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PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
POUSO ALEGRE, MG
2018
ESTRUTURA UNIVERSITÁRIA
Fundação de Ensino Superior do Vale do Sapucaí
Presidente
José Walter da Motta Matos
Reitor da Universidade do Vale do Sapucaí
Prof. Dr. Antônio Carlos Aguiar Brandão
Vice-Reitor
Prof. Dr. Luiz Roberto Martins Rocha
Pró-Reitor de Graduação
Prof. Dr. Antonio Mauro Vieira
Pró-Reitora de Pós-Graduação e Pesquisa
Prof. Dr. José Dias da Silva Neto
Pró-Reitor de Extensão e Assuntos Comunitários
Prof. Antônio Homero Rocha de Toledo
Faculdade de Ciências da Saúde Dr. José Antônio Garcia Coutinho
Diretor Acadêmico
Prof. Dr. Félix Carlos Ocáriz Bazzano
Vice-Diretor
Prof. Me. Pythágoras de Alencar Olivotti
Curso de Gastronomia
Coordenadora
Profa. Ma. Andréa Tiengo
Vice-coordenadora
Profa. Ma. Ana Carolina Brasil e Bernardes
SUMÁRIO
1 DESCRITORES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM
GASTRONOMIA ........................................................................................................ 4
2 O CURSO ..................................................................................................................... 5
2.1 Contexto educacional: a região de inserção do curso e seus aspectos econômicos,
sociais, demográficos e educacionais ........................................................................ 5
2.2 Histórico do curso ....................................................................................................... 7
3 OBJETIVOS DO CURSO............................................................................................ 8
3.1 Objetivo(s) geral(is) .................................................................................................... 8
4 PERFIL DO EGRESSO ............................................................................................... 8
4.1 Competências e habilidades do egresso .................................................................... 8
4.2 Política institucional de acompanhamento do egresso .......................................... 10
5 ESTRUTURA CURRICULAR .................................................................................. 11
5.1 Eixos temáticos ou núcleos....................................................................................... 11
5.2 Matriz Curricular..................................................................................................... 13
5.3 Indicadores fixos ....................................................................................................... 14
5.4 Representação gráfica do perfil de formação ........................................................ 14
5.5 Componentes Curriculares ...................................................................................... 15
6 METODOLOGIA ...................................................................................................... 35
7 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM .................................................................................................... 37
4
1 DESCRITORES DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
Denominação do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Modalidade de Curso Tecnólogo
Regime Semestral
Carga horária do curso (DCN) 1.600 horas
Carga horária do curso (PPC) 1.700 horas
Processo Seletivo Anual
Número de vagas/ano 50
Turno de funcionamento Noturno
Tempo de Integralização Mínimo de 04 semestres
Máximo de 06 semestres
Última alteração no currículo 2018
Coordenador do Curso Profa. Ma. Andréa Tiengo
Titulação do Coordenador Mestra em Alimentos e Nutrição pela Universidade
Estadual de Campinas
Graduação do Coordenador Graduada em Nutrição pela Universidade Federal
de Alfenas
Regime de trabalho do Coordenador Integral
Tempo para coordenação do Curso 10 horas
Autorização Resolução Consuni n. 9/2016
Reconhecimento Decreto MG, de 02/03/18.
Portaria SERES/MEC n. 98, de 15 de fevereiro de
2018, D.O.U de 16 de fevereiro de 2018.
Diretrizes Curriculares Nacionais Portaria MEC n. 413, de 11 de maio de 2016.
Catálogo Nacional de Cursos Superiores de
Tecnologia, 3. ed. 2016.
5
2 O CURSO
2.1 Contexto educacional: a região de inserção do curso e seus aspectos econômicos,
sociais, demográficos e educacionais
Com um campo de atuação que se estende por todo o Vale do Sapucaí, a Univás está
inserida no município de Pouso Alegre. De acordo com o Censo 2010, Pouso Alegre foi a
cidade média que mais cresceu nos últimos dez anos, no Sul de Minas. Apresentou o índice de
crescimento de 22,3% e está em segundo lugar no número de habitantes, com
aproximadamente 130.615 e com população estimada em 2017 de 147.137 (IBGE, 2018).
Situada no centro da mesorregião sul de Minas Gerais, Pouso Alegre situa-se numa
área estratégica e de acesso aos três maiores centros de produção e consumo do País, pois está
a 200 km de São Paulo, a 385 km de Belo Horizonte e a 390 km do Rio de Janeiro. Esta
posição é privilegiada, por estar ligada à BR 459 e à BR 381, pela circulação de mercadorias e
por ser o corredor do transporte de 20% da produção industrial de Minas Gerais e São Paulo.
A economia da cidade é de base principalmente agropecuária e industrial. Além de ser
importante polo exportador de produtos alimentícios, Pouso Alegre congrega mais de 4.000
empresas, entre as quais se destacam: Cimed Indústria de Medicamentos, Flamma
Automotiva, Johnson Controls do Brasil Automotive, Unilever Bestfoods Brasil, Laboratório
Sanobiol, Sobral Invicta, Sumidenso do Brasil, União Química Farmacêutica e Xuzhou
Construction Machinery Group – XCMG, indústria chinesa. A cidade também conta com
alguns centros de distribuição de produtos, como os das empresas Unilever (alimentos e
higiene), Cremer (higiene e saúde), DPK (peças automobilísticas) e de redes
supermercadistas.
A cidade é também um dos principais polos de serviços do sul de Minas Gerais,
principalmente na área da Saúde, contando com o HCSL e uma extensa rede hospitalar e
centros de diagnóstico que atendem a mais de 50 municípios de toda a região.
Na área de educação, a cidade conta com um Instituto Federal, 15 escolas estaduais, 47
particulares e 30 municipais, além de seis instituições de ensino superior em modalidade
presencial (e-MEC, 2016), a maior das quais é a Univás, sendo a única Universidade da
Microrregião de Pouso Alegre/MG. Neste aspecto, a Univás é a principal formadora de
recursos humanos da região.
Como maior e principal instituição de ensino superior do Vale do Sapucaí, a Univás
representa a conquista social da região no que concerne à formação da cidadania. Como
6
universidade regional, seu objetivo precípuo é o de que cada jovem que a integra se forme no
próprio meio onde vive, e que se transforme em uma fonte de energia para as transformações
históricas. Transformações que requerem, como indispensável, a integração entre a Univás e a
comunidade, que se estabelece como um dos princípios diretores da política pedagógica da
Univás.
Pouso Alegre, por se localizar na região Sul de Minas Gerais, mantém como tradição a
culinária mineira, famosa por pratos tradicionais como o pão de queijo, o torresmo, o feijão
tropeiro, o tutu de feijão, o doce de leite entre outras iguarias. A cidade ainda se destaca como
referência na alimentação por ser a cidade de maior tradição no preparo do pastel de farinha
de milho, considerado patrimônio Gastronômico e Cultural da cidade. O ofício do pastel, além
de perpetuar o modo de fazer, movimenta a economia da cidade. Tradição criada em 1928, o
pastel de farinha de milho, é vendido em grande escala, em tradicionais carrinhos, que ficam
no centro da cidade, fazendo parte da cultura, da história e do Patrimônio de Pouso Alegre.
A exemplo de algumas cidades do interior de Minas Gerais, Pouso Alegre conta
também com feiras gastronômicas tradicionais, como a Feira das Nações, criada em 1999,
com um cunho filantrópico e social. A feira é um encontro anual, onde entidades filantrópicas
elaboram pratos típicos de diversas nacionalidades. A Feira das Nações comemorou sua 19ª
edição no ano de 2018 e é um evento que movimenta toda a região. Outra feira de suma
importância para o perfil gastronômico da cidade é a Feira Gastronômica da Praça João
Pinheiro, que acontece semanalmente, com barracas de pratos típicos regionais. Desde 2016 é
realizado em Pouso Alegre o Festival Gastronômico, que em 2018 realizou sua terceira edição
com participação do curso de Gastronomia da Univás. A festa Nordestina é outro evento
Gastronômico importantíssimo e muito bem recebido pela população Pouso alegrense. Esta
festa é realizada pelo Centro de Tradições Nordestinas, de Pouso Alegre, e teve seu início no
ano de 2002. O intuito da festa é reforçar a cultura do Nordeste, através de seus pratos típicos,
de sua cultura e sua dança. A festa tem uma notoriedade enorme e também já faz parte da
cultura de Pouso Alegre.
O crescimento e as transformações nos mercados de alimentos e bebidas geraram uma
maior necessidade de profissionais com habilidades para gestão de processos e produção de
bens e serviços na área da gastronomia. O mercado da gastronomia vem tendo uma demanda
crescente por profissionais qualificados para atuar em um mercado altamente competitivo e
exigente.
Vale lembrar, que na atualidade, a gastronomia caracteriza-se também como uma
atividade profissional que cada vez mais está pautada nos preceitos da qualidade. Tal fato
7
decorre dos avanços tecnológicos no segmento gastronômico e da reorganização do mercado
de alimentos e bebidas. A amplitude do campo de trabalho para profissionais na área é,
possivelmente, o principal argumento para a implantação de um curso de gastronomia.
A inserção regional do curso se justifica com o crescimento de Pouso Alegre e região
em função do turismo de negócios e com a consequente expansão do setor hoteleiro, bem
como a sua proximidade com São Paulo, Belo Horizonte e Rio de Janeiro. A proximidade
com a cidade de São Paulo favorece aos alunos a oferta de cursos na área da gastronomia
garantindo aperfeiçoamento dos conhecimentos adquiridos ao longo do curso. Na região não
existem cursos na área de Gastronomia, visto que o mais próximo localiza- se em Campos do
Jordão, SP.
2.2 Histórico do curso
A história da gastronomia no Brasil teve início com a colonização portuguesa,
resultando na mistura da culinária portuguesa, africana e indígena. Com o passar dos anos a
mesma foi se consolidando em decorrência da grande abundância de matéria-prima disponível
no país se transformando em uma culinária diversificada e rica como a existente hoje em dia.
O turismo no Brasil em decorrência de sua biodiversidade e riqueza cultural, tem se tornado
destino turístico para diferentes turistas (nacional ou estrangeiro) o que tem aumentado a
necessidade de aperfeiçoamento das atividades turísticas e hoteleiras no país. Para atender as
exigências deste mercado em ascensão há uma necessidade de investir na capacitação de
profissionais e na mão de obra qualificada.
