174
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA MODALIDADE A DISTÂNCIA 2009

PROJETO PEDAGÓGICO CURSO DE LICENCIATURA EM … · universidade castelo branco projeto pedagÓgico curso de licenciatura em geografia modalidade a distÂncia 2009

Embed Size (px)

Citation preview

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

PROJETO PEDAGÓGICO

CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA

MODALIDADE A DISTÂNCIA

2009

2

Universidade Castelo Branco

Vera Costa Gissoni

Chanceler

Paulo Alcantara Gomes

Reitor

Marcelo Hauaji de Sá Pacheco

Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente

Helder Guerra de Resende

Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão

Marcelo Costa Gissoni

Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento

Sérgio Freire França Filho

Vice-Reitor de Planejamento e Finanças

2009

3

ÍNDICE

Item Conteúdo Página

1 DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO 05

2 APRESENTAÇÃO 06

3 JUSTIFICATIVA 08

4 CONCEPÇÃO 12

5 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB 16

6 A EaD NA UCB 18

7 HISTÓRICO DO CURSO 30

7.1 – A UCB e sua Trajetória 30

7.2 – O Curso 32

8 OBJETIVOS DO CURSO 33

8.1 – Geral 33

8.2 – Específicos 34

9 PERFIL DOS ALUNOS 34

9.1 – Ingressantes 34

9.2 – Egressos 35

9.3 – Campos de Atuação 36

10 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE 36

11 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 37

12 PRINCÍPIOS, ESTRUTURAS E CONTEÚDOS CURRICULARES 40

12.1 – Organização Curricular 40

12.2 – Estrutura Curricular 45

12.3 – Flexibilização Curricular 50

12.4 – Autoestudo 52

13 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 54

13.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração 55

14 MONITOR DE TUTORIA 57

15 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (ATIVIDADES TEÓRICO-

PRÁTICAS DE APROFUNDAMENTO EM ÁREAS ESPECÍFICAS 58

4

DO INTERESSE DO ALUNO)

16 ATENÇÃO AO DISCENTE 59

16.1 – Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais 70

17 PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO 71

17.1 – Avaliação Institucional e sua Articulação com a

Autoavaliação do Curso 71

17.2 – Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e

Aprendizagem 75

17.3 – Avaliação do Curso de EaD 77

17.4 – Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD 78

18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 79

19 ANEXO I (Gestão Acadêmico-Administrativa EaD) 81

19.1 – Estrutura Acadêmica e Organizacional 81

19.2 – Sistemas de Comunicação 86

19.3 – Material Didático 88

19.4 – Equipe Multidisciplinar – EaD 88

19.5 – Corpo Técnico-Administrativo – EaD 92

19.6 – Infraestrutura da EaD 93

19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidade das

Avaliações em EaD 94

20 ANEXO II (EMENTÁRIO) 96

20.1 – Ementário (Bibliografias Básica e Complementar) 96

20.2 – Núcleo Integrador 171

20.3 – Núcleo Temático de Tutoria – NTT 171

20.4 – Atualização da Língua Portuguesa 171

20.5 – Resolução n.o 058/2009 – CEPE 171

5

1 – DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO

1- Nome da Universidade – Universidade Castelo Branco – UCB

2- Nome da Mantenedora – Centro Educacional de Realengo – CER

3- Endereço – Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 – Realengo

– Rio de Janeiro – CEP: 21710-250

4- Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição – Instituição educativa pluridisciplinar

de formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de

domínio e cultivo do saber humano

5- Nome do Curso – Licenciatura em Geografia

6- Modalidade – A Distância

7- Regime Acadêmico – Modular

8- Regime de Matrícula – Modular

9- Processo Seletivo – Concurso Vestibular

9.1- Outras Formas de Ingresso – Transferência ou portador de diploma de ensino

superior para ocupação de vagas remanescentes e através do Programa Universidade

para Todos – PROUNI.

10- Carga Horária Total do Curso – 2950 horas

11- Composição da Carga Horária:

- 1860 horas de Atividades Formativas (Tutoria) e Somativas (Prova)

- 490 horas de Estágio Supervisionado

- 400 horas de prática como componente curricular

- 200 horas de Atividades Complementares / Enriquecedoras

11.1- Integralização Curricular:

- Tempo mínimo: 6 semestres letivos / 6 módulos

Distribuição da Carga Horária na EaD

- No modelo CEaD/UCB existe alternância de momentos presenciais (20% da carga

horária da disciplina) com tutores presenciais, Atividades Supervisionadas (AS) e

Atividades Individuais (AI). Ressalta-se que diante da importância da tutoria para o

desenvolvimento de uma educação a distância de excelência, propõe-se que a

tutoria permeie os processos e o progresso das AS e AI. A criação dos Núcleos

6

Temáticos de Tutoria (NTT) foi uma proposta de organização, gerenciamento e

planejamento pedagógico capaz de funcionar como tentativa de se propor uma

tutoria a distância eficiente, vanguardista e suficiente para atender às demandas de

alunos matriculados em seus respectivos Polos, cursos e disciplinas.

12- Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na UCB –

Resolução CEPE n.º 046/2007 - CEPE de 25 de Julho de 2007, a partir do Parecer

CES/CNE 341/04, Portaria n.º 874, de 07 de abril de 2006, publicado no Diário Oficial

da União em 11 de abril de 2006, Seção I, página 15, que credencia a UCB, pelo prazo

de cinco anos, para oferta de cursos superiores a distância em todo território nacional.

2 – APRESENTAÇÃO

A Universidade Castelo Branco adota como entendimento base para a elaboração de

seus projetos pedagógicos, que expressam a identidade dos cursos e os direciona, a

seleção e o planejamento das ações pedagógicas, científico-tecnológicas e

socioculturais que possibilitarão a formação acadêmica, política e profissional dos

estudantes.

Na mesma direção, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) está previsto o

Projeto Pedagógico Institucional - PPI, que é um instrumento para a formulação de uma

proposta de ação político-educacional-tecnológico-cultural, entendido como princípio

básico e norteador para elaboração das diretrizes que orientem a organização do

ensino nos cursos de graduação, nas modalidades presencial e a distância, e,

principalmente, do compromisso de implementação deste planejamento que funciona

como alicerce para a construção de uma educação de qualidade.

Portanto, torna-se fundamental a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e

extensão, garantindo a necessária unidade e autonomia das mesmas no seu

desenvolvimento acadêmico/institucional, por meio de uma formação de inspiração

ética e crítica, objetivando formar sujeitos capazes de intervir no desenvolvimento social

7

e na melhoria das condições de vida de sua região e país, bem como profissionais que

atendam às demandas do setor produtivo.

Com base nessas premissas, a UCB estruturou seu curso de Licenciatura em

Geografia, na modalidade a distância, a partir dos resultados dos debates dos

representantes de seu núcleo docente estruturante, do corpo docente e as

coordenações dos cursos a distância, respeitando-se sempre as Diretrizes Curriculares

Nacionais, apresentando como produto o presente Projeto Pedagógico.

O curso de Licenciatura em Geografia foi concebido levando-se em consideração a

formação do docente como gestor do conhecimento, a partir de uma revisão crítica da

literatura específica e da situação social do país. Pretende-se que este professor possa

contribuir para o avanço das condições sociais, econômicas e políticas da vida

brasileira, assumindo o seu papel no contexto atual da sociedade.

Para tanto, foi elaborado um currículo flexível, sob uma perspectiva interdisciplinar,

fundamentado em um processo que articula teoria-prática-teoria, de maneira a permitir

que o professor assuma o papel de mediador na construção da cidadania e na

transformação da realidade social de forma crítica.

A ênfase na formação geral e pedagógica desse profissional, na qualidade de

educador, incentivará seu comprometimento e interesse no processo coletivo de

construção do conhecimento, fomentando o sentido educativo do mesmo e sua

aplicação social na realidade brasileira.

Atenta a essa política de formação do educador, a UCB investe na proposição de um

curso de licenciatura em Geografia.

Nesta perspectiva, considera-se a Educação a Distância – EaD – uma possibilidade

promissora e decisiva no sentido de fazer chegar às mais remotas localidades do país

esta formação de docentes, na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de

8

ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias da informação e

comunicação, envolvendo estudantes e professores no desenvolvimento de atividades

educativas em lugares ou tempos diversos.

3 – JUSTIFICATIVA

Contemporaneamente, a sociedade, marcada pelo desenvolvimento científico,

tecnológico e cultural, pela velocidade da informação e da comunicação, pela

reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas implicando em

uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de experiências em tempo real, tem

acentuado a importância da educação como um fator fundamental para o

desenvolvimento, a construção da cidadania e a democratização baseada na inclusão e

transformação da realidade.

A função da educação se transforma nas sociedades atuais, em decorrência dos novos

padrões de vida e de relacionamento que emergem nas últimas décadas. O

desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das transformações ambientais,

econômicas modificaram profundamente a estrutura e funcionamento das sociedades,

atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida econômica,

socioambiental e cultural.

Finalmente, sob a égide do cenário nacional verifica-se que o ensino de qualidade não

atinge a totalidade dos jovens brasileiros, exemplificada nos resultados do Enade

(Exame Nacional de Desempenho de Estudante), instrumento de avaliação do MEC. As

recentes discussões sobre a obrigatoriedade da Educação Básica para todos os

cidadãos, consequência histórica justa e previsível para o desenvolvimento e

consolidação do projeto político da sociedade brasileira no estado democrático de

direito, apontam para a obrigatoriedade desse preceito legal.

Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontra-se a

necessidade de articular o que acontece no mundo com os acontecimentos regionais e

9

locais, com vista a auxiliar a construção da cidadania e atenuar as desigualdades

socais. A preparação para a docência em Geografia faz parte dessa construção,

exigindo uma sólida formação para lidar com processos permeados pela ciência, pela

tecnologia, pelo meio ambiente, pela cultura e pela informação.

Diante do exposto, a proposta da Universidade Castelo Branco de formação de um

docente em Geografia na modalidade a distância, voltada para a atuação no magistério

da Educação Básica, se justifica na medida em que este nível de ensino é uma

necessidade na sociedade contemporânea (PARECER CNE/CES N.º 492/2001).

Assim sendo, o profissional da educação tem necessidade de desenvolver sua

capacidade de aprender a aprender e de buscar informações de múltiplas formas, de

modo a ser capaz de tomar decisões autônomas e solucionar as mais variadas gamas

de problemas e questões, enfim, de buscar a educação continuada.

Para viabilizar a qualificação de um quantitativo adequado de professores

geograficamente dispersos em um país como o Brasil, é importante contar com os

recursos tecnológicos e da metodologia da educação a distância. Esta é a proposta do

projeto deste curso.

A visão de educação proposta pela Lei de Diretrizes e Bases – LDB 9394/96 – e pelos

Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) exige um corpo docente com capacidade

profissional, além de incorporar os conhecimentos que se transformam, ampliam e se

diversificam de modo acelerado, gerados permanentemente, bem como produzi-los e

tomar decisões e desenvolver importantes ações na própria escola, cabendo-lhe, por

exemplo, a construção coletiva do respectivo projeto pedagógico e a definição de

diretrizes curriculares.

Em consequência, a escola tem hoje maior autonomia para a organização de suas

propostas pedagógicas, o que pressupõe educadores com formação condizente com as

necessidades da sociedade contemporânea.

10

Portanto, constata-se que as condições nas quais devem ocorrer os Ensinos

Fundamental e Médio exigem uma formação dos professores para o ensino de

Geografia que garanta aos jovens o exercício de seus direitos e deveres,

compreendendo o que significa, efetivamente:

• Cidadania como participação social e política, posicionando-se de maneira crítica

e responsável em diferentes situações de vida;

• Apresentar a noção de identidade do indivíduo como ser social;

• Valorizar as diferenças étnicas, culturais, sociais, de gênero e de crenças

presentes na sociedade brasileira;

• Elaborar conhecimentos sobre os grandes temas sociais que desafiam as

sociedades contemporâneas.

Ao se propor formar tal profissional, diante deste cenário, assume-se naturalmente a

responsabilidade social com a política de formação educacional do país. A Geografia

vem evoluindo nas últimas décadas tanto pela introdução e aprofundamento de

metodologias e tecnologias de representação do espaço (geoprocessamento e

sistemas geográficos de informação, cartografia automatizada, sensoriamento remoto

etc.), quanto no que concerne ao seu acervo teórico e metodológico em nível de

pesquisa básica (campos novos ou renovados como geoecologia, teoria das redes

geográficas, geografia cultural, geografia econômica, geografia política e recursos

naturais etc.), quanto em nível de pesquisa aplicada (planejamento e gestão ambiental,

urbana e rural).

Assim sendo, devemos admitir que essas transformações no campo dos

conhecimentos geográficos vêm colocando desafios para a formação do geógrafo-

professor dos Ensinos Fundamental, Médio e Superior. A atual dinâmica das

transformações pelas quais o mundo passa com as novas tecnologias, com os novos

recortes de espaço e tempo, com a predominância do instantâneo e do simultâneo, com

as complexas interações entre as esferas do local e do global afetando profundamente

o quotidiano das pessoas, exige que a Geografia procure caminhos teóricos e

11

metodológicos capazes de interpretar e explicar esta realidade dinâmica.

O professor que lecionará nos Ensinos Fundamental e Médio precisa preparar-se para

mediar os mais variados assuntos, assumindo a posição de um indivíduo questionador,

que defenda uma escola democrática, seja ela pública ou privada, na qual a seleção e o

tratamento a serem dados aos seus educandos estarão orientados por valores e

princípios estabelecidos no projeto pedagógico, construído com a participação dos

docentes e de todos os envolvidos no processo de construção do ensinar e aprender.

Diante desse quadro, a busca da qualidade impõe que a formação de professores se

comprometa com a melhoria dos Ensinos Fundamental e Médio. Esta formação adquire

aspecto central, uma vez que as questões às quais a educação brasileira deve

responder irão exigir docentes que atuem no sentido de assegurar as condições

básicas para que os alunos constituam valores e habilidades e elaborem os

conhecimentos imprescindíveis para compreender criticamente o mundo, intervir na

realidade e agir como sujeitos sociais.

Compatibilizam-se, assim, com o desafio de constituir um espaço privilegiado de

enriquecimento permanente do debate sobre o trabalho pedagógico, articulador da

formação de docentes para os Ensinos Fundamental e Médio, que deve ter o

compromisso de possibilitar, além do acesso ao conhecimento sobre a sociedade,

proporcionar o direito dos jovens construírem saudável e agradavelmente suas

identidades sociais, crescendo como cidadãos livres e conscientes.

Atenta a essa política de formação de professor, a Universidade Castelo Branco

propõe-se a investir na formação de um profissional da Educação, por meio da

proposição de um curso de Licenciatura em Geografia, na modalidade a distância, que

possibilite aos seus alunos a docência nos Ensinos Fundamental e Médio.

A UCB vem desenvolvendo suas atividades em âmbito nacional no que tange à

formação de professores para Geografia capazes de educar cidadãos conscientes do

12

seu papel dentro de uma realidade social, histórica, econômica, regional e nacional, que

merece ser conhecida e respeitada.

4 – CONCEPÇÃO

A UCB concebe a educação a distância como uma modalidade de ensino capaz de

oferecer o acesso e a permanência de estudantes no Ensino Superior, rompendo

barreiras geográficas de tempo e espaço.

O presente Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Geografia, na modalidade

a distância, é fruto do resultado de uma construção coletiva dos representantes do

Núcleo Docente Estruturante (NDE) em conjunto com os outros professores do Curso e

reflete o pensamento educacional contemporâneo, em um processo de tomada de

consciência da importância da educação a distância como estratégia de

democratização do saber em nosso país.

Portanto, o referido Curso foi concebido tendo como fundamento não só os princípios

que norteiam e identificam esta Instituição e seu compromisso com o desenvolvimento

socioeconômico das diferentes regiões do país como também com os princípios e os

fundamentos essenciais da educação a distância, além do que determinam os preceitos

legais contidos no Decreto n.º 5622, de 19 de dezembro de 2005, Decreto n.º 6.303, de

12 de dezembro de 2007, Portaria Normativa n.º 40, de 12 de dezembro de 2007, e os

Referenciais de Qualidade para EaD, de agosto de 2007. Além disso, complementado

pelas Resoluções CNE/CES n.º 17/2002, Parecer CNE/CES n.º 492/2001 e pelo

Parecer CNE/CES n.º 1363/2001.

Considerando-se a inserção da UCB em âmbito nacional no ensino a distância,

elaborou-se um currículo flexível, com estratégias metodológicas diversas, de modo a

poder adequar-se à realidade de cada região, buscando aproximar o espaço acadêmico

ao meio social de origem, possibilitando integração entre os interesses específicos

regionais e a formação de profissionais qualificados. Neste sentido, cabe ressaltar a

13

relevância deste aspecto, na medida em que a qualificação do indivíduo capaz de

exercer cidadania se torna de suma importância quando integrada ao grupo social de

ação imediata; difundindo a cultura, a ciência e a tecnologia, realizando concretamente

a ligação entre a universidade e a sociedade.

É importante destacar, sobretudo, que a Universidade Castelo Branco pretende, com a

educação a distância, ampliar o seu campo de alcance para o exercício da educação na

sociedade brasileira como um todo, tendo em vista as demandas sociais, ratificando o

papel da Universidade como agente de promoção do desenvolvimento social.

Entendendo a educação como compromisso entre a formação profissional e as

demandas da própria sociedade, o curso fundamenta-se na perspectiva de uma

atuação profissional competente, tendo como eixo articulador o entendimento da

educação como atividade que ocorre no seio da sociedade e, por isso, inscrito num

sistema de relações humanas, culturais, tecnológicas e sociopolíticas.

Para a concretização deste projeto, a UCB acredita que a modalidade de educação a

distância precisa ser realizada como educação e não apenas como processo de ensino,

e muito menos como mera tecnologia instrucional.

O Curso se propõe a dar uma formação crítica e criativa, desenvolver uma postura

transformadora frente à realidade educacional, seguindo uma linha da educação

integral e continuada no sentido de: a) capacitar para o exercício profissional, como

agente de transformação; b) possibilitar ao futuro docente conhecer, discutir e refletir

sobre várias tendências e concepções filosóficas, sociológicas e pedagógicas que

tentam explicar o fenômeno educativo; c) fazer emergir as potencialidades do discente;

d) oferecer condições para a transformação do discente em analista com olhar científico

sobre a realidade social; e) capacitar o docente a desenvolver competências e

habilidades necessárias ao exercício profissional ; f) promover o reconhecimento de sua

responsabilidade como cidadão integrante da sociedade em que vive, conscientizando-

o da sua contribuição para o desenvolvimento do país; g) compreender as realidades

14

espacial, natural e humana como uma totalidade dinâmica; h) consolidar teoricamente a

posição da Geografia como uma ciência que busca conhecer e explicar as múltiplas

interações entre a sociedade e a natureza.

