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PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial Saúde 2018/2

PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

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PROJETO PEDAGÓGICO

FISIOTERAPIA

Modalidade: Presencial

Saúde

2018/2

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SUMÁRIO

1) DADOS GERAIS 4 1.1 Curso 4 1.2 Titulação 4 1.3 Regime 4 1.4 Vagas oferecidas e turnos 4 1.5 Fundamentos legais 4 1.6 Carga horária total 4 1.7 Integralização 4

2) INTRODUÇÃO 5 2.1 Histórico da Instituição 5 2.2 Histórico da Escola de Ciências da Saúde 7

3) CONCEPÇÃO DO CURSO 9 3.1 Contexto educacional 9 3.2 Políticas institucionais no âmbito do curso 35 3.2.1 Ensino 35 3.2.2 Pesquisa 36 3.2.3 Extensão 40 3.3 Histórico do curso 45 3.4 Justificativa para a oferta 46 3.5 Objetivos do curso 49 3.6 Perfil profissional do egresso 51 3.7 Requisitos de acesso 59

4) CURRÍCULO 60 4.1 Estrutura curricular e coerência com as Diretrizes Curriculares Nacionais 60 4.2 Concepção do currículo (eixos de formação) 65 4.3 Matriz curricular 73 4.4 Distribuição espacial da matriz curricular 75 4.5 Coerência entre contexto educacional, competências, diretrizes,

disciplinas e perfil profissional do egresso 77 4.6 Atividades Práticas Supervisionadas 84

5) METODOLOGIA DE ENSINO 85 5.1 Metodologias Ativas inovadoras no ensino presencial 90 5.2 Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde/SUS 102 5.3 Atividades Práticas de Ensino para a Área da Saúde 112 5.4 Fundamentação metodológica e concepção de EAD 115 5.4.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem 116 5.4.2 Tecnologias de Informação e Comunicação no ensino-aprendizagem

118 5.4.3 Atividades de tutoria 119 5.4.4 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à tutoria 122 5.4.5 Material didático institucional 122 5.4.6 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação do ensino-

aprendizagem no EAD 123 6) METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO 125

6.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem: disciplinas

presenciais 125 6.1.2 Metodologias de Avaliação no âmbito da Escola de Saúde 128

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6.2 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem: disciplinas

EAD 130 6.3 Critérios para apuração de frequência 130

7) AUTOAVALIAÇÃO 131 7.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso 132

8) EMENTAS E BIBLIOGRAFIA 133 9) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 164 10) ATIVIDADES COMPLEMENTARES 170

10.1 Operacionalização 172 11) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 176 12) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA 178 13) ATIVIDADES DE MONITORIA 179 14) APOIO AO DISCENTE 181 15) CORPO DOCENTE 183

15.1 Coordenador do curso 183 15.2 Núcleo Docente Estruturante 185 15.3 Colegiado de Curso 186 15.4 Corpo Docente 187 15.5 Qualidade no âmbito da escola e apoio ao docente 202

16) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO 204 16.1 Infraestrutura de apoio 204 16.2 Equipamentos de informática 207 16.3 Laboratórios didáticos de formação específica 209 16.4 Sistema de Controle de Produção e Distribuição de Material Didático 222 16.5 Comitê de Ética em Pesquisa 222

17) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 224 ANEXOS 226 Anexo A 226 Anexo B 227

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1) DADOS GERAIS

1.1 Curso

Graduação em Fisioterapia (modalidade: presencial)

1.2 Titulação

Bacharel em Fisioterapia

1.3 Regime

Crédito/Semestral

1.4 Vagas oferecidas e turnos

matutino 90

vespertino 0

noturno 90

TOTAIS ANUAIS 180

São ofertadas 180 vagas totais anuais, coerentes com a dimensão do

corpo docente e tutorial (este último para oferta das disciplinas EAD), as

condições de infraestrutura física e tecnológica para o desenvolvimento do

ensino e da pesquisa.

1.5 Fundamentos legais

Autorização: Resolução Consupe nº 103 de 08 de outubro de 2014.

1.6 Carga horária total

4.347 horas-relógio

1.7 Integralização

Mínima: 5 anos

Máxima: 10 anos

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2) INTRODUÇÃO

2.1 Histórico da Instituição

O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) agrega em sua memória

identitária, o compromisso com a educação de qualidade e a inovação como

traços que marcaram sua origem. Seu fundador, o Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis,

alicerçado em sua formação pessoal, no exercício da advocacia e do

magistério, começou a trajetória da Instituição, hoje UniRitter, em 18 de outubro

de 1971, com a fundação da Faculdade de Direito no município de Canoas/RS.

O UniRitter oferece atualmente mais de 50 cursos de graduação, cursos de

pós-graduação lato sensu; e cinco programas de pós-graduação stricto sensu,

quatro de mestrado e um doutorado. O Centro Universitário conta com quatro

campi, sendo três em Porto Alegre/RS e um em Canoas/RS.

O Centro Universitário Ritter dos Reis tem como missão: “Expandir a

experiência acadêmica, desenvolvendo pessoas para transformar o mundo”.

Ser reconhecida pela educação transformadora de qualidade, aliando

oportunidade, inovação, internacionalidade e responsabilidade social, constitui

sua visão.

Como valores preconiza a: (a) Qualidade acadêmica; (b) Compromisso

com a responsabilidade social; (c) Respeito aos mais altos padrões de ética; (d)

Sustentabilidade social, ambiental e econômica; (e) Inclusão e acessibilidade.

Constituem diferenciais institucionais: (a) Qualidade acadêmica; (b)

Campus experience; (c) Infraestrutura; (d) Corpo docente; (e) Inclusão e

acessibilidade.

Os propósitos educacionais e a visão precursora das necessidades futuras

já eram visíveis na proposta de autorização da primeira faculdade instalada no

Campus de Canoas. As outras Faculdades desenvolveram-se nesse mesmo

padrão. Em 1976, foi criada a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em nove

de novembro desse mesmo ano, através da adaptação de seu Regimento

Unificado, aprovado pelo SESu/MEC, as Faculdades de Direito e de Arquitetura e

Urbanismo passaram à tipologia de Faculdades Integradas. A Faculdade de

Direito, em Canoas, ganhou prédio próprio em 1981. Cinco anos depois foi

inaugurado o campus no bairro Alto Teresópolis, zona sul de Porto Alegre. Em

1992, foi fundada a Faculdade de Educação, Ciências e Letras instalada na sede

de Porto Alegre. Em 1999 foi criada a Faculdade de Administração e dois anos

depois nasceu a Faculdade de Informática. No segundo semestre de 2002, foi a

vez da criação da Faculdade de Design.

A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis,

tipologia adotada à época, sempre esteve alicerçada numa missão claramente

definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para

seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que em sua origem

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organizacional encontram-se as concepções de conhecimento, de perfil de

cidadão-profissional a se formar para o contexto histórico, social, econômico,

político e cultural de sua época.

O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis, obtido com

conceito máximo do Ministério da Educação, foi aprovado através do Parecer

CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002.

Em 2006, o UniRitter iniciou a oferta da Faculdade de Design. A área possui

os Cursos de Design de Moda, Design Gráfico e Design de Produto.

Em novembro de 2010, foi anunciada a celebração de uma aliança

estratégica com a Laureate International Universities, maior rede de instituições

de ensino superior privada no mundo, com mais de um milhão de alunos

matriculados em mais de 80 instituições, em 30 países, com o objetivo de manter

o alto nível de ensino e dos serviços já oferecidos.

Já no ano comemorativo a seus 40 anos de atuação, o UniRitter passou a

ofertar, a sua comunidade, importantes diferenciais, que estão na essência da

rede Laureate como, por exemplo, a possibilidade de seus estudantes e

professores realizarem atividades de intercâmbio nos 30 países em que a Rede

está presente. A internacionalização passa, então, a ser parte do cotidiano do

UniRitter, essencial para o mercado de trabalho globalizado.

Nesse mesmo ano, iniciou-se a oferta das Faculdades de Engenharia e de

Relações Internacionais. Destaca-se a abertura do Curso de Engenharia Civil

como sendo o primeiro pertencente à Faculdade de Engenharia.

Em 2011, o Conselho Superior (CONSUPE) aprovou a criação das

Faculdades de Ciências da Saúde e de Comunicação Social, com início em

2012. Nesse momento, o UniRitter ofertou os Cursos de Biomedicina e de

Fisioterapia, tendo ampliado a abertura dos demais cursos da área no ano de

2013.

O ano de 2014 foi marcado pela realização do Processo de

Credenciamento Institucional para a oferta de educação a distância. A

Instituição recebeu conceito máximo 5 (cinco) dos avaliadores do Ministério da

Educação e a Portaria de Credenciamento foi publicada em 29/04/2015

(Portaria n.º 437/2015).

Ainda em 2014, o UniRitter expandiu seus espaços destinado à Pós-

Graduação Lato Sensu. Assim, a comunidade acadêmica e a cidade de Porto

Alegre receberam um importante incentivo para continuarem se desenvolvendo.

Em 2015, o UniRitter iniciou a oferta de cursos no Campus FAPA, situado na

Avenida Manoel Elias, zona leste do município de Porto Alegre. Além da extensão

da oferta e da criação de inúmeros cursos de graduação neste local. Destaca-se

a transferência do Curso de Medicina Veterinária para o campus da Fapa e a

consequente criação, no ano de 2016, do Hospital Veterinário.

Nesse mesmo ano, ampliou-se a oferta de cursos de graduação no

campus de Canoas e o UniRitter obteve a importante conquista do Conceito 5

no processo de Recredenciamento Institucional por meio da Portaria nº 346 de 05

de maio de 2016, publicada no D.O.U em 06 de maio de 2016.

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Ao longo de suas décadas de existência, o UniRitter investiu na formação

das bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos

demais laboratórios específicos de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu

crescimento quantitativo em relação ao número de cursos ofertados foi

acompanhado, qualitativamente, pela construção de espaços e ambientes

destinados ao ensino, à pesquisa, à extensão e à pós-graduação.

Em todos os seus anos de funcionamento, a Instituição pautou a abertura

de seus cursos por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades

educacionais de Porto Alegre, Canoas e Região Metropolitana de Porto Alegre,

formada por 32 municípios, de forma a assegurar a adequada inserção regional

do UniRitter, cumprindo, assim, com seu compromisso para com as comunidades

onde atua.

2.2 Histórico da Escola de Ciências da Saúde

No ano de 2010, o UniRitter passou a integrar a Rede Laureate International

Universities, caracterizada por ser a maior rede mundial de instituições de ensino

superior privada. Esta aliança revelou-se uma excelente oportunidade de

fortalecer as competências necessárias para o cumprimento de sua missão

institucional. O UniRitter foi a segunda instituição da região sul do Brasil a fazer

parte dessa rede que atua em mais de 20 países, integrando um grupo com

cerca de 800 mil estudantes em mais de 60 instituições de ensino superior,

distribuídos entre vários países: Austrália, Brasil, Chile, China, Chipre, Costa Rica,

Equador, Espanha, Estados Unidos, França, Alemanha, Honduras, Inglaterra,

Malásia, México, Panamá, Peru, Suíça e Turquia. Sem deixar de lado a relação

com o contexto regional, o UniRitter passou a proporcionar aos integrantes da

comunidade acadêmica a possibilidade de realizar programas internacionais de

intercâmbio nas demais instituições da rede. Deste modo, evidencia-se o

diferencial da instituição e o seu compromisso na preparação de profissionais

capacitados para atuar em uma sociedade do conhecimento globalizada e

conectada entre si.

A rede Laureate International Universities, reconhecida mundialmente por

seus programas acadêmicos de excelência na área da Saúde, acredita que esta

é uma área estratégica para o país, e que a oferta de cursos de Graduação e

de Pós-Graduação de qualidade e acessível para um número cada vez maior

de alunos é fundamental para o desenvolvimento social, sendo possível modificar

para melhor a realidade brasileira.

Neste contexto, a Escola de Ciências da Saúde do UniRitter teve sua

abertura aprovada na 135ª Sessão do Conselho Superior - CONSUPE, realizada

em 21 de setembro de 2011, com a consequente oferta dos cursos de

Biomedicina e de Fisioterapia, no campus Zona Sul, no primeiro semestre de

2012. Atualmente conta com vinte e três cursos de graduação (nove diferentes

carreiras), distribuídos nos 4 campi da Instituição (Zona Sul; FAPA, Canoas e

Iguatemi): Biomedicina (Zona Sul e FAPA), Ciências Biológicas – Licenciatura

(FAPA), Enfermagem (Zona Sul, FAPA e Canoas), Farmácia (Zona Sul),

Fisioterapia (Zona Sul, FAPA e Canoas), Medicina Veterinária (FAPA), Nutrição

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(Zona Sul, FAPA e Canoas), Odontologia (Zona Sul) e Psicologia (Zonas Sul, FAPA,

Canoas e Iguatemi).

Alinhada com a missão do Centro Universitário Ritter dos Reis, de " expandir

a experiência acadêmica aliada à responsabilidade socioambiental, formando

pessoas para transformar o mundo" e com a visão de "ser reconhecida pela

educação transformadora de qualidade, aliando oportunidade, inovação,

internacionalidade e responsabilidade social", a Escola de Ciências da Saúde

visa a excelência na qualificação do futuro profissional com base em três pilares:

responsabilidade social e ambiental, ética e formação acadêmica, conforme

mostra a Figura 1.

Figura 1: Pilares norteadores da Escola de Ciências da Saúde do UniRitter.

Busca-se com isso a integração entre o UniRitter, a comunidade, o

mercado e o meio ambiente, através da formação de profissionais altamente

qualificados, que atuando de forma crítica e reflexiva, e pautados nos princípios

éticos e de sustentabilidade, possam transformar a sociedade em que vivemos,

através de ações para a melhoria na qualidade de vida da população (Figura

2).

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Figura 2: Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente.

A Escola de Ciências da Saúde, alinhada com a Política Nacional de

Saúde Pública, busca a formação de profissionais éticos e humanistas, com uma

visão interdisciplinar e que abordem de forma integrada o processo de

prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde (Figura 3). Essa visão

possibilita a atuação e intervenção em diferentes áreas da saúde,

desenvolvendo atividades de caráter multidisciplinar e interprofissional em

programas de apoio à saúde pública e melhorias na qualidade de vida da

população.

Figura 3: Alinhamento da Escola de Saúde à Política Nacional de Saúde Pública.

3) CONCEPÇÃO DO CURSO

3.1 Contexto educacional

O Estado do Rio Grande do Sul localiza-se no extremo meridional do Brasil,

apresentando uma população de 10.693.929 habitantes (CENSO, 2010)

aproximadamente 6% do total da população brasileira, e uma área de 281.730,2

km2 (incluindo as áreas referentes a Laguna dos Patos e Lagoa Mirim).

A ocupação do território gaúcho se deu em várias etapas destacando-se

as reduções jesuíticas, fundadas a partir de 1626, são considerados os primeiros

povoados organizados no espaço rio-grandense, além da ocupação original por

tribos indígenas. Os jesuítas contribuíram com a organização da estrutura

comunitária dos Sete Povos das Missões que se tornaram centros econômicos

importantes, dedicando-se à produção de erva-mate, extração de couro e

atividades criatórias (RIO GRANDE DO SUL, 2015).

A formação dos municípios no estado está intimamente ligada à história

da sua ocupação. A primeira divisão territorial em áreas administrativas ocorreu

no ano de 1809, separando a Província de São Pedro em quatro grandes

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municípios: Porto Alegre, Rio Grande, Rio Pardo e Santo Antônio da Patrulha.

(ATLAS SOCIOECONÔMICO DO RIO GRANDE DO SUL, 2015).

Figura 4: Divisão Municipal e Hierárquica do Rio Grande do Sul.

Atualmente com 497 municípios, o Rio Grande do Sul é considerado a

quarta economia do país pelo tamanho do Produto Interno Bruto - PIB, chegando

a R$ 381,9 bilhões (IBGE, 2015). Sua participação é de 6,3% do PIB nacional, sendo

superado pelos estados de São Paulo (32,4%), Rio de Janeiro (11%) e Minas Gerais

(8,7%) (RIO GRANDE DO SUL, 2015).

Economia

A economia possui relação direta com os mercados nacional e

internacional, superior à média brasileira. Destacando-se o crescimento do Setor

de Serviços nas duas últimas décadas e a impulsão de dois setores hegemônicos:

a Agropecuária e a Indústria de Transformação, os setores Industrial e de Serviços

participaram respectivamente com 23,2% e 67,4% da economia (SEPLAN, 2015);

A sua produção econômica se destaca, com cerca de 7% do Produto

Interno Bruto nacional, colocando o Estado em 4º lugar entre os estados da

Federação. O PIB per capita situa-se próximo a 32 mil reais/ano (SEPLAN, 2015).

No que diz respeito ao IDHM, o estado apresenta evolução crescente de

0,542 (baixo desenvolvimento) em 1991 para 0,664 (médio desenvolvimento) em

2000 chegando a 0,746 (alto desenvolvimento) em 2010.

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Tabela 1: Evolução do IDHM do Rio Grande do Sul 1991-2000-2010

Fonte: Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil

Segundo Rais, em 2015, o Rio Grande do Sul contava com 14.613

estabelecimentos de Atividades de Atenção à Saúde Humana distribuídos em

399 municípios com destaque para o município de Porto Alegre com 3.399

estabelecimentos. Encontravam-se empregados no segmento 156.183 pessoas,

com concentração de 37% destes postos de trabalho somente no Município de

Porto Alegre.

Figura 5: Estabelecimentos de Atividades de Atenção à Saúde Humana no Brasil -

2015

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As Atividades de Atenção à Saúde Humana Integradas com Assistência

Social prestadas em Residências Coletivas e Particulares contavam com 106

estabelecimentos distribuídos em 57 municípios, destacando-se Porto Alegre com

29 estabelecimentos. Cerca de 3.181 pessoas, encontravam-se empregadas no

segmento com concentração de 70% destes postos de trabalho somente no

município de Porto Alegre (RAIS, 2015).

Figura 6: Estabelecimentos de Atividades de Atenção à Saúde Humana no RS -

2015

O Rio Grande do Sul é o 4º Estado em total de estabelecimentos voltados

aos serviços de saúde e de assistência social, ficando atrás de São Paulo, Minas

Gerais e Rio de Janeiro (RAIS, 2015).

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Figura 7: Empregados em Atividades de Atenção à Saúde Humana no RS- 2015

Demografia

De acordo com o Censo Demográfico de 2010, a população total do Rio

Grande do Sul era de 10.693.929 habitantes ocupando o quinto lugar entre os

mais populosos do Brasil, sendo superado por São Paulo, Minas Gerais, Rio de

Janeiro e Bahia.

Os municípios gaúchos mais populosos se encontram principalmente na

região do entorno de Porto Alegre (RMPA), na Região Metropolitana da Serra

Gaúcha e na Aglomeração Urbana do Sul. A distribuição geográfica indica

tendência de maior concentração populacional nas áreas urbanas. Em 2010,

9.100.291 habitantes do estado (85,1% da população), residiam em áreas

urbanas (CENSO, 2010).

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Figura 8: Evolução da população do Rio Grande do Sul 1940 a 2010. Fonte:

IBGE/Censo Demográfico 2010

Em relação a Porto Alegre, Entre 2000 e 2010, o crescimento populacional

teve taxa média anual de 0,35%, enquanto no Brasil foi de 1,17%, no mesmo

período. Nesta década, a taxa de urbanização do município passou de 97,07%

para 100,00%. Em 2010 viviam, no município, 1.409.351 pessoas.

Entre 1991 e 2000, a população do município cresceu a uma taxa média

anual de 0,93%. No Estado, esta taxa foi de 1,21%, enquanto no Brasil foi de 1,63%,

no mesmo período. Na década, a taxa de urbanização do município passou de

98,73% para 97,07%.

Tabela 2: População Total, por Gênero, Rural/Urbana - Município - Porto Alegre –

RS. Fonte: PNUD, Ipea e FJP

Quanto a estrutura etária do Rio Grande do Sul em 1970, o índice de

envelhecimento populacional era de 14,8. Em 2010 este Índice passou para 65,4,

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ou seja, para cada 100 habitantes com menos de 14 anos, havia 65,4 habitantes

com mais de 60 anos de idade, o mais alto índice do Brasil (CENSO, 2010). Abaixo

percebe-se a projeção da pirâmide etária comparativa a nível federal e

estadual para 2018, categorizada por sexo.

Figura 9: Projeção da Pirâmide Etária em 2018.

Contexto educacional

O ensino médio é oferecido em 28,3 mil escolas no Brasil, correspondendo

a 68,1% das escolas estaduais, 29,2% privadas e a União e os municípios

participam com 1,8% e 0,9%, respectivamente.

De acordo com o Censo da Educação Superior de 2016, 75,3% dos

estudantes brasileiros estão matriculados em instituições de ensino privadas e

24,7% em instituições públicas, ou seja, a cada 4 estudantes matriculados, 3

estudam em instituições privadas. Entre 2006 e 2016 as matrículas do ensino

superior aumentou 62,8%, houve um aumento de 66,8% na rede privada e 59,0%

na rede pública. Em relação aos ingressantes na educação superior 61,5% estão

matriculados no curso de bacharelado, 20% em cursos de licenciatura 17,8% em

cursos tecnólogos.

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Figura 10: Número de ingressos em cursos de graduação, por categoria

administrativa – Brasil – 2006 – 2016. Fonte: Ministério da Educação. Censo

Educação Superior 2016.

No Ensino a Distância (EAD), o número de matrículas continua crescendo,

atingindo quase 1,5 milhão em 2016 e representando uma participação de 18,6%

de matrículas da educação superior.

Figura 11: Número de matrículas em cursos de graduação, por modalidade de

ensino – Brasil – 2006 – 2016. Fonte: Ministério da Educação. Censo Educação

Superior 2016.

Mais de um milhão e cem mil estudantes concluíram a educação superior

em 2016. No período de 2006 a 2016, a variação percentual do número de

concluintes em cursos de graduação foi maior na rede privada, com 62,6%;

enquanto na pública esse crescimento foi de 26,5% no mesmo período.

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Figura 12: Número de concluintes em cursos de graduação, por categoria

administrativa – Brasil – 2006 – 2016. Fonte: Ministério da Educação. Censo

Educação Superior 2016.

Contexto de Saúde

Para o Ministério da Saúde (MS) o Brasil atravessa um período de transição

epidemiológica, com uma profunda modificação dos padrões de saúde e

doença, que interagem com fatores demográficos, econômicos, sociais, culturais

e ambientais.

Embora as doenças infecciosas sejam ainda importantes, há um

crescimento significativo das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), fato

este que pode encontrar justificativa, também, no aumento da expectativa de

vida. As doenças cardiovasculares, cânceres, diabetes, enfermidades

respiratórias crônicas e doenças neuropsiquiátricas, principais DCNT, são as

principais causas de morte e de perda da qualidade de vida, gerando

incapacidades e alto grau de limitação das pessoas doentes em suas atividades

de trabalho e lazer.

Porto Alegre, capital do Estado do Rio Grande do Sul, com 1.481.019

habitantes (estimativa IBGE, 2016), ritmo lento de crescimento populacional, com

população predominantemente adulta, economicamente ativa e Índice de

Desenvolvimento Humano Municipal considerado alto (0,805 – 7ª melhor capital

do Brasil), apresenta hábitos e estilo de vida que, segundo informações da

Secretária Municipal de Saúde, interferem nos resultados em saúde.

Destaca-se que é a capital com maior taxa de tabagismo entre adultos,

com alto consumo de açúcar e de sal e com pouca prática de atividade física,

se comparada com as demais capitais brasileiras (VIGITEL, 2015). Dessa forma,

apresenta composição demográfica e hábitos que se traduzem em altas taxas

de doenças crônicas não transmissíveis.

Dos dados e indicadores gerais relacionados à saúde, o Coeficiente de

Mortalidade Geral da cidade é 8,15 óbitos para cada 1.000 habitantes, sendo os

óbitos por doença do aparelho circulatório a primeira causa, seguido pelas

neoplasias e causas externas. A Mortalidade Infantil (9,19 para cada 1.000

nascidos vivos em 2015), apesar de não apresentar desigualdade acentuada

entre brancos e negros, apresenta desigualdades territoriais importantes, que

variam entre 2,64 (região Sul) e 22,56 (região das Ilhas).

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No âmbito das doenças infectocontagiosas, apresenta alto índice de

Tuberculose, com 1.315 casos novos de todas as formas clínicas em 2016 sendo a

segunda capital em incidência (87 casos/100.000 habitantes), apesar da

redução em 2016 comparado aos anos anteriores. Associada a isso, a taxa de

abandono do tratamento é de 28%, sendo recomendado uma taxa até 5%.

Destaca-se que o abandono de tratamento é alto em praticamente todos os

distritos sanitários, com exceção do Distrito Sanitário Extremo-Sul.

Apesar da tendência de queda nos indicadores de incidência e

mortalidade por Aids, Porto Alegre ainda é a capital e cidade com a maior

incidência de casos nos últimos 10 anos (95,20 casos por 100.000 habitantes - série

histórica de 2005 a 2015, conforme o Ministério da Saúde) (BRASIL, 2016) e tem o

maior coeficiente de mortalidade nos últimos 5 anos. Em relação a transmissão

vertical do vírus, evidencia-se uma diminuição.

Quanto às características das gestantes portadoras do HIV, a faixa etária

preponderante é de 25 a 29 anos, com escolaridade de 4 a 7 anos de estudo.

Em analises que consideram raça, cor e etnia revela-se uma taxa de transmissão

vertical de 40% na população negra – o dobro da taxa registrada para a

população geral de Porto Alegre, que, de acordo com o IBGE, é de 20%.

Como problema de saúde pública, a gravidade da Sífilis está relaciona à

transmissão vertical, que em Porto Alegre apresentou taxa de 27,7 casos por

1.000 nascidos vivos no ano de 2016, enquanto que a meta nacional de

eliminação da sífilis congênita conjunta com a transmissão Vertical do HIV

preconiza uma taxa de 0,5 casos por 1.000 nascidos vivos.

Das Doenças Transmitidas por Vetores, tanto a leishmaniose, quanto a

leptospirose estão associados a condições ambientais precárias de habitação.

Embora anteriormente já houvesse registro de casos de cães sorologicamente

positivos em alguns bairros, o primeiro caso de leishmaniose visceral humana em

Porto Alegre ocorreu em setembro de 2016. O segundo caso de óbito foi em

fevereiro de 2017.

Na leptospirose, o sexo masculino tem sido o mais exposto aos fatores de

risco e representa a maioria dos casos confirmados. De 2013 a 2016, ocorreram

128 casos do sexo masculinos e 32 casos do sexo feminino. Das Doenças

Imunopreveníveis, destaca-se a vigilância de surtos de caxumba, de coqueluche

e de influenza, seja no âmbito da cobertura de imunobiológicos nos grupos de

risco, seja nas notificações e ações de bloqueio epidemiológico. Quanto à

coqueluche, por exemplo, a maior parte é de crianças abaixo de 1 ano e, dos

casos hospitalizados em 2016 por coqueluche, a ampla maioria não possuía

vacinação e tinha menos de 6 meses; algumas estavam abaixo de 2 meses

(idade da primeira dose da vacina).

As Doenças Crônicas Não Transmissíveis estão entre as principais causas de

morte em todas as regiões da cidade (doenças cardiovasculares, neoplasias,

doenças do aparelho respiratório e causas externas). Cerca de 75% da

morbidade e mortalidade são decorrentes das doenças crônicas não

transmissíveis.

De maneira geral, dentre os usuários que procuram assistência médica na

atenção básica, entre 25% a 50% apresentam pelo menos um transtorno

psiquiátrico ou neurológico. Contudo, a não detecção dos casos pode ser de

55% para diagnóstico de depressão e até 77% para transtorno de ansiedade

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generalizada (4), evidenciando um percentual elevado de pessoas sem a devida

assistência para os transtornos mentais.

Em Porto Alegre, da mesma forma que as doenças crônicas não

transmissíveis, inexistem dados de vigilância de morbidade em Saúde Mental que

possam auxiliar na direcionalidade da política pública nesta área. Os dados

existentes referem-se às poucas notificações de tentativas de suicídio e às

doenças em saúde mental do trabalhador, ambas de notificação compulsória,

além de dados epidemiológicos da literatura. As Causas Externas são a terceira

principal causa de morte em Porto Alegre (10,47% do total de óbitos),

acometendo 3,9 homens para cada mulher (4:1). Dentre as principais causas

estão os homicídios (56,4%) principalmente contra homens jovens, seguidos das

quedas (14,4%) principalmente de idosos e mulheres, dos acidentes de transporte

(11,1%) principalmente contra idosos e motociclistas.

De forma geral, observa-se uma maior concentração de eventos entre

adolescentes, adultos jovens e adultos, sendo a maior proporção dos óbitos por

causas externas na faixa etária entre os 20 e os 29 anos. Frente ao quadro

epidemiológico e de situação de vida da população porto-alegrense, a rede de

serviços de saúde disponíveis na cidade precisa atuar dinamicamente para

atender às principais necessidades e às demandas por serviços de saúde.

Na Atenção Primária à Saúde, apesar da cobertura populacional

estimada pela Atenção Primária no município de 62,5%, apenas 48,2% da

população está coberta por equipes de Saúde da Família completas, apenas

29,5% da população está coberta por Agente Comunitário de Saúde (ACS) e

apenas 38,4% tem cobertura de saúde bucal. Em 2016, 29,9% de todas as

internações clínicas de pessoas residentes em Porto Alegre foram causadas por

agravos que poderiam ser controlados e tratados precocemente nos serviços de

APS, como a asma, a bronquite, a hipertensão arterial e a infecção no rim e no

trato urinário e a infecção da pele e do tecido subcutâneo.

O Território de Saúde de Porto Alegre

O Decreto Federal 7.508 define o território de saúde a partir de regiões, as

quais devem conter, minimamente: “I - atenção primária; II - urgência e

emergência; III - atenção psicossocial; IV - atenção ambulatorial especializada e

hospitalar; e V - vigilância em saúde” (BRASIL, 2011b). O território de Porto Alegre

tem uma população de 1.409.351 habitantes (IBGE, 2010) distribuída em 17

Distritos Sanitários (DS) e atende todos os critérios acima.

As áreas geográficas desses 17 Distritos correspondem quase que

integralmente às áreas das 17 regiões do Orçamento Participativo. Os DS têm

limites geográficos e população definidos com vistas ao estabelecimento dos

serviços a serem ofertados; ou seja, os serviços são regionalizados.

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Figura 13: Distritos sanitários de Porto Alegre/RS. Fonte SMS/2017

As Gerências Distritais (GD) gerenciam dois ou mais DS, descentralizando e

operacionalizando as estratégias de planejamento, atenção e vigilância em

saúde. São oito GD, com população entre 95 e 200 mil habitantes, sendo estas:

I. Norte/Eixo Baltazar

II. Centro;

III. Noroeste/Humaitá/Navegantes/Ilhas;

IV. Leste/Nordeste;

V. Glória/Cruzeiro/Cristal;

VI. Sul/Centro Sul;

VII. Partenon/Lomba do Pinheiro

VIII. Restinga/Extremo Sul

Uma análise situacional da saúde da população residente em cada uma

das regiões de saúde evidência disparidades entre elas. No quadro abaixo a

Secretaria Municipal de Saúde informa as condições de vida a partir das regiões

do município.

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Quadro 1: Condições de vida a partir das regiões de Porto Alegre.

Fonte: SMS/2017

Aspectos Socioeconômicos do Município

A economia porto-alegrense está ancorada no setor terciário, onde se

destacam a prestação de serviços (privados e públicos) e o comércio. No

quadro 2 são apresentados os indicadores econômicos do município de Porto

Alegre.

O Brasil ficou em 85º lugar na classificação pelo Índice de

Desenvolvimento Humano (IDH) Global 2012, com IDH de 0,730. O Rio Grande do

Sul está em 6º lugar entre os estados do país, com IDH de 0,746. Porto Alegre é a

7ª melhor capital no IDH Municipal (o IDHM), com índice de 0,805 (PORTO

ALEGRE, 2017).

A população residente em Porto Alegre era de 1.409.351 habitantes no

ano de 2010 (IBGE, 2010). Conforme estimativa do IBGE realizada em 2016, a

população está em 1.481.019 habitantes, em torno de 5% maior do que a

população recenseada em 2010 (IBGE, 2016). Porto Alegre é a décima cidade

mais populosa do país, com área da unidade territorial de 496,682km² e

densidade demográfica de 2.837,52 habitantes por km², a segunda maior do

Estado.

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Quadro 2: PIB de Porto Alegre. Fonte: IBGE, 2014

A taxa média de crescimento populacional do município foi de apenas

0,35% ao ano, caracterizando Porto Alegre como a capital brasileira com menor

ritmo de crescimento, segundo o IBGE. A pirâmide etária da cidade tem-se

aproximado gradativamente de um formato retangular, como pode ser

observado no gráfico das pirâmides etárias para os anos de 2010 e 2000.

Figura 14: Pirâmides etárias para os anos de 2010 e 2000. Fonte: IBGE/2010

Além dos dados apresentados acima, destaca-se ainda que Porto Alegre

tem uma razão de sexo de 86,5 homens para cada 100 mulheres, a menor do

Estado; segundo auto declaração de raça/cor/etnia, 79,2% das pessoas

residentes da cidade são brancas, 20,2% são negras e apenas 0,23% são

indígenas. Na população idosa, a proporção de negros cai de 20,2% para 13,6%,

indicando mortalidade precoce nesse grupo populacional.

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Mortalidade Geral

No período de 2006 a 2014, Porto Alegre apresentou coeficientes de

mortalidade geral maiores do que os registrados para o Brasil e o Rio Grande do

Sul. Em 2015, o coeficiente de mortalidade geral foi de 8,15 óbitos por 1.000

habitantes em Porto Alegre. Observa-se que, na série histórica, a partir de 2007,

os coeficientes registrados para o DS do Cristal foram sempre maiores do que os

do restante da cidade.

Na tabela a seguir são apresentados os coeficientes por mortalidade geral

nos Distritos Sanitários, entre os anos de 2006 a 2015. Observa-se que os maiores

coeficientes de mortalidade de 0 a 1 ano de vida estão nos DS Ilhas, Nordeste e

Restinga. Os DS Nordeste e Restinga também têm percentual de morte

prematura maior que o restante da cidade para a faixa dos 15-49 anos.

Tabela 3: Coeficientes de mortalidade geral.

Fonte: SMS/2017

Os óbitos por doença do aparelho circulatório são a primeira causa de

óbito na cidade, seguidos pelas neoplasias e causas externas. Territorialmente, as

neoplasias são a primeira causa de óbito nos DS Humaitá/Navegantes, Partenon,

Cristal, Centro e Ilhas. Nos DS Restinga, Nordeste, Norte e Lomba do Pinheiro

estão as maiores proporções de óbitos por causas externas. Nos DS Noroeste,

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Partenon, Centro Sul, Extremo Sul e Centro, os óbitos por doenças do aparelho

respiratório são mais prevalentes que as causas externas.

Mortalidade por Raça/Cor/Etnia

As principais causas de óbito na série histórica de 2006 a 2015 são as

mesmas em brancos e negros até o terceiro grupo de causas (por ordem):

doenças do aparelho circulatório, neoplasias e causas externas. Já o quarto

grupo é o das doenças do aparelho respiratório em brancos e das doenças

infecciosas e parasitárias em negros. Nos indígenas, os dois primeiros grupos de

causas são as mesmas, mas como terceiro grupo aparecem as doenças

infecciosas e parasitárias.

Tuberculose

Porto Alegre apresenta uma alta endemicidade de tuberculose, com

1.315 casos novos de todas as formas clínicas no ano de 2016. No mesmo ano,

foram registrados 888 casos novos da forma pulmonar com confirmação, que é a

forma transmissível da tuberculose. Esses números posicionam Porto Alegre como

a segunda capital em incidência (87 casos/100.000 habitantes) de tuberculose

doença. A taxa média de incidência no Brasil foi de 31 casos/100.000 habitantes.

No ano de 2016, houve uma queda na incidência em Porto Alegre em relação

aos anos anteriores.

Tabela 4: Casos novos de tuberculose e incidência por gerência distrital.

Fonte: SINAN/2010

Na tabela acima são apresentadas a distribuição dos casos novos em

todas as formas clínicas de tuberculose e incidência (casos/100.000 habitantes)

por Gerência Distrital por ano diagnóstico, Porto Alegre, 2013 a 2016. Evidencia-se

que do total de casos novos de tuberculose positivos, apenas 52% foram curados,

o que está distante da pactuação recomendada para Porto Alegre, que é de

65% de cura para os casos novos.

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Quanto ao abandono de tratamento, a coorte de tratamento do ano de

2015 mostra que o abandono dos casos novos de tuberculose pulmonar com

confirmação laboratorial foi de 28%, quando a meta do Programa Nacional de

Controle da Tuberculose – Ministério da Saúde é de que a taxa de abandono

não supere 5%.

HIV/AIDS

Porto Alegre é a capital e cidade com a maior incidência de casos de

Aids no Brasil nos últimos 10 anos (série histórica de 2005 a 2015, Ministério da

Saúde) (BRASIL, 2016), com taxa média de 95,20 casos por 100.000 habitantes.

Nos últimos 5 anos, porém, as incidências apresentam discreta queda,

principalmente no ano de 2015, com 74 casos por 100.000 habitantes. O total

acumulado de casos é de 28.497 (até 30 de junho 2016), sendo que, desses,

96,3% foram em adultos e 3,7% em crianças menores de 13 anos.

Neste cenário, causa preocupação a taxa de transmissão vertical do HIV,

transmissão de mãe para o bebe, onde, observa-se que a distribuição não é

homogênea dentro das Gerências Distritais de Saúde.

A GD Partenon/Lomba do Pinheiro tem mantido taxas maiores que a

cidade nos últimos anos. A maior taxa, no entanto, é verificada na GD

Restinga/Extremo Sul. A faixa etária preponderante nas gestantes portadoras do

HIV é de 25-29 anos, com escolaridade de 4-7 anos de estudo.

A análise de raça/cor/etnia revela uma taxa de transmissão vertical de

40% na população negra – o dobro da taxa registrada para a população geral

de Porto Alegre, que, de acordo com o IBGE, é de 20%.

Sífilis

Iniciada no ano de 2011, a notificação de sífilis adquirida em Porto Alegre

é realizada principalmente por notificação laboratorial, sem dados de

identificação do sujeito além de idade e residência. Considera-se que, apesar do

grande número de casos, haja grande subnotificação do agravo.

A incidência da sífilis, também, apresenta disparidades entre as GD,

conforme pode-se observar no quadro a seguir.

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Quadro 3: Incidência de Sífilis.

Fonte: SMS/2017

Doenças e Agravos não transmissíveis

As doenças crônicas não transmissíveis – DCNT estão entre os maiores

problemas de saúde pública da atualidade. Em relação às doenças do aparelho

circulatório como um todo, na população até 64 anos houve predomínio

marcante do sexo masculino, na razão de 2 para 1, aproximadamente. Os

coeficientes de mortalidade pelas doenças do aparelho circulatório apresentam

uma tendência decrescente em todas as faixas de idade e sexo.

Esses dados sugerem maior sobrevida nos casos existentes, seja por acesso

aos serviços, seja por maior disponibilidade de novas tecnologias de tratamento,

uma vez que não se evidencia a diminuição no número geral de casos por este

agravo.

Quadro 4: Coeficientes de mortalidade pelas doenças do aparelho

circulatório

Fonte: SMS/2017

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Organização da Assistência à Saúde

Atenção Primária à Saúde

A rede de serviços de Atenção Primária à Saúde de Porto Alegre é

composta pelas Unidades de Saúde de Atenção Primária, pelas Unidades de

Saúde para Populações Específicas, pelos Núcleos de Apoio à Saúde da Família

(NASF) e pelos Núcleos de Apoio Matricial da Atenção Básica (NAMAB).

A cobertura populacional estimada pela atenção básica no município é

de 62,5% da população. Se contabilizada somente a cobertura populacional

pelas Estratégias de Saúde da Família (ESF), se tem 53,1%, sendo 207 equipes

completas (equivalente a uma cobertura populacional de 48,2%). A cobertura

populacional estimada por agente comunitário de saúde (ACS) foi de 29,5% e a

cobertura populacional pela saúde bucal foi de 38,4%.

A tabela abaixo apresenta o número de unidades de saúde e a cobertura

de Estratégia de Saúde da Família, por Gerência Distrital de Saúde.

Tabela 5: número de unidades de saúde e a cobertura de Estratégia de

Saúde da Família, por Gerência Distrital de Saúde.

Fonte: SMS/2017

Atenção as Urgências

A rede de urgência é composta pelo Serviço de Atendimento Móvel de

Urgências (SAMU), pelos prontos atendimentos, pelas Unidades de Pronto

Atendimento (habilitadas em nível federal) e pelas portas de urgência

hospitalares.

No Quadro abaixo são apresentadas as Referências às Urgências e

Emergências Pré-Hospitalar Fixa e Móvel de Porto Alegre.

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Quadro 5: Urgências e Emergências Pré-Hospitalar Fixa e Móvel de Porto

Alegre.

Fonte: SMS/2017

Atenção Hospitalar

O acesso à atenção hospitalar em Porto Alegre ocorre de maneira

referenciada (via complexo regulador: Central de Marcação de Consultas e

Exames, SAMU, Central de Regulação de Internações Hospitalares) ou

espontânea, através de serviços eletivos ou de emergência. A regulação de

leitos hospitalares é realizada pela Central de Regulação de Internações

Hospitalares (CERIH) e está em processo de informatização para integração em

tempo real com todos os serviços hospitalares.

Os hospitais de Porto Alegre são referência da rede de atenção a

urgências para a primeira, segunda e décima oitava Coordenadorias Regionais

de Saúde. Na média e alta complexidade, os hospitais são referência estadual

para estudo eletrofisiológico e/ou ablação, marca passo, eletrochoqueterapia,

endovascular, queimados; malformações/cardiopatias congênitas; cirurgias

cardiovasculares pediátricas; emergências oftalmológicas; fibrobroncoscopia

pediátrica e neonatal; biópsia estereotáxica; mola hidatiforme; genética;

colocação de Permcath; retinopatia da prematuridade; hematologia (leucemia)

pediátrica e alguns casos adultos; e procedimentos complexos hepáticos.

O Quadro abaixo apresenta os hospitais de Porto Alegre por Gerência

Distrital:

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Quadro 6: hospitais de Porto Alegre por Gerência Distrital.

Dentre estes parceiros, cita-se o Hospital Materno Infantil Presidente

Vargas, serviço referência para o acompanhamento do pré-natal de alto risco,

parto e complicações puerperais em mulheres acompanhadas nas unidades de

saúde, a exemplo das unidades do DS Sul/Centro Sul. A instituição é composta

por equipes multiprofissionais e possui uma infraestrutura de 01 UTI Pediátrica, 01

UTI Neonatologia, 01 Agência Transfusional; 01 Unidade de Internação Pediátrica;

01 Unidade de Psiquiátrica; 01 Hospital dia; 01 Alojamento Conjunto; 01 Centro

Obstétrico; 01 Bloco cirúrgico, 01 Centro de Material Esterilizado; 01 Emergência

Obstétrica e 01 Emergência Pediátrica.

O Complexo Hospitalar Santa Casa composto por equipes

multiprofissionais, é distribuído em 07 hospitais, com destaques para as áreas de

Clínica Médica, Cirurgia Geral, Cardiologia, Neurocirurgia, Pneumologia,

Oncologia, Pediatria e Transplantes. Além dessas especialidades conta com

consultas ambulatoriais, obstétricas, serviços de urgência e emergência,

internações hospitalares, clínicas e cirúrgicas.

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O Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre, referência para

atendimento das urgências e emergências de Porto Alegre, região Metropolitana

e estado presta atendimento de urgências e emergências em 17 especialidades,

em especial, as vítimas de trauma, sendo sua capacidade constituída em 30%

por leitos de terapia intensiva.

Hospital da Restinga e Extremo-Sul com disponibilidade de unidade de

internação com 62 leitos de adultos e pediátricos para pacientes atendidos no

pronto atendimento, unidade de diagnóstico para atender as demandas do

Complexo Hospitalar e das Unidades Básicas de Saúde do Território,

contemplando a realização de ecografia, ecocardiografia, MAPA, holter,

endoscopia digestiva alta e baixa, Raio X, tomografia computadorizada digital,

bloco cirúrgico para cirurgias gerais e laboratório de análises clínicas.

Hospital Psiquiátrico São Pedro, que é referência para 88 municípios da

Região Metropolitana (aproximadamente cinco milhões de pessoas) em saúde

mental. Composto por: Unidade para Dependência Química; Unidades para

Pacientes Agudos; Centro Integrado de Atenção Psicossocial – Infância e

Adolescência (CIAPS); Serviço de Emergência Psiquiátrica; Unidade de

Observação;

Hospital Moinhos de Vento, reconhecido pelo Ministério da Saúde como

um dos cinco Hospitais de excelência do país, sendo o único da Região Sul,

presta atendimento em cirurgia geral, unidade de tratamento intensivo, bloco

cirúrgico, maternidade, centro obstétrico, ortopedia e traumatologia, radiologia,

emergência, endoscopia, densitometria óssea, ecografia, entre outros.

Instituto de Cardiologia, reconhecido nacional e internacionalmente pela

excelência em atendimento cardiológico. Também administra e gere outros

cinco hospitais que formam uma rede complexa e articulada, de grande

importância assistencial no cenário gaúcho e nacional. Pertencente à rede, o

Hospital de Viamão na Região Metropolitana de Porto Alegre, destaca-se pela

atuação na área de atendimento às Urgências/Emergências além de

atendimento clínico-cirúrgico, maternidade; unidade de tratamento intensivo

adulto; unidade de AVC; emergência e serviços auxiliares de diagnóstico e

terapia como unidade de coleta e transfusão de sangue; eletrocardiografia;

patologia clínica; endoscopia digestiva alta; colonoscopia; tomografia

computadorizada; radiologia;

Outro componente da rede é o Hospital de Alvorada, considerado de

média complexidade com atendimento nas clínicas básicas, sendo estas:

obstetrícia, pediatria, clínica médica e cirurgia. Apesar a ênfase assistencial

materno-infantil, também possui uma unidade para as internações para adultos.

Oferece serviços de imagem com Raio-X, ecografia, exames laboratoriais e

conta com uma agência transfusional. Hospital Padre Jeremias localizado em

Cachoerinha presta atendimento a assistência Pré-natal alto risco, alojamento

conjunto, unidade de pronto atendimento e emergência, laboratório de exames

clínicos, Raio X, ultrassonografia, psicologia hospitalar e comissão de transfusão

sanguínea. Todos estes fatores, unidos a um corpo clínico competente, equipe

multidisciplinar e atenção interdisciplinar fazem do Instituto de Cardiologia um

dos maiores centros cardiológicos do Brasil.

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Hospital Sanatório Partenon, referência estadual em ações e serviços de

promoção e recuperação da saúde, com ênfase em tuberculose, HIV/AIDS,

hepatite e doenças associadas, em âmbito ambulatorial e hospitalar. Dentre suas

atividades, possui um Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE);

um Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) para Aids; um Hospital-Dia

para adultos, gestantes e crianças portadores de HIV/Aids; Farmácia de

antirretrovirais; Fibrobronscopia/espirometria; Laboratório de análises clínicas;

Laboratório de citopatologia; Radiologia e Tisiologia.

Os Distritos de Saúde (DS) compõem as 08 Gerências Distritais (GD), de

acordo com o Orçamento Participativo do Município, que operacionalizam

todas as estratégias para a atenção à saúde na esfera do Sistema Único de

Saúde (SUS) na cidade de Porto Alegre.

A base territorial e populacional definida para a prática dos cursos da

área da saúde do UniRitter é constituída pelo Distrito de Saúde Leste Nordeste

(LENO), destinado para a atuação dos cursos da Escola de Ciências da Saúde

do campus FAPA, que pertence a Gerência Distrital Leste Nordeste, responsável

pela gestão dos serviços de saúde dessa região do município. Alguns indicadores

disponibilizados pela SMS mostram que o DS LENO possui o segundo maior

percentual do município de casos de indivíduos infectados por hepatites virais e

de incidência de tuberculose no município. Além disso, a região concentra o

terceiro maior número de casos de AIDS (PORTO ALEGRE, 2017).

Dados como esses, evidenciam a necessidade de existirem esforços

intersetoriais, a exemplo da integração ensino, serviço e comunidade, para

mitigar situações que produzam vulnerabilidade à saúde da população da

região.

Especificamente falando do território de abrangência do DS LENO

encontram-se as seguintes unidades de saúde, que fazem parte dos campos de

estágio, práticas clínicas e atividades de integração ensino, serviço e

comunidade: Unidade de Saúde Barão de Bagé, Unidade de Saúde Batista

Flores, Unidade de Saúde Bom Jesus, Unidade de Saúde Vila Fátima, Unidade de

Saúde Chácara da Fumaça, Unidade de Saúde Coinma, Unidade de Saúde

Divina Providência, Unidade de Saúde Jardim Carvalho, Unidade de Saúde

Jardim da Fapa, Unidade de Saúde Jardim Protásio Alves, Unidade de Saúde

Laranjeiras, Unidade de Saúde Mato Sampaio, Unidade de Saúde Milta

Rodrigues, Unidade de Saúde Morro Santana, Unidade de Saúde Safira Nova,

Unidade de Saúde Tijuca, Unidade de Saúde Timbaúva, Unidade de Saúde Vila

Brasília, Unidade de Saúde Vila Jardim, Unidade de Saúde Vila Pinto, Unidade de

Saúde Vila Safira, Unidade de Saúde Vila SESC, Unidade de Saúde Wenceslau

Fontoura.

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Figura 15: Região Leste Nordeste (LENO) de Porto Alegre sob atendimento à

comunidade pela Escola de Ciências da Saúde do UniRitter, no modelo de

integração entre comunidade, serviço e ensino.

Contexto Educacional na Fisioterapia

Com o objetivo de identificar o perfil de seus estudantes, o Centro

Universitário Ritter dos Reis – UniRitter realizou uma pesquisa visando analisar

informações escolares, econômicas e profissionais dos discentes do curso de

Fisioterapia. Informações essas de fundamental importância para planejamentos

acadêmicos e futuro acompanhamento de egressos. Tais informações serão

detalhadas de forma descritiva e de gráficos.

De acordo com os dados obtidos pela pesquisa no ano de 2018, os

discentes do curso de fisioterapia são em sua maioria mulheres, com idade

média de 16-20 anos e solteiras. Em relação ao segmento econômico o mais

frequente foi a categoria C1, com média salarial de R$1.137,00.

Atualmente 50% dos alunos não trabalham, porém, pequena

porcentagem com status de trabalho (20%) atua na própria instituição. Ainda

referente ao Status Trabalho, 80% dos alunos que trabalham não atuam no

campo de estudo.

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33

Figura 16: Perfil do aluno do curso de Fisioterapia do UniRitter.

Conforme caracterização da saúde no município de Porto Alegre, é

possível constatar a necessidade e a existência do curso de Fisioterapia do

UniRitter Campus FAPA.

Considerando a realidade apresentada pelo município, o perfil de

profissionais almejados pela instituição se encontra em afinação com as Diretrizes

Curriculares Nacionais, estabelecendo os seguintes compromissos institucionais:

A) Compromisso Educacional: Formar profissionais habilitados a atuar com

excelência na atenção à saúde humana, com possibilidade de atuação nos

diferentes níveis de atenção à saúde. O curso de Fisioterapia do UniRitter visa

formar profissionais para atuar tanto na prevenção e promoção de saúde,

quanto no âmbito da reabilitação, de maneira individual e coletiva. Desde o

primeiro semestre do curso o estudante é apresentado às diferentes interfaces da

fisioterapia com os preceitos éticos inerentes da atuação profissional, da

integralidade em saúde, através de teorias e técnicas diversas, no sentido de

uma formação abrangente e generalista, a qual fornece uma visão de ser

humano e sociedade complexa e multifacetada. Ainda propondo em sua

formação postura ética-profissional, visão humanizada que objetive o cuidado,

responsabilidade social e liderança, possibilitando formar profissionais que

poderão melhorar a qualidade assistencial e funcionamento do sistema de

saúde.

B) O Compromisso Social: O UniRitter tem como determinação ser um centro

formador e prestador de serviços na promoção de saúde, prevenção de

doenças, assistência curativa à comunidade da região Leste/Nordeste (LENO),

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realizando melhorias do nível de atenção à saúde em seu entorno. Para melhor

integração e reconhecimento territorial, um programa chamando de PISC

(Programa de Integração Saúde Comunidade), é desenvolvido em forma de

disciplina nos cursos da Escola de Ciências da Saúde. De forma abrangente, o

PISC proporciona aos estudantes condições necessárias para realização de

atividades promotoras de saúde e bem-estar em abrigos de crianças e idosos,

em escolas, ao mesmo tempo que sensibiliza e os conscientiza sobre o seu papel

social como cidadão, atendendo às atividades de demandas sociais,

estimulando o trabalho em equipe multiprofissional.

C) O Compromisso Cultural: O UniRitter busca ser um centro de formação e

produtor de conhecimentos na área da saúde.

Estes três pilares fundamentam o Curso de Fisioterapia do UniRitter,

propondo que o ensino da fisioterapia, a atenção à saúde e a pesquisa são

independentes. Viabilizando esses princípios e tendo à frente a necessidade de

construção de competências gerais que delimitam a atuação do profissional da

saúde e competências específicas do fisioterapeuta, desenvolve-se um processo

de formação profissional que, integrada aos demais cursos da área da saúde do

UniRitter, estimula o desenvolvimento intelectual e profissional, autônomo e

permanente do aluno. A formação pelo discente do UniRitter permite a atuação

dentro dos eixos hospitalar, ambulatorial/clínico e comunitário.

Em Relação ao eixo hospitalar, o fisioterapeuta poderá atuar nas diversas

unidades dos hospitais públicos e privados, como emergências, enfermarias,

unidades de tratamento intensivo adulto, neonatal e pediátrico, maternidades e

unidades de transplante. No eixo ambulatorial/clínico o fisioterapeuta tem

possibilidade de atuação em clínicas de reabilitação, consultórios, academias,

empresas e clubes esportivos. Já no eixo comunitário, o fisioterapeuta pode atuar

nos diferentes níveis de atenção à saúde, fazendo parte de equipes de saúde da

família, asilos, creches, escolas e atendimentos domiciliares.

A importância de um curso de Fisioterapia no município de Porto Alegre,

tem por referência a realidade local de saúde, da população e da organização

regional do Sistema de Saúde. A crescente expansão do envelhecimento das

populações e das garantias de direitos sociais, remetem à necessidade de

formar novos Fisioterapeutas.

Hoje, o Brasil é o pais com maior número de fisioterapeutas no mundo,

seguido dos Estados Unidos. O Estado do Rio Grande do Sul atualmente possui

13706 fisioterapeutas, sendo equivalente a 5,6% dos fisioterapeutas no Brasil.

Atualmente Porto Alegre concentra 3453 fisioterapeutas, 21.2% dos

fisioterapeutas do Rio Grande do Sul.

A expansão do curso de graduação, no entanto, não foi acompanhada

pela tendência do ensino a distância, havendo somente 28 cursos oferecidos na

modalidade EAD no Brasil. Havendo apenas 4 instituições em Porto Alegre. Neste

sentido, o Conselho Nacional de Saúde (CNS), por meio da Resolução-CNS

n°515/2016, publicado no Diário Oficial da União, no dia 11 de novembro,

manifestou-se contrário à autorização de todo e qualquer curso de graduação

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da área da saúde, ministrado totalmente na modalidade Educação a distância

(EaD).

Até 1990 o número de graduados nas universidades públicas e privadas

eram similares, e após esse período as instituições privadas foram predominantes.

Essa é uma tendência importante já que em 2015, segundo dados do INEP, das

465 instituições que ofertaram o curso de fisioterapia no Brasil, 404 são privadas

(87,4%). Segundo a Regulação do Ensino Superior (E-MEC-dez 2018) o estado do

Rio Grande do Sul possui 47 instituições formadoras (40 privadas e 7 federais),

sendo destas 40, 11 na região do município de Porto Alegre e 5 na região

metropolitana.

3.2 Políticas institucionais no âmbito do curso

Diante do preceito constitucional de INDISSOCIABILIDADE entre ensino,

pesquisa e extensão, as políticas institucionais no âmbito do curso consideram a

articulação entre esses três pilares que conduzem a significativas mudanças nos

processos de ensino-aprendizagem, além de colaborar com a formação

profissional dos estudantes e docentes, nos atos de aprender, ensinar, formar

cidadãos e profissionais, viabilizando uma relação transformadora entre a

Instituição e a sociedade.

Para isso o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) prevê políticas de

ensino, pesquisa e extensão já implantadas ou em fluxo contínuo de

implantação, no âmbito do curso. Destaque se deve a implantação de práticas

que medem o atingimento de competências profissionais gerais e competências

obtidas no âmbito das disciplinas ou unidades curriculares detalhado a seguir.

3.2.1 Ensino

Em termos de ENSINO destacam-se:

a) Planos de Ensino baseados em competências, tanto nas Competências

Gerais Laureate, Competências Gerais da Área da Saúde e

Competências Específicas do curso.

O nível de competências desenvolvidas pelos estudantes ao longo do

curso é medido de duas maneiras. As competências gerais da Laureate

têm seu status avaliado por meio de questionários desenvolvidos pela

Laureate apoiada por uma consultoria internacional, denominado de

Laureate Professional Assessment – LPA, consolidado após 2 anos de

trabalho e inúmeras etapas culminando com a validação do instrumento.

As competências avaliadas pela ferramenta são:

I. Analisar e resolver problemas

II. Trabalhar em equipe

III. Atingir objetivos

IV. Adaptar-se à mudança

V. Aprender e autodesenvolver-se

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As competências gerais da Saúde e específicas do curso são avaliadas no

âmbito da própria disciplina, já que seus objetivos correspondem às

competências relevantes à formação o egresso do curso;

b) A avaliação de aprendizagem é baseada nos objetivos da disciplina, por

sua vez, baseados em competências relevantes à formação do egresso;

c) Adoção contínua de práticas pedagógicas pautadas em metodologias

ativas e no uso de avaliações formativas, também baseadas em

competências, detalhadas no item Metodologia de Ensino, mais à frente

neste documento.

3.2.2 Pesquisa

Conforme destacado no PDI, a existência da PESQUISA é inseparável das

atividades de ensino e extensão, contribuindo para elevação da qualidade dos

processos educacionais. Para isso a Instituição conta com uma coordenação de

Pesquisa no incentivo às atividades de investigação científica e tecnológica nas

áreas de conhecimentos de cada curso, além do estímulo à produção científica

dos professores e estudantes. A coordenadoria incentiva à participação em

encontros científicos internos e externos à Instituição, como forma de possibilitar a

integração em ambientes de desenvolvimento do conhecimento técnico-

científico e ampliação da pesquisa e extensão. Esse engajamento leva ao

fortalecimento profissional e acadêmico do corpo docente, assim como o

permanente aprimoramento do projeto pedagógico dos cursos. Nesta

perspectiva, a UniRitter lança anualmente um edital cujo objetivo é identificar,

reconhecer e premiar a publicação científica independente, voluntária e

qualificada dos seus professores em bases indexadas.

No âmbito da pesquisa destacam-se:

a) O aumento dos grupos de pesquisa certificados no diretório de grupos de

pesquisa no CNPq;

b) O aumento da concessão de bolsas de iniciação científica, próprias e/ou

de órgãos de fomento;

c) A ampliação dos programas stricto sensu que contribui com a valorização

e a prática da pesquisa em todas as áreas de conhecimento.

A PESQUISA é elemento indissociável da tríade ensino-pesquisa-extensão, está

regulamentada, conta com política de Iniciação Científica, é respaldada nos

cursos stricto sensu, mas não se restringe a eles, permeando toda a Instituição em

nível de graduação e pós-graduação.

A Escola de Ciências da Saúde da UniRitter conta ainda com as ligas

acadêmicas, que tem como objetivo primordial a promoção do aprendizado

nas áreas específicas da saúde, através do incentivo à pesquisa, discussão de

artigos, jornadas acadêmicas, desenvolvimento de projetos e trabalhos

científicos, entre outros. As Ligas acadêmicas beneficiam através do

crescimento da pesquisa científica, tanto a sociedade, como o crescimento

pessoal e desenvolvimento profissional do estudante.

A Liga Acadêmica é um órgão estudantil, sem fins lucrativos, formada por

acadêmicos e corpo docente dos cursos da Escola de Saúde, com o objetivo de

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37

fomentar e desenvolver ações voltadas aos aspectos de ensino, aprendizagem,

conjuntamente associada a pesquisa e as atividades de extensão.

Na Escola de Saúde, as Ligas Acadêmicas possuem diferentes linhas de

pesquisa e cobrem um leque abrangente de temas dentro de uma interface

interdisciplinar nos cursos.

