Upload
others
View
1
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
1
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
LICENCIATURA EM QUÍMICA DA UTFPR CÂMPUS
CAMPO MOURÃO
CAMPO MOURÃO
Março/2018
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ CÂMPUS CAMPO MOURÃO
DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
2
UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE QUÍMICA
PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
LICENCIATURA EM QUÍMICA DA UTFPR CÂMPUS
CAMPO MOURÃO
Proposta de ajuste na matriz curricular do Curso de Licenciatura em Química elaborado pelo seu Núcleo Docente Estruturante (NDE) nomeado pela portaria nº 067 de 25 de abril de 2017 da Direção Geral do Câmpus Campo Mourão da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Campo Mourão
2018
3
Reitor
LUIZ ALBERTO PILATTI Vice Reitor VANESSA ISHIKAWA RASOTO
Pró-Reitor de Graduação e Educação Profissional LUIS MAURÍCIO MARTINS DE RESENDE
Diretor do Câmpus Campo Mourão
HERON OLIVEIRA DOS SANTOS LIMA
Diretoria de Graduação e Educação Profissional KARLA SILVA
Chefe do Departamento de Química MARCILENE FERRARI BARRIQUELLO CONSOLIN
Coordenadora do curso de Licenciatura em Química
ESTELA DOS REIS CRESPAN
Equipe Responsável pela criação do PPC – Membros do NDE
Prof. Adriano Lopes Romero Profa Claudete Cargnin Profa. Estela dos Reis Crespan Prof. Gustavo Pricinotto Profa. Letícia Ledo Marciniuck Profa. Marcilene Ferrari Barriquello Consolin Prof. Marcos Antônio Piza Profa. Natália Neves Macedo Deimling Prof. Paulo Agenor Bueno Profa. Regiane da Silva Gonzales Profa. Roseli Constantino Schwerz
4
PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
DA UTFPR CAMPO MOURÃO
Informações gerais
Câmpus Campo Mourão Departamento Química Curso Licenciatura em Química Titulação Conferida Licenciado em Química
Contato 1 Nome Marcilene Ferrari Barriquello Consolin Email [email protected]
Telefone UTFPR (44) 3518 1451 Celular (44)998474353
Contato 2 Nome Estela dos Reis Crespan Email [email protected] Telefone UTFPR (44) 3518 1451 Celular (44)997019559
Data Março /2018
5
LISTA DE TABELAS Tabela 1:Atividades de Estágio................................................................................................... 45 Tabela 2: Pontuação das Atividades Integradoras para Enriquecimento Curricular..............................................................................................................................................
54
Tabela 3: Carga Horária Total..................................................................................................... 56 Tabela 4: Disciplinas e carga horária dispensada ao núcleo de conteúdos básicos, profissionais e complementares................................................................................
56
Tabela 5: Disciplinas e carga horária do núcleo de conteúdos específicos da licenciatura...........................................................................................................................................
57
Tabela 6: Atividades e trabalhos de síntese e integração de conhecimentos (SIC).........................................................................................................................................................
58
Tabela 7: Relação de Disciplinas Optativas e carga horária.......................................... 58 Tabela 8: Disciplinas por períodos letivos............................................................................. 60 Tabela 9: Quadro Docente do Curso de Licenciatura em Química................................ 117 Tabela 10: Percentual dos professores que atuam no Curso, de acordo com o nível de formação acadêmica........................................................................................................
118
Tabela 11: Títulos e exemplares do acervo bibliográfico da biblioteca do Campus Campo Mourão..................................................................................................................
123
Tabela 12: Laboratórios vinculados aos Departamento de Química da UTFPR-CM.............................................................................................................................................................
124
Tabela 13: Laboratórios vinculados à outros Departamentos da UTFPR-CM....... 124
6
SUMÁRIO
1. APRESENTAÇÃO................................................................................................ 8 1.1 HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ.....................................................................................................................
8
1.2. HISTÓRICO DO CÂMPUS CAMPO MOURÃO ........................................... 12 1.2.1. Perspectivas do Câmpus Campo Mourão........................................... 13 2. IDENTIFICAÇÃO ATUAL DO CURSO.............................................................. 15 2.1.NOME DO CURSO............................................................................................. 15 2.2. TITULAÇÃO CONFERIDA.............................................................................. 15 2.3. MODALIDADE DO CURSO............................................................................. 15 2.4. DURAÇÃO DO CURSO..................................................................................... 15 2.5. ÁREA DE CONHECIMENTO........................................................................... 15 2.6. HABILITAÇÃO.................................................................................................. 15 2.7. REGIME ESCOLAR........................................................................................... 15 2.8. NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS............................................................. 15 2.9. TURNOS PREVISTOS...................................................................................... 15 2.10. ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO........................................................................................................................
15
2.11. FORMA DE INGRESSO................................................................................. 16 2.12. ATO DE RECONHECIMENTO..................................................................... 16 2.13. RELAÇÃO DO CURSO COM A VISÃO E A MISSÃO DA INSTITUIÇÃO 16 2.14. OBJETIVOS DO CURSO................................................................................ 16 2.15. PERFIL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES SOCIAIS E OPERACIONAIS.....................................................................................................
17
2.15.1.Com relação à formação pessoal........................................................... 17 2.15.2. Com relação à compreensão da Química.......................................... 18 2.15.3. Com relação à busca de informação e à comunicação e expressão...................................................................................................................
19
2.15.4. Com relação ao ensino de Química..................................................... 19 2.15.5. Com relação à profissão.......................................................................... 20 2.16. ÁREAS DE ATUAÇÃO..................................................................................... 21 3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA..................................................... 22 3.1. RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA...................................................................... 22 3.2. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS................. 24 3.3. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM................................................................ 25 3.4. FLEXIBILIDADE CURRICULAR..................................................................... 27 3.5. RELAÇÃO COM A PESQUISA.......................................................................... 30 3.6. RELAÇÃO COM A EXTENSÃO........................................................................ 31 3.7. DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA................................................... 33 3.8. MOBILIDADE ACADÊMICA............................................................................ 38 3.9. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR........................................ 40 3.10. FORMAÇÃO DE ATITUDES EMPREENDEDORAS.................................. 41 3.11. FORMAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE................................................ 42 3.12. SUPERVISIONADO........................................... 43 3.13. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ................................................. 47 3.14. APROXIMAÇÃO COM EMPRESAS E ENTIDADES VINCULADAS AO MUNDO DO TRABALHO.........................................................................................
48
3.15. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.................................................................... 49 3.15.1.Regime Escolar........................................................................................... 52
7
3.15.1.1. Duração do Curso................................................................................... 52 3.15.2. Disciplinas por Semestre Letivo / Periodização............................. 60 3.15.3. Ementários, conteúdos e referências básicas.................................. 62 3.15.3.1. Disciplinas Obrigatórias..................................................................... 62 3.15.3.2. Disciplinas Optativas........................................................................... 87 4.ADMINISTAÇÃO DO CURSO............................................................................... 112 4.1. DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA (DAQUI)......................... 112 4.2. COORDENAÇÃO DO CURSO ........................................................................... 112 4.3. COLEGIADO DO CURSO.................................................................................. 113 4.4. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE......................................................... 115 4.5. CORPO DOCENTE............................................................................................. 117 4.5.1. Quadro Docente do Curso ........................................................................ 117 4.6 – DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE .................................. 118 4.7. PREVISÃO DO QUADRO TÉCNICO ADMINISTRATIVO.......................... 118 4.8. ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO............................................................ 119 5. AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA................................................................. 119 5.1. AVALIAÇÃO DO CORPO DOCENTE.............................................................. 119 5.2. AVALIAÇÃO DO CURSO.................................................................................. 120 5.3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL....................................................................... 121 6. INFRAESTRUTURA DE APOIO ACADÊMICO................................................ 121 6.1. SALA DA COORDENAÇÃO E SALA DOS PROFESSORES.......................... 122 6.2. AMBIENTES DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM ..................................... 122 6.2.1. Salas de aulas e recursos didáticos........................................................ 122 6.2.2. Biblioteca e Acervo Bibliográfico........................................................... 122 6.2.3. Auditório........................................................................................................ 123 6.2.4. Restaurante Universitário........................................................................ 124 6.2.5. Ginásio de Esportes..................................................................................... 124 6.2.6. Laboratórios................................................................................................. 124 REFERÊNCIAS........................................................................................................... 125
8
1. APRESENTAÇÃO
1.1. HISTÓRICO DA UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO PARANÁ
A instituição atualmente denominada Universidade Tecnológica Federal do
Paraná iniciou suas atividades no começo do século XX, quando em 23 de setembro
de 1909, através do Decreto Presidencial nº 7.566, foi institucionalizado o ensino
profissionalizante no Brasil. Em 16 de janeiro de 1910, foi inaugurada a Escola de
Aprendizes e Artífices de Curitiba, à semelhança das criadas nas capitais de outros
estados da federação. O ensino ministrado era destinado, inicialmente, às camadas
mais desfavorecidas e aos menores marginalizados, com cursos de ofícios como
alfaiataria, sapataria, marcenaria e serralheria.
Em 1937, a Escola iniciou o ensino ginasial industrial, adequando-se à
Reforma Capanema. Nesse mesmo ano, a Escola de Aprendizes Artífices passou a ser
denominada de Liceu Industrial de Curitiba e começou o Ensino Primário. A partir
de 1942, teve início o ensino em dois ciclos. No primeiro, havia o Ensino Industrial
Básico, o de Mestria, o Artesanal e o de Aprendizagem. No segundo, o Técnico e o
Pedagógico. Com essa reforma, foi instituída a Rede Federal de Instituições de
Ensino Industrial e o Liceu mudou a denominação para Escola Técnica de Curitiba.
Em 1943, surgiram os primeiros Cursos Técnicos: Construção de Máquinas e
Motores, Edificações, Desenho Técnico e Decoração de Interiores. Em 1944, foi
ofertado o Curso Técnico em Mecânica.
Em 1946, foi firmado um acordo entre o Brasil e os Estados Unidos visando
ao intercâmbio de informações relativas aos métodos e à orientação educacional
para o ensino industrial e ao treinamento de professores. Decorrente desse acordo
criou-se a Comissão Brasileiro-Americana Industrial (CBAI), no âmbito do
Ministério da Educação. Os Estados Unidos contribuíram com auxílio monetário,
especialistas, equipamentos, material didático, oferecendo estágio para professores
brasileiros em escolas americanas integradas à execução do Acordo. A então Escola
Técnica de Curitiba tornou-se um Centro de Formação de Professores, recebendo e
preparando docentes das Escolas Técnicas de todo o país, em cursos ministrados
por um corpo docente composto de professores brasileiros e americanos.
9
Em 1959, a Lei nº 3.552 reformou o ensino industrial no país. A nova
legislação acabou com os vários ramos de ensino técnico existentes até então,
unificando-os. Permitiu maior autonomia e descentralização da organização
administrativa e trouxe uma ampliação dos conteúdos da educação geral nos cursos
técnicos. A referida legislação estabeleceu, ainda, que dois dos membros do
Conselho Dirigente de cada Escola Técnica deveriam ser representantes da indústria
e fixou em 4 anos a duração dos cursos técnicos, denominados então cursos
industriais técnicos. Por força dessa lei, a Escola Técnica de Curitiba alterou o seu
nome, à semelhança das Escolas Técnicas de outras capitais, para Escola Técnica
Federal do Paraná.
No final da década de 60, as Escolas Técnicas eram o "festejado modelo do
novo Ensino de 2° Grau Profissionalizante", com seus alunos destacando-se no
mercado de trabalho, assim como no ingresso em cursos superiores de qualidade,
elevando seu conceito na sociedade. Nesse cenário, a Escola Técnica Federal do
Paraná destacava-se, passando a ser referência no estado e no país.
Em 1969, a Escola Técnica Federal do Paraná, juntamente com as do Rio de
Janeiro e Minas Gerais, foi autorizada por força do Decreto-Lei nº 547, de 18/04/69,
a ministrar cursos superiores de curta duração. Utilizando recursos de um acordo
entre o Brasil e o Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento (BIRD),
foram implementados três Centros de Engenharia de Operação nas três Escolas
Técnicas referidas, que passaram a oferecer cursos superiores. A Escola Técnica
Federal do Paraná passou a ofertar cursos de Engenharia de Operação nas áreas de
Construção Civil, Eletrotécnica e Eletrônica, a partir de 1973.
Cinco anos depois, em 1978, a Instituição foi transformada em Centro Federal
de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR), juntamente com as Escolas
Técnicas Federais do Rio de Janeiro e Minas Gerais, que também ofereciam cursos
de ensino superior de curta duração. Era um novo modelo de instituição de ensino
com características específicas: atuação exclusiva na área tecnológica; ensino
superior como continuidade do ensino técnico de 2º Grau e diferenciado do sistema
universitário; acentuação na formação especializada, levando-se em consideração
tendências do mercado de trabalho e do desenvolvimento; realização de pesquisas
aplicadas e prestação de serviços à comunidade. Essa nova situação permitiu no
CEFET-PR, a implantação dos cursos superiores com duração plena: Engenharia
10
Industrial Elétrica, ênfase em Eletrotécnica, Engenharia Industrial Elétrica, ênfase
em Eletrônica/Telecomunicações e Curso Superior de Tecnologia em Construção
Civil. Posteriormente, em 1992, passaria a ofertar Engenharia Industrial Mecânica
em Curitiba e, a partir de 1996, Engenharia de Produção Civil, também em Curitiba,
substituindo o curso de Tecnologia em Construção Civil, que havia sido
descontinuado.
Em 1988, a instituição iniciou suas atividades de pós-graduação "stricto
sensu" com a criação do programa de Mestrado em Informática Industrial, oriundo
de outras atividades de pesquisa e pós-graduação "lato sensu", realizadas de forma
conjunta, com a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e Pontifícia Universidade
Católica do Paraná (PUC-PR), além da participação do governo do Estado do Paraná
como instituição de apoio ao fomento.
A partir de 1990, participando do Programa de Expansão e Melhoria do
Ensino Técnico, o CEFET-PR estendeu sua ação educacional ao interior do estado do
Paraná, com a implantação de suas Unidades de Ensino Descentralizadas (UNED)
nas cidades de Medianeira, Cornélio Procópio, Ponta Grossa e Pato Branco. Em 1994,
o então CEFET-PR, através de sua Unidade de Pato Branco, incorporou a Faculdade
de Ciências e Humanidades daquele município. Como resultado, passou a ofertar
novos cursos superiores: Agronomia, Administração, Ciências Contábeis, entre
outros. No ano de 1995, foi implantada a Unidade de Campo Mourão e, em 2003, a
Escola Agrotécnica Federal de Dois Vizinhos foi incorporada ao CEFET-PR, passando
a ser a sétima UNED do sistema.
Em 1995, teve início o segundo Programa de Pós-Graduação "stricto sensu",
o Programa de Pós-Graduação em Tecnologia (PPGTE), com área de concentração
em Inovação Tecnológica e Educação Tecnológica, na UNED Curitiba.
Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394/96
de 20 de dezembro de 1996, desvinculou a educação profissional da educação
básica. Assim, os cursos técnicos integrados foram extintos e passou a existir um
novo sistema de educação profissional, ofertando cursos nos níveis básico, técnico e
tecnológico, no qual os Centros Federais de Educação Tecnológica deveriam
prioritariamente atuar. A partir de então, houve um redirecionamento da atuação
do CEFET-PR para o Ensino Superior, prosseguindo com expansão também da Pós-
11
Graduação, baseada num plano interno de capacitação e ampliada pela contratação
de novos docentes com experiência e titulação.
Devido a esta mudança legal, a UTFPR interrompeu a oferta de novas turmas
dos cursos técnicos integrados a partir de 1997, passando a ofertar cursos na
modalidade pós-médio.
Em 1998 iniciou-se o Ensino Médio, desvinculado do ensino
profissionalizante e constituindo a etapa final da educação básica, com duração
mínima de três anos, ministrado em regime anual.
Em 1999, tiveram início os Cursos Superiores de Tecnologia, como uma nova
forma de graduação plena, proposta pelo UTFPR em caráter inédito no País, com o
objetivo de formar profissionais focados na inovação tecnológica.
Também em 1999 o CPGEI iniciou o doutorado em Engenharia Elétrica e
Informática Industrial.
Em fevereiro de 2001 começou a funcionar em Curitiba, com o nome de
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica e de Materiais um curso de
mestrado, envolvendo professores de diferentes áreas como: Física, Química e
Mecânica. No ano de 2002 ocorreu a primeira defesa de dissertação do programa.
Em 2003 a Unidade de Ponta Grossa passou a ofertar o mestrado em
Engenharia de Produção, comprovando o crescimento da pós-graduação,
juntamente com a interiorização das atividades do sistema. Na continuidade, em
2006, foi aprovado o Programa de Pós-Graduação em Agronomia (PPGA), em Pato
Branco; em 2008, o Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Tecnologia
(PPGECT), em Ponta Grossa. Em 2009, a UTFPR acrescentou mais três Programas de
Pós-Graduação, um em Engenharia Elétrica (PPGEE), em Pato Branco, um em
Desenvolvimento Regional (PPGDR) em Pato Branco e outro em Engenharia Civil
(PPGEC), em Curitiba.
Em outubro de 2005 pela Lei Federal 11.184, o Centro Federal de Educação
Tecnológica tornou-se a Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR). Os
alicerces para a Universidade Tecnológica foram construídos desde a década de 70,
quando a Instituição iniciou sua atuação na educação de nível superior. Assim, após
sete anos de preparo e obtido o aval do Governo Federal, o Projeto de Lei n°
11.184/2005 foi sancionado pelo Presidente da República, no dia 7 de outubro de
2005, e publicado no Diário Oficial da União, em 10 de outubro de 2005,
12
transformando o Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná (CEFET-PR)
em Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), a primeira do Brasil.
A iniciativa de pleitear junto ao Ministério da Educação a transformação teve
origem na comunidade interna, pela percepção de que os indicadores acadêmicos
nas suas atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão credenciavam a
instituição a buscar a condição de Universidade Especializada, em conformidade
com o disposto no Parágrafo Único do Artigo 53 da LDB.
Em 2006, o Ministério da Educação autorizou o funcionamento dos Campi
Apucarana, Londrina e Toledo, que começaram suas atividades no início de 2007, e
Francisco Beltrão, em janeiro de 2008. Assim, em 2010, são 11 Câmpus, distribuídos
no Estado do Paraná.
Após a transformação em Universidade, ocorreu um processo acelerado de
implantação de novos Câmpus assim como de novos cursos de graduação, contando
hoje com 13 Câmpus no Estado, 2.549 professores e 1.176 técnicos-administrativos.
O número de estudantes regulares nos cursos técnicos, de graduação e de pós-
graduação passa de 32 mil. A UTFPR passa a ter como missão desenvolver a
educação tecnológica de excelência por meio do ensino, pesquisa e extensão,
interagindo de forma ética, sustentável, produtiva e inovadora com a comunidade
para o avanço do conhecimento e da sociedade. E tem como visão ser modelo
educacional de desenvolvimento social e referência na área tecnológica.
1.2. HISTÓRICO DO CÂMPUS CAMPO MOURÃO
O Campus Campo Mourão da Universidade Tecnológica Federal do Paraná
(UTFPR) iniciou as suas atividades no dia 10 de abril de 1995, como Unidade de
Ensino Descentralizada do CEFET-PR (Centro Federal de Educação Tecnológica do
Paraná).
No início das suas atividades, o Câmpus contava com ambientes de ensino e
administração no antigo alojamento do Ginásio de Esportes Belim Carolo e dentro
do próprio ginásio. Na época, o quadro de servidores administrativos era mantido
pela prefeitura do município e os docentes pela União. Hoje, o Câmpus conta um
quadro próprio de servidores, totalizando aproximadamente 76 administrativos e
163 docentes efetivos. O Câmpus está situado na BR-369, saída para Cascavel, num
13
terreno de 63.888 m², com uma área construída de aproximadamente 10.441,57 m²,
abrigando uma estrutura que contempla todas as ações do ensino, pesquisa,
extensão e gestão.
Atualmente, o Câmpus conta com uma estrutura física privilegiada onde
estudam cerca de 2.000 alunos. Oferece o Curso Técnico Integrado em Informática
(nível médio), cursos na modalidade Educação à Distância na área de eletrônica e
ambiental. Sete cursos superiores: Ciências da Computação; Engenharia Ambiental;
Engenharia de Alimentos; Engenharia Civil; Engenharia Eletrônica; Licenciatura em
Química e Tecnologia de Alimentos.
Além disso, o Câmpus atualmente oferece sete cursos de pós-graduação,
sendo três em nível de especialização: Aperfeiçoamento em Engenharia Elétrica com
Ênfase em Eletrônica, Especialização em Matemática e Engenharia de Segurança do
Trabalho. Três em nível de mestrado: Tecnologia de Alimentos, Mestrado Nacional
Profissional em Ensino de Física e Mestrado Profissional em Inovações
Tecnológicas. Conta também com o DINTER (Doutorado Interinstitucional) em
Computação entre a UTFPR-CM e USP/SP, em Engenharia Elétrica e Computação
entre a UTFPR-CM e UNICAMP e em Letras entre a UTFPR-CM e UFPR. Também é
ofertado o Programa Especial de Formação Pedagógica, Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas (CALEM) e, esporadicamente, cursos de capacitação em
diferentes áreas.
1.2.1. Perspectivas do Câmpus Campo Mourão
O município de Campo Mourão polariza a Mesorregião Centro-Ocidental
Paranaense, e congrega 25 municípios, com uma população de aproximadamente
346.648 habitantes. (IPARDES, 2004). Instalado em 1947, com o desmembramento
do município de Pitanga, a partir de 14 de setembro de 1948, Campo Mourão passou
a ser comarca, instalando o poder judiciário em 28 de janeiro de 1949. “O “município
possui uma área de 75.533,29 ha (SEMA) e sua localização geográfica é de 24º 02’
44”, latitude Sul e 52º 22’ 59”, longitude Oeste Greenwich, estando a 630 m acima
do nível do mar, (IPARDES, 2004)”. Faz divisa com os municípios de Luiziana ao sul;
Peabiru ao norte; Corumbataí do Sul a leste; Mamborê e Farol a oeste e Araruna a
noroeste. Este município se situa a 447,18 km da capital Curitiba, localizando-se em
14
um importante entroncamento rodoviário constituído pelas seguintes rodovias: BR
487 – Cruzeiro do Oeste/ Curitiba; BR 158 – Peabiru/Roncador – PR 317
Peabiru/Maringá; BR 369 – Cascavel; BR 272 – Goioerê/Barbosa Ferraz.
Campo Mourão congrega a Comunidade de Municípios da Região de Campo
Mourão (COMCAM) que atualmente tem a seguinte composição:
Quadro 1: Municípios da COMCAM – Estado do Paraná.
Araruna Barbosa Ferraz
Campo Mourão Corumbataí do Sul Engenheiro Beltrão Farol Fênix Iretama
Altamira do Paraná Boa Esperança
Campina da Lagoa Goioerê
Janiópolis Juranda
Moreira Sales Nova Cantu
Quarto Centenário Rancho Alegre d’Oeste
Ubiratã Quinta do Sol Terra Boa Mamborê
Roncador Luiziana
Peabiru
O campus Campo Mourão da UTFPR busca ser um pólo de ensino tecnológico
para a região, seja pela excelência na formação de profissionais ou pela prestação de
serviços de qualidade. O objetivo maior é contribuir para o desenvolvimento sócio-
econômico da região, através da fixação de empresas de base tecnológica e
consequente geração de empregos. Em paralelo, o Câmpus busca ainda fortalecer e
ampliar as parcerias internacionais por meio de acordos de dupla diplomação com
instituições renomadas como o Instituto Politécnico do Porto e o Instituto
Politécnico de Bragança, onde, além de promover a mobilidade de graduandos,
também pretende-se estimular o intercâmbio de professores com o objetivo de
possibilitar o aprendizado de novas metodologias de ensino e pesquisa.
15
2. IDENTIFICAÇÃO ATUAL DO CURSO
2.1. NOME DO CURSO
CURSO DE LICENCIATURA EM QUÍMICA
2.2. TITULAÇÃO CONFERIDA
Licenciado em Química
2.3. MODALIDADE DO CURSO
Licenciatura
2.4. DURAÇÃO DO CURSO
Integralização em 4 anos (8 períodos, sendo cada período um semestre) e
duração máxima em 7 anos (14 períodos), de acordo com o Regulamento da
Organização Didático Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR, 2015.
2.5. ÁREA DE CONHECIMENTO
Ciências Exatas e da Terra – subárea: Química.
2.6. HABILITAÇÃO
Licenciado em Química
2.7. REGIME ESCOLAR
Seriado semestral, com matrículas por disciplinas, respeitados os pré-
requisitos existentes.
2.8. NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS
88 vagas por ano.
2.9. TURNOS PREVISTOS
Noturno
2.10. ANO E SEMESTRE DE INÍCIO DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO
16
2011/ I
2.11. FORMA DE INGRESSO
Conforme Deliberação do Conselho Universitário da UTFPR, a seleção dos
candidatos será pelo aproveitamento do desempenho no Exame Nacional do Ensino
Médio (ENEM), adotando o Sistema Único de Seleção Unificada (SISU).
2.12. ATO DE RECONHECIMENTO
Autonomia universitária.
2.13. RELAÇÃO DO CURSO COM A VISÃO E A MISSÃO DA INSTITUIÇÃO
A fim de atender a visão da UTFPR, qual seja, “ser modelo educacional de
desenvolvimento social e referência na área tecnológica” (UTFPR, 2009a, p. 21), bem
como sua missão de “promover a educação de excelência por meio do ensino,
pesquisa e extensão, interagindo de forma ética e produtiva com a comunidade para
o desenvolvimento social e tecnológico” (UTFPR, 2009a, p. 21), o curso de
Licenciatura em Química busca a articulação entre teoria e prática no processo de
formação dos estudantes, futuros professores, fundada no domínio de
conhecimentos científicos e didáticos, Tendo em vista contemplar a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão. Da mesma forma, o curso
busca o reconhecimento da escola e demais instituições de educação básica como
espaços necessários à formação inicial dos profissionais para o magistério na
educação básica.
2.14. OBJETIVOS DO CURSO
Neste novo momento histórico, denominado por muitos como período pós-
moderno, o homem é compreendido como um ser pluridimensional, estabelecendo
novos conceitos sobre ele mesmo e sobre o mundo. Neste sentido, o curso tem por
objeto a formação sólida e abrangente do estudante em conteúdos dos diversos
campos da Química, bem como sua preparação adequada para a compreensão ampla
e consistente do fenômeno educativo e das práticas escolares associadas aos saberes
teóricos e práticos dessa ciência em suas diferentes dimensões. Dessa maneira,
busca-se a formação generalista fundamentada em sólidos conhecimentos da
17
química e do ensino de forma multidisciplinar, além da formação humanística,
levando o acadêmico a refletir sobre algumas das competências indispensáveis à
docência: sensibilidade, sentido ético e estético, responsabilidade pessoal e social,
pensamento autônomo e crítico, criatividade e iniciativa. Neste curso, o licenciando
terá uma formação que não se limitará à sua prática profissional para atender aos
requisitos do mercado de trabalho, mas que visará, também, uma formação que o
capacite para a produção no campo da Ciência e da Educação, bem como
para a atuação como agente transformador da sociedade. Esse ideal de formação
ultrapassa a mera preparação técnica, incluindo também o compromisso político.
Pautada nesses princípios, a UTFPR promove educação de excelência por
meio do ensino, da pesquisa e da extensão, interagindo de forma ética e produtiva
com a comunidade.
Para alcançar os objetivos propostos, tem-se como base a Lei no. 9.394/96,
que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL,1996), a
Resolução CNE/CES 8, de 11 de março de 2002, que estabelece as Diretrizes
Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Química, e o Decreto
13 lei n° 5.452/43 (BRASIL, 1943) - em seus artigos 325 a 351 -, que discorre sobre
o exercício da profissão de Químico, seus direitos e deveres. O curso também está
embasado no parecer CNE/CES 1303/2001 que determina as diretrizes curriculares
para cursos de licenciatura em Química (BRASIL, 2001), e na atual Resolução Nº 2,
de 1º de julho de 2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para
a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação
pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação
continuada (BRASIL, 2015). Além desses documentos, tem-se como base a
Resolução nº 019/12 – COGEP, de 01 de junho de 2012, que estabelece as Diretrizes
Curriculares para os cursos de graduação da UTFPR (UTFPR, 2012).
2.15. PERFIL DO EGRESSO, COMPETÊNCIAS E HABILIDADES SOCIAIS E
OPERACIONAIS:
2.15.1. Com relação à formação pessoal
• Possuir conhecimento sólido e abrangente na área de atuação, com domínio
das técnicas básicas de utilização de laboratórios, bem como dos procedimentos
18
necessários de primeiros socorros, nos casos dos acidentes mais comuns em
laboratórios de Química.
• Possuir capacidade crítica para analisar de maneira conveniente os seus
próprios conhecimentos; assimilar os novos conhecimentos científicos e/ou
educacionais e refletir sobre o comportamento ético que a sociedade espera de sua
atuação e de suas relações com o contexto cultural, socioeconômico e político.
• Identificar os aspectos filosóficos e sociais que definem a realidade
educacional.
• Identificar o processo de ensino/aprendizagem como processo humano em
construção.
• Ter uma visão crítica com relação ao papel social da Ciência e à sua natureza
epistemológica, compreendendo o processo histórico-social de sua construção.
• Saber trabalhar em equipe e ter uma boa compreensão das diversas etapas
que compõem uma pesquisa educacional.
• Ter interesse no auto-aperfeiçoamento contínuo, curiosidade e capacidade
para estudos extracurriculares individuais ou em grupo, espírito investigativo,
criatividade e iniciativa na busca de soluções para questões individuais e coletivas
relacionadas com o ensino de Química, bem como para acompanhar as rápidas
mudanças tecnológicas oferecidas pela interdisciplinaridade, como forma de
garantir a qualidade do ensino de Química.
• Ter formação humanística que permita exercer plenamente sua cidadania
e, enquanto profissional, respeitar o direito à vida e ao bem estar dos cidadãos.
• Ter habilidades que o capacitem para a preparação e desenvolvimento de
recursos didáticos e instrucionais relativos à sua prática e avaliação da qualidade do
material disponível no mercado, além de ser preparado para atuar como
pesquisador no ensino de Química.
2.15.2. Com relação à compreensão da Química
• Compreender os conceitos, leis e princípios da Química.
• Conhecer as principais propriedades físicas e químicas dos elementos e
compostos, que possibilitem entender e prever o seu comportamento físico-
químico, aspectos de reatividade, mecanismos e estabilidade.
19
• Acompanhar e compreender os avanços científico-tecnológicos e
educacionais.
• Reconhecer a Química como uma construção humana e compreender os
aspectos históricos de sua produção e suas relações com o contexto cultural,
socioeconômico e político.