Para implantar e ampliar as atividades necessárias para o desenvolvimento da EaD, a

Chancelaria da Universidade Castelo Branco criou o Centro de Educação a Distância

(CEaD) – por meio da Portaria n.º 012/2007, de 29/03/2007 – para coordenar todas as

atividades dessa modalidade de atendimento educacional.

Entendendo a Educação como compromisso entre a formação profissional e as

demandas da própria sociedade, o curso de Licenciatura em Geografia fundamenta-se

na perspectiva de uma atuação profissional competente e comprometido com a

educação democrática e de qualidade, tendo como eixo articulador o entendimento da

Geografia como reflexão que identifica as práticas que ocorrem no seio da sociedade e,

por isso, permite a compreensão do sistema de relações humanas, culturais e

sociopolíticas.

Para a concretização deste projeto, o curso possui uma Coordenação que propicia uma

formação crítica e criativa e uma postura transformadora da realidade educacional.

Dessa forma, são adotadas as seguintes diretrizes para a ação pedagógica do Curso

de Licenciatura em Geografia, na modalidade a distância, da Universidade Castelo

Branco:

1- Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões

hodiernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento científico e

tecnológico;

2- Formação do profissional “generalista”, que subentende ampla e sólida base teórica,

capacidade de análise do social e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao

exercício profissional;

3- Valorização da dimensão sócio-político-cultural, desenvolvendo a capacidade de

15

leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e nacionais,

que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como sujeito partícipe de

sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na direção da resolução

dos problemas da sua profissão de atuação e da cidadania referenciado por sólidos

padrões éticos.

Caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios e

procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:

I. Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global como

superação do pensar simplificador e fragmentado da realidade, como forma de

administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática;

II. Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de prestação de

serviços à sociedade;

III. Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os

conhecimentos, competências e habilidades necessários à formação do profissional;

IV. Conhecimento e problematização das condições de sua região e do país, de seus

determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a promoção da

inclusão social;

V. Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e com

profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de ensino-

aprendizagem, de forma contínua;

VI. Desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, que engloba o aprender a

ser, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a conhecer, conforme

caracterização das diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação e,

ainda do aprender a desaprender, resultado dos crescentes avanços da ciência e da

tecnologia;

VII. Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional, que

engloba diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno em

campos de prática com graus crescentes de complexidade;

VIII. Conhecimento e utilização de metodologias e tecnologias de representação do

16

espaço, no que concerne ao seu acervo metodológico em nível de prática investigativa

básica e aplicada.

O curso segue uma linha da educação integral, no sentido de possibilitar ao futuro

docente em Geografia:

• Conhecer, discutir e refletir sobre várias tendências e concepções sociológicas,

antropológicas e políticas que tentam explicar o fenômeno social;

• Desenvolver as suas potencialidades;

• Oferecer condições para o seu crescimento profissional;

• Promover o reconhecimento de sua responsabilidade como cidadão integrante

da sociedade em que vive, conscientizando-o da sua contribuição para o

desenvolvimento do país.

5 – MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB

A Universidade Castelo Branco tem como Missão formar profissionais para as

diferentes áreas, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada, de

construção e socialização de conhecimentos comprometidos, em seu conjunto, com os

problemas da sociedade, da cultura, do meio ambiente, da ciência e da tecnologia,

pautando a formação dos profissionais com princípios humanísticos, éticos e de

exercício da cidadania.

Considera, em consonância com o Plano Nacional de Graduação, que a formação

graduada de ensino não deve restringir-se à perspectiva de uma profissionalização estrita

especializada, mas há que propiciar a aquisição de competências de longo prazo, o

domínio de métodos analíticos, de múltiplos códigos e linguagens, uma qualificação

intelectual de natureza suficientemente ampla e abstrata para constituir, por sua vez, base

sólida para a aquisição contínua e eficiente de conhecimentos específicos1.

1 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto de

17

Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição promulgada em 05 de

outubro de 1988, as universidades devem procurar definir suas missões considerando as

peculiaridades particulares existentes na região geoeconômica onde se localiza o curso e

suas inserções no desenvolvimento local e regional. Neste contexto, a Universidade

Castelo Branco considera que além de ser uma instituição plural e multidisciplinar, se

apresenta à sociedade como um de seus instrumentos de mudança, capaz de contribuir

com a eliminação das desigualdades existentes.

Para tanto, torna-se imperioso que a universidade atue:

� Com competência, que deve ser demonstrada pela sua capacidade de gerar novos

conhecimentos, de produzir teses e dissertações e de qualificar profissionais aptos

ao enfrentamento das novas condições impostas pelos avanços da ciência e da

técnica e pelas grandes mudanças verificadas nas relações de trabalho;

� Com pertinência, capaz de permitir a rápida resposta às demandas e necessidades

de governos e da própria sociedade, contribuindo efetivamente para a solução de

problemas locais, regionais e nacionais e propondo soluções inovadoras;

� Com equidade, capaz de contribuir decisivamente para a igual distribuição de

oportunidades.

A Universidade Castelo Branco tem como Visão: Ser reconhecida como referência na

promoção plena das potencialidades individuais e na capacitação para o trabalho e a

cidadania, por meio do ensino e da produção científica e tecnológica, integrados sob a

mediação da extensão à cultura e às demandas do desenvolvimento regional e, em

especial, da zona oeste do Município do Rio de Janeiro.

um processo em construção”. IN Rodrigues, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a

2002. Niterói, Ed. UFF, 2002: pág. 35.

18

E é neste contexto que o Curso de Geografia da UCB tem como missão formar indivíduos

preparados para lidar com os desafios da vida contemporânea, para atuar com

competência nos diferentes âmbitos em que exercerá a prática profissional, tendo como

princípios uma perspectiva de educação continuada e de construção e socialização de

conhecimentos.

6 – A EaD NA UCB

A partir de 2002, quando foi autorizada pelo CNE a oferta de cursos de pós-graduação

lato sensu na modalidade de EaD, a UCB decidiu organizar as suas ações,

estabelecendo uma estratégia de expansão que possibilitasse a ampliação da oferta para

os cursos de graduação e superiores de tecnologia e, ainda, que viabilizasse a

articulação entre o setor público e privado, no intuito de oferecer aos quadros das

organizações programas de qualificação profissional e de capacitação, determinantes

para a modernização das suas práticas e para o aumento da competitividade.

Dessa forma, a EaD passou a ser encarada como uma das prioridades da UCB, tanto

pela inovação que passou a trazer para o processo pedagógico, mesmo para os cursos

presenciais, como pelos seus reflexos sobre as relações da universidade com a

sociedade.

As fases de implantação da EaD na UCB podem ser descritas a partir da edição da

Portaria n.º 1247/2002, que homologou o Parecer da Câmara de Educação Superior –

CES do Conselho Nacional de Educação – CNE/CES n.º 0145/2002 o qual credenciava o

Programa de EaD ao nível de Pós-graduação Lato Sensu da UCB. A partir daí, a

universidade iniciou seu processo de instalação, expansão e consolidação dos

programas de EaD, considerando como parâmetros determinantes do êxito os conceitos,

objetivos gerais e as diretrizes norteadoras fixadas nos itens anteriores citados.

Pode-se, então, ao longo dos últimos cinco anos, caracterizar cinco fases distintas nesse

processo:

19

• Fase I ― Instalação ― a Portaria n.º 1247/2002 outorgou à UCB a possibilidade

de organizar Cursos de Pós-graduação lato sensu na modalidade EaD. As

primeiras iniciativas verificaram-se já no decorrer do ano de 2003, focadas em sua

quase totalidade na oferta de cursos voltados para o aperfeiçoamento no

magistério, de modo a atender o elevado contingente de professores de Educação

Básica que necessitavam de qualificação em práticas pedagógicas ou em

supervisão escolar. Nessa fase, a universidade procurou experimentar as

diferentes metodologias disponíveis, tanto no que concerne à utilização das novas

Tecnologias de Informação e de Comunicação – TIC, por exemplo, a internet,

como no que diz respeito às chamadas metodologias convencionais, que utilizam

encontros presenciais e se valem de meios como a produção de vídeos (na época

ainda de uso generalizado) e de DVD. Em ambos os casos, os cursos sempre

foram realizados com o apoio de materiais instrucionais, com conteúdos que

atendiam aos requisitos estabelecidos acima;

• Fase II ― A utilização da EaD nos cursos presenciais ― Em sua reforma curricular

de 2003, a UCB dividiu as estruturas curriculares em três grupos de disciplinas:

disciplinas de formação geral, voltadas para a formação para a cidadania;

disciplinas de formação profissional geral, destinadas ao atendimento a estudantes

de um mesmo campo de saber; e as disciplinas de formação profissional

específica, que visam à formação especializada dos futuros profissionais. As

características das disciplinas de formação geral, que passaram a ser parte do que

foi convencionado denominar de Núcleo Integrador – NI – constituíram um forte

motivo para a aplicação da Portaria MEC n.º 2253/2001, posteriormente alterada

pela Portaria MEC n.º 4059/2004, que prevê a possibilidade de oferta de até 20%

da carga horária dos cursos de graduação na modalidade EaD. Nessa fase, a

UCB procurou adotar como estratégias básicas: i) elaborar conteúdos de

qualidade e ii) introduzir no planejamento acadêmico as “Aulas Magnas”

oferecidas por renomados professores e sempre tratando dos temas fundamentais

de cada uma das disciplinas de formação geral. Ao mesmo tempo, a UCB

20

começou a desenvolver os procedimentos que deveriam ser adotados para

atendimento aos alunos, na forma de tutoria presencial e a distância – elaboração

de ambiente virtual de aprendizagem para os alunos, denominado WEBCAF;

• Fase III ― Expansão da Pós-graduação lato sensu ― o ano de 2003 abriu uma

nova oportunidade para a UCB, em virtude de sua efetiva aproximação com o

Exército Brasileiro, que, em parceria com a universidade, passou a oferecer um

conjunto de quatro cursos de especialização (Gestão de Marketing, Docência do

Ensino Superior, Administração Municipal e Gestão de Recursos Humanos).