O Curso de Fisioterapia se relaciona principalmente com

as linhas “ Fisioterapia Pélvica; Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica

e Fisioterapia Esportiva”.

Linhas de Pesquisa da Escola de Ciências da Saúde UniRitter

LAFIP: LIGA ACADÊMICA DE FISIOTERAPIA PÉLVICA

A Linha de pesquisa Fisioterapia Pélvica, através da Liga acadêmica nasce com

o objetivo principal de transcender o ambiente universitário, pesquisando

e divulgando à comunidade em geral a importância da fisioterapia urogenital na

reabilitação das disfunções pélvicas, na promoção e prevenção da saúde.

A Fisioterapia Pélvica não apenas reabilita função, ela devolve dignidade!

CURSO: FISIOTERAPIA

LAFISA – Liga Acadêmica de Fisioterapia Esportiva.

A linha de pesquisa Fisioterapia Esportiva, através da liga acadêmica, tem como

objetivos, aliar a prevenção e promoção da saúde com práticas baseadas em

evidências, a fim de que estes acadêmicos possam estar em consonância com

as exigências do mercado de trabalho e assim, ampliem seu senso crítico e

raciocínio científico, agregando valores à formação acadêmica. Por fim, que

sejam capazes de gerar ações que propiciem o crescimento da Fisioterapia e

principalmente, proporcionem aos seus futuros pacientes qualidade de vida e o

bem-estar através da ciência.

CURSO: FISIOTERAPIA

LACAPME - Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica

A linha de pesquisa Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica, através da liga

acadêmica, tem como objetivo fomentar e desenvolver ações voltadas aos

aspectos de ensino, aprendizagem, conjuntamente associada a pesquisa e

as atividades de extensão relacionadas diretamente a área de fisioterapia

cardiopulmonar e metabólica, proporcionando diversas atividades para o

âmbito acadêmico e para a comunidade, com a participação ativa discente e

docente.

CURSO: FISIOTERAPIA

LINES - Nutrição Esportiva

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A linha de pesquisa Nutrição Esportiva, através da liga acadêmica, tem o

objetivo de aliar a teoria das recomendações nutricionais, baseada

nas evidências científicas mais recentes, à prática no campo de trabalho

relacionado aos campos esportivos voltados para saúde e prevenção de

doenças crônicas não-transmissíveis, lazer ou alto rendimento.

CURSO: NUTRIÇÃO

LUMI - Nutrição Materno Infantil

A linha de pesquisa Materno Infantil, através da Liga

Acadêmica, objetiva desenvolver ações no trinômio ensino, pesquisa e

extensão, por meio de ações de prevenção e promoção da saúde voltadas

para a comunidade acadêmica, comunidade externa, profissionais da saúde e

para a sociedade como um todo.

CURSO: NUTRIÇÃO

LAFAR - LIGA ACADÊMICA DE FARMÁCIA CLÍNICA  

A linha de pesquisa Farmácia clínica, desenvolvida pela liga

acadêmica, tem por objetivo integrar os acadêmicos com a comunidade em

geral a fim de divulgar a importância da terapêutica medicamentosa

ampliando o cuidado à saúde. A liga atua na assistência farmacêutica

objetivando uma farmacoterapia racional e eficaz. Esta área atinge diretamente

a saúde pública com foco na orientação a população sobre o uso correto de

medicamentos, favorecendo um tratamento individualizado, com redução dos

efeitos adversos, promovendo a redução do tempo de tratamento e com isso, o

uso racional de medicamentos. Promove também, no final do tratamento, o

descarte adequado deste insumo, focando no cuidado com o meio ambiente. 

CURSO: FARMÁCIA 

LIPEA – LIGA DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO E AMBIENTE

A linha de Pesquisa em Educação e Ambiente, através da liga Acadêmica, tem

por objetivo desenvolver ações no trinômio ensino, pesquisa e extensão, por meio

de ações de prevenção e promoção da saúde e educação voltadas para a

comunidade acadêmica, comunidade externa, profissionais da saúde e para a

sociedade como um todo. Além disso, realizam-se estudos de interações

ecológicas entre os seres e relações biopsicossociais para o entendimento dos

mecanismos que interferem no bem-estar do indivíduo.

CURSO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

LAPAB - LIGA ACADÊMICA DE PESQUISAS E ANÁLISES BIOMÉDICAS 

A linha de pesquisa de Análises Biomédicas, através da liga acadêmica, objetiva

a promoção de um aprofundamento teórico-prático dos conteúdos relativos à

formação dos profissionais da saúde em análises e pesquisas científicas, bem

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como a realização de atividades extracurriculares complementares. Suas ações

estão alinhadas na busca e incentivo do raciocínio científico e fomento do senso

crítico dos alunos, agregando valor ao conhecimento adquirido.

CURSO: BIOMEDICINA

LABIG – LIGA ACADÊMICA DE BIOMEDICINA E IMUNOGENÉTICA

A linha de pesquisa Biomedicina e Imunogenética, através da liga

acadêmica, objetiva fomentar uma interação entre comunidade acadêmica e

sociedade, com ações de pesquisa e extensão nesta temática. Habilidade de

gestão, liderança e trabalho em equipe são competências que potencialmente

são desenvolvidas entre os acadêmicos engajados na liga. Além disto, espera-se

como consequência do trabalho realizado pela LABIG, um impacto social

positivo, fruto das ações de extensão que serão propostas pela liga.

CURSO: BIOMEDICINA

LIPSSA - LIGA DE PSICOLOGIA SOCIAL E DA SAÚDE

A linha de pesquisa Psicologia Social e da Saúde, através da

Liga acadêmica, tem como objetivo, reunir as atividades de ensino, pesquisa e

extensão no curso, através dos temas transversais de psicologia social e

psicologia da saúde. Estes dois atributos fazem parte da formação em psicologia

e contemplam as necessidades de atendimento do território de saúde e

educação da região sul-centro sul da cidade de Porto Alegre onde se localiza. A

liga desenvolve projetos em escolas e em todos os dispositivos de saúde da

região, nos níveis de prevenção primária, secundária e terciária.

CURSO: PSICOLOGIA

LINOVA - LIGA DE INOVAÇÃO EM PSICOLOGIA

A liga de pesquisa Inovação em Psicologia, através da liga acadêmica, engloba

os estudos de inovação, empreendedorismo, novos campos de estudo e

intervenções em psicologia. Trabalha com os temas de novas metodologias de

pesquisa e ensino de psicologia e está concatenada com os trends da área.

Instrumentaliza os discentes em ferramentas básicas e tradicionais de pesquisa

em psicologia e se compromete com trazer inovação para a tradicional

formação em psicologia, colaborando para que o estudante desenvolva um

novo perfil de formação e de atuação.

CURSO: PSICOLOGIA

PESQUISA NO ÂMBITO DO CURSO

A formação acadêmica do estudante de Fisioterapia propicia uma

importante aproximação com a pesquisa que é fomentada no curso de modo

transversal na estrutura curricular. As unidades curriculares de Metodologia

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Científica, Bioestatística e Epidemiologia e Trabalho de Conclusão do Curso e as

ligas acadêmicas evidenciam fortemente atividades ligadas à pesquisa.

Atualmente, o Curso de Fisioterapia conta com a participação

dos seus alunos como bolsistas voluntários de iniciação científica em pesquisas

externas de grande porte, vinculadas a outras instituições de ensino superior, em

âmbito federal e privada. Esses alunos costumam participar de reuniões e coletas

de dados desses grupos de pesquisa.

Tabela 6: Projetos de pesquisa de inserção dos acadêmicos da Fisioterapia

PROJETO

PROFESSOR

COORDENADOR

LOCAL

ALUNOS

PARTICIPANTES

Efeito do treinamento de força

associado à estimulação elétrica

neuromuscular sobre a estrutura e

função dos músculos extensores

de joelho

Francisco Xavier

Araújo

Daisy Mary Carvalho

Kosmaliski, Josehelen

Dornelles Martini

Efeito de diferentes características

de feedback no tratamento de

dor cervical crônica

Francisco Xavier

Araújo

Pedro Vicente Alves

3.2.3 Extensão

Em consonância com a missão institucional, a EXTENSÃO é considerada

como elemento fundamental no processo de formação profissional e de

produção do conhecimento, conectando o mundo do ensino e as necessidades

da comunidade, respondendo às demandas do mundo globalizado e

contribuindo para o progresso social e ambiental. Sendo a extensão universitária

orientada à transformação social é parte integrante das ações de

responsabilidade social.

Responsabilidade Social é entendida “como a forma de gestão que se

define pela relação ética e transparente da empresa com todos os públicos com

os quais ela se relaciona e pelo estabelecimento de metas empresariais que

impulsionem o desenvolvimento sustentável da sociedade, preservando recursos

ambientais e culturais para as gerações futuras, respeitando a diversidade e

promovendo a redução das desigualdades sociais”. (Instituto Ethos, 1998)

É, portanto, ainda mais amplo que Extensão, envolvendo aspectos

gerenciais e de conduta administrativa, além da conexão com a comunidade

no entorno. Essa função é um diferencial da Rede Laureate, ilustrada pelo slogan

Here for Good. Além disso, Responsabilidade Social é uma das funções

desempenhadas pela Qualidade Acadêmica e sua existência encontra respaldo

na missão institucional:

“Expandir a experiência acadêmica, desenvolvendo

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pessoas para transformar o mundo”.

Por sua amplitude, as atividades de Responsabilidade Social são conduzidas

com base em diferentes iniciativas: há uma Agenda Institucional de extensão

contemplando atividades permanentes, bienais, anuais, semestrais e mensais.

a) Atividades permanentes: se referem às parcerias com o governo e não

governamentais;

b) Atividades bienais se referem basicamente à certificação de Empresa B;

c) Atividades anuais englobam várias iniciativas:

Prêmio Here For Good, promovido pela Laureate, envolve

colaboradores, docentes e estudantes, que relatam suas ações de

impacto social submetendo-se às regras do concurso;

Reconhecimento institucional pelo grau de envolvimento com

causas sociais;

Global Days of Service, promovido mundialmente pela Laureate, no

mês de outubro em que são oferecidas várias iniciativas de cunho

social reforçando o compromisso social da Instituição;

Prêmio Laureate Brasil, que confere capacitação online e

presencial a empreendedores sociais selecionados em parceria

com a International Youth Foundation;

Semana da Responsabilidade Social, constitui uma semana de

ações endereçadas a uma comunidade ou instituição selecionada

previamente cuja agenda é definida com base em ofertas

institucionais e demandas solicitadas. Todos os cursos se envolvem

de alguma forma. Alguns com ações realizadas localmente, outros

colaborando com as etapas de planejamento, divulgação e

gestão do evento. O sucesso desse evento permite a obtenção do

Selo Social fornecido pela Associação Brasileira de Mantenedoras

de Ensino Superior – ABMES;

d) Atividades semestrais dão conta de outras iniciativas:

Trote Solidário, que engloba a Ação do Bem, posta em prática a

cada início de semestre por ocasião da recepção dos calouros,

envolvendo também veteranos em uma ação de trote, porém com

propósito elevado;

Rodas de Conversa, que discutem temas sobre diversidade,

relevantes na atualidade e no ambiente universitário, envolvendo

toda a comunidade acadêmica ao redor de temas como opção

sexual, raça, religião, gênero, deficiências; posicionando a

Instituição e o regime disciplinar aplicável a questões de

intolerância e à prática de bullying;

e) Atividades mensais baseadas em:

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42

a. Agenda Cultural, conhecida como “15X15”, cujo nome se deve por

envolver 15 minutos de apresentação cultural a cada 15 dias, ao

longo de dois meses em cada semestre;

b. Agenda de Doações, que coleta contribuições da comunidade

acadêmica com base em necessidades definidas mensalmente,

posteriormente, encaminhadas a instituições do entorno dos campi,

com apoio de alunos voluntários;

c. Programas e Projetos de Extensão desenvolvidos e supervisionados

por docentes e realizados por discentes em instituições parceiras e

aprovados pela responsabilidade social.

Todas as ações da agenda são importantes, mas pelo lastro conferido,

destaque é dado ao processo rigoroso de avaliação conduzido pelo B-Lab

iniciado em 2015 cujo coroamento ocorreu com a obtenção da certificação no

início de 2016. B-Lab é uma empresa independente, sem fins lucrativos, com sede

nos Estados Unidos, que tem como intuito reconhecer empresas cujos negócios

são orientados como uma força para o bem. O processo percorrido envolveu o

preenchimento de formulários, entrevistas virtuais, e eventual visita in loco da

equipe do B-Lab. Ao final desse processo tornou-se uma Empresa de Benefício

Público ou Empresa B, reconhecida por gerar impacto positivo na sociedade. O

certificado tem validade de 2 anos, por isso em 2017 houve nova rodada de

submissão, cujo resultado foi divulgado no início de 2018 e resultou na

recertificação institucional.

Ao mesmo tempo em que mede a performance da Instituição, o processo

serve como fonte de aprendizagem orientando o trabalho dos vários

departamentos envolvidos conforme as dimensões abordadas no instrumento de

avaliação:

Governança: missão, engajamento, ética, transparência, métricas

específicas de governança;

Funcionários: remuneração e salários, benefícios, treinamento e educação,

gestão e comunicação, direitos humanos e política trabalhista, saúde e

segurança trabalho;

Comunidade: geração de empregos, diversidade, engajamento cívico e

doações, envolvimento local, fornecedores e distribuidores;

Meio ambiente: instalações, insumos e produtos;

Impacto de negócios: modelo educacional e engajamento; marketing,

recrutamento e transparência; experiência do estudante; resultados do

estudante.

Também merece destaque especial a Semana de Responsabilidade Social

que, ao envolver ações de extensão de vários alunos e cursos da Instituição,

cumpre com o que orienta o Plano Nacional de Educação (2014-2024),

assegurando, no mínimo, 10% da carga horária total do curso em projetos de

extensão universitária, privilegiando as linhas de extensão institucionais, e

disponibilizando ao público externo o conhecimento adquirido por meio do

ensino e da pesquisa, viabilizando assim a interação entre a Instituição e a

sociedade. As ações de extensão se materializam em eventos, projetos, cursos,

produções tecnológicas e outras possibilidades, que a partir das disciplinas

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43

norteadoras geram frutos em benefício das comunidades selecionadas pela

Instituição.

Essas atividades são registradas e operacionalizadas por curso, envolvendo

docentes e discentes, criando oportunidades de participação efetiva de

exercício da cidadania e responsabilidade social. Mais do que tão somente ouvir

falar, alunos, docentes e funcionários são instigados a conhecer de perto e se

envolver com as questões da comunidade. O material e documentação

específica que detalha as ações de cada curso estão disponíveis para consulta.

Todas as ações de Extensão estão amparadas em Política de Extensão que

norteia suas práticas em sintonia com os Objetivos de Desenvolvimento

Sustentável da Organização das Nações Unidas – ONU, contidos na Agenda

2030. Dessa forma fica garantido que todas as atividades desenvolvidas tenham

lastro e arcabouço teórico-metodológico e, principalmente, somarão

contribuições com diversos atores sociais para a transformação social

colaborando para a construção de um mundo mais justo e igualitário, a

efetivação dos direitos humanos e a promoção de um desenvolvimento

realmente sustentável.

Nesse sentido os Eixos e Linhas de Extensão definidos na Política,

contemplam as três dimensões do desenvolvimento sustentável: econômica,

social e ambiental, e se articulam aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

– ODS. E da maneira como estão dispostos e organizados, permitem a propositura

de um amplo leque de programas, projetos, ações e atividades. Os quatro eixos

e suas linhas estão apontadas a seguir:

Eixos e Linhas – Extensão e Responsabilidade

Social

1 2 3 4

RESPONSABILIDADE

SOCIAL, INOVAÇÃO ECONOMIA SOLIDÁRIA E CRIATIVA

SUSTENTABILIDADE E MEIO AMBIENTE

SAÚDE, QUALIDADE

DE VIDA E BEM ESTAR

DIREITOS HUMANOS, CIDADANIA,

DIVERSIDADE E

INCLUSÃO

ASSISTÊNCIA SOCIAL A POPULAÇÕES E COMUNIDADES

VULNERÁVEIS

EDUCAÇÃO

AMBIENTAL E

QUALIDADE DE VIDA

SAÚDE COMUNITÁRIA

DESENVOLVIMENTO E

DIREITOS HUMANOS

NUTRIÇÃO E AUTOABASTACIMENTO PARA POPULAÇÕES E

COMUNIDADES VULNERÁVEIS

PRODUÇÃO E

CONSUMO SUSTENTÁVEIS

SAÚDE E QUESTÃO

AMBIENTAL

ACESSO À JUSTIÇA, SOLUÇÃO DE

CONFLITOS E SEGURANÇA

CIDADÃ

INOVAÇÃO, AÇÕES CRIATIVAS E INCLUSÃO

EM PROCESSOS PRODUTIVOS

E SOCIODIGITAIS

PRESERVAÇÃO

AMBIENTAL

PREVENÇÃO DE

DOENÇAS E

PROMOÇÃO DE

SAÚDE

EDUCAÇÃO,

CULTURA, ESPORTE E

LAZER

EMPREENDEDORISMO

SOCIAL E ECONOMIA SOLIDÁRIA E CRIATIVA

MEIO AMBIENTE DO

TRABALHO SAÚDE DE GRUPOS

VULNERÁVEIS DIVERSIDADE E

INCLUSÃO

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EDUCAÇÃO, CULTURA E PROMOÇÃO DE ARTE E

COMUNICAÇÃO

RESPONSABILIDADE

SOCIAL E DESENVOLVIMENTO

COMUNITÁRIO

Os detalhes sobre os eixos e linhas, incluindo suas ementas, público

beneficiário, articulações com esse público, articulação com os ODS, e temas

encontram-se bem detalhados na Política que se encontra disponível para

consulta.

Além das ações de Responsabilidade Social institucionais, há incontáveis

iniciativas no âmbito dos vários cursos, vinculadas ou não, ao atendimento de

caráter permanente no Serviço Escola, Núcleo de Práticas Jurídicas, entre outras.

O curso de Fisioterapia participa da Agenda Institucional das ações de

Responsabilidade Social, além de operacionalizá-las no âmbito do próprio curso.

Experiências de destaque em Extensão no Âmbito do Curso são

apontadas a seguir:

1. Disciplinas práticas ligadas à elaboração e aplicação de ações sociais,

ambientais e de promoção de saúde de forma interdisciplinar em

instituições como o Lar Esperança de Porto Alegre, e outras instituições

de efetivo impacto de transformação social, unindo forças com projetos

de notória assertividade e integridade em prol da melhoria de

indicadores sociais.

2. Estágios Curriculares vinculados à Unidades Básicas de Saúde do

Município de Porto Alegre com ações de promoção e recuperação da

saúde individuais e em grupo.

3. Ações sociais nas comunidades ao redor da instituição.

4. Ações periódicas em Hospitais como a Irmandade Santa Casa de

Misericórdia de Porto Alegre.

5. Eventos e ações de educação e promoção de saúde abertos à

população como o Dia do Fisioterapeuta, Outubro Rosa, Novembro

Azul, entre outros.

6. Jornada de Fisioterapia (em sua quarta edição na Fapa em 2018) –

anualmente, em data próxima ao Dia do Fisioterapeuta (13 de Outubro),

são realizadas atividades como palestras e workshops, tendo como

convidados profissionais de referência, docentes e egressos do curso

para a abordagem de algum tema de interesse coletivo.

7. Ações no campus para toda comunidade acadêmica de

conscientização de cuidados com a saúde da mulher e do homem.

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3.3 Histórico do curso

O curso de Fisioterapia do UniRitter - campus Fapa teve sua abertura

aprovada na sessão do Consupe nº 103 em 08 de outubro de 2014 e iniciou suas

atividades no primeiro semestre de 2015.

A Fisioterapia como profissão é regulamentada pelo Decreto-Lei 938/69,

Lei 6.316/75, Lei 8.856/94, Decreto 9.640/94 e por Resoluções do Conselho Federal

de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (COFFITO). Dentre as definições já

divulgadas sobre a Fisioterapia, adotou-se neste Projeto Pedagógico do Curso

(PPC) a proposta do COFFITO, onde: “A Fisioterapia é uma ciência da Saúde que

estuda, previne e trata os distúrbios cinético-funcionais, intercorrentes em órgãos

e sistemas do corpo humano, gerados por alterações genéticas, por traumas e

por doenças adquiridas. Fundamenta suas ações em mecanismos terapêuticos

próprios, sistematizados pelos estudos da Biologia, das ciências morfológicas, das

ciências fisiológicas, das patologias, da bioquímica, da biofísica, da

biomecânica, da cinesia e da sinergia funcional de órgãos e de sistemas do

corpo humano e as disciplinas comportamentais e sociais”.

Com base nessa definição, acredita-se que a estrutura do curso de

Fisioterapia do UniRitter permite ao aluno um desenvolvimento coerente e

gradual, garantindo a complexidade da formação profissional, a aquisição de

competências e habilidades necessárias à concepção clínico-terapêutica e o

conhecimento das perspectivas ético-técnico-culturais. Ao mesmo tempo em

que o curso apresenta um caráter generalista e humanista, ele é capaz de

ressaltar algumas particularidades da Fisioterapia em áreas específicas como a

Fisioterapia Comunitária, a Fisioterapia Músculoesquelética, a Fisioterapia em

Geriatria e Gerontologia, a Fisioterapia Neurológica, a Fisioterapia em

Uroginecologia e Obstetrícia, a Fisioterapia Dermatofuncional, a Fisioterapia

Esportiva e a Fisioterapia Cardiorrespiratória entre outras.

Apesar de a Fisioterapia ser uma área de conhecimento bastante

complexa e com uma gama muito grande de possibilidades de atuação, o curso

de Fisioterapia do UniRitter procura também, por meio de disciplinas teóricas e

práticas, assim como de atividades extensionistas e de pesquisa, proporcionar

condições ao formando de atuar em diferentes segmentos com uma visão

ampliada de saúde e do indivíduo. De acordo com a Política Nacional de Saúde

Pública, o curso de Fisioterapia do UniRitter forma profissionais que para atuar

tanto na prevenção e promoção de saúde, quanto no âmbito da reabilitação,

de maneira individual e coletiva. Também de acordo com as DCNs, desde o

primeiro semestre do curso o estudante é apresentado às diferentes interfaces da

Fisioterapia com os preceitos éticos inerentes da atuação profissional, da

integralidade em saúde através de teorias e técnicas diversas no sentido de uma

formação abrangente e generalista, a qual fornece uma visão de ser humano e

sociedade complexa e multifacetada. Com isso, o curso de Fisioterapia do

UniRitter consegue formar profissionais que irão atuar em todos os níveis de

atenção à saúde, integrando-se em programas de manutenção, prevenção,

proteção e recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser

humano, respeitando-o e valorizando-o. Além disso, os alunos do curso de

Fisioterapia do UniRitter serão capazes de atuar multiprofissionalmente,

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interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na

promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética.

Como o objetivo é sempre manter o currículo mais atualizado possível, já

em um primeiro momento de reflexão realizado no final de 2015 alterou-se a

proposta curricular, incluindo 20% de disciplinas em EAD tornando o currículo mais

ressonante com a realidade da Instituição. Além disso, houve a divisão da carga

horária de estágios em 4 semestres. Com isso, houve uma aproximação do aluno

com seu objeto de estudo e futuro exercício profissional, facilitando a obtenção

dos objetivos propostos, a saber: ensino, pesquisa e extensão. Esse currículo

manteve a carga horária total de 4034hs do primeiro currículo.

No final de 2016, por motivos institucionais, houve a necessidade de troca

de currículo por uma adequação das cargas horárias das disciplinas para

múltiplos de 4 créditos, facilitando as transferências externas de alunos

provenientes de outras instituições. Aproveitando esse momento, o NDE do curso

fez uma nova revisão e alterou novamente a divisão da carga horaria dos

estágios e dividiu a disciplina de Fisioterapia Esportiva da de Fisiologia do

Exercício. Esse currículo possuía 4035hs. A última mudança ocorreu no final de

2017, com a readequação da grade que deu início em 2018/1, com a

implantação da nova grade curricular com 4347 horas relógio.

No decorrer da trajetória do curso, a coordenação em constante reuniões

com o NDE e com o Colegiado, têm buscado melhorias nos conteúdos

curriculares, na matriz curricular e em atender as demandas da profissão e do

mercado de atuação do fisioterapeuta. O NDE é atuante e possui membros que

possibilitam o contato com conteúdos recentes e inovadores para a área. Todas

as questões levantadas pelo NDE são levados ao colegiado para que possam ser

implementadas e aprovadas as melhorias.

Assim, o curso de Fisioterapia do UniRitter, forma um profissional

socialmente comprometido capaz de entender os problemas da sociedade e

buscar soluções para melhorar a qualidade de vida das pessoas, sempre

utilizando conceitos éticos e os mais elevados padrões morais.

O parecer, o regimento geral, o estatuto da Universidade e todas as

grades encontram-se disponíveis para consulta.

3.4 Justificativa para a oferta

A população brasileira ainda convive com grande dificuldade de acesso

aos serviços de saúde, complexa carga de doenças e agravos à saúde e,

sobretudo, com precárias condições de vida, incompatíveis com nível satisfatório

de saúde. No que concerne especificamente à saúde físico-funcional, observa-

se elevada prevalência de disfunções relacionadas à locomoção humana. O

Censo Demográfico de 2010 (IBGE, 2010) identificou 45,6 milhões de pessoas com

algum tipo de deficiência, o que equivale a 23,6% da população brasileira. Com

relação às deficiências físicas e motoras, são 13 milhões de habitantes,

correspondendo a 6,8% da população.

Ainda, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE)

para 2017, a população estimada para o Rio Grande do Sul era de 11.322.895

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habitantes, sendo o estado com maior longevidade (IBGE – 2010), com aumento

da taxa de natalidade e redução da taxa de mortalidade, o que demonstra um

aumento populacional previsto com maior prevalência de doenças relacionada

com os hábitos de vida. Ao considerarmos o número de fisioterapeutas atuantes

nesta região, conforme informações do Conselho Regional de Fisioterapia e

Terapia Ocupacional da 5ª Região (21/11/2017) o RS possui um total de 12.891

fisioterapeutas devidamente registrados, o que representa aproximadamente 1

fisioterapeuta para cada 878 habitantes.

As incapacidades estão diretamente relacionadas com a qualidade do

atendimento à saúde. Os serviços de saúde não suprem as necessidades da

população, em termos de cobertura e/ou qualidade de atendimento. Além do

mais, em todas as cidades estudadas constatou-se que os prognósticos eram

bastante positivos, apresentando índices significativos de casos com possibilidade

de melhora, assistência e recuperação (Brasil, 2004).

Constata-se, ainda, que grande parte das incapacidades está

relacionada aos hábitos e condições de vida, sendo portanto evitável e passível

de prevenção (Brasil, 2004). Grupo significativo de deficiências decorre de

doenças crônicas, como hipertensão arterial (acidentes vasculares cerebrais) e

diabetes (amputações, neuropatias, cegueira), ou de riscos na gravidez, parto e

puerpério (paralisia cerebral), ou ainda de causas externas.

O Campus Fapa está situado regionalmente na zona leste da capital

gaúcha, em área de grande vulnerabilidade social e assistência precária à

comunidade. Essa região da capital representa a gerência distrital

Leste/Nordeste, a qual possui 23 unidades de saúde em Atenção Básica. Essa

zona possui grandes contingentes populacionais, algumas vezes superiores às

populações de muitas cidades gaúchas. Para citar alguns exemplos, bairros

como Bom Jesus e Lomba do Pinheiro (Zona Leste), Mario Quintana e Rubem

Berta (Zona Norte), apresentam cada um, populações superiores a 30 mil

habitantes, podendo chegar a mais de 70 ou 100 mil. Levando em consideração

essa população e o UniRitter sendo a única instituição de ensino superior

localizada na região Nordeste do município com a oferta do curso de

bacharelado em Fisioterapia, acredita-se que a oferta desse curso nessa região é

de suma importância para atender a saúde da população local e formar

egressos capacitados para atender às demandas regionais.

A idealização de um Curso de Fisioterapia do UniRitter no campus FAPA

pretende contemplar a missão institucional no atendimento principalmente à

população da área distrital Leste/Nordeste. Sendo assim, o UniRitter tem por

missão “construir, disseminar e compartilhar o conhecimento para formar

cidadãos éticos e profissionais qualificados, comprometidos, com o

desenvolvimento sustentável” e tem como visão “consolidar-se como instituição

de excelência nas atividades de ensino, pesquisa e extensão, inovação e

compromisso com a transformação social” em conformidade com as Diretrizes

Curriculares Nacionais dos cursos de graduação e atento ao seu papel de

agente de transformação social e à sua responsabilidade no processo de

expansão do ensino superior visando a diversificação, a qualidade e a

internacionalização.

A formação do fisioterapeuta, na graduação, com um direcionamento

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para a funcionalidade humana por meio de intervenções norteadas pelos níveis

de complexidade do ser humano, como forma de mudança nos paradigmas

atuais, é a cada dia mais eminente e necessária, a fim de contribuir com a

formação enquanto profissional de saúde, o que certamente culminará em

resultados favoráveis à qualidade e inserção no mercado de trabalho,

identificando melhor as ações do fazer em fisioterapia.

Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Fisioterapia (RESOLUÇÃO CNE/CES 4, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002), o perfil do

profissional formado pelas instituições de Ensino Superior é o de “com formação

generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis

de atenção à saúde, com base no rigor científico e intelectual. Detém visão

ampla e global, respeitando os princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo

e da coletividade. Capaz de ter como objeto de estudo o movimento humano

em todas as suas formas de expressão e potencialidades, quer nas alterações

patológicas, cinético-funcionais, quer nas suas repercussões psíquicas e

orgânicas, objetivando a preservar, desenvolver, restaurar a integridade de

órgãos, sistemas e funções, desde a elaboração do diagnóstico físico e

funcional, eleição e execução dos procedimentos fisioterapêuticos pertinentes a

cada situação.”

Em consonância com esta resolução, o UniRitter, atento ao seu papel de

agente de transformação social e à sua responsabilidade no processo de

expansão do ensino superior e visando à diversificação, qualidade e a

pluralidade de suas formas e a expansão do ensino, decidiu implantar e ofertar

120 vagas/ano a partir de 2015 por meio da aprovação na 103° Sessão do

Conselho Superior (CONSUPE), realizada em 8 de outubro de 2014.

Considerando a relevância deste profissional na área da saúde e o

momento de expansão universitária do UniRitter, a criação do curso possibilita a

formação de Fisioterapeutas com visão generalista, humanista e crítico-reflexiva,

com capacidade para atuar nos diversos níveis de atenção à saúde,

observando os princípios éticos/bioéticos e os contextos socioculturais, políticos e

econômicos que influenciam o processo saúde-doença do indivíduo e da

coletividade. Tendo como objeto de estudo o movimento humano, o futuro

profissional Fisioterapeuta deve elaborar diagnóstico cinético-funcional, eleger e

executar procedimentos que promovam, preservem e restaurem a integridade

de órgãos, sistemas e funções.

O reconhecimento do papel central do meio ambiente no estado

funcional dos indivíduos, agindo como barreira ou facilitador no desempenho de

suas atividades e na participação social é previsto no projeto pedagógico do

curso de Fisioterapia. Desta maneira, o foco do problema da natureza biológica

individual da redução ou perda de uma função e/ou estrutura do corpo muda

para a interação entre a disfunção apresentada e o contexto ambiental onde as

pessoas estão inseridas.

Além disso o profissional Fisioterapeuta também desempenha um

relevante papel na estrutura econômica da sociedade atuando muitas vezes

como profissional autônomo e gerador de recursos financeiros. Um artigo,

publicado originalmente na revista “US News & World Report”

(http://extra.globo.com/emprego/site-lista-os-25-melhores-empregos-em-2015-

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15049285.html#ixzz3V1t50lLL), lista os 25 melhores empregos no ano de 2015.

Nesta publicação a Fisioterapia aparece como a sexta melhor carreira

profissional. Segundo o site “Business Insider”, esta carreira deve ter um

crescimento de 36% até 2022, o que é muito mais rápido que a média de outras

profissões. É importante lembrar que os critérios utilizados na elaboração do

ranking levam em conta o número de vagas disponíveis em cada área no

mercado de trabalho dos Estados Unidos, onde o salário médio anual é de U$

81.030,00. No Brasil, a Fisioterapia é uma carreira em franca expansão devido às

diversas possibilidades de colocação do profissional no mercado.

De acordo com o Projeto Pedagógico do Curso de Fisioterapia, a

formação visa a qualidade do processo de ensino-aprendizagem interdisciplinar

formando profissionais para a área da saúde capazes de atuar de forma

autônoma e competente, intervindo e contribuindo com o desenvolvimento

social, econômico, político, científico, ambiental e ético da realidade brasileira.

O profissional fisioterapeuta, a partir de uma formação inicial e de

referência fundamentada na experimentação e na construção do

conhecimento, contextualizado e traduzido para a realidade da comunidade,

busca desenvolver competências e habilidades que relacionem os

conhecimentos essenciais e metodologias para atuar com qualidade e

responsabilidade em um mercado de trabalho dinâmico e em contínuo

crescimento.

Atualmente, a concepção de profissional reabilitador tem se adequado à

Ciência da Saúde, inserindo-se também na promoção da saúde e na prevenção

da doença. Tal fato muda a concepção fisioterapêutica de que a atuação do

profissional somente interfere após a ocorrência da doença. Despertar no

profissional a compreensão do todo, tratando o ser humano em sua

integralidade, torna-se um fator preponderante da atuação do fisioterapeuta na

busca de melhor qualidade de vida.

O trabalho profissional está comprometido com a coletividade e a saúde

do ser humano, participando com competência e responsabilidade. Suas ações

devem buscar satisfazer as necessidades referentes à saúde da população com

participação efetiva e crescente no Sistema de Saúde brasileiro. A formação

acadêmica habilita o profissional à construção do diagnóstico funcional,

baseado em evidências anátomo-fisiológicas, epidemiológicas, cinéticas,

sinérgicas e biomecânicas, à elaboração dos processos terapêuticos indicados,

sua implementação, e consequentemente seu controle evolutivo.

Dada a grande responsabilidade ética do cuidado de pacientes, há a

necessidade de integração dos preceitos éticos na prática profissional cotidiana

e nas análises dos conflitos e dilemas que toda a profissão que detém a

responsabilidade da saúde enfrenta. Assim, o fisioterapeuta formado pelo

UniRitter é um cidadão atuante na construção de uma sociedade que

reconheça, respeite e valorize as diferenças.

3.5 Objetivos do curso

Objetivo Geral:

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O curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter tem como objetivo

geral a formação de profissionais generalistas, éticos e qualificados, através de

um sólido processo de aprendizado teórico e prático, sustentado por uma

proposta pedagógica consistente, inovadora e eficiente, e por uma estrutura

curricular integrada. Busca-se com isso que estes profissionais possam, de forma

crítica, reflexiva e fundamentada nos princípios da ética, do humanismo e da

sustentabilidade, desenvolver suas atividades e atender o amplo e crescente

mercado de trabalho da Fisioterapia.

Além disto, objetiva-se que os alunos e os profissionais egressos do curso

sejam um elo de produção e disseminação de conhecimentos da área da

Fisioterapia entre o UniRitter e a comunidade, proporcionando ações de

proteção, promoção e prevenção da saúde e da qualidade de vida da

população, levando em conta as particularidades culturais, sociais e

econômicas da sociedade em que estão inseridos.

Objetivos Específicos:

O curso de Fisioterapia também visa:

Possibilitar ao acadêmico a educação permanente, para transformação

das práticas de ensino e aprendizagem, e ações integradas desde o início

do curso.

Formar fisioterapeutas que integrem as ações de promoção, prevenção,

tratamento e reabilitação e promovam a articulação com outras políticas

públicas.

Formar fisioterapeutas que atuem visando à integralidade, a equidade, a

universalidade e trans e interdisciplinaridade nos serviços de saúde, muitos

desses princípios norteados pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Formar fisioterapeutas capazes de compreender o processo saúde-

doença como dinâmico, mediante análise crítica dos múltiplos fatores que

interferem no processo.

Formar fisioterapeutas capazes de prestar cuidados de fisioterapia

compatíveis com as necessidades apresentadas pelo indivíduo, pela

família e pelos grupos da comunidade.

Desenvolver uma percepção da organização local do sistema de saúde e

das relações políticas existentes.

Formar profissionais fisioterapeutas capazes de identificar e aproveitar as

oportunidades de empreendimento como profissional da saúde,

possuindo subsídios básicos para criar e gerenciar um empreendimento na

área da saúde.

Incentivar o desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e

extensão em saúde, tanto em nível individual quanto no coletivo, através

da participação em projetos e/ou programas de saúde voltados à

educação.

Promover, por meio do engajamento de discentes e docentes, a

prestação de serviços de Fisioterapia que venha ao encontro das

necessidades da comunidade local e regional.

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Formar fisioterapeutas garantindo estreita e permanente relação entre a

teoria e prática, fornecendo condições para a construção de

conhecimentos, habilidades e competências necessárias à atuação

clínico-terapêutica.

Formar fisioterapeutas que incentivem a inserção da fisioterapia no

processo histórico-cultural da atenção à saúde.

Possibilitar ao acadêmico intercâmbio com as instituições da Rede de

Universidades Laureate seja no Brasil ou no exterior para apropriar-se de

conhecimento técnico, científico e cultural promovendo a

internacionalização e diversificação científica e cultural.

Formar fisioterapeutas baseados no Modelo Acadêmico Laureate o qual

possui como pilares: a nova Estrutura e Função humana e animal; a

Simulação e outras metodologias ativas (aprendizagem colaborativa,

body paint, body projection, realidade aumentada, aplicativos

educacionais, aprendizagem por projetos, estudo de caso, Team Basead

Learning – TBL - entre outras); alta qualidade de rotações clínicas e

parcerias externas fortes.

Formar fisioterapeutas capazes de compreender o valor da profissão no

atendimento às necessidades da população, reconhecendo o significado

do interesse comunitário no atendimento às suas necessidades.

Os objetivos estabelecidos estão relacionados às habilidades e competências

previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) Resolução CNE/CES nº 4, de

19 de fevereiro de 2002, bem como nas habilidades e competências definidas no

âmbito institucional e da Escola a que pertence o curso. As competências

institucionais estão presentes em todos os cursos da Instituição e consistem em

competências básicas também denominadas de softskills, desejadas em todos os

ambientes e situações de trabalho, e são medidas internamente por uma

ferramenta denominada Laureate Professional Assessment – LPA. As

competências das Escolas são aquelas relevantes à área de formação, e as

competências do curso são exclusivas.

Objetivos e perfil profissiográfico definido sob a forma de competências estão,

portanto, correlacionados. A descrição das competências encontra-se

detalhada no próximo item. Há um quadro no item 4.5 que evidencia essa

relação explicitando a coerência absoluta entre, objetivos do curso, definidos a

partir das habilidades e competências previstas nas Diretrizes Curriculares

Nacionais, institucionais e da Escola, matriz curricular e perfil do egresso, sempre

respeitado o contexto educacional cuja expressão máxima se materializa no

perfil dos estudantes.

3.6 Perfil profissional do egresso

O Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, alinhado com o

disposto no artigo 3º, inciso I, da Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de

2002, que institui as Diretrizes Nacionais Curriculares dos Cursos de Graduação em

Fisioterapia, forma profissionais com um perfil “generalista, humanista, crítica e

reflexiva, capacitado a atuar em todos os níveis de atenção à saúde, com base

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no rigor científico e intelectual. Detém visão ampla e global, respeitando os

princípios éticos/bioéticos, e culturais do indivíduo e da coletividade. Capaz de

ter como objeto de estudo o movimento humano em todas as suas formas de

expressão e potencialidades, quer nas alterações patológicas, cinético-

funcionais, quer nas suas repercussões psíquicas e orgânicas, objetivando a

preservar, desenvolver, restaurar a integridade de órgãos, sistemas e funções,

desde a elaboração do diagnóstico físico e funcional, eleição e execução dos

procedimentos fisioterapêuticos pertinentes a cada situação”.

Além disto, os profissionais egressos do Curso de Fisioterapia do UniRitter

possuem uma formação generalista humanista, crítico-reflexiva, voltado ao

cuidado às pessoas, por intermédio de ações de educação, promoção,

proteção, tratamento e recuperação da saúde, com ações integradas de

assistência interprofissional, nos diferentes níveis de complexidade da atenção.

Os fisioterapeutas terão visão empreendedora ampla e global, capacidade de

identificação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde cinético-

funcional, com competência para atuar como gestores e empreendedores em

saúde. Todas estas competências se devem pela estrutura curricular do curso e

dos demais cursos da área da saúde, formando profissionais com visão

interdisciplinar aptos a atuar em programas de apoio a saúde e de qualidade de

vida da população.

O Fisioterapeuta egresso do UniRitter terá uma formação integral e sólida

fundamentação teórico-prática, para atuação consciente, de acordo com a

realidade social. Deverá, ainda, ser dotado de autonomia, de senso crítico e de

responsabilidade, numa perspectiva humanística e fundamentada no trabalho

interdisciplinar, para o desenvolvimento de atitudes e habilidades que

possibilitem o desempenho profissional competente. Deverá atuar com base em

princípios ético-políticos, no contexto sócio-profissional das Ciências da Saúde, e

ter consciência da importância da formação continuada e do seu compromisso

com o ser humano e com a promoção social. É importante não somente a

formação de um profissional qualificado, mas de um cidadão que almeje

transformar a sociedade em um espaço mais igualitário e democrático.

Competências e Habilidades

Os egressos do curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, de

acordo com o Projeto Pedagógico do Curso, com o Projeto Pedagógico

Institucional e em consonância com o disposto nas Diretrizes Curriculares

Nacionais (Resolução CNE/CES nº. 4/2002), apresentarão diversas competências

e habilidades gerais, que são essenciais para que o profissional da saúde possa

desenvolver uma atuação de excelência. O perfil profissional do egresso é fruto

das competências expressas na Diretriz Curricular Nacional, e também é fruto das

competências institucionais definidas no âmbito da Rede Laureate,

competências da Escola ou área de formação, e competências específicas do

curso.

Neste sentido, o Perfil do Egresso do curso de Fisioterapia é formado a

partir da conjunção de Competências Gerais Laureate, Competências Gerais da

Área de Saúde e Competências Específicas do Curso de Fisioterapia (Figura XX).

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Competências Gerais Laureate:

I - Analisar e Resolver Problemas

II - Trabalhar em Equipe

III - Atingir Objetivos

IV - Adaptar-se à mudança

V - Aprender e autodesenvolver-se

VI - Comunicar-se oralmente e por escrito

Figura XX - Conjunção de Competências Gerais Laureate, Competências Gerais

da Área de Saúde e Competências Específicas do Curso de Fisioterapia

Competências Gerais

VII - Atenção à saúde: os profissionais de Fisioterapia, dentro de seu âmbito

profissional, devem estar aptos a desenvolver ações de prevenção, proteção,

promoção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo.

Cada profissional deve assegurar que sua prática seja realizada de forma

integrada e contínua com as demais instâncias do sistema de saúde, sendo

capaz de pensar criticamente, de analisar problemas da sociedade e de

procurar soluções para os mesmos. Os profissionais devem realizar seus serviços

de saúde dentro dos mais altos padrões de qualidade e dos princípios da

ética/bioética, tendo em conta que a responsabilidade da atenção à saúde

não se encerra com o ato técnico, mas sim, com a resolução do problema de

saúde, tanto em nível individual como coletivo;

VIII - Tomada de decisões: o Fisioterapeuta deve estar fundamentado na

capacidade de tomar decisões visando o uso apropriado, eficaz e análise custo-

benefício da força de trabalho, de métodos, de equipamentos, de

procedimentos e de práticas. Para este fim, os mesmos devem possuir

competências e habilidades para avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais

adequadas, baseadas em evidências científicas;

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IX - Comunicação: os profissionais de Fisioterapeuta devem ser acessíveis e

devem manter a confidencialidade das informações a eles confiadas, na

interação com outros profissionais de saúde e o público em geral. A

comunicação envolve comunicação verbal, não-verbal e habilidades de escrita

e leitura, o domínio de, pelo menos, uma língua estrangeira e de tecnologias de

comunicação e informação;

X - Liderança: no trabalho em equipe multiprofissional, os fisioterapeutas deverão

estar aptos a assumir posições de liderança, sempre tendo em vista o bem estar

da comunidade. A liderança envolve compromisso, responsabilidade, empatia,

habilidade para tomada de decisões, comunicação e gerenciamento de forma

efetiva e eficaz;

XI - Administração e gerenciamento: os profissionais devem estar aptos a tomar

iniciativa, fazer o gerenciamento e administração tanto dos recursos humanos,

físicos e materiais e de informação, da mesma forma que devem estar aptos a

serem empreendedores, gestores, empregadores ou lideranças na equipe de

saúde;

XII -Educação permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender

continuamente, tanto na sua formação, quanto na sua prática. Desta forma, os

Fisioterapeutas formados pelo UniRitter devem ter responsabilidade e

compromisso com a educação e os treinamentos/estágios das futuras gerações

de profissionais, proporcionando condições para que haja benefício mútuo entre

os futuros educadores e os profissionais dos serviços, inclusive, estimulando e

desenvolvendo a mobilidade acadêmico/profissional, a formação e a

cooperação por meio de redes nacionais e internacionais.

XIII -Visão Biológica Integrada: os profissionais devem ser capazes de analisar de

forma integrada as bases de formação e funcionamento dos organismos,

visando a compreensão e manutenção da saúde e bem-estar individual e

coletivo.

Competências e Habilidades Específicas

O egresso do curso de Fisioterapia deverá, de acordo com a resolução

DCN nº 4 de 19 de Fevereiro de 2002, apresentar competências e habilidades

específicas da profissão, dentre elas: - Respeitar os princípios éticos inerentes ao

exercício profissional; - Atuar em todos os níveis de atenção à saúde, integrando-

se em programas de promoção, manutenção, prevenção, proteção e

recuperação da saúde, sensibilizados e comprometidos com o ser humano,

respeitando-o e valorizando-o; - Atuar multiprofissionalmente,

interdisciplinarmente e transdisciplinarmente com extrema produtividade na

promoção da saúde baseado na convicção científica, de cidadania e de ética;

- Reconhecer a saúde como direito e condições dignas de vida e atuar de forma

a garantir a integralidade da assistência, entendida como conjunto articulado e

contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos,

exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; -

Contribuir para a manutenção da saúde, bem estar e qualidade de vida das

pessoas, famílias e comunidade, considerando suas circunstâncias éticas,

políticas, sociais, econômicas, ambientais e biológicas; - Realizar consultas,

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avaliações e reavaliações do paciente colhendo dados, solicitando, executando

e interpretando exames propedêuticos, funcionais e complementares que

permitam elaborar um diagnóstico cinético-funcional, para eleger e quantificar

as intervenções e condutas fisioterapêuticas apropriadas, objetivando tratar as

disfunções no campo da Fisioterapia, em toda sua extensão e complexidade,

estabelecendo prognóstico, reavaliando condutas e decidindo pela alta

fisioterapêutica; - Elaborar criticamente o diagnóstico cinético funcional e a

intervenção fisioterapêutica, considerando o amplo espectro de questões

clínicas, científicas, filosóficas éticas, políticas, sociais e culturais implicadas na

atuação profissional do fisioterapeuta, sendo capaz de intervir nas diversas áreas

onde sua atuação profissional seja necessária; - Exercer sua profissão de forma

articulada e integrada ao contexto social, entendendo-a como uma forma de

participação e contribuição social; - Desempenhar atividades de planejamento,

organização e gestão de serviços de saúde públicos ou privados, além de

assessorar, prestar consultorias e auditorias no âmbito de sua competência

profissional; - Emitir laudos, pareceres, atestados e relatórios; - Prestar

esclarecimentos, dirimir dúvidas e orientar o indivíduo e os seus familiares sobre o

processo terapêutico; - Manter a confidencialidade das informações, na

interação com outros profissionais de saúde e o público em geral; - Encaminhar o

paciente, quando necessário, a outros profissionais relacionando e

estabelecendo um nível de cooperação com os demais membros da equipe de

saúde; - Manter controle sobre a eficácia dos recursos tecnológicos pertinentes à

atuação fisioterapêutica garantindo sua qualidade e segurança; - Conhecer

métodos e técnicas de investigação e elaboração de trabalhos acadêmicos e

científicos; - Conhecer os fundamentos históricos, filosóficos e metodológicos da

Fisioterapia; – Identificar, aplicar e conhecer seus diferentes modelos de

intervenção.

No curso de Fusioterapia do UniRitter, as competências específicas

descritas na DCN do curso são apresentadas da seguinte forma:

XIV. CONSULTA E PLANO DE AÇÃO EM FISIOTERAPIA - Realizar o acolhimento,

coleta de dados para anamnese, avaliação cinético-funcional integral,

diagnóstico, prognóstico e plano de tratamento do ser humano em seus

diferentes ciclos de vida, bem como da coletividade, considerando os

diferentes níveis de atenção à saúde.

XV. INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS - Produzir e implementar ações

fisioterapêuticas para prevenção de agravos, promoção e reabilitação da

funcionalidade humana, pautadas em métodos e técnicas baseadas em

evidências científicas, nas práticas clínicas e no contexto socioeconômico e

cultural do indivíduo e sociedade de forma humanizada e empática.

XVI. EMPREENDEDORISMO EM FISIOTERAPIA - Desenvolver o gerenciamento do

cuidado e serviços em fisioterapia, viabilizando a tomada de decisão frente ao

processo saúde/doença e os processos de atendimento com o intuito de

melhora na qualidade do trabalho fisioterapêutico.

XVII. INOVAÇÃO EM FISIOTERAPIA - Participar de atividades técnico-científicas,

promovendo o desenvolvimento profissional de acordo com a produção

científica, inovação e o avanço dos conhecimentos da fisioterapia.

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XVIII. EDUCAÇÃO EM SAÚDE - Realizar atividades de educação em saúde em

fisioterapia, instrumentalizando o indivíduo, a família e a sociedade,

respeitando as influências culturais e econômicas.

A seguir é apresentado o Mapa Conectivo de Aprendizagem que expressa o

desenvolvimento das competências e o perfil profissional do seu egresso:

I II III IV V VI VII VIII IX X XI XII XIII XIV XV XVI XVII XVIII

Total de disciplinas que desenvolve cada competência: 25 29 19 22 21 19 24 20 6 6 6 15 12 16 14 4 5 8

Estrutura e Função 6 1 1 1 1 1 1

Aparelho Locomotor 6 1 1 1 1 1 1

Processos Biológicos 6 1 1 1 1 1 1

Práticas em Fisioterapia I 6 1 1 1 1 1 1

EaD (Desenvolvimento Humano e Social) 2 1 1

Sistema Cardiorrespiratório 6 1 1 1 1 1 1

Sistema Nervoso 6 1 1 1 1 1 1

Mecanismos de Agressão e Defesa 6 1 1 1 1 1 1

Práticas em Fisioterapia II 6 1 1 1 1 1 1

EAD (Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente) 4 1 1 1 1

Ética e Profissionalismo em Fisioterapia 11 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Aparelho Urogenital 6 1 1 1 1 1 1

Biomecânica e Cinesiologia 6 1 1 1 1 1 1

Terapêutica Medicamentosa 6 1 1 1 1 1 1

Práticas em Fisioterapia III 7 1 1 1 1 1 1 1

EaD (Fundamentos de Nutrição) 3 1 1 1

Fisiologia do Exercício 6 1 1 1 1 1 1

Interação Clínico-Patológica 6 1 1 1 1 1 1

Recursos Hídricos 7 1 1 1 1 1 1 1

Recursos Terapêuticos 7 1 1 1 1 1 1 1

Práticas Complementares 7 1 1 1 1 1 1 1

EaD (Metodologia Científica) 4 1 1 1 1

Programa de Integração Saúde Comunidade 6 1 1 1 1 1 1

Fisioterapia Dermatofuncional 7 1 1 1 1 1 1 1

Fisioterapia Musculoesquelética 7 1 1 1 1 1 1 1

Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia 7 1 1 1 1 1 1 1

Fisioterapia Pediátrica 8 1 1 1 1 1 1 1 1

EaD (Saúde Coletiva) 9 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Fisioterapia Urogenital 8 1 1 1 1 1 1 1 1

Fisioterapia Neurológica 8 1 1 1 1 1 1 1 1

Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular 8 1 1 1 1 1 1 1 1

Fisioterapia Esportiva 7 1 1 1 1 1 1 1

EaD (Bioestatística e Epidemiologia) 3 1 1 1

Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho 11 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

Estágio Supervisionado I 15 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

EaD (Gestão de Clínicas e Consultórios) 4 1 1 1 1

EaD (Educação e Comunicação em Saúde) 5 1 1 1 1 1

Trabalho de Conclusão de Curso 6 1 1 1 1 1 1

Estágio Supervisionado II 15 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

EaD (Optativa) 3 1 1 1

EaD (Gestão em Serviços de Saúde) 4 1 1 1 1

S

DISCIPLINASCompetências Gerais Competencias do CursoCompetências Escola

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Essas competências colaboram na construção do perfil profissional do

egresso definido para o curso. O curso forma profissionais para atuação em

âmbito nacional, mas privilegia nas discussões e exemplos tratados em classe

situações e necessidades locais e regionais.

À medida que a economia se torna cada vez mais globalizada e as

nações cada vez mais interligadas, a educação superior passa a requerer

atualizações constantes no sentido de alinhar o profissional com as inovações

tecnológicas vigentes, com as condições atuais de desenvolvimento humano e

social, com os novos paradigmas socioeconômicos e com aqueles peculiares à

cada profissão em si. Nesse sentido, os Cursos da Escola de Ciências da Saúde

da Laureate atentam para a ideia da internacionalização, na qual leva em

Competências Gerais Competências Escola Competências Curso

MAPA CONECTIVO DE APRENDIZAGEM: FISIOTERAPIA

I. ANALISAR E RESOLVER PROBLEMAS

II. APRENDER E AUTODESENVOLVER-SE

III.COMUNICAR-SE ORALMENTE E POR

ESCRITO

IV. ATINGIR OBJETIVOS

V. TRABALHAR EM EQUIPE

VI. ADAPTAR-SE À MUDANÇA

VII.ATENÇÃO À SAÚDE - Desenvolver ações de

promoção, prevenção, proteção e reabilitação da

saúde, apresentando prática integrada com as

instâncias do sistema de saúde, respeitando

padrões de qualidade, segurança do

paciente/cliente, autocuidado e princípios da

ética/bioética, com resolutividade em saúde nos

níveis individuais e coletivos.

VIII.TOMADA DE DECISÕES - Decidir, avaliar e

sistematizar o uso, a eficácia e o custo-

efetividade da força de trabalho, de

medicamentos, de equipamentos, de

procedimentos e/ou de condutas com base em

evidências científicas.

IX.ADMINISTRAÇÃO E GERENCIAMENTO -

Administrar e gerenciar tempo, processos e

recursos humanos, físicos, materiais e de

informação em saúde para garantir a

operacionalização da profissão.

X.COMUNICAÇÃO EM SAÚDE - Utilizar a

comunicação verbal, não-verbal, leitura e escrita

garantindo a interção interprofissional e

interpessoal, a confidencialidade das

informações e o domínio de línguas estrangeiras,

tecnologias de comunicação e informação.

XI.LIDERANÇA - Liderar equipes, processos ou

serviços com responsabilidade, empatia e

compromisso, visando o bem estar da

comunidade.

XII. EDUCAÇÃO PERMANENTE - Aprender

continuamente demonstrando responsabilidade e

compromisso com a sua educação e o

treinamento das futuras gerações de

profissionais.

XIII. VISÃO BIOLÓGICA INTEGRADA - Analisar de

forma integrada as bases da formação e

funcionamento dos organismos, visando a

compreensão e manutenção da saúde e bem

estar individual e coletiva.

XIV. CONSULTA E PLANO DE AÇÃO EM FISIOTERAPIA

Realizar o acolhimento, coleta de dados para

anamnese, avaliação cinético-funcional integral,

diagnóstico, prognóstico e plano de tratamento do ser

humano em seus diferentes ciclos de vida, bem como

da coletividade, considerando os diferentes níveis de

atenção à saúde.

XV. INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS

Produzir e implementar ações fisioterapêuticas para

prevenção de agravos, promoção e reabilitação da

funcionalidade humana, pautadas em métodos e

técnicas baseadas em evidências científicas, nas

práticas clínicas e no contexto socioeconômico e

cultural do indivíduo e sociedade.

XVI.  EMPREENDEDORISMO

Desenvolver o gerenciamento do cuidado e serviços

em saúde, viabilizando a tomada de decisão frente ao

processo saúde/doença e os processos de atendimento

com o intuito de melhora no qualidade do trabalho

fisioterapêutico.

XVII. INOVAÇÃO EM FISIOTERAPIA

Participar de atividades técnico-científicas,

promovendo o desenvolvimento profissional de acordo

com a produção científica, inovação e o avanço dos

conhecimentos da fisioterapia.

XVIII. EDUCAÇÃO EM SAÚDE

Realizar atividades de educação em saúde em

fisioterapia, instrumentalizando o indivíduo, a família e a

sociedade, respeitando as influências culturais e

econômicas.

 

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consideração parâmetros curriculares comuns aos principais sistemas

educacionais do mundo. Dessa forma, os currículos dos cursos da Escola de

Ciências da Saúde vigoram em seu cerne propostas relacionadas ao

desenvolvimento de integração entre as ciências básicas e profissionalizantes, de

articulação entre teoria e prática, de interdisciplinaridade e educação

interprofissional, de treino e de aperfeiçoamento de habilidades, fora e dentro de

ambiente profissional. Tudo isso com a proposta de construir de modo sólido, ao

longo da graduação, elementos pertinentes aos conteúdos, às habilidades e aos

aspectos atitudinais, que permitam ao seu egresso desenvolver as competências

profissionais gerais, requeridas internacionalmente, no mundo contemporâneo

(segundo relatório do Fórum Mundial Econômico de 2016), tais como:

pensamento crítico, criatividade, flexibilidade cognitiva, capacidade de

trabalhar em equipe, liderar e coordenar grupo de pessoas, gerir

adequadamente suas próprias emoções e capacidade de analisar e tomar

decisões. Adicionalmente, ainda objetivando buscar o alinhamento com os

melhores conceitos e práticas internacionais, a proposta pedagógica dos cursos

da Escola de Ciências da Saúde da Laureate pondera a necessidade de

construir competências mundialmente aceitas, específicas à cada profissão em

si. Nesse contexto, o projeto pedagógico do Curso de Fisioterapia considera as

orientações da Associação Americana de Fisioterapia

(https://www.apta.org/uploadedFiles/APTAorg/About_Us/Policies/BOD/Education

/MinReqSkillsPTGrad.pdf ), da Associação Australiana de Fisioterapia

(https://www.physiotherapy.asn.au/DocumentsFolder/APAWCM/Advocacy/Scop

e%20of%20Practice_with%20on%20brand%20diagrams.pdf) e da Confederação

Mundial de Fisioterapia (https://www.wcpt.org/guidelines/entry-level-education )

e se ajusta sob a visão das principais referências institucionais do mundo, de

modo a ampliar o seu escopo de objetivos e tornar-se fortemente comprometido

em desenvolver no seu egresso as competências da Fisioterapia globalmente

recomendadas.

Como forma de garantir a inclusão de demandas emergentes do mundo

do trabalho, o curso apoia-se na revisão constante de seus Planos de Ensino, bem

como em suas características de flexibilidade, garantidas com a oferta de

disciplinas Optativas.

Compreendendo que não basta definir um perfil profissional de seu

egresso, sem as necessárias evidências relativas à evolução de sua carreira no

mercado de trabalho e a satisfação do aluno nessa trajetória, a Instituição conta

com pesquisas anuais, denominadas Student Outcomes, que permitem uma

avaliação contínua e sistemática da Instituição no que tange à satisfação, ao

acompanhamento e ao monitoramento profissional dos concluintes. São

acompanhados os resultados dos egressos em relação a sua atuação

profissional, taxas de empregabilidade, evolução da carreira e salarial. Essas

informações servem de insumo ao planejamento acadêmico e avaliação da

eficácia dos cursos em relação a empregabilidade. Como ainda não temos

egressos do campus Fapa, ainda não temos resultados dessa pesquisa.

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3.7 Requisitos de acesso

Estão aptos a ingressar no curso os estudantes que possuam ensino médio

completo (segundo grau). Candidatos que cursaram o ensino médio no exterior

devem apresentar declaração de equivalência de estudos homologada pela

Diretoria de Ensino mais próxima. Candidatos estrangeiros devem apresentar

duas cópias autenticadas do Registro Nacional de Estrangeiros – RNE, certificado

de conclusão do ensino médio, com visto do cônsul brasileiro no País de origem,

bem como declaração de equivalência de estudos.

Candidatos podem apresentar o resultado do ENEM ou submeterem-se ao

processo seletivo, programado ou agendado, seguindo o Edital do Processo

Seletivo da Instituição. Candidatos portadores de diploma de nível superior estão

dispensados de realização de processo seletivo.

