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CAPA PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO E EDUCACIONAL 2016 Projeto Paradidático Maternal ao 3ºEM 2016

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Projeto Paradidático – Maternal

Livro: Descobrindo as cores com a Luisa

Autoria: De Kenia Amazonita

Editora: CPB

O uso das cores tem uma ligação direta no desenvolvimento da criança. Estímulos decorrentes da presença de

figuras coloridas contribuem para o aprimoramento da capacidade motora e cognitiva, raciocínio, fala, audição,

entre outras funções.

PROJETO:

As cores fazem parte do nosso dia-a-dia e está presente no cotidiano infantil. Na natureza estão distribuídas

harmoniosamente nos inspirando na hora de sua aplicação nas experiências pessoais, observação e identificação

de texturas, diferentes sabores, criação e expressão de suas próprias obras de arte.

As crianças pequenas são sempre atraídas por objetos coloridos. Meninos e meninas se diferenciam através das

cores.

Os alunos da educação infantil têm atividades voltadas ao uso das cores primárias e secundárias.

OBJETIVO GERAL:

Conhecer todas as cores encontradas na natureza.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Identificar e nomear cores;

Trabalhar as diferentes cores através de histórias, pinturas e experiências;

Demonstrar a utilização das cores, nas revista, fotos, livros de histórias, obras de artes e tudo que nos cerca;

Desenvolver o raciocínio lógico, a expressão oral e corporal, a coordenação motora, a percepção visual e auditiva

da criança;

Ampliar o conhecimento de mundo;

Reconhecer a existência de cores no mundo;

Reconhecer a importância das cores;

Produzir e explorar a criatividade utilizando materiais recicláveis, trabalhos de arte, linguagem do desenho, da

pintura, da colagem e da construção.

Incentivar o registro das atividades e brincadeiras, sejam elas orais, por meio de desenhos, pinturas, textos e no

livro paradidático DESCOBRINDO AS CORES COM A LUISA.

CONTEÚDOS ENGLOBADOS:

Princípios e Valores: Deus criou todas as coisas ao nosso redor, inclusive as cores;

Matemática: através de classificações;

Artes Visuais: com materiais recicláveis e pinturas; músicas e canções;

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Português: Desenvolvimento da linguagem oral;

Natureza e Sociedade: Experiência com a mistura das cores;

DICAS DE DESENVOLVIMENTO:

1. Contar histórias para despertar o interesse e a curiosidade das crianças.

A Criação do Mundo – Explorar as cores usadas por Deus em cada dia.

1º dia - Deus criou o Dia e a Noite.

2º dia - Deus criou uma separação entre águas e águas.

3º dia - Deus fez a separação entre terra e mares e depois criou as plantas.

4º dia - Deus “criou” os luminares para iluminar a Terra.

5º dia - Deus criou animais marinhos e as aves nos céus.

6º dia - Deus criou os animais terrestres e o homem.

7º dia - Deus maravilhado contemplou toda a obra e trabalho de suas mãos e descansou

Bom dia Todas as Cores - O livro conta a história de um camaleão que um dia acorda muito contente, e resolve

ficar cor-de-rosa, sua cor favorita. Sai para passear pela floresta e, a cada amigo que encontra, ouve um palpite

diferente sobre a cor que deveria estar usando. E a cada palpite, muda de cor, na ânsia de agradar a todos. Pois

no final da história, nosso amigo camaleão percebe que não é possível agradar a todos, e que o mais importante

é que façamos aquilo que nos faz feliz.

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Bom Dia, Todas as Cores!

Meu amigo Camaleão acordou de

bom humor.

- Bom dia, sol, bom dia, flores

bom dia, todas as cores!

Lavou o rosto numa folha

Cheia de orvalho, mudou sua cor

Para a cor-de-rosa, que ele achava

A mais bonita de todas, e saiu para

O sol, contente da vida.

Meu amigo Camaleão estava feliz

Porque tinha chegado a primavera.

E o sol, finalmente, depois de

Um inverno longo e frio, brilhava,

Alegre, no céu

- Eu hoje estou de bem com a vida

- Ele disse. - quero ser bonzinho

Pra todo mundo...

Logo que saiu de casa,

O Camaleão encontrou

O professor pernilongo.

O professor pernilongo toca

Violino na orquestra

Do Teatro Florestal.

- Bom dia, professor!

Como vai o senhor?

- Bom dia, Camaleão!

Mas o que é isso, meu irmão?

Por que é que mudou de cor?

Essa cor não lhe cai bem...

Olhe para o azul do céu.

Por que não fica azul também?

O Camaleão,

Amável como ele era,

Resolveu ficar azul

Como o céu da primavera...

Até que numa clareira

O Camaleão encontrou

O sabiá-laranjeira:

- Meu amigo Camaleão,

Muito bom dia e você!

Mas que cor é essa agora?

O amigo está azul por quê?

E o sabiá explicou

Que a cor mais linda do mundo

Era a cor alaranjada,

Cor de laranja, dourada.

Nosso amigo, bem depressa,

Resolveu mudar de cor.

Ficou logo alaranjado,

Louro, laranja, dourado.

E cantando, alegremente,

Lá se foi, ainda contente...

Na pracinha da floresta,

Saindo da capelinha,

Vinha o senhor louva-a-deus,

Mais a família inteirinha.

Ele é um senhor muito sério,

Que não gosta de gracinha.

- bom dia, Camaleão!

Que cor mais escandalosa!

Parece até fantasia

Pra baile de carnaval...

Você devia arranjar

Uma cor mais natural...

Veja o verde da folhagem...

Veja o verde da campina...

Você devia fazer

O que a natureza ensina.

É claro que o nosso amigo

Resolveu mudar de cor.

Ficou logo bem verdinho.

E foi pelo seu caminho...

Vocês agora já sabem como era o

Camaleão.

Bastava que alguém falasse, mudava

de opinião.

Ficava roxo, amarelo, ficava cor-de-

pavão.

Ficava de toda cor. Não sabia dizer

NÃO.

Por isso, naquele dia, cada vez que

Se encontrava com algum de seus

amigos,

E que o amigo estranhava a cor com

que ele estava...

Adivinha o que fazia o nosso

Camaleão.

Pois ele logo mudava, mudava para

outro tom...

Mudou de rosa para azul.

De azul para alaranjado.

De laranja para verde.

De verde para encarnado.

Mudou de preto para branco.

De branco virou roxinho.

De roxo para amarelo.

E até para cor de vinho...

Quando o sol começou a se pôr no

horizonte,

Camaleão resolveu voltar para casa.

Estava cansado do longo passeio

E mais cansado ainda de tanto

mudar de cor.

Entrou na sua casinha.

Deitou para descansar.

E lá ficou a pensar:

- Por mais que a gente se esforce,

Não pode agradar a todos.

Alguns gostam de farofa.

Outros preferem farelo...

Uns querem comer maçã.

Outros preferem marmelo...

Tem quem goste de sapato.

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Tem quem goste de chinelo...

E se não fossem os gostos,

Que seria do amarelo?

Por isso, no outro dia, Camaleão

levantou-se

Bem cedinho.

- Bom dia, sol, bom dia, flores,

Bom dia, todas as cores!

Lavou o rosto numa folha

Cheia de orvalho,

Mudou sua cor para

A cor-de-rosa, que ele

Achava a mais bonita

De todas, e saiu para

O sol, contente

Da vida.

Logo que saiu, Camaleão encontrou

o sapo cururu,

Que é cantor de sucesso na Rádio

Jovem Floresta.

- Bom dia, meu caro sapo! Que dia

mais lindo, não?

Muito bom dia, amigo Camaleão!

Mais que cor mais engraçada,

Antiga, tão desbotada...

Por que é que você não usa

Uma cor mais avançada?

O Camaleão sorriu e disse para o seu

amigo:

- Eu uso as cores que eu gosto,

E com isso faço bem.

Eu gosto dos bons conselhos,

Mas faço o que me convém.

Quem não agrada a si mesmo,

Não pode agradar ninguém...

E assim aconteceu

O que acabei de contar.

Se gostaram, muito bem!

Se não gostaram, AZAR!

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http://www2.uol.com.br/ruthrocha/historias_15.htm

Smilinguido em A moda Amarela

2. Relembrar as cores primárias e secundárias; 3. Montar garrafinhas com as cores (água e corante (anilina) ou cola colorida nas cores primárias e

secundárias) para se observar o resultado; 4. Fazer uma pintura misturando as cores primárias (os alunos pintarão a folha com tinta e pincel); 5. Fazer gelatina colorida com a turma (fazer os seis sabores separados para que as crianças possam ver as

diferentes cores e sabores); 6. Fazer a classificação das cores na folha; 7. Fazer um bingo de cores, é muito divertido e as crianças adoram.

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8. As crianças amam saco surpresa, você pode colocar objetos de diferentes cores e depois de manusearem os objetos, eles terão que descobrir qual a cor de cada objeto.

9. E um caça as cores. O professor pode colocar fichas de diferentes cores em um pote ou saco e fazer o sorteio, seria legal se o mesmo escolhesse um lugar bem amplo para brincar com as crianças. Ele faz o sorteio e em seguida, diz o nome da cor e mostra o cartão, as crianças terão que procurar objetos que tenham a mesma cor do cartão apresentado.

10. Outra brincadeira semelhante é o elefantinho colorido, uma ótima brincadeira para se trabalhar cores. Como brincar - Um participante é escolhido para comandar, no caso de crianças mais novas o ideal

é que seja um adulto. Ele fica à frente dos demais e diz: “Elefantinho colorido!”. Os outros

respondem: “Que cor?”. O comandante então grita o nome de uma cor e os jogadores correm para

tocar em algo que tenha aquela tonalidade.

Quanto mais longe o acesso a cor, mais difícil o jogo fica. Para os mais velhos a brincadeira ficará

mais divertida se o comandante perseguir os outros participantes e tentar capturá-los antes que

eles cheguem à cor. O primeiro capturado vira o próximo comandante.

11. O professor também poderá espalhar pela sala ou pátio, cartões de várias cores, ele coloca uma música para tocar, assim que a música parar, as crianças terão que subir em um tapetinho e gritar o nome da cor do tapete, para dificultar a brincadeira, o professor poderá pedir que evitem repetir cores, se a criança sentou no vermelho, ele não pode mais sentar no vermelho, somente nas demais cores, assim o professor trabalha cores, observação, memorização, oralidade etc.

12. Brincadeiras com dados, também as crianças adoram. Cubo colorido – encapado com papel contact. Joga-se o dado e a cor que cair deve procurar objetos,

correr até determinada cor no chão, falar o nome da cor, ...

13. Escolhendo fitas - Distribuídos em círculos, a professora pega uma fita colorida dentro da caixa, de modo que ninguém veja e pergunta? - Qual a cor da fita que eu estou segurando?

As crianças vão respondendo na tentativa de acertar. A

criança que acertar vai escolher a próxima cor até que

todos possam participar ou as cores terminem.

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14. Realizar um passeio pela escola, para observam as cores do prédio, dos brinquedos do parque e tudo o que cerca a escola;

15. Mostrar fotos coloridas, observando a diversidade de cores. Perguntar a cor preferida de cada um, trabalhando com o lúdico (a cor da roupa da criança, etc.);

16. Atividades no livro paradidático Descobrindo as cores com a Luisa: Cores Primarias: VERMELHO, AZUL E AMARELO.

Vermelho – Pintar apenas as frutas que são ou podem ser vermelhas.

Colar imagens do final do livro que que são vermelhas.

Amarelo – Ajudar o macaco a chegar nas bananas e colar imagens do final do livro que são

amarelas.

Azul – Pintar de azul os objetos que estão perdidos e colar imagens do final do livro que são azuis.

Cores Secundárias: VERDE, LARANJA E VIOLETA.

Pintar o semáforo conforme indicação das cores.

Leitura do texto. Falar sobre o arco-íris. Quem já viu? Quem sabe o que é?

Pintar o arco-íris na ordem das cores indicadas no texto.

Ajudar a Luisa pintando com as cores dos pontinhos indicados.

17. Músicas e canções que envolvam as cores e seus nomes.

18. CONFECCIONANDO UM PIRULITO

Use barbante colorido para fazer o doce

e rolo do papel higiênico ou palito de

sorvete para fazer a cabinho.

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AVALIAÇÃO:

A avaliação será continuada levando-se em conta a participação, atenção e envolvimento dos alunos com as atividades propostas;

PRODUTO FINAL:

Exposição das atividades realizadas.

Colaboração Profa. Dayse Sonego – CAIS

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Projeto Paradidático – MATERNAL

Livro: Descobrindo as formas com a Gi

Autoria: De Kenia Amazonita

Editora: CPB

No processo de aprendizagem, é preciso distinguir as atividades que propõem a percepção e o

reconhecimento das formas, de um lado e sua representação e reprodução, de outro.

PROJETO:

Nesta fase é importante propiciar a criança a visualização, exploração, contato e manuseio de diversos

objetos que compõe o universo das formas, possibilitando a criança identificá-las.

OBJETIVO GERAL:

Conhecer as formas que estão presentes em todos os ambientes em que vive.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Identificar e nomear as formas;

Trabalhar as diferentes formas através de histórias, atividades e experiências;

Reconhecer a existência de diferentes formas.

Explorar a criatividade utilizando materiais recicláveis;

Ampliar o vocabulário;

Desenvolver a percepção visual, auditiva e tátil;

Incentivar o registro das atividades e brincadeiras, sejam elas orais, por meio de desenhos, pinturas,

colagens, textos e no livro paradidático DESCOBRINDO AS FORMAS COM A GI.

CONTEÚDOS ENGLOBADOS:

Valores: Deus criou todas as coisas ao nosso redor, inclusive as formas;

Matemática: através de classificações e seriações;

Artes Visuais: com materiais recicláveis, pinturas e colagens; músicas e canções;

Português: Desenvolvimento da linguagem oral;

Natureza e Sociedade: Curiosidades pelo mundo social e natural (integração entre pessoas e objetos);

DICAS DE DESENVOLVIMENTO:

19. Contar histórias para despertar o interesse e a curiosidade das crianças.

A Criação do Mundo – Explorar as formas usadas por Deus em cada dia.

1º dia - Deus criou o Dia e a Noite.

2º dia - Deus criou uma separação entre águas e águas.

3º dia - Deus fez a separação entre terra e mares e depois criou as plantas.

4º dia - Deus “criou” os luminares para iluminar a Terra.

5º dia - Deus criou animais marinhos e as aves nos céus.

6º dia - Deus criou os animais terrestres e o homem.

7º dia - Deus maravilhado contemplou toda a obra e trabalho de suas mãos e descansou

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20. Espalhar formas geométricas coloridas pela sala de aula e pedir que as crianças as encontrem. Incentivar a dizerem o nome e a cor. Pedir que colem esta figura em uma folha e que a partir dela façam um desenho;

21. Fazer uma casinha com formas geométricas, e pedir que montem, identificando qual é cada forma. Fazer também um prédio e comparar as formas geométricas usadas;

22. Brincar de jogo dos quatro cantos: desenhar um grande quadrado no chão, e cada um fica num canto, e tem um pego. Quando a professora fala trocou, os colegas têm que trocar de lugar e o pego tem que tentar entrar em um dos cantinhos.

23. Esconder em sala algumas formas geométricas. Mostrar uma forma e a turma deve encontrar a mesma forma mostrada. Colocar formas geométricas nas crianças e pedi-los para achar as mesmas formas;

24. Atividades no paradidático DESCOBRINDO AS FORMAS COM A GI. Brincar de bolinhas de sabão e enfatizar o formato. Completar os círculos; Colar a placa de

transito circular no final do livro; Pinte somente as formas geométricas que representam o planeta.

Registro da figura geométrica quadrado: Completar os quadrados; Colar a placa de transito quadrada no final do livro; Ajudar a Gi a chegar até Mindinho, por um caminho de quadrados.

Registro da figura geométrica triângulo: Completar os triângulos; Colar a placa de transito triangular no final do livro; Veja quantos objetos tem a forma de triangulo e desenhe outros objetos com este formato.

Registro da figura geométrica retângulo: Completar os retângulos; Colar a placa de transito retangular no final do livro; complete e pinte o desenho para descobrir o objeto em forma de retângulo no sonho do Sabino.

Pintar as formas geométricas da nossa bandeira usando as cores indicadas. Pintar as formas geométricas que aparecem no robô. Ajudar a Gi a completar os desenhos.

25. Trabalhar a bandeira brasileira. Fazer o contorno da bandeira brasileira no papel kraft. Cortar vários pedacinhos de papel verde em formato de retângulo, vários amarelos em formato de losango e vários azuis em formato de círculo. Montar um mosaico da bandeira.

26. Colar círculo amarelo numa folha e pedi-los para desenhar um sol. 27. Trabalho de registro montando mosaico com as cores das bolinhas. 28. Colar no chão um quadrado vermelho, um triângulo amarelo e um círculo

azul. Ir brincando: meninas dentro do círculo azul... Meninos no quadrado vermelho... Meninas com cabelo preso no triângulo amarelo...

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29. Que tal trabalhar com dobraduras utilizando as formas geométricas??!!

30. Blocos lógicos - Sugestões de atividades: Manipular a vontade por alguns minutos; Criar um desenho usando as formas geométricas; Agrupar as figuras de mesma cor; Agrupar as figuras de mesma forma; Contar quantas figuras tem ao todo; Imitar uma sequência montada pela professora, utilizando um só atributo; Solicitar da criança qual o "segredo da sequência" (cor, tamanho, etc); Ordenar as peças utilizando critério próprio, determinado pela criança; Proporcionar momentos de construção com as peças (atividade livre).

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Espaço e Forma Observe o desenho, o menino está formando figuras com elásticos no seu geoplano. Ele já fez

várias figuras.

Que tal inventar figuras utilizando a malha quadriculada? Depois, pinte bem colorido e compare

com as de seus colegas. (Estas atividades podem ser expostas no varal da criatividade para que

todos possam ver).

CIRCUITOS Ensinar noções básicas de matemática e geometria fica muito mais fácil quando se sabe aproveitar a curiosidade natural de crianças em idade de educação infantil. Um dos conteúdos previstos no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil é o trabalho com forma e espaço, ou seja, mostrar que os objetos têm formatos próprios (círculos, quadrados etc.) e que é possível mostrar lugares (como a sala, a escola e as ruas do bairro) na forma de desenho. Caminhos percorridos de um ponto a outro, como um circuito de obstáculos, e a representação oral e gráfica desses percursos, com mapas artesanais, são bons exemplos de como fazer isso.

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Nas Orientações Didáticas do Referencial Curricular, no que diz respeito ao desenvolvimento

do conteúdo de espaço e forma, está previsto que as experiências ocorram, prioritariamente,

na sua relação com o mundo à nossa volta - e não partindo da geometria propriamente dita. O

texto ainda diz que o trabalho na Educação Infantil deve apresentar desafios para a turma.

Ações como construir e deslocar-se são tão importantes quanto o registro dessas mesmas

ações. O objetivo é levar a garotada a adquirir um controle maior sobre seus atos, de forma a

permitir que problemas de natureza espacial possam ser resolvidos, potencializando o

desenvolvimento do pensamento geométrico, mesmo que ainda não seja a hora de utilizar essa

nomenclatura.

Brincadeira com conteúdo

Quebra cabeça (para salvar é só clicar na imagem, salvar no seu computador e imprimir. Em seguida, passe os moldes para o E.V.A para que as crianças possam brincar e montar)

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32. Fazer um bingo de formas, é muito divertido e as crianças gostam muito.

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33. Músicas e canções que envolvam as cores e seus nomes.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será continuada levando-se em conta a participação, atenção e envolvimento dos

alunos com as atividades propostas;

Colaboração Profa. Dayse Sonego – CAIS

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Projeto Paradidático – PRÉ I

Livro: Descobrindo os números com o Noguinho

Autoria:Kenia Amazonita

Editora: CPB

Acredita-se que a criança constrói suas bases matemáticas pela necessidade de resolução de problemas de seu tempo, impostos pela complexidade de situações da sociedade [...]

parte de um sentido de número para uma construção abstrata deste, sendo uma construção onde o fator tempo ocupa lugar relevante. (MACIEL & BENEDETTI, 1992, pag.33 a 39)

PROJETO:

Existem muitas formas de conceber e trabalhar com a matemática na Educação Infantil. A matemática está presente na arte, na música, em histórias, na forma como a criança organiza o seu pensamento, nas brincadeiras e jogos infantis. Uma criança aprende muito de matemática, sem que o adulto precise ensiná-la.

OBJETIVO GERAL:

Viver e descobrir através de atividades concretas e significativas, coletivas e individuais, os

conceitos sobre coisas iguais e diferentes, organização, classificação e criação de conjuntos.

Estabelecer relações entre os números e o que eles representam. Observar o tamanho das coisas.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Reconhecer a função social dos números;

Nomear e quantificar os números de 0 a 10;

Conhecer diferentes aspectos referentes aos números e sua representação;

Reconhecer esse símbolo gráfico como instrumento de nosso cotidiano;

Desenvolver o raciocínio lógico matemático através dos jogos com regras;

Reconhecer nas situações do cotidiano as variáveis quantitativas e qualitativas.

Desenvolver a autonomia nas atividades que envolvem a fala espontânea das crianças para a resolução das situações problemas;

Incentivar o registro das atividades e brincadeiras, sejam elas orais, por meio de desenhos,

pinturas, colagens, textos e no livro paradidático DESCOBRINDO OS NÚMEROS COM O

NOGUINHO.

CONTEÚDOS ENGLOBADOS:

Valores: Deus criou todas as coisas ao nosso redor, inclusive os números;

Matemática: através de conceitos, classificações e relações entre os numerais;

Artes Visuais: com materiais recicláveis, pinturas e colagens; músicas e canções;

Português: Desenvolvimento da linguagem oral e escrita;

Natureza e Sociedade: Curiosidades pelo mundo social e natural (integração entre pessoas e

objetos);

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DICAS DE DESENVOLVIMENTO:

34. Contar histórias para despertar o interesse e a curiosidade das crianças.

A Criação do Mundo – Explorar os numerais usados por Deus em cada dia.

1º dia - Deus criou o Dia e a Noite.

2º dia - Deus criou uma separação entre águas e águas.

3º dia - Deus fez a separação entre terra e mares e depois criou as plantas.

4º dia - Deus “criou” os luminares para iluminar a Terra.

5º dia - Deus criou animais marinhos e as aves nos céus.

6º dia - Deus criou os animais terrestres e o homem.

7º dia - Deus maravilhado contemplou toda a obra e trabalho de suas mãos e descansou

35. Pesquisar onde encontramos os números em nosso cotidiano;

36. Levar as crianças a criar hipóteses para a solução dos problemas lançados; IGUAL – DIFERENTE

1.Desenhe dois aquários na lousa, lado a lado, e um peixinho no aquário da direita.

a) Peça aos alunos que indiquem a quantidade de peixinhos com os dedos da mão direita.

b) Na sequência, desenhe também um peixinho no outro aquário e peça que eles indiquem

a quantidade de peixinhos desse outro aquário com os dedos da outra mão.

c) Pergunte se a quantidade de peixinhos nos dois aquários é igual ou diferente.

d) Continue a desenhar peixinhos nos dois aquários até completar 5 peixinhos em cada

um.

e) A cada novo peixinho, peça aos alunos que indiquem as quantidades com os dedos

usando uma mão para cada aquário.

f) Prossiga questionando os alunos se a quantidade de peixes dos dois aquários é igual ou

diferente.

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2.Pegue duas folhas. Numa dela, desenhe dois aquários com o mesmo número de peixinhos

e escreva QUANTIDADES IGUAIS, na outra desenhe dois aquários com quantidades

diferentes de peixinhos e escreva QUANTIDADES DIFERENTES. Fixe as folhas em um

mural ou pendure-as em um varal como registro da atividade. O registro incidental facilita

a memorização dos conceitos. Sempre que a atividade permitir, elabore algum tipo de

registro ao qual os alunos tenham acesso.

3.Aproveite o trabalho com os conceitos de igual e diferente para explorar com os alunos

o jogo da memória. Construa 11 pares de cartas. Cada par deve ser formado por uma carta

com um número de zero a dez e por outra com uma quantidade de elementos

correspondentes. Exemplo:

37. Realizar a identificação através de atividades concretas e sistemáticas; Este compilado de sugestões, foi retirado de postagens aleatórias de diversas páginas no facebook:

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38. Reconhecer os números e as quantidades que representam; Carimbo dos dedos

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Desenvolvimento: Distribua as cartolinas para os alunos e dê um pote de guache para cada

um.

Peça para que eles pintem as mãozinhas e, com os dedos, desenhem um número na

cartolina.

Oriente-os a espalharem números variados.

Eles também podem carimbar as mãos e escrever, ao lado, a quantidade de dedos

carimbada ali.

39. Elaborar o calendário linear; Atividade 1- apresentação do calendário: localização da data Leve um calendário tipo folhinha para a roda do grupo. Pergunte quem tem um calendário parecido com esse em casa e como é utilizado. Explique que poderão consultá-lo em diferentes momentos: para colocar a data em alguma tarefa, para saber a dia do aniversário dos colegas, do passeio que a turma realizará ou ainda quando precisarem escrever algum número que não conheça. Diariamente, uma das crianças (o ajudante do dia) será a responsável em localizar a data no calendário e escrevê-la na lousa para que seus colegas possam anotá-la em seus trabalhos. Inicialmente, é provável que você precise ajudar as crianças nessa tarefa, porém, é importante que progressivamente passem a realizar essa tarefa sozinhas, ganhando autonomia. Encontrar e copiar a data, saber o dia, são atividades interessantes que acontecem ao longo do ano, no entanto, sabemos que aquilo que se faz rotineiramente perde o sentido e deixa de ser um problema para as crianças resolverem. Se você propõe, por exemplo, que a criança marque no calendário o dia de hoje com um X, no dia seguinte, para encontrar o número desejado, bastará olhar para o número que está logo depois do X. Desta forma, uma atividade que poderia ser rica e desafiadora transforma-se numa atividade mecânica que não beneficia a aprendizagem. Quando as crianças necessitam encontrar um número no calendário que não tem essas marca precisam colocar em ação diferentes procedimentos. Atividade 2 - marcar e organizar as atividades e acontecimentos da rotina escolar O calendário é um instrumento importante também para organizar a rotina escolar. Novamente leve o calendário para a roda (você pode fazer essa proposta todo início de mês) e ajude as crianças a marcarem os acontecimentos e compromissos importantes do grupo para o ano, feriados, eventos organizados na escola, passeios, etc.

40. Pesquisar informações através da tarefa de casa com a ajuda dos pais; relacionar com

atividades interdisciplinares, e atividades em grupo;

41. Elaborar pesquisas com curiosidades referentes aos números.

42. Atividades no paradidático DESCOBRINDO OS NÚMEROS COM O NOGUINHO. Colorir e completar o número 1; Encontrar 2 peixes iguais e completar o número 2; Completar, pintar as flores e completar o número 3; Seguir o fio para descobrir quem é cada pipa e completar o número 4;

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Ligar cada fruta à sua metade e completar o número 5; Pintar os dados e completar o número 6; Encontrar as 7 diferenças e completar o número 7; Completar os números do relógio e completar o número 8; Escrever a quantidade de cada conjunto e completar o número 9; Desenhar os objetos até completar 10 em cada conjunto e completar o número 10;

43. JOGOS: JOGO DO TABULEIRO- Material: tabuleiro individual com 20 divisões, um dado com pontos ou numeração, material de contagem para preencher o tabuleiro (fichas, tampinhas, etc). Aplicação: cada jogador, na sua vez, joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. Os jogadores devem encher seus tabuleiros.

