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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas de Oliveira do Douro
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P R O J E T O E D U C A T I V O
2009/2013
A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S E S C U L T O R A N T Ó N I O F E R N A N D E S D E S Á
A G R U P A M E N T O D E E S C O L A S E S C U L T O R A N T Ó N I O F E R N A N D E S D E S Á
P R O J E T O E D UC A T I VO
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PREÂMBULO
O Projeto Educativo é o documento estruturador da acção e funcionamento do
Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá. Enquanto guião para a
comunidade educativa, torna-se no Instrumento de Planeamento Estratégico para construção
de uma Escola de sucesso.
A escola que queremos nem sempre é aquela que resulta na actividade diária. O
Projecto educativo é o instrumento que define a missão - a razão de ser, a finalidade, a
referência – e a cultura da escola, com os seus valores, normas e convicções. Nele estão
inscritos os princípios que nos identificam, a todos, como parceiros neste querer fazer da
escola o espaço do Ser, através do desenvolvimento de uma estratégia de acção.
O conceito de escola moderna veicula-nos a um contexto de cumplicidades e de afectos
que se traduzirão numa pedagogia positiva, numa atitude construtiva de diálogo, de análise
da acção, de aprendizagem com a experiência continuada.
Em função deste Projecto Educativo o Projecto Curricular de Agrupamento organiza as
acções e identifica os recursos para as organizar. O Regulamento Interno estabelecerá os
normativos disciplinares e outros, construindo um todo coerente, onde cada um seja
cúmplice, tornando-se num instrumento de sociabilidade permitindo uma melhor e
substancial qualidade de trabalho, para todos. Desejar e actuar, entre o presente e uma ideia
de futuro, são premissas em que assenta a implementação do Projecto Educativo. O sucesso
desta implementação é verificável através de um processo de avaliação dinâmico, fazendo
com que seja um instrumento de trabalho aberto, em reconstrução permanente,
correspondendo eficazmente à ideia de mudança.
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CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO
O Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá situa-se na freguesia de
Oliveira do Douro, concelho de Vila Nova de Gaia.
Foi constituído em 2003/2004, correspondendo à reorganização escolar que a política
educativa do momento implica.
Cada escola tem a sua singularidade, resultante de uma simbiose que envolve contextos
sociais, culturais, económicos, nos quais se insere.
Tendo em conta a especificidade de cada escola, torna-se indispensável identificar e
analisar as variáveis que figuram no contexto escolar, cuja influência deve ser considerada na
elaboração e implementação do projecto.
COMPOSIÇÃO E LOCALIZAÇÃO
Famosa pelas inúmeras quintas que
outrora existiam, Oliveira do Douro ainda
preserva no seu Património Ecológico as
quintas do Freixo, Fiães, Carvalheiras, Fonte
da Vinha, da Pedra Salgada, da Torre Bela, de
S. João e de Sto. Aleixo. Esta última foi pertença de uma senhora de família nobre, D. Ana
de Melo, sendo precisamente neste terreno que em 1973 foi construída a Escola
Preparatória Escultor António Fernandes de Sá. Este estabelecimento de ensino recebe,
sobretudo, os alunos provenientes das localidades do Areinho, Atafona, Corredoura,
Formigosa, Freixieiro, Tranqueira, Lavandeira, Arcos do Sardão, Lameiro, Quebrantões e
Gervide.
Fazem parte deste Agrupamento as seguintes escolas:
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IDENTIFICAÇÃO LOCALIZAÇÃO CICLOS
Escola Básica de Oliveira do Douro Gervide 2º e 3º
Escola Básica de Gervide Gervide 1º e Pré
Escola Básica de Formigosa Formigosa 1º e Pré
Escola Básica do Parque da Cidade Lavandeira 1º e Pré
Escola Básica de Outeiro Outeiro 1º
JI Formigosa Formigosa Pré
POPULAÇÃO ESCOLAR
A população escolar é caracterizada pelas diferenças culturais e sociais que vão
estruturando esta região. Um forte índice de iliteracia e de analfabetismo desenham as
expectativas futuras no desenvolvimento social de trabalho. O confronto com um novo afluir
de população que começa a desenvolver-se nesta zona, fruto do aumento de oferta de
habitação a que corresponde um aumento, previsível, de habitantes, fará deste agrupamento
um parceiro no processo de crescimento sustentado desta localidade. Mais uma vez a
mudança impõe que a escola esteja atenta a este novo desenho de forma a traduzir
positivamente, o seu propósito e sua razão de ser.
