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Projeto do Sistema de Medição Sincronizada
de Fasores do SIN
Ciclo de Palestras sobre
Medição Fasorial
29 de fevereiro de 2008
ONS – Rio de Janeiro
Rui Menezes de Moraes
Héctor Andrés Rodriguez Volskis
2
Projeto SMSF - SIN
Motivação
• Aumentar a confiabilidade do SIN utilizando tecnologia de medição sistêmica para monitoramento e controle
• Atender recomendação dos relatórios de análise dos blecautes de 1999 e 2002
Objetivo
• Implantar uma infra-estrutura de medição sincronizada de fasores, robusta, com disponibilidade adequada, segura e com ferramentas para:� Registro e análise do desempenho dinâmico do SIN (Projeto 6.2)
� Melhoria da estimação de estado e supervisão em tempo real (Projeto 11.11)
3
Projetos no ONS
Projetos incluídos no Plano de Ação do ONS (2007-2009)
• Para aplicações off-line:� Projeto 6.2 – Implantação do Sistema de registro de fasores
O objetivo principal é instalar um sistema de PMU para registro do desempenho dinâmico do SIN durante perturbações sistêmicas
Este sistema deve considerar os requisitos necessários para permitir a implantação das aplicações de tempo real
• Para aplicações em tempo-real:� Projeto 11.11 – Aplicação da Tecnologia de Medição Fasorial
para Suporte à Decisão em Tempo Real
O objetivo principal é utilizar a medição fasorial para melhoria dos estimadores de estado e desenvolvimento de novas ferramentas para supervisão de grandezas em tempo real
4
SuporteRegulatório
5
Resolução ANEEL-170/2005
Responsabilidades do ONS• Reavaliar a arquitetura do Sistema de Medição Fasorial e os
requisitos de telecomunicação (Concluído)
• Reavaliar os requisitos, a quantidade e a localização das Unidades de Medição Fasorial - PMU e demais equipamentos associados, a serem implantadas nas instalações dos Agentes (Concluído)
• Definir o cronograma e coordenar a implantação das PMU nas instalações dos Agentes (Em execução)
• Especificar, adquirir e colocar em operação a Central de Coleta de Dados (Concluída a especificação)
• Coordenar a homologação das PMU, por meio de ensaios em laboratório independente, de forma a garantir a manutenção das características sistêmicas do Sistema de Oscilografia de Longa Duração (Em execução)
6
Resolução ANEEL-170/2005
Responsabilidades dos Agentes
• Caberá às concessionárias e autorizadas adquirir, instalar, operar e manter as PMU, bem como prover os meios de telecomunicação para a disponibilização das medidas na Central de Coleta de Dados no ONS, atendendo os requisitos técnicos, especificações e cronogramas definidos pelo ONS (A ser iniciado)
Viabilização
• O custo dos equipamentos e das atividades seráconsiderado, após auditado pela ANEEL, nas revisões periódicas das receitas anuais permitidas, nas respectivas tarifas ou no custo dos serviços de operação, conforme cada caso
7
Etapas do Projeto
8
Etapas
1. Definir a arquitetura do Sistema de Medição Fasorial e os requisitos de telecomunicação
• Especificar a arquitetura mais adequada para o SMSF-SIN
• Especificar os requisitos mínimos dos canais de telecomunicação
2. Definir os requisitos, a quantidade e a localização das Unidades de Medição Fasorial - PMU e demais equipamentos associados
• Especificar os requisitos mínimos das PMU para o SMSF-SIN
• Especificar os requisitos mínimos dos Concentradores de Dados Fasoriais das Subestações
• Especificar os requisitos mínimos dos Concentradores de Dados Fasoriais do ONS - CDC
• Definir a metodologia para os ensaios de homologação das PMU
3. Realizar a Certificação das PMU
