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Projeto Análise Ergonomica - Especialização em Higiene Ocupacional
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SENAC – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM HIGIENE DO TRABALHO
PROJETO EXPERIMENTAL DE HIGIENE DO TRABALHO
FRESENIUS KABI BRASIL LTDA
JOSÉ MARIA MIRANDA TENÓRIO
Campinas abril / 2005
SENAC – SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL
AVALIAÇÃO ERGONÔMICA
NA FUNÇÃO DE OPERADOR DE MOINHO
Autor: JOSÉ MARIA MIRANDA TENÓRIO
Trabalho submetido ao SENAC como
requisito de Conclusão de Curso
Campinas abril / 2005
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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FOLHA DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
AVALIAÇÃO ERGONÔMICA
NA FUNÇÃO DE OPERADOR DE MOINHO
Autor: José Maria Miranda Tenório
Orientador: Jesus Cristo
Avaliador: ________________________________________
Avaliação
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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Agradecimentos :
Aos Prof. Carlos Augusto Rocha com meu professor desde o curso de Técnico em Segurança
do Trabalho de 1994 , suas disciplinas que foram de máxima importância para o meu
conhecimento e desenvolvimento do meu trabalho e do profissional que hoje sou.
À todos os outros professores não, professores não, colegas de profissão que tão bem
souberam “ não dar aulas” más sim trocar idéias e experiências e de forma espetacular
superaram à expectativas que tinha do curso .
À todos os meus colegas de curso uma turma de profissionais e seres humanos “acima da
média” com uma vivência e percepção extraordinárias.
A minha filhinha Celliny e amada esposa Camila , minha mãe querida a quem devo o
óbvio .Todas são meu maior orgulho e inspiração .
À FRESENIUS KABI BRASIL em especial ao Meu Gerente De RH Sr. João Bellete Júnior a
quem devo boa parte da minha vida e formação profissional .
E acima de tudo Nosso Senhor Jesus Cristo.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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Mensagem
O senhor é meu pastor e nada me faltará
Salmo 23, versículo1 antigo testamento
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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APRESENTAÇÃO
1. INTRODUÇÃO
1.1 - APRESENTAÇÃO DO PROBLEMA DA PESQUISA
A evolução tecnológica e as novas abordagens gerenciais são dois aspectos importantes para
as pesquisas ergonômicas neste novo milênio. As condições de trabalho oferecidas aos
trabalhadores têm lhes gerado, em muitas empresas, desconforto físico e mental e,
consequentemente, o aumento das diversas doenças ocupacionais, que atualmente estão
também relacionadas à tal modernização.
As conseqüências decorrentes do aumento do número de casos de lesões por esforços
repetitivos nos membros superiores (L.E.R.), atualmente denominadas Distúrbios
Osteomusculares Relacionados ao Trabalho ( D.O.R.T.), têm sido origem de muitas das
preocupações de organizações empresariais, além de trazerem sofrimento psicofisiológico aos
trabalhadores.
De acordo com Couto (2000, p 38), Os impactos para as organizações decorrentes das
LER/DORT atingem diversas áreas, tanto no que se refere à redução da produtividade, ao
aumento dos custos, aumento no absenteísmo médico, com comprometimento da capacidade
produtiva das áreas operacionais, menor qualidade de vida ao trabalhador, aposentadorias
precoces e indenizações.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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Ás Inflamações dos músculos, tendões, nervos ou fáscias, decorrentes da exposição de
determinados grupamentos musculares à fatores biomecânicos e organizacionais inadequados,
durante a realização das atividades, configuram as lesões por esforços repetitivos ou os
distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho.
Pode-se citar entre esses fatores, de acordo com Nicolleti (1994), as posturas incorretas, os
movimentos repetitivos, as ausências de períodos para recuperação da fadiga, a pressão por
resultados, a tensão e as horas extras.
As lesões mais freqüentes são: nas mãos: fascíte palmar e miosite das lumbricais, no punho
tenossinovite de flexores e dedos, no cotovelo: epicondilites principalmente a lateral, no ombro:
tenossinovite do bíceps e tendinite do músculo supra espinhoso: no pescoço: síndrome da
tensão cervical.(COUTO, 2000, p. 30) .
1.2 - ÀS LER/DORT NO BRASIL
No Brasil, a partir de 1987, quando a doença passou a ser reconhecida como
ocupacional pela Previdência Social, os registros de casos aumentam a cada ano,
passando a ser as mais prevalentes entre as doenças ocupacionais, segundo
Informações daquela instituição. E por que se observa esse aumento ininterrupto?
Alguns se utilizam da teoria psicossomática para a explicação do fenômeno, atribuindo
a ocorrência de LER/DORT à interação entre "aparelhos psíquicos atípicos " e
atividades repetitivas. Outros acreditam que a ocorrência de LER/DORT seria a
expressão de conflitos psíquicos de personalidades histéricas.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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Outros advogam a má intenção dos trabalhadores para obter compensações
financeiras.
As hipóteses acima focalizam a existência do problema no homem, enquanto a
tendência atual é de considerar o adoecimento como expressão da interação do
homem e seu meio.
Essa forma, vários fatores devem ser considerados na explicação do fenômeno
LER/DORT:
- intensificação do trabalho e de outras características da organização do trabalho
predisponentes para a ocorrência de LER/DORT;
- aumento da expressão social dos acometidos, que acabam tendo maior poder de
pressão sobre os órgãos públicos e empresas para que tomem providências quanto à
prevenção, assistência, reabilitação, indenização e legislação;
- aumento do número de trabalhadores acometidos e diversidade dos ramos de
atividades nos quais se encontram inseridos;
- disseminação do problema em larga escala entre categorias profissionais da classe
média;
- ampliação dos canais de informações facilitando o diagnóstico e notificação;
- ampliação de espaço social para a manifestação de pessoas com dor crônica.
Há uma distância entre o conhecimento adquirido através dos estudos e sua aplicação
através da legislação.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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No caso das LER/DORT, a literatura internacional já evidenciava a sua existência em
larga escala desde a década de 70.
No entanto, apenas em meados da década de 80, casos diagnosticados como
tenossinovite entre digitadores levaram os sindicatos de trabalhadores em
processamento de dados a lutar pelo reconhecimento dessas doenças como fruto da
profissão.
Em 6 de agosto de 1987, atendendo à reivindicação dos sindicatos, o Ministério da
Previdência Social publicou a Portaria 4062, que reconheceu a tenossinovite do
digitador como doença ocupacional. Embora utilize a expressão tenossinovite do
digitador, estende a possibilidade do acometimento de outras categorias profissionais
que "exercitam os movimentos repetidos dos punhos".
No aspecto preventivo, em 23 de novembro de 1990, o Ministério do Trabalho publicou
a Norma Regulamentadora número 17, onde fixa normas e limites para as empresas
onde há postos de trabalho que exigem esforços repetitivos, ritmo acelerado e posturas
inadequadas.
Em 1991, o então Ministério unificado do Trabalho e da Previdência Social publicou a
Norma Técnica de LER, que incorporava conhecimentos de literatura e da prática dos
profissionais de saúde do país, incluindo várias entidades neuro-ortopédicas como LER
e ampliando as categorias profissionais passíveis de acometimento.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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No entanto, se há uma distância entre o conhecimento e a legislação, há leis que são
cumpridas e outras que são simplesmente ignoradas. Neste caso, embora houvesse a
Portaria 4062 citada anteriormente e a Norma Técnica de 1991, na prática somente os
digitadores conseguiam ter seus casos reconhecidos como ocupacionais.
Assim, em 1992, após eventos públicos de informações e discussões, as Secretarias de
Estado da Saúde de São Paulo e de Minas Gerais publicaram a Norma Técnica sobre
LER, cuja elaboração envolveu a sociedade civil, representantes de trabalhadores,
empregadores, poder público e universidades.
Essa Norma Técnica teve o grande mérito de ter envolvido amplos setores sociais na
sua elaboração e ter sido o resultado de um "consenso social".
Em 1993 a Previdência Social atualizou sua Norma de 1991, incorporando conceitos
consensuais que haviam se estabelecido e dando cobertura ampla aos acometidos.
Em 1996, a Previdência Social iniciou uma revisão da Norma de 1993, com o objetivo
de cortar gastos. Constituiu uma comissão exclusiva de médicos oriundos da perícia do
INSS, do setor Saúde e Trabalho, da universidade. Após protesto do movimento
sindical resolveu abrir a comissão para a participação de médicos indicados pelas
centrais sindicais. A última versão, publicada no dia 20 de agosto de 1998, contém duas
seções. A primeira delas, de atualização científica sobre o assunto, apesar de trazer
informações importantes, em algumas partes se denuncia como uma espécie de
"colagem de textos", havendo contradições intrínsecas do seu corpo. A segunda seção,
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que trata dos benefícios propriamente ditos e critérios de concessão, ao contrário da
primeira, foi escrita exclusivamente pela Previdência Social, que manteve o texto, a
despeito de muitos protestos e sugestões de alterações enviadas.
Em linhas gerais, a Norma Técnica em vigor, sob forma de ordem de serviço (OS 606),
cria obstáculos para a notificação de casos iniciais e cria critérios mais restritos para a
concessão de benefícios, contradizendo, em alguns itens, a própria legislação.
Esse padrão se repete nas normas técnicas de Benzeno, PAIR e pneumoconioses,
revistas no mesmo período, e está em acordo com a reforma previdenciária do país.
O breve relato histórico acima do reconhecimento das LER/DORT no Brasil dá uma
idéia das influências sócio-econômico-culturais no processo de reconhecimento de
doenças ocupacionais
PONTOS DE DISCUSSÃO : As LER/DORT suscitam polêmica em vários aspectos,
basicamente pela singularidade da forma como aparecem e evoluem. Intrigam
prevencionistas, profissionais de segurança, tratamento e reabilitação, sociólogos,
seguradoras, empresários e sindicalistas.
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GRÁFICO 01
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GRÁFICO 02
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GRÁFICO 03
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GRÁFICO 04
1. 3 - CAUSAS E DIAGNÓSTICO DAS LER/DORT
Conforme protocolo de investigação, diagnóstico, tratamento e prevenção das LER/DORT, do
Ministério da Saúde (2000, p.10): Não há uma causa única e determinada para a ocorrência de
LER/DORT.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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Vários são os fatores existentes no trabalho que podem concorrer para seu surgimento:
repetitividade de movimentos, manutenção de posturas inadequadas por tempo prolongado,
esforço físico, compressão mecânica sobre um determinado segmento do corpo, trabalho
muscular estático, vibração, frio, fatores organizacionais e psicossociais. Para que sejam
considerados fatores de risco para a ocorrência de LER/DORT, é importante que se observe
sua intensidade, duração e freqüência. Como elementos predisponentes, ressaltamos a
importância da organização do trabalho, caracterizada por manter uma exigência de ritmo
intenso de trabalho, sem as devidas pausas para recuperação psicofisiológicas, conteúdo das
tarefas, existência de pressão por resultados, autoritarismo das chefias e mecanismos de
avaliação de desempenho baseados em produtividade, inobservância de fatores críticos,
diferenças individuais do ser humano, tais como sexo, idade e a capacidade física e cognitiva,
além de outras situações. Por exemplo, com a falta de oportunidades devido ao mercado de
trabalho, o funcionário permanece na Empresa mais por uma necessidade de sobrevivência
humana do que por uma identificação com o trabalho desenvolvido.
Os diagnósticos das LER/DORT nas empresas são na maioria das vezes baseados no exame
clínico, porém é imprescindível uma análise completa, que contemple a história das atividades
profissionais desenvolvidas pelo paciente, a história da doença e um exame clínico detalhado
como conclusão.
Somente nos casos mais avançadas da doença é que se evidenciam sinais como inflamações,
crepitação, perda de sensibilidade e perda de movimentos da região afetada. Sendo assim, os
exames laboratoriais: ultra-sonografias, raios X, eletroneuromiografias, dentre outros, são
considerados exames complementares, que poderão facilitar a identificação da patologia
específica a que o paciente está acometido. Em muitas situações esses exames podem dar um
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resultado inalterado, porém pode haver um quadro inicial da lesão. Couto (1998, p. 108)
comenta que: As doenças musculoesqueléticas ocupacionais situam-se dentro de um contexto
multifatorial, no qual os aspectos emocionais assumem, com freqüência, um papel importante
como agentes causadores de doenças.
Avaliar corretamente a inter-relação entre esses fatores é o primeiro passo para compreender
as doenças e para trata-las com eficácia. Segundo Codo (1997), as LER/DORT são
ocasionadas pela utilização biomecanicamente incorreta dos membros superiores, que resultam
em dor, fadiga, queda da performance no trabalho, incapacidade temporária, e podem evoluir,
conforme o caso, para uma síndrome dolorosa crônica, que causa transtornos funcionais e
mecânicos, ocasionando lesões de músculos, tendões, fáscias, nervos e ou bolsas articulares
nos membros superiores e que também pode ser agravada por fatores psíquicos, no trabalho
ou fora dele. De acordo com Kesler & Finholt (1980), Sommerich et al. (1993) e Williams &
Westmorland (1994), os seguintes fatores ocupacionais estariam associados à presença de
sintomas nos membros superiores: características posturais assumidas no trabalho,
equipamentos inadequados, ausência de pausas durante a jornada, insatisfação no trabalho e
treinamentos inadequados. Além desses, também os fatores não ocupacionais, como pouco
tempo de lazer; características demográficas, sexo, estado civil, filhos e hábitos pessoais como
pratica de esportes.
Soma-se aos fatores ocupacionais já relatados os estresses mecânicos localizados,
movimentos vibratórios, temperaturas frias, altas temperaturas, ruído entre outros que
conformariam quatro categorias, de acordo com Putz-Anderson (Sommerich et . al., 1993): nível
de esforço empregado, quantidade e freqüência da atividade repetitiva, postura e tempo de
repouso.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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Bammer (1993, p. 33) procurando alinhavar os estudos feitos sobre lesões por esforços
repetitivos, reuniu investigações cuja análise tivesse utilizado técnicas multivariadas. Entre os
achados mais significativos destacaram-se os fatores relacionados à organização do trabalho,
tais como as pressões de tempo e de produtividade, monotonia e grau de autonomia sobre o
que faz. Com relação ao papel dos fatores não diretamente relacionados ao trabalho, como
idade e aspectos psicossociais, bem como ao papel dos componentes biomecânicos, os
resultados foram bastante variados e as associações estatísticas frágeis. Exceção deve ser
feita para as posturas pelos segmentos corporais no desempenho das atividades de trabalho.
Bammer (1993) refere-se ainda às principais associações verificadas por categorias especificas
nos estudos de prevalência, sendo elas: dentistas e doenças cervicais e do ombro;
embaladoras e caixas e síndrome do desfiladeiro torácico; operadores de terminais de vídeo e
síndrome no pescoço; soldadores de estaleiro e síndrome do impacto.
Quantos aos sintomas avaliados, Bammer (1993) mostra que a direção das pesquisas pode ser
reunida em três grandes grupos: os relacionados aos sintomas gerais, como dor, parestesias e
redução de força, sendo tratados como uma única “entidade” e os chamados de LER, doença
cérvico-braquial ou doenças por traumas cumulativos.
O segundo grupo aborda doenças especificas, como síndrome do túnel do carpo, por exemplo,
havendo poucos estudos e mostrando prevalências menores em relação ao anterior.O terceiro
grupo concentra-se sobre sintomas em região/segmento anatômico, mostrando maiores
prevalência para doenças do ombro e pescoço.
1.4 - ESTÁGIOS DA LER/DORT
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Estágio 1 : Sensação de peso, dormência e desconforto em áreas específicas. Pontadas
ocasionais durante as atividades mais intensas (no trabalho ou fora dele) podem ocorrer. As
sensações passam após descanso de horas ou poucos dias.
Estágio 2 : Existe dor com alguma persistência. A localização da dor é mais precisa. É mais
intensa durante picos de atividade. Pode haver perda de sensibilidade, sensação de
formigamento, inchaço e calor ou frio na área afetada. Mesmo com descanso a dor pode
permanecer ou reaparecer subitamente sem que qualquer atividade tenha sido realizada.