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4) CURRÍCULO

4.1 Estrutura curricular e coerência com as Diretrizes Curriculares

Nacionais

A proposta curricular de todos os cursos da Instituição é marcada pela

flexibilidade que se materializa na oferta de disciplinas Optativas na modalidade

online, ou presencial em mais de um turno e campus. Além da flexibilidade no

âmbito do curso, há flexibilidade intercursos, seja no âmbito de uma mesma

Escola, seja no âmbito institucional, facilitando a eventual mudança ou opção

por um segundo curso de área de conhecimento comum ou diversa, dado que

há disciplinas comuns a vários cursos, sejam elas institucionais, ou pertencentes a

uma mesma Escola, que podem ser aproveitadas.

Através das disciplinas Optativas, o acadêmico tem a possibilidade de

adquirir outras competências. Estas unidades têm por objetivo agregar

conhecimentos e enriquecer o currículo permitindo ao acadêmico a buscar

conhecimento em outros cursos da instituição de acordo com o interesse. As

disciplinas que normalmente são ofertadas como optativas são: Língua Brasileira

de Sinais (LIBRAS), Identidade e Diversidades Étnico raciais, Antropologia e

Cultura Brasileira, Educação e Sexualidade, Saúde e Educação da Criança.

A carga horária total do curso está em acordo com a Resolução CNE/CES

4, de 19 de fevereiro de 2002 que determina que a carga horária mínima do

curso deve ser de 4000 horas. A distribuição da carga horária ao longo da matriz

curricular é compatível com as atividades pedagógicas propostas e foi realizada

levando em conta especificidades e necessidades de cada uma destas

atividades. A matriz curricular apresenta um elenco de disciplinas a serem

cursadas pelo estudante que, naturalmente, consideram a construção de

conhecimentos, partindo de fundamentos da área de conhecimento até

alcançar disciplinas de cunho profissional. Paralelamente, o Modelo Educacional

do UniRitter, prega que a relação teoria e prática permeie todo o percurso de

formação do estudante e dessa forma as disciplinas tem seus Planos de Ensino

balizados.

As disciplinas do currículo são integradas em blocos de conhecimento,

onde os conteúdos são tratados de forma integrada visando à formação

adequada do estudante. Os blocos de conhecimento são: Comportamento e

Sociedade, Fundamentação Biológica, Estrutura e Função Humana, Práticas e

Habilidades, Gestão e Saúde Coletiva, Optativas, Práticas Complementares,

Pesquisa e Estágios Supervisionados Obrigatórios. Assim, a integração entre as

unidades curriculares é evidente e o sinergismo é observado na grade curricular,

sustentada por estes blocos. Além disso, os acadêmicos desenvolvem

habilidades práticas profissionais desde o primeiro semestre do curso.

Desta forma os temas são abordados de forma conjunta, por sistemas,

processos patológicos ou, ainda, grupos de doenças. Esse modelo de ensino

estimula a interação entre os professores, a integração dos conteúdos

curriculares e o aprendizado profundo dos estudantes. Assim, disciplinas

classicamente fragmentadas como, por exemplo, Biologia Celular, Biologia

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Molecular, Genética e Bioquímica são ofertadas numa unidade curricular

(Processos Biológicos) de forma integrada, interligando conteúdos, tornando o

ensino mais funcional e significativo para o aluno.

As ciências básicas e aplicadas interagem harmonicamente do início ao

final do curso de modo transversal na grade curricular. Dentre as várias

vantagens desta construção curricular está o desenvolvimento da ética

profissional, da responsabilidade social e profissional do estudante buscando o

aperfeiçoamento acadêmico, facilitando o uso da problematização, do estudo

de casos clínicos, da aprendizagem através da simulação, dos treinos de

habilidades, das visitas às comunidades e das discussões em classe como

excelentes ferramentas de ensino.

São inúmeros os exemplos de integração curricular no curso de

Fisioterapia. Como exemplo, podemos citar a integração:

- em unidades curriculares básicas como Processos Biológicos (que engloba

biologia celular, bioquímica básica e biologia molecular), Estrutura e Função

Humana (anatomia, histologia e fisiologia), entre outras.

- em unidades curriculares profissionais como Práticas em Fisioterapia I, II e III que

trabalham de forma integrada, definindo práticas essenciais para a formação do

acadêmico. Os docentes são estimulados a trabalhar situações da realidade

profissional, por meio de grandes temas, estudos de casos ou em ações que

interfiram diretamente em ambientes reais de atuação profissional por meio da

resolução de problemas. O curso de Fisioterapia do UniRitter prima pela busca

incansável da articulação entre a teoria e a prática, utilizando, por exemplo, a

simulação nas mais diversas situações, facilitando e legitimando um inovador

processo de ensino aprendizagem na área da fisioterapia.

A interdisciplinaridade também é marcante na matriz curricular do curso

de fisioterapia potencializando o desenvolvimento integrado de atividades,

sendo realizada dentro dos eixos onde as unidades que seguem uma mesma

linha unem-se para integralização do conhecimento sendo potencializadas pelas

diferentes percepções das diversas áreas, isso ocorre dentro do curso e em

conjunto com os demais cursos da área da saúde, na perspectiva de melhor

instrumentalizar o acadêmico para a sua prática profissional, enfatizando-se o

trabalho interprofissional uma vez que a percepção de outros colegas dentro de

unidades curriculares compartilhadas tornam-se estímulos contínuos.

A formação complementar está de acordo com as DCNs (2002) e com a

resolução do CONSUPE, totalizando 200 horas distribuídas de forma proporcional

(correspondendo a 4,6% da carga horária total do curso), que compreendem:

ensino, pesquisa, extensão e prática profissional.

Considerando que a preocupação é com o resultado de aprendizagem

dos estudantes (Learning Outcomes), a metodologia que conduz o processo de

ensino-aprendizagem é fundamental. O Modelo Educacional da UniRitter

adotado no curso de Fisioterapia baseia-se, principalmente, em metodologias

ativas apoiadas em um conjunto de ações que compõem sequências didáticas.

Todas as ações educacionais, independente da mídia da disciplina ou curso, têm

como premissa a acessibilidade pedagógica e metodológica, ou seja, buscam

atingir todos os perfis de estudante, incluindo alunos com deficiências físicas ou

cognitivas, e com diferentes estilos de aprendizagem.

Com vistas a garantir resultados de aprendizagem é disponibilizado um

módulo no Ambiente Virtual de Aprendizagem (Blackboard), além de tutoriais

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que detalham as características da modalidade de educação a distância e o

funcionamento do ambiente promovendo a familiarização dos estudantes com

a modalidade a distância. Outro ponto de destaque no Modelo Educacional

Laureate é a obrigatória articulação entre teoria e prática, fundamental à

metodologia ativa, cujo pressuposto é que se aprende melhor fazendo (ou

simulando), e esse movimento permanente de ir e vir, facilita e legitima o

processo de ensino-aprendizagem. Essas evidências constam no corpo da matriz

curricular indicando a carga horária de cunho teórico e prático, nos Planos de

Ensino e nos Portfólios Docentes.

Além dos pressupostos e conceitos contidos no Modelo Educacional

Laureate, o curso contempla em sua matriz curricular aspectos alinhados com a

DCN do Curso de Fisioterapia, conforme o disposto no artigo 1º, da Resolução

CNE/CES n. 4, de 19 de fevereiro de 2002.

O curso de Fisioterapia baseia-se em elementos diferenciais que o

caracterizam como comprovadamente inovador. Contando com uma matriz

curricular norteada no âmbito do ensino, pesquisa e extensão, propicia, de forma

funcional, a aprendizagem de conteúdos e habilidades específicas, bem como

fornece condições favoráveis à aplicação e integração dos conhecimentos

propostos. Além disso, o currículo é constituído por um delineamento nuclear dos

conteúdos do curso, sendo adaptado às condições da realidade social, cultural,

econômica e política da comunidade.

O currículo tem uma base comum a outros Cursos da UniRitter e uma parte

específica para atender às expectativas dos alunos e as imposições regionais e

nacionais.

A organização dos blocos curriculares no curso proporciona uma

integração horizontal e vertical, bem como possibilitam o conhecimento em

espiral, no qual existe maior retenção do conhecimento por parte dos estudantes

e também uma integração cognitiva, motora e sócio-afetiva. Desta forma, os

conteúdos curriculares estão em constantes atualizações e com elementos

recentes e inovadores na metodologia de ensino-aprendizagem.

No 1º semestre do curso, as disciplinas Processos Biológicos e Estrutura e

Função Humana de formação básica que integram o estudo dos componentes

celulares e moleculares, morfológicos e fisiológicos do organismo normal. Práticas

em Fisioterapia I é uma disciplina específica que apresenta as especificidades da

profissão do fisioterapeuta, da legislação vigente e o princípio da terapia

manual. Desenvolvimento Humano e Social é uma disciplina que aborda as

transformações do ser humano e das relações de trabalho nas diferentes

configurações geográficas e na evolução tecnológica.

No 2º semestre temos as disciplinas de Mecanismos de Agressão e Defesa,

Sistema Nervoso e Aparelho Locomotor que abordam os mecanismos de

virulência dos organismos patogênicos e sua interação com o sistema imune, a

estrutura e função do Aparelho Locomotor, dos componentes centrais e

periféricos do Sistema nervoso e possíveis alterações da homeostasia. Práticas em

Fisioterapia II aborda a semiologia para prática da avaliação físico-funcional.

Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente trata do conceito de saúde pública e

saúde global e dos determinantes e condicionantes em saúde.

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O 3º semestre possui as disciplinas de Aparelho Urogenital, Sistema

Cardiorrespiratório, Biomecânica do Movimento que abordam os aspectos

estruturais, funcionais e patológicos dos órgãos que compõem o sistema

geniturinário e o cardiorrespiratório, o movimento humano e suas relações

mecânicas. Em Práticas em Fisioterapia III o aluno aprende a semiologia para a

prática da avaliação físico-funcional. Fundamentos da Nutrição compreende os

conceitos gerais de nutrição e saúde, as características da dieta equilibrada, os

desvios nutricionais e as doenças de origem alimentar.

No 4º semestre a Fisiologia do Exercício e Interação Clinico Patológica

abordam respostas e adaptações fisiológicas dos sistemas corporais como

resultado do exercício físico, bem como a fisiopatologia de doenças mais

prevalentes na população. Terapêutica Medicamentosa que aborda os

conceitos de farmacocinética e de farmacodinâmica, relacionados com a

biodisponibilidade do medicamento, sua posologia e interações

medicamentosas Recursos Hídricos trata a água como agente físico utilizado na

reabilitação, associando os quadros clínicos e sintomatológicos das doenças.

Metodologia Científica discute o pensamento religioso, ideológico e filosófico,

compara senso comum e ciência e discute os principais métodos científicos.

No 5º semestre em Recursos Terapêuticos e Práticas Complementares

aborda-se os diferentes recursos terapêuticos utilizados pelo fisioterapeuta com

as devidas indicações aplicadas às disfunções do corpo humano e estuda as

terapias alternativas e complementares. Programa de Integração Saúde

Comunidade apresenta programas de ações comunitárias em prevenção e

promoção da saúde. Saúde Coletiva estuda sistema de saúde do Brasil.

Compreensão crítica dos programas de atenção básica de saúde, sob um

enfoque teórico/prático. Ética e Profissionalismo apresenta as ferramentas que

sustentam a ética na prática profissional.

No 6º semestre do curso, as disciplinas de Fisioterapia Pediátrica,

Fisioterapia Musculoesquelética, abordam os aspectos biológicos,

neuroevolutivos, psíquicos e socioculturais envolvidos na motricidade humana,

bem como a atuação do fisioterapeuta nas disfunções musculoesqueléticas em

todas as faixas etárias. Fisioterapia Esportiva aborda os assuntos relacionados à

saúde do atleta. Bioestatística e Epidemiologia visa à compreensão dos fatores

inerentes às populações específicas e associações à doença.

No 7º semestre do curso, as disciplinas Fisioterapia Neurológica, Fisioterapia

Respiratória e Cardiovascular, e Fisioterapia Urogenital abordam as principais

doenças relacionadas a cada sistema e os alunos aprendem técnicas manuais e

instrumentais para o processo da reabilitação dos pacientes. Educação

Comunicação em Saúde trata da concepção de educação em saúde, ações

educativas para a promoção da saúde.

No 8º semestre do curso, Fisioterapia Dermatofuncional e Fisioterapia em

Geriatria e Gerontologia estudam os distúrbios estéticos do sistema tegumentar,

endócrino e circulatório e as alterações decorrentes do processo de

envelhecimento e disfunções crônicas, respectivamente. Nesse semestre iniciam-

se os estágios obrigatórios. O Estágio Supervisionado I permite a prática das

ações nos diferentes campos de atuação da fisioterapia baseadas na avaliação

e diagnóstico do paciente, além de estabelecer os objetivos e condutas com

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indicações das técnicas mais apropriadas. Gestão de Clínicas e Consultórios

estuda o ambiente de negócios na saúde, princípios de marketing, operação de

clínicas e consultórios, planejamento financeiro, gestão de pessoas e liderança.

O 9º semestre possui disciplinas como Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho

que aborda a atuação do fisioterapeuta no processo promocional, preventivo e

de reabilitação do indivíduo trabalhador. Estágio Supervisionado II que permite a

prática das ações da fisioterapia hospitalar baseadas na avaliação e

diagnóstico do paciente, além de estabelecer os objetivos e condutas com

indicações das técnicas mais apropriadas. E também uma disciplina Optativa,

que pode ser Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), Identidade e Diversidades Étnico

raciais, Antropologia e Cultura Brasileira, Educação e Sexualidade ou Saúde e

Educação da Criança.

O último semestre do curso possui o Trabalho de Conclusão de Curso que

aborda desde as fases de elaboração de um projeto de pesquisa até a

conclusão de um artigo científico publicado em revista de impacto. Estágio

Supervisionado III que permite a prática das ações da fisioterapia ambulatorial

baseadas na avaliação e diagnóstico do paciente, além de estabelecer os

objetivos e condutas com indicações das técnicas mais apropriadas.

A matriz curricular apresenta um elenco de disciplinas a serem cursadas

pelo estudante que, naturalmente, consideram a construção de conhecimentos,

partindo de fundamentos da área de conhecimento até alcançar disciplinas de

cunho profissional. Paralelamente, o Modelo Educacional Laureate, prega que a

relação teoria e prática permeie todo o percurso de formação do estudante e

dessa forma as disciplinas têm seus Planos de Ensino e Portfólios Docentes

balizados. O percurso de formação do curso de Fisioterapia está representando

na figura XX.

Figura XX. Percurso de formação profissional do curso de Fisioterapia UniRitter.

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4.2 Concepção do currículo (eixos de formação)

São referenciais institucionais destacados no Projeto Pedagógico

Institucional - PPI, inserido no Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI (2017-

2021):

Pertinência - a pertinência é uma referência imprescindível para a

Educação Superior que está ligada ao seu papel frente à sociedade e frente ao

que a sociedade dela espera. Aí entra o dilema do acesso a esse nível, à

possibilidade de acesso em diferentes idades, às relações com o mundo do

trabalho, às responsabilidades para com a Educação Básica, à renovação

constante dos processos de ensino e aprendizagem – dos conteúdos e sistemas

de oferta ao fortalecimento da pesquisa. A pertinência também apresenta

relação com os problemas do meio ambiente, da demografia, da paz entre os

povos, da compreensão internacional, da democracia e dos direitos do homem.

A pertinência envolve, pois, diversos serviços que a Educação Superior presta à

sociedade.

Qualidade - inicialmente se pontua que a qualidade está vinculada à

noção de pertinência. Não há Educação Superior de qualidade, se a sua ação

não problematiza a realidade, contribuindo para a sociedade que se quer, mais

justa e equitativa. O UniRitter, buscando ser uma IES com pertinência e

qualidade, está alicerçado em uma missão que se volta para o desenvolvimento

de pessoas para transformar o mundo, para a construção da cultura da paz e

para a conscientização da necessidade de minimizar a diferença entre ricos e

pobres e favorecer a inclusão social. A Instituição possui o entendimento de que

qualidade, em Educação Superior, como conceito multidimensional que é,

envolve todas as suas funções e atividades: ensino, pesquisa, extensão, pessoal,

infraestrutura e ambiente acadêmico. São responsáveis pela qualidade da

Educação Superior e sua melhoria os seguintes indivíduos e instituições sociais:

governo, as IES, os professores, os estudantes e suas famílias, o mundo dos

negócios e a indústria, os setores públicos e privados da Economia, os

parlamentos, os meios de comunicação, a comunidade, as associações

profissionais e a própria sociedade como um todo. Para assegurar qualidade à

Educação Superior no Centro Universitário, deve haver coordenações

mobilizadas para isso em todas as instâncias em que elas existem, além da

integração e da cooperação entre os segmentos que compõem a Instituição e

dentro de cada um deles. Por fim, destaca-se que o compromisso com a

qualidade permeia o planejamento de todos os Cursos Técnicos, de Graduação

e de Pós-Graduação do UniRitter.

Indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão - esse princípio

vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino, pesquisa e

extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação

Superior universitária. A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade

é condição sine qua non para a tipologia de Universidade e,

consequentemente, para um Centro que pretenda ser universitário. O primeiro

enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista

como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação,

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refere-se especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse

nível da Educação Superior.

Relação do conhecimento com o mundo do trabalho - articulação

teoria/prática – outra referência conceitual fundamental é a relação entre o

conhecimento e o mundo do trabalho. A Saúde caracteriza-se pelas mudanças,

pelo surgimento de novos paradigmas de tratamento e avaliação, baseados no

conhecimento, nas informações e nas novas tecnologias. O UniRitter, como IES,

considera tanto as tendências do mundo do trabalho como o desenvolvimento

científico, tecnológico e econômico. Em conjunto com esse mundo, para o qual

fornece cidadãos-profissionais, a Instituição avalia os processos de

aprendizagem, os programas desenvolvidos, os conhecimentos prévios e os

obtidos no exercício da prática profissional, define as revisões curriculares que se

fazem necessárias, dentre outras ações. A articulação teoria/prática encontra na

relação entre o Centro Universitário e o mundo do trabalho a sua forma principal

de concretização. A prática, associada à teoria, faz-se presente durante todo o

planejamento de implementação dos Cursos da Graduação, entendida como

formação inicial obtida na Educação Superior - daí a importância que a

preconizada articulação da Instituição com o mundo do trabalho tem para a

articulação teoria/prática, que se estrutura, considerando a pesquisa e a

extensão como princípios pedagógicos. Ela viabiliza tanto a prática vista como

componente curricular, extensiva, como a prática sob a forma de estágios

supervisionados, que envolve contornos de investigação, problematização e

intervenção na área profissional propriamente dita.

Interdisciplinaridade - a interdisciplinaridade, no UniRitter, é encarada

como uma nova postura frente ao conhecimento, ao processo ensino-

aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser analisada como

definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no

projeto pedagógico institucional. O movimento da interdisciplinaridade permite

uma evolução na ideia de integração curricular, visto que exige um novo olhar

sobre essa integração. Professores e alunos adotam uma postura de

aprendentes, daqueles que aprendem, pesquisando. A interdisciplinaridade,

pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.

Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação

Superior, é necessário conhecer o contexto da política educacional em seu

desenvolvimento, possuir uma acurada leitura disciplinar e ter comprometimento

com o ensino contextualizado às necessidades e às demandas da realidade -

isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.

Produção intelectual institucionalizada - a pesquisa acadêmica promove

a construção e a circulação do conhecimento, possibilitando a produção

intelectual institucionalizada. Essa resulta, desta forma, de um processo de

articulação entre as atividades acadêmicas, que possuem a pesquisa como um

ponto central. A produção intelectual institucionalizada apresenta relação direta

com o trabalho de pesquisa nas diferentes áreas do conhecimento humano e o

consequente desenvolvimento de saberes que são pertinentes ao ser humano e

ao meio em que vive. A pesquisa no Centro Universitário Ritter dos Reis trabalha a

produção do conhecimento em sua dimensão local, sem perder de vista o foco

na universalidade dos saberes e nas suas interligações regional e nacional. Os

pesquisadores possuem compromisso com a formação de cidadãos-profissionais

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de um país, no contexto socioeconômico, político e cultural da região onde a IES

se insere.

Publicização do conhecimento acadêmico - como publicização do

conhecimento, entendemos as formas que tornam públicas a pesquisa realizada

na Instituição. A circulação do conhecimento propicia a leitura crítica, o que nos

permite avaliar a qualidade de nossa produção e estabelecer relações e

comparações com o trabalho de outros pesquisadores, criando a possibilidade

de debate e revisão de nossos pressupostos. Tendo como princípios de nossa

produção a discutibilidade, a dinamicidade do conhecimento e o seu constante

desenvolvimento no tempo, evitamos a cristalização do conhecimento em

fórmulas fixas, o que é, por si só, o avesso da noção de Universidade. Entretanto,

é preciso que as vozes dos docentes, discentes e pesquisadores transformem-se

em escrita. A Instituição propõe mecanismos para incentivar a produção e a

divulgação de artigos e ensaios em publicações de outras instituições (nacionais

ou estrangeiras), definidos no seu Plano de Carreira Docente. O benefício é

considerado não apenas no âmbito pessoal do pesquisador como também no

seu caráter institucional, na qualificação do corpo docente. O processo de

validação do conhecimento dá-se pela capacidade institucional (a ser

construída e necessariamente sempre renovada) de fazer com que a sua

produção científica extrapole os muros de sua IES e o tempo rotineiro da sala de

aula, divulgando a produção de seus docentes através de canais

institucionalmente reconhecidos, que variam de acordo com as diversas áreas

de atuação dos cursos.

Gestão institucional democrática - o Centro Universitário Ritter dos Reis

entende que toda a IES requer uma gestão com condições de desenvolver

estratégias de planejamento de acordo com o desenvolvimento de políticas

públicas e institucionais, relacionadas com a sua missão, funções, referências

definidas e com demandas da sociedade na qual se insere. Para tanto, investe

em um estilo competente de gestão democrática, participativa e transparente.

Essa gestão, em todos os âmbitos em que ela se faz necessária, acadêmico ou

administrativo, dos laboratórios, núcleos, setores do Centro Universitário, seja no

âmbito da Instituição como um todo, seja no âmbito dos cursos de Graduação

ou de Pós-Graduação.

Relação com a Educação Básica - defende-se o entendimento de que

toda a instituição de Ensino Superior é parte integrante do processo de

educação do povo brasileiro, comprometida com a qualidade e o nível da

Educação Básica. Além disso, a Educação Superior insere-se, como um outro

nível, ela própria, dentro de um sistema de educação maior. Nessa direção, o

Centro Universitário Ritter dos Reis estimula uma aproximação com a Educação

Básica.

Universalização do conhecimento - o caráter universal do conhecimento,

partindo-se da ideia de que o saber não tem Pátria, remete à

internacionalização da Educação Superior através da pesquisa, pois essa

consolida grupos e redes. O desenvolvimento das tecnologias de informação e

da comunicação, a mobilidade das pessoas e a necessidade crescente de

compreensão intercultural têm demandado uma, cada vez maior,

internacionalização desse nível de ensino. Cabe destacar, porém, que a

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universalização do conhecimento, vista sob esse enfoque, precisa cuidar que a

Educação Superior seja global sem deixar de ser nacional, assim como precisa

assegurar que seja nacional, sem deixar de ser regional. Isso implica manter vivo

o seu compromisso com o projeto de Nação do nosso país, com as suas

especificidades, a fim de não comprometer a sua própria identidade. Por outro

lado, é fundamental que a construção e a disseminação do conhecimento,

presentes na missão do Centro Universitário Ritter dos Reis, sejam solidificadas

cada vez mais, para que possam ser universalizadas, tornando, assim, concreta

essa referência.

Metodologias de Ensino empregadas pelos Cursos de Graduação -

decorrentes dos princípios definidos na Política Institucional de Ensino, o UniRitter

estimula a prática de metodologias ativas de ensino e aprendizagem em seus

Projetos Pedagógicos de Curso. Deste modo, busca-se transcender às práticas

pedagógicas tradicionalmente adotadas na Educação Superior, primando-se

por um novo paradigma metodológico. O uso de metodologias ativas nos cursos

do UniRitter almeja perceber a realidade como um todo no qual as partes se

explicam em sua interação com o todo sistêmico ou orgânico. Busca-se

reconstruir a unidade do todo por meio da problematização da realidade. Nesse

sentido, rompe-se com o modelo fragmentado da ciência ao constatar-se que a

solução para um problema exige uma abordagem inter e transdisciplinar.

O uso de metodologias ativas no processo de ensino e aprendizagem

busca reconstruir o conhecimento por meio da realidade problematizada. Desse

modo, a problematização motiva o discente, pois diante do problema ele se

detém, examina, reflete sobre, relaciona a sua história a outras histórias e passa a

dar novo significado a suas descobertas. Note-se que esse ideal metodológico

está em sintonia com a educação contemporânea, a qual deve pressupor um

estudante capaz de autogerenciar ou autogovernar seu processo de formação.

Sendo assim, verifica-se que o ato de ensinar e aprender deve ser considerado

como um conjunto de atividades articuladas, nas quais os diferentes atores

compartilham, cada vez mais, parcelas de responsabilidade e

comprometimento. Esses elementos permeiam, em maior ou menor grau, todos

os cursos da Instituição.

Além dos diferenciais institucionais, presentes nos conteúdos curriculares e

cocurriculares, há ainda os diferenciais da Escola a qual pertence o curso que

resultam da sinergia oriunda do agrupamento de cursos de áreas de

conhecimento afins. Esses diferenciais da Escola estão materializados na matriz

curricular do curso a partir da organização em eixos de formação e blocos de

conhecimento.

Antes de avançar cabe um esclarecimento sobre conteúdos

cocurriculares, isso é, presentes no PPC, não necessariamente expressos na matriz

curricular. Neste aspecto destaque especial é dado aos vértices de pesquisa e

extensão cujo calendário acadêmico materializa ações dessa natureza.

O currículo propicia, de forma funcional, a aprendizagem de conteúdos e

habilidades específicas, bem como fornece condições favoráveis à aplicação e

integração dos conhecimentos propostos. Além disso, o currículo é constituído

por um delineamento nuclear dos conteúdos do curso, sendo adaptado às

condições da realidade social, cultural, econômica e política da comunidade.

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No decorrer de sua formação, o acadêmico vivencia a integração

permanente com a sociedade e com o mercado de trabalho através da

contextualização de conteúdos e a análise de várias situações por diferentes

pontos de vistas e durante a integralização do curso, o estudante tem a

oportunidade de vivenciar a indissociabilidade no tripé Ensino, Pesquisa e

Extensão, realizar pesquisa por meio da Iniciação Científica e participar de

eventos comunitários. A formação científica básica é aprofundada e sólida. A

integração das ciências básicas com as disciplinas específicas é total e

permanente. Esta formação permite que se vislumbre o futuro, com um raciocínio

lógico e análise crítica, buscando melhorias e enfrentado desafios.

O currículo também atende as diretrizes curriculares nacionais com as

Atividades Complementares que totalizam 200 horas, orientadas para

distribuição de 20 horas do primeiro ao décimo semestres de curso.

Os alunos ainda têm a possibilidade de adquirir outras competências por

meio da disciplina optativa de 66 horas alocada no nono semestre, que assim

como a as atividades complementares, o aluno pode buscar conhecimento em

outros cursos da instituição, de acordo com o interesse individual.

A estrutura curricular do Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter

acompanha a proposta pedagógica, através da adoção de um modelo onde

as unidades curriculares estão distribuídas em nove blocos de conhecimento:

Comportamento e Sociedade, Fundamentação Biológica, Estrutura e Função,

Práticas e Habilidades, Gestão e Saúde Coletiva, Optativas, Práticas

Complementares, Pesquisa e Estágio Supervisionado. Assim, a integração entre as

unidades curriculares é evidente e o sinergismo é observado na grade curricular,

sustentada por estes blocos. Além disto, os alunos desenvolvem habilidades

práticas profissionais desde o primeiro semestre do curso, como na unidade

curricular Práticas em Fisioterapia I, que preconiza pelo primeiro contato do aluno

com o ambiente profissional.

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Bloco Fundamentação Biológica: o bloco é composto pelas unidades de

ensino que abordam de forma integrada os conteúdos referentes ao estudo dos

seres vivos, biologia, questões de saúde, doença e terapêutica medicamentosa

relacionando-os a áreas de atuação do profissional. As disciplinas que fazem

parte deste bloco são: Processos Biológicos, Mecanismos de Agressão e Defesa,

Fundamentos da Nutrição e Terapêutica Medicamentosa.

Bloco Estrutura e Função: este bloco contempla o ensino baseado em

órgãos e sistemas e agrega as seguintes unidades curriculares: estrutura e função

humana, Aparelho Locomotor, Sistema Nervoso, Sistema Cardiorrespiratório,

Aparelho Urogenital, Biomecânica e Cinesiologia, Fisiologia do Exercício e

Interação Clínico-Patológica.

Bloco Comportamento e Sociedade: O bloco traz a discussão das relações

humanas, do comportamento nos diversos contextos e através de diversas

abordagens teóricas e práticas, das questões técnicas, éticas, políticas e sociais

e sua interação com a saúde e a qualidade de vida, a educação e direitos

humanos por meio das unidades curriculares: Desenvolvimento Humano e Social,

Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente, Ética e Profissionalismo e Educação e

Comunicação em Saúde.

Bloco Gestão e Saúde Coletiva: contempla o estudo das políticas

organizacionais e administrativas relacionadas à Saúde. Aborda os conteúdos

relacionados ao Sistema Único de Saúde, legislações, política, filosofia,

programas comunitários e interdisciplinares. Fazem parte deste bloco as seguintes

unidades curriculares: Saúde Coletiva, Programa de Integração Saúde

Comunidade, Bioestatística e Epidemiologia e Gestão de Clínicas e Consultórios.

Bloco Práticas e Habilidades: O bloco de Práticas e Habilidades traz à

realidade de atuação do profissional, com espírito crítico, criativo e aberto para

a atuação na sociedade contemporânea, sobre práticas do fisioterapeuta que

devem ser apreendidas para o desenvolvimento profissional. As disciplinas estão

em sua maior parte localizadas no bloco de práticas e habilidades, definindo

práticas essenciais para a formação do acadêmico. Propicia a integração dos

conhecimentos teóricos adquiridos ao longo das unidades curriculares

contempladas previamente. Oportuniza ao acadêmico vivencia as atividades,

tarefas e atribuições da sua futura profissão. Este bloco é composto pelas

seguintes unidades de curriculares: Práticas em Fisioterapia I, II e III, Recursos

Hídricos, Recursos Terapêuticos, Fisioterapia Esportiva, Fisioterapia

Musculoesquelética, Fisioterapia Pediátrica, Fisioterapia Neurológica, Fisioterapia

Urogenital, Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular, Fisioterapia em Geriatria e

Gerontologia, Fisioterapia Dermatofuncional e Ergonomia e Fisioterapia do

Trabalho.

Bloco Estágios Supervisionados: O bloco dos Estágios Supervisionados

Obrigatórios é um elemento essencial para a consolidação final da articulação

entre a formação teórica e a prática profissional. Este bloco assegura que a

carga horária de Estágios esteja de acordo com o disposto nas DCNs (2002), que

exige um mínimo de 20% da carga horária total do curso na modalidade de

estágios supervisionados e preconizam a formação generalista. O bloco está

assim distribuído: Estágio Supervisionado I, II e III.

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Bloco Pesquisa: A pesquisa é incentivada de forma transversal, por meio

das atividades desenvolvidas nas unidades curriculares, iniciação científica e

atividades de extensão, tendo maior ênfase nesse bloco. Fazem parte deste

bloco as unidades curriculares: Metodologia Científica e Trabalho de Conclusão

de Curso.

Bloco Optativas: No bloco da unidade curricular “Optativa”, o objetivo é

agregar conhecimentos ao estudante e enriquecer o currículo permitindo a

busca do conhecimento de acordo com o interesse individual. As unidades

curriculares ofertadas como “Optativa” são constantemente analisadas e

propostas pelo NDE e Colegiado do curso, seguindo tendências e inovações da

área da Fisioterapia, além de temáticas biopsicossociais. As disciplinas eletivas

que normalmente estão dispostas neste bloco são: Língua Brasileira de Sinais

(LIBRAS), Identidade e Diversidades Étnico raciais, Antropologia e Cultura

Brasileira, Educação e Sexualidade, Saúde e Educação da Criança.

Bloco de Práticas Complementares: este bloco de conhecimento trata de

estudos práticos e aplicação dos recursos fisioterapêuticos que abrangem o

universo dos diversos tipos de terapias alternativas existentes. Estimulação do

processo de harmonização energética e do processo de cura de patologias. São

abordados fitoterápicos, acupuntura, shiatsu, do-in, entre outros. A disciplina

integrante deste bloco é a de Práticas Complementares.

Além de contemplar os diferenciais institucionais e da Escola, a matriz

curricular do curso preza, sobretudo, pela formação profissional do egresso e as

contrapartidas exigidas em termos de atualização dos conteúdos curriculares em

conformidade com a evolução do mundo do trabalho, induzindo contato com

conhecimento recente e inovador. Essa atualização pode ser detectada na

nomenclatura das disciplinas e confirmada a partir da análise dos Planos de

Ensino e bibliografias das disciplinas. Além disso, há um zelo na adequação das

cargas horárias cuja confirmação se obtém ao analisar o agrupamento das

disciplinas afins e o encadeamento proposto, conforme explicitado no item 4.4.

A Educação das Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura

Afro-Brasileira, Africana e Indígena, conforme Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de

junho de 2004, são tratadas no decorrer do curso no âmbito das disciplinas

Desenvolvimento Humano e Social; Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente, Ética

Profissional e Educação e Comunicação em Saúde que atende suficientemente

a legislação. No Bloco de Comportamento e Sociedade discutem-se as relações

humanas, o comportamento, as questões éticas, políticas e sociais e sua

interação com a saúde e a qualidade de vida. A formação social ou

humanística e ética não é abordada apenas nestas unidades curriculares, pois se

trata de temática que perpassa todo o currículo.

Também a temática Educação em Direitos Humanos, conforme Resolução

CNE/CP nº 01/2012, encontra-se contemplada na disciplina de Desenvolvimento

Humano e Social que atende suficientemente a legislação. O Plano de Ensino da

disciplina mencionada está à disposição para consulta. Não obstante, integra a

Agenda Institucional de Responsabilidade Social a iniciativa semestral

denominada Rodas de Conversa que trata do necessário respeito à diversidade

e cuja prática está em linha com a temática de Direitos Humanos. A própria

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Política de Extensão conta com um de seus eixos dedicado aos “direitos

humanos, cidadania, diversidade e inclusão”.

Os temas relacionados à Educação Ambiental, Lei nº 9.795, de 27 de abril

de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002, são abordados no decorrer

do curso da seguinte forma: o tema é discutido na disciplina de Estilo de Vida,

Saúde e Meio Ambiente combinada à inserção da matéria em outras disciplinas,

transversalmente ao currículo como: Saúde Coletiva, Programa de Integração

Saúde Comunidade, Bioestatística e Epidemiologia, Educação e Comunicação

em Saúde. Os Planos de Ensino das disciplinas mencionadas estão à disposição

para consulta. Além disso, do ponto de vista cocurricular, a Política de Extensão

está alicerçada em três dimensões, sendo uma delas a dimensão ambiental.

A disciplina de Libras, conforme Decreto n° 5.626/2005 é ofertada como

disciplina Optativa em todos os cursos de graduação da Instituição exceto se

tratar-se de licenciatura cuja completude e aprovação é necessária para a

integralização da matriz curricular.

Todos os Planos de Ensino das disciplinas mencionadas estão à disposição

para consulta.

A questão da transversalidade permeando o currículo tem como uma

aposta de mudança e renovação do ensino, trazendo forte aposta no trabalho

interdisciplinar. Entendemos que transversalidade na educação pode ser

compreendida como “uma forma de conceber e gerir o currículo em que a

disposição tradicional da dispersão curricular por disciplinas é substituída por uma

dispersão de saberes e competências que atravessa a perpendicular ou

diagonalmente todo o currículo”.

A transversalidade na escola de Saúde do UniRitter e no curso de

Fisioterapia, é um dos campos que contribui para o conhecimento e práticas de

saúde, residindo no fato de ela ser pensada para além do modelo tradicional e

aproximar-se das formas vigentes no Sistema Único de Saúde (SUS) que vislumbra

uma Educação Permanente em Saúde.

Como já foi dito, o currículo do curso de Fisioterapia está organizado por

blocos de conhecimento, adotando como temas transversais conteúdos que

vão estar presentes em várias unidades curriculares como a interdisciplinaridade,

segurança do paciente, Sistema Único de Saúde (SUS) e educação

interprofissional. Estes são considerados instrumentos de avaliação de atitudes e

prontidão para o trabalho em equipe, por meio de sucessivas aproximações do

mundo real em níveis de complexidade crescente. Desta forma, indo ao

encontro da pedagogia da problematização proposta por Paulo Freire, norteia

as ações do currículo integrado fazendo com que os alunos construam os

saberes por meio de sua relação com o mundo.

Nesse sentido, estão apresentadas no fluxograma abaixo as unidades

curriculares onde se trabalha de forma transversal as questões citadas acima.

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Figura 19: Fluxograma da transversalidade no curso de Fisioterapia.

4.3 Matriz curricular

MATRIZ CURRICULAR 2018.1

FISIOTERAPIA

BACHARELADO

Período Código Disciplinas CH T CH P CH CRED

Pe

río

do

AIM0407 Estrutura e Função Humana 66 66 132 8

AIM1076 Processos Biológicos 110 22 132 8

AIM0809 Práticas em Fisioterapia I 33 33 66 4

AIM0261 Desenvolvimento Humano e Social (EAD) 88 0 88 5

TOTAL 297 121 418

Pe

río

do

AIM0123 Aparelho Locomotor 33 33 66 4

AIM0973 Sistema Nervoso 66 33 99 6

AIM0681 Mecanismos de Agressão e Defesa 55 11 66 4

AIM0810 Práticas em Fisioterapia II 33 66 99 6

AIM0401 Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente

(EAD)

88 0 88 5

TOTAL 275 143 418

Pe

río

do

AIM0970 Sistema Cardiorrespiratório 66 33 99 6

AIM0124 Aparelho Urogenital 33 33 66 4

AIM0152 Biomecânica e Cinesiologia 66 33 99 6

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AIM0811 Práticas em Fisioterapia III 33 33 66 4

AIM0473 Fundamentos de Nutrição (EAD) 66 0 66 4

TOTAL 264 132 396

Pe

río

do

AIM0445 Fisiologia do Exercício 44 22 66 4

AIM0584 Interação Clínico-Patológica 33 33 66 4

AIM0924 Recursos Hídricos 22 44 66 4

AIM1036 Terapêutica Medicamentosa 66 0 66 4

AIM0687 Metodologia Científica (EAD) 88 0 88 5

TOTAL 253 99 352

Pe

río

do

AIM0848 Programa de Integração Saúde

Comunidade

33 33 66 4

AIM0925 Recursos Terapêuticos 66 66 132 8

AIM1079 Ética e Profissionalismo 33 0 33 2

AIM0800 Práticas Complementares 11 22 33 2

AIM0944 Saúde Coletiva (EAD) 88 0 88 5

TOTAL 231 121 352

Pe

río

do

AIM0449 Fisioterapia Esportiva 33 33 66 4

AIM0450 Fisioterapia Musculoesquelética 66 66 132 8

AIM0452 Fisioterapia Pediátrica 66 33 99 6

AIM0150 Bioestatística e Epidemiologia (EAD) 88 0 88 5

TOTAL 253 132 385

Pe

río

do

AIM0451 Fisioterapia Neurológica 66 66 132 8

AIM0454 Fisioterapia Urogenital 66 33 99 6

AIM0453 Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular 66 66 132 8

AIM0322 Educação e Comunicação em Saúde

(EAD)

88 0 88 5

TOTAL 286 165 451

Pe

río

do

AIM0446 Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia 55 44 99 6

AIM0447 Fisioterapia Dermatofuncional 33 66 99 6

AIM0505 Gestão de Clínicas e Consultórios (EAD) 88 0 88 5

AIM0376 Estágio Supervisionado I 0 264 264 16

TOTAL 176 374 550

Pe

río

do

AIM0382 Estágio Supervisionado II 0 264 264 16

AIM0738 Optativa (EAD) 66 0 66 4

AIM0348 Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho 44 22 66 4

TOTAL 110 286 396

10

º Pe

río

do

AIM1099 Trabalho de Conclusão de Curso 66 0 66 4

AIM0389 Estágio Supervisionado III 0 363 363 22

Atividades Complementares 200 200

TOTAL 66 363 629

CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 4.347HS

Legenda:

CH T: carga horária teórica

CH P: carga horária prática

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75

CH: carga horária total da disciplina

CRED: créditos acadêmicos

4.4 Distribuição espacial da matriz curricular

Abaixo encontra-se a divisão da carga horária total do curso nos blocos de

conhecimento:

BLOCO CARGA

HORÁRIA TOTAL %

Fundamentação Biológica 330 7,6%

Estrutura e Função 693 15,9%

Comportamento e Sociedade 297 6,8%

Práticas e Habilidades 1.353 31,1%

Práticas Complementares 33 0,8%

Gestão e Saúde Coletiva 330 7,6%

Estágios Supervisionados 891 20,5%

Pesquisa 154 3,5%

Optativas 66 1,5%

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76

Atividades Complementares 200 4,6%

Total: 4347 100%

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77

4.5 Coerência entre contexto educacional, competências, diretrizes, disciplinas e perfil profissional do

egresso

CONTEXTO EDUCACIONAL

(PERFIL DOS ESTUDANTES) HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

N

A

T

U

R

E

Z

A

OBJETIVOS DO CURSO

DISCIPLINA(S) DA

ESTRUTURA

CURRICULAR

PERFIL DO EGRESSO

De acordo com os dados

obtidos pela pesquisa no ano

de 2018, os discentes do

curso de fisioterapia são em

sua maioria mulheres, com

idade média de 16-20 anos e

solteiras. Em relação ao

segmento econômico o mais

frequente foi a categoria C1,

com média salarial de

R$1.137,00.

Atualmente 50% dos alunos

não trabalham, porém,

pequena porcentagem com

status de trabalho (20%) atua

na própria instituição. Ainda

referente ao Status Trabalho,

80% dos alunos que

trabalham não atuam no

campo de estudo.

Atenção à saúde: os profissionais de saúde,

dentro de seu âmbito profissional, devem

estar aptos a desenvolver ações de

prevenção, promoção, proteção e

reabilitação da saúde, tanto em nível

individual quanto coletivo. Cada profissional

deve assegurar que sua prática seja

realizada de forma integrada e contínua

com as demais instâncias do sistema de

saúde, sendo capaz de pensar criticamente,

de analisar os problemas da sociedade e de

procurar soluções para os mesmos. Os

profissionais devem realizar seus serviços

dentro dos mais altos padrões de qualidade

e dos princípios da ética/bioética, tendo em

conta que a responsabilidade da atenção à

saúde não se encerra com o ato técnico,

mas sim, com a resolução do problema de

saúde, tanto em nível individual como

coletivo;

L

I

C

Elaborar hipóteses a partir dos dados de

anamnese, destacando o histórico pessoal,

familiar e o contexto social do indivíduo e/ou

do grupo, aplicando técnicas investigativas

de diagnóstico cinético funcional para o

indivíduo ou para o grupo

Estrutura e Função

Humana

Processos Biológicos

Fundamentos da

Nutrição

Mecanismos de

Agressão e Defesa

Sistema Cardiorrespiratório

Aparelho

Locomotor

Sistema Nervoso

Práticas em

Fisioterapia I e II

Sistema Urogenital

Fisiologia do

Exercício

Fisioterapia

Pediátrica

Fisioterapia

Respiratória e

Cardiovascular

Recursos Hídricos

Fisioterapia

Esportiva

Fisioterapia

Os profissionais egressos do

Curso de Fisioterapia do

UniRitter possuem uma

formação generalista

humanista, crítico-reflexiva,

voltado ao cuidado às

pessoas, por intermédio de

ações de educação,

promoção, proteção,

tratamento e recuperação da

saúde, com ações integradas

de assistência interprofissional,

nos diferentes níveis de

complexidade da atenção. Os

fisioterapeutas terão visão

empreendedora ampla e

global, capacidade de

identificação dos fatores

condicionantes e

determinantes da saúde

cinético-funcional, com

competência para atuar

como gestores e

empreendedores em saúde.

Todas estas competências se

devem pela estrutura curricular

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78

Musculoesquelética

Fisioterapia

Dermatofuncional

do curso e dos demais cursos

da área da saúde, formando

profissionais com visão

interdisciplinar aptos a atuar

em programas de apoio a

saúde e de qualidade de vida

da população.

O Fisioterapeuta egresso do

UniRitter terá uma formação

integral e sólida

fundamentação teórico-

prática, para atuação

consciente, de acordo com a

realidade social. Deverá,

ainda, ser dotado de

autonomia, de senso crítico e

de responsabilidade, numa

perspectiva humanística e

fundamentada no trabalho

interdisciplinar, para o

desenvolvimento de atitudes e

habilidades que possibilitem o

desempenho profissional

competente. Deverá atuar

com base em princípios ético-

políticos, no contexto sócio-

profissional das Ciências da

Saúde, e ter consciência da

importância da formação

continuada e do seu

compromisso com o ser

humano e com a promoção

social. É importante não

somente a formação de um

profissional qualificado, mas de

um cidadão que almeje

transformar a sociedade em

um espaço mais igualitário e

democrático.

L

I

C

Conduzir entrevista com o paciente e/ou

acompanhante ou grupo, estabelecendo

assim o contexto clínico e a condução do

processo fisioterapêutico a partir da

intersecção dos dados subjetivos e objetivos

Educação e

Comunicação em

Saúde

Processos Biológicos

Mecanismo de

Agressão e Defesa

Sistema Nervoso

Práticas em

Fisioterapia I, II e III

Desenvolvimento

Humano e Social

Sistema Urogenital

Sistema

Cardiorrespiratório

Biomecânica e

CinesiologiaI

Fisioterapia

Pediátrica

Fisioterapia

Respiratória e

Cardiovascular

Ética e

Profissionalismo em

Fisioterapia

Fisioterapia

Dermatofuncional

Tomada de decisões: o trabalho dos

profissionais de saúde deve estar

fundamentado na capacidade de tomar

decisões visando o uso apropriado, eficácia e

custo / efetividade, da força de trabalho, de

medicamentos, de equipamentos, de

procedimentos e de práticas. Para este fim, os

mesmos devem possuir competências e

habilidades para avaliar, sistematizar e decidir

as condutas mais adequadas, baseadas em

evidências científicas;

L

I

C

Associar as disfunções do indivíduo inerentes

aos diversos sistemas corporais, incorporando-

as ao processo avaliativo para o indivíduo ou

para o grupo

Estrutura e Função

Humana

Processos Biológicos

Fundamentos da

Nutrição

Mecanismos de

Agressão e Defesa

Sistema

Cardiorrespiratório

Aparelho

Locomotor

Sistema Nervoso

Práticas em

Fisioterapia I, II e III

Page 79: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

79

Sistema Urogenital

Interação Clínico-

Patológica

Biomecânica e

Cinesiologia

Terapêutica

Medicamentosa

Fisiologia do

Exercício

Fisioterapia

Neurológica

Fisioterapia

Pediátrica

Fisioterapia

Respiratória e

Cardiovascular

Fisioterapia

Esportiva

Fisioterapia

Musculoesquelética

Fisioterapia

Dermatofuncional

Comunicação: os profissionais de saúde

devem ser acessíveis e devem manter a

confidencialidade das informações a eles

confiadas, na interação com outros

profissionais de saúde e o público em

geral. A comunicação envolve

comunicação verbal, não- verbal e

habilidades de escrita e leitura; o domínio

de, pelo menos, uma língua estrangeira e

de tecnologias de comunicação e

informação;

L

I

C

Utilizar os diversos exames diagnósticos

rotineiramente, incluindo-os no processo de

avaliação e decisão terapêutica para o

indivíduo ou para o grupo

Estrutura e Função

Humana

Sistema

Cardiorrespiratório

Aparelho

Locomotor

Sistema Urogenital

Biomecânica e

Cinesiologia

Práticas em

Fisioterapia I, II e III

Fisioterapia

Respiratória e

Cardiovascular

Fisioterapia

Neurológica

Ética e

Profissionalismo em

Fisioterapia

Fisioterapia

Esportiva

Fisioterapia

Page 80: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

80

Musculoesquelética

L

I

C

Desenvolver a conduta fisioterapêutica

adequada, visando atingir os objetivos

previamente estabelecidos para o indivíduo

ou para o grupo

Estrutura e Função

Humana

Práticas em

Fisioterapia I

Fundamentos da

Nutrição

Biomecânica e

Cinesiologia

Fisiologia do

Exercício

Recursos

Terapêuticos

Fisioterapia

Respiratória e

Cardiovascular

Fisioterapia

Neurológica

Recursos Hídricos

Ética e

Profissionalismo em

Fisioterapia

Fisioterapia

Esportiva

Fisioterapia

Musculoesquelética

Liderança: no trabalho em equipe

multiprofissional, os profissionais de saúde

deverão estar aptos a assumirem

posições de liderança, sempre tendo em

vista o bem estar da comunidade. A

liderança envolve compromisso,

responsabilidade, empatia, habilidade

para tomada de decisões, comunicação

e gerenciamento de forma efetiva e

eficaz;

L

I

C

Compreender as influências culturais e

econômicas atuando sobre as dinâmicas

cinético funcionais e sobre o conceito de

saúde do indivíduo ou do grupo

Práticas em

Fisioterapia I, II e III

Sistema Nervoso

Estilo de Vida,

Saúde e Meio

Ambiente

Recursos

Terapêuticos

Programa de

Integração Saúde

Comunidade

Fisioterapia

Pediátrica

Ética e

Profissionalismo em

Fisioterapia

Fisioterapia

Esportiva

Page 81: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

81

Fisioterapia

Musculoesquelética

L

I

C

Elaborar e mediar estratégias de intervenção

facilitando a atuação individual e na

coletividade

Mecanismos de

Agressão e Defesa

Desenvolvimento

Humano e Social

Estilo de Vida,

Saúde e Meio

Ambiente

Terapêutica

Medicamentosa

Programa de

Integração Saúde

Comunidade

Ética e

Profissionalismo em

Fisioterapia

L

I

C

Desenvolver gerenciamento das ações em

saúde, articulando sua atuação ao trabalho

de outros profissionais, serviços e instituições

Mecanismo de

Agressão e Defesa

Desenvolvimento

Humano e Social

Estilo de Vida,

Saúde e Meio

Ambiente

Terapêutica

Medicamentosa

Programa de

Integração Saúde

Comunidade

Ética e

Profissionalismo em

Fisioterapia

Administração e gerenciamento: os

profissionais devem estar aptos a tomar

iniciativas, fazer o gerenciamento e

administração tanto da força de

trabalho, dos recursos físicos e materiais e

de informação, da mesma forma que

devem estar aptos a serem

empreendedores, gestores,

empregadores ou lideranças na equipe

de saúde

L

I

C

Viabilizar a tomada de decisão, Identificando

potencialidades e problemas no processo de

trabalho para garantir a qualidade na

atenção à saúde

Práticas em

Fisioterapia I e II

Fisiologia do

Exercício

Recursos

Terapêuticos

Fisioterapia

Pediátrica

Fisioterapia

Respiratória e

Cardiovascular

Fisioterapia

Page 82: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

82

Neurológica

Recursos Hídricos

Ética e

Profissionalismo em

Fisioterapia

Metodologia

Científica

L

I

C

Compreender as influências culturais e

econômicas nacionais e internacionais

atuando sobre a construção do

conhecimentos científicos e tecnológicos

Práticas em

Fisioterapia I

Fundamentos da

Nutrição

Desenvolvimento

Humano e Social

Sistema

Cardiorrespiratório

Estilo de Vida,

Saúde e Meio

Ambiente

Fisiologia do

Exercício

Fisioterapia

Pediátrica

Programa de

Integração Saúde

Comunidade

Fisioterapia

Pediátrica

Fisioterapia

Neurológica

Ética e

Profissionalismo em

Fisioterapia

Fisioterapia

Esportiva

Fisioterapia

Musculoesquelética

Educação permanente: os profissionais

devem ser capazes de aprender

continuamente, tanto na sua formação,

quanto na sua prática. Desta forma, os

profissionais de saúde devem aprender a

aprender e ter responsabilidade e

compromisso com a sua educação e o

L

I

C Elaborar e mediar estratégias de auto

aprendizagem e de pesquisa científica

facilitando a própria atuação profissional e

de outros profissionais

Práticas em

Fisioterapia I e II

Fisiologia do

Exercício

Recursos

Terapêuticos

Fisioterapia

Pediátrica

Page 83: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

83

Legenda: NATUREZA DAS HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

L = Legal

I = Institucional

E = Escola

C = Curso

treinamento/estágios das futuras

gerações de profissionais, mas

proporcionando condições para que

haja benefício mútuo entre os futuros

profissionais e os profissionais dos serviços,

inclusive, estimulando e desenvolvendo a

mobilidade acadêmico/profissional, a

formação e a cooperação através de

redes nacionais e internacionais.

Fisioterapia

Respiratória e

Cardiovascular

Fisioterapia

Neurológica

Recursos Hídricos

Ética e

Profissionalismo em

Fisioterapia

Metodologia

Científica

L

I

C Diagnosticar atitudes e comportamentos de

baixa e alta mutabilidade, identificando

facilitadores e complicadores da adesão aos

programas de educação em saúde

Fundamentos da

Nutrição

Desenvolvimento

Humano e Social

Programa de

Integração Saúde

Comunidade

Fisioterapia

Respiratória e

Cardiovascular

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84

4.6 Atividades Práticas Supervisionadas

A Resolução nº 3, de 2 de julho de 2007, dispõe sobre procedimentos a serem

adotados quanto ao conceito de hora aula. Em seu artigo 1º é esclarecido que

“a hora-aula decorre de necessidades de organização acadêmica das

Instituições de Ensino Superior”, diretamente ligada a questões trabalhistas, além

de assegurar que a hora-aula é “uma atribuição das Instituições de Educação

Superior, desde que feita sem prejuízo ao cumprimento das respectivas cargas

horárias totais dos cursos”.

Em seu artigo 2º é afirmado que: “cabe às Instituições de Educação Superior (...) a definição

da duração da atividade acadêmica ou do trabalho discente efetivo que compreenderá:

I – preleções e aulas expositivas;

II – atividades práticas supervisionadas, tais como laboratórios, atividades em biblioteca,

iniciação científica, trabalhos individuais e em grupo, práticas de ensino e outras atividades

no caso das licenciaturas”.

E o artigo 3º esclarece que “a carga horária mínima dos cursos superiores é

mensurada em horas (60 minutos), de atividades acadêmicas e de trabalho

discente efetivo”. O artigo 4º informa que é necessário ajustar e efetivar os

projetos pedagógicos dos cursos. A seguir são detalhadas como as Atividades

Práticas Supervisionadas – APS foram concebidas e implantadas nos cursos.

Na Instituição todas as disciplinas regulares são complementadas com 20% de

sua carga horária com APS, correspondendo exatamente à diferença entre

50min e 60min. Excetua-se desta prática a carga horária de Atividades

Complementares, das disciplinas ministradas na modalidade a distância, e de

Estágio Supervisionado, quando ofertado, pois já são contabilizadas como horas

relógio.

No Plano de Ensino de cada disciplina, publicado no ambiente virtual de

aprendizagem, é detalhada a natureza e o propósito das atividades, conforme

artigo 2º, inciso II, documentando a prática instaurada na Instituição, amparada

legalmente. Operacionalmente as APS são submetidas pelos estudantes e

corrigidas pelos docentes, no ambiente virtual de aprendizagem (Blackboard).

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85

5) METODOLOGIA DE ENSINO

O Centro Universitário Ritter dos Reis busca desenvolver os talentos e

competências de seus estudantes para que se tornem profissionais éticos, críticos,

empreendedores e comprometidos com o desenvolvimento social e ambiental.

Para que esse objetivo seja atingido, incorpora as premissas apontadas pela

Unesco como norteadoras da educação: aprender a conhecer, aprender a

fazer, aprender a viver e aprender a ser e apoia-se no referencial cognitivista das

teorias de aprendizagem para fundamentar suas ações pedagógicas, com

destaque para Piaget, Vigotsky e Ausubel.

A aprendizagem é entendida como um processo ativo, por meio do qual

conhecimentos, habilidades e atitudes são construídos pelo sujeito que aprende

a partir da relação que estabelece com o mundo e com as pessoas com quem

se relaciona. Nesse sentido, o papel do docente se transforma, deixa de ser

aquele que “transmite” conhecimentos que serão “absorvidos” pelos estudantes

nos moldes da “educação bancária” de Paulo Freire, para ser aquele que

provoca a curiosidade e a autonomia por meio da articulação e organização de

estratégias de aprendizagem que provoquem conflitos e mudanças nas

estruturas mentais dos estudantes. Nas palavras de Zabala (1998, p.63):

Em tudo isto desempenha papel essencial a pessoa especializada,

que ajuda a detectar um conflito inicial entre o que já se conhece

e o que se deve saber, que contribui para que o aluno se sinta

capaz e com vontade de resolvê-lo, que propõe o novo conteúdo

como um desafio interessante cuja resolução terá alguma

utilidade, que intervém de forma adequada nos progressos e nas

dificuldades que o aluno manifesta, apoiando-o e prevendo, ao

mesmo tempo, a atuação autônoma do aluno.

Os novos conhecimentos são, pois, construídos por meio da relação

estabelecida entre o novo conhecimento e o pré-existente. É esse movimento

que torna a aprendizagem significativa, como aponta Ausubel. Quanto mais os

novos conceitos se relacionam, de maneira substancial e não arbitrária, com

aqueles que já estão na estrutura cognitiva do indivíduo, mais significativa é a

aprendizagem. O que torna necessária a atenção do docente em relação ao

levantamento de conhecimentos prévios, que são sempre o ponto de partida

para a aprendizagem, já que as informações a que o estudante é exposto

devem sempre adquirir significado para serem incorporadas a um repertório já

existente.

Como ensinou Piaget, os conflitos cognitivos são a alavanca para a

aprendizagem, por criarem desequilíbrios cognitivos que induzem uma

adaptação, ou busca de equilíbrio, exigindo do estudante um trabalho

constante de assimilação e/ou acomodação do objeto ou novos conceitos às

estruturas cognitivas.

Independentemente do estágio em que os seres humanos se

encontrem, a aquisição de conhecimentos, segundo Piaget,

acontece por meio da relação sujeito/objeto. Esta relação é

dialética e se dá por processos de assimilação, acomodação e

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86

‘equilibração’. O dinamismo da equilibração acontece através de

sucessivas situações de equilíbrio - desequilíbrio - reequilíbrio que

visam, por assim dizer, "dominar" o objeto do conhecimento

(PÁDUA, 2009, p. 34).

Para que essas elaborações venham a acontecer, a Instituição busca

desenvolver currículos que incorporem a aprendizagem ativa, aqui definida

como um “método instrucional que engaje o estudante no processo de

aprendizagem (...) que requeira aos estudantes que façam atividades de

aprendizagem significativas e reflitam sobre o que estão fazendo” (Prince, 2004,

p.1). Nesse escopo podemos encontrar um continuum que vai de estratégias que

buscam envolver o estudante numa atividade intelectual, sistematizada e de

aprendizagem colaborativa, tais como Think-Pair-Share, Snowball, Team Basic

Learning (TBL), Carrossel, Puzzle, Jigsaw Group, Gameficação, Brainstorming,

Aprendizagem baseada em Projetos, Problematização, entre outros, sempre

organizadas e orientadas pelas competências profissionais expressas no projeto

pedagógico de cada curso e nos objetivos da disciplina e da aula.

Aprender não é um esporte no qual se é espectador. Estudantes

não aprendem muito ficando sentados na sala de aula ouvindo os

professores, memorizando tarefas pré-empacotadas e cuspindo

respostas. Eles precisam falar sobre o que estão aprendendo,

escrever sobre o assunto, relacioná-lo com experiências passadas e

aplicá-lo nas suas vidas cotidianas. Eles precisam tornar o que

aprendem parte de si mesmos”. (CHICKERING e GAMSON, 1987, p.

3).

A aprendizagem ativa vem há tempos sendo apontada como um dos

pilares das boas práticas na educação superior, como indicaram Chickering e

Gamson em 1987 no texto clássico Seven Principles for Good Practice in

Undergraduate Education.

