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Vale pedala Orçamentos apertados Verbas municipais reduzidas limitam o desenvolvimento do esporte no Vale. Reflexos da Copa Vale perdeu a chance de ser uma das subsedes da Copa, mas pode ganhar os torcedores. Edição 1 - Gratuita Ano I - 2011 O Audax e o desafio de percorrer longas distâncias para os ciclistas da região.

Projeto Gráfico - Revista Vale do Esporte

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Revista idealizada pela KBS Marketing Esportivo

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Vale pedala

Orçamentos apertados

Verbas municipais reduzidas limitam o desenvolvimento do esporte no Vale.

Reflexos da CopaVale perdeu a chance de ser uma

das subsedes da Copa, mas pode ganhar os torcedores.

Edição 1 - Gratuita Ano I - 2011

O Audax e o desafio de percorrer longas distâncias para os ciclistas da região.

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Desenvolver profissionalmente o esporte no Vale do Taquari. Com esse objetivo foi criado o portal Vale do Esporte, em abril de 2010, e agora a revista Vale do Esporte, em julho de 2011. Tanto o portal como a revista são frutos da KBS Marketing Esportivo, primeira empresa do Vale do Taquari no segmento de comunicação voltada exclusivamente para o esporte.

Mostrar a importância da profissionalização da gestão e do marketing espor-tivo na região, buscando divulgar os parceiros que fazem a sua marca vencer também no esporte, não deixando de lado os eventos e as informações sobre a indústria e o mercado do esporte e seus bastidores, tem sido o eixo princi-pal do portal e agora também passa a ser através do meio impresso.

O lançamento da revista vem complementar as informações e abordagens que o www.valedoesporte.com.br faz no seu dia-a-dia, com matérias distin-tas, porém ligadas ao foco principal de retratar quem promove e quem apoia o esporte, seja ele no âmbito regional, nacional e até mesmo internacional. Uma maneira de mostrar como o esporte é importante e o quanto ele pode contribuir para a divulgação estratégica de marcas e produtos através de um contexto único nesse meio: a emoção.

A revista Vale do Esporte terá uma abordagem ampla dentro do esporte, trazendo à tona assuntos relevantes e com alto teor informativo. A divisão das suas 52 páginas procurou ser a melhor possível, com a distribuição de cada tema de acordo com a sua grandeza e importância no momento.

Nesta primeira edição, serão apresentadas cinco reportagens, uma agenda dos eventos esportivos regionais em destaque, um espaço para os desta-ques do portal Vale do Esporte, uma página para exibir as fotos de eventos recentes, além de duas colunas abordando os assuntos gestão no esporte e visão empresarial, e ainda uma página divulgando um recente livro sobre o cenário esportivo do Vale.

Proporcionar aos clubes, associações, entidades, empresas e organizações públicas e privadas um interessante meio de divulgação de todas suas ações relacionadas ao esporte também fará parte das edições da revista Vale do Es-porte. Que possamos iniciar aqui um caminho longo e repleto de realizações com esta primeira revista sobre esportes do Vale do Taquari. Contamos com a sua ajuda para evoluir a cada edição, buscando sempre o objetivo comum de mostrar a força do esporte no Vale com profissionalismo, competência, organização e ousadia.

Uma excelente leitura!

Finalmente o esporteem uma mídia completa no Vale

EDITORIAL

Foto Falara Gestão de Marcas

POR KBS MARKETING ESPORTIVODIOGO BOTTI, CARLOS EDUARDO SCHNEIDER E FRANCIS KETTNER

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46ESTUDO DE CENÁRIO SOBREO ESPORTE E LAZER NO VALE

VALE LEITURA

185ª EDIÇÃO DA FESTA DO APITO NO CTC

VALE NA MÍDIA

24CICLISTAS DO VALE NO AUDAXREPORTAGEM

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V RÚSTICA DE INVERNOEM ESTRELA

O VALE E A COPA 2014

LAJEADENSE INAUGURA ARENA

AGENDA

REPORTAGEM

VALE WEB

KBS Comunicação e Marketing Esportivo LtdaRua João Ruthner, 141/102, bairro Moinhos, Lajeado-RSwww.kbsmarketingesportivo.com.brcontato@kbsmarketingesportivo.com.br (51) 8178 3429

A revista Vale do Esporte é bimestral. Informações e conceitos emitidos em artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

Coordenação e Edição: KBS Marketing Esportivo

Repórteres: Diogo Gonçalves Botti (DRT 13.940), Andréia Rabaiolli (Mtb 11.382)Cíntia Marchi (DRT 14.139)

Colaboraram nesta edição:Textos - Prof. Dr. Lauro Inácio Ely e Isabel Cristina Cíceri Lenz. Fotos - Elton de Andrade, Ledi Maria de Andrade, Frederico Sehn, Rogério de Freitas, Helena Basségio, Eliane A. Fachinetto, Leandro Augusto Hamester e Juliano Pavan

Design Gráfico, Editoração e Ilustração: Falara | Gestão de Marcas

Impressão: Grafocem Impressos Gráficos Ltda | Tiragem: 2.000 exemplaresRevista de distribuição gratuita, não pode ser vendida.EX

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ENTE

POR DENTRO DO VALE

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Carlos Eduardo Schneider

RESGATE DE UM ANTIGOESPORTE: O ATLETISMO

48 VALE DO FUTURO

20ISABEL LENZ CASA LENZ ESPORTES

VISÃO EMPRESARIAL

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UM NOVO ESPAÇO PARAA GESTÃO

GESTÃO NO ESPORTE

ORÇAMENTOS APERTADOSREPORTAGEM

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32CENTENÁRIO DO LAJEADENSEREPORTAGEM

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POR KBS MARKETING ESPORTIVODIOGO BOTTI, CARLOS EDUARDO SCHNEIDER E FRANCIS KETTNER

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5ª RÚSTICA DE INVERNOde: 17/07/2011 a 17/07/2011local: Estrela-RSresumo: Evento é organizado pela Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de Estrela.

CIRCUITO TORRES DE CORRIDA DE RUAdata: 07/08/2011 a 07/08/2011local: Torres-RSresumo: Circuito Sesc de Minimaratona.

5º FESTIVAL INTERNACIONAL DE VOLEIBOL CIDADE DE ESTRELAde: 27/07/2011 a 31/07/2011local: Estrela-RSresumo: Evento é organizado pela Avates (Associação Vale do Taquari de Esportes).

FESTA DE ANIVERSÁRIO DE 17 ANOS DA AERC JUVENTUSde: 31/07/2011 a 31/07/2011local: Teutônia-RSresumo: Evento organizado pela AERC Juventus.

TROFÉU LAJEADO DE MINIVÔLEI MASCULINO E FEMININOde: 27/08/2011 a 27/08/2011local: Lajeado-RSresumo: Evento é organizado pela Associação Esportiva e Recreativa Vôlei Lajeado em parceria com a Prefeitura Municipal.

BRASILEIRO CATEGORIA DE BASE DE FUTEBOL 7data: 19/07/2011 a 23/07/2011local: Curitiba - PRresumo: Evento promovido pela Confederação de Futebol 7 do Brasil.

BRAZIL SPORTS SHOWdata: 11/08/2011 a 14/08/2011local: Pavilhão da Bienal do Ibirapuera em São Paulo.

MUNDIAL DE SELEÇÕES DE FUTEBOL 7data: 03/08/2011 a 07/08/2011local: Praia de Copacabana - RJresumo: Evento promovido pela Confederação de Futebol 7 do Brasil.

COPA SUDESTE DE FUTEBOL 7data: 23/06/2011 a 26/06/2011local: Lafaiete - MGresumo: Evento promovido pela Confederação de Futebol 7 do Brasil.

TROFÉU LAJEADO DE MINI-VÔLEI MASCULINO E FEMININO data: 27/08/2011 a 27/08/2011local: Lajeado-RSresumo: Evento é organizado pela Associação Esportiva e Recreativa Vôlei Lajeado em parceria com a Prefeitura Municipal.