ESCOLA Nº de Alunos - 2009/2010
JI 1ºC 2ºC 3ºC CEF EFA
E.B. de Oliveira do Douro 339 368 39 18
EB1 Formigosa 24 143
EB1 Gervide 25 161
EB1 Outeiro 354
EB1 Quebrantões 25 53
JI Formigosa 50
JI Outeiro 45
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ESCOLA Nº de Alunos - 2010/2011
JI 1ºC 2ºC 3ºC CEF EFA
E.B. de Oliveira do Douro 364 297 37 18
EB1 Formigosa 38 124
EB1 Gervide 23 166
EB1 Outeiro 266
EB1 Quebrantões 25 29
JI Formigosa 48
JI Outeiro 40
ESCOLA Nº de Alunos - 2011/2012
JI 1ºC 2ºC 3ºC CEF EFA
E.B. de Oliveira do Douro 380 313 37 14
EB1 Formigosa 25 104
EB1 Gervide 25 164
EB1 Outeiro 242
EB1 Quebrantões 25 35
JI Formigosa 50
JI Outeiro 45
ESCOLA Nº de Alunos - 2012/2013
JI 1ºC 2ºC 3ºC CEF totais
EB de Oliveira do Douro 326 394 17 722
EB de Formigosa 19 103 151
EB de Gervide 25 174 197
EB do Outeiro 187 187
E B do Parque da Cidade 140 164 285
JI Formigosa 48 19
totais 232 628 326 394 17 1597
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RECURSOS HUMANOS
PESSOAL DOCENTE
O pessoal docente deste agrupamento é na sua maioria estável, pertencendo ao Quadro
de Escola de Nomeação Definitiva o que suscita a expectativa positiva na persecução deste
Projecto Educativo, dando-lhe um carácter de continuidade e de adaptabilidade, numa visão
de sucesso.
PESSOAL NÃO DOCENTE
O pessoal não docente, Administrativo e Assistentes Operacionais são parte deste
processo e cúmplices no propósito deste documento.
ESCOLA RECURSOS HUMANOS
ED PR AO AT
EB de Oliveira do Douro 0 77 20 6
EB de Formigosa 2 5 3
EB de Gervide 1 7 3
EB do Outeiro 0 8 3
E B do Parque da Cidade 6 7 6
JI Formigosa 2 0 1
totais 11 104 36 6
RECURSOS MATERIAIS
O Agrupamento conta com um parque escolar que corresponde às necessidades da
localidade, organizado em diferentes edifícios. O primeiro quadro deste documento identifica
as escolas que fazem parte integrante deste Agrupamento.
De acordo com as necessidades pedagógicas-didácticas sentidas pelas diferentes escolas
e procurando acompanhar a evolução tecnológica, nomeadamente nas áreas das tecnologias
da informação e da comunicação, todos os espaços escolares possui equipamento informático
que responde na íntegra às necessidades dos alunos e professores.
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A existência de salas específicas, com o equipamento adequado ao desenvolvimento de
competências específicas e transversais traduz o desejo de fazer mais e melhor e sobretudo
fazer de maneira mais adequada ao espírito de mudança. Os recursos são parte essencial para
o sucesso e por isso, a dinâmica aponta à modernidade e actualidade destes mesmos
recursos. Exemplo disso, o equipamento com quadros interactivos das salas de aula é hoje
uma realidade.
A seguir apresenta-se um quadro que identifica os diferentes recursos/escola, que num
contexto de Agrupamento, deverá ser gerido de forma dinâmica e aberta mobilizando-nos, a
todos, num espírito de cooperação e de rentabilidade traduzindo a sua eficácia no
desenvolvimento educativo de todos e de cada um.
ESCOLA RECURSOS
Escola Básica
de Oliveira do
Douro
Salas de aula
Salas específicas
Laboratório de CN
Laboratório de CFQ
Sala de Informática
Pavilhão Desportivo
Biblioteca
Auditório
Refeitório
Serviços
Administrativos
EB1 Formigosa
Salas de aula
Biblioteca
Cantina
Polivalente
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EB Gervide
Salas de aula
Cantina
Biblioteca
EB Outeiro
Salas de aula
Biblioteca
Sala de Informática
EB do Parque
da Cidade
Salas de aula
Biblioteca
Espaço desportivo
Auditório
Cantina
JI Formigosa Sala de aula
Cantina
VISÃO DA ESCOLA
UMA ESCOLA EM MUDANÇA
O mundo é hoje palco de uma série de fenómenos que estão a provocar profundas
mudanças sociais e explosão dos media, a investigação científica e tecnológica, a construção
de redes inteligentes globais, as reorganizações e os entrechoques permanentes do poder e
da sua natureza, as crises económicas, as conflitualidades ideológicas e éticas. No que se
refere à educação, o desafio para os seus intervenientes passa pela valorização de outras
competências que não apenas os saberes académicos, como a criatividade, o rigor, a
participação no funcionamento da escola. É um novo paradigma que nos implica num
redesenhar permanente dos processos e das atitudes.