O planejamento das atividades e experiências de aprendizagem que

coloca o estudante no centro do processo de aprendizagem e utiliza a

aprendizagem ativa não pode prescindir do uso de tecnologias. Nessa

perspectiva são utilizadas inúmeras estratégias, adequadas ao desenvolvimento

de profissionais das mais diferentes áreas. Trata-se de simuladores, laboratórios

virtuais, robôs, modelos anatômicos, jogos, equipamentos de realidade virtual,

softwares específicos etc. que simulam situações reais e possibilitam a variação

das condições em que podem acontecer, propiciando uma experiência segura,

mas próxima da realidade.

A aprendizagem ativa implica ainda o desenvolvimento de atividades

práticas profissionalizantes, onde utilizamos a metodologia de Simulação,

realizadas nos laboratórios, oficinas, cozinhas e outros ambientes de

experimentação, totalmente equipados com o que há de mais atual para cada

curso. Neles os estudantes, com supervisão dos docentes especialistas, poderão

desenvolver atividades que garantam que os objetivos de aprendizagem sejam

alcançados.

As práticas pedagógicas adotadas pela Instituição se apoiam ainda na

perspectiva vigotskyana de aprendizagem de que é na interação entre as

pessoas que se constrói o conhecimento. “A apropriação da cultura pelo

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87

indivíduo não acontece de forma passiva: este, ao receber do meio social o

significado convencional de um determinado conceito, interioriza-o e promove,

nele, uma síntese pessoal”. (Martins, p. 111)

Nesse sentido, faz-se central o trabalho com estratégias de aprendizagem

colaborativa e cooperativa, efetivos para a elevação dos resultados de

aprendizagem do que a competição entre os estudantes e que a “colaboração

incrementa os resultados acadêmicos, as atitudes dos estudantes e a retenção”.

(Prince, 2004, p. 5)

Essas perspectivas teóricas sobre aprendizagem se concretizam a partir do

desenho do currículo de cada curso, que começa sempre a partir de um

conjunto de competências que os profissionais egressos devem apresentar. Uma

vez definidos os objetivos de aprendizagem do curso, passa-se a desenvolver os

objetivos de cada disciplina, alinhando-os sempre com as competências finais e

exprimindo-os em comportamentos, habilidades e atitudes observáveis e

mensuráveis. Tendo-se clareza de onde se quer chegar, o momento seguinte é

desenvolver as avaliações necessárias para verificar o domínio de

conhecimentos e habilidades.

Essa é uma etapa fundamental para a aprendizagem, uma vez que a

utilização de instrumentos formativos de avaliação, que fornecem feedback ao

estudante, permitem que o estudante desenvolva a metacognição,

fundamental para a formação de um profissional reflexivo e que busque

aprender sempre.

As metodologias ativas combinadas a diferentes esforços de diferentes

áreas e setores da Instituição, permitem que se garanta a acessibilidade em sua

magnitude, compreendendo a eliminação de barreiras arquitetônicas,

pedagógicas/metodológicas, atitudinais, comunicações e digitais.

A eliminação das barreiras arquitetônicas são responsabilidade da área

de Operações e pode ser constada in loco, a eliminação de barreiras

pedagógicas e metodológicas são de responsabilidade da área de Qualidade

Acadêmica em parceria com Operações Acadêmicas, vinculada à Regulação

e Suporte Acadêmico, que, com base no Modelo Educacional Laureate define

diretrizes pedagógicas e metodológicas gerais, que apoiam docentes e

discentes nesse percurso. Qualidade Acadêmica atua com apoio do Núcleo de

Apoio Psicopedagógico – NAP para conferir o necessário suporte e inclusão de

estudantes com deficiência, seja ela física e/ou cognitiva, e que é descrito

detalhadamente no item 14 – Apoio ao Discente.

A eliminação de barreiras atitudinais trata da compreensão da

diversidade em diversos âmbitos, gênero, opção sexual, deficiências, raça,

religião, e também são operadas conjuntamente por Qualidade Acadêmica,

Responsabilidade Social e o NAP, com uma agenda denominada Rodas de

Conversa, detalhada no item 3.2.3 - Extensão. A eliminação das barreiras de

comunicação e digitais são de responsabilidade de todos os setores, mas

principalmente do Marketing e da Educação a Distância.

Além disso, operacionalmente a Instituição adota um modelo de Plano de

Ensino que, conceitualmente, exige do docente o uso de metodologias ativas

em cada encontro ou aula, permeadas por avaliações formativas com vistas à

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88

obtenção de resultados de aprendizagem significativos e diferenciados. A

organização e planejamento das atividades pedagógicas é fundamental para

que a proposta pedagógica obtenha êxito. Neste contexto, além do tradicional

Plano de Ensino, o curso adota um Plano de Aulas para cada uma das unidades

curriculares, com a descrição detalhada do conteúdo, da metodologia utilizada,

das atividades do docente e do discente, dos objetivos específicos da

aula/sessão, das metas de aprendizagem e da bibliografia utilizada. Assim, é

possível mensurar qualitativamente e quantitativamente as atividades práticas e

teóricas desenvolvidas, garantindo assim a qualidade no desenvolvimento das

habilidades e competências gerais e específicas do esteticista.

Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a

coerência entre a metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada

aula/sessão. Buscando estabelecer bases teóricas que fundamentem e auxiliem

os docentes na escolha e no planejamento das atividades pedagógicas de

forma que se possa atingir todos os níveis de aquisição do conhecimento, desde

os mais simples até os mais complexos, é estimulado que os docentes utilizem

como referência os princípios da Taxonomia de Bloom. Seguindo esta Taxonomia

as atividades de ensino do Curso de Fisioterapia, devem contemplar três

domínios principais: cognitivos, psicomotor e afetivo.

Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem

intelectual. Domínio que representa a atividade mental

ou intelectual. Diz respeito à aquisição de informações,

ao desenvolvimento de capacidades e estratégias

cognitivas e à sua aplicação a situações novas. Nesse

domínio, os objetivos foram agrupados em seis

categorias (representadas ao lado) e possuem uma

hierarquia de complexidade e dependência

(categorias), do mais simples ao mais complexo. Para

ascender a uma nova categoria, é preciso ter obtido um

desempenho adequado na anterior, pois cada uma

utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas

específicas. Domínio que representa as atividades

motoras. São propostas cinco categorias (representadas

ao lado) que incluem ideias ligadas a reflexos,

percepção, habilidades físicas, movimentos

aperfeiçoados e comunicação não verbal. Estas

categorias estão dispostas de forma hierárquica de

complexidade e, assim como no domínio cognitivo, para

ascender a uma nova categoria é preciso ter obtido um

desempenho adequado na anterior, pois cada uma

utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.

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Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades

relacionadas aos sentimentos e posturas. Domínio que

envolve atividades ligadas ao desenvolvimento da

área emocional e afetiva, que incluem

comportamento, atitude, responsabilidade, respeito,

emoção e valores. Estão dispostas em categorias

(representadas ao lado) de forma hierárquica de

complexidade e, assim como no domínio cognitivo e

psicomotor), para ascender a uma nova categoria é

preciso ter obtido um desempenho adequado na

anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas

nos níveis anteriores.

Sabendo que a formação profissional de excelência exige que o

graduando desenvolva habilidades e competências nos três domínios de forma

equitativa e harmônica, faz-se necessário fomentar ao estudante a

aprendizagem e sabendo que a formação profissional de excelência exige que

o graduando desenvolva habilidades e competências nos três domínios de forma

equitativa e harmônica, faz-se necessário fomentar ao estudante a

aprendizagem e a formação integral. Cientes da tendência natural em priorizar o

domínio cognitivo nas atividades didáticas, o corpo docente do Curso de

Fisioterapia é periodicamente convidado a discutir e revisitar as estratégias de

aprendizagem e as atividades propostas, na forma de reuniões e/ou de

capacitações, objetivando uma melhor distribuição das atividades nos diferentes

domínios da taxonomia de Bloom. Sendo assim, durante o planejamento

pedagógico incentiva-se a busca por ações que desenvolvam níveis cognitivos,

psicomotores e afetivos mais elevados, em atividades que envolvam a

avaliação, interpretação, análise, construção, criação, organização, domínio de

movimentos, execução, entre outras.

Outro ponto importante do Modelo Educacional Laureate relacionado à

autonomia do discente, se materializa nos documentos acadêmicos, compostos

no Caderno, que são disponibilizados previamente às aulas, que estende ao

aluno um roteiro a cada encontro estimulando que ele verifique os objetivos de

aprendizagem, pesquise novas fontes, experimente aplicações práticas sobre o

que está aprendendo, e colabore com seus colegas, usufruindo dos resultados

de aprendizagem que advém dessa prática. Os roteiros de práticas,

detalhadamente descritos em checklist permite que o estudante faça o estudo e

replique as práticas de forma autônoma.

Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, nas

regulações específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na

responsabilidade social e na formação interprofissional, o modelo acadêmico

Laureate para ensino em saúde propõe que a formação do profissional ocorra

sob uma aprendizagem baseada em competências, tendo o estudante como

centro do processo e construtor de sua aprendizagem, mobilizando habilidade,

conhecimento e atitude na resolução de situações, e o docente como

facilitador, guiando a promoção da aprendizagem experiencial, profunda e

significativa.

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5.1 Metodologias Ativas inovadoras no ensino presencial

As estratégias de ensino aprendizagem utilizadas no curso têm a finalidade

de desenvolver um conjunto de competências e habilidades nos estudantes,

capazes de transformá-los ao longo do tempo em profissionais capacitados para

enfrentar os desafios do mercado de trabalho.

As competências expressas no currículo do curso de Fisioterapia são

desenvolvidas por meio da utilização de Metodologias Ativas. A metodologia

ativa refere-se a um conjunto de ferramentas, cuja utilização tem como

responsabilidade fazer com que os estudantes aprendam de fato, que se parta

sempre de um problema a ser resolvido e que essa resolução passe pela

experiência prática. Inclui a participação ativa pela busca do conhecimento por

meio de experiências reais ou simuladas com o objetivo de desenvolver a

capacidade de resolver problemas com sucesso. Aprende-se melhor fazendo,

então não se pode pensar a formação de um profissional sem prática desde o

início do curso.

Assim, busca-se por meio de um conjunto de estratégias, desenvolver no

estudante: autonomia, curiosidade, espírito científico, autogerenciamento de sua

formação e seu aprendizado, responsabilidade, estímulo à construção de sua

própria história, respeito a sua bagagem cultural anterior, iniciativa, intuição e

capacidade de questionamento.

As metodologias ativas no ensino em saúde facilitam a

interdisciplinaridade, já que o aluno é exposto a situações próximas da aplicação

profissional dos conteúdos básicos aprendidos, aumentando sua compreensão

sobre o tema, a retenção dos conceitos e promovendo sua sensibilização para a

relação profissional-cliente.

Para o desenvolvimento do domínio cognitivo (conhecimento), o curso de

Fisioterapia utiliza uma diversidade importante de Metodologias Ativas que será

estabelecida dependendo do objetivo de aprendizagem esperado para cada

aula, baseados na Taxonomia de Bloom Revisada (Anderson et al, 2001):

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Como exemplos de Metodologias Ativas utilizadas para o desenvolvimento

do domínio cognitivo do estudante, pode-se destacar:

• Fóruns de discussão presenciais ou em ambiente virtual: a Unidade Web,

ambiente virtual disponibilizado a todos os alunos da Instituição, permite a

realização de fóruns entre os estudantes, promovendo a discussão de temas

polêmicos, de maneira a estimular a capacidade reflexiva, de argumentação e

comunicação entre os alunos, bem como a capacidade de compreender os

diversos pontos de vista de diferentes indivíduos.

• Discussão de situações-problema e Problematização: os alunos são

apresentados a problemas ou situações reais, a partir das quais devem

desenvolver individualmente e coletivamente o conhecimento necessário às

possíveis soluções, estimulando o desenvolvimento de capacidades crítico-

reflexivas e de aprender a aprender, baseada no Método do Arco, de Charles

Maguerez (1982).

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• Aprendizagem baseada em times (TBL): os estudantes são orientados a

estudar os temas previamente e, durante a atividade com o professor, são

divididos em grupos pequenos. O professor apresenta situações práticas para

serem resolvidas individualmente e depois no grupo, de maneira que os

estudantes são estimulados a compartilhar ideias, argumentar, discutir e

apresentar uma solução conjunta pelo grupo. Essa técnica privilegia a

aprendizagem entre pares e estimula o trabalho em equipe.

• Snowballing: os estudantes podem pensar sobre suas próprias respostas e

gradualmente começar um processo de colaboração com aqueles/as que os/as

rodeiam. Um questionamento é feito em relação a um caso ou situação.

Inicialmente os alunos tentam responder individualmente a questão/situação.

Após ele se une a um colega para discutirem suas respostas e seguem

aumentando o grupo. Esse movimento se repete até que os pequenos grupos

formem um único e grande grupo. A posição final de toda a classe é então

discutida e justificada. A perspectiva de qualquer aluno que se opôs fortemente

à posição de consenso poderia ser registrada e o debate final pode incluir essas

posições contrárias.

• Jigsaw Group: uma metodologia que auxilia os estudantes a analisarem e

se especializarem em um determinado assunto. Cada estudante precisa

aprender a matéria para ‘si próprio’ e também explicar aos seus colegas, de

forma clara, o que aprendeu. No final da atividade pode ser aplicado um quiz

de verificação da aprendizagem.

• Carrossel: uma metodologia de informação estruturada ou reunião de

pensamentos dos estudantes que gera uma lista razoavelmente concisa dos

pensamentos e respostas dos estudantes sobre um determinado tópico. Eles

trabalham em pequenos grupos de forma colaborativa, de maneira a produzir

algo que será analisado e revisados pelos outros grupos.

• Lifeline: uma metodologia que auxilia os estudantes a construírem um

raciocínio linear sobre um determinado tópico, organizando as ideias em termos

de tempo. Essa metodologia pode ser utilizada para que eles possam aprender e

discutir sobre fatos históricos (Linha do tempo da evolução da profissão, por

exemplo), ou mesmo para que possam aprender e refletir sobre o curso de

desenvolvimento de uma enfermidade, processo de desenvolvimento humano

ou processos psicossociais.

Classe Espelho: Metodologias de ensino que possibilitam ter uma mesma

aula com alunos de outro estado ou país possibilitando conhecimento das

particularidades regionais e culturais, bem como atuações profissionais

diferenciadas.

Prática baseada em Evidências: possibilita a melhoria da qualidade da

assistência à saúde. Essa abordagem envolve a definição de um problema, a

busca e avaliação crítica das evidências disponíveis (principalmente pesquisas),

implementação das evidências na prática e avaliação dos resultados obtidos.

Ainda no âmbito do domínio cognitivo, diversas ferramentas e recursos são

utilizados no curso para estimular o ensino-aprendizagem do estudante:

• Anatomia de superfície e palpatória, na qual os alunos são os próprios

modelos e identificam estruturas anatômicas em si mesmos e nos colegas. Nestas

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aulas é solicitado que o aluno treine o procedimento de lavagem de mãos e o

posicionamento adequado do profissional e do cliente para o exame de

determinadas estruturas anatômicas. O aprendizado do tocar e ser tocado é

enfatizado e ocorre de maneira natural e espontânea, com respeito e ética. O

aluno que serve de modelo também participa ativamente do aprendizado, pois

oferece feedback ao aluno examinador quanto a objetividade e correção na

palpação das estruturas anatômicas e quanto a qualidade do seu toque. Os

alunos são incentivados a fazer a palpação em colegas diferentes com a

finalidade de perceber as variações anatômicas

• Body painting e body projection (pintura e projeção corporal): Na

modalidade de pintura corporal uma artista plástica participa das aulas de

morfologia, pintando, sob a orientação do professor, as estruturas anatômicas em

modelos vivos. Esta técnica permite a percepção pelo aluno do posicionamento

das estruturas e órgãos no corpo humano inclusive durante o movimento. A

participação do modelo vivo na aula e a beleza com que as estruturas

anatômicas são representadas faz com que o aluno aprenda pela arte e o ajuda

a desenvolver apreciação e respeito pelo corpo humano. Além da pintura

corporal pode-se fazer a projeção de estruturas anatômicas sobre o corpo

humano. Ambas as modalidades de pinturas e projeções corporais são realizadas

também entre os alunos sem a presença da artista e do modelo vivo em

atividade extremamente rica ludicamente;

• Realidade Aumentada: o recurso é utilizado como uma experiência

interativa de um mundo real, onde objetos que residem no mundo real são

“acentuados” por informação perceptiva criada por computadores, incluindo

visual, auditiva, háptica, somatossensorial e olfatória.

• Laboratório Virtual: o uso das tecnologias tem se tornado cada vez mais

frequente no ambiente acadêmico e o curso de Fisioterapia utiliza o recurso

como material didático interativo. São softwares que permitem realizar

experimentos realistas e sofisticados com os principais recursos de um laboratório

físico. Os estudantes têm acesso a um ambiente virtual em que podem fazer

escolhas como se estivessem em um laboratório real, observando todas as

reações com absoluta segurança e precisão.

• O Programa de Integração Saúde Comunidade é uma disciplina que

possui um modelo de ensino-aprendizagem que integra as atividades de ensino-

pesquisa-extensão por meio da metodologia ativa de Problematização apoiada

no Arco de Maguerez como ferramenta de resolução de problemas. É uma

atividade de interação ensino comunidade que tem como objetivo orientar e

ajudar o estudante da saúde na sua formação pessoal, social e profissional,

contribuindo para o seu crescimento como cidadãos éticos e comprometidos

com a saúde e o bem-estar da sociedade. Por meio de visitas à comunidade e

coleta de dados, os estudantes elaboram um projeto de intervenção no

ambiente estudado com ênfase na promoção da saúde e na qualidade de

vida.

Para o desenvolvimento dos domínios afetivos e psicomotores (atitudes e

habilidades) o Centro Universitário Ritter dos Reis apoia-se no Modelo Laureate de

Ensino, entregando aos estudantes experiências práticas desde os primeiros

semestres. Sabe-se que a experiência prática é a melhor alternativa para garantir

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uma efetiva retenção do aprendizado nos estudantes. Segundo Edgard Dale

(1960), o ato de fazer resulta numa retenção de 90% após duas semanas do fim

de um programa de formação/educação, enquanto que uma participação

mais passiva como por exemplo o ato de ler leva a uma retenção de apenas

10%.

Essas experiências práticas, no curso de Fisioterapia e nos demais cursos da

Saúde da Instituição, são baseadas nas metodologias de Simulação, Práticas

Externas e Rounds Clínicos e Profissionais

• Simulação: Diversas unidades curriculares empregam em maior ou menor

grau a simulação, que consiste numa ferramenta que simula situações reais da

profissão, permitindo que o aluno atinja níveis mais elevados de expertise prática,

demonstrando que sabe fazer na prática e não domina apenas a teoria a

respeito da situação. A Simulação permite trabalhar diversas competências

profissionais, que vão desde habilidades técnicas psicomotoras até

competências comportamentais, tais como comunicação, capacidade de

trabalhar em equipe, liderança, entre outras. Para cada tipo de habilidade a ser

trabalhada, diferentes recursos podem ser empregados, tais como atores e

clientes-padronizados ou mesmo manequins que simulam reações fisiológicas

humanas e permitem repetir muitas vezes o treinamento de procedimentos que o

aluno de Fisioterapia teria poucas oportunidades de praticar durante sua

graduação. A Simulação permite ainda trabalhar de modo mais ético no ensino

da graduação, evitando expor os pacientes/clientes ao risco de procedimentos

realizados por alunos ainda inexperientes, garantindo a segurança do paciente.

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Desta maneira, os estudantes podem praticar diversos procedimentos em

simuladores realísticos, até atingir um grau mínimo de proficiência que os permita

executar tais procedimentos em pacientes/clientes sem risco.

Dentro das práticas de Simulação, os estudantes têm a oportunidade de

trabalhar com as modalidades de Treinos de Habilidades Isoladas, Treinos de

Habilidades Integradas, Cenários de Simulação e Cenários de Simulação

Interprofissional:

1. Treino de Habilidades Isoladas: O treino de habilidades isoladas é

uma prática simulada, exautiva e repetida, de uma ou mais

habilidades profissionais que devem conter um checklist (passo-a-

passo) detalhado de cada habilidade. Cada estação do roteiro

deve conter uma habilidade com seu respectivo checklist de

acordo com o tema a ser trabalhado na prática e todos os alunos

do grupo devem praticar exaustivamente as habilidades propostas

em cada estação (Ex. de tema por estação: ausculta pulmonar,

ausculta cardíaca, punção venosa, teste de aplicação do Mini

Mental, realização de anamnese,...).

2. Treino de Habilidades Integradas: O treino de habilidades integradas

é a prática simulada de uma sequência de habilidades a serem

treinadas de acordo com um contexto profissional, desde que todas

habilidades inseridas nessa prática já tenham sido treinadas

previamente em treinos de habilidades isoladas. Cada estação do

roteiro deverá conter uma situação profissional em que o aluno

necessite realizar uma sequência de habilidades para resolver o

contexto, seguindo a sequência de habilidades descrita no roteiro.

Todos integrantes do grupo devem treinar a sequência de

habilidades, no mínimo 1x, não sendo necessário treino exaustivo

(Ex. de tema e sequência de habilidades por estação: avaliação

fisioterapêutica de paciente com lesão de joelho - anamnese,

exame físico, testes específicos de joelho de acordo com o caso

clínico; diagnóstico fisioterapêutico).

3. Cenários de Simulação: Cenário de Simulação é uma prática que

reproduz uma situação profissional da vida real de forma simulada,

dirigida e planejada, na qual o estudante deve articular

capacidades técnicas (conhecimentos e habilidades previamente

desenvolvidos) e comportamentais (atitude, comunicação, tomada

de decisão, trabalho em equipe). De acordo com os objetivos de

aprendizagem, pode-se utilizar e associar diferentes recursos, tais

como: paciente/ator estandardizado, manequim/simulador ou

realidade virtual. No cenário de simulação, um ou mais estudantes

participam da cena, representando o(s) profissional(is) do seu

respectivo curso, enquanto os demais observam a cena. O cenário

é sempre seguido de debriefing, onde todos os estudantes

participam com o intuito de analisar a atuação profissional,

identificar oportunidades de melhoria e desenvolver insights de

aprendizagem. O debriefing deve ter foco nos objetivos de

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aprendizagem que podem estar mais direcionados às habilidades

psicomotoras ou aos comportamentos esperados do estudante.

4. Cenário de Simulação Interprofissional: Cenário de Simulação

Interprofissional é um tipo de cenário de simulação que reproduz

uma situação interprofissional de forma simulada, na qual os

estudantes desenvolvem aspectos mais relacionados às soft skills

como, por exemplo, liderança, comunicação, tomada de decisão,

trabalho em equipe, ética, etc, sempre em uma atuação conjunta

com estudantes de outros cursos. No cenário de simulação

interprofissional, um ou mais estudantes de cada profissão atuam no

cenário assumindo o papel dos profissionais dos seus respectivos

cursos, enquanto os demais observam a cena. O cenário é sempre

seguido de debriefing, onde todos os estudantes participam com o

intuito de analisar a atuação interprofissional, identificar

oportunidades de melhoria e desenvolver insights de aprendizagem.

O debriefing deve ter foco nos objetivos de aprendizagem que,

para um cenário de simulação interprofissional, estarão sempre mais

focados nas soft skills, como mencionado acima.

Na modalidade de Cenário de Simulação Interprofissional, os estudantes

do curso de Fisioterapia participam, na unidade curricular de Fisioterapia

Respiratória e Cardiovascular, da Ação de Simulação Interprofissional. Essa ação,

que conta com a participação de todos os cursos da Saúde do Campus FAPA,

possibilita a atuação em equipe interprofissional e multidisciplinar, tendo como

benefício o desenvolvimento da competência colaborativa, do trabalho em

equipe, da ética profissional, da tomada de decisão, da relação interpessoal.

A experiência adquirida pela equipe de docentes do Centro Universitário

Ritter dos Reis utilizando a Simulação, permitiu a participação dos professores do

curso de Fisioterapia e dos demais cursos da Saúde em diferentes edições do

Congresso Brasileiro de Educação Médica – COBEM, apresentando as

experiências vivenciadas e implantadas na Instituição.

• Práticas Externas: o estudante do curso de Fisioterapia tem a oportunidade

de atuar no campo profissional desde os primeiros semestres. A prática externa é

realizada sempre após a prática simulada para garantir a segurança do

paciente, a segurança e confiança do estudante. As atividades estão de acordo

com o que se aplica e se desenvolve nos objetivos de aprendizagem a cada

unidade curricular. Essas estratégias são divididas da seguinte forma:

1. Visitas técnicas – Prática externa, realizada em ambiente clínico ou

profissional, que permite ao estudante conhecer, identificar e

explorar a atuação e o campo profissional, a partir da observação

e entrevistas aos profissionais, clientes, pacientes, tutores e/ou

usuários dos serviços. Ex: Entrevista com profissionais que atuam em

um centro de reabilitação infantil de Fisioterapia; Visita à um

Hospital para conhecer a atuação do fisioterapeuta neste

ambiente; Visita à uma clínica de reabilitação traumato-

ortopédica; Visita à uma Unidade Básica de Saúde para entrevista

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dos profissionais que atuam no local, entre outros.

2. Prática Comunitária – Prática externa, realizada na comunidade,

incluindo todos os equipamentos sociais (UBS, NASF, escolas,

creches, associações, abrigos, CRAS, unidade móvel,...) em que o

estudante realiza intervenções individuais e/ou coletivas no âmbito

da Saúde Pública. Alguns exemplos de intervenções são: avaliar e

intervir nas necessidades da comunidade, propor e executar ações

de promoção, prevenção e reabilitação da saúde; capacitar

gestores e profissionais para atuação, educação e gestão na

atenção básica; manejar grupos de risco, minorias e que

apresentem necessidades específicas; dentre outros.

3. Prática Ambulatorial – Prática externa, realizada em ambiente

ambulatorial (ambiente para atendimento aos pacientes não

internados como consultórios e clínicas especializadas - caso o

ambulatório esteja dentro dos locais de prática comunitária, iremos

considerar como prática comunitária), em que o estudante realiza

práticas, de forma profissional ou interprofissional, com indivíduos

e/ou grupos que visitam esses ambulatórios. Alguns exemplos de

intervenções são: realizar acolhimento, avaliação, consultas, plano

de cuidados, reuniões clínicas, educação em saúde, manejo de

grupos terapêuticos, encaminhamentos, gestão de processos e

pessoas, dentre outros.

4. Prática Hospitalar – Prática externa, realizada em ambiente

hospitalar, em que o estudante realiza práticas com indivíduos e/ou

grupos hospitalizados, de forma profissional ou interprofissional,

como por exemplo: realizar acolhimento, avaliação, consultas,

planos de cuidados, reuniões clínicas, educação em saúde, manejo

de grupos terapêuticos, encaminhamentos, gestão de processos e

pessoas, dentre outros.

5. Prática em outros locais de atuação – Prática externa, realizada em

outros ambientes clínicos e profissionais (escolas, empresas, clubes

esportivos, ONGs, entre outros), em que o estudante realiza

intervenções individuais e/ou coletivas, de forma profissional ou

interprofissional. Para diferenciar das práticas comunitárias,

consideramos, aqui, ambientes privados ou que os objetivos da

intervenção não sejam voltados para a Saúde Pública.

• Rounds Clínicos e Profissionais: é uma prática que acontece em sala de

aula, que visa a proporcionar discussões significativas sobre casos que estão

sendo conduzidos por estudantes nos ambientes clínicos e profissionais. Essa

metodologia ajuda a melhor o raciocínio clínico e profissional e permite que o

estudante tenha orientação e supervisão por parte dos docentes. Em um Round

Clínico e Profissional, os estudantes trabalham em pequenos grupos,

selecionando um caso ou situação profissional vivenciada na prática externa por

um dos colegas. O grupo analisa o caso ou situação profissional baseando-se na

estrutura da metodologia SNAPPS, preparando o caso para que seja

apresentado em sala de aula e discutido com colegas e docentes. A atividade

deve garantir que os estudantes cheguem a um diagnóstico coerente, questões

relevantes sobre o caso e tenham planos consistentes para manejo do caso ou

situação profissional.

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Além das metodologias destacadas, diversas outras são utilizadas de acordo

com a adequação às características das unidades, do bloco de conhecimento

que ela pertence e das habilidades e preferências dos docentes. Considerando

os principais Blocos de Conhecimento do currículo de Fisioterapia

(Fundamentação Biológica, Estrutura e Função, Práticas e Habilidades e

Educação Clínica e Profissional), há indicações das principais metodologias para

cada eixo, como demonstrado nos infográficos:

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Para que as metodologias ativas sejam bem aplicadas é exigida a postura

de pessoas com um perfil ousado, curioso, confiante, facilitador, que sabe ouvir,

encoraja seus estudantes, estimula questionamentos, propicia ambiente sem

pressões para aprendizagem efetiva, usa crítica com cautela, valoriza o

potencial do estudante, valoriza o pensamento flexível, ajuda o estudante a

aprender com situações de fracasso e frustração, auxilia o estudante a fazer

escolhas e mantém um bom clima de aprendizagem.

5.2 Integração com o Sistema Local e Regional de Saúde/SUS

Nosso convênio com o SUS acontece de forma integrada, participativa e

colaborativa. Alunos e professores realizam ações ligadas ao campo de prática

com base nas demandas e necessidades de cada território. Desde os primeiros

semestres, diversas disciplinas abordam o SUS do ponto de vista teórico e prático,

propiciando uma fina conexão curricular. Nossa formação está implicada com o

território e com as diretrizes nacionais, propiciando aos alunos uma formação

voltada para a Saúde Coletiva, fato reconhecido pelas Unidades e Gestores

locais. O convênio entre a Escola de Saúde UniRitter e a Secretaria Municipal de

Saúde de Porto Alegre teve início em 2013, a partir da formalização do Acordo

de Cooperação Técnica. Tal acordo, abrange práticas disciplinares como visitas

e entrevistas às Unidades de Saúde e também estágios, projetos de extensão e

pesquisa.

O município de Porto Alegre dispõe de 154 unidades de saúde, 7 centros

de saúde, 4 hospitais municipais e 16 hospitais conveniados, além de 3 unidade

de pronto-atendimento, contabilizando em torno 7.176 leitos hospitalares

públicos, numa relação de 5,09 leitos por habitante. O sistema de saúde de Porto

Alegre, gerenciado pela Secretaria Municipal de Saúde (SMS), atende a

população da capital de 1.409.351 pessoas (IBGE, 2010) e mais 3 milhões de

pessoas dos municípios da Região Metropolitana, além da oferta de alta

complexidade para os demais municípios do Estado e da Região Sul do país.

A SMS trabalha com uma rede de assistência ao cidadão que utiliza o

Sistema Único de Saúde em quatro eixos, garantindo o cuidado integral ao

cidadão em todos os ciclos de vida, desde o nascimento até a terceira idade.

Sendo esses:

1) Ampliação do acesso à assistência para todas as pessoas, de acordo

com as necessidades individuais.

2) Articulação entre os diferentes pontos de atenção à saúde da rede

assistencial (atenção primária, secundária, terciária, sistema de apoio, logística e

governança).

3) Estabelecimento de regras no atendimento em saúde para

proporcionar assistência integral, longitudinal e estruturada.

4) Determinação de ações de promoção, prevenção e vigilância à saúde

dos grupos populacionais.

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O eixo da humanização é tratado como política pública universal

transversal, agregando o conjunto de áreas técnicas de Criança e Adolescente,

Idosos, Saúde do Trabalhador, Medicamentos, Saúde Bucal, Saúde Mental,

Saúde da Mulher, População Negra e Indígena, Doenças Sexualmente

Transmissíveis (DST/Aids), Pneumologia e Saúde Nutricional, entre outros.

Os serviços de saúde do município de Porto Alegre estão organizados em

17 Distritos Sanitários (DS): Ilhas, Humaitá/Navegantes, Centro, Noroeste, Norte,

Eixo Baltazar, Leste, Nordeste, Glória, Cruzeiro, Cristal, Sul, Centro-Sul, Partenon,

Lomba do Pinheiro, Restinga e Extremo-Sul.

Os DS compõem as 08 Gerências Distritais (GD), de acordo com o

Orçamento Participativo do Município, que operacionalizam todas as estratégias

para a atenção à saúde na esfera do Sistema Único de Saúde (SUS) na cidade

de Porto Alegre.

A base territorial e populacional definida para a prática dos cursos da

área da saúde do UniRitter é constituída pelo Distrito de Saúde Leste Nordeste

(LENO), destinado para a atuação dos cursos da Escola de Ciências da Saúde

do campus FAPA, que pertence a Gerência Distrital Leste Nordeste, responsável

pela gestão dos serviços de saúde dessa região do município. Alguns indicadores

disponibilizados pela SMS mostram que o DS LENO possui o segundo maior

percentual do município de casos de indivíduos infectados por hepatites virais e

de incidência de tuberculose no município. Além disso, a região concentra o

terceiro maior número de casos de AIDS (PORTO ALEGRE, 2017). Dados como

esses, evidenciam a necessidade de existirem esforços intersetoriais, a exemplo

da integração ensino, serviço e comunidade, para mitigar situações que

produzam vulnerabilidade à saúde da população da região.

Especificamente falando do território de abrangência da DS LENO

encontram-se as seguintes unidades de saúde, que fazem parte dos campos de

estágio, práticas clínicas e atividades de integração ensino, serviço e

comunidade:

- Unidade de Saúde Barão de Bagé.

- Unidade de Saúde Batista Flores.

- Unidade de Saúde Bom Jesus.

- Unidade de Saúde Vila Fátima.

- Unidade de Saúde Chácara da Fumaça.

- Unidade de Saúde Coinma.

- Unidade de Saúde Divina Providência.

- Unidade de Saúde Jardim Carvalho.

- Unidade de Saúde Jardim da Fapa.

- Unidade de Saúde Jardim Protásio Alves.

- Unidade de Saúde Laranjeiras.

- Unidade de Saúde Mato Sampaio.

- Unidade de Saúde Milta Rodrigues.

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- Unidade de Saúde Morro Santana.

- Unidade de Saúde Safira Nova.

- Unidade de Saúde Tijuca.

- Unidade de Saúde Timbaúva.

- Unidade de Saúde Vila Brasília.

- Unidade de Saúde Vila Jardim.

- Unidade de Saúde Vila Pinto.

- Unidade de Saúde Vila Safira.

- Unidade de Saúde Vila SESC.

- Unidade de Saúde Wenceslau Fontoura.

Figura 20: Região Leste Nordeste (LENO) de Porto Alegre sob atendimento à

comunidade pela Escola de Ciências da Saúde do UniRitter, no modelo de

integração entre comunidade, serviço e ensino.

Em relação aos serviços secundários e terciários de atenção à saúde, a IES

conta com parcerias compostas por instituições renomadas e de referência

regional e nacional na sua área, que estão interligadas ao primeiro nível de

atenção à saúde. Entendendo que a atenção primária à saúde é a porta de

entrada do SUS, ao inserir-se nos demais níveis de atenção à saúde o graduando

poderá desenvolver a compreensão dos fluxos dos atendimentos e dos percursos

terapêuticos dos usuários. Construindo, com isso, a noção acerca das Linhas de

Cuidado no SUS.

Dentre estes parceiros, cita-se o Hospital Materno Infantil Presidente

Vargas, serviço referência para o acompanhamento do pré-natal de alto risco,

parto e complicações puerperais em mulheres acompanhadas nas unidades de

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saúde, a exemplo das unidades do DS Sul/Centro Sul. A instituição é composta

por equipes multiprofissionais e possui uma infraestrutura de 01 UTI Pediátrica, 01

UTI Neonatologia, 01 Agência Transfusional; 01 Unidade de Internação Pediátrica;

01 Unidade de Psiquiátrica; 01 Hospital dia; 01 Alojamento Conjunto; 01 Centro

Obstétrico; 01 Bloco cirúrgico, 01 Centro de Material Esterilizado; 01 Emergência

Obstétrica e 01 Emergência Pediátrica. Complexo Hospitalar Santa Casa

composto por equipes multiprofissionais, distribuídas em 07 hospitais, com

destaques para as áreas de Clínica Médica, Cirurgia Geral, Cardiologia,

Neurocirurgia, Pneumologia, Oncologia, Pediatria e Transplantes. Além dessas

especialidades conta com consultas ambulatoriais, obstétricas, serviços de

urgência e emergência, internações hospitalares, clinicas e cirúrgicas. O Hospital

de Pronto Socorro de Porto Alegre, referência para atendimento das urgências e

emergências de Porto Alegre, região Metropolitana e estado presta atendimento

de urgências e emergências em 17 especialidades, em especial, as vítimas de

trauma, sendo sua capacidade constituída em 30% por leitos de terapia

intensiva. Hospital da Restinga e Extremo-Sul com disponibilidade de unidade de

internação com 62 leitos de adultos e pediátricos para pacientes atendidos no

prontoatendimento, unidade de diagnóstico para atender as demandas do

Complexo Hospitalar e das Unidades Básicas de Saúde do Território,

contemplando a realização de ecografia, ecocardiografia, MAPA, holter,

endoscopia digestiva alta e baixa, Raio X, tomografia computadorizada digital,

bloco cirúrgico para cirurgias gerais e laboratório de análises clínicas. Hospital

Psiquiátrico São Pedro, que é referência para 88 municípios da Região

Metropolitana (aproximadamente cinco milhões de pessoas) em saúde mental.

Composto por: Unidade para Dependência Química; Unidades para Pacientes

Agudos; Centro Integrado de Atenção Psicossocial – Infância e Adolescência

(CIAPS); Serviço de Emergência Psiquiátrica; Unidade de Observação; Hospital

Moinhos de Vento, reconhecido pelo Ministério da Saúde como um dos cinco

Hospitais de excelência do país, sendo o único da Região Sul, presta

atendimento em cirurgia geral, unidade de tratamento intensivo, bloco cirúrgico,

maternidade, centro obstétrico, ortopedia e traumatologia, radiologia,

emergência, endoscopia, densitometria óssea, ecografia, entre outros. Instituto

de Cardiologia, reconhecido nacional e internacionalmente pela excelência em

atendimento cardiológico. Também administra e gere outros cinco hospitais que

formam uma rede complexa e articulada, de grande importância assistencial no

cenário gaúcho e nacional. Pertencente à rede, o Hospital de Viamão na Região

Metropolitana de Porto Alegre, destaca-se pela atuação na área de

atendimento às Urgências/Emergências além de atendimento clínico-cirúrgico,

maternidade; unidade de tratamento intensivo adulto; unidade de AVC;

emergência e serviços auxiliares de diagnóstico e terapia como unidade de

coleta e transfusão de sangue; eletrocardiografia; patologia clínica; endoscopia

digestiva alta; colonoscopia; tomografia computadorizada; radiologia; Outro

componente da rede é o Hospital de Alvorada, considerado de média

complexidade com atendimento nas clínicas básicas, sendo estas: obstetrícia,

pediatria, clínica médica e cirurgia. Apesar a ênfase assistencial materno-infantil,

também possui uma unidade para as internações para adultos. Oferece serviços

de imagem com Raio-X, ecografia, exames laboratoriais e conta com uma

agência transfusional. Hospital Padre Jeremias localizado em Cachoerinha presta

atendimento a assistência Pré-natal alto risco, alojamento conjunto, unidade de

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pronto atendimento e emergência, laboratório de exames clínicos, Raio X,

ultrassonografia, psicologia hospitalar e comissão de transfusão sanguínea. Todos

estes fatores, unidos a um corpo clínico competente, equipe multidisciplinar e

atenção interdisciplinar fazem do Instituto de Cardiologia um dos maiores centros

cardiológicos do Brasil. Hospital Sanatório Partenon, referência estadual em

ações e serviços de promoção e recuperação da saúde, com ênfase em

tuberculose, HIV/AIDS, hepatite e doenças associadas, em âmbito ambulatorial e

hospitalar. Dentre suas atividades, possui um Centro de Referência de

Imunobiológicos Especiais (CRIE); um Centro de Testagem e Aconselhamento

(CTA) para Aids; um Hospital-Dia para adultos, gestantes e crianças portadores

de HIV/Aids; Farmácia de antirretrovirais; Fibrobronscopia/espirometria;

Laboratório de análises clínicas; Laboratório de citopatologia; Radiologia e

Tisiologia.

Todos os serviços de saúde supracitados compõem o sistema de saúde

local e regional onde os cursos da Escola de Saúde do UniRitter estão inseridos,

proporcionando ao estudante o desenvolvimento de habilidades e

competências essenciais a formação de profissionais da saúde com formação

crítica, reflexiva e generalista. Além disso, a vivência no cotidiano dos diferentes

serviços de saúde oferece ao acadêmico a inserção em equipes

multidisciplinares e multiprofissionais.

Entendendo a importância e a necessidade de conhecer profundamente

a comunidade ao qual está inserido, o Centro Universitário Ritter dos Reis, através

da Escola de Ciências da Saúde tem desenvolvido, desde 2013, atividades de

reconhecimento do campo, especialmente através de projetos de extensão

como “Integração Acadêmica nas Redes de Cuidado e Promoção de Saúde” e

“Oficina Transdisciplinar em Saúde Coletiva”. Esses projetos forneceram (e

continuam fornecendo) um mapeamento das necessidades mais emergentes,

tornando possível que os cursos da Saúde do UniRitter pudessem planejar as

ações referentes à sua área de atuação e desenvolvê-las através de novos

projetos de extensão ou através de práticas disciplinares, articuladas de forma

que a comunidade possa se beneficiar, através do suprimento de algumas

demandas, e os alunos também possam desenvolver as habilidades e

competências do futuro profissional. Esta estratégia tem se mostrado bastante

efetiva, uma vez que a Instituição tem sido escolhida como sede das atividades

do Fórum em Educação e Saúde, que já está na sua terceira edição, e tem

papel fundamental no desenvolvimento de estratégias visando a integração

entre as IES e o Sistema de Saúde.

Uma das principais atividades acadêmicas que permite a inserção em

equipes multidisciplinares e multiprofissionais, considerando diferentes cenários do

Sistema, com nível de complexidade crescente é o Programa Integração Saúde

Comunidade (PISC). Esta é uma unidade curricular obrigatória para todos os

Cursos da Escola de Ciências da Saúde do UniRitter, onde são desenvolvidas

ações comunitárias de prevenção e promoção da saúde, tendo como ponto de

partida temas de interesse em saúde pública, levantamento de dados

epidemiológicos e análises dos resultados. É estruturado de tal forma que a

intervenção não seja apenas do ponto de vista assistencial, mas que possa

contribuir, definitivamente, para a implementação de políticas de melhoria da

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qualidade de vida da comunidade, ocasionando, com isso, impacto social nas

comunidades mais vulneráveis.

Na ocasião os acadêmicos são divididos em equipes multiprofissionais,

onde, a diversidade de alunos por curso é um dos pré-requisitos para a

construção dos grupos.

Durante a identificação das necessidades de saúde das comunidades, os

acadêmicos da Escola de Ciências da Saúde desenvolvem ações que

possibilitam, por exemplo, a promoção da saúde e a prevenção de

enfermidades no âmbito escolar, através do Programa Saúde na Escola (PSE),

assim como da integração ensino-serviço por meio de ações que extrapolem o

setor saúde. Incluindo, trabalhadores da educação, habitação e segurança

pública, por exemplo.

Figura 21. Acadêmicos do Programa Interdisciplinar Comunitário (PIC) em ação no asilo.

Figura 22 Acadêmicos do UniRitter, realizando ação na comunidade para o combate do

mosquito Aedes aegypti, vetor de algumas doenças de grande prevalência na

população.

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Desde 2014, realizamos uma ‘análise da demanda’ organizando as

prioridades, estruturando nossas estratégias de participação e integração com os

serviços de saúde e comunidade. Entre elas, destacamos: saúde do idoso,

gravidez na adolescência, hipertensão, diabetes, saúde na escola, zoonoses,

controlo social e preservação do meio ambiente. Em seguida realizamos as

práticas curriculares onde o aluno entra em contato com a realidade do SUS,

aprendendo a trabalhar em equipes multiprofissionais e, consequentemente,

ampliando sua implicação com os processos de transformação do contexto

onde o UniRitter encontra-se inserido.

O vínculo e parceria desenvolvidos com a SMS, abriu espaço para a

realização de diversas ações no UniRitter como por exemplo: o Simpósio de

Saúde da Pessoal Idosa; a Semana de Saúde do Trabalhador e Prevenção de

Acidentes; Capacitação em Saúde Mental; Saúde da População Negra,

Encontro dos NASF’s do município e Ações Interdisciplinares na Comunidade. Em

novembro de 2018 ocorreu a 1ª Capacitação de Integração Ensino e Serviço

para acadêmicos do UniRitter e trabalhadores da DS LENO, no UniRitter campus

FAPA. O evento teve o objetivo de realizar atualização sobre os cuidados com a

gestante em trabalho de parto domiciliar, para acadêmicos do UniRitter e

trabalhadores das Unidades de Saúde da DS LENO. Na ocasião, foi produzido um

espaço de troca de conhecimento entre trabalhadores e alunos, sendo

facilitado por professores da instituição que são referência da disciplina materno

infantil. Uma outra atividade que integrou docentes, discentes e trabalhadores

do SUS, foi V Simpósio de Saúde da População Negra – Novembro Negro, que foi

organizado em alusão ao mês da consciência negra. Na ocasião, professores,

alunos, gestores e trabalhares do SUS discutiram as especificidades relacionadas

à saúde da população negra. Os estudantes das unidades curriculares de

Fisioterapia Pediátrica e Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia realizam

atividades de avaliação do desenvolvimento motor em crianças e de déficit de

equilíbrio em idosos na comunidade do entorno do campus FAPA, com o intuito

de realizar diagnóstico do perfil da população e traçar estratégias de prevenção

e promoção da saúde aos moradores desta região da cidade.

Além disso, um outro projeto que repercutiu positivamente na comunidade

do entorno do campus FAPA, contou com a participação e engajamento dos

alunos do curso de Fisioterapia, Biomedicina, Medicina Veterinária, Enfermagem

e Nutrição. Na ocasião, os grupos do PISC realizaram um cadastro de tutores que

desejassem que seus cães fossem submetidos ao procedimento de castração.

Foram identificados mais de 60 cães no bairro Vila Jardim, zona norte de Porto

Alegre, dos quais cerca de 30 foram submetidos a castração no Hospital

Veterinário da UniRitter, sem nenhum custo.

Assim, percebemos que a relação entre aluno, trabalhadores do SUS e

docentes está em consonância com as políticas nacionais em saúde e

educação afirmando uma perspectiva ética, solidária e participativa,

alicerçando a formação de profissionais de saúde que compreendam a

realidade das comunidades e mais focado nas questões sociais da população.

As questões apresentadas acima evidenciam o compromisso que a Escola

de Ciências da Saúde do UniRitter possui com o desenvolvimento de uma sólida

e consolidada parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, formalizada por

meio de contrato. Assim, os cursos interagem com o sistema de saúde local e

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regional e o SUS, oportunizando ao acadêmico a inserção em diferentes cenários

de prática com atendimento voltado a Atenção Primária à Saúde (APS),

principalmente, para orientações à comunidade no que diz respeito a promoção

da saúde, prevenção e tratamento de doenças.

O Modelo Acadêmico da Instituição, propõe que a formação do

profissional em saúde ocorra sob aprendizagem baseada em competência,

tendo o estudante adulto como centro do processo e construtor de sua

aprendizagem, mobilizando habilidades, conhecimentos e atitudes na resolução

de situações onde o docente facilitador guie a promoção da aprendizagem

experiencial, profunda e significativa, segundo os princípios andragógicos,

aliando Metodologias de Ensino, Sólido Programa de Capacitação Docente e a

Tecnologia para proporcionar efetivo aprendizado e a aquisição das

competências gerais e específicas.

Aproveitando as características facilitadoras institucionais e se propondo a

uma formação diferencial os cursos da Escola de Ciências da Saúde do UniRitter

promovem uma formação profissional inter, multi e transdisciplinar utilizando

como estratégia da abordagem pedagógica os ciclos de vida do indivíduo. A

criação das disciplinas institucionais fomenta, motiva e estimula a formação

interprofissional de conhecimentos para além dos limites postos pelo cotidiano,

propondo a reflexão sobre situações costumeiras dos serviços de saúde e das

comunidades, vislumbrando outras formas de abarcarmos a diferença e a

alteridade.

Por meio dessas disciplinas são abordadas questões relativas à diversidade

ambiental, étnica, cultural lançando um olhar sobre os direitos humanos, direitos

dos animais e demandas específicas dos povos indígenas e afro-brasileiros. Tais

questões, estão ancoradas a necessidade da formação de profissionais da

saúde que sejam agentes de transformação social e com a formação voltada

para o SUS.

Convênios celebrados, nos termos da legislação vigente com a rede pública de

saúde do município.

Os estudantes do curso de Fisioterapia do UniRitter podem realizar

atividades práticas nos serviços conveniados abaixo. Os contratos dos

respectivos serviços encontram-se disponível nos anexos “Contratos de Parcerias

e Convênios com Sistema Único de Saúde” em volume separado.

UNIDADES DE SERVIÇO QUE PARTICIPAM DA FORMAÇÃO DOS ESTUDANTES DE SAÚDE DO UNIRITTER DE ACORDO COM OS NÍVEIS DE ATENÇÃO A SAÚDE

Nível Primário de Assistência à Saúde

Gerência Distrital Sul Centro Sul (17 unidades de saúde)

1. Estratégia de Saúde da Família Vila Nova Ipanema 2. Estratégia Saúde da Família Alto Erechim

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3. Estratégia Saúde da Família Campos do Cristal 4. Estratégia Saúde da Família Cidade de Deus 5. Estratégia Saúde da Família Moradas da Hípica 6. Estratégia Saúde da Família Morro dos Sargentos I e II 7. Estratégia Saúde da Família São Vicente Mártir 8. Unidade Básica de Saúde Beco do Adelar 9. Unidade Básica de Saúde Calábria 10. Unidade Básica de Saúde Camaquã 11. Unidade Básica de Saúde Campo Novo 12. Unidade Básica de Saúde Guarujá 13. Unidade Básica de Saúde Ipanema 14. Unidade Básica de Saúde Jardim das Palmeiras 15. Unidade Básica de Saúde Monte Cristo 16. Unidade Básica de Saúde Nonoai 17. Unidade Básica de Saúde Tristeza

Gerência Distrital Leste Nordeste (22 unidades de saúde)

1. Unidade Básica de Saúde Barão de Bagé 2. Unidade Básica de Saúde Batista Flores 3. Unidade Básica de Saúde Bom Jesus 4. Unidade Básica de Saúde Chácara da Fumaça 5. Unidade Básica de Saúde Coinma 6. Unidade Básica de Saúde Divina Providência 7. Unidade Básica de Saúde Jardim Carvalho 8. Unidade Básica de Saúde Jardim da Fapa 9. Unidade Básica de Saúde Jardim Protásio Alves 10. Unidade Básica de Saúde Laranjeiras 11. Unidade Básica de Saúde Mato Sampaio 12. Unidade Básica de Saúde Milta Rodrigues 13. Unidade Básica de Saúde Morro Santana 14. Unidade Básica de Saúde Safira Nova 15. Unidade Básica de Saúde Tijuca 16. Unidade Básica de Saúde Timbaúva 17. Unidade Básica de Saúde Vila Brasília 18. Unidade Básica de Saúde Vila Jardim 19. Unidade Básica de Saúde Vila Pinto 20. Unidade Básica de Saúde Vila Safira 21. Unidade Básica de Saúde Vila SESC 22. Unidade Básica de Saúde Wenceslau Fontoura

Nível Secundário de Assistência à Saúde Centro de Atenção Psicossocial

CAPS AD Vila Nova

CAPS II Glória/Cruzeiro/ Cristal

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GD Leste/Nordeste

Equipe de Saúde Mental Adulto

Equipe de Infância/Adolescência

Programa de Redução de Danos

Comunidade Terapêutica PACTO

Associação Servos Da Caridade - Lar Dom Guanella

Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul

Coordenação da Política de Assistência Farmacêutica da SES/RS

Lar de Amparo à Velhice São José

Superintendência dos Serviços Penitenciários - SUSEPE

Asilo Padre Cacique

Associação Beneficente Santa Zica de Lucca

Casa do Menino Jesus de Praga

Centro de Reabilitação de Porto Alegre

Cipros - Centro Integrado da Postura, Reabilitação e Osteopatia

Clarissa Bergmann Fisioterapia Dermatofuncional Ltda

Instituto de Mama do Rio Grande do Sul

Instituto do Câncer Infantil

Lar Gustavo Norlund

Pão dos Pobres

Sanatório São José

Sociedade Porto-Alegrense de Auxílio aos Necessitados - SPAAN

Instituto de Terapias Integradas de Porto Alegre

Amalie Centro Estético LTDA

Fundação de Atendimento Socioeducativo - Fase

Lar Esperança

Escola de Educação Infantil Arquiteto Battistino Anele

Centro Comunitário da Vila Orfanotrófio - Cencor

Associação Encarnacion Blaya - Clínica Pinel

Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais de Cachoeirinha- APAE

Associação de Ensino e Assistência Social Santa Tereza De Jesus

Nível Terciário de Assistência à Saúde

Hospital Irmandade Santa Casa

Hospital da Restinga e Extremo-Sul

Hospital Moinhos de Vento

Hospital Beneficência Portuguesa

Fundação Universitária de Cardiologia - FUC

Hospital da Aeronáutica

Hospital Espírita de Porto Alegre

Hospital Psiquiátrico São Pedro

Hospital de Pronto Socorro de Porto Alegre

Urgência e Emergência Pré-Hospitalar

Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU 192)

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5.3 Atividades Práticas de Ensino para a Área da Saúde

O ensino em saúde no UniRitter segue um modelo inovador e vivencial

onde as atividades de ensino-aprendizagem permeiam situações reais ou

simuladas onde o conhecimento pode ser vivenciado e incorporado na pratica.

De acordo com as DCNs do Curso de Fisioterapia, as atividades práticas

desenvolvem as competências profissionais e estão relacionadas ao contexto de

saúde da região.

Os alunos desenvolvem habilidades práticas profissionais desde o primeiro

semestre do curso em setores supervisionados o que lhes coloca em contato com

o ambiente profissional desde cedo, expandindo as atividades práticas para

além da sala de aula. As atividades do curso são centradas no processo ensino-

aprendizagem, para desenvolvimentos destas atividades, contamos com os

laboratórios de estrutura e função e laboratórios biomédicos (biologia molecular,

bioquímica, imunologia, microbiologia, farmacologia e parasitologia) que estão

equipados com mais modernos materiais nacionais e importados, como modelos

anatômicos, softwares, microscópios, modelos em resina entre outros. O centro

de simulação, utilizando situações próximas ao real, permitem que os alunos

desenvolvam habilidades, atitudes, competências e postura profissional

integrando conceitos teóricos aplicados na prática profissional, utilizando

consultórios e laboratórios equipados com vidro unidirecional e áudio. Esses

laboratórios promovem cenários extremamente realistas, utilizando softwares,

robôs e todos os materiais necessários para atender as necessidades

educacionais dos alunos e do trabalho em equipe multidisciplinar.

O contato com o paciente é o ponto central do aprendizado do

estudante de Fisioterapia. Oferecer oportunidades para que esse encontro

ocorra de maneira adequada é um grande desafio da escola de Saúde. No

curso de Fisioterapia, os estudantes desenvolvem atividades práticas desde o

início, com o objetivo de reconhecer a realidade de saúde da população, a

organização e funcionamento dos serviços de saúde e estar em contato com o

objeto de seu estudo e o foco de sua atenção profissional que é o ser humano.

O relatório elaborado por Flexner no início do século passado sustentava o

modelo hospitalocêntrico de ensino clínico, com enfoque nas atividades dentro

de grandes hospitais terciários. No entanto, nas últimas décadas, os educadores

de saúde começaram a se inquietar com o modelo centrado no hospital,

artificializado e que não corresponde à prática profissional da Saúde após a

graduação. Neste processo de transição educacional, existe a evolução de uma

abordagem “biológica” e “hospitalocêntrica”, para uma versão ampliada de

intervenção na saúde e no bem-estar, como elemento síntese das ações

assistenciais e de gestão.

O objetivo das atividades é desenvolver a valorização da vida, a

consciência para promover a saúde e o bem-estar, considerando os distintos

contextos de vida dos indivíduos. Uma capacitação compatível com essa

concepção pretende formar profissionais sensibilizados e instrumentalizados para

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ensinar pessoas, grupos e comunidades a cuidarem melhor de si mesmas,

colaborando no processo de mobilização de comportamentos, visando

respostas funcionais, ou seja, a melhor saúde possível à população.

Diferentes operações vêm sendo desenvolvidas, tendo por finalidade o

engajamento acadêmico e assistencial no processo de mudança, incluindo:

envolvimento discente no processo ensino-aprendizagem; inserção de

conteúdos e práticas relativas à saúde; ampliação das parcerias, expandindo as

atividades práticas para além da sala de aula e hospitais.

As DCN recomendam ainda que o profissional da Saúde deverá atuar nos

diferentes níveis de atendimento à saúde, com ênfase nos atendimentos primário

e secundário. Ao ser inserido na rede de atendimento primário, que inclui

ambulatórios e clínicas integradas, o estudante entra em contato com a

realidade da população em termos de necessidades de saúde, que incluem

métodos diagnósticos e de tratamento bem menos sofisticados e complexos,

mas não menos eficazes, do que aqueles vivenciados dentro dos grandes

hospitais.

Com isso, as informações as quais o aluno é exposto devem sempre possuir

ou adquirir significado, sendo que a contextualização e a construção de

significados durante o processo de aprendizagem através, por exemplo, da

integração entre a teoria e a prática, possibilita a reflexão e teorização a partir

de uma realidade concreta, desenvolvendo assim capacidades profissionais e

deslocando a atenção dos conteúdos para às competências. Apostar nesse

modelo teórico é supor que um estudante aprende à medida que aumenta sua

eficiência cognitiva refletida no comportamento flexível, adaptado e

especializado. Também é acreditar que a aprendizagem significativa é

fundamental e que é um processo ativo, construído, cumulativo, auto-orientado

e orientado para metas.

Dessa forma os alunos são estimulados a trabalhar situações da realidade

profissional, por meio de grandes temas, estudos de casos ou em ações que

interfiram diretamente em ambientes reais de atuação profissional por meio da

resolução de problemas. O curso prima pela busca incansável da articulação

entre a teoria e a prática, utilizando, por exemplo, a simulação nas mais diversas

situações, facilitando e legitimando um inovador processo de ensino

aprendizagem na área fisioterapêutica. Com este propósito, as atividades

práticas ocorrem numa lógica de integração teoria e prática conforme segue:

- 1º Semestre: inserção de atividades práticas básicas, relacionadas à

atuação do profissional Fisioterapeuta, na unidade curricular de Práticas em

Fisioterapia I com visitas em clínicas e hospitais conveniados; atividades de

integração teoria e prática nas unidades curriculares de Estrutura e Função

Humana e Processos Biológicos.

- 2º semestre: a unidade curricular Práticas em Fisioterapia II continua a

promoção de práticas profissionais de avaliação de pacientes com disfunções

traumato-ortopédicas em locais conveniados, com um aumento gradual da

complexidade, abordando de forma transversal e prática temas abordados nas

demais unidades curriculares do semestre, tais como Mecanismos de Agressão e

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Defesa. Além disto, as unidades curriculares Aparelho Locomotor e Sistema

Nervoso também desenvolvem atividades de integração teoria e prática.

- 3º semestre: a unidade de ensino Práticas em Fisioterapia III continua a

promoção de práticas profissionais com avaliação de pacientes com disfunções

neurológicas ou cardio-respiratórias em locais conveniados, com um aumento

gradual da complexidade, abordando de forma transversal e prática temas

abordados nas demais unidades curriculares do semestre, tais como

Biomecânica e Cinesiologia e Sistema Cardiorrespiratório. Também no 3º

semestre, a unidade curricular Aparelho Urogenital também desenvolve

atividades de integração teoria e prática.

- 4º e 5º semestres: nestes semestres se consolida mais fortemente as

unidades curriculares do bloco Práticas e Habilidades, onde desenvolvem-se de

forma integrada os conhecimentos teóricos e práticos referentes à diversas áreas

de atuação do Fisioterapeuta atuando na prática clínica de forma crescente

realizando avaliação, prevenção e atendimentos de pacientes supervisionados

diretamente pelos professores da Instituição em locais conveniados. Esta

integração, que tem por objetivo propiciar aos alunos uma experiência de ensino

significativa, através da aplicação imediata da fundamentação teórica à

prática profissional ocorre especialmente nas disciplinas de Recursos

Terapêuticos, Recursos Hídricos, Práticas Complementares e Programa de

Ingração Saúde Comunidade. Cabe salientar que nesssa práticas, os alunos

fazem a aplicação imediata de conhecimentos teóricos prévios vindos das

disciplinas de Fisiologia do exercício, Interação Clínico-patológica, Terapêutica

Medicamentosa, Saúde Coletiva e Ética e Profissionalismo.

