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SOCIEDADE EDUCACIONAL CAPIVARI DE BAIXO - SECAB
FACULDADE CAPIVARI - FUCAP
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
Capivari de Baixo, 2013
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO - MEC SECRETARIA DA EDUCAÇÃO SUPERIOR – SESU
INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA – INEP
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL
Capivari de Baixo, 2013
SUMÁRIO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES: FACULDADE CAPIVARI................. 6
1.1 DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO........................................ 10
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO: ENGENHARIA
AMBIENTAL...........................................................................................
11
2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO................................................ 15
2.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO............................................................... 16
2.2 DADOS DO COORDENADOR E DA EQUIPE DO NDE....................... 16
2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA......................................... 19
2.3.1 Políticas Institucionais no âmbito do Curso..................................... 19
2.3.1.1 As políticas de ensino para a graduação............................................... 20
2.3.1.2 Trabalho de Conclusão de Curso.......................................................... 21
2.3.1.3 As políticas de iniciação científica no curso de Engenharia
Ambiental................................................................................................
22
2.3.1.4 Políticas de extensão no curso de Engenharia Ambiental..................... 24
2.3.1.5 Políticas de gestão aplicadas ao Curso................................................. 26
2.3.2 Objetivos do Curso.............................................................................. 27
2.3.2.1 Geral....................................................................................................... 28
2.3.2.2 Específicos............................................................................................. 28
2.3.3 Perfil do Egresso.................................................................................. 29
2.3.4 Metodologia e Prática Interdisciplinar............................................... 30
2.3.5 Considerações sobre o Estágio Curricular Supervisionado........... 32
2.3.6 Atividades Complementares: Estrutura e funcionamento............... 33
2.3.7 Diretrizes para o Trabalho de Conclusão de Curso.......................... 35
2.3.8 Mecanismos de Apoio ao Discente.................................................... 35
2.3.9 Orientações para a utilização dos resultados da avaliação............ 37
2.3.10 Tecnologias de Informação utilizada no curso................................. 39
2.3.11 Procedimentos de Avaliação do Ensino e Aprendizagem............... 40
2.3.12 Estrutura e Conteúdo Curricular........................................................ 42
3 CORPO DOCENTE................................................................................ 115
3.1 ATUAÇÃO, FUNCIONAMENTO E COMPOSIÇÃO DO NDE................ 115
3.2 ATUAÇÃO E EXPERIÊNCIA DO COORDENADOR DE CURSO....... 118
3.3 INFORMAÇÕES DO CORPO DOCENTE DO CURSO......................... 121
3.4 O COLEGIADO DO CURSO: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO...... 128
3.5 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PRODUÇÃO CIENTÍFICA,
TÉCNICA, ARTISTICA E CULTURAL...................................................
129
4 INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS.......... 132
4.1 GABINETES DE TRABALHO E ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA........... 132
4.2 ESTRUTURA DA SALA DOS PROFESSORES.................................... 133
4.3 ESTRUTURA DAS SALAS DE AULA.................................................... 134
4.4 ACESSO AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA.......................... 136
4.5 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS.............................................................. 137
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS................................................................... 139
APÊNDICES........................................................................................... 140
6
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DA IES: FACULDADE CAPIVARI
A Missão da FUCAP é “Desenvolver, por meio da educação superior de
excelência, o potencial realizador das pessoas, contribuindo para a formação de
cidadãos sadios habilitados para a profissão, para a vida e integrados à
comunidade”. No âmbito da FUCAP, as prerrogativas que arrolam sua missão
inserem-na em um contexto participativo no sentido de proporcionar melhorias
significativas ao entorno por meio de suas ações educacionais e estão destacadas em
seu Planejamento Estratégico.
Nesta vertente, o homem é o foco de interesse já que a qualidade de vida
depende do desenvolvimento da sociedade na qual ele se insere a partir de ações
especificas das organizações do conhecimento. Desse modo, as ações institucionais
promulgam o desenvolvimento do sul catarinense, consolidando a razão de ser da
Instituição e materializando seus compromissos institucionais com a sociedade a partir
do ensino, o qual implica na libertação que constitui a base para o desenvolvimento
sustentável.
Em essência, a FUCAP corrobora sua missão a partir da promoção do Ensino
para o desenvolvimento da comunidade, assumindo seu compromisso de ser o centro
de referencia na região sul de Santa Catarina, a qual se fundamenta em aspectos de
desenvolvimento humano e idealizadora de diversos segmentos industriais. Isso se
confirma no momento em que a comunidade percebe a formação de profissionais
“Responsáveis, Dedicados e de Confiança”, direcionando o discurso institucional para
um processo ativo da busca pelo perfil do egresso, materializando, no profissional,
competências empreendedoras e ações proativas de atendimento à comunidade do
entorno.
A partir destes fundamentos, considerando o perfil e os objetivos ensejados para
o Perfil do Egresso de seus cursos, fica clara a contribuição da Instituição no sentido da
oferta de subsídios que delimitam a alteração da estrutura produtiva e que evidenciam a
modernização da economia regional a partir das premissas vinculadas ao contexto do
empreendedorismo e das inovações tecnológicas.
7
Em um cenário no qual a educação superior necessitava de novos métodos e
de uma ideologia de vanguarda, e em meio à abertura proporcionada pela LDB de 1996
para o fomento de instituições educacionais, surge em Capivari de Baixo, após diversas
experiências no contexto acadêmico-profissional, um conjunto de empreendedores
visionários que entendiam à educação superior, pelos esforços da livre iniciativa, como
um mecanismo de inclusão social e, sobretudo, de desenvolvimento regional.
A partir das iniciativas do Prof. Expedito Michels, ex-coordenador de curso de
uma Universidade no sul catarinense, o grupo de empreendedores passou a usufruir da
liberdade proporcionada pelas políticas públicas para a educação, considerando o
ensino da graduação como ferramenta de construção social em uma região carente
pela democratização do acesso e que tinha na educação superior um instrumento
elitista e conservador. Aproveitando a oportunidade proporcionada pela LDB e,
posteriormente, pelo Plano Nacional da Educação, surge em 2001 a Faculdade
Capivari (FUCAP), idealizada sob um modelo dinâmico e credenciada pela Portaria Nº
2.505, de 21 de novembro de 2001.
As ações institucionais, inicialmente, estavam vinculadas à oferta de cursos de
Licenciatura e formação de professores por intermédio da educação a distância, em
parceria com a Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC, constituindo uma
experiência fundamental para a formação dos gestores institucionais responsáveis pela
condução da Instituição. No mesmo ano a FUCAP tem o seu primeiro Plano de
Desenvolvimento Institucional aprovado, documento no qual são explicitadas suas
ações prioritárias para o desenvolvimento da educação no contexto regional. Em
conjunto com esse documento, a Instituição também passa a operacionalizar o seu
primeiro Planejamento Estratégico, de característica arrojada e coerente com os
ensejos de seus idealizadores.
Com o documento em vigor, o Prof. Expedito Michels encabeçou o
desenvolvimento dos dois primeiros cursos de graduação da FUCAP, que foram
autorizados, respectivamente, pela Portaria no 2.506 e pela Portaria No 2.507,
promulgadas quase que concomitantemente à autorização da Instituição, em 21 de
novembro de 2001. A justificativa para a oferta de ambos os cursos, estava relacionada
8
a um alto potencial empreendedor da região, pouco explorado pela instituição que, até
então, se posicionada no contexto regional.
No ano de 2002, aproveitando o aprendizado constituído com o
desenvolvimento de seus dois primeiros cursos de graduação, a FUCAP, por meio das
ações proativas da equipe de empreendedores encabeçados pelo Prof. Expedito
Michels, assume o compromisso de desenvolver a região da AMUREL, sobretudo no
sentido de proporcionar uma formação que valorize os aspectos sociais, econômicos e
culturais da região. Por meio deste pressuposto, surge o curso superior de tecnologia
em Hotelaria, autorizado pela Portaria No 3.561, de 13/12/2002. Em sua estrutura
curricular, o curso apresentava um direcionamento relevante ao fomento de ações que
promoveriam o desenvolvimento da região na qual a FUCAP está inserida, sobretudo
por meio da capacitação profissional para atender a capacidade hoteleira da região,
formando mão-de-obra para a atuação técnica e estratégica neste ambiente.
Neste mesmo período, absorvendo as experiências em nível de graduação, a
Instituição passa a atuar em um contexto dinâmico no âmbito da especialização de
modo a contribuir com a formação continuada de profissionais das organizações
localizadas na região, assumindo também o compromisso de constituir um laço de
parceria com as empresas e com todo o conglomerado empresarial da região da
AMUREL. Isso fez com que a Instituição ganhasse escopo, especialmente em função
das ações consonantes ao seu planejamento, firmando uma parceria com a
comunidade regional e partir de uma formação responsável e de qualidade.
Ao atuar neste cenário, desde sua concepção, a FUCAP assume o
compromisso de observar as questões políticas e regulatórias para a educação
superior, já que, em seus objetivos institucionais, a Instituição sempre preconizou o
desenvolvimento de uma educação superior de qualidade, envolvendo o corpo
institucional de funcionários em um processo de qualificação constante. Isso fez com
que os princípios norteadores da Instituição, evidenciados pelos seus valores,
pudessem ser incutidos nos acadêmicos e orientassem a formação empreendedora de
profissionais aptos ao enfrentamento de desafios proporcionado pelas organizações no
contexto regional, estadual e, inclusive, nacional.
9
Em seu percurso, sempre observando a formação empreendedora, a FUCAP
passa a lograr êxito em suas ações educacionais em função da qualidade preconizada
na formação de seus estudantes e pela observância dos pressupostos da avaliação
institucional, da gestão e do desenvolvimento da comunidade regional. Isso se confirma
no ano de 2005, quando, por meio da avaliação institucional, a FUCAP obtém o
reconhecimento de seus dois primeiros cursos de graduação em função do pleno
desenvolvimento das atividades com base nos aspectos de qualidade evidenciados.
Por intermédio, respectivamente, das Portarias No 3.760 e No 3.761, de 24 de
outubro de 2005, os cursos de Administração e Ciências Contábeis são reconhecidos
depois de formarem quase 400 profissionais, colaborando para o desenvolvimento
econômico, social e estratégico da região. Em 2007, acompanhando o pensamento
vanguardista da Instituição, o curso superior de tecnologia em Hotelaria também é
reconhecido pela Portaria No 365, de 22 de maio de 2007, permitindo que as atividades
continuem dentro da perspectiva de qualidade da FUCAP.
Em mais uma iniciativa empreendedora, em 2011, a FUCAP passa pela sua
revisão de Planejamento Estratégico e de seu Plano de Desenvolvimento Institucional,
instituindo ações estratégicas e objetivos para um interregno temporal de dez anos,
buscando ações inovadoras e a consolidação de uma Instituição de referência em
educação superior. Isso se confirmou em função dos dados do ENADE, que emanaram
da avaliação do curso de Administração, retratando e preocupação da FUCAP com
uma formação responsável. O IDD cinco (5), resultante do ENADE 2009, torna-se o
mote para o desenvolvimento de uma revisão geral de seus projetos pedagógicos,
encabeçada pelos respectivos coordenadores de curso, com a intenção de absorver as
lições das melhores práticas aplicadas à gestão dos cursos de graduação.
As ações arrojadas continuam e, como fruto de um pensamento
vanguardista, em 2012 a Família Michels assume o comando das quotas sociais da
Faculdade Capivari e, detendo 100% do capital, passa a desenvolver ações que vão
culminar na alteração do escopo de atividade da Instituição. A autorização do curso de
Pedagogia, por intermédio da Portaria No 34, de 19 de abril de 2012, sem a prerrogativa
da visita de avaliação in loco, é o sinal de que muitos outros projetos inovadores estão
10
por vir, resguardando a essência inovadora de uma Instituição que forma profissionais
Responsáveis, Dedicados e de Confiança.
Em maio de 2013 a FUCAP passa a oferecer mais um curso para a comunidade
da região, com a publicação da portaria do MEC Nº 180 de 08 de maio de 2013, que
autoriza o funcionamento do Curso de Engenharia de Produção, e o início das aulas em
agosto de 2013, a FUCAP passa a figurar cada vez mais consolidada no cenário
educacional da Educação Superior.
1.1 DADOS SOCIOECONÔMICOS DA REGIÃO
A Faculdade Capivari, doravante denominada de FUCAP, se posiciona em um
contexto regional competitivo, orientada por diversos segmentos da economia regional
e caracterizada por uma colonização açoriana que direciona o desenvolvimento social
no contexto do entorno. Localizada no município de Capivari de Baixo, distante cerca
de 140 km do município de Florianópolis, capital do estado de Santa Catarina, a
Instituição encontra-se em posicionada em um ambiente estratégico e fundamental para
o desenvolvimento sustentável da região, já que se localiza as margens da Rodovia BR
101.
Com base nos dados do IBGE (2010), o Município de Capivari de Baixo tem
uma população aproximada de 21.689 mil habitantes que estão distribuídos em uma
área de 53,1 Km2, tendo como principal atividade econômica a produção de energia por
meio do carvão, já que abriga o maior complexo termoelétrico da América Latina. A
Usina Termoelétrica Jorge Larcerda, além de sistematizar uma das principais riquezas
minerais da região, ainda proporciona mais de 5 mil empregos diretos e consolida a
vocação regional para a indústria, o comércio e os serviços.
Capivari de Baixo, emancipada no dia 20 de março de 1992, ainda compõe o
escopo da Associação de Municípios da Região da Laguna – AMUREL -, contribuindo,
em conjunto com as demais cidades, para o desenvolvimento técnico, estratégico e,
principalmente, social de uma região conhecida pelo alto potencial empreendedor e
pela capacidade produtiva das indústrias que compõem, de modo sistêmico, o
conglomerado empresarial do sul catarinense. É amparada neste pilar, que a FUCAP se
11
constitui como uma Instituição responsável por atender a demanda educacional na
região, fomentando o desenvolvimento da educação superior de qualidade, atestada
pelos indicadores promulgados pelos órgãos reguladores da educação brasileira,
alinhada com os pressupostos políticos e estruturais que são explicitados no Plano
Nacional da Educação.
Ao se localizar em um ponto estratégico da região da AMUREL, a FUCAP
passa a atender uma área de abrangência de quase 500 mil habitantes, contribuindo
para a consolidação de um produto interno bruto de considerável colaboração aos
valores estaduais, chegando perto dos R$ 4.800.000, 00. Com dados da AMUREL
(2012), percebe-se que, apenas em Capivari de Baixo, os dados do PIB chegam
próximos aos R$ 200 milhões, fomentando a atividade de 15% da população
economicamente ativa da região.
Os dados do Quadro 01 resumem a contribuição de Capivari de Baixo ao
entorno regional, permitindo que a FUCAP se posicione em um cenário de colaboração
estratégica, ofertando educação superior de qualidade e atrelada às políticas
educacionais brasileiras, considerando, inclusive, os dados que emanam do Plano
Nacional da Educação.
DADOS DO MUNICÍPIO DE CAPIVARI DE BAIXO
Microrregião Microrregião do Vale do Tubarão
Secretaria Regional Tubarão
Área 53.165 Km2
Data de Criação 30/03/1992
Data de Instalação 01/01/1993
Data de Comemoração 30/03
Lei de Criação Lei No 8.556, de 20 de março de 1992
Município de Origem Tubarão
População 21.913
Eleitores 15.274
IDH 0,812
PIB R$ 254.304.969,00
Especificamente no munícipio de Capivari de Baixo, encontram-se colaborações
pertinentes ao cenário educacional já que o município conta com quatro escolas
12
estaduais e cinco municipais. A FUCAP, por meio de seu posicionamento em um
cenário altamente propício ao desenvolvimento, usufrui da capacidade de absorver os
quase 80 mil egressos do ensino médio da região, além de estar a disposição dos mais
de 150 habitantes aptos a cursar a educação superior na região e que compõem a força
produtiva de trabalho que, de acordo com Garcia (2011), constituem o novo público-
alvo da educação superior brasileira.
Na observância destes propósitos, a Instituição agrega valor relevante aos
métodos de Ensino voltados à região sul do Estado, por meio de sua política interna,
baseada no desenvolvimento e acompanhamento de novas tecnologias, na formação
de egressos empreendedores e de profissionais dedicados, responsáveis e de
confiança, oferecendo à região competências essenciais desenvolvidas pelos seus
programas de graduação. A FUCAP mantém, ainda, coerência com os modelos
educacionais da região, oportunizando aos egressos do Ensino Médio educação de
qualidade, com base nas características regionais e nos indicadores que determinam a
eficiência da educação superior em Santa Catarina.
Em consonância com o Plano Nacional de Educação, a Sociedade Educacional
de Capivari de Baixo – SECAB e a FUCAP desenvolvem suas políticas de ensino que
atendem a demanda educacional prevista na Região Sul do Estado de Santa Catarina.
Por meio das prerrogativas deste processo, a instituição, desde o ano 2001, desenvolve
uma política de expansão institucional que permite a diminuição da desigualdade social
e o desenvolvimento do conhecimento para geração de riqueza para o Estado.
1.2 CONTEXTUALIZAÇÃO DO CURSO: ENGENHARIA AMBIENTAL
A região sul Catarinense possuiu um polo industrial forte nas áreas de metal
mecânica, metalurgia e agricultura; em contrapartida, encontram-se enormes áreas de
proteção ambiental, termoelétricas e um turismo crescente. Entende-se, portanto, a
necessidade da FUCAP estar à frente, em busca de soluções mitigadoras, tornando-se
um ambiente de discussões de ideias transformadoras, para propor uma gestão
ambiental segura para a sociedade. Considera-se, assim, imperativo desenvolver
práticas adequadas, através da interdisciplinaridade de conhecimentos, para a
13
formação de profissionais que sejam capazes de atender demandas específicas e,
principalmente, as do setor das Engenharias.
A FUCAP tem o dever de garantir competências para que o profissional saiba
atuar de maneira integrada nos diversos tipos de impactos da indústria e da sociedade
em sua interação com o meio ambiente. Além disto, este deve estar apto a apresentar,
propor e gerir soluções ambientais e sanitárias. O profissional Engenheiro Ambiental,
formado pela FUCAP, deve ainda buscar desenvolver projetos que tenham
sustentabilidade, posto ser este o desafio do mundo moderno.
Para contribuir com esta visão de mundo é que a FUCAP apresenta o Projeto
Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia Ambiental, cujo desenvolvimento
curricular é integrado por conteúdos organizados com objetivo interdisciplinar, no qual a
metodologia foi elaborada procurando abordar a capacidade de análise e de poder
crítico do aluno em diversas situações de seu processo de ensino/aprendizagem.
O Curso está em consonância com os princípios propostos para a educação no
século XXI: aprender a conhecer os problemas atuais e projetar novas soluções para o
futuro; aprender a tomar decisões que busquem a sustentabilidade através de projetos
inovadores capazes de diminuir os impactos ambientais; aprender a trabalhar com
outros profissionais buscando a multidisciplinaridade; e aprender a ser importante no
desenvolvimento das ações, estimulando o desenvolvimento de suas competências em
um processo contínuo de inovação técnico-científica.
A crescente preocupação das lideranças dos diversos países com as questões
ambientais, decorrente dos alertas do Painel Intergovernamental de Mudanças
Climáticas (IPCC), conduziu a questão ambiental a um patamar de grande importância,
no sentido de pensar, planejar, projetar e executar ações efetivas para a preservação
ambiental e, sobretudo, no contexto da reversão do processo de aquecimento global. A
falta de saneamento básico em várias cidades do Brasil e do mundo, com aumento das
doenças de veiculação hídrica e a poluição dos recursos hídricos também é uma
situação ameaçadora. A escassez de água doce é uma das maiores preocupações
mundiais. Não há dúvida de que a situação ambiental da atualidade é consequência da
desastrosa ação progressista da humanidade em um processo contínuo e crescente de
utilização dos recursos naturais, na busca de atender à maior demanda de energia,
14
alimentos, bens de consumo e suportar a urbanização, decorrente do crescimento
populacional. As alterações nas propriedades físicas, químicas e biológicas do meio
ambiente, denominadas de impactos ambientais, afetam direta ou indiretamente a
saúde, a segurança e o bem estar da sociedade; as atividades socioeconômicas; a
biota; a vida em sua plenitude.
Nesse contexto, a ação de profissional habilitado, ou seja, Engenheiro Ambiental
é fundamental no diagnóstico de problemas que afetam o meio ambiente e no
planejamento de soluções, para garantir um desenvolvimento sustentável, gerando
progresso com o mínimo de impacto.
15
2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO
A FUCAP, comprometida com o fomento de uma educação superior de
qualidade e sempre amparada em sua missão, se posiciona para o desenvolvimento de
seus programas de graduação devidamente alinhados e aderentes ao pressuposto da
democratização do acesso, amplamente explorada nos documentos oficiais que regem
a educação superior no Brasil. Nesse contexto, a Instituição desenvolve uma proposta
pedagógica que proporcione o desenvolvimento sustentável da região de AMUREL,
convergindo para o cumprimento de seus objetivos institucionais e a uma contribuição
significativa ao entorno.
O Curso de Engenharia Ambiental que de acordo com o Censo da Educação
Superior é o programa de graduação que vem crescendo em demanda no contexto do
ensino presencial, será concebido para se tornar um diferencial competitivo da
Instituição, já que atende necessidades latentes da região da AMUREL.
No percurso de desenvolvimento, de acordo com as informações disponíveis nos
órgãos reguladores da educação superior brasileira, o curso da FUCAP buscará êxito
em suas ações no momento em que os gestores institucionais vão assumir a
preocupação de manter a qualidade do programa a partir da observância de critérios
prescritos no momento da avaliação institucional e que estão concretizados nos demais
cursos da instituição. A partir de uma integração entre a gestão institucional da FUCAP,
os Coordenadores de Curso, os Colegiados e, desde 2010, os Núcleos Docentes
Estruturantes, busca-se o desenvolvimento de diferenciais competitivos que permitam a
formação de egressos empreendedores e dispostos a promover mudanças em seu
ambiente de atuação.
16
2.1 IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Para melhor compreensão do escopo de funcionamento, as informações
complementares que seguem retratam a estrutura operacional do curso de graduação
em Engenharia Ambiental da Faculdade Capivari.
IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Mantida Faculdade Capivari – FUCAP
Endereço de Funcionamento do Curso
Av. Nações Unidas No 500 – Bairro Santo André – Capivari de Baixo/SC
Vagas Autorizadas Matutino: 40 vagas Noturno: 40 vagas
Turno de Funcionamento Matutino / Noturno
Carga Horária Total 4074
Tempo mínimo de integralização 10 semestres
Tempo máximo de integralização 19 semestres
Modalidade Presencial
Para o gerenciamento deste escopo, considerando a missão da FUCAP e seus
objetivos apresentados no Plano de Desenvolvimento Institucional, a Mantenedora, por
meio de seu Presidente, institui uma equipe de coordenação e de gestão, por
intermédio do Núcleo Docente Estruturante, que atua, em conjunto com a CPA-FUCAP,
no desenvolvimento de ações para a consolidação do programa de graduação em tela.
Dentre os requisitos propostos pela SECAB, entidade mantenedora da FUCAP, o
Coordenador do curso de Engenharia Ambiental passa a assumir a função de
acompanhar as demandas institucionais, sociais e da comunidade, para que o processo
de construção e desenvolvimento do perfil do egresso esteja alinhado de modo direto
com os direcionamentos estratégicos da Instituição.
2.2 DADOS DO COORDENADOR E DA EQUIPE DO NDE
As orientações gerenciais que direcionam a atividade da FUCAP estão
diretamente vinculadas às diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional,
especialmente em função da contribuição com o planejamento estratégico da
17
Instituição. A função de coordenador de curso e da equipe do NDE deve estar
diretamente alinhada com os pressupostos da mantenedora, orientando a formação
profissional dos egressos e a consolidação do Projeto do Curso de Engenharia
Ambiental da Faculdade Capivari.
O coordenador de curso não atuará somente como gestor de recursos, mas
também como gestor de potencialidades e oportunidades internas e externas. Portanto,
ele é o primeiro a favorecer e implementar mudanças que aumentem a qualidade do
aprendizado contínuo pelo fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as
pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo
administrativo, corpo financeiro, entre outros. Cabe a ele, também, incentivar a
produção de conhecimentos, neste cenário global de intensas mudanças, por meio da
iniciação científica, e animar a comunidade acadêmica, para implementar ações
solidárias que concretizem valores de responsabilidade social, justiça e ética.
Espera-se dele, também, o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular
todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a
qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de
eficiência, eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.
As informações do Coordenador seguem descritas a seguir.
DADOS DO COORDENADOR DO CURSO
Nome José Antônio da Silva Santos
Titulação Doutor em Ciências da Educação Mestrado em Engenharia Ambiental
Graduação em Ciências Graduação em Ciências Biológicas
Regime de Trabalho Integral
Experiência Profissional e no Magistério
Mais de 30 anos na área profissional e acadêmica
São atribuições do coordenador de curso:
Cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e normas
emanadas dos órgãos superiores;
18
Presidir o Colegiado de Curso;
Coordenar as atividades dos professores que integram o curso, dirimindo as
dúvidas e questões que surgirem, assegurando a sua articulação interna;
Encaminhar aos órgãos deliberativos proposta de alteração do currículo pleno do
curso;
Organizar o elenco das disciplinas, o horário de aulas em cada período letivo,
observado o currículo pleno;
Supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a execução dos
conteúdos programáticos;
Analisar e homologar o aproveitamento de estudos e a adaptação de disciplinas;
Articular a contratação de professores;
Atendimento ao aluno, professores e comunidade;
Rotinas administrativas de gestão da documentação e informação acadêmica;
Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso.
Para o pleno desenvolvimento do curso de Engenharia Ambiental, a Faculdade
Capivari contará com a contribuição do Colegiado de Curso, que é responsável pela
validação das decisões estratégicas aplicadas ao curso, e do Núcleo Docente
Estruturante que, de acordo com regulamentação própria, assume o compromisso de
desenvolver o curso de graduação em uma perspectiva operacional, social e
complementar. O NDE é um órgão consultivo que contribui com o desenvolvimento do
curso, acompanhando a implementação do Projeto Pedagógico e delineando ações que
consolidem os objetivos do curso. Além dessas atribuições, o NDE também recebe
orientações da CPA que, de acordo com os resultados da avaliação, contribui com as
atividades funcionais do Núcleo.
A estrutura do NDE é apresentada a seguir, considerando o tempo de
permanência de cada docente no curso, a titulação e o regime de trabalho de cada
membro.
19
DADOS DO NDE DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DA FUCAP
Nome Titulação R.T
José Antônio da Silva Santos Doutor Integral
Ana Paula Matias Mestre Integral
Samira Becker Volpato Mestre Parcial
Thiago Henrique A. Francisco Mestre Integral
Fabiano Pires de Oliveira Mestre Integral
O NDE do curso de Engenharia Ambiental ainda aceitará a contribuição de
membros convidados, o que é descrito em regulamento próprio, e de professores que
são membros do Colegiado do curso, tendo em vista o desenvolvimento técnico,
metodológico e operacional. Nesse sentido, com base nas contribuições do Colegiado,
da CPA, que desenvolve e acompanha a avaliação, e do NDE, responsável pelas
atividades operacionais do curso, o Projeto do Curso é desenvolvido na perspectiva
elencada pelo instrumento de avaliação de cursos, considerando a Organização
Didático-Pedagógica, o Corpo Docente e a Estrutura Física da FUCAP.
2.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
O Curso de Engenharia Ambiental da Faculdade Capivari, observando as
diretrizes institucionais da mantenedora, será um instrumento de disseminação de
conhecimento no contexto regional quando se posiciona sob a orientação de conceitos
como os de democratização do acesso e orientação da oferta, com base diretrizes da
avaliação institucional. É nesse contexto que as ações de gestão do curso devem estar
alinhadas com o Plano de Desenvolvimento Institucional da FUCAP, e assim fomentar
uma integração entre as diversas instâncias institucionais, vislumbrando o
desenvolvimento de uma educação superior de excelência.
A Organização Didático-Pedagógica, considerando as orientações do
instrumento de avaliação de curso, preconiza a aderência entre o Projeto Pedagógico
20
do Curso com as diretrizes e políticas institucionais, previstas no Plano de
Desenvolvimento Institucional e no Projeto Pedagógico Institucional. As atividades de
ensino e aprendizagem delineadas para o curso devem promover o desenvolvimento de
práticas inovadoras que associem as intenções da comunidade acadêmica com os
objetivos institucionais, contribuindo para um programa curricular de referência na
região.
Ao considerar as questões vinculadas à organização didático-pedagógica do
curso de Engenharia Ambiental, a FUCAP enseja o desenvolvimento de um curso de
graduação considerado referência na região sul do estado de Santa Catarina. Nesse
sentido, apresentam-se a seguir os critérios que elucidam a respectiva dimensão como
um diferencial competitivo do curso em projeção, determinando a constituição de
referenciais estratégicos para a consolidação do programa de graduação. De acordo
com a dinâmica institucional, importa ressaltar que, de modo frequente, os critérios de
desenvolvimento da dimensão serão analisados pela CPA, fornecendo subsídios para a
atividade do Coordenador de Curso.
2.3.1 Políticas Institucionais no âmbito do Curso
Sempre observando as diretrizes institucionais da Faculdade Capivari, o curso de
Engenharia Ambiental, por meio das ações da Coordenação de Curso, buscará o
desenvolvimento de métodos de ensino e aprendizagem que estejam alinhados com o
PDI da Instituição e, sobretudo, com as políticas institucionais delineadas no Projeto
Pedagógico Institucional. Em coerência com os referenciais mínimos de qualidade para
a área, a FUCAP também promoverá o desenvolvimento de métodos inovadores de
acompanhamento do Projeto Pedagógico do curso, considerando as contribuições da
avaliação e da gestão institucional, utilizando o Núcleo Docente Estruturante como base
para o fomento de reflexões do impacto do curso na sociedade.
Por esta relevância, a FUCAP, considerando a estrutura de todos os seus
cursos, entende que é fundamental observar o desenvolvimento de ações que visam a
consolidação das políticas de ensino, iniciação científica, extensão e gestão ao longo
dos cursos de graduação. Desse modo, com a intenção de consolidar este aspecto, a
21
Instituição, por meio de seus gestores e dos órgãos de apoio, promoverá,
constantemente, fóruns, debates e reuniões que tem a intenção de acompanhar a
dinâmica das políticas institucionais, promovendo o desenvolvimento de um curso
coerente com a estrutura do seu PDI.
2.3.1.1 As políticas de ensino para a graduação
A FUCAP, considerando as informações do PDI, possui uma série de políticas de
ensino para a graduação e que são plenamente contempladas na estrutura de seus
cursos, permitindo uma aderência significativa entre os projetos institucionais.
A Instituição, observando o curso de Engenharia Ambiental, preconizará a
indissociabildiade entre o ensino, a iniciação científica e a extensão por meio de ações
que visam o posicionamento estratégico do curso na região. O que consolidará este
desenvolvimento são as ações vinculadas às atividades complementares, permitindo o
contato com referenciais regionais, estaduais e nacionais, em momentos de troca de
ideias e debates sobre a conjuntura da profissão no cenário regional.
Para o ensino, a Coordenação do Curso de Engenharia Ambiental preconizará o
desenvolvimento de métodos de aprendizagem que permitam a interação entre os
estudantes, os docentes e as necessidades regionais, por meio da utilização de
estudos de casos que tem relação com as competências esperadas pelas empresas e
pela comunidade do entorno. Além disso, os docentes são orientados ao
desenvolvimento de práticas de interdisciplinaridade, por meio do desenvolvimento de
ações que ensejam a visão sistêmica, inserindo, por meio dos conteúdos ministrados na
respectiva disciplina, o acadêmico em um contexto teórico-prático, formando o
profissional com base no perfil descrito no Projeto Pedagógico. Ainda considerando
o ensino, a FUCAP, para em projeção, ensejará a formação de um corpo docente
qualificado em nível de titulação, integrando as atividades práticas e teóricas de modo a
promover conhecimentos acadêmicos e profissionais aos futuros profissionais. Além de
atender as considerações da avaliação institucional, é possível o desenvolvimento de
práticas profissionais que contam com a contribuição de metodologias alinhadas com a
identidade e o perfil de formação do profissional.
22
Importa destacar que, com base nas orientações do Projeto Pedagógico, o curso
ainda contará com laboratórios especializados e disciplinas práticas que visam a
inserção do acadêmico no contexto prático, sobretudo profissional, utilizando a
biblioteca como suporte ao processo de formação. Os laboratórios contarão com
equipamentos adequados à formação do egresso, sendo utilizado em disciplinas de
formação profissional e complementar, integrando métodos de ensino e práticas
interdisciplinares que visam à consolidação do curso. Já a biblioteca dá suporte ao
desenvolvimento de todas as disciplinas, sendo atualizada periodicamente com títulos
que dão sustentação aos planos de ensino.
Na perspectiva de formar um acadêmico com visão holística, o curso de
Engenharia Ambiental ainda considera o desenvolver de um acadêmico generalista e
pluralista, compreendendo a essência dos problemas contemporâneas e as principais
características de seu lócus de ação. A Instituição também desenvolverá métodos de
acompanhamento de egressos, por meio da avaliação desenvolvida pela CPA e por
atividades que visam à integração dos ex-estudantes com a Pós-Graduação. Entre as
informações consideradas no acompanhamento, destacam-se o posicionamento
profissional e as expectativas em nível de pós-graduação, contribuindo para a
educação continuada do egresso. Além de um conjunto relevante de informações, estes
dados também vão compor o escopo de atividades que visam à manutenção dos
estudantes nos bancos escolares, incidindo em ações que visam o controle dos índices
de evasão, retenção e permanência, consolidando um escopo gerencial relevante
aplicado ao curso de Engenharia Ambiental.
2.3.1.2 Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso consiste na elaboração de um projeto que
comprove a capacitação técnico-científica do aluno, em área por ele escolhida em
comum acordo com o orientador. O trabalho será desenvolvido e redigido dentro dos
padrões da metodologia científica e será apresentado perante uma banca examinadora.