Momentos de estresse psicológico ou emocional podem provocar dor ou sensibilidade nos
locais afetados.
Estágio 3 : Perda de força eventual ou freqüente. Dor persistente mesmo com repouso
prolongado. Crises de dor aguda podem surgir mesmo durante repouso. Perda de sensibilidade
freqüente e eventual perda de capacidade de realizar alguns movimentos sem muita dor.
Irritabilidade gera ainda mais dor.
Estágio 4 : Dor aguda e constante, às vezes insuportável. A dor migra para outras partes do
corpo. Perda de força e do controle de alguns movimentos. Perda grande ou total da
capacidade de trabalhar e efetuar atividades domésticas.
1.5 - OS FATORES DE DESENCADEIAM ÁS LER/DORT
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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COUTO e colaboradores resume a 4 FATORES básicos o aparecimento de tais lesões, sendo
comprovado que a conjugação de 2 ou mais fatores acelera os quadros clínicos já acima
apontados. São estes:
Força
Repetitividade
Posturas viciosas
Compressão mecânica
Estes 4 fatores básicos já foram explicados acima. Contudo, há outros fatores contributivos que,
associados aos anteriores, agravam ainda mais a situação, como mostramos a seguir:
HORAS EXTRAS E DOBRAS DE TURNO
VIBRAÇÃO
FRIO
TENSÃO PROVOCADA POR FATORES ORGANIZACIONAIS
SEXO FEMININO
HORAS EXTRAS E DOBRAS DE TURNO - a exposição ocupacional aos fatores críticos
listados anteriormente é acentuada quanto maior for o tempo de exposição a tais fatores. Se na
jornada de trabalho normal já se verificam casos de lesões, o que não dizer em relação à uma
sobre jornada?
VIBRAÇÃO - diversas ferramentas de trabalho são pneumáticas, como marteletes,
esmerilhadeiras, entre outras. A vibração produzida quando do uso de tais ferramentas acentua
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os outros fatores, principalmente se considerarmos que tal característica implica em maior
força aplicada pela mão à mesma, para que não escape, sem falar na dificuldade de fluxo
sangüíneo naquela região localizada do corpo (a vibração praticamente expulsa o sangue dos
capilares por ela atingidos).
FRIO - ambientes com baixa temperatura aceleram o aparecimento das lesões em função da
VASOCONSTRIÇÃO periférica (o sangue se desloca da superfície do corpo, em direção dos
órgãos centrais, como o coração). Pouco irrigados, os tecidos e músculos da periferia tendem a
um estado de dor e tensão, pressionando bainhas e tendões e estrangulando a passagem
destes entre ossos.
TENSÃO PROVOCADA POR FATORES ORGANIZACIONAIS - observou-se como pode a
empresa pressionar psicologicamente seus funcionários, aumentando o ritmo de trabalho,
eliminando pausas de repouso, diminuindo o número de funcionários numa seção, etc. Tais
fatores aumentam o aparecimento de dor no corpo das pessoas, por INSATISFAÇÃO, o que
resulta na eliminação da liberação de substâncias analgésicas naturais, encontradas no líquido
encefálico. A ausência de pausas, nas quais poderia ocorrer uma recuperação dos tecidos mais
solicitados no trabalho, acelera o processo de lesionamento de tais tecidos.
SEXO FEMININO - há uma predisposição em que as mulheres desenvolvam com mais
facilidade as lesões, do que os homens. Tal característica está relacionada à menor resistência
verificada nos músculos, ligamentos e tendões do organismo feminino, acrescida de alterações
hormonais profundas (gravidez, por exemplo) e também em função da sobre-jornada cumprida
em casa, representada pelos afazeres domésticos.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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1.6 - O USO DA ERGONOMIA COMO PREVENÇÃO DAS LER/DORT
A aplicação da ERGONOMIA na organização do trabalho e também diretamente na
configuração dimensional dos postos de trabalho, é um poderoso agente de prevenção às
LER’s e DORTs. Quando se aplicam conceitos ergonômicos na empresa, desde o estudo de
pausas para repouso, até às condições posturais do trabalhador em seu posto, estamos
ADEQUANDO O TRABALHO AO TRABALHADOR, que é o princípio fundamental da
ERGONOMIA.
Para tanto, deve-se combater os 4 FATORES CRÍTICOS que desencadeiam as lesões,
observados anteriormente, como a seguir se detalha:
1.6.1 - REDUZIR A FORÇA APLICADA NOS SEGMENTOS CORPORAIS
Inúmeras situações de trabalho, presentes na indústria e no comércio, implicam na
concentração de forças em determinados grupos musculares e em áreas localizadas do corpo.
Algumas soluções:
- usar equipamentos de guindar, ao invés de usar a força braçal;
- diminuir o peso de embalagens;
- revestir as manoplas de ferramentas com superfície emborrachada e rugosa (quando lisas,
as manoplas tendem a escorregar e o trabalhador passa a aplicar mais força sobre a
ferramenta);
- fixar peças em bancadas com elementos mecânicos, tais como morsas, sargentos e presilhas,
ao invés de usar as mãos;
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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- regular molas presentes em alavancas e também a embreagem de empilhadeiras e outros
veículos usados em depósitos;
- reestudar e alterar toda a alavanca que implique em grande esforço físico por parte do
trabalhador.
1.6.2 - REDUZIR A REPETITIVIDADE DOS MOVIMENTOS
Um dos principais fatores que levaram à repetividade está relacionado à uma ÚNICA TAREFA,
geralmente com ciclo muito curto, o que implica numa POSTURA VICIOSA e numa quantidade
absurdamente alta do MESMO MOVIMENTO. Percebe-se, portanto, que a solução está em
ENRIQUECER as tarefas executadas pelo trabalhador, promovendo um RODÍZIO entre os
trabalhadores de um setor, de modo que desenvolvam trabalhos diversificados e variados.
Há outras soluções que reduzem a repetição, a saber:
- mecanizar processos;
- adotar pausas, para que os tecidos possam relaxar;
- aproveitar as pausas para o desenvolvimento de exercícios de alongamento muscular, que
favorecem a alimentação dos músculos;
- eliminar a competição existente entre os trabalhadores numa linha de montagem (qual de nós
vai produzir mais?), adotando mudanças na organização do trabalho;
- Respeitar o número limite de toques estabelecidos na NR-17.
1.6.3 - ELIMINAR AS POSTURAS VICIOSAS
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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É, sem dúvida, um dos problemas mais comuns diagnosticados nos postos de trabalho, nos
quais observam-se verdadeiros malabarismos e contorcionismos por parte dos trabalhadores.
As soluções estão relacionadas a:
- troca do ângulo da manopla da ferramenta ou, se for o caso, de toda a ferramenta, eliminando
os DESVIOS já acima comentados (DESVIO ULNAR, DESVIO RADIAL, ETC.);
- Aberturas nas quais são introduzidas chapas, cartões ou peças, devem localizar-se em alturas
compatíveis com o segmento corporal e em ângulo de inclinação que mantenha a mão em
POSIÇÃO NEUTRA em relação ao braço;
-Aplicar os dados ANTROPOMÉTRICOS da população de trabalhadores da empresa, aos
postos de trabalho. Para tanto, já vimos que é necessário dotar o posto de flexibilidade, a fim de
que as dimensões do posto possam ser reguladas de acordo com as dimensões corporais de
cada trabalhador;
- A adoção de pausas, nas quais a pessoa sai do posto de trabalho e caminha, faz com que a
postura de trabalho mude, o que permite melhor circulação sangüínea aos tecidos do corpo. É a
típica situação em que o indivíduo sente seu corpo “desenferrujar”;
- Redimensionar o posto de trabalho de modo que controles (botões, pedais, manoplas,
alavancas, volantes, etc.) permaneçam ao alcance MOTOR e VISUAL do trabalhador, sem que
este tenha que se debruçar sobre os controles;
- Para trabalhos na posição sentada, considerar as recomendações antropométricas
relacionadas às dimensões e regulagens da cadeira utilizada, bem como à altura da superfície
de trabalho, evitando-se os ângulos-limite e as posturas “debruçadas”.
- Não permitir que os braços fiquem elevados e sem apoio;
- Considerar que a iluminação do posto de trabalho não deve provocar ofuscamento, que
obrigue o trabalhador a desvios posturais; também não permitir que o nível de iluminamento
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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seja baixo, o que geralmente implica em posturas debruçadas sobre a superfície de trabalho,
pois a pessoa tende a aproximar o rosto daquilo que deve visualizar quando a iluminação é
fraca;
- Eliminar as grelhas de ar condicionado que estão direcionadas sobre o corpo do funcionário,
que, em tais condições, fica “encolhido”, tensionando a musculatura.
1.6.4 - REDUZIR A COMPRESSÃO MECÂNICA DE TECIDOS
- Mecanizar atividades que impliquem no uso permamente de ferramentas como a chave-de-
fenda, adotando parafusadeiras;
- Quando a chave-de-fenda torna-se indispensável, adotar manoplas maiores, com
resvestimento emborrachado;
- A mesma recomendação é válida para as manoplas de tesouras e alicates;
- Evitar ao máximo as atividades com o martelete pneumático;
- Atividades que impliquem o uso dos dedos ou da palma da mão, com aplicação de força,
devem ser em esquema de rodízio. O melhor, contudo, é mecanizar o processo.
1.7 – ANÁLISE ERGONÔMICA DOS POSTOS DE TRABALHO
Para identificação e adequação dos postos de trabalho com riscos de provocarem
LER/DORT utiliza-se a AVALIAÇÃO ERGONÔMICA das atividades executadas pela
população exposta.
A maioria das análises ergonômicas utilizam ferramentas que ajudam no diagnóstico
da situação instalada . Citaremos a seguir algumas dessas ferramentas:
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
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A - Análise e observação das tarefas executadas e dos ambientes de trabalho do
profissional(s) para detectar os riscos mais evidentes e comparação entre Atividade
prescrita x atividade real;
B - Entrevistas com trabalhadores e supervisores para obter informações ou outros
dados não aparentes tais como o tempo gasto nas tarefas ou pausas para descanso;
C - Utilização de checklists para determinação da situação e dos fatores de risco.
D - Registro fotográfico ou em vídeo
Obs.: O procedimento através de check-lists ajuda a diagnosticar de maneira simples e
ordenada os diferentes fatores de risco existentes. Existem inúmeras versões de check-
lists nos manuais de ergonomia.
Ás diversas ferramentas usadas na avaliação ergonômica detectam e avaliam
situações de risco ergonômico através de :
- observação dos trabalhadores a fim de determinar o tempo gasto nas atividades, os
ciclos de trabalho passo á passo; para isto são usados câmaras de vídeo ou registro
fotográfico das posturas de trabalho , do local de trabalho, dos equipamentos e
utensílios de trabalho e ações, etc;
- medidas antropométricas (alturas, planos de trabalho, distâncias de alcance, etc.);
- medidas dos punhos das ferramentas, pesos, vibração;
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-determinação das características das superfícies de trabalho tais como : disposição
resistência ao deslizamento, quinas vivas..;
- medições ambientais (calor, frio, ruído, vibração corpo-total);
-cálculos biomecânicos (ex.: dinamometria);
- aplicação de questionários especiais, entrevistas e procedimentos subjetivos e
objetivos para determinar a percepção do trabalhador .
- análise das ferramentas e utensílios : se são adequadas, se são usadas, se são
suficientes , se são necessárias.
Neste projeto ergonômico, à fim de garantir uma maior confiabilidade da avaliação
foram aplicadas 04 ferramentas sendo :
OBSERVAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO E DO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELOS TRABALHADORES
APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO INVESTIGATIVO AOS FUNCIONÁRIOS DO SETOR
REGISTRO FOTOGRÁFICO ANÁLISE E LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES
CLASSIFICAÇÃO ERGONÔMICA DA ATIVIDADE ATRAVÉS DA APLICAÇÃO DE CHECK-LIST DE HUDSON COUTO
SUMÁRIO :
1 – JUSTIFICATIVA....................................................................................................32
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
27
1.1 - Ocorrências médicas nos operadores ...........................................................32
2 - APRESENTAÇÃO DA EMPRESA........................................................................33
2.1 - Perfil da companhia...........................................................................................33
2.2 - Histórico do grupo Fresenius .......................................................................34
3 - OBJETIVO DO ESTUDO..........................................................................................36
3.1 - Objetivos específicos........................................................................................36
4 - METODOLOGIA APLICADA....................................................................................36
4.1 - Observação do posto de trabalho e do desenvolvimento das atividades
realizadas pelos trabalhadores...............................................................................................36
4.2 - Aplicação de questionário investigativo aos funcionários do setor............37
4.3 - Registro fotográfico análise e levantamento de hipóteses...........................37
4.4 - Classificação ergonômica da atividade através da aplicação de check-list
de Hudson Couto........................................................................................................37
5 - LIMITAÇÕES DO TRABALHO.................................................................................38
6 - RELEVÂNCIA E CONTRIBUIÇÃO DOTRABALHO................................................38
7 - DO SETOR OBJETO DE ESTUDO..........................................................................38
7.1.1 - Organograma da área.....................................................................................39
7.1. 2 - Fluxograma de relacionamento no processo produtivo.............................40
7.1.3 - Explicação relacionamento produtivo..........................................................40
8 - OBSERVAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO E DO DESENVOLVIMENTO DAS
ATIVIDADES REALIZADAS PELOS TRABALHADORES...........................................41
8.1 - Total de operadores de moinho do setor...........................................................41
8.2 – Qualificação..........................................................................................................41
8.3 - Dados dos operadores.........................................................................................41
8.4 - Descrição da tarefa...............................................................................................42
8.4.1 - Descrição prescrita.............................................................................................42
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
28
8.4.2 - Atividade real.....................................................................................................42
8.4.2.1 - Alimentação das máquinas (sopradoras ) com matéria-prima..................42
8.4.2.2 - Alimentação das máquinas (sopradoras ) com matéria-prima reciclada +
material virgem..........................................................................................................................43
8.4.2.3 - Moagem de materiais......................................................................................44
8.4.2.4 - Mistura de materiais........................................................................................44
8.5 - MÓVEIS, UTENSÍLIOS, MATERIAS E FERRAMENTAS DE TRABALHO.........45
8.6 - PRODUTO(S) DE TRABALHO............................................................................45
8.7 - CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO LOCAL..............................................................45
8.7.1 – Temperatura.........................................................................................................45
8.7.2 - Ruido dosimetria operador moinho para uma jornada de 7.15......................46
8.7.3 - Iluminação............................................................................................................46
8.7.4 - Poeiras..................................................................................................................46
8.7.5 - Layout / espaço físico.........................................................................................46
8.8 - Achados da análise da atividade..........................................................................46
9- APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO INVESTIGATIVO AOS FUNCIONÁRIOS.........47
9.1 - Modelo aplicado........................................................................................................47
9.2 – Achados do questionário investigativo.................................................................50
10 - REGISTRO FOTOGRÁFICO ANÁLISE E LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES...50
10.1 – Moagem de material...............................................................................................51
10.2 – Mistura de material.................................................................................................60
10.3 – Alimentação sopradoras........................................................................................66
10.4 – Trasnporte de matéria prima para dentro do moinho.........................................73
10.5 - Achados do registro fotográfico..................................................................................78
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
29
11 - AVALIAÇÃO ERGONÔMICA – APLICAÇÃO DE CHECK-LIST DE COUTO........78
11.1 – ILUMINAMENTO.................................................................................................78
11.1.1 - Considerações sobre iluminação inadequada...................................................78
11.1.2 - Avaliação da iluminação......................................................................................79
11.2 – RUÍDO................................................................................................................81
11.2.1 - Avaliação do ruído................................................................................................82
11.3 – TEMPERATURA.................................................................................................83
11.3.1 - Condições de temperatura...................................................................................83
11.3.2 - Limites de tolerância.............................................................................................84
11.3.3 - Ambientes internos ou extremos sem carga solar............................................84
11.3.4 - Ambientes externos com carga solar..................................................................84
11.3.5 - Avaliação da temperatura.....................................................................................85
11.4 – ESPAÇO FÍSICO................................................................................................86
11.4.1 - Áreas de trabalho , alcances e espaço de trabalho...........................................86
11.4.2 - Avaliação espaço físico........................................................................................87
11.5 - POSTURA............................................................................................................89
11.5.1 – Comentários..........................................................................................................89
11.5.2 - Avaliação postura..................................................................................................91
11.6 - REPETIVIDADE...................................................................................................92
11.6.1 – Comentários..........................................................................................................92
11.6.2 - Avaliação da repetitividade..................................................................................93
11.7 - EMPREGO DA FORÇA.......................................................................................94
11.7.1 - O que diz a nr 17.....................................................................................................94
11.7.2 - Avaliação emprego da força..................................................................................95
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
30
11.8. FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DE TRABALHO.............................................97
11.8.1 – Comentários............................................................................................................97
11.8.2 - Avaliação ferramentas e utensílios de trabalho...................................................98
11.9 - SOBRECARGA FÍSICA / MENTAL / STRESS...................................................99
11.9.1 – Comentários............................................................................................................99
11.9.2 - Avaliação da sobrecarga física / mental / stress...............................................100
11.10 - DEMONTRAÇÃO GERAL % RESPOSTAS POSITIVAS............................102
11.11 - CLASSIFICAÇÃO ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO..................103
11.12 - CONCLUSÃO FATORES AVALIADOS..........................................................104
11.12.1 – Iluminamento e repetitividade.........................................................................104
11.12.2 – Ruido...................................................................................................................104
11.12.3 – Ferramentas e utensílios de trabalho..............................................................104
11.12.4 – Temperatura.......................................................................................................104
11.12.5 - Sobrecarga, física , mental e stress.................................................................105
11.12.6 - Postura................................................................................................................105
11.12.7 - Espaço físico.......................................................................................................105
11.12.8 - Emprego da força................................................................................................106
12 - CONCLUSÃO GERAL...........................................................................................106
13 – AVALIAÇÃO DE EFICACIA.................................................................................106
14 – BIBLIOGRAFIA.....................................................................................................107
ANEXO I : MATERIAIS SUGESTÃO DE MELHORIA..............................................................108
ANEXO II : LAY-OUT DO SETOR DE PPP – PRODUÇÃO DE PEÇAS PLÁSTICAS.............111
ANEXO III – CRONOGRAMA DAS PROPOSTAS DE MELHORIA.....................................112
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
31
1 - JUSTIFICATIVA
Tendo em vista uma certa freqüência de reclamações médicas no ambulatório médico da
Empresa por parte dos Operadores de Moinho do Setor de Produção de Peças Plásticas e
também por motivo de solicitação do Diretor do Sindicato ora funcionário do 3º turno deste
Setor, a empresa solicitou uma avaliação ergonômica do local para determinação de nexo das
reclamações médicas e também a proposta de ações para correção destes problemas.
