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2013-2017 Não se pode proibir de pensar livremente porque está na natureza humana ser livre no conceber e no realizar.” Raul Proença Projeto Educativo

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PROJETO EDUCATIVO

2013-2017

“Não se pode proibir de pensar livremente porque está na natureza humana ser livre no conceber e no realizar.”

Raul Proença

Projeto Educativo

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RAUL PROENÇA

Raul Sangreman Proença, mais conhecido por Raul Proença, nasceu

em Caldas da Rainha a 10 de Maio de 1884. Foi um escritor, jornalista e

intelectual português, membro do grupo que fundou a revista Seara Nova.

Formado em Ciências Económicas e Financeiras pelo Instituto

Industrial e Comercial de Lisboa, de pensamento multifacetado, definiu-se

filosoficamente como idealista e realista, defensor do socialismo democrático no seio de um regime

parlamentarista.

Afirmou-se como figura cimeira do pensamento político português no primeiro quartel do

século XX, marcando decisivamente a intervenção cívica durante a Primeira República Portuguesa,

cujos vícios generalizados e corrupção criticou duramente.

Integrou, para além da Renascença Portuguesa, o grupo fundador da Seara Nova (1921) e o

chamado grupo da Biblioteca Nacional (1919-1926). Trabalhou como bibliotecário, ascendendo a

chefe dos serviços técnicos da Biblioteca Nacional de Lisboa, da qual era funcionário desde 1911,

tendo ali colaborado diretamente com Jaime Cortesão quando este dirigiu a instituição.

Combateu o Sidonismo (1918) e a Ditadura Militar (1926), que em 1927 o condenou ao exílio

em Paris.

Regressou a Portugal em 1932, já acometido da grave doença mental que o levaria ao

internamento no Hospital Conde de Ferreira, no Porto, onde faleceu vítima de febre tifóide a 20 de

Maio de 1941.

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Projeto Educativo 2013-2017

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ÍNDICE

1. INTRODUÇÃO ............................................................................................. 3

2. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO ................................................................ 4

3. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO ........................................... 5

A. Identidade e Cultura .............................................................................. 5

B. Identidade da Comunidade Educativa ................................................... 6

3.B.1. População Escolar – Alunos ................................................. 6

3.B.2. Pessoal docente ..................................................................... 9

3.B.3. Pessoal não docente .............................................................. 10

C. Recursos Materiais ................................................................................ 10

D. Recursos Financeiros ............................................................................. 12

4. FUNCIONAMENTO GLOBAL DO AGRUPAMENTO ........................... 13

A. Estrutura Organizacional ....................................................................... 13

B. Gestão do Agrupamento ........................................................................ 14

5. OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA .................................................. 16

6. SUCESSO EDUCATIVO DOS ALUNOS .................................................. 17

7. ANÁLISE SWOT DO AGRUPAMENTO .................................................. 18

A. Ambiente Externo .................................................................................. 18

B. Ambiente Interno ................................................................................... 19

8. MISSÃO ....................................................................................................... 22

9. VISÃO .......................................................................................................... 23

10. PLANEAMENTO ESTRATÉGICO ............................................................ 25

A. O AERP como polo de ensino-aprendizagem – Serviço Educativo ....... 27

A1. Desenvolvimento Curricular .......................................................... 27

A2. Resultados Escolares ...................................................................... 31

A3. Educação para a cidadania .............................................................. 34

A4. Educação para a saúde, atividade desportiva,

proteção ambiental, etc. .................................................................. 37

B. O AERP enquanto organização educativa – Organização e Gestão ...... 39

B1. Organização Curricular ................................................................... 39

B2. Cooperação entre os elementos da comunidade educativa ............. 42

B3. Sustentabilidade .............................................................................. 47

B4. Formação do pessoal docente e não docente .................................. 49

B5. Manutenção das instalações e equipamentos .................................. 50

C. O AERP enquanto organização que se autorregula – autoavaliação

e melhoria ................................................................................................ 52

C1. Autoavaliação sistemática do Agrupamento .................................. 52

C2. Eficácia e melhoria ......................................................................... 53

11. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO ....... 54

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Recomeça…. Se puderes Sem angústia E sem pressa. E os passos que deres, Nesse caminho duro Do futuro Dá-os em liberdade. Enquanto não alcances Não descanses. De nenhum fruto queiras só metade.

Miguel Torga

1. INTRODUÇÃO

A época em que vivemos é caracterizada por uma enorme complexidade, sendo que a

incerteza quanto ao futuro constitui uma das dimensões estruturantes dessa complexidade. Hoje,

mais do que nunca, o papel da escola pública continua a ser crucial para que se possa desenvolver

uma educação democrática de qualidade, entendida como uma educação que leve os indivíduos a

pensar e a comportarem-se de forma autónoma, racional e criativa, isto é, que propicie aos alunos a

aquisição de conhecimentos, mas sobretudo o desenvolvimento das competências necessárias para

formularem os seus juízos de forma independente, e para alicerçarem o seu projeto de vida.

O Projeto Educativo (PE) de Agrupamento, como documento que concretiza a autonomia,

constitui-se como um instrumento fundamental na construção da qualidade educativa e da

afirmação da identidade do Agrupamento, porquanto é o principal instrumento de orientação e

gestão que, partindo de uma visão global, define de forma coerente e articulada as políticas

educativas tanto numa perspetiva individual como coletiva.

A elaboração do PE visa, precisamente, desde o início da sua execução, alcançar objetivos e

soluções capazes de definir uma política educativa, no sentido de estimular diversas áreas de

intervenção e satisfazer os objetivos/metas nele contemplados. Deve ser um documento

esclarecedor, que faça o diagnóstico dos problemas reais e dos seus contextos, prevendo e

identificando os recursos necessários, no sentido dos atores sociais envolvidos atingirem os fins

desejados.

Apresentamos o PE do Agrupamento de Escolas Raul Proença que se assume como espaço de

vivências e experiências diversificadas e multifacetadas, de prática reflexiva, com opções

criticamente assumidas, capaz de ultrapassar constrangimentos e concretizar uma prática educativa

convergente e partilhada que visa a excelência.

Assim, concordando com as palavras de Miguel Torga, é nossa ambição formar e educar

cidadãos ativos na transformação da sociedade, dotando-os de ferramentas e valores que lhes

permitam tornar-se autónomos, responsáveis, críticos, solidários, persistentes, capazes de

implementar a mudança no sentido da construção de um mundo progressivamente melhor.

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2. CARACTERIZAÇÃO DO MEIO

Situada na Estremadura, a cidade das Caldas da Rainha, e aldeias limítrofes, encontra-se

implantada numa zona geológica em que a diversidade de formações calcárias marca o relevo

acidentado que caracteriza a paisagem desta região. A esta paisagem junta-se a lembrança do

espírito magnânimo da Rainha D. Leonor, mulher de D. João II, que em 1485 fundou o Balneário

Termal e, juntamente com ele, a povoação.

Foi dada aos seus moradores Carta de privilégios graças e liberdades em 1488; em 1500 era

vila com a denominação de Caldas da Rainha; viu demarcado o seu termo em 1511; e foi elevada à

categoria de cidade em 1927.

Diz a tradição que as águas termais foram utilizadas como curativo por D. Leonor e, no

decorrer dos séculos, quase todos os monarcas a elas recorreram, o que lhes conferiu grande

reputação. Entre estes monarcas, destaca-se D. João V, que reedificou o Hospital, restaurou e

beneficiou a Igreja Matriz e a Ermida de S. Sebastião, edificou a nova casa da Câmara e levantou

chafarizes.

Do ponto de vista económico, as principais atividades são a agricultura, o comércio, o turismo

e alguma indústria, em particular a cerâmica e o artesanato e o desenvolvimento económico da

região assenta nos polos: turismo competitivo; ruralidade moderna; potencialidades no crescimento

demográfico e no investimento.

A cidade possui três Agrupamentos de Escolas (D. João II, Raul Proença e Rafael Bordalo

Pinheiro), um colégio “Colégio Rainha D. Leonor”, a Escola de Sargentos do Exército, o Centro de

Formação Profissional para a Indústria Cerâmica (CENCAL), o Centro de Formação para a

Indústria Metalúrgica e Metalomecânica (CENFIM), a Escola Técnica Empresarial do Oeste (ETO),

a Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste (EHTO), a Escola Superior de Arte e Design (ESAD) e a

Universidade Sénior Rainha D. Leonor.

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3. CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO

3.1. IDENTIDADE E CULTURA

É num contexto multifacetado da cidade das Caldas da Rainha que se situa a escola sede do

Agrupamento, antiga secção do Liceu Nacional de Leiria (1971). Inicialmente, instalada nos

Pavilhões do Parque, transitou para as atuais instalações na Rua D. João II, no ano de 1982,

passando então a designar-se Escola Secundária de Raul Proença e, posteriormente, Escola

Secundária com 3º Ciclo do Ensino Básico de Raul Proença.

Constituído por doze estabelecimentos, o Agrupamento de Escolas Raul Proença dispersa-se

por quatro freguesias: duas urbanas – Nossa Senhora do Pópulo e Santo Onofre – na cidade de

Caldas da Rainha e duas rurais – Foz do Arelho e Nadadouro, originando a ligação de uma cidade

com vastas raízes culturais e humanísticas à ruralidade das freguesias mencionadas.

A dispersão geográfica não cria dificuldades na procura de uma identidade e de uma unidade,

pois estes dois valores constroem-se em dois níveis: por um lado, a identidade de cada escola e, por

outro lado, a sua unidade com o comungar da mesma missão, dos mesmos objetivos na

educação/formação dos alunos, na postura de empenho, na vontade de formar alunos de espírito

aberto, com um elevado sentido da responsabilidade, um caráter de elevado sentido ético a par de

um sólido conjunto de conhecimentos e de competências práticas que lhes permita uma integração

perfeita e o maior sucesso em cada patamar da vida que os espera.

Este Agrupamento resulta de três agregações de escolas: a primeira, em junho de 2006, a

segunda em julho de 2007 e a terceira em julho de 2012.

É constituído por estabelecimentos de ensino do pré-escolar (jardim de infância, JI), do 1º

ciclo (EB1), do 2º e 3ºciclos (EBI) e do ensino secundário (ESRP) com as seguintes escolas:

- ES c/ 3º ciclo de Raul Proença (escola sede)

- EBI de Santo Onofre

- EB1/JI do Centro Escolar de Santo Onofre

- EB1/JI do Bairro dos Arneiros

- EB1 do Bairro da Ponte

- EB1 da Foz do Arelho

- EB1 do Nadadouro

- EB1 do Parque

- JI do Bairro das Morenas

- JI de São Cristóvão

- JI da Foz do Arelho

- JI do Nadadouro

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3.2 IDENTIDADE DA COMUNIDADE EDUCATIVA

Das doze escolas que constituem o Agrupamento, oito situam-se na cidade e quatro em duas

aldeias do concelho. Apesar de inseridas na mesma área urbana, as condições socioeconómicas das

famílias dos alunos que frequentam os diferentes estabelecimentos da cidade são diferenciadas.

De facto, a EBI de Santo Onofre está localizada no Bairro das Morenas, zona que, nos últimos

anos, tem vindo a diluir o carácter estigmatizante que lhe fora inicialmente atribuído, pela amostra

de habitantes ser maioritariamente de etnia cigana ou pessoas de fracos recursos económicos, cujo

modo de vida coabitava com atividades paralelas que pouco dignificavam e marginalizavam esta

zona da cidade. Atualmente, embora este rótulo ainda persista, a construção de novos bairros

residenciais com uma população mais jovem e com um nível social e económico diferenciador tem

vindo a contrariar esta tendência, com as consequentes repercussões na população discente. No

entanto, a atual situação de recessão económica que se vive em Portugal parece ressuscitar alguns

dos indicadores que no passado marcaram e caracterizaram esta escola, por via de uma mobilidade

de habitantes com algumas debilidades socioeconómicas, que tem procurado esta zona para

estabelecer as suas residências. A procura pelos Encarregados de Educação tende a afunilar para a

área de influência circunscrita, o que releva a amostra significativa de alunos carenciados. Na

verdade, deparamo-nos com alunos cujo contacto com o livro ou com o jogo educativo inicia-se

com a entrada no Jardim de Infância ou na escola do 1º ciclo.

Embora todas as escolas do Agrupamento estejam inseridas em zonas menos “nobres” da

cidade nem todas apresentam as mesmas características em termos de influência do meio

socioeconómico. Na EBI de Santo Onofre e até no Centro Escolar vê-se, de algum modo, refletida,

em termos de disciplina e de resultados escolares, a condição social dos alunos. Já na Escola

Secundária Raul Proença, que começou por ser uma secção do Liceu Nacional de Leiria (1971) e

assumindo-se atualmente como escola predominantemente voltada para o prosseguimento de

estudos, recebe, em geral, alunos que querem ingressar no ensino superior, já vêm motivados, pois a

Escola é conhecida pela sua exigência a nível de trabalho e cumprimento das regras, mas também

pelo ambiente aberto e tolerante.