• Seleção da instituição certificadora (laboratório independente)
• Seleção das PMU a serem ensaiadas
• Coordenação e acompanhamento dos ensaios
9
Etapas
4. Coordenar o cronograma e implantação das PMU nas instalações dos Agentes
• Coordenar o levantamento das necessidades de investimentos em telecomunicação e nas instalações
• Coordenar a elaboração do cronograma de implantação
• Acompanhar o cronograma de implantação
5. Aquisição do CDC
• Realização de processo de licitação para fornecimento do CDC do ONS
6. Fornecimento e instalação do CDC
• Acompanhar o desenvolvimento do CDC
• Coordenar a realização de ensaios de aceitação do CDC
• Coordenar a instalação e comissionamento do CDC no ONS
7. Inclusão das medidas fasoriais no CDC do ONS
• Adequação da infra-estrutura de comunicações do ONS
• Inclusão das medidas disponibilizadas pelos Agentes no CDC do ONS
10
Etapas
8. Definição dos pontos de medição para aplicações em Tempo Real
• Realizar estudos para determinar a necessidade e localização de PMU adicionais para aplicações na operação em Tempo Real
9. Inclusão das medidas fasoriais no EMS dos Centros de Controle doONS
• Especificar os requisitos dos EMS necessários para a inclusão dos fasores
10. Avaliar a utilização de PMU já em operação
• Levantar a características técnicas das PMU instaladas antes da implantação do SMSF-SIN e verificar sua compatibilidade com os requisitos especificados
11. Especificar e desenvolver aplicações para uso na operação em tempo real
• Avaliação dos aplicativos comerciais, seleção, especificação, aquisição ou desenvolvimento dos protótipos de aplicativos e ferramentas
• Validação dos aplicativos selecionados em ambiente de prova de conceito
• Incluir os aplicativos validados na evolução dos EMS do ONS
11
Arquitetura do Sistema de Medição Sincronizada
de Fasores do SIN
12
Requisitos básicos
• Do sistema:� Deve ser flexível – Atender as necessidades do ONS e dos Agentes
� Deve ser expansível
� A segurança de rede deve ser considerada (Agentes e ONS)
• Para aplicações off-line:� A freqüência máxima de oscilação entre áreas é de 2 Hz
� A aquisição e armazenamento dos dados deve ser confiável e suportar falhas nos canais de telecomunicação
• Para aplicações em tempo real:� Uma taxa de exteriorização de 10 fasores por segundo é suficiente
para as aplicações previstas
� A latência do dado não deve ser superior a 2 segundos, para não comprometer o desempenho das ferramentas atuais
13
Requisitos das Aplicações
Proteção e Controle Sistêmicos
Monitoramento de oscilações em tempo-
real
Monitoramento de ângulo de fase
Estimação de estado
Monitoramento em tempo-real
Registro de distúrbios de longa duração
Aplicação
Não crítica1 – 5 s10 – 60 SEs de
interligação
Não crítica1 – 5 s1 – 10Barras selecionadas
Não crítica1 – 5 s1 – 10Barras principais
Poucos ciclos
(<150ms)
1 – 5 s
Não crítica
Latência
Crítica(Canais redundantes)
Não crítica
Crítica(Armazenagem local)
Confiabilidade do dado
30 – 120Barras e linhas selecionadas
1 – 10Observabilidade total
10 – 60SEs de interligação
Taxa de Dados
(Fasores/s)
Localização da PMU
14
Largura de Banda e Latência
• Largura de Banda é a quantidade de dados que pode ser transferida em um período de tempo determinado� Também conhecida como velocidade ou baud do canal
• Um modem 14.4K pode enviar e receber 14.400 bits por segundo (bps)
• Um dispositivo Fast Ethernet pode enviar e receber 100.000.000 bps
� A largura de banda efetiva é influenciada por falhas ou ruídos na comunicação, compressão de dados, overhead de protocolo, etc.