1.1- OCORRÊNCIAS MÉDICAS NOS OPERADORES
DORES LOMBARES : 09
Conduta médica :
07 casos : Medicação
02 casos : Medicação e Afastamento : 01 caso 05 dias e 01 caso 02 dias
DOR NO BRAÇO DIREITO : 04
Conduta médica :
01 casos : Medicação , imobilização e afastamento durante 07 dias
03 casos : Medicação
DOR JOELHO ESQUERDO : 02
Conduta médica :
02 casos :Medicação , imobilização e afastamento
DOR OMBRO DIREITO : 05
Conduta médica :
04 casos : medicação
01 casos : medicação e afastamento 06 dias
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
32
2 - APRESENTAÇÃO DA EMPRESA
Nome: Fresenius Kabi Brasil Ltda
Endereço: Rua Francisco Pereira Coutinho,347 – Parque Taquaral
Cidade: Campinas - UF: SP - CEP: 13088-100
Telefone: (19) 3756 - 3858 - Fax: (19) 3867-6163
Endereço Eletrônico : www.freseniuskabi.com.br
Ramo de Atividade: Farmacêutico
Porte da Empresa: Grande
Número de Empregados: ~400 Colaboradores
CNPJ sob o n° 49.324.221/0001 – 04
Classificação CNAE sob o n.º 24520
Grau de Risco 3
A Fresenius Kabi Brasil Ltda, com sede própria localizada a Rua Francisco Pereira Coutinho
347, Parque Taquaral, na cidade de Campinas, com uma área de 10.000 m² e
aproximadamente 400 funcionários. Fundada em junho de 1963 com a razão social de Hiplex
Laboratórios Ltda, a empresa foi adquirida no ano de 1977 pelo grupo alemão Fresenius AG,
com sede na cidade de Obersusel e conta com várias subsidiárias no mundo. No Brasil adotou
o nome Fresenius em junho de 1992.
2.1 - PERFIL DA COMPANHIA
A Fresenius Kabi Brasil é uma empresa Nacional afiliada ao Grupo Internacional Fresenius,
uma companhia global na área da saúde, com produtos e serviços para o tratamento hospitalar
e domiciliar de pacientes, com mais de 66.000 funcionários, e faturamento anual superior a 10
bilhões de Euros em todo Mundo. Com ampla gama de produtos, combinados a serviços
agregados, a Fresenius Kabi Brasil uma posição impar no seu campo de atividades, e é líder
em infusão e terapia nutricional.
No brasil Os principais produtos fabricados na empresa são : Aminoácidos, Hisocel, HAES
(HAESS-TERIL), Plasmasteril, Voluvem, Fresolcam, Metronidazol, solução de bicarbonato de
sódio 8,4% e 10%, frasco á vácuo (para nutrição parenteral), cloreto de sódio 0,9%, glicose 5%,
50% e 70% , glico-fisiológico, glico-manutenção, glico- reparadora, manitol , etc.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
33
Todas as soluções compostas por matérias-primas como : cloreto de sódio, glicose, lactato de
sódio, bicarbonato de sódio, cloreto de cálcio, cloreto de magnésio, cloreto de potássio, gelatina
animal , diluídas nas soluções que usam como veículo (solvente) água deionizada (sem ions ).
A empresa está instalada em uma área considerada como sendo residencial, porém quando da
instalação da empresa no local em 1978 está era uma área desabitada . A empresa faz fundos
uma área verde conhecida como “ Largo do Café” .
A empresa possui aproximadamente 10.600 metros quadrados de área e uma área construída
de 9713 metros quadrados.
Os prédios são de alvenaria e estrutura metálica , os setores produtivos são revestidos de forro
de PVC incombustível sobrepostas com telhas de alumínio.
Por se tratar de uma indústria farmacêutica às suas instalações produtivas estão adequadas
conforme normas da ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária tendo como principais
características : salas limpas , piso com cantos arredondados, controle de qualidade do ar,
umidade, temperatura , controle de acesso de pessoal e materiais por meios de eclusas
(pastrougt) ante-salas, salas classificadas com controle de contaminação do ambiente.
2.2 - HISTÓRICO DO GRUPO FRESENIUS
1462 - Uma das farmácias mais antigas de Frankfurt, o Hirschh Apotheke, abre suas portas 30
anos antes do descobrimento da América.
Esta farmácia entra na posse da família Fresenius no século XVIII.
1912 - O proprietário a da farmácia, Dr. Eduard Fresenius, expande sua farmácia
transformando-a em uma pequena fábrica dedicada a especialidades farmacêuticas.
Seus principais produtos são, Bormelin ungüento nasal, Soluções Injetáveis, e reativos de
sorológicos. Ampuwa, água bidestilada para injeção livre de pirogênio e soluções de infusão,
faz seu nome no mundo médico. O número de funcionários aumenta para 400.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
34
1945 - Pouco antes do fim da Segunda guerra mundial a farmácia é destruída por constantes
bombardeios dos aliados. Um ano depois da morte do Dr. Fresenius a farmácia entra em crise,
agora só tem 30 funcionários.
1951 - Senhorita Else Kroner, que recentemente terminou seus estudos em farmacologia,
assume a direção da farmácia.
1966 - Com o objetivo de expandir a base de produtos da companhia, Fresenius assume a
distribuição de artigos médicos para uso hospitalar. Fresenius começa a vender máquinas de
diálise e dializadores para várias companhias estrangeiras e rapidamente ganha uma boa
participação no mercado.
1968 - A decisão de participar ativamente dos projetos de criação de sistemas médicos, em
particular tecnologia de diálise, marca o começo da Divisão de Sistemas Médicos.
1971 -Fresenius é a primeira companhia a introduzir uma solução de aminoácidos com base no
padrão batata-ovo. São fundadas subsidiárias na França e na Suíça.
1977 – Adquiri a Hiplex – Laboratório de Hipodermia localizada em Campinas , hoje conhecida
como Fresenius Kabi Brasil divisão Campinas.
1979 - A máquina para hemodiálise A 2008 é premiada com a medalha de ouro na Feira der
Leipzig, é produzida em uma Fábrica recentemente adquirida em Schweinfurt, Bavária.
Posteriormente, produz-se nesta mesma companhia aparatos para infusão, nutrição enteral,
análise e separação de células sangüíneas. A mão de obra de 40 empregados, nos anos
seguintes aumentou para 500 empregados. A Fresenius adquiri " The Dylade Company LTD",
agora Fresenius LTD, em Runcorn, Grã-Betanha.
1996 - É um ano decisivo no desenvolvimento da Fresenius. Em 16 de setembro de 1996 é
criada a Fresenius Medical Care, que é a maior companhia de diálise do mundo, foi formada
pela união da Fresenius Dialisys System Division e a Companhia Norte-Americana National
Medical Care. Os centros de National Medical Care atendem a mais de 53.000 pacientes em
todo mundo. Laboratórios ALPHA passa a formar parte da família Fresenius.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
35
1999 – Adquiri a Endomed Laboratórios situada em Aquiraz – Ceará , atualmente conhecida
como Fresenius Kabi Brasil Divisão Aquiraz
2000 – Constrói um fábrica de soluções de CAPD – Diálise Peritoneal Ambulatorial Continua em
Jaguariúna - SP
3 - OBJETIVO DO ESTUDO
Estudo ergonômico dos riscos de LER/DORT na Atividade de Operador de Moinho do Setor de
Produção de Peças Plásticas :
Este trabalho Buscou avaliar os riscos ergonômicos pertinentes à função e propor medidas para
redução e/ou eliminação do risco de LER/DORT na atividade, espera-se ter um indicativo dos
principais fatores que representam riscos de lesão para que se possa agir preventivamente, agir
na ergonomia de correção e se possível de concepção.
3.1 - OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Análise ergonômica na atividade de operador de moinho
b) Identificar, a partir dos diagnósticos dos métodos aplicados, os principais fatores causadores
de lesões nos membros superiores, inferiores e coluna cervical .
4 - METODOLOGIA APLICADA
4.1 - OBSERVAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO E DO
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELOS
TRABALHADORES :
Levantamento comparativo entre atividade PRESCRITA e atividade REAL observando discrepanceas, subestimações, superestimações , omissões, a lógica, atos, gestos.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
36
Do posto de trabalho : Observação da adequação de materiais, equipamentos, ferramentas, quais, como, condições, suficiência, eficiência , localização, disposição, características e condições dos agentes ambientais.
4.2 - APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO INVESTIGATIVO AOS FUNCIONÁRIOS DO
SETOR
Composto por 21 questões multidiciplinares, objetiva identificar situações de risco em
equipamentos, organizacionais, do produto, materiais, condições de trabalho, peculiaridades,
segredos . Auxiliar, complementar, corroborar ou contrariar os achados dos outros métodos .
Fornece Informações psicossociais da população exposta , Antecedentes , agravantes extra e
intra-laboral, Visão do entrevistado, reclamações, sugestões.
4.3 - REGISTRO FOTOGRÁFICO ANÁLISE E LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES
As fotos são um registro/flagra fiel das situações encontradas.
FOTOS : Das atividades, das situações, locais e gestos do operador, na seqüência real de trabalho aqui denominadas passos .
ANÁLISE : A análise das fotos baseou-se na observação das tarefas, aplicando conhecimentos e experiência técnica já adquiridos , dos ensinamentos aprendidos em aula e consultas. Para o levantamento de hipóteses de ações e condições ergonomicamente incorretas que podem contribuir no surgimento de LER/DORT .
4.4 CLASSIFICAÇÃO ERGONÔMICA DA ATIVIDADE ATRAVÉS DA APLICAÇÃO
DE CHECK-LIST DE HUDSON COUTO
São analisados os seguintes fatores :
- Iluminação- Ruído- Temperatura- Espaço físico
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
37
- Postura- Repetitividade- Emprego da força
- Ferramentas de trabalho- Sobrecarga física/mental/stress
São aplicadas 90 questões (10 cada de fator) . A condição ergonômica desfavorável é evidenciada através do número de respostas positivas .A Classificação ergonômica com base na interpretação de Hudson “ Ergonomia Aplicada ao Trabalho 1995 ”
5 - LIMITAÇÕES DO TRABALHO
Esta pesquisa limita-se ao estudo de um posto de trabalho, denominado de OPERADOR DE
MOINHO MO84002 no setor de PPP –Produção de Peças Plásticas , por ser responsável por
mais de 90% da produção (moagem de materiais do setor) . Foram realizados um total de 6
inspeções no total , em dias diversos para observação, coleta de dados e registros fotográficos.
6 - RELEVÂNCIA E CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO
Esta pesquisa é relevante à medida que traz conhecimento para a Empresa das condições do
posto de trabalho em estudo e os principais fatores causadores das LER/DORT.
Sob a ótica da ergonomia, essa pesquisa visa melhorar as condições inadequadas, tornando
os locais de trabalho mais confortáveis e mais produtivos, além da redução no passivo
trabalhista da empresa em função das ações cíveis e, por conseqüência, uma eliminação do
risco de afetar sua imagem.
7 - DO SETOR OBJETO DE ESTUDO
O Setor objeto de estudo é responsável pela injeção sopro e extrusão de peças plásticas
(frascos, equipos e linhas de sangue), usadas para colocação de soro ou como veículo.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
38
São soprados frascos plásticos de 100, 250, 500, 1000 e 2000 ML , são injetados peças de
equipos câmaras de filtros, são extrudados tubos usados na confecção de equipos.
O setor é composto por 5 áreas sendo : área de Sopradoras, Injetoras , de Testes da Qualidade
, Moinho e área de Utilidades das Sopradoras .
No setor trabalham 17 pessoas, divididos em 03 turnos de trabalho das 6:30 às 14:40, das
14:30 às 22:40, das 22:30 às 7:00 sendo que o primeiro e segundo turno trabalha de segunda à
sábado e o terceiro de segunda à sexta, com uma hora para refeição .
Neste projeto estudaremos a função de operador de moinho .
7.1.1 - ORGANOGRAMA DA ÁREA
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
39
Gerência Industrial
Supervisãode
Produção de Peças Plásticas
Encarregado de PPP1° Turno
Encarregado de PPP2° Turno
Encarregado de PPP 3°
Turno
Operador de Moinho
1° Turno
Operador de Moinho
2° Turno
Operador de Moinho
3° Turno
7.1. 2 – FLUXOGRAMA DE RELACIONAMENTO NO PROCESSO PRODUTIVO
7.1.3 - EXPLICAÇÃO RELACIONAMENTO PRODUTIVO
A matéria-prima (Polietileno/PVC) chega no Almoxarifado vindo do fornecedor, o setor de
Controle de Qualidade retira uma Amostra e aprova/reprova. O almoxarifado envia a matéria-
prima aprovada para o Moinho . O moinho mói, mistura, prepara e alimenta às Máquinas do
PPP. O Setor de Produção de Peças Plásticas produz frascos plásticos e após controle de
qualidade interno são enviado para às Áreas de Envase.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
40
Produção de Peças Plásticas
Almoxarifado
Envase de Plásticos
CQ
Fornecedor
Moinho
matéria-primaPVC / Polietileno
Frascos
Moagem, mistura , Preparo da MP e
alimentação máquinas
Análise Matéria -prima
MP
8 - OBSERVAÇÃO DO POSTO DE TRABALHO E DO DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES REALIZADAS PELOS TRABALHADORES
8.1 - TOTAL DE OPERADORES DE MOINHO DO SETOR : 03 UM POR TURNO
8.2 – QUALIFICAÇÃO :
Escolaridade Desejável 1º grau Completo
Experiência Desejável: 2 anos
Treinamentos: Sistema de Integração Fresenius
Habilidades: Comunicação, relacionamento, rapidez de raciocínio
8.3 – DADOS DOS OPERADORES :
ARNALDO PINTO
Idade : 39
Tempo na empresa : 16 anos
Tempo na função : 15 anos
Queixas médicas : Dores lombares 04 ocorrências , 02 ocorrências de dor no braço direito .