Nesses cursos, a UCB, ainda em fase de expansão de seus programas, utilizou a

base logística oferecida pelo Exército Brasileiro, centrada nos “Tiros de Guerra” e

na possibilidade de apoio computacional por meio de uma plataforma construída

pelo próprio Exército;

• Fase IV ― Implantação dos cursos de graduação na modalidade EaD ― dois

fatos alteraram consideravelmente o planejamento acadêmico da UCB nos cursos

a distância: i) a publicação do Decreto n.º 5622/2005 em dezembro de 2005 e ii) a

publicação da Portaria n.º 874/2006 no DOU de 11 de abril de 2006, que

homologou os Pareceres CNE/CES n.º 0145/2002, n.º 297/2003 e n.º 301/2003,

que autorizou “... a oferta de cursos a distância, podendo estabelecer parcerias

com instituições para a realização de momentos presenciais, ofertando seus

cursos a distância em Polos de outras unidades da federação”. Inicialmente, a

UCB ofereceu os cursos de graduação em Pedagogia e Letras, todos em parceria

com a instituição denominada Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino –

IESDE. Considerando ainda a sua forte inserção no cenário regional da Zona

Oeste do Rio de Janeiro, a UCB passou a desenvolver, sempre em conjunto com

prefeituras, cursos de licenciatura, voltados para o atendimento às necessidades

dos municípios das diferentes regiões. No primeiro caso, a logística (gravação das

aulas, elaboração e impressão dos conteúdos e distribuição do material) ficou a

cargo do IESDE. No segundo caso, as Prefeituras ficaram encarregadas de

21

assegurar a infraestrutura nos Polos presenciais, cabendo as demais atividades,

inclusive as de apoio, à UCB;

• Fase V ― A fase atual de desenvolvimento da EaD na UCB ― Início do processo

de reformulação dos programas e cursos na modalidade EaD. Dois novos fatos

contribuíram fortemente para uma mudança considerável do cenário até então

verificado, e para o redirecionamento das ações em curso no programa de

educação a distância da UCB, são eles: a) A edição da Portaria n.º 02/2007, em

janeiro de 2007, que exigiu a inscrição de todos os Polos ativos no MEC,

concedendo um prazo até agosto de 2007, posteriormente prorrogado para

outubro, para inclusão e aglutinação de Polos em funcionamento efetivo e b) a

publicação, a partir do segundo semestre de 2007, dos padrões de qualidade a

serem adotados e seguidos pelos Polos e cursos na modalidade EaD. Nesse

momento, teve início um profundo processo de mudanças na organização da EaD

na UCB, com as seguintes providências:

- Definição clara das articulações entre os cursos presenciais e a distância, de forma a

envolver o maior número de professores na oferta de cursos de EaD;

- Estabelecimento de novas relações com os parceiros, fixando responsabilidades e

atribuições para Polos e organizações de apoio logístico. Ao longo de 2008, na

medida em que as relações com os Polos ficavam mais intensas, em face do

crescimento da demanda pelos cursos, a UCB decidiu promover um conjunto de

mudanças estruturantes, de forma a assegurar, por um lado, o cumprimento das

determinações contidas na Portaria MEC n.º 02/2007 e nos instrumentos

definidores dos padrões de qualidade, e, por outro lado, garantir o cumprimento

dos objetivos e diretrizes norteadoras, fixadas no PDI, em 2002. Assim, no

decorrer do primeiro semestre de 2008, foi alterada a composição da equipe

encarregada do gerenciamento dos programas de EaD e tomadas as seguintes

medidas, algumas ainda em andamento:

22

1) A concepção do Projeto Geral de EaD na UCB, entendida a partir da consideração

dos seguintes fundamentos: a) estabelecimento e adoção de base conceitual; b)

definição dos objetivos gerais; c) adoção dos critérios de qualidade para os conteúdos

e outros materiais instrucionais e d) definição das ações a serem realizadas de forma

a assegurar a adequabilidade logística à oferta de cursos na modalidade EaD.

No que diz respeito a:

a) Base Conceitual:

Para a proposta de Educação a Distância da UCB considera-se a perspectiva

proposta pela Lei 9.394/96 e pelo Decreto Nº 5.622/2005 que a define como:

Uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de

recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes

suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos

diversos meios de comunicação2.

Na mesma direção, como reforço, a partir da pesquisa apresentada na dissertação de

mestrado de Paula Tavares Mello, na COPPE-UFRJ3, admite-se a seguinte definição

de EaD:

"Entende-se o ensino a distância como um sistema tecnológico de comunicação bidirecional (ou multidimensional, como a UCB já vem adotando), que pode ser de massa, e que substitui a interação pessoal entre professor e aluno, típica de uma aula, como meio primordial de ensino, por uma ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e o apoio de uma organização e tutoria, proporcionando um aprendizado independente e flexível aos estudantes".

• Procurando atender às necessidades de educação de uma população dispersa

geograficamente e, em particular, às pessoas que se encontram em regiões onde

não existem ainda Instituições de Ensino Superior, ou programas de qualificação e

2 Artigo 1º do Decreto Nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que regulamenta o Artigo 80 da Lei 9.394/1996.

3 Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia – COPPE/UFRJ.

23

de capacitação empresarial, a EaD acaba por se constituir no meio mais eficaz de

oferta de novas oportunidades para aqueles que não tiveram a chance de realizar

seus estudos superiores, transformando-se, assim, em parâmetro determinante

para igual distribuição de oportunidades a todos os cidadãos, dessa forma, pode-

se citar:

“Quando tratamos de mudança não pensamos naquela em que se altera apenas a superfície para que a essência não se mude e tudo fique como está. Pinta-se a casa, mas não se alteram as estruturas. Pensamos numa mudança mais profunda em que a sociedade se torne mais justa, democrática, com suas riquezas mais bem distribuídas” (ALMEIDA, F. J, 2008) 4.

Os sistemas de EaD procuram gerar a cultura da educação continuada, transformando o

aluno em ator efetivo no seu próprio processo de formação. Com base nestas citações, a

UCB se propõe a desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual para que, por

intermédio do questionamento permanente dos fatos, o aluno possa ser o sujeito de sua

aprendizagem criando, assim, a autonomia de estudo.

A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na

integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais.

b) Objetivos Gerais:

• Democratizar o acesso à educação;

• Assegurar uma aprendizagem autônoma e associada à experiência;

4 Entrevista concedida por Fernando José de Almeida, formado em Filosofia e Pedagogia. Mestrado e doutorado na

área de Informática e Tecnologias aplicadas à Educação na PUC-SP, onde leciona desde 1976. Fez seu pós-

doutorado na França, em Lyon, no IEPEACS-CNRS. Atualmente é professor no programa de Pós-graduação em

Educação e trabalha em Moçambique, desde 1998, com a formação de doutores e mestres em Educação. Foi Vice-

Reitor Acadêmico da PUC-SP (1994-1996) e Secretário da Educação da cidade de São Paulo (2001-2002).

Atualmente é Vice-Presidente da Fundação Padre José de Anchieta Centro Paulista de Radio e TV Educativas – TV

Cultura; Coordenador do Programa Tecnologias e Gestão Escolar Microsoft/CONSED/PUC-SP; membro do Fórum

de Líderes da Microsoft; presidente do Instituto Lumiar e membro fundador do Instituto DNA-BRASIL. Membro do

corpo editorial da Revista Cenpec, da revista Informática e Educação da SBIE e da Revista Eletrônica e-Curriculum.

24

• Possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas TICs;

• Estimular a geração de uma cultura da educação continuada;

• Formar para a cidadania e para o compromisso social integrado à realidade

socioeconômica brasileira;

• Articular a organização curricular com o mundo do trabalho e as demandas da

sociedade organizada.

c) Qualidade do conteúdo:

O material instrucional impresso utilizado nos cursos da UCB de EaD se propõe a

estabelecer uma inter-relação entre os diferentes atores que participam deste processo.

Para tanto, estes textos foram organizados em uma linguagem “dialógica”, onde o autor

estabelece uma “conversa pedagógica” com os alunos. Os textos objetivam criar um

espaço de aprendizagem para que o aluno possa desenvolver reflexões e análises

críticas, além de provocar a busca de novos conhecimentos. A ênfase dada a este

processo privilegia a aprendizagem, buscando desenvolver um aluno independente e

crítico.