• Latência é o tempo que o dado leva para ser transferido de um ponto para outro� Tempo para um bit ou mensagem deixar um ponto e chegar em outro
� É mais significativa para aplicações em tempo-real, controle e proteção • A supervisão visual é insensível para latências inferiores a 300ms
• Para ações de controle a latência especificada deve ser inferior a 10 ms
15
Latência na Medida dos Fasores
• Atraso na medição� Tempo decorrido desde o início de uma variação da grandeza medida até que o dado de saída apresente a variação
� Depende do algoritmo utilizado para a obtenção do fasor e a taxa de amostragem utilizada • O mínimo será a taxa de exteriorização dos dados + a janela de medição
� Medidas práticas variam de 2 a 6 ciclos (30 fasores por segundo)
• Atrasos na transmissão e recepção� Tempo decorrido desde o instante que o dado deixa a PMU até ser enfileirado no buffer do dispositivo receptor (PDC)
� É afetado pelo tipo de comunicação, velocidade, formato, tamanho de buffers e a distância• O efeito menos significativo é a distância, uma vez que a velocidade de
propagação é próxima da velocidade da luz
� Medidas práticas variam de 1 a 7 ciclos
16
Requisitos de Largura de Banda
Banda requerida conforme Norma C37.118(bit por segundo)
Quantidade de fasoresTaxa de exteriorização(Fasor por segundo)
60
30
10
25.920(32.640)
16.320(23.040)
10.560(17.280)
51.840(65.280)
8.640(10.880)
10
32.640(46.080)
21.120(34.560)
5.440(7.680)
3.520(5.760)
52
NOTAS: Grandezas medidas em ponto flutuanteInclui a medida de freqüência e desvio de freqüênciaInclui um canal digital (16 bits)Valores em parênteses inclui overhead do protocolo UDP
17
Protocolos IP
• TCP (Transmission Control Protocol)� Protocolo orientado à conexão, com 3 fases:
• Estabelecimento da conexão
• Transferência dos dados
• Encerramento da conexão
� Overhead de processamento maior
� Monitora a troca de dados e reenvia pacotes perdidos • A recuperação de dados aumenta o atraso
� Mais adequado para aplicações não sensíveis a atrasos (p.e. transferências de arquivos)
• UDP (User Datagram Protocol) � Protocolo simples, baseado em mensagens, sem conexão
� Overhead mínimo
� Não há retransmissão em caso de falha
� Melhor para aplicações em tempo-real
� É compatível com multicasting (transmissão para vários assinantes)
18
Arquitetura do SMSF
• Arquitetura em três níveis
• Canais de telecomunicações dedicados para garantia de largura de banda e segurança do sistema
• Fasores em tempo real utilizando protocolo UDP/IP, endereçamento multicast e formato C37.118
• Duas opções de conexão com o ONS: diretamente da SE ou através do CC do agente
19
Arquitetura das subestações
• Dados de tempo real das PMU enviados no formato C37.118 com endereçamento UDP/IP multicast� Dados das PMU serão roteados para o SPDC
onde serão alinhados e armazenados
� O Agente pode, opcionalmente, utilizar uma taxa de fasores maior que a do ONS (10 fps)
• A banda total deve considerar:� Os fasores em tempo real para o CDCP/CDCS
do ONS (10fps)
� Os fasores em tempo real para o PDC do Agente (Taxa de exteriorização selecionada pelo Agente)
� Banda adicional reenvio de dados perdidos em tempo real
• O Concentrador de Fasores da Subestação – SPDC é obrigatório para:� Permitir a utilização de diferentes configurações de fasores e taxas de
exteriorização para o ONS ou Agente
� Armazenar os dados fasoriais e responder aos comandos do CDCP/ CDCS para restaurar os dados faltantes quando houver falha de comunicação
PMU nPMU 1
Switch
SPDC
Roteador
...
Canal de
Comunicação
20
Concentrador de fasores na Subestação
Comandos ds PMU:
• Requisiçãoconfiguração
• Parada/partida de envio de fasores
Banco de dados de configuração
Banco de dados de configuração
Concentrador de Fasores daSubestação
SPDC
Concentrador de Fasores daSubestação
SPDC
Banco de dados de fasores - FIFO
Banco de dados de fasores - FIFO
Comandos do SPDC:
• Requisição de configuração
• Partida/parada de enviode fasores
• Requisição de dados faltantes
Fluxo de fasores C37.118:
• Para o ONS (10pps)
• Para o Agente (ex: 30pps)
LAN daSubestação
WAN do SMSF
Fluxo de fasores C37.118:
• De PMU, Relés, DFR, etc.
