Projeto Educativo de Escola - · PDF fileProjeto Educativo de Escola 2010-2013_____ Cooperativa de Ensino “A Colmeia ... e Rabo de Peixe ... Helena Ester Silva Santos Brazão de

Cooperativa de Ensino “A Colmeia”

Projeto Educativo de Escola

TRIÉNIO 2010-2013

Projeto Educativo de Escola 2010-2013_________________________________________

Cooperativa de Ensino “A Colmeia”____________________________________________ 2

“Para nós,

Uma escola…

Não é uma bola.

Não é uma esmola,

É um direito.

Não é uma bitola,

Trata cada um à sua medida.

Mas pode ser uma mola

De lançamento para a vida…

Rumo ao Sucesso…

Rumo à Cidadania…

Rumo ao Futuro!”

Rosabela Cruz



Índice

Introdução.…………………………………………………………………………………...5

• Fundamentação Legal.………………………………………………....................5

• Princípios Orientadores.……………………………………………………………5

• Prioridades.……………………………………………………………....................6

Caracterização do Meio.…………………………………………………….....................6

Caracterização da Escola.…………………………………………………......................7

Organização Escolar.…………………………………………………….…………………7

• Órgãos de Gestão.……………………………….…………………......................7

• Conselho Pedagógico.…………………………..……….………….....................8

• Conselho de Núcleo.…………………………………….………..........................8

• Corpo Docente.…………………………………….………………………………..8

• Corpo Não Docente.…………….………………………………….......................9

• Alunos..…………………………..…………………………………………………..9

• Horário Escolar.…………………………………………….……………………….9

• Horário da Expressão Físico-Motora……………..……..………......................10

• Horário da Língua Estrangeira – Inglês…………………………………………10

• Interrupções Letivas.....…………………………………………...………………10

• Refeitório.………………………………………..…………………………………10

• Recreios..……………………………..…………………………………………….10

• Atividades Extra-curriculares.…………….……………….……………………..10

• Atividades de Enriquecimento Curricular.………………………………………11

• Atendimento aos Encarregados de Educação.………………………………...11

• Reunião Geral de Pais..……………………………………………....................11

• Assembleia Geral da Cooperativa..……………………………….....................12

• Seguro Escolar.………………………………….…………................................12

Avaliação…………………………………..……………………….………......................12

• Momentos de Avaliação.………………………………………………………….12

• Avaliação das Aprendizagens dos Alunos.…………………….……………….12

• Critérios de Avaliação ..………………………………………….…...................13

• Avaliação Formativa.…...……………………...................................................13



• Avaliação Sumativa Interna...…………………………….................................14

• Avaliação Sumativa Externa………………………………...............................14

• Autoavaliação...……………………………………………………………………15

Processo Pedagógico Individual do Aluno.………………………..….………………..15

Apoio Pedagógico……………………………………………........................................16

Projeto Curricular de Escola.…………….……………………………………………….16

Plano Anual de Atividades.……………………………………………………………….16

Projeto Curricular de Turma………………………………….......................................17

Principais Problemas Existentes.………………….…………………….......................18

Princípios e Linhas Orientadoras……………………………..…….............................18

Metas e Objetivos………………………………………………………………………….19

Atividades/Estratégias………………..…………………………………………………...20

Avaliação do Projeto………………………………………………………......................21



Introdução

Fundamentação Legal: A base deste Projeto assenta no Decreto Legislativo Regional n.º 35/2006/A,

de 6 de setembro, que altera o Decreto Legislativo Regional n.º 12/2005/A, de 16 de

junho. É estabelecido, no ponto 2 do art.º 19.º, que o Projeto Educativo,

concretizado pelo Regulamento Interno, pelo Projeto Curricular de Escola, pelos

Projetos Curriculares de Turma e Plano Anual de Atividades, é um dos instrumentos

do processo de autonomia das unidades orgânicas.