Na elaboração deste trabalho, o aluno, deverá aprimorar os seus conhecimentos de
metodologia científica, consolidando, através de uma vivência, o elo entre ciência e
23
tecnologia. Para tanto, o curso sustentará, como trabalho final de curso, o
desenvolvimento de estudos de casos e revisões sistemáticas e projetos que permitam
que o acadêmico esteja inserido no todo da organização e desenvolva as competências
essenciais requeridas ao profissional.
Para a Engenharia Ambiental, entretanto, o TCC vai contemplar as
características deste curso, destacando o desenvolvimento de projetos ligados ao
planejamento, gestão e recuperação de recursos ambientais. Contudo, as diretrizes
para a elaboração do TCC serão regulamentadas a partir das diretrizes deliberadas
pelo Colegiado de Curso.
2.3.1.3 As políticas de iniciação científica no curso de Engenharia Ambiental
A iniciação científica, no curso de Engenharia da Ambiental da FUCAP, será
percebida como uma ferramenta eficaz de relacionamento entre a Instituição, a
comunidade e o conglomerado organizacional da região. As práticas desenvolvidas no
ensino da graduação e que preconizarão a investigação e a produção de
conhecimentos, estarão vinculadas às disciplinas de formação profissional, por meio de
métodos que visam o desenvolvimento de trabalhos profissionalizantes que vão compor
a estrutura do Trabalho de Conclusão de Curso.
De acordo com o PDI da FUCAP, percebe-se, quanto à relação entre o ensino e
a iniciação científica, o seguinte direcionamento:
A iniciação científica na FUCAP não é, nem deve ser, via de mão-única e exclusividade de poucos acadêmicos e professores, mas sim como um resultado do esforço permanente dos docentes no sentido de superar a ciência que detém e, de acadêmicos na reinterpretação, na criação e na recriação do conhecimento. Neste caso, o professor, enquanto cientista, dentro da analise da realidade que deve permanentemente fazer, deve estar comprometido com o desvendamento da verdade e com o desenvolvimento da região sul catarinense. (PDI 2011, p. 56).
Considerando estes aspectos, as orientações que emanam deste
direcionamento, a iniciação científica, no âmbito do curso, se consolidará por meio de
24
atividades práticas de ensino, leituras, produção de materiais, tais como papers e
artigos, que são ajustados de acordo com as necessidades de cada plano de ensino.
É importante ponderar que, mesmo adotando práticas que visam à iniciação
científica, a FUCAP, por meio de seu credenciamento institucional, não está obrigada a
promover tal prática em âmbito institucional. Contudo, por meio de seus pressupostos
de ensino de qualidade, a Instituição desenvolverá métodos que visam a inserção do
acadêmico em contexto científico, buscando a formação de um estudante emancipado
e que tem, na educação superior, um mecanismo de libertação e consolidação de
valores. As práticas ensejadas serão propostas pelo Colegiado e implementadas com o
auxílio do NDE, sendo, constantemente, avaliadas pela CPA.
A Iniciação científica é um instrumento que permite introduzir os estudantes de
graduação, potencialmente mais promissores, na pesquisa. Haverá, com isso, um
contato direto do discente com processos de investigação sistemáticos. Assim, a
iniciação científica caracteriza–se como um instrumento de apoio teórico e
metodológico e constitui um canal adequado de auxílio à construção de uma nova
mentalidade no discente. Seus objetivos principais são:
Despertar a vocação científica dos discentes;
Contribuir para a formação de talentos para a pesquisa;
Desenvolver o senso crítico dos discentes e docentes através de uma
intervenção na realidade, promovendo a produção científica e sua publicação;
Conduzir a sistematização e institucionalização da pesquisa;
Fomentar a interação entre cursos no âmbito do programa;
Auxiliar esta IES no cumprimento de sua missão de integração entre ensino,
pesquisa e extensão;
Estimular os docentes capacitados para a atividade de pesquisa a envolverem,
de forma constante e permanente, os discentes de graduação no processo
acadêmico, otimizando o potencial de orientação para a pesquisa dentro da
instituição;
Estimular o aumento da produção científica do corpo docente;
Estimular o envolvimento de novos pesquisadores na atividade de formação.
25
A Iniciação Científica provocará, ainda, como um grande benefício educacional,
o incentivo ao curso, na formulação de política de pesquisa na graduação, além
de qualificar os discentes aos programas de pós-graduação, colaborando com o
fortalecimento de áreas emergentes na pesquisa, propiciando condições institucionais
para atendimento aos projetos na construção do saber, e estes por sua vez,
trazendo contribuições à sociedade.
2.3.1.4 Políticas de extensão no curso de Engenharia Ambiental
A FUCAP tem na extensão um mecanismo de desenvolvimento de interações
sócias e de relação com a sociedade, de modo a promover a consolidação de suas
políticas sociais e dos objetivos institucionais que requerem a participação da
comunidade. A Instituição, comprometida com o desenvolvimento social, técnico e
estrutural de Capivari de Baixo e da região, que abrange um quantitativo de quase 400
mil habitantes, tem, nas ações extensionistas, um mecanismo de dialogo com a
sociedade, determinando uma participação direta de todos os envolvidos com a
comunidade regional.
No contexto do curso de Engenharia Ambiental, a Instituição desenvolve
mecanismos de desenvolvimento das políticas, sobretudo quando entende a relevância
social do curso em questão, considerando também o seu desempenho nos processos
avaliativos já desenvolvidos. Com a possibilidade de uma contribuição significativa de
atividades de extensão que emanam do curso, identifica-se a possibilidade de uma
construção social perene, que conta com profissionais e egressos comprometidos com
a região e que valorizam as características regionais da comunidade da AMUREL.
Por meio das ações da Coordenação do Curso, e dos órgãos de apoio ao
desenvolvimento do Projeto Pedagógico, a FUCAP, pelas as ações do curso de
Engenharia Ambiental, tem o objetivo de fomentar eventos e programas que contribuam
com a valorização do Bacharel como profissional, engajando a comunidade em
questões que buscam compreender a transformação social, técnica e estrutural
promovida por estes profissionais. Em conjunto com os Conselhos Profissionais a
Coordenação do Curso de Engenharia Ambiental, com a contribuição de uma
26
regulamentação própria, utilizar-se-á das atividades complementares para estruturar a
base dessas ações, sempre vislumbrando o desenvolvimento da área e da identidade
institucional da FUCAP.
Ainda considerando as políticas institucionais, a Coordenação de Curso, em
conjunto com o colegiado, buscará, em toda a implementação do Projeto Pedagógico, o
desenvolvimento de atividades que visem à integração entre o ensino e a extensão, por
meio de projetos e ações que possam transportar o conhecimento produzido dentro de
sala para a comunidade. Além disso, por meio do Trabalho de Conclusão de Curso,
será possível a utilização de uma infinidade de modalidades e meios para o
desenvolvimento de contribuições sociais, sobretudo utilizando de métodos específicos
de estudo da comunidade do entorno.
Por meio dos estágios e das atividades de práticas profissionais, tornar-se-á
possível à convergência entre os objetivos institucionais e os objetivos do curso,
sobretudo no momento em que egresso se posicionar como apto à resolução de
conflitos em sua área de atuação e, sobretudo, como condutor de processos
estratégicos nas organizações. Isso será desenvolvido por meio de missões e visitas
técnicas que tem a intenção de proporcionar uma colaboração constante entre
acadêmicos, Instituição, comunidade e todo o conglomerado empresarial da região.
As atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em
biblioteca, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades são
acrescidas ao trabalho discente efetivo em cada disciplina do curso. Estas atividades
de extensão estão detalhadas nos planos de ensino de cada disciplina, contabilizadas
em, no mínimo 10 minutos por hora-aula, respeitando-se a carga horária mínima dos
cursos superiores de 72 minutos de atividades acadêmicas e de trabalho discente
efetivo.
Na perspectiva de valorização da identidade institucional da FUCAP e do
desenvolvimento dos objetivos propostos ao curso, as ações institucionais que
valorizam a extensão também se posicionarão de modo a contribuir com o estimulo à
construção e a difusão de conhecimento, por meio de eventos e palestras que contem
com a participação de egressos, profissionais e colaboradores, direcionados à
comunidade externa. Ademais, as atividades do Curso também contemplarão uma
27
articulação com a sociedade na busca por atividades que sejam relevantes para a
formação dos egressos, contando com processos proativos de divulgação para que a
abrangência de todas as ações seja relevante e alcance a comunidade em maior
número possível.
2.3.1.5 Políticas de gestão aplicadas ao Curso
A FUCAP, desde sua concepção, tem uma preocupação significativa com o seu
processo gerencial, desenvolvendo profissionais aptos e qualificados para a tomada de
decisão e a compreensão das perspectivas que envolvem suas atividades. De acordo
com o PDI, é possível perceber que:
A estrutura organizacional da FUCAP, em termos de concepção gerencial busca, em seus aspectos morfológicos e fisiológicos, de interação, de relação intrínseca com a missão institucional, ser integrada com simplificação dos processos administrativos sem a perda do controle gerencial e mais próxima e disponível de seu corpo social. Neste caso, torna-se patente a necessidade de redução dos níveis hierárquicos, fazendo com que a estrutura organizacional da Instituição torne-se simplificada e flexível, comprometida com os ensejos institucionais. (PDI 2011, p. 61).
O curso de Engenharia Ambiental, junto aos demais cursos da instituição
consolidará a preocupação da Instituição em manter seu padrão gerencial, decorrente
de sua missão, e que envolva todos os responsáveis pelo pleno desenvolvimento das
políticas institucionais. Baseada neste pressuposto, a Coordenação do Curso se propõe
a alinhar o Projeto Pedagógico com as políticas de gestão da FUCAP, preconizando o
envolvimento dos agentes responsáveis pela condução do curso no processo de
consolidação do Projeto.
O Curso, por meio da Coordenação e dos órgãos complementares ao processo
gerencial, utilizará, no processo de gestão, de toda a instrumentação institucional que
permite o atendimento aos estudantes de maneira satisfatória, consolidando sua
plataforma de apoio gerencial (UNIMESTRE) como o mecanismo de atendimento direto
aos estudantes e docentes. Isso permite, entre outros aspectos, o desenvolvimento de
ações rápidas no atendimento à comunidade acadêmica e o conhecimento dos
28
principais problemas que envolvem a relação entre o docente, o acadêmico e a
Instituição.
Por meio de um planejamento anual, alinhado ao Planejamento Estratégico da
FUCAP, a Coordenação de Curso levará em consideração os dados do Censo da
Educação Superior, as informações do IGC (INEP) e os dados da autoavaliação,
permitindo que existam investimentos vinculados à qualificação do corpo de
professores e de sua estrutura técnica. De igual modo, os investimentos também serão
aplicados na atualização da biblioteca, a qual observará os períodos análogos aos
ciclos avaliativos.
De maneira geral, a FUCAP, para o curso de Engenharia Ambiental e em
conjunto com as ações da Coordenação, preconizará o desenvolvimento de suas ações
gerenciais alinhadas com o Plano de Desenvolvimento Institucional, assegurando o
desenvolvimento de práticas determinadas pelo planejamento e considerando a
avaliação institucional como ferramenta de construção de informações, as quais
subsidiam a tomada de decisão no âmbito do curso de graduação em uma área
estratégica, tal como é a da Engenharia.
Do mesmo modo, a Instituição também se compromete a analisar o curso, de
modo frequente, na perspectiva dos referenciais mínimos de qualidade e, sobretudo,
das políticas nacionais de avaliação e regulação, sempre observando a atualização dos
pontos-chave para o desenvolvimento do curso de graduação. Para tanto, a Instituição
promoverá, de modo constante, o desenvolvimento de seu corpo de colaboradores,
alocando, retendo e desenvolvendo os talentos necessários, para que a FUCAP esteja
alinhada com as prerrogativas do desenvolvimento de uma educação superior de
excelência, o que é previsto no PDI.
2.3.2 Objetivos do Curso
Por meio de sua proposta pedagógica, o Curso de Graduação em Engenharia
Ambiental da FUCAP enseja o cumprimento dos objetivos traçados ao egresso a partir
da aderência entre as Diretrizes Curriculares Nacionais e nos Referências mínimos de
qualidade para os cursos de graduação. Nesta perspectiva, e desde sua concepção, a
29
Instituição elenca aspectos que direcionam a formação do egresso, a partir de sua
concepção pedagógica, delimitando objetivos geral e específicos para o curso.
2.3.2.1 Geral
O objetivo geral do curso é “Formar Engenheiros Ambientais com um perfil
generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas
tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução de
problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e
culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade”.
2.3.2.2 Específicos
I - Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
II - Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
III - Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
IV - Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
V - Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
VI - Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
VI - Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
VII - Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
VIII - Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
IX - Atuar em equipes multidisciplinares;
X - Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
XI - Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
XII - Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
XIII - Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
30
2.3.3 Perfil do Egresso
A formação profissional do Engenheiro tem início com o seu ingresso no curso
de bacharelado e continua posteriormente a ele, de forma permanente, em cursos de
pós-graduação, em programas de educação continuada, entre outros, e no exercício da
profissão. Este profissional deve estar em consonância com os princípios propostos
para a educação no século XXI: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a
conviver e aprender a ser, estimulando o desenvolvimento de suas competências em
um processo contínuo de inovação técnico-científica.
De acordo com os Referenciais Curriculares Nacionais, o Bacharel em
Engenharia Ambiental ou Engenheiro Ambiental atua no planejamento, na gestão
ambiental e na tecnologia sanitária e ambiental. Em sua atividade, projeta e acompanha
a execução de infraestruturas, instalações operacionais e serviços de: abastecimento
de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos,
drenagem e manejo das águas pluviais urbanas e urbanização. Avalia e analisa os
impactos ambientais de empreendimentos nos ecossistemas naturais e propõe ações
de preservação, conservação e recuperação do meio ambiente. Coordena e
supervisiona equipes de trabalho, realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de
viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua
vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação,
considera a ética, a segurança, a legislação e os impactos socioambientais.
Dentro deste contexto atual de avanços tecnológicos e de uma nova percepção
sobre o aprendizado dos acadêmicos na área de Engenharia Ambiental, destacamos
que, de forma especifica, o perfil do egresso para atender as seguintes competências e
habilidades gerais acordadas na Resolução CNE/CES 11, de 11 de março de 2002,
deve estar habilitado para:
Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
31
Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
Avaliar criticamente ordens de grandeza e significância de resultados numéricos;
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
Atuar em equipes multidisciplinares;
Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia.
Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional
2.3.4 Metodologia e Prática Interdisciplinar
A questão da interdisciplinaridade na Engenharia Ambiental é intrínseca à
evolução de seus cursos no Brasil, e tal evolução, por sua vez, ocorreu como
necessidade de adaptação destes cursos às exigências de realidade. Assim, este novo
modelo exige do profissional da engenharia ambiental habilidade para resolver
problemas sem perder de vista a sua contextualização política, econômica, social,
ambiental e cultural. Exige que ele seja generalista e não especialista, e por isso, não
há como atender a estas demandas sem a adoção de um projeto interdisciplinar.
Dentro do programa de graduação em Engenharia Ambiental da FUCAP, há uma
proposta de ferramenta eficaz para o desenvolvimento do perfil do egresso, é relevante
propor aos acadêmicos, oportunidades de interdisciplinaridade. Relevantes à formação
do acadêmico estas atividades consolidam os conteúdos desenvolvidos em sala.
Permitindo uma abordagem na linha de atuação dos conhecimentos básicos, técnico-
práticos e profissionais. Isso vai permitir o desenvolvimento de competências vinculadas
ao processo cognitivo, ao desenvolvimento de uma visão de mundo, à ética e à área
psicomotora.
A presença de disciplinas como Metodologia Científica, bem como a participação
sistemática em atividades complementares (palestras, conferências, seminários, cursos
32
de curta duração) que despertem o interesse para uma formação sociocultural mais
abrangente, podem contribuir de forma determinante na formação interdisciplinar do
profissional.
Outra atividade de integração de conhecimento são os programas de iniciação
científica nos diversos projetos desenvolvidos no curso de engenharia ambiental e em
outros cursos da FUCAP, como, por exemplo, administração, ciências contábeis e
engenharia de produção, caracterizando, assim, um alto grau de interdisciplinaridade
em sua formação.
No contexto ético, o egresso ainda deve manter comportamentos éticos e gerar
ações que colaborem para o seu desenvolvimento técnico-profissional, efetivando o seu
compromisso de atender as necessidades das organizações e da comunidade. Por
isso, o propósito é que se tenha uma boa estrutura administrativa e pedagógica capaz
de produzir uma fundamentação para lançar no mercado de trabalho profissionais da
Engenharia, preparados na prática para discutir as questões inerentes à sua área de
atuação.
Na FUCAP, especificamente no curso de Engenharia Ambiental, a formação do
egresso enseja um planejamento acadêmico definido por meio de aspectos
sistemáticos e que visam à eficiência das atividades em função da observância dos
objetivos determinados na disciplina. Neste sentido, os planos de ensino passam a
evidenciar a aderência entre os objetivos institucionais, do curso e de ensino, inserindo
os acadêmicos e docentes no contexto fundamental à formação.
Sob este pressuposto, o docente deve planejar sua disciplina com a intenção de
promover uma formação acadêmica e educativa, colaborando para uma formação no
contexto das competências ensejadas e descritas no perfil do egresso. Assim sendo, a
estruturação da formação deve levar em conta a construção de um conhecimento
alicerçado nas premissas da cidadania, tornando-o corresponsável por impetrar
mudanças em seu entorno. O professor, portanto, deve se esmerar não apenas na
formação técnica, mas sim na promoção de conhecimentos no sentido educativo,
formativo e reflexivo.
As práticas de formação docente no âmbito da Instituição ensejam que a
formulação de objetivos considerem os pressupostos cognitivos dos acadêmicos,
33
determinando ações aderentes à proposta institucional e ao perfil do alunado. Os
objetivos devem promover aspectos abrangentes na área de conhecimento,
considerando as habilidades e valores que determinem a correta seleção de conteúdos.
Este processo deve estar devidamente vinculado aos objetivos das disciplinas e
do curso, colaborando para a aprendizagem esperada e para a consolidação dos
aspectos intrínsecos à formação do egresso. A seleção das estratégias de ensino e
aprendizagem leva em consideração o perfil institucional, sobretudo no alicerce
tecnológico preconizado pela FUCAP, destacando a integração e a interação das
atividades do Coordenador de Curso neste contexto.
2.3.5 Considerações sobre o Estágio Curricular Supervisionado
Para a FUCAP, considera-se estágio curricular supervisionado as atividades de
aprendizagem Social, Profissional e Cultural, proporcionadas ao estudante por meio da
participação em situações reais de vida e trabalho na área de sua formação, sendo
realizado na comunidade em geral ou junto às pessoas jurídicas público ou privado, sob
responsabilidade e coordenação da Instituição de Ensino.
Dessa maneira, o estágio obrigatório visa à inserção do estudante no mercado
de trabalho da Engenharia Ambiental, promovendo a possibilidade da aplicação de
conhecimentos e ferramentas adquiridas ao longo de todo o aprendizado acadêmico,
bem como, confrontar situações práticas com conhecimentos teóricos, avaliando
discrepâncias e até mesmo propondo soluções para as mesmas. Esse contato permite
uma importante troca de experiências com profissionais já inseridos no mercado, bem
como o ganho de conhecimentos práticos, específicos e o aprimoramento dos
conteúdos do ensino e atividades pedagógicas.
Para isso, a FUCAP poderá recorrer aos serviços de agentes de integração
públicos e privados, entre o sistema de ensino e os setores de produção, serviços,
comunidades e governo, mediante condições acordadas em instrumento jurídico
adequado.
Em linhas gerais, as atividades de estágio, que vão possuir regulamentação
própria no âmbito do curso de Engenharia Ambiental, devem assumir os objetivos de:
34
Proporcionar ofertas de estágio curricular junto a instituições ou entidades.
Estabelecer e executar normas de supervisão e controle pedagógico, bem como
seus critérios de avaliação.
Elaborar os instrumentos jurídicos pertinentes, quando couber, submetendo-os
ao Conselho Superior.
Planejar e executar as tarefas didáticas relativas ao estágio curricular.
Para o processo de duração do estágio obrigatório deverá ser respeitado o
mínimo exigido pelas diretrizes curriculares obrigatórias. Segundo a regulamentação
própria do estágio no Curso de Engenharia Ambiental da FUCAP, as práticas deverão
ser supervisionadas pela instituição de ensino, por meio de relatórios técnicos e de
acompanhamento individualizado durante o período de realização da atividade.
Cabe lembrar que o estudante de engenharia poderá decidir cumprir essa
disciplina em uma única instituição/entidade ou em várias, tendo sempre a
obrigatoriedade de perfazer as horas mínimas exigidas para o cumprimento da
disciplina.
2.3.6 Atividades Complementares: Estrutura e funcionamento
Além das disciplinas teóricas e das disciplinas práticas, ditas "laboratoriais",
formatadas em um padrão de turma/docente/aula semanais, estão previstas atividades
complementares para os cursos de graduação da FUCAP, visando propiciar ao aluno a
oportunidade de realizar uma trajetória autônoma e particular no desenvolvimento do
currículo.
Entende-se por atividades complementares as ações acadêmicas desenvolvidas
pelo aluno através de múltiplos instrumentos teóricos e/ou práticos de forma presencial
ou à distância, em situações e oportunidades voltadas para o âmbito profissional de
forma que essa participação possa ser integrada ao currículo escolar do estudante
como conhecimentos adquiridos na graduação. As atividades complementares são
entendidas como componentes curriculares de caráter acadêmico, científico e
35
cultural, enriquecedores do perfil do formando, cujo objetivo é estimular a prática de
estudos independentes, transversais, opcionais e interdisciplinares, a serem
desenvolvidas, inclusive fora do ambiente escolar.
As atividades complementares são de caráter obrigatório e constam na
organização curricular, estando relacionadas às atividades de ensino, pesquisa e
extensão, compatíveis com o projeto pedagógico. As atividades complementares
poderão ser desenvolvidas na FUCAP, promovidas pelos diferentes cursos e setores
da Instituição de ensino, ou por empresas, instituições públicas ou privadas, que
propiciem a complementação da formação do aluno.
As Atividades Complementares consistem na participação do acadêmico em
seminários, palestras, visita a empresas, participação em eventos científicos e
profissionalizantes na instituição ou fora dela, bem como, trabalhos voluntários e cursos
em atividades ou setores relacionados de afinidades e complementação do curso de
Engenharia Ambiental. As atividades precisam ser integralizadas durante o período total
do curso, e devidamente comprovadas na secretaria da FUCAP através dos certificados
e declarações. São também consideradas atividades complementares, aquelas
desenvolvidas no âmbito do estágio não obrigatório reconhecido pela Instituição, da
extensão, da iniciação científica, da monitoria, da publicação de artigos científicos e da
organização de eventos acadêmicos.
As atividades complementares são desenvolvidas em três níveis:
Como instrumento de integração e conhecimento do aluno da
realidade social, econômica e do trabalho de sua área/curso;
Como instrumento de iniciação à pesquisa e ao ensino;
Como instrumento de iniciação profissional.
É de competência do colegiado, por meio de regulamentação própria, normalizar
as atividades complementares ao longo do tempo de integralização curricular, em
coerência com as diretrizes estabelecidas pela FUCAP. As atividades complementares
são computadas no sistema de créditos, para efeito de integralização do total previsto
para o curso, não incluindo as horas dedicadas ao Trabalho de Conclusão de Curso.
36
A Secretaria, mediante orientação da Coordenação de curso, manterá registro
individual das atividades complementares de cada aluno(a) do Curso. Cabe ao aluno o
controle das atividades complementares que está desenvolvendo, sendo de sua
absoluta responsabilidade o cumprimento das horas exigidas institucionalmente.
2.3.7 Diretrizes para o Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho e Conclusão de Curso (TCC) e o Estágio Obrigatório fazem parte do
núcleo de atividades, que permitirá ao estudante de Engenharia Ambiental a sua
inserção no mercado de trabalho. O trabalho de conclusão de curso vai assumir
objetivos de permitir ao futuro profissional um maior aprimoramento em uma
determinada área da Engenharia Ambiental, alicerçado nos pressupostos que
preconizam o desenvolvimento de uma visão sistêmica por parte do futuro profissional.
Essa atividade permite uma avaliação de caráter específico e similar as que o
estudante estará submetido em sua carreira profissional, desenvolvendo e ampliando
as mais diversas habilidades necessárias a formação do Engenheiro Ambiental. Para o
acompanhamento dos trabalhos de conclusão de curso, conhecidos também como
projetos de graduação, a matriz curricular do Curso de Engenharia Ambiental prevê
duas disciplinas destinadas a orientações gerais relacionadas à execução e conclusão
dos trabalhos.
A atividade será orientada por um professor responsável pelo acompanhamento
dos grupos, observando o andamento e marcando reuniões sempre que julgar
necessário. As normas do TCC deverão ser descritas nos planos de curso das
disciplinas de Estágio Supervisionado e TCC I e II, alocadas respectivamente nos 9º e
10º períodos. Dessa forma o estudante poderá agregar em um só trabalho parte do
conhecimento teórico e prático adquirido ao longo das atividades acadêmicas.
2.3.8 Mecanismos de Apoio ao Discente
Em observância a legislação, com o advento da Lei nº 11.788/08, o Serviço
de Atendimento ao Estudante - SAE possui a função de promover uma relação entre a
37
teoria e prática que contemple os conceitos desenvolvidos em sala, desenvolvendo a
relação de ensino e aprendizagem. Observando este contexto a FUCAP, por meio do
SAE, desenvolve mecanismos de orientação e encaminhamento profissional,
obedecendo aos precedentes legais e a relação com os cursos da FUCAP.
Dentre as principais atividades deste setor, encontram-se:
Desenvolvimento de convênios com empresas para a oferta de
oportunidades de Estágio;
Controle dos Termos de Convênio, de Compromisso e Plano de Trabalho;
Orientação, com o auxilio das atividades de membros do corpo docente,
devidamente habilitados para tal função;
Monitoria e controle do Plano de Trabalho e análise in loco e do relatório
solicitado ao estagiário;
Demais atividades regulamentadas pela lei.
As políticas de atendimento ao estudante e aos egressos da FUCAP contemplam
a oferta de condições de acessibilidade e permanência dos acadêmicos, promovendo
um programa de acompanhamento, ainda em construção, mas que permite a inserção
e o monitoramento deste acadêmico, sobretudo em suas condições profissionais, sem
que seja quebrado o vinculo com a Instituição. Neste sentido, a FUCAP deve
proporcionar um programa curricular que permita a formação humana e profissional
convergentes entre si a partir de um corpo docente qualificado, uma infraestrutura
adequada e um corpo-técnico administrativo que sustentado nestes pressupostos.
A Instituição tem disseminado uma cultura vinculada ao atendimento das
necessidades do entorno, procurando investir recursos na construção de uma estrutura
qualificada e promover um fluxo de informações pautadas nas premissas da
indissociabilidade entre o ensino, iniciação científica e extensão. Desse modo,
contribuindo para diminuir e evitar a centralização das informações acadêmicas e a
duplicidade de trabalho entre a Secretaria Geral e os Coordenadores de Curso.
O objetivo deste procedimento é disponibilizar uma estrutura para a comunidade
acadêmica, por meio da detecção de problemas referentes à produção de
38
conhecimento. Desse modo, os acadêmicos da FUCAP encontram à sua disposição,
dentre outras, algumas facilidades no qual se destacam a Biblioteca, os Laboratórios de
Informática, a Internet, as Salas de Aula, o Manual do Acadêmico, a Secretaria e o
sistema UNIMESTRE.
A Biblioteca da FUCAP conta com um sistema que permite identificar a
disponibilidade de seus títulos para consultas, empréstimos e pesquisas. Os alunos
dispõem de uma biblioteca com acesso direto ao acervo, contando com materiais
especiais de consulta – TCC’s – periódicos e salas climatizadas para estudo. Lá, ainda,
o acadêmico pode receber orientações para a normatização de trabalhos técnico-
científicos e de pesquisa bibliográfica.
À FUCAP, os egressos constituem grupos institucionais que não tem seu vinculo
quebrado após a conclusão do curso. Por este fato, os Gestores e Coordenadores de
curso buscam estar próximos a estes acadêmicos, sempre que assim possível for.
Neste caso, com vias a promover a permanência e o fortalecimento dos laços
institucionais, a FUCAP ensejou programas de educação continuada, extensão e,
sobretudo, de Pós-Graduação Lato Sensu.
2.3.9 Orientações para a utilização dos resultados da avaliação
A FUCAP, por meio da Comissão Própria de Avaliação, desenvolverá, a cada
ano letivo, um projeto de avaliação baseado nas 10 dimensões propostas pelo SINAES.
Pelas disposições da Lei nº 10.861/04, a instituição busca apurar as informações
relevantes sobre o desempenho institucional, proporcionando aos dirigentes da FUCAP
oportunidades de análises referentes ao cumprimento da Missão e da Visão
Institucional. Em observância aos processos de avaliação, a cada semestre, a CPA-
FUCAP desenvolverá junto à comunidade acadêmica um processo de sensibilização,
corroborando a importância do processo avaliativo, permitindo que os membros da
comunidade conheçam e se inteirem com a identidade institucional da FUCAP,
contribuindo para a fidedignidade do processo de avaliação.
Ainda em consonância com a legislação, a CPA-FUCAP será constituída de
acordo com o que se pede, e seu Projeto de Avaliação Institucional disponibilizado à
39
comunidade acadêmica e apresentado à instituição por meio de simpósios semestrais,
com a presença de toda a comunidade acadêmica. Baseado nas determinações da
CONAES, implantando o processo avaliativo baseado no SINAES, o Projeto de Auto
Avaliação da FUCAP contemplará, basicamente, uma análise das seguintes dimensões:
AS 10 DIMENSÕES PROPOSTAS PELO SINAES, NO ÂMBITO DA AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.
D-01 A Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional
D-02 A política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão, a produção acadêmica, as bolsas de pesquisa, de monitoria e demais.
D-03 A responsabilidade social da instituição, considerada especialmente no que se refere a sua contribuição em relação à inclusão social, ao desenvolvimento econômico e social, à defesa do meio ambiente, da memória cultural, da produção artística e do patrimônio cultural.
D-04 A comunicação com a Sociedade
D-05 As políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho.
D-06 Organização e Gestão da Instituição, especialmente funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora, e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios.
D-07 Infra - estrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação
D-08 O planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional.
D-09 As políticas de atendimento aos estudantes
D-10 Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior,
A FUCAP, por meio da Comissão Própria de Avaliação, responsável pelos
processos de Autoavaliação, Avaliação Externa e Avaliação das Condições de Ensino,
em consonância com o Conselho Superior, adotará um sistema de controle e
acompanhamento da evolução geral do corpo docente a cada semestre, propondo
melhorias, correções e apontamentos estratégicos, nos aspectos deficitários.
Concomitantemente, a CPA-FUCAP acompanhará a evolução isolada de cada
professor, da disciplina e suas inter-relações com as demais e do desempenho dos
docentes, intervindo quando julgar necessário e adotando medidas que visam a
melhoria no desenvolvimento dos conteúdos e no aproveitamento dos acadêmicos, por
meio do processo da avaliação.
40
Caberá a CPA: a avaliação do desempenho dos docentes; a sugestão de cursos
de aperfeiçoamento e capacitação e em último caso, encaminhar considerações a fim
de solicitar a substituição do professor que não corresponder com as expectativas.
2.3.10 Tecnologias de Informação utilizadas no curso
A estrutura da FUCAP, em sua unidade sede, tem se consolidado continuamente
por meio de investimentos efetuados pela Mantenedora, incorporando, gradual e
continuamente, mecanismos efetivos para a melhoria da ocupação e utilização do
espaço físico da Instituição. Estes investimentos se traduzem na melhoria do padrão
das salas de aula, na elevação da qualidade geral e a utilização racional das
instalações físicas, a modernização dos sistemas de climatização e iluminação da
Instituição, o cuidado com a higiene e a conservação das dependências.
Por meio dos direcionamentos propostos em seu PDI, a FUCAP busca se
consolidar no ambiente da educação superior por meio de ações dinâmicas e arrojadas,
atendendo aos ensejos da comunidade acadêmica e aos objetivos do processo de
formação de seus egressos. Desse modo, visando à eficácia de seu processo de
construção de conhecimento, a Instituição utiliza instrumentos de tecnologia da
informação para contribuir com as atividades de ensino e aprendizagem, especialmente
pelo fato da necessidade de inserir o acadêmico em um contexto voraz, onde a
tecnologia da informação se faz presente a todo o momento.
A partir da conjuntura identificada no cenário da profissão, percebe-se que a
evolução tecnológica tem demandado as Instituições a construir e utilizar instrumentos
diferenciados que permitam a interação entre o conhecimento teórico e a prática,
envolvendo acadêmicos e docentes no processo de produção de conhecimento e na
aplicação de diversos instrumentos que preconizam a formação da estrutura social da
região. Especialmente no curso de Engenharia Ambiental, em nível de graduação, a
FUCAP busca apresentar materiais que permitam que os acadêmicos construam
conhecimentos e socializem suas produções por meio do contato com o ambiente
externo, o qual é responsável por modificar a estrutura de conhecimento do estudante.
41
É por isso que a FUCAP disponibilizará ao estudante uma série de laboratórios
que serão utilizados para dar suporte ao processo de ensino e aprendizagem, com
destaque para os laboratórios técnicos, implementados no decorrer do curso, os de
informática, que contemplam equipamentos que podem ser utilizados por estudantes
que cursam os diversos módulos, sendo que todos eles permitem o desenvolvimento de
atividades práticas, além de orientar a socialização dos conhecimentos produzidos.
Ainda se tratando de tecnologias de informação e comunicação, a FUCAP
disponibiliza uma estrutura com diversos pontos de conexão a internet, além de
retroprojetores multimídia (Datashow) que estão disponíveis para a utilização dos
professores, considerados recursos e atividades “meio” que orientam o processo
formativo e a socialização de conhecimentos. Além disso, a FUCAP, para os cursos de
Engenharia, ainda utilizará a estrutura de seus laboratórios com aporte de
investimentos constantes, fortalecendo a estrutura tecnológica da Instituição.