BRAZIL SPORTS SHOWdata: 11/08/2011 a 14/08/2011local: Pavilhão da Bienal do Ibirapuera em São Paulo.

BRAZIL SPORTS SHOWdata: 11/08/2011 a 14/08/2011local: Pavilhão da Bienal do Ibirapuera em São Paulo.

BRAZIL SPORTS SHOWdata: 11/08/2011 a 14/08/2011local: Pavilhão da Bienal do Ibirapuera em São Paulo.

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MUNDIAL DE SELEÇÕES DE FUTEBOL 7data: 03/08/2011 a 07/08/2011local: Praia de Copacabana - RJresumo: Evento promovido pela Confederação de Futebol 7 do Brasil.

COPA NORDESTE DE FUTEBOL 7data: 23/06/2011 a 26/06/2011local: Natal - RNresumo: Evento promovido pela Confederação de Futebol 7 do Brasil.

TROFÉU LAJEADO DE MINI-VÔLEI MASCULINO E FEMININO data: 27/08/2011 a 27/08/2011local: Lajeado-RSresumo: Evento é organizado pela Associação Esportiva e Recreativa Vôlei Lajeado em parceria com a Prefeitura Municipal.

AGENDA

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Foto divulgação

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VALE WEB

PARCERIAS NO VALE DO TAQUARI

PARCERIAS PELO MUNDO

NOTÍCIAS

Circuito S.C.A. de Tênis fecha parceria com marca PacificEmpresa com 40 anos de existência e classificada entre as maiores fabri-cantes mundiais de artigos para tênis, a partir de agora terá espaços para venda de raquetes durante as etapas do circuito, proporcionando preços especiais para os participantes.

Olympikus é marca oficial do Brasil no Pan-AmericanoMaior marca esportiva do país vestirá proximadamente 900 pessoas, sendo cerca de 600 atletas e 300 oficiais, entre técnicos, preparadores, médicos e demais membros das comissões técnicas. A Olympikus fornecerá peças para desfiles de abertura e encerramento, viagens, circulação na vila pan-americana e cerimônias de premiação.

Heineken renova patrocínio a Champions LeagueCervejaria holandesa prorroga acordo com o principal campeonato inter-clubes europeu até a temporada 2014/15.

Despedida de Ronaldo: audiência recordeÚltimo jogo do Fenômeno pela se-leção brasileira garantiu a maior audiência no futebol para a Globo em 2011, com 41,5 pontos no Ibope durante todo o jogo.

Esporte atrai planos de 85,6% dos executivosCopa de 2014 e Jogos Olímpicos de 2016 reforçam a participação do esporte no orçamento de marke-ting das empresas.

PFC atinge casa de 1 milhão de assinantesEm cinco meses, canal da Globo-sat especializado em futebol supe-rou números de 2010. Meta é che-gar a 1,2 milhão de sócios até final do ano.

As primeiras Olimpíadas das redes sociaisOlimpíadas de Londres em 2012 marcarão a estreia das redes so-ciais em grande escala nos Jogos Olímpicos.

Time Centauros de Rúgby anuncia primeiras parcerias

Proposta de expandir o esporte na região, no sentido de fortalecer a equipe adulta e de propiciar a crianças e adolescentes o contato com a modalidade, terá o apoio da Secretaria Municipal de Esportes e Lazer de Estrela.

Yázigi divulga campanha voltada ao esporte

Com a proximidade da Copa do Mundo de 2014 e das Olimpíadas de 2016, entidade lança campanha e ação inovadora no segmento em que atua, com o tema “Sports for Life”.

Golfe: uma modalidade que atrai cada vez mais adeptos

Mesmo pouco conhecido na região, esporte tem atraído um número crescente de seguidores em busca das tacadas, como Cícero Caliari, professor de Educação Física em Lajeado, que passou de expectador a praticante de golfe.

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REPORTAGEM

O Vale perdeu a subsede da Copa, mas pode

Frentista ainda não sabe perguntar what you need? para atender o torcedor estrangeiro que vier fotografar nossas rotas turísticas e deixar seu dinheiro nos nossos postos e restaurantes. A Copa se foi, mas o jogo ainda pode ser ganho. Do not you think?

ganhar os torcedores

Em três anos, turistas e jogadores estarão chegando ao Brasil e o que o Vale têm a oferecer aos torcedo-res? Muita coisa em gastronomia e locais bonitos, porém, precisa falar a língua do turista e dar hospeda-gem confortável. Até o Mundial, tem que correr para construir no mínimo três hotéis, um terá que ter quatro estrelas. Taxistas, recepcionistas e até frentistas precisarão balbuciar de forma satisfatória algo tipo: “What you need?” em inglês básico para poder atender o turista estran-geiro, que não quer ver só futebol, mas as belezas do interior do país. Não dá para deixar tudo para os 45 minutos do segundo tempo. A bola já está rolando e o tempo urge.

Em 2009, Lajeado se candidatou a ser subsede do Mundial levando em conta suas rotas turísticas, sua rede hoteleira e o potencial de sua gas-tronomia. Dois anos depois, muito pouca coisa foi feita para trazer uma seleção estrangeira para o Vale. No mês de maio, saiu a sentença da FIFA: O Vale está fora para sediar a Copa. A região não vai abrigar ne-nhum time de estrelas. O diretor da Associação dos Municípios do Vale do Taquari (Amturvales) para os as-

suntos da Copa, Ronaldo Zarpelon, sempre disse que não dava mais tempo para atrair seleção de joga-dores para cá, mas os torcedores ainda podem ser nossos. Ele é dire-to: as prefeituras tem que se mexer e investir no turismo. Essa é uma relutância que ele sente. As pessoas parecem não acreditar no próprio turismo. Em três anos, a iniciativa privada conseguirá resolver a falta de leitos na rede hoteleira: projetos de hoteis estão em andamento e prometem suprir a carência. Segundo Zarpelon, falta alinhavar muitas coisas. Falta formar, por exemplo, uma comissão de líderes para arrecadar fundos para pagar um profissional que levante as prin-cipais necessidades da região. Esse homem ainda não foi contratado por falta de recursos. “Nós temos três anos, é pouco tempo para essa mo-bilização.” E completa: “Precisamos conscientizar as lideranças para que as prefeituras possam apostar nos projetos. O turismo dá dinheiro”.

O cálculo feito pela Comissão Regional é de que são neces-sários um fundo regional de cerca de R$ 15 mil mensais para contratação de um executivo que coordenaria todas as ações, para deslocamentos pelo País e

POR ANDRÉIA RABAIOLLI o mundo, produção de materiais, custeio para se trazer comissões de visitantes para nos conhecer e outras atidades similares. “Não é muito para uma região como a nossa”, frisa o presidente da Câmara da Indústria e Comércio (CIC-Regional) Oreno Ardêmio Heineck, que fez um levanta-mento das principais necessida-des da região para se preparar para o evento (veja caixa de texto). O Vale precisa seguir os dez passos, é muita coisa ainda por fazer. Melhor começar logo.

Precisamos conscientizar as lideranças para

que as prefeituras possam apostar

nos projetos. RONALDO ZARPELON

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Pouco tempo para mobilização

O pastor belga e o soldado treinam juntos para “jogarem” na segurança do Mundial

Uma hora por dia, Cardozo trabalha no que parece brincadeira. Lança bolas de tênis pelo gramado do canil e comanda o cachorro. Carinho é indispensável para o êxito da missão. Os brinquedos possuem cheiro de pólvora, dinamite ou nitropenta. Depois de buscá-los, o cachorro os leva ao adestrador. É nesse processo que ele aprende a identi-ficar cada odor. Essa característica vai lhe garantir um cargo na Copa. O treinamento de Flesh será concluído em 2012. “Ele será submetido a testes. Eu me sentiria muito orgulhoso se ele correspondesse ao adestramento e a todo carinho que estou investindo nele.” Especializado em comportamento animal, Cardozo salienta que os cães de faro são condicionados à brincadeira. Há quem diga que farejadores viciam-se nas drogas, nada mais equivocado. Ao achar o entorpecente, o cachorro acredita que ganhou o próprio brinquedo. Da mesma forma acontece com os explosivos. “Para ele é um jogo. Na verdade, ele é viciado na brincadeira”. Flesh ingere meio quilo de ração por dia. O produto é especial para cães de trabalho. A promessa da Copa do Canil tem no gene a “pegada” policial. O pai de Flesh é um cão de guarda que trabalha no patrulhamento de praças e eventos e participa de operações em presídios.