É importante salientar que os meios instrucionais por si (rádio, televisão, internet) não

podem ser considerados como um programa de EaD. Para que se torne um programa

desta natureza, é necessário que haja uma base teórica explícita, os objetivos definidos,

uma utilização de metodologia adequada, um apoio institucional e a existência de tutor

capaz de fomentar e facilitar o aprendizado, de motivar o aluno a buscar o conhecimento

permanente. Dessa forma:

• Os conteúdos deverão ser efetivamente capazes de assegurar a aprendizagem

nos níveis exigidos pelas Diretrizes Curriculares e pelos padrões exigidos na UCB,

em seu PDI;

• Os textos devem ser estruturados de forma adequada à metodologia utilizada em

EaD, contendo atividades de estudo, estudos de caso, exercícios de fixação da

25

aprendizagem, além de outras estratégias específicas de cada conteúdo. Todas

as estratégias selecionadas devem ser organizadas para atingir as competências

e objetivos propostos, possibilitando ao aluno inserir-se no campo de estudo e

posicionar-se em relação às suas grandes questões.

d) Adequabilidade Logística:

Para atender aos objetivos acima, a UCB está sempre buscando:

• Concepções gráficas e editoração que sejam instrumentos de motivação para o

aluno;

• Excelente qualidade na imagem das aulas transmitidas, com a supervisão

pedagógica adequada e com a preparação do conferencista, no que concerne à

apresentação na televisão;

• Eficiência na distribuição dos materiais de ensino, fazendo com que os mesmos

cheguem ao aluno em boas condições e nos prazos previstos;

• Oferecimento de diversos meios de comunicação entre alunos e tutores ou

professores, de forma a assegurar rápida resposta às dúvidas;

• Sistema eficaz de auditoria e supervisão dos Polos para assegurar o cumprimento

dos padrões e das normas acadêmicas;

• Modernização constante dos equipamentos utilizados nos Polos;

• Acesso presencial facilitado às Bibliotecas nos Polos e à Biblioteca da UCB.

2) As providências e medidas corretivas, visando ao atendimento dos padrões de

qualidade fixados pela Secretaria de Educação a Distância – SEED/MEC –; com base

nos diagnósticos elaborados pela nova Equipe de Coordenação da EaD na UCB e pelos

fundamentos estabelecidos e descritos anteriormente, a EaD/UCB se apresenta hoje com

as seguintes características:

26

a) No que concerne ao Processo Pedagógico e às Metodologias Utilizadas:

• Conteúdos: são elaborados por professores da UCB ou ainda por especialistas

renomados que, pela sua experiência e conhecimento, poderão contribuir

efetivamente para o aprendizado dos estudantes. Em todas as disciplinas

oferecidas, são indicadas referências bibliográficas básicas, devidamente

formatadas para uso na EaD, de forma a possibilitar a interatividade exigida em

programas dessa natureza; a impressão dos conteúdos desenvolvidos é realizada

em gráfica contratada pela universidade; a universidade tem também adquirido

material impresso, sempre nos padrões exigidos para os cursos na modalidade

EaD, no intuito de assegurar aos estudantes os meios indispensáveis a uma

efetiva aprendizagem.

• Avaliação do Desempenho do Estudante: as questões dos testes de avaliação são

selecionadas de um banco de questões da própria universidade, que poderá ser

analisado quando da visita dos avaliadores. Quando assumiu a gestão dos

Programas de EaD, a atual coordenação do CEaD/UCB chamou a si tal

responsabilidade e hoje as questões disponíveis no Banco Institucional de

Questões – BIQ/UCB – são propostas pelos professores dos cursos oferecidos

pela universidade, tanto na modalidade presencial quanto a distância. Para a

gestão desse banco foi designado o Coordenador do Curso de Informática da

Universidade; para a distribuição das provas, a UCB se vale de empresa

especializada no atendimento logístico, que tem por responsabilidade o

encaminhamento das provas aos Polos, bem como de seu recolhimento, para

correção;

b) No que concerne ao Atendimento ao Discente:

• Como a UCB utiliza na sua metodologia os encontros presenciais tanto para a

apresentação das videoaulas como para as aulas dos professores, tem sido

desenvolvido um grande esforço para capacitar os tutores presenciais, no caso

27

das videoaulas, para a realização de outras atividades que estimulem a

aprendizagem.

• A capacitação dos tutores presenciais vem ocorrendo por meio de cursos de

didática na EaD oferecidos nas sedes regionais (os Polos são agregados em

regiões e em cada região é definida uma sede regional, que tem as missões de

supervisão e de acompanhamento das atividades administrativas dos Polos); a

tutoria a distância é hoje realizada na sede da UCB em Realengo, Rio de

Janeiro, e, para tanto, a UCB oferece aos estudantes o atendimento por

intermédio de um portal, chamado de Portal EaD/UCB5, que conta

permanentemente com tutores em regime de plantão, para atendimento dos

núcleos temáticos de tutoria e, de acordo com as normas internas

estabelecidas, o tempo máximo permissível para a resposta a uma dúvida é de

48 horas; elevado quantitativo de monitores foi selecionado para a realização

de algumas das atividades de apoio; um estúdio e especialistas na direção de

programas televisivos para começar a realizar suas próprias gravações.

• Polos: para a consecução de seus objetivos, a UCB conta com o apoio de seus

Polos, todos devidamente registrados no Sistema Integrado de Informações da

Educação Superior – SIED/SUP – do MEC, sendo que as condições para o

credenciamento de Polos na UCB compreendem:

o Existência de contrato firmado com o CER, em que o Polo se

compromete a atender aos requisitos fixados pelo MEC nos

Instrumentos de Qualidade da EaD e às recomendações da

universidade;

5 O portal do estudante ainda oferece o acesso virtual a exercícios, ao sistema de registro acadêmico (situação do

estudante), ao sistema administrativo e financeiro, à biblioteca virtual e às videoaulas, por meio da utilização, ainda em

fase experimental, da TV Castelo. Até recentemente, estas videoaulas eram gravadas exclusivamente no IESDE;

videoaulas oferecidas no presente período letivo poderão ser vistas no portal, nas pastas referentes a cada um dos

cursos.

28

o Infraestrutura em consonância com os Padrões de Qualidade do MEC:

biblioteca; laboratório de informática, sala para encontros presenciais,

sala para permanência dos tutores presenciais, equipamentos de

multimídia, sistema de comunicação bidirecional com a UCB;

o Recursos humanos compatíveis com as exigências dos padrões de

qualidade: tutores com os níveis de titulação adequados, formação em

EaD, permanência nos Polos nos horários previstos.

As ações detalhadas de atendimento ao discente estão descritas neste projeto no item 16

ATENÇÃO AO DISCENTE.

c) No que concerne ao Controle Acadêmico dos Estudantes:

O registro acadêmico dos estudantes de graduação na modalidade a distância utiliza o

mesmo sistema construído para os alunos dos cursos presenciais, denominado

WEBCAF, e descrito detalhadamente no item 16 ATENÇÃO AO DISCENTE do presente

projeto;

Visando assegurar o atendimento aos padrões fixados tanto pelo MEC quanto pela UCB,

o CEaD instituiu, em 2009, uma Comissão Permanente de Auditoria Acadêmica dos

Polos, presidida pelo Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, e

que tem por atribuição visitar os Polos e verificar o cumprimento das condições de oferta,

comprovado o não atendimento, o CEaD estabeleceu a seguinte sistemática:

o Informar ao Polo, em notificação extrajudicial, do descumprimento das

condições contratuais, dando-lhes um prazo para o saneamento das falhas

observadas e suspendendo a realização dos processos seletivos para

aquele Polo (como já realizado conforme documentos anexos);

o Caso seja verificada uma eventual terceirização do Polo, encerrar as

atividades, denunciando o contrato.

29

Ainda em 2006, a UCB reafirmou com as instituições conveniadas, anteriormente citadas,

a viabilização da sua atuação, com qualidade, em todas as unidades da Federação,

garantindo o funcionamento de seus Polos de Apoio Presencial.

Os 246 Polos de Apoio Presencial estão localizados nas regiões onde há siglas, em

letra preta, dos respectivos Estados, sendo distribuídos por municípios, conforme tabela

a seguir mostrada:

UF MUNICÍPIO

AC 1 AL 1 AM 1 CE 6 DF 6 ES 6 GO 13 MA 2

MG 45 PA 3 PB 2 PE 7 PI 2 PR 65 RJ 32 RN 2 RO 1 RS 37 SC 13 SE 1

TOTAL 246

Fonte: CEaD, 2009 (esta informação foi atualizada no segundo semestre de 2008).

30

7 – HISTÓRICO DO CURSO

7.1 – A UCB e sua Trajetória

A UCB, mantida pelo CER, desenvolve há três décadas atividades educacionais,

integrando os Ensinos Fundamental, Médio e Superior nas Zonas Oeste e Norte da

cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro. Teve origem no Centro de

Estudos Universitários Paulo Gissoni, fundado em 07/03/1971, conforme decisão da

Assembleia Geral, realizada no dia 23/02/1973, sendo denominada inicialmente de CER.

Os primeiros Cursos implantados foram nas áreas de Educação, Ciências e Letras ― na

Faculdade Marechal Castelo Branco e de Educação Física ― na Faculdade de Educação

Física da Guanabara. Em 1975, as duas Faculdades passaram a constituir as

Faculdades Integradas Castelo Branco – FICAB, com aprovação do Regime Unificado,

pelo parecer do Conselho Federal de Educação – CFE n.o 2903/71, de 01/07/75.

