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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS ANDRESSA DUARTE BRENDA MENINE REBECA ESCOBAR PROJETO EXPERIMENTAL COMUNITÁRIO Centro Social Marista Mario Quintana Porto Alegre 2013

Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

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Projeto Experimental Comunitário se constitui numa disciplina obrigatória do último semestre do Curso de Relações Públicas que busca a aplicação prática dos conceitos e conhecimentos adquiridos durante o curso. Tem como objetivos, portanto, oportunizar a reflexão sobre as possibilidades de atuação das Relações Públicas em Organizações do Terceiro Setor e elaborar um plano de comunicação, com viés estratégico, para implantação em Organizações do Terceiro Setor.

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Page 1: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL

CURSO DE RELAÇÕES PÚBLICAS

ANDRESSA DUARTE BRENDA MENINE

REBECA ESCOBAR

PROJETO EXPERIMENTAL COMUNITÁRIO Centro Social Marista Mario Quintana

Porto Alegre

2013

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ANDRESSA DUARTE BRENDA MENINE

REBECA ESCOBAR

PROJETO EXPERIMENTAL COMUNITÁRIO: Centro Social Marista Mario Quintana

Trabalho apresentado como pré-requisito para aprovação na disciplina de Projeto Experimental Comunitário do curso de Comunicação Social com Habilitação em Relações Públicas, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul.

Orientador: Cleusa Scroferneker Co-orientador: Denise Pagnussatt

Porto Alegre

2013

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AGRADECIMENTOS

Agradecemos a disponibilidade e o empenho da Coordenadora Geral do Centro Social Marista Mario Quintana, Berenice Saut, da Coordenadora Pedagógica, Caroline Saut e da Assessora de Comunicação das Unidades Sociais da Rede Marista do Rio Grande do Sul, Silvia de Medeiros.

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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figura 1- Educandos na Oficina de Música ........................................... 15

Figura 2-Dinâmica Descoberta Vocacional ............................................ 16

Figura 3- Dinâmica Relações Familiares ............................................... 17

Figura 4- Teatro da Vida de Champagnat.............................................. 18

Figura 5- Oficina de LIBRAS para todos ................................................ 19

Figura 6- Oficina de Educação Ambiental.............................................. 20

Figura 7- Educandos demonstrando afeto um com o outro ................... 21

Figura 8- Representantes do Lions Club e do Centro Social ................. 22

Figura 9- Imagem ilustrativa do aplicativo Hand Talk .......................... 24

Figura 10- Modelo de Interação Comunicacional Dialógica ................... 31

Figura 11- Página no Facebook ............................................................. 36

Figura 12- Gráfico de Pessoas Alcançadas ........................................... 36

Figura 13 - Página da PUCRS ............................................................... 37

Figura 14- Livros arrecadados ............................................................... 38

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5

LISTA DE SIGLAS

IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................... 8

2 QUADRO: SÍNTESE SOBRE O CENTRO SOCIAL ................................................ 9

3 SOBRE O CENTRO SOCIAL MARISTA MARIO QUINTANA .............................. 10

3.1 Contextualização do tema ................................................................................... 13

3.2 Por que planejar a comunicação para o Centro Social Marista Mario Quintana? .................................................................................................................. 22

4. PLANO DE COMUNICAÇÃO ............................................................................... 27

4.1 Definição dos Públicos do Centro Social ............................................................. 29

5. SOBRE AS AÇÕES .............................................................................................. 35

5.1 Ações de Curto prazo ....................................................................................... 35

5.1.1 Assessoria de Imprensa ................................................................................... 35

5.1.2 Página no Facebook......................................................................................... 36

5.1.3 Ação Batalhão das Letras ................................................................................ 38

5.2 Ações de Médio prazo....................................................................................... 39

5.2.1 Ação Oficina de Assessoria de Imprensa ......................................................... 39

5.2.2 Ação Oficina de Facebook ............................................................................... 40

5.3 Ação de Longo prazo ........................................................................................ 41

5.3.1 Ação Dia Especial para Educadores ................................................................ 41

6. CRITÉRIOS PARA AVALIAÇÃO DAS AÇÕES IMPLEMENTADAS ................... 42

7 CONSIDERAÇÕES ................................................................................................ 43

REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 44

APÊNDICE A – Termo de Cessão de Direitos .......................................................... 49

Page 7: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

7

APÊNDICE B – Oficina de Assessoria de Imprensa ................................................. 50

APÊNDICE C – Página do Facebook ....................................................................... 51

APÊNDICE D– Material desenvolvido para oficina de Facebook .............................. 54

ANEXO A- Folder Institucional Centro Social Marista Mario Quintana ...................... 61

ANEXO B- Planejamento Estratégico da Rede Marista do Rio Grande do Sul 2012-2002 ................................................................................................................. 62

ANEXO C- Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS .................................................................................... 63

ANEXO D – Matéria sobre o CSMMQ no Correio de Gravataí do dia 16/09/2013 .... 70

ANEXO E-Página do Facebook ................................................................................ 71

ANEXO F- Newsletter E-social .................................................................................. 72

ANEXO G- Fan Page Marista Mario Quintana: Batalhão das Letras ........................ 73

ANEXO H- Fan Page Eu Sou Famecos: Batalhão das Letras .................................. 74

ANEXO I- Fan Page PUCRS: Batalhão das Letras ................................................... 75

Page 8: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

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1 APRESENTAÇÃO

O Projeto Comunitário se constitui numa disciplina obrigatória do último

semestre do Curso de Relações Públicas que busca a aplicação prática dos

conceitos e conhecimentos adquiridos durante o curso. Tem como objetivos,

portanto, oportunizar a reflexão sobre as possibilidades de atuação das

Relações Públicas em Organizações do Terceiro Setor e elaborar um plano de

comunicação, com viés estratégico, para implantação em Organizações do

Terceiro Setor.

O Centro Social Marista Mario Quintana foi escolhido pelo grupo com

base em uma pesquisa prévia sobre instituições que desenvolvem ações de

amparo a crianças com problemas de audição. Duas das autoras frequentam o

curso de Libras e com o conhecimento sobre as necessidades e dificuldades dos

surdos decidiu-se utilizar o presente plano de comunicação para apoiar a

comunicação da organização escolhida. O fato de uma das autoras residir em

Gravataí, cidade onde se encontra o Marista Mario Quintana foi um dos fatores

decisivos. Porém, o trabalho consciente e a forte demonstração de amor e

cuidado ao próximo foi o grande diferencial na escolha pela instituição.

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2 QUADRO 1– SÍNTESE SOBRE O CENTRO MARISTA MARIO QUINTANA

2 CENTRO SOCIAL MARISTA MARIO QUINTANA

Dados de Identificação da Instituição

Nome:Centro Social Marista Mario Quintana

Responsável:Berenice Saut

Cargo:Coordenadora

Endereço:Rua Otávio Schemes, 212 – Bairro São Geraldo – 94155-000 – Gravataí/RS

Telefone:(51) 3043-1633

e-mail:[email protected] / [email protected]

Endereço:Site/Portal/Redes Socias: Não possui.

_________________________________________________________________________

Início das atividades (data da sua implantação): 29 de junho de 2001.

Finalidade:Atua para transformar a realidade por meio da inclusão.

Públicos atendidos:crianças e adolescentes em especial pessoas com deficiência auditiva, intelectual e física entre outros.

_________________________________________________________________________

Principais demandas (em relação à comunicação)

Estreitar o relacionamento com a comunidade e com a imprensa para gerar visibilidade.

Facilitar o diálogo com o setor de Comunicação da Rede Marista do Rio Grande do Sul.

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3 SOBRE O CENTRO SOCIAL MARISTA MARIO QUINTANA

O Centro Social Marista Mario Quintana está localizado na cidade de

Gravataí/RS e integra a Rede Marista de Solidariedade do Rio Grande do Sul.

Atua para transformar a realidade por meio da inclusão, do resgate da cidadania

e promoção, a garantia e defesa dos direitos de crianças e adolescentes em

especial pessoas com deficiência auditiva, intelectual e física, entre outros.

Busca integrar-se à comunidade promovendo projetos, oficinas e ações que

objetivam oportunizar proteção e novas perspectivas de vida a todos que

usufruem dos serviços. A metodologia utilizada tem como eixo principal a

convivência e participação numa relação de construção de conhecimento, por

meio de compartilhamento de experiências, acesso ao desenvolvimento da

pessoa cidadã, autonomia, criticidade, protagonismo e o respeito. Estes são

elementos chave para o exercício efetivo da cidadania (MARISTA, 2010).

Nesta perspectiva, de acordo com Folder Institucional Centro Social

Marista Mario Quintana (ANEXO A) é desenvolvido diversos trabalhos como:

oficinas de inclusão produtiva, complementação de educação formal, artesanato,

pastoral e outras atividades que contribuem na construção de uma realidade

mais justa e fraterna. Dentre as oficinas oferecidas pelo Centro Social para

auxiliar na formação de um cidadão melhor, destacam-se: Expressão Corporal e

Dança, Educação Ambiental e Consumo Responsável, Culinária, Língua

Brasileira de Sinais (Libras), Artes e Artesanato, Teatro e Dramatização,

Contação de História, Atividade Física e Cidadania e Ética Religiosa.

O trabalho do Centro é alicerçado na pedagogia de São Marcelino

Champagnat, fundador dos Irmãos Maristas. A formação integral almeja a

construção de cidadãos e cristãos íntegros e solidários, voltados à cultura da

paz. Assim, assegurando a promoção e conquista da garantia dos direitos como

alicerce para transformação da sociedade, baseado em valores mais humanos e

fraternos (ANEXO A).

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O Centro não possui setor de comunicação, nem profissional

especializado na área. As ações são pensadas pela coordenação pedagógica1e

executadas de acordo com as condições financeiras e disponibilidade dos

funcionários. Até o momento, o Centro Social não dispõe de um plano de

comunicação, que nos facilitaria o planejamento das ações de relacionamento

com os diferentes grupos de interesse.