De acordo com a alínea b) do n.º 1 do artigo 75.º do mesmo diploma,

compete ao Conselho Pedagógico elaborar a proposta de Projeto Educativo.

Princípios Orientadores: O Projeto Educativo de Escola (P.E.E.) é um documento que consagra a

orientação educativa da Escola; é elaborado e aprovado pelos seus órgãos para um

período de três anos, no qual se explicitam os valores, as metas e as estratégias,

segundo as quais a escola se propõe cumprir a sua função educativa.

No levantamento das linhas gerais de atuação, tem de existir sempre um

conjunto de princípios orientadores, numa permanente democraticidade e

participação de todos os intervenientes no processo educativo (Estado e

Comunidade Educativa) e num clima de transparência dos atos produzidos pelos

órgãos de administração e gestão.

Para que se garanta a operacionalidade de um P.E.E., têm de existir

determinados pressupostos que cumpram a complexidade da realidade da Escola

que, pela sua heterogeneidade e singularidade, permitam uma grande

maleabilidade na adaptação a mudanças constantes, muitas vezes imprevistas,

ocorridas na sociedade. Tal circunstância exige uma atitude de inovação face a uma

realidade em constante mudança.

O P.E.E. só poderá realmente efetivar-se na pressuposição de que, mais do

que um imperativo legal, constitui um fator de progresso e constante valorização

dos diferentes intervenientes do processo educativo.

É um projeto que se constitui como um permanente retificador de erros e

estratégias que terão que ser avaliadas através do debate na Comunidade. A



avaliação deve ser feita na lógica da autoavaliação, para que essa

consciencialização possibilite mais facilmente introduzir as correções necessárias.

Deverá funcionar como espelho da ação e do esforço de toda a Comunidade

Educativa, o que, por vezes, torna morosa a sua execução, se orientado com rigor e

participação ativa. Só a congregação de esforços permitirá que funcione como

alavanca de promoção de qualidade.

A necessidade de um bom diagnóstico que implique auscultar a sensibilidade

de toda a Comunidade Educativa e uma avaliação rigorosa do que

estrategicamente se elaborou são fundamentais para que se proceda às respetivas

retificações.

Prioridades: As prioridades deste Projeto Educativo são:

� O sucesso escolar;

� A promoção da disciplina;

� O envolvimento das famílias;

� O alargamento da oferta educativa da escola;

� A promoção de experiências de aprendizagem diversificadas que visem incentivar

no aluno o desejo de aprender;

� A promoção da imagem da Escola como uma escola atrativa e de qualidade;

� O desenvolvimento de uma Educação Ambiental mais ativa (Projeto Curricular de

Escola).

Caracterização do Meio

A nossa Escola insere-se na freguesia de São Roque, situada na costa

meridional da ilha de São Miguel, sendo uma localidade limítrofe da sede do

Concelho de Ponta Delgada. Esta freguesia confronta com o mar e com as

freguesias de Livramento, Fajã de Cima, Fajã de Baixo, São Pedro, Pico da Pedra

(Ribeira Grande) e Rabo de Peixe (Ribeira Grande). Tem cerca de 4414 habitantes

e uma área total de 7,06 km2. É constituída pelas zonas de Praia dos Santos,

Terreiro, Madalena, Poço Velho e Pico das Canas.



Atualmente a sua população pertence a um nível socioeconómico médio e

profissionalmente ocupa-se, na sua maioria, da agricultura, da pesca e do comércio.

No que diz respeito às instituições existentes nesta freguesia destacam-se:

Igrejas, Farmácias, Correios, Escolas, Clubes Desportivos e Recreativos, Hotéis,

Restaurantes e Lojas de Comércio Tradicional.

Caracterização da Escola

A Cooperativa de Ensino «A Colmeia» C.R.L. foi constituída cooperativa a 22

de agosto de 1995, sendo definidos os estatutos da instituição no documento

apresentado na Conservatória do Registo Comercial de Ponta Delgada.