JOGO TIRANDO DO PRATO- Material: pratos de papelão ou isopor (um para cada criança), material de contagem (ex.: 20 para cada criança), dado. Aplicação: os jogadores começam com 20 objetos dentro do prato e revezam-se jogando o dado, retirando as peças, quantas indicadas pela quantidade que nele aparece. Vence quem esvaziar seu prato primeiro.

LOTO DE QUANTIDADE- Material: dado com pontos, cartelas com desenhos da configuração do dado e fichas para marcar as cartelas sorteadas. Aplicação: cada jogador recebe uma cartela com três desenhos que representem uma das faces do dado. Na sua vez, joga o dado e se tiver na sua cartela um desenho IGUAL ao da face sorteada, deve cobri-la com a ficha. Termina quando alguém cobrir os três desenhos da sua cartela.

JOGO DO 1 OU 2 - Material: dado com apenas os números 1 e 2, ou fichas em uma sacola (números 1 e 2). Aplicação: Cada jogador, na sua vez, joga o dado, ou retira uma ficha. O jogador lê o número e procura identificar em seu corpo partes que sejam únicas (ex.: nariz, boca, cabeça, etc) ou duplas (olhos, orelhas, braços, etc). Não pode repetir o que o outro já disse. Caso não lembre, a criança passa a vez. Jogar até esgotar as partes.

SACOLA MÁGICA- Material: uma sacola, um dado, materiais variados (em quantidade). Aplicação: uma criança joga o dado, lê o número e retira da sacola a quantidade de objetos correspondente à indicação do dado. Passa a vez a outro jogador, até que todos os objetos sejam retirados da sacola. Podemos comparar as quantidades no final (mais/menos, muitos/poucos).

FORMANDO GRUPOS- Material: apito, cartazes com números escritos. Aplicação: as crianças se espalham em um lugar amplo, até que se toque o apito. A professora mostra um cartaz com o número e as crianças deverão formar grupos com os componentes de acordo com o número dito. - Discutir: quantos conjuntos? Quantas crianças ficaram de fora?

DEZ COLORIDOS- Material: canudos coloridos, copos de plástico e cartões com as cores dos canudinhos disponíveis. Aplicação: as crianças formam grupos e cada uma retira de uma caixa maior um número determinado de canudinhos coloridos (ex.: pegue 10 canudinhos coloridos) e coloca em seu copo. Quando a professora sortear uma COR, os componentes colocam seus canudinhos da cor sorteada no centro da mesa. Solicitar que contem o total de canudinhos. Registrar os valores de cada grupo e recolher os canudinhos do grupo. Variação: o jogo pode ser individual (cada criança retira os canudos) e contam quem tirou mais / menos / mesma quantidade, etc.

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Tabuleiro - Organização da Classe: Duplas. Material: Um tabuleiro (um papel cartão retangular quadriculado em 4 linhas e 6 colunas) para cada jogador ou dupla. Regras - Um dado e fichas (tampinhas, botões, grãos) para cada jogador - Cada jogador na sua vez joga o dado e coloca no tabuleiro o número de tampinhas indicado no dado. - Vence o jogador que encher seu tabuleiro primeiro.

44. Músicas e canções que envolvam as cores e seus nomes.

AVALIAÇÃO: A avaliação será continuada levando-se em conta o interesse e participação durante a execução das atividades propostas; Realizar este processo através da observação do comportamento dos alunos, hábitos e atitudes, relacionamento com os amigos e com a professora, cumprimento dos temas a serem desenvolvidos, atitudes com relação aos registros coletivos e individuais; Realizar atividades escritas ou de outra natureza produzidos espontaneamente, bem como a coleta de dados registrados com referência direta ou com relação ao grupo; Levar as crianças a terem um crescimento sistemático partindo de seus conhecimentos prévios em relação à matemática e a sua utilização na vida diária.

Colaboração Profª Dayse Sônego - CAIS

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PROJETO PARADIDÁTICO – PRÉ I

Livro: Descobrindo as vogais com o Sabino

Autoria: Kenia Amazonita

Editora: CPB

APRESENTAÇÃO A série Descobrindo com a Turma do Nosso Amiguinho, foi pensada para crianças que estão na idade das descoberta de conceitos através da associação,, identificação de forma interativa; pintando, desenhando, recortando e colando. A escolha dos temas de cada livro estão ligados ao que cada personagem da turminha mais se identifica. No quadro a seguir está a sequência e indicação de uso de acordo com a faixa etária; não impedindo outras maneiras de apresentar o contato lúdico com a criança a leitura, leitura de mundo.

OBJETIVOS Apresentar o objeto livro, como uma maneira de conhecer, contextualizar e aprender, pela descoberta do seu cotidiano no mundo. Apresentar de forma lúdica conceitos simples e básicos, em linguagem adequada à faixa etária para crianças de 3 a 5 anos. Interagir a criança no aprendizado dos referidos conceitos, com atividades de pintar, recortar, montar e jogos.

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PROJETO PARADIDÁTICO – PRÉ I

Livro: Primeiro Eu

Autoria: Sueli Ferreira de Oliveira

Editora: CPB

Projeto Habilidades Sociais II

Temas a serem trabalhados: Compromisso, equilíbrio e consideração.

Material: Livro, caderno de arte, lápis de cor, giz de cera, cartões para alunos e pais.

1º Momento

Entregar os livros para as crianças, deixar que manuseiem o livro explorando cada página.

Em roda:

Solicitar que três voluntários depois de observarem bem as figuras, contem para a classe a história.

Quantos são os personagens? Quem é o personagem central da história?

Depois de contarem a história perguntar para a classe se concordam com as histórias

apresentadas ou discordam e porquê?

Após todos terem dado a sua opinião dizer para a classe: Agora vamos ler o livro e ver o

que está acontecendo na história. (antes de começar a contar a história ter em cima da

mesa alguns objetos que você mostrará conforme for acontecendo os fatos: uma jarra com

limonada, um copo, um sabonete, toalha, detergente, bucha e um avental de cozinha.)

Ler a história devagar, apresentar os objetos na sequência, cuidar com a entonação da voz,

ler pausadamente.

Após a leitura faça algumas perguntas para os alunos se eles entenderam? Gostaram? Já

aconteceu algo parecido com alguém?

Encerrar esta primeira etapa pedindo para eles registrarem no caderno de arte a parte

que mais gostaram da história.

2º Momento

Na próxima aula começar a explicar para os alunos o significado das palavras, compromisso,

equilíbrio e consideração. Após estes conceitos estarem bem estruturados começar o debate:

Vocês acham que o personagem da história teve algumas dessas características no

decorrer da história?

Será que ele gostou quando seus irmãos o enganaram?

Alguém gosta de ser enganado, ou já enganou a mamãe, o papai ou algum coleguinha?

Enfatizar a importância de sermos honestos, de termos consideração pelas pessoas e sermos

equilibrados para entendermos que nem sempre seremos os primeiros, e aceitarmos algumas

situações. (Nesta fase em que os alunos se encontram (4 anos) brigam muito para serem os

primeiros da fila, aproveitem para trabalhar esta situação.)

Muitos gostam de brincar com as peças de lego, mas na hora de guardar não se comprometem e

somente alguns guardam.

3º Momento

Explorar as rimas que aparecem no livro e pedir para que os alunos identifiquem quais são elas e

se conhecem outras rimas, eleger as duas mais votadas pela classe escrever no papel Kraft e

circular as letras finais que rimam.

Depois recortar em tiras frases das rimas escolhidas e em grupos os alunos colocaram em ordem

(com auxílio da leitura da professora).

Participação da Família:

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Enviar a história para que a leitura seja feita com o papai, mamãe ou um responsável;

Folha com explicação sobre o projeto e para um registro pessoal de (um familiar)

relacionado com a história;

Questão – Você já viveu uma experiência na vida onde tentou ser o primeiro e acabou se

prejudicando?

Já aconteceu algo relacionado a compromisso de trabalho que você deveria cumprir e não cumpriu

e então se prejudicou por isso?

Objetivo:

Desenvolver a oralidade;

Perceber a importância de ser responsável e honrar seus compromissos;

Respeitar os outros;

Quando os alunos trouxerem a pesquisa deverão ir na frente da turma e os que conseguirem

contarão as experiências dos pais, os que não lembrarem a professora deverá ler.

4º Momento

E para encerrar o trabalho com o livro contar a história com personagens vivos. (Combinar com a

professora do 5º ano com antecedência para que não atrapalhem os conteúdos dos alunos, depois

de tudo acertado ensaiar com os alunos escolhidos a história exatamente como aconteceu

inclusive, os objetos que aparecem na história.

*Produzir um cartão (sexta-feira) com uma mensagem bíblica relacionada a importância de ser

cortês:

“Entregue-se completamente a Deus, para que Ele use vocês a fim de fazerem o que é

direito.” Romanos 6:13

Colaboração Profª Cristiane Cavalcanti e Profª Samantha Zanzini – EAVB

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PROJETO PARADIDATICO - PRÉ II

Título: A aventura das Letras Autoria: Ivacy Oliveira e Sueli Oliveira

Editora: CPB

Tema: Alfabetização

Objetivos:

- Reconhecer as diversas letras no nosso alfabeto. - Perceber a importância das letras na escrita das palavras. - Formar novas palavras com as letras conhecidas. - Ler e escrever novas palavras.

Sugestões de Atividades:

1. Brincar com as letras do alfabeto móvel. Esta atividade ajuda a criança a observar com detalhes as diferenças entre elas.

2. Nomear as letras do alfabeto e relacioná-las a palavras que a utilizam. Ex.: c = casa, s = sapato, etc. Pode-se dar o nome de cada uma delas. Observar que cada uma tem um som quando colocada junto a uma vogal.

3. Confeccionar varal das letrinhas. Em cada saquinho (plástico, tecido ou em E.V.A) colocar a letra que o identifica e dentro palavras recortadas e objetos que iniciam com aquela letra.

4. Ouvir a história do livro pela professora. Se for possível, transcrever as atividades de cada letra para o papel pardo. Desse modo, as crianças poderão acompanhar a leitura e identificar as letras.

5. Cantar a música das letras: alfabeto ou as vogais. 6. Recortar palavras de revistas e jornais. Identificar as letras que a compõe. Selecioná-las e

guardá-las no varal. 7. Formar novas palavras com o alfabeto móvel. Copiar as palavras no seu caderno. Brincar com

as letras, substituindo-as e formando novas palavras. Ex. Ana - ama, aba, ala; capa – cama, cana, cajá, casa. Observar que as palavras mudam de sentido quando substituímos uma ou mais letras.

8. Relacionar o nome de cada colega à letra do alfabeto. Ex. R - Roberto, Regina, Rosa. Observar o início ou final dos nomes, como: Daniel, Miguel, Joel. Através desta associação, a criança vai identificando com maior facilidade os sons e a escrita das palavras.

9. Fazer uma sopa de letrinhas para a hora o recreio. Antes, porém, as crianças podem trabalhar com o macarrão de letrinhas formando palavras e colando-as em uma folha.

10. Trazer livros e revistas para a sala de aulas para que as crianças identifiquem e leiam palavras e frases.

11. Confeccionar o baú das histórias ou organizar o cantinho das histórias. Nele colocar livrinhos de histórias e pequenos textos que possam ser lidos pelas crianças em momento específico ou ao término de alguma atividade.

12. Escrever um texto coletivo sobre as letrinhas e a comunicação. Para isso usar papel pardo. Depois, pode realizar atividades para identificar letras e palavras usando o texto.

13. Motivá-los a organizar o livro do ano com as redações de cada um, para a noite de autógrafos. O livro poderá ser confeccionado durante o ano ou escrito quando as crianças já tiverem maior domínio de leitura e escrita. Confeccione uma bela capa. Organize um lindo programa de coroação do projeto.

Carmen de Souza

Coordenadora Pedagógica

Casa Publicadora Brasileira

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Projeto Paradidático – PRÉ II

Livro: O aniversário do seu alfabeto Autor: Amir Piedade Editora: Cortez Áreas Específicas/Projetos Interdisciplinares: Língua Portuguesa, Geografia, História, Artes, Ciências Naturais. Temas transversais: ética, pluralidade cultural, temas locais.

Sugestões Pedagógicas para o Professor

1) Projeto Interdisciplinar: Nossa casa é a Beleza!

Objetivo: Partindo da vivência do livro, criar situações experienciais de aprendizagem, tornando significativos e prazerosos conteúdos de análise, reflexão e criação em múltiplas áreas disciplinares e/ou em temas transversais. Práticas Curriculares sugeridas: prática de leitura; produção de texto; pesquisa e uso de fontes primárias e secundárias; observação e análise de leitura. Resultados específicos: Confecção e manuseio de painel de história; confecção de jogos e dicionário temático. Avaliação: Continuada, envolvendo critérios de participação, aquisição e aplicação dos conteúdos nas propostas das diferentes disciplinas e temas transversais. Processo de trabalho: em três etapas coordenadas: 1) Letras por toda parte! 2) Jogo de Letras 3) Ordem e Progresso! Primeira Etapa: Letras por toda parte! Para iniciar o projeto com o livro, que tal transformar a história do aniversário do Sr. Alfabeto em uma contação? Você pode confeccionar as letras em feltro, com diferentes texturas e cores, transformando-os em personagens animados! Em roda, o professor poderá distribuir as letras aos seus alunos conforme o nome de cada um, e então, quando uma delas aparecer no livro, eles também pegariam o fantoche, interpretando-o! Em seguida, a proposta pode ser trabalhar com agrupamentos – o que será também um ótimo exercício lógico matemático. Cada letra poderá “morar” em um cantinho da sala, guardando uma caixinha ou envelope colado na parede – a cada palavra nova descoberta no decorrer da consolidação da alfabetização, uma pequena tarjeta poderá ser confeccionada pela turma, e então guardada no baú da letra inicial. Dessa forma, cria-se um repertório de palavras para os alunos, além de serem fortalecidos os vínculos com a grafia das letras, o que é fundamental para a formação do leitor! Segunda Etapa: Jogos de Letras Na segunda etapa, avançando um pouco mais no domínio do mundo letrado, o convite é para que os alunos inventem jogos com o alfabeto, brincando como na história! Que tal produzir um jogo da memória ou um dominó do Sr. Alfabeto? A turma pode criar os pares utilizando letras e palavras. E depois, pode ser ainda inventado um texto com as peças de dominó, uma trilha em que as palavras que vão aparecendo precisam ser conectadas, valorizando a criatividade deles em inventar uma história bem diferente... Gradualmente, além de ganhar segurança na aplicação e reconhecimento dos padrões da escrita, os alunos são ainda levados a refletir sobre o sentido das palavras, seu contexto e a importância da leitura e da escrita no dia a dia.

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Terceira Etapa: Ordem e Progresso! Considerando o avanço no percurso da alfabetização, e a apropriação gradual das regras que ordenam nossa língua, provoque nos alunos um olhar mais apurado sobre a história trabalhada, reconhecendo ali regras importantes, bem como apresente outras fundamentais, como a ordem alfabética. Um caminho rico pode ser a consulta a dicionários, observando atentamente como são organizados, criando uma lista de observações dos alunos como um painel – inclusive para a sequência de letras. Em seguida, o professor pode pedir às crianças que “consertem” a bagunça da chegada das letras (no livro de Amir Piedade), colocando-as na ordem correta em que aparecem no nosso alfabeto. Depois, retome dicionários, e monte um caça palavras, fazendo com que eles aprendam a identificar a sequência das letras e consultar este tipo de obra. Ao final, você pode também fazer um dicionário ilustrado com a turma! Pode ser com imagens recortadas para ilustrar as palavras escondidas, ou pode ser um dicionário ilustrado temático. Que tal fazer um de Contos de Fadas? Ou de Canções preferidas da turma? Solte sua imaginação, e faça um belo encerramento com uma sessão de autógrafos, envolvendo pais e toda a escola no projeto!

2) Sugestões de Atividades Diversas a partir da obra Além de possibilitar um projeto amplo, de caráter interdisciplinar, o livro pode também ser trabalhado pelo seu valor literário, com intersecções pontuais em determinados conteúdos disciplinares. A seguir, registramos algumas sugestões nesse formato para os professores: Festa das Letras: Inspire seus alunos para novas aventuras! O que acha de propor que eles se transformem em autores? Cada um poderia fazer o livro do aniversário das letras de seu nome! Que presentes gostariam de ganhar? Como seria o bolo? Será que alguma letra entraria em confusão? Ao desenvolver com eles a história e a ilustração, você estará ampliando o contato e o vínculo com as representações gráficas das letras, além de propiciar a eles um exercício contextualizado de registro (muito mais eficaz do que outros trabalhos de caligrafia...). Faça uma exposição das capas na sala ou nos corredores da escola, valorizando a produção de seus pequenos escritores, ou ainda, organize uma “feirinha do livro” para que as crianças tenham a oportunidade de contar suas histórias e autografar cópias de suas próprias obras! Trem das Sílabas!: Crie um jogo partir das letras combinadas: o Trem das Sílabas! Faça as letras com feltro e construa também os vagões. Brinque com a turma de formar palavras e de descobrir como é que elas podem ser separadas e colocadas no trem. Ele pode apitar sempre que a separação de sílabas estiver correta, demonstrando alegria e satisfação em ver o aprendizado de seus alunos! Uma boa ideia é também transformar esta aventura em um texto, utilizando as palavras criadas pela turma. Para complementar a elaboração de seus planos de aula e projetos temáticos, solicite novas sugestões de atividades e temas, e envie suas dúvidas e experiências para o email: [email protected]

Um ótimo trabalho para você!

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Projeto Paradidático – PRÉ II

Livro: MANCHAS E LISTRINHAS Autora: María Alejandra Plescia Jauregui Nível de leitor: Educação Infantil ao 1°ano do Fundamental Temas: Criação e animais Objetivos: Mostrar que Deus é o Criador de todos os seres viventes, é protetor e mantenedor de todas as coisas. Pesquisar sobre a diversidade dos animais, suas características principais, como e onde vivem. Incentivar o cuidado que devemos ter em relação aos animais, preservando a criação de Deus. Ensinar sobre a criação do homem, de como Deus providenciou cada coisa para termos uma vida saudável, nosso corpo devemos cuidar e respeitar porque somos especiais para Ele. Atividades Sugeridas 1. Apresentar vários animais mais conhecidos das crianças, para que elas os descrevam, falem sobre o que sabem deles, e façam perguntas de curiosidades sobre esses animais. 2. Para leitura deste livro, é fundamental que cada criança esteja com seu exemplar, visto que a ilustração é tão criativa (cenas feitas com massa de modelar), para que possam admirar, ter a curiosidade em conhecer mais vendo a textura: Sabe quem é? enquanto um adulto lê as informações, as crianças podem ir comparando com a ilustração. 3. Listar os animais apresentados no livro, e montar um quadro com a classificação: selvagens/domésticos/inseto etc. As crianças vão sugerindo outros animais que não estão no livro, mas que fazem parte da mesma classificação. 4. Fazer um concurso de modelagem, cada criança escolhe um animal de sua preferência para modelar, depois deve socializar com os colegas que animal escolheu, falando um pouco sobre ele. 5. Montar um quebra cabeça de animais, para identificação da imagem com a palavra, já trabalhando a separação de sílabas. Ver modelo:

6. Separe a turma em meninos e meninas; numa cartolina faça o alfabeto, sendo cada letra num quadrado, numa caixinha coloque imagens de animais que suas iniciais correspondam com todas as letra do alfabeto. Marque o tempo, quem terminar primeiro de colocar cada animal na letra inicial do nome, ganha. Essa é a brincadeira do Alfa bicho.

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7. Trabalhe com texturas, para identificação não só de animais, como também de outros objetos, desenvolvendo os sentidos e a percepção visual, com os conhecimentos que a criança tem de coisas do seu cotidiano. 8. Veja na Bíblia várias histórias que envolvem animais, mostre a figura do animal para os alunos e eles iram falar qual o personagem correspondente. Baleia = Jonas Leão = Sansão/ Davi/ Daniel Jumento = Balaão/ Jesus Corvo = Elias Peixes = discípulos 9. Peça para cada criança desenhar e pintar uma cena, com que animal vai querer brincar no céu. Kenia Amazonita

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Projeto Paradidático – 1º ANO

Livro: 3 MARIAS, 3 BOLOS, 3 MENINOS Autoria: Sueli Ferreira de Oliveira (Reconto livre) Editora: CPB Disciplinas envolvidas: Arte, Ensino Religioso, História, Língua Portuguesa. OBJETIVOS • Incentivar ações altruístas. • Compreender que cada decisão tem uma consequência. • Desenvolver o gosto pela leitura e a expressão oral. • Ler e compreender o texto a partir da escrita e das imagens. JUSTIFICATIVA Alguns dicionários colocam ALTRUÍSMO como sinônimo de SOLIDARIEDADE. A pessoa altruísta se preocupa com o outro e procura ajudar o outro em suas necessidades, mesmo que para isso tenha que, muitas vezes, sofrer algum prejuízo. Quando Jesus viveu entre nós, ensinou que devemos nos preocupar com as necessidades daqueles que convivem conosco. Afinal, ambos são beneficiados: quem dá e quem recebe. SUGESTÕES DE ATIVIDADES 1. Apresente a capa do livro e questione: Como você imagina que será esta história? Sobre quem ela fala? 2. O selo fala sobre ALTRUÍSMO. O que significa esta palavra? (Busque o significado num dicionário) 3. Promova a leitura silenciosa e oral do texto. Incentive o cuidado com a entonação e a observação da pontuação na leitura oral. Leia o texto para os alunos. Pergunte: a) Por que as meninas decidiram fazer bolos? b) Elas poderiam ter preparado outro presente? c) Qual foi à reação dos meninos ao receber os bolos?

d) Como você ficaria se estivesse no lugar deles? e) O que cada menino fez com o seu bolo e qual foi o resultado? f) Que menino fez a escolha certa? Por quê? g) De que maneira o ALTRUÍSMO se relaciona com a história (das Marias e dos meninos)? h) Que outro final você daria a esta história? Você mudaria o título? Qual seria? 5. Relacione situações em que crianças passam por dificuldades e que podem receber a nossa ajuda: meninos de rua, famílias carentes, portadores de necessidades especiais, etc. Escolha uma situação e elabore com os alunos um projeto para prestar auxílio ou simplesmente interagir com eles em um momento especial. 6. Se para cada decisão há uma consequência, o que pode acontecer se:

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7. Desenhe outro final para a história. 8. Ver com os alunos no dicionário o significado para as palavras:

ALTRUÍSMO

SOLIDARIEDADE

EGOÍSMO

COMPAIXÃO

SIMPATIA

EMPATIA 9. Organize a turma em grupos. Cada grupo irá representar a parte da história de que mais gostou. 10. Escolham uma pessoa amiga, funcionário da escola, etc. para homenagear com um bolo e um cartão com uma mensagem que ressalte as qualidades dessa pessoa. Após o evento, solicite que os alunos relatem suas emoções ao realizar a atividade. 11. O menino que entregou seus cinco pães e os dois peixinhos a Jesus agiu de forma altruísta. Entregou tudo o que tinha para que Jesus pudesse alimentar aquela multidão. O que você pode fazer para ajudar as pessoas necessitadas?

Carmen de Souza Coordenadora Pedagógica

Casa Publicadora Brasileira

Adaptado por:

Kátia Mendes e Sônia Inácio

Coordenadoras Pedagógicas

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Projeto Paradidático - 1º ANO

Livro: Coisas Que Machucam Por Dentro E Por Fora Autores: Odiléia Lindquist e Ivacy F. Oliveira Disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Ensino Religioso, Arte. Objetivos: Decidir e comprometer-se na vida emocional. Material: Kit de primeiros socorros, 2 folhas de sulfite para cada aluno. Desenvolvimento: Conversar sobre o uso dos diversos produtos.

Quando você machuca o pé durante o jogo de futebol ou em outra brincadeira, o que você usa?

Quando você tem dor de cabeça? Quando esfola o joelho? A gente só se machuca por fora? Como é que a gente se machuca por dentro? Solicitar exemplos.

Que remédios você usa quando se machuca por dentro? Justifique. Apresentar o livro:

Cada criança recebe o seu livro. Analisar os detalhes da capa e contracapa. Leitura silenciosa pelos alunos Leitura oral pela professora

Leitura oral por toda a classe. Dividir a classe em dois grupos:

O 1º grupo lerá o texto das “coisas que machucam por dentro”. O 2º grupo lerá o texto das “coisas que machucam por fora”.

A página 16 todos lerão juntos. Revezar os grupos.

Transcriação Cada criança recebe duas folhas de sulfite e revistas velhas para recortar. Numa folha ela vai escrever sobre uma coisa que dói por dentro e vai ilustrar desenhando

ou fazendo colagens. Na outra ela vai escrever e ilustrar o que dói por fora. Cada criança vai apresentar para os colegas e comentar sobre o que escreveu expressando

seus sentimentos. Depois a professora vai colando as extremidades do papel fazendo um livro de metro, que

deverá ser exposto na classe.

O desfecho da história, ou a página final, deverá ser elaborado por toda a classe com o

título: “O Remédio”

Música

Cantar com as crianças o hino “Sempre Feliz” (Cânticos Alegres para os Primários, nº 88 –

CASA). Profa. Odiléia Lindquist Casa Publicadora Brasileira

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Comprar Projeto Paradidático – 1º ANO

Livro: Uma lição no zoológico Autoria: Sueli Ferreira de Oliveira (Reconto livre) Editora: CPB Disciplinas envolvidas: Arte, Ensino Religioso, Língua Portuguesa, Ciências. OBJETIVOS • Compreender que o egoísmo afasta as pessoas que queremos bem. • Perceber que as amizades crescem à medida que compartilhamos coisas, tempo e ideias. • Desenvolver o gosto pela leitura e a expressão oral. • Ler e compreender o texto a partir da escrita e das imagens. JUSTIFICATIVA Muitas crianças têm dificuldade de compartilhar e repartir o que lhes pertence. Este livro ajuda a perceber que podemos perder amigos, oportunidade de participar em diversas atividades quando não conseguimos nos desprender do que nos pertence. SUGESTÕES DE ATIVIDADES 1. Apresente a capa do livro e questione: Como você imagina que será esta história? O que podemos aprender num zoológico? 2. O selo fala sobre COMPARTILHAR. O que significa esta palavra? (Busque o significado num dicionário). 3. Promova a leitura silenciosa e oral do texto. Incentive o cuidado com a entonação e a observação da pontuação na leitura oral. Leia o texto para os alunos. 4. Pergunte:

a) Joca ficou incomodado quando Paulinho lhe fez uma pergunta. O que ele queria? b) Por que Joca teve aquela atitude? c) Você já agiu de forma semelhante? Qual foi o resultado? d) Como os amigos de Joca se sentiram quando não puderam brincar com os carrinhos? e) Quais foram as consequências da atitude de Joca? f) O que Joca aprendeu no zoológico? g) O que será que Joca falou a seus amigos?

