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1 PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE DIREITO São Paulo 2015

PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE DIREITO · 3.5.2 Estágio Supervisionado .....167 3.5.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .....172 ... funcionamento do Curso de Teologia, no campus

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PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE DIREITO

São Paulo

2015

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LICEU CORAÇÃO DE JESUS

Instituição Mantenedora

P. Justo Ernesto Piccinini

Presidente

CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO

P. Edson Donizetti Castilho

Chanceler

P. Ronaldo Zacharias

Reitor

Romane Fortes Bernardo

Pró-Reitora Acadêmica

Nilson Leis

Pró-Reitor Administrativo

Regina Vazquez Del Rio Jantke

Pró-Reitora de Extensão e Ação Comunitária

Valquiria Vieira de Souza

Secretária Geral

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Unidade São Paulo / Campus Santa Teresinha

Diretora de Operações: Rosana Manzini

Gerente Financeiro: P. José Adão Rodrigues da Silva

Unidade São Paulo / Campus Pio XI

Diretora de Operações: Rosana Manzini

Gerente Financeiro: P. Francisco Inácio Vieira Junior

Unidade Americana

Diretor de Operações: Homero Tadeu Colinas

Gerente Financeiro: P. Roberto Donizeti dos Santos Furtado

Unidade Campinas / Campus São José

Diretor de Operações: Anderson Luiz Barbosa

Gerente Financeiro: Ir. Marcelo Oliveira dos Santos

Unidade Campinas / Campus Liceu Salesiano

Diretor de Operações: Marcelo Augusto Scudeler

Gerente Financeiro: P. Orivaldo Voltolini

Unidade Lorena

Diretor de Operações: Fábio José Garcia dos Reis

Gerente Financeiro: P. André Luis Simões

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SUMÁRIO

1 PANORAMA GERAL DA INSTITUIÇÃO ........................................................................... 8

1.1 Dados da Instituição e da Unidade ................................................................................................... 8

1.2 Histórico da Instituição .................................................................................................................... 8

2 A IDENTIDADE DO UNISAL ........................................................................................... 10

2.1 Princípios da Identidade Salesiana ................................................................................................. 10

2.2 A Identidade Corporativa ............................................................................................................... 12

2.2.1 Missão .......................................................................................................................................... 14

2.2.2 Visão ............................................................................................................................................. 14

2.2.3 Valores – Princípios de Qualidade ................................................................................................ 14

2.2.4 Concepções Filosóficas ................................................................................................................. 18

2.2.5 Políticas de Ensino ......................................................................................................................... 20

3 AS INSTITUIÇÕES UNIVERSITÁRIAS SALESIANAS (IUS)...................................... 22

3.1 Princípios das Instituições Universitárias Salesianas ...................................................................... 23

3.2 Concepção Pedagógica das Instituições Universitárias Salesianas .................................................. 24

4 HISTÓRIA E CARACTERÍSTICAS DO UNISAL-SP .................................................... 28

4.1 A Congregação Salesiana ................................................................................................................ 28

4.2 Os salesianos no Brasil ................................................................................................................... 30

4.3 Os Salesianos em São Paulo .......................................................................................................... 30

4.4 Características Geográficas e Educacionais do município de São Paulo/Zona Norte/ UNISAL –SP. . 31

4.4.1 A Unidade Santa Teresinha ........................................................................................................... 36

4.4.2 O Liceu Coração de Jesus – Entidade Mantenedora ..................................................................... 39

5 ORIENTAÇÃO DO UNISAL PARA O ENSINO SUPERIOR......................................... 40

6 POR UM ENSINO SUPERIOR DE QUALIDADE ........................................................... 42

7 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO E STRICTO SENSU ..................................... 45

7.1 Pós-Graduação Lato Sensu ............................................................................................................. 45

7.2 Pós-Graduação Stricto Sensu ......................................................................................................... 46

8 EXTENSÃO ........................................................................................................................... 47

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9 POLÍTICAS E PROJETOS .................................................................................................. 50

10 DA PRÁTICA DE VALORES À BUSCA DA EXCELÊNCIA ........................................ 52

1 INTRODUÇÃO ..................................................................................................................... 54

2 JUSTIFICATIVA DA EXISTÊNCIA DO CURSO ............................................................. 54

2.1 Missão do Curso ............................................................................................................................. 55

2.1.2 Visão do Curso............................................................................................................................... 56

2.1.3 Valores do Curso ........................................................................................................................... 56

2.1.4 Campo de atuação ........................................................................................................................ 57

2.2 Objetivos do curso ......................................................................................................................... 57

2.2.1 Objetivos gerais: ............................................................................................................................ 57

2.2.2 Objetivos específicos: .................................................................................................................... 58

2.2.3 Perfil do Egresso ............................................................................................................................ 58

3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO – PPC: CONCEPÇÃO DO CURSO ................ 61

3.1 Dos princípios e concepção do curso do UNISAL em relação à área do Direito ............................... 63

3.1.2 Da materialização da concepção ................................................................................................... 65

3.1.2 Dimensões Político-institucionais ................................................................................................. 68

3.1.3 Dimensões Epistemológicas .......................................................................................................... 68

3.1.4 Dimensões Técnico-pedagógicas .................................................................................................. 70

3.2 Organização Curricular do Curso de Direito .................................................................................... 71

3.2.1 Coerência do currículo .................................................................................................................. 72

3.2.2 Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ...................................................... 73

3.3 A organização da Matriz Curricular do curso de Direito .................................................................. 74

3.4 Ementas das disciplinas .................................................................................................................. 83

3.5 As atividades formativas do currículo do curso de Direito ........................................................... 166

3.5.1 Ações acadêmico-administrativas e articulação com resultados externos ................................ 166

3.5.2 Estágio Supervisionado .............................................................................................................. 167

3.5.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) ....................................................................................... 172

3.5.4 Atividades Complementares ....................................................................................................... 174

3.5.5 Políticas e Práticas de Educação Ambiental - Aplicação da Lei 9.795, de 27 de abril de 1999 e

“História e Cultura afro-brasileira e indígena” (Resolução CNE/CP n.° 01 de 17 de junho de 2004) ... 177

3.5.6 Atividades de pesquisa científica ................................................................................................ 179

3.6 Sistema de Registro e Controle Acadêmico .................................................................................. 183

4 A AVALIAÇÃO NO PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE DIREITO ............. 185

4.1 DA AVALIAÇÃO DE APRENDIZAGEM E A CONCEPÇÃO DO CURSO ............. 185

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4.2 Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação institucional ................................. 187

4.2.1 Comissão própria de Avaliação ................................................................................................... 189

4.2.2 Abrangência da auto-avaliação ................................................................................................... 189

4.2.3 Participação da Comunidade Acadêmica .................................................................................... 191

4.2.4 Divulgação dos Resultados da Auto-Avaliação............................................................................ 192

5 CORPO SOCIAL ................................................................................................................ 192

5.1 Corpo docente ............................................................................................................................. 192

5.1.1 Composição do Núcleo Docente Estruturante – NDE ................................................................. 193

5.1.2 Corpo docente do curso .............................................................................................................. 194

5.1.3 Docentes em programas de qualificação .................................................................................... 194

5.1.4 Formação acadêmica e profissional ............................................................................................ 195

5.1.5 Adequação da formação docente ............................................................................................... 196

5.1.6 Ações de formação continuada................................................................................................... 196

5.1.7 Sistema permanente de avaliação dos docentes ........................................................................ 198

5.1.8 Apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural ....................................................... 199

5.1.9 Apoio à participação em eventos ................................................................................................ 199

5.1.10 Apoio à formação e atualização pedagógica ............................................................................. 199

5.1.11 Plano de carreira docente ......................................................................................................... 200

5.1.12 Apoio didático-pedagógico aos docentes ................................................................................. 200

5.2 Corpo discente ............................................................................................................................. 200

5.2.1 Apoio à promoção e participação em eventos ........................................................................... 200

5.2.2 Mecanismos de nivelamento ...................................................................................................... 201

5.2.3 Atendimento ao estudante ......................................................................................................... 202

5.2.4 Atendimento psicopedagógico ................................................................................................... 203

5.2.5 Política de bolsa .......................................................................................................................... 205

5.2.6 Política de intercâmbio ............................................................................................................... 207

5.2.7 Participação dos alunos nos órgãos colegiados .......................................................................... 207

5.2.8 Incentivo à prática extensionista ................................................................................................ 208

5.3 Pessoal Técnico e Administrativo ................................................................................................. 210

6. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO .......................................................... 210

6.1 Coordenação do curso.................................................................................................................. 211

6.2 Atuação do coordenador.............................................................................................................. 213

6.3 Formação do coordenador ........................................................................................................... 215

6.3.1 Experiência do coordenador (acadêmica e não acadêmica) ....................................................... 215

6.3.2 Efetiva dedicação à administração e à condução do curso......................................................... 217

6.4 Articulação da gestão do curso com a gestão institucional ........................................................... 218

6.5 Colegiado do curso ....................................................................................................................... 219

6.5.1 Composição e funcionamento do colegiado de curso ................................................................ 220

6.5.2 Articulação do colegiado de curso com os colegiados superiores da IES ................................... 221

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6.6 Núcleo Docente Estruturante ....................................................................................................... 222

7 INSTALAÇÕES FÍSICAS ................................................................................................. 224

7.1 O Prédio ....................................................................................................................................... 224

7.2 A Biblioteca .................................................................................................................................. 225

7.2.1 Serviços prestados ...................................................................................................................... 228

7.2.2Política de renovação de acervo .................................................................................................. 230

7.2.3 Recursos Humanos disponíveis na biblioteca ............................................................................. 231

7.3 Os laboratórios de informática..................................................................................................... 231

7.4 Salas de aula ................................................................................................................................ 235

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS ............................................................................................. 239

ANEXOS ................................................................................................................................ 240

ANEXO A – QUADRO DE FUNCIONÁRIOS ................................................................... 241

ANEXO B – REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE ............. 243

ANEXO C – MODELO DE RELATÓRIO DE ATIVIDADES FORENSES .................... 248

ANEXO D – REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA ...................... 252

ANEXO E – REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ........ 262

ANEXO F - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES ................. 269

ANEXO G-PLANO DE CARREIRA DOCENTE ............................................................... 274

ANEXO H - QUADRO DO CORPO DOCENTE ............................................................... 275

ANEXO I - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO DO CURSO

DE DIREITO ......................................................................................................................... 280

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A INSTITUIÇÃO

1 PANORAMA GERAL DA INSTITUIÇÃO

1.1 Dados da Instituição e da Unidade

O UNISAL foi credenciado pelo Decreto Presidencial de 24 de

novembro de 1997. Recredenciado pela Portaria MEC nº 1.654 de 03/06/2004,

publicada no DOU de 08/06/2004, e pela Portaria MEC nº 705 de 08/08/2013,

publicada no DOU de 09/08/2013. Tem sede na cidade de Americana,

localizada na Avenida de Cillo, no 3.500, Parque Universitário, CEP 13467-660.

A Instituição possui sete Unidades de Ensino localizadas nas cidades de

Americana, Campinas, Lorena e São Paulo. O Reitor é o P. Prof. Dr. Ronaldo

Zacharias.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL - é uma

Instituição mantida pelo Liceu Coração de Jesus, localizado no Largo Coração

de Jesus no154, Bairro de Campos Elíseos, São Paulo - SP, CEP 01215-020.

Está registrado sob o nº 400 no Registro Geral da 1ª Circunscrição e, em 19 de

novembro de 1942, teve seu Estatuto Social registrado sob o nº 663, no Livro

A-1 do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 4º Registro de

Títulos e Documentos (Cartório Medeiros), da Comarca da Capital do Estado

de São Paulo. O CNPJ é 60.463.072/0001-05.

1.2 Histórico da Instituição

A Congregação Salesiana está presente no Brasil desde 1883, tendo

iniciado suas atividades primeiramente na cidade de Niterói (RJ), com a

fundação do seu primeiro colégio. Desde então, vem consolidando sua

estrutura administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na

área de educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas

escolas nos diversos graus de ensino. Esse crescimento teve ainda maior

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ênfase nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, em função do próprio

carisma salesiano – a educação de jovens – lema maior do fundador da

Congregação, São João Bosco, e inspirador de todas as suas ações.

O Liceu Coração de Jesus, a partir de 1993, assumiu a mantença de

todos os cursos superiores das suas unidades localizadas no interior do Estado

de São Paulo: Americana, Campinas e Lorena.

No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939,

abriu em São Paulo os primeiros cursos universitários salesianos devidamente

reconhecidos pelo governo. A Faculdade de Administração e Finanças,

mantida pelos salesianos, funcionou no Liceu até 1964, quando foi transferida

para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.

Além disso, os responsáveis pela formação dos salesianos perceberam

que era necessário obter o reconhecimento oficial para os estudos de Filosofia

realizados pelos estudantes, especialmente os seminaristas. Assim nasce a

Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e Letras, em Lorena, São Paulo,

que foi autorizada pelo decreto do Presidente da República, de 11 de fevereiro

de 1952. Era a segunda Instituição de Educação Superior particular a se

instalar no interior do Estado de São Paulo, e a primeira, particular, no Vale do

Paraíba paulista.

Em 1972 os Salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São Paulo,

fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira Instituição de Ensino

Superior da cidade.

Para atender à crescente demanda de especialistas na região de

Campinas, São Paulo, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987, a

Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos Superiores de

Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e Instrumentação e Controle,

a partir da base tecnológica já oferecida pela Escola Salesiana São José.

Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, de Campinas e de

Americana se integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de Americana

(Parecer CFE nº 131/93, homologado pela Portaria nº 209 de 19/2/93), inicia-se

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o processo, junto ao MEC, para a sua transformação em Centro Universitário,

tendo o Liceu Coração de Jesus, de São Paulo, como Entidade Mantenedora.

O resultado daquele processo foi o Decreto Presidencial de 24 de

novembro de 1997 que erigiu as Faculdades Salesianas em Centro

Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL - com as Unidades que já

existiam nas Faculdades Salesianas (Americana, Campinas - São José,

Lorena). Com o decreto foi aberto o novo campus de Campinas (Liceu Nossa

Senhora Auxiliadora) e uma nova unidade, a de São Paulo, com os campi

Liceu Coração de Jesus e Santa Teresinha. Em 2005 foi autorizado o

funcionamento do Curso de Teologia, no campus Pio XI, no Alto da Lapa,

também em São Paulo. Em 2010, houve nova alteração na organização.

Ressalte-se também que o Unisal integra, desde o início, o conjunto das

mais de cinquenta Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)

existentes no mundo e se rege pelos documentos: Identidade das Instituições

Salesianas de Educação Superior, e Políticas para a presença salesiana na

educação superior, aprovados pelo Reitor-Mor da Congregação Salesiana, aos

12 de fevereiro de 2003.

É um dos objetivos do UNISAL buscar intercâmbio e interação com

instituições que promovam a educação, a ciência, a cultura e a arte,

especialmente, com as IUS. A Instituição possui o Núcleo de Desenvolvimento

Institucional que é responsável pelo processo de internacionalização.

2 A IDENTIDADE DO UNISAL

2.1 Princípios da Identidade Salesiana

O que distingue a identidade do Centro Universitário Salesiano de São

Paulo é o servir à comunidade, gerando conhecimento e recursos importantes

para o desenvolvimento científico, econômico, profissional, social e cultural,

prioritária, mas não exclusivamente, das regiões em que se localiza, buscando

sempre o bem-estar da sociedade, garantindo melhoria da qualidade de vida,

defendendo a expressão e o cumprimento da verdade.

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Comparada às demais iniciativas educacionais internas, a grande

maioria das instituições universitárias salesianas é de criação recente, o que

representa um fenômeno novo na atividade educativo-pastoral dos Salesianos

de D. Bosco. Desde a fundação, na metade do século XIX, que os Salesianos

dedicam grande parte de sua ação à educação e ao ensinamento em todos os

níveis que precedem a Universidade. Têm-se notabilizado, em todas as partes,

sobretudo pelos seus centros de formação profissional.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, entretanto deve ser

tratado como uma exceção, pois se constitui segmento natural do Liceu

Coração de Jesus, instituição fundada em 1885 e que sediou, em 1939, o

primeiro curso universitário – Administração e Finanças –, transferido

integralmente para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP)

em 1964.

Hoje, o UNISAL compõe-se de seis unidades de ensino: a de Lorena,

instalada no ano de 1952; a de Americana, cujos cursos funcionam desde

1972; as duas de Campinas, cujo funcionamento deu-se a partir de 1981, e as

duas de São Paulo em atividade desde 2000.

Milhares de alunos já passaram pelo Centro Universitário Salesiano. A

instituição salesiana tem procurado promover pessoas investindo

vigorosamente em educação, buscando uma literal correspondência entre

investimento e qualidade do ensino. Qualidade de ensino para o UNISAL se

traduz na manutenção de corpo docente com elevado nível de titulação, em

bibliotecas com pessoal especializado para dar suporte aos usuários, em

laboratórios especializados e equipados, em salas-ambiente, em áreas de

esporte e convivência, entre outras.

A qualidade de ensino está ligada à qualidade de vida, a um

relacionamento alegre e familiar entre todos os que compõem a comunidade

educativa: alunos, professores, funcionários, diretores. Esse é o serviço que o

Centro Universitário Salesiano oferece à sociedade.

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2.2 A Identidade Corporativa

O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento

Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS). Tal

documento define as IUS como:

instituições de ensino superior: comunidade acadêmica - formada por

docentes, estudantes e pessoal administrativo – que “promove de modo

rigoroso, crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do

patrimônio cultural da sociedade, mediante a pesquisa, a docência, a formação

superior”;1

de inspiração cristã: sua visão do mundo e da pessoa humana tem

raízes no Evangelho de Jesus e é demonstrada pela comunidade acadêmica;

caráter católico: a instituição assume que sua origem e permanência se

dão no coração da Igreja, por meio de expressões de comunhão e partilha com

a comunidade;

índole salesiana: opção prioritária pelos jovens, especialmente os

desprestigiados socialmente; “uma relação integral entre cultura, ciência,

técnica, educação e evangelização, profissionalismo e integridade de vida [...];

uma experiência comunitária baseada na ‘presença’, com espírito de família,

dos docentes e o pessoal de gestão entre e para os estudantes; um estilo

acadêmico e educativo de relacionamento baseado num amor manifestado aos

alunos e por eles percebido. ”2

1 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fev.

2003, p. 11.

2 Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fev.

2003, p. 12.

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Enfim, um apreço pela pessoa fundado na confiança, no cuidado e no

amor demonstrado.

A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria

finalidade educativa de toda obra da Congregação Salesiana, pois considera-

se que, em nossos tempos, tendo em vista a crise de identidade, fins e valores

pela qual educadores e educação passam, há necessidade de:

uma presença qualificada nos campos em que se promove a mudança

social, especialmente juvenil;

uma contribuição salesiana à formação qualificada dos jovens para o

acesso ao mercado de trabalho e para um responsável empenho social, de

modo que tal empenho ultrapasse as exigências e as necessidades do merca-

do, produzindo mudanças e novos desenvolvimentos na mesma sociedade;

um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens durante uma

etapa em que tomam decisões importantes para sua vida. Trata-se, no fundo,

de um serviço de orientação vocacional tanto para opções fundamentais em

sua vida, quanto para sua profissão;

uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo salesiano,

enquanto teoria e práxis, uma confrontação com o mundo da cultura e da

ciência, além de uma tentativa de contribuição salesiana específica na área da

educação.

Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a

presença da Congregação Salesiana e do Centro UNISAL na educação

superior. Os salesianos não abdicam de educar e qualificar jovens, de formar o

cidadão, de formar para a vida, para o trabalho, para a convivência social.

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2.2.1 Missão

O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por

missão contribuir para a formação integral de cidadãos, por meio da produção

e difusão do conhecimento e da cultura, e pelas experiências de ação social,

em um contexto de pluralidade.

2.2.2 Visão

O UNISAL visa consolidar-se como centro de excelência, reconhecido

nacional e internacionalmente na produção, sistematização e difusão do

conhecimento e na qualidade de serviços prestados à comunidade.

2.2.3 Valores – Princípios de Qualidade

A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores:

Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade.

Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado

por demonstrações recíprocas de afeto entre educador e educando, que

possibilitam as trocas simbólicas dos valores e dos significados de vida. A

amorevolezza, a razão e a religião compõem um harmonioso movimento

pedagógico, expressão de uma espiritualidade relacional que exige equilíbrio

afetivo, fidelidade oblativa, diálogo educativo, paciência histórica e clima de

amizade e serviço.

Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana,

necessitada das trocas simbólicas com o outro para suas realizações pessoal e

social. Apresenta-se como pressuposto ao debate, à participação da

comunidade, respaldando a gestão dos diversos processos institucionais.

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Ética: é o processo racional de discussão de valores apreendidos por

tradição, possibilitando a sua livre e crítica introjeção. Na instituição, a ética

promove a dissolução de conflitos, a livre construção, o desenvolvimento e a

definição de valores e da pessoa humana.

Profissionalismo: é condição para que, em um contexto social amplo e

complexo, haja uma intervenção competente em uma área de trabalho. O

profissionalismo expressa a necessidade de formar pessoas qualificadas

técnico-profissionalmente, capazes de buscar constantemente soluções

teórico-práticas para os desafios e necessidades sociais, e de se inserir no

mercado de trabalho, contribuindo para a construção de uma sociedade cidadã.

Solidariedade: é a atitude de reconhecimento e respeito à pessoa

humana e aos demais seres vivos, no que diz respeito à sua dignidade.

Manifesta-se pelo cultivo da sensibilidade e da partilha nas ações voltadas às

causas humanitárias, ecológicas e religiosas.

Tais valores implicam compromissos com:

a qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e oferecer;

a igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a sociedade, com

os mesmos direitos e deveres;

a democracia: compatibilização entre a liberdade e a obediência às

normas,

a participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos na

constituição da ordem social;

o humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe com o

individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da sua singularidade

e dignidade;

a transcendência: realidade inerente à “integralidade da pessoa”, criada

à imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade e à solidariedade com

seus semelhantes.

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No UNISAL os valores que fundamentam a prática educativa Institucional

são os alicerces para consolidar a Missão e atingir o que projeta como Visão.

Assim, a concretização dos valores requer estudantes protagonistas e

corresponsáveis, profissionais e professores competentes em sua área de

atuação, responsáveis em relação aos seus compromissos, com sensibilidade

para o mundo juvenil, com capacidade de acolhida, de ser presença junto aos

estudantes e identificados com o projeto institucional.

A Instituição entende que a qualidade de todos os serviços corporativos

dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da formação integral,

do bom clima organizacional, do investimento na capacitação das pessoas, do

vínculo com a comunidade e da seriedade na prestação dos serviços

educacionais e administrativos.

A Pedagogia Salesiana é baseada no Sistema Preventivo de Dom

Bosco, que acreditava que os jovens são agentes de sua própria história e que

seu potencial para o bem poderia ser estimulado. Assim, Dom Bosco firmou

sua estratégia educativa sobre um conjunto de crenças e valores. Com sua

orientação religiosa cristã, a Educação Salesiana acredita:

que na Igreja, Deus nos chama a sermos sinais e portadores do amor

aos jovens, especialmente os mais pobres;

que todo jovem tem potencialidade para o bem;

que o jovem é protagonista de sua formação e de sua história;

que a Escola é ambiente capaz de desenvolver a educação integral,

humana e cristã;

que a função da escola é educar e não somente instruir.

Estes Postulados de Fé, fundamentando a ação educativa salesiana,

produzem profundas consequências na sua forma de conceber o

conhecimento, como matéria-prima da educação. Os valores são:

o critério preventivo;

o ambiente educativo;

as forças interiores;

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a presença animadora;

a relação pessoal.

O Critério Preventivo procura encaminhar as possibilidades para

experiências positivas de forma a prevenir as experiências deformantes,

ajudando a viver em plenitude as aspirações, os dinamismos e impulsos. O

ambiente educativo salesiano pretende ser um ambiente acolhedor, em que os

educandos possam se encontrar com os amigos e conviverem em alegria. Os

relacionamentos são marcados pela confiança e festa, o trabalho, o

cumprimento do dever. As expressões livres e múltiplas do protagonismo

acontecem com tranquilidade.

As Forças Interiores, previstas como estratégia educativa, preveem que

a razão, a religião e o amor educativo sejam os seus sustentáculos. É

importante o sentido do bom senso, flexibilidade e persuasão; da religiosidade

inerente a cada ser, inserido no processo educativo, independente da religião

escolhida e da cordialidade que faz crescer e cria a corresponsabilidade. Ir ao

encontro dos educandos e encontrá-los onde se encontram, acolhê-los

desinteressadamente e com solicitude, colocar-se em atenta escuta de seus

pedidos e aspirações são para os educadores salesianos opções fundamentais

que precedem qualquer outro passo educativo.

A relação pessoal é mais um dos valores previstos no Sistema

Preventivo de Dom Bosco. Essa relação se baseia na valorização e respeito

constante do patrimônio individual e da acolhida incondicional do educando.

Procura sempre o diálogo, incansavelmente, e demonstra sua confiança no ser

humano assim como a oferta personalizada de propostas educativas.

O rosto salesiano, hoje, caracteriza-se por:

formar uma rede, a chamada Família Salesiana, que está espalhada

pelo mundo, originando, no Brasil, a Rede Salesiana de Escolas (RSE);

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buscar eficiência e qualidade por intermédio de conteúdos

significativos, oferecendo instrução, privilegiando o educativo, atento e crítico

aos fenômenos culturais, interagindo educativamente e procurando superar

didáticas repetitivas, orientando para um projeto de vida com visão humana e

evangélica do trabalho e atualização permanente;

basear-se nos valores evangélicos, com identidade católica; porém

aberta aos valores multirreligiosos e multiculturais;

fundar-se na Pedagogia Salesiana e no sistema preventivo, que busca

a formação da pessoa estimulando o protagonismo juvenil;

atuar consciente da função e responsabilidade social, privilegiando

currículos adaptados, promovendo a formação social e profissional, animando

o ambiente e atuando preventivamente.

2.2.4 Concepções Filosóficas

Conforme definido no PPI da instituição, a educação que se almeja deve

levar em conta as múltiplas dimensões da experiência humana e capacitar o

educando para lidar com o universo de informações a que está exposto, nem

sempre eticamente construtivas. Trata-se pois de considerar o educando

como sujeito de sua própria formação. Para isso, é necessário explicitar a

realidade vivida e a realidade que deseja ser construída, ou seja, tornar clara a

concepção de homem que embasa os projetos pedagógicos.

Possuindo um fundamento biológico, que o enraíza na natureza, o

homem se explicita também na diversidade cultural. É um ser da práxis, da

ação refletida e consciente em vista de fins e valores, como também do ócio

estético. Está ligado intimamente ao mundo, por sua natureza em comum com

o sistema complexo da vida em seus diversos níveis. Ao mesmo tempo, pela

consciência, supera os determinismos que o ligam à cadeia natural. O homem,

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ser histórico por excelência, aspira à transcendência, seja em suas utopias

histórico-políticas, seja nas utopias religioso-escatológicas.

Multidimensional, o homem existe e se realiza nos níveis biológico,

psíquico, social, afetivo e racional. Coexistem, ora em equilíbrio, ora em

desequilíbrio, as dimensões somática, individual, econômica, política,

sapiencial, erótica, estética, histórica, técnica e ética.

Desse modo, o homem será adequadamente compreendido e educado,

se essas diversas dimensões antropológicas forem vistas com espírito

conjuntivo e não disjuntivo, se contempladas com olhar de simultaneidade que

mantenha a multidimensionalidade humana. À luz de uma educação

transdisciplinar, pois o homem existe como totalidade para além dos recortes e

fragmentações dos saberes científicos positivos; à luz de uma educação

integral, porque para o ser humano integral, a educação é essencialmente

“educação para a liberdade” e, consequentemente, da responsabilidade

pessoal e coletiva.

A multiplicidade de dimensões, deve-se frisar, forma uma unidade. O uno

se expressa como múltiplo, a multiplicidade existe como uma unidade. O todo

existe nas partes e estas expressam a totalidade-unidade do ser humano.

A concepção filosófica da educação salesiana descrita acima orienta a

construção e a materialização dos projetos pedagógicos de curso que colima

educar para as múltiplas competências e habilidades por meio de um currículo

rico de experiências concretas e atividades complementares. Orienta-se para o

protagonismo do educando em todas as suas faces, possibilitando seu

desenvolvimento e autonomia, como realização pessoal e serviço à

comunidade, em consonância com a missão salesiana de transformação social

e dos valores da cidadania solidária e participativa; levando-o a adotar uma

postura ecoeducativa, a partir da cultura da vida, em defesa da vida humana e

do meio ambiente.

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2.2.5 Políticas de Ensino

A Política de Ensino de Graduação no UNISAL se expressa nas

seguintes diretrizes:

I. Dispor de meios para sustentar situações que permitam a

educação integral – consistente formação teórica, desenvolvimento de

habilidades e competências, unidade entre teoria e prática, sólida formação

ética e cristã, compromisso social e político – dos estudantes, tendo em vista a

formação de profissionais e especialistas nas diferentes áreas de

conhecimento, habilitados para a inserção nos setores profissionais e, como

sujeitos autônomos, para a participação no desenvolvimento e transformação

da sociedade brasileira.

II. Primar pela qualidade do ensino, por meio de uma ação

integrada que associe teoria e prática, adotando uma proposta de organização

curricular que possibilite a flexibilização, a inter e a transdisciplinaridade, tendo

por fim promover outros espaços de aprendizagem, além da sala de aula.

III. Buscar permanentemente a qualificação do corpo docente,

investindo em sua formação continuada como meio de garantir e desenvolver

suas competências profissionais, educativas e salesianas.

IV. Embasar o ensino nas atividades investigativas, visando ao

desenvolvimento da ciência, da tecnologia e da cultura.

V. Promover a extensão, tendo em vista a difusão de saberes

produzidos nos diferentes cursos da instituição.

VI. Valorizar a avaliação diagnóstica e compreensiva da atividade

mais do que a avaliação como controle;

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VII. Adotar o planejamento estratégico e gestão da qualidade na

condução do processo educacional e ação institucional.

Compreende-se, pois, que para atender a essas diretrizes, a

graduação não deve ser apenas o espaço de transmissão e aquisição de

informações, mas sim o locus de construção e produção do conhecimento.

Desta forma, o Centro UNISAL privilegia a concepção de organização

curricular como uma construção, social e cultural, o que significa que ela é

perpassada, na sua constituição, por determinações sociais, históricas e

contextuais.

Assim, a organização curricular pretendida pelo UNISAL deve privilegiar

e criar condições para o protagonismo dos alunos, respeitando sua

heterogeneidade e despertando neles o prazer pelo aprender – na sua múltipla

dimensionalidade –, bem como favorecer o desenvolvimento da autonomia

intelectual, tendo como meta a construção de uma sólida formação pessoal,

social e profissional, levando à capacitação para o agir.

Além disso, o currículo deve contemplar uma atualização permanente

dos conteúdos e das estratégias de aprendizagem; possibilitar uma

dinamização das práticas pedagógicas, adotando modelos interdisciplinares

que ajudem a perceber a complementaridade das diversas disciplinas e, ao

mesmo tempo, favorecer o trabalho em equipe dos professores.

Tendo em vista que na atividade profissional do egresso o formato

acadêmico das disciplinas não se aplica, pois a maior parte dos problemas

enfrentados no cotidiano apresenta perfis mistos em relação à natureza do

problema e sua solução, também é necessário considerar, no currículo, uma

estrutura que privilegie a integração entre teoria e prática, promovendo o hábito

de refletir sobre os problemas e sobre o conhecimento de uma forma global.

Assim, alguns aspectos são primordiais na concepção e vivência do currículo:

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propostas criativas de ensino que, por meio do exercício, da

curiosidade e da descoberta, incorporem a cultura da mudança ao ambiente do

ensino superior;

conhecimento e utilização de novas tecnologias como recurso no

desenvolvimento das aprendizagens;

aplicação de métodos de aprendizagem que conduzam ao trabalho

ativo e autônomo, propiciando ao aluno o conhecimento necessário para o

enfrentamento das situações concretas do contexto profissional e social que

exigem dele uma percepção global e integrada.

Portanto, a organização curricular do UNISAL concretiza-se nos projetos

político-pedagógicos de cada curso, busca desenvolver uma metodologia

centrada na interdisciplinaridade e no trabalho cooperativo de modo a favorecer

a flexibilização do currículo.

Por fim, ressalte-se que tanto as concepções filosóficas quanto as

políticas de ensino embasam a construção e materialização dos projetos

pedagógicos de curso, frutos do estudo, da reflexão e discussão coletiva dos

professores que fazem parte do colegiado de cada curso, de modo que os

docentes sejam corresponsáveis pelo desenvolvimento do trabalho acadêmico.

3 AS INSTITUIÇÕES UNIVERSITÁRIAS SALESIANAS (IUS)

A denominação Instituições Universitárias Salesianas congrega o

conjunto dos centros de estudos de tipo universitário ou de terceiro nível,

coordenados e administrados pela Congregação Salesiana (Salesianos de D.

Bosco) em todo o mundo: 30 centros em 18 nações da América, Ásia e Europa.

Entre as IUS não se incluem outros centros acadêmicos universitários

salesianos que se atêm particularmente à formação eclesiástica – filosófica e

teológica – dos membros da Congregação Salesiana.

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3.1 Princípios das Instituições Universitárias Salesianas

As Instituições Salesianas (IUS) caracterizam-se pelos seguintes

princípios:

Diversidade

A diversidade das situações das leis e ordenamentos dos Estados e as

circunstâncias sociais nas quais se radicam as IUS impedem uma

denominação e classificação unívocas. Entre as IUS há um bom número de

Universidades, em sentido estrito, Centros Universitários que reagrupam

algumas Faculdades, Escolas e Institutos Universitários autônomos ou

vinculados a outras Universidades Salesianas. Há poucos centros, onde se

ministram cursos em nível terciário, sem títulos acadêmicos universitários,

embora haja outros tipos de reconhecimento oficial.

Opções

A oferta de estudo das IUS concentra-se especialmente nas áreas

humanísticas das ciências da educação e da comunicação. Esta oferta se

encontra também no mundo da tecnologia, da informática, bem como nas

ciências empresariais, ampliando-se dia a dia o leque das especialidades.

Criação

A grande maioria das IUS é de criação recente, o que representa um

fenômeno novo na atividade educativo-pastoral dos Salesianos de D. Bosco. A

fidelidade à vocação de educadores entre as camadas populares, levaram-nos,

em tempos recentes, a ingressarem também no campo universitário, dada a

transformação e as novas exigências das mesmas faixas sociais.

Autonomia e Coordenação

Cada uma das Instituições Universitárias Salesianas é autônoma em

relação às outras. Não obstante, tendo-se em conta a autonomia universitária

na ordem acadêmica, a primeira responsável institucional e a verdadeira

promotora e/ou mantenedora de pesquisa e gestão é a Congregação

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Salesiana. A concretização ou representação da Congregação em um

determinado território chama-se Inspetoria ou Província.

Nos últimos anos, as IUS sentiram a necessidade de se relacionarem e

de se coordenarem para responderem melhor às exigências da própria

competência, quer de caráter universitário, quer de inspiração educativo-

pastoral salesiana. Esta necessidade de relacionamento e coordenação foi

expressa primeiro em Brasília (1995) e, recentemente, em Roma (10 de julho

de 1998). No encontro de Roma, conseguiram formular uma série de

orientações e iniciativas em um Programa comum para a promoção das IUS

(1998 – 2001. Este Programa comum foi aprovado pelo Reitor-Mor da

Congregação Salesiana, de modo que o serviço às Instituições Universitárias

Salesianas, promovido por ele e seu Conselho, em 8 de dezembro de 1997, se

concretizasse na condução e na realização de tal programa.

A partir de 2008, a Reitoria do Centro Universitário Salesiano, articulada

com a Direção das Unidades de Ensino, com suas respectivas coordenações e

colegiados, inicia um processo de reorientação de sua estrutura organizacional,

envolvendo o trabalho administrativo, financeiro e pedagógico, visando

aprimorar os fluxos de decisão, os movimentos de trabalho, e a racionalização

institucional, permanecendo, todavia, fiel a sua missão, compromissos e

concepção pedagógica. Todas as alterações estruturais constam do Regimento

do UNISAL e da Unidade, embora já tenham sido incorporados neste projeto

pedagógico.

3.2 Concepção Pedagógica das Instituições Universitárias Salesianas

Reconhecemos a riqueza da razão humana, sem esquecer–nos de seus

limites internos e de sua possibilidade de cair no erro e na intolerância. Por isso

cultivamos sempre, uma firme decisão pelo conhecimento racional contra as

mistificações e massificações, aliada a uma cultura da compreensão humana

como abertura ao outro e à diversidade, mediada pelo diálogo esclarecedor e

compartilhamento de decisões.

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Essa concepção toma forma no Sistema Preventivo de Educação, coluna

dorsal e espírito que anima todas as obras educativas salesianas, introduzido

na cultura dos mais diversos quadrantes do globo.

O Sistema Preventivo é uma espiritualidade e uma metodologia

pedagógica que se caracteriza:

pela vontade de viver entre os jovens e educandos, participando de

sua vida, com atenção às suas verdadeiras exigências e valores;

pela acolhida incondicional que se torna força promocional e

capacidade incansável de diálogo;

pelo critério preventivo que acredita na força do bem presente em

todo jovem e procura desenvolvê-la mediante experiências positivas;

pela centralidade da razão, que é bom senso nas exigências e normas,

flexibilidade e persuasão nas propostas; da religião, entendida como

desenvolvimento do sentido de Deus, inerente a cada pessoa; da

cordialidade, que se exprime como amor educativo que faz crescer e cria

correspondência;

pelo ambiente positivo entranhado de relações pessoais, vivificado

pela presença amorosa e solidária, que é animadora e ativadora dos

educadores e do protagonismo dos próprios jovens. (PJS, 2004, p. 273)

Por isso o Unisal fundamenta uma filosofia de educação na herança

cultural universal, ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários

canais acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência, aliada à

vigilância crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da vida e da

natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque para as ciências da

educação, mediações necessárias para que o país entre no rol das nações

dotadas de uma plataforma humana e cultural à altura de suas aspirações e

necessidades.

3 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro di riferimento fondamentale.

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Pelo corpo, conhece-se o outro que diariamente partilha os projetos e

fazeres educativos, desde o mais simples educador de apoio até o corpo

diretivo. Daí utilizar da comunicação a expressão estrutural da existência

humana, possibilitando ir além do mero encontro sem importância, supondo

sujeitos que se educam, convivem e transcendem o simples polo objetivo e

receptivo, existindo como pessoa livre, para que haja verdadeira interação.

Comunicação como a entendemos não significa homogenia que cancela a

configuração original das pessoas, antes pressupõe como sua condição sine

qua non a diferença, o debate, a resistência produtora de subjetividades

coerentes e autônomas, expandindo a energia criadora e personalizante da

vida comunitária, baseada nas forças interiores do trinômio salesiano: afeto,

razão (dialógica) e transcendência.

A opção determinante de Dom Bosco pelos jovens, sobretudo os mais

pobres, encontra eco na prática educativo-profissional, fazendo o carisma

fundacional salesiano ressoar numa forma específica de olhar a realidade e de

a ela reagir, para entendê-la e transformá-la.

Salesianos, portanto, são sensíveis aos aspectos que favoreçam a

educação e evangelização dos jovens como também sensíveis aos riscos a

que estão expostos. Ainda, estão atentos aos aspectos positivos, aos novos

valores e possibilidades de retomada da vida e de seus projetos. Por fim,

salesianos são portadores de uma atitude de escuta e de diálogo com os

jovens-educandos.

Essa atitude é capaz de abrir uma prática científica de análise do campo

social, mediante pesquisas desenvolvidas pelo corpo docente e discente, que

possibilitam conhecer:

as diversas situações de pobreza e de exclusão social que

comprometem gravemente sua dignidade e educação;

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as instituições educativas e a relação que estabelecem com os jovens-

educandos: família, o sistema educativo, a qualidade e a integridade da

formação que oferece, os meios de comunicação social disponíveis no entorno

e o tipo de mentalidade que favorecem;

os aspectos que mais exercem influência sobre os educandos, como

as possibilidades e qualidades de trabalho a eles oferecidas, as oportunidades

de ocupar o tempo livre, a realidade associativa;

a realidade cultural com seus valores e limites, experiências,

linguagens e símbolos que formam a mentalidade e sensibilidade dos jovens,

bem como direcionam suas aspirações e sonhos. (PJS, 2004, p. 29-30)4

Por fim, o homem é ser da práxis. A práxis é ação refletida, consciente e

dirigida a concretizar o projeto de converter as possibilidades em realidades

históricas. Há diversas formas de práxis: do trabalho, da sexualidade, da

religião, do saber, da política. O homem exerce a práxis em vários estilos e

diferentes níveis, numa pluralidade dinâmica atingindo todas as dimensões de

seu ser. É ao mesmo tempo, Homo Sapiens, Faber, Ludicus, Oeconomicus,

Politicus, Technicus, Culturalis, Affectivus, Rationalis, Ethicus, Symbolicus,

Historicus, Religiosus. O homem é síntese de práxis diversas.

A práxis é transitiva e intransitiva, porque trabalha a natureza circundante

e também promove a autocriação do homem em toda sua complexidade.

Mediante a práxis, o ser humano transforma elementos exteriores e transforma

a si mesmo. Produz recursos instrumentais e tece seu próprio destino. A práxis

historiciza a aspiração, o projeto, a utopia de transformação, a esperança que,

acalentada pelas culturas, deve nortear a educação integral que, efetivamente,

procuramos dar a nossos alunos e à comunidade.

A práxis educativa, ao mesmo tempo em que procura educar o

educando, não esquece o educador que se educa permanentemente,

discutindo paradigmas educacionais, ética e educação, interdisciplinaridade,

4 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro di riferimento fondamentale.

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avaliação, valores da educação salesiana, epistemologia da prática docente,

além de ser ocasião de planejamento e vivência transdisciplinar, enriquecendo

as experiências pessoais dos educadores, inspirando projetos comuns,

reabastecendo, enfim, o prazer e a vocação de educar, marca dos educadores

salesianos.

A dimensão comunicativa, que radica na própria expressividade humana,

antropologicamente falando, entra num sistema mais vasto de comunicação

local e global. O primeiro tomado como território no qual se atua e se busca a

transformação educativa. O segundo, não material ou geográfico, mas não

menos real, que é o mundo da comunicação social, que nos faz exigências, às

quais estamos respondendo com ações efetivas, investimentos materiais e em

recursos humanos, objetivando:

passar do cultivo de uma atitude de abertura e comunicação interna,

como capacidade envolvente de valores ao diálogo com instituições salesianas

e não-salesianas que atuam na mesma área;

abrir-se ao espaço criado pelas técnicas modernas capazes de

construir relações, oferecer uma imagem de si e iniciar um diálogo com

interlocutores invisíveis mas reais.

4 HISTÓRIA E CARACTERÍSTICAS DO UNISAL-SP

4.1 A Congregação Salesiana

Em Piemonte, interior da Itália, no ano de 1815, nasceu João Bosco em

uma família de pobres agricultores, sendo marcado pela morte do pai, quando

ele tinha apenas dois anos de idade. A vida religiosa do garoto começou a

despontar quando, aos nove anos de idade, teve um sonho, no qual Jesus e

Maria lhe deram a missão de educar os jovens “não com pancadas, mas com

mansidão e caridade”.

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Dom Bosco foi ordenado padre em 1841 e, nesse mesmo ano, reuniu um

considerável número de jovens que perambulavam pelas ruas à procura de

trabalho. À essa atividade, Dom Bosco deu o nome de Oratório Festivo. Esta

casa era, na verdade, verdadeira escola profissionalizante, onde os jovens

aprendiam as profissões da época, estudavam, rezavam e se divertiam

sadiamente.

Ao lado do primeiro oratório, foi erguida a igreja de São Francisco de

Sales, onde ele ficou até 1868. Lá mesmo, em 1854, fundou a Sociedade São

Francisco de Sales, mais conhecida como a Congregação Salesiana, com a

missão de trabalhar com os jovens, especialmente os mais pobres, difundindo

o sistema educativo de Dom Bosco em colégios e oratórios por todo o mundo.

Na concepção salesiana, o educando é figura principal no processo,

sujeito de sua própria educação. O amor educativo é o cimento que torna

educadores e educandos membros de uma mesma família e toda a prática

educativa salesiana dá origem a um ambiente educativo inspirado num modelo

familiar de relação e de conduta. O ambiente salesiano tem como

características o clima de festa, de alegria e de trabalho facilitando os

processos de aprendizado tanto acadêmico como pessoal.

A base do sistema educativo de Dom Bosco está dividida em três

dimensões:

a) razão – que busca a compreensão de si e do mundo, da

verdade, do bem, da segurança;

b) religião – referindo-se à busca e descoberta do sentido da vida e

de Deus;

c) afeição (Amorevolezza em italiano) – que reflete a aceitação de si

mesmo, a abertura para os outros e para a vida, a alegria de viver.

Estas características ganharam adeptos rapidamente e, no ano de sua

morte, 1888, a Congregação Salesiana já havia se instalado em seis nações,

entre elas o Brasil e a Argentina.

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Em 1998, eram 17.331 salesianos trabalhando em 1.809 casas,

espalhadas em 121 países, atendendo mais de 850.000 alunos desde a pré-

escola até a pós-graduação.

4.2 Os salesianos no Brasil

A Congregação Salesiana está presente no Brasil desde 1883, tendo

iniciado suas atividades primeiramente na cidade de Niterói (RJ), com a

fundação do seu primeiro colégio. Desde então, vem consolidando sua

estrutura administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na

área da educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas

escolas nos diversos graus de ensino. Este crescimento teve ainda maior

ênfase nas escolas de Ensino Básico, em função do próprio carisma salesiano

— a educação de jovens — lema maior e inspirador de todas as ações de seu

patrono temporal, São João Bosco.

Em 1895, foi fundado, em Lorena, o Colégio São Joaquim, do qual se

originou o Instituto Salesiano de Pedagogia e Filosofia, destinado à formação

de pessoal para os colégios salesianos. Neste instituto, além de uma sólida

cultura filosófica, ministrava-se, de modo especial, o ensino da pedagogia e

das outras ciências da educação e, mais recentemente, desde 1952, pela

instalação e manutenção de cursos superiores.

Ainda que em 1939, a direção do Instituto de Pedagogia e Filosofia,

tenha dado os primeiros passos para a realização da antiga aspiração,

somente em 1952, o então Conselho Federal de Educação aprovou o

funcionamento dos primeiros cursos.

4.3 Os Salesianos em São Paulo

As Instituições Salesianas têm uma sólida tradição em educação,

em todos os níveis. Em 1985 aconteceu o centenário da primeira escola

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Salesiana no estado de São Paulo, o Liceu Coração de Jesus, onde teve início,

no ano de 1939, o primeiro curso universitário - Administração e Finanças

(curso transferido integralmente para a PUC São Paulo, em 1964). Atualmente

a presença salesiana é amplamente reconhecida na cidade, pela seriedade do

trabalho realizado nos cursos de Pedagogia, Administração e Direito, na

Unidade Santa Teresinha, e de Teologia, na unidade Pio XI, na Lapa.

4.4 Características Geográficas e Educacionais do município de São Paulo/Zona Norte/ UNISAL –SP.

A cidade de São Paulo, área de influência do UNISAL – SP, é

considerada o centro financeiro da América Latina. Com população estimada

de 11.513.836 pessoas, conforme tabela 02, afirma-se, cada vez mais, como

núcleo financeiro e prestador de serviços. A alta concentração na região de

modernos complexos industriais e da mais moderna rede de serviços da

América Latina é fator de atração para as empresas que buscam localizar-se

próximas a clientes e fornecedores, de modo a dispor de infra-estrutura

tecnológica de alto padrão e avançada rede de serviços bancários e

comerciais.

A metrópole é o principal centro universitário do Brasil e acumula a

função de maior centro de produção técnico-científica brasileiro, pois estão

localizadas na Região Metropolitana, diversas faculdades e universidades,

públicas e privadas.

A Grande São Paulo que, além da cidade de São Paulo, abrange

outros 38 municípios adjacentes, abrigava, em 2011, 19,8 milhões de

habitantes– 47,6% de toda a população do Estado de São Paulo e cerca de

10,1% da população do País. Projeções da Fundação SEAD (Sistema

Estadual de Análise de Dados, do governo do Estado de São Paulo) para os

anos 2011 a 2017 estima uma população de 20.717.505 pessoas (tabela 1).

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Tabela 1: ESTIMATIVA POPULACIONAL DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO – 2011 a 2017

Fonte primária: IBGE - Censo demográfico 2000.

Fonte de dados: Fundação SEAD, 2014 - https://www.seade.gov.br/produtos/projpop/index.php

A Zona Norte do município, onde está localizado a Unidade Santa Teresinha, possui 2.104.392 habitantes, ou seja, 18,21% da população do município (Tabela 2).

Abaixo os dados demonstram excelentes oportunidades para o investimento na formação de mão de obra qualificada, pois a Zona Norte apresenta crescimento superior ao do Munícipio de São Paulo (MSP).

Tabela 2: Estimativa populacional para 2017

Fonte primária: IBGE - Censo demográfico 2000.

Fonte de dados: Fundação SEAD, 2014 - https://www.seade.gov.br/produtos/projpop/index.php

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O Estado de São Paulo possui a maior economia do Brasil, com

32,5% do PIB (produto interno bruto) do país. IBGE (2011).

A cidade possui importante capacidade de atrair investimentos,

particularmente nos setores de ponta da economia, devido, principalmente, a

três fatores: potencial de consumo, infraestrutura e mão-de-obra. A Zona

Norte do Município de São Paulo – MSP, abriga 35.934 estabelecimentos

comerciais e 426.703 postos de trabalhos em 2011 (Tabela 4).

Ao comparar os dados da zona norte de 2010 em relação a 2011

(tabelas 03 e 04), verifica-se um considerável crescimento de 58,66% no

número de estabelecimentos e de 138,76% no número de empregos. O

crescimento na Zona Norte foi maior do que o registro para o MSP com

crescimento de 57,53% no número de estabelecimentos e de 79,93% no

número de empregos, no mesmo período.

Este avanço demonstra o forte desenvolvimento da região e o desafio

na formação de mão de obra qualificada para atender o crescimento do

mercado. O segmento de serviços apresentou o maior índice de

empregabilidade neste período, com crescimento aproximado de 541%,

sendo que no MSP o crescimento foi de 97%.

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Tabela 3: Estabelecimentos e Empregos Formais no Setor do Comércio, Serviços, Indústria de

Transformação e Construção Civil– 2010

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - Acervo: EMPR_BR (Empresas que responderam a Relação Anual de Informações Sociais / RAIS 2000. - DATAMEC

Elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano/ SEMPLA - Departamento de Informações / DEINFO - Equipe de Atividades Econômicas - http://infocidade.prefeitura.sp.gov.br/index.php?cat=18&titulo=Trabalho

Com objetivo de analisar o crescimento na infraestrutura da região,

verificou-se a expansão da construção civil, com 138% na quantidade de

estabelecimentos e 170% no número de empregos. Novamente o

crescimento da zona norte supera o registrado no MSP com crescimento de

131% e 112%, respectivamente.

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Tabela 4: Estabelecimentos e Empregos Formais no Setor do Comércio, Serviços, Indústria de

Transformação e Construção Civil - 2011

Fonte: Ministério do Trabalho e Emprego - Acervo: EMPR_BR (Empresas que responderam a Relação Anual de Informações Sociais / RAIS 2000. - DATAMEC

Elaborado pela Secretaria Municipal de Planejamento Urbano/ SEMPLA - Departamento de Informações / DEINFO - Equipe de Atividades Econômicas - http://infocidade.prefeitura.sp.gov.br/index.php?cat=18&titulo=Trabalho

O MSP atrai investidores do mundo todo que aqui encontram

oportunidades de trabalho e negócios.

Segundo a Prefeitura Municipal de São Paulo, o impacto econômico

das Feiras de Negócios na cidade é de R$16,3 bilhões ao ano, o que

representa investimentos em locação de área para exposições, serviços nos

pavilhões, promotores de eventos e montadoras com receita de R$ 9 bilhões

ao ano. Com os recursos gerados pelos eventos nos setores de

hospedagem, alimentação, compras, transporte aéreo, terrestre, lazer e

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alimentação, a receita alcançada é de R$ 7,3 bilhões.

Ao associar a condição de maior mercado, principal centro econômico

e financeiro e maior centro industrial da América do Sul, a Região Metropolitana

de São Paulo ocupa uma posição ímpar no continente, que a torna um

referencial obrigatório para todas as organizações de negócios que queiram

atuar na América Latina.

