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1 PROJETO MONITORIA EDUCAÇÃO E CULTURA “UM OLHAR NA TRADIÇÃO” posição Fotográfica de Reinaldo Meneg Revista nº 1 – Junho/2012

PROJETO MONITORIA EDUCAÇÃO E CULTURA

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REVISTA Nº 1 JUNHO/2012

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PROJETO MONITORIA EDUCAÇÃO E CULTURA

“UM OLHAR NA TRADIÇÃO”Exposição Fotográfica de Reinaldo Meneguim

Revista nº 1 – Junho/2012

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Caro Leitor,

O governo da cidade de Embu das Artes, por meio das Secretarias de Cultura e Educação, vem apresentar os resultados obtido pelo Projeto Monitoria Educação e Cultura executado pelo Professor José Carlos Conceição Jr. através da Exposição “Um olhar na Tradição” de Reinaldo Meneguim.

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Agradecimentos Gostaria neste momento de agradecer ás

muitas pessoas que ajudaram neste projeto, lembrando que sua idéia nasceu no acompanhamento da Exposição “Êxodos” de Sebastião Salgado realizada no Centro Cultural Valdelice Prass (Outubro/Novembro – 2011).

Aos professores da rede Municipal e Estadual de Ensino, meu muito obrigado pela dedicação e envolvimento.

Ao grupo das Secretarias de Educação e Cultura de Embu das Artes/SP.

E por fim agradeço de alma e coração a Secretaria de Educação Professora Rosimary de Matos, que, através do ART. 24 Inciso II da lei 8666/03, principalmente, me ajudou a materialização deste trabalho.

Obrigado.

Prof. José Carlos Conceição Jr.

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SUMÁRIO

Projeto Monitoria Educação e Cultura 5

O que a cidade têm a ensinar 12

A importância dos desenhos 19

A importância de se registrar 26

Fotos 29

Quer saber mais? 31

Conclusão 33

Divulgação 29

Sugestões 35

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Projeto Monitoria Educação e Cultura

Ao longo da Exposição Fotográfica “Êxodos” de Sebastião Salgado (ver foto ao lado) que retrata com maestria a vida árdua pelo mundo pude compreender que precisávamos levar a arte que estava circunscrita a um mundo socialmente limitado a se expandir.A arte pode contribuir para o desenvolvimento da criticidade, sensibilidade e criatividade durante o processo de aprendizagem. Para alcançar esse objetivo,

Crianças Órfãs do Zaíre Atual (República

Democrática do Congo), 1994.

Ocupação do Movimento dos Sem Terra Paraná, Fazenda Giacometti, maior propriedade privada do

Brasil, 1996.

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porém, elaborei o Projeto Monitoria Educação e Cultura.

O Projeto Monitoria Educação e Cultura têm por objetivo possibilitar um melhor planejamento e execução das atividades relacionadas à educação e cultura, tendo em vista que ao longo dos anos, muito se tem falado e escrito sobre a necessidade da inclusão da arte na escola de forma mais efetiva Desde 1971, pela lei 5672, a disciplina Educação Artística torna-se parte dos currículos escolares. Muitas experiências têm acontecido, mas no contato direto com educandos e educadores pude compreender o quanto é importante criar espaços pedagógicos de acesso a arte.

Diante de tal situação, o Projeto de Monitoria Educação e Cultura através da Exposição Fotográfica “Um Olhar na Tradição” de Reinaldo Meneguim (realizada no Centro Cultural Mestre Assis – localizado no Largo 21 de Abril , 29, Centro Histórico) é importante, sobretudo para:

• Ampliar o Acesso à arte para alunos da rede pública de educação e oportunizar a participação do professor, em processos de formação continuada.

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“Algumas crianças não tem acesso a “quase” nenhum tipo de atividade extra classe e essa é uma oportunidade.”

Professora Malu T. Abrão – 5ª ano C e E

EM. Mauro Ferreira da Silva

“Ampliar os conhecimentos dos alunos.”Professora Giane Santos Souza de Mello – 5º ano F

EM. Mauro Ferreira da Silva

“É de grande importância, oferecermos diferentes tipos de estratégias ao nossos educando. Para construção de conhecimento artístico. E que também venha de encontro com a história da cidade onde vivem “Embu das Artes”.”

Professora Silvia Seicenti Smolii – 5º ano AEM. Mauro Ferreira da Silva

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Para alcançar esses objetivos, os procedimentos, em síntese, foram os seguintes:

• A Capacitação Docente tem a finalidade de desenvolver atividades educativas para professores que atuam na rede municipal e estadual de ensino, por meio de eventos que ampliem as suas possibilidades de acesso à discussão artística, bem como as condições de um trabalho mais efetivo.

