PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO - IF Sertão-PE · 2018. 3. 26. · Supervisor Acadêmico Indiajara dos Anjos Barros e Silva Orientador de Alunos ... promover a produção agropecuária

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MEC – SETEC / FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

PROGRAMA NACIONAL DE ACESSO AO ENSINO TÉCNICO E EMPREGO – PRONATEC INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO SERTÃO PERNAMBUCANO

COORDENAÇÃO GERAL DO PRONATEC

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano – Reitoria Rua Valério Pereiral, 72 - Centro - Petrolina - PE – CEP: 56.304-060 Telefone: (87) 2101-2350 Ramal 112

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO

FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA EM

AGRICULTOR ORGÂNICO

PETROLINA

2015





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GOVERNO FEDERAL

PRESIDENTE DA REPÚBLICA

DILMA VANA ROUSSEFF LINHARES

MINISTRO DA EDUCAÇÃO

Aloizio Mercadante

INSTITUTO FEDERAL DO SERTÃO PERNAMBUCANO

Reitor Pro Tempore

Adelmo Carvalho Santana

Pró-reitora de Extensão

Gleide Isnaia Coimbra Silva Melo

Pró-reitor de Ensino

Flávia Cartaxo Ramalho Villar

Pró-reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação

Cícero Antonio de Sousa Araújo

Pró-reitor de Desenvolvimento Institucional

Amancio Holanda de Souza

Pró-reitor de Orçamento e Administração

Macário da Silva Mudo

Diretor Geral do Campus Floresta

Vera Filha

Diretor Geral do Campus Ouricuri

Jean Carlos Coelho de Alencar

Diretor Geral do Campus Petrolina

Fabiano Almeida Marinho

Diretor Geral do Campus Petrolina Zona Rural

Jane de Oliveira Perez





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Campus Santa Maria da Boa Vista

Jeziel Junior da Cruz

Campus Serra Talhada

Erbs Cintra de Souza Gomes

Diretor Geral do Campus Salgueiro

Eriverton da Silva Rodrigues

Coordenadora Geral do PRONATEC

Eliene Silva

EQUIPE DE GESTÃO DO PRONATEC

CAMPUS – PETROLINA ZONA RURAL

Coordenador Adjunto Fábio Freire Oliveira

Supervisores do Curso Gidalva da Silva Santos

Supervisor Acadêmico Indiajara dos Anjos Barros e Silva

Orientador de Alunos

Apoio às Atividades Acadêmicas e Administrativas Magda Dias

Uliane Raimunda Sá

Silver Jonas Farfan

Revisão Geral

Cristiane Moraes Marinho

Ricardo Maia Costa





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VISÃO ESTRATÉGICA DO IF SERTÃO-PE

MISSÃO

“Promover o desenvolvimento regional sustentável, com foco na ciência e na tecnologia, por

meio do ensino, pesquisa e extensão, formando pessoas capazes de transformar a

sociedade."

VISÃO

“Ser uma instituição de excelência em todos os níveis e modalidades de ensino, articulados

com a pesquisa e extensão, comprometida com a transformação social, fundamentada na

ética e na cidadania."

VALORES

- Respeito

- Comprometimento

- Criatividade

- Ética

- Cooperação

- Equidade

- Diversidade

- Flexibilidade

- Valorização do ser humano

- Transparência





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DADOS CADASTRAIS DO CURSO

RAZÃO SOCIAL: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Sertão Pernambucano

Campus Petrolina Zona Rural.

NOME FANTASIA: IF SERTÃO-PE

CAMPUS: Petrolina Zona Rural

CNPJ: 10.830.301/0002-87

ESFERA ADMINISTRATIVA: Federal

ENDEREÇO: Rodovia BR 235, Km 22, Projeto Senador Nilo Coelho - N4 - Petrolina - PE - Brasil

TELEFAX: (87) 2101 8050

SITE WEB: http://www.ifsertao-pe.edu.br/index.php/campus/petrolina-zona-rural

RESPONSÁVEL PELO PROJETO: Eliel Ferreira do Nascimento

RESPONSÁVEL PELA ENTIDADE EXECUTORA: Jane de Oliveira Perez

CURSO: Curso de Formação Inicial e Continuada (FIC) em Agricultor Orgânico

PROGRAMA: Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego PRONATEC

CARGA HORÁRIA: 160h

EIXO TECNOLÓGICO: Recursos Naturais

NÚMERO DE VAGAS OFERECIDAS: 30

ANO/SEMESTRE DE INÍCIO DE FUNCIONAMENTO DO CURSO: 2015/2

PÚBLICO-ALVO: Estudantes e/ou produtores rurais que tenham nível de escolaridade mínimo de

ensino fundamental incompleto, conforme consta no Guia/catálogo cursos FIC do PRONATEC.

