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GRAFISMO INDIGENA "O índio estacionou no tempo e no espaço. O mesmo arco que ele faz hoje, seus antepassados faziam há mil anos. Se eles pararam nesse sentido, evoluíram quanto ao comportamento do homem dentro da sociedade. O índio em sua tribo tem um lugar estável e tranquilo. É totalmente livre, sem precisar dar satisfações de seus atos a quem quer que seja. Toda a estabilidade tribal, toda a coesão, está assentada num mundo mítico. Que diferença enorme entre as duas humanidades: uma tranquila, onde o homem é dono de todos os seus atos. Outra, uma sociedade em explosão, onde é preciso um aparato, um sistema repressivo para poder manter a ordem e a paz dentro da sociedade." (Orlando Villas-Bôas ; sertanista) SUPERVISIONADO PELA PROFESSORA ELLEN PELICIARI

PROJETO-Grafismo indígena

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"O índio estacionou no tempo e no espaço. O mesmo arco que ele faz hoje, seus antepassados faziam há mil anos. Se eles pararam nesse sentido, evoluíram quanto ao comportamento do homem dentro da sociedade. O índio em sua tribo tem um lugar estável e tranquilo. É totalmente livre, sem precisar dar satisfações de seus atos a quem quer que seja. Toda a estabilidade tribal, toda a coesão, está assentada num mundo mítico. Que diferença enorme entre as duas humanidades: uma tranquila, onde o homem é dono de todos os seus atos. Outra, uma sociedade em explosão, onde é preciso um aparato, um sistema repressivo para poder manter a ordem e a paz dentro da sociedade." (Orlando Villas-Bôas ; sertanista)

SUPERVISIONADO PELA PROFESSORA ELLEN PELICIARI

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PROJETO

GRAFISMO INDÍGENA BRASILEIRO

INTRODUÇÃO

A formação do povo brasileiro está intimamente ligada à maneira como se deu a colonização no Brasil. A cultura brasileira está, intrinsecamente ligada ao passado do país, levando-se em consideração que sua estrutura se consolidou pouco após o descobrimento. A cultura dos povos indígenas faz parte desta estrutura, sendo representada hoje pelas culturas atuais, porém “mais pobres, mais frágeis e em número infinitamente menor de variantes que as prevalecentes no período pré-cabralino.A obra de arte, tal qual concebemos em nossa sociedade, não existe na sociedade indígena, pois não há separação entre objeto de uso e objeto “contemplativo”. O fato é que a cerâmica, a pintura corporal, a cestaria e demais objetos que vemos como peças dignas de uma exposição em algum museu por sua beleza plástica e engenhosidade, possuem uma função muito específica e são, na grande maioria artigos de uso, onde a estética desempenha também seu papel. Existem em algumas culturas indígenas outras características não apenas decorativas em suas formas de ornamentação. Podemos notar, em algumas tribos, a pintura corporal como artifício para caracterizar, através dos desenhos, a posição social, sexo, clã, etc. A ornamentação também pode se relacionar a conteúdos naturais como representações ou se associarem a determinados rituais.Entre as atividades desenvolvidas pelas tribos estão a caça, pesca, coleta, agricultura, tecelagem, cestaria, cerâmica, produção de armas e adornos corporais.A criação de belos objetos tem um valor importante nas sociedades indígenas:“A verdadeira função que os índios esperam de tudo que fazem é a beleza. Incidentalmente, suas belas flechas e sua preciosa cerâmica têm um valor de utilidade. Mas sua função real, vale dizer, sua forma de contribuir para a harmonia da vida coletiva e para expressão de sua cultura, é criar beleza”(RIBEIRO, Darcy 1999:160) As diversificadas manifestações artísticas dos índios são sempre referidas, na mídia e também nos compêndios escolares, no singular, ou seja, “arte indígena”. Entretanto, ao expressarem preocupações específicas, permitem a cada povo indígena desenvolver um estilo próprio, e, assim, aquela qualificação é equivocada enquanto meio de identificação, posto que não existe uma arte comum e geral dos índios.. A referência requer sempre a pluralidade, a saber, “artes indígenas” para a correta identificação dessas artes pois expressam tantas formas quantos são os povos que as produzem. Um ar familiar, facilmente perceptível através das matérias-primas empregadas, do aspecto formal de certos artefatos perpassa, entretanto, as artes indígenas, tornando-as distintas das produções de outras sociedades (RIBEIRO, 1987, p. 332).www.ricardoartur.com.br/GrafismoIndigena.pdfhttp://repositorio.museugoeldi.br/jspui/bitstream/123456789/319/1/artigo_logica_corpos_versao_editor.pdf