Horário de trabalho : 06:30 ÀS 14:40
FELÍCIO FELIPE
Idade : 43
Tempo na empresa : 12 anos
Tempo na função : 10 anos
Queixas médicas : Dores lombares 03 ocorrências , 02 ocorrência de dor no joelho esquerdo
, 02 ocorrência de dor no ombro direito .
Horário de trabalho : 22:30 ÀS 06:30
ANDRÉ SILON
Idade : 31
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
41
Tempo na empresa :
Tempo na função : 02 anos
Queixas médicas : Dores lombares 02 ocorrências , 02 ocorrência de dor no braço direito , 03
ocorrência de dor no ombro direito .
Horário de trabalho : 14:40 ÀS 22:30
8.4- DESCRIÇÃO DA TAREFA
8.4.1 - DESCRIÇÃO PRESCRITA
Realizar misturas corretas de material moído de acordo com o estabelecido ; Abastecimento
das máquinas de setor; Organização e limpeza do setor; zelar pelos equipamentos;
manter uniforme e calçados limpos;
8.4.2 - ATIVIDADE REAL
8.4.2.1 - ALIMENTAÇÃO DAS MÁQUINAS (SOPRADORAS ) COM MATÉRIA-PRIMA
VIRGEM :
- Buscar matéria-prima (sacos de polietileno de 25 Kilos) na entrada do setor, com o uso de um
porta paletts
- Transporta (puxa) a pia de sacos de polietileno (sozinho) para dentro do setor
- Coloca os sacos em carrinho plataforma
- Leva o carrinho plataforma até a área de alimentação de sopradoras para isto sai da área de
moinho e da a volta por fora , percorrendo uma distância (ver anexo croqui do setor) de 40
metros sendo parte deste percurso em área descoberta.
- Pega um saco de matéria-prima, coloca nas costas
- Sobe á escada da Sopradora à ser alimentada
- Levanta a tampa do funil da sopradora e verter a materia-prima no funil da máquina
- Tampa o funil
04 TAREFAS POR JORNADA
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
42
8.4.2.2 - ALIMENTAÇÃO DAS MÁQUINAS (SOPRADORAS ) COM MATÉRIA-
PRIMA RECICLADA + MATERIAL VIRGEM
- Buscar no setor de sopradoras ás matérias-primas recicláveis (rebarbas, sobras. refugos ),
que estão colocadas em baldes (rebarbas, sobras) de 20 quilos ou em sacos (frascos
refugados) de aproximadamente 10 quilos e Leva-lo até o moinho
- Colocar no moinho
- Acionar o moinho
- Empurrar o material parta área de atuação das facas .
- Após a moagem , pega o material disposto em balde de 20 quilos que foi moído embaixo do
moinho,
- Arrasta-o para fora (de debaixo) do moinho
- Coloca o material no carrinho de transporte
- Leva até o misturador ,
- Pega na pia de material virgem (sacos de polietileno de 25 quilos)
- Adiciona material virgem e material reciclado na quantidade especificada
- Liga o misturador .
- Após feita a mistura coletar o material no moinho em baldes de 20 quilos
- Coloca em sacos plásticos de 25 quilos,
- Coloca os sacos de 25 quilos em carrinho plataforma para transporte
- Leva o carrinho plataforma até a área de alimentação de sopradoras para isto sai da área de -
moinho e da a volta por fora , percorrendo uma distância de 40 metros , parte do percurso é
realizado em área descoberta.
- Pega um saco de matéria-prima, coloca nas costas
- Sobe á escada da Sopradora à ser alimentada
- Levanta a tampa do funil da sopradora
- Verte a materia-prima no funil da máquina e tampa o funil
03 TAREFAS POR JORNADA
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
43
8.4.2.3 - MOAGEM DE MATERIAIS :
- Buscar no setor de sopradoras às matérias-primas recicláveis (rebarbas, sobras. refugos ),
que estão colocadas em baldes (rebarbas, sobras) de 20 quilos ou em sacos (frascos
refugados) de aproximadamente 10 quilos e Leva-lo até o moinho
- Coloca (enche) no moinho
- Aciona o moinho
- Empurra o material parta área de atuação das facas .
- Após a moagem , pega o material disposto em balde de 20 quilos que foi moído embaixo do
moinho,
05 TAREFAS POR JORNADA
8.4.2.4 - MISTURA DE MATERIAIS :
- Pega o material disposto em balde de 20 quilos que foi moído embaixo do moinho,
- Arrasta-o para fora (de debaixo) do moinho
- Coloca o material no carrinho de transporte
- Leva até o misturador ,
- Pega um saco de material virgem na pia (sacos de polietileno de 25 quilos)
- Adicionar material virgem e material reciclado na quantidade especificada
- Liga o misturador .
- Após feita a mistura coletar o material no moinho em baldes de 20 quilos
- Coloca-os em sacos plásticos de 25 quilos,
- Coloca os sacos de 25 quilos em carrinho plataforma para transporte
05 TAREFAS POR JORNADA
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
44
8.5 - MÓVEIS, UTENSÍLIOS, MATERIAS E FERRAMENTAS DE TRABALHO :
moinho de materiais, alimentador de sopradoras, misturador de matéria-prima, sacos de
matéria–prima (polietileno) de 25 quilos , porta-pallets, carrinho de transporte do tipo
plataforma.
8.6 - PRODUTO(S) DE TRABALHO
Preparo de matéria-prima plástica para sopro de frascos plásticos , reciclagem de materiais e
alimentação de máquinas.
8.7 - CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO LOCAL
8.7.1 - TEMPERATURA :
OPERADOR DE
MOINHO
PARÃMETROS AVALIADOS LIMITES DE
TOLERÃNCIA NR 15
TBN º C TGº C TBS º C IBUTG º C KCAL/H IBUTG TIPO
TRABALHO
Área de
Alimentação
Sopradoras
22.0 34.6 34.0 25.78 365 26.7 Moderado
Área de
Sopradoras 21.5 28.7 28.0 23.66 225 26.7 Moderado
Área de Moinho 22.3 32.4 33.3 25.33 365 26.7 Moderado
Fonte : Laudos da empresa
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
45
8.7.2 - RUIDO DOSIMETRIA OPERADOR MOINHO PARA UMA JORNADA DE 7.15
HORAS : 97.9 dB(A)
Fonte : Laudos da empresa
8.7.3 - ILUMINAÇÃO :
Dentro do parâmetros determinados pelas NBRs 5382 - VERIFICAÇÃO DE ILUMINÃNCIA DE
INTERIORES e NBR 5413 – ILUMINAÇÃO DE INTERIORES
Fonte : Laudos da empresa
8.7.4 - POEIRAS :
Qualitativamente verificou-se a existência de material plástico (PVC – Polivinilcloreto)
particulado na área de moinho , liberado durante o processo de moagem/mistura do material
porém, não existem AVALIAÇÕES QUANTITATIVAS, situação que está sendo providenciada
pela empresa
Fonte : Análise qualitativa
8.7.5 - LAYOUT / ESPAÇO FÍSICO :
Verificou-se , tanto na área de moinho como na área de alimentação de sopradoras uma
insuficiência de espaço físico, uma seqüência ilógica da localização e arranjo dos
equipamentos no ambiente .
Fonte : Inspeção no local
8.8 - ACHADOS DA ANÁLISE DA ATIVIDADE
ATIVIDADE PRESCRITA x REAL : A atividade PRESCRITA é Genérica, minimalista, incompleta, não contempla materiais, condições , “modus operandi” , quantidade de tarefas por turno, quando , como, equipamentos à serem usados. Há problemas de temperatura, de ruído.
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46
9 - APLICAÇÃO DE QUESTIONÁRIO INVESTIGATIVO AOS FUNCIONÁRIOS
9.1 - MODELO APLICADO
1-IDADE :
2 –CARGO :
3 -TEMPO NO CARGO :
4 - CARGA HORÁRIA :
5 - N.º. DE PAUSAS DURANTE A JORNADA DE TRABALHO :
1 ( ) 2 ( ) 3 ( ) 4 ( ) Outras ( )
6 - DURAÇÃO DAS PAUSAS:
5min ( ) 10min. ( ) 15min. ( ) 20min. ( ) Outras ( )
7 -TRABALHA EM OUTRO LOCAL:
Sim ( ) Não ( )
SE SIM QUAL A ATIVIDADE :
8 - TEMPO NA EMPRESA :
9 - FUNÇÃO(S) ANTERIORES
10 - TEMPO NA FUNÇÃO :
9 - EXISTEM METAS OU OBJETIVOS DE PRODUÇÃO DIA
SIM ( ) NÃO ( )
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
47
QUAIS SÃO ? __________________________________________________________
10 - REALIZA HORAS EXTRAS? SIM ( ) NÃO ( )
QUANTAS HORAS/MÊS EM MÉDIA ? ____________________________________________
11- MARQUE X NAS CONDIÇÕES QUE VOCÊ IDENTIFICA NO SEU LOCAL DE TRABALHO
( ) CADEIRA INADEQUADA
( ) MESA, BANCADAS EQUIPAMENTOS , UTENSÍLIOS INADEQUADOS , QUAIS ?
___________________________________________________________________________
( ) PRESSÃO EXCESSIVA EM ALGUMA PARTE DO CORPO. QUAL?
( ) NECESSIDADE DE FORÇA EXCESSIVA. EM QUE TAREFA. QUAL?
( ) REPETIVIDADE DE MOVIMENTOS
( ) RITMO INTENSO DE TRABALHO
( ) COBRANÇA DE PRODUÇÃO
( ) MONOTONIA
( ) STRESS
( ) TEMPERATURA DESCONFORTÁVEL Frio ( ) Calor ( ) ONDE ?
( ) RUÍDO EXCESSIVO. ONDE ?
( ) EQUIPAMENTO IMPRÓPRIO.QUAL?
( ) POSTURA INADEQUADA
( ) MAU RELACIONAMENTO NO AMBIENTE DE TRABALHO
( ) LEVANTA E/OU CARREGA PESO.QUANTAS VEZES/DIA?
12 - DESCREVA COMO SE SENTE AO FINAL DE UM DIA DE TRABALHO.
____________________________________________________________________________
____________________________________________________________________________
13 - MARQUE UM X CASO JÁ TENHA SENTIDO UM DOS SINTOMAS ABAIXO:
( ) SENSAÇÃO DE PESO NAS MÃOS E BRAÇOS
( ) SENSAÇÃO DE QUEIMAÇÃO. EM QUE LOCAL?
( ) DOR NOS DEDOS DA MÃO ( ) DOR NA MÃO ( ) DOR NO PULSO
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
48
( ) DOR NO ANTEBRAÇO ( ) DOR NO COTOVELO ( ) DOR NO BRAÇO
( ) DOR NO OMBRO ( ) DOR NO PESCOÇO ( ) DOR NAS COSTAS
( ) DOR NA REGIÃO LOMBAR ( ) DOR NAS PERNAS
( ) DOR TIPO CHOQUE. EM QUE LOCAL ? _________________________________
( ) DORMÊNCIA OU FORMIGAMENTO. EM QUE LOCAL?
( ) INCHAÇO. EM QUE LOCAL? ( ) CÃIBRA. EM QUE LOCAL?
( ) DEIXA CAIR OBJETOS DA MÃO COM FACILIDADE
( ) ANSIEDADE ( ) DEPRESSÃO ( ) DIFICULDADE PARA DORMIR
14 - JÁ FICOU AFASTADO DO TRABALHO? Sim ( ) Não ( )
QUAL(s) A CAUSA(s) DO AFASTAMENTO? ------------------------------------------------------------
_________________________________________________________________________
15 - LISTE SUAS PROFISSÕES ANTERIORES.
_________________________________________________________________________
16 - JÁ SOFREU FRATURA NOS MEMBROS SUPERIORES? Sim ( ) Não ( )
17 - PRATICA ESPORTES? Sim ( ) Não ( ) QUAL? ______________________________
18 - TOCA INSTRUMENTO MUSICAL? Sim ( ) Não ( ) QUAL? _____________________
19 - TRABALHA COM COMPUTADOR? Sim ( ) Não ( )
20 - TEM ALGUM PROBLEMA DE SAÚDE CONHECIDO? Sim ( ) Não ( ) QUAL?
____________________________________________________________________________
21 – TEM ALGUMA SUGESTÃO OU RECLAMAÇÃO A FIM DE MELHORAR O SEU
AMBIENTE DE TRABALHO /
______________________________________________________________________
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
49
9.2 – ACHADOS DO QUESTIONÁRIO INVESTIGATIVO
- Quadro de pessoal inflexível
- Ritmo intenso de trabalho, falta de pausas
- Pressões : Por produção , disciplina rígida, exigências da qualidade
- Calor , ruído , intempéries
- Queixas médicas relacionadas à LER/DORT : 03 lombar,02 braço D, 02 ombro D
- Excesso esforço físico
10 - REGISTRO FOTOGRÁFICO ANÁLISE E LEVANTAMENTO DE HIPÓTESES
Tem como objetivo através da observação das fotos tiradas e gestos do operador, avaliar a
relação das queixas médicas e situações ergonômicas desfavoráveis . Para isto às fotos foram
tiradas na seqüência real de trabalho aqui denominadas passos .
A avaliação consiste na observação das tarefas, usando-se de conhecimentos e experiência
técnica já adquiridos e dos ensinamentos aprendidos em aula , levantando-se hipóteses de
ações e condições ergonomicamente incorretas que podem contribuir no surgimento de
LER/DORT .
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
50
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.1.1 - Atividade : Moagem de matéria-prima
Passo 01 Seqüência de fotos 1 : Pega material à ser
moído , que pode estar em baldes (rebarbas seqüência de
fotos 01 ) ou em sacos plásticos (refugos de peças seqüência
de fotos 02 ) A pega na parte
superior do balde
não é adequada,
falta espaço para os
dedos não existe
ponto de pega na
parte inferior
pega do braço D
Existem 05 baldes
03 deles estão com
suas alças (ver
detalhe foto )
quebradas o que
dificulta a pega.
Mesmo os baldes
com alça a pega
não é anatômica
A média de peso do
balde é de 20 quilos
CO, PP , BD ,
BE,OE
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
51
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B:
BRAÇO C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA
PP: PERNAS E PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.1.1 - Atividade : Moagem de matéria-prima
Passo 02 Seqüência de fotos 1 : Funcionário levanta balde
com matéria-prima até o funil do moinho O tamanho do balde
obriga o funcionário
ao elevar o balde
para verte-lo no funil
do moinho à curvar-
se para trás .
CO, PP, BD,
BE E OE
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
52
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.1.1 - Atividade : Moagem de matéria-prima
Passo 03 Seqüência de fotos 1 : funcionário verte o material
á ser moído no funil do moinho
O tamanho
exagerado do balde
aliado a altura do
funil obriga o
operador à erguer
os braços acima
da linha dos
ombros . às vezes
com uma só mão
enquanto organiza o
material no funil do
moinho .
O funil do moinho
possui quinas
vivos e provoca
compressão das
extruturas do
braço E.
Ao realizar a
operação de
transbordo de
material apoia a
parte inferior do
braço nestas quinas
vivas
CO, PP, BE,
BD, OE E
OD
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53
Legenda - D: direito E: esquerdo Ol: olhos Pe: pescoço O: ombro B: braço C:
cotovelo Ab: antebraço Pu: punho T: tronco Co: coluna PP: pernas e pés TC:
todo corpo
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.1.1 - Atividade : Moagem de matéria-prima
Passo 04 Seqüência de fotos 1 : Funcionário empurra com
a mão o material vertido para dentro da área de moagem
Observação : Este processo é totalmente seguro, o funil do
moinho possui um limitador para que a mão do funcionário não
chegue até às facas do moinho
Na operação, ao
organizar o material
no funil o Operador
apoia os dois braços
nas quinas vivas
do funil, além de
exigir uma certa
extensão da coluna
e pernas
CO, PP BD ,
BE, OE E OD
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
54
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B:
BRAÇO C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA
PP: PERNAS E PÉS TC: TODO corpo
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.1.2 - Atividade : Moagem de matéria-prima
Passo 01 Seqüência de fotos 2 : Pega material á ser
moído , que pode estar em baldes (matéria-prima virgem foto
01 ) ou em sacos plásticos (rebarbas de peças fotos 02 )
O Saco plástico
usado para
colocação de
frascos no funil,
apesar de leve
(cerca de 08 quilos)
é pouco prático e
possui uma
péssima pega.