- 6º e 7º semestres: nestes semestres continua o ensino do bloco Práticas e

Habilidades, onde se desenvolvem de forma integrada os conhecimentos

teóricos e práticos referentes à diversas áreas de atuação do Fisioterapeuta

realizando prevenção e promoção de saúde além de terapêutica específica nos

campos conveniados. Esta integração, que tem por objetivo propiciar aos alunos

uma experiência de ensino significativa, através da aplicação imediata da

fundamentação teórica à prática profissional ocorre especialmente nas

disciplinas de Fisioterapia Esportiva, Fisioterapia Musculoesquelética, Fisioterapia

Pediátrica, Fisioterapia Neurológica, Fisioterapia Urogenital e Fisioterapia

Respiratória e Cardiovascular.

-8º, 9º e 10º semestres: a integração entre a teoria e a prática, estimulada

desde o início do curso, torna possível que o estudante chegue ao Estágio

Supervisionado, com mais maturidade e sendo detentor do conhecimento, das

habilidades e das competências necessárias para o bom desempenho das

atividades profissionais. Neste ponto, o Estágio evidencia-se como ápice da

integração teoria e prática. Outros pontos importantes de integração são as

unidades curriculares Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia, Fisioterapia

Dermatofuncional e Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho.

As articulações realizadas entre as mais variadas disciplinas, garantem a

inserção do discente com êxito em ambientes que envolvem a promoção,

prevenção e reabilitação, eixos previstos nos princípios e diretrizes do SUS no que

compete a atenção integral à saúde. Além disso, tais princípios são norteadores

em todas as atividades integradas no eixo de ensino-serviço-comunidade,

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115

propiciando ações de cunho assistencial à comunidade, as quais carecem de

recursos e atendimento especializado.

Cabe salientar que além de treinos de práticas e habilidades específicos e

promoção, prevenção e terapêutica em saúde são realizadas desde o primeiro

semestre atividades de simulação objetivando o aperfeiçoamento de

conhecimento, habilidade, atitude e postura profissional e ética entre outras.

O Curso de Fisioterapia do UniRitter está em consonância com o disposto

no Marco para Ação em Educação Interprofissional e Prática Colaborativa (OMS,

2010), que ressalta que “há evidências suficientes para mostrar que a educação

interprofissional eficaz proporciona a prática colaborativa eficaz” e que

“oportunidades para eles (futuros profissionais) adquirirem experiências

interprofissionais os ajudam a aprender as habilidades necessárias para se

tornarem parte da força de trabalho de saúde colaborativa preparada para a

prática”.

5.4 Fundamentação metodológica e concepção de EAD

As novas Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs inauguraram

um novo patamar de inovação para a educação nos vários níveis de formação.

Nesse contexto, a Educação a Distância – EAD surgiu como uma experiência de

aprendizagem flexível, dinâmica e conectada, que permite utilizar multimeios de

aprendizagem e recursos de interação, tratando-se de um aprendizado

colaborativo e conectado com o conhecimento em rede.

De acordo com o Decreto Nº 9.057, de 25 de maio de 2017, Artigo 1º, ...considera-se educação a distância a modalidade educacional na qual a mediação

didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorra com a utilização de

meios e tecnologias de informação e comunicação, com pessoal qualificado, com

políticas de acesso, com acompanhamento e avaliação compatíveis, entre outros, e

desenvolva atividades educativas por estudantes e profissionais da educação que estejam

em lugares e tempos diversos (MEC, 2017).

A concepção para EAD adotada pela Instituição é coerente com as

bases legais, e encontra-se em conformidade com o Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI) e Projeto Pedagógico Institucional (PPI), resultando da

construção de um processo educativo fortemente baseado em novas

tecnologias e metodologias apoiadas na modalidade web-based.

No modelo web-based o processo educativo é realizado com base na

aprendizagem colaborativa e significativa mediada por docentes e tutores, por

meio das TICs. O objetivo é proporcionar uma relação de aprendizagem que

supere as dimensões de espaço/tempo e que desenvolva competências,

habilidades e atitudes necessárias para a formação dos futuros profissionais.

Com base nessa concepção foram estruturadas as metodologias de

planejamento, design e acompanhamento de atividades de aprendizagem,

tendo como valores essenciais a autonomia do estudante para estudar e o

exercício constante de articulação entre teoria e prática, currículo e vida

profissional.

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É entendimento institucional que a melhor forma de garantir a qualidade

dos processos pedagógicos depende de uma metodologia que sirva de

referência para a construção paulatina de recursos de ensino e de

aprendizagem. A opção da Instituição é pelo uso da metodologia ativa, não

apenas em suas disciplinas e cursos presenciais, mas também nas disciplinas e

cursos oferecidos na modalidade a distância.

Nesse âmbito, a força motriz se baseia na problematização, na curiosidade,

nos conhecimentos prévios e na capacidade de pesquisar e de interagir com

ideias e pessoas. Daí a importância da mediação didático-pedagógica que

inclui a participação ativa pela busca do conhecimento por meio de

experiências reais ou simuladas, com o objetivo de desenvolver a capacidade

de resolver problemas com sucesso. Alinhada com esse pressuposto, na

Instituição a modalidade a distância está alicerçada nos seguintes pilares

pedagógicos:

Estudo Individualizado: apoiado no conjunto de materiais didáticos que

permitem ao estudante ter acesso aos fundamentos necessários para

pesquisar, estudar e resolver problemas com autonomia, tendo seu ritmo

de aprendizagem respeitado;

Estudo Mediado: a interação entre estudantes, docentes e tutores auxilia

no processo de aprendizagem com trocas síncronas e assíncronas. Nesse

sentido, “educador e educando aprendem juntos, numa relação

dinâmica na qual a prática, orientada pela teoria, reorienta essa teoria,

num processo de constante aperfeiçoamento” (GADOTTI, 2001, p. 253);

Estudo Colaborativo: a interação e socialização de conhecimentos

construídos nas disciplinas permitem uma troca constante entre

estudantes, docentes e tutores, corroborando que "ninguém educa

ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si,

mediatizados pelo mundo." (FREIRE, 1981, p.79);

Estudo Ludopedagógico: a “gamificação” e os games educacionais

estimulam processos cognitivos e atividades lúdicas, proporcionando o

engajamento e a distensão do aprendizado formal, tornando o processo

de aprendizagem mais dinâmico e divertido;

Estudo Mobile: dispositivos móveis ampliam as oportunidades de

participação e interação na construção do conhecimento e,

consequentemente, melhores resultados de aprendizagem e de pesquisa.

5.4.1 Ambiente Virtual de Aprendizagem

O Ambiente Virtual de Aprendizagem –AVA que permite estruturar o

modelo pedagógico para EAD na Instituição é o “Blackboard Learning”, que é

considerado líder mundial em plataformas de e-learning e destaca-se pela sua

flexibilidade pedagógica, amplitude de funções e pelas suas características

simples e intuitivas para o aprendizado a distância e apoio ao ensino presencial.

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O Blackboard Learning é utilizado por milhares de usuários e é referência

em educação a distância no mundo. Sua escolha se valeu pela viabilidade de

integração com o sistema acadêmico e pela acessibilidade e escalabilidade.

Nesse sentido, a plataforma assegura a regularidade de registros acadêmicos,

garante o acesso às pessoas com deficiências e suporta um grande número de

cursos e usuários simultâneos, além de oferecer funcionalidades de publicação

de conteúdos em diferentes formatos e sob diferentes condições adaptáveis.

Para convergir com os propósitos pedagógicos institucionais alinhados

com o uso de metodologias ativas, o Blackboard Learning foi customizado e

estruturado com recursos de comunicação, interação, aprendizagem, avaliação

e acompanhamento.

É também favorecida a utilização de recursos para realização e entrega

de atividades individuais e coletivas, com os respectivos registros de participação

dos estudantes, de acompanhamento dos docentes e de exibição de resultados

de avaliação, viabilizando o uso das funções gerenciais importantes para

correção de quaisquer desvios eventuais.

Todas as disciplinas oferecidas contam com acesso ao Blackboard

constituindo o ambiente virtual de apoio às aulas ministradas presencialmente e

a distância. Há oferta frequente de programas de capacitação para uso do

Blackboard em diferentes níveis. Todos os docentes utilizam, em graus variados, o

ambiente virtual de aprendizagem. Essa possibilidade alinha a velocidade de

comunicação e acesso às informações aos padrões de exigência atuais do perfil

dos estudantes.

Com vistas a garantir acessibilidade, há ferramentas que contribuem com

o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, comunicação e

superação metodológica, dos estudantes com deficiência visual e/ou auditiva.

Para isso, estão disponíveis no próprio Blackboard o ProDeaf, software de

tradução de texto e voz para LIBRAS- Linguagem Brasileira de Sinais, que

possibilita a comunicação entre os surdos e ouvintes, facilitando a troca de

experiências com a comunidade surda e o Dosvox que possibilita a

comunicação com o deficiente visual por meio da síntese de voz, viabilizando o

uso de computadores por deficientes visuais. Tais aplicativos impactam

diretamente no desenvolvimento dos discente, proporcionando uma

independência nos estudos, motivação e interação com a comunidade

acadêmica.

As práticas de avaliação institucional e o constante processo de

atualização tecnológica, favorecidos pela licença mundial da Blackboard para

as instituições da Rede Laureate, permite ações permanentes de melhoria

contínua.

Além disso, o Blackboard passa por avaliações em âmbito mundial, que

resultam em atualizações que viabilizam a melhoria contínua da plataforma,

impactando positivamente na atuação dos tutores, docentes e discentes. O

processo de melhorias está descrito e disponível para consulta.

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5.4.2 Tecnologias de Informação e Comunicação no ensino-aprendizagem

A Instituição acredita que o uso das Tecnologias de Informação e

Comunicação – TIC favorece a geração de novos conhecimentos e a

viabilização de novos negócios e oportunidades. Ao discorrer sobre suas diretrizes

pedagógicas, o Plano de Desenvolvimento Institucional da Instituição enfatiza o

ensino em bases tecnológicas - sem prescindir de valores referentes à formação

integral e humanística do indivíduo - destacando a “competência tecnológica”.

A concepção institucional e oferta de EAD e o próprio ambiente virtual de

aprendizagem Blackboard estão solidamente estruturados segundo as Novas

Tecnologias da Informação e Comunicação – NTICs, e são inspirados por cinco

conceitos norteadores do EAD atual:

● Acessibilidade: materiais didáticos acessados a qualquer tempo;

● Mobilidade: conteúdos acessados por meio de tabletes, smartphones e

computadores, além de e-books para impressão;

● Interatividade: objetos de aprendizagem interativos, baseados em um

intenso processo que envolve dialogismo, hipertextualidade e

multimediatização, garantindo a transmissão de conteúdos de forma mais

intuitiva e dinâmica;

● Interação: conjunto de ferramentas que garante a possibilidade de

comunicação e interação entre estudantes e docentes, permitindo

retorno imediato por meio de ferramentas textuais e audiovisuais;

● Cooperação: incentivo aos estudantes para que compartilhem materiais e

produzam conhecimentos de forma colaborativa.

Tais premissas são responsáveis diretas pela otimização e qualidade do

processo de ensino-aprendizagem, conferindo um conjunto de características e

qualidades que atendem ao perfil dos estudantes da atualidade.

Para potencializar o processo educativo das disciplinas oferecidas na

modalidade a distância, há mecanismos efetivos de interação e comunicação

que permitem executar em profundidade o projeto pedagógico do curso,

garantindo acessibilidade digital e comunicacional e cooperação entre seus

usuários: coordenadores, docentes, tutores e estudantes assegurando acesso aos

seus recursos didáticos 24/7, com segurança do registro de seus dados.

Os principais mecanismos de comunicação adotados são:

● Trilhas de Aprendizagem: hipertexto que apresenta os links e acessos aos

conteúdos de forma dinâmica e contextualizada.

● Avisos semanais: publicados no ambiente da disciplina e encaminhados

via e-mail aos estudantes, onde os professores e tutores destacam os

conteúdos das aulas e atividades;

● SMS: mensagens enviadas aos estudantes como lembrete e sensibilização

das principais datas e atividades de aprendizagem;

● E-mail: comunicados enviados ao endereço eletrônico dos estudantes,

com informações sobre as atividades de cada unidade de aprendizagem,

links, avisos, orientações e esclarecimentos;

● Fórum Fale com o(a) Professor(a): onde ocorre a interação assíncrona

entre docentes e estudantes, com prazo de retorno em até 48 horas (2

dias úteis);

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● Contatos: informações sobre os contatos com profissionais envolvidos no

atendimento ao estudante para esclarecimento de dúvidas técnicas,

financeiras, administrativas e acadêmicas;

● Telefone: contato da Central de Atendimento disponibilizado aos

estudantes;

● Comunidade do curso: espaço no ambiente virtual de aprendizagem, que

permite ao acadêmico interagir com a coordenação do curso.

Os principais recursos de interação são:

● Fórum Temático: fórum para interação entre docentes, tutores e

estudantes acerca de temas pertinentes aos conteúdos das disciplinas;

● Fórum fale com o professor/tutor: fórum onde ocorre a interação

assíncrona entre Docentes, Tutores e Estudantes, com prazo de retorno em

até 48 horas (2 dias úteis);

● Webconferência: ocorre no decorrer do semestre, quando professor e

tutor agendam encontros virtuais síncronos, para exposição e interação,

revisão e tira dúvidas dos conteúdos. Estes encontros são gravados e

disponibilizados no ambiente virtual para consultas assíncronas;

● Blog: mural virtual de compartilhamento de postagens, notícias, artigos,

argumentos, conteúdos e multimeios entre estudantes e docentes;

● Wiki: recurso que permite a construção e edição colaborativa de

documentos, textos e arquivos;

● Encontros presenciais: ainda que realizados presencialmente precisam ser

citados, pois reforçam a interação entre os atores da EAD, materializados

em aulas inaugurais, atividades práticas, palestras, seminários, atividades

pedagógicas e avaliação das disciplinas.

Esses canais de interação e comunicação seguem um padrão em todas

as disciplinas, facilitando a apropriação pelos estudantes a respeito do AVA e

seus recursos, e do modelo educacional operado. Igualmente o padrão é

importante para guiar os professores em seu trabalho, ao mesmo tempo em que

definem requisitos mínimos de qualidade válidos para o UniRitter facilitando a

gestão da EAD.

Coordenador, docentes, tutores web e tutores presenciais, todos, prestam

suporte pedagógico aos estudantes EAD, além disso, o UniRitter provê também

aos alunos atendimento psicopedagógico para aqueles com deficiências ou

necessidades especiais, conforme detalhado no capítulo 14 desse Projeto

Pedagógico.

Como parte do processo de avaliação institucional a oferta de disciplinas

EAD, incluindo as TICs utilizadas são periodicamente avaliadas pelos estudantes e

equipe pedagógica. Relatórios de avaliação estão disponíveis para consulta.

5.4.3 Atividades de tutoria

A comunicação com os estudantes envolve todos os atores partícipes do

modelo pedagógico EAD adotado pela Instituição, porém, a assistência direta

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120

aos estudantes depende da boa mediação pedagógica, que ocorre com o

apoio permanente de docentes, tutores web e tutores mediadores (presenciais).

O docente é responsável pelo planejamento e desenvolvimento das

disciplinas, precisa criar estratégias de mediação pedagógica que sejam

significativas para o estudante, responsabilizando-se por acompanhar o

andamento dos estudantes, intervir quando necessário, contribuir, incentivar e

somar esforços em prol da construção da aprendizagem.

Nesse contexto os tutores web colaboram com as discussões no AVA,

publicam os avisos semanais, acompanham o programa de qualidade e

estimulam a participação dos estudantes.

As atividades de tutoria garantem que o estudante tenha um

acompanhamento permanente, auxiliado por meio de encontros midiatizados

ao longo do processo educativo. A tutoria web garante a efetividade da

interação, do atendimento, do suporte aos estudantes e do estímulo ao

aprendizado, estabelecendo-se uma relação de proximidade aos docentes no

que compete ao planejamento e à condução das disciplinas.

Para apresentação dos materiais instrucionais, organizados em referenciais

e complementares, o docente e o tutor trabalham juntos na composição das

trilhas de aprendizagem. Aos tutores web cabe apoiar a estruturação das trilhas

de aprendizagem de acordo com o planejamento e orientação conferida pelo

docente. Da mesma forma ocorre no desenvolvimento e compilação de

materiais complementares convergentes aos materiais referenciais. Além disso, o

tutor web apoia o docente nos eventos síncronos e assíncronos, mantém os

estudantes informados sobre os eventos da disciplina e faz o acompanhamento

dos fóruns e de outras atividades.

Conta-se ainda com a participação do tutor presencial, que é um

interlocutor acadêmico presencial a quem cabe organizar, desenvolver e manter

o devido registro das atividades de acompanhamento pedagógico, dos

encontros presenciais e das atividades que promovem a interação entre os

estudantes.

Uma questão crucial é a clareza dos papeis e atribuições de cada um dos

atores do modelo pedagógico EAD da Instituição, conforme delimitado a seguir.

A coordenação do curso tem como atribuições:

Auxiliar os docentes do curso na organização das metodologias de ensino,

mantendo como referência a metodologia ativa;

Desenvolver referenciais de qualidade para o planejamento das

disciplinas;

Liderar reuniões do Colegiado de Curso, NDE, reunindo docentes e tutores

do curso, para manter o alinhamento dos processos educativos,

construção e revisão contínua dos Planos de Ensino;

Motivar os docentes ao compartilhamento das melhores práticas;

Receber e endereçar as demandas de produção, revisão e revitalização

de conteúdos instrucionais;

Auxiliar na validação dos conteúdos instrucionais do curso;

Verificar o cumprimento dos Planos de Ensino, da assiduidade e qualidade

das interações no AVA;

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Construir de maneira colaborativa relatórios analíticos que permitam

identificar as oportunidades de inovação metodológica e tecnológica;

Gerir as demandas de melhorias acadêmicas do curso a partir dos

indicadores fornecidos pela CPA;

Prestar orientação e suporte aos docentes, tutores e estudantes sempre

que necessário.

O corpo docente tem como atribuições:

Atender às demandas da coordenação de curso;

Participar das reuniões de planejamento, colegiado e NDE, quando

convocado e/ou designado;

Orientar os tutores sobre o planejamento da disciplina, conteúdos e

recursos de interação;

Desenvolver os Planos de Ensino, conforme diretrizes institucionais, tendo

como referência a metodologia ativa;

Produzir e validar conteúdos e materiais instrucionais da disciplina de sua

responsabilidade;

Elaborar questões e suas respectivas rubricas para composição das

avaliações de aprendizagem virtuais e presenciais;

Desenvolver roteiros para a produção de objetos de aprendizagem, tais

como vídeos, podcasts, mapas conceituais, infográficos e games;

Gravar podcasts e vídeos instrucionais e complementares aos conteúdos

da disciplina;

Realizar webconferências conforme previsto no calendário acadêmico

próprio para disciplinas e cursos da modalidade a distância.

O tutor web tem como atribuições:

Prestar informações, sanar dúvidas dos estudantes, e registrá-las

Encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de

informação e as dúvidas dos estudantes;

Incentivar os estudantes a participarem dos encontros presenciais, dos

eventos síncronos (webconferências), dos fóruns e das demais atividades;

Auxiliar os estudantes na interlocução com o docente da disciplina;

Mediar os recursos de interação, seguindo as orientações fornecidas pelo

docente da disciplina;

Alertar os estudantes sobre o cumprimento do cronograma de realização

e sobre a entrega das atividades de aprendizagem;

Orientar os estudantes na realização das atividades de estudo, de

interação e de avaliação;

Ter uma atitude proativa de estímulo à aprendizagem, ao sucesso escolar

e à permanência;

Oferecer suporte técnico para a realização das webconferências;

Ter participação ativa nas ações direcionadas ao sucesso acadêmico, à

permanência acadêmica e à contenção da evasão;

Sob orientação dos docentes, auxiliar na correção de avaliações e de

outros materiais instrucionais quando solicitado.

O tutor presencial tem como atribuições:

Organizar e desenvolver atividades e encontros presenciais, registrando-as;

Planejar, desenvolver e orientar ações pedagógicas que contribuam para

o desenvolvimento acadêmico;

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122

Encaminhar ao setor competente os pedidos, as solicitações de

informação e as dúvidas apresentadas pelos estudantes;

Aplicar as avaliações presenciais;

Dar suporte aos estudantes nas dúvidas de utilização do AVA e de seus

recursos de aprendizagem.

5.4.4 Conhecimentos, habilidades e atitudes necessárias à tutoria

Docentes e tutores, são os atores que mais interagem com os estudantes

no ambiente virtual de aprendizagem daí a importância de terem formação

acadêmica na área da disciplina; conhecimento especializado dos temas

abordados; e disposição didática para a EAD o que engloba o uso adequado

de estratégias de comunicação, metodológicas e de relacionamento, além do

próprio domínio de uso do Blackboard.

Para que correspondam às expectativas e potencializem suas

competências docentes e tutores são capacitados para atuar em EAD e para

utilizar o ambiente virtual. Essa capacitação orientada para fins educacionais

contempla: TICs; potencialidades da Internet incluindo ferramentas e recursos

web disponíveis; especificidades do ambiente virtual; e estratégias de ensino-

aprendizagem e indicadores de qualidade na EAD. Além disso, docentes e

tutores participam de reuniões, recebem suporte técnico e pedagógico e têm

oportunidade de trocar informações sobre best practices o que facilita a

identificação e adoção de práticas inovadoras de retenção e sucesso

acadêmico dos estudantes. E ainda dispõem de uma área virtual de apoio que

disponibiliza materiais diversos: manuais e tutoriais, modelos, recursos digitais

(objetos de aprendizagem, bancos de questões e de atividades, animações,

etc).

De modo a garantir a melhoria contínua das atividades de mediação

pedagógica, todos os atores são avaliados periodicamente pelos estudantes e

equipe pedagógica. Relatórios de avaliação estão disponíveis para consulta.

5.4.5 Material didático institucional

O ponto de partida para a elaboração dos materiais instrucionais são os

Planos de Ensino das disciplinas, alinhados ao projeto pedagógico do curso. A

partir deles, uma equipe multidisciplinar, composta pelo(s) docente(s) autor(es)

do Plano de Ensino, especialistas em Qualidade Acadêmica e equipe técnica de

produção EAD (designers e profissionais de tecnologia de informação) definem

os elementos basilares dos materiais referenciais e os validam, considerando uma

linguagem inclusiva, área de abrangência, coerência teórica e, acessibilidade

metodológica e instrumental, além das orientações e indicações para a

organização dos materiais complementares disponibilizados aos estudantes. Essa

equipe multidisciplinar veio realizando essa sequência por meio de processos

internos até 2017. A partir de 2018, passou a formalizar esse processo gerando

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atas das reuniões, registrando as necessidades de produção e os processos de

validação para o semestre subsequente.

De maneira direta o material didático institucional é composto de material

referencial e complementar.

O material referencial é composto pelo conteúdo de referência da

disciplina, desenvolvido por um Professor Autor e disponibilizado em formato de

livro eletrônico e objetos de aprendizagem.

A organização dos livros eletrônicos respeita os conteúdos previstos nas

ementas das disciplinas e seu respectivo Plano de Ensino. Eles podem ser

impressos ou visualizados em meios eletrônicos, e em sua elaboração

predominam a linguagem dialógica e a concepção andragógica e significativa,

relacionando os conteúdos ao cotidiano a partir de exemplos, exercícios e

práticas.

Os objetos de aprendizagem destacam conceitos, reforçando ideias

contidas no livro eletrônico. Eles podem ser apresentados em forma de ilustração,

animação, vídeo, arquivo sonoro, game, e têm como objetivo principal

proporcionar a interação.

O material complementar é composto por conteúdos criados ou

selecionados pelos docentes e tutores para auxiliar os estudantes na

compreensão do material referencial.

Trata-se de uma seleção de materiais de apoio, em diferentes formatos,

reunindo sugestões de leituras complementares, arquivos sonoros, vídeos,

softwares, ilustrações, entrevistas, indicações de sites, sugestões de filmes e

softwares. Seu principal objetivo é contextualizar o tema de estudo, e estimular o

aprofundamento no tema.

5.4.6 Procedimentos de acompanhamento e de avaliação do ensino-

aprendizagem no EAD

Os recursos de aprendizagem são apresentados nas disciplinas a partir de

Trilhas de Aprendizagem que são formuladas na estrutura de hipertexto. Nelas, os

docentes fazem a contextualização e a problematização do tema proposto, e os

links e acessos aos conteúdos são apresentados de forma dinâmica e prática.

Assim, a aprendizagem é organizada de forma significativa e centrada no

estudante a partir de experiências profissionais cotidianas. As trilhas de

aprendizagem são compostas de: contextualização; materiais referenciais; e

materiais complementares.

● Contextualização: parte inicial de cada unidade de aprendizagem na

qual o docente tece a problematização, a contextualização e a

organização do percurso de estudos;

● Materiais Referenciais: espaço em que são apresentados os conteúdos

digitais, como textos, games, quizzes, animações e vídeos. São materiais

elaborados por docentes e abrangem o conteúdo dos Planos de Ensino

publicados no ambiente virtual para consulta online ou off-line;

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● Materiais Complementares: espaço dinâmico de compartilhamento de

materiais convergentes e complementares aos materiais referenciais.

Seguindo o princípio do conectivismo, docentes e tutores compilam

materiais e multimeios que são disponibilizados aos estudantes no formato

de hiperlink. Assim, são combinados multimeios de aprendizagem para

disponibilizar os conteúdos em diferentes linguagens e exercita-se a

interdisciplinaridade para que o estudante desenvolva conhecimento de

forma sistêmica.

A avaliação é composta por atividades de aprendizagem que são

desenvolvidas em cada unidade e são divididas da seguinte forma:

● Atividades objetivas: formuladas em questões de múltipla escolha,

relacionamento, lacunas, verdadeiro/falso, correspondência,

ordenação, Hot Spot, escala de opinião, entre outras. Para todos os

modelos é possível estruturar um feedback;

● Atividades dissertativas: permite a articulação dos conteúdos e o

desenvolvimento de habilidades conforme os objetivos de

aprendizagem. Dentre os principais recursos destacam-se:

desenvolvimento, blog, resposta breve, ficheiro, portfólio, fórum e

wiki. Para todos os modelos é possível estruturar uma matriz de

correção e respectivo feedback.

Para o acompanhamento do processo educativo são utilizados os

seguintes recursos:

● Acompanhamento das atividades do estudante: conjunto de recursos

disponíveis no Blackboard Learning que permitem acompanhar a

evolução do estudante e auxiliam docentes e tutores a fazerem

orientações pontuais;

● Avaliação do processo pedagógico: recursos oriundos do Analytics que

permitem fazer o acompanhamento processual dos indicadores de

sucesso acadêmico, da permanência, da evasão, do êxito e do fracasso

escolar, da satisfação e da insatisfação dos recursos apresentados, além

da avaliação do processo pedagógico de cada disciplina.

Além disso, o Blackboard passa por avaliações em âmbito mundial, que

resultam em atualizações que viabilizam a melhoria contínua da plataforma,

impactando positivamente na atuação dos tutores, docentes e discentes.

Cabe ressaltar que a modalidade EAD, indefere da modalidade

presencial, no que compete aos pressupostos educacionais institucionais, ou seja,

a questão da acessibilidade, seja ela pedagógica/metodológica, instrumental e

comunicacional, também é garantida aqui, disponibilizando em seu ambiente

softwares de tradução de texto e voz para Linguagem Brasileira de Sinais - LIBRAS

e de síntese de voz para deficientes visuais.

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125

6) METODOLOGIA DE AVALIAÇÃO

6.1 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem:

disciplinas presenciais

Na avaliação do processo de aprendizagem dos discentes, consideram-se

as prescrições legais, desde a LDB ao Regimento Geral do UniRitter. A aprovação

dos estudantes, em um componente curricular em curso, implica na avaliação

do seu rendimento escolar, que envolve dois aspectos fundamentais: o

aproveitamento e a frequência. Para avaliar o aproveitamento, são

consideradas as previsões regimentais para os momentos avaliativos previstos na

Instituição (Graus A, B e C) e para a sua operacionalização.

Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios

do processo de avaliação, definidos institucionalmente no Regimento Geral do

UniRitter, a seguir transcritos:

O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e

detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e

compreende a avaliação do aproveitamento e a apuração da assiduidade dos

discentes.

A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:

I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados

à avaliação da aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo

de ensinar e aprender;

II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo

continuado, cumulativo e gradativo que envolve, de forma ascensional,

situações de complexidade crescente que se refiram aos conteúdos, às

habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação, análise, síntese,

expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;

III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação

dos mesmos na identificação, no acompanhamento e no julgamento do

desempenho dos discentes;

IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da

aprendizagem deve ser adequada às características, funções e especificidade

de cada disciplina e de cada curso;

V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da

transparência da fórmula, através da qual são apurados os níveis de

desempenho atingidos pelos discentes, como predicados da mensuração e

expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-aprendizagem;

VI - o desempenho dos discentes é base para a orientação, para a

retroalimentação e para o ajuste da prática docente e consiste em um auxílio

para a reorientação discente no processo de aprendizagem;

VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os discentes, no

sentido de superar os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também

como orientação para o desenvolvimento de suas potencialidades, buscando

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126

um desempenho que prime sempre pela qualidade.

Em se tratando de cursos presenciais (de graduação e técnicos), o

rendimento escolar do discente deve ser avaliado no decurso do período letivo,

em cada disciplina teórica e teórico-prática, através de exercícios, trabalhos

teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras modalidades de avaliação

de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de

resultados obtidos:

I – Grau A

II – Grau B

III – Grau C

Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos

compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.

Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não

são avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como oficinas de

prática, estágios não-obrigatórios, atividades complementares de integralização

curricular e 1ª etapa do trabalho de conclusão de curso (quando esse é

desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois) semestres letivos), o

resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não cumprido,

devendo, também, ser registrada a carga horária desenvolvida.

O discente que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de,

no mínimo, 6,0 (seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas

dadas é considerado aprovado.

Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o discente que não

lograr obter a média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência

mínima de 75%, (setenta e cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o

discente que obtiver média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0 (seis).

A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:

I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de

avaliação que envolvam o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem

peso 1 (um);

II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois

procedimentos de avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos

conteúdos abordados no semestre e tem peso 2 (dois). No caso de a disciplina

exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s) é condição obrigatória para

se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau C, se este for

necessário;

III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de

avaliação que envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a

substituição de um dos graus anteriores ou a recuperação de um dos graus,

quando inexistente;

IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem

peso 1 (um) e, no caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2

(dois);

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127

V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação

destinados a constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma

estabelecido pelo docente, constante no seu plano de ensino e divulgado

previamente aos discentes, observadas as determinações constantes no

Calendário Acadêmico Institucional;

VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação

destinados a constituir os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico

Institucional, não isenta o docente do cumprimento efetivo do período letivo, do

programa e das atividades previstas para a disciplina;

VII – a análise com os discentes dos resultados obtidos com base nos

referenciais que orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos

didáticos referentes à avaliação da aprendizagem;

VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente

com o docente da disciplina após a análise e a divulgação;

IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o docente da

respectiva disciplina, após a análise e a divulgação, nos termos do calendário

acadêmico.

Nas disciplinas de 2 (dois) créditos acadêmicos, o Grau B pode ser obtido

pelo resultado de apenas um procedimento de avaliação.

Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final

até o décimo, são adotados os seguintes procedimentos:

I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o

valor do décimo;

II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor

do décimo fica acrescido de 1(uma) unidade.

Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e

teórico-práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua

especificidade, serão mantidos, somente, os Graus A e B.

O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática

desenvolvida na disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de

ensino, previamente aprovado na forma de organização curricular em que o

componente curricular se insere e homologado pelo Colegiado de Curso.

O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a

recuperação do grau A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade

prática contínua, gradativa e cumulativa, o seu resultado final contém a

retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas pelo

grau A.

É considerado aprovado na disciplina o discente que obtiver, no grau B,

nota igual ou superior a 6 (seis).

O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a

recuperação da atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do

semestre e estão expressas no grau B.

Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas

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128

que se enquadram como sendo de caráter eminentemente prático,

regulamentando os seus padrões de desempenho, encaminha para submissão à

aprovação do CONSEPE.

O discente reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja

as notas mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na

repetência, aos mesmos requisitos de frequência e de aproveitamento

estabelecidos neste Regimento Geral.

O discente repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de

pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.

Não será atribuído crédito:

I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades

cocurriculares e outras similares, a critério do Colegiado de Curso;

II às disciplinas em que houver reprovação.

6.1.2 Metodologias de Avaliação no âmbito da Escola de Saúde

A avaliação no âmbito da Saúde da UniRitter obedece aos preceitos

institucionais e acrescenta de forma detalhada a importância da avaliação

dentro do processo ensino aprendizagem no Modelo Laureate de Aprendizagem.

A partir do acento nas relações práticas com o conhecimento, a avaliação

precisa ser dinâmica e acompanhar a complexidade das metodologias de

aprendizagem.

A avaliação é parte integrante do processo ensino/aprendizagem é um

processo mediador na construção do currículo e se encontra intimamente

relacionada à gestão da aprendizagem dos alunos. A avaliação da

aprendizagem possibilita a tomada de decisão e a melhoria da qualidade de

ensino, informando as ações em desenvolvimento e a necessidade de

regulações constantes.

Os cursos da Faculdade de Ciências da Saúde do UniRitter utilizam

métodos de avaliação com função formativa e somativa para possibilitar um

processo de ensino/aprendizagem para os alunos de forma efetiva e construtora.

A avaliação formativa permite constatar se os alunos estão, de fato,

atingindo os objetivos pretendidos, verificando a compatibilidade entre tais

objetivos e os resultados efetivamente alcançados durante o desenvolvimento

das atividades propostas. Ela é utilizada a cada aula e/ou atividade e permite

que o estudante perceba seus pontos fortes e frágeis no processo, estimulando

uma postura ativa na construção de seu conhecimento. Outro aspecto

importante desse modelo de avaliação é o da orientação fornecida por este

tipo de avaliação, tanto ao estudo do aluno como ao trabalho do professor,

principalmente através de mecanismos de feedback.

- Revisão de casos e literatura - revisão de casos próprios ou da literatura,

para revisar atuação ou planejar conduta.

- DOPS (Direct observation of procedural skills) - Observação direta de

habilidades processuais com check list estruturado e feedback.

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129

- One Minute Preceptor – consiste em cinco tarefas ou microskills que se

tenta cumprir quando se discute um caso clínico que o estudante acabou de

apresentar.

- Projeto de intervenção – Estudantes desenvolvem e implementam um

projeto para melhorar a saúde de grupos, indivíduos ou da comunidade,

beneficiando processos em diferentes campos e ambientes da saúde.

A avaliação somativa (ou classificatória) tem como objetivo determinar o

grau de domínio do aluno em uma área de aprendizagem, o que permite

outorgar uma qualificação que, por sua vez, pode ser utilizada como um sinal de

credibilidade da aprendizagem realizada. Também tem o propósito de classificar

os alunos ao final de um período de aprendizagem, de acordo com os níveis de

aproveitamento. A avaliação somativa pretende ajuizar do progresso realizado

pelo aluno no final de uma unidade curricular, no sentido de aferir resultados já

colhidos por avaliações do tipo formativa e obter indicadores que permitem

aperfeiçoar o processo de ensino. Ela tem como objetivo avaliar, de modo geral,

os resultados mais amplos alcançados pelo estudante visando, ainda, a

atribuição de notas. Corresponde a um balanço final, a uma visão de conjunto

relativamente a um todo sobre o qual, até aí, só haviam sido feitos juízos

parcelares.

São utilizados nas Unidades curriculares e nos Estágios Supervisionados

avaliação de competências clínicas e práticas, através:

- OSPE (Objective Structured Practical Examination) também chamado em

português “avaliação estruturada em desempenho de atividade prática”, é

utilizada nas unidades curriculares do Bloco de Prática e Habilidades que

compõe o eixo profissionalizante do curso de Fisioterapia.

- OSCE (Objective Structured Clinical Examination) também chamado em

português “Exame clínico objetivo estruturado”, é uma ferramenta de medida

da avaliação de competência clínica, utilizado, principalmente nos Estágios

Supervisionados.

- Mini-Cex (Mini Clinical Evaluation Exercise) - É um instrumento de

observação direta de desempenho, que permite que o professor avalie o

estudante enquanto este realiza uma consulta objetiva e rápida, focada em

determinada necessidade do paciente. Sua principal característica é reproduzir

da maneira mais fiel possível a rotina do profissional em seu local de trabalho.

Não interfere na rotina do serviço, não usa o paciente como objeto de ensino e

consegue identificar e corrigir deficiências de desempenho. Ao final anota-se o

tempo gasto em minutos pelo estudante durante a consulta e o tempo gasto

com o feedback fornecido pelo examinador.

- Rubrica de Avaliação por Competência: a rubrica de avaliação por

competência é utilizada como uma das avaliações somativas dos Estágios

Supervisionados. Essa modalidade de avaliação proporciona o

acompanhamento e a avaliação de competências gerais e específicas do

curso, garantindo o desenvolvimento profissional do estudante.

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130

6.2 Critérios e procedimentos para avaliação da aprendizagem:

disciplinas EAD

Quanto aos cursos na modalidade a distância, o processo avaliativo será

realizado em duas etapas:

I - Atividades a distância (AD) consistem em diversas atividades online

desenvolvidas ao longo do semestre que possibilitam avaliar o discente

continuamente;

II - Atividades presenciais (AP) consistem em uma ou mais provas

presenciais, individuais e sem consulta.

A nota final do discente em cursos de graduação a distância será a

obtida com a seguinte fórmula: MF= (0,4AD + 0,6AP).

Caso o discente não alcance a média para aprovação, poderá recuperar

a nota AP mediante a realização de uma prova presencial, individual e sem

consulta observando-se a mesma fórmula para cálculo da média final.

Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da

completude das atividades propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo

o mesmo critério para aprovação previsto no regimento acadêmico.

6.3 Critérios para apuração de frequência

A avaliação do desempenho escolar, além do aproveitamento abrange

também aspectos de frequência, em conformidade com Regimento

Acadêmico.

A Instituição adota como critério para aprovação a frequência mínima de

75% da carga horária total da disciplina. O estudante que ultrapassar esse limite

está automaticamente reprovado na disciplina.

Nas disciplinas e cursos a distância a frequência é apurada a partir da

completude das atividades propostas no ambiente de aprendizagem e seguem

o mesmo critério para aprovação previsto no Regimento Acadêmico.

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131

7) AUTOAVALIAÇÃO

O UniRitter em atendimento às diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação

da Educação Superior (SINAES) e às Orientações da Comissão Nacional da

Avaliação da Educação Superior (CONAES), mantém desde 2004, uma Comissão

Própria de Avaliação (CPA) que atua junto a todos os setores da Instituição

promovendo medidas de auto avaliação. O regulamento da CPA encontra-se

disponível para consulta.

A experiência adquirida no processo de auto avaliação possibilita aos

gestores, coordenadores de cursos, corpo discente, docente e técnico-

administrativo, terem acesso a um balanço crítico de caráter analítico e

interpretativo sobre a Instituição. Esse balanço crítico contém sugestões de

natureza administrativa, política, pedagógica e técnico-científica, expressando

os desafios, perspectivas e aferições das ações ocorrentes na Instituição.

Implantar um sistema de autoavaliação permanente na Instituição, com

vistas à melhoria de todas as ações do UniRitter contribui efetivamente com a sua

gestão em todos os níveis de estrutura, possibilitando refletir sobre objetivos,

modos de atuação e de decisão e mudanças no cotidiano das atividades

acadêmicas, com foco na excelência da qualidade, missão e valores do

UniRitter.

O processo de autoavaliação do Curso insere-se nesse contexto por meio

da avaliação continuada dos seus docentes, discentes, instalações, atendimento

e recursos pedagógicos, e é realizada pelos estudantes e docentes. Diferentes

instrumentos são utilizados para a auto avaliação do Curso, os quais permitem

avaliar quantitativa e qualitativamente, diferentes aspectos presentes nas suas

atividades.

Além do sistema de autoavaliação presidido pela CPA, há outros fóruns

que promovem a reflexão e auto avaliação do curso. O Colegiado de Curso

também constitui um órgão que promove a autoavaliação. Há ainda o Núcleo

Docente Estruturante (NDE) que consiste em órgão técnico-consultivo que

participa ativamente da implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do

Curso – PPC e se reúne semestralmente e sempre que convocado

extraordinariamente. E, por último, a reunião com os representantes de turma,

que contribuem com a perspectiva dos estudantes no processo reflexivo e

avaliativo do curso. É nesta reunião que é eleito o representante discente no

Colegiado de Curso, e a ele cabe o acompanhamento e a avaliação do PPC

de uma maneira muito próxima e com poder deliberativo. Igualmente há

participação dos estudantes no acompanhamento e avaliação do projeto

pedagógico à medida que os estudantes respondem ao questionário de

avaliação institucional, dado que os resultados são todos trabalhados pelas

coordenações de curso, além de divulgados no portal institucional.

As iniciativas descritas compõem recursos de avaliação interna. Destaque

também merece a avaliação externa, e seus diferentes prismas de análise: (i)

Avaliação do curso por comissões de verificação in loco designadas pelo

INEP/MEC; (ii) Exame Nacional de Avaliação de Desempenho do Estudante –

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132

ENADE que avalia o desempenho dos estudantes considerando as habilidades e

competências exigidas; (iii) Conceito Preliminar do Curso (CPC) que é gerado a

partir da nota do ENADE combinado com outros insumos, como o delta de

conhecimento agregado ao estudante (IDD), corpo docente, infraestrutura e

organização didático-pedagógica.

7.1 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso

No processo de gestão do curso, ações são tomadas, tanto em função da

avaliação interna como da avaliação externa.

Em termos de avaliação interna, os quesitos avaliados com conceitos não

satisfatórios (notas menores de seis) dos docentes e relativos a diferentes

departamentos e serviços, ensejam a apresentação de Planos de Melhorias – PM,

que são encaminhados a cada gestor, coordenador, gerente, reitoria e CPA, e

acompanhados durante o período letivo, visando a uma melhor performance na

próxima avaliação. Estes PM auxiliam os gestores administrativos e acadêmicos a

preservar e aprimorar a qualidade de ensino do UniRitter. Os resultados do

questionário de avaliação institucional, também servem de referência avaliativa

ao coordenador consistindo em um importante instrumento de gestão

acadêmica.

Em termos de avaliação externa, o UniRitter também se vale do relatório

das comissões de avaliação in loco, dos resultados do Enade e do CPC como

insumos relevantes para seus atos de reflexão e avaliação do curso a partir de

recursos comparativos nos âmbitos local, regional e nacional. O coordenador de

curso discute com o NDE os relatórios das comissões de verificação in loco e

apresentam feedback formal à Qualidade Acadêmica. Todos os relatórios estão

disponíveis para consulta. No que compete à prova do Enade esta é avaliada

nos mesmos fóruns e é feita uma checagem das habilidades e competências

abordadas e das disciplinas correspondentes.

Importante destacar que a Instituição valoriza fortemente o Enade e conta

com programas de incentivo à participação dos estudantes em todos os cursos

que participam dos ciclos, com vistas a reforçar a cultura avaliativa, e oferece

cursos instrumentais e simulados no intuito de melhor prepará-los para a data do

exame.

O Curso, bem como a coordenação do mesmo, possui plano de ação e

melhorias com base nas pesquisas com egressos (quando for o caso),

questionário de autoavaliação docente e discente, pesquisa com ingressantes e

contato com mercado de trabalho. Este processo de qualidade acadêmica é

sempre discutido com os estudantes e está disponível para os mesmos. O plano

de ação está disponível para consulta.

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133

8) EMENTAS E BIBLIOGRAFIA

A Instituição conta com bibliotecas físicas em seus campi, cujo acervo

encontra-se tombado e informatizado, sendo a consulta livre pelo estudante.

Paralelamente, a Instituição tem privilegiado o acervo virtual cujo contrato

garante acesso ininterrupto e simultâneo por todos os seus usuários.

A bibliografia básica e a bibliografia complementar é adequada às

disciplinas, e atualizada, excetuando-se dessa regra a indicação de obras

clássicas, porventura indicadas.

Sendo a indicação bibliográfica nos Planos de Ensino majoritariamente

virtual, e estando garantido o acesso simultâneo para consulta pelo estudante, a

compatibilidade entre as vagas autorizadas, incluindo cursos que compartilhem

a mesma bibliografia, e a quantidade de exemplares por título não se faz

necessária. Ainda assim, o NDE emite relatório de compatibilidade entre

indicações bibliográficas, vagas autorizadas no curso e outros que indiquem os

mesmos títulos, e o volume de títulos.

No caso de indicações de bibliografias básicas e/ou complementares

físicas, por não haver acervo virtual correspondente, o NDE do curso referenda e

assina relatório de adequação, comprovando a compatibilidade, em cada

bibliografia básica da disciplina, entre o número de vagas autorizadas (do

próprio curso e de outros que utilizem os títulos) e a quantidade de exemplares

por título.

O acesso dos estudantes aos títulos virtuais ocorre por meio da Internet,

seja no interior das Bibliotecas, dos laboratórios ou de seus próprios devices

eletrônicos em qualquer área dos campi a partir de Wi-Fi ou de qualquer lugar

onde esteja o aluno com acesso à Internet.

As Bibliotecas dispõem de ferramentas de acessibilidade e de soluções de

apoio à leitura, estudo e aprendizagem, para atender estudantes com

deficiências ou necessidades especiais. O descritivo desses equipamentos e suas

funcionalidades estão descritos em documento específico disponível para

consulta.

O acervo inclui assinaturas de periódicos virtuais especializados

complementado por algumas assinaturas físicas, conforme tabela abaixo:

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134

Títulos Link

Journal of rehabilitation research and development http://www.rehab.research.va.gov/jour/aagespindx.html

Journal of neuroengineering & rehabilitation http://www.jneuroengrehab.com/

Neurohehabilitation and Neural Repair http://nnr.sagepub.com/

Motricidade http://revistas.rcaap.pt/motricidade

Fisioterapia em movimento http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0103-5150&lng=pt&nrm=isso

Clinical Medicine Insights: Arthritis and Musculoskeletal Disorders http://www.la-press.com/clinical-medicine-insights-arthritis-musculoskeletal-disorders-journal-j46

Clinical Rehabilitation http://cre.sagepub.com/

BMC Musculoskeletal Disorders http://www.biomedcentral.com/bmcmusculoskeletdisord

Brazilian Journal of Physical Therapy http://www.rbf-bjpt.org.br/

The Journal of the American Medical Association http://jama.jamanetwork.com/journal.aspx

The New England Journal of Medicine http://www.nejm.org

Arquivos Brasileiros de Cardiologia http://www.arquivosonline.com.br/2014/

Revista Brasileira de Terapia Intensiva http://www.rbti.org.br

Jornal Brasileiro de Pneumologia http://www.jornaldepneumologia.com.br

Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular http://www.rbccv.org.br/index

Journal of Cardiothoracic Surgery http://www.cardiothoracicsurgery.org

Revista Brasileira de Cancerologia http://www.inca.gov.br/rbc/

Critical Care http://www.ccforum.com/series

The Journal of Rheumatology http://www.jrheum.org/content/by/year

Saúde e Sociedade http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0104-1290&lng=en&nrm=iso

Ciência & Saúde Coletiva http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=1413-8123&lng=pt&nrm=iso

Cadernos de Saúde Pública http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0102-311X&lng=en&nrm=iso

Ciência, Cuidado e Saúde http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/CiencCuidSaude/index

Coluna/Columna http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=1808-1851&lng=pt&nrm=isso

Fisioterapia e Pesquisa http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=1809-2950&lng=pt&nrm=isso

Motriz: Revista de Educação Física http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=1980-6574&lng=pt&nrm=isso

Revista Brasileira de Saúde Ocupacional http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_issues&pid=0303-7657&lng=pt&nrm=isso

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135

O curso de Fisioterapia conta com as seguintes disciplinas, ementas e

bibliografias básicas e complementares:

1º. Semestre

Estrutura e Função Humana (132h)

Aborda os aspectos da estrutura dos órgãos que compõem o corpo humano e

seus mecanismos de regulação, integrando o conhecimento da morfologia e

fisiologia do organismo normal. Estuda o aparelho locomotor, nervoso,

cardiovascular, respiratório, digestório, urinário, genital feminino, genital

masculino, bem como os tecidos fundamentais.

Bibliografia Básica

1. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.

2. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a

clínica. 6 ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN

978-85-277-1697-0.

3. SOBOTTA: atlas de anatomia humana. 23 ªed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, c2012. 3 v. ISBN 978-85-277-1938-4.

Bibliografia Complementar

1. DANGELO, J. G.; FATTINI, C. A. Anatomia humana: sistêmica e segmentar.

3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 757 p. ISBN 85-7379-848-3.

2. MACHADO, A. B.M. Neuroanatomia funcional. 2ª ed. São Paulo: Atheneu,

2010. 363 p. ISBN 85-7379-069-5.

3. MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia clínica. 9 ªed.

Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xviii, 540 p.

4. WEIR, J.; ABRAHAMS, P. H.; SPRATT, J. D.; SALKOWSKI, L. Atlas de anatomia

humana em imagem. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. XVII, 251 p. ISBN

978-85-352-3936-2.

5. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2011. 532 p. ISBN 978-85-352-3748-1

Processos Biológicos (132 h)

Abordagem sobre a organização, estrutura e função dos seres vivos de forma

integrada, com ênfase nos componentes celulares e moleculares. Discussão

sobre a dinâmica das principais vias metabólicas bioquímicas e a transmissão das

informações genéticas.

Bibliografia Básica

1. ALBERTS, Bruce et al. Biologia molecular da célula. 5ª ed. Porto Alegre:

Artmed, 2010. XXXV, 1396 p. ISBN 978-85-363-2066-3.

2. ALBERTS, Bruce et al. Fundamentos da biologia celular. 3ª ed. Porto Alegre:

Artmed, 2011. 843 p. ISBN 978-85-363-2443-2

3. NELSON, David L.; COX, Michael M. Princípios de bioquímica de Lehninger.

5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. XXX, 1274 p. ISBN 978-85-363-2418-0.

Bibliografia Complementar

Page 136: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

136

1. DE ROBERTIS, Eduardo M. F.; HIB, José. Bases da biologia celular e

molecular. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. XIV, 389 p. ISBN

978-85-277-1203-3.

2. DEVLIN, Thomas M. (Coord.). Manual de bioquímica com correlações

clínicas. São Paulo: Blucher 2011. 1252 p.

3. HARVEY, Richard A.; FERRIER, Denise R. Bioquímicailustrada. 5ª ed. Porto

Alegre: Artmed, 2012. VII, 520 p. ISBN 978-85-363-2625-2.

4. JUNQUEIRA, Luis Carlos Uchoa; CARNEIRO, José. Biologia celular e

molecular. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 364 p. ISBN

978-85-277-2078-6.

5. NUSSBAUM, R.L., McINNES, R.R., WILLARD, H.F. Thompson

&Thompson.Genética Médica. 7ª Edição. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

Práticas em Fisioterapia I (66 h)

Aborda aspectos legais bem como o contexto histórico da Fisioterapia,

discutindo especificidades da atuação profissional e formas de pesquisa

científica em saúde. Além disso, introduz conceitos básicos profissionais, tais

como valores, atitudes e competências. Introduz a terapia manual e oferece a

observação na atuação prática em diferentes áreas da profissão.

Bibliografia Básica

1. BRAGA PINHEIRO, Gisele. Introdução à Fisioterapia. Guanabara Koogan.

ISBN: 9788527715379.

2. O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e

tratamento. 5ª ed. Barueri: Manole, 2010. XVII, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-

2.

3. REBELATTO, José Rubens; BOTOMÉ, Sílvio Paulo. Fisioterapia no Brasil:

fundamentos para uma ação preventiva e perspectivas profissionais. 2ª

ed. Barueri: Manole, 1999. 309 p. ISBN 85-204-0999-7.

Bibliografia Complementar

1. BÉLANGER, Alain-Yvan. Recursos fisioterapêuticos: evidências que

fundamentam a prática clínica. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2012. xiv, 504 p.

ISBN 978-85-204-3198-6.

2. BRODY, Lori Thein; HALL, Carrie M. Exercício Terapêutico na Busca da

Função - 3ª ed. 2012. Guanabara Koogan - ISBN: 9788527719346.

3. CRUZ, Cláudia Marchetti Vieira da; CAROMANO, Fátima Aparecida. Como

e Por que Massagear o Bebê - Do carinho às Técnicas e Fundamentos.

Editora Manole, 2011.

4. MARQUES, Amélia Pasqual. Cadeias musculares: um programa para

ensinar avaliação fisioterapêutica global. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2005.

viii, 160 p. ISBN 85-204-1533-4.

5. UMPHRED, D. Reabilitação Neurológica. São Paulo: Manole, 2004. ISBN 978-

85-277-1345-0.

Desenvolvimento Humano e Social (EAD) (88h)

Apresenta as transformações do ser humano e das relações de trabalho nas

diferentes configurações geográficas e na evolução tecnológica e discute o ser

Page 137: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

137

humano no mercado de trabalho sob a perspectiva da cidadania e

sustentabilidade.

Bibliografia Básica

1. CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999. 237 p. ISBN 85-02-

02717-4.

2. GIDDENS, Anthony. Sociologia. 6ª ed. Porto Alegre: Penso, 2012. ISBN 978-

85-63899-26-2.

3. QUINTANEIRO, Tania; BARBOSA, Maria Ligia de Oliveira; OLIVEIRA, Márcia

Gardênia Monteiro de. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. 2ª

ed. Belo Horizonte: Ed. UFMG, 2002. 157 p. ISBN 978-85-7041-317-8.

Bibliografia Complementar

1. COHN, Amelia et al. A saúde como direito e como serviço. 6ª ed. São

Paulo: Cortez, 2012. 164 p. ISBN 978-85-249-0313-7.

2. COHN, Gabriel (org.); FERNANDES, Florestan (coord.). Max Weber:

sociologia. 7ª ed. São Paulo: Ática, 2004. 167 p. (Coleção Grandes

Cientistas Sociais 13) ISBN 85-08-01145-8.

3. IYDA, Massako. Cem anos de saúde pública: a cidadania negada. São

Paulo: Ed. da UNESP, 1993.

4. MARCELLINO, Nelson Carvalho (Org.). Introdução às ciências sociais.

Campinas: Papirus, 2012. ISBN 978-85-308-0051-2.

5. MARTINS, Carlos Benedito. O que é sociologia. 38ª ed. São Paulo:

Brasiliense, 1999. 98 p. ISBN 85-11-01057-2.

6. PAPALIA, Diane E.; FELDMAN, Ruth Duskin; MARTORELL, Gabriela.

Desenvolvimento humano. 12.ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. 800 p. ISBN

978-85-8055-216-4

2º Semestre

Aparelho Locomotor (66h)

Aborda o desenvolvimento intrauterino do aparelho locomotor, a estrutura

macro e microscópica e a função dos órgãos que o compõem e promove uma

linha de raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia

deste aparelho.

Bibliografia Básica

1. HALL, J. E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2011. 1151 p. ISBN 978-85-352-3735-1.

2. NETTER, F. H. Atlas de anatomia humana. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2011. 532 p. ISBN 978-85-352-3748-1.

3. TIXA, S. Atlas de anatomia palpatória: do pescoço, do tronco e do

membro superior. 2ª ed. Barueri, SP: Manole, 2009. v.1 ISBN 978-85-204-2720-

0.

Bibliografia Complementar

1. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 12ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2013. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.

2. KUMAR, V.; ABBAS, A. K.; FAUSTO, N.; ASTER, J. C. Robbins &Cotran: bases

Page 138: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

138

patológicas das doenças. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. xx, 1458 p.

ISBN 978-85-352-3459-6.

3. MOORE, K. L.; DALLEY, A. F.; AGUR, A. M. R. Anatomia orientada para a

clínica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104 p. ISBN

978-85-277-1697-0.

4. MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, M. G. Embriologia clínica. 9ª ed.

Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xviii, 540 p.

5. SILVERTHORN, D. U. Fisiologia humana: uma abordagem integrada. 5ªed.

Porto Alegre: Artmed, 2010. 957 p. ISBN 978-85-363-2284-1.

Sistema Nervoso (99h)

Abordagem do desenvolvimento intrauterino do sistema nervoso central e

periférico, da estrutura macro e microscópica e da função dos órgãos que o

compõem, promovendo uma linha de raciocínio para o entendimento de

possíveis alterações da homeostasia deste sistema.

Bibliografia Básica

1. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2011. 1151 p. ISBN 978-85-352-3735-1.

2. MACHADO, Angelo B.M. Neuroanatomia funcional. 2. ed. São Paulo:

Atheneu, 2010. 363 p. ISBN 85-7379-069-5.

3. NETTER, Frank H. Atlas de anatomia humana. 5. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2011. 532 p. ISBN 978-85-352-3748-1.

Bibliografia Complementar

1. JONES, H. Royden et al. Sistema nervoso: cérebro. 2ª ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2014.

2. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.

3. KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins

&Cotran: bases patológicas das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

c2010. xx, 1458 p. ISBN 978-85-352-3459-6.

4. LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de

neurociência. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2010. ISBN 978-85-388-0102-3.

5. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada

para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104

p. ISBN 978-85-277-1697-0.

Mecanismos de Agressão e Defesa (66h)

Estudo de aspectos da Imunologia, Microbiologia e Parasitologia. Exploração dos

mecanismos de virulência dos organismos patogênicos (bactérias, fungos, vírus e

parasitas) e sua interação com o sistema imune na manutenção da saúde e no

processo de doença.

Bibliografia Básica

1. ABBAS, Abul K.; LICHTMAN, Andrew H.; PILLAI, Shiv. Imunologia básica:

funções e distúrbios do sistema imunológico. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

c2014. XII, 320 p. ISBN 978-85-352-7110-2.

Page 139: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

139

2. REY, Luís. Bases da parasitologia médica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2013. 391 p. ISBN 978-85-277-1580-5.

3. TORTORA, G. J. Microbiologia. 10ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul -

ARTMED, 2006.

Bibliografia Complementar

1. DE CARLI, Geraldo Attilio. Parasitologia clínica: seleção de métodos e

técnicas de laboratório para o diagnóstico das parasitoses humanas. 2ª

ed. São Paulo: Atheneu, 2011. 906 p. ISBN 85-7379-918-7.

2. ENGELKIRK, Paul G.; DUBEN-ENGELKIRK, Janet. Burton, Microbiologia para

as ciências da saúde. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 436

p. ISBN 978-85-277-1897-4.

3. HIRATA, Mario Hiroyuki; HIRATA, Rosario Dominguez Crespo; MANCINI FILHO,

Jorge. Manual de biossegurança. 2ª ed. Barueri: Manole, 2012. xi ISBN 978-

85-204-3316-4.

4. LEVINSON, Warren. Microbiologia médica e imunologia. 10ª ed. Porto

Alegre: Artmed, 2010. 663 p. ISBN 978-85-363-2343-5.

5. MURRAY, P.R. et al., Microbiologia Médica. 6ª ed. Rio de Janeiro, Elsevier,

2009.

6. NEVES, David Pereira. Parasitologia humana. 12. ed. São Paulo: Atheneu,

2011. 546 p. (Biblioteca biomédica). ISBN 978-85-388-0220-4.

Práticas em Fisioterapia II (99h)

Aborda a semiologia para a prática da avaliação fisioterapêutica, incluindo

anamnese, exame físico detalhado, testes específicos e exames complementares

do sistema musculoesquelético, levando à elaboração do diagnóstico cinético

funcional do paciente.

Bibliografia Básica

1. KENDALL, F P; MCCREARY, E K; PROVANCE, P G; RODGERS, M; ROMANI, W

A. Músculos: Provas e Funções. 5ª ed. São Paulo: Manole, 2007. ISBN 978-85-

204-2432-2.

2. MAGEE, David J. Avaliação Musculoesquelética. Editora Manole: 5ª

edição. 2010.

3. O"SULLIVAN, S.B. Fisioterapia - Avaliação e Tratamento. 5ª ed. São Paulo:

Manole, 2010. ISBN 978-85-204-2630-2.

Bibliografia Complementar

1. ALTER, Michael J. Ciência da flexibilidade. 3. ed. Porto Alegre: Artmed,

2010. 368 p. ISBN 978-85-363-1837-0.

2. COOK, Chad E.; Hegedeus, Eric J. Testes ortopédicos em fisioterapia - 2ª

ed. EditoraManole, 2015.

3. DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2.

ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1.

4. KISNER, C.A.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos. 5ª ed. São Paulo: Editora

Manole, 2009. ISBN 9788520427262.

5. PRENTICE, William E. Fisioterapia na prática esportiva: uma abordagem

baseada em competências. 14ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. XI, 879 p.

ISBN 978-85-8055-077-1.

Page 140: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

140

Estilo de Vida, Saúde e Meio Ambiente (EAD) (88h)

Trata do conceito de saúde pública e saúde global e dos determinantes e

condicionantes em saúde. Aborda as organizações e funções da saúde pública

e global, bem como a importância da promoção e da proteção da saúde e

prevenção de doenças.