Objetivos Gerais:

A utilização de grafismos é uma parte importante de produção dos artefatos indígenas e está presente na sua pintura corporal. A diversidade dos motivos gráficos promove diversas interpretações, fazendo-nos compreender como se dão os traços simbólicos e o papel do artista-artesão na comunidade indígena. A poética da construção desse conhecimento acerca da diversidade étnica, social e cultural no Brasil, também tem elevado essas representações gráficas a níveis de formação cultural pelo envolvimento de educadores no processo plástico de produção que os vinculam as propostas pedagógicas, fazendo com que o aluno vivencie essa arte, percebendo a relação do homem com seu habitat, com seu grupo, utilizando dos recursos de que dispõe para sua sobrevivência e principalmente como exibe sua arte, passando a compreender a sua influência na

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identidade social do povo brasileiro e principalmente no Estado de Mato Grosso que convive com uma diversidade cultural muito ampla, sendo agraciada com diversas etnias indígenas.Foram feitas pesquisas de etnias que criam uma diversidade de desenhos gráficos e geométricos que compõem seus mais variados padrões. Esta pesquisa bibliográfica busca ampliar o conhecimento e compreender em quais momentos estas pinturas são utilizadas, tais como: rituais de passagem, festas, definição de classes sociais e quais são suas representações iconográficas.

Objetivos Específicos:

Levantar questionamentos e fazer com que o grupo reflita sobre o “diferente” e o “igual”, percebendo assim a diversidade social e cultural nas civilizações indígenas no Brasil, conhecendo a diversidade do grafismo entre as diversas tribos, percebendo que faz parte deste contexto social e que carrega heranças desta diversidade.Oportunizar o aluno a entrar em contato, vivenciar e experimentar a construção do grafismo indígena de forma a concretizar o estudo e contextualizar a produção artística.

Justificativa:

O referido Projeto aborda o grafismo relacionado aos indígenas brasileiros, ás suas origens, suas culturas e a evolução dessas civilizações.O aluno ao produzir vai perceber como a população indígena se expressa por meio de símbolos, passando a compartilhá-lo com seus semelhantes de geração para geração, a construção e a manutenção de uma cultura preservada.A cultura indígena está presente em nosso dia a dia e de uma maneira muito intensa na cultura mato-grossense, como: costumes, alimentação, fala, artesanato, brincadeiras entre outros. Está diretamente inserido na cultura urbana de forma direta e indireta. Sabendo disso é de suma importância que nossos alunos aprendam sobre o modo de viver das tribos indígenas, suas tradições, seus hábitos e crenças.Faz-se necessário entendê-los e respeitá-los pois convivemos diariamente com essas influências.

CARACTERÍSTICAS DO PROJETO:

Envolve alunos de 1º ano do Ensino Médio, divididos em grupos de até 04 pessoas.

Projeto constante no Plano Anual de Artes para o 3º Bimestre, com apresentações de vídeos, pesquisas em livros, pesquisas pela internet e confecções de telas em horários decorrentes das aulas.