5. Desenhe como imagina o final da história. 6. Dramatize outra situação em que:

a) Você não consegue compartilhar suas coisas com os amigos. b) Você compartilha suas coisas com os amigos.

7. Agende um dia para que os alunos possam trazer um brinquedo para compartilhar com os colegas. 8. Depois da atividade, pergunte:

a) O que foi mais difícil para você nesta atividade? b) Como você se sentiu ao partilhar seu brinquedo com os colegas? c) Como você se sente quando outros não gostam de compartilhar o que têm com você? d) O que você gostaria de compartilhar com: a família, os irmãos, os colegas, os amigos da rua onde mora?

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9. Cante com os alunos a CANÇÃO DA PARTILHA. Com duas bolas contente estou (troque por outros objetos)

Mas nada tens e uma eu te dou

Contigo reparto, pois quero bem

E assim uma bola tu tens também

Com uma maçã contente estou (troque por outros objetos, alimentos)

Mas nada tens e metade eu te dou

Contigo reparto, pois quero bem

E assim maçã tu tens também.

10. Realize atividades matemáticas que envolvam divisão. 11. Leia o texto: Ordene-lhes que pratiquem o bem, sejam ricos em boas obras, generosos e prontos a repartir – 1 Timóteo 6:18 (NVI). Mostre que a Bíblia recomenda que não devemos ter o coração egoísta, mas generoso e disposto a repartir o que temos com os demais. Os alunos poderão elaborar cartazes demonstrando formas de colocar esta recomendação em prática.

Carmen de Souza Coordenadora Pedagógica

Casa Publicadora Brasileira

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Projeto Paradidático 1º ANO

Livro: O Dente e seus heróis

Autoria: Dra. Rebecca Reis e Prof.ª Ellen Aleixo

Editora: Kit’s Editora

Objetivos

1. Compreender a importância da higiene bucal e como realizá-la;

2. Conscientizar a criança sobre a importância de lavar bem as mãos antes de escovar os dentes e

economizar água durante o processo de escovação;

3. Conhecer os dentes de leite, função e também sobre a dentição permanente;

4. Identificar a existência de diferentes formas, tamanho e funções dos dentes;

5. Ler e interpretar imagens;

6. Reconhecer o que faz bem e o que faz mal para os dentes;

7. Verificar os malefícios da cárie para nossa saúde;

8. Compreender a necessidade de visitar o dentista a cada seis meses;

9. Incentivar a criança a assumir a responsabilidade pela sua própria higiene bucal e incutir hábitos

saudáveis para ajudar não só a prevenir a cárie, mas também aumentar a autoestima;

10. Transmitir o que aprendeu, confeccionando cartazes para conscientização dos outros alunos,

fixando-os pela escola.

Procedimentos/ Estratégicas

Realizar a leitura do livro com os alunos, utilizando recursos lúdicos.

Trazer figuras ou materiais que proporcionem a visualização de diferentes tipos de dentes que

podemos encontrar na natureza (animais herbívoros, carnívoros, diferentes tamanhos e formas) e,

junto com os alunos, explorar esse material para ampliar e fixar o conceito de dente.

Promover a visita de um dentista à escola para uma aula tira dúvidas e, se possível, uma aplicação

coletiva de flúor.

Pedir com antecedência que os alunos levem uma escova dental para a escola. Providenciar um creme

dental com flúor, que tenha um sabor agradável para crianças dessa idade.

Usar o Kit Macro Modelo com Boca e Escova (em papelão)

Fixar na sala o cartaz "Salve seus Dentes"

Ensinar aos alunos a importância da higiene bucal, desenvolvendo, junto com eles, uma rotina

divertida de escovação e uso do fio dental.

Promover a festa dos dentes – Uma tarde de piquenique em que serão consumidos apenas alimentos

que favoreçam a saúde bucal e depois a realização de uma escovação coletiva conforme ensinado no

livro.

Fotografar cada momento das aulas explorando as expressões enquanto estiverem escovando os

dentes.

Atividades

1ª Atividade – Sondagem

Realizar uma roda de conversa identificando o que as crianças conhecem sobre os dentes:

características, composição, cuidados, etc. Se possível, durante a sondagem, trazer dentes de animais

herbívoros e carnívoros, dentes de diferentes tamanhos e mostrar também imagens de bocas humanas

com boa e má higiene.

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Perguntas que podem ser realizadas durante a sondagem:

1. Qual é a primeira coisa que devemos fazer antes de escovarmos os dentes?

2. Quantas vezes por dia vocês costumam escovar os dentes?

3. Quais os horários em que vocês costumam escovar os dentes?

4. Quantos dentinhos de leite vocês já perderam?

5. Por que vocês acham que os dentinhos têm formas diferentes? Para que serve cada um?

Passar o vídeo “Aprenda a cuidar dos dentes com Sid, o cientista”. (12 minutos)

https://www.youtube.com/watch?v=NhYmeKBrG2E

Levar as crianças para escovarem os dentes.

Cada criança deverá fazer uma observação atenta no espelho e registrar seu sorriso através de um

desenho.

2ª Atividade – Leitura e compreensão

Criar uma tabela de escovação através da qual os pais acompanharão o momento em casa.

Realizar a leitura do livro paradidático utilizando recursos lúdicos diversos.

Explorar a página 04 do livro com o auxílio do kit macro

Passar o vídeo do Castelo Ra Tim Bum - Ratinho - Escovando os Dentes (90 segundos)

https://www.youtube.com/watch?v=BJM8lj3PQbc

Realizar a experiência de deixar restos de comida em um pote tampado e depois de uma semana

conferir o odor.

Escovar os dentes e registrar uma foto do sorriso na página 20 do livro.

3ª Atividade – Aplicação

Verificar os resultados da tabela de escovação e da experiência, realizando uma reflexão sobre os

resultados.

Assistir as aventuras do Dr. Dentuço e os Defensores dos Dentes. São quatro vídeos de

aproximadamente três minutos cada.

http://www.colgate.com.br/app/BrightSmilesBrightFutures/BR/Program-Materials/Kids-

Games/Meet-Our-New-Tooth-Defenders.cvsp

4ª atividade – Visita profissional

Visita do dentista à escola com aula tira dúvidas e aplicação de flúor.

Montar uma pequena dramatização do livro para apresentar na capela ou para o próprio dentista.

Entrega do kit de higiene bucal

Para Casa: Páginas 21 e 22 do livro.

5ª atividade – Avaliação

A avaliação será realizada ao longo de todo o processo e deverão ser considerados:

a) O interesse do aluno pelo assunto trabalhado, sua participação e envolvimento nas diferentes

situações propostas;

b) O interação e reflexão em grupo e a compreensão da temática por meio da expressão de suas

ideias, sentimentos, observações e conclusões.

Para o registro avaliativo, será utilizada a avaliação escrita que considera todo o processo desenvolvido

durante o projeto de acordo com a faixa etária proposta

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Projeto Paradidático 1º ANO

Livro: O menino que aprendeu a ver

Autora: Ruth Rocha

Editora: Salamandra

PROPOSTAS DE ATIVIDADES Antes da leitura 1. Mostre a capa do livro aos alunos, dê-lhes um tempo para observarem não apenas o título e autoria, mas também as imagens que lá estão. Pergunte-lhes: Por que algumas inscrições que acompanham as imagens não são legíveis? Por que o menino precisaria aprender a ver? Será que tem algum problema para enxergar? 2. Pergunte à sua turma se conhecem a autora e outros livros escritos por ela. Leia para eles o texto que apresenta a série, na página 39 do livro. Enfatize o trecho em que se afirma que as personagens são parecidas com pessoas conhecidas, e até com o leitor. Converse sobre quando isso acontece nos livros. 3. Leia para eles o texto da quarta capa que apresenta o livro: “O mundo é cheio de coisas para se ver: umas a gente entende, outras não pode entender. Esta é a história do menino João, que aprendeu pouco a pouco uma lição: as coisas do mundo a gente precisa aprender e é isso que se descobre quando se aprende a ler”. Depois, pergunte: a) Vocês concordam com a afirmação de que há no mundo coisas que a gente entende e coisas que a gente não entende? Dê tempo para que expressem e justifiquem seus pontos de vista. Esse cuidado permitirá que se aproximem do assunto do livro e também para vasculhar a memória e refletir a respeito do que há de comum entre eles e a personagem. b) Esse trecho informa também quem é o protagonista e qual é o tema da história: a aprendizagem das primeiras letras. Esse momento tão especial na vida de uma criança, certamente, está muito próximo de seus alunos. Que depoimentos eles têm para dar a respeito? Pergunte: Será que a personagem desta história é parecida com alguém que vocês conhecem? Durante a leitura 1. Peça aos alunos que observem o modo como as inscrições que fazem parte das ilustrações vão se modificando ao longo da narrativa. Por que será que isso acontece? Espera-se que percebam que, à medida que João aprende a ler, as palavras vão ficando legíveis para ele. 2. Informe aos alunos que o livro faz referência a muitas situações cotidianas em que a leitura é essencial para resolver pequenos problemas práticos. Solicite que procurem identificar cada uma dessas situações: as placas com o nome das ruas, o destino do ônibus, as notícias impressas no jornal, os rótulos das embalagens, as camisetas das pessoas na rua, os cartazes com propaganda... Desafie-os a prestar atenção ao que já conseguem ler sozinhos na cidade, em casa, na escola... Depois da leitura 1. Divida sua turma em duplas e dê um tempo, cinco minutos, para que comentem o que acabaram de ler entre si. Diga-lhes para tentar responder, durante a conversa, à seguinte pergunta: A história trata de alguém parecido comigo ou de alguém que conheço? Finalizada a conversa, permita que o maior número de duplas possível compartilhe como respondeu à questão. 2. Promova a apreciação coletiva das ilustrações do livro. Chame a atenção para as inscrições presentes em algumas delas e pergunte: Por que as letras não aparecem claramente nas páginas 11 e 12, mas aparecem nas páginas 36 e 37? 3. Pergunte: Por que acham que Ruth Rocha deu ao livro o título O menino que aprendeu a ver e não O menino que aprendeu a ler?

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4. Retome a discussão que fizeram sobre as inscrições que integram as ilustrações. Como esse recurso se relaciona com o título escolhido? 5. Peça aos alunos que tentem se lembrar quais foram as primeiras leituras nos espaços urbanos (placas, pichações, cartazes...) ou no espaço doméstico (embalagens, rótulos, jornais, revistas...) que conseguiram fazer sozinhos: pode ser uma mensagem de e-mail, o nome de uma loja ou uma propaganda que lhes chamou a atenção na rua etc. Nesse momento, retome com o grupo as situações de leitura que aparecem na história de João para ajudá-los a identificá-las. 6. Algumas crianças talvez não tenham uma memória tão marcante dessas experiências. Sugira que tentem se lembrar de algo que leram e de que gostaram muito: um livro que leram sozinhas, uma revista em quadrinhos, um jornalzinho infantil etc. Peça então que compartilhem suas vivências com o grupo. Reserve um tempo para cada uma relatar a sua história oralmente. Conte-lhes também a sua experiência marcante como leitora iniciante. 7. Sintetize a discussão falando dos diferentes propósitos com que se lê: para se localizar na cidade, para ficar atualizado, para selecionar o produto que se quer.

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Projeto Paradidático 2º ANO

Livro: Amanda no país das vitaminas

Autoria: Leonardo Mendes Cardoso

Editora: Editora do Brasil

Amanda era uma menina magricela que tinha hábitos alimentares ruins, só comendo o que lhe

parecia gostoso, sem aceitar sugestões da mãe de experimentar novos sabores. Um dia, lendo um

livro de ciências, adormeceu no sofá e pôs-se a sonhar que caía como em um desfiladeiro, um lugar

onde frutas e verduras dialogavam com ela. Queria voltar para a sala de sua casa, mas não tinha

forças para fazer o caminho de volta, sentindo-se fraca para andar, pular ou correr. Estava sem

energia suficiente, sem saúde. Como voltar para sua vida e sua casa? Sentiu necessidade de pedir

ajuda aos alimentos que tantas vezes recusou e que passaram, então, a apresentar os componentes

que possuíam para o seu retorno à própria vida. Foi quando o alface disse uma grande verdade:

“os humanos não ouvem o que as verduras dizem” !

Grupos de alimentos:

Entre os produtos vegetais que servem à alimentação, estão:

1- RAÍZES – cenoura, mandioca, mandioquinha/batata baroa, beterraba...

2- FOLHAS – agrião, repolho, alface(lisa, roxa, crespa, americana), rúcula, acelga,

mostarda, almeirão...

3- FRUTOS(AS)- banana, laranja, mamão, melão, melancia, abacaxi...

4- SEMENTES – arroz, feijão, lentilha, grão de bico, ervilha...

5- FLORES – alcachofra...

6- CAULES – batata-inglesa...

Tão importante como todos eles está o consumo de água, permitindo que todas as glândulas do

corpo humano (estômago, pâncreas, intestino, estômago, entre outras) funcionem com perfeição.

Outros líquidos como o leite aumentam nosso nível de cálcio e a água de coco é rica em substâncias

minerais, como o cloro, sódio e potássio.

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Além de tudo que deve ser consumido, sabe-se hoje da importância da diversidade de alimentos,

não somente pelo grupo a que pertencem, como também pelas gamas de cores que indica a

presença de nutrientes distintas.

Entre a finalidade das diversas vitaminas, sabe-se que a vitamina C contribui para o fortalecimento

do organismo, protegendo-o do risco de infecções. Já a vitamina B é responsável pela proteção do

sistema nervoso, garantindo inclusive a sustentação do corpo e o bom funcionamento do cérebro;

enquanto a vitamina A cuida da defesa do nosso maior aparelho (a pele) e da capacidade visual. A

vitamina D, por sua vez, é absorvida pela pele a partir da exposição aos raios de sol, sendo muito

importante para o combate às infecções e fortalecimento de ossos e dentes.

Sugestão de Atividades:

Além da grande variedade de textos escritos existem muitos programas de televisão,

argumentando o quanto é estimulante a aproximação das crianças ao mundo das frutas, verduras

e legumes, isto é, dos alimentos in natura, não processados industrialmente. Já é sabido que as

crianças, desde bebês, costumam preferir os sabores doces ao paladar, o que impõe desafio à

inclusão das sopas e demais alimentos salgados às refeições. Considerando essa realidade, torna-

se excelente estratégia para ampliar e melhorar o repertório alimentar infantil levar crianças de

diferentes idades para visitar hortas e chácaras, onde são cultivadas diversas espécies de ervas

(temperos), verduras, legumes e frutos, como modo de aproximação, possibilitando a observação

e registro simultâneo ou posterior desses grupos de alimentos naturais, preferencialmente

orgânicos, que são cultivados sem uso de pesticidas na plantação. Os registros podem e devem ser

variados, de modo que mais alunos estejam verdadeiramente envolvidos, incluindo os registros

visuais (a partir de fotografias) e sonoros (pelo uso de gravadores e vídeos).

Fazer uma excursão a mercados, quitandas, feiras livres ou hortifrúti (chamados em algumas

regiões de sacolões) permite fazer comparação das diversas formas, texturas, cores e preços dos

alimentos naturais (até mesmo sabores, pois frequentemente há alimentos para degustação). Essa

atividade permite alcançar o objetivo de aproximação empática de produtos geralmente sequer

olhados no dia a dia, ampliando a observação das aparências e nomes de espécies distintas,

buscando identificar fatores que estimulam o menor ou maior custo de cada uma delas, a

depender das condições ambientais propícias para desenvolvimento, colheita e transporte de

cada uma.

Como o público infantil é sabidamente adepto de alimentos industrializados, vendidos e

distribuídos em embalagens plásticas e acartonadas, valem muito a pena as conversas em forma

de entrevistas planejadas com profissionais da saúde, especialmente nutricionistas e médicos.

Também pode enriquecer afetivamente o estudo ouvir também familiares mais idosos, de modo

que possam ouvir testemunhos de como a alimentação foi se modificando ao longo do tempo e

com a vinda da população do campo para as cidades.

Outro encaminhamento relevante é a observação, comparação e análise da tabela nutricional,

exigida por lei nas embalagens dos alimentos processados nas indústrias. Será importante para a

pesquisa que os alunos consigam focar atenção sobre este elemento tantas vezes despercebido

pelos consumidores, assim como se perguntarem sobre:

(a) Por que há tabela nutricional nas embalagens da maioria dos alimentos industrializados?

Só uma alimentação variada

oferece a quantidade de vitaminas, cálcio, ferro e

demais nutrientes necessários à nossa saúde.

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(b) Por que não vemos em alguns embrulhos como de alguns bombons e alimentos

artesanais?

(c) Para que serve a tabela de composição nutricional?

(d) O que significam os termos que nela se repetem (como calorias, carboidratos, proteínas,

açúcares e sódio)? O que vêm a ser corantes, conservantes e acidulantes? Para quê

servem?

Tais sugestões podem fazer parte de um projeto de pesquisa bastante útil e motivador, à medida

da enorme relevância e da presença de todos esses elementos no cotidiano das crianças. É um

trabalho interdisciplinar que articula conteúdos e saberes das áreas de Ciências, História e

Geografia, além de dar significado às frequentes aulas de culinária que podem e devem trabalhar

os hábitos alimentares de diferentes regiões e países. Também os conhecimentos matemáticos

podem ser explorados no estudo, a partir da análise das tabelas e gráficos, como os que foram

usados para ilustrar os grupos de alimentos.

Bom trabalho!

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Projeto Paradidático – 2º ANO

Livro: O ANIVERSÁRIO DO VOVÔ

Autoria: Sueli Ferreira de Oliveira (Reconto Livre)

Editora: CPB

Disciplinas Envolvidas: Arte, Ensino Religioso, História, Língua Portuguesa.

Objetivos

Valorizar e respeitar os mais velhos.

Compreender que não há limites de idade para a amizade.

Desenvolver o gosto pela leitura e a expressão oral.

Ler e compreender o texto a partir da escrita e das imagens.

Justificativa

Todos necessitam de amigos. Amizades são estabelecidas quando as pessoas se dispõem a aceitar e

respeitar o outro. Relacionar-se com pessoas de outras idades e idosos pode parecer difícil e fora do

comum entre as crianças, mas se forem estimuladas a perceber a importância destas pessoas em suas

vidas, a conhecer sua história de vida, poderão aprender a fazer novos amigos.

Sugestões e Atividades:

1. Apresente a capa do livro e questione: O que costumamos fazer quando alguém está fazendo

aniversário? Você já participou da festa de aniversário de um avô ou avó? O que você acha

que o menino deu de presente para o seu avô?

2. Intertextualidade:

Leitura e interpretação LP. página 35.

O bolo página 42 e 43 (culinária)

Produção de texto coletivo e baseado nas cenas LP. página 58.

3. Promova a leitura silenciosa e oral do texto. Você poderá utilizar diferentes estratégias: leitura

pontuada, sequencial, etc. Incentive a entonação, pausas de pontuação, etc. Se desejar, leia

para os alunos com entonação e emoção.

4. Roda de conversa: Por que o vovô necessitava de um amigo? Você conhece pessoas idosas que

necessitam de amigos? Você pode ser amigo de um idoso? O que podemos fazer, conversar e

aprender com um idoso? O vovô ficou feliz com o presente que o Arthur entregou?

5. Monte um mural com dicas de como podemos nos relacionar com os idosos. Ressalte algumas

necessidades ou dificuldades de um idoso: locomoção, audição, etc. Compare com as dicas

que estão no mural das páginas 23 e 24.

6. Apresente alguns itens do Estatuto do Idoso que devem ser observados e respeitados. Veja o

texto no site: http://www.planalto.gov.br/ccivil03/leis/2003/l10.741.htm

7. Elabore uma entrevista LP. página 59 com um idoso (avô, tio, vizinho). Incentive a formulação

das questões pelas crianças. Agende um dia para apresentação dos resultados.

8. Convide um idoso para contar histórias de seu tempo.

9. Visite um asilo com cartas para os idosos.

10. Organize um dia especial do idoso onde os alunos poderão convidar avós ou tios. Reserve um

momento para conhecer um pouco mais sobre a vida de alguns deles, um momento recreativo

e de confraternização entre eles. (Projeto adote um idoso).

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11. Na Bíblia encontramos histórias de vários idosos. Um deles foi Eli, sacerdote no tabernáculo.

Ele contava com a ajuda e o respeito de um jovenzinho chamado Samuel. O que você pode

fazer para ajudar os idosos que você conhece?

Bíblia para crianças:

Samuel, o menino profeta páginas 189 -194.

Sara e Abraão páginas 36 a 39. Idosos também têm sonhos.

Isaque páginas 44 -55. Os idosos também já foram crianças, jovens e adultos.

As pessoas muitas vezes acham que podem enganar os idosos e até desonrá-los. Usar

reportagens atuais sobre o tema.

12. Apresente atividades sobre as fases para nossa vida. Livro de Ciências páginas 92 a 96.

13. Promova com os alunos a confecção de um cofre. Comente com os alunos sobre a importância

poupar para se alcançar os objetivos desejados.

14. Utilizando folders de lojas e supermercados similar com um valor pré-estabelecido com a

compra de presentes para o vovô. Em roda de conversa, discutir o que pode ser comprado.

15. Propor aos alunos a composição de duas listas. Uma com itens importantes que podem ser

comprados e outra itens que não podem ser comprados.

16. Baseado na primeira lista, ordenar os valores do mais caro ao mais barato. Anotar os valores

em reais.

Adaptado por:

Prof.ª Joseane Lemes e Prof.ª Patrícia Valéria

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Projeto Paradidático – 2º ANO

Livro: CIÚME Autor: Deniz Cruz Leitor: em processo (3º ano ao 5º ano do fundamental I) Disciplinas Envolvidas: Áreas envolvidas: Língua Portuguesa, Ensino Religioso Temas: Sentimentos, comportamento, relacionamento em família.

JUSTIFICATIVA A adoção desse livro atende às seguintes demandas: • Necessidade de integrar fé/ensino. • Importância de interagir com a família. • Oportunizar ao leitor em processo o contato com textos narrativos. OBJETIVO • Favorecer a leitura de textos que evidenciem os nossos sentimentos e como interagimos com as pessoas demonstrando o que sentimos e pensamos. • Interiorizar que todas as pessoas possuem valores e devem ser tratadas dessa maneira. • Saber expressar por meio de palavras e ações os mais variados sentimentos, sem prejudicar os outros. ATIVIDADES SUGESTIVAS 1- Conversar a respeito do sentimento de admiração que devemos ter com as outras pessoas; sobre como devemos reconhecer o valor de cada pessoa na sua singularidade e sobre a importância do pedido de desculpa quando tratarmos uma pessoa de maneira que não seja agradável. 2- Tratar sobre o sentimento do ciúme de onde ele é originado (contar a história da queda de Lúcifer). 3- Pedir para que os alunos relatem momentos em que sentiram ciúme de alguém e como fizeram para vencer esse sentimento. 4- Montar com a turma um “manual contra o ciúme”, com textos coletivos e ilustrações feitas pelos próprios alunos. 5- Pedir que os alunos façam uma pequena apresentação sobre esse sentimento e como podemos nos desfazer dele para apresentar para outro grupo de leitores. 6- Pedir que façam propagandas do livro para que outras crianças tenham interesse em lê-lo. 7- Ler ou outros livros da Série Sentimentos: Saudade ; Felicidade. Avaliação: Participação no debate e na conversa sobre o sentimento abordado no livro. O professor deve observar a participação do aluno na confecção do “manual contra o ciúme”, percebendo se o aluno teve um bom recebimento da mensagem e se conseguiu colocar em sua vida diária os princípios adquiridos com o livro trabalhado. Verônica Merejoli Professora Web – Educação Infantil e Ensino Fundamental I

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Projeto Paradidático – 2º ANO

Livro: SOPA DE QUÊ? Autoria: Sueli Ferreira de Oliveira (Reconto livre) Turmas: 1º ao 5º ano Disciplinas envolvidas: Arte, Ensino Religioso, Ciências, Língua Portuguesa, Matemática

OBJETIVOS • Incentivar ações de colaboração. • Compreender que necessitamos uns dos outros. • Perceber que juntos podemos realizar grandes coisas. • Desenvolver o gosto pela leitura e a expressão oral. • Ler e compreender o texto a partir da escrita e das imagens. JUSTIFICATIVA A cada dia aumenta o distanciamento entre as pessoas. Televisão, internet, violência e outros fatores contribuem para o isolamento das pessoas e a falta de cooperação. Atitudes de cooperação ajudam a quebrar barreiras sociais e culturais, promovem o progresso e a resolução de problemas e unem as pessoas. SUGESTÕES DE ATIVIDADES 1. Apresente a capa do livro e questione: Como você imagina que será esta história? Qual será o segredo da sopa? 2. O selo fala sobre COOPERAÇÃO. O que significa esta palavra? (Busque o significado num dicionário) 3. Promova a leitura silenciosa e oral do texto. Incentive o cuidado com a entonação e a observação da pontuação na leitura oral. Leia o texto para os alunos. 4. Pergunte: a) é possível fazer sopa de pedra? b) Por que o estranho teve aquela ideia? c) o que fez com que a sopa ficasse gostosa? d) O que podemos aprender com esta história? e) Seria possível fazer a sopa se as pessoas não cooperassem? f) Quem saiu lucrando com esta história? g) Por que o texto diz que aquelas pessoas nunca mais seriam as mesmas? h) De que forma podemos aplicar esta lição em nossa vida? 5. Solicite que os alunos tragam legumes e façam uma sopa em sala de aula. Sirva na hora do lanche. 6. Escreva a receita elaborada e seus passos, observando as características deste texto: Titulo, ingredientes, modo de fazer. Observe as medidas e quantidades necessárias para que a receita seja um sucesso. Proponha a equivalência das medidas, caso necessite dobrar a receita ou diminuí-la pela metade. 7. Há diversas formas de colaborar. Liste com os alunos ações de colaboração que podem ter: a) Em casa b) Na escola c) Na sua rua d) Na sua igreja e) No clube f) No trânsito

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8. Solicite aos alunos que escolham um novo título para a história. 9. Quem era aquele “estranho”? Pergunte a opinião dos alunos sobre a sua profissão, o que fazia naquela cidade/bairro, etc. Escolham um nome para ele. 10. Recorte de jornais e revistas notícias de pessoas que tiveram atitude de colaboração. 11. Incentive a criação de uma paródia sobre o tema. 12. Jesus estava numa festa de casamento quando o vinho terminou. Naquela época, essa era a bebida principal. Ele poderia ter ido embora com os demais, pois seria o fim da festa, mas ao invés disso Ele transformou a água em vinho e fez com que o final da festa fosse mais saboroso ainda. Há outras histórias na Bíblia que apresentam exemplos de colaboração: Dorcas, Eliseu, Miriã, etc. Carmen de Souza Coordenadora Pedagógica Casa Publicadora Brasileira

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Projeto Paradidático – 2º ANO

Livro: O Fantástico Mundo das Frutas Autoria: Dra. Rebecca Reis e Profª Elen Aleixo – Kit’s Editora

Objetivos

1. Reconhecer a importância das frutas para a saúde das crianças; 2. Desenvolver bons cuidados higiênicos; 3. Explorar cores, sabores e texturas das frutas; 4. Identificar as frutas preferidas de cada criança; 5. Explorar as cores e formas das frutas como atrativos para as crianças; 6. Desenvolver atividades que valorizem e aproximem os alunos dos alimentos menos aceitos; 7. Identificar semelhanças e diferenças entre os hábitos alimentares dos alunos; 8. Sensibilizar os pais quanto às propriedades nutricionais das frutas e seus benefícios para a saúde de toda a família. Procedimentos/ Estratégias

1. Conscientizar as famílias sobre a importância do consumo diário de frutas através de reunião, bilhete

ou palestra com nutricionista.