Em 1976, houve a expansão das FICAB, com a criação dos cursos superiores de

Matemática e Pedagogia e, em 1989, dos cursos superiores de Serviço Social,

Administração e Tecnólogo em Processamento de Dados. Iniciou-se então o processo

formal da criação da UCB, com o acolhimento das FICAB pelo CFE em 18/02/91. No ano

seguinte, foi aprovada a implementação do projeto da UCB, o qual incluiu a autorização

para o funcionamento dos cursos de Física e Ciências Biológicas, ambos fundados em

1992.

O processo de desenvolvimento da UCB prosseguiu com o reconhecimento, em 1993,

dos cursos de graduação plena em Serviço Social, Administração, Tecnólogo em

Processamento de Dados, bacharelado em Educação Física (com ênfase em Ciência da

Performance Humana e Educação Física Especial) e em Pedagogia (com ênfase em

Educação Especial).

A instalação oficial da UCB ocorreu após a publicação da Portaria MEC n.o 1834, no DOU

do dia 29 de dezembro de 1994.

31

A partir daí, a UCB criou novas unidades nos bairros do Recreio dos Bandeirantes, da

Vila da Penha, do Centro e posteriormente em Rocha Miranda.

Em 1997, foi elaborado o projeto pedagógico do Curso de Medicina Veterinária, no

campus Penha, em parceria com a Sociedade Nacional da Agricultura – SNA, o qual

obteve autorização para funcionamento pela Resolução n.o 02/97 do Conselho

Universitário – CONSUN.

A UCB foi credenciada no MEC em 2006 para oferta de Cursos de Pós-graduação e

Graduação a Distância, tendo atualmente cerca de 30.000 alunos matriculados e

gerenciados pelo CEaD.

A UCB oferece atualmente os Cursos presenciais de graduação em Administração,

Biomedicina, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Direito,

Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Letras, Matemática, Medicina Veterinária,

Nutrição, Pedagogia, Serviço Social, Sistemas de Informação e Terapia Ocupacional,

além de Cursos Superiores de Tecnologia. Os Cursos de Pós-graduação são

oferecidos tanto na modalidade lato sensu (desenvolvidos prioritariamente em

parcerias com outras instituições de ensino), como na modalidade stricto sensu, em

Motricidade Humana, na área das Ciências da Saúde, em Educação Física, no

campus do Recreio dos Bandeirantes.

Em função da constante evolução dos métodos de ensino-aprendizagem e da

transformação da sociedade na sociedade do conhecimento, a UCB vem promovendo

ampla discussão acerca de seu Projeto Político Institucional – PPI – e do Projeto de

Desenvolvimento Institucional – PDI –, reestruturando sua política de graduação, pós-

graduação, pesquisa e extensão e ampliando suas atividades acadêmicas.

A UCB considera que, além de ser uma instituição plural e multidisciplinar, tem por

obrigação apresentar-se à sociedade como instrumento eficaz de mudança, capaz de

assegurar a eliminação das desigualdades sociais existentes no país.

32

A UCB tem como finalidade formar profissionais para as diferentes áreas do

conhecimento, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada, de

construção e socialização de conhecimentos comprometidos, em seu conjunto, com os

problemas da sociedade, da cultura, do meio ambiente, da ciência e da tecnologia,

pautando a formação dos profissionais em princípios humanísticos, éticos e de exercício

da cidadania.

Considera, em consonância com o Plano Nacional de Educação6, que a formação

graduada de ensino não deve se restringir à perspectiva de uma profissionalização estrita

especializada, mas há que propiciar a aquisição de competências de longo prazo, o

domínio de métodos analíticos, de múltiplos códigos e linguagens, uma qualificação

intelectual de natureza suficientemente ampla e abstrata para constituir, por sua vez,

base sólida para a aquisição contínua e eficiente de conhecimentos específicos7.

Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição Federal8, as

universidades devem procurar definir suas missões considerando as peculiaridades

próprias e suas inserções no desenvolvimento local e regional.

7.2 – O Curso

A experiência em Educação a Distância da Universidade Castelo Branco se fez,

inicialmente, em 1995, quando criou em sua estrutura o Centro de Educação a

Distância – CEaD –, com a finalidade de implantar o ensino a distância no âmbito da

Universidade. A primeira medida para implementar esta modalidade de ensino foi

debater e discutir no âmbito da universidade, com docentes e gestores, sobre as

6 BRASIL, Lei 10172 de 9 de janeiro de 2001, aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providencias.

7 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto de um

processo em construção”. IN Rodrigues, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a 2002.

Niterói, Ed. UFF, 2002: pág. 35.

8 Artigo 207 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.

33

diretrizes que deveriam nortear o CEaD.

Considerando os indicadores sociais e educacionais de nosso país, a nova LDB e as

diretrizes de políticas educacionais, a UCB, na qualidade de Universidade, atuando na

formação de Recursos Humanos, se propôs a desenvolver um Programa de Educação

a Distância, iniciando com cursos de Especialização para o qual obteve credenciamento

pelo Parecer CES 0145/2002 publicado em DOU de 17/07/2002 e Parecer CES

0297/2003.

Em 2005, ao aporte da legislação, Portaria do MEC n.º 4059 de 10/12/2004, de acordo

com o seu PDI, instituiu, na modalidade a distância para todos os cursos de graduação

presencial, o Núcleo Integrador (NI), constituído por disciplinas de formação geral, que

compõem a base para a construção da cidadania, com os objetivos de proporcionar

uma visão integrada dos temas que são determinantes para a vida na sociedade

contemporânea, e de oferecer um referencial de estímulo a outros estudos e assuntos

da atualidade. A partir de então, desenvolveu, em seu sistema WEBCAF9, um ambiente

de aprendizagem para facilitação do processo.

Em 2007, o Curso de Licenciatura em Geografia a distância foi aprovado pela

RESOLUÇÃO n.º 046/2007 (CEPE de 25 de Julho de 2007) da UCB.

8 – OBJETIVOS DO CURSO

8.1 – Geral

• Formar professores para atuarem na docência de Geografia nos Ensinos

Fundamental e Médio, conscientes de sua responsabilidade político-social,

capazes de assumir de maneira crítica, criativa e construtiva o trabalho

pedagógico.

9 A partir de seu Controle Acadêmico Financeiro (CAF), a UCB integrou ao seu site o WEBCAF, um espaço

acadêmico-financeiro com possibilidades comunicacionais on-line entre docentes e discentes.

34

8.2 – Específicos

Os objetivos específicos do curso de Licenciatura em Geografia são:

• Formar educadores que sejam capazes, na prática, de demonstrar elevado nível

de consciência crítica e criativa face ao processo de construção da sociedade

brasileira;

• Assegurar uma aprendizagem autônoma associada à experiência;

• Interpretar e explicar a realidade dinâmica;

• Preparar docentes para o magistério respeitando e considerando as diferenças

dos portadores de necessidades especiais, tendo em vista a abrangência e a

diversidade da sua ação profissional diante da educação, entendida como

atividade política que se realiza no âmbito da sociedade;

• Mediar a construção de uma prática pedagógica que demonstre fidelidade aos

princípios fundamentais de uma educação humanística e cidadã, com o

desenvolvimento de hábitos de colaboração em equipe;

• Estimular a geração de uma cultura de educação continuada;

• Possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas tecnologias.

9 – PERFIL DOS ALUNOS

9.1 – Ingressantes

Os ingressantes do Curso de Licenciatura em Geografia são, em sua maioria, oriundos

de diferentes estabelecimentos de ensino e localidades que pretendem se inserir no

mercado de trabalho do magistério em Geografia e que, atraídos pela oportunidade de

uma capacitação adequada e maior qualificação, buscam seu crescimento profissional

por meio desta licenciatura. Nesta visão, o ingressante busca um aprofundamento

teórico/prático, integrando-se à utilização de pesquisas e aos conhecimentos científicos,

políticos, pedagógicos, ambientais e sociais que permeiam o processo educacional.

35

9.2 – Egressos

Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com a Missão da UCB, os

concluintes do curso de Licenciatura em Geografia deverão ser tanto professores de

Geografia, quanto intelectuais conscientes de sua responsabilidade político-social,

assumindo de maneira transformadora o seu papel em práticas educativas. Deverão,

portanto, serem educadores que, na permanente investigação de sua prática

pedagógica, repensem e recriem a teoria na relação entre o saber e o fazer.

O curso de Licenciatura em Geografia visa à formação do educador que possa:

• Assumir atividades didático-pedagógicas em suas diferentes dimensões;

• Desenvolver, a partir da reflexão sobre sua prática e seus conhecimentos e do

compromisso político com as diferentes classes sociais, uma ação

transformadora, contribuindo para o desenvolvimento pleno do homem e da

sociedade;

• Exercer a docência, desenvolvendo uma prática social voltada para a

intervenção transformadora da realidade e comprometida com os anseios de

uma sociedade mais justa, equânime, igualitária e ética;

• Adequar as linguagens dos meios de comunicação à educação nos processos

didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e

comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;

• Demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza

ambiental-ecológica, étnico-racial, de gênero, faixas geracionais, classes sociais,

religiões, necessidades especiais, entre outras;

• Dominar os conhecimentos específicos de sua área para enfrentar os desafios

das rápidas transformações da sociedade e das condições de exercício

profissional;

• Reconhecer que o trabalho pedagógico do docente licenciado em Geografia, que

busca a identificação dos fenômenos socioespaciais em suas transformações e

permanências, está presente não apenas na educação escolar, mas se estende

36

na dinâmica sociocultural da contemporaneidade a diversas esferas da atividade

humana;

• Exercer a profissão com compromisso, competência e ética, desenvolvendo em

seus alunos a prática da cidadania.