O Centro Social Marista tem em sua missão a integração e o respeito

entre pessoas ouvintes e surdas. Para tanto, é necessário conhecimento sobre a

deficiência auditiva que caracteriza-se pela diminuição da capacidade de

percepção dos sons. Há dois principais problemas auditivos, (PRÓ OUVIR,

2013) o primeiro afeta o ouvido externo ou médio, provocando dificuldades

auditivas denominadas “condutivas” ou de “transmissão”, havendo tratamento e

cura.

O segundo, em geral irreversível, atinge o ouvido interno ou nervo

auditivo. Chamada de surdez neurossensorialcorta o volume sonoro distorce os

sons. Dentre as principais causas, a surdez pode ser transmitida geneticamente,

durante a gestação, por infecções (rubéola e sarampo), doenças (diabetes,

doença cardiovascular), traumas, ingestão de medicamentos, álcool ou drogas,

falta de alimentação e ainda incompatibilidade sanguínea entre o bebê e a mãe,

entre outras complicações. Já na idade adulta, a surdez ocorre por diversos

fatores, entre eles acidentes de trânsito ou de trabalho (PRÓ OUVIR, 2013).

A Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) ainda é desconhecida por grande

parte da sociedade. Muitos entendem que para se comunicar com surdos é

necessário apenas conhecer o alfabeto ou compor gestos soltos no ar. O

verdadeiro aprendizado de LIBRAS contempla inserir-se na cultura surda,

adquirir experiência em um mundo que é diferente do universo dos ouvintes.

Para tanto, a inclusão é essencial. Carina Priscila Viegas, intérprete de Libras,

destaca que: a integração é uma inclusão superficial que visa muito mais a acessibilidade arquitetônica do que qualquer outra coisa. E a inclusão não é só colocar o cara lá dentro [da escola], ela visa muito mais do que

1Informação obtida com a coordenação pedagógica através de entrevista preliminar realizada em visita ao Centro.

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isso. A inclusão visa mudanças profundas dentro do próprio currículo e no Projeto Político Pedagógico da escola. (SINPRORS, 2012).

Além da aceitação da sociedade, faz-se necessário proporcionar aos

surdos ambientes educacionais qualificados que supram suas necessidades de

aprendizado. Para Vygotsky (1994, p. 38):

Signos e palavras constituem, para as crianças, primeiro e acima de tudo um meio de contato social com outras pessoas. As funções cognitivas e comunicativas da linguagem tornam-se, então, a base de uma forma nova e superior de atividade nas crianças, distinguindo-as dos animais.

De acordo com o CENSO do IBGE (2010), o Brasil possui 9,7 milhões de

pessoas com deficiência auditiva ou surdez, totalizando 5,1% da população

brasileira. Dois milhões possuem a deficiência auditiva severa (1,7 milhões têm

grande dificuldade para ouvir e 344,2 mil são surdos) e 7,5 milhões apresentam

alguma dificuldade auditiva (WINAUDIO, 2012).

Destaca-se que (ANEXO C) a Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002,

LIBRAS passou a ser uma língua oficial no país. Conforme Araújo (2012), é um

desafio à inclusão dos indivíduos portadores de necessidades educativas

especiais no Brasil, neste grupo enquadram-se os surdos.

Fundada em 5 de setembro de 1955, a Associação dos Surdos-Mudos do

Rio Grande do Sul participou das Olimpíadas no Rio de Janeiro nos anos de

1958,1959 e 1960 e teve suas atividades encerradas em 1961, após uma crise

(FEDERAÇÃO DESPORTIVA DE SURDOS DO RIO GRANDE DO SUL, 2013).

Em 14 de abril de 1962, surgiu a nova Associação com o nome

de Sociedade dos Surdos-Mudos do Rio Grande do Sul, que

posteriormente passou a chamar de Sociedade dos Surdos do Rio Grande do

Sul, excluindo a palavra “mudos”. Filiando-se à Confederação Brasileira

Desportiva de Surdos, surgiram outras associações como Sociedade dos Surdos

de Caxias do Sul fundada em 02 de agosto de 1986 e da Associação dos Surdos

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de Santa Maria, fundada em 13 de julho de 1985 (FEDERAÇÃO DESPORTIVA

DE SURDOS DO RIO GRANDE DO SUL, 2013).

3.1 Informações detalhadas sobre o Marista Mario Quintana

O Centro Social Marista Mario Quintana compõe a rede de Unidades

Sociais da Província Marista do Rio Grande do Sul, portanto, compartilha da

mesma missão, visão, e dos mesmos valores (REDE MARISTA, 2013).

A missão representa a razão da existência de uma organização, ou seja,

o que ela faz, por que faz, para quem atua, visando produzir impacto nos seus

públicos. Segundo Chiavenato (2004) a missão funciona como orientador para

as atividades da organização. Ela tem por finalidade clarificar e comunicar os

objetivos, os valores e a estratégia adotada.

A Missão da Rede Marista do Rio Grande do Sul é: “Evangelizar crianças,

jovens e adultos, segundo o carisma marista, com vistas a formar cidadãos

comprometidos com uma sociedade justa e fraterna” (REDE MARISTA, 2013)..

Chiavenato (2004) define visão como: a imagem que a organização tem a

respeito de si e do seu futuro. Representa o sonho de realidade futura de uma

organização, o qual lhe serve de guia. A visão é estabelecida sobre os fins da

instituição e corresponde à direção suprema que a organização busca alcançar.

É um plano, uma ideia mental que descreve o que a organização quer realizar

objetivamente num prazo determinado. É mutável por natureza e representa algo

concreto a ser alcançado.

A Visão da Rede Marista do Rio Grande do Sul é: “Tornar-se uma

referência no exercício da missão de evangelizar, por meio da educação no Rio

Grande do Sul e no Brasil” (REDE MARISTA, 2013).

De acordo com Tamayo e Borges (2001, p. 343):

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valores organizacionais são princípios ou crenças, organizados hierarquicamente, relativos a condutas ou metas organizacionais desejáveis, que orientam a vida da organização e estão a serviço de interesses individuais, coletivos ou ambos.

Os Valores da Rede Marista do Rio Grande do Sul são (REDE MARISTA,

2013):

• Amor ao Trabalho

“Realizamos o trabalho com disposição e espírito cooperativo,

desenvolvendo talentos e colocando-os a serviço do bem comum. Por meio do

trabalho cumprimos a nossa missão e participamos da obra da criação, como

protagonistas na construção de uma sociedade justa e fraterna.”

No Centro Social os educadores são engajados com o trabalho e este

sentimento está presente na fala e no olhar de cada um. A partir da visita

realizada à instituição, o grupo percebeu que os educadores são incentivados a

desenvolverem habilidades nos educandos através de diversas atividades, uma

delas é a música. Com a utilização de instrumentos o principal objetivo é

proporcionar interação entre todos. Na Figura 1 os educandos estão participando

da oficina de música, uma das ações realizadas pelo Marista Mario Quintana.

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Figura 1- Educandos na Oficina de Música

Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)

• Audácia

“Amigos com espírito empreendedor, atentos aos sinais dos tempos,

tomando, quando necessário, decisões inéditas e corajosas para enfrentar o

novo, explorar novas possibilidades e promover mudanças.”

Por cultivar os valores Maristas, os educadores buscam o despertar da

audácia de cada jovem e criança. Diariamente são produzidos trabalhos que

objetivam despertam sonhos e demonstrar que todos são capazes de realizá-los,

superando as dificuldades. Na Figura 2 os educandos expõe o material

confeccionado em sala de aula. A realização da atividade teve como objetivo

incentivar os educandos a acreditar que possuem vocação para alguma tarefa,

além de auxiliá-los na descoberta de suas qualidades.

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Figura 2-Dinâmica Descoberta Vocacional

Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)

• Espírito de Família

“Afirmamos nossa pertença a uma família onde se irradia o amor, a

entreajuda e a alegria. Buscamos estabelecer um ambiente de aconchego e

proximidade. Acolhemos o pluralismo e a diversidade, aceitando-nos diferentes e

complementares. Colocamos os interesses comuns acima dos pessoais.”

“Ter a família como base para todas as decisões na vida é uma crença do

Marista Mario Quintana”, afirma Carol Saut em entrevista2 realizada no Centro.

Porém, torna-se mais difícil transmitir essa certeza quando muitos educandos

não possuem uma família estruturada, ou sequer uma família. Sendo assim, a

instituição torna-se para muitos o significado verdadeiro e único de família. A

Figura 3 demonstra a alegria dos educandos ao apresentarem um cartaz sobre a

importância da família.

2O grupo realizou entrevista preliminar com a Coordenadora Pedagógica.

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Figura 3- Dinâmica Relações Familiares

Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)

• Espiritualidade

“Procuramos viver de acordo com o Evangelho, tendo Maria e São Marcelino

Champagnat como inspiradores do nosso jeito de ser e atuar. A espiritualidade é

a força propulsora que dá sentido e harmonia às nossas vidas. Ela ilumina a

nossa compreensão do mundo e orienta o nosso relacionamento com Deus,

conosco, com as pessoas e com a natureza.”

A partir da observação3 da rotina dos educandos, pelo grupo, percebe-se que

a presença de Champagnat é sentida em todos os ambientes do Centro. (Todos

participam de teatros e aprendem sobre a vida dele para assim, vivenciarem a

espiritualidade.) Na Figura 4 os educandos estão apresentando uma peça de

teatro inspirada nos ensinamentos de Marcelino Champagnat.

3O grupo observou a rotina do Centro durante dois dias.

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Figura 4- Teatro da Vida de Champagnat

Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)

• Presença

“Buscamos criar um clima de harmonia, cuidado e respeito, por meio da

presença atenta e disponível nos ambientes onde se desenvolve nossa missão.

Como um elemento importante na pedagogia marista, empenhamo-nos em estar

próximos das pessoas, cultivando uma relação de confiança.”

Um dos diferenciais do Centro, segundo Carol Saut 4 , é o estímulo à

convivência. Todos estão próximos de todos e não há exclusão alguma.Na

Figura 5, a educadora ensina Libras para um educando ouvinte com o objetivo

de qualificar a convivência entre todos.

4 Em entrevista preliminar.

Page 19: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

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Figura 5- Oficina de LIBRAS para todos

Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)

• Simplicidade

“Adotamos um estilo de vida simples em nível pessoal e institucional.