Em conjunto com o desenvolvimento turístico, o aumento no interesse e o número de
estabelecimentos que cuidam do lazer e saúde, dentre eles, resorts, spas e hospitais, bares,
restaurantes, lanchonetes, buffets favorece maior necessidade de profissionais especializados
na área. No Brasil ainda são escassos os profissionais na área gastronômica, embora existam
vários cursos técnicos no país, poucos são os cursos de tecnologia em gastronomia de nível
superior. Em decorrência do desenvolvimento turístico supracitado há necessidade de
formação de profissionais que possam atuar no gerenciamento de restaurantes, no
planejamento de cardápios, na organização de eventos gastronômicos entre outros. Além
disto, vale lembrar que a gastronomia é mais do que apenas o que se leva à mesa. A partir da
alimentação, é possível pensar uma cultura, uma civilização e as relações políticas de
determinada sociedade. A criação do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia vai ao
encontro da vocação da Univás, que já possui estrutura favorável, com laboratórios
8
específicos que viabilizam o curso de gastronomia junto à Facimpa ao mesmo um alto nível
de qualidade.
No ano de 2017 foi feita uma atualização do projeto pedagógico do curso com objetivo
de adequar a matriz curricular e carga horária dos componentes curriculares segundo as DCNs
do curso. O reconhecimento do curso pela Portaria SERES/MEC n. 98 de 15 de fevereiro de
2018 e DOU de 16 de fevereiro de 2018.
3 OBJETIVOS DO CURSO
Seguindo os princípios estabelecidos na missão da instituição, o curso se propõe a
contribuir com a região na qual se situa, formando indivíduos que tenham à sua frente valores
como ética e responsabilidade social, atuando como agentes de transformação social, ao
mesmo tempo em que articulam conhecimentos dentro da área de formação específica. Nesse
sentido, são objetivos do curso:
3.1 Objetivo(s) geral(is)
O Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia tem como objetivo geral formar
profissionais conhecedores da cultura gastronômica com habilidades e competências em
cozinha geral e internacional, aptos para produzir, servir, planejar, empreender e aplicar
técnicas gastronômicas na criação, inovação, pesquisa e extensão de alimentos e bebidas
valorizando a gastronomia nacional, internacional e regional, proporcionando prazer
gustativo, além de segurança alimentar.
4 PERFIL DO EGRESSO
4.1 Competências e habilidades do egresso
Fundamentada nas Diretrizes Curriculares Nacionais – DCN´s - e nas orientações do
Projeto Pedagógico Institucional - PPI, a Univás tem por objetivo formar “indivíduos éticos,
socialmente responsáveis e competentes que possam ser elementos de transformação social na
construção de um mundo sempre mais justo, livre e democrático” tornando-os aptos para
participar do desenvolvimento da sociedade, por meio da pesquisa e da investigação
9
científica. Por este motivo, o Egresso da Univás, nas diversas áreas de formação, deve ser um
profissional diferenciado no mercado, deve reunir todos os instrumentos de aprendizados e
apresentar uma considerável base de informação e formação, com capacidade para
desenvolver projetos completos, com consciência e qualidade.
Ao final de sua trajetória acadêmica deve ser um cidadão consciente de seus direitos e
deveres para com a sociedade, pautando-se por atitudes éticas, políticas e humanísticas e ser
capaz de inserir-se no âmbito das mudanças sociais.
A formação acadêmica deve dar-lhe condições para o exercício de uma profissão e
capacidade para identificar problemas relevantes em sua realidade, permitindo-lhe avaliar e
oferecer diferentes posicionamentos frente a essa problemática.
Deve buscar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, além do aperfeiçoamento
cultural permanente e ter condições de realizar conexões entre ensino, pesquisa e extensão
quando estimulado e também por iniciativa própria.
Dentro do curso, são as seguintes as competências e habilidades do egresso: o
Tecnólogo em Gastronomia deverá ser um profissional com formação geral sólida e
humanística, com capacidade para compreender questões éticas, científicas e técnicas
relacionadas ao setor de serviços alimentícios e áreas relacionadas, atuando na organização e
administração de restaurantes, hotéis, bares, hospitais, buffets, resorts, cattering entre outros.
Além dessas competências profissionais, o profissional formado pela Univás deve estar ciente
da sua responsabilidade social e ética no mercado de trabalho, características estas apoiadas
em disciplinas oferecidas ao longo do curso como: eventos gastronômicos, panificação e
confeitaria, cozinha internacional e alternativas, análise de alimentos, cozinha brasileira entre
outras, sempre priorizando a valorização da gastronomia brasileira, fortalecendo a
alimentação no âmbito nacional.
O tecnólogo deverá buscar, ainda, a atualização permanente e apresentar habilidades
para:
1) gerenciar cozinhas em geral, padarias, confeitarias, restaurantes, planejar,
organizar e implementar eventos do setor gastronômico, individualmente ou integrando
equipes multidisciplinares;
2) ter domínio da história dos alimentos, da cultura dos diversos países e da ciência
dos ingredientes;
3) coordenar, executar e avaliar projetos na área de alimentos e bebidas, valorizando
as diferentes culturas alimentares;
10
4) observar e cumprir as normas de higiene pessoal, ambiental, dos alimentos,
equipamentos e utensílios na manipulação dos alimentos;
5) observar e cumprir as normas de segurança no trabalho e os aspectos legais que
envolvem a seleção, contratação e gestão de pessoas;
6) supervisionar a estrutura e funcionamento dos equipamentos de todos os serviços
que envolvem o setor de gastronomia, interpretar os fenômenos gastronômicos associados ao
desenvolvimento do turismo na região;
7) comunicar-se positivamente com os clientes, com outros membros de grupo de
trabalho e outras pessoas com quem mantiver contato.
4.2 Política institucional de acompanhamento do egresso
Fundamentada nas DCN e nas orientações do Projeto Pedagógico Institucional – PPI, a
Univás tem por objetivo formar “indivíduos éticos, socialmente responsáveis e competentes
que possam ser elementos de transformação social na construção de um mundo sempre mais
justo, livre e democrático” tornando-os aptos para participar do desenvolvimento da
sociedade, por meio da pesquisa e da investigação científica. Por este motivo, o egresso da
Univás, nas diversas áreas de formação, deve ser um profissional diferenciado no mercado,
deve reunir todos os instrumentos de aprendizados e apresentar uma considerável base de
informação e formação, com capacidade para desenvolver projetos completos, com
consciência e qualidade.
Ao final de sua trajetória acadêmica deve ser um cidadão consciente de seus direitos e
deveres para com a sociedade, pautando-se por atitudes éticas, políticas e humanísticas e ser
capaz de inserir-se no âmbito das mudanças sociais.
A formação acadêmica deve dar-lhe condições para o exercício de uma profissão e
capacidade para identificar problemas relevantes em sua realidade, permitindo-lhe avaliar e
oferecer diferentes posicionamentos frente a essa problemática.
Deve buscar o desenvolvimento da ciência e da tecnologia, além do aperfeiçoamento
cultural permanente e ter condições de realizar conexões entre ensino, pesquisa e extensão
quando estimulado e também por iniciativa própria.
A Univás possui egressos atuando nas mais diversas esferas sociais e, por isso, entende
que a relação com seus ex-alunos precisa ser estimulada constantemente, por meio de
acompanhamento, bem como com o oferecimento de oportunidades de formação continuada.
11
Este acompanhamento permite avaliar os resultados do desempenho da Univás no processo de
formação e na transformação social.
A Univás entende que é imprescindível manter um adequado relacionamento com seus
egressos, por meio de redes sociais e interatividade virtual, além da aplicação de
questionários, com coleta de informações sobre satisfação com os serviços que lhe foram
proporcionados, empregabilidade e desenvoltura frente às exigências do mercado de trabalho.
Além disto, entende que é importante manter um sistema integrado de avaliação que abranja
todas as dimensões de avaliação do Sinaes. Acima de tudo, considera o egresso como sujeito
fundamental no processo de construção da Univás.
Nesse sentido, mantem uma página específica em sua home page destinada ao
cadastramento e acompanhamento de seus ex-alunos, desenvolvida em plataforma própria que
possibilita além do controle do cadastro, a interação com o envio de e-mails, postagens de
depoimentos, histórias de vida, oportunidades de emprego e de cursos complementares em
nível de especialização e aperfeiçoamento nas mais diversas áreas de formação da Univás,
além de links para publicações de interesse, galeria de fotos, histórico dos cursos e incubadora
de empresas, Incubadora de Empresas do Vale do Sapucaí - INCEVS, que incentiva junto a
alunos e egressos a criação de novos negócios.
5 ESTRUTURA CURRICULAR
5.1 Eixos temáticos ou núcleos
Seguindo as DCN´s para o curso superior de Tecnologia em Gastronomia e para
melhor apresentação quanti-qualitativa, os componentes curriculares foram distribuídos em
conteúdos de formação voltados a cada área envolvida na formação do discente. A graduação
em Tecnólogo em Gastronomia deve formar o profissional apto a atuar em três áreas da
gastronomia, que se traduzem em eixos de formação no curso, a saber: bebidas, gestão de
eventos e serviços e produção de alimentos. As atribuições do Tecnólogo em Gastronomia
nesta área de atuação são:
1) bebidas: compete ao tecnólogo conhecer as técnicas de harmonização de bebidas,
técnicas e métodos de armazenamento e distribuição de bebidas e técnicas de preparo e
apresentação de bebidas e coqueteis. Componentes curriculares: serviços de sala e bar,
enologia e harmonização;
12
2) gestão de eventos e serviços: conhecer técnicas e métodos de gestão, métodos e
técnicas de consultoria e assessoria de alimentos, conhecer legislação e normas da área de
alimentação, métodos e técnicas de preparo de alimentos, métodos e técnicas de montagem de
cozinha e métodos e técnicas de controle de qualidade dos alimentos. Componentes
curriculares: gestão de alimentos e bebidas, marketing e empreendedorismo em serviços de
alimentação, planejamento e projeto UAN, planejamento de cardápios, cozinha para eventos,
gestão de pessoas, metodologia científica, língua brasileira de sinais;
3) produção de alimentos: conhecer técnicas de preparo de alimentos e técnicas e
métodos de armazenamento e distribuição de alimentos. Componentes curriculares: nutrição e
dietética, antropologia e história da alimentação, microbiologia de alimentos e higiene e
controle dos alimentos, habilidades de cozinha, cozinha quente e fria, estudo experimental dos
alimentos, cozinha de peixes e frutos do mar, cozinha de carnes e aves, confeitaria, cozinha
brasileira, gastronomia clássica, cozinha mineira, panificação, cozinha internacional, cozinha
para dietas especiais e comfort food, cozinha de criação;
A divisão do curso em módulos que compõem a formação e que não se configuram
como independentes, possibilita ao discente, ao final de cada módulo, receber um certificado
de qualificação, fazendo, assim, que sua formação seja cumulativa, o que o incentiva a atingir
o grau mais alto, conquistado com a conclusão total do curso. As qualificações intermediárias
são: manipulador de alimentos (Módulo 1), cozinheiro 1 (Modulo 1 + Módulo 2), cozinheiro
chefe (Modulo 1 + Módulo 2+ Módulo 3) e cozinheiro internacional (Módulo 1 + Módulo 2 +
Módulo 3 + Módulo 4). Ao final do primeiro módulo com as disciplinas básicas ministradas
relacionadas aos alimentos e à microbiologia de alimentos e higiene e controle dos alimentos,
o discente tem qualificação para exercer o papel de manipulador de alimentos. No segundo
módulo após cumprir as disciplinas de habilidades de cozinha (primeiro módulo), cozinha
quente e fria, cozinha de carnes e aves, confeitaria e enologia e harmonização, o discente está
apto a exercer a função de cozinheiro 1. No terceiro módulo, com a base já obtida nos dois
primeiros módulos e após ter cursado as disciplinas de cozinha brasileira, gastronomia
clássica, cozinha mineira, panificação, planejamento de cardápios e planejamento de UAN o
discente está apto a exercer a função de cozinheiro chefe. E no quarto e último módulo após
ter cursado as disciplinas de cozinha para eventos, cozinha de criação, cozinha para dietas
especiais e comfort food e cozinha internacional, o discente está apto a exercer a função de
cozinheiro internacional. Assim, a cada período cursado, o aluno tem direito a um certificado
de qualificação, o que já o habilita a atuar dentro da área, desempenhando funções específicas
de cada etapa. Terá direito ao título de Tecnólogo em Gastronomia, bem como ao diploma de
13
nível superior, apenas o discente que concluir, com grau satisfatório, os quatro módulos na
sua totalidade.