2.15.3. Com relação à busca de informação e à comunicação e expressão
• Saber identificar e fazer busca nas fontes de informações relevantes para a
Química, inclusive as disponíveis nas modalidades eletrônica e remota, que
possibilitem a contínua atualização técnica, científica, humanística e pedagógica.
• Ler, compreender e interpretar os textos científico-tecnológicos em idioma
pátrio e estrangeiro (especialmente inglês e/ou espanhol).
• Saber interpretar e utilizar as diferentes formas de representação (tabelas,
gráficos, símbolos, expressões, etc.).
• Saber escrever e avaliar criticamente os materiais didáticos, como livros,
apostilas, "kits", modelos, programas computacionais e materiais alternativos.
• Demonstrar bom relacionamento interpessoal e saber comunicar
corretamente os projetos e resultados de pesquisa na linguagem educacional, oral e
escrita (textos, relatórios, pareceres, "posters", internet, etc.) em idioma pátrio.
2.15.4. Com relação ao ensino de Química
• Refletir de forma crítica a sua prática em sala de aula, identificando
problemas de ensino/aprendizagem.
• Compreender e avaliar criticamente os aspectos sociais, tecnológicos,
ambientais, políticos e éticos relacionados às aplicações da Química na sociedade.
• Saber trabalhar em laboratório e saber usar a experimentação em Química
como recurso didático.
• Possuir conhecimentos básicos do uso de computadores e sua aplicação em
ensino de Química.
• Possuir conhecimento dos procedimentos e normas de segurança no
trabalho.
20
• Conhecer teorias psicopedagógicas que fundamentam o processo de
ensino-aprendizagem, bem como os princípios de planejamento educacional.
• Conhecer os fundamentos, a natureza e as principais pesquisas de ensino
de Química.
• Conhecer e vivenciar projetos e propostas curriculares de ensino de
Química.
• Ter atitude favorável à incorporação, na sua prática, dos resultados da
pesquisa educacional em ensino de Química, visando solucionar os problemas
relacionados ao ensino/aprendizagem.
2.15.5. Com relação à profissão
• Ter consciência da importância social da profissão como possibilidade de
desenvolvimento social e coletivo.
• Ter capacidade de disseminar e difundir e/ou utilizar o conhecimento
relevante para a comunidade.
• Atuar no magistério, em nível de ensino fundamental e médio, de acordo
com a legislação específica, utilizando metodologia de ensino variada, contribuir
para o desenvolvimento intelectual dos estudantes e para despertar o interesse
científico em adolescentes;
• Organizar e usar laboratórios de Química; escrever e analisar criticamente
livros didáticos e paradidáticos e indicar bibliografia para o ensino de Química;
analisar e elaborar programas para esses níveis de ensino.
• Exercer a sua profissão com espírito dinâmico, criativo, na busca de novas
alternativas educacionais, enfrentando como desafio as dificuldades do magistério.
• Conhecer criticamente os problemas educacionais brasileiros.
• Identificar no contexto da realidade escolar os fatores determinantes no
processo educativo, tais como o contexto socioeconômico, política educacional,
administração escolar e fatores específicos do processo de ensino-aprendizagem de
Química.
• Assumir conscientemente a tarefa educativa, cumprindo o papel social de
preparar os alunos para o exercício consciente da cidadania.
21
• Desempenhar outras atividades na sociedade, para cujo sucesso uma sólida
formação universitária seja importante fator.
O objetivo do Curso de Licenciatura Plena em Química é formar o professor
de Química para o Ensino Básico com ênfase no Ensino Médio, na perspectiva de
uma atuação profissional crítica e emancipadora, tendo o entendimento de que a ele
cabe o papel de ser o agente de mudanças no contexto da educação.
A formação do futuro professor que se propõe não será a de um simples
técnico reprodutor do conhecimento, mas de um educador com capacidade de
inovação, de participação no processo de tomada de decisão e de produção do
conhecimento. Para o desenvolvimento destes objetivos advoga-se que a
licenciatura seja um dos espaços de crítica e de construção do conhecimento e da
cidadania, e não somente o local de exercícios de atividades - ainda que no interior
de tais atividades se exerça a crítica -, mas, também, o espaço de apropriação do
conhecimento científico-cultural, além do espaço coletivo de discussões sobre
questões relacionadas à gestão, planejamento e avaliação e seminários, pesquisas e
extensão.
Assim, torna-se necessário criar um novo modelo de formação de professores
que privilegie o papel e a importância do estudante no processo de ensino-
aprendizagem, além de uma mudança de postura institucional e um novo
envolvimento dos docentes, dos técnicos administrativos e dos estudantes. Neste
novo paradigma não será admissível a atuação isolada do professor/disciplina, uma
vez que as atividades curriculares dependerão da ação participativa, consciente e
colaborativa entre os corpos docente, administrativo e discente.
Finalmente, é importante observar que o licenciando é o sujeito desejoso de
produzir e de se apropriar de conhecimentos e habilidades que lhe permitam o
exercício da atividade profissional por ele almejada.
2.16. ÁREAS DE ATUAÇÃO
Com base no Parecer CNE/CP 009 de 08/05/2001 (BRASIL,2001), que
apresenta as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da
Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura, de graduação plena,
verifica-se que o Licenciado em Química deve ter uma formação generalista,
22
adequada à aplicação pedagógica do conhecimento e de áreas afins na atuação
profissional como educador na Educação Básica. Neste sentido, pode-se esperar que
o licenciado em química seja capaz de:
• Atuar no ensino não-formal, até agora pouco explorado, como ensino à
distância, educação especial (ensino de Química para portadores de necessidades
especiais), centros e museus de ciências e divulgação científica;
• Continuar sua formação acadêmica ingressando preferencialmente em
cursos de Pós-Graduação nas áreas de Ensino de Química, Educação, Divulgação
Científica ou qualquer das sub-áreas da Química;
• Produzir conhecimentos relevantes para a área de Ensino de Química;
• Lecionar disciplinas de Química em Instituições de Ensino Superior.
• Desenvolver metodologias e materiais didáticos de diferentes naturezas,
identificando e avaliando seus objetivos educacionais;
• Articular as atividades de ensino de Química na organização, planejamento,
execução e avaliação de propostas pedagógicas da escola;
• Manter atualizada sua cultura geral, científica e pedagógica, assim como seu
conhecimento técnico específico;
• Dominar habilidades básicas de comunicação e cooperação;
• Atuar profissionalmente com base nos princípios da reflexão sobre sua
atuação, da pesquisa como meio de interpretar os problemas especialmente ligados
ao processo ensino/aprendizagem e da ética, como base da formação para a
cidadania de seus alunos.
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO PEDAGÓGICA
3.1. RELAÇÃO TEORIA E PRÁTICA
Em conformidade com a legislação que fundamenta a formação do professor
da educação básica e, de modo particular, do licenciado em Química, as atividades
pedagógicas desenvolvidas neste curso tem como princípio fundante a formação
sólida e abrangente do estudante em conteúdos dos diversos campos da Química,
bem como sua preparação adequada para a compreensão ampla e consistente do
fenômeno educativo e das práticas escolares associadas aos saberes teóricos e
23
práticos dessa ciência em suas diferentes dimensões. Tendo a formação docente
como eixo norteador, tais atividades oferecem condições para a atuação do
licenciado como professor do ensino fundamental e médio e para a iniciação à
pesquisa e às atividades investigativas dos problemas postos pela prática educativa,
especialmente no que se refere ao ensino de química e à sua relação com o contexto
cultural, socioeconômico e político.
Considerando esses princípios de formação, tem-se buscado ações nas quais
os estudantes possam articular ao longo de todo o curso os conhecimentos teóricos
e práticos relacionados à Química e ao seu ensino. Assim, as disciplinas de todos os
núcleos de conhecimento que compõem a matriz curricular têm contemplado
atividades teóricas e práticas como componente curricular, tendo em vista
estabelecer a constante e necessária articulação entre esses dois aspectos
indissociáveis na formação docente: o saber e o saber-fazer. As Atividades Práticas
como Componente Curricular (APCC), previstas neste PPC, visam, por meio da
articulação entre teoria e prática, estabelecer um movimento contínuo entre o saber
e o fazer na busca de significados no processo de ensino-aprendizagem e na
resolução de situações próprias do ambiente da educação escolar. De acordo com
Abreu et al. (2006), tais atividades estão relacionadas à formação profissional,
inclusive as de natureza acadêmica que se voltam para a compreensão das práticas
educativas, de aspectos variados da cultura das instituições educacionais e de suas
relações com a sociedade e com as áreas específicas de conhecimento.
Para a concretização de tais ações, são empregadas metodologias de ensino
inovadoras que, considerando as especificidades de cada unidade de ensino, visam
atender de forma coerente as atividades pedagógicas propostas no curso e
proporcionar aos estudantes uma aprendizagem ativa, desafiadora e significativa
sobre os conhecimentos necessários à sua formação e futura atuação profissional.
Além de ações realizadas em sala de aula, são também desenvolvidas
atividades que visam a articulação entre a formação inicial - conhecimentos
acadêmicos - e a futura atuação profissional - saberes prático-profissionais. Tais
atividades são realizadas no âmbito das disciplinas curriculares - por meio de
atividades práticas como componente curricular - e, em especial, do Estágio
Curricular Supervisionado. Considera-se que a inserção do licenciando em um
24
contexto de atuação profissional é indispensável, uma vez que permite seu contato
com o cotidiano escolar e com a prática profissional docente.
Parece ser consenso que a formação inicial deve possibilitar um saber-fazer
prático racional e fundamentado para agir em situações complexas de ensino. Assim,
o conhecimento-base deve constituir-se a partir de vivências e análise de práticas
concretas que permitam constante dialética entre a prática profissional e a
formação teórica e, ainda, entre a experiência concreta nas salas de aula e a pesquisa,
entre os professores da educação básica e os formadores universitários. Nessa
perspectiva, o licenciando não tem uma visão sobre a prática apenas ao ser ensinado
sobre ela, mas também vivenciando-a e discutindo as possibilidades de sua ação.
Trata-se de uma formação que parte da prática e, a partir da análise e da
reflexão, volta-se a ela visando sua transformação. Uma formação desenvolvida a
partir dessa perspectiva deve considerar, pois, as necessidades de formação do
futuro professor, tendo em vista seu contato com a realidade escolar. As
necessidades de formação docente têm sua origem na prática e, por esse motivo, faz-
se necessário partir dela para se compreender as necessidades que dela são
emanadas.
Parte-se, portanto, do pressuposto de que um processo formativo deve
proporcionar um espaço que contemple a complexidade do trabalho docente,
privilegiando a prática atrelada à teoria.
3.2. DESENVOLVIMENTO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS
Considerando os objetivos do curso, a legislação nacional que o regulamenta
e os dispositivos institucionais da UTFPR para a formação acadêmica (Plano de
Desenvolvimento Institucional da UTFPR e Projeto Político-Pedagógico
Institucional), busca-se oferecer ao licenciando em Química, para além da
competência técnica, uma formação que contemple os conhecimentos culturais,
científicos e tecnológicos historicamente acumulados que o permita compreender a
ciência e as novas tecnologias a partir da dinâmica de interação entre ciência,
tecnologia e sociedade.
Partindo dos princípios e objetivos apresentados neste PPC, as diferentes
disciplinas e atividades curriculares visam o desenvolvimento de algumas
25
competências e habilidades essenciais à formação e profissão docente, tais como:
criticidade, ética, reflexão, proatividade, solidariedade, criatividade, espírito
investigativo, interpessoalidade, comunicação e dinamismo. Para o
desenvolvimento dessas habilidades e competências, são desenvolvidas no âmbito
do ensino, da pesquisa e da extensão as seguintes ações didático-pedagógicas:
exposição oral dialogada; atividades teórico-práticas; leitura orientada de textos;
trabalhos em grupo; pesquisa orientada sobre o tema; seminários; análise de
entrevistas, relatos; análise de vídeos ou filmes; discussões, debates; observação da
realidade; trabalhos individuais, atividades lúdico-didáticas; trabalhos em
laboratório ou experimentais; preparação e desenvolvimento de recursos didáticos
e instrucionais; estudos de caso; visitas técnicas; entre outros.1
3.3. AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM
Tendo em vista atender de forma coerente aos princípios de formação
apresentados na legislação que fundamenta a formação do professor e, de modo
particular, do licenciado em Química, e considerando os dispositivos institucionais
da UTFPR para a formação acadêmica (PDI e PPI), o Regulamento da Organização
Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR (UTFPR, 2015) e a Lei
13.146 de 06 de Julho de 2015 que institui a Lei Brasileira de Inclusão da pessoa
com deficiência (BRASIL, 2015), os procedimentos de avaliação propostos neste
curso visam, para além da mera verificação de dados, atribuir qualidade, valor e
significado aos resultados da aprendizagem dos licenciados e fornecer informações
para uma tomada de decisão que direcione o processo de ensino-aprendizagem.
Partindo de uma concepção dialética de ensino, são realizadas avaliações
diagnósticas que, considerando os conhecimentos prévios dos licenciados, têm a
finalidade de compreender o estágio de aprendizagem em que se encontram e tomar
decisões satisfatórias para que se possa avançar no seu processo de aprendizagem;
bem como avaliações formativas que, com seu caráter processual, têm o propósito
1 De acordo com a legislação brasileira (BRASIL, 2015), considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
26
de informar professores e alunos sobre o alcance dos objetivos propostos e sobre o
rendimento da aprendizagem durante o desenvolvimento das atividades, bem como
localizar as possíveis deficiências na organização do ensino, tendo em vista sua
reformulação.
Buscando utilizar instrumentos diversificados que possibilitem diferentes
formas de expressão dos alunos, as disciplinas adotam como procedimentos de
avaliação as produções escritas, tais como resenhas críticas, resumos e sínteses com
roteiros de elaboração disponibilizados pelos professores; questões objetivas e
discursivas com e sem consulta ao material; listas de exercício; projetos de ensino e
pesquisa; artigos e textos acadêmicos, técnicos e didáticos; planos de ensino e de
aula; relatórios sobre aulas práticas e experimentais e sobre as observações e ações
realizadas pelos alunos em visitas técnicas e nas escolas de educação básica no
momento do estágio supervisionado. Além disso, são também avaliadas produções
materiais, tais como recursos didáticos - textuais, sensoriais e multimídia - para o
ensino de química.
Da mesma forma, são utilizados como procedimentos de avaliação as
produções e comunicações orais, tais como os seminários elaborados e
apresentados pelos estudantes a partir de análises de entrevistas com gestores e
professores de Química da educação básica e da observação e análise de suas
práticas no cotidiano escolar; as provas orais; os trabalhos que discutem resultados
de pesquisas sobre os conteúdos da Química e de suas áreas afins; e as análises de
materiais, recursos didáticos e práticas pedagógicas para o ensino de Química. Além
dos seminários, as regências de aulas são também utilizadas como procedimento de
avaliação do processo de ensino-aprendizagem, bem como a participação ativa dos
estudantes ao longo das disciplinas por meio de ações, interações, debates e
questionamentos sobre os conteúdos estudados.
Partindo do princípio de que a avaliação também se configura como um
momento de aprendizagem, algumas das atividades são avaliadas em duplas ou
grupos de alunos, a fim de que seja possível analisar não apenas o que eles
conseguem realizar sozinhos, mas também em colaboração. Além disso, tendo em
vista a compreensão crítica e global do conhecimento, é solicitado nos momentos de
avaliação que os estudantes analisem, avaliem, conceituem, interpretem, organizem,
27
elaborem, sintetizem, apliquem, demonstrem, expliquem e argumentem com
clareza as ideias sobre os conteúdos estudados.
Considerando o disposto na Lei Brasileira de Inclusão da pessoa com
deficiência (BRASIL, 2015), os licenciandos com deficiência - seja de natureza física,
mental, intelectual ou sensorial - receberão apoio especial no momento de
realização das atividades avaliativas em todas as disciplinas e demais atividades
curriculares. Tendo em vista as especificidades de cada tipo de deficiência, será
acionado um ou mais profissionais especializados do curso ou do Câmpus
universitário no momento da avaliação, o(s) qual(is), juntamente com o professor
responsável, selecionará(rão) os recursos e adaptações necessárias para a
realização da atividade com/pelo estudante.
Em concordância com o Regulamento da Organização Didático-Pedagógica
dos Cursos de Graduação da UTFPR (UTFPR, 2015), em todas as disciplinas é
garantida a recuperação do aproveitamento acadêmico por meio de reavaliações ao
longo e/ou ao final do semestre letivo aos estudantes que obtiverem frequência
igual ou superior a 75% na disciplina. Todas as demais disposições contidas no
Capítulo VII, artigos 33 a 41 do regulamento supracitado serão atendidas neste
curso no que se refere à avaliação da aprendizagem.
3.4. FLEXIBILIDADE CURRICULAR
De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional da UTFPR e com
suas Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação, os cursos devem ser
organizados de modo a permitir a flexibilidade curricular (modularização; ênfase;
habilitação; enriquecimento curricular, dentre outros), tendo em vista contribuir
para o perfil profissional do egresso.
No curso de Licenciatura em Química da UTFPR, campus Campo Mourão, a
flexibilidade curricular se dará nos âmbitos:
Da Organização Curricular:
O curso terá como ênfase e eixo articulador da formação do licenciando a
prática pedagógica. Assumimos a prática pedagógica como eixo da formação do
futuro professor devido ao seu valor enquanto prática social que resulta da
constante relação e articulação entre os conhecimentos acadêmicos e a
28
vivência/experiência profissional. Por esse motivo, o curso não será voltado apenas
para as questões de natureza técnica, relacionadas ao processo de ensino-
aprendizagem, mas, também, à compreensão das articulações entre escola e
sociedade. Com isso, busca-se superar o histórico dualismo entre teoria e prática
nos cursos de graduação e permitir, no âmbito da organização curricular, a
flexibilização educacional.
A prática pedagógica, enquanto núcleo da organização curricular, tem o
objetivo de articular os conhecimentos em construção ao longo do curso a partir de
atividades interdisciplinares e de contextualização, viabilizando o processo de
formação do licenciando em Química por meio tanto das Atividades Práticas como
Componente Curricular (APCC), presentes nas diferentes disciplinas da matriz
curricular, quanto da disciplina Extensão Curricular e do Estágio Curricular
Supervisionado (1, 2, 3 e 4). Por meio dessas atividades/disciplinas, busca-se
articular ações de ensino, pesquisa e extensão que contemplem
questões específicas dos núcleos de formação da matriz curricular.
Além disso, a flexibilidade na organização curricular será garantida por meio
da oferta de Disciplinas Optativas que permitam ao futuro docente compor, dentro
de certos limites impostos pela matriz curricular, o perfil final de sua formação
acadêmica. O Departamento Acadêmico de Química oferece algumas opções, mas,
a rigor, o aluno poderá freqüentar disciplinas oferecidas por outros cursos e
departamentos do campus, com conhecimento e aprovação da Coordenação do
Curso.
Assim, as Disciplinas Optativas, na prática e na teoria, terão a função de
complementação da formação estabelecida institucionalmente pela Unidade
Universitária que oferece a formação profissional. As disciplinas arroladas terão o
mesmo valor formativo das disciplinas elencadas nos diferentes núcleos de
formação. Serão oferecidas para todos os alunos do curso, porém a matrícula será
de livre escolha do licenciando.
As Disciplinas Optativas têm por objetivo o aprofundamento e/ou
complementação de conhecimentos e atividades realizados durante o curso. Serão
distribuídas em 2 semestres (7º e 8º), num total de 120 horas/aulas.
Das Atividades Integradoras para Enriquecimento Curricular:
29
As Atividades Integradoras para Enriquecimento Curricular se constituem
como parte integrante e como complemento e enriquecimento do currículo dos
cursos de Graduação da UTFPR, devendo ser desenvolvidas dentro do prazo de
conclusão do curso. Tais atividades se apresentam como componente curricular
obrigatório para a obtenção do título de Licenciado em Química. As Atividades
Integradoras para Enriquecimento Curricular devem proporcionar a construção de
comportamentos sociais, humanos, culturais e profissionais do licenciando, sendo
adicionais às demais atividades acadêmicas.
Para a realização dessas atividades, o campus conta com eventos e atividades
de natureza esportiva, cultural, científica, tecnológica e de formação profissional,
bem como com programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão que visam
proporcionar a complementação e o enriquecimento curricular dos estudantes.
Atividades externas à UTFPR - dessas naturezas - também poderão ser
contabilizadas, desde que atendam aos objetivos de formação e ao perfil profissional
previstos neste PPC. As Atividades Integradoras para Enriquecimento
Curricular seguem regulamento próprio da instituição, em vigência (Regulamento
das Atividades Integradoras para Enriquecimento Curricular dos cursos de
graduação da UTFPR - 2007)
Dos pré-requisitos:
Tendo em vista uma maior flexibilidade curricular, serão mantidas nas
disciplinas da matriz curricular apenas os pré-requisitos necessários e
imprescindíveis ao bom rendimento acadêmico dos licenciandos.
Da Mobilidade Acadêmica:
Em consonância com as Diretrizes Curriculares para os cursos de Graduação
da UTFPR, o curso de Licenciatura em Química da UTFPR, campus Campo Mourão,
buscará proporcionar a integralização do currículo por meio de cargas horárias
cursadas em outros Cursos de Graduação da UTFPR ou em Cursos de Graduação de
outras instituições nacionais ou estrangeiras com as quais existam acordos de
mobilidade acadêmica e/ou dupla diplomação. Tal integralização será possível
desde que as cargas horárias cursadas em outros cursos de graduação tenham
similaridade em termos de ementário e carga horária com as disciplinas curriculares
deste curso, tendo em vista atender aos objetivos de formação e ao perfil
profissional previsto neste PPC.
30
Ademais, tendo em vista ampliar as oportunidades de mobilidade acadêmica,
os docentes do curso de Licenciatura em Química da UTFPR, campus Campo Mourão,
buscarão, dentro das possibilidades e limites da instituição:
apoiar e desenvolver projetos e programas de dupla diplomação na
graduação;
apoiar e participar de apoio a convênios multilaterais de estudos, pesquisa
e desenvolvimento;
apoiar e participar de intercâmbio pedagógico, científico, técnico,
tecnológico e cultural entre docentes, pesquisadores e discentes das diferentes IES.
3.5. RELAÇÃO COM A PESQUISA
Partindo do princípio de que um curso não pode fechar-se em si mesmo, o
curso de Licenciatura em Química da UTFPR, campus Campo Mourão, tem como um
de seus objetivos o comprometimento com o desenvolvimento educacional,
científico, cultural, tecnológico, social e econômico de seu entorno a partir da
constante análise de seu ambiente interno e externo. Com isso, o curso busca
contribuir para o desenvolvimento do processo educacional e da produção
acadêmica e para dar as respostas adequadas aos anseios, expectativas e demandas
da comunidade.
Dentre as atividades existentes para o alcance desse objetivo, destacam-se as
de pesquisa que, além de permitirem desvendar as diversas áreas do conhecimento
humano constituindo-se como parte inseparável do ensino universitário, também
geram notável qualificação interna. De acordo com o PDI da UTFPR, o professor-
pesquisador desempenha melhor e com mais dinamismo a docência e exerce papel
preponderante no desenvolvimento científico e tecnológico, quer pela orientação de
pesquisas, quer pelo desenvolvimento de projetos e pela atuação em grupos de
pesquisa. Segundo o documento, o contato do pesquisador com os problemas reais
da sociedade e com pesquisadores de outras universidades nacionais ou
estrangeiras estimulam-no a buscar sempre maior preparo em sua área de atuação,
tendo em vista responder aos desafios que lhe são postos.
Considerando esses aspectos, o corpo docente do curso de Licenciatura em
Química busca desenvolver trabalhos em diferentes linhas de pesquisa tanto da área
31
de ensino de Química quanto de Educação e Química (analítica, orgânica, inorgânica
e físico-química), tendo em vista, também, a ampliação e o enriquecimento da
formação dos licenciandos por meio de projetos e ações de ensino, pesquisa e
extensão. A pesquisa também se desenvolve por meio da orientação de Trabalhos
de conclusão de Curso (TCC) nessas áreas, bem como de iniciação à docência, no
âmbito do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), e de
iniciação científica (IC), no âmbito dos projetos individuais de cada docente A
pesquisa também é objeto de estudo nas disciplinas de “Metodologia de Pesquisa”,
de “Instrumentação para o Ensino de Química 1” e “Instrumentação para o Ensino
de Química 2”, nas quais são discutidos métodos e técnicas de pesquisa,
especificamente em ensino de Química, para a compreensão e análise da futura
prática profissional. Além dessas, os licenciandos dispõem de duas disciplinas
específicas para o desenvolvimento de seus Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC),
sob orientação de um professor do curso: TCC 1 e TCC 2, ofertadas no sexto e sétimo
períodos, respectivamente. Com essas ações, tem-se oportunizado a iniciação em
atividades de cunho científico ou didático aos acadêmicos ao longo de todo o curso.
Ademais, alguns docentes/pesquisadores que integram o corpo docente do
curso de Licenciatura em Química da UTFPR, campus Campo Mourão, participam
como orientadores e/ou co-orientadores em programas institucionais de pós-
graduação da UTFPR: Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Alimentos
(mestrado acadêmico); Programa de Pós-Graduação em Inovações Tecnológicas
(mestrado profissional); Mestrado Profissional Nacional em Ensino de Física. Alguns
docentes atuam, também, em programas de pós-graduação de instituições de ensino
superior externas e em editais das diferentes agências de fomento do país.
3.6. RELAÇÃO COM A EXTENSÃO
A extensão, enquanto prática acadêmica articulada ao ensino e a pesquisa,
permite estabelecer a articulação necessária entre o conhecimento científico-
acadêmico e os saberes, necessidades e problemas reais da comunidade. De acordo
com o PDI da UTFPR, o contato com a comunidade constitui-se espaço privilegiado
para a socialização do conhecimento produzido na Instituição, assim como para a
criação de novos conhecimentos que possam contribuir para o desenvolvimento
32
social. Por esse motivo, as atividades extensionistas devem permitir ao estudante
envolver-se na construção do conhecimento e em sua socialização, e não apenas em
sua reprodução ou contemplação.
Tendo em vista esses aspectos, e também os 10% de carga horária previstos
na Lei nº 13.005 de 25 de junho de 2014, o curso de Licenciatura em Química da
UTFPR, campus Campo Mourão, visa, em sua matriz curricular, proporcionar aos
estudantes oportunidades de engajamento em atividades de extensão por meio de
disciplinas, projetos, programas e ações. No âmbito da matriz curricular, é oferecida
a disciplina Projeto Integrador: Química e Sociedade, a qual visa permitir aos
estudantes a participação em projetos interdisciplinares de alcance comunitário sob
a orientação dos professores das diferentes áreas do curso, tendo em vista a
indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, bem como a relação dialética
desse tripé. Ainda no domínio curricular, são desenvolvidas ações de extensão
articuladas às disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado 1 e 4. Na disciplina
de Estágio Curricular Supervisionado 1 são desenvolvidas atividades com o objetivo
de suprir as necessidades das pessoas envolvidas diretamente com o processo
educativo da escola, circundando gestão escolar, corpo docente, discente e demais
profissionais e responsáveis pela Unidade Concedente de Estágio (UCE). No Estágio
Curricular Supervisionado 4, os estudantes são convocados a desenvolver
atividades de planejamento, confecção e desenvolvimento de oficinas temáticas nas
Unidades Concedentes de Estágio, principalmente no que tange o ensino informal e
não-formal.
Outrossim, com o objetivo de enriquecer a formação dos estudantes e de
proporcionar-lhes mais oportunidades de envolvimento e trabalho com a
comunidade, são desenvolvidos projetos de extensão no âmbito, também, do PIBID
- por meio do projeto “Química nas Férias” (que tem por objetivo aproximar os
alunos do ensino médio à UTFPR, desmistificando a disciplina Química trabalhada
na educação básica e, ao mesmo tempo, divulgando o curso de Licenciatura em
Química e a profissão do Químico)- e de outros projetos vinculados a ações dos
docentes do curso, tais como: Laboratório Itinerante De Ciências: Popularização da
Ciência Como Elemento de Inclusão Social (atividade incorporada pelo subprojeto
PIBID-Química a partir de 2015); Ações de Popularização da Ciência nos Centros de
Integração de Campo Mourão; Propostas de Atividades Experimentais para a
Comentado [E1]: Gustavo...reescrever.
Comentado [N2]: Agora vai voltar, pode manter?
Comentado [E3]: acabou o pibid, acho que tem que tirar essa parte.
33
Disciplina de Química da Educação Básica; Desenvolvimento de Kits
Experimentais/Vídeos para Popularização da Ciência; Ensino de Ciências para
Professores do Ensino Fundamental I e Projeto Solidário 29 de abril. Ainda dentro
das atividades de extensão encontra-se o evento “Encontro Regional de Química” -
já em sua quinta edição - organizado pelo Departamento de Química da UTFPR-CM
e que possibilita aos acadêmicos a interação com sujeitos das diversas áreas:
pesquisadores, docentes do Ensino Superior e Básico e supervisores de Núcleos
Regionais de Ensino.
Além dessas, outras atividades, projetos e ações extensionistas são
desenvolvidas no campus - com ou sem bolsa -, o que favorece a participação dos
estudantes no desenvolvimento de diferentes atividades de extensão.
3.7. DIVERSIDADE E EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Ao longo dos últimos anos, observamos um aumento significativo no número
de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais (NEE)2 matriculados
nas classes comuns do ensino regular. Esse aumento deve-se às iniciativas e
reivindicações dos movimentos sociais de pessoas com deficiência e de sua família
em prol de uma educação para todos e, conseqüentemente, das políticas públicas de
educação na perspectiva da educação inclusiva, que proclamam uma escola para
todos. Diante desse quadro, são também elaboradas políticas que determinam,
dentre outros aspectos, que os cursos de formação de professores da educação
básica os capacitem a atuar, na rede regular de ensino, com alunos com NEE, tendo
em vista uma educação verdadeiramente inclusiva (DEIMLING, 2013)
Entendemos a educação inclusiva como um processo que inclui, em todos os
níveis da rede regular de ensino, todas as pessoas, independentemente de suas
diferenças individuais, garantindo-lhes, além do acesso, a permanência e a
apropriação, com qualidade, do conhecimento produzido histórica e coletivamente
2 O termo pessoa/criança/jovem/aluno com Necessidades Educacionais Especiais (NEE) designa o público-alvo da Educação Especial, ou seja, educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação, em conformidade com o documento sobre a Política Nacional de Educação na Perspectiva da Educação Inclusiva, de 2008. O termo “aluno com necessidades educacionais especiais” tem também como referência o documento que estabelece as "Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica", de 2001.
34
pela humanidade. Esse é o verdadeiro sentido da democratização educacional
(DEIMLING; MOSCARDINI, 2012).
Já de acordo com a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(BRASIL, 2015):
Art. 2° Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas (BRASIL, 2015, s/p).
