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PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE ENFERMAGEM ÁREA DE CIÊNCIAS DA VIDA

PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE ENFERMAGEM ÁREA … · seus cursos superiores em razão da distância do Plano Piloto, onde se encontravam a Universidade de 1- Uma experiência, bem

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PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE ENFERMAGEM

ÁREA DE CIÊNCIAS DA VIDA

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

SUMÁRIO 1. HISTÓRICO...........................................................................................................................................4

1.2CURSO..................................................................................................................................................9 1.3PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA E NO CURSO.......................................................................11

2. CONTEXTUALIZAÇÃO.....................................................................................................................14 2.1.CENÁRIO PROFISSIONAL.............................................................................................................14 2.2.MERCADO DE TRABALHO..........................................................................................................16 2.3.DIFERENCIAIS DO CURSO DE ENFERMAGEM DA UCB........................................................17 2.4.FORMAS DE ACESSO....................................................................................................................18

3. ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM.................................................................19 3.1.CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM............................................................................................19 3.2.PRINCÍPIOS DA ÁREA DE ENFERMAGEM............................................................................... 20 3.4.AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM............................................................................................21 3.5.PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA.......................................................................................24

4. ATORES E FUNÇÕES........................................................................................................................25 4.1.CORPO DISCENTE (ENTRADA, FORMAÇÃO E SAÍDA)..........................................................25 4.2.CORPO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA....................................................................28 4.3.NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS........................................................ 30 4.4.PERFIL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTINUADA.................................31 4. 5.PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES.................................................................................31 4.6.PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL.........................................................................33

5. RECURSOS..........................................................................................................................................35 5.1.INSTITUCIONAIS............................................................................................................................35 5.2.ESPECÍFICOS...................................................................................................................................38

6. MATRIZ CURRICULAR....................................................................................................................38 6.1.FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ.........................................................38 6.2.EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS......................................................................................................41 6.3.ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS..............................................................................................64 6.4.ATIVIDADES COMPLEMENTARES.............................................................................................65 6.5 .DINÂMICA DO TCC E/OU ESTÁGIO..........................................................................................65

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.....................................................................................................67 ANEXOS......................................................................................................................................................68 MATRIZ CURRICULAR – PADRÃO SA..................................................................................................70

APRESENTAÇAO

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

O Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de Enfermagem parte da concepção de enfermagem

enquanto prática social e historicamente determinada, cujo objeto do seu trabalho é o cuidado e a

gestão do cuidado. Formar enfermeiro é, portanto, um processo que envolve múltiplas dimensões da

vida humana, intelectual, afetiva, social, estética, ética, cultural, política e múltiplos conhecimentos de

várias áreas.

Esse projeto pedagógico expõe uma direção, um rumo, um conjunto de compromissos que vem

sendo definidos coletivamente entre docentes, discentes e equipe diretiva do curso de Enfermagem.

Neste sentido expressa o momento político, histórico, temporal e institucional da implantação do curso,

representando o que é exeqüível pelo grupo de atores envolvidos nos processos. Não se configura em

camisa de força e nem em proposta acabada. Como todo projeto pedagógico é inconcluso por natureza,

em constante (dês)construção uma vez que depende do “tempo para amadurecer as idéias” e este não é

definido em calendário.

A sua exeqüibilidade requer trabalho pedagógico cotidiano baseado na busca pela ruptura da

visão tradicional e acrítica da profissão de enfermagem, dos processos formativos e dos modelos de

atenção a saúde. Demanda atuação do professor como mediador do processo de aprendizagem,

partícipe do processo de formulação do projeto pedagógico e, portanto, ator social da sua implantação.

Da mesma forma pressupõe alunos como sujeitos da aprendizagem, em processo de construção de sua

autonomia, capaz de decisões próprias sobre seu futuro e compromisso social.

Adicionalmente, reafirma-se os princípios da Universidade Católica de Brasília os quais

permearão todas as atividades desenvolvidas, privilegiando a formação voltada para o sentido cristão

da existência humana.

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1. HISTÓRICO INSTITUCIONAL

A história traz, em si, a presença da memória individual e coletiva dos sujeitos e fatos que a

constituem. O registro e a sistematização factual induzem a análises que necessitam do contexto

particular e geral onde os fenômenos se manifestam. Esse é o princípio que norteia a história da UCB

quanto às suas opções metodológicas e pedagógicas.

A decisão política de Juscelino Kubitschek em construir Brasília nos anos de 1955/56,

inaugurada em 21 de abril de 1960, promoveu a expansão econômica e a interiorização regional do país

na direção do Centro-Oeste, Norte e Nordeste brasileiros. As conjunturas históricas do Brasil, nas

décadas de 1960/70, possibilitaram um franco desenvolvimento urbano de Brasília e do entorno o que

foi determinante para criação da Universidade Católica na nova capital. Essa criação deve-se a um

grupo de diretores de colégios religiosos da Capital.

Os idealizadores dessa futura Universidade Católica de Brasília1 tomaram iniciativas no sentido

de unir propósitos de dez entidades educativas católicas que se desdobraram em atividades e fundaram,

em primeiro lugar, a Mantenedora e, a curto prazo, uma instituição que seria a primeira unidade de

ensino2.

A fundação da União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC se deu no dia 12 de agosto de

1972, como uma sociedade civil de direito privado e objetivos educacionais, assistenciais, filantrópicos

e sem fins lucrativos. Instituída a UBEC, iniciou-se o processo de criar a primeira unidade, a Faculdade

Católica de Ciências Humanas – FCCH. Os jornais realçavam a importância de Taguatinga quanto ao

desenvolvimento e crescimento populacional e da dificuldade que os jovens possuíam para fazerem

seus cursos superiores em razão da distância do Plano Piloto, onde se encontravam a Universidade de

1- Uma experiência, bem sucedida, até agora, única no mundo, de uma ação conjunta de Congregações Religiosas, sob uma só administração. A União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC é a única Mantenedora de Universidade Católica que é formada por membros de diversas Províncias Religiosas/Congregações, reunidas como Sociedade Civil. 2- Participam da reunião de criação da mantenedora da Universidade Católica de Brasília: 1. Egídio Luiz Setti – Diretor do Colégio Marista de Brasília (L2/Sul), da Associação Brasileira de Educação e Cultura (ABEC); 2. José Teixeira da Costa Nazareth – Diretor do Colégio Dom Bosco (W3/Sul), da Inspetoria São João Bosco; 3. Joseph Arthur Leonel Lamy – Diretor do Instituto Kennedy (W5/Sul), da Aliança Brasileira de Assistência Social e Educacional (ABASE); 4. Jaques Marius Testud – Diretor do Colégio Marista (Taguatinga), da União Norte Brasileira de Educação e Cultura (UNABEC); 5. Silvestre Wathier – Diretor do Colégio La Salle (Núcleo Bandeirante), da Associação Brasileira de Educadores Lassalistas (ABEL); 6. Martiniano Araújo Vela –Diretor do Colégio Marista (L2/Norte), da União Brasileira de Educação e Ensino (UBEE); 7. Antón Câmara – Diretor do Colégio Sagrada Família (W5/Norte), Associação Brasiliense de Educação (ABE); 8. Sophia Café – Colégio Sagrado Coração de Maria (W3/Norte), da Sociedade Civil Casas de Educação; 9. Carlos Alberto Barata Silva – representante do futuro Colégio Marista (W3/Norte), da União Sul Brasileira de Educação e Ensino (USBEE).

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Brasília (UnB) e outras Faculdades Particulares: a AEUDF, o CEUB e a UPIS. Esclareciam que até à

implantação do “campus” universitário as aulas aconteceriam no Colégio Marista.3 Sediada no Plano

Piloto de Brasília, a nova Faculdade teve inicio, em 12 de março de 1974, com os cursos de Economia,

de Administração de Empresas4 e com o curso de Pedagogia (habilitações em Magistério do 2º grau,

em Administração Escolar do 1º e 2º graus e Orientação Educacional 1º e 2º graus), ministrado na

Cidade Satélite de Taguatinga por razões de espaço físico.5

Os cursos criados deveriam, então, serem ministrados de maneira a atrair os interesses da

população e as aulas, no horário noturno, com um modelo de ensino específico, foi desenvolvido para

os discentes que, em sua maioria, trabalhavam durante o dia e estudavam a noite. A Metodologia de

Ensino da Faculdade foi definida a partir do Curso de Introdução aos Estudos Universitários—IEU,

onde os alunos recebiam as informações sobre o ensino superior e o funcionamento da Instituição.

Havia uma exigência de que a organização de conteúdos e as aulas fossem feitas por trabalho em

equipes de professores, para cada disciplina, no início dos semestres; um material instrucional era

distribuído aos estudantes, o que acabou resultando no Banco do Livro e no IEU para os matriculados

no básico. Todas as equipes de professores atuavam de acordo com as propostas metodológicas

definidas para a FCCH, reforçados por um trabalho de formação dirigido aos professores, instituindo-se

o Curso de Formação de Professor Universitário.

Em 8 de agosto de 1980 foi realizada uma alteração nos Estatutos e Regimentos da UBEC e

FCCH, em razão de novas realidades conjunturais, permitindo que a instituição se organizasse numa

estrutura de ensino mais coerente e adequada à sua própria expansão. Ocorreu, então, a instalação das

Faculdades Integradas da Católica de Brasília – FICB6, reunindo a Faculdade Católica de Ciências

Humanas, a Faculdade Católica de Tecnologia e a Faculdade (Centro) de Educação.7

Os cursos de licenciatura que foram autorizados pelo CFE eram fruto de uma longa etapa de

escutar a sociedade brasiliense, demonstrada no interesse despertado no mercado, na atenção constante

da Direção, avaliando as necessidades dessa comunidade de Brasília, e do seu entorno e,

3 - Os jornais O Globo, do Rio de Janeiro, do dia 30/06/1973 e o Correio Braziliense, de Brasília, do dia 25/07/1973

noticiavam que, na cidade-satélite de Taguatinga, seriam iniciados, em 1974, os primeiros cursos da Faculdade Católica de Ciências Humanas que estava em fase de regularização junto ao CFE. 4 Diário Oficial, Ano CXII, nº 100, Capital Federal, 28/05/1974. 5 Decreto nº 73.813, assinado pelo Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici. O decreto nº 73.813 foi reafirmado com o de nº 74.108 de 27 de maio de 1974 e assinado pelo novo Presidente da República Ernesto Geisel cujo artigo 1º definia a autorização do funcionamento da Faculdade Católica de Ciências Humanas, mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura—UBEC.

6 - De acordo com o Parecer nº 273/81 do antigo Conselho Federal de Educação – CFE. 7 - Regimento das Faculdades Integradas da Católica de Brasília, 1981-1984.

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principalmente, de Taguatinga reforçou a opção pelas licenciaturas. A UCB priorizou as iniciativas de

cursos na área de educação, capacitação docente da Fundação Educacional do DF e graduação na área

de ciência e tecnologia, levando-se em conta o conhecimento, experiências históricas e proposições das

FICB nessa área. A criação da Faculdade Católica de Tecnologia, que reunia os cursos de Ciências

(Matemática, Física, Química e Biologia) e o Curso Superior de Tecnologia em Processamento de

Dados, evidenciava a expansão do processo de informatização em todos os setores empresariais,

inclusive a própria implantação do sistema de controle acadêmico por computação, na Católica. A

Faculdade Católica de Ciências Humanas continuava oferecendo os cursos de Administração de

Empresas e de Economia, compatibilizando a grade curricular com proposta do MEC/SESU e do

Conselho Federal de Técnicos de Administração – CFTA. Os cursos deveriam estar alinhados em

conhecimentos, habilidades em relação à oferta de empregos nas áreas de atuação do administrador e

atitudes profissionais sustentadas pela ética.8

A disposição pedagógica das FICB organizou-se em Departamentos Acadêmicos,

racionalizando os trabalhos dos professores e oportunizando a integração professor/aluno. Programas

foram desenvolvidos para melhorar o convívio entre as pessoas e de trabalhos que reunissem conjuntos

de alunos de diferentes cursos, diferentes ocupações profissionais e diferentes professores. O objetivo

era melhorar as condições para que a Instituição se desenvolvesse de maneira global, em lugar de

enfatizar o desenvolvimento parcial e unitário

Em 12 de março de 1985, o Campus I da Católica de Brasília foi inaugurado, em Taguatinga,

com o primeiro prédio, hoje denominado de Prédio São João Batista de La Salle. A expansão das FICB

era inquestionável, confirmando as possibilidades de trabalhos cujos objetivos, diretrizes de ação e

metas a serem alcançadas visavam à elaboração do Projeto para o reconhecimento das FICB em

Universidade Católica de Brasília. A cidade de Taguatinga, um local estratégico, foi inaugurada em 05

de junho de 1958. Essa cidade cresceu, a 25 km do Plano Piloto, e tornou-se um pólo econômico, com

avenidas que se tornaram referência na cidade, altos prédios e uma população que, hoje tem,

aproximadamente, 300.000 habitantes. Sua expansão liga-se à própria condição de Brasília ser um

espaço geopolítico que atraiu a gente brasileira com todos os seus conflitos sociais. O espaço

geográfico do Campus I da Católica, com suas edificações, acabou se transformando num ponto de

convergência populacional, com pessoas do Plano Piloto, Núcleo Bandeirante, Candangolândia,

Taguatinga, Guará, Gama, Ceilândia, Samambaia, Brazlândia, Santa Maria, Recanto das Emas e 8- Relatório do Programa de trabalho/83, elaborado pela assessoria das FICB, aprovado pela Diretoria Geral para execução a partir de abril/1983 e apresentado à Assembléia Geral da UBEC em reunião do dia 17/03/1984, p. 29.

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Riacho Fundo. Os vários cursos criados, atendiam à demanda de uma população que buscava a

formação acadêmica como forma de ascensão social, pessoal e profissional.

A partir de 1988/89, a Direção Geral das FICB, com dinâmica administração, renovando

atitudes, acelerou as condições para o futuro reconhecimento em Universidade. Um dos principais

objetivos dessa direção foi, exatamente, o desenrolar do processo para o reconhecimento, junto ao

Conselho Federal de Educação. Os 17 cursos oferecidos estavam reunidos na Faculdade de Educação,

Faculdade de Tecnologia, Faculdade de Ciências Sociais, Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras,

mais os cursos de especialização e mestrado da Pós-Graduação.

Depois de intenso trabalho, ao longo de dois anos, o Ministro de Estado da Educação e do

Desporto assinou a Portaria de Reconhecimento das FICB como Universidade Católica de Brasília –

UCB, em 28 de dezembro de 1994, com sede na Cidade de Taguatinga (DF). No dia 23 de março de

1995 ela foi oficialmente instalada em seu Campus I. Iniciava-se a primeira gestão universitária UCB

de acordo com o que estava sendo definido nos Planos de Ação e no Plano de Desenvolvimento

Institucional – PDI. Nesse mesmo ano foi desenvolvida uma metodologia específica para elaboração de

Planos de Ação, os PA’s Anuais. O objetivo geral dessa metodologia era permitir a elaboração, o

acompanhamento e a avaliação dos Planos Anuais - planejamento setorial/operacional - da

Universidade, devidamente vinculado ao PDI. Os PA’s passaram a ser planejados, executados e

avaliados, anualmente, considerando a acelerada expansão dos núcleos urbanos próximos à posição

geográfica da UCB.

Os Projetos Pedagógicos de todos os Cursos da UCB, agora, diversificados nas áreas de

humanas, sociais, tecnológicas e ciências da vida, totalizando até o final da década, mais de 40 cursos,

acontecendo na Graduação, na Pós-Graduação e no Ensino a Distância, sem falar nos projetos e

programas da Pró-Reitoria de Extensão.

A segunda Gestão Universitária iniciou-se em 23 de março de 1999 e confirmou as atitudes

tomadas anteriormente, ampliando e expandindo os cursos de graduação e pós-graduação para as áreas

mais demandadas pela sociedade e entidades de classe da época. Preocupou-se, sobremaneira, com a

Pós-Graduação, com a Pesquisa e a Extensão e redefiniu o corpo docente, contratando mestres e

doutores em tempo integral. Programas e projetos de extensão marcaram a presença da Universidade na

comunidade de Brasília, Águas Claras e Taguatinga e o avanço do Ensino a Distância teve agregado à

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sua projeção, o Curso de Aprendizagem Cooperativa e Tecnologia Educacional na Universidade em

Estilo Salesiano, que ajudou a divulgar o excelente trabalho desenvolvido pela Católica Virtual.

Até o ano de 2000, a Coordenação de Planejamento criou e implantou, prioritariamente, o Plano

Estratégico, envolvendo os horizontes de 2002 e o de 2010. Nesse plano está estabelecida a Missão, a

Visão de Futuro, os objetivos e as estratégias da UCB para o período. Implantou o Sistema de

Planejamento-SISPLAN que permitiu a elaboração, o acompanhamento e a avaliação dos PA’s, de

forma on-line, totalmente automatizado. A orientação básica desse sistema era de acompanhar e avaliar

tanto os PA’s quanto o Plano Estratégico.

Em 23 de março de 2003, um novo grupo de pessoas assumiu a terceira Gestão Universitária,

com vistas à sustentação do patrimônio universitário e com uma proposta de trabalhar,

cooperativamente, visando manter alguns projetos já delimitados pelas gestões anteriores e

implementar o Projeto de Realinhamento Organizacional, o Projeto de Gestão Acadêmica e o Projeto

Identidade. Os rumos tomados visavam satisfazer às necessidades dos cursos relacionados à estrutura

de Centro de Educação e Humanidades, Centro de Ciências da Vida, Centro de Ciência e Tecnologia e

Centro de Ciências Sociais Aplicadas; totalizando 92 Cursos oferecidos pela Graduação, Ensino à

Distância, Pós-Graduação, além dos programas e projetos de pesquisas da Extensão, as avaliações

institucionais e de curso, realizadas durante esse período, atestaram a excelência da educação superior

realizada na UCB, bem como a indissociabilidade do Ensino, Pesquisa e Extensão 9.

Em continuidade às avaliações positivas da UCB, a quarta Gestão Universitária assumiu em 31

de Janeiro de 2007 com o propósito de fazer conhecer em âmbito nacional a qualidade do Ensino, da

Pesquisa e da Extensão desenvolvidos pela instituição. Uma reorganização estrutural interna da

Universidade visa, hoje, revisar todo o processo de ensino oferecido pela UCB, comparando com as

Diretrizes para o Ensino Superior definidas pelo Conselho Nacional de Educação, além de analisar o

mercado e as ofertas de curso nas diversas instituições da região.

Há uma tendência de integração, em função do fortalecimento do trabalho em equipe e da idéia

de que a formação dos estudantes vai além de um determinado curso, perpassando áreas e diversas

estratégias. Desta forma, a característica de um perfil de estudante e egresso, não é integrada somente

9 A UCB mantém a Graduação integrada à Pesquisa e à Extensão em projetos estratégicos e articulados, compartilhando espaços e diversificando os ambientes de aprendizagem para além da sala de aula. Fonte: Relatório de Gestão – Reitora Débora Pinto Niquini. 2003/2006.

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pelo curso, mas pela área em que ele está inserido e pelas características que compõem os valores

institucionais. No entanto, a UCB enfrenta o desafio de não mascarar a percepção das diferenças,

esvaziando o processo de formação com atividades de treinamento, mas de criar um cidadão capaz de

análise e crítica, sobre a realidade de vida cotidiana.

O desafio das Universidades Particulares é grande em função da expansão do setor privado

demonstrada quando as matrículas nas IES são muito maiores que nas instituições públicas10.Um dado

importante, informado pelo Cadastro Nacional das IES, em 2007, é a predominância de IES não-

universitárias – instituições que não precisam realizar pesquisas, somente transferir conhecimentos -

das 2.398 IES, 92,6% são instituições não universitárias (faculdades e centros universitários). As

universidades representam muito pouco nesse universo geral: somente 7,4% do total de IES. Estas

devem, por obrigação legal realizar atividades de ensino, pesquisa e extensão, contar com 1/3 de

doutores e mestres em seu quadro docente e com 1/3 de seus professores contratados em regime de

tempo integral, segundo o artigo 52 da LDB (Brasil, 1996).11 Neste sentido, a classe estudantil que

precisa buscar sua formação acadêmica nas IES que o mercado oferece vai ter que escolher entre suas

necessidades prementes de sobrevivência e a qualidade dos conhecimentos que as faculdades e

universidades oferecem. Terão que avaliar que tipo de profissional quer ser para competir nas ofertas

de empregos oferecidos e que formação pessoal quer para si enquanto sujeito que vai muito além de

uma questão de mercado. Sem falar no ideal de educação que os docentes pretendem realizar.

O Projeto Pedagógico da UCB não perde de vista as contradições dos sistemas políticos e

econômicos da atualidade e luta com as próprias dificuldades internas, na ânsia de vencer as crises e

sustentar seu espaço físico e de produção científica, cultural e de intervenção social no quadro da

realidade nacional e regional do Brasil.

10 - Dahmer Pereira escreve que as matrículas dizem que, em 2004, o Censo da Educação Superior indicava que, das 4.163.733 matrículas registradas, 2.985.405 (71,7%) pertenciam ao setor privado e 1.178.328 (28,3%) ao setor público (INEP/MEC,2005). Já em 2005, existiam 4.453.156 matrículas, sendo 3.260.967 (73,2%) delas em IES de natureza privada, enquanto o setor público contava com 1.192.189 matrículas (26,8%), demonstrando um claro aumento da participação privada de um ano para o outro 11 - DAHMER PEREIRA, L. Mercantilização de ensino superior e formação profissional em serviço Social: em direção a um intelectual colaboracionista? In Revista Agora: Políticas Públicas e Serviço social, Ano 3 , nº 6,abr 2007 ISSN-1807-698X. Disponível em http://www.assistentesocial.com.br

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1.2 CURSO

O Exercício do Profissional da Enfermagem no Brasil foi regulamentado pelo Decreto Lei nº

7.498, de 25 de junho de 1986. Essa profissão é regulamentada, fiscalizada pelo Conselho Federal e

Conselhos Regionais de Enfermagem, de acordo com a Lei nº 5.905, de julho de 1973.

A profissão de Enfermagem atualmente está alicerçada sob o Parecer CNE Nº 1.133/2001 de

07/08/2001 e a Resolução CNE/CES Nº 3, de 07/11/2001 que fixam as Diretrizes Curriculares do

Curso de Graduação em Enfermagem. Estes documentos constituem-se, como peças importantes para

a inovação e a qualidade do Projeto Pedagógico do Curso, porque definem os princípios, as bases, os

fundamentos, as condições e os procedimentos indispensáveis à formação dos enfermeiros do país.

Com base nesta legislação, o Parecer do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão do

CONSEPE Nº 04/02 de 10/09/2002 e da Resolução CONSEPE Nº 15/2002 de 10/09/2002, autorizou a

UCB oferecer 50 (cinqüenta) vagas semestrais em período integral, com implantação do curso, a partir

do 1º (primeiro) semestre de 2003. Posteriormente, outro Parecer do CONSEPE Nº 27/02 de

16/12/2002 e a Resolução CONSEPE Nº 41/2002 de 06/12/2002 aprovaram o fluxo curricular do Curso

de Enfermagem com carga horária total de 4.785 (quatro mil setecentos e oitenta e cinco) horas aula,

distribuídas em 09 (nove) semestres.

Objetivando ajustes as normas vigentes, o Parecer do CONSEPE Nº 02/2003 de 30/04/2003,

aprovou uma nova grade curricular para o Curso de Enfermagem, que passou a vigorar, a partir do

segundo semestre de 2003.