BE, OL, CO e
PU
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
55
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.1.2 - Atividade : Moagem de matéria-prima
Passo 02 Seqüência de fotos 2 : funcionário levanta o saco
(com rebarbas e refugos de peças) e o eleva até o funil do
moinho O Saco plástico
usado para
colocação de
frascos no funil,
apesar de leve
(cerca de 08 quilos)
é pouco prático, a
pega é ruim, e
provoca a queda de
material no chão .
Ele atrapalha a
visão do operador
dificulta a colocação
de frascos no funil
provocando torção
de coluna para
organizar os frascos
no funil
BE,BD, OL,
CO, OE E OD
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56
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.1.3 - Atividade : Moagem de matéria-prima
Passo 03 Seqüência de fotos 2 : funcionário verte o material
à ser moído no funil do moinho
Seqüência de fotos : 1C
O Saco plástico
usado na colocação
de frascos no funil,
apesar de leve ( de
08 quilos) apega é
ruim .
Ele atrapalha a
visão do operador
dificulta a colocação
de frascos no funil
provocando torção
de coluna para
organizar os frascos
no funil
Ao organizar o
material no funil o
Operador apoia os
dois braços nas
quinas vivas do
funil, além de exigir
uma certa extensão
da coluna e pernas.
A falta de espaço
provoca ainda a
batida do cotovelo
contra o funil
BE, OL, CO,
PP ,BD E CE
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57
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.1.4 - Atividade : Moagem de matéria-prima
Passo 04 Seqüência de fotos 2 : Funcionário empurra com
a mão o material vertido para dentro da área de moagem
organizar o material
no funil o Operador
apoia os dois braços
nas quinas vivas
do funil, além de
exigir uma certa
extensão da coluna
e pernas para atingir
a altura do campo
de trabalho para
trabalhar em uma
posição estática
dos ombros
CO, PP, BD ,
BE, OE E OD
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
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58
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.1 - Atividade : Moagem de matéria-prima
Passo 04 (comum ás seqüências de fotos 1 e 2) :
Funcionário empurra com a mão o material vertido para dentro
da área de moagem
Ao organizar o
material no funil o
operador apoia o
braço E nas quinas
vivas do funil, além
de exigir uma certa
extensão da coluna
e pernas
Para empurrar o
material até o
campo de atuação
das facas , embora
na exista o risco das
facas pegarem a
mão do operador
pois existe um
limitador , está
ação provoca um
esforço
desnecessário do
operador .
CO, PP, BE,
OD
CO, PP E BE
OD, C
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
59
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.2 - Atividade : Mistura de matéria-prima no misturador
Passo 01 foto 01 : Funcionário se agacha para pegar o
material já moído ( rebarbas /refugos) na saída na parte inferior
do moinho A saída do material
moído fica embaixo
do moinho o que
obriga o funcionário
a posturas
incorretas. Com o
agravante de ter
que arrastar o balde
com material moído
para fora .
O balde utilizado
para esta tarefa não
é adequado , ele
não possui pontos
de pega
O peso aproximado
é de 20 quilos
BE , BD , CO ,
PP E OD
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
60
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.2 - Atividade : Mistura de matéria-prima no misturador
Esta processo é realizado para misturar matéria – prima virgem
com o material processado (rebarbas / refugos) no moinho
Passo 01 foto 02 : Funcionário pega o balde com material já
moído na saída do moinho e arrasta para fora.
A saída do material
moído fica embaixo
do moinho o que
obriga o funcionário
a posturas
incorretas. Com o
agravante de ter
que arrastar o
balde com material
moído para fora .
O balde utilizado
para esta tarefa não
é adequado , ele
não possui ponto de
pega
O peso aproximado
é de 20 quilos
BE , BD ,
CO, , PP E
OD
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
61
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.2 - Atividade : Mistura de matéria-prima no misturador
Passo 02 foto 01 : Funcionário leva o material moinho até o
misturador utilizando-se de carrinho de transporte O balde utilizado
para esta tarefa não
é adequado , ele
não possui ponto de
pega
O peso aproximado
é de 20 quilos
BE , BD , CO
E PP
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
62
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.2 - Atividade : Mistura de matéria-prima no misturador
Passo 03 foto 01 : funcionário se agacha para pegar o
recipiente com o material no carrinho de transporte, levanta
O balde utilizado
para esta tarefa não
é adequado , ele
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
63
até o misturador não possui ponto de
pega
O peso aproximado
é de 20 quilos
Verificamos erros
posturais no
levantamento de
cargas (ver foto) O
funcionário se apoio
nas costas e não no
joelho para levantar
o balde .O carrinho
de transporte de
cargas é muito
baixo provocando
um esforço severo e
aumentando o
problema de erro de
postura
BE , BD , CO
PP, OE E OD
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.2 - Atividade : Mistura de matéria-prima no
misturador
O Misturador é baixo
provocando posturas
incorretas e esforço da CO, BE E BD,
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
64
Passo 04 foto 01 : funcionário pega o recipiente com o
material no carrinho de transporte, levanta até o misturador
e verte o conteúdo no misturador
coluna cervical
Verificou-se que a
alimentação do funil
com estes baldes é
feita de uma só vez o
que deixa o funil
muito cheio.
Ao questionarmos o
Operador este nos falou
que enche o balde pois
é cômodo pois terá que
faze-lo somente uma
vez . Em decorrência
este excesso provoca a
queda de material no
chão. Desta forma
sugiro a adoção de
recipientes menores ,
haja visto a
desnecessidade de
recipiente deste
tamanho.
PP , OE E OD
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.2 - Atividade : Mistura de matéria-prima no misturador
Passo 05 foto 01 : Após a mistura o funcionário pega o
material processado e o coloca em embalagens de 25 kg
O balde não possui
ponto de pega nesta
situação o BE, BD,CO e
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
65
pronto para uso funcionário precisa
segurar o balde e
ao mesmo tempo
segurar o saco que
está sendo
enchido
acarretando esforço
desnecessário,
perda de tempo e
perda de material
Foi observado em
05 incursões 06
derramamentos ,
vale lembrar que o
material que cai no
chão não pode ser
usado . O saco á
ser enchido está no
chão contribuindo
para a postura
incorreta
PP, Oe e Od
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.3 - Atividade : Alimentação de Sopradoras
Passo 01 foto 01 : Funcionário pega um saco de material no
carrinho com matéria-prima CO, OE ,
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
66
POSTURA
INCORRETA NA
PEGA
Plataforma do
carrinho é baixa,
que provoca uma
postura incorreta na
pega
OD,PP,BE,BD
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.3 - Atividade : Alimentação de Sopradoras
Passo 02 foto 01 : Funcionário sobe a escada da sopradora
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
67
Ver inclinação
elevada da escada
sem corrimão do
lado direito
Escada com largura
insuficiente
TC
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
68
10.3 - Atividade : Alimentação de Sopradoras
Passo 02 foto 02 : Funcionário sobe a escada da sopradora
com saco de 25 quilos nas costas
A máquina não
possui um local
para colocação do
saco de matéria-
prima . esta
situação obriga
operador a subir a
escada com o saco
de matéria-prima
nas costas situação
com risco
acentuado de
acidentes e esforço
físico
TC
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
69
10.3 - Atividade : Alimentação de Sopradoras
Passo 02 foto 03 : Funcionário sobe a escada da sopradora
com saco de 25 quilos nas costas
A máquina não
possui um local para
colocação do saco
de matéria-prima .
esta situação obriga
operador a subir a
escada com o saco
de matéria-prima
nas costas situação
com risco
acentuado de
acidentes e esforço
físico
TC
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
PARTES
DO CORPO +
ATINGIDAS
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
70
10.3 - Atividade : Alimentação de Sopradoras
Passo 02 foto 04 : Funcionário sobe a escada da sopradora
com saco de 25 quilos nas costas
A máquina não
possui um local para
colocação do saco
de matéria-prima .
esta situação obriga
operador a subir a
escada com o saco
de matéria-prima
nas costas situação
com risco
acentuado de
acidentes e esforço
físico
TC
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
PARTES
DO CORPO +
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
71
DESFAVORÁVEIS ATINGIDAS
8.3 - Atividade : Alimentação de Sopradoras
Passo 03 foto : Funcionário verte o saco de material no funil
de alimentação da sopradora
Espaço para
trabalho do
operador é limitado
além do risco de
acidentes a falta de
uma plataforma
para colocação do
saco de matéria-
prima
Obriga durante toda
a operação de
alimentação o
funcionário a ficar
com o saco de
matéria-prima na
mão
Pouco espaço para
movimentação do
operador
CO, PP, BD ,
BE , OE E OD
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
PARTES
DO CORPO +
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
72
DESFAVORÁVEIS ATINGIDAS
10.3 - Atividade : Alimentação de Sopradoras
Passo 03 foto 02 : Funcionário verte o saco de material no
funil de alimentação da sopradora
Idem anterior
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SITUAÇÕES
ERGONOMICAS
PARTES
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
73
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS DESFAVORÁVEIS DO CORPO +
ATINGIDAS
10.4 - Atividade 01 : Transporte de matéria- prima virgem
(sacos de polietileno de 25 quilos ) do corredor para a área
de moinho
Funcionário do almoxarifado deixa o pallett de material com a
empilhadeira no corredor lateral do moinho
Não se aplica
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SITUAÇÕES PARTES
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
74
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.4 - Atividade 01 : Transporte de matéria- prima virgem
(sacos de polietileno de 25 quilos ) do corredor para a área
de moinho
Passo 01 foto 01 : Operador de moinho , com o uso de
carrinho porta palletts leva o material para a área de moinho.
A pilha de material
mesmo sendo
puxado com
carrinho porta
pallests (nota-se
que o operador de
moinho realiza um
esforço considerável
para movimentar o
material fazendo um
pêndulo com o
corpo). No total são
900 quilos de
material.
Nota-se ainda que
o funcionário
contraria
orientações de
ergonomia ao
invés de empurrar
ele puxa o material
CC, PP, PU ,
BE, BD, T, OE
E OD
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SITUAÇÕES PARTES
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
75
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.4 - Atividade 01 : Transporte de matéria- prima virgem
(sacos de polietileno de 25 quilos ) do corredor para a área
de moinho
Passo 01 foto 02 : Operador de moinho , com o uso de
carrinho porta palletts adentra com material na área de moinho,
para isto sobe um pequeno desnível (ver detalhe foto) de 10
graus de inclinação.
As CORTINAS DE
P.V.C, usadas para
evitar entrada de
contaminantes na
área , ajuda a
dificultar a entrada
do carrinho dentro
do setor
Nota-se uma
elevação de 10
graus na entrada do
setor, a tarefa que já
é difícil de ser
realizada devido ao
excesso de peso da
pia torna-se
extremamente
penosa .
TC
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SITUAÇÕES PARTES
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76
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.4 - Atividade 01 : Transporte de matéria- prima virgem
(sacos de polietileno de 25 quilos ) do corredor para a área
de moinho
Passo 01 foto 03 : Funcionário entra com pallett de matéria-
prima dentro da área de moinho .
Não se aplica
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
SITUAÇÕES PARTES
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
77
SEQÜÊNCIA DE AÇÕES TÉCNICAS ERGONOMICAS
DESFAVORÁVEIS
DO CORPO +
ATINGIDAS
10.4 - Atividade 01 : Transporte de matéria- prima virgem
(sacos de polietileno de 25 quilos ) do corredor para a área
de moinho
Foto entrada do Setor moinho :
Não se aplica,
apenas para
visualização da
inclinação da
entrada do setor
LEGENDA - D: DIREITO E: ESQUERDO OL: OLHOS PE: PESCOÇO O: OMBRO B: BRAÇO
C: COTOVELO AB: ANTEBRAÇO PU: PUNHO T: TRONCO CO: COLUNA PP: PERNAS E
PÉS TC: TODO CORPO
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
78
10.5 – ACHADOS DO REGISTRO FOTOGRÁFICO
- Recipientes : Sem pega , desproporcionais , quebrados , fora do peso recomendado, desnecessários;
- Carrinhos de transporte : Muito baixo, pesados, impróprios;
- Postos de trabalhos/equipamentos inadequados : baixo/alto, mau distribuído e localizados, pouco espaço , quinas vivas, sem segurança ;
- Problemas posturais : Desconhecimento das técnicas corretas ou provocados pelas condições trabalho;
- Organizacionais : Erros operacionais, seqüência ilógica de produção ;
- Exigências de força : Levantamento de peso , transporte em condições críticas;
- Fatores ambientais : Temperatura, ruído, lay-out, de engenharia.
11 - AVALIAÇÃO ERGONÔMICA – APLICAÇÃO DE CHECK-LIST DE COUTO
Tem por objetivo , através da aplicação do CHECK-LIST DE COUTO “ Ergonomia Aplicada ao
Trabalho ” 1.995. avaliar os seguintes fatores que influenciam ergonômicamente no posto de
trabalho sendo : Ruído, Temperatura, Espaço Físico, Postura, Repetitividade, Emprego da
Força, Ferramentas e utensílios de Trabalho e Sobrecarga Física , Mental e estress.
A ferramenta propõe uma série de questões relacionadas ao fator em estudo. O número de
questões positivas são os pontos ergonômicamente desfavoráveis. Ao final é dado uma
classificação individual do fatores analisados.
11.1 – ILUMINAMENTO
Iluminação é um fator que influencia diretamente no conforto, na produtividade e até mesmo a
saúde dos profissionais no ambiente de trabalho. Uma iluminação inadequada, além de
atrapalhar o rendimento das pessoas, também pode deixar uma imagem negativa da sua marca
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
79
ou empresa junto ao público. Já uma boa iluminação externa, por exemplo, valoriza a imagem
da empresa, funcionando como uma forma eficiente de divulgar a marca.
Os projetos de iluminação dos ambientes de trabalho raramente se preocupam com o tipo de
tarefa que será realizada no local mesmo existindo a exigência legal da NBR-5413 (Norma de
Iluminação) NR-9 (Norma de Prevenção de Riscos Ambientais).
11.1.1 - CONSIDERAÇÕES SOBRE ILUMINAÇÃO INADEQUADA
Excesso de luz é um problema comum nas empresas e nos escritórios. Muita luz, no entanto,
não significa luz adequada. Pelo contrário, pode atrapalhar e gerar uma sensação de
desconforto.
O limite mínimo também deve ser observado. A iluminação da área de trabalho deve
apresentar, no mínimo, 500 luxes, o que é fiscalizado pelo Ministério do Trabalho.
A deficiência na iluminação pode provocar acidentes , problemas na produção e problemas de
saúde no trabalhador
Além da iluminação geral, algumas atividades exigem uma iluminação mais pontual na mesa de
trabalho (desklight).
O excesso da luz solar deve ser controlado com cortinas e persianas. Há uma tendência em se
aproveitar a luz natural, sempre complementando-a com a iluminação artificial.
Ao longo do dia, as pessoas têm necessidades diferentes - normalmente decrescentes - de
iluminação. Identificar essa variação pode ajudar no rendimento do trabalho a iluminação com
cores diferentes torna o ambiente de trabalho menos monótono, causando uma sensação de
bem-estar. Também é possível utilizar recursos de iluminação em paredes, para torná-las mais
aconchegantes.
11.1.2 - AVALIAÇÃO DA ILUMINAÇÃO
1- O nível de iluminamento está fora do padrão recomendado para a função ?
(X) Não ( ) Sim
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80
2- O funcionário se queixa de iluminamento ?