4.4.1 A Unidade Santa Teresinha

Nesse contexto, em que há a preocupação com produção de

qualidade, seja produção de bens ou de serviços, os cursos do Centro

Universitário Salesiano de São Paulo contribuem e contribuirão cada vez mais

para a formação de profissionais que têm a seu cargo a construção e

consolidação de uma nova ordem para um país ávido por mudanças.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do

reconhecimento da qualidade de ensino oferecido pelas Faculdades

Salesianas, que fazem parte dos serviços prestados ao Brasil pela

Congregação Salesiana que aqui está presente desde 1883.

A Unidade Santa Teresinha nasce dessa história. Sendo uma instituição

universitária salesiana, configura-se como a comunidade de todos aqueles que,

com responsabilidade acadêmica e profissional, aliada aos valores cristãos e

salesianos, se empenham na busca da verdade e na missão formativa. Sua

identidade ergue-se sob a responsabilidade de atender às demandas básicas

da sociedade brasileira e, em particular, da comunidade de Santana e região,

baseando-se nos valores fundamentais e na formação do cidadão.

A demanda pelos cursos de graduação mantém-se estável. Em 2012,

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ingressaram na Instituição 129 alunos; em 2013, 99 alunos; em 2014, 204; e

em 2015 tivemos um total de 160 alunos ingressantes.

O corpo técnico administrativo conta com 19 pessoas (ANEXO I). São

profissionais com experiência em suas funções, comprometidos com a Missão,

Identidade e Valores da Instituição e da Congregação Salesiana. É

compromisso da Instituição viabilizar capacitações para seus colaboradores.

O UNISAL é membro das Instituições Salesianas de Educação Superior

(IUS) que congrega Instituições de Educação Superior da América, Ásia e

Europa. As IUS estão integradas em Planos Comuns que definem a Identidade

Corporativa, bem como as Políticas que definem a presença Salesiana na

educação superior e que articulam uma série de programas de cooperação que

permitem às IUS trabalhar em rede.

O UNISAL em sua Unidade de São Paulo, Santa Teresinha, possui uma

série de vínculos com a cidade e com a região da Zona Norte. É vocação da

Instituição a responsabilidade social. Por isso, a Unidade mantêm diversas

atividades sociais com o objetivo de contribuir com a qualidade de vida e com

a inserção social. Dentre elas destacamos:

O Programa Idade Ativa: implantado na Unidade no ano de 2000, atende

mensalmente uma média de 180 alunos e alunas com idade acima de 55 anos.

Este programa prioriza a inserção do idoso na vida acadêmica, sua história de

vida pessoal e familiar, aspectos relacionados à sociedade e à cidadania, além

de abordar temas específicos voltados ao processo de envelhecimento, saúde

e qualidade de vida. O Programa visa prioritariamente a integração entre as

pessoas, a construção de novos saberes e o estímulo ao convívio social.

A atuação do Núcleo de Prática Jurídica, que realiza trabalho de extensão

comunitária, oferecendo atendimento jurídico gratuito à população da Zona

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Norte da Capital, estimada em aproximadamente 2,2 milhões de pessoas,

compreendendo os distritos de Vila Maria, Vila Guilherme, Vila Medeiros,

Jaçanã, Santana, Casa Verde, Limão, Freguesia do Ó, Brasilândia, Vila Nova

Cachoeirinha, Mandaqui e Tucuruvi. Estudantes dos últimos semestres do

curso de Direito, assistidos por professores e advogados experientes, atuam

proporcionando o acesso à justiça de significativa parcela da comunidade. No

ano de 2011, um total de 458 pessoas foram atendidas. Em 2012, foram

realizados 467 atendimentos, em 2013, outros 485 atendimentos, enquanto

que em 2014 um total de 425 pessoas tiveram viabilizadas as suas pretensões,

nas áreas Cível e Criminal, a partir da atuação do NPJ. Os atendimentos são

realizados com hora marcada e podem ser agendados pelo telefone (11) 2973-

1591, ou pessoalmente, na Rua Augusto Tolle, 575, Santa Teresinha, São

Paulo – SP.

O UNISAL estabeleceu parceria com a Universidade Católica de

Brasília - UCB. Esta parceria vem se renovando desde 2006, sendo que a

Unidade Santa Teresinha é oficialmente um dos 25 polos de Educação a

Distância (PEADs) da UCB em funcionamento no Brasil. A UCB conta com

mais três polos no exterior, sendo um no Japão, um nos EUA e um em Angola.

Para a Iniciação Científica, o UNISAL conta com o Programa de

Concessão de Bolsas de Iniciação Científica do UNISAL - BIC-SAL, um

programa de bolsas destinado aos melhores projetos de iniciação científica. Os

alunos que são contemplados ganham uma bolsa de um ano para

desenvolverem seus projetos. Todo ano, nos meses de outubro ou novembro, a

Instituição organiza a Mostra de Produção Científica, um encontro de iniciação

científica aberto a toda comunidade acadêmica.

A Unidade de São Paulo, Santa Teresinha, mantém ainda convênio com

o Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), com o Núcleo Brasileiro de

Estágio (NUBE), com a Fundação Carlos Chagas, com diversas seções da

Ordem dos Advogados do Brasil, Sindicatos e outras empresas congêneres

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com o objetivo de promover a integração entre o aluno e o mercado de

trabalho.

O UNISAL instituiu em 2004 a Comissão Própria de Avaliação (CPA),

conforme as Diretrizes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação

Superior (SINAES). Na Unidade Santa Teresinha, há um membro da CPA. As

Avaliações compreendem as 10 dimensões do SINAES, são planejadas

anualmente e os resultados são discutidos, apresentados para a comunidade

acadêmica e servem de referência para o planejamento dos Colegiados de

Curso e Diretoria da Unidade.

Nos últimos anos, o campus Santa Teresinha tem mantido um número

médio de 430 alunos por ano. Em 2008 tivemos 400 alunos (169 do Direito);

em 2009, 385 alunos (144 do Direito); em 2010, 437 alunos (139 do Direito);

em 2011, 618 alunos (151 do Direito). Este percentual de crescimento vem se

mantendo; em 2012, com um total de 630 (138 alunos do Direito); em 2013,

total de 527 (165 do Direito);em 2014, 500 alunos matriculados (190 do

Direito);e por fim, em 2015 temos 560 alunos, sendo 210 do curso de Direito.

Os dados indicam que o curso de Direito possui constante o número

de alunos, o que caracteriza um reconhecimento da qualidade e

comprometimento da instituição e do ensino jurídico ofertado.

4.4.2 O Liceu Coração de Jesus – Entidade Mantenedora

O Liceu Coração de Jesus, inscrito sob o nº 60.463.072/0001-05 no

Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ – é uma associação civil e

religiosa de caráter educacional, cultural, beneficente, assistencial e

filantrópica, fundada em 5 de junho de 1885 e registrada como pessoa jurídica

de direito privado, sob nº 400, no Registro Geral da 1ª Circunscrição,

posteriormente inscrita sob nº 663, do Livro A-1, do Registro de Pessoas

Jurídicas do Cartório do 4º Registro de Títulos e Documentos, em 18 de

novembro de 1947, na cidade de São Paulo - SP.

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Está inscrito no Conselho Nacional de Serviço Social - CNSS, pelo

processo 236.982174, sendo declarado de utilidade pública federal pelo

Decreto n.º 58.0709, de 24/6/1966.

Criado em 5 de junho de 1885, após a autorização oficial do próprio

criador da Ordem Salesiana, o eminente educador Dom Bosco, canonizado

mais tarde, em 1934, como São João Bosco, o Liceu Coração de Jesus é a

Entidade Mantenedora do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, cuja

administração superior é feita pelos religiosos salesianos, integrados na

Inspetoria Salesiana de São Paulo e designados pela própria Entidade.

O Liceu Coração de Jesus é administrado por uma Diretoria e uma

Assembleia Geral compostas por religiosos salesianos vinculados à Inspetoria

Salesiana de São Paulo, conforme dispõe o seu Estatuto Social. A Diretoria é o

seu órgão executivo e é composta por 6 (seis) membros, com mandato de 3

anos.

Os religiosos salesianos possuem comprovada experiência no campo

educacional, tanto no Brasil quanto em outros países, e têm promovido o

ensino, a pesquisa e a extensão em todas as suas unidades onde são

envolvidos, trabalhando diretamente com seus alunos, professores e

funcionários técnico-administrativos, na busca constante e harmoniosa do

desenvolvimento e do bem dos seus educandos.

5 ORIENTAÇÃO DO UNISAL PARA O ENSINO SUPERIOR

Ao propormos um vínculo formal, sob o feitio de academia, para as

nossas unidades existentes Americana, Campinas e Lorena e as projetadas

para os estabelecimentos de Piracicaba e São Paulo, sustentamo-nos na

interpretação direta de uma orientação inequivocamente avançada para sua

época (1968). Embora tenhamos conhecimento de instituições que trafegaram

em sentido inverso, criando unidades a partir de um campus inicial, tornando-

se desta maneira multicampi, é imperioso esclarecer que nossa proposta não

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guarda, com estas, qualquer similaridade, seja pelo aspecto confessional, seja

pelo próprio conteúdo ideológico de nossa proposta.

A organicidade de nosso projeto está assentada nos seguintes pilares:

• na tradição e na experiência acumuladas ao longo de mais de 120

anos de atividades, efetivamente desenvolvidas, com inegável competência e

compromisso, em prol da educação nacional, dos quais 50 anos diretamente

ligados ao ensino superior;

• na globalidade do projeto, elaborado com uma concepção plural, para o

atendimento das singulares realidades regionais de Americana, Campinas,

Lorena e São Paulo. Embora cada uma delas tenha maior identidade com

determinada área (humanas, exatas e tecnológicas), todas possuem uma

autonomia conferida para permitir um atendimento adequado às realidades das

localidades onde se inserem e/ou estão propostas;

• nos mecanismos regimentais, no regimento unificado, que asseguram

um tratamento abrangente e integrado de todas Unidades Salesianas, seja no

que se refere a matérias de cunho tipicamente acadêmico, seja naquelas que

se referem a estrutura, administração, procedimentos e regras. A existência de

um regimento unificado, não inibe, entretanto, a implementação de iniciativas

individuais por Unidade;

• na unidade ideológica e administrativa que já existia antes da própria

integração das Faculdades Salesianas e que as guiava, pois a Congregação

Salesiana, através da Mantenedora, garante os ditames de organicidade,

desenvolvimento e avaliação constantes e unitários da instituição;

• na integração formal das seis Unidades que, a partir desse processo

histórico, observa, hoje, uma determinação político-administrativa que garante

juridicamente a unidade do projeto;

• no funcionamento integrado e articulado dos vários setores (como

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secretaria, administração, biblioteca, RH), garantido por meio de reuniões

sistemáticas, padronização de procedimentos e softwares, e recurso a uma

mesma filosofia de trabalho. A superintendência local acompanha e garante o

funcionamento desses serviços.

6 POR UM ENSINO SUPERIOR DE QUALIDADE

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo é uma instituição de

ensino superior, que tem como objetivo o desenvolvimento das ciências, letras,

filosofia, artes e a formação de profissionais de nível universitário, bem como a

preservação e a promoção do bem comum, em todas suas unidades. Em

função dessa concepção, tem por objetivo maior a formação de indivíduos e

cidadãos capacitados para a vida profissional e comunitária que a sociedade

exige.

A atividade principal, mas não única, do Centro Universitário Salesiano

de São Paulo está voltada para o ensino de graduação, que é o eixo em torno

do qual a Instituição atua há mais de 50 anos, visando atingir níveis

significativos de qualidade. Sua ação tem se expandido significativamente para

os cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu) e de extensão

universitária. Em qualquer desses níveis de atuação, procura oferecer ensino

de qualidade, tendo como protagonista o próprio aluno.

Preliminarmente essa linha de ação básica tem assegurado:

- integração de todas as atividades acadêmicas da Instituição, conferindo

organicidade às ações desenvolvidas pelos diversos órgãos e setores da

Instituição, visando à obtenção de qualidade no ensino (comprovada nos

exames nacionais de cursos promovidos pelo MEC), na pesquisa e na

extensão;

-manutenção da qualidade do ensino de graduação, de forma a

consolidar a partir dela implantação de novos cursos.

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Tais resultados têm exigido requisitos que o UNISAL tem procurado

assegurar permanentemente:

• professores altamente qualificados e em regime de dedicação

compatível com suas atribuições;

• infraestrutura adequada e equipamentos, laboratórios, bibliotecas e

multimeios atualizados;

• metodologias diversificadas de aplicação didático-pedagógica;

• atualização em ações de formação destinadas aos professores,

reajustando-os ao progresso da ciência, às necessidades do aluno e às

exigências da vida econômica, política, social e acadêmica;

• entrosamento interdepartamental, visando à unidade de trabalho na

busca de objetivos comuns;

• aperfeiçoamento e melhoria do processo avaliativo.

Em termos locais, uma das metas do Projeto consiste no direcionamento

dessa finalidade social rumo a determinadas propostas político-sociais,

entendidas como princípio de conduta, que buscam levar o Centro Universitário

Salesiano de São Paulo à busca dos seguintes objetivos, em suas unidades

metropolitanas:

• auxiliar na condução do processo de desenvolvimento e de crescimento

da região, em todos os setores, em que possa intervir e realizar seus

programas;

• desenvolver, entre os alunos, o exercício do espírito crítico-científico da

realidade na busca e no emprego de alternativas inovadoras;

• divulgar, sistematicamente, o seu trabalho e produção científica, como

proposta de contínua revitalização, orientação e promoção da comunidade

acadêmica e da comunidade regional como um todo;

• demonstrar o processo de educação no ensino superior como etapa

complementar da formação do indivíduo, congregando elementos teóricos e

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científicos consistentes com fundamentos da convivência social solidária e

humanística.

Esses objetivos são alvo de permanente avaliação, de modo que

permitam à Instituição possíveis redirecionamentos em busca de contínuo

aperfeiçoamento, assim como as propostas, que são meios de execução para

obtenção dos fins citados. Em linhas gerais, as propostas do Plano Institucional

e Pedagógico do Centro Universitário Salesiano de São Paulo resumem-se nas

seguintes:

• oferecer educação e meios práticos de atendimento e desenvolvimento,

por meio de ensino, da pesquisa e da extensão;

• promover, pelo ensino, pesquisa e extensão, a procura do saber, nas

áreas fundamentais do conhecimento humano e em áreas

técnico-profissionais, visando a preservá-lo, ampliá-lo e transmiti-lo;

•qualificar recursos humanos de nível superior, demandados pelo

mercado de trabalho, nas diversas carreiras e profissões;

• promover, realizar e incentivar a pesquisa nas diversas áreas, campos

e domínios do saber, em suas múltiplas formas, como fato gerador de novos

conhecimentos, aperfeiçoamento de novas tecnologias e como instrumento

para a melhoria da qualidade de ensino;

• tornar a extensão, instrumento de comunicação inteligente entre o

Centro Universitário Salesiano de São Paulo e a realidade circundante, pelo

ensino e pesquisa, por meio de metodologias aplicativas, cursos, convênios,

contratos e outros meios;

• promover e preservar a cultura como forma de fazer emergir a

identidade regional em seus valores étnicos, artísticos, espirituais, sociais e

econômicos, pelas manifestações e criações da comunidade;

• investir na implementação de mecanismos, instrumentos e iniciativas

que favoreçam a melhoria do padrão de formação dos sujeitos,

fundamentalmente constituídos como profissionais pelos estudos e

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experiências realizadas na Instituição, tanto no que se refere ao corpo discente,

quanto ao corpo docente.

7 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO E STRICTO SENSU

Dado o extraordinário progresso do conhecimento humano, a

especialização impõe-se, sem dúvida, como decorrência da impossibilidade de

se prolongar ou subdividir os cursos superiores de graduação. Assim, a

especialização emerge para atender uma procura crescente por cursos de

qualificação e aperfeiçoamento, que têm por objetivo atender à expansão e à

evolução das organizações e das demandas sociais, complementar

conhecimentos acumulados na graduação, qualificar recursos humanos, ofertar

espaço de investigação e de pesquisa.

7.1 Pós-Graduação Lato Sensu

O Centro UNISAL tem criado cursos de pós-graduação lato sensu

notadamente nas áreas de Administração, Pedagogia, Psicologia e das

Ciências Jurídicas. O primeiro prioriza a formação de quadros para gestão; o

segundo, através das propostas docente pesquisador e metodologia do ensino

superior, volta-se para a formação, a investigação e pesquisa no campo da

educação; por fim, as pesquisas que se consolidam nas ofertas de Psicologia e

Ciências Jurídicas.

Os cursos de pós-graduação lato sensu possuem regimento específico,

supervisão ou coordenação própria e, desde o início de seu funcionamento,

apresentam uma significativa performance em termos de pesquisa e

publicações: são mais de 300 monografias desenvolvidas nesses cursos e

arquivadas nas bibliotecas de Americana e Lorena.

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A Unidade Santa Teresinha passou a oferecer esses cursos a partir de

2007, nas áreas de Psicopedagogia, Educação Social e Gestão Estratégica,

contando com mais de 100 alunos vinculados a essa modalidade na instituição.

A partir de 2008, ofereceu também o curso de Gestão de Pessoas.

Realizam-se estudos, já aprovados pelo Conselho de Unidade, no sentido de

oferecer, a partir de 2010 e 2011, os cursos de Comunicação em Marketing,

Gestão de Negócios, Gestão de Pessoas, Gestão Estratégica, Direito

Ambiental, Direito Contratual, Direito Tributário e, vinculados à Pedagogia,

Formação de Profissionais para Educação Inclusiva, Metodologia e Práticas

para a Educação Infantil, Estratégias de Gestão para Profissionais da

Educação, Pedagogia Social, Psicopedagogia e Gestão Educacional, este

último necessitando de autorização do Conselho Estadual de Educação de São

Paulo, nos termos da Deliberação CEE 53/05.

7.2 Pós-Graduação Stricto Sensu

O Programa de Pós-Graduação stricto sensu — Mestrados em

Educação e Direito — do UNISAL dispõe de regulamento próprio que orienta

seu funcionamento. O Programa se insere na grande área de conhecimento

das Ciências Humanas, áreas da Educação e das Ciências Jurídicas. Esta

modalidade de curso é oferecida nos campi de Americana e Lorena.

Essas áreas temáticas dividem-se, para fins de organização das

atividades didáticas e para o desenvolvimento dos projetos, em linhas de

pesquisa, que priorizam:

I - Educação da Juventude;

II - Formação de Educadores;

III - Educação Continuada e Direito Social;

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IV - Desenvolvimento Sustentado.

O Programa de Pós-Graduação do Centro Universitário Salesiano de

São Paulo contempla linhas de pesquisa específicas dentro de cada área

definida:

I - na área de Educação: Políticas da Educação e Metodologias de

Ensino e Aprendizagem;

II - na área de Direito: Direito Social e Direito Ambiental

O Programa de Mestrado fundamentado na legislação em vigor tem as

seguintes finalidades:

I - desenvolver estudos e pesquisa nos campos da Educação, da

Administração e do Direito em geral e da pesquisa brasileira em particular;

II - promover a competência científica nos campos do saber, contribuindo

para a formação e qualificação de docentes e de pesquisadores;

III - criar espaço institucional para a implementação de programa de

investigação científica.

8 EXTENSÃO

O UNISAL possui, em sua organização, a Pró-Reitoria de Extensão,

Ação Comunitária e Pastoral, por considerar essa área de atuação junto à

comunidade seu grande diferencial.

Trata-se de um órgão executivo, responsável pelo planejamento,

supervisão e coordenação das atividades de Extensão Universitária e Ação

Comunitária. Segue os princípios e diretrizes das Instituições Salesianas de

Ensino Superior.

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O UNISAL assume como eixos norteadores das práticas extensionistas e

das ações comunitárias, a Educação Social e a Educação Continuada.

A Educação Social é entendida como a educação integral do ser humano

que se prepara para a convivência com seus semelhantes, possibilitando a

superação ou redução dos conflitos e a compreensão do outro por meio do

diálogo construtivo e da paz social.

A Educação Continuada é compreendida como projetos de capacitação

permanente da comunidade universitária, nos mais diversos processos de

aprendizagem.

Em 2009, o Conselho Universitário – CONSU – aprovou o documento

elaborado pela Pró-Reitoria de Extensão e Ação Universitária denominado

“Políticas de Extensão e Ação Comunitária”, onde deixa claro que a Extensão é

o eixo articulador entre o Ensino e as novas metodologias de construção do

conhecimento. Configura-se como aprendizado de gestão coletiva acerca da

prática social e como suporte ao Ensino, à Pesquisa e à produção do

conhecimento. As ações extensionistas permitem a reflexão crítica da

realidade, que subsidiará a formação de novas organizações didático-

pedagógicas.

A Ação Comunitária é entendida como as diversas práticas presentes

frente às demandas sociais. A Ação Comunitária está além da prestação de

serviços. Constitui-se como mecanismo de conquista e garantia dos direitos

sociais, contribuindo para a construção e ampliação da cidadania.

A inserção do UNISAL na realidade socioeconômica do seu entorno está

alicerçada em um processo de reciprocidade entre as ações acadêmicas e as

necessidades sociais, em uma perspectiva de transformação social. Além

disso, o UNISAL acredita ser necessária uma obrigatória interface entre o

Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e a gestão da Extensão e da Ação

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Comunitária. Considera determinante uma perfeita integração entre os gestores

responsáveis pelas Áreas Acadêmica (Ensino e Pesquisa) e de Extensão e

Ação Comunitária, por considerá-las indissociáveis. Conforme estabelece o

artigo 207 da Constituição Federal de 1988.

Essa relação de reciprocidade marca a inserção da Instituição na

realidade sociocultural-ambiental e econômica, explicitando o caráter público

do seu Projeto Pedagógico, na medida em que se torna promotora e executora

de ações sociais, antecedendo, complementando e, muitas vezes, superando a

complexa atuação do próprio Estado, sem, contudo, substituí-lo. A

concretização desse mister se dá no desenvolvimento das atividades de ação e

extensão comunitárias inerentes às IES.

Dessa forma, os objetivos propostos pela Pró-Reitoria de Extensão e

Ação Comunitária são:

1 – dar continuidade ao oferecimento de atividades de Extensão e Ação

Comunitária, que apresentem conteúdos integrados com a Missão e com a

proposta acadêmica do UNISAL;

2 – estimular a transdisciplinaridade nas atividades de Extensão e Ação

Comunitária;

3 – incentivar o corpo docente a integrar as práticas da Extensão e Ação

Comunitária aos Projetos Pedagógicos dos Cursos, além de programar

atividades que as contemplem;

4 – assegurar a unicidade do UNISAL referente aos processos de

Extensão e Ação Comunitária, buscando sinergia entre as Unidades;

5 – despertar, na Comunidade Universitária, o interesse na participação,

por meio do registro e divulgação das atividades de Extensão e Ação

Comunitária, valorizando esse trabalho;

6 - definir linhas de ações comuns de orientação para implantar o Plano

de Formação/Pastoral;

7 - gerar modelos de intervenção e acompanhamento para o Plano de

Formação/Pastoral;

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8 – promover cursos de formação para agentes sociais, direcionando-os

às comunidades carentes na busca pela cidadania;

9 – estabelecer critérios de participação dos docentes e membros da

Comunidade nos projetos extensionistas;

10 – explicitar os eixos de articulação entre os projetos extensionistas e

as linhas de pesquisa do UNISAL;

11 – desenvolver processos de avaliação continuada dos projetos

extensionistas e manter o registro dos indicadores necessários ao suporte,

acompanhamento, avaliação e divulgação das atividades comunitárias.

9 POLÍTICAS E PROJETOS

A garantia do desenvolvimento nacional advém da conquista da ciência,

da tecnologia e da difusão do saber. Tais conquistas não se efetivam com o

analfabetismo cultural existente no Brasil, foco principal dos nossos problemas.

É aí que reside a função principal de uma instituição social e, acima de tudo,

educacional, como é a do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, ou

seja, o resgate da cidadania. Cidadania em três dimensões, que devem ser

conjugadas numa só forma:

Cidadania e sua dimensão civil - respeito aos direitos de expansão,

igualdade perante a Lei, direito à justiça e livre movimentação e associação.

Cidadania e sua dimensão política - participação do indivíduo, tanto na

vida comunitária, quanto no direito de eleger e ser eleito pelo voto, que

manifesta a vontade soberana de quem escolhe.

Cidadania e sua dimensão socioeconômica - garantia à educação,

saúde, trabalho, lazer, segurança; à melhoria da qualidade de vida individual e

coletiva.

É dentro do princípio que preconiza o pluralismo de ideias e de

concepções pedagógicas e a coexistência de instituições públicas e privadas,

que emerge a concepção do Centro Universitário Salesiano de São Paulo –

UNISAL.

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Tendo presente a norma legal que rege a estrutura e organização do

ensino superior brasileiro – Lei N.° 9.394/96 - o Centro Universitário Salesiano

de São Paulo se entende uma instituição educacional, de promoção de ensino

e de investigação científica e intelectual que produz, acumula, sistematiza e

dissemina o saber, em suas várias formas, áreas e graus. Em função dessa

concepção ela tem por objetivo maior a formação de indivíduos e cidadãos,

capacitados para a vida profissional e comunitária que a sociedade exige.

Num plano mais concreto, os serviços que o Centro Universitário produz

- formação de profissionais, pesquisa e difusão da cultura - representam

apenas parte de sua função no contexto de uma comunidade. Numa visão mais

ampla, o Centro Universitário Salesiano de São Paulo, como instituição

educacional e social voltada para o pensamento, pode orientar os processos

gerais de mudança social, modelos culturais, normas, valores, ideologias e

diferentes visões do mundo e do meio circundante. Desenvolve as condições

de cooperação para a produção de ciência, tecnologia, saber e instrumentação

para servir melhor à sua clientela.

O UNISAL é uma Instituição cuja ação está centrada no ensino. Pelo

ensino objetiva aperfeiçoar a educação geral, desenvolver o pensamento, as

ciências, as artes, as letras, formar profissionalmente os interessados nas

carreiras escolhidas e dentro de um perfil profissiográfico desejado, primeiro,

pela proposta educacional da Instituição; segundo, pelo atendimento às

demandas da sociedade organizada pelo trabalho, e analisar o processo

cultural para alimentar a cultura.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo objetiva formar

profissionais de alto nível de ensino, instruí-los nos conhecimentos das

respectivas profissões, habilitá-los técnica e cientificamente através do ensino

crítico; por isso, é fundamental criar um ambiente necessário para que isto

aconteça. Para formar o cidadão crítico e consciente, propiciando-lhe

condições para desenvolver suas potencialidades intelectuais, morais e

espirituais, para torná-lo útil á sociedade, é fundamental dispor da qualidade

formal do processo e da qualidade política do produto.

A qualidade do processo de ensino pressupõe:

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• docentes altamente engajados no processo criativo, em que ensinar

envolve a capacidade intelectual de conhecer as ciências já sedimentadas, a

capacidade de pesquisar novos campos, a capacidade de transmitir por meio

de métodos compatíveis com a clientela e seu perfil, e com as exigências de

qualidade e responsabilidade;

• infraestrutura adequada, em termos de instalações, laboratórios,

bibliotecas e equipamentos;

• projeto pedagógico específico de cada curso, em que fiquem definidos

seus objetivos, suas funções e seu conteúdo a partir do projeto institucional

global, a partir da proposta socioeducacional do Centro Universitário Salesiano

de São Paulo.

Apoiado neste tripé, o Centro Universitário Salesiano de São Paulo vem

desenvolvendo sistematicamente esforços para a implementação e otimização

desses pressupostos.

10 DA PRÁTICA DE VALORES À BUSCA DA EXCELÊNCIA

Como uma instituição confessional católica, o UNISAL, fundado em

princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão contribuir na formação

integral de cidadãos mediante a produção e difusão de conhecimento e da

cultura em um contexto de pluralidade. Tal missão foi delineada a partir da

visão institucional de que o UNISAL deve consolidar-se como centro

universitário de excelência, reconhecido nacional e internacionalmente na

produção, sistematização e difusão do conhecimento e na qualidade de

serviços prestados à comunidade, praticando e edificando os valores

consagrados internamente: Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e

Solidariedade.

Em respeito e como consequência da prática de tais valores, a interação

educador-educando deve-se caracterizar por uma relação de respeito e

confiança, que propicie e assegure um clima de família, onde o educador é

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visto também como profissional competente e amigo. Surge, assim, entre

ambos uma amizade e corresponsabilidade transformadoras.

Continuando o projeto do nosso Santo fundador – Dom Bosco –, nossos

jovens universitários são convidados a viver em plenitude sua cidadania e sua

convicção religiosa. Acreditamos que Jesus Cristo tem um projeto de vida

integral para a construção de uma sociedade que caminha na construção de

um mundo mais fraterno, onde as pessoas vivem em harmonia com toda a

criação. Todo nosso modo de ser universitário manifesta um humanismo

cristão: os homens e mulheres, com Deus, na construção de uma História sem

fim... até o Universo plenificar-se de "A" a "Z" em Jesus Cristo.

Para materializar tais valores, o Centro Universitário Salesiano de São

Paulo, em todas suas atividades, busca assegurar os seguintes princípios:

Igualdade. Todos os indivíduos são iguais perante a sociedade;

possuem os mesmos direitos e deveres e serão possuidores, com igualdade,

ao final de cada curso, do melhor conhecimento na sua especialidade.

Qualidade. O ensino e a vivência escolar serão conduzidos de modo a

criar as melhores e mais apropriadas oportunidades para que os indivíduos se

desenvolvam na sua total potencialidade culturalmente, politicamente,

socialmente, humanisticamente e profissionalmente.

Democracia. A responsabilidade pelo cumprimento desta missão está

dividida entre alunos, professores, funcionários, administradores e comunidade,

que, participando crítica e enfaticamente do processo acadêmico, promoverão

o exercício da plena cidadania.

Humanismo. O rompimento do individualismo é necessário em todos os

níveis de modo a estimular a ética e os ideais de solidariedade humana.

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O CURSO DE DIREITO

1 INTRODUÇÃO

Autorização: Portaria nº 1.530 de 22 de maio de 2002.

Número de Vagas: 100 (cem) vagas anuais autorizadas

Reconhecimento: Portaria nº 1.418 de 21 de setembro de 2009.

Publicada no D.O.U. em 23 de setembro de 2009.

Regime Escolar Adotado: seriado semestral

Turno de funcionamento: noturno, das 19h às 22h40min.

Prazos para integralização curricular: mínimo de 10 e máximo de 16

semestres.

Início das atividades letivas e situação atual: as atividades letivas iniciaram-

se no primeiro semestre de 2003. Atualmente, o curso conta com 210

(duzentos e dez) alunos matriculados.

Conclusão da Primeira Turma: 2º Semestre/2007.

Número atual de docentes (2015.1): 19 docentes, sendo 4 doutores, 14

mestres e 1 especialista.

Relação de número de alunos por docente: 11,0526

2 JUSTIFICATIVA DA EXISTÊNCIA DO CURSO

Um curso de Direito possui em sua formação a busca pela integralização

social, política e jurídica das pessoas de uma coletividade com o seu meio, em uma

relação de interação com a sociedade e com os seus pares, de modo a possibilitar

uma efetiva inclusão jurídica nos anseios da região e dos cidadãos integrantes de uma

região.

Valores fundamentais como a dignidade da pessoa humana e o real e efetivo

acesso à justiça devem servir de parâmetros para uma identidade de um curso em

face da sociedade e dos alunos que buscam um aprendizado jurídico adequado e com

a qualidade esperada para uma atuação profissional e humana, sempre de acordo

com as expectativas e o interesse público primário.

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A organização de um curso diferenciado, deste modo, serve de incentivo para

que profissionais dotados de uma carga humanística diferenciada e concebida como

premissa identificadora sejam formados e influenciem uma adoção de técnicas

jurídicas e relacionamentos sociais integralizadores do contexto econômico com a real

dimensão isonômica prevista na estruturação da sociedade brasileira, conforme

denota a Constituição Federal e as demais normas jurídicas, que através da função

socializante de princípios jurídicos integralizam harmonicamente a aplicabilidade das

regras e o comportamento humano.

A formação da pessoa, enquanto indivíduo e aplicador do Direito é almejado de

maneira que a importância do Homem esteja consolidada, idealizando e tentando

ajudar na busca de alternativas para uma maior efetividade do Direito e do Poder

Judiciário, diminuindo o distanciamento existente entre as classes sociais e efetividade

da Justiça.

O curso de Direito, portanto, deve conceber e prever estes valores na

elaboração e atuação dos profissionais administrativos e educacionais, pelas atitudes

de seus funcionários e professores na transmissão de conhecimentos e ideais

comportamentais, servindo de referencial para os alunos e espelhando o modo como

uma educação primada pela aproximação, espírito de companheirismo e identificação

dos parâmetros ideais de equidade estejam envolvidos de forma unificadora de

sentimentos e aprimoramento dos atos técnico-jurídicos.

2.1 Missão do Curso

Contribuir, através do processo educacional e do conhecimento jurídico

transmitido, para melhoria contínua da forma de atuação e do

comprometimento do profissional do Direito com a realidade sócia e econômica

da comunidade em que está inserido, fornecendo ferramentas, ao egresso, que

permitam sua inserção nos mais variados ramos do Direito e necessidades

coletivas, sempre associando meios humanísticos que aprimorem o

fundamento da dignidade da pessoa humana como valor fundamental a ser

almejado nas ações práticas do cotidiano.

O Curso Superior de Direito, desta feita, insere-se no contexto da

proposta educacional salesiana, traduzindo sua missão, seus princípios e

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ações, em sintonia com os pressupostos institucionais; observa as

transformações pelas quais vem passando as organizações, que tem apontado

para a urgência e a necessidade de qualificação profissional, tendo em vista as

exigências da sociedade do conhecimento, voltando-se para uma cidadania

construída num processo de conscientização e exercício ético.

2.1.2 Visão do Curso

O Curso Superior de Direito do UNISAL – Unidade São Paulo busca a

consolidação regional e nacional como um curso de excelência reconhecido

tanto internamente nas avaliações institucionais, como pelos órgãos

avaliadores (MEC/INEP; Ordem dos Advogados do Brasil e demais órgãos do

Poder Judiciário), pela comunidade local e pelas Organizações, nas dimensões

bem articuladas de ensino, pesquisa, extensão, procurando obter ótimos

resultados nas diversas formas de Avaliação, seja Institucional ou dos diversos

órgãos citados.

2.1.3 Valores do Curso

Para balizar sua ação alguns valores são indispensáveis e já estão

filosoficamente estabelecidos:

1. Busca permanente do saber;

2. Abordagem e postura sistêmicas;

3. Respeito à verdade;

4. Respeito à dignidade e à integridade das pessoas;

5. Compromisso de convivência com a diversidade;

6. Investimento na capacidade das pessoas como agentes de

transformação e desenvolvimento;

7. Incentivo e apoio à criatividade e à inovação;

8. Desenvolvimento de parcerias comprometidas;

9. Melhoria contínua na busca da excelência;

10. Exercício permanente da ética e da responsabilidade;

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2.1.4 Campo de atuação

Pode-se dizer que o mercado de trabalho para o profissional do Direito é um

dos mais amplos na formação de qualquer estudante, haja vista as inúmeras relações

e vínculos sociais e jurídicos em constante mudança e surgimento em nossa

sociedade, considerando....

O UNISAL, assim, tem como objetivo preparar profissionais em uma atuação

variada, com espectro aberto, seja para atuação no setor privado (empresas,

associações, organizações, escritórios de advocacia), seja no setor público

(Delegados, Promotores, Procuradores, Magistrados, Auditores, Fiscais, Advocacia

Pública).

2.2 Objetivos do curso

O Curso de Direito do UNISAL, em consonância com os ideais da educação

salesiana, e as orientações definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN) no

PPI e PDI, estabeleceu como objetivos gerais e específicos àqueles indicados a

seguir:

2.2.1 Objetivos gerais:

I. Ministrar os saberes jurídicos;

II. Propiciar sólida formação geral e humanística;

III. Capacitar o aluno para a argumentação;

IV. Formar competência para reconhecer, analisar, articular, interpretar e avaliar

os fenômenos jurídicos com criticidade;

V. Qualificar para a atuação profissional, permeada de responsabilidade ético-

social.

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2.2.2 Objetivos específicos:

I. Tornar o aluno apto para o desempenho das funções e cargos nas áreas

pertinentes a especificidades do Direito, tanto na esfera pública quanto privada,

atendo-se ao contexto sócio - político - econômico atual;

II. Contribuir a partir do comportamento ético, para a prática da justiça social, no

atendimento à comunidade e no uso responsável da liberdade; no contexto da nova

ordem social democrática, solidária, comunitária, justa e participativa;

III. Propiciar trabalho integrado com participação ativa, crítica e criativa de todos

os envolvidos no ensino jurídico, em diálogo permanente com os órgãos de classe,

com os demais Cursos de Direito do UNISAL e intercâmbio com instituições

congêneres; inclusive as Instituições Universitárias Salesianas, com sede em Roma –

IUS -, cerca de quarenta centros de formação universitária (faculdades e

universidades) em dezoito países localizados na Europa, Ásia e América;

IV. Motivar e desenvolver o espírito e a habilidade de pesquisa e utilização da

legislação, jurisprudência e doutrina e demais fontes do direito;

V. Articular no currículo Ensino, Pesquisa e Extensão, estimulando a formação

permanente;

VI. Resguardar a identidade confessional-axiológica na práxis didático-

pedagógica;

VII. Conscientizar dos problemas contemporâneos, articulando dados da realidade

social regional, nacional e internacional com os mecanismos, institutos e

conhecimentos jurídicos;

VIII. Atualizar e debater temas jurídicos mediante semana de estudos jurídicos,

congressos, seminários e afins, bem como por intermédio da revista jurídica

institucional “Direito e Paz”.

2.2.3 Perfil do Egresso

O perfil desejado dos egressos do Curso de Direito do UNISAL foi concebido a

partir das orientações definidas no PPI, nas DCN e nas recomendações elaboradas

pela OAB que estabelecem a formação do profissional capacitado, tendo em vista as

peculiaridades da contemporaneidade; o mercado de trabalho; as mudanças sócio-

econômicas e tecnológicas e a nova legislação que disciplina a formação do bacharel

em Direito.

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O Curso de Direito projeta o perfil do bacharel alicerçado em sólida formação

geral e humanística, capaz de analisar e articular conceitos, princípios e argumentos,

mediante postura crítico-reflexiva que favoreça a interpretação e valoração dos

fenômenos jurídicos e sociais, bem com o propicie espírito de trabalho em equipe, com

sólidos conhecimentos teóricos e práticos, técnico-jurídicos e sócio-político, capaz de

ser solidário e apto para dialogar com profissionais de outras áreas do conhecimento.

O egresso do Curso deverá apresentar uma visão interdisciplinar, ao integrar as

disciplinas jurídicas com conhecimento de ciência política, psicologia, economia, ética,

filosofia, sociologia, dentre outras.

Seu perfil deverá ser de um profissional:

I. Capaz de reconhecer o conhecimento adquirido; competente para

compreender a necessidade do conhecimento sistêmico da Ciência do Direito;

II. Apto para aplicar os conceitos nas situações reais que se apresentam;

III. Habilitado para analisar a Ciência do Direito em seus diversos ramos e

sintetizar este conhecimento quando confrontado com o caso concreto apresentado;

IV. Consciente para avaliar atos e julgar o valor do conhecimento adquirido no

desempenho da sua vida profissional e no convívio social, transpondo o conhecimento

adquirido para expressá-lo como possibilidade de exercício e garantia de proteção aos

direitos fundamentais;

V. Consciente de seu papel na sociedade em que se insere atuando de maneira

ética, competente, solidária e crítica no desempenho profissional.

VI. Capaz de estabelecer a relação entre teoria e prática, configurando-se com o

profissional com competências e habilidades para atuar no campo jurídico-forense,

mediante qualificação em especializações e cursos de pós-graduação.

VII. Qualificado para obter a aprovação no Exame de Ordem da OAB e exercer a

advocacia, com visão crítica e consciência sócio - política.

VIII. Preparado para prestar e obter aprovação nos diversos concursos públicos

para os quais o Curso de Direito é pré-requisito, estando em condições de

desempenhar adequadamente as funções públicas correspondentes.

IX. Com visão interdisciplinar do Direito adequando sua formação profissional às

necessidades do mercado de trabalho e às diversas realidades locais, regionais,

nacionais e internacionais.

X. Compreendendo o Direito como um fenômeno sócio-político e ético

multifacetado e não apenas como um conjunto de normas positivadas.

XI. Com responsabilidade social para a compreensão da eficácia das normas

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jurídicas e da busca constante da libertação do homem e do aprimoramento da

sociedade.

XII. Com sensibilidade para a percepção da realidade fática do desrespeito e

violação aos direitos humanos, mas apto para a sua defesa em todos os níveis, tanto

judicial, quanto extrajudicialmente; tanto satisfativa, quanto preventivamente.

De acordo com a Resolução CES 09/2004, com a qual este Projeto comunga, o

egresso, no exercício profissional deverá possuir as seguintes habilidades:

(a) Competência para leitura, compreensão e elaboração de textos, atos e

documentos jurídicos ou normativos, com a devida utilização das normas técnico-

jurídicas;

(b) Habilidade de interpretação e aplicação do Direito;

(c) Aptidão para pesquisa e utilização da legislação, da jurisprudência, da

doutrina e de outras fontes do Direito;

(d) Adequada atuação técnico-jurídica, em diferentes instâncias, administrativas ou

judiciais, com a devida utilização de processos, atos e procedimentos;

(e) Correta utilização da terminologia jurídica e da Ciência do Direito;

(f) Correta utilização de raciocínio jurídico, de argumentação, de persuasão e de

reflexão crítica;

(g) Capacidade de julgamento e de tomada de decisões;

(h) Domínio de tecnologias e métodos para permanente compreensão e aplicação do

Direito.

(i) Compreensão interdisciplinar do fenômeno jurídico e das transformações sociais;

(j) Capacidade para visualização atualizada de mundo e, em particular, consciência

dos problemas de seu tempo e de seu espaço.

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3 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO – PPC: CONCEPÇÃO DO CURSO

Em consonância com missão, visão e valores da Instituição e de acordo

com a legislação vigente o Curso Superior de Direito do UNISAL – U. E. São

Paulo prioriza formar um cidadão crítico e consciente, propiciando-lhe

condições para desenvolver competências e habilidades inerentes a um

aplicador do direito nas suas diversas atividades e funções, bem como

desenvolver suas potencialidades intelectuais, morais e espirituais, para torná-

lo produtivo ao engrandecimento da sociedade.

O curso é fundado na interdisciplinaridade, como objetivo central das

práticas pedagógicas que serão empregadas, considerando nesse tratamento o

acolhimento e o trato das diversidades, o exercício de atividades práticas e

atividades em grupo de forma a facilitar hábitos de colaboração e participação

nos diversos processos em que se insere a função do docente

.

Os componentes curriculares inseridos na matriz curricular levam em

consideração as competências que devem ter os egressos para uma atuação

profissional de alto nível, voltado para uma melhoria e adaptação cultural,

social e pluralista, em consonância com as novas perspectivas e valores,

contemplando tanto as questões específicas do campo do Direito, como

aquelas que transcendem a este área, como multiculturalidade,

sustentabilidade ambiental, diversidade de gênero, dentre outras

.

A formação que os estudantes receberão estará alinhada, também, com

as diretrizes e práticas estabelecidas no Projeto Pedagógico Institucional e

contemplará:

- As competências necessárias a um profissional de Direito;

- Autonomia do profissional na avaliação do seu desempenho;

- Conhecimentos oriundos da prática e da observação;

- Comprometimento com os valores que inspiram a sociedade democrática;

- Compreensão do papel social das organizações no contexto nacional;

- Domínio dos conteúdos e seus significados no diversos contextos;

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- Gestão do desenvolvimento pessoal;

- Desenvolvimento da capacidade de liderança e de empreendedorismo.

A inserção do aluno na comunidade é uma prioridade do curso,

representando a integração da teoria à prática. A fim de favorecer essa

dimensão decisiva na formação do futuro profissional, o curso exige estágio

profissionalizante, realizado perante o Núcleo de Prática Jurídica ou em

escritórios vinculados e autorizados pela Ordem dos Advogados do Brasil, bem

como instituições públicas com desenvolvimento de atividades vinculados ao

estágio legalmente previsto, simulando, ainda, realidades do mundo jurídico em

nível acadêmico.

Essa concepção do Projeto está fundada nos seguintes princípios:

(a) A formação acadêmica que desenvolva no graduando o interesse pelo

conhecimento científico e pela pesquisa, a fim de que ao longo de sua

carreira continue em seu processo evolutivo e que seja sabedor de que a

formação recebida no UNISAL é apenas um passo de uma caminhada ao

longo de sua vida;

(b) Para ser bom profissional da área Direito, não é necessário conhecer

apenas as habilidades cognitivas. O profissional atua em diferentes áreas

e funções, fato esse que lhe exige necessariamente uma atualização

contínua, dinâmica, aliás, presente nas novas diretrizes curriculares que

privilegiam a educação continuada;

(c) É necessária a conscientização de que o futuro profissional seja

preparado para assumir posição de liderança em sua área de atuação,

diagnosticando contingências sociais e coletivas, operacionalizando

praticamente a teoria em sua real adequação com a prática jurídica

exigida e requerida pelo mundo contemporâneo. buscando flexibilidade e

inovação;

(d) A capacitação para liderança é um componente indispensável na

preparação do profissional que se pretende formar.

Ancorado nessas premissas, o Curso Superior de Direito do UNISAL – U.

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E. São Paulo – propõe a formação do profissional fundamentada na coerência

da aplicação dos princípios do empreendedorismo, da interdisciplinaridade, da

formação integral, da atitude ética e da valoração humana aliada ao imenso

respeito ao meio ambiente.

O curso de bacharelado em Direito do UNISAL enfim, tem como objetivo

preparar profissionais para atuação nos mais diversos campos da atividade

jurídica, com fundamento nos ideais e valores salesianos, ou seja, princípios

éticos e cristãos para o exercício integral da cidadania em um contexto de

pluralidade econômica, social e cultural.

O curso se propõe a ser um centro irradiador de mudança social, pela via

da disseminação do conhecimento sobre o Direito como Ciência e como

instrumento de garantia dos direitos inserido, principalmente, no âmbito das

atividades sociais realizadas pela mantenedora.

Pode-se dizer que este foi, desde seu início, o objetivo geral do curso, ou

seja, tornar o curso de Direito um espaço de produção de atividades

potencialmente transformadoras, em termos de difusão de direitos, educação

para a cidadania e conscientização de que os avanços sociais devem abranger

parcelas crescentes da população.

3.1 Dos princípios e concepção do curso do UNISAL em relação à área do Direito

É fato notório que o Direito foi das áreas de educação superior que mais

transformações sofreram ao longo das duas últimas décadas. A partir da

Constituição de 1988 e, sobretudo, tendo como marco a Portaria MEC n.1886,

de 30 de dezembro de 1994, os paradigmas teórico e metodológico que

conformam o ensino do Direito foram profundamente alterados.

Rompeu-se com uma percepção de que a formação de graduação

deveria se vincular a um processo passivo de acumulação de conhecimentos

dogmáticos que dotassem o aluno de uma capacidade técnica que o

habilitassem ao desempenho imediato de funções jurídicas típicas, tais como a

advocacia, a magistratura, e outras.

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Foram estabelecidos novos paradigmas teóricos que apontam para a

necessidade de uma educação que propicie formação que seja detentora de

um pensamento reflexivo e de "uma visão crítica que fomente a capacidade e a

aptidão para a aprendizagem autônoma e dinâmica, indispensável ao exercício

da Ciência do Direito, da prestação da justiça e do desenvolvimento da

cidadania", conforme estabelece a Resolução n.9, de 29 de setembro de 2004.

Ao lado das significativas alterações no núcleo dos cursos de Direito, há

uma considerável transformação no perfil dos estudantes que buscam acesso à

educação superior e, consequentemente, a cursos jurídicos. A emergência de

novos cursos para além das instituições mais tradicionais impôs, também, a

adoção de novas metodologias e práticas pedagógicas que permitam que os

objetivos de uma formação consistente sejam alcançados. A educação

superior passou a ser compreendida, como requisito essencial para o exercício

da cidadania, acessível a toda a população incluindo, mesmo, cidadãos de

faixa etária avançada, que foram excluídos do processo educacional quando

jovens.

Os cursos de Direito devem expressar de forma incisiva este momento

de expansão, no qual sistematicamente têm-se procurado alcançar níveis de

qualidade no ensino compatíveis com o desenvolvimento econômico e cultural

do país. Nesse sentido, o Ministério da Educação, e a Ordem dos Advogados

do Brasil, têm envidado esforços significativos para que os cursos alcancem

índices de qualidade compatíveis com a formação profissional necessária ao

desenvolvimento adequado das atividades jurídicas em sua totalidade.

Pode-se dizer que o Curso de Direito do UNISAL expressa de forma

exemplar esta atual fase vivenciada pelos cursos jurídicos: a transição do

modelo anterior, fundamentado em uma concepção generalista e dogmática,

que favorecia ao estudante a adoção de uma postura passiva, caracterizada

pela absorção quase acrítica de enormes blocos doutrinários organizados sob

forma de disciplinas, para um currículo de orientação dialógica, organizado a

partir das características discentes e da proposta de formação, considerados

seus níveis teórico e metodológico. A eficácia da referida modificação reflete-

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se, principalmente na compreensão do aluno como sujeito social,

contextualizado em relação à sua comunidade social, cultural e econômica.

Nesse contexto, compete ao colegiado do curso de Direito do UNISAL,

manter o projeto pedagógico em processo de constante adequação, para

atender às demandas pedagógicas do corpo discente, sem descuidar da

excelência da formação que a instituição defende.

Propõe-se então:

uma concepção da estrutura curricular, fundamentada em metodologia de

ensino que articule o ensino, a pesquisa e a extensão;

o estimulo ao desenvolvimento de conteúdos integradores e essenciais

através de processos interdisciplinares;

o estímulo ao desenvolvimento do espírito crítico e analítico, preparando-se

os estudantes para a resolução dos problemas enfrentados na atuação

profissional;

a graduação entendida como etapa de construção das bases para o

desenvolvimento do processo de educação continuada.

Ainda nesta perspectiva, impõe-se no plano operacional que a

estrutura curricular a ser desenhada implique:

promover o trabalho em grupo e a formação de equipes interdisciplinares;

incentivar a aquisição e assimilação de conhecimentos de forma

interdisciplinar;

fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa

individual e coletiva, assim como a monitoria, os estágios e a participação em

atividades de extensão; e

estimular práticas de estudo que promovam a autonomia intelectual.

3.1.2 Da materialização da concepção

Para que se cumpram as metas deste Projeto Pedagógico, implica a

presença de indicadores basilares, assim definidos:

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(a) Vinculação à legislação pertinente ao ensino jurídico e ao ensino

superior (LDB 9.394/96). As Diretrizes e Bases do Ensino de Ciências Jurídicas

(Resolução MEC 09/2004), aos padrões de qualidade – MEC/SESU, bem com

o aos documentos pertinentes à identidade salesiana institucional;

(b) Inserção no currículo de disciplinas básicas fundamentais e formativas

profissionalizantes com caráter interdisciplinar;

(c) Inclusão de cursos de caráter técnico-jurídico, de curta duração,

organizados pelo Núcleo de Prática Jurídica e articulados de modo a atender

as significativas questões da contemporaneidade, tanto na área privada quanto

na pública, incluindo-se na defesa dos interesses difusos e coletivos;

(d) Escolha de linhas institucionais de pesquisa que viabilizem

complementação de ensino e elaboração de trabalhos de cunho científico, que

forneçam indicadores e subsídios teóricos, que incentivem a formação de um

profissional com perfil fundamentado na norma jurídica e com capacidade para

interagir no seu meio social, de forma ampla e eficaz, especialmente

comprometido com a efetivação dos Direitos Humanos, sustentáculo

principiológico de todo o nosso sistema normativo;

(e) Qualificação adequada e comprovada competência por parte dos

docentes responsáveis;

(f) Participação integrativa de todos os docentes na reflexão, análise,

diagnóstico, elaboração e constante atualização do Projeto Pedagógico;

Coordenação do Curso atenta às suas competências, com o garantidor da

coerência, da lógica interna entre a proposta do Projeto Pedagógico e a

efetivação do currículo pleno.

Como o ensino jurídico transcende a matriz curricular, definiram-se os

fundamentos do curso, não apenas na dimensão de forma, mas, em especial,

por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão, bem como Atividades

Complementares e de Estágio Supervisionado, permeando-se as diversas

disciplinas do Curso.

O compromisso de transformar o aluno em sujeito ativo no processo

ensino - aprendizagem impõe a adoção de uma metodologia de ensino

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dinâmica e interativa, que destaque o debate, inserido no contexto das aulas

expositivas, competindo ao docente a condução do método socrático, que

utilizando a base dialética possibilita o desenvolvimento do raciocínio analítico

e a participação consciente do aluno no processo de conhecimento.