“Os encontros foram ótimos, o material riquíssimo e acessível.”

Professora Eliana F. MombelliEM. Doutor Iodoque Rosa

“Muito rico é de grande validade cultural.”Professora Giane Santos de Souza de Mello – 5º ano F

EM Mauro Ferreira da Silva

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• Material de apoio artístico-pedagógico tem como objetivo dar suporte, por meio de textos teóricos, textos didáticos e vídeos, à ação pedagógica durante a exposição e, além dele, no cotidiano escolar, a fim de estender a ação desenvolvida pela exposição para além de sua temporalidade objetiva.

“O material foi ótimo, a exposição sobre como proceder nesta atividade também.”

Professora Tânia Regina Gonçalves – 5º ano DEM. Prof. Mauro Ferreira da Silva

• Monitoria da Exposição “Um Olhar na Tradição” de Reinaldo Meneguim.

“Foi um momento prazeroso e que trouxe mais conhecimentos sobre a tradição do nosso povo nas suas mais diversas artes – indígena, portuguesa e outras.”

Professora Maria Aparecida de Oliveira Balsi – 5 º ano BEM. Mauro Ferreira da Silva

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A Professora Margarete Bugov Braz da Educação de Jovens e Adultos, Escola Municipal Mauro Ferreira da Silva, relata que: “O Projeto Monitoria Educação e Cultura do qual participamos com a visita dos estudantes da EJA à Exposição “ Um olhar na Tradição” de Reinaldo Meneguim nos proporcionou a oportunidade de apreciar as fotografias que retratavam a arte popular e suas manifestações.Como professora de Artes, pude constatar que os estudantes interessaram-se e se identificaram com o tema exposto, pois muitos destes eram conhecidos e já tinham sido vivenciados por eles. Também percebi que com esta experiência os estudantes valorizaram a cultura representada pela arte popular e também a Arte como expressão na linguagem fotográfica.Na aula seguinte à visita foi realizada uma proposta baseada na visita a exposição - conversamos sobre a impressão e a opinião de cada um e ao final cada estudante realizou um desenho .

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A partir desta experiência as aulas de arte, que antes não “tocavam” a maioria dos estudantes da Educação de Jovens e Adultos, pois estes tinham uma certa resistência para realizar as atividades propostas, se tornaram uma oportunidade para a troca e uma abertura para a apresentação de novos artistas e novas obras. Sempre que possível mostro nas aulas que o universo da arte está bem próximo de todos nós, basta termos a disposição e a vontade para apreciá-la.

Enfim, como relata a Professora Carem Cristina Pedro de Carvalho da Educação de Jovens e Adultos da Escola Municipal Mauro Ferreira da Silva:

“”Foi maravilhoso estigar nos estudantes um olhar diferenciado para a arte, ou melhor, um olhar sensível que atenta-se aos detalhes e o retorno que tivemos deles foi fascinante.”

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O que a cidade têm a ensinarEm Embu das Artes, colégio mostra a importância

de valorizar nossa história e cultura

Conhecer o lugar onde vivemos, descobrir seus encantos e problemas, sentir-se parte do espaço, valorizá-lo e defendê-lo. Essa lição, que vale para todos nós, vem sendo ensinada com freqüência na Escola. Nesta reportagem, você vai conhecer o Projeto Conhecendo Embu das Artes que faz os educandos compreender o próprio papel no mundo partindo de histórias, lendas e tradições locais.

Coreto – Praça, Centro Histórico de Embu das Artes.

Feira de Artes e ao fundo Museu de Arte Sacra –

Centro Histórico de Embu das Artes

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O que a cidade têm a ensinar

Na Estância Turística de Embu das Artes, a Escola Estadual Dra. Iracema Bello Oricchio envolveu todos os professores no projeto. “Muitos estudantes e professores não conhecem a cidade” diz a coordenadora pedagógica Sidnéia Chaves de Sousa. Por isso, em Março/2012 foi criado o projeto.

Capela de São Lázaro, Centro Histórico de Embu das Artes.