Todavia, além do público-alvo da educação especial, fazem também parte da
educação inclusiva os grupos historicamente marginalizados (social, cultural e
economicamente), tais como os povos e comunidades tradicionais (ciganos,
quilombolas, indígenas, comunidades rurais) e os grupos e pessoas que sofrem
preconceitos decorrentes da orientação sexual, cor, religião e gênero. Tais grupos
fazem parte da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e
Inclusão (Secadi) do MEC, a qual tem por objetivo contribuir para o
desenvolvimento inclusivo dos sistemas de ensino tendo em vista a valorização das
diferenças e da diversidade, a promoção da educação inclusiva, dos direitos
humanos e da sustentabilidade socioambiental, bem como a efetivação de políticas
públicas transversais e intersetoriais. Trata-se dos mesmos objetivos traçados pela
UTFPR para uma educação que atenda efetivamente à diversidade e a inclusão.
Consoante a esses dispositivos e princípios, o curso de Licenciatura em
Química da UTFPR, campus Campo Mourão, busca, de maneira transversal e
interdisciplinar, discutir a temática da inclusão, das diferenças e da valorização da
diversidade em todas as suas disciplinas, em especial nas disciplinas obrigatórias do
núcleo de conteúdos específicos da licenciatura e nas Disciplinas Optativas
“Pluralidade Cultural e Educação Sexual”, “História e Cultura Afro-brasileira”,
“Intervenção Pedagógica e Necessidades Educativas Especiais” e “Educação,
Trabalho e Sociedade”.
Ainda no sentido de acionar os dispositivos de inclusão quanto a diversidade
e a cultura, a disciplina de Estágio Curricular Supervisionado 1, contempla projetos
que visão a divulgação e inclusão das diversificadas formas de cultura no âmbito
escolar, dando ênfase e representatividade as diversificadas formas de gênero, etnia,
Comentado [U4]: Estela, tira aqui, pois acredito que tu tirou a disciplina de Teoria do Currículo das optativas.
35
raça e demais diferenças que tenham de ser fortalecidas dentro da formação
docente.
Da mesma forma, considerando o disposto na Lei Brasileira de Inclusão da
pessoa com deficiência (BRASIL, 2015), os licenciandos com deficiência - seja de
natureza física, mental, intelectual ou sensorial - receberão, sempre que necessário,
apoio especial no momento de realização das atividades/aulas em todas as
disciplinas e demais atividades curriculares. Tendo em vista as especificidades de
cada tipo de deficiência, será acionado um ou mais profissionais especializados do
curso ou do Câmpus universitário no momento de realização dessas
atividades/aulas, o(s) qual(is), juntamente com o professor responsável,
selecionará(rão) os recursos e adaptações necessárias para a realização das
atividades/aulas com/pelo estudante. Serão adotadas medidas individualizadas e
coletivas que visem maximizem o desenvolvimento acadêmico e social dos
estudantes com deficiência, favorecendo seu acesso, permanência e apropriação do
conhecimento com qualidade.
Desde o ano de 2006, a UTFPR participa dos editais do Programa de
Acessibilidade na Educação Superior do MEC, que propõe ações que garantem o
acesso pleno de pessoas com deficiência às instituições federais de ensino superior.
O Programa Incluir tem como principal objetivo fomentar a criação e a consolidação
de núcleos de acessibilidade nas instituições federais de ensino superior, os quais
respondem pela organização de ações institucionais que garantam a integração de
pessoas com deficiência à vida acadêmica, eliminando barreiras comportamentais,
pedagógicas, arquitetônicas e de comunicação.
Além disso, para o apoio e desenvolvimento da diversidade e da educação
inclusiva, a UTFPR, campus Campo Mourão, conta também com o Departamento de
Educação (DEPED), composto pelo NUAPE (Núcleo de Acompanhamento
Psicopedagógico e Assistência Estudantil). O NUAPE, por sua vez, contempla o
Ambulatório e o NAPNE (Núcleo de Atendimento às Pessoas com Necessidades
Específicas). Abaixo, apresentamos suas características e formas de atuação junto
aos estudantes.
O NUAPE é o órgão responsável pelo acompanhamento do desempenho
acadêmico, atendimento psicopedagógico e execução de programas de assistência
estudantil. Para tanto, realiza orientação e acompanhamento psicológico,
36
pedagógico e social e orientações sobre hábitos de estudos, bem como fórmula edital
para o Programa de bolsa permanência e realiza atendimento de saúde. O
acompanhamento psicopedagógico tem como objetivo identificar, intervir e avaliar
como se dão os processos de ensino e aprendizagem nos quais os discentes estão
envolvidos. Embora o processo de ensino e aprendizagem ocorra no coletivo das
ações no âmbito da Universidade, o acompanhamento psicopedagógico do discente
ofertado pelo DEPED abrange o desenvolvimento de intervenções sobre demandas
específicas. Essas demandas são oriundas de estudos e análises sobre perfil de
ingresso, evasão, retenção e desempenho acadêmico, do atendimento individual de
alunos que buscam orientação psicopedagógica e do acompanhamento
psicopedagógico de Programas Institucionais Acadêmicos específicos.
A monitoria acadêmica é um programa institucional que visa diminuir os
índices de reprovação e evasão escolar. O DEPED desenvolve um projeto de
acompanhamento psicopedagógico desse programa com a finalidade de otimizar as
ações do mesmo no sentido de garantir a execução do cronograma de ações do
Programa, discutir critérios de escolha das disciplinas a serem contempladas com
monitorias, bem como os critérios de seleção dos monitores, acompanhar o
desenvolvimento dos planos de trabalho dos monitores a partir de reuniões
realizadas com orientadores e monitores, supervisionar a participação dos alunos-
alvo ao atendimento de monitoria, relacionar os dados de participação em monitoria
com dados de aprovação na disciplina, discutir esses indicadores em reuniões com
professores orientadores e coordenadores de curso.
Já o NAPNE tem como objetivo principal criar na instituição a cultura da
educação para a convivência, aceitação da diversidade e, principalmente, buscar a
quebra das barreiras arquitetônicas, educacionais, de comunicação e atitudinais não
apenas dos alunos, mas de todo o corpo de profissionais que atuam na instituição. O
NAPNE é um núcleo articulador de pessoas e setores para o desenvolvimento das
ações de implantação/implementação do Programa de Educação, Tecnologia e
Profissionalização para Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais
(TECNEP) em âmbito interno. As ações do TECNEP visam a instrumentalização das
Instituições Federais de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (IFECT)
para o atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas em cursos de
37
formação inicial, técnicos e tecnológicos, em parceria com os sistemas estaduais e
municipais, bem como com outras parcerias.
Além do atendimento e acompanhamento às pessoas com Necessidades
Específicas, no que tange ao ingresso e permanência na instituição, o NAPNE ainda
estabelece parcerias com outras instituições de ensino que atendem pessoas com
necessidades especiais e realiza projetos de extensão universitária, acreditando que
a inclusão começa com a proximidade do outro, conhecendo e reconhecendo sua
realidade, suas capacidades e habilidades e oferecendo oportunidades para
desenvolvê-las.
As atividades desenvolvidas pelo NAPNE contribuíram para que houvesse no
Câmpus o oferecimento da disciplina de Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) desde
2011. A LIBRAS é o meio legal de comunicação e expressão com estrutura gramatical
própria, se corroborada pelos parâmetros de aprendizagem aplicados aos sistemas
linguísticos, indica a necessidade de condições de ensino para o efetivo domínio dos
aspectos fonológicos, morfológicos, sintáticos, semânticos, pragmáticos e
sociolinguísticos da Língua.
Além disso, a UTFPR, em acordo com as determinações, os princípios e os
objetivos do Programa Nacional de Assistência Estudantil (PNAES), oferta editais
para a inserção dos alunos em Programas de Auxílio Estudantil no início de cada
semestre letivo. O Auxílio Estudantil é concedido aos alunos matriculados na
modalidade presencial nos Cursos de Graduação da UTFPR, buscando apoiar o
discente para a sua permanência na Instituição de forma a reduzir os índices de
evasão decorrentes das dificuldades socioeconômicas. Para se inscrever nos
Programa de Bolsa Auxílio, o estudante deve obedecer a requisitos previamente
determinados no edital de seleção. Para que exista a possibilidade de continuidade
da oferta da Bolsa, o estudante deve comprovar as ausências de reprovação e
cancelamento de matrícula no último semestre cursado em mais de 30% das
disciplinas, exceto para o inscrito pela primeira vez no Programa. O aluno
matriculado em até três disciplinas não poderá ter reprovação ou cancelamento e
não poderá ter sofrido sanção disciplinar no semestre anterior (UTFPR, 2010).
No âmbito desses programas encontra-se, também, o Auxílio Alimentação, o
Auxílio Básico, o Auxílio Moradia e o Auxílio Instalação. O Auxílio Alimentação é
disponibilizado ao estudante na forma de crédito para refeição no almoço e/ou
38
jantar no Restaurante Universitário do campus durante todo o semestre letivo. O
Auxílio Básico também visa suprir dificuldades em relação às despesas básicas do
aluno e, é ofertado na forma de recurso financeiro, sendo disponibilizado em
parcelas mensais durante todo o semestre letivo. Da mesma forma, o Auxílio
Moradia é disponibilizado na forma de recurso financeiro, no montante de em
parcelas mensais durante todo o semestre letivo. Já o Auxílio Instalação visa suprir
as despesas com a instalação do aluno que ingressou na Universidade. O recurso
financeiro é disponibilizado em uma única parcela, que é disponibilizada para os
alunos advindos de municípios distantes do Câmpus. Por fim, o antigo Programa de
Bolsa-Permanência tem a finalidade de apoiar o aluno para sua permanência na
Instituição, buscando reduzir os índices de evasão decorrentes de dificuldades de
ordem socioeconômicas.
3.8. MOBILIDADE ACADÊMICA
Em consonância com o Regulamento da Organização Didático-Pedagógica
dos Cursos de Graduação Da UTFPR, o curso de Licenciatura em Química da UTFPR,
campus Campo Mourão, buscará proporcionar a Mobilidade Acadêmica dos
estudantes por meio da integralização do currículo, a qual visa incorporar/equivaler
as cargas horárias cursadas em outros Cursos de Graduação da UTFPR ou em Cursos
de Graduação de outras instituições nacionais ou estrangeiras com as quais existam
acordos de mobilidade acadêmica e/ou dupla diplomação. Tal integralização será
possível desde que as cargas horárias cursadas em outros cursos de graduação
tenham similaridade em termos de ementário e carga horária com as disciplinas
curriculares deste curso, tendo em vista atender aos objetivos de formação e ao
perfil profissional previsto neste PPC.
Ademais, tendo em vista ampliar as oportunidades de mobilidade acadêmica,
os docentes do curso de Licenciatura em Química da UTFPR, campus Campo Mourão,
buscarão, dentro das possibilidades e limites da instituição:
apoiar e desenvolver projetos e programas de dupla diplomação na
graduação;
apoiar e participar de apoio a convênios multilaterais de estudos,
pesquisa e desenvolvimento;
39
apoiar e participar de intercâmbio pedagógico, científico, técnico,
tecnológico e cultural entre docentes, pesquisadores e discentes das diferentes IES.
Em âmbito institucional, a Diretoria de Relações Interinstitucionais –
DIRINTER, tem a incumbência de garantir as relações dos campus da UTFPR com
instituições de ensino e pesquisa nacionais e internacionais por meio dos
respectivos Departamentos de Relações Interinstitucionais – DERINT’s.
O Departamento de Relações Interinstitucionais do Câmpus Campo Mourão
(DERINT-CM), ligado à Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias, é
responsável por implementar a política de cooperação nacional e internacional da
Instituição no Câmpus, aplicando as normativas e diretrizes emanadas pela
Diretoria de Relações Interinstitucionais (DIRINTER).
O DERINT apoia e orienta professores, alunos e técnico-administrativos do
Câmpus que estejam interessados em realizar as seguintes atividades:
Mobilidade acadêmica internacional com instituições conveniadas (França,
Alemanha, Portugal, Estados Unidos, Dinamarca, África do Sul entre outras);
Mobilidade acadêmica nacional;
Ciência Sem Fronteiras;
Programa Brafitec
Recepção de alunos estrangeiros;
Visitas técnicas a instituições no exterior;
Recepção de visitantes.
Atualmente, a UTFPR mantém acordos de cooperação com todas as
universidades federais do país, estaduais do Paraná e com universidades da África
do Sul, Alemanha, Argentina, Dinamarca, Espanha, Estados Unidos, França, Itália,
Portugal, Suécia e Ucrânia. Entre os anos de 2012 e 2014, sete alunos do curso de
Licenciatura em Química da UTFPR, campus Campo Mourão, participaram do PLI
(Programa de Licenciaturas Internacionais) em um acordo de dupla diplomação
com a Universidade do Minho em Braga, Portugal.
Vale ressaltar que todas as demais disposições contidas no Capítulo VII,
artigos 7°, 8°, 10°, 42° e 43° do Regulamento da Organização Didático-Pedagógica
dos Cursos de Graduação Da UTFPR serão atendidas neste curso no que se refere à
Mobilidade Acadêmica.
40
3.9. PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR
As Atividades Práticas como Componente Curricular (APCC) visam, por meio
da articulação entre teoria e prática, estabelecer um movimento contínuo entre o
saber e o fazer na busca de significados no processo de ensino-aprendizagem e na
resolução de situações próprias do ambiente da educação escolar. De acordo com
Abreu et al. (2006), tais atividades estão relacionadas à formação profissional,
inclusive as de natureza acadêmica que se voltam para a compreensão das práticas
educativas, de aspectos variados da cultura das instituições educacionais e de suas
relações com a sociedade e com as áreas específicas de conhecimento.
De acordo com o Parecer CNE/CES nº 15/2005,
(...)apráticacomocomponentecurricularéoconjuntodeatividadesformativasque proporcionam experiências de aplicação de conhecimentosou de desenvolvimento de procedimentos própriosaoexercíciodadocência.Pormeiodestasatividades,sãocolocadosemuso,noâmbitodo ensino,osconhecimentos,ascompetênciaseashabilidadesadquiridosnasdiversasatividades formativasquecompõemocurrículodocurso.Asatividadescaracterizadascomopráticacomo componentecurricularpodemserdesenvolvidascomonúcleooucomopartededisciplinasoude outrasatividadesformativas (BRASIL, 2005, p. 03).
As atuais Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores
(BRASIL, 2015) argumentam igualmente sobre a importância e a necessidade das
APCC serem desenvolvidas ao longo de todo o processo formativo - e não apenas de
maneira pontual, ou ao final dele -, tendo em vista a efetiva e concomitante relação
entre dois elementos indissociáveis da formação e da profissão docente: a teoria e a
prática. Tais atividades se constituem parte obrigatória da formação docente, tal
como delineado no Parecer CNE/CP nº 28/2001 e reforçado no Parecer CNE/CES nº
15/2005.
Em conformidade com essas disposições, o curso de Licenciatura em Química
da UTFPR, campus Campo Mourão, partindo de uma concepção crítico-dialética de
educação, e entendendo que as APCC, em articulação intrínseca com o estágio
supervisionado e com as atividades de trabalho acadêmico, concorrem
conjuntamente para a formação da identidade do professor como educador, busca
41
desenvolver com os estudantes, ao longo de toda a sua formação, atividades que
integram, constante e indissociavelmente, os conhecimentos acadêmicos e técnico-
científicos adquiridos na universidade com a prática e a experiência profissional
docente. Em sua maioria, as APCC visam favorecer ao licenciando o planejamento,
desenvolvimento e análise do processo de ensino-aprendizagem de conteúdos de
Química do ensino médio, tendo como base a discussão orientada de textos, vídeos,
estudos de caso, entrevistas, experiências científicas e cotidianas, bem como a
elaboração e/ou análise de planos de aula/unidade e/ou de produtos educacionais
(físicos ou digitais) tendo em vista sua aplicação - ou possível aplicação - na
educação básica.
Com essas atividades, busca-se a tão necessária articulação entre os
conhecimentos acadêmicos adquiridos na universidade e os aspectos práticos
inerentes à profissão docente e à educação escolar. Em conformidade com Deimling
(2014), é importante ressaltar, todavia, que os conhecimentos acadêmicos
adquiridos durante a formação inicial não devem servir apenas para a análise de
situações práticas e imediatas de sala de aula mas, igualmente, para a
problematização de questões de ordem social mais ampla que interferem direta ou
indiretamente no trabalho educativo, tendo em vista suas diferentes dimensões. E é
justamente a discussão dessas questões mais amplas que, por sua vez, subsidia e
norteia a compreensão, a crítica e a transformação de questões práticas cotidianas
que envolvem o trabalho docente nas atividades de sala de aula.
3.10. FORMAÇÃO DE ATITUDES EMPREENDEDORAS
Apesar de o conceito de empreendedorismo remeter, na maioria dos casos, à
criação de novos negócios, especialmente empresariais, seu significado vai muito
além, contemplando, também, uma nova postura do sujeito em relação ao mundo do
trabalho. Considerando as especificidades da licenciatura, cabe-nos destacar a
postura e o caráter transformador da docência na sociedade atual.
No curso de licenciatura em Química da UTFPR, campus Campo Mourão,
busca-se formar nos licenciandos, entre outros aspectos, uma postura crítica,
criativa, reflexiva e inovadora que os permita, enquanto egressos e futuros
professores, terem autonomia para planejar, desenvolver, analisar e avaliar
42
métodos, estratégias, materiais e recursos de ensino-aprendizagem e de pesquisa
que busquem a superação dos possíveis problemas identificados no processo de
ensino-aprendizagem e que contribuam para a formação efetiva de sujeitos
igualmente críticos, emancipados e conscientes de seu papel e importância na
transformação social e no avanço científico e tecnológico.
A formação empreendedora também é um dos objetivos da UTFPR, que busca
desenvolvê-la por meio, por exemplo, do Programa de Empreendedorismo e
Inovação (PROEM), caracterizado por um conjunto de ações e exemplos que tem
como objetivo o desenvolvimento da cultura empreendedora. Trata-se de uma
iniciativa que visa promover a capacidade empreendedora, valorizando o talento e
despertando o potencial criativo e inventivo de estudantes e professores.
O apoio ao desenvolvimento de projetos de novas empresas de base
tecnológica é reconhecidamente um esforço da UTFPR e de seus parceiros,
produzindo resultados positivos para a geração de emprego, para o fluxo contínuo
de inovações e para a criação e a valorização da cultura empreendedora. Uma das
iniciativas da UTFPR no PROEM é a criação de pré-incubadoras (hotel tecnológico)
e incubadoras tecnológicas.
3.11. FORMAÇÃO PARA SUSTENTABILIDADE
Em todos os países, a educação e, em particular, a educação superior, sempre
foi um dos principais pilares da promoção e da sustentação do desenvolvimento
científico, tecnológico, social, cultural e econômico. Assim, desde que foram criadas,
as universidades têm sido instrumentos essenciais, utilizados pelo Homem, para o
seu desenvolvimento social.
Com o objetivo de desenvolver concomitantemente o ensino, a pesquisa e a
extensão desde sua origem, e buscando a interação e a integração das cidades e
estados que compõem a região sul do Brasil, a UTFPR compromete-se em formar
cidadãos conscientes e comprometidos com o desenvolvimento sustentável e
solidário, respeitando a pluralidade de idéias e a diversidade cultural desta região
predominantemente agrícola. Para além de valorizar o processo de
desenvolvimento existente, a UTFPR visa criar novas possibilidades de
desenvolvimento para a região.
43
Assim, para que a UTFPR possa desenvolver uma formação ao mesmo tempo
cidadã, interdisciplinar e profissional, são importantes iniciativas que inter-
relacionem os campos da Ciência e da Tecnologia em consonância com o contexto
social e cultural em que estas serão desenvolvidas. Neste sentido, estudos sobre
Ciência, Tecnologia e Sociedade - CTS tornam-se relevantes. Os estudos envolvendo
CTS compõem um campo de trabalho interdisciplinar orientado à compreensão do
fenômeno científico-tecnológico em sua relação com o contexto social, tanto no que
concerne aos fatores econômicos, políticos e culturais que têm influência sobre a
mudança científico-tecnológica, quanto no que diz respeito às conseqüências que
essa mudança têm para a sociedade ou o meio ambiente.
Pensando nisso, e considerando as especificidades próprias da ciência
Química, o curso de Licenciatura em Química da UTFPR, campus Campo Mourão,
busca no âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão promover a formação para a
sustentabilidade por meio de disciplinas, conteúdos transversais e projetos. A
inserção curricular do tema é realizada, por exemplo, nas disciplinas obrigatórias
“Química Ambiental Básica” e “Ciência, Tecnologia e Sociedade….”, bem como nas
Disciplinas Optativas “Gerenciamento e Tratamento de Emissões Atmosféricas”,
“Fundamentos em Sensores e aplicações no meio ambiente” e “Fundamentos da
produção de biodiesel”. As demais disciplinas da matriz curricular, bem como os
projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos pelos docentes do curso, também
buscam contemplar o tema de maneira transversal e interdisciplinar, tendo em vista
a problematização do conhecimento em suas diferentes dimensões, incluindo-se a
dimensão social e ambiental.
3.12. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO
A proposta é de que o Estágio Supervisionado seja desenvolvido
individualmente, em escolas públicas do Ensino Médio, a partir do quinto período
letivo do licenciando, através da realização de cinco disciplinas teóricas divididas ao
longo de distintos períodos do curso e quatro disciplinas de estágio supervisionado.
A duração de cada disciplina teórica é de um semestre letivo assim como as
disciplinas de estágio, totalizando ao final das nove disciplinas 570 horas, sendo 405
44
horas de estágio e 165 horas de disciplinas teóricas referentes ao ensino de química.
O conjunto de horas contempla:
I. Observação: caracterização do contexto escolar e do cotidiano da sala de
aula.
II. Regência de classe: pressupõe a iniciação profissional como um saber que
busca orientar-se por teorias de ensino/aprendizagem para responder às demandas
colocadas pela prática pedagógica à qual se dirige.
III. Projetos de extensão: pressupõem a realização de atividades na forma de
seminários, minicursos e oficinas para professores, alunos e comunidade ou ainda
grupos de educação não formal sobre temas específicos da licenciatura.
IV. Projetos de pesquisa: pressupõem propostas de pesquisa educacional
acerca de “inquietações” próprias do processo de ensino/aprendizagem e suas
especificidades.
V. Monitorias: pressupõem acompanhamento ao trabalho de educadores em
grupos de educação infantil, educação especial, educação de jovens e adultos, grupos
da terceira idade, etc., com roteiro e relatório de atividades.
VI. Seminários temáticos e outras possibilidades da realidade situacional da
Universidade e unidades escolares.
As atividades programadas para o Estágio deverão manter uma
correspondência com os conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo aluno no
decorrer do curso. O Estágio é acompanhado por um Professor Orientador da
Universidade e um Supervisor da Unidade concedente de estágio. Tendo como
mecanismos de acompanhamento e avaliação de estágio:
a) plano de estágio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da
disciplina, na qual se dá o campo de estágio;
b) reuniões do aluno com o professor orientador;
c) visitas à escola por parte do professor orientador, ao menos uma visita
obrigatória durante o estágio de regência e sempre que necessário;
d) relatório do estágio supervisionado de ensino.
Tomando-se a estrutura do curso de Licenciatura em Química da
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Câmpus Campo Mourão e seus
objetivos formativos em relação à profissão docente, o Estágio é parte integrante de
uma estrutura que o torna:
45
A. Lócus prático-observacional, propondo o contato dos discentes com a
Escola para o mapeamento, cartografia, observação e relato da estrutura político-
organizacional da unidade escolar a qual o indivíduo está atrelado.
B. Parte integrante do corpo de disciplinas de caráter formativo específico no
que se refere à habilitação do discente para a Licenciatura em Química. Assim, as
disciplinas “teóricas” de Ensino de Química se configuram disciplinares no sentido
em que admitem o teor prático atrelado às orientações metodológicas e
instrumentais de corpos disciplinares tradicionalmente tratados à parte.
As ações, conformadas agora na forma de “ações diretas”, são configuradas
pelo Orientador de Estágio em consenso com o Supervisor e o Estagiário e são
descritas no Plano de Atividades o qual deve passar por apreciação juntamente com
a documentação de estágio para fins de atendimento às normas regulamentadoras.
A Tabela 1 apresenta as atividades de estágio divididas em atividades
práticas (AP) semanal e Carga horária Total da disciplina (TH).
Tabela 1: Atividades de Estágio
Disciplinas* AP (H/semanal)
TH (H/semanal)
ECS 1 3 45 ECS 2 7 105 ECS 3 7 105 ECS 4 10 150
*ECS1= Estágio Curricular Supervisionado 1; ECS2= Estágio Curricular Supervisionado 2; ECS3= Estágio Curricular Supervisionado 3 e ECS4= Estágio Curricular Supervisionado 4
O Estágio Curricular Obrigatório do curso de Licenciatura em Química prevê
a avaliação das atividades desenvolvidas nas unidades concedentes de estágio
através da análise de atividades finais escritas (relatório, portfólio, artigos, etc) a
cada semestre, dependendo da forma com que o professor regente venha a destacar
em seus planos de ensino. Outra forma de avaliação, consiste em um encontro para
“Socialização do Estágio Supervisionado da” (SES), no qual materiais didáticos
elaborados ao longo das disciplinas, assim como reflexões sobre as regências e
resultados de pesquisas realizadas, são apresentados pelos estagiários aos
membros internos do curso de Licenciatura em Química, como também para a
comunidade externa da universidade. Inicialmente o evento tem uma abrangência
46
para as produções finais do curso, contemplando os estudantes matriculados no
Estágio Curricular Supervisionado 4, podendo expandir-se para os matriculados nos
demais Estágios, ou para parcerias com outros cursos, de forma interdisciplinar,
assim como para produções dos estágios realizados em outros Câmpus da UTFPR.
As avaliações da disciplina de estágio também podem contemplar outras
necessidades evidenciadas pelo professor orientador de cada um dos Estágio
Curriculares Supervisionados em suas ementas das disciplinas.
3.13. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO
O Projeto de Abertura do Curso (PROCESSO Nº. 110/10-COEPP, de
19/08/2010) prevê Carga horária de outras atividades. Dentre estas atividades
consta o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), sendo constituído como: 60 horas
para o TCC 1 – Trabalho de Conclusão de Curso 1 e 60 horas para o TCC2 – Trabalho
de Conclusão de Curso 2. Os componentes curriculares Trabalho de Conclusão de
Curso 1 (TCC1) e 2 (TCC2) são ofertados, respeitados os pré-requisitos previstos no
fluxograma do curso, no 6º e 7º períodos, respectivamente.
As disciplinas TCC1 e TCC2 são obrigatórias aos alunos e seu papel se refere
a habilitar o aluno em competências tais como: capacidade de pesquisar; de
desenvolver expressão textual e falada; de trabalhar em grupo; capacidade de
processamento ou realização de tarefas: planejamento, avaliação, verificação;
capacidade resolução de problemas: análise, atividades, implementação, avaliação.
Na disciplina de TCC1, o aluno elabora o projeto de pesquisa e na disciplina
de TCC2 ele desenvolverá o projeto conforme seus propósitos de pesquisa,
buscando articular a diversidade dos aspectos de sua formação, culminando em uma
monografia gerada pelo discente. Este trabalho será individual e devidamente
orientado e desenvolvido sob a orientação de um ou mais professores da UTFPR.
O TCC será concluído e avaliado dentro dos prazos formais do calendário
acadêmico, respeitando-se o período máximo admitido para a integralização do
curso. Os trabalhos escritos serão organizados e formatados de acordo com o padrão
institucional para a apresentação de trabalhos acadêmicos.
Ao final da disciplina de TCC1 o aluno irá apresentar o projeto de pesquisa
por escrito para que seja avaliado por uma Banca Examinadora composta por
47
professores do curso e, dentre eles o professor orientador, podendo contar com
professores de outros cursos da UTFPR.
Na disciplina de TCC2, o aluno irá apresentar a monografia por escrito e fará
a comunicação oral e a defesa perante uma Banca Examinadora composta por
professores do curso e, dentre eles o professor orientador, podendo contar com
professores de outros cursos da UTFPR e com um professor de outra instituição.
Para a construção e realização do TCC, desde o projeto até sua apresentação
final incluindo os critérios de avaliação, o aluno observará orientações elaboradas
conforme o Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) para os cursos
da UTFPR, Resolução COEPP nº 120/06, (UTFPR, 2006) e do Colegiado do Curso.
3.14. APROXIMAÇÃO COM EMPRESAS E ENTIDADES VINCULADAS AO MUNDO
DO TRABALHO.
O curso de licenciatura em Química da UTFPR, campus Campo Mourão, busca
promover uma estreita relação com a rede pública de ensino, especialmente com o
Núcleo Regional de Ensino de Campo Mourão. Esse estreitamento se dá por meio do
estágio curricular supervisionado, das Atividades Práticas como Componente
Curricular, do Trabalho de conclusão de curso e das atividades de pesquisa e
extensão. O subprojeto PIBID-Química da UTFPR, campus Campo Mourão, também
tem se apresentado como um importante veículo de articulação entre universidade
e escolas, promovendo atividades que visam o contato e a inserção dos licenciandos
com seu futuro local de trabalho, bem como a formação continuada dos professores
envolvidos. Essa ação vai de encontro dos objetivos desse Programa que, visam
promover a integração entre educação superior e educação básica, mobilizando os
professores da educação básica como coformadores dos futuros docentes,
contribuindo, assim, para o aperfeiçoamento da formação de docentes em nível
superior e para a melhoria da qualidade da educação básica pública brasileira
(BRASIL, 2013).
Essa aproximação entre a Universidade e a escola, futuro local de trabalho
dos licenciandos, deve proporcionar, segundo Deimling (2014), para além do
contato com o contexto da prática, sua compreensão a partir dos conteúdos
discutidos e aprendidos na universidade, assim como esses devem ser utilizados
48
como subsídio à problematização da prática e da experiência docente. Tal proposta,
porém, supõe que a parceria entre universidade e escola seja realizada de uma
maneira menos hierárquica, constituindo-se como uma nova oportunidade de
aprendizagem para professores em formação.
Além dessas atividades, outras oportunidades de aproximação com
entidades vinculadas ao mundo do trabalho estão disponíveis aos estudantes por
meio da Diretoria de Relações Empresariais e Comunitárias (DIREC), a qual tem por
objetivo promover e fortalecer a interação entre a instituição, as empresas e a
comunidade, procurando atender as demandas da sociedade numa cooperação
mútua e a inserção do aluno no mundo do trabalho. As atividades da DIREC estão
focadas na interação local e regional por meio de ações de extensão, cursos de
qualificação profissional e estágios (obrigatórios e não-obrigatórios), capacitação de
profissionais, projetos e serviços tecnológicos, além de mobilidade estudantil
nacional e internacional e de projetos de ação social e programa de egressos.