Em 10/11/2004 o Parecer do CONSEPE Nº 35/2004 aprova a nova Matriz Curricular e altera o

horário de funcionamento do Curso de Enfermagem, do horário integral para o vespertino. Em junho de

2006 novas alterações foram realizadas na matriz curricular aprovadas pelo Parecer Nº 12/2006 do

CONSEPE visando reduzir a carga horária total do curso de 4.785 para 3.980 a serem integralizadas em

8 semestres. Cabe registrar que o curso de Enfermagem passou pela avaliação do INEP/MEC em

novembro de 2006 e foi aprovado com notas MB para as dimensões “Organização Pedagógica e Infra-

estrutura educacional” e nota R para a dimensão “Corpo Docente” conforme Portaria Nº 234, de 22 de

Março de 2007 e Relatório de Avaliação do Curso de Enfermagem n° 11243 do INEP.

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Para atender as mudanças no Projeto Pedagógico Institucional – PPI e as recomendações do

Ministério da Educação feitas quando da avaliação para reconhecimento do curso, houve alteração da

Resolução CONSEPE nº86/2007 de 26/11/2007, sendo implantado o currículo 3050.

Atualmente nova revisão se fez necessária no Projeto Pedagógico de Curso – PPC, visando agregar

as orientações do Ministério da Educação em relação a carga horária total do curso de 4000 horas a

serem integralizadas em 8 semestres, uma vez que desenvolvemos o curso de segunda à sábado, com

implantação do currículo 3051.

OBJETIVOS DO CURSO

Neste sentido os objetivos do curso de enfermagem na UCB são:

GERAL

Formar enfermeiros com capacidade de reflexão crítica e intervenção sobre a realidade de saúde

da população, atuando no processo saúde/doença de indivíduos e coletividades com base nos princípios

éticos e conhecimento técnico-científico, considerando os determinantes socioeconômicos e culturais,

nos diferentes níveis de atenção a saúde.

ESPECÍFICOS

- Conhecer os fundamentos biológicos e sociais da enfermagem para atuar com competência, no

processo de promoção, prevenção, manutenção, recuperação e reabilitação dos indivíduos;

- Compreender a política de saúde e ter capacidade para atuar nas mudanças necessárias do SUS,

com vistas à melhoria de vida da população, considerando o contexto das políticas sociais;

- Propiciar a formação científica na área da saúde, visando desenvolver competências técnicas,

científicas e ético-políticas no âmbito da assistência, ensino e pesquisa;

- Responder às especificidades de saúde do nível nacional, estadual e ou local, por meio da

organização da gestão e planejamento das intervenções e dos serviços ofertados à população;

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- Intervir no processo de saúde/doença, percebendo o Ser Humano como sujeito e fim de todo o

processo de cuidar;

- Assegurar a integralidade da atenção, a autonomia dos sujeitos no processo e a humanização do

atendimento prestado aos indivíduos, famílias e comunidades.

1.3 PROJEÇÃO DA MISSÃO NA ÁREA E NO CURSO

Projeção da Missão na área de Ciências da Vida

A Universidade Católica de Brasília – UCB tem como missão:

Atuar solidária e efetivamente para o desenvolvimento integral do ser humano e da sociedade, por meio da geração e comunhão do saber e da ação comunitária, comprometida com a qualidade e os valores éticos, humanísticos e cristãos, na busca da verdade.

Para cumpri-la, a UCB crê que a construção do fazer na comunidade se dá por meio do

testemunho solidário, do convívio fraterno e da co-responsabilidade, sendo esta sua contribuição,

focando a idéia de sustentabilidade e referência de saberes socialmente relevante. E ainda mais: que a

formação da consciência cristã e do agir concreto no âmbito social é instrumento adequado para a

consolidação da cidadania na construção de uma sociedade mais justa e fraterna.

A projeção desta missão se dá de diversas formas, incluindo a utilização de metodologias de

ensino que favoreçam a integralidade, propiciando uma atuação e participação estudantil de forma

dinâmica que valoriza a formação de idéias, análise crítica e reflexão, estimulando o desenvolvimento

em diversas fases.

Para tanto, na busca de um completo ajustamento ao seu tempo, a UCB delineia seu projeto de

desenvolvimento a partir de um objetivo primordial: oferecer um ensino de qualidade, articulado com o

desenvolvimento da tríade universitária: ensino, pesquisa e extensão, colocando-o a serviço da

comunidade, levando-lhe a Universidade e trazendo a comunidade a participar da vida universitária.

A UCB investe em projetos e programas que respondem aos novos desafios decorrentes das

diversas demandas sociais, as quais têm exigido a superação de uma ciência parcial e fragmentária no

sentido de um novo paradigma onde o conhecimento se estabelece de forma integrada e global.

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Para a consecução destes objetivos, a UCB, mediante a aplicação e o desenvolvimento de suas

propostas busca:

• Formar estudantes conscientes da evolução sócio-industrial da sociedade, ministrando a

educação nos seus aspectos formativos e informativos;

• Despertar o senso crítico e propiciar o desenvolvimento do espírito de investigação e

científico, habilitando os jovens a formarem juízo crítico e autocrítico através do

desenvolvimento de eventos científicos;

• Desenvolver a liberdade e a solidariedade humana, estimulando o cultivo de valores que

enfatizem a dignidade do indivíduo como cidadão;

• Habilitar profissionalmente pelo empenho no ensino teórico-prático de cada curso, bem

como pela articulação dos conhecimentos por meio de uma cultura sólida e íntegra;

• Desenvolver e aplicar conteúdos programáticos em cada habilitação profissional,

assentados à uma base geral sólida, visando ao cultivo do pensar, do sentir, do perceber e

do agir, favorecendo uma autonomia crescente, a partir de um prisma científico;

• Despertar em seus alunos a capacidade do conhecimento de si próprio, de suas

potencialidades, de seus semelhantes, do mundo e de seu criador;

• Estimular, em coerência com a sua natureza, a busca e o permanente questionamento da

verdade;

• Formar profissionais do mais alto nível técnico-científico dotados do espírito cientificista e

humanitário para que possam exercer seu papel social com dignidade e competência;

• Exercer com altivez o seu papel na sociedade, enquanto Universidade, mudando conceitos,

influenciando costumes, gerando tecnologias, formando gerações, zelando sempre pela

manutenção e integridade enquanto humanidade.

A missão institucional torna importante o olhar multicultural, integrador, indissociável entre

ensino, pesquisa e extensão.

Neste enfoque, a unidade educativa assume coletivamente as responsabilidades na construção

da qualidade cientifica social, católica, na busca de um processo de construção coletiva entre os cursos

da área de saúde, na busca de uma avaliação do processo permanente e Integração horizontal e vertical

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dos cursos, compatível com a natureza, exigências, diretrizes curriculares e especificidades de cada

curso.

A área de Ciências da Vida contribui para este processo formando um profissional apto a lidar

com o conhecimento científico em sua área de forma ética, articulando saberes para a prevenção e

resolução de problemas específicos do cotidiano.

Muito além da sala de aula, a atuação de nossos estudantes e profissionais da educação e da

saúde traça elo com as comunidades estabelecendo não uma relação de superioridade, mas de interface

constante, abastecendo-se e valorizando a inserção precoce em sua formação.

Projeção da Missão na área de Enfermagem

A missão do Curso de Enfermagem se fundamenta nas seguintes diretrizes:

• Abordagem de temas educacionais que permitam a educação em saúde da população e a formação de profissionais na área da enfermagem;

• ênfase para a promoção da saúde, prevenção e reabilitação das enfermidades;

• desenvolvimento de aprendizagens ativas, baseadas em conhecimentos, competências, habilidades, humanização do cuidar e projetos de vida;

• integração do conhecimento técnico instrumental da Enfermagem Cientifica com a Prática do Cuidar;

• articulação entre Enfermagem e Educação, a fim de atender os serviços de atenção à saúde da região, às demandas sociais e comunitárias emergentes, relativas à promoção da saúde;

• interação multiprofissional, e intersetorial no âmbito dos vários cursos oferecidos por esta instituição de ensino;

• estudos e análise de propostas capazes de solucionar os problemas de saúde individual e coletiva, por meio da criação e aplicação de modelos de atenção básica à saúde;

• estímulo a Educação Permanente de Enfermagem com ênfase na pesquisa em enfermagem;

• integração do ensino, pesquisa e a extensão, por meio da prestação de serviços às comunidades preferencialmente nas áreas mais carentes e;

• capacitação para gerenciamento de programas e serviços de saúde bem como participação nas políticas públicas.

2. CONTEXTUALIZAÇÃO

2.1. CENÁRIO PROFISSIONAL

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A enfermagem é caracterizada por ser uma prática social e historicamente determinada, que

integra as práticas da totalidade dos trabalhadores da saúde. A articulação dos seus trabalhadores no

processo de trabalho em saúde sustenta-se na divisão técnica horizontal e vertical. A divisão horizontal

se manifesta pelo compartilhamento, cooperação e complementaridade do seu trabalho nos serviços de

saúde, ao integrar equipes compostas por outras categorias profissionais, tais como médicos,

farmacêuticos, nutricionistas e outros (SENA-CHOMPRÉ, 1998). A divisão vertical (Nogueira, 1994)

se dá pelas diferentes categorias de trabalhadores, segundo níveis de formação que compõem a

enfermagem - enfermeiro com nível superior, técnico de enfermagem com ensino médio, auxiliar de

enfermagem com ensino fundamental, sendo essa uma divisão do trabalho interna a profissão.

A divisão interna do trabalho da enfermagem (PEDUZZI, 2002) é uma característica que vem

desde a sua institucionalização como profissão, a partir do século XIX, merece ser destacada pela

influência que tem no exercício cotidiano do trabalho, nas relações com as demais áreas da saúde e na

qualidade da assistência. Na divisão de responsabilidades e dos papéis (divisão vertical), cabe ao

enfermeiro as atividades de ensino, supervisão e gestão e ao pessoal técnico e auxiliar, a maioria das

atividades de assistência. Ou seja, o enfermeiro realiza as atividades de gestão do cuidado e, ao pessoal

auxiliar, cabem as atividades relacionadas ao cuidado direto.

A Enfermagem como ciência tem avolumado conhecimentos e experiências diversas,

resultantes de investigações e pesquisas teóricas e práticas nas diferentes áreas de atuação,

consolidando-se como Ciência da Saúde. Sobretudo, tem como base um conjunto de valores e

competências adquiridas na formação da profissão, mostrando o seu real valor e necessidade como

interventora do processo de promoção, manutenção e de recuperação das condições de vida da

população.

Com relação às competências cabe aos enfermeiros(as) o planejamento, a programação, a

execução e a avaliação das ações mais complexas e de maior responsabilidade na área de enfermagem,

inclusive a docência e a pesquisa. Além disso, atua na saúde pública, na área da promoção da saúde

como também, no controle das doenças transmissíveis e vigilância epidemiológica. A prestação da

assistência direta se dá nos níveis de atenção, seja na primária, secundária e terciária, ou qualquer outro

cenário em que se faça necessário o cuidado a indivíduos, famílias e comunidades.

Quanto à produção científica da enfermagem no Brasil, tem se observado uma expressiva

expansão do conhecimento através dos cursos de pós-graduação, tanto no nível de mestrado quanto no

de doutorado. Existem atualmente no país, cerca de 32 cursos de Mestrado, 16 de Doutorado e 03 de

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Mestrado Profissionalizante em Enfermagem, reconhecidos pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de

Pessoal de Ensino Superior (BRASIL, 2009).

Esta análise indica a carência de profissionais de Enfermagem com pós-graduação Stricto Sensu

no Brasil para atuarem na docência, na formação de pesquisadores e para produzir conhecimento

científico na área de enfermagem e da saúde. Com relação à pós-graduação Latu Sensu e as

especializações, no Distrito Federal, nenhuma instituição de ensino oferece regularmente estes cursos

na área de Enfermagem.

Frente ao cenário, observa-se a responsabilidade desta instituição em contribuir na capacitação

profissional e na formação de pesquisadores para outras instituições nacionais e estrangeiras, além de

avançar no desenvolvimento científico regional.

Neste sentido, a criação do Curso de Graduação em Enfermagem pela UCB além de atender a

demanda necessária do setor saúde, se institui como parte dos princípios legais, institucionais,

filosóficos, sociais e culturais da instituição, perfeitamente identificados com o perfil pedagógico de

sua Mantenedora e com os anseios da comunidade do Distrito Federal.

2.2. MERCADO DE TRABALHO

A Enfermagem como profissão tem caminhado, por meio de estudos e pesquisas, formando

um corpo teórico próprio que a visibilize e se projete enquanto ciência (ERDMANN, et al, 2009).

Neste sentido, ela se projeta a nível técnico, científico e relacional, com maior visibilidade das tarefas

técnicas (Kemmer, 2007).

O cuidado de enfermagem como prática social favorece ao enfermeiro múltiplos espaços de

atuação profissional, com potencialidades e possibilidades específicas para desenvolver processos no

âmbito das políticas sociais e de saúde. Sobretudo, o enfermeiro possui, um campo amplo e complexo

para desenvolver o cuidado de enfermagem como prática social, ou seja, em diferentes espaços e

contextos, inclusive, com necessidade de serem explorados e ampliados, com vistas a responder às

questões sociais emergentes (Backes et al, 2008).

No campo de enfermagem, os avanços e práticas de atuação profissional, destacam-se: a área

da promoção da saúde e prevenção de doença – em consultórios, clínicas e serviços que visem à

qualidade de vida da população e a redução de doenças; na recuperação da saúde – no trabalho junto

aos serviços hospitalares e domiciliares, o atendimento pré e pós-hospitalar, assistência a saúde mental;

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além das práticas voltadas para o cuidado individual de crianças, adolescentes, mulheres, adultos e

idosos; o terceiro setor - se mostra como um espaço sensível para a promoção da cidadania e a inclusão

social por meio da promoção e educação para a saúde; os serviços de consultoria, assessoria e

atividades organizacionais – com possibilita de o enfermeiro atuar de forma autônoma e

empreendedora no campo da gestão de serviços de saúde, Home care e outros; nas atividades de ensino

e pesquisa - estimulando à inserção dos alunos e profissionais na pesquisa, projetos de extensão,

capacitação de recursos humanos, uma interação aluno-comunidade mais intensa e otimizada (Erdmann

et al, 2008).

Neste sentido, o mercado de trabalho para o profissional enfermeiro oferece ampla diversidade

de atuação com competências específicas e ênfase atual, na necessidade de Enfermeiros para os

programas de incentivo do Governo Federal, tais como a Estratégia de Saúde da Família, Programa de

Agente Comunitário de Saúde e a interiorização do profissional Enfermeiro no país. A crescente

exigência do mercado faz com que haja a otimização e a distribuição destes profissionais no país, com

melhoria da relação de enfermeiros por habitante nas regiões Centro-Oeste, Nordeste e Norte.

Assim, exige-se um profissional com formação humanística, consciência crítica e reflexiva

sobre os agravos a saúde e tecnicamente envolvido com a prática profissional e caracteristicamente

generalista.

Para atender esta demanda de mercado, o Conselho Federal de Enfermagem – COFEN, no uso

de suas atribuições legais e regimentais; CONSIDERANDO o artigo 8º, incisos I, IV e XII, da Lei n°

5.905/73; CONSIDERANDO a Resolução COFEN – 260/2001, fixa as áreas de atuação do Enfermeiro

e as Especialidades de Enfermagem. Inclusive a Resolução COFEN -197 reconhece como prática de

enfermagem as Terapias Alternativas e no âmbito do setor público de saúde a Portaria 971/2006 inclui

a acupuntura, fitoterapia, homeoterapia, terminalismo social/crenoterapia como complementares a ser

ofertada a população no SUS.

2.3. DIFERENCIAIS DO CURSO DE ENFERMAGEM DA UCB O curso de Enfermagem apresenta uma formação integral e ajustada às necessidades do sistema

brasileiro, seja no setor público seja no privado de atenção à saúde.

Desenvolve a interdisciplinaridade na área da saúde como eixo norteador do processo de

trabalho, uma vez que o objeto – promoção da saúde e a prevenção da doença – envolve

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simultaneamente: as relações humanas, as expressões emocionais, afetivas e a biologia, intimamente

associadas às condições e razões sócio-históricas, econômicas e culturais dos indivíduos e das

coletividades.

Ao admitir essas implicações, apreende-se a necessidade de mudança no processo de ensino-

aprendizagem que incorpore a interação ativa dos discentes com a sociedade e com os profissionais de

saúde. Esta interação quando precoce e integrada, proporciona ao estudante a oportunidade de

problematizar as realidades local e também nacional. Com esta prática, os cenários de ensino estarão

dirigidos para uma realidade constituída dos diversos campos do conhecimento e direcionados para

uma realidade social ampla.

O curso de Enfermagem tem uma preocupação impressiva ao que cinge a integração das

diferentes áreas dos conhecimentos oficiais à saúde, de sorte que não se restrinja apenas a uma área

específica de formação. Caracteriza-se, portanto, em um espaço plural onde todas as formações

encontram-se consorciadas com a finalidade comum de atenção integral, em tempo oportuno e

acessível à população legitimamente adstrita ao seu campo assistencial. Desta forma a inserção do

estudante em campo prático, contato direto com a comunidade, inicia-se a partir do 1º semestre.

2.4. FORMAS DE ACESSO

O estudante ingressa no Curso de sua escolha, por meio de processo seletivo, denominado

vestibular, que é realizado em data e horário estabelecidos em edital, amplamente divulgado. A

execução técnico-administrativa do concurso vestibular fica a cargo da Fundação Universa – Funiversa,

conforme o Oitavo Termo Aditivo ao Acordo de Mútua Cooperação No 80.019/2005, celebrado entre a

União Brasiliense de Educação e Cultura – UBEC (Mantenedora da UCB) e a Fundação Universa –

Funiversa.

Os cursos de Graduação funcionam sob o regime de créditos, com pré-requisitos estabelecidos

na Matriz Curricular. Tal regime possibilita ao estudante cursar, a cada semestre, disciplinas que

totalizem diferentes quantidades de créditos, a partir do mínimo de 12 créditos. Poderão se inscrever no

processo seletivo os candidatos que já tenham concluído ou estejam em fase de conclusão do ensino

médio ou equivalente, devendo apresentar obrigatoriamente o documento de conclusão do Ensino

Médio no ato da matrícula.

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O Processo Seletivo consta de dois cadernos de provas sobre os conteúdos dos programas dos

ensinos fundamental e médio, sendo 1 (uma) prova de Redação e 4 (quatro) provas objetivas, comuns a

todos os candidatos. As provas objetivas constarão de questões de Língua Portuguesa, de

Conhecimentos Gerais (Geografia, História e Atualidades), de Matemática e de Ciências (Biologia,

Física e Química) para todos os cursos. Será eliminado do Processo Seletivo o candidato que obtiver

resultado 0 (zero) ponto em uma ou mais das provas objetivas, e/ou nota menor que 20 (vinte) em

Redação (de um total de 100).

Na possibilidade de ter vagas ociosas a UCB recebe estudantes advindos de outras IES, desde

que estas estejam regularizadas em consonância com a legislação brasileira. Há, na hipótese de vagas

ociosas, possibilidade de aceitar candidatos que apresentam desempenho em outros processos seletivos

realizados em outras IES, desde que tragam declaração de desempenho com aproveitamento mínimo de

70%, nesse caso, também é possível o ingresso de candidatos que tenham realizados avaliações

oficiais, tais como o Exame Nacional do Ensino Médio - ENEM. A UCB como participante do

Programa de Governo Universidade para Todos possui vagas reservadas para os candidatos

encaminhados pelo MEC habilitados para receberem bolsa PROUNI.

3. ORIENTAÇÃO E AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

3.1. CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM

Os pressupostos que orientam o processo ensino aprendizagem nos Cursos da área da saúde,

coerente com a Carta de princípios da UCB, consideram estudantes e professores sujeitos do processo

de construção e reconstrução do conhecimento. Entendendo que a vocação ontológica do indivíduo

implica na necessidade do desenvolvimento de suas potencialidades, cabe ao professor mediar as

diferentes possibilidades que o estudante tem para a apropriação do conhecimento. Neste sentido há,

desde a perspectiva de desenvolvimento de competências e habilidades, seleção de conteúdos,

organização e planejamento da estrutura curricular, programação das atividades didáticas, passando

pela concepção da avaliação, um compromisso com a dimensão humana, científica, ética, técnica e

social da formação dos estudantes.

As pessoas não são objetos passivos, tábulas rasas onde se “depositam” os conhecimentos; elas

trazem consigo conhecimentos prévios, concepções e percepções que devem ser consideradas no

processo de aprendizagem. Na medida em que o conhecimento e a ciência não são neutros e não

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correspondem a verdades absolutas e imutáveis, eles resultam de uma construção coletiva, portanto

social e historicamente contextualizado.

Estratégias Metodológicas

O processo ensino aprendizagem tem como referência a produção de aprendizagens

significativas, tendo o professor o papel de facilitador do aprendizado para alunos sujeitos e co-

partícipes neste processo. Do aluno espera-se produzir postura ativa, crítica e reflexiva durante a

construção do conhecimento. Tem-se como fator determinante para a aprendizagem significativa, a

experiência do indivíduo que ao interagir com outros conceitos, induz modificações em seu

comportamento, tornando-o capaz de formular definições mais genéricas, a partir da estrutura

hierárquica conceitual que já possui. Como o foco do modelo está centrado no aluno, isto permite uma

forma mais livre de aprender, possibilitando estabelecer condições de aprendizagem que favoreçam a

originalidade, a autonomia, o espírito de iniciativa e o desenvolvimento do seu potencial criador.

Por sua vez, essa concepção humanística da aprendizagem possibilita ao aluno estabelecer um

domínio real de seus problemas e a partir daí, realizar transformações permanentes, com atitudes

positivas diante da vida e do mundo. Os temas abordados deverão ter potencial significativo, tais como:

funcionalidade e relevância para a prática profissional, e valorizar os elementos prévios das estruturas

cognitivas e psicológicas do aluno.

Sendo assim, deverá ser trabalhada uma pedagogia diferenciada, no sentido de atender cada

discente, com suas potencialidades e dificuldades de modo a construir novos caminhos para a

transformação da realidade social.

3.2. PRINCÍPIOS DO CURSO DE ENFERMAGEM

A enfermagem é caracterizada por ser uma prática social e historicamente determinada, que

integra as práticas da totalidade dos trabalhadores da saúde. A articulação dos seus trabalhadores no

processo de trabalho em saúde sustenta-se na divisão técnica horizontal e vertical. A divisão horizontal

se manifesta pelo compartilhamento, cooperação e complementaridade do seu trabalho nos serviços de

saúde, ao integrar equipes compostas por outras categorias profissionais, tais como médicos,

farmacêuticos, nutricionistas e outros (SENA-CHOMPRÉ, 1998). A divisão vertical (Nogueira, 1994)

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se dá pelas diferentes categorias de trabalhadores, segundo níveis de formação que compõem a

enfermagem - enfermeiro com nível superior, técnico de enfermagem com ensino médio, auxiliar de

enfermagem com ensino fundamental, sendo essa uma divisão do trabalho interna a profissão. A

divisão interna do trabalho da enfermagem (PEDUZZI, 2002) é uma característica que vem desde a sua

institucionalização como profissão, a partir do século XIX, merece ser destacada pela influência que

tem no exercício cotidiano do trabalho, nas relações com as demais áreas da saúde e na qualidade da

assistência. Na divisão de responsabilidades e dos papéis (divisão vertical), cabe ao enfermeiro as

atividades de ensino, supervisão e gestão e ao pessoal técnico e auxiliar, a maioria das atividades de

assistência. Ou seja, o enfermeiro realiza as atividades de gestão do cuidado e, ao pessoal auxiliar,

cabem as atividades relacionadas ao cuidado direto.

A Enfermagem como ciência tem avolumado conhecimentos e experiências diversas,

resultantes de investigações e pesquisas teóricas e práticas nas diferentes áreas de atuação,

consolidando-se como Ciência da Saúde. Sobretudo, tem como base um conjunto de valores e

competências adquiridas na formação da profissão, mostrando o seu real valor e necessidade como

interventora do processo de promoção, manutenção e de recuperação das condições de vida da

população.