5.2 Matriz Curricular
Presencial SP
1º
Mód
ulo
Componentes Curriculares T P AVA APS CH
*Antropologia e história da alimentação/Língua
Brasileira de Sinais 32 - - 16 48
Microbiologia de alimentos e higiene e controle
dos alimentos 32 32 - 16 80
Habilidades de cozinha - 32 - 16 48
Gestão de alimentos e bebidas 32 32 - 16 80
Serviços de sala e bar 32 32 - 16 80
Nutrição e dietética 32 32 - - 64
Subtotal 80 400
Presencial SP
2º
Mód
ulo
Componentes Curriculares T P AVA APS CH
Estudo experimental dos alimentos 16 32 - 16 64
Cozinha quente e fria - 32 - 16 48
Cozinha de peixes e frutos do mar - 32 - 16 48
Enologia e harmonização 32 32 - - 64
Cozinha de carnes e aves 16 64 - 16 96
Confeitaria - 64 - 16 80
Subtotal 80 400
Presencial SP
3º
Mód
ulo
Componentes Curriculares T P AVA APS CH
Cozinha brasileira 16 32 - 16 64
Planejamento e Projeto de UAN 16 16 - 16 48
Gastronomia Clássica - 32 - - 32
Cozinha mineira - 64 - 16 80
Panificação - 64 - - 64
Planejamento de cardápios e custos 16 32 - 16 64
Marketing e empreendedorismo em serviços de
alimentação 32 - - 16 48
Subtotal 80 400
14
Presencial SP
4º
Mód
ulo
Componentes Curriculares T P AVA APS CH
Cozinha para eventos 16 32 - 16 64
Cozinha internacional 16 64 - 16 96
Cozinha para dietas especiais e comfort food 16 64 - 16 96
Gestão de pessoas 32 - - - 32
Cozinha de criação - 64 - 32 96
Metodologia científica 16 - - - 16
Subtotal 80 400
*Os componentes curriculares “Antropologia e História da alimentação” e “Língua Brasileira de Sinais”, do 1º
módulo, são optativos (Decreto n. 5.626, de 22 de dezembro de 2005), devendo o aluno obrigatoriamente
escolher entre um deles. É oferecido apenas aquele que obtém a maior porcentagem (50% + 1) de votação entre
alunos, em consulta realizada antes do final do semestre letivo anterior ao de oferecimento.
Legenda:
T: Carga Horária Teórica
P: Carga Horária Prática
SP: Semipresencial
AVA: Ambiente Virtual de Aprendizagem
APS: Atividade Prática Supervisionada
CH: Carga Horária Total
5.3 Indicadores fixos
Estrutura Curricular
Descrição Horas Observação
Componentes Curriculares 1.600 1.920 aulas de 50 minutos
Atividades Complementares 100
TOTAL GERAL 1.700
5.4 Representação gráfica do perfil de formação
1º Módulo 2º Módulo 3º Módulo 4º Módulo
Nutrição e dietética
Estudo
experimental dos
alimentos
Cozinha brasileira Cozinha para
eventos
Antropologia e
história da
alimentação
(optativa)
Cozinha quente e
fria
Planejamento e
Projeto de UAN
Cozinha
internacional
15
Serviços de sala e
bar
Cozinha de peixes e
frutos do mar Cozinha mineira
Cozinha para dietas
especiais e comfort
food
Microbiologia de
alimentos e higiene
e controle dos
alimentos
Enologia e
harmonização
Gastronomia
clássica Cozinha de criação
Habilidades de
cozinha
Cozinha de carnes e
aves Panificação Gestão de pessoas
Gestão de
alimentos e bebidas Confeitaria
Planejamento de
cardápios e custos
Metodologia
científica
Língua Brasileira
de sinais (optativa)
Marketing e
empreendedorismo
em serviços de
alimentação
Figura 1 – Distribuição da carga horária do curso conforme eixos de formação
5.5 Componentes Curriculares
Módulo 1º
Componente curricular: Nutrição e dietética
Carga horária: 64h
Ementa: Grupos de alimentos e propriedade dos alimentos: açúcares, cereais, óleo e
gorduras, carnes, aves e pescado, ovos, leite e derivados, leguminosas, castanhas e nozes,
16
frutas e hortaliças, condimentos, infusos e bebidas. Princípios técnicos e conceituais
necessários para o estudo da aquisição dos alimentos. Armazenamento. Noções de pesos,
medidas e equivalência. Per capita. Fator de correção e de cocção. Fatores que condicionam a
estabilidade de alimentos. Princípios e métodos de conservação de alimentos. Aditivos
alimentares. Embalagens de alimentos. Métodos de análise sensorial. Processamento de
produtos agropecuários. Qualidade na indústria de alimentos.
Conteúdo: Conceitos básicos em alimentação. Grupos alimentares. Leites: tipos de leite
modificados e produtos. Ovos: produtos de ovos encontrados no mercado. Carnes, aves e
pescados. Leguminosas, castanhas e nozes. Cereais e derivados: raízes e tubérculos. Mel e
açúcares. Óleos e gorduras. Frutas e hortaliças. Propriedades funcionais dos alimentos.
Modificações decorrentes do preparo. Processos físicos, químicos e biológicos. Pesos e
medidas Rendimento dos alimentos. Alimentos equivalentes X valor nutritivo. Fator de
Correção (FC). Índice de Conversão (IC). Métodos de conservação de alimentos. Embalagem
de alimentos. Aditivos alimentares. Métodos de análise sensorial. Controle de qualidade na
indústria de alimentos. Processamento de carnes e produtos lácteos. Processamento de
produtos agropecuários: frutas e hortaliças. Processamento de produtos agropecuários: cereais
e leguminosas.
Bibliografia Básica
DOMENE, S. M. A. Técnica dietética: teoria e aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ:
Guanabara Koogan, 2018.
KLOBITZ, M. G. B. Bioquímica de alimentos: teoria e aplicações práticas. Rio de Janeiro,
RJ: Guanabara Koogan, 2017.
NESPOLO, C. R.; OLIVEIRA, F. A.; PINTO, F. S. T.; OLIVEIRA, F. C. Práticas em
tecnologias de alimentos. Porto Alegre, RS: Artmed, 2015.
Bibliografia Complementar
MCWILLIANS, M. Preparo de alimentos: um guia prático para profissionais. 11. ed. Barueri,
SP: Manole, 2013.
PHILIPPI, S. T. Pirâmide dos alimentos: fundamentos básicos da nutrição. 2. ed. Barueri,
SP: Manole, 2014.
PHILIPPI, S. T. Nutrição e técnica dietética. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
PROENÇA, R. P. C. et al. Qualidade sensorial e nutricional na produção de refeições.
Florianópolis: UFSC, 2006.
SANTOS, E. C.; GOMES, C. E. T. Nutrição e dietética. 2. ed. São Paulo: Érica, 2014.
17
Componente curricular: Antropologia e história da alimentação (optativa)
Carga horária: 48h
Ementa: Práticas alimentares. Direito Humano à Alimentação (Resolução CNE/CP 1/2012:
Implicações biológicas, afetivas, sociais e culturais da alimentação. Alimentação x
gastronomia. Fundamentos teóricos x históricos. Transformações culturais e tecnológicas x
alimento. Classificação, conceituação, tipologia, filosofia e epistemologia da gastronomia.
Alimento x cultura religiosa. Influência da cultura africana e indígena na nossa alimentação
(Resolução CNE/CP 3/2004). Geografia x gastronomia. Gastronomia x sustentabilidade
(Decreto 7.746/2012 e Instrução Normativa 10/2012). Tendências gastronômicas.
Conteúdo: Evolução das práticas alimentares da humanidade, das origens até a atualidade.
Direito Humano à Alimentação. Hábitos alimentares relacionados à cultura e modo de vida de
cada povo. Implicações biológicas, afetivas, sociais e culturais do processo de alimentação.
Desenvolvimento da alimentação e da gastronomia. A alimentação no contexto multicultural.
Relação de hábitos alimentares e gastronomia com a religião O espaço geográfico e a
gastronomia. A gastronomia e a sustentabilidade. As tendências gastronômicas.
Bibliografia básica
CASCUDO, L. C. A história da alimentação no Brasil. São Paulo: Global, 2014.
ELEUTÉRIO, H. Fundamentos de gastronomia. São Paulo, SP: Érica, 2014.
FRANCO, A. De caçador a gourmet: uma história da gastronomia. São Paulo: Senac, 2010.
Bibliografia Complementar
ALVES FILHO, I.; DI GIOVAN, R. Cozinha brasileira com recheio de história. São
Paulo: Senac, 2015.
BAUMAN, Z. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de
Janeiro, RJ: Jorge Zahar, 2008.
ORNELLAS, L. H. A alimentação através dos tempos. 4. ed. Florianópolis, SC: UFSC,
2008.
ROY, S. Banquete: uma história ilustrada da culinária, dos costumes e da fartura à mesa. Rio
de Janeiro, RJ: Zahar, 2004.
WOLKE, R. L. O que o Einstein disse ao seu cozinheiro: a ciência na cozinha. Rio de
Janeiro, RJ: Zahar, 2002.