3.15. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Nesta seção apresenta-se considerações e delineamentos que possibilitam
caracterizar a estruturação da correspondente matriz curricular do curso de
Licenciatura em Química do Câmpus Campo Mourão da Universidade Tecnológica
Federal do Paraná seguindo o estabelecido nas Diretrizes Curriculares Nacionais
para os Cursos de Química, parecer CNE/CES 1.303/2001 (BRASIL, 2015) e
resolução CNE/CES 8/2002 (BRASIL, 2002); na Resolução CNE/CP 02/2015
(BRASIL, 2015); na resolução ordinária nº. 01 de 12/12/1975 do Conselho Federal
de Química (CFQ, 1975), na Lei no. 9.394/96 (BRASIL,1996) que estabelece as
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, assim como na Resolução nº 119/06 –
COEPP, de 07 de dezembro de 2006, com Deliberação nº 04/07 – COUNI, de 25 de
maio de 2007 (BRASIL, 2007) que estabelece as Diretrizes Curriculares para os
cursos de Bacharelado e Licenciatura da UTFPR. A matriz curricular do curso
encontra-se na Figura 1.
49
Figura 1: Matriz Curricular do Curso de Licenciatura em Química da UTFPR Câmpus Campo Mmourão.
Formatado: Fonte: 11 pt, Não Negrito, Cor da fonte:
Texto 1
Formatado: Fonte: 11 pt, Não Negrito, Cor da fonte:
Texto 1
Formatado: Fonte: 11 pt, Não Negrito, Cor da fonte:
Texto 1
50
Formatado: Fonte: (Padrão) Cambria, 12 pt
51
3.15.1. Regime Escolar
3.15.1.1. Duração do Curso
O Curso de Graduação em Licenciatura em Química do Câmpus Campo
Mourão tem duração de 8 (oito) semestres letivos (4 anos). A duração máxima e
mínima obedecerá ao estabelecido no Regulamento da Organização Didático
Pedagógico aplicável ao curso. Atualmente, a carga horária total do Curso
corresponde a 3200305 horas. O título de Licenciado em Química é concedido ao
discente após a integralização, com aproveitamento, de todas as seguintes etapas:
a) Carga horária de atividades teóricas
As atividades teóricas do Curso de Licenciatura em Química contemplam
1417,598 horas. Destaca-se que conforme a Instrução Normativa 02/10 da
instituição (UTFPR, 2010), uma aula na UTFPR possui 50 minutos, assim sendo, foi
realizada a compensação da duração de uma aula (50 minutos) em horas (60
minutos), dividindo o número total de horas-aula por 1,2.
b) Carga horária de atividades práticas
As atividades de natureza prática que propiciam ao discente do Curso de
Licenciatura em Química uma integração entre os conceitos teóricos e sua aplicação
na prática, totalizam 492,5712 horas. Além das horas destinadas a estas atividades
na matriz curricular, outras atividades como visitas técnicas, palestras e seminários
com profissionais pertinentes a área de formação são ofertadas no decorrer dos oito
semestres letivos.
c) Carga horária de atividades práticas como componente
curricular (APCC)
As 400 horas destinadas as Atividades Práticas Como Componente
Curricular encontram-se inclusas nas 1910 horas presenciais, conforme prevê a
Resolução CNE/CP/02/2015.
d) Carga horária do Estágio Curricular Obrigatório (ECS)
Ao Estágio Curricular Obrigatório são atribuídas 405 horas, um total de 486
horas/aula de 50 minutos, distribuídas em quatro disciplinas a partir do 5º período
do curso. Todas as disciplinas são obrigatórias e parte integrante da formação da
identidade do licenciando em química. Visando à transformação do quadro
52
desanimador que se exibe atualmente na relação entre prática e teoria, o ECS tem
como objetivo reavaliar a função da teoria junto a prática nas unidades de Ensino
Básico, realizando observações da prática docente, oficinas, regências e semi-
regências, tanto no âmbito do ensino formal, não-formal e informal. Objetivamos
também, levar os estudantes a reflexão e questionamentos sobre a realidade da
profissão docente e das dificuldades encontradas nas unidades concedentes de
estágio
e) Carga horária do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)
Para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) são atribuídas 120 horas no
total, destas 60 horas para o TCC 1 – Trabalho de Conclusão de Curso 1 e 60 horas
para o TCC2 – Trabalho de Conclusão de Curso 2. As disciplinas TCC 1 e TCC 2 são
obrigatórias aos alunos e seu papel se refere a habilitar o aluno em competências
tais como: capacidade de pesquisar; de desenvolver expressão textual e falada; de
trabalhar em grupo; capacidade de processamento ou realização de tarefas:
planejamento, avaliação, verificação; capacidade resolução de problemas: análise,
atividades, implementação, avaliação. Na disciplina de TCC 1, o aluno elabora o
projeto de pesquisa e na disciplina de TCC 2 ele desenvolverá o projeto conforme
seus propósitos de pesquisa, buscando articular a diversidade dos aspectos de sua
formação, culminando em uma monografia gerada pelo discente. Este trabalho será
individual e devidamente orientado e desenvolvido sob a orientação de um ou mais
professores da UTFPR.
f) Carga Horária das Atividades Integradoras para Enriquecimento
Curricular (ATC)
O acadêmico do Curso de Licenciatura em Química da UTFPR-CM deverá
cumprir um total de 200 horas, visando o seu desenvolvimento nos âmbitos
acadêmico, científico e cultural, obtendo conhecimentos adicionais ao curso, e que
estejam de acordo com o seu perfil pessoal, complementando a sua formação
humana e como profissional da educação. As Atividades Integradoras para
Enriquecimento Curricular seguirão regulamento próprio, em vigência, obedecendo
ao estabelecido no Regulamento para Atividades Complementares dos Cursos de
Graduação da UTFPR e às normas complementares para as Atividades Integradoras
para Enriquecimento Curricular do Curso. A Tabela 2 a seguir apresenta as
atividades e suas respectivas pontuações, distribuídas nos três grupos.
53
Tabela 2: Pontuação das Atividades Integradoras para Enriquecimento Curricular.
GRUPO 01 - Atividades de complementação da formação social, humana e cultural, estando inclusas:
ATIVIDADES Pontuação
i. atividades esportivas - participação nas atividades esportivas
5 pontos por atividade com comprovação. *academia no mínimo 3
meses ii. cursos de língua estrangeira - participação com aproveitamento em cursos de língua estrangeira
0,5 pontos por hora
iii. participação em atividades artísticas e culturais, tais como: banda marcial, camerata de sopro, teatro, coral, radioamadorismo e outras
5 pontos por atividade por semestre
iv. participação efetiva na organização de exposições e seminários de caráter artístico ou cultural
10 pontos por atividade
v. participação como expositor em exposição artística ou cultural.
10 pontos por atividade
GRUPO 02 - Atividades de complementação da formação social, humana e cultural, estando inclusas:
i. participação efetiva em Diretórios e Centros Acadêmicos, Entidades de Classe, Conselhos e Colegiados internos à Instituição;
5 pontos por atividade por ano
ii. participação efetiva em trabalho voluntário, atividades comunitárias, CIPAS, associações de bairros, brigadas de incêndio e associações escolares;
5 pontos por atividade (organização) 2 pontos por atividade (participação)
iii. participação em atividades beneficentes (doação de sangue, agasalhos, livros, alimentos, etc.);
5 pontos por atividade
iv. atuação como instrutor em palestras técnicas, seminários, cursos da área específica, desde que não remunerados e de interesse da sociedade;
Cursos ou Mini-Cursos: 10 pontos por atividade
Palestra/Seminário: 5 pontos por atividade
v. engajamento como docente não remunerado em cursos preparatórios e de reforço escolar (monitoria);
10 pontos por atividade
vi. participação em projetos de extensão, não remunerados, e de interesse social.
10 pontos por atividade
GRUPO 3 - Atividades de iniciação científica, tecnológica e de formação profissional, estando inclusas:
i. participação em cursos extraordinários da sua área de formação, de fundamento científico ou de gestão;
0,5 pontos por hora
54
ii. participação em palestras, congressos e seminários técnicocientíficos;
0,5 pontos por hora
iii. participação como apresentador de trabalhos em palestras, congressos e seminários técnico-científicos;
Local - 2 pontos por atividade Regional - 5 pontos por atividade Nacional - 10
pontos por atividade Internacional - 15 pontos por atividade
iv. participação em projetos de iniciação científica e tecnológica, relacionados com o objetivo do Curso;
10 pontos por projeto por ano
v. participação como expositor em exposições técnico-científicas
Local - 2 pontos por exposição Regional - 5 pontos por exposição Nacional - 10
pontos por exposição Internacional - 15 pontos por exposição
vi. participação efetiva na organização de exposições e seminários de caráter acadêmico;
Local - 2 pontos por evento Regional - 5 pontos por evento Nacional - 10 pontos
por evento Internacional - 15 pontos por evento
vii. publicações em revistas técnicas; 10 pontos por publicação viii. publicações em anais de eventos técnico científicos ou em periódicos científicos de abrangência (local);
Local - 2 pontos por publicação Regional - 5 pontos por publicação Nacional - 10
pontos por publicação Internacional - 15 pontos por publicação
ix. estágio não obrigatório na área do curso; 0,2 pontos por hora Máximo 10 pontos x. trabalho com vínculo empregatício, desde que na área do curso;
2 pontos por semestre
xi. participação em visitas técnicas organizadas pela UTFPR;
2 pontos por visita
xii. participação e aprovação em disciplinas/unidades curriculares de Enriquecimento curricular de interesse do Curso, desde que tais disciplinas/unidades curriculares tenham sido aprovadas pelo Colegiado de Curso e estejam de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso. OBS: Desde que aprovado na disciplina.
1 a 20 pontos definido pelo colegiado por disciplina
xiii. Participação como empreendedor em Empresa Júnior, Hotel Tecnológico, Incubadora Tecnológica;
10 pontos por semestre
xiv. Participação em projetos multidisciplinares ou interdisciplinares (na área);
10 pontos por ano
xv. Participação em projetos multidisciplinares ou interdisciplinares (fora da área).
5 pontos por ano
h) Carga horária das Atividades de Extensão
Procurando atingir a meta 12, estratégia 12.7 do Plano Nacional de Educação
(2014-2024), Lei 13.005 de 25 de junho de 2014, que destina 10% da carga horária
destinada a extensão, o presente projeto prevê um total de 320 horas destinadas à
55
extensão. Destas, 105 horas encontram-se na disciplina de Projeto Integrador:
Química e Sociedade, onde os acadêmicos desenvolverão projetos interdisciplinares
sob a orientação de professores das diferentes áreas. As 210 horas restantes para
completar os 10% estão ainda sendo discutidas pelo Núcleo Docente Estruturante
do Curso e aguardando a Regulamentação própria da UTFPR para a curricularização
da extensão.
i) Carga Horária destinada a atividades não-presenciais
Conforme a Instrução Normativa da PROGRAD nº01/2018, entende-se por
atividades não-presenciais aquelas disciplinas que apresentam de 20 a 80% de sua
carga horária distribuídas de forma não-presencial. Desta forma, o projeto do curso
apresenta 60 horas não presenciais, distribuídas em diferentes disciplinas que
apresentam o caráter semi-presencial, estas horas são ainda somadas as horas dos
Estágios Curriculares Supervisionados.
j) Carga Horária Total
Tabela 3: Carga Horária Total.
ATIVIDADES HORAS
Atividades Teóricas 1417,5 Atividades Práticas 492,5 Atividades Não-presenciais 60 Atividades Práticas Como Componente Curricular 400 Atividades de Extensão Curricular (Matriz) 105 Estágio Curricular Supervisionado 405 Trabalho de Conclusão de Curso 120 Atividades Integradoras para Enriquecimento Curricular 200
TOTAL 3200
As Tabelas a seguir apresentam os conteúdos exigidos pelas Diretrizes
Curriculares para os Cursos de Química (Parecer CNE/CES 1.303/2001) (BRASIL,
2001), contemplando também a resolução normativa nº. 89/86 do CFQ (CFQ, 1986).
Tabela 4: Disciplinas e carga horária dispensada ao núcleo de conteúdos básicos, profissionais e complementares.
Conteúdo Disciplina AT AP ANP APCC TA TH
Tópicos de Matemática 1 72 00 00 00 72 60
56
Básicas Tópicos de Matemática 2 108 00 00 00 108 90 Tópicos de Matemática 3 54 00 00 00 54 45 Tópicos de Física 1 36 36 00 18 90 75 Tópicos de Física 2 36 36 00 18 90 75 Probabilidade e Estatística 62 00 00 10 72 60 Geoquímica 26 00 00 10 36 30 Química do Estado Sólido 54 00 00 0 54 45
Profissional
Química Geral Teórica 73 00 00 35 108 90 Química Geral Experimental 0 54 00 00 54 45 Química e o Mundo do Trabalho
18 00 00
00 18 15
Fundamentos de Química Inorgânica
21 36 18 15 90 75
Química de Coordenação 39 36 18 15 108 90 Química Analítica 1 26 36 00 10 72 60 Química Analítica 2 34 36 00 20 90 75 Termodinâmica e Equilíbrio 26 36 18 10 90 75 Físico-Química de Superfícies e Soluções
44 00 00 10 54 45
Cinética Química 21 54 00 15 5 75 Eletroquímica 62 00 00 10 72 60 Química Orgânica Teórica 1 52 00 00 20 72 60 Química Orgânica Teórica 2 52 00 00 20 72 60 Química Orgânica Experimental
00 54 00 00 54 45
Bioquímica 21 36 00 15 72 60 Métodos Físicos em Análise Orgânica
54 00 00 00 54 45
Métodos instrumentais de análise
58 36 00 14 108 90
Métodos Cromatográficos 36 36 00 00 72 60
Complementar
Comunicação Linguística 36 00 00 00 36 30 Química Ambiental Básica 18 18 00 0 36 30 Fundamentos de Controle de Qualidade
26 00 00 10 36 30
Microbiologia 19 51 00 20 90 75
TOTAL 1184 591 54 295 2039 1770
CONVENÇÃO: AT - Atividade Teórica presencial; AP - Atividade Prática presencial, APCC – Atividades práticas como componente curricular, ANP - Atividades Não-presencial, TA – Carga horária total (aulas), TH – Carga horária total.
A Tabela 5 apresenta os conteúdos exigidos pelas Diretrizes Curriculares
Nacionais para os Cursos de Licenciatura (CNE/CES 1303/2001) (BRASIL, 2001).
Tabela 5: Disciplinas e carga horária do núcleo de conteúdos específicos da licenciatura.
Conteúdo Disciplina AT AP ANP APCC TA TH
Metodologia de pesquisa 36 00 00 00 36 30
57
Licenciatura
Introdução a História, Filosofia e Sociologia das Ciências
36 00 18 00 54 45
Ensino de Química e Sociedade 13 00 00 23 36 30 Teorias do Currículo, Diversidade e Cultura
13 00 00 23 36 30
Instrumentação para o Ensino de Química 1
13 00 00 23 36 30
Instrumentação para o Ensino de Química 2
13 00 00 23 36 30
Libras 1 21 00 00 15 36 30 Libras 2 21 00 00 15 36 30 História da educação 36 00 00 00 36 30 Psicologia da educação 39 00 00 15 54 45 Didática Geral 34 00 00 20 54 45 Políticas Públicas Educacionais 44 00 00 10 54 45 Organização e gestão escolar 28 00 00 08 36 30 Educação Especial e Inclusão Escolar
26 00 00 10 36 30
Estágio Curricular Supervisionado 1
0 54 00 00 54 45
Estágio Curricular Supervisionado 2
00 126 00 00 126 105
Estágio Curricular Supervisionado 3
00 126 00 00 126 105
Estágio Curricular Supervisionado 4
00 180 00 00 180 105
TOTAL 373 486 18 185 1062 885
CONVENÇÃO: AT - Atividade Teórica presencial; AP - Atividade Prática presencial, APCC – Atividades práticas como componente curricular, ANP - Atividades Não-presencial, TA – Carga horária total (aulas), TH – Carga horária total.
A Tabela 6 apresenta as disciplinas que compõem as atividades e trabalhos
de síntese e integração curricular e a Tabela 7 apresenta a relação das Disciplinas
Optativas com as respectivas cargas horárias.
Tabela 6: Atividades e trabalhos de síntese e integração de conhecimentos (SIC).
Atividades Disciplinas AT AP ANP TA TH Extensão Projeto Integrador:
Química e Sociedade 18 00 108 126 105
Trabalho de Conclusão de Curso
Trabalho de Conclusão de Curso 1
36 00 36 72 60
Trabalho de Conclusão de Curso 2
00 72 00 72 60
Atividades Integradoras para Enriquecimento Curricular
- - - 200
* Soma-se as horas de extensão as 20 horas referentes ao Encontro Regional de Química e as 195 horas referentes aos Estágios Curriculares 1 e 4, totalizando 320 horas de SIC.
58
Tabela 7: Relação de Disciplinas Optativas e carga horária.
CONTEÚDOS DISCIPLINAS Número de Aulas
AT AP APCC TA TH
Optativos Química Orgânica: Saber científico e saber escolar
36 00 00 36 30
Recursos audiovisuais aplicados ao ensino
36 36 00 72 60
Espanhol Instrumental 36 00 00 36 30
Inglês instrumental 36 00 00 36 30
Educação, trabalho e sociedade 36 00 00 36 30
Organização da Escola básica 36 00 00 36 30
Educação de jovens e adultos no Brasil
36 00 00 36 30
Ensino médio: Organização curricular, planejamento e avaliação
36 00 00 36 30
Intervenção pedagógica e necessidades educativas especiais
36 00 00 36 30
Desenvolvimento humano e aprendizagem
36 00 00 36 30
Pluralidade Cultural e orientação sexual
36 00 00 36 30
História e Cultura Afro-Brasileira
36 00 00 36 30
Filosofia Geral 36 00 00 36 30
Segurança Química 00 36 00 36 30
Cálculo Diferencial Integral 2 72 00 00 72 60
Introdução à Química de Produtos Naturais
36 00 00 36 30
Introdução à Química farmacêutica
36 00 00 36 30
Limnologia 72 00 00 72 60
Desenvolvimento de novos produtos
54 00 00 54 45
Fenômenos de Transporte 1 36 00 00 36 30
Economia 36 00 00 36 30
Poluição das águas 54 00 00 54 45
Introdução aos Polímeros 36 00 00 36 30
Fundamentos de Nutrição 36 00 00 54 45
Análise de Alimentos I 00 72 00 72 60
Análise de Alimentos II 54 18 00 72 60
Química de Alimentos 36 36 00 72 60
Bioestatística 54 18 00 72 60
Gerenciamento e tratamento de emissões atmosféricas
36 36 00 72 60
Fontes de energia 36 36 00 36 30
Gerenciamento e Tratamento de água
54 18 00 72 60
59
Gerenciamento e Tratamento de resíduos sólidos
54 18 00 72 60
Gerenciamento e Tratamento de Efluentes
54 18 00 72 60
Física 2 54 36 00 90 75
Física 4 72 00 00 72 60
Engenharia bioquímica 36 36 00 72 60
Tecnologia do Açúcar e Álcool 72 00 00 72 60
Métodos deIntrodução à caracterização de sólidos
36 00 00 36 30
Sistemas Coloidais 18 18 00 36 30
Materiais Micro e nanoestruturados
18 18 00 36 30
Química Bioinorgânica 36 00 00 36 30
Cristalografia Estrutural 36 00 00 36 30
Fundamentos em sensores e aplicações no meio ambiente
36 00 00 36 30
Quimiometria 36 00 00 36 30
Quimiometria I 36 00 00 36 30
Quimiometria II 36 00 00 36 30
Processos Químicos Industriais 36 00 00 36 30
Fundamentos da Produção de Biodiesel
36 00 00 36 30
Combustíveis Fósseis e energias renováveis
36 00 00 36 30
Físico-Química 4 72 00 00 72 60
Interações intermoleculares 36 00 00 36 30
Uso de softwares aplicados à química orgânica.
36 00 00 36 30
Tópicos Especiais I 36 00 00 36 30
Tópicos Especiais II 72 00 00 72 60
Complementos de Química Orgânica
36 00 00 36 30
TOTAL 2232 450 00 2364 2220
3.15.2. Disciplinas por Semestre Letivo/Periodização
A Tabela 8 a seguir apresenta o conjunto de disciplinas por semestre letivo
com suas respectivas cargas de aulas teóricas, práticas, atividade semipresenciais,
atividades práticas como componente curricular, total de aulas e total de horas.
Tabela 8: Disciplinas por períodos letivos.
PRIMEIRO PERÍODO AT AP ANP APCC TA TH
Tópicos de Matemática 1 72 00 00 00 4 60
60
Comunicação e LinguísticaCálculo A 36 00 00 00 2 30
Química Geral Teórica Química
Geral Experimental 73 00 00 35 6 90
Química Geral
ExperimentalIntrodução a História,
Filosofia e Sociologia da Ciência
00 54 00 00 3 45
Química e o Mundo do Trabalho 18 00 00 00 1 15
História da Educação 36 00 00 00 2 30
Metodologia da Pesquisa 36 00 00 00 2 30
TOTAL 271 54 00 35 20 300
SEGUNDO PERÍODO AT AP ANP APCC TA TH
Tópicos de Matemática 2 108 00 00 00 6 90
Geoquímica 26 00 00 10 2 30
Química Analítica 1 26 36 00 10 4 60
Fundamentos de Química
Inorgânica 21 36 18 15 5 75
Introdução a História, Filosofia e
Sociologia das CiênciasComunicação
e Linguística
36 00 18 00 3 45
Probabilidade e Estatística
Políticas Públicas Educacionais 44 00 00 10 3 45
TOTAL 261 72 36 45 23 345
TERCEIRO PERÍODO AT AP ANP APCC TA TH
Tópicos de Matemática 3 54 00 00 00 3 45
Probabilidade e Estatística 62 00 00 10 4 60
Termodinâmica e Equilíbrio 26 36 18 10 5 75
Química Orgânica 1 Teórica 52 00 00 20 4 60
Ensino de Química e sociedade 13 00 00 23 2 30
Psicologia da Educação 39 00 00 15 3 45
Projeto Integrador: química e
sociedade 18 00 108 00 7 105
TOTAL 264 36 126 78 28 420
QUARTO PERÍODO AT AP ANP APCC TA TH
Tópicos de Física 1 36 36 00 18 5 75
Química Ambiental Básica 18 18 00 00 2 30
Química Analítica 2 34 36 00 20 5 75
61
Físico-Química de Superfícies e
Soluções 44 00 00 10 3 45
Química Orgânica 2 Teórica 52 00 00 20 4 60
Educação Especial e Inclusão
Escolar 26 00 00 10 2 30
Didática Geral 34 00 00 20 3 45
TOTAL 244 90 00 98 24 360
QUINTO PERÍODO AT AP ANP APCC TA TH
Tópicos de Física 2 36 36 00 18 5 75
Química de Coordenação 39 36 18 15 6 90
Cinética Química 21 54 00 15 5 75
Química Orgânica Experimental 00 54 00 00 3 45
Organização e Gestão Escolar 28 00 00 08 2 30
Teorias do Currículo, Diversidade e
Cultura 13 00 00 23 2 30
Estágio Curricular Supervisionado 1 00 54 00 00 3 45
Química Ambiental Básica
Química Orgânica Experimental
TOTAL 137 234 18 79 26 390
SEXTO PERÍODO AT AP ANP APCC TA TH
Física 3 Teórica 51 0 3 0 54 45
Métodos Instrumentais de Análise 58 36 00 14 6 90
Métodos Físicos em Análise
Orgânica 54 00 00 00 3 45
Eletroquímica 62 00 00 10 4 60
Instrumentação para o Ensino de
Química 1 13 00 00 23 2 30
Estágio Curricular Supervisionado
2Trabalho de Conclusão de Curso 1 00 126 00 00 7 105
Físico-Química 3
Libras 1
Trabalho de Conclusão de
Curso 1Estágio Curricular
Supervisionado 2
36 00 36 00 4 60
TOTAL 223 162 36 47 26 390
SÉTIMO PERÍODO AT AP ANP APCC TA TH
62
Fundamentos de Controle de
Qualidade Optativa 1 26 00 00 10 2 30
Bioquímica 21 36 00 15 4 60
Métodos Cromatográficos 36 36 00 00 4 60
Optativa A 72 00 00 00 4 60
Libras 1Bioquímica 21 00 00 15 2 30
Libras 2
Instrumentação para o Ensino de
Química 2 13 00 00 23 2 30
Estágio Curricular Supervisionado
3Trabalho de Conclusão de Curso 2 00 126 00 00 7 105
Trabalho de Conclusão de
Curso 2Estágio Curricular
Supervisionado 3
00 72 00 00 00 60
TOTAL 189 270 00 63 25 435
OITAVO PERÍODO AT AP ANP APCC TA TH
Química do Estado Sólido 54 00 00 00 3 45
Microbiologia 19 51 00 20 5 75
Optativa BMicrobiologia 72 00 00 00 4 60
Libras 2Mineralogia 21 00 00 15 2 30
Estágio Curricular Supervisionado 4 00 180 00 00 7 105
TOTAL 166 231 00 35 24 315
3.15.3. Ementários, conteúdos e referências básicas
3.15.3.1. Disciplinas Obrigatórias
A seguir são apresentadas as ementas, as referências básicas e complementares das
disciplinas obrigatórias, por período letivo.
1º PERÍODO
CÁLCULO TÓPICOS DE MATEMÁTICA 1
Carga horária: AT(72) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: razões trigonométricas no triângulo retângulo. Sistematização dos
números reais. Sistemas de Coordenadas Cartesianas. Funções reais de variável real.
Bibliografia Básica:
63
MONK, P.M.S.; MUNRO, L.J. Matemática para Química: uma caixa de
ferramentas de cálculo dos químicos. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
FLEMMING, Diva M.; GONÇALVES, Miriam, B. Cálculo A: Funções, limite,
derivação e integração. 6. ed. São Paulo: Pearson Practice Hall, 2007.
STEWART, James. Cálculo. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006. vol.
1.
COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA
Carga horária: AT(36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.
Ementa: Noções fundamentais da linguagem. Concepção de texto. Coesão e
coerência textual. A argumentação na comunicação oral e escrita. Resumo. Resenha
crítica. Artigo. Análise e interpretação textual. Técnicas e estratégias de
comunicação oral formal.
Bibliografia Básica:
AZEVEDO, ISRAEL BELO DE. O prazer da produção científica: descubra como
é fácil e agradável elaborar trabalhos acadêmicos. 12. ed. São Paulo: Hagnos, 2008.
205 p. ISBN 9788588234467.
BLIKSTEIN, IZIDORO. Técnicas de comunicação escrita. 22. ed. São Paulo:
Ática, 2006. 102 p. (Princípios, 12) ISBN 9788508102259.
GARCIA, OTHON MOACYR. Comunicação em prosa moderna: aprenda a
escrever, aprendendo a pensar. 27. ed. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas,
2010. 548 p. ISBN 9788522508310.
QUÍMICA GERAL TEÓRICA
Carga horária: AT (73) AP (0) ANP(00) APCC (35) TA (108) TH (90)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.
Ementa: Estrutura atômica. Princípios da Mecânica Quântica. Tabela
periódica. Ligações químicas: estruturas de Lewis e repulsão do par eletrônico da
camada de valência. Estrutura da atômica. Funções inorgânicas. Teorias ácido-base.
Balanceamento de Reações Químicas. Cálculo Estequiométrico. Soluções.
Bibliografia Básica:
Formatado: À esquerda
64
ATKINS, P.; LORETTA, J. Princípios de química - Questionando a vida
moderna e o meio ambiente. 3ª ed., Porto Alegre: Bookman, 2006.
BROWN, T. L.; LEMAY, H. E.; BURSTEN, B. E. Química a Ciência Central. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005.
LENZI, E.; FAVERO, L.O.B.; TANAKA, A.S. Química Geral Experimental. Rio de
Janeiro: Freitas Bastos, 2004.
QUÍMICA GERAL EXPERIMENTAL
Carga Horária: AT(00) AP(54) ANP(00) APCC (00) TA(54) TH (45)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Princípios básicos de segurança em laboratórios de química.
Toxicologia e exposição a agentes químicos (NR15). Equipamentos básicos de
proteção coletiva e individual. Apresentação dos materiais de laboratório.
Problematização teórico-prática de conceitos básicos da Química. Levantamento e
análise de dados experimentais. Operações Gerais em um laboratório Químico.
Análises Estequiométricas. Preparo de Soluções.
Bibliografia Básica:
FERRAZ, F. C., FEITOZA, A. C., Técnicas de segurança em laboratórios, regras
e práticas, Hemus Livraria, 2004, 184p.
OLIVEIRA. Aulas práticas de química. 3ª Ed., São Paulo: Moderna, 1994.
SILVA, FILHO, A. L., Segurança química, Editora LTR, 1999, 150p.
QUÍMICA E O MUNDO DO TRABALHO
Carga Horária: AT(180) AP(00) ANP(00) APCC (00) TA(18) TH (15)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Estrutura do curso, Legislação universitária, ramos da química,
aspectos e possibilidades da profissão (normativa CRQ), regulamentação e
atribuições da profissão.
Bibliografia Básica:
VANIN, José Atílio. Alquimistas e químicos: o passado, o presente e o futuro.
2. ed. São Paulo: Moderna, 2008. 119 p.: (Coleção polêmica).
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 9. ed. São Paulo:
Perspectiva, 2005. 260 p. (Coleção debates; Ciência; 115).
65
FARIAS, Robson Fernandes de; NEVES, Luis Seixas das; SILVA, Denise
Domingos da (Autor). História da química no Brasil. 2. ed. rev. Campinas, SP: Átomo,
2006. 81 p.
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Carga Horária: AT (36) AP(00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Grandes tendências do pensamento filosófico e suas implicações na
Educação. Principais correntes do pensamento pedagógico a partir da modernidade.
História da Educação no Brasil a partir do século XX.
Bibliografia Básica:
ARANHA, M.L. de A.; História da educação e da pedagogia: geral e Brasil. 3.
ed., rev. e ampl. São Paulo, SP: Moderna, 2006. 384 p.
ROMANELLI, O. de O. História da Educação no Brasil. 36 ed. Petrópolis, RJ:
Vozes, 2010.
SAVIANI, D. História das Ideias Pedagógicas no Brasil. 3 ed. Campinas, SP:
Autores Associados, 2010.
METODOLOGIA DA PESQUISA
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.
Ementa: A ciência e a produção do conhecimento científico. O projeto e o
relatório de pesquisa. A comunicação científica. Avaliação de projetos. CEP (Comitê
de Ética em Pesquisa). Normas e organização do texto científico (normas da
ABNT/UTFPR).
Bibliografia Básica:
AZEVEDO, I. B. de; O prazer da produção científica: descubra como é fácil e
agradável elaborar trabalhos acadêmicos. 12. ed. São Paulo: Hagnos, 2008.
KÖCHE, J. C.; Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
iniciação à pesquisa. 28. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2009.