Alinhamento dos dados
Processamento dos fasores
Armazenamento
Reenvio de dados
Firewalling
Conversor de protocolos
Alinhamento dos dados
Processamento dos fasores
Armazenamento
Reenvio de dados
Firewalling
Conversor de protocolos
21
Arquitetura do CC do Agente
• Geral� Quando o dado chega ao
Centro de Controle do Agente éenviado diretamente para o CDC do ONS
� Se o Agente utilizar um APDC, o protocolo multicastencaminhará o dado para o APDC também
• Concentrador de Fasores do Agente (APDC):� O uso do APDC é opcional
� O APDC não concentra os fasores para enviar para o ONS. Ele recebe os dados via protocolo multicast
� O APDC pode ser utilizado para enviar os fasores para o SCADA/EMS do Agente
22
Arquitetura do CDC - ONS
Estrutura em 2 níveis (FEPDC e Master PDC)
• Front-end Phasor Data Concentrators (FEPDC):� Alinha os dados recebidos dos SPDC das diversas SE de acordo
com a etiqueta de tempo e realiza outros processamentos
� Inicia o processo de recuperação dos dados dos SPDC quando ocorre falha nos canais de telecomunicação, enviando a solicitação para o SPDC correspondente
� Armazena os dados recebidos por um período de tempo definido, mantendo a base de dados de fasores em tempo real
• Master Phasor Data Concentrator (MPDC): � Alinha os dados de todos os FEPDC e distribui dados para o
servidor de aplicação para ser utilizado pelo SCADA
• Bancos de dados:� Banco de dados on-line de fasores das PMU
� Banco de dados das configurações e ajustes das PMU
23
Arquitetura do CDC
Armazenamento por 5 anos de todos eventos
FEPDC 1
DBDB DBDB
armazenamento dos dados por 15 dias
DBDB DBDB
PMU & EVENT TRIGGERgerenciador de informações
DBDB
Rede de
Comunicações
Base de Dados on-line
Base de Dados Armazenamento
de eventosselecionados
FEPDC 2
FEPDC n
Fluxo de dados C37-118 dos SPDC
Comando para recuperação de dados
Dados alinhados dos SPDC
MASTER PDC
PMU Info & Status
PMU Info & Status
PMU Info & StatusEvent trigger setting
Agente kAgente k
Agente 2Agente 2
Agente 1Agente 1
Aplicações
de Tempo Real
Aplicações
off-line
24
Arquitetura do CDC
Multiport Router
ConsolesFEPDC
Router
IS&R Online DB Event
Archive DB
FEPDC
CNP (To theCC WAN via
the firewall)
Consoles
CNP (To theCC WAN via
the firewall)
PMU Config.
and event
trigger DB
Router Router
To COSR
PMS LANsTo COSR
PMS LANs
IS&R
FEPDCConsole
CNP (To the
CC WAN via
the firewall)
IS&R
FEPDCConsole
CNP (To the
CC WAN via
the firewall)
CC WAN
(By Purchaser)
IS WAN(By Purchaser)
FirewallFirewall
Data
Warehouse
SCDC PCDC
PDP
SHP
Corporate Network
Application
Server
Application
Server
ApplicationServer
Application
Server
UI Server IS&R
EUSS
IS&R • PCDC� Primary Central Data Concentrator
• SCDC� Secondary Central Data Concentrator
• FEPDC� Front-End Phasor Data Concentrator
• PDP� Program Development Platform
• SHP� System Homologation Platform
• IS&R� Information Storage and Retrieve
System
• CNP� Communications Network Processor
• EUSS� External Users Support System
• UI Server� User Interface Server
25
Transferência de dados no PCDC & SCDC
Sync Phasor Data
C37.1
18 S
tream
Requ
este
d S
tore
d D
ata
Sto
red D
ata
Req
ue
st
SERVICE BUS
PRIMARYCDC
C37.1
18 S
tream
Requ
este
d S
tore
d D
ata
Sto
red D
ata
Req
ue
st
SECONDARYCDC
SCADA
EMS
Phasor Applications
Phasor Applications
Phasor Applications
ICCP
26
Principais vantagens da Arquitetura
• Flexibilidade � Permite a utilização de diferentes taxas de exteriorização de fasores
� Duas alternativas de conexão para envio de dados para o ONS
� Uso opcional do Concentrador de Dados do Agente
� Os dados das PMU podem ser enviados diretamente para outra subestação ou Centro de Controle sem a necessidade de passar pelo SPDC (Permite aplicações em tempo-real)
• Confiabilidade� Suportabilidade para falhas de hardware & software
� Os dados são armazenados de modo seguro
� O SPDC permite suportar falhas nos canais de telecomunicação sem perda de dados
• Escalabilidade� Estrutura projetada para ser expansível, devendo permitir o aumento do número de PMUs
para a tender à expansão do SIN ( uso de múltiplos FEPDCs)
• Baixa latência� A utilização da tecnologia “multicast” reduz a banda necessária e minimiza a latência.