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O que a cidade têm a ensinar

Para levar seus alunos a conhecer o centro histórico de Embu das artes, os professores fizeram muito mais do que um passeio pelo principais pontos da região – conduziram uma pequena investigação histórica. Depois de uma pesquisa em sala de aula, todos os alunos do 2º ano A/B – Ensino Médio exploraram a pé, observaram e conheceram o Museu do Índio, a Capela de São Lázaro, Centro de Atendimento ao Turista, o Coreto, o Museu de Arte Sacra dos Jesuítas, até chegar no Centro Cultural Mestre Assis. Onde tiveram o privilegio de apreciar a Exposição Fotográfica “Um Olhar na Tradição” de Reinaldo Meneguim que retrata a Cultura Tradicional Paulista (Ver fotos pág. 16 e 17).Sobe orientação do monitor, José Carlos Conceição Jr., os estudantes puderam observar a dança de Santa Cruz, culinária, artesanato, congadas, moçambiques, folia de reis, corridas de cavalhadas, procissões fluviais e terrestre.

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O que a cidade têm a ensinar

Folia de Reis

Comidas Típicas

Festa de Santa Cruz – Embu das Artes

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O que a cidade têm a ensinar

Procissão Fluvial

Reiadas

Moçambiques

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O que a cidade têm a ensinar

Estudantes da Escola Estadual Dra. Iracema Bello Oricchio durante a visitação à Exposição “Um Olhar na Tradição de Reinaldo Meneguim. Centro Cultural Mestre Assis.

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O que a cidade têm a ensinar

Kayane da Silva Farias, estudante do 2º ano B do Ensino Médio e moradora na cidade a mais de 10 anos, afirma que o projeto: “ajudou muito a descobrir mais coisas sobre a cidade que por sinal é maravilhosa e com muitas heranças culturais.” Enfim agradece, a professora Solange e o monitor José Carlos por ter proporcionado esse passeio pedagógico maravilhoso.

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A importância dos desenhos O contato permanente com a produção artística

amplia o olhar – ensinam a desenhar

Chega de casinhas e chaminés. Ao conhecer e explorar a exposição fotográfica “Um olhar na Tradição” de Reinaldo Meneguim as crianças, os jovens e os adultos, da Escola Mauro Ferreira da Silva sob orientação das Professoras: Tânia Regina Gonçalves – 5º ano D; Malu T. Abrão – 5º ano C/E; Giane Santos de Souza Mello – 5º ano F, Carem Cristina Pedro de Carvalho – EJA e Eliana F. Mombelli da EM. Iodoque Rosa, expressaram o que sentiram e o que pensam sobre a Cultura Tradicional Paulista.

Mariana Aparecida e Helena Sousa – 5º ano B

Giovanna Silva Santana – 5º ano E

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A importância dos desenhos

Jonathan e Claúdio – 5º ano B Jonatas Menezes e Lucas Oliveira – 5º ano B

Isabela Cristina e Luana Moura – 5º ano A Rafaela e Vitoria – 5º ano A

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O desenho é uma das formas das crianças, dos jovens e adultos expressar o que sentem e pensam sobre si mesmas e o mundo. "Eles passam a entender melhor suas emoções e a mostrar sua interpretação dos valores, conceitos e normas da sociedade”, diz a psicopedagoga Mônica Cintrão, da Universidade Paulista (UNIP), em São Paulo. Mas é possível ensinar a desenhar? Desde o século 19, duas escolas se alternaram no dia-a-dia: a tradicional, segundo a qual as crianças os jovens e os adultos, devem copiar modelos, e a renovada, que defende que eles não precisam de orientação. Hoje, o modelo contemporâneo propõe que o melhor é instigá-los a criar partindo do conhecimento do mundo da arte e da cultura visual. É o que os especialistas chamam de "desenho cultivado". No livro O Desenho Cultivado da Criança: Prática e Formação de Educadores, Rosa Iavelberg, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), comenta essas mudanças.

 

A importância dos desenhos

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O desenho é uma das formas das crianças, dos jovens e adultos expressar o que sentem e pensam sobre si mesmas e o mundo. "Eles passam a entender melhor suas emoções e a mostrar sua interpretação dos valores, conceitos e normas da sociedade”, diz a psicopedagoga Mônica Cintrão, da Universidade Paulista (UNIP), em São Paulo. Mas é possível ensinar a desenhar? Desde o século 19, duas escolas se alternaram no dia-a-dia: a tradicional, segundo a qual as crianças os jovens e os adultos, devem copiar modelos, e a renovada, que defende que eles não precisam de orientação. Hoje, o modelo contemporâneo propõe que o melhor é instigá-los a criar partindo do conhecimento do mundo da arte e da cultura visual. É o que os especialistas chamam de "desenho cultivado". No livro O Desenho Cultivado da Criança: Prática e Formação de Educadores, Rosa Iavelberg, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP), comenta essas mudanças.