PINHEIRO, J. M. dos S.; Da iniciação científica ao TCC: uma abordagem para
os cursos de tecnologia. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2010.
66
2º Período
TÓPICOS DE MATEMÁTICA 2
Carga horária: AT (108) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (90)
Pré-requisitos: Tópicos de Matemática 1
Ementa: limites e continuidade. Derivadas e aplicações. Integrais e
aplicações.
Bibliografia Básica:
STEWART, JAMES. Cálculo, Vol.1, 6ª Edição. São Paulo: CENGAGE Learning,
2009.
LARSON, R.; HOSTETLER, R. P.; EDWARDS, B. H. Cálculo. Vol. 1, 8ª Edição. São
Paulo: McGraw-Hill, 2006.
MONK, P.M.S.; MUNRO, L.J. Matemática para Química: uma caixa de
ferramentas de cálculo dos químicos. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
GEOQUÍMICA
Carga horária: AT (26) AP (00) ANP(00) APCC (10) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.
Ementa: Origem das rochas, classificação e composição. Elementos e
minerais. Recursos minerais e energéticos. Mineração e meio ambiente. Aplicações
e processos industriais.
Bibliografia Básica:
ALBAREDE, F.; Geoquímica: Uma Introdução. 1 ed. São Paulo: Oficina de
Textos, 2011.
POMEROL, C.; LAGABRIELLE, Y.; RENARD, M.; GUILLOT, S.; Princípios da
Geologia. 14. ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
PRESS, F.; SIEVER, R.; GROTZINGER, J.; JORDAN, T. H. Para entender a terra.
4. ed. Porto Alegre: Bookman, c2006.
QUÍMICA ANALÍTICA 1
Carga horária: AT (26) AP (36) ANP(00) APCC (10) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Química Geral Teórica e Química Geral Experimental
67
Ementa: Equilíbrio químico de ácido-base, de soluções tampões, de
complexos e de óxido-redução. Solubilidade e produto de solubilidade. Análise
sistemática de cátions e ânions.
Bibliografia básica:
SKOOG, D. A. et al. Fundamentos de química analítica, Editora Thomson
Learning, São Paulo, 2006. 2.
VOGEL, A. I. Química analítica qualitativa, Editora Mestre Jou, São Paulo,
1981. 3.
VOGEL, A. I. Análise química quantitativa, 6a ed., Editora LTC, Rio de Janeiro,
2002.
FUNDAMENTOS DE QUÍMICA INORGÂNICA
Carga horária: AT (21) AP (36) ANP(18) APCC (15) TA (90) TH (75)
Pré-requisitos: Química Geral Teórica e Química Geral Experimental.
Ementa: Elementos de transição. Elementos representativos e as Teorias de
ligação (Teoria da Ligação de Valência e Teoria dos Orbitais Moleculares).
Bibliografia Básica:
ATKINS, P.; JONES, L.; Princípios de Química: Questionando a vida moderna e
o meio ambiente. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2006.
SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W.; Química Inorgânica, 4ª ed., Editora Bookman,
Porto Alegre, 2008.
LEE, J. D.; Química Inorgânica não tão concisa. Tradução da 5ª edição inglesa,
São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2000.
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA, FILOSOFIA E SOCIOLOGIA DAS CIÊNCIAS
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(18) APCC (00) TA (54) TH (45)
Pre-requisito: Sem pré-requisitos
Ementa: Reflexões sobre a relevância da História e da Filosofia das Ciências
no Ensino de Química. As diversas concepções acerca do processo de construção do
conhecimento científico. A identidade do cientista como uma construção histórica e
social. As relações entre a área de História e Filosofia das Ciências e a área de
Estudos Sociais das Ciências. As abordagens estruturalista e pós-estruturalista aos
68
Estudos Sociais das Ciências, e suas contribuições na formação de professores e
cientistas.
Bibliografia Básica:
SILVA, T.T. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do
currículo. 3ª ed. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.
KUHN, Thomas S. A estrutura das revoluções científicas. 5. ed. São Paulo:
Editora Perspectiva S.A, 1997.
IVES, R. Filosofia da Ciência: introdução ao jogo e as suas regras.12ª Ed. São
Paulo: Loyola, 2007.
POLÍTICAS PÚBLICAS EDUCACIONAIS
Carga horária: AT (44) AP (00) ANP(00) APCC (10) TA (54) TH (45)
Pré-requisitos: História da Educação
Ementa: Análise das relações entre educação, estado e sociedade. Estudo da
organização da educação brasileira: dimensões históricas, políticas, sociais,
econômicas e educacionais. Análise da educação na Constituição Federativa do
Brasil de 1988, na nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei
9394/96) e no atual Plano Nacional de Educação. Financiamento da educação.
Avaliação da Educação básica e superior.
Bibliografia Básica:
LIBÂNEO, J. C.; OLIVEIRA, J. F. de.; TOSCHI, M. S. Educação Escolar: políticas,
estrutura e organização. 10 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
SAVIANI, D. A nova lei da educação: trajetória, limites e perspectivas. 11. Ed.
Campinas, SP: Autores Associados, 2008.
SHIROMA, E. O.; MORAES, M. C. M de; EVANGELISTA, O. Política Educacional.
4. ed., Rio de Janeiro: Lamparina, 2007.
3ºPERÍODO
TÓPICOS DE MATEMÁTICA 3
Carga horária: AT (54) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (54) TH (45)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Matrizes. Vetores. Retas e Planos.
69
Bibliografia Básica:
BOULOS, P.; CAMARGO, I. de.; Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3.
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
LAY, D. C.; Álgebra Linear e suas aplicações. 2. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
IEZZI, G. et al.; Fundamentos de Matemática Elementar: Geometria Analitica,
vol.7. 6. ed. São Paulo. Atual. 2005.
PROBABILIDADE E ESTATÍSTICA
Carga horária: AT (72) AP (00) ANP(00) APCC (10) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Conceitos Básicos. Estatística Descritiva. Teoria Elementar de
Probabilidade. Variáveis Aleatórias. Distribuição de Probabilidade. Estimação.
Intervalo de Confiança. Testes de Hipóteses. Análise de Variância. Análise de
Correlação e Regressão. Controle Estatístico de Processo (CEP).
Bibliografia Básica:
HINES, W. W. Probabilidade e estatística na engenharia. 4.ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2006. 588 p. ISBN 8521614748
MORETTIN, L. G. Estatística básica: probabilidade. 7. ed. São Paulo: Makron,
1999. v.1 ISBN 85.346.1062-2
MORETTIN, L. G. Estatística básica: inferência. São Paulo: Makron, c2000.
v.2 ISBN 85-346-1108-4.
TERMODINÂMICA E EQUILÍBRIO
Carga horária: AT (26) AP (36) ANP(18) APCC (10) TA (90) TH (75)
Pré-requisitos: Química Geral Teórica, Química Geral Experimental e Tópicos
de Matemática 2.
Ementa: Gases ideais e reais. Sistemas termodinâmicos. Leis da
Termodinâmica e suas aplicações em sistemas físico-químicos. Termodinâmica de
uma fase pura. Espontaneidade e Equilíbrio. Sistemas de Composição Variável -
Equilíbrio Químico. Propriedades dos Líquidos e Sólidos.
Bibliografia Básica:
ATKINS, P. W.; PAULA, J. de.; Físico-Química. v.1 e 2. (8ª Ed.). LTC, 2008.
70
CASTELLAN, G. W.; Fundamentos de físico-química (3ª Ed.). LTC, 1986.
BALL. D. W.; Físico-Química. V.1 e v.2. Thomson, 2005.
QUÍMICA ORGÂNICA TEÓRICA 1
Carga horária: AT (52) AP (00) ANP(00) APCC (20) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Química Geral teórica
Ementa: Introdução à Química do Carbono. Estrutura eletrônica e Ligação
Química. Estruturas Orgânicas. Compostos de carbono representativos: Principais
funções, nomenclatura e propriedades. Alcanos. Conformações. Estereoquímica.
Introdução às reações orgânicas. Reações ácido-base. Haletos de alquila. Reações de
substituição nucleofílica. Reações de Eliminação. Alcenos e alcinos. Reações de
adição em alcenos e alcinos. Álcoois e Éteres.
Bibliografia Básica:
BRUICE, Y. P., Química orgânica. volume 1. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006.
VOLLHARDT, K. P. C.; SCHORE, N. E., Química orgânica: estrutura e função. 4ª
edição. Porto Alegre: Bookman, 2004.
SOLOMONS, T. W G., FRYHLE, C. B., Química Orgânica. 8ª edição. Rio de
Janeiro: LTC, 2005.
ENSINO DE QUÍMICA E A SOCIEDADE
Carga horária: AT (13) AP (00) ANP(00) APCC (23) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Ensino de Química na Educação Básica: Objetivos gerais do Ensino
de Química, suas tendências tradicionais e contemporâneas; Interdisciplinaridade e
Contextualização no Ensino de Química; Função Social do Ensino de Química –
Ensino Formal, não formal e informal. Movimento CTS&A: Histórico e premissas;
Ciências como resultado de um entrelaçamento de diversas entidades (sociais,
econômicos, científicos, políticos e tecnológicos); Discussões acerca da Teoria Ator-
Rede da sociologia das ciências.
Bibliografia Básica:
71
SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Educação em Química: compromisso
com a cidadania. 3ª ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003.
SILVA, T. T. (org.) Alienígenas na sala de aula. Uma introdução aos estudos
culturais da educação. Petrópolis, RJ, Vozes, 1995.
MALDANER, O. A. Ensino de Química em Foco. 4ª ed. Editora Unijuí, 2010.
PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Carga horária: AT (39) AP (00) ANP(00) APCC (15) TA (54) TH (45)
Pré-requisitos: História da educação
Ementa: As principais teorias da psicologia aplicadas a educação escolar.
Processos psicológicos da aprendizagem e abordagens cognitivas. Reflexão sobre
temas contemporâneos do campo da Educação.
Bibliografia Básica:
JOLIBERT, B. Sigmund Freud. Recife: Fundação Joaquim Nabuco:
Massangana, 2010.
PALANGANA, I. C. Desenvolvimento & aprendizagem em Piaget e Vygotsky: a
relevância do social. 5. ed. São Paulo: Summus Editorial, 2001.
SKINNER, B. F. Ciência e comportamento humano. 11. ed. São Paulo, SP:
Martins Fontes, 2003.
PROJETO INTEGRADOR: QUÍMICA E SOCIEDADE
Carga horária: AT (18) AP (00) ANP(108) APCC (00) TA (126) TH (105)
Pré-requisitos: Química Geral Teórica e Química Geral Experimental
Ementa: Introdução às atividades de Extensão. Elaboração e
desenvolvimento e avaliação de atividades em projetos de Extensão vigentes no
período ofertados por docentes vinculados ao Curso de Licenciatura em Química.
Bibliografia Básica:
Dependerá de cada projeto a ser desenvolvido.
4º PERÍODO
TÓPICOS DE FÍSICA 1
Carga horária: AT (36) AP (36) ANP(00) APCC (18) TA (90) TH (75)
Formatado: Recuo: Primeira linha: 1,25 cm, Espaço
Depois de: 8 pt
72
Pré-requisitos: Tópicos de Matemática 2 e Tópicos de Matemática 3.
Ementa: Tópicos de cinemática, dinâmica, estática e hidrostática, e suas
aplicações.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J.; Fundamentos de física. 8. ed. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, c2009. 4 v. ISBN 9788521616054 (v.1);
TIPLER, P. A.; Física: para cientistas e engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2000. (v.1);
SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M.W.; YOUNG, H.D.; FREEDMAN, R. A.; Física. 12.
ed. São Paulo, SP: Pearson Addison Wesley, 2008. 4 v. ISBN 978-85-88639-30-0
(v.1).
QUÍMICA AMBIENTAL BÁSICA
Carga horária: AT (18) AP (18) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Química de Águas Naturais. Química de Oxidação e Redução das Águas
Naturais. Substâncias Tóxicas. Química atmosférica. Poluentes atmosféricos. Química do
Solo. Bioremediação e Prevenção de poluição.
Bibliografia Básica:
ROCHA, J.C.; ROSA, A. H.; CARDOSO, A. A.; Introdução à química ambiental. 2.
ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
BAIRD, C.; Química ambiental. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.
LENZI, E.; FAVERO, L. O. B.; LUCHESE, E.B.; Introdução à química da água: ciência,
vida e sobrevivênvia. Rio de Janeiro (RJ): LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2009.
QUÍMICA ANALÍTICA 2
Carga horária: AT (34) AP (36) ANP(00) APCC (20) TA (90) TH (75)
Pré-requisitos: Química Analítica 1
Ementa: Volumetria de neutralização (teoria e aulas práticas); Volumetria de
precipitação (teoria e aulas práticas); Equilíbrio químico aplicado a química
analítica quantitativa; Volumetria de óxido-redução (teoria e aulas práticas);
Volumetria de complexação (teoria e aulas práticas). Análise gravimétrica e
titrimétrica.
73
Bibliografia Básica:
BACCAN, N. et al., Química Analítica Quantitativa Elementar. 3. ed. São Paulo,
SP: Edgard Blücher, 2001. xiv, 308 p.
HARRIS, D. C., Análise Química Quantitativa. 7. ed. Rio de Janeiro: LTC, c2008.
xxii, 868 p.
CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D., Análise Instrumental. Rio de Janeiro:
Interciência, 2000. 606 p.
FÍSICO-QUÍMICA DE SUPERFÍCIES E SOLUÇÕES.
Carga horária: AT (44) AP (00) ANP(00) APCC (10) TA (54) TH (45)
Pré-requisitos: Termodinâmica e Equilíbrio
Ementa: Condições de equilíbrio físico e químico. Termodinâmica de
misturas ideais e não-ideais. A Solução Ideal e as Propriedades Coligativas.
Soluções. Equilíbrio entre Fases Condensadas. Físico-Química de Superfícies e
Colóides.
Bibliografia Básica:
ATKINS, P. W.; PAULA, J. de.; Físico-Química. v.1 e 2. (8ª Ed.). LTC, 2008.
CASTELLAN, G. W.; Fundamentos de físico-química (3ª Ed.). LTC, 1986.
DUNCAN J. SHAW.; Introdução à Química dos Colóides e de superfícies. São
Paulo, Edgard Blücher, Ed. da Universidade de São Paulo, 1975.
QUÍMICA ORGÂNICA 2 TEÓRICA
Carga horária: AT (52) AP (00) ANP(00) APCC (20) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Química Orgânica 1 Teórica
Ementa: Benzeno e aromaticidade. Reações de substituição eletrofílica
aromática. Haletos de arila e substituição nucleofílica aromática. Fenóis. Aldeídos e
cetonas. Reações de adição e substituição nucleofílica ao grupo carbonila. Enóis e
enolatos. Reações no carbono α de compostos carbonílicos. Condensação aldólica.
Ácidos carboxílicos e seus derivados. Aminas. Compostos Heterocíclicos.
Bibliografia Básica:
BRUICE, Y. P., Química orgânica. volume 2. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006.
74
VOLLHARDT, K. P. C.; SCHORE, N. E., Química orgânica: estrutura e função. 4ª
edição. Porto Alegre: Bookman, 2004.
SOLOMONS, T. W G., FRYHLE, C. B., Química Orgânica. 8ª edição. Rio de
Janeiro: LTC, 2005.
EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSÃO ESCOLAR
Carga horária: AT (26) AP (00) ANP(00) APCC (10) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Psicologia da Educação
Ementa: Educação Especial: marcos históricos, filosóficos e políticos.
Legislação. Deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação. Inclusão escolar: mudanças paradigmáticas e propostas
de intervenção. Tendências atuais na relação entre a ação pedagógica e a pesquisa
em educação especial.
Bibliografia Básica:
MANTOAN, Maria Teresa Eglér; PRIETO, Rosângela Gavioli. Inclusão escolar:
pontos e contrapontos. São Paulo, SP: Summus, 2006. 103 p.
MAZZOTTA, Marcos José da Silveira. Educação especial no Brasil: história e
políticas públicas. 6. ed. São Paulo, SP: Cortez, 2011. 231 p.
VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos
processos psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo, SP: M. Fontes, 2007. 182 p.
DIDÁTICA GERAL
Carga horária: AT (34) AP (00) ANP(00) APCC (20) TA (54) TH (45)
Pré-requisitos: Psicologia da Educação
Ementa: Pressupostos teóricos, históricos, filosóficos e sociais da Didática.
Dimensões político-sociais, técnicas e humanas da Didática e suas implicações no
processo de ensino e aprendizagem. Planejamento e avaliação educacional. A
relação professor/aluno no contexto da sala de aula.
Bibliografia Básica:
GANPARIN, J. L. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 5. ed. rev.
Campinas, SP: Autores Associados, 2009.
LUCKESI, C., Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. 18.
ed. São Paulo: Cortez, 2006.
75
SAVIANI, D., Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara,
onze teses sobre educação e política. 35.ed. rev. Campinas: Autores Associados,
2002. 94 p.
5º PERÍODO
TÓPICOS DE FÍSICA 2
Carga horária: AT (36) AP (36) ANP(00) APCC (18) TA (90) TH (75)
Pré-requisitos: Tópicos de Física 1
Ementa: Tópicos de eletrostática, eletrodinâmica, eletromagnetismo
e óptica , e suas aplicações.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de física. 8. ed. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, c2009. 4 v. ISBN 9788521616054 (v.1);
TIPLER, P. A. Física: para cientistas e engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2000. (v.1);
SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H.D.; FREEDMAN, R. A. Física. 12.
ed. São Paulo, SP: Pearson Addison Wesley, 2008. 4 v. ISBN 978-85-88639-30-0
(v.1).
QUÍMICA DE COORDENAÇÃO
Carga horária: AT (39) AP (36) ANP(18) APCC (15) TA (108) TH (90)
Pré-requisitos: Fundamentos de Química Inorgânica
Ementa: Introdução à Química de Coordenação. Teorias de ligação aplicadas
à compostos de coordenação (Teoria da Ligação de Valência, Teoria do Campo
Cristalino e Teoria dos Orbitais Moleculares). Isomeria dos Compostos de
Coordenação. Mecanismos de Reações dos Compostos de Coordenação. Compostos
Organometálicos. Simetria dos compostos de coordenação. Espectroscopia dos
compostos de coordenação.
Bibliografia Básica:
SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W.; Química Inorgânica, 4ª ed., Editora Bookman,
Porto Alegre, 2008.
Formatado: Recuo: Primeira linha: 0 cm
Formatado: Recuo: Primeira linha: 0 cm
Formatado: Fonte: 12 pt
76
LEE, J. D.; Química Inorgânica não tão concisa. Tradução da 5ª edição inglesa,
São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2000.
BENVENUTI, E.V.; Química Inorgânica: Átomos, Moléculas, Líquidos e
Sólidos, 2ª Ed, Porto Alegre, RS: Editora da UFRGS, 2006.Pre-requisito: Sem pré-
requi
CINÉTICA QUÍMICA
Carga horária: AT (21) AP (54) ANP(00) APCC (15) TA (90) TH (75)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.
Ementa: Cinética Química. Teoria cinéticas. Mecanismos de reação. Catálise.
Bibliografia Básica:
ATKINS, P. W.; PAULA, J. de, Físico-Química, 8. ed.,Vol. 2, Rio de Janeiro, LTC,
2008.
CASTELLAN, G., Fundamentos de Físico-Química, 1. ed., Rio de Janeiro, LTC,
1986.
BALL, D. W.; Físico-Química, Vol. 2, São Paulo, Thomson, 2005.
QUÍMICA ORGÂNICA EXPERIMENTAL
Carga horária: AT (00) AP (54) ANP(00) APCC (00) TA (54) TH (45)
Pré-requisitos: Química Orgânica Teórica 2
Ementa: Montagem de aparelhagens, técnicas de purificação e extração.
Preparação e caracterização qualitativa e quantitativa de compostos orgânicos.
Síntese orgânica.
Bibliografia Básica:
MANO, E. B.; SEABRA, A. P., Práticas de química orgânica. 3ª edição. São
Paulo: Edgard Blücher, 1987.
PAVIA, D. L; LAMPMAN, G. M.; KRIZ, G. S.; ENGEL, R. G. Química orgânica
experimental: técnicas de escala pequena. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
SILVERSTEIN, R.M.; WEBSTER, F. X.; KIEMLE, D.J. Identificação
espectrométrica de compostos orgânicos. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2007.
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO ESCOLAR
Carga horária: AT (28) AP (00) ANP(00) APCC (08) TA (36) TH (30)
Formatado: À esquerda
77
Pré-requisitos: Políticas Públicas Educacionais
Ementa: O trabalho coletivo como princípio do processo educativo. Projeto
Político Pedagógico. Compreender as concepções que fundamentam as Teorias das
Organizações e de Administração Escolar. Compreensão das concepções que
fundamentam a organização do trabalho administrativo-pedagógico. Relações de
poder no cotidiano da escola e suas implicações para o trabalho pedagógico.
Bibliografia Básica:
LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSHI, Mirza Seabra.
Educação Escolar: políticas, estrutura e organização – 10 ed. – São Paulo: Cortez,
2012.
PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: introdução crítica. – 17 ed.
Ver. E ampl. – São Paulo: Cortez, 2012.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-
aprendizagem e projeto político-pedagógico. 15. ed. São Paulo: Libertad, 2006.
TEORIAS DO CURRÍCULO, DIVERSIDADE E CULTURA
Carga horária: AT (13) AP (00) ANP(00) APCC (23) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Introdução a História, Filosofia e sociologia das Ciências.
Ementa: Teorias do Currículo: História e Estudos do Currículo; Currículo no
Ensino de Química; Currículo tradicional, crítico e pós-crítico. Introdução aos
Estudos Culturais, identidade e diversidade; Noção de sujeito e identidade,
identidade docente na perspectiva da modernidade e da pós-modernidade.
Construção do corpo, do sexo e do gênero no contexto escolar.
Bibliografia Básica:
DELIZOICOV, D; ANGOTTI, J. A.; Metodologia do Ensino de Ciências. 2ª ed.,
São Paulo: Cortez, 1994.
JUNIOR, W.E.F.; Analogias e Situações Problematizadoras em Aulas de
Ciências. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010.
PIMENTA, S, G; GUEDIN, E (orgs).; Professor Reflexivo no Brasil: gênese e
crítica de um conceito. 7ª ed., São Paulo: Cortez, 2012.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 1
Carga horária: AT (00) AP (54) ANP(00) APCC (00) TA (54) TH (45)
78
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.
Ementa: Perspectivas metodológicas e técnicas de pesquisa em Educação –
Observação e análise da Unidade Concedente de Estágio (sua organização e seu
entorno). Elaboração e desenvolvimento de projeto que aproxime as discussões
realizadas na universidade e as necessidades da comunidade de forma geral, com o
objetivo de viabilizar avanços na gestão escolar.
Bibliografia Básica:
SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Educação em Química: compromisso
com a cidadania. 3ª ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003
SILVA, T. T.(org.) Alienígenas na sala de aula. Uma introdução aos estudos
culturais da educação. Petrópolis, RJ, Vozes, 1995.
MALDANER, O. A. Ensino de Química em Foco. 4ª ed. Editora Unijuí, 2010.
6º PERÍODOEmenta: Relação entre a História e a Filosofia das Ciências e os
Estudos Sociais das Ciências. Desenvolvimento de visão crítica das diversas
concepções acerca do processo de construção do conhecimento científico ao
longo da história. Compreensão do conhecimento científico e da identidade
do cientista como construção social e histórica. Entendimento do significado
da história da Ciência no processo de Ensino de Química em sala de aula.
Entender de forma introdutória, como as metodologias de pesquisa sociais
podem contribuir para pensar e formação dos cientistas e das Ciências de
forma cultural, interessada e para além do estruturalismo.
MÉTODOS INSTRUMENTAIS DE ANÁLISE
Carga horária: AT (58) AP (36) ANP(00) APCC (14) TA (108) TH (90)
Pré-requisitos: Química analítica 2
Ementa: Introdução à análise instrumental. Espectroscopia atômica:
absorção e emissão. Espectroscopia molecular: ultra-violeta, visível e
infravermelho, Análise térmica. Métodos potenciométricos, polarográficos,
voltamétricos, condutimétricos.
Bibliografia Básica:
CIENFUEGOS, F.; VAITSMAN, D.; Análise instrumental. Rio de Janeiro:
Interciencia, 2000.
79
SKOOG, D. A.; WEST. D. M.; HOLLER, J. F.; CROUCH, S. R. Fundamentos de
Química Analítica. Thomson Learning. 8.ed. São Paulo, 2006.
HOLLER, F. James; SKOOG, Douglas A.; CROUCH, Stanley R. Princípios de
Análise Instrumental. 6. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2009.
MÉTODOS FÍSICOS EM ANÁLISE ORGÂNICA
Carga horária: AT (54) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (54) TH (45)
Pré-requisitos: Química Orgânica Teórica 2
Ementa: Espectrometria de massa. Espectrometria no infravermelho.
Espectrometria de ressonância magnética nuclear de próton e de carbono 13.
Análise de CHN.
Bibliografia Básica:
SILVERSTEIN, R.M.; WEBSTER, F. X.; KIEMLE, D.J. Identificação
espectrométrica de compostos orgânicos. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2007.
PAVIA, D. L., LAMPMAN, G. M. AND KRIZ, G. S. "Introdução a Espectroscopia",
São Paulo-SP,Cengage Learning (2010).
BRUICE, PAULA Y., Química Orgânica, vol. 1. São Paulo: Pearson Prentice Hall,
2006.
ELETROQUÍMICA
Carga horária: AT (62) AP (00) ANP(00) APCC (10) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.
Ementa: Eletroquímica de equilíbrio. Eletrólise. Corrosão.
Bibliografia Básica:
ATKINS, P. W.; PAULA, J. de, Físico-Química, 7. ed.,vol. 1, Rio de Janeiro, LTC,
2002.
MOORE, W. J., Físico-Química, São Paulo, Edgar Blucher e EDUSP, 1976, vol.
2.
GENTIL, Vicente, Corrosão, 3ª ed., Rio de Janeiro, LTC, 1996
INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA 1
Carga horária: AT (13) AP (00) ANP(00) APCC (23) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.
80
Ementa: Experimentação no Ensino de Química: O Ensino experimental e sua
fundamentação; O Ensino experimental como atividade didática;
Elaboração/adaptação de atividades experimentais no Ensino de Química. Pesquisa
em Ensino de Química – Proposições iniciais (Proposta de Pesquisa em Ensino de
Química); Definições e delimitações do campo da pesquisa em Ensino de Química;
Diferentes linhas de pesquisa em Ensino de Química.
Bibliografia Básica:
MÓL, G. de S.; Ensino de Química: visões e reflexões. Editora Unijuí, 2012.
MALDANER, O, A.; A formação de inicial e continuada de professores de
química. Editora Unijuí, 2000.
PIMENTA, S.; Professor Reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito.
7ª edição. São Paulo, Editora Corteza, 2012.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 2
Carga horária: AT (00) AP (126) ANP(00) APCC (00) TA (126) TH (105)
Pré-requisitos: Didática Geral e Estágio curricular supervisionado 1.
Ementa: Participação, observação e análise dos Horários de Trabalho do
Professor (HTP); Teorias de ensino-aprendizagem sob a perspectiva do Ensino de
Química. Materiais e Recursos educacionais: Modelos como instrumento para o
Ensino de Química; Analogias no Ensino de Química; Jogos didáticos no Ensino de
Química; Livro didático como instrumento para o Ensino de Química; TIC no Ensino
de Química. Planejamento, desenvolvimento e avaliação de Semi-Regência.
Simulação de atividade de campo: semi-regência em sala de aula com utilização de
diferentes metodologias e recursos estudados ao longo do curso, exceto
experimentação no Ensino de Química.
Bibliografia Básica:
SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P.; Educação em Química: compromisso
com a cidadania. 3ª ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003
SILVA, T. T. (org.); Alienígenas na sala de aula: Uma introdução aos estudos
culturais da educação. Petrópolis, RJ, Vozes, 1995.
MALDANER, O. A.; Ensino de Química em Foco. 4ª ed. Editora Unijuí,2010.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 1
81
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(36) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Metodologia da pesquisa
Ementa: Elaboração de proposta de trabalho científico e/ou tecnológico
envolvendo temas abrangidos pelo curso; desenvolvimento do trabalho proposto.
Bibliografia Básica:
Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Comissão de Normalização de
Trabalhos Acadêmicos. Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Comissão de Normalização de
Trabalhos Acadêmicos. - Curitiba: UTFPR, 2008. 122 p. Disponível também em meio
eletrônico: http://www.utfpr.edu.br/documentos/normas_trabalhos_utfpr.pdf
KÖCHE, J.C.; Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
iniciação à pesquisa. 31. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 182 p.
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E.M.; Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e
trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 225 p.
7ºPERÍODO
FUNDAMENTOS DE CONTROLE DE QUALIDADE
Carga horária: AT (26) AP (00) ANP(00) APCC (10) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Métodos Instrumentais de Análise
Ementa: Definições e terminologias. Requisito analítico. Estratégia analítica.
Qualificação de Pessoal. Amostragem segundo normas técnicas. Ambiente.
Equipamentos. Reagentes. Rastreabilidade. Incerteza de medição. Ensaios de
calibração. Validação de método. Materiais de referência. Controle de qualidade e
ensaios de proficiência. Sistemas automatizados. Auditoria e análise crítica do
laboratório.
Bibliografia Básica:
LEITE, F.; Amostragem fora e dentro do laboratório. Campinas, SP: Editora
Átomo, 2005.
LEITE, F.; Validação em análise química. 5a edição, Campinas, SP: Editora
Átomo, 2008.
82
OLIVARES, I.R.B.; Gestão de qualidade em laboratórios. 2a edição, Campinas,
SP: Editora Átomo, 2009.
BIOQUÍMICA
Carga horária: AT (21) AP (36) ANP(00) APCC (10) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Química Orgânica Teórica 2
Ementa: Estrutura, classificação e identificação de biomoléculas. Ácidos
nucléicos. Enzimas. Coenzimas. Vitaminas. Introdução ao metabolismo.
Bibliografia Básica:
LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica. 3 ed.
São Paulo: Sarvier, 2002.
HARVEY, R.; FERRIER, D. R. Bioquímica ilustrada. 5 ed. Porto Alegre: Artmed,
2012.
MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica Básica. 3 ed. Rio de Janeiro:
Guanabara Koogan, 2011.
MÉTODOS CROMATOGRÁFICOS
Carga horária: AT (36) AP (36) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Métodos Instrumentais de análise
Ementa: Fundamentação. Preparo de amostras. Identificação e
Quantificação. Cromatografia Líquida Clássica (CL). Cromatografia Líquida de Alto
Desempenho (CLAE). Cromatografia Gasosa de alta resolução (CGAR).
Cromatografia gasosa - Espectrometria de massas (CGAREM). Cromatografia com
Fluído Supercrítico (CFS). Eletroforese.