(X) Não ( ) Sim
3- Está fora do padrão recomendado durante a noite ?
(X) Não ( ) Sim
4- A mesa ou outros equipamentos de trabalho têm reflexos de luz em suas
superfícies que incidem no campo visual do trabalhador ?
(X) Não ( ) Sim
5- O iluminamento é feito por lâmpadas de luz não-fluorescente (não branca) ?
(X) Não ( ) Sim
6- O nível de iluminamento se altera freqüentemente durante o trabalho ?
(X) Não ( ) Sim
7- O trabalhador se expõe a forte claridade vindo de frente ao posto de trabalho ?
(X) Não ( ) Sim
8- No campo visual de trabalho existe excesso de contraste de luz ?
(X) Não ( ) Sim
9- O trabalhador usa algum equipamento que diminua luz ou visão no seu campo de trabalho ?
( ) Não (x) Sim
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
81
10- As iluminarias apresentam algum tremor que transfira para o campo de trabalho ?
(X) Não ( ) Sim
% de RESPOSTAS POSITIVAS : 10
11.2 – RUÍDO
A Poluição Sonora hoje é tratada como uma contaminação atmosférica através da energia
(mecânica ou acústica). Tem reflexos em todo o organismo e não apenas no aparelho auditivo.
Ruídos intensos e permanentes podem causar vários distúrbios, alterando significativamente o
humor e a capacidade de concentração nas ações humanas. Provoca interferências no
metabolismo de todo o organismo com riscos de distúrbios cardiovasculares, inclusive tornando
a perda auditiva, quando induzida pelo ruído, irreversível.
As Normas Regulamentadoras (NR) brasileiras indicam como prejudicial o ruído de 85 dBA
(decibéis, medidos na escala A do aparelho medidor da pressão sonora) para uma exposição
máxima de 8 horas por dia de trabalho.
Sabe-se que sons acima dos 65 dB podem contribuir para aumentar os casos de insônia,
estresse, comportamento agressivo e irritabilidade, entre outros. Níveis superiores a 75 dB
podem gerar problemas de surdez e provocar hipertensão arterial.
O Ministério do Trabalho em suas Normas Regulamentadoras da Portaria 3214, dispõe de
quatro Normas que, de alguma forma, tratam do problema do ruído e das vibrações:
NR6 - Equipamento de Proteção Individual - EPI;
NR7 - Prog. Controle Médico de Saúde Ocupacional - PCMSO;
NR15 - Atividades e Operações Insalubres; e
NR17 - Ergonomia (item 17.5.2).
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
82
11.2.1 - AVALIAÇÃO DO RUÍDO
1- O nível de ruído ambiental está acima de 85 dB(A) para 8 horas de trabalho ?
( ) Não (X) Sim
2- Se necessário o uso, existe a falta EPI (auditivo) ?
(X) Não ( ) Sim
3- Na necessidade do uso de EPI, inexiste procedimento de uso por escrito ?
(X) Não ( ) Sim
4- Falta treinamento para uso de EPI (Auditivo) ?
(X) Não ( ) Sim
5- O funcionário não confirma e não é constatado que usa corretamente o EPI (Auditivo) ?
(x) Não ( ) Sim
6- Faltam conhecimentos (surdez incurável/perda auditiva) dos riscos do excesso de ruído ?
(x) Não ( ) Sim
7- O trabalhador desconhece o nível de ruído do seu posto de trabalho ?
( ) Não (x) Sim
8- Falta treinamento com avaliação da aprendizagem / compreensão ?
( ) Não (x) Sim
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
83
9- O trabalhador se queixa do tipo de EPI (Auditivo) ?
( ) Não (x) Sim
10 – Existem históricos de casos de Pairo confirmados, decorrentes das atividades executadas
no setor
( ) Não (x) Sim
% de RESPOSTAS POSITIVAS : 50
11.3 – TEMPERATURA
11.3.1 - CONDIÇÕES DE TEMPERATURA
Segundo GIAMPAOLI (apud SAAD, 1981) " uma série de atividades profissionais submete os
trabalhadores a ambientes de trabalho que apresentam condições térmicas bastante diferentes
daquelas que o organismo humano está habitualmente submetido. Estes profissionais ficam
expostos ao calor ou frio intensos que podem comprometer seriamente a sua saúde. No
entanto, um minucioso estudo do problema permite, não só criar critérios adequados à
quantificação dos riscos envolvidos, mas também definir condições de trabalho compatíveis
com a natureza humana".
SAAD (1981), afirma que é sabido que "o homem que trabalha em ambientes de altas
temperaturas sofre de fadiga, seu rendimento diminui, ocorrem erros de percepção e raciocínio
e aparecem sérias perturbações psicológicas que podem conduzir a esgotamentos e
prostrações".
COUTO (1978) ressalta que as doenças que podem ser desencadeadas pela exposição a altas
temperaturas de indivíduos sadios são: " a hipertermia ou intermação, desfalecimentos,
desidratação, doenças de pele, distúrbios psico-neuróticos e cataratas. Se o mesmo é
submetido a baixas temperaturas ela tem influência nas habilidades motoras. Se as mãos estão
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
84
expostas ao frio, são também frias, com prejuízo do tato e da movimentação das articulações e
o tiritar acomete muito a movimentação delicada dos músculos. Isto ocorre quando a
temperatura das mãos cai abaixo de 150 .O indivíduo geralmente interrompe o trabalho
freqüentemente para reaquecer suas mãos, tornando assim o trabalho mais lento e
aumentando os erros e acidentes".
11.3.2 - LIMITES DE TOLERÂNCIA
A legislação brasileira, através da portaria número 3.214 de 8 de junho de 1978, do Ministério
do Trabalho, estabelece que :
A exposição ao calor deve ser avaliada através do "Índice de Bulbo Úmido - Termômetro de
Globo"(IBUTG) definido pelas equações que seguem;
11.3.3 - AMBIENTES INTERNOS OU EXTREMOS SEM CARGA SOLAR;
IBUTG 0,7 tbn + 0,3 tg
11.3.4 - AMBIENTES EXTERNOS COM CARGA SOLAR
IBUTG 0,7 tbn + 0,1 tbs + 0,2 tg
onde, tbn temperatura de bulbo úmido natural, tb temperatura de globo, tbs temperatura de
bulbo seco.
Os aparelhos que devem ser utilizados para a medição são: termômetro de bulbo úmido
natural, termômetro de globo e termômetro de mercúrio comum.
Os Limites de Tolerância são para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com
períodos de descanso no próprio local de prestação de serviço. Em função do índice obtido, o
regime de trabalho intermitente é definido na Norma Regulamentadora brasileira, NR-15- Anexo
3- Quadro 1, aprovadas pela portaria 3.214 de 8 de junho de 1978, referente a temperatura-
límite para diferentes regimes de trabalho e repouso.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
85
Os limites de tolerância para exposição ao calor, em regime de trabalho intermitente com
período de descanso em outro local (local de descanso), são dados na NR15- Anexo 3 -
Quadro No.2.
11.3.5 - AVALIAÇÃO DA TEMPERATURA
1- Ás vezes, a temperatura do ambiente excede a faixa de 20 a 27° ?
( ) Não (x)Sim
2- Ás vezes, a temperatura do ambiente fica abaixo da faixa de 20 a 27° C ?
( ) Não (x) Sim
3- A umidade relativa do ar provoca desconforto ?
(X) Não ( ) Sim
4- Faltam medições adequadas de temperatura do ambiente ?
(x) Não ( ) Sim
5- O trabalhador reclama da temperatura ambiental ?
( ) Não (X) Sim
6- Falta condição de controle ou ajuste central da temperatura ambiente ?
(X) Não ( ) Sim
7- Falta condição de controle ou ajuste pelo trabalhador da temperatura ambiente ?
( ) Não (x) Sim
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86
8- O trabalhador está próximo de fonte de calor irradiante importante ?
( ) Não (x) Sim
9- Existe mudança brusca de temperatura logo ao sair da sala de trabalho ?
(x) Não ( ) Sim
10- Existe inadequação entre o vestuário do trabalhador e a temperatura ambiente ?
(x) Não ( ) Sim
% de RESPOSTAS POSITIVAS : 50
11.4 – ESPAÇO FÍSICO
11.4.1 - ÁREAS DE TRABALHO , ALCANCES E ESPAÇO DE TRABALHO
Ás áreas de trabalho de um posto implicam necessariamente em alcances (motor e/ou visual).
Contudo, certos equipamentos, certos painéis ou certos botões são muito mais utilizados do
que outros. Claro está, portanto, que aqueles instrumentos mais utilizados devem estar mais ao
alcance do trabalhador, sendo considerados prioritários. Os equipamentos, dispositos de
acionamento, comandos, painéis devem ter seus componentes e estarem dispostos e
localizados no ambiente de maneira lógica, em espaço suficiente para a realização de
movimentos e ações necessárias.
A localização de tais instrumentos, regra geral, não deve implicar em alterações posturais do
trabalho, na medida do possível. Um excelente exemplo verifica-se nos automóveis, quanto ao
posto do motorista. Observe que o motorista controla a trajetória do veículo sem praticamente
adotar grandes mudanças posturais, permanecendo sempre sentado e com as mãos
deslocando-se muito discretamente entre um botão e o volante. Mesmo ao olhar para o espelho
retrovisor esquerdo (externo), o motorista só rotaciona levemente a cabeça.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
87
Contudo, repare na prioridade. O volante obviamente encontra-se numa excelente localização,
visto que é sempre usado. Já a regulagem do espelho retrovisor encontra-se um pouco mais
afastada, eis que só se regula uma vez, quando se entra no automóvel.
Portanto numa análise do tópico espaço físico alguns pontos devem ser destacados :
prioridade de uso ,distância da tarefa anterior e da tarefa posterior, seqüência lógica de
execução , espaço físico suficiente em todas às direções, harmonia na arrumação do
equipamentos , utensílios, comandos, , espaço suficiente e adequado para a circulação de ar,
etc.
Este exemplo do carro nos leva a dois conceitos bastante difundidos no projeto ergônomico, ou
seja, às ÁREAS DE TRABALHO ÓTIMA E MÁXIMA. A primeira já diz tudo, é uma excelente
localização para controles, mostradores e instrumentos, que praticamente mantém a postura do
trabalhador inalterada, sendo que este não sente qualquer desconforto em relação aos
alcances . A segunda se refere a máxima localização possível, que implica em deslocamentos
posturais e desvios nos segmentos corporais, dentro de limites que não acarretem em lesões,
aplicável apenas a instrumentos pouco utilizados.
11.4.2 - AVALIAÇÃO ESPAÇO FÍSICO
1- Falta área de acesso adequada e segura ao posto ou equipamento de trabalho ?
( ) Não (x) Sim Quais ? Acesso à plataforma de alimentação das sopradoras
2- Está inadequada a altura do campo de trabalho de acordo com o tipo de
força exercida e precisão da tarefa?
( ) Não (x) Sim Quais ? Colocação de matéria–prima no funil da sopradora e Colocação de
material a ser triturado no moinho
3- O “pé-direito” tem menos de 3 metros ?
( x ) Não ( ) Sim Qual tarefa ? Alimentação funil da Sopradora
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88
4- O funcionário reclama do espaço que dispõe para trabalhar?
( ) Não (x) Sim
5- Falta espaço confortável para a movimentação das pernas ?
( ) Não (x) Sim
6- Falta espaço confortável para a movimentação dos braços ?
( ) Não ( x ) Sim
7- Falta espaço confortável e seguro para o exercício de todas as tarefas ?
( ) Não (x) Sim
8- O espaço para circulação entre os móveis e equipamentos é pequeno, restrito ?
( ) Não ( x) Sim
9- Os instrumentos, materiais, etc., comados , campo de trabalho têm alcance/movimentação
difícil ?
( ) Não ( x) Sim
10- O espaço físico impede uma boa aeração do ambiente ?
( ) Não ( x) Sim
% de RESPOSTAS POSITIVAS : 80
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
89
11.5 - E- POSTURA :
11.5.1 – COMENTÁRIOS
As dores nas costas e os problemas da coluna ocorrem com grande freqüência na prática
clínica de um médico de família. Alguns autores relatam que entre 70 a 80% da população
mundial teve ou terá algum tipo de dor nas costas.
As causas e agravantes destas situações são as condições de trabalho, o manuseio,
levantamento e carregamento de cargas excessivamente pesadas, a manutenção de posturas
incorretas por muito tempo, as causas psicossomáticas e a fadiga muscular.
Muitos casos de dor nas costas podem ser provocados por tensões nos músculos e ligamentos
que sustentam a espinha dorsal. Trabalhos e estilos de vida sedentários predispõem a este tipo
de tensão. A obesidade - que sobrecarrega o peso sobre a coluna vertebral e pressiona os
discos -, é outro fator desencadeante. Os esportes fortes (como futebol) e a ginástica também
podem tornar-se arriscados.
A coluna vertebral possui algumas curvaturas que são normais, o aumento, acentuação ou
diminuição destas curvaturas podem representar doenças e precisam ser tratadas.
As curvaturas normais são quatro: a lordose cervical (1), a cifose torácica (2), a lordose lombar
(3) e a cifose coccígea (sacro e cóccix (4)), como se pode ver na figura abaixo.
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
90
Estas curvaturas são bem
visualizadas quando observamos a
coluna lateralmente. Em caso de
encontramos curvaturas observando
a coluna posteriormente, temos uma
doença chamada escoliose.
A coluna vertebral é formada por 33 ou 34 vértebras, que são separadas uma das outras por
um disco intervertebral, este disco é responsável pela mobilidade da coluna. Esta parte da
anatomia é bastante interessante como se pode ver no desenho a seguir.
Acima observa-se que a vértebra é a parte óssea da coluna, e o orifício de conjugação é o
espaço por onde passam os nervos.
Existem dois tipos de nervos, um responsável pelas sensações e outro responsável pelos
movimentos.
Entre as vértebras vemos o disco intervertebral e mais ao centro do disco encontramos o
núcleo pulposo.
Quando a pessoa se movimenta para frente, para traz ou para os lados o núcleo pulposo se
movimenta também, porém em sentido contrário, ou seja, quando se dobra o tronco para frente,
o núcleo vai para traz em direção ao nervo.
O núcleo pulposo é muito mais rígido do que o disco e têm a tendência de “tentar fugir“. Quem
impede esta “fuga” são os anéis fibrosos. Quando estes anéis são danificados o núcleo fica
instável e pode conseguir “fugir”. A saída do núcleo é chamada de hérnia de disco. A hérnia de
disco pode acontecer entre qualquer uma das vértebras, porém a maior incidência se dá na
região lombar.
Os nervos são divididos em troncos. O tronco cervical inerva principalmente os membros
superiores (braços) e o tronco lombar inerva principalmente os membros inferiores (pernas).
Inervar quer dizer que estes nervos são responsáveis pelas sensações e movimentos destas
regiões. Portanto, quando acontece uma hérnia na região lombar pode ser sentido o reflexo
(dor ou formigamento) nas pernas ou perna .
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91
11.5.2 - AVALIAÇÃO POSTURA
1- No caso de trabalho em pé, esta posição ocorre na maior parte da jornada diária ?
( ) Não (x) Sim
2- O tronco trabalha fora do eixo vertical natural na maior parte da jornada diária ?
( ) Não (x) Sim
3- Existem flexões ou torções numerosas do tronco, exercendo força ?
( ) Não (x) Sim
4- O funcionário realiza trabalho com os braços em posição acima dos ombros ?
( ) Não (x) Sim
5- Existem tarefas estabelecidas que exigem contração estática da musculatura lombar ?
( ) Não (x) Sim
6- Existem alterações de postura por inadequação de móveis ?
(x) Não ( ) Sim
7- Existem alterações de postura por inadequação de equipamentos e utensílios ?
( ) Não (x) Sim
8- O trabalho exige a flexão/extensão permanente de articulações ?
( x ) Não ( ) Sim
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92
9- O trabalho exige o desvio lateral permanente dos membros ?
( x ) Não ( ) Sim
10- Existem pegas de materiais com as mãos a menos de 30cm do solo ?