2. Incentivar o consumo de frutas de forma lúdica, através de jogos, brincadeiras, gincanas e

atividades diferenciadas.

3. Realizar um trabalho localizado ou interdisciplinar, tendo como foco o consumo diário de frutas e a

conscientização sobre seus benefícios para uma dieta equilibrada.

4. Proporcionar a experimentação de diferentes frutas.

Atividades

1ª Atividade – Sondagem

- Roda de conversa sobre os hábitos alimentares dos alunos. (Linguagem) - Gráfico com apontamentos sobre a fruta favorita dos meninos, meninas e de toda a classe. Analisar os resultados e registrar. (Matemática) - Envio de uma planilha, a qual os pais devem preencher relatando os hábitos alimentares da criança. 2ª Atividade – Leitura e interpretação

- Leitura coletiva do livro paradidático. (Linguagem) - Socialização dos resultados sobre os hábitos alimentares dos alunos. (Linguagem) - Divisão das crianças em grupos de acordo com as cores das frutas: Cada grupo deverá pesquisar os benefícios das frutas da cor selecionada e uma receita contendo essas frutas. (Ciências) - Gincana de frutas com olhos vendados: Explorar o cheiro e o sabor. (Ciências)

3ª Atividade – Divulgação de resultados

- Visita de uma nutricionista para a realização de uma capela e a apresentação da pirâmide alimentar. (Multidisciplinar) - Cada grupo poderá apresentar os resultados de suas pesquisas nesse momento. (Linguagem)

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- Escolha da receita vencedora para ser realizada na próxima aula e divisão dos ingredientes entre os alunos. (Matemática e Linguagem) *Lembrar de notificar aos pais cada nova etapa do processo, para que possam oferecer apoio. 4ª Atividade – Experimentação - Realização da receita vencedora e experimentação. - Cópia da receita no caderno de ciências. - Socialização do que aprendeu com o projeto e com a leitura do livro. 5ª Atividade – Avaliação - Durante todo o processo. Entretanto, a formalização ocorrerá com a avaliação escrita com valor 10.

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Projeto Paradidático – 3º ANO

Livro: Felicidade Autoria: Elias Teixeira Editora: Casa Publicadora Brasileira Turmas: séries iniciais do Fundamental I Área(s) do conhecimento: Ensino Religioso, Língua Portuguesa, Matemática e Arte. OBJETIVOS • Favorecer à leitura de textos que evidenciem os nossos sentimentos e como vivenciamos o que sentimos.

• Contextualizar com os alunos a questão do consumismo versos “sucesso e felicidade”

• Identificar maneiras de ser feliz ou fazer alguém feliz OPERACIONALIZAÇÃO / ETAPAS • Apresentação do projeto de leitura para a classe com orientações sobre as atividades.

• Identificar os elementos que compõem um livro: capa/texto/autor/ilustrações, etc.

• Socialização da leitura em sala, sobre a história dos “Três pedidos” (Pág. 12 a 18).

• Trabalhar com a definição e entendimento das palavras: SENTIMENTO E FELICIDADE.

• Fazer dramatização de partes do texto.

• Trabalhar com a questão: SER e TER relacionando com o consumismo infantil; (“coisas que o dinheiro pode comprar” – Pag.14).

• Cada aluno vai produzir um texto criando outro final para a história do menino rico.

• Montar um plano de economia e poupança junto com a classe, a partir de ideias e ações onde o grupo economize dinheiro, para que todos possam realizar um passeio juntos, com as despesas pagas com o que economizaram. Trabalhar com os conteúdos de matemática do Fundamental I:

Incentivar um plano de poupança individual, os alunos podem confeccionar um cofre com material reciclado (veja anexo). • Fazer analogia da história do livro com a história do jovem rico que está na Bíblia –em Mateus 19: 16 a 22. Obs.: o tempo de duração desde projeto vai varias se todas as atividades sugeridas serão realizadas pela professora junto à turma. FINALIZAÇÃO Realização do passeio custeado pelas economias da turma, com o objetivo de fortalecer os laços de amizade entre os alunos, proporcionando momentos de alegria e felicidade para o grupo.

Kenia Amazonita

Coordenadora Pedagógica

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Projeto Paradidático - 3º ANO

Livro: MANIA ELETRÔNICA

Autora: Mirian Montanari Grudtner

Casa Publicadora Brasileira

Áreas Envolvidas: Linguagem Oral e Escrita; Matemática;

Natureza e Sociedade; Ensino Religioso; Música; Movimento e Artes Visuais.

JUSTIFICATIVA: Ao trabalhar este livro podemos mostrar que o mundo informatizado é bom mais

existem outros modos de brincadeiras e atividades tão legais para aprender. Que às vezes não

conseguimos enxergar por estarmos em frente ao computador.

OBJETIVOS

* Reconhecer a importância do brincar para o desenvolvimento saudável;

* Desenvolver o gosto pela leitura;

* Identificar os principais problemas quando não há equilíbrio entre atividades e lazer;

* Perceber as influências da mídia na formação de valores, conceitos e hábitos sociais;

* Perceber que os espaços para brincar foram reduzidos (alterados) devido a insegurança e a violência.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES

Linguagem Oral e Escrita: Explorar a leitura visual do livro, questionar o que as imagens sugerem?

Quem são os personagens do texto? Quem tem computador em casa? O são aparelhos eletrônicos?

Explicar o que significa mania;

Matemática: Formar um jogo da memória com o material reciclável, formando seqüência numérica e

alfabética. Procurar formas geométricas e cores nas páginas.

Natureza e Sociedade: As mudanças ocorreram não somente nas brincadeiras e brinquedos, mas

também nos espaços, onde antes havia pátio de casas, campos, rios, riachos, hoje, nós vemos parques

de cimentos em condomínio fechados, clubes e escolas.

Ensinar a importância de atividades físicas em nossas vidas - montar um circuito de atividades, com

bolas, cones, bamboles e cordas, para que eles saibam da importância das atividades e aprendam a

gostar delas.

Ensino Religioso: Fomos criados para cuidar do nosso corpo e não para destruí-lo.

Fazer uma pesquisa com a mamãe e papai sobre as brincadeiras de ontem e de hoje, e as brincadeiras

regionais;

Assistir à TV, jogar videogames ou usar o computador é bom ou ruim?

Quando algo bom pode ser tornar ruim?

Dar oportunidade para eles compreenderem que ações violentas, desrespeitos influenciam nossas ações.

Movimento: Usar jogos simples como quebra-cabeça, dominó, corda, carrinho, boneca, bola, peteca,

amarelinha, etc.

Música: Usar as músicas infantis para promover as brincadeiras.

Artes Visuais: Reprodução das partes importantes do livro (capa) ou outra parte que a criança achar

interessante.

Carmen de Souza

Coordenadora Pedagógica

Casa Publicadora Brasileira

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Projeto Paradidático - 3º ANO

Livro: EMILY Autores: Lia Isabel de Oliveira Cardoso e Lutero Marcos de Oliveira Turmas: 3o ao 5o ano Disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Ciências e Ensino Religioso Tema: Inclusão, superação de dificuldades e cidadania

OBJETIVOS • Compreender que as deficiências de uma pessoa não a excluem da convivência com outros indivíduos e que deve ser respeitada igualmente. • Perceber que o preconceito pode afastar as pessoas de nossa convivência e não nos permitir conhecer os outros e suas histórias. • Reconhecer que a força de vontade e a persistência nos auxiliam a superar as dificuldades. AUDIÇÃO Para os seres humanos a audição é um sentido de importância vital por ser a base para a comunicação, socialização e inter-relações pessoais. Para entender como funciona a audição, é preciso entender primeiro o que é um som. Um objeto produz som quando vibra na matéria. Pode ser algo sólido, como terra; líquido, como água; ou gasoso, como ar. Ouvimos sons ao nosso redor quase todo o tempo. Quando algo vibra na atmosfera, move as partículas de ar. Estas, por sua vez, movem outras ao redor delas, carregando a vibração pelo ar. O som viaja pelo ar na forma de vibrações na pressão do ar. Para ouvir sons, o ouvido precisa fazer três coisas básicas:

direcionar as ondas sonoras para dentro da parte auditiva do ouvido;

sentir as flutuações na pressão do ar;

traduzir essas flutuações para um sinal elétrico que o cérebro possa entender. Os problemas auditivos estão, muitas vezes, relacionados a essas funções básicas do ouvido, que podem ter origens diversas. No caso da personagem da história, é identificada a hipoacusia neurossensorial bilateral – lesão irreversível que implica em redução da capacidade de ouvir. Para saber mais sobre o funcionamento do ouvido, consulte: http://saude.hsw.uol.com.br/audicao.htm ATIVIDADES SUGESTIVAS 1. Apresentar a capa às crianças e perguntar o que imaginam que o título sugere. Quem é Emily? O que espera encontrar neste livro? O que diz a contracapa? O que imagina que aconteceu com a Emily? 2. Apresentar o livro para leitura. 3. Realizar as atividades de compreensão do texto: a) Quem são os personagens da história? Como eles se apresentam? (características) b) Qual o problema de Emily? c) Como ela superou esse problema? d) Que atitude sua mãe teve quando nasceu o irmãozinho? e) Que dificuldades Emily enfrentou para superar seu problema auditivo? f) Como vive Emily agora? g) Você já passou por algum grande problema? Como você conseguiu superá-lo? h) Você conhece alguém que tem deficiência auditiva? Como você se relaciona com essa pessoa? i) Que conselhos você daria para alguém que não sabe como se relacionar com um portador de deficiência auditiva.

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Projeto Paradidático – 3º ANO

Livro: A Força dos Vegetais Autoria: Dra. Rebecca Reis e Prof.ª Ellen Aleixo Editora: Kit’s Editora Objetivos 1. Conscientizar os alunos sobre a importância da alimentação saudável, que inclui a ingestão dos cinco grupos de alimentos; 2. Identificar os vegetais como rica fonte de vitaminas; 3. Compreender etapas e procedimentos necessários para que os alimentos cheguem à nossa mesa; 4. Reconhecer alimentos de origem vegetal; 5. Conhecer o conceito de alimentos orgânicos e não orgânicos; 6. Enumerar os vegetais consumidos no cotidiano alimentar; 7. Entrevistar um engenheiro agrônomo ou outro profissional ligado ao cultivo de vegetais; 8. Cultivar um vegetal; 9. Introduzir a metodologia de investigação científica através do acompanhamento sistemático do crescimento do vegetal; 10. Compartilhar conhecimentos e opiniões.

Procedimentos/ Estratégias

1. Conscientizar as famílias sobre a importância do consumo de vegetais através de palestra de saúde ou escola de pais com foco na alimentação saudável. Utilizar o momento como “start” do projeto; 2. Conhecer a variedade dos vegetais, suas características físicas e benefícios do consumo para a saúde através de atividades lúdicas e pesquisas; 3. Participar do cultivo de um vegetal e compreender o processo do plantio ao consumo. 4. Incentivar o consumo de vegetais com a execução de receitas práticas. 5. Conscientizar os alunos sobre os malefícios do desperdício (se possível, realizar visita ao CEAGESP).

Atividades

1ª Atividade – Sondagem

- Roda de conversa identificando o conhecimento dos alunos sobre os vegetais: * Perguntas sugeridas:

- O que são vegetais?

- Onde podemos encontrar os vegetais?

- Os vegetais vivem em todos os lugares?

- Quais os cuidados que devemos ter com os vegetais?

- O que os vegetais precisam para se desenvolver?

- Alguém já plantou um vegetal? Qual?

- Os vegetais são todos iguais? - Quais os vegetais que você conhece? - Que vegetais você costuma comer? - Qual a importância dos vegetais para a nossa vida? - Os vegetais contribuem para termos hábitos alimentares saudáveis? De que forma? - Procurar saber quais são os vegetais preferidos de cada criança.

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*Após a sondagem, a professora deverá realizar o fechamento com as ideias principais sobre os

vegetais e junto com a turma assistir ao filme: Pesado Pesado (DVD Nosso Amiguinho).

https://www.youtube.com/watch?v=e1RqN-l2_bk

Para a aula seguinte, solicitar que cada aluno traga uma garrafa PET.

2ª Atividade – Leitura e interpretação

- Leitura coletiva do livro paradidático. - Roda de conversa sobre a compreensão da leitura e execução da horta em garrafa PET (Livro de ciências – Livro do professor pág. 24). - Os alunos deverão prosseguir com o registro sistemático do desenvolvimento do vegetal plantado. 3ª Atividade – Palestra ou Roda de conversa com especialista

- Proporcionar aos alunos um momento de conversa com profissional especializado: Engenheiro agrônomo, agricultor, feirante ou outro profissional que mantenha contato direto com o cultivo de vegetais para falar sobre os malefícios dos agrotóxicos, sobre vegetais orgânicos, hidroponia, entre outras questões relevantes ao cultivo de vegetais. - Construção de um texto sobre o aprendizado. 4ª Atividade – Visita ao CEASA/CEAGESP ou outro centro de distribuição - Através de uma visita ao CEAGESP, centro de distribuição ou feira livre, observar os vegetais, estado de conservação, variedades e dar enfoque ao desperdício. Se a visita for inviável, uma boa alternativa é assistir com os alunos ao breve vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=uwXcErXvp1E 5ª Atividade – Receita - Execução de uma receita simples com vegetais. Ex. Caldo de legumes ou torta de liquidificador, mostrando que os vegetais não precisam ser consumidos puros e que podemos evitar o desperdício criando receitas variadas e saborosas.

6ª Atividade – Avaliação

A avaliação deverá consistir em duas etapas:

1. Relatório de observação do desenvolvimento do vegetal plantado. (4 pontos)

2. Avaliação escrita contemplando os conteúdos abordados no livro paradidático e no

desenvolvimento do projeto. (6 pontos)

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PROJETO PARADIDÁTICO – 4º ANO

Livro: Descobrindo os fenômenos biológicos

Autores: Antonio Acleto Amaral e Ronnie R. Campos

Editora: CPB

Áreas envolvidas: Ciências, Língua Portuguesa e Ensino Religioso

Temas: Pesquisa, comportamento, vida animal

Indicação – 2º Bim “Ética e Cidadania” – Na Escola

Justificativa

Toda criança é curiosa e gosta de aprender. Essa curiosidade possibilita a realização de trabalhos de

pesquisa muito ricos, principalmente nessa área da

Biologia. Estudar a natureza e seus fenômenos fará com que o aluno amplie sua visão de mundo,

valorize a vida e perceba a existência de um Deus Criador.

Objetivos

• Despertar o gosto pela leitura e pesquisa.

• Mostrar as evidências da existência do Deus Criador.

• Motivar o aluno para que seja um pesquisador.

• Possibilitar a compreensão dos fenômenos biológicos de maneira prática.

Atividades sugestivas

a) A motivação para a leitura do livro pode partir da observação de um inseto ou animal. Ex.: abelha,

peixe ou outro animal doméstico. Questione-os sobre o que é possível observar na natureza e como

os fenômenos ocorrem.

b) Apresente a capa do livro. Se a turma já leu Descobrindo os Fenômenos Químicos, terá maior

identificação com os personagens e a proposta de pesquisa. Observe com a classe a imagem, título,

autoria e ilustrador.

c) Após a leitura, realize atividades de debates, troca de ideias ou outra dinâmica para avaliar a

situação. Avalie o que aprenderam sobre os personagens, suas aventuras e os conceitos biológicos

apresentados.

d) Realize um passeio a um zoológico, fazenda-escola ou sítio, para observar de perto a natureza.

Solicite que os alunos anotem o que aprenderam e depois relatem aos demais colegas.

e) Organize grupos de estudos sobre os temas que mais chamarem a atenção da turma. Eles poderão

servir de base para a de Feira de Ciências ou Feira Cultural , Exposição na RPM, organizada pela escola.

f) Se houver possibilidade, traga para escola um animal doméstico ou uma planta para que os alunos

ajudem e aprendam a cuidar dele (a).

g) Promova concursos de curiosidades, poemas, HQ, paródias, cartazes sobre o tema.

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h) Relacione o estudo à pesquisa bíblica sobre a Criação. Se possível, solicite ao professor de Ciências

que participe de uma entrevista ou debate.

i) Solicite aos alunos que relacionem as palavras novas apresentadas no texto. Confeccione cartazes

com os seus significados em texto e ilustrados.

j) O tema pode se relacionar a outras disciplinas em relação a:

Língua Portuguesa: leitura oral expressiva, interpretação de texto, estudo de vocabulário e produção

textual.

Ciências: estudos dos fenômenos biológicos.

Geografia: localização das áreas de produção: agricultura e pecuária, zona urbana e rural, economia,

paisagem natural e a interferência do homem.

Ensino Religioso: a Criação, responsabilidade dada ao homem de cuidar do ambiente, oração.

Matemática: dados estatísticos, histórias matemáticas.

História: o registro da História na natureza local e as transformações ao longo do tempo.

Resultados e avaliação

Observar o desenvolvimento do programa e a participação de cada aluno, a apresentação dos

trabalhos e a postura diante da vida e do cuidado com a natureza, Ética e Cidadania.

Carmen de Souza

Coordenadora Pedagógica

Casa Publicadora Brasileira

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PROJETO PARADIDÁTICO – 4º ANO

Livro: Os dias que não acabavam Autoria: Gisélia Fonseca Editora: Casa Publicadora Brasileira Turmas: 3º ao 5º ano ou 2ª a 4ª série Objetivos: Compreender como ocorrem os movimentos da Terra e sua influência na organização das estações do ano. • Identificar as características de cada estação do ano na região onde vive. • Compreender que as estações do ano não se apresentam de forma semelhante nas diversas regiões do Brasil e do mundo. • Analisar o uso do tempo que possui para a realização de diversas atividades. • Compreender que foi Deus quem fez o nosso mundo e organizou as estações e o tempo. Inverno é uma das quatro estações do ano nas zonas temperadas. O inverno do hemisfério norte é chamado de "inverno boreal", e o do hemisfério sul é chamado de "inverno austral". O "inverno boreal" tem início por volta de 21 de dezembro, e termina próximo a 21 de março. O "inverno austral" ocorre por volta de 21 de junho, e termina perto de 23 de setembro. Engloba parte dos meses de Dezembro, Janeiro, Fevereiro e Março no hemisfério norte, e Junho, Julho, Agosto e Setembro no hemisfério sul. Nem sempre o inverno é igual em todos os lugares. No hemisfério norte, em muitas regiões costuma nevar e fazer muito frio, o que não ocorre no Brasil, por exemplo. Mesmo no nosso país, o inverno da região nordeste apresenta características diferentes da região sul ou centro-oeste. SUGESTÕES DE ATIVIDADES 1. Apresentar a capa às crianças e perguntar o que imaginam que o título sugere. Perguntar: é possível o dia não acabar? Por que os relógios e a ampulheta estão na capa? Qual a relação entre os dias e as horas? O menino está feliz, por que será? 2. Pesquisar com seus alunos como ocorre a formação dos dias e das estações. 3. Apresentara o livro para a leitura. 4. Realizar as atividades de compreensão do texto: a) Quem são os personagens da história? Como eles se apresentam? (características) b) Por que Alan não gostou quando sua mãe o chamou para entrar em casa? c) O que Alan descobriu no livro de Ciências? d) Como foi o sonho de Alan? Você já teve um sonho semelhante? e) Como você se sentiria se conseguisse “parar” a Terra? O que você faria? f) Por que Alan e seus amigos voltaram a “girar” a Terra? g) O que foi que Alan compreendeu com seu sonho? 5. Montar uma maquete da Terra com os planetas e o Sol. 6. Pesquisar como ocorre o inverno nas diversas regiões do Brasil. 7. Entrevistar o professor de Ciências ou Geografia para saber o que aconteceria se a Terra realmente “parasse” de girar. 8. Trocar dicas com seus colegas sobre atividades e passeios que podem realizar nas férias de inverno. 9. Ler os textos: Isaías 38: 5-6 e Salmo 8 – debater: quem fez o mundo como ele é? O que você faria de diferente? Quem sustenta os planetas e faz girar a Terra? Você acha que o mundo pode ter surgido por acaso? 10. Pesquisar em livros e enciclopédias outras informações sobre a Terra. Apresentar o resultado das pesquisas aos colegas. 11. Montar um mural com as principais “descobertas” a respeito da Terra, das estações no Brasil ou sobre como ocorre o inverno na sua região. 12. Entrevistar pessoas mais idosas para saber como era o inverno tempos atrás. As estações estão mudando? Como podemos verificar isto?

Carmen de Souza Coordenadora Pedagógica

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PROJETO PARADIDÁTICO – 4º ANO

Livro: LITTLE SNOW

Autoria: Mônica Pizzatto de Souza e Mônica Margot Pellini Siqueira Turmas: 3º ao 5º anos – Leitor em Processo Objetivos: • Compreender a história do livro trabalhado. • Reconhecer e identificar as responsabilidades ao cuidar de um animal de estimação. • Diferenciar e interiorizar a questão da autoridade paterna e materna na vida cotidiana de uma criança. • Localizar/ interiorizar diferentes palavras em inglês e inseri-las em seu vocabulário. Justificativa: Muitas crianças tem a vontade de ter um animal de estimação em sua casa. Este livro trabalha a percepção da necessidade e da importância do carinho e dos cuidados básicos para com o animal. Trabalha também a questão da autoridade e do respeito que as crianças devem ter aos seus pais. Além desses pontos, é um livro na língua inglesa que permite ao leitor uma agregação de palavras ao seu vocabulário da língua estrangeira em questão. Sugestão de atividades: 1- Pedir que os alunos façam a leitura silenciosa do livro, destacando as palavras desconhecidas. 2- Fazer a leitura de forma audível para a turma. 3- Separar de maneira coletiva as palavras que não são conhecidas da turma: Nesse momento o professor poderá usar um papel grande, onde faça as anotações de modo visível a todos (sugestão de papel pardo/kraft). Ao anotar a palavra o mediador deve perceber se são palavras “desconhecidas” a todos ou apenas para um grupo específico. 4- Trabalhar o significado das palavras listadas com o uso do dicionário e do conhecimento coletivo. 5- Debater o princípio do cuidado com os animais e natureza, mostrar o valor como criação de Deus. 6- Levar a reflexão sobre a importância da obediência aos pais. Avaliação: A participação na construção do vocabulário a partir das palavras desconhecidas no livro deve ser analisada pelo professor a assimilação e o uso dessas palavras no vocabulário recém-construído.

Verônica Merejoli Professora Web – Educação Infantil e Ensino Fundamental I

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PROJETO PARADIDÁTICO – 4º ANO

Livro: Deliciosos Grãos

Autoria: Dra. Rebecca Reis e Prof.ª Elen Aleixo Editora: Kit’s Editora

Objetivos

1. Resgatar os conhecimentos prévios sobre cereais e grãos;

2. Reconhecer os grãos e cereais como fonte de energia e parte importante de uma dieta equilibrada;

3. Identificar as qualidades nutritivas de alguns cereais;

4. Estruturar conceitos de alimentação saudável através da análise da ficha de consumo alimentar

(anexo) e pirâmide alimentar;

5. Compreender que o alimento que dá energia deve ser consumido com moderação;

6. Realizar escolhas alimentares de forma consciente priorizando não apenas o paladar, mas a saúde e

nutrição;

7. Desenvolver atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos.

Procedimentos/ Estratégias

1. Verificar o conhecimento dos alunos sobre a importância do consumo de grãos e cereais através de um momento de sondagem descontraído, valorizando a opinião de cada aluno. 2. Observar os hábitos alimentares estabelecidos (através da análise da ficha preenchida pelos alunos). 3. Construir uma pirâmide alimentar para ser fixada na porta da geladeira de casa; (anexo) 4. Visitar uma padaria ou solicitar à cantineira que produza pães para que os alunos possam acompanhar o processo. 5. Realizar duas receitas (uma com grãos integrais e outra com grãos refinados e analisar as diferenças); 6. Confeccionar propagandas sobre grãos e cereais menos conhecidos (no esquema de outdoors e espalhar pela escola, incentivando o consumo desses alimentos).

Atividades

1ª Atividade – Sondagem

- Separar os alunos em grupos e eles deverão montar a pirâmide alimentar de acrílico (Projeto Amiguinhos da Saúde) sem intervenção da professora. - Conversar com os alunos sobre seus hábitos alimentares (ressaltar a importância do desjejum e a necessidade de uma dieta equilibrada). - Oferecer um desjejum ou piquenique (turmas da tarde) com uma dieta equilibrada e variada, cuidando com a apresentação dos alimentos para que os alunos se sintam estimulados a consumir alimentos saudáveis. - Preencher a ficha de hábitos alimentares.

2ª Atividade – Leitura e interpretação - Leitura coletiva do livro paradidático utilizando recursos lúdicos. - Em grupos, analisar os hábitos alimentares que deverão ser etiquetados com selos verdes (saudável), amarelo (atenção) e vermelho (melhorar os hábitos com urgência). - Depois desse momento instrutivo, os alunos receberão um desafio em grupos: Montar novamente a pirâmide alimentar de acrílico da forma correta e pesquisar receitas (pré-selecionadas pela professora

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e disponibilizadas em uma caixa) compondo opções de cardápios saudáveis para todas as refeições. Ganhará a equipe que montar a pirâmide e o cardápio não apenas de forma rápida, mas com a melhor qualidade nutricional. - Montar uma pirâmide nutricional em papel canson (anexo), que deverá ser fixada na geladeira de casa, para conscientizar a família.

3ª Atividade – Palestra ou Roda de conversa com especialista

- Visitar uma padaria para conhecer o processo de produção de diferentes tipos de pães. - Entrevistar o padeiro ou o dono da padaria para conhecer os tipos de pães mais consumidos.

4ª Atividade – Receita e Conscientização - Com os alunos, realizar uma receita de pão branco e pão integral. Dividir a sala em dois grupos (voluntários) que deverão consumir pães diferentes e deverão relatar a diferença de sabor, saciedade, etc. * Para a ocasião, a professora poderá solicitar patês, frios ou outros recheios que tornem a experiência de degustação agradável. - Os alunos deverão realizar pequenos cartazes ou outdoors (se houver espaços disponíveis nos murais da escola) incentivando os demais alunos a consumirem grãos e cereais menos conhecidos como cevada, centeio, trigo, aveia, chia, quinoa, amaranto, etc. (Esses grãos são incomuns para as crianças, mas podem ser utilizados em receitas saborosas como mingaus, saladas, ensopados, etc.) 5ª Atividade – Avaliação A avaliação deverá ser dividida em quatro etapas, com a seguinte pontuação: 1. Ficha do consumo alimentar (1,0) 2. Pirâmide Alimentar (1,5) 3. Cartaz de conscientização (1,5) 4. Avaliação (6,0)

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ANEXO 1

CONSUMO ALIMENTAR – EU COMI:

Café da Manhã: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ Lanche da manhã: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ Almoço: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ Lanche da tarde: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ Jantar: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ Ceia: _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________

Total do dia (soma):

Grupo dos pães, cereais e massas.