Procuramos ser autênticos, reconhecendo nossas potencialidades e limitações.

Tratamos a todos com respeito, suscitando o que há de melhor em seus

corações.”

Através das visitas do grupo ao Centro, observou-se que o mais simples é

cultivado, seja uma canção traduzida para LIBRAS, uma nova receita de bolo,

um desenho com giz de cera ou plantar um jardim. Na Figura 6 a educadora e o

educando cuidam do jardim e aprendem sobre educação ambiental.

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Figura 6- Oficina de Educação Ambiental

Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana (2013)

• Solidariedade

“Somos sensíveis às necessidades dos outros. Damos atenção especial aos

pobres e excluídos. Buscamos auxiliar pessoas por meio da partilha de dons

pessoais e de bens materiais, promovendo a paz, a justiça e a vida, como sinal

de esperança ao mundo.”

Conforme entrevista preliminar realizada com a Coordenadora Pedagógica

do Centro, o que os educandos mais precisam é da solidariedade. Para Carol

Saut (2013): “A solidariedade pode ser sentida em pequenos gestos. Não

necessariamente é a doação de bens materiais. Tempo, paciência, inspiração,

compreensão e cuidados são essenciais, é querer bem, acima de qualquer

coisa”. Na Figura 7 é possível perceber afeto entre os educandos. O respeito

existente entre todos é cultivado e demonstra solidariedade com o outro.

Page 21: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

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Figura 7- Educandos demonstrando afeto um com o outro

Fonte: Arquivo Centro Social Marista Mario Quintana

O Centro dispõe de oito educadores, sendo três direcionados para os

educandos surdos, uma pedagoga, uma psicóloga, uma nutricionista, uma

fonoaudióloga e duas assistentes sociais. A equipe, bem como a estrutura física

são mantidas com recursos da Rede Marista. Apesar deste investimento, o

Marista Mario Quintana está aberto a contribuições. Doações de roupas,

alimentos, materiais escolares e pedagógicos são essenciais para a

conservação da instituição5.

No encontro de apresentação da proposta de realização do plano de

comunicação, na qual Berenice Saut assinou o Termo de Cessão de Direitos

(APÊNDICE A) constatou-se que ao todo 120 crianças, adolescentes e adultos,

em situação de vulnerabilidade social, frequentam o local de segunda a sexta-

feira. O critério para divisão das turmas abrange a faixa etária dos educandos,

priorizando as necessidades de cada um. Um dos principais diferenciais da

instituição consiste na atenção dedicada a estas carências em um só lugar.

Através deste posicionamento torna-se possível o convívio e a troca de

experiência entre os educandos, educadores e funcionários. 5 Conforme entrevista realizada com Carol Saut, no dia 22 de agosto de 2013.

Page 22: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

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3.2 Por que planejar a comunicação para o Centro Social Marista Mario Quintana?

O Centro Social Marista Mario Quintana eventualmente é citado pela

imprensa (ANEXO D). Isto se deve ao fato de não ocorrer divulgação de

notícias, tampouco as ações e eventos realizados pela instituição. Através de um

levantamento realizado via internet, pelo grupo, no mês de agosto de 2013 foi

apenas uma notícia atual:

Em junho de 2013, o Lions Club realizou uma ação social no Centro

Social Marista Mario Quintana. Os educandos receberam atendimento

oftalmológico. A necessidade surgiu em 2012, quando a equipe técnica do

Centro Social observou que alguns educandos demonstravam dificuldades ao se

aproximar de objetos e pessoas, e outras ainda apresentavam problemas na

identificação de letras e imagens.

Figura 8- Representantes do Lions Club e do Centro Social

Fonte: http://socialmarista.org.br/centro-social/centro-social-marista-mario-quintana-

recebem-atendimento-oftalmologico(acesso em 15/08/13).

Page 23: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

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Para Oliveira (2001), a análise do ambiente externo tem por finalidade

estudar a situação da organização neste contexto em termos de oportunidades e

ameaças. Essa análise é a atividade de levantamento e interpretação dos

principais fatores ambientais presentes que afetam a organização, sua provável

evolução e dos fatores futuros que poderão impactar suas operações. Afirma-se

que, em geral, não se tem controle sobre os fatores ambientais externos, mas,

por vezes, pode-se exercer influência sobre estes.

De acordo com Oliveira (2001), as oportunidades são as condições

decorrentes de variáveis externas e não controláveis pela organização que

podem criar circunstâncias favoráveis ao desempenho da missão institucional.

Já as ameaças, segundo o autor, também são condições decorrentes de

variáveis externas e não controláveis, porém que podem criar circunstâncias

desfavoráveis ao desempenho da missão institucional.

O ambiente tecnológico está presente na vida das pessoas. Abrange áreas

de pesquisas, inovação e desenvolvimento. A tecnologia já trouxe muitos

benefícios para a sociedade e a tendência é que continuará contribuindo para

avanços. No caso das pessoas surdas, atualmente, a tecnologia vem

contribuindo para que todos que possuam celular com a tecnologia android

possam se comunicar com mais facilidade, um exemplo é o Hand Talk 6

(FIGURA 9).

6 O Hand Talk é uma ferramenta de tradução online e em tempo real, de conteúdos em

português para Libras (Língua Brasileira de Sinais). O Tradutor pode ser utilizado por pessoas de

todas as idades, surdo ou não, que tenha interesse em aprender e/ou se comunicar utilizando a

Libras.

Page 24: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

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Figura 9- Imagem ilustrativa do aplicativo Hand Talk

Fonte: http://blogdotas.terra.com.br/2013/08/14/handtalk-criatividade-e-inovacao-

da- molecada-brasileira/ (acesso em 15/08/2013).

A interação entre diversos atores sociais exige diálogo para o

estabelecimento de espaços comuns, onde a organização “gradativamente,

aprende a se comunicar e a adquirir competência comunicativa” (DUARTE;

MONTEIRO, 2009, p.346). Para a construção de relacionamentos duradouros é

preciso o entendimento de que a comunicação trata-se de uma habilidade de

processar e interpretar a informação, adquirindo conhecimento (LASH, 1997,

apud DUARTE, 2009, p.338).

Neste processo comunicacional de complexidade é imprescindível

sinergia e coerência entre o discurso e ação organizacionais. Diante da

diversidade de canais disponíveis para informação, a organização precisa estar

atenta ao seu posicionamento e como suas ações estão afetando, direta e

indiretamente, seus públicos.

De acordo com Sodré (2002 apud OLIVEIRA, 2009, p.328)

Page 25: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

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toda ética supõe a partilha de uma regra comum (pública) a todos os membros de um determinado grupo. Mas, em vez do Estado, depende da força de uma comunidade, quer dizer da ordem vinculativa, responsável pelo reconhecimento do comum, necessário à constituição de indivíduos e instituições.

No Centro Social Marista Mario Quintana a ética é a base do trabalho e do

relacionamento dos educadores com os educandos e seus familiares. Além da

ética, a confiança “é um dos componentes fundamentais para a aceitação social”

(OLIVEIRA, 2009, p. 328) A partir destes princípios, é possível construir o

sentimento de pertencimento em cada público alcançado pelo Centro.

De acordo com Peruzzo (2007, p.155), “o terceiro setor abrange entidades

sem fins lucrativos, privadas, mas de caráter público, que atuam a serviço dos

interesses coletivos”, ou seja, o terceiro setor é “constituído por organizações de

orientações distintas” (PERUZZO, 2007, p. 162), possuindo especificidades em

diversos aspectos, como no que se refere ao gerenciamento da comunicação.

Cabe à comunicação, (Relações Públicas, Jornalismo e Publicidade), a visão

abrangente dos processos comunicacionais, bem como o posicionamento que a

instituição terá diante dos acontecimentos sociais e o relacionamento positivo

com seus públicos.

Para Oliveira (2002, apud PERUZZO, 2007, p.163),

um relacionamento entre a organização e seus públicos de interesse (stakeholders) baseado na transparência, com canais de comunicação fortes e um sistema integrado, são alguns dos benefícios que a atividade de relações públicas pode trazer às empresas socialmente responsáveis, e consequentemente, à sociedade.

Com base nesta afirmação torna-se mais evidente a importância da

contribuição de um profissional de comunicação para o terceiro setor. Além da

percepção e do olhar sensível sobre as necessidades da sociedade, o

profissional de Relações Públicas auxilia as instituições a potencializar a

comunicação e melhorar sua visibilidade.

Page 26: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

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A partir de 1980, surge o que denomina-se Relações Públicas

comunitárias, que são aquelas realizadas nas organizações não

governamentais, movimentos sociais, comunidades, sindicatos e entidades civis

(PERUZZO, 2013). Neste contexto, Relações Públicas volta-se aos interesses

dos cidadãos, direitos e deveres da cidadania e não em interesses das

empresas privadas.

Cabe destacar que no terceiro setor as mudanças são constantes e

devem amenizar ou minimizar as adversidades sociais, contribuindo para a

construção de uma sociedade mais justa e fraterna. A gestão da comunicação

nas organizações inclui dimensões complexas, dentre elas, a diversidade. Toth

(2010) entende que a diversidade se desenvolve a partir das características em

torno da identidade de grupo.

Conforme Johnson e Rivera (2007, apud TOTH, 2010), a diversidade está

relacionada à ética de representatividade, equidade e respeito, ou seja, grupos

distintos devem ter representação nas decisões que os afetam, devem ser

tratados imparcialmente, sem discriminações ou desvantagens e devem ser

respeitados.

Quanto à realidade do Centro Social Marista Mario Quintana, as diretrizes

pedagógicas de convivência admite as diferenças e ressalta a importância de

compartilhar experiências de vida. Para Peruzzo (2013, p.97) “não há ninguém

que ensina e outro que aprende, nem um que manda e outro que obedece. Há

troca de saberes, debates e tentativas de construção de consensos”. Ainda para

a referida autora (2013, p. 98), o que interessa nas organizações de terceiro

setor é realizar os interesses e suprir as necessidades dos “públicos-sujeito”,

que são a razão de ser da organização.

No caso do Centro Social Mario Quintana este cenário é uma realidade

diária. Devido às fragilidades e vulnerabilidades das crianças, jovens e adultos

que frequentam o Centro há necessidade de atenção e cuidado constantes,

além de sensibilidade por parte dos educadores para perceber especificidades

de cada um.