( ) Não (x) Sim
% de RESPOSTAS POSITIVAS : 70
11 - REPETIVIDADE:
11.6.1 – COMENTÁRIOS
Tarefas repetitivas são aquelas cujo ciclo tem duração menor ou igual 30 segundos ou ainda
são aquelas tarefas que mesmo com ciclo maior que 30 segundos, tem mais de 50% do ciclo
ocupado com o mesmo padrão de movimento
A história do trabalho repetitivo é tão longa quanto a do próprio trabalho, visto que na
agricultura primitiva e no comércio antigo, já existiam tarefas altamente repetitivas. Já em 1713,
Ramazzini (apud Kroemer, 1995) atribuiu as L.E.R.s aos movimentos repetitivos das mãos, às
posturas corporais contraídas e ao excessivo estresse mental.
Segundo o Instituto Nacional do Seguro Social - INSS (1993), a principal conseqüência da
L.E.R. é a perda da capacidade de realizar movimentos, o que interfere diretamente sobre a
condição social e psicológica do indivíduo. Isso se verifica quando a lesão impede temporária
ou permanentemente o homem de realizar trabalho, já que este ato passa a ser um elemento
de degradação física e emocional.
A literatura mostra que 61,4% dos pacientes com L.E.R. desenvolvem incapacidade parcial
permanente, enquanto que 38,6% apresentam incapacidade temporária (Hoefel, 1995). Prieto
et al (1995) também cita a mudança de humor, a irritabilidade, a insônia e o nervosismo, os
quais são conseqüências da dor, como fatores que refletem diretamente na vida familiar do
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
93
portador de L.E.R. Couto (1997), também afirma que a relação custo x benefício de uma
empresa sofre déficit, acarretados desde a perda com funcionários afastados devido à L.E.R.,
até aspectos mais complexos de comprometimento do resultado financeiro da organização.
11.6.2 - AVALIAÇÃO DA REPETITIVIDADE
1- Existe movimento, para realizar tarefas, do tipo repetitivo, sem uso de força ?
(x) Não ( ) Sim
2- Existe movimento do tipo repetitivo, com uso de força ?
(x) Não ( ) Sim
3- Existe movimento repetitivo permanente sem pausas freqüentes de segundos ?
(x) Não ( ) Sim
4- Existe movimento repetitivo permanente, sem pausas de minutos a cada hora ?
(x) Não ( ) Sim
5- No movimento repetitivo, faltam tarefas com diferentes tipos de movimentos e posturas ?
(x) Não ( ) Sim
6- Existe movimento repetitivo, diário, aumentado por aumento de demanda de trabalho?
(x ) Não ( ) Sim
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94
7- Existe movimento repetitivo com movimento de torção de mãos, braços, etc. ?
(x ) Não ( ) Sim
8- O funcionário desconhece o que seja LER ?
(x) Não ( ) Sim
9- O funcionário desconhece o valor da ginástica laboral contra a LER ?
( ) Não (x) Sim
10- Falta treinamento sobre LER ?
( ) Não ( x ) Sim
% de RESPOSTAS POSITIVAS : 20
11.7 - EMPREGO DA FORÇA:
11.7.1 - O QUE DIZ A NR 17
“ Levantamento, transporte e descarga individual de materiais” .
17.2.1. Para efeito desta Norma Regulamentadora:
17.2.1.1. Transporte manual de cargas designa todo transporte no qual o peso da carga é
suportado inteiramente por um só trabalhador, compreendendo o levantamento e a deposição
da carga.
17.2.1.2. Transporte manual regular de cargas designa toda atividade realizada de maneira
contínua ou que inclua, mesmo de forma descontínua, o transporte manual de cargas.
17.2.1.3. Trabalhador jovem designa todo trabalhador com idade inferior a 18 (dezoito) anos e
maior de 14 (quatorze) anos.
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95
17.2.2. Não deverá ser exigido nem admitido o transporte manual de cargas, por um
trabalhador cujo peso seja suscetível de comprometer sua saúde ou sua segurança. (117.001-5
/ I1)
17.2.3. Todo trabalhador designado para o transporte manual regular de cargas, que não as
leves, deve receber treinamento ou instruções satisfatórias quanto aos métodos de trabalho que
deverá utilizar, com vistas a salvaguardar sua saúde e prevenir acidentes. (117.002-3 / I2)
17.2.4. Com vistas a limitar ou facilitar o transporte manual de cargas, deverão ser usados
meios técnicos apropriados.
17.2.5. Quando mulheres e trabalhadores jovens forem designados para o transporte manual
de cargas, o peso máximo destas cargas deverá ser nitidamente inferior àquele admitido para
os homens, para não comprometer a sua saúde ou a sua segurança. (117.003-1 / I1)
17.2.6. O transporte e a descarga de materiais feitos por impulsão ou tração de vagonetes
sobre trilhos, carros de mão ou qualquer outro aparelho mecânico deverão ser executados de
forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja compatível com sua capacidade de
força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança. (117.004-0 / 11)
17.2.7. O trabalho de levantamento de material feito com equipamento mecânico de ação
manual deverá ser executado de forma que o esforço físico realizado pelo trabalhador seja
compatível com sua capacidade de força e não comprometa a sua saúde ou a sua segurança.
(117.005-8 / 11)
11.7.2 - AVALIAÇÃO EMPREGO DA FORÇA
1- Aparentemente as mãos fazem muita força na execução das tarefas ?
(x) Não ( ) Sim
2- Os braços fazem muita força para executar as tarefas ?
( ) Não (x) Sim
3- Existe transferência de esforço importante para as costas na execução de tarefas ?
( ) Não (x) Sim
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96
4- E necessário o levantamento de cargas mais pesadas do que 10 kg ?
( ) Não (x) Sim
5- É necessário empurrar/puxar cargas pesadas ?
( ) Não (x) Sim
6- Existem trabalhos de retirada de cargas pesadas de prateleiras, pias etc. ?
( ) Não (x) Sim
7- Existe levantamento de cargas pesadas de prateleiras, pias etc., abaixo da altura dos
joelhos?
( ) Não (x) Sim
8- Existe levantamento/pega de cargas pesadas estão acima da altura dos ombros?
( ) Não (x) Sim
9- E´ necessário o uso freqüente de força estática importante (sem movimento), tanto para se
manter na posição de trabalho como para executar tarefas ?
( ) Não ( x) Sim
10- Existe o emprego freqüente de força importante para abrir, fechar, consertar materiais,
Equipamentos, principalmente com movimento de torção de articulações ?
(x) Não ( ) Sim
% de RESPOSTAS POSITIVAS : 80
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
97
11.8. FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DE TRABALHO :
11.8.1 – COMENTÁRIOS
As ferramentas, utensílios manuais de trabalho devem estar adequadas ao executor e não
somente ao trabalho à ser executado.
Aquelas que exigem a aplicação de esforço muscular excessivo (as que pesam entre 4 e 8 kg
exigem muito dos músculos, se estão sujeitas à posição horizontal por mais de três minutos)
e/ou posturas incômodas, podem ocasionar tensão na mão, braço e ombros, de forma
acumulativa ou gradual.
Por outro lado, o desvio do punho em mais de 30 graus, afeta diretamente a quantidade de
força transferida da mão para a ferramenta. Assim, o formato e a seleção apropriada das
ferramentas manuais, são fundamentais para se evitar os Transtornos por Trauma
Cumulativo (TTC), bem como para aumentar a produtividade, a qualidade e a eficiência dos
trabalhadores rurais.
Os cabos de madeira envernizada, fornecem uma superfície de sustentação melhor do que os
de metal ou plástico. Os cabos de borracha, podem se tornar pegajosos. Os cabos condutores
de frio, reduzem a temperatura da mão e aumentam o risco de lesões cumulativas. Os cabos
deverá ser redondo, de forma que a força possa ser distribuída numa superfície maior.
As ferramentas devem possuir boas pegas, feitas de material macio, com espaço suficiente
para a colocação das mãos e de preferência anatômicas. Recomenda-se ferramentas com cabo
de pistola para trabalhos em superfícies verticais e com cabo reto para trabalhos em superfícies
horizontais e recomendado o uso de Ferramentas com cabos mais longos.
Sempre que possível as ferramentas e utensílios manuais devem ser substituídos por
ferramentas elétricas por exemplo : arco de pua por furadeira, chave de boca por
parafusadeiras , uso de detorqueadeira hidráulica .Existe ainda um problema sério quanto às
ferramentas e utensílios estes não foram projetados e não se adaptam aos canhotos ou
apresentam dificuldades para alternar as mãos.
Para evitar o esgotamento gradual dos músculos, a chamada carga estática (sustentar uma
ferramenta ou manter dada postura) não deve exceder 10% da capacidade da força muscular
máxima do trabalhador. Já as cargas dinâmicas (ex.: operar uma motosserra), que empregam
grupos musculares maiores, não devem exceder 40% da capacidade máxima do indivíduo.
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98
11.8.2 - AVALIAÇÃO FERRAMENTAS DE TRABALHO
1- As ferramentas e utensílios manuseadas são referidas como pesadas ?
(x) Não ( ) Sim
2- Existe ferramentas que pesa mais que 1 kg, que não está suspensa em balancin ?
(x) Não ( ) Sim
3- Existe contato forte de partes moles do corpo em “quina viva” de ferramenta , bancadas e
utensílios?
( ) Não ( x) Sim
4- Usa ferramentas vibratórias ?
(x) Não ( ) Sim
5- Manoplas, cabos de ferramentas, utensílios etc., exigem muito esforço para a pega, a pega
é inadequada ?
( ) Não (x ) Sim
6- Existe ferramenta que exige o movimento de torção e força, com abdução de articulação ?
(x) Não ( ) Sim
7- Existem ferramentas , equipamentos trabalho , utensílios manuais de desenho não
anatômico ?
( ) Não ( x) Sim
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
99
8- Existe o manuseio freqüente de ferramentas cortantes (estiletes), sem proteção ?
(x) Não ( ) Sim
9- Existe o manuseio freqüente de equipamentos muito aquecidos, sem proteção ?
(x) Não ( ) Sim
10- Existe ferramenta cujo o trabalho requeira hiper-extensão ou abdução importantes
de músculos e de articulações ósseas?
( ) Não (X) Sim
% de RESPOSTAS POSITIVAS : 40
11.9 - SOBRECARGA FÍSICA / MENTAL / STRESS:
11.9.1 – COMENTÁRIOS
Quando o ambiente de trabalho não é adequado às características e funcionamento da
máquina humana, colocando-a em situações penosas, o que se pode observa é o surgimento
de diferentes tipos de doenças. Cassou (1991) salienta que a relação entre o trabalho e a
saúde é complexa, destacando três situações principais.
A) Quando as condições de trabalho ultrapassam os limites toleráveis do organismo, a
probabilidade de provocar uma doença no trabalhador é significativa. Neste caso, têm-se
uma Doença Profissional que, no sentido restrito, se define como uma doença devido a
fatores (físicos, químicos e biológicos) bem determinados do meio de trabalho. Ex.: a
exposição a um nível elevado de ruído gera uma perda auditiva nos trabalhadores expostos.
B) O meio profissional pode também ter um papel importante, porém, associado a outros
fatores de risco do ambiente fora do trabalho ou do modo de vida do trabalhador, gerando
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
100
as doenças do trabalho. Diversos estudos mostram a ocorrência de perturbações digestiva, do
sono, do humor com os trabalhadores em turnos alternados. Os horários deslocados; a
dificuldade das tarefas efetuadas à noite, no momento de menor resistência do organismo,
podem influenciar o desenvolvimento destas patologias.
Outros fatores, não profissionais, ligados por exemplo ao patrimônio genético, ao estado de
saúde ou aos hábitos de vida (alcoolismo, tabagismo) têm também um papel importante na
aparição e no progresso destas doenças.
Quando o trabalho é bem adaptado ao homem, Não só às suas atitudes e seus limites, mas
também a seus desejos e seus objetivos, ele pode ser um trunfo à saúde do trabalhador. Neste
sentido, o trabalho nem sempre significa algo patogênico. Ele é, muitas vezes, um poder
extruturante em direção a saúde mental. Ao dar ao trabalhador a oportunidade de se realizar
em seu trabalho, estar-se-á contribuindo para a sua satisfação e bem-estar.
Em resumo, com relação às doenças profissionais existe uma relação direta de causa e efeito
entre o fator de risco no trabalho e a doença. Ao contrário, nos casos ligados à profissão, o fator
de risco no trabalho é somente um fator entre outros.
11.9.2 - AVALIAÇÃO DA SOBRECARGA FÍSICA / MENTAL / STRESS
1- A organização do trabalho torna impraticável terminar as tarefas do dia após uma
interrupção não programada ?
(x) Não ( ) Sim
2- Faltam pausas diárias no trabalho, de mais de 5 minutos, no primeiro período da jornada ?
(x) Não ( ) Sim
3- Faltam pausas diárias no trabalho, de mais de 5 minutos, no segundo período da jornada ?
(x) Não ( ) Sim
4- A organização do trabalho não permite alguns minutos para um rápido exercício muscular ?
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
101
( ) Não ( x ) Sim
5 – São realizadas horas extras em dias de folga , domingos , feriados ou extra jornadas ?
( ) Não ( x ) Sim
6 – O quadro funcional do setor é suficiente para atender a demanda de produção
( ) Não ( x ) Sim
7 – O procedimentos operacionais de produção, a prescrição de tarefas , o modo operatório,
normas à serem cumpridas, existem, o funcionário recebeu treinamento ?
( ) Não ( x ) Sim
8 – Os funcionários tem horários rígidos para a realização das tarefas, existem metas de
produção, o funcionário tem que determinar quando e quais são as atividades à serem
executadas
( ) Não ( x ) Sim
9 – O funcionário executa às tarefas em um ritmo de trabalho em que ele não tem um controle
sobre ele , sem comprometer a produção
( ) Não ( x ) Sim
10 – A execução das tarefas exigem decisões cognitivas, o funcionário necessita tomar
decisões importantes freqüentemente em relação às tarefas executadas .
( ) Não ( x ) Sim
% de RESPOSTAS POSITIVAS : 70
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
102
11.10 - DEMONSTRAÇÃO GERAL % RESPOSTAS POSITIVAS
SITUAÇÃO ERGONÔMICA IDEAL ÁREA AZUL PRÓXIMO DE 0 %
CLASSIFICAÇÃO % 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100
ILUMINAMENTO
RUIDO
TEMPERATURA
ESPAÇO FÍSICO
POSTURA
REPETITIVIDADE
EMPREGO DA FORÇA
FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DE TRABALHO
SOBRECARGA FÍSICA/MENTAL
% MÉDIA DE RESP. POSITIVAS
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
103
11.11 - CLASSIFICAÇÃO ERGONÔMICA DO POSTO DE TRABALHO
Critério com base na interpretação de Hudson “ Ergonomia Aplicada ao Trabalho ” 1.995.
Até 10% = Excelente 10% a 30% = Boa 31% a 50% = Razoável 51% a 70% = Ruim
Acima de 71% = Péssima.
CONDIÇÃO ERGONOMICA EXCELENTE BOA RAZOÁVEL RUIM PÉSSIMA
ILUMINAMENTO X
RUIDO X
TEMPERATURA X
ESPAÇO FISICO X
POSTURA X
REPETITIVIDADE X
EMPREGO DA FORÇA X
FERRAMENTAS/UTENSÍLIOS DE
TRABALHO
SOBRECARGA FÍSICA / MENTAL/
STRESS
TOTAIS 1 1 3 2 2
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
104
11.12 - CONCLUSÃO FATORES AVALIADOS
11.12.11 – ILUMINAMENTO E REPETITIVIDADE,
Esses fatores estão em boas condições e não demandam atenção especial
11.12.2 – RUIDO
O nível de ruído existente no local é alto , os funcionários recebem treinamento básico , neste
treinamento não há avaliação de aprendizagem/compreensão dos itens abordados. Em
reentrevista aos funcionários verificamos que os mesmos não dominavam itens básicos
aplicados no treinamento sendo eles : higienização dos protetores, guarda/conservação e
periodicidade de troca.
Sobre o nível de ruído efetivo a que estão expostos, estes não tem acesso , declararam que
tem conhecimento que o nível de Ruído é alto más não souberam dizer quanto.