Bibliografia Básica

1. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde

coletiva. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2009. 871 p. (Saúde em Debate ; 170)

ISBN 85-271-0704-X.

2. HELMAN, Cecil. Cultura, saúde e doença. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed,

2009. 431 p. ISBN 978-85-363-1795-3.

3. SANT’ANNA, Denise Bernuzzi de. Corpos de passagem: ensaios sobre a

subjetividade contemporânea. 2ª ed. São Paulo: Estação Liberdade, 2005.

127 p. ISBN 85-7448-043-6.

Bibliografia Complementar

1. ALVES, Rubem. Filosofia da ciência: introdução ao jogo e a suas regras. 7ª

ed. São Paulo: Loyola, 2003. 223 p. (Leituras filosóficas) ISBN 85-15-01969-8.

2. GUATTARI, Félix. As três ecologias. 21ª ed. Campinas: Papirus, 2012. 56 p.

3. GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 12ª

ed. Petrópolis: Vozes, c2005. 439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.

4. MORIN, Edgar (Dir.). A religação dos saberes/ o desafio do século XXI. 5ª

ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005. 588 p. ISBN 85-286-0841-7.

5. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed.

São Paulo: Cortez, 2011. 102 p. ISBN 978-85-249-1754-7.

3º Semestre

Sistema Cardiorrespiratório (99h)

Abordagem do desenvolvimento intra-uterino dos sistemas circulatório e

respiratório, da estrutura e da função de seus componentes, promovendo uma

linha de raciocínio para o entendimento de possíveis alterações da homeostasia

destes sistemas.

Bibliografia Básica

1. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2011. 1151 p. ISBN 978-85-352-3735-1.

2. LEVITZKY, M.G. Fisiologia Pulmonar (Lange / Série Fisiologia). 7ª ed. Rio de

Janeiro: McGraw-Hill, 2008.

3. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada

para a clínica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. XXXI, 1104

p. ISBN 978-85-277-1697-0.

Bibliografia Complementar

1. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2012. 1309 p. ISBN 978-85-277-2100-4.

2. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12. ed. Rio de

Page 141: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

141

Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.

3. KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins

&Cotran: bases patológicas das doenças. 8.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

c2010. xx, 1458 p. ISBN 978-85-352-3459-6.

4. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologia clínica.

9.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xviii, 540 p.

5. WEST, John B. Fisiologia respiratória: princípios básicos. 9ª ed. Porto Alegre:

Artmed, 2013. 232 p. ISBN 978-85-65852-74-6.

Aparelho Urogenital (66h)

Abordagem do desenvolvimento intrauterino do aparelho urogenital, da

estrutura macro e microscópica e da função dos órgãos que o compõem,

promovendo uma linha de raciocínio para o entendimento de possíveis

alterações da homeostasia deste aparelho.

Bibliografia Básica

1. GARDNER, David G.; SHOBACK, Dolores M. Endocrinologia básica e clínica

de greenspan. 9ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2013. XVI, 879 p. ISBN 978-85-

8055-157-0.

2. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2011. 1151 p. ISBN 978-85-352-3735-1.

3. MOORE, Keith L.; PERSAUD, T. V. N.; TORCHIA, Mark G. Embriologiaclínica. 9ª

ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2013. xviii, 540 p.

Bibliografia Complementar

1. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2012. 1309 p. ISBN 978-85-277-2100-4.

2. EATON, Douglas C.; POOLER, John P. Fisiologia Renal de Vander - Lange.

AMGH - Grupo A. Porto Alegre, 2016. ISBN 9788580554137 3. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, José. Histologia básica. 12ª ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 538 p. ISBN 978-85-277-2311-4.

4. KUMAR, Vinay; ABBAS, Abul K.; FAUSTO, Nelson; ASTER, Jon C. Robbins

&Cotran: fundamentos de patologia: bases patológicas das doenças. 8ª

ed. Rio de Janeiro: Elsevier, c2010. XX, 1458 p. ISBN 978-85-352-3459-6.

5. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada

para a clínica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. XXXI, 1104

p. ISBN 978-85-277-1697-0.

6. MARTINS, Nelson Valente. Patologia do Trato Genital Inferior - Diagnóstico e

Tratamento, 2ª edição. Roca - Grupo GEN, Rio de Janeiro. 2014. ISBN 978-

85-412-0438-5

Biomecânica e Cinesiologia (99h)

Abordagem do estudo do movimento humano desde os fundamentos até a

análise mecânica quantitativa e qualitativa dos movimentos de um organismo

sadio. Discussão dos mecanismos das lesões músculo-esqueléticas e o

planejamento de atividades esportivas ou de reabilitação.

Bibliografia Básica

1. HAMILL, Joseph; KNUTZEN, Kathleen M. Bases biomecânicas do movimento

Page 142: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

142

humano. 3.ed. Barueri: Manole, 2012. 516 p. ISBN 978-85-204-3155-9.

2. NEUMANN, Donald. Cinesiologia do aparelho musculoesquelético:

fundamentos para a reabilitação. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011. 743

p. ISBN 978-85-352-3966-9.

3. RASCH, Philip J. Cinesiologia e anatomia aplicada. 7ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2012. 204 p. ISBN 978-85-277-0191-4.

Bibliografia Complementar

1. FLOYD, RT. Manual de Cinesiologia Estrutural. Editora Manole, 16ª ed. 2011.

2. KAPANDJI, I. A. Fisiologia articular: esquemas comentados de mecânica

humana. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan 2008. v. 3 ISBN 978-85-

303-0055-5.

3. LIMA, Cláudia Silveira; PINTO, Ronei Silveira. Cinesiologia e musculação.

Porto Alegre: Artmed, 2006. 187 p. ISBN 978-85-363-0527-1.

4. MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada

para a clínica. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xxxi, 1104

p. ISBN 978-85-277-1697-0.

5. SACCO, Isabel de Camargo Neves, TANAKA, Clarice. Fisioterapia - Teoria e

Prática Clínica - Cinesiologia e Biomecânica dos Complexos Articulares.

Editora Guanabara, 2008.

Práticas em Fisioterapia III (66h)

Aborda a semiologia para a prática da avaliação fisioterapêutica, incluindo

anamnese, exame físico detalhado, testes específicos e exames complementares

dos sistemas respiratório, cardiovascular e nervoso, levando à elaboração do

diagnóstico cinético funcional do paciente.

Bibliografia Básica

1. O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e

tratamento. 5.ed. Barueri: Manole, 2010. xvii, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.

2. PORTO, CelmoCeleno. Semiologia médica. 7.ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, c2014. xxxiii, 1413 p. ISBN 978-85-277-2329-9.

3. PRYOR, J. A. Fisioterapia para Problemas Respiratórios e Cardíacos. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2ª ed, 2002.

Bibliografia Complementar

1. BARROS, Elvino; STEFANI, Stephen Doral. Clínica Médica - Consulta Rápida.

4ª edição. 2013. Artmed.

2. IRWIN S, TECKLIN JS. Fisioterapia Cardiopulmonar. Barueri: Manole, 3ª ed.:

2003.

3. LIANZA, S. Medicina de Reabilitação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

4ª ed.: 2007.

4. PASCHOAL, Mário Augusto. Fisioterapia Cardiovascular - Avaliação e

Conduta na Reabilitação Cardíaca. Editora Manole, 2010.

5. UMPHRED, Darcy; CARLSON, Constance. Reabilitação neurológica prática.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 262 p. (Série physio. Fisioterapia

prática) ISBN 978-85-277-1345-0.

Fundamentos de Nutrição (EAD) (66h)

Page 143: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

143

Conceitos básicos sobre alimentos e nutrição, bem como estratégias que podem

ser incorporadas ao seu dia-a-dia para manter uma alimentação saudável.

Princípios de digestão e absorção, função dos nutrientes, prevenção de

doenças, atividade física, gestão de peso e segurança dos alimentos. Efeitos das

escolhas alimentares e nutricionais feitas diariamente.

Bibliografia Básica

1. COZZOLINO, Silvia Maria Franciscato; COMINETTI, Cristiane (orgs.). Bases

Bioquímicas e Fisiológicas da Nutrição: nas Diferentes Fases da Vida, na

Saúde e na Doença. Manole, 2013. ISBN 9788520431771

2. DOUGLAS, Carlos Roberto. Fisiologia Aplicada à Nutrição, 2ª edição.

Guanabara Koogan - Grupo GEN, RJ, 2006. ISBN 978-85-277-1193-7

3. PHILIPPI, Sonia Tucunduva (org.). Pirâmide dos Alimentos: Fundamentos

Básicos da Nutrição. Manole, 2014. ISBN 9788520433232

Bibliografia Complementar

1. MARTINS, Cristina. Diagnósticos em Nutrição: Fundamentos e

Implementação da Padronização Internacional. ArtMed - Grupo A, Porto

Alegre, 2017. ISBN 9788582713426

2. CUPPARI, Lilian (coord.)Guia de Nutrição Clínica no Adulto. Manole, São

Paulo. 2014. ISBN 9788520433294

3. DUNFORD, Marie. Fundamentos de Nutrição no Esporte e no

Exercício.Manole, São Paulo, 2012. ISBN 9788520432358

4. MUSSOI, Thiago Durand. Nutrição - Curso Prático. Guanabara Koogan -

Grupo GEN, RJ, 2017. ISBN 9788527731423

5. ESCOTT-STUMP, Sylvia. Nutrição Relacionada ao Diagnóstico e Tratamento.

Manole, São Paulo. 2011. ISBN 9788520427699.

4° Semestre

Fisiologia do Exercício (66h)

Abordagem das respostas e adaptações fisiológicas dos sistemas corporais como

resultado do exercício físico, aliando os métodos de avaliação e performance,

tanto em atletas como em indivíduos sedentários, sadios e doentes, além da

prescrição de exercício em todos os níveis de atenção à saúde.

Bibliografia Básica

5. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2012. 1309 p. ISBN 978-85-277-2100-4.

6. MCARDLE, William Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho

humano. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xv, 1061 p. ISBN

978-85-277-1816-5.

7. WILMORE, Jack H.; COSTILL, David L.; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do Esporte

e do Exercício. Editora Manole, 2013.

Bibliografia Complementar

1. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2011. 1151 p. ISBN 978-85-352-3735-1.

2. KENDALL, Florence Peterson et al. Músculos: provas e funções. 5. ed.

Page 144: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

144

Barueri: Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2432-2.

3. LEVITZKY, M.G. Fisiologia Pulmonar (Lange / Série Fisiologia). 7ª ed. Rio de

Janeiro: McGraw-Hill, 2008.

4. PASCATELLO, Linda S. (Org.). Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e

sua prescrição. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2014. ISBN 978-

85-277-2515-6.

5. WEST, John B. Fisiologia respiratória: princípios básicos. 9ª ed. Porto Alegre:

Artmed, 2013. 232 p. ISBN 978-85-65852-74-6.

Interação Clínico Patológica (66h)

Abordagem do conceito de saúde e doença, estimulando o estudante a

compreender as respostas celulares frente às disfunções orgânicas, processo

inflamatório, reparativo, neoplásico e alterações hemodinâmicas. Aborda as

doenças mais prevalentes na população, suas manifestações clínicas,

diagnóstico laboratorial, etiologia, patogenia e princípios terapêuticos.

Bibliografia Básica

1. BRASILEIRO FILHO G. Bogliolo, Patologia Geral. 5a ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan.2013. 463p.

2. KUMAR V, ABBAS AK, ASTER JC. Robbins Patologia Básica. 9a ed. Elsevier

Brasil. 2013. 1140p.

3. PEREZ, Erika. Fundamentos de Patologia. Editora Saraiva. São Paulo, 2014.

ISBN 9788536506333.

Bibliografia Complementar

1. HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2011. 1151 p. ISBN 978-85-352-3735-1.

2. KENDALL, Florence Peterson et al. Músculos: provas e funções. 5. ed.

Barueri: Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2432-2.

3. LEVITZKY, M.G. Fisiologia Pulmonar (Lange / Série Fisiologia). 7ª ed. Rio de

Janeiro: McGraw-Hill, 2008.

4. PASCATELLO, Linda S. (Org.). Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e

sua prescrição. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2014. ISBN 978-

85-277-2515-6.

5. WEST, John B. Fisiologia respiratória: princípios básicos. 9ª ed. Porto Alegre:

Artmed, 2013. 232 p. ISBN 978-85-65852-74-6.

Recursos Hídricos (66h)

Aborda o recurso hídrico como agente físico utilizado na reabilitação,

relacionando os quadros clínicos e sintomatológicos das doenças com as

devidas indicações terapêuticas segundo as propriedades e fenômenos físicos

particulares e consequentes benefícios terapêuticos.

Bibliografia Básica

1. BÉLANGER, Alain-Yvan. Recursos Fisioterapêuticos - evidências que

fundamentam a prática clínica. Editora Manole, 2ª ed. 2012.

2. CAMPION, Margaret R. Hidroterapia: Princípios e Prática, 1ª ed. Brasileira.

São Paulo: Manole, 2000. 332 cm. ISBN 85-204-0983-0.

3. ROUTI, Richard G.; MORRIS, David M.; COLE, Andrew J. Reabilitação

Page 145: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

145

aquática. Barueri: Manole, 2000. ISBN 85-204-0994-6.

Bibliografia Complementar

1. DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção. 2.

ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1.

2. KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e

técnicas. 5. ed. Barueri: Manole, 2009. xxvii, 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2.

3. PARREIRA, Patrícia; BARATELLA, Thaís Verri (Coord.). Fisioterapia aquática.

Barueri, SP: Manole, 2011. (Reabilitação Instituto Cohen). ISBN 978-85-204-

2980-8.

4. PRENTICE, William E. Fisioterapia na prática esportiva: uma abordagem

baseada em competências. 14ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. xi, 879 p.

ISBN 978-85-8055-077-1.

5. SILVA, Juliana B.; BRANCO, Fábio R. Fisioterapia Aquática Funcional.

Editora: Artes Médicas. 2011.

Terapêutica Medicamentosa (66h)

Estudo dos conceitos básicos de farmacocinética e farmacodinâmica,

relacionados com a biodisponibilidade, posologia e interações medicamentosas.

Discussão sobre a terapêutica medicamentosa aplicada para reparar as

disfunções bioquímicas e fisiológicas do organismo.

Bibliografia Básica

1. BRUNTON, Laurence L.; CHABNER, Bruce A.; KNOLLMANN, Björn C. (Org.). As

bases farmacológicas da terapêutica de Goodman &Giman. 12. ed. Porto

Alegre: AMGH, 2012. 2079 p. ISBN 978-85-8055-116-7.

2. FUCHS, Flávio Danni; WANNMACHER, Lenita (Ed.). Farmacologia clínica:

fundamentos da terapêutica racional. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan, 2010. XIX, 1261 p.

3. KATZUNG, Bertram G.; MASTERS, Susan B.; TREVOR, Anthony J. (Org.).

Farmacologia básica e clínica. 12. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. 1228 p.

ISBN 978-85-8055-226-3.

Bibliografia Complementar

1. BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Bogliolo, patologia. 8ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2011. XVI,1501 p. ISBN 978-85-277-1762-5.

2. CLARK, Michelle A. et al. Farmacologia ilustrada. 5. ed. Porto Alegre:

Artmed, 2013. 611 p. ISBN 978-85-65852-65-4.

3. CRAIG, Charles R.; STITZEL, Robert E. Farmacologia moderna com

aplicações clínicas. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 815 p

ISBN 978-85-277-0971-2.

4. RANG, H. P.; DALE, M. Maureen; RITTER, J. M.; FLOWER, R. J. Rang & Dale

farmacologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 829 p. ISBN 978-85-352-

2243-2.

5. SILVERTHORN, DeeUnglaub. Fisiologia humana: uma abordagem

integrada. 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 957 p. ISBN 978-85-363-2284-1.

Metodologia Científica (EAD) (88h)

A disciplina discute o conhecimento e o método científico. O enfoque recai nas

Page 146: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

146

etapas de pesquisa científica e nas normas e apresentação de trabalhos

acadêmicos. Versa ainda sobre os gêneros textuais científicos e aspectos éticos

na pesquisa.

Bibliografia Básica

1. CRESWELL, John W. Projeto de pesquisa: métodos qualitativo, quantitativo

e misto. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 296 p. ISBN 978-85-363-2300-8.

2. GREENHALGH, T. Como Ler Artigos Científicos – Fundamentos da Medicina

Baseada em Evidências. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013.

3. HULLEY, S. B. Delineando a Pesquisa Clínica: uma abordagem

epidemiológica. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008.

Bibliografia Complementar

1. CALLEGARI-JACQUES , S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. 1ª ed.

Porto Alegre: Artmed, 2003.

2. CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos

Reis. Como elaborar um artigo científico: modelo. In: Porto Alegre, 2010.

3. CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos

Reis. Caderno de normas para formatação de trabalhos de conclusão de

curso (TCCs), dissertações e teses In: Porto Alegre, 2011.

4. GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo:

Atlas, 2010. 184 p. ISBN 978-85-224-5823-3.

5. MATIAS-PEREIRA, Jose. Manual de Metodologia de Pesquisa Científica.

Atlas Editora: 2012.

5º Semestre

Programa de Integração Saúde Comunidade (66h)

Desenvolvimento do conhecimento de diferentes áreas de atenção em saúde e

bem-estar e aprendizado em grupos interprofissionais, contribuindo para a

formação integral do estudante. Exploração da integração teórico-prática na

promoção de saúde, prevenção de doenças e melhoria da qualidade de vida a

partir da prática colaborativa em instituições e comunidades.

Bibliografia Básica

1. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde

coletiva. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2009. 871 p. (Saúde em Debate ; 170)

ISBN 85-271-0704-X.

2. MERHY, Emerson Elias et al. O trabalho em saúde: olhando e

experienciando o SUS no cotidiano. 4ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. 296 p.

(Coleção saúde em debate ; 155) ISBN 85-271-0614-2.

3. PAULON, Simone Mainieri; NEVES, Rosane (Org.). Saúde mental na atenção

básica: a territorialização do cuidado. Porto Alegre: Sulina, 2013. 151 p.

ISBN 978-85-205-0455-0.

Bibliografia Complementar

1. AKERMAN, Marco. Saúde e desenvolvimento local: princípios, conceitos,

práticas e cooperação técnica. 2ª ed. São Paulo: HUCITEC, 2007. (Saúde

em debate ; 164) ISBN 85-271-0685-x.

Page 147: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

147

2. GUATTARI, Felix; ROLNIK, Suely. Micropolítica: cartografias do desejo. 12. ed.

Petropolis: Vozes, c2005. 439 p. ISBN 978-85-326-1039-3.

3. MERHY, Emerson Elias. Saúde: a cartografia do trabalho vivo em ato. 3ª ed.

São Paulo: HUCITEC, 2007. 189 p. (Saúde em debate ; 145) ISBN 85-271-

0580-2.

4. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva:

teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. XVI, 695 p. ISBN 978-85-

99977-97-2.

5. TEIXEIRA, Carmen Fontes; SOLLA, Jorge Pereira. Modelo de atenção à

saúde: promoção, vigilância e saúde da família. Salvador: EDUFBA, 2006.

236 p. ISBN 85-232-0400-8.

Recursos Terapêuticos (132 h)

Aborda a aplicação dos principais recursos fisioterapêuticos nas áreas de

traumato-ortopedia, neurologia, cardiovascular, respiratória e ergonômica,

contemplando as indicações e contraindicações, bem como formas de

aplicação baseadas em evidências científicas.

Bibliografia Básica

1. HERTLING, Darlene; KesslerRandolph M. Tratamento de Distúrbios

Musculoesqueléticos Comuns - Princípios e Métodos de Fisioterapia. 4ª ed.

Editora Manole, 2009.

2. KISNER, Carolyn. Exercícios terapêuticos. São Paulo: Manole, 2009 - 5ª ed.

Barueri: Manole, 2009. 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2.

3. SARMENTO, GJV. Recursos em Fisioterapia Cardiorrespiratória. São Paulo:

Manole; 2012.

Bibliografia Complementar

1. ADLER, Susan S.; BECKERS, D.; BUCK, M. PNF: facilitação neuromuscular

proprioceptiva: um guia ilustrado. 2ª ed. Barueri, SP: Manole, 2007. XV, 401

p. ISBN 85-204-1140-1.

2. ALTER, Michael J. Ciência da flexibilidade. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed,

2010. 368 p. ISBN 978-85-363-1837-0.

3. CLAY, James H.; POUNDS, David M. Massoterapia Clínica. Editora Manole,

2ª ed. 2008.

4. NELSON, Roger M.; HAYES, Karen W.; CURRIER, Dean P. (Ed.). Eletroterapia

clínica. 3ª ed. Barueri, SP: Manole, 2003. XII, 578 p. ISBN 85-204-1284-X.

5. VOIGHT, Michael L.; HOOGENBOOM, Barbara J.; PRENTICE, William E.

Técnicas de exercícios terapêuticos: estratégias de intervenção

musculoesquelética. Editora Manole, 2014.

Ética e Profissionalismo em Fisioterapia (33h)

Aborda temas relacionados à Bioética na promoção, proteção e recuperação

da saúde, dando ênfase na relação entre os documentos normativos que

sustentam o tema e os dilemas da vida real. Apresenta a aplicabilidade

das ferramentas que sustentam a ética na prática profissional contextualizando

os campos de atuação.

Bibliografia Básica

Page 148: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

148

1. RIOS, T. Ética e competência. 20. Ed. São Paulo: Cortez, 2011.

2. JONSEN, R.R.; SIEGLER, M.W., WILLIAM J. Ética Clínica - Abordagem Prática

para Decisões Éticas na Medicina Clínica. 7. Ed. McGraw Hill, 2012.

3. PALÁCIOS, M.; MARTINS, A.; PEGORARO, O.A. Ética, ciência e saúde:

desafios da bioética. Petrópolis, Vozes, 2002

Bibliografia Complementar

1. ROVIDA, Tânia Adas Saliba; GARBIN, Cléia Adas Saliba. Noções de

Odontologia Legal e Bioética. Artes Médicas - Grupo A. Porto Alegre, 2013.

ISNB 9788536702094

2. JONSEN, Albert R.; SIEGLER, Mark; WINSLADE, William J. Ética Clínica:

Abordagem Prática para Decisões Éticas na Medicina Clínica. AMGH -

Grupo A. Porto Alegre, 2012. ISBN 9788580551297

3. JAYR FIGUEIREDO DE OLIVEIRA. PROFISSÃO LÍDER - DESAFIOS E

PERSPECTIVAS. Saraiva. São Paulo, 2006. ISBN 9788502057357.

4. GONZAGA, Alvaro de Azevedo. Ética Profissional - Sintetizado. Grupo GEN.

Rio e Janeiro, 2017. ISBN 9788530976798

5. BARSANO, Paulo Roberto; SOARES, Suerlane Pereira da Silva. Ética

profissional. Saraiva. São Paulo, 2015. ISBN 9788536507958

Práticas Complemantares (33h)

Aborda a aplicação dos recursos fisioterapêuticos que abrangem o universo das

terapias alternativas e complementares, contemplando suas principais

indicações e contraindicações, bem como suas formas de aplicação.

Bibliografia Básica

1. ENOMOTO, J. Auriculoterapia Método Enomoto. São Paulo: Ícone, 2015.

2. MACIOCIA, Giovanni. Os fundamentos da medicina chinesa: um texto

abrangente para acupunturistas e fitoterapeutas. 2ª ed. São Paulo: Roca,

2014.

3. NAMIKOSHI, Toru. O livro completo da terapia Shiatsu. São Paulo: Manole,

1992. 269 p. ISBN 85-204-0063-9.

Bibliografia Complementar

1. Escola de Medicina Tradicional Chinesa de Beijing et al., (Compilador).

FUNDAMENTOS essenciais da acupuntura chinesa. São Paulo: Ícone, 2002.

425 p. ISBN 85-274-0331-5.

2. MARTINS, Ednéa Iara Souza; LEONELLI, Luiz Bernardo. A prática do Shiatsu:

na visão tradicionalista chinesa. 2. ed. São Paulo: Roca, 2014. xiv, 406 p.

ISBN 978-85-4120-058-5.

3. ODA, H. Livro texto de ryodoraku. São Paulo: Roca, 2004.

4. SINCLAIR, Marybetts. Massoterapia pediátrica. Barueri, SP: Manole, 2008.

5. WEBER, A. Música e acupuntura. São Paulo: Roca, 2004.

Saúde Coletiva (EAD) (88h)

Aborda as políticas de saúde, os sistemas de saúde no Brasil e as características

das modalidades de atenção à saúde. Discute os desafios num contexto de

mudanças demográfica e epidemiológica, as crescentes demandas de saúde e

as novas expectativas das populações. Apresenta uma visão global de

Page 149: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

149

prevenção de doenças, promoção e recuperação da saúde e melhoria da

qualidade de vida das populações.

Bibliografia Básica

1. CAMPOS, Gastão Wagner de Sousa (Org.) et al. Tratado de saúde

coletiva. 2. ed. São Paulo: HUCITEC, 2012. 968 p. (SaúdeemDebate ; 170).

ISBN 978-85-64806-56.

2. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva:

teoria e prática. Rio de Janeiro.

3. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia

& saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN

9788599977842.

4. SOUZA, Marcio Costa de; SOUZA, Jairrose Nascimento (Org.). Saúde

coletiva: um campo de novos saberes e diversos olhares. Vitória da

Conquista: Edições UESB, 2013. 140 p. ISBN 978-85-7985-050-9.

Bibliografia Complementar

1. BELLINI, Maria Isabel Barros; SCHERER, Patricia Teresinha; FALER, Camília

Susana (Org.). Intersetorialidade e políticas sociais: uma concertação

possível. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2017. 335 p. ISBN 978-85-397-0897-0.

2. BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 5. ed. São

Paulo: Ática, 2011. 72 p. (História em movimento) ISBN 978-85-08-14791-5.

3. CARVALHO, Gilson et al. Redes de atenção à saúde: desafios da

regionalização no SUS. 2. ed. Campinas, SP: Saberes, 2013. 249 p. ISBN

9788562844416.

4. COHN, Amelia et al. A saúde como direito e como serviço. 6. ed. São

Paulo: Cortez, 2012. 164 p. ISBN 978-85-249-0313-7.

5. CZERESNIA, Dina; FREITAS, Carlos Machado de (Org.). Promoção da saúde:

conceitos, reflexões, tendências. 2.ed. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2012. 229 p.

ISBN 978-85-7541-183-4.

6° Semestre

Fisioterapia Esportiva (66h)

Aborda a atuação do fisioterapeuta no processo promocional, preventivo e de

reabilitação em todas as faixas etárias do atleta, a fim de preservar, desenvolver

e/ou restaurar a integridade da saúde. Possibilita o diagnóstico cinético-funcional

para a tomada de decisão dos procedimentos fisioterapêuticos apropriados.

Bibliografia Básica

1. DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção.

2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1.

2. MCARDLE, William Fisiologia do exercício: nutrição, energia e desempenho

humano. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xv, 1061 p. ISBN

978-85-277-1816-5.

3. PASCATELLO, Linda S. (Org.). Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e

sua prescrição. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2014. ISBN 978-

85-277-2515-6.

Page 150: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

150

Bibliografia Complementar

1. FLEGEL, Melinda J. Primeiros Socorros no Esporte. Editora Manole, 2015.

2. JUNIOR, Nelson Morini. Bandagem Terapêutica. Editora Guanabara

Koogan, 2013.

3. KENDALL, Florence Peterson et al. Músculos: provas e funções. 5. ed.

Barueri: Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2432-2.

4. PRENTICE, William E. Fisioterapia na prática esportiva: uma abordagem

baseada em competências. 14ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2012. xi, 879 p.

ISBN 978-85-8055-077-1.

5. WILMORE, Jack H.; COSTILL, David L.; KENNEY, W. Larry. Fisiologia do Esporte

e do Exercício. Editora Manole, 2013.

Fisioterapia Músculoesquelética (132h)

Aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das disfunções

musculoesqueléticas nas diferentes faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico

cinético funcional e prescrição de condutas fisioterapêuticas adequadas,

incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.

Bibliografia Básica

1. DUTTON, Mark. Fisioterapia ortopédica: exame, avaliação e intervenção.

2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2010. 1720 p. ISBN 978-85-363-2271-1.

2. HEBERT, Sizínio. Ortopedia e Traumatologia – Princípios e Práticas. Editora

Artmed: 4ª ed. 2009.

3. MAGEE, David J. Avaliação Musculoesquelética. Editora Manole: 5ª ed.

2010.

Bibliografia Complementar

1. GREENSPAN, Adam. Radiologia Ortopédica - Uma Abordagem Prática.

Editora Guanabara Koogan, 5ª ed. 2012.

2. HERTLING, Darlene; M.,Kessler Randolph. Tratamento de Distúrbios

Musculoesqueléticos Comuns - Princícios e Métodos de Fisioterapia. Editora

Manole, 4ª ed. 2009.

3. HUTER-BECKER, Antje; DOLKEN, Mechthild. Fisioterapia em

Traumatologia/Cirurgia. Editora Santos. 1ª ed. 2007.

4. KENDALL, H.O.; KENDALL, F.P.; WADSWORTH, G.E. MÚSCULOS: provas e

funções. 5ª ed. Barueri: Manole, 2007. ISBN 978-85-204-2432-2.

5. KISNER, C.A.; COLBY, L.A. Exercícios Terapêuticos. 5ª ed. São Paulo: Editora

Manole, 2009, ISBN 9788520427262.

Fisioterapia Pediátrica (99h)

Aborda os aspectos biológicos, neuroevolutivos, psíquicos e socioculturais

envolvidos na organização e integração da motricidade e corporeidade

humana. Aborda todas as fases do desenvolvimento motor e suas implicações no

tratamento fisioterapêutico.

Bibliografia Básica

1. ALVES, Fatima. Psicomotricidade. Corpo, ação e emoção. 184pg, 5ª ed.

EditoraWak.

Page 151: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

151

2. FONSECA, Vitor. Psicomotricidade: filogênese, ontogênese e retrogênese.

3ª ed. Rio de Janeiro: Wak, 2009. 354 p. ISBN 978-85-7854-033-3.

3. GALLAHUE, David L.; OZMUN, John; GOODWAY, Jackie. Compreendendo

o desenvolvimento motor: bebês, crianças, adolescentes e adultos. 7ª ed.

Porto Alegre: AMGH, 2013. 487 p. ISBN 9788580551808.

Bibliografia Complementar

1. FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto

Alegre: Artmed, 2008. 535 p. ISBN 9788536311104.

2. GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar, agir: corporeidade e

educação. 15. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. 192 p. ISBN 979-85-308-

0253-0.

3. LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de

neurociência. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2010.

4. OLIVEIRA, Vera Barros de. O brincar e a criança do nascimento aos seis

anos. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. 184 p.

5. SÉRGIO, Manuel. Motricidade humana: contribuições para um paradigma

emergente. Lisboa: Instituto Piaget, 155 p. (Coleção Epistemologia e

sociedade; n. 29) ISBN 9728245165.

Bioestatística e Epidemiologia (EAD) (88h)

Discute aspectos epidemiológicos de doenças e agravos no Brasil. Vigilância

epidemiológica. Desenhos de estudo em Epidemiologia e Indicadores de saúde.

Conceitos de estatística e bioestatística. Estatística descritiva. Medidas de

dispersão. População e mostra.

Bibliografia Básica

1. CALLEGARI-JACQUES, Sidia M. Bioestatística: princípios e aplicações. Porto

Alegre: Artmed, 2003. 255 p. ISBN 978-85-363-0092-4.

2. FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W. Epidemiologia clínica:

elementos essenciais. 4.ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 288 p. ISBN 978-85-

363-0640-7.

3. HULLEY, Stephen B. et al. Delineando a pesquisa clínica: uma abordagem

epidemiológica. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. 384 p. ISBN 978-85-363-

1361-0.

Bibliografia Complementar

1. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4.ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p.

ISBN 978-85-372-0276-0.

2. PAGANO, Marcello; GAUVREAU, Kimberlee; PAIVA, Luiz Sérgio de Castro.

Princípios de bioestatística. São Paulo: Cengage Learning, c2004. xv, 506 p.

ISBN 978-85-221-0344-7.

3. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva:

teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-

99977-97-2.

4. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia

& saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN

9788599977842.

Page 152: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

152

5. ZAR, Jerrod H. Biostatistical analysis. 5th. ed. Upper Saddle River, N.J.:

Prentice Hall, 2010. xiii ISBN 978-0-13-100846-5.

7º Semestre

Fisioterapia Neurológica (132h)

Aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações do sistema nervoso

nas diferentes faixas etárias, desde a avaliação, diagnóstico cinético funcional e

prescrição de condutas fisioterapêuticas adequadas às disfunções neurológicas,

incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.

Bibliografia Básica

1. BEAR, Mark F. Neurociências: desvendando o sistema nervoso. 3ª ed. Porto

Alegre: Artmed, 2008. ISBN 978-85-363-1333-7.

2. GUYTON, Arthur C. Neurociência básica: anatomia e fisiologia. 2ª ed. Rio

de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 345 p. ISBN 978-85-277-0258-4

3. KOPCZYNSKI, M. C. (Coord.). Fisioterapia em neurologia. Barueri: Manole,

2012.

Bibliografia Complementar

1. ASSIS, Rodrigo Deamo. Condutas Práticas em Fisioterapia Neurológica. 1ª

ed. São Paulo: Manole, 2012.

2. LENT, Roberto. Cem bilhões de neurônios: conceitos fundamentais de

neurociência. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2010. ISBN 978-85-388-0102-3.

3. O´SULLIVAN, S.B. Fisioterapia- Avaliação e Tratamento. 5ª ed. São Paulo:

Manole, 2010. ISBN 978-85-204-2630-2

4. RADANOVIC, Márcia. Neurologia Básica para profissionais da área da

saúde. 1ª ed. Atheneu, 2015.

5. LOUIS, Elan D.; MAYER, Stephan A.; ROWLAND, Lewis P. Merritt - Tratado de

Neurologia, 13ª edição. Guanabara Koogan - Grupo GEN. Rio de Janeiro,

2018. ISBN 9788527733489

Fisioterapia Urogenital (99h)

Aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações do sistema

uroginecológico em todas as faixas etárias e gêneros, desde a avaliação,

diagnóstico e prescrição de condutas adequadas às disfunções urológicas,

ginecológicas e obstétricas, incluindo a promoção, prevenção e reabilitação.

Bibliografia Básica

1. BARACHO, Elza. Fisioterapia aplicada à saúde da mulher. 5ª ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2012. 444 p. ISBN 978-85-277-2104-2.

2. FERREIRA, Cristine Homsi Jorge. Fisioterapia na saúde da mulher: teoria e

prática. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. 392 p. ISBN 978-85-277-

1761-8.

3. STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à

ginecologia e obstetrícia. 2ª ed. Barueri: Manole, 2004. 520 p. ISBN 85-204-

1215-7.

Bibliografia Complementar

Page 153: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

153

1. FREITAS, Fernando et al. Rotinas em ginecologia. 6ª ed. Porto Alegre:

Artmed, 2011. 736 p.

2. GUIMARÃES, José Renan Q. Manual de oncologia. 2ª ed. São Paulo: BBS

editora, 2006. 1372 p. ISBN 85-99758-01-2.

3. GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. Tratado de fisiologia médica. 12ª ed. Rio

de Janeiro: Elsevier, 2011. ISBN 978-85-352-3735-1.

4. HURT, K. Joseph et al. Manual de ginecologia e obstetrícia do Johns

Hopkins. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed 2012. 720 p. ISBN 978-85-363-2721-1.

5. KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e

técnicas. 5ª ed. Barueri: Manole, 2009. 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2.

Fisioterapia Respiratória e Cardiovascular (132h)

Aborda o tratamento clínico e fisioterapêutico das alterações do sistema

respiratório e cardiovascular nas diferentes faixas etárias, desde a avaliação,

diagnóstico cinético funcional e prescrição de condutas fisioterapêuticas

adequadas às disfunções cardiopulmonares e metabólicas, incluindo a

promoção, prevenção e reabilitação.

Bibliografia Básica

1. SARMENTO, GJV. Recursos em Fisioterapia Cardiorrespiratória. São Paulo:

Manole; 2012.

2. SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Fisioterapia hospitalar: pré e pós-

operatórios. Barueri, SP: Manole, 2009. xix, 271 p. ISBN 978-85-204-2565-7.

3. SARMENTO, GJV. Fisioterapia Respiratória em Pediatria e Neonatologia.

São Paulo: Manole; 2ª ed. 2011.

Bibliografia Complementar

1. KNOBEL, Elias. Condutas no paciente grave. 3.ed. São Paulo: Atheneu,

2006. 2vols ISBN 85-7379-825-4.

2. MOREIRA, Maria da Consolação Vieira; MONTENEGRO, Sérgio Tavares;

PAOLA, Angelo Amato V. de (Ed.). Livro-texto da sociedade brasileira de

cardiologia. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2015. xlviii, 1929 p. ISBN 978-85-204-

3938-8.

3. O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e

tratamento. 5.ed. Barueri: Manole, 2010. xvii, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.

4. PASCHOAL, Mário Augusto. Fisioterapia Cardiovascular - Avaliação e

Conduta na Reabilitação Cardíaca. Editora Manole, 2010.

5. TOBIN, Martin J. (Ed.). Principles and practice of mechanical ventilation. 3.

ed. New York: McGraw-Hill, 2013. xxii, 1562 p. ISBN 978-0-07-173626-8.

Educação e Comunicação em Saúde (EAD) (88h)

Concepção de educação em saúde, ações educativas para a promoção da

saúde. Estilo de vida saudável e autocuidado. Educação em saúde nos

diferentes contextos socioculturais. Princípios da comunicação interpessoal e

interprofissional.

Bibliografia Básica

Page 154: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

154

1. BERGAMINI, Cecília Whitaker. Psicologia aplicada à administração de

empresas: psicologia do comportamento organizacional. 4. ed. São Paulo:

Atlas, 2005. x, 197 p. ISBN 978-85-224-4163-1.

2. CERCATO, Nilza Carolina Suzin. Comunicação e expressão. Salvador:

UNIFACS, 2013. 146 p. ISBN 978-85-87325-38-9.

3. STRAUB, Richard O. Psicologia da saúde: uma abordagem

biopsicossocial. 3. ed. Porto Alegre: Artmed, 2014. xviii, 509 p. ISBN 978-85-

8271-053-1.

Bibliografia Complementar

1. AYALA, Patryck de Araújo. Transdisciplinaridade e os novos desafios para a

proteção jurídica do ambiente nas sociedades de risco: entre direito,

ciência e participação. Revista de Direito Ambiental, São Paulo, v.16, n.61 ,

p.17-36, jan./mar. 2011.

2. COSTA, Ramilton Marimbo da. Subjetividade e comunicação: entre o

público e o privado. Comunicação e Política, v.9, n.1, JAN./ABR./2002, p.

152-164.

3. ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Comunicação eficaz com a mídia

durante emergências de saúde pública : um manual da OMS. Brasília, DF:

Ministério da Saúde, 2009. 178 p. ISBN 978-85-334-1557-7. Disponível em: .

Acesso em: 16 maio 2017.

4. ROSENBERG, Marshall B. Comunicação não-violenta: técnicas para

aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.

285 p. ISBN 85-7183826-7.

5. SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos.

9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 339 p. ISBN 978-85-326-2881-7.

8º Semestre

Fisioterapia em Geriatria e Gerontologia (99h)

Aborda as alterações decorrentes do processo de envelhecimento, disfunções

crônicas e situações peculiares aos idosos, além das implicações clínicas-

funcionais sobre o controle de postura e movimento. Proporciona conhecimento

da fisioterapia na prevenção, reabilitação e manutenção das condições físicas

do idoso nos diferentes aspectos da gerontologia.

Bibliografia Básica

1. FREITAS, Elizabete Viana de; PY, Ligia (Ed.). Tratado de geriatria e

gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xliii, 1741 p.

ISBN 978-85-277-1905-6.

2. GUCCIONE, Andrew A.; WONG, Rita A.; AVERS, Dale. Fisioterapia geriátrica.

Editora Guanabara Koogan. 3ª ed.. 2013.

3. REBELATTO, José Rubens; MORELLI, José Geraldo. Fisioterapia geriátrica: a

prática da assistência ao idoso. 2.ed. Barueri: Manole, 2007. 504 p. ISBN

978-85-204-2562-6.

Bibliografia Complementar

Page 155: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

155

1. CARVALHO, Marco Antonio P.; LANNA, Cristian Costa D.; BERTOLO, Manoel

Barros, FERREIRA, Gilda Aparecida. Reumatologia: Diagnóstico e

Tratamento. 4ª ed. Editora: AC Farmacêutica, 2013. 752 p.

2. O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e

tratamento. 5ª ed. Barueri: Manole, 2010. 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.

3. PERRACINI, Monica Rodrigues; FLÓ, Claudia Marina. Funcionalidade e

envelhecimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. xxxii, 557 p.

(Fisioterapia: teoria e prática clínica). ISBN 978-85-277-1540-9.

4. WIBELINGER, Lia Mara. Fisioterapia em reumatologia. 2. ed. Rio de Janeiro:

Revinter, 2015. x, 322 p. ISBN 978-85-372-0602-7.

5. YOSHINARI, Natalino Hajime; BONFÁ, Eloísa S. D. Oliveira. Reumatologia

para o clínico. 2ª ed. São Paulo: Roca, 2011. xxii, 682 p. ISBN 978-85-7241-

929-1.. 2a. Ed. ROCA, 2011.

Fisioterapia Dermatofuncional (99h)

Aborda o sistema tegumentar, os principais distúrbios físico-estéticos-funcionais,

propedêutica e semiologia nas disfunções dermatofuncionais e queimados, em

diferentes fases, para condução da análise cinesiológica funcional, com fins de

diagnóstico e elaboração dos programas terapêuticos visando desenvolver e/ou

restaurar a integridade da saúde.

Bibliografia Básica

1. BORGES, Fábio dos Santos. Dermato-funcional: modalidades terapêuticas

nas disfunções estética. 2ª ed. São Paulo: Phorte, 2010. 678 p. ISBN 978-85-

7655-280-2.

2. GUIRRO, Elaine Caldeira de Oliveira; GUIRRO, Rinaldo Roberto de J.

Fisioterapia dermato-funcional: funcional, recursos, patologia. 3ª ed.

Barueri: Manole, 2002. IX, 560 p.

3. MAIO, Maurício de (Org.). Tratado de medicina estética. 1ª.ed, 2009. ISBN

978-85-7241-917-8 (vol. 1); ISBN 978-85-7241-919-2 (vol. 2); ISBN 978-85-7241-

920-8 (vol. 3).

Bibliografia Complementar

1. FERRANDEZ, Jean-Claude; THEYS, Serge; BOUCHET, Jean-Yves.

Reeducação vascular nos edemas dos membros inferiores: concepção,

realização e transcrição em prática liberal e hospitalar. São Paulo: Manole,

2001. vii, 180 p. ISBN 85-204-1154-1.

2. KEDE, Maria Paulina Villarejo; SABATOVICH, Oleg (Ed.). Dermatologia

estética. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2009. 2024 p. ISBN 978-85-388-0060-6.

3. KITCHEN, Sheila; BAZIN, Sarah (Org.). Eletroterapia de Clayton. São Paulo:

Manole, 1998. 350 p. ISBN 52-204-0752-8.

4. LEDUC, Albert; LEDUC, Olivier. Drenagem Linfática: Teoria e Pratica. 3ª ed.

Editora Manole, 2007.

5. NELSON, Roger M.; HAYES, Karen W.; CURRIER, Dean P. (Ed.). Eletroterapia

clínica. 3ª ed. Barueri, SP: Manole, 2003. XII, 578 p. ISBN 85-204-1284-X.

Gestão de Clínicas e Consultórios (EAD) (88h)

Estudo do ambiente de negócios na saúde, regulamentação, princípios de

marketing estratégico, empreendedorismo, operação de clínicas e consultórios,

Page 156: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

156

sustentabilidade, planejamento financeiro, gestão de pessoas e liderança,

responsabilidade social e ética em saúde, saúde suplementar no Brasil,

qualidade e segurança do paciente.

Bibliografia Básica

1. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo: dando asas ao espírito

empreendedor. 4ª ed. Barueri: Manole, '2012. 315 p. ISBN 978-85-204-3277-8.

2. DORNELAS, José Carlos Assis. Empreendedorismo: transformando ideias em

negócios. 5. ed. Rio de Janeiro: Empreende, LTC, 2015. xv, 267 p. ISBN 978-

85-216-2497-4.

3. MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Administração para empreendedores.

São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2011. São Paulo: Pearson Prentice Hall,

2011.

Bibliografia Complementar

1. BANGS JUNIOR, David H. Guia prático como abrir seu próprio negócio: um

guia completo para novos empreendedores. São Paulo: Nobel, 1999. 155

p.

2. BATEMAN, Thomas S.; SNELL, Scott. Administração: construindo vantagem

competitiva. São Paulo: Atlas, 1998. 539 p. ISBN 85-224-1923-X.

3. BIRLEY, Sue; MUZYKA, Daniel F. Dominando os desafios do empreendedor.

São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2005. XIX, 334 p. ISBN 85-346-1274-9.

4. CRUZIO, Helnon de Oliveira. Como organizar e administrar uma

cooperativa: uma alternativa para o desemprego. 4.ed. 155 p. (Coleção

FGV prática) ISBN 85-225-0303-6.

5. DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor: a metodologia de ensino

que ajuda a transformar conhecimento em riqueza. Rio de Janeiro:

Sextante, 2008. 319 p. ISBN 978-85-7542-403-2.

6. DUTRA, Joel Souza. Administração de carreiras: uma proposta para

repensar a gestão de pessoas. São Paulo: Atlas, 1996. 172 p.

Estágio Supervisionado I (264h)

Permite a prática fisioterapêutica nos diferentes campos de atuação, desde a

avaliação do paciente até a aplicação das condutas mais apropriadas, levando

em consideração as evidências científicas, questões éticas e filosóficas.

Bibliografia Básica

1. FREITAS, Elizabete Viana de; PY, Ligia (Ed.). Tratado de geriatria e

gerontologia. 3. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. xliii, 1741 p.

ISBN 978-85-277-1905-6.

2. GUCCIONE, Andrew A.; WONG, Rita A.; AVERS, Dale. Fisioterapia geriátrica.

3.ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2013. 468 p. ISBN 978-85-277-

2344-2.

3. PAIM, Jairnilson Silva; ALMEIDA FILHO, Naomar de (Org.). Saúde coletiva:

teoria e prática. Rio de Janeiro: MedBook, 2014. xvi, 695 p. ISBN 978-85-

99977-97-2.

Bibliografia Complementar

Page 157: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

157

1. BERTOLLI FILHO, Cláudio. História da saúde pública no Brasil. 5. ed. São

Paulo: Ática, 2011. 72 p. (História em movimento). ISBN 978-85-08-14791-5.

2. O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e

tratamento. 5.ed. Barueri: Manole, 2010. xvii, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.

3. REBELATTO, José Rubens; MORELLI, José Geraldo. Fisioterapia geriátrica: a

prática da assistência ao idoso. 2.ed. Barueri: Manole, 2007. 504 p. ISBN

978-85-204-2562-6.

4. ROUQUAYROL, Maria Zélia; SILVA, Marcelo Gurgel Carlos da. Epidemiologia

& saúde. 7. ed. Rio de Janeiro: MedBook, 2013. xv, 709 p. ISBN

9788599977842.

5. WIBELINGER, Lia Mara. Fisioterapia em reumatologia. 2. ed. Rio de Janeiro:

Revinter, 2015. x, 322 p. ISBN 978-85-372-0602-7.

9º Semestre

Estágio Supervisionado II (264h)

Permite a vivência da prática profissional, integrando-os na rotina hospitalar, bem

como a inserção em equipe multiprofissional, desenvolvendo as questões éticas e

filosóficas frente ao cuidado com o paciente.

Bibliografia Básica

1. KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e

técnicas. 5. ed. Barueri: Manole, 2009. xxvii, 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2.

2. OLIVEIRA, Acary Souza Bulle; ODA, Adriana Leico (Org.). Reabilitação em

doenças neuromusculares: guia terapêutico prático. São Paulo: Atheneu,

2014. 394 p. ISBN 978-85-388-0581-6.

3. SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Recursos em fisioterapia

cardiorrespiratória. Barueri, SP: Manole, 2012. xx, 348 p. ISBN 978-85-204-

3290-7.

4. SARMENTO, George Jerre Vieira (Org.). Fisioterapia hospitalar: pré e pós-

operatórios. Barueri, SP: Manole, 2009. xix, 271 p. ISBN 978-85-204-2565-7.

Bibliografia Complementar

1. ASSIS, Rodrigo Deamo (Ed.). Condutas práticas em fisioterapia neurológica.

Barueri, SP: Manole, 2012. xix, 626 p. ISBN 978-85-204-3248-8.

2. HÜTER-BECKER, Antje; DÖLKEN, Mechthild (Ed.). Fisioterapia em

traumatologia/cirurgia. São Paulo: Santos, 2007. x, 368 p. ISBN 978-85-72886-

635.

3. O'SULLIVAN, Susan B.; SCHMITZ, Thomas J. Fisioterapia: avaliação e

tratamento. 5.ed. Barueri: Manole, 2010. xvii, 1506 p. ISBN 978-85-204-2630-2.

4. TOBIN, Martin J. (Ed.). Principles and practice of mechanical ventilation.

3.ed. New York: McGraw-Hill, 2013. xxii, 1562 p. ISBN 978-0-07-173626-8.

5. XHARDEZ, Yves. Manual de cinesioterapia: técnicas. Patologia. Indicações.

Tratamento. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. 449 p.

OPTATIVA (EAD) (66h) - Identidades e Diversidade Étnico-Raciais

Analisa as questões de identidade e diversidade do ponto de vista das relações

étnico-raciais, a partir do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena, e

na perspectiva dos direitos humanos. Interpreta movimentos sociais e culturais

Page 158: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

158

relacionados ao reconhecimento das questões étnico-raciais no processo de

formação das identidades do povo brasleiro.

Bibliografia Básica

1. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos.

8.ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 598 p. ISBN 978-85-02-18738-2

2. LYRA FILHO, Roberto. O que é Direito. São Paulo: Brasiliense, 1996. 107 p.

(Coleção Primeiros Passos; 62.) ISBN 978-85-11-01062-6.

3. SILVA, Aracy Lopes da; GRUPIONI, Luís Donisete Benzi (Org.). A temática

indígena na escola: novos subsídeos para professores de 1º e 2º graus.

Brasília, DF: MEC, São Paulo: MARI, 1995. 575 p.

Bibliografia Complementar

1. CHIAVENATO, Julio J. O negro no Brasil: da senzala à guerra do Paraguai.

3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1986. 259 p.

2. CUCHE, Denys. A noção de cultura nas ciências sociais. 2ª ed. Bauru:

EDUSC, 2002. 255 p. (Verbum) ISBN 85-86259-59-4.

3. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Comissão de Anistia. Secretaria Nacional de

Justiça. Direitos dos povos indígenas. Brasília , 2014. 506 p. (Jurisprudência

da Corte Interamericana de Direitos Humanos ; 2) ISBN 978-85-85820-81-7.

4. MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. Comissão de Anistia. Secretaria Nacional de

Justiça. Direito à integridade pessoal. Brasília , 2014. 540 p. (Jurisprudência

da Corte Interamericana de Direitos Humanos ; 4) ISBN 978-85-85820-81-7.

5. LODI, Ana Claudia Balieiro.; HARRISON, Kathryn Marie Pacheco; CAMPOS,

Sandra Regina Leite de (Org.). Leitura e escrita no contexto da

diversidade. 2ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. 112 p. ISBN 8587063-84-7.

OPTATIVA (EAD) (66h) - Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS)

Trata-se de conceitos, cultura e a relação histórica da surdez com a língua de

sinais. Discute noções linguísticas de LIBRAS: parâmetros, classificadores e

intensificadores no discurso. Examina a legislação e a relação com a educação

dos surdos. Infoca a estrutura gramatical da língua de sinais e os aspectos

culturas do cotidianos das pessoas surdas.

Bibliografia Básica

1. GESSER, Audrei. Libras?: que língua é essa? : crenças e preconceitos em

torno da língua de sinais e da realidade surda. São Paulo: Parábola, 2010.

87 p. (Série estratégias de ensino ; 14.) ISBN 9788579340017.

2. KARNOPP, Lodenir; KLEIN, Madalena; LUNARDI-LAZZARIN, Márcia Lise (Org.).

Cultura surda na contemporaneidade: negociações, intercorrências e

provocações. Canoas: Ed. da ULBRA, 2011. 336 p. ISBN 978-85-7528-421-6.

3. STROBEL, Karin. As imagens do outro sobre a cultura surda. 2ª ed.

Florianópolis: Ed. da UFSC, 2009. 134 p. ISBN 978-85-328-0458-7.

Bibliografia Complementar

1. QUADROS, Ronice Müller de; KARNOPP, Lodenir. Língua de sinais brasileira:

estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. XI, 221 p. ISBN 978-85-363-

0308-6.

Page 159: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

159

2. LODI, Ana Claudia Balieiro.; HARRISON, Kathryn Marie Pacheco; CAMPOS,

Sandra Regina Leite de (Org.). Leitura e escrita no contexto da

diversidade. 2ª ed. Porto Alegre: Mediação, 2006. 112 p. ISBN 8587063-84-7.

3. SÁ, Nídia Regina Limeira de. Cultura, poder e educação de surdos. 2ª ed.

São Paulo: Paulinas, 2010. 367 p. (Pedagogia e educação) ISBN 978-85-356-

1676-4.

4. SKLIAR, Carlos (Org.). A surdez: um olhar sobre as diferenças. 6ª ed. Porto

Alegre: Mediação, 2012. 190 p. ISBN 978-85-87063-17-5.

5. THOMA, Adriana da Silva; LOPES, Maura Corcini (Org.). A invenção da

surdez: cultura, alteridade, identidades e diferença no campo da

educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2004. 236 p. ISBN 85-7578-079-4.

OPTATIVA (EAD) (66h) – Educação e Sexualidade

A disciplina aborda questões de gênero e sexualidade na educação

contemporânea e suas representações nos parâmetros curriculares e nos livros

didáticos. Discute aspectos sobre as relações de poder, o papel da família, da

escola, da comunidade e a influência da mídia na educação sexual de crianças

e adolescentes no contexto atual.

Bibliografia Básica

1. SILVA, Deonísio da. Nos Bastidores da Censura: Sexualidade, Literatura e

Repressão pós-64. São Paulo: Manole, 2010. ISBN 9788520429174.

2. DIEHL, Alessandra; VIEIRA, Denise Leite. Sexualidade - Do Prazer ao Sofrer,

2ª edição. Rio de Janeiro: Roca, Grupo GEN, 2017. ISBN 9788527730914.

3. CHARON, Joel M. Sociologia. São Paulo: Saraiva, 1999. 237 p. ISBN 85-02-

02717-4

Bibliografia Complementar

1. MORIN, Edgar. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 2. ed.

São Paulo: Cortez, 2011. 102 p. ISBN 978-85-249-1754-7

2. COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos direitos humanos.

8.ed. São Paulo: Saraiva, 2013. 598 p. ISBN 978-85-02-18738-2

3. SÁNCHEZ, Félix L. Homossexualidade e Família: Novas Estruturas. Porto

Alegre: ArtMed, Grupo A, 2009. ISBN 9788536317069.

4. SPINK, Mary Jane P. Psicologia social e saúde: práticas, saberes e sentidos.

9. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. 339 p. ISBN 978-85-326-2881-7.

5. ROSENBERG, Marshall B. Comunicação não-violenta: técnicas para

aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. São Paulo: Ágora, 2006.

285 p. ISBN 85-7183826-7.

OPTATIVA (EAD) (66h) – Saúde e Nutrição da Criança

Estuda a função educativa das instituições de educação infantil, estruturada em

uma relação de parceria entre os sujeitos educadores envolvidos na prática

educativa com crianças. Apresenta o conceito de saúde em sua historicidade e

na área educacional. Analisa a relação saúde e nutrição das crianças de 0 a 6

anos e suas implicações nas rotinas e projetos da educação infantil.

Bibliografia Básica

Page 160: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

160

1. CARNEIRO-SAMPAIO, Magda (ed.). ABC da Saúde Infantojuvenil:

Recomendações Práticas do Instituto da Criança do HCFMUSP. Manole.

São Paulo, 2016. ISBN 9788520445280.

2. BON, Avany M. Xavier. Atendimento Nutricional a Crianças e Adolescentes

- Visão Prática. Roca - Grpo GEN. Rio de Janeiro, 2014. ISBN 978-85-277-

2630-6

3. COZZOLINO, Silvia Maria Franciscato; COMINETTI, Cristiane (orgs.). Bases

Bioquímicas e Fisiológicas da Nutrição: nas Diferentes Fases da Vida, na

Saúde e na Doença. Manole, 2013. ISBN 9788520431771

Bibliografia Complementar

1. OLIVEIRA, Vera Barros de. O brincar e a criança do nascimento aos seis

anos. Rio de Janeiro: Vozes, 2000. 184p.

2. FONSECA, Vitor da. Desenvolvimento psicomotor e aprendizagem. Porto

Alegre: Artmed, 2008. 535 p. ISBN 9788536311104.

3. GONÇALVES, Maria Augusta Salin. Sentir, pensar, agir: corporeidade e

educação. 15. ed. Campinas, SP: Papirus, 2012. 192 p. ISBN 979-85-308-

0253-0.

4. GONZALEZ-MENA, Janet. Fundamentos da educação infantil: Ensinando

crianças em uma sociedade diversificada. AMGH - Grupo A. Porto Alegre,

2015. ISBN 9788580554540

5. VASCONCELOS, Marcio Moacyr. GPS - Guia Prático de Saúde - Pediatria.

Rio de Janeiro: Guanabara Koogan - Grupo GEN, 2017. ISBN

9788527731485.

OPTATIVA (EAD) (66h) – Antropologia e Cultura Brasileira

Trata da construção do conhecimento antropológico e o objeto da

antropologia. Analisa a constituição da sociedade brasileira em suas dimensões

histórica, política e sócio-cultural; a diversidade da cultura brasileira e o papel

dos grupos indígena, africanos e europeu na formação do Brasil. Enfatiza o papel

dos direitos humanos.

Bibliografia Básica

1. GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2014. E-

book. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2397-

7/cfi/0!/4/2@100:0.00

2. KOTTAK, Conrad P. Um Espelho para a Humanidade: Uma Introdução à

Antropologia Cultural. AMGH - Grupo GEN, 2013. ISBN 9788580551907

3. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de

Janeiro: Zahar, 2000. E-book. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537801864

Bibliografia Complementar

1. GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Tradução: Vera Ribeiro. Rio

de Janeiro: Zahar, 2001. E-book. Disponível em:

Page 161: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

161

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537813577/epubcfi/6

/2[;vnd.vst.idref=body001]!/4/6@0:0

2. GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil – passado, presente e futuro.

São Paulo: Contexto, 2012. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual

Universitária:

https://bv4.digitalpages.com.br/?term=9788572447423&searchpage=1&filtr

o=todos&from=busca&page=1&section=0#/edicao/3523

3. LARA, Gláucia Muniz P. e LIMBERTI, Rita de Cássia P. (Orgs.).

Representações do outro: discurso, (des)igualdade e exclusão. Belo

Horizonte: Autêntica, 2016. E-book. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788551300299

4. MATTOS, Regiane. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto,

2007. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária

:https://bv4.digitalpages.com.br/?term=Hist%25C3%25B3ria%2520e%2520cu

ltura%2520afro-

brasileira&searchpage=1&filtro=todos&from=busca&page=1&section=0#/e

dicao/1467

5. MÉRITI DE SOUZA, Francisco e MARTINS, José Newton (orgs). Dimensões da

violência: conhecimento, subjetividade e sofrimento psíquico. São Paulo:

Casa do Psicólogo. 2011. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual

Universitária :

https://bv4.digitalpages.com.br/?term=9788580400359&searchpage=1&filtr

o=todos&from=busca&page=1&section=0#/edicao/2563

6. MONDAINI, Marco. Direitos Humanos no Brasil. São Paulo: Contexto, 2009.

E-book. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária :

https://bv4.digitalpages.com.br/?term=%25209788572444224&searchpage

=1&filtro=todos&from=busca&page=1&section=0#/edicao/1268

7. OLIVEIRA, Lúcia Lippi. O Brasil dos imigrantes. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. E-

book. Disponível em:

https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537803035/cfi/6/2!

/4/2/2@0:0.0706

Ergonomia e Fisioterapia do Trabalho (66h)

Aborda a atuação do fisioterapeuta no processo promocional, preventivo e de

reabilitação do indivíduo trabalhador, a fim de preservar, desenvolver e/ou

restaurar a integridade da saúde. Possibilita o diagnóstico cinético-funcional para

a tomada de decisão dos procedimentos fisioterapêuticos apropriados.