A responsabilidade desta instituição em relação à Enfermagem pressupõe a contribuição na

capacitação profissional e na formação de pesquisadores para outras instituições nacionais e

estrangeiras, além de avançar no desenvolvimento científico regional. A criação do Curso de

Graduação em Enfermagem pela UCB faz parte dos princípios legais, institucionais, filosóficos, sociais

e culturais da instituição, perfeitamente identificados com o perfil pedagógico de sua Mantenedora e

com os anseios da comunidade do Distrito Federal.

Os profissionais da saúde formados na UCB deverão estar imbuídos em qualificar o cuidado,

ultrapassando sua dimensão técnica. Para dar mais sentido esta reflexão, pode-se tomar como

referência o conceito de integralidade na atenção a saúde no SUS. A integralidade da atenção à saúde

supõe estender e desenvolver a “dimensão cuidadora” no trabalho para gerar mais compromisso em

relação aos resultados, mais envolvimento com o acolhimento e ausculta a queixas e necessidades

(MERHY, 2002). Tanto na formação quanto na prática do profissional enfermeiro, o cuidado é um eixo

transversal da prestação desta assistência.

No âmbito do currículo de Enfermagem da UCB o cuidado como dimensão do processo de

trabalho está permeando os componentes curriculares de forma a dialogar com os conteúdos

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essencialmente técnicos, com intuito de agregar-lhe sentido ético e humano. Servirá de base para a

problematização dos conteúdos voltados ao desenvolvimento das competências centradas na atenção a

saúde cujo foco é o cuidado direto a indivíduos e famílias.

3.3. INDISSOCIABILIDADE ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

A graduação deve ser um espaço concreto de articulação entre ensino, pesquisa e extensão, tanto

do ponto de vista do rigor científico indispensável para a formação dos jovens de hoje, quanto para a

necessária consciência política para essa formação. Do ponto de vista do rigor científico, há uma

transferência do eixo didático-pedagógico, de responsabilidade da comunidade docente, dos conteúdos

ou do exame de produtos e resultados, estabelecidos na relação entre o ensino e a extensão que conduz

a mudanças no processo pedagógico, pois alunos e professores constituem-se em sujeitos do ato de

aprender. Ao mesmo tempo em que a extensão possibilita a democratização do saber acadêmico, por

meio dela, este saber retorna à universidade, testado e reelaborado. A relação entre pesquisa e extensão

ocorre quando a produção do conhecimento é capaz de contribuir para a transformação da sociedade. A

extensão, como via de interação entre universidade e sociedade, constitui-se em elemento capaz de

operacionalizar a relação entre teoria e prática.

Quanto à formação do estudante, propõe-se uma relação com impacto técnico-científico e

sociopessoal, fruto da existência de projeto didático-pedagógico com atribuição de créditos

acadêmicos, sob orientação e avaliação de docente-tutor, que facilite a flexibilização da formação e a

integralização curricular estabelecendo uma relação transformadora entre a universidade e outros

setores da sociedade.

3.4. AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM

As diretrizes orientadoras e disciplinares da prática avaliativa do processo ensino-aprendizagem

no âmbito dos Cursos de Graduação da UCB encontram-se estabelecidas no Regimento da

Universidade e no documento "Novo Sistema de Avaliação de Aprendizagem para os Cursos de

Graduação", com vigência a partir do primeiro semestre de 1999, bem como no Projeto Pedagógico

Institucional. Essas diretrizes têm por função precípua assegurar a unidade de ação pedagógica, bem

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como a coerência com os princípios, concepções e linhas de ação, consoantes com a Carta de Princípios

da UCB, instituída em 1998. Destacam-se as seguintes diretrizes:

o promoção da autonomia docente exercida com responsabilidade e ética, tendo como

ponto de referência o planejamento de ensino apresentado;

o conscientização de si, do outro e do contexto, favorecendo ao professor e ao estudante

condições para que possam posicionar-se ante à realidade, assumindo-a e transformando-a;

o valorização do envolvimento dinâmico entre professor e estudante por meio da auto-

avaliação, na perspectiva do autoconhecimento e do autodesenvolvimento;

o respeito aos direitos individuais e coletivos do estudante pelo professor, face à relação

que se estabelece entre ambos, na busca do desenvolvimento pessoal do primeiro a partir do

processo ensino-aprendizagem;

o valorização de conteúdos significativos para a aquisição produção e desenvolvimento de

conhecimentos, competências e habilidades, que conduzam os estudantes ao pleno exercício

profissional.

Quanto à finalidade, o professor planejará avaliações diagnósticas, formativa e somativa. Estas

se diferenciam conforme o momento em que são aplicadas e conforme o seu propósito. A diagnóstica

tem como propósito levantar o estado da arte dos discentes, quanto ao conhecimento do tema abordado,

não resultando em nota, mas, em informação relevante para a adequação do plano de ensino a realidade

dos estudantes; a formativa se refere às avaliações aplicadas nos períodos intermediários do

desenvolvimento da disciplina com o objetivo de verificar como anda a aprendizagem e permitir

intervenções e readequações. Por fim, a avaliação somativa, que apresenta um caráter certificador, deve

incorporar os objetivos das avaliações anteriores e verificar o estágio da aprendizagem produzida no

decorrer da disciplina sobre os temas abordados e a consecução pelos alunos dos objetivos de

aprendizagem propostos.

De acordo com a concepção do processo de ensino-aprendizagem, os projetos pedagógicos dos

cursos da área da saúde prevêem, conforme a especificidade de cada estratégia de ensino e do

desenvolvimento curricular, às seguintes dimensões de avaliação:

• Avaliação de Conhecimentos específicos

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• Avaliação de Habilidades comunicativas

• Avaliação de Habilidades psicomotoras

• Avaliação da Capacidade de pensar criticamente e resolver problemas

• Avaliação da Atitude de auto-aprendizagem

• Avaliação do Profissionalismo e postura ética

• Avaliação da Interação social, liderança, atitude cooperativa

Neste sentido, o projeto pedagógico do curso de Enfermagem se fundamenta na avaliação como

inerente ao processo ensino-aprendizagem que se dá de forma continua a partir da construção de

diferentes passos e fases, ordenados articuladamente. A avaliação favorecerá a construção coletiva do

conhecimento, considerando o contexto, o conhecimento anterior do aluno e o adquirido durante o

processo, permitindo o ajuste necessário à formação crítico-reflexivo do educando.

No planejamento das avaliações o docente observará a existência das cinco condições para uma

avaliação adequada, conforme proposto por Rodrigues Jr. (2006): validade (capacidade de aferir o que

ela pretende aferir); confiabilidade (produzir resultados estáveis ao longo do tempo e de

discricionariedade); objetividade (produzir resultados análogos quando procedida por dois

avaliadores); praticidade (adequação da avaliação ao tempo disponível para tal); flexibilidade ou

variedade (diferentes meios e instrumentos). Para dar conta do processo avaliativo, serão utilizados

diferentes tipos de exames, entre eles os orais, escritos (individual ou em dupla) e práticos

observacionais ou durante a realização de técnicas ou procedimentos específicos, além da auto-

avaliação. Outros recursos são utilizados como as pesquisas bibliográficas, seminários, relatórios de

observações, elaboração de projetos, além da participação do aluno nas atividades propostas.

Os critérios de avaliação deverão estar claros e apresentados no plano de ensino de cada

componente curricular, ressaltando os aspectos subjetivos, a saber: aplicação do conhecimento

adquirido, associação teórico-prática, interesse, capacidade de produzir coletivamente, entre outros. A

nota é bimestral e obtida em geral pela média da totalidade dos exames realizados, com comprovação

da assiduidade e aproveitamento de estudos. É considerado aprovado, o aluno que obtiver média igual

ou superior a sete e tenha comparecido no mínimo a setenta e cinco por cento do total da carga horária

da disciplina. Admite-se um exame final ao aluno que obtiver média inferior a sete e maior ou igual a

três no conjunto de avaliações bimestrais e tenha atendido ao limite mínimo de freqüência obrigatória.

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

Considera-se aprovado, após o exame final, o aluno que alcançar a média final mínima igual a cinco,

obtida entre as notas de aproveitamento e a nota do exame final. Considera-se reprovado na disciplina,

sem direito a submeter-se ao exame final e/ou sistema de recuperação, o aluno que obtiver média

inferior a três, no conjunto das avaliações bimestrais.

3.5. PAPEL DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

As tecnologias de comunicação estão provocando profundas mudanças em todas as dimensões

da sociedade, sejam elas educacionais ou não. Elas vêm colaborando, sem dúvida, para modificar o

mundo. Nesse sentido, há um evidente interesse da Universidade Católica de Brasília em aproveitar os

benefícios de seu alcance e difusão.

Sabendo que as tecnologias viabilizam novas e produtivas metodologias de ensino e que as

redes de comunicação permitem o processo ensino e aprendizagem, em tempo real, em qualquer lugar

do mundo, o ensino a distância viabiliza a produção compartilhada, a formação de grupos cooperativos

e o surgimento do trabalho em grupos.

No intuito de agregar as qualidades que tal modalidade de ensino permite e em consonância

com a Portaria do MEC 4.059/2004, que autoriza as Universidades a introduzir na organização

curricular dos seus cursos 20% de disciplinas semipresenciais, a Universidade Católica de Brasília

oferece disciplinas com a mesma carga horária do ensino presencial. Tais disciplinas são

acompanhadas por docentes da instituição com vínculo ao curso, desenhando, assim, uma rede de

interação semipresencial com os estudantes, a partir da realização de encontros presenciais. Eis a

portaria:

O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, considerando o

disposto no art. 81 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e no art. 1o do Decreto no 2.494, de 10

de fevereiro de 1998, resolve:

Art. 1o. As instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular

de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem

modalidade semi-presencial, com base no art. 81 da Lei n. 9.394, de 1.996, e no disposto nesta Portaria.

§ 1o. Para fins desta Portaria, caracteriza-se a modalidade semi-presencial como quaisquer atividades

didáticas, módulos ou unidades de ensino-aprendizagem centrados na auto-aprendizagem e com a

mediação de recursos didáticos organizados em diferentes suportes de informação que utilizem

tecnologias de comunicação remota.

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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§ 2o. Poderão ser ofertadas as disciplinas referidas no caput, integral ou parcialmente, desde que esta

oferta não ultrapasse 20 % (vinte por cento) da carga horária total do curso.

§ 3o. As avaliações das disciplinas ofertadas na modalidade referida no caput serão presenciais.

§ 4o. A introdução opcional de disciplinas previstas no caput não desobriga a instituição de ensino

superior do cumprimento do disposto no art. 47 da Lei no 9.394, de 1996, em cada curso superior

reconhecido.

Art. 2o. A oferta das disciplinas previstas no artigo anterior deverá incluir métodos e práticas de

ensino-aprendizagem que incorporem o uso integrado de tecnologias de informação e comunicação

para a realização dos objetivos pedagógicos, bem como prever encontros presenciais e atividades de

tutoria.

Parágrafo único. Para os fins desta Portaria, entende-se que a tutoria das disciplinas ofertadas na

modalidade semi-presencial implica na existência de docentes qualificados em nível compatível ao

previsto no projeto pedagógico do curso, com carga horária específica para os momentos presenciais e

os momentos a distância.

Tendo em vista o crescente número de alunos matriculados na instituição, com interesses e

objetivos diferentes, a UCB procura oferecer maior flexibilidade na composição da grade horária,

possibilitando a inserção de disciplinas virtuais em todos os seus currículos para que os estudantes, ao

mesmo tempo em que têm a oportunidade de conhecer um pouco do ensino a distância, estejam em

contato com as novas ferramentas de comunicação e informação. Dentre as razões indicadas pelos

alunos da universidade para realizar tais disciplinas, destacamos:

- Maior flexibilidade de estudo no que diz respeito ao tempo e ao espaço;

- A vontade de experimentar uma nova modalidade de aprendizagem, reconhecendo-o como

oportunidade de atualização;

- O reconhecimento de que as disciplinas oferecidas semipresencialmente são uma forma de apoio para

a qualidade das estruturas educacionais existentes;

- A percepção de que este é um espaço rico em interação e possibilidades de comunicação;

- A possibilidade de estudo autônomo.

4. ATORES E FUNÇÕES 4.1 CORPO DISCENTE

o De entrada

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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De modo coerente com a missão da Universidade o perfil do ingressante é marcado pelos

princípios de inclusão e diversidade. Do ponto de vista sócio-demográfico, são, em sua maioria, jovens

adultos, solteiros, com predomínio do sexo feminino, recém concluintes do ensino médio, provenientes

tanto de escolas públicas quanto privadas, não exercendo atividade profissional remunerada e com

renda familiar superior a 4 salários mínimos, residentes, prioritariamente, nas regiões administrativas

de Taguatinga, Ceilândia, Guará e Plano Piloto.

o De formação

A formação do estudante da área de Ciências da Vida deve expressar, harmonicamente, a

missão da UCB, os princípios fundamentais do PPI, do PDI e das Diretrizes Curriculares para os cursos

de graduação da área – Biomedicina, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina, Nutrição,

Odontologia e Psicologia. Desse modo, busca-se a formação integral da pessoa humana na sua

dimensão espiritual, ética, técnica e de cidadania. Ou seja, além da competência técnica, a formação do

estudante da área de Ciências da Vida visa o desenvolvimento de habilidades que permitam o convívio

saudável com o outro, o domínio da tecnologia da informação, a capacidade empreendedora, a

compreensão da realidade do país e o compromisso social.

Desse modo, é parte fundamental da formação do estudante da área de Ciências da Vida, os

princípios de: generalidade, interdisciplinaridade, empreendedorismo, educação permanente e

responsabilidade social.

No exercício cotidiano das atividades do processo de formação dos Cursos de Ciências da Vida

da UCB, os estudantes deverão assumir um compromisso pessoal com o perfil de:

• Conhecer e se apropriar da missão da instituição e seus documentos político-pedagógigos

norteadores da educação, por meio do PPC do seu curso, com o objetivo de participar

criticamente da construção do conhecimento;

• Reconhecer o ensino superior como importante meio de desenvolvimento pessoal e

profissional e, desta forma, priorizar as atividades de formação acadêmica;

• Exercitar o senso de cooperação e participação durante as atividades de ensino-

aprendizagem, visando o desenvolvimento da habilidade de trabalhar de modo interdisciplinar;

• Participar dos processos decisórios de entidades estudantis, buscando inserção nos espaços

de formação extra-classe e de representação da categoria, assumindo o compromisso com o

ensino de qualidade;

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• Responsabilizar-se por uma formação contextualizada na realidade brasileira, buscando ser

agente de transformação social através de sua graduação, através de uma atuação criativa e

ética;

• Ser ativo na busca de interação Professor-Aluno, visando ser agente na construção de

relações e do conhecimento;

• Buscar continuamente o conhecimento, construindo-o de forma autônoma e compreendendo

a proposta de educação continuada;

• Cuidar das relações estabelecidas no contexto acadêmico, respeitado seus pares, e o

patrimônio da UCB destinado ao uso comum e às atividades acadêmicas;

• Buscar e favorecer a efetivação da articulação basilar da universidade: o ensino, a pesquisa

e a extensão.

o De saída

As competências gerais que o aluno da área de Ciências da Vida deve expressar ao término de

sua formação são:

- Atenção à saúde: o egresso deve estar apto a desenvolver ações de prevenção, promoção,

proteção e reabilitação da saúde, tanto em nível individual quanto coletivo. Neste contexto a saúde é

compreendida de forma integral, envolvendo uma atuação interdisciplinar e transdisciplinar, rompendo

as barreiras estabelecidas pelos saberes compartimentados, imprimindo uma consciência antropológica,

cívica e espiritual da condição humana, atrelados aos princípios éticos e rigores científicos. A atenção à

saúde perpassará todo o currículo, com níveis crescentes de complexidade e diversificação dos cenários

de aprendizagem, valorizando a promoção da saúde e não a doença, de acordo com as necessidades da

comunidade e políticas públicas vigentes. Desta forma, os cenários de extensão ocuparão lugar de

destaque.

- Tomada de decisões: a atuação deve incluir a capacidade de tomar decisões relativas às

intervenções necessárias e adequadas a cada caso; tal competência deve basear-se em evidências

científicas. Neste sentido, com a promoção de uma formação teórico-prática consistente, habilidades de

contextualização, problematização, avaliação e sistematização deverão ser desenvolvidas de modo a

subsidiar tal competência.

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- Comunicação: a confidencialidade e acessibilidade das informações confiadas ao profissional

devem ser garantidas. A comunicação, tanto verbal quanto não verbal deve se adequar ao público alvo.

Neste sentido, oportunidades de comunicação científica e de interlocução com os pares serão garantidas

ao longo da formação do aluno, bem como, de desenvolvimento de competências de comunicação no

atendimento direto aos usuários dos serviços prestados pelos alunos. O desenvolvimento destas

habilidades se dará na por meio da articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão e nas

relações aluno-aluno, aluno-professor, aluno-usuário e aluno-funcionários.

- Liderança, administração e geranciamento: o egresso deverá estar apto ao trabalho em equipe

interdisciplinar, assumindo uma posição de liderança com compromisso, responsabilidade, empatia,

habilidade, comunicação eficaz e atitudes pró-ativas, pensando no bem-estar da comunidade e na

integralidade da atenção à saúde. Neste contexto, os conceitos de administração e gerenciamento

aplicam-se na força de trabalho, recursos físicos, materiais e às informações, tanto no setor privado

quanto público. É importante desenvolver a capacidade de liderança, no sentido de orientar e conduzir

as ações e linhas de idéias, de maneira cooperativa, contextualizada e planejada, de modo a racionalizar

o trabalho, aumentando a eficiência e diminuindo custos.

- Empreendedorismo e inovação: Refere-se à capacidade de uso criativo das competências e

habilidades adquiridas ao longo da formação na solução de problemas bem como na capacidade de

produção de novos saberes. É evidenciado na geração e transformação do conhecimento em produtos

e/ou serviços e na capacidade de inovação. O desenvolvimento desta competência deve permear e

integrar as atividades de ensino, pesquisa e extensão.

- Educação Permanente: os profissionais devem ser capazes de aprender continuamente, na

formação e prática profissional; aprender a aprender com compromisso e responsabilidade social. Com

este objetivo o aluno é estimulado a aprender continuamente e além das oportunidades diretamente

oferecidas a ele em atividades de ensino, pesquisa e extensão promovidas pela Universidade. Na

formação oferecida pela área de Ciências da Vida prima-se pela promoção de autonomia no processo

de aquisição, atualização e produção de conhecimento e pela busca constante de aperfeiçoamento das

habilidades e competências adquiridas ao longo da formação.

4.2. CORPO DOCENTE E FORMAÇÃO CONTINUADA

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A proposta institucional de formação integral da pessoa humana na sua dimensão espiritual,

ética e técnica e de cidadania é de grande complexidade e reveste o papel do docente de fundamental

importância. Assim, espera-se um perfil de professor que expresse compromisso em:

• Conhecer e tomar para si o PPC do(s) curso(s) no qual atua, de modo que sua práxis docente

esteja articulada com todo o processo de formação e objetivos do(s) curso(s), assim como com

os diferentes atores envolvidos.

• Estender a sua ação docente para além da sala de aula, compreendendo que as atividades de

pesquisa e extensão são também espaços de aprendizagem interdependentes, pois a centralidade

na aula não favorece a autonomia e a autoria do aluno. De modo mais claro, entendendo que

existem diferentes formas de aprender e que a perspectiva esperada é a de foco na

aprendizagem e não na transmissão ou na instrução. Uma decorrência da centralidade na

aprendizagem é a validação de diferentes estratégias formativas: educação à distância;

consolidação de núcleos básicos comuns por áreas de conhecimento com a implantação de

disciplinas comuns e problematização do conhecimento apoiado em ações interdependentes de

ensino, pesquisa e extensão.

• Manter relações construtivas e saudáveis com os alunos de modo a promover neste

autonomia, comprometimento e desenvolvimento de estratégias efetivas de estudo e

aprendizagem.

• Valorizar e apropriar-se de estratégias formativas bem sucedidas, sejam elas inovadoras ou

tradicionais, validadas por evidências empíricas e legitimadas por índices oficiais de qualidade.

• Utilizar metodologias de ensino e avaliação coerentes com a proposta de formação integral

da pessoa, de modo que estes processos contemplem habilidades teóricas, técnicas e de

cidadania. A avaliação deve ser um instrumento formador e, neste sentido, uma oportunidade de

revisão da intervenção do professore, funcionando como um diagnóstico e subsídio para a

revisão de conteúdos e elaboração do plano de ensino.

• Disponibilidade e compromisso com a produção de conhecimento e com a preparação das

novas gerações, traduzindo a tarefa central da UCB – a promoção de aprendizagem – em termos

de compromisso com o futuro.

• Domínio e desenvolvimento pessoal daquelas competências pretendidas para perfil de

egressos:

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o Atenção Integral à saúde: aptidão para planejar, idealizar e fomentar, através do ensino,

o desenvolvimento de ações de prevenção, promoção, proteção e reabilitação da saúde,

com capacidade crítica e comprometimento com a ética e com as demandas sociais, a

partir do conhecimento do Sistema Único de Saúde (SUS), e em conformidade com os

princípios da integralidade, universalidade, eqüidade, descentralização e participação.

o Trabalho em equipe: capacidade para trabalhar em equipe no âmbito do próprio curso e

interdiciplinar, com ênfase na capacidade de cooperação e interlocução com os

diferentes atores do processo de ensino-aprendizagem. Neste sentido a área de

conhecimento das Ciências da Vida se constitui como espaço de troca, discussão,

elaboração e fortalecimento da formação pretendida.

o Empreendedorismo: uso criativo das competências e habilidades técnicas e pedagógicas

no tratamento das demandas sociais, políticas, institucionais, econômicas e tecnológicas

que se apresentam à educação superior no país, especialmente no setor privado e de

caráter confessional. Capacidade de reagir a novos desafios com engajamento no

processo de inovação e adaptação, e como oportunidade de desenvolvimento pessoal e

profissional,.

o Educação permanente: qualificação e atualização autônoma e permanente, na sua área

de formação específica e na prática pedagógica, a partir de princípios éticos,

fundamentos epistemológicos e , metodológicos. Além do perfil de referência eleito para

ingresso na área (qualificação, titulação e área de conhecimento específico), é necessário

o engajamento nos processos de formação continuada ofertados pela UCB.

O perfil docente descrito dá homogeneidade e identidade à área de Ciências da Vida e é

coerente ao perfil do professor descrito no PPI. Homogeneidade, contudo, não implica em ausência de

diversidade, neste sentido o corpo docente deve se constituir por profissionais de formação acadêmica

consistente, com diferentes níveis de titulação e experiências profissionais acadêmicas e não

acadêmicas diversas. Tal diversidade garante uma formação de alto nível, generalista e com

possibilidades de ênfases aos alunos da área. Além disso, a perspectiva de diversidade, propicia uma

melhor adequação da formação docente às diferentes atividades de ensino, pesquisa e extensão.

4.3 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE E COLEGIADOS 4.3.1 – Núcleo Docente Estruturante – NDE

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O Núcleo Docente Estruturante é formado pelo grupo de professores que estão diretamente

engajados nos processos de criação, implementação, avaliação e revisão do Projeto Pedagógico do

Curso. Sua composição leva em consideração, além da titulação e do regime de dedicação do docente,

o envolvimento do docente com o curso e a representatividade das áreas de formação do curso.

O NDE será composto por seis docentes sendo um deles o coordenador, um professor da área

básica e quatro da área específica, correspondendo a cerca de 30% do total de professores do curso.

Dos participantes do NDE, 33,3% possuem titulação acadêmica obtida em programa stricto sensu com

título de Doutor e os demais Mestres.

Quanto à dinâmica de funcionamento do núcleo, serão realizadas reuniões bimestrais com a

equipe, com vistas a ampliar o processo de análise do aprendizado.

4.3.2 – Colegiados do Curso

Os colegiados são formados por docentes que atuam no curso, independente de sua titulação,

formação ou dedicação; e por representantes do corpo discente e técnico-administrativo. Em relação às

reuniões, elas são realizadas bimestralmente e visam às abordagens administrativas das práticas e

estágios supervisionados, informes da instituição, questões disciplinares, elaboração e realização de

projetos e eventos, entre outros.