2.3.11 Procedimentos de Avaliação do Ensino e Aprendizagem
O Processo de avaliação do ensino e aprendizagem, no curso de Engenharia
Ambiental, observará as disposições dos regulamentos internos da FUCAP e seu
Regimento Geral. Portanto é importante estabelecer funções que a avaliação deverá
assumir no curso preconizando a de uma avaliação formativa. As indagações que
cercam a avaliação do rendimento acadêmico estão relacionadas à mescla de funções
à que são submetidas à avaliação educativa.
A avaliação deverá ser orientada pelo currículo, denotando uma ideia global de
princípios e macro conceitual de referencias que se concretiza em práticas acadêmicas
específicas. No curso de Engenharia Ambiental a avaliação considera o processo como
conhecer, constatar, dialogar, indagar, argumentar, deliberar, raciocinar e aprender.
Servindo como ponto de referência da prática e conhecimento da qualidade dos
processos e dos resultados. Destarte, os envolvidos devem ser norteados por uma
intenção formativa.
Portanto a avaliação torna-se um mecanismo de auxílio que possui o fim de
esclarecer objetivos, significados e metas da educação, se consolidando como um
42
processo para determinar a eficácia dos envolvidos na qualificação do ensino.
Considerando tais informações em conjunto com a possibilidade de ter, na avaliação,
um instrumento norteador de ações corretivas a serem tomadas pelo professor.
O Curso de Engenharia Ambiental da FUCAP estabelece princípios para a ação
avaliativa:
É parte integrante do processo de ensino/aprendizagem e não deverá ser
desenvolvida sem estar estreitamente relacionada aos referenciais
pedagógicos e metodológicos que norteiam o curso;
Os processos avaliativos terão sentido se forem tomados como
instrumentos de retroalimentação dos processos de aprendizagem que
caracterizam o curso;
Os processos de avaliação deverão estar incrustados às competências e
habilidades do perfil profissiográfico do curso;
No caso do desempenho acadêmico ela deverá levar em conta, sempre
que possível, às competências e habilidades relacionadas à articulação
entre teoria e prática, à produção de conhecimentos, à aplicação dos
conhecimentos em situações reais e à resolução de problemas;
Os instrumentos de avaliação deverão ser elaborados e selecionados
atendendo às especificidades dos componentes curriculares que
compõem o curso, respeitando a diversidade de instrumentos;
A avaliação deverá ser clara, para docentes e discentes, e não poderá se
limitar ao domínio cognitivo e memorístico da aprendizagem;
Deverá ser continua, ocorrendo durante o processo como um todo, e
envolvendo o julgamento dos alunos, uma vez que o processo como um
todo e todos os envolvidos devem ser avaliados.
De acordo com o Parecer CNE/CES Nº 269, aprovado em 16/09/2004, as
instituições devem adotar formas específicas e alternativas de avaliação internas e
externas. Que sejam sistemáticas e envolvam todos quantos se contenham no
processo do curso. E centradas em aspectos considerados fundamentais para a
43
identificação do perfil do formando, estando presente o desempenho da relação
professor e aluno.
Em consonância com esta proposta a FUCAP adotará um sistema de avaliação de
aprendizagem que contemple todas as esferas do desenvolvimento acadêmico e
pedagógico, visto que é importante analisar este desenvolvimento, uma vez que
preconizado em todas as esferas. Tudo será definido pelo Colegiado no decorrer da
implementação operacional do curso.
2.3.12 Estrutura e Conteúdo Curricular
Semestre de Vínculo
Código Disciplina Carga
Horária Créditos
1ª fase
1 Cálculo I 72 4
2 Química Geral 72 4
3 Desenho Técnico 72 4
4 Metodologia da Pesquisa 36 2
5 Introdução a Engenharia Ambiental 36 2
6 Computação Básica e Programação 72 4
Total 360 20
2ª fase
7 Cálculo II 72 4
8 Geometria Analítica 72 4
9 Desenho 2D para Engenharia Ambiental 72 4
10 Física I 72 4
11 Introdução à Administração 72 4
Total 360 20
3ª fase
12 Cálculo III 72 4
13 Desenho 3D para Engenharia Ambiental 72 4
14 Estatística e Probabilidade 72 4
15 Álgebra Linear 72 4
16 Física II 72 4
17 Economia para Engenharia 36 2
Total 396 22
4ª fase
18 Biologia Ambiental I 36 2
19 Metodologia da Pesquisa II 36 2
20 Ecossistemas Marinhos Costeiros 72 4
21 Física III 72 4
22 Introdução à Ciência e Tecnologia dos Materiais 72 4
23 Química Orgânica 72 4
Total
360 20
Semestre de Vínculo
Código Disciplina Carga Horária
Créditos
24 Biologia Ambiental II 72 4
25 Fenômenos de Transporte I 72 4
26 Materiais e Métodos de Construção 72 4
44
5ª fase 27 Mecânica dos Sólidos 72 4
28 Microbiologia Ambiental 36 2
29 Química Ambiental 36 2
30 Ecologia Básica 36 2
Total 396 22
6ª fase
31 Sensoriamento Remoto e Sistemas de Informações Geográficas
72 4
32 Bioquímica Geral 36 2
33 Eletricidade 36 2
34 Ética e Direito Ambiental 36 2
35 Fenômenos de Transporte II 72 4
36 Geoprocessamento 36 2
37 Hidrologia Aplicada 72 4
38 Mecânica dos Solos 72 4
Total 432 24
7ª fase
39 Resistência dos Materiais 72 4
40 Cartografia e Topografia 72 4
41 Engenharia Ambiental e Sanitária 36 2
42 Projeto e Prática Profissional 18 1
43 Hidráulica Geral 72 4
44 Instalações Prediais Hidráulicas e Sanitárias 36 2
45 Qualidade das Águas de Abastecimento 36 2
46 Sistemas de Abastecimento e Tratamento de Água 72 4
Total 414 23
8ª fase
47 Disciplina Eletiva 72 4
48 Epidemiologia Aplicada 36 2
49 Sistemas de Esgotamento Sanitário 72 4
50 Conservação e Uso do Solo 36 2
51 Gerenciamento e Tratamento de Resíduos Sólidos 72 4
52 Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos 72 4
53 Saúde Pública Aplicada 72 4
Total 432 24
9ª fase
54 Tratamento de Águas Residuais 72 4
55 Estágio Supervisionado e TCC I 180 10
56 Avaliação de Impactos Ambientais 36 2
57 Engenharia de Segurança 36 2
58 Legislação Ambiental e Sanitária 36 2
59 Manejo de Áreas Degradadas 36 2
60 Planejamento e Gestão Ambiental 36 2
Total 432 24
Semestre de Vínculo
Código Disciplina Carga Horária
Créditos
10ª fase
61 Estágio Supervisionado e TCC II 180 10
62 Poluição Atmosférica 36 2
63 Licenciamento Ambiental 36 2
64 Organização e Administração de Serviços de Saneamento
36 2
65 Recursos Naturais e Recursos Energéticos 72 4
66 Sistemas de Gestão Ambiental 72 4
Total 432 24
Atividades Complementares 200 -----
Total Geral 4250 225
45
Disciplinas eletivas:
- Libras – Língua Brasileira de Sinais
- História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena
- Tópicos Especiais em Engenharia Ambiental I
- Tópicos Especiais em Engenharia Ambiental II
- Ciências Ambientais
Distribuição do Curso por Área
Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em
Engenharia todo o curso de Engenharia, independente da sua modalidade, deve
possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos
profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a
modalidade.
O §1º Art.6º da Resolução CNE/CSE 11/2002 que instituiu as diretrizes
curriculares nacionais para os cursos de graduação em engenharia diz que o núcleo de
conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima, versará sobre os tópicos
que seguem:
I - Metodologia Científica e Tecnológica;
II - Comunicação e Expressão;
III - Informática;
IV - Expressão Gráfica;
V - Matemática;
VI - Física;
VII - Fenômenos de Transporte;
VIII - Mecânica dos Sólidos;
IX - Eletricidade Aplicada;
X - Química;
XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;
46
XII - Administração;
XIII - Economia;
XIV - Ciências do Ambiente;
XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
O §3º Art.6º determina que o Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes, cerca de
15% da carga horária mínima, versará sobre os tópicos que seguem:
I – Algoritmos e Estrutura de Dados;
II – Bioquímica;
III – Ciência dos Materiais;
IV – Circuitos Elétricos;
V – Circuitos Lógicos;
VI – Compiladores;
VII – Construção Civil;
VIII – Controle de Sistemas Dinâmicos;
IX – Conversão de Energia;
X – Eletromagnetismo;
XI – Eletrônica Analógica e Digital;
XII – Engenharia do Produto;
XIII – Ergonomia e Segurança do Trabalho;
XIV – Estratégia e Organização;
XV – Físico-química;
XVI – Geoprocessamento;
XVII – Geotecnia;
XVIII – Gerência de Produção;
XIX – Gestão Ambiental;
XX – Gestão Econômica;
XXI – Gestão de Tecnologia;
XXII – Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;
XXIII – Instrumentação;
47
XXIV – Máquinas de fluxo;
XXV – Matemática discreta;
XXVI – Materiais de Construção Civil;
XXVII – Materiais de Construção Mecânica;
XXVIII – Materiais Elétricos;
XXIX – Mecânica Aplicada;
XXX – Métodos Numéricos;
XXXI – Microbiologia;
XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;
XXXIII – Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;
XXXIV – Operações Unitárias;
XXXV – Organização de computadores;
XXXVI – Paradigmas de Programação;
XXXVII – Pesquisa Operacional;
XXXVIII – Processos de Fabricação;
XXXIX – Processos Químicos e Bioquímicos;
XL – Qualidade;
XLI – Química Analítica;
XLII – Química Orgânica;
XLIII – Reatores Químicos e Bioquímicos;
XLIV – Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;
XLV – Sistemas de Informação;
XLVI – Sistemas Mecânicos;
XLVII – Sistemas operacionais;
XLVIII – Sistemas Térmicos;
XLIX – Tecnologia Mecânica;
L – Telecomunicações;
LI – Termodinâmica Aplicada;
LII – Topografia e Geodésia;
LIII – Transporte e Logística
48
O Art. 6º das Diretrizes Curriculares Nacionais, em seu § 4º afirma que o núcleo
de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos conteúdos
do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados
a caracterizar modalidades. Estes conteúdos, consubstanciando o restante da carga
horária total, serão propostos exclusivamente pela IES. Constituem-se em
conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais necessários para a definição
das modalidades de engenharia e devem garantir o desenvolvimento das competências
e habilidades estabelecidas pelas diretrizes.
O currículo do Curso de Engenharia Ambiental em atendimento às exigências
das diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação em engenharia, em
resumo, apresenta-se conforme apresentado a seguir:
Áreas Total de horas/aula
Disciplinas de Formação Básica 760 H/A
Disciplinas de Formação Complementar 1000 H/A
Disciplinas de Formação Profissional 2056 H/A
Estágio Curricular 180 H/A
Atividades Complementares 60 H/A
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Descrição das Unidades Curriculares
Primeiro semestre
NOME DA DISCIPLINA: CÁLCULO I CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Funções reais de uma variável real. Limite. Continuidade. Derivação. Funções Transcendentes (trigonométricas, logarítmicas, exponenciais, hiperbólicas). Regra de L’Hôpital. Aplicações da derivada (traçado de gráficos, máximos e Mínimos, movimento retilíneo).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MORETTIN, Pedro A. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003. STEWART, James. Cálculo. vol.1. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. THOMAS, George B. Cálculo. vol.1. 11 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. vol.1. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. vol.2. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. FARRAR-HOCKLEY, Anthony. Cálculo: funções, limite, derivação e integração. 6 ed. São Paulo: Pearson, 2006. FLEMMING, Diva Marília. Cálculo: funções, limite, derivação e integração. 6 ed. São Paulo: Pearson, 2011. GIOVANNI, José Ruy. Matemática: uma nova abordagem. São Paulo: FTD, 2000.
50
NOME DA DISCIPLINA: QUÍMICA GERAL CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Estrutura do átomo. Propriedades periódicas dos elementos químicos. Ligações químicas. Teoria da oxidação e redução. Soluções. Termoquímica. Equilíbrio químico. Eletroquímica. Cinética química. Estudo da matéria e cálculos químicos. Funções inorgânicas. Principais funções orgânicas. Noções de físico-química. Introdução à química dos materiais. Atividades de laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ATKINS, Peter. Princípios de química: questionando a vida moderna e o meio ambiente. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. BROWN, Theodore L. Química: a ciência central. 9 ed. São Paulo: Pearson, 2012. HILDORF, Jorge Wilson. Química tecnológica. São Paulo: Cengage Learning, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ATKINS, Peter. Físico-química. vol. 1. São Paulo: LTC, 2008. BETTELHEIM, Frederick A.; CAMPBELL, Mary K.; O’FARRELL, Shawn; BROWN, William H. Introdução à química orgânica. São Paulo: Cengage Learning, 2012. BRADY, James E. Química geral. vol.1. 2 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. TRINDADE, Diamantino F.; OLIVEIRA, Fausto Pinto de; BANUTH, Gilda. Química básica experimental. São Paulo: Ícone, 2010. MCMURRY, John. Química orgânica. vol. 1. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011
51
NOME DA DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Noções de geometria descritiva. Traçado a mão livre. Escalas, tamanho e proporções. Letras técnicas. Tipos de linhas. Técnicas de desenho com instrumentos. Desenho geométrico. Perspectivas. Sistemas de projeção. Método Mongeano. Projeção ortogonal do ponto, reta e plano. Pertinência. Traços de Reta e de Plano. Rebatimento. Sombra nas Projeções Ortogonais. Projeções oblíquas e axonométricas. Normas do desenho técnico. Escala. Cotagem e dimensionamento. Vistas principais, auxiliares e seccionais. Atividades práticas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BUENO, Claudia Pimentel; PAPAZOGLOU, Rosarita Steil. Desenho tecnico para engenharias. São Paulo: Juruá, 2008. Desenho geométrico. Rio de Janeiro: Imperial Novo Milênio, 2008. LEAKE, James. Manual de desenho técnico para engenharia: desenho, modelagem e visualização. São Paulo: LTC, 2010.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: JANUARIO, Antonio Jaime. Desenho geométrico. Florianópolis: UFSC, 2000. HALLAWELL, Philip. À mão livre: linguagem e as técnicas do desenho. São Paulo: Melhoramentos, 2006. PRINCIPE JUNIOR, Alfredo dos Reis. Noções de geometria descritiva. vol.1. São Paulo: Nobel, 2012. SCHULMANN, Denis. Desenho industrial. São Paulo: Papirus, 1994. SIMMONS, C.; MAGUIRE, P. Desenho técnico: problemas e soluções gerais de desenho. São Paulo: Inovação, 2004.
52
NOME DA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Aspectos gerais da vida universitária. Técnicas para eficiência nos estudos. O conhecimento. A ciência. O método científico. A pesquisa científica. O discurso científico. As publicações científicas. Os trabalhos acadêmicos. Normas técnicas. Técnicas para apresentação de trabalhos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010. LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2010. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ARRUDA, Glacy Clóris Duarte. Metodologia científica: projeto de pesquisa. Curitiba: Camões, 2008. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2000. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2007. MÁTTAR NETO, João Augusto. Metodologia científica na era da informática. 1 ed. São Paulo: Saraiva, 2002. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
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NOME DA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA AMBIENTAL CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: A engenharia e o meio ambiente. Preservação e utilização de recursos naturais. Poluição do solo, água e ar. Problemas ambientais globais. Legislação. Visitas técnicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRAGA, B. et. al. Introdução à Engenharia Ambiental. O desafio do Desenvolvimento Sustentável. 2ª Ed., São Paulo; Prentice Hall; 2002. 305 p. MOTA, S. Introdução à engenharia ambiental. Rio de Janeiro: ABES. 2003. BRASIL. Sistematização de atividades profissionais. Resolução 1010 CONFEA/CREA, 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BROCKMAN, Jay B. Introdução à engenharia. São Paulo: LTC, 2010. PHILLIPI JR, A. Saneamento, Saúde e Ambiente, Fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Barueri: Manole, 2005. BRASIL. Código de ética profissional do engenheiro, do arquiteto e do engenheiro-agrônomo. Resolução N° 205/1971. CORSON, W.H. Manual global de ecologia: o que você pode fazer a respeito da crise do meio ambiente. São Paulo: Augustus, 413p, 1993. BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de Graduação em Engenharia Ambiental. Resol. CNE/CES 11/2002.
54
NOME DA DISCIPLINA: COMPUTAÇÃO BÁSICA E PROGRAMAÇÃO CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Conceitos básicos de informática. Lógica de programação. Fluxogramas. Algoritmos (Pseudocódigo). Programação estruturada. Linguagem Java. Estrutura sequencial. Comandos de entrada e saída. Funções de biblioteca. Estruturas condicionais. Blocos de comandos. Funções de usuário. Estruturas repetitivas. Teoria e prática em laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FORBELLONE, André Luiz Villar. Lógica de programação: a construção de algoritmos e estruturas de dados. 3 ed. São Paulo: Pearson, 2005. MANZANO, José Augusto N. G. Algoritmos: lógica para desenvolvimento de programação de computadores. Aprenda a programar independentemente da linguagem de programação. 26 ed. São Paulo: Érica, 2012. POLLONI, Enrico Giulio Franco; PERES, Fernando Eduardo; FEDELI, Ricardo Daniel. Introdução à ciência da computação. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FOROUZAN, Behrouz; MOSHARRAF, Firouz. Fundamentos da ciência da computação. São Paulo: Cengage Learning, 2011. GOMES, Marcelo Marques; SOARES, Marcio Vieira; SOUZA, Marco A. Furlan de. Algoritmos e lógica de programação. São Paulo: Cengage Learning, 2011. LEWIS, John; DALE, Nell. Ciência da computação. 4 ed. São Paulo: LTC, 2010. SENNE, Edson Luiz Franca. Primeiro curso de programação em C. 3 ed. São Paulo: Visual Books, 2009. SILVA, Mário Gomes da. Informática: terminologia básica windows xp, word xp, excel xp, access xp, power point xp. 4 ed. São Paulo: Érica, 2008.
55
Segundo semestre
NOME DA DISCIPLINA: CÁLCULO II CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Integrais definidas. Estudo das séries numéricas e das séries de funções. Estudo das funções de várias variáveis. Estudo das integrais múltiplas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: FLEMMING, Diva Marília. Cálculo: funções, limite, derivação e integração. 6 ed. São Paulo: Pearson, 2011. STEWART, James. Cálculo. vol. 2. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012. THOMAS, George B. Cálculo. vol 2. 11 ed. São Paulo: Addison Wesley, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BUTKOV, Eugene. Física matemática. 1 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. FLORIANI, José Valdir. Limites cálculos fácil: contextualização, mobilidade operatória e aplicação. Blumenau: FURB, 1999. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar. vol.1. 8 ed. São Paulo: Atual, 2004. JEWETT JR, John W. Física para cientistas e engenheiros: mecânica. vol. 1. São Paulo: Cengage Learning, 2011. STEWART, James. Cálculo. vol.1. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
56
NOME DA DISCIPLINA: GEOMETRIA ANALÍTICA CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Vetores: operações com vetores, bases e mudança de base, ângulo entre vetores, produto escalar, produto vetorial, duplo produto vetorial e misto. Vetores: retas e planos em R³, distância, ângulos e posições relativas. Transformações de coordenadas no R². Coordenadas polares cilíndricas e esféricas no R2 e no R3. Equação geral das cônicas. Superfícies.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARLEN, Eric. Álgebra linear: para cientistas e engenheiros. Rio de Janeiro: LTC, 2009. JULIANELLI, José Roberto. Cálculo vetorial e geometria analítica. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008. STRANG, Gilbert. Álgebra linear e suas aplicações. 4 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de uma variável. vol. 2. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar 7: geometria analítica. 5 ed. São Paulo: Atual, 2005. LIPSCHUTZ, Seymour. Álgebra linear. 3 ed. São Paulo: Pearson, 1994. STEWART, James. Cálculo. vol. 2. 6 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
57
NOME DA DISCIPLINA: DESENHO 2D PARA ENGENHARIA AMBIENTAL CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Introdução às tecnologias Computer Aided Design (CAD). Tecnologia de suporte ao desenvolvimento de desenho. Apresentação da área gráfica e seus componentes. Sistemas de coordenadas do CAD. Comandos de precisão, de visualização, de representação gráfica, de produtividade, de aprimoramento. Criação e organização de blocos para bibliotecas de símbolo e objetos. Comandos de cotagem, escalas e definição de folhas. Utilização e configurações de desenho em camadas (“layers”). Configuração de padrões de cores, linhas e hachuras. Desenho em duas dimensões (2D): região, vistas, união. Conceito model space, paper space. Criação de layout. Definindo a impressora e suas configurações.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KATORI, Rosa. Autocad 2010: desenhando em 2D. 2 ed. São Paulo: SENAC, 2010. KATORI, Rosa. Autocad 2011: projetos em 2D. São Paulo: SENAC, 2011. SILVEIRA, Samuel João da. Aprendendo AutoCad 2011: simples e rápido. Florianópolis: Best Seller, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AMBROSE, Gavin. Layout. 2 ed. São Paulo: Artmed, 2012. AutoCad 2010: utilizando totalmente. 1 ed. São Paulo: Érica, 2009. LIMA, Claudia Campos. Estudo dirigido de AutoCad 2007. 4. ed. São Paulo: Érica, 2008. SIMMONS, C.; MAGUIRE, P. Desenho técnico: problemas e soluções gerais de desenho. São Paulo: Inovação, 2004. WEILL, Alain. O design gráfico. São Paulo: Objetiva, 2010.
58
NOME DA DISCIPLINA: FÍSICA I CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: As leis físicas. Grandezas físicas. Representação vetorial. Análise dimensional. Sistemas de unidades. Estática, cinemática e dinâmica da partícula. Trabalho e energia. Conservação de energia mecânica. Sistemas de partículas. Colisões. Cinemática e dinâmica de rotações. Equilíbrio de corpos rígidos e elasticidade. Atividades de laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAMPOS, Agostinho Aurélio Garcia. Física experimental básica na universidade. 2 ed. Rio de Janeiro: UFMG, 2011. HALLIDAY, David. Fundamentos de física: mecânica. vol. 1. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. YOUNG, Hugh D. Física I: mecânica. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Gênios da ciência: sobre os ombros de gigantes as mais importantes idéias e descobertas da física e da astronomia. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. GUIMARÃES, Osvaldo; CARRON, Wilson. As faces da física. 6 ed. São Paulo: Moderna, 2006. NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. vol.1. 4 ed. São Paulo: Blucher, 2012. PIACENTINI, João J. Introdução ao laboratório de física. 4 ed. Florianópolis: UFSC, 2012. SERWAY, Raymond A. Princípios de física: mecânica clássica. vol. 1. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
59
NOME DA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Importância da Administração na engenharia ambiental. Empreendedorismo na engenharia ambiental como ferramenta para sustentabilidade. Funções da administração. Áreas básicas da administração. Normas: série ISO 9000. Mudanças e transformações das organizações. Evolução do pensamento administrativo. Organizações como sistemas. Motivação. Liderança. Comunicação. Processo administrativo. Tendências e desafios da organização industrial. Sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LACOMBE, Francisco José Masset. Administração: princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2006. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à administração. 6 ed. São Paulo: ATLAS, 2006. MORGAN, Gareth. Imagens da organização. São Paulo: Atlas, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração: uma visão abrangente da moderna administração. 7 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. DRUCKER, Peter F. Inovação e espírito empreendedor: entrepreneurship. São Paulo: Pioneira, 2003. MINTZBERG, Henry. Criando organizações eficazes. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2003. ROBBINS, Stephen P. Administração: mudanças e perspectivas. São Paulo: Saraiva, 2006. STONER, James. Administração. 5 ed. São Paulo: LTC, 1998.
60
Terceiro semestre
NOME DA DISCIPLINA: CÁLCULO III CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Funções reais de mais de uma variável real. Continuidade. Derivada parcial. Diferenciação. Aplicação da derivada parcial (máximos e mínimos e o método dos multiplicadores de Lagrange). Integral múltipla (coordenadas cartesianas e curvilíneas). Mudanças de variáveis. Aplicações da integral múltipla (cálculo de áreas e volumes). Campos escalares e vetoriais (gradiente, divergente, rotacional). Campos conservativos. Integral de linha. Integral de superfície. Teoremas de Green, Gauss e Stokes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis. vol. 3. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. BOYCE, William E. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 9 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. Um curso de cálculo. vol. 4. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOULOS, Paulo. Introdução ao cálculo. vol. 3: Cálculo diferencial: várias variáveis. 2 ed. São Paulo: Blucher, 2012. BRANNAN, James R. Equações diferenciais: uma introdução a métodos modernos e suas aplicações. Rio de Janeiro: LTC, 2008 BRONSON, Richard. Equações diferenciais. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2008. GIOVANNI, José Ruy. Matemática: uma nova abordagem. São Paulo: FTD, 2000. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar. vol. 7. 5 ed. São Paulo: Atual, 2011.
61
NOME DA DISCIPLINA: DESENHO 3D PARA ENGENHARIA AMBIENTAL CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Desenho em três dimensões (3D): região, vistas, união. Conceito model space, paper space. Criação de layout.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KATORI, Rosa. Autocad 2010: modelando em 3D e recursos adicionais. 2 ed. São Paulo: SENAC, 2010. OLIVEIRA, Adriano de. Autocad 2012 3D: avançado. São Paulo: Artmed, 2012. SILVEIRA, Samuel João da. Aprendendo AutoCad 2011: simples e rápido. Florianópolis: Best Seller, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AMBROSE, Gavin. Layout. 2 ed. São Paulo: Artmed, 2012. AutoCad 2010: utilizando totalmente. 1 ed. São Paulo: Érica, 2009. LIMA, Claudia Campos. Estudo dirigido de AutoCad 2007. 4. ed. São Paulo: Érica, 2008. SIMMONS, C.; MAGUIRE, P. Desenho técnico: problemas e soluções gerais de desenho. São Paulo: Inovação, 2004. WEILL, Alain. O design gráfico. São Paulo: Objetiva, 2010.
62
NOME DA DISCIPLINA: ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Amostragem. Arredondamento de dados. Tabelas e gráficos. Distribuição de frequência. Introdução à pesquisa de campo. Medidas de posição e de dispersão. Separatrizes. Assimetria e curtose. Análise bidimensional. Probabilidade. Noções de números índices. Ajustamentos. Estimação de parâmetros. Teste de hipóteses. Teste de aderência. Análise de variância. Séries temporais. Aplicação dos softwares estatísticos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LAPPONI, Juan Carlos. Estatística usando excel. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. LARSON, Ron. Estatística aplicada. 4 ed. São Paulo: Pearson, 2011. TOLEDO, Geraldo Luciano. Estatística Básica. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BISQUERRA, Rafael. Introdução á estatística: enfoque informático com o pacote estatístico SPSS. Porto Alegre: Artmed, 2004. BUSSAB, Wilton de O. Estatística básica. 5 ed. São Paulo: Saraiva, 2004. CRESPO, Antônio arnot. Estatística fácil. 19 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. MORETTIN, Pedro A. Estatística básica. 7 ed. São Paulo: Saraiva, 2011. VIEIRA, Sonia. Elementos de estatística. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2003.
63
NOME DA DISCIPLINA: ÁLGEBRA LINEAR CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Matrizes. Sistemas de equações lineares. Espaços vetoriais: subespaços, combinação linear, base e dimensão. Transformações lineares, matriz associada a uma transformação linear. Autovalores e autovetores. Diagonalização de operadores lineares. O produto interno. Operadores autoadjuntos e ortogonais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANTON, Howard. Álgebra linear com aplicações. 8 ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. ANTON, Howard. Álgebra linear: com aplicações. 10 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. JULIANELLI, José Roberto. Cálculo vetorial e geometria analítica. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANTON, Howard; BUSBY, Robert C. Álgebra linear contemporânea. São Paulo: Artmed, 2006. CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro: Interciência, 2006. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar: geometria analítica. 5 ed. São Paulo: Atual, 2005. MAIO, Waldemar de. Fundamentos de matemática: álgebra. São Paulo: LTC, 2009. STRANG, Gilbert. Álgebra linear e suas aplicações. 4 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
64
NOME DA DISCIPLINA: FÍSICA II CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Transporte em meios estacionários. Teoria cinética dos gases. Fundamentos da termodinâmica. Transferência de calor por condução no estado estacionário. Transferência de calor por radiação. Transferência de calor por convecção. Ciclos termodinâmicos. Ciclos de motores e refrigeração. Atividades de laboratório.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAMPOS, Agostinho Aurélio Garcia. Física experimental básica na universidade. 2 ed. Rio de Janeiro: UFMG, 2011. HALLIDAY, David. Física 2. 5ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. YOUNG, Hugh D. Física I: mecânica. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BORGNAKKE, Claus; SONNTAG, Richard. Fundamentos da termodinâmica. 7 ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2009. GHAJAR, Afshin; CENGEL, Yunus. Transferência de calor e massa. 4 ed. São Paulo: Artmed, 2012. JEWETT JR, John W. Física para cientistas e engenheiros: mecânica. vol.1. São Paulo: Cengage Learning, 2011. SERWAY, Raymond A. Princípios de física. vol.1: mecânica clássica. São Paulo: Cengage Learning, 2011. SERWAY, Raymond A. Física para cientistas e engenheiros: oscilações, ondas e termodinâmica. vol. 2. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
65
NOME DA DISCIPLINA: ECONOMIA PARA ENGENHARIA CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Introdução ao estudo da ciência econômica. Conceitos econômicos básicos. Introdução à microeconomia. Introdução à macroeconomia: Sistemas econômicos. Setor público. Setor externo. Questões macroeconômicas atuais. Ecodesenvolvimento. Desenvolvimento Sustentado. Economia Ecológica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MANKIW, N. Gregory. Princípios de microeconomia. São Paulo: Cengage Learning, 2012. CAVALCANTI, C. (Org.). Desenvolvimento e Natureza: estudo para uma sociedade sustentável. São Paulo: Ed. Cortez, 2001 FEIJÓ, Ricardo. Matemática financeira com conceitos econômicos e cálculo diferencial: utilização da hp - 12c e planilha excel. São Paulo: Atlas, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: WESSELS, WALTER J; GEDANKE, SARA S. Economia. São Paulo: Saraiva, 1999. VASCONCELLOS, MARCO ANTONIO S.;GARCIA, MANUEL E. Fundamentos de economia. São Paulo: Saraiva, 2002. MOTTA, Regis da Rocha. Análise de investimentos: tomada de decisão em projetos industriais. São Paulo: Atlas, 2009. SOUZA, Nali de Jesus de. Economia básica. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2009. Manual de introdução à economia. São Paulo: Saraiva, 2006. ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 20 ed. São Paulo: Atlas, 2007.
66
Quarto semestre
NOME DA DISCIPLINA: BIOLOGIA AMBIENTAL I CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Origem da vida e Teoria da Evolução. Estrutura, Função e Evolução das Células. Organização Celular. Tamanho e Forma Celular. Exames Microscópicos de Células Procarióticas e Eucarióticas. Características das Células Procarióticas e Eucarióticas. Funções Celulares. Diversidade Biológica de Bactérias e Arqueias. Osmose. Ciclose e cloroplastos. Protozoários.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DE ROBERTIS, E.M.F. & HIB, J. Bases da Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 4ª Ed., 2006 JUNQUEIRA, LC; CARNEIRO, J; Biologia Celular e Molecular.7ª Ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. COOPER, G. M.; HAUSMAN, R. E. A Célula: uma Abordagem Molecular. 3ª Ed., Artmed Editora, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BROW, T.A. Genética: um enfoque molecular, 3ª Ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,1999. CARVALHO, H.S; RECCO-PIMENTEL, S.M.A Célula; São Paulo: Manole, 281p, 2001. CURTIS, H. Biologia. 2 ª Ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1977. BLACK, J.G. Microbiologia: Fundamentos e Perspectivas 4ª Ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. RAVEN, P.H; EVERT, R.F; EICHHORN, S.E. Biologia Vegetal. 6ª Ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996.
67
NOME DA DISCIPLINA: ECOSSISTEMAS MARINHOS COSTEIROS CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Principais tipos de ecossistemas costeiros marinhos: lagoas, lagunas costeiras, estuário manguezais e marismas, dunas, restingas, praias, recifes de corais e outros ecossistemas. Características físicas e biológicas. Estrutura e função (produtividade, ciclagem, etc.). Interações biológicas. Biogeografia marinha. Aspectos da dinâmica costeira. Principais agentes naturais e antrópicos formadores do novo cenário litorâneo com influência urbana ou não. Evolução natural.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Begon, M., Townsend, C.R., Harper, J.L. Ecologia: de indivíduos a ecossistemas. 4ed., Artmed, Porto Alegre: 2009. Odum, E.P., Barrett, G.W. Fundamentos de Ecologia. Thomson, 2007. Pereira, R.C. & Soares-Gomes, A. Biologia Marinha. 2 ed. Interciencia, Rio de Janeiro: 2009
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PRIMACK, R.B., Rodrigues, E. Biologia da Conservação. Editora Planta, Londrina: 2001 DAJOZ, R. Princípios de Ecologia. 7ª Ed., Porto Alegre: Artmed, 2005, 520p. WALTER, C. Os (dez) caminhos do meio ambiente. 7ª Ed., São Paulo: Contexto, 2000. 144p. ECOLOGIA. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. BRAGA, B. et. al. Introdução à Engenharia Ambiental. O desafio do Desenvolvimento Sustentável. 2ª Ed., São Paulo; Prentice Hall; 2002.
68
NOME DA DISCIPLINA: FÍSICA III CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Força elétrica. Campo elétrico. Lei de Gauss. Potencial elétrico. Capacitores e dielétricos. Corrente elétrica e resistência. Força eletromotriz. Circuitos de corrente continua. Campo magnético. Lei de Ampère. Lei de Faraday. Indutância. Circuitos de corrente alternada. Equações de Maxwell.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: HALLIDAY, David. Fundamentos de física: eletromagnetismo. vol.3. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. HALLIDAY, David. Fundamentos de física: óptica e física moderna. vol.4. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2011. SERWAY, Raymond A. Princípios de física: eletromagnetismo. vol.3. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: COSTA, Eduard Montgomery Meira. Eletromagnetismo: teoria, exercícios resolvidos e experimentos práticos. São Paulo: Ciência Moderna, 2009. COSTA, Eduard Montgomery Meira. Eletromagnetismo: campos dinâmicos. São Paulo: Ciência Moderna, 2006. REGO, Ricardo Affonso do. Eletromagnetismo básico. São Paulo: LTC, 2010. SADIKU, Mattehw N.O. Elementos de eletromagnetismo. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012. YOUNG, Hugh D. Física IV: ótica e física moderna. 12 ed. São Paulo: Pearson, 2012.