FLESH, A PROMESSA DA COPAUm pastor belga está sendo treinado no Canil da Brigada Militar em Arroio do Meio para ajudar o policiamento na Copa do Mundo. Flesh é um filhote de seis meses com 25 quilos que adora buscar bolinhas de tênis que cheiram a dinamite ou pólvora. O treinamento é feito até ele ficar viciado na brincadeira e não nas

substâncias. Para ele, a bolinha fedendo a TNT é a caça viva. Assim que ele a en-contra, fica sentado, indicando que aí tem carga explosiva. Para o adestrador Samuel Cardozo Queiroz, Flesh vai mandar bem no Mundial. No que depender do treinador, o cão vai ter performance similar a Ronal-dinho Gaúcho. Flesh, o convocado do Vale para o Mundial.

TREINAMENTO

Fotos Frederico Sehn

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Luis Eduardo M. Dacol (Dacol), preparador físico das categorias de base e coordenador do Pensionato; João Luis Klein (Juca), técnico da equipe adulta e coordenador do Festival; Estanislao Vachino (Vacho), técnico das categorias mirim e infantil e preparador físico da equipe adulta; e Rodrigo Rother, presidente da Avates, técnico da categoria infanto e coordenador das categorias de base na apresentação das equipes da Avates para a temporada 2011.Foto: Francis Kettner

Comissão organizadora da 1ª Descida da Lagoa de Carrinho de Lomba. Em pé (da esquerda para a direita) Alexandre Kuffel, Fernando Tort, Maurício Horn, Fabiano Ferrari, Marcelino Demarchi e (agachado) Luciano Fischborn.Foto: Francis Kettner

Nilson Giovanella recebe placado centenário do LajeadenseFoto: Ledi Maria de Andrade

Da esquerda para a direita: César AdrianoAntoniazzi, Presidente do Clube Tiro e Caça;Valdir Schmitz (Vanusa), proprietário daVanusa Esportes; Jurandy Antonio Pretto (Jura), Vice-presidente de Esportes doCTC; Ricardo Vargas Ferrão, coordenador de Esporte e Lazer do CTC; e Mateus Selke, árbitro e representante da Mega Sport).Foto: Francis Kettner

Baile do Centenáriodo Lajeadense

V Festado Apito

Comissão técnica da Avates

Simone Rissi, coordenadora, e Nardir Rosemundo Steffens, secretário da SMEL (Secretaria Municipal de Esporte e Lazer de Estrela). Foto: Francis Kettner

Etapa Estrela do Circuito Tchê de Aventura

Carrinhos de lombaem Encantado

VALE NA MÍDIA

Da esquerda para direita: João Carlos Britto, pró-reitor de Desenvolvimento Institucional da Univates; Kalil Sehbe, secretário de Esporte e Lazer do Rio Grande do Sul; Carlos Kayser, secretário da Juventude, Esporte e Lazer de Lajeado.Foto: Diogo Botti

Etapa Regional da Conferência Estadual deEsporte e Lazer

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Baile do Centenáriodo Lajeadense

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Isabel Cristina Ciceri Lenz Proprietária da Casa Lenz EsportesAs mudanças relativas ao estilo de vida do consumidor com foco no bem estar e saúde, o crescimento dos usuários de moda esportiva, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016, que serão sediados no Brasil, surgem como oportunidades de crescimento do setor de produtos esportivos.

O Brasil vive um grande momento, visto que está com a economia orga-nizada e, atentos a esse cenário e sustentados por objetivos, estratégias, posicionamento e ações, os empresários Marcelo e Isabel Lenz desen-volveram o projeto da Casa Lenz Esportes.

A Casa Lenz Esportes é a expansão de um sólido negócio familiar que já opera a 55 anos no mercado da região do Vale do Taquari , tendo, neste período, consolidado o nome Casa Lenz através da credibilidade no varejo conquistada junto aos seus clientes.

Focada inicialmente no mercado regional, comercializa artigos espor-tivos com padrão de excelência de marcas conceituadas e conhecidas pelo público consumidor, atendendo assim uma demanda de consumo por produtos do segmento esportivo fashion.

ESPORTE NA MODAO esporte está na moda, tanto para quem pratica alguma atividade, quanto para aqueles que se identificam com a moda esportiva ou com o estilo.

“Com o intuito de unir esporte e moda, queremos proporcionar prazer e emoção ao nosso público alvo através da comercialização de calçados esportivos, confecções, equipamentos e acessórios destinados as diver-sas modalidades esportivas, sendo estes produtos diferenciados no seu design e inovações tecnológicas para melhor performance da prática esportiva”, afirma Isabel.

A Casa Lenz Esportes está localizada na rua Benjamin Constant, nú-mero 1419, sala 105, no Centro Comercial Benjardim. O local é uma zona de comércio padronizada e organizada identificada pelo cliente como uma área que possui uma concepção de comércio diferencia-do, que zela pelo bom atendimento e pelo bem-estar do público que a frequenta.

O amplo espaço da loja proporciona facilidade na exposição e lo-calização dos produtos, trazendo assim facilidades para um aten-dimento que objetiva uma excelente experiência de compra aos clientes. As amplas vitrines laterais e frontais permitem excelente visualização dos produtos.

Com o intuito de unir esporte

e moda, queremos proporcionar

prazer e emoção ao nosso

público alvo

Isabel Cristina Ciceri LenzProprietária da Casa Lenz Esportes

VISÃO EMPRESARIAL

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Modalidade nascida na França no século XIX, chegou ao Brasil e à região há menos de uma década, tempo suficiente para apaixonar atletas que se propõem ao desafio de pedalar por longas distâncias.Por isso, a prova se tornou um desafio para corpo e mente.

REPORTAGEM

Ciclismo para se por à provaAudax

POR CÍNTIA MARCHI

Quando surgiu, há 120 anos, o esporte chegou a ser contra--indicado pela classe médica francesa da época. Especialis-tas alegavam “danos à alma e ao corpo”. Independente de o diagnóstico ser ou não verdadeiro, é preciso, no mínimo, audácia para pedalar por longas distâncias, sob as instabilidades do tempo, o frio, chuva, a noite, a corrida incessante dos ponteiros do relógio. O Audax, como é co-nhecida uma das modalidades de ciclismo, desafia corpo e mente. É o teste dos limites pessoais. Surgido na França, um século mais tarde ele che-gou ao Vale do Taquari e, em Lajeado, onde mantém apre-ciadores que reservam um tempo da vida para a prática do esporte sobre duas rodas.

Palavra do latim, o Audax (au-dácia) se caracteriza por ser um esporte feito em grupo, coletivamente, enquanto que o Randonnée, que também define as pedaladas a longas distâncias, é praticado sozi-nho, cada um por si. (Nesta reportagem eles vão ser usados como sinônimos). O Audax surgiu em 1891, quando a bicicleta mal tinha ganhado as formas modernas, mas os homens já entendiam que ela poderia ser usada não só como meio de transporte, mas também como ferramenta para aventuras. A primeira prova de 1,2 mil quilômetros ocorrida na França foi um evento que deu margem para muitas especulações. Afinal, que ciclista completaria tama-nha façanha? Charles Terront. Ele foi o ganhador e teria se tornado celebridade no país.