Componente curricular: Microbiologia de alimentos e higiene e controle dos alimentos
Carga horária: 80h
Ementa: Conhecimento, execução e interpretação dos métodos da análise microbiológica de
alimentos e água. Grupos de microrganismos transmitidos pelos alimentos, a contaminação e
alteração microbiana dos alimentos. Produção de alimentos por microrganismos. Doenças
microbianas disseminadas por alimentos, profilaxia e controle da transmissão. Toxinfecções
18
alimentares e avaliação dos surtos. Transmissão de doenças via alimentos. Avaliação da
qualidade de alimentos. Práticas de limpeza e sanitização em unidades de alimentação e
nutrição. Higiene ambiental. Higiene dos alimentos. Higiene dos manipuladores.
Implementação dos sistemas de prevenção e controle. Sistema HACCP - Hazard Analysis
Critical Control Points aplicado em Unidades de Alimentação. Legislações da ANVISA.
Conteúdo: Os alimentos como substrato dos microrganismos. Microrganismos importantes
na microbiologia de alimentos. Características culturais importantes em bacteriologia dos
alimentos. Contaminação, conservação e alteração de alimentos: relação com
microrganismos. Fermentação de alimentos. Transmissão de doenças via alimentos. Processos
patológicos em doenças de origem alimentar. Mecanismos imunológicos. Principais infecções
de origem alimentar. Principais intoxicações de origem alimentar. Fungos Toxigênicos e
Micotoxinas. Bases para diagnóstico de surtos. Avaliação da qualidade de alimentos. Planos
de amostragem. Manual de Boas Práticas de Produção e Manipulação. POPs. Higiene
Ambiental. Técnicas de limpeza e sanitização. Higiene dos Manipuladores e Alimentos.
Sistema APPCC. Pesquisa e links da ANVISA.
Bibliografia Básica:
FORSYTHE, S. J. Microbiologia da segurança dos alimentos. 2. ed. Porto Alegre, RS:
Artmed, 2013.
GERMANO, P. M. L.; GERMANO, M. I. S. Higiene e vigilância sanitária de alimentos. 5.
ed. São Paulo: Varela, 2015.
TORTORA, G. J.; FUNKE, B. R.; CASE, C. L. Microbiologia. 10. ed. Porto Alegre: Artmed,
2012.
Bibliografia Complementar:
BIER, O. Microbiologia e imunologia. 30. ed. São Paulo: Melhoramentos, 1994.
HAZELWOOD, M. Manual de higiene para manipuladores de alimentos. São Paulo:
Varela, 1998.
JAWETZ, E.; MELNICK, J. L.; ADELBERG, E. A. Microbiologia médica. 25. ed. Porto
Alegre: Artmed, 2012.
MANZALLI, P. V. Manual para serviços de alimentação. 2. ed. São Paulo: Metha, 2010.
SILVA, N. et al. Manual de métodos de análise microbiológica de alimentos. 2. ed. São
Paulo: Varela, 2001.
Componente curricular: Habilidades de cozinha
Carga horária: 48h
Ementa: Brigada de cozinha, funções e responsabilidades. Condutas e procedimentos
importantes. Técnicas de cortes. Uso da faca. Utensílios de cozinha. Técnicas de mise-en-
19
place. Acompanhamentos aromáticos. Fundos e derivações. Agentes espessantes. Sopas,
fundos e molhos.
Conteúdo: Cortes. Acompanhamentos aromáticos. Fundos. Agentes espessantes. Sopas leves
e espessas. Molhos mãe e derivações. Molhos contemporâneos.
Bibliografia Básica
DOMENE, S. M. A. Técnica dietética: teoria e aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ:
Guanabara Koogan, 2018.
MCWILLIANS, M. Preparo de alimentos: um guia prática para profissionais. 11. ed.
Barueri, SP: Manole, 2013.
PHILIPPI, S. T. Nutrição e técnica dietética. 3. ed. Barueri, SP: Manole, 2014.
Bibliografia Complementar
ARAÚJO, J. M. A. Química de alimentos: teoria e prática. 3. ed. Viçosa, MG: UFV, 2004.
LUMB, M. Facas de cozinha: a arte do corte e do manejo de facas na culinária: técnicas para
trinchar, desossar, fatiar, picar, cortar em cubos, triturar e filetar. São Paulo, SP: Marco Zero,
2011.
PHILIPPI, S. T. Tabela de composição de alimentos: suporte para decisão nutricional. 2. ed.
Brasília, DF: Coronário, 2002.
PINHEIRO, A. B. V. et al. Tabela para avaliação de consumo alimentar em medidas
caseiras. 5. ed. São Paulo: Atheneu, 2004.
SOUZA, T. C. Alimentos: propriedades físico-químicas. 2. ed. Rio de Janeiro: Cultura
Médica, 2002.
Componente curricular: Gestão de alimentos e bebidas
Carga horária: 80h
Ementa: A administração possibilita o desenvolvimento do pensamento gastronômico, por
ser um dos elementos marcantes de sua identidade, visto que pode ser tido como um processo
que permite a tomada de decisões e a realização de ações que gerem valor para a corporação e
o negócio. Gestão financeira. Administração das disponibilidades. Contas a receber. Estoque.
Provisão de gêneros.
Conteúdo: Habilidades do administrador. Teorias básicas da administração: teoria da
administração científica, teoria clássica. Gerenciamento das operações de serviço e de
bebidas. Gerenciamento da comunicação. Gerenciamento da informação. Administração
financeira dos estoques. Recursos Humanos: Contratação, Folha de pagamento. Fluxograma e
controle dos processos operacionais internos da cozinha: compras, recebimento e estoque.
Bibliografia básica
CHIAVENATO, I. Administração de recursos humanos: fundamentos básicos. 7. ed.
Barueri: Manole, 2009.
MEZOMO, I. F. B. Os serviços de alimentação: planejamento e administração. 6. ed.
Barueri, SP: Manole, 2015.
20
ZANELLA, L. C. Instalação e administração de restaurantes. São Paulo, SP: Metha, 2007.
Bibliografia Complementar
BRAGA, R. M. M. Gestão da gastronomia: custos, formação de preços, gerenciamento e
planejamento de lucro. São Paulo: Senac, 2016.
CHIAVENATO, I. Introdução à teoria geral da administração. 8. ed. Rio de Janeiro, RJ:
Elsevier, 2011.
KNIGHT, J. F.; KOTSCHEVAR, L. Gestão, planejamento e operação de restaurantes.
3.ed. São Paulo, SP: Roca, 2005
SILVA, A. T. Administração básica. 2 ed. São Paulo, SP: Atlas, 2011
TEIXEIRA, S. et al. Administração aplicada às unidades de alimentação e nutrição. São
Paulo, SP: Atheneu, 2004
Componente curricular: Serviços de sala e bar
Carga Horária: 80h
Ementa: Equipamentos e utensílios do salão. Brigada de salão. Hierarquia de um salão.
Montagem de mesas. Equipamentos e utensílios de bar. Serviço de Bartender. Técnicas de
venda. Atendimento de Qualidade. Coquetelaria. Cervejas e harmonização com alimentos.
Conteúdo: Equipamentos e utensílios de sala e bar. Higiene e apresentação. Serviço de
Maître, chefe de fila, garçom e commis. Modalidades de serviço de garçom. Mise-en-place de
salão e bar. Montagem de mesas e etiqueta. A profissão bartender. Conceito de bartender
clássico, freestyle e mixologista. Técnicas de venda. Atendimento de qualidade. Preparo e
classificação de coquetéis. Bebidas destiladas de vinhos, frutas, vegetais e grãos. Fabricação
de cervejas. Estilos e subestilos de cerveja. Harmonização de cervejas com alimentos.
Bibliografia básica
FREITAS, A. et al. Bartender. Rio de Janeiro, RJ: Senac Nacional, 2014.
PACHECO, A. O. Manual de serviço do garçom. 11. ed. São Paulo, SP: Senac, 2009.
______. Manual do Maître D´Hôtel. 7. ed. São Paulo, SP: Senac, 2010.
Bibliografia Complementar
FREUND, F. T.; VIEIRA, S. M.; BOTINI, J. Garçom: perfil profissional, técnicas de
trabalho e mercado. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Senac, 2007.
LAS CASAS, A. L. Excelência em atendimento ao cliente: atendimento e serviço ao cliente
como fator estratégico e diferencial competitivo. São Paulo, SP: M. Books, 2012.
PACHECO, A. O. Manual do bar. 6. ed. São Paulo, SP: Senac, 2008.
SENAC; DEPARTAMENTO NACIONAL. Sou garçom: técnicas, tendências e informações
para o aperfeiçoamento profissional. 2. ed. Rio de janeiro, RJ: Senac Nacional, 2013.
VENTURI, J. L. Gerenciamento de bares e restaurantes. 1. ed. Porto Alegre, RS:
Bookman, 2010.
21
Componente curricular: Língua Brasileira de Sinais - Libras (Optativa)
Carga Horária: 32 horas
Ementa: Noções linguísticas de Libras; sistema de transcrição; tipos de frases em Libras.
Classificadores de Libras, técnica de tradução da Libras/ Português; técnicas.
Conteúdo: Histórico das Libras. Importância da comunicação para o ser humano. O alfabeto
Manual e Expressões faciais. Os numerais, família e profissões. Locais de trabalho. Dias da
semana, cores. Noções de tempo. Substantivos, verbos, advérbios e adjetivos. Animais e
Materiais escolares. Casa e alimentos. Escola e sala de aula. Férias da família. Construção de
frases.
Bibliografia Básica:
ALMEIDA, E. C.; DUARTE, P. M. Atividade ilustrada em sinais da LIBRAS. Rio de
Janeiro: Revinter, 2004.
CAPOVILLA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da
língua de sinais brasileira. São Paulo: EDUSP, 2008.
OATES, E. Linguagem das mãos. Aparecida do Norte: Santuário, 2008.
Bibliografia Complementar:
FELIPE, T. A. Língua brasileira de sinais. In: Srobel, K. L.; DIAS, S. M. S. Surdez:
abordagem geral. Curitiba: Apta, 1995.
FERNANDES, E. (Org.). Surdez e bilinguismo. Porto Alegre: Mediação, 2005.
FERREIRA BRITO, L. Por uma gramática de língua de sinais. Rio de Janeiro: Tempo
Brasileiro, 1995.
GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas, SP: Autores Associados, 2002.
PIMENTA, N. Coleção aprendendo LSB. Rio de Janeiro: Regional, 2004. (v. 4,
Complementação).
Módulo 2º
Componente curricular: Estudo experimental dos alimentos
Carga Horária: 64h
Ementa: Legislação e padrão de identidade e qualidade (PIQs). Composição centesimal e
métodos analíticos para determinação dos teores de umidade, lipídeos, proteínas, fibras,
carboidratos, cinzas, vitaminas e minerais. Tratamento estatístico de dados analíticos.