A nossa visão de Escola, a nossa finalidade, é sermos uma escola de referência e de
excelência no mais curto espaço de tempo. Preparar cidadãos dotados de valores
estruturantes da nossa sociedade e das necessárias competências para um desenvolvimento
profissional ou uma correcta opção em termos de formação superior. Procuramos, para além
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da formação científica e tecnológica, desenvolver valores de democracia e de humanismo,
como a solidariedade e tolerância, a responsabilidade e rigor.
Assumimos a importância da coesão social e da sustentabilidade educativa. Para isso
temos como paradigma a função social da escola.
Função Socializadora: Promover uma socialização para a cidadania proporcionando as
condições para desenvolver nos alunos novas e diferentes formas de sociabilidade,
familiarizando-os com as normas socialmente aceites, criando, assim, condições para evitar
comportamentos desviantes e desenvolver interacções que os façam sentir membros activos
de um grupo e de uma sociedade.
Função Personalizadora: Proporcionando o crescimento estruturado do aluno, assente
no conhecimento de si próprio, desenvolvendo a valorização das suas capacidades e
competências com confiança e segurança. Deste modo, os alunos são preparados para
adquirirem uma atitude de aprendizagem sistemática que lhes permite enfrentar a mudança
social permanente, ao mesmo tempo que irão desenvolvendo as defesas necessárias para
enfrentarem os obstáculos e as adversidades com que possam vir a ser confrontados.
Função Cultural e Ética: A escola desenvolve o raciocínio e a imaginação dos alunos e a
procura de condutas respeitadoras dos valores básicos e dos princípios éticos universais. Deve
desenvolver os valores do humanismo, nomeadamente o respeito pelos outros, a tolerância, a
justiça, a liberdade, a responsabilidade, a solidariedade, o respeito pelos Direitos Humanos. A
Protecção do Ambiente e a Promoção da Educação para a Saúde são parte integrante e
integradora, cumprindo a função cívica que todos deverão assumir como dever.
Função Integradora: A escola promove a inclusão social e cultural dos alunos e a
igualdade de oportunidades.
Função Certificadora: A escola atribui no final do Ensino Básico um diploma que certifica
a formação adquirida.
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ESTRATÉGIAS ORIENTADORAS DA ACÇÃO ESCOLAR
Para cumprir as finalidades atrás enunciadas, o agrupamento, tem que assumir uma
cultura de compromisso e de cumplicidade. Só com o diálogo permanente entre todos os
intervenientes se conseguirá dar eficácia a este propósito.
Inovar na diversidade, implicar na participação, criar na responsabilidade, são as tarefas
que farão deste Agrupamento de Escolas um local apetecível, de afectos, de saudade e
sobretudo um local de excelência num campus educativo onde a homogeneidade, a
subordinação, o isolamento, o desrespeito não têm espaço.
Três grandes situações/problema estão identificados: O Insucesso, a Indisciplina e o
abandono escolar.
Estas situações derivam de uma falta de coesão que urge fazer emergir. Tornam-se nos
elementos estruturantes deste Projecto Educativo.
A visão de escola que preconizamos não elege como propósito cada um destes
elementos, bem pelo contrário, promovem uma actuação diferente, criativa e sustentada para
que estes problemas se diluam no tempo que confere provimento a este documento. Assim,
não falando neles, é para eles que dirigimos a nossa visão de escola. Mais do que elencar as
causas destes problemas, que de resto é do conhecimento de todos, interessa actuar com
eficácia, destreza, criatividade e responsabilidade.
Se construirmos uma escola que eduque para o desenvolvimento do indivíduo, que, por
essa via, se transforme mobilizadora de cidadãos livres, críticos e conscientes da sua
importância na comunidade, então teremos conseguido não falar mais em insucesso e/ou
indisciplina.
A todos cumpre esta tarefa. Ninguém está só neste contexto porque todos saberão
colocar-se na sua responsabilidade.
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METAS PARA O SUCESSO
O sucesso educativo torna-se no desígnio fundamental e neste sentido, foram elencadas
as metas até 2015, que servirão de suporte para a mobilização de todos.