69
NOME DA DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS MATERIAIS CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Ligações inter-atômicas e intermoleculares. Estruturas cristalinas, semi-cristalinas e amorfas. Propriedades dos materiais e fatores de influência. Técnicas e ensaios para caracterização e análise de materiais. Classificação, propriedades e aplicações de materiais naturais, poliméricos, metálicos, cerâmicos e compósitos. Principais matérias-primas e processos de manufatura. Ciclo de vida e reciclagem de materiais. Seleção de materiais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CALLISTER JÚNIOR, W. D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 5ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, c2002. 589 p. SMITH, W. F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. Lisboa: Mc. Graw-Hill de Portugal Ltda, 1998. DIAS, M. A. P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. 6ª Ed. São Paulo: Atlas, 2009. 360 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7ª Ed. São Paulo: Pearson, 2010. 624 p. BEER, F. P.; JOHNSTON JÚNIOR, R. Resistência dos materiais. 3ª Ed. São Paulo: Pearson, 1992. 1280p. SHACKELFORD, J. F. Ciência dos materiais. 6ª ed. São Paulo: Pearson, 2008. 576p. WILLIAN, D. C. , Jr., Fundamento da Ciência e Engenharia dos Materiais: uma abordagem integrada. 2ª Ed., Rio de Janeiro: LTC Livros Técnicos e Científicos, 2006. VAN VLACK, L. H. Princípios da Ciência e Tecnologia dos Materiais. Rio de Janeiro: Editora Campus , 2001
70
NOME DA DISCIPLINA: QUÍMICA ORGÂNICA CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Introdução à Química Orgânica; Aspectos econômicos ligados aos compostos orgânicos. Estrutura eletrônica do carbono. Principais funções orgânicas e propriedades físicas. Acidez e basicidade dos compostos orgânicos. Isomeria e estereoquímica. Polímeros. Reações de interesse econômico e social. hidrocarbonetos; álcoois e fenóis; éteres; aldeídos e cetonas; ácidos carboxílicos; amidas, esteres, anidridos; haletos de acila; aminas. Substituição nucleofílica e reações de eliminação. Aldeídos e Cetonas. Mecanismos de reações orgânicas. Compostos orgânicos de interesse ambiental. Análises espectroscópicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SOLOMONS, T. W. G. Química Orgânica. 9ª Ed., Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2009. (Vol. 1 e vol. 2) VOLLHARDT, K. P. C. Química Orgânica/Estrutura e Função. 4ª Ed., São Paulo: Bookman, 2004. BARBOSA, L.C.A. Introdução a Química Orgânica. 1ª Ed., Pearson Brasil, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: McMURRY, J. Química Orgânica. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2005. (vol. 1 e vol. 2) ZUBRICK, J. W. Manual de Sobrevivência no Laboratório de Química Orgânica. 1ª Ed., Pearson Brasil, 2004. Allinger, Normam L. et all. Química orgânica. Rio de janeiro: LTC, 2009. DIAS, A. G. et al. Guia Prático de Química Orgânica. 1ª Ed., Rio de Janeiro: Interciência, 2004. MENDHAN, J. et al. Vogel. Análise Química Quantitativa. 6ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 2002.
71
NOME DA DISCIPLINA: METODOLOGIA DA PESQUISA II CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Planejamento da Pesquisa; O problema de pesquisa e sua formulação; Projeto de Pesquisa; Tipos de Observação; Análise e Interpretação; Estudo de Caso; Relatos científicos e as normas da ABNT.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia Científica. 4 ed. São Paulo: Altas, 2006. MICHELS, Expedito. Estudo de Caso: métodos de formação profissional para graduação. Capivari de Baixo: FUCAP, 2013. KOLLER, Silvia H.; COUTO, Maria Clara P. de Paula; HOHENDORFF, Jean Von (org.). Manual de produção científica. Porto Alegre: Penso, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2006. KARKOTLI, Gilson (org.). Metodologia: construção de uma proposta cientifica. Curitiba: Camões, 2008. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2008. SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002.
72
Quinto semestre
NOME DA DISCIPLINA: BIOLOGIA AMBIENTAL II CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Classificação atual dos organismos nos Reinos Eubacteria, Archaebacteria, Archaezoa, Protozoa, Chromista, Plantae, Fungi e Animalia. Caracterização e importância ecológica e econômica. Reino Plantae: caracterização dos principais grupos de plantas (briófitas, plantas vasculares sem sementes, gimnospermas e angiospermas), estrutura, reprodução e fisiologia vegetal. Zoologia: principais características estruturais e funcionais dos invertebrados e vertebrados. Atividades de laboratório e campo.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: RUPPERT, E. E.; BARNES, R.D. Zoologia dos Invertebrados. 6ª Ed., São Paulo: Roca. 1996. 1028p. STORE, T. U. R. L. S. R. E. A. Zoologia Geral. 6ª Ed., São Paulo: Companhia Nacional, 2002. BOLD, H.C. O reino vegetal. São Paulo: Edgard Blucher, 189p. 1972.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BICUDO, C.E.M. & MENEZES, M. 2005. Gêneros de algas de águas continentais do Brasil. São Carlos:RIMA. JOLY, A.B. Botânica: Introdução á biologia vegetal. São Paulo: Editora Nacional, 1975. OLIVEIRA, E.C. 1996. Introdução à biologia vegetal. Edusp, São Paulo. RAVEN, P.H., EVERT, R.F. & EICHHORN. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. HICKMAN, C. P.; ROBERTS, L. S. & LARSON, A. Princípios Integrados de Zoologia. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2004.
73
NOME DA DISCIPLINA: ECOLOGIA BÁSICA CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Introdução à Ecologia. Cadeias e redes alimentares. Estrutura trófica. Pirâmides ecológicas. Energia e diversidade. Modelos de fluxo de energia em diferentes ecossistemas (terrestres e aquáticos). Ciclos biogeoquímicos. Fatores limitantes. Conceitos de habitat e nicho ecológico. Estrutura das comunidades: dinâmica das populações, sucessões e interações ecológicas.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ECOLOGIA. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. ESTEVES, F. Fundamentos de limnologia. Rio de Janeiro: Interciência, 1988, 434p. RICKLEFS, R. A Economia da Natureza. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 3ª Ed., 470p. 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CARVALHO, I. C. M. A Invenção Ecológica: narrativas e trajetórias da educação ambiental noBrasil.2ª Ed., Porto Alegre. Editora da UFRGS. 2002b. 229p. TOWNSEND, C.; BEGON, M.; HARPER, J. Fundamentos de Ecologia.5ª Ed., Porto Alegre: Artmed, 612p. GUIMARÃES, M. (Org). Caminhos da Educação Ambiental: da forma à ação. 1ª Ed., Campinas: Papirus, 2006 KAWASAKI, C.S.; CARVALHO, L. M. Tendências da pesquisa em Educação Ambiental. Educação em Revista. Belo Horizonte. v. 25, n.3, p. 143-157, dez 2009. QUINTAS, J. S. Introdução à Gestão Ambiental Pública. Brasília: Edições IBAMA, 2002.
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NOME DA DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE I CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Noções fundamentais. Fluidos e suas principais propriedades. Mecânica dos Fluidos. Tipos de Escoamento. Escoamento. Lei de viscosidade. Tensão num ponto. Estática dos fluidos. Medidas de pressão. Cinemática. Dinâmica. Análise dimensional e semelhanças. Efeitos de viscosidade no movimento de fluidos. Propriedades Térmicas da Matéria. Calor e Transferência de Calor. Apresentação das Principais Máquinas Térmicas. Análise de alguns parâmetros de transporte e dos coeficientes de transferência. Transporte de massa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRUNETTI, F. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pearson, 2005. ÇENGEL, Y. A.; CIMBALA, J. M.; ROQUE, K. A; FECCHIO, M. M. Mecânica dos fluidos: fundamentos e aplicações. São Paulo: McGraw-Hill, 2007. POTTER, Merle C.; WIGGERT, D. C.; HONDZO, Midhat. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: WHITE, Frank M. Mecânica dos Fluidos. São Paulo: McGraw-Hill, 2002. BIRD, R. B; STEWART, W. E.; LIGHTFOOT, E. N. Fenômenos de Transporte. 2. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2004. FOX, R. W.; MCDONALD, A. T. Introdução à mecânica dos fluidos. 4 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1998. MUNSON, B. R; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da mecânica dos fluidos. São Paulo: Edgard Blücher, 1997. POTTER, M. C.; WIGGERT, D. C.; HONDZO, M. Mecânica dos fluidos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2004.
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NOME DA DISCIPLINA: MATERIAIS E MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Materiais betuminosos. Madeiras. Metais e produtos siderúrgicos. Pedras naturais. Tintas e vernizes. Vidros. Plásticos. Aglomerantes minerais: gesso, cal e cimento Portland. Rochas. Agregados para argamassas e concretos. Argamassas de assentamento e revestimento. Materiais cerâmicos. Normalização. Preparo, transporte, lançamento, adensamento e cura do concreto. Propriedades do concreto fresco. Dosagem. Propriedades do concreto endurecido. Aditivos. Ensaios não destrutivos. Controle tecnológico. Aços para concreto armado e protendido.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BAUER, L.A.F. – Materiais de construção civil, V1 e V2. Editora LTC, Rio de Janeiro, 1998 CALLISTER JÚNIOR, W. D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 5ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, c2002. 589 p. GUIMARÃES, J. E. P. A cal – Fundamentos e aplicações na engenharia civil. Ed. PINI, 2008
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SHACKELFORD, J. F. Ciência dos materiais. 6ª ed. São Paulo: Pearson, 2008. 576p. SILVA, R.M. – Materiais de Construção. Editora Pini, São Paulo 1995 MEHTA, P. K.; Monteiro, P. J. M.. Concreto: estrutura, propriedades e materiais. IBRACON, 2008 SMITH, W. F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. Lisboa: Mc. Graw-Hill de Portugal Ltda, 1998. VAN VLACK, L. H. Princípios da Ciência e Tecnologia dos Materiais. Rio de Janeiro: Editora Campus, 2001
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NOME DA DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SÓLIDOS CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Introdução; Fundamentos da mecânica newtoniana. Estática e dinâmica do ponto material. Sistemas de partículas. Referenciais acelerados. Sistemas de forças aplicados a um corpo rígido. Estática e dinâmica dos corpos rígidos. Estado de tensão; Esforços solicitantes como resultantes das tensões; Barras submetidas à força normal; Flexão; Torção; Critérios de resistência. Vínculos, graus de liberdade. Centro de Gravidade de Pontos Materiais e Figuras Planas. Momentos de 1ª e 2ª Ordem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: POPOV, E.P., Introdução à Mecânica dos Sólidos, Edgard Blücher Hibbeler. HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7ª Ed., São Paulo: Pearson, 2010. 624p. TIMOSHENKO, S. P. Resistência dos Materiais. 3ª Ed., v.II, Rio de Janeiro: LTC, 1993.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: JOHNSTON Jr, RUSSEL, BEER, PIERRE, F., Resistência dos Materiais, Makron Books. BEER, F. P.; JOHNSTON JÚNIOR, R. Resistência dos materiais. 3ª Ed., São Paulo: Pearson, 1992. 1280p. SHAMES, I. H. Mecânica para engenharia: dinâmica. São Paulo: Pearson, 2003. v.II, 648 p. SILVA TELLES, P. C. Tubulações Industriais: Materiais, projetos, montagem, 10ª Ed., LTC, 2001 WILLIAM, F. R. LEROY, D. S.; DON, H. M. Mecânica dos Materiais, 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC- Livros Técnicos e Científicos S. A., 2003
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NOME DA DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA AMBIENTAL CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Introdução a Microbiologia - Conceito, Histórico, Importância da microbiologia para a Engenharia Ambiental e Sanitária. Introdução a Bacteriologia - conceitos, modos de vida das bactérias, dimensões. Morfologia. Citologia bacteriana. Sistema de Classificação. Características gerais de bactérias, fungos e vírus. Influências dos fatores ambientais, físicos e químicos no desenvolvimento da população microbiana do solo. Ciclos biológicos. Mineralização da matéria orgânica. Micorrizas. Técnicas microbiológicas. Identificação bacteriana. Análise bacteriológica de água. Fundamentos microbiológicos. Micologia. Metabolismo energético. Processos microbiológicos e bioquímicos do solo. Microbiologia na redução da poluição orgânica. Microbiologia aquática. Fisiologia - nutrição, respiração, reprodução. Curva de crescimento bacteriano. Metabolismo bacteriano. Meios de cultura. Técnicas de semeadura e Isolamento. Esterilização e Desinfecção. Ação do Ambiente sobre as bactérias. Ciclos do carbono, do nitrogênio e do enxofre. Taxonomia. Sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: Peres, Alessandra; Fiegenbaum, Marilu; Tasca, Tiana. Manual de consulta rápida em microbiologia. Porto Alegre: Sulina, 2007. Roussenq Neto, Julio. Microbiologia. Indaial: Uniasselvi, 2008. Trabulsi, Luiz Rachid. Alterthum, Flavio( Edit.) Microbiologia. 5.ed. São Paulo: Atheneu, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARBOSA, HELOISA RAMOS; TORRE, BAYARDO BAPTISTA. Microbilogia básica. São Paulo: Atheneu, 2006. BLACK, J.G. Microbiologia: Fundamentos e Perspectivas 4ª Ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. CARDOSO, E. J. B. N; TSAI, S. M; NEVES, M. C. P. Microbiologia do solo. Campinas: Sociedade Brasileira de Ciência do Solo, 1992. MELLO, I. S; AZEVEDO, J. L. Ecologia microbiana. Jaguariúna: Embrapa, 1998. PELCZAR, M; REID, R; CHAN, E. C. S. Microbiologia: conceitos e aplicações. São Paulo: Mackron Books, 1997.
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NOME DA DISCIPLINA: QUÍMICA AMBIENTAL CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Conceitos básicos de química ambiental. Química das águas. Química da atmosfera. Química dos solos. Poluição ambiental. Principais agentes químicos poluidores. Toxicologia ambiental.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª Ed., Porto Alegre: Bookman, 2002. ROCHA, J. C. Introdução à Química Ambiental. Porto Alegre: Bookman, 2004. MAHAN, B. M. Química um curso universitário, 4ª Ed., São Paulo: Edigar Blucher. 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MAHAN, B. M. Química um curso universitário, 4ª Ed., São Paulo: Edigar Blucher. 2003. BRADY, J. E;HUMISTON, G. E. Química geral. 2ª Ed., v. 01. Rio de Janeiro: LTC, 2003 HAMMER,J. M. Sistemas de abastecimento de águas e esgotos. São Paulo: LTC Editora, 1979. LUNA, A; S. Química Analítica Ambiental. Rio de Janeiro: EDUERJ, 2003 HEIN, M; ARENA, S. Fundamentos da química geral. 9ª Ed., Rio de Janeiro: LTC editora, 1998.
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Sexto semestre
NOME DA DISCIPLINA: BIOQUÍMICA GERAL CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Fundamentos da bioquímica. Evolução química. Composição da matéria viva. Carboidratos. Aminoácidos. Proteínas. Enzimas. Lipídios. Ácidos Nucléicos. Metabolismo Celular. Bioquímica da respiração. Cadeia glicolítica. Cadeia de transportes de elétrons. Ciclo de Krebs. Transporte de energia. Degradação oxidativa.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA:. MARZZOCO, ANITA; TORRES, BAYARDO BAPTISTA. Bioquímica básica. 3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. FERRIER, D. R. Bioquimica Ilustrada. São Paulo: Artmed, 2009. LEHNINGER, A.L.; NELSON, D.I.; COX, M.M. Princípios de bioquímica. 2.ed. São Paulo : Sarvier, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CAMPBELL, M.K. Bioquímica. São Paulo: Artmed, 2006. FARREL, S. Bioquímica, V.1 – básico. São Paulo: Thomson Pioneira, 2006. PELEY, JOHN W. Bioquímica. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. STRYER, L. Bioquímica. Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2008. VOET, Donald; VOET, Judith; PRATT, C.W. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre: Artmed, 2002
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NOME DA DISCIPLINA: ELETRICIDADE CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Natureza da Eletricidade. Lei de Ohm e potência. Circuitos do tipo série, paralelo e mistos. Leis de Kirchhoff. Técnicas de análise de circuitos em corrente contínua. Análise de circuitos de corrente alternada. Potência ativa, reativa e aparente. Fator de potência. Circuitos trifásicos. Noções de transformadores, máquinas de indução, síncronas e de corrente contínua. Fundamentos de acionamentos elétricos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GUSSOW, Milton. Eletricidade Básica – 247 Problemas Resolvidos, 379 Problemas Propostos. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1996. CREDER, Helio. Instalações Elétricas, revista e atualizada. Rio de Janeiro: LTC, 14 ed, 2002. COTRIM, Ademaro A. M. B. Instalações Elétricas. São Paulo: Makron Books, 1992.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BOLTON, W. Análise de Circuitos, São Paulo. Makron Books, 1994. HAYT, William H; KEMMERLY, Jack E. Análise de circuitos em engenharia. São Paulo: Makron Books, 1975. JOHNSON, David E; HILBURN, John L.; JOHNSON, Jonny R. Fundamentos de análise de circuitos elétricos. Rio de Janeiro: Ed. Prentice-Hall, 1994. MAGALDI, M. Noções de Eletrotécnica. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1981. RAMALHO, F, NICOLAU, G e TOLEDO, P. Os fundamentos da Física. Vol. 3. Ed. Moderna. São Paulo, 1995.
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NOME DA DISCIPLINA: ÉTICA E DIREITO AMBIENTAL CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Ética: Fundamentos da atividade e escalas filosóficas que os interpretam. Responsabilidade ética. Consciência ética. Questões éticas numa organização. O caráter ético e político da conduta professional. Responsabilidade social e desenvolvimento sustentável. Introdução à Legislação Ambiental: entendimento dos mecanismos legais disponíveis à manutenção da vida em seu mais amplo sentido, cujo conteúdo programático inclui a apresentação do sistema nacional do meio ambiente e sua evolução, a política nacional ambiental, as competências legislativa, executiva e judiciária vigentes no Brasil (Federal, Estadual e Municipal), seus mecanismos de atuação e suas implicações à gestão ambiental rural, urbana e industriaL; apresentação do patrimônio ambiental (unidades de conservação, áreas de preservação, reservas ecológicas). Legislação Ambiental Básica: entendimento da legislação ambiental em termos de responsabilidade administrativa, civil e criminal; apresentação da Lei de Crimes Ambientais, das Resoluções expedidas pelo CONAMA, incluindo avaliação de impacto ambiental nos meios físicos, biológicos e antrópicos genéricos, conceitos de poluição atmosférica, hídrica, nos solos, entre outros pertinentes ao tema; legislação profissional (resoluções do MEC, CREA).
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAMARGO, MARCULINO. Fundamentos de ética geral e profissional. 8.ed. Petrópolis: Vozes, 2009. PETERS, E. L.; PIRES, P. de T. de L. Manual de direito ambiental. Curitiba: Juruá, 2003. MORAES, L. C. S. de. Curso de Direito Ambiental. 2ª Ed., São Paulo: Atlas, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FIORILLO, C. A. P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. 3ª Ed., São Paulo 2002. FAZZIO JUNIOR, W. Fundamentos de Direito Administrativo. 2ª Ed., São Paulo: Editora Atlas, 2002. NALINI, JOSE RENATO ETT ALL. Ética geral e profissional. 4.ed. São Paulo: RT, 2004. SANCHES VASQUEZ, ADOLFO. Ética. 25.ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004. SUNG, JUNG MO; SILVA, JOSUÉ CANDIDO DA. Conversando sobre ética e sociedade. 14.ed.Petropolis: Vozes, 2008.
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NOME DA DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE II CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Aplicações dos conceitos básicos de termodinâmica: calor, trabalho, entalpia, entropia, 1ª lei e 2ª lei para sistemas fechados, abertos e para ciclos termodinâmicos. As leis básicas de transferência de calor. Condução de calor em paredes compostas. Efeito da radiação em medição de temperaturas. Fundamentos de mecânica de fluidos e transferência de calor. Transferência de calor por convecção forçada em escoamentos laminar e turbulento internos. Medidas de temperatura. Equação da conservação de massa, quantidade de movimento e energia. Perda de carga horária em tubulações e acidentes. Análise dimensional. Coeficiente global de transferência de calor. Equipamentos e operações de transporte de fluidos. Trocadores de calor.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BENNET, C.O; Myers, J.E. Fenômeno de Transporte. São Paulo: McGraw, 1973 MCCABE, W.L; SMITH, J.C; HARRIOT, P. Operaciones Unitarias En Ingeneria Quimica. 7ª Ed., México: McGrawHill,2007 FOUST, A. S. Princípios das Operações Unitárias, 2ª Ed., Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 1982.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BLACKADER, D. A., NEDDERMAN, R. M. Manual de Operações Unitárias, Hemus Editora, 2004. B. F. & ALMEIDA, C.M.V.B. Ecologia industrial: Conceitos, ferramentas e aplicações. São Paulo: Edgard Blucher, 2006. PAYNE, J. H. Operações unitárias na produção de cana de açúcar. Nobel, 1989. GOMIDE, R.: Operações Unitárias. Edição do autor, SP, 2002. LUZ, A. B.; SAMPAIO, J. A.; ALMEIDA, S. L. M. (Org.). Tratamento de Minérios. 4ª Ed., Rio de Janeiro: CETEM, 2004.
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NOME DA DISCIPLINA: GEOPROCESSAMENTO CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Geoprocessamento: Origem e Evolução. Fundamentos em Sensoriamento Remoto (Sensores. Processamento e Classificação de Imagens) Funcionamento de um Sistema de Informações Geográficas (SIG): Elementos essenciais de um SIG. Estrutura de dados Espaciais. Banco de Dados Geográficos. Aquisição dos dados. Manipulação e Análise de dados. Geração de produtos. Introdução a Modelo Digital de Terreno – MDT.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CENTENO, J.A.S. Sensoriamento Remoto e Processamento de Imagens Digitais, UFPR, 2003. DUARTE, PAULO ARAÚJO. Fundamentos de cartografia. 2. ed., rev., ampl.. Florianópolis: UFSC. 2002. MOREIRA, MAURICIO ALVES. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologias de aplicação. São José dos Campos: INPE. 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: FITZ, PAULO ROBERTO. Geoprocessamento sem complicação. São Paulo: Ed. Oficina de Textos, 2008. ROCHA, CESAR HENRIQUE BARRA. GPS de navegação. Juiz de Fora: C. H. Barra Rocha. 2003. SILVA, X. da. ; ZAIDAN, R. T. (Eds.). Geoprocessamento e análise ambiental: aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004. SILVA, A. D. B. Sistema de Informações geo-referenciadas: conceitos e fundamentos: Campinas: UNICAMP, 2003. SILVA, A. Sistemas de informações georreferenciadas: conceitos e fundamentos. Ed. Unicamp. São Paulo. 1999.
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NOME DA DISCIPLINA: HIDROLOGIA APLICADA CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Caracterização de Bacia Hidrográfica: determinação de características de relevo e sua tendência de escoamento em relação a enchentes e enxurradas. Delimitação dos limites físicos naturais das bacias hidrográficas - parâmetros físicos: perímetro, área, compacidade, forma, densidade de drenagem, sinuosidade, perfil do terreno, perfil de declividades, curva hipsométrica, e outros elementos que indiquem tendências no escoamento. Ciclo Hidrológico e Aspectos de Reservas Artificiais: características de precipitação, escoamento superficial, infiltração, escoamento subterrâneo, evaporação e transpiração, com a finalidade do balanço hídrico numa barragem de acumulação - estudos estatísticos e probabilísticos para determinação de períodos de retorno, frequência de ocorrências máximas, médias e mínimas, de chuvas intensas e seus impactos nos canais de escoamentos. Capacidade de infiltração (curva de Horton) e mecanismos de escoamento. Medição de vazão. Composição de hidrógrafa. Propagação de enchentes e mecanismos de alarme e controle. Diagramas de Rippl. Curvas de utilização de volumes armazenáveis, volumes perdidos, volumes deficitários, altura de reservação, áreas de inundação, controle de estiagens; e, determinação de evapo-transpiração. Sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PAIVA, J. B. D; PAIVA, E. M. C. D. Hidrologia aplicada à gestão de pequenas bacias hidrográficas. Porto Alegre: ABRH, 2001. PAIVA, J.B; MARQUES, D. M. Avaliação e controle da drenagem urbana. Porto Alegre: UFRGS, 2000. PEREIRA, A. R; ANGELOCCI, L. R; SENTELHAS, P. C. Agrometeorologia: fundamentos e aplicações práticas. Guaíba: Agropecuária, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: NERILO, N; MEDEIROS, P. A; CORDEIRO, A. Chuvas intensas no estado de Santa Catarina. Blumenau: UFSC/ FURB, 2002. RIGHES, A. A. Água sustentabilidade, uso e disponibilidade para a irrigação. In: UFSM. Ciência e ambiente. Santa Maria: UFSM, 2000. TUCCI, C. E. M. Modelos hidrológicos. Porto Alegre: UFRGS, 1998. AZEVEDO NETTO, J. M. Manual de hidráulica. São Paulo: Edgar Bluncher, 1998. GARCEZ, L. M. ; ALVAREZ, G. A . Hidrologia. São Paulo: Edgard Blüncher, 1988.
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NOME DA DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Introdução à mecânica dos solos. Propriedades físicas e mecânicas do solo: estrutura, plasticidade, consistência, permeabilidade, capilaridade, percolação d´água, pressões neutras e efetivas, propagação e distribuição das pressões, adensamento, resistência ao cisalhamento e estabilação dos solos. Noções de estabilidade de taludes e estruturas de contenção. Empuxos: Teoria de Rankine e Teoria de Coulomb. Geotecnia aplicada às barragens, rios, canais, portos e reservatórios. Aterros sobre terrenos compressíveis. Fundações: capacidade de carga, recalques, escolha do tipo e reforço. Minerais e Rochas. Rochas como material de construção. Intemperismo. Métodos de investigação. Granulometria. Compactação. Tensões no solo. Água no solo. Traçado de rede. Recalques no solo. Noções de mecânica de rochas. Ensaios geotécnicos aplicados à obras hidráulicas. Critérios de projeto. Métodos de construção. Noções de Tectônica de Placas. Terremotos e Vulcanismo. Cartas geotécnicas e geoambientais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PINTO, C.S. Curso Básico de Mecânica dos Solos, 3ª. Ed., São Paulo: Oficina de Textos, 2006. OLIVEIRA, A.M.S.; BRITO, S.N.A. Geologia de Engenharia. São Paulo: ABGE, 1998. CAPUTO, H.P. Mecânica dos solos e suas aplicações. v.1,2,3. São Paulo: LTC, 1996.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CHIOSSI, N.J. Geologia Aplicada à Engenharia. São Paulo: Ed. Grêmio Politécnico da USP, 1979. ORTIGÃO, J.A.R. Introdução à Mecânica dos Solos dos Estados Críticos. São Paulo: LTC. CRUZ, P. T. 100 barragens brasileiras: casos históricos - materiais de construção. São Paulo: Oficina de Textos, 1996. VARGAS. M. Introdução à Mecânica Dos Solos. São Paulo: Editora Mc-Graw Hill. NOGAMI, J.S.; VILLIBOR, D.F. Pavimentação de Baixo Custo com Solos Lateríticos, São Paulo: Villibor & Villibor, 1995.
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NOME DA DISCIPLINA: SENSORIAMENTO REMOTO E SISTEMAS DE INFORMAÇÕES GEOGRÁFICAS CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Sensoriamento Remoto: definição, origem e evolução; aplicações; interações entre energia eletromagnética e matéria. Sistemas orbitais. Métodos de extração de informações geográficas. Fotogrametria. Aplicações, câmeras aéreas, tipos de fotografia e escala fotográfica. Geoprocessamento: definição, Geotecnologia, SIG e Engenharia Ambiental; Tipos de Funções de Sistemas de Informações Geográficas; Funções de SIG: MNT, Análise de Proximidade; Metodologia de consulta a cartas oficiais.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: JOLY, FERNAND. A Cartografia. 14.ed. Campinas: Papirus, 2011. MOREIRA, M. A. Fundamentos do sensoriamento remoto e metodologia e aplicação. São José dos Campos: Instituto Nacional de Pesquisa Espaciais (INPE), 2001. ASSAD, E. D. & SANO, E. E. Sistemas de Informações e Geoprocessamento: Aplicações na Agricultura. Editora Embrapa,2ª Ed., 1998.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ROCHA, C. B. Geoprocessamento: tecnologia transdisciplinar. Juiz de Fora, 2000. FERRARI, R. Viagem ao SIG – Planejamento Estratégico, Viabilização, Implantação e Gerenciamento. Curitiba: Sagres, 1997. SILVA, A. B. Sistemas de Informações Geo-referenciadas: conceitos e fundamentos. Campinas: UNICAMP,1999 ANDRADE. J. B. Fotogrametria, Editora: SJBB, 1998. ROSA, Roberto. Introdução ao Sensoriamento Remoto. Uberlândia: EDUFU, 6ª Ed., 2007.
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Sétimo semestre
NOME DA DISCIPLINA: CARTOGRAFIA E TOPOGRAFIA CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Cartografia: definição e importância dos mapas e cartas; classificação de cartas e mapas; escalas. Topografia: introdução, medidas de ângulo; medidas diretas e indiretas de distância; levantamento planimétrico e altimétrico, cálculo de coordenadas topográficas. Desenho da planta topográfica. Avaliação de áreas e volumes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CASACA. J. M. Topografia Geral. 4ª Ed., Editora LCT. 2007. 216p. COMASTRI, J. A; GRIPP JR, Joel. Topografia aplicada: medição, divisão e demarcação. Viçosa: UFV, 2004. DUARTE, P.A. Fundamentos de Cartografia. Florianópolis: Editora da UFSC, 2002. 208p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LOCH, C; CORDINI, J. Topografia contemporânea: planimetria. Florianópolis: UFSC, 2000. MCCORMICK, J. Topografia. 5ª Ed., Editora LCT. 2007. 408p. MARTINELLI, M. Cartografia Temática. Caderno de Mapas. São Paulo: EDUSP, 2003. MCCORMICK, J. Topografia. 5ª Ed., Editora LCT. 2007. 408p. SILVEIRA, A. A. Topografia. 4ª Ed., São Paulo: Edição Melhoramentos. 1950.
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NOME DA DISCIPLINA: ENGENHARIA AMBIENTAL E SANITÁRIA CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Causas da crise ambiental atual. Problemas ambientais de caráter global. Gerenciamento ambiental. Estudos de impactos ambientais. Efeitos da poluição da água sobre os ecossistemas aquáticos e a saúde humana. Características dos efluentes líquidos e sistemas de tratamento. Aspectos gerais da poluição do ar. Efeitos da poluição do ar. Controle da poluição do ar. Gerenciamento de resíduos sólidos. Poluição do solo. Legislação ambiental: PCA, RCA e RIMA, EIA.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRAGA, B; HESPANHOL, I; CONEJO, J.G.L; BARROS, M.T.L. de; SPENCER, M; PORTO, M; NUCCI, N; JULIANO, N; EIGER, S. Introdução à Engenharia Ambiental. 2. reimp. São Paulo: Prentice Hall, 2004. MILLER, G. T. Ciência ambiental. Tradução All Tasks. – São Paulo: Cengage Learning, 2008. TEIXEIRA GUERRA, A. J. - Impactos Ambientais Urbanos No Brasil – Rio de Janeiro - Ed. Bertrand Brasil, 2001.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAPTISTA DE CUNHA, S. E TEIXEIRA GUERRA, A.J. (org.) – Avaliação e Perícia Ambiental. 2ª Edição – Rio de Janeiro: Ed. Bertrand Brasil, 2000. MOTA, S. Introdução à engenharia ambiental. Rio de Janeiro: ABES. 2003. PHILLIPI JR, A. Saneamento, Saúde e Ambiente, Fundamentos para um desenvolvimento sustentável. Barueri: Manole, 2005. TOMMASI, L.R. – Estudo de Impacto Ambiental - São Paulo - Ed. CETESB, 1994. VALLE, CYRO EYER DO - Qualidade Ambiental - São Paulo - Editora Pioneira, 1995.
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NOME DA DISCIPLINA: HIDRÁULICA GERAL CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Condutos Forçados: dimensionamento dos condutos forçados, da perda de pressão distribuídas e localizadas, operação com pressão negativa, golpe de aríete, velocidades e vazões em trânsito, redes ramificadas e redes malhadas; método de hardycross, operações com reservatórios. Dimensionamento dos condutos livres, da perda de pressão distribuídas e localizadas, velocidades e vazões em trânsito, energia de escoamento, profundidade crítica, número de Froude, movimentos gradualmente variado e bruscamente variado; estruturas hidráulicas complexas (vertedores, bacias de dissipação de energia). Macro e Micro-drenagem pluvial e subsistemas especiais: dimensionamento de redes de drenagem pluvial urbana, incluindo sarjetas, bocas de lobo, canais e reservatórios de acumulação, cujo conteúdo programático se desenvolve na delimitação e solução dos problemas hidráulicos associados às linhas piezométricas ao nível atmosférico, ou seja, escoamento em canais livres. Sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AZEVEDO NETTO, J. M.. Manual de Hidráulica. São Paulo: Edgard Blücher, 1999. LINSLEY, R. K. E FRANZINI, J. B. Engenharia de Recursos Hídricos. São Paulo: McGraw-Hill. São Paulo, 1978. PORTO, R.M. Hidráulica básica. São Carlos: EESC-USP, 1998. 519p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: PIMENTA, C. F. Curso de Hidráulica Geral. São Paulo: Guanabara Koogan, 1981. v.1 e v.2. NEVES, E. T. Curso de Hidráulica. 9ª Ed., São Paulo: Globo, CREDER, H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 5ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 1991. BOTELHO, M.H.C. e RIBEIRO,G.A. Jr. Instalações Hidráulicas Prediais Feitas Para Durar – usando tubos de PVC, São Paulo:Pro Editores,1998. MACINTYRE, A. J. Bombas e instalações de Bombeamento. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 1997.