Tratamento estatístico de resultados.
Conteúdo: Alimentos: definição, constituição química e amostragem. Revisão dos conceitos
de química: molaridade, concentração de soluções, PPM, normalidade e diluição de soluções.
Água nos alimentos e resíduo mineral fixo. Carboidratos: composição centesimal e métodos
analíticos. Lipídeos: composição centesimal e métodos analíticos. Proteínas: composição
centesimal e métodos analíticos. Enzimas e vitaminas em alimentos: composição centesimal e
métodos analíticos. Aditivos em alimentos: importância e métodos analíticos. Fibras:
22
composição centesimal e métodos analíticos. Escurecimento enzimático e não enzimático.
Toxicantes em alimentos. Corantes naturais e artificiais: métodos analíticos. Legislação de
Alimentos: órgãos competentes, normas básicas para alimentos. Rotulagem nutricional:
obrigatória/padrão de identidade e qualidade.
Bibliografia básica:
BOBBIO, F. O. Introdução à química dos alimentos. 3. ed. São Paulo: Varela, 2003.
DAMADORAN, S. Química de alimentos de Fennema. 4. ed. Porto Alegre, RS: Artmed,
2010.
KLOBITZ, M. G. B. Bioquímica de alimentos: teoria e aplicações práticas. Rio de Janeiro,
RJ: Guanabara Koogan, 2017.
Bibliografia Complementar:
ARAUJO, J. M. A. Química de alimentos: teoria e prática. 2. ed. Viçosa, MG: UFV, 2004.
BOBBIO, F. O. Química do processamento de alimentos. 3. ed. São Paulo: Varela, 2001.
CECCHI, H. M. Fundamentos teóricos e práticos em análise de alimentos. 2. ed.
Campinas: UNICAMP, 2003.
______. Manual de laboratório de química dos alimentos. São Paulo: Varela, 2003.
PROENÇA, R. P. C. et al. Qualidade sensorial e nutricional na produção de refeições.
Florianópolis: UFSC, 2006.
Componente curricular: Cozinha quente e fria
Carga Horária: 48h
Ementa: Preparo, porcionamento e conservação de produções quentes e frias. Apresentação,
sabores, combinações de cores e texturas. Origem, evolução e uso contemporâneo das
produções da cozinha frias. Regras de Garde manger. Finger food, queijos, charcutaria,
azeites, molhos saladas, bufês fixos e coquetéis volantes.
Conteúdo: Introdução à cozinha fria. Preparo de vinagres e óleos aromatizados. Saladas
clássicas e contemporâneas. Preparo de curas (seca e úmida), rilletes e picles, mousseline e
quenelle, galantine. Defumação, desidratação, conservas. Conceitos de montagem de canapés,
mesas, bandejas. Tipos de coquetel e principais preparações.
Bibliografia básica
CARVALHO, R. Cozinha fria: da ornamentação à execução do cardápio. São Paulo, SP:
Érica, 2014.
PAIOTTI, J.; AUTRAN, M. P. Arte e técnica na cozinha: glossário multilíngue, métodos e
receitas. São Paulo, SP: Varela, 2004.
PELT, J. M. Especiarias e ervas aromáticas: história, botânica e cultura. Rio de Janeiro, RJ:
Zahar, 2003.
23
Bibliografia Complementar
CHRISTO, M. S. L. Quentes e frios: receitas para quem gosta de cozinhar: receitas para
quem não tem tempo de cozinhar. 6. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 2006.
ELEUTÉRIO, H.; GALVES, M. C. T. Cozinha quente: organização, técnicas de preparo e
harmonizações. São Paulo, SP: Érica, 2014.
INSTITUTO AMERICANO DE CULINÁRIA. Garde Manger: a arte e o ofício da cozinha
fria. 4. ed. São Paulo: Senac, 2014.
RHODES, L. O livro das saladas. São Paulo: Manole, 1991.
SEBESS, M. Técnicas de cozinha profissional. 3. ed. São Paulo: Senac, 2014.
Componente curricular: Cozinha de peixes e frutos do mar
Carga Horária: 48h
Ementa: Conhecimentos e técnicas para os procedimentos de base em cozinha profissional
aplicados à manipulação, corte e cocção de carnes de peixes e frutos do mar.
Conteúdo: Limpezas e cortes de peixes e frutos do mar. Técnicas de desossa. Espécies de
peixes e frutos do mar. Preparações culinárias a base de peixes e frutos do mar.
Bibliografia Básica
BASSI, M. Carnes e churrasco. São Paulo, SP: Senac, 2012
SEBESS, M. Técnicas de cozinha profissional. 3. ed. São Paulo: Senac, 2014.
THE perfect cookbook: peixes e mariscos. Portugal: Parragon, 2013.
Bibliografia Complementar
FARROW, J. Carnes. São Paulo, SP: Manole, 2006.
MONTEBELLO, N. P.; ARAÚJO, W. M. C. Carne e cia. São Paulo, SP: Senac, 2009.
TEE, S. A bíblia do peixe do marisco. Portugal: Parragon, 2007.
THE perfect cookbook: frango. Portugal: Parragon, 2013.
TORRES, D.; MOLL, P. Ceviche: do pacífico para o mundo. São Paulo, SP: Senac, 2013.
Componente curricular: Enologia e harmonização
Carga Horária: 64h
Ementa: Enologia. Cultivares. Composição química da uva e do vinho. Fabricação de vinhos.
Análise organoléptica. Vinhos e harmonização com alimentos.
Conteúdo: Conceito de enologia e sua evolução. Características básicas das variedades de
uvas viníferas. Fabricação de vinhos. Avaliação das características organolépticas dos vinhos.
Harmonização de vinhos e alimentos. Vinhos licorosos e espumantes. Vinho brasileiro e suas
regiões produtoras. Vinho do novo mundo (Argentina, Chile, Uruguai, EUA, África do Sul,
Austrália e Nova Zelândia). Vinho do velho mundo (Portugal, Espanha, Itália e França).
24
Bibliografia básica
HENDERSON, J. P.; REX, D. Sobre Vinhos. São Paulo, SP: Learning, 2012.
RABACHINO, R. Harmonização: o equilíbrio entre o vinho e o alimento. Caxias do Sul,
RS: Educs, 2012.
SANTOS, J. I. C. Vinhos, o essencial. 9. ed. rev. atual. São Paulo, SP: Senac, 2014.
Bibliografia Complementar
ADAMES, C. et al. O essencial em cervejas e destilados. 2. ed. São Paulo, SP: Senac São
Paulo, 2013.
DAVIES, C. A. Alimentos e bebidas. Caxias do Sul, RS: Educs, 2001.
PACHECO, A. O. Iniciação à enologia. 6. Ed. São Paulo, SP: Senac, 2014.
SALDANHA, R. M. Minidicionário de enologia em 6 idiomas. Rio de Janeiro, RJ: Senac,
2012.
SANTOS, J. I. C.; SANTANA, J. M. Comida e vinho: harmonização essencial. 4. ed. São
Paulo, SP: Senac, 2014.
Componente curricular: Confeitaria
Carga Horária: 80h
Ementa: Técnicas de confeitaria profissional. Métodos de preparo e cocção. Massas de
biscoitos, tortas e bolos. Decoração e apresentação. Doces clássicos. Calda de caramelo. Tipos
de merengue. Geleias. Chocolateria.
Conteúdo: Técnicas de confeitaria profissional. Preparação e decoração de doces, bolos,
tortas e biscoitos. Confeitaria clássica francesa. Doces populares brasileiros. Técnica de
utilização do bico de confeitar. Temperaturas da calda de caramelo. Tipos de preparações de
merengues. Preparação de geleias. Temperagem de chocolate. Preparações com chocolate.
Apresentação das preparações.
Bibliografia Básica
GALVES, M. C. P. Técnicas de panificação e massa. São Paulo, SP: Saraiva, 2014.
GALVES, M. C. Técnicas de Confeitaria. São Paulo, SP: Érica, 2014.
GISSLEN, W. Panificação e confeitaria profissionais. Barueri, SP: Manole, 2011.
Bibliografia complementar
CANELLA-RAWLS, S. Espessantes na confeitaria: texturas e sabores. São Paulo, SP:
Senac, 2015.
FARIAS, L. Confeitaria nacional: do canapé à sobremesa. São Paulo, SP: LMA, 2012.
HERME, P. Larousse das sobremesas. São Paulo, SP: Larousse, 2010.
PORSCHEN, P. Confeitaria chic: bolos, cupcakes e guloseimas. São Paulo, SP: Senac, 2012.
SUAS, M. Panificação e viennoiserie: abordagem profissional. São Paulo SP: Cengage
Learning, 2011.
25
Componente curricular: Cozinha de carnes e aves
Carga Horária: 96h
Ementa: Conhecimentos e técnicas para os procedimentos de base em cozinha profissional
aplicados à manipulação, corte e cocção de carnes de bovinos, suínos, ovinos, aves e carnes
exóticas.
Conteúdo: Limpezas e cortes de carnes de bovinos, suínos, ovinos e aves. Técnicas de
desossa. Carnes exóticas Preparações culinárias a base de carnes de bovinos, suínos, ovinos e
aves.
Bibliografia Básica
BASSI, M. Carnes e churrasco. São Paulo, SP: Senac, 2012
SEBESS, M. Técnicas de cozinha profissional. 3. ed. São Paulo: Senac, 2014.
THE perfect cookbook: peixes e mariscos. Portugal: Parragon, 2013.
Bibliografia Complementar
FARROW, J. Carnes. São Paulo, SP: Manole, 2006.
MONTEBELLO, N. P.; ARAÚJO, W. M. C. Carne e cia. São Paulo, SP: Senac, 2009.
TEE, S. A bíblia do peixe do marisco. Portugal: Parragon, 2007.
THE perfect cookbook: frango. Portugal: Parragon, 2013.
TORRES, D.; MOLL, P. Ceviche: do pacífico para o mundo. São Paulo, SP: Senac, 2013.
Módulo 3º
Componente curricular: Cozinha brasileira
Carga Horária: 64h
Ementa: Histórico das regiões, dos alimentos, dos condimentos, das ervas aromáticas.
Técnicas de preparo de pratos das diversas regiões do Brasil. A culinária tradicional e suas
influências. Ingredientes mais utilizados em cada região. Pratos tradicionais regionais.
Comparação das diferentes técnicas e alimentos utilizados pelas diferentes regiões. As
peculiaridades da cozinha brasileira.
Conteúdo: Cozinha brasileira (entradas, pratos principais, especiarias e doces). Culinária da
região Sudeste. Cozinha paulista. Cozinha capixaba. Cozinha carioca. Culinária da região Sul.