Grupo dos vegetais e frutas.

Grupo do leite e derivados.

Grupo das carnes e ovos.

Grupo de gordura e açúcar.

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ANEXO 2

MINHA PIRÂMIDE ALIMENTAR

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Projeto Paradidático – 5º ANO

Título: A vizinha antipática que sabia matemática

Autora: Eliana Martins

Editora: Melhoramentos

Resumo:

Theo não gostava nem um pouco de Matemática. Das outras matérias que estudava na escola até

gostava, mas de Matemática não tinha jeito... ele sentia calafrios só de ouvir falar. Dona Malu Quete,

a nova vizinha de Theo, descobriu esse pavor que ele tinha da matéria e, como boa professora de

Matemática que era, contou-lhe sobre o Manual do Sábio Matemático. A única maneira de Theo ter

acesso ao manual, porém, seria passar pelos Testes Rachacucalógicos. Intrigado, Theo acaba aceitando

o desafio e resolve encarar a Matemática.

Ideia do Texto:

“Para tudo é preciso paciência”; “Com paciência tudo se arranja”; “A paciência é um tesouro oculto”;

“A paciência vence todos os obstáculos”... Esses e mais uma infinidade de ditados populares sobre

“paciência” são transmitidos de pai para filho, ao longo dos anos. Há também exemplos de ditados

populares sobre “confiança”: “A confiança nasce do conhecimento”; “Confiança só com o tempo”...

Também é ilustrativa a frase do escritor Mark Twain: “Você não pode confiar nos seus olhos, quando

sua imaginação está fora de foco”. Ou ainda este ditado sobre o medo: “O medo é mau companheiro”.

Esta introdução, com ditos populares, pretende explicar o propósito do texto. A intenção do livro A

Vizinha Antipática que Sabia Matemática é desmistificar a Matemática, fazer com que o aluno, de

alguma forma, perca o medo dessa matéria. A motivação é necessária para aprender qualquer assunto.

Quanto mais emoção determinado evento contém, mais facilmente ele será gravado em nosso

cérebro. Da mesma forma que sem fome não aprendemos a comer e sem sede não aprendemos a

beber água, sem motivação não conseguimos aprender Matemática.

As informações e os acontecimentos que mais fazem sentido para nós ficam retidos na memória com

mais facilidade. A criança constrói memórias através das imagens. Aprender não é apenas memorizar

informações; é preciso refletir sobre elas. Uma forma de aprender é relacionando as informações a

fatos interessantes. Esse é um dos principais objetivos deste livro.

Antes da leitura:

Estimule o aluno a observar o livro em si: autor, ilustrador, editora, ilustrações etc.

Proponha questões como:

Quem escreveu o livro?

Quem ilustrou?

Qual editora o publicou?

Depois da leitura:

Apresente questões a fim de verificar a compreensão. Exemplos:

1. Quais são os personagens principais da história?

O que os faz ser personagens principais?

2. Quais são os personagens secundários? O que os faz ser personagens secundários?

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Sugestão do Sumário

Sugerimos que o sumário seja o caminho para novas descobertas e o ponto de partida para integração

com outras matérias, além da literatura.

Encontrando outros assuntos nos tópicos do sumário

1. A mudança

O primeiro tópico do sumário refere-se à mudança da vizinha, professora Malu Quete, para a casa ao

lado da de Theo, personagem central da história.

Mas a palavra “mudança” pode se referir a outros assuntos como: a princípio, Theo achava a

professora antipática. Ao conhecê-la melhor, descobriu que ela não era assim, ou seja, ele mudou sua

opinião. O professor também pode explorar o medo das mudanças; as mudanças que as idades da vida

trazem (infância, adolescência, idade adulta, velhice). Explore ao máximo a palavra “mudança”,

propondo aos alunos que, em grupos, pesquisem a respeito. Sugira que os alunos tragam um texto

sobre “mudança”e façam a leitura compartilhada dessa história, em sala de aula.

Nota: Após a discussão do tema, o professor pode lembrar que a aversão e o medo da Matemática

também podem deixar de existir, ou seja, mudar.

2. O rolo dos nomes

• Por que esse tópico do sumário tem esse título?

• Qual é a importância de cada pessoa ter um nome? E sobrenome?

• Sugira uma pesquisa sobre nomes de famílias importantes do Brasil (nomes de imigrantes italianos,

alemães, japoneses, árabes, portugueses). Enfim, estimule os alunos a pesquisarem nomes de famílias

importantes.

• Sugira a pesquisa sobre os nomes das próprias famílias dos alunos e que, em seguida, eles construam

a árvore genealógica da família.

• Divida a classe em grupos e estimule-os a criarem jogos de palavras cruzadas com nomes. Professor,

essas sugestões, certamente, podem ser ampliadas. Utilize sua criatividade e o conhecimento sobre

seus alunos e apresente outras propostas.

3. A vizinha antipática

Esse tópico do sumário possibilita importantes discussões sobre preconceito e pré-conceito. Apresente

questões como:

• Qual a diferença entre preconceito e pré-conceito?

• O que Theo teve pela vizinha: preconceito ou pré-conceito? Por quê?

• Você já fez algum pré-conceito de alguém, algum lugar ou alguma coisa? (Professor, os alunos podem

falar sobre esse assunto).

• Estimule a discussão sobre bullying: o pré-conceito que fazem de nós ou fazemos dos outros.

• Solicite exemplos de preconceitos (racial, homofóbico, social e outros que surgirem no bate-papo

em sala de aula) e converse sobre a importância do respeito à diferença.

4. Ela sabia Matemática (pra burro)

Este tópico do sumário permite explorar discussões em sala de aula.

Por exemplo:

• O que é um segredo?

• Alguém já contou um segredo para você? (Explique que o aluno não deverá partilhá-lo, pois segredo

não se conta).

• Você sabe de algum segredo que, revelado, ajudou de alguma forma a humanidade? (Proponha uma

pesquisa sobre o tema; é possível explorá-lo também nas aulas de História).

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• O que é ser um sábio?

• E um sábio matemático?

5. Teste Rachacucalógico 1, 2, 3 e 4 (quando, apesar de ter custado a aceitar, acabei gostando de

Matemática)

Aqui, sim, através dos testes Rachacucalógicos, a Matemática propriamente dita será explorada, por

meio dos exercícios propostos e dos criados, com o auxílio do professor.

O professor deverá explorar essa parte da atividade pacientemente, com o intuito de entender o

porquê e fazer com que cada aluno drible sua insegurança em relação à Matemática. Ele também

deverá elogiar cada exercício concluído de forma correta e deixar o aluno bem à vontade para

perguntar, quantas vezes for preciso. Os dias em que esses tópicos do livro forem abordados devem

ser alegres e descontraídos, entremeados de jogos numéricos e outras atividades que você, professor,

tão habilmente sabe criar. Sites interessantes também podem ajudá-lo nessa busca.

6. Manual do Sábio Matemático (que só pode ser aberto por aqueles que aprenderam a gostar de

Matemática)

Proponha uma discussão a partir de questões como:

• O que é um manual?

• Cite alguns manuais que conhece.

• Você tem um manual? Sobre qual assunto?

• O manual do livro traz piadinhas e pegadinhas matemáticas. Quem conhece alguma diferente e que

gostaria de dividir com a classe?

• Durante toda a história, a palavra “Misteeeeério!” foi repetida. Nessa parte do livro, novamente Theo

a repete. Você sabe dizer por quê? O que ele achava um mistério?

7. Respostas e despedida

Neste momento, o professor pode conversar sobre o significado da palavra “despedida”, remetendo

à despedida do medo da Matemática, objetivo central do livro.

As possibilidades de exploração interdisciplinar do livro A Vizinha Antipática que Sabia Matemática são

inúmeras. As propostas apresentadas aqui são apenas um guia para você, professor, cuja criatividade

certamente enriquecerá ainda mais o trabalho em sala de aula.

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Projeto Paradidático - 5º ANO

Livro: DESCOBRINDO OS FENÔMENOS QUÍMICOS

Autores: Antonio Anacleto e Ronnie R. Campos.

Editora: CPB

Áreas envolvidas: Ciências, arte, geografia e matemática.

Justificativa:

A escola deve oportunizar aos alunos desde o ensino fundamental, atividades e meios para a

compreensão de fatos (fenômenos) naturais como obra do Criador. O desenvolvimento de valores e

potencialidades através da pesquisa estará formando mentes pensantes e inquiridoras que interajam

com a comunidade e o meio ambiente de forma a colaborar para uma sociedade próspera.

Objetivos:

Mostrar que o Deus Criador provê a manutenção de todos os fenômenos da natureza; Incentivar à leitura, à pesquisa e produção científica nos alunos, cada conteúdo

respectivamente no nível de ensino (ano/série); Realizar estudos e pesquisas nos temas específicos sugeridos no livro, e operacionalizar

projetos de cunho prático nas ciências exatas e naturais; Culminar o projeto com uma feira de ciências interdisciplinar – Descobrindo Fenômenos, para

visitação da comunidade.

Atividades sugestivas:

Apresentação do livro com a dinâmica do caça palavras (anexo); Divisão dos temas para cada equipe ou turmas ( anexo); Construção da produção dos projetos (temas) por equipe e/ou turma; Análise dos trabalhos escritos e práticos pelos professores das devidas disciplinas; Preparação e montagem da Feira de Ciências.( sugestão de apresentação na RPM )

Prioridades

Ensino e pesquisa Médio prazo Culminância no IV bimestre letivo

Resultados e avaliação:

Importante o envolvimento de todos os alunos na pesquisa e desenvolvimento dos trabalhos

científicos práticos que informem e beneficiem a comunidade.

Sendo um projeto interdisciplinar, os responsáveis deverão ser: a Coordenação Pedagógica,

professora, funcionários (apoio) e profissionais convidados para comissão de avaliação da Feira de

Ciências.

Anexo 1 – Caça palavras, pode ser usado como motivação para descobrir o tema e vocabulário

específico do livro:

1. ABSORVER

2. AMONÍACO

3. AZIA

4. CONDUTIVIDADE

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5. DICROMATO

6. EMISSÃO

7. ETILENO

8. FENOFTALEÍNA

9. FENÔMENO

10. PIROTÉCNICO

11.SUBSTÂNCIA

12.TORNASSOL

Anexo 2: O mapa de empreendimentos a seguir, é um modelo sugestivo. Tendo como exemplo os

conteúdos do fundamental I. Organiza de forma interdisciplinar a Feira de Ciências –

Descobrindo Fenômenos.

T R O I Z D F A R F H A

I H T D O N E M O N E F

B C J O M V M I A G T L

A O E R I A T F G O Q I

L N I G A B S O R V E R

U D N U C M X N A T I S

M U E D M O A L B X L U

Y T X A I S O D T A E B

E I Q Z S A C E O V V S

A V I O M Z A S B I M T

L I L R U P I H N W E A

R D O Y A I N P O F S N

I A B E S R O I F O A C

K D V C I O M Q U S Q I

F E N O F T A L E I N A

Z R I T C E J A T Y J O

N C H A G C Q Z I A K B

A A E M F N E C L P I L

O R B O A I W I E U M S

D S I R M C U L N G O E

S W U C A O X P O M A D

G O H I K S T A L D F I

O L Z D Z I P K O I H F

L A R N A E M I S S A O

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MAPA DE EMPREENDIMENTOS

Kenia Amazonita

Coordenadora Pedagógica

Casa Publicadora Brasileira

[email protected]

Sistema de medidas, formas

geométricas, estatística e

probabilidade

Laboratório, Eletricidade,

magnetismo, plantas, solo,

rochas, vulcões, os três

estados da água, reciclagem

Tecnologia a serviço da

preservação da natureza,

Hidrografia, ciclo da

água, pontos cardeais,

cartografia

Arquitetura, transporte,

meios de comunicação Mosaico, figuras abstratas

com esponja e guache,

textura e cores

Valores e

criacionismo

Produção textual,

pesquisa, mural, relatório

jornalzinho, receita,

Equilíbrio,velocidade

, noção espacial e

temporal, ritmo

Receitas com frutas

Horas/tempo

HISTÓRIA

GEOGRAFIA

INFORMÁTICA

CIÊNCIAS

ARTE INGLÊS

ED. FÍSICA

LÍNG. PORT.

ED. RELIGIOSA MATEMÁTICA

Feira de Ciências

Descobrindo

Fenômenos

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PROJETO PARADIDÁTICO – 6ºANO

Livro: Alex e os índios terenas Autor: Denis Cruz Editora: CPB Disciplinas envolvidas: Língua Portuguesa, Geografia, História Tema: Ecologia

JUSTIFICATIVA

Quando os portugueses chegaram nestas terras, o Brasil era ocupado por

um grande número de grupos indígenas. No processo de ocupação, muitas

tribos foram dizimadas e a cultura de muitos grupos se perdeu.

Espera-se que, com a leitura deste livro o aluno possa conhecer um pouco mais da cultura dos

índios terena e compreender que assim como eles valorizam e cuidam da natureza, todo cidadão

brasileiro também deveria se envolver no cuidado e preservação ambiental e desenvolver o amor pela

terra.

OBJETIVOS

Valorizar a cultura indígena brasileira.

Conhecer a cultura terena e suas influências na cultura brasileira.

Compreender a importância da participação de cada cidadão na preservação ambiental.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES

Apresentar a palavra TERENA e questionar o que os alunos sabem sobre seu significado, se

conhecem essa tribo, onde estão localizados, etc. Apresentar ALEX e motivar os alunos para a leitura.

Mostrar a capa do livro e ouvir as expectativas quanto a leitura.

1. Após a leitura do livro, debater:

a. O livro correspondeu à sua expectativa?

b. Que parte foi a mais emocionante?

c. O que você achou do final da história? Você a escreveria de outra forma?

d. Alex foi um rapaz corajoso ao enfrentar aquela situação? O que você faria em seu

lugar?

e. Até que ponto podemos nos envolver no cuidado da preservação ambiental?

f. Quais as implicações de desastres ecológicos ou crimes ambientais? Quem sofre com

isso? Que leis deveriam proteger a natureza? Elas existem? Elas são cumpridas?

g. Até que ponto podemos nos envolver na interação com outras culturas?

h. Em que os indígenas divergem da cultura dos demais brasileiros? É possível uma

interação?

i. Você daria outro título ao livro? Qual?

2. Pesquisar sobre os índios terenas e pontos interessantes de sua cultura, onde estão

localizados, se enfrentam alguma dificuldade, de que forma o governo contribui para a

qualidade de vida e preservação da sua cultura.

3. Pesquisar se existe grupo indígena próximo da região onde moram. Verificar como vivem,

dificuldades que enfrentam, etc. Expor as pesquisas aos colegas de maneira criativa.

4. Relacionar algumas palavras da linguagem terena e indicar o seu significado, além daquelas

que aparecem no livro.

5. Localizar no mapa a região onde se passa a história. Localizar também áreas onde vive o povo

terena.

6. Produzir um objeto ou prato típico da cultura terena.

Carmen de Souza

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Projeto Paradidático – 6º ANO Livro: O DIA EM QUE A ÁGUA ACABOU Autoria: Denis Cruz Editora: Casa Publicadora Brasileira Área(s) do conhecimento: Língua Portuguesa, Ciências, Geografia Tema: Ecologia JUSTIFICATIVA A água é um bem precioso e cada vez mais é tema de debates no mundo todo. O uso irracional e a poluição de fontes importantes (rios e lagos) podem ocasionar a falta de água doce muito em breve, caso nenhuma providência seja tomada. Um estudo da revista Science (julho de 2000) mostrou que aproximadamente 2 bilhões de pessoas enfrentam a falta de água no mundo. Entre os anos de 1990 e 1995, a necessidade por água doce aumentou cerca de duas vezes mais que a população mundial. Isso ocorreu em função do pelo alto consumo de água em atividades industriais e zonas agrícolas. Infelizmente, apenas 2,5% da água do planeta Terra são de água potável, sendo que apenas 0,08% estão em regiões acessíveis ao ser humano. As principais causas de deteriorização dos rios, lagos e oceanos são: poluição e contaminação por poluentes e esgotos. O ser humano tem causado todo esse prejuízo à natureza, através do lixo, esgotos, dejetos químicos industriais e mineração sem controle. Fonte: http://www.suapesquisa.com/poluicaodaagua/ Acesso em: 16 jan 2011. OBJETIVOS • Compreender a importância da água para a manutenção da vida. • Respeitar a opinião do outro, mesmo que seja contrária à sua. • Compreender-se como cidadão e responsável pelo cuidado da natureza que Deus lhe deu. SUGESTÕES DE ATIVIDADES 1. Debater as possibilidades de a água acabar e suas implicações no mundo (animais, pessoas, indústrias, etc.). 2. Apresentar o livro e o autor. Ouvir a opinião dos alunos sobre o que imaginam que será apresentado no livro. Editora dos Adventistas do Sétimo Dia Rodovia SP 127 – Km 106, Caixa Postal 34 – 18270-000 Tatuí SP Fone: (15) 3205-8800 - Fax: (15) 3205-8900 - E-mail: [email protected] 3. Entregar o livro para leitura. 4. Debater:

a) O livro atendeu às suas expectativas? b) Como era o relacionamentos dos irmãos? Isso costuma acontecer? c) Existem pessoas como o Luca, preocupado com as questões ambientais? E como o Marco,

indiferentes a isso? d) Qual o ponto alto da história? e) Que parte você mudaria da história? Como seria? f) Você imagina outro título? Qual? g) Qual a importância do respeito para com as pessoas, mesmo que não sejamos da mesma

opinião que elas? 5. Pesquisar o que as autoridades ambientais dizem a respeito da água e as possibilidades de escassez. 6. Relacionar os principais desafios nos relacionamentos. O professor poderá propor um desafio para o aperfeiçoamento dos relacionamentos em casa, na escola e na comunidade.

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7. Entrevistar um líder de Desbravadores para conhecer o clube, os projetos que realizam, etc. 8. Simular uma situação semelhante à de Luca e Marco e apresentar na sala de aula, em forma de dramatização. Caso deseje oportunizar outras formas, os alunos poderão apresentar paródias, manchetes, etc. 9. Organizar uma notícia de jornal alertando sobre o problema da água ou sobre a situação vivida pelos personagens. O grupo poderá realizar ou simular entrevistas, anexar fotos, documentos. O professor de informática poderá orientar a forma de apresentar a notícia (manchete, chamada, texto, legenda, créditos, etc.).

Carmen de Souza Coordenadora Pedagógica

Casa Publicadora

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Projeto Paradidático – 6º ANO Livro: A Day on the Farm Autoria: Luiz H. Rose, Garymedes José – Ed. Moderna Editora: Camdridge University Press Objetivos Promover o hábito de leitura de histórias em Língua Inglesa, com compreensão de texto e vocabulário.

Específicos

Ter contato com literatura da Língua Inglesa.

Compreender o texto/história.

Aprimorar e ampliar o vocabulário.

Tornar o áudio da Língua Estrangeira mais corriqueira a rotina dos alunos.

Pronunciar de forma correta palavras/textos em Língua Inglesa.

Metodologia

Durante o trabalho com o Paradidático, temos como premissa tornar a leitura do livro em Língua

Estrangeira prazerosa e ligada a rotina e vivência do adolescente.

O projeto é estreado sempre com um vídeo referente ao tema do livro. Em seguida, faremos uma

pré-leitura analisando a capa do mesmo e tentando entender do que se trata.

A terceira etapa é constituída do Áudio do livro. Este áudio pode ser feito diretamente pelo site da

Cambridge ou pelo próprio professor ou aluno. Posteriormente os próprios alunos se dividirão em

grupos para fazer a leitura do livro.

Após a leitura, sugerimos para que seja feito um trabalho de vocabulário agregando palavras

desconhecidas. Pode-se ser feito um bingo. Com a leitura feita, o aluno escolhe algumas palavras

chaves da história, monta o bingo e o jogo começa.

Finalizando o projeto, faça uma atividade diferenciada com o tema do livro.

1) Vídeo sobre fazendas e suas diversas atividades.

2) Levantar hipóteses sobre o que se trata o livro, mediante a análise da capa.

3) Áudio da história com o apoio do livro.

4) Leitura em grupo do paradidático, grifando as palavras desconhecidas e consultando o

significado no dicionário.

5) Bingo de palavras. O aluno escolhe algumas palavras importantes da história e monta um

bingo para jogar em sala de aula.

6) Se possível, fazer uma excursão cultural à uma fazenda e realizar atividades semelhantes às

descritas na história.

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Projeto Paradidático – 6º ANO Livro: Um Girassol na janela Autor: Garymedes José Editora: Moderna RESENHA Vivinha perdeu a mãe aos dez anos, quase onze. Órfã, abandonada pelo pai, sem família, vai morar com vizinhos a quem ela chama de tios. Seu pai, o doutor Camargo, tão logo se divorciara de sua mãe, fora viver na Europa. Ao retornar ao Brasil, leva a filha para morar com ele num casario rico, mas muito sóbrio. Essa história, que aparentemente teria tudo para ser triste, torna-se uma narrativa otimista a partir do momento em que a menina, com seu jeito risonho, espontâneo, vai transformando a vida naquela casa: escreve histórias, planta um girassol na janela, deixa a luz do sol visitá-la todos os dias. Faz amizade com todos, da freira ao menino de rua. Luta para conquistar o coração do pai, prepara-lhe surpresas, interessa-se por música para ter assunto para conversar com ele, médico muito ocupado. Enche de afeto a circunspecta casa, convencendo o pai a contratar uma nova empregada, Ana Clara, mulher bela e pobre que a garota transforma em Cinderela, tornando-se um Cupido, ou melhor, uma fada-madrinha. Novas revelações surgem na vida de Vivinha, mas a menina não se abate, muito pelo contrário, reúne toda a sua energia para ser feliz e tornar todos à sua volta felizes.

PROPOSTAS DE ATIVIDADES Antes da leitura 1.Comente com os alunos que o nome científico do girassol é helianthus e explique que o radical “hélio” quer dizer “sol”. Procure investigar o que eles sabem a respeito dessa flor que se move constantemente para acompanhar o movimento do Sol. 2.Reflita a respeito do segundo elemento do título: janela, que é a abertura na parede de um edifício para a entrada de ar e de luz. Que possibilidades simbólicas a palavra janela pode ter? 3.Analise as imagens da capa e discuta com a turma como se relacionam com o título. Estimule-os a criar, a partir do texto e das imagens, hipóteses a respeito da narrativa. 4.Leia para os alunos o texto da quarta capa em que é apresentada a personagem Vivinha, retomando com eles as expectativas de leitura, e ajustando algumas das hipóteses levantadas anteriormente. 5.Leia, também, a seção “Autor e obra”, no final do livro, para que seus alunos conheçam um pouco mais a trajetória de Ganymedes José. Durante a leitura 1.Estimule seus alunos a verificar se as hipóteses levantadas a respeito da narrativa se confirmam ou não. 2.Vivinha, bastante inventiva, cria histórias e convive com personagens inventados. Proponha que seus alunos atentem para essas “histórias dentro da história”. 3.Veja se seus alunos notam como a visão que os personagens têm de Vivinha se transforma no decorrer da narrativa, passando do encantamento ao afeto. 4.Diga a eles que atentem para o modo como questões econômicas atravessam de modo deter- minante a trajetória dos personagens. Depois da leitura 1.A narrativa de Um girassol na janela remete fortemente a uma personagem clássica da litera- tura infanto-juvenil, Poliana, do livro de Eleonor Horter. Como Vivinha, Poliana é órfã, e o romance começa quando a garota muda de casa, assim como a narrativa do livro de Ganymedes José. Através do Jogo do contente, a menina mantém sua alegria e, como Vivinha, transforma a vida das pessoas em redor. Proponha a leitura do livro para as crianças e estimule-as a traçar paralelos entre os dois textos. 2. Vivinha, logo no início do livro, faz referência a alguns deuses e semideuses da mitologia clássica:

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Hélio, Eos, Selene, Nereu e Ísis. Proponha que seus alunos pesquisem um pouco sobre cada uma dessas figuras, com o auxílio de dicionários de mitologia. 3.Para se aproximar do pai, Vivinha começa a ouvir seus discos de música clássica, que em princípio lhe soam demasiado sérios e sisudos. Há, porém, bastante emotividade e dinâmica na obra de muitos desses compositores. Em determinado momento, a personagem ouve Chopin, compositor romântico, cujas composições dialogam muito com o espírito emotivo, sensível e romântico da menina. Selecione alguma de suas peças para ouvir com a turma e peça aos alunos que realizem uma pesquisa a respeito da vida e obra do compositor. 4.Temas como a orfandade e a adoção são explorados neste livro. Aproveite a obra Um girassol na janela para conhecer a legislação brasileira a respeito da adoção de crianças. É fácil adotar uma criança no Brasil? 5.A figura de Donizete evoca o problema das crianças de rua. Por que isso acontece? O que pode ser feito? Traga alguns artigos sobre os direitos da criança e do adolescente para trabalhar com os alunos. Sugerimos a leitura de Cidadão de papel, de Gilberto Dimenstein, publicado pela Ática. 6.Assista com a turma ao filme A princesinha, dirigido por Alfonso Cuarón e inspirado no livro infantil homônimo, de Frances Hodgson Burnett, distribuído pela Warner Bros. Video. O filme mostra as adversidades vividas por uma menina temporariamente afastada de seu pai. Criada na distante e exótica selva da Índia, a jovem Sara viveu sempre em um mundo cheio de contos mágicos e riquezas. Um dia, porém, seu pai é chamado para a guerra e Sara é enviada a uma sisuda escola para garotas, com uma disciplina severa. Assim como Vivinha, porém, a menina, com sua imaginação fértil, vai pouco a pouco transformando as pessoas e o espaço que a circundam. 7.Proponha que seus alunos escrevam uma narrativa fantástica que tenha Santarena, a avó-heroína de Vivinha, como protagonista.

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Projeto Paradidático – 7º ANO Livro: Surpresas e Aventuras Autor: Heber de Oliveira Disciplinas envolvidas: Geografia, História e Língua Portuguesa. Tema: Região Nordeste JUSTIFICATIVA Este livro trabalha conteúdos específicos das disciplinas de Geografia do 7º ano e de história do Brasil. Conhecer as regiões brasileiras em sua cultura, paisagens naturais e aspectos significativos da história regional, é fundamental para que os alunos valorizem o Brasil e o Estado onde moram. Este livro tem foco na região Nordeste, no entanto as atividades sugeridas podem ser adaptadas para todas as regiões do país. OBJETIVOS

Ensinar a importância de estudar a Geografia e outras disciplinas do currículo, de modo que ampliem os conhecimentos sobre o país em que vivemos.

Incentivar o estudo e pesquisa sobre a região Nordeste, assim como das outras regiões do Brasil.

Mostrar por meio da leitura que é possível despertar o interesse por fatos e fotos que contam da história de onde vivemos.

ATIVIDADES SUGESTIVAS

Fazer a apresentação do livro com a atividade da página 45, “Teste seus conhecimentos”. Um caça palavras das capitais do Nordeste.