27
Requisitos de Telecomunicação
28
Tráfegos na rede
Rede IP privada com 3 tipos de tráfego:
•Tráfego em Tempo-Real – RT� Latência máxima de 2 segundos
� Dados transmitidos 24 horas por dia, 7 dias na semana
� Determina a banda do canal
•Tráfego Offline – OL� Não possui requisito de latência
� Dados transmitidos apenas quando solicitados pelos CDCP/CDCS
� Necessita alta confiabilidade
•Tráfego de controle – CT� Bidirecional com baixa largura de banda
SPDC
PMU PMU
Router/Switch
Router/Switch
Router/Switch
ACDC
(optional)
Router/Switch
ONS WAN
ONS COSR
Local Area Network
Agent Control Center
Local Area Network
Substation
Local Area Network
Router/Switch
PCDC
Router/Switch
ONS CNOS
Local Area Network
SCDC
Router/Switch
ONS COSR
Local Area Network
LINK A
LINK B
Latência máxima: 200ms
Confiabilidade: 99,7%
Latência máxima: 100ms
Confiabilidade: 99,9%
29
Tráfegos na rede
SPDC-CTRL2
SPDC-CTRL1
PMU-CTRL2
PMU-CTRL1
SPDC-SD2
SPDC-SD1
SPDC-RT2
SPDC-RT1
PMU-RT
NOME
unicastTCP/IPOL����CDC-ASPDC
unicastTCP/IPOL����CDC-ONSSPDC
multicastUDP/IPRT����CDC-ONSSPDC
����
����
����
����
����
����
DIR
unicastTCP/IPCTCDC-ONSSPDC
unicastTCP/IPCTCDC-ASPDC
CT
CT
RT
RT
TIPO
unicastTCP/IPCDC-APMU
unicastTCP/IPSPDCPMU
multicastUDP/IPCDC-ASPDC
multicastUDP/IPSPDCPMU
ENDEREÇAMENTOPROTOCOLOPARADE
PMU Unidade de Medição FasorialSPDC Concentrador de Dados da Subestação
CDC-A Concentrador de Dados Central - AgenteCDC-ONS Concentrador de Dados Central - ONS
30
Extensão da Norma C37.118-2006
Send SPDC buffer data defined by 16 bytes in extended frame
1001
Extended frame.1000
Send SPDC CFG-2 file.0101
Send SPDC CFG-1 file.0100
Send SPDC HDR file.0011
Turn on transmission of SPDC data frames.
0010
Turn off transmission of SPDC data frames.
0001
Bits 3–2–1–0:
Reserved for future use.Bits 15–4
DEFINITIONCOMMANDWORD BITS
FRACSEC Fraction of second and time quality
Buffer end Fraction of Second and Time Quality
4FRACSEC_E4
Buffer end SOC time stamp4SOC_E3
Buffer start Fraction of Second and Time Quality
4FRACSEC_S2
Buffer start SOC time stamp
4SOC_S1
DEFINITIONSIZEFIELDN
Dados de comando:
SOC Second-of-Century count starting at midnight 01-Jan-1970 (UNIX time base)
31
Requisito de latência total
2.000 msTOTAL
800 msProcessamento no CDC
30 msTráfego na LAN do CNOS
100 msLatência do canal COSR ao CNOS
30 msTráfego na LAN do COSR
100 msLatência do canal do CC Agente CC ao COSR
30 msTráfego na LAN do CC Agente
200 msLatência no canal da Subestação ao CC Agente
650 msProcessamento no SPDC
30 msTráfego na LAN da Subestação
30 msProcessamento na PMU
OBS: A latência nos canais corresponde apenas ao tempo de ida
32
Localização das PMU
33
Estratégia de localização das PMU
• Foco no registro dos modos de oscilações locais (0.8 – 2.0 Hz) e entre áreas (0.3 – 0.8 Hz)
• A estratégia de localização considerou pontos:� Onde o desempenho dinâmico dos perfis de tensão são críticos
� Que são cruciais para o suprimento dos principais centros de carga
� Vizinhas ao link CC associado ao Sistema de Transmissão de Itaipu
• Os pontos selecionados foram escolhidos baseados em extensivos estudos de estabilidade eletromecânica, de estabilidade para pequenos sinais e de estabilidade de tensão.