O edifício, construído de raiz para a prática letiva, situa-se na Canada dos

Prestes, n.º 40, Rosto do Cão, na freguesia de São Roque, concelho de Ponta

Delgada.

O edifício tem dois pisos. O primeiro piso é constituído por uma secretaria,

uma sala polivalente, uma sala de informática, quatro salas de aula destinadas ao

Pré-Escolar, duas casas de banho de crianças, uma para deficientes e quatro para

adultos, uma sala de auxiliares, uma cozinha, um refeitório, um ginásio, um recreio

coberto e outro descoberto e diversas arrecadações de material. No segundo piso,

existem duas salas de aula destinadas ao Pré-Escolar e oito ao 1.º Ciclo, quatro

salas de apoio às Expressões, duas casas de banho de crianças, uma de

deficientes e duas de adultos, uma sala de professores e uma sala de Direção. As

instalações possuem um elevador, destinado a pessoas com incapacidades

motoras.

Todo o edifício está equipado com mobiliário e material didático adequado ao

nível de escolaridade correspondente. Este está devidamente inventariado e

guardado em armários próprios, podendo ser requisitado, sempre que necessário,

através das vigilantes responsáveis por esta atividade.

Organização Escolar

Órgãos de Gestão: - Assembleia de Cooperantes (representada por todos os sócios)



- Direção (representada por cooperantes eleitos pela Assembleia de

Cooperantes)

- Diretora Técnico-Pedagógica: Helena Ester Silva Santos Brazão de Barros

Lopes Lima

- Diretora Administrativa: Brites Paula Baldaia Paim Vieira de Albergaria

Pacheco

Conselho Pedagógico; É constituído por um representante da Direção, pela Diretora Técnico-

-Pedagógica, pela Diretora Administrativa, por dois elementos representantes do

corpo docente e por dois representantes dos pais, sendo um do Pré-Escolar e outro

do 1.º Ciclo.

Conselho de Núcleo: O Conselho de Núcleo é constituído pelo corpo docente da Escola e reúne-se

uma vez por mês para refletir e discutir todos os assuntos relativos aos alunos e às

atividades realizadas, bem como aquelas que decorrerem durante o mês.

Corpo Docente: - Educadoras de Infância:

Ana Marta Almeida Resendes

Carolina Arruda de Medeiros Braga

Cristina Pacheco Arruda Quental

Débora Mónica Vultão Soares

Mariana Oliveira Martinho Cabral de Magalhães

Sónia Patrícia de Medeiros Costa

- Professoras do 1.º Ciclo:

Alexandra Paula da Costa Sousa Lança

Catarina Aguiar Pavão do Couto

Filipa Pimentel Moreira

Helena Ester Silva Santos Brazão de Barros Lopes Lima

Mónica de Fátima Azevedo Leonardes

Noémia Maria Costa Pacheco Resendes



Vera Maria Moniz Raposo

- Professor de Expressão Físico-Motora:

Humberto Viveiros Martins

- Professora de Língua Estrangeira - Inglês:

Bárbara Ricou Tavares Tavares Carreiro

- Professora de Apoio Educativo:

Carla Alexandra Rodrigues

Corpo Não Docente: - Vigilantes:

Ana Elisa Araújo Viveiros

Andrea Maria Araújo Viveiros Arruda

Andreia Sofia Medeiros Bettencourt

Luísa Paula Raposo Ferrerira

Maria da Graça Serrão Melo

Marina Raposo Furtado Pereira

Susete de Fátima Fernandes Pacheco

Vitória Carreiro Melo

-Ao abrigo do Programa Estagiar L – Neuza Câmara

- Escriturária:

Sandra Patrícia Travassos de Medeiros Resendes

Alunos: A escola tem um total de 200 alunos, 103 a frequentar o Pré-Escolar e 97 a

frequentar o 1.º Ciclo do Ensino Básico, tendo cada turma, em média, um total de

22 alunos.