Consideram - se como fundamentos deste Curso: a fidelidade à

Concepção Salesiana de Educação, o alinhamento ao Plano de

Desenvolvimento Institucional do UNISAL, o atendimento à Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional LDB 9394/96, às Diretrizes Curriculares para o

Curso de Direito (Resolução/MEC de nº 09/2004) e demais legislações

pertinentes.

De acordo com o artigo 43 da LDB 9394/96 “a educação superior terá de

estimular a criação cultural e o desenvolvimento do espírito científico e do

pensamento reflexivo”, bem como “incentivar o trabalho de pesquisa e

investigação científica”; “prestar serviços especializados à comunidade e

estabelecer com esta uma relação de reciprocidade”; “promover a extensão”.

Nesse sentido, o Curso de Direito segue os ensinamentos vividos por

Dom Bosco, que fundou a congregação Salesiana para trabalhar com os

jovens viabilizando sua vocação para promovê-los e profissionalizá-los, ao

mesmo tempo em que os tornam cidadãos conscientes para atuar na

sociedade.

Nesse caminhar, emergiram como fundamentos do projeto do Curso de

Direito, desde a sua autorização, as dimensões basilares: político-institucionais;

epistemológicas e técnico-pedagógicas.

Consideradas estas dimensões, infere-se que a estrutura curricular foi

concebida numa postura crítico reflexiva, ressaltando que a missão do Curso

de Direito não se restringe tão somente a aspectos didático-pedagógicos, mas

vincula-se aos parâmetros institucionalmente definidos, visando articular

ensino-extensão-pesquisa, com envolvimento da realidade social vivenciada no

entorno da instituição; e epistemologicamente, implica pensar na

responsabilidade e compromisso com o presente e futuro da sociedade e dos

alunos, os saberes nele envolvidos: o ensinar e o aprender, a ética, a criação

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do novo, a definição de rumos, as tendências da contemporaneidade, as

necessidades sociais e a efetivação da norma jurídica, dentre outras.

3.1.2 Dimensões Político-institucionais

Esquadrinhar as necessidades e interesses sociais de São Paulo, em

especial, do entorno da instituição, numa atitude crítica perante a realidade e

seus meios de expressão e produção; conhecer o contexto que envolve o aluno

de Direito, o professor e a instituição apresenta - se como uma premente

necessidade, para que o ensino jurídico se forje consciente dos desafios,

problemas, transições, crises e identidades que o meio oferece.

O fundamento político está intimamente vinculado ao aspecto

institucional, formando o binômio político-institucional. É importante considerar

o caráter confessional do UNISAL e sua função católica e comunitária,

cristalizada na preocupação com o bem estar da população, da família, da

Criança e do Adolescente, em especial, com as situações fáticas que importem

em risco e agressão à vida, à saúde, à dignidade, aos direitos fundamentais.

3.1.3 Dimensões Epistemológicas

O ensino do Curso de Direito busca sólida formação na produção do

conhecimento jurídico comprometido com a vida e a justiça, sem ater-se a um

paradigma positivista. Para tanto, há de construir um saber democrático sobre

o Direito, capacitando o aluno a ter atitudes e posturas crítico-científicas,

evitando-se o ensino jurídico como descrição e exegese do direito positivo em

vigor.

A metodologia de ensino dinâmica e interativa proposta têm por objetivo:

capacitar o aluno para desenvolver raciocínios analíticos, críticos e

propositivos, reconhecendo que no exercício de sua vida profissional, o

desenvolvimento destas competências e habilidades revela-se imprescindível,

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descartando-se os conhecimentos mecanicamente memorizados, sem

conscientização ou demonstração de aplicabilidade.

A concepção de currículo, materializada em bases filosóficas, científicas,

sociais, políticas, institucionais, e pedagógicas, procura tanto nas disciplinas

eleitas como nas atividades desenvolvidas uma coerência que vincula a teoria

à prática, o ensino à pesquisa.

O Curso desenvolve-se em dez semestres, com atividades de

construção de conteúdo conceituais, procedimentais e atitudinais distribuídas

em três eixos de formação:

(a) Eixo de Formação Fundamental: Direitos Humanos, Teoria Geral do

Direito, História do Direito, Teoria Geral do Estado e Ciência Política,

Linguagem jurídica, Economia, Sociologia geral e jurídica, Filosofia geral e

jurídica, Psicologia aplicada ao Direito, Ética geral e jurídica, Antropologia

Religiosa, Hermenêutica Jurídica. Linguagem Brasileira de Sinais – LIBRAS;

Metodologia Científica, Monografia Jurídica, Contabilidade I e Contabilidade II;

(b) Eixo de Formação Profissional: Direito Civil, Direito Penal, Direito

Constitucional, Direito Processual, Direito do Trabalho, Direito Previdenciário,

Direito Empresarial, Direito Administrativo, Direito Difusos e Coletivos, Direito

Ambiental, Direito do Consumidor, Medicina Legal, Direito Tributário, Direito

Internacional Público, Direito Internacional Privado e Comércio Internacional,

Cálculos Trabalhistas e Previdenciários, Direito Desportivo;

(c) Eixo de Formação Prática: Cálculos Jurídicos Trabalhistas e

Previdenciário, Prática Jurídica Contemporânea (Penal, Cível e Constitucional-

Tributária), Estágio Curricular, Trabalho de Conclusão de Curso e Atividades

Complementares.

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As linhas de pesquisa, estruturadas em núcleos (1. Direitos Humanos;

2. Direito Difusos e Coletivos; 3. Direitos Constitucionais, sua

aplicabilidade e eficácia; 4. O Direito privado e a função social dos

institutos jurídicos), destacam-se por inserir o aluno, no decorrer do Curso,

na investigação jurídica, histórica e social, permitindo identificar

sistematicamente as situações a serem tuteladas pelo Direito, e conflitos

sociais existentes em diversos contextos (locais, regionais, nacionais e

internacionais), em articulação com outros ramos do conhecimento,

favorecendo a reflexão sobre a interação entre Sociedade Civil, Estado,

Justiça, Direitos Humanos, Direito Internacional, Educação, Cidadania,

Democracia entre outras.

A graduação em Direito não deve implicar em finitude de estudo, mas

que seja vista com um eixo propulsor a uma formação continuada, mediante

cursos de extensão, atualização, especializações e pós-graduações. A

intenção é de que os alunos sintam a necessidade de constante

aperfeiçoamento, em razão da dinamicidade social e dos avanços tecnológico-

científicos, da alteração de legislação, enfim, de uma série de indicadores.

3.1.4 Dimensões Técnico-pedagógicas

A dimensão técnico-pedagógica do Curso de Direito prevê variadas

estratégias de ensino correspondentes aos propósitos que busca atingir,

visando tornar mais produtiva a utilização da sala de aula e das dependências

afins para demais atividades, pois estão contemplados: prática jurídica, estágio

curricular, estágio supervisionado, monitorias, elaboração de trabalho de

conclusão de curso e defesa, vinculando ensino, pesquisa e extensão.

Tais estratégias devem capacitar os alunos a utilizar os conhecimentos

adquiridos no universo do Direito, na legislação e normas afins, relacionando-

os e aplicando-os à realidade, de modo adequado, avaliando as situações

provenientes da multiplicidade dos conflitos entre o fato e a norma, através de

vivência do fenômeno, por meio da simulação e de casos concretos explorados

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no estágio e na prática jurídica, demonstrando senso crítico e habilidade

intelectual, com o resultado da sequência, continuidade e regularidade no

processo de ensino-aprendizagem e da integração entre teoria e prática das

atividades oferecidas pelo Curso.

Devemos esclarecer a magnitude do Projeto Pedagógico de um curso,

porque é através de seu direcionamento que serão definidos o princípio maior

da formação do profissional que a Instituição irá formar. Será o diferencial que

particularizará o ensino, vindo ao encontro das necessidades e expectativas da

sociedade.

A Instituição, através do Projeto Pedagógico irá demonstrar o seu

diferencial. Indiscutível a necessidade de conhecimentos didático-pedagógicos

para ministrar aulas e dinamizar a aprendizagem, sendo imprescindível à

elaboração de plano de curso, que permite ao docente refletir sobre sua práxis

e sobre a corrente pedagógica que o norteia.

Por toda essa reflexão considera-se de muita responsabilidade a

atuação do professor no ensino de Direito, razão pela qual, foram selecionados

docentes vocacionados e com experiência didático-pedagógica.

3.2 Organização Curricular do Curso de Direito

O currículo proposto leva em conta os objetivos do curso e possui a

perspectiva de realizar dois propósitos: a formação técnica no campo do Direito

e a formação para a cidadania e a autonomia intelectual. Considerando a

filosofia educacional da mantenedora, é natural que sejam reforçados os

aspectos do curso que privilegiam a formação cidadã, sem descuidar dos

aspectos individuais e menos coletivos da existência humana, que devem ser

contextualizados em relação à estrutura política, social e econômica da cidade,

do estado e do país.

Nesse sentido, pode-se dizer que as matérias que compõem a grade

curricular preparam o aluno para, nas atividades complementares, de extensão

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e de estágio supervisionado realizarem a prática que propiciará as situações

cotidianas nas quais o futuro profissional irá se deparar com a oportunidade de

utilizar as habilidades e competências desenvolvidas em sala de aula.

A competência para leitura, compreensão e elaboração de textos, atos e

documentos jurídicos ou normativos, com a devida utilização das normas

técnico-jurídicas é desenvolvida durante todo o curso. A cada disciplina de

conteúdo conceitual e nas atividades práticas simuladas e reais os alunos são

levados à leitura de textos e artigos e à elaboração de resumos e pareceres

dentro das normas técnico-jurídicas.

A habilidade de interpretação e aplicação do Direito é fomentada na

construção do conhecimento a partir das disciplinas do Eixo de Formação

Fundamental e vão se consolidando nas disciplinas do Eixo de Formação

Específica e do Eixo de Formação Prática.

É estimulada a correta utilização de raciocínio jurídico, de argumentação,

de persuasão e de reflexão crítica sempre sustentada na Ciência do Direito e

na utilização adequada da terminologia, amparada em uma crítica reflexiva que

perpassa a atuação dos docentes em cada atividade busca contextualizar os

alunos na compreensão interdisciplinar do fenômeno jurídico e das

transformações sociais com consciência dos problemas de seu tempo e de seu

espaço.

3.2.1 Coerência do currículo

A formação fundamental do aluno está concentrada, em seu aspecto

conceitual, nos três primeiros semestres do curso, mas perpassa todo o curso.

A formação profissional é uma atividade constante desde o 1º semestre,

realizada nos 10 semestres letivos e acompanhada de uma formação prática a

partir do 6º semestre, com as orientações nas Atividades Complementares, as

práticas do Estágio Profissional supervisionado (a partir do 7º Semestre) e as

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disciplinas de Prática Jurídica Contemporânea, existentes nos dois últimos

Semestres do curso.

O trabalho de conclusão de curso, aspecto fundamental desse último

eixo de formação, é realizado no oitavo e nono semestres, tomando por base o

conhecimento apreendido ao longo dos 7 (sete) semestres anteriores. E as

atividades complementares permeiam a matriz curricular em sua totalidade, por

meio das ações e práticas implementadas pelo UNISAL e aquelas realizadas

pelos alunos e reconhecidas como importantes para sua formação pelo

Colegiado.

3.2.2 Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso

A metodologia de ensino é pautada no conhecimento sensível do

receptor da prática pedagógica, ou seja, o aluno do curso. O corpo docente,

neste sentido, é bastante sensível à necessidade de adoção de metodologias e

atividades que o motivem para que o aluno efetivamente obtenha a formação

almejada.

As dificuldades metodológicas de ensino estão relacionadas a três

problemas fundamentais, que se articulam entre si: (a) heterogeneidade dos

alunos que compõem as turmas, havendo disparidade de conhecimento entre

eles; (b) defasagem de parte dos alunos com relação aos conteúdos do ensino

médio, que tem por consequência um deficiente domínio da linguagem e da

capacidade de elaborar raciocínios abstratos; e (c) a pouca ou nenhuma

disponibilidade de tempo para estudo e leitura de uma parcela dos discentes.

A heterogeneidade das turmas gera a necessidade de adequar as

dinâmicas e estratégias metodológicas de modo a atingir a maior parte dos

alunos, no sentido de garantir o aproveitamento adequado das atividades

ministradas e do conteúdo programático desenvolvido.

Não existe um procedimento padrão para solucionar esse impasse

metodológico e as alternativas variam de acordo com as estratégias e estilo de

cada professor e as características de cada turma.

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Busca-se, então, a utilização de estratégias variadas que abrangem:

palestras, estudos em grupos, visitas técnicas, seminários, pesquisas na

biblioteca e via internet, prática simulada e prática real, atuação nos grupos de

projetos de pesquisa associados ao Curso de Direito e nas atividades de

Extensão propostas pelo UNISAL e participação nas Atividades

Complementares.

3.3 A organização da Matriz Curricular do curso de Direito

O UNISAL entende que uma organização curricular se produz a partir

das ações de todo o corpo social nos processos educativos da instituição.

Entende ainda que os critérios de seleção e organização dos referenciais de

conhecimentos, metodologias, atitudes e valores devem estar fundamentados

no Projeto Político Institucional - PPI e consagrado como Meta no Plano de

Desenvolvimento Institucional.

Desse modo, cada curso do UNISAL tem clareza quanto a suas

prioridades, e estabelece com coerência suas estratégias de trabalho. Por meio

da redação de um Projeto Político-Pedagógico, cada curso apresenta

publicamente os seus princípios norteadores, contribuindo para que suas

atividades sejam organizadas dentro de orientações coerentes e

fundamentadas.

A matriz curricular de um curso é parte integrante de um Projeto Político-

Pedagógico. Sua construção é ser compreendida não como enumeração de

disciplinas, mas como estabelecimento de um campo de questionamento de

temas relevantes, propício ao amadurecimento intelectual e motivador para a

prática profissional. Sua sustentação depende não apenas de fidelidade à

legislação em vigor, mas também de um plano de desenvolvimento de

habilidades intelectuais e práticas, esperadas no perfil do egresso.

A racionalização da matriz curricular, no interior do Projeto Político-

Pedagógico de Curso, leva em conta os modos como as disciplinas se

relacionam entre si, e o papel dessas relações para chegar ao perfil de

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egresso. São utilizados recursos como a atribuição de carga horária a

atividades de iniciativa dos alunos, ou elaboradas pelos respectivos colegiados,

a serem contabilizadas na parte flexível dos currículos e a elaboração de

projetos de ensino, destinados à articulação entre diferentes disciplinas, de

acordo com as normas institucionais vigentes.

As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, capazes de tornar o

processo de formação mais produtivo, ocorrem por iniciativa tanto de

professores como de alunos. No processo de formação, alunos e professores

são responsáveis pelos resultados. Ambos devem estar atentos à realidade

externa, sendo hábeis para observar as demandas por ela colocadas. Cada

vez mais, problemas sociais, econômicos e culturais que repercutem na prática

do cotidiano devem ser considerados na vivência acadêmica diária e nas

relações estabelecidas no processo de ensino e aprendizagem.

A construção do Projeto Pedagógico é um constante convite à reflexão,

focando, em particular, na área de Direito, a ação educacional numa

construção sobre a crítica da verdade, em contínuos questionamentos das

teorias e processos educacionais.

A elaboração desse trabalho tem por base a diferença de seus atores e a

busca de consenso sem receitas rígidas ou pré-concepções. Sua origem recai

sobre um novo paradigma que se apóia na busca da identificação de situações

problema, com as quais se lida diariamente, e nas relações dos alunos com

essas situações.

Com relação à organização didático-pedagógica, o Curso Superior de

Direito atende à filosofia institucional que elegeu como princípio norteador os

quatro pilares da educação do século XXI, descritos no Relatório Jacques

Delors, organizado em quatro eixos temáticos: aprender a aprender, aprender

a fazer, aprender a ser e aprender a conviver.

Vale aqui destacar o compromisso do curso com a formação para lidar

com as grandes tensões contemporâneas da cultura universal e local, da

tradição e do efêmero, da produtividade e escassez, da democracia e dos

movimentos de segregação, da evolução da ciência e degradação do meio

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ambiente, pois tais áreas exigem um posicionamento jurídico até que sejam

pacificadas.

Para isso, são oferecidos ao acadêmico programas/projetos/atividades

que possibilitam o desenvolvimento de capacidades para tornar-se um

integrante ativo, com contribuições para o grupo em que esteja inserido, pois o

ambiente acadêmico é um laboratório para a aprendizagem que permite

interação e integração humana, com grandes possibilidades de

desenvolvimento de habilidades de comunicação, relação interpessoal e

consciência da importância do seu papel na sociedade e do trabalho coletivo.

A autonomia universitária inscrita na Constituição de 1988 tornou

possível a superação de um modelo educacional impositivo. Na sequência

desse esforço, aprovou-se a nova LDB, em que aparece reiteradamente o

princípio de autonomia e desdobramento de seus reflexos nas várias

dimensões da vida acadêmica.

Dessa forma, o processo ensino-aprendizagem constitui-se um meio

para a transformação social e uma forma de instrumentalizar os educandos

para o pleno exercício da cidadania, comprometidos com a transformação da

sociedade.

Cumpre observar então que, ao se enfatizar a autonomia acadêmica

como uma qualidade resultante da liberdade dada às IES, a flexibilidade

curricular e pedagógica aparece como contraponto daquela tradição normativa

autoritária do Estado aos currículos sedimentados na ótica dos interesses de

corporações profissionais.

Nessa perspectiva, a pluralidade e a diversidade, resultantes das

múltiplas experiências, são percebidas como fatores de enriquecimento e

dinamização do sistema de aprendizado. Desse modo, medidas por um

necessário processo de avaliação permanente do curso permitem que se

possam acompanhar as constantes transformações da realidade, mantendo-se,

ainda, em consonância com os mais amplos interesses sociais.

Na tentativa de elaborar-se um currículo embasado nessas experiências,

destacamos: a permeabilidade às transformações; a interdisciplinaridade; a

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formação integrada à realidade social; a necessidade de uma educação

continuada; o incentivo à pesquisa científica; e a articulação entre teoria e

prática.

Na compreensão de que o ensino na Universidade não pode ser

baseado no enfoque unicamente disciplinar e sequencial, a partir de uma

hierarquização de conteúdos, quando a realidade se apresenta como uma

multiplicidade interdependente, o ensino da Direito não pode ser confinado aos

limites da sala de aula. O processo de construção do saber, na verdade, ocorre

a partir da reflexão sobre os fundamentos do conhecimento, mediada pela

permanente interação com a realidade, resultante das experiências vivenciadas

pelos alunos. Indubitavelmente, eles são o núcleo do projeto curricular. Dessa

forma, a flexibilidade desponta como indispensável à estruturação curricular e

assegura a efetivação de um projeto de ensino de qualidade.

Baseados nos fundamentos: ético e políticos, epistemológicos e

pedagógicos do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), a estrutura

curricular deve ser objeto de elaboração coletiva e desenvolvida pelo conjunto

do corpo docente, contextualizando a situação sócio-econômica e sócio-política

da região, bem como os parâmetros nacionais instituídos para os cursos de

Direito.

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78

Período

Disciplinas /

Atividades de Ensino –

Aprendizagem

CARGA HORÁRIA

Disciplinas

TCC Estági

o

Atividades

Complementare

s

Total Teóric

a Prática Subtotal

Antropologia Religiosa I 40 40 40

Direito Penal I 40 40 40

Economia 40 40 40

Língua Portuguesa 40 40 40

Linguagem Jurídica 40 40 40

Teoria Geral do Direito 80 80 80

Teoria Geral do Direito Civil I 80 80 80

Atividades Complementares I 20 20

Subtotal 360 0 360 0 0 20 380

Antropologia Religiosa II 40 40 40

Direito Penal II 80 80 80

Hermenêutica Jurídica 40 40 40

História do Direito 40 40 40

Metodologia Científica 40 40 40

Teoria Geral do Direito Civil II 80 80 80

Teoria Geral do Estado e

Ciência Política 40 40 40

Atividades Complementares II 20 20

Subtotal 360 0 360 0 0 20 380

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79

Direito Civil I 80 80 80

Direito Constitucional I 80 80 80

Direito Penal III 80 80 80

Filosofia 40 40 40

Sociologia Geral e Jurídica 40 40 40

Teoria Geral do Processo 40 40 40

Atividades Complementares III 20 20

Subtotal 360 0 360 0 0 20 380

Direito Civil II 80 80 80

Direito Constitucional II 80 80 80

Direito Penal IV 40 40 40

Direito Processual Civil I 80 80 80

Filosofia do Direito 40 40 40

Psicologia aplicada ao Direito 40 40 40

Atividades Complementares IV 20 20

Subtotal 360 0 360 0 0 20 380

Direito Administrativo I 40 40 40

Direito Civil III 80 80 80

Direito Constitucional III 40 40 40

Direito Difusos e Coletivos e os

Direitos da Criança e

Adolescente

40 40 40

Direito do Trabalho I 40 40 40

Direito Penal V 40 40 40

Direito Processual Civil II 80 80 80

Atividades Complementares V 20 20

Subtotal 360 0 360 0 0 20 380

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80

Direito Administrativo II 40 40 40

Direito Civil IV 80 80 80

Direito Constitucional IV 40 40 40

Direito do Consumidor 40 40 40

Direito do Trabalho II 40 40 40

Direito Penal VI 40 40 40

Direito Processual Civil III 80 80 80

Atividades Complementares VI 20 20

Subtotal 360 0 360 0 0 20 380

Direito Ambiental 40 40 40

Direito Civil V 40 40 40

Direito Tributário I 40 40 40

Direito Empresarial I 40 40 80

Direito Previdenciário 40 40 40

Direito Processual Civil IV 40 40 40

Direito Processual do Trabalho

I 40 40 40

Direito Processual Penal I 40 40 40

Monografia Jurídica 40 40 40

Atividades Complementares

VII 20 20

Subtotal 360 0 360 0 0 20 380

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Contabilidade I 40 40 40

Direito Civil VI 40 40 40

Direito Empresarial II 40 40 40

Direito Empresarial III 40 40 40

Direito Internacional Público 40 40 40

Direito Processual Civil V 40 40 40

Direito Processual do Trabalho

II 40 40 40

Direito Processual Penal II 40 40 40

Direito Tributário II 40 40 40

TCC I 40 40

Atividades Complementares

VIII 20 20

Subtotal 360 0 360 0 0 20 420

Direito Aduaneiro

40

40

40

Contabilidade II 40 40 40

Direito Civil VII 40 40 40

Direito Empresarial IV 40 40 40

Direito Internacional Privado e

Comércio Internacional 40 40 40

Direito Processual Civil VI 40 40 40

Direito Processual Penal III 40 40 40

Prática Jurídica

Contemporânea Penal 40 40 40

Temas Emergentes I 40 40 40

TCC II 40 40

Atividades Complementares IX 20 20

Subtotal 360 40 320 40 0 20 420

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10º

Cálculos Jurídicos Trabalhistas

e Previdenciários 40 40 40

Direito Civil VIII 40 40 40

Direito Desportivo 40 40 40

Ética Geral e Jurídica 40 40 40

Direito Processual Civil VII 40 40 40

Direito Processual Penal IV 40 40 40

Prática Jurídica

Contemporânea Cível 40 40 40

Prática Jurídica

Contemporânea Constitucional

e Tributária

40 40 40

Temas Emergentes II/LIBRAS 40 40 40

Atividades Complementares X 20 20

Subtotal 360 160 200 40 0 20 380

Estágio Supervisionado 300

Total Geral 3600 200 3400 80 300 200 4180

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3.4 Ementas das disciplinas

1º Semestre

ANTROPOLOGIA RELIGIOSA I Carga horária: 40 horas-aula Ementa

A disciplina aborda o ser humano como ser histórico e cultural, sua relação com a cultura e com a transcendência; prioriza a questão da natureza humana e o fenômeno religioso presente em todas as culturas e sociedades humanas, oferecendo ao aluno uma formação humanista como referência teórica para atuação profissional.

Objetivos

Promover uma formação humanista como referência teórica para atuação

profissional, visando às questões antropológicas, éticas e sociais, tendo como

referência a proposta pedagógica salesiana. Identificar as bases conceituais da

religião e suas implicações nos âmbitos individual, social, político, econômico,

de modo a construir novos saberes acerca do assunto.

Bibliografia básica

ALVES, Rubem. O que é religião? 11. ed. São Paulo: Loyola, 2010. CROATTO, José Severino. As linguagens da experiência religiosa. São Paulo: Paulinas, 2001. KÜNG, Hans. Religiões do mundo: em busca de pontos comuns. São Paulo: Verus, 2004. Bibliografia complementar GAARDER, J.; HELLERN, V.; NOTAKER, H. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000.

CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 2000. CRUZ, Eduardo Rodrigues da. A persistência dos deuses: religião, cultura e natureza. São Paulo: UNESP, 2004.

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DIREITO PENAL I Carga horária: 40 horas-aula Ementa

Os temas desenvolvidos pela disciplina são: Estudo introdutório do Direito

Penal – História, principais escolas e princípios teóricos básicos. Da aplicação

da lei penal no tempo e no espaço.

Objetivos

Proporcionar ao discente a compreensão do desenvolvimento do sistema penal

como controle social formal, suas missões em um Estado Democrático de

Direito fulcrado na dignidade da pessoa humana, e sua relação com as demais

Ciências Sociais Aplicadas. Identificar os princípios constitucionalizados e não

constitucionalizados garantidores do Direito Penal, através da leitura

interdisciplinar (Fundamentos das Ciências Sociais, Introdução do Estudo do

Direto, Ciência Política, Direito Constitucional e demais ciências criminais);

Demonstrar a aplicabilidade das Normas jurídico-penais no tempo e no espaço

e suas limitações constitucionais.

Bibliografia básica

BITENCOURT, C. R. Tratado de Direito Penal – Parte Geral. v.1. 14. ed. São

Paulo: Saraiva, 2009.

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. v.1. São Paulo: Saraiva, 2010.

COSTA JR., P. J. Curso de Direito Penal. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

Bibliografia complementar GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal - Parte Geral. v. 1. 12. ed. Niterói/RJ : Ímpetus, 2010. ISHIDA, Válter Kenji. Curso de Direito Penal. Parte Geral e Parte Especial. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. JESUS, D. E. Direito Penal: Parte Geral. 32. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. MIRABETE, J.F. Manual de Direito Penal. v. 1. São Paulo: Atlas, 2011.

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ECONOMIA Carga horária: 40 horas-aula

Ementa

A disciplina focaliza: Conceitos básicos relativos à economia e à natureza do

econômico. As grandes divisões da ciência econômica. Introdução à

macroeconomia (o Produto e a Renda Nacional, a economia monetária).

Noções de economia internacional e sua influência no âmbito interno. Política

econômica. O Mercado Financeiro. Introdução à microeconomia (a procura, a

oferta e os regimes de mercado). As falhas do mercado. Fatores que afetam a

microeconomia.

Objetivos

Possibilitar ao aluno de Direito o reconhecimento de um instrumental básico de

entendimento dos fenômenos econômicos que atingem a todos no dia a dia e

que influenciam as relações entre direito e economia. Ampliar o conhecimento

e a compreensão por parte dos alunos dos condicionantes econômicos da

sociedade que servirão com os profissionais do Direito, estimulando o seu

senso crítico e sua capacidade de análise, interpretação e aplicação dos

conceitos macroeconômicos e microeconômicos.

Bibliografia básica

CARDOSO, Eliana A. Economia brasileira ao alcance de todos. Brasiliense,

17. ed., 1996.

PINHO, Diva Benevides; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de.

Manual de economia. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2006.

VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de; GARCIA, Manuel E.

Fundamentos de Economia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008.

Bibliografia complementar CAMARGO, José Márcio. Distribuição de renda no Brasil. 2. ed. São Paulo:

Paz e Terra, 2000.

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DICKEN, Peter. Mudança global: mapeando as novas fronteiras da

economia mundial. Porto Alegre: Bookman, 2010.

FURTADO, Milton Braga. Síntese da economia brasileira. 7. ed. Rio de

Janeiro: Livros Técnicos Científicos, , 2000.

ROSSETI, José Paschoal. Introdução à Economia. 20. ed. São Paulo: Atlas,

2003.

MCCREADE, Karen. A riqueza das nações. São Paulo: Saraiva, 2010.

LÍNGUA PORTUGUESA Carga horária: 40 horas-aula Ementa

O enfoque da disciplina está no uso adequado da Língua Portuguesa em sua

vertente denominada língua culta ou norma padrão. A disciplina é

imprescindível para o efetivo acompanhamento do Curso pelo discente, uma

vez que o pleno domínio da Língua Portuguesa é condição indispensável para

a competente leitura, interpretação e produção de textos na área acadêmica. A

abordagem dar-se-á através do estudo dos conteúdos necessários à

compreensão dos mais variados gêneros com o intuito de instrumentalizar o

aluno para o domínio das especificidades de textos dissertativo-

argumentativos. Além destes, outro aspecto contemplado pela disciplina é o

Novo Acordo Ortográfico.

Objetivos Desenvolver a competência dos estudantes no emprego da língua portuguesa

tanto no que se refere à leitura de textos como à prática de produções escritas.

Possibilitar ao estudante o desenvolvimento de sua competência para leituras

analíticas e escritas reflexivas. Habilitar o discente a integrar leitura e escrita,

no processo de produção textual, tanto no âmbito social quanto no acadêmico.

Oferecer condições para que o aluno amplie suas capacidades de leitura,

análise e produção de textos dissertativo-argumentativos com o intuito de

atender às exigências profissionais e sociais.

Bibliografia básica

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CUNHA, Celso; CINTRA, Lindley. Nova gramática do português

contemporâneo. 5. ed. Rio de Janeiro: Lexikon, 2008.

MEDEIROS, João Bosco. Português Forense – Língua Portuguesa para curso

de Direito. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

MOYSÉS, C.A. Língua Portuguesa: atividades de leitura e produção de

textos. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

Bibliografia complementar

MATTOS, José Miguel de; BRITO, Eliana Vianna. Língua Portuguesa no

Ensino Superior – Leitura, produção textual e análise linguística. Cabral

Editora Universitária, 2009

LUFT, Celso Pedro. Dicionário prático de regência verbal. 8. ed. São Paulo:

Ática, 1999.

______. Dicionário prático de regência nominal. 4. ed. São Paulo: Ática,

1999.

OTHON, M. Garcia. Comunicação em prosa moderna. 27. ed. Rio de

Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 2011.

LINGUAGEM JURÍDICA Carga horária: 40 horas-aula

Ementa

A disciplina aborda estes temas: Distinção entre linguagem, língua e discurso.

A semiótica jurídica. Polissemia: as dimensões do sentido – paráfrases.

Argumentação: formas e técnicas de argumentação nas práticas jurídicas.

Argumentação e persuasão no campo da interpretação das leis. O sentido do

discurso jurídico. A unidade, a coerência, a consistência dos argumentos, o

nexo causal, a correção gramatical e paragrafação. Estilística Jurídica. Figuras

e Vícios de linguagem. Argumentos que fundam a realidade/lugares comuns.

Argumentos: a contrario sensu, analógico e de autoridade. Expressões latinas

utilizadas na linguagem jurídico-forense. Técnicas de expressão oral e retórica.

Objetivos

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Destacando os conhecimentos já adquiridos em Língua Portuguesa, os

objetivos propostos para esta disciplina foram: direcionar os alunos para a

organização estrutural do discurso jurídico argumentativo; estudar a utilização

correta dos recursos lógicos e retóricos utilizados na produção do discurso

jurídico, nas dimensões sintático–semântica.

Bibliografia Básica

BITTAR, Eduardo Carlos Bianca. Linguagem jurídica. 2. ed. São Paulo:

Saraiva, 2010.

HENRIQUES, Antonio. Prática da linguagem jurídica. São Paulo: Atlas, 2. ed,

1999.

PETRI, Maria José Constantino. Manual de linguagem jurídica. São Paulo: Saraiva, 2011. Bibliografia complementar ABREU, Antônio Suaréz. A arte de argumentar. 6. ed. São Paulo: Ateliê

Editorial, 2003.

CHALITA, Gabriel. A sedução do discurso. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

FAVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. 9. ed. São Paulo:

Ática, 2001.

GARCIA, Othon M. Comunicação em prosa moderna. 19. ed. Rio de Janeiro:

Fundação Getúlio Vargas, 2000.

TEORIA GERAL DO DIREITO Carga horária: 80 horas-aula

Ementa

A disciplina visa abordar os seguintes tópicos fundamentais: O Direito enquanto

Ciência (epistemologia jurídica); O Direito como Justo (axiologia Jurídica);

Direito enquanto norma (Teoria das Normas); Direito como faculdade (Teoria

dos Direitos Subjetivos). Princípios de Direito. Direito e Fato Social (Sociologia

Jurídica); Novos paradigmas emergentes (Direito como Argumentação);

Críticas contemporâneas (Teoria Tridimensional do Direito)

Objetivos

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Propiciar ao aluno ingressante no curso de ciências jurídicas uma visão dos

principais princípios e paradigmas do direito, a saber: Direito como Ciência

(epistemologia jurídica); Direito como justo (axiologia jurídica); Direito como Lei

(Teoria da norma jurídica); Direito como Faculdade (Teoria dos Direitos

Subjetivos); Direito como Fato Social (sociologia jurídica); Paradigmas

emergentes (Direito como argumentação); Novos ramos do Direito e críticas

contemporâneas de forma a prepará-lo para o curso que se inicia.

Bibliografia básica KELLER, Vicente; BASTOS, Cleverson de. Aprendendo Lógica. Petrópolis,

RJ: Vozes, 1999.

FERRAZ JR., Tercio Sampaio. Introdução ao Estudo do direito. São Paulo:

Atlas, 1994.

MONTORO, André Franco. Introdução à Ciência do Direito. 25. ed. São

Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2000.

Bibliografia complementar DINIZ, Maria Helena. Compêndio de Introdução à Ciência do Direito. São Paulo: Saraiva, 2010. IHERING, Rudolf Von. A Luta pelo Direito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. KELSEN, Hans. O Problema da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 1993. REALE, Miguel. Teoria tridimensional do Direito. São Paulo: Saraiva, 1994. TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL I Carga horária: 80 horas-aula Ementa Estudando a Introdução ao Direito Civil, seu conceito, diferenciações, fontes e a unificação do direito privado, a disciplina direciona o aluno ao aprendizado efetivo de temas indispensáveis para a sua formação, tais como a História da Codificação, a inserção do Código Civil Brasileiro no contexto jurídico mundial e nacional, a Lei de Introdução ao Código Civil, as Pessoas naturais, as Pessoas Jurídicas, os Direitos de personalidade e o estudo dos Bens. Objetivos Preparar o aluno para o seu contato inicial com o Direito Civil, identificando-o e reconhecendo-o dentre os demais ramos do Direito, servindo de instrumento

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para a construção de uma base fundamental para o avanço de seu conhecimento no mundo jurídico e trazendo os conhecimentos essenciais para a continuidade dos seus estudos. Bibliografia GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Parte Geral. v. 1. São

Paulo: Saraiva, 2011.

LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil: Teoria Geral do Direito

Civil.- v. 1. São Paulo: Saraiva, 2010.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral. v. 1. 9. ed. São Paulo:

Atlas, 2009.

Bibliografia Complementar MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – Parte Geral. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. NERY JUNIOR, Nelson ; NERY, Rosa Maria Barreto Borrielo de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2007. RIZZARDO, Arnaldo. Parte Geral do Código Civil. Rio de Janeiro: Editora

Forense, 2002.

WALD, Arnoldo. Direito Civil: Introdução e Parte Geral. São Paulo: Editora

Saraiva, 2003.

2º SEMESTRE

ANTROPOLOGIA RELIGIOSA II Carga horária: 40 horas-aula Ementa

A disciplina aprofunda as bases conceituais das maiores religiões conhecidas no mundo e suas implicações nos âmbitos individual, social, político e econômico nos séculos XX e XXI, além de enfocar as principais interfaces entre religião e direito; refletindo e aprofundando valores como diálogo, solidariedade e ética. Objetivos

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Por meio dos conceitos e principiologia das religiões, conseguir identificar

coletiva e particularmente as influências das religiões no âmbito jurídico, social

e político, construindo um raciocínio questionador e pragmático. Discutir a

realidade e atualidade das grandes religiões no Brasil no mundo

contemporâneo, criando as bases para a formação de um profissional mais

tolerante, aberto ao diálogo e à alteridade.

Bibliografia Básica BOFF, Leonardo. Saber cuidar: ética do humano – compaixão pela terra. 11. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. KÜNG, Hans. Religiões do mundo: em busca de pontos comuns. São Paulo: Verus, 2004. VASCONCELLOS, Pedro Lima. Fundamentalismos: matrizes, presenças e inquietações. São Paulo: Paulinas, 2010. Bibliografia Complementar GUERRERO, Silas. Novos movimentos religiosos: o quadro brasileiro. São Paulo: Paulinas, 2010. PIKAZA, Xabier. Violência e diálogo das religiões: um projeto de paz. São Paulo: Paulinas, 2010. MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. São Paulo: Loyola, 2000. SOARES, Afonso Maria Ligório; PASSOS, João Décio (Org.). Teologia e direito: o mandamento do amor e a meta da justiça. São Paulo: Paulinas, 2010. DIREITO PENAL II Carga horária: 80 horas-aula Ementa

É foco da disciplina: Estudo da Teoria do Crime e de todos os seus elementos

como forma de oferecer ao acadêmico o conhecimento da problemática da

aplicação das penas, permitindo o desenvolvimento geral e a percepção do

funcionamento da estrutura do sistema penal brasileiro.

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Objetivos

O estudo e a análise das teorias que explicam o Crime tornam-se

extremamente importantes para o desenvolvimento da Ciência Penal. São

objetivos desta disciplina: oferecer a revisão e o aprofundamento dos institutos

referentes aos elementos componentes da estrutura dos tipos penais;

proporcionar a compreensão da aplicação Das Penas e de todos os demais

institutos agregados; identificar as hipóteses de Extinção da Punibilidade.

Bibliografia básica BITENCOURT, C. R. Tratado de Direito Penal – Parte Geral. v.1. 14. ed. São

Paulo: Saraiva, 2009.

CAPEZ, Fernando. Curso de Direito Penal. v.1. São Paulo: Saraiva, 2010.

COSTA JR., P. J. Curso de Direito Penal. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

Bibliografia complementar GRECO, Rogério. Curso de Direito Penal - Parte Geral, v. 1, 12a. ed., Niterói/RJ: Ímpetus, 2010. ISHIDA, Válter Kenji. Curso de Direito Penal. Parte Geral e Parte Especial. 2a. ed., São Paulo - Atlas, 2010. JESUS, D. E. Direito Penal:Parte Geral, 32º ed., São Paulo:Saraiva, 2011. MIRABETE, J.F. Manual de Direito Penal – vol. 1. São Paulo: Atlas, 2011. HERMENÊUTICA JURÍDICA Carga horária: 40 horas-aula Ementa

É foco da disciplina neste Curso: Estudar a hermenêutica jurídica como ciência

e dogmática do direito. Apreender a função racionalizadora e social da

hermenêutica, apresentado os principais métodos de interpretação e as

consequências práticas do resultado da interpretação, mormente na

jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. Estudar a integração do direito -

modos e limites. analisar o papel da lógica, retórica e ideologia na aplicação do

direito.

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Objetivos

Fornecer elementos para o aluno resolver eventuais conflitos entre normas

jurídicas ou eventuais lacunas no direito, fomentando críticas construtivas

quanto as interpretações constitucionais emanadas do Supremo Tribunal

Federal.

Bibliografia básica DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à ciência do direito. 17 ed.

São Paulo : Saraiva, 2005.

LIMONGI FRANÇA, Rubens. Hermenêutica jurídica. São Paulo : Saraiva,

1.999.

NUNES, Rizzato. Manual de Introdução ao estudo do direito. 6 ed. São

Paulo : Saraiva, 2.000.

Bibliografia Complementar BARROSO, Luis Roberto. Interpretação e aplicação da constituição. 2 ed. São Paulo : Saraiva, 1998. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. São Paulo: Martins Fontes, 1987. MAXIMILIANO, Carlos. Hermenêutica e aplicação do direito. Rio de Janeiro: Forense, 1999. MONTORO, André Franco. Introdução à ciência do direito. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2001. REALE, Miguel. Lições preliminares do direito. 27. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. HISTÓRIA DO DIREITO Carga horária: 40 horas-aula Ementa

O Curso de Noções de História do Direito funda-se no estudo e na reflexão

histórica do direito e das instituições jurídicas no Ocidente. O ponto de partida

cronológico é a formação da cidade-Estado democrática na Antiguidade grega

e, passo seguinte, na criação e evolução do Direito Romano. O foco da

disciplina concentra-se, a seguir, no estudo do Direito Medieval, no

desenvolvimento jurídico da Modernidade, no Direito português e, por fim, no

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Direito brasileiro em suas diferentes fases. O enfoque de ensino desde Curso é

humanístico, ético e político.

Objetivos

Apresentar a evolução dos conceitos legais e das instituições jurídicas, desde a

Grécia Antiga até o atual ordenamento brasileiro; oferecer o panorama geral do

desenvolvimento do Direito no Ocidente; preparar os alunos para a pesquisa

acadêmica e para a atuação profissional como operadores do Direito. Deste

modo, busca a Compreensão da evolução histórica do Direito, do pensamento

jurídico, das instituições, conceitos e práticas legais antigas, modernas e

contemporâneas.

Bibliografia básica LOPES, J. R. L. O Direito na História: Lições Introdutórias. 2. ed. São Paulo:

Max Limonad, 2000.

NASCIMENTO, W. V. Lições de História do Direito. 13.ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2003.

WOLKMER, A. C. Fundamentos de História do Direito. 2.ed. Belo Horizonte:

Del Rey, 2007.

Bibliografia complementar AZEVEDO, L. C. Introdução à História do Direito. 3. ed. São Paulo: RT, 2010. BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 7. ed. São Paulo:

Malheiros, 1997.

COMPARATO, Fábio Konder. A afirmação histórica dos Direitos Humanos. São Paulo: Saraiva, 1999. CAENEGEM, R. C. Van. Uma Introdução Histórica ao Direito Privado. São Paulo: Martins Fontes, 2000. KLABIN, A. A. L. História Geral do Direito. São Paulo: RT, 2004. PINSKY, Jaime; PINSKY Bassanezi. História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2003.

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METODOLOGIA CIENTÍFICA Carga horária: 40 horas-aula Ementa

Esta disciplina visa proporcionar maior contato do aluno com o discurso e a

produção científica, estimular seu interesse para a pesquisa e capacitá-lo para

a elaboração de trabalhos de produção e de divulgação científica.

Objetivos

Proporcionar ao aluno um contato mais próximo com o discurso científico, com

vistas a estimular-lhe o interesse e a capacitá-lo para a apreensão, produção e

divulgação do conhecimento científico. Espera-se que, ao final do curso, o

aluno seja capaz de: empregar estratégias de leitura, de análise e de síntese

de textos científicos; identificar os tipos de métodos e de técnicas científicas;

compreender a tarefa de levantamento bibliográfico para um trabalho de

pesquisa; aplicar conceitos e normas para a elaboração de trabalhos de

produção e de divulgação científica.

Bibliografia básica GONÇALVES, H. de Abreu. Manual de artigos científicos. São Paulo: Editora

Avercamp, 2004.

LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do

Trabalho Científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 1992.

MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Técnicas de pesquisa:

planejamento e execução de pesquisas, amostragem e técnicas de pesquisas,

elaboração, análise.7. ed. 2008.

Bibliografia complementar FRANCO, M.L.P.B. Análise do conteúdo. Brasília: Plano Editora, 2003. (Série

pesquisa em educação).

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo :

Atlas, 2002.

GONÇALVES, H. de Abreu. Manual de projetos de pesquisa científica: inclui

exercício prático. São Paulo: Editora Avercamp, 2003.

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MEDEIROS, J.B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,

resenhas. 10.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

TEORIA GERAL DO DIREITO CIVIL II Carga horária: 80 horas-aula Ementa Dos fatos jurídicos. Fato natural e fato jurídico. Ato jurídico. Ato jurídico em

sentido estrito. Ato-fato jurídico. Negócio jurídico. Elementos do negócio

jurídico. Classificação. Plano de existência do negócio jurídico. Manifestação

da vontade. Agente. Forma. Objeto. Causa do negócio jurídico. Plano de

validade do negócio jurídico. Requisitos de validade. Dos defeitos do negócio

jurídico. Erro. Dolo. Coação. Estado de perigo. Lesão. Simulação. Fraude

contra credores. Invalidade do negócio jurídico. Nulidade, anulabilidade e

inexistência. Representação. Plano de eficácia do negócio jurídico. Condição,

termo e encargo. Prova. Atos lícitos e ilícitos. Responsabilidade civil: conceitos,

classificação, pressupostos. Atos lesivos não considerados ilícitos: legítima

defesa, exercício regular e abuso de direito, estado de necessidade. Prescrição

e decadência.

Objetivos Preparar o aluno para o seu contato inicial com o Direito Civil, especialmente a

Teoria do Negócio Jurídico, identificando-o e reconhecendo-o dentre os demais

ramos do Direito, servindo, deste modo, de instrumento a uma construção de

uma base fundamental para o avanço de seu conhecimento no mundo jurídico,

nas diversas áreas do direito privado.

Bibliografia básica GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Parte Geral - vol. 1.

São Paulo: Saraiva, 2011.

LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil: Teoria Geral do Direito

Civil - vol. 1. 5ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Parte Geral - vol. 1. 9ª ed. São Paulo:

Atlas, 2009.

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Bibliografia complementar MONTEIRO, Washington de Barros. Curso de Direito Civil – Parte Geral. São Paulo: Editora Saraiva, 2007. NERY JUNIOR, Nelson; NERY Rosa Maria Barreto Borrielo de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2007. RIZZARDO, Arnaldo. Parte Geral do Código Civil. Rio de Janeiro: Editora

Forense, 2002.

WALD, Arnoldo. Direito Civil: Introdução e Parte Geral. São Paulo: Editora

Saraiva, 2003.

TEORIA GERAL DO ESTADO E CIÊNCIA POLÍTICA Carga horária: 40 horas-aula Ementa

A disciplina volta-se para os seguintes estudos: Noção, objeto, e métodos da

Teoria Geral do Estado e da Ciência Política. Origem da Sociedade. Elementos

Característicos da Sociedade. O Estado: teses de origem e formação. Evolução

Histórica. Elementos Essenciais do Estado. Estado, Direito e Política. Estado e

Governo. Estado Moderno. Sufrágio universal. Sistemas eleitorais. Estado

Constitucional. Separação dos Poderes. Formas de Governo. A Declaração

dos Direitos. Normas de Direitos Humanos. Intervenções do Estado. Estado

Socialista. Capitalismo de Estado. Problemas do Estado contemporâneo.

Objetivos

Em se tratando de disciplina de síntese e propedêutica, pretende-se

proporcionar ao aluno do curso de Ciências Jurídicas, o estudo dos principais

elementos constitutivos da sociedade, do Estado, das relações entre Estado e

Cidadão, Estado e Política, Estado e Governo, e Formas de Governo,

proporcionando-lhe, assim, mais do que o conhecimento desses tópicos, mas

também o desenvolvimento de um senso crítico das ciências políticas, de forma

que este possa ser aplicado nos problemas que cercam o Estado

Contemporâneo.

Bibliografia básica BONAVIDES, Paulo. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Malheiros, 2010

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DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 30. ed.

São Paulo: Saraiva, 2011.

MALUF, Sahid. Teoria Geral do Estado. São Paulo: Saraiva, 2010.

Bibliografia complementar

AZAMBUJA, Darcy. Teoria Geral do Estado. Rio de Janeiro: Editora Globo, 2008. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Teoria do Estado e Ciência Política. São Paulo: Saraiva, 1999. DE CICCO, Claudio. Teoria Geral do Estado e Ciência Política. São Paulo: RT, 2011. MAQUIAVEL. O Príncipe. São Paulo: Ed. Paz e Terra, 2009. REALE, Miguel. Teoria do Direito e do Estado. São Paulo: Saraiva, 2000.

3º SEMESTRE DIREITO CIVIL I Carga horária: 80 horas-aula Ementa

Esta disciplina identifica ao aluno a evolução histórica do direito obrigacional,

trazendo elementos indispensáveis para a sua identificação dentro do

ordenamento jurídico contemporâneo, como o estudo de sua conceituação,

suas modalidades, a importância do direito obrigacional no mundo atual, as

fontes das obrigações, a estrutura da obrigação e a diferença entre direito real

e direito obrigacional. De igual sorte, o acadêmico identificará as obrigações

quanto ao tipo de vínculo, quanto ao objeto, os elementos acidentais nas

obrigações e os efeitos das obrigações, identificando, ainda, as formas de

extinção e transmissão das obrigações.

Objetivos

Preparar o aluno para o conhecimento e identificação do Direito das

Obrigações, servindo de instrumento para uma interligação entre as disciplinas,

bem como solucionar os problemas e fatos jurídicos havidos dentro do próprio

conteúdo programático, desenvolvendo, assim, por meio do conhecimento da

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teoria e da prática, condições de conhecimento para a realidade profissional

que irá enfrentar na coletividade.

Bibliografia básica

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Teoria Geral das

Obrigações. v. 2. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil. v.2. São Paulo: Editora

Revista dos Tribunais, 2010.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil. v. 2. São Paulo: Atlas, 2008.

Bibliografia complementar

AZEVEDO, Álvaro Villaça. Teoria Geral das Obrigações. São Paulo: Editora

Revista dos Tribunais, 2002.

GOMES, Orlando. Obrigações. Rio de Janeiro: Forense, 2000.

DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – Teoria geral das

obrigações. São Paulo: Saraiva, 2007.

NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borrielo de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2007. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Teoria Geral das

Obrigações. v. 2. Rio de Janeiro: Forense, 2010.

DIREITO CONSTITUCIONAL I Carga horária: 80 horas-aula Ementa

Os estudos desta disciplina focalizam estes temas: Do Direito Constitucional.

Constituição: conceito, objeto e elementos. Classificação das Constituições.

Constitucionalismo. Histórico das constituições brasileiras. Poder Constituinte.

Normas Constitucionais. interpretação das normas constitucionais. Princípios

fundamentais. Supremacia da constituição. Controle de constitucionalidade.

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Objetivos

Apresentar aos alunos a teoria geral do direito constitucional, com ênfase na

importância e elementos estruturais de uma Constituição; constitucionalismo

global e pátrio; ainda, os princípios fundamentais da Constituição Federal de

1988 e formas de defesa (controle).

Bibliografia básica

BITTENCOURT, Marcus Vinícius Correa. Curso de Direito Constitucional. 2

Ed. São Paulo: Forum, 2008.

BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. São Paulo: Celso

Bastos Editor, 2002.

SILVA, José Afonso da. Curso de direito constitucional positivo. 17. ed. São

Paulo: Malheiros, 2000.

Bibliografia complementar

BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2008. MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 23.ed. São Paulo: Atlas, 2008. NERY, Rosa Maria de Andrade; NERY JUNIOR, Nelson. Constituição Federal Comentada. São Paulo: RT, 2009. TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. DIREITO PENAL III Carga horária: 80 horas-aula Ementa

O foco desta disciplina está voltado para: Estudo sistematizado do "sursis",

livramento condicional e medida de segurança, bem como das causas de

extinção da punibilidade a luz do código penal e da lei das execuções penais.

Estudo dos crimes contra a pessoa, com ênfase nos crimes contra a vida,

contra a honra e contra a liberdade individual.

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Objetivos

Adquirir compreensão geral e panorâmica do "sursis" e livramento condicional

como formas do cumprimento de pena, estudando as principais causas de

extinção da punibilidade previstas no código penal e na lei das execuções

penais. Compreender a realidade prisional brasileira a luz da lei das execuções

penais. Analisar, criticamente, os tipos penais relacionados aos crimes contra

as pessoas, principalmente contra a vida, honra e liberdade individual.

Bibliografia básica

BITENCOURT, C. R. Tratado de Direito Penal – Parte Geral. v.2. 10. ed. São

Paulo: Saraiva, 2010.

CAPEZ, F. Curso de direito penal:parte geral (art. 1º a 120 do CP). 14. ed.

São Paulo: Saraiva,2010.

