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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP INSTITUTO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE GRADUAÇÃO EM NUTRIÇÃO ARIELLA CRISTINE PINHEIRO ELIDA MACHADO DE PAULA GILDÁCIO MENDES KAMILLA HAMU SINTIA MARIA RIBEIRO ELABORAÇÃO DE PÃO DE QUEIJO SEM LACTOSE GOIÂNIA 2014

Projeto DPA 22-02-2014

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elaboração pão de queijo sem lactose

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1 FAZENDO UM RESUMO

UNIVERSIDADE PAULISTA UNIPINSTITUTO DE CINCIAS DA SADECURSO DE GRADUAO EM NUTRIOARIELLA CRISTINE PINHEIRO

ELIDA MACHADO DE PAULA

GILDCIO MENDES

KAMILLA HAMU

SINTIA MARIA RIBEIROELABORAO DE PO DE QUEIJO SEM LACTOSEGOINIA2014

ARIELLA CRISTINE PINHEIRO

ELIDA MACHADO DE PAULA

GILDCIO MENDES

KAMILLA HAMU

SINTIA MARIA RIBEIROELABORAO DE PO DE QUEIJO SEM LACTOSE

Projeto de desenvolvimento de produto alimentcio apresentado ao curso de graduao em Nutrio da Universidade Paulista UNIP, como requisito parcial para a obteno da nota da disciplina.

PROF. MARIA JOS CAMELO ANTUNESGOINIA2014

SUMRIO

41INTRODUO

72OBJETIVO

83MATERIAIS E METODOS

83.1Primeira Fase

83.1.1Ingredientes

93.1.2Utenslios

93.1.3Fluxograma de Produo

103.1.4Previso oramentria

103.2Segunda Fase

103.2.1Ingredientes

113.2.2Utenslios

123.2.3Fluxograma de Produo

123.2.4Previso oramentria

123.2.5Analise Sensorial

134RESULTADOS ESPERADOS

145CONCLUO

156REFERNCIAS

1 INTRODUO

A principal substncia de reserva nas plantas superiores o amido, sendo responsvel por suprir cerca de 70 a 80% das calorias consumidas pelo homem. O rgo de reserva do amido ocorre de duas maneiras, em gros como nos cereais (milho e arroz) e de tubrculos e razes (batata e mandioca) (LEONEL, M. et al., 2002). Amido o produto amilceo extrado de partes comestveis de cereais, tubrculos, razes e rizomas (APLEVICZ, K. S., et al., 2007).

A mandioca uma das mais tradicionais culturas agrcolas brasileiras. No Brasil, existe a produo de amido de mandioca fermentado e no fermentado ou simplesmente polvilho azedo e polvilho doce. Esse amido conhecido por sua capacidade de gerar massas que, quando assadas, se expandem sem a necessidade de adio de fermento (LEONEL, M. et al., 2002). Nos ltimos anos o mercado de amido vem crescendo e se aperfeioando, levando busca de produtos com caractersticas especficas que atendam as exigncias (LEONEL, M. et al., 1998).

Merecem destaque dentre as amilceas tropicais, alm da mandioca cujo Brasil o segundo maior produtor mundial, a batata-doce (Ipomoea batatas), visto o interesse do mercado consumidor, principalmente para uso desses amidos em panificao (LEONEL, M. et al., 2002). Algumas indstrias produtoras de fcula de mandioca tm mostrado interesse em processar outras razes, dentre elas a batata doce (LEONEL, M. et al., 1998).

Tanto a batata doce quanto mandioca so razes eminentemente calricas, tendo o amido como principal carboidrato. As razes de batata doce crua apresentam em mdia 26,0% de carboidrato enquanto a mandioca apresenta mdia de 34,0% de carboidratos (LEONEL, M. et al., 1998).