O Curso busca, portanto, um perfil que privilegia a formação do profissional, do docente

e do cidadão, tendo a ética como princípio norteador de suas ações. Compõe esse

perfil a possibilidade de tomar decisões com base em investigação, análise e avaliação

de problemas e necessidades individuais, grupais, comunitárias e institucionais, ações

essas pautadas pelo rigor científico e intelectual e por princípios éticos rigorosos,

visando à qualidade de vida e a melhoria do nível educacional.

9.3 – Campos de Atuação

Os formados em Geografia podem atuar como docentes nos Ensinos Fundamental,

Médio e Educação de Jovens e Adultos para suprirem uma nova demanda do mercado

de trabalho. É necessário salientar ainda que a Geografia constitui-se em área de

conhecimento básico na formação de diversas profissões. Nesse sentido, o Curso de

Licenciatura em Geografia, modalidade EaD, cumpre com o importante papel de

atender também a um público já graduado em outras áreas, interessado na ampliação

de seu conhecimento como forma de aperfeiçoamento profissional.

10 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE

Entende-se o NDE como um conjunto de professores de elevada formação e titulação,

contratados em tempo integral e parcial e que respondem mais diretamente pela

criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso de Geografia.

São atribuições do NDE:

a) Elaborar o projeto pedagógico do curso, sob a supervisão da Coordenação do Curso

37

e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento

Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;

b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;

c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;

d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular para análise da Assessoria de

Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no Colegiado de

Curso, sempre que necessário;

e) Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do curso

definidos pelo Colegiado;

f) Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e

Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

g) Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo

Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;

h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso

a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;

i) Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente, por

meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;

j) Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes

instrumentos avaliativos.

A designação dos representantes do NDE é feita pelo Vice-Reitor de Ensino de

Graduação e Corpo Discente.

11 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES

O Curso de Licenciatura em Geografia deve abranger conteúdos e atividades que

constituam sólida base conceitual para a formação do educador capaz de atender ao

perfil do profissional pretendido pela Universidade Castelo Branco.

Nessa direção, algumas competências e habilidades devem ser desenvolvidas,

destacando:

38

• Capacidade de refletir, como professor/educador, a partir de um pensamento

coordenado e em bases lógicas, sobre a transformação dos paradigmas que

possibilitam o exercício aprimorado da cidadania e a emergência de novas

formas de saber e suas possíveis implicações na realidade brasileira;

• Capacidade de reconhecer o impacto de novas tecnologias de comunicação e

entender a percepção do homem contemporâneo em relação a este fato,

buscando estratégias inovadoras de utilização dessas tecnologias no processo

de ensino-aprendizagem;

• Capacidade de compreender e valorizar as diferentes linguagens manifestadas

nas sociedades contemporâneas e sua função na produção de conhecimento;

• Capacidade de articular ensino e as práticas investigativas na produção do

conhecimento da Geografia e na prática pedagógica;

• Domínio dos conhecimentos específicos da área de Geografia para enfrentar os

desafios das rápidas transformações da sociedade, do mundo do trabalho e das

condições do exercício profissional;

• Capacidade de exercer a docência, tendo uma prática que colabore na

transformação da realidade, na direção de uma sociedade mais equânime;

• Capacidade de analisar criticamente as transformações e as permanências

sociais fazendo uso da tecnologia educacional;

• Capacidade de demonstrar e disseminar a consciência da diversidade,

respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de

gêneros, faixas etárias, classes sociais, religiões e necessidades especiais;

• Capacidade de colaborar efetivamente na elaboração do projeto pedagógico,

• Capacidade de desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a

área da Geografia e as demais áreas do conhecimento;

• Capacidade de identificar problemas socioculturais e educacionais, propondo

respostas criativas às questões da qualidade do ensino e medidas que visem a

superar a exclusão social.

O Curso de Graduação/Licenciatura em Geografia deve proporcionar o

desenvolvimento de habilidades gerais, tais como:

39

a) Identificar e explicar a dimensão geográfica presente nas diversas manifestações do

conhecimento;

b) Articular elementos empíricos e conceituais, concernentes ao conhecimento científico

dos processos espaciais;

c) Reconhecer as diferentes escalas de ocorrência e manifestação dos fatos,

fenômenos e eventos geográficos;

d) Planejar e realizar atividades de campo referentes à investigação geográfica;

e) Dominar técnicas laboratoriais concernentes à produção e aplicação do

conhecimento geográfico;

f) Propor e elaborar projetos de pesquisa e executivos no âmbito da área de atuação da

Geografia;

g) Utilizar os recursos da Informática;

h) Dominar a Língua Portuguesa;

i) Trabalhar de maneira integrada e contributiva em equipes multidisciplinares.

Específicas:

a) Identificar, descrever, compreender, analisar e representar os sistemas naturais;

b) Identificar, descrever, analisar, compreender, explicar as diferentes práticas e

concepções concernentes aos processos de produção do espaço;

c) Selecionar a linguagem científica mais adequada para tratar a informação geográfica,

considerando suas características e o problema proposto;

d) Elaborar mapas temáticos e outras representações gráficas;

e) Dominar os conteúdos básicos que são objetos de aprendizagem nos níveis

fundamental e médio;

f) Organizar o conhecimento espacial adequando-o ao processo de ensino-

aprendizagem em Geografia nos diferentes níveis de ensino.

40

12 – PRINCÍPIOS, ESTRUTURAS E CONTEÚDOS CURRICULARES

12.1 – Organização Curricular

O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e

profissional. É um complexo dos diversos processos relacionados com a formação

profissional, cultural e humanística dos estudantes que deve ser traduzido por

componentes curriculares que se organizam a partir de disciplinas, eixos, ênfases e/ou

núcleos, que contemplem a inclusão desses diferentes componentes, os quais integram

conteúdos em projetos, experiências e atividades acadêmicas, pesquisa e extensão,

expressando a tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e à

aprendizagem.

Para construí-lo, é necessária uma seleção de conhecimentos, competências,

habilidades, atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem consideradas

importantes. Tem por referência determinados destinatários e contextos do estado do

conhecimento elaborado e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro docente, da

cultura e da ciência em suas diferentes dimensões. Também é importante frisar que a

referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar, classificar, distribuir e

avaliar conteúdos curriculares põem em ação as múltiplas representações que

percorrem os espaços culturais.

São princípios estruturantes dos Cursos de Licenciatura em Geografia conforme o

PARECER CNE/CES n.º 492/2001, Resolução CNE/CES n.º 14/2002 e Parecer

CNE/CES n.º 1.363/2001:

o Propiciar aos estudantes uma formação teórico-metodológica sólida em torno

dos conteúdos básicos que formam a identidade do curso e fornecer

instrumentos para estabelecer relações com a prática investigativa e pedagógica;

o Criar uma estrutura curricular que estimule a autonomia intelectual, a capacidade

analítica dos estudantes e uma ampla formação humanística;

41

o Partir da ideia de que o curso é um percurso que abre um campo de

possibilidades com alternativas de trajetórias e não apenas uma grade curricular;

o Estimular a produção de um projeto pedagógico que explicite os objetivos do

curso, a articulação entre disciplinas, as atividades investigativas, as

especificidades de formação pedagógica, a tutoria e os projetos de extensão.

Essa é a perspectiva da UCB, em torno da qual se organizam os seus cursos, os quais

assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização curricular e que

direciona, portanto, o Curso de Licenciatura em Geografia proposto, definindo-se como

uma de suas vertentes estruturantes:

• Indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão

O ensino deve ser compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da

centralidade da investigação como processo de formação para que se possam

compreender fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se

possível e necessário, transformar tais realidades.

• Interdisciplinaridade

A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob diversos olhares,

constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a (re)criação do

conhecimento.

• Formação profissional para a cidadania

As instituições têm o compromisso de desenvolver o espírito crítico e a autonomia

intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o

profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades sociais e

educacionais.

42

• Autonomia intelectual

A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na

integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O

desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do estudante é fundamental

para que construa sua autonomia intelectual e profissional.

• Responsabilidade, compromisso e solidariedade social

A compreensão da realidade social e o estímulo à solidariedade social devem ser

pontos integradores das ações de extensão vinculadas ao currículo.

O Curso de Licenciatura em Geografia caracteriza-se como um campo científico no qual

a multiplicidade de orientações teóricas – com suas implicações práticas – traduz a

diversidade de saberes que tem sido sua marca. Os estudos da epistemologia da

ciência têm mostrado que essa diversidade de saber em Geografia é fundamentada em

princípios científicos proporcionados pelas tentativas de abarcar, de forma crítica, as

sociedades e seus indivíduos.

Diante de concepções de natureza humana, éticas e práticas distintas, um currículo que

apresente e permita discutir as grandes correntes teóricas, bem como as novas

tendências na Geografia, permitirá ao futuro docente na área conhecer e reconhecer os

referenciais próprios do saber e lhe possibilitará instrumentais eficientes para construir

uma prática crítica, seja qual for a abordagem escolhida.