Horário Escolar: A escola está aberta de segunda a sexta-feira das 8 horas às 18 horas e 30

minutos, sendo o horário letivo compreendido entre as 9 horas e as 15 horas e 30

minutos, com interrupção para o almoço das 12 horas e 30 minutos às 14 horas.



Os intervalos funcionam para o Pré-Escolar das 10 horas e 30 minutos às 11

horas e para o 1.º Ciclo das 11 horas às 11 horas e 30 minutos. Durante os

intervalos os alunos são acompanhados pelas vigilantes.

Horário da Expressão Físico-Motora: A esta área disciplinar destina-se, por semana, uma hora letiva para os

alunos do Pré-Escolar e dois tempos de uma hora cada para os alunos do 1.º Ciclo.

O horário desta disciplina será sujeito a alterações ao longo dos anos letivos

de acordo com a disponibilidade do docente responsável por esta disciplina.

Horário da Língua Estrangeira – Inglês: A esta área disciplinar destina-se, por semana, dois tempos de 30 minutos

cada para os alunos da Pré-Primária e um tempo de 1:15 para os alunos do 1.º

Ciclo.

O horário desta disciplina será sujeito a alterações ao longo dos anos letivos

de acordo com a disponibilidade dos docentes responsáveis por esta disciplina.

Interrupções Letivas: As interrupções letivas são efectuadas de acordo com as orientações e

Calendário Escolar definido pela Direção Regional de Educação e Formação para

cada ano letivo.

Refeitório: Este é composto por um único espaço destinado a todos os alunos. Os

alunos tanto podem trazer comida de casa, como também podem recorrer às

refeições fornecidas pela empresa de catering (ITAU). Este espaço é, ainda,

utilizado para os pequenos lanches que os alunos trazem de casa, um a meio da

manhã e outro à tarde, após as aulas.

Recreios: Existem dois espaços de recreio, um coberto e outro descoberto, com áreas

distintas para diferentes atividades ao ar livre, nomeadamente o parque infantil e o

campo de futebol.



Atividades Extra-curriculares: Como atividades extracurriculares facultativas, lecionadas por professores

qualificados, está à disposição dos alunos:

- Basquetebol

- Ciência Divertida

- Dança Criativa

- Expressão Musical

- Informática

- Introdução ao Desenho, Pintura e Artes Plásticas

- Ténis.

Atividades de Enriquecimento Curricular Como as escolas, “no desenvolvimento do seu projeto educativo, devem

proporcionar aos alunos atividades de enriquecimento do currículo, de caráter

facultativo, e de natureza eminentemente lúdica e cultural, incidindo,

nomeadamente, nos domínios desportivo, artístico, científico e tecnológico, de

ligação da escola com o meio, de solidariedade e voluntariado e da dimensão

europeia da educação” (Art.º 9, Cap.II, Dec.-Lei 6/2001), a nossa Escola promove

ainda ao longo do ano letivo atividades de enriquecimento curricular, tendo como

objetivos:

- Promover o desenvolvimento ambiental sustentável;

- Desenvolver o sentido de responsabilidade;

- Fomentar o intercâmbio de diferentes saberes e experiências;

- Cultivar capacidades de sentido crítico e resolução de problemas.

Atendimento aos Encarregados de Educação: O atendimento é efetuado todas as quartas-feiras das 16 horas às 17 horas,

à exceção de uma por mês, sendo este realizado, com marcação prévia, de forma

personalizada e por ordem de chegada.

Reunião Geral de Pais: Realiza-se uma reunião no início de cada ano letivo, na qual estão presentes

membros da Direção, a Diretora Técnico-Pedagógica, a Diretora Administrativa, o

corpo docente e o corpo não docente.