Com relação a sua representatividade, corresponde a cerca de 30% da totalidade dos docentes do

curso, além de dois representantes do centro acadêmico e um técnico administrativo.

4.4. PERFIL TÉCNICO ADMINISTRATIVO E FORMAÇÃO CONTI NUADA

Entende-se que o corpo técnico-administrativo da UCB é parte integrante e fundamental na

consolidação dos objetivos do Projeto Político Pedagógico dos Cursos de Ciências da Vida da UCB.

Assim, o perfil desse educador necessita estar compromissado com:

• Construir um ideal de responsabilização coletiva, partilhado com todos os atores do

processo de formação, expressando essa responsabilização através da eficiência no seu fazer e

na colaboração.

• Buscar atualização, aperfeiçoamento e formação continuados para o bom desenvolvimento

de suas habilidades e atividades e funções.

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• Cuidar da conservação dos espaços físicos, equipamentos e matérias da instituição sob sua

responsabilidade e aqueles de uso comunitário.

• Facilitar os processos e trâmites documentais, fornecendo e divulgando informações

pertinentes, com respeito ao sigilo e privacidade exigidas.

4.5. PERFIL E CAPACITAÇÃO DE GESTORES

O modelo de gestão implementado na UCB busca articular os processos de decisão, viabilização

e ação. O modelo se reproduz de forma semelhante em todos os Colegiados e setores acadêmicos e

administrativos, cada um desempenhando processos sistêmicos integrados, articulando e organizando

ações para a efetivação da missão institucional. Neste modelo os colegiados de curso representam um

mecanismo de relevância no processo, pautados nos princípios de confiança, descentralização e co-

responsabilidade. A seguir, encontram-se descritos os perfis dos principais atores envolvidos no

processo de gestão.

4.5.1 Perfil do Diretor de Curso

O delineamento atual do PPI da UCB conduz a um perfil de gestor que, para além de

acompanhar, possa atuar de modo crítico e pró-ativo na condução do grupo de pessoas, no processo de

formação e na busca de soluções para os desafios que se apresentam. Isso implica:

• Conhecer, cumprir e apropriar-se dos parâmetros oficiais da Universidade e do regimento

da educação superior no Brasil, além de fomentar a discussão crítica dos mesmos entre seus pares;

• Ter disponibilidade e dedicação ao curso, representado pelo envolvimento pessoal e

profissional no desempenho de suas atribuições;

• Estar aberto para discutir propostas, sugestões, questões e problemas trazidos pelos

diferentes integrantes do processo de formação e manter, rotineira e planejadamente, espaços e

momentos de discussão dialogada;

• Estabelecer trabalho compartilhado com os diretores da área de Ciências da Vida,

colegiado do curso, e demais setores da universidade;

• Desenvolver processo de acompanhamento e avaliação docente e discente;

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• Possuir formação, experiência profissional e titulação condizente com as diretrizes

institucionais e com as características específicas de cada curso, que permitam o pleno

desenvolvimento das suas atribuições;

• Conduzir o desenvolvimento reflexivo do PPC, atendendo aos preceitos legais e

institucionais.

• Produzir documentos e ações pedagógicas que expressem a articulação entre os

parâmetros oficiais nacionais e da UCB.

4.5.2 Perfil da Equipe de Apoio à Gestão

A equipe de apoio à gestão é composta exclusivamente pelos docentes da UCB, a partir de

escolha direta dos diretores de curso. De modo geral, o perfil e as atribuições desejadas para esta

equipe diz respeito a:

• Realizar a supervisão pedagógica, apoiando os docentes no planejamento,

implementação e articulação das atividades desenvolvidas nos Espaços de Aprendizagens Prático-

Profissionais (EAP’s);

• Prestar informações e estabelecer diálogo permanente com as direções de curso de modo

a subsidiar as tomadas de decisões relativas à qualificação da formação;

• Viabilizar e assegurar o desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão dos cursos e

em consonância com a área de Ciências da Vida;

• Participar da elaboração da previsão orçamentária;

• Zelar pelo bom uso dos recursos financeiros e patrimoniais da instituição;

• Zelar pela boa ordem, disciplina e relacionamento ético indispensáveis ao bom

andamento das atividades;

• Zelar pelo cumprimento das resoluções dos Conselhos Federais da legislação vigente

sobre as atividades profissionais e de estagiários nos EAP’s;

• Zelar pela permanente integração e consonância do funcionamento do EAP’s com as

diretrizes previstas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos, no âmbito da formação acadêmica, das

atividades extensionistas, dos estágios e dos projetos de pesquisa realizados;

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• Elaborar relatórios das atividades desenvolvidas de modo a permitir acompanhamento e

avaliação das mesmas.

4.6 PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Comissão Própria de Avaliação - CPA/UCB

A Comissão Própria de Avaliação – CPA/UCB, foi criada pela Portaria UCB nº 154/04, de

27/05/2004, em cumprimento ao que determina a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004. Os membros

são convidados e indicados pela Reitoria da UCB, a comissão possui autonomia em relação a conselhos

e demais órgãos colegiados existentes na Universidade. É composta por profissionais e cidadãos da

Comunidade Universitária e representantes da Sociedade Civil Organizada, em função de reconhecida

capacidade e idoneidade para colaborar com a Universidade. A CPA/UCB possui no mínimo 14

integrantes e no máximo 20, os membros da comissão são nomeados para o período de dois anos,

podendo ser substituídos ou reconduzidos ao término desse período.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

O processo de Autoavaliação da Universidade está consolidado desde 1996 e atualmente avalia

por itens, dividido nas categorias: a) Avaliação do Projeto Institucional; b) Avaliação dos Cursos de

Graduação; c) Avaliação dos Cursos de Pós-Graduação lato sensu; d) Avaliação dos Cursos de Pós-

Graduação stricto sensu; e) Avaliação da Extensão; f) Avaliação da Pesquisa; g) Avaliação da

comunicação com a Sociedade; h) Avaliação da Educação a distância; i) Avaliação da Sustentabilidade

Financeira; j) Avaliação dos serviços de apoio. Neste contexto, o processo de avaliação da UCB está

fundamentado em alguns parâmetros que partem desde a avaliação da aprendizagem dos cursos na

Universidade, chegando à particularidade da avaliação do desempenho dos serviços de apoio. As

avaliações empreendidas são referenciadas pelo programa institucional e têm uma função

predominantemente diagnóstica/formativa, representando a possibilidade de ampliar o

autoconhecimento, corrigindo os rumos e os meios para atingir os objetivos propostos.

Neste sentido, a alta gestão, as Direções, seu Núcleo Docente Estruturante, docentes e discentes,

junto com a equipe de Avaliação Institucional tem desenvolvido várias atividades e participação no

processo de avaliação. As atividades são as seguintes:

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1) Avaliação do Projeto Institucional - Bianual, com a participação de gestores e colaboradores

técnicos-administrativos. Nas avaliações são verificadas as condições de desenvolvimento das

habilidades e competências previstas nos documentos institucionais.

2) Avaliação de Cursos da Graduação – Semestral, com a participação de professores e

estudantes, onde são avaliadas as condições de desenvolvimento das habilidades e competências

previstas nos objetivos dos cursos e nos Projetos Pedagógicos dos Cursos – PPCs. Esse item aborda as

seguintes avaliações:

2.1) Diagnóstico do ensino/aprendizagem – Semestral, avalia a qualidade do

ensino/aprendizagem desenvolvido em sala de aula, e o comportamento acadêmico

de docentes e discentes, por meio de aplicação de questionário. Tem por objetivo

melhorar a qualidade do ensino, proporcionando feedback aos professores e

estudantes sobre seus desempenhos em sala de aula, identificando pontos críticos

relacionados ao processo educativo. Busca proporcionar transparência sobre a

situação do ensino e os problemas merecedores de melhoria por parte de cada

envolvido.

2.2) Diagnóstico das condições de estrutura necessária ao ensino, e respectivo

questionamento sobre as condições de vida acadêmica no Campus, dentre outros

fatores. É realizada pela aplicação de questionário de coleta de dados on line,

envolvendo docentes e discentes na busca de compreensão e encaminhamento dos

problemas identificados aos colegiados dos cursos.

A aplicação da Avaliação Institucional a respeito da qualidade do curso permite identificar

aspectos críticos, do ponto de vista dos indicadores oficiais para equacionar os problemas identificados

nas três principais dimensões da avaliação, quais sejam, os aspectos pedagógicos, o corpo docente e a

infra-estrutura.

3) Avaliação dos cursos de Pós-Graduação lato sensu e stricto sensu – A avaliação é semestral

por meio de questionário on line a qual avalia a qualidade do ensino/aprendizagem desenvolvido em

sala de aula, e o comportamento acadêmico de docentes e discentes e a interação dos gestores com os

processos acadêmicos e administrativos.

4) Avaliação da Extensão – anual, utiliza-se de instrumentos que possibilitam visualização do

contexto social da comunidade interna e a efetiva atuação dos projetos para a melhoria das condições

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

sociais da área de influência da UCB. Além da averiguação das Políticas de Extensão em consonância

com os projetos aprovados e implementados.

5) Avaliação da Pesquisa – anual, utiliza-se os dados informados no sistema de apoio do censo

de desempenho da Pós-Graduação no Brasil.

6) Avaliação da comunicação com a Sociedade - anual, utiliza-se de instrumento que possibilite

visualização do nível de sucesso alcançado em um tempo determinado. Com aplicação de questionário

que visa traduzir a satisfação da comunidade que usufrui do serviço prestado e que possa medir e

apontar mudanças específicas ou variadas.

7) Avaliação da Educação a Distância – A avaliação é realizada pela UCB Virtual

semestralmente por meio de aplicação de questionário on line, onde avalia-se os processos de

ensino/aprendizagem desenvolvido, suas especificidades e dificuldades encontradas pelos estudantes e

a interatividade acadêmica de docentes-discentes e discentes-discentes.

8) Avaliação da Sustentabilidade Financeira - anual, utiliza-se de instrumentos que possibilitam

visualização das informações adicionais coletadas em diversos setores, disponibilizada pela alta gestão

administrativa.

9) Avaliação dos serviços de apoio - anual, utiliza-se de instrumentos que possibilitam

visualização de bons indicadores e a possibilidade de monitorar seu processo e atendimento à

comunidade universitária.

AVALIAÇÃO INTERNA DO CURSO

A Avaliação do Curso busca gerar as condições de transparência sobre a situação do ensino e as

condições, os encaminhamentos e soluções para os problemas identificados. Visa melhorar a qualidade

do curso, aperfeiçoar o processo de formação dos estudantes e ampliar o autoconhecimento

institucional sobre as condições de desenvolvimento das atividades acadêmicas do curso. Este processo

ocorre por meio do envolvimento e da participação da coordenação, dos professores e dos alunos.

5. RECURSOS 5.1. INSTITUCIONAIS

A UCB privilegia o compartilhamento de recursos entre cursos da mesma área e de áreas

diferentes. Um dos aspectos desse compartilhamento é a chefia unificada dos Espaços de

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Aprendizagem (EAPs), sob responsabilidade de um técnico, que elabora uma escala para otimizar a

utilização dos laboratórios e o rateio dos gastos. Esse compartilhamento não se dá somente por meio da

divisão de espaços e custos, mas também pelo aproveitamento conjunto do trabalho dos técnicos, que

apóiam, normalmente, a mais de um curso na mesma área. A UCB caminha para a implementação, em

todas as áreas de conhecimento, de laboratórios multiuso, que se destacam pela baixa ociosidade, maior

sustentabilidade e pelo estímulo ao ensino, à pesquisa e à extensão realizados conjuntamente na mesma

área e em áreas próximas do conhecimento.

A política de Fomento e Manutenção dos laboratórios da UCB consolida-se por meio de uma

Comissão de Investimentos, composta por membros de todas as áreas, além de técnicos e especialistas,

e tem por objetivo planejar, no período de quatro anos, os investimentos da Universidade, a fim de

manter os laboratórios em excelente estado de uso e substituir os equipamentos necessários. Esta

comissão unifica procedimentos para a compra e reposição de peças e maquinário.

A Unidade de Assessoria Didático-Administrativa (UADA) tem por objetivo principal

organizar o compartilhamento de recursos para o favorecimento da aprendizagem, principalmente no

tocante às “Salas Top” (com projetor de multimídia, aparelhagem de som, telão e computador), salas

para ambiente de aprendizagem em grupos cooperativos, salas de apoio ao professor, salas comuns e

reserva de equipamentos audiovisuais. A informatização na reserva de equipamentos e salas permite ao

professor organizar com antecedência suas aulas, respeitando seu plano de ensino e tendo um acesso

democrático aos espaços institucionais. Da mesma forma, o docente realiza o lançamento de notas e

freqüências por meio do graduação on-line, um sistema que permite ainda a comunicação entre

professores e estudantes para avisos, cancelamentos de aulas, envio de notas etc.

As salas públicas da UCB, isto é, salas de informáticas providas de computadores com acesso à

Internet e impressora, disponíveis em cada bloco, são destinadas aos estudantes da Instituição que têm

direito, no ato de matrícula, a uma senha de acesso a esse espaço. Já para a realização de aulas de

informática, a Instituição possui laboratórios com programas específicos, de custos rateados entre os

cursos e de ocupação coordenada pela Diretoria de Tecnologia da Informação (DTI).

Os recursos humanos também são compartilhados pela UADA. Vários funcionários de apoio

administrativo não estão ligados aos cursos e sim à UADA, prestando serviço à Instituição nos

diferentes espaços. Dessa forma, desenvolvem um conhecimento mais amplo da Instituição, além de

terem seus salários compartilhados por diferentes centros de custo.

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Enquanto a UADA responsabiliza-se pelos importantes aspectos operacionais imprescindíveis

à aprendizagem, a Unidade de Apoio Didático-Educacional (UADE) colabora com as direções de curso

no fornecimento de dados, acompanhamento da legislação vigente, elaboração de projetos pedagógicos

e planos de metas, revisão de planos de ensino, apoio às visitas das comissões do MEC e na

participação dos cursos no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade). Constitui-se de

uma equipe multidisciplinar que assiste às direções e assessorias em várias demandas do cotidiano

acadêmico. Diretamente ligada à Pró-Reitoria de Graduação, a UADE faz uma ponte entre o pró-reitor

e as direções.

O Sistema de Bibliotecas da UCB, órgão suplementar da Reitoria, é formado pela Biblioteca

Central (Campus I), Biblioteca da Pós-Graduação (Campus II) e dois Postos de Atendimento instalados

no Hospital das Forças Armadas e no Colégio Dom Bosco. Ocupa uma área total de 4.455 m2 de área

construída, das quais 586m2 destinados ao armazenamento do acervo e 1.425m2 destinados ao estudo

individual e em grupo, onde se distribuem 513 assentos para leitura. As bibliotecas proporcionam o

acesso sem fio à internet.

O acervo de livros, periódicos e outros materiais contam com 93.199 títulos e 221.317

volumes*. Os principais serviços incluem o catálogo informatizado do acervo, renovação de

empréstimo e reserva on line, auto-atendimento para acesso às bases de dados assinadas e ao Portal

periódicos Capes, Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UCB, orientação e treinamento de

usuários, comutação bibliográfica, entre outros, disponíveis nas bibliotecas ou no endereço eletrônico

www.biblioteca.ucb.br.

O compartilhamento de recursos está no cerne, também, dos projetos de pesquisa e extensão

realizados na Católica. Há pontuações para projetos com a participação de docentes de outras áreas do

conhecimento, bem como de outras instituições, cultivando-se, dessa forma o estímulo ao trabalho

multidisciplinar e até multiinstitucional como forma de garantir a sustentabilidade e estímulo a uma

nova forma de produção científica.

Com o intuito de favorecer o ambiente universitário de diálogo e convívio entre várias carreiras,

a UCB estimula a oferta de disciplinas comuns a vários cursos, entendendo que este é um caminho

importante para a sustentabilidade e também para uma formação profissional multidisciplinar.

Neste sentido, os cursos da área da saúde, possuem um conjunto de disciplinas com atividades

teóricas e práticas, sendo que as últimas são realizadas em laboratórios de uso comum. São eles:

laboratórios de anatomia, laboratório de biologia celular e molecular, laboratório de cirurgia e

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fisiologia experimental, laboratório de histologia e embriologia, laboratório de microbiologia,

laboratório de patologia, laboratório de parasitologia e laboratórios de química. Esses espaços são bem

equipados e atendem as particularidades de cada disciplina. Nestes temos profissionais habilitados para

fornecer suporte técnico às atividades práticas de ensino, pesquisa e extensão.

5.2. ESPECÍFICOS

Em acréscimo aos laboratórios de uso comum, existem os espaços destinados à formação

específica de cada curso da área de saúde. O curso de Enfermagem possui o Laboratório de Semiologia

e Semiotécnica contendo equipamentos e materiais de consumo que servem de cenário para simulação

das situações particulares do processo de cuidado individual.

6. MATRIZ CURRICULAR 6.1. FLUXO DAS DISCIPLINAS E ESTRUTURA DA MATRIZ

Consoante com a filosofia da Instituição e com o perfil profissiográfico almejado, os Cursos

que compõem a área de Ciências da Vida estão estruturados em unidades educacionais que visam

contemplar na formação do aluno sua inserção no contexto sócio-comunitário, assim como no

desenvolvimento de habilidades e competências nas várias áreas de formação. Para tanto, foram

definidos quatro grandes unidades que delineiam o caminho a ser seguido pelo aluno numa proposta

de formação contínua e integradora.

A primeira unidade, denominada - Unidade de Formação Humanística e Institucional tem

como objetivo contribuir para a formação humana do corpo discente, por meio de conteúdos de

ensino, pesquisa e extensão, que favoreçam a reflexão dos estudantes sensibilizando-os para uma

visão crítica, solidária, transformadora e comprometida com a realidade brasileira. Assim,

possibilitar aos alunos maior abertura ao diálogo inter-religioso, construindo atitudes de respeito e

acolhimento da diversidade, permeando e influenciando o ambiente onde vivem com uma nova

visão baseada na cultura da paz e da solidariedade.

A segunda - Unidade Educacional de Saúde Comunitária - tem como finalidade identificar as

necessidades da comunidade e dos indivíduos em particular no cenário em que estão inseridos, de

forma a facilitar a compreensão precoce das circunstâncias ambientais, sócio-culturais e econômicas

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das quais emergem as condições de saúde e seus agravos. Visa também propiciar ao estudante uma

visão holística do processo saúde/doença, do que ocorre e como ocorre no seio da família e da

comunidade, valorizando-se as ações de promoção e prevenção, tanto quanto as de recuperação e de

reabilitação. Estes objetivos estão coerentes com a necessidade da universidade proporcionar uma

formação que busque o equilíbrio de conhecimentos e habilidades, imerso em amplo marco de atitudes

e valores humanos num contexto bio-psico-social. Os componentes curriculares desta unidade

contemplam as bases epistemológicas das Ciências Humanas e Sociais, incluindo os conteúdos

referentes às diversas dimensões da relação indivíduo/sociedade, contribuindo para a compreensão dos

determinantes sociais, culturais,

comportamentais, psicológicos, ecológicos, éticos e legais, nos níveis individual e coletivo, do processo

saúde-doença.

Esta unidade está constituída dos componentes curriculares afins e de suporte teórico-

metodológico, mas principalmente, organizada de forma a possibilitar o desenvolvimento da

aprendizagem do estudante em um cenário de interação com a comunidade, espaço e oportunidade

para o levantamento de problemas, onde tanto a pesquisa como a extensão se integram com o ensino

em um só propósito: a problematização e o diálogo. Partindo da premissa que a aprendizagem

pode ser entendida como processo de construção de conhecimento em que o estudante edifica suas

relações e comportamentos que vão sendo construídos ou reconstruídos nas interações com a

sociedade.

A terceira unidade denominada Unidade Educacional Modular em Saúde, compreende os

ciclos fisiológicos e processo saúde-doença. Esta unidade tem como objetivo proporcionar ao

estudante acesso as bases epistemológicas nas áreas de ciências biológicas e da saúde. Esses

conhecimentos são de importância peculiar para área e vem subsidiar as unidades educacionais que

se sucedem, instrumentalizando o aluno na realização de atividades nas diferentes áreas de

investigação e intervenção, bem como para a compreensão e conhecimento dos diferentes modelos,

técnicas, métodos, procedimentos e instrumentos de investigação, diagnóstico e intervenção de

Enfermagem. Incluem-se os conteúdos (teóricos e práticos) de base moleculares e celulares dos

processos normais e alterados, da estrutura e função dos tecidos, órgãos, sistemas e aparelhos,

aplicados às situações decorrentes do processo saúde-doença no desenvolvimento da prática

assistencial de Enfermagem.

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Finalmente a quarta unidade denominada Unidade Educacional de Atividades Práticas

contempla dois ciclos, o de Formação de Competências Especificas e de Estágios. Esta unidade

permitirá ao aluno o exercício e experimentação das praticas de saúde específicas do campo de atuação

da Enfermagem, por meio de componentes curriculares especialmente pautados pela articulação entre

teoria e prática. O objetivo é que o estudante desenvolva competências e habilidades para realizar

diagnóstico, intervenção e acompanhamento de resultados das intervenções no cuidado coletivo e

individual. Os componentes curriculares desta unidade contemplarão as áreas das Ciências da

Enfermagem incluindo Fundamentos de Enfermagem, Assistência de Enfermagem, Administração de

Enfermagem e Ensino de Enfermagem.

Além das unidades descritas a matriz curricular permitirá ao aluno cursar disciplinas optativas

visando aprofundar seus conhecimentos em outras áreas da saúde apropriando-se de novos

conteúdos de forma a proporcionar uma atuação profissional mais adequada.

Para cada uma destas unidades, a formação do aluno organiza-se em ciclos que atenderão a

componentes curriculares articulados no sentido de proporcionar o aproveitamento máximo do curso

e formação integral ao aluno. Dessa forma, se pretende situar a formação como um projeto

educativo que extrapola a educação para o domínio técnico-científico da profissão e se estende pelos

aspectos estruturantes de relações e de práticas em todos os componentes de interesse ou relevância

social que contribuam à elevação da qualidade da saúde da população, tanto no enfrentamento dos

aspectos epidemiológicos do processo saúde-doença, quanto nos aspectos de organização da gestão

setorial e estruturação do cuidado à saúde. Assentado sobre o desafio da gestão pública do setor da

saúde, de ordenar políticas de formação, como prevê a Constituição Nacional do Brasil.

O curso de Enfermagem da UCB será integralizado em no mínimo 4 anos em 8 semestres e no

máximo 8 anos equivalentes a 16 semestres.

6.2. EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS Formação Geral

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ANATOMIA

EMENTA : Princípios de construção do corpo humano. Aspectos morfológicos macroscópicos dos sistemas orgânicos humanos: sistema tegumentar; sistemas esquelético, articular e muscular; sistema digestório, sistema circulatório, sistema respiratório; sistema urinário, sistema reprodutor, sistema endócrino e sistema nervoso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - GRAAFF, V. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. 2 - MOORE, K. L. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 3 - NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - DIDIO, L. J. A. Tratado de Anatomia Humana São Paulo: Pólus, 1998. 2 - FATTINI, C. A. & DANGELO, J. G. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 3 - MOORE, K. L. Fundamentos de Anatomia Clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 4 - SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 5 - SPENCE, A.P. Anatomia Humana Básica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1991.