LOCAL DO CURSO: Campus Petrolina Zona Rural

DIAS DA SEMANA: De acordo com o demandante

HORÁRIO: De acordo com o demandante

DURAÇÃO DO CURSO: 04 meses





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SUMÁRIO

1. ESTRUTURA DO CURSO ................................................................................................................................................... 7

1.1 Justificativa .......................................................................................................................................................................... 7

1.2 Objetivos do Curso ........................................................................................................................................................... 8

1.3 Perfil profissional de Conclusão.. ............................................................................................................................... 9

1.4 Avaliação da aprendizagem .......................................................................................................................................... 9

1.5 Frequência Mínima Obrigatória................................................................................................................................ 10

1.6 Instalações e equipamentos, recursos tecnológicos e biblioteca ................................................................ 10

1.7 Descrição de certificados a serem expedidos...................................................................................................... 11

2. MATRIZ CURRICULAR ....................................................................................................................................................... 11

3. COMPONENTES CURRICULARES ............................................................................................................................. 12

4. METODOLOGIAS ................................................................................................................................................................... 12

5. DOCUMENTOS ANEXOS: ................................................................................................................................................ 18

6. Referências: ............................................................................................................................................................................... 19





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1. ESTRUTURA DO CURSO

1.1 JUSTIFICATIVA

A prática da agricultura convencional, principalmente após o advento da chamada

revolução verde, se desenvolveu de forma que não considerou as agressões ao meio

ambiente, a saúde do trabalhador rural e do consumidor. Um fato relevante, é que o Brasil é

o quarto consumidor mundial de substâncias químicas tóxicas usadas na agricultura, onde

no ano de 1998 o volume de comercialização alcançou a cifra de US$ 2,6 bilhões no país,

sendo 101 milhões de litros de fungicidas, herbicidas e inseticidas (Britto, 2015).

Essa realidade não foi diferente no Vale do Submédio São Francisco, principal polo

frutícola do país. No entanto, recentemente a preocupação com o ambiente e a qualidade de

vida tem difundido amplamente as correntes de agricultura alternativa, dentre elas, a

agricultura orgânica. Esse sistema de produção tem crescido continuamente, em função de

uma demanda cada vez maior por produtos ecologicamente corretos (Trivellato & Freitas,

2003).

Sabe-se que as práticas convencionais de agricultura têm causado danos que se

potencializaram ao longo do tempo. Desta forma, a necessidade da adoção de formas de

produção de alimentos mais saudáveis, tem sido apontada de forma crescente, pela

sociedade atual. Neste sentido a Agricultura Orgânica surge como proposta científica para

promover a produção agropecuária e estilos de desenvolvimento rural sustentáveis.

Sendo assim, o presente projeto se justifica por permitir melhores condições de acesso

ao trabalho e à geração de emprego e renda, assim como promover um sistema alternativo

para a agricultura familiar sendo mais sustentável e proporcionando a conservação

ambiental local. A modalidade de curso Formação Inicial e Continuada – FIC – mostra-se

como um caminho concreto para tornar o potencial trabalhador apto a executar habilidades

práticas específicas ou qualificar o trabalhador que já atua na área e que desenvolveu

habilidades para o exercício profissional de maneira empírica, a partir de experiência própria,





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e por meio de tentativa e erro.

A qualificação de pessoas em Agricultura Orgânica contribuirá na condução do sistema

nas propriedades bem como favorecer no processo de transição dos agricultores em

sistemas convencionais de cultivo. O curso oferecerá ferramentas metodológicas para a

transição orgânica, assim como, para a implantação de processos para a sustentabilidade

dos agroecossistemas. Abordará aspectos fundamentais do manejo ecológico de recursos

naturais nos sistemas de produção, incluindo temas significativos para a pesquisa

integradora e participativa, além de outros que promovam a construção de estilos de

desenvolvimento rural ambientalmente adequados e socioeconomicamente viáveis.