GRECO, R. Curso de direito penal:parte geral. 12 ed. Rio de Janeiro:

Impetus, 2010

Bibliografia complementar

DELMANTO, C. Código penal comentado. 7. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2007. BARBOSA, Edno Luciano. Lições de Direito Penal V 1 e V. 2. São Paulo: AB, 1999. ISHIDA, V. K. Curso de direito penal. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. JESUS, D. E. Direito penal: parte geral. 28. ed. São Paulo: Saraiva,2005. MIRABETE, J.F. Manual de Direito Penal. v. 2. São Paulo: Atlas, 2011. FILOSOFIA Carga horária: 40 horas-aula Ementa

Na disciplina, estudam-se estes temas: O surgimento da filosofia. Escolas e

correntes do pensamento filosófico. Pré Socráticos. Sofistas e a arte da

retórica. Filosofia Ática – a ética e a busca pela verdade. Escolas Helenísticas

e a questão da felicidade. Patrística e Escolástica. Renascimento e a ética de

finalidade. Filosofia Moderna – Empirismo e Racionalismo. Idealismo Alemão.

Iluminismo. Evolucionismo e Genealogia. Vertentes da Filosofia

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Contemporânea. A filosofia no Brasil.

Objetivos

Proporcionar ao aluno de Ciências Jurídicas uma abordagem geral da Filosofia, através de uma perspectiva histórica, a qual possibilitará abordar as principais escolas e correntes filosóficas, assim como seus principais expoentes e ideias. Bibliografia básica CHAUÍ, Marilena. Convite à filosofia. 13.ed. São Paulo: Ática, 2003.

REALE. Miguel. Filosofia do direito. 20.ed.São Paulo: Saraiva, 2002.

REZENDE, Antonio. Curso de Filosofia. Rio de Janeiro: Editora Zahar, 2010. Bibliografia complementar

DINIZ, Maria Helena. As lacunas do Direito.8.ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

MORRISON, Wayne. Filosofia do Direito – Dos Gregos ao Pós-Modernismo.

São Paulo: Martins Fontes, 2006.

SÓFOCLES. Antígona. São Paulo: Ed. Paz e Terra.

SOCIOLOGIA GERAL E JURÍDICA Carga horária: 40 horas-aula Ementa

São temas de estudo da disciplina: Introdução à Sociologia Geral e Aplicada ao

Direito, enfatizando a compreensão e discussão de conceitos básicos que

fundamentam a Sociologia Clássica e a Sociologia Crítica e subsidiam o

conhecimento dos fenômenos relacionados à prática jurídica. A presente

disciplina, ministrada no 3º semestre do Curso, justifica-se por estabelecer a

relação entre o processo jurídico e a vida social onde ele ocorre. Nela, propõe-

se um referencial de natureza sociológica para que se possa estabelecer uma

“leitura do social”, imprescindível para o exercício das profissões da área

jurídica. Dentro dessa “leitura”, enfatizam-se os aspectos culturais e históricos

que devem balizar a atividade jurídica.

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Objetivos

Após o cumprimento da carga horária da disciplina o(a) aluno(a) deverá:

perceber que as Ciências Sociais mostram que, em sua área de

conhecimento, as coisas nem sempre são o que parecem ser; diferenciar, em

termos de assuntos que abordem a realidade social, o enfoque científico, do

ensaístico e do meramente opinativo ou “achista”; capacitar-se para

estabelecer uma “leitura do social” consentânea com os projetos que irá

implantar e substituir o uso de linguagem de senso comum por outra de

fundamentação científica, na abordagem de questões sociais ligadas à área

jurídica; ter uma noção estrutural da realidade social brasileira contemporânea,

bem como de seus conflitos e questões fundamentais, sobretudo daquelas

ligadas ao processo jurídico; ter despertada uma cosmovisão do Direito de

caráter dinâmico e transformador, que envolva inclusive uma consciência

política; estar capacitado para a compreensão da disciplina Sociologia Aplicada

ao Direito, bem como relacionar os conhecimentos aprendidos com as demais

disciplinas; inteirar-se das grandes questões contemporâneas e suas relações

com o Direito.

Bibliografia básica BERGER, Peter I. Perspectivas sociológicas – uma visão humanista 29. ed.

Petrópolis, RJ: Vozes, 2007.

DURKHEIM, Émile. As regras do método sociológico. São Paulo: Martin

Claret, 2003.

GRECO, Milton. Observatório social – Uma introdução ao estudo de

Sociologia. São Paulo: Iglu, 2010.

Bibliografia complementar

GUANABARA, Ricardo; Vladimyr Lombardo Jorge e Lier Pires Ferreira. Curso

de sociologia jurídica. São Paulo: Elsevier, 2010.

MARX, K e ENGELS. F. Obras escolhidas. São Paulo: Alfa-ômega.

SABADELLI, Ana Lúcia. Manual de Sociologia Jurídica. São Paulo: RT, 2010.

SCURO NETO, Pedro. Sociologia geral e jurídica. São Paulo: Saraiva, 2009.

WEBER, Max. A ética protestante e o espírito do capitalismo.

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TEORIA GERAL DO PROCESSO Carga horária: 40 horas-aula Ementa

O foco da disciplina volta-se para: Noções gerais sobre o direito processual

civil. Direito material e direito processual. Direito público e direito privado.

Evolução histórica do direito processual no país. Princípios gerais. Ação,

jurisdição, processo e procedimento. Teoria da ação. Pressupostos

processuais. Sujeitos do processo.

Objetivos

Capacitar o aluno para compreender os conceitos e princípios fundamentais do

direito processual civil, solidificando tais entendimentos, a fim de possibilitar o

futuro aprofundamento da matéria.

Bibliografia básica

BUENO, Cássio Scarpinella. Curso Sistematizado de Processo Civil. São Paulo: Saraiva, 2010. GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de Direito Processual Civil v.1. São Paulo: Saraiva, 2010. GRINOVER, Ada Pelegrini, DINAMARCO, Cândido Rangel; CINTRA, Antonio Carlos de Araújo. Teoria Geral do Processo. São Paulo: Malheiros, 2010. Bibliografia complementar

MONTENEGRO FILHO, Misael. Curso de direito processual civil: teoria geral do processo e processo de conhecimento. v.1. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2007/2008, NERY JUNIOR, Nelson. Código de Processo Civil Comentado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2010. SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v.1. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 48. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008, v. 1. WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. v. 1. São Paulo: Rt, 2006.

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4º SEMESTRE

DIREITO CIVIL II Carga horária: 80 horas-aula Ementa

Esta disciplina identifica ao aluno as obrigações e as espécies de

inadimplemento, estudando o inadimplemento absoluto e o relativo, nas esferas

contratual e extracontratual, desencadeando a necessidade de caracterização

das perdas e danos, juros, prisão civil, Cláusula Penal, arras confirmatórias e

penitenciais; como continuidade, para o perfeito entendimento, os atos

unilaterais, o locupletamento e a Responsabilidade Civil, em seus elementos,

espécies, excludentes e as diversas situações jurídicas do cotidiano são

individualizados pormenorizadamente.

Objetivos

Preparar o aluno para o conhecimento e identificação dos elementos integrantes da Responsabilidade Civil, servindo de instrumento para uma interligação entre as disciplinas, bem como solucionar os problemas e fatos jurídicos havidos dentro do próprio conteúdo programático, preparando o aluno para a realidade profissional. Bibliografia básica GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro – Responsabilidade

Civil. v. 5. São Paulo: Saraiva: 2011.

LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil – Obrigações e

Responsabilidade Civil. São Paulo: Saraiva, 2010.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil – Responsabilidade Civil. v. 5. São

Paulo: Atlas, 2011.

Bibliografia complementar AZEVEDO, Alvaro Villaça. Teoria Geral das Obrigações - Responsabilidade Civil. São Paulo: Atlas, 2008. DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – Responsabilidade Civil. v. 5. São Paulo: Saraiva, 2011. GAGLIANO, Pablo Stolze; PAMPLONA FILHO, Rodolfo. Novo Curso de Direito Civil: Responsabilidade Civil. São Paulo: Saraiva, 2011.

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GONÇALVES, Carlos Roberto. Responsabilidade Civil. São Paulo: Saraiva, 2011. STOCO, Rui. Tratado. Tratado de Responsabilidade Civil – com comentários ao Código Civil de 2002. São Paulo: RT, 2007. DIREITO CONSTITUCIONAL II Carga horária: 80 horas-aula Ementa

São estudos da disciplina: Direitos e Garantias Fundamentais. Direitos e

deveres individuais e coletivos. Ações Constitucionais. Direitos sociais. Direitos

de nacionalidade. Direitos políticos.

Objetivos

Contextualizar os alunos na importância dos direitos fundamentais (elemento

limitativo da Constituição) no meio atual (do Estado social democrático de

direito): sua fundamentação, eficácia e aplicação; capacitar o aluno para

compreensão da teoria dos direitos fundamentais, a partir da análise de seus

institutos fundamentais, permitindo a vindicação de tutela embasada em

direitos fundamentais.

Bibliografia básica ARAUJO, Luiz Alberto David; NUNES JUNIOR, Vidal Serrano. Curso de Direito Constitucional. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2008. MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 23. ed. São Paulo: Atlas, 2008. Bibliografia complementar BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. São Paulo: Celso

Bastos Editor, 2002.

FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. São

Paulo: Saraiva, 2010.

NERY, Rosa Maria de Andrade; NERY JUNIOR, Nelson. Constituição Federal Comentada. São Paulo: RT, 2009.

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TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 5. ed. São Paulo:

Saraiva, 2007.

SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2011. DIREITO PENAL IV Carga horária: 40 horas-aula Ementa

O foco da disciplina está voltado para estes conteúdos: Apresentação dos

fundamentos dos crimes contra a pessoa e contra o patrimônio. O estudo em

espécie dos principais crimes contra a pessoa e contra o patrimônio,

analisando as divergências doutrinárias e jurisprudenciais.

Objetivos

Estimular uma visão crítica e interdisciplinar do aluno sobre os crimes contra a

pessoa e contra o patrimônio; fomentar a pesquisa e discussão sobre tais

delitos.

Bibliografia básica BITENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte especial. v. 2. 8. ed. São Paulo - Saraiva, 2008. CAPEZ, Fernando. Curso de direito penal: parte geral (art. 1º a 120 do CP), 12. ed. São Paulo: Saraiva,2008. GRECO, R. Curso de direito penal: parte geral. 12. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010. Bibliografia complementar

DELMANTO, C. Código penal comentado. 7. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2007. FRAGOSO, Heleno Cláudio. Lições de Direito Penal – Parte Geral e Parte Especial. Rio de Janeiro: Forense: 2004. ISHIDA, V. K. Curso de direito penal. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2010. JESUS, D. E. Direito penal: parte geral. 28. ed. São Paulo: Saraiva,2005. MIRABETE, J.F. Manual de Direito Penal. v. 2. São Paulo: Atlas, 2011.

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL I Carga horária: 80 horas-aula Ementa

A disciplina aborda estes assuntos: Competência, conexão e continência. Atos

processuais: forma, tempo, lugar, prazos e sua contagem. Comunicação dos

atos processuais: cartas precatória, rogatória e de ordem, citação, intimação.

Litisconsórcio. Assistência. Intervenção de terceiros.

Objetivos

Esta disciplina visa: habilitar o aluno para a compreensão de institutos basilares

que compõem o processo civil brasileiro, tais como: os conceitos fundamentais

dos atos processuais, respectivos prazos e comunicação, possibilidade de

participação de outras pessoas em cada polo do processo, bem como a

formação e extinção do processo.

Bibliografia básica GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil: teoria geral e processo de conhecimento. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2007/2008. GRINOVER, Ada Pelegrini, DINAMARCO, Cândido Rangel; CINTRA, Antonio Carlos de Araújo. Teoria Geral do Processo. São Paulo: Malheiros, 2010. Bibliografia complementar BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil. São Paulo: Saraiva, 2007. SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v.1. 25 ed. São Paulo: Saraiva, 2009. THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. v. 1. 48 ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. v. 1. São Paulo: Rt, 2006.

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FILOSOFIA DO DIREITO Carga horária: 40 horas-aula Ementa

Esta disciplina desenvolve estudos sobre: Empirismo e Racionalismo. O positivismo de Comte. Idealismo Alemão. Escola Histórica. Utilitarismo. Evolucionismo e Genealogia. O Direito transformado em Ciência: Jhering e Kelsen. Fenomenologia e Existencialismo. Vertentes da Filosofia Contemporânea.

Objetivos

Proporcionar ao aluno de Direito uma real aplicabilidade da ciência ao mundo

jurídico, contribuindo para a transformações de conceitos e surgimento de

ideias, proporcionando-lhe uma capacidade crítica pelo estudo da Filosofia do

Direito em uma análise relacionada com o cotidiano, de forma a fazer que o

pensamento e a problematização sejam utilizados em questões jurídicas.

Bibliografia básica

BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico. São Paulo: Ícone, 1996.

CRETELLA JÚNIOR, José. Curso de filosofia do direito. 10. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2004. REALE, Miguel. Filosofia do Direito. São Paulo: Saraiva, 2002.

Bibliografia complementar

ADEODATO, João Mauricio. Filosofia do Direito – Uma crítica à verdade na

ética e na ciência, através de um exame da ontologia de Nicolai Hartmann. 2.

ed. São Paulo, Saraiva, 2002.

KELSEN, Hans. O Problema da Justiça. São Paulo: Martins Fontes, 1998. MORRISON, Wayne. Filosofia do Direito – Dos Gregos ao Pós-Modernismo. São Paulo: Martins Fontes, 2006. REALE, Miguel. Teoria Tridimensional do Direito. São Paulo: Saraiva, 1994. RODRIGUES, Victor Gabriel. Curso de Argumentação jurídica. Campinas, SP: Ed. Apta. 2004.

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PSICOLOGIA APLICADA AO DIREITO Carga horária: 40 horas-aula Ementa

O foco da disciplina é estudar a Psicologia como ciência e suas interfaces com

o Direito. A Psicologia Jurídica como ferramenta de trabalho interdisciplinar, a

serviço da mediação entre o indivíduo, seus conflitos e as relações entre as

instituições jurídicas.

Objetivos

Levar o aluno a: Conhecer a Psicologia sob o ponto de vista científico;

compreender a construção da personalidade e do desenvolvimento psicológico,

comum a todas as pessoas; discutir os aspectos subjetivos que norteiam a

construção da estrutura familiar, assim como das condutas violentas e

delituosas.

Bibliografia básica MIRA e LÓPEZ, E., “Manual de Psicologia Jurídica”, 2. ed. Campinas, SP:

LZN Editora, 2005.

GOFFMAN, E. Estigma: notas sobre a manipulação da identidade deteriorada. Rio de Janeiro: LTC, 1988.

SHINE, Sidney (Org.). Avaliação psicológica e lei: adoção, vitimização,

separação conjugal, dano psíquico e outros temas. São Paulo: Casa do

Psicólogo, 2005.

Bibliografia complementar CAIRES, Maria A. de F. Psicologia Jurídica: implicações conceituais e aplicações práticas. São Paulo: Ed. Vetor, 2003. CASTRO,L. R.F. Disputa de guarda e visitas: no interesse dos pais ou dos filhos? São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. CRUZ, M. e RAMIREZ (Org.). O trabalho do psicólogo no campo jurídico. São Paulo: Casa do Psicólogo. FIORELLI, José Osmir; MANGINI, Rosana Cathya Ragazzoni. Psicologia jurídica. São Paulo: Atlas, 2010.

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5º SEMESTRE

DIREITO ADMINISTRATIVO I Carga horária: 40 horas-aula

Ementa

Esta disciplina focaliza o estudo dos princípios fundamentais do Direito

Administrativo, fornecendo ao acadêmico conhecimentos introdutórios e

técnicos, que permitirão o desenvolvimento geral do que é o Direito

Administrativo, sua finalidade e no que consiste a Administração Pública.

Objetivos

O aluno deverá adquirir conhecimento teórico-prático da estrutura e

funcionamento dos órgãos da Administração Pública. Ainda o aluno deverá

desenvolver habilidades para o bom desempenho na carreira jurídica: analisar

com coerência os aspectos práticos da vida em sociedade. Saber distinguir o

Direito Administrativo dos demais ramos do Direito.

Bibliografia básica FIGUEIREDO, L.V. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2006. GASPARINI, D. Direito Administrativo. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. MEIRELLES, H.L. Direito Administrativo Brasileiro. 34. ed. São Paulo: Malheiros, 2004. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 23 ed. São Paulo:

Atlas, 2010.

Bibliografia complementar ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo: Método, 2011 BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. 16.

ed. São Paulo: Malheiros, 2006.

MELLO, Gustavo. Manual de Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo:

Elsevier, 2014.

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MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2010. DIREITO CIVIL III Carga horária: 80 horas-aula Ementa

Esta disciplina transmitirá ao aluno o conhecimento indispensável para

identificar e conhecer os contratos em geral, com especial atenção ao estudo

da Teoria geral dos contratos sua natureza jurídica e classificação, a

interpretação adequada e aplicação dos princípios fundamentais e das

diretrizes sob a ótica da Função social do contrato. De igual sorte, temáticas

como a Responsabilidade pré-contratual e formação dos contratos, a

Estipulação em favor de terceiro e promessa de fato de terceiro, os vícios

redibitórios e evicção, as formas de extinção e o estudo de contratos em

espécie também serão objeto para o aprimoramento do conhecimento do

aluno.

Objetivos

Preparar o aluno para o conhecimento e identificação dos Contratos no

ordenamento jurídico brasileiro, servindo de instrumento para identificar a

realidade fática contratual que o acadêmico encontrará na vida profissional,

solucionando os problemas e estudando os direcionamentos jurisprudenciais

contemporâneos. Desenvolve-se, assim, todo um condicionamento específico

para a realidade jurídica que enfrentará no futuro.

Bibliografia básica

DINIZ, Maria Helena. Tratado Teórico e Prático dos Contratos. São Paulo: Saraiva, 2006. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Contratos e atos

unilaterais - vol. III. São Paulo: Saraiva, 2010.

RIZZARDO, Arnaldo. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2010.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Contratos em espécie. São Paulo:

Atlas, 2008.

Bibliografia complementar DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria das Obrigações Contratuais e Extracontratuais. v.3. São Paulo: Saraiva, 2011.

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GOMES, Orlando. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2008. LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil: Contratos. v. 3. São Paulo: Saraiva, 2010. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2006. VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Teoria Geral das Obrigações e Teoria Geral dos Contratos. São Paulo: Atlas, 2008. DIREITO CONSTITUCIONAL III Carga horária: 40 horas-aula Ementa

Os conhecimentos transmitidos por esta disciplina são: Organização do estado

e dos poderes. Federalismo. Repartição constitucional das competências da

União, dos Estados e Municípios. Poder Executivo. Poder Legislativo. Processo

legislativo. Poder judiciário. Administração pública.

Objetivos

Expor a formação do Estado Brasileiro, características principais do

federalismo pátrio; estruturação dos entes federados e partição de

competências, ainda a divisão dos poderes: composição, funções e

responsabilidade.

Bibliografia básica BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. São Paulo: Celso

Bastos Editor, 2002.

MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 23. ed. São Paulo: Atlas,

2008.

TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 6. ed. São Paulo:

Saraiva, 2008.

Bibliografia complementar BARROSO, Luiz Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo.

São Paulo: Saraiva, 2010.

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FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. São

Paulo: Saraiva, 2010.

JANCSESKI, Celio Armando. Constituição Federal Comentada. São Paulo: Juara, 2010. SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2011. DIREITO DIFUSOS E COLETIVOS E OS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Carga horária: 40 horas-aula Ementa

Os estudos desenvolvidos pela disciplina são: História dos direitos difusos e

coletivos. Conceito dos direitos difusos e coletivos. Diferenças entre eles.

Legitimados passivos. O problema da denunciação à lide e do chamamento ao

processo. Foro competente para a propositura da ação civil pública. O

procedimento do inquérito civil público. Arquivamento do inquérito civil público.

Coisa julgada na ação civil pública – natureza e finalidade. As ações coletivas

previstas no Código de Defesa do Consumidor. A defesa dos direitos

individuais homogêneos. Introdução ao Estatuto da Criança e do Adolescente.

Objetivos

O aluno deverá dominar os conceitos de interesse difuso e coletivo, bem como

os instrumentos processuais para defesa de tais interesses, mormente a ação

civil pública e ações coletivas.

Bibliografia básica

YOSHIDA, C. Y. M. Tutela dos Interesses Difusos e Coletivos. São Paulo: Juarez de Oliveira, 2006.

MANCUSO, Rodolfo de Camargo. Interesses difusos: conceito e legitimação

para agir. 6. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2004.

MAZZILLI, Hugo Nigro. A defesa dos interesses difusos em juízo: meio

ambiente, consumidor, patrimônio cultural, patrimônio público e outros

interesses. 20 .ed. São Paulo: Saraiva, 2007.

Bibliografia complementar

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BITTAR, Carlos Alberto. Direitos do Consumidor: Código de Defesa do Consumidor. Rio de Janeiro: Forense, 2003. MANUS, Pedro Paulo Teixeira. Negociação coletiva e contrato individual de trabalho. São Paulo: Atlas, 2001. NUNES, L.A. R. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor, 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. VERONESE, Josiane Rose Petry. Interesses difusos e direitos da criança e do adolescente. Belo Horizonte: Del Rey, 1997. ALMEIDA NETO, Amaro Alves. Processo civil e interesses difusos e

coletivos: questões resolvidas pela doutrina e pela jurisprudência. 2. ed. São

Paulo: Atlas, 2001.

DIREITO DO TRABALHO I Carga horária: 40 horas-aula

Ementa

A disciplina visa à análise profunda do Direito Social, disciplinado pelo artigo 7º

e incisos da Constituição Federal, a exposição dos temas atinentes ao Direito

do Trabalho, como sua evolução histórica no Brasil e no Direito Comparado,

sua Natureza Jurídica e seus Princípios. Tem-se ainda, a análise da função

social do Direito do Trabalho e a exposição sobre o Direito Internacional do

Trabalho, Comunidade Européia e Mercosul, bem como, os tratados,

convenções e ratificações da OIT – Organização Internacional do Trabalho.

Análise e exposição sobre o Contrato Individual e Coletivo do Direito do

Trabalho, Direito Tutelar, abordando-se, também, temas correlacionados ao

Direito do Trabalho como: Contrato de Terceirização, Flexibilização do Direito

do Trabalho, Assédio e Dano Moral nas relações de Trabalho.

Objetivos

Transmitir ao aluno o conhecimento jurídico das relações do trabalho, bem

como o estudo sobre os princípios, natureza jurídica e a autonomia do Direito

do Trabalho, comparando-o aos demais ramos do direito.

Transmitir ao aluno a aplicabilidade da norma jurídica do Direito Social,

traçando um paralelo com a CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, bem

como, com as legislações internacionais do Direito – OIT – Organização

Internacional do Trabalho.

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Bibliografia básica MANUS, Pedro Paulo. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2011. MARTINS, Sergio Pinto. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2011. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva. 2011. Bibliografia complementar CASSAR, Vólia Bonfim. Direito do Trabalho. Niterói: Impetus, 2011. CARRION, Valentim. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010. GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. Rio de Janeiro: Forense, 2010. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito do Trabalho. São Paulo: LTR, 2011 DIREITO PENAL V Ementa

A disciplina trata destes temas: Estudo teórico dos crimes contra o patrimônio

previstos no código penal e na legislação especial. Estudo teórico dos crimes

contra o sentimento religioso e respeito aos mortos. Estudo teórico dos crimes

contra a dignidade sexual.

Objetivos

Adquirir compreensão sistemática dos crimes contra o patrimônio, com ênfase

nos delitos de furto, roubo, extorsão (extorsão mediante sequestro),

apropriação indébita, estelionato e receptação. Analisar, criticamente, os tipos

penais relacionados ao sentimento religioso e respeito aos mortos. Familiarizar-

se e compreender os novos tipos penais relacionados aos crimes contra a

dignidade sexual.

Bibliografia básica

BITENCOURT, C.R. Tratado de direito penal: parte especial. v. 3. 6. ed. São Paulo: Saraiva,2010. CAPEZ, F. Curso de direito penal: parte especial. v. 2. 10. ed., São Paulo: Saraiva, 2010.

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GRECO, R. Curso de direito penal: parte especial. 7. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010. Bibliografia complementar BARBOSA, Edno Luciano. Lições de Direito Penal Parte Geral – Vol. 1 e Vol. 2. São Paulo: AB Editora, 1999. ISHIDA, V. K. Curso de direito penal. 2. ed, São Paulo: Atlas, 2010. JESUS, D. E. Direito penal: parte especial. v. 2. 13. ed. São Paulo: Saraiva,2003. MIRABETE, J.F. Manual de Direito Penal. v. 2. São Paulo: Atlas, 2011. NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. São Paulo: RT, 2010. DIREITO PROCESSUAL CIVIL II Carga horária: 80 horas-aula Ementa

Esta disciplina coloca em tela estes assuntos: Formação, suspensão e extinção

do processo. Rito ordinário. Petição Inicial. Resposta do réu. Contestação,

Reconvenção, Exceções rituais. Revelia. Fase ordinatória.

Objetivos

Capacitar o aluno para a compreensão do processo civil brasileiro em primeira

instância, analisando os seguintes institutos: conceitos fundamentais de citação

e intimação, modalidades de resposta do réu, bem como sua inércia – revelia,

especificidades da fase ordinatória ou de saneamento do processo.

Bibliografia básica GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo curso de direito processual civil: teoria geral e processo de conhecimento. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. v.1 e 2. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2007/2008. THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. v. 1 e 2. 39. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008.

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Bibliografia complementar BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil. São Paulo: Saraiva, 2007. SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 2. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2009, WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil v. 2. São Paulo: Rt, 2006.

6º SEMESTRE

DIREITO ADMINISTRATIVO II Carga horária: 40 horas-aula Ementa

São estudos desenvolvidos pela disciplina: Contratos administrativos. Licitação.

Serviços públicos. Concessão e permissão de serviços públicos.

Responsabilidade civil do estado. Servidores públicos. Intervenção do estado

na propriedade. Desapropriação. Atuação do estado no domínio econômico.

Controle da administração pública. Bens públicos.

Objetivos

Capacitar os alunos para compreensão teórica e atuação prática em ações

judiciais ou procedimentos administrativos de licitações e contratos, bem como

a compreender o funcionalismo público, natureza e regime jurídico dos serviços

públicos, limites de atuação, responsabilidade e controle da atividade estatal.

Bibliografia básica BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de direito administrativo. 16.

ed. São Paulo: Malheiros, 2006.

DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito administrativo. 23. ed. São Paulo:

Atlas, 2010.

MEIRELLES, H.L. Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2004.

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Bibliografia complementar ALEXANDRINO, Marcelo; PAULO, Vicente. Direito Administrativo Descomplicado. São Paulo: Método, 2011. FIGUEIREDO, L.V. Curso de Direito Administrativo. São Paulo: Malheiros, 2006. GASPARINI, D. Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2005. MAZZA, Alexandre. Manual de Direito Administrativo. São Paulo: Saraiva, 2010. MELLO, Gustavo. Manual de Direito Administrativo. 8 ed. São Paulo: Elsevier, 2014.

DIREITO CIVIL IV

Carga horária: 80 horas-aula Ementa

Esta disciplina proporciona o estudo aprofundado das diversas espécies

contratuais existentes no ordenamento jurídico brasileiro, abarcando tanto as

de caráter civil como empresarial, nominadas e inominadas.

Objetivos

Desenvolver o senso crítico do aluno perante as diversas situações jurídicas previstas pelo Direito Civil, sua aplicação e forma de atuação na sociedade, de modo a conseguir adaptações às situações fáticas que ocorrerem no cotidiano do aplicador do Direito, situando-o dentro da sociedade contemporânea, de modo a fazer que o conhecimento apreendido sirva de estímulo para o estudo da disciplina e do Direito. Preparar o aluno para a identificação, conhecimento e elaboração das modalidades contratuais variadas, preparando o futuro profissional para o cotidiano prático e teórico dos negócios jurídicos que instrumentalizam o cotidiano de toda a sociedade. Bibliografia básica DINIZ, Maria Helena. Tratado Teórico e Prático dos Contratos. São Paulo: Saraiva, 2006. GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro: Contratos e atos

unilaterais. v. 3. São Paulo: Saraiva, 2010.

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RIZZARDO, Arnaldo. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2010.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Contratos em espécie. São Paulo:

Atlas, 2008.

Bibliografia complementar DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro: Teoria das Obrigações Contratuais e Extracontratuais. v. 3. São Paulo: Saraiva, 2011. GOMES, Orlando. Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2008. LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil: Contratos. v. 3. São Paulo: Saraiva, 2010. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil: Contratos. Rio de Janeiro: Forense, 2006. VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil: Teoria Geral das Obrigações e Teoria Geral dos Contratos. São Paulo: Atlas, 2008. DIREITO CONSTITUCIONAL IV Carga horária: 40 horas-aula

Ementa

Os estudos em torno da Ordem econômica e financeira e da Ordem social são

os focos desta disciplina.

Objetivos

Apresentar aos alunos os institutos fundamentais concernentes à ordem

econômica, financeira e social.

Bibliografia básica BITTENCOURT, Marcus Vinicius Corrêa. Curso de Direito Constitucional. 2 Edição. São Paulo: Fórum, 2008. BONAVIDES, Paulo. Curso de Direito Constitucional. 22. ed. São Paulo: Malheiros, 2008 MORAES, Alexandre de. Direito constitucional. 23.ed. São Paulo: Atlas, 2008.

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Bibliografia complementar BARROSO, Luiz Roberto. Curso de direito constitucional contemporâneo.

São Paulo: Saraiva, 2010.

FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Curso de Direito Constitucional. São

Paulo: Saraiva, 2010.

ARAUJO, Luiz Alberto David; NUNES JUNIOR, Vidal Serrano. Curso de Direito Constitucional. 12. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. JANCZESKI, Celio Armando. Constituição Federal Comentada. São Paulo: Juara, 2010. TAVARES, André Ramos. Curso de direito constitucional. 5. ed. São Paulo:

Saraiva, 2007.

SILVA, José Afonso. Curso de Direito Constitucional Positivo. São Paulo: Malheiros, 2011. DIREITO DO CONSUMIDOR Carga horária: 40 horas-aula

Ementa

São conteúdos desenvolvidos nesta disciplina: Direito do Consumidor:

Introdução Conceitual e Evolução Histórica do Direito do Consumidor.

Disposições gerais. Regramentos básicos decorrentes do Código de Defesa do

Consumidor. Princípios decorrentes do Código de Defesa do Consumidor.

Elementos da relação jurídica de consumo. Responsabilidade civil pelo Código

de Defesa do Consumidor. Previsões Legais específicas de proteção contratual

dos consumidores. Teoria Contratual do Código de Defesa do Consumidor. A

revisão contratual pelo CDC. Oferta. Publicidade e propaganda. A

desconsideração da personalidade jurídica na ótica consumerista. Tutela

administrativa do consumidor. Tutela penal do consumidor. Tutela processual

do consumidor.

Objetivos

O aluno deverá dominar os conceitos previstos no Código de Defesa do

Consumidor e entendê-lo como “microssistema jurídico”, sabendo utilizar os

instrumentos processuais para defesa de tais interesses.

Bibliografia básica

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FILOMENO, José Geraldo Brito. Manual de direito do Consumidor. São Paulo: Atlas, 2010. MARQUES, C.L. Contratos no Código de Defesa do Consumidor. v. 1. 5. ed. São Paulo: RT, 2005. NUNES, L.A. Rizzato. Curso de Direito do Consumidor. São Paulo: Saraiva, 2011. Bibliografia complementar ALMEIDA, João Batista de. Manual de Direito do Consumidor. São Paulo:

saraiva, 2011.

BESSA, Leonardo; MARQUES, Claudia Lima; BENJAMIN, Antonio Herman de

Vasconcellos. Manual de Direito do Consumidor. São Paulo: RT, 2010.

NERY, N. e R. M. A. Leis Civis Comentadas. São Paulo: RT, 2006.

NUNES, L.A. R. Comentários ao Código de Defesa do Consumidor. 2. ed.

São Paulo: Saraiva, 2005.

YOSHIDA, C. Y. M. Tutela dos Interesses Difusos e Coletivos. São Paulo:

Juarez de Oliveira, 2006.

DIREITO DO TRABALHO II Carga horária: 40 horas-aula Ementa

A disciplina visa à análise profunda do Direito Social, disciplinado pelo artigo 7º

e incisos da Constituição Federal, a exposição dos temas atinentes ao Direito

do Trabalho, sendo realizado o estudo sobre o Direito Tutelar, Direito Coletivo e

Medicina e Segurança do Trabalho. Análise e exposição sobre o Contrato

Individual e Coletivo do Direito do Trabalho, como também o Direito Tutelar do

Trabalho como: o Direito ao Trabalho da Mulher e do Menor, abordando-se o

estudo sobre Medicina e Segurança do Trabalho como as Normas

Regulamentares das condições de trabalho.

Objetivos

Transmitir ao aluno o conhecimento jurídico das relações Individuais do

Trabalho, como a cessação do Contrato de Trabalho, Duração da Jornada de

Trabalho, como também a análise do Direito ao Trabalho da Mulher e do

Menor, apontando as Normas da Organização do Trabalho. Análise também

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das Normas Coletivas do trabalho, abordando a Constituição e Normas

atinentes a formação Sindical.

Bibliografia básica NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Iniciação ao Direito de Trabalho. São Paulo: LTR, 2011. MARTINS, Sergio Pinto. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2011. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010. MANUS, Pedro Paulo. Direito do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2011. Bibliografia complementar CARRION, Valentim. Comentários à Consolidação das Leis do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010. CASSAR, Vólia Bonfim. Direito do Trabalho. Niterói: Impetus, 2011. GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa. Curso de Direito do Trabalho. Rio de Janeiro: Forense, 2010. DIREITO PENAL VI Carga horária: 40 horas-aula Ementa

É foco desta disciplina a apresentação dos fundamentos dos crimes contra o

patrimônio, contra o sentimento religioso e contra a dignidade sexual; após

estudar os principais crimes em espécie, analisando as divergências

doutrinárias e jurisprudenciais.

Objetivos

Estimular uma visão crítica e interdisciplinar dos alunos. Ensinar a pesquisar

doutrina e jurisprudência. Fomentar discussões práticas sobre as principais

controvérsias dos crimes estudados.

Bibliografia básica

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BITENCOURT, C.R. Tratado de direito penal: parte especial. v.3., 6. ed. São Paulo:Saraiva,2010. CAPEZ, F. Curso de direito penal: parte especial. v.2. 8. ed. São Paulo:Saraiva,2010. GRECO, R. Curso de direito penal: parte especial. v. 2. 7. ed. Rio de Janeiro: Impetus, 2010. Bibliografia complementar FRANCO, Alberto Silva; e STOCO, Rui. Código Penal e sua interpretação jurisprudencial. São Paulo: RT, 2001. ISHIDA, V. K. Curso de direito penal. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2010. MIRABETE, J.F. Manual de Direito Penal. v. 2. São Paulo: Atlas, 2011. NUCCI, Guilherme de Souza. Código Penal Comentado. São Paulo: RT, 2010. DIREITO PROCESSUAL CIVIL III Carga horária: 80 horas-aula Ementa

Os estudos desta disciplina versam sobre: Teoria Geral da Prova. Provas em

espécie. Audiência de instrução e julgamento. Sentença. Coisa julgada. Ação

declaratória incidental.

Objetivos

Habilitar o aluno a fim de que possa compreender e saber manejar os

diferentes tipos de processo e procedimento existentes em nosso ordenamento

jurídico, bem como compreender a teoria geral das provas e suas espécies,

desenvolvimento da audiência de instrução e julgamento, espécies de

sentença, coisa julgada e os contornos e requisitos da sentença judicial.

Bibliografia Básica NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borriello de Andrade. Código de processo civil comentado: e legislação extravagante. 10. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007. GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. 19. ed. São Paulo: Saraiva, 2007/2008.

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THEODORO JUNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. 39. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008. Bibliografia complementar BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil: procedimento comum: ordinário e sumário. São Paulo: Saraiva, 2007. SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 2. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. v. 2. São Paulo: Rt, 2006.

7º SEMESTRE

DIREITO AMBIENTAL Carga horária: 40 horas-aula Ementa

Os estudos desta disciplina versam sobre: História do direito ambiental no

Brasil. Princípios fundamentais do direito ambiental. Competência em matéria

ambiental. Sistema Nacional de Unidade de Conservação da Natureza.

Unidades de Proteção Integral. Unidades de uso sustentável. Política Nacional

do Meio Ambiente (PNMA). Sistema Nacional do Meio Ambiente. Estudo Prévio

de Impacto Ambiental (EIA/RIMA). Licenciamento ambiental. Infrações

Ambientais Administrativas. Recursos hídricos e minerais. Meio Ambiente

cultural. Tombamento. Inquérito Civil Público.

Objetivos

O aluno deverá dominar os princípios fundamentais do Direito Ambiental,

conhecer a Política Nacional do Meio Ambiente, bem como o Sistema Nacional

do Meio Ambiente, além dos principais instrumentos de proteção ambiental,

previstos na legislação.

Bibliografia básica AMADO, Frederico Augusto Di Trindade. Direito Ambiental Esquematizado.

São Paulo: Método, 2014.

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FIORILLO, Celso Antonio Pacheco. Curso de direito ambiental brasileiro. 9.

ed. São Paulo: Saraiva, 2011.

SILVA, José Afonso da. Direito ambiental constitucional. 6. ed. São Paulo:

Malheiros, 2007.

Bibliografia complementar DERANI, Cristiane. Direito ambiental econômico. São Paulo: Saraiva, 2008.

GRANZIERA, Maria Luiza Machado. Direito Ambiental. São Paulo: Atlas,

2009.

MACHADO, Paulo Affonso Leme. Direito ambiental brasileiro. 16. ed. São

Paulo: Malheiros, 2008.

SIRVINSKAS, Luís Paulo. Manual de direito ambiental. 7. ed. São Paulo:

Saraiva, 2009.

TRENNEPOHL, Terence Dorneles. Manual de Direito Ambiental. São Paulo: saraiva, 2010. DIREITO CIVIL V Carga horária: 40 horas-aula Ementa

São estudos desenvolvidos pela disciplina: O Direito de Família denota uma

importância de extrema relevância para o estudo do acadêmico de Direito,

notadamente face as modificações da sociedade contemporânea.

Imprescindível, deste modo, o estudo de algumas temáticas, dentre as quais

destacam-se: Evolução histórica e conceitos do Direito de Família; a união

estável e o casamento; a dissolução da sociedade e do vínculo conjugal; a

proteção da pessoa dos filhos; as relações de parentesco; a filiação e os

métodos de inseminação artificial; a adoção; o poder familiar; tutela e curatela;

bem como o direito patrimonial afeto a esta área, em que são exponentes o

estudo do regime de bens entre os cônjuges, os alimentos e o bem de família.

Objetivos

Preparar o aluno para a realidade social, primordialmente quanto às relações

familiares, identificando os aspectos jurídicos e suas consequências para as

pessoas, para o patrimônio e para a convivência social. Tal conteúdo servirá de

instrumento para a formação de um profissional capacitado para atuar no meio

jurídico de forma clara, com tecnicidade e responsabilidade social.

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Bibliografia básica DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro. Direito de Família v. 5.

São Paulo: Saraiva, 2011.

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro –Direito de Família. v. 6.

São Paulo: Saraiva, 2010.

RIZZARDO, Arnaldo. Direito de Família. Rio de Janeiro: Forense, 2010.

WALD, Arnoldo. Direito Civil: Direito de Família. São Paulo: Saraiva, 2009.

Bibliografia complementar GOMES, Orlando. Direito de Família. Rio de Janeiro: Forense, 2001.

LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil - Direito da Família e das

Sucessões. São Paulo: Saraiva, 2008.

NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borrielo de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2007. ROCHA, Silvio Luís Ferreira da. Introdução ao Direito de Família. São Paulo:

RT, 2007.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito de Família. São Paulo: Atlas, 2010.

DIREITO EMPRESARIAL I Carga horária: 40 horas-aula Ementa Esta disciplina trata destes temas: Histórico do Direito Empresarial. Instrumental Interpretativo. Fontes, relações e objeto. Princípios do Direito Empresarial. Territorialidade e Temporalidade. Atos de Comércio e Teoria da Empresa. Atividade Empresarial. Pessoa Jurídica no Direito Privado. Sociedade Empresária. Desconsideração da Personalidade Jurídica. Empresário Individual. Capacidade. Estabelecimento Empresarial. Atributos e Elementos do Estabelecimento Empresarial. Propriedade Industrial. Disciplina Jurídica da Concorrência. Responsabilidade Empresarial no Código de Defesa do Consumidor. Objetivos Dar oportunidade ao corpo discente para o conhecimento do conjunto de normas que regulam a atividade empresarial e os inst itutos jurídicos af ins. A apresentação da discipl ina preconiza

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uma visão interdiscipl inar, o que importa estar a mesma assentada sob o pr isma dos direitos fundamentais. Ademais, identif icar os princípios e regras inerentes ao Direito Empresarial, empresário e estabelecimento empresarial, nome empresarial, propriedade industrial e o empresário e os direitos do consumidor.

Bibliografia básica COELHO, Fábio Ulhoa. Manual de Direito Comercial. 22. ed. São Paulo: Saraiva, 2010. MAMEDE, Gladston. Manual de Direito Empresarial. 5. ed. São Paulo: Atlas.

REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. v.1. 29. ed. São Paulo:

Saraiva, 2010.

______. Curso de Direito Comercial. v.2. 27 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

Bibliografia complementar BRUSCATO, Wilges. Manual de Direito Empresarial Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2011. BULGARELLI. Waldirio. Tratado de Direito Empresarial. São Paulo: Atlas, 2000. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial . v. 1 e 2. São Paulo: Saraiva, 2008. GUSMÃO, Mõnica. Lições de Direito Empresarial. São Paulo: Lumen Juris, 2009. NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e da Empresa. São Paulo: Saraiva, 2011. DIREITO PREVIDENCIÁRIO Carga horária: 40 horas-aula Ementa

A disciplina tem por finalidade a análise profunda do Direito Social, disciplinado

pelos artigos 193 até 204 da Constituição Federal, bem como, da Lei 8.212 de

24/07/1991 (Lei de Custeio), Lei nº 8.213 de 24/07/1991 (Lei de Benefícios),

devidamente atualizadas, efetuar exposição dos temas atinentes ao Direito

Social, como sua evolução histórica no Brasil e no Direito Comparado a

Natureza Jurídica e seus Princípios. Tem-se ainda, a análise da função social

do Direito Previdenciário e a exposição sobre o Direito Internacional do

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Trabalho, Comunidade Europeia e Mercosul, bem como os tratados,

convenções e ratificação da OIT – Organização Internacional do Trabalho, que

ensejaram normas. Análise e exposição sobre a definição de Seguridade,

Assistência e Previdência Social no Brasil, e a função tripartite do custeio da

Seguridade Social na forma disposta na atual Constituição Federal, bem como

a qualidade dos segurados obrigatórios, facultativos e dependentes junto ao

sistema previdenciário. Serão também estudadas as espécies de benefícios e

os beneficiários da Previdência Social, bem como de seus dependentes.

Objetivos

Transmitir ao aluno o conhecimento jurídico das relações do Direito do

Trabalho, especialmente no tocante aos seus princípios e sua natureza jurídica,

comparando-o aos demais ramos do direito. Traduzir ao aluno, a aplicabilidade

da norma jurídica do Direito Social, traçando um paralelo com a Legislação

Social, com a CLT – Consolidação das Leis do Trabalho, bem como, com as

legislações internacionais do Direito – OIT – Organização Internacional do

Trabalho. Atribuir ao aluno, formação profissional humanista e social, bem

como, abordar as regras advindas dos Tratados e Convenções que ensejaram

a disciplina Constitucional do Direito Social, atinentes ao Direito Previdenciário

e ao Direito Infortunístico.

Bibliografia básica BALERA, Wagner; e MUSSI, Cristiane Miziara. Direito Previdenciário. São

Paulo: Saraiva, 2011.

MARTINEZ, Wladimir Novaes. Direito Previdenciário – Tomo I e II. São

Paulo: LTR, 2011.

MARTINS, Sérgio Pinto. Direito da Seguridade Social. São Paulo: Atlas,

2011.

Bibliografia complementar HORVATH JUNIOR, Miguel. Direito Previdenciário. São Paulo: Quartier Latin, 2008. IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. Niterói: Impetus, 2011 KERTZMAN, Ivan. Curso Prático de Direito Previdenciário. Salvador: Juspodivm, 2011. TAVARES, Marcelo Leonardo. Direito Previdenciário. Niterói: Impetus, 2010.

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DIREITO PROCESSUAL CIVIL IV Carga horária: 40 horas-aula Ementa

O foco da disciplina são estes temas: Teoria geral dos recursos. Recurso

adesivo. Recursos em espécie. Coisa julgada. Ação rescisória.

Objetivos

Habilitar o aluno para que compreenda o uso e manejo dos recursos

processados nos tribunais pátrios, inclusive nas instâncias superiores.

Bibliografia básica NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borriello de Andrade.

Código de processo civil comentado: e legislação extravagante. 10. ed. São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

THEODORO JÚNIOR, Humberto. Curso de direito processual civil. v.3. 48.

ed. Rio de Janeiro: Forense, 2008.

GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. v.2. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Bibliografia complementar BUENO, Cassio Scarpinella. Curso sistematizado de direito processual civil

brasileiro. v. 3 . São Paulo: Saraiva, 2010.

SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 3. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. v. 3. São Paulo: Rt, 2006. WAGNER JUNIOR, Luiz Guilherme da Costa. Processo Civil – Curso Completo. Belo Horizonte: Del Rey, 2010. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO I Carga horária: 40 horas-aula

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Ementa

A disciplina Direito Processual do Trabalho I analisa aprofundadamente as

normas e regras jurídicas disciplinadas pela Consolidação das Leis do

Trabalho, com a exposição dos temas atinentes a este ramo instrumental, sua

natureza jurídica e seus princípios. Tem-se ainda, a análise e exposição dos

Órgãos da Justiça do Trabalho e institutos iniciais correlatos, tais como:

competência, características e atos processuais trabalhistas.

Objetivos Transmitir ao aluno o conhecimento jurídico do processo do trabalho,

especialmente no tocante aos seus princípios e sua natureza jurídica,

comparando-o aos demais ramos do direito e analisando a aplicabilidade da

norma jurídica processual, traçando um paralelo da Consolidação das Leis do

Trabalho e o Direito Processual Civil.

Bibliografia básica MARCOS ULHOA DANI. Direito Processual do Trabalho no TST – Teoria e Práticas Modernas. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009. MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Atlas, 2010. SCHIAVI, Mauro. Manual de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: LTR, 2010. Bibliografia complementar ALMEIDA, Amador Paes de. Curso Prático de processo do trabalho. São

Paulo: Saraiva, 2008.

MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual prático de Direito e Processo do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010. NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010. OLIVEIRA, Francisco Antonio de. Manual de Processo do Trabalho. São Paulo: LTR, 2011. TEIXEIRA FILHO, Manuel Antonio. Curso de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: LTR, 2009.

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DIREITO PROCESSUAL PENAL I Carga horária: 40 horas-aula Ementa

São temas de estudo desta disciplina: A apresentação dos fundamentos do

Direito Processual Penal, seus antecedentes históricos, princípios e fontes à

luz da Constituição Federal, são essenciais para a formação do acadêmico de

Direito, servindo de ponto de partida para a análise aprofundada deste ramo do

Direito ao longo dos Semestres dedicados a esta disciplina, Neste primeiro

momento, ainda, são abordadas as questões relativas ao inquérito policial, à

jurisdição, à competência, e, finalmente, à ação penal.

Objetivos

O objetivo deste primeiro período é oferecer ao aluno todas as noções

indispensáveis ao estudo e desenvolvimento da matéria, fornecendo-lhe,

inicialmente, o referencial histórico e principiológico necessário e, a seguir,

apresentando detalhadamente os procedimentos administrativos e judiciais

previstos em nosso ordenamento.

Bibliografia básica CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo: saraiva, 2010. GRECO FILHO, Vicente. Manual do Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010. ISHIDA, Valter Kenji. Processo Penal. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia complementar BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2009. JESUS, Damasio E. de. Código de Processo Penal Anotado. São Paulo: Saraiva, 2010. MARQUES, José Frederico. Tratado de Direito Processual Penal. São Paulo: Saraiva, 1980. 2. v. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010.

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DIREITO TRIBUTÁRIO I Carga horária: 40 horas-aula Ementa

Os estudos que esta disciplina desenvolve são: Direito Tributário. Fontes do

direito tributário. Vigência, aplicação e interpretação da legislação tributária.

Tributo, impostos, taxas e contribuições de melhoria. Contribuições especiais,

empréstimo compulsório e o Sistema tributário. Competência em matéria

tributária. Princípios constitucionais tributários. Imunidades tributárias. Fato

gerador da obrigação tributária. Responsabilidade tributária.

Objetivos

Apresentar aos alunos a teoria geral do Direito Tributário, seus institutos

estruturais e ferramentas de compreensão e aplicação das normas tributárias,

permitindo além da formação teórica, o instrumental prático para resolução de

questões tributárias.

Bibliografia básica AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 17. ed. São Paulo: Saraiva,

2011.

CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 26.

ed. São Paulo: Malheiros, 2010.

CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 21. ed. São Paulo:

Saraiva, 2009.

Bibliografia complementar CASSONE, Vitorio. Interpretação no Direito Tributário: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2004. JARDIM, Eduardo Marcial Ferreira. Manual de Direito Financeiro e Tributário. São Paulo: Saraiva, 2008. MARTINS, Ives Gandra da Silva. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2011. MELO, José Eduardo Soares. Curso de Direito Tributário. São Paul: Dialética, 2007. SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2011.

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MONOGRAFIA JURÍDICA Carga horária: 40 horas-aula Ementa

A presente disciplina tem o escopo de proporcionar maior contato com o

discurso e a produção científica na área jurídica; estimular seu interesse para a

pesquisa e capacitá-lo para a elaboração de projeto de pesquisa e de

monografia como trabalho de conclusão de curso. Promover no Curso de

Direito a pesquisa Ética centrada nos Direitos Humanos.

Objetivos

Fornecer ao aluno orientações e conhecimentos para a elaboração do projeto

de pesquisa e da monografia de conclusão de curso. Desenvolver no aluno a

capacidade do pensamento científico; articular a pesquisa às atividades da

prática jurídica; preparar o aluno para a seleção do tema/assunto;

problematizar, definir e elaborar o projeto de pesquisa de monografia jurídica.

Aplicar conceitos e normas para a elaboração de trabalhos de produção e de

divulgação científica.

Bibliografia básica HENRIQUE, Antônio. MEDEIROS, João Bosco. Monografia no Curso de Direito: como elaborar o Trabalho de Conclusão de Curso ( TCC). 8 ed. São Paulo: Atlas, 2014.

LEITE, Eduardo de Oliveira. Monografia jurídica. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2011.

MEDEIROS, J. B. Redação Científica: a prática de fichamentos, resumos,

resenhas, 12 ed. São Paulo: Atlas, 2014.

Bibliografia complementar ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do trabalho científico: elaboração de trabalhos de graduação. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2010. BRENNER, Eliana de Moraes; JESUS, Dalena Maria do Nascimento de. Manual de planejamento e apresentação de trabalhos acadêmicos. 2 ed. São Paulo: Atlas, 2008. JACOBINI, Maria Letícia de Paiva. Metodologia do trabalho científico, 4 ed. Ver. São Paulo: Editora Alínea, 2011.

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LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do

Trabalho Científico. 4.ed. São Paulo: Atlas, 2010.

8º SEMESTRE

CONTABILIDADE I

Carga horária: 40 horas-aula

Ementa

São estudos na disciplina: Noções preliminares, conceitos e elementos

patrimoniais. Mecanismos contábeis básicos. Teoria do débito e do crédito.

Regimes de escrituração contábil. Apuração do resultado do exercício.

Contabilização de fatos comerciais e operações com mercadorias. Operações

financeiras: descontos financeiros, juros simples e capitalizados, juros de mora

(ativos e passivos). Demonstrações financeiras contábeis.

Objetivos

Fornecer ao aluno elementos básicos do mecanismo contábil, suas práticas e

seus fundamentos teóricos, capazes de possibilitá-lo a uma leitura geral e

ampla de toda a sistemática contábil como instrumentos e mecanismos para

um processo de interpretação jurídico na atuação do futuro profissional do

Direito, permitindo o desenvolvimento pleno de suas potencialidades mediante

sua formação acadêmica e do conhecimento adquirido. Possibilitar ao aluno o

conhecimento básico e fundamental para o conhecimento da Contabilidade

aplicada ao mundo jurídico, subsidiando disciplinas correlatas de cunho

notadamente técnico e amparando o futuro profissional em uma análise

organizacional adequada para o exercício da profissão.

Bibliografia básica IUDÍCIBUS, Sergio e MARION, José Carlos. Contabilidade Comercial. São

Paulo: Atlas, 2010.