Bibliografia Básica:
COLLINS, C.H.; BRAGA, G.L.; BONATO, P.S. Fundamentos de cromatografia,
Editora da Unicamp, Campinas, 2006.
SKOOG, D. A.; WEST, D.M.; HOLLER, F.J.; CROUCH, S. R.; Fundamentos de
química analítica, Editora Cengage Learning, São Paulo, 2008.
SKOOG, D.A.; HOLLER, F. J. ; CROUCH, S. R.;Princípios de análise de
instrumental, 6a ed., Editora Bookman, Porto Alegre, 2009.
Bibliografia Básica:
OPTATIVA A
83
Carga horária: AT (variável) AP (variável) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH
(60)
Pré-requisitos: Ver disciplina.
Ver listagem de Disciplinas Optativas
LIBRAS 1
Carga horária: AT (21) AP (00) ANP(00) APCC (15) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Línguas de sinais e minoria linguística. As diferentes línguas de
sinais. Status da língua de sinais no Brasil. Cultura surda. Organização linguística da
Libras para usos informais e cotidianos: vocabulário, morfologia, sintaxe e
semântica. A expressão corporal como elemento linguístico.
Bibliografia Básica:
QUADROS, R., KARNOPP, L.; Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
QUADROS, R.; Educação de Surdos: A Aquisição da Linguagem. Porto Alegre:
Artmed, 1997.
STROBEL, K.; As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis.
Editora UFSC. 2008.
INSTRUMENTAÇÃO PARA O ENSINO DE QUÍMICA 2
Carga horária: AT (13) AP (00) ANP(00) APCC (23) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Instrumentação para o Ensino de Química 1.
Ementa: A pesquisa em ensino de química e suas contribuições para a prática
docente. Retomada da proposta de pesquisa da disciplina de Instrumentação no
Ensino de Química 1, com o objetivo de contribuir com o projeto de pesquisa.
Discussões embasadas em leituras subsidiárias e/ou pesquisa de campo, de acordo
com os projetos desenvolvidos.
Bibliografia básica:
DELIZOICOV, D; ANGOTTI, J. A.; Metodologia do Ensino de Ciências. 2ª ed.,
São Paulo: Cortez, 1994.
PIMENTA, S, G; GUEDIN, E (orgs). Professor Reflexivo no Brasil: gênese e
crítica de um conceito. 7ª ed., São Paulo: Cortez, 2012.
84
SANTOS, C.S.; Ensino de Ciências: Abordagem Histórico-Crítica. Campinas:
Autores Associados, 2005.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 3
Carga horária: AT(00) AP(126) ANP(00) APCC(00) TA(126) TH (105)
Pré-requisitos: Estágio Curricular Supervisionado 2.
Ementa: Planejamento, desenvolvimento e avaliação no Ensino de Química.
Orientação para o planejamento de sequências didáticas envolvendo metodologias
e recursos estudados ao longo do curso. Atividade de campo: regência em sala de
aula com utilização de diferentes metodologias e recursos estudados ao longo do
curso.
Bibliografia Básica:
MÓL, G. de S.; Ensino de Química: visões e reflexões. Editora Unijuí, 2012.
MALDANER, O, A. A formação inicial e continuada de professores de química.
Editora Unijuí, 2000.
MALDANER, O. A. Ensino de Química em Foco. 4ª ed. Editora Unijuí, 2010.
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 2
Carga horária: AT (00) AP (72) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Trabalho de Conclusão de Curso 1
Ementa: Desenvolvimento e finalização do trabalho iniciado na disciplina
Trabalho de Conclusão de Curso 1. Redação de monografia e apresentação do
trabalho.
Bibliografia Básica:
Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Comissão de Normalização de
Trabalhos Acadêmicos. Normas para elaboração de trabalhos acadêmicos.
Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Comissão de Normalização de
Trabalhos Acadêmicos. - Curitiba: UTFPR, 2008. 122 p. Disponível também em meio
eletrônico: http://www.utfpr.edu.br/documentos/normas_trabalhos_utfpr.pdf
KÖCHE, J.C.; Fundamentos de metodologia científica: teoria da ciência e
iniciação à pesquisa. 31. ed. Petrópolis: Vozes, 2012. 182 p.
85
MARCONI, M. de A.; LAKATOS, E.M.; Metodologia do trabalho científico:
procedimentos básicos, pesquisa bibliográfica, projeto e relatório, publicações e
trabalhos científicos. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2007. 225 p.
8º PERÍODO
QUÍMICA DO ESTADO SÓLIDO
Carga horária: AT (54) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (54) TH (45)
Pré-requisitos: Química de Coordenação.
Ementa: Cristalografia básica. Sólidos, teorias e propriedades. Técnicas de
Análise de sólidos.
Bibliografia Básica:
BRITO, M. A. Química inorgânica: compostos de coordenação. Blumenau:
Edifurb, 2007.
LEE, J. D. Química inorgânica não tão concisa. São Paulo: Blucher, 2009.
SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W. Química inorgânica. 4. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2008.
MICROBIOLOGIA
Carga horária: AT (19) AP (51) ANP(00) APCC (20) TA (90) TH (75)
Pré-requisitos: Bioquímica.
Ementa: Princípios básicos. Controle de microorganismos. Ecologia
microbiana.
Bibliografia Básica:
MADIGAN, M.T., MARTINKO, J.M., PARKER, J. Microbiologia de Brock. 10 ed.
Pearson Education, 2004.
PELCZAR JR, M.J.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: conceitos e
aplicações. Vol 1. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1996. 524 p.
PELCZAR JR, M.J.; CHAN, E.C.S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: conceitos e
aplicações. Vol 2. 2 ed. São Paulo: Makron Books, 1996. 517 p.
OPTATIVA B
86
Carga horária: AT (variável) AP (variável) ANP(00) APCC (00) TA (72)
TH(60)
Pré-requisitos: Ver disciplina.
Ver listagem de Disciplinas Optativas
LIBRAS 2
Carga horária: AT (21) AP (00) ANP(00) APCC (15) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Libras 1
Ementa: A educação de surdos no Brasil. Cultura surda e a produção literária.
Emprego da Libras em situações discursivas formais: vocabulário; morfologia.
sintaxe e semântica. Prática do uso da Libras em situações discursivas mais formais.
Bibliografia Básica:
QUADROS, R., KARNOPP, L.; Língua de Sinais Brasileira: Estudos Linguísticos.
Porto Alegre: Artmed, 2004.
QUADROS, R.; Educação de Surdos: A Aquisição da Linguagem. Porto Alegre:
Artmed, 1997.
STROBEL, K.; As imagens do outro sobre a cultura surda. Florianópolis.
Editora UFSC. 2008.
ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 4
Carga horária: AT (00) AP (180) ANP(00) APCC (00) TA (180) TH (150)
Pré-requisitos: Estágio Curricular Supervisionado 2.
Ementa: Durante este estágio o aluno desenvolverá um projeto de oficinas
temática no Ensino em Química, nas dimensões teóricas e práticas, como etapa final
de investigação contemplando salas de aula de escolas conveniadas e em espaços de
educação não-formal.
Bibliografia Básica:
CACHAPUZ, A.; GIL–PÉREZ, D.; PESSOA, A. M.; PRAIA, J.; VILCHES, A. A
necessária renovação do ensino das Ciências. São Paulo: Cortez, 2005.
SANTOS, W. L. P.; SCHNETZLER, R. P. Educação em Química: compromisso
com a cidadania. 3ª ed. Ijuí: Ed. Unijuí, 2003
MALDANER, O. A.; A formação inicial e continuada de professores de química
- professores/pesquisadores. Editora Unijuí,2003.
87
3.15.3.2. Disciplinas Optativas
Apresenta-se na sequência as ementas e a bibliografia básica das disciplinas
optativas.
QUÍMICA ORGÂNICA: SABER CIENTÍFICO E SABER ESCOLAR
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Química Orgânica Teórica 1.
Ementa: Produção de saber científico nas áreas de Química de Produtos
Naturais, Química Medicinal e Ecologia Química. Produção e constituição dos
conceitos científicos traduzidos para o saber escolar. Produção de sequências
didáticas para o ensino de Química Orgânica na educação básica.
Bibliografia Básica:
CECHINEL FILHO, V.; YUNES, R.A.; Química dos produtos naturais: novos
fármacos e a moderna farmacognosia, 3ªEdição. Editora UNIVALI, 2012.
BARREIRO, E.J.; FRAGA C.A.M.; Química medicinal – As bases moleculares da
ação dos fármacos, 2ª Edição, Editora Artmed, 2008.
ALMEIDA, G. P. Transposição didática: por onde começar?; 2ª edição, Editora
Cortez, 2011.
RECURSOS AUDIOVISUAIS APLICADOS AO ENSINO
Carga horária: AT (36) AP (36) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: O filme e o vídeo didático. A utilização do material audiovisual em
sala de aula. Exemplos de projetos em vídeo e multimídia. Laboratórios assistidos
por computador (MBL). Simulações na internet. Avaliação de softwares. (Res.
178/05-CEP)
Bibliografia Básica:
CHASSOT, A. Alfabetização Científica: Questões e Desafios para a Educação.
Unijuí: Ed Unijuí, 2003.
QUELUZ, G. L. (Org.). Tecnologia e sociedade: (im)possibilidades. Curitiba:
Torre de Papel, 2003.
Formatado: Tabulações: 6,11 cm, À esquerda
88
MERCADO, L. P. L.; Tendências na utilização das tecnologias da informação e
comunicação na educação. Maceió: UFAL, 2004.
ESPANHOL INSTRUMENTAL
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Introdução e pratica das estratégias de compreensão escrita que
favoreçam uma leitura mais eficiente e independente de textos variados.
Bibliografia Básica:
OSMAN, S.; ELIAS, N.; REIS, P.; IZQUIERDO, S.; VALVERDE, J.; Enlaces: español
para jóvenes brasileños. 2. ed. São Paulo: Macmillan, 2010. 3 v. + CD-ROM ISBN
9788574187334 (v.1).
FLORENZANO, E.; Dicionário espanhol-português, português-espanhol. 2. ed.
rev. ampl. Rio de Janeiro: Ediouro, 2000. 511 p. ISBN 8500005459.
ERES FERNÁNDEZ, G.; CALLEGARI, M. V.; Estratégias motivacionais para aula
de espanhol. 1. ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009. 160 p. (Série
librería espanhola e hispanoamericana) ISBN 9788504016000.
INGLÊS INSTRUMENTAL
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Introdução e pratica das estratégias de compreensão escrita que
favoreçam uma leitura mais eficiente e independente de textos variados.
Bibliografia Básica
DICIONÁRIO Oxford escolar: para estudantes brasileiros de inglês:
português-inglês, inglês-português. New York: Oxford University Press, 1999. 685
p. ISBN 0194313689
MACHADO, A. R.; ABREU-TARDELLI, L. S.; CRISTOVÃO, V.L. L.; DOLZ, J. (Org.);
Linguagem e educação: o ensino e a aprendizagem de gêneros textuais. 1. ed.
Campinas, SP: Mercado de Letras, 2009. 184 p. (Série Ideias sobre linguagem) ISBN
9788575911150.
NUTTALL, C. E.; Teaching reading skills in a foreign language. London:
Macmillan, 2005. 282 p. ISBN 1405080051
89
EDUCAÇÃO, TRABALHO E SOCIEDADE
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Natureza e especificidade da educação. As relações de trabalho na
história da humanidade. O trabalho como princípio educativo. Mudanças no mundo
do trabalho no modo de produção capitalista e os impactos na educação.
Reestruturação capitalista, reformas do Estado e o mundo do trabalho. Mediações
entre as relações de produção no capitalismo e a prática social educacional.
Bibliografia Básica:
PARO, V.H.; Administração Escolar: introdução crítica. – 17 ed. Ver. E ampl. –
São Paulo: Cortez, 2012.
SAVIANI, D.; Escola e democracia: teorias da educação, curvatura da vara,
onze teses sobre educação e política. 35.ed. rev. Campinas: Autores Associados,
2002.
PARO, V. H.; Gestão Democrática da Escola Pública. 3 ed. – São Paulo: Ática,
2000.
ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA
Carga horária AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: A organização da escola enquanto mediação de políticas, de
ideologias, de interesses e de finalidades da educação brasileira. Abordagens
pedagógicoorganizacionais da escola enquanto produtora de subjetividade e em
termos de suas contradições e mediações. O espaço para a construção de uma escola
pública, democrática e de qualidade.
Bibliografia Básica:
PARO, V. H.; Administração Escolar: introdução crítica. – 17 ed. Ver. E ampl. –
São Paulo: Cortez, 2012.
LUCK, H.; Ação Integrada: administração, supervisão e orientação
educacional. 27 ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.
PARO, V. H.; Gestão Democrática da Escola Pública. 3 ed. – São Paulo: Ática,
2000.
90
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO BRASIL
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: História e política da educação de jovens e adultos no Brasil.
Concepções sobre educação de jovens e adultos e educação popular: práticas
educativas e ideologias subjacentes. A apropriação do conhecimento como
entendimento da realidade e de condição da cidadania.
Bibliografia Básica:
SOARES, L.; Aprendendo com a diferença: estudos e pesquisas em educação
de jovens e adultos. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.
FREIRE, P.; Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 6. ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1982. (Coleção o mundo, hoje ;v. 10).
FREIRE, P.; MACEDO, D.; Alfabetização: leitura do mundo, leitura da palavra.
Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990. 167 p.
ENSINO MÉDIO: ORGANIZAÇÃO CURRICULAR, PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Princípios básicos de organização curricular em situação de
ensinoaprendizagem; vivência de situações práticas de currículo, dentro da ótica de
questões ligadas à participação, ao ensino de nível médio, e do trabalho educacional
em suas possibilidades e compromisso social. A Educação Básica sob os princípios
do trabalho, da ciência e da cultura; especificidade do ensino médio. Estudos sobre
politecnia, educação tecnológica e educação profissional.
Bibliografia Básica:
BRASIL. Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica. Educação
profissional e tecnológica: legislação básica: técnico de nível médio. 7. ed. Brasília:
MEC/SETEC, 2008.
CURRÍCULO: questões atuais. 11. ed. Campinas: Papirus, 2005. (Magistério:
Formação e trabalho pedagógico) ISBN 85-308-0442-2.
SANT'ANNA, F. M.; Planejamento de ensino e avaliação. 11. ed. Porto Alegre:
Sagra - D C Luzzatto, 1995. ISBN 85-241-0143-1.
91
INTERVENÇÃO PEDAGÓGICA E NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: A disciplina visa à reflexão crítica de questões ético-político-
educacionais da ação docente quanto à integração/inclusão escolar de pessoas com
necessidades educativas especiais. Analisa a evolução conceitual na área da
educação especial, assim como as mudanças paradigmáticas e as propostas de
intervenção. Discute as atuais tendências, considerando a relação entre a prática
pedagógica e a pesquisa em âmbito educacional.
Bibliografia Básica:
HOFFMANN, J.; Avaliar: respeitar primeiro, educar depois. Porto Alegre:
Artmed, 2008.p. ISBN 9788577060313.
MOHR, A. M. et al. Pensando a inclusão. 1. ed.Curitiba, PR: UTFPR, 2012. ISBN
9788570140920.
COLOMBO, I.M.; WELTER, E.; Educação básica: perguntas e respostas sobre a
legislação e a atividade docente. Curitiba, PR: Reproset, 2004. ISBN 859040451X.
DESENVOLVIMENTO HUMANO E APRENDIZAGEM
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Educação e envelhecimento: processos individuais e sociais de
envelhecimento; construção social da velhice. Especificidade dos processos de
aprendizagem na educação de adultos e idosos.
Bibliografia Básica:
FREIRE, P.; Ação cultural para a liberdade e outros escritos. 9. ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 2001. (Coleção o mundo, hoje; v. 10) ISBN 85-219-0374-X
MELLO, G. N.; Cidadania e competitividade: desafios educacionais do terceiro
milênio. 10. ed. São Paulo: Cortez, 2005. ISBN 8524905115
VIGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos
processos psicológicos superiores. 7. ed. São Paulo, SP: M. Fontes, 2007. (Psicologia
e pedagogia) ISBN 788533622647.
92
PLURALIDADE CULTURAL E ORIENTAÇÃO SEXUAL
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Diversidade étnica e cultural. Discriminação e exclusão social e
sexual. Teorias raciais. Comportamento social. A sexualidade ao longo da vida.
Métodos anticoncepcionais. Doenças sexualmente transmissíveis.
Bibliografia Básica:
SILVA, T. T. (org.) Alienígenas na sala de aula. Uma introdução aos estudos
culturais da educação. Petrópolis, RJ, Vozes, 1995.
HALL, S.; Identidades Culturais na Pós - Modernidade. Tradução: Tomaz.
Tadeu da Silva e Guaracira Lopes Lauro. Rio de Janeiro, DP&A Editora, 1997.
LARROSA, J.; Pedagogia Profana: danças, piruetas e mascaradas. 4ª ed. Belo
Horizonte; Autêntica, 2001.
HISTÓRIA E CULTURA AFRO-BRASILEIRA
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: A história afro-brasileira e a compreensão dos processos de
diversidade étnico-racial e étnico-social na formação político, econômica e cultural
do Brasil. O processo de naturalização da pobreza e a formação da sociedade
brasileira. Igualdade jurídica e desigualdade social.
Bibliografia Básica:
FREYRE, G.; Casa-grande & senzala: formação da família brasileira sob o
regime da economia patriarcal. 51. ed. rev. São Paulo: Global, 2006.
HOLANDA, S. B. de.; Raízes do Brasil. 26. ed. São Paulo: Companhia das Letras,
c1995.
RIBEIRO, D.; O povo brasileiro. São Paulo: Companhia das Letras, 2013.
FILOSOFIA GERAL
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
93
Ementa: Mito, filosofia e ciência. História da filosofia: evolução do
pensamento humano através dos tempos. Relevância da filosofia para a sociedade
contemporânea e para o exercício da profissão.
Bibliografia Básicas:
ABREU, Procópio; MARCONDES, Danilo. Café Philo: as grandes indagações
da filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, c1999. 143 p.
ARANHA, Maria Lúcia de Arruda; MARTINS, Maria Helena Pires. Temas de
filosofia. 3. ed. rev. São Paulo: Moderna, c2005. 344 p.
CHAUÍ, Marilena de Sousa. Convite à filosofia. 4. ed. São Paulo: Ática, 1995.
440 p.
SEGURANÇA QUÍMICA
Carga horária: AT (00) AP (34) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos.
Ementa: Classificação, Reconhecimento, Avaliação e Controle dos riscos em
laboratórios de Química. Mapa de riscos. Princípios básicos de segurança em
laboratórios de química. Toxicologia e exposição a agentes químicos (NR15).
Equipamentos de proteção coletiva. Equipamentos de proteção individual.
Sinalização e significado de cores, códigos e símbolos. Gerenciamento de resíduos
químicos, Treinamento para atendimento em Situações de Emergência. Noções de
primeiros socorros.
Bibliografia Básica:
FERRAZ, F. C., FEITOZA, A. C., Técnicas de segurança em laboratórios, regras
e práticas, Hemus Livraria, 2004, 184p.
ANDRADE, M. Z, Segurança em laboratórios químicos e biotecnológicos,
Fundação Universidade de Caxias do Sul, 2008, 160p.
SILVA, FILHO, A. L., Segurança química, Editora LTR, 1999, 150p.
CÁLCULO DIFERENCIAL E INTEGRAL 2
Carga horária: AT (72) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Tópicos de Matemática 1
Formatado: Recuo: Primeira linha: 0 cm
94
Ementa: Noções topológicas em Rn. Funções Reais de várias variáveis reais.
Limite e Continuidade de Funções de várias variáveis Reais. Diferenciabilidade e
aplicações. Coordenadas polares. Integração Múltipla e aplicações.
Bibliografia Básica:
STEWART, J. Cálculo – V2. . 5 Ed, São Paulo: Thompson Learning, 2006
LEITHOLD, L. Cálculo com Geometria analítica- V2. 3 Ed, São Paulo: Harbra,
1994.
THOMAS, G. B. Cálculo. Rio de Janeiro: LTC, 1979
INTRODUÇÃO À QUÍMICA DE PRODUTOS NATURAIS
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Química Orgânica Teórica 2.
Ementa: aspectos históricos da química de produtos naturais. Classes de
compostos naturais, isolamento e determinação estrutural de produtos naturais.
Biossíntese de alcalóides, terpenóides e flavonóides. Ecologia Química: relações
intra-específicas e inter-específicas entre espécies vegetais e/ou animais mediadas
por substâncias químicas.
Bibliografia Básica:
CECHINEL F., VALDIR, Y., ROSENDO, A.; Química de produtos naturais: novos
fármacos e a moderna farmacognosia. 3ª edição, Editora UNIVALI (Universidade do
Vale do Itajaí), 2012.
LOBO, A. M.; LOURENÇO; A. M.; Biossíntese de Produtos Naturais. IST Press,
Colecção “Ensino da Ciência e da Tecnologia”, Lisboa, 2007,
YUNES, R.A.; CALIXTO, J.B.; Plantas Medicinais: Sob a Ótica da Química
Medicinal Moderna. Editora: Argos Editora Universitária, 2001.
INTRODUÇÃO À QUÍMICA FARMACÊUTICA
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Bioquímica
Ementa: Introdução à Química Medicinal - suas abordagens e perspectivas.
Reações químicas e mecanismos de atuação de drogas das mais diversas classes nos
sistemas biológicos, enfatizando-se os aspectos estereoquímicos. Desenvolvimento
de novas drogas utilizando princípios de modelagem molecular.
95
Bibliografia Básica:
THOMAS, G.; Química Medicinal - uma introdução. Editora Guanabara
Koogan, 2003.
BARREIRO, E.L.; FRAGA, C.A.M.; Química Medicinal - As Bases Moleculares da
Ação dos Fármacos. 2ª Edição. Editora: Artmed, 2008.
MONTANARI, C. A.; Química medicinal: métodos e fundamentos em
planejamento de fármacos. Editora Edusp, 2011.
LIMNOLOGIA
Carga horária: AT (72) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Bioquímica
Ementa: Gênese e compartimentos dos ecossistemas aquáticos continentais.
Ciclagem dos principais nutrientes (N, P, K, S). Dinâmica do oxigênio dissolvido e do
carbono. Metabolismo dos ambientes aquáticos: produção e decomposição.
Bibliografia Básica:
ESTEVES, F. de A.; Fundamentos de limnologia. 2. ed. Rio de Janeiro:
Interciência, 1998. 602 p.
MARGALEF, R.; Limnologia. Barcelona: Omega, 1983. 1010 p.
ÁGUAS doces no Brasil. 3. Ed. São Paulo, SP: Escrituras, 2006, 748 p.
DESENVOLVIMENTO DE NOVOS PRODUTOS
Carga horária: AT (54) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (54) TH (45)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Etapas de desenvolvimento do produto. Estudos e pesquisas de
mercado. Concepção e conceito de produto. Criação e fórmula do produto, análise
de localização, seleção e quantificação de fornecedores, registros nos órgãos
competentes. Custo do projeto, importância e avaliação. Esquema de
monitoramento da qualidade. Produção e lançamento. Cronograma de
desenvolvimento.
Bibliografia Básica:
CARVALHO, Marco Aurélio de; DIB, Oksana Alphonse. Aplicações e casos de
gestão do desenvolvimento de produtos. São Paulo, SP: Artliber, 2012. 302 p.
96
BAXTER, Mike. Projeto de produto: guia prático para o design de novos
produtos. 3. ed. São Paulo, SP: E. Blücher, 2011. 342 p.
MIGUEL, Paulo Augusto Cauchick. Implementação do QFD para o
desenvolvimento de novos produtos. São Paulo, SP: Atlas, 2008. x, 166 p.
FENÔMENOS DE TRANSPORTE 1
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Mecânica dos Fluidos. Conceitos fundamentais. Estática dos fluidos.
Forças hidráulicas em superfícies submersas. Balanço global de massa. Equação da
quantidade de movimento para o volume de controle inercial. Dinâmica de fluxo
incompressível não-viscoso. Transferência de massa. Escoamento de fluidos ao
redor de corpos submersos. Introdução à Transferência de calor.
Bibliografia Básica:
BRAGA FILHO, Washington. Fenômenos de transporte para engenharia. 2.
ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2012. xiii, 481 p. ISBN 9788521620280.
BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluidos. 2. ed. rev. São Paulo, SP: Prentice-
Hall, 2008. xiv, 431 p. ISBN 9788576051824.
ROMA, Woodrow Nelson Lopes. Fenômenos de transporte para
engenharia. 2.ed. São Carlos, SP: RiMa, 2006. 276 p. ISBN 8576560860.
ECONOMIA
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Conceitos gerais de economia. Mercado e formação de preços.
Produção e custos. Estruturas de mercado. Introdução à macroeconomia.
Determinação da Renda Produto Nacional. Políticas econômicas. Moeda. Sistemas
monetários e financeiros. Inflação. Relações internacionais.
GREMAUD, Amaury Patrick et al. Manual de economia. 5. ed. São Paulo, SP:
Saraiva, 2004. xxiv, 606 p. ISBN 9788502046627.
ROSSETTI, José Paschoal. Introdução à economia. 19. ed. São Paulo, SP:
Atlas, 2002. 922 p. ISBN 85-224-3096-9.
97
TROSTER, Roberto Luis; MOCHÓN MORCILLO, Francisco. Introdução à
economia. Ed. rev. e atual. São Paulo: Makron; Pearson Education, 2002. xxiii, 404
p. ISBN 8534610312.
POLUIÇÃO DAS ÁGUAS
Carga Horária: AT (54) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (54) TH (45)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Fontes da poluição. Poluição por compostos orgânicos
biodegradáveis. Poluição por organismos patogênicos. Poluição por tensoativos.
Poluição por rejeitos sólidos. Poluição por compostos orgânicos refratários.
Poluição térmica: fontes, efeitos ambientais, estudo de casos. Poluição por metais
pesados. Poluição radioativa. Poluição por petróleo e derivados.
Bibliografia Básica:
BAIRD,C. 1995. Environmental Chemistry. Freeman and Company, New York,
484 pp
CLARK, R.B., 2001. Marine Pollution. Oxford University Press Inc., New York,
5a. edição, 237pp.
FINGAS, M. 2001. The basics of oil spill cleanup. CRC Press LLC, New York, 2a.
edição.
INTRODUÇÃO AOS POLÍMEROS
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Introdução. Estrutura molecular e comportamento, classificação.
Estrutura molecular do estado sólido e síntese de polímeros. Propriedades e usos.
Bibliografia Básica:
MANO, E. B.; MENDES, L. C.; Introdução a polímeros. 2. ed., rev. e ampl. São
Paulo: E. Blücher, c1999. 191 p. ISBN 8521202474
MICHAELI, W. et al. Tecnologia dos plásticos: livro texto e de exercícios. São
Paulo: E. Blücher, 1995. x, 205 p. ISBN 8521200099
MANO, E. B.; Polímeros como materiais de engenharia. São Paulo: E. Blücher,
c1991. 197 p. ISBN 85-212-0060-9.
98
FUNDAMENTOS DE NUTRIÇÃO
Carga horária: AT (54) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (54) TH (45)
Pré-requisitos: Bioquímica
Ementa: Conceitos básicos em nutrição. Anatomia e fisiologia, digestão,
absorção e transporte de nutrientes no organismo humano. Propriedades, funções
e fontes de macronutrientes e micronutrientes. Requerimentos nutricionais nas
diferentes idades e estados fisiológicos. Biodisponibilidade de nutrientes. Alimentos
funcionais. Rotulagem nutricional e legislação.
Bibliografia Básica:
KRAUSE, M. V.; MAHAN, L. K.; Alimentos, nutrição e dietoterapia. 10.ed. São
Paulo: Roca, 2002. 1157 p.
COZZOLINO, S. M. F. et al. Biodisponibilidade de Nutrientes. 2. ed. Barueri, SP:
Manole, 2007. 992 p.
GIBNEY, M. J.; MACDONALD, I.A.; ROCHE, H. M. Nutrição e metabolismo. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.
ANÁLISE DE ALIMENTOS 1
Carga horária: AT (00) AP (72) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Amostragem, Pesagem e Preparo de Amostras para Análise. Preparo
de soluções padrão. Determinação dos constituintes principais dos alimentos:
umidade e sólidos totais, cinza e conteúdo mineral, proteína total, lipídeos totais,
fibras e açúcares. Acidez e pH de alimentos. Determinação das propriedades físico-
químicas dos alimentos.
Bibliografia Básica:
ARAÚJO, J. M. A.; UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA (Ed.) Química de
alimentos: teoria e prática. 3.ed. Viçosa: UFV- Universidade Federal de Viçosa, 2006.
478 p.
BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. O. Manual de laboratório de química de alimentos.
2. ed. São Paulo: Varela, 2003. 136p.
BOBBIO, P. A.; BOBBIO, F. O. Química do processamento de alimentos. 3. ed.
São Paulo: Varela, 2001. 144p.
99
ANÁLISE DE ALIMENTOS 2
Carga horária: AT (54) AP (18) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Métodos de Análise de Alimentos por Cromatografia, Potenciometria,
Espectrometria de Absorção no Visível, Ultravioleta e Infravermelho e
Espectrometria de Emissão e Absorção Atômicas.
Bibliografia Básica:
EWING, G. W.; Métodos instrumentais de análise química. São Paulo: Edgard
Blücher, 1972. 2v
GONÇALVES, M. de L. S. S.; Métodos instrumentais para análise de soluções:
análise quantitativa. Coimbra: Fundação Calouste Gulbenkian, 1983. 789 p
BURGETT, Charles A; GREEN, Louis E; BONELLI, Ernest J. Chromatographic
methods in gas analysis. [S.l.]: [s.n.], [19-] 94p.
QUÍMICA DE ALIMENTOS
Carga horária: AT (36) AP (36) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Bioquímica.
Ementa: Atividade de água e sua importância no estudo da conservação de
alimentos e no desenvolvimento de microrganismos. Alterações dos lipídios,
proteínas e carboidratos em alimentos: aspectos químicos, tecnológicos e
nutricionais. Antioxidantes. Caracterização e aplicação de fibras alimentares.
Pigmentos naturais: fontes, caracterização e atividade próvitamínica. Aspectos
tecnológicos e nutricionais na fortificação de alimentos. Tópicos especiais em
Química de Alimentos.
Bibliografia Básica:
RIBEIRO, E. P.; SERAVALLI, E. A. G. Química de Alimentos. 2ª Ed., São Paulo:
Editora Edgard Blucher. São Paulo, 2007.
FENNEMA, O R..Química de los alimentos. Editora Acribia, 2ª Ed., 2000.
ARAÚJO, M. A. J. Química de alimentos: teoria e prática. 2 Ed., Viçosa MG:
Editora UFV.1999.
BIOESTATISTICA
Carga horária: AT (54) AP (18) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
100
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Levantamento de problemas: proposta e formulação de hipótese.