Nesta reunião, é feita a eleição dos representantes dos pais no Conselho

Pedagógico, bem como a apresentação dos elementos citados. Ainda são

apresentadas algumas regras e normas que fazem parte do Regulamento Interno

da Instituição, sendo os pais, no final, encaminhados para uma reunião restrita com

os professores dos seus educandos já na sala de aula que irão frequentar.

Assembleia Geral da Cooperativa: Esta reúne ordinariamente duas vezes por ano. É composta por todos os

associados ainda no ativo, debruçando-se sobre diversos assuntos, tais como Plano

de Atividades, Orçamento, Relatório, Contas, etc.

Seguro Escolar: Estão abrangidos pelo seguro escolar os alunos matriculados e a frequentar

esta instituição, cujo acidente ocorra nas instalações da Escola durante o seu

horário de funcionamento, assim como nas saídas em visitas de estudo. Em caso

de acidente grave, a criança é encaminhada para o Hospital, acompanhada por um

adulto, sendo, ao mesmo tempo, comunicada a ocorrência ao respetivo

encarregado de educação.

Avaliação

Momentos de Avaliação: A entrega dos registos de avaliação aos encarregados de educação dos

alunos será feita após as atividades letivas no final de cada período, em data e hora

a definir atempadamente.

Avaliação das Aprendizagens dos Alunos: Privilegiando o modelo curricular de fazer Escola, não apenas o “saber

instrumental” e o “saber-fazer”, mas também o “saber porque se faz” e o “saber

viver com os outros”, “saber ser” e “saber intervir”, a avaliação deve contemplar

todas estas dimensões e procurar interpretar as situações de uma forma holística

que permita compreender as realidades socioculturais e educativas.



A avaliação é um elemento integrante e regulador da prática educativa,

permitindo uma recolha sistemática de informações que, uma vez analisadas,

apoiam a tomada de decisões adequadas à promoção da qualidade das

aprendizagens.

Assim, a avaliação visa apoiar o processo educativo de modo a sustentar o

sucesso de todos os alunos, permitindo o reajustamento dos Projetos Curriculares

de Escola e de Turma, nomeadamente quanto à seleção de metodologias e

recursos, em função das necessidades educativas dos alunos; certificar as diversas

competências adquiridas pelo aluno, no final de cada ciclo nomeadamente à saída

do Ensino Básico; contribuir para melhorar a qualidade do sistema educativo,

possibilitando a tomada de decisões para o seu aperfeiçoamento e promovendo

uma maior confiança social no seu funcionamento.

A avaliação das aprendizagens assenta em vários princípios, tais como:

a) Consistência entre os processos de avaliação e as aprendizagens e

competências pretendidas, através da utilização de modos e instrumentos de

avaliação diversificados, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos

contextos em que ocorrem;

b) Primazia da avaliação formativa, com valorização dos processos de

autoavaliação regulada, e sua articulação com os momentos de avaliação sumativa;

c) Valorização da evolução do aluno, nomeadamente ao longo de cada ano;

d) Transparência do processo de avaliação, nomeadamente através da

clarificação e da explicitação dos critérios adotados;

e) Diversificação dos intervenientes no processo de avaliação.

Critérios de Avaliação: Em Conselho Pedagógico ficaram definidos, de acordo com as orientações

do Currículo Regional, os critérios de avaliação, que contemplam o domínio

cognitivo, respeitante aos conhecimentos/capacidades e aptidões, e o domínio das

atitudes e valores.

Os critérios de avaliação são fornecidos aos alunos no início do ano letivo e

aos encarregados de educação sempre que o solicitarem.

Avaliação Formativa:



A avaliação formativa é a principal modalidade da avaliação do ensino

básico, assume caráter contínuo e sistemático e visa a regulação do ensino e da

aprendizagem, recorrendo a uma variedade de instrumentos de recolha de

informação, de acordo com a natureza das aprendizagens e dos contextos em que

ocorrem.