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3.2.1. POPULAÇÃO ESCOLAR

Em 2012/2013, os alunos do Agrupamento encontravam-se distribuídos do seguinte modo:

Nível de Ensino Estabelecimento Nº Turmas Nº Alunos

Pré-escolar

JI do Centro Escolar de Santo Onofre 3 73

JI do Bairro dos Arneiros 4 81

JI do Bairro das Morenas 2 45

JI de São Cristóvão 2 48

JI da Foz do Arelho 1 20

JI do Nadadouro 2 41

TOTAL 14 308

1º Ciclo

EBI de Santo Onofre 8 138

EB1 do Centro Escolar de Santo Onofre 8 145

EB1 do Bairro dos Arneiros 8 162

EB1 do Bairro da Ponte 8 141

EB1 do Parque 3 46

EB1 da Foz do Arelho 2 20

EB1 do Nadadouro 2 26

TOTAL 39 678

2º Ciclo EBI de Santo Onofre 5(5º) + 6(6º) 214

TOTAL 5(5º) + 6(6º) 214

3º Ciclo

EBI de Santo Onofre 4(7º)+4(8º)+3(9º) 190

ES c/ 3º ciclo de Raul Proença 5(7º)+4(8º)+4(9º) 381

TOTAL 9(7º)+8(8º)+7(9º) 571

Secundário ES c/ 3º ciclo de Raul Proença 9(10º)+9(11º)+8(12º) 650

(a)

TOTAL 9(10º)+9(11º)+8(12º) 650

Todos TOTAL 114 2421(b)

(a) Distribuídos pelos Cursos Científico–Humanísticos (605 alunos) e pelos Cursos Profissionais (45 alunos em 3

turmas)

(b) Dados extraídos da MISI, não contabilizando o número de alunos transferidos em cada ano.

Da tabela podemos constatar que na EBI de Stº Onofre a média de alunos por turma no 2º

ciclo é de 20 alunos e no 3º ciclo é de 18 alunos, o que é resultado do elevado número de alunos

com necessidades educativas especiais.

Deve ser salientado ainda que, na escola citada, no 2º como no 3º ciclo, 60% dos alunos são

subsidiados. No 2º ciclo, 95% tem computador em casa e 90% com ligação à internet. No 3º ciclo,

80% tem computador em casa, sendo de 75% a percentagem dos que têm ligação à internet.

A comprovar que a EBI de Stº Onofre tem especificidades, que lhe conferem uma condição

especial dentro do Agrupamento, estão, não só os números apresentados, como também, a

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existência de duas turmas de currículos alternativos uma no 6º ano e outra no 7º ano; uma turma

CEF no 8º ano e outra no 9º ano; duas unidades do ensino estruturado de alunos com o espectro do

autismo e elevadas taxas de retenção no 2º e 3º ciclos.

Relativamente à ESRP a média de alunos por turma é superior a 29 no 3º CEB, de 27 nos

Cursos Científico-Humanísticos e de 15 nos Cursos Profissionais, sendo a média global da escola

de 27 alunos por turma.

Os níveis de assiduidade situam-se num patamar elevado, havendo apenas um aluno excluído

por faltas no 3ºCEB; no ES a taxa é inferior a 1%.

Beneficiam de auxílios económicos, no âmbito da Ação Social Escolar, 81 alunos (23,6 %) no

3ºCEB e 119 alunos (17,2 %) no ES, 24 dos quais (20,2 %) têm Bolsa de Mérito.

Dos alunos da ESRP, 98 % têm computador em casa e 93 % têm ligação à internet.

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3.2.2. Pessoal docente

Em 2013-2014:

Grupo

Recrutamento Nº Total

Idade Sexo

<30 30 – 40 41 – 50 51 – 65 Masc. Femin.

100 16 0 16

110 49 9 40

200 5 0 5 3 2

210 1 0 1 0 1

220 3 2 1 0 3

230 6 2 4 2 4

240 4 2 2 1 3

250 3 2 1 0 3

260 5 1 4 3 2

290 1 0 1 0 1

300 18 5 13 4 14

320 1 1 0 0 1

330 12 6 6 1 11

400 9 3 6 3 6

410 8 3 5 4 4

420 6 3 3 3 3

430 1 0 1 1 0

500 14 1 7 6 3 11

510 12 6 6 5 7

520 10 4 6 2 8

530 4 1 0 3 4 0

550 5 5 0 3 2

600 11 0 11 5 6

620 10 6 4 7 3

910 6 1 5 0 6

Temos um corpo docente estável, predominantemente experiente, mas com a motivação e

empenho necessária para poder responder, com eficiência, aos novos desafios que se colocam.

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3.2.3. Pessoal não docente

Estabelecimento

Nº de Assistentes Operacionais

dependentes Nº de Assistentes

Técnicos MEC CM Outros

Jardim de Infância do Bairro das Morenas 0 3 1 --

Jardim de Infância de São Cristóvão 0 3 1 --

Jardim de Infância da Foz do Arelho 1 1 1 --

Jardim de Infância do Nadadouro 0 3 0 --

EB1/JI do Bairro dos Arneiros 5 6 1 --

EB1/JI do Centro Escolar de Santo Onofre 4 6 1 --

EB1 do Bairro da Ponte 4 -- -- --

EB1 do Parque 1 -- -- --

EB1 da Foz do Arelho 0 1 -- --

EB1 do Nadadouro 0 1 -- --

EBI de Santo Onofre 21 -- -- --

ES c/ 3º ciclo de Raul Proença 20 -- -- 17

MEC = Ministério da Educação e Ciência

CM = Câmara Municipal

Outros = Centro de Emprego, …

Após a agregação contamos com 102 elementos do pessoal não docente distribuídos da

seguinte forma: 17 Assistentes Técnicos; 56 Assistentes Operacionais dependentes do MEC e 24 da

CMCR.

Em geral, as pessoas estão empenhadas o que ajuda a colmatar algumas dificuldades que

resultam da grande dispersão não só das escolas, mas também da sua tipologia de construção por

blocos que dificulta a vigilância

Os nossos funcionários são assíduos e pontuais.

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3.2.4. RECURSOS MATERIAIS Instalações escolares, serviços e equipamentos

As diferentes escolas que integram o Agrupamento não estão na mesma situação: umas

dependem da Câmara Municipal das Caldas Rainha, enquanto outras do Ministério da Educação.

Umas têm uma construção mais recente, enquanto outras, mais antigas, evidenciam claros

sinais de degradação arquitetónica. Porém, embora o nível de qualidade das instalações seja

aceitável, está longe de ser o melhor. As coberturas da EBI e da ESRP são, na sua maioria, em

telhas de “lusalite” cuja substituição se prevê. Esta situação preocupante tem originado repetidos

pedidos de intervenção dirigidos às entidades competentes.

De um modo geral, os vários intervenientes na ação educativa consideram que, nas escolas do

Agrupamento, existem condições de segurança, havendo, no entanto, alguns aspetos que deverão

ser melhorados, tais como os varandins existentes nos blocos de aulas e as escadas de acesso aos

pisos superiores do ginásio e do bloco administrativo na ESRP.

O bom estado e a modernização das instalações e equipamentos, a limpeza e a existência de

espaços cuidados, promovem certamente o bem-estar e potencia o bom desempenho de todos os

elementos da comunidade educativa. Neste sentido, o agrupamento deve continuar a promover,

dentro das suas capacidades, a renovação do mobiliário das salas de aula, a realização de operações

de manutenção dos espaços interiores e exteriores e a atualização dos seus recursos e equipamento,

tendo por base os avanços que a ciência e a tecnologia proporcionam. Assim, esta ação permitirá

prestar o serviço educativo com os requisitos mínimos de conforto propiciador de bem estar e de

sucesso.

Da experiência resultante da aplicação de questionários no âmbito da Autoavaliação da escola

sede e dos princípios contidos no anterior Projeto Educativo, podemos afirmar que os alunos

sentem-se bem integrados e expressaram uma opinião positiva e construtiva relativamente à

qualidade do espaço e serviço educativo que lhes é prestado, auxiliando na construção de um espaço

que é de todos e para todos.

3.2.5. RECURSOS FINANCEIROS

Os recursos financeiros provêm, na sua maioria, do Orçamento de Estado e da Autarquia.

Além desta proveniência, o Agrupamento, por iniciativa própria, candidatou-se ao POPH para apoio

aos cursos de educação e formação e profissionais. Conta ainda com a verba proveniente do aluguer

de algumas salas para formação.

Sendo a elaboração do orçamento da responsabilidade direta do Diretor, regulamentarmente é

o Conselho Geral quem define as Linhas Gerais do Orçamento, aproveitando, quando da sua

aprovação, para analisar a situação orçamental do agrupamento, numa ótica de transparência e de

envolvimento dos vários sectores da comunidade educativa representados naquele órgão.

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Projeto Educativo 2013-2017

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4. FUNCIONAMENTO GLOBAL DO AGRUPAMENTO

4.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

O Agrupamento de Escolas Raul Proença é formado por um conjunto de escolas do ensino

público, cuja direção, administração e gestão se enquadram no âmbito e nos princípios orientadores

estipulados no Decreto-Lei n.º 75/2008, alterado pelo Decreto-Lei n.º 137/2012, de 2 de julho.

ORGANOGRAMA DA ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

SERVIÇOS DE APOIO EDUCATIVO

Estes serviços asseguram o apoio social e educativo, visando um acompanhamento do aluno,

individualmente ou em grupo, ao longo do seu processo educativo. Destes serviços destacam-se as

seguintes estruturas:

– Serviço de Psicologia e Orientação tem como objetivo apoiar os alunos quer no seu

desenvolvimento pessoal quer no seu projeto de vida, promovendo o autoconhecimento ao

nível dos interesses, capacidades, bem como a informação sobre orientação vocacional e

profissional.

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Projeto Educativo 2013-2017

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– Grupo de Educação Especial tem como objetivo principal definir, acompanhar e avaliar a

execução dos Programas Educativos Individuais (PEI) a implementar ou aplicados aos

alunos com NEE, existindo uma unidade com duas salas (uma de 1º ciclo e outra de 2ª e

3ªciclos) de ensino estruturado para crianças e jovens com perturbações do espetro do

autismo e/ou multideficiência. A ESRP é a escola de referência para acompanhar alunos

com deficiência visual.

– Apoio Social Escolar tem como objetivo geral a promoção da igualdade de oportunidades,

visando uma efetiva democratização do ensino, através de apoios sócio--educativos aos

alunos inseridos em agregados familiares, cuja situação socioeconómica determina a

necessidade de comparticipação para fazer face aos encargos relacionados com a

frequência do ensino.

CR TIC – Centro de recursos para a inclusão, sediado na EBI de Santo Onofre

A finalidade dos Centros de Recursos TIC para a Educação Especial consiste na avaliação dos

alunos com NEE de caráter permanente, para fins de adequação das tecnologias de apoio às suas

necessidades específicas, na informação/formação dos docentes, profissionais, assistentes

operacionais e famílias sobre as problemáticas associadas aos diferentes domínios de deficiência ou

incapacidade.

A área geográfica de abrangência do CRTIC – Caldas da Rainha é a zona 1, composta por 11

concelhos pertencentes a três distritos, assim distribuídos:

Distrito de Leiria – Nazaré, Alcobaça, Caldas da Rainha, Óbidos, Bombarral e Peniche.

Distrito de Santarém – Rio Maior.

Distrito de Lisboa – Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras e Alenquer.

O CRTIC das Caldas da Rainha tem na sua área 27 agrupamentos, num total que ultrapassa as

400 Escolas.

Os seus principais objetivos/atividades nucleares para o ano letivo 2013/14 são:

- Avaliar /reavaliar alunos com NEE.

- Monitorizar/acompanhar os alunos avaliados.

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- Promover a informação/formação das comunidades envolventes sobre as tecnologias de

apoio.

- Pesquisar software com conteúdos pedagógicos susceptíveis de aplicação aos alunos com

NEE e sua divulgação aos vários parceiros (professores de educação especial, crtics,

encarregados de educação…)

- Promover oficinas/formações na área das tecnologias de comunicação e informação,

orientadas pela equipa do CRTIC, ou por outros organismos habilitados para a função (ex:

outros crtics).

- ...

Em suma, o CRTIC tenta dar substância à ideia expressa de forma bastante feliz por

Radabaug:

«Para as pessoas sem deficiência, a tecnologia torna as coisas mais fáceis. Para as

pessoas com deficiência, a tecnologia torna as coisas possíveis.» (Radabaug, 1993)

ASSOCIAÇÕES DE PAIS

No Agrupamento os pais/encarregados de educação estão representados em duas associações

com estatutos e legitimidade próprios, uma com sede na ESRP e a outra na EBI de Santo Onofre.