PADOVEZE, Clovis Luis. Manual de Contabilidade Básica. São Paulo: Atlas,

2012.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade Básica. São Paulo: Saraiva, 2013.

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Bibliografia complementar

KANITZ, Stephen Charles. Contabilidade introdutória. São Paulo: Atlas,

2010.

PADOVEZE, Clovis Luis. Introdução à Administração Financeira. Editora

Cengage Learning, 2010.

RIBEIRO COELHO, Juliana Moura e RIBEIRO, Osni Moura. Princípios de

Contabilidade Comentados. São Paulo: Saraiva: 2014

DIREITO CIVIL VI Carga horária: 40 horas-aula

Ementa

Esta disciplina fornece a dimensão jurídica necessária para o discente do

direito entender o Direito das Sucessões, desde seus aspectos gerais até os

mais particulares, considerando as origens e fundamentos, os conteúdos,

espécies e efeitos. Fornece, ainda, o apoio para a determinação do momento

de transmissão da herança, atrelado aos pontos procedimentos de cunho

material, como o lugar de abertura e formas de inventário, o objeto da

sucessão hereditária, a capacidade e incapacidade sucessória, aceitação e

renúncia da herança, bem como os casos de cessão da herança. Possibilita,

igualmente, uma plena definição e entendimento da sucessão testamentária e,

praticamente, como fazer os diversos formais de partilha, em todas as suas

particularidades.

Objetivos

Preparar o aluno para a realidade social, primordialmente quanto às relações

familiares de caráter sucessório, identificando os aspectos jurídicos e suas

consequências para as pessoas, para a família, ao patrimônio e à convivência

social. Tal conteúdo servirá de instrumento para a formação de um profissional

capacitado para atuar no meio jurídico de forma clara, com tecnicidade e

responsabilidade social.

Bibliografia básica GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito civil brasileiro – Direito Das

Sucessões. São Paulo: Saraiva, 2010.

RIZZARDO, Arnaldo. Direito das Sucessões. Rio de Janeiro: Forense, 2010.

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VENOSA, Silvio. Direito das Sucessões. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia complementar DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – Direito das

Sucessões. v.6. São Paulo: saraiva, 2011.

FARIA, Mario Roberto Carvalho. Direito das Sucessões: teoria e prática. São

Paulo: Forense, 2006.

LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil - Direito da Família e das Sucessões. São Paulo: Saraiva, 2008. NERY JUNIOR, Nelson: NERY, Rosa Maria Barreto Borrielo de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2007. WALD, Arnoldo. Direito das Sucessões. São Paulo: Saraiva, 2009.

DIREITO EMPRESARIAL II Carga horária: 40 horas-aula

Ementa

Esta disciplina desenvolve estudos em torno de: Títulos de Crédito: Conceito.

Princípios e Classificação. Letra de Câmbio. Aceite. Endosso. Protesto. Aval e

fiança, conceito e distinções. Ação cambial e de locupletamento. Nota

Promissória. Duplicata Mercantil e Cheque.

Objetivos

Estudar profundamente os títulos de crédito. Ao final do Curso, espera-se dos

alunos que dominem as noções básicas dos elementos de Direito Empresarial.

Espera-se, ainda, que possam discorrer e aplicar todos os itens do Conteúdo

Programático.

Bibliografia básica ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das Sociedades Comerciais. 17. ed.

São Paulo: Saraiva, 2009.

COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. v. 1 e 2. São Paulo: Saraiva, 2008.

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SOUZA, Vinicius Roberto Prioli de; e SANTOS, Renata Rivelli Martins dos. Manual Básico de Direito Empresarial. Rio de Janeiro: Juruá, 2013. - Bibliografia complementar BRUSCATO, Wilges. Manual de Direito Empresarial Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2011. FABRETTI, Camargo Láudio. Direito de Empresa no Novo Código Civil. 2.

ed. São Paulo: Atlas, 2004.

BULGARELLI, Waldirio. Tratado de Direito Empresarial. São Paulo: Atlas, 2000. GUSMÃO, Mõnica. Lições de Direito Empresarial. São Paulo: Lumen Juris, 2009. NEGRÃO, Ricardo. Manual de Direito Comercial e da Empresa. São Paulo: Saraiva, 2011. WALD, Arnold. Comentários ao Novo Código Civil – do Direito de Empresa – Vol. XIV. São Paulo: Forense, 2010 DIREITO EMPRESARIAL III Carga horária: 40 horas-aula Ementa Os estudos e atividades desenvolvidos nesta disciplina têm como foco: Teoria Geral do Direito Societário. Constituição das sociedades empresariais e simples. Sócio. Sociedades do Código Civil: sociedades não personificadas (sociedade em comum e sociedade em conta de participação). Sociedades personificadas (sociedade simples, em nome coletivo, em comandita simples, limitada, em comandita por ações e sociedade anônima). Objetivos

Estudar a legislação e doutrina das Sociedades Empresárias e Simples, interpretando-se e estabelecendo cotejo entre as sociedades e seus diversos institutos, conduzindo o aluno a compreender, equacionar e solucionar problemas de Direito Societário face ao direito positivo, considerando as correntes jurisprudenciais atuantes. Bibliografia básica COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial. v.1 e 2. São Paulo:

Saraiva, 2008.

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SOUZA, Vinicius Roberto Prioli de; e SANTOS, Renata Rivelli Martins dos. Manual Básico de Direito Empresarial. Rio de Janeiro: Juruá, 2013. ALMEIDA, Amador Paes de. Manual das Sociedades Comerciais. 17. ed.

São Paulo: Saraiva, 2009.

Bibliografia complementar BRUSCATO, Wilges. Manual de Direito Empresarial Brasileiro. São Paulo: Saraiva, 2011. BULGARELLI, Waldirio. Tratado de Direito Empresarial. São Paulo: Atlas, 2000. GUSMÃO, Mõnica. Lições de Direito Empresarial. São Paulo: Lumen Juris, 2009. HAROLDO, MALHEIROS, DUCLERC, VERÇOSA. Direito Comercial. São Paulo: RT, 2013; WALD, Arnold. Comentários ao Novo Código Civil – do Direito de Empresa – Vol. XIV. São Paulo: Forense, 2010 DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO Carga horária: 40 horas-aula Ementa

O trabalho pedagógico da disciplina centra-se neste conteúdo: Direito

Internacional e Sociedade Internacional. Direito Interno e Direito Internacional.

Teoria geral do Direito internacional Público. Direito internacional dos direitos

humanos. Direito comunitário.

Objetivos

Possibilitar, aos alunos, uma compreensão geral da ordem jurídica

internacional, preparando os alunos para o conhecimento da Gênese e das

fontes sobre o Direito Internacional Público, bem como desenvolver a

capacidade dos alunos para a interpretação das relações internacionais entre

os Sujeitos de Direito Internacional Público e suas especificidades.

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Bibliografia básica ACCIOLY, Hildebrando. Tratado de Direito Internacional Público. São Paulo:

Quartier Latin, 2009. 2. v.

MAZZUOLI, Valério de Oliveira. Curso de direito internacional público. 5. ed.

São Paulo: RT, 2010.

PEREIRA, Bruno Yepes. Curso de Direito Internacional Público. São Paulo:

Saraiva, 2008.

REZEK, J, Francisco. Direito Internacional Público. São Paulo: Saraiva, 2008.

Bibliografia complementar MATTOS, Adherbal Meira. Direito Internacional Público. Rio de Janeiro: Renovar, 2002. MELLO, Celso D. de Albuquerque. Curso de Direito Internacional Público. Rio de Janeiro: Renovar, 2001. SOARES, Guido Fernando Silva. Curso de Direito Internacional Público. São Paulo: Atlas, 2004. DIREITO PROCESSUAL CIVIL V Carga horária: 40 horas-aula Ementa

São estudos a serem desenvolvidos nesta disciplina: Teoria geral da execução.

Título executivo. Responsabilidade patrimonial. Execução provisória.

Liquidação de sentença. Cumprimento de sentença. Espécies de execução.

Defesas do executado.

Objetivos

Capacitar o aluno para que compreenda o processo executivo e a fase

executiva que, após as recentes alterações do Código de Processo Civil, são

institutos que servem a objetos diferentes.

Bibliografia básica ASSIS, Araken de. Manual da execução. 11. ed. São Paulo: RT, 2007.

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GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro . v. 3. 19. ed. São

Paulo: Saraiva, 2008..

WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. 9. ed. São Paulo: RT, 2008. Bibliografia complementar ALVIM, José Manoel de Arruda. Direito processual civil. 11. ed. São Paulo: RT, 2006. NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borriello de Andrade.

Código de processo civil comentado: e legislação extravagante. 10. ed. São

Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 3. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO II Carga horária: 40 horas-aula Ementa

O Direito Processual do Trabalho II tem por finalidade o estudo e análise do

Capítulo relativo a audiência trabalhista, sua classificação e os ato processuais

praticados. Visa ainda, o estudo sobre a sentença, recursos, execução no

processo do trabalho, bem como os procedimentos especiais aplicáveis.

Objetivos

Transmitir ao aluno o conhecimento jurídico do processo do trabalho,

especialmente no que se refere às características dos atos processuais em

audiência e os procedimentos após o transito julgado da Ação, comparando-o

aos demais ramos do direito. Traduzir ao aluno, a aplicabilidade da norma

jurídica processual, traçando um paralelo com a CLT – Consolidação das Leis

do Trabalho e o Direito Processual Civil.

Bibliografia básica MARTINS, Sérgio Pinto. Direito Processual do Trabalho. São Paulo: Atlas,

2010.

NASCIMENTO, Amauri Mascaro. Curso de Direito Processual do trabalho.

São Paulo: Saraiva, 2010.

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TEIXEIRA FILHO, Manuel Antonio. Curso de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: LTR, 2009. Bibliografia complementar ALMEIDA, Amador Paes de. Curso Prático de processo do trabalho. São Paulo: Saraiva, 2008. JORGE NETO, Francisco Ferreira; CAVALVANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Direito Processual do Trabalho. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2009. DANI, Marcos Ulhoa. Direito Processual do Trabalho TST – Teoria e Práticas Modernas. São Paulo: Forense, 2012. OLIVEIRA, Francisco Antonio de. Manual de Processo do Trabalho. São Paulo: LTR, 2011. SCHIAVI, Mauro. Manual de Direito Processual do Trabalho. São Paulo: LTR, 2010. TEIXEIRA FILHO, Manuel Antonio. As ações cautelares no Processo do Trabalho. São Paulo, LTR, 2005. DIREITO PROCESSUAL PENAL II Carga horária: 40 horas-aula

Ementa

Em continuidade ao Programa de Direito Processual Penal, após ministrados

os seus fundamentos, seus antecedentes históricos, princípios e fontes à luz da

Constituição Federal, bem como analisar a persecução penal, tanto na sua

administrativa (inquérito policial), quanto a judicial (ação penal, propriamente

dita), verificadas, ainda, as questões relativas a Jurisdição e Competência,

passa-se a estudar o tema relativo as Prisões Processuais e a Liberdade

Provisória (com ou sem fiança), estudando-se, também, o ponto relativo "As

questões e Processos Incidentes" . Finalmente, será estudada a teoria geral da

prova e os meios de provas previstos no ordenamento jurídico brasileiro e a

Organização Judiciária brasileira e do Estado de São Paulo.

Objetivos

O objetivo deste segundo período é oferecer ao aluno todas as noções

indispensáveis ao estudo e desenvolvimento da matéria, fornecendo-lhe, além

do arcabouço legal, as análises doutrinárias e pontos controvertidos, também

na jurisprudência.

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Bibliografia CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo: saraiva, 2010. GRECO FILHO, Vicente. Manual do Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010. ISHIDA, Valter Kenji. São Paulo: Atlas, 2010. Bibliografia complementar BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2009. JESUS, Damasio E. de. Código de Processo Penal Anotado. São Paulo: Saraiva, 2010. MARQUES, José Frederico. Tratado de Direito Processual Penal. São Paulo: Saraiva, 1980. 2. v. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010. DIREITO TRIBUTÁRIO II Carga horária: 40 horas-aula Ementa Nesta disciplina, os estudos abordarão estes temas: Impostos. Taxas.

Contribuição de Melhoria. Normas Gerais do Direito Tributário: Legislação

Tributária; Obrigação tributária; Crédito Tributário; Lançamento; Suspensão do

Crédito Tributário; Extinção do Crédito Tributário; Exclusão do Débito

Tributário; Garantias e Privilégios do Crédito Tributário; Procedimento e

Processo no âmbito do Direito Tributário.

Objetivos Possibilitar ao aluno um a visão sistêmica do Direito Tributário, especialmente o

sistema tributário nacional, com seus impostos, taxas e contribuições e as

normas gerais de direito tributário, dentro de uma perspectiva atualizada das

limitações constitucionais ao poder de tributar conjugada com a realidade

econômica e financeira da atualidade.

Bibliografia básica AMARO, Luciano. Direito tributário brasileiro. 17. ed. São Paulo: Saraiva,

2011.

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MARTINS, Ives Gandra da Silva. Curso de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2011. SABBAG, Eduardo. Manual de Direito Tributário. São Paulo: Saraiva, 2011. Bibliografia complementar CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de direito constitucional tributário. 24.

ed., São Paulo: Malheiros, 2008.

CARVALHO, Paulo de Barros. Curso de direito tributário. 21. ed., São

Paulo: Saraiva, 2009.

CASSONE, Vitorio. Interpretação no Direito Tributário: teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2004. JARDIM, Eduardo Marcial Ferreira. Manual de Direito Financeiro e Tributário. São Paulo: Saraiva, 2008. MELO, José Eduardo Soares. Curso de Direito Tributário. São Paul: Dialética, 2007.

TCC I Carga horária: 40 horas-aula Ementa

A disciplina tem por foco: Realização do projeto de pesquisa do Trabalho de Conclusão de Curso, com a utilização da metodologia científica adequada, a partir do conhecimento adquirido pelo estudo das áreas de conhecimento e ramos do Direito aprendidos durante o Curso, seguindo as diretrizes fixadas por um professor orientador e, assim, servindo de parâmetro para o desenvolvimento inicial da monografia a ser entregue e defendida perante a Banca Examinadora. Objetivos A disciplina tem como objetivo oferecer ajuda e diretrizes teóricas, práticas e metodológicas para a elaboração e execução da monografia final do Curso. Bibliografia básica ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho

científico: elaboração de trabalhos de graduação. 10 ed. São Paulo: Atlas,

2010.

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LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da

Metodologia Científica. São Paulo: Atlas. 2010.

MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos,

resenhas. 10 ed. São Paulo: Atlas, 2008

Bibliografia complementar AQUINO, Ítalo de Souza. Como ler artigos científicos: da graduação ao

doutorado. 2 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

__________ Como falar em encontros científicos: do seminário em sala de aula

a congressos internacionais. 4 ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

BRENNER, Elina de Moraes; Jesus, Dalena Maria Nascimento de. Manual de

planejamento e apresentação de trabalhos acadêmicos. 2 ed. Ver. São

Paulo: Atlas, 2008.

JACOBINI, Maria Letícia de Paiva. Metodologia do Trabalho Acadêmico.

São Paulo: Editora Alínea, 2011.

9º SEMESTRE

Direito Aduaneiro

Carga horária: 40 horas-aula

Ementa

Busca-se nesta disciplina um estudo crítico-reflexivo e analítico do regime

aduaneiro, verificando sua importância no mundo globalizado e em face das

relações internacionais, em um comparativo entre os sistemas existentes.

Estudar-se-á, desse modo, os regimes aduaneiros gerais e especiais, a

legislação aduaneira, as operações relacionadas, o desembaraço aduaneiro

nas importações e exportações, os efeitos jurídicos, as infrações e penalidades

atinentes.

Objetivos

Capacitar o aluno na compreensão e instrumentalização do regime aduaneiro,

aplicando a legislação tributária e as normas especiais, a fim de formar um

profissional competente para auxiliar as empresas, pessoas e sociedade no

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desenvolvimento e concretização de mecanismos jurídicos e administrativos

adequados às políticas públicas e ao ordenamento jurídico.

Bibliografia básica

VIERA, Jair Lot. Regulamento Aduaneiro Atualizado ate DOU 20/08/13. São

Paulo: Edipro, 2013.

MURTA, Roberto de Oliveira. Importação e Exportação – Incoterms –

Revisão 2010/11 – O Caminho certo para boas negociações ( Locais e

Internacionais). Rio de Janeiro; Jurua, 2011.

CARLUCI, José Lence. Uma Introdução ao Direito Aduaneiro. São Paulo:

Editora Aduaneiras, 2004.

Bibliografia complementar

NORMAS ADMINISTRATIVAS: Importação, Drawback e Exportação. São

Paulo: Aduaneiras, 2011.

LUZ, Rodrigo. Comércio Internacional e Legislação Aduaneira. Elsevier

Nacional, 2012.

Contabilidade II

Carga horária: 40 horas-aula

Ementa

A disciplina desenvolve estudos acerca destes temas: Estrutura dos

demonstrativos contábeis e financeiros elaborados pelas empresas. Técnicas

de análise e utilizações de Balanço: Conceitos, objetivos, análises, usos e

usuários. Métodos de avaliação.

Objetivos

Capacitar o aluno na compreensão de demonstrativos contábeis e analisar a

estrutura de capitais de uma organização, sob um enfoque econômico e

financeiro, auxiliando no entendimento jurídico a ser aplicado nos diversos

ramos do Direito. Habilitar o aluno a interpretar e utilizar a análise contábil

como instrumento facilitador da hermenêutica jurídica, seja judicial, em uma

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concreta aplicação processual, seja extrajudicial, entendendo e ajudando na

composição jurídica dos demonstrativos contábeis e financeiros de pessoas

naturais e jurídicas.

Bibliografia básica

IUDICIBUS, Sérgio de. Análise de Balanços. São Paulo: Atlas, 2009.

MATARAZZO, Dante Carmine. Análise Financeira de Balanços. São Paulo:

Atlas, 2010.

RIBEIRO, Osni Moura. Estrutura e Análise de Balanços. São Paulo: Saraiva,

2011.

Bibliografia complementar

OLIVEIRA, Luís Martins de; PEREZ JÚNIOR, José Hernandez. Contabilidade

de custos para não contadores. São Paulo: Atlas, 2009.

MORANTE, Antonio Salvador. Contabilidade – Noções para Análise de

Resultados e Balanço Patrimonial da Empresa. São Paulo: Atlas, 2011.

RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade de Custos. São Paulo: Saraiva, 2013.

DIREITO CIVIL VII Carga horária: 40 horas-aula Ementa

O estudo e caracterização dos Direitos Reais, em face das mudanças e

interpretações constitucionais é alicerçado pela aplicação hermenêutica de

uma clara e precisa identificação dos problemas que permeiam a sociedade

atual, notadamente revestindo-se de importância o estudo da evolução

histórica do direito das coisas, da posse, da propriedade, seus modos de

aquisição e perda, bem como as relações advindas do direito de vizinhança e

do instituto do Condomínio. Perda da Propriedade. Dos Direitos de Vizinhança.

Do Condomínio em Geral.

Objetivos

Preparar o aluno para o conhecimento, identificação e diferenciação dos

DIREITOS REAIS no ordenamento jurídico brasileiro, servindo de instrumento

para identificar a realidade cotidiana da população na temática da POSSE e da

PROPRIEDADE, bem como institutos correlacionados, utilizando o respaldo

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jurídico na vida profissional, solucionando os problemas e estudando os

direcionamentos jurisprudenciais, preparando o aluno para o futuro.

Bibliografia básica GONÇALVES, Carlos Robero. Direito Civil Brasileiro – Direito das Coisas.

v.5. São Paulo: Saraiva, 2011.

LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil. v. 5. São Paulo: Saraiva,

2010.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil - Direitos Reais. v.5. São Paulo: Atlas,

2010.

Bibliografia complementar DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – Direito das Coisas. v.4. São Paulo: Saraiva, 2011. GOMES, Orlando. Direitos reais. Rio de Janeiro: Forense, 2010. NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borrielo de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2007. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil – Direitos Reais – v. 4. Rio de Janeiro: Forense, 2009. THEODORO JUNIOR, Humberto. Posse e usucapião: direitos reais I: doutrina e jurisprudência. Rio de Janeiro: Aide, 1994. DIREITO EMPRESARIAL IV Carga horária: 40 horas-aula Ementa São estudos desta disciplina: Recuperação extrajudicial,

Recuperação judicial e falência. Disposições gerais. O empresário

sujeito à Lei 11.101/05; o concurso de credores, princípio da

preservação da empresa, pressupostos, competência, principal

estabelecimento. Recuperação extrajudicial, requisitos, espécies, o

plano, o procedimento do juízo, efeitos, sentença da sentença,

recursos. Recuperação Judicial de empresa: Introdução, a petição

inicial, o processamento, o administrador judicial, habil itação de

créditos, assembleia geral de credores, o plano de recuperação

judicial, meios de recuperação, objeções, assembleia, votação, os

resultados, duração e efeitos da recuperação judicial, hipóteses de

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convolação em falência, sentença e seus efeitos, recursos. Efeitos

Jurídicos da Sentença Declaratória da Falência; Quanto à Pessoa

do Falido; Quantos aos Contratos; Revogação de Atos anteriores

Praticados pelo Falido; Arrecadação e Guarda dos Livros; Pedido

de Restituição e Embargos de Terceiros; Verif icação dos Créditos;

Classif icação; Inquérito Judicial; Realização do Ativo; Pagamento

aos Credores da Massa; Pagamento aos Credores da Falência;

Inquérito Judicial; Dos Crimes Falimentares; Extinção das

Obrigações.

Objetivos Apresentar a disciplina do direito falimentar em seu novo perfil a partir da nova

Lei de Falências. Contextualizar os conhecimentos ministrados associando-os

à realidade do Direito, por meio do exame crítica da nova Lei de Falências,

além de normas que atingem a atividade empresarial em processo de

recuperação, sem olvidar a importância da função social da empresa, os

princípios fundamentais da livre iniciativa e da valorização do trabalho.

Bibliografia básica CAMPINHO, Sérgio. Falência e Recuperação de Empresa. Rio de Janeiro: Renovar, 2010. COELHO, Fábio Ulhoa. Curso de Direito Comercial – v. 3. 14 ed. São Paulo: Saraiva, 2010. LOBATO, Moacyr. Falência e Recuperação. Belo Horizonte: Del Rey, 2007.

Bibliografia complementar GUIMARÃES, Maria Celeste Morais. Recuperação Judicial de Empresas e Falência. Belo Horizonte: Del Rey, 2007. MILANI, Mario Sergio. Lei de Recuperação Judicial, Recuperação Extrajudicial e Falência comentada. São Paulo: Malheiros, 2011. PACHECO, José da Silva. Processo de Recuperação Judicial, Extrajudicial e Falência. Rio de Janeiro: Forense, 2009. REQUIÃO, Rubens. Curso de Direito Comercial. v. 2. 28. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

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DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO E COMÉRCIO INTERNACIONAL Carga horária: 40 horas-aula Ementa

São estudos desenvolvidos pela disciplina: Do direito internacional privado.

Direito intertemporal e Direito internacional privado. Direito uniforme e direito

comparado. Fontes do Direito Internacional Privado e as regras de conexão.

Nacionalidade. Condição jurídica do estrangeiro. Lei determinadora do estatuto

pessoal. Domicílio. Aplicação do direito estrangeiro. Direito de família.

Casamento regime de bens divórcio e direito das sucessões. Homologação de

sentença estrangeira requisitos, procedimento e jurisprudência. Cartas

rogatórias. Competência da justiça brasileira concorrente e exclusiva. Bens

móveis e imóveis. Direito das obrigações. O direito do comércio internacional.

O direito da integração e fontes do comercio internacional. Os organismos

internacionais. Organização Mundial do Comércio. Contratos internacionais. O

direito internacional da concorrência. Direito penal econômico. Direito tributário

e aduaneiro internacional. Direito processual civil internacional.

Objetivos

Apresentar aos alunos a teoria fundamental do direito internacional privado

permitindo a resolução de casos concretos de conflito de leis no espaço, bem

como a defesa de direitos subjetivos de projeção internacional. Em específico,

expor os princípios e institutos estruturais do direito do comércio internacional,

ênfase nos contratos internacionais e solução controvérsias.

Bibliografia básica DEL’OLMO, Florisbal de Souza. Curso de direito internacional privado. 8.

ed. Rio de Janeiro: Forense, 2010.

DOLINGER, Jacob. Direito internacional privado. 6. ed. Rio de Janeiro:

Renovar, 2008.

STRENGER, Irineu. Direito internacional privado. São Paulo: LTR, 2005.

Bibliografia complementar GARCIA JÚNIOR, Armando Alvares. Advocacia empresarial no Mercosul: guia de consultas. São Paulo: Ltr, 1999. COELHO, Fabio Alexandre. Direito Internacional Privado para Universitários. 5 ed. Rio de Janeiro: Edipro, 2011.

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RECHSTEINER, Beat Walter. Direito internacional privado: teoria e prática. 9. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. ROQUE, Sebastião José. Direito internacional privado. São Paulo: Ícone, 2009. DIREITO PROCESSUAL CIVIL VI Carga horária: 40 horas-aula Ementa

Teoria geral do processo cautelar. Processamento do processo cautelar.

Procedimentos específicos do processo cautelar nominado e inominado.

Distinção entre as medidas de urgência são os assuntos estudados nesta

disciplina.

Objetivos

Habilitar o aluno para a compreensão da teoria geral do processo cautelar, seu

processamento, bem como os procedimentos específicos nominados e

inominados e a diferença existente entre as medidas de urgência liminares,

cautelares e antecipatórias.

Bibliografia básica BUENO, Cassio Scarpinella. Curso Sistematizado de Direito Processual Civil. v. 3. São Paulo: Saraiva, 2010. GONÇALVES, Marcus Vinicius Rios. Novo Curso de Direito Processual Civil. v. 3. São Paulo: Saraiva: 2010. GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. v. 3. 20. ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Bibliografia complementar NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borriello de Andrade.

Código de processo civil comentado e legislação extravagante. 10. ed.

São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 3. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. v. 3. São Paulo: Rt, 2006.

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WAGNER JUNIOR, Luiz Guilherme da Costa. Processo Civil – Curso Completo. Belo Horizonte: Del Rey, 2010. DIREITO PROCESSUAL PENAL III Carga horária: 40 horas-aula Ementa Estudam-se neste Semestre, da disciplina de Direito Processual Penal, os atos

processuais penais e mais especificamente aqueles que envolvem a ciência de

atos processuais e o chamamento de pessoas ao processo, analisando

igualmente os atos jurisdicionais, o júri, os sujeitos do processo e o estudo da

sentença, seus princípios, espécies, requisitos e efeitos.

Objetivos

O objetivo deste terceiro semestre de Direito Processual Penal é proporcionar

ao aluno a visão geral dos atos processuais incidentes, o estudo dos atos

processuais, entre eles a citação a intimação e a notificação e dos atos

jurisdicionais, como amparo ao conhecimento dos meios instrumentais

indispensáveis à vida profissional.

Bibliografia básica CAPEZ, Fernando. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010. GRECO FILHO, Vicente. Manual do Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010. NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo e execução penal. São

Paulo: Editora Revista do Tribunais, 2010.

Bibliografia complementar BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2009. JESUS, Damasio E. de. Código de Processo Penal Anotado. São Paulo: Saraiva, 2010. MARQUES, José Frederico. Tratado de Direito Processual Penal. São Paulo: Saraiva, 1980. 2.v. NUCCI, Guilherme de Souza. Tribunal do Júri. São Paulo: RT, 2008. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010.

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PRÁTICA JURÍDICA CONTEMPORÂNEA PENAL Carga horária: 40 horas-aula Ementa

A disciplina de Prática Jurídica Contemporânea denota, instiga e subsidia a

prática jurídica do aluno, trazendo as temáticas e peças mais utilizadas,

segundo uma análise temporal e espacial, especialmente traduzidas em

temáticas relativas ao Direito Penal e Direito Processual Penal, tais como:

persecução criminal, inquérito policial, a ação penal em juízo, verificando-se a

instrução criminal. Os meios de defesa processual e fase recursal.

Objetivos

Proporcionar ao aluno o acesso às fontes para o exercício da advocacia

criminal extrajudicial e judicial, articulando os mecanismos processuais

destinados a garantir o direito de defesa do acusado.

Bibliografia básica

BITENCOURT, C. R. Tratado de Direito Penal – Parte Geral. v. 1. 15. ed.,

São Paulo: Saraiva, 2010.

NUCCI, Guilherme de Souz. Código de Processo Penal Comentado. São

Paulo: RT, 2009.

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Prática de Processo Penal. São

Paulo: Saraiva, 2010.

Bibliografia complementar GRECO FILHO, Vicente. Manual do Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010. ISHIDA, Valter Kenji. Prática Jurídica Penal. São Paulo: Atlas, 2011. NUCCI, Guilherme de Souza. Prática Forense Penal. São Paulo: RT, 2010. SILVA, Luiz Claudio. Manual de Processo e Prática Penal. Rio de Janeiro: Forense, 2010. TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010.

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TEMAS EMERGENTES I Carga horária: 40 horas-aula

Ementa

A disciplina "Temas Emergentes I" analisa ramos exponenciais do Direito no

mundo jurídico atual, tendo como definido o estudo dos Direitos Humanos,

seus fundamentos, princípios e características. Refere-se à análise profunda

dos direitos e liberdades básicas dos seres humanos, trançando a evolução

histórica, a construção e o reconhecimento universal de tais direitos. É por

meio dos Direitos Humanos, que as necessidades básicas do indivíduo e do

cidadão estão asseguradas. Trata-se de Direitos Fundamentais, que

proporcionam à pessoa viver com dignidade, tais como: alimentação, saúde,

moradia, educação e outras necessidades. Visa ainda, ao estudo da proteção

dos Direitos Humanos concernentes à igualdade, liberdade e solidariedade,

analisando assim, todas as fases, ou, como também denominadas, gerações

de Direitos Humanos.

Objetivos

Transmitir ao aluno o processo histórico dos Direitos Humanos, fontes e suas

características, bem como, os fatos que culminaram na sua construção e

reconstrução e o reconhecimento universal dos direitos e garantias

fundamentais. Transmitir ainda, as condições da Incorporação dos Tratados

Internacional dos Direitos Humanos no Ordenamento Jurídico Interno,

trançando um paralelo com a Constituição Federal de 1988. Efetuar o estudo

sobre a estrutura global e regional dos Direitos Humanos e a análise das

Convenções Internacionais.

Bibliografia básica COMPARATO, Fábio Konder. A Afirmação Histórica dos Direitos

Humanos. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2004.

PIOVESAN, Flávia. Direitos Humanos e o Direito Constitucional

Internacional. 10. ed. São Paulo: Saraiva 2009.

FIGUEIREDO, Patrícia Cobianchi. Tratados Internacionais de Direitos

Humanos. São Paulo: LTr, 2011

Bibliografia complementar

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DALLARI, Dakmo de Abreu. Direitos Humanos e Cidadania. São Paulo: Moderna, 2002. FERREIRA FILHO, Manoel Gonçalves. Direitos humanos fundamentais. 4.ed. São Paulo: Saraiva, 2000. MORAES, Alexandre. Direitos Humanos Fundamentais – Teoria Geral. São Paulo: Atlas, 2011. TRINDADE, Antônio Augusto Cançado. Direitos Humanos e meio ambiente.

Porto Alegre: Sergio Antonio Fabris, 1993.

TCC II Carga horária: 40 horas-aula Ementa

Esta disciplina é responsável pela realização e conclusão da monografia final do Curso, seguindo as diretrizes fixadas por um professor orientador, com defesa perante Banca Examinadora do Trabalho de Conclusão de Curso em sua versão final. Objetivos A disciplina tem como objetivo oferecer ajuda e diretrizes teóricas, práticas e metodológicas para a elaboração e execução da monografia final do curso. Bibliografia básica HENRIQUES, Antonio; MEDEIROS, João Bosco. Monografia no curso de

direito: como elaborar do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). 7. ed. São

Paulo: Atlas, 2010.

JACOBINI, Maria Letícia de Paiva. Metodologia do Trabalho Acadêmico.

São Paulo: Editora Alínea, 2011.

LEITE, Eduardo de Oliveira. Monografia Jurídica. São Paulo: Revista dos

Tribunais, 2011.

Bibliografia complementar APPOLINÁRIO, Fabio. Metodologia da Ciência: filosofia e prática. São Paulo:

Pioneira Thomson Learning, 2006.

LAKATOS, Eva Maria e MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos da

Metodologia Científica. São Paulo: Atlas. 2010.

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SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. São Paulo: Martins

Fontes, 2004.

SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do Trabalho Científico. São Paulo: Cortez Editora, 2000.

10º SEMESTRE

CÁLCULOS JURÍDICOS TRABALHISTAS E PREVIDENCIÁRIOS Carga horária: 40 horas-aula Ementa A disciplina está voltada para a análise dos Cálculos Trabalhistas e

Previdenciários, capacitando os alunos para a exata compreensão de todos os

cálculos existentes na Legislação trabalhista e securitária, tanto em nível

extrajudicial como relativamente às peças processuais nas demandas perante

o Poder Judiciário, ensinando a realização dos cálculos, a análise das contas

apresentadas e a execução dos créditos resultantes.

Objetivos

Capacitar os alunos na realização dos cálculos trabalhistas relativos às

demandas trabalhistas, inseridas em contexto instrumental, bem como as

verbas respectivas de cunho previdenciário, tanto por parte do empregador

como do empregado, visando à elaboração, análise e a plena compreensão

dos valores e quantias envolvidas.

Bibliografia básica

CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa. Prática Jurídica Trabalhista.

São Paulo: Atlas, 2010.

OLIVEIRA, Aristeu. Cálculos Trabalhistas. São Paulo: Atlas, 2010.

OLIVEIRA, Aristeu. Manual de Práticas Trabalhistas. São Paulo: Atlas, 2010.

SANTOS, José Aparecido. Curso de Cálculos de Liquidação trabalhista.

Curitiba: Juruá, 2008.

Bibliografia complementar MARTINS FILHO, Ives Gandra da Silva. Manual prático de Direito e Processo do Trabalho. São Paulo: Saraiva, 2010.

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NEVES, Antônio Gomes das. Manual de cálculo para liquidação de

sentença trabalhista. 2. ed. São Paulo: LTr, 2000.

MILHOMENS, Jônatas; ALVES, Geraldo Magela. Manual de petições: civis, criminais e trabalhistas. Rio de Janeiro: Forense, 2004. CAVALCANTE, Jouberto de Quadros Pessoa; JORGE NETO, Francisco

Ferreira. Prática Jurídica trabalhista. São Paulo: Atlas, 2012.

SCHIAVI, Mauro. Execução no processo do trabalho. São Paulo: LTR, 2010. DIREITO CIVIL VIII Carga horária: 40 horas-aula Ementa A disciplina tem por foco: O estudo e caracterização dos Direitos Reais, em

face das mudanças e interpretações constitucionais que é alicerçado pela

aplicação hermenêutica de uma clara e precisa identificação dos problemas,

que permeiam a sociedade atual, notadamente revestindo-se de importância o

estudo do Condomínio Edilício, da Propriedade Resolúvel, da Propriedade

Fiduciária, do direito de superfície, servidões, usufruto, uso e habitação, bem

como dos Direitos Reais de Garantia.

Objetivos

Preparar o aluno para o conhecimento, identificação e diferenciação dos

DIREITOS REAIS no ordenamento jurídico brasileiro, servindo de instrumento

para identificar a realidade cotidiana da população na temática da POSSE e da

PROPRIEDADE, bem como institutos correlacionados, utilizando o respaldo

jurídico na vida profissional, solucionando os problemas e estudando os

direcionamentos jurisprudenciais, preparando o aluno para o futuro.

Bibliografia básica

GONÇALVES, Carlos Roberto. Direito Civil Brasileiro – Direito das Coisas. v.

5. São Paulo: Saraiva, 2011.

LISBOA, Roberto Senise. Manual de Direito Civil. v. 4. São Paulo: Saraiva,

2010.

VENOSA, Silvio de Salvo. Direito Civil - Direito Reais. v. 5. São Paulo: Atlas,

2010.

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Bibliografia complementar DINIZ, Maria Helena. Curso de Direito Civil Brasileiro – Direito das Coisas. v. 4. São Paulo: Saraiva, 2011. LOUREIRO, Luiz Guilherme. Direitos reais: à luz do Código Civil e do Direito Registral. São Paulo: Método, 2004. NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borrielo de Andrade. Código Civil Anotado e Legislação Extravagante. São Paulo: RT, 2007. PEREIRA, Caio Mário da Silva. Instituições de Direito Civil – Direitos Reais – v. 4. Rio de Janeiro: Forense, 2009. GOMES, Orlando. Direitos Reais. Rio de Janeiro: Forense, 2001 DIREITO DESPORTIVO Carga horária: 40 horas-aula Ementa

A disciplina tem por objeto o estudo da Legislação Desportiva, analisando tanto

os aspectos constitucionais como das leis especiais e extravagantes. Busca-se,

igualmente, demonstrar as relações entre os demais ramos do Direito e os

seus efeitos jurídicos, seja no âmbito do Direito Desportivo propriamente

considerado, como na vida de entidades desportivas, atletas e Federações,

inclusive os aspectos instrumentais dos processos perante os Tribunais

especializados e Justiça Comum.

Objetivos

Capacitar o aluno no entendimento das questões e atos desportivos,

relacionados aos mais variados atos jurídicos que permeiam as relações

jurídicas no âmbito nacional, internacional, judicial, extrajudicial e perante a

Justiça especializada, conseguindo uma interdisciplinaridade entre os diversos

ramos do Direito estudados ao longo do curso.

Bibliografia básica AIDAR, Carlos Miguel. Direito Desportivo. São Paulo: Mizuno, 2003.

MARTINS, Sergio Pinto. Direitos Trabalhistas do Atleta profissional de

futebol. São Paulo: Atlas, 2011.

SCHIMITT, Paulo Marcos. Código Brasileiro de Justiça Desportiva

Comentado. São Paulo: Quatier Latin: 2006.

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Bibliografia complementar

CARLEZZO, Eduardo. Direito Desportivo Empresarial. São Paulo: Juarez de

Oliveira, 2004.

DECAT, Scheyla Althoff. Direito Processual Desportivo. Belo Horizonte: Del

Rey, 2014.

DELBIN, Gustavo. Elementos de Direito Desportivo Sistêmico. São Paulo:

Quartier Latin, 2008.

MELO FILHO, Álvaro. Novo Regime Jurídico do Desporto. Brasília: Brasília

Jurídica, 2001.

DIREITO PROCESSUAL CIVIL VII Carga horária: 40 horas-aula Ementa

Esta disciplina tem por objeto os Procedimentos especiais de jurisdição

contenciosa e voluntária.

Objetivos

O aluno deverá compreender o processamento das diferentes modalidades de

procedimentos especiais de jurisdição contenciosa e voluntária, a fim de

prepará-lo para a vida profissional em face das exigências do mundo jurídico

da atualidade.

Bibliografia básica ALVIM, José Manoel de Arruda. Direito processual civil. 11. ed. São Paulo:

RT, 2006.

GRECO FILHO, Vicente. Direito processual civil brasileiro. 20. ed. São

Paulo: Saraiva, 2008..

WAMBIER, Luiz Rodrigues. Curso avançado de processo civil. v. 3. 9. ed.

São Paulo: RT, 2008.

Bibliografia complementar

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160

NERY JUNIOR, Nelson; NERY, Rosa Maria Barreto Borriello de Andrade.

Código de processo civil comentado e legislação extravagante. 10. ed.

São Paulo: Revista dos Tribunais, 2007.

SANTOS, Moacyr Amaral. Primeiras linhas de direito processual civil. v. 3. 25. ed. São Paulo: Saraiva, 2011. FIGUEIREDO, Simone Diogo Carvalho; SÀ, Renato Montans de. Direito processual civil. São Paulo: Saraiva, 2010.

DIREITO PROCESSUAL PENAL IV Carga horária: 40 horas-aula Ementa

O Código de Processo Penal estabelece procedimentos norteadores da forma

de atuar do Juiz e das partes na relação processual. No último semestre, os

procedimentos ordinário, sumário e do júri serão estudados. Além disso, será

realizada uma introdução ao procedimento estabelecido na Lei 9099/95, dada

sua importância e as profundas alterações implantadas no processo penal

brasileiro com a edição da referida lei. Serão também objeto de estudos as

atipicidades processuais penais e as suas consequências. Por fim, recursos

contra decisões judiciais, bem como as ações de impugnação serão estudados

nesse último semestre.

Objetivos

O objetivo do quarto semestre é estudar os principais procedimentos previstos

na legislação processual penal brasileira, as nulidades e os recursos no

processo penal.

Bibliografia básica GRECO FILHO, Vicente. Manual do Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2010 NUCCI, Guilherme de Souza. Manual de processo e execução penal. São

Paulo: RT, 2010.

TOURINHO FILHO, Fernando da Costa. Manual de processo penal. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

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161

Bibliografia complementar BONFIM, Edilson Mougenot. Curso de Processo Penal. São Paulo: Saraiva, 2009. BITTENCOURT, Cezar Roberto. Tratado de direito penal: parte especial. São Paulo: Saraiva, 2010. MARQUES, José Frederico. Tratado de Direito Processual Penal. São Paulo: Saraiva, 1980. 2.v. NUCCI, Guilherme de Souza. Tribunal do Júri. São Paulo: RT, 2008. ÉTICA GERAL E JURÍDICA Carga horária: 40 horas-aula Ementa Esta disciplina analisará a Ética sem seu sentido genérico e específico, no que tange à aplicação na área do Direito, sua evolução histórica, bem como transmitindo conhecimentos relativos: ao conceito, finalidades, objeto ético e normas morais; a relação da ética com as ciências; ao Direito e moral; à Bioética e Biodireito; a Ética na família e na sociedade; a Ética Ambiental; e a Ética nas profissões jurídicas, com especial atenção ao Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil e seu Código de Ética. Objetivos Possibilitar ao aluno o reconhecimento e a análise dos padrões de conduta

ética em sua diversidade, bem como entender que as normas éticas

preenchem a função vital de reduzir a complexidade das relações humanas e

ajudam o ser humano a decidir sobre agir de forma adequada, neutralizando

conflitos. Desse modo, fornece ao aluno, no que tange ao Direito

especificamente, uma visão panorâmica dos conceitos e da aplicação da Ética

ao Direito, analisando-se a questão da responsabilidade do profissional do

Direito na diversidade de funções destinadas aos aplicadores do Direito.

Bibliografia básica BITTAR, Eduardo C.B. Curso de Ética Jurídica – Ética Geral e Profissional.

São Paulo: Saraiva, 2011.

LANGARO, Luiz Lima. Curso de deontologia jurídica. São Paulo: Saraiva,

1996.

NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. São Paulo: RT, 2008.

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Bibliografia complementar SACADURA ROCHA, JOSÉ. Ética Jurídica. São Paulo: Elsevier Nacional, 2011. BARONI, Robison. Cartilha de ética profissional do advogado: perguntas e respostas sobre ética profissional do advogado. Ética geral. Questões formuladas em exames de Ordem. Principais documentos da OAB sobre ética do advogado. 4. ed. São Paulo: LTR, 2001. NUNES JUNIOR, Flávio Martins Alves: NASCIMENTO, Grasiele Augusta Ferreira (Org.). O direito e a ética na sociedade contemporânea. Campinas, SP: Alínea, 2006. VALLE, Gabriel. Ética e direito. Porto Alegre: Síntese, 1999. PRÁTICA JURÍDICA CONTEMPORÂNEA CÍVEL Carga horária: 40 horas-aula

Ementa

A disciplina Prática Jurídica Contemporânea II concentra a sua atenção à

prática processual civil aplicada, destacando e ensinando as peças

processuais, nos diversos graus de jurisdição, das áreas do Direito Civil, Direito

Empresarial e do Direito do Consumidor, que estão em maior incidência e

evidência no mundo jurídico.

Objetivos

Capacitar o aluno para a produção das peças processuais de natureza cível,

em uma aplicação interdisciplinar do conteúdo material com os instrumentos

existentes nos processos judiciais, bem como a realidade extrajudicial do

aplicador do Direito.

Bibliografia básica

BERTOLO, José Gilmar. Petições Forenses Anotadas. Leme: J.H. Mizuno,

2010.

LETTIÉRE, Juliana Francisca; e BARROSO, Darlan. Prática Jurídica Civil.

Barueri: Manole, 2010.

PAULO FILHO, Pedro. As ações na locação imobiliária urbana. Leme: J.H.

Mizuno, 2010.

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Bibliografia complementar BORTOLAI, Edson Cosac. Manual de prática forense civil. 9. ed. São Paulo:

Revista dos Tribunais, 2003.

CASELLA, José Erasmo. Manual de prática forense: processo civil. 6. ed.

São Paulo: Saraiva, 2007.

MILHOMENS, Jônatas; ALVES, Geraldo Magela. Manual prático do

advogado: prática forense civil, penal e trabalhista: com interpretação

legislativa, jurisprudência e modelos de petições. 17. ed. Rio de Janeiro:

Forense, 2009.

VIANA, Joseval Martins. Manual de Redação Forense e Prática Jurídica.

São Paulo: Método, 2010.

PRÁTICA JURÍDICA CONTEMPORÂNEA CONSTITUCIONAL E TRIBUTÁRIA Carga horária: 40 horas-aula Ementa A disciplina Prática Jurídica Contemporânea II concentra a sua atenção à prática processual constitucional e tributária, destacando e ensinando as peças processuais, nos diversos graus de jurisdição, com especial atenção ao Mandado de Segurança, Habeas Corpus, Habeas Data, Mandado de injunção, Ações de Controle da constitucionalidade, Impugnação de lançamento e auto de infração, Compensação, Ação de repetição de indébito, Consignação em pagamento, cautelar fiscal, exceção e objeção de pre-executividade, embargos à execução fiscal, cautelar inominada, recursos e outras com maior incidência e evidência no mundo jurídico atual. Objetivos Capacitar o aluno para a produção das peças processuais de natureza

constitucional e tributária, em uma aplicação interdisciplinar do conteúdo

material com os instrumentos existentes nos processos judiciais, bem como a

realidade extrajudicial do aplicador do Direito.

Bibliografia básica MACHADO SEGUNDO, Hugo de Brito. Processo Tributário. 4. ed., São Paulo: Atlas, 2009. OLIVEIRA, Erival da Silva. Prática Constitucional. São Paulo: RT, 2010.

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PAULSEN, Leandro. Direito Processual Tributário. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2009. Bibliografia complementar ASSEF, Salomão. Petições Tributárias – Doutrina, Jurisprudência, Legislação e Prática. Campínas, SP: Syslook, 2005 CASELLA, José Erasmo. Manual de prática forense: processo civil. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2007. DALVI, Luciano. Direito Tributário avançado: teoria, processo e prática tributária. São Paulo: LTr, 2009. MAZZA, Alexandre; e SABBAG, Eduardo. Prática Tributária. São Paulo: RT, 2010. TEMAS EMERGENTES II / LIBRAS Carga horária: 40 horas-aula Ementa A disciplina Temas Emergentes II possui o conteúdo optativo, podendo o aluno escolher entre o estudo da: (a) Medicina Legal e (b) Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. Nesse sentido, seguem duas ementas diferenciadas:

(a) Medicina Legal. A disciplina, como elo de ligação entre as ciências médico-forenses e o Direito, tem a prerrogativa de ensinar ao futuro operador do Direito a utilizar-se de meios periciais para solucionar conflitos jurídicos. Embora muitos afirmem ser a Medicina Legal fundamento apenas das ciências criminais, deve-se salientar que esta permanece presente também em outras áreas de atuação haja vista sua indispensabilidade para o Direito Civil, Direito de Família e Sucessões, Direito Trabalhista e Direito Previdenciário.

(b) LIBRAS. A disciplina tem o condão de ensinar a Linguagem Brasileira de Sinais aos alunos acadêmicos do Curso de Direito, capacitando-os a uma comunicação efetiva com grande parcela da população detentora de tal deficiência, rompendo as barreiras da acessibilidade social.

Objetivos Levando em consideração a opção do aluno, o objetivo específico das disciplinas oferecidas está deste modo consubstanciado: (a) Medicina Legal. A disciplina objetiva: familiarizar o aluno de graduação em

Direito com a terminologia utilizada na Medicina Legal, assim como em outras

ciências forenses correlatas de interesse para o Direito; enfatizar a importância

e a interligação das ciências médico-forenses com o Direito e seus diversos

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ramos; complementar o estudo das leis materiais e processuais relacionadas à

disciplina em questão; ensinar o aluno a solicitar, entender e interpretar as

funções dos peritos e assistentes técnicos, bem como de outros auxiliares da

justiça, e, igualmente, a entender o significado dos textos e documentos

médico-legais de interesse jurídico.

(b) LIBRAS. A disciplina capacita os alunos à aquisição dos conceitos

fundamentais desta linguagem e do seu papel na consagração de políticas de

inclusão, em face da realidade social atual.

Bibliografia básica

(a) Medicina Legal:

CROCE, D; CROCE JÚNIOR, D. Manual de Medicina Legal. 5. ed.. São Paulo: Saraiva, 2007. GOMES, H; VANRELL, JP. Manual de Medicina Legal: Tanatologia. 3. ed. São Paulo: Mizuno, 2007. GOMES, H. Medicina Legal. 30. ed. Rio de Janeiro: Freitas Bastos, 2004.

(b) LIBRAS:

CAPOVILLA, F. C. & RAPHAEL, V. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngue de Língua de Sinais Brasileira. v. 1 e 2. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. FERNANDES, Eulália. Surdez e Bilinguismo. São Paulo: Mediação Editora , 2005. QUADROS, R. Muller. de. Educação de surdo: aquisição da linguagem. Porto Alegre:Ed. Artes Médicas, 1997. Bibliografia complementar

(a) Medicina Legal:

ALMEIDA JUNIOR, AF; Costa Júnior, JB de O. Lições de Medicina Legal. 19. ed. São Paulo: Nacional, 1978. CARDOSO, LM. Medicina Legal para o acadêmico de Direito. Belo Horizonte: Del Rey, 2006. ECA, AJ. Roteiro de Medicina Legal. Rio de Janeiro: Forense, 2003. FRANÇA, GV. Medicina Legal. 5ª Edição. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004.

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OPTIZ JUNIOR, João Baptista. Medicina do trabalho e perícia médica: visão cívil, criminal e trabalhista. São Paulo: Gen - Grupo Editorial Nacional, 2009.

(b) LIBRAS:

BRASIL. Secretaria de Educação Especial. Programa de Capacitação de

Recursos Humanos: Deficiência auditiva, a educação dos surdos e

LIBRAS. v. 1, 2 e 3. Brasília: Ministério da Educação, 1997.

______. Ministério da Educação – Instituto Nacional de Educação de Surdos.

Historia infantis em Língua de Sinais. Rio de Janeiro: Ministério da

Educação, 2005.

GUIMARAES, Marly; FERREIRA, Maria E. C. Educação inclusiva. Rio de

Janeiro: DP & A, 2003.

3.5 As atividades formativas do currículo do curso de Direito

3.5.1 Ações acadêmico-administrativas e articulação com resultados

externos

Considerando-se a análise dos resultados das diversas avaliações de

natureza interna e externa, construídos a partir de uma visão conjunta dos

diversos indicadores, procura-se a identificação de caminhos que conduzam ao

aperfeiçoamento das ações acadêmico-administrativas.

Nesse sentido, algumas ações são implementadas e podem claramente

ser identificadas, tais como:

(a) intensificação do programa de formação continuada e qualificação docente;

(b) maior envolvimento do corpo docente na elaboração e revisão do projeto

pedagógico;

(c) revisão de critérios para a formação do quadro docente, tanto em nível de

graduação como de pós-graduação;

(d) busca constante de métodos inovadores que garantam a qualidade do

ensino e da pesquisa;

(e) melhorias na infraestrutura disponibilizada aos docentes e discentes;

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(f) intensificação no relacionamento entre a direção e os representantes

estudantis.

É fundamental que todos entendam que a avaliação docente, por

exemplo, deve ser encarada como um processo de melhoria contínua do

ensino-aprendizagem e um instrumento para alcançar uma elevada qualidade

na formação profissional e pessoal.

Para tanto, é importante respeitar o ser humano que está sendo

avaliado, mantendo as informações sigilosas somente ao alcance dos

interessados diretos e que, de posse delas, se possa ter condições para

promover mudanças e assim atingir os objetivos que a instituição almeja.

Na concepção do UNISAL, é fundamental que, além do bom

desempenho acadêmico (em aspectos tais como: conhecimento, didática,

dedicação, etc.), o professor mantenha um bom relacionamento com os seus

pares discentes.

3.5.2 Estágio Supervisionado

A perspectiva para o desenvolvimento da formação prática no Curso de

Direito passa pela correta integração entre os conteúdos aplicados em cada

uma das disciplinas componentes da matriz.