BIOQUÍMICA

EMENTA : Água, biomoléculas (estrutura e papel biológico, unidades fundamentais de carboidratos lipídios e proteínas). Enzimas, coenzimas e cinética enzimática. Principais vias metabólicas. Metabolismo dos carboidratos, lipídios e proteínas. Integração das vias metabólicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - DEVLIN, T.M. Manual de Bioquímica com Correlações Clínicas. 6ª ed. São Paulo: Edgard Blucher, 2007. 2 - NELSON, D.L & COX, M. M. Lehninger: Princípios de bioquímica. 4ª ed. São Paulo: Sarvier, 2006. 3 - STRYER, L., BERG, J. M., TYMOCZKO, J. L. Bioquímica. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - BAYNES, J., DOMINICZAK, M. H. Bioquímica Médica. 2ª ed. São Paulo: Elsevier, 2006. 2 - MARZZOCO. A. & TORRES, B.B. Bioquímica básica. 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 3 - QUIRINO, B.F. (Org.). Técnicas Laboratoriais em Bioquímica. 2a ed. Brasília: Universa, 2006. 4 - VIEIRA, E. C., GAZZINELLI, G., MARES-GUIA, M. Bioquímica Celular e Biologia Molecular. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 1999.

5. 5 - VOET, D. & VOET, J.G. Bioquímica. São Paulo: Artmed, 2004.

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CITOLOGIA E HISTOLOGIA

EMENTA : Métodos de estudo em Citologia e Histologia. Membrana plasmática. Organelas celulares. Sistema de endomembranas. Citoesqueleto. Núcleo interfásico e ciclo celular. Histofisiologia de tecidos animais (tecidos epiteliais, tecidos conjuntivos, tecidos musculares e tecido nervoso). Estrutura microscópica normal dos principais órgãos dos sistemas tegumentar, digestório, circulatório, respiratório, urinário, reprodutor, endócrino e nervoso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2005. 2 - JUNQUEIRA, L. C. & CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2008. 3 - SOBOTTA, J, WELSCH, U. Sobotta – Atlas de Histologia, Citologia e Anatomia Microscópica 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007.

B BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - ALBERTS, B., VEIGA, A. B. G. (trad.) Biologia Molecular da Célula. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 2 - CORDEIRO, D. M.(org.) Citologia e Histologia em Prática. 1ª ed. Brasília: Universa, 2006 3 - De ROBERTIS & De ROBERTS JR. - Bases da Biologia Celular e Molecular. 4ª. ed, Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 4 -. GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Tratado de Histologia. 2ª ed., Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2003. 5 - YOUNG, B., HEATH, J. W., ENGELHARDT, M. C. Wheater: Histologia Funcional, texto e atlas em cores. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2001.

EMBRIOLOGIA

EMENTA : Introdução à Embriologia. Gametogênese. União de gametas e fertilização. Início do desenvolvimento. Formação do embrião bilaminar. Embrião trilaminar. Período embrionário. Mal formações congênitas. Período fetal. Anexos embrionários. Membranas embrionárias e placenta. Cavidades do corpo e mesentérios. Desenvolvimento dos órgãos, aparelhos, sistemas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - MOORE, K.L. Embriologia Básica. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 2 - MOORE, K.L. & T. V. N., PERSAUD Embriologia Clínica. 8ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 3 - SADLER, T. W. Langman: Embriologia Médica. 9ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2005.

B BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - CARLSON, B .M. Embriologia Humana e Biologia do Desenvolvimento. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1996. 2 - GARCIA, S. M. L.; FERNANDES, G. C. Embriologia. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. 3 - MELLO, R. A. Embriologia Humana São Paulo: Atheneu, 2000. 4 - MOORE, K. L. Fundamentos de Embriologia Humana. São Paulo: Manole, 1990.

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5 - SADLER, T. W. Langman: Fundamentos de embriologia médica. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007.

FARMACOLOGIA

EMENTA: Farmacocinética, farmacodinâmica, farmacologia do sistema nervoso autônomo, farmacologia do sistema cardiovascular, diuréticos, farmacologia do sistema gastrintestinal, insulina e hipoglicemiantes, antiinflamatórios não-esteróides, antiinflamatórios esteróides, farmacologia do sistema nervoso central, antivirais, antifúngicos, antiparasitários e antibacterianos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. 10ª ed. Rio de Janeiro: McGraw-Hill Interamericana, 2008. 2 - LAZO, J. S. Goodman e Gilman: As Bases Farmacológicas da Terapêutica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill Interamericana, 2007. 3 - RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M.; FLOWER, R. Farmacologia. 6ª. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. BIBIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - CRAIG, C.R., STITZEL, R.E. Farmacologia Moderna com Aplicações Clínicas. 6ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 2 - Micromedex® Healthcare Series. Thomson Reuters (Healthcare) Inc. http://www.thomsonhc.com – disponível nos periódicos CAPES 3 - RITTER, J. M., SANTOS, R. R. (trad.) Farmacologia 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. 4 - SILVA, P. Farmacologia. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 5 - WELLS, B. G. Pharmacotherapy handbook New York: McGraw-Hill, 2006.

GENÉTICA

EMENTA: Variabilidade fenotípica normal e patológica. Genomas na determinação fenotípica. Variabilidade normal e patológica dos genomas. Aplicações da variabilidade. Mapas genéticos. Transmissão mendeliana de fenótipos. Exceções à transmissão mendeliana. Fenótipos poligênicos. Herança epigenética. Variações cromossômicas numéricas. Variações cromossômicas estruturais. Cálculo de risco em aconselhamento genético. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - NUSSBAUM R. L., McINNES R. R., WILLARD H. F., Thompson & Thompson Genética Médica 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 2 - PASTERNAK, J. J. Uma Introdução à Genética Molecular Humana. Mecanismos das Doenças Hereditárias. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 3 - SNUSTAD, D. P., SIMMONS, M. J. Fundamentos de Genética. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - GRIFFITHS, A.J.F., MILLER, J.H., SUZUKI, D.T., LEWONTIN, R.C., GELBART, W.M., WESSLER, S.R. Introdução à genética. 9ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 2 - GRIFFITHS, A.J.F. Genética Moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. 3 - JORDE, L.B., CAREY, J. C., BAMSHAD M.J. & WHITE R.L. Genética Médica, 3a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

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4 - VIANA, J. M. S., CRUZ, C. D., BARROS, E. G. Genética. Viçosa: Editora UFV, 2003. 5 - WESTMAN, J. A. Genética Médica Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006.

FISIOLOGIA

Ementa: Homeostase. Bases da Fisiologia Celular. Sinapses. Contração do músculo estriado e músculo liso. Sistema nervoso autônomo. Fisiologia cardiovascular. Fisiologia respiratória. Fisiologia renal. Fisiologia gastrintestinal. Neurofisiologia. Fisiologia endócrina. BLIOGRAFIA BÁSICA 1 - COSTANZO, L.S. Fisiologia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 2 - CURI, R. Fisiologia Básica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 3 - LEVY, M.N.; STANTON, B.A.; KOEPPEN, B.M. Berne & Levy Fundamentos de Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - AIRES, M.M. Fisiologia. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. 2 - BERNE, R.M., LEVY, M.N., KOEPPEN, B.M., STANTON, B.A. Fisiologia. 5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. 3 - CINGOLANI, H.E., HOUSSAY, A.B. Fisiologia Humana de Houssay. 7ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 4 - CITOW, J. S., Mcdonald, R. L., OPPIDO, T. (trad.) Neuroanatomia e neurofisiologia: uma revisão. São Paulo: Santos Editora, 2004. 5 - GUYTON, A.C.; HALL, J.E. Tratado de Fisiologia Médica 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006

IMUNOLOGIA

EMENTA : Sistema imune: gênese e anatomia. A resposta imune específica. Mecanismos de defesa gerais e específicos do hospedeiro nas inter-relações com os micro-organismos e parasitos. Fatores humorais específicos e inespecíficos envolvidos na resposta imune. As reações de hipersensibilidade, imunossupressão, inflamação. Imunologia dos tumores. Uso da imunologia para o diagnóstico de patologias, terapias e prevenção de doenças. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - ABBAS, A. K., LICHTMAN, A. H. Imunologia Básica. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 2 - ABBAS, A. K., LICHTMAN, A. H. & PILLAI, S. Imunologia Celular e Molecular. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 3 - JANEWAY, C.A., TRAVERS, P. & WALPORT, M. Imunobiologia: o sistema imunológico na saúde e na doença. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - ABBAS, A. K. LICHTMAN, A. H. Imunologia básica: funções e distúrbios do sistema imunológico Rio de Janeiro: Elsevier, 2007. 2 - PARSLOW, T.G., STITES, D.P., TERR, A.I., IMBODEN, J.B. 10ª ed. Imunologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 3 - ROITT, I. BROSTOFF, J. & MALE, D. Imunologia. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2002. 4 - ROSEN, F. & GEHA, R. Estudo de casos em Imunologia. 3ª ed., Porto Alegre: Artmed, 2002. 5 - STITES, D.P., TERR, A.I., PARSLOW, T.G. Imunologia Médica. 9ªed. Rio

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de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.

PARASITOLOGIA

EMENTA: Conceitos de Parasitologia. Grupos parasitológicos de interesse médico sanitário. Morfologia, taxonomia, fisiologia e ciclo biológico dos principais protozoários, helmintos, artrópodes parasitos e vetores. Patogenia, diagnóstico, profilaxia e tratamento das principais parasitoses humanas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - NEVES, D.P.; MELO, AL; LINARDI, PM; ALMEIDA VITOR, RW. Parasitologia Humana. 11a ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 2 - NEVES, D.P. Parasitologia Dinâmica. 2a ed. São Paulo: Atheneu, 2006. 3 - REY, L. Bases da Parasitologia Médica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - CIMERMAN, B., CIMERMAN, S. Parasitologia Humana e seus Fundamentos Gerais. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 2001. 2 - CIMERMAN, B & FRANCO, MA. Atlas de Parasitologia: Artrópodes, Protozoários e Helmintos. São Paulo: Atheneu, 2001. 3 - MARIANO, M. L. M. Manual de Parasitologia Humana. Ilhéus: UESC, 2004 4 - MARKELL, E.K.; JOHN, D.T.; KROTOSKI, W.A. Parasitologia Médica. 8a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 5 - NEVES, D.P.; BITTENCOURT NETO, J.B. Atlas Didático de Parasitologia. 1a ed. São Paulo: Atheneu, 2006.

MICROBIOLOGIA

EMENTA: Historia da microbiologia. Células procarióticas e eucarióticas. Isolamento e cultivo de microrganismos. Caracterização e identificação – taxonomia, filogenia, morfologia, nutrição, patogenicidade. Controle de microrganismos. Principais grupos de interesse genérico da microbiologia: bactérias; fungos, vírus. Genética microbiana. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - BROOKS, G. F., CARROLL, K. C., BUTEL, J. S., MORSE, S. A. Jawetz, Melnick & Adelberg: Microbiologia Médica . 24ª ed. Rio de Janeiro: Mc Graw-Hill Interamericana, 2009. 2 - TORTORA, G.L.; FUNKE, B.R. & CASE, C.L. Microbiologia . 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2005. 3 - TRABULSI, L.R., ALTERTHUM, F. Microbiologia . 5ª ed. São Paulo: Atheneu, 2008. B BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - ALTERTHUM, F. Microbiologia 4 ª ed. São Paulo: Atheneu, 2005. 2 - MILLER, R.N.G., CAPDEVILLE, G., KRUGER, R.H. Manual de práticas laboratoriais em microbiologia. 1ª ed. Brasília: Universa, 2003. 3 - MURRAY, P.; DREW L.; KOBAYASHI G.S. & THOMPSON Microbiologia Médica Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1990. 4 - RIBEIRO, M.C., SOARES, M.M.S.R. Microbiologia Prática Roteiro e Manual. Bacterias e Fungos. 1ª edição, São Paulo: Atheneu, 2001. 5 - WAKELIN, D., PLAYFAIR, J. H. L. Microbiologia Médica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1999

PATOLOGIA EMENTA: Métodos de estudo em Patologia. Lesões celulares reversíveis e

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irreversíveis. Envelhecimento celular, processos degenerativos e acúmulos intra-celulares. Fenômeno inflamatório. Inflamação aguda, crônica e manifestações sistêmicas inflamatórias. Processos de reparação, regeneração e fibrose. Distúrbios da perfusão. Alterações hemodinâmicas e suas repercussões: trombose, edema, infarto, embolia, choque e hemorragia. Neoplasias. Correlações clínicas e histopatológicas dos tumores benignos e malignos. Bases moleculares do câncer. Agentes carcinogênicos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - ABBAS, A., KUMAR, V., FAUSTO, N., MITCHELL, R. N. Robbins – Patologia Básica. 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. 2 - ABBAS, A., KUMAR, V., FAUSTO, N. Robbins & Cotran – Patologia, bases patológicas das doenças. 7ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. 3 - BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo - Patologia Geral. 4a. ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2009 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - CAMARGO, J. L. V., OLIVEIRA, D. E. Patologia Geral: abordagem multidisciplinar . Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 2 - FARIA, J.L. Patologia geral: fundamentos das doenças com aplicações clínicas. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003. 3 - HANSEL, D. E., DINTZIS, R. Z. Fundamentos de Patologia. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 4 - MONTENEGRO, M.R., FRANCO, M. Patologia: processos gerais. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 1999. 5 - ROBBINS, S.L., COTRAN, R.S., KUMAR, V. Fundamentos de Robbins: patologia estrutural e funcional. 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.

PSICOLOGIA APLICADA A

SAÚDE

EMENT A: Psicologia da Saúde: definições, objetivos, histórico, perspectivas e desafios. Saúde e comportamento. Qualidade de Vida. Estresse e doenças. Intervenção em saúde e questões de Bioética. Principais reações emocionais diante do adoecimento, tratamento e/ou hospitalização, mecanismos de defesa, de enfrentamento e de adaptação. Avaliação e manejo psicológico da dor. Relação profissional de saúde e paciente. Vínculos terapêuticos e adesão ao tratamento. Relações no trabalho em equipe: multidisciplinar, interdisciplinar e transdisciplinar. Profissionais de saúde diante da morte. Saúde do profissional de saúde. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - DE MARCO, M. A.A. A Face Humana da Medicina: Do Modelo Biomédico ao Modelo Biopsicossocial. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003. 2 - NEME, C. M. B; RODRIGUES, O. M. P. R. (Orgs). - Psicologia da Saúde: Perspectivas Interdisciplinares. São Carlos: Rima, 2003. 3 - STRAUB, R. O. Psicologia da Saúde. Porto Alegre: Artmed, 2005.

B BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - ANGERAMI-CAMON, V.A. (Org) Psicologia da Saúde: um novo significado para a prática clínica. São Paulo: Pioneira, 2000. 2 - BOTEGA, N.J.B. (Org.) Prática psiquiátrica no hospital geral: interconsulta e emergência. Porto Alegre: Artmed, 2002. 3 - BRUNNER, S.C.S., SUDDARTH, D.S. A doença como experiência

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humana. In: Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 4 - GUIMARÃES, S. S. Psicologia da Saúde e doenças crônicas. in R. R. Kerbauy (Org) Comportamento e Saúde: Explorando Alternativas. Santo André: ARBytes, 1999. 5 - LODUCA, A. Atuação do psicólogo em um serviço multidisciplinar de tratamento da dor crônica: experiência da Irmandade Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. in M. M. M. J. de Carvalho (org). Dor: um estudo multidisciplinar (pp. 196-221). São Paulo: Summus, 1999.

SAÚDE E SOCIEDADE

EMENTA: A Saúde Pública no Brasil e no mundo: história e características. A saúde na sociedade como campo de conhecimento interdisciplinar. As políticas públicas de promoção de Saúde no Brasil: Constituição Brasileira (C.F. 198) e paradigmas legais. Introdução ao Sistema Único de Saúde (SUS) e à Atenção Básica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - BRASIL. Avaliação em saúde: dos modelos teóricos à prática na avaliação de programas e sistemas de saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. 275 p 2 - FALEIROS, V. P. A contrução do SUS: histórias da reforma sanitária e do processo participativo. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. 297 p. 3 - ROUQUAYROL, M Z; ALMEIDA FILHO, N Epidemiologia & saúde. 6. ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. 708 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - CARVALHO, S R. Saúde coletiva e promoção da saúde: sujeito e mudanças. 2. ed. São Paulo, SP: Hucitec, 2007. 178 p. (Saúde em Debate ; 163) 2 - DUARTE, E C. Epidemiologia das desigualdades em saúde no Brasil: um estudo exploratório. Brasília, DF: Organização Pan Americana da Saúde, 2002. 123 p. 3 - FINKELMAN, J (Org.). Caminhos da saúde pública no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2002.326 p. 4 - JORGE, M H P M; GOTLIEB, S L D; LAURENTI, R. A saúde no Brasil: análise do período 1996 a 1999. Brasília, DF: Opas, 2001. 237 p. 5 - MONTEIRO, C A (Coord.). Velhos e novos males da saúde no Brasil: a evolução do país e suas doenças. São Paulo: Hucitec, 2006. 435 p. (Saúde em debate; 91).

VIGILÂNCIA EM SAÚDE

EMENTA: Vigilância em saúde (ambiental, epidemiológica e sanitária) como prática sanitária de organização da assistência em situações de riscos e agravos da saúde da população segundo a C.F. 197. Elaboração e compreensão do diagnóstico de saúde por meio de análise epidemiológica. Tendências gerais e avaliação da morbimortalidade em populações. Doenças transmissíveis e não transmissíveis. Análise dos serviços de Vigilância em Saúde. Introdução à Bioestatística. Aplicabilidade dos testes estatísticos nos estudos em saúde. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - GUEDES, M L S. Bioestatística: Para profissionais de saúde. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1988. 200 p. 2 - PEREIRA, M.G. Epidemiologia – Teoria e Prática. Guanabara-Koogan,

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1995. 3 - ROUQUAYROL, M.Z. Epidemiologia e Saúde. 6ª Edição, MEDSI, RJ, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - ALMEIDA FILHO, N; ROUQUAYROL, M Z. Introdução à Epidemiologia. São Paulo: Guanabara-Koogan, 2006. 2 - DORIA FILHO, U. Introdução a bioestatística: para simples mortais. São Paulo, SP: Elsevier, 1999. 158 p. 3 - DUARTE, E C. Epidemiologia das desigualdades em saúde no Brasil: um estudo exploratório. Brasília, DF: Organização Pan Americana da Saúde, 2002. 123 p. 4 - JEKEL, J F.; ELMORE, J G.; KATZ, D L. Epidemiologia, bioestatística e medicina preventiva. 2. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005. 432 p. 5 - RODRIGUES, P C. Bioestatística. Porto Alegre: Artmed Editora S.A, 2004. 337 p.

SAÚDE NOS CICLOS DA

VIDA

EMENTA : Proteção da saúde nos diversos Ciclos da Vida, segundo o C. F. 196. O Estado e Sociedade na elaboração e implementação de políticas públicas. Políticas Públicas de Saúde da criança, adolescente, adulto (mulher e homem) e idoso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - CARVALHO, S R. Saúde coletiva e promoção da saúde: sujeito e mudanças. 2. ed. São Paulo, SP: Hucitec, 2007. 178 p. (Saúde em Debate; 163) 2 - MINAYO, M C S; COIMBRA JUNIOR, C E A (Coord.). Antropologia, saúde e envelhecimento. Rio de Janeiro, RJ: Editora Fiocruz, 2002. 209 p. (Coleção antropologia e saúde) 3 - SECLEN, J; FERNANDES, A S (Coord). Experiências e desafios da atenção básica e saúde familiar: Caso brasil. Brasília, DF: Organização Pan Americana da Saúde, 2004. 180 p. (Série Técnica Projeto de Desenvolvimento de Sistemas e Serviços de Saúde; 8) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - ALDRIGHI, J M; BUCHALLA, C M; CARDOSO, M R A. Epidemiologia dos agravos à saúde da mulher. São Paulo, SP: Atheneu, 2005. 319 p. 2 - BRASIL. 500 dias de ação pela criança: Monitoramento das metas. Brasília, DF: MS, 1994. 59p.:Il 3 - DIOGO, M J D; NERI, A L; CACHIONI, Meire (Org.). Saúde e qualidade de vida na velhice. Campinas: Alínea, 2004. 236 p. 4 - FINKELMAN, J (Org.). Caminhos da saúde pública no Brasil. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz, 2002. 326 p. 5 - LUNA, R L; SABRÁ, A. Medicina de família: saúde do adulto e do idoso. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2006. 995 p.

GESTÃO E PLANEJAMENT

O EM SAÚDE

EMENTA : Planejamento, Controle Social e Avaliação em Saúde. O Pacto pela Saúde. Complexo Regulador. Ferramentas para Organização e Gestão de Sistemas e Serviços de Saúde. Relação entre os sistemas público e suplementar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1 - BONATO, V.L. Gestão em saúde: Programas de qualidade em hospitais. Ed.Metha, 2007.

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

2 - COUTO, C R.; PEDROSA, G M T. Hospital – Gestão Operacional e Sistemas de Garantia de Qualidade – Viabilizando a Sobrevivência. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. 3 - MINISTÉRIO DA SAÚDE. Normas Operacionais do SUS: NOB e NOAS. Brasília, 1991, 1993, 1996, 2001 e 2002 (em www.saude.gov.br). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1 - BRASIL. Constituição Federal Brasileira de 1988; Lei orgânica da Saúde 8080/90 e 8132/90. 2 - BORBA, R. B. Do planejamento ao Controle de Gestão Hospitalar. Ed. Qualitymark, 1ªed.2008. 3 - http://www.conass.org.br 4 - PIERANTONI, R C. VIANNA, M M C. Gestão de Sistemas de Saúde. Rio de Janeiro: UERJ, Instituto de Medicina Social, 2003. 5 - MISOCZKY, M C; BORDIN, R; OLIVEIRA, A I (Org). Gestão local em saúde: Práticas e reflexões. Porto Alegre: Dacasa, 2004. 236 p

INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO

SUPERIOR

EMENTA : O estudante e seu contexto sócio-histórico. Linguagem e Ciência: uma construção histórica. O texto acadêmico-científico e suas condições de produção e de recepção: a construção de sentido e procedimentos técnicos e metodológicos. A autoria e seus efeitos: a construção de espaços de autonomia e criatividade. Cultura digital: novas práticas de leitura, de escrita e de construção do conhecimento. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FOUREZ, G. A construção das ciências: introdução à filosofia e à ética das ciências. São Paulo: UNESP, 1995. 2. GARCEZ, L. H. Técnica de redação: o que é preciso saber para bem escrever. São Paulo: Martins Fontes, 2001. 3. MEDEIROS, J. B. Redação científica: a prática de fichamentos, resumos, resenhas. 11ª. ed. São Paulo: Atlas, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. BARBOSA, S. A. M. & AMARAL, E. Redação: escrever é desvendar o mundo. 19ª ed. Campi-nas: Papirus, 2008. v. 1. 180 p. 2. CARVALHO, M.C.R [et al.]. Manual para apresentação de trabalhos acadêmicos. 3ª ed. Brasília: [s.n.], 2010. (disponível gratuitamente em PDF no sítio da UCB - Biblioteca) 3. KOCH, I. V. Ler e compreender os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2006. 4. KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica. Petrópolios: Vozes, 2006 – ISBN 85-326-180-49. 5. KUHN, T.S. A estrutura das revoluções científicas. São Paulo: Perspectiva, 2007.

ÉTICA

EMENTA : Fundamentação etimológica e conceitual da Ética. Caracterização e desenvolvimento histórico da Ética. Problemas éticos contemporâneos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BOFF, Leonardo. Ethos Mundial. Um consenso mínimo entre os humanos.

Rio de Janeiro: Sextante, 2003. 2. BUARQUE, C. A revolução das prioridades: da modernidade técnica à

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

modernidade ética. 2ª ed., São Paulo: Paz e Terra, 2000. 3. VÁSQUEZ, Adolfo Sánchez. Ética. 20ª ed. Rio de Janeiro: Civilização

Brasileira, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. BOFF, L. Saber Cuidar. Petrópolis: Vozes, 1999. 2. KÜNG, H. Uma ética global para a política e a economia mundiais.

Petrópolis: Vozes, 1999. 3. MIRANDA, Danilo Santos de (org.). Ética e cultura. São Paulo: Perspectiva,

2004. 4. NALINI, José Renato. Ética Geral e Profissional. 5ª ed. São Paulo: Revista

dos Tribunais, 2006. 5. VALL, Álvaro, L. M. O que é ética. São Paulo: Brasiliense, 2006.