1.2 OBJETIVOS DO CURSO

O objetivo geral do curso compreende:

A formação de profissionais capazes de desenvolver atividades agrícolas

sustentáveis, a partir do planejamento, gerenciamento e conhecimento sobre as

técnicas desde o plantio a comercialização de suas produções, priorizando-se a

elevação da escolaridade.

Os objetivos específicos do curso compreendem:

Formar profissionais conhecedores de seus direitos e deveres na atividade rural;

Formar cidadãos conscientes da sua função socioambiental;

Fornecer conhecimento técnico sobre as práticas agrícolas sustentáveis que

contribuam para sua manutenção e rentabilidade no campo.

Conhecer o processo de conversão de uma propriedade para o sistema orgânico

sendo capaz de auxiliar na conversão da propriedade rural;

Conhecer as principais técnicas de produção envolvidas dentro de um sistema

orgânico, buscando que essa atividade seja economicamente viável, socialmente

justa e ecologicamente correta;





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Relacionar as principais práticas a serem adotadas visando o manejo fitossanitário no

sistema orgânico de cultivo;

Conhecer as principais fontes de nutrientes utilizadas para adubação no sistema

orgânico de cultivo aplicando-as de forma a atender a demanda das plantas;

Compreender a forma como é realizado o manejo do solo;

Conhecer aspectos relacionados à comercialização de produtos orgânicos.

1.3 PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSÃO

O perfil profissional esperado dos concluintes do curso é o de um agricultor consciente

do contexto ambiental em que está inserido e das consequências que o seu trabalho pode

gerar para as presentes e futuras gerações.

Além disso, o profissional estará apto a transformar e adaptar sua produção pouco a

pouco de modo a criar uma propriedade mais produtiva e mais sustentável ecológica e

economicamente, sendo esse profissional capaz de:

Produzir alimentos de qualidade de maneira sustentável.

Identificar e solucionar problemas de manejo na produção agrícola.

Dominar e planejar a produção orgânica.

Vivenciar uma visão holística dos meios de produção na agricultura.

Ter iniciativa, criatividade e responsabilidade.

1.4 AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

Na avaliação da aprendizagem, como um processo contínuo e cumulativo, são

assumidas as funções diagnósticas, formativas e somativas, de forma integrada ao processo

e a aprendizagem.

Essas funções devem ser observadas como princípios norteadores para a tomada de

consciência das dificuldades, conquistas e possibilidades dos estudantes. Nessa





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perspectiva, a avaliação deve funcionar como instrumento colaborador na verificação da

aprendizagem; levando em consideração o predomínio dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

O aproveitamento escolar será avaliado através:

Acompanhamento contínuo e processual, com vista aos resultados alcançados por ele

nas atividades avaliativas. Serão acatadas as normas vigentes das escolas envolvidas.

A avaliação será composta por participação em aulas teóricas, práticas e grupos de

discussão;

Avaliações práticas em laboratório e campo experimental;

Trabalhos individuais e em grupo (listas de exercícios, estudos dirigidos, pesquisas).

FREQUÊNCIA MÍNIMA OBRIGATÓRIA

Frequência mínima de 75%, considerada no cômputo global do curso para o

PRONATEC.

1.5 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS, RECURSOS TECNOLÓGICOS E BIBLIOTECA

As aulas teóricas serão desenvolvidas nas dependências do Campus Petrolina Zona

Rural do IF Sertão PE, utilizando a infraestrutura disponível, descrita no quadro a seguir.

Serão utilizados quadro branco, mesas, cadeiras, projetor multimídia e caixas de som.

Infra-estrutura e Recursos Materiais

Quantidade Detalhamento

1. Sala de aula (CVT) 1 30 cadeiras universitárias; mesa e cadeira para o professor; quadro branco; projetor multimídia.





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2. Área Externa CVT 1 Local para realização das práticas agroecológicas.

3. Biblioteca 1 Mesas e cadeiras de estudo; mesa de escritório; computadores ligados a rede (internet); acervo de livros.

4. Campo experimental 1 Área com culturas orgânicas com irrigação localizada.

1.6 DESCRIÇÃO DE CERTIFICADOS A SEREM EXPEDIDOS

Após a integralização dos componentes curriculares do curso de formação inicial e

continuada, será conferido ao egresso o Certificado de Qualificação Profissional em

Agricultor Orgânico.