Bibliografia Básica

1. BARBOSA, Luís Guilherme. Fisioterapia preventiva nos distúrbios

osteomusculares relacionados ao trabalho - DORTs: a fisioterapia do

trabalho aplicada. 2. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. xiv, 213

p. ISBN 978-85-277-1504-1.

2. GRANDJEAN, Etienne; KROEMER, K. H. E. Manual de ergonomia:

adaptando o trabalho ao homem. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2005. 327

p. ISBN 85-363-0437-5.

3. VERONESI Junior, Jose Ronaldo. Fisioterapia do Trabalho: Cuidando da

Saúde Funcional do Trabalhador. 2ª ed. 2014. Ed. Andreolli.

Page 162: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

162

Bibliografia Complementar

1. ARAÚJO, Alexandre da Costa. Legislação Trabalhista e previdenciária

aplicada à saúde. Goiânia: AB, 2007.ISBN 978-85-7498-152-9.

2. BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE. SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE.

DEPARTAMENTO DE AÇÕES PROGRAMÁTICAS E ESTRATÉGICAS. Lista de

doenças relacionadas ao trabalho : Portaria n.º 1.339/GM, de 18 de

novembro de 1999. 2.ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2008. 70 p. (Série F.

Comunicação e Educação em Saúde). ISBN 85-334-1010-7.

3. FIGUEIREDO, Fabiana. Ginástica Laboral e ergonomia. 2ª ed. Rio de

Janeiro: Sprint, 2008. ISBN 85-7332-238-1.

4. GUÉRIN, F. et al. Compreender o trabalho para transformá-lo: a prática da

ergonomia. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. ISBN 978-85-2012-0297-4

5. MENDES, Ricardo Alves; LEITE, Neiva. Ginástica laboral: princípios e

aplicações práticas. 3ª ed. Barueri: Manole, 2012. 228 p. ISBN 978-85-204-

3430-7.

10º Semestre

Trabalho de Conclusão de Curso (66h)

Aborda as fases do desenvolvimento de investigação científica, passando pela

revisão de literatura, análises das informações e elaboração de um projeto de

pesquisa com foco na publicação científica. Prepara o estudante para analisar,

selecionar e elaborar relatos científicos baseado em evidências e na ética

profissional do fisioterapeuta.

Bibliografia Básica

1. CALLEGARI-JACQUES , S.M. Bioestatística: princípios e aplicações. 1ª ed.

Porto Alegre: Artmed, 2003.ISBN 978-85-363-0092-4.

2. FONTINELE JÚNIOR, K. Pesquisa em Saúde: Ética, Bioética e Legislação. 2ª

ed. Goiânia: AB, 2008. ISBN 978-85-7498-162-8.

3. GREENHALGH, Trisha. Como ler artigos científicos: fundamentos da

medicina baseada em evidências. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2013. XIV,

275 p. ISBN 978-85-363-2650-4.

Bibliografia Complementar

1. BRUNI, Adriano Leal. SPSS: guia prático para pesquisadores. São Paulo:

Atlas, 2012. XIII, 280 p. ISBN 978-85-224-7465-3.

2. CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos

Reis. Caderno de normas para formatação de trabalhos de conclusão de

curso (TCCs), dissertações e teses In: Porto Alegre, 2011.

3. CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS. Biblioteca Dr. Romeu Ritter dos

Reis. Como elaborar um artigo científico: modelo. In: Porto Alegre, 2010.

4. FLETCHER, Robert H.; FLETCHER, Suzanne W.; FLETCHER, Grant S.

Epidemiologia clínica: elementos essenciais. 5.ed. Porto Alegre: Artmed,

2014. 280 p. ISBN 978-85-8271-067-8.

5. GORDIS, Leon. Epidemiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, c2010. 372 p.

ISBN 978-85-372-0276-0.

Estágio Supervisionado III (363h)

Page 163: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

163

Permite a vivência da prática profissional, integrando-os na rotina ambulatorial,

bem como a inserção em equipe multiprofissional, desenvolvendo as questões

éticas e filosóficas frente ao cuidado com o paciente.

Bibliografia Básica

1. KISNER, Carolyn; COLBY, Lynn Allen. Exercícios terapêuticos: fundamentos e

técnicas. 5. ed. Barueri: Manole, 2009. xxvii, 972 p. ISBN 978-85-204-2726-2.

2. MAGEE, David J. Avaliação musculoesquelética. 5. ed. Barueri, SP: Manole,

2010. xi, 1224 p. ISBN 978-85-204-2807-8.

3. OLIVEIRA, Acary Souza Bulle; ODA, Adriana Leico (Org.). Reabilitação em

doenças neuromusculares: guia terapêutico prático. São Paulo: Atheneu,

2014. 394 p. ISBN 978-85-388-0581-6.

Bibliografia Complementar

1. ASSIS, Rodrigo Deamo (Ed.). Condutas práticas em fisioterapia neurológica.

Barueri, SP: Manole, 2012. xix, 626 p. ISBN 978-85-204-3248-8.

2. HERTLING, Darlene; KESSLER, Randolph M. Tratamento de distúrbios

musculoesqueléticos comuns: princípios e métodos de fisioterapia. 4. ed.

Barueri, SP: Manole, 2009. xix, 1083 p. ISBN 978-85-204-2548-0.

3. KOPCZYNSKI, Marcos Cammarosano (Coord.). Fisioterapia em neurologia.

Barueri: Manole, 2012. 581 p. (Manuais de especialização 3). ISBN 978-85-

204-3255-6.

4. STEPHENSON, Rebecca G.; O'CONNOR, Linda J. Fisioterapia aplicada à

ginecologia e obstetrícia. 2. ed. Barueri: Manole, 2004. 520 p. ISBN 85-204-

1215-7.

5. XHARDEZ, Yves. Manual de cinesioterapia: técnicas. Patologia. Indicações.

Tratamento. Rio de Janeiro: Atheneu, 1990. 449 p.

Page 164: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

164

9) ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O Estágio Curricular Supervisionado do curso de Fisioterapia é de caráter

curricular, supervisionado e obrigatório, tendo como objetivo principal oferecer

ao aluno a oportunidade de vivenciar a realidade da rotina profissional,

desenvolvendo as habilidades e competências indispensáveis para o exercício

da profissão. Embora o curso promova a teoria integrada à prática desde os

primeiros semestres, especialmente através das aulas práticas que desenvolvem

habilidades e competências gerais e específicas, o Estágio Profissional constitui-se

como um momento fundamental para a consolidação da articulação teoria e

prática. Este período é a oportunidade que o aluno tem de empregar a ampla

formação acadêmica adquirida até o momento como ferramenta para a

resolução das tarefas rotineiras na profissão de Fisioterapeuta.

O Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso de Graduação

em Fisioterapia previsto nas Diretrizes Curriculares dos Cursos de Graduação em

Fisioterapia é realizado por meio de situações concretas de assistência em

serviços ambulatoriais, comunitários e hospitalares, sob a responsabilidade da

Instituição de Ensino. É uma atividade acadêmica obrigatória desenvolvida ao

longo do nono e décimo semestres curriculares (tendo o aluno cumprido os

requisitos necessários expostos no Regulamento do Estágio Curricular

Supervisionado Obrigatório do Curso de Fisioterapia), sendo requisito necessário

para a obtenção do título de Bacharel em Fisioterapia. Tem como objetivo a

integração do ensino teórico com a prática diária do fisioterapeuta, visando à

aquisição de experiências nas diversas áreas de atuação desse profissional e

qualificando sua formação.

O Estágio Curricular Supervisionado é uma articulação ensino-serviço-

comunidade, que tem o professor supervisor como facilitador do processo ensino-

aprendizagem, acompanhando o andamento das atividades através de

supervisão direta dos acadêmicos nos locais cedentes de campo de estágio.

O Estágio Curricular Supervisionado em Fisioterapia do Uniritter ocorre nos

três últimos semestres da graduação, composto em sua totalidade por 891 horas,

divididas em três períodos, sendo considerado como pré-requisito obrigatório

para a obtenção do título de bacharel em Fisioterapia. A organização do

estágio curricular supervisionado é uma proposta da Coordenação do Curso,

NDE e Liderança de Práticas e Estágios de Fisioterapia do UniRitter, em acordo

com as rotinas dos campos de estágio das instituições conveniadas. A

Coordenação do Curso e a Liderança de Clinical Professional Education (CPE)

do curso de fisioterapia trabalham em conjunto com o objetivo de manter um

processo contínuo de avaliação das atividades do estágio supervisionado. No

estágio curricular supervisionado o docente supervisor e o supervisor

fisioterapeuta da unidade concedente atuam como facilitadores do processo

ensino-aprendizagem, acompanhando o andamento das atividades por meio

de supervisão direta dos discentes nos locais cedentes de campo de estágio.

Considerando que o planejamento é componente primordial para o

desenvolvimento de um processo de ensino-aprendizagem alinhado com os

preceitos essenciais da atenção à saúde, o Regulamento de Estágio

Supervisionado Obrigatório dispõe sobre as normativas do estágio supervisionado

do curso de Fisioterapia do UniRitter. Este documento serve de orientação tanto

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165

para os docentes supervisores de estágio, quanto para os acadêmicos com

relação às suas atribuições e à dinâmica de funcionamento das atividades do

estágio. Este material é disponibilizado aos acadêmicos previamente ao início

das atividades do estágio através de manual de estágio em formato resumido e

didático, para apropriação dos documentos necessários para ingresso no campo

prático, assim como atribuições do discente durante toda execução das

modalidades de estágio, contendo inclusive orientações sobre formas de

avaliação.

Estágio Supervisionado I:

O estágio supervisionado I (264 horas), que ocorre no oitavo semestre, é

dedicado à atenção primária e saúde do idoso. Para viabilização do estágio, o

curso de Fisioterapia do UniRitter possui convênio com a Secretaria Municipal de

Saúde do Município de Porto Alegre pertencendo à Gerência Distrital

Sul/Sudeste, assim como possui Convênio com Asilo Padre Cacique, visando

atuação em saúde e cuidado ao idoso. As rotações de área são realizadas à

cada dois meses, sendo obrigatório que o aluno cumpra a totalidade de carga

horária prevista para cada local. O momento do contato com atenção à saúde

comunitária, visa o desenvolvimento de práticas dos conhecimentos, habilidades

e competências ligados diretamente à Fisioterapia Comunitária, objetivando

ações de prevenção, promoção e reabilitação em saúde, ampliando e

complementando o conhecimento adquirido ao longo do curso e introduzindo o

aluno no mundo de trabalho da fisioterapia dentro da comunidade, atuando no

matriciamento, acolhimento, ações de prevenção grupais e atendimento

domiciliar. Em outro segmento contemplado no estágio a ênfase é fornecer o

subsídio essencial necessário para que o aluno aplique os conhecimentos

adquiridos em fisioterapia em geriatria e gerontologia, no âmbito da prática. O

principal objetivo deste segmento é possibilitar o atendimento integral à saúde

do idoso. O estágio I conta com a supervisão direta e integral de um docente

supervisor, o qual é responsável por aplicar todas as formas de avaliação

previstas, sejam estas diretamente no atendimento ao paciente ou indiretas

mediante avaliação de conhecimentos adquiridos na prática, em ambiente

laboratorial ou de sala de aula. Dentre as formas de avaliação utilizadas,

podemos destacar: MiniCex, avaliação por Competência, avaliação formativa e

OSCE, além da assiduidade do aluno, sujeita à reprovação se inferior à 100%.

Cabe também ao Docente Supervisor a tarefa de orientar a prática e sanar

dúvidas, quando houver necessidade.

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166

Figura 15 - Organograma do Estágio Supervisionado I

Estágio Supervisionado II:

O estágio supervisionado II (264 horas), que ocorre no nono semestre é

dedicado à atenção ao paciente no âmbito hospitalar, englobando

atendimento nas áreas: cardiorrespiratória, ortopédica e traumatológica e

neurológica. Tal estágio tem como objetivo ampliar e complementar o

conhecimento do acadêmico adquirido ao longo do curso e introduzir o aluno

no mundo de trabalho da fisioterapia hospitalar. Para viabilização deste estágio,

o UniRitter dispõe de convênio com um dos maiores complexos hospitalares da

região, o Complexo Hospitalar Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre.

Durante a totalidade do estágio, o aluno passa por diferentes áreas de atuação,

contemplando as enfermarias com atendimentos de baixa e média

complexidade nas grandes áreas da fisioterapia, além de possibilitar o

atendimento à pacientes pré e pós transplantes. No que tange a terapia

intensiva, são disponibilizadas ao aluno unidades especializadas, propiciando a

experiência do atendimento ao paciente crítico (alta complexidade), assim

como o convívio com a equipe multiprofissional, fato que objetiva a tomada de

decisões e principalmente o aprimoramento de ações de comunicação e

relação interpessoal tão importantes neste meio. O estágio II conta com a

supervisão direta e integral de um docente supervisor, o qual é responsável por

aplicar todas as formas de avaliação previstas, sejam estas diretamente no

atendimento ao paciente ou indiretas mediante avaliação de conhecimentos

adquiridos na prática, em ambiente laboratorial ou de sala de aula. Dentre as

formas de avaliação utilizadas, podemos destacar: MiniCex, avaliação por

Competência, rounds clínicos e OSCE, além da assiduidade do aluno, sujeita à

reprovação se inferior à 100%. Cabe também ao Docente Supervisor a tarefa de

orientar a prática e sanar dúvidas, quando houver necessidade.

Page 167: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

167

Figura 16 - Organograma do Estágio Supervisionado II

Estágio Supervisionado III:

O estágio supervisionado III (363 horas), que ocorre no décimo semestre

visa o desenvolvimento de práticas dos conhecimentos, habilidades e

competências ligados às principais áreas da fisioterapia ambulatorial propostas

pelo curso, as quais englobam as áreas Cardiorrespiratória, Ortopédica e

Traumatológica, Neurológica, Desportiva, Dermatofuncional, Reumatológica,

Ergonômica e Terapias Alternativas. O principal objetivo desta etapa permeia em

ampliar e complementar o conhecimento do acadêmico adquirido ao longo do

curso e introduzir o aluno no mercado de trabalho da fisioterapia ambulatorial.

Pensando na principal proposição deste estágio, o UniRitter possui um Serviço

Escola próprio, além de convênio com Instituições de atendimento à Crianças

Excepcionais, sendo uma das principais a Casa do Menino Jesus de Praga. No

ambiente do Serviço escola ocorrem atendimentos gratuitos à Comunidade,

tanto a pacientes próximos à área territorial do campus FAPA, tanto àqueles

pacientes que buscam atendimento acessível, mesmo distantes da Instituição. O

estágio III conta com a supervisão direta e integral de um docente supervisor, o

qual é responsável por aplicar todas as formas de avaliação previstas, sejam

estas diretamente no atendimento ao paciente ou indiretas mediante avaliação

de conhecimentos adquiridos na prática, em ambiente laboratorial ou de sala

de aula. Dentre as formas de avaliação utilizadas, podemos destacar: MiniCex,

avaliação por Competência, rounds clínicos e OSCE, além da assiduidade do

aluno, sujeita à reprovação se inferior à 100%. Cabe também ao Docente

Supervisor a tarefa de orientar a prática e sanar dúvidas, quando houver

necessidade.

Page 168: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

168

Figura 17 - Organograma do Estágio Supervisionado III

Seguindo a Resolução n° 431 de 2013, o Estágio Curricular Supervisionado

Obrigatório do Curso de Fisioterapia do UniRitter será diretamente orientado,

acompanhado, avaliado e supervisionado por um Supervisor de Estágio, que será

um docente fisioterapeuta pertencente ao corpo docente do Curso de

Fisioterapia do UniRitter, devidamente contratado pela IES com carga horária

específica para esta atividade, estando devidamente registrado no Sistema

COFFITO/ CREFITO. A supervisão das atividades do aluno junto a Unidade

Concedente poderá ter o auxílio de um Fisioterapeuta tutor local de área afim,

que poderá fazer o acompanhamento do cumprimento das atividades

constantes no Termo de Compromisso de Estágio, bem como a emissão de uma

avaliação do estagiário quando solicitado. Será respeitada a relação de 01 (um)

docente supervisor fisioterapeuta para até 06(seis) estagiários para orientar e

supervisionar simultaneamente em todos os cenários de atuação e de no

máximo 03 (três) estagiários para cada docente supervisor fisioterapeuta em

comunidade (domicílio), Unidades de Terapia Intensiva, Semi-Intensiva, Pós-

Operatório Imediato e Centro de Tratamento de Queimados.

A avaliação final dos Estágios Curriculares Supervisionados ficará a cargo

do professor supervisor, que obedecerá rigorosamente às disposições previstas

para avaliação de disciplinas eminentemente práticas no Regimento Geral do

UniRitter e aos critérios de avaliação disposto no Regulamento de Estágio

Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso de Fisioterapia.

O Estágio Curricular Supervisionado é um momento de aproximação do

aluno com o mercado de trabalho do fisioterapeuta como um profissional

membro de uma equipe multi e interdisciplinar. O Estágio ocorre em empresas

e/ou instituições de saúde públicas ou privadas por ser esta opção uma

convicção do Curso de Graduação em Fisioterapia do UniRitter, que acredita

que estes locais promovem uma melhor forma de desenvolvimento acadêmico e

profissional do aluno, uma vez que o ambiente profissional real e toda a

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complexidade que o envolve são, muitas vezes, impossíveis de serem

mimetizados de forma fidedigna dentro da IES. Além disto, a realização do

Estágio no mercado de trabalho pode ser um importante fator de

empregabilidade, uma vez que o aluno estará em contato com um número

maior de profissionais e de oportunidades de emprego.

Figura 18 - Fluxograma de Integração entre as diferentes áreas de Estágio

Por meio deste conceito, associado à proposta essencialmente generalista

e empreendedora do Curso, torna-se necessária a geração de convênios com

organizações externas, que é de responsabilidade da IES, e conta com o apoio e

a intermediação de docentes orientadores do Curso. Para que a coerência entre

a formação teórica e prática generalista também se mantenha no Estágio

Curricular Supervisionado Obrigatório, a IES tem convênios com empresas e

organizações que atuem nas diversas áreas da Fisioterapia, respeitando o

Regulamento do Estágio Curricular Supervisionado Obrigatório do Curso de

Fisioterapia.

A regulamentação e orientações dos Estágios Curriculares no âmbito do

curso estão previstas no Regulamento de Estágio Supervisionado Curricular

Obrigatório do Curso de Fisioterapia, onde podem ser encontradas

especificidades no que diz respeito à caracterização, supervisão e avaliação dos

estágios. Este Regulamento foi coletivamente elaborado e aprovado, e passa

por constante atualização sempre que necessário, na tentativa de servir como

um instrumento norteador desta importante modalidade de formação

acadêmica.

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10) ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares constituem práticas acadêmicas

obrigatórias, para os estudantes dos cursos de graduação, em conformidade

com a legislação que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino

Superior e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Tem o propósito

de enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando a

complementação da formação social e profissional e estão formalizadas na

Instituição por meio de Regulamento próprio devidamente aprovado pelas

instâncias superiores, estando disponível para consulta.

As Atividades Complementares possibilitam a flexibilização curricular a

partir da criação de oportunidades para o enriquecimento do processo ensino-

aprendizagem e estímulo à prática de estudos independentes. Além disso,

permitem a ampliação dos conhecimentos e o reconhecimento de habilidades e

competências adquiridas além da sala de aula, estimulando a iniciativa e

autonomia do estudante em formação, como agente e sujeito do seu processo

formativo profissional junto a sociedade na qual atuará.

As Atividades Complementares proporcionam progressiva autonomia

intelectual dos estudantes, ampliando a possiblidade de apropriação do

aprendizado advindo das relações com o mundo do trabalho, sua diversidade e

peculiaridade, em conformidade com seus objetivos pessoais e profissionais.

Constituem objetivos das Atividades Complementares: (i) Expandir as áreas

de abrangência e formação do estudante, para além da sala de aula; (ii)

Flexibilizar o currículo acadêmico, alinhado aos interesses formativos e profissionais

do discente; (iii) Oportunizar diversificadas formas de aprendizado e trocas de

experiências em cenários diversos, a partir de atividades de cunho teórico ou

prático, presencial ou a distância.

O cumprimento das Atividades Complementares dar-se-á pela

integralização da carga horária definida na matriz curricular do curso, devendo

ser cumprida pelo estudante ao longo e até ao término do curso, respeitando o

regulamento de Atividades Complementares que delimita sua abrangência, em

acordo com o projeto pedagógico do curso, perfil do egresso e diretriz curricular

nacional, se for o caso. O Regulamento de Atividades Complementares garante

a diversidade de atividades e explicita as formas de aproveitamento,

promovendo Atividades Complementares de cunho institucional que promovem

atividades de formação geral, e Atividades Complementares vinculadas à área e

ao curso, portanto, de formação específica do discente.

As Atividades Complementares são incentivadas e valorizadas em

alinhamento ao Projeto Pedagógico do Curso e Projeto Pedagógico Institucional,

são de natureza científica, social, cultural, acadêmica e profissional,

contemplando as esferas de ensino, pesquisa e extensão.

O Curso de Fisioterapia desenvolve as atividades complementares de

integralização curricular em consonância com as características acima

mencionadas e tem por objetivo formar profissionais habilitados a atuar em vários

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campos da área da saúde, através de uma formação humanista, crítica e

reflexiva com competências e habilidades que prepare o aluno para pensar

criticamente, analisar situações problema e buscar soluções com ampla

segurança nas tomadas de decisão dentro do seu âmbito profissional. Para

tanto, é de fundamental importância o desenvolvimento das atividades

complementares à sua formação acadêmica.

As atividades reconhecidas como atividades complementares do Curso

de Fisioterapia, bem como as formas e critérios de aproveitamento são

estabelecidas em regulamento próprio, sendo que será aceita como atividade

complementar aquela que satisfizer simultaneamente aos seguintes critérios:

I. Não ter sido aproveitada como disciplina curricular.

II. Versar sobre Fisioterapia ou área afim.

III. Ser concomitante à matrícula no curso de Fisioterapia.

IV. Ser desenvolvida fora do horário do período letivo.

Ao longo da graduação, o estudante concluinte deverá encaminhar à

Secretaria Acadêmica, para validação pela Coordenação do Curso de

Fisioterapia, os certificados de todas as atividades porventura faltantes para a

validação final das horas de atividades complementares. A colação de grau é

condicionada à realização de 200 horas em atividades complementares,

conforme disposto na matriz curricular do Curso de Graduação em Fisioterapia

da UniRitter.

A gestão das Atividades Complementares está sob responsabilidade da

Coordenação de Curso e/ou de um professor tempo Integral a quem cabe: (i)

orientar os alunos sobre o cumprimento das Atividades Complementares e a

entrega de seus comprovantes; (ii) acompanhar e orientar a validação

semestralmente do cumprimento das Atividades Complementares. Todos os

registros são realizados em sistema específico que acumula as Atividades

Complementares submetidas e validadas ao longo do curso, de modo que ao

final, esse total precisa alcançar, minimamente, a carga horária atribuída na

matriz curricular do curso.

As atividades complementares no Curso de Fisioterapia são gerenciadas,

acompanhadas e validadas conforme esquema abaixo:

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Figura XX: Fluxograma da Gestão das Atividades Complementares no Curso de Fisioterapia

10.1 Operacionalização

O responsável pelo processo de validação das Atividades

Complementares realizadas pelo estudante poderá, mediante análise

documental, validar (ou não) o cadastramento, podendo demandar a entrega

de documentos comprobatórios e/ou original à Coordenação do Curso e/ou

professor Tempo Integral que, por sua vez, poderá deferir uma carga horária

menor da certificada nos casos em que não houver correspondência plena.

Para o registro/entrega das Atividades Complementares o estudante

deverá seguir as orientações institucionais.

Os comprovantes podem assumir formas variadas: declaração ou

certificado de participação, ficha de inscrição, dentre outras possibilidades que

contenham o nome completo do aluno, a carga horária, nome do curso e/ou

atividade realizada, identificada a instituição promotora.

No curso de Fisioterapia as atividades previstas, conforme Regulamento de

Atividades Complementares do Curso aprovado pelo Colegiado do Curso, são:

Eixo I – Ensino (mínimo de 90 e máximo de 110 horas):

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*Dentro da estrutura do UniRitter está prevista a atividade de monitoria, a qual pode ser

desenvolvida nas diversas disciplinas (Estrutura e Função, Fundamentação Biológica e de Práticas e

Habilidades Específicas), onde a monitoria tem por finalidade despertar o interesse pela carreira

docente, prestar auxílio aos professores para o desenvolvimento e aperfeiçoamento das atividades

técnico-didáticas, bem como contribuir para a manutenção de um relacionamento pedagógico

produtivo entre os alunos e professores.

** Dentro da estrutura da Faculdade de Saúde do UniRitter está prevista a atividade de simulação,

a qual pode ser desenvolvida nas unidades curriculares de Práticas e Habilidades Específicas, onde

tem por finalidade prestar auxílio aos professores e discentes para o desenvolvimento e

aperfeiçoamento das atividades técnico-didáticas, bem como contribuir para a manutenção de

um relacionamento pedagógico produtivo entre os alunos e professores.

Eixo II – Pesquisa e Extensão (mínimo de 20 e máximo de 40 horas):

A extensão, atividade com o objetivo de interligar o UniRitter com a

demanda da sociedade, tem por objetivo proporcionar ao aluno uma formação

cidadã, sendo a oportunidade de realizar a transferência do conhecimento

produzido/consolidado dentro da instituição para a sociedade civil.

A pesquisa, uma das áreas de atuação do Fisioterapeuta é incentivada

através de várias atividades como a Iniciação Científica, sendo esta a

oportunidade do aluno se inserir no âmbito da investigação, participando de

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projetos de pesquisa tanto dos docentes do Curso de Fisioterapia quanto de

outros Cursos e de outras Instituições parceiras e coparticipantes.

Salienta-se que os projetos de pesquisa e extensão são montados e

cadastrados na Pró-Reitoria de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão assegurando

aos estudantes a flexibilidade curricular.

Eixo III – Prática Profissional (mínimo de 50 e máximo de 70 horas):

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As modalidades reconhecidas e ofertadas pelo Curso estão em

conformidade com as da Resolução CNE/CES 4, de 19 de fevereiro de 2002 que

institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em

Fisioterapia, onde no Art. 8º “O projeto pedagógico do Curso de Graduação em

Fisioterapia deverá contemplar atividades complementares e as Instituições de

Ensino Superior deverão criar mecanismos de aproveitamento de

conhecimentos, adquiridos pelo estudante, através de estudos e práticas

independentes presenciais e/ou a distância, a saber: monitorias e estágios;

programas de iniciação científica; programas de extensão; estudos

complementares e cursos realizados em outras áreas afins.”

Desta forma, as atividades complementares contemplam uma série de

atividades que, antes de se constituírem em complementação curricular,

favorecem um patamar superior de desempenho. Além disso, buscam estimular

a prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de

interdisciplinaridade, de permanente e contextualizada atualização profissional

específica, sobretudo nas relações com o mundo do trabalho, integrando-se às

diversas peculiaridades regionais e culturais. Também permitem a introdução,

durante o desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados por

avanços nas diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com isso, sua

atualização permanente. As atividades complementares oferecem, assim,

espaço na dinâmica curricular, a conteúdos e temas emergentes do cotidiano

sociocultural, ligados à atualidade renovada e não contemplados previamente

na estrutura curricular do curso.

Pela forma como as atividades complementares são ofertadas e

implementadas no UniRitter, percebe-se que ultrapassam os conteúdos das

disciplinas e a perspectiva teórica, alcançando a interdisciplinaridade e a

experiência prática, que são fundamentais para a formação profissional e

humanística dos egressos do curso de Fisioterapia. Todas esta normas estão

expressas no Regulamento de Atividades Complementares do Curso de

Fisioterapia.

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11) TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso está localizado no 10º semestre da

matriz curricular e é obrigatório conforme Diretrizes Curriculares Nacionais do

Curso. O trabalho de Conclusão de Curso está inserido no bloco de

conhecimento referente à pesquisa, incentivando o desenvolvimento de um

trabalho de conclusão de curso que nasce das experiências propiciadas pelas

atividades ao longo do curso. O incentivo à pesquisa ocorre ao longo do curso

por meio da iniciação científica e das atividades que estimulam a capacidade

crítica, para ler e interpretar textos científicos, além de disciplinas específicas de

orientação à diferentes metodologias de trabalho científico.

Entende–se por Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) as atividades

desenvolvidas pelos acadêmicos, acompanhados de um professor orientador,

visando aplicar e demonstrar os conhecimentos adquiridos ao longo do Curso de

Graduação, possibilitando o aprimoramento de competências e habilidades do

aluno, relacionadas à atividade profissional do fisioterapeuta. A Unidade de

Trabalho de Conclusão de Curso subsidia sobretudo o desenvolvimento de

investigação científica visando a consolidação dos conhecimentos adquiridos

sobre temas relevantes para as ciências da saúde e a divulgação dos resultados

encontrados em eventos científicos da área.

A disciplina possui carga horária de 66 horas, sendo exigido que o aluno

realize ao final da disciplina e mediante indicação do professor orientador,

apresentação pública do trabalho de conclusão de curso para avaliação de

dois membros: professor orientador do aluno e banca convidada. O trabalho de

conclusão deve ser apresentado em formato de artigo científico, seguindo as

normas técnicas do Centro Universitário Ritter dos Reis, as quais operam em

consonância com as normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas

(ABNT).

Todos alunos matriculados na disciplina de TCC serão orientados por

professor orientador indicado pelo coordenador do curso, estando apto à

realizar a orientação de TCC do curso de graduação em Fisioterapia, o professor

que possuir experiência profissional ou acadêmica na temática do trabalho de

conclusão, assim como a anuência da Coordenação do Curso. O professor

orientador deverá pertencer ao quadro regular da Instituição e ter, no mínimo,

titulação de especialista, sendo que cada professor/orientador, por semestre,

poderá orientar o máximo de dez alunos. Cabe ao professor orientador o

cumprimento de encontros presenciais combinados e pré estabelecidos

mediante acordo entre orientador e aluno, para orientações desde o início da

elaboração do trabalho até a finalização, entrega e apresentação do artigo.

A coordenação do TCC é realizada por docente regular da Instituição,

apresentando titulação mínima de mestre. Competindo à Coordenação:

Articular–se com o coordenador e colegiado do Curso de Graduação para

compatibilizar diretrizes, organização e desenvolvimento dos trabalhos; Planejar,

coordenar e deliberar sobre o desenvolvimento dos trabalhos dos acadêmicos

do Curso de Graduação em Fisioterapia; Indicar, juntamente com o

coordenador do curso, a distribuição das orientações conforme a área de

conhecimento dos professores orientadores e área de interesse de pesquisa dos

orientandos, respeitando o número de vagas disponíveis para orientação de um

professor; Coordenar, quando necessário, reuniões com professores orientadores

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para discutir questões relativas à organização, planejamento, desenvolvimento e

avaliação do TCC; Indicar um professor orientador a todos os alunos

efetivamente matriculados, respeitando a carga horária do professor e número

máximo de alunos para orientação e administrar quando for o caso o processo

de substituição de orientador.

Os critérios de avaliação e os requisitos para aprovação estão dispostos no

Regulamento do Trabalho de Conclusão do Curso de Fisioterapia do UniRitter que

está disponível para consulta.

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12) ATIVIDADES DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

A iniciação científica é considerada um instrumento que permite introduzir

os estudantes de graduação na pesquisa científica, e constitui uma ferramenta

de apoio teórico e metodológico à formação de uma nova mentalidade no

estudante. Este programa tem por objetivo promover desenvolvimento da

Pesquisa da Instituição, mediante o encaminhamento de estudantes de

graduação para a descoberta científica, e convivência com o procedimento e

a metodologia adotada em ciência e em tecnologia. Todos os estudantes

participantes são orientados por um docente designado pelo Centro Universitário

Ritter dos Reis para conduzir o desenvolvimento do projeto, mediante publicação

de edital.

O edital é coerente com as linhas de pesquisa instituídas na Centro

Universitário Ritter dos Reis conforme detalhado a seguir:

Os programas de Iniciação Científica do Centro Universitário Ritter dos Reis

são gerenciados pela coordenadoria de Pesquisa, e estruturam-se da seguinte

forma:

a) PIBIC/UniRitter – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação

Científica / UniRitter. Orientado aos estudantes que se submeteram ao

edital de iniciação científica;

b) PIVIC/UniRitter – Programa Institucional Voluntário de Iniciação

Científica / UniRitter. Orientado aos estudantes que se submeteram ao

edital de iniciação científica, mas não foram aprovados, sendo orientados

para redirecionar seus projetos, e validarem-nos como Atividade

Complementar;

c) PIBIC/CNPq – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação Científica

/ CNPq.

Relatórios de desempenho de iniciação científica encontram-se à

disposição para consulta.

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13) ATIVIDADES DE MONITORIA

O Programa de Monitoria, oferecido na modalidade voluntária, destina-se

a estimular a iniciação à docência em estudantes com desempenho acadêmico

acima da média, o aumento do senso de responsabilidade e o

compartilhamento de conhecimentos com participação ativa do estudante

monitor.

Promove-se a captação de estudantes que auxiliam docentes no

desenvolvimento das atividades relacionadas ao ensino de graduação e insere-

se o estudante monitor em um papel ativo em sala de aula criando-se

oportunidades para o estudante monitor de aprofundar seus conhecimentos

teóricos e práticos na disciplina de sua escolha. Essa ação ocorre sempre sob

orientação e supervisão do docente responsável pela disciplina.

Os estudantes interessados em participar do processo de seleção do

Programa de Monitoria Voluntária devem se inscrever em conformidade com o

edital semestral, selecionando a(s) disciplina(s) de sua preferência, considerando

turno de oferta da disciplina e campus. São elegíveis os estudantes que tenham

cursado com sucesso a disciplina em semestres anteriores e tenham obtido

média igual ou superior a 6,0 (seis), prevalecendo a média de aprovação mais

elevada, no caso de haver mais de um estudante objetivando atuar como

monitor de uma mesma disciplina, turno e campus.

Se aprovado o estudante apresenta um Plano de Atividades de Monitoria

a ser desenvolvido durante o semestre, acompanhado pelo docente responsável

pela disciplina em questão, sendo todas essas etapas descritas e

institucionalizadas no Regulamento de Monitoria Voluntária, e sua operação

registrada em ambiente específico.

Após a etapa de aprovação, os estudantes monitores selecionados são

inseridos no ambiente virtual de aprendizagem adotado na Instituição

(Blackboard), em uma comunidade virtual específica, sendo orientados por

avisos semanais a respeito de como prosseguir com o processo de Monitoria

Voluntária. Essa comunidade é gerenciada pela Coordenação de Qualidade

Acadêmica, e sua operacionalização fica integralmente registrada no

Blackboard.

As atividades desenvolvidas pelo Estudante Monitor e pelo docente da

disciplina objeto de Monitoria podem assumir diferentes formas conforme descrito

no Regulamento do Programa de Monitoria, sendo terminantemente vedado ao

Estudante Monitor cumprir atividades estritamente inerentes às funções docentes.

Ao final do semestre, o Estudante Monitor elabora o Relatório Final de

Monitoria, e o submete eletronicamente ao docente para análise. Tendo seu

Relatório Final aprovado, o Estudante Monitor recebe um certificado de

cumprimento da Monitoria Voluntária constando sua carga horária, que pode ser

validada como Atividades Complementares.

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O Edital do Programa de Monitoria Voluntária é disponibilizado

semestralmente no Portal da Instituição, e os dados históricos e correntes de

atividades de Monitoria Voluntária encontram-se disponíveis para consulta.

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14) APOIO AO DISCENTE

A Instituição pratica o acolhimento discente realizando uma agenda de

atividades de recepção para os alunos ingressantes que visam introduzi-lo ao seu

ambiente de estudo e aprendizagem, seus colegas, docentes e coordenador do

seu curso, que fará a apresentação do Projeto Pedagógico do Curso, prestando

ainda informações sobre a vida no campus. Essa agenda de acolhimento

ocupa, em média, uma semana de ações direcionadas a facilitar a transição do

estudante no ensino superior. Neste período, entre as várias ações, os estudantes

são convidados a participar do Trote Solidário, que engloba a Ação do Bem, e

que envolve calouros e veteranos em uma ação de trote, porém com propósito

de responsabilidade social (mais informações no item Extensão).

Ainda no compete ao acolhimento e focado na questão de permanência

do estudante, a Instituição oferece um conjunto de cursos extracurriculares que

comportam cursos de nivelamento em Língua Portuguesa, Nova Ortografia,

Raciocínio Lógico, cujo propósito é revisar conteúdos e resgatar competências

de ensino médio, permitindo ao estudante retomar conhecimentos chave para a

sua evolução e desenvolvimento acadêmico

Além disso, a Instituição prega e pratica o atendimento extraclasse dos

estudantes pelos docentes que contam com espaços específicos nos campi

para esse atendimento, no que compete às disciplinas que lecionam e outras

orientações de carreira que o estudante deseje receber e o docente se sinta à

vontade para fazê-lo.

Com vistas a garantir a acessibilidade metodológica e instrumental dos

estudantes, a Coordenação de Qualidade Acadêmica conta com o Núcleo de

Atendimento Psicopedagógico – NAP, responsável pelo atendimento

psicopedagógico, cujo objetivo é apoiar os estudantes com deficiências e

necessidades educacionais diversas no processo de aprendizagem, por meio de

acolhimento e orientações, visando seu desenvolvimento e progresso

acadêmico.

O NAP atua em parceria com Operações, responsável pela infraestrutura,

para garantir a ausência de barreiras de espaços arquitetônicos, e em parceria

com Operações Acadêmicas, vinculado à Regulação e Suporte Acadêmico,

para garantir a acessibilidade (instrumental) a recursos de tecnologia assistiva

materializados em equipamentos adaptados, e recursos que viabilizam

estudantes com deficiência ou necessidades especiais detalhados em

regulamentos específicos.

A acessibilidade metodológica, por sua vez, já abordada no Capítulo 5

intitulado “Metodologia de Ensino” trata da eliminação de barreiras nos métodos

e técnicas de ensino-aprendizagem apoiando docentes e discentes nesse

percurso. No caso dos docentes há programas de desenvolvimento específicos

para aplicação do Modelo Educacional Laureate. Os estudantes com

deficiências e necessidades especiais contam com apoio especializado do NAP.

Além disso, ações de extensão e responsabilidade social dão conta de apoiar os

discentes em ações de cunho social, cultural e artística etc. conforme detalhado

no item 3.2.3 que trata de Extensão e que expõe uma agenda intensa de ações

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e que envolvem até a discussão de temas transversais tratados nas Rodas de

Conversa, cuja oportunidade de discussão se faz necessária, considerando o

apoio à educação realizada em âmbito familiar, assumindo a responsabilidade

pela eliminação de barreiras atitudinais. Ainda no âmbito de apoio ao discente a

eliminação das barreiras de comunicação e digitais são conduzidas por vários

setores, mas principalmente pelo Marketing e pela Educação a Distância que

adota um conjunto de ações e softwares de apoio aos estudantes com

necessidades especiais, conforme detalhado no Capítulo 5 intitulado

“Metodologia de Ensino”.

São responsabilidades do NAP:

• Prover acolhimento e orientação psicológica e pedagógica

individualizado a discentes com objetivo de apoiar e aprimorar o processo

de aprendizagem e o desenvolvimento pessoal;

• Orientar coordenadores de curso e docentes no que compete a ações

didáticas e conduta com os estudantes com deficiência e necessidades

educacionais especiais;

• Apoiar e acompanhar o processo avaliativo dos estudantes com

deficiência e necessidades educacionais especiais que requeiram

intermediação por profissionais especializados;

• Planejar e executar ações que contribuam para a convivência saudável

da comunidade acadêmica no que compete à diversidade

biopsicossocial e cultural;

• Registrar os atendimentos e os encaminhamentos realizados, bem como,

apoiar a consolidação dos indicadores da área.

O atendimento pelo NAP é realizado mediante: (i) Necessidade expressa pelo

próprio estudante no ato da matrícula ou ao longo de sua formação; (ii)

Indicação da coordenação do curso e/ou docentes. Em ambos os casos a ação

é proativa, o NAP entra em contato com os estudantes que expressaram

necessidades especiais no ato da matrícula ou na vigência do seu curso

oferecendo os serviços disponíveis, explicando seus direitos e deveres, e informa e

orienta as coordenações de curso que, por sua vez, compartilha com os

docentes do estudante. A Política de Atendimento aos Estudantes com

Deficiências ou Necessidades Especiais detalhada encontra-se disponível para

consulta.

A participação em centros acadêmicos é facultada aos estudantes, por isso,

independe de disposição institucional. No Curso de Fisioterapia os discentes

formaram um centro acadêmico e realizam ações que compete as atribuições

do mesmo.

A participação em intercâmbios é largamente explorada na Instituição em

razão da Rede Laureate de Universidades. Há programas de apoio aos

estudantes para cursarem um ou mais semestres no exterior em programas de

dupla titulação já regulamentados em diversos cursos. São oferecidos durante o

período de férias e recesso escolar, cursos curtos de aperfeiçoamento em

instituições estrangeiras aos estudantes, tanto em áreas de conhecimento

específicas como de línguas.

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15) CORPO DOCENTE

15.1 Coordenador do curso

O curso de Fisioterapia é coordenado pela Professora Joelly Mahnic de

Toledo, Fisioterapeuta e Professora de Educação Física, graduada pelo Centro

Universitário Metodista IPA e pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul

(UFRGS) respectivamente. Especialista em Fisioterapia Traumato-Ortopédica

Clínica pelo Centro Brasileiro de Estudos Sistêmicos, Mestre, Doutora e Pós-

Doutora em Ciências do Movimento Humano pela UFRGS. Possui regime de

trabalho em Tempo Integral com 40 horas dedicadas à coordenação, doze anos

de experiência profissional na área de Fisioterapia Ambulatorial, seis anos no

magistério superior e dois anos em gestão acadêmica.

Paralelamente à vida acadêmica exerce a função de fisioterapeuta

atuante há 12 anos. Ministra palestras e cursos em eventos de relevância da

área, além de já ter publicado artigos e colaborar na revisão técnica de

literaturas.

O coordenador é contratado em regime de tempo integral. Tem carga

horária semanal de 40 horas, sendo que todas são dedicadas à coordenação do

Curso de Fisioterapia.

O coordenador exerce a liderança junto ao corpo docente do curso e

junto aos seus estudantes, com destaque à atuação da liderança dos

representantes de turma. Acompanha a qualidade do trabalho dos tutores

envolvidos com as disciplinas EAD de seu curso, e participa de maneira indireta

da equipe multidisciplinar ao selecionar docentes para elaboração e validação

do material didático das disciplinas EAD.

A coordenação do curso se reúne formalmente, pelo menos uma vez por

semestre, com o Colegiado de Curso, com o Núcleo Docente Estruturante, e com

os representantes de turma, cujas atas das reuniões estão disponíveis para

consulta. Reúne-se, conforme agenda de trabalho, com o Gerente da Escola,

que por sua vez, se reúne semanalmente com o Reitor, Coordenação de

Qualidade Acadêmica e seus pares. Reúne-se ainda, durante a Semana

Acadêmica, a cada início de semestre com todo o corpo docente do seu curso,

para reunião estratégica e de integração relativa ao período letivo que ora se

inicia, além de contatos constantes, pessoalmente na sala de professores, na

coordenação do curso, e nas dependências institucionais. Sua gestão é pautada

em conformidade com os indicadores de qualidade contidos no questionário de

Avaliação Institucional, cujos resultados são publicados no portal institucional, e

que visam a melhoria contínua de sua performance e, por conseguinte, do curso.

As atas e/ou pautas dessas reuniões encontram-se disponíveis para consulta.

Dentro de sua competência, o Coordenador tem várias atribuições como:

I. Participação em reuniões com a Diretoria, Reitoria e demais

departamentos da instituição;

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184

II. Representação do curso (dentro e fora do campus): em visitas técnicas,

reuniões referentes aos campos de estágio;

III. Reunião com o corpo docente; Acompanhamento na elaboração e

atualização dos planos de aprendizado;

IV. Acompanhamento na elaboração e observância do cumprimento dos

planos de aprendizado;

V. Atendimento ao Professor; Reunião com Representantes de classe.

Conforme o que determina o Regimento da Universidade, as atribuições

do Coordenador de Curso são:

I. Convocar e presidir as reuniões dos docentes em exercício no Programa

de Ensino, Pesquisa ou de Extensão conforme o caso;

II. Zelar pela regularidade e qualidade do ensino nas disciplinas ministradas

pelos professores do Curso ou outros trabalhos em outros programas;

III. Zelar e responder pela qualidade dos Cursos ou do Programa, cuja

responsabilidade está afeta a sua Coordenação;

IV. Administrar e representar o Curso ou Programa em todas as instâncias que

se fizer necessário;

V. Elaborar, em conjunto com seus pares, o plano de atividades a ser

desenvolvido em cada período letivo e apresentar ao Diretor;

VI. Apresentar ao Diretor, no final de cada período letivo, após apreciação

de sua equipe, o relatório das atividades desenvolvidas sugerindo medidas que

devem ser tomadas para melhoria acadêmica;

VII. Fiscalizar a observância do cumprimento dos programas de ensino e de

outros projetos, zelando para que não haja descontinuidade nos trabalhos por

falta de docentes ou de recursos materiais;

VIII. Selecionar e encaminhar relação de monitores ao Diretor, conforme

requisitado;

IX. Manter atualizado o livro de atas das reuniões do Curso ou Programa sob

sua responsabilidade;

X. Exercer outras atribuições a ele delegadas por órgãos superiores;

XI. Cumprir e fazer cumprir as disposições do Regimento Institucional, os

regulamentos e as deliberações do Órgão Colegiado.

Fundamentado pelas suas atribuições, o Coordenador de Curso realiza:

I. Atendimento ao aluno ou responsável: verificação da situação

acadêmica do aluno, encaminhamento e acompanhamento de processos

acadêmicos (regime de exceção, recursos, exames em época especial, etc.);

II. Acompanhamento do desempenho acadêmico dos alunos;

III. Comparecimento em sala de aula para tratar de assuntos acadêmicos

(disciplina dos alunos, questões relativas ao professor, informações, entre outras.);

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185

IV. Análises curriculares: para alunos com pedido de reingresso, transferências

externas, aproveitamento de estudos e portadores de diploma superior;

V. Organização e participação em eventos ligados ao curso: semanas

culturais, palestras, formaturas, etc.;

VI. Indicação para admissão e demissão de professores;

VII. Indicação, junto com o corpo Docente, de títulos de livros e periódicos

junto à Biblioteca;

VIII. Preparação da grade de horário;

IX. Organização de DP’s especiais;

X. Encaminhamento de alunos para programas de monitoria, iniciação

científica etc.;

XI. Intervenção e auxilio no processo de intercâmbio internacional do aluno;

XII. Planejamento orçamentário: elaboração de relatórios e encaminhamento

de pedidos de compra de materiais de consumo, reposição e equipamentos

referentes ao curso; solicitação de verbas especiais para concessão de campos

de estágios, visitas pedagógicas, palestras, congressos etc.;

XIII. Elaboração e encaminhamento de processos de prestação de contas das

verbas solicitadas;

XIV. Encaminhamento e acompanhamento de Propostas de novos cursos de

Especialização e Extensão;

XV. Preparação de atividades pedagógicas e outros documentos;

XVI. Elaboração de relatórios estatísticos.

A coordenação do curso possui um plano de ação e de melhorias com

base na avaliação dos estudantes, dos egressos e do corpo docente. O mesmo

está disponível para consulta.

15.2 Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante – NDE do curso de Fisioterapia é constituído

por 5 (cinco) docentes, sendo seu coordenador membro integrante do NDE. O

papel do NDE é atuar no acompanhamento, na consolidação e na atualização

do PPC. Todas as oportunidades de melhoria e necessidades de atualização do

perfil profissional e das competências inerentes a sua formação, são formalizadas

como produto das reuniões de NDE e seguem para deliberação do Colegiado

de Curso, respeitando trâmite previsto no Regimento Acadêmico institucional. É

papel do NDE acompanhar o cumprimento da legislação no que compete à

atualização das Diretrizes Curriculares Nacionais – DCNs dos cursos, bem como

editais do Exame Nacional de Cursos – Enade, além de tendências e mudanças

do mundo do trabalho, propondo atualizações e adequações do mapa de

competências e do Projeto Pedagógico de Curso, sempre que necessário.

As atas advindos dessas reuniões encontram-se disponíveis para consulta.

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186

Docentes Titulação Regime de trabalho

Joelly Mahnic de Toledo Doutora Integral

Graziele Halmenschlager Doutora Integral

Patrícia Graeff Vaz Doutora Integral

Micheli Biasibetti Mestre Integral

Luana Silva de Borba Mestre Integral

15.3 Colegiado de Curso

O Regimento Acadêmico do Uniritter instituiu o Colegiado do Curso como

um órgão deliberativo da administração básica, e a quem cabe acompanhar a

coordenação pedagógica do curso.

Resolução específica disponível para consulta instituiu seu Regulamento

que, por sua vez estabelece que o Colegiado de Curso é constituído pelo

Coordenador do Curso, que o preside, e por 4 professores fisioterapeutas, por

representante do corpo técnico-administrativo e por representante dos alunos.

Docentes Atividade Titulação Regime de

trabalho

Joelly Mahnic de Toledo Docente Pós Doutora TI

Micheli Biasibetti Docente Mestre TI

Luana Silva de Borba Docente Mestre TI

Patrícia Graef Vaz Docente Doutora TI

Gustavo Portella dos Santos Docente Mestre TP

Silvana Alves Técnica de

Laboratório

- -

Márcio Alberto Rodrigues de

Oliveira

Discente - -

São responsabilidades do Colegiado:

I. Acompanhar o processo de aprendizagem do corpo discente e a atuação do

corpo docente no local de oferta do curso: rendimento de turmas, dificuldades

dos alunos, resultados gerais de avaliações docentes, entre outros (Contínuo).

II. Contribuir com sugestões e propostas aos coordenadores, nas decisões

pedagógicas e administrativas, consideradas as demandas do corpo docente,

do corpo discente e de suas representações: solicitações dos alunos quanto as

mudanças curriculares, práticas pedagógicas, problemas no curso, infraestrutura,

entre outros (Contínuo).

III. Sugerir alterações em Instruções Normativas e Regulamentos do curso

referentes a estágios, TCC, atividades complementares, bem como de outros

programas acadêmicos (Contínuo)

IV. Propor visitas técnicas ao longo do curso e palestras.

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187

V. Deliberar sobre processo para substituição ou afastamento de um membro do

colegiado (quando for necessário).

O plano de ação do curso e do colegiado conta com ações periódicas e

sistematizadas de implementação e acompanhamento das demandas

acadêmicas identificadas e sugeridas. O mesmo está disponível para consulta.

15.4 Corpo Docente

A contratação do corpo docente consiste em um processo estruturado

que se inicia com as aprovações do número de vagas e respectivos perfis,

prospecção de candidatos, seleção colaborativa entre a área de Recursos

Humanos e a área acadêmica, contratação e programas de integração

docente.

A indicação das vagas de contratação, assim como os perfis docentes

desejados são de competência estritamente acadêmica. Na sequência, o

departamento de Recursos Humanos inicia a prospecção interna de docentes

que segue procedimentos estruturados de divulgação. Não havendo

adequação entre os docentes que apresentam as manifestações de interesse e

as características das vagas, ou não havendo interessados, inicia-se a

prospecção externa de candidatos, com base no banco de currículos

disponíveis.

Concluída a prospecção externa, inicia-se um trabalho de seleção

conduzido de forma colaborativa entre RH, coordenação do curso e membros

dos Núcleos Docentes Estruturantes, na condução de entrevistas e avaliações

dos candidatos, incluindo “mini aulas” teste, nas quais são avaliadas as

competências pedagógicas e conhecimentos na área de docência pretendida.

São também ponderados os aspectos relacionados à titulação, à produção

acadêmica e a disponibilidade.

A aprovação dos candidatos é definida pela equipe acadêmica

envolvida no processo de avaliação, seguida por procedimentos de

recolhimento de documentação, comprovantes de atividades acadêmicas,

culminando com a celebração do contrato de trabalho operacionalizada pelo

departamento de RH.

Assim como no caso dos colaboradores administrativos, os novos docentes

são submetidos a um programa estruturado de aculturação e de integração na

Instituição, conduzido pela equipe de Recursos Humanos em parceria com a

coordenação de Qualidade Acadêmica. A integração no âmbito de cada

Escola e Curso também ocorre, apropriando-se o docente do projeto

pedagógico do curso, grade curricular representativa das disciplinas, políticas

metodológicas empregadas e suas particularidades.

O corpo docente da Instituição é capacitado semestralmente por meio

de Semanas Acadêmicas que incluem, além de reuniões diversas, com o Reitor,

gerentes de escola, coordenadores de curso, uma programação de oficinas

alinhadas com o desenvolvimento docente e voltados a questões pedagógicas

e didáticas.

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188

Os docentes que mais se destacam semestralmente são reconhecidos por

meio do Prêmio de Excelência Acadêmica que envolve critérios como avaliação

institucional, cumprimento de uma carga horária mínima de cursos de

capacitação, produções/ publicações de artigos científicos vinculados ao nome

da instituição de ensino. A celebração ocorre na abertura oficial da Semana

Acadêmica.

Os docentes também encontram-se inseridos no incentivo e pesquisa junto

ao corpo discente, em sua grande maioria orientam ativamente os trabalhos de

conclusão de curso, levam estudantes para participação em congressos, são

tutores dos grupos de estudos e incentivam o ingresso dos estudantes nos

programas de iniciação científica.

Titulação do corpo docente

A Instituição conduz uma ação de gestão acadêmica na qual o corpo

docente é acionado semestralmente para atualizar criticamente o Plano de

Ensino das disciplinas que ministram, com vistas a garantir sua relevância para a

atuação profissional e acadêmica do discente. Há evidências dessa ação que

podem ser consultadas. O ponto de partida sempre são os objetivos de

aprendizagem, que são relevantes ao desenvolvimento e consolidação do perfil

do egresso.

Reforçam essa conduta os Portfólios Docente e do Estudante, que indicam

outras fontes de pesquisa ao estudante, além daquelas mencionadas no Plano

de Ensino, com vistas a estimular seu autodesenvolvimento; e que estimula a

discussão em pares ou grupos de estudo. Exemplos de Portfólios estão disponíveis

para consulta.

Essa atuação é fruto do nível intelectual dos docentes, materializados em

sua titulação, e também da gestão acadêmica que exerce liderança e cria os

meios para que isso ocorra.

Do total de 32 docentes no curso, 12 são doutores, 17 são mestres, e 03 são

especialistas.

Regime de Trabalho do corpo docente

Os docentes que atuam no curso contam com a seguinte composição: 07

em tempo integral, 19 em tempo parcial e 06 são horistas.

Essa composição viabiliza o atendimento das demandas existentes,

divididas em aulas, atendimento extraclasse aos estudantes, participação em

colegiados e na gestão do curso, envolvendo reuniões de planejamento.

Experiência profissional do docente

Docente

Anos de

experiência

profissional

Área de atuação Posições

desempenhadas

Organizações em

que atuou

FRANCISCO XAVIER DE

ARAÚJO 8 anos

Fisioterapia

Traumato-

Fisioterapeuta

Docente

Reequilíbrio-Clínica

de Fsioterapia

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189

Ortopédica Punto Dega-Itália

CAF Brasil

Centre of Evidence-

Based Physiotherapy

(Austrália)

GUSTAVO PORTELLA DOS

SANTOS 2 anos

Fisioterapia

Traumato-

Ortopédica

Fisioterapeuta -

Docente

SOS Esportes

Consultório de

Fisioterapia

Sociedade Ginástica

de Porto Alegre.

UFRGS

IESA

Faculdade Inspirar

Univates

HERMANN HEINRICH HUSCH 8 anos Fisioterapia

Cardiorrespiratória

Fisioterapeuta

Docente

Hospital

Beneficiência

Portuguesa

Unilasalle

Irmandade Santa

Casa de Misericórdia

de Porto Alegre

JOELLY MAHNIC DE TOLEDO 11 anos

Fisioterapia

Traumato-

Ortopedica

Fisioterapeuta

Docente

Sports Medicine

READE-Holanda

Escola de Educação

Profissional São

Camilo

EBMSP

Instituto de Ensino e

Pesquisa do Hospital

Moinhos de Vento

Consultório de

Fisioterapia

UFRGS

LISIANE MARTINS DE LIMA

CECCHINI 14 anos

Fisioterapia

Esportiva

Fisioterapeuta

Docente

Clínica de

Fisioterapia Santa

Cecília

Academia Natasul

Clínica de

Fisioterapia Personalis

Acquaticus

Confederação

Brasileira de

Desportos Aquáticos

Grêmio Náutico

União

LUANA SILVA DE BORBA 6 anos Fisioterapia

Neurológica

Fisioterapeuta

Docente

Lar Santo Antônio

dos Excepcionais

Universidade

Regional Integrada

do Alto Uruguai e

das Missões-URI

MAGDA PATRICIA FURLANETTO 11 anos Fisioterapia

Uroginecológica

Fisioterapeuta

Docente

HOLOS Fisioterapia,

Reabilitação e

Treinamento

Clínica Espaço

Saúde Beleza

Pelvcare

Universidade Gama

Filho

Prefeitura Municipal

de Nova Santa Rita

Associação

Educacional Rui

Barbosa

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190

Faculdade

Cenecista de Bento

Gonçalves

Universidade

Luterana do Brasil-

ULBRA

MARIE LUTIELE HUNNIG BOM 9 anos

Fisioterapia

Dermatofuncional

e Postural

Fisioterapeuta

Docente

Tutora EAD

Centro Universitário

Filadélfia-UNIFIL

Physiomet

Phisiostar Pilates

Centro de

Reabilitação de

Porto Alegre-

CEREPAL

MICHELI BIASIBETTI 7 anos Fisioterapia

Cardiorrespiratória

Fisioterapeuta

Docente

Hospital São Lucas-

PUCRS

Hospital Porto Alegre

Instituto Federal do

Rio Grande do Sul-

IFRS

PATRICIA GRAEF VAZ 5 anos Fisioterapia

Neurológica

Fisioterapeuta

Docente

Hospital Mãe de

Deus

RAFAEL GOLDANI 9 anos

Fisioterapia

Neurológica e

Pediátrica

Fisioterapeuta

Docente

Centro de Estudos e

Fisioterapia para

Funcionalidade e

Integração-CENEFI

Instituto Federal de

Educação-IFRS

Fundação de

Proteção Especial do

Rio Grande do Sul-

FPERGS

GOLD Centro de

Excelência em

Fisioterapia

RAFAEL SALDANHA DOS

SANTOS 10 anos

Fisioterapia

Cardiorrespiratória Fisioterapeuta

Hospital São Lucas

da PUCRS

TISSIANI MORIMOTO 10 anos Fisioterapia

Comunitária

Fisioterapeuta

Fundação Hospital

Centenário

Fisiohouse-Clínica de

Fisioterapia

VANESSA MICHELON COCCO 4 anos Fisioterapia Docente

Universidade Federal

do Pampa-

UNIPAMPA

JESSÉ FRANKLIN DA SILVEIRA 7 anos Biomedicina Biomédico

Docente

Clínica Reviv

Amplexo

Complexo Hospitalar

Santa Casa

Faculdade

Cenescista

Universidade Federal

de Ciências da

Saúde Porto Alegre-

UFCSPA

LUIZ FELIPE FORGIARINI 2 anos Ciências

Biológicas

Biólogo

Docente

Confederação

Nacional de Jovens

Empresários

Faculdade

Anhanguera de

Pelotas

JORGE PASA 6 anos

Fisioterapia

Fisioterapeuta

Docente

Universitário Escola

Técnica

Irmandade Santa

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191

Casa de Misericórdia

de Porto Alegre.