Delineamento amostral, coleta e validação dos dados. Seleção dos métodos de
análise. Teste de hipótese. Interpretação de análises. Apresentação de resultados e
conclusão.
Bibliografia Básica:
ALLEGARI-JACQUES, S. M.; Bioestatística: princípios e aplicações. Porto
Alegre: Artmed, c2003. x, 255 p.ISBN 8536300922.
DÓRIA FILHO, U.; Introdução à bioestatística: para simples mortais. São
Paulo: Elsevier, 1999. 158 p.ISBN 8586014362
BEIGUELMAN, B.; Curso prático de bioestatística.5. ed. rev. Ribeirão Preto:
FUNPEC, 2002. 274p. ISBN 858752825
GERENCIAMENTO E TRATAMENTO DE EMISSÕES ATMOSFÉRICAS
Carga horária: AT (36) AP (36) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Química Analítica 2
Ementa: Conceitos básicos sobre ocorrência e efeitos da poluição do ar.
Medidas de emissões atmosféricas. Monitoramento do ar. Padrões de qualidade do
ar. Equipamentos e métodos para determinação da concentração de poluentes.
Técnicas de instalação e de processos de controle da poluição. Equipamentos para
tratamento das emissões atmosféricas. Instrumentos de planejamento para a
preservação da qualidade do ar e mitigação de ruído. Projetos de sistemas de
tratamento e controle de emissões industriais.
Bibliografia Básica:
BRAGA, B. et al. Introdução à Engenharia Ambiental. São Paulo: Prentice-Hall,
C 2002.
DERISIO, J.C. Introdução ao Controle de Poluição Ambiental. 2. ed. São Paulo:
Signus, 2000.
LORA, E. E. S. Prevenção e Controle da Poluição nos Setores Energético,
Industrial e de Transporte. 1ª ed. Brasília: ANEEL,2000. 4
FONTES DE ENERGIA
Carga horária: AT (36) AP (36) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
101
Pré-requisitos: Física III.
Ementa: Fontes tradicionais de energia, fontes alternativas de energia,
Tecnologias de geração de energia a partir de biomassa. Energia eólica. Energia
solar. Biocombustíveis.
Bibliografia Básica:
FONTES renováveis de energia no Brasil. Rio de Janeiro: Interciencia, 2003.
xx, 515 p. 2)
REIS, L. B. dos; Geração de energia elétrica. 2. ed. rev. e atual. Barueri, SP:
Manoele, 2011, 460 p.
SILVA, A. L. R. da; Comportamento do grande consumidor de energia elétrica.
São Paulo: Instituto Geodireito, 2011. 230 p
GERENCIAMENTO E TRATAMENTO DE ÁGUA
Carga horária: AT (54) AP (18) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Química Analítica 2
Ementa: Conceitos Básicos, Padrões e parâmetros físico, químico e biológicos
da água. Controle de qualidade. Captação de água, sistemas de tratamento,
distribuição e armazenamento de águas.
Bibliografia Básica:
RICHTER, C. A. Água: métodos e tecnologia de tratamento. 1ª edição. São
Paulo: Edgard Blücher, 2009.
DI BERNARDO, L.; DANTAS, A. D. B. Métodos e Técnicas de Tratamento de
Água. 2ª edição. v 1. São Carlos: RIMA, 2005.
DI BERNARDO, L.; DANTAS, A. D. B. Métodos e Técnicas de Tratamento de
Água. 2ª edição. v 2. São Carlos: RIMA, 2005. Referências
GERENCIAMENTO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS
Carga horária: AT (54) AP (18) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Química Analítica 2
Ementa: Conceitos. Tipos de resíduos. Caracterização dos resíduos.
Gerenciamento integrado de resíduos sólidos. Metodologias e técnicas de
minimização, reciclagem, e reutilização. Acondicionamento, coleta, transporte.
Processos de tratamento: compostagem, vermi-compostagem, usina de reciclagem.
102
Bibliografia Básica:
BIDONE, F.R.A. Resíduos sólidos provenientes de coletas especiais:
eliminação e valorização. 1ª Ed. Porto Alegre: PROSAB, 2001.
D’ALMEIDA, M. L. O. e VILHENA, A. Lixo Municipal – Manual de
gerenciamento integrado. 3a Ed. São Paulo: IPT/CEMPRE, 2010.
LIMA, J. D. Gestão de resíduos sólidos urbanos no Brasil. 1ª Ed. João Pessoa:
ABES, 2000. Referências
GERENCIAMENTO E TRATAMENTO DE EFLUENTES
Carga horária: AT (54) AP (18) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Características físico-químicas e biológicas dos efluentes. Padrões
de emissão e de qualidade. Impacto da poluição hídrica. Noções de tratamento físico-
químico de esgotos domésticos. Sistemas biológicos de tratamento de águas
residuárias. Tratamento e disposição final de lodos.
Bibliografia Básica:
JORDÃO, E. P.; PESSOA, C. A. Tratamento de Esgotos Domésticos. 4ª edição.
Rio de Janeiro: ABES, 2005.
NUNES, J. A. Tratamento Físico-Químico de Águas Residuárias. 5ª edição.
Aracaju: Gráfica e Editora Triunfo, 2005.
PIVELI, R. P.; KATO, M. K. Qualidade das águas e Poluição: aspectos físico-
químicos. 1ª edição. São Paulo: ABES, 2005.
FÍSICA 2
Carga horária: AT (54) AP (36) ANP(00) TA (90) TH(75)
Pré-requisito: Física 1
Ementa: Gravitação. Oscilações. Ondas Mecânicas. Temperatura. Mecânica
dos Fluidos Primeira Lei da Termodinâmica. Teoria cinética dos gases. Segunda Lei
da Termodinâmica. Óptica geométrica. Atividades de Laboratório.
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J.; Fundamentos de física. 8. ed. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, c2009. 4 v. ISBN 9788521616054 (v.1);
TIPLER, P. A.; Física: para cientistas e engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2000. (v.1);
103
SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M.W.; YOUNG, H.D.; FREEDMAN, R. A.; Física. 12.
ed. São Paulo, SP: Pearson Addison Wesley, 2008. 4 v. ISBN 978-85-88639-30-0
(v.1).
FÍSICA 4
Carga horária: AT (72) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Física 3
Ementa: Ondas eletromagnéticas; Interferência; Difração; Polarização;
Introdução à teoria da relatividade; Conceitos básicos sobre física quântica;
Condução eletrônica em sólidos, laser, física nuclear e física de partículas
elementares.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J.; Fundamentos de física. 8. ed. Rio de
Janeiro, RJ: LTC, c2009. 4 v. ISBN 9788521616054 (v.1);
TIPLER, P. A.; Física: para cientistas e engenheiros. 4. ed. Rio de Janeiro: LTC,
2000. (v.1);
SEARS, F. W.; ZEMANSKY, M.W.; YOUNG, H.D.; FREEDMAN, R. A.; Física. 12.
ed. São Paulo, SP: Pearson Addison Wesley, 2008. 4 v. ISBN 978-85-88639-30-0
(v.1).
ENGENHARIA BIOQUÍMICA
Carga horária: AT (36) AP (36) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos Bioquímica
Ementa: Conceitos de Engenharia Bioquímica, Processos Biotecnológicos e
Fermentativos. Análise de Biorreatores. Cinética de Processos Fermentativos.
Cálculo de Rendimentos e Produtividades. Transferência de Massa em Processos
Fermentativos. Ampliação de Escala. Esterilização de Equipamentos, Meios e Ar.
Tratamentos Finais de Produtos de Fermentação.
Bibliografia Básica:
SCHMIDELL, W. et. al. Biotecnologia Industrial. Volume 2. São Paulo: Edgard
Blucher, 2001.
AQUARONE, E. et al. Biotecnologia Industrial. Volume 4. São Paulo: Edgard
Blücher, 2001.
104
NAJAFPOUR, G. D. Biochemical engineering and biotechnology.
Amsterdan:Elsevier, 2007.
TECNOLOGIA DO AÇÚCAR E DO ÁLCOOL
Carga horária: AT (72) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Importância da agroindústria sucroalcooleira no Brasil e no mundo.
Aspectos tenológicos da cana-de-açúcar e os processos industriais de produção de
açúcar e álcool. Fluxograma industrial para produção de açúcar refinado, líquido e
invertido. Fluxograma industrial para produção de álcool hidratado, anidro. Tipos,
características e propriedades dos diferentes açúcares. Noções de controle dos
processos industriais. Subprodutos, resíduos e efluentes.
Bibliografias Básicas:
SHIKIDA, P. F. A.; JÚNIOR, D. J. J. R.; A agroindústria canavieira do Paraná pós-
desregulamentação. Cascavel: Coluna do Saber, 2007. 81 p.
BARROS, R.; Energia para um novo mundo. Rio de Janeiro: CREA-RJ, 2007.
PAYNE, J. H.; Operações unitárias na produção de açúcar de cana. São Paulo,
SP: Sociedade dos Técnicos Açucareiros e Alcooleiros do Brasil, 1989. 245 p.
SISTEMAS COLOIDAIS
Carga horária: AT (18) AP (18) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Cinética Química
Ementa: Colóides: Dispersões, emulsões, espumas. Aspectos termodinâmicos
e cinéticos e a estabilidade coloidal. Propriedades, classificação, aplicação e
produção.
Bibliografia Básica:
CASTELLAN, G., Fundamentos de Físico-Química, 1. ed., Rio de Janeiro, LTC,
1986.
NUNES, R.; Colóides : um estudo introdutório, Rangel, Renato Nunes, São
Paulo, SP : LCTE, 2006., 168 p. : il. ; 24 cm, Bibliografia: p.165, ISBN : 8598257354.
SHAW, D. J. Introduction to colloid and surface chemistry. Oxford; Boston,
MA: Butterworth Heinemann, c1992. vi, 306 p. : il. ; 22 cm, 4. ed. ISBN : 0750611820.
105
MATERIAIS MICRO E NANOESTRUTURADOS
Carga horária: AT (18) AP (18) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem Pré-requisitos
Ementa: Propriedade, classificação e aplicação. Morfologia e estrutura.
Propostas de metodologias de produção.
Bibliografia Básica:
DURAN, N.; MATTOSO, L.H.C.; MORAIS, P. C de; Nanotecnologia: introdução,
preparação e caracterização de nanomateriais e exemplos de aplicação. São Paulo,
SP: Artliber, 2006. ISBN: 85-88098-33-4.
NUNES, R., Colóides: um estudo introdutório, São Paulo, SP: LCTE, 2006., 168
p. : il. ; 24 cm, Bibliografia: p.165, ISBN : 8598257354.
SHAW, D. J. Introduction to colloid and surface chemistry. Oxford; Boston,
MA: Butterworth Heinemann, c1992. vi, 306 p. : il. ; 22 cm, 4. ed. ISBN: 0750611820.
QUÍMICA BIOINORGÂNICA
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Química Inorgânica 2 e Bioquímica
Ementa: Funções biológicas dos íons metálicos. Interação de íons metálicos
com aminoácidos, peptídeos e proteínas. Metais de transição em reações redox em
processos biológicos. Fixação de nitrogênio e o ciclo do nitrogênio. Transportadores
e armazenadores de oxigênio. Complexos modelos. Compostos de metais de
transição como agentes quimioterápicos.
Bibliografias Básicas:
SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W.; Química Inorgânica, 4ª ed., Editora Bookman,
Porto Alegre, 2008.
KRAATZ, H.; METZLER-NOLTE, N. Concepts and Models in Bioinorganic
Chemistry. John Wiley & Sons, 2006.
LIPPARD, S. J.; BERG, J. Principles of Bioinorganic Chemistry. California:
University Science Books, 1994.
CRISTALOGRAFIA ESTRUTURAL
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
106
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Histórico, importância da cristalografia e a estrutura cristalina.
Forma e estrutura interna. Simetria e grupos Pontuais. Classes e sistemas
cristalinos. Orientações e notações cristalográficas. Projeções e formas dos cristais.
Simetria translacional e retículos cristalinos. Simetria interna e grupos espaciais.
Forças interatômicas e estruturas cristalinas. Estruturas de elementos metálicos e
não metálicos. Famílias estruturais. Estruturas orgânicas. Variações composicionais
e solução sólida. Imperfeições estruturais, polimorfismo e transformações
polimórficas. Difração de Raios X, métodos de análise estrutural e identificação de
substâncias cristalinas.
Bibliografias básicas:
SHRIVER, D. F.; ATKINS, P. W.; Química Inorgânica, 4ª ed., Editora Bookman,
Porto Alegre, 2008.
BLOSS, F.D.; Crystallography and Crystal Chemistry – Na Introduction /
Editora Mineralogical society os America, Washington, USA, 2ª Edição 1994.
KLEIN, C. & HTLBUTR, C.S.; Manual of Mineralogy, Editora John Wiley &Sons,
New York, 2ª Edição 1993.
FUNDAMENTOS EM SENSORES E APLICAÇÕES NO MEIO AMBIENTE
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Conceitos de química ambiental e poluição. Impactos ambientais e
Aspectos gerais de prevenção e tratamento. Ciclos biogeoquímicos. Química de
solos, água e atmosfera. Aspectos ecotoxicológicos. Uso de Polímeros Condutores em
Sensores. Sensores para aplicações no meio ambiente.
Bibliografia Básica:
BAIRD, C. Química Ambiental. 2ª ed., Porto Alegre: Editora Bookman, 2002.
TOLENTINO, M.; ROCHA-FILHO, R. C.; SILVA, R.R. A atmosfera terrestre. 2ª
ed., São Paulo: Moderna, 2008.
ROCHA, J.C.; ROSA, A.H.; CARDOSO, A.A. Introdução à química ambiental.
Porto Alegre: Editora Bookman, 2004.
QUIMIOMETRIA
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
107
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Tipos de dados (ordem zero, primeira e segunda ordem, ordem
superior). Análise exploratória e reconhecimento de padrões não supervisionados e
supervisionados. Calibração multivariada de primeira ordem. Identificação de
outliers. Seleção de variáveis. Validação. Introdução aos planejamento e otimização
de experimentos. Métodos de recuperação e resolução de sinais. Métodos
quimiométricos aplicáveis a dados de segunda ordem e de ordem superior.
Bibliografia Básica:
FERREIRA, M.M.C.; Quimiometria – Conceitos, métodos e aplicações, Editora
da Unicamp: Campinas, 2015.
BEEBE, K.R.; PELL, R.J.; SEASHOLTZ, M.B.; Chemometrics: A practical guide,
Wiley: New York, 1998.
VANDEGINSTE, B.G.M.; MASSART, D.L.; BUYDENS, L.M.C.; JING, S.; LEWI, P.J.;
SMEYERS-VERBEKE, J.; Handbook of Chemometrics and Qualimetrics: Part B,
Elsevier: Amsterdam, 1998.
QUIMIOMETRIA I
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Tipos de dados. Análise exploratória e reconhecimento de padrões.
Calibração multivariada de primeira ordem. Identificação de outliers. Seleção de
variáveis. Validação.
Bibliografia Básica:
MARTENS, H.; NAES, T.; Multivariate calibration. New York: Wiley, 1996.
BEEBE, K.R.; PELL, R.J.; SEASHOLTZ, M.B.; Chemometrics: A practical guide.
New York: Wiley, 1998.
VANDEGINSTE, B.G.M.; MASSART, D.L.; BUYDENS, L.M.C.; JING, S.; LEWI, P.J.;
SMEYERS-VERBEKE, J.; Handbook of Chemometrics and Qualimetrics: Part B.
Amsterdam: Elsevier, 1998.
QUIMIOMETRIA II
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Quimiometria I
108
Ementa: Dados de segunda ordem (Multi-Way, N-way). Análise exploratória
e reconhecimento de padrões em dados de segunda ordem. Resolução multivariada
de curvas. Métodos de calibração de segunda ordem. Métodos trilineares. Adição
padrão de segunda ordem. Validação aplicada a dados de segunda ordem.
Bibliografia Básica:
SMILDE, A.; BRO, R.; GELADI, P.; Multi-way Analysis with Applications in the
Chemical Sciences. England: John Wiley & Sons, 2004.
ANDERSSON, C.A., BRO, R., “The N-way Toolbox for MATLAB”, Chemometrics
and Intelligent Laboratory Systems, 52 (2000), 1-4.
BRO, R., “PARAFAC – Tutorial and applications”, Chemometrics and Intelligent
Laboratory Systems, 38 (1997), 149-171.
PROCESSOS QUÍMICOS INDUSTRIAIS
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Perspectivas da indústria química no Brasil. Introdução aos processos
químicos industriais orgânicos e inorgânicos. Reatores químicos em batelada,
contínuos e semi-contínuos. Conceitos básicos de fenômenos de transporte.
Introdução à estequiometria industrial e balanços de massa. Conceitos básicos de
operações unitárias.
Bibliografia Básica:
SHREVE, R.N. & BRINK, J.A. Indústrias de Processos Químicos. 4. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 1980.
FELDER, R.M.; ROUSSEAU, R.W. Princípios elementares dos
processos químicos. 3.ed.
BRAGA FILHO, W. Fenômenos de transporte para engenharia. Rio
de Janeiro: LTC, 2006.
FUNDAMENTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Química Orgânica Teórica 1
Ementa: Uso do biodiesel como substituto do óleo diesel de petróleo:
vantagens e desvantagens. Óleos e gorduras. Mecanismos de reações da síntese de
109
biodiesel. Fundamentos da Catálise homogênea e heterogênea. Processos de
purificação. Propriedades físico-químicas do biodiesel.
Bibliografia Básica:
SOLOMONS, T. W. G., FRYHLE C. B. Química Orgânica. V.1, V.2, 9.ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2009.
BAIRD, C.; Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.
BRAGA, B. et al. Introdução à engenharia ambiental. 2.ed. São Paulo, SP:
Pearson Prentice Hall, 2005.
COMBUSTÍVEIS FÓSSEIS E ENERGIAS RENOVÁVEIS
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Conceitos básicos de termodinâmica e cinética da combustão.
Fundamentos da exploração e produção de petróleo e gás natural. Carvão. A
produção de energia e os impactos ambientais. Energia solar, hidroelétricas e fontes
alternativas de energia.
Bibliografia Básica:
SHREVE, R. N.; BRINK JR., J. A. Indústrias de processos químicos. 4.ed. Rio de
Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 1997.
GAUTO, M. & ROSA, G., Química Industrial, 1.ed. Porto Alegre, RS: Bookman,
2013.
NOGUEIRA, L.A.H. & LORA, E.E.S., Dendroenergia – fundamentos e aplicações.
2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Editora Interciência, 2003.
FÍSICO-QUÍMICA 4
Carga horária: AT (52) AP (00) ANP(00) APCC (20) TA (72) TH (60)
Pré-requisito: Termodinâmica e equilíbrio.
Ementa: Postulados da Mecânica Quântica. Interpretação da função de onda.
Estrutura atômica e espectros atômicos de átomos hidrogenóides. Transições
eletrônicas e regras de seleção. Níveis de movimento translacional, rotacional e
vibracional. Tunelamento eletrônico e microscopia de tunelamento.
Bibliografia Básica:
110
ATKINS, P. W.; PAULA, Julio de. Fisico-quimica. 7. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC,
2008. 2 v.
BALL, David W. Físico-química. São Paulo: Pioneira Thomson Learning,
2005-2006. 2 v.
LEVINE, Ira N. Physical chemistry. 6th ed. Boston: McGraw-Hill, c2009. xviii,
989 p.
INTERAÇÕES INTERMOLECULARES
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisito: Tópicos de Física 1 e Termodiâmica e Equilíbrio.
Ementa: Teorias da coesão da matéria de Newton a Laplace. Explicações para
a capilaridade. O declínio da abordagem Laplaciana. Teoria cinética dos gases.
Propostas de redução da termodinâmica à mecânica estatística. Transição de fase.
Equação de van der Waals. O surgimento da teoria quântica. A função de onda e a
interpretação de Born. O potencial de Lennard-Jones. O modelo de Heitler-London e
a teoria da ligação covalente. A força de London. Suspensões coloidais. A teoria de
Derjaguin-Landau-Verwey-Overbeek. A força de Casimir-Polder. Espectros
vibracionais de isótopos moleculares. A energia de ponto zero. O efeito Casimir.
Caracterizações do vácuo quântico. Medições experimentais da força de Casimir.
Bibliografia Básica:
ATKINS, Peter; PAULA, Julio de; FRIEDMAN, Ronald. Quanta, Matéria e
Mudança: Uma Abordagem Molecular Para a Físico-Química. Volumes 1 e 2. São
Paulo: LTC, 2011.
BRUSH, S. G. The Kind of Motion We Call Heat: A History of the Kinetic Theory
of Gases in the Nineteenth Century, 2 volumes. Amsterdam: North Holland, 1976.
ISRAELACHVILI, J. N. Intermolecular and Surface Forces. Amsterdam:
Elsevier, 3rd edition, 2011.
USO DE SOFTWARES APLICADOS A QUÍMICA ORGÂNICA.
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisito: Sem pré-requisitos.
Ementa: Apresentação de programas (softwares) de suporte à química,
especialmente para a área de química orgânica. Utilização de softwares adequados
111
para nomear diferentes moléculas, desenhar estruturas, esquematizar equações de
reações e analisar dados referentes a estrutura molecular. Internet e suas Aplicações
à Química.
Bibliografia Básica:
SciFinder: https://origin-scifinder.cas.org;
ChemDraw: http://www.cambridgesoft.com/
IUPAC NameIt: https://web.chemdoodle.com/demos/iupac-naming/
TÓPICOS ESPECIAIS I
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos definido
Ementa: Não possuem ementário pré-definido, pois visam proporcionar
oportunidade de aprofundamento de estudos ligados a temas que correspondam às
disciplinas (obrigatórias e optativas), às linhas de pesquisa e aos projetos de
pesquisa dos corpos docente e discente do curso.
TÓPICOS ESPECIAIS II
Carga horária: AT (72) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (72) TH (60)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos definido
Ementa: Não possuem ementário pré-definido, pois visam proporcionar
oportunidade de aprofundamento de estudos ligados a temas que correspondam às
disciplinas (obrigatórias e optativas), às linhas de pesquisa e aos projetos de
pesquisa dos corpos docente e discente do curso.
COMPLEMENTOS DE QUIMICA ORGÂNICA
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Química Orgânica Teórica 1
Ementa: Síntese e reatividade de compostos de boro, fósforo, silício e enxofre.
Estrutura e reatividade de compostos heteroaromáticos. Retrossíntese.
Bibliografia Básica:
112
BRUICE, Y. P., Química orgânica. volumes 1 e 2. São Paulo: Pearson Prentice
Hall, 2006.
VOLLHARDT, K. P. C.; SCHORE, N. E., Química orgânica: estrutura e função. 4ª
edição. Porto Alegre: Bookman, 2004.
SOLOMONS, T. W G., FRYHLE, C. B., Química Orgânica. 8ª edição. Rio de
Janeiro: LTC, 2005.
FERRAMENTAS PARA INOVAÇÃO EM ANÁLISES – MÉTODOS
ESPECTROSCOPIOS
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Métodos Instrumentais de Análise
Ementa: Introdução aos métodos espectrofotométricos; Fundamentos de
Espectroscopia UV-Vis; Fundamentos de Espectroscopia NIR, MIR e Raman,
Fundamentos de Fluorescência molecular. Fundamentos de RMN. Aplicações das
Técnicas em casos reais
Bibliografia Básica:
HOLLER, F. James; SKOOG, Douglas A.; CROUCH, Stanley R. Princípios de Análise
Instrumental. Bookman Companhia Editora Ltda, 2009, 6ª edição.
EWING, Galen Wood,. Métodos instrumentais de análise química. São Paulo:
Edgard Blücher, 2002. 2v
CIENFUEGOS, F.; VAITMAN, D.; Análise Instrumental, Interciência, Rio de
Janeiro, 2001.
ESTUDOS CULTURAIS, CURRÍCULO E DIVERSIDADE
Carga horária: AT (36) AP (00) ANP(00) APCC (00) TA (36) TH (30)
Pré-requisitos: Sem pré-requisitos
Ementa: Introdução aos Estudos Culturais, Identidade e diversidade. Noção
de sujeito na modernidade e na pós-modernidade. A construção do corpo, do sexo e
do gênero no contexto escolar. Pedagogias pós-críticas (gênero, diversidade sexual
e relações étnico-raciais).
Bibliografia Básica:
LARROSA, Jorge. Pedagogia Profana. Belo Horizonte: Autêntica. 2000.
LYOTARD, Jean-François. La condición postmoderna Informe sobre el saber.
Madrid: Ediciones Cátedra S.A., 1987
113
SILVA, Tomaz Tadeu da. Alienígenas na sala da aula: uma introdução aos
estudos culturais em educação. 8.ed. Petrópolis: Vozes, 2009.
4. ADMINISTRAÇÃO DO CURSO
4.1. DEPARTAMENTO ACADÊMICO DE QUÍMICA (DAQUI)
O Departamento Acadêmico de Química (DAQUI) foi constituído pelos
professores de Química que atuam nos Cursos de Engenharia Eletrônica, Engenharia
Civil e Licenciatura em Química na UTFPR Câmpus de Campo Mourão. O DAQUI é
responsável por otimizar e controlar o uso dos laboratórios, recursos materiais e
humanos para execução das atividades acadêmicas da Coordenação do Curso de
Licenciatura em Química e programas vinculados ao Departamento; atuando no
controle da frequência dos docentes e técnicos; controlar e avaliar as atividades de
estagiários e bolsistas; propor aquisição de novos equipamentos, elaborar
juntamente com a coordenação dos cursos a proposta de horários semestrais de
aulas; solicitar e encaminhar os documentos acadêmicos, inclusive os resultados de
avaliações de ensino, nas datas estabelecidas no calendário escolar.
As competências da chefia de departamento acadêmico estão discriminadas
no art. 37 do Regimento dos Câmpus da UTFPR, deliberação nº 10/2009 de
25/09/2009 (UTFPR, 2009). Até o presente momento, o Departamento de Química
foi chefiado pelos seguintes professores:
2013 à 2016: Profa. Dra. Estela dos Reis Crespan (UTFPR, 2013) - Bacharel
em Química Industrial (UFSM) com Mestrado e Doutorado em Química Inorgânica
(UFSM).
114
2017 – atual: Profa Dra Marcilene Ferrari Barriquello Consolin (UTFPR,
2017) – Licenciada em Química, com Mestrado em Química aplicada (UEM) e
Doutorado em Química (UFscar).
4.2. COORDENAÇÃO DO CURSO
A Coordenação do curso de Licenciatura em Química é exercida por um
docente do Departamento de Química, contratado em regime de tempo integral, com
experiência no Magistério Superior, e apresenta-se como um gestor pedagógico, do
qual se espera o compromisso com investimento na melhoria da qualidade do Curso,
analisando as dimensões pedagógicas, didáticas, administrativas e políticas,
exercendo uma liderança ética, democrática.
Conforme o art. 28 do Regimento dos Câmpus da UTFPR, deliberação nº
10/2009 de 25/09/2009 (UTFPR, 2009), o coordenador exerce as presidências do
colegiado e do Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso, participando também
da indicação dos docentes responsáveis por coordenar as Atividades Integradoras
para Enriquecimento Curricular, o Estágio Curricular Obrigatório e Trabalho de
Conclusão de Curso, supervisionado o processo de avaliação e acompanhamento
dessas atividades. Até o presente momento o Curso de Licenciatura em Química foi
coordenado pelos seguintes docentes:
2011 à 2013 – Prof. Dr. Marcos Antônio Piza, Portaria da Reitora nº 0336 de
18/03/2011 (UTFPR, 2011), Graduado em Licenciatura em Química (FFCLG),
Mestrado e Doutorado em Ciências e Engenharia dos Materias (USP).
2013 – Profa. Dra. Regiane da Silva Gonzales, Portaria da Reitoria nº 1168 de
03 de maio de 2013 (UTFPR, 2013). Graduada em Química (UEM) e Doutorado em
Química (Unicamp).
2013 à 2016 – Prof. Dr. Marcos Antônio Piza, Portaria da Reitoria nº2477 de
27/11/2013 (UTFPR, 2013). Graduado em Licenciatura em Química (FFCLG),
mestrado e doutorado em Ciências e Engenharia dos Materiais (USP).
2016 – atual – Profa. Dra. Estela dos Reis Crespan, Portaria da Reitoria nº
1165 de 20/07/2016 (UTFPR, 2016). Graduada em Química Industrial (UFSM), com
mestrado e doutorado em Química Inorgânica (UFSM).
Formatado: Recuo: Primeira linha: 1,23 cm
Formatado: Fonte: Não Negrito
115
4.3. COLEGIADO DO CURSO
O Colegiado de Curso é um órgão consultivo da Coordenação de Curso para
os assuntos que envolvam as políticas de ensino, pesquisa e extensão, em
conformidade com os princípios, finalidades e objetivos da UTFPR, descritos em sua
lei de criação, em seu Projeto Político-Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI).
O Colegiado do Curso de Licenciatura em Química foi instituído pela portaria
da Direção do Câmpus (nº 066, de 25 de abril de 2017). Seguindo a Resolução nº
015/12-COGEP de 22/05/2012 (UTFPR, 2012), o Colegiado do Curso é constituído
por quatro membros natos (Coordenador do Curso e docentes responsáveis pelas
atividades de estágio supervisionado, TCC e Atividades Integradoras para
Enriquecimento Curricular), três membros titulares (docentes eleitos) e um
representante discente. Segundo esta resolução, o mandato dos membros natos
coincidirá com o prazo de ocupação do cargo ou da Portaria de Nomeação (Art. 17),
enquanto que o dos membros eleitos do Colegiado de Curso terá duração de dois
anos, podendo haver recondução (Art. 18).
Conforme estabelecido no art. 4º, compete ao Colegiado de Curso:
I. Analisar e emitir parecer sobre os planos de ensino das disciplinas do curso;
II. Propor os critérios para afastamento e licença dos docentes nas áreas
específicas do curso, quando não houver Conselho Departamental, respeitadas as
regras existentes na instituição;
III. Propor aos Órgãos Superiores da Instituição o estabelecimento de
convênios de cooperação técnica e científica com instituições afins com a finalidade
de desenvolvimento e capacitação no âmbito do curso;
IV. Auxiliar a Coordenação de Curso na implantação e execução do Projeto
Pedagógico de Curso (PPC);
V. Dar suporte à Coordenação de Curso na tomada de decisões relacionadas
às atribuições desta, sempre que solicitado;
VI. Propor e apoiar a promoção de eventos acadêmicos do curso;
VII. Auxiliar a Coordenação de Curso nas avaliações relacionadas aos
processos de regulação do curso;
116
VIII. Auxiliar a Coordenação de Curso na definição das áreas de contratação
de docentes do curso;
IX. Acompanhar e orientar os docentes do curso nas questões didático-
pedagógicas;
X. Auxiliar a Coordenação de Curso no planejamento de ensino;
XI. Elaborar a lista tríplice de indicação da Coordenação de Curso;
XII. Indicar os membros do NDE;
XIII. Propor, à Coordenação de Curso, procedimentos e pontuação para
avaliação de Atividades Integradoras para Enriquecimento Curricular.