A avaliação formativa inclui uma vertente de diagnóstico, tendo em vista a

elaboração e adequação do Projeto Curricular de Turma e conduzindo à adoção de

estratégias de diferenciação pedagógica. Ela também oferece ao professor, ao

aluno, ao encarregado de educação e aos restantes intervenientes informação

sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências, de modo a permitir

rever e melhorar os processos de trabalho.

A avaliação formativa é da responsabilidade de cada professor, em diálogo

com os alunos e em colaboração com os outros professores e ainda, sempre que

necessário, com os serviços especializados de apoio educativo e os encarregados

de educação, devendo recorrer, quando tal se justifique, a registos estruturados.

Compete ao Diretora Técnico-Pedagógico, sob proposta do professor, a partir dos

dados da avaliação formativa, mobilizar e coordenar os recursos educativos

existentes no estabelecimento de ensino com vista a desencadear respostas

adequadas às necessidades dos alunos.

Avaliação Sumativa Interna: A avaliação sumativa consiste na formulação de uma síntese das

informações recolhidas sobre o desenvolvimento das aprendizagens e

competências definidas para cada área curricular, no quadro do Projeto Curricular

de Turma respetivo, dando uma atenção especial à evolução do conjunto dessas

aprendizagens e competências.

Este tipo de avaliação ocorre ao longo de cada período letivo e resulta numa

classificação e/ou descrição no final do mesmo, sendo esta da responsabilidade do

professor titular da turma. Ao longo do ano letivo, fazem-se várias atividades e

usam-se igualmente vários instrumentos de avaliação sumativa.

Avaliação Sumativa Externa: A avaliação sumativa externa é da exclusiva responsabilidade da Direção

Regional da Educação e Formação. Consiste na realização de uma prova de Língua



Portuguesa, uma de Matemática e outra de Ciências Físicas e Naturais para o ano

terminal do 1.º Ciclo (4.º ano). Estas provas têm um peso de 10% na avaliação final

do aluno.

Autoavaliação: A autoavaliação é um elemento autorregulador do processo educativo que

consiste na avaliação, por parte do aluno e do docente das competências

adquiridas, ou não, que lhes permitirá elaborar um plano de trabalho onde se

procurará desenvolver atividades que propiciem a superação das dificuldades

encontradas.

Procede-se à autoavaliação ao longo do ano letivo face aos instrumentos

propostos pelo professor titular da turma e por meio de registo em ficha própria que

deve ser preenchido sempre no final de cada período e de ano pelos alunos do 1.º

Ciclo.

Processo Pedagógico Individual do Aluno

O percurso escolar do aluno deve ser documentado, de forma sistemática,

num processo pedagógico individual, que o acompanha ao longo do Ensino Básico

e proporciona uma visão global do seu desenvolvimento integral, facilitando o

acompanhamento e a intervenção adequada dos professores, encarregados de

educação e, eventualmente, outros técnicos no processo de aprendizagem.

Esse processo pedagógico individual é da responsabilidade do

educador/professor da turma, acompanhando, obrigatoriamente, o aluno sempre

que este mude de estabelecimento de ensino.

No processo pedagógico individual do aluno, devem constar:

a) Os elementos fundamentais de identificação do aluno;

b) Os registos de avaliação;

c) Os relatórios médicos e de avaliação psicológica, quando existam;

d) Os planos e relatórios de apoio, quando existam;

e) O Plano Educativo Individual (PEI) e respetivo Programa Educativo (PE)

no caso de o aluno estar abrangido pelo regime educativo especial;



f) Uma autoavaliação do aluno no final de cada ano, de acordo com critérios

definidos pela escola;

g) Outros elementos e registos, considerados como significativos, que

documentem o percurso escolar do aluno.

Apoio Pedagógico As modalidades e estratégias de Apoio Pedagógico contribuem para o

reforço das aprendizagens e superação das dificuldades dos alunos.

O Apoio Pedagógico, dado por um professor responsável por esta função,

desenrola-se dentro do horário letivo, sendo ajustado o horário no início do ano

letivo, ou em conformidade com as necessidades educativas dos alunos, no início

de qualquer período.