CLARA LIA COSTA BRANDELLI 4 anos Farmácia Farmacêutica

Adriano Schollis

Fabifarma

Farmácia Capilé

Serviço Social da

Indústria

Laboratório

Weinnman

Endotec Medical

ADROALDO LUNARDELLI 11 anos Farmácia Farmacêutico

Docente

Drogaria Med Sul

Hospital São Lucas

da PUCRS

Irmandade Santa

Casa de Misericórdia

de Porto Alegre

Faculdade

Cenescista de Osório

Universidade

Franciscana

UNIVATES

TATIANA DIEHL ZEN 8 anos Farmácia Farmacêutica

Farmácia de

Manipulação

Alternativa

DIMED

Associação

Educadora São

Carlos

Farmasaúde

CAMILA NEUMAIER ALVES 0 anos Enfermagem Enfermeira -

ROBERTO MARQUES DAMIANI 0 anos Biomedicina Docente

Faculdade Serra

Gaúcha

IGOR CÉSAR SANTOS MIRANDA 0 anos Medicina

Veterinária Docente

Universidade do Sul

de Santa Catarina

UNISUL

MICHEL PINHEIRO DOS SANTOS 12 anos Farmácia Farmacêutico

Drogaria Rondônia

ONCOSINOS

Instituto Geral de

Perícias do Rio

Grande do Sul

LUCIANA SIGNOR ESSER 15 anos Farmácia

Farmacêutica

Docente

CREMER S/A

DIMED

Collapharma

Wal Mart do Brasil

Signor e Signor

Prefeitura Municipal

de Canoas

Faculdade

Cenecista de Osório

TIAGO SOUSA PAIVA 3 anos Enfermagem Enfermeiro

Docente

Faculdade Serra

Gaúcha

Centro Universitário

Metodista

GRAZIELE HALMENSHLAGER 0 anos Biomedicina Docente -

MAGALI LIRA GOMES 2 anos Ciências

Biológicas

Tutor Professor

EAD

Analista

Especializado

UNESP

Diagnósticos da

América

FMU

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192

FELIPE DE LARA JANZ 2 anos Ciências

Farmacêuticas

Farmacêutico

Docente

IBMR

Universidade

Anhanguera de São

Paulo

Universidade

Anhembi Morumbi

Universidade Paulista

FMU

ALEX GOMES DA SILVA 6 anos História Docente

Universidade de

Santo Amaro

Escola Estadual Leny

de Barros

UNINORTE

ANA CLÁUDIA GUIMARÃES

ANTUNES 10 anos Gastronomia Docente

UNIFRAN

UAM

FMU

LUCIA MARIA TAVARES 11 anos Sistemas de

Informação

Tutor EAD

Docente

UNINORTE

UAM

Como descrito o corpo docente do curso possui relevante experiência

profissional possibilitando a contextualização de problemas práticos e aplicação

da teoria de forma diferenciada nas disciplinas que compõem a matriz curricular.

Além de transitar com segurança entre teoria e prática, garante a visão

sistêmica necessária à promoção da interdisciplinaridade, exatamente como o

mundo real do trabalho se apresenta, possibilitando o alinhamento às

competências e perfil do egresso estabelecidos no projeto pedagógico do curso.

Experiência no Exercício da Docência Superior

Docente Anos de

experiência

docente

superior

Cursos em que atuou Modalidade de

atuação

FRANCISCO XAVIER DE

ARAÚJO

2 anos Cursos de Fisioterapia e Enfermagem Presencial

GUSTAVO PORTELLA DOS

SANTOS 7 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem e

Nutrição.

Presencial

HERMANN HEINRICH HUSCH 2 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,

Odontologia, Nutrição e Biomedicina.

Presencial

JOELLY MAHNIC DE TOLEDO 7 anos Cursos de Fisioterapia, Biomedicina e

Nutrição.

Presencial

LISIANE MARTINS DE LIMA

CECCHINI

2 anos Cursos de Fisioterapia e Enfermagem. Presencial

LUANA SILVA DE BORBA 5 anos Cursos de Fisioterapia e Enfermagem. Presencial

MAGDA PATRICIA FURLANETTO 19 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,

Biomedicina, Farmácia, Medicina,

Nutrição e Biologia.

Presencial

MARIE LUTIELE HUNNIG BOM 3 anos Cursos de Fisioterapia e Enfermagem. Presencial

On line

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193

MICHELI BIASIBETTI

5 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,

Biomedicina, Nutrição, Farmácia,

Cuidado ao Idoso e Cuidado à

Criança.

Presencial

PATRICIA GRAEF VAZ 5 anos Cursos de Fisioterapia e Enfermagem Presencial

RAFAEL GOLDANI

4 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem e

Biomedicina.

Presencial

RAFAEL SALDANHA DOS

SANTOS 2 anos Cursos de Fisioterapia e Enfermagem. Presencial

TISSIANI MORIMOTO 3 anos Curso de Fisioterapia. Presencial

VANESSA MICHELON COCCO 4 anos Cursos de Fisioterapia e Enfermagem Presencial

JESSÉ FRANKLIN DA SILVEIRA 6 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,

Biomedicina, Farmácia e Nutrição

Presencial

LUIZ FELIPE FORGIARINI 5 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,

Nutrição, Biomedicina, Farmácia e

Ciências Biológicas.

Presencial

JORGE PASA 1 ano Cursos de Fisioterapia e Enfermagem Presencial

CLARA LIA COSTA BRANDELLI 5 anos Cursos de Fisioterapia, Farmácia,

Biomedicina, Enfermagem, Nutrição e

Psicologia.

Presencial

ADROALDO LUNARDELLI 5 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,

Biomedicina, Farmácia, Nutrição.

Presencial

TATIANA DIEHL ZEN 4 anos Cursos de Fisioterapia, Farmácia,

Enfermagem e Biomedicina.

Presencial

CAMILA NEUMAIER ALVES 4 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,

Biomedicina, Nutrição, Farmácia,

Psicologia e Medicina Veterinária.

Presencial

ROBERTO MARQUES DAMIANI 9 anos Cursos de Fisioterapia, Biomedicina,

Ciências Biológicas, Nutrição,

Odontologia e Farmácia.

Presencial

IGOR CÉSAR SANTOS MIRANDA 6 anos Cursos de Fisioterapia, Medicina

Veterinária, Psicologia, Nutrição e

Farmácia.

Presencial

MICHEL PINHEIRO DOS SANTOS 4 anos Cursos de Fisioterapia, Farmácia,

Biomedicina, Enfermagem, Nutrição e

Psicologia.

Presencial

LUCIANA SIGNOR ESSER 4 anos Cursos de Fisioterapia, Farmácia,

Biomedicina, Enfermagem, Medicina

Veterinária.

Presencial

TIAGO SOUSA PAIVA 2 anos Cursos de Enfermagem, Fisioterapia,

Nutrição, Psicologia e Medicina

Veterinária.

Presencial

GRAZIELE HALMENSHLAGER 7 anos Cursos de Fisioterapia, Enfermagem,

Nutrição, Psicologia, Biomedicina,

Farmácia.

Presencial

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194

MAGALI LIRA GOMES 4 anos Cursos de Administração, Fisioterapia,

Enfermagem, Psicologia, Farmácia,

Nutrição, Biomedicina e Direito

On line

FELIPE DE LARA JANZ 8 anos Cursos de Enfermagem, Fisioterapia,

Nutrição, Farmácia e Psicologia.

On line

ALEX GOMES DA SILVA 4 anos Cursos de Administração, Direito,

Fisioterapia e Nutrição.

On line

ANA CLÁUDIA GUIMARÃES

ANTUNES

1 ano Cursos de Fisioterapia e Nutrição. On line

LUCIA MARIA TAVARES 3 anos Cursos de Fisioterapia, Administração e

Marketing,

On line

O corpo docente do curso conta com significativa experiência no

exercício da docência superior, o que permite uma atuação diferenciada no

trato com os estudantes, com o endereçamento de dificuldades identificadas,

com o exercício da empatia, com o ir e vir entre teoria e prática, e com o

engajamento da turma, refletindo verdadeiramente a liderança exercida em

classe. O Modelo Educacional Laureate prevê a adoção de avaliações

diagnósticas, formativas e somativas, sendo os docentes capacitados para atuar

com segurança na aplicação de todas elas, cujos resultados retroalimentam o

processo, permitindo ao docente resgatar temas importantes de modo a atingir

os resultados de aprendizagem propostos ao final da disciplina.

Experiência no exercício da docência em EAD

O corpo docente possui significativa experiência no exercício da

docência na modalidade EAD o que possibilita a identificação de dificuldades

de aprendizagem dos discentes e adequação dos temas e conteúdos,

modulando a linguagem, e utilizando exemplos. Emprega avaliações

diagnósticas, formativas e somativas, todas contempladas no Plano de Ensino da

disciplina e característica fundamental do Modelo Educacional Laureate. Esse

exercício permite a retomada de conteúdos visando o atingimento dos objetivos

de aprendizagem propostos ao final do percurso. Ao fazer isso tem atuação

diferenciada nos Fóruns e em outros canais de interação com os estudantes,

fornecendo o suporte necessário de maneira intensiva e valendo-se dos

princípios de Liderança Positiva, propagados por Kim Cameron, professor da

Universidade de Michigan (Ann Arbor, MI – EUA) adotada em todas as instituições

da Rede Laureate e que promove um ambiente positivo que estimula o processo

de aprendizagem.

Docentes Experiência em EAD (anos)

Alex Gomes da Silva 6 anos

Magali Lira Gomes 0 anos

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195

Felipe de Lara Janz 1 ano

Ana Cláudia Guimarães Antunes 0 anos

Lúcia Maria Tavares 1,5 anos

Titulação e formação do corpo de tutores do curso

Tutor Titulação Grande área

de

conhecimento

Disciplina de

atuação

Alessandra Pires do

Nascimento Feitosa

Especialista Saúde Antropologia e

Cultura Brasileira,

Desenvolvimento

Humano e Social.

José Roberto de Aquino Especialista Finanças Educação e

Comunicação em

Saúde.

Experiência do corpo de tutores em EAD

O corpo de tutores do curso de possui significativa experiência em EAD, o que

permite uma atuação prática relevante, exercendo empatia com a turma,

contextualizando conceitos e exemplos, e estimulando um ambiente de

promoção da aprendizagem, marcadamente colaborativo, e em parceria com

o docente da disciplina. Ao fazer isso tem atuação diferenciada nos Fóruns e em

outros canais de interação com os estudantes, fornecendo o suporte necessário

de maneira intensiva e valendo-se dos princípios de Liderança Positiva,

propagados por Kim Cameron, professor da Universidade de Michigan (Ann

Arbor, MI – EUA) adotada em todas as instituições da Rede Laureate e que

promove um ambiente positivo que estimula o processo de aprendizagem.

Tutores Experiência em EAD

(anos)

Alessandra Pires do Nascimento 0,5 ano

José Roberto de Aquino 1 ano

Equipe Multidisciplinar

Conforme descrito no item 5.6 intitulado “Material Didático Institucional”, o ponto

de partida para a elaboração dos materiais instrucionais são os Planos de Ensino

das disciplinas, alinhados ao projeto pedagógico do curso. A partir desses Planos,

uma equipe multidisciplinar, composta pelo(s) docente(s) autor(es) dos Planos de

Ensino, especialistas em Qualidade Acadêmica e equipe técnica de produção

EAD (designers e profissionais de TI, considerando uma linguagem inclusiva, área

de abrangência, coerência teórica e, acessibilidade metodológica e

instrumental, além das orientações e indicações para a organização dos

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196

materiais complementares disponibilizados aos estudantes. Essa equipe

multidisciplinar veio realizando essa sequência por meio de processos internos até

2017. A partir de 2018, passou a formalizar esse processo gerando atas das

reuniões, registrando as necessidades de produção e os processos de validação

para o semestre subsequente.

O curso conta, portanto, com a seguinte equipe multidisciplinar, que cumpre

plano de ação, fluxos e processos de trabalho formalizados cujas evidências

estão disponíveis para consulta:

- Líder da Equipe Multidisciplinar: Rodrigo Dalcin;

- Qualidade Acadêmica: Luciane Viegas;

- Regulação e Suporte Acadêmico: Janile Daniel Mioano Silva;

- Curadoria Docente: Tatiane Do Ceu Silveira Santos;

- Design Educacional: Douglas Coimbra;

- Tecnologia Educacional: Rafael Nardoto;

- Produção de Conteúdo: Juliano Reginato

Interação entre tutores, docentes e coordenação do curso

A comunicação com os estudantes envolve todos os atores partícipes do

modelo pedagógico EAD adotado pela Instituição, porém, a assistência direta

aos estudantes depende da boa mediação pedagógica, que ocorre com o

apoio permanente de docentes e tutores.

O docente é responsável pelo planejamento e desenvolvimento das

disciplinas, precisa criar estratégias de mediação pedagógica que sejam

significativas para o estudante, responsabilizando-se por acompanhar o

andamento dos estudantes, intervir quando necessário, contribuir, incentivar e

somar esforços em prol da construção da aprendizagem.

Nesse contexto os tutores colaboram com as discussões no AVA, publicam

os avisos semanais, acompanham o programa de qualidade e estimulam a

participação dos estudantes. As atividades de tutoria garantem que o estudante

tenha um acompanhamento permanente, auxiliado por meio de encontros

midiatizados ao longo do processo educativo. A tutoria garante a efetividade da

interação, do atendimento, do suporte aos estudantes e do estímulo ao

aprendizado, estabelecendo-se uma relação de proximidade aos docentes no

que compete ao planejamento e à condução das disciplinas.

Para apresentação dos materiais instrucionais, organizados em referenciais

e complementares, o docente e o tutor trabalham juntos na composição das

trilhas de aprendizagem. Aos tutores cabe apoiar a estruturação das trilhas de

aprendizagem de acordo com o planejamento e orientação conferida pelo

docente. Da mesma forma ocorre no desenvolvimento e compilação de

materiais complementares convergentes aos materiais referenciais. Além disso, o

tutor web apoia o docente nos eventos síncronos e assíncronos, mantém os

estudantes informados sobre os eventos da disciplina e faz o acompanhamento

dos fóruns e de outras atividades.

Além desses mecanismos de interação, coordenadores, docentes e

tutores contam com um Ambiente de Formação Acadêmica disponível no

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197

Blackboard, em que são publicados comunicados importantes, avisos,

compartilhamento de informações relevantes ao dia a dia da atividade dos

mesmos, os quais são complementares no dia a dia da disciplina online, além de

reuniões para que essa interação seja intensificada.

Segue abaixo uma tabela com todas as informações juntas do corpo

docente do curso de Fisioterapia UniRitter.

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198

Docentes

Titulaç

ão

Disciplinas

Regime

de

Trabalho

Tempo de

experiência

na docência

superior em

anos

Tempo de

experiência

profissional

Tempo de

experiência em

cursos EAD

Produção

científica, cultural,

artística ou

tecnológica nos

últimos 3 anos

FRANCISCO XAVIER DE ARAÚJO M

-APARELHO LOCOMOTOR; -

BIOMECÂNICA E CINESIOLOGIA;

- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II.

TP

2 8 0 14

GUSTAVO PORTELLA DOS SANTOS M

- FISIOTERAPIA

MUSCULOESQUELÉTICA;

- ESTAGIO SUPERVISIONADO II;

- PRATICAS EM FISIOTERAPIA II;

- PRÁTICAS EM FISIOTERAPIA I.

TP

7 2 0 9

HERMANN HEINRICH HUSCH M

- ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA;

- SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO;

- FISIOLOGIA DO EXERCICIO.

Horista 2 8 0 1

JOELLY MAHNIC DE TOLEDO D

- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO.

TI 7 11 0 10

LISIANE MARTINS DE LIMA CECCHINI M

- RECURSOS HÍDRICOS;

- FISIOTERAPIA ESPORTIVA;

- ESTÁGIO SUPERVISIONADO I;

- FISIOTERAPIA EM GERIATRIA E

GERONTOLOGIA;

- PRÁTICAS EM FISIOTERAPIA II.

TP 3 14 0 14

LUANA SILVA DE BORBA M TI 5 6 0 10

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199

- FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA;

- SEMINÁRIO INTEGRATIVO II;

- ESTAGIO SUPERVISIONADO II.

MAGDA PATRICIA FURLANETTO D

- FISIOTERAPIA UROGENITAL;

- ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA;

- ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.

TP 19 11 0 10

MARIE LUTIELE HUNNIG BOM E

- FISIOTERAPIA

DERMATOFUNCIONAL;

- PRATICAS EM FISIOTERAPIA I;

- PRATICAS EM FISIOTERAPIA III;

- ESTÁGIO SUPERVISIONADO I;

- SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO.

TP 3 9 1 0

MICHELI BIASIBETTI M

- FISIOTERAPIA RESPIRATÓRIA E

CARDIOVASCULAR;

- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II.

TI 5 7 0 11

PATRICIA GRAEF VAZ D

- TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO; ESTÁGIO SUPERVISIONADO

II.

TI 5 5 0 11

RAFAEL GOLDANI M

- RECURSOS TERAPÊUTICOS;

- FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA;

- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II;

- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II;

- FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA.

TP 4 9 0 4

RAFAEL SALDANHA DOS SANTOS M

- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II;

- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II;

- PRATICAS EM FISIOTERAPIA III;

- SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO; -

FISIOTERAPIA EM GERIATRIA E

GERONTOLOGIA;

TI 2 10 0 10

TISSIANI MORIMOTO M

- ESTÁGIO SUPERVISIONADO I;

TP 3 10 0 10

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200

- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II.

VANESSA MICHELON COCCO M

- ERGONOMIA E FISIOTERAPIA DO

TRABALHO;

- RECURSOS TERAPÊUTICOS;

- ESTÁGIO SUPERVISIONADO II;

- FISIOTERAPIA NEUROLÓGICA;

- SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO;

- PRÁTICAS COMPLEMENTARES;

- ÉTICA E PROFISSIONALISMO.

TP 4 0 0 10

JESSÉ FRANKLIN DA SILVEIRA M

- ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA;

- SISTEMA NERVOSO;

- APARELHO UROGENITAL.

TP 6 7 0 3

LUIZ FELIPE FORGIARINI D

- ESTRUTURA E FUNÇÃO HUMANA.

TI 5 2 0 27

JORGE PASA E

- APARELHO UROGENITAL;

- INTERAÇÃO CLÍNICO-

PATOLÓGICA;

- SISTEMA CARDIORRESPIRATÓRIO; -

ESTÁGIO SUPERVISIONADO I.

TP 1 6 0 1

CLARA LIA COSTA BRANDELLI M

- TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA;

- MECANISMOS DE AGRESSÃO E

DEFESA.

TP 5 4 0 7

ADROALDO LUNARDELLI D

- PROCESSOS BIOLÓGICOS.

TP 5 11 0 9

TATIANA DIEHL ZEN M

- PROCESSOS BIOLÓGICOS.

TP 4 8 0 25

CAMILA NEUMAIER ALVES D

- PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO

SAUDE COMUNIDADE.

TP 4 0 0 20

ROBERTO MARQUES DAMIANI D TP 9 0 0 3

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201

-PROCESSOS BIOLÓGICOS.

IGOR CÉSAR SANTOS MIRANDA M

- PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO

SAUDE COMUNIDADE;

TP 6 0 0 0

MICHEL PINHEIRO DOS SANTOS D

- SISTEMA NERVOSO;

- INTERAÇÃO CLÍNICO-

PATOLÓGICA;

- MECANISMOS DE AGRESSÃO E

DEFESA.

TP 4 12 0 8

LUCIANA SIGNOR ESSER M

- TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA.

TP 4 15 0 15

TIAGO SOUSA PAIVA M

- PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO

SAUDE COMUNIDADE.

TP 2 3 0 15

GRAZIELE HALMENSHLAGER D

- TERAPÊUTICA MEDICAMENTOSA.

TI 7 0 0 4

MAGALI LIRA GOMES D

- METODOLOGIA CIENTÍFICA;

-ESTILO DE VIDA, SAÚDE E MEIO

AMBIENTE; EDUCAÇÃO E

COMUNICAÇÃO EM SAÚDE.

Horista 4 2 0 1

FELIPE DE LARA JANZ D

- SAÚDE COLETIVA;

- BIOESTATÍSTICA E EPIDEMIOLOGIA.

Horista 8 2 1 3

ALEX GOMES DA SILVA D

- DESENVOLVIMENTO HUMANO E

SOCIAL.

Horista 4 6 6 0

ANA CLÁUDIA GUIMARÃES

ANTUNES M

- FUNDAMENTOS DE NUTRIÇÃO.

Horista 1 10 0 14

LUCIA MARIA TAVARES E

- GESTÃO DE CLÍNICAS E

CONSULTÓRIOS.

Horista 3 11 1,5 1

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202

15.5 Qualidade no âmbito da escola e apoio ao docente

A Escola de Ciências da Saúde do UniRitter objetiva a promoção de ações

de qualificação e aperfeiçoamento docente oferecendo subsídios para

melhorias no processo de ensino e aprendizagem, embasados no Modelo

Laureate de Ensino em Saúde. Assim como todas as instituições da rede Laureate,

possui um grupo de lideranças de apoio para o desenvolvimento docente com

papéis denominados: 1) Líder de Qualidade Acadêmica, 2) Líder de Links e

Práticas Externas e 3) Líder de Laboratórios, tendo o compromisso institucional de

realizar a implementação e desenvolvimento do Modelo Laureate de Ensino para

Ciências da Saúde, cada uma com suas particularidades de funções que são

complementares e interligadas.

Para atender o Modelo Laureate de ensino em saúde, há uma

estruturação acadêmica que forma os eixos desse modelo: a nova Estrutura e

Função Humana, a Integração Curricular e a Educação Interprofissional, a

Simulação e outras Metodologias Ativas, as Parcerias Externas fortes e a alta

qualidade em Rotações Clínicas. Para atender a implementação desta estrutura

nos currículos, semestralmente acontece no UniRitter ações de capacitação

voltadas para: 1) revisar fundamentos e conceitos-chave sobre o Modelo de

Ensino Laureate; 2) desenvolver e treinar habilidades específicas nos eixos que

compõem as matrizes curriculares: Fundamentação biológica, Estrutura e

Função, Simulação e Educação Clínica e Profissional; 3) desenvolver

competências para o uso das ferramentas de ensino equivalentes aos eixos do

modelo. Adicionalmente aos líderes da Escola, por estar integrado à rede

Laureate, especialistas regionais em Fundamentação biológica, Estrutura e

função, Simulação e Educação clínica e profissional juntam-se, presencialmente,

de forma remota ou online, ao corpo docente para maximizar o

desenvolvimento pedagógico e respaldar as ações internas a partir de

direcionamentos pautados em excelência de ensino. Espera-se que desta forma,

seja ampliada a experiência de aprendizagem dos alunos e qualificado o

desenvolvimento acadêmico. O Faculty and Academic Leadership

Developmental (FALD) é como é chamado o programa de capacitação

docente da Escola de Ciências da Saúde, que permite o nivelamento do

desenvolvimento docente no Modelo Acadêmico da Laureate, divido nos Níveis

Introdutório, Instrutor e Designer.

Durante estas capacitações e ao longo dos semestres, os professores da

Escola recebem das lideranças, das coordenações dos cursos e dos especialistas

regionais, instruções quanto ao Modelo Laureate de Ensino em Ciências da

Saúde. Frequentemente são disponibilizados a todos os professores, materiais de

apoio pedagógico além de tutoriais com informações necessárias para o

entendimento e confecção e aplicabilidade dos cadernos das unidades

curriculares (contendo orientações sobre plano de ensino, plano de aula, roteiros

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203

de práticas laboratoriais ativas, treinos de habilidades, cenários de simulação e

roteiros de avaliações).

Além de capacitações presenciais, o apoio docente conta com a

transmissão online de webinars instrutivos que complementam o entendimento

sobre o modelo, oferecendo ao professor mais uma oportunidade de se

aproximar das metodologias que estão descritas na documentação acadêmica.

Desde a introdução do modelo de ensino da Laureate no UniRitter há alguns

anos, há uma organização que já faz parte da rotina de capacitações docentes,

estando bem estabelecida. Além disso, as lideranças mantêm o apoio docente

constante durante todo o período letivo, dando suporte aos professores via e-

mail institucional ou por meio de encontros presenciais.

Os docentes que promovem atividades práticas em laboratórios recebem

auxilio das lideranças, desde a verificação da disponibilidade de horário,

agendamento para o uso, solicitação de equipamentos, pedidos de insumos até

a organização do cenário da prática que será realizada. Para as aulas teóricas

incentiva-se a realização de metodologias ativas, visando o ensino centrado no

aluno e promovendo além do desenvolvimento de competências profissionais,

questões atitudinais. Para adequação das aulas ao contexto de metodologias

ativas, sempre são oportunizados momentos de aperfeiçoamento para que os

docentes conheçam novas ferramentas voltadas para o ensino ativo, além de

oportunizar apoio pedagógico por intermédio das lideranças e dos

coordenadores para adequada implementação em sala de aula.

O planejamento e a organização das capacitações e o apoio docente

estão alinhados entre as lideranças, especialistas regionais e coordenações dos

cursos, sob a supervisão e apoio da gerência da escola e direção acadêmica

regional.

As lideranças da escola atuam em parceria com a Qualidade Acadêmica

Institucional que é um grupo institucional que possui atuação não só na vertical

Saúde, oferecendo aos professores capacitação para o exercício de suas

atividades centradas na discussão dos atuais desafios acerca da ação

educativa na vida acadêmica. Ainda, tem por finalidade prestar atendimento

aos professores e promover atividades de educação continuada,

instrumentalizando-os no processo de ensino e no manejo dos estudantes em sala

de aula, contribuindo para o cumprimento da missão Institucional.

Por fim, no ano de 2018 foi introduzido um novo modelo de capacitação à

distância, denominado Programa Transforma, que constitui um sistema de

formação continuada com foco no desenvolvimento de competências

necessárias ao perfil docente e alinhadas com o Modelo de Ensino Laureate. É

organizado em 5 trilhas de aprendizagem através dos módulos: Faça parte,

Planeje e implemente, Avalie, Inove e Trilhas das Escolas, sugerindo-se aos

docentes a realização de 20 horas semestrais.

Prezando pela qualidade acadêmica do ensino, o UniRitter se preocupa

em acompanhar o desenvolvimento docente, discente e institucional baseando-

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204

se em uma ferramenta de avaliação externa, denominada Health Science

Quality Assessment (HSQA), padronizada pela rede. Como iniciativa da Laureate

Health Sciences, em parceria com a Equipe de Qualidade e Acreditação a

ferramenta avalia a Qualidade Acadêmica e status de implementação do

Laureate Learning Model (LLM) em todos as IES com cursos na área da saúde no

Brasil. Também destina-se a apoiar as equipes na implementação do LLM, a

identificar forças e oportunidades e gerar esforços centrais que possam

beneficiar a instituição, além de ajudar a identificar as melhores práticas de

qualidade acadêmica em saúde.

16) LABORATÓRIOS E INFRAESTRUTURA DE APOIO

16.1 Infraestrutura de apoio

Espaço de trabalho para professores em tempo integral

O curso conta com espaço de trabalho para professores em tempo

integral, com conexão à rede e Internet, viabilizando suas atividades

acadêmicas, planejamentos e atendimentos a discentes, possuem os

equipamentos necessários, recepção e espaço para atendimento dos

estudantes e guarda de material pessoal.

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205

Espaço de trabalho para o coordenador

O curso conta com gabinete ou estação de trabalho para coordenação

e acomodações para assistentes de curso com equipamentos necessários, há

recepção em todos os campi para atendimento dos estudantes, bem como

salas de reunião próximas para atendimento individualizado e/ou em grupos de

estudantes e docentes.

Sala coletiva de professores

O curso conta com sala de professores equipada visando ao conforto do

corpo docente e atende todos os critérios de disponibilidade de equipamentos,

dimensão e limpeza, constituindo-se em um ambiente agradável que contribui

para a integração docente. Ressalte-se que todas as salas de professores

contam com rede wireless e que um número significativo de docentes utiliza seu

próprio notebook e outros devices eletrônicos. A sala dos professores conta ainda

com apoio técnico-administrativo e espaço para guarda de materiais docentes.

A sala dos professores também possui um espaço de convivência com

poltronas e armários para guarda de material e banheiros privativos. Nessa sala,

os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, café e água

filtrada de fácil acesso.

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206

Salas de aula

As salas de aula da Instituição têm infraestrutura adequada sofrendo

manutenção semestral ou, imediatas, em situações específicas. As salas de aula

contam com datashow fixo ou operam em regime de reserva antecipada,

usufruem de wireless no campus, cadeiras confortáveis, ótima acústica,

iluminação adequada, e em conformidade com os padrões de limpeza e

conservação. As salas de aula são equipadas com carteiras ou mesas de fácil

manuseio, o que permite configurações espaciais variadas adequadas à

diferentes estratégias de ensino-aprendizagem.

As salas de aula são dotadas de mesas, cadeiras estofadas, computador,

caixa de som, projetor multimídia, acesso à Internet (cabo e wifi) quadro branco,

ventiladores e ar condicionado.

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207

16.2 Equipamentos de informática

A Instituição conta com laboratórios de informática instalados em locais

com infraestrutura adequada atendendo com folga os estudantes de cada

campus. Além disso, os campi estão integralmente atendidos por rede wireless.

Os laboratórios de informática contam com regulamento de utilização

que orienta o uso por parte da comunidade acadêmica e detalha a utilização

dos laboratórios extra aula. Há também uma Política de Atualização de

Equipamentos e Softwares, que rege o trabalho do setor responsável pela gestão

dos laboratórios de informática. Ambos estão disponíveis para consulta.

Os estudantes têm acesso também aos computadores nos WebSpace de

uso livre localizados no prédio 1, 3, 6 e 7, total de 50 computadores. O Campus

ainda possui mais laboratórios e Ateliês informatizados para aula com 455

computadores e todos com sistema operacional Windows 7 Enterprise e Office

2016, distribuídos conforme tabela abaixo.

Tabela de Equipamentos de Informática

Tabela de equipamentos / Laboratório

Local Quantitativo Descrição

Laboratórios Bloco 1

LAB1102 30 Laboratório de

informática

LAB1104 30 Laboratório de

informática

LAB1202 49 Laboratório de

informática

Laboratórios Bloco 2

LAB2101 30 Laboratório de Mac

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208

LAB2103 27 Laboratório de

informática

Laboratórios Bloco 3

LAB3201 31 Laboratório de

informática

LAB3203 31 Laboratório de

informática

LAB3205 31 Laboratório de

informática

LAB3207 31 Laboratório de

informática

Laboratórios Bloco 7

LAB7201 49 Laboratório de

informática

LAB7203 49 Laboratório de

informática

Ateliês Bloco 1

INF1101 5 Ateliê

INF1103 7 Ateliê

INF1105 1 Ateliê

INF1106 8 Ateliê

INF1107 6 Ateliê

INF1108 8 Ateliê

INF1109 11 Ateliê

INF1110 12 Ateliê

INF1201 3 Ateliê

INF1212 5 Ateliê

Ateliês Bloco 3

INF3103 1 Ateliê

WebSpaces Bloco 1

LIV101 3 Webspace

WebSpaces Bloco 3

LIV001 3 Webspace

LIV002 3 Webspace

LIV003 3 Webspace

WebSpaces Bloco 5

LIV001 3 Webspace

LIV002 8 Webspace

WebSpaces Bloco 6

LIV001 5 Webspace

LIV002 3 Webspace

LIV003 5 Webspace

WebSpaces Bloco 7

LIV001 4 Webspace

LIV002 5 Webspace

LIV003 5 Webspace

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209

Cabe ainda salientar que, devido as características da proposta

pedagógica do curso, a infraestrutura de laboratórios específicos como, por

exemplo, os Laboratórios de Estrutura e Função, possuem computadores e tablets

disponíveis para os estudantes, permitindo a dinamização das atividades de

ensino e facilitando o acesso aos materiais de apoio das unidades curriculares.

16.3 Laboratórios didáticos de formação específica

Os laboratórios didáticos de formação específica adotados no curso estão

listados a seguir e atendem as necessidades do curso, contando com

regulamentos que versam sobre seu funcionamento, utilização e normas de

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210

segurança, incluindo manutenção periódica, caracterização dos serviços, apoio

técnico e recursos tecnológicos disponíveis.

O espaço físico comporta o número de vagas garantindo conforto

necessário à condução das aulas. A qualidade e quantidade de materiais,

equipamentos e insumos é adequada às sequências didáticas empregadas nas

aulas ministradas nos laboratórios.

As unidades curriculares ministradas em laboratório são avaliadas no

questionário de avaliação institucional, servindo de subsídio para correção de

eventuais desvios.

As atividades práticas iniciam desde o primeiro semestre do curso nos

laboratórios de formação geral. O planejamento começa com a confecção do

horário de aulas, que é realizada em conjunto entre todos os coordenadores dos

cursos da Área da Saúde. Desta forma, a utilização dos laboratórios é otimizada,

evitando a sobrecarga de aulas em um mesmo dia. A partir de então, a

liderança responsável pelos laboratórios inicia o planejamento das atividades do

semestre, paralelamente os professores realizam os agendamentos das aulas via

Google Forms conforme os seus cronogramas, descrevendo na plataforma a

data, horário, atividade e materiais que serão necessários para a prática. Após o

recebimento do formulário, o corpo técnico realiza a preparação do laboratório

e dos materiais, planejando a montagem dos cenários que serão usados, com

antecedência necessária para alocação dos recursos.

Os acadêmicos ficam sob a orientação docente nas atividades práticas,

com no máximo um professor para até 40 (quarenta) acadêmicos, ou de acordo

com a capacidade dos laboratórios. Caso haja necessidade, a duplicação

docente ocorre para que haja adequada orientação aos acadêmicos. Além dos

docentes, os acadêmicos que estão em monitoria também auxiliam nas

atividades de laboratório. Nos laboratórios encontram-se os Protocolos

Operacionais Padrão de funcionamento dos espaços e também de todos os

equipamentos no interior do laboratório, bem como um questionário de

avaliação (pesquisa de satisfação) para críticas e sugestões.

Os laboratórios estão dentro das normas técnicas de utilização e

segurança, possuem espaço físico adequado, capaz de acomodar todos os

acadêmicos, têm equipamentos e mobiliários adequados às necessidades do

curso, e apresentam boas condições de acessibilidade. A iluminação é feita por

lâmpadas fluorescentes e pela iluminação natural. O ambiente preserva

adequada acústica para as aulas. A ventilação é proporcionada pelas

instalações internas, formadas por exaustores, ventiladores, janelas e portas. O

mobiliário é constituído por bancadas, banquetas, quadro branco e datashow,

mesas, armários, cadeiras, balcões e estantes.

A conservação do espaço físico é realizada periodicamente pela equipe

de manutenção. A limpeza e coleta de lixo são realizadas diariamente por

funcionários treinados, que utilizam os materiais e equipamentos de proteção

necessários e disponíveis, bem como tem infraestrutura necessária para o

recolhimento, depósito e isolamento do lixo. O lixo contaminado é devidamente

descartado, segundo as normas de segurança, constantes no Manual de Boas

Práticas de Laboratório.

Page 211: PROJETO PEDAGÓGICO FISIOTERAPIA Modalidade: Presencial … · 2020-06-12 · 8) ementas e bibliografia 133 9) estÁgio curricular supervisionado 164 10) atividades complementares

211

Os laboratórios estão amplamente equipados para atender às

necessidades do curso, disponibilizam material adequado e suficiente para

contemplar as aulas práticas, que variam em quantidade e variedade,

previamente programadas e agendadas no início e ao longo do semestre letivo.

Os documentos que orientam e normatizam o uso do laboratório são:

- Regulamento do Laboratório;

- Manual de Boas Práticas de Laboratório;

- Instruções Técnicas, disponíveis para cada técnica e equipamento que

se planeje desenvolver.

Estes documentos têm como principal objetivo a utilização dos espaços

com segurança e a orientação quanto aos procedimentos, a organização, o

comportamento e a responsabilidade dos coordenadores, técnicos, professores

e acadêmicos.

Sob a supervisão e orientação dos coordenadores de cursos, técnicos de

laboratório e docentes assegura-se a proteção dos acadêmicos e todos os

usuários dos laboratórios.

Os equipamentos de segurança e emergência incluem extintores, kit de

primeiros socorros, estação de lavagem de olhos e chuveiros de emergência, kits

para o derramamento de determinados reagentes e saídas de emergência.

Além disso, os usuários são orientados para a utilização de equipamento de

proteção individual: avental, luvas, óculos de proteção e máscaras, específicos

para os experimentos realizados nos laboratórios.

Os usuários também são orientados quanto ao manejo e localização dos

equipamentos de segurança, de tal forma que aprendam o que fazer em

emergência e a se familiarizem com estes procedimentos.

Em caso de emergência, os funcionários estão preparados para atender

os primeiros socorros, conduzir ao ambulatório médico do UniRitter ou transportar

para o hospital mais próximo, de acordo com a gravidade do caso.

Cabe salientar que os laboratórios são atendidos pela equipe de técnicos

laboratoristas, estando sempre dois funcionários disponíveis em cada turno.

A relação dos principais equipamentos e materiais encontra-se descrito no

item que versa especificamente sobre cada laboratório.

LABORATÓRIO DE ESTRUTURA E FUNÇÃO

Localizado no andar térreo do prédio 7, no campus FAPA, do Centro

Universitário Ritter dos Reis, é um espaço cuidadosamente planejado, onde o

aluno aprende, vivência e aprofunda seus conhecimentos sobre a estrutura

macroscópica e microscópica do corpo humano. O laboratório serve de apoio,

principalmente, para o bloco de conhecimento Estrutura e Função,

especificadamente para a unidade curricular Estrutura e Função Humana,

comum a todos os cursos da Escola de Ciências da Saúde.

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212

O Laboratório de Estrutura e Função foi desenvolvido a fim de

proporcionar ao aluno a aquisição do conhecimento através do uso de

metodologias ativas, tais como body painting, body projection e imaginologia,

além de softwares de histologia e realidade aumentada, dentre outros recursos.

Para tanto, o laboratório conta com um amplo e moderno espaço, onde o aluno

pode usufruir de toda sua infraestrutura, tanto durante o período de aula, quanto

em períodos livres, sempre acompanhado de um monitor responsável.

O laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 42 (quarenta

e dois) alunos e o mesmo dispõe de 1 (um) quadro branco, 1 (um) projetor, 6

(seis) mesas e 42 (quarenta e duas) cadeiras, o que permite ao docente ministrar

aulas teórico-expositivas. Além disso, o laboratório está equipado com 6 (seis)

computadores e 14 (quatorze) iPad’s, o que permite a realização de atividades,

tais como a confecção de um atlas histológico virtual, ou pesquisas na internet

sobre um determinado assunto. Ainda, o laboratório conta com 4 (quatro)

macas, 3 (três) negatoscópios e diversos modelos anatômicos para o estudo dos

sistemas tegumentar, urinário, respiratório, cardiovascular, digestório,

osteoarticular, muscular somático, nervoso entre outros.

Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente

confortável e agradável, o laboratório dispõe ainda de 4 (quatro) equipamentos

de ar condicionado split, 2 (duas) pias e 1 (um) armário. Toda esta estrutura

proporciona um ambiente climatizado para que o processo ensino-aprendizado

seja facilitado.

Cada laboratório possui normativas específicas organizadas por

regulamentos, ITS de equipamentos e manuais de recomendações em

segurança. Todos os laboratórios possuem bancadas com acessibilidade. Os

insumos são comprados diante do planejamento de planos de aula.

Investimentos em equipamentos são previstos anualmente.

O laboratório serve de apoio, principalmente, para o bloco de

conhecimento Estrutura e Função, especificadamente para a unidade curricular

Estrutura e Função Humana, comum a todos os cursos da área da Saúde.

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213

LABORATÓRIOS MULTIDISCIPLINARES I, II E III

Localizados no subsolo 2 do prédio 7, no campus FAPA, do Centro

Universitário Ritter dos Reis, são espaços modernos e multifuncionais,

cuidadosamente planejados para que o acadêmico tenha todos os recursos

necessários para desenvolver a aprendizagem nas unidades de ensino do bloco

Fundamentação Biológica e Práticas e Habilidades.

Os Laboratórios Multidisciplinares I e II – possuem características de

infraestrutura física com os materiais e equipamentos necessários para o

desenvolvimento das disciplinas relacionadas à Fundamentação Biológica, tal

como Processos Biológicos. Conta com equipamentos modernos, que permitem

a vinculação da teoria à prática profissional e o desenvolvimento de habilidades

e competências essenciais para a atuação profissional.

O Laboratório Multidisciplinar III possui características de infraestrutura física

semelhantes às do Multifuncional I e II e são desenvolvidas as práticas da

unidade curricular de Mecanismo de Agressão e Defesa. Ambos os laboratórios

possuem um laboratório de apoio que serve para atender o preparo de soluções

para as aulas práticas e para a instalação de equipamentos fixos além de um

depósito para o armazenamento de materiais. Cabe salientar que os laboratórios

são atendidos pela equipe de técnicos laboratoristas, estando sempre dois

funcionários disponíveis em cada turno.

Os laboratórios foram planejados a fim de proporcionar ao acadêmico um

amplo e moderno espaço, onde os acadêmicos possam usufruir de uma

infraestrutura moderna, tanto para o período das aulas, quanto para os períodos

livres, sempre acompanhados de um monitor responsável. Este laboratório possui

os seguintes equipamentos: 4 (quatro) bancadas, 4 (quatro) pias, 1 (um)

computador, 1 (um) projetor, sistema de áudio, ar condicionado- split, capela de

exaustão. Além das vidrarias e materiais gerais, os laboratórios estão equipados

com equipamentos necessários para o desenvolvimento das aulas práticas

(microscópios, lupas estereoscópicas, geladeiras, estufas bacteriológicas, micro-

ondas, leitora de Elisa, lavadora de placas, Phmêtros, chapa de aquecimento

com agitação, banho maria, vórtex, centrifuga para microtubos, centrifuga

refrigerada para tubos falcon de 15mL e 50mL, centrífuga de microhematócrito,

balanças analíticas, forno mufla e outros. Para que o aprendizado do acadêmico

seja efetivo, dentro de um ambiente confortável e agradável, o laboratório

dispõe de 4 (quatro) equipamentos de ar condicionado – split, 2 (duas) pias e 1

(um) armário.

Todos os laboratórios possuem bancadas com acessibilidade. Os insumos

são comprados diante do planejamento de planos de aula. Investimentos em

equipamentos são previstos anualmente.

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ENFERMARIA SIMULADA

Localizada no andar térreo do prédio 7, no campus FAPA, do UniRitter, tem

capacidade de alocar aproximadamente 42 (quarenta e dois) acadêmicos, é

um espaço planejado para reproduzir fielmente o ambiente de uma enfermaria

hospitalar, proporcionando ao acadêmico o desenvolvimento de habilidades e

competências como comunicação profissional-paciente, postura em ambiente

hospitalar, biossegurança e bioética, bem como as habilidades psicomotoras

inerentes das práticas de enfermagem. O laboratório serve de apoio,

principalmente, para o bloco de aprendizagem de práticas e habilidades,

podendo ser utilizado por todos os cursos da área da saúde. A enfermaria possui

uma farmácia simulada que oportuniza o desenvolvimento no trabalho

interprofissional no qual os acadêmicos realizam aulas juntamente com os

acadêmicos de outros cursos como farmácia, enfermagem, biomedicina,

nutrição tratando este local como marco no trabalho interprofissional.

Os acadêmicos podem usufruir deste espaço durante os períodos de aula,

ou em momentos extraclasse, desde que o laboratório esteja disponível e com a

presença de monitor ou docente para orientar a atividade a ser realizada.

Este dispõe de projetor que permite ao professor realizar projeções como

apoio nas aulas práticas, 2 (dois) computadores, sendo 1 (um) para acesso

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215

internet e 1 (um) para projeção de imagens das câmeras, 1 (uma) câmera de

observação geral da unidade e uma câmera de foco instalada em um dos leitos,

além disso contamos com um "Espaço de banheiro adaptado" com vaso

sanitário, chuveiro, pia, dispenser de sabão, de papel toalha e barras de apoio e

um "Espaço da farmácia" com diversos medicamentos simulados.

O laboratório possui os seguintes equipamentos: 1(um) berço aquecido, 10

(dez) simuladores de baixa fidelidade adulto e 1 (um) simulador pediátrico de

baixa fidelidade, 10 (dez) braços para punção venosa adulto e pediátrico, 2

(dois) braços de punção arterial. Ainda, o laboratório conta com 9 (nove) camas

hospitalares cada uma com mesa e armário auxiliar, 2 camas ginecológicas, 2

(duas) balanças mecânicas e 1 (uma) balanca digital antopométrica, 3 (três)

desfibriladores portátil simulado com controle, 1 (um) aparelho de

eletrocardiograma, 1 (um) negatoscópio; 7 (sete) manequins adulto e 4

manequins pediátricos de baixa fidelidade da ressuscitação cardiopulmonar; 7

(sete) manequins ginecológicos; 1 (uma) cadeira de banho, 1 (uma) cadeira de

rodas, 15 (quinze) bacias e diversos materiais relacionados a nutrição no adulto e

pediátrica como sondas, equipos de dieta, aparelho de HGT, bombas de infusão

de medicamentos e dieta enteral. Materiais para ventilação, tais como ambú,

parede de gases simulada, oxímetros portáteis; 01 (um) ventilador mecânico não

invasivo adulto, 01 ventilador mecânico pediátrico, aspiradores de secreção.

Conta ainda, com 01 (um) manequim de média fidelidade para parto, 01 (um)

simulador para exame de mamas. Para que o aprendizado do acadêmico seja

efetivo, dentro de um ambiente confortável e agradável, o laboratório dispõe de

4 (quatro) equipamentos de ar condicionado – Split, 2 (duas) pias e 1 (um)

armário.

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216

SIMULAÇÃO HUMANA (ALTA COMPLEXIDADE)

Localizado no andar térreo do prédio 7, no campus FAPA do UniRitter, é

um espaço planejado para criar um cenário simulado, no qual o acadêmico

desenvolve habilidades a partir da fundamentação teórica apresentada na sala

de aula. Caracteriza-se como local de aplicação do aprendizado, além de

proporcionar vivências e questionamentos, a fim de que a teoria e a prática

aconteçam de forma contínua e complementar. O laboratório serve de apoio,

principalmente, para o bloco de aprendizagem de práticas e habilidades,

podendo ser utilizado por todos os cursos da área da saúde. Por ser um ambiente

que mimetiza uma enfermaria, é utilizado pelo curso para o desenvolvimento de

habilidades e competências como comunicação profissional-paciente, postura

em ambiente hospitalar e ambulatorial, biossegurança e bioética.

É especialmente utilizado em atividades de simulação onde ocorre a

união de treinos de habilidade, como comunicação com o paciente, família e

equipe; além de ser um importante propulsor na tomada de decisão. Aqui temos

as simulações especificas do curso e as interdisciplinares e as interprofissionais, em

diversas unidades curriculares. Também é um espaço que pode ser utilizado para

avaliação de habilidades e competências especificas, de acordo com roteiro de

prática e avaliação, posto que sugere um ambiente muitíssimo próximo do real,

permitindo ao estudante treinar suas competências e habilidades adquiridas e

experimentar as sensações da vivência profissional, geralmente causadoras de

angústias, em ambiente sistematizado, seguro, antes do encontro efetivo com o

paciente.

O Centro de Simulação de Alta Complexidade, espaço equipado com

manequim de última geração, que tem suas reações comandadas a partir de

uma sala anexa, permitindo o desenvolvimento de atividades de simulação, em

ambiente que mimetiza um leito hospitalar. Com o uso dos recursos tecnológicos

deste centro, é possível desenvolver habilidades como comunicação,

semiologia, prática de apiração de vias áreas, ausculta pulmonar, entre outras.

Além das atividades que podem ser observadas in loco, a sala possui uma janela

especialmente revestida para observação em condições de luz baixa, sistema

de captura de som e vídeo, permitindo que as ações sejam gravadas para

posterior discussão com os acadêmicos (debriefing). A sala de observação é

feita por uma sala de observação que conta com uma TV, sistema de áudio e

vídeo que reproduz ao vivo o que acontece na sala de atendimento e poder ser

visualizada a gravação após a cena, conta também com cadeiras para

acomodar os acadêmicos.

O centro de simulação de alta complexidade está composto de 1 (um)

manequim robotizado que possui recurso tecnológico de última geração e

permite aos acadêmicos treinarem especificamente as técnicas e práticas em

vários cenários, além de reproduzir com alta fidelidade um ambiente hospitalar. 1

(uma) cama hospitalar, 1 (um) suporte de soro, 1 (uma) bomba de infusão, 1

(um) suporte de parede com ar comprimido, oxigênio e ar a vácuo, 2 (duas)

mesas de apoio, 1 (um) monitor, 01 desfibrilador conectado ao sistema shoklink, 1

(um) criado-mudo, 1 (uma) bancada e 1 (uma) pia, um carro de parada

personalizado, bem como todos materiais necessários para uma simulação de

alta complexidade.

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217

CLÍNICA SIMULADA

Localizado subsolo 1 do prédio 7, campus FAPA, a clínica simulada é um

espaço de alta complexidade e especificidade constituído por 1 recepção, 2

consultórios, 1 área de internação, 1 sala de diagnóstico por imagem, 1 área de

diagnóstico laboratorial, 1 sala de apoio com equipamentos áudio visual e 1 sala

de observação espelhadas. Todos os ambientes são equipados com sistema de

áudio, vídeo e gravação de cenários para tornar o ambiente imersivo no

processo de ensino e garantindo assim, o aprendizado por meio da simulação de

cenários e situações que o Fisioterapeuta encontrará em sua rotina profissional.

Os acadêmicos podem usufruir deste espaço durante os períodos de aula,

ou em momentos extraclasse, desde que o laboratório esteja disponível e com a

presença de monitor para orientar a atividade a ser realizada.

Este laboratório é composto por recepção (contendo uma (contendo

uma estação de atendimento com computador e acesso à internet), dois

consultórios de atendimento (cada qual contendo mesas, cadeiras,

computadores, mesa de atendimento, pia, armário e negatoscópio). Além disso,

a uma sala de diagnóstico por imagem para simulação com aparelho de raio X,

uma área de consultórios com pia, armário e mesa de atendimento.

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218

Para que os cenários de simulação ocorram, o laboratório possui uma sala

espelhada de observação, com capacidade de até 30 pessoas e vista direta

para um dos consultórios de atendimento, como também para a sala de

Simulação propriamente dita. A sala de observação é equipada com sistema

multimídia de áudio e vídeo para transmissão simultânea dos cenários, permitindo

que as ações sejam gravadas para posterior discussão com os alunos

(debriefing). Conta também com cadeiras para acomodar os acadêmicos.

LABORATÓRIO DE PRÁTICAS E HABILIDADES I

Localizado no andar térreo do prédio 7, no campus FAPA, do UniRitter, é

um espaço cuidadosamente planejado para o treinamento de habilidades

específicas de cada curso, tem capacidade para alocar 40 (quarenta)

acadêmicos, sendo possível desenvolver habilidades técnicas dos diversos

procedimentos a serem realizados na área da saúde. É, sem dúvida nenhuma, o

laboratório mais utilizado pelo curso de Fisioterapia. Possui de forma fixa 6 macas

e 1 tatame para treinos de habilidades.

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219

É um espaço que permite a montagem de estações de aprendizagem,

conforme a necessidade do curso e planejamento de aula prática do docente.

O ambiente dispõe de uma tela de projeção, um projetor fixo ao teto, um

computador do instrutor - docente. O laboratório composto por diversos

equipamentos e materiais para simulação e treino de habilidades, como por

exemplo esteiras, 01 elíptico, 01 bicicleta ergométrica, 01 negatoscópio, barra

paralela para treino de marcha, slider, bolas de diferentes tamanhos, bastões,

faixas elásticas, halteres, caneleiras, camas elásticas, steps, discos e plataformas

proprioceptivas, 01 aparelho de radiofrequência Spectra G3 Tonederm facial e

corporal, 01 Simetrógrafo, 01 Ultrassom KLD Biosistems Avatar III, 01 Perina

Biofeedback, 03 Respiron classic, 01 Manvacuômetro analógico, 01 Aparelho de

Ultrassom terapêutico Pro seven 917, 01 Aparelho de Ondas Curtas Distermed II,

02 Endophasys- NMS 0501, dentre outros materiais.

Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente

confortável e agradável, o laboratório dispõe de 2 (dois) equipamentos de ar

condicionado – Split -, 1 (uma) pia e 1 (uma) sala anexa que serve como

depósito para guardar os materiais que podem ser utilizados durante as práticas.

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LABORATÓRIO DE PRÁTICAS E HABILIDADES II e III

Estes laboratórios estão localizados no prédio 7 do campus FAPA sendo

utilizados para treino de habilidades especificas do Fisioterapeuta e dos demais

cursos da area da saude.

Possuem uma infraestrutura de mobiliários, muito semelhantes aos

laboratórios de Estrutura e Função. Dispõem de 1 quadro branco, 1 projetor, 1

maca móvel, uma mesa de procedimento em inox, 04 mesas de doze lugares

cada e 50 cadeiras, o que permite ao docente ministrar aulas teórico-práticas.

Para que o aprendizado do estudante seja efetivo, dentro de um ambiente

confortável e agradável, o laboratório dispõe de 4 equipamentos de ar

condicionado – Split, 2 pias, armários aéreos e armários de bancada.

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LABORATÓRIO DE TECNOLOGIA, ANÁLISE E PREPARO DE ALIMENTOS

Localizado no Complexo de Gastronomia, no campus FAPA do Centro

Universitário Ritter os Reis, é um espaço cuidadosamente planejado e

principalmente utilizado pelo curso da Nutrição na Escola de Ciências da Saúde,

onde o aluno aprende, vivencia e aprofunda seus conhecimentos e prática de

pré-preparo, preparo, cocção e apresentação final dos alimentos e

preparações, bem como, as tecnologias de produção de diferentes produtos.

O Laboratório tem capacidade de alocar aproximadamente 30 (trinta

alunos), é equipado com 2 (dois) fogões, 1 (um) forno combinado, 1 (uma) coifa,

3 (três) fornos de microondas, 1 (um) refrigerador, 4 (quatro) bancadas em inox e

tampo em granito, 3 (três) balcões em inox, 2 (duas) cubas em inox, carros de

apoio em inox, 2 (duas) balanças de precisão, 5 (cinco) batedeiras planetárias, 3

(três) liquidificadores semi industriais.

Dispõem de utensílios diversos, como panelas em inox de diferentes

tamanhos, frigideiras de ferro, formas diversas, gastronormes e uma variedade de

louças que contemplam a necessidade de assegurar o eixo da gastronomia, que

permeia transversalmente a estrutura curricular do curso.

O Laboratório é equipado ainda com equipamentos destinados à

tecnologia de alimentos como uma extrusora e laminadora, moedor de carne,

processadores, cabines de análise sensorial que possibilitam tornar as aulas

práticas, ambientes semelhantes aos locais que os mesmos virão a encontrar na

vida profissional e também que tornam possíveis à habilitação dos acadêmicos

quanto ao uso de tecnologia no preparo de alimentos, bem como aplicar testes

de análise sensorial para os produtos desenvolvidos.

Para que o aprendizado do aluno seja efetivo, dentro de um ambiente

confortável e agradável, o laboratório dispõe de 2 (dois) equipamentos de ar

condicionado – Split -, 1 (uma) pia e 1 (uma) despensa.

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222

16.4 Sistema de Controle de Produção e Distribuição de Material

Didático

As disciplinas ministradas na metodologia de educação a distância

utilizam materiais previamente concebidos, denominados referenciais e

complementares, detalhados anteriormente neste Projeto Pedagógico. Todos

esses materiais são disponibilizados integralmente no formato eletrônico no

Ambiente Virtual de Aprendizagem (Blackboard) previamente ao início das

aulas. Seus processos de produção e disponibilização online estão formalizados,

com indicadores bem definidos.

16.5 Comitê de Ética em Pesquisa

O Comitê de Ética em Pesquisa do UniRitter (CEP/UniRitter) foi criado no dia

28 de setembro de 2005 e constitui-se como uma instância colegiada

multidisciplinar, transdisciplinar e autônoma, que possui caráter ético-científico

consultivo, deliberativo e educativo. O CEP/UniRitter está devidamente

cadastrado e registrado na CONEP sob número 5309, tendo sua renovação de

registro emitida em 22 de abril de 2015, através da carta circular número

04/2015/CONEP/CNS/GB/MS. O colegiado do CEP é composto por dez (10)

membros titulares e oito (8) suplentes. O comitê possui funcionário técnico-

administrativo exclusivamente contratado para secretariar o comitê, bem como

dispõe de sala própria, com 3 computadores à disposição dos membros. O CEP/UniRitter possui como finalidade realizar a apreciação e o

acompanhamento de projetos de pesquisa e de iniciação científica, bem como

projetos acadêmicos de extensão, que envolvam seres humanos direta ou

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223

indiretamente, de qualquer área do conhecimento, que sejam propostos ou

promovidos no âmbito da Instituição ou que tenham sido submetidos à sua

atuação por outras Instituições ou pesquisadores em decorrência de vínculos

institucionais de cooperação estabelecidos, ou ainda por requisições

governamentais. O CEP/UniRitter tem como competência fundamental e como uma de

suas metas primordiais a de promover o acompanhamento interdisciplinar da

adequação ética, científica, metodológica e legal dos projetos de pesquisa

envolvendo seres humanos, desenvolvidos pelo UniRitter e por outras Instituições

que recorram à sua atuação.

O CEP/UniRitter atende instituições como a FADERGS e o Instituto Federal

de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense – RS.

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224

17) REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento

de Análise de Situação de Saúde. Plano de ações estratégicas para o

enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis (DCNT) no Brasil 2011-

2022, Brasília, DF, 2011. 160 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). Disponível em:

http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/plano_acoes_enfrent_dcnt_2011.pdf.

Acessado em: 02/12/2018

BRASIL. Dados demográficos de Porto Alegre, 2016. Porto Alegre, RS, 2010.

Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/brasil/rs/porto-alegre. Acessado em:

02/12/2018

BRASIL. COFFITO. . Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia

Ocupacional: Transparência - Dados Estatísticos. 2018. Disponível em:

<https://www.coffito.gov.br/nsite/?page_id=3657>. Acesso em: 30 nov. 2018.

BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. . E-MEC: Consulta Avançada -. 2018.

Disponível em: <http://emec.mec.gov.br/>. Acesso em: 30 nov. 2018.

BRASIL. CREFITO 5. . Estatísticas por Cidade. 2018. Disponível em:

<http://www.crefito5.org.br/estatisticas/por-cidade/>. Acesso em: 30 nov. 2018.

BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE SAðDE. . Resolução n°515. 2016. Disponível em:

<http://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2016/Reso515.pdf>. Acesso em: 30

nov. 2018.

Censo Demográfico 2010. Disponível em: http://censo2010.ibge.gov.br. Acessado

em: 03/12/2018

DE MORAES, A. M. S. M.; MAGNA, L. A.; MARQUES-DE-FARIA, A. P. Prevenção da

deficiência mental: conhecimento e percepção dos profissionais de saúde.

Cadernos de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 22, n. 3, p. 685-690, mar. 2006.

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Censo Escolar 2016. Disponível

em: http://download.inep.gov.br/educacao_basica/censo_escolar/notas_estatist

icas/2017/notas_estatisticas_censo_escolar_da_educacao_basica_2016.pdf.

Acessado em: 03/12/2018

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Censo da Educação Superior 2016. Disponível

em: http://download.inep.gov.br/educacao_superior/censo_superior/document

os/2016/notas_sobre_o_censo_da_educacao_superior_2016.pdf. Acessado em:

03/12/2018

PORTO ALEGRE. Prefeitura Municipal. Secretaria Municipal de Saúde.

Procedimentos para submissão de projetos de pesquisa com seres humanos na

Secretaria Municipal de Saúde e Prefeitura de Porto Alegre. Disponível em:

http://www2.portoalegre.rs.gov.br/sms/default.php?p_secao=912. Acessado em:

03/12/2018.

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225

SECRETARIA DA COORDENAÇÃO E PLANEJAMENTO. Atlas Socioeconômico do Rio

Grande do Sul. Porto Alegre: SCP, 2015.

SEPLAN/ Estudos de Desenvolvimento Regional e Logística do RS - Rumos 2015.

RAIS – Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho e

Emprego, RS, 2015.

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226

ANEXOS

Anexo A DADOS GERAIS DO ACERVO DA BIBLIOTECA

SISTEMA DE BIBLIOTECAS DO CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS ACERVO ATUAL POR

ÁREA DO CONHECIMENTO 2018

ÁREA TODAS UNIDADES

Acervos Livros Virtual Periódicos

Bases de

Periódicos

Títulos Vol Títulos Vol Títulos Vol Títulos

Ciências Exatas e

da Terra 288 862

1 38

5.151 Portal

da CAPES

Ciências

Biológicas 127 513

1 13

4.105 Portal

da CAPES

Engenharias e

Tecnológicas 118 407

5 188

3.092 Portal

da CAPES

Ciências da

Saúde 228 994

2 97

6.736 Portal

da CAPES

Ciências Agrárias 4 10

0 0

1.418 Portal

da CAPES

Ciências Sociais e

Aplicadas 9.159 23.652

284 8.510

5.228 Portal

da CAPES +

36 RT

Online +

2.600 Hein

Online

Ciências

Humanas 1.779 3.491

36 1.186

6.691 Portal

da CAPES

Linguísticas, Letras

e artes 1.117 2.263

3 34

1.968 Portal

da CAPES

TOTAL 12820 32.192

13244 (Minha

Biblioteca e

Biblioteca

Virtual

Universitária

)

13244 (Minha

Biblioteca e

Biblioteca

Virtual

Universitária) 332 10066 37.025

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227

Anexo B BASE DE DADOS DA INSTITUIÇÃO

BASE DE

DADOS ÁREA DESCRIÇÃO ASSUNTO ABRANGÊNCIA FORNECEDOR

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