Estas Associações têm desenvolvido um trabalho importante no Agrupamento, contribuindo

não só para que os pais e encarregados de educação possam cumprir integralmente a sua missão de

educadores, mas também para que haja um desenvolvimento equilibrado da personalidade do aluno

e uma política de ensino que respeite e promova os valores fundamentais da pessoa humana. Para

além de participarem na vida da Escola, os seus representantes têm assento no Conselho Geral do

Agrupamento.

ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES

No Agrupamento só existe uma Associação de Estudantes (na ESRP), cujos corpos sociais e

diretivos são constituídos exclusivamente por alunos, e a quem cabe dinamizar projetos/atividades a

nível da Escola.

4.2. GESTÃO DO AGRUPAMENTO

4.2.1. Constituição de Turmas

Visando uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes, a

constituição de turmas obedece às normas decretadas pelo MEC e aos critérios de natureza

pedagógica emanados do Conselho Pedagógico, que a seguir se transcrevem na íntegra:

«O Conselho Pedagógico, para além das indicações constantes nos vários normativos sobre o

assunto, atentando principalmente em critérios de natureza pedagógica que consideramos serem

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relevantes no sucesso do processo de ensino aprendizagem, estabelece outros critérios, a aplicar

no momento da constituição das turmas:

As indicações provenientes das Reuniões dos Conselhos de Turma de Avaliação do 3º Período,

nomeadamente no respeitante ao comportamento do grupo turma – se todos os alunos da

turma se devem manter juntos, quais os que deverão ser separados e a justificação para essa

indicação.

Dever-se-ão reunir na mesma turma os alunos com as mesmas opções das Línguas

Estrangeiras tal como da Educação Moral e Religiosa. Esta mesma situação deverá acontecer

com as opções que os alunos fazem às restantes disciplinas oferecidas pela matriz dos seus

cursos.

Os alunos que não transitam/não são aprovados devem ser equitativamente distribuídos pelas

várias turmas desse mesmo ano, respeitando, no entanto, as opções dos alunos no que

concerne às disciplinas de opção.

Deve proceder-se, sempre que possível, a uma distribuição equitativa do número de rapazes e

raparigas, por turma.

Dever-se-á ter em conta a proveniência dos alunos, não só no respeitante à Escola de origem,

como também no respeitante ao grupo turma, para que não fiquem alunos isolados numa nova

escola, ou numa nova turma, sem conhecer diretamente os restantes colegas.

Sempre que possível, deve procurar atender-se ao solicitado pelos alunos com Estatuto de Alta

Competição, designadamente no que está diretamente ligado com o seu semanário-horário.

Sempre que possível, os alunos que frequentam o Conservatório, em Regime Articulado,

deverão ter um horário compatível.

As turmas deverão ser significativamente heterogéneas no respeitante ao aproveitamento,

devendo evitar-se a concentração de alunos com notáveis capacidades de aprendizagem, numa

mesma turma.»

4.2.2. Distribuição do serviço letivo e não letivo

O serviço letivo e não letivo será atribuído, sempre que possível, respeitando os perfis mais

adequados ao desenvolvimento das estratégias apontadas nos nossos documentos orientadores e que

nos permitam mais facilmente atingirmos as metas definidas no nosso Projeto Educativo. Assim,

este serviço será distribuído, respeitando as normas estabelecidas pelo MEC e as orientações do

Conselho Pedagógico que a seguir se transcrevem:

Orientações para a distribuição do serviço letivo (aprovadas em reunião do Conselho Pedagógico de junho de 2013)

«Deve ser mantida a continuidade pedagógica com o objetivo de garantir os legítimos

interesses dos alunos;

A continuidade pedagógica pode ser abandonada em casos excecionais, por iniciativa do

diretor, nomeadamente, numa situação de conflito em que se conclui que esta medida é a

melhor para professor e alunos ou por iniciativa do próprio docente mediante apresentação de

uma justificação, aceite pelo diretor, em que os alunos saem claramente beneficiados;

Ter em conta a melhor gestão possível dos recursos humanos;

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Subordinar-se a equidade e ao equilíbrio global, tanto no número de turmas como nos níveis a

atribuir a cada professor, de forma a garantir o melhor desempenho por parte de todos os

docentes;

Nos grupos com insuficiência de tempos letivos não pode haver mais do que um horário

incompleto;

No caso de haver “horários-zero”, no grupo disciplinar, serão atribuídos aos últimos

professores da lista elaborada de acordo com os critérios definidos pelo MEC para efeitos de

concurso, salvo se algum docente se disponibilizar para assumir esse horário-zero;

Sempre que haja serviço letivo no grupo para o Coordenador de Departamento ser-lhe-á

atribuído em primeiro lugar;

A distribuição de serviço letivo respeitará a escola a que o docente pertencia antes da

constituição do agrupamento. Só na situação de horário-zero ou numa situação justificada pelo

diretor é que o docente deverá assumir serviço noutra escola.»

A integração de novos docentes é feita a partir de um primeiro contacto com o Diretor ou

outro elemento da equipa de Direção, sendo a integração concretizada pelo Coordenador de

Departamento e pelo Coordenador de Grupo Disciplinar.

4.2.3. Horário das atividades letivas e não letivas

Na Educação Pré-Escolar, o serviço de Atividades de Animação de Apoio Familiar pode ter

início às 8h e 30min e termina às 19h.

No 1º ciclo as aulas iniciam-se às 9 horas, exceto na EBI onde se iniciam às 8 horas e 45

minutos; no 2º, 3º ciclos e ensino secundário, as aulas iniciam-se às 8 horas e 25 minutos e

funcionam em tempos de 45 e 90 minutos.

Tanto na EBI como na ESRP, aos dois últimos tempos de 4ª, 5ª e 6ª feiras poderá não haver

aulas nos dois últimos tempos, permitindo assim a participação dos alunos em atividades no

Desporto Escolar, nos núcleos e clubes, nos apoios e em todas as atividades de enriquecimento

curricular. Por outro lado os conselhos de grupo de recrutamento e outras reuniões de professores

são, preferencialmente, marcadas nestes tempos, de modo a permitir um trabalho conjunto e

partilhado no que respeita à planificação e monitorização dos conteúdos programáticos, das

atividades a realizar no âmbito do Plano Anual de Atividades, a elaboração de instrumentos de

avaliação e de materiais didáticos, entre outros.

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5. OFERTA EDUCATIVA E FORMATIVA

A oferta educativa e formativa do Agrupamento é dinâmica e procura ajustar-se às

características e necessidades da população discente e aos níveis de educação e ensino que aqui são

ministrados, orienta-se para uma formação integral dos discentes – atitudes, valores, conhecimento,

autonomia, criatividade… – indo além das orientações curriculares e currículos prescritos pela

tutela. No Agrupamento são ministrados os níveis de educação e ensino desde a educação pré-

escolar até ao ensino secundário (Cursos Científico-Humanísticos e Cursos Profissionais /

Vocacionais).

6. SUCESSO EDUCATIVO DOS ALUNOS

Enquanto Agrupamento podemos dizer que, em geral, os resultados académicos são bons,

porém há situações particulares que suscitam maior preocupação e atenção.1

Quando comparamos os nossos resultados com os nacionais, verificamos que as nossas

posições não são uniformes nas várias escolas do Agrupamento. Porém, em Educação o caminho

“faz-se caminhando” e é sempre possível progredir quer na formação académica quer na formação

pessoal. É esta ambição que nos mobiliza e nos impulsiona enquanto agentes educativos: fazer mais

e melhor, afinando estratégias que permitam a obtenção de resultados académicos alicerçados num

patamar de exigência e de excelência.

1 Ver Resultados Escolares e sua análise em relatórios do NAI

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7. ANÁLISE SWOT2 DO AGRUPAMENTO

Trata-se de uma ferramenta de análise de ambiente que visa identificar os fatores internos e

externos que influenciam, tanto no sentido positivo como no negativo, o desempenho da

organização escolar ao nível dos serviços educativos prestados, constituindo-se como uma base para

a gestão e o planeamento estratégico.

Tivemos em consideração o relatório da avaliação externa realizada pela Inspeção Geral da

Educação (IGE) bem como as conclusões das avaliações internas derivadas da análise dos

resultados escolares, da gestão e do processo de ensino aprendizagem e ainda as reflexões sobre o

sucesso/insucesso escolar e das ações educativas desenvolvidas. Deste processo de avaliação

constatou-se existirem pontos fracos e pontos fortes consequentes de fatores internos e do

desempenho da escola enquanto organização.

Enquanto o ambiente interno pode ser controlado pelo órgão de gestão/direção, uma vez que

este é resultado das estratégias de atuação definidas pelo próprio Agrupamento, as oportunidades e

as ameaças são fatores que a escola não pode influenciar, uma vez que dependem apenas do seu

ambiente externo, contudo deve conhecê-lo e monitorizá-lo com frequência.

7.1. – Ambiente Externo

Do exterior destacamos o seguinte conjunto de oportunidades e ameaças:

Oportunidades Ameaças

Dinâmica proporcionada pelo facto de ser um

agrupamento recém-formado com uma escola

sede que projeta uma imagem positiva.

Integração numa zona turística competitiva e de

ruralidade moderna, com potencialidade de

crescimento demográfico.

Disponibilidade por parte de Universidades

(IST-Tagus Parque e FCTUL) e Politécnicos

(ESAD) para fazer parcerias e promover a

inovação.

Existência de instituições/empresas, por

exemplo a Janela Digital, Santa Casa da

Misericórdia, entre outros, disponíveis para o

estabelecimento de parcerias que permitam a

garantia de estágios para os alunos dos vários

tipos de cursos profissionalizantes.

existência, no concelho, de dois colégios

privados com contrato de associação e outras

escolas particulares, cria um excesso de oferta

educativa.

Redução progressiva do número de alunos.

Limitação do número de turmas por imposição

da rede escolar.

Um aumento do número de alunos por turma.

ameaça

crescente de horários zero.

Dificuldades criadas devido à

institucionalização de uma política de redução

de orçamento/custos.

Redução do número de assistentes técnicos /

operacionais.

Existência de zonas na cidade e arredores de

frequente mobilidade habitacional, onde se

notam carências sociais, económicas e culturais.

Aumento do desemprego das famílias.

2 O termo SWOT é uma sigla oriunda do inglês, e é um acrónimo de Strengths (Forças), Weaknesses

(Fraquezas), Opportunities (Oportunidades) e Threats (Ameaças).

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7.2. – Ambiente Interno

Destacamos as seguintes condições para as escolas do agrupamento responderem às

oportunidades e ameaças:

Pontos Fortes Pontos fracos

Recursos Humanos adequados

─ A maioria dos professores e dos

assistentes técnicos /operacionais são do

quadro do Agrupamento, com larga

experiência e empenho profissionais.

─ Docentes com experiência na formação

em áreas vocacionais como informática,

animação sociocultural, teatro e serviço

de mesa e bar.

Existência de equipamentos tecnológicos

adequados às necessidades educativas por parte

de algumas escolas do Agrupamento.

As AEC aliam o lúdico ao desenvolvimento

formativo e pedagógico dos alunos.

Resultados escolares alcançados na avaliação

interna e na avaliação externa. Efetivamente, a

ESRP3 tem se posicionado nos primeiros lugares

dos rankings das escolas públicas,

essencialmente devido ao bom desempenho e

motivação dos alunos do ensino secundário.

Trabalho desenvolvido com os alunos com NEE

promotor da sua inclusão socioeducativa.

Imagem positiva da maioria das escolas do

AERP na comunidade, do pré-escolar até ao

secundário.

O AERP tem procura para os vários ciclos.

Boa procura da escola por parte dos alunos que

pretendem prosseguir estudos.

─ O AERP apresenta um elevado volume

de formação nos cursos de

prosseguimento de estudos.

Oferta educativa variada bem como a existência

de várias atividades extracurriculares.

─ Existência de vários Núcleos /Clubes,

como por exemplo os Núcleos de

Teatro, de Cidadania, de Pintura e

Cerâmica, Clube de Ciência.

─ No campo do Desporto Escolar, o

AERP tem várias equipas, em várias

modalidades, com forte tradição em

participações nos campeonatos

Algumas das crianças permanecem muito tempo

nos Jardins de Infância (JI).

Os espaços exteriores dos JI, na sua

generalidade, bem como de algumas escolas do

1º ciclo, não são convenientemente cuidados

pela Câmara Municipal, verificando-se, em

alguns deles, falta de material lúdico exterior.

O isolamento de alguns JI (não tendo outras

escolas nas suas proximidades, como é o caso

de S. Cristóvão e da Foz do Arelho) faz com

que as crianças não tenham oportunidade de

conviver com outras de faixa etária diferente.

Algumas escolas, essencialmente do 1º ciclo,

necessitam de obras de reparação e

melhoramento das suas instalações, bem como

de equipamento tecnológico adequado às

necessidades educativas.