CRONOGRAMA:

1º Momento:

Sondagem e produção de textos relatando o conhecimento dos alunos sobre a cultura indígena. ( 1 aula de 50 minutos)

2º Momento: ( 2 aulas de 50 minutos cada)

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Apresentação de vídeos do youtube sobre as diversidades culturais das tribos indígenas brasileiras, posteriormente debates em sala.

http://www.youtube.com/watch?v=uNgbcMQPBAI

O objetivo deste audiovisual é oferecer alguns segundos de reflexãos obre o valor e a beleza da cultura indígena brasileira. Utilizando cores, formas e expressões procura transmitir, de forma poética, a essência das raízes do povo brasileiro.

http://www.youtube.com/watch?v=V6loSNtjetU&feature=related

http://www.youtube.com/watch?v=HA_0X2gCfLs

A série "Índios no Brasil" mostra a relação da população indígena brasileira com a natureza, com o sobrenatural e com os não-índios.Ao contar a história do Brasil, muitas vezes o índio é tratado como um ser que parou no passado. Além disso, relacionado a atraso, preguiça e selvageria. Este episódio apresenta quem são e como vivem os indígenas no Brasil atual, tomando como foco a relação deles com os outros brasileiros.

http://www.youtube.com/watch?v=XyPVQiO5wBk

http://www.youtube.com/watch?v=onah4R4uhUE

Animação desenvolvida como projeto de conclusão do curso de Desenho Industrial/ Comunicação Visual, pela PUC-Rio.A animação trata da interpretação dos padrões da pintura corporal Asurini, registrados e descritos pela antropóloga Regina Pollo Miller, em sua relação formal com os objetos representados.O vídeo apresenta os motivos geométricos "Onça" e "Jabuti" e busca relacionar as formas dos grafismos àquelas dos animais representados.Para o trabalho foram levantados os grafismos registrados no livro "Grafismo Indígena", somada às observações dos animais realizadas nos setores de Mastologia e Herpetologia do Museu Nacional (UFRJ).

3º Momento:

Leitura do livro “Arte brasileira – Arte indígena do Pré-Colonial à Contemporaneidade” – de Percival Tirapeli – Ed. Nacional. Discussão sobre o assunto ( 04 aulas de 50 minutos cada)

4º Momento:

Pesquisa em sala de aula no livro “Grafismo indígena”, e em sites sobre a cultura, o grafismo e a arte indígena no Brasil. (03 aulas de 50 minutos)

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http://www.ricardoartur.com.br/GrafismoIndigena.pdfhttp://blogillustratus.blogspot.com.br/2010/04/arte-indigena-no-brasil.htmlhttp://www.coladaweb.com/cultura/cultura-indigenahttp://pib.socioambiental.org/pt/c/no-brasil-atual/modos-de-vida/arteshttp://www.arteducacao.pro.br/hist_da_arte/hist_da_arte_prebrasil.htmhttp://cultura.culturamix.com/regional/americas/os-kadiweuhttp://www.arara.fr/BBTRIBOASURINI.htmlhttp://pib.socioambiental.org/pt/povo/asurini-do-xingu/printhttp://pib.socioambiental.org/pt/povo/kayapo/printhttp://www.sitecurupira.com.br/indios/indios_caipo_pa.htmGoogle – pesquisas de imagens.5º Momento:

Apresentação das pesquisas, para os colegas da sala e para o professor. ( 02 aulas de 50 minutos cada)

6ºMomento:

Reprodução do grafismo indígena com pintura em tela utilizando produtos naturais e tinta acrílica.

(04 aulas de 50 minutos cada)

7º Momento:

Exposição e apresentação das produções dos alunos na Feira de Arte e Cultura do colégio que se realiza todos os anos no mês de Outubro onde ficam expostos por 3(três) dias para visitação dos alunos e público em geral.

CONSIDERAÇÕES FINAIS:

O projeto grafismo indígena no colégio tem como finalidade mostrar a riqueza e a diversidade da Arte que os índios produzem e toda a influência cultural que nos traz, não só no nosso Estado, mas em todo o Brasil. Portanto, devemos preservar a história indígena e manter viva parte da história do povo brasileiro, reconhecendo as origens culturais de nosso país e do Estado de Mato Grosso. Esse resgate da cultura indígena é muito importante para o crescimento de nossos jovens e para conscientização e uma maior valorização dos nossos índios sabendo que devem ser tratados com respeito.

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Anexos:

“Fotos dos Alunos em pesquisa e na realização dos trabalhos”

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Pesquisa realizada por um dos grupos de alunos:

TRABALHO

DE ARTES

GRAFISMO

INDIGENA

NO

BRASIL

Alunas: Alice Marques; Caroline Portugal; Fábio Luis; Mariane Almeida.