• Além disto, foi considerada a experiência adquirida ao longo de várias décadas de estudos de desempenho dinâmico e de análise de distúrbios
34
Principais Modos de Oscilação Inter-Área
� Norte x Sul
0,20 – 0,40 Hz
� Sul x Sudeste
0,60 – 0,80 Hz
� Norte x Nordeste
0,55 – 0,65 Hz
� Mato Grosso x SIN
0,40 – 0,45 Hz
� Rio de Janeiro x SIN
1,10 – 1,30 Hz
� São Paulo x SIN
0,65 – 0,75 Hz
35
Oscilações Eletromecânicas no SIN
Faixa de Freqüência
Modos Inter-áreas Modos LocaisModos Intra-usina
Modos Torsionais(controles, reguladores de tensão)
Dinâmica lenta(Reguladores de velocidade)
0,2 Hz 0,8 Hz 3,0 Hz
36
Localização - Projeto 6.2
SUBESTAÇÃO SUBESTAÇÃOADRIANOPOLIS JAGUARA-SE
AGUA VERMELHA JAGUARA-US
ANGELIM II JARDIM SE
ANGRA FUR JUPIA
ARARAQUARA L.C.BARRETO
ARARAQUARA FUR LUZIANIA
AREIA MARIMBONDO
ASSIS MILAGRES
B. ESPERANCA MIRACEMA
B.DESPACHO 3 NEVES 1
B.J.LAPA II NOVA PONTE
BATEIAS OLINDINA
BAURU OURO PRETO 2
C. PAULISTA P. AFONSO IV
CAMACARI II P.DUTRA
COLINAS RECIFE II
EMBORCACAO S.DA MESA
F.IGUACU 60HZ S.JOAO PIAUI
FORTALEZA II SAMAMBAIA
FURNAS SAO SIMAO-SE
GRAVATAI SAO SIMAO-US
IBIUNA SERRA MESA 2
ILHA SOLTEIRA SOBRAL III
IMPERATRIZ TERESINA II
ITA TIJUCO PRETO
ITABERA TUCURUI
ITUMBIARA U.SOBRADINHO
IVAIPORA US. L.GONZAGA
IVAIPORA ESUL USINA XINGO30 Agentes, 62 subestações e ~340 linhas de transmissão
37
SincrofasoresIEEE C37.118-2005
38
Sincrofasor ou fasor sincronizado:
Um fasor calculado de dados amostrados utilizando um sinal de tempo padrão como referência para a medida
Sincrofasores de locais remotos têm uma referência de fase comum definida
Definição
( )φφφjsencos
2
Xe
2
Xxjxx̂ MjM
ir +==+=
� O ângulo φ é igual a 0o quando o valor máximo da grandeza ocorre na mudança do segundo UTC (1 PPS)
� A representação fasorial de uma grandeza senoidal é independente de sua freqüência
39
Definição do Erro Vetorial Total (TVE)
Exatidão
Ideal
IdealMedido
x̂
x̂x̂TVE
−=
IDEAL
ERRO
MEDIDO
Classe de exatidão e grandezas de influência
� O TVE deve ser inferior a 1% para as seguintes condições:
10% da magnitude<0,2% da magnitudeInterferência fora de banda
10% (até 50a harm)< 0,2%Distorção Harmônica
0 rad
100% nominal
Freqüência nominal
Valor de Referência
+ π radÂngulo de fase
10 a 120% nominalMagnitude do sinal
+ 5HzFreqüência do sinal
Variação Máxima(TVE=1%)
Grandeza de Influência
40
-0.5 -0.4 -0.3 -0.2 -0.1 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.50
0.1
0.2
0.3
0.4
0.5
0.6
0.7
0.8
0.9
1
Error [degrees]
TV
E [
%]
TVE, Angle Error and Magnitude Error
0
0.1
0.2
0.3
Mag Err %
Erros Esperados
Ideal
IdealMedido
x̂
x̂x̂TVE
−=
41
Etiqueta de tempo do fasor
TEMPO UTC
A etiqueta de tempo deve representar o tempo do fasor teórico que o fasor estimado representa
� Corresponde ao tempo no centro da janela de amostragem
� Os erros de magnitude e fase devem ser compensados
42
Mensagens
4 tipos de mensagens: dados, configuração, cabeçalho e comando
� Dados, configuração e comando são mensagens binárias
� O cabeçalho é transmitido como texto
� Apenas os dados medidos e calculados devem ser transmitidos em tempo real
� As taxas de transmissão devem ser configuráveis� Para 60 Hz são requeridas taxas de: 10, 12, 15, 20 e 30 quadros
por segundo
� Transmissão bidirecional para controle em tempo real
� Mecanismo para verificação da integridade dos dados
43
Formato geral dos quadros
� SYNC• Sincronização e
identificação do quadro
� FRAMESIZE• Tamanho do quadro
incluindo CHK
� IDCODE• PMU ou PDC que enviou