Em algumas escolas do 1º ciclo regista-se uma

taxa de transição/aprovação inferior à nacional,

essencialmente nos 2º e 4º anos.

Na EBI de Santo Onofre verifica-se uma taxa de

transição/aprovação inferior à nacional nos 7º e

8º anos.

Nalgumas escolas do 1º ciclo, verifica-se haver

insuficiência de recursos humanos para o

acompanhamento dos alunos na hora de almoço

e para apoio de alunos com NEE.

Elevado número de alunos com NEE carentes

de um acompanhamento e apoio pedagógico

mais eficaz, essencialmente na EBI de Santo

Onofre.

Não existência de um Plano de Formação para

docentes e pessoal não docente.

Não envolvimento dos outros, nomeadamente

do pessoal não docente, nas decisões da direção

executiva.

Dificuldades na organização de um apoio mais

eficaz aos alunos.

Articulação curricular/pedagógica entre

departamentos.

A “atuação da Associação de Estudantes” na

3 ESRP = Escola Secundária com 3º ciclo de Raul Proença

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regionais e nacionais.

─ Participação em atividades dinamizadas

a nível nacional, como por exemplo

RedMat, MasterClasses, Olimpíadas.

─ Iniciativas integradas na educação para

a saúde (PESES), na educação

ambiental e sustentabilidade (ECO-

ESCOLAS), etc.

─ Iniciativas promotoras do

desenvolvimento do espírito de

solidariedade e cidadania.

Bibliotecas bem equipadas, enquanto espaços de

excelência, promotores do enriquecimento do

currículo e da dinamização cultural.

Aumento de um trabalho cooperativo, com

definição de recursos e construção de materiais

didáticos.

Reflexão habitual sobre práticas e metodologias

didáticas bem como dos resultados dos alunos

por ano de escolaridade.

Aumento, em Conselho de Turma, da promoção

de um trabalho interdisciplinar e o

estabelecimento de normas de comportamento

na turma

Empenho em manter um comportamento

disciplinado dos alunos consequente de uma

ação rigorosa, imediata e concertada de todos os

profissionais, de forma a obter um ambiente

tranquilo e de respeito mútuo.

Aumento do envolvimento e responsabilização

dos Encarregados de Educação no

acompanhamento dos seus educandos.

O papel ativo e cooperante da Associação de

Pais e Encarregados de Educação.

Existência de parcerias com instituições de

ensino superior e outras.

ESRP é avaliada de forma pouco positiva, por

parte dos alunos.

A variedade das ementas, a qualidade geral das

refeições e a quantidade de alimentos fornecida

por refeição tem vindo a ser referenciado como

ponto crítico do refeitórios na EBI e na ESRP.

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8. MISSÃO

“As escolas são estabelecimentos aos quais está confiada uma missão de serviço

público, que consiste em dotar todos e cada um dos cidadãos das competências e

conhecimentos que lhes permitam explorar plenamente as suas capacidades,

integrar-se ativamente na sociedade e dar um contributo para a vida económica,

social e cultural do País.” (in Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de Abril)

A missão da escola é determinada pelo direito à educação, expressa na Lei de Bases do

Sistema Educativo, e exprime-se na garantia de uma permanente ação formativa do indivíduo,

dando respostas às necessidades resultantes da realidade social, contribuindo para o

desenvolvimento pleno e harmonioso da sua personalidade, incentivando a formação de cidadãos

livres, responsáveis, autónomos e solidários e valorizando a dimensão humana do trabalho.

Vivemos novos desafios emergentes de uma sociedade em constante renovação, numa

realidade em rápida transformação científica, tecnológica, social, económica, política e cultural, na

qual se deve verificar uma efetiva participação/responsabilização dos cidadãos.

Para fazer face a um contexto cada vez mais exigente e complexo, o Agrupamento de Escolas

de Raul Proença pretende proporcionar aos seus alunos uma formação académica de qualidade,

visando melhorar a aprendizagem e práticas educativas, tendo em conta a capacidade, o ritmo de

aprendizagem e as circunstâncias familiares e sociais do aluno, no quadro de uma dimensão humana

da educação, enriquecendo-a e superando as limitações que se impõem atualmente à pessoa e à

sociedade. Apostamos também no desenvolvimento do grau de qualificação, de autonomia e

responsabilidade de todos os nossos alunos, bem como o seu sucesso no acesso a níveis superiores

de escolaridade e/ou na qualificação para a sua integração na sociedade e no mundo do trabalho.

Tendo assim subjacente as ideais expressas, a nossa missão é assegurar aos nossos alunos, em

conjunto com as famílias e a comunidade, uma formação integral e integrada de qualidade, capaz

de garantir o desenvolvimento das suas capacidades, conhecimentos, espírito crítico, interesses e

criatividade, em harmonia com valores de solidariedade, respeito mútuo e de democraticidade,

numa perspetiva de cidadania e de desenvolvimento sustentável. A nossa missão visa igualmente

aumentar a qualidade dos serviços educativos e formativos prestados, no sentido de promover a

formação integral e o sucesso escolar de todos os alunos, em paralelo com a melhoria das

condições de trabalho e valorização dos profissionais.

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9. VISÃO

“EDUCAR PARA FORMAR

FORMAR PARA EDUCAR”

Segundo Paulo Freire4, «Formar é muito mais do que puramente treinar o educando no

desempenho de destrezas», isto é, a Escola deve ser considerada uma instituição geradora de

educação e não de mera instrução, afirmando ainda que «ensinar não é transferir conhecimento,

mas criar as possibilidades para a sua produção ou a sua construção.»

A dignificação de uma escola implica que o seu desempenho responda aos desafios de

modernidade que lhe são colocados, embora sem abdicar das referências culturais que fazem parte

da sua história e tradição, de forma que a comunidade a possa reconhecer como um local seguro e

que oferece garantias de uma formação integral e dinâmica.

Partindo do pressuposto que ensinar a pensar é mais importante do que ensinar em que

pensar, elegemos como meta primordial da nossa ação educativa a conjugação entre o

desenvolvimento de competências (“saber fazer” e “saber pensar”) ajustadas ao mundo em

constante mudança, e uma formação suportada em valores como a cidadania, a democracia, a

liberdade, a solidariedade, a ética (“saber ser” e “saber estar”).

Para tal caberá ao AERP desempenhar um papel motivador para todos os seus alunos,

desenvolvendo os esforços necessários para educar, orientar, motivar e elogiar, apostando num

ensino exigente, mas também humanizado – um ensino onde o esforço é valorizado e o trabalho é o

meio de alcançar o sucesso. Assim, de modo a levar os alunos a aprendizagens significativas, tendo

presente as suas necessidades, expectativas e interesses, é importante que as metodologias adotadas,

no processo de ensino-aprendizagem, privilegiem a diversidade, a autonomia, o sentido de

responsabilidade, a cooperação e a sociabilidade da comunidade escolar.

Queremos ser um conjunto de escolas de referência e excelência que se distinga pela

qualidade da oferta formativa e pela promoção de valores, assente em princípios de dignidade e de

rigor, contribuindo para a formação integral de todos os alunos, procurando que se formem

cidadãos livres, conscientes, críticos e intervenientes, capazes de viver em comunidade e de cumprir

com responsabilidade o papel que lhe cabe na sociedade.

É nossa ambição a promoção do sucesso dos nossos alunos, na acessibilidade a cada um dos

ciclos de ensino, a níveis superiores de escolaridade e/ou na qualificação para a sua integração na

vida ativa.

Queremos ser um agrupamento de escolas visto, por parte de toda a comunidade e

colaboradores, como um lugar de excelência para se trabalhar.

4 Freire, Paulo, Pedagogia da Autonomia, Saberes necessários à Prática Educativa, Editora Paz e Terra, S. Paulo, 2002.

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Para tal mobilizaremos esforços em torno da construção de um percurso comum com os

mesmos princípios orientadores:

Assegurar uma formação integral e integrada a todos os alunos, capaz de garantir o

desenvolvimento dos seus interesses, capacidades, espírito crítico e criatividade, em

harmonia com valores de solidariedade, democraticidade e responsabilidade;

Desenvolver práticas promotoras duma aprendizagem integral, proporcionando ao aluno o

aprender a pensar e aprender a aprender;

Promover a Escola enquanto espaço de vivências diversificadas e como espaço potenciador

de capacidades dos alunos;

Possibilitar o desenvolvimento de condições e estruturas de pensamento que permitam uma

formação curricular adequada e de sucesso no seu percurso escolar;

Preparar os nossos alunos para o sucesso nos patamares seguintes de escolaridade,

eliminando as diferenças resultantes das condições económicas e sociais, promovendo a

inclusão e a igualdade de oportunidades;

Potenciar a diversidade de opiniões, o debate, as práticas de exercício de poder

democrático e a tolerância, de acordo com o conceito de cidadania, de lei e de direitos

humanos;

Fomentar o respeito e a prática pelos valores da convivência pacífica, pela especificidade

de cada um, pela amizade e pela justiça;

Incentivar o envolvimento das famílias, tendo em vista a partilha de responsabilidades e a

assunção do compromisso que a todos cabe na formação integral dos alunos, levando os

pais/encarregados de educação a um acompanhamento mais efetivo dos seus educandos;

Privilegiar a aproximação entre a escola e a comunidade também ela educadora e

formadora.

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10. PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

A estratégia do agrupamento assenta na gestão racional dos seus recursos e visa a satisfação

(criação de valor) de todos os membros da comunidade educativa, proporcionando e desenvolvendo

serviços que tenham um impacto positivo no meio externo. E neste sentido, elegemos como

princípio orientador da nossa ação educativa melhorar sempre mais.

Com base na estratégia e no princípio expostos atrás, pretendemos ser vistos como uma

instituição eficaz, de facto «Uma escola eficaz é aquela que, a partir dos recursos disponíveis e

atendendo às características da comunidade educativa, consegue uma otimização do desempenho

académico dos seus alunos de uma forma consistente e continuada.»5

Se o nosso objetivo primordial nos leva, por um lado, a definir planos de melhoria, por

outro, leva à elaboração do Projeto Educativo, que «consagra a orientação educativa do

agrupamento de escolas (…), se explicitam os princípios, os valores, as metas e as estratégias

segundo os quais o agrupamento de escolas (…) se propõe cumprir a sua função educativa»6

Tendo como intuito a melhoria do funcionamento do Agrupamento nos seus vários aspetos,

apresenta-se a seguir um conjunto de ações que surgem como resultado do processo de

autoavaliação, elaborado em momentos anteriores, das propostas elaboradas pelos coordenadores

dos vários estabelecimentos de ensino e do projeto de intervenção do diretor do AERP. Assim, na

organização do Projeto Educativo definimos como eixos estratégicos:

5 Extraído do documento “Planos de Melhoria da Escola”, elaborado pelo Observatório de Melhoria e da Eficácia da

Escola – Universidades Lusíada 6 Alínea a), do ponto 1, do artigo 9º – Republicação do Decreto-Lei n.º 75/2008, de 22 de abril – Decreto-Lei n.º

137/2012, de 2 de julho

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A – O AERP como polo de ensino-aprendizagem – Serviço Educativo

1. Desenvolvimento Curricular

2. Resultados Escolares

3. Educação para a cidadania

4. Educação para a saúde, ambiente, desporto, …

B – O AERP enquanto organização educativa – Organização e gestão

1. Organização Curricular

2. Cooperação entre os elementos da Comunidade Educativa

3. Sustentabilidade

4. Formação do pessoal docente e não docente

5. Manutenção das instalações e equipamentos

C – O AERP enquanto organização que se autorregula – Autoavaliação e melhoria

1. Autoavaliação sistemática do Agrupamento

2. Eficácia e melhoria da organização

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A – O AERP COMO POLO DE ENSINO-APRENDIZAGEM – SERVIÇO EDUCATIVO

A1 – Desenvolvimento Curricular

A1.1. Objetivo estratégico – Reforçar a qualidade e a eficácia do ensino-aprendizagem

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Contribuir para a igualdade de

oportunidades de sucesso escolar

– Dotar os alunos/formandos de

conhecimentos e capacidades técnico-

profissionais que contribuam para a sua

realização pessoal, profissional e social

- Reconhecer, ao nível do ensino pré-

escolar, a criança como sujeito ativo do

seu processo educativo, valorizando os

seus saberes como fundamento de novas

aprendizagens.