Ampliar em cartolina a região Nordeste em destaque no mapa do Brasil, marcando o local de cada capital e desenhar algo que represente a cultura de cada Estado. Essa atividade pode ser feita com todas as regiões do Brasil.

Cada alunos vai confeccionar um mapa ilustrado do Estado onde nasceu. O importante nessa atividade será a criatividade com que os alunos vão representar por imagens o seu estado de origem. Pode ser papel A3. Ver exemplos:

Bahia Natal- RG

Mostrar os links: http://www.educacaoadventista.org.br/fundamental-2/dicas-deestudo/747/memorizando-

as-ufs-e-suas-capitais.html http://www.educacaoadventista.org.br/multimidia/459/quiz-origemde-nomes-de-

estados.html http://www.educacaoadventista.org.br/multimidia/417/quiz-ocomplexo-centrosul-

brasileiro.html Lembrando que para acessar o Portal tem que ter cadastro com login e senha.

Dividir a turma em grupos, correspondente aos números de Estados da região, cada grupo deverá montar uma apresentação (seminário) do Estado que foi sorteado. As informações devem partir dos capítulos referentes no livro.

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Montar uma multimídia de dicionário ilustrado das palavras desconhecidas encontradas no livro.

Ainda em grupos, os alunos devem escrever um diário de viagem, no ponto de vista dos personagens do enredo.

Responder a cruzadinha da página 47, com base na leitura do livro. Fazer uma visita a um museu da cidade ou ponto turístico, e cada aluno vai fazer um

relatório . Montar um varal com fotos das paisagens e riquezas naturais da região, poder ser um

mural para ficar em exposição na escola. Promover uma mostra cultural em que os alunos em grupos, irão apresentar cada

Estado: História, bandeira, hino da capital, mapas, fotos, artesanato da região, informações sobre a economia, agricultura e indústria, trajes típicos, culinária e outras curiosidades.

Dicas aos professores: É fundamental que você professor, leia antes o livro, faça um planejamento de leitura e das atividades de forma interdisciplinar com as áreas pertinentes. Lembrando de registrar cada ação do projeto junto com a turma. Uma feira cultural no 4º bimestre com todas as regiões do Brasil (Festa dos Estados) pode ser um momento especial para toda a comunidade escolar, inclusive no dia D das matrículas.

Kenia Amazonita Coordenadora Pedagógica - CPB

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Projeto Paradidático – 7º ANO Livro: Free Riders Autores: Luiz H. Rose, Maiza Fatureto e Tereza Sekiya Editora: Cambridge – University Press

Objetivos

Promover o hábito de leitura de histórias em Língua Inglesa, com compreensão de texto e

vocabulário

Específicos

Ter contato com literatura da Língua Inglesa.

Compreender o texto/história.

Aprimorar e ampliar o vocabulário.

Tornar o áudio da Língua Estrangeira mais corriqueira a rotina dos alunos.

Pronunciar de forma correta palavras/textos em Língua Inglesa.

Metodologia

Durante o trabalho com o Paradidático, temos como premissa tornar a leitura do livro em Língua

Estrangeira prazerosa e ligada a rotina e vivência do adolescente.

O projeto é estreado sempre com um vídeo referente ao tema do livro. Em seguida, faremos uma

pré-leitura analisando a capa do mesmo e tentando entender do que se trata.

A terceira etapa é constituída do Áudio do livro. Este áudio pode ser feito diretamente pelo site

da Cambridge ou pelo próprio professor ou aluno. Posteriormente os próprios alunos se

dividirão em grupos para fazer a leitura do livro.

Após a leitura, sugerimos para que seja feito um trabalho de vocabulário agregando palavras

desconhecidas. Pode-se ser feito um bingo. Com a leitura feita, o aluno escolhe algumas palavras

chaves da história, monta o bingo e o jogo começa.

Finalizando o projeto, faça uma atividade diferenciada com o tema do livro.

1) Vídeo sobre esportes/bicicleta.

2) Levar um ciclista para a sala de aula (pode ser aluno da turma), com roupas e

equipamentos adequados. Pedir um relato de aventuras de um ciclista e os cuidados que eles devem ter.

3) Áudio da história com o apoio do livro.

4) Leitura em grupo do paradidático, grifando as palavras desconhecidas e consultando

o significado no dicionário.

5) Bingo de palavras. O aluno escolhe algumas palavras importantes da história e

monta um bingo para jogar em sala de aula.

6) Pequeno seminário sobre os itens de segurança para os ciclistas.

7) Encerrar o projeto com um passeio de bicicleta no bairro da escola ou em um parque

da cidade.

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Projeto Paradidático – 7º ANO Livro: Olhos Virtuais Autor: Lucas Diemer Editora: CPB

Justificativa O presente projeto procura despertar nos alunos a leitura como um exercício social. Uma vez que existam muitas versões da mesma história, é possível construir várias possibilidades de um fato. A variedade de narradores estimula o aluno a desenvolver uma leitura crítica a partir das informações de cada relato e ajuda o leitor a criar a sua interpretação da história. O aluno pode conhecer estruturas sintáticas possíveis e exercitar aspectos de coesão e coerência nas diferentes narrativas. O desenvolvimento dessa habilidade contribui para uma leitura mais analítica e prepara o aluno para outras obras literárias com as quais entrará em contato no decorrer da vida escolar. Objetivo geral Identificar e analisar os diferentes tipos de foco narrativo, observando o narrador-personagem e a estrutura do texto. Objetivos específicos • Identificar eventos que estão interligados ao longo do texto, relacionando-os à história; • analisar estruturas de frases com ações do passado; • identificar vocabulário para descrever cenários ou pessoas. Temas Temas relacionados à Literatura e Língua Portuguesa: • Coerência; • estrutura de uma narrativa breve; • tipos de narrador e aspectos narrativos. Temas transversais: • Respeito aos idosos; • perigos da era digital (uso excessivo de dispositivos eletrônicos); • bullying; • relacionamento com pais; • influência dos amigos • conflitos sociais em geral. Conteúdos Gramaticais: • Verbos no passado; • marcadores de tempo. Lexicais: • Vocabulário descritivo; • estrangeirismo. Funcionais: • Ações do passado; • descrição de cenários ou pessoas; • fatos interligados (coerência); • foco narrativo.

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Atividades sugestivas • Momento de leitura; • debates ou exercício oral de interpretação de texto; • exercício de produção textual (a partir da história original); • análise de substantivos (identificar e classificar); • análise dos verbos (identificar e classificar por transitividade); • identificar os estrangeirismos e determinar seu uso; • exercícios empregando os conectores do texto; • atividade interpretativa (baseado nas lições morais da história, criar sugestões de coisas que as personagens poderiam ter feito diferente em determinadas situações); • traçar o perfil de algum personagem (em grupos) e conduzir um julgamento de sua conduta; • análise e produção de texto (contos), usando alguma.

Lucas Diemer Autor e editor da CPB

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Projeto Paradidático – 8º ANO

Livro: Lost in the Woods/Luiz H. Rose, Maiza Fatureto e Tereza Sekiya Autores: Luiz H. Rose, Maiza Fatureto e Tereza Sekiya Editora: Cambridge – University Press

Objetivos

Promover o hábito de leitura de histórias em Língua Inglesa, com compreensão de texto e vocabulário.

Específicos

Ter contato com literatura da Língua Inglesa.

Compreender o texto/história.

Aprimorar e ampliar o vocabulário.

Tornar o áudio da Língua Estrangeira mais corriqueira a rotina dos alunos.

Pronunciar de forma correta palavras/textos em Língua Inglesa.

Metodologia

Durante o trabalho com o Paradidático, temos como premissa tornar a leitura do livro em Língua

Estrangeira prazerosa e ligada a rotina e vivência do adolescente.

O projeto é estreado sempre com um vídeo referente ao tema do livro. Em seguida, faremos uma pré-

leitura analisando a capa do mesmo e tentando entender do que se trata.

A terceira etapa é constituída do Áudio do livro. Este áudio pode ser feito diretamente pelo site da

Cambridge ou pelo próprio professor ou aluno. Posteriormente os próprios alunos se dividirão em

grupos para fazer a leitura do livro.

Após a leitura, sugerimos para que seja feito um trabalho de vocabulário agregando palavras

desconhecidas. Pode-se ser feito um bingo. Com a leitura feita, o aluno escolhe algumas palavras

chaves da história, monta o bingo e o jogo começa.

Finalizando o projeto, faça uma atividade diferenciada com o tema do livro.

1) Apresentar o piloto do seriado Lost.

2) Trabalhar com a capa do livro, levantando questões, histórias e etc de pessoas que se

perderam em florestas/selvas. Levantar os possíveis motivos de levar uma pessoa a se perder

nestes ambientes.

3) Áudio da história com o apoio do livro.

4) Leitura em grupo do paradidático, grifando as palavras desconhecidas e consultando o

significado no dicionário.

5) Bingo de palavras. O aluno escolhe algumas palavras importantes da história e monta um

bingo para jogar em sala de aula.

6) Discussão de qual é a nossa selva... onde nos perdemos hoje em dia? Drogas? Internet?

Elaborar bunners de orientação e expor para os colegas e para o colégio.

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Projeto Paradidático – 8º ANO

Livro: Saída de Emergência Autora: Stella Maris R. de Aranda Editora: CPB

Apresentação O livro aborda a temática dos vícios. A autora dá ênfase aos perigos do uso de substâncias tóxicas, bem como a tudo que provoca descontrole, alteração de comportamento e mudanças de estado de ânimo. Alerta para os danos causados a curto e longo prazo e sobre as dificuldades em abandonar os vícios. Este assunto é direcionado a adolescentes, jovens e adultos que sofrem com problemas dessa ordem. A leitura oportuniza uma reflexão crítica e cristã mostrando que existe uma saída. Objetivos

Mostrar que o nosso corpo é o templo de habitação de Deus, e que a pureza deve ser o maior princípio cultivado como hábito em nossa vida.

Instruir sobre o processo de maus hábitos que se tornam em vícios, ampliando o conceito de substâncias prejudiciais à nossa saúde física, mental e espiritual.

Atividades sugestivas

Partindo da ideia das páginas 6 e 7 do livro, peça a cada aluno um recorte de jornal ou de revista, com notícias similares, dentro dos mesmos temas abordados.

Junto à classe, monte um mural com os recortes das manchetes oportunizando um momento de socialização com todos os alunos: cada um expressará a sua ideia sobre a notícia que trouxe.

Depois dessa atividade, os alunos poderão fazer testes para detectar vícios (pág. 5). Com resultados em mãos, peça para formarem grupos e montarem um gráfico de acordo com os dados colhidos. Por fim, você professor montará um gráfico geral da turma, com os acertos de todos os grupos, (grupos com número ímpar de participantes).

Ainda em grupos, sorteie para cada um os temas ou eixos de substâncias ou atividades que podem se tornar viciantes à pessoa, trazendo alteração de comportamento. Veja os eixos a seguir:

Elementos tecnológicos (celular, televisão, internet);

Jogos eletrônicos;

Bebidas (alcoólicas, refrigerantes, suplementos);

Esporte (academia, futebol e outros);

Beleza e moda;

Música.

Fazer leitura individual da história das páginas 8 a 11. Cada aluno reescreverá a história adaptando e/ou contextualizando com algum fato real acontecido na sua comunidade, ou no seu meio de convivência.

Faça parceria com especialistas como: o Serviço de Orientação Educacional (SOE), psicopedagogo ou psicólogo para trabalhar com os alunos as seis características de pessoas que lutam para abandonar os vícios. (pág. 22 e 23)

Veja as sete dicas que podem ajudar pessoas viciadas a saírem dessa desagradável situação, propondo aos alunos se eles têm outras sugestões, que podem ser discutidas em reuniões sistemáticas; a partir dessas formas de saídas de emergência, formar um grupo de ajuda preventiva contra vícios. Essa equipe deve ser coordenada pelo professor de ensino religioso ou capelão da escola.

Se houver condições, traga uma pessoa que tenha vencido vícios, e tenha uma vida tranquila, sadia, livre e bem sucedida, para dar seu testemunho aos alunos.

Kenia Amazonita Coordenadora Pedagógica

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PROJETO PARADIDÁTICO – 8º ANO Livro: Rio de Sangue e de Amor & outros contos Autora: Sarah Suzane Bertolli Editora: CPB Objetivos Integrar fé e ensino, por meio da releitura literária de histórias bíblicas. Promover o letramento literário, por meio da apreciação estética e dos recursos linguísticos empregados nos textos. Proporcionar aos alunos o contato com textos híbridos, que aglutinam a forma composicional de dois ou mais gêneros textuais, a saber: conto inspirado em parábola com criação de imagens, que é uma elaboração típica de textos líricos. Refletir e debater sobre temas transversais, polêmicos e/ou próprios da adolescência, tais como: conflito de identidade, morte, inveja, abuso sexual, perdão e gratidão. Compreender as funções dos elementos estruturais da narrativa, bem como as características estruturais do gênero conto. Compreender as figuras de linguagem empregadas no livro, percebendo a intenção e o objetivo de cada uma. Usar a criatividade para compor uma transposição de gênero textual, com objetivo social e de contribuição para a escola. Conteúdos Gênero textual: conto Figuras de Linguagem Interpretação textual Produção textual: conto Gêneros orais: exposição e debate Orientações ao professor: Foram separadas algumas aulas para que o professor possa trabalhar com as várias possibilidades e atividades do livro. Aula 01 – Leitura coletiva de um conto, com objetivo de fruição literária e conhecimento da obra a ser lida e analisada. Pode-se escolher um conto e lê-lo na íntegra. Em seguida, sugere-se o percurso de interpretação textual e estudo da língua, pela via dos eixos temáticos, a saber:

Contextualização: perguntas voltadas para o contexto de produção, recepção e circulação do texto/ livro; por exemplo: para qual idade será que o autor escreveu esse livro? Qual é o público-leitor? Que elementos do texto comprovam essa resposta? [lembre-se que no texto não verbal, as imagens, também contribuem muito para essa elaboração de hipóteses e argumentos sobre no momento da interpretação]. Em seguida, reconhecer as características do gênero conto no texto lido. Tematização: perguntas voltadas à hierarquia das ideias, aos implícitos, subentendidos e pressupostos inferidos no texto lido, à relação título e texto, à seleção lexical (escolha vocabular) e seus efeitos de sentido, às figuras de linguagem empregadas e ao assunto abordado. Enunciação: perguntas concernentes às vozes do discurso, personagens que falam, tipo de narrador (personagem ou observador? É escrito em primeira ou segunda pessoa? Quais são os elementos do texto que comprovam essa ideia?), às variações linguísticas usadas, às vozes sociais/ institucionais presentes no texto e às sequências discursivas que podem ser identificadas (narrativa, descritiva, expositiva, dialogal, argumentativa, preditiva e injuntiva). Sugere-se que proponha essa atividade solicitando que os alunos pintem cada sequência discursiva de uma cor diferente, para perceber como um texto pode conter diversas sequências (também chamadas de tipos textuais). A enunciação também é relativa à intertextualidade e à metalinguagem. Textualização: Reconhecer os elementos estruturais da narrativa, destacando a função de cada um para elaboração do sentido do conto. Destacar os elementos de composição do conto, com suas características específicas. Observar a caracterização (uso de adjetivos) no conto, bem como os enunciativos de descrição de personagem. Reconhecer o discurso direto e indireto empregados.

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Relacionar as impressões e sensações despertadas pela leitura, bem como as estratégias de textualização do discurso poético. Aula 02 – Organização dos alunos em grupos, a fim de lerem e analisarem os contos (são nove contos, distribua o número de participantes por equipe de acordo com o total de alunos da turma). Cada grupo ficará responsável por apresentar o conto de forma interativa, sendo que cada integrante deverá planejar sua fala pública cuidando do tempo empregado e do tópico que ficou responsável. Sugere-se que sejam destacados os eixos temáticos, os quais foram analisados em aula anterior. Incentive-os a usarem recursos interessantes na apresentação: cartazes, data show, encenação, leitura dramática, fantoches etc. Explique que será uma nova transposição de gênero textual, que é uma experiência literária usual na contemporaneidade. Se preferir, chame outras turmas, que também estejam lendo o livro, para assistir à exposição oral. Os espectadores devem escrever, cada um, uma pergunta sobre o conto apresentado e todas as perguntas devem ser colocadas em um pote. Em outro pote constará os nomes de todos os espectadores. Explique que, ao final de cada apresentação do conto, serão escolhidos um nome e uma pergunta, sendo que cada aluno deverá ler o livro na íntegra, não somente o conto que ficou responsável, a fim de ser capaz de responder a pergunta. Lembre-se de manter uma competição saudável e incentive-os de forma leve a participarem, quem sabe a resposta pode valer uma lembrancinha (caneta, fruta...) ou alguns décimos da nota destinada à participação em sala. Sugere-se que a equipe leia pelo menos um versículo bíblico que remete ao conto (na última página do livro consta a lista com as referências), para percepção da intertextualidade. Aulas 3, 4 e 5 – Apresentações dos grupos em sala de aula (sugestão de três grupos em cada aula). Aula 06 – Depois de lidos e analisados todos os contos, após as apresentações, promove-se um projeto final com interdisciplinaridade com as disciplinas de religião e artes, no qual os alunos produzirão contos, voltados ao público-leitor infantil. Os estudantes confeccionarão Bíblias gigantes contendo a história que escolheram, o texto de transposição literária do gênero deverá ser lido e avaliado pelo(a) professor(a) de redação ou corretor da escola, a fim de não haja inadequações linguísticas. Os alunos deverão realizar a reescrita do conto. Cada página deverá ser cuidadosamente pensada. O professor de Artes poderá ensinar técnicas de manuseio de materiais como tinta, tecidos, pintura em relevo, uso de materiais recicláveis, papéis coloridos de diversas texturas etc. Deve-se lembrar da importância da linguagem visual para composição da obra, lembrando, que o público infantil gosta de cores e formas interessantes. A capa deverá ser confeccionada em material mais resistente, como EVA, madeira, isopor, tecido, papel mais grosso etc. Culminância Os trabalhos poderão ser expostos em alguma Feira Cultural do colégio, se houver esse evento, ou no momento da capela ou do intervalo, sobre uma mesa bem arrumada. Os alunos se posicionarão ao lado de seus trabalhos para explicar à comunidade escolar sobre o processo e o produto final. Depois, os livros serão doados para as turmas de educação infantil, para serem lidos pelas professoras, promovendo o letramento literário desde a tenra idade ou se poderá pensar, ainda, em uma doação para alguma instituição que cuida e/ou educa crianças carentes.

Avaliação

Atitudinal, por meio da observação se os alunos participaram, se envolveram em cada etapa do projeto e, principalmente, aprenderam mais sobre o convívio com o outro, sempre respeitando e sabendo valorizar a opinião alheia.

Avaliação da apresentação oral de cada grupo, com nota individual atribuída pela clareza das ideias e atenção aos objetivos propostos.

Avaliação da Bíblia gigante, contendo o conto infantil baseado em história bíblica, a nota atribuída deve levar em consideração a linguagem empregada, que deve ser coerente com o público-leitor, e a criatividade, uso de materiais com cores e texturas diferentes, bem como a harmonia do texto verbal e imagético. Sarah Suzane Bertolli Autora de livros didáticos e paradidáticos pela CPB

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PROJETO PARADIDÁTICO – 9º ANO Livro: BEN CARSON – o menino pobre que se tornou neurocirurgião de fama mundial Autor: Carson e Murphey Editora: CPB Disciplinas envolvidas: Ciências, Geografia, História, Língua Portuguesa e Ensino Religioso Tema: Motivação e comportamento CONHECENDO MAIS Autor dos livros Ben Carson e Sonhe Alto, o Dr. Benjamin S. Carson é diretor da Divisão de Neurocirurgia Pediátrica do Hospital Johns Hopkins, em Baltimore, Maryland. Ele também é professor de neurocirurgia, cirurgia plástica, oncologia e pediatria. É ainda autor de mais de 90 publicações na área de neurocirurgia. O Dr. Carson recebeu 27 títulos honorários de doutorado e inúmeros prêmios cívicos e governamentais. Foi escolhido, pela Biblioteca do Congresso dos Estados Unidos, como uma das 89 pessoas vivas mais famosas e reconhecido pela CNN como um dos 20 mais destacados médicos e cientistas do mundo. Seu centro de atividades ainda é o Hospital Johns Hopkins, onde trabalha numa das mais difíceis áreas da medicina – cirurgia cerebral. Seu sucesso na realização de “milagres” é atestado por muitos, mas em sua calma e modesta maneira, confere todo crédito a Deus. O Dr. Carson é muito requisitado como orador motivacional; tem muitas oportunidades de testificar de sua fé em Deus e suas convicções adventistas. Provindo de um ambiente desprivilegiado em sua infância, o Dr. Carson subiu da condição de “simplório” da classe até sua prestigiosa e atual posição, com o “apoio da mãe e a graça de Deus”. Nem tudo foi um mar de rosas. Com 14 anos de idade, ele se irritava com facilidade e, certa vez, tentou esfaquear um amigo no estômago. A fivela do cinto do rapaz o salvou da morte certa, partindo a lâmina. Esse incidente levou o Dr. Carson a reavaliar completamente sua vida e o rumo que ela estava tomando. Orou para que o Senhor removesse dele o ódio e o ajudasse a realizar seu sonho – tornar-se médico. Hoje, ele é uma das pessoas mais simpáticas e gentis que você pode conhecer. É também uma garantia da competência divina de nos transformar à Sua semelhança. Atualmente, o Dr. Carson vive em Upperco, Maryland, com sua esposa Candy e três filhos: Murray, B. J. e Rhoeyce.

Revista Diálogo Universitário OBJETIVOS • Conhecer a história de Ben Carson e sua disposição em crescer e fazer o seu melhor. • Perceber que as dificuldades podem ser a motivação para o alcance de objetivos. • Reconhecer-se como pessoa capaz. • Identificar dons e sonhar com o seu futuro. ATIVIDADES SUGESTIVAS 1. Debater: O que é sucesso? O que faz com que pessoas sem muitos recursos alcancem sucesso? Como alcançá-lo? Você tem um sonho? É possível realizá-lo? De que maneira? Você conhece alguém que alcançou sucesso, surpreendendo as pessoas? 2. Apresentar o livro e propor que pesquisem a respeito do personagem principal – Ben Carson. Quem é? O que faz? Por que é conhecido internacionalmente? 3. Após a leitura, organizar os elementos que poderiam impedi-lo de alcançar sucesso e os elementos que contribuíram para que Ben Carson fosse bem-sucedido. Analisar as informações e comparar com sua vida: O que pode impedi-lo de alcançar sucesso? O que você pode usar ou fazer para alcançá-lo? Fatores que poderiam impedir o sucesso Fatores que contribuiriam para o sucesso 4. Dr. Carson desenvolveu uma fórmula para o sucesso, denominada Sonhe alto (THINK BIG). Como é essa fórmula? É difícil de se colocar em prática? Por quê? 5. Relacionar pessoas do seu convívio que surpreenderam outros por alcançarem sucesso. 6. Ben Carson é cristão. Leia Filipenses 4:13, Tiago 1:5. O que esses versos nos ensinam? 7. Destacar os pontos altos do livro. Justificar. 8. Fazer uma redação apontando as principais lições aprendidas com a leitura deste livro.

Carmen de Souza

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Projeto Paradidático - 9º ANO

Livro: Um passo a mais Autoria: Fernanda Lima Editora: Casa Publicadora Brasileira Leitor Crítico: Ensino Médio Área(s) do conhecimento: Língua Portuguesa, Ensino Religioso, Biologia. OBJETIVOS

Entender a vontade de Deus em nossa vida, e que Ele nos dá cargas que possamos suportar, e forças para superar os grandes desafios da vida.

Assimilar que valores morais como: fidelidade, perseverança, amizade e força de vontade, são imprescindíveis no testemunho da fé que professamos.

Aprender sobre a paraplegia: causas, tratamentos, rotina, profissionais envolvidos nas diversas terapias, instituições e leis para o PNE.

SUGESTÕES DE ATIVIDADES Esta é a biografia recente de uma jovem brasileira que viveu o drama de ficar paraplégica em um acidente; uma história envolvente para quem quer vencer os desafios da vida. Ao propor a leitura para os alunos, é importante fazer uma introdução ao tema por meio de uma dinâmica que leve à reflexão sobre a dificuldade de acessibilidade de um cadeirante na sociedade. As atividades são apenas sugestivas:

Montar um glossário de palavras novas que envolvam o corpo humano e a questão da paraplegia;

Estudar estrutura óssea da coluna, e o que acontece com o corpo para causar a paraplegia e tetraplegia;

Listar profissionais da saúde que estão envolvidos nos tratamentos e terapias encontrados no livro (pg.35);

Simular a dificuldade de acessibilidade de um cadeirante ou paraplégico no espaço da escola ou comunidade;

Pesquisar sobre a AACD e outros centros de reabilitação;

Mapear/fotografar na cidade os locais onde há acesso ao cadeirante;

Dividir os alunos em grupos para pesquisarem sobre as PARAOLÍMPIADAS, cada equipe deverá ficar com um esporte em que o Brasil já recebeu medalhas, apresentar a pesquisa em multimídia;

Trazer à escola um time PNE, para fazer uma apresentação e falar sobre a superação de vida através do esporte;

Se possível convidar um cadeirante para ser entrevistado pelos alunos dando seu testemunho de vida;

Cada aluno deverá fazer uma redação apresentado as quatro lições de vida que a autora escreve nos últimos capítulos (14,15,16 e17).

Orientações aos professores: No livro encontramos muitos textos bíblicos que nortearam a autora na sua trajetória de vida; ao final da leitura, realizar com os alunos uma capela para apresentar todo o projeto e atividades realizadas pela turma, trazer um convidado especial e fazer homenagem. “Tudo posso naquele que me fortalece” – Filipenses 4:13

Kenia Amazonita

Coordenadora Pedagógica Casa Publicadora Brasileira

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Projeto Paradidático - 9º ANO

Livro: Let’s Do It Together Autoria: Luiz H. Rose, Maiza Fatureto e Tereza Sekiya Editora: Camdridge University Press

Objetivos

Promover o hábito de leitura de histórias em Língua Inglesa, com compreensão de texto e

vocabulário.

Específicos

Ter contato com literatura da Língua Inglesa.

Compreender o texto/história.

Aprimorar e ampliar o vocabulário.

Tornar o áudio da Língua Estrangeira mais corriqueira a rotina dos alunos.

Pronunciar de forma correta palavras/textos em Língua Inglesa.

Metodologia

Durante o trabalho com o Paradidático, temos como premissa tornar a leitura do livro em Língua

Estrangeira prazerosa e ligada a rotina e vivência do adolescente.

O projeto é estreado sempre com um vídeo referente ao tema do livro. Em seguida, faremos uma

pré-leitura analisando a capa do mesmo e tentando entender do que se trata.

A terceira etapa é constituída do Áudio do livro. Este áudio pode ser feito diretamente pelo site da

Cambridge ou pelo próprio professor ou aluno. Posteriormente os próprios alunos se dividirão em

grupos para fazer a leitura do livro.

Após a leitura, sugerimos para que seja feito um trabalho de vocabulário agregando palavras

desconhecidas. Pode-se ser feito um bingo. Com a leitura feita, o aluno escolhe algumas palavras

chaves da história, monta o bingo e o jogo começa.