XIV. Propor os procedimentos referentes ao Evento de Avaliação de Estágio
Curricular Obrigatório.
XV. Encaminhar as propostas de alterações no Projeto Pedagógico do Curso
aos conselhos superiores da UTFPR.
Atualmente, o Colegiado do curso de Licenciatura em Química, conforme
portaria da Direção Geral do Câmpus nº066 de 25 de abril de 2017, é representado
pelos seguintes membros natos, titulares e discentes:
Presidente: Estela dos Reis Crespan
Chefe do Departamento de Química: Marcilene Ferrari Barriquello Consolin
Responsável pelo Estagio Supervisionado: Gustavo Pricinotto
Responsável pelo Trabalho de Conclusão de Curso: Marcilene Ferrari
Barriquello Consolin
Responsável pelas Atividades Integradoras para Enriquecimento Curricular:
Rafaelle Bonzanini Romero
Membros eleitos: Patrícia Valderrama e Daniela Aline Barancelli
Membros suplentes: Regiane da Silva Gonzales e Nelson Consolin Filho
Representante de Orientação Acadêmica: Natalia Neves Macedo Deimling
Representante das Ciências Exatas: César Vanderlei Deimling
Representante Ciências Humanas: Gustavo Pricinotto
Representante Acadêmico: Jackson Benete Ferreira
4.4. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
117
Conforme o Regulamento do Núcleo Docente Estruturante dos cursos de
graduação da UTFPR (Resolução nº 009/12-COGEP, de 13/04/2012) (BRASIL,
2012), o NDE deve ser constituído pelos seguintes membros (Art. 4º):
I. Coordenador do Curso, como presidente;
II. No mínimo de 5 docentes pertencentes ao corpo docente do curso,
preferencialmente garantindo-se a representatividade das áreas do curso e de
docentes que participaram do projeto do curso.
Segundo o Art. 3º deste regulamento cabe ao NDE as seguintes atribuições:
I. Elaborar, acompanhar a execução, propor alterações no Projeto Pedagógico
do Curso (PPC) e/ou estrutura curricular e disponibilizá-lo à comunidade acadêmica
do curso para apreciação;
II. Avaliar, constantemente, a adequação do perfil profissional do egresso do
curso;
III. Zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes
atividades acadêmicas;
IV. Indicar formas de incentivo ao desenvolvimento de atividades de pesquisa
e extensão oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de
trabalho e afinadas com as políticas públicas relativas à área do conhecimento;
V. Zelar pelo cumprimento das diretrizes curriculares nacionais para o curso
de graduação;
VI. Propor, no PPC, procedimentos e critérios para a autoavaliação do curso;
VII. Propor os ajustes no curso a partir dos resultados obtidos na
autoavaliação e na avaliação externa;
VIII. Convidar consultores ad hoc para auxiliar nas discussões do projeto
pedagógico do curso;
IX. Levantar dificuldades na atuação do corpo docente do curso, que
interfiram na formação do perfil profissional do egresso;
X. Propor programas ou outras formas de capacitação
Atualmente os membros escolhidos pelo Colegiado representam as
principais áreas e subáreas do curso (Ensino, Física/Matemática, Físico-Química,
Química Analítica, Química Inorgânica e Química Orgânica), todos com titulação
acadêmica de doutor, regime de trabalho de tempo integral e dedicação exclusiva.
Atualmente, o NDE do Curso de Licenciatura em Química conforme Portaria da
118
Direção Geral do Câmpus de Campo Mourão nº67 de 25 de abril de 2017, é composto
pelos seguintes membros:
Presidente: Estela dos Reis Crespan,
Representante da área de Física: Roseli Constantino Schwers
Representante da área de Matemática: Claudete Cargnin
Representante da área de Química Orgânica: Adriano Lopes Romero
Representante da área de Físico-Química: Regiane da Silva Gonzales e Marcos
Antônio Piza
Representante da área de Química Analítica: Marcilene Ferrari Barriquello
Consolin
Representante da área de Química Inorgânica: Leticia Ledo Marciniuk
Representante da área de Ensino de Química: Gustavo Pricinotto
Representante da área das Ciências Biológicas: Paulo Agenor Bueno
Representante da área Pedagógica: Natalia Neves Macedo Deimling
4.5. CORPO DOCENTE
4.5.1. Quadro Docente do Curso
A Tabela 9 apresenta a relação dos docentes do Curso de Licenciatura em
Química, com suas respectivas formações e titulação.
Tabela 9: Quadro Docente do Curso de Licenciatura em Química.
PROFESSOR GRADUAÇÃO TITULAÇÃO REGIME DE
TRABALHO*
Adriano Lopes Romero Licenciatura em Química Mestre DE Daniela Aline Barancelli Licenciatura em Química Doutora DE Estela dos Reis Crespan Química Industrial Doutora DE Gustavo Pricinotto Licenciatura em Química Doutor DE Letícia Ledo Marciniuk Licenciatura em Química Doutora DE Marcilene Ferrari Barriquello Consolin
Licenciatura em Química Doutora DE
Marcos Antônio Piza Licenciatura em Química Doutor DE Nelson Consolin Filho Bacharelado em Química Doutor DE Patrícia Valderrama Bacharelado em Química Doutora DE Paula Cavalcante Monteiro Licenciatura em Química Mestre DE Rafaelle Bonzanini Romero Bacharelado em Química Doutora DE Regiane Da Silva Gonzalez Bacharelado em Química Doutora DE
119
Natalia Neves Macedo Deimling
Pedagogia Doutora DE
Adriana da Silva Fontes Licenciatura em Física Doutora DE
César Vanderlei Deimling Licenciatura e Bacharelado em Física
Doutor DE
Roseli Constantino Schwerz Licenciatura em Física Doutora DE Thiago Hartz Maia Bacharelado em Física Doutor DE
Ricardo Ernani Sander Pedagogia; Teologia Mestre DE
Claudete Cargnin Licenciatura em Matemática
Doutora DE
Viviane Colucci Boromelo Licenciatura em Matemática
Mestre DE
Wellington Jose Correa Licenciatura em Matemática
Doutor DE
Frederico Lopes de Oliveira Diehl
Filosofia Doutor DE
Elizabete Satsuki Sekine Licenciatura em Biologia Doutora DE Raquel de Oliveira Bueno Licenciatura em Biologia Doutora DE Paulo Agenor Alves Bueno Licenciatura em Biologia Doutor DE Débora Cristina de Souza Licenciatura em Biologia Doutora DE
* DE – Dedicação Exclusiva
Tabela 10: Percentual dos professores que atuam no Curso, de acordo com o nível de formação acadêmica.
Doutorado Mestrado
84,62% 15,38%
4.6 . DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DOCENTE
O Departamento de Química, juntamente com o Câmpus de Campo Mourão,
busca sempre oferecer educação continuada, visando a capacitação, o
aperfeiçoamento, a especialização e a atualização de profissionais, em todos os
níveis de ensino. Para tal, antes do início de cada semestre letivo, destina-se alguns
períodos para o planejamento das atividades acadêmicas e para a formação docente,
propostas principalmente pelo Departamento de Educação do Câmpus, visando
abordar assuntos didático-pedagógicos.
Esse processo de atualização também ocorre fora do período de
planejamento através de iniciativas próprias do departamento como o incentivo a
participação em eventos nacionais e internacionais, priorizando os professores que
Formatado: Não Realce
Formatado: Não Realce
Formatado: Recuo: Primeira linha: 0 cm
120
possuem trabalhos a serem apresentados, auxiliando com recursos financeiros
destinados a diárias, inscrição no evento e passagens.
Ainda incentiva-se os servidores docentes, vinculados ao Curso de
Licenciatura em Química à participarem de programas pós-graduação stricto sensu,
assim como de estágio de pós-doutorado, onde o afastamento é realizado a partir da
elaboração do planejamento de capacitação, revisado a cada ano, e com prazo
relativo a cada triênio, denominado de Plano Trienal de Capacitação de Servidores
da UTFPR (PLANCAP/UTFPR), devendo seguir as diretrizes estabelecidas no Projeto
Político Pedagógico Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional
(PDI) da UTFPR.
4.7. PREVISÃO DO QUADRO TÉCNICO ADMINISTRATIVO
A infraestrutura do Câmpus sob responsabilidade do Departamento
Acadêmico de Química, ao qual o Curso de Licenciatura em Química encontra-se
vinculado, possui dois conjuntos de laboratórios:
Bloco G: G001, G002, G003, G004 e G005
Bloco C: C004, C005 e C006
Atualmente existem cinco Técnicos Laboratoristas que atendem todos os
cursos do Câmpus de Campo Mourão, porém, apenas um deles encontra-se
vinculado ao Departamento de Química.
4.8. ACOMPANHAMENTO DO EGRESSO
Atualmente o setor responsável pelo acompanhamento dos egressos na
UTFPR Câmpus Campo Mourão é a Diretoria de Relações Empresariais e
Comunitárias (DIREC) e tem como objetivos principalmente desenvolver atividades
procurando promover a interação local e regional; a capacitação de profissionais,
projetos e serviços tecnológicos; coordenação e supervisão das atividades de
transferência de tecnologia; viabilização de iniciativas empreendedoras;
intercâmbios internacionais e projetos de ação social; convênios institucionais e
empresariais; formação de parcerias; eventos sociais, culturais e desportivos;
conselho empresarial; agenciamento de estágios e empregos e programa de
egressos, onde busca principalmente criar condições para a avaliação de
121
desempenho dos egressos em seus postos de trabalho, dispondo de informações
atualizadas dos ex-alunos, objetivando informá-los sobre eventos, cursos, atividades
e oportunidades oferecidas pela Instituição, assim como disponibilizando aos
formandos as oportunidades de emprego, encaminhadas à própria DIREC pela
comunidade externa.
O Câmpus Campo Mourão disponibiliza no site da Instituição, um formulário
para cadastro dos ex-alunos, onde estes poderão manter contato com a
Universidade, acessando informações de eventos, empregos, novos cursos, entre
outras informações.
5. AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA
5.1. AVALIAÇÃO DO CORPO DOCENTE
A UTFPR possui o Programa de Avaliação do Desempenho dos Servidores,
onde os docentes são avaliados quanto a assiduidade e pontualidade, avaliados
pelos discentes, assim como pelo próprio desempenho individual.
A avaliação do docente pelo discente representa 30% da avaliação anual e é
feita semestralmente a partir da utilização de um formulário eletrônico
disponibilizado no Sistema da Instituição, contendo os itens conteúdo, didática,
planejamento, avaliação e relacionamento. Além desses itens, o aluno também pode
escrever comentários sobre a disciplina ministrada, assim como sobre o professor
de forma anônima. Tal avaliação busca verificar o nível de satisfação em relação às
aulas e atividades acadêmicas desenvolvidas, auxiliando os próprios professores a
identificar possíveis falhas no processo de ensino-aprendizagem, podendo destacar
também as boas experiências vivenciadas pelos professores e acadêmicos.
Os outros 70% da avaliação do docente diz respeito aos demais itens que vão
desde a assiduidade e pontualidade no desenvolvimento das atividades acadêmicas
até o desenvolvimento individual, como participação em eventos, publicações na
área de formação, desenvolvimento de projetos, orientações acadêmicas, entre
outras atividades. Os itens a serem avaliados, assim como a pontuação pertinente a
cada item são negociados com a chefia imediata no início de cada ano letivo.
122
Outros programas de avaliação institucional também vigoram na UTFPR,
como a avaliação da Chefia pelo Servidor, a avaliação do Servidor afastado para Pós-
Graduação, a avaliação do Servidor em função de chefia e a avaliação do Servidor
Técnico-Administrativo.
5.2. AVALIAÇÃO DO CURSO
O Núcleo Docente Estruturante dispõe de mecanismos de avaliação
permanente da efetividade do processo de ensino-aprendizagem do Curso de
Licenciatura em Química do Câmpus de Campo Mourão, sendo responsável pela
auto-avaliação e discussão dos resultados oriundos de avaliações externas
(Comissão Própria de Avaliação - CPA, avaliação do curso pelo INEP, ENADE e
outras), por propor ações diante das análises realizadas, realizar o levantamento dos
dados de avaliação docente com a CPA, comparar e analisar o desempenho dos
discentes em relação à avaliação docente pela CPA, além de propor ações efetivas
para sugestão de práticas de ensino e aprendizagem que corroborem para a
melhoria do ensino.
A avaliação dos estudantes se dá através do Exame Nacional de Desempenho
de Estudantes (ENADE), componente curricular obrigatório na formação do aluno e
que tem como objetivo identificar o rendimento dos alunos dos cursos de graduação
em relação aos conteúdos programáticos, suas habilidades e competências. É
aplicado a cada três anos por áreas de atuação, sendo o último ENADE para
Licenciatura em Química foi realizado em 2014.
5.3. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional é de responsabilidade da Comissão Própria de
Avaliação (CPA), composta por membros da comunidade acadêmica e da sociedade
civil organizada, formando um colegiado. Tem o objetivo de planejar e executar a
avaliação institucional no âmbito do Sistema Nacional de Avaliação do Ensino
Superior (SINAES), estabelecido pela Lei 10.861, de 14 de abril de 2004 (BRASIL,
2004).
As Instituições de Ensino Superior (IES) são avaliadas em três momentos:
123
1) avaliação institucional (autoavaliação e avaliação externa);
2) avaliação dos cursos
3) Exame Nacional de Desempenho do Estudante (ENADE).
É responsabilidade da CPA executar a autoavaliação institucional. A avaliação
institucional externa, de cursos e o ENADE são executados pelo INEP (Instituto
Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira), vinculado ao MEC.
6. INFRAESTRUTURA DE APOIO ACADÊMICO
6.1. SALA DA COORDENAÇÃO E SALA DOS PROFESSORES
A sala da coordenação do curso de Licenciatura em Química apresenta uma
área de aproximadamente 12 m2 a qual é dividida com a Chefia do Departamento de
Química. Encontra-se localizada no primeiro piso do Bloco G, em um local favorável,
já que a maioria dos laboratórios vinculados ao Departamento se encontram neste
Bloco. Esta sala é climatizada e equipada com mesa para atendimento aos discentes
e docentes do Câmpus e armários para guardar documentos pertinentes ao curso. O
espaço de trabalho para a coordenação do Curso proporciona de maneira
satisfatória o atendimento, presencial e telefônico, aos estudantes e docentes do
Curso de Licenciatura em Química e aos visitantes.
Os professores do Curso fazem uso de salas que acomodam até três
professores, ao lado da coordenação. Estas salas também são equipadas com mesas
para desenvolverem seus trabalhos e também atenderem aos discentes, além de
armários. É de uso comum na sala que antecede as salas dos professores um
computador e uma impressora.
6.2. AMBIENTES DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM
6.2.1. Salas de aulas e recursos didáticos
O Campus Campo Mourão possui atualmente 30 salas de aula teóricas,
distribuídas entre sete Blocos, cada uma delas comportando em média 45 alunos.
124
Todas as salas são dotadas de carteiras, cadeiras estofadas, mesa e cadeira
para o professor, quadro verde, e equipadas com recursos de multimídia: data show
fixo ao teto e tela de projeção.
6.2.2. Biblioteca e Acervo Bibliográfico
O Campus Campo Mourão conta com uma biblioteca central que concentra o
acervo bibliográfico de todos os cursos. Sua área física é de 245,80 m2 permitindo a
permanência de 90 usuários simultaneamente. A infra-estrutura disponível
atualmente é:
- 3 microcomputadores para trabalhos técnico dos funcionários do setor
com acesso à internet e uma impressora ato de tinta.
- 6 salas para estudo em grupo.
- 6 cabines individuais.
- 3 terminais para consulta ao acervo.
O acervo é expandido anualmente de acordo com indicações dos
coordenadores dos cursos, dos professores e solicitações de alunos ou ainda em
virtude de novas publicações disponíveis no mercado e títulos de outras áreas do
conhecimento que contribuam para a formação técnica e humanística da
comunidade acadêmica de forma a atender as necessidades de todas as disciplinas.
São adquiridos um número maior de exemplares dos títulos mais solicitados pelos
usuários. O acervo de periódicos é adquirido gradativamente e conta com títulos de
variadas áreas do âmbito científico. No decorrer dos cursos o acervo é aumentado e
atualizado observando as sugestões oriundas do meio acadêmico e de profissionais
da área de educação. As aquisições são realizadas através da UTFPR. A atualização
do acervo é permanente e crescente, respeitando a regra de número de usuários.
A biblioteca está aberta a alunos, servidores e à comunidade em geral. O
empréstimo se dá por meio de carteira de usuário (para obter a carteira, os alunos
precisam trazer um comprovante de matrícula e uma foto 3x4). Os livros são
dotados de códigos de barra para controle de empréstimos.
Tabela 11: Títulos e exemplares do acervo bibliográfico da biblioteca
do Campus Campo Mourão.
Área do conhecimento Títulos Exemplares
125
Ciências Exatas e da Terra 1031 3.595
Ciências Biológicas 324 944
Engenharias 2.738 4.315
Ciências da Saúde 151 425
Ciências Agrárias 278 478
Ciências Sociais Aplicadas 1926 3726
Ciências Humanas 999 2.218
Lingüística, Letras e Artes 1.463 2.213
TOTAL 8.910 17.914
6.2.3. Auditório
O Câmpus Campo Mourão possui um auditório com capacidade para 180
pessoas, equipado com som amplificado, projetor multimídia, computador,
iluminação apropriada e demais equipamentos audiovisuais.
6.2.4. Restaurante Universitário
O Câmpus Campo Mourão possui um restaurante universitário capaz de
fornecer cerca de 2000 refeições por dia. A prestação de serviços é terceirizada e o
atendimento ocorre no horário do almoço e na janta.
6.2.5. Ginásio de Esportes
O Câmpus Campo Mourão possui um Ginásio de Esportes que recentemente
foi reinaugurado, após ter passado por revitalização onde foram feitas correções na
estrutura do ginásio, reforma da quadra, arquibancadas, construção de vestiários,
entre outras melhorias. O Ginásio tem capacidade para receber até cinco mil pessoas
em diferentes eventos, sendo considerado o maior ginásio de toda a região.
6.2.6. Laboratórios
A tabela 12 apresenta os laboratórios vinculados ao Departamento de
Química da UTFPR-CM, tanto os laboratórios de ensino como os laboratórios de
126
pesquisa. A tabela 13, apresenta os laboratórios vinculados a outros
Departamentos que também são utilizados para aulas experimentais e para a
pesquisa.
Tabela 12: Laboratórios vinculados aos Departamento de Química da UTFPR-CM.
Laboratório Especificidade
Bloco G - 001 Laboratório de Química Inorgânica Bloco G – 002 Laboratório de Química Orgânica Bloco G – 003 Laboratório de Ensino de Química Bloco G – 004 Laboratório de Química Analítica e Físico-Química Bloco G – 005 Laboratório de Química Geral Bloco G – 006 Central de Pesquisa Bloco G – 007 Sala de Preparo Bloco G – 008 Laboratório de Pesquisa e Extensão em Química
Tabela 13: Laboratórios vinculados à outros Departamentos da UTFPR-CM.
Laboratório Departamento* Especificidade
Bloco C – 004 DALIM Laboratório de Apoio Bloco C – 005 DALIM Sala de Espectrofotometria Bloco C – 006 DALIM Laboratório de Microbiologia e
Bioquímica Bloco E – 007 DACOM Laboratório de Informática Bloco H -003 DACOM Laboratório de Informática Bloco F -003 DAMB Laboratório de Solos e Resíduos Bloco H- 002 DAMB Laboratório de Fenômenos de
Transportes e Operações Unitárias Bloco H -004 DAFIS Laboratório de Física 1 Bloco H -005 DAFIS Laboratório de Física 1
* DALIM – Departamento de Alimentos; DACOM – Departamento da Computação; DAMB – Departamento de Ambiental; DAFIS – Departamento de Física
O horário de funcionamento é determinado de acordo com a demanda das
aulas, de segunda à sexta-feira, das 07h00 às 23h00, podendo haver expediente aos
sábados das 08h00 às 18h00.
A estrutura básica dos laboratórios didáticos contemplam:
- bancadas de granito (com pontos de saída de gás, pias central em uma das
bancadas, pontos duplos de alimentação elétrica distribuídos uniformemente em
cada bancada).
- uma bancada lateral para alocação de equipamentos com uma pia.
- uma capela de exaustão.
- armários para armazenamento de material.
127
Cada laboratório está apto a receber o número máximo de 22 alunos por
turma. Os laboratórios didáticos são equipados e preparados para o pleno
desenvolvimento de aulas experimentais das disciplinas oferecidas pelo
Departamento de Química da UTFPR-CM, para isso, dispõem de uma série de
produtos químicos, vidrarias e equipamentos como agitadores magnéticos, balanças
de precisão, equipamento para determinação de ponto de fusão, bicos de Bunsen,
estufa, pHmetro e um Espectrofotômetro UV- Vis. Todos os resíduos gerados em
aula são tratados e encaminhados para a destinação final. Cabe salientar que todos
os laboratórios são equipados com equipamentos de primeiros socorros como
chuveiros, lava olhos e extintor de incêndio.
REFERÊNCIAS
ABREU, Daniela Gonçalves; COSTA, Carla Regina; ASSIS, Marilda das Dores; IAMAMOTO,
Yassuko. Uma proposta para o ensino da química analítica qualitativa. Química nova, v.
29, no. 6, p. 1381-1386, 2006.
BRASIL, Decreto de Lei nº 5.452 de 1º de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452compilado.htm> Acesso em: 05/01/2017.
BRASIL, Lei das Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº 9394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm> Acesso em: 05/01/2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Parecer nº09/2001 de 17 de janeiro de 2001. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/009.pdf> Acesso em: 12/08/2016. BRASIL. Parecer CNE/CES 1.303/2001, de 06 de novembro de 2001. Estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Química. 2001. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES1303.pdf> Acesso em: 12/08/2016. BRASIL. Resolução CNE/CES 08/2008, de 11 de março de 2002. Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de Bacharelado e Licenciatura em Química. 2002. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES08-2002.pdf> Acesso em: 12/08/2016.
Formatado: Recuo: Primeira linha: 0 cm
128
BRASIL 2004. Lei nº 11.861, de 14 de abril de 2004. Institui o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES e dá outras providências.2004. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/lei/l10.861.htm Acesso em 11/08/2016. BRASIL. Parecer CNE/CES nº 15/2005 de 13 de maio de 2005. Solicitação de esclarecimento sobre as Resoluções CNE/CP nºs /2002 e 2/2002. Publicado no Diário Oficial da União de 13/05/2005. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pces0015_05.pdf Acesso em: 14/02/2017. BRASIL. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. Portaria nº 096, de 18 de julho de 2013. Regulamenta o Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID). Brasília, DF, 2013b. Disponível em: http://www.Capes.gov.br/images/stories/download/legislacao/Portaria_096_18jul13_AAprovaRegulamentoPIBI.pdf . Acesso em: 04/08/2013. BRASIL, Plano Nacional da Educação. Lei nº 13.005 de 25 de junho de 2014. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm Acesso em: 29/04/2017. BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CP 02/2015 de 1º de julho de 2015. Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada. Disponível em: <http://pronacampo.mec.gov.br/images/pdf/res_cne_cp_02_03072015.pdf> Acesso em: 12/08/2016.
BRASIL. Lei 13.146 de 06 de Julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da pessoa com deficiência. Publicado no Diário Oficial da União em 07/07/2015. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13146.htm>. Acesso em: 14/02/2017.
CFQ, Conselho Federal de Química. Resolução ordinária nº. 01 de 12/12/1975. Disponível em: < http://www.cfq.org.br/atrprof.htm
CFQ, Conselho Federal de Química. Resolução Normativa n.º 89, de 20 de março de 1986. Disciplina o registro em CRQ de portadores de diploma de Licenciado em Química com currículo de natureza “Química”. DEIMLING, N. N. M. A Educação Especial nos cursos de Pedagogia: considerações sobre a formação de professores para a inclusão escolar. Educação Unisinos. Volume 17, número 3, p. 238-249. Setembro – dezembro, 2013. DEIMLING, N. N. M.; MOSCARDINI, S. F. Inclusão escolar: política, marcos históricos, avanços e desafios. Política e Gestão Educacional (Online), v. 12, p. 03-29, 2012. DEIMLING, N. N. M.; Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência: contribuições, limites e desafios para a formação docente. (Tese de Doutorado). São Carlos: UFSCar, 2014. 307 p.
129
UTFPR, Portaria do Reitor nº 2418 de 21 de novembro de 2013. Designa Estela dos Reis Crespan Responsável pelo Departamento de Química UTFPR-Câmpus Campo Mourão. Disponível em: http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/diretorias-de-gestao/diretoria-de-gestao-de-pessoas/portarias-do-reitor/portarias-2013/portaria-2418_2013-designa-estela-crespan-para-a-funcao-de-responsavel-por-departamento-1/view Acesso em 01/05/2017. UTFPR, Portaria do Reitor nº 2477 de 27 de novembro de 2013. Designa Marcos Antônio Piza. Coordenador do Curso de Licenciatura em Química da Química UTFPR-Câmpus Campo Mourão. Disponível em: http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/diretorias-de-gestao/diretoria-de-gestao-de-pessoas/portarias-do-reitor/portarias-2013/portaria-2477_2013-designa-marcos-piza-para-a-funcao-de-coordenador-de-curso/view Acesso em 01/05/2017. UTFPR, Portaria do Reitor nº 2013 de 02 de maio de 2013. Designa Marcos Antônio Piza. Coordenador do Curso de Licenciatura em Química da Química UTFPR-Câmpus Campo Mourão. Disponível em: http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/diretorias-de-gestao/diretoria-de-gestao-de-pessoas/portarias-do-reitor/portarias-2013/portaria-1168_2013-reconducao-de-regiane-gonzalez/view Acesso em 01/05/2017.
UTFPR, Portaria do Reitor nº 2477 de 27 de novembro de 2013. Designa Marcos Antônio Piza. Coordenador do Curso de Licenciatura em Química da Química UTFPR-Câmpus
Campo Mourão. http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/diretorias-de-gestao/diretoria-de-gestao-de-pessoas/portarias-do-reitor/portaria-2016/portaria-1165_2016-designa-estela-crespan-para-a-funcao-de-coordenadora/view Acesso em 01/05/2017. http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prograd/legislacao/copy_of_00812DiretrizesGraduacaoUTFPRVersaoFinalpagina.pdf Acesso em 10/09/2016. UTFPR, Deliberação nº 10/2009 de 25/09/2009 – Regimento dos Câmpus da UTFPR. Disponível em: http://www.utfpr.edu.br/a-instituicao/documentos-institucionais/estruturauniversitaria/couni/portarias/2009_deliberacoes/deliberaco-10-regimento-dos-campi/view Acesso em: 14/02/2017. UTFPR, Regulamento do Programa de Bolsa-permanência ao Estudante da UTFPR. UTFPR. Curitiba, PR: ago/2010. Acesso em: 07/fev./2014. Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prograd/programas-academicos/bolsa-permanencia/arquivos/regulamento-2010>. Acesso em: 14/02/2017
UTFPR, Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação da UTFPR. Curitiba, 2012. Disponível em: http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prograd/legislacao/bacharelados-e-licenciaturas Acesso em 01/05/2017. UTFPR, Plano de Desenvolvimento Institucional da UTFPR. UTFPR, Curitiba, 2013. Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/couni/processos/PDI20132017VERSAO26122013_aprovado_COUNIMEC.pdf>. Acesso em: 14/02/2017. UTFPR, Regulamento da Organização Didático-Pedagógica dos Cursos de Graduação da UTFPR. UTFPR, Curitiba, 2015. Disponível em: <http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-
130
reitorias/prograd/legislacao/copy_of_RegulameentodaOragnaizaoDidticoPedaggica_v121221.pdf>. Acesso em: 14/02/2017. UTFPR, Regulamento para Trabalho de Conclusão de Curso dos Cursos de Graduação da UTFPR. UTFPR, Curitiba, 2006. Disponível em: < http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prograd/legislacao/bacharelados-e-licenciaturas>. UTFPR, Regulamento das Atividades Complementares para os Cursos de Graduação. UTFPR, Curitiba, 2007. Disponível em: http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prograd/legislacao/utfpr-1/regulamento_atividades_complementares.pdf Acesso em: 14/02/2017. UTFPR, Resolução nº 009/12-COGEP, de 13/04/2012 - Regulamento do Núcleo Docente Estruturante dos Cursos de Graduação da UTFPR: <http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/pro-reitorias/prograd/legislacao/utfpr1/tecnologia/RegulamentoNDE.pdf> Resolução ordinária nº. 01 de 12/12/1975 do Conselho Federal de Química. Disponível em: < http://www.cfq.org.br/atrprof.htm> Acesso em 13/08/2016.
Resolução nº 015/12-COGEP de 22/05/2012 - Regulamento do Colegiado de Curso de Graduação e Educação Profissional da UTFPR. Disponível em: http://www.utfpr.edu.br/estrutura-universitaria/proreitorias/prograd/legislacao/00612RegulamentoColegiados20Final.pdf/view. Acesso em 13/08/2016.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Planejamento: projeto de ensino-aprendizagem e projeto político-pedagógico. 15. ed. São Paulo: Libertad, 2006.
* DALIM – Departamento de Alimentos; DACOM – Departamento da Computação;
DAMB – Departamento de Ambiental; DAFIS – Departamento de Física
O horário de funcionamento é determinado de acordo com a demanda das
aulas, de segunda à sexta-feira, das 07h00 às 23h00, podendo haver expediente aos
sábados das 08h00 às 18h00 .
A estrutura básica dos laboratórios didáticos contemplam:
- bancadas de granito (com pontos de saída de gás, pias central em uma das
bancadas, pontos duplos de alimentação elétrica distribuídos uniformemente em
cada bancada).
- uma bancada lateral para alocação de equipamentos com uma pia.
- uma capela de exaustão.
Formatado: À esquerda
131
- armários para armazenamento de material.
Cada laboratório está apto a receber o número máximo de 22 alunos por
turma. Os laboratórios didáticos são equipados e preparados para o pleno
desenvolvimento de aulas experimentais das disciplinas oferecidas pelo
Departamento de Química da UTFPR-CM, para isso, dispõem de uma série de
produtos químicos, vidrarias e equipamentos como agitadores magnéticos,
balanças de precisão, equipamento para determinação de ponto de fusão, bicos de
Bunsen, estufa, pHmetro e um Espectrofotômetro UV- Vis. Todos os resíduos
gerados em aula são tratados e encaminhados para a destinação final. Cabe
salientar que todos os laboratórios são equipados com equipamentos de primeiros
socorros como chuveiros, lava olhos e extintor de incêndio.
REFERÊNCIAS
Formatado: À esquerda, Adicionar espaço entre
parágrafos do mesmo estilo