Para além deste apoio, será igualmente dado um apoio individualizado pelo

professor titular da turma, correspondente a uma hora semanal após o horário

letivo, de forma a colmatar dificuldades pontais de alguns alunos que possam surgir

ao longo do ano letivo.

Projeto Curricular de Escola

O nosso Projeto Curricular de Escola centra-se na temática denominada

Reciclar para criar!. Este tem como grande objetivo principal fazer com que os

alunos aprendam a reduzir, a reciclar, a reutilizar e a renovar para poderem

preservar o Ambiente e a Natureza. As nossas crianças são o futuro de amanhã e

como tal é extremamente necessário alertá-las e investir nelas, para que possamos

salvar o nosso planeta.

A equipa pedagógica sentiu a necessidade de elaborar um projeto que vise

cumprir objetivos fundamentais para termos no futuro cidadãos cada vez mais

conscientes. Esta necessidade deve-se ao fato de coincidir com a mudança para

umas novas instalações, havendo assim mais condições para se levar a cabo

atividades desta natureza, o que não era possível nas antigas instalações.



Plano Anual de Atividades

No Plano Anual de Atividades estão planeadas todas as atividades previstas

para cada ano letivo, sendo estas delineadas pelo Conselho de Núcleo, no final do

ano letivo anterior. Posteriormente são apresentadas ao Conselho Pedagógico no

início do ano letivo para aprovação. Este plano não é rígido, podendo sofrer

alterações ao longo do ano pelos mais diversos motivos.

As datas comemorativas mais comuns são:

- S. Martinho;

- Natal;

- Carnaval;

- Páscoa;

- Dia Mundial da Criança;

- Festa de Finalistas.

Projeto Curricular de Turma

A necessidade de elaborar o Projeto Curricular de Turma surge de forma

premente na sequência da implementação do Decreto-Lei n.º 6/2001 de 18 de

janeiro. Este projeto é elaborado pelo professor da turma e permite explicitar o

Projeto Curricular de Escola e tomar decisões acerca da organização do processo

de ensino e aprendizagem, fazendo as necessárias adaptações às características

individuais de cada aluno.

Os pontos abaixo indicados correspondem às diferentes etapas que deverão

resultar no Projeto Curricular de Turma.

Etapas para a execução do Projeto Curricular de Turma:

1 - Caracterização da turma e dos alunos (nível socioeconómico, cultural e etário,

desenvolvimento psicológico, expetativas, motivações, interesses, passado escolar,

situação familiar e intervenção da família na vida escolar, identificação de casos

problemáticos).



2 - Identificação de problemas e definição de prioridades incluindo, se necessário, a

elaboração do Plano Individual.

3 - Estratégia educativa global a seguir na turma:

- Hierarquização de prioridades relativamente ao desenvolvimento de

competências, ao nível comportamental e de valores, segundo as características

reais da turma;

- Definição do tipo de metodologias mais adequadas ao tipo de alunos;

- Definição de vários modelos de diferenciação de ajuda pedagógica;

- Aferição dos critérios de avaliação a seguir na turma.

4 - Planificação:

- Do trabalho a desenvolver nas áreas curriculares:

- Dos temas a tratar interdisciplinarmente;

- Da operacionalização das competências de caráter transversal;

- De atividades de complemento curricular específicas.

5 - Avaliação do Projeto Curricular de Turma – no final de cada período deverá ser

realizado, pelo professor, uma avaliação e reestruturação caso se verifique ser

necessário, indo de encontro aos objetivos do projeto assim como ao nível da

turma.

Principais Problemas Existentes

a) Ao nível escolar:

- Hábitos e métodos de estudo insuficientes;

- Desconcentração e desmotivação de alguns alunos pelas atividades escolares;

- Demissão, por parte de alguns encarregados de educação, no acompanhamento

dos seus educandos.

b) Ao nível do comportamento/disciplina:

- Comportamentos incorretos de alguns alunos no meio escolar.

c) Ao nível ecológico:



- Comportamentos ecológicos pouco responsáveis.