90
NOME DA DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Instalações prediais de água fria. Instalações prediais de esgoto sanitário. Instalações prediais de água quente. Instalações prediais de águas pluviais. Instalações prediais de proteção contra incêndio. Instalações prediais de gás combustível.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AZEVEDO NETTO, JOSE MARTINIANO. Manual de Hidráulica. Editora Edgard Blucher. 8ª Ed. SÃO PAULO SP, 1998. PRADO, Racine T. A. e outros. Execução e manutenção de sistemas hidráulicos prediais. 1. ed. São Paulo: PINI, 2000 TRONOLONE, Ernesto Sica. Instalação predial hidráulica: água fria, água quente, esgoto, águas pluviais. 3. ed. revisada e atualizada. São Paulo: Universidade Presbiteriana Mackenzie, Escola de Engenharia, 2007. Vol 1.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BORGES, Ruth S., BORGES Wellington L. Instalações hidráulico-sanitárias e de gás. 4. ed. São Paulo: PINI, 1992. Brentano, T.. Instalações Hidráulicas de Combate a Incêndios em Edificações. Ed.: EDIPUCRS. Coleção Engenharia, 8. Porto Alegre, 2004. CREDER, Hélio. Instalações hidráulicas e sanitárias. 5. ed., Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1995, 465 p. PIMENTA, C. F. Curso de hidráulica geral. 4. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981, 2v. 482 p., 436p.
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NOME DA DISCIPLINA: PROJETO E PRÁTICA PROFISSIONAL CARGA HORÁRIA: 18h
EMENTA: Definição do tema de pesquisa a ser realizada nos estágios seguintes. Elaboração de projeto básico de pesquisa e indicação de empresa para os estágios subsequentes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico. 7 ed. São Paulo: Atlas, 2006. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002. RAUEN, Fábio José. Elementos de iniciação à pesquisa: inclui orientações para a referenciação de documentos eletrônicos. 1 ed. Rio de Sul: Nova Era, 1999.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ARRUDA, Glacy Clóris Duarte. Metodologia científica: projeto de pesquisa. 1 ed. Curitiba: Camões, 2008. CANONICE, Bruhmer C.F. Manual para elaboração de trabalhos acadêmicos: monografias, TCC, trabalho de estágio, projetos de iniciação científica. Maringá: Unicorpore, 2007. CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo e misto. 2 ed. Porto Alegre: Artmed, 2007. LAKATOS, Eva Maria. Metodologia científica. 4 ed.. São Paulo: Atlas, 2004. RUIZ, João Álvaro. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2006.
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NOME DA DISCIPLINA: QUALIDADE DAS ÁGUAS DE ABASTECIMENTO CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Distribuição de água no planeta, água como meio ecológico. Características físicas, químicas e biológicas das águas. Principais fenômenos poluidores da água. Qualidade e tratabilidade da água para consumo humano. Qualidade das águas de irrigação. Qualidade da água para usos industriais. Qualidade da água para atividades agro-industriais e dessedentação de animais. Características das águas residuárias. Análise Integrada da qualidade da água. Técnicas de amostragem e métodos de exames físico-químicos das águas. Legislação brasileira sobre qualidade da água. Conceito de amostragem, representação de amostras, técnicas de coleta, preservação e transporte. Soluções iônicas: conceito de pH, medidas de pH. Estudo de cor verdadeira e aparente, formação de cor e turbidez. Conceito de turbidez e sua determinação. Estudo de alcalinidade, dureza, acidez, gás carbônico, ferro total, reações químicas de interesse sanitário. Teoria da desinfecção, de terminação de cloro residual livre e da curva do “break-point". Ensaio de floculação-coagulação (Jar - test), sua aplicação nas ETAs. Estudo da qualidade da água de acordo com as leis e portarias vigentes.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DI BERNARDO L. Métodos e técnicas de tratamento de água. Rio de Janeiro: ABES, 2006 HELLER, L; PÁDUA, V. L. Abastecimento de água para consumo humano. Belo Horizonte: UFMG, 2006 RICHTER, CARLOS A.; AZEVEDO NETTO, JOSÉ M. DE. Tratamento da água: tecnologia atualizada. São Paulo: Blucher, 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BRAGA, B.; HESPANHOL, I.; CONEJO, J.G.L.; BARROS, M.T.L.; VERAS, M.S.; PORTO, M.F.A.; NUCCI, N.L.R. JULIANO, N.M.A.; EIGER, S. Introdução à Engenharia Ambiental. Prentice Hall, São Paulo, 2002. TSUTIYA, M. T. Abastecimento de Água. São Paulo: Departamento de Engenharia Hidráulica e Sanitária da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 2004. SALOMÃO A S.; OLIVEIRA R. Manual de Análises Físico-químicas de águas de Abastecimento e Residuais. UFPB: Campina Grande, 2001. PELCZAR JR., M.J.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, M.R. Microbiologia das águas naturais, potáveis e dos esgotos. 2ª ed. São Paulo: Makron, 1996, v. 2 PIVELI, R.P; KATO, M.T. Qualidade das Águas e Poluição: Aspectos Físico-Químicos. São Paulo: ABES, 2005.
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NOME DA DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Morfologia e Classificação das Estruturas. Esforços Solicitantes e Relações Diferenciais. Diagramas de Esforços Solicitantes. Treliças. Tração, Compressão e Lei de Hooke. Flexão Geral (Normal e Oblíqua; Pura, Simples e Composta). Cisalhamento de Seções Simétricas Cheias, Parafusos, Pinos, Rebites, etc. Linha Elástica. Estados de Tensão e Deformação. Cisalhamento de Seções Delgadas Abertas e Fechadas. Torção. Energia de Deformação. Teoremas de Energia. Flambagem. Critérios e Resistência.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BEER, Ferdinand P. Resistência dos materiais. 3 ed. São Paulo: Pearson, 2012. HIBBELER, R. C. Resistência dos materiais. 7 ed. São Paulo: Pearson, 2010. MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. São Paulo: Erica, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ASKELAND, Donald; PHULE, Pradeep. Ciência e engenharia dos materiais. São Paulo: Cengage Learning, 2008. ASHBY, Michael. Engenharia de materiais. vol. 2. São Paulo: Campus, 2007. CALLISTER JR., William D. Ciência e engenharia de materiais: uma introdução. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. GARCIA, Amauri. Ensaios dos materiais. 2 ed. São Paulo: LTC, 2012. HIGGINS, Raymond Aurelius. Propriedades e estruturas dos materiais em engenharia. São Paulo: Difel, 1982.
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NOME DA DISCIPLINA: SISTEMAS DE ABASTECIMENTO E TRATAMENTO DE ÁGUA CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Sistema de abastecimento de água: manancial, quantidade de água a ser fornecida, captação, adução. Reservação e distribuição. Relatório técnico preliminar. Projeto hidráulico sanitário Coagulação e floculação. Unidades de mistura rápida e floculadores. Decantação convencional e de alta taxa. Filtração rápida e fluidificação. Filtração direta descendente. Desinfecção. Fluoretação. Casa de química. Resíduos gerados no tratamento. Práticas de laboratório. Distribuição. Sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DI BERNARDO L. Métodos e técnicas de tratamento de água. Rio de Janeiro: ABES, 2006. LIBÂNIO, M. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. Campinas: Átomo, 2005. RICHTER, C; AZEVEDO, J. M. Tratamento de água: tecnologia atualizada. São Paulo: ABES, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: AZEVEDO NETTO, J. M. Técnicas de abastecimento e tratamento de água. São Paulo: CETESB, 1987. BARROS, R. T. V et al. Manual de saneamento e proteção ambiental para municípios. Belo Horizonte: UFMG, 1995. Di BERNARDO, L. Tratamento de água para abastecimento por filtração direta. São Paulo: ABES, 2003. HELLER, L; PÁDUA, V. L. Abastecimento de água para consumo humano. Belo Horizonte: UFMG, 2006. MACINTYRE, A. J. Bombas e instalações de Bombeamento. 7ª Ed., Rio de Janeiro: LTC, 1997.
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8º Semestre
NOME DA DISCIPLINA: CONSERVAÇÃO E USO DO SOLO CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Pedologia. Mecanismos formadores e fatores intervenientes do solo. Uso e conservação do solo. Erosão: tolerância de perda de solo. Influência da erosão na desfiguração da paisagem, na perda da produtividade e na qualidade e quantidade dos recursos hídricos. Práticas de conservação e sistemas de manejo. Determinação da capacidade de uso como parâmetro para ocupação do solo e desenvolvimento econômico.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LEINZ, V. AMARAL, S. E . Geologia geral. 14ª Ed., IBEP Nacional, 2003. MACIEL FILHO, C. LEITE. Introdução a Geologia de Engenharia. 3ª Ed., Santa Maria: Editora UFSM. 2008. PRADO, H. Solos do Brasil: gênese, morfologia, classificação, levantamento e manejo. Piracicaba: USP. 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: SUGUIO, K. Dicionário de geologia sedimentar e áreas afins. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1998. SEER, H. Historia geológica do oeste mineiro: uma viagem no tempo. Belo Horizonte: Target, 2004. GUERRA, A. T. Novo dicionário geológico-geomorfologico. 3ª Ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. POPP, J. H. Geologia Geral. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1981. TEIXEIRA, W. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de Textos, 2000.
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NOME DA DISCIPLINA: EPIDEMIOLOGIA APLICADA CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Princípios de Epidemiologia: conceitos de saúde e doenças; métodos epidemiológícos; Epidemiologia das doenças transmissíveis: cadeia epidemiológica. Estágio das doenças transmissíveis: medidas preventivas. Controle de doenças. Vigilância epidemiológica.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ALMEIDA FILHO, N; ROUQUAYROL, MZ. Introdução a epidemiologia. Rio de Janeiro: MEDSI, 2002. MEDRONHO, R.A. – Epidemiologia – Ed. Atheneu Ltda – Vol. 1 e 2 – ed. 2002. PEREIRA, G.M. - Epidemiologia - Teoria e Prática - Ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro, 1995, reimpressão 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, SM; SOARES, DA; CORDONI JUNIOR, L. Bases da saúde coletiva. Londrina: UEL, 2001. BEAGLEHOLE R., BONITA R., KJELLSTRÖM T. Epidemiologia Básica. São Paulo: Santos Livraria Editora/Organização Mundial de Saúde, 1996. MONTEIRO CA (organizador). Velhos e novos males da saúde no Brasil. A evolução do país e suas doenças. São Paulo: HUCITEC/NUPENS-USP, 2000. ROUQUAYROL, M.Z. - Epidemiologia e Saúde. Ed. Médica e Científica. 2005. VAUGHAN, JP; MORROW, RH. Epidemiologia para municípios: manual para gerenciamento dos distritos sanitários. São Paulo: HUCITEC, 3ºed. 2002.
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NOME DA DISCIPLINA: GERENCIAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Gerenciamento integrado de Resíduos sólidos: resíduos sólidos, geração e caracterização físico-quimica. Acondicionamento, separação e Coleta, transporte, tratamento e disposição final. Projetos básicos e complementares, executivos e operacionais de aterros sanitários, com aspectos relacionados ao dimensionamento de células de acomodação de resíduos sólidos, cujo conteúdo programático encerra conceitos sobre a movimentação de terras, sobre os sistemas de drenagem, de coleta do chorume, coleta e queima de gases, e demais unidades pertinentes ao aterro sanitário. Sustentabilidade. Conceitos e fundamentos, caracterização dos resíduos sólidos, geração e destinação de resíduos sólidos, manejo integrado de resíduos sólidos urbanos, resíduos perigosos, modelos de gestão, estudos de caso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: JARDIM, N. S. (Coord.) et al. Lixo Municipal: Manual de gerenciamento integrado. São Paulo: IPT:CEMPRE, 1995.(Publicações IPT; nº 2.163). BIDONE, F.R.A.; POVINELLI, J. Conceitos Básicos de Resíduos Sólidos. São Carlos: publicação EESC – USP, 1999. LIMA, J. D. Gestão de resíduos sólidos no Brasil. Porto Alegre: Abes, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LIMA, José Dantas de. Sistemas integrados de destinação final de resíduos sólidos urbanos. São Paulo: ABES, 2005. SCHNEIDER, V. E. ; REGO, R. de C. E. do. CALDART, V. ; ORLANDIM, S. M. Manual de gerenciamento de resíduos sólidos e de serviços de Saúde. Rio de Janeiro: FIOCRUZ, 2004. CHEHEBE, J. R. B.. Análise do Ciclo de Vida de Produtos – ferramenta gerencial da ISO14000. Rio de Janeiro, Ed. Qualitymark, 1998. BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prenctice Hall, 2002. ALDERONI, S. Os Bilhões Perdidos no Lixo. São Paulo: Humanitas, 1998.
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NOME DA DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Conceituação de Sistemas Hídricos. Política de Recursos Hídricos. Planejamento de Recursos Hídricos. Regulação de Sistemas Hídricos e Mercados de Recursos Hídricos. Gestão dos recursos hídricos. Instrumentos de gestão. Aspectos legais e institucionais. Aspectos econômicos. Instituto de Gestão da Águas (IGAM). Sustentabilidade. Princípios de Engenharia Econômica Ambiental: introdução a Gestão Ambiental e à Análise Econômica do Ambiente; princípios de Microeconomia e da teoria da formação de preços. Instrumentos econômicos da gestão ambiental: mercado como instrumento de racionalização do uso do ambiente: exemplo da água; instrumentos jurídicos: outorga e licenciamento; instrumentos econômicos: cobrança e mercados de direitos; comparação e crítica; métodos de valoração: valor contingencial, do preço idôneo e outros; análise de projetos de recursos hídricos: análises econômicas e financeiras; ponto de vista social e privado; Matemática financeira; taxas de desconto; quantificação de custos e benefícios sob ponto de vista social; índices econômicos para qualificação e hierarquização de projetos. Análise financeira: documento para análise financeira; rateio de custos de projetos com múltiplos interesses: abordagens clássicas. Cobrança pelo uso de recursos naturais e ambientais: introdução, abordagens. Tarifação: água para abastecimento, esgoto, energia e irrigação.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CAMPOS, N; STUART. Gestão das águas. Porto Alegre: ABRH, 2003. PETRELLA, R. O manifesto da água: argumentos para um contrato mundial. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2002. TUNDISI, J.G. Água no século 21: enfrentando a escassez. São Carlos: RIMA.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BORGHETTI, N. R. B.; OSTRENSKY, A.; BORGHETTI, J. R. Aquicultura: uma visão geral. Curitiba, 2003. KUBITZA, F.; ONO, E. A. Planejamento e avaliação econômica. 1° Edição 2004; MAY, P. H. (org) ; LUSTOSA, M. C. J. ; VINHA, V. G. da. Economia do Meio Ambiente:Teoria e Prática. 2. ed. Rio de Janeiro: Campus/Elsevier, 2010. PAIVA, J. B. D; PAIVA, E. M. C. D (org.). Hidrologia aplicada à gestão de pequenas bacias hidrográficas. Porto Alegre: ABRH, 2001. SILVA, D. D; PRUSKI, F. F. Gestão de recursos hídricos: aspectos legais econômicos e sociais. Brasília: Secretaria de Recursos Hídricos, 2000.
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NOME DA DISCIPLINA: SAÚDE PÚBLICA APLICADA CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Introdução: Conceituações gerais - vida, biosistemas, biosfera, biocensores, ecossistemas, população. Saúde e doenças: saúde da população, saúde pública, epidemias e endemias, epidemiologia, imunidade e vacinas; A pesquisa epidemiológica. Doenças transmissíveis e doenças não transmissíveis. Doenças de veiculação hídrica; Artrópodes, roedores, helmitos do solo; Fitonosses e zoonóses; Antroponóses; Doenças sexualmente transmissíveis. A medida das doenças: Freqüência e fontes de dados; Mortalidade: Mortalidade infantil, mortalidade por causa, mortalidade proporcional; Os registros de saúde; Estatística de saúde; Coeficientes e índices de saúde pública. Dinâmica populacional: Estimativas populacionais e tabuas de vida. Saúde ocupacional: A legislação; Higiene do trabalho, acidentes do trabalho; Doenças profissionais; Toxicologia e toxicologia industrial. Programas e equipe de saúde pública; O engenheiro na equipe de saúde pública.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: ROUQUAYROL, M. Z; ALMEIDA F, N. Epidemiologia e saúde. Rio de Janeiro: Medsi, 1999. MINAYO, M. C; MIRANDA, A. C (org.). Saúde e ambiente sustentável: estreitando nós. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002. SISINNO, C. L. S; OLIVEIRA, R. M (org). Resíduos sólidos, ambiente e saúde: uma visão multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: MINISTÉRIO DA SAÚDE. Epidemiologia e serviços de saúde: revista do sistema único de saúde do Brasil. Brasília, 2005/2006. VAUGHAN, J. P; MORROW, R. H. Epidemiologia para os municípios. São Paulo: Hucitec, 1997. ANDRADE, R. O. B.; TACHIZAWA, T.; CARVALHO, A. B. Gestão Ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron Books, 2000. BRASIL. Constituição. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado Federal, 1988. PHILIPPI, A; ROMÉRO, M. A; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. Barueri: Manole, 2004.
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NOME DA DISCIPLINA: SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Sistema de esgotamento sanitário, importância, planejamento, componentes, rede coletora, estações elevatórias, interceptores, emissários, corpo receptor, órgãos acessórios. Tratamento de águas residuárias domésticas, com aspectos relacionados ao dimensionamento de sistemas de tratamento sanitário, incluindo tratamento preliminar, primário, secundário e terciário, cujo conteúdo programático inclui gradeamento, desarenadores, calhas de controle de vazão e velocidade, flotadores, lagoas de estabilização aeróbias, anaeróbias e facultativas, decantadores Dortmund, tanques Inhoff, filtros biológicos. Projetos de Sistemas de Esgotos Sanitários. Projetos de Redes para coleta e afastamento de esgotos. Projetos de Estação Elevatória de Esgoto. Sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NUVOLARI, A. Esgoto Sanitário: Coleta, Transporte, Tratamento e Reúso Agrícola. São Paulo: Edgard Blücher, 2003. VON, SPERLING, M. Introdução à Qualidade das Águas e ao Tratamento de Esgotos. Minas Gerais: DESA/UFMG, 1997. v1. VON, SPERLING, M. Princípios Básicos do Tratamento de Esgotos. Minas Gerais: DESA/UFMG, 1998. v2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: CRESPO, G. P.. Sistema de Esgotos. Belo Horizonte: UFMG/DESA, 1997. JORDÃO, EDUARDO PACHECO; PESSOA, CONSTANTINO ARRUDA. Tratamento de esgotos domésticos. 5.ed. Rio de Janeiro: ABES, 2009. GARCEZ, L. N. Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária. São Paulo: Edgard Blücher, 1999. DACACH, N. G. Saneamento básico. Rio De Janeiro: Didática e Científica, 1990. AZEVEDO NETTO, J. M. & BOTELHO, M. H. C. Manual de Saneamento de Cidades e Edificações, São Paulo: PINI Editora, 1995.
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9º Semestre
NOME DA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TCC I CARGA HORÁRIA: 180h
EMENTA: Estagio curricular supervisionado de observação participativa em áreas da organização. Elaboração de relatório de conclusão com diagnóstico dos problemas encontrados na organização ou desenvolvimento e elaboração do projeto para o trabalho de conclusão de curso, relacionado à área de Engenharia Ambiental. Aplicação de diretrizes metodológicas para o trabalho escrito e critérios técnicos de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CERVO. A. L. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Makron Books, 2006. MÜLLER, M. S.; CORNELSEN, J. M. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. 5 ed. Londrina: Eduel, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, M. M. Introdução á metodologia do trabalho científico. 6 ed. São Paulo: Atlas,2003. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. OLIVEIRA, J. P. M. de; MOTTA, Carlos Alberto P. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. RAUEN, F. J. Elementos da iniciação á pesquisa: inclui orientação para referenciação de documentos eletrônicos. São Paulo. Nova Era, 1999. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 2002.
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NOME DA DISCIPLINA: AVALIAÇÃO DE IMPACTOS AMBIENTAIS CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Bases conceituais na previsão de impacto. Caracterização e definição de EIA/RIMA, RAP e PRAD. Avaliação ambiental - métodos qualitativos e quantitativos. As bases legais do estudo de impacto ambiental (EIA) no Brasil e outros países. Avaliação de impacto cumulativo. Noção de indicadores ambientais. Avaliação de impacto estratégico. Avaliação de risco ambiental. Avaliação de impacto e gestão ambiental. Análise de relatórios de impacto ambiental - Estudos de caso envolvendo unidades industriais, obras hidráulicas, projetos urbanísticos, atividade minerária, atividade agrícola, turismo e resíduos sólidos. Sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: LOUREIRO, R. V. Métodos de Avaliação de Riscos Ambientais.Vitória : UFES, 2000. TOMMASI, L.C. Avaliação de Impacto Ambiental. São Paulo: CETESB. 1994. BARBIERI, J. C. Desenvolvimento e Meio Ambiente: as Estratégias de Mudanças da Agenda 21. Petrópolis: Vozes, 2000.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: EMBRAPA. Avaliação e Contabilização de Impactos Ambientais. 2008. 399p. SANCHEZ, L.E.. Avaliação de Impacto Ambiental: conceitos e métodos. Editora Oficina de Textos. SPALLING, H. Avaliação dos efeitos cumulativos - conceitos e princípios. Avaliação de Impactos, v.1, n.2, p. 55- 68, 1996. PLANTENBERG, C. M; AB'SABER, A. (Eds.) Avaliação Impactos, p. 163-187, 1994. TOMMASI, L.C. Avaliação de Impacto Ambiental. São Paulo: CETESB. 1994.
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NOME DA DISCIPLINA: ENGENHARIA DE SEGURANÇA CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Higiene e toxicologia ocupacional; Acidentes e doenças do trabalho: causa, tipos e avaliações; Programas de prevenção; Segurança do trabalho. Gerência de riscos: legislação de segurança. Confiabilidade técnica e confiabilidade humana. Ambiente de trabalho. Biomecânica Ocupacional. Ergonomia. Conceitos e Normas Regulamentadoras.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CARDELLA, B. Segurança no trabalho e prevenção de acidentes: uma abordagem holística; segurança integrada à missão. São Paulo: Atlas, 2008. BARBOSA FILHO, A. N. Segurança do trabalho e gestão ambiental. 2ª Ed., São Paulo: Atlas, 2008. FIGUEIREDO, F. Ginástica laboral e ergonomia. Rio de Janeiro: Sprint,, 2005. 191p
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARNES, R. M. Estudo de Movimentos e de Tempos: projeto e medida do trabalho. São Paulo: Editora Edgard, 2001. GARCIA, G. F. B. Meio ambiente do trabalho: direito, segurança e medicina do trabalho. 2ª Ed., São Paulo: GEN, 2009. GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia adaptando o trabalho do homem. 4ª Ed., Porto Alegre: Bookman. 1998. FRANÇA, A. C. L.; RODRIGUES, A. L. Stress e trabalho: uma abordagem psicossomática. 4ª Ed., São Paulo: Atlas, 2005. BEBBER, J. C. Segurança do trabalho & gestão ambiental. 2ª Ed., São Paulo: Atlas, 2008.
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NOME DA DISCIPLINA: LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E SANITÁRIA CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Introdução. Conceito. O direito ambiental. Licenciamento ambiental. Legislação ambiental. Legislação ambiental estadual e brasileira. Aplicação da legislação brasileira em várias áreas de atuação pelo homem.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: SARAIVA DE LEGISLAÇÃO. Legislação de Direito Ambiental. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. SIRVINSKAS, Luis Paulo. Legislação de Direito Ambiental. 5. ed. São Paulo: Riddel, 2010. ROZENFELD, S (org). Fundamentos da Vigilância Sanitária, Rio de Janeiro, ed. Fiocruz, 2000, 304 p.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANTUNES, Paulo de Bessa. Direito ambiental. 7. ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2004. MEDAUAR, Odete (Org.) Coletânea de Legislação de Direito Ambiental. 7. ed. São Paulo: RT, 2008. OLIVEIRA, Antônio Inage de Assis. Introdução à Legislação Ambiental Brasileira e Licenciamento Ambiental. Rio de Janeiro: Lúmen Júris. PINTO, Uile Reginaldo. Consolidação da Legislação Mineral e Ambiental. 11. ed. São Paulo: Uile Reginaldo, 2008. VIEGAS, Eduardo Coral. Visão jurídica da água. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2005.
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NOME DA DISCIPLINA: MANEJO DE ÁREAS DEGRADADAS CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Caracterização de áreas degradadas. Degradação do solo. Recuperação dos cursos de água. Biorremediação. Alternativas para recuperação de áreas degradadas. Monitoramento físico e biológico do solo. Atividades práticas. Recuperação de ambientes aquáticos, mata ciciares, voçorocas ect. Recuperação de áreas degradadas pela agricultura e mineração. Sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: DURLO, M. A; SUTILI, F. J. Manejo biotécnico de cursos de água: intemperismo e erosão; escavação e transporte de materiais. Santa Maria: UFSM/CCR/Dmpv, 2002. MELO, I. S; SILVA, C. M. M. S; SCRAMIN, S; SPESSOTO, A. Biodegradação. São Paulo: Embrapa Meio Ambiente, 2001. PRUSKI, F. F. Conservação de solo e água: Práticas mecânicas para o controle da erosão hídrica. 2ª Ed., Viçosa: UFV, 2009.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BERTONI, J; LOMBARDI NETO, F. Conservação do solo. 6ª Ed., São Paulo: Icone, 2008. LEPSCH, I. F. Formação e Conservação dos Solos. 2ª Ed., Editora Oficina de Textos. 2007. PRIMAVESI, A. Manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais. São Paulo. Nobel. 2002. GUERRA, A. T. Novo dicionário geológico-geomorfologico. 3ª Ed., Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. MACIEL FILHO, C. L. Introdução a Geologia de Engenharia. 3ª Ed., Santa Maria: UFSM. 2008.
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NOME DA DISCIPLINA: PLANEJAMENTO E GESTÃO AMBIENTAL CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Planejamento Ambiental Urbano: implementação de políticas e estratégias de otimização do espaço construído em relação aos recursos disponíveis. Gestão ambiental urbana: implantação de infraestrutura urbana em termos da estruturação ambiental urbana (habitação, pavimentação, drenagem pluvial, esgotamento sanitário, abastecimento de água). Planejamento Ambiental Rural: ocupação regular do solo, respeitando as faixas de preservação permanente, manejo correto do solo e das águas, cultivo de plantas de proteção ambiental; plantio de espécies adequadas ao clima e solo locais; correto emprego dos fertilizantes e defensivos agrícolas. Gestão Ambiental Rural: uso de sistemas compatíveis com a sustentabilidade do ambiente rural, a exemplo de empreendimentos bem-sucedidos em termos de agro-turismo (hotel-fazenda, pesque-pague) e agronegócios (cultura tradicional, cultura orgânica). Sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PRIMAVESI, A. Agricultura sustentável. Rio de Janeiro : Nobel, 2004. PEARSON, D. Arquitetura Orgânica Moderna. Editora Moderna, 2002. FILLIPI, A; COLLET B. Curso de Gestão Ambiental. Editora Manole, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARROS NETO, B.; SCARMÍNIO, I.S.; BRUNS, R.E. Como fazer Experimentos. Campinas: Unicamp, 2005. PHILIPPI, A; ROMÉRO, M. A; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. Barueri: Manole, 2004. BACKER, P. Gestão ambiental: A administração verde. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1995. CARVALHO, C. G. Legislação ambiental brasileira. Leme-: Editora de Direito, 1999. Vol. 1 e 2. DONAIRE, D. Gerenciamento ambiental. São Paulo: Atlas, 1995.
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NOME DA DISCIPLINA: TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUÁRIAS CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Redes coletoras sanitárias industriais e agroindustriais - subsistemas especiais: dimensionamento de redes coletoras sanitárias industriais e outros elementos sanitários de transporte, delimitação e solução dos problemas hidráulicos associados às linhas piezométricas ao nível atmosférico, ou seja, escoamento em canais livres, agravado pela condução de material residual industrial de alta poluição; reuso da água. Caracterizações físicas, químicas e biológicas das águas residuais. Tratamento de águas residuais industriais: dimensionamento de sistemas de tratamento industrial, incluindo tratamento preliminar, primário, secundário e terciário. Decantação. Coagulação e precipitação; Aeração e transferência de massa; Princípios da oxidação biológica; Processos químicos e biológicos. Destinação final e padrões de lançamento. Tratamento e destino final do lodo. Lagoas de estabilização. Valos de oxidação. Desinfecção. Sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: NUNES, J. A.. Tratamento físico-químico de águas residuárias industriais. Aracaju: J. Andrade, 1996. IMHOFF, K.; IMHOFF, K. Manual de Tratamento de Águas Residuárias. São Paulo: Edgard Blücher, 1998. CHERNICHARO, C.A. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias. v. 5. Reatores Anaeróbios. 4ª Ed., Belo Horizonte: DESA-UFMG, 2007.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: NELSON L. S. P.; HOLTZ, A. C. T. MARTINS, J. A. GOMIDE, F. L. S. Hidrologia básica. Edgard Blucher, 1976. VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias – Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos, v.01. Minas Gerais: ABES, 1995. TUCCI, C. E. SILVEIRA M. I. Hidrologia. 3ª Ed., Porto Alegre, UFRGS, 2004 VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias: Lagoas de Estabilização, v.03. Minas Gerais: ABES, 1996. ROCCA, A. C. C. et al. (Coord.). Resíduos sólidos industriais. 2ª Ed., São Paulo: CETESB, 1993.
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10º semestre
NOME DA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO E TCC II CARGA HORÁRIA: 180h
EMENTA: Estagio curricular supervisionado de observação participativa em áreas da organização. Elaboração de relatório de conclusão com diagnóstico dos problemas encontrados na organização ou desenvolvimento e elaboração do projeto para o trabalho de conclusão de curso, relacionado à área de Engenharia Ambiental. Aplicação de diretrizes metodológicas para o trabalho escrito e critérios técnicos de defesa do Trabalho de Conclusão de Curso.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: CERVO. A. L. Metodologia científica. 6 ed. São Paulo: Makron Books, 2006. MÜLLER, M. S.; CORNELSEN, J. M. Normas e padrões para teses, dissertações e monografias. 5 ed. Londrina: Eduel, 2003. SEVERINO, A. J. Metodologia do trabalho científico. 22 ed. São Paulo: Cortez, 2002.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, M. M. Introdução á metodologia do trabalho científico. 6 ed. São Paulo: Atlas,2003. DEMO, Pedro. Metodologia do conhecimento científico. São Paulo: Atlas, 2000. OLIVEIRA, J. P. M. de; MOTTA, Carlos Alberto P. Como escrever textos técnicos. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005. RAUEN, F. J. Elementos da iniciação á pesquisa: inclui orientação para referenciação de documentos eletrônicos. São Paulo. Nova Era, 1999. RUIZ, J. A. Metodologia científica: guia para eficiência nos estudos. São Paulo: Atlas, 2002.
109
NOME DA DISCIPLINA: LICENCIAMENTO AMBIENTAL CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Política Nacional do Meio Ambiente. Avaliação de impacto ambiental; Sistema de licenciamento de atividades poluidoras (SLP); Estudo prévio de impacto ambiental (EPIA); Relatório de impacto de meio ambiente (RIMA); Programa de recuperação de áreas degradadas (PRAD); Plano de controle ambiental (PCA); Programa de monitoramento; Relatório de impacto de vizinhança. Visão Sustentável.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: UEMA, E. E. Controle social e participação no licenciamento. Brasília: Edições IBAMA. 2006. ANTUNES, P. de B. Proteção Ambiental nas Atividades de Exploração e Produção de Petróleo. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2003. FIORILLO, C. A. P. Curso de Direito Ambiental Brasileiro. Editora Saraiva. 6ª Ed., 2005. MILARÉ, E. Direito do Ambiente doutrina – jurisprudência - glossário. Editora Revista dos Tribunais. 4ª Ed., 2005.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: LUZ, A.B.; DAMASCENO, E.C. Desativação de minas. Série Tecnologia Ambiental v.14. MCT/CNPq/CETEM. Rio de Janeiro/RJ. 1996. DAVIDE, A. C. Seleção de espécies para recuperação de áreas degradadas. Anais do Simpósio de Recuperação de Áreas Degradadas, Foz do Iguaçu, 1994. CASTRO, N. et al. A Questão Ambiental e as Empresas. Brasília: SEBRAE, 2004. TRIBUNAL DE CONTAS DA UNIÃO. Cartilha de Licenciamento Ambiental. Brasília. 2004. MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito Ambiental Brasileiro. Editora Malheiros. 9ª edição – 2001.
110
NOME DA DISCIPLINA: ORGANIZAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE SERVIÇOS DE SANEAMENTO CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Conceituação: serviços e serviços públicos de saneamento. Características e classificação de serviços. Tipos de serviços públicos de saneamento. Os serviços públicos de saneamento na contemporaneidade. Conceitos básicos. Estruturas organizacionais, processos. As problemáticas e as tendências dos Serviços Públicos de Saneamento - coletivos. Privatização. Terceirização. A gestão dos Serviços Públicos de Saneamento: a energia; água-saneamento; habitação e urbanidade; lazer e convivialidade; educação, saúde e segurança. Monitoramento, avaliação e controle de processos de Serviços Públicos de Saneamento.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: AZEVEDO NETTO, J. M. & BOTELHO, M. H. C. Manual de Saneamento de Cidades e Edificações, São Paulo: PINI Editora, 1995. CHIAVENATO, J. Administração, teoria, processo e prática. Editora McGraw-Hill, SP, 1985. DACACH, N. G. Saneamento básico. Rio De Janeiro: Didática e Científica, 1990.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BARROS, R. T. V et al. Manual de saneamento e proteção ambiental para municípios. Belo Horizonte: UFMG, 1995. DI BERNARDO L. Métodos e técnicas de tratamento de água. Rio de Janeiro: ABES, 2006. PHILIPPI, A; ROMÉRO, M. A; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. Barueri: Manole, 2004. VAN HAANDEL, A. C. & LETTINGA, G. "Tratamento Anaeróbio de Esgotos: Um Manual para Regiões de Clima Quente", Epgraf, Campina Grande, 1994. VON SPERLING, M. Princípios do Tratamento Biológico de Águas Residuárias – Introdução à qualidade das águas e ao tratamento de esgotos, v.01. Minas Gerais: ABES, 1995.