1º B – CSSG – CUIABÁ - MT

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Introdução

Com esse trabalho, pretendemos ampliar nossos conhecimentos sobre a Cultura e o Grafismo utilizados pelos nossos índios. Embora cada nação indígena possua sua própria cultura com hábitos e costumes próprios, existem alguns costumes que são comuns a praticamente todos os povos indígenas brasileiros e isso nos leva a fazer uma relação sobre essa diversidade de costumes indígenas e o modo que vivemos, pois essa cultura está presente em nosso dia a dia, principalmente nós mato-grossenses que estamos sempre em meio a esses povos radicados em nosso Estado.

Atualmente residem no Estado de Mato Grosso mais de 28 mil índios de 38 etnias diferentes. Há indícios de outros 9 povos ainda não contatados e não identificados oficialmente.

É importante que sejam lembrados e com isso fazer com que os jovens adquiram uma nova consciência de respeito aos índios tendo obrigação de trata-los com dignidade, pois são seres humanos como nós.

Os índios são pessoas normais com costumes e crenças diferentes das pessoas que vivem na área urbana, mas são seres humanos. Os índios não estão excluídos da sociedade, muito pelo contrário, em comunidades indígenas há sistema de educação e saúde.

"Se achamos que o nosso objetivo aqui, na nossa rápida passagem pela terra é acumular riquezas, então não temos nada a aprender com os índios. Mas se

acreditarmos que o ideal é o equilíbrio do homem dentro da sua própria família, e dentro de sua comunidade, então os índios têm lições extraordinárias para nos

dar."(Claudio Villas-Bôas ; sertanista)

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Grafismo Indígena...

O grafismo dos grupos indígenas sempre chamou a atenção de cronistas e viajantes, desde a chegada dos primeiros europeus ao Brasil. Além da beleza dos desenhos, o que surpreendia os não-índios era a insistência da presença desses grafismos. Os índios sempre pintavam o próprio corpo e também decoravam suas peças utilitárias.

No entanto, durante muito tempo essas pinturas foram pouco estudadas pelos europeus. Eram consideradas apenas uma atividade lúdica, sem maiores significados dentro da cultura indígena a não ser o mero prazer da decoração.

Há algumas décadas, estudiosos perceberam que o grafismo dos povos indígenas ultrapassa o desejo da beleza, trata-se sim, de um código de comunicação complexo, que exprime a concepção que um grupo indígena tem sobre um indivíduo e suas relações com os outros índios, com os espíritos, com o

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meio onde vive...Os índios se pintam para se diferenciar

dos outros seres da natureza. O índio pode se pintar. Quando quiser. Nenhum outro animal consegue modificar sua aparência, usando meios que não o próprio corpo, apenas pelo desejo de se embelezar, ou se destacar dos demais.

Os grafismos possuem uma outra função: indicar se o indivíduo pertence a um determinado grupo dentro da sociedade indígena.A pintura corporal indígena, só a bem pouco tempo passou a ser respeitada como artes dos povos indígenas. Ela é a expressão cultural, social, cosmológica e espiritual das sociedades indígenas, que através de seus mitos preservam e transmitem sua historias escritas nos corpos. A pintura corporal aos poucos vem deixando de ser utilizada. Por essa razão os grafismos vão perdendo seus

significados e valores, algumas etnias que sofreram algum tipo de influência sejado mundo ocidental e até mesmo de outras etnias foram se adaptando e desenvolvendo novaspinturas.

Kadiwéu...A tribo Kadiwéu é conhecida pela riqueza e originalidade de seus grafismos

nas mais diversas aplicações, como a cerâmica, o couro e a pintura corporal, podem servir como fonte de referência para a criação de novos trabalhos de design.

Os Kadiwéu são os remanescentes no Brasil, dos índios de língua Guaikuru, constituindo a ultima tribo dos Mbayá. A partir do século XVI passaram a domesticar cavalos e forma os primeiros indígenas a utilizar esses animais como meio de transporte.