Fotos Carlos Eduardo Schneider

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“Na época, pensar em fazer

uma prova de 200 quilômetros

em 13 horas e meia parecia

uma insanidade. Mas o objetivo era chegar, não sabia nem qual

era o meu limite. Me preparei e consegui

completá-la em 10 horas e meia.”

CARLOS FERNANDO KIELING

Cento e treze anos mais tarde, um morador de Lajeado, Paulo Roberto Bagatini (37), tentaria a mesma proeza. Só que não em Paris, mas na Austrália. Bagatini se propôs a encarar a prova mais longa da modalidade. No entan-to, foi vencido pelas armadilhas do corpo. O sono o derrotou, restando 360 quilômetros para o fim da prova. O pórtico de chegada, porém, foi vislumbrado por outro gaúcho, o hambur-guense Kayo Oliveira, em 1998. Ele foi o primeiro brasileiro a completar os 1,2 mil quilômetros na etapa Boston-Montreal-Bos-ton (BMB), nos Estados Unidos, a prova considerada mais difícil pela quantidade de montanhas a serem superadas.

Segundo o clube Audax de Porto Alegre, o esporte foi trazido para o Brasil, em 2003, pelos apaixonados por bicicleta, Cris-tiano Cordeiro, físico carioca, e o fotógrafo Manuel Rama Terra. Neste ano, é fundado o Clube Audax Brasil (CAB), em Campi-nas, com o objetivo de estimular o ciclismo de longa distância e criar condições para que os ciclistas vençam seus desafios. 2003 também é o ano em que se realizam as primeiras provas no Brasil. Em 2004, elas chegam ao Rio Grande do Sul.

ESPORTE EM LAJEADOO primeiro contato do lajeaden-se Carlos Fernando Kieling (46) e de Paulo Roberto Bagatini com uma prova de Audax ocorreu em 2004. Foi comprando alguns apetrechos em uma loja que Kieling soube da realização da uma corrida de 200 quilômetros em Porto Alegre, naquele ano. Treinando para encarar o de-safio, o gerente administrativo conheceu Bagatini, que, desde

1996, buscava conquistar o mundo em cima de duas rodas. “Na época, pensar em fazer uma prova de 200 quilômetros em 13 horas e meia parecia uma insanidade. Mas o objetivo era chegar, não sabia nem qual era o meu limite. Me preparei e con-segui completá-la em 10 horas e meia”, conta Kieling.

A prova de 2004 acabaria apro-ximando o esporte à Lajeado e região. Satisfeitos com a con-quista na capital gaúcha, a dupla apaixonada pela “magrela” criou no mesmo ano um clube informal. Uma lista de discussão na inter-net foi cativando outros membros e um grupo de pedaladas come-çou a se formar na cidade. Todas às terças e quintas-feiras, no Pos-to Faleiro, ciclistas se encontra-vam às 19h, para levar suas bikes as rotas de passeio. A Sociedade de Ciclismo Pedalajeado viria a se formalizar como entidade em 2007. No entanto, um ano antes, Lajeado já havia entrado para o calendário de provas de Audax com o percurso de 200 km. Nesta primeira competição, 80 ciclistas se inscreveram. Nas provas de 2007 a 2010, o número de ins-critos subiu para cerca de 150. Em 2007, o Pedalajeado ofereceu inclusive um percurso de 400 km.

Mas em 2011, o Vale do Taquari deve deixar de ser cenário para provas. Por motivos pessoais, Kieling começou a ter dificulda-des de dedicar tempo ao trabalho voluntário de organização do grupo de pedaladas e das compe-tições. “Fui convidado a trabalhar em outra cidade e aos poucos nosso grupo foi se desagregando. Fico um pouco triste em não poder levar isso adiante, mas alguns ciclistas seguem pedalando so-zinhos, cada um fazendo da sua maneira”, comenta o gerente ad-

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REPORTAGEM

DESAFIO PARA CORPO E MENTE

ministrativo. Para Bagatini, o curto período de vida do grupo já serviu para que o Randonnée fosse reconhecido na região. “O Pedala-jeado cumpriu seu papel, porque no momento da formação desse grupo, com uns dez ciclistas, que andavam pelas ruas de capacete, com aquelas roupas apertadas, di-ferentes, as pessoas começaram a mudar um pouco a sua visão sobre o ciclismo”.

No cenário estadual, o esporte também sente reflexos de certa “crise”. Prova disso é que muitas provas foram canceladas no último ano. Na opinião de Bagatini, este declínio segue um ciclo normal. “Por seis anos, o Audax foi um ca-talisador, um grande incentivador do ciclismo de longas distâncias. Ele surgiu no Rio Grande do Sul, ascendeu, chegaram a ter umas 50 provas por aí num mesmo ano. E agora começou a decair, mas as provas clássicas certamente vão se manter no Estado. A semente foi plantada. As pessoas que gos-tam vão continuar.”

Kieling e Bagatini são a prova de que, para alcançar longas dis-tâncias, basta ter uma bicicleta, a única ferramenta estritamente necessária para participar da mo-dalidade. E é sobre as duas rodas, e distantes da academia, que os ciclistas se preparam para atingir 200, 300, 400, 600 km... O que os impulsiona, muito mais do que o corpo, é a mente. Kieling explica: “O objetivo é chegar. O chegar é

que faz diferença na vida da gente. Este é espírito de quem pratica Au-dax. Bicicleta, para mim, é um jeito de viver”. E Bagatini complementa: “O esporte, ainda que tenha característi-ca de auto- superação, não é compe-tição. Quem quer competir tem outras provas para isso. O que há de comum entre as pessoas que fazem Audax é que elas se propõem a fazer alguma coisa e terminar, e ir até o fim.”A psicóloga Bernardete Nesello, de

Lajeado, ao analisar a posição dos atletas, diz que os ciclistas devem en-tender que são corpo e mente. “Um in-terfere no outro. Estando ciente disso, é importante que o ciclista, ao mesmo tempo que vai preparando seu corpo para enfrentar os obstáculos, deve preparar a mente para superar a dor física. No momento do cansaço, da dor, é o controle mental que vai fazer a diferença e vai mantê-lo no seu obje-tivo, que é terminar a prova”, analisa

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a psicóloga. Kieling, que não esconde já ter chorado durante a realização de provas, ao visualizar a situação que se encontrava e, sem perspectivas de enxergar a chegada no horizonte, sa-lienta ainda que a frustração de não se concluir uma prova vai muito além das dores físicas. “O cansaço e a dor são momentâneos, mas a decepção por não ter completado o Audax é para o resto da vida”, frisa. Já Bagatini que, além de ciclista é

administrador de rede e um fissu-rado por informática, arrisca dizer que a parte psicológica da prova de Randonnée é de, no mínimo, 60%. “Se você se conhecer, e se a cabeça mandar, tu vai. E digo que quanto mais difícil a prova, mais fácil vai ser de terminá-la, porque sem sofrimen-to nas tuas costas, às vezes, tu acaba desistindo”, teoriza.A psicóloga avalia que a necessida-de da chegada está associada ao

prazer que se consegue ao cruzar o pórtico. “Ao final do percurso, o ci-clista é tomado de um prazer imenso por ter se superado física e mental-mente. É uma emoção indescritível e logo ele irá em busca de um nova prova que lhe dará este grande pra-zer de volta”, repara Bernardete. É algo parecido com a sensação des-crita por Kieling: “Para mim, fazer Audax é o mais próximo de eu já ter usado drogas na vida.”

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REPORTAGEM

PREPARO SOBREDUAS RODASAo contrário do que se imagina, muitos ciclistas que praticam Au-dax não dependem de academia ou de outra rotina de exercícios para se preparar fisicamente. Pelo menos é assim com Kieling e Ba-gatini. Ambos conseguem chegar ao condicionamento desejado apenas pedalando suas magrelas. Kieling que, além de gerente

administrativo, tem todos os afa-zeres de pais e marido, usa suas horas de lazer, que ficaram mais minguadas depois do nascimento da filha, para andar de bicicleta. “Se eu ainda fosse numa acade-mia para me preparar, eu perderia algumas horas que poderia estar pedalando”, justifica.