Finalizando o projeto, faça uma atividade diferenciada com o tema do livro.

1) Vídeo sobre o Amazonas.

2) Trabalhar com a capa do livro: o que tem a ver o título do livro, as gravuras da capa e o vídeo

sobre Amazonas?

3) Áudio da história com o apoio do livro.

4) Leitura em grupo do paradidático, grifando as palavras desconhecidas e consultando o

significado no dicionário.

5) Bingo de palavras. O aluno escolhe algumas palavras importantes da história e monta um

bingo para jogar em sala de aula.

6) Projeto Sustentabilidade/Reciclagem. Juntamente com a professora de Artes, elaborar

brinquedos com objetos recicláveis, para doação.

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Projeto Paradidático – 9º ano Livro: O Estudante Vol I Autoria: Adelaide Carrama Editora: Global Editora

Publicado pela primeira vez em 1975, O Estudante, de Adelaide Carraro, vem sendo lido por gerações

e gerações. A narrativa do adolescente Roberto Lopes Mascarenhas sobre o drama vivido por sua

família tem comovido os leitores de todas as idades. Seu irmão mais velho, Renato, excelente filho,

estudioso, ativo, fundador de uma associação de jovens do colégio com a finalidade de atuar nas

comunidades carentes, envolve-se com as drogas através de um colega da escola: Você se lembra

daquele dia em que eu estava com dor de cabeça e o Mário me deu aquele comprimido? Pois bem, era

droga. Eu não sabia, você entende. (...) Os traficantes não querem que os estudantes corram risco para

adquirirem a erva, por isso convidam a irem às suas casas. Isso até viciar o estudante (...) e se o

estudante conseguir viciar outro estudante, tem desconto de dez por cento. A mudança brusca no

comportamento de Renato desequilibra a família e leva o pai a cometer uma tragédia. Uma temática

atual para ser lida e discutida por jovens e adultos.

Parte 1: pré-leitura – atividades anteriores à leitura Objetivo: instigar a curiosidade e ampliar o

repertório do aluno

O livro O Estudante, de Adelaide Carraro, publicado pela primeira vez em 1982, tem sido lido e relido

por gerações e gerações. É uma história realmente comovente contada por Roberto Lopes

Mascarenhas, um jovem de 15 anos de família de classe alta, residente na capital paulista, na década

de 70. A história, dividida em duas partes – a azul e a negra –, centra-se no conflito vivido por Roberto

e sua família a partir do momento em que seu irmão mais velho, Renato, envolve-se com as drogas.

Antes de você iniciar a leitura do livro, conheça dois trechos: um do prefácio, intitulado Leia, por favor,

e o outro da introdução da Parte Azul, intitulada O estudante. Durante a leitura, use seus

conhecimentos e sua imaginação e preencha os espaços em branco. Roberto Lopes Mascarenhas, este

livro é seu. Peço-lhe que volte a me _________________, pois desejo encontrar em seu

_________________ a felicidade que o _________________ depois de saber que os

_________________ já levantam na mão a arma contra a _________________. Arma

_________________ por você: este livro. Meu ______________

Meu nome é Roberto. Tenho ______ anos. Estou escrevendo a vocês porque preciso

_________________ a grande dor que _____________ lá dentro. Poderia _________________ com

um parente qualquer. Mas a _________________ é grande demais, tão grande que

_________________ do meu coração e enche o _________________. Então fiquei horas e horas em

meu quarto, indo de um lado para o outro, num _________________ sem fim, até que uma luz

_________________ o meu cérebro.

Parte 2: leitura descoberta – atividades durante a leitura Objetivo: resgatar a leitura do aluno

Ler toda história, inclusive as páginas iniciais, com a intenção de conhecer o drama vivido pela família Lopes Mascarenhas. Durante a leitura, preste atenção também às palavras, ao tempo e ao espaço.

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Listar as palavras desconhecidas e as palavras conhecidas pouco usadas. Coletivamente, elaborar um glossário.

Elaborar uma mensagem para o narrador.

Escrever um texto com a intenção de agradecer a autora, ou a editora, ou o seu professor pelo livro.

Investigar sobre o trabalho dos ilustradores.

Elaborar um texto com a intenção de divulgar o livro.

Dividir a classe em grupos. Cada grupo ficará com um capítulo da Parte Azul ou da Parte Negra. A partir disso, os grupos poderão:

a. Criar outro título para o capítulo.

b. Reescrever o início do capítulo.

c. Elaborar questões e posteriormente realizar uma gincana..

d. Destacar as frases mais significativas e espalhar pela escola.

e. Colocar uma epígrafe em cada capítulo.

f. Transformar o capítulo em um painel fotográfico, ou em uma tela, ou em uma apresentação PowerPoint, ou em uma música.

g. Criar uma sinopse para o capítulo.

O livro O estudante foi escrito na década de 70. Se o livro tivesse sido escrito mais recentemente, alguns fatos, alguns acontecimentos, algumas passagens, alguns lugares, algumas ações e, principalmente, alguns comportamentos seriam diferentes. Na sua opinião, o que seria diferente se o livro tivesse sido escrito hoje? Escolha dois trechos da narrativa e reescreva-os, fazendo as alterações que considerar necessárias.

Parte 3: pós-leitura – atividades após a leitura Objetivos: ampliar o repertório cultural do aluno, trabalhar a interdisciplinaridade

Investigar, em grupo, sobre o contexto histórico-social do Brasil e do exterior no período entre 1975 a 1982, ano de publicação da primeira edição de O estudante. Posteriormente, elaborar uma forma criativa de apresentar para classe. Cada grupo poderá ficar responsável por um ano ou por um aspecto da cada período.

Investigar, em grupo, sobre os vários tipos de drogas e seus efeitos. Selecionar os mais significativos e elaborar folhetos informativos para serem distribuídos na escola.

Investigar sobre as recentes notícias de jornal sobre o uso e tráfico de drogas. Transformar uma das notícias em uma notícia melhor para a sociedade.

Criar um símbolo para uma campanha publicitária antidroga.

Discutir sobre a possibilidade de realizar algum projeto social na escola ou no bairro.

Investigar sobre o centro da cidade de São Paulo ou sobre o centro da cidade de sua preferência.

Ler também da mesma autora O Estudante II, O estudante III e Meu professor.

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Projeto Paradidático - 1ºEM

Livro: Amazing Young People Autoria: Mandy Loader Editora: Camdridge University Press

Objetivos

Promover o hábito de leitura de histórias em Língua Inglesa, com compreensão de texto e vocabulário.

Específicos

Ter contato com literatura da Língua Inglesa.

Compreender o texto/história.

Aprimorar e ampliar o vocabulário.

Tornar o áudio da Língua Estrangeira mais corriqueira a rotina dos alunos.

Pronunciar de forma correta palavras/textos em Língua Inglesa.

Metodologia

Durante o trabalho com o Paradidático, temos como premissa tornar a leitura do livro em Língua

Estrangeira prazerosa e ligada a rotina e vivência do adolescente.

O projeto é estreado sempre com um vídeo referente ao tema do livro. Em seguida, faremos uma pré-

leitura analisando a capa do mesmo e tentando entender do que se trata.

A terceira etapa é constituída do Áudio do livro. Este áudio pode ser feito diretamente pelo site da

Cambridge ou pelo próprio professor ou aluno. Posteriormente os próprios alunos se dividirão em

grupos para fazer a leitura do livro.

Após a leitura, sugerimos para que seja feito um trabalho de vocabulário agregando palavras

desconhecidas. Pode-se ser feito um bingo. Com a leitura feita, o aluno escolhe algumas palavras

chaves da história, monta o bingo e o jogo começa.

Finalizando o projeto, faça uma atividade diferenciada com o tema do livro.

1) Vídeo sobre esportes radicais.

2) Trabalhar com a capa do livro: o que tem a ver o título do livro, com a gravura?

3) Áudio da história com o apoio do livro.

4) Leitura em grupo do paradidático, grifando as palavras desconhecidas e consultando o

significado no dicionário.

5) Bingo de palavras. O aluno escolhe algumas palavras importantes da história e monta um

bingo para jogar em sala de aula.

6) Praticar esportes radicais e fazer uma autobiografia. Sugestão: Ski Montain Park.

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Projeto Paradidático - 1ºEM

Livro: Vidas Secas Autoria: Graciliano Ramos Editora: Editora Record

Graciliano situa-se no polo oposto do populismo de autores que exploram a vitalidade do homem

simples na busca do pitoresco e do melodramático. Sua opção é pelo despojamento, pelo tenso e

profundo. Sua modernidade pouco deve aos modernistas e às modas literárias, perante as quais foi

visto como inatual e conservador. É hoje considerado por grande parte da crítica nosso melhor

romancista moderno. E mais, é tido como o autor que levou ao limite o clima de tensão presente nas

relações homem/meio natural, homem/meio social.

Representa, em termos de romance moderno brasileiro, o ponto mais alto da tensão entre o eu do

escritor e a sociedade que o formou. Cada personagem projeta as faces angulosas da opressão e da

dor, cada obra é uma ruptura. Escrevendo sobre o signo dialético por excelência do conflito,

Graciliano compôs uma série de romances cuja descontinuidade é sintoma de um espírito pronto à

indagação, à fratura, ao problema. Isso explica a disparidade da linguagem. Cada romance é um

questionamento novo, que propõe uma linguagem adequada.

(Alfredo Bosi)

A tensão surge num crescente na cronologia das obras de Graciliano Ramos: de Caetés a Vidas Secas,

passando por São Bernardo e Angústia. Acentua-se ainda mais na passagem da ficção à realidade,

atingindo o ápice no livro em que relata suas experiências na cadeia: o plano pessoal é ultrapassado

para retratar o Brasil num importante momento histórico, quando a convivência homem/meio

social se torna impossível.

Graciliano Ramos é o autor de enredos que envolvem a seca, o latifúndio, o drama dos retirantes, a

caatinga, a cidade. Suas personagens são seres oprimidos moldados pelo meio – Luís da Silva, pela

cidade; Paulo Honório e Fabiano, pelo sertão. E, dentro das estruturas vigentes, não há nada a fazer

a não ser aceitar a força do inevitável. Daí Rolando Morel Pinto, em brilhante tese sobre o autor,

afirmar que as construções de Graciliano Ramos acabam sempre em palavras de sentido negativo e,

principalmente, na palavra inútil:

Parece que, dentro da posição pessimista e negativista do autor, segundo a qual as pessoas

nunca fazem o que desejam, mas o que as circunstâncias impõem, gestos, intenções, desejos e

esforços, tudo se torna inútil.

A única saída seria mudar as estruturas e o sistema que geram Paulo Honório em sua ambição, o

burguês Julião Tavares e os prepotentes soldados amarelos, estes últimos, símbolos da ditadura

Vargas.

A morte é um tema recorrente em Graciliano. Seus heróis são sempre problemáticos, levados a um

final trágico e irreversível, uma vez que não aceitam o mundo, nem os outros, nem a si mesmos.

Os traços mais característicos do estilo de Graciliano Ramos são: em uma linguagem enxuta, rigorosa

e precisa, a economia vocabular, a palavra incisiva, que “corta como faca”, a preferência dada aos

nomes de coisas, o uso restrito do adjetivo e a sintaxe clássica, que o aproxima de Machado de Assis

e o distanciado “à vontade” dos modernistas e dos outros regionalistas.

2. APRESENTAÇÃO DO ROMANCE VIDAS SECAS

Em Vidas Secas, único romance em 3a pessoa do autor, a opressão dos seres humanos moldados pelo

sertão leva o leitor a uma sondagem moral do homem reduzido a uma condição subumana. O drama

dos retirantes castigados pela seca reduz o ser humano à situação de homem-bicho. Sua visão crítica

das relações sociais exprime a dura e amarga realidade do homem nordestino, hostilizado pelo

ambiente e em constante luta pela sobre vivência, daí serem considerados viventes que têm apenas

uma coisa a defender: a vida.

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Vidas Secas pertence a um gênero intermediário entre romance e livro de contos. Os treze capítulos

e cenas independentes se ligam num círculo sem princípio nem fim, o que marca o “Romance

Desmontável”, segundo Rubem Braga. Essa circularidade assinala que a tragédia da seca — o drama

do nordestino infeliz — é um ciclo repetitivo e sem solução.

Vale lembrar que Graciliano publicou os capítulos como contos e o primeiro foi Baleia: mais tarde,

reuniu todos os contos sob o título Vidas Secas.

O próprio autor explica a gênese do livro: ... no começo de 1937 utilizei num conto a lembrança

de um cachorro sacrificado na Maniçoba, interior de Pernambuco, há muitos anos. Transformei o

velho Pedro Ferro, meu avô, no vaqueiro Fabiano; minha avó tomou a figura de Sinha Vitória, meus

primos pequenos, machos e fêmeas, reduziram-se a dois meninos... Habituei-me tanto a eles que

resolvi aproveitá-los de novo. Escrevi “Sinha Vitória”. De pois apareceu “Cadeia”. Aí me veio a ideia

de juntar as cinco personagens numa novela miúda – um casal, duas crianças e uma cachorra, todos

brutos.

Vidas Secas virou filme pelas mãos do cineasta Nélson Pereira dos Santos, em 1953, e ganhou vários

prêmios mais pelo enredo contestatório do que pela técnica cinematográfica.

3. RESUMO DE VIDAS SECAS

O primeiro capítulo, Mudança, apresenta a história da retirada de uma família — Fabiano, Sinha

Vitória, Menino mais Velho, Menino mais Novo, Baleia — que, depois de uma viagem penosa, quase

mortos de fome e sede, encontram um sítio todo estragado, fixando residência ali.

Nesse capítulo, temos a descrição da terra árida e do sofrimento da família. As personagens não se

comunicam; apenas duas vezes o pai, irritado com o menino mais velho, xinga-o. Essa falta de

diálogos permanece por todo o livro, como também a intenção de não dar nome às crianças, para

caracterizar a vida mesquinha e sem senti do em que vivem os retirantes, que são inconscientes de

sua situação, embora, ainda nesse primeiro capítulo, Fabiano e Vitória sonhem com uma vida

melhor:

Sinha Vitória, queimando o assento no chão, as mãos cruzadas segurando os joelhos ossudos,

pensava em acontecimentos antigos que não se relacionavam: festas de casamento, vaquejadas,

novenas, tudo numa confusão.

Adiante é Fabiano quem sonha:

Sinha Vitória vestiria uma saia larga de ramagens. A cara murcha de Sinha Vitória remoçaria, as

nádegas bambas de Sinha Vitória engrossariam, a roupa encarnada de Sinha Vitória provocaria a

inveja das outras caboclas.... — e ele, Fabiano, seria o vaqueiro, para bem dizer seria o dono daquele

mundo... Os meninos se espojariam na terra fofa do chiqueiro das cabras. Chocalhos tilintariam pelos

arredores. A caatinga ficaria verde.

Fabiano, segundo capítulo, é um vaqueiro, filho e neto de vaqueiros, cujos filhos também querem

ser vaqueiros. Embrutecido pelo meio, ainda é capaz de analisar a si próprio, tendo consciência de

que mal sabe falar e chega à conclusão de que não passa de um bicho. Percebe também que não é

bem um homem, mas apenas um caboclo guardando coisas dos outros e sonhando um futuro

diferente para os filhos que seriam felizes quando a seca acabasse.

Certa ocasião, Fabiano vai à feira da cidade fazer compras e, apesar de estar sempre desconfiado de

que os outros que riam roubar-lhe nas contas, aceita o convite do Soldado Amarelo para jogar trinta

e um. O vaqueiro perde o jogo e, quando sai da sala, o soldado vai atrás e provoca-o por ter se

retirado sem dar satisfações.

Fabiano profere um palavrão, ofendendo a mãe do sol dado, e é preso. Em Cadeia (terceiro capítulo),

Fabiano é maltratado e, sem entender o que se passa, preocupa-se com a mulher e os filhos que

estavam esperando por ele e pelas compras.

Ao fim do capítulo, temo-lo ciente de sua condição de homem vencido e, pior ainda, sem ilusões com

relação à vida de seus filhos:

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Sinha Vitória dormia mal na cama de varas. Os meninos eram uns brutos, como o pai. Quando

crescessem, guardariam as reses dum patrão invisível, seriam pisados, maltratados, machucados por

um soldado amarelo.

No quarto capítulo, encontram-se os sonhos de Sinha Vitória: possuir uma cama de couro como a do

seu Tomás da bolandeira porque a cama em que ela e o marido dormem é muito dura. Pensa em

vender as galinhas para poder realizar o sonho, porém, a raposa vem e come-lhe as aves mais

gordas.

Os filhos do casal, Menino mais Novo e Menino mais Velho, respectivamente quinto e sexto

capítulos, têm ideias diferenciadas. O primeiro deseja ser como o pai, forte e vaqueiro. Tenta imitá-lo

montando num bode, no entanto cai no meio da lama e atura a gozação do irmão mais velho,

temendo ainda a possibilidade da surra. Já o segundo revela uma curiosidade em relação ao

significado das palavras, principalmente o termo Inverno que ninguém é capaz de explicar-lhe, e

ainda apanha da mãe por ser insolente. Então, refugia-se no mundo dos sonhos e no carinho de

Baleia, a única “pessoa” que o compreende verdadeiramente.

Com a chegada do frio, inverno (cap. 7), a família se reúne em volta da fogueira e, por instantes,

chegam a conversar por meio de monossílabos e frases sem sentido. Percebem a dificuldade de

comunicação e fecham-se em seu mundo interior e em seus sonhos.

Chega o Natal e, na festa (cap. 8) da cidade, os meninos estreiam roupas novas, Sinha Vitória, seus

sapatos altos, e Fabiano, suas botas de borracha. As crianças retraem-se frente a tanta novidade e

voltam a preocupação para Baleia que havia desaparecido. Fabiano embriaga-se com cachaça, deita-

se na calçada e adormece roncando alto e pensando nos soldados amarelos.

Baleia (cap. 9), estava para morrer de uma doença que a deixara magra e sem pelos. Talvez fosse

hidrofobia e seria necessário sacrificá-la para não transmitir a doença às crianças. Sinha Vitória

tranca-se no quarto com os meninos, que choram desesperadamente. Fabiano pega a espingarda e

acerta a pata traseira da cachorra que de monstra no seu olhar desconfiança e falta de

entendimento, pois amava Fabiano e não conseguia compreender a atitude dele.

Baleia queria dormir. Acordaria feliz, num mundo cheio de preás. E lamberia as mãos de Fabiano,

um Fabia no enorme. As crianças se espojariam com ela, rolariam com ela num pátio enorme, num

chiqueiro enorme. O mundo ficaria todo cheio de preás gordos, enormes.

Percebe-se que, dos seis componentes da família, Baleia é quem, ao lado de Sinha Vitória, com

maior clareza consegue elaborar seus devaneios.

Fabiano vai acertar as Contas (cap. 10) com o dono da fazenda e não entende os cálculos do patrão,

que nunca coincidem com os de Sinha Vitória. Humilha-se frente ao patrão e, como precisa do

emprego, aceita tudo e volta para casa com a imagem de Baleia na cabeça e o remorso por tê-la

matado.

O Soldado amarelo (cap. 11), símbolo do governo e do autoritarismo, acovarda-se quando um dia se

encontra sozinho com Fabiano. O vaqueiro pensa em atacá-lo com o facão, porém desiste, já que o

soldado representa a autoridade; afinal, “governo é governo”.

Em o Mundo Coberto de Penas (cap. 12), as aves começam a chegar em bandos, prenunciando mais

um período de seca.

Fabiano recusa-se a crer que sua vida voltará a ser o que era antes. Acredita na chuva e que não

precisará deixar a fazenda. As aves bebem a água e o gado morre. Todos partem e Fabiano decide ir

embora junto com a família.

A fuga, último capítulo, era inevitável. Saíram com as trouxas nas mãos, o baú, a cabaça de água, a

espingarda, deixando para trás a fazenda, o chiqueiro, o sonho, Baleia e, quem sabe, a seca.

Chegariam a outro ponto sem urubus e pessoas morrendo, um lugar civilizado onde os meninos

iriam para a escola e Fabiano e Sinha Vitória envelheceriam felizes.

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O sertão mandaria para a cidade homens fortes, brutos, como Fabiano, Sinha Vitória e os dois

meninos.

OBSERVAÇÕES FINAIS

Vidas Secas começa por uma fuga e acaba com outra. No início da leitura tem-se a impressão de que

Fabia no e sua família fogem da seca:

Entrava dia e saía dia. As noites cobriam a terra de chofre. A tampa anilada baixava, escurecia,

quebrada apenas pelas vermelhidões do poente.

Miudinhos, perdidos no deserto queimado, os fugitivos agarraram-se, somaram as suas

desgraças e os seus pavores.

O último capítulo, fuga, descreve cena semelhante:

A vida na fazenda se tornara difícil. Sinha Vitória benzia-se tremendo, manejava o rosário, mexia

os beiços franzidos rezando rezas desesperadas. Encolhido no banco do copiar, Fabiano espiava a

caatinga amarela, onde as folhas secas se pulverizavam, trituradas pelos redemoinhos, e os

garranchos se torciam, negros, torrados. No céu azul as últimas arribações tinham desaparecido.

Pouco a pouco os bichos se finavam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a Deus

um milagre.

Mas quando a fazenda se despovoou, viu que tudo estava perdido, combinou a viagem com a

mulher, matou o bezerro morrinhento que possuíam, salgou a carne, largou-se com a família, sem se

despedir do amo. Não pode ria nunca liquidar aquela dívida exagerada. Só lhe restava jogar-se ao

mundo, como negro fugido.

Exercícios Propostos

1. Aparentemente resignado, sentia um ódio imenso, a qualquer coisa que era ao mesmo tempo a

campina seca, o patrão, os soldados e os agentes da prefeitura. Tudo na verdade era contra ele.

Estava acostumado, tinha a casca muito grossa, mas às vezes se arreliava. Não havia paciência

que suportasse tanta coisa.

Os termos sublinhados no trecho acima, de Vidas

Secas, indicam que, para Fabiano,

a) As opressões da vida não eram invencíveis, já que seu ódio ou sua paciência, alternando-se,

permitiam-lhe enfrentá-las de modo que lhe fosse mais conveniente.

b) Tudo era motivo de indignação, uma vez que seu pensamento confuso não distinguia entre os

verdadeiros inimigos e os possíveis aliados.

c) Os diferentes antagonismos se misturavam e confundiam-se em sua limitada capacidade de

análise, o que lhe impedia qualquer reação objetiva.

d) Nada era especialmente revoltante, porque ele avaliava com acerto as forças de seus

oponentes e acabava adotando uma posição fatalista.

e) A vida dos retirantes na caatinga era uma lição de inconformismo, porém nada faziam contra

as vicissitudes do clima que estará sempre a castiga-los.

2. Como não sabia falar direito, o menino balbuciava expressões complicadas, repetia as sílabas,

imitava os berros dos animais, o barulho do vento, o som dos galhos que rangiam na catinga,

roçando-se. (…)

Não era propriamente conversa: eram frases soltas, espaçadas, com repetições e

incongruências. Às vezes uma interjeição gutural dava energia ao discurso ambíguo.

O fato de as personagens centrais de Vidas Secas se expressarem conforme indicam os

fragmentos acima levou Graciliano Ramos, nesse romance, a

a) Ocupar-se com cenas basicamente descritivas, como um criador que não tem a opção dos

diálogos, tampouco acesso ao pensamento informe de suas criaturas.

b) Compor um conjunto de episódios isolados, desconsiderando a cronologia ou qualquer outro

critério de encadeamento das ações.

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c) Elaborar seu próprio estilo num registro imitativo, num discurso entrecortado e vago, que

inutilmente procura a expressão das ações.

d) Adotar formas de discurso indireto livre toda vez que desejou traduzir o pensamento nebuloso

e fragmentário de suas personagens.

e) Criar um narrador que, desvinculado dos desejos e sentimentos das personagens, busca

interpretá-las a partir de seus gestos ou expressões-faciais.

Texto para os testes 3 e 4.

RETIRANTES

A vida na fazenda se tornara difícil. Sinha Vitória benzia-se tremendo, manejava o rosário,

mexia os beiços rezando rezas desesperadas. Encolhido no banco de copiar, Fabiano espiava a

catinga amarela, onde as folhas secas se pulverizavam, trituradas pelos redemoinhos, e os

garranchos se torciam, negros, torrados. No céu azul as últimas arribações tinham desaparecido.

Pouco a pouco os bichos se finavam, devorados pelo carrapato. E Fabiano resistia, pedindo a

Deus um milagre.

Mas quando a fazenda se despovoou, viu que tudo estava perdido, combinou a viagem com a

mulher, matou o bezerro morrinhento que possuíam, salgou a carne, largou-se com a família,

sem se despedir do amo. Não poderia nunca liquidar aquela dívida exagerada. Só lhe restava

jogar-se no mundo, como negro fugido.

(Graciliano Ramos, Vidas Secas)

3. Assinale a alternativa incorreta sobre o fragmento.

a) Além de sofrerem as consequências da seca, Fabiano e sua família também estão submetidos

a um regime de dominação social comparável ao do escravo.

b) A cor amarela (“catinga”) e o tom avermelhado (“folhas secas”) reiteram a ideia de seca e

articulam-se com o azul do céu (ausência de chuva) e com os “garranchos negros, torrados”

(ausência de água).

c) O primeiro parágrafo inicia-se e termina com o apelo religioso das personagens, o que enfatiza

a ideia de desespero em que se encontram Sinha Vitória e Fabiano.

d) A sugestão da morte está presente em todo o trecho: “folhas secas”, “bichos se finavam”,

“bezerro morrinhento” etc.

e) Apesar de toda a situação adversa, Fabiano resiste com a altivez e confiança de um típico herói

frente aos obstáculos que se lhe apresentam.

4. No trecho “mexia os beiços rezando rezas desesperadas”, há

a) Aliteração. b) Metáfora.

c) Comparação. d) Onomatopeia.

e) Antítese.

5. (UfV-Mg) – A respeito de Vidas Secas, de Graciliano Ramos, somente não podemos afirmar que:

a) As personagens Fabiano, Sinha Vitória e os filhos são convertidos em criaturas brutalizadas,

numa sugestão de que a dureza do solo nordestino aproxima a vida humana da vida animal.

b) Embora composta de pequenas narrativas isoladas, a obra mantém a estrutura de um romance

pela presença quase constante de seus personagens e por uma sucessão temporal.

c) A obra insere-se no chamado romance de 30, por uma total fidelidade aos experimentalismos

linguísticos da fase heroica do movimento modernista.

d) O retirante Fabiano, incapaz de verbalizar seus próprios pensamentos, expressa-se, quase

sempre, através do discurso indireto livre de um narrador onisciente.

e) A narrativa denuncia o flagelo do sertão nordestino, onde o homem, fundindo-se ao seu meio,

é arrastado por um destino adverso e inútil.

6. Na planície avermelhada os juazeiros alargavam duas manchas verdes. Os infelizes tinham

caminhado o dia inteiro, estavam cansados e famintos. Ordinariamente andavam pouco, mas

como haviam repousado na areia do rio seco, a viagem progredira bem três léguas. Fazia horas

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que procuravam uma sombra. A folhagem dos juazeiros apareceu longe, através dos galhos

pelados da catinga rala.