 

A importância dos desenhos

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A importância dos desenhos

Segundo ela, a escola tradicional pregava que, por não saber desenhar, as crianças precisavam treinar habilidades e cópia para chegar ao referencial de imagens figurativas, cada vez mais próximas da realidade e dos modelos da arte adulta. Nessa época, só havia espaço para a reprodução técnica, marcada pela impessoalidade dos aprendizes, que imitavam formas externas e preconcebidas. Imagens de bichos e objetos também eram apresentadas como atalhos para o ensino de números: a haste de um guarda-chuva virava o 1, a curva do pescoço de um cisne transformava-se no 2. Essas propostas acabaram superadas porque impunham um ponto de vista adulto sobre a aprendizagem sem levar em conta o saber da criança.Já a escola renovada do século 20, cujos principais estudiosos foram o francês Georges-Henri Luquet, o austríaco Viktor Lowenfeld e a norte-americana Rhoda Kellogg, via na produção infantil uma forma de entender

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A importância dos desenhos

o desenvolvimento psicológico. Assim, passou-se a valorizar o chamado desenho espontâneo, no qual o professor não podia intervir - bastava criar as condições adequadas para cada um se expressar. Coinfluenciado pelas idéias de Jean Piaget, Luquet defendeu, em 1913, que as crianças, os jovens e adultos têm um "modelo interno" e por isso não copiam os objetos da maneira pela qual os percebe, mas transfigura-os com base nas próprias referências. Lowenfeld segue na mesma linha em Desenvolvimento da Capacidade Criadora, livro de 1947: "O desenho, a pintura ou a construção constituem processos complexos, nos quais a criança, os jovens e os adultos reúne diversos elementos de sua experiência para formar um conjunto com um novo significado". Segundo ele, o educador teria a função de ampliar a sensibilidade e aguçar os sentidos, já que "o homem aprende através dos sentidos". 

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A importância dos desenhos

A professora Silvina Maria da Silva Souza da Escola Municipal Jequitibá afirma que:

“O mundo artístico permite ao estudante fazer ligação entre os vários tempos históricos cultural de uma sociedade e do próprio mundo globalizado, propiciando uma reflexão sobre o presente e o passado.”

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A importância de se registrar

De acordo com vários especialistas, aprimorar a competência dos alunos a modalidade de registro deveria ser uma preocupação constante de todo professor, sobretudo daqueles que trabalham com as crianças das séries iniciais, ainda pouco familiarizadas com o método científico.

Concluído o primeiro ciclo do Ensino Fundamental, os alunos precisam estar aptos a comunicar desde hipóteses elementares até os conceitos mais complexos elaborados entre o 1º e o 5º ano. Como desenhos e textos são ótimos para lapidar essa aptidão, há quem defenda que sejam atividades permanentes. "O registro desenvolve a habilidade de selecionar e organizar informações", diz Anna Maria de Carvalho, coordenadora do Laboratório de Pesquisa e Ensino de Física da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo (USP). "E ainda ajuda a consolidar conhecimentos."

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A importância de se registrar

Mas não adianta pedir às crianças que escrevam sem que haja uma necessidade real. Para Maria Tomazello, pesquisadora do Núcleo de Educação e Ciências da Universidade Metodista de Piracicaba (UNIMEP), toda atividade de registro deve ocorrer num contexto de investigação, em que uma situação-problema seja apresentada aos estudantes. "Assim, eles pesquisam e argumentam sobre o assunto estudado, aproximando-se dos conceitos científicos usando as próprias idéias. 

Seguindo esses princípios, as professora: Silvia Maria Seicente Smolii – 5º ano A da Escola Municipal Mauro Ferreira da Silva e Silvina Maria de Souza – 5ano A/B da Escola Municipal Jequitibá, após visitação a Exposição “Um Olhar na Tradição” de Reinaldo Meneguim sugeriu aos alunos que registrassem o que sentiram e pensaram sobre a Cultura Tradicional Paulista.

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A importância de se registrarSegundo a estudante, Pamela Franciele Costa Santana Silva da Escola Municipal Mauro Ferreira da Silva, a visita a exposição foi muito legal. As fotografias tinham um significado. Esculturas de barro, crochê, festas e etc.Steffanie Albuquerque de Carvalho da Escola Mauro Ferreira da Silva afirma que Reinaldo Meneguim foi muito caprichoso na hora de tirar as fotos.Julia Fernanda da Escola Mauro Ferreira da Silva relata que nunca vai esquecer, esse dia vai ficar guardado no coração.Eduarda Bastos de Matos da Escola Municipal Jequitibá relata que foi ao Centro Cultural de Embu das Artes. Na sala que falava sobre tipos de comidas, teatro, festas, musicas, dança, artesanato, especiarias e objetos. Gostou muito.Caroline Alves da Silva da Escola Municipal Jequitibá relata que foi a sala cheia de quadros variados: comidas, festas, artesanatos, músicas. Foi muito legal nunca vai esquecer este passeio foi demais.