Page 27: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

27

4. PLANO DE COMUNICAÇÃO

O planejamento de comunicação, tanto em instituições públicas e

privadas, deve ocorrer em três níveis: estratégico, tático e operacional.

Primeiramente encontra-se o planejamento estratégico, onde estão as tomadas

de decisões. O planejamento tático desenvolve-se em curto prazo e busca

respostas imediatas. Já o planejamento operacional contém documentos e

metodologias que serão adotadas (KUNSCH, 2007).

Além da realidade de cada organização, outras possibilidades necessitam

ser destacadas. De acordo com Kunsch (2007, p. 302) um dos pontos principais

para construção de um planejamento é a participação de todos que integram a

organização. Baseadas neste princípio, muitas instituições acreditam que

apenas ouvir seus públicos auxiliará na resolução dos problemas, mas, além

disso, é preciso compreender que a participação neste contexto implica

intervenção social, objetivando contribuir para mudanças na sociedade

(KUNSCH, 2007).

Segundo França (2004, p. 81) “não se pode conceituar público como

apenas um agrupamento de pessoas, mas é preciso especificidade ao

determinar os níveis de interesse de cada um, nas suas relações com a

instituição”. Além disso, o autor ainda cita que cabe às Relações Públicas a

importante tarefa de formar públicos junto às instituições, facilitando a discussão

e fornecendo as informações que são características fundamentais e

indispensáveis para criar um verdadeiro público.

O referido autor classifica seus públicos em três categorias: essenciais,

não-essenciais e de redes de interferência. “Os essenciais são aqueles públicos

juridicamente ligados à organização e dos quais depende para a sua

constituição, manutenção de sua estrutura, sobrevivência e para a execução de

suas atividades-fim” (FRANÇA, 2004, p.105). Os públicos não essenciais

definem-se como redes de interesse específico pelo grau de maior ou menor

participação nas atividades da organização; são considerados não essenciais,

Page 28: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

28

pois, não participam das atividades-fim, mas tão-somente das atividades-meio;

não estão ligados aos fatores produtivos, mas à prestação de serviços ou à

intermediação política ou social. Atuam externamente na promoção institucional,

corporativa e mercadológica da organização ou intermediando os

relacionamentos com o mercado. (ibidem, p.109).

Públicos de redes de interferência representam públicos especiais do

cenário externo das organizações, que pelo seu poder de liderança operacional

ou representativa junto ao mercado e à opinião pública podem gerar

interferências indesejáveis para a organização ou podem apoiá-las, como seria

esperado. Essa classificação inclui públicos do cenário externo. (ibidem, p.111).

No caso do Centro Marista Mario Quintana, após visitas e conversas com

a representante Carol Saut, foi possível definir os públicos de maior de interesse

da organização. Não podemos deixar de mencionar que identificamos outros

públicos de interesse, porém, os classificados têm ou deveriam ter maior contato

e representatividade junto ao Centro.

A identificação dos públicos de acordo com a necessidade do Centro Social

Marista Mario Quintana pode ser visualizada no Quadro 2.

Page 29: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

29

4.1 Quadro 2- Públicos do Centro Social PÚBLICOS ESPECIFICAÇÃO

Comunidade

De acordo com as entrevistas realizadas com Carol Saut, a comunidade não interage com a organização. Isso, por sua vez, significa que as pessoas próximas ao Centro não conhecem o trabalho que é realizado há mais de uma década, e assim, não legitimam as ações executadas.

Governo Municipal

Além de aspectos político-legais entre a organização e o governo municipal há uma relação de confiança, pois, alguns educandos, são retirados de suas casas pelo Estado e encontram no Marista Mario Quintana um novo ambiente de cuidado e afeto.

Educandos

Público principal do centro, além de uma relação profissional percebe-se um forte vínculo emocional entre os envolvidos.

Família dos educandos

Relação que às vezes pode ser conflitante, já que algumas crianças são retiradas de casa por ordem do governo. O contato com as famílias é fator determinante para a permanência das crianças no centro.

Instituições Municipais de Ensino

As escolas da região e o Centro Marista possuem uma ligação direta de reconhecimento e respeito mútuo. Os educadores do centro e os professores das instituições de ensino, por vezes estão em frequente contato para auxiliar determinado educando em suas dificuldades de aprendizagem ou familiares.

Funcionários

Os funcionários, em grande parte possuem a mesma deficiência auditiva dos educandos. Essa realidade cria um vínculo de respeito e companheirismo entre os envolvidos.

Page 30: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

30

Imprensa

A imprensa será de grande contribuição ao Centro para ajudá-los na divulgação de suas ações e na legitimação perante os públicos envolvidos.

Apoiadores

A busca por novos apoiadores é uma batalha diária da coordenação do Mario Quintana e manter uma excelente relação com os apoiadores já existentes é fundamental para a continuação dos trabalhos desenvolvidos pelo centro.

Rede Marista

Por ser mantenedora do Centro Social, a Rede Marista é um público importante para a instituição. O diálogo deve ser constante visto que todas as iniciativas e atividades realizadas no Centro Social devem estar de acordo com os objetivos e padrões da Rede Marista.

Fonte: Quadro elaborado pelo grupo a partir de entrevista realizada a Coordenadora Pedagógica do Centro Social Caroline Saut.

Page 31: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

31

Com base na classificação de públicos apresentada, sugerimos o modelo de

interação comunicacional dialógica para demonstrar a relação entre os atores

envolvidos. Para Oliveira (2009) o modelo de interação comunicacional dialógica

tem o espaço comum como condição do diálogo, da negociação, e explica a

amplitude dos relacionamentos que a organização pode estabelecer, bem como

a complexidade das relações (Figura 10).

Figura 10 - Modelo de Interação Comunicacional Dialógica

Fonte: Imagem adaptada pelas autoras com base no Modelo de Interação

Comunicacional Dialógica (OLIVEIRA, 2009, p. 326).

Os objetivos do presente plano de comunicação visam estreitar o

relacionamento com a comunidade e com a imprensa para gerar visibilidade

positiva sobre a existência e o trabalho desenvolvido pelo Centro. Facilitar o

diálogo com o setor de Comunicação da Rede Marista do Rio Grande do Sul é

de fundamental importância, uma vez que o Marista Mario Quintana não possui

um facilitador de comunicação para estreitar a relação com a Sede Marista. Com

Page 32: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

32

os objetivos propostos busca-se legitimar as ações desenvolvidas pelo Centro e

qualificar o diálogo do Marista Mario Quintana com seus públicos de interesse.

Para isso, realizou-se uma análise (QUADRO 3) que teve como objetivo

relacionar instituições que desenvolvem atividades semelhantes ao Centro

Social.

Essas instituições foram selecionadas através de uma pesquisa na

internet. Além disso, optou-se por organizações que seguem princípios que

mantenham relação com os valores do Centro Social Marista Mario Quintana.

Com base na pesquisa realizada, é possível perceber que é grande a

adesão das instituições à internet, visto que todas possuem site, exceto o Centro

Mario Quintana. Ainda relacionado à web, todas as instituições tem perfis nas

redes sociais Facebook e Twitter.

Quanto aos objetivos, basicamente baseiam-se em trabalhos sociais com

crianças, destacando a importância do voluntariado e desenvolvimento

intelectual. Com exceção do Centro Social Mario Quintana, que oportuniza

doações presencialmente, e da Criança Brasil, que não disponibiliza informações

relacionadas, em todas as outras instituições é possível fazer doações através

do site.

Cabe destacar ainda os projetos desenvolvidos nas organizações, entre

eles, o Recicla Jeans (ONG Florescer7) e a construção de brinquedos com

sucata (Criança Brasil8). A média de parceiros das instituições também é um

diferencial.

7 Site: www.ongflorescer.com.br. 8 Site: www.criancabrasil.org.br.

Page 33: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

33

4.3 Quadro 3 – Instituições Pesquisadas

Características ONG FLORESCER PEQUENA CASA DA CRIANÇA CIRANDAR CRIANÇA

BRASIL SONHAR

ACORDADO CENTRO SOCIAL MARISTA MARIO

QUINTANA

Objetivo

Incluir socialmente crianças e jovens

promovendo acessos as novas tecnologias,

conhecimento e estimulando sua capacidade de

solucionar conflitos além de desenvolver o sentido de cooperação e corresponsabilidade.

Priorizar a ação preventiva dirigida a

crianças, adolescentes, família e idosos. São realizadas ações de

educação, profissionalização,

mobilização comunitária e de assistência social junto a uma população

em situação de extrema vulnerabilidade social.

Apoiar as redes de culturas locais

buscando a inclusão social dos

sujeitos por meio do desenvolvimento de

ações que promovam a formação, a

integração social e a cultura.

Atender crianças que permanecem

na rua enquanto seus

familiares saíam para o

trabalho.

Transformar a vida de crianças

carentes por meio de uma relação de

amizade com o jovem

voluntário.

Transformar a realidade por meio da inclusão, do resgate

da cidadania e promoção, a garantia e defesa dos direitos

de crianças e adolescentes em especial pessoas com deficiência

auditiva, intelectual e física, entre outros.

Site Sim, muito completo. Sim, muito completo. Sim, muito completo.

Sim, muito completo.

Sim, muito completo.

Não. Possui uma página dentro do site

maristas.org.br

Redes Sociais Sim. (Facebook e Twitter). Pouco

atualizado. (Última 21/07/2013)

Sim. (Facebook, Youtube e Twitter).

Pouquíssimo atualizado. (1º/01/2013)

Sim. (Facebook, blog e Twitter).

Muito atualizado. (02/09/2013)

Não possui.

Sim. (Facebook e Twitter).

Muito atualizado.

(1º/09/2013)

Não possui.

Doação Doação online pelo site. Doação online pelo site. Doação online pelo site.

Doação online pelo site.

Doação online pelo site. Doação presencial.

Projetos diferentes

Recicla Jeans. (Famílias das crianças)

Ação Rua. (Comunidade)

Redes de Leitura. (Doação de livros)

Construção de brinquedos com sucata.