Muitos índios comunicam – se com facilidade em português. A participação dos Kadiwéu foi um marco de peso na história do contato com a sociedade

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brasileira na guerra do Paraguai (1864 – 1869), rendendo o registro em inúmeras narrativas, relatando seu desempenho heroico. Quando lutaram ao lado dos brasileiros, ganharam como recomppensa o território que até hoje habitam.

Grafismo Kadiwéu...A originalidade está relacionada com a origem, e não com o futuro, então

ser original é ser fiel ao seu passado.Dentro da originalidade encontramos a manifestação simbólica do grafismo

Kadiwéu, passada de geração em geração, e apresentada de duas formas: o desenho figurativo a que os homens se dedicam, e através de linhas retas e formas geométricas abstratas, sendo a arte das mulheres a mais comumente encontrada.

Os grafismos maus detalhados são atribuídos às índias mais velhas do grupo, que são encarregadas de transmiti – lós às mais jovens.

Cerâmica...A produção da cerâmica é voltada quase inteiramente para o comércio e

constitui importante elemento de sua economia, uma vez através da venda de artesanato, as mulheres contribuem para o sustento familiar.

Produzem objetos utilitários e decorativos, como potes, jarros, moringas, e animais. Nos utensílios usados para cozer alimentos eles raramente costumam aplicar decorações.

Pintura Corporal...É fruto de uma preocupação estética e de uma

vontade de embelezar a si mesmo.

Esta técnica é praticada por quase todas as mulheres da tribo, sendo que as mais velhas conservam os padrões de pintura, constituem um patrimônio cultural e exprimem suas experiências vivenciadas.

Couro...

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É um suporte pelo qual os índios produzem muitos desenhos, apesar da falta de matéria – prima. A pintura no couro é feita com jenipapo e com a mesma técnica que as mulheres usam na ornamentação corporal.

As mulheres têm uma notável habilidade na produção do couro, bem como uma grande facilidade para lidar com folhar de papel. A maneira de pintar o couro é bastante simples: elas dividem o couro em diversos campos e os pintam um a um combinando padrões decorativos variados. As peles utilizadas podem ser

tento de veado, boi ou onça.

Modelagem e entalhe em materiais diversos...

Os Kadiwéu tomaram conhecimento do metal provavelmente em algum contato com culturas andinas, mas quando os europeus chegaram, eles ficaram maravilhados com as moedas de prata dos espanhóis e portugueses, e passaram a usar estas como adornos dos mais valiosos.

Eles desenvolveram colares, anéis, brincos, feitos de metal como se fossem canudinhos enrolados num cordão, intercalando estes com moedas, quando usam no pescoço terminam geralmente com uma placa a qual gravam desenhos geométricos muito simples.

Design...Como toda forma de expressão criativa, se manifesta de diversas maneira, sendo uma das mais expressivas a capacidade de inovar e conceituar. Pode – se dizer que não há design sem conceito, que não há design sem uma necessidade a ser feita ou sem um objetivo de comunicação.

A essência do design pode estar na expressão e materialização de um conceito através de formas e imagens capazes de comunicar e despertar sentimentos, ou na tipografia e a competência no seu manejo. O desafio do

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designer é conceituar uma criação e conhecer seu publico alvo, a fim de evitar conflitos entre as partes envolvidas em um processo de produção.

As cores são elementos importantes para o designer passar diversas ideias em seus trabalhos, podendo – se criar combinações harmoniosas em objetos diversos, mídias impressas e digitais.

Bibliografia:

http://www.iande.art.br/boletim010.htm

http://kadiweu.sites.uol.com.br/home.htm

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Trabalho confeccionado pelo grupo:

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FOTOS DOS TRABALHOS FINALIZADOS PARA EXPOSIÇÃO:

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PROJETO ELABORADO PELA PROFESSORA ELLEN DE LOURDES PELICIARI COM ALUNOS DO 1º ANO DO ENSINO MÉDIO DO COLÉGIO SALESIANO SÃO GONÇALO DE CUIABÁ – MT.Curriculo lates: http://lattes.cnpq.br/2455177870645515