Entre os principais produtos derivados da mandioca destacam-se os polvilhos doce e azedo. So largamente utilizados como ingredientes bsicos na fabricao de biscoitos e po de queijo, sendo este ltimo considerado originrio de Minas Gerais (PEREIRA, J., et al., 2004). Obtido a partir da mistura de polvilho com gua ou leite, e posterior adio de queijo, sal e gordura o po de queijo destaca-se como um produto tradicional do Estado de Minas Gerais cuja produo vem crescendo muito nos ltimos anos (MINIM, V. P. R., et al., 2000).Produto tradicional de Minas Gerais o po de queijo pode ser definido como resultado do processo de assar uma massa constituda basicamente de polvilho, queijo, gua, gordura e sal, podendo conter outros ingredientes, como ovos e leite (PEREIRA, P. A. P., at al., 2010). Apesar de no haver uma tecnologia padronizada, o mtodo de fabricao adotado pela grande maioria dos produtores de po de queijo utiliza como ingredientes bsicos polvilho doce e/ou azedo, queijo, leo e ovos, seguindo um princpio bsico de escaldamento do polvilho com gua, leo e leite, amassamento com ovos, adio de queijo e assamento (PEREIRA, J., et al., 2004).

Alm de ser uma fonte reconhecida de carboidratos, o po de queijo tambm um produto de panificao isento de glten, o que o coloca como alimento alternativo para pacientes celacos, ou seja, alrgicos s protenas do trigo (PEREIRA, J., et al., 2004). Porem, se de um lado se destaca por ser um produto isento de glten, por outro temos um elevado teor de lactose (protena encontrada no leite).

A preocupao, no entanto com a intolerncia lactose, ou seja, com a incapacidade que certos organismos tm para processar o acar que contm no leite (lactose). A razo que o corpo no consiga processar a lactose a falta de uma enzima produzida pelo organismo que digere esse acar (MACIEL, A., et al., 2007). Como forma de tratamento nos casos de intolerncia a lactose, o mais indicado evitar alimentos que contenham lactose (leite e seus derivados) em sua formulao.

A lactose o principal carboidrato do leite, assim muitos produtos lcteos contm lactose como principal carboidrato. No entanto, alguns produtos lcteos tambm so naturalmente de baixo teor de lactose, como os queijos processados e a manteiga. Queijos duros e semiduros so virtualmente livres de lactose. Quando o leite fermentado com bactrias cidolcticas, a lactose metabolizada em cido lctico; portanto, todos os produtos lcteos fermentados tm menor teor de lactose do que o leite fresco. A hidrlise da lactose por -galactosidase uma das principais tecnologias aplicadas para produo de produtos lcteos com baixa lactose (INTOLERNCIA LACTOSE e produtos lcteos com baixo teor de lactose). Podem ser encontrados vrios tipos de queijo sem lactose no mercado, dentre eles se destacam os queijos cottage e minas padro.

O leite tem sido utilizado na fabricao do po de queijo substituindo parcial ou totalmente a gua. Nas receitas tradicionais de po de queijo, o leite adicionado mistura de escaldamento do polvilho e a gordura presente no leite confere melhor aparncia ao produto final, as protenas contribuem para a maciez e umidade, enquanto os sais minerais alteram a consistncia da massa aumentando o valor nutritivo do po de queijo. O leite ajuda o queijo na estruturao e texturizao da massa apresentando melhor sabor e maior maciez do miolo, possivelmente por permitir maior reteno de umidade, melhor colorao da casca (PEREIRA, J., et al., 2004). Porem pode ser obtido resultados muito prximos das receitas tradicionais quando se utiliza batata doce para aumentar o teor de protenas, a gua como substituto do leite, e a troca de queijos curados por queijos fermentados como o caso do queijo cottage por possurem baixo teor de lactose, garantindo assim um produto voltado ao publico com intolerncia a lactose.De acordo com a Tabela de Composio de Alimentos (TACO), o amido de mandioca (polvilho) apresenta cerca de 0,4% protena e 0,2% de fibras alimentar, enquanto o po de queijo tradicional apresenta valores prximos a 5% de protenas e 0,6% de fibras alimentar.A batata doce cozida apresenta cerca de 0,6% de protenas e 2,2% de fibras alimentar (TACO). Desta forma o usa da batata doce se justifica como meio alternativo de aumentar o teor de protenas e de fibras alimentar.2 OBJETIVO