111
NOME DA DISCIPLINA: POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA CARGA HORÁRIA: 36h
EMENTA: Atmosfera. Poluição atmosférica. Monitoramento de poluentes atmosféricos. Processos de tratamento de resíduos gasosos. Estudos de casos. Fontes e efeitos dos principais poluentes; inversão térmica; rosa dos ventos. Mecanismos de controle da poluição atmosférica: dimensionamento de filtros manga, precipitadores eletrostáticos, barreiras vegetais, exaustores, chaminés. Poluentes industriais. Filtros industriais de emissão de gases. Sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Prentice Hall, 2002. FRONDIZI, CARLOS A. Monitoramento da qualidade do ar: teoria e prática. Rio de Janeiro: E-papers, 2008. LUNA, A. S. Química analítica ambiental. Rio de Janeiro: Uerj, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BAIRD C. Química ambiental. São Paulo: Bookman, 2002. DERÍSIO, J. C. Introdução ao controle de poluição ambiental. São Paulo: CETESB, 1992. MOUVIER, G. A poluição atmosférica. Lisboa: Instituto Piaget, 1995. MOUVIER, G.. A Poluição atmosférica. São Paulo: Piaget, 2000. 143p. MACYNTIRE, A. J. Ventilação Industrial e Controle da Poluição Atmosférica. 2ª Ed., Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990.
112
NOME DA DISCIPLINA: RECURSOS NATURAIS E RECURSOS ENERGÉTICOS CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Discutir as principais teorias sobre conservação e manejo de recursos naturais, com ênfase para conservação da biodiversidade. Recursos Naturais Renováveis. Estudos de caso sobre manutenção de comunidades naturais em áreas de preservação e conservação de germoplasma. Interações entre o ambiente físico e biótico, do ponto de vista conservacionista. Técnicas de manejo aplicadas a populações e comunidades naturais e sujeitas a diferentes tipos e níveis de perturbação. Seleção e utilização de bioindicadores que possam auxiliar o monitoramento das estratégias de conservação e recuperação de áreas naturais. Tipos de energia: solar, aéolica, térmica, hidroelétricas outras. Energias e sociedades sustentáveis. Energias renováveis e não renováveis. Bioenergias. Energias e seus impactos ambientais (Hidroelétricas e atômica). Energia sustentável. Aproveitamento de fontes de energia. Energia limpa para motores. Sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GELLER, H. S. O Uso eficiente de eletricidade: uma estratégia eficiente para o Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Nacional de Eficiência Energética, 1944. PHILIPPI, A; ROMÉRO, M. A; BRUNA, G. C. Curso de gestão ambiental. Barueri: Manole, 2004. TUDISI, H. S. F. Usos de Energia: sistemas, fonte e alternativas. 2ª Ed., 1991.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ANDRADE, R. O. B.; TACHIZAWA, T.; CARVALHO, A. B. Gestão Ambiental: enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentável. São Paulo: Makron Books, 2000. CAVALCANTI, C.(org.) Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Políticas Públicas. São Paulo: Cortez, 1997. MAY, P. M., LUSTOSA, M. C., VINHA, V. da. Economia do meio ambiente: teoria e prática. Rio de Janeiro: Editora Campus/ECOECO. 2003. PRIMAVESI, A. Manejo ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais. São Paulo. Nobel. 2002. 249P. CAVALCANTI, C.(org.) Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Políticas Públicas. São Paulo: Cortez, 1997.
113
NOME DA DISCIPLINA: SISTEMAS DE GESTÃO AMBIENTAL CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: A questão ambiental sob o enfoque econômico. Introdução ao Sistema de Gestão Ambiental (ISO-14001 e 14004). Objetivos, finalidades, fundamentos e princípios básicos da gestão ambiental. Análise de ciclo de vida de produtos. Modelos de SGA na micro e pequena empresa e no ambiente rural. Avaliação ambiental inicial (ISO-14004). Política ambiental. Planejamento do processo de um SGA. Áreas e/ou serviços envolvidos na elaboração, implementação e operação do SGA. Medição e avaliação do SGA. Gestão Ambiental dos Municípios. Sustentabilidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: PHILIPI JÚNIOR, A; ROMERO, M. de A; BRUNA, G. C. Curso de gestão Ambiental. Barueri: Manole, 2004. DONAIRE, D. Gestão Ambiental na Empresa. 2ª Ed., São Paulo: Atlas, 2008. ANDRADE, R. O. B.,TUCHIZAWA, T., CARVALHO. A.B. Gestão Ambiental enfoque estratégico aplicado ao desenvolvimento sustentado. 2ª Ed., São Paulo: Makron Books, 2006.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: REIS, M.J.L. Gerenciamento ambiental: um novo desafio para a sua competitividade. São Paulo: Quality-Mark, ELIZABETE, B. ISO 14000, Sistema de GestãoAmbiental: Implantação objetiva e econômica. 3ª Ed., São Paulo: Atlas, 2007. JÚNIOR, A. V; DEMAJOROVIC, J. (org). Gestão Ambiental – Desafios e Perspectivas para as Organizações. São Paulo: Editora SENAC, 2006. MOREIRA, M. S. Estratégia e Implantação do Sistema de Gestão Ambiental, Modelo ISO 14000. Nova Lima: INDG Tecnologia e Serviços Ltda, BACKER, P. Gestão Ambiental: A administração verde. São Paulo: Qualitymark, 2002.
114
Disciplinas Eletivas
NOME DA DISCIPLINA: LIBRAS CARGA HORÁRIA: 72h
OBJETIVOS: Analisar, refletir e conhecer a Língua Brasileira de Sinais como mais uma alternativa de comunicação, principalmente na comunidade surda. EMENTA: Discussão quanto ao papel da Língua Brasileira de Sinais e o conhecimento a respeito. Transcrição para libras, as configurações da mão e estrutura sintática. Possibilitar a comunicação visual e gestual entre surdos e ouvintes, divulgar a língua, a cultura e a comunidade surda.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GESSER, Audrei. Libras?: que língua é essa? crença e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2009. QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. QUADROS, Ronice M.; KARNOPP, Lodenir B. Língua de sinais brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BORDENAVE, Juan E. Díaz. Que é comunicação?. São Paulo: Brasiliense, 1982. GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. 2 ed. São Paulo: Plexus, 2002. RECTOR, Monica. Comunicação do corpo. São Paulo: Ática, 1990. SILVA, Benjamim. Você na vitrine: a responsabilidade pela linguagem para quem lida com o público. 2 ed. Florianópolis: Insular, 2003. WEIL, Pierre. O corpo fala: a linguagem silenciosa da comunicação não-verbal. 14 ed. Petrópolis: Vozes, 1983.
115
NOME DA DISCIPLINA: HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E INDÍGENA CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: Reflexões sobre os aspetos caracterizadores da formação cultural brasileira: história e memória dos povos Afro-brasileiros e indígenas. As diversidades culturais delineadas através das singularidades nas línguas, nas religiões, nos símbolos, nas artes e nas literaturas. O legado dos povos Quilombolas e Guarani. Estudo da filosofia tradicional africana e de contribuições de filósofos africanos e afrodescendentes da atualidade.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: KABENGELE, Munanga. Origens africanas do Brasil contemporâneo: histórias, línguas, cultura e civilizações. São Paulo: Global, 2009. LUCIANO, Gersem dos Santos. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Brasília: MEC/SECAD; LACED/Museu Nacional, 2006. BELLUCCI, Beluce. Introdução à história da África e da cultura afro-brasileira. Rio de Janeiro: UCAM/Centro Cultural Banco do Brasil, 2003.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC-SECAD/SEPPIR/INEP, 2005. GOMES, Flávio dos Santos. Histórias de Quilombolas: mocambos e comunidades de senzalas no Rio de Janeiro, século XIX. Rio de Janeiro: Arquivo Nacional, 1995. APPIAH, Kwame Anthony. Na casa de meu pai. Rio de Janeiro, Contraponto, 1997.2. BIRMINGHAM, David. A África Central até 1870. Luanda: ENDIPU/UEE, 1992. BOAHEN, A. Adu. (org). História Geral da África, vol. VII: A África sob dominação colonial, 1880-1935. São Paulo: Ática; Unesco, 1991.
116
NOME DA DISCIPLINA: CIÊNCIAS AMBIENTAIS CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: População humana e recursos naturais renováveis e não renováveis. Interação entre o homem e seu ambiente natural ou construído, rural ou urbano. O ambiente como ameaça ao homem: predação, competição, doença ambiental. Ambientes brasileiros terrestres e aquáticos. Análise de ambientes: diagramas energéticos e modelos. O homem como ameaça ao ambiente: população, energia, clima, ecotoxicologia, extinção. Direito ecológico e política ambiental. Responsabilidade do profissional à sociedade e ao ambiente.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: EHRLICH, P.R. & EHRLICH, A.H. População, Recursos, Ambiente Polígono/EDUSP, São Paulo, (tradução J.G.Tundisi). BRANCO, S.M. & ROCHA, A.A. Ecologia: Educação Ambiental, Ciências do Ambiente para Universitários, CETESB, São Paulo. CHIRAS, D.D. Environmental Science: a framework for decision making Benjamin Cummings, São Francisco, 1985.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ECOLOGIA. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2010. BRAGA, B. et. al. Introdução à Engenharia Ambiental. O desafio do Desenvolvimento Sustentável. 2ª Ed., São Paulo; Prentice Hall; 2002. ODUM, E.P.; BARRETT, G.W. Fundamentos de Ecologia. 5ª Ed., São Paulo: Ceangage Learning, 2008. DAJOZ, R. Princípios de Ecologia. 7ª Ed., Porto Alegre: Artmed, 2005. WALTER, C. Os (dez) caminhos do meio ambiente. 7ª Ed., São Paulo: Contexto, 2000.
117
NOME DA DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA AMBIENTAL I CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: A ementa será definida no momento da realização da disciplina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: A bibliografia será definida no momento em que a ementa for definida.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: A bibliografia será definida no momento em que a ementa for definida.
NOME DA DISCIPLINA: TÓPICOS ESPECIAIS EM ENGENHARIA AMBIENTAL II CARGA HORÁRIA: 72h
EMENTA: A ementa será definida no momento da realização da disciplina.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA: A bibliografia será definida no momento em que a ementa for definida.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: A bibliografia será definida no momento em que a ementa for definida.
118
3 CORPO DOCENTE
3.1 ATUAÇÃO, FUNCIONAMENTO E COMPOSIÇÃO DO NDE
O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é uma instância de deliberação e
discussão da instituição que tem como objetivo implementar, acompanhar e avaliar
permanentemente o Projeto Pedagógico dos Cursos (PPC) com a responsabilidade de
implantar e consolidar os mesmos. São atribuições do núcleo:
Analisar, anualmente, o PPC e propor alterações para possíveis adequações às
diretrizes curriculares nacionais e aos avanços no campo do ensino, da
pesquisa, da extensão e das práticas contemporâneas e sua articulação com
projeto Pedagógico Institucional (PPI) e o Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI).
Analisar e avaliar os planos de ensino à luz do PPC, recomendando à
Coordenadoria dos Cursos possíveis alterações.
Propor melhorias na qualidade do ensino ofertado.
O coordenador do Curso deve proporcionar adequada articulação do NDE com
o Colegiado do Curso, com o objetivo de aprimorar o processo de oferta do curso e o
cumprimento das normas legais aplicáveis. Cabe à Coordenação do Curso oferecer
apoio técnico-administrativo ao NDE para o seu pleno funcionamento.
Nas atividades estruturantes do curso de Engenharia Ambiental especificamente
com o advento do instrumento de avaliação lavrado pelos órgãos reguladores do
Ensino Superior brasileiro, a FUCAP enseja a qualidade do programa curricular a partir
do envolvimento direto de professores titulados. Neste sentido, o Núcleo Docente
Estruturante funda-se por meio da deliberação do Conselho Superior da Instituição, que
avalizou suas atividades por meio da Portaria Institucional, permitindo que a equipe de
Docentes participe e controle a implementação do Projeto do Curso.
No âmbito de suas atribuições, o NDE visa o planejamento e controle da
implementação do Projeto Pedagógico, refletindo e discutindo suas especificidades no
119
âmbito do Curso de Engenharia Ambiental da FUCAP. As atividades são coordenadas
pelo Professor Coordenador de Curso, sendo este o presidente do núcleo e o
responsável direto por coordenar as reuniões e as demais reflexões deste grupo de
professores.
A atuação do Núcleo é condicionada a um regulamento próprio e plenamente
discutida no contexto do colegiado do curso, o qual é responsável por direcionar as
reflexões do núcleo e lavrá-las a partir de uma reflexão final vinculada a cada atividade
determinada. Dentre as principais atribuições do Núcleo, destacam-se aquelas
vinculadas a elaboração do Projeto do curso, definindo a concepção e os fundamentos
curriculares para o ensino, especificamente visando a estruturação dos conteúdos.
De igual modo, o Núcleo vai possuir a função de conceber os estudos relativos
ao perfil profissiografico do curso, realizando as devidas análises e considerações
necessárias à obtenção dos objetivos do curso, especificamente a partir das
perspectivas que se arrolam à área de conhecimento do Curso. Neste caso, as
atividades do núcleo vão se amparar nas especificidades que orientam a formação e
promovem as devidas atualizações no projeto a partir das prerrogativas descritas na
Portaria Normativa 40/2007, consolidada no instrumento de 2010.
No cerne destas atividades, o NDE do curso de Engenharia Ambiental da
FUCAP ainda é o responsável pela condução dos trabalhos de estruturação das
atividades curriculares e análise dos instrumentos de avaliação, respeitando os
princípios metodológicos propostos pelo Colegiado do Curso. Neste sentido, o núcleo é
o responsável por supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso,
bem como avaliar os Planos de Ensino e demais materiais que compõem o escopo
curricular de cada disciplina.
O NDE, no decurso do processo de autorização, atuante no curso de Engenharia
Ambiental será formado pelos seguintes professores:
120
DADOS DO NDE DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL DA FUCAP
Nome Titulação R.T
José Antônio da Silva Santos Doutor Integral
Gilsoni Mendonça Lunardi Mestre Parcial
Ana Paula Matias Mestre Integral
Thiago Henrique Almino Francisco Mestre Integral
Samira Becker Volpato Mestre Parcial
3.2 ATUAÇÃO E EXPERIÊNCIA DO COORDENADOR DE CURSO
Os aspectos que norteiam a formação no âmbito da gestão do ensino superior
requerem uma capacitação adequada e inerente ao desenvolvimento dos aspectos
estruturantes do Curso. Neste sentido, a FUCAP, especificamente para seu curso de
Engenharia da Ambiental dispõe de um profissional capacitado e com ampla
experiência acadêmica e profissional no exercício das funções de Coordenador de
Curso.
A Coordenação do Curso de Engenharia Ambiental será exercida pelo Prof. Dr.
José Antônio da Silva Santos. O regime de trabalho do Coordenador, no contexto do
Curso de Engenharia Ambiental da FUCAP, corresponde ao que é citado pelos
manuais e roteiros avaliativos como sendo o Regime Integral. Neste caso, o
Coordenador desenvolve suas funções gerenciais, acadêmicas e estratégicas no
âmbito do curso e da Instituição, compreendendo o período de 20 horas dedicadas a
ministração de suas aulas e na contribuição em projetos institucionais estritamente
vinculados à formação discente.
Nas considerações relevantes a sua titulação, o Coordenador do Curso de
Engenharia Ambiental na FUCAP, possui Doutorado em Ciências da Educação,
Mestrado em Engenharia Ambiental, Graduação em Ciências e Ciências Biológicas
construindo uma formação endógena que enseja a contribuição à formação do
profissional egresso do curso na FUCAP.
121
No âmbito de sua formação continuada, o Coordenador agrega valor as suas
funções por meio de suas especializações, as quais lhe direcionam nas ações
necessárias ao gerenciamento de sua equipe. Isso se aplica de modo substantivo e
relevante ao direcionamento das atividades na coordenação das atividades do corpo
docente, especificamente na gestão do colegiado do curso, a qual cabe as suas
prerrogativas.
Com base nestes pressupostos, o Coordenador de Curso de Engenharia
Ambiental da FUCAP desenvolve suas funções específicas e de acordo com as
orientações ensejadas pelo curso, destacando sua atividade no âmbito coorporativo e
acadêmico, sustentado pela sua formação acadêmica e pelas competências de suas
atividades corporativas e empresariais. Há de se destacar, portanto, que o Coordenador
do Curso, com mais de quinze anos de experiência no Ensino Superior privado, está
em plena dedicação à gestão do curso, caracterizando um procedimento claro de
atendimento ao corpo social e promovendo a inserção institucional por meio do dialogo
claro, transparente e influente, sempre amparado nos aspectos direcionados pelo
Projeto do Curso.
No contexto de suas funções gerenciais, o Coordenador enseja a contribuição no
sentido do planejamento do semestre, especificamente na seleção dos conteúdos a
serem discutidos nas disciplinas durante o semestre letivo. Ainda neste sentido, o
Coordenador busca desenvolver sistemáticas de qualificação de seu corpo docente,
sobretudo direcionando ações que serão pleiteadas durante o semestre, vinculando as
principais necessidades identificadas na avaliação interna, as quais apresentam
aderência com a atividade docente.
Nas funções acadêmicas, considerando o vinculo relacionado aos aspectos
gerenciais, o Coordenador busca conhecer o perfil de seu alunado, verificando as
principais especificidades deste público, no sentido de promover ações que visem o
posicionamento dos métodos de ensino e dos aspectos que qualificam a estrutura
curricular do Curso. Esta atuação torna-se destacada, sobretudo, em função da
necessidade evidente da participação do Coordenador como agente de mudança no
âmbito do curso.
122
De acordo com informações que constam das atualizações do Currículo da
Plataforma Lattes (http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4744587Z6), o
coordenador do curso de Engenharia Ambiental da FUCAP é profissional também da
área da Engenharia Ambiental. Considerando as contribuições profissionais, o
Coordenador do Curso apresenta experiência tanto na área acadêmica, como também
no setor privado em empreendimentos e organizações, tendo consolidado diversas
colaborações do ponto de vista laboral na região litoral e sul do estado de Santa
Catarina.
Com relação ao Magistério na Educação Superior, percebe-se que a experiência
de mais de 25 anos proporcionou um conhecimento importante e apurado no contexto
de suas atividades, permitindo que houvesse a compreensão da conjuntura e do
contexto de atividade do curso de graduação em Engenharia Ambiental da FUCAP. Em
linhas gerais, a experiência adquirida permitiu que o Coordenador se tornasse
responsável pelas atividades interdisciplinares do curso, coordenando as atividades e
projetos em que os acadêmicos se envolvem e orientando a produção de um
conhecimento relevante na linha de formação do Curso. Neste casto, nas horas que
determinam o acompanhamento a estes acadêmicos, destacam-se o planejamento
efetivo no sentido de buscar projetos que possuam aderência com o currículo,
sobretudo os que permitam vincular os acadêmicos que buscam uma oportunidade de
inserção profissional.
Ainda no vértice destas funções, o Coordenador é responsável pelas atividades
interdisciplinares do Curso de Engenharia Ambiental, coordenando as atividades e
projetos em que os acadêmicos se envolvem e orientando a produção de um
conhecimento relevante na linha de formação do Curso. Neste casto, nas horas que
determinam o acompanhamento a estes acadêmicos, destacam-se o planejamento
efetivo no sentido de buscar projetos que possuam aderência com o currículo,
sobretudo os que permitam vincular os acadêmicos que buscam uma oportunidade de
inserção profissional.
A coordenação será atendida por uma secretaria geral e por toda uma estrutura
administrativa de apoio acadêmico baseada nesta secretaria.
123
3.3 INFORMAÇÕES DO CORPO DOCENTE DO CURSO
O texto constitucional, sob a égide do capítulo direcionado a Educação, traz o
conceito da Universidade, direcionando suas atividades no sentido da busca constante
pela indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Neste sentido, estas
instituições ensejam um amparo substantivo de pesquisadores, especificamente os que
possuam uma formação no âmbito do Doutoramento.
Com o advento da democratização do ensino superior, especificamente por meio
da atuação das instituições privadas, destaca-se uma nova formação arrolada ao perfil
docente, o qual enseja a compreensão dos aspectos curriculares, mas também busca
evidenciar a relação entre teoria e prática na formação do egresso. Contudo, é evidente
a preocupação relativa à titulação acadêmica, já que esta é imprescindível à atuação
docente e substantiva na construção de uma estrutura vinculada a qualidade.
A FUCAP enseja um perfil docente que busque a convergência de esforços na
consolidação de uma identidade construída no alicerce do ensino por qualidade.
Destarte, a Instituição se esmera por desenvolver competências no sentido de qualificar
os docentes no âmbito de sua identidade e, sobretudo, promover um entendimento da
complexidade dos diversos perfis sociais envolvidos com o ensino superior.
Nesta ótica, com base nos registros institucionais, a Instituição obedece ao
disposto no instrumento de avaliação de cursos. E neste retrato, percebe-se que a
Instituição possui em seu corpo docente um número de, aproximadamente, 45% de
seus docentes com formação acadêmica obtida em programas de Pós-Graduação
Stricto-Sensu, os quais possuem a titulação de Mestre. Destaca-se, ainda, a atuação
dos professores especialistas, numa esfera de, aproximadamente, 49%, os quais
apresentam significativa experiência profissional em aderência à disciplina que
ministram. Destaca-se que não existem professores graduados no âmbito do curso.
A partir desta orientação, a Instituição enseja a observância da Portaria 23/2010,
a qual propõe uma nova métrica para a mensuração do Conceito Preliminar de Curso e,
consequentemente, do Índice Geral de Cursos. Neste sentido, a FUCAP vale-se da
prerrogativa de manter professores com o título de Mestre em seu corpo docente,
valorizando a experiência acadêmica destes profissionais e ensejando a relação destes
124
profissionais com os demais docentes com título de especialista, sobretudo no âmbito
da troca de experiências profissionais.
Os dados estratificados do perfil docente do curso de Engenharia Ambiental
encontram-se descritos a seguir.
125
CORPO DOCENTE DO CURSO DE ENGENHARIA AMBIENTAL PROFESSORES COMPROMETIDOS PARA OS DOIS PRIMEIROS SEMESTRES
Nome Regime de Trabalho
Maior Titulação Disciplina Experiência Profissional
Experiência no Magistério
Oscar Pedro Neves Junior
Parcial
Mestre
Computação Básica e
Programação
Desenho Técnico
Desenho 2D
Desenho 3D
14 anos
08 anos
Nelson Granemann Casagrande
Integral
Doutor Economia para Engenharia
25 anos
14 anos
José Antônio da Silva Santos
Parcial
Doutor Introdução à Engenharia Ambiental
Biologia
Ambiental I
30 anos
25 anos
Rodolfo Lucas Bortoluzzi
Parcial Mestre Coord. De Laboratório
Química Geral
Química Orgânica
10 anos 08 anos
126
Thiago H. Almino
Francisco
Integral
Mestre
Introdução à
Administração
06 anos
03 anos
Fabiano Pires
de Oliveira
Integral
Mestre
Cálculo I
Cálculo II
Geometria Analítica
15 anos
10 anos
Alessandro de
Medeiros
Integral
Mestre
Ética e Direito Ambiental
Legislação Ambiental e
Sanitária
15 anos
5 anos
Ana Paula Matias
Integral Mestre Metodologia da Pesquisa
10 anos
4 anos
Emillie Michels Integral Mestre Projeto e Prática
Profissional
7 anos
5 anos
Gilsoni Mendonça
Lunardi
Parcial
Mestre
Ecologia Básica
12 anos 28 anos
Expedito Michels
Integral Mestre Projeto e Prática
Profissional
28 anos
24 anos
Samira Becker Volpato
Parcial Mestre Física I
Física II
Física III
5 anos
2 anos
127
Outro aspecto a se destacar é a evidencia positiva da qualidade docente na
FUCAP, sobretudo no curso de Engenharia Ambiental, ao passo da identificação dos
resultados da avaliação interna. De modo sistemático, e já incutido na cultura da
Instituição, a Avaliação das atribuições docente é parte integrante do programa de
Avaliação Interna da FUCAP.
Os resultados, desde a concepção do curso de Engenharia Ambiental e a partir
da contribuição dos acadêmicos, retratam a percepção da qualidade do corpo docente,
sobretudo na observância dos aspectos curriculares e na relevância didática delineada
no âmbito da transmissão do conhecimento. Fica evidente, portanto, a observância de,
pelo menos, 45% dos docentes com titulação em programas de Pós-Graduação Stricto
sensu – Mestrado -, os quais tem sua atuação destacada no âmbito da formação do
egresso em Engenharia Ambiental.
O processo de consolidação da Pós-Graduação no Brasil trouxe diversos
benefícios ao fomento de práticas de ensino e aprendizagem no âmbito da Educação
Superior, especialmente em função de processos de qualificação da força operacional
de trabalho das Instituições. Anualmente, de acordo com o Plano Nacional de Pós-
Graduação, aumentam os indicadores de titulação e os profissionais titulados passam a
se tornar aptos ao desenvolvimento de atividades de docência na educação superior.
Mesmo com este aumento, ainda é importante destacar que algumas áreas não são
devidamente acolhidas com a formação adequada, sobretudo em função da
necessidade de se atentar para a valorização da profissão.
As políticas educacionais propostas pelo Plano Nacional da Educação,
especialmente na versão que se encontra em vias de ser aprovada, passam a nortear o
importante fundamento de se constituir um corpo docente qualificado e apto a
desenvolver atividades de aprendizagem pautadas na reflexão crítica e na produção de
conhecimento. Contudo, áreas profissionais prioritárias para o desenvolvimento do país
ainda não são atendidas com a formação de Doutores, tornando difícil a alocação de
profissionais com este tipo de titulação.
Mesmo assim a FUCAP se esmera para atender a esta estrutura, sobretudo pelo
fato substantivo de permitir uma formação integral do acadêmico egresso do curso de
Engenharia Ambiental. Com um perfil voltado para as atividades técnicas, o curso da
128
FUCAP preza pela valorização dos professores com a certificação de especialistas,
tendo nestes profissionais os principais responsáveis pela integração entre a teoria e
prática em âmbito profissional. Contudo, a Instituição busca nos professores Doutores o
equilíbrio necessário entre o tecnicismo e a epistemologia, fomentando competências
nos projetos pedagógicos que são fundamentais para o desenvolvimento da profissão.
No momento em que preconiza o desenvolvimento de seu quadro docente e a
estrutura curricular modular do curso de graduação em Engenharia Ambiental, a
FUCAP entende que a formação do corpo docente deve levar em sua estrutura o
equilíbrio entre o profissional e a ciência, permitindo que o acadêmico possa vivenciar
as atividades necessárias para sua formação. É por isso que, com base nos dados
fincados no Projeto Pedagógico e nas demais orientações da Instituição para a
contratação de professores, atualmente, o quadro docente do curso contará com um
percentual de Doutores que compreenderá mais de 30%, contando com contribuições
especificas em disciplinas de formação técnica.
A partir dos aspectos inerentes a identidade da FUCAP, busca-se a consolidação
das atividades docentes a partir da atividade destes agentes no contexto de seus
cursos. No curso de Engenharia Ambiental, sobretudo a partir da composição de seu
corpo docente, fica evidente a contribuição substantiva dos professores na formação e
consecução dos objetivos propostos pelo Curso.
A democratização do Ensino Superior no Brasil remete a uma reflexão sobre a
importância da experiência profissional dos docentes, sobretudo na busca pela
aderência entre suas atividades de formação e o que desenvolvem em suas atividades
no mercado de trabalho. Neste sentido, é importante evidenciar que tal fato pode
inviabilizar a presença dos docentes em tempo integral na Instituição.
Com base nestas perspectivas, a Instituição busca profissionais que possam
contribuir com suas experiências e que busquem compreender a complexidade inerente
ao ensino superior, sobretudo em seu âmbito privado. Neste caso, busca-se a
contratação de professores que contribuam de maneira parcial, os quais participam das
reflexões no sentido de consolidar os aspectos curriculares e operacionais do curso.
Destaca-se ainda, a oportunidade de participação nas instancias decisórias da
instituição e a colaboração nos projetos institucionais, determinando um clima
129
organizacional favorável, tal como elenca um dos valores institucionais. Estes
elementos perfazem um conjunto de programas, e quando bem integrados e coerentes
entre si, possibilitam o estabelecimento de indicadores da melhoria da atuação docente
na Instituição.
A FUCAP pauta seu relacionamento com o corpo docente e técnico-
administrativo mediante a implementação de políticas de relações humanas, sob a
orientação de seus valores e devidamente vinculados à sua missão. Este processo
evidencia a importância do profissional como ser humano e participante ativo das
estratégias da Instituição.
Para o Regime Horista, os docentes serão contratados com base na legislação
trabalhista vigente e na Convenção Coletiva de Trabalho, abrangendo a categoria
econômica dos estabelecimentos particulares de ensino e a categoria profissional dos
professores. Este regime estabelece que o professor horista não poderá ultrapassar a
carga horária semanal de 36 horas e também deve proporcionar a remuneração por
qualquer atividade desenvolvida além das atuações vinculadas ao salário-aula. O que
estiver acima destas considerações, passa a ser enquadrado como professor em
regime de trabalho parcial. Já aos membros do corpo docente em Regime de Tempo
Integral são indicados pela Mantenedora e desempenham atividades acadêmicas
designadas pelo presidente da SECAB, especificamente direcionadas ao planejamento
e avaliação curricular ou institucional.
Os índices mostrados revelam os desafios de uma instituição particular, situada
na região sul do estado de Santa Catarina e exposta a uma alta concorrência local.
Para se manter nesse mercado competitivo e carente de professores titulados, a
FUCAP, com base nas inferências da CPA, deve destinar recursos oriundos de sua
receita de anuidades para qualificação dos docentes, ofertando bolsas, ou incentivos de
estudos, para cursos de Mestrado e Doutorado em instituições nacionais devidamente
recomendadas pela CAPES. Nesta perspectiva, a partir do retrato evidenciado pelos
membros docentes vinculados ao Curso de Engenharia Ambiental da FUCAP, destaca-
se o pleno cumprimento dos dispostos na avaliação, salientando a presença de mais de
47% de seus professores contratados em regime parcial ou integral.
130
3.4 O COLEGIADO DO CURSO: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO
Na FUCAP, especificamente no curso de Engenharia Ambiental, o Colegiado de
Curso possui autonomia significativa no sentido de deliberar sobre os aspectos
inerentes ao desenvolvimento operacional, curricular e estratégico do Curso. Em
específico, este colegiado é responsável por acompanhar a implementação do Projeto
do Curso, propondo as alterações necessárias e discutindo os temas ligados ao
desenvolvimento do currículo.
A composição deste órgão, em específico, obedece ao disposto designado pelos
órgãos reguladores do ensino superior brasileiro, evidenciando a participação do corpo
social da Instituição no sentido de promover uma reflexão especifica relacionada a
matéria determinada pela FUCAP. Neste caso, este órgão se compõe de membros de
participação proativa na Instituição, onde se destaca o Coordenador de Curso, os
Docentes que compõem o corpo de professores do Curso e dois acadêmicos que são
indicados pela Direção Geral, com a anuência do Coordenador de Curso.
Dentre as principais atividades deste órgão, destacam-se àquelas vinculadas as
deliberações normativas do ensino, sob a jurisdição superior do curso em matéria que
não seja de competência da Direção Geral de ensino. De igual modo, este órgão deve
conhecer e deliberar sobre assuntos de natureza técnica, administrativa e funcional,
elaborando normas de funcionamento e organização do curso de Engenharia
Ambiental.
Referente ao desenvolvimento do Curso, o Colegiado deve apreciar a proposta
operacional do curso, contribuindo com as sugestões e considerações que se façam
pertinentes no que se refere à operação técnica e curricular do programa.
Ainda no âmbito de suas atividades, o Colegiado deve julgar os atos disciplinares
e, quando for o caso, remeter as punições aos órgãos competentes para a adoção das
medidas cabíveis, sempre na proposta referendada pelo Regimento Geral da
Instituição. Nesta linha de atividades, os membros do Colegiado devem sugerir a
concessão de dignidades acadêmicas a alunos e professores e tomar conhecimento
dos dados relevantes da atividade do Curso durante o semestre letivo.
131
No contexto de suas atividades, devidamente regidas por ato próprio da
Instituição, o Colegiado funciona em sessão plenária com maioria absoluta de seus
membros, reunindo-se duas vezes por semestre de modo ordinário. Contudo, este
órgão pode reunir-se de maneira extraordinária quando convocado pelo Coordenador
de Curso, requerendo a participação de 1/3 de seus membros.
As atividades referentes à atuação deste órgão ensejam ações proativas de seus
membros, especificamente no sentido da provocação de reflexões e inferências no
âmbito estrutural do Curso, debatendo opiniões e perspectivas no sentido de estruturar
a identidade do Curso. Deve-se salientar que, em conjunto com a Comissão Própria de
Avaliação, o Colegiado participa de modo ativo das reflexões relativas a avaliação
interna, discutindo as sugestões e ponderações efetuadas pela CPA no sentido de
buscar o epistemio da identidade institucional e conferindo representatividade
significativa sobre os assuntos do Curso.
3.5 ORIENTAÇÕES GERAIS PARA A PRODUÇÃO CIENTÍFICA, TÉCNICA,
ARTISTICA E CULTURAL
A Produção Científica, Artística, Cultural ou Tecnológica na FUCAP se esmera
em conseguintes essenciais para a produção de conhecimento em uma esfera social,
tendo em vista a relevância das propostas designadas a este fim, sobretudo no âmbito
das Instituições de Ensino Superior. Sob este aspecto, identifica-se a relevante
contribuição dos docentes no sentido de promover a pesquisa como um instrumento de
ensino e aprendizagem, exercitando o potencial investigativo dos acadêmicos no
sentido de promover conhecimentos inerentes as suas funções acadêmicas. No
decorrer do processo de implementação do curso, esse aspecto será devidamente
regulamentado com a intenção de envolver acadêmicos e docentes no processo de
construção do conhecimento.