11.12.3 – FERRAMENTAS E UTENSÍLIOS DE TRABALHO
Existem problemas com algumas ferramentas e utensílios de trabalhos sendo os principais :
falta de pega adequada , quinas vivas, equipamentos inadequados/adaptados para a atividade,
cabos e pegas não anatômicas.
11.12.4 - TEMPERATURA
Os índices de medição existentes , aliados ao tipo de tarefa proporcionam uma situação
desconfortável para o OPERADOR DE MOINHO na Área de Alimentação das Sopradoras e
Moinho com valores próximos de uma condição insalubre devendo-se tomar medidas para
melhorar a situação. No percurso para levar a matéria-prima até a área de Alimentação de
Sopradoras e vice-versa (ver ANEXO, no croqui do setor percurso desenvolvido pelo operador)
o Operador fica exposto à todo o tipo de intempérie : chuva, frio calor, sol, vento , Deve-se levar
em conta a diferença de temperatura que nos setores de Moinho e Alimentação de Sopradoras
é bastante alta .
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
105
11.12.5 - SOBRECARGA, FÍSICA , MENTAL E STRESS
É um fator que tem que ser melhorado , o setor possui apenas 03 Operadores de Moinho. Nas
entrevistas os operadores relataram que sofrem grande pressão externa (por parte do
encarregado) e interna (deles mesmo) pois, como não existem Backups de si estes se vêem
obrigados à não faltarem, não poderem sair mais cedo , a não ser que seja uma situação
crítica. Restringem ao máximo a ida ao banheiro, banco , ambulatório, RH.
Um dos operadores relatou :
“ A culpa se caso faltar material para às máquinas é toda nossa, temos que correr o tempo
todo , e isso me deixa muito nervoso quando estou atrasado ou erro em alguma coisa”
Ele afirma que toda a responsabilidade de produção de material e alimentação das Máquinas
no seu turno é só sua e que pode comprometer toda a produção do setor de máquinas.
9.12.6 - POSTURA
Foram encontrados problemas posturais graves, sejam eles provocados por desconhecimento
do Operador das técnicas corretas quando da na execução das tarefas ou sejam eles
provocados provocados por situações de trabalho , materiais e equipamentos em situação
ergonômica irregular, é preciso , urgente, a tomadas de medidas para melhorar a situação
11.12.7 - ESPAÇO FÍSICO
Há uma situação crítica instalada nos setor, falta espaço para o trânsito do operador, falta
espaço nos postos e bancadas de trabalho, Os equipamentos estão dispostos ou localizados de
maneira ilógica do ponto de vista produtivo que dificultam o trabalho e aumentam o risco de
contaminação
Cruzada na produção e podem afetar a saúde do trabalhador não só no aspecto ergonômico. O
plano de trabalho de alguns equipamentos ou estão acima ou estão abaixo de uma situação
ergonômica ideal . O pouco espaço no setor de trabalho ainda contribui para o agravamento
dos níveis de ruído provocado pelos equipamentos.
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106
11.12.8 - EMPREGO DA FORÇA :
Outra situação crítica o peso do sacos de matéria-prima de 25 quilos que é objeto constante
nas ações de trabalho do Operador seja : empilhando, transportando (manual ), subindo
escada, erguendo, vertendo, transportando (pilhas de 900 quilos) com carrinho porta pallets .
Este peso contraria recomendações da NIOSH para levantamento de peso que é de 23 Quilos ,
porém esta recomendação é para levantamento de peso em condições ideais . O que agrava
mais ainda a nossa situação pois a maioria dos materiais transportados, levantados, vertidos,
empilhados puxados, são feitas em condições desfavoráveis : subindo escada, com pega ruim,
12 - CONCLUSÃO GERAL
À ocorrências médicas compatíveis com à LER/DORT estão relacionadas com às condições
anti-ergonômicas encontradas principalmente no que diz respeito às reclamações de dores da
coluna, dores no braço direito e ombro direito que ao meu ver são os seguimentos corporais
mais exigidos na função e consequentemente, mais atingidos pelas condições
antiergonômicas.
Dentre os fatores avaliados que necessitam de tratamento elencamos : Problemas de Ruído,
de temperatura, de espaço físico, posturais, de emprego da força, de ferramentas e utensílios
de trabalho e de sobrecarga física,mental e stress provocados por motivos organizacionais.
13 – AVALIAÇÃO DE EFICACIA
1 - Decorrido 06 meses da iniciação dos trabalho de implantação das sugestões do ANEXO IV realizaremos um novo levantamento ergonômico para verificar a eficácia das melhorias implantadas, através de registro fotográfico e entrevista aos funcionários do setor.
2 - Verificaremos a ocorrência de novas queixas médicas no Depto médico durante o período
3 - Como a avaliação da análise ergonômica foi solicitada pelo Representante do Sindicato , estaremos agendando reunião no mesmo prazo para saber se a solicitação foi atendida
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
107
14 - BIBLIOGRAFIA
1 - “Consolidação das Leis do Trabalho”.
2 - “Portaria nº 3214/MTb/78” e suas atualizações.
3 - Couto Hudson “ Ergonomia Aplicada ao Trabalho A máquina Humana 1995”
4 - “Curso de Engenharia de Segurança do Trabalho” - 5 volumes FUNDACENTRO ( Fundação Centro Nacional de Segurança, Higiene e Medicina do Trabalho) do Ministério do Trabalho.
5 - ”International Labour Office, Encyclopaedia of Occupational Health and Safety”, (3rd, ed. rev.), Genova, 1973.
6 - “Mendes Rene, Medicina do Trabalho - Doenças Profissionais”; 1ª ed., São Paulo, 1980.
7 - Normas Técnicas da ABNT- Associação Brasileira de Normas Técnicas;
8 – laudos Técnicos Periciais de Insalubridade / Periculosidade existentes na Empresa
9 – Apostilas de ergonomia SENAC
10 – Manual de aplicação da norma regulamentadora 17 do MTE , Brasilia 2002
_______________________________X______________________________________
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108
ANEXO I : MATERIAIS SUGESTÃO DE MELHORIA
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109
BANCADA COM RODÍZIO PARA MOVIMENTAÇÃO DE MATERIAIS
DEGRAU EM METAL PARA ELEVAR ALTURA DO POSTO
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110
BANCADA MÓVEL SEM RODÍZIO
MODELO RECIPIENTES : 01 MODELO RECIPIENTES : 02
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111
MODELO RECIPIENTES : 03
MODELO DE CARRINHO PANTOGRÁFICO
ANEXO II : LAY-OUT DO SETOR DE PPP – PRODUÇÃO DE PEÇAS PLÁSTICAS
ÁREA DE SOPRADORAS
EXTRUSORAS ÁREA I NJETORAS
MOINHO
ÁREA DE ALIMENTAÇÃO SOPRADORAS
TESTES DA QUALIDADE
FERRAMENTARIA
LEGENDA ;
ÁREAS EM AZUL : LOCAIS DE TRABALHO DO OPERADOR
: CAMINHO PERCORRIDO PELO PERADOR COM MATERIA-PRIMA QUE VAI ALIMENTAR ÀS SOPRADORAS
111
ANEXO III – CRONOGRAMA DAS PROPOSTAS DE MELHORIA
LOCAL/ ATIVIDADE : MOAGEM DE MATÉRIA-PRIMA
SITUAÇÃO NÃO CONFORME PROPOSTA DE MELHORIA CUSTO APROXIMADO
RESPONSÁVEL SITUAÇÃO FINAL
Baldes com ponto de pega inadequadaBaldes existentes (inadequados) , com alças quebradasFrascos (refugo) à serem moídos estão colocados em sacos plásticos que não possuem local de pega
Trocar baldes usados para coletar o material á ser moído, por uma caixa ou tacho em PET (VER ANEXO I)
Para os frascos refugados adotar a mesma caixa
06 caixas custo unitário R$ 40.00
(modelo 01)
Encarregado Setor /
Compras
O funil do moinho ao ser enchido para moagem de material é feito acima da capacidade
Orientar funcionários para colocarem somente a quantidade suficiente 0 Encarregado
O funil do moinho é alto o funcionário não alcança (adequadamente) o topo
Confeccionar/comprar degrau de aproximadamente 20 centímetros para o funcionário subir e assim neutralizar a diferença de altura (VER ANEXO I)
R$ 50.00(materiais)R$ 36.00
(horas/homem)
manutenção
Cantos do funil são vivos e provoca compressão das estruturas anatômicas dos braços do operador
Neutralizar estas “quinas vivas” , soldando/encaixando chapas em u nas bordas das laterais
R$ 30.00 (materiais)R$ 78.00
(horas/homem)
manutenção
112
LOCAL / ATIVIDADE : MOAGEM DE MATÉRIA-PRIMA
SITUAÇÃO NÃO CONFORME PROPOSTA DE MELHORIA CUSTO APROXIMADO
RESPONSÁVEL SITUAÇÃO FINAL
O material à ser processado é empurrado com a mão pelo operador que pode gerar contaminação e esforço desnecessário do operador
Providenciar um dispositivo (tipo um rodo em PVC) para empurrar o material para dentro do moinho
R$ 50.00(material)R$ 18.00
(horas/homem)
Manutenção
LOCAL/ ATIVIDADE : MISTURA DE MATÉRIA-PRIMA
SITUAÇÃO NÃO CONFORME PROPOSTA DE MELHORIA CUSTO APROXIMADO
RESPONSÁVEL SITUAÇÃO FINAL
Baldes usados para armazenar o material moído ficam sob o moinho e não possuem pega
Trocar baldes usados para recolher o material á ser moído, por uma caixa ou tacho em PET (VER ANEXO )
02 caixas custo unitário R$ 40.00
(modelo 01)Encarregado
Setor / Compras
Funcionário tem que arrastar o balde para fora de debaixo do moinho para poder levanta-lo
Confeccionar suporte com rodízio para colocar o recipiente (VER ANEXO ANEXO I) usado para coletar o material moído
R$ 120.00 Encarregado do Setor / Compras
Levantamento de material (baldes e sacos) de forma errada
Ministrar treinamento sobre o assunto R$ 28.00 (horas/homem) SESMT
Carrinho onde o material é transportado até o misturador é muito baixo
Trocar o carrinho de transporte por um do tipo plataforma ou pantográfico Ameize (ver anexo I)
R$ 1368.20 Encarregado Setor/
Compras
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
3113
LOCAL/ ATIVIDADE : MISTURA DE MATÉRIA-PRIMA
SITUAÇÃO NÃO CONFORME PROPOSTA DE MELHORIA CUSTO APROXIMADO
RESPONSÁVEL SITUAÇÃO FINAL
Funil do Misturador é baixo Elevar altura do funil do misturador Cotar Manutenção
O material moído é coletado em baldes (inadequados) e vertidos em sacos de 25 quilos , este processo não é adequado não há apoio , nem mesa de trabalho para tal
Confeccionar apoio/suporte (semelhante ao usado para coar café) para fixação do sacos á serem enchidos com matéria-prima
Instalar bancada de trabalho para realização da atividade de enchimento de material misturado (ver ANEXO I)
R$ 70.00
R$ 140.00
Manutenção
Encarregado Setor /
Compras
LOCAL/ ATIVIDADE : ALIMENTAÇÃO SOPRADORAS
SITUAÇÃO NÃO CONFORME PROPOSTA DE MELHORIA CUSTO APROXIMADO
RESPONSÁVEL SITUAÇÃO FINAL
Carrinho usado para levar sacos de matéria-prima (PVC pronto para sopro) é baixo e provoca postura inadequadas para levantamento dos sacos de matéria-prima
Carrinho atual possui altura da plataforma de 55 cm sugerimos comprar um novo com altura mínima de 85 cm ou carrinho pantográfico (ver ANEXO I)
Cotar Encarregado
do Setor / Compras
Escada de acesso ao funil da sopradora não tem corrimão do lado DIREITO e os DEGRAUS SÃO ESTREITOS, O que torna O POSTO DE TRABALHO INSEGURO
Colocar corrimão do lado direito e aumentar a largura dos degraus
Cotar Encarregado
do Setor / Projetos/
Manutenção
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
4114
LOCAL/ ATIVIDADE : ALIMENTAÇÃO SOPRADORAS
SITUAÇÃO NÃO CONFORME PROPOSTA DE MELHORIA CUSTO APROXIMADO
RESPONSÁVEL SITUAÇÃO FINAL
O funcionário sobe toda a escada de acesso ao funil da sopradora com um saco de matéria-prima de 25 quilos até o funil propriamente dito . Isto acontece porque não há uma plataforma intermediária para colocação dos sacos de matéria-prima
Confeccionar/colocar (ver local foto) plataforma para colocação dos sacos de matéria-prima à direita da escada de acesso ao funil da sopradora
Em estudo Encarregado
do Setor / Projetos/
Manutenção
Espaço da plataforma do funil da sopradora (sob os pés do operador para movimentação do operador) é estreito há risco de queda
Aumentar tamanho da plataforma
Cotar Encarregado
do Setor / Manutenção
LOCAL/ ATIVIDADE : TRANSPORTE DE SACOS MATÉRIA-PRIMA VIRGEM DO CORREDOR ATÉ O MOINHO
SITUAÇÃO NÃO CONFORME PROPOSTA DE MELHORIA CUSTO APROXIMADO
RESPONSÁVEL SITUAÇÃO FINAL
O sacos são transportados em pias de 900 quilos com carrinho porta-pallets, para isto o funcionário puxa erradamente o material subindo uma rampa com 10 graus de inclinação
De imediato diminuir o tamanho da pia pela metade e realizar o transporte por duas pessoas.Programar no Budget a compra de paleteira elétrica Treinar os funcionários sobre à técnicas corretas para movimentação de cargas
Nivelar o piso , tirar a inclinação do piso para facilitar a subida da pia de material
0
Cotar
R$ 28.00 (horas/homem)
Em estudo
Encarregado Setor
Compras
SESMT
Manutenção
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
5115
MEDIDAS DE ORDEM GERAL
SITUAÇÃO NÃO CONFORME PROPOSTA DE MELHORIA CUSTO APROXIMADO
RESPONSÁVEL SITUAÇÃO FINAL
Área de acesso do Moinho até a área de alimentação de Sopradoras é descoberta . O operador fica exposto à todos os tipos de intempéries e diferenças de temperaturas dos setores
Cobrir área R$ 12.000 Manutenção Executado
Área de Moinho é distante da área de alimentação das Sopradoras
Estudar possibilidade de anexar moinho á área de alimentação da Sopradora, há espaço suficiente
Em estudo Projetos / Manutenção
Quantidade de Operadores de Moinho é insuficiente Não há pausas para descanso , devido á falta de substitutos
Treinar novos operadores para cobrir (pausas) e auxiliar os 03 existentes (01) por turno
Em estudo Gerência Produção e
RH
Operadores do Moinho não participam do Programa de Ginástica Laboral da Empresa
Incluir operadores no programa de Ginástica laboral 0 SESMT Executado
Falta de realização de teste de esforço muscular (DINAMOMETRIA) para Admissão/Promoção e Periódico de funcionários para a e na função
Comprar DINAMOMETROS PARA realizar teste de DINAMOMETRIA nos seguimentos corporais :
MãosEscapular Lombar e pernas
R$ 663.00R$ 745.00
R$ 1105.00
Total :R$ 2513.00
SESMT / Compras
Executado
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
6116
MEDIDAS DE ORDEM GERAL (continuação)
SITUAÇÃO NÃO CONFORME PROPOSTA DE MELHORIA CUSTO APROXIMADO
RESPONSÁVEL SITUAÇÃO FINAL
Falta de critérios para contratação, promoção (mudança de função)
Adoção de critérios para admissão, mudança de função (promoção) sendo :
1 – Porte físico adequado para função comprovado através dos testes de DINAMOMETRIA2 – Idade entre 25 e 40 anos3 – Sem antecedentes de problemas médicos severos como : cirurgias importantes nos membros (S e I) , coluna e ombros (sejam por LER?DORT ou outro motivo, fraturas importantes. 4 – Sem deficiência física5 – Com estatura mínima de 1,70 metros
0 SESMT Implantado
José Maria Miranda TenórioEspecialização em Higiene do Trabalho
7117