a mensagem
� SOC• Contagem de tempo
desde 01/01/1970
• Permite identificação até2106
� FRACSEC• Fração de segundo e
indicador de qualidade
• Para dados indica a hora da medida, para os demais quadros a hora da transmissão
� DATA 1,...,n• Dados, comando,
configuração ou cabeçalho transmitido
� CHK• Palavra de verificação
no formato CRC-CCITT
44
Mensagem de dados
45
Ensaios de Certificação
46
Necessidade dos Ensaios
• A Norma IEEE 1344-1995(R2001) padronizou apenas o protocolo de comunicações, não estabelecendo critérios de exatidão da medida e desempenhos em regimes permanente e dinâmico� Diferentes interpretações por parte dos fabricantes de PMU, com
dificuldades para adequada interoperabilidade de equipamentos dediferentes fornecedores
• A Norma IEEE C37.118-2005 estabeleceu critérios para a exatidão das PMU e limites para o desempenho em regime permanente� A maioria dos fabricantes tem se esforçado para atender aos requisitos
estabelecidos em Norma, ainda existindo diferenças nas implementações que limitam a operação em um sistema único, com PMU de diferentes fornecedores
� Não foram estabelecidos requisitos para o desempenho dinâmico das PMU
• Para garantir o desempenho, num sistema com diferentes fornecedores, a realização de ensaios de homologação e a certificação das PMU é fundamental
47
Ensaios Previstos
• Ensaio de interoperabilidade
• Ensaios de desempenho em regime permanente
� Exatidão e alinhamento temporal
� Taxas de exteriorização e tempos de resposta
� Sinais trifásicos desequilibrados
� Sinais fora da freqüência fundamental
� Distorção harmônica
� Interferência fora da banda
• Ensaios de desempenho dinâmico
� Resposta ao degrau de amplitude
� Resposta ao degrau de ângulo de fase
� Resposta ao degrau de freqüência
� Resposta à modulação de amplitude
� Resposta à modulação de freqüência
• Ensaios sistêmicos
48
Ensaios – Principais Considerações
• Normas ainda em estágio evolutivo
� IEEE C37.118-2005
• Laboratório e equipamentos para ensaios
� NIST – National Institute of Standards and Technology
� BPA – Bonneville Power Administration
� Virginia Tech
• Inexistência de programas e procedimentos padrão
� PMU System Testing and Calibration Guide – NASPI
� Metodologia para Ensaios em PMU – ONS
• Administração do número de PMU à ensaiar
� PMU stand-alone
� IED com funcionalidade de PMU integrada
� Novos modelos
• Pioneirismo na atividade de certificação
� Experiência limitada apenas com ensaios comparativos
49
Sistema para Ensaios em Regime
• Fonte trifásica sincronizada por GPS� Compensação dos erros introduzidos por TCs e atenuadores
• Erro de magnitude < 0,01% � Erro de tempo < 0,2µs
� Erro de ângulo em 60Hz < 4,4 mgraus
• TVE inferior a 0,015% (Norma especifica TVE < 1% para PMU)
50
Desafios
51
Principais desafios
• O sistema deverá começar pequeno, mas deve possibilitar expandir até a configuração final� Necessidade de metodologia de
ensaio para garantir a expansibilidade do sistema
• Inexistência de produtos com a funcionalidade requerida pelo SPDC� Dados de comando não previsto na
Norma C37.118
• Norma não prevê especificação do desempenho dinâmico das PMU nem método de ensaio
• Disponibilidade e custo dos canais de telecomunicação
~ 250 Gbytes para 15 dias de armazenamento
contínuo
1.648.400TOTAL
830.800COSR-SE
123.600COSR-S
293.200COSR-NE
400.800COSR-NMW
Largura de banda(bps)
Centros de ControleONS
• Elevado volume de dados para gerenciar e armazenar nos CDC
Questões?