Consoante se infere dos fundamentos inseridos nas diretrizes nacionais

curriculares pertinentes aos cursos de Direito, nota-se que a formação prática

precisa ser oferecida e difundida pela própria instituição, tomando como base

as informações apuradas durante o período de formação, proporcionando ao

aluno a possibilidade de compreender a sua importância dentro do contexto,

aplicando adequadamente as informações recebidas durante a graduação,

como forma de construir o seu conhecimento.

A partir da articulação entre os conteúdos teóricos desenvolvidos nos

Eixos de Formação Fundamental e Profissional do curso de Direito e, em

estrita atenção ao teor da Resolução CNE/CES nº. 9 de 29 de Setembro de

2004, visam a correta integração entre teoria e prática por intemédio da

aplicação do estágio curricular supervisionado, das atividades complementares

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e do trabalho de conclusão de curso e também das atividades de pesquisa

científica, estas últimas fomentadas pelos Núcleos de Pesquisa, atentos a

regulamentação própria, constantemente atualizável, face à velocidade da

renovação das inovações tecnológicas.

Cumpre destacar que a prática começa a difundida a partir do primeiro

semestre do curso, com a aplicação do programa de atividades

complementares, destinado a complementar a formação curricular e que irão

compor o aproveitamento e a respectiva avaliação dentro de todo o processo

de formação do aluno.

A partir do nono semestre do curso, os alunos iniciam as unidades de

ensino-aprendizagem com disciplinas direcionadas ao Estágio Supervisionado

denominadas de “Prática Jurídica Contemporânea”.

Ministradas em sala de aula, tais unidades basicamente convergem para

o formato de aulas com temáticas práticas nas quais conhecimentos e

habilidades em face dos conteúdos que naquele determinado espaço-tempo

são exigidos pelo mundo jurídico, explorando temáticas direcionadas a casos

reais ou simulados que reproduzirão, integralmente, as condições reais do

exercício profissional, com o intuito de instigar no aluno a necessidade de

utilização dos mecanismos processuais destinados ao solucionamento das

questões apresentadas, elaborando peças processuais e documentos jurídicos,

aplicados pelos professores das respectivas disciplinas, a fim de proporcionar a

devida capacitação aos futuros profissionais.

Em referida unidade também são desenvolvidas as atividades de prática

simulada baseada em processos findos ou casos hipotéticos que reproduzirão,

integralmente, as condições reais do exercício profissional.

A cada atividade de prática simulada será preenchido pelo aluno, em

formulário próprio, o relatório circunstanciado, que será objeto de análise.

As atividades de prática simulada são trabalhadas no Auditório Domingo

Sávio, por intermédio de agendamento com os docentes e, após o término dos

trabalhos é realizada uma avaliação de consolidação de todos os conteúdos

conceituais e procedimentais trabalhados.

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(ANEXO C – MODELO DE RELATÓRIO DE ATIVIDADES

FORENSES).

Em face da perspectiva do Estágio Supervisionado, a partir do sétimo

semestre os alunos realizam no Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando

Cesar Novaes Galhano as suas atividades de práticas reais no Escritório

Experimental, podendo ainda realizarem o estágio externo em instituição

conveniada com o Curso de Direito do Centro Universitário Salesiano de São

Paulo – Unidade de Ensino São Paulo – Santa Teresinha e/ou credenciada

junto à OAB/SP, quando se tratar de escritórios de advocacia e empresas

privadas e órgãos públicos, sempre com a supervisão e controle de tais

atividades diretamente pelo Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar

Novaes Galhano, apresentando periodicamente os respectivos relatórios.

No mesmo plano, porém direcionado ao desenvolvimento das atividades

relacionadas ao estágio interno ou externo, os alunos deverão realizar o

acompanhamento de audiências nas áreas cível, penal, trabalhista, tributária e

previdenciária.

Assim, cada uma das unidades apresentadas possui exigências

específicas que estão integradas ao Regulamento Geral do Núcleo de Prática

Jurídica Prof. Fernando Cesar Novaes Galhano, sendo este o polo irradiador

da aplicação e desenvolvimento das atividades de estágio do curso de Direito,

buscando oferecer os domínios indispensáveis ao exercício das mais variadas

carreiras jurídicas.

O Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar Novaes Galhano

planeja e discute com o colegiado do curso e com Núcleo Docente Estruturante

o reposicionamento e atualização constante de suas atividades, sempre

levando em consideração os resultados teórico-práticos.

Estruturalmente, o Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar

Novaes Galhano busca constantemente aprimorar e planejar as suas

atividades obrigatórias e optativas.

Em suas dependências abriga o Escritório Experimental que presta

assistência jurídica gratuita à população desprovida de recursos para a

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contratação em caráter particular de advogado, desde que tenham como

domicílio a região da zona norte e que esteja no entorno dos Fóruns Regionais

de Santana e Nossa Senhora do Ó, ambos da comarca de São Paulo (Capital).

Neste órgão, os estudantes têm contato com situações e casos jurídicos

concretos, prestando assistência, sob supervisão direta de advogados (as)

orientadores.

Os estagiários participam de todas as etapas de um processo, inclusive

a aplicação de mecanismos previstos nos institutos da conciliação e mediação.

Cumpre destacar que o corpo de advogados orientadores do Núcleo de

Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar Novaes Galhano, possui qualificação

para a realização de conciliação e mediação nos termos da Resolução/CNJ n.

70, de 18 de março de 2009 e Emenda 1/13 realizado entre os meses de

outubro e dezembro de 2013 e certificado pelo Instituto dos Advogados de São

Paulo – IASP, entidade conveniada com o Tribunal de Justiça de São Paulo.

A arbitragem é difundida por intermédio de cursos de extensão e oficinas

realizadas pelo Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar Novaes

Galhano, ministradas por profissionais que vivenciam diariamente a aplicação

do referido instituto em Tribunais e Câmaras Arbitrais, de conformidade com a

Lei 9.307/96.

As atividades são realizadas mediante protocolo de procedimentos, que

acompanham a atividade desenvolvida pelo estagiário desde a recepção ao

assistido até a conclusão formal.

Sob a orientação de advogados experientes e capacitados, os alunos

executam as atividades, que são registradas nos documentos que irão

constituir o prontuário de atendimento, formando uma pasta.

Esta organização se deve aos dois olhares que permeiam as atividades

do Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar Novaes Galhano: o olhar

da formação do aluno, no qual observa-se o trato com os conteúdos

conceituais, os conteúdos procedimentais - a forma como o aluno executa os

procedimentos formais do Direito e os conteúdos que envolvem,

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necessariamente, toda a sua postura frente ao assistido, ao caso concreto em

estudo e às orientações do profissional responsável; o olhar do assistido que

no Núcleo não “vê o aluno”, mas sim a possibilidade de solução de justiça para

a sua situação.

As atividades no Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar

Novaes Galhano obedecem ao Regulamento do NPJ - Portaria NPJ 03/2015.

O Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar Novaes Galhano tem

ampla aceitação e divulgação junto a entidades assistenciais ligadas à Rede

Salesiana de Ação Social e demais entidades assitenciais da Capital. Tem

sede própria no endereço da Rua Augusto Tolle, Nº 575, bairro Santa

Teresinha, São Paulo/SP – CEP 02405-000, dentro do campi universitário, com

estrutura física e instalações independentes porém conexas a unidade de

ensino, destinadas exclusivamente para o desenvolvimento de suas atividades

práticas, reunindo condições de acessibilidade para usuários com mobilidade

reduzida, em espaço de aproximadamente 146 m2 de área construída,

divididos em dois pavimentos, térreo e subsolo.

A Ordem dos Advogados do Brasil – Subseção de Santana, colabora

efetivamente com o trabalho desenvolvido pelo Escritório Experimental sendo

parceira do projeto.

3.5.2.1. Avaliação do Estágio Supervisionado

A avaliação no Estágio Supervisionado fica atrelada ao cumprimento

por parte do estagiário das 300 (trezentas) horas divididas em, 150 (cento e

cinquenta) horas de atividades reais forenses e simulados estipulados pela

Coordenação do Prof. Fernando Cesar Novaes Galhano e outras 150 (cento e

cinquenta) horas no Escritório Experimental de Assistência Jurídica Gratuita,

órgãos Públicos e Privados, Departamentos Jurídicos ou Escritórios de

Advocacia credenciados junto à Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de

São Paulo.

O estagiário deverá comprovar a realização de estágio externo nos

termos acima especificados ou participar do Escritório Experimental (150

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horas), apresentando os respectivos relatórios de atividades forenses (o

programa atual prevê 36), além da ralização de processo avaliativo em face do

aproveitamento de todas as atividades desenvolvidas nos termos dos

regulamentos e planos das unidades curriculares.

UNISAL (ANEXO D – REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA

JURÍDICA).

3.5.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)

O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, no curso de Direito, é

componente obrigatório da Matriz curricular, devendo ser desenvolvido

individualmente pelos acadêmicos a partir do 8º Semestre do curso, por, no

mínimo, 2 (dois) semestres, constituindo requisito obrigatório para a colação de

grau, desde que devidamente aprovado segundo parecer do orientador e

cumprimento do conhecimento mínimo exigido, consoante os critérios de

avaliação da Banca Examinadora.

A base teórica dos Trabalhos de Conclusão de Curso estão centrados

em duas disciplinas: Metodologia do Trabalho Científico, ministrada no 2º

Semestre, que apresenta os fundamentos científicos para a pesquisa e a

disciplina de Monografia Jurídica, ministrada no 7 semestre que promove o

desenvolvimento de projetos, a redação de artigos e a preparação para a

redação da monografia. Como amparo a estes trabalhos o UNISAL possui o

Manual de normas para Elaboração de Trabalhos Científicos que está à

disposição no site da instituição.

O desenvolvimento das orientações do TCC, em que é exigido o

comparecimento a no mínimo 75% dos encontros, têm suas atividades

realizadas por meio:

I – de acompanhamento presencial obrigatório, segundo calendário

estabelecido e divulgado pela Coordenação do Curso de Direito;

II – de ferramenta eletrônica disponibilizada pela instituição, de modo

facultativo;

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III – de registros das atividades e acompanhamentos da evolução do aluno pelo

respectivo orientador; e

IV – através de outro meio eletrônico, facultativamente.

Em caso de não cumprimento da frequência mínima exigida:

(a) em TCC I, o aluno estará reprovado por frequência, devendo cursar

novamente a disciplina antes de iniciar TCC II, sendo vedado cursar ambas

concomitantemente;

(b) em TCC II, o aluno estará reprovado por frequência e impedido de depositar

os volumes necessários à arguição da Banca Examinadora, devendo cursar

TCC II em semestre letivo posterior.

Ao fim do 1º Semestre de orientação, o orientador deverá atribuir uma

nota ao aluno, consoante o desenvolvimento do TCC, devendo, ainda, para

efeito do depósito no 2º Semestre de orientação, emitir parecer conclusivo

indicando ou não a arguição perante Banca Examinadora.

A nota de TCC I terá por parâmetros o desenvolvimento acadêmico e de

pesquisa, bem como o grau de aprofundamento do tema pelo aluno; e a nota

de TCC II, caso exista argüição, será atribuída pela Banca Examinadora; em

caso contrário, será atribuída pelo orientador.

Os Orientadores deverão incentivar, outrossim, nas disciplinas TCCI e

TCC II e elaboração de Artigos Científicos para publicação em Revistas

Científicas, além das respectivas orientações.

Os trabalhos devem seguir as normas mais recentes da ABNT

consignadas através do “Manual para trabalhos acadêmicos do Centro

Universitário Salesiano de São Paulo”, com entrega escrita e por mídia

eletrônica.

Após o devido depósito, as Bancas Examinadoras são compostas por 3

(três) professores, que farão as devidas argüições e avaliações, sendo que os

trabalhos com média, entre os três examinadores, entre 9,0 (nove) e 10,0 (Dez)

são recomendados para encaminhamento à Biblioteca.

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Os trabalhos da Banca são orientados pelos instrumentos inseridos no

Regulamento do Trabalho de Conclusão de Curso, visando dar uniformidade e

padrão nas avaliações (ANEXO E – REGULAMENTO DO TRABALHO DE

CONCLUSÃO DE CURSO - TCC).

3.5.4 Atividades Complementares

As Atividades Complementares, no curso de Direito do Centro

Universitário Salesiano de São Paulo, têm por finalidade empreender uma

formação globalizada do aluno, possibilitando atividades de nivelamento ao

longo dos 10 (dez) semestres do curso, bem como garantindo a oportunidade

de um aprofundamento nos conteúdos ministrados, seja articulando a teoria

com a prática, seja possibilitando o desenvolvimento de potenciais não

apreendidos no meio acadêmico de forma regular.

Devem ser realizadas durante a graduação, como um requisito

obrigatório para a colação de grau, ao longo dos 10 (dez) semestres do Curso

de Direito, totalizando 20 (vinte) horas semestrais, resultando em 200

(duzentas) horas ao longo de todo o tempo de facção do curso. Podem ser

feitas através:

I – Estudos dirigidos promovidos pela Coordenação do Curso em conjunto com

o NDE;

II – de atividades elaboradas pelos docentes e Coordenação do Curso de

Direito, conjunta ou separadamente, porém com conhecimento e autorização

da Coordenação do Curso, realizadas através de meio eletrônico ou em

situações presenciais; e

III – de estudos dirigidos e outras atividades, como cursos extracurriculares

realizados presencialmente, atividades de pesquisa e produção científica,

atividades de extensão e atividades com conteúdo prático-profissional, com

natureza jurídico-processual, para um devido aprimoramento do profissional do

Direito.

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Elas são organizadas e reguladas pelo Regulamento das Atividades

Complementares, tomando por base o Regulamento Geral das Atividades

Complementares para o Unisal, aprovado na Reunião do Conselho

Universitário de 28.03.2009, através da Resolução nº 04/2009 (ANEXO F –

REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES).

3.5.4.1 Atividades Acadêmico-científico-culturais

a) Semana de Atualização Jurídica

A Semana de Atualização Jurídica é realizada semestralmente, sendo o

mais importante evento do Curso de Direito do Centro Universitário Salesiano

de São Paulo – Unidade de Ensino de São Paulo – campi Santa Teresinha,

que exploram temáticas de extrema relevância, contando com a participação

de palestrantes que atuam no magistério superior ou operadores das carreiras

jurídicas, proporcionando aos estudantes a oportunidade de visualizarem o

fenômeno jurídico sob enfoques diversos.

O corpo docente e discente participam na escolha dos temas envolvidos

e na organização do evento.

O evento é gratuito e aberto a toda a comunidade, contando com a

parceria da OAB/SP - Subseção de Santana, realizado desde 2004.

b) Visitas Técnicas

As visitas técnicas ao Tribunal de Justiça de São Paulo, ao Tribunal

Regional Federal da 3ª. Região, ao Tribunal Regional do Trabalho da 2ª.

Regiao e ao Tribunal Regional Eleitoral têm por objetivo proporcionar aos

estudantes do Curso de Direito a o acesso e respectivo contato com o

ambiente jurídico além de conhecerm o funcionamento das côrtes,

relacionando os conteúdos percebidos em sala de aula com o contexto prático,

auxiliando ainda na escolha da futura profissão.

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c) Projeto Direito e Arte no Teatro

O presente evento resgata o debate sobre o Direito no palco do Teatro e

retoma a cultura da Grécia Antiga. Exemplo desta tradição está na peça

Antígona, representada pela primeira vez em 441 a. C., aborda o choque entre

o direito natural, defendido pela heroína, e o direito positivo, representado por

Creonte.

É no palco através da arte que a “polis” debaterá a História, o Direito e a

Arte.

O evento será produzido pelo Curso de Direito e realizado no Teatro

Dom Bosco, com participação de toda a comunidade acadêmcia, inclusive com

a presença de professores e alunos de outras instituições.

d) Mostra de Produção Científica

Anualmente é realizada no UNISAL a Mostra de Produção Científica,

que se consiste em atividade de exposição multidisciplinar que visa estimular e

divulgar a produção de trabalhos científicos e inovações metodológicas

desenvolvidos pelos alunos e profissionais, nas diversas áreas do

conhecimento humano. É realizada de forma itinerante em todas as unidades

do UNISAL.

3.5.4.2 Práticas Pedagógicas Inovadoras

O Curso de Direito do Centro Universitário Salesiano de São Paulo –

Unidade de Ensino de São Paulo – campi Santa Teresinha promove e incentiva

alunos e professores a buscarem mecanismos inovadores na construção do

conhecimento jurídico.

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3.5.4.3 Cultura Empreendedora

Oferecer a possibilidade de aprender e identificar oportunidades de

negócio por meio de uma cultura empreendedora que permita ao futuro

profissional desenvolver competências e estratégias para compreender a

importância do negócio como um todo, tornando-se competitivo em face do

mercado.

No Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade de Ensino de

São Paulo – campi Santa Teresinha, e em conjunto com o Curso de

Administração de Empresas, é realizado o “Simpósio Salesiano do Perfil

Empreendedor”, criado com o objetivo de convergir as idéias e iniciativas do

mercado e da comunidade acadêmica, no que se refere ao perfil empreendedor

esperado de profissionais, e como desenvolvê-lo para o uso das pessoas que

compõem a sociedade. Percebe-se uma lacuna a ser preenchida,

principalmente no âmbito regional, de onde partirão projetos que aumentem a

possibilidade de efetiva inclusão social do indivíduo com o resgate de sua auto-

estima ao se considerar capaz de desenvolver-se através de atitudes

empreendedoras.

3.5.5 Políticas e Práticas de Educação Ambiental - Aplicação da Lei 9.795,

de 27 de abril de 1999 e “História e Cultura afro-brasileira e indígena”

(Resolução CNE/CP n.° 01 de 17 de junho de 2004)

As ementas e referências bibliográficas do Curso de Direito serão

revisadas continuamente e terão seus conteúdos atualizados e adaptados

conforme a evolução desse campo de atuação. Assim, a verificação da relação

atual de referências bibliográficas pode ser obtida pelos Planos de Ensino em

execução nos semestres letivos. Serão contempladas ainda as exigências do

Ministério da Educação (MEC) quanto ao estudo de temáticas como “Políticas

e Práticas de Educação Ambiental” e “História e Cultura afro-brasileira e

indígena”, além do tratamento curricular de questões emergentes como a

“Diversidade e o Multiculturalismo”.

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O UNISAL estabelece procedimentos e ações que visam a mudança de

atitude frente à necessidade de minimizar os problemas ambientais. Isso faz

parte do processo educacional humanista, onde os princípios éticos, cristãos e

salesianos estão atrelados ao compromisso social e ambiental como um todo.

Faz parte da Identidade das Instituições Salesianas de Educação

Superior – IUS, a promoção de uma consciência ético-ambiental que

desenvolva os valores relativos à justiça e à solidariedade.

Nesses termos, a educação ambiental integra um processo cultural de

apoio às políticas públicas e às políticas da própria instituição, de modo a

favorecer uma nova postura de ações de preservação e sustentabilidade no

que afeta ao meio ambiente, com o intuito de se instituir uma formação

educacional trans/interdisciplinar e humanista para os alunos e egressos;

reforçando-se a necessidade de cumprimento da legislação relativa ao tema,

especialmente no que tange ao teor da Lei 9.795, de 27 de abril de 1999, que

institui a Política Nacional de Educação Ambiental; conformando-se as

diretrizes institucionais à proposta do Ministério da Educação; além de se

contemplar à missão salesiana de educar para a vida.

A partir de reflexão e discussões feitas com os professores do Núcleo

Docente Estruturante e com os demais membros do colegiado do curso

durante o processo de estruturação do PPC, ficou definido como um dos

pressupostos norteadores do curso o de natureza filosófico, étnico-racial e

ético, pois a matriz curricular do curso prima em sua organização didático-

pedagógica por uma visão abrangente e profundamente dialógica entre os

aspectos antropológicos, sociais e culturais da pessoa.

Assim, em todas as disciplinas e nos projetos interdisciplinares o

aspecto da pluralidade cultural - das relações étnico-raciais – e da educação

ambiental é enfatizado por meio de leituras, reflexões e ações acerca da

temática, num esforço por possibilitar a formação de professores com

competência profissional multidimensional privilegiando suas dimensões:

técnica, ética, estética, didático-pedagógica e político social.

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3.5.6 Atividades de pesquisa científica

A Pesquisa é atividade desenvolvida pontualmente nas diversas

disciplinas que compõem o currículo, mediante orientação dos respectivos

professores, e de projetos específicos, desenvolvidos, em especial, pelos

docentes com a participação de alunos do Curso. A permanente investigação,

como atividade institucional do Curso de Direito, está delimitada pelas Linhas

Institucionais de Pesquisa para viabilizar complementação de ensino e

elaboração de trabalhos de cunho científico.

As linhas de pesquisa podem compor-se de dimensão tanto disciplinar,

como interdisciplinar ou multidisciplinar, ainda possibilitando fazer interface

com organizações e entidades de atendimento à comunidade, permitindo

investigação, estudos e mapeamento de conflitos sociais existentes em

diferentes realidades e contextos locais, regionais, nacionais e internacionais,

articulados com dados de outros campos do saber.

O Trabalho de Conclusão de Curso consiste em uma pesquisa individual,

realizada pelo aluno em qualquer das áreas jurídicas que contemple a

vinculação do conteúdo temático com a linha de pesquisa escolhida, bem como

com os aspectos formais, respeitados os critérios técnicos exigidos,

conduzindo o aluno a um aprofundamento temático-reflexivo, interpretativo e

crítico do Direito, domínio de linguagem articulada e grau de habilidades e

competências adquiridas no curso.

O Curso de Direito deve ser permeado pela pesquisa, privilegiando

crescentes patamares de detalhamento investigatório científico, aplicada em

trabalhos variados. Nessa concepção, a pesquisa é entendida como um fio

agregador do Projeto Pedagógico do Curso, vinculada ao Ensino e a Extensão.

Corroboram com as atividades de Pesquisa, entre outros, o ensino

sistemático, o acervo atualizado e informatizado da biblioteca, através de títulos

bibliográficos e periódicos e o atendimento à comunidade.

Os alunos, deste modo, inserem-se facultativamente em 1 (uma) das 4

(quatro) linhas de pesquisa existentes, procurando o Coordenador do curso

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que indicará um professor pesquisador responsável para acompanhamento do

discente.

O Núcleo de Direitos Humanos promoverá, outrossim, a promoção de

pesquisas e a elaboração de Artigos para divulgação dos Direitos Humanos e

sua efetividade

3.5.6.1 Linhas de pesquisa delineadas pelo curso:

(A) DIREITOS HUMANOS

Enfoca a responsabilidade ética do profissional do direito, realizando a

inter-relação entre o Direito, a Ética e a Justiça. Permite estudo investigatório

no binômio Direito/Justiça, pensando essa articulação como desafio no

contexto atual, onde novos paradigmas têm alterado a visão de Justiça no

Direito Natural, na tradição tomista, para alçar-se numa complementaridade

subjetiva/objetiva, cuja dialeticidade envolve o homem e a ordem justa por ele

instaurada. Propicia investigações na utilização do ordenamento jurídico, não

como elementos positivos tradicionais de domínio de classe e grupos

privilegiados, mas na direção de uma prática judicial emancipadora mais

democrática superadora da formalidade à que se tem circunscrito o positivismo

jurídico, voltada aos setores sociais ou às classes menos favorecidas. Abrange

também estudos que enfocam a responsabilidade social do profissional do

Direito, aliada à reflexão filosófica para a compreensão da conjuntura

epistemológica da história do pensamento jurídico, estabelecendo a inter-

relação entre o Direitos Humanos, a Ética e a Justiça. Tal linha propicia

incursões, entre outras, em: Direito Alternativo; Ética, Filosofia e Direito;

Epistemologia, Hermenêutica e Teorias do Direito; Processualística.

Atividade de campo: Convênio mantido entre o Centro Universitário Salesiano

de São Paulo – Unidade de Ensino de São Paulo – Santa Teresinha e a Obra

Social Dom Bosco de Itaquera, em programa direcionado ao atendimento

jurídico à comunidade assistida pela referida Obra Social, situada no extremo

leste da Capital de São Paulo

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(B) DIREITO DIFUSOS E COLETIVOS

Linha de pesquisa voltada à realidade salesiana enquanto políticas de

atendimento para produzir efeitos no atendimento às demandas sociais e

coletivas voltadas para o Direito da Criança e do Adolescente, o Direito do

Consumidor e o Direito Ambiental. Como pesquisa de campo serve-se do

sistema preventivo de Dom Bosco, modelo para a análise da situação da

criança e adolescente em risco e vivenciando prática de ilícitos penais e o

Grupo Oratório de Dom Bosco, que envolve o trabalho voluntário de

professores e alunos. Ademais, em face da proximidade de várias Zonas

Ambientalmente protegidas, o Direito Ambiental congrega a possibilidade de o

aluno vivenciar, ao lado de seu cotidiano a aplicabilidade das mediadas e leis

preventivas dos sistemas naturais, tendentes à preservação ambiental para as

gerações futuras. Finalmente, o Direito do Consumidor trata-se do ramo do

Direito com maior penetração junto à sociedade, que reivindica seus direitos e

as obrigações dos fornecedores de produtos e serviços, principalmente com o

advento dos meios eletrônicos. Portanto, esta linha permite estudos, entre

outros: Ações e medidas sócio-educativas; Exploração da mão-de-obra;

Prostituição infanto-juvenil; Devastação ambiental; Meios de preservação da

natureza; Amparo e defesa do consumidor.

Atividade de campo: Convênio mantido entre o Centro Universitário Salesiano

de São Paulo – Unidade de Ensino de São Paulo – Santa Teresinha e a Obra

Social Dom Bosco de Itaquera, fazendo parte da Rede Salesiana de Ação

Social, em programa direcionado ao acompanhamento das medidas

socioeducativas de meio aberto, oportunidade em que nossos alunos mediante

a supervisão de professores e advogados orientadores do NPJ têm a

possibilidade de manterem contato direto com os mecanismos preventivos e

viabilizadores da doutrina da proteção integral elencados no Estatuto da

Criança e do Adolescente.

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(C) DIREITOS CONSTITUCIONAIS, SUA APLICABILIDADE E EFICÁCIA

Esta linha favorece estudos sobre a verificação da aplicabilidade e da

eficácia de dispositivos constitucionais face à Constituição e análises das

formas exercícios de cidadania, oferecendo um leque de investigações

interdisciplinares, a título ilustrativo: repercussões na legislação ordinária de

princípios de índole igualitária entre homens e mulheres tanto em direitos e

obrigações, quanto aos direitos e deveres referentes à sociedade conjugal;

organizações locais, regionais, nacionais e internacionais, a ONGS que se

dedicam à defesa dos cidadãos, seus programas sócio-educativos de

construção e respeito pelos direitos humanos; criação e aplicação de um novo

microssistema jurídico, com novos preceitos das Relações de Consumo tanto

na parte substancial, como na processual. Esta linha permite incursões nos

seguintes temas, entre outros: Direitos e garantias fundamentais; Acesso à

moradia; Estado, legislações e cidadania; Gestão pública; Direitos do

trabalhador; Direitos da Mulher; Direito Financeiro e Tributário; Direitos

Humanos.

(D) O DIREITO PRIVADO E A FUNÇÃO SOCIAL DOS INSTITUTOS

JURÍDICOS

Esta linha permite, de forma interdisciplinar, incursões investigatórias

sobre o Direito e o fundamento social que fornece as bases para o

aprimoramento e aplicabilidade dos institutos jurídicos de Direito Privado,

analisando seus aspectos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais.

O discente, desta feita, conhecerá e identificará aprofundadamente os motivos

e a real exegese da norma jurídica, de modo a criar novas perspectivas de

conhecimento e aplicação do ordenamento. Nesse sentido, abre-se um leque

de possibilidades de estudo, tais como: Direito Contratual, Função Social da

Empresa; O Direito de Propriedade; O Direito de Família; As espécies de

obrigação; A globalização; Geopolítica do desenvolvimento; Direito e

Integração Regional.

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3.6 Sistema de Registro e Controle Acadêmico

O registro acadêmico é parte importante da IES em seu campo

administrativo-operacional, contando para tanto com a estrutura adequada e

cuidadoso fluxo de controle acadêmico. O registro acadêmico do Centro

UNISAL – Unidade São Paulo tem condições de comprovar os seguintes dados

sobre seus cursos:

(a) os candidatos classificados nos processos seletivos;

(b) que o classificado no processo estava nele inscrito;

(c) que o aluno matriculado classificou-se no processo seletivo;

(d) que as atividades escolares foram cumpridas regularmente, atendendo-se o

currículo pleno do Curso, a duração e o plano de ensino identificado, a partir de

cada programa aprovado para disciplinas respectivas;

(e) que os professores que ministram ensino são efetivamente aqueles

qualificados para tanto;

(f) que a realização dos trabalhos, provas e exames podem ser comprovadas

documentalmente, e se comportam segundo ordenamento básico institucional;

(g) que os concluintes dos cursos cumpriram com êxito, efetivamente todas as

disciplinas do currículo pleno, práticas e estágios curriculares;

(h) que aqueles que receberam o grau respectivo são efetivamente os que

concluíram toda a configuração curricular do curso;

(i) que os diplomas expedidos foram para aqueles que receberam o grau

respectivo.

O registro acadêmico está diretamente vinculado ao Regimento Geral da

Instituição de Ensino, cujas normas preveem:

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(a) matrícula;

(b) frequência mínima;

(c) verificação da aprendizagem, contando com os instrumentos válidos para

exercer o controle, tais como os diários de classe;

(d) o registro da matéria efetivamente lecionada nos diários de classe;

(e) os registros das avaliações aplicadas em atas específicas preenchidas e

sob responsabilidade dos professores;

(f) os registros de frequência efetuados pelos docentes e encaminhados à

Secretaria;

(g) o devido arquivamento, conforme o período estipulado pelo MEC, da

documentação relativa aos Processos Seletivos realizados e também de toda a

documentação exigida dos ingressantes, bem como dos documentos

referentes a situações especiais, em pastas individuais dos alunos.

Para o desenvolvimento dessas atividades, o Centro UNISAL conta com

o apoio do sistema de controle acadêmico informatizado, mantendo

atualizados:

I - o cadastro de alunos;

II - as informações adicionais;

III - o cadastro das disciplinas para registro de notas e frequências;

IV - as matrículas dos alunos;

V - a expedição de documentos, tais como as certidões de estudos e os

históricos escolares;

VI - informativos e prestação de serviços on-line.

A administração escolar tem se tornado uma atividade cada vez mais

complexa, à medida que se faz necessário colocar à disposição de toda a

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comunidade (diretores, docentes e discentes) informações precisas e

completas, de maneira rápida e eficiente, tanto no que diz respeito às

informações acadêmicas, quanto financeiras da instituição.

Para atender essas necessidades, há um sistema informatizado que

automatiza todas as tarefas administrativas dos cursos de graduação, pós-

graduação e extensão. Este sistema pode ser operado pelo usuário final, não

necessitando de pessoal com formação específica na área de computação,

permitindo que alunos e professores consultem pela INTERNET a base de

dados do sistema.

O sistema mantém um banco de dados integrado e com acesso

compartilhado e on-line, colocando à disposição da Instituição os recursos

inerentes à administração integrada permitindo que a definição de consultas e

relatórios seja realizada pelo próprio usuário.

4 A avaliação no Projeto Pedagógico do Curso de Direito

4.1 Da avaliação de aprendizagem e a concepção do curso

A verificação de aprendizagem é consequência de um processo que

envolve a relação professor aluno e deve se pautar por quatro elementos

básicos: Continuidade, Objetividade, Qualidade da Aprendizagem, Verificação

de Habilidades e Competências.

Assim, existem, como possíveis, diversos instrumentos de avaliação do

processo ensino-aprendizagem: avaliações individuais (escritas ou com a

utilização de softwares específicos); trabalhos individuais ou projetos de

pesquisa em equipe; seminários; estudos de caso; relatórios de visitas entre

outros.

Entende-se que não se pode aplicar todos os instrumentos de avaliação

em todas as disciplinas do currículo, devendo utilizá-los, quando for pertinente,

de acordo com os objetivos de cada disciplina. Com esses instrumentos é

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possível realizar a avaliação do processo ensino/aprendizagem e a verificação

do desenvolvimento das habilidades e competências de cada estudante,

garantindo que o perfil do profissional a ser formado esteja de acordo com os

objetivos de cada disciplina e com os objetivos do curso e da IES.

O processo avaliativo do Centro UNISAL estabelece que a média final

necessária para aprovação nas disciplinas deve ser igual ou superior a

5,0(cinco) pontos.

De acordo com a legislação vigente e com o Regimento do UNISAL, é

ainda necessária para aprovação a frequência mínima de 75% às aulas e

atividades desenvolvidas.

Quanto sistema de avaliação no curso de Direito, especificamente,

adota-se um sistema de avaliação continuada, composto por três instrumentos,

sendo indicada duas formas de avaliação pelo Colegiado do Curso (em face

das exigências e adequação ao mercado e o mundo jurídico), através de

avaliações dissertativas, em que o raciocínio lógico-jurídico aplicado estará em

primeiro plano, questões práticas, em conformidade com a realidade cotidiana

de nossa região e país, delegando ao professor uma plena e total liberdade

material. .

Ao final do semestre, uma avaliação cumulativa, com peso de 50% sobre

o total da nota atribuída pelo professor, faz com que o conhecimento do aluno

seja aferido de modo profundo, com nível de exigência superior às demais

avaliações já aplicadas, identificando eventuais problemas de aprendizagem e,

ao mesmo tempo, preparando o egresso para as futuras avaliações e

exigências das profissões do mundo jurídico, notadamente o exame da Ordem

dos Advogados do Brasil e as provas das carreiras jurídicas.

Avaliam-se, também, as atividades de estágio realizadas pelos alunos,

através de um monitoramento de visitas a órgãos públicos e atividades de

cunho jurídico, bem como pelo acompanhamento dos contratos propriamente

ditos, em conformidade com a Lei nº 11.788/2008, e das atividades de

acompanhamento na assistência jurídica prestada pelo Núcleo de Prática

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Jurídica, sob convênio com a Ordem dos Advogados do Brasil, no atendimento

à comunidade carente da região.

A avaliação do Trabalho de Conclusão de Curso é realizada em duas

etapas: a primeira de responsabilidade do orientador que acompanha a

construção do conhecimento e avalia a atitude do aluno na pesquisa jurídica,

elaboração de argumentação lógica e o seu compromisso quanto ao

cumprimento das normas e cronograma de trabalho, na disciplina TCC I. Num

segundo momento, com a continuidade do trabalho de orientação do professor

orientador, o trabalho é avaliado por banca composta por três professores,

presidida pelo orientador.

4.2 Articulação da auto-avaliação do curso com a auto-avaliação institucional

O projeto de educação superior requer o compromisso dos educadores

com ações coerentes e voltadas às necessidades sociais e humanas. Deve ser

superado todo superficialismo, com a promoção de uma atividade mais

investigativa, que propicie maior competência e qualificação científica. Esta

atitude levará a instituição acadêmica a cumprir o compromisso de formar ética

e politicamente as novas gerações, desenvolvendo sua consciência científica,

crítica e analítica em relação a todos os aspectos que compõem a realidade

histórico-social atual.

O UNISAL vem desenvolvendo uma experiência e uma cultura de

avaliação institucional. Ao longo desse período, através de amplos debates

com a comunidade acadêmica, as metodologias de avaliação têm sido

aperfeiçoadas e utilizadas sistematicamente para a melhoria da qualidade de

ensino da IES.

Para tanto, a Direção do UNISAL conta com um setor de

desenvolvimento institucional cuja função, dentre outras, é desenvolver e

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aprimorar o processo de Avaliação Institucional que é coordenado pela CPA –

Comissão Própria de Avaliação.

O objetivo geral do Programa de auto-avaliação é permitir a elaboração

de uma visão global do UNISAL a partir da identificação dinâmica de como se

definem e comportam suas estruturas, atividades, funções e finalidades, de

forma que esta análise e reflexão permitam ampliar e consolidar a consciência

crítica, política e pedagógica, visando ao contínuo repensar da missão

institucional. Este Programa é pautado em princípios de globalidade, aceitação,

legitimidade e adesão à avaliação, para fundamentar as etapas consecutivas e

interdependentes de:

- sensibilização da comunidade como forma de garantir a sua aceitação e

participação no processo avaliativo;

- diagnóstico multidimensional da realidade por meio da construção de

indicadores quantitativos e qualitativos;

- avaliação interna e externa dos cursos;

- reavaliação com base nas informações e recomendações da avaliação interna

e externa;

- reformulação e difusão de políticas institucionais e de modelos de gestão

acadêmica e administrativa, mediante a implementação de medidas apontadas

pelo processo de avaliação.

A Coordenação de Curso, por sua vez, procura fazer-se bastante

presente junto aos alunos e aos professores durante e fora dos horários de

aula, pois além das atividades de planejamento, acompanha o andamento das

atividades do dia-a-dia do curso, de forma a garantir que o processo didático-

pedagógico não seja suplantado por questões rotineiras e/ou burocráticas.

Os resultados contendo os relatórios detalhados das Avaliações já

realizadas se encontram à disposição para consulta junto à Coordenação de

Curso e o detalhamento da metodologia e instrumentos utilizados encontra-se

no documento “Programa de Avaliação Institucional do UNISAL”.

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4.2.1 Comissão própria de Avaliação

A Comissão de Avaliação Institucional foi constituída, com o objetivo de

manter a comunidade acadêmica consciente do valor e da eficácia da

avaliação como instrumento promotor da eficiência e qualidade, para alcance

dos objetivos institucionais, além de manter a integração entre prática avaliativa

e o processo administrativo do UNISAL.

Com a aprovação da Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que institui o

Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), foi então

constituída a Comissão Própria de Avaliação – CPA, com características e

atribuições previstas na referida lei.

Ao SINAES soma-se, além do conjunto de atividades já previstas e

implantadas anteriormente, uma nova e criativa dimensão da avaliação: aquela

exercitada pela própria instituição, não mais vista como o cumprimento de uma

formalidade, cujo objetivo seria meramente a credibilidade junto aos órgãos

normativos e reguladores do processo educacional.

Pretende-se, sim, que seja um processo permanente de auto-exame,

autocrítica e auto-aperfeiçoamento de suas dinâmicas políticas, pedagógicas e

sociais. Assim entendida, a CPA tem como atribuições a condução dos

processos de avaliação internos da instituição, a sistematização e a prestação

das informações solicitadas pelo INEP, obedecidas as diretrizes estabelecidas.

4.2.2 Abrangência da auto-avaliação

O objetivo geral do Programa de Auto-avaliação é permitir a elaboração

de uma visão global da IES a partir da identificação dinâmica de como se

definem e comportam suas estruturas, atividades, funções e finalidades, de

forma que esta análise e reflexão permitam ampliar e consolidar a consciência

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crítica, política e pedagógica, visando ao contínuo repensar da missão

institucional.

De forma mais específica, a auto-avaliação tem por objetivos:

• Estabelecer uma metodologia quantitativo-qualitativa que permita gerar

um banco de dados consistente e integrado, cuja meta seja a construção de

indicadores relevantes para efeito de diagnóstico, controle e autoconhecimento.

Pretende-se, com isso, a melhoria da qualidade de ensino, da pesquisa, da

extensão e da gestão administrativa;

• Criar um sistema de informações com um conjunto de registros e

indicadores institucionais que facilitem a interface institucional com o processo

de avaliação externa;

• Fornecer ao corpo diretivo elementos sobre o desempenho da

Instituição, que sirvam de subsídio e permitam o planejamento e

dimensionamento de políticas de ensino e de gestão acadêmicas;

• Avaliar a coerência entre a missão institucional e as políticas de

desenvolvimento institucional, acadêmicas e de integração comunitária,

efetivamente implantadas;

• Criar mecanismos e formas de integração entre a avaliação

interna/externa, de cursos e de desempenho de estudante.

Visando o cumprimento desses objetivos e abrangência de toda a

comunidade acadêmica, a Instituição está desenvolvendo o programa em

etapas e no presente momento os instrumentos contemplam:

- Alunos avaliando desempenho Docente (Geral, por Curso e por Disciplina);

- Avaliação Qualitativa dos Docentes com base nos comentários feitos pelos

alunos (por curso e disciplina);

- Alunos avaliando Infra-Estrutura, Serviços, Comunicação e Biblioteca -

Docentes avaliando Infra-Estrutura, Serviços, Comunicação, Biblioteca e

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Coordenação - Pesquisa de Clima Organizacional (por categoria administrativa,

quantitativo e qualitativo);

- Perfil do Estudante (geral, por curso);

- Perfil do Ingressante (geral, por curso).

4.2.3 Participação da Comunidade Acadêmica

Apoiadas nas informações prestadas pelos alunos e pelos docentes são

criadas as bases de dados da avaliação, que, integrada à base de dados do

sistema acadêmico, permite a elaboração de relatórios detalhados ou

resumidos, segmentados de acordo com as diversas necessidades.

Por se tratar de uma questão cultural, sabemos das dificuldades que são

encontradas na implantação de um Sistema de Avaliação desta amplitude.

Várias ações e estratégias são necessárias para a obtenção de êxito, bem

como o constante aprimoramento do processo.

Podemos destacar:

• Envolvimento dos coordenadores, docentes e discentes no processo,

através de reuniões para discussão dos instrumentos e resultados;

• Envolvimento do corpo de funcionários técnico-administrativos, com a

realização de encontros periódicos;

• Mecanismos de divulgação: envio de e-mail, mensagens, cartazes,

reuniões com representantes de classe;

• Orientações quanto ao uso do sistema, acompanhamento aos

Laboratórios de Informática;

Sistema de acompanhamento on-line da quantidade de respostas por

curso.

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192

4.2.4 Divulgação dos Resultados da Auto-Avaliação

A avaliação institucional, entendida como processo de diagnóstico e

aperfeiçoamento, apresenta, para cada instrumento aplicado e para as bases

de dados constituídas, resultados de forma clara e objetiva que podem ser

interpretados e utilizados pelos diversos atores do processo: gestores,

professores, funcionários, alunos e comunidade. Nesta perspectiva, os

relatórios, bem como a forma de comunicação, são elaborados visando sempre

subsidiar a tomada de decisões em todos os níveis do processo de avaliação.

Busca-se, com os relatórios produzidos, uma possível reflexão da

realidade, evitando juízos de valores sem fundamento, com base apenas em

impressões pessoais ou de grupos. Os relatórios da avaliação interna apontam

os pontos fortes e fracos a partir dos dados analisados, enfatizando todas as

dimensões institucionais que necessitam de intervenção.

Os resultados globais por curso são discutidos nas reuniões da CPA, em

encontros de professores e/ou funcionários definidos para tal finalidade e

publicados. Já os relatórios individuais de cada docente são entregues de

forma confidencial a cada um pela respectiva Coordenação.

No âmbito de cada curso e em nível de Unidade, os resultados são

também apreciados por grupos de alunos em reuniões específicas com

coordenadores de curso ou com a Direção da Unidade, conforme o caso.

5 CORPO SOCIAL

5.1 Corpo docente

A contratação de docentes para o curso de Direito, Unidade São Paulo-

Santa Teresinha, é feita observando-se os seguintes aspectos:

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I. Formação acadêmica adequada aos objetivos definidos no projeto

político do curso;

II. Experiência Profissional compatível que aliada à formação acadêmica

possa contribuir para a formação do egresso.

III. Conhecimento técnico de excelência para o aprimoramento das

capacitações do aluno ao decorrer dos semestres letivos.

A atuação dos docentes estará direcionada às seguintes atividades

acadêmicas, que envolvem no seu conjunto a orientação aos alunos na

obtenção dos conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais: aulas;

orientações nas atividades de estágio e em TCC; orientações das práticas

simuladas, das atividades de extensão, bem como orientação de atividades de

pesquisa.

O Regulamento da Carreira Docente do Centro UNISAL prevê regras

para contratação de professores e, para a progressão funcional (ANEXO G -

PLANO DE CARREIRA DOCENTE)

Durante sua atuação como docente, nas avaliações de curso e

institucional observa-se o comprometimento do docente com a filosofia

salesiana de educação e nos objetivos gerais e específicos almejados,

participando ativamente das decisões através do Colegiado de Curso e

orientando a formação do aluno dentro dos princípios éticos e diretrizes

definidas nos documentos formais do UNISAL e OAB.

5.1.1 Composição do Núcleo Docente Estruturante – NDE

Sua composição, com manutenção e mandato de 5 (cinco) anos para

seus integrantes, com vigência a partir de 04 de Fevereiro de 2.015, é assim

distribuída:

(a) Presidência – Coordenador do Curso de Direito, Prof. Mestre Marcelo José

Grimone;

(b) Professores doutores:

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I - Dr. Henrique Kopke Filho;

II – Emerson Santana;

(d) Professores mestres, com formação em Direito:

IV – Prof. Ms. Paulo Henrique de Oliveira; e

V – Profª. Ms. Carmen Dolores Carvalho Rodrigues Gonçalves.

5.1.2 Corpo docente do curso

A relação dos docentes do curso de Direito está no ANEXO H.

5.1.3 Docentes em programas de qualificação

1. Carlos Roberto Ibanez de Castro - Doutorado em Direito. Pontifícia

Universidade Católica de São Paulo - PUCSP. São Paulo - SP. Início em 2011.

2. José Francisco de Souza Rolim - Doutorado em Direito. Pontifícia

Universidade Católica de São Paulo - PUCSP. São Paulo - SP. Início em 2012.

3. Marcelo José Grimone. Doutorado em Direito. Pontifícia Universidade

Católica de São Paulo - PUCSP. São Paulo - SP. Início em 2013.

4 – Elaine Cristina P. Domingues. Doutorado em Direito. Pontifícia

Universidade Católica de São Paulo - PUCSP. São Paulo - SP. Início em 2015.

5 – Fabrício Furlan. Doutorado em Direito. Pontifícia Universidade Católica de

São Paulo - PUCSP. São Paulo - SP. Início em 2015.

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5.1.4 Formação acadêmica e profissional

O ingresso na carreira docente se dá mediante processo de seleção,

através do Departamento de Recursos Humanos da IES, com a participação do

Coordenador do curso e do Diretor de Operações, em categoria indicada pelo

Plano de Carreira aprovado mediante análise prévia de Curriculum Vitae e

Currículo Lattes, entrevista com o Coordenador, entrevista com o NDE,

entrevista com a Direção da Unidade. Qualquer mudança ou substituição de

professores é analisada criteriosamente pela Coordenação em conjunto com a

Direção, que promove a alteração mediante encaminhamento ao Setor de

Pessoal.

Outro item levado em consideração na contratação de um professor é

sua Experiência Profissional na Área de Formação. A política de manter um

quadro docente com duplo perfil profissional resulta em uma mescla dos

professores, pois um bom número deles também possui larga experiência

profissional fora do magistério superior, que, aliada ao desempenho docente,

garante aulas mais práticas aos alunos e melhor integração entre a teoria e a

prática.

O Centro UNISAL vem praticando uma política progressiva de

qualificação de seu corpo docente. Os esforços institucionais vão desde o

processo de seleção do corpo docente ao programa permanente de incentivo à

pós-graduação para os professores, parcerias internacionais, bem como

incentivo à fixação destes à IES através das políticas relativas ao Regime de

Trabalho.

Na linha definida pelo Projeto Político-Pedagógico, certamente o Corpo

Docente merece especial cuidado. Há um direcionamento e uma linha de ação

para que os docentes participem, na medida do possível, ativamente da

construção do projeto pedagógico.

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Uma forma de procedimento que tem permitido agilizar e envolver os

professores nos debates de pontos essenciais para o curso é o uso rotineiro da

INTERNET. Usualmente os docentes recebem, por e-mail, os temas para

discussão e apresentam suas propostas, sugestões e críticas,

antecipadamente. A IES implantou o Sistema Moodle que vem contribuindo,

facilitando e agilizando trocas profissionais entre o Corpo Docente e Discente.

5.1.5 Adequação da formação docente

Quando da contratação dos docentes, é seguida a formalidade em que

se observa inicialmente a aderência da disciplina a ser ministrada em relação

ao curso de formação do docente, e em segunda opção a área de formação

deste. Isso possibilita à IES ter uma adequação plena do seu corpo docente,

seja ela em nível de curso ou área de formação dos docentes que ministram as

respectivas disciplinas.

5.1.6 Ações de formação continuada

O cuidado tomado desde o processo de seleção, assim como o

programa de qualificação e formação continuada do corpo docente, são a

garantia de que o professor estará cada vez mais apto a desempenhar sua

função na área de sua atuação.

Assim, o processo de qualificação profissional do Centro Unisal será

operacionalizado a partir dos seguintes grandes marcos orientadores:

(a) Totalidade: incluir todos os níveis e classes de professores;

(b) Integração: integrar os projetos de formação e qualificação à missão e

objetivos da instituição;

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(c) Flexibilidade: apresentar uma abordagem dinâmica da capacitação em

função do tipo de profissional que compõe o quadro docente;

(d) Acessibilidade: assegurar a todos os professores o direito à formação e à

capacitação.

A qualificação dos professores é a condição central da qualidade

institucional e da aprendizagem dos alunos. O projeto de qualificação e

formação continuada do Corpo Docente aponta na direção das seguintes

políticas e ações:

1) política de seleção dos professores que observam as determinações

legais vigentes, mas, sobretudo, a vocação ao mérito acadêmico com base na

capacidade de produzir conhecimento crítico e criativo, de modo individual e

interdisciplinar;

2) política de admissão preferencial de professores já portadores do

título de mestre e/ou doutores;

3) política de incentivo à progressão na carreira, incluindo titulação,

intercâmbio, produção permanente e marcante, reconhecimento público,

regime de trabalho, direito de estudar etc;

4) política de produção científica institucional, incluindo: revistas,

editoração, alternativas de publicação e apresentação, linhas de pesquisa e

intercâmbio etc.;

5) política de avaliação institucional, incluindo procedimentos qualitativos

e quantitativos aplicados a professores e alunos, bem como a análise dos

processos e resultados.

6) política de incentivo ao aperfeiçoamento pessoal e profissional de

professores e funcionários por meio de concessão de bolsas de estudo e

convênios com outras instituições.

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A política central de qualificação e formação continuada do corpo

docente pode ser resumida no conceito geral de formação para a produção

acadêmica, de cunho teórico e prático.

No âmbito da Unidade de São Paulo-Santa Teresinha, além das

iniciativas de formação pedagógica que ocorrem nos Colegiados e nos

períodos de Planejamento, realiza-se, a cada semestre, uma formação geral

sobre as características específicas da Instituição, que chamamos

Salesianidade. O objetivo desta formação é fundamentalmente o de manter os

docentes e funcionários em sintonia com a Missão, com a Visão e com os

Valores do UNISAL, que decorrem do legado de seu Fundador, São João

Bosco.

5.1.7 Sistema permanente de avaliação dos docentes

O UNISAL, considerando seu Programa de Avaliação Institucional,

desenvolve e implementa um modelo de auto-avaliação que, gradativamente,

incorpora e acompanha o processo de crescimento de seu Corpo Docente. A

auto-avaliação busca transformar a avaliação em um processo naturalmente

integrado à Instituição, de forma a possibilitar a criação e consolidação de uma

cultura voltada para o conhecimento, a análise e a reflexão. Tal processo

permite a ampliação, dentro da Instituição, da consciência crítica, política e

pedagógica, que leva ao contínuo repensar da missão institucional.

Semestralmente, os docentes são avaliados pelos alunos em cada

disciplina que ministram. As pesquisas são realizadas via INTERNET, através

do Aluno on-line, instrumento do sistema acadêmico. Avalia-se, no professor, o

desempenho acadêmico, a organização didático-pedagógica, a forma de

avaliar, o relacionamento com os alunos e o conteúdo de suas aulas. Os

resultados são utilizados pela Direção e Coordenação do curso para orientar as

decisões e medidas de aprimoramento contínuo das atividades docentes.

Os docentes participam do processo de avaliação institucional avaliando

as Turmas e a Coordenação do Curso. Periodicamente é realizada a Pesquisa

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de Satisfação com a infraestrutura, serviços, comunicação e biblioteca. Os

resultados globais destas pesquisas são divulgados.

5.1.8 Apoio à produção científica, técnica, pedagógica e cultural

Todos os professores são incentivados a apresentar produção

acadêmica, técnico-científica no Centro UNISAL. Os trabalhos podem ser

divulgados nacionalmente ou através de parcerias internacionais.

5.1.9 Apoio à participação em eventos

Todos os professores são incentivados a participar de eventos por meio

de estímulo e incentivo, com apoio financeiro, à representação institucional em

Congressos e Encontros que tratam de assuntos ligados à área de atuação do

UNISAL, conforme citado em item anterior.