Cozinhas do Sul. Culinária da região Centro-Oeste. Cozinha goiana. Cozinha do Mato
Grosso. Culinária da região Norte. Culinária da região Nordeste.
Bibliografia Básica:
NACCACHE, A. et al. Criatividade brasileira: gastronomia, design e moda. São Paulo, SP:
Manole, 2013.
PELT, J. M. Especiarias e ervas aromáticas: história, botânica e cultura. Rio de Janeiro, RJ:
Zahar, 2003.
26
SEGREDOS dos chefs: Brasil sabor. São Paulo, SP: Senac, 2014.
Bibliografia Complementar
CHRISTO, M. S. L. Sabores e cores das Minas Gerais. 3. ed. São Paulo, SP: Senac, 2009.
FERNANDES, C. Viagem gastronômica através do Brasil. 10. ed. São Paulo, SP: Senac,
2012.
FONSECA, C. Temperos do Brasil. São Paulo, SP: Brasileira. 2015.
HUE, S.M. Delícias do descobrimento. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 2008.
LODY, R. Bahia bem temperada: cultura gastronômica e receitas culinárias. São Paulo, SP:
Senac, 2013.
Componente curricular: Planejamento e projeto de UAN
Carga Horária: 48h
Ementa: Atividades do serviço de alimentação. Planos de produção de restaurantes,
confeitarias, panificadoras, bares e similares. Planejamento e layout para restaurantes.
Dimensionamento e planejamento de área física de UANs, definição de mobiliários e
equipamentos. Dimensionamento e recomendação de equipamentos para cozinhas industriais.
Relação produto, o público e o tipo de serviço. Noções de ergonomia e conforto ambiental nos
restaurantes.
Conteúdo: Atividades do serviço de alimentação: princípios do planejamento, fluxograma de
atividades, áreas de atividades, fluxo de matéria prima em uma UAN, fluxo de marcha à
frente. Planejamento físico de UAN: dimensionamento das áreas, tipos de pisos e
revestimentos, projetos hidráulicos, normas técnicas. Dimensionamento de equipamentos:
cálculo de necessidades, cálculo de volume, manutenção. Equipamentos para cozinhas
industriais: classificação e distribuição por área, distribuição de acordo com o fluxo, tipos de
utensílios e dotação. Planejamento de cozinhas diferenciadas: “fast-food”, serviços de bordo,
sistema “cook-chill” e cozinhas de acabamento.
Bibliografia básica:
KIMURA, A. Y. Planejamento e administração de custos em restaurantes industriais. 2.
ed. São Paulo: Varela, 2003.
KNIGHT, J. F.; KOTSCHEVAR, L. Gestão, planejamento e operação de restaurantes.
3.ed. São Paulo, SP: Roca, 2005.
MEZOMO, I. F. B. Os serviços de alimentação: planejamento e administração. 5. ed.
Barueri, SP: Manole, 2002.
Bibliografia Complementar:
MANZALLI, P. V. Manual para serviços de alimentação. 2. ed. São Paulo: Metha, 2010.
MEZOMO, I. F. B. Os serviços de alimentação: planejamento e administração. 5. ed.
Barueri: Manole, 2002.
SILVA, A. T. Administração básica. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2003.
27
TEIXEIRA, S. et al. Administração aplicada às unidades de alimentação e nutrição. São
Paulo: Atheneu, 2004.
VAZ, C. S. Restaurantes: controlando custos e aumentando lucros. Brasília: Ed. do Autor,
2006.
Componente curricular: Gastronomia Clássica
Carga Horária: 32h
Ementa: Técnicas da gastronomia clássica francesa. Métodos de preparo, cocção e
apresentação de pratos. Receitas clássicas da França.
Conteúdo: Gastronomia clássica francesa: o berço da gastronomia (entradas, pratos principais
e especiarias). Técnicas da cozinha clássica francesa. Métodos de cocção de pratos típicos da
cozinha clássica da França. Preparação e apresentação de pratos clássicos franceses.
Bibliografia Básica:
CAUVIN, V. A cozinha francesa. São Paulo: Larousse, 2008.
GISSLEN, W. Culinária profissional. Barueri, SP: Manole, 2012.
GRAND-CLEMENT, O.; BITELMAN, P. F. Viagem gastronômica à França: um passeio
pelo país mais apetitoso do mundo. São Paulo, SP: Alaude, 2014.
Bibliografia Complementar:
BLEU, L. C. Fundamentos culinários: receitas clássicas. São Paulo, SP: Cengage Learning,
2011.
DAVID, E. Cozinha francesa regional. São Paulo: Companhia das Letras, 2014.
FARROW, J. Escola de culinária. Barueri, SP: Manole, 2008.
KHOO, R. A pequena cozinha em Paris: receitas francesas clássicas com uma abordagem
simples e original. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2014.
WRIGHT, J. TREUILLE, E. Le Cordon Bleu: todas as técnicas culinárias. São Paulo, SP:
Marco Zero, 2014.
Componente curricular: Cozinha mineira
Carga Horária: 80h
Ementa: Histórico da cozinha mineira. Técnicas de preparo de pratos que constituem a
cozinha de Minas Gerais. A culinária tradicional e suas influências. Ingredientes mais
utilizados. Pratos tradicionais, as quitandas e a doçaria. A moderna cozinha mineira. As
peculiaridades dos ingredientes e preparações.
Conteúdo: Cozinha mineira (entradas, pratos principais, quitandas e doçaria)
- Culinária por região
- Cozinha do triângulo mineiro;
- Cozinha da zona da mata;
- Cozinha do Sul de Minas.
28
- Preparações típicas mineiras.
- Ingredientes típicos mineiros.
- Quitandas (preparação de pães típicos, broas, salgados)
- Doçaria (Doces em calda, em barra, em massa)
Bibliografia Básica:
NACCACHE, A. et al. Criatividade brasileira: gastronomia, design e moda. São Paulo, SP:
Manole, 2013.
PELT, J. M. Especiarias e ervas aromáticas: história, botânica e cultura. Rio de Janeiro, RJ:
Zahar, 2003.
SEGREDOS dos chefs: Brasil sabor. São Paulo, SP: Senac, 2014.
Bibliografia Complementar
CHRISTO, M. S. L. Sabores e cores das Minas Gerais. 3. ed. São Paulo, SP: Senac, 2009.
FERNANDES, C. Viagem gastronômica através do Brasil. 10. ed. São Paulo, SP: Senac,
2012.
FONSECA, C. Temperos do Brasil. São Paulo, SP: Brasileira. 2015.
HUE, S.M. Delícias do descobrimento. Rio de Janeiro, RJ: Zahar, 2008.
LODY, R. Bahia bem temperada: cultura gastronômica e receitas culinárias. São Paulo, SP:
Senac, 2013.
Componente curricular: Panificação
Carga Horária: 64h
Ementa: Técnicas de utilização de utensílios e equipamentos em panificação. Massas básicas
de panificação. Tipos e formatos de pães. Tipos de fermentação. Produção de pães especiais.
Conteúdo: A fermentação e os fermentos: processo fermentativo e os diferentes agentes
biológicos. Fermento químico. Cuidados para a manutenção dos processos fermentativos.
Tipos de farinha e tipos de pães: influência das farinhas no resultado final. Os diferentes tipos
de grãos e de farinhas. Usos específicos. Técnicas para produção de pães: método direto e
método indireto de produção. Formação do glúten. Repouso. Como assar. Formação da casca.
Pães salgados: produção de diversos tipos de pães salgados, representativos de diferentes
tipos, técnicas e origens. Pães doces: produção de diversos tipos de pães doces,
representativos de diferentes tipos, técnicas e origens. Massas folhadas: técnicas de produção
de massas folhadas, tipos de gorduras empregadas e usos.
Bibliografia Básica:
CAUVAIN, S. P.; YOUNG, L. S. Tecnologia da panificação. 2 ed. Barueri, SP: Manole,
2009.
GALVES, M. C. P. Técnicas de panificação e massa. São Paulo, SP: Érica 2014.
29
SUAS, M. Panificação e viennoisere: abordagem profissional. São Paulo, SP: Cengage
Learning, 2011.
Bibliografia Complementar:
CANELLA-RAWLS, S. Espessantes na confeitaria: texturas e sabores. São Paulo, SP:
Senac, 2015.
FARIAS, L. Confeitaria nacional: do canapé à sobremesa. São Paulo, SP: LMA, 2012.
GALVES, M. C. Técnicas de Confeitaria. São Paulo, SP: Érica, 2014.
GISSLEN, W. Panificação e confeitaria profissionais. Barueri, SP: Manole, 2011.
PORSCHEN, P. Confeitaria chic: bolos, cupcakes e guloseimas. São Paulo: Senac, 2012.
Componente curricular: Planejamento de cardápios e custos
Carga Horária: 64h
Ementa: Conceitos de cardápio. Premissas básicas na elaboração de cardápios. Planejamento
de cardápios individuais e para coletividades. Cardápios institucionais e comerciais.
Cardápios especiais e para eventos. Aplicabilidade da ficha técnica nos custos do cardápio.
Elaboração de cardápios de café da manhã, almoço, jantar.
Conteúdo: Definição e conceito de cardápios para os diversos tipos de estabelecimento.
Considerações primordiais na elaboração dos cardápios. Estrutura do cardápio. Diversos tipos
de pesos e medidas utilizados na elaboração de cardápios e suas aplicabilidades nas fichas
técnicas. Custos, Pedido de compra, Ficha técnica. Preço de Venda. Cardápios para café da
manhã, almoço e jantar. Comanda para pedido de cardápios.
Bibliografia básica:
MARTINEZ, S.; SILVA, S. M. C. Cardápio: guia prático para elaboração. São Paulo, SP:
Roca, 2014.
REGGIOLLI, M. R. Planejamento estratégico de cardápios: para gestão de negócios em
alimentação. São Paulo, SP: Atheneu, 2010.
VASCONCELLOS, F.; CAVALCANTI, E. Como montar um cardápio eficiente. São
Paulo, SP: Roca, 2010.
Bibliografia Complementar:
BARRETO, R. L. P. Passaporte para o sabor: tecnologias para a elaboração de cardápios.
São Paulo, SP: Senac, 2010.
CASTRO, F. A. F.; QUEIROZ, V. M. V. Cardápios: planejamento e etiqueta. Viçosa, MG:
UFV, 2007.
HOBDAY, C.; DENBURY, J. Segredos da apresentação dos pratos: food styling passo a
passo. São Paulo, SP: Marco Zero, 2011.
MENDONÇA, R. T. Cardápios: técnicas e planejamento. São Paulo, SP: Rubio, 2014.
TEICHMANN, I. M. Cardápios: técnicas e criatividade. São Paulo, SP: Roca, 2007.