ANTROPOLOGIA DA RELIGIÃO

EMENTA: Antropologia enquanto ciência. Categorias básicas de análise do fenômeno religioso. Cultura e religião. Cultura religiosa brasileira. Religião e cidadania. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. DA MATA, R. Relativizando: uma introdução à antropologia social.

Petrópolis: Vozes. 2. LARAIA, R. B. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar. 3. MARCONI, M. A. PRESOTTO, Z. N. Antropologia. Uma introdução, São

Paulo: Atlas. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. CUPERTINO, F. As muitas religiões do brasileiro. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira. 2. HOEBEL, E. A.; FROST, E. L. Antropologia cultural e social. São Paulo:

Cultrix. 3. PIERUCCI, A. F. PRANDI, R. A realidade social das religiões no Brasil:

religião, sociedade e política. São Paulo: Hucitec. 4. TERRIN, A. N. Antropologia e horizontes do sagrado. Culturas e religiões.

São Paulo: Paulus. 5. ANTROPOLITICA: revista contemporânea de antropologia e ciência política.

Niterói: Universidade Federal Fluminense,1995Antropologia enquanto ciência. Categorias básicas de análise do fenômeno religioso. Cultura e religião. Cultura religiosa brasileira. Religião e cidadania.

BIOFÍSICA

EMENTA: Biofísica das radiações ionizantes: Uso das radiações ionizantes, efeitos em sistemas biológicos. Bioeletricidade: Processos elétricos em células e ondas de eletrocardiograma. Bioacústica: Aplicação da Física dos sons aos processos de fonação audição, ausculta pulmonar e cardíaca. Biotermologia: Aplicação dos conceitos de termologia à processos biológicos do corpo humano. Biomecânica: Estudo da mecânica do processo respiratório. Bio-óptica: Conceitos de óptica geométrica aplicados ao processo da visão e ao estudo do olho humano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. GARCIA, Eduardo Alfonso Cadavid. Biofísica. São Paulo, SP: Sarvier, 1998. 2. OLIVEIRA, Jarbas Rodrigues de; WÄCHTER, Paulo Harald;

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

AZAMBUJA, Alan Arrieira. Biofísica para ciências biomédicas. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS, 2002.

3. OLIVEIRA, Jarbas Rodrigues de; WÄCHTER, Paulo Harald; AZAMBUJA, Alan Arrieira. Biofísica para ciências biomédicas. Porto Alegre, RS: EDIPUCRS, 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. FRUMENTO, ANTONIO S. Biofísica. Buenos Aires: Inter-Medica,

1972. 2. OKUNO, Emico; CALDAS, Iberê Luiz; CHOW, Cecil. Física para ciências

biológicas e biomédicas. São Paulo: Harbra, 1982. 3. LEÃO, MOACIR DE ALMEIDA CARNEIRO. Princípios de biofísica.

2. ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. 4. HENEINE, Ibrahaim Felippe. Biofísica básica. São Paulo, SP: Atheneu,

2000. 5. RODAS DURAN, José Enrique. Biofísica: fundamentos e aplicações. São

Paulo, SP: Pearson Prentice Hall, 2003.

EDUCAÇÃO EM SAÚDE

EMENTA. A prática da educação para a saúde. O educador-enfermeiro frente ao processo de trabalho educativo. Correntes pedagógicas e suas aplicações na saúde e na enfermagem. O planejamento como instrumento da ação educativa na saúde. Recursos audiovisuais no processo ensino–aprendizagem. As práticas pedagógicas na perspectiva da promoção da saúde. A proposição de ações educativas articulando ensino-serviço-comunidade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo de sensibilidade e ludopedagogia. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2002. 2. CORDEIRO, Jaime. Didática. São Paulo: Contexto, 2007. 3. VÓVIO, Cláudia Lemos; IRELAND, Timothy (Coord.). Construção coletiva: contribuições à educação de jovens e adultos. Brasília, DF: UNESCO, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. DIAZ, B. J. E.; PEREIRA, A.M. Estratégias de Ensino e aprendizagem. Petrópolis: Vozes, 2001. 2. GAZZINELLI, Maria Flávia. Educação em Saúde – Teoria, método e Imaginação. Belo Horizonte: UFMG, 2006. 3.CAVALCANTI, Leonardo Almeida; FRANÇA, Nanci Maria de (Orient.). Efeitos de uma intervenção em escolares do ensino fundamental 1, para a promoção de hábitos alimentares saudáveis. 2009. 107 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Católica de Brasília, 2009. 4. GOUVEIA, Enilda L. Cruz. Nutrição: Saúde & comunidade. 2ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, 1999. 5. FEDATTO, Nilce Aparecida da Silva. Educação básica: discursos e práticas político-normativas e interpretativas. Dourados, MS: UFGD, 2008.

Formação Específica

ENFERMAGEM EMENTA. Desenvolvimento histórico das práticas de saúde. Origem da

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

NO CONTEXTO HISTÓRICO E

SOCIAL

enfermagem. A enfermagem brasileira. Evolução histórica da prática de enfermagem no Brasil, no Distrito Federal e Região Centro Oeste. Entidades de classe da enfermagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ALMEIDA, M.C.P.; ROCHA, S.M.M. Considerações sobre a enfermagem enquanto trabalho. In: O trabalho da enfermagem. São Paulo (SP): Cortez, 1997. 2. GEOVANINI,T.; MOREIRA, A; SCHOELLER, S.; MACHADO, W. História da Enfermagem: versões e interpretações. Rio de Janeiro (RJ): Revinter, 2002. (616-083) 3. MACHADO, M. H. A profissão enfermagem no século XXI. In Revista Brasileira de Enfermagem, V. 52, n.4, p. 589-595. Brasília. 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. COFEN. Lei do Exercício profissional da enfermagem nº Lei 7.498/86. 2. HORTA, W.A. Processo de Enfermagem. 1ª ed. Ed. EPU. 1979. 3. OGUISSO, Taka. A Trajetória histórica e legal da enfermagem. Barueri, SP: Manole, 2005 (série enfermagem). 4. PIRES, D. Hegemonia médica na saúde e a enfermagem – Brasil 1500 a 1930. São Paulo (SP): Cortez; 1989. 5. POTTER, P.A.; PERRY, A.G. Fundamentos de Enfermagem conceitos, processo e prática. 4° ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1999.

ANATOMIA APLICADA A

ENFERMAGEM

EMENTA: Anatomia humana voltada para a enfermagem clínica e cirúrgica. Correlação entre a anatomia e a clínica. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. GRAAFF, V. Anatomia Humana. 6ª ed. São Paulo: Manole, 2003. 2. MOORE, K. L. Anatomia Orientada para a Clínica. 5ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2007. 3. NETTER, F. Atlas de Anatomia Humana. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008.

B BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. MOORE, K.L. Fundamentos de Anatomia Clínica. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. 2. SPENCE, A.P. Anatomia Humana Básica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1991. 3- FATTINI, C. A. & DANGELO, J. G. Anatomia Humana Sistêmica e Segmentar. 3ª ed. São Paulo: Atheneu, 2007. 4- SOBOTTA, J. Atlas de Anatomia Humana. 22ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. 5- SPENCE, A.P. Anatomia Humana Básica. 2ª ed. São Paulo: Manole, 1991.

FISIOLOGIA APLICADA A

ENFERMAGEM

Ementa: Fisiologia Cardiovascular; Fisiologia Respiratória; Fisiologia Renal; Fundamentos de Endocrinologia; Neurofisiologia; Pele. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. GUYTON, A.C. e HALL, J. E. Fisiologia Humana e Mecanismos das

Doenças. 6ª ed. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 1998. 2. COSTANZO, L.S. Fisiologia. 3ª ed. Elsevier Editora Ltda., Rio de Janeiro,

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

2007 3. VANDER, Arthur J.,; SHERMAN, James H.,; LUCIANO, Dorothy S.;

KRAEMER, Alcyr (Trad.). Fisiologia humana: Os mecanismos da função de órgãos e sistemas. São Paulo: McGraw-Hill do Brasil, 1981. 834 p

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. AIRES, M.M. Fisiologia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1999. 2. CINGOLANI, H.E.; HOUSSAY, A.B. Fisiologia Humana de Houssay. 7ª

ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. 3. STARLING, Fenando L. R. M. Principios de fisiologia humana. Lisboa:

Fundacao. Caloustre Gulbenkian, 1968. 2v. ilust 4. AIRES, Margarida de Mello. Fisiologia. 3ª ed. Rio de Janeiro, RJ:

Guanabara Koogan, 2008. 5. BERNE, Robert M.; LEVY, Matthew N. Fisiologia. 4ª .ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2000.

FARMACOLOGIA APLICADA A

ENFERMAGEM

EMENTA: Formas farmacêuticas, vias de administração, farmacologia do sistema nervoso autônomo, bloqueadores neuromusculares, antibióticos, autacóides, antiinflamatórios não-esteróides, antiinflamatórios esteróides, analgésicos, diuréticos, cardiotônicos, antiretrovirais, quimioterápicos,hipoglicemiantes, anticoagulantes e fitoterápicos com enfoque da adinistração destes fármacos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FUCHS ; Farmacologia Clínica, 3ª ed.. Ed. Guanabara Koogan, Rio de

Janeiro. 2004 2. KATZUNG, B.G. Farmacologia Básica e Clínica. 9ª ed. Rio de Janeiro:

Guanabara Koogan, 2006. 3. RANG, H.P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M.; MOORE, P.K. Farmacologia.

5ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. GOODMAN & GILMAN; As bases da terapêutica farmacológica, 11ª

edição, 2006, Mc Graw Hill, Rio de Janeiro. 2. ASPERHEIM, M. K. Farmacologia para Enfermagem, 9ª ed. 3. PENILDON. Farmacologia. 7ª. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,

2006. 4. CLAYTON & STOCK. Farmacologia na Prática de Enfermagem. 13ª

ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006 5. ZANINI, Antonio Carlos; OGA, Seizi,. Farmacologia aplicada. 5ªed São

Paulo, SP: Atheneu, 1994. 739 p.

NUTRIÇÃO E DIETOTERAPIA

PARA ENFERMAGEM

EMENTA . Desenvolver conhecimentos sobre nutrição, dietética e dietoterapia ao processo de cuidado nutricional. Prestação de assistência nutricional ao cliente em nível hospitalar e ambulatorial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. CARVALHO, Geraldo Mota de; RAMOS, Adriana. Enfermagem e

nutrição. São paulo, sp: E.P.U, 2005. 205 p 2. MELO, Flavia. Nutrição aplicada à enfermagem. Goiânia, GO: AB,

2005. 75 p. 3. DUTRA-DE-OLIVEIRA, José Eduardo; MARCHINI, Julio Sérgio.

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

Ciências nutricionais. São Paulo: Sarvier, 1998. 403 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. SANTOS, Tânia E.H.H. dos. Nutrição em enfermagem. 2ª ed. Ribeirão

Preto: Tecmedd, 2004. 101 p. 2. VITOLO, Márcia Regina. . Nutrição: da gestação à adolescência. Rio de

Janeiro, RJ: Reichmann e Affonso Editores, 2003. 322 p. 3. CUPPARI, Lilian; SCHOR, Nestor (Ed. da série). Guia de nutrição:

nutrição clínica no adulto. Barueri, SP: Editora Manole, 2002. 406 p. 4. DUARTE, Antonio Cláudio Goulart. Semiologia imunológica

nutricional. Rio de Janeiro: Axcel Books do Brasil Editora Ltda, 2003. 255 p.

5. KRAUSE, M.V.& MAHAN,L.K. Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. Roca, 10ª edição, São Paulo,2002

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSITÊNCIA

DE ENFERMAGEM

EMENTA . Conteúdo teórico-prático sobre sinais e sintomas dos processos patológicos humanos. Sinais e sintomas e entidades nosológicas. Achados em indivíduos hígidos. Técnicas semiológicas e alterações funcionais do organismo humano. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BARROS, A.L.B.L. et al. Anamnese e Exame Físico: avaliação

diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre. Ed. Artmed, 2002 2. POSSO, Maria Belén Salazar. Semiologia e semiotécnica de enfermagem.

São Paulo: Atheneu, 2006. 3. LÓPEZ, Mario; LAURENTYS-MEDEIROS, José de. Semiologia médica:

as bases do diagnóstico clínico. 5ª ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. PORTO, Celmo Celeno; BADIM, Abdo (Colab.). Semiologia médica. 5ª

ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2005. 1317 p. PORTO, C.C; BADIM, A. Semiologia Médica. 4ª ed. Rio de Janeiro. Ed. Guanabara Koogan, 2001

2. POTTER, Patricia Ann.; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de enfermagem: conceitos, processo e prática. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 2v.

3. CARPENITO, Lynda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 10ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005. 1024 p.

4. RAMOS JUNIOR, Jose. Semiotécnica da observação clínica: Fisiopatologia dos sintomas e sinais. 7ª ed. São Paulo: Sarvier, 1998. 868 p.

5. CHAVES, Lucimara Duarte. SAE, sistematização da assistência de enfermagem: considerações teóricas e aplicabilidade. São Paulo, SP: Martinari, 2009.

ENFERMAGEM EM SAÚDE

COLETIVA I

EMENTA. Atenção às necessidades de saúde da família. Comunidade e Saúde Comunitária. Instrumentos de trabalho do Enfermeiro de Família. Estágio supervisionado para planejamento, desenvolvimento e avaliação de inquérito de saúde e construção do perfil demográfico da população. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. COSTA NETO, Milton Menezes da. (tradução e adaptação). Atenção à família: outra forma de enfocar os problemas de saúde em atenção

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

primaria. Instrumentos de abordagem familiar. Brasília: SES/DF, FEPECS, ESCS. 2001. 2. BRASIL. Instituto para o Desenvolvimento da Saúde. Universidade São Paulo. Ministério da Saúde. Manual de Enfermagem / Instituto para o desenvolvimento da Saúde. Universidade de São Paulo. Ministério da Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2001.]. 3. SCHECHTMAN, A; CORTES, BA; MUNHOZ, Jr. et al. Evolução das políticas e do sistema de saúde no Brasil. In: Finkelman, J. (Org). Caminhos da Saúde Pública no Brasil. Rio de Janeiro:Ed. Fiocruz, 2002. p.235-313. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. BRASIL, Ministério da Saúde, Série Pacto pela Saúde. Departamento de Apoio Á Gestão Descentralizada – DAD CAD 1 ao 7 – www.saude.gov.br/dad Brasília, 2006 2. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas. Manual de Enfermagem - Programa Saúde da Família. Brasília: Ministério da Saúde, 2002. 3. MORAIS, Créscia de Faria. Saúde comunitária e crença no discurso médico: interação dos ouvintes da rádio Maria com profissionais médicos entrevistados na emissora. 2009. 75 f. Dissertação (Mestrado) - Universidade Católica de Brasília, 2009. 4. ESCOREL, SARAH; GIOVANELLA, LIGIA; LOBATO, LENAURA DE VASCONCELOS COSTA; NORONHA, JOSE DE CARVALHO; CARVALHO, ANTONIO IVO DE. Politicas e Sistema de Saude no Brasil.1 ed. Editora: FIOCRUZ. 2008. 5. Brasil. AVALIAÇÃO em saúde: dos modelos teóricos à prática na avaliação de programas e sistemas de saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005.

POLÍTICAS DE SAÚDE NO BRASIL

EMENTA . Organização do sistema de saúde no Brasil. Aspectos relacionados às origens e as transformações dos sistemas públicos de saúde do Brasil. Criação do Sistema Único de Saúde. Desafios a serem considerados na consolidação do SUS. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. OLIVEIRA, J. A. A. (Im)previdência social. Rio de Janeiro: Vozes / ABRASCO, 1986. 2. SCHECHTMAN, A; CORTES, BA; MUNHOZ, Jr. et al. Evolução das políticas e do sistema de saúde no Brasil. In: Finkelman, J. (Org). Caminhos da Saúde Pública no Brasil. Rio de Janeiro:Ed. Fiocruz, 2002. p.235-313. 3. MENDES, Eugênio Vilaça. As políticas de saúde no Brasil nos anos 80. HUCITEC. 1998. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1.PAIM, J S. Saúde da Família: espaço de reflexão e de contra-hegemonia. Interface, 5 (9):143-146, 2001. 2. BRASIL Ministério da Saúde. Ações prioritárias na atenção básica em saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2000. 3. Brasil. Avaliação em saúde: dos modelos teóricos à prática na avaliação de programas e sistemas de saúde. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2005. 4. CESAR, CHESTER LUIZ GALVAO & ROCHA, ARISTIDES

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

ALMEIDA. Saúde Publica - Bases Conceituais. 1ª ed. ATHENEU EDITORA . 2008. 5. ESCOREL, SARAH; GIOVANELLA, LIGIA; LOBATO, LENAURA DE VASCONCELOS COSTA; NORONHA, JOSE DE CARVALHO; CARVALHO, ANTONIO IVO DE. Politicas e Sistema de Saude no Brasil.1 ed. Editora: FIOCRUZ. 2008.

MÉTODOS DE INTERVENÇÃO DE

ENFERMAGEM

EMENTA. Fundamentação científica e realização de procedimentos/técnicas de Enfermagem na atenção secundária e terciária de saúde. Aplicação da Sistematização da Assistência e Plano de Cuidados de Enfermagem. Prática e atividades supervisionadas em unidade de internação e ambulatório. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. POTTER, Patricia Ann.; PERRY, Anne Griffin. Fundamentos de

enfermagem: conceitos, processo e prática. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1997. 2v.

2. ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem: introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 1989.

3. GARCEZ, Regina (Trad.). Diagnóstico de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2007-2008. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. BARROS, A. L. B. L. & Cols. Anamnese e Exame Físico – Avaliação

diagnóstica de enfermagem no adulto. Ed. Artmed, 2ª edição, Porto Alegre, Brasil, 2003

2. CAMPEDELLI, M.C. & GAIDZINSKI, R.R. Escara: Problema na Hospitalização. Editora Ática, Série Princípios. São Paulo.

3. CARPENITO-MOYET, Lynda Juall. Manual de diagnósticos de enfermagem. 10ª ed Porto Alegre: Artmed, 2006..

4. CARPENITO, Lynda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 10. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005. 1024 p.

5. BRUNNER/SUDDARTH. Moderna Prática de Enfermagem. Ed. Interamericana, Rio de Janeiro – RJ – 2.000.

ENFERMAGEM CIRÚRGICA E CENTRAL DE MATERIAL

ESTERILIZADO

EMENTA. Assistência de enfermagem no período perioperatório. Processo de trabalho e gerenciamento em Centro Cirúrgico, Clínica Cirúrgica e CME. Organização, estrutura e funcionamento da Central de Material Esterilizado, Centro Cirúrgico, Centro de Recuperação Pós-Anestésica e Unidade de Internação Cirúrgica. Métodos de esterilização: física e química, protocolos técnicos e manuseio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. SMELTZER, Suzanne C. O’Connell. Brunner e Suddarth: tratado de

enfermagem médico-cirúrgica. 11ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2009. 2 v.

2. POSSARI, João Francisco. Centro cirúrgico: planejamento, organização e gestão. 3ª ed. São Paulo, SP: Iátria, 2007.

3. POSSARI. J. F. Central de Material e Esterilização: planejamento e gestão. Editora Iátria. São Paulo: 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

1. SANTOS, Nívea Cristina Moreira. Centro cirúrgico e os cuidados de enfermagem. 2ª ed. São Paulo: Iátria, 2005.

2. LACERDA. R. A. e Cols. Controle de Infecção em Centro Cirúrgico: fatores, mitos e controvérsias. Editora ATHENEU. São Paulo: 2003.

3. MEEKER, M. H. e ROTHROCK, J. C. Alexander: Cuidados de Enfermagem ao Paciente Cirúrgico. 10ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro: 1995.

4. ASHLEY, Jane E. (Colab). Enfermagem médico-cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.

5. SMELTZER, Suzanne C. O’Connell. Brunner e Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2009.

ENFERMAGEM EM SAÚDE

COLETIVA II

EMENTA . Vigilância das infecciosas no país. Prevenção (vacinação e quimioprofilaxia) e tratamento das doenças infecciosas: tuberculose, hanseníase e DST. Promoção e reabilitação dos doentes com doença infecciosa nas unidades básicas de saúde. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FARHAT C. K. et al. Imunizações. São Paulo.4ª. ed. Ed. Atheneu. 2000. 2. KRITSKI, A., CONDE, M. B.; SOUZA, G. R. M. A epidemiologia da tuberculose. In: do ambulatório à enfermaria. Atheneu, Rio de Janeiro, 2000. 3. TALHARI, S.; NEVES, R. G. Hansenologia. 5ª. ed. Gráfica Tropical:Manaus. 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. BELDA JUNIOR, WALTER. Doenças Sexualmente Transmissíveis. 2ª. Ed. ATHENEU EDITORA. 2009 2. AMATO-NETO, V; BALDY, J.L. S.; SILVA, L. J. Imunizações. 3ª. ed. São Paulo: Sarvier. 1998. 3. BRASIL, Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro de Referência Prof. Hélio Fraga. Controle da tuberculose: uma proposta de integração ensino-serviço. 5ª. ed. Rio de Janeiro: 2002. 4. BELDA, JR. W. Doenças Sexualmente Transmissíveis. Atheneu. São Paulo. 1999. 5. PEREIRA, MAURICIO GOMES. Epidemiologia - Teoria & Pratica. 1ª. ed. Ed. GUANABARA. 1995.

ENFERMAGEM EM SAÚDE MENTAL E

PSIQUIATRIA

EMENTA: Ciência psiquiátrica e suas articulações na saúde. Prática social e sua inserção em serviços de saúde mental e psiquiátrica. Situações de emergência psiquiátrica. Tratamento de indivíduos que vivenciam experiências de sofrimento psíquico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. Portaria n° 52/GM, de 20 de janeiro de 2004. Brasília, DF. 2. STUART, Gail Wiscarz; LARAIA, Michele T.; BATISTA, Dayse (Trad.).

Enfermagem psiquiátrica: Princípios e prática. 6ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2001.

3. TOWNSEND, M.C. Enfermagem Psiquiátrica: Conceitos de cuidados. 3° Edição. Editora Guanabara Koogan.

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. CAMON, V.A.A. (Org.). E A Psicologia Entrou no Hospital. São Paulo:

Pioneira Thomson Learning, 2001. 2. CAMON, V. A (Org). Psicologia da Saúde: Um Novo Significado Para a

Prática Clínica. São Paulo: Pioneira, 2000. 3. JAMISON, K.R. Uma Mente Inquieta. São Paulo: Martins Fontes, 2002. 4. COELHO, Paulo. Veronika decide morrer. Rio de Janeiro: Objetiva,

1998. 5. PINHEIRO, B. O visível do invisível: a comunicação não-verbal na

dinâmica de grupo. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2003.

FUNDAMENTOS DA ASSISTÊNCIA

DE ENFERMAGEM NA SAÚDE DO

ADULTO

EMENTA. Patologias do indivíduo adulto. Assistência sistematizada de Enfermagem em pacientes ambulatoriais e hospitalizados. Abordagem dos aspectos psicossociais e respectivas patologias. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. SMELTZER, Suzanne C. O’Connell; BARE, Brenda G. Brunner e

Suddarth: tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 10. ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2005. 2 v.

2. BARROS, Alba Lúcia Botuna Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre, RS: Artmed, 2002.

3. TANNURE, Meire Chucre; GONÇALVES, Ana Maria Pinheiro. SAE, sistematização da assistência de enfermagem: guia prático. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2008. 168 p.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. DOENGES, M. E. et cols. Plano de Cuidados de Enfermagem:

orientações para o cuidado individualizado do paciente. 5ª ed. Guanabara Koogan. Rio de Janeiro: 2003.