O objetivo deste estudo desenvolver um produto isento de lactose e enriquecido de fibras, desta forma o se justifica o uso de queijo sem lactose e da batata doce.3 MATERIAIS E METODOS

O produto ser desenvolvido no laboratrio de Tcnica Diettica da Universidade Paulista UNIP, campus flamboyant na cidade de Goinia-GO. O projeto ser dividido em duas fases. 3.1 Primeira FaseNesta primeira fase, prevista para ser realizada no dia XX de marco de 2014, ser feita uma elaborao do produto em forma de teste. A partir de ento poder ser calculado os ndices de perdas, rendimentos e aferio dos pesos lquidos.3.1.1 Ingredientes

Para a elaborao do produto nesta primeira fase, sero necessrios os seguintes ingredientes:

IngredientesMedida CaseiraPeso Bruto (g)Peso Liquido (g)IPC

Batata Doce01 Xcara de Ch---

Polvilho Azedo02 Xcaras de Ch---

Ovos02 Unidades---

Queijo Cottage sem Lactose01 Xcara de Ch---

Fermento em P02 Colheres de Ch---

gua 1/3 Xcara de Ch---

Sal01 Colher de Ch---

Total----

Os ingredientes sero adquiridos com recursos prprios, neste caso, essa verba ser disponibilizada pelos prprios alunos que desenvolvem o projeto. A obteno dos ingredientes se dar no comercio local da cidade de Goinia, no dia da realizao do teste.

3.1.2 Utenslios

No processo de fabricao sero utilizados alguns utenslios, sendo estes disponibilizados pela universidade atravs do laboratrio de tcnica diettica, sendo eles descritos a seguir:UTENSLIOSQUANTIDADE

Colher de Sopa02

Colher de Ch02

Garfo de Mesa02

Faca01

Xcara de Ch05

Leiteira - 2Lts01

Tigela - 5Lts01

Forma retangular antiaderente - 32x4501

Fogo com forno e equipado com gs01

3.1.3 Fluxograma de ProduoA elaborao do produto seguir o seguinte fluxograma de produo:

3.1.4 Previso oramentriaSegue abaixo tabela de previso de custos, vale lembrar que esta apenas uma previso de custas, sendo necessrio desenvolver a primeira fase do projeto para obter uma real situao de ndices de perdas e rendimentos.

Nesta previso de custos, o peso liquido foi obtido atravs de tabelas de converso. Desta forma assim que for desenvolvida a primeira etapa que ter uma real situao dos pesos, visto que haver a converso de medida caseira para peso.Custos R$

IngredientesPeso Liquido (g)Preo Bruto (Kg)Preo Liquido (Kg)

Batata Doce240 R$ 3,99 R$ 0,96

Polvilho Azedo480 R$ 5,90 R$ 2,83

Ovos60 R$ 3,80 R$ 0,23

Queijo Cottage sem Lactose200 R$ 9,00 R$ 1,80

Fermento em P10 R$ 2,95 R$ 0,03

gua80 R$ 0,50 R$ 0,04

Sal5 R$ 1,20 R$ 0,01

Total1075 - R$ 5,89

3.2 Segunda FasePrevista para ser realizada no dia XX de marco de 2014, a segunda fase, caracterizada pela elaborao final do produto, seguido da analise sensorial. Nesta fase j se possvel corrigir possveis falhas detectadas na fase de teste, e assim apresentar aos colegas de turma um produto de excelente qualidade nutricional e sensorial.