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FotosDurante o processo de Capacitação e Visitação à

Exposição “Um olhar na Tradição” de Reinaldo Meneguim

Estudantes da EM. Jequitibá. Estudantes da EM. Mauro Ferreira da Silva sSob orientação do fotógrafo Reinaldo Meneguim.

Estudantes da Escola José Salvador Julianelli Estudantes da Escola José Salvador Julianelli.

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FOTOS

Capacitação dos Professores da Sala de Leitura. Capacitação dos professores da Escola Municipal José Salvador Julianelli.

Estudantes da Escola Mauro Ferreira da Silva sob orientação de Reinaldo Meneguim.

Estudante Kaique Correia Santos da Escola Municipal Julianelli ao lado do Monitor José Carlos.

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Quer saber mais?• Centro Cultural Mestre Assis. Largo 21 de Abril,

29 – Centro Histórico de Embu das Artes.

• Centro Cultural Valdelice Prass. Avenida Aimará S/N – Parque Pirajussara. Embu das artes – SP.

• Escola Municipal Iodoque Rosa. Rua Marques de Pombal, 55 – Engenho Velho.

• Escola Estadual Iracema Bello Oricchio. Avenida 7 de Setembro, 31 – Jardim Itatuba.

• Escola Municipal Jequitibá.Rua Cajueiro, 44 – Jardim Pinheirinho, CEP 06835 – 260.

• Escola Municipal José Salvador Julianelli. Rua Guaíba, 50. Jd. Novo Campo Limpo.

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Quer saber mais?

• Escola Municipal Mauro Ferreira da Silva. Estrada Professor Candido Mota Filho, 1071 – Jd. Silvia, CEP 06804 – 220, Telefone: 4704-6952.

• Governo da Cidade de Embu da Artes, por meio das Secretarias de Educação e Cultura. Rua Andronico dos Prazeres Gonçalves, 114 – Centro.

Fotos• Meneguim, Reinaldo. Fotógrafo Membro da

Comissão Paulista do Folclore. Email: [email protected]

• Salgado, Sebastião. Êxodos. Editora Companhia das Letras. Edição nº 1, 2000.

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Conclusão O Projeto Monitoria Educação e Cultura visou contribuir para o desenvolvimento de crianças, jovens e adultos. Esta postura deve estar internalizada nos educadores, a fim de que a prática pedagógica tenha coerência e possibilite que os educandos conheçam seu repertório cultural entrem em contato com outras referências, sem que haja a imposição de uma forma de conhecimento sobre outra, sem dicotomia entre reflexão e prática.O ensino de arte deve estar em consonância com a contemporaneidade. A sala de aula deve ser um espelho do atelier do artista ou laboratório do cientista. Nelas são desenvolvidas pesquisas, técnicas são criadas e recriadas, e o processo criador toma forma de maneira viva, dinâmica. A pesquisa e a construção do conhecimento é um valor tanto para o educador quanto ao educando, rompendo a relação sujeito/objeto do ensino tradicional. Delimite-se o ponto de partida e o ponto de chegada será resultante da experimentação. Dessa forma, o ensino de arte estará intimamente

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ligado ao interesse de quem aprende.Esta maneira de propor o ensino de arte

rompe as barreiras de exclusão, visto que a prática educativa está embasada não no talento e no dom, mas na capacidade de experimentar de cada um.

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Sugestões

“Não deixar as escolas de difícil acesso sem participar dos projetos artísticos e culturais de nossa cidade. Sempre que possível, orientar as escolas sobre os programas culturais desenvolvidos .”

Professora Solange Aparecida B. Moraes

EE. Dra. Iracema Bello Oricchio

“Mais Encontros pois só tivemos um em nossa escola”

Professora Tânia Regina Gonçalves EE.Mauro Ferreira da Silva

“O material de apoio pode chegar com antecedência na Unidade escolar”

Maria Cristina Alves EvangelistaEM. Jequitibá

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“A continuidade de projetos que divulguem o leque de variedades em que a arte possa ser apresentada. Afinal, Embu é a Terra das Artes.”

Eliana F. Mombelli

EM. Iodoque Rosa

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