Dia do Sonho. (Voluntários e

crianças)

Libras. (Para as crianças)

Page 34: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

34

Imprensa Sai frequentemente na imprensa.

Sai frequentemente na imprensa.

Sai frequentemente na imprensa.

Sai eventualmente na imprensa.

Sai frequentemente

na imprensa.

Sai eventualmente na imprensa.

Parceiros Possui 8 parceiros. Grandes empresas.

(Klim, Cacau Show etc.) Possui. Não divulgados.

Possui 15 parceiros. Grandes

e pequenas empresas. (Banco BMG, Grupo CEEE

etc.)

Possui 8 parceiros. Grandes e pequenas

empresas. (Bar Ilha das Flores,

TBI etc.)

Possui 7 parceiros. Grandes

empresas. (Bauducco, Beta etc.)

Eventualmente.

Fonte: Elaborado pelo grupo com base em ONG Florescer, Pequena Casa da Criança, Cirandar, Criança Brasil e Sonhar Acordado.

Page 35: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

35

5. SOBRE AS AÇÕES

Para Kunsch (2006), as ações de comunicação precisam ser muito mais bem

pensadasestrategicamente e planejadas com base em pesquisas científicas e

análise de cenários.Com o intuito de suprir as demandas do Centro relacionadas

à comunicação, dentre elas, aprimorar o relacionamento com a imprensa e

comunidade, gerando visibilidade na cidade de Gravataí, foram pensadas as

seguintes ações:

5.1 Ações de Curto prazo

5.1.1 Assessoria de Imprensa A ação de Assessoria de Imprensa consiste em desenvolver atividades

que desenvolvam o relacionamento do Centro com jornalistas de Gravataí. De

acordo com a Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ, 2013), Assessoria de

Imprensa constitui-se em um “Serviço prestado às instituições públicas e

privadas, que se concentra no envio frequente de informações jornalísticas,

dessas organizações para os veículos de comunicação em geral”.

Os objetivos desta ação são aprimorar o relacionamento com os principais

veículos de comunicação de Gravataí, gerando visibilidade para a instituição,

além de estabelecer contato contínuo com os jornalistas. A assessoria de

imprensa contribuirá para divulgar de maneira estratégica as atividades

realizadas no Centro, tornando-o mais conhecido na comunidade. Para

desenvolver esta ação, é necessário compreender quais fatos/atividades

ocorridas no Centro são noticiáveis, manter um relacionamento com a imprensa

e divulgar seguidamente o trabalho desenvolvido. Os procedimentos adotados

serão envio de releases, conforme a realização de ações pontuais, e criação e

atualização constante de mailings.

Primeiramente esta ação está sendo desenvolvida pelas integrantes do

grupo desde agosto de 2013. A avaliação será realizada a partir do número de

inserções na mídia desde o período inicial da ação. Até o mês de outubro de

Page 36: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

36

2013 contabilizamos duas inserções na mídia. O jornal Correio de Gravataí

noticiou uma página inteira sobre o Centro e, posteriormente, uma notasobre a

ação Batalhão das letras (ANEXO D).

5.1.2 Página no Facebook

Esta ação contempla uma página no Facebook oficial do Centro. O

objetivo é facilitar a divulgação das atividades realizadas no Centro e oportunizar

um canal de comunicação entre a instituição e seus públicos, por isso a

importância de constantes atualizações.

A justificativa para escolha desta rede social está baseada nas

informações obtidas através da pesquisa divulgada pela Confederação Nacional

do Transporte (CNT, 2013) onde o Facebook é a rede social mais utilizada no

Brasil, citado por 71,1% (TECMUNDO, 2013). Em maio de 2013 o

Facebookalcançou 73 milhões de usuário no país (VEJA, 2013). Além da

quantidade significativa de adeptos, o Facebook destaca-se ainda pelo fácil

manuseio, gratuidade para publicação de informações, se assim o administrador

desejar, e possibilidade de interação com os internautas.

Para realização da ação é necessário ter acesso à internet e uma conta

gratuita no Facebook. Desde agosto de 2013 a página está sendo administrada

pelo grupo e já soma 163 curtidas 9 . As atualizações são constantes e

contemplam divulgação das atividades realizadas no Centro e comemorações de

datas relevantes para a instituição como Dia de São Marcelino Champagnat e

Dia das Crianças (APÊNDICE C).

Em dois meses, a página obteve mais de 170 curtidas (FIGURA 11) e

mais de 4.200 pessoas alcançadas (FIGURA 12).

9 Número de usuários do Facebook que se identificam com o conteúdo da página. O total de curtidas pode

ser maior de acordo com a divulgação da página no Facebook.

Page 37: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

37

Figura 11- Página no Facebook.

Figura 12- Gráfico de Pessoas Alcançadas

Page 38: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

38

5.1.3 Ação Batalhão das Letras

O Centro Social Marista Mario Quintana reconhece a importância da

literatura infantil e incentiva a formação deste hábito através de oficinas de

contação de história. A leitura é um dos caminhos que leva a criança a

desenvolver a imaginação, emoções e sentimentos de forma prazerosa e

significativa. O contato da criança desde cedo com o livro é indispensável. A

ação foi inspirada na obra de Mario Quintana O Batalhão das Letras e consiste

no recolhimento de livros infantis. A previsão para realização é do dia 28 de

outubro a 2 de novembro de 2013 e contará com a colaboração do Centro

Social, do grupo e dos alunos na PUCRS.

A divulgação ocorreu na página do Facebook e após, a página Eu Sou

Famecos e PUCRS (FIGURA 13) também postaram a ação. A meta de 120

livros infantis foi superada em 37,5% (FIGURA 14).

Figura 13 - Página da PUCRS

Page 39: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

5.2 Ações de Médio prazo

5.2.1 Ação Oficina de Assessoria de Imprensa

A Oficina de Assessoria de Imprensa tem como objetivo orientar a

diretoria e educadores do Centro sobre o conceito, funcionamento e objetivos da

assessoria de imprensa, além de conhecimento sobre fatos noticiáveis e a

importância de manter bom relacionamento com a imprensa. A iniciativa explica

se pela necessidade de entender a

os benefícios que este trabalho gera para a instituição. A oficina será ministrada

pelas integrantes do grupo, responsáveis também pela produção do material que

será apresentado. As informações para a organização

baseadas no livro Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia: teoria

e prática (2011), que tem Jorge Duarte como organizador, além das áreas de

Comunicação, Jornalismo, Relações Públicas e Assessoria de Imprensa, entre

outras que estejam relacionadas.

Figura 14- Livros arrecadados

5.2 Ações de Médio prazo

5.2.1 Ação Oficina de Assessoria de Imprensa

A Oficina de Assessoria de Imprensa tem como objetivo orientar a

e educadores do Centro sobre o conceito, funcionamento e objetivos da

assessoria de imprensa, além de conhecimento sobre fatos noticiáveis e a

importância de manter bom relacionamento com a imprensa. A iniciativa explica

se pela necessidade de entender a importância da assessoria de comunicação e

os benefícios que este trabalho gera para a instituição. A oficina será ministrada

pelas integrantes do grupo, responsáveis também pela produção do material que

será apresentado. As informações para a organização do material serão

baseadas no livro Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia: teoria

e prática (2011), que tem Jorge Duarte como organizador, além das áreas de

Comunicação, Jornalismo, Relações Públicas e Assessoria de Imprensa, entre

estejam relacionadas.

39

A Oficina de Assessoria de Imprensa tem como objetivo orientar a

e educadores do Centro sobre o conceito, funcionamento e objetivos da

assessoria de imprensa, além de conhecimento sobre fatos noticiáveis e a

importância de manter bom relacionamento com a imprensa. A iniciativa explica-

importância da assessoria de comunicação e

os benefícios que este trabalho gera para a instituição. A oficina será ministrada

pelas integrantes do grupo, responsáveis também pela produção do material que

do material serão

baseadas no livro Assessoria de Imprensa e relacionamento com a mídia: teoria

e prática (2011), que tem Jorge Duarte como organizador, além das áreas de

Comunicação, Jornalismo, Relações Públicas e Assessoria de Imprensa, entre

Page 40: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

40

Avaliação – Oficina de Assessoria de Imprensa

1. Comente as informações adquiridas sobre assessoria de imprensa:

2. O conteúdo foi apresentado de maneira clara?

( ) Sim ( ) Não Comente: _____________________________________________

_______________________________________________________________________________

_______________________________________________________________________________

3. Quais são suas sugestões para o desenvolvimento das oficinas?

A oficina ainda não foi realizada e está prevista para acontecer no mês de

novembro de 2013. Como procedimento para avaliação será proposto aos

participantes produzir um texto sintetizando o que é assessoria de imprensa,

seus objetivos e benefícios gerados para a organização(APÊNDICE B).

5.2.2 Ação Oficina de Facebook

A Oficina de Facebook tem como objetivo orientar a diretoria e

educadores do Centro sobre o funcionamento da rede social e assuntos

relevantes para serem publicados.

A oficina será ministrada pelas integrantes do grupo, responsáveis

também pela produção do material que será apresentado. As informações para a

organização do material serão baseadas nos conhecimento do grupo e de dados

obtidos em sites especializados. A oficina ainda não foi realizada e está prevista

para acontecer no mês de novembro de 2013(APÊNDICE D).

Como procedimento para avaliação será proposto aos participantes

desenvolver alguma atividade no Facebook como a publicação de uma foto, por

exemplo.

Page 41: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

41

5.3 Ação de Longo prazo 5.3.1 Ação Dia Especial para Educadores

Esta ação tem como objetivo fortalecer a comunicação do Centro Marista

Mario Quinta com seus educadores. Conforme citado no Caderno de

Comunicação Organizacional da Associação Brasileira das Agências de

Comunicação (ABRACOM), comunicação interna:

pressupõe obrigatoriamente um sistema de mão dupla, estruturado, dinâmico e proativo, capaz de disseminar o fluxo de informações que a organização tem interesse em compartilhar e que o colaborador precisa saber. (ABRACOM, 2013, p. 9).