5.1.10 Apoio à formação e atualização pedagógica

Os professores são incentivados a buscar atualização contínua por meio

de: participação em Programas de Pós-Graduação Lato Sensu e Stricto Sensu;

participação em Encontros Pedagógicos que são realizados pela IES e

instituições parceiras e irmãs; participação na docência da pós-graduação: os

professores bem avaliados por seus alunos nas aulas de graduação e que se

enquadrem nos requisitos exigidos, podem ser convidados a atuar também nos

cursos de pós-graduação.

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5.1.11 Plano de carreira docente

O Regulamento da Carreira Docente do Centro UNISAL prevê regras

para contratação de professores e, para a progressão funcional. (ver anexo –

Plano de Carreira Docente).

5.1.12 Apoio didático-pedagógico aos docentes

O Coordenador de Curso promove, em geral, reuniões de colegiado

periodicamente. Os docentes contam também com um setor de apoio

pedagógico e institucional.

O apoio didático-pedagógico aos docentes estende-se também a outros

mecanismos que enriquecem o sistema de ensino, como:

(a) Sala equipada com sistema de recursos multimídia;

(b) Sistema informatizado (Moodle) para uso do Corpo Docente, em que pode

disponibilizar aos alunos, material de apoio ao ensino/aprendizagem, de fácil

acesso dentro do próprio ambiente.

5.2 Corpo discente

5.2.1 Apoio à promoção e participação em eventos

A Instituição incentiva a participação dos alunos em eventos através de

divulgação de cartazes, envio de e-mails e distribuição de folders sobre cursos,

palestras e encontros realizados no Centro UNISAL ou em outras instituições,

nacionais e internacionais.

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Como forma de incentivo e envolvimento dos alunos em Eventos

Científicos e Tecnológicos, a IES já realiza a Semana Cultural e de Iniciação

Científica, a cada ano em uma Unidade de Ensino. O objetivo desse evento é

abrir espaço para os estudantes divulgarem sua produção científica e permitir

troca de experiências entre os projetos desenvolvidos na Instituição.

Além de promover eventos internos, a Coordenação de Curso organiza

excursões para eventos externos (exposições, jornadas, congressos, entre

outros).

5.2.2 Mecanismos de nivelamento

Os alunos ingressantes nos Cursos do Centro UNISAL, é sabido, em

sua maioria, são alunos trabalhadores que apresentam histórico e experiências

acadêmicas anteriores bem diversificadas. Tal fato exige um acompanhamento

mais pontual do corpo docente no que tange à defasagem de conteúdo e

também com relação às práticas de estudo e pesquisa desses alunos.

Em vista disso, o oferecimento de um programa de melhoria das práticas

de leitura e escrita para os alunos ingressantes no Ensino Superior,

especificamente numa instituição salesiana, é uma forma de consolidar o

compromisso e missão de melhorar as condições acadêmicas daqueles que da

instituição passam a fazer parte, e portanto, é uma forma de lhes oportunizar

melhoria na condição de vida.

O UNISAL, no intuito de cumprir o seu papel de efetiva formação de seus

discentes, elaborou um programa específico para atender a esta parcela de

alunos, que apresenta defasagens com relação ao domínio da leitura e da

escrita.

Tal programa, intitulado Práticas de Leitura e Escrita, oportuniza aos

discentes 2 h/a semanais para entrar em contato com diversos gêneros,

discuti-los, analisá-los crítica e reflexivamente para que ampliem o repertório de

tipos de textos que são exigidos não apenas no ambiente acadêmico, mas

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também nas práticas sociais. Além disso, eles também desenvolvem escritas

reflexivas de textos dissertativo-argumentativos a partir da discussão dos textos

abordados no programa. Assim sendo, como consequência dessas atividades,

há uma melhora qualitativa do desempenho desses alunos nos respectivos

cursos que frequentam na instituição.

5.2.3 Atendimento ao estudante

Os alunos são acompanhados intensivamente, desde o seu ingresso na

instituição, principalmente pela Coordenação do Curso. As informações gerais

sobre os cursos, a coordenação e os dados dos diversos departamentos e da

estrutura da instituição são fornecidas aos alunos no início do período letivo,

através de material impresso, recepção geral pela Diretoria, reunião com os

Coordenadores, aluno on-line e site da Internet. Os editais, portarias e

comunicados são divulgados em locais apropriados e no site institucional, no

endereço eletrônico www.unisal.br

A Coordenação possui diversos horários de atendimento aos alunos,

disponibilizando diversos canais de comunicação, incluindo telefonemas diretos

e e-mails. A Central de Atendimento atua na área acadêmica e financeira. O

sistema de atendimento Aluno on-line facilita o aluno na aquisição de

informações e documentos e no acompanhamento de sua vida acadêmica.

Por meio deste serviço o aluno, de sua casa ou de qualquer lugar, pode,

pela INTERNET, consultar notas, frequências, histórico escolar e disciplinas,

efetuar sua matrícula tendo que deslocar-se à Instituição apenas quando não

concordar com algum dado. O intuito da Instituição é atender cada vez melhor

seus alunos para que seu tempo seja bem aproveitado na busca do

conhecimento.

O Centro UNISAL conta ainda com um serviço de nivelamento escolar e

os alunos são convidados a freqüentarem quando sentem necessidade de um

reforço escolar. Oferece igualmente a Ouvidoria para uma escuta mais efetiva

e resolução de problemas das mais diversas ordens.

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No ato da inscrição para participar do processo seletivo é feita uma

pesquisa que identifica o Perfil do Ingressante, cujo objetivo é conhecer melhor

o perfil do alunado de cada curso. A Coordenação realiza reuniões frequentes

durante o período letivo com os representantes de turma de cada sala. Estas

reuniões têm por objetivo acompanhar in loco o andamento dos cursos,

buscando aproximar ao máximo o alunado. Esta proximidade permite mais

agilidade na ação do Coordenador, podendo este corrigir eventuais desvios

pedagógicos e manter o andamento do curso alinhado com a proposta

pedagógica.

5.2.4 Atendimento psicopedagógico

Considerando sua missão institucional, o Centro UNISAL busca

promover a dignidade e a valorização da pessoa humana de forma integral,

procurando acolher fraternalmente aqueles que vêm em busca de orientação

para a solução de seus problemas e dificuldades, tanto na sua integração com

a vida acadêmica, quanto na sua vida como um todo.

A Coordenação de Curso promove orientação pedagógica, orientando

os alunos e estimulando métodos de ensino e aprendizagem.

O acesso ao Coordenador é amplo e o mesmo recebe alunos

diariamente em sua sala para orientações acadêmicas, profissionais e

aconselhamento psicopedagógico.

O Coordenador semanalmente agenda reuniões com docentes e

representantes discentes para discutir o calendário, avaliações e metodologia

educacional com a intenção de promover o adequando acolhimento dos alunos

e a integração alunos-docentes-IES.

Ademais, a Coordenação estimula que professores identifiquem

dificuldades acadêmicas enfrentadas pelos alunos; falta de integração dos

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alunos com o Curso e com a IES. As dificuldades são amplamente discutidas

em reuniões com a Coordenação.

O Coordenador promove encontros com alunos e estimula o diálogo e a

mediação para eventuais divergências acarretadas pela convivência diária dos

corpo discente.

Auxiliada por outros setores do Centro Universitário e por profissionais

internos da Instituição, a Coordenação atuará na promoção de atividades

diversas (cultura, lazer, cultos (Pastoral Universitária ecumênica), atividades

esportivas, pastorais e artísticas), de maneira a proporcionar-lhes um espaço

saudável para o debate de questões pertinentes ao cotidiano da vida

acadêmica.

O UNISAL possui serviços que atendem os estudantes em várias

dimensões, sejam elas pastorais, psicológicas, sociais ou pessoais. Para isso,

mantém o Serviço de Pastoral da Universidade e o Serviço Social.

O Serviço de Pastoral da Universidade é um órgão de apoio ao Centro

Universitário para que seus membros possam integrar a vida com a fé, crescer

na dimensão de uma comunidade solidária e contribuir através da cultura e do

conhecimento para a construção de um mundo mais fraterno e justo. É um

espaço aberto que oferece aos professores, alunos e funcionários a ocasião de

conciliar às atividades acadêmicas com os princípios humanos, éticos e

religiosos (PDI, p. 85).

A unidade também possui um Departamento de Serviço Social

responsável pela divulgação, análise e concessão de bolsas de estudo para

estudantes com necessidades sociais.

O Departamento promove: Bolsa Gratuidade de 50%, Programa

Universidade para Todos, desconto Ex-alunos Salesianos.

É comum, também, os alunos recorrerem aos professores e aos

coordenadores expondo dificuldades e conflitos presentes no campo pessoal.

O Coordenador estimula o diálogo fraterno com os alunos e estimula, ainda, a

reflexão, o diálogo e a mediação para a superação dos problemas diários.

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A proposta não tem a pretensão de resolver a totalidade dos problemas

pessoais apresentados pelos alunos, mas oferecer aos mesmos um canal

apropriado para o encaminhamento destes aos recursos existentes na

Instituição (psicológicos, pedagógicos, administrativos, acadêmicos e ao

serviço social).

5.2.5 Política de bolsa

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo é uma instituição

filantrópica que destina 20% de sua renda para bolsas de estudo.

A atividade de Bolsa de Estudo é coordenada pelo Serviço Social do

UNISAL, Diretoria Operacional e Diretoria Financeira.

Modalidades:

Gratuidades Parciais: Consiste em atender exclusivamente alunos com

necessidade social, que estão efetivamente matriculados nos cursos de

graduação do UNISAL e não possuem diploma em curso superior. A seleção e

avaliação são realizadas anualmente e iniciam-se através de atendimento pela

área de Serviço Social mediante entrevista social, levantamento

socioeconômico familiar e visita domiciliar se necessário.

Prouni: Programa Universidade para todos, criado pelo Ministério da

Educação, oferece bolsas de estudo integrais e parciais aos alunos que não

possuem diploma de curso superior e que tenham cursado o Ensino Médio

completo em escola pública ou em instituição privada na condição de bolsista

integral. Todos que fizerem o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM

atualizado poderão se inscrever no PROUNI em período determinado pelo

MEC. Existem cotas para candidatos com necessidades especiais, negros e

indígenas. O Serviço Social realiza o atendimento para análise socioeconômica

e visita domiciliar.

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Bolsa de Iniciação Científica – BIC-SAL: Instrumento de formulação de

política de iniciação científica à pesquisa para alunos da graduação com

objetivo de despertar a vocação para a pesquisa científica. O aluno desenvolve

o projeto teórico, juntamente com o professor orientador, e em período

estipulado pela coordenação do BIC SAL de cada Unidade, sob orientação da

Pró-Reitoria Acadêmica. O aluno é contemplado com bolsa parcial válida por

11 meses.

Desconto dois ou mais alunos na mesma residência: Alunos

(irmãos/pais/filhos/cônjuges) matriculados nos cursos de graduação e pós-

graduação do UNISAL Santa Teresinha, residentes no mesmo endereço, com

renda compartilhada, deverão procurar o departamento de Serviço Social para

solicitarem a bolsa parcial.

Desconto ex-aluno da Rede Salesiana: Concedido para alunos matriculados

nos cursos de graduação e pós-graduação. Após efetuar o pagamento da

matrícula, o aluno procurará o Serviço Social para solicitação do desconto.

Convênios/Parceiros: Consiste em contratos com empresas, sindicatos,

associações, visando facilitar aos seus colaboradores/associados e

dependentes o acesso ao ensino superior, através da concessão de descontos.

Fundo de Financiamento Estudantil – FIES: Programa do Ministério da

Educação – MEC destinado a financiar a graduação na educação superior de

estudantes matriculados em instituições não gratuitas. O aluno realiza a

inscrição pelo site www.mec.gov.br, em qualquer período do semestre letivo,

desde que a IES tenha verba disponível para o referido programa. Após

efetivar a inscrição, o aluno passará por entrevista com a CPSA no Serviço

Social da Unidade em que está matriculado. O aluno, após formalização do

contrato junto à Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil, entregará uma

cópia do contrato no Serviço Social.

Pravaler: Crédito universitário que permite pagar os estudos ao longo do

tempo, através de financiamento das mensalidades.

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5.2.6 Política de intercâmbio

O NDI é um instrumento de articulação externa, exerce atividade

estratégica, pois captar recursos, buscar intercâmbios e oferecer serviços

significa instituir outras oportunidades para o desenvolvimento do UNISAL. Tem

como objetivo contribuir no desenvolvimento do UNISAL fortalecendo as

relações institucionais com organizações e IES públicas e privadas, nacionais e

internacionais, e coordenando os projetos institucionais.

Política de Intercâmbio:

1) Procedimentos de Intercâmbio Institucional

Documentos a serem preenchidos:

- ofício ao diretor

- contrato pedagógico

- formulário de intercâmbio

2) Roteiro de procedimentos da secretaria (interno)

5.2.7 Participação dos alunos nos órgãos colegiados

Além da participação do Corpo Discente no processo de avaliação

institucional, por meio de pesquisas de satisfação, os alunos possuem assento,

através de representantes, no CONSU e em Reuniões de Colegiados. Outra

forma de participação dos alunos se dá por meio de reuniões realizadas pela

Coordenação com os representantes de classe, escolhidos pelos próprios

alunos.

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5.2.8 Incentivo à prática extensionista

Entendida como prática acadêmica, a extensão visa interligar o Centro

UNISAL em suas atividades de ensino com as demandas da sociedade,

buscando respeitar o compromisso social da Instituição. Dessa forma, a

extensão tende a ter maior chance de se realizar na medida em que o ensino

esteja cada vez mais vinculado às necessidades da sociedade dentro da qual

se insere a Instituição.

Na sua relação com o ensino, a extensão deve contribuir para o

desenvolvimento de um processo pedagógico inovador, capaz de colocar as

exigências para se trabalhar técnica e didaticamente a criatividade, a

participação e a pluralidade, com metodologias e conteúdos diversificados,

numa perspectiva de ampliação do conceito de “sala de aula”.

Da relação entre ensino e extensão espera-se que o conhecimento

produzido seja capaz de contribuir para a transformação da sociedade. A

pesquisa realizada “via” extensão é suscitada pela prática social, pelas

demandas postas pela sociedade e devem estar crivadas pelo rigor científico e

compromisso social, de modo a propiciar a elaboração de novos instrumentos

teórico-práticos.

Desta forma, pretende contribuir para o implemento pedagógico do

presente curso, para a reformulação de seu currículo e para o desenvolvimento

de metodologias e tecnologias capazes de enfrentar os problemas sociais,

levando a uma reorganização do conhecimento produzido no próprio Centro

Universitário. Em síntese, a relevância da extensão está contida na relação que

ela estabelece com a pesquisa e com o ensino, como uma dimensão

acadêmica e comunitária que se caracteriza pela interação entre o UNISAL e a

Sociedade.

A Extensão somente pode ser apreendida em face de uma concepção

de educação intrínseca a um projeto político-pedagógico. A IES, assim

entendida, opta por comprometer-se com a produção de um saber socialmente

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construído e historicamente preservado nos diversos níveis de saber, voltado

ao atendimento dos interesses da comunidade e sociedade de maneira geral.

Desta forma, busca, a partir da valorização do estudo teórico-prático,

contribuir para a construção da cidadania e do desenvolvimento sócio-político-

econômico e do meio ambiente sustentável, ou seja, das condições sociais que

promovam a melhoria da qualidade de vida, em nível local, regional ou

nacional.

Assim, a ação e extensão comunitárias constituem-se em espaço de

construção de tecnologias e metodologias sintonizadas com a prática social,

fortalecendo a organização da sociedade numa perspectiva de transformação

social.

Segundo a Lei de Diretrizes e Bases, o ensino superior, entre outras

finalidades, deve “[...] promover a divulgação de conhecimentos culturais,

científicos e técnicos que constituem patrimônios da humanidade e comunicar

o saber através do ensino, de publicações ou de outras formas de

comunicação”. Determina ainda que cabe às Instituições de Ensino Superior

“[...] estimular o conhecimento dos problemas do mundo presente, em

particular, no âmbito local e regional, prestar serviços especializados à

comunidade e estabelecer com esta uma relação de reciprocidade” (LDB, cap.

IV, art. 43, incisos IV e VI).

No mesmo sentido, o Projeto de Reforma Universitária aponta para a

responsabilidade das IES de prestar sua contribuição, de forma decisiva, na

construção de um “[...] projeto de desenvolvimento nacional, que compatibilize

crescimento sustentável com equidade e justiça social”.

Essa relação de reciprocidade marca a inserção da Instituição na

realidade sócio-cultural-ambiental e econômica, explicitando o caráter público

do seu Projeto Pedagógico, na medida em que se torna promotora e executora

de ações sociais, antecedendo, complementando e, muitas vezes, superando a

complexa atuação do próprio Estado, sem contudo, substituí-lo. A

concretização deste mister se dá no desenvolvimento das atividades de ação e

extensão comunitárias inerentes às IES.

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5.3 Pessoal Técnico e Administrativo

O Centro UNISAL, na busca de seus objetivos gerais e específicos

pertinentes a cada Curso ofertado, conta também com um grupo de

colaboradores atuantes em atividades de cunho técnico-administrativo,

totalmente inserido nas políticas e normas institucionais. Esse grupo recebe

treinamento constante, sendo assim qualificado para o desempenho de suas

funções e também para o relacionamento interpessoal.

6. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

A dimensão acadêmica do curso está em sintonia com as políticas

previstas nas Diretrizes Curriculares Nacionais bem como nos documentos

Institucionais das IUS. A coordenação do curso está sob a supervisão direta do

Diretor de Operações da Unidade Universitária, que é acompanhado pela Pró-

Reitoria Acadêmica do UNISAL.

Para aprovar decisões acadêmicas no âmbito do curso será utilizada a

gestão colegiada, tarefa atribuída ao Colegiado do Curso, conforme definido no

Estatuto Geral da Instituição e ao Núcleo Docente Estruturante, nos termos da

legislação vigente.

A natureza da gestão do colegiado é puramente acadêmica, cabendo-

lhe, conforme definido no Estatuto Geral, a condução do curso, o que envolve o

planejamento, o acompanhamento da execução e a avaliação das atividades

previstas na organização curricular, podendo, no que couber, ter função

consultiva, deliberativa e normativa, observados os dispositivos

supervenientes.

O corpo docente do curso compõe o Colegiado, cabendo-lhe a

responsabilidade de contribuir para a melhoria da qualidade do curso, assim

como também por estabelecer metas, programas e cursos de extensão e pós-

graduação a serem implementados durante o período letivo, avaliando

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constantemente a sua relevância, pertinência e relação com os objetivos e com

a concepção do curso.

O Colegiado de Curso reunir-se-á ordinariamente duas vezes por

Semestre parra tratar de assuntos relativos ao bom desenvolvimento do curso.

É nas reuniões do Colegiado que os projetos em andamento são articulados e

o corpo docente discute o Projeto Pedagógico do Curso. Reuniões que se

fizerem necessárias extraordinariamente poderão ser convocadas pela

coordenação do curso, ou representadas pelos membros do colegiado ao

coordenador, com justificativa devidamente fundamentada.

A reunião deverá durar, em média, três horas sempre visando ao

desenvolvimento do curso, ao aperfeiçoamento do desempenho do trabalho

acadêmico, à integração dos planos de aula, à atualização da bibliografia, à

troca de experiências que envolvem também a adequação e atualização das

ementas e programas das unidades de estudo e à partilha das preocupações

surgidas, que interessem a todos os professores.

A administração acadêmica do curso de Direito, do Centro Universitário

Salesiano, Unidade São Paulo, portanto, é composta:

(a) pela Coordenação do curso;

(b) pelo Colegiado do curso; e

(c) pelo Núcleo Docente Estruturante - NDE.

6.1 Coordenação do curso

A Coordenação do Curso de Direito é exercida atualmente pelo

professor Marcelo José Grimone, Mestre e Doutorando em Direito, que dedica

20 (vinte) horas semanais às atividades de coordenação, além de outras 8

(oito) horas em atividades de pesquisa e do ensino jurídico, dentro de sala de

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aula e em orientações aos alunos. As atribuições do coordenador de curso

compreendem:

I. Cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e

normas emanadas dos órgãos superiores;

II. Presidir o Colegiado de Curso;

III. Coordenar as atividades dos professores que integram o curso,

dirimindo as dúvidas e questões que surgirem, assegurando a sua articulação

interna;

IV. Encaminhar aos órgãos deliberativos proposta de alteração do

currículo pleno do curso;

V. Organizar o elenco das disciplinas, o horário de aulas em cada

período letivo, observado o currículo pleno;

VI. Supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a

execução dos conteúdos programáticos;

VII. Analisar e homologar o aproveitamento de estudos e a adaptação

de disciplinas;

VIII. Articular a contratação de professores;

IX. Comunicar as horas-aula semanais dos professores ao

Departamento de Pessoal e Secretaria, bem como suas respectivas alterações;

X. Exercer o poder disciplinar no âmbito do curso.

Para suas atividades administrativas, a coordenação de curso conta com

uma sala com aproximadamente 21 m², equipada com mesas, armários,

arquivos, computador, impressora e telefone.

A coordenação é atendida por uma secretaria geral e por toda uma

estrutura administrativa de apoio acadêmico nela baseada. O Núcleo Jurídico

conta com secretaria especial a quem compete o apoio a todas as atividades

práticas previstas no regulamento do Núcleo.

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6.2 Atuação do coordenador

Ciente de que sua função que transcende o papel de gestão de recursos

e de articulador, o Coordenador do Curso atua também como gestor de

potencialidades e oportunidades pedagógicas e acadêmicas internas e

externas. Para exercer esse papel ele é o primeiro a favorecer e implementar

mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado contínuo pelo

fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as pessoas envolvidas no

processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo administrativo, corpo

financeiro, entre outros.

Cabe a ele, também, incentivar a produção de conhecimentos, neste

cenário global de intensas mudanças, por meio da pesquisa, e animar a

comunidade acadêmica para desenvolver ações solidárias que concretizem

valores de responsabilidade social, justiça, ética e Direitos Humanos.

Do coordenador espera-se o desenvolvimento de várias atividades

capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em

conjunto, para incrementar a qualidade, legitimidade e competitividade do

curso, tornando-o um centro de eficiência, eficácia e efetividade rumo à busca

da excelência.

De acordo com o artigo 32 do Estatuto do UNISAL, cabe ao coordenador

de curso:

I – cumprir e fazer cumprir o Estatuto, o Regimento Geral e as decisões dos

órgãos colegiados aprovados pela Diretoria;

II – convocar e presidir as reuniões de seu colegiado;

III – fazer parte do processo de seleção e contratação de professores;

IV – gerir acadêmica, administrativa e financeiramente o curso em consonância

com o plano orçamentário do UNISAL.

O coordenador de curso do UNISAL é designado pelo Reitor, ouvida a

Diretoria Local, para um mandato por tempo determinado.

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Na busca pela qualidade do ensino, cabe ao coordenador estar sempre

atento às necessidades do curso, promovendo debates sistemáticos com os

discentes e docentes sobre a qualidade do curso, bem como ações que

envolvam a comunidade local e os seus parceiros diretos, no intuito de

monitorar o nível de satisfação e a adequação do projeto à realidade.

O coordenador atua de forma integrada com o corpo docente,

gerenciando todas as atividades referentes aos aspectos pedagógicos,

técnicos e políticos do Curso, fazendo a interlocução entre os corpos discente e

docente do Curso e as diferentes instâncias de decisão da Instituição.

O Coordenador se dedica à condução administrativa, didático-

pedagógica do curso, cuidando para que haja sempre um ambiente apropriado

ao desenvolvimento acadêmico. Ao supervisionar a execução dos planos de

ensino aprovados para as disciplinas, busca soluções para os aspectos que

envolvam professor e aluno. O atendimento aos alunos ocorre de diferentes

formas: pessoalmente, por telefone ou e-mails, ou através da realização

de reuniões com representantes de classes, conforme dispor calendário

próprio.

Atento às condições do Curso, o Coordenador se responsabiliza por

expor às instâncias superiores os problemas e questões que fogem à sua

alçada, encaminhando-os aos órgãos competentes para que sejam tomadas as

devidas providências. Além disso, busca agir como interlocutor do UNISAL com

empresas e instituições de diversas naturezas, para a criação de novas

oportunidades para alunos, principalmente através do estágio supervisionado,

e também para os docentes do curso, através de projetos e convênios.

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6.3 Formação do coordenador

(a) Doutorando em Filosofia do Direito. Pontifícia Universidade Católica de

São Paulo - PUC/SP. São Paulo – SP, 2013.

(b) Mestre em Filosofia e Teoria Geral do Direito. Universidade de São

Paulo - SP. 26/01/2004 a 29/01/2007. Dissertação: "Os movimentos sociais e

os direitos humanos: A cidade de São Paulo, no limiar do século XX".

(c) Bacharel em Direito. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo -

PUC/SP. São Paulo - SP. 05/01/1992 a 19/12/1996.

( d) Bacharel em História. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

da Universidade de São Paulo-SP. 05/01/1998 a 07/10/2005.

6.3.1 Experiência do coordenador (acadêmica e não acadêmica)

(a) Experiência no Ensino Superior: (11 anos)

01/03/2004 a 31/12/2008 – FUNDAÇÃO PADRE ALBINO – FACULDADES

INTEGRADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E DIREITO. Professor de

Direitos Humanos I, Direitos Humanos II, História do Direito, Direitos

Administrativo I, Direito Administrativo II, Filosofia Geral e Orientador de

Trabalho de Conclusão de Curso;

01/08/2005 a 31/12/2008 – FUNDAÇÃO PADRE ALBINO – FACULDADES

INTEGRADAS CURSO DE ADMINISTRAÇÃO E DIREITO. Coordenador do

Núcleo de Pesquisa do Curso de Direito.

03/02/98 – até a presente data. Universidade Paulista – UNIP – Campus

Chácara e Campus Anchieta. Professor de Bases Constitucionais da

Administração Pública, Bases Procedimentais da Administração Pública,

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Filosofia, Direito Tributário ( Parte Geral) e Tributos em Espécie; orientador de

Trabalho de Conclusão de Curso

03/02/98 até 12/2014, Universidade Paulista – UNIP – Supervisor de

Atividades Complementares do Campus Chácara Santo Antônio e

Coordenador de Estágios do Campus Anchieta

02/00 – até a presente data. Coordenadoria Geral de Aperfeiçoamento e

Extensão – do Curso Preparatório para Concurso FMB. Professor de

Metodologia e Didática do Curso FMB.

2013 – até a presente data. Centro Universitário Salesiano de São Paulo -

UNISAL. São Paulo/SP. Professor de História do Direito, Direito Administrativo

I, Direito Administrativo II, Tributário I. Orientador de Trabalho de Conclusão de

Curso e Coordenador do Curso de Direito.

(b) Experiência não Acadêmica

O coordenador acadêmico do curso do Curso de Direito, Prof. Marcelo

José Grimone, tem 18 (dezoito) anos de experiência profissional não

acadêmica na área jurídica.

Após a conclusão do Curso de Direito, em 12/1996, com a inscrição na

Ordem dos Advogados do Brasil, passou a advogar nas áreas Tributária,

empresarial, especialmente no Direito Contratual, Imobiliário, Direito

Administrativo e Ambiental, na estruturação de empresas e condomínios,

avaliação de propostas, instrumentos contratuais, negociações, inventários,

assessoria imobiliária e ambiental; atuação esta efetivada por meio da

assessoria jurídica realizada como profissional autônomo.

Analista Judiciário, Área Judiciária/Administrativa do quadro permanente

da Secretaria do Tribunal Regional do Trabalho da 2 Região de 03.11.1998,

nomeado, em virtude de aprovação em concurso público e foi exonerado, a

pedido, a partir de 01.06.1999.

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Analista Judiciário Classe A, padrão 24, tomou posse em 04.06.99 e foi

exonerado, a pedido, a partir de 26.03.2001

6.3.2 Efetiva dedicação à administração e à condução do curso

A coordenação do curso é exercida com a atribuição de 20 horas

semanais. A Coordenação se mantém atenta ao bom andamento de curso,

conciliando atendimento a docentes e discentes e à parte administrativa, que

também é de sua competência exclusiva. Em conjunto com a regência da

disciplina de Direito Administrativo e Tributário.

Destacam-se as seguintes ações estratégicas do coordenador na gestão

e condução do curso:

I – Preparação e coordenação das reuniões de Colegiado de Curso e do

Núcleo Docente Estruturante;

II – Participação nas reuniões com os diretores da Unidade de São Paulo para

realizar uma gestão integrada;

III – Acompanhamento dos projetos em andamento;

IV – Realização de reuniões com a coordenação do NPJ – Núcleo de Práticas

Jurídicas com vistas a garantir a qualidade e a coerência dos processos;

V – Reuniões com os representantes de classe;

VI – Atendimento aos alunos;

VII – Acompanhamento de publicação dos materiais disponíveis no site

institucional;

VIII – Preparação da Jornada Jurídica e Atualização Jurídica, em uma

integração efetiva com os alunos participantes;

IX – Planejamento e acompanhamento das atividades complementares;

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X – Promove reuniões com os egressos e representantes da sociedade Civil;

XI – Promove Cursos em conjunto com a OAB/Santana;

A Coordenação realiza reuniões com os representantes de classe,

marcadas e agendadas com antecedência, de maneira individual e voltada

para as dificuldade e melhorias de cada turma especificamente. Os alunos, de

modo geral, têm acesso direto e diário à Coordenação do Curso, com a qual

podem conversar em diferentes horários.

Uma característica da presença salesiana é a participação ativa do

coordenador do curso em todas as atividades e o constante circular entre os

alunos nos corredores, nos intervalos e interagindo com todos, buscando a

proximidade que educa. Neste sentido, os alunos, de modo geral, têm acesso

direto às Coordenações dos Cursos do UNISAL com a qual podem conversar

em diferentes horários.

6.4 Articulação da gestão do curso com a gestão institucional

O curso se articula com a proposta de gestão institucional tanto em seus

aspectos filosóficos (cuja matriz está pautada na formação integral da pessoa

humana e a sua inserção no mundo da vida), como em sua dimensão pastoral,

procurando priorizar projetos que contemplem uma presença significativa no

meio da juventude.

A coordenação se faz representar no colegiado superior da IES através

de um Coordenador de Curso de Graduação nas reuniões do Conselho

Universitário (CONSU), e do Conselho de Unidade, conforme previsto nos

artigos 12 a 15 do Estatuto do UNISAL.

No que se refere à formação do professor, o curso procura uma

articulação dialógica entre a teoria e a prática docente, que possa garantir um

“estilo intelectual rigoroso e crítico, inspirado na metodologia da

interdisciplinaridade tanto na pesquisa quanto na docência” (Identidade das

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IUS, 2003, p.13).

No que se refere à gestão financeira do curso, procura-se acompanhar,

no âmbito de sua competência, a sua sustentabilidade através do cumprimento

das normas administrativas e propor alternativas que otimizem suas ações

tomando sempre como princípio o diálogo entre as necessidades pedagógicas

do curso e sua viabilidade financeira.

Por fim, podem-se ressaltar as políticas de Avaliação Institucional

coordenada pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) que, ao longo do ano,

oferece subsídios para a melhoria da qualidade do curso. Estes subsídios são

colhidos por meio de avaliações sistemáticas que envolvem desde a avaliação

de seu corpo docente até seu envolvimento com a comunidade. Os resultados

são discutidos em colegiado e articulam-se então políticas de melhoria que são

monitoradas pelo grupo de qualidade do curso e da unidade.

6.5 Colegiado do curso

O Colegiado pauta suas ações no Estatuto da instituição e tem como

finalidade maior fazer cumprir o Projeto Pedagógico do Curso cuidando para

que os objetivos previstos sejam de fato alcançados e que o aluno do UNISAL

se constitua dentro do perfil de egresso estabelecido no PPC do curso, no PPI

da instituição e em consonância com as DCN e recomendações da OAB.

As reuniões ocorrem 2 (duas) vezes por Semestre, sendo a natureza da

gestão do colegiado é puramente acadêmica, cabendo ao mesmo, conforme

definido no Estatuto Geral, a condução generalista do curso, o que envolve o

planejamento, acompanhamento da execução e a avaliação das atividades

previstas na organização curricular.

É na reunião do Colegiado que os projetos em andamento são

articulados e o corpo docente discute o Projeto Pedagógico do Curso. A

reunião dura, em média, três horas sempre visando ao desenvolvimento do

curso, ao aperfeiçoamento do desempenho do trabalho acadêmico, a

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integração dos planos de aula, a atualização da bibliografia, a troca de

experiências que envolvem também a adequação e atualização das ementas e

programas das unidades de estudo e a partilha das preocupações surgidas,

que interessam a todos professores.

A reunião de colegiado de curso também se coloca como espaço

privilegiado para as discussões relacionadas ao processo de avaliação da

aprendizagem e desempenho dos alunos, assim como para as tratativas

relacionadas à organização do trabalho pedagógico cotidiano no curso de

Direito.

6.5.1 Composição e funcionamento do colegiado de curso

De acordo com o Estatuto do UNISAL, artigos 15 a 17, o Colegiado de

Curso é a unidade acadêmica mínima na estrutura organizacional, que tem por

finalidade acompanhar a implementação do Projeto Pedagógico do Curso,

discutir temas relacionados ao mesmo, planejar e avaliar as atividades

acadêmicas. O Colegiado do Curso compreende o coordenador de curso,

todos os docentes do curso e representante discente indicado pelos seus

pares.

Dos artigos citados depreende-se que:

(a) o Presidente do Colegiado de Curso é o Coordenador; e que

(b) o Coordenador, quando julgar conveniente, convidará para comparecer às

reuniões, com direito a voz, dirigentes de órgãos suplementares,

complementares, coordenadores de outros cursos e outros especialistas em

assuntos a serem deliberados.

Compete ao Colegiado:

I – cumprir e fazer cumprir este Estatuto, o Regimento Geral e as decisões dos

órgãos colegiados;

II – propor ao Conselho de Unidade a aprovação dos projetos pedagógicos de

cursos;

III – implementar os projetos pedagógicos;

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IV – analisar e revisar o projeto pedagógico, a partir dos resultados da

Avaliação Institucional, propondo às instâncias superiores as alterações

sempre que julgar necessárias;

V – analisar e integrar as ementas e planos de ensino das disciplinas

compatibilizando-os com o Projeto Pedagógico das demais Unidades.

6.5.2 Articulação do colegiado de curso com os colegiados superiores da

IES

A existência dos Colegiados de Curso pressupõe a necessidade de

diálogo permanente acerca do trabalho acadêmico realizado no âmbito do

curso. Com efeito, na Unidade Santa Teresinha, os Colegiados de curso se

reunirão, no mínimo, bimestralmente para a articulação das ações, visando a

implementação do Projeto Pedagógico.

A primeira instância que dialoga com o Colegiado é a própria Direção da

Unidade Universitária. Esse diálogo ocorrerá fundamentalmente através de

reuniões periódicas com os coordenadores de cursos.

Estes encontros tem como finalidade a atualização e revitalização dos

Projetos Pedagógicos. As trocas de informações entre os coordenadores, as

experiências partilhadas e as inovações de cada curso, constituirão um

momento de riqueza institucional que se refletirá positivamente nos Colegiados

e consolidarão a existência de uma visão sistêmica e comprometida do

UNISAL.

Outra possibilidade de diálogo com a Direção da Unidade é quando esta

participará de parte das reuniões de Colegiado, interagindo diretamente com os

docentes, sem, contudo, interferir na dinâmica dos trabalhos liderados pelo

Coordenador de Curso.

É significativo ressaltar que, embora não previstas no Estatuto, nem no

Regimento, é prática consolidada na Unidade São Paulo/Santa Teresinha a

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realização de reuniões periódicas dos alunos representantes de classe com os

coordenadores de cursos, bem como com a direção da Unidade. Esse diálogo

tem como finalidade subsidiar o Colegiado de curso e a Diretoria Operacional

na busca do constante aprimoramento do serviço prestado à comunidade

acadêmica.

Outra instância com a qual o Colegiado de Curso se articula é o

Conselho Universitário – CONSU. Os membros do Colegiado do Curso de

Administração se fazem representar no colegiado superior da IES – CONSU –

através de representante eleito dos Coordenadores de Curso do UNISAL e de

representante eleito entre os docentes do UNISAL. O CONSU é o órgão

superior e deliberativo, normativo e consultivo do Centro Universitário (Art. 12

do Estatuto).

Esta forma de participação garante uma articulação direta dos interesses

e necessidades do curso, apontados em reuniões do colegiado, juntamente

com aquelas detectadas pela direção, com as demais instâncias superiores do

UNISAL.

Com essa dinâmica fundamentada no constante diálogo e na gestão

compartilhada, os Colegiados de Curso se articulam com a Direção da Unidade

e com o CONSU de forma intensa e sempre tendo como pressuposto o diálogo

anterior realizado com os alunos, principais destinatários do serviço prestado

pela Unidade Universitária.

6.6 Núcleo Docente Estruturante

Ao Núcleo Docente estruturante compete fixar diretrizes de

implementação de atos educacionais para o aprimoramento da condução do

curso de Direito, sugerir modificações na matriz curricular do curso, a serem

discutidos em grau de Colegiado, elaborar normas e a prospectividade da

política de atendimento ao discente, de modo a identificar, planejar e solucionar

eventuais dificuldades de aprendizagem e de inter-relacionamento pessoal,

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bem como participar em eventuais realinhamentos do Projeto Político

Pedagógico com as necessidades e perfis do aluno egresso.

Sua composição, com manutenção e mandato de 3 (três) anos para

seus integrantes, com vigência a partir de 04° de fevereiro de 2.015, é assim

distribuída:

(a) Presidência – Coordenador do Curso de Direito, Prof. Mestre Marcelo José

Grimone;

(b) Professores Doutores:

I - Dr. Henrique Kopke Filho;

II – Emerson Santana;

(c) Professores mestres, com formação em Direito:

IV – Prof. Ms. Paulo Henrique de Oliveira; e

V – Profª. Ms. Carmen Dolores Carvalho Rodrigues Gonçalves.

As reuniões do NDE acontecem a cada Semestre, agendadas no

calendário no início e ao final do período letivo, a fim de implementar as

diretrizes específicas para o Semestre corrente e, ao término, para fazer os

ajustes e aprimorar as orientações e pontos norteadores futuros (ANEXO B –

REGULAMENTO DO NDE).

Suas deliberações são votadas no Colegiado de Curso, de modo a

integrar os princípios e determinações a serem implementados durante o

período de ensinamento jurídico aos alunos da instituição. Neste sentido, tem

como uma de suas principais finalidades a proposição de medidas para a

melhoria do curso, à luz do Plano de Desenvolvimento Institucional.

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7 INSTALAÇÕES FÍSICAS

7.1 O Prédio

O prédio do Centro UNISAL São Paulo, campus Santa Teresinha, que abriga o

Curso de Direito, foi construído com a finalidade à qual está destinado. Este fato é

significativo, pois implica a existência de ambientes estruturados adequadamente para

atender as exigências dos cursos, entre os quais o de Direito.

Atualmente cada andar do prédio destina-se a um dos Cursos existentes no

campus, com salas para as respectivas Coordenações de Curso, bem como sanitários

para os alunos e alunas. O acesso se dá através de elevadores por escadas e

rampas. As salas de aula são amplas, arejadas e bem iluminadas, inclusive com

lâmina protetora de luminosidade.

No prédio funcionam salas de multimídia que são espaços para atividades

como palestras, filmes etc. Apesar de existirem salas específicas para esta finalidade,

todas as salas de aula são equipadas com equipamento multimídia e tela de projeção,

com acesso a internet, de modo que seja otimizado o uso das tecnologias, para além

dos espaços específicos de informática.

Nos andares do UNISAL, encontram-se estrategicamente posicionados

os serviços de Central de Atendimento ao Aluno, Secretaria, Biblioteca, Setor

Financeiro, Assistência Social, Direção Operacional, Setor de Estágios,

Pastoral Universitária, RH e Apoio Tecnológico.

Embora possua salas de multimídia, e equipamentos próprios em cada sala,

são disponibilizados equipamentos móveis que atendem as respectivas salas de aula,

disponibilizando os mesmos recursos tecnológicos, quando eventualmente se fazem

necessários, além do equipamento fixo.

O campus também se utiliza de outras dependências que, embora

compartilhadas pelo Colégio Salesiano Santa Teresinha, servem às necessidades do

UNISAL, como o Teatro D. Bosco (para 1500 pessoas) e o Auditório Auxiliadora para

públicos menores.

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225

Unidade SÃO PAULO

Campus Santa Teresinha

43.548,57 m2

35.628,89 m2

6.848,00 m2

Área do Terreno (m2)

Área Ocupada do

Terreno (m2) Área Construída (m2)

Prédio Uso Área

(m2) Pavimen

-tos

Salas

de

aula

Salas

de

apoio

Sanitá-

rios Outros

Uso do

UNISAL

CAMPUS SANTA TERESINHA

I A 6.848,0

0 06 28 25 81 04 Sim

7.2 A Biblioteca

A biblioteca do Centro UNISAL – Santa Teresinha se constitui num

ambiente privilegiado do campus, onde os alunos têm possibilidade de realizar

suas pesquisas no acervo bibliográfico, podendo consultar ou retirar livros e

outros elementos do acervo, havendo ainda equipamentos com acesso a

internet nas dependências da mesma, o que possibilita articular o uso do

acervo material, com o acervo disponibilizado eletronicamente na web.

Além do ambiente amplo para estudos de grupos de alunos, também

oferece espaço mais reservado para estudos individuais que requerem mais

concentração. Possui uma área de 327,60 m2e espaço suficiente para 82

alunos. A existência de acesso a internet torna a biblioteca um dos locais

privilegiados do campus para o processo de inclusão digital, especialmente dos

alunos que não possuem esse recurso em suas residências ou locais de

trabalho.

Seu acervo, totalmente informatizado, possui em torno de 20.000 itens

(livros, revistas, CDs, DVDs, etc.). Especificamente no caso do curso de

Pedagogia, destacamos que o acervo é atualizado anualmente de acordo com

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226

as indicações, alterações e aquisições sugeridas pelos docentes ou

coordenação de curso.

O acervo constitui-se de todas as obras das bibliografias básica ou

complementar apresentadas nas ementas das disciplinas do curso, com

número suficiente para atendimento aos alunos que estão nos respectivos

períodos semestrais do curso, além de contar também com a disponibilidade

de periódicos e revistas de educação de relevância e referência para a área. O

mesmo é atualizado constantemente, de acordo com as necessidades

bibliográficas apresentadas pelos professores, em razão das mudanças que

introduzem nos planos curriculares das disciplinas do curso, ou nas atividades

que a ele pertencem.

PERIÓDICOS

Área de conhecimento

Nacionais Estrangeiros

Nº de

Títulos

Nº de

Volumes

Nº de

Títulos

Nº de

Volumes

Ciências Agrárias - - - -

Ciências Biológicas - - - -

Ciências da Saúde - - - -

LIVROS

Área de Conhecimento Nº de Títulos Nº de Volumes

Ciências Agrárias - -

Ciências Biológicas 16 46

Ciências da Saúde 88 132

Ciências Exatas e da Terra 162 540

Ciências Humanas 841 1868

Ciências Sociais Aplicadas 7.106 16.626

Engenharias 14 22

Lingüística, Letras e Artes 998 1419

Outros - -

TOTAL 9.225 20.653

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227

Ciências Exatas e da

Terra

- - - -

Ciências Humanas 5 34 - -

Ciências Sociais

Aplicadas

161 4.615 9 111

Engenharias - - - -

Lingüística, Letras e

Artes

- - - -

TOTAL 166 4.649 9 111

CD Rom Fitas de

Vídeo / DVD Slides

Monografias /

Trabalhos /

Teses

Mapas Diversos

193* 162* - 64* - 243*

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228

HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

SEGUNDA-FEIRA A SEXTA-FEIRA: Das 14 às 22 horas

7.2.1 Serviços prestados

Nº Descrição do serviço

Tipo de Cliente

I C E D

1 Atendimento e orientação ao cliente S * S S

2 Empréstimo de publicações S S N

3

Solicitação de empréstimos via Internet

(atualmente para professores e funcionários

via email) N N N

4 Solicitação reservas via Internet S S S

5 Conexões elétricas para micros portáteis

........pontos para conexão 3 3 3

6 Microcomputadores com acesso à Internet

computadores 10 10 10

7 Microcomputadores para consulta rápida ao site

do Unisal (....computadores 10 10 10

8 Sala de vídeo ....... cabines equipadas com

.......... 1 1 1

9 Consulta local ou pela Internet ao acervo

impresso 2 2 2

10 Boletim eletrônico de novas aquisições com

sumários N N N

11 Fornecimento on-line de material didático5

(imagens scaneadas na biblioteca) N N N

12 Fornecimento, impresso/eletrônico, de normas e

artigo nacionais/internacionais de bases de dados S S S

13 Convênio com outras bibliotecas **S S N

14

Fornecimento de artigos impressos ou eletrônicos

mediante convênio com o serviço COMUT do

IBICT, BIREME

S S N

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229

15 Fornecimento de artigos eletrônicos, de livre

distribuição, mediante pesquisa personalizada S S N

16 Acesso ao calendário de eventos científicos das

áreas dos cursos oferecidos pelo Unisal S S N

17 Consulta aos títulos dos Projetos de Iniciação

Científica e TCC S S S

* Coluna C: não temos cliente conveniado

** Item 13: empréstimo entre bibliotecas

conforme formulário APB - Associação

Paulista de Bibliotecários

Serviço em Editoração e Edição Eletrônica Tipo de Cliente

Descrição do serviço I C E D

18 Impressão a laser, jato de tinta mono e colorido ***

19 Conversão de arquivos para formato PDF

20 Gravação de CDR e CDRW

21 Fotografia digital

22 Escaneamento e tratamento de imagens

23 Arte e criação de imagens digitais

* O item 18 é terceirizado.

Legenda:

I - Cliente Institucional

C - Cliente Conveniado

E - Cliente Ex-Aluno

D - Demais clientes

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230

7.2.2Política de renovação de acervo

O Centro Unisal possui uma Política de Desenvolvimento de Coleções

que nasceu da necessidade de um instrumento formal para estabelecer

diretrizes e procedimentos, definindo critérios para o desenvolvimento e

atualização constante do acervo das Bibliotecas do UNISAL.

A formalização de uma política permite o crescimento do acervo de

maneira sistemática (qualitativamente e quantitativamente), viabilizando uma

gestão fundamentada em critérios de planejamento e gerenciamento eficazes

para o crescimento das coleções. A elaboração e implantação dessa Política

de Desenvolvimento de Coleção contribuem para a padronização dos serviços

realizados pelas Bibliotecas do UNISAL, objetivando garantir a disponibilização

de um acervo consistente e harmonioso à comunidade acadêmica.

Além disso, constitui um importante instrumento de planejamento para

aplicação eficaz dos recursos orçamentários destinados às Bibliotecas.

Proporciona, ainda, um processo de formação de coleção claro, objetivo e

consciente, aliado aos interesses da Instituição.

Nesse sentido, buscamos:

aplicar novas tecnologias para facilitar acesso à informação.

apoiar o desenvolvimento intelectual discente;

apresentar recursos que auxiliem o docente em sala de aula;

avaliar e verificar os materiais adequados à formação da coleção;

cumprir as exigências de órgãos regulamentadores;

estabelecer intercâmbio de publicações com outras instituições;

estabelecer prioridades de aquisição de material;

identificar e determinar critérios para duplicação de títulos;

otimizar o espaço físico;

promover o crescimento racional e equilibrado do acervo nas áreas de

atuação da instituição;

racionalizar custos com aquisição;

traçar diretrizes para o descarte e remanejamento do acervo.

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231

7.2.3 Recursos Humanos disponíveis na biblioteca

RH Biblioteca

FORMAÇÃO

TOTAL

Obs.

PG G EM EF

CAROLINA MICHELUCI GARCON 1 1

CHRISTIANO DA FONSECA 1 1

TOTAL 2 2

7.3 Os laboratórios de informática

Utilizados para as atividades gerais do curso, aulas especiais e outras

situações que requerem esse ambiente, os laboratórios de informática também

são espaços privilegiados para os alunos desenvolverem seus conhecimentos

teóricos e práticos acerca do uso dos computadores como ferramentas para

seu trabalho pessoal.

São amplamente utilizados, sempre com a monitoração de professor ou

de funcionário especialmente preparado para a orientação dos alunos. São

espaços onde ocorrem as aulas de Informática e Educação, Tecnologia

Educacional – Projetos e outras, além dos trabalhos que utilizam EAD.

Os laboratórios de informática, que passaram a contar com todos os

equipamentos inovados a partir de 2008, se colocam como espaços

fundamentais e imprescindíveis para o desenvolvimento da proposta em

implementação do Núcleo de Estudos Orientados, a partir de 2009,

fortalecendo atitude de iniciativa e a autonomia do aluno para seus estudos. Os

dois laboratórios de informática à disposição no piso da Pedagogia atendem

adequadamente aos alunos do curso, embora ainda exista outro laboratório de

informática em outro piso, na biblioteca, e ainda nas salas de aula.

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232

LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE SÃO PAULO

Campus SANTA TERESINHA

Identificação

Área

Física

(m2)

Quantidade

de

Equipament

os

Descrição dos

Equipamentos

Capacidade

(quantidade de

pessoas)

Laboratório I 64,40 28

HP Compaq

DX5150MT

AMD Athlon64 3200+

(2.0Ghz)

2000MHz Front Side

Bus

512KB L2 cache

2GB DDR400

Integrated ATI Radeon

X200G graphics with

VGA and DVI-D ports

40GB Serial ATA Hard

Drive (7200 rpm)

48X/24X/48X/16X (CD

ROM)

Floppy Drive

Integrated audio with

internal speaker

Integrated Broadcom

NetXtreme Gigabit

networking

Standard PS/2

Keyboard

USB Optical Scroll

Mouse

3 Anos de garantia

OnSite

28

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233

Laboratório II 62 41

HP Compaq DC5750 –

Microtower AMD

Athlon™ 64x2 Dual

Core Processor 4000+,

984 MHZ, 1Gb de RAM

Integrated ATI Radeon

X200G graphics with

VGA and DVI-D ports

160GB Serial ATA Hard

Drive (7200 rpm)

48X/24X/48X/16X

combo (CDRW -

DVDROM)

Floppy Drive

Integrated audio with

internal speaker

Integrated Broadcom

NetXtreme Gigabit

networking

Standard PS/2

Keyboard

USB Optical Scroll

Mouse

3 Anos de garantia

OnSite

41

Page 234: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE DIREITO · 3.5.2 Estágio Supervisionado .....167 3.5.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .....172 ... funcionamento do Curso de Teologia, no campus

234

Laboratório III 40

HP Compaq dc5850 MT

PC

Processador: AMD

Athlon X2 4450B 2.3Ghz

1Mb cache

Memória : 1GB DDR2

667MHz

Disco Rígido : 160GB

7200 rpm SATA

Mídia Óptica: DVD/RW

Drive de 1.44MB

Placa de Rede:

10/100/1000Mbps

Placa de Vídeo:

Integrated ATI Radeon

X3100 graphics160GB

Serial ATA Hard Drive

(7200 rpm)

48X/24X/48X/16X

combo (CDRW -

DVDROM)

Floppy Drive

Integrated audio with

internal speaker

Integrated Broadcom

NetXtreme Gigabit

networking

Standard PS/2 Keyboard

USB Optical Scroll

Mouse

3 Anos de garantia

OnSite

40

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235

7.4 Salas de aula

Prédio Pavi-

mento

Nº da

Sala

Área

(m2)

Capacidade

(carteiras) É usada pelo

Unisal?

Máxi-ma

em

uso

Ma-

nhã Tar-de

noite

CAMPUS SANTA TERESINHA

I

subsol

o

01 72,00 50 25 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 1º

subsol

o

02 72,00 50 25 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 1º

subsol

o

04 72,00 50 0 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 1º

subsol

o

05 72,00 50 25 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 1º

subsol

o

06 72,00 50 25 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I

subsol

o

09 72,00 50 40 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

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236

Prédio Pavi-

mento

Nº da

Sala

Área

(m2)

Capacidade

(carteiras) É usada pelo

Unisal?

Máxi-ma

em

uso

Ma-

nhã Tar-de

noite

I 1º

andar 11 72,00 50

35 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 1º

andar 12 72,00 50

30 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 1º

andar 13 90,00 70

0 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 1º

andar 14 72,00 50

0 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 1º

andar 15 72,00 50

0 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 1º

andar 16 90,00 70

0 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 1º

andar 17 72,00 50

30 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 1º

andar 18 72,00 50

45 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

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237

Prédio Pavi-

mento

Nº da

Sala

Área

(m2)

Capacidade

(carteiras) É usada pelo

Unisal?