- Taxa média de sucesso: 2º Ano – aumentar entre 1 e 5%

3º Ano – aumentar entre 1 e 2%

4º Ano – aumentar entre 1 e 2%

5º Ano – aumentar entre 1 e 5%

6º Ano – aumentar entre 1 e 8%

EBI

7º Ano – aumentar entre 2 e 8%

8º Ano – aumentar entre 2 e 8%

9º Ano – aumentar entre 1 e 2%

ESRP

7º Ano

8º Ano manter ou aumentar nos 3 anos

9º Ano

10º Ano

manter ou aumentar nos 2 anos

11º Ano

12º Ano – aumentar entre 1 e 5%

- Manter uma taxa de conclusão acima

dos 95% para os alunos/formandos dos

cursos profissionais e/ou CEF, que

reúnem condições para realizar estágios

Valorizar a diversidade de metodologias e

estratégias educativas

Fomentar o uso de práticas pedagógicas

diversificadas que desloquem o enfoque do

processo de ensino-aprendizagem para a

aprendizagem e não para o ensino,

valorizando os saberes, os interesses e

vivências dos alunos

Criar hábitos de trabalho e de estudo,

individual ou em grupo, enquanto

competência essencial ao sucesso escolar

Aplicar metodologias de aprendizagem e de

trabalho que possibilitem o trabalho

colaborativo e autónomo dos

alunos/formandos e que os responsabilizem

pelas suas aprendizagens, nomeadamente,

trabalhos de grupo, trabalho de projeto,

trabalho individual e trabalhos prático-

experimentais, entre outras

- Percentagem de

professores, alunos/formandos

que consideram que as

atividades curriculares, de

complemento curricular e

formativas realizadas na

escola contribuíram para o

desenvolvimento do trabalho

colaborativo e da autonomia

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Projeto Educativo 2013-2017

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Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Promover a diferenciação pedagógica

no contexto de sala de aula

– Reforçar os apoios às atividades letivas:

tutorias em algumas disciplinas e apoios

mais individualizados a alunos com mais

dificuldades, não pondo de lado a hipótese

de constituição de turmas de nível

Implementar estratégias de diferenciação

pedagógica e proceder ao respetivo

acompanhamento

Melhorar o apoio aos alunos com dificuldades

de aprendizagem, dinamizando atividades

diferentes das realizadas na sala de aula

Proporcionar alternativas para alunos que

apresentam dificuldades de integração e de

aprendizagem:

­ aos alunos com dificuldades de

aprendizagem e/ou de integração (ex: alunos

vindos do estrangeiro), serão administradas

aulas de apoio;

­ aos alunos com necessidades educativas

especiais/problemas comportamentais,

recorrer-se-á ao psicólogo /orientador

escolar e/ou à equipa de apoios educativos

Proporcionar a criação de tutorias para alunos

com comportamentos desviantes

Desenvolver atividades de integração dos

alunos estrangeiros, usando estratégias de

ensino diferenciadas e adequadas ao

desenvolvimento linguístico (alunos cujo

português é a língua não materna)

Proporcionar oportunidades para os bons

alunos puderem demonstrar as suas

capacidades

- Número de alunos que

tiveram apoio e percentagem

de alunos com melhoria de

resultados em consequência

do apoio

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Projeto Educativo 2013-2017

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Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

–Promover uma pedagogia diferenciada

que favoreça a integração de alunos que

apresentam dificuldades (cognitivas e/ou

comportamentais)

– Otimizar a articulação entre o grupo de

Educação Especial e o Serviço de

Psicologia Orientada (SPO)

– Desenvolver projetos facilitadores de

inclusão de alunos com Necessidades

Educativas Especiais

- Aumentar em cerca de 1% a taxa média

de sucesso dos alunos que apresentam

dificuldades e que foram sujeitos a planos

de acompanhamento

Identificar e acompanhar os alunos com

dificuldades de aprendizagem e/ou

necessidades educativas especiais,

nomeadamente, proceder à realização de

reuniões, no início do 2º período, com os

alunos com 3 ou mais níveis inferiores a três

(no ensino básico) e três ou mais

classificações inferiores a 10 (no ensino

secundário), pais/encarregados de educação,

diretor de turma e direção

Definir, no Conselho de Turma, estratégias

para alunos com dificuldades de

aprendizagem/comportamento

Constituição de turmas de percursos

curriculares alternativos, CEF, …

Implementar/concretizar medidas de apoio

desenvolvidas em articulação com o

SPO/Educação Especial – existência de

Planos Educativos Individuais; Currículos

Específicos Individuais; parcerias com

instituições (por exemplo o Centro de

Educação Especial, o Centro Hospitalar do

Oeste, …)

- Nº de planos de

acompanhamento

pedagógico

- Nº de aulas de apoio por

disciplina

- Nº de planos educativos

individuais

– Desenvolver competências de pesquisa,

interpretação, seleção, organização e

apresentação de informação, visando uma

participação ativa no processo de ensino-

aprendizagem.

Orientar os alunos na aquisição de métodos de

trabalho/estudo

Incentivar o recurso a metodologias

diversificadas, fomentando a pesquisa,

interpretação, seleção /organização e

tratamento de informação

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Projeto Educativo 2013-2017

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Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Integrar a avaliação no processo ensino-

aprendizagem

– Corresponsabilizar os pais/EE pelo

processo educativo dos seus educandos

- 100% das disciplinas têm critérios de

avaliação que visam a aplicação teórico-

prática dos conceitos específicos de cada

disciplina/ área disciplinar

- 100% dos professores elabora e divulga

os critérios de avaliação

- Em cada ano letivo, todos os critérios de

avaliação são divulgados na página web

do Agrupamento

- 100% dos Conselhos de Turma

implementa um sistema de avaliação

articulado entre as várias disciplinas/

áreas disciplinares

Desenvolver tarefas que sejam capazes de

integrar as estratégias de ensino utilizadas pelo

professor, ser meios privilegiados de

aprendizagem e ter associado um qualquer

processo de avaliação

Definir e aplicar de forma rigorosa os critérios

de avaliação

Divulgar e clarificar os critérios de avaliação

Desenvolver instrumentos de avaliação mais

contextualizados, interativos e diretamente relacionados com a aprendizagem

Explicitar os critérios de

correção/classificação para cada instrumento

de avaliação

Articular a avaliação das diferentes disciplinas

no Conselho de Turma, de modo a obter uma

marcação cuidada dos principais instrumentos

de avaliação e um conjunto coerente e

exequível desses instrumentos

Divulgação dos critérios de avaliação aos

pais/EE através de vários meios – página web

do Agrupamento, cadernos diários dos seus

educandos, …

- Número de disciplinas que

divulga os critérios de

avaliação – página do

Agrupamento; sumário da 1ª

aula do ano letivo

- Percentagem de atas de

reuniões de Conselho de

Turma que registam um todo

articulado e coerente de

aplicação de instrumentos de

avaliação

-Percentagem de pais/EE

que, auscultados, considera

os critérios de avaliação

claros e úteis para o seu

envolvimento no processo

de ensino – aprendizagem

– Estimular/elogiar a participação dos

alunos

Comentar com os alunos os seus progressos e

dificuldades, estimulando e elogiando a

participação dos mesmos

-

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Projeto Educativo 2013-2017

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Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Incentivar a utilização da Biblioteca

Escolar (BE)

- Aumentar em 1% os índices de leitura

recreativa e de estudo

Usar a Biblioteca como um local privilegiado

onde a vida educativa e a atividade

pedagógica se entrecruzam e se

complementam – dinamizar atividades que

envolvam a BE

Articulação do trabalho da BE com a os

professores dos grupos disciplinares,

Biblioteca Municipal e a rede de Bibliotecas

Escolares

- Número de requisições e de

leitura na BE

- Nº e qualidade de

atividades de articulação

realizadas e avaliadas, por

ano, através da aplicação de

questionários

– Utilizar as TIC como instrumento de

ação pedagógica

Promover a utilização da plataforma moodle

ou outras pela generalidade da população

escolar

Reforçar a utilização do mail institucional

- Nº de registos no moodle

(disciplinas e alunos)

– Aprofundar e alargar a todos os

docentes a prática de utilização de

questionário aos alunos com a finalidade

do docente melhorar o seu desempenho

adaptando-o às características da turma

Reorientar o processo de ensino-

aprendizagem, com a realização de reuniões

periódicas de coordenação de conteúdos e

metodologias entre professores da mesma

disciplina e/ou ano curricular

A1.2. Objetivo estratégico – Promover a comunicação eficaz entre as estruturas da escola e os diretores de turma

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Valorizar o papel pedagógico do diretor

de turma

– Reconhecer o modelo do Plano de

Turma como um instrumento eficaz de

gestão do currículo e dos problemas

existentes em cada turma

- 100% dos DT/titular de turma

apresentam o Plano de Turma Elaborar o Plano de Turma a partir do balanço

que será feito no final de cada ano letivo

Considerar o Plano de Turma como o relatório

anual do DT

Aumentar a eficiência na utilização dos meios

informáticos e tecnológicos disponíveis na

elaboração do Plano de Turma

- Percentagem de Planos de

Turma elaborados

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Projeto Educativo 2013-2017

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A2 – Resultados escolares

A2.1. Objetivo estratégico – Melhorar os resultados escolares e o sucesso dos alunos

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Melhorar as classificações internas e

externas dos nossos alunos (fazendo um

acompanhamento coerente com as

aspirações de cada um)

- Aumentar em cerca de 1% as

classificações internas e externas

- Aumentar a taxa de sucesso em cada ano

dos diferentes ciclos de escolaridade

(referido em A1.1)

- Melhorar os resultados dos alunos da

EBI de Santo Onofre, nas provas/exames

nacionais do 6º e 9º anos, para valores

idênticos às médias nacionais

Consciencializar os alunos para a importância

da obtenção de bons resultados académicos

Refletir de forma crítica sobre os resultados de

final de período e anuais e, com base nas

conclusões, implementar estratégias de modo

a promover o sucesso e a qualidade do

processo de ensino-aprendizagem

Proceder à análise estatística comparada por

disciplina / turma e elaborar planos de

intervenção nas disciplinas onde forem

detetados resultados mais díspares

Conseguir, em todas as disciplinas com exame

nacional, uma média superior à média

nacional

Valorizar a diversidade de metodologias e

estratégias educativas

Fomentar o uso de práticas pedagógicas

diversificadas que desloquem o enfoque do

processo de ensino-aprendizagem para a

aprendizagem e não para o ensino,

valorizando os saberes, os interesses e

vivências dos alunos

Criar hábitos de trabalho e de estudo,

individual ou em grupo, enquanto

competência essencial ao sucesso escolar

Implementar estratégias de diferenciação

pedagógica e proceder ao respetivo

acompanhamento

Melhorar o apoio aos alunos com dificuldades

de aprendizagem, dinamizando atividades

diferentes das realizadas na sala de aula

- Número de planos de

intervenção desenvolvidos e

que cheguem ao NAI

- Percentagem de disciplinas,

cujos resultados em exame

nacional ficaram acima da

média nacional

- Percentagem de alunos que

transitou de ano

- Percentagem de alunos que

transita sem negativas

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Projeto Educativo 2013-2017

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Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

- Aumento de 1% de alunos no quadro de

mérito

Divulgar, valorizar e premiar as boas práticas

e resultados

Instituir o Quadro de Mérito, distinguindo os

alunos que obtêm aproveitamento escolar de

nível elevado, entregando um diploma numa

cerimónia anual

- Média global da

classificação final de cada

disciplina face à dos anos

letivos anteriores

- Nº de alunos com mérito

académico face ao ano

anterior

– Aumentar o nível de competência em

Português:

– Promover a leitura em língua

portuguesa em todos os anos de

escolaridade em especial no 1º ciclo

- Aumentar em cerca de 1% as

classificações internas e externas

- Aumentar a taxa de sucesso na disciplina

de Português no 4º, 6º e 9º anos entre 1 e

5%

Promover a utilização correta da língua

portuguesa – recorrendo a fichas de leitura,

interpretação, funcionamento da língua;

oficinas de escrita; debates entre alunos;

jogos; …

Dinamizar a realização de concursos de:

- caligrafia – 1º ciclo;

- leitura expressiva – para todos os alunos;

- olimpíadas da língua portuguesa;

- concursos literários;

- partilha de leitura; …

Manter um trabalho colaborativo entre os

professores de português e a BE no âmbito do

Plano Nacional de Leitura, fomentando assim

o enriquecimento de hábitos de leitura e de

conhecimento literário dos alunos

Assegurar o acompanhamento e apoio aos

alunos com maiores dificuldades no português

- Número de alunos

envolvidos nas várias

atividades dinamizadas

- Nº de atividades

dinamizadas e o grau de

satisfação

- Número de alunos que

tiveram apoio e percentagem

de alunos com melhoria de

resultados em consequência

do apoio

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Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Melhorar o desempenho dos alunos em

Matemática:

– Fomentar nos alunos a utilização da

análise e da interpretação na resolução

de situações em contexto matemático e

não matemático

- Aumentar em cerca de 1% as

classificações internas e externas

- Aumentar a taxa de sucesso na disciplina

de Matemática no 4º, 6º e 9º anos entre 1

e 5%

Melhorar o desempenho dos alunos na

disciplina de matemática – recorrendo a fichas

de exercícios / resolução de problemas; jogos,

desafios e aplicações interativas; …

Incentivar a utilização de aplicações

informáticas, especialmente, destinadas ao

desenvolvimento de competências nesta

disciplina

Dinamizar a realização de concursos no

âmbito da matemática –Olimpíadas, RedeMat

/ EquaMat, …

Assegurar o acompanhamento e apoio aos

alunos com maiores dificuldades na

matemática

- Número de alunos

envolvidos nas várias

atividades dinamizadas

- Número de alunos que

tiveram apoio e percentagem

de alunos com melhoria de

resultados em consequência

do apoio

A2.2. Objetivo estratégico – Reduzir o abandono escolar

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Criar mecanismos e estruturas que

permitam identificar, avaliar e

acompanhar os alunos em situação de

risco

– Prevenir os comportamentos de risco

- Abandono escolar inferior a 1%

Estimular os alunos para o gosto pelos

saberes, o rigor, o profissionalismo, a

autoexigência, a honestidade, assiduidade,

pontualidade, responsabilidade, iniciativa,

criatividade, organização, autonomia e

espírito empreendedor

Dinamizar ações de sensibilização e

prevenção de comportamentos inadequados,

recorrendo a iniciativas da responsabilidade

de entidades externas, como por exemplo a

Abraço, a Amnistia Internacional, Instituto da

Toxicodependência, o Centro de Saúde, …

- Percentagem de medidas

corretivas disciplinares

aplicadas aos alunos

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Projeto Educativo 2013-2017

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Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Combater o absentismo

– Combater o abandono escolar e a saída

antecipada do ensino (básico/secundário)

sem certificação académica ou

profissional

– Sensibilizar os pais/encarregados de

educação para a necessidade de

reorientação do percurso escolar

– Proporcionar a reorientação vocacional

e o encaminhamento de alunos para outros

percursos educativos que se revelem mais

adequados ao seu perfil

- Atingir um valor inferior a 2% de alunos

excluídos por faltas

- Levar a que a taxa de abandono tenda

para zero em todos os níveis de ensino

- 95%, pelo menos, dos alunos /

formandos dos cursos profissionais e/ou

CEF, que reuniram condições para

realizar estágio, sai com ele concluído

Sensibilizar os alunos e pais/EE para a

importância da assiduidade escolar

Detetar, o mais cedo possível, alunos que

necessitam de reorientação para que se evite o

seu atraso no percurso escolar

Promover o envolvimento dos SPO nas ações

junto dos alunos e dos pais / encarregados de

educação

Promover a participação dos pais /

encarregados de educação na orientação

vocacional dos seus educandos

Intensificar o desenvolvimento de iniciativas

de informação escolar e profissional, com o

estabelecimento de parcerias e de

aproximação Escola-Empresas

Promover uma oferta curricular diversificada,

tanto para o prosseguimento de estudos como

nos cursos profissionais e cursos de educação

e formação, na perspetiva da integração

profissional e da ligação ao meio, procurando

responder, igualmente, ao interesse dos

alunos/comunidade e os recursos do

agrupamento

Consciencializar os alunos/formandos para a

importância da formação em contexto de

trabalho na conclusão do seu percurso

formativo

- Percentagem de PIT

aplicados

- Nº médio de faltas por

aluno e por ano

- Número e tipo de atividades

realizadas visando a

integração dos alunos

- Percentagem de alunos por

ano do ensino básico que

abandonou a escola e não se

inscreveu em nenhum

sistema de educação /

formação

- Percentagem de alunos por

ano do ensino secundário que

saiu antecipadamente da

escola sem ter obtido uma

certificação académica /

profissional e não se

inscreveu em nenhum

sistema de educação /

formação

- Nº de alunos/ formandos

que entrou em estágio e

percentagem de alunos/

formandos que concluem o

estágio

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Projeto Educativo 2013-2017

35

A3 – Educação para a cidadania

A3.1. Objetivo estratégico – Desenvolver comportamentos e atitudes assentes na cidadania, responsabilidade, tolerância, solidariedade, respeito mútuo e

ética, visando a formação integral

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Fomentar uma cultura de rigor, de

exigência, de responsabilidade, de

tolerância entre os diferentes agentes

educativos

– Melhorar o comportamento dos alunos,

diminuindo os casos de indisciplina

– Atuar de forma rápida perante os

comportamentos inadequados dos alunos

– Reforçar relações entre os diversos

parceiros educativos, dando especial

ênfase à interação alunos/alunos e

professores/alunos

– Promover o envolvimento dos SPO nas

ações junto dos alunos

– Expandir a todo o agrupamento o clima

de cumprimento de regras, de disciplina e

de educação como padrão de

comportamento assumido pela grande

maioria dos alunos, constituindo em si

mesmo, um elemento caraterizador da

cultura do nosso agrupamento

- Aumento, ao longo do período de

vigência do PE, do número de turmas com

comportamento avaliado com bom

- Diminuição do número das situações de

indisciplina

Apresentação das normas de comportamento

(direitos e deveres do aluno constantes no RI)

aos pais/encarregados de educação e aos

alunos que ingressam, pela primeira vez, nas

escolas do agrupamento Estabelecer normas de comportamento,

aferidas pelo Conselho de Turma Utilizar a educação para a cidadania no

sentido de otimizar atitudes e condutas

Sensibilizar os professores em geral e os

diretores de turma em particular para a

deteção de situações de discriminação de

qualquer índole

Promover a participação e responsabilização

dos pais/ encarregados de educação na

resolução de problemas de indisciplina Prevenir a indisciplina através da formação de

professores e assistentes em gestão de

conflitos Otimizar o supervisionamento dos recreios

(no pré-escolar, 1º ciclo, …) Dinamizar ações / palestras /debates

/dramatizações /… que abordem temas

relacionados com a discriminação e tolerância

- Existência de formas

concretas de divulgação dos

direitos e deveres dos alunos

– número de referências a

sessões de reflexão sobre o

RI

- Nº de participações

disciplinares

- Nº de iniciativas

dinamizadas

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Projeto Educativo 2013-2017

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Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Valorizar atividades de enriquecimento

curricular que promovam esta vertente

– Fomentar a solidariedade na

comunidade educativa

- Aumento do nº de alunos com

comportamentos de mérito

Instituir em todo o Agrupamento o Quadro de

Valor, reconhecendo assim os alunos

reveladores de atitudes/valores exemplares,

entregando-lhes um diploma numa cerimónia

anual

Desenvolver campanhas promotoras da

solidariedade através de: recolha de alimentos

para o Banco Alimentar, ações de

voluntariado, etc.

Incentivar a continuação do núcleo de

voluntariado existente na ESRP alargando-o

para o agrupamento

Doar equipamentos excedentários a

instituições sem fins lucrativos

- Nº de alunos com

comportamentos de mérito

face ao ano anterior

- Nº de iniciativas

dinamizadas

– Reforçar a participação dos alunos na

vida da Escola/Agrupamento

– Valorizar o desempenho de cargos dos

alunos eleitos pelos seus pares (delegado e

subdelegado de turma e Associação de

Estudantes)

- Aumento do nº de ações / atividades

dinamizadas por parte da Associação de

Estudantes

Incentivar a participação dos alunos nas

estruturas de gestão (Conselho Geral,

Conselho Pedagógico) e na Associação de

Estudantes, tendo como objetivo a

aprendizagem do exercício da cidadania

Fornecer formação para delegados de turma

no início de cada ano letivo

Incentivar a existência de reuniões periódicas

dos delegados/subdelegados dos vários ciclos

do Agrupamento

Colocar uma caixa de sugestões nos locais de

maior concentração dos alunos (ESRP e EBI)

Apoio à Associação de Estudantes na

realização do seu plano de atividades

- Presenças dos alunos eleitos

nas reuniões para as quais

foram convocados

- Nº de ações/ atividades e nº

de alunos envolvidos

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Projeto Educativo 2013-2017

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Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Incentivar os alunos em participar em

atividades de caráter social e cultural

– Integrar e valorizar as vivências, as

experiências, os conhecimentos, os

interesses dos alunos, envolvendo-os

ativamente no seu processo de ensino-

aprendizagem, tendo em conta uma

formação integral e virada para a

educação para a cidadania

- Aumento dos níveis de participação dos

alunos nos projetos e atividades

dinamizados

Dinamizar atividades, tais como debates,

visitas de estudo, resolução de problemas

(recorrendo à metodologia de trabalho

projeto) que contemplem situações reais e que

promovam o intercâmbio entre os conteúdos

programáticos disciplinares e a realidade

social (vivida ou envolvente), podendo

igualmente envolver outras áreas do saber e da

cultura, como a música, o teatro, a dança, o

cinema, etc.

Orientar e apoiar projetos propostos pelos

alunos

- Percentagem de alunos que

participa nas atividades

propostas

-

A4 – Educação para a saúde, atividade desportiva, proteção ambiental, etc.

A4.1. Objetivo estratégico – Promover a educação para a saúde, sexual, ambiental, patrimonial e atividade física

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Promover a Educação para a Saúde e

Educação Sexual

– Prevenir a obesidade, o consumo de

álcool, tabaco, substâncias psicoativas e

todos os estilos de vida prejudiciais à

saúde

- Organizar atividades no âmbito da

promoção para a saúde e educação sexual

que envolvam anualmente cerca de 30%

dos nossos alunos

Desenvolver atividades direcionadas para a

prevenção, promoção e educação para a

Saúde, nomeadamente nas áreas prioritárias:

alimentação e atividade física, consumo de

substâncias psicoativas, alcoolismo,

sexualidade, doenças sexualmente

transmissíveis, violência no meio escolar e

suporte básico de vida, etc.

Continuar as ações de educação sexual

promovidas pelo Centro de Saúde

Intensificar a parceria com o Centro de Saúde

(Saúde Escolar) e o Centro Hospitalar Oeste

(Hospital Distrital das Caldas da Rainha –

VMER-INEM)

- Percentagem de alunos que

participa nas atividades

propostas

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Projeto Educativo 2013-2017

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Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Fomentar uma política de cultura

desportiva de Escola

– Sensibilizar para a preservação

ambiental e patrimonial

- Aumentar em 5% a prática da atividade

física e desportiva

- Organizar ações/atividades relacionadas

com a preservação ambiental e

patrimonial de forma a envolver 60% dos

alunos

- Aumento da criação de espaços físicos

próprios para separação de resíduos

Incentivar a participação dos alunos nas

atividades do Desporto Escolar

Promover a diversificação de grupos/equipa

de Desporto Escolar

Desenvolver intercâmbios desportivos

Sensibilizar os alunos para as Férias

Desportivas a realizar anualmente no

Agrupamento

Envolver a comunidade escolar na prática das

atividades físicas e desportivas

Incentivar e apoiar ações no âmbito da

Educação Ambiental, Educação para o

Consumo e Educação para a Higiene e

Segurança, entre outras que se considerem

contribuir para a formação de cidadãos

responsáveis e críticos

Sensibilizar a comunidade escolar para o uso

dos ecopontos

Implementar medidas de racionalização do

consumo energético

- Percentagem de alunos que

participa nas atividades

propostas

- Percentagem de alunos que

participa nas atividades

propostas

- Nº de ações implementadas

para reduzir o impacto

ambiental da

Escola/Agrupamento

- Número de espaços físicos

de separação de resíduos

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Projeto Educativo 2013-2017

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A4.2. Objetivo estratégico – Promover a participação dos alunos em atividades extracurriculares

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Desenvolver uma cultura escolar

orientada para a descoberta, integração e

aplicação do conhecimento ao longo da

vida

– Considerar as atividades de

enriquecimento curricular como uma

componente importante e complementar

do currículo formal

- 100% das turmas têm atividades que

lhes permitem apreender a articulação

entre as aprendizagens escolares e a vida

ativa (profissional e social) e utilizar, de

forma integrada, conhecimentos e/ou

capacidades de várias disciplinas e dos

apoios existentes

Criação de Clubes/Núcleos lúdico-didáticos

(por exemplo música, dança, jardinagem,

culinária, escrita, …)

Realizar atividades curriculares, de

complemento curricular e extracurriculares

(visitas de estudo, aulas de campo, formação

em contexto de trabalho, palestras, atividades

de pesquisa, iniciativas em instituições…) de

acordo com o plano de estudos específico de

cada disciplina/ área disciplinar e de apoio à

definição dos percursos formativos pós-

secundários

Organizar atividades de enriquecimento e

complemento curricular, nomeadamente:

- atividades em salas de estudo;

- núcleos;

- atividades de uso de TIC;

- leitura e pesquisa bibliográfica orientadas;

- atividades desportivas orientadas;

- atividades oficinais e artísticas;

- outras.