No âmbito do ensino superior, o texto constitucional aclama o desenvolvimento
da pesquisa às instituições universitárias, sejam elas Universidades ou Centros
Universitários. Entretanto, tem-se por fato de que os procedimentos metodológicos de
pesquisa científica, sobretudo no âmbito da tecnologia, promovem um aprendizado
132
substantivo e, desse modo, a qualificação dos procedimentos de ensino e
aprendizagem.
A partir desta orientação, a pesquisa, no âmbito institucional, deve conter uma
relação de atividades alinhada as dimensões curriculares, incluindo uma política de
pesquisa concretizada em carga horária docente e infraestrutura de apoio. Assim, o
suporte aos acadêmicos se faz por meio de subvenções pecuniárias, ou não,
promovendo o contato deste acadêmico com o âmbito das investigações. Nesta linha, a
articulação e a proposição de uma política de produção científica que inclua a
divulgação, publicação, relações interinstitucionais, convênios, cooperações e
intercâmbios nacionais e internacionais, quando for o caso.
Por meio de um aporte significativo do Coordenador do Curso, a Instituição
preconiza práticas acadêmicas, sobretudo no âmbito do ensino e aprendizagem, que
permitam a construção de conhecimento, especificamente na área de conhecimento do
curso, e que contam com a participação conjunta de professores e acadêmicos.
Destaca-se também que, de acordo com o Plano de Carreira da FUCAP, os docentes
são incentivados a produzir um material didático por semestre, seja ele apostila, livros
ou o que se fizer necessário para o desenvolvimento da disciplina.
A iniciação científica, em conjunto com o estágio, é um dos meios de interação
entre a teoria e a prática e fator importante na formação profissional do acadêmico.
Esta integração poderá ser realizada por meio do ensino, iniciação científica e extensão
e se dará a partir do momento em que a instituição e o Curso propiciem ao acadêmico a
construção de conhecimentos ligados à sua área de atuação, priorizando sua aplicação
no meio social.
Assim sendo a iniciação científica apresenta-se como materialização da
articulação da construção do conhecimento. Promovendo a imersão aos conhecimentos
específicos do curso e a percepção social de sua área em diferentes dimensões. Ela
tem a finalidade de promover a inserção dos acadêmicos no âmbito profissiográfico.
Aperfeiçoando suas qualificações, por meio do estudo e pela construção da informação
relacionada ao Curso de Graduação. Corroborando a possibilidade de desenvolvimento
de competências e habilidades específicas a profissão, além de conhecimentos, valores
e atitudes essenciais ao exercício da cidadania.
133
Dessa forma, pela iniciação científica, no curso de Engenharia Ambiental da
FUCAP o Trabalho de Conclusão de Curso se dará na forma de projeto interdisciplinar
e tornar-se-á base para a obtenção do diploma de graduação. Este trabalho será
regulamentado em documentação própria considerando o Regulamento Geral do
Trabalho de Conclusão do curso de Engenharia Ambiental. E será elaborado por equipe
multidisciplinar que normatizará o processo de construção, orientação e avaliação dos
trabalhos. Destarte, portanto, há de se considerar que no curso existe o pleno
desenvolvimento da produção, contanto com a participação adequada dos professores
neste sentido.
134
4 INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ACADÊMICAS
4.1 GABINETES DE TRABALHO E ESPAÇOS DE CONVIVÊNCIA
A FUCAP, sobretudo em sua estrutura física, possui um caráter dinâmico e
sustentado na orientação de sua oferta a partir dos aspectos qualitativos. Assim sendo,
os gestores institucionais se esmeram em oferecer as condições de trabalho de acordo
com as necessidades de seu corpo social, destacando, neste contexto, o atendimento
ao corpo docente, realizado no âmbito de sua estrutura física. Ainda no ano de 2012, há
a previsão do acréscimo de mais equipamentos para a consolidação das salas de aula
em ambientes tecnológicos, e que permitirá buscar a oferta de novos cursos de
graduação.
As instalações da Direção Geral e o complexo de gabinetes na unidade sede
abrigam todos os segmentos deliberativos da Instituição, bem como os órgãos
responsáveis pelas relações institucionais com a comunidade. Na unidade sede,
percebe-se que as instalações são amplas e confortáveis, reservadas aos trabalhos
acadêmicos, o que indica que o planejamento e a orientação para os investimentos
devem ser planejadas, mantendo e, se for o caso, aumentando a qualidade estrutural
no processo de crescimento institucional.
Na unidade sede ainda encontram-se as instalações específicas à Secretaria de
Registro Acadêmico e às demais funções acadêmicas da Instituição, cumprindo suas
orientações emendadas nos documentos institucionais. A unidade sede ainda conta
com as salas de aulas e da direção, a salas dos coordenadores de curso, a secretaria
de matriculas, a CPA, as salas dos professores, a cozinha, os banheiros e a
lanchonete. Destaca-se, neste contexto, a equipe de colaboradores responsável por
controlar estas atividades, os quais estão devidamente amparados à gestão
institucional.
Complementando as atividades acadêmicas, a FUCAP ainda conta com espaços
específicos e que servem de apoio à integração teórico-prática dos conhecimentos,
destacando o Auditório, com capacidade para 300 pessoas, os dois laboratórios com
capacidade para 50 acadêmicos cada, a Biblioteca com capacidade plena para o
135
atendimento aos membros do corpo social. A partir deste registro, percebe-se que a
FUCAP, especificamente em sua estrutura física, contempla uma estrutura devidamente
equipada para as deliberações do Coordenador do Curso e para o atendimento aos
professores em vias de reuniões de planejamento curricular ou demais reflexões que
sejam pertinentes. Nesta estrutura, destacam-se as evidencias tecnológicas, sendo que
possuem acesso irrestrito à Internet e atendem de modo suficiente e pleno os aspectos
de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade.
Importa destacar também que a FUCAP apresenta dependências para as
atividades dos Professores contratados em regime de tempo integral, na medida em
que existe de manda para o desenvolvimento de trabalhos interdependentes. As
estruturas são compartilhadas com docentes de outros cursos e ainda são adequadas
as necessidades de trabalho dos docentes, permitindo que exista uma estrutura
confortável e aderente as demandas que se apresentam em função do ensino de
qualidade ensejado pela FUCAP.
4.2 ESTRUTURA DA SALA DOS PROFESSORES
A FUCAP pauta seu relacionamento com o corpo docente e técnico-
administrativo mediante a implementação de políticas de relações humanas, sob a
orientação de seus valores e devidamente vinculados à sua missão. Este processo
evidencia a importância do profissional como ser humano e participante ativo das
estratégias da Instituição. Neste sentido, a oferta de condições de trabalho recebe uma
considerável atenção, evidenciando a oferenda de uma estrutura qualificada e que
permite o trabalho de acordo com as premissas da qualidade. Sob este aspecto,
destacam-se as salas de aula e os laboratórios climatizados, a sala dos professores
com acesso a internet sem fio assim como em toda a estrutura da FUCAP e que
permite que professores e acadêmicos estejam constantemente em contato. Destaca-
se também, o apoio a reprodução de material didático e de modernos equipamentos
audiovisuais para utilização em sala de aula.
Em linhas gerais, o ambiente de trabalho na Instituição oferece condições para o
trabalho docente, sobretudo ao ofertar um ambiente para reflexões e discussões sobre
136
a construção curricular direcionada ao semestre letivo. Além disso, a Direção Geral da
Instituição oferece condições para que as reflexões gerais efetuadas pelo conjunto de
professores da Instituição, e do referido Curso, sejam realizadas em ambientes fora da
estrutura física da FUCAP, promovendo, entre outros aspectos, a integração entre os
diversos agentes que compõem o corpo docente da Instituição.
Tal postura induz ao aumento da criatividade pessoal docente para desenvolver
programas de iniciação científica e de extensão, melhorando a sintonia docente e
discente com as demandas da sociedade regional, nacional e internacional e
introduzindo o docente como diferencial competitivo na FUCAP. No âmbito da
Instituição, a Sala dos Professores aglutina uma estrutura climatizada e que comporta
os membros do corpo docente com conforto e com os equipamentos necessários para o
pleno desempenho do planejamento das aulas e das discussões necessárias à
formalização do escopo curricular. De igual modo, a estrutura direcionada para a sala
dos professores atende plenamente aos requisitos essenciais aos fins propostos,
destacando a dimensão, que permite alocar confortavelmente os professores, a
limpeza, realizada diurnamente pelos responsáveis por estes serviços na Instituição. Da
mesma forma, pode-se evidenciar a acústica, a ventilação, visto que a sala possui um
climatizador de ar, a conservação dos equipamentos e a comodidade ofertada pela
estrutura designada.
4.3 ESTRUTURA DAS SALAS DE AULA
A infraestrutura da FUCAP converge à construção de condições gerais para o
desenvolvimento do ensino presencial da graduação, da extensão e da Pós-Graduação
– lato sensu – a partir de suas especificidades. Neste contexto, a formação acadêmica
requer um ensino integrado aos preceitos da ciência e a extensão, provendo
instalações e recursos que exigem da mantenedora e dos gestores a utilização de
investimentos racionais na aquisição de recursos, manutenção, atualização dos
equipamentos e acervos e na ampliação, limpeza, funcionalidade e adequação dos
espaços físicos.
137
Os espaços da instituição tornam-se canais abertos ao processo formativo, os
quais são adicionados ao corpo docente e à estrutura administrativa da FUCAP. Nesta
dimensão, as investigações da infraestrutura física na Instituição se justificam a partir da
oferta de uma estrutura qualificada ao corpo social, sobretudo por meio de uma
compreensão pautada no desenvolvimento dos equipamentos e serviços oferecidos.
No prédio da FUCAP são 30 salas que abrigam os cinco cursos de graduação e
os programas de extensão e especialização lato sensu. As investigações da avaliação
demonstram que é perceptível a coerência da estrutura física com a adequação dos
programas de graduação, já que a comunidade acadêmica, sobretudo acadêmicos e
professores, atestam a qualidade dos aspectos físicos.
Destaca-se também que a FUCAP se utiliza o PDI como base para as
orientações e o desenvolvimento dos aspectos físicos, o que concerne à construção de
um plano de manutenção e adequação de determinados materiais de utilização no
âmbito dos programas institucionais.
Com relação à utilização da tecnologia da informação, especificamente
vislumbrando o seu crescimento em âmbito de graduação, a FUCAP buscará
desenvolver sua estrutura física que já conta com uma aparelhagem completa para o
desenvolvimento do ensino da graduação, com destaque para as salas de aula que
contem os seguintes itens: uma estrutura de alto desempenho nas salas de aula, a
partir dos equipamentos instalados, destacando os seguintes:
• Antena para acesso à Internet sem fio;
• Retroprojetor multimídia;
• Carteiras adaptadas para utilização de Notebook.
A utilização destes instrumentos se aperfeiçoa a cada ano, permitindo a inserção
tecnológica de alto desempenho, diferenciando a estrutura física das salas de aula da
FUCAP.
É importante destacar que os laboratórios da possuem um Plano de Atualização
dos softwares e equipamentos disponíveis na Instituição, contribuindo de maneira
sistemática à consolidação desta estrutura. A partir dos procedimentos de avaliação
138
interna, é possível perceber que as Salas de Aula da FUCAP, sobretudo as utilizadas
no curso de Engenharia Ambiental, atendem de modo excelente aos requisitos de
dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade,
qualificando os aspectos inerentes à transmissão do conhecimento e a comodidade do
acadêmico e do professor.
4.4 ACESSO AOS EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
O acesso aos equipamentos de informática pelos acadêmicos da FUCAP é
substantivo, ao passo de se considerar a disponibilidade de terminais com acesso a
internet na proporção de um terminal para trinta e cinco acadêmicos matriculados em
todos os cursos de graduação da Instituição.
A FUCAP dispõe de uma moderna estrutura de informação e comunicação,
contando com uma assessoria que promove a consolidação dos princípios vinculados à
tecnologia na Instituição. Estes profissionais estão segmentados em diversos âmbitos
de conhecimento, prestando serviços no âmbito estrutural e de software, amparando a
utilização das plataformas tecnológicas e auxiliando a gestão administrativa da
Instituição.
Este setor torna-se responsável pelo pleno funcionamento de todos os
equipamentos do curso de Engenharia Ambiental da Instituição, garantindo o pleno
acesso às informações a partir de qualquer terminal, mantendo o acesso à internet à
todos os acadêmicos, professores e colaboradores da FUCAP. Os responsáveis por
este segmento se dividem nas funções de programadores, técnicos em redes e
equipamentos, desenvolvedores e controladores de bancos de dados, contando com a
contribuição de um estagiário.
Com a intenção de garantir o pleno acesso aos equipamentos de informática,
servidores e serviços de rede de computadores, além da comunicação interna e externa
da Instituição, o Departamento Informática mantém alguns serviços complementares,
destacando o apoio UNIMESTRE.
A FUCAP possui Laboratórios específicos e apropriados aos seus cursos de
graduação, sendo que há um núcleo responsável pela conservação dos equipamentos,
139
substituição e aquisição de materiais em conformidade com as necessidades
apresentadas durante os semestres letivos. Entretanto, não existe uma previsão
determinada ou um plano necessário à atualização ou a fundamentação do trabalho
para os laboratórios.
A estrutura dos laboratórios de informática é preparada para receber 50
acadêmicos, sendo que estão de acordo com as premissas dos instrumentos
avaliativos, os quais concernem em um número determinado de acadêmicos por base
de trabalho.
Os laboratórios apresentam uma estrutura muito boa, especificamente em
relação aos equipamentos disponíveis. Isso fica claro a partir dos dados emitidos por
acadêmicos e professores nos processos avaliativos, já que a estrutura dos laboratórios
atende de maneira adequada às necessidades pedagógicas. A Instituição ainda dedica-
se ao estudo da necessidade de se constituir um plano de manutenção e aquisição de
materiais, com vias a proporcionar a implantação de uma nova estrutura. Assim como
na biblioteca, isso vai consolidar as diretrizes substantivas à utilização destes
equipamentos, bem como as penalidades pelo mau uso.
4.5 LABORATÓRIOS DIDÁTICOS
No decorrer da implementação do curso, surge a necessidade da implementação
de laboratórios específicos que vão dar o suporte para o desenvolvimento do curso de
Engenharia Ambiental na FUCAP, considerando o escopo de formação técnico-
operacional vinculado à formação do egresso. Os laboratórios, como instrumentos
complementares de formação profissional, serão inseridos no contexto de
desenvolvimento do curso, por meio de esforços da mantenedora na consolidação de
convênios, parcerias e investimentos que já estão descritos no Plano de
Desenvolvimento Institucional.
São nos laboratórios acadêmicos que professores e estudantes realizam a parte
prática de seus trabalhos e projetos, atuando nas áreas de ensino, iniciação científica e
extensão. As atividades desenvolvidas dão suporte aos cursos acadêmicos, promovem
140
o desenvolvimento de materiais, tecnologias e processos, e permitem a prestação de
serviços à comunidade.
Devido a sua idoneidade, os laboratórios acadêmicos das FUCAP são
geralmente solicitados para atestarem a integridade de atuais e/ou novos produtos e
tecnologias, transformando-se em núcleos de excelência, quando eficientemente
equipados, capazes de acompanhar as inovações tecnológicas e exigências do
mercado quanto à qualificação e certificação do bem consumido pela comunidade.
Na primeira etapa de implantação do curso, considerando os dois primeiros anos
do processo de autorização, os laboratórios vão atender aos padrões equivalentes aos
referenciais de qualidade acima dos satisfatórios, evidenciando a preocupação da
FUCAP com o desenvolvimento de seus programas de graduação.
A composição dos laboratórios, com a descrição dos materiais e toda a estrutura
necessária, consta no memorial descritivo em Apêndice ao Projeto.
141
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O ensino superior, em uma abordagem epistemológica, parte do pressuposto
que direciona a formação de agentes capacitados a refletir de modo sistêmico na
orientação construtivista de uma nova sociedade. Sob este contexto, Melo (2002)
destaca o aspecto colaborativo da Universidade no sentido de promover a qualificação
do entorno no qual ela está inserida. Contudo, para que tal fato se consolide, há de se
observar os dispostos constitucionais inerentes ao exercício do ensino superior,
especificamente na observância de seus aspectos de qualidade.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB – regulamenta o
disposto no texto constitucional, regulamentando os pressupostos elencados no sentido
da promoção do ensino superior com qualidade. Neste sentido, no lume de seu artigo
209 expõem-se os direcionamentos vinculados a oferta do ensino superior sob a égide
das questões vinculadas a qualidade. Sob estes aspectos, a avaliação da qualidade no
ensino superior passa a regular e direcionar a autorização e o credenciamento de
novas instituições a partir de preposições elencadas pelos órgãos reguladores.
Os aspectos estruturantes da revisão sistemática permitem elucidar as
evidencias empíricas sobre a aprendizagem no contexto gerencial do ensino superior,
elencando métodos e sistemas que permitem compartilhar experiências, ferramentas e
processos que ensejem a construção do conhecimento. Nesta preposição, a
construções teórico-metodológicas no sentido de sedimentar a memória organizacional
neste segmento deve partir do pressuposto do respeito aos princípios estruturais e
técnicos de cada modelo institucional, solidificando premissas inerentes à construção
de uma organização que aprende.
Com base neste pressuposto, a construção de uma organização orientada ao
aprendizado deve partir da utilização dos ativos intangíveis disponíveis na instituição,
consolidando a estruturação cognitiva sob o lume dos aspectos gerenciais. Desse
modo, pressupõe-se uma evidencia concreta, onde a convergência de esforços passa
pela compreensão do sistema processual da organização do ensino superior.
142
APÊNDICES
APÊNDICE A – Regulamento do NDE
REGULAMENTO GERAL DO NDE - FUCAP
Dispõe sobre o Regulamento Geral do Núcleo
Docente Estruturante da Faculdade Capivari
O Conselho Superior da FUCAP Faculdade Capivari, no uso de suas atribuições, RESOLVE:
Art. 1º APROVAR as normas para o funcionamento do Núcleo Docente Estruturante da FUCAP
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 2º O Núcleo Docente Estruturante, Resolução CONAES N° 1, de 17/06/2010, é um órgão institucional responsável pelo desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso e pelo auxilio a coordenação nas analises dos instrumentos de ensino e aprendizagem.
Parágrafo Único: O Núcleo Docente Estruturante atuará de acordo com as orientações do Coordenador do Curso e debaixo da subordinação dos Colegiados de Curso em atividade na instituição.
Art. 3º O Núcleo Docente Estruturante deve propiciar a complementação das analises do processo de ensino e aprendizagem, executando ações planejadas e avaliadas, de acordo com os manuais de Avaliação de Curso, propostos pelos órgãos reguladores.
Art. 4º Nos termos legais, vigentes, o Núcleo Docente Estruturante deve ser composto por pelo menos cinco docentes do curso, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral ou parcial, que respondem mais diretamente pela concepção, implementação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso.
CAPÍTULO V - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE FUCAP.
Art. 5º Compete ao Núcleo Docente Estruturante da FUCAP auxiliar e operacionalizar, em conjunto com os Coordenadores de Curso, o desenvolvimento do Projeto Pedagógico dos cursos da FUCAP tendo, entre outras, as seguintes atribuições:
143
I- Garantir a eficácia do Projeto, ampliando as oportunidades de desenvolvimento institucional;
II- Auxiliar o desenvolvimento dos processos de ensino-aprendizagem, devidamente coordenados pelos professores;
III- Responder pelas análises dos materiais de ensino e auxiliar a tomada de decisão dos coordenadores em relação ao desenvolvimento de novas ferramentas de aprendizagem;
IV- Atuar, sob a subordinação dos Colegiados, buscando apoiar o desenvolvimento pedagógico da FUCAP;
V- Criar eventos e auxiliar a direção na busca por profissionais que ministrem práticas de formação continuada;
VI- Prestar todas as informações relevantes aos Coordenadores de Curso em relação às análises que forem realizadas;
VII- Fornecer retorno regular ao Colegiado de Curso, obedecendo ao cumprimento deste regulamento;
VIII- Entregar à Coordenação de Cursos, ao final de cada análise, um relatório com as informações de todas às analises realizadas.
IX- Participar de reuniões convocadas pelo Conselho Superior;
X- Oferecer sugestões para eficácia e eficiência das atividades pedagógicas da Instituição.
CAPÍTULO VI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 6º – Os casos omissos são resolvidos pelo Coordenador de Cursos, juntamente com Diretor Geral, sujeitos à aprovação dos mesmos, ouvidos o Conselho Superior, de acordo com o previsto no seu Regimento.
Art. 7º - Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Capivari de Baixo, 20 de junho de 2010.
144
APÊNDICE B – Regulamento do Colegiado de Curso
REGULAMENTO GERAL DOS COLEGIADOS DE CURSO
Dispõe sobre o Regulamento Geral dos Colegiados
de Curso da FACULDADE CAPIVARI
O Conselho Superior da FUCAP Faculdade Capivari, no uso de suas atribuições, RESOLVE:
Art. 5º APROVAR as normas para a atuação dos Colegiados de Curso da Faculdade Capivari, de acordo com o presente Regulamento Geral.
CAPÍTULO I – DA NATUREZA E COMPOSIÇÃO
Art. 6º O Colegiado de Curso, é o órgão que tem por finalidade acompanhar a implementação do projeto pedagógico, propor alterações dos currículos plenos, discutir temas ligados ao curso, planejar e avaliar as atividades acadêmicas, sendo composto:
I. Pelo Coordenador do Curso;
II. Pelo Corpo Docente do respectivo curso
III. Por 02 (dois) representantes discentes eleitos através da indicação da Coordenação de Curso;
§ 1.º O mandato de que trata o inciso III é de 01 (um) ano, permitida até uma recondução.
§ 2.º No caso de vacância de algum dos cargos do Colegiado de Curso, este será preenchido nos termos do Estatuto e do Regimento Geral em vigor à época da vacância.
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CAPÍTULO II
DAS COMPETÊNCIAS E ATRIBUIÇÕES
SEÇÃO I
DAS COMPETÊNCIAS DO COLEGIADO DE CURSO
Art. 7º Compete ao Conselho de Curso:
I - exercer, como órgão, deliberativo e normativo do ensino, a jurisdição superior do curso em matéria que não seja da competência privativa da Diretoria-Geral;
II - conhecer e deliberar sobre assuntos de natureza técnica, administrativa e funcional;
III - elaborar suas normas de funcionamento;
IV - sugerir a organização e o funcionamento de cursos;
V – Participar do Processo de seleção, mediante a composição da banca examinadora em processo seletivo de professores e emitir parecer sobre contratação dos mesmos;
VI - apreciar proposta orçamentária do curso, encaminhando para Diretoria-Geral para elaboração do orçamento geral da FUCAP;
VII – julgar atos disciplinares, quando for o caso, remetendo ao órgão competente, para a adoção de medidas punitivas cabíveis;
VIII - decidir, em primeira instância, sobre penas previstas neste Regimento Geral;
IX - autorizar a intervenção do Diretor-Geral no Conselho de Curso, até cessados os motivos que lhe deram origem;
X - deliberar e resolver, em grau de recurso, sobre assuntos de natureza administrativa do curso;
XI - deliberar sobre providências preventivas, corretivas ou supressivas de atos de indisciplina coletiva;
XII - sugerir a concessão de dignidades acadêmicas;
XIII - aprovar o relatório do Coordenador referente ao ano anterior;
XIV - dar parecer sobre pedidos de afastamento de docentes para realização de estudos no país e no exterior;
XVI - aprovar o Calendário Acadêmico da FUCAP
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XVII - exercer as demais atribuições conferidas por lei, regulamentadas por este regulamento
SEÇÃO II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PRESIDENTE
Art. 8º A presidência do Colegiado de Curso é exercida pelo Coordenador do Curso
§ 1.º Sempre que estejam presentes a sessões ou a reuniões do Colegiado de Curso, o
Diretor Geral da FUCAP, o Diretor Geral da SECAB ou o Responsável Legal pela instituição, a presidência dos trabalhos é assumida por um deles, na ordem elencada neste parágrafo, com direito a voz e voto.
§ 2.º Na ausência ou impedimento do Coordenador de Curso, respeitado o previsto no § 1.º deste artigo, a presidência das reuniões é exercida pelo docente mais antigo na Instituição ou, ocorrendo empate, pelo mais idoso.
Art. 9º São atribuições do Presidente, além de outras expressas neste Regulamento, ou que decorram da natureza de suas funções:
I. Quanto às sessões do Colegiado de Curso:
a) convocar e presidir as sessões;
b) cumprir e fazer cumprir este Regulamento;
c) manter a ordem;
d) submeter à apreciação e à aprovação do Colegiado a ata da sessão anterior;
e) anunciar a pauta e o número de membros presentes;
f) conceder a palavra aos membros do Colegiado e delimitar o tempo de seu uso;
g) decidir as questões de ordem;
h) submeter à discussão e, definidos os critérios, à votação a matéria em pauta e anunciar o resultado da votação;
i) fazer organizar, sob a sua responsabilidade e direção, a pauta da sessão seguinte e anunciá-la, se for o caso, ao término dos trabalhos;
j) convocar sessões extraordinárias e solenes;
k) dar posse aos membros do Colegiado;
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l) julgar os motivos apresentados pelos membros do Colegiado para justificar sua ausência às sessões.
II. Quanto às publicações:
a) baixar comunicados e editais;
b) ordenar a matéria a ser divulgada.
CAPÍTULO III
DO FUNCIONAMENTO DO COLEGIADO DE CURSO
Art. 10º O Colegiado de Curso funciona em sessão plenária, com a maioria absoluta de seus membros, reunindo-se ordinariamente 2 (duas) vezes por semestre e, extraordinariamente, a qualquer tempo, quando convocado pelo seu Presidente, por sua própria iniciativa ou a requerimento de, no mínimo 1/3 (um terço) de seus membros.
§ 1.º A convocação é feita por escrito, mediante edital, com antecedência mínima de 72 (setenta e duas) horas.
§ 2.º Em caso de urgência, a critério do Presidente do Colegiado, a convocação pode ser feita verbalmente, com antecedência mínima de 24 (vinte e quatro) horas.
§ 3.º A ausência de representantes de determinada categoria ou classe não impede o funcionamento do Colegiado, nem invalida as decisões.
§ 4.º As reuniões com datas e pautas fixadas em atas anteriores dispensam convocações.
Art. 11º É obrigatório, prevalecendo a qualquer outra atividade acadêmica, o comparecimento dos membros às reuniões do Colegiado de Curso, vedada qualquer forma de representação.
§ 1.º A ausência de membros a 02 (duas) reuniões consecutivas ou a 04 (quatro) alternadas no mesmo período letivo pode acarretar a perda do mandato, salvo impedimento previsto na legislação ou exercício comprovado de atividade permanente no mesmo horário em outra instituição, ou outra justificativa escrita aceita pelo seu presidente.
§ 2.º A cessação do vínculo empregatício, bem como afastamentos das atividades docentes e, ou técnico-administrativas, independentemente do motivo, também acarretam a perda do mandato no respectivo Colegiado.
Art. 12º O Colegiado de Curso funciona, para deliberar, com maioria absoluta de seus membros, e as decisões são tomadas por maioria relativa dos votos.
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§ 1.º O membro do Colegiado que acumula funções ou cargos, para efeito de quórum, tanto para a instalação da sessão quanto para deliberar, é considerado detentor de, no mínimo, 2 (dois) votos.
§ 2.º O Presidente, além do seu voto, tem, também, direito ao voto de qualidade, em caso de empate, independentemente do previsto no parágrafo anterior.
Art. 13º Verificado o quórum mínimo exigido, instala-se a reunião e os trabalhos seguem a ordem abaixo elencada:
a) expediente da Presidência;
b) apreciação e votação da ata da reunião anterior;
c) apresentação da pauta;
d) leitura, discussão e votação dos pareceres relativos aos requerimentos incluídos na pauta;
e) encerramento, com eventual designação da pauta da reunião seguinte.
Parágrafo único. Mediante aprovação do Plenário, por iniciativa própria ou a requerimento de qualquer membro, pode o Presidente inverter a ordem dos trabalhos, ou atribuir urgência a determinados assuntos dentre os constantes da pauta.
Art. 14º De cada sessão do Colegiado de Curso lavra-se a ata, que, após votada e aprovada,é assinada pelo Presidente, pelo Secretário e pelos presentes.
§ 1.º As reuniões do Colegiado de Curso são secretariadas por um de seus membros, designado pelo Presidente.
§ 2.º As atas do Colegiado, após sua aprovação são arquivadas na Secretaria Acadêmica, com livre acesso aos membros do colegiado
CAPÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 15º OS casos de urgência e os omissos serão resolvidos pelo Diretor Geral da FUCAP, o que deverá ser referendado pelo Conselho Superior no prazo de 90 (noventa) dias.
Art. 16º Este Regulamento pode ser modificado pelo Conselho Superior, por maioria absoluta dos membros, por iniciativa do Presidente, ou mediante proposta fundamentada de, no mínimo, 1/3 (um terço) dos seus membros.
Art. 17º Este regulamento entra em vigor na data de sua publicação.
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APÊNDICE C – Regulamento de Atividades Complementares
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FACULDADE CAPIVARI MANTENEDORA: SOCIEDADE EDUCACIONAL CAPIVARI DE BAIXO
CREDENCIADA PELA PORTARIA Nº 2.505 DE 06 DE DEZEMBRO DE 2001 PORTARIA DE RECREDENCIAMENTO EM FASE DE PUBLICAÇÃO
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Capivari de Baixo, Setembro de 2012
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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
CAPITULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - Este conjunto de normas tem por objetivo regulamentar as atividades complementares no curso de graduação em Engenharia Ambiental da Faculdade Capivari (FUCAP). Art. 2º - O cumprimento das 60 horas de atividades complementares, validadas pela FUCAP, é indispensável para a colação de grau, sendo que não será permitido a obtenção dessas horas em um período inferior a 24 meses a contar do início do curso. Art. 3º - O objetivo das atividades complementares é o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos durante a realização da graduação. Art. 4º - As atividades complementares serão dirigidas pelo Coordenador do Curso, operacionalizadas, controladas e supervisionadas pela Coordenação de Cursos documentadas pela Secretaria Geral Art.5º - Poderá ser criado Departamento de Atividades Complementares para realizar suas funções previstas no art. 4º deste regulamento, o qual será dirigido pelo Coordenador de Atividades Complementares, devidamente nomeado pelo Coordenador do Curso. Art. 6º - Compete ao Coordenador do Curso, que pode ser auxiliado pelo Colegiado da Instituição e/ou pela Direção Acadêmica da FUCAP: a) Estabelecer as diretrizes e normas básicas das Atividades Complementares; b) Decidir em última instância sobre a validação e número de horas a computar ao discente em determinada atividade; c) Comunicar aos membros da FUCAP, através de edital, os prazos finais para entrega de documentação pertinentes as Atividades Complementares. Art. 7º - Compete ao Departamento de Atividades Complementares, através do Coordenador de Atividades Complementares, sob a supervisão do Coordenador do Curso: a) Analisar previamente, quando solicitada, as documentações de determinada atividade externa a FUCAP, para instruir ao discente se a atividade poderá ser validada como Atividade Complementar. Para isso o Departamento se utilizará de um documento chamado de “Declaração de Validação” que vai indicar a possibilidade ou não de validação, bem como se com ou sem restrições. Após a entrega pelo discente da documentação para análise, tem o Departamento um prazo de 72 horas para expedir a Declaração de Validação. b) Receber e validar os documentos, bem como realizar o cômputo das horas. c) Manter a documentação individual de cada discente de forma que seja possível a qualquer momento saber a situação frente as Atividades Complementares.
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d) Planejar, organizar, dirigir e controlar os eventos (Atividades Complementares) promovidos pela FUCAP. e) Emitir documentação (certificado) pela participação e/ou aproveitamento nos eventos (Atividades Complementares) promovidos pela FUCAP f) Planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades de Formação Continuada, realizadas pela FUCAP para fortalecer o corpo docente da I.E.S. g) Emitir documentação (certificado) pela participação e/ou aproveitamento nas atividades de Formação Continuada. h) Emitir parecer que indique a validação, os número de horas que serão computadas, a exigência de relatórios, de notas, ou qualquer outra forma comprobatória de participação especialmente desenvolvida para determinada atividade. i) Emitir a lista de horas de Atividade Complementar já cumpridas pelo discente. Este poderá recorrer dos cálculos feitos pelo Departamento de Atividade Complementar em primeira instância com o próprio Departamento, ainda persistindo dúvidas sobre o calculo, pode ele recorrer ao Coordenador de Curso em última instância. j) Repassar para a Secretaria Geral, sempre que solicitado, a documentação e os cálculos de horas cumpridas para que possa a Secretaria produzir a documentação do discente para fins de colação de grau, transferência ou outro motivo pertinente. l) As demais atribuições que forem necessárias para a operacionalização, controle ou supervisão das Atividades Complementares da FUCAP.
CAPITULO II
DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES
Art. 8º - Entende-se como Atividade Complementar eventos internos ou externos à FUCAP, realizados em horário extracurricular, que não tenham sido aproveitadas ou solicitadas por disciplina pertencente a grade curricular do Curso de Engenharia Ambiental da FUCAP e que tragam ao discente que participar um aprofundamento de conhecimentos que vão ao encontro dos objetivos do curso. Art.9º - As Atividades Complementares serão definidas como tal pelo Coordenador de Curso conforme Art. 3 deste regulamento, todavia ficam já definidas como atividades que poderão ser validadas: a) Participação em cursos de extensão, aperfeiçoamento e demais eventos realizados pela FUCAP; b) Participação na organização de cursos e/ou eventos realizados pela FUCAP; c) Participação e/ou trabalho de Consultoria orientada pela FUCAP; d) Participação em viagens acadêmicas; e) Participação em cursos de curta duração, congressos, seminários, simpósios, conferências e demais eventos de cunho científico ou acadêmico. f) Atuar como monitor no programa de monitoria da FUCAP; g) Participação na comissão organizadora da semana acadêmica do Curso de Engenharia Ambiental da FUCAP; h) Realização de cursos de língua estrangeira;
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i) Participação em programas de intercâmbio; j) Publicação em periódicos científicos, de livros ou capítulos de livros como autor ou co-autor; l) Publicação em periódicos não científicos e internet; m) Outras atividades analisadas pela Coordenação de Atividades Complementares e validadas pelo Coordenador do Curso. Art. 10º - Os eventos contidos nos parágrafos d, e, h, i, l e m do art. 8º deste regulamento necessitam de prévia anuência do Departamento de Atividades Complementares ou da Coordenação de Cursos, na ausência do primeiro.