(…)

Fabiano tomou a cuia, desceu a ladeira, encaminhou-se ao rio seco, achou no bebedouro dos

animais um pouco de lama. Cavou a areia com as unhas, esperou que a água marejasse e,

debruçando-se no chão, bebeu muito. Saciado, caiu de papo para cima, olhando as estrelas, que

vinham nascendo. Uma, duas, três, quatro, havia muitas estrelas, havia mais de cinco estrelas no

céu. O poente cobria-se de cirros – e uma alegria doída enchia o coração de Fabiano.

(…)

A lua crescia, a sombra leitosa crescia, as estrelas foram esmorecendo naquela brancura que

enchia a noite. Uma, duas, três, agora havia poucas estrelas no céu. Ali perto a nuvem escurecia

o morro.

Os trechos acima pertencem ao primeiro capítulo de Vidas Secas, de Graciliano Ramos. Escrito

em terceira pessoa, apresenta personagens oprimidas e moldadas pelo meio.

A respeito dessa obra, é errado afirmar:

a) É um romance cujos capítulos, independentes, podem ser lidos em ordens diferentes de

seleção. São painéis variados de um mesmo drama.

b) É um romance de estrutura cíclica, já que o começo e o fim se tocam, e o drama do primeiro

capítulo repete-se no último.

c) Fabiano, personagem principal, tem uma incapacidade básica de comunicação com outras

pessoas. Quase não consegue expressar-se verbalmente; por isso, seu modelo de realização

pessoal é Seu Tomás da bolandeira.

d) O romance, por suas características de linguagem extremamente difícil e por abordar o tema

da seca, mostra-se inteiramente desprovido de qualquer estado de poesia e de sentimento

lírico.

e) Revela mais intensamente o sentimento da terra nordestina, e o que marca a fisionomia e os

caracteres de suas personagens é o fenômeno da seca.

Gabarito:

1) As expressões sublinhadas evidenciam o esgotamento – ou antes a saturação – de Fabiano perante as adversidades com que se deparava, fossem essas adversidades oriundas das dificuldades climáticas (a seca) ou de sua condição socioeconômica, componente das inúmeras injustiças de que era vítima. Problemas de distintas naturezas molestavam-no como se fosse tudo uma coisa só. E, sem poder distinguir um problema do outro, Fabiano mostra-se incapaz de buscar uma solução objetiva para os problemas que o afligem. Resposta: C

2) Em Vidas Secas, o autor vale-se do discurso indireto livre sempre que deseja reproduzir as falas de suas personagens nos termos em que teriam sido proferidas, evidenciando-se, assim, a fragilidade e o caráter fragmentário que caracterizam o precário domínio da linguagem por parte de Fabiano e sua família. Resposta: D

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3) A alternativa e destoa completamente do teor do texto, como se comprova nas seguintes passagens: “Encolhido no banco de copiar, Fabiano espiava a catinga amarela...”, “E Fabiano resistia, pedindo a Deus um milagre”, “...quando a fazenda se despovoou, viu que tudo estava perdido”, “Não poderia nunca liquidar aquela dívida exagerada. Só lhe restava jogar-se no mundo, como negro fugido”. Por essas passagens, nota-se que Fabiano se sente impotente e foge das adversidades. Resposta: E

4) Há aliteração – repetição de fonemas idênticos ou parecidos – em “mexia os beiços rezando rezas desesperadas”, observe-se a repetição dos fonemas /z/, /s/, /rr/, /d/ etc. resposta: a

5) Vidas Secas insere-se no chamado romance de 30, por ocupar-se de tema de denúncia social, no filão regionalista. Porém não há na obra “experimentalismos linguísticos”, muito menos aqueles da fase heroica do Modernismo (de 1922 a 1930). Resposta: C

6) A linguagem empregada por Graciliano ramos em Vidas Secas é concisa, direta, lapidar, não podendo ser chamada de “linguagem extrema mente difícil”. Essa concisão da linguagem não impede, porém, que haja momentos de profundo lirismo na obra, como ocorre na passagem em que se narra a morte da cachorra Baleia. Resposta: D

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Projeto Paradidático - 2ºEM

Livro: The Big Picture Autoria: Sue Leather Editora: Camdridge University Press

Objetivos

Promover o hábito de leitura de histórias em Língua Inglesa, com compreensão de texto e vocabulário.

Específicos

Ter contato com literatura da Língua Inglesa.

Compreender o texto/história.

Aprimorar e ampliar o vocabulário.

Tornar o áudio da Língua Estrangeira mais corriqueira a rotina dos alunos.

Pronunciar de forma correta palavras/textos em Língua Inglesa.

Metodologia

Durante o trabalho com o Paradidático, temos como premissa tornar a leitura do livro em Língua

Estrangeira prazerosa e ligada a rotina e vivência do adolescente.

O projeto é estreado sempre com um vídeo referente ao tema do livro. Em seguida, faremos uma pré-

leitura analisando a capa do mesmo e tentando entender do que se trata.

A terceira etapa é constituída do Áudio do livro. Este áudio pode ser feito diretamente pelo site da

Cambridge ou pelo próprio professor ou aluno. Posteriormente os próprios alunos se dividirão em

grupos para fazer a leitura do livro.

Após a leitura, sugerimos para que seja feito um trabalho de vocabulário agregando palavras

desconhecidas. Pode-se ser feito um bingo. Com a leitura feita, o aluno escolhe algumas palavras

chaves da história, monta o bingo e o jogo começa.

Finalizando o projeto, faça uma atividade diferenciada com o tema do livro.

1) Vídeo sobre a história da fotografia.

2) Trabalhar com a capa do livro: o que tem a ver o título do livro, com a gravura?

3) Áudio da história com o apoio do livro.

4) Leitura em grupo do paradidático, grifando as palavras desconhecidas e consultando o

significado no dicionário.

5) Bingo de palavras. O aluno escolhe algumas palavras importantes da história e monta um

bingo para jogar em sala de aula.

6) Encerrar o projeto com uma exposição de fotografia.

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Projeto Paradidático - 2ºEM

Livro: Til Autoria: José de Alencar Editora: Editora L&PM PAOCKET

No início do Primeiro Volume de Til, os jovens Berta1 e Miguel caminham alegres pela vegetação

exuberante entre os rios Piracicaba e Atibaia, em Santa Bárbara, interior de São Paulo. É junho de 1846.

No caminho veem o bandido João Fera, que, com sua feição inamistosa, parece estar planejando uma

tocaia. Quando o casal chega a um belo e tranquilo lago, chamado Tanquinho, encontra-se com os

gêmeos Afonso e Linda, filhos do fazendeiro Luís Galvão. Estes mencionam a viagem que o pai está

fazendo em direção a Campinas e dos pressentimentos da mãe, D. Ermelinda, aguçados ainda mais

com o fato de João Fera ter sido visto várias vezes nos arredores. As suspeitas de Berta e Miguel

aumentam, ainda mais por causa do encontro recente com o bandido.

Na verdade, o narrador nos informa que um indivíduo chamado Barroso havia contratado por quarenta

mil-réis um assassinato a João Fera, que de imediato aceitou. Era o seu ofício. O problema é que só

depois de ter gastado o dinheiro o contratante procurou saber quem seria a vítima, informação que o

desagradou. Tenta arranjar dinheiro para se livrar da obrigação, mas não consegue. Só lhe resta

cumprir sua palavra, ainda que a contragosto. O prazo máximo era a noite de São João.

Berta, diante das declarações dos gêmeos, infere o que está por acontecer e por isso resolve agir.

Intercepta o bandido e consegue arrancar dele a confirmação dos fatos, o que a deixa indignada, ainda

mais por se tratar de uma mera transação comercial. A menina oferece então o reli cá rio de sua

falecida mãe ao bandido para que este a venda e levante a quantia que o desobrigue de tal atrocidade.

Quando o capanga reconheceu o objeto que a menina tirou do pescoço, saiu correndo aos berros pelo

mato, sumindo de vista. Termina assim o Primeiro Volume.

O Segundo Volume inicia-se com Berta cuidando de uma galinha e de um burro decrépitos e depois de

uma velha e louca escrava chamada Zana. São cenas que demonstram o espírito caridoso da

protagonista.

O curioso é que toda vez que a menina ficava na tapera da anciã, vê-la repetir um ritual que parecia

ser a origem de sua insanidade: atendia a um chamado imaginário, voltava-se para a janela, parecia

ver alguma coisa no mato, espantava-se, pegava algo no colo, aproximava-se do que tinha sido um

fogão, de lá pegava o que parecia esfarinhar na palma da mão e depois passar na suposta criança;

então ia para a frente da casa, ninava o que carregava, até que voltava para a tapera, olhava para

dentro dela e terminava por, dominada pelo terror, cair dura como uma pedra.

O narrador desloca sua atenção para a pousada de Chico Tinguá. Lá está o falastrão Gonçalo, que se

arrogou o valente apelido de Suçuarana (um tipo de onça), mas que o povo da região zombeteiramente

chamava de Pinta, numa referência às manchas que tem no rosto. Surge então um grupo de caipiras

comandados por Filipe. Estão à caça de Jão Fera, cuja cabeça foi dada a prêmio por ter assassinado o

pai de um fazendeiro. Gonçalo, dominado pela inveja que sente do capanga, alia-se a esse povo. Tinguá

escorraça um bacorinho (filhote de leitão). Pouco depois se ausenta do estabelecimento.

Disfarçadamente vai seguir o animalzinho, que o guiará ao bandido.

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O narrador passa seu foco para a casa humilde de nhá Tudinha, mãe adotiva de Berta. Enquanto a

senhora estava ocupada em fazer doces para a festa de São João, a menina apareceu com Brás, o

sobrinho órfão de Luís Galvão. Era um epiléptico e doente mental que não aprendia quase nada do

trato social. A única pessoa que obtinha influência em sua alma era Berta, por quem ele nutria

adoração ciumenta e possessiva. A menina conseguira triunfante mente ensinar-lhe o abecedário,

a Ave-Maria e a Salve Rainha.

Volta-se a história para a pousada de Chico

Tinguá. É quando aparece Barroso. Quer tomar

satisfações com o vendeiro, pois fora este que havia indicado Fera para um serviço que não se

concretizara – e que o leitor já tem noção do que se trata: o assassinato de Luís Galvão. Pinta intromete-

se no assunto e oferece seus préstimos. Tudo na venda fora acompanhado às ocultas por um escravo

de idade avançadíssima: Pai Quicé.

A narrativa transfere-se para o drama dos esforços inúteis de Jão Fera na captação de dinheiro para se

livrar da obrigação assumida com Barroso. Logo depois, acompanhamos as ações de Brás, que inicia

um plano maligno. Pega uma cobra, sobe em uma árvore e atira a serpente no quarto de Linda. Fica na

sádica espreita. Mas ele não contava que enquanto isso Pai Quicé se encontrara com Berta, a quem

contara a caçada que estavam armando contra Jão Fera. A menina, preocupada, resolve avisar o

perseguido. Antes precisa pegar um chapéu que está no quarto de Linda. Quando entra no cômodo,

vê o réptil e dá um grito. Brás, diante dessa cena, tem uma convulsão e cai da árvore. Termina aqui o

Segundo Volume.

O Terceiro Volume interrompe o fluxo narrativo fazendo um flashback para 1826. Fala-se do misterioso

aparecimento, alguns anos antes, nas terras de Afonso Galvão (pai de Luís Galvão), de uma criança de

pouco mais de um ano. Adotam-na e dão-lhe o nome de Jão Bugre2. Torna-se então companheiro de

infância e juventude de Luís Galvão, servindo-lhe como guarda costas, já que o filho do fazendeiro

tinha, quando jovem, um comportamento inconsequente, arranjando sempre confusão, que o amigo

tinha de resolver.

Nesse tempo residia nas imediações uma jovem que encantava todos os homens: Besita. Bugre e

Afonso interessaram-se por ela, o primeiro, de forma submissa; o segundo, de maneira aventuresca

apenas. Jão, apesar de extremamente triste ao saber da concorrência do amigo, que imagina superior,

insiste para que o companheiro assuma algo sério com a moça, o que é recusado. Pouco depois a

menina torna-se noiva de Ribeiro, um sujeito que passava por ali. Bugre fica tão decepcionado que

abandona a casa dos Galvão.

Ribeiro, assim que se casa, parte em viagem para salvar a fortuna de sua família. Deixa a esposa por

meses abandonada em uma fazendola, tendo a coitada apenas como companhia a escrava Zana. Esta

uma noite abre a casa para um homem, crendo ser o patrão que finalmente retornava. Quando o

sujeito foge, a jovem declara à negra que havia acontecido uma desgraça: o invasor era Luís Galvão.

Para agravar a situação, daquela conjuração carnal havia ficado como consequência uma gravidez.

Nascia Berta.

Muitos meses depois, Besita imagina ter visto no meio do mato o rosto de Ribeiro. Chama Zana, a qual,

para tentar salvar a reputação de sua patroa, pega Berta no colo, vai até o fogão, passa pó de carvão

no bebê e coloca-se na frente da casa, ninando a criança – quer que o patrão pense que a menina é

filha da escrava. Trabalho inútil: o marido desonrado havia esganado a esposa com os próprios cabelos

dela.

Justo naquele dia o sempre protetor Jão Bugre estava ausente. Tinha ido buscar uma encomenda para

a amada. Mas chega a tempo de ver os últimos momentos de vida de Besita. Zana enlouquece diante

disso. Berta acaba sendo adotada por Nhá Tudinha. O ódio do Bugre aumenta, ainda mais porque o

assassino conseguira escapar. Infeliz no amor e no desejo de vingança, entrega-se ao banditismo,

1 – Berta é o nome de batismo da protagonista. As

pessoas com quem tem familiaridade chamam-na de

Inhá. Somente Brás se refere a ela como Til.

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tornando-se Jão Fera. Quinze anos depois Ribeiro volta ao Brasil. Assume como nome um apelido que

lhe haviam dado por causa de uma irrupção que tinha tomado o seu rosto: Barroso.

Terminado esse recuo no tempo, a narrativa retorna ao ponto em que havia sido interrompida: Berta

diante de uma cascavel. A moça consegue surpreendentemente hipnotizar a cobra, que, mansa, sobe

em seu braço e acaba repousando no colo da garota. O transe só é desfeito quando Brás, recuperado,

invade o quarto e some com o réptil.

Retirada do seu transe, Berta não quer mais perder tempo. Junta-se a Pai Quicé e vai à procura de Jão

Fera para avisá-lo do risco que corre. Entretanto, acaba se vendo mergulhada numa sequência

vertiginosa de perigos: um bando de ferozes queixadas, o cerco dos homens de Filipe e Gonçalo, a

sanha sexual de Fera e até o assédio de Afonso, que insiste em roubar um beijo. Por fim, ela acaba por

dá-lo no rosto do rapaz, o qual acaba enciumando Miguel, que os estava espreitando. Berta consegue

provar que não havia motivo para amuo do magoado rapaz, pois arranca dele a confissão de que gosta

de Linda, declaração que é providencialmente ouvida por esta, que estava oculta no mato. Termina

assim o Terceiro Volume.

O Quarto Volume inicia-se relatando a tão esperada festa de São João, em que a paixão entre Linda e

Miguel se fortalece. Entretanto, D. Ermelinda, já chateada por ter ouvido uma ironia sobre o passado

nebuloso de Luís Galvão com Besita, flagra o casal recém-formado e decide dar um fim àquela união

que considerava inadequada.

Decepcionado, Fera entrega-se à polícia em Piracicaba, na época Vila da Constituição. É lá que

reencontra a protagonista, que já o perdoara. Por isso escapa da prisão, disfarçado em caiapó. Antes

de sumir, faz questão de separar Afonso de Berta, aludindo de maneira enigmática ao passado de Luís

Galvão e Besita, o que D. Ermelinda ouve. E já no caminho de volta, Zana toca também nesse passado,

confundindo filho com o pai. O fazendeiro sente a obrigação de confessar à esposa essa parte nefasta

de seu histórico. A mulher mergulha em uma silenciosa crise que dura uma noite. No dia seguinte,

declara a necessidade de assumir Berta como filha deles.

Entretanto, a menina recusa, ainda mais depois que consegue que Jão Fera conte tudo o que ocorrera

naquela tapera. Ciente de toda a verdade, a menina diz que a mãe dela estava no céu e seu pai era o

capanga. Exige, porém, que, no lugar do convite dos Galvão para morar com eles, seja admitido o

casamento de Linda com Miguel. É atendida.

Por fim, a família do fazendeiro se muda para São Paulo, para onde vai também Miguel. Lá ele estudará

para poder se unir a Linda. Berta prefere ficar no interior, cuidando dos desvalidos Brás, Zana e Jão

Fera.

3.BREVE ANÁLISE

Publicado primeiramente em folhetim no jornal A República entre 1871 e 1872, Til obteve bastante

sucesso. Sua linguagem idealizada, a descrição rebuscada da paisagem, os relacionamentos amorosos

leves e inocentes, além do ritmo ágil das aventuras foram alguns dos ingredientes que conquistaram

de imediato os leitores. De fato, Alencar demonstra um valioso domínio da técnica narrativa, pois

construiu sua trama em 62 capítulos, os 31 primeiros apresentando fatos que vão se tornando cada

vez mais complicados, o que prende a curiosidade, seduzida pelos mistérios que se lhe vão

apresentado; os 31 seguintes dedicando-se a desenrolar os nós da primeira metade do romance, o que

atrai ainda mais a atenção, que vai vendo todos os mistérios sendo desvendados.

Pelo fato de sua história se passar no interior de São Paulo, Til é reconhecidamente rotulado como

romance regionalista, tendo, portanto, como preocupação a descrição dos costumes daquela

localidade, o que acaba por contribuir com mais uma faceta do painel de nossa nacionalidade que

Alencar pretendia erigir.

Mas há de se observar também que se encontra no presente romance o arquétipo da Bela e a Fera.

Berta, que encarnaria o primeiro elemento desse par, possui uma força extraordinária de amor e

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bondade, sendo capaz de melhorar a vida de todos que a cercam. Ela apura o caráter de Miguel,

fazendo-o merecedor de Linda. É responsável também pela criação do amor desse casal. É também

quem apazigua os desvalidos Brás e Zana. Por fim, resgata da criminalidade Jão Fera, o segundo

elemento do par arquetípico e que mergulhara no banditismo não por maldade natural, mas por

ser vítima das circunstâncias amorosas.

Deve-se ainda dar atenção em Til às manifestações do grotesco, da maldade. Por um lado essa

exibição de taras, anomalias, perversões pode revelar um desencantado Alencar utilizando-se de

um expediente comum entre os românticos. É o que, por exemplo, também ocorreu quando Victor

Hugo, um dos escritores prediletos de Alencar, criou O Corcunda de Notre-Dame. Por outro lado,

essa malignidade assombrosa pode também ser uma alegoria das forças negativas que precisavam

ser domadas para que finalmente aquele recanto brasileiro encontrasse a elevação para se integrar

à civilização.

Por fim, é importante observar como a escravidão é abordada em Til. Sabe-se que Alencar assumira

a postura conservadora de defesa do regime forçado de servidão, que considerava um mal

necessário, mas temporário, para o desenvolvimento de nossa economia. Seu romance vai se

tornar, portanto, um libelo escravista, corroborando o argumento de que os cativos brasileiros

viviam em uma situação melhor que a do livre operariado inglês. É por isso que vemos nas terras

de Luís Galvão a mão de obra negra realizando suas tarefas em meio ao canto e outras benesses,

numa tentativa do prosador de passar ao leitor a ideia de que a relação entre senhores e escravos

seria harmoniosa e benéfica.

4.EXERCÍCIOS

1. Em Til vemos como a maldade se encontra em toda parte, muitas vezes em manifestações

extremamente cruéis. Além disso, esse elemento é que impede que a protagonista tenha um final feliz,

pois se vê obrigada a ficar presa a sua atrasada cidade natal para cuidar de desvalidos. Pode-se então

imputar a esse romance o mérito de ser uma antecipação do Realismo no Brasil?

RESOLUÇÃO:

A literatura realista não defende o maniqueísmo, o que invalida a ideia de que a presença do mal em

um romance seja ingrediente que o vincule a esse estilo literário. Além disso, em Til a malignidade é

uma provação pela qual as personagens precisam passar para encontrar sua elevação. Trata-se,

portanto, de um expediente tipicamente romântico.

Texto para o teste 2

Eram dois, ele e ela, ambos na flor da beleza e da mocidade.

O viço da saúde rebentava-lhes no encarnado das faces, mais aveludadas que a açucena escarlate

recém aberta ali com os orvalhos da noite. No fresco sorriso dos lábios, como nos olhos límpidos e

brilhantes, brotava-lhes a seiva d’alma.

Ela, pequena, esbelta, ligeira, buliçosa, saltitava sobre a relva, gárrula e cintilante do prazer de pular e

correr; saciando-se na delícia inefável de se difundir pela criação e sentir-se flor no regaço daquela

natureza luxuriante.

Ele, alto, ágil, de talhe robusto e bem conformado, calcando o chão sob o grosseiro soco da bota com

a bizarria de um príncipe que pisa as ricas alfombras, seguia de perto a gentil companheira, que folgava

pelo campo, a volutear e fazendo-lhe mil negaças, como a borboleta que zomba dos esforços inúteis da

criança para a colher.

Caminhavam por uma recha, bordada de ilhas de mato, que emergiam aqui e ali do verde gramado.

Pela ramagem frondente das árvores e renovos que abrolhavam, percebia-se a proximidade de uma

grande manancial, e entre as crepitações da brisa nas folhas, como um tom opaco desse arpejo da

solidão, ouviase o múrmure soturno do Piracicaba, que leva ao Tietê o tributo caudal de suas águas. a) O trecho é o início de Til, de José de Alencar. Da leitura atenta dele só não se pode afirmar que a

natureza exuberante é vista de maneira idealizada.

b) a linguagem do romance é declamatória e carregada de adjetivos.

c) o fato de as personagens viverem em meio natural torna-as bestializadas.

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d) Berta e Miguel são caracterizados positivamente como jovens.

e) a comparação das personagens com a natureza serve para enaltecê-los.

RESOLUÇÃO:

Não há, nesse trecho, bestialização das personagens. Tais são apresentadas de forma positiva,

idealizada, enaltecedora. Resposta: C 2. De que maneira Til pode ser entendido como um romance em que há a defesa da escravidão?

RESOLUÇÃO:

Alencar escreveu Til logo após o debate político em que participou como deputado, colocando-se

contra a Lei do Ventre Livre. Para ele, a escravidão era um mal necessário, mas temporário, que seria

naturalmente extinto. Qualquer intervenção governamental poderia comprometer o equilíbrio do

sistema social, já que a autoridade dos proprietários rurais estaria comprometida, podendo levar a

insurreições. Além disso, defende que nossos escravos tinham uma situação de vida melhor do que a

do operariado da Inglaterra, país que pressionava o Brasil pelo término do regime servil. Assim, quando

no presente romance se veem cenas em que os negros trabalham para seus proprietários em

harmonia, até mesmo cantando, percebemos o autor divulgando a ideia de que a escravidão não seria

tão prejudicial nem mesmo ao elemento cativo.

3. Til, de José de Alencar, é uma obra em que se manifesta um amplo conjunto de maldades e

perversões.

Dentre elas, só não se pode apontar o fato de

a) Afonso estar interessado em Berta, o que constituiria incesto.

b) Ribeiro esganar a esposa com os próprios cabelos dela.

c) Jão Fera violentar sexualmente Berta.

d) Brás constantemente espalhar armadilhas pelo mato.

Luís Galvão passar-se por Ribeiro para ter uma noite noite de amor com Besita.

RESOLUÇÃO

Jão Fera tem a misoginia típica dos heróis alencarianos, por isso, em nenhum momento manteve

relação sexual com qualquer mulher, mantendo-se sempre fiel ao amor submisso e puro a Besita, até

mesmo depois de ela estar morta.

4. José de Alencar utilizou em Til uma série de alegorias, muitas delas ligadas ao universo religioso

cristão. Assinale a alternativa em que se identifica um exemplo desse procedimento.

a) Berta assemelha-se à Virgem Maria, pois teria a função de expurgar o mal representando na

serpente, animal com o qual Brás é fortemente identificado.

b) Luís Galvão é responsável pelo caráter nobre de D. Erme linda. Assemelha-se, portanto, a Adão, de

cuja costela foi feita Eva.

c) A relação conflituosa entre os gêmeos Afonso e Linda encontra ecos ancestrais nos constantes

desentendimentos entre Caim e Abel, filhos de Adão e Eva.

d) A revolta de Berta contra o seu destino faz lembrar o desespero em que se encontra Jó ao perder

tudo o que lhe era mais caro.

e) João Fera revolta-se contra Luís Galvão ao saber que Besita aceita a proposta de casamento deste.

Sua traição é semelhante à de Judas.

RESOLUÇÃO

Berta tem a função na narrativa de Til de provocar a elevação das demais personagens, entre elas Brás,

que é constante- mente apresentado arrastando-se diante da protagonista, gesto semelhante ao da

serpente. Configura-se aqui a representação do mito cristão de Maria, o “vaso divino” (mãe de Cristo),

como a responsável por expurgar o pecado em que o homem se viu mergulhado desde o momento em

que foi tentado pela serpente no Éden. Resposta: A

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Projeto Paradidático - 3ºEM

Livro: A Little Trouble in Amsterdam Autoria: Richard McAndrew Editora: Camdridge University Press

Objetivos

Promover o hábito de leitura de histórias em Língua Inglesa, com compreensão de texto e

vocabulário.

Específicos

Ter contato com literatura da Língua Inglesa.

Compreender o texto/história.

Aprimorar e ampliar o vocabulário.

Tornar o áudio da Língua Estrangeira mais corriqueira a rotina dos alunos.

Pronunciar de forma correta palavras/textos em Língua Inglesa.

Metodologia

Durante o trabalho com o Paradidático, temos como premissa tornar a leitura do livro em

Língua Estrangeira prazerosa e ligada a rotina e vivência do adolescente.

O projeto é estreado sempre com um vídeo referente ao tema do livro. Em seguida, faremos

uma pré-leitura analisando a capa do mesmo e tentando entender do que se trata.

A terceira etapa é constituída do Áudio do livro. Este áudio pode ser feito diretamente pelo

site da Cambridge ou pelo próprio professor ou aluno. Posteriormente os próprios alunos se

dividirão em grupos para fazer a leitura do livro.

Após a leitura, sugerimos para que seja feito um trabalho de vocabulário agregando palavras

desconhecidas. Pode-se ser feito um bingo. Com a leitura feita, o aluno escolhe algumas

palavras chaves da história, monta o bingo e o jogo começa.

Finalizando o projeto, faça uma atividade diferenciada com o tema do livro.

1) Vídeo/documentário sobre a Holanda.

2) Trabalhar com a capa do livro: o que tem a ver o título do livro, com a gravura?

3) Áudio da história com o apoio do livro.

4) Leitura em grupo do paradidático, grifando as palavras desconhecidas e consultando o

significado no dicionário.

5) Bingo de palavras. O aluno escolhe algumas palavras importantes da história e monta um

bingo para jogar em sala de aula.

6) Encenação de uma história de investigação criminal, estilo CSI e apresentar para o colégio.