2. KOROLKOVAS, Andrejus; FRANÇA, Francisco Faustino Albuquerque Carneiro de; CUNHA, Bruno Carlos de Almeida (Colab.). Dicionário terapêutico Guanabara. 13ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2006.

3. CARPENITO, Lynda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 10ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005.

4. POTTER, Patricia Ann.; PERRY, Anne Griffin. Grande tratado de enfermagem prática: clínica e pratica hospitalar. 3ª ed. São Paulo, SP: Santos, 1998.

5. GARCEZ, Regina (Trad.). Diagnóstico de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2007-2008. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008.

PESQUISA EM SAÚDE

EMENTA. Conceitos básicos sobre ciência, cientificidade, conhecimento científico e método científico. Construção de projetos de pesquisa (escolha e delimitação do tema, fundamentos teóricos, aspectos metodológicos, estrutura, organização e apresentação), ética em pesquisa em seres humanos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. TURATO, Egberto Ribeiro. Tratado da metodologia da pesquisa clínico-

qualitativa: Construção teórico-epistemológica, discussão comparada e

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

61

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

aplicação nas áreas da saúde e humanas. Petrópolis: Vozes, 2003. 2. SAMPIERI, R.H.; COLLADO, C.F.; LUCIO, P.B. O processo de

pesquisa e os enfoques quantitativos e qualitativos rumo a um modelo integral. In: Metodologia de Pesquisa. São Paulo: McGraw-Hill 2006.

3. MARCONI, M.A.; LAKATOS, E.M. Fundamentos da metodologia científica. 6ª ed. – São Paulo: Atlas 2005.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. UNIVERSIDADE CATOLICA DE BRASILIA. Manual para

apresentação de trabalho academicos. Universidade Católica de Brasília. Sistema de bibliotecas. Brasilia-DF, 2008.

2. ASSOCIACAO BRASILEIRA DE NORMAS TECNICAS: NBR 6023. Informação e documentação – referencias – elaboração. Rio de Janeiro, agosto de 2002.

3. CHAUÍ, Marilena. A atitude cientifica (Unidade 7, Capitulo 1). In: Convite a filosofia. Editora Atica, São Paulo-SP, 2005. Pág. 216-220.

4. _____________. A ciência na historia. (Unidade 7, capitulo 2). In: Convite a filosofia. Editora Atica, São Paulo-SP, 2005. Pág. 221-226.

5. _____________. Ética e ciência. (Unidade 8, capitulo 8). In: Convite à filosofia. Editora Atica, São Paulo-SP, 2005. Pág. 341-345.

EXERCICÍO PROFISSIONAL I

DE ENFERMAGEM E BIOÉTICA

EMENTA. Atitudes pertinentes ao enfermeiro. Situações e conflitos de ordem bioética no decorrer dos procedimentos de enfermagem. Papel do enfermeiro em relação às pessoas, comunidade e ao meio ambiente. Código de ética dos profissionais de enfermagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. OGUISSO, Taka; SCHMIDT, Maria José. O exercício da enfermagem:

Uma abordagem ético-legal. São Paulo: LTr, 1999.

2. GELAIN, Ivo. Deontologia e enfermagem/ Ivo gelain. 3ª ed. São Paulo, SP: E.P.U, 2002.

3. VALLS, Álvaro L. M. Da ética à bioética. Petrópolis: Vozes, 2004.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. OLIVEIRA, M.L.C., Comitê de Ética em Pesquisa no Brasil: Um

estudo das representações sociais. UNIVERSA, Brasília, 2003.

2. PESSINI, L. Problemas Atuais de Bioética. Loyola, São Paulo, 1997.

3. LINKS DE INTERESSE: Revista Bioética do Conselho Federal de Medicina: www.bioetica.org.br / http://www.bioetica.ufrgs.br/eticacon.htm ; http://www cadernos.bioetica.org; http://www www.portalmedico.org.br

4. ALHO, Clarice. Ciência e ética: os grandes desafios. Porto Alegre, RS: 2006.

5. LEONE, Salvino; PRIVITERA, Salvatore; CUNHA, Jorge Teixeira da (Coord). Dicionário de bioética. São Paulo, SP: Santuário, 2001.

PLANEJAMENTO E GESTÃO DE SERVIÇOS DE

EMENTA. Processo de trabalho em saúde e enfermagem. Planejamento em saúde. Gestão de serviços de saúde público e privados. Ferramentas da gestão do trabalho, insumos físicos e materiais, custos, orçamento, educação

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

ENFERMAGEM permanente, trabalho em equipe e tecnologias de informação. Avaliação de serviços. Projetos de intervenção. Estudos de caso organizacionais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. MERHY, E. E . Por uma composição técnica do trabalho em saúde

centrada no campo relacional e nas tecnologias leves: apontando mudanças para os modelos técnico assistenciais. Disponível em http//: paginas.saude.terra/merhy

2. KURCGANT P. Gerenciamento em enfermagem. Rio de Janeiro (RJ): Guanabara Koogan; 2005.

3. MINATEL VF; Simões RO. A trilha para demonstrar uma prática baseada em evidências – guias de conduta de enfermagem. In: Enfermagem de Excelência: da visão à ação. Anna Margherita Toldi Bork e Vanda de Fátima MInatel (organizadoras). Guanabara Koogan, Rio de Janeiro – RJ, 2003.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. JORGE, A. A. F. Planejamento e Gestão em Saúde: Implicações para

o Desenvolvimento de Competências e Habilidades na Formação do Enfermeiro. (Dissertação). Faculdade de Ciências da Saúde/ UnB. Brasília, 2005.

2. REMOR, LC. Controle, avaliação e auditoria do sistema único de saúde: Atividades de Regulação e Fiscalização (Dissertação). Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2002.

3. KURCGANT P. As teorias de Administração e os serviços de enfermagem. In: Administração em enfermagem. Kurcgant P (Coordenadora) São Paulo (SP): EPU; 1991.

4. CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM. Resolução: parâmetros para dimensionamento do quadro de profissionais de enfermagem nas instituições de saúde. Rio de Janeiro, 1996.

5. Couttolenc, Bernard François. Gestão de Recursos Financeiros, volume 10 / Bernard François Couttolenc, Paola Zucchi. São Paulo: Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo, 1998.Série Saúde & Cidadania

PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA. DE ENFERMAGEM A

SAÚDE DA MULHER E DO

NEONATO

EMENTA. Fases reprodutivas da mulher, climatério e menopausa. Bases anátomo-fisiológicas do aparelho reprodutor feminino. Doenças do trato genital e mama. Programa de Atenção à Saúde da Mulher (PAISM). Gerenciamento dos serviços de enfermagem da área materno-infantil. Pré-natal, parto normal e aleitamento materno. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. LOWDERMILK, Deitra Leonard; PERRY, Shannon E.; BOBAK, Irene

M.; THORELL, Ana. O cuidado em enfermagem materna. 5ª ed Porto Alegre Artmed, 2002.

2. NEME, Bussâmara. Obstetrícia básica. 2ª ed. São Paulo, SP: Sarvier, 2000.

3. REZENDE, Jorge de; MONTENEGRO, Carlos Antonio Barbosa. Obstetrícia fundamental. 10ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2006.

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. SOUZA, L. M. A Dor do Parto: Uma Leitura Fenomenológica dos

seus Sentidos. Dissertação de Mestrado em Psicologia, 2007. 2. ODENT, M. A Cientificação do Amor. Florianópolis: Saint Germain,

2002. 3. RODHEN, F. Uma Ciência da Diferença: sexo e gênero na medicina

da mulher. Fio Cruz, Rio de Janeiro: 2001. 4. SABATINO, H., BARCIA, C. Parto Humanizado – Formas

Alternativas. Ed. Unicamp, 1992;. Editora Maio, 2002. 5. BRASIL. Ministério da Saúde. Programa de Humanização do Pré-

natal e Nascimento. Brasília, DF, 2000.

PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA. DE ENFERMAGEM A

SAÚDE DA CRIANÇA E

ADOLESCENTE

EMENTA. Crescimento e desenvolvimento da criança e adolescente. Controle das enfermidades da infância e adolescência nas Unidades Básicas de Saúde e rede hospitalar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. VAZ, Flávio Adolfo da Costa (Coord.). Pediatria básica. 9ª ed. São

Paulo, SP: Sarvier, 2002. 2. SCHMITZ, Edilza Maria Ribeiro. A enfermagem em pediatria e

puericultura. São Paulo, SP: Atheneu, 2005. 3. WONG, Donna L.; ARAÚJO, Cláudia Lúcia Caetano de (Trad). Whaley

& Wong: enfermagem pediátrica : elementos essenciais à intervenção efetiva. 5ª ed Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. COLLET, Neusa; OLIVEIRA, Beatriz Rosana Gonçalves de. Manual de

enfermagem em pediatria. Goiânia, GO: AB, 2002. 2. SOARES, ORCÉLIA PEREIRA. Leitura e Interpretação de Exames.

Goiânia, 2005. 3. CARAKUSHANSKY, Gerson. Doenças genéticas em pediatria. Rio de

Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2001. 4. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Normas e Vacinas do

Ministério de Saúde – 3° Edição, 2001. 5. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Adolescer: compreender, atuar, acolher –

Projeto Acolher/Associação Brasileira de Enfermagem. Brasília, ABEn, 2001.

FUNDAMENTOS DA ASSISTÊNCIA. DE ENFERMAGEM

AO PACIENTE CRÍTICO

EMENTA . Sistematização da assistência de enfermagem a doente crítico, semi-crítico, situações de emergência e urgência. Alterações fisiológicas e emprego de equipamentos diferenciados e de alta complexidade. Situações de emergência e urgência BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. GOMES, Alice Martins. Enfermagem na unidade de terapia intensiva.

2ª ed. São Paulo, SP: E.P.U. 1988. 2. KNOBEL, Elias; LASELVA, Claudia Regina; MOURA JUNIOR, Denis

Faria. Terapia intensiva: enfermagem. São Paulo, SP: Atheneu 2006. 3. SWEARINGEN, Pamela L.; KEEN, Janet Hicks. Manual de

enfermagem no cuidado crítico: intervenções em enfermagem e problemas colaborativos. 4ª ed Porto Alegre, RS: Artmed, 2005.

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. CINTRA, EA.,et.all; Assistência de Enfermagem ao Paciente Crítico.

São Paulo: Atheneu, 2000. 2. MARINO, P.L. Compêndio de UTI. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. 3. GARCEZ, Regina (Trad.). Diagnóstico de enfermagem da NANDA:

definições e classificação 2007-2008. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008. 4. KIRBY, R.R; TAYLOR, R.W; CIVETTA, J.M. Manual de Terapia

Intensiva. São Paulo: Monole, 1997. 5. CIANCIARULLO, T. I. Instrumentos básicos para o cuidar: um

desafio para a qualidade da assistência. São Paulo: Atheneu, 1996.

PROMOÇÃO E ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM A SAÚDE DO IDOSO

EMENTA . Processo de cuidar de Enfermagem na saúde do idoso. Caracterização da demanda individual por cuidado. Implantação e avaliação do processo de cuidar do idoso e família. Cuidado na clínica, cirúrgica e reabilitação do idoso. Trabalho em equipe interdisciplinar e o idoso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FREITAS, Elizabete Viana. . Tratado de geriatria e gerontologia. 2ª ed.

Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2006. 2. ROACH, Sally. Introdução à Enfermagem Gerontológica. 1ª ed. Rio de

Janeiro: editora Guanabara Koogan, 2003. 3. RIBEIRO, Miriam Ikeda; ABREU, Carolina Becker Bueno de; PIRES,

Nívia R. Cuidando de quem já cuidou. ED. ATHENEU. 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. GUIMARÃES, Renato Maia e CUNHA, Ulisses Gabriel de Vasconcelos.

Sinais e sintomas em geriatria. 2ª ed. São Paulo: Ed. Atheneu, 2004. 2. Link de interesse: www.saudetotal.com; www.secs-rs.co.br; ;

www.direitodoidoso.com.br ; www.camara.gov.brwww.saudeemovimento.com.br ; www.scielo.br

3. NOGUEIRA, Maria Ângela de Avelar; FALEIROS, Vicente de Paula (Orient.). Assistência ao idoso institucionalizado: uma realidade que deve ser discutida. Brasília, DF, 2005. 102 f. Dissertação (Mestrado) -Universidade Católica de Brasília, 2005

4. CALDAS, Célia Pereira (Org.). Saúde do idoso: a arte de cuidar. 2ª ed. Rio de Janeiro, RJ: Interciência, 2004.

5. SILVA, José Vitor da. Saúde do idoso e a enfermagem: processo de envelhecimento sob múltiplos aspectos. São Paulo, SP: Iátria, 2009.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO I

EMENTA: Reflexão sobre problemas de interesse do aluno na sua prática de cuidar. Sistematização da pesquisa acadêmico-científica. Elaboração do projeto de pesquisa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de.

Epidemiologia & saúde. 6ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. 2. DEMO P. Saber pensar. São Paulo. Cortez: Instituto Paulo Freire, 2001. 3. MAEDA, ANA MARIA CANZONIERI. Metodologia Da Pesquisa

Qualitativa Na Saúde. 1ª ed. Editora: VOZES. 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. UNIVERSIDADE CATOLICA DE BRASILIA. Manual para

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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apresentação de trabalho academicos. Universidade Católica de Brasília. Sistema de bibliotecas. Brasilia-DF, 2008.

2. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos da metodologia científica. 13ª ed Porto Alegre: Editora Vozes, 1992.

3. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 32ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

4. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 11ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

5. PEREIRA, MAURICIO GOMES. Epidemiologia - Teoria & Pratica. 1ª. Ed. Ed. GUANABARA. 1995.

TRABALHO DE CONCLUSÃO DE

CURSO II

EMENTA : Implementação do projeto de pesquisa; análise e sistematização dos resultados da pesquisa. Apresentação e julgamento à banca examinadora. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. ROUQUAYROL, Maria Zélia; ALMEIDA FILHO, Naomar de.

Epidemiologia & saúde. 6ª ed. Rio de Janeiro: MEDSI, 2003. 2. DEMO P. Saber pensar. São Paulo. Cortez: Instituto Paulo Freire, 2001. 3. SALOMON, Délcio Vieira. Como fazer uma monografia. 11ª ed. São

Paulo: Martins Fontes, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. UNIVERSIDADE CATOLICA DE BRASILIA. Manual para

apresentação de trabalho academicos. Universidade Católica de Brasília. Sistema de bibliotecas. Brasilia-DF, 2008.

2. KÖCHE, José Carlos. Fundamentos da metodologia científica. 13ª ed Porto Alegre: Editora Vozes, 1992.

3. RUDIO, Franz Victor. Introdução ao projeto de pesquisa científica. 32ª ed. Petrópolis: Vozes, 2004.

4. PEREIRA, MAURICIO GOMES. Epidemiologia - Teoria & Pratica. 1ª. Ed. Ed. GUANABARA. 1995.

5. MAEDA, ANA MARIA CANZONIERI. Metodologia Da Pesquisa Qualitativa Na Saúde. 1ª ed. Editora: VOZES. 2010.

ESTÁGIO CURRICULAR NA

SAÚDE COMUNITÁRIA

EMENTA: Atividade prática em unidade básica de saúde. Organizações comunitárias. Observação direta da realidade, diagnóstico situacional e intervenção individual e coletiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde.

Departamento de Atenção Básica. Saúde da criança: acompanhamento do crescimento e desenvolvimento infantil/ Ministério da Saúde, Brasília, 2002.

2. KRITSKI, A., CONDE, M. B.; SOUZA, G. R. M. A epidemiologia da tuberculose. In: do ambulatório à enfermaria. Atheneu, Rio de Janeiro, 2000.

3. TALHARI, S.; NEVES, R. G. Hansenologia. 4ª ed. Gráfica Tropical: Manaus. 2006.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. AMATO-NETO, V; BALDY, J.L. S.; SILVA, L. J. Imunizações. 3ª ed.

São Paulo: Sarvier. 1998.

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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2. BRASIL, Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Centro de Referência Prof. Hélio Fraga. Controle da tuberculose: uma proposta de integração ensino-serviço. 5ª ed. Rio de Janeiro: 2002.

3. BELDA JÚNIOR, Walter. Doenças sexualmente transmissíveis. São Paulo, SP: Atheneu, 1999.

4. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Manual de Normas e Vacinas do Ministério de Saúde – 3° Ed. 2001.

5. MINISTÉRIO DA SAÚDE. Adolescer: compreender, atuar, acolher – Projeto Acolher/Associação Brasileira de Enfermagem. Brasília, ABEn, 2001.

ESTÁGIO CURRICULAR NA

REDE HOSPITALAR

EMENTA: Integração dos conteúdos curriculares no âmbito hospitalar. Especialidades e cuidados na promoção, prevenção, tratamento e reabilitação dos clientes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. POTTER, Patricia Ann.; PERRY, Anne Griffin. Grande tratado de

enfermagem prática: clínica e pratica hospitalar. 3ª ed. São Paulo, SP: Santos, 1998.

2. ATKINSON, Leslie D.; MURRAY, Mary Ellen. Fundamentos de enfermagem: introdução ao processo de enfermagem. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 1989.

3. GARCEZ, Regina (Trad.). Diagnóstico de enfermagem da NANDA: definições e classificação 2007-2008. Porto Alegre, RS: Artmed, 2008.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. BARROS, A. L. B. L. & Cols. Anamnese e Exame Físico – Avaliação

diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre, Brasil, 2ª edição Ed. Artmed. 2003.

2. CAMPEDELLI, M.C. & GAIDZINSKI, R.R. Escara: Problema na Hospitalização. São Paulo. Editora Ática, Série Princípios.

3. CARPENITO, Lynda Juall. Diagnósticos de enfermagem: aplicação à prática clínica. 10ª ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005. 1024 p.

4. BRUNNER/SUDDARTH. Moderna Prática de Enfermagem. Ed. Interamericana, Rio de Janeiro – RJ – 2.000.

5. BARROS, Alba Lúcia Botuna Leite de. Anamnese e exame físico: avaliação diagnóstica de enfermagem no adulto. Porto Alegre, RS: Artmed, 2002. xii, 272 p

Além das unidades descritas a matriz curricular permitirá ao aluno cursar disciplinas optativas

visando aprofundar seus conhecimentos em outras áreas da saúde apropriando-se de novos conteúdos

de forma a proporcionar uma atuação profissional mais adequada.

Disciplinas Optativas

INGLÊS INSTRUMENTAL

EMENTA: Estratégias de leitura. Estudo das estruturas básicas da língua inglesa: tempos verbais; verbos de modalização; referência pronominal; voz

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APLICADO ÀS CIÊNCIAS DA VIDA

passiva; estrutura nominal. Processo de formação de palavras. Leitura e interpretação de textos acadêmicos em inglês na área das Ciências da Vida. Desenvolvimento do parágrafo e das diferentes organizações textuais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. LANDO, I.M. Vocabulando. Disal, 2006. 2. MACMILLAN ELT. MACMILLAN English Dictionary for

Advanced Learners with CD-Rom. Macmillan ELT, 2002. 3. MURPHY, R. E SMALZER, W.R. Grammar in Use Intermediate

with Audio CD and Answers. 2ª ed. Cambridge University Press, United Kingdom, 2000.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. PERROTI-GARCIA, A.J. E JESUS-GARCIA, S. Grande Dicionário

Ilustrado Inglês-Português de termos odontológicos e especialidades médicas. Atheneu, 2003.

2. SWAN, M. PRACTICAL ENGLISH USAGE. Oxford University Press, England, 2005.

3. HOUAISS, A. WEBSTER’S Dicionário Inglês-Português – Atualizado. Record, 1998.

4. OLIVEIRA, SARA REJANE DE F. Estratégias de leitura para inglês instrumental. 2ª ed Brasília, DF: Ed. da Universidade de Brasília, 1996.

5. GALVÃO FILHO, Solon. Dicionário odonto-médico inglês-português: com termos afins 31.222 verbetes glossário português-inglês. 4ª ed. São Paulo: Santos, 2003. 976 p

TEORIAS DA APRENDIZAGEM

EMENTA: Teorias Psicológicas da Aprendizagem. Relações entre inteligência e aprendizagem. Concepções construtivistas. Aprendizagem de conhecimentos, procedimentos e atitudes. Aprendizagem com foco no desenvolvimento de competências e habilidades. Enfoques didáticos. Aprendizagem e avaliação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. COLL, C. & ONRUBIA, J. Inteligência, aptidões para a

aprendizagem e rendimento escolar. Em Coll, C; Palácios, J. & Marchesi, A. (org). Desenvolvimento Psicológico e Educação. Porto Alegre; Artes Médicas, 1996.

2. MIZUKAMI, M G. N. Ensino: as abordagens do processo. São Paulo: E.P.U. 1996.

3. ALMEIDA, A.R.S. A emoção e o professor: um estudo à luz da teoria de Henri Wallon. Psicologia Teoria e Pesquisa. 1997; 13 (2), 239-249.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. ALMEIDA, A. R. S. A emoção na sala de aula. Campinas: Ed.

Papirus, 1999. 2. BORUCHOVITCH, E. Estratégias de aprendizagem e desempenho

escolar: considerações para a prática educacional. Psicologia: Reflexão e Crítica. 1999; 12 (2), 361-376.

3. LEFRANÇOIS, Guy R. Teorias da aprendizagem: o que a velha senhora disse. São Paulo, SP: Cengage Learning. 2009.

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4. PROENÇA, Marilene; NENEVÉ, Miguel (Coord.). Psicologia e educação na amazônia: pesquisa e realidade brasileira. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2002.

5. KEPHART, Newell C. O aluno de aprendizagem lenta. 2ª ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1990.

LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - LIBRAS

EMENTA: HIstória da educação dos surdos. Aspectos fonológicos, morfológicos e sintáticos da língua brasileira de sinais. Relação entre libras e a língua portuguesa. Processos de significação e subjetivação. O ensino-aprendizagem em libras. Linguagem viso-gestual e suas implicações em produções escritas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. QUADROS, R. M. E KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira.

Porto Alegre: Artmed, 2004. 2. SILVA, M. P. M. Construção de sentidos na escrita do aluno surdo.

São Paulo: Plexus Editora, 2001. 3. SKLIAR, C. (ORG). Atualidade da educação bilíngüe para surdos.

Porto Alegre: Mediação, v. 1 e 2, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. LODI, A. C. B. et AL. Letramento e minorias. Porto Alegre:

Mediação, 2002. 2. SACKS, O. Vendo vozes: uma viagem ao mundo dos surdos. São

Paulo: Companhia das Letras, 1998. 3. UNIVERSIDADE CATÓLICA DE BRASÍLIA. Pró-Reitoria de

Administração. Gerência Administrativa. Gestão de Pessoas. Língua de sinais : libras. [200-].

4. ALMEIDA, ELIZABETH CREPALDI DE. Atividades Ilustradas Em Sinais Da Libras. 1ª ed. REVINTER. 2004.

5. CAPOVILLA, FERNANDO CESAR & RAPHAEL, WALKIRIA DUARTE Enciclopedia Da Lingua De Sinais Brasileira. O Mundo do Surdo em Libras – Educação. v.1. 1ª ed. EDUSP. 2004.

MÉTODOS TERAPÊUTICOS

COMPLEMENTARES EM SAÚDE

EMENTA: Noções de homeopatia, acupuntura, massoterapia, automassagem, exercícios físicos e mentais, uso de plantas, antroposofia. Outras técnicas terapêuticas complementares. Terapias relacionadas à Medicina Tradicional Chinesa (MTC). Terapias complementares utilizados na ampliação da qualidade de vida. Interação do ser com o universo e o equilíbrio físico. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. FREIRE, MARCOS. Automassagem e Medicina Chinesa. Brasília:

Ed. do autor, 1996. 2. CAPRA, F. O ponto de mutação. São Paulo, Cultrix, 1986. 3. WEIL, P. O sentido da mudança e a mudança dos sentidos. Rio de

Janeiro, Roda dos Tempos, 2000. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. DELL.ACQUA M. C. Q.; ARAÚJO V A; SILVA M J P. TOQUE:

QUAL O USO ATUAL PELO ENFERMEIRO? In: Rev.latino-americana de enfermagem - v. 6 - n. 2 - p. 17-22 - abril 1998.