2. MATRIZ CURRICULAR

Ord. Núcleo Componentes Curriculares Carga Horária(h)

Linguagem 20h

1 Comum

Segurança do trabalho 16h

2 Gestão e negócios e desenvolvimento de pessoas 24h

1

Específico

Introdução a agricultura orgânica 12

2 Legislação Ambiental e Gestão de Resíduos 08

3 Solos em Sistemas Agroecológicos 15

4 Processos de Produção Agroecológica Vegetal 15

5 Fitossanidade nos Sistemas Orgânicos 15

6 Uso racional de água na irrigação 15

7 Práticas em Agricultura Orgânica 20





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Carga Horária Total: 160

3. COMPONENTES CURRICULARES

Disciplina: Comunicação e Expressão Oral Carga horária: 12 h

Ementa: • Interpretação de texto: Informações implícitas (pressupostos, inferências,

subentendidos);Funções da linguagem;Tipos de gênero textuais;Gêneros e tipos textuais;

Citação do discurso alheio; Argumentação: Tipos de argumentação; Coesão e coerência

textuais;.

Bibliografia Básica

DIONÍSIO, A. P.; BEZERRA, M. de S. (Orgs.). Tecendo textos, construindo experiências. Rio de Janeiro: Lucerna, 2003.

DISCINI, N. Comunicação nos textos. São Paulo: Contexto, 2005

FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Lições de texto: leitura e redação. São Paulo: Ática, 1996.

______. Para entender o texto: leitura e redação. 11. ed. São Paulo: Ática, 1995.

KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2009.

Disciplina: Segurança do trabalho Carga horária: 16h

Ementa:

Introdução à Segurança do Trabalho; História e Evolução da Segurança do Trabalho;

Acidentes do Trabalho e sua Prevenção; Serviço Especializado em Engenharia de

Segurança do Trabalho – SESMT; Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

CIPA/CIPATR; Agentes Ambientais; Programas de Gerenciamento de Riscos; Política e

Gestão de Segurança e saúde do Trabalho Rural; Noções de Proteção e Combate a

Incêndio; Noções de Primeiros Socorros.


- BRASIL - Constituição Federal de 1988. - BRASIL - Decreto-Lei n.º 5.452, de 01 de maio de 1943. Aprova a Consolidação das Leis do Trabalho - CLT. - Portaria n.º 3.214, de 08 de junho de 1978. Aprova as Normas Regulamentadoras, NR's.





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Do Capítulo V, Título IIda Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, relativas a Segurança e Medicina do Trabalho.

Disciplina: Gestão e negócios e desenvolvimento de

pessoas

Carga horária: 24h

Ementa:

Empreendedorismo – conceito de empreendedorismo; características de um empreendedor;

tipos de empreendedores; importância da rede de relacionamentos, processo

empreendedor; Plano de Negócios – Partes do PN: sumário executivo, análise de mercado,

planejamento de marketing, planejamento operacional e planejamento financeiro.

Associativismo e cooperativismo – conceito de associação e cooperativa; importância das

organizações associativas; tributação de associações e cooperativas, tipos de cooperativas

e associações; Desenvolvimento de pessoas – treinamento e desenvolvimento.


- DOLABELA, Fernando. O segredo de Luísa. 1 ed. Rio de Janeiro: Sextante, 2008;

- FILION, L. J, Um roteiro para desenvolver o empreendedorismo. 1 ed. IEL, 2004;

- ROSA, CLÁUDIO AFRÂNIO, Como elaborar um plano de negócios – Brasília: SEBRAE, 2007;

Disciplina: Introdução à agricultura orgânica Carga horária: 16 h

Ementa: Conceitos, histórico, importância econômica da agricultura orgânica; conceitos ecológicos; Principais relações ecológicas ligadas à agricultura. Identificação das principais correntes de pensamento agroecológico aplicadas ao desenvolvimento sustentável. Contexto social, ambiental e agronômicos da ciência da agroecologia. Introdução aos sistemas produtivos: comparativo entre produção convencional e orgânica. Impactos das técnicas agrícolas sobre os recursos produtivos e principais problemas ecológicos da agricultura. Sustentabilidade ecológica da agricultura.