Enquanto Bagatini, que já che-gou a fazer musculação tempo antes de tentar os 1,2 mil qui-

lômetros, na Austrália, diz que academia tem o seu valor, mas não é necessária. “Você tem que encarar o Audax como diversão e, aos poucos, ir atingindo os patamares”, recomenda o atleta. Kieling lembra também que o esporte é aberto a variados tipos de públicos como jovens, adultos, mulheres e até aqueles que estão fora do peso. “A grande questão é se superar. Já vi muita gente com problemas de saúde, depressão,

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O QUE É O AUDAX?É uma modalidade de ciclismo, pra-ticada a longas distâncias. As pro-vas de Audax são disputas de alta resistência e orientação em estra-das, geralmente pavimentadas. Não é uma competição. Embora possa acontecer uma disputa sadia entre os participantes, o maior desafio é superar os próprios limites, peda-lando cada vez mais longe. Pedalar longa distância representa a neces-sidade de enfrentar calor, frio, sono, vento contra, longos declives, aclives e estradas sem curvas, escuridão da noite, solidão (algumas vezes) e ou-tras dificuldades. Também represen-ta ter autonomia, preparo psicológi-co, traçar estratégias, fazer cálculos.

QUAIS SEUS ESTÁGIOS?O Audax tem seis estágios. A primei-ra etapa a ser vencida é a de 200 quilômetros, depois seguem 300, 400, 600, 1.000 e 1.200 quilômetros. Para fazer a prova de 300km é pre-ciso que o ciclista tenha completa-do anteriormente a de 200km e as-sim sucessivamente. Os atletas que completarem a prova recebem medalhas e um “bre-vet”, que é um certificado de partici-pação que habilita o ciclista a par-ticipar do estágio seguinte, ou seja, das provas de distância mais longa. No trajeto da prova, vão ter os Pontos

EQUIPAMENTOSNECESSÁRIOSPara fazer Audax é obrigatório ter, além da bicicleta, farol, pisca tra-seiro, capacete e colete refletivo para a noite. São recomendáveis itens como luva, cobertor térmico (manta), ferramentas, duas câmaras reservas, água e comida. A moda-lidade também pode ser praticada com outro tipo de veículo propulsio-nado unicamente pela musculatura humana como triciclos, reclinadas, patinetes, tandems.

DISTÂNCIA TEMPO MÁXIMO

200km 13h30min

300km 20h

400km 27h

600km 40h

10000km 75h

1.200km 90h

pessoas mais velhas ou bem acima do peso, praticando ciclismo. Só o fato de elas saírem dos seus mundinhos e enxergarem sua vida de um jei-to diferente, é algo importante para elas”, observa.

Segundo o clube Audax de Porto Alegre, na prova Paris-Brest-Pa-ris (PBP) – o mais famoso evento mundial de Randonnée que che-ga a reunir quatro mil ciclistas –

a média de quem largou, em 2007, foi de 49,7 anos e a média de quem completou foi de 48,7 anos. O graduado em Educação Física e dono de academia, em Lajeado, Leandro Dörr, reconhece que além de certo preparo, e melhor se ele for planejado, é preciso gostar do esporte para conseguir alcançar a meta. “Sem dúvida, tu precisa amar aquilo que tu faz, sentir prazer, porque se você estiver focado você vai enfrentar qualquer

obstáculo”, salienta.

Mesmo fora das academias, Kieling e Bagatini apresentem números invejáveis. Sobre duas rodas, o ge-rente administrativo já completou 25 provas de Randonnée: 16 provas de 200km; cinco de 300km; duas de 400km e duas de 600km, enquanto que Bagatini já participou de 47 e concluiu 44: 24 de 200km; 12 de 300km; quatro de 400km; três de 600km e uma de 1.000km.

de Apoio (PA) e os Pontos de Controle (PC), por onde o atleta é obrigado a passar. Um pré-requisito para con-cluir a prova é a observância do tem-po limite para a chegada. Os brevets têm um tempo máximo para serem completados, da seguinte maneira:

SAIBA MAIS

Carlos Eduardo Schneider

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anos

REPORTAGEM

POR DIOGO BOTTI

Históriasque superam os

O ano é festivo. Comemorações pelo centenário do 25° clube criado no país. Sob o comando de Deodato Borges de Oliveira, seu primeiro presidente, o Clube Esportivo Lajeadense começa a ganhar espaço entre as fronteiras do Estado.

Em 1926 a primeira participação entre os grandes clubes do Rio Grande do Sul, foi logo marcada com um título. Naquela época, os duelos eram entre as regiões do Estado e com uma vitoria de 5x4 contra o Juventude, o Alviazul conquistava a Zona Nordeste.

Os primeiros anos de história foram marcados pelo surgimento de figuras me-moráveis nos gramados do Vale do Taquari. O zagueiro Bilo Jaeger na década de 1920, Darci Schmitt como volante nos anos 40 e Ênio Martins de Azevedo em meados da década de 1950, foram alguns que carrega-ram com orgulho a camisa do Lajeadense.

anos

que superam os

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Com uma porção de histórias para contar, o aposentado Walter Hugo Schlabitz, de 90 anos, vive entre o verde e a tranqüilidade da sua casa e as idas e vindas ao mercado com a sua bicicleta. “Aproveito mi-nha vida como se fosse cada dia o último”, dis-se ele. Mas os anos de Schlabitz já foram mais movimentados. Natural de Lajeado, o aposenta-do era uma grande pro-messa do futebol gaú-cho na década de 1930. Incentivado por morar perto do antigo estádio do Lajeadense – Velho Florestal – o até então garoto de descendência alemã se destacava pela força e pela rapi-dez. “Comecei a jogar profissio-nalmente em Lajeado no ano de 1937 como ponta direita. Logo, me destaquei e comecei a fazer sucesso no interior do estado”, lembra ele. O ponta, de grande agilidade e bons lançamentos co-meça a despertar o interesse de clubes da região metropolitana como o Novo Hamburgo e o an-

tigo e já extinto Renner de Porto Alegre. “Na década de 1940, es-pecialmente em 1942, o Lajea-dense era uma força no interior do Estado. Conseguimos vitórias memoráveis diante do Santa Cruz de virada por 4x3 – depois de es-tar perdendo por 3 a 0 - e contra o Grêmio em Porto Alegre por 4x2”, lembra com emoção o ex-atleta. No entanto, em 1945, com apenas 25 anos, no auge do sucesso da

NUM PASSADO DECONQUISTAS, O MENINO VOADOR.

carreira de boleiro, uma lesão de menisco afasta o jogador dos gra-mados. “Lembro-me como se fos-

se hoje. Até tentei voltar em 1949 após um grande período de recuperação, mas novamente senti a lesão e não voltei mais a jogar”, lamenta ele. Hoje, Walter Hugo Schlabitz é sócio remido do Lajea-dense, podendo desfrutar do futuro que ele tanto ajudou a contribuir no passado. Memórias, his-tórias de vitórias e con-quistas. Nada que tire do rosto o sorriso de um dos maiores atletas que o Vale já produziu em todos os tempos, ainda que em preto e branco.

Tempo de conquistas de uma geração que não volta mais. Momentos

importantes que serviram para engrandecer os dias atuais de um dos mais antigos clubes do país. Hoje a realidade é outra. Uma realidade de marketing e parce-rias. De altos salários e de con-tratações milionárias. Uma nova época onde o Alviazul tenta se adequar para voltar de vez ao ce-nário estadual em busca de vôos mais altos e por mais cem anos de história.