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OBJECTIVOS E ESTRATÉGIAS DE ACTUAÇÃO
1. AMBIENTE DE TRABALHO ENTRE OS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA
a. Promover as relações humanas (solidariedade, inter-ajuda e trabalho em equipa);
b. Valorizar o empenhamento profissional;
c. Desenvolver uma ética profissional;
d. Promover a transparência nos processos;
e. Assegurar o exercício da liberdade de expressão;
f. Exercer a autoridade inerente às diferentes funções;
g. Respeitar o trabalho de cada um;
h. Promover a comunicação interna de forma a poder contribuir para a melhoria
organizacional da escola;
i. Privilegiar o diálogo e a participação dos alunos na vida escolar através das suas
estruturas delegado/subdelegado de turma, Assembleia de delegados, promovendo o
exercício da cidadania;
j. Incentivar a participação de Pais e Encarregados de Educação, através dos contactos
directos com os Directores de Turma, participando/organizando em actividades e
projectos educativos, instituindo Assembleias para formação e discussão de temáticas
relacionadas com o Projecto Educativo.
2. UMA CULTURA DE QUALIDADE, RIGOR, EXIGÊNCIA E MELHORIA CONTINUADA
a. Contribuir para a formação permanente do pessoal docente, não docente, pais e
encarregados de educação
b. Promover o respeito pelo Ambiente e estilos de vida saudáveis
c. Apoiar a inovação pedagógica
d. Valorizar a diversidade de metodologias e estratégias educativas
e. Investir em equipamento pedagógico
f. Promover a utilização correcta da língua portuguesa
g. Incrementar o trabalho interdisciplinar
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h. Promover a articulação entre as bibliotecas escolares e os diferentes departamentos
i. Desenvolver um sistema de auto-avaliação sistemática, abrangendo todas as áreas de
funcionamento da escola
j. Investir na qualidade e no uso das TIC’s como estratégia da melhoria dos processos
adminstrativos, pedagógicos e de comunicação.
3. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E PEDAGÓGICA
a. Promover uma oferta curricular diversificada, tanto para o prosseguimento de estudos
como nos cursos das Novas Oportunidades
b. Valorizar as estruturas intermédias de gestão, particularmente o Conselho de Turma e o
Director de Turma e os Departamentos Disciplinares
c. Atender às especificidades a educação especial
d. Acompanhar os alunos com dificuldades de aprendizagem e de integração
proporcionando-lhes um apoio efectivo na melhoria das suas aprendizagens
e. Disponibilizar recursos pedagógicos de forma equitativa
f. Articular a prática lectiva ao nível da turma
g. Definir e aplicar de forma rigorosa os critérios de avaliação
4. RELAÇÃO ESCOLA – MEIO
a. Promover actividades e projectos que mobilizem os pais e encarregados de educação
b. Desenvolver protocolos com instituições e empresas para a realização tarefas educativas
c. Estabelecer parcerias com instituições, colectividades locais
d. Assumir-se como recurso para a comunidade dando resposta às solicitações que
evidenciem um carácter de integração e desenvolvimento educativos
5. OPTIMIZAÇÃO DO FUNCIONAMENTO ESCOLAR
a. Responsabilizar toda a escola, individual e colectivamente, pelo cumprimento do
Regulamento Interno e proceder à sua revisão periódica
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b. Qualificar e preservar o espaço físico da escola (s)
c. Potenciar os espaços, nomeadamente espaços de convívio e de trabalho
d. Promover a higiene e segurança interna
e. Promover o bom funcionamento de todos os serviços
RECURSOS PARA A APLICAÇÃO DO PROJECTO EDUCATIVO
Documentos programáticos e estruturantes
Plano Anual de Actividades
Regulamento Interno
Plano de ação dos órgãos de gestão
Plano de ação dos órgãos de gestão pedagógica
Recursos humanos
Alunos e suas estruturas representativas
Pessoal docente e não docente
Encarregados de educação e suas estruturas representativas
Recursos materiais
Infra-estruturas físicas
Equipamentos técnico-pedagógicos
Verbas do Orçamento de Estado, do Orçamento de Compensação e
Receita e do Orçamento de verbas da Autarquia
Instituições e coletividades locais parceiras no Projeto Educativo
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CONSTITUIÇÃO DE TURMAS
CRITÉRIOS
As normas de constituição de turmas estão inscritas no Despacho nº 5106-A/2012.
Tendo em conta o respeito pelos princípios da Equidade e da Escola Inclusiva, será dada
preferência ao critério da continuidade dos alunos na mesma turma ao longo dos sucessivos
anos de escolaridade, salvo nos casos em que haja indicação expressa e fundamentada, por
parte dos professores ou encarregados de educação.