Os educadores são profissionais remunerados na instituição e atuam em

diversas áreas como Pedagogia, Educação e Psicologia. Para o

desenvolvimento dos processos comunicacionais dentro da organização, este

segmento de público deve necessariamente estar bem informado sobre as

atividades realizadas na instituição, além de conhecer sua missão, visão, valores

e objetivos.A participação efetiva dos educadores poderá contribuir para o

desenvolvimento do Centro em vários aspectos, entre eles, a otimização da

comunicação.

A ação tem como objetivo possibilitar aos educadores um momento de

reflexão e integração fora da rotina de trabalho. Os procedimentos adotados

serão momentos de reflexões e diálogos a partir das experiências adquiridas no

trabalho e na vida.

A sugestão para realização da ação é no dia 30 de julho de 2014, devido ao aniversário de Mario Quintana.

Page 42: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

42

6. Critérios para avaliação das ações implementadas

Para a página do Facebook do Centro Social Marista, o critério de

avaliação será os relatórios gerados a partir da interação do público com a

página da rede social. Entre os itens que serão analisados destacamos o

número de likes por post em relação aos likes da página, o monitoramento de

menções e comentários e taxa de crescimento dos fãs.

Para avaliar o plano de comunicação como um todo realizaremos uma

pesquisa de opinião que será disponibilizada através da rede social. Com a

pesquisa objetiva-se mensurar o conhecimento que os públicos de interesse do

Centro tinham sobre a organização, antes da realização das ações e divulgação

do mesma, e qual é a percepção pós-ações.

Page 43: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

43

7 CONSIDERAÇÕES

Desenvolvido durante a disciplina de Projeto Experimental Comunitário o

presente plano de comunicação objetivou atender às demandas do Centro

Social Marista Mario Quintana. De acordo com e-mail enviado pela Assessora de

Comunicação da Gerência Social da Rede Marista do Rio Grande do Sul, Silvia

de Medeiros (2013):

Além de divulgar a unidade em si, foram criadas ações dentro do Centro Social, que posteriormente viraram notícia! O Marista Mario Quintana ganhou mais visibilidade no município de Gravataí e, principalmente, na Rede Marista. Importante destacar que tudo foi feito dentro dos padrões de comunicação Marista.

Além disso, o serviço de assessoria de imprensa oportunizou ao Centro

Social dois espaços no Jornal Correio de Gravataí, o maior jornal da cidade. A

página oficial no Facebook, criada ao decorrer do plano, é um importante canal

para divulgar as atividades executadas.

A escolha do grupo pelo Marista Mario Quintana para realizar o trabalho

foi de grande importância. Além de auxiliar a instituição com conhecimentos em

comunicação, ao longo do semestre foi possível adquirir aprendizado como

pessoa. Com todas as ações definidas espera-se que o Marista Mario Quintana

continue a ser beneficiado.

Page 44: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

44

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http://g1.globo.com/educacao/noticia/2011/06/surdos-sao-tratados-como-

incapazes-de-aprender-diz-professora-doutora.html. Acesso 15 de agosto de

2013.

OUVIR, Pró. Disponível em: http://proouvir.com.br/deficiencia-auditiva-atinge-98-

milhoes-de-brasileiros/. Acesso 29 de agosto de 2013.

PEQUENA, Casa. Disponível em: http://www.pequenacasa.org.br/. Acesso 19 de

agosto de 2013.

REDE MARISTA. Disponível em:

http://www.maristas.org.br/portal/pagina.asp?IDPag=370. Acesso 19 de agosto

de 2013.

Page 48: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

48

_____________. Disponível em: http://socialmarista.org.br/centro-social/centro-

social-marista-mario-quintana-recebem-atendimento-oftalmologico. Acesso em

19 de agosto de 2013.

SINPRORS. Disponível em:

http://www.sinprors.org.br/extraclasse/dez12/especial.asp. Acesso em 19 de

agosto de 2013.

TECMUNDO. Disponível em: http://www.tecmundo.com.br/. Acesso em: 19 de

agosto de 2013.

VEJA. Disponível em: http://veja.abril.com.br/. Acesso em: 19 de agosto de

2013.

WINAUDIO. Disponível em: http://www.winaudio.com.br/produtos-e-

servicos/noticias-em-audiologia/3704-deficiencia-auditiva-atinge-98-milhoes-de-

brasileiros.html. Acesso 22 de agosto de 2013.

Page 49: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

APÊNDICE A – Termo de Cessão de Direitos

Termo de Cessão de Direitos

49

Page 50: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

50

APÊNDICE B – Oficina de Assessoria de Imprensa

O que é Assessoria de Imprensa?

Serviço de envio de notícias sobre a instituição para a imprensa. É importante

destacar que a organização deve manter um bom relacionamento com a mídia,

objetivando visibilidade na imprensa para a organização.

O que pode ser considerado notícia?

Diversas atividades que acontecem na instituição podem ser consideradas

notícias. É importante que As informações sejam transmitidas de maneira clara e

objetiva para que possa ser facilmente compreendida pelos jornalistas e

repassada aos públicos.

O que é mailing?

Um banco de dados que contém o contato dos principais jornalistas. Através das

informações do mailing como nome, telefone, email, endereço, é possível

contatar com os profissionais visando visibilidade para a instituição.

Dica: um bom relacionamento com a imprensa local possibilita visibilidade à

organização, tornando-a conhecida da comunidade e demais públicos.

Page 51: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

51

APÊNDICE C – Página do Facebook

Page 52: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

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Page 53: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

53

Page 54: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

APÊNDICE D– Material desenvolvido para oficina de

Oficina Facebook

1. O que é?

É uma rede social gratuita lançada em 2004 por Mark Zuckerberg, estudante da

Universidade Harvard.

2. Quantos usam?

No Brasil 76 milhões de pessoas possui Facebook. Em 2012, chegou a 1 bilhão de

usuários no mundo todo.

3. Principais termos:

- Curtir: o usuário pode curtir páginas (empresas, ONG’s, famosos, etc.) de seu

interesse ou publicações de amigos das quais gostaram.

Figura 1

Material desenvolvido para oficina de Facebook

É uma rede social gratuita lançada em 2004 por Mark Zuckerberg, estudante da

No Brasil 76 milhões de pessoas possui Facebook. Em 2012, chegou a 1 bilhão de

o usuário pode curtir páginas (empresas, ONG’s, famosos, etc.) de seu

interesse ou publicações de amigos das quais gostaram.

Figura 1 – Em destaque a opção Curtir.

54

Facebook

É uma rede social gratuita lançada em 2004 por Mark Zuckerberg, estudante da

No Brasil 76 milhões de pessoas possui Facebook. Em 2012, chegou a 1 bilhão de

o usuário pode curtir páginas (empresas, ONG’s, famosos, etc.) de seu

Page 55: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

- Post: são fotos, textos, links, etc. Conteúdos postados na página.

Figura 2 – Em destaque um dos posts publicados na página do Centro.

- Timeline ou Feed de Notícias:feito. Nesta tela é possível visualizar as últimas postagens das páginas nas

quais o Centro curte.

são fotos, textos, links, etc. Conteúdos postados na página.

Em destaque um dos posts publicados na página do Centro.

Timeline ou Feed de Notícias: Página inicial do facebook assim que o login é

feito. Nesta tela é possível visualizar as últimas postagens das páginas nas

55

são fotos, textos, links, etc. Conteúdos postados na página.

Em destaque um dos posts publicados na página do Centro.

Página inicial do facebook assim que o login é

feito. Nesta tela é possível visualizar as últimas postagens das páginas nas

Page 56: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

56

Figura 3 – Timeline/Feed de Notícias do Centro.

- Notificações: são avisos relacionados á nossa página. O facebook informa

quando novas pessoas curtiram nossa página ou comentaram nossos posts.

Page 57: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Figura 4

Figura 5

Figura 4 – Destaque para o aviso de notificações

Figura 5 – Destaque para o aviso de notificações

57

Page 58: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

58

4. Como funciona?

Em perfis pessoais, todos os usuários podem compartilhar textos, vídeos, fotos,

etc. com seus amigos. No caso das páginas de instituições, há alguns

procedimentos diferentes. Para receber informações sobre a instituição que

deseja o usuário precisa curtir a página, ou seja, a partir do número de curtidas

da página é possível saber quantas pessoas recebem diretamente nossas

informações. Conforme destacado na Figura 2, até o momento, a página do

Centro possui 170 curtidas.

5. Página oficial do Centro Social Marista Mario Quintana

O Marista Maria Quintana entrou no Facebook em 30 de agosto de 2013 e já possui

mais de 50 publicações.

Figura 6 – Página oficial do Centro no Facebook.

Page 59: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Figura 7 – Em destaque o número de curtidas na página do Centro.

6. O que podemos postar?

Informações gerais relacionadas ao Centro. Eventos e atividades realizadas no

local ou que tenham relação com a instituição. Para que a página

atualizada e a interação com os públicos seja fortalecida, sugere

sejam dedicados à datas comemorativas.

É importante destacar que essas datas precisam ter relação com os objetivos e

missão do Centro. Utilizar fotos também é u

Figura 8 – Post publicado na página do Centro no Facebook.

Em destaque o número de curtidas na página do Centro.

6. O que podemos postar?

Informações gerais relacionadas ao Centro. Eventos e atividades realizadas no

local ou que tenham relação com a instituição. Para que a página

atualizada e a interação com os públicos seja fortalecida, sugere-

sejam dedicados à datas comemorativas.

É importante destacar que essas datas precisam ter relação com os objetivos e

missão do Centro. Utilizar fotos também é uma ótima dica.

Post publicado na página do Centro no Facebook.

59

Em destaque o número de curtidas na página do Centro.

Informações gerais relacionadas ao Centro. Eventos e atividades realizadas no

local ou que tenham relação com a instituição. Para que a página esteja sempre

-se alguns posts

É importante destacar que essas datas precisam ter relação com os objetivos e

Post publicado na página do Centro no Facebook.

Page 60: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

60

7. Quais os benefícios para a instituição?

Além de ser gratuito, o Facebook é um ótimo canal de comunicação com os

públicos. Através dele é possível conectar-se com pessoas de diversas regiões,

tornando o trabalho conhecido por todos. A rede social permite também

conhecer nossos públicos e manter contato contínuo.