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

2. PEREZ-GIL, LAURA. O sistema médico Yawanáwa e seus especialistas: cura, poder e iniciação xamânica. IN: Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro, 17 (2): 333-344, mar-abril, 2001.

3. STANWAY, Andrew. Guia geral das terapias alternativas: terapias que desafiam a medicina ocidental. Rio de Janeiro: Xenon, 1993.

4. LING - shi: Base da acupuntura tradicional chinesa ; tradução e comentários de ming wong. São Paulo: Organizacao Andrei, 1995.

5. ALBUQUERQUE, JOSÉ MARIA DE. Plantas medicinais de uso popular. Brasília, DF: MEC, 1989.

NUTRIÇÃO E METABOLISMO

EMENTA: Fundamentos e interação dos metabolismos de carboidratos, lipídios e aminoácidos. Transporte de oxigênio. Equilíbrio ácido-base. Metabolismo e excreção do colesterol. Ácidos biliares. Classificação e metabolismo de lipoproteínas. Metabolismo energético dos músculos e contração. Cálcio e metabolismo ósseo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. LEHNINGER, A. L.; NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de

bioquímica. 2006. 2. Tradução de W.R. Loodi, e A.A. Simões. São Paulo: Sarvier, 1995. 3. VIEIRA, E.C.; GAZZINELLI, G.; MARES-GUIA, M. Bioquímica

celular e biologia molecular. 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 1996. 360 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. MARZZOCO, A.; TORRES, B.B. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro:

ED. Guanabara Koogan, 2000. 2. STRYER, L. Bioquímica. 4ª. Edição. RJ: Ed. Guanabara Koogan.

1996 3. BURINI, RC - Modificações fisiológicas no hipermetabolismo. In:

Perguntas e Respostas em Nutrição Clínica, MAGNONI, D & CUKIER, C (eds), CAP. 17, pp139 - 146, Ed. Roca, São Paulo (SP), 2001.

4. JUNQUEIRA, L.C.; CARNEIRO. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1987. 285 p.

5. MOREIRA, Emília Addison Machado; CHIARELLO, Paula Garcia (Coord.). Atenção nutricional: abordagem dietoterápica em adultos. Rio de Janeiro, RJ: Guanabara Koogan, 2008. xxix, 330 p.

SOCORROS DE URGÊNCIAS

EMENTA: Situação de urgência ou emergência. Atendimento ao cliente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. SANTOS, Raimundo Rodrigues. Manual de socorro de emergência.

São Paulo: Atheneu, 2000. 2. BERGERON, JD ;BIZJAK, G. Primeiros Socorros. Ed.Atheneu

SP.1999/2003 3. ROGERS, OSBORN POUSADA; SANTOS, RR & COLS.

ENFERMAGEM DE EMERGÊNCIA - Manual de Socorro de Emergência. Ed. Atheneu. São Paulo. 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. PEREIRA MG. Epidemiologia teoria e prática. Ed. Koogan, Rio de

Janeiro. 1995.

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

2. LAMBERT, Eda Gomes. Guia prático de primeiros socorros. São Paulo, SP: Rideel, 1995.

3. REIS, Amélia Gorete; GRISI, Sandra. Manual de pronto-socorro em pediatria clínica. São Paulo: Atheneu, 1998.

4. LÓPEZ, Mario. Emergências médicas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1979.

5. GOMES, ALICE MARTINS. Emergencia - Planejamento E Organizaçao Da Unidade. Assistencia De Enfermagem. 2ª ed. EPU. 2008.

TÓPICOS ESPECIAIS EM SAÚDE

EMENTA : Temas transversais e interdisciplinares em saúde coletiva, meio ambiente, educação, psicologia e enfermagem. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: 1. DE MARCO, M. A.A. - A face humana da medicina: do modelo

biomédico ao modelo biopsicossocial. São Paulo: casa do psicólogo, 2003

2. BRUNNER S. C. S.; SUDDARTH D. S. - Tratado de enfermagem médico – cirúrgica. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2006 .

3. ROSENFELD, Isadore. Guia de Medicicina alternativa. 1ª ed. Bertrand Brasil. 1999.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR : 1. NEME, C. M. B: RODRIGUES, O. M. P. R. (ORGS). - psicologia da

saúde – perspectivas interdisciplinares. São Carlos: Rima 2003. 2. SAMAJA, JUAN. A reprodução social e a saúde: elementos

metodológicos sobre a questão das relações entre saúde e condições de vida. Salvador. Casa da Qualidade editora. 2000.

3. ALMEIDA FILHO, NAOMAR. A ciência da saúde. São Paulo: Hucitec: Rio de Janeiro, 2006.

4. CARVALHO, Sérgio Resende. Saúde coletiva e promoção da saúde: sujeito e mudanças. São Paulo, SP: Hucitec, 2005. 174 p.

5. RIBEIRO, Jorge Ponciano. Holismo, Ecologia e Espiritualidade – 1ª ed. Ed SUMMUS. 2009.

BIOESTATÍSTICA APLICADA À SAÚDE

EMENTA: Conceitos e métodos estatísticos aplicados à Saúde. Tratamento estatístico de dados. Análise paramétrica e não-paramétrica. Introdução à analise de regressão e correlação. Interpretação de dados em pesquisa cientifica. Conhecimento e utilização de programas estatísticos de apoio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA 1. DORIA FILHO, U. Introdução a bioestatística: para simples

mortais. São Paulo, SP: Elsevier, 1999. 158 p. 2. GUEDES, M L S. Bioestatística: Para profissionais de saúde. Rio de

Janeiro: Ao Livro Técnico, 1988. 200 p. 3. RODRIGUES, P C. Bioestatística. Porto Alegre: Artmed Editora S.A,

2004. 337 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR 1. BEIGUELMAN, B. Curso prático de bioestatística. 4ª ed Ribeirão

Preto - SP: Sociedade Brasileira de Genética, 1988. 231 p. 2. CALLEGARI-JACQUES, S M. Bioestatística: princípios e

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

aplicações. Porto Alegre: Artmed Editora S.A, 2004. 255 p. 3. JEKEL, J F.; ELMORE, J G.; KATZ, D L. Epidemiologia,

bioestatística e medicina preventiva. 2. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2005. 432 p.

4. SOUNIS, E. Bioestatística: princípios fundamentais, metodologia estatística, aplicação às ciências biológicas. 2ª ed São Paulo, SP: McGraw-Hill, 1979. 228 p.

5. VIEIRA, S. Introdução à bioestatística. 3ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 1998. 196 p.

6.3. ESTRUTURAÇÃO DAS PRÁTICAS

A articulação entre ensino-serviço-comunidade se materializa na construção de parcerias entre a

universidade com as instituições que compõem os principais cenários de atuação do enfermeiro, na

saúde coletiva e nos demais espaços de atuação. No seu aspecto pedagógico está sustentada como

estratégia proposta para aproximar o cotidiano das práticas pedagógicas com o cotidiano das práticas

em saúde e na “intencionalidade do processo de formação do trabalhador” como forma de intervenção

na realidade da comunidade visando melhorar a qualidade de vida do usuário.

Estes princípios e características balizadoras da formação de enfermeiros na UCB implicam em

articulação que vai além da meramente protocolar e administrativa entre gestores e dirigentes para

garantir e ampliar os campos de prática profissional. Configura-se em uma estratégia importante para

diminuir a dicotomia entre o pensar e o fazer e entre a teoria e a prática, além de romper com a clássica

apropriação das comunidades como campos de estágio para as escolas de formação de profissionais em

saúde.

Na sua dimensão político-administrativa é a condição imprescindível para que a teoria e a prática

se encontrem, se entrecruzem e sejam um continuo no processo de construção do conhecimento, que

vai se complexificando gradativamente. E aí está o locus da abertura da escola para ampliar sua atuação

na comunidade. Gestores, trabalhadores da saúde, usuários, comunidade e suas realidades e

determinantes, passam a compor a base instituinte do PPC de Enfermagem da UCB. Isto implica em

desafios constantes ao curso uma vez que a ampliação da dimensão instituinte requer a abertura

constante a mudanças e readequações na operacionalização do currículo. Implica ainda em revisões nas

concepções e práticas pedagógicas e na organização do trabalho acadêmico de forma a se adequar a

ousadia de contribuir com a mudança das práticas de saúde para a melhoria da qualidade dos serviços

oferecidos a população (RAMOS, 2002).

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

Esta dimensão será viabilizada pela inserção precoce dos discentes e docentes na comunidade,

pela articulação da Universidade com os setores público e privado de saúde do Distrito Federal, que

tem resultado em parceria e troca de ambientes de aprendizagem para a formação dos profissionais de

saúde. Os alunos da Enfermagem a partir do primeiro semestre do curso já estarão inseridos no

cotidiano das comunidades e dos serviços de saúde, como forma de propiciar uma formação crítica,

reflexiva e fundamentada em situações reais.

6.4. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As atividades complementares, ou atividades acadêmico-científico-culturais, têm como objetivo

enriquecer o processo formativo do estudante, por meio da diversificação de experiências, dentro e fora

do ambiente universitário.

Consideram-se como atividades complementares aquelas que, tenham cunho acadêmico e,

contribuam para o aprimoramento da formação básica e profissional do futuro enfermeiro. Estas

atividades constituem-se parte integrante do currículo, portanto, obrigatórias e devem totalizar 260

(duzentas e sessenta) horas, a serem realizadas ao longo do curso, contabilizadas a partir do primeiro

semestre da graduação e validadas mediante pedido comprovado do aluno ao Curso de Enfermagem.

A regulamentação para a validação das horas de atividades complementares nos cursos seguem

as orientações e definições do documento de Normas e Procedimentos Acadêmicos para os cursos de

Graduação, da Universidade Católica de Brasília, aprovado por seu Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão – CONSEPE.

6.5. DINÂMICA DO TCC E/OU ESTÁGIO

6.5.1. TCC

A consolidação do currículo na UCB se concretiza com a realização da pesquisa denominada de

TCC. Trata-se de um processo investigativo fundamental para a formação do enfermeiro, tendo como

base o princípio científico educativo, estimulando a potencialização e sistematização dos conteúdos

adquiridos ao longo da graduação.

Com a elaboração do TCC, tornar-se-á possível à valorização não só do conhecimento produzido

e/ou reconstruído pelo aluno, como também, estimular-se-á precocemente no discente o interesse pela

pesquisa, a produção constante de trabalhos de cunho científico que enriqueça e instrumentalize o

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

73

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processo de trabalho profissional. Por sua vez, permite uma oportunidade de resolução de problemas

teóricos e práticos de forma rigorosa e criativa do processo de cuidar que ao mesmo tempo articula o

conhecimento global do aluno no interior de sua área de formação e o questionamento de sua prática.

Esta atividade do TCC envolve três etapas uma delas a formulação do projeto, a execução na

forma de investigação e a apresentação formal dos resultados dentro do rigor científico com aprovação

por banca examinadora. Portanto, trata-se de um requisito parcial importante para a obtenção do

diploma de Enfermeiro. O detalhamento das normas de elaboração do TCC consta no documento

denominado de “Manual Para Elaboração do TCC”.

6.5.2. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO

O objetivo principal deste estágio é proporcionar ao aluno graduando um treinamento em

serviço, conduzindo a aplicação prática dos conhecimentos teóricos adquiridos durante o curso, além

de desenvolver no estagiário o espírito de equipe e de liderança participativa, considerando os aspectos

relevantes nos relacionamentos interpessoais com chefias, funcionários e clientes em uma unidade de

saúde. O estágio curricular abrangerá as áreas de Enfermagem médica, cirúrgica, gineco-obstetrícia,

pediatria nos diversos níveis de atenção e saúde coletiva.

O estágio supervisionado proporciona ao aluno a oportunidade de vivenciar a prática

profissional, conhecer as realidades sociais, aplicar os conhecimentos científicos e desenvolver a

capacitação profissional necessária para o ingresso no mercado de trabalho, após a graduação.

O início das atividades deverá ser marcado por um trabalho na área de promoção e prevenção

da saúde, de identificação e caracterização da Unidade de Ambulatorial. Posteriormente, no decorrer do

curso o aluno realizará um acompanhamento detalhado das atividades de rotina na área hospitalar

especializada.

Ressalta-se que a postura do aluno durante o período de estágio deve condizer com os

princípios de ética e conduta da Universidade Católica de Brasília (UCB). O detalhamento da

operacionalização do estágio consta no Guia de Orientações para o Estágio Curricular Supervisionado

do Curso de Enfermagem.

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O estágio supervisionado tem como referência, o Parecer CNE/CES 1.133/2001. A carga horária

mínima prevista para o estágio é de 20% da carga horária total do Curso de Graduação em Enfermagem

e equivale a 800 horas de estágio.

O aluno dará início ao estágio curricular supervisionado, quando estiver regularmente

matriculado e finalizar todas as disciplinas obrigatórias e optativas, a fim de viabilizar a execução

prática do trabalho de pesquisa programado conforme previsto no Projeto Pedagógico do Curso de

Enfermagem.

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Diário Oficial, Ano CXII, nº 100, Capital Federal, 28/05/1974.

BRASIL. Decreto nº 73.813, assinado pelo Presidente da República, Emílio Garrastazu Médici. Autorização do funcionamento da Faculdade Católica de Ciências Humanas, mantida pela União Brasiliense de Educação e Cultura—UBEC, 1974.

BRASIL. Parecer nº 273/81 do Conselho Federal de Educação – CFE, 1981.

BRASIL. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO. CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/113301EnfMedNutr.pdf BRASIL. Ministério da Educação. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. Cursos Recomendados e Reconhecidos. Disponível em: http://conteudoweb.capes.gov.br/conteudoweb/ProjetoRelacaoCursosServlet?acao=pesquisarGrandeArea, 20/10/2009

DEMO P. Complexidade e aprendizagem: a dinâmica não-linear do conhecimento. São Paulo (SP): Atlas; 2002.

_______. Educar pela pesquisa. Campinas (SP). Autores Associados; 1998

MERHY E. E. A rede básica como uma construção da saúde pública e seus dilemas. In: Merhy, EE. “Agir em saúde – um desafio para o público”. 2ª. ed. São Paulo: Hucitec, 2002.

NOGUEIRA RP. Perspectivas da qualidade em saúde. Rio de Janeiro (RJ): Qualitymark; 1994.

PEDUZZI M. Mudanças tecnológicas e seu impacto no processo de trabalho em saúde. Rev Trabalho, Educação e Saúde 2002 março; (1)1: 75-90.

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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PIRES, D. Reestruturação produtiva e trabalho em saúde no Brasil. São Paulo: Confederação Nacional dos Trabalhadores em Seguridade Social. CUT. Annablume, 1998; p. 254.

RAMOS, M. Indicações teórico-metodológicas para a elaboração de currículos na educação

profissional de nível técnico. In: Brasil. Ministério da Saúde. PROFAE: educação profissional em saúde e cidadania. Janete Lima de Castro (org.) Brasília, 2002;p. 55-86.

RODRIGUES J.R José F. Fundamentos e práticas em avaliar o aluno universitário. (Mimeo). Brasília (DF); 2006.

SACRISTÁN, J.G. O currículo: uma reflexão sobre a prática. 3 ed. Porto Alegre: Editora Artmed, 2000.

SENA-CHOMPRÉ R.R.. A Enfermagem no projeto UNI: redefinindo um novo projeto político para a enfermagem brasileira. São Paulo: Hucitec, 1998.

UNIÃO BRASILIENSE DE EDUCAÇÃO E CULTURA. Regimento das Faculdades Integradas da Católica de Brasília, 1981-1984.

UNIVERSIDADE CATOLICA DE BRASILIA. Projeto Pedagógico Institucional. Brasília, 2007.

UNIVERSIDADE CATOLICA DE BRASILIA. Relatório de Gestão – Reitora Débora Pinto Niquini. 2003/2006.

DAHMER PEREIRA, L. Mercantilização de ensino superior e formação profissional em serviço Social: em direção a um intelectual colaboracionista? In Revista Agora: Políticas Públicas e Serviço social, Ano 3 , nº 6,abr 2007 ISSN-1807-698X. Disponível em http://www.assistentesocial.com.br

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ANEXOS

ANEXO I - Descrição das atividades compatíveis à realização do Estágio Supervisionado não

obrigatório no Curso de Enfermagem

Semestre Atividades

1º, 2º, 3º e 4º

semestres

Não será permitido ao aluno à realização de Estágio Supervisionado não

obrigatório, por ainda não possuir o conhecimento teórico e habilidades

técnicas necessárias.

5º, 6º, 7º e 8º

semestres

Atender e orientar o usuário de forma humanizada;

Promover ambiente seguro, confortável e silencioso ao paciente;

Realizar a Sistematização da Assistência de Enfermagem ao paciente;

Cumprir a prescrição médica e de enfermagem;

Observar sinais, assistir e prevenir: parada cárdio-respiratória,

hemorragia, choques, hipóxia, infecção, desidratação, embolia e outras

complicações;

Participar da visita multiprofissional aos pacientes inteirando-se das

suas necessidades;

Receber, admitir, transferir, liberar a alta e óbito do paciente;

Registrar a assistência de enfermagem no prontuário do paciente;

Instalar oxigenoterapia, monitorizando o paciente durante o tratamento;

Realizar curativos e glicemia capilar e retirar pontos cirúrgicos;

Realizar cuidados com drenos e troca de frasco de drenagem;

Verificar sinais vitais de rotina;

Usar corretamente EPI’s;

Cumprir o Código de Ética e a Legislação de Enfermagem;

Elaborar e/ou participar de programas de educação em saúde;

Realizar cateterismo vesical, gástrico e enteral quando necessário;

Realizar cuidados de enfermagem ao binômio mãe-bebê;

Realizar consulta de enfermagem;

Participar de atividades estabelecidas pelo programa nacional de

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Anexo Resolução CONSEPE n.º 87/2010

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imunização – PNI;

Participar de programas de educação continuada: cursos, seminários e

outros;

Realizar lavagem gástrica;

Instalar e medir PVC;

Realizar cuidados com ostomias;

Realizar e registrar balanço hídrico;

Instalar infusão de nutrição parenteral;

Realizar aspiração oro-traqueal;

Preparar e instalar nebulização;

Participar de procedimentos de urgências e emergências;

Participar no planejamento, organização e gestão do trabalho de

enfermagem.

Participar de pesquisas em saúde; organizar banco de dados; analisar

tabelas, planilhas e dados epidemiológicos.

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Curso: Enfermagem Enfermagem Grau: 3 Currículo: 3051 Carga Horária Total: 3740 Qtde Créditos Total: 244

Carga Horária Disc. Obrig. 3680 Qtde Créditos Disc. Obrig: 242 Carga Horária Optativa: 60 Qtde Créditos Optativos: 4

Carga Horária Extra-Curricular 0 Qtde Créditos Extra-Curriculares:

0

Atividades Complementares: 260 Data Início: 03/12/2007 Nº Semestre Mínimo: 8 Data término: Nº Semestre Máximo: 12

Graduação: Enfermeiro Habilitação: Enfermeiro

Aprovação: Rec. PM n° 234, DOU de 23/03/2007. Alt. Res. CONSEP E nº 86/2007 de 22/11/2007

Turnos disponíveis: Matutino Vespertino Noturno Integral Local: Campus I Sem Seq Cód Nome Disciplina Pré-Req Min.C Crd Horas Sem

Teo Lab Prát Total Lim

1 1 G38004 Biofísica 2 30 30

1 2 G00201 Anatomia 4 30 30 60

1 3 G00202 Bioquímica 4 45 15 60

1 4 G00203 Citologia e Histologia 4 30 30 60

1 5 G00016 Introdução à Educação Superior 8 120 120

1 6 G00213 Saúde e Sociedade 4 30 30 60

1 7 G30001 Enfermagem no Contexto Histórico e Social 2 30 30

1 8 G00002 Antropologia da religião 4 60 60

2 9 G30002 Anatomia Aplicada a Enfermagem 02 2 30 0 0 30

2 10 G00003 Ética 08 4 60 0 0 60

2 11 G00206 Fisiologia 02 03 04 4 60 0 0 60

2 12 G00204 Embriologia 02 2 30 30

2 13 G00215 Saúde nos Ciclos da Vida 06 2 30 0 0 30

2 14 G00207 Genética 03 04 4 60 0 0 60

2 15 G00212 Psicologia Aplicada a Saúde 4 60 0 0 60 2 2

16 17

G30004

Nutrição e Dietoterapia Aplicada A Enfermagem Optativa 01 03 4 60 0 0 60

3 18 G30004 Vigilância em Saúde 13 4 60 0 0 60

3 19 G00210 Parasitologia 14 4 60 0 0 60

3 20 G00205 Farmacologia 11 4 60 0 0 60

3 21 G00208 Imunologia 14 4 60 0 0 60

3 22 G00209 Microbiologia 14 4 45 15 0 60

3 23 G00211 Patologia 11 4 30 30 0 60

3 24 G30005 Sistematização da Assistência à Enfermagem 07 4 30 30 0 60

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO UNIDADE DE ASSESSORIA DIDÁTICO EDUCACIONAL

3 25 G30003 Fisiologia Aplicada à Enfermagem 11 4 60 0 0 60

4 26 G30006 Enfermagem em Saúde Coletiva I 6 60 0 30 90

4 27 G30007 Farmacologia Aplicada à Enfermagem 20 2 30 0 0 30

4 28 G00216 Planejamento e Gestão em Saúde 4 60 0 0 60

4 29 G30008 Políticas de Saúde No Brasil 06 4 60 0 0 60

4 30 G30009 Métodos de Intervenção em Enfermagem 24 25 10 80 0 70 150

4 31 G30011 Educação em Saúde 4 30 0 30 60

5 32 G30011 Enfermagem Cirúrgica e Central de Material Esterelizado 27 30 6 60 0 30 90

5 33 G30012 Enfermagem em Saúde Coletiva II 26 29 30 6 30 0 60 90

5 34 G30013 Enfermagem em Saúde Mental e Psiquiatria 15 30 6 60 0 60 90

5 35 G30014 Fund. da Assist. de Enf. Na Saúde do Adulto 27 30 6 60 0 60 90

5 36 G30015 Pesquisa em Saúde 05 4 60 0 0 60

5 37 G30016 Exercício Prof. I de Enf. E Bioética 10 4 60 0 0 60

6 38 G30017 Planejamento e Gestão de Serviços de Enfermagem 28 29 4 30 0 30 60

6 39 G30018 Prom. E Assist. de Enf. A Saúde da Mulher e do Neonato 35 10 80 0 70 150

6 40 G30019 Prom. E Assist. de Enf. A Saúde da Criança e do Adolescente 30 35 8 80 0 40 120

6 41 G30020 Fund. Da Assist. de Enf. Ao Paciente Crítico 32 35 6 60 0 30 90

6 42 G30021 Prom. E Assist. de Enf. A Saúde do Idoso 32 35 6 60 0 30 90

7 43 G30022 TCCI - Enfermagem 2 45 0 0 45

7 44 G30023 Estágio na Saúde Comunitária - Enfermagem 24 0 0 380 380

8 44 G30024 TCC II - Enfermagem 43 44 2 45 0 0 45

8 45 G30025 Estágio na Rede Hospitalar - Enfermagem 43 44 28 0 0 420 420

Disciplinas Optativas do Currículo

G00011 Inglês Instrumental Aplicado às Ciências da Vida 4 60 0 0 60

G00301 Teorias da Aprendizagem 4 60 0 15 75

G00304 Lingua Brasileira de Sinais - Libras 4 60 0 0 60

G13007 Socorros e Urgência 2 30 0 0 30

G18047 Métodos Terapêuticos Complementares em Saúde 2 30 0 0 30

G19005 Nutrição e Metabolismo 2 15 15 0 30

G30026 Tópicos Especiais em Saúde 4 60 0 0 60

G38037 Bioestatística Aplicada a Saúde 2 30 30