1. Para a elaboração das turmas:
a) Devem ser constituídos grupos de trabalho que envolvam os Diretores de Turma,
professores Titulares de Turma e Educadoras mediante a coordenação da Direção
da Escola;
b) Para elaboração das turmas do 2º ciclo deve privilegiar-se uma distribuição
equitativa dos alunos provenientes das quatro escolas do 1º ciclo, mantendo,
sempre que possível, o grupo-turma;
c) Ter em conta os alunos que frequentam o ensino em regime articulado, que
praticam desporto federado devidamente comprovado, bem como alunos com
necessidades educativas específicas;
d) Todas as alterações a este procedimento devem ser fundamentadas pelo Conselho
de Turma e Conselho de Docentes.
e) Na formação de turmas são observados e cumpridos os demais normativos legais
em vigor, podendo, no entanto, o Diretor perante situações pertinentes, e após
ouvir o Conselho Pedagógico, atender a outros critérios que sejam determinantes
para o sucesso escolar.
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ATIVIDADES E PROJETOS
As atividades e projetos que este Agrupamento define para cumprir a sua Finalidade, o
seu propósito, assentam no princípio de que se desenvolverão em torno da comunidade
educativa, em particular dos alunos, afinal os que tornam este Projeto uma necessidade. Está
assente em diferentes vertentes:
A participação em formação científica, na sala de aula e fora da sala de aula,
através da organização de atividades diversificadas, como visitas de estudo,
ateliers/clubes, idas ao teatro e cinema, participação/organização de atividades
de formação, etc.
A remediação de dificuldades de aprendizagem através das aulas de apoio ao
estudo para 2ºciclo, aulas de apoio específico para o 3ºciclo, assessorias,
frequência da sala de estudo, apoio do ensino especial e tutorias.
O apoio, em casos de dificuldades de relacionamento interpessoal, a orientação
escolar, a dinamização dos pais e o acompanhamento de situações através do
Gabinete do Aluno, orientado pela equipa de saúde escolar e serviço de
psicologia.
A ocupação dos tempos livres através do Desporto Escolar e dos diferentes
clubes.
Educação para a Saúde em Contexto Escolar “consiste em dotar as crianças e os
jovens de conhecimentos, atitudes e valores que os ajudem a fazer opções e a
tomar decisões adequadas à sua saúde e ao tal bem-estar físico, social e
mental”. Neste âmbito, a Educação para a Sexualidade é uma prioridade,
concertada com os diferentes projetos definidos pelo Ministério da Educação e
Ministério da Saúde. Está disponível o Gabinete do Aluno, que funciona em
articulação com equipa de Saúde Escolar _ Unidade de Oliveira do Douro e
serviço de Psicologia.
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No âmbito da oferta complementar a Educação para a Cidadania desenvolverá
os temas: Educação para a Sexualidade; Educação Alimentar e Saúde Oral,
Educação Ambiental.
Todas as atividades a realizar serão parte do processo educativo mobilizando todos os
parceiros, alunos, professores, pessoal não docente, pais e comunidade, num todo que se
requer eficaz para melhoria substancial dos níveis de sucesso educativo.
AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO
A avaliação deste Projeto conta com três momentos:
O primeiro diz respeito ao momento da sua construção. Foi feita ao longo da
sua elaboração através da análise à sua relevância e pertinência, pelo
levantamento de recursos humanos e materiais, conhecendo as expectativas
dos sujeitos utilizando inquéritos para esse efeito.
O segundo momento faz-se ao longo da execução do Projeto. Será uma
avaliação sistemática para aferir da sua eficácia. Avaliando a sua aceitação e
mérito junto da comunidade, podemos verificar da sua qualidade. Observar os
desvios que imobilizam ou transformam negativamente os princípios deste
documento será um critério a ter presente durante a sua aplicação.
O último momento terá lugar no final do mandato e implicará a análise do
caminho percorrido, tarefa da competência do Conselho Geral, ouvido o
Conselho Pedagógico, contemplando os seguintes parâmetros:
Conformidade: comparação das ações realizadas com os objetivos,
princípios e finalidades estabelecidas;
Eficiência: verificação da maximização da utilização dos recursos postos à
disposição de cada escola;
Pertinência: verificação da correspondência das acções previstas e
desenvolvidas às reais necessidades;
Consistência: entre os objetivos a atingir;
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Eficácia: avaliação dos resultados comparando-os com os recursos
investidos.
Todo este processo será acompanhado sistematicamente pela Comissão de Auto-
Avaliação, informando o Diretor e Conselho Geral, de todo o desenvolvimento do Projeto.
Este Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas Escultor António Fernandes de Sá foi
apresentado, analisado e aprovado pelo Conselho Geral em -- de --------- de 2012.