SCOTTO, G. ; CARVALHO, I.; GUIMARÃES, L. B. Desenvolvimento Sustentável. Petrópolis: Vozes, 2007. 107p.

DAJOZ, Roger. Princípios de Ecologia. 7 ed. Porto alegre: Artmed. 2005. 520p.





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ALMEIDA, Jalcione e NAVARRO, Zander (Org.). A construção social de uma nova agricultura: tecnologia agrícola e movimentos sociais no sul do Brasil. Porto Alegre: UFRGS, 1999. 214p.

ALMEIDA, Sílvio Gomes; PETEREN, Paulo; CORDEIRO, Ângela. Crise sócio ambiental e conversão ecológica da agricultura brasileira. Subsídios à formulação de diretrizes ambientais para o desenvolvimento agrícola. Rio de Janeiro: AS-PTA, 2001. 122p.

ALTIERI, M. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável. Guaíba: Agropecuária, 2002. 592p.

CAPORAL, F. R.; COSTABEBER, J.A. Agroecologia e Extensão Rural – Contribuições para a Promoção do Desenvolvimento Rural Sustentável. Brasília/DF, 2007. 167p.

EPAMIG. Agroecologia. Informe Agropecuário , Belo Horizonte, v. 24, n. 220, 2003. 97p.

GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade – UFRGS, 2000. 653p.

Disciplina: Legislação Ambiental e Gestão de Resíduos Carga horária: 08 h

Ementa: Noções da Legislação Ambiental Brasileira e de sistemas de produção orgânica.

Identificação e caracterização de fontes de produção de resíduos agrícolas. Tipos de

resíduos, processos de geração e suas características básicas. Tipos de tratamento e

disposição final. Redução, reutilização e reciclagem de resíduos.


MANO, E.B.; PAVHECO, E.B.; Bonelli. Meio ambiente, poluição e reciclagem. 2 ed. São Paulo: Edgard Blucher. 2010.

MEDAUAR, O. Mini Código Ambiental - Coletânea da Legislação de direito ambiental e Constituição Federal. 10 ed. São Paulo: Revista dos Tribunais. 2011.1280p.

PEREIRA NETO, J. T. Manual da Compostagem. Viçosa: UFV. 2007.

PHILIPPI Jr. Arlindo. PELICONI, Maria Cecília F. (editores). Educação ambiental e sustentabilidade. 2 ed. São Paulo: Manole. 2005.

Disciplina: Solos em sistemas Agroecológicos Carga horária: 18 h

Ementa: Noções básicas sobre solos. Biologia do solo (microbiologia, bioquímica e ecologia

do solo). Matéria orgânica do solo. Interações benéficas entre plantas e microrganismos.

Fertilidade natural do solo, desequilíbrio nutricional e o comportamento das plantas. Teoria





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da trofobiose. Elaboração e emprego de biofertilizantes. Sistemas de manejo

agroecológicos. Práticas vegetativas de conservação do solo. Indicadores de qualidade do

solo.


GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: Editora da Universidade – UFRGS, 2000. 653p.

MOREIRA, F. M. M.; SIQUEIRA, J. O. Microbiologia e Bioquímica do Solo. Lavras: Editora da UFLA, 2006, 726 p.

PENTEADO, S. R. Adubação na agricultura ecológica. Editora: Via Orgânica. 2008. 154p.

PENTEADO, S. R. Adubos verdes e produção de biomassa. Editora: Via Orgânica. 2007. 157p.

PENTEADO, S. R. Adubação na agricultura ecológica - calculo e recomendação numa abordagem simplificada. Editora: Via Orgânica. 2007. 157p.

PRIMAVESI, A. Manejo Ecológico do solo: a agricultura em regiões tropicais. São Paulo: Nobel, 2002.

Disciplina: Processos de Produção Agroecológica Vegetal Carga horária: 16 h

Ementa: Definição de local e implantação de área de cultivo. Amostragem de solo e

práticas de preparo e correção. Preparo dos canteiros. Uso de adubos orgânicos e

biofertilizantes. Escolha de variedades e sementes. Plantio (elaboração de cronograma,

épocas de semeaduras e espaçamento). Manejo de hortas e pomares. Práticas de

solarização do solo. Cultivo protegido. Conversão de áreas convencionais em orgânicas.