30
Componente curricular: Marketing e empreendedorismo em serviços de alimentação
Carga Horária: 48h
Ementa: Fundamentos de planos de negócios e suas aplicações. A natureza e a importância
dos empreendedores, a mentalidade empreendedora e intra-empreendedora, o indivíduo
empreendedor, questões legais para o empreendedor, análise do ambiente empresarial. O
conceito estratégico de marketing. Análise das oportunidades de mercado. Análise do
mercado de consumo e comportamento do consumidor. Segmentação estratégica de
mercados. Posicionamento de produtos. Marketing e serviço aos clientes. Pesquisa de
marketing. Política de preços. Concorrência. Administração em marketing.
Conteúdo: A atividade empreendedora como opção de carreira. Perfil do empreendedor
nacional. Identificação de oportunidades. Transformação de oportunidades em conceitos e
negócios. Processo de crescimento das empresas. Empreendedorismo e administração.
Conceitos básicos do marketing e administração. Princípios do marketing. Estratégias e
ferramentas de marketing. Análise das oportunidades de mercado e do ambiente de marketing.
Segmentação de mercado. Posicionamento de produtos. Ciclo de vida do produto.
Relacionamento com clientes. Público-alvo. Análise de concorrência. Introdução aos
conceitos de venda e negociação. Planejamento de projetos de marketing ligados à
gastronomia. Administração da propaganda. Administração da promoção de vendas, relações
públicas e merchandising.
Bibliografia básica:
COBRA, M. Administração de marketing no Brasil. São Paulo: Cobra Editora e Marketing,
2003.
DEMO, G. (Org.). Marketing de relacionamento e comportamento do consumidor. São
Paulo: Atlas, 2015.
______.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2008.
Bibliografia Complementar:
ADIZES, I. Gerenciando mudanças. 3. ed. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier, 2010.
HASHIMOTO, M.; CÂNDIDO, B. Empreendedorismo: plano de negócios em 40 lições.
São Paulo, SP: Saraiva, 2014.
KOTLER, P. Marketing sem segredos. Porto Alegre, RS: Bookman, 2006.
LAS CASAS, A. L. Plano de marketing para micro e pequena empresa. 6. ed. São Paulo,
SP: Atlas, 2011.
SILVA, A. T. Administração básica. 2. ed. São Paulo, SP: Atlas, 2003.
31
Módulo 4º
Componente curricular: Cozinha para eventos
Carga horária: 64h
Ementa: Origens históricas de eventos e banquetes. Conceitos básicos, tipos e funções dos
eventos e sua importância para a gastronomia. Etapas que constituem um evento:
planejamento, organização, finalização, atendimento, serviço. Noções sobre cerimonial.
Organização e planejamento de eventos científicos, sociais, empresariais e turísticos e sua
relação com o mercado gastronômico.
Conteúdo: Conceitos, tipos, funções e características dos eventos. Planejamento de eventos.
Bibliografia básica:
COBRA, M. Administração de marketing no Brasil. São Paulo, SP: Cobra. 2003.
FERNANDES, C. Viagem gastronômica através do Brasil. 10. ed. São Paulo, SP: Senac,
2012.
ZANELLA, L. C. Manual de organização de eventos: planejamento e operacionalização. 5 .
ed. São Paulo, SP: Atlas, 2012.
Bibliografia complementar:
ALLEN, J. et al. Organização e gestão de eventos. São Paulo, SP: Elsevier, 2007.
BETTEGA, M. L. Eventos e cerimonial: simplificando as ações. 3. ed. Caxias do Sul, RS:
Educs. 2004.
HOYLE JR, L. H. Marketing de eventos. São Paulo, SP: Atlas, 2003.
KOTLER, P.; ARMSTRONG, G. Princípios de marketing. 12. ed. São Paulo, SP: Atlas,
2008.
PETRINI, C. Slow food: princípios da nova gastronomia. São Paulo, SP: Senac, 2009.
Componente curricular: Cozinha internacional
Carga Horária: 96h
Ementa: Histórico das regiões, dos alimentos, dos condimentos, das ervas aromáticas e
técnicas de preparo de pratos dos diversos países do mundo. A internacionalização da
gastronomia. A evolução da cozinha francesa e italiana no contexto sociocultural mundial.
Preparações culinárias relevantes dos países asiáticos, do continente europeu e da região do
mediterrâneo. Cultura alimentícia das Américas. Principais preparações culinárias
internacionais.
Conteúdo: Culinária Europeia. Culinária Asiática. Culinária das américas. Culinária da
África.
32
Bibliografia básica:
GISSLEN, W. Culinária profissional. Barueri, SP: Manole, 2012.
GRAND-CLEMENT, O.; BITELMAN, P. F. Viagem gastronômica à França: um passeio
pelo país mais apetitoso do mundo. São Paulo, SP: Alaude, 2014
RIPPINGTON, N. Curso introdutório de chef profissional. Barueri, SP: Manole, 2014.
Bibliografia Complementar:
BLEU, L. C. Fundamentos culinários: receitas clássicas. São Paulo, SP: Cengage Learning,
2011.
COUTO, A.L. A arte da cozinha italiana. São Paulo, SP: Vergara e Riba, 2014.
FUKUOKA, Y. Cozinha japonesa: uma versão saudável da culinária. São Paulo, SP: Marco
Zero, 2009.
SHULMAN, M. R. Sabores da Espanha. São Paulo: Publifolha, 2011.
SO, Y. K. Culinária chinesa. São Paulo: Publifolha, 2011.
Componente curricular: Cozinha para dietas especiais e comfort food
Carga horária: 96h
Ementa: Gastronomia hospitalar. Seleção, modificação e técnicas de preparo de alimentos,
buscando atender as alterações de uma dieta normal. Preparo e utilização de alimentação para
fins especiais: Alergia e intolerância à leites e derivados. Reações ao trigo e glúten. Restrições
alimentares em hipertensão arterial, obesidade e diabetes mellitus. Restrições alimentares para
fenilcetonúricos. Dieta desintoxicante. Alimentação light e diet: conceitos, modalidades,
práticas, cardápios especiais. Princípios das dietas vegana, vegetariana. Alimentos funcionais:
aplicação de técnicas culinárias. Alimentos orgânicos: do cultivo à mesa.
Conteúdo: Gastronomia como parte da recuperação da saúde. Aplicação dos princípios da
gastronomia nos serviços da área da saúde. Dietas hospitalares – composição, consistência.
Utilização de ervas e condimentos. Alergia à proteína do leite de vaca. Intolerância à lactose.
Reações ao trigo e ao glúten. Doença celíaca e sensibilidade ao glúten. Hipertensão arterial e
diabetes mellitus. Sugestões gastronômicas em dietas para perda de peso. Dieta
desintoxicante: limpeza do organismo e controle da inflamação. Soluções criativas aplicadas à
gastronomia para indivíduos que sofrem com disfunções orgânicas e restrições alimentares.
Definição de produtos diet e light. Estudo do mercado dos produtos diet e light. Realização de
preparações da cozinha diet e light: Molhos, entradas, pratos principais, sobremesas.
Variações da alimentação vegetariana, crudivorismo e frugivorismo. Métodos de cocção de
alimentos funcionais.
33
Bibliografia básica:
ABICAIR, M. Banquetes diet. São Paulo, SP: Gaia. 2006.
______.; BACCARIN, F. Alta gastronomia diet e light: sem glúten, sem lactose, com
redução de sal e calorias. São Paulo, SP: Senac, 2015.
LETHIAIS, H.; QUARESMA, L.S. Nutrição, dietética e boa cozinha: soluções criativas
para restrições alimentares. São Paulo, SP: Senac, 2013.
Bibliografia complementar:
CUPPILARD, V. Naturalmente sem glúten. São Paulo, SP: Senac, 2015.
FENDRIK, P. Cozinha gostosa e light. São Paulo, SP: Vergara e Riba, 2008.
KENDRICK, P. Culinária gourmet. São Paulo, SP: Publifolha, 2014.
NIZER, C. et al. Não contém glúten nem lactose. Rio de Janeiro, RJ: Senac, 2014.
SEDLMAYER, S. 100 receitas sem leites e derivados. São Paulo, SP: Gutenberg, 2012.
Componente curricular: Gestão de Pessoas
Carga Horária: 32h
Ementa: Tratar as formações básicas tradicionais da área de recursos humanos a partir de um
diagnóstico de necessidades/demandas da organização, de maneira a agregar valor às
contribuições da área. Integrar as ações operacionais às ações estratégicas da organização,
visando o desenvolvimento de competências distintivas para os seus negócios. A gestão de
pessoas nas organizações. Suprimento, treinamento e desenvolvimento. Avaliação de
desempenho. Remuneração, administração das relações com o funcionário. Auditoria e
controle em recursos humanos.
Conteúdo: Diagnóstico e planejamento em gestão de pessoas (visão sistêmica da área,
ambiente interno, ambiente organizacional, porque planejar em gestão de pessoas,
planejamento estratégico da gestão de pessoas x empresa). Recrutamento (processo de
procura, qualificação dos candidatos, escolha de fonte de recrutamento e canais de
comunicação). Seleção: seleção externa, seleção interna, técnicas de seleção, avaliação do
processo, administração e planejamento de carreiras. Treinamento: treinamento x
desenvolvimento, planejamento de desenvolvimento, avaliação. Sistemas de remuneração:
políticas de remuneração, objetivos e formas de remuneração, remuneração por desempenho.
Benefícios: objetivos e estratégias de benefícios, avaliação de resultados sobre benefícios.
Avaliação de desempenho: conceituação, métodos para avaliação de desempenho. Relações
trabalhistas: política das relações trabalhistas, sindicalismo. Segurança do trabalho: conceitos,
práticas.
Bibliografia básica:
BOHLANDER, G.; SNELL, S.; SHERMAN, A. Administração de recursos humanos. São
Paulo: Cengage Learning, 2003.
34
CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas. 3. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
MILKOVICH, G. T.; BOUDREAU, J. W. Administração de recursos humanos. São Paulo:
Atlas. 2000.
Bibliografia Complementar:
CARVALHO, A. V.; SERAFIM, O. G. Administração de recursos humanos. São Paulo,
SP: Cengage Learning, 1995. (v. I e II)
CHIAVENATO, I. Remuneração, benefícios e relações de trabalho: como reter talentos na
organização. Barueri, SP: Manole, 2010.
DUTRA, J. S. Administração de carreiras: uma proposta para repensar a gestão de pessoas.
São Paulo, SP: Atlas. 2009.
PONTES, B. R. Administração de cargos e salários: carreiras e remuneração. 13. ed. São
Paulo, SP: LTr, 2008.
VERGARA, S.C. Gestão de pessoas. São Paulo, SP: Atlas, 2009.