DICAS

- Mantenha a página atualizada: é importante, pois transmite interesse por parte

da instituição de manter contato com as pessoas também através da rede social.

- Utilize fotos, mas esteja certo que estão em boa resolução: cuidado com fotos

pequenas, que não estejam nítidas. Elas podem afetar negativamente a

aparência da página.

- Caso haja comentários nos posts, procure responder: com isso as pessoas

perceberão o interesse da instituição em que todos estejam interagindo.

- Atenção para o português: os textos devem estar corretos. Garante credibilidade à instituição.

Referências

Significados. Disponível em: <http://www.significados.com.br/facebook/>. Acesso em 28/11/13.

G1. Disponível em: <http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/09/brasil-e-o-2-pais-com-mais-usuarios-que-entram-diariamente-no-facebook.html>. Acesso em 28/11/13.

EBC. Disponível em: <http://www.ebc.com.br/tecnologia/2012/10/facebook-chega-a-1-bilhao-de-usuarios-no-mundo>. Acesso em 28/11/13.

Page 61: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

61

ANEXO A- Folder Institucional Centro Social Marista Mario Quintana

Page 62: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

62

ANEXO B- Planejamento Estratégico da Rede Marista do Rio Grande do Sul 2012-2002

Objetivos Estratégicos

• Desenvolver, até 2012, e implantar, até 2015, um paradigma de qualidade

de ensino e modelos inovadores em educação para a Pontifícia

Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS) e os Colégios

Maristas, garantindo à Província uma posição de destaque e referência no

setor de ensino.

• Estruturar e implantar, até 2015, um portfólio de serviços educacionais

que viabilize manter os alunos no meio marista durante todo o ciclo de

educação formal, proporcionando à Província a oportunidade de

aprimorar a efetividade e estender o processo de evangelização.

• Definir, até o final de 2012, um novo marco institucional que oriente a assistência social da Província na próxima década, permitindo aperfeiçoar o atendimento às necessidades dos segmentos mais vulneráveis sob o novo regramento jurídico da assistência social.

• Potencializar, até 2013, o espaço do Hospital São Lucas para dinamizar

programas de educação em prevenção e cuidados em saúde para o seu

público-alvo, proporcionando à Província o uso das estruturas atuais para

o desenvolvimento de ações de alto impacto e em novos formatos.

• Potencializar, até 2017, o Distrito da Amazônia para atuar na área de

educação formal, com vistas a tornar-se economicamente sustentável,

possibilitando à Província, de forma integral, até o final de 2012,

viabilizando assim, a execução do seu Plano Estratégico e a gestão dos

empreendimentos.

• Realinhar, até o final de 2012, os objetivos estratégicos e os planos de

ação das unidades de gestão e das áreas corporativas conforme o plano

estratégico da Província, convergindo, dessa forma, os interesses dos

empreendimentos com os interesses da Província.

Page 63: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

63

ANEXO C- Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS

PROJETO DE DECRETO

Regulamenta a Lei n.º 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua

Brasileira de Sinais - LIBRAS.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso das atribuições que lhe confere o art. 84,

inciso IV, da Constituição,

DECRETA:

CAPÍTULO I

DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO COMPONENTE CURRICULAR

Art. 1º A Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS será um componente curricular

obrigatório nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em

nível médio e superior, e nos cursos de fonoaudiologia, de instituições de ensino

públicas e privadas, do sistema federal de ensino.

§ 1º Todos os cursos de licenciatura, o curso normal superior, o curso de pedagogia e o

curso de educação especial serão considerados cursos de formação de professores e

profissionais da educação para o exercício do magistério.

§ 2º A LIBRAS poderá constituir componente curricular optativo nos demais cursos

superiores.

Art. 2º Nos próximos dez anos, a partir da publicação deste Decreto, caso não haja

professor com título, em nível de graduação, para o ensino de LIBRAS em cursos da

educação superior, esse componente curricular poderá ser ministrado por Professor ou,

extraordinariamente, por Instrutor que apresentar o seguinte perfil:

I - Professor de LIBRAS - usuário nativo dessa língua, que possua certificado de curso

superior e certificado de proficiência em LIBRAS obtido por meio de exame promovido

pelo MEC; e

II - Instrutor de LIBRAS - usuário nativo dessa língua, que possua certificado de curso

de nível médio e certificado obtido por meio exame de proficiência em LIBRAS

promovido pelo MEC.

Page 64: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

64

§ 1º O exame de proficiência em LIBRAS deverá avaliar a fluência no uso e a

competência para o ensino dessa língua e deverá ser promovido, anualmente, pelo

Ministério da Educação, no prazo definido no caput.

§ 2º A certificação de proficiência em LIBRAS habilitará o instrutor ou o professor para a

função docente.

Art. 3º As instituições de ensino médio, que oferecem cursos de formação para o

magistério na modalidade normal, e as de ensino superior que oferecem cursos de

fonoaudiologia ou de formação de professores deverão incluir LIBRAS, como

componente curricular, nos seguintes prazos e percentuais mínimos:

I– até três anos, em vinte por cento dos seus cursos;

II– até cinco anos, em sessenta por cento dos seus cursos;

III– até sete anos, em oitenta por cento dos seus cursos; e

IV– dez anos, em cem por cento dos seus cursos.

Parágrafo único. O processo de inclusão da LIBRAS como componente curricular

deverá se iniciar nos cursos de educação especial, fonoaudiologia e pedagogia,

ampliando progressivamente para as demais licenciaturas.

Art. 4º As instituições de ensino deverão incluir LIBRAS como objeto de ensino,

pesquisa e extensão, nos cursos de formação de professores para a educação básica.

Art. 5º As instituições de ensino superior poderão solicitar ao Ministério da Educação a

autorização de cursos de:

I - licenciatura em LIBRAS; e

II - especialização em Tradução e Interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa.

Art. 6º O ensino da modalidade escrita da Língua Portuguesa para surdos deverá ser

um componente curricular nos cursos de formação de professores para a educação

infantil e para os anos iniciais do ensino fundamental, de nível médio e superior, bem

como nos cursos de licenciatura em Letras com habilitação em Língua Portuguesa.

Art. 7º Durante o prazo definido no Artigo 2º deste Decreto, a formação de professores

para o ensino de LIBRAS e a formação de Tradutor e Intérprete de LIBRAS e Língua

Portuguesa poderão ocorrer, em instituições de ensino superior, para profissionais que

já possuam curso superior, por meio de cursos de especialização.

CAPÍTULO II

DO USO E DA DIFUSÃO DA LIBRAS E DA LÍNGUA PORTUGUESA PARA O ACESSO

DOS SURDOS À EDUCAÇÃO

Page 65: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

65

Art. 8º As instituições de ensino da educação básica e superior, públicas e privadas,

deverão garantir às pessoas surdas acessibilidade à comunicação nos processos

seletivos, nas atividades e nos conteúdos curriculares desenvolvidos em todos os

níveis, etapas e modalidades de educação.

§ 1º Para garantir a acessibilidade prevista no caput, as instituições de ensino deverão:

I - capacitar os professores para o ensino e uso da LIBRAS e para o ensino da Língua

Portuguesa para surdos;

II - viabilizar o ensino da LIBRAS e também da Língua Portuguesa para os alunos

surdos;

III - prover as escolas com o profissional Tradutor e Intérprete de LIBRAS e Língua

Portuguesa, como requisito de acessibilidade à comunicação e à educação de alunos

surdos em todas as atividades didático-pedagógicas;

IV - viabilizar o atendimento educacional especializado para alunos surdos;

V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores,

alunos, funcionários, direção da escola e familiares;

VI - flexibilizar os mecanismos de avaliação, na correção das provas escritas,

valorizando o aspecto semântico e reconhecendo a singularidade lingüística

manifestada no aspecto formal da Língua Portuguesa;

VII - adotar mecanismos alternativos para a avaliação de conhecimentos expressos em

LIBRAS, desde que devidamente registrados em vídeo; e

VIII - disponibilizar equipamentos e recursos didáticos para apoiar alunos surdos ou com

deficiência auditiva.

§ 2º O professor da Educação Básica, no prazo previsto no art. 2º neste Decreto,

poderá exercer a função de professor-intérprete de LIBRAS e Língua Portuguesa.

Art. 9º A modalidade escrita da Língua Portuguesa para Surdos na Educação Básica

deverá ser ministrada em uma perspectiva dialógica, funcional e instrumental, como:

Page 66: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

66

I - atividade ou componente curricular específico na educação infantil e anos iniciais do

ensino fundamental; e

II - área de conhecimento, como componente curricular, nos anos finais do ensino

fundamental e no ensino médio.

Art. 10. A modalidade oral da Língua Portuguesa, na Educação Básica, deverá ser

ofertada aos alunos surdos ou com deficiência auditiva, em turno distinto ao da

escolarização, resguardado o direito de opção da família ou do próprio aluno por essa

modalidade.

CAPÍTULO III

DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS E LÍNGUA PORTUGUESA

Art. 11. A formação de tradutor e intérprete de LIBRAS e Língua Portuguesa efetivar-se-

á por meio de curso superior ou pós-graduação.

Art. 12. Nos próximos dez anos a partir da publicação deste Decreto, caso não haja

pessoas com a titulação exigida para o exercício da tradução e interpretação de LIBRAS

e Língua Portuguesa, as instituições de ensino médio e superior, públicas ou privadas,

poderão incluir, em seus quadros, profissionais com o seguinte perfil:

I– profissional de nível superior, com competência para realizar a interpretação das

duas línguas de maneira simultânea ou consecutiva, e proficiência em Tradução e

Interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa, certificada por meio de exame

promovido pelo MEC; ou

II– profissional de nível médio, com competência para realizar a interpretação das duas

línguas de maneira simultânea ou consecutiva, e proficiência em Tradução e

Interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa, certificada por meio de exame

promovido pelo MEC.

Parágrafo único. Durante o prazo definido no art. 2º deste Decreto, o Ministério da

Educação promoverá, anualmente, exame nacional de proficiência em tradução e

interpretação em LIBRAS e Língua Portuguesa.