AQUINO, A. M.; COLS, R. L. de A. Agroecologia – Princípios e técnicas para uma agricultura orgânica sustentável. Ed. Embrapa. 2005. 515p.

NETO, J. F. Manual de horticultura ecológica – autos-suficiência em pequenos espaços. Ed. Nobel, 2002. 141p.

PENTEADO, S. R. Cultivo Ecológico de Hortaliças - Como Cultivar Hortaliças sem Veneno. Ed. Via Orgânica . 2007. 253p.

PENTEADO, S. R. Manual Pratico de Agricultura Orgânica - Fundamentos e Técnicas. Ed. Via Orgânica. 2007. 206p.

PRIMAVESI, A. Agricultura Sustentável - Manual do Produtor Rural. Ed. Nobel. 1992.

SOUZA, J. L.; RESENDE, P. Manual de Horticultura Orgânica. Ed. Aprenda Fácil. 2006. 843. 142.





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Disciplina: Fitossanidade nos Sistemas Orgânicos Carga horária: 16 h

Ementa: Manejo de plantas espontâneas e insetos. Manejo de doenças. Plantas

companheiras. Manejo integrado. Uso de odores em teias alimentares. Homeopatia.

Controle Biológico. Tecnologia de aplicação de produtos fitossanitários agroecológicos.


BERGAMIN, A.F., KIMATI, H.L.A. Manual de fitopatologia. 4.ed São Paulo : Agronômica Ceres, 2005.

BOFF, P. (Coord.) Agropecuária saudável: da prevenção de doenças, pragas e parasitas à terapêutica não residual. Lages: Epagri. UDESC, 2008. 80p.

FRANCO, L.L. Doenças tratadas com plantas medicinais. 2ed. Petrópolis: Vozes, 2003. 143 p.

GALLO, D. Manual de entomologia agrícola. Ed. FEALQ, 2002. 920p.

LORENZI, H. Manual de Identificação e Controle de Plantas Daninhas. 6ª Edição Plantarum. 2006.362p.

PENTEADO, S. R. Defensivos Alternativos e Naturais Para uma Agricultura Saudável. Via Orgânica. 2007. 172p.

ROMEIRO, R.S. Controle Biológico de Doenças de Plantas. UFV. 2007. 269p.

VENZON, M., PAULA JÚNIOR, T.J., de, PALLINI, A. Controle Alternativo de Pragas e Doenças. Editora EPAMIG-MG, 2006.

ZAMBOLIM, L.. VALE, F. X. R. do & COSTA, H. Controle Integrado de Doenças de Hortaliças. Suprema Gráfica e Editora. 1997. 122 p.

Disciplina: Uso racional da água na agricultura Carga horária: 20 h

Ementa: Irrigação, sistemas de irrigação, manejo e manutenção de equipamentos de irrigação.


SOARES, A. A.; MANTOVANI, E. C.; BERNARDO, S. Manual de Irrigação. Viçosa-MG: Editora UFV, 2006.

TUCCI, C.E.M. - Hidrologia: Ciência e Aplicação. Editora da Universidade de São Paulo - EDUSP, São Paulo, 1993.

DAKER, A. A Água na Agricultura. Irrigação e Drenagem, Rio de Janeiro: Livraria. Freitas Bastos, v. 3, ed. 5, 1976.





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FARIA, M.A.; SILVA, E.L.; VILELA, L.A.A.; SILVA, A.M.(eds.). Manejo de irrigação. Poços de Caldas: UFLA/DEG/SBEA, 1998. 368p.

FRIZZONE, J. A. Irrigação por aspersão: uniformidade e eficiência. Piracicaba: ESALQ, 1992. 53 p. (Série Didática, 003).

REICHARDT, K. A água em sistemas agrícolas. Piracicaba: Manole, 1986.

Disciplina: Práticas em Agricultura Orgânica Carga horária: 30 h

Ementa: Fertilidade natural do solo, desequilíbrio nutricional e o comportamento das

plantas. Teoria da trofobiose. Elaboração e emprego de biofertilizantes. Sistemas de manejo

agroecológicos. Práticas vegetativas de conservação do solo. Manejo de plantas

espontâneas e insetos. Manejo de doenças. Manejo integrado. Uso de odores em teias

alimentares. Homeopatia. Controle Biológico. Tecnologia de aplicação de produtos

fitossanitários agroecológicos. Definição de local e implantação de área de cultivo.