Componente curricular: Cozinha de Criação
Carga Horária: 96h
Ementa: Elaboração de receitas utilizando as técnicas aprendidas durante os três primeiros
semestres. Sistematização de um trabalho. Levantamento de informações através de revisão
bibliográfica orientada por docente. Planejamento do trabalho. Desenvolvimento do “livro de
receitas”.
Conteúdo: Escolha da linha de pesquisa a ser desenvolvida no projeto. Busca de informações
em bases de dados. Normas metodológicas da Univás. Estruturação do material pesquisado:
introdução, revisão de literatura, justificativa, objetivos, metodologia.
Bibliografia básica:
ARAÚJO, M.C.; MONTEBELLO, N.P.; BOTELHO, R.B.A.; BORGO, L.A. Alquimia dos
Alimentos. Brasília, DF: SENAC, 2007.
GISSLEN, W. Culinária profissional. Barueri, SP: Manole, 2012.
PAIOTTI, J. Arte e técnica na cozinha: glossário multilingue, métodos e receitas. São Paulo,
SP: Varela, 2004.
Bibliografia Complementar:
BARHAM, P. A ciência da culinária. São Paulo, SP: Roca, 2002.
FERNANDES, C. Viagem gastronômica através do Brasil. 10. ed. São Paulo, SP: Senac,
2012.
HAUMONT, R. Um químico na cozinha: a ciência da gastronomia molecular. Rio de
Janeiro, RJ: Zahar, 2016.
KENDRICK, P. Culinária gorumet. São Paulo, SP: Publifolha, 2013.
RIPPINGTON, N. Curso introdutório de chef profissional. Barueri, SP: Manole, 2014.
35
Componente curricular: Metodologia científica
Carga Horária: 16 h
Ementa: Análise dos procedimentos técnicos e metodológicos de preparação, execução e
apresentação da pesquisa científica. O assunto da pesquisa. A delimitação do problema.
Preparação da coleta de dados. Estudo das formas de elaboração dos trabalhos acadêmicos.
Conteúdo: Leitura Analítica. Pesquisa Bibliográfica, Referências e Bibliografia. Relatório.
Tipos de Pesquisa. Comitê de Ética em Pesquisa. Protocolo de Pesquisa. Projeto de Pesquisa.
Aspectos Éticos da Pesquisa envolvendo Seres Humanos. Aspectos Éticos da Pesquisa
envolvendo Animais.
Bibliografia Básica:
APOLINARIO, F. Metodologia científica. São Paulo, SP: Cengage Learning, 2016.
MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Metodologia científica. São Paulo, SP: Atlas, 2017.
SANTOS, J.A.; FILHO, D.P. Metodologia científica. 2. ed. São Paulo, SP: Cengage
Learning, 2011.
Bibliografia Complementar:
APOLINARIO, F. Dicionário de metodologia científica: um guia para produção do
conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2011.
BREVIDELLI, M. M.; SERTÓRIO, S. C. M. TCC: Trabalho de conclusão de curso: guia
prático para docentes e alunos da área da saúde. 4. ed. São Paulo: Iátria, 2013.
NASCIMENTO, L. P. Elaboração de projetos de pesquisa: monografia, dissertação, tese e
estudo de caso com base em metodologia científica. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
SAMPIERI, R. H.; COLLADO, C. F.; LUCIO, M. P.B. Metodologia de pesquisa. 5. ed.
Porto Alegre: Penso, 2013.
SCHNAIDER, T. B. Manual de metodologia científica e recursos técnicos. Pouso Alegre:
[s.n], 2012.
6 METODOLOGIA
Pelas características propostas pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDBEN – (Lei n. 9394/96) não se pode pensar somente na estrutura curricular. É preciso
adequar métodos de ensino e aprendizagem e dar ênfase à formação em fundamentos
científicos. Para dar flexibilidade à formação dos discentes do curso, no decorrer dos
semestres são oferecidas atividades monitoradas, núcleos de estudo, seminários temáticos,
oficinas e minicursos para reforçar ou atender especificidades, demandas tradicionais e
emergentes existentes entre as diversas áreas do conhecimento necessárias à formação do
aluno.
36
Nessa linha de atuação, o curso propõe a realização de projetos e diversas outras
atividades envolvendo diferentes métodos de aprendizado, como, por exemplo:
1) aulas expositivas dialogadas, com ênfase na participação dos discentes;
2) aulas em vídeo e/ou documentários;
3) grupos de estudo orientados pelo docente (leitura e discussão em grupo);
4) seminários, check list para eventos, aspectos táticos, programa estratégico de
gestão de eventos, cerimonial e protocolo, eventos sustentáveis, patrocínios ou apoios para
eventos;
5) estudo orientado: pesquisa e trabalho de conclusão;
6) aplicações sociais e comunitárias através de orientações para aproveitamento
integral dos alimentos, elaboração de receitas de baixo custo, orientações de higiene aos
serviços de alimentação e nutrição comunitários (atividades de extensão);
7) participação em minicursos e outras atividades;
8) apoio à realização de estágios;
9) tecnologias de informação e comunicação.
10) Metodologias ativas: os alunos são conduzidos pelo professor para a reprodução e
discussão de situações vivenciadas durante as atividades práticas nas aulas. São utilizados
métodos de aprendizagem baseada em problemas possibilitando aos alunos integração dos
diferentes saberes disciplinares a partir de uma visão interdisciplinar.
Essas atividades são de grande relevância e fazem parte do desenvolvimento do curso,
dependendo de cada componente curricular e do planejamento de ensino do professor. Além
destas atividades, também haverá a participação do aluno na cozinha de criação no 4º módulo.
O discente desenvolverá um projeto para criação e apresentação de um prato em uma das
seguintes linhas de atuação: elaboração de um prato novo ou reelaboração de um prato típico;
elaboração de um prato funcional ou elaboração de um prato de baixo custo.
O aluno desenvolverá o projeto proposto, apresentando o prato para avaliação de uma
banca examinadora e degustação em um jantar que será promovido pelo curso e alunos ao
final do 4º módulo com as receitas elaboradas e desenvolvidas pelos alunos. O projeto deverá
ser elaborado em grupos e terá a orientação de docentes nutricionistas e gastrólogos. Os
objetivos da cozinha de criação são aprimorar os conhecimentos dos participantes nas
diversas áreas da Gastronomia, promover a integração dos alunos de Gastronomia e de outros
cursos da instituição e profissionais da área.
37
7 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E
APRENDIZAGEM
Ao longo do curso o aluno será continuamente avaliado por meio de avaliações
individuais e atividades em grupo, pesquisas e seminários. A avaliação tem como objetivo
acompanhar o desenvolvimento da aprendizagem do aluno, de acordo com os objetivos
previstos e possibilitar a reformulação do plano, caso necessário, para atender às
especificidades de cada turma.
O processo de avaliação, em cada componente curricular, é regulado pelo Regimento
Geral da Univás.
A frequência mínima aceitável é de 75% nas atividades acadêmicas verificadas pelo
professor. O aproveitamento em cada componente curricular é aferido por meio de
instrumentos avaliativos expressando-se o resultado em pontos inteiros de 0 a 100. Esses
instrumentos avaliativos são previstos no plano de ensino dos componentes curriculares com
determinação de valores e datas de aplicação. Devem ser aplicados, no mínimo, dois
instrumentos de avaliação escritos e individuais e nenhum deles pode concentrar mais de 50%
do total de pontos. A apuração do aproveitamento acadêmico também pode se dar por meio de
avaliação conceitual, se assim atender as necessidades específicas de determinados
componentes curriculares, obedecido ao disposto no PPC. Qualquer que seja o caso, todos os
instrumentos avaliativos devem ser apresentados aos acadêmicos e discutidos em sala de aula,
após a correção. As avaliações podem ser concedidas em segunda chamada, desde que o
acadêmico a requeira após a sua realização e seja homologada pelo coordenador de seu curso.
É considerado aprovado o acadêmico que, tendo cumprido a exigência de frequência
mínima, tenha obtido no mínimo 60 (sessenta) pontos ou o conceito mínimo de aprovação
previsto no PPC. O acadêmico que não lograr a aprovação pode realizar, no prazo constante
do calendário acadêmico, uma avaliação especial que abrange todo o conteúdo ministrado no
componente curricular no semestre/ano. Esta avaliação corresponde a uma prova escrita com
o valor de 100 (cem) pontos e peso 2 (dois). O total de pontos obtidos nas avaliações durante
o semestre/ano será considerado e somado ao resultado da avaliação especial e dividido por 3
(três), devendo a média dos pontos ser, no mínimo, 60 (sessenta) para aprovação do
acadêmico. A fórmula utilizada para se obter o resultado final é:
MF = ∑A + AE.2
3
38
Onde:
MF = Média Final
ΣA = Somatório das avaliações realizadas durante o semestre/ano
AE.2 = Avaliação Especial multiplicada por dois
3 = Total dos pesos - dividido por 3
Ainda de acordo com o Regimento Geral da Univás, não são passíveis de avaliação
especial os componentes curriculares de estágio supervisionado, trabalho de conclusão de
curso, monografia e outras que acompanham o regime didático especial de acordo com o
PPC.
No prazo máximo de 20 (vinte) dias a contar da data da aplicação, os resultados dos
instrumentos avaliativos devem ser entregues à secretaria pelo respectivo professor e
divulgados de imediato no site da Univás, na área do acadêmico. A revisão de cada
instrumento avaliativo pode ser requerida, no prazo máximo de 3 (três) dias, após sua
publicação no site da Univás, na área do acadêmico. O resultado final do semestre/ano deve
ser entregue à Secretaria até 5 (cinco) dias úteis antes do término do semestre/ano letivo. Caso
ocorra discordância da revisão, no prazo de 3 (três) dias úteis após a publicação do resultado,
o acadêmico pode requerer, mediante justificativa, uma banca examinadora, a ser nomeada
pelo coordenador do curso, composta por 3 (três) professores, da qual faz parte o professor do
componente curricular, que se reúne e elabora um parecer em até 7 (sete) dias úteis. Da
decisão da banca examinadora não cabe recurso.
Sobre a avaliação das disciplinas semipresenciais, considera-se alguns destes
indicadores que são quantificados e auxiliam no monitoramento da participação do aluno:
número de acessos dia/semana/mês no AVA; tempo de acessibilidade; intervalo de tempo
entre a tarefa dada e a ação devolutiva; número de intervenções nos chats de discussão
(síncronos) ou nos fóruns (assíncronos); número de solicitações de orientação ou apoio aos
tutores; além, é claro, do teor do conteúdo produzido pelo aluno, avaliado com critérios
qualitativos pelo professor mediador ou tutor, que permita a aprovação ou reformulação do
mesmo para atender aos objetivos específicos de cada componente curricular. Todas as
atividades devem estar previstas no Plano de Ensino.