Apoiar o desenvolvimento de projetos de

experimentação e inovação pedagógicos

- Número de alunos inscritos

nestas atividades

- Percentagem de turmas com

atividades diversificadas e

pluridisciplinares realizadas

ao longo do ano e registadas

no Plano de Turma

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40

B – O AERP ENQUANTO ORGANIZAÇÃO EDUCATIVA – ORGANIZAÇÃO E GESTÃO

B1 – Organização Curricular

B1.1. Objetivo estratégico – Reforçar a identidade do Agrupamento, adequando a oferta formativa às necessidades da comunidade educativa e aos

recursos existentes

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Adequar a oferta formativa às

necessidades do meio, ao perfil dos

alunos, às expetativas das famílias e

recursos existentes no Agrupamento

- Divulgar a oferta formativa das

diferentes escolas do Agrupamento

(AECs, atividades extracurriculares,

cursos vocacionais/profissionais, cursos

científico-humanísticos, CEFs)

Apresentação de propostas fundamentadas de

oferta formativa pela direção e/ou pelos

departamentos e respetivo estudo de

viabilidade

Envolvimento dos departamentos no estudo de

novas possibilidades de oferta formativa

Concretização da oferta formativa e

qualificante variada

- Nº de propostas

fundamentadas entregues

pelos departamentos

- Nº de cursos/disciplinas em

funcionamento face à oferta

inicial em cada ano letivo

B1.2. Objetivo estratégico – Gerir e adequar os recursos humanos, pedagógico-didáticos e materiais ao processo ensino-aprendizagem

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Gerir e rentabilizar com eficácia os

recursos humanos e materiais, aplicando

critérios de natureza pedagógica, de forma

a conseguir um sucesso sustentado

Organizar turmas com equidade e justiça, de

forma a promover o sucesso dos alunos – as

turmas deverão ser organizadas segundo o

princípio da homogeneidade relativa,

podendo, em algumas, ser aplicada a

metodologia do Programa Mais Sucesso

Escolar, sobretudo nas disciplinas de

Português e Matemática Promover o desenvolvimento de assessorias

pedagógicas / coadjuvação em sala de aula

- Nº de alunos por turma

- Nº de manhãs/tardes livres

em cada turma

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Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

Construir horários escolares que ajudam a

promover o sucesso dos alunos - organizar a mancha horária, dando

preferência à ocupação do turno da manhã;

- ter uma equidade no número de

manhãs/tardes livres nas várias turmas;

- deixar livres os últimos tempos de quarta,

quinta e sexta-feira, de modo a realizar

atividades extracurriculares e reuniões

Gerir os recursos humanos, docente e não

docente, de forma a garantir a adequação às

necessidades educativas do Agrupamento

Organizar o Gabinete de Apoio ao Aluno e à

Família, em articulação com os Serviços de

Psicologia e Orientação (SPO), o Núcleo de

Educação Especial, o Projeto de Educação

para a Saúde e Assistente Social

– Promover o cumprimento integral do

horário das atividades letivas

– Garantir a existência de materiais/

recursos pedagógicos de modo a superar a

falta de um plano para as aulas de

substituição

- Existência de material de apoio ao

estudo elaborado pelas várias disciplinas

nas salas de apoio e BE

Implementar uma dinâmica de sala de estudo

às salas onde se recebem alunos na ausência

imprevista do professor

Organizar tempos nos horários dos professores

para apoiar os alunos nas salas de estudo e/ou

salas de atividades específicas

Continuar a investir na aquisição/elaboração

de equipamento pedagógico: filmes,

documentários, fichas, etc.

– Manter um elevado padrão de

desempenho profissional do pessoal

docente e não docente

Adequação do horário dos professores aos

horários dos seus alunos, de forma a poder

apoiar um maior nº de alunos

Estimular os professores para a

disponibilização de dar apoio extra-aulas

Apoiar projetos inovadores de professores e

outros agentes educativos

- Nº de professores que se

disponibilizaram para dar

apoio extra-aulas

- Nº de projetos

desenvolvidos

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B1.3. Objetivo estratégico – Incrementar a articulação entre os vários departamentos curriculares e o trabalho colaborativo entre professores

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Reforçar a articulação entre os vários

departamentos curriculares

– Otimizar a articulação curricular e

pedagógica entre os coordenadores de

departamento e os professores dos grupos

de recrutamento

- Aumento dos níveis de participação e de

responsabilização da comunidade

educativa nos processos de decisão

Implementação de formas de articulação

intradepartamental e entre os Departamentos

Curriculares e a Direção, com reuniões já

existentes entre os respetivos coordenadores e

o diretor da escola, de modo a aferir práticas

pedagógicas

Promover, entre os coordenadores de

departamento e os coordenadores dos grupos

disciplinares, uma reflexão conjunta de forma

a fomentar uma articulação/partilha mais

eficaz entre: conteúdos programáticos,

metodologias de atuação na sala de aula,

atividades pedagógicas, instrumentos de

avaliação, critérios de avaliação e correção

dos respetivos instrumentos de avaliação

usados, de acordo com as especificidades de

cada disciplina e/ou nível de ensino

Incentivar a continuidade e otimização das

atividades promovidas entre professores de

vários departamentos

- Nº de reuniões

intradepartamentais e entre a

Direção e os Coordenadores

de Departamento

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Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Incentivar o trabalho colaborativo e a

participação proativa entre os professores

- 100% de professores participam em

reuniões de trabalho colaborativo Procurar que as atividades de coordenação

pedagógica desenvolvam cada vez mais

trabalho pedagógico de partilha

Melhorar a articulação entre os vários níveis

de escolaridade

Promover formas de trabalho colaborativo que

possibilitem a melhoria contínua

Definir estratégias/metodologias e elaborar

materiais didáticos

Criação/manutenção de dois blocos semanais

para possibilitar trabalho conjunto nos

diversos grupos de recrutamento e/ou

supervisão pedagógica – partilha de materiais

e experiências

– Valorizar o conselho de turma como

estrutura intermédia de gestão

Planificar, a nível do Conselho de Turma, a

lecionação de conteúdos, marcação racional

dos momentos de avaliação e outras

atividades de enriquecimento curricular (por

exemplo, visitas de estudo, Semana Raul

Proença), de modo a garantir a

interdisciplinaridade e a articulação curricular

Articular a prática letiva ao nível de turma

Envolver os pais e encarregados de educação

nos conselhos de turma e no acompanhamento

dos seus educandos

- Dados recolhidos do Plano

de Turma

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B2 – Cooperação entre os elementos da Comunidade Educativa

B2.1. Objetivo estratégico – Fomentar a participação da Comunidade Educativa na dinâmica do Agrupamento

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Promover as relações entre a escola-

família, de modo a melhorar o serviço

educativo e o acompanhamento

responsável dos pais/EE relativamente aos

seus educandos

- Organização conjunta de, pelo menos,

uma atividade que envolva a participação

de pais/EE

Dinamizar atividades culturais, desportivas,

formativas, sessões de entrega de prémios e

outras ações que envolvam os pais/EE

- Percentagem de presenças

de pais/EE na(s) atividade(s)

dinamizada(s)

- Pelo menos 95% dos encarregados de

pais/EE participa numa reunião /contacta

com o DT, por ano

Possibilidade de alternativa ao horário de

atendimento, dentro do horário de trabalho do

DT, quando estritamente necessário e desde

que previamente acordado

Realização periódica de reuniões do DT com

os pais/EE

- Percentagem de contactos

anuais dos pais/EE com o DT

- Percentagem de pais /EE

que estiveram presentes em

reuniões convocadas pelo DT

– Fomentar um ambiente de trabalho que

propicie a partilha, a cooperação, a

tolerância, etc. entre os vários agentes da

comunidade educativa

Estimular a participação de todos,

desenvolvendo um trabalho colaborativo e

cultivando a qualidade de vida e o bem estar

de todos os que trabalham e estudam no

agrupamento Procurar prevenir conflitos e/ou contribuir

para a sua rápida resolução Implementação adequada da diversidade de

atividades/projetos

Promover momentos de convívio e de

partilha: receção de alunos/encarregados de

educação, Rally Paper, almoços/jantares (por

exemplo, de Natal e fim de ano escolar), ida

ao Teatro e outros espetáculos, exposições, …

Realizar “colóquios” / “ações” com a

colaboração de diferentes instituições e/ou

personalidades várias

Dinamizar atividades extracurriculares que

abranjam diferentes áreas de interesses

- Nº de atividades

dinamizadas e o grau de

satisfação

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45

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Promover a auscultação e a participação

dos diferentes agentes da comunidade

educativa

Realização de reuniões da direção com os

representantes dos alunos e dos encarregados

de educação, segundo calendário definido

anualmente

Reunir trimestralmente com os assistentes

operacionais, de forma a ouvir propostas,

necessidades e interesses, aproveitando estes

momentos também para divulgação de

informações

Colocar uma caixa de sugestões na sala dos

professores / funcionários como motivação

para apresentação de propostas de melhoria

em relação aos serviços que lhes são

atribuídos

- Nº de ações implementadas

por sugestão dos diferentes

agentes educativos

- Resultados dos níveis de

satisfação obtidos através do

processo de autoavaliação

– Melhorar o envolvimento e a

comunicação entre todos os elementos da

comunidade educativa

- Atualização permanente da página do

Agrupamento

Incrementar processos eficazes de

comunicação entre a direção e os vários

agentes da comunidade educativa

Incrementar processos eficazes de

comunicação entre a escola/DT e os

Pais/Encarregados de Educação (EE)

Sensibilizar os DT para a necessidade de

implementar uma comunicação rápida e eficaz

(por exemplo via email) entre os pais

representantes de turma e os restantes pais,

visando uma maior participação e

responsabilização de todos os pais/EE

Assegurar a participação corresponsável dos

Pais / EE, de modo a que possam representar e

defender os interesses comuns das famílias,

nos diferentes órgãos colegiais da Escola

Continuar a assegurar a colaboração ativa e

responsável dos pais/EE, alunos, pessoal não

docente e representantes da comunidade local,

nos órgãos colegiais

- Número de visitas à página

do Agrupamento

- Número de Pais/ EE

contactados e recebidos pelos

DT

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Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

Incrementar a parceria e o diálogo com a

Associação de Pais e/ou Associação de

Estudantes, visando a realização de projetos

comuns

- Número de projetos

/iniciativas dinamizado

– Promover a abertura à comunidade

envolvente

- Aumentar em 5% o número de parcerias

e atividades desenvolvidas

Manutenção dos protocolos de parcerias

existentes e estabelecimento de novas

parcerias, adequadas às necessidades de

formação em contexto de trabalho ou outras

que permitam a dinamização de certas

atividades no Agrupamento

Desenvolver protocolos com empresas para a

realização de estágios

Reforçar a colaboração e contactos com outras

Escolas, nomeadamente as da cidade, para

trocas de saberes, experiências e/ou

colaboração em projetos comuns

Desenvolver projetos que permitam às crianças de

JI mais isolados contactar com outros adultos e

crianças, noutros ambientes e noutros contextos.

- Nº de parcerias existentes e

nº de novas parcerias

- Nº de atividades

desenvolvidas, no âmbito

desses protocolos, e respetiva

avaliação

– Divulgar, de forma eficaz, o serviço

educativo prestado pelo Agrupamento

Reforçar a imagem da Escola / AERP na

comunidade

Criação de uma equipa de divulgação do

serviço educativo promovido pelo

Agrupamento

Divulgar mais e melhor as nossas atividades,

quer no Agrupamento, quer na comunicação

social

Continuar ou melhorar a visão das escolas do

Agrupamento por parte da comunidade

– Divulgar as informações emanadas do

Conselho Geral e do Conselho

Pedagógico

- 100% da informação é divulgada Afixar em locais apropriados e enviar para os

coordenadores de departamento/grupos

disciplinares o resumo da ata de cada reunião

- Percentagem de resumos

divulgados

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B2.2. Objetivo estratégico – Sensibilizar a comunidade para a importância da cultura enquanto espaço de partilha e de enriquecimento

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Promover relações entre a escola e o

meio envolvente

– Promover relações e trocas de saberes /

experiências entre os diferentes níveis de

ensino

– Divulgar à comunidade escolar as

atividades dinamizadas/desenvolvidas

pelos vários níveis de ensino

- Aumentar em 5% estas atividades Motivar e apoiar o envolvimento do

Agrupamento em projetos como:

- Programa Sócrates,

- Projeto Comenius;

- Ecoescolas;

- Parlamento dos Jovens;

- outros de âmbito internacional, nacional,

regional e local.

Organizar exposições, debates, convívios,

atividades várias aglutinadoras de saberes,

troca de conhecimentos entre os diferentes

níveis de ensino

Incentivar professores e alunos para a

dinamização de atividades culturais,

científicas e técnicas, no âmbito da "Semana

Raul Proença", "Semana das Línguas", “Dia

da Escola”, etc.