Princípios e Linhas Orientadoras

Os valores estruturantes deste Projeto Educativo correspondem:

- ao respeito mútuo;

- à importância do trabalho;

- à responsabilidade;

- à cooperação;

- à solidariedade;

- à educação para a saúde;

- à defesa do ambiente;

- à democracia;

- à cidadania.

As suas principais linhas orientadoras centram-se nos seguintes aspetos:

- o bom desenvolvimento integral do aluno;

- uma pedagogia diferenciada;

- a diversificação das modalidades da qualidade de ensino;

- uma escola aberta a todos;

- a cidadania plena;

- uma escola próxima dos pais.

Metas e Objetivos

a) Ao nível escolar:

- Desenvolver no corpo docente atitudes de cooperação, investigação, reflexão

crítica e troca de experiências que contribuam para melhorar a consciência e a

satisfação profissional;

- Desenvolver formas de avaliação contínua e sistemática de todas as atividades e

práticas de ensino no sentido de inventariar necessidades, suprir falhas e melhorar

a qualidade;



- Favorecer a aprendizagem integrada de saberes, numa perspetiva interdisciplinar

e transversal do conhecimento;

- Fomentar a educação para a saúde;

- Incrementar práticas pedagógicas baseadas nas novas tecnologias da informação

e da comunicação;

- Dinamizar atividades de complemento curricular em espaços e em tempos

específicos diferenciados;

- Valorizar o clima de escola, incentivando a participação de todos os elementos da

comunidade educativa.

b) Ao nível do comportamento/disciplina:

- Educar no sentido de dotar os alunos de competências que possibilitem a sua

integração na sociedade;

- Dinamizar atividades conducentes ao sucesso, que permitam a formação integral

do aluno, quer ao nível da aquisição de conhecimentos, quer ao nível das atitudes e

dos valores;

- Promover a articulação com a comunidade local, com base de uma gestão

integrada de recursos e no desenvolvimento de atividades educativas, culturais,

desportivas e recreativas, mediante o estabelecimento de protocolos/parcerias.

c) Ao nível ecológico:

- Promover a construção de uma consciência ambiental que vise um futuro

equilibrado entre o Homem e o planeta Terra;

- Fomentar a interiorização de valores e de práticas de cidadania que promovam um

melhor ambiente/qualidade de vida;

- Sensibilizar a comunidade educativa para a problemática do ambiente;

- Dar a conhecer aos alunos o que é reduzir, reciclar, reutilizar e renovar.

Atividades/Estratégias

a) Para promover o sucesso escolar:

- Reforço curricular e do apoio educativo;

- Articulação curricular entre o Pré-Escolar e o 1.º Ciclo;



- Adequação dos métodos e estratégias de aprendizagem a cada turma e das

necessidades de cada aluno.

b) Para promover a disciplina:

- Aplicação das regras constantes do Regulamento Interno da Escola;

- Criação de estruturas e implementação de medidas para que nenhuma turma ou

aluno fique ao abandono no espaço escolar;

- Envolvimento dos pais/encarregados de educação no processo educativo,

consciencializando-os das suas obrigações, como primeiros responsáveis pela

educação dos filhos/educandos.

c) Para promover a Educação Ambiental:

- Fomentação da preservação do Ambiente;

- Exploração de forma lúdica do tema;

- Sensibilização dos alunos para a necessidade de reduzir, reciclar, reutilizar e

renovar;

- Aquisição de novos conceitos.

Avaliação do Projeto

A execução do Projeto Educativo de Escola será acompanhada e avaliada

pelo Conselho Pedagógico, a fim de se obter elementos pertinentes à sua

reformulação ou modificação, sempre que se justifique.

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