Helena Baségio

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POR PROF. DR. LAURO INÁCIO ELY

Quem vem lutando ao longo dos últimos 12 anos pelas questões da gestão do desporto, pela necessida-de urgente da produção de novos conhecimentos, só pode estar muito lisonjeado ao deparar-se com um veículo novo que dará uma atenção à gestão do desporto, focado princi-palmente no Vale do Taquari

Por esses motivos, não hesitei um segundo em aceitar fazer parte dessa publicação como colunista, por acreditar que isso será benéfico para o desenvolvimento do desporto no Vale do Taquari. Não posso deixar de agradecer aos que tiveram essa ideia e conseguiram transformá-la numa realidade empreendedora.

Enfim, terei, a cada dois meses, uma oportunidade que me dará muito prazer para externar o que penso sobre a ges-tão do desporto, após mais de 30 anos de vida acadêmica e prática. São pos-sibilidades deste tipo que alimentam e motivam a continuidade quando se está abraçado a uma causa e se tem a plena consciência de que os impactos dessa luta são em benefício de todos os que acreditam que o desporto deve e pode ser um meio para que o ser humano atinja uma qualidade de vida melhor.

Por diversas vezes, já manifestei, ancorado na maioria dos autores que reconhecem a importância do desporto, que a questão da gestão do desporto ainda é uma área emergente. Existe uma ampla lacuna para atingir o nível desportivo assim denominado por Gustavo Pires (2002), ou seja, a distância entre o real e o ideal do des-porto brasileiro ainda é muito grande.

Está estampada frontalmente a ca-

Um novo espaçopara a gestão

A gestão do desporto está

numa fase de transição,

passando para a era do

profissionalismo, do planejamento,

da elaboração de projetos

sustentáveis.

Lauro Inácio ElyDoutor em Ciências do Desporto (Gestão);Coordenador da Pós-graduação em Gestãodo Esporte do Centro Universitário Univates;Professor da Graduação em Educação Física do Centro Universitário Univates.

rência de dados estatísticos e quali-tativos sobre a gestão do desporto, ou mesmo sobre o desporto. Assim, projetos e programas são encami-nhados sem nenhuma garantia de sua viabilidade e sustentabilidade, tornando-se empreendedores com propostas às vezes bastante vulnerá-veis, ou seja, desconhecendo tanto as probabilidades de sucesso quanto os próprios riscos do não sucesso.

A gestão do desporto não deixa de estar numa fase de transição, rompendo aos poucos algumas barreiras como o ime-diatismo, do excesso de amadorismo e da informalidade, passando para a era do profissionalismo, do planejamento, da elaboração de projetos sustentáveis, sabendo mensurar os diversos impactos que as suas ações proporcionam a todos os segmentos envolvidos.

Outra barreira a ser ultrapassada sobre a gestão do desporto, que con-sidero um grande equívoco por parte dos que assim pensam, é a ligação da gestão ou administração com o desporto de rendimento. Isso é uma grande inverdade, pois a gestão do desporto precisa estar presente sempre que se pretende alcançar o sucesso, no desporto educacional, de participação e de rendimento.

Esse veículo também será um espaço a mais para que a vida acadêmica do Vale do Taquari possa socializar os seus conhecimentos. Assim todos os que desempenham o papel de gesto-res nas organizações desportivas da região poderão, além de buscar no-vos conhecimentos, também sociali-zar as ações que vêm desenvolvendo.

Mais uma vez parabéns aos mentores do projeto e a todos os desportistas do Vale do Taquari. Vida longa ao projeto!

GESTÃO NO ESPORTE

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Apesar dos discursos empolgados dos prefeitos, as verbas são reduzidas para a prática esportiva. Menos de 1% do orçamento anual. O destaque é para Estrela que aplica 2,4%

REPORTAGEM

orçamentosComo os atletas se viram nos 30’ com

apertados

Futebol da Alaf recebeu R$ 50 mil neste ano

Elton de Andrade

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POR ANDRÉIA RABAIOLLI ano. O valor equivale a 0,8% do orçamento. Dinheiro que terá de servir para a folha de paga-mento, pagar alugueis, água, luz, internet e manutenção dos ginásios. Como subsídios reais mesmo para a prática esporti-va, estão destinados apenas R$ 160 mil reais, grande parte para grupos do futebol amador: R$ 15 mil para a Liga Lajeadense de Futebol Amador (Lilafa), R$ 50 mil para a Associação Lajeado de Futsal (Alaf), R$ 14 mil para o basquete do Bira, R$ 14 mil para associação de vôlei e R$ 6 mil para associação de atletis-mo. O secretário da Sejel, Carlos Kayser reconhece, que é pouco. Ele ressalta que a pasta teria de receber investimentos de pelo menos 2% do orçamento para dar lazer e esporte para a garo-tada. “Nos finais de semana, o que move a cidade é o esporte”. A bola, a agitação dos campos, das quadras e dos skates é o que torna a vida mais colorida para a juventude.

PAIXÃO DOS PIÁS Lajeado deixa de apostar em no-vos Ronaldinhos quando aperta no orçamento esportivo. Porque o futebol é a grande paixão dessa horda de jogadores mirins. Quem duvida já tem um progra-ma a fazer todos os sábados no Parque do Imigrante. Começou em 30 de abril o Campeonato Piá que neste ano vai até 02 de julho. A competição reúne três mil crianças de 7 a 15 anos divididas em 212 equipes. “Pensamos que neste ano iria ter menos equipes, mas que nada. Esse campeonato é o xodó”, salienta Kayser. A disputa é totalmente patrocinada pela prefeitura, mas são os pais os grandes apoiado-res. Aos sábados. Pais, mães ou avós estão lá, no parque, dando o apoio moral aos jovens craques.

NÚMEROS DE LAJEADO

O esporte é uma das paixões mundiais. Seja em Dubai ou em Encantado adeptos do futebol, da canoagem ou dos carrinhos de rolimã gostam de ter espaço e orçamento na área. Todo mundo concorda que o esporte é quase uma matéria curricular, tem que ser dado em aulas para estimular a prática, aumentar a auto--estima e afastar das drogas. A questão é que a verba destinada é apertada. Os municípios in-vestem menosde 1% em práticas esportivas. Os prefeitos têm que eleger prioridades para suas cidades: a lei exige que se aplique 30% do orçamento na educação. Esta é a única determinação realmente efetiva. Depois daí os gastos são por ordem de importância: saúde em 2° e obras em 3°. A pasta de esportes é considerada lazer e por isso está na rabeira, tendo pouco incentivo. A prática de esportes, além de ser um hábito saudável, é importante instrumento de inclusão social. O Brasil está prestes a sediar a Copa de 2014 e o Vale como subsede, ainda está carente de infraestrutura, além do baixo in-vestimento no esporte por parte do poder público ou setor priva-do. Investimentos minguados, Ronaldinhos extraviados. Nunca serão detectados como talentos se não tiverem uma verdadeira oportunidade.

LAJEADO

0,8% DO ORÇAMENTONA BOLAA Secretaria da Juventude, Espor-te e Lazer de Lajeado (Sejel) tem menos de R$ 1 milhão de reais para gastar com a pasta neste

O futebol é uma febre e uma paixão que acontece desde crian-ça em Lajeado e o Campeonato Piá é a peneira. Na disputa, há olheiros observando a habilidade dos meninos, os melhores são levados a fazer testes nos clubes como Grêmio, Inter e times da Serra Gaúcha. Eles iniciam uma carreira nas escolinhas de base, recebendo toda a estrutura fundamental para a formação do atleta. “Todo jogo, tem o craque da rodada. Isso gera uma motiva-ção incrível.

Enquanto isso eles não pensam em bobagem nem em drogas e são mais disciplinados do que gente grande. Quem está por fora não imagina o que é a paixão pelo esporte”. Kayser gostaria que os prefeitos pu-dessem verificar de perto esse fascínio para poder melhorar o orçamento.