Promover o intercâmbio linguístico e cultural

com outros países

Desenvolver atividades de intercâmbio

presencial ou virtual, com utilização das TIC,

em que seja necessário utilizar línguas

estrangeiras

Incentivar a prática de “formação por pares”

- Nº de projetos

desenvolvidos e o grau de

satisfação dos alunos/escola

participantes nesses projetos

- Nº de atividades

dinamizadas e o grau de

satisfação

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B2.3. Objetivo estratégico – Promover a participação da Comunidade Educativa na elaboração e conhecimento dos documentos orientadores do

Agrupamento7

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

- Incentivar a participação dos elementos

da comunidade educativa na elaboração

dos documentos estruturantes do

Agrupamento

- Aumento do nº de alunos envolvidos na

discussão relacionada com esses

documentos

Dinamizar encontros que facilitem a

participação ativa dos elementos da

comunidade educativa na elaboração /análise

destes documentos

- Nº de alunos envolvidos na

discussão relacionada com

esses documentos

– Concretizar uma articulação coerente

entre os princípios/objetivos do Projeto

Educativo (PE) e o Plano Anual de

Atividades

Elaborar o Plano Anual de Atividades com a

dinamização/desenvolvimento de ações

relacionadas com os objetivos do PE e que

sirvam para melhorar a operacionalização do

referido projeto

– Dar a conhecer à Comunidade

Educativa os documentos orientadores do

Agrupamento

- Aumentar cerca de 10% o conhecimento

dos vários documentos orientadores

Divulgar na página web do Agrupamento os

vários documentos orientadores

Enviar os referidos documentos por mail (caso

este seja conhecido) a todos os elementos da

comunidade educativa

Divulgar aos pais / encarregados de educação

(aquando da receção dos novos alunos) a

localização desses documentos – página web,

e a vantagem de possuir um mail ativo

Levar os alunos a analisar a secção do

Regulamento Interno relativa aos seus

direitos, deveres, regime de faltas, etc.

- Número de acessos à

página web do Agrupamento

- Número de emails ativos

por parte da comunidade

educativa

- Número de referências a

sessões de análise sobre o RI

7 Documentos orientadores: Projeto Educativo, Regulamento Interno, Planos Anual e Plurianual de Atividades

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B3 – Sustentabilidade

B3.1. Objetivo estratégico – Garantir a sustentabilidade do funcionamento do Agrupamento

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

–Potenciar a qualidade do serviço

educativo, promovendo uma gestão

democrática, transparente e assente em

critérios de qualidade, rigor e equidade.

– Promover o bom funcionamento dos

serviços prestados nas escolas do

Agrupamento

– Gerir recursos físicos e financeiros de

forma rigorosa e eficiente

Aplicar critérios de natureza pedagógica na

constituição de turmas

Distribuição do serviço ao pessoal docente e

não docente de acordo com critérios

previamente definidos e divulgados

Melhorar o atendimento aos diferentes

públicos, tendo em conta as possíveis

sugestões dos mesmos

Reconhecer formal e informalmente o

desempenho e o empenho de quem presta

esses serviços Manter a acessibilidade e a disponibilidade

permanente da direção Avaliar sistematicamente os serviços

prestados na escola: refeitório, bar, papelaria,

reprografia

Promover a qualidade do serviço prestado

pelas empresas responsáveis pelo refeitório e

as limpezas, acompanhando sistematicamente

o seu desempenho

Simplificar procedimentos organizacionais

Reduzir o consumo de papel com a

desmaterialização dos processos e o recurso

aos suportes informáticos

- Grau de satisfação dos

utentes face aos serviços

proporcionados pelo

Agrupamento, medido

através da aplicação de

questionários

- Perceção de eficácia dos

serviços medida através da

aplicação de questionários

aos prestadores dos mesmos

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Projeto Educativo 2013-2017

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Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

Poupar ao nível dos gastos energéticos,

continuando a incentivar o desligar as luzes,

computadores, projetores de vídeo, quando se

acabam as atividades

Continuar a incentivar a separação e

reciclagem de materiais

- Monitorização /auditoria no

âmbito do projecto ECO-

ESCOLAS

B3.2. Objetivo estratégico – Gerir com eficiência o orçamento atribuído ao Agrupamento

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Gerir o orçamento do Agrupamento com

eficiência, tendo em vista a melhoria do

serviço educativo

Elaboração do orçamento de forma eficaz,

tendo em conta os objetivos, as atividades e a

afetação de recursos disponíveis

Proceder à planificação das aquisições e

monitorização dos gastos

Redução de custos de funcionamento da

organização através da eliminação de

desperdícios, de reutilização, de reciclagem,

entre outros

- Relação entre as atividades

realizadas e os recursos

gastos

– Reforçar o orçamento do Agrupamento - Aumento da verba disponível na rubrica

receitas próprias

Alugar pontualmente algumas salas e/ou

instalações desportivas

Angariar patrocinadores para atividades

culturais/desportivas que venham a ocorrer no

Agrupamento

- Valor das verbas angariadas

no âmbito das ações

desenvolvidas

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B4 – Formação do pessoal docente e não docente

B4.1. Objetivo estratégico – Elaborar um Plano de Formação para Docentes e Assistentes Técnicos/Operacionais

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Reforçar as competências profissionais

e a motivação do pessoal docente e não

docente para garantir a qualidade dos

serviços

– Aumentar as competências do pessoal

docente e não docente, tendo em conta as

propostas de formação por si indicadas

como necessárias

– Cooperar com Centro de Formação ou

outras entidades (externas ou internas à

escola) para dinamizar ações / atividades

que respondam a essas necessidades de

formação

- Aumentar a qualidade e quantidade da

oferta formativa

- Aumentar cerca de 2% o número de

envolvidos em ações de formação

Organizar e implementar um plano interno de

formação contínua do pessoal docente e não

docente, centrado na Escola/Agrupamento,

tendo em conta:

- a auscultação/inventariação das

necessidades de formação pedagógica,

profissional ou outras;

- a articulação com os projetos do Centro de

Formação da área e/ou outras instituições;

- a dinamização de atividades/ações que

visam a formação contínua, a avaliação do

desempenho e a valorização pessoal

Organizar grupos por necessidades /propostas

de formação afins

Fomentar hábitos de autoformação e formação

interpares (incluindo assistência mútua a aulas

e ensino colaborativo)

Disponibilizar espaços e recursos para

formação no Agrupamento

Implementar procedimentos de

acompanhamento contínuo de pessoal não

docente pelo seu avaliador, através de

reuniões de trabalho periódicas

- Número de propostas

indicadas para a formação;

- Percentagem de formandos

que realiza uma ação de

formação definida no plano

de formação do

Agrupamento

- Grau de satisfação dos

envolvidos – questionários

- Nº de reuniões realizadas

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B5 – Manutenção das instalações e equipamentos

B5.1. Objetivo estratégico – Elaborar um Plano de Melhoria das instalações e dos equipamentos

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Melhorar os espaços interiores e

exteriores das escolas do Agrupamento,

visando o estado de higiene / segurança e

a satisfação da Comunidade Educativa

– Dotar as escolas de melhores e mais

atraentes os meios físicos, materiais e

tecnológicos

– Fazer a manutenção do equipamento

existente nas escolas, nomeadamente,

instalações desportivas, laboratórios, etc.

Aumentar a segurança, o conforto, a

qualidade, as condições de funcionamento dos

espaços existentes, assegurando:

- a realização de campanhas de

sensibilização da comunidade educativa

para a manutenção da limpeza e a

segurança do espaço físico das escolas do

Agrupamento;

- a limpeza dos sanitários por parte das

assistentes operacionais, após os

intervalos;

- a melhoria das instalações sanitárias e dos

balneários;

- a substituição de todas as coberturas de

lusalite existentes nas escolas;

- a construção de passagens cobertas entre

os blocos da ESRP;

- a substituição do mobiliário mais

degradado das salas de aula;

- a atualização de equipamentos

tecnológicos existentes nas escolas;

- condições para o bom desempenho dos

responsáveis pelas instalações;

- a utilização eficaz dos recursos

disponíveis, corresponsabilizando todos os

utilizadores

- Perceção da comunidade

educativa relativamente à

qualidade e conforto dos

espaços

- Aumento do grau de

satisfação da comunidade

relativamente aos espaços

existentes e à segurança e

higiene

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53

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

Negociar com a CMCR a intervenção em

algumas escolas do 1º ciclo

Continuar a insistir na necessidade de

intervenções nas escolas do Agrupamento

junto das entidades competentes, no sentido

de iniciar as obras necessárias e urgentes,

como por exemplo o reforço ou a substituição

dos varandins dos dois blocos da ESRP

B5.2. Objetivo estratégico – Operacionalizar a Segurança nas escolas do Agrupamento

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Reforçar a segurança escolar, quer

interna quer externa, propiciando um

clima de tranquilidade

- Afixação das Normas de Evacuação em

todas as salas de aula

- Realizar anualmente simulacros de

emergência e evacuação nas diversas

escolas

Promover a segurança de pessoas e bens e

aperfeiçoar os sistemas de conservação e

manutenção dos equipamentos e instalações

Incentivar o cumprimento das normas de

segurança e higiene no trabalho com o

desenvolvimento de campanhas de

sensibilização para esse efeito

Implementar e divulgar o Plano de

Emergência e Evacuação, nomeadamente

aquando da receção dos novos alunos nas

escolas do Agrupamento

Realizar simulacros anuais de situações de

emergência, visando a atualização das normas

e procedimentos constantes do Plano

Programar atividades que envolvam a Escola

Segura

- Nº de atividades

dinamizadas

- Nº de salas com as normas

afixadas

- Nº de simulacros realizados

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54

C – O AERP ENQUANTO ORGANIZAÇÃO QUE SE AUTORREGULA – AUTOAVALIAÇÃO E MELHORIA

C1 – Autoavaliação sistemática do Agrupamento

C1.1. Objetivo estratégico – Promover uma cultura de avaliação sistemática do desempenho global do Agrupamento

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

– Promover uma cultura da reflexão

crítica e de avaliação sistemática

– Envolver a comunidade educativa no

processo de autoavaliação

– Criar condições para que o Núcleo de

Avaliação Interna desenvolva as suas

competências

- Divulgar anualmente o trabalho

desenvolvido pelo NAI

Implementar/incrementar práticas de

autoavaliação em todas as escolas do

Agrupamento

Reforçar o grupo de avaliação interna de

meios humanos e de carga horária

Envolver, em sistema de amostragem, a

comunidade educativa no processo de

autoavaliação

Elaborar relatórios anuais de: resultados

escolares, taxa de abandono escolar, prática

pedagógica, e outras atividades inerentes às

várias funções exercidas

Divulgar os relatórios de autoavaliação de

forma abrangente, nomeadamente na página

web do Agrupamento e nos diferentes órgãos

e estruturas da comunidade educativa

Análise dos resultados da avaliação interna

por parte dos diferentes órgãos e estruturas da

comunidade educativa

- Percentagem de membros

da comunidade envolvidos

- Nº de relatórios divulgados

- Nº de documentos de

reflexão enviados ao NAI

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Projeto Educativo 2013-2017

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C2 – Eficácia e melhoria

C2.1. Objetivo estratégico – Melhorar sistematicamente o desempenho global do Agrupamento

Objetivos Operativos Metas Ações estratégicas Indicadores

- Definir e implementar planos de

melhoria

- Maximizar os benefícios da

autoavaliação do Agrupamento

Elaboração e implementação de planos de

melhoria

Potenciar os planos de melhoria das escolas

do Agrupamento para níveis superiores de

eficácia e qualidade

- Existência de planos de

melhoria aplicados

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11. MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO DO PROJETO EDUCATIVO

«Enquanto ferramenta promotora da qualidade e da eficácia da ação educativa, o projeto

educativo deve ser avaliado num processo que se constitui não só como um meio de análise e de

reflexão sobre a organização dessa estrutura educativa, como também num veículo de promoção de

boas práticas pedagógicas, de melhoria de resultados e de constante aperfeiçoamento do serviço

prestado à comunidade.

A avaliação do projeto educativo visa medir o grau de realização das ações, medidas e

atividades consumadas no seu plano estratégico, através das quais a escola se propõe desenvolver a

sua ação educativa. Esta avaliação constitui um processo de aferição de resultados obtidos, de metas

alcançadas, de objetivos concretizados.

A avaliação do projeto educativo contempla um processo de retroação e de regulação da

atividade educativa que, em momentos intercalares do seu percurso, solicitam a implementação de

medidas de revisão do plano de forma a superar problemas encontrados ou a ajustar alguns objetivos

e estratégias a novas circunstâncias ou contextos.(…)

Compete ao diretor da escola constituir um grupo de trabalho, normalmente denominado grupo

de avaliação, designando o seu coordenador que procederá à planificação do processo e

desencadeará todos os procedimentos para a sua realização.»

In Projetos Educativos: Elaboração, Monitorização e Avaliação Guião de apoio, AZEVEDO,

Rui e outros, Agência Nacional para a Qualificação, I.P. (1.ª edição dezembro, 2011), Lisboa