3.2.1 Ingredientes

Para a elaborao do produto nesta segunda fase, sero necessrios os mesmos ingredientes utilizados na fase de testes, porm, j se possvel trabalhar com peso lquido e com IPC, visto que na fase de teste ocorreu a converso da medida caseira para peso e a deteco do ndice de perdas. Nesta segunda fase os ingredientes tambm foram adquiridos pelos alunos que desenvolve o projeto.IngredientesMedida CaseiraPeso Bruto (g)Peso Liquido (g)IPC

Batata Doce01 Xcara de Ch240240

Polvilho Azedo02 Xcaras de Ch480480

Ovos02 Unidades6060

Queijo Cottage sem Lactose01 Xcara de Ch200200

Fermento em P02 Colheres de Ch1010

gua 1/3 Xcara de Ch8080

Sal01 Colher de Ch0505

Total--1075

3.2.2 Utenslios

No processo de fabricao sero utilizados alguns utenslios, sendo estes disponibilizados pela universidade atravs do laboratrio de tcnica diettica, sendo eles descritos a seguir:

UTENSLIOSQUANTIDADE

Colher de Sopa02

Colher de Ch02

Garfo de Mesa02

Faca01

Xcara de Ch05

Leiteira - 2Lts01

Tigela - 5Lts01

Forma retangular antiaderente - 32x4501

Fogo com forno e equipado com gs01

3.2.3 Fluxograma de ProduoA elaborao do produto seguira o seguinte fluxograma de produo:3.2.4 Previso oramentriaSegue abaixo tabela de previso de custos, vale lembrar que esta apenas uma previso de custas, sendo necessrio desenvolver a primeira fase do projeto para obter uma real situao de ndices de perdas e rendimentos.

Nesta previso de custos, o peso liquido foi obtido atravs de tabelas de converso. Desta forma assim que for desenvolvida a primeira etapa que ter uma real situao dos pesos, visto que haver a converso de medida caseira para peso.

Custos R$

IngredientesPeso Liquido (g)Preo Bruto (Kg)Preo Liquido (Kg)

Batata Doce240 R$ 3,99 R$ 0,96

Polvilho Azedo480 R$ 5,90 R$ 2,83

Ovos60 R$ 3,80 R$ 0,23

Queijo Cottage sem Lactose200 R$ 9,00 R$ 1,80

Fermento em P10 R$ 2,95 R$ 0,03

gua80 R$ 0,50 R$ 0,04

Sal5 R$ 1,20 R$ 0,01

Total1075 - R$ 5,89

3.2.5 Analise Sensorial4 RESULTADOS ESPERADOS5 CONCLUO

6 REFERNCIAS

PERFIL SENSORIAL E ACEITABILIDADE DE DIFERENTES FORMULAES DE PO DE QUEIJO. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612000000200005> 20-02-2014

Funo dos ingredientes na consistncia da massa e nas caractersticas do po de queijo. http://www.scielo.br/scielo.php?%20script=sci_arttext&pid=S0101-20612004000400003&lng=pt&nrm=iso> 20-02-2014

Viabilidade da utilizao de queijo tipo ricota na elaborao de po de queijo. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84782010001100017&lang=pt> 20-02-2014

Efeito do escaldamento nas propriedades tecnolgicas e reolgicas da massa e do po de queijo. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542010000200021&lang=pt> 20-02-2014Anlises fsico-qumicas de pr-misturas de pes de queijo e produo de pes de queijo com adio deokara. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-70542007000500022&lang=pt> 20-02-2014

Caracterizao de amidos de mandioca nativos e modificados e utilizao em produtos panificados. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612007000300009&lang=pt> 20-02-2014

PROCESSAMENTO INDUSTRIAL DE FCULA DE MANDIOCA E BATATA DOCE - UM ESTUDO DE CASO

. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20611998000300016&lang=pt> 20-02-2014Caracterizao fsico-qumica de algumas tuberosas amilceas. http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-20612002000100012&lang=pt> 20-02-2014

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