Amostragem de solo e práticas de preparo e correção. Preparo dos canteiros. Uso de

adubos orgânicos e biofertilizantes. Escolha de variedades e sementes. Plantio (elaboração

de cronograma, épocas de semeaduras e espaçamento). Irrigação e qualidade de água.

Manejo de hortas e pomares. Praticas de solarização do solo. Cultivo protegido. Conversão

de áreas convencionais em orgânicas.


FARIA, M.A.; SILVA, E.L.; VILELA, L.A.A.; SILVA, A.M.(eds.). Manejo de irrigação. Poços de Caldas: UFLA/DEG/SBEA, 1998. 368p.

FRANCO, L.L. Doenças tratadas com plantas medicinais. 2ed. Petrópolis:Vozes, 2003. 143 p.

LORENZI, H. Manual de Identificação e Controle de Plantas Daninhas. 6ª Edição Plantarum. 2006.362p.

PENTEADO, S. R. Defensivos Alternativos e Naturais Para uma Agricultura Saudável. Via Orgânica. 2007. 172p.

PENTEADO, S. R. Adubação na agricultura ecológica. Editora: Via Orgânica. 2008. 154p.

PEREIRA NETO, J. T. Manual da Compostagem. Viçosa: UFV. 2007.

ROMEIRO, R.S. Controle Biológico de Doenças de Plantas. UFV. 2007. 269p.





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4. METODOLOGIAS

A metodologia utilizada para o desenvolvimento das aulas e avaliação dos alunos será

através de aulas expositivas, participativas e dialogadas sobre conceitos, exercícios e

vivências práticas individuais e em grupo, interação com profissionais da área, vídeos

demonstrativos, seminários, simulações, exposição de exemplos práticos e rotineiros,

buscando a aprendizagem e interação constante dos educandos. As estratégias de ensino

adotadas incluem atividades em sala de aula, estudos dirigidos, levantamento de problemas

e busca de soluções no contexto da área de trabalho. Serão realizadas aulas práticas a

campo com conhecimentos associados ao conteúdo teórico das unidades curriculares.

5. DOCUMENTOS ANEXOS:

Planilhas orçamentárias, para aquisição de materiais de consumo, necessários para a

oferta do curso.

Item Descrição Quant. Val. Unit. R$ Val. Total R$

1 Caneta esferográfica 5 cx 25,00 125,00

2 Folha A4 5 m 12,00 60,00

3 Cópias de material diversos 2500 un. 0,10 250,00

4 Pastas de papelão 50 un. 2,50 125,00

5 Certificado para o Curso 40 un 1,00 40,00

6 Copos descartáveis para água 10 pc 3,50 35,00

7 Copos descartáveis para café 10 pc 1,50 15,00

8 Datashow (Recurso do Campus) - - -

9 Notebook (Recurso do Campus) - - -

10 Visita Técnica (Recurso do Campus)

3 - -

Total: 650,00





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6. REFERÊNCIAS:

BRASIL. Congresso Nacional. Lei nº 9.394/96, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União. Brasília, DF. Seção 01. Número 248, 23 de dezembro de 1996.

BRASIL, Cursos FIC. Disponível em: <http://pronatecportal.mec.gov.br/arquivos/guia.pdf>. Acesso em: 17 setembro 2015.

BRITTO, Waldenir Sidney Fagundes. Análise da viabilidade financeira da agricultura orgânica versus agricultura convencional: o caso da manga no Submédio do Vale do São Francisco. Em: <http://www.sober.org.br/palestra/12/01O045.pdf>. Acesso em: 15 setembro 2015.

EHERS E. 1996. Agricultura sustentável: origem e perspectivas de um novo paradigma. São Paulo: Ed. São Paulo, Livros da Terra, 178p.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo. Editora Paz e Terra. Coleção Saberes. São Paulo, 1996.

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais - Campus Ouro Preto. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO AGRICULTOR ORGÂNICO. Ouro Preto: 2013. 11p.

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO - IF Sertão-PE · 2018. 3. 26. · Supervisor Acadêmico Indiajara dos Anjos Barros e Silva Orientador de Alunos ... promover a produção agropecuária