- Futebol é a grande paixão do lajeadense. A Sejel aposta to-das as fichas no Campeonato Piá que envolve 3 mil atletas durante três meses de compe-tição.- Este ano, a Alaf foi a asso-ciação que mais recebeu da Sejel: R$ 50 mil; mas à Lilafa também foi destinado R$ 15 mil.- O Basquete foi forte quando o Bira estava no auge. O esporte decresceu. A Sejel destinou R$ 14 mil à prática esse ano.- O Vôlei é um esporte em as-censão, principalmente para as meninas. Há escolinhas no Centro Esportivo do São Cris-tóvão e no Colégio Evangélico Alberto Torres. Sejel destinou R$ 14 mil.

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REMANDO O MUNICÍPIO CHEGA LÁO Secretário Municipal de Es-porte e Lazer, Nardir Josemundo Steffens, traz nas veias o san-gue de atleta. Jogador de futebol desde garoto assumiu a pasta com a missão de inserir adrena-lina na corrente sanguinea da garotada. O habilidoso secretário entrou em campo para investir em que? Canoagem. Sim, quan-do todo mundo quer descobrir Ronaldinhos, ele desafina do coro, ou melhor, rema em sentido contrário. “Nós queríamos fazer um trabalho diferente para atrair a garotada. O futebol é mais co-mum. Com canoagem, consegui-mos atrair muitas meninas.” O município dispõe de 2,4% do or-çamento para a pasta. Este ano,

ESTRELA

REPORTAGEM

estão orçados R$ 1,44 milhão. “É um dos maiores orçamentos do Estado”, orgulha-se. A prefeitura mantém 12 projetos sociais.

O Projeto Navegar é o destaque: 140 crianças estão envolvidas com o aprendizado de canoagem, vela e remo. A prefeitura dá transporte e alimentação. Pega a gurizada na porta de casa e larga na sede do programa, pertinho do Rio Taquari, onde acontecem as atividades. A verba para o projeto este ano, está orçada em R$ 200 mil.

A canoagem é um esporte de elite que se popularizou em Estrela graças à iniciativa da prefeitura. Muitas crianças cruzam a cidade para dar remadas e interagir com o rio e a natureza. O medalhista pan-americano André Caye, que já foi coordenador do projeto, inseriu fôlego e introduziu paixão ao es-porte. Hoje mora na Nova Zelândia

e de lá acompanha os iniciantes no esporte. “O nosso foco é dar as instruções básicas. Os alunos que se destacam depois vão para a Associação de Ecologia e Ca-noagem (Aeca), junto ao Porto de Estrela”, salienta Steffens.

Estrela tem um núcleo de base de canoagem velocidade que é mantida com a ajuda do governo federal. Esse ano, o Ministério do Esporte destinou R$ 2, 3 milhões para os onze núcleos de base instalados em todo o Brasil.

Em Estrela, navegar é preciso

BERÇO DA CANOAGEMCabe a Estrela o mérito de ter iniciado o esporte no Brasil. A canoagem iniciou através de um imigrante alemão José Wingen. Ele veio morar na cidade e cons-truiu uma embarcação parecida com aquela que ele utilizava nas disputas na Alemanha. Surgiu

Rogério de Freitas

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NÚMEROS DE FORQUETINHA

LAMA E EISSTOCK MARCAM A CULTURAO município com 2,6 mil habitantes é germânico e tudo lembra as tradições. Até o esporte. O Campeonato de Eisstocksport, realizado no Parque Christoph Bauer reú-ne os adeptos de um tipo de bolão diferente, arremessado com disco. A prefeitura faz questão de dar o maior apoio da atividade importada da Europa. Os praticantes da pa-cata cidade não ultrapassam o número de 30, mas estão aumentando conforme a po-pularidade, segundo o secre-tário Paulo Ströher. Ele infor-ma que o município dispensa 1% do orçamento geral para as práticas esportivas, o que equivale a 80 mil reais. “Não é muito, mas talvez no futuro, o valor será incrementado.” O esporte em Forquetinha não tem uma pasta específica, funciona junto a Secretaria de Educação. Além do Eissto-ck, o futebol amador é outra paixão encabeçado pelo Na-cional Futebol Clube, mas o sucesso da cidade em termos esportivos está na lama.

FORQUETINHA

ADRENALINAForquetinha se tornou conhecida pelas belas trilha e paisagens. É um oásis para os jipeiros que des-cobriram a Trilha das Bromélias. Os adeptos do esporte fizeram uma entidade constituída e patro-cinam eventos. Caminham com as próprias pernas. A prefeitura ajuda cedendo máquinas para patrolar o terreno. O Jeep Club Forquetinha possui mais de 30 tri-lheiros que se reunem pela paixão por adrenalina e lama e promo-vem três eventos anuais. Cada um deles consegue atrair três mil pes-soas. “Tem gente que vem de São Paulo, Paraná e Santa Catarina”, informa Cassiano Prass.

- Prefeitura destina R$ 80 mil ao esporte por ano.- Há um projeto para constru-ção de dois campos de futebol.- O Campeonato de Eisstocks-port atrai os mais velhos e liga-dos as tradições.- As trilhas de jipes atraem os jovens e ligados em aventuras.

NÚMEROS DE ESTRELA

- Este ano Estrela tem um orça-mento de 1, 44 milhão.- R$ 200 mil destinados ao pro-jeto Navegar que é o carro-chefe dos doze projetos sociais.- Mas há opções para todos os gostos: tem futebol, vôlei, bas-quete, atletismo, capoeira, bi-cicross, ginástica municipal, gi-nástica artística e de trampolim, Projeto Vida Saudável, Projeto Segundo Tempo e Projeto Salvar Vidas - Bombeiros Mirins.- O orçamento da Smel é um dos maiores do interior do Estado.

assim, o primeiro caiaque no país que recebeu o nome de “regata”. Isso foi pela década de 1940, só que sem infraestrutura, o esporte caiu no ostracismo e só foi revitalizado no final da década de 1970. Hoje, no Brasil cerca de 30 mil pessoas são pra-ticantes de canoagem e Estrela virou referência.

PORQUE ESTRELA INVESTE TANTOÉ consenso da Administração de que quem pratica atividade física não precisa consumir medica-mentos. Assim, os investimentos se invertem. Aplica-se em es-portes para se fazer a prevenção da saúde. “Estamos buscando a qualidade de vida”, salienta Ste-ffens. A comunidade reconhece o esforço. Pais e professores dão a contrapartida e informam a mudança de comportamento dos filhos, a melhoria das notas em sala de aula. Hoje, 1450 crianças, adolescentes, adultos e idosos são beneficiados dentro dos doze projetos sociais do município.

Rodr

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REPORTAGEM

ARROIO DO MEIO

FUTEBOL É O ASTRO DO CAMPO E A BOCHA DO SALÃO

BONS DE BOCHAMas e onde os adultos entram nisso? No ano passado o municí-pio reativou o Conselho Munici-pal do Desporto e Lazer (CMDL) que envolveu 2,7 mil atletas entre sete e 70 anos. Um es-quadrão em exercício. Homens, mulheres, estudantes no vôlei, futebol, futsal, ciclismo, motoci-clismo, jeepcross e bocha. Claro que o futebol obteve mobilização e enquanto os heróis jogavam

ENCANTADO

Localizado em meio a montanhas e ao verde, o município de Encanta-do tem uma paisagem exuberante, uma lagoa que se tornou palco de eventos e um orçamento que des-tina 0,38% para o esporte. Esse ano será investido R$ 134 mil, segundo a Secretária da Juventude, Desporto e Turismo, Angélica Schroeder. São três escolinhas existentes na cidade

UM PARAÍSO PARA O ESPORTE RADICAL, MAS 0, 38% DO ORÇAMENTO GERAL

Projeto Segundo Tempo agrega estudantes

Tanto adultos quanto crianças se curvam ao fascínio das chuteiras e da bola rechonchuda. O inves-timento é pequeno, nem existe uma pasta especial para o espor-te que tem dotação orçamentária na gestão da Secretária de Edu-cação. Segundo o Coordenador do Departamento de Esportes de Arroio do Meio, Leonardo Deitos, este ano, os valores devem ser superiores a R$ 300 mil. É pouco, mas dá para fazer olimpíadas es-colares e movimentar a galerinha que gosta de disputas. “A prática esportiva predominante nas es-colinhas são o futebol de campo, futsal e voleibol”, enfatiza. A rede pública de ensino mantém escolas no turno oposto as aulas em diversas modalidades, futsal, voleibol, com o acréscimo do handebol este ano.