Page 67: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

67

Art. 13. A partir do ano subseqüente à publicação deste Decreto, as instituições de

ensino, públicas e privadas, deverão incluir, em seu quadro técnico-administrativo, em

todos os níveis, etapas e modalidades, o profissional Tradutor e Intérprete de LIBRAS e

Língua Portuguesa para atender alunos surdos que utilizem LIBRAS.

Parágrafo único. O profissional a que se refere o caput atuará:

I - nos processos seletivos para cursos na instituição;

II - nas salas de aula onde a atuação desse profissional ajude a viabilizar o acesso aos

conteúdos curriculares, em todas as atividades didático-pedagógicas; e

III - no apoio a acessibilidade aos serviços e às atividades da instituição de ensino.

CAPÍTULO IV

DO ATENDIMENTO EDUCACIONAL AOS ALUNOS SURDOS

Art. 14. Os sistemas de ensino poderão organizar classes de educação bilíngue, em que

a LIBRAS seja a língua de instrução e a Língua Portuguesa seja utilizada no

desenvolvimento de todo o processo educativo.

§ 1º As mudanças a que se refere o caput deste artigo implicam a formalização, pelos

pais e pelos próprios alunos, quando maiores de idade, de sua opção ou preferência

pela educação bilíngue.

§ 2º As classes que desenvolverem a educação bilíngue deverão estar abertas à

matrícula de alunos surdos e de alunos ouvintes.

Art. 15. A programação visual dos cursos de formação de professores, na modalidade

de educação a distância, deverá dispor de sistemas de acesso à informação como

janela com Tradutor e Intérprete de LIBRAS e Língua Portuguesa e subtitulação por

meio do sistema de legenda oculta, de modo a reproduzir as mensagens veiculadas às

pessoas surdas ou com deficiência auditiva.

CAPÍTULO V

DO ATENDIMENTO À SAÚDE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA AUDITIVA

Art. 16. O Sistema Único de Saúde – SUS, na perspectiva da inclusão plena das

pessoas com deficiência auditiva em todas as esferas da vida social deverá garantir a

Page 68: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

68

atenção integral à sua saúde, nos diversos níveis de complexidade e especialidades

médicas, efetivando:

I– tratamento clínico e atendimento especializado, respeitando as especificidades de

cada caso;

II - diagnóstico da deficiência auditiva;

III - seleção, adaptação e fornecimento de prótese auditiva, quando indicada;

IV - acompanhamento médico e fonoaudiológico e terapia fonoaudiológica;

V– atendimento em reabilitação por equipe multiprofissional;

VI - atendimento fonoaudiológico às crianças e jovens matriculados na educação

básica, de acordo com as necessidades terapêuticas do aluno;

VII– orientações à família sobre as implicações da surdez e sobre a necessidade que a

criança com perda auditiva tem, desde seu nascimento, de poder acessar um

instrumental linguístico compatível com suas possibilidades;

VIII– atendimento na rede de serviços do Sistema Único de Saúde – SUS por

profissionais capacitados para o uso de LIBRAS ou para sua tradução e interpretação;

IX - apoio à capacitação e formação de profissionais da rede de serviços do Sistema

Único de Saúde – SUS para o uso de LIBRAS e sua tradução e interpretação.

CAPÍTULO VI

DO PAPEL DO PODER PÚBLICO E DAS EMPRESAS CONCESSIONÁRIAS DE

SERVIÇOS PÚBLICOS NO APOIO AO USO E DIFUSÃO DA LIBRAS

Art. 17.

Os estabelecimentos prestadores de serviços públicos, as instituições financeiras e os

órgãos da administração pública direta, indireta e fundacional deverão viabilizar o

tratamento diferenciado aos surdos por meio do uso e difusão de LIBRAS e da tradução

e interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa, realizados por servidores e

empregados capacitados para essa função.

Art. 18. No âmbito da administração pública federal direta, indireta e fundacional, bem

como das empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos federais,

os serviços prestados por servidores e empregados capacitados para utilizar LIBRAS e

realizar a tradução e interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa estarão sujeitos a

padrões de controle de atendimento e a avaliação da satisfação do usuário dos serviços

públicos, sob a coordenação da Secretaria de Gestão do Ministério do Planejamento,

Orçamento e Gestão, em conformidade com o Decreto nº 3.507, de 13 de junho de

2000.

Art. 19. Os órgãos da administração pública federal direta, indireta e fundacional

deverão incluir em seus orçamentos anuais e plurianuais dotações destinadas a

Page 69: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

69

viabilizar ações relativas à formação e capacitação de servidores para o uso e difusão

da LIBRAS e à realização da tradução e interpretação de LIBRAS e Língua Portuguesa,

a partir do ano subseqüente ao da publicação deste Decreto.

DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS

Art. 20. A modalidade oral da Língua Portuguesa, prevista no Art. 11 deste Decreto,

deverá ser realizada por meio de ações integradas das áreas da saúde e da educação.

Parágrafo único. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios poderão organizar as

ações previstas no caput.

Art. 21. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios, no âmbito de suas

competências, poderão criar instrumentos para a efetiva implantação e o controle do

uso e difusão de LIBRAS e de sua tradução e interpretação, referidos no nos

dispositivos deste Decreto.

Art. 22. O Distrito Federal, os Estados e os Municípios, no âmbito de suas

competências, poderão incluir em seus orçamentos dotações para os fins previstos nos

arts. 19 e 20 deste Decreto.

Art. 23. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Page 70: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

70

ANEXO D – Matéria sobre o CSMMQ no Correio de Gravataí do dia 16/09/2013

Page 71: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

71

ANEXO E-Página do Facebook

Page 72: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

72

ANEXO F- Newsletter E-social

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73

ANEXO G- Fan Page Marista Mario Quintana: Batalhão das Letras

Page 74: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

74

ANEXO H- Fan Page Eu Sou Famecos: Batalhão das Letras

Page 75: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

75

ANEXO I- Fan Page PUCRS: Batalhão das Letras

Page 76: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Centro Social Marista Mario Quintana Apresentação Institucional

Page 77: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

São Marcelino Champagnat, fundador do Instituto dos Irmãos Maristas, nasceu no dia 20 de maio de 1789, em Marlhes, na França.

Fundação do Instituto: 2 de janeiro de 1817, em La Valla, na França.

Onde tudo começou

2

Page 78: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

O Centro Social Marista Mario Quintana está localizado na cidade de Gravataí/RS e é uma das 18 Unidades

Sociais da Rede Marista.

Apresentação

Rua Otávio Schemes, 212 Bairro São Geraldo

94155-000 – Gravataí/RS Fone: (51) 3043.1633

E-mail: [email protected]

3

Page 79: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Atua para transformar a realidade por meio da inclusão, do resgate da cidadania, promoção da

garantia e defesa dos direitos de crianças e adolescentes, em especial, àqueles em

vulnerabilidade social e com deficiências.

Objetivo

4

Page 80: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Trabalho do Marista Mario Quintana

A formação integral almeja a construção de cidadãos e cristãos íntegros e solidários,

voltados à cultura da paz. 5

Page 81: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Oficinas

6

Page 82: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Expressão Corporal e Dança 7

Page 83: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Educação Ambiental e Consumo Responsável 8

Page 84: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Culinária 9

Page 85: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Libras 10

Page 86: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Artes e Artesanato 11

Page 87: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Teatro e Dramatização 12

Page 88: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Contação de História 13

Page 89: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Atividade Física 14

Page 90: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Cidadania e Ética Religiosa 15

Page 91: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

“A educação é uma obra de amor.” São Marcelino Champagnat

16

Page 92: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Projeto Experimental Comunitário

Andressa Duarte Brenda Menine

Rebeca Escobar

17

Page 93: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

PÚBLICOS

18

Page 94: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

19

Page 95: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Objetivos

20

• Estreitar o relacionamento com a comunidade e com a imprensa.

• Gerar visibilidade positiva sobre a existência e o trabalho desenvolvido pelo Centro.

• Facilitar o diálogo com o setor de Comunicação da Rede Marista do Rio Grande do Sul.

• Legitimar as ações desenvolvidas pelo Centro.

Page 96: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

AÇÕES

21

Page 97: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

CURTO PRAZO

22

Page 98: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Assessoria de Imprensa

23

Page 99: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Página no Facebook

www.facebook.com/maristamarioquintana 24

Page 100: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Página no Facebook

25

Page 101: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Página no Facebook

26

Page 102: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Página no Facebook

27

Page 103: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Newsletter E-social

Obs.: A Newsletter é produzida pela comunicação da Rede Marista. 28

Page 104: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Batalhão das Letras

29

Page 105: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Batalhão das Letras

30

Page 106: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Batalhão das Letras

31

Page 107: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Batalhão das Letras

32

Page 108: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Batalhão das Letras

33

Mais de 170 LIVROS 60 recadinhos

Page 109: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

MÉDIO PRAZO

34

Page 110: Projeto Experimental Comunitário Centro Social Marista Mario Quintana

Oficina: Assessoria de Imprensa

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O que é notícia? Como funciona a Assessoria de Imprensa?

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Oficina: Facebook

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Como administrar páginas no Facebook? Dicas de posts.

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LONGO PRAZO

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Dia Especial para Educadores

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A ação terá como objetivo possibilitar aos educadores um momento de

reflexão e integração fora da rotina de trabalho.

A sugestão para realização da ação é no dia 30 de julho de 2014, devido ao

aniversário de Mario Quintana.

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Depoimento

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“As estudantes estão realizando um trabalho muito bom no Centro Social Marista Mario Quintana. Além de divulgar a unidade em si, elas criaram diferentes ações dentro do Centro Social, que posteriormente viraram notícia! O Marista Mario Quintana ganhou mais visibilidade no município de Gravataí e, principalmente, na Rede Marista. Importante destacar que as estudantes fizeram tudo dentro dos padrões de comunicação Marista”.

Silvia de Medeiros Comunicação Gerência Social

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Com as ações de comunicação propostas ao Marista Mario Quintana objetivou-se atender às principais demandas apresentadas no briefing. Acredita-se que o projeto contribuiu e continuará contribuindo para o desenvolvimento do Centro Social. É importante destacar que a realização do trabalho foi de grande importância para o desenvolvimento acadêmico e pessoal do grupo.

Considerações Finais

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OBRIGADA!