Máxi-ma

em

uso

Ma-

nhã Tar-de

noite

I 2º

andar 21 72,00 50

0 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 2º

andar 22 72,00 50

40 N S S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 2º

andar 23 90,00 70

60 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 2º

andar 24 72,00 50

0 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 2º

andar 25 72,00 50

0 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 2º

andar 26 90,00 70

65 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 2 quadros de

avisos

I 3º

andar 31 72,00 50

20 N S S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 3º

andar 32 72,00 50

30 N S S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

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238

Prédio Pavi-

mento

Nº da

Sala

Área

(m2)

Capacidade

(carteiras) É usada pelo

Unisal?

Máxi-ma

em

uso

Ma-

nhã Tar-de

noite

I 3º

andar 33 90,00 70

45 N S S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 3º

andar 34 72,00 50

35 N S S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 3º

andar 35 72,00 50

20 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 3º

andar 36 90,00 70

0 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 3º

andar 37 72,00 50

0 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

I 3º

andar 38 72,00 50

0 N N S

01 Quadro; 01 Mesa

com Cadeira (professor);

02 Ventiladores; 1

computador; 1 tela para

projeção; 1 projetor

multimídia; 1 quadro de

avisos

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239

8 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo como compromisso ser formadoras de uma nova sociedade, as

Instituições de Ensino Superior devem desempenhar com competência o desafio de

atender aos desígnios da modernidade, articuladas com as questões concretas postas

pela dinâmica da sociedade e da cultura e engajadas na humanização do progresso.

Nesse sentindo, a construção deste Projeto Pedagógico permanece inacabada,

por tratar-se de um processo contínuo em que serão necessárias muitas reuniões,

leituras e discussões para a lapidação deste trabalho, mas, sobretudo a participação

dos responsáveis envolvidos com esta proposta: Direção, Coordenação, Corpo

Docente e Corpo Discente.

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240

ANEXOS

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241

ANEXO A – QUADRO DE FUNCIONÁRIOS

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242

QUADRO DE FUNCIONÁRIOS ADMINISTRATIVOS – UNISAL / SANTA TERESINHA - 2014

NOME FUNÇÃO

1 ADRIANA DOS SANTOS RAMOS AUXILIAR DE LIMPEZA

2 CARLA LIMA DOS SANTOS GESTOR(A) FINANCEIRO

3 CAROLINA MICHELUCI GARCON BIBLIOTECÁRIO(A)

4 CHRISTIANO DA FONSECA AUXILIAR DE BIBLIOTECA

5 DALMA APARECIDA ANANIAS AUXILIAR DE LIMPEZA

6 DESIREE ALBEA ELEUTHERIOU AUXILIAR ADMINISTRATIVO

7 ELIZANGELA LUBIANCO CAMPOS SECRETÁRIO(A) ACADÊMICO

8 FERNANDA CASTILHO DA SILVA AUXILIAR DE SECRETARIA

9 IVANI CAMPOS DE ARRUDA ANALISTA DE ADM. DE PESSOAL

10 LUCIANA GONCALVES DOS REIS ASSIST. TÉC LAB DE CURSO

11 LUCILANE SEVERIANO DE OLIVEIRA ASSIST. DE SECRETARIA GERAL

12 LUIS FERNANDO CORNACIONI DE SOUSA ANALISTA DE MARKETING

13 MARCUS VINICIUS MARQUES DOS SANTOS ASSISTENTE JURÍDICO

14 MARIA APARECIDA NOBRE SANTANA GONCALVES ASSISTENTE DE COORDENAÇÃO

15 MARIA FRANCISCA DE AQUINO AUXILIAR DE LIMPEZA

16 NATHALY LICHTFELD BELAS DA SILVA ASSISTENTE SOCIAL

17 ROSANA MANZINI DIRETOR(A) DE OPERAÇÕES

18 SONIA MARIA LOURENCO BAPTISTA AUXILIAR DE LIMPEZA

19 WELLINGTON MENDES DA SILVA AUXILIAR DE SECRETARIA

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243

ANEXO B – REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE

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244

REGULAMENTO DO NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE

CAPÍTULO I

Das considerações preliminares

Art.1º. O presente Regulamento disciplina as atribuições e o funcionamento do

Núcleo Docente Estruturante (NDE) do Curso de Direito do Centro Universitário

Salesiano de São Paulo – Unidade Santa Teresinha.

Art.2º. O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável

pela concepção do Projeto Pedagógico do curso de Direito e tem, por finalidade, a

implantação e acompanhamento do mesmo, em sintonia com o Colegiado de Curso.

CAPÍTULO II

Das atribuições do Núcleo Docente Estruturante

Art.3º. São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:

a) Elaborar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos;

b) estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

c) atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

d) conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Colegiado de

Curso, sempre que necessário;

e) supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso definidas pelo

Colegiado;

f) analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos

estabelecidos pelo projeto pedagógico;

h) acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado

de Curso a indicação ou substituição de docentes, quando necessário.

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CAPÍTULO III

Da Constituição do Núcleo Docente Estruturante

Art. 4º. O Núcleo Docente Estruturante será constituído por cinco (5) docentes, tendo

o Coordenador do Curso, como seu presidente.

Art.5º. A indicação dos representantes docentes será feita pelo Colegiado de Curso

para um mandato de 3 (três) anos, com possibilidade de recondução.

§ 1º – Nos processos eletivos será feita a substituição de no máximo três dos

docentes que compõem o NDE, a fim de garantir a continuidade do acompanhamento

do curso.

§ 2º - Os docentes indicados para o NDE deverão estar entre os que mais atenderem

às exigências legais estabelecidas.

Art. 6º. O NDE possuirá 3 (três) professores suplentes. Parágrafo único. Os professores suplentes, eleitos pelo Colegiado de Curso, assumirão as funções em caso de afastamento do professor de suas atribuições habituais, encerrando o mandato no mesmo dia de seu antecessor.

CAPÍTULO IV

Da Titulação e formação Acadêmica dos docentes do Núcleo

Art. 7º. Dos docentes que compõem o NDE, pelo menos 80% deve possuir titulação

acadêmica obtida em programas de pós-graduação stricto sensu.

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CAPÍTULO V

Das Atribuições do Presidente do Núcleo docente Estruturante

Art.8º. Compete ao Presidente do Núcleo:

a) convocar e presidir as reuniões, com direito a voto;

b) representar o NDE junto aos órgãos da instituição;

c) encaminhar as deliberações do Núcleo;

d) designar relator ou comissão para estudo de matéria a ser decidida pelo

Núcleo e um representante do corpo docente para secretariar e lavrar as atas;

f) coordenar a integração com os demais Colegiados e setores da instituição.

CAPÍTULO VI

Das Reuniões

Art.9º. O Núcleo reunir-se-á, ordinariamente, por convocação de iniciativa do seu

Presidente, uma vez a cada semestre e, extraordinariamente, sempre que convocado

pelo Presidente ou pela maioria de seus membros titulares.

Art 10. As decisões do Núcleo serão tomadas por maioria simples de votos, com base

no número de presentes.

CAPÍTULO VII

Das Disposições Finais

Art 11. Os casos omissos serão resolvidos pelo Núcleo ou órgão superior, de

acordo com a competência dos mesmos.

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Art 12. O presente Regulamento, aprovado na reunião de Colegiado de 16 de Maio de

2.015, entra em vigor no dia 18 de Maio de 2.015.

São Paulo, 18 de maio de 2015.

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ANEXO C – MODELO DE RELATÓRIO DE ATIVIDADES FORENSES

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES FORENSES

1.

2. Identificação do aluno:

Nome: _______________________________________________________________________________

----------------____

Turma:____________________________ RA:_________________________________

Dados da atividade:

Natureza:_________________________________________________________________________________

Local:____________________________________________________________________________________

Data:____/____/____ Horário: ____h____ às

____h____

3. Resumo da atividade:

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

Nome da

autoridade:_______________________________________________________________________________

Cargo/função:_____________________________________________________________________________

Carimbo e assinatura da

Autoridade responsável:

______________________________________________________________________

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4. Controle da Instituição:

Disciplina relacionada:

__________________________________________________________________________________________

Professor:_________________________________________________________________________________

Parecer do Professor:

Satisfatório ( ) SIM ( ) NÃO Por quê? Refazer a atividade ( )

Visto_______________________

Horas Atribuidas: ____________ Data: ___/___/___ Assinatura do Professor:

______________________

Carimbo e Assinatura da Coordenação do Curso de Direito:

_____________________________________

Data da entrega da atividade no NPJ: _______/_______/_______

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES FORENSES

1. Identificação do aluno

Nome:____________________________________________________________________________

Turma:____________________________Matricula: _________________________

2. Principais idéias extraídas da audiência/sessão de julgamento/visita:

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

__________________________________________________________________________________________

Assinatura do aluno:_________________________________________________________

Data:____/____/____

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ANEXO D – REGULAMENTO DO NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

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PORTARIA / NPJ Nº 03/2015

REGULAMENTO GERAL DAS ATIVIDADES DO NÚCLEO DE PRÁTICA

JURÍDICA DO CURSO DE DIREITO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO

SALESIANO DE SÃO PAULO – UNISAL - UNIDADE SANTA TERESINHA

O Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica sob

supervisão do Coordenador do Curso de Direito,

atendendo ao disposto no art. 7º., §§1º. e 2º. da

Resolução CNE/CES nº. 9 de 29 de Setembro de

2004, faz saber e institui o presente Regulamento,

com as disposições seguintes:

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE E DO OBJETO

Art. 1º. O aluno regularmente matriculado no Curso de Direito do Centro Universitário

Salesiano de São Paulo – UNISAL - Unidade Santa Teresinha, deverá realizar o Estágio

Supervisionado consistente em 300 (Trezentas) horas distribuídas nos 7º, 8º, 9º e 10º

Semestres do Curso de Direito, em atividades relacionadas às disciplinas integrantes do

eixo de formação do Curso, obrigatório a todos os acadêmicos e em conformidade com

os dispositivos legais vigentes.

Parágrafo único. Sua composição será distribuída por 150 (cento e cinquenta) horas de

atividades reais forenses e simulados estipulados pela Coordenação do Núcleo de

Prática Jurídica e outras 150 (cento e cinquenta) horas no Escritório Experimental de

Assistência Jurídica Gratuita, órgãos Públicos e Privados, Departamentos Jurídicos ou

Escritórios de Advocacia credenciados junto à Ordem dos Advogados do Brasil, Seção

de São Paulo.

Art. 2º. O Núcleo de Prática Jurídica “Professor Fernando César Novaes Galhano” tem

por objeto a coordenação, supervisão, aplicação, controle e avaliação das seguintes

atividades:

I – Estágio Supervisionado (atividades práticas profissionais pertinentes às mais

variadas carreiras jurídicas);

II – Relatório de atividades forenses e simulados (visitas, audiências e seus respectivos

relatórios);

III – Atendimento à comunidade carente da zona norte de São Paulo no Escritório

Experimental de Assistência Jurídica Gratuita, em órgãos Públicos e Privados,

Departamentos Jurídicos, Escritórios de Advocacia credenciados a Ordem dos

Advogados do Brasil da Seção de São Paulo.

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DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE DIREITO DO CENTRO

UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO – UNISAL – UNIDADE

SANTA TERESINHA

Art. 3º. O Estágio Supervisionado será desenvolvido durante os 4 (quatro) últimos

semestres do Curso de Direito, totalizando 300 (trezentas) horas de atividades, sendo

assim contabilizadas:

I - 50% (cinquenta por cento) ou 150 (cento e cinquenta) horas de atividades no

Escritório Experimental da Assistência Jurídica Gratuita do Centro Universitário

Salesiano de São Paulo - UNISAL – Unidade Santa Teresinha ou mediante a realização

de estágio externo, em atenção às exigências aplicadas pela Ordem dos Advogados do

Brasil, Seção de São Paulo, limitadas a, no máximo, 50 (cinquenta) horas por Semestre.

II - realização de atividades forenses e simulados, devidamente documentados e com o

respectivo relatório em anexo, entregues nos prazos fixados pelo regimento e pela

Coordenação do NPJ.

Parágrafo único. Além das atividades acima, não integrando a carga horária pertinente

ao Estágio Supervisionado, mas dando subsídios para os alunos no desenvolvimento das

atividades práticas, o discente realizará as Atividades Complementares, de acordo com

regulamento próprio, primando pela harmonia e interdisciplinaridade de ambas as

atividades.

Art. 4º. Em cada semestre e disciplina, sob supervisão do professor vinculado ao Curso

de Direito, o aluno confeccionará peças práticas sugeridas pelo Núcleo de Prática

Jurídica e contempladas no regulamento da Atividade Complementar.

DO ATENDIMENTO JURÍDICO GRATUITO À COMUNIDADE CARENTE

DA ZONA NORTE DE SÃO PAULO PELO ESCRITÓRIO DE ASSITÊNCIA

JURÍDICA GRATUITA

Art. 5º. O atendimento jurídico à comunidade carente da região da zona norte de São

Paulo, atividade de extensão universitária e vinculada ás diretrizes institucionais, em

consonância com o Projeto Político-Pedagógico do Curso de Direito é desenvolvido e

aplicado pelo Escritório Experimental da Assistência Jurídica Gratuita do Centro

Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL - Unidade Santa Teresinha, nos termos

da autorização da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo e de

conformidade com regulamento próprio.

DO RECRUTAMENTO DOS ESTAGIÁRIOS

Art. 6º. Os alunos serão previamente convocados, após o preenchimento de uma

“reserva de inscrição”, que ocorrerá sempre no início de cada semestre letivo.

Art. 7º. Os alunos que possuírem impedimento para a obtenção da carteira de estagiário

da Ordem dos Advogados do Brasil, deverão apresentar ao início de cada semestre

certidão declarando tais razões, em documento com a assinatura da autoridade

responsável, sendo impreterível e indispensável.

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Art. 8º. Todos os alunos deverão apresentar ao NPJ o Cadastro de Estagiário,

identificando-se e disponibilizando o dia da semana e horário em que se coloca à

disposição para realizar o estágio.

Parágrafo único. Os alunos que possuírem algum impedimento e aqueles que, por

estarem em regime de trabalho em tempo integral ou mesmo realizando estágio externo,

poderão pleitear a dispensa das atividades de prática real do Escritório Experimental de

Assistência Jurídica Gratuita, mediante o preenchimento de requerimento

fundamentado, anexando os documentos comprobatórios do alegado.

Art. 9º. A secretaria do NPJ procurará atender à disponibilidade do estagiário,

consignada no cadastro preenchido e entregue, para os atendimentos nos plantões.

Parágrafo único. A escala será publicada, pela Coordenação do NPJ, indicando os

horários dos plantões de atendimento e a jornada a ser observada pelos estagiários.

Art. 10. O estagiário, mediante supervisão do advogado-orientador, fará o atendimento,

em sala própria, garantindo a privacidade do consulente, devendo guardar sigilo a

respeito dos dados e fatos pertinentes ao teor da entrevista, em atenção ao disposto nos

arts. 25 a 27 do Código de Ética da OAB.

Parágrafo primeiro. O registro do atendimento será realizado pelo estagiário mediante

o preenchimento de formulário próprio ou em software apropriado, procedendo todas as

anotações pertinentes a identificação da parte assitida, bem como da parte contrária,

com todos os dados de qualificação elaborando relatório pormenorizado a fim de

proporcionar a maior riqueza de detalhes para a elaboração da peça processual

pertinente.

Parágrafo segundo. No formulário serão registrados os dados pertinentes ao

atendimento; logo após, a Coordenação do NPJ deferirá ou não a prestação dos serviços

da Assistência Judiciária.

Parágrafo terceiro. Havendo necessidade de novo atendimento, entrega ou nova

análise de documentos, aguardar-se-á o cumprimento desses itens para apenas após

preencher e colher a assinatura na procuração e declaração de pobreza.

Parágrafo quarto. As peças processuais serão elaboradas pelo estagiário que realizar o

primeiro atendimento ao assistido, ficando responsável pelo(s) processo(s) durante todo

o período em que estiver vinculado ao Escritório Experimental.

Parágrafo quinto. O estagiário deverá encaminhar as peças processuais para correção

pelo endereço eletrônico [email protected], em documento redator de texto sob

o formato Word 97-2003.

Parágrafo sexto. Na impossibilidade do estagiário confeccionar a peça processual logo

após o atendimento ou logo depois da entrega de todos os documentos solicitados e em

se tratando de providência judicial urgente e/ou da qual exista prazo processual exíguo a

Coordenação do NPJ redistribuirá a referida tarefa.

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Parágrafo sétimo. É incumbência de cada estagiário informar-se da existência de

audiências nos casos sob a sua responsabilidade e programar o seu comparecimento no

Fórum.

Parágrafo oitivo. Caso o aluno não possua disponibilidade de ir ao Fórum, por motivos

previamente conhecidos pelo NPJ, deverá comparecer à sede do NPJ para a realização

dos atendimentos e elaboração de petições.

Art. 10. O não atendimento das determinações do advogado orientador, bem como o

não comparecimento nas datas previstas na escala e o descumprimento dos prazos

assinalados, sujeitará o estagiário à exclusão dos quadros do Escritório Experimental de

Assistência Jurídica Gratuita e a reprovação na atividade.

Parágrafo único: A Coordenação do NPJ, sem prejuízo do disposto no caput, enviará

ofício à Comissão de Estágio e Exame de Ordem da Ordem dos Advogados do Brasil –

Seção de São Paulo, informando que o estagiário deixou de integrar os quadros do

Escritório Experimental.

Art. 11. O comparecimento ao atendimento é imprescindível, com tolerância de 05

(cinco) minutos para atrasos esporádicos; após será consignada a ausência do aluno.

Parágrafo único. O aluno poderá requerer no prazo de até 48 horas contados a partir da

data da falta no plantão de atendimento o abono de ausência mediante requerimento

devidamente instruído e fundamentado, no qual demonstre relevantes motivos que

justificaram a ausência ficando a critério da Coordenação do NPJ a concessão ou não do

pedido.

Art. 12. A escala de trabalho dos advogados-orientadores é determinada pela

Coordenação do NPJ, devendo sempre estar presente, no mínimo, um advogado-

orientador para proporcionar o suporte necessário ao regular desenvolvimento do

plantão de atendimento.

Art. 13. Os alunos deverão comparecer aos plantões de atendimento em trajes

copatíveis com a tradição forense.

DO APROVEITAMENTO NO ESCRITÓRIO EXPERIMENTAL

Art. 14. O aproveitamento no Escritório Experimental de Assistência Jurídica Gratuita

do Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL – Unidade Santa Teresinha,

será objeto de avaliação pelos seguintes critérios, sem prejuízo daqueles constantes no

Regimento Geral do UNISAL:

I - Frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) de comparecimento aos

plantões de atendimento jurídico à comunidade e

II – Aproveitamento global do estágio com a aplicação de conceito satisfatório ou

insatisfatório ao final de cada semestre pela Coordenação do NPJ, com base em

critérios objetivos constantes da ficha individual de estágio preenchida mensalmente

pelo advogado-orientador responsável pelo plantão correspondente ao dia frequentado

pelo estagiário.

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DO APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES

DO ESTÁGIO EXTERNO

Art. 15. Para fins de cumprimento do Estágio Curricular, na parte atinente às atividades

práticas, pode o aluno realizar estágio externo, limitado a 50% (cinquenta por cento) da

respectiva carga horária total, na seguinte forma:

I - em escritório de advocacia, órgão, entidade ou empresa pública ou privada, desde

que credenciado junto ao Centro Universitário Salesiano de São Paulo – UNISAL –

Unidade Santa Teresinha ou a Ordem dos Advogados do Brasil, Seção São Paulo, para

receber estagiários em Direito; ou

II - em projeto alternativo de estágio nas Obras Salesianas, aprovado na forma prevista

neste Regulamento.

Parágrafo primeiro. O credenciamento, para fins de estágio externo, obedece ao

disposto no Regulamento do Núcleo de Prática Jurídica e à legislação vigente pertinente

a convênios para realização de estágios curriculares.

Parágrafo segundo. Os projetos alternativos de estágio funcionam sob a forma de

atividades de extensão ou, conjuntamente, de extensão e pesquisa, e devem possuir

necessariamente um professor responsável pertencente ao quadro docente do Curso de

Direito do Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade Santa Teresinha.

Art. 16. O aluno que pretender realizar o estágio externo deverá apresentar, no início de

cada semestre, na secretaria do NPJ, mediante protocolo, cópia do Convênio de Estágio

firmado junto ao Unisal, bem como o respectivo Termo de Compromisso.

Parágrafo único. Deverá, ainda, acompanhar o requerimento, cópia da apólice de

seguro, cópia do deferimento da OAB ao escritório de advocacia (ou outro órgão) para a

manutenção de estagiário ou certidão respectiva e, no caso de estágio em escritórios

credenciados a OAB/SP, cópia da carteira de estagiário do aluno.

Art. 17. O aluno deverá apresentar, no final de cada semestre, em datas previamente

determinadas, mediante protocolo na Secretaria do NPJ, folha de presença e relatório

das atividades realizadas no estágio externo.

Parágrafo único. O relatório deverá ser assinado pelo aluno e seu supervisor de estágio

externo.

DOS RELATÓRIOS DE ATIVIDADES FORENSES E SIMULADOS

Art. 18. Os alunos podem realizar as atividades forenses a qualquer tempo, a partir do

7º Semestre e estas entregues até o 10º. Semestre, contabilizando, ao final, em conjunto

com os simulados propostos e organizados pelo Núcleo de Prática Jurídica, advogados-

orientadores e professores do curso, 150 (cento e cinquenta) horas.

Parágrafo único. Atividades realizadas anteriormente ao 7º Semestre não serão

consideradas ou computadas para fins de estágio.

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Art. 19. O aluno deverá entregar ao NPJ relatórios das seguintes atividades:

I - 16 (dezesseis) audiências:

(a) 2 (duas) cíveis;

(b) 2 (duas) trabalhistas;

(c) 2 (duas) criminais, uma com procedimento ordinário e outra sumário;

(d) 2 (duas) do Juizado Especial Cível, sendo uma de Conciliação e outra de

Instrução e Julgamento;

(e) 2 (duas) na Justiça Federal;

(f) 1 (uma) de família, com autorização do juiz e das partes;

(g) 1 (uma) audiência no Juizado Especial Criminal;

(h) 1 (uma) previdenciária;

(i) 1 (uma) de natureza locatícia;

(j) 1 (uma) possessória;

(k) 1 (uma) em Vara de Registros Públicos.

Parágrafo primeiro. Deve constar obrigatoriamente no relatório os horários de entrada

e saída, com o número de horas que o aluno permaneceu no local, com a assinatura do

magistrado que presidiu a audiência.

Parágrafo segundo. As audiências de mesma natureza devem ser realizadas em dias

diferentes.

II - 2 (duas) Sessões do Tribunal do Júri;

III - 2 (duas) visitas em Tribunais Arbitrais distintos;

IV – 1 (um) plantão em Central de Flagrantes no Município de São Paulo/SP, devendo

permanecer por um período de 6 horas, indicadas em relatório;

V – 1 (um) plantão em Delegacia da Polícia Federal, distante até 100 km da Capital,

fazendo o relatório do funcionamento da Unidade;

VI – 1 (um) Plantão Judiciário Estadual na Comarca da Capital do Estado de São Paulo.

VII - 1 (uma) Visita ao PROCON, com relatório pormenorizado das intervenções

assistidas.

VIII – 1 (uma) visita em Vara da Infância e Juventude, com relatório de funcionamento

da serventia e do trâmite interno aplicável às ações de adoção.

IX – 1 (uma) visita ao Juizado de Violência Doméstica e Familiar contra a Mulher, com

relatório pormenorizado do funcionamento da serventia.

X - 5 (cinco) Sessões de Julgamentos de 2ª Instância: 1 (uma) Sessão da Câmara de

Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo, 1 (uma) Sessão da Câmara de

Direito Público (cível) do Tribunal de Justiça de São Paulo, 1 (uma) Sessões da Câmara

de Direito Privado (cível) do Tribunal de Justiça de São Paulo, 1 (uma) Sessão do

Tribunal Regional Federal; 1 (uma) Sessões do Tribunal Regional do Trabalho.

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X - 3 (três) vistorias de processos: 1 (uma) execução fiscal estadual, 1 (uma)

execução fiscal federal, 1 (um) Mandado de Segurança.

Art. 20. A simulação da prática jurídica acontecerá em número de 1 (uma) a cada

conjunto de 2 (dois) Semestres, contabilizando 6 (seis) horas por simulado e divididas

da seguinte maneira:

I – 1 (um) julgamento do Plenário do Tribunal do Júri;

II – 1 (uma) Sessão de Julgamento em Tribunal.

Art. 21. As 150 (cento e cinquenta) horas destas atividades forenses contabilizar-se-ão

da seguinte forma:

I – 34 atividades, conforme previstas nos arts. 19 e 20, com comprovante respectivo e

relatório pormenorizado;

II – 2 (dois) simulados de prática jurídica, em conformidade com o art. 21, entregando

os alunos que não participarem relatório pormenorizado do andamento dos trabalhos da

atividade;

III – Cada visita com o relatório contabilizará, no máximo, 4 (quatro) horas e em

conformidade com o relatório, exceto a atividade mencionada no inciso IV, do art. 20

e os Simulados do art. 21, que contabilizarão 6 (seis) horas; caso o período de realização

seja inferior a este limite, o aluno deverá complementar com outra visita ou relatório, a

fim de perfazer integralmente o número quantitativo de horas.

Art. 22. Os relatórios serão entregues mediante protocolo na secretaria do NPJ, até o

final de cada Semestre letivo, correspondente às visitações e relatórios efetivados, sob

pena de preclusão e realização posterior de nova atividade em outro Semestre.

Parágrafo único. Para o caso do 10º Semestre, as atividades devem ser entregues até 30

(trinta) dias antecedentes ao término do Calendário Letivo do Centro Universitário

Salesiano de São Paulo – Unidade Santa Teresinha.

Art. 23. Será permitido ao aluno contabilizar o aproveitamento das audiências

acompanhadas durante a execução das atividades do Escritório Experimental de

Assistência Jurídica Gratuita do Centro Universitário Salesiano de São Paulo –

UNISAL - Unidade Santa Teresinha, mediante preenchimento de relatório

pormenorizado e pertinente ao ato processual presenciado.

Art. 24. Os relatórios deverão estar, necessariamente, assinados pela autoridade

respectiva e acompanhados de sua identificação, impreterivelmente.

Art. 25. Os processos inerentes às atividades deverão ser vistoriados nas respectivas

repartições públicas, sendo os relatórios de comparecimento assinados pelos chefes de

cada repartição, com os respectivos carimbos, de acordo com os procedimentos e

costumes administrativos internos.

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Art. 26. O cômputo de todos os relatórios entregues será aferido pelo NPJ até 30 (trinta)

dias após o início do semestre letivo subsequente, fazendo-se publicar a relação dos

alunos que entregaram as atividades propostas e a sua respectiva contabilização.

DO APROVEITAMENTO DAS ATIVIDADES REAIS REALIZADAS NO

NÚCLEO DE PRÁTICA JURÍDICA

Art. 27. O aproveitamento das atividades reais do Núcleo de Prática Jurídica

compreenderá o cumprimento integral do disposto nos arts. 19 a 27.

Parágrafo único. O aproveitamento final do estágio supervisionado será avaliado em

conformidade com o art. 3º. deste regulamento.

DA SECRETARIA

Art. 28. A Secretaria do NPJ funcionará de segunda a sexta-feira, das 11h00 (onze) às

19h00 (dezenove) horas, com expediente aos Sábados das 08h00 (oito) às 12:00 (doze)

horas.

Art. 29. O protocolo realizado pela Secretaria corresponderá ao documento apresentado

com cópia idêntica.

Parágrafo único. Caso o aluno deseje verificar a sua documentação, as consultas

poderão ser realizadas, junto à Secretaria, de segunda a sexta-feira, das 13h00

(quatorze) às 18h30 (dezoito e trinta).

Art. 30. O horário de atendimento do Escritório Experimental da Assistência Judiciária

é das 13h00 (treze) horas às 17h00 (dezessete) horas, de segunda a sexta-feira e das

8h00 às 12h00, aos sábados, desde que não recaia em feriado ou recesso acadêmico.

Art. 31. As solicitações de retirada de documentos para cópias reprográficas poderão

ser realizadas mediante requerimento e o consequente deferimento pela Coorenação do

NPJ, observado os horários de funcionamento, tendo o aluno 30 (trinta) minutos para a

devolução.

Parágrafo único. Caso o aluno não promova a devolução do(s) documento(s) no prazo

acima, o mesmo será notificado para fazê-lo no dia seguinte, sujeitndo-se ainda às

sanções previstas no regimento acadêmico do UNISAL.

Art. 32. Quando da retirada dos documentos, o aluno assinará o livro carga que constará

a data e hora para entrega.

Art. 33. O aluno só poderá retirar documentos correspondentes à sua documentação.

Será permitida a retirada, no entanto, de documentos de outros alunos quando munido

de procuração pública lavrada por Cartório de Notas, devidamente autenticada e com

finalidade específica.

Art. 34. O atendimento administrativo da Coordenação para estagiários e alunos, dar-

se-á nos dias e horários letivos, de segunda a sexta-feira, das 15h00 às 19h00.

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DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 35. Fica estabelecido que para comprovação de carga horária o aluno deverá

desempenhar todo o conjunto de atividades determinadas pelo Núcleo de Prática

Jurídica, com as respectivas frequências e cargas horárias devidamente cumpridas.

Parágrafo único. Na hipótese de descumprimento ocorrerá a reprovação na disciplina.

Art. 36. Compete ao Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica, dirimir dúvidas

referentes à interpretação deste regulamento.

Art. 37. Na hipótese de decisão do Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica ser

desfavorável ao requerimento do aluno, indeferindo seu requerimento, caberá recurso,

no prazo de 48 (quarenta e oito) horas contados da ciência do discente a ser

protocolizado na Central de Atendimento e endereçado ao Coordenador do Curso de

Direito que submeterá a questão ao Colegiado do Curso como órgão soberano.

Art. 38. O Núcleo de Prática Jurídica tem como seu patrono o Professor Fernando

César Novaes Galhano, ex-coordenador do Curso de Direito da Unidade Santa

Teresinha do Centro Universitário Salesiano de São Paulo, conforme placa

comemorativa afixada dentro do prédio em solenidade realizada em 19 de agosto de

2011.

Art. 39. Esta portaria entra em vigor na mesma data de sua publicação, revogando-se a

Portaria n. 01/2014.

São Paulo, 09 de fevereiro de 2015.

Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica

Coordenador do Curso de Direito

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ANEXO E – REGULAMENTO DO TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES DE ORIENTAÇÃO DOS TRABALHOS DE

CONCLUSÃO DE CURSO – MONOGRAFIA JURÍDICA,

DO CURSO DE DIREITO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO

PAULO – UNIDADE SÃO PAULO

O Coordenador do Curso de Direito, diante de suas atribuições que lhe

são conferidas, tomando por base as reuniões de Colegiado e com

fundamento na exigência de integração desta atividade com as

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Direito, resolve:

Art. 1º. O presente regulamento tem como finalidade normatizar as atividades

de orientação dos alunos em processo de desenvolvimento do Trabalho de Conclusão

de Curso – Monografia Jurídica, do Curso de Direito, estabelecendo os procedimentos

para o devido acompanhamento, realização, diretrizes técnicas, registros, critérios de

avaliação, aprovação e reprovação.

Art. 2º. O Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, no curso de Direito, é

componente obrigatório da Matriz curricular, devendo ser desenvolvido

individualmente pelos acadêmicos a partir do 8º Semestre do curso, por, no mínimo 2

(dois) semestres, constituindo requisito obrigatório para a colação de grau, desde que

devidamente aprovado segundo parecer do orientador e cumprimento do

conhecimento mínimo exigido, consoante os critérios de avaliação da Banca

Examinadora.

Parágrafo único. No primeiro encontro com o orientador, o aluno deverá entregar-lhe

um projeto relativo ao tema a ser pesquisado; caso contrário, este será desenvolvido

em conjunto com o orientador, a fim de propiciar as condições mínimas de pesquisa.

Art. 3º. O desenvolvimento das orientações do TCC terão suas atividades

realizadas por meio:

I – de acompanhamento presencial obrigatório, segundo calendário estabelecido e

divulgado pela Coordenação do Curso de Direito;

II – de ferramenta eletrônica disponibilizada pela instituição, de modo facultativo;

III – de registros das atividades e acompanhamentos da evolução do aluno pelo

respectivo orientador; e

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IV – através de outro meio eletrônico, facultativamente.

Parágrafo único. Os encontros presenciais terão a periodicidade semanal, no mínimo,

e quinzenal, no máximo.

Art. 4º. As orientações serão realizadas de segunda a sexta-feira, em horário

continuado às atividades de ensino normais, consoante divulgação e publicação

realizada pela Coordenação do Curso de Direito, e excepcionalmente aos sábados

pelas manhãs, seguindo a disponibilidade do professor orientador.

Art. 5º. É obrigatório o comparecimento a, no mínimo, 75% das orientações

presenciais, não se computando, em hipótese alguma, as orientações efetivadas por

outro meio ou externamente ao Unisal. Os encontros e reuniões não-presenciais, no

horário estipulado pela Coordenação do Curso de Direito, serão consideradas meras

orientações suplementares, a título facultativo, segundo critério estabelecido entre

orientador e aluno, não possuindo a finalidade de suprir as ausências, ou mesmo

servir de método compensatório de faltas.

Parágrafo primeiro. Em caso de não comparecimento no dia especificado é vedada a

orientação em outra data ou local.

Parágrafo segundo. O controle presencial será feito em formulário próprio, sob os

cuidados administrativos da Secretaria da Unidade e com a supervisão da

Coordenação do Curso de Direito.

Art. 6º. Em caso de não cumprimento da frequência mínima exigida:

(a) em TCC I, o aluno estará reprovado por frequência, devendo cursar novamente a

disciplina antes de iniciar TCC II, sendo vedado cursar ambas concomitantemente;

(b) em TCC II, o aluno estará reprovado por frequência e impedido de depositar os

volumes necessários à arguição da Banca Examinadora, devendo cursar TCC II em

semestre letivo posterior.

Parágrafo único. Caso o aluno não apresente o seu trabalho, seja para depósito ou

para a arguição em Banca, necessariamente o acadêmico deverá, em semestre letivo

posterior, realizar novas orientações, no mesmo número mínimo exigido, para cumprir

os requisitos necessários à arguição.

Art. 7º. As faltas e eventuais compensações serão tratadas de acordo

com o Regimento do Unisal e legislação federal respectiva, desde que

instruídas com os documentos legais comprobatórios.

Art. 8º. O aluno que ingressar no curso por meio de transferência (externa ou

interna, inclusive não integralização do curso no prazo indicado no Projeto Político

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Pedagógico), fica também sujeito à facção do TCC no UNISAL (disciplinas TCC I e II),

independentemente de já ter realizado trabalho anteriormente.

Art. 9º. A indicação do orientador caberá a Coordenação do curso de Direito,

optando preferencialmente pelos detentores do título de Doutor, Mestre e Especialista,

nesta sequência, bem como levando em consideração o tema proposto pelo aluno e a

área de atuação jurídica do profissional indicado.

Parágrafo único. O aluno deverá indicar à Coordenação do Curso de Direito, até 60

(sessenta) dias anteriores ao término do período letivo do 7º Semestre do curso de

Direito, o tema proposto e a linha de pesquisa.

Art. 10. A troca de orientador, requerida pelo aluno, é vedada. Casos

excepcionais serão analisados, mediante fundamentação do aluno,

consultando-se o anterior orientador, com decisão final tomada pela

Coordenação do Curso que, a seu critério, emitirá o parecer final, indicando

novo orientador, se for o caso.

Parágrafo único. Ao orientador é admitida a desistência da atividade de

orientação ao aluno, mediante comunicação fundamentada e prévia de 15

(quinze) dias à Coordenação do Curso de Direito, que designará outro

orientador ao aluno.

Art. 11. Ao fim do 1º Semestre de orientação, o orientador deverá atribuir

uma nota ao aluno, consoante o desenvolvimento do TCC, devendo, ainda,

para efeito do depósito no 2º Semestre de orientação, emitir parecer conclusivo

indicando ou não a arguição perante Banca Examinadora.

Parágrafo primeiro. A nota de TCC I terá por parâmetros o relatório parcial

entregue pelo orientador, bem como o grau de desenvolvimento do tema pelo

aluno; e a nota de TCC II, caso exista argüição, será atribuída pela Banca

Examinadora; em caso contrário, será atribuída pelo orientador.

Parágrafo segundo. No caso de parecer desfavorável à arguição perante

Banca examinadora, é facultado ao aluno, no prazo de até 5 (cinco) dias

antecedentes ao início do recebimento dos volumes pela secretaria, interpor

Recurso Administrativo dirigido à Coordenação do Curso de Direito, com suas

razões e fundamentos, que, por sua vez, indicará 3 (três) professores que

emitirão parecer conclusivo a respeito do trabalho e a possibilidade de

encaminhamento para a Banca Examinadora, em grau final de decisão.

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Parágrafo terceiro. Caberá a Coordenação do Curso de Direito efetivar

a publicidade da decisão final.

Art. 12. O depósito será realizado na Secretaria do Unisal, nos dias e

horários indicados, sob pena de preclusão, após a devida anuência da

Coordenação do Curso de Direito.

Parágrafo único. O não preenchimento de qualquer dos requisitos impedirá o

depósito dos volumes respectivos.

Art. 13. Os trabalhos deverão seguir as normas mais recentes da ABNT

consignadas através do “Manual para trabalhos acadêmicos do Centro

Universitário Salesiano de São Paulo”, depositando-se:

(a) 1 (um) exemplar em capa dura, na cor vermelha, com letras na cor prata,

com eventual destinação à Biblioteca, conforme recomendação da Banca

Examinadora;

(b) 3 (três) exemplares em espiral, com fundo opaco e capa transparente; e

(c) um CD/DVD contendo a íntegra do trabalho, em formato PDF, com no

máximo 2 (dois) arquivos, contendo os elementos pré-textuais e o conteúdo

material desenvolvido.

Parágrafo único. A falta de qualquer item impedirá o depósito do trabalho na

Secretaria.

Art. 14. Os dias, composição e sequência das atividades das Bancas

Examinadoras serão organizadas pela Coordenação do Curso de Direito, formadas

por 3 (três) professores e seguindo critérios didáticos e levando em consideração o

tema proposto pelo aluno.

Art. 15. O tempo de duração da arguição do aluno, bem como a necessidade ou

não de apresentação, será determinada por deliberação do Colegiado do Curso de

Direito, levando em consideração o número de alunos e a complexidade e elucidação

dos trabalhos.

Art. 16. Na avaliação do aluno, os examinadores deverão seguir os parâmetros

abaixo indicados, preenchendo individualmente a ficha de avaliação respectiva, que

deverá ser devolvida à Coordenação do Curso de Direito para os devidos

apontamentos administrativos.

Tópico pontuado

Parâmetros

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(a) Ortografia e sintaxe

Insuficiente……………............ Zero

Adequada...………………….…. 0,5

(b) Elementos da ABNT

Vários erros ……………..…….. Zero

Alguns erros ……………..….… 0,5

Muito boa observância ……… 1,0

(c) Harmonia e conexão lógica entre a

INTRODUÇÃO, o CONTEÚDO e a

CONCLUSÃO

Insuficiente …………..…..… Zero

Regular ……………..….……... 0,5

Boa ……………….....………… 1,0

(d) Referências

Insuficiente …………………… Zero

Adequada....………..……….… 0,5

(e) Conteúdo material da monografia

Insuficiente …………..…..…… Zero

Trivial..................................... 0,5

Regular ………..………….…… 1,5

Bom ……………..………….….. 2,5

Muito bom ………………...… 3,5

(f) Apresentação

Insuficiente …………..…..…… Zero

Trivial..................................... 0,5

Regular ………...………….…… 1,5

Boa ………….......………….….. 2,5

Muito boa ....………………...… 3,5

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Art. 17. Somente os trabalhos com média, entre os três examinadores, entre 9,0

(nove) e 10,0 (Dez) devem ser recomendados para encaminhamento à Biblioteca.

Parágrafo único. Os volumes dos trabalhos não recomendados ficarão à disposição

dos alunos, para a devida retirada, pelo prazo de 90 (noventa) dias, sendo, após este

prazo, descartados.

Art. 18. A Ata de aprovação ou reprovação do aluno, emitida pelo setor

administrativo do Unisal, deve ser encaminhada à Secretaria pelo orientador, que fará

os apontamentos pertinentes aos registros acadêmicos.

Art. 19. Eventuais situações e casos omissos serão resolvidos pelo

Coordenador do Curso.

São Paulo, 13 de abril de 2.015.

Marcelo José Grimone

Coordenador do Curso de Direito

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ANEXO F - REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

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REGULAMENTO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

DO CURSO DE DIREITO DO CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO – UNIDADE SÃO PAULO

O Coordenador do Curso de Direito, diante de suas atribuições

que lhe são conferidas, tomando por base o Regulamento das

Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do

Centro Universitário Salesiano de São Paulo, aprovado na

Reunião do Conselho Universitário em 28.03.2009, através da

Resolução nº 04/2009, bem como as deliberações e decisões

tomadas pelo Colegiado do Curso de Direito, RESOLVE:

Art. 1º. O presente Regulamento tem como finalidade regular as atividades

complementares do curso de graduação em Direito do Centro Universitário

Salesiano de São Paulo - UNISAL – Unidade de Ensino de São Paulo – Santa

Teresinha e estabelecer os procedimentos para o devido acompanhamento e

respectivos registros acadêmicos.

Parágrafo Único. O presente Regulamento está em conformidade com o

Regulamento das Atividades Complementares dos Cursos de Graduação do

Centro Universitário Salesiano de São Paulo.

Art. 2º. As atividades complementares têm como objetivo geral flexibilizar a

formação acadêmica e profissional proporcionada pelo currículo do curso de

graduação em Direito do Centro Universitário Salesiano de São Paulo -

UNISAL – Unidade de Ensino de São Paulo – Santa Teresinha, oportunizando

aos acadêmicos a possibilidade de aprofundamento temático e interdisciplinar,

articulando os conteúdos teóricos e a vivência em experiências práticas.

Art. 3º. As atividades complementares deverão ser realizadas durante a

graduação, no total de carga horária prevista no projeto pedagógico do curso

(200 horas), totalizando 20 (vinte) horas semestrais, e serão desenvolvidas na

forma de estudos dirigidos e também de atividades-extraclasse consideradas

relevantes para a formação teórico-prática global do aluno, em conformidade

com os parâmetros estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso de

graduação em Direito do Centro Universitário Salesiano de São Paulo -

Unidade de Ensino de São Paulo – Santa Teresinha.

Art. 4º. O cumprimento integral da carga horária das atividades

complementares é requisito indispensável à colação de grau.

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Art. 5º. Os alunos podem realizar as atividades complementares desde o 1º

semestre de matrícula no curso.

Parágrafo Único. No ato da matrícula inicial, o aluno será inscrito

automaticamente nas atividades complementares.

Art. 6º. As atividades complementares podem ser realizadas inclusive durante

as férias escolares, desde que respeitados os procedimentos estabelecidos

neste Regulamento.

Art. 7º. Não poderá ser aproveitada, para os fins dispostos neste Regulamento,

a carga horária que ultrapassar o respectivo limite fixado para a carga horária

total do curso de Direito.

Art. 8º. Não serão consideradas como atividades complementares as

atividades computadas em estágio supervisionado ou atividades curriculares

obrigatórias para todos os alunos no âmbito das disciplinas do currículo.

Art. 9º. O aluno que ingressar por meio de transferência fica também sujeito ao

cumprimento da carga horária de atividades complementares, podendo solicitar

o aproveitamento da respectiva carga horária atribuída pela instituição de

origem.

Art. 10. Compete ao Coordenador de Curso:

I. fazer a divulgação e orientação geral dos alunos do curso quanto ao

cumprimento da carga horária relativa às atividades complementares;

II. supervisionar as atividades complementares, no âmbito do curso;

III. encaminhar à Secretaria Acadêmica as informações necessárias sobre o

cumprimento das atividades complementares, para fins de registro no Histórico

Escolar de cada aluno.

Art. 11. Os documentos comprobatórios das atividades complementares, com

a indicação do tipo e carga horária computada, devem permanecer com o

aluno, que terá a responsabilidade de guardá-los em portfólio próprio, enquanto

mantiver o vínculo de matrícula e promover a entrega de cópias

comprobatórias quando solicitado.

Art. 12. Ao aluno compete:

I. informar-se acerca das atividades complementares oferecidas dentro ou fora

da Instituição;

II. inscrever-se nos programas e participar efetivamente deles;

II. providenciar a documentação que comprove a sua participação;

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IV. apresentar ao UNISAL, por intermédio de protocolo na Central de

Atendimento nos prazos estabelecidos, cópia da documentação comprobatória

das atividades realizadas;

V. acumular carga horária de acordo com as normas estabelecidas no presente

regulamento;

VI. guardar consigo, em portfólio próprio, até a data da colação de grau, a

documentação comprobatória da elaboração das atividades complementares e

apresentá-la sempre que solicitado.

Parágrafo Único. Objetivando maior qualidade e obedecidas às diretrizes desta

Resolução, a tabela das atividades complementares, especialmente no que

tange ao Regulamento Geral de Atividades Complementares do UNISAL

poderá ser alterada a qualquer tempo pela Pró-Reitoria de Ensino, Pesquisa e

Pós-Graduação.

Art. 13. As atividades complementares a serem desenvolvidas entre o 1º. e 5º. Semestre e suas respectivas cargas horárias encontram-se em anexo a este Regulamento.

Art. 14. As atividades complementares a serem desenvolvidas do 6º ao 10º

Semestre devem, atender o conteúdo prático-profissional atrelado aos

conteúdos programáticos das disciplinas da matriz curricular do Curso de

Direito, observando-se:

I – 6º. Semestre: Direito Civil e Direito Administrativo;

II – 7º. Semestre: Direito Processual Civil e Direito Processual do Trabalho;

III – 8º. Semestre: Direito Processual Penal e Direito Processual Civil

IV – 9º. Semestre: Direito Processual Penal e Direito Tributário;

V – 10º. Semestre: Direito Constitucional e Direito Processual Civil.

Parágrafo único: Os casos concretos e a temática das peças processuais serão

sugeridas pelo Núcleo de Prática Jurídica, ouvida a Coordenação do Curso e o

Colegiado do Curso.

Art. 15. As atividades complementares não computadas em um determinado

período letivo podem ser computadas no período letivo seguinte, exceto se o

aluno estiver cursando o último semestre do curso.

Art. 16. Os casos omissos serão resolvidos pelo Colegiado do Curso de Direito

nos limites de sua competência, como órgão soberano.

Art. 17. A secretaria do Núcleo de Prática Jurídica Prof. Fernando Cesar

Novaes Galhano, realizará o protocolo do portfólio com os documentos

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comprobatórios do cumprimento das horas-atividade, nos prazos estabelecidos

pelo Colegiado do Curso de Direito.

Art. 18. O pedido de aproveitamento de atividade como atividades deverá ser

formalizado junto à Central de Atendimento, nos prazos estabelecidos pelo

Colegiado, levando um número de protocolo para o portfólio, sendo dirigido à

Coordenação do Núcleo de Prática Jurídica. Juntamente com o requerimento

de aproveitamento, deverá ser apresentada cópia da documentação que ateste

a efetiva realização (deverá apresentar o original para conferência), bem como

a participação do requerente na atividade complementar extraclasse

mencionada, devendo o aluno manter consigo os originais da documentação

apresentada.

Art. 19. Este regulamento entra em vigor a partir de sua publicação, revogadas

as disposições em contrário.

São Paulo, 13 de abril de 2015.

Prof. Marcelo José Grimone Coordenador do Curso de Direito

Prof. André Afonso de André Coordenador do Núcleo de Prática Jurídica

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ANEXO G-PLANO DE CARREIRA DOCENTE

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ANEXO H - QUADRO DO CORPO DOCENTE

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ANEXO I - REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE

FORMAÇÃO DO CURSO DE DIREITO

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REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PERFIL DE FORMAÇÃO DO CURSO DE DIREITO UNISAL SÃO PAULO/SANTA TERESINHA

1º Semestre

380 horas

2º Semestre

380 horas

3º Semestre

380 horas

4º Semestre

380 horas

5º Semestre

380 horas

6º Semestre

380 horas

7º Semestre

380 horas

8º Semestre

420 horas

9º Semestre

420 horas

10º Semestre

380 horas

Antropologia

Religiosa I

(40 horas)

Antropologia

Religiosa II

(40 horas)

Sociologia geral e

jurídica

(40 horas)

Psicologia aplicada

ao Direito

(40 horas)

Direito do Trabalho

I

(40 horas)

Direito do Trabalho

II

(40 horas)

Direito Processual

do Trabalho I

(40 horas)

Direito Processual

do Trabalho II

(40 horas)

Temas Emergentes I

– Direitos Humanos

(40 horas)

Temas Emergentes

II – Medicina Legal

ou LIBRAS (40 horas)

Economia

(40 horas)

História do Direito

(40 horas)

Filosofia

(40 horas)

Filosofia do Direito

(40 horas)

Direito Difusos e

Coletivos e os Dir. da Criança e

Adolescente

(40 horas)

Direito do

Consumidor (40 horas)

Direito Ambiental

(40 horas)

Direito

Internacional Público

(40 horas)

Direito

Internacional Privado e Com.

Internacional

(40 horas)

Direito Desportivo

(40 horas)

Língua Portuguesa (40 horas)

Teoria Geral do Estado e Ciência

Política

(40 horas)

Direito Constitucional I

(80 horas)

Direito Constitucional II

(80 horas)

Direito Constitucional III

(40 horas)

Direito Constitucional IV

(40 horas)

Direito Tributário I (40 horas)

Direito Tributário II (40 horas)

Direito Aduaneiro (40 horas)

Cálculos jurídicos trabalhistas e

previdenciários

(40 horas)

Linguagem jurídica

(40 horas)

Hermenêutica

jurídica

(40 horas)

Direito

Administrativo I

(40 horas)

Direito

Administrativo II

(40 horas)

Direito

Previdenciário

(40 horas)

Contabilidade I

(40 horas)

Contabilidade II

(40 horas)

Ética geral e

Jurídica

(40 horas)

Teoria Geral do

Direito

(80 horas)

Metodologia

Científica

(40 horas)

Teoria Geral do

Processo

(40 horas)

Direito Processual

Civil I

(80 horas)

Direito Processual

Civil II

(80 horas)

Direito Processual

Civil III

(80 horas)

Direito Processual

Civil IV (40 horas)

Direito Processual

Civil V (40 horas)

Direito Processual

Civil VI (40 horas)

Direito Processual

Civil VII (40 horas)

Direito

Penal II (80 horas)

Direito

Penal III (80 horas)

Direito Processual

Penal I (40 horas)

Direito Processual

Penal II (40 horas)

Direito Processual

Penal III (40 horas)

Direito Processual

Penal IV (40 horas)

Direito

Penal I

(40 horas)

Direito

Penal IV

(40 horas)

Direito

Penal V

(40 horas)

Direito

Penal VI

(40 horas)

Monografia Jurídica

(40 horas)

Direito Empresarial

II

(40 horas)

Prática Jurídica

Contemporânea

Penal (40 horas)

Prática Jurídica

Contemporânea

Constitucional e Tributária

(40 horas)

Teoria Geral do

Direito Civil I (80 horas)

Teoria Geral do

Direito Civil II (80 horas)

Direito

Civil I (80 horas)

Direito

Civil II (80 horas)

Direito

Civil III (80 horas)

Direito

Civil IV (80 horas)

Direito Empresarial

I (40 horas)

Direito Empresarial

III (40 horas)

Direito Empresarial

IV (40 horas)

Prática Jurídica

Contemporânea Cível

(40 horas)

Direito Civil V

(40 horas)

Direito Civil VI

(40 horas)

Direito Civil VII

(40 horas)

Direito Civil VIII

(40 horas)

Atividades

Complementares I (20 horas)

Atividades

Complementares II (20 horas)

Atividades

Complementares III (20 horas)

Atividades

Complementares IV (20 horas)

Atividades

Complementares V (20 horas)

Atividades

Complementares VI (20 horas)

Atividades

Complementares VII (20 horas)

Atividades

Complementares VIII (20 horas)

Atividades

Complementares IX (20 horas)

Atividades

Complementares X (20 horas)

Estagio supervisionado

(300 horas)

TCC I

(40 horas)

TCC I

(40 horas)

TOTAL TCC:

80 HORAS

(1,91%)

Eixo de formação fundamental

640 HORAS

15,31%

Eixo de

formação profissional

2.760 HORAS

66,03%

Eixo de

formação prática

660 HORAS

15,79%

Disciplina optativa 40 HORAS

0,96%

TOTAL GERAL 4.180

Page 282: PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE DIREITO · 3.5.2 Estágio Supervisionado .....167 3.5.3 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) .....172 ... funcionamento do Curso de Teologia, no campus

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