Os campeonatos que mais cati-vam a garotada são as Olimpía-

das Estudantis, os jogos escola-res e a Copa de Futsal promovida pelo município que mobilizam estudantes de 7 a 17 anos. “O esporte revela novos talentos e desenvolve o espírito de compe-tição de saber ganhar e perder. E é um facilitador para que nos-sas crianças e adolescentes não caiam no mundo das drogas e marginalização”, afirma Deitos.

os torcedores mobilizavam-se na platéia com chimarrão e bate papo. Todo mundo orbitando em torno do esporte. Mas é o jogo de bocha o grande chamariz da terceira idade. Ano passado, 850 atletas participaram.

NÚMEROS DEARROIO DO MEIO- Olimpíadas Estudantis e Copa de Futsal são atrações para os alunos das escolas públicas- Os adultos da terceira idade adoram principalmente cam-peonato de bocha- Jeepcross e MotoCross tam-bém atraem adeptos - O esporte tem 3,15% do or-çamento da pasta da Secreta-ria de Educação e Cultura do município

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para futebol de campo e futsal com organização de copas disputadas em janeiro e julho.

Mas o Programa Segundo Tempo é o mais conhecido. Faz parte da vida de mais de 400 estudantes. As atividades esportivas, recre-

- Município destinará 134 mil ao esporte. O carro-chefe é o Programa Se-gundo Tempo, em parceria com o Governo Federal- O investimento é pequeno, mas a galera se empolga e faz o próprio lazer. Pessoal proativo se mobilizou para o campeonato de carrinho de lomba.

Competidores resgataram antiga brincadeira

O povo da cidade redescobriu o espírito dos carrinhos de rolimã. Em abril, 200 participantes desceram o morro da Lagoa da Garibaldi em uma aventura que resgatou a antiga brincadeira colocando-a na condição de esporte. Marcas no asfalto revelaram que os treinos são levados a serio. O esporte empolga os adeptos. É só checar nas oficinas e tornearias da cidade. O interesse pela competição foi tanto que os rolamentos sumiram dos estabelecimentos. Quem tem peças de sobra troca ou vende.

NO ESPÍRITO DO ROLIMÃ

ativas e complementares são oferecidas no turno inverso ao escolar, em quatro núcleos e quatro sub-núcleos. O programa é desenvolvido através de uma parceria entre a Administração Municipal e o Ministério do Esporte.

Além de democratizar o acesso ao esporte e incentivar novos talen-tos, o programa tem o objetivo de promover o desenvolvimento in-tegral de crianças e adolescentes, melhorando a qualidade de vida dos estudantes que se encontram em situação de risco social.

NÚMEROS DEENCANTADO

Fotos Eliane A. Fachinetto

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Estudo do cenário do desportoe do lazer no Vale do Taquari/RS

MAIS INFORMAÇÕESAUTORESBeatris Francisca Chemin (Org.) Lauro Inácio Ely (Org.) Atos Prinz FalkenbachDerli Juliano Neuenfeldt

EDITORA

Univates Editora

PUBLICAÇÃO

Junho de 2010

PÁGINAÇÃO

308 páginas

Prefácio

Este livro é resultado da pesquisa “Estudo do cenário do desporto e do lazer no Vale do Taquari/RS”, ligada à Rede Cedes, do Ministério do Esporte, que a financiou junta-mente com o Centro Universitário Univates, realizada no período de maio/2009 a abril/2010. Objetivou estudar o cenário do desporto e do lazer dos 36 municípios do Vale do Taquari, Rio Grande do Sul, tomando-se por referência a situação existente no ano de 2009, e identificar possível demanda para o seu desenvolvimento.

VALE LEITURADivulgação

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BONS DE BOCHA

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VALE DO FUTURO

ResgateAssociação recruta estudantes com talento para as pistas e quer fazer deles atletas modernos

POR ANDRÉIA RABAIOLLI

O atletismo, esporte mais “no-bre”, foi o primeiro a ser praticado pela humanidade (necessidades básicas de correr, saltar e lançar). É também esporte olímpico e único que aconteceu em todas as Olimpíadas (era antiga e moder-na). Só que como esporte-base é preciso elaborar um programa de impacto para difundir a modalida-de a partir da escola. O Vale está fazendo isso. No ano passado, foi criada aAssociação de Atletismo dos Va-les (Aava) que congrega cerca de 200 crianças do Colégio Evangéli-co Alberto Torres (CEAT), São José de Conventos, Colégio Teutônia/MiMi e SMEL/Estrela. “O objetivo é fomentar o atletismo na região e dar condições aos participantes.

MODALIDADESO atletismo é dividido em três grupos: corrida, saltos e lançamentos (dardo, disco, martelo, pelota e arremesso de peso). Na categoria iniciantes e pré-mirim, de 9 a 13 anos, os professores procuram fazer com

de um antigo esporte

Anildo Borges dos Santos

A Associação visa a participação em campeonatos estaduais e nacionais. Para as entidades, so-zinhas, se torna difícil competir a nível estadual e nacional”, ex-plica o presidente Diego Konrad. As taxas de inscrições, viagens e os custos do material são muito altos. Só um colchão para salto em altura custa R$ 5 mil reais e uma boa sapatilha não sai menos de R$ 250 reais.

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que os alunos conheçam todas as provas para que depois, lá na frente, possam especificar algumas das provas praticadas no atletismo. Segundo Konrad, o que mais cativa a garotada é o dia da competição. Olhinhos brilhando e a expectativa de mostrar a medalha no peito. Esse é realmente o verdadeiro orgulho do atleta. Algo que para a Associação está dando muito certo, pois logo na sua primeira temporada, faturou o título geral da categoria iniciantes. “As crianças se espelham em campeões para brigar pelas medalhas”, explica Konrad.

A meta agora é tornar a região referência nas categorias de base, fazendo com que os alu-nos daqui possam confrontar atletas de grandes grupos e clu-

Jaqueline Weber (16) e Yan Barbieri (15) são as novas promessas do atletismo regional. Ela recentemente consquistou o 3º lugar no Campeonato Brasileiro Categoria Menor, na prova de 2.000 com obstáculos, realizado em São Paulo. Ele, em Novo Hamburgo, há poucas semanas, estabeleceu o recorde estadual de arremesso de peso. Atualmente, os dois figuram en-

tre os três melhores do ranking brasileiro nas suas categorias. Entusiasmados, eles dizem ser apaixo-nados pelo esporte e, mesmo com pouca idade, já vislumbram um futuro promissor. Eles conseguem entrar em escolas de alto padrão através da prática do atletismo que além de ser uma atividade saudável e eleva o intelecto.

REVELAÇÕES DA ASSOCIAÇÃO

Juliano PavanLeandro Augusto Hamester

bes da capital. Logo, é preciso investimentos para colher bons resultados a cada prova. Para chegar lá é necessário treino, suor, descanso, novamente trei-no, suor e, aí sim, medalhas. Os estudantes permanecem no atletismo escolar até os 17 anos, até terminarem o Ensino Médio. As promessas são en-caminhadas à Sogipa, onde tem a oportunidade de treinar e se transformarem num real talento como Jaqueline Weber (16), Bru-na Dannebrock (15), ambas de Teutônia, Yan Barbieri (15), de Lajeado, Julia Eidelwein (13), de Estrela, e Eduarda Dressler (12), de Lajedo. Eles são apontados por Konrad como os destaques na região. Os treinamentos acontecem desde os 9 anos e escolheram o atletismo porque adoravam competir.

O objetivo é fomentar o

atletismo na região e dar

condições aos participantes

DIEGO KONRAD

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