Seção I Da participação em cursos de extensão, aperfeiçoamento e demais eventos realizados
pela FUCAP
Art. 11º - Nos cursos de extensão, aperfeiçoamento e demais eventos realizados pela FUCAP, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 1 hora de atividade desenvolvida será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 100 horas em todo o curso de graduação. Art. 12º - A comprovação da realização da atividade e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de um relatório circunstanciado do evento mais a fotocópia do certificado de participação, que deve estar junto ao certificado original no momento da entrega.
Seção II Da participação na organização de cursos e/ou eventos realizados pela FUCAP
Art. 13º - Na participação do discente na organização de cursos e/ou eventos realizados pela FUCAP, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 4 horas do evento realizado será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 40 horas em todo o curso de graduação. Art. 14º - A comprovação da participação na organização da atividade e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de fotocópia do certificado de participação na organização, que deve estar junto ao certificado original no momento da entrega.
Seção III Da participação e/ou trabalho de Consultoria orientada pela FUCAP
Art. 15º - Na participação e/ou trabalho do discente junto a FUCAP, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 4 horas de participação ou trabalho realizado será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão
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contempladas para efeito de registro no máximo 40 horas em todo o curso de graduação. Art. 16º - A comprovação da participação e/ou trabalho e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de relatório circunstanciado sobre as atividades desenvolvidas junto ao DCJ mais a fotocópia da Declaração de participação na atividade que deverá ser expedido pela empresa com assinaturas do seu presidente e o docente da FUCAP responsável. Esta fotocópia que deve estar junta a declaração original no momento da entrega.
Seção IV Da participação em viagens acadêmicas
Art. 17º - Na participação em viagens acadêmicas, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 1 hora de atividade desenvolvida será computada 1 hora de Atividade Complementar. Importante salientar que atividade desenvolvida será considerada as horas estritamente utilizadas para conquista e aprofundamento de conhecimento relevantes e em consonância com os objetivos do curso de Engenharia da Ambiental, ou seja, horas relativas a deslocamento, alimentação, lazer, entre outras não serão computadas. Serão contempladas para efeito de registro no máximo 80 horas em todo o curso de graduação. Art. 18º - A comprovação da participação em viagens acadêmicas e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de um relatório circunstanciado sobre a viagem mais a fotocópia do certificado de participação, que deve estar junto ao certificado original no momento da entrega. Art. 19º - Caso a viagem acadêmica não tenha sido promovida pela FUCAP cabe ao discente antes de participar da mesma, retirar no Departamento de Atividades Complementares a Declaração de Validação que pode conter restrições que devem ser observadas pelo discente para que possa existir o cômputo de horas.
Seção V Da participação em cursos de curta duração, congressos, seminários, simpósios,
conferências e demais eventos de cunho científico ou acadêmico Art. 20º - Na participação em cursos de curta duração, congressos, seminários, simpósios, conferências e demais eventos de cunho científico ou acadêmico, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 2 hora de atividade desenvolvida será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 80 horas em todo o curso de graduação. Art. 21º - A comprovação da realização da atividade e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de um relatório circunstanciado do evento mais a
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fotocópia do certificado de participação emitido pelo órgão promotor, que deve estar junto ao certificado original no momento da entrega. Art. 22º - Cabe ao discente antes de se inscrever no evento, retirar no Departamento de Atividades Complementares a Declaração de Validação que pode conter restrições que devem ser observadas pelo discente para que possa existir o cômputo de horas.
Seção VI
Da atuação como monitor
Art. 23º - A monitoria tem como objetivos: a) Auxiliar aos discentes com dificuldades acadêmicas em matérias obrigatórias do Curso de Engenharia da Ambiental da FUCAP; b) Despertar no discente monitor o interesse pela docência; c) Auxiliar aos professores no desenvolvimento de suas disciplinas. Art. 24º - A escolha do discente monitor fica a cargo do professor de cada disciplina, ficando limitado ao máximo de 2 monitores por disciplina. Art. 25º - A monitoria deve ocorrer nas instalações da FUCAP em horário e local previamente definido em acordo com o Departamento de Atividades Complementares e divulgados para os discentes interessados. Art. 26º - A fiscalização sobre as monitorias, para posterior emissão da Declaração de Monitoria é responsabilidade do Departamento de Atividades Complementares em conjunto com o professor titular da disciplina. Art. 27º - Na atuação como monitor, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 2 hora de atividade desenvolvida será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 40 horas em todo o curso de graduação. Art. 28º - A comprovação da atuação como monitor e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de um relatório circunstanciado sobre a monitoria (atividades desenvolvidas, conteúdos estudados, nome dos discentes presentes, locais, datas, entre outros dados relevantes) e a fotocópia da Declaração de Monitoria expedida pelo Departamento de Atividade Complementar com a assinatura do professor titular da disciplina. Esta fotocópia deve estar junta a declaração original no momento da entrega.
Seção VII
Da participação na comissão organizadora da semana acadêmica do Curso de Engenharia Ambiental da FUCAP
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Art. 29º - Na participação na comissão organizadora da semana acadêmica do Curso de Engenharia Ambiental da FUCAP, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada turno de 4 horas da semana acadêmica será computada 1 horas de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 20 horas em todo o curso de graduação. Art. 30º - A comprovação da participação na comissão organizadora e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de fotocópia da Declaração de Participação na Comissão Organizadora expedida pelo professor responsável pela semana acadêmica. Esta fotocópia deve estar junta a declaração original no momento da entrega.
Seção VIII Da realização de cursos de língua estrangeira
Art. 31º - Na realização de cursos de língua estrangeira, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 4 horas de atividade desenvolvida será computada 1 hora de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 60 horas em todo o curso de graduação. Art. 32º - A comprovação da realização da atividade e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de fotocópias do certificado de aprovação emitido pela escola legalmente registrada (CNPJ), do conteúdo programático desenvolvido e da carga horária. Todos acompanhados pelos originais no momento da entrega. Art. 33º - Cabe ao discente antes de se matricular no curso, retirar no Departamento de Atividades Complementares a Declaração de Validação que pode conter restrições que devem ser observadas pelo discente para que possa existir o cômputo de horas.
Seção IX Da participação em programas de intercâmbio
Art. 34º - Na participação em programas de intercâmbio, salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para cada 2 hora de atividade desenvolvida será computada 1 hora de Atividade Complementar. Importante salientar que atividade desenvolvida será considerada as horas estritamente utilizadas para conquista e aprofundamento de conhecimento relevantes e em consonância com os objetivos do curso de Engenharia Ambiental, ou seja, horas relativas a deslocamento, alimentação, lazer, entre outras não serão computadas. Serão contempladas para efeito de registro no máximo 80 horas em todo o curso de graduação. Art. 35º - A comprovação da participação em programas de intercâmbio e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de um relatório circunstanciado sobre o intercâmbio mais a fotocópia da declaração expedida pela empresa responsável pelo intercâmbio, que deve estar junto a declaração original no momento da entrega.
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Art. 36º - Caso o intercâmbio não tenha sido promovido pela FUCAP cabe ao discente antes de se inscrever na mesma, retirar no Departamento de Atividades Complementares a Declaração de Validação que pode conter restrições que devem ser observadas pelo discente para que possa existir o cômputo de horas.
Seção X Da publicação em periódicos científicos, de livros ou capítulos de livros como autor ou
co-autor;
Art. 37º - Salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para publicação de livros com ISBN serão computadas 60 horas de Atividade Complementar, para publicação em revista indexada com nível superior ou igual a nacional C (Capes) serão computadas 60 horas de Atividade Complementar, para publicação de capítulo de livro com ISBN serão computadas 30 horas de Atividade Complementar e para publicação em revista indexada com nível inferior a nacional C (Capes) serão computadas 15 horas de Atividade Complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 60 horas em todo o curso de graduação. Art. 38º - A comprovação da publicação do artigo ou livro e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de fotocópia do trabalho, do quadro editorial do periódico ou do capítulo e capa do livro, sempre que possível, a fotocópia deve estar junto ao original no momento da entrega.
Seção XI Da publicação em periódicos não científicos e internet
Art. 39º - Salvo edital em contrario expedido pelo Coordenador do Curso, para publicação em periódicos não científicos serão computadas 4 horas de Atividade Complementar, para publicação em sites de internet que pertençam a empresas legalmente reconhecidas (CNPJ) serão computadas 2 horas de atividade complementar, sendo que serão contempladas para efeito de registro no máximo 20 horas em todo o curso de graduação. Art. 40º - Para ser validada, a publicação deve mencionar o nome do autor e da FUCAP, para tanto antes de enviada para publicação o artigo deve ser encaminhado ao Departamento de Atividades Complementares que tem o prazo de 1 semana para permitir a vinculação do artigo ao nome da Instituição e logo expedir a Declaração de Validação. Art. 41º - A comprovação da publicação do artigo e a solicitação do cômputo de horas será feita com a entrega de fotocópia do trabalho feito a partir da publicação, que deve estar junto ao original no momento da entrega no caso de periódico e no caso de internet deve constar o endereço do artigo na web.
Seção XII
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Das Outras atividades analisadas pela Coordenação de Atividades Complementares e validadas pelo Coordenador do Curso.
Art. 42º - As atividades passíveis de serem incluídas como atividades complementar devem ser apresentadas ao departamento de atividades complementar ou à coordenação do curso para sua validação. Art. 43º - As atividades contidas nesta seção, também podem ser disponibilizadas pelo departamento de atividades complementares ou pela coordenação do curso, podendo ser canceladas e /ou alteradas conforme deliberação de ambas as instancias.
CAPITULO III DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 44º - Somente serão aceitas as atividades realizadas pelo discente a partir de seu ingresso no Curso de Engenharia Ambiental da FUCAP. Art.43º - Não serão computados para efeito de Atividade Complementar: a) Estágios curriculares; b) Disciplinas obrigatórias ou optativas do Curso de Engenharia Ambiental da FUCAP; c) Disciplinas pertencentes a outros cursos superiores ou de pós-graduação; d) Trabalhos ou eventos que venham a ser aproveitados nas disciplinas da FUCAP; e) Projetos sem relação com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Engenharia Ambiental; f) Qualquer modalidade de Trabalho de Conclusão de Curso, de Disciplina ou de Semestre. Art. 45º - Os certificados ou outros documentos comprobatórios, devem ser apresentados sempre na versão original e cópia, nele devem estar mencionados o conteúdo estudado, a duração, o período de realização e a entidade promotora ou professor responsável. Todos devem estar assinados pelos responsáveis e protocolados quando necessário. Art. 46º - Os documentos comprobatórios da realização da atividade, para fim de cômputo de horas, deverão ser entregues no Departamento de Atividades Complementares até 15 dias após o término do evento. Caso isso não ocorra, quando da entrega, o acadêmico deverá anexar aos documentos comprobatórios uma justificativa indicando os motivos para o atraso na entrega. Esta justificativa será analisada pelo Departamento de Atividades Complementares que com base nos motivos apresentados emitirá parecer autorizando, ou não, o cômputo das horas. Art. 47º - O discente oriundo de outra I.E.S. poderá aproveitar a carga horária em atividades complementares desenvolvidas no período em que ele estava regularmente matriculado e freqüentando o curso da outra I.E.S. Não será aceito para fins de cômputo de horas as disciplinas constantes na grade curricular da outra I.E.S. que
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foram aproveitadas no momento da matricula na FUCAP, salvo edital em contrário, expedido pelo Coordenador do Curso. Art. 48º - O presente regulamento só poderá ser alterado mediante voto da maioria absoluta dos membros do Colegiado do Curso. Art. 49º - As atividades descritas no item “m” do Art.9º devem ser preferencialmente, resumidas em Papers de livros disponíveis na biblioteca, participação em disciplinas isoladas nos cursos de Especialização da FUCAP, quando possível, cursos e palestras desenvolvidas em empresas, Visitas por conta própria em organizações. Parágrafo 1º : As atividades dever ser registradas e serão validadas após as análises realizadas pela Coordenação de Atividades Complementares e pela Coordenação de Curso. Parágrafo 2º: No computo das horas, estas atividades só poderão ultrapassar 10 horas com a inferência das Coordenações do Curso de Engenharia Ambiental da FUCAP. Art. 50º - Compete ao Colegiado do Curso dirimir dúvidas referentes à interpretação destas normas. Art. 51º - Este regulamento entrará em vigor após sua aprovação pelo Colegiado do Curso.
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APÊNDICE D – Regulamento dos Laboratórios de Engenharia
Regimento Interno dos Laboratórios Didáticos de Engenharia da FUCAP
CAPÍTULO I O LABORATORIO E SEUS FINS
Art. 01 – O Laboratório de Didático de Física e Química está vinculado a FUCAP
reger-se-á pelo presente Regimento.
Art. 02 – O Laboratório de Didático de Física e Química tem como finalidade: a) Atender os alunos dos cursos de graduação; b) Desenvolver técnicas experimentais e de instrumentação modernas, visando
o suporte aos cursos; c) Elaborar material didático destinado á realização de experimentos, bem como
material que oriente o uso dos equipamentos de laboratório.
CAPÍTULO II
DA ORGANIZAÇÃO GERAL
Art. 03 – A equipe que constitui o Laboratório de Didática de Física e Química é composta de professor e técnico, envolvidos em atitudes didáticas pertinentes ao Laboratório.
Art. 04 – O laboratório de Didática de Física e Química da FUCAP, é administrado: I – pelo Colegiado de Curso na Condição deliberativa e consultiva, II – pelo Chefe do Laboratório na condição executiva.
Art. 05 – Compete ao Chefe do Laboratório de Didática de Física e Química:
I – cumprir e fazer cumprir seu Regimento Interno; II – administrar o laboratório em consonância com as normas deste Regimento;
III – elaborar relatório anual das atividades e encaminhá-lo a Coordenação de Cursos
Art. 06 – O Chefe do Laboratório deve ser escolhido pelo Coordenador do
Curso dentre os docentes efetivos do Curso.
Parágrafo Único: o mandato do Chefe de Laboratório é de dois anos, permitida a recondução.
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CAPÍTULO III DO MATERIAL PERMANENTE
Art. 07 – O Material Permanente do Laboratório de Didático de Física e Química
é constituído pelos computadores, equipamentos, mobiliário, alocados neste setor.
Parágrafo Único: Os equipamentos estão à disposição dos usuários segundo as determinações do Art. 4º.
CAPÍTULO IV
DO USO DO LABORATÓRIO
Art. 08 – O funcionamento do Laboratório de Didático de Física e Química será definido, anualmente, pelo Coordenador de Curso.
Art. 09 – O Laboratório de Didático de Física e Química não e responsabiliza por objetos que permaneçam nas bancadas, armários estantes, após o horário de funcionamento.
CAPÍTULO V
DAS REGRAS DE FUNCIONAMENTO DO LABORATÓRIO
Art. 10 – A utilização do Laboratório para aulas de demonstração ou aulas praticas deverá ser requisitada com antecedência ao professor responsável, caso seja utilizado fora do período pré-programado.
Art. 11 – Os aparelhos não deverão ser mudados do Laboratório sem a autorização expressa do professor responsável.
Art. 12 – A saída de qualquer aparelho do Laboratório, mesmo que para demonstrações deve ficar imperativamente registrado em Livro de Registros com a data, hora, local de destino e assinatura do requisitante.
Art. 13 – As determinações do Art. 12 não dispensa a notificação do responsável através de um contato pessoal ou por correio eletrônico. No de o professor responsável pelo Laboratório estar ausente deverá ser contatado um dos professores da equipe constituinte do laboratório.
Art.14 – Os equipamentos utilizados em experimentos de Física, deverão ser devidamente guardados em seu local apropriado, logo após o uso.
Art. 15 – Os equipamentos utilizados em experimentos de Química, deverão ser
limpos, e devidamente guardados em seu local apropriado, logo após o uso; e as vidraçarias utilizadas, deverão ser previamente lavadas e postas para secar e finalmente guardadas em seu devido local de armazenamento.
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Art. 16 – Qualquer avaria ou defeito detectado em equipamentos, bem como danos em vidraçaria, deve ser de imediato comunicado ao responsável pelo Laboratório.
Art. 17 – Cabe ao Chefe do Laboratório tomar as medidas necessárias a reparação ou substituição do Aparelho defeituoso ou reposição de vidraria.
Art. 18 – A manutenção dos equipamentos didáticos ficará a cargo do técnico de Laboratório.
Art. 19 – O Laboratório deve manter um Livro de Registros.
Art. 20 – Todas as ocorrências no laboratório deverão ser registradas no Livro de Registros.
Art. 21 – Na ausência do Chefe do Laboratório, um dos professores da equipe constituinte do laboratório responderá por este durante o tempo em que o chefe estiver ausente.
Art. 22 – As chaves do Laboratório ficarão em poder do Chefe e dos professores que estiverem envolvidos em atividades de ensino que requeiram o uso desde.
CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
Art. 23 – Este registro poderá ser modificado desde que se constate que o mesmo não atende ás necessidades do Laboratório ou ainda, mediante proposta justificada.
Art. 24 – Os casos omitidos neste Registro serão resolvidos por deliberação do Colegiado do Curso
Art. 25 – Este registro entra em vigor a partir de sua aprovação na Coordenação do Curso de Engenharia Ambiental.
APÊNDICE E – Regulamento de Estágios
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REGULAMENTO GERAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Dispõe sobre o Regulamento Geral dos Estágios da Faculdade Capivari
O Conselho Superior da FUCAP Faculdade Capivari, no uso de suas atribuições, RESOLVE:
Art. 18º APROVAR as normas para a realização dos Estágios da Faculdade Capivari, de acordo com o presente Regulamento Geral.
CAPÍTULO I – DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 19º O estágio é uma atividade pedagógica do processo educacional que possibilita ao aluno complementar sua formação profissional, desenvolvendo habilidades e aplicando conceitos teóricos em situação de realidade.
Parágrafo único: O estágio é um conjunto de atividades de formação, realizadas sob a orientação de docente da instituição formadora e acompanhadas por profissional da empresa concedente, em que o estudante experimenta situações de efetivo exercício profissional.
Art. 20º O estágio deve propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, devendo ser planejado, executado e avaliado em conformidade com os currículos, programas e calendários escolares.
Art. 4º - Os estágios obrigatórios e não obrigatórios de discentes de graduação e pós-graduação da Faculdade poderão ser realizados nas suas dependências ou em instituições externas, nos termos das normas federais em vigência e serão regidos pelo presente regulamento juntamente com o manual de estágio de cada curso.
Parágrafo Único: Não é permitida a realização de mais de uma estágio simultaneamente.
Art. 5º - Nos termos da lei, o estágio não cria vínculo empregatício, podendo o estagiário ser remunerado ou não devendo estar obrigatoriamente segurado contra acidentes.
Art. 6º Os estágios classificam-se em obrigatórios e não-obrigatórios.
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CAPITULO II – DA FORMALIZAÇAO DO ESTAGIO
Art, 7º - O Estágio Obrigatório e o Estágio não-obrigatório somente serão aceitos mediante a celebração do Termo de Compromisso e definição prévia do Plano de Atividades.
Parágrafo 1º - A celebração do Termo de Compromisso depende, obrigatoriamente, da prévia existência de Convênio assinado entre a instituição de ensino e a concedente (instituição que oferece o estágio).
Parágrafo 2º - Na ocorrência de prorrogação do tempo de estágio, é firmado Termo Aditivo, observando-se as mesmas exigências na celebração e tramitação do Termo de Compromisso.
Parágrafo 3º - Para celebração do termo de compromisso o aluno deve apresentar cópia do seu CPF, RG e de comprovante de endereço.
Art. 8º - Ao termo de compromisso, devem comparecer, obrigatoriamente, como seus celebrantes, independentemente da categoria a que se vincula o estágio, as seguintes pessoas:
XI- Estagiário: o aluno que se encontra regularmente matriculado em curso oferecido pela Faculdade;
XII- Concedente: pessoa jurídica de direito público, privado ou do terceiro setor, conveniada com a Faculdade;
XIII- Faculdade, por meio dos órgãos competentes, acompanhando, controlando e supervisionando o estágio;
XIV- Agente de integração: pessoa jurídica de direito público ou privado, conveniada com a interveniente, cuja função é a intermediação entre estagiário, concedente e interveniente.
Parágrafo Único: O termo de compromisso de estágio terá como prazo máximo de 2 (dois) anos.
Art. 9º - São requisitos essenciais e que devem figurar no Termo de Compromisso de Estágio:
XV- Qualificação da empresa concedente, do estagiário e da Instituição de Ensino;
XVI- Duração e objeto do estágio, que deve coincidir com programas estabelecidos pela Instituição de Ensino;
XVII- Valor da remuneração se houver;
XVIII- Nome da seguradora e número da apólice.
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Art. 10 – O estágio somente terá validade com a assinatura do Termo de Compromisso ou o Termo Aditivo e do Plano de Atividades, que preencham os requisitos legais, regimentais e regulamentares, devidamente protocolados. Estes documentos somente produzirão seus efeitos, a partir da data de sua assinatura pelo referido aluno, pela concedente e pela interveniente.
Art. 11 - O Termo de Compromisso ou o Termo Aditivo, apresentados em prazo superior a 30 (trinta) dias de suas respectivas emissões, não serão recebidos pela Coordenação de Estágios.
Parágrafo 1º - A interveniente não anuirá no Termo de Compromisso caso o horário de realização do estágio ou as atividades previstas apresentem conflito com o horário escolar ou com o projeto pedagógico do curso.
Parágrafo 2º - Após a celebração do Termo de Compromisso, qualquer alteração superveniente das condições estabelecidas ou das atividades previstas, deve ser imediatamente comunicada à instituição de ensino para as providências que necessárias, e somente será aceita se realizada de modo formal através de termo aditivo.
CAPITULO III – Dos Estágios não-obrigatórios
Art. 12 - Serão entendidos como Estágios não obrigatórios aqueles realizados pelos estudantes com o intuito de complementar a formação por meio de vivência de experiências próprias da situação profissional, mas que não são computados no total de horas de estágios que o aluno deve cumprir para conclusão de seu curso de graduação.
Art. 13 - Os estágios não obrigatórios devem propiciar a complementação do ensino e da aprendizagem, com finalidade de se constituírem em instrumentos de integração, em termos de treinamento prático, aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e relacionamento humano.
Parágrafo Único- A avaliação da adequação do estágio com o curso frequentado pelo aluno caberá ao professor responsável pelo acompanhamento das atividades.
Art. 14 - A jornada de atividades em estágio não obrigatório, a ser cumprida pelo estudante, deverá compatibilizar-se com o seu horário escolar e com o funcionamento do órgão ou entidade concedente do estágio.
Parágrafo Primeiro: A jornada diária do estágio deverá ser de 6 horas. Somente poderá ser de 8 horas diários nos casos de cursos que alternem teoria e prática e nos períodos em que não estejam programadas aulas presenciais.
Parágrafo Segundo: Nos períodos de férias escolares a jornada de estágio poderá ser alterada, desde que estabelecida em comum acordo entre o estagiário e a parte concedente do estágio, com a anuência da instituição de ensino.
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Art. 15 - É obrigatória a apresentação, por parte do aluno, de relatórios das atividades desenvolvidas na periodicidade não superior a 60 dias, bem como o acompanhamento das atividades pelo professor responsável. Parágrafo único: Os estágios não-obrigatórios poderão ser realizados pelos alunos a partir do primeiro semestre do curso, desde que o projeto pedagógico do curso em que estiver matriculado não disponha de modo diverso.
CAPÍTULO IV – DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
Art. 16 – São considerados estágios obrigatórios aqueles necessários para conclusão do curso.
Art. 17- Os estágios curriculares obrigatórios deverão observar o determinado no projeto pedagógico de cada curso bem como as condições estabelecidas nos manuais pertinentes produzidos a cada período letivo pela Faculdade.
Art. 18- O estágio obrigatório corresponde a, no mínimo, 10% da carga horária do currículo mínimo.
SEÇÃO I – DOS REQUISITOS E PRÉ-REQUISITOS DA DISCIPLINA DE ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
Art. 19 - Para realização do Estágio Obrigatório o aluno, obrigatoriamente, deve matricular-se nas disciplinas correspondentes e observar as seguintes condições:
XIX- Ter cursado, no mínimo, 80% das disciplinas do currículo;
XX- Ter cursado a disciplina Metodologia da Pesquisa Científica, e ter obtido nota satisfatória para sua aprovação.
Art. 20 - Para efetivação do Estágio obrigatório, o aluno deverá:
XXI- Elaborar o Projeto de Estágio que deverá seguir o modelo sugerido pela Faculdade;
XXII- Entregar para a coordenação de estágio o Projeto de Estágio em duas vias, sendo uma para a coordenação de estágio e a outra para o professor orientador;
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XXIII- Ter o Projeto de Estágio analisado e aprovado, sob a ótica dos procedimentos metodológicos, do tema e do conteúdo, por professor habilitado na área escolhida pelo aluno.
Art. 21 - O Projeto de Estágio deve ser apresentado na coordenação de estágio juntamente com o Termo de Compromisso de Estágio (TCE) ou Termo Aditivo e o Termo de Convênio.
SECAO II – DA AVALIACAO
Art. 22- Além dos critérios estabelecidos neste regulamento, a avaliação do aluno deverá observar os seguintes critérios:
I- Somente serão considerados aprovados, os trabalhos que obtiverem parecer favorável dos professores orientadores e da coordenação de estágios.
II- A utilização de qualquer meio fraudulento para a realização dos trabalhos, inclusive o plágio, implicará em nota zero e reprovação automática do aluno;
III- A frequência do aluno nas atividades de estágios e trabalhos de conclusão de curso é obrigatória e será cobrada pelo professor responsável;
IV- Em caso de frequência insuficiente o aluno será automaticamente reprovado; V- Em caso de reprovação automática (avaliação ou frequência insuficiente) o
acadêmico deverá cursar a disciplina novamente, ficando impossibilitado de cursar a disciplina de Projeto Experimental.
Art. 23- A utilização de meios fraudulentos nos trabalhos, inclusive o plágio, é considerada falta gravíssima. Sua verificação será realizada quando da entrega final do trabalho pelo professor responsável, que atribuirá a nota e comunicará o aluno.
Parágrafo Único– Uma vez verificada a utilização de plágio ou outro meio fraudulento não será permitido ao aluno realizar correções no trabalho.
Art. 24 – Os relatórios parciais de estágio e de trabalho de conclusão de curso previstos no Manual do Estágio e/ou regulamentos específicos de trabalhos de conclusão de curso são obrigatórios e a não observação dos prazos estabelecidos pela Faculdade para sua entrega implicará na reprovação do aluno que ficará impedido de apresentar o relatório e/ou monografia finais.
Art. 25 – Os prazos estabelecidos pelos professores devem ser rigorosamente cumpridos e os trabalhos serão entregues ao Professor Responsável, mediante protocolo.
SECAO III– DO ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO OBRIGATÓRIO
Art. 26 - Uma vez concluído o estágio obrigatório, através da aprovação do acadêmico, conforme data de término constante do Termo de Compromisso e entrega dos relatórios
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das atividades mensais de estágio, o aluno estará apto a cursar a disciplina de Projeto Experimental.
Parágrafo 1º - A entrega do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC será efetuada mediante protocolo à Coordenação de Estágio, que o enviará para o Professor Orientador, para avaliação;
Parágrafo 2º - A entrega do Trabalho de Conclusão de Curso – TCC fora do prazo acarretará reprovação do aluno. Art. 27 – Para obter a avaliação os alunos ficam obrigados a apresentar a documentação exigida pelo Manual do estágio e/ou regulamento específicos de trabalhos de conclusão de curso.
Art. 28 - Não concordando com a avaliação do professor, o aluno poderá interpor requerimento para revisão da nota no prazo de 24 horas, atendendo aos pré-requisitos constantes no Manual do Aluno, referente a revisão de provas e trabalhos.
Parágrafo Primeiro- O professor responsável pela revisão da nota poderá mantê-la ou alterá-la, devendo sempre, fundamentar sua decisão. Parágrafo Segundo – Caso seja mantida a nota, no prazo de 24 horas o aluno poderá requerer ao diretor geral sua revisão, apresentando suas razões por escrito. O diretor encaminhará o pedido a dois professores da área que darão a decisão final, na forma do regimento interno.
Parágrafo Terceiro – Nos caso de utilização de meios fraudulentos, não concordando com a decisão do professor, o aluno desde que justifique, no prazo de 24 horas, poderá solicitar ao Coordenador de Estágio e/ou Coordenador de trabalho de conclusão de curso que submeta seu pedido de revisão à apreciação do Colegiado de Curso, não se aplicando neste caso o disposto no parágrafo anterior.
Parágrafo Quarto – O parecer do Colegiado de Curso devera ser fundamentado e será considerado como decisão final nos casos de plágio ou utilização de meio fraudulento.
CAPÍTULO V - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DA COORDENAÇÃO DE ESTÁGIOS
Art. 29- Compete a Coordenação de Estágios da FUCAP coordenar e acompanhar as atividades dos alunos na realização dos estágios obrigatórios e não-obrigatórios, tendo, entre outras, as seguintes atribuições:
XXIV- Garantir a eficácia do estágio, ampliando o relacionamento com o meio empresarial;
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XXV- Divulgar e estimular a prática e o desenvolvimento do estágio no meio docente e discente;
XXVI- Responder pela realização dos estágios obrigatórios e os Estágios não-obrigatórios perante a FUCAP, de acordo com as normas e procedimentos estatutários e regimentais.
XXVII- Efetuar a verificação das condições do estágio in loco, na unidade concedente, no mínimo, anualmente;
XXVIII- Buscar e divulgar as oportunidades de estágios;
XXIX- Encaminhar os alunos às organizações interessadas;
XXX- Realizar reuniões periódicas com professores orientadores, estagiários e supervisores das unidades concedentes;
XXXI- Encaminhar ao Setor de Registro Acadêmico da FUCAP, relatório com quadro de notas e desempenho dos alunos que concluíram o estágio;
XXXII- Elaborar o cronograma das avaliações dos estagiários em conjunto com os orientadores e o Coordenador do Curso;
XXXIII- Definir, em conjunto com o Coordenador de Curso, os melhores estágios, que serão encaminhados à Direção da Instituição para a premiação e/ou publicação.
CAPÍTULO VI - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO SUPERVISOR NA UNIDADE CONCEDENTE
Art. 30- Compete ao Supervisor da unidade Concedente, além de outras atividades típicas:
I - orientar, acompanhar e organizar as atividades práticas do estagiário na empresa;
II- disponibilizar ao estagiário, os meios necessários à realização de seus trabalhos;
III - auxiliar o aluno a trabalhar suas dificuldades, medo e ansiedades;
IV- Manter contato com a Instituição, sempre que necessário;
V- Participar de reuniões, quando convidado pela Coordenação de Estágio;
VI- Não supervisionar mais de 10 alunos simultaneamente;
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CAPÍTULO VIII - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO PROFESSOR ORIENTADOR
Art. 31- Nos estágios obrigatórios os Professores Orientadores são indicados pela Coordenação de Estágios e devem integrar o Corpo Docente da FUCAP
Art. 32 - Compete ao Professor orientador, além de outras atividades típicas:
VII- Prestar toda assistência ao estagiário, desde a formulação do Projeto de Estágio até a elaboração do Trabalho de Conclusão;
VIII- Fornecer retorno regular ao aluno-estagiário sobre seu desempenho;
IX- Entregar à Coordenação de Estágios, no prazo previamente definido, os Relatórios de Estágio dos alunos que cumpriram estágios obrigatórios sob sua orientação-supervisão;
X- Participar de reuniões convocadas pela Coordenação de Estágios;
XI- Oferecer sugestões para eficácia e eficiência das atividades da Coordenação de Estágios.
CAPÍTULO IX - DAS RESPONSABILIDADES E COMPETÊNCIAS DO ALUNO-ESTAGIÁRIO
Art. 33- Compete ao estagiário:
XII- Vivenciar a “ética profissional”, indispensável em qualquer profissão e em todos os momentos;
XIII- Conhecer a legislação específica de estágio supervisionado e seus objetivos;
XIV- Analisar a programação apresentada pelo professor orientador e discutir a sua execução;
XV- Embasar-se em bibliografia indicada pelo professor orientador;
XVI- Controlar a documentação necessária à execução do estágio;
XVII- Definir o local de realização do estágio, em comum acordo coma coordenação;
XVIII- Apresentar-se ao local do estágio devidamente credenciado;
XIX- Participar sistematicamente, na Instituição de Ensino, das atividades de planejamento, acompanhamento e avaliação do processo de estágio, nos
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horários pré-estabelecidos pelo professor orientador e pela coordenação de estágio;
XX- Apresentar, nos prazos estabelecidos, todos os documentos que comprovem a realização das atividades previstas;
XXI- Cumprir obrigatoriamente a carga horária do estágio;
XXII- Comparecer à coordenação do estágio quando convocado e sempre que houver necessidade;
XXIII- Fazer cumprir o projeto de estágio e o cronograma apresentado;
XXIV- Cumprir as normas das instituições ou empresa em que estagia;
XXV- Consultar e comunicar ao Professor Orientador qualquer impedimento à continuidade do estágio;
XXVI- Comunicar em caso de rescisão do contrato por sua própria vontade ou por determinação da organização concedente, regularizando sua situação junto à Coordenação de Estágios;
XXVII- Comunicar a unidade concedente qualquer alteração de sua situação acadêmica, como trancamento e cancelamento de matrícula, abandono, exclusão, transferência, etc.
CAPÍTULO XI - DISPOSIÇÕES FINAIS
Art. 34 – Os casos omissos são resolvidos pelo Coordenador de Estágios, juntamente com Diretor Acadêmico, sujeitos à aprovação da Direção da Geral, ouvidos o Conselho Superior, de acordo com o previsto no seu Regimento.
Art. 35 - Este Regulamento entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.