As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em Geografia que

são expressas na RESOLUÇÃO CNE/CES 14/2002 constituem o eixo central que

possibilita, incorporando as vertentes anteriormente apresentadas no PARECER

CNE/CES N.º 492/2001, dar solidez ao Projeto de Curso.

O currículo proposto toma como referência os princípios e compromissos que devem

nortear a formação do licenciando em Geografia conforme estabelecido na referida

43

Resolução e Parecer.

A atuação junto aos jovens e adultos exige que o professor tenha uma competência

polivalente e isso significa que ele deve trabalhar com conteúdos de diferentes

naturezas, que vão desde cuidados básicos até conhecimentos específicos de diversas

áreas do saber, passando pela constituição de valores que a cada dia se constituem em

atribuição da escola.

Dessa forma, é preciso que seja oferecida ao futuro profissional, uma formação

abrangente e que permita constante reflexão sobre sua prática. Com esse objetivo, o

currículo proposto teve o cuidado de contemplar:

1. Um enfoque multidisciplinar que possibilite ao aluno articulação com

outros saberes indispensáveis à compreensão da atividade docente;

2. A integração entre ensino, práticas investigativas e extensão, através das

atividades acadêmicas capazes de desenvolver no aluno o espírito

científico, encorajando-o a manter permanente diálogo com a teoria para

que alie prática profissional e produção de conhecimento;

3. Uma perspectiva não dogmática que permita ao aluno o diálogo com

diferentes teorias, facilitando suas opções posteriores e evitando

precipitações na adoção de limitados referenciais teóricos;

4. O compromisso com as questões sociais, estimulando uma perspectiva

crítica, de cidadão responsável pela construção de uma sociedade justa e

solidária;

5. A inclusão da ética permeando a formação acadêmica para oferecer

oportunidade de reflexão sobre a conduta humana, discussões sobre a

liberdade de escolha e desenvolvimento da autonomia;

6. Uma perspectiva de constante busca a novos conhecimentos (educação

continuada), novas metodologias e novas tecnologias.

Para a estruturação curricular do curso foram obedecidas as Diretrizes Curriculares

44

Nacionais para os Ensinos Fundamental e Médio. Estas diretrizes nortearam a

elaboração do currículo que possibilitará, por certo, ao futuro professor dar conta de

atender ao paradigma proposto nacionalmente. Assim, os componentes curriculares do

curso de formação garantem discussões sobre os diferentes ramos do conhecimento

que visam a assegurar aos alunos do Ensino Médio o acesso à base nacional comum e

à parte diversificada do currículo.

Os princípios norteadores das ações pedagógicas desenvolvidas junto aos professores

que a UCB pretende formar são os mesmos propostos pela Resolução CNE/CEB n.º

02/98:

a) Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da

solidariedade e do respeito ao bem comum; b) os princípios

políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da

criticidade e do respeito à ordem democrática; c) os princípios

estéticos da sensibilidade, da criticidade e da diversidade de

manifestações artísticas e culturais.

Tais princípios integram a formação pedagógica e o domínio dos saberes disciplinares

do curso e permitem o desenvolvimento das competências para o exercício profissional

e a produção do conhecimento pedagógico.

O curso se desenvolverá em no mínimo três anos (seis módulos) obedecendo à

estrutura curricular que se segue:

Atividades obrigatórias referentes às diversas dimensões do conhecimento

Atividades Formativas e Somativas – Encontros Presenciais,

Atividades Supervisionadas e Individuais/Colaborativas 1860 horas

Estágio Supervisionado 490 horas

Atividades Complementares 200 horas

Prática Pedagógica 400 horas

45

Total 2.950 horas

12.2 – Estrutura Curricular

A organização curricular obedeceu aos seguintes princípios norteadores: a relação

teoria/prática à fundamentação teórica, o compromisso social com a democratização da

educação, o trabalho coletivo e interdisciplinar e a construção social da individualidade

e do profissional da educação.

Presume-se uma integração horizontal, vista como a articulação entre os vários

componentes curriculares que integram cada módulo/período, e uma integração vertical

através do regime de créditos.

Existe, entretanto, uma sequência lógica, embora isso não signifique que a concepção

que perpassa o curso seja a de que a construção do conhecimento dos futuros

professores de Geografia deva ocorrer num único sentido. O que se pretende é

estabelecer um processo sistemático de orientação acadêmica, através do qual cada

aluno seja informado da sequência que o curso possui.

Seguindo os Princípios Norteadores, a estrutura Curricular está organizada, nos

diferentes cursos da UCB, seguindo a seguinte lógica:

12.2.1 – Núcleo Integrador

Núcleo Integrador é constituído por disciplinas que devem compor a base para a

construção da cidadania. Tem o objetivo de proporcionar uma visão integrada dos

temas que são determinantes para a vida na sociedade contemporânea e ainda o de

oferecer um referencial de estímulo a outros estudos e assuntos da atualidade.

Os conhecimentos que constituem o Núcleo Integrador, comum aos cursos da

universidade, serão melhores detalhados em tópico específico (anexo).

46

12.2.2 – Núcleo de Formação Profissional Geral

Núcleo de Formação Profissional Geral é constituído dos conteúdos de formação

básica e tem por objetivo integrar o universitário no campo da formação do professor

de Geografia, sob perspectiva de seu objeto, apontando, ainda, para as relações da

Geografia com as outras áreas do saber pertinentes à compreensão de seu método e

finalidades.

Compreende um conjunto de disciplinas que oportuniza ao licenciando:

• Investigar processos educativos que abarquem o ser social em diferentes

situações institucionais, escolares, comunitárias, assistenciais, empresariais e

outras;

• Avaliar, criar e usar textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de

aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade

brasileira;

• Estudar, analisar e avaliar os conteúdos da área específica, a fim de elaborar

propostas educacionais consistentes e inovadoras.

12.2.3 – Núcleo de Formação Profissional Específica

Núcleo de Formação Profissional Específica é constituído dos conteúdos de

formação profissional específica objetivando que o aluno adquira as habilidades e

competências necessárias ao exercício da sua atividade profissional.

O Núcleo de Formação Profissional Específica é composto por um conjunto de

disciplinas que, por meio do estudo da literatura pertinente, da reflexão, de ações

críticas e da contextualização da realidade educacional, levam o aluno a:

• Aplicar princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas da

47

Geografia que contribuam para o desenvolvimento das pessoas, das

organizações e da sociedade;

• Utilizar conhecimento multidimensional sobre o ser humano, em situações de

aprendizagem;

• Planejar, executar e avaliar experiências que considerem o contexto histórico e

sociocultural do sistema educacional brasileiro;

• Estudar a didática, teorias e metodologias pedagógicas e processos de

organização do trabalho docente;

• Ajudar a relação entre educação e trabalho, diversidade cultural, cidadania,

sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da sociedade

contemporânea;

Estar atento às questões atinentes à ética, à estética e à ludicidade, no contexto do

exercício profissional, em âmbitos escolares e não escolares, articulando o saber

acadêmico, as práticas investigativas, a extensão e a prática educativa.

A Estrutura Curricular está assim organizada:

a) Conhecimentos que constituem o Núcleo Integrador:

Núcleo Integrador Carga horária

Semestral

Contextos Brasileiros

Desenvolvimento Sustentável

Empreendedorismo

Informática

Leitura e Produção de Textos

Relações Interpessoais

30

60

60

45

75

30

TOTAL 300

48

b) Conhecimentos relativos à reflexão crítica sobre educação, escola e sociedade e

que possibilitarão uma docência comprometida com os mais recentes paradigmas

educacionais:

Núcleo de Conhecimento de Formação Pedagógica Carga horária

semestral

Didática

Educação Inclusiva

Introdução à Filosofia

Psicologia do Desenvolvimento

Políticas Públicas em Educação

Sociologia

75

90

30

90

75

30

TOTAL 390

c) Conhecimentos específicos que buscam a formação teórica e prática do campo da

Geografia e das Ciências, saberes correlatos e da Formação Geral do Professor:

Núcleo de Conhecimentos Básicos e Específicos de

Formação Geral

Carga horária

semestral

Antropologia da Cultura Brasileira

Biogeografia

Cartografia

Climatologia

Geografia da População

Geografia do Brasil I

Geografia do Brasil II

Geografia Econômica

Geografia Humana

Geografia Regional do Mundo I

Geografia Regional do Mundo II

Geografia Regional do Mundo III

30

60

60

60

60

60

60

60

60

60

60

60

49

Geografia Urbana

Geomorfologia

Geoprocessamento

Impactos Ambientais

Introdução à Geografia

Introdução à Geologia

Metodologia do Ensino de Geografia

Metodologia do Trabalho Científico e Profissional

60

60

60

60

60

60

60

60

TOTAL 1170 horas

d) Conhecimentos a serem construídos pelos alunos no Estágio Supervisionado,

necessários à formação plena do professor de Geografia:

Atividades Curriculares

Horas de

orientação na

UCB

Horas

Visitas

(Campo)

Estágio I: Observação no Ensino Básico 30 150

Estágio II: Prática Docente no Ensino Fundamental 30 150

Estágio II: Prática Docente no Ensino Médio 30 100

CARGA HORÁRIA TOTAL

90 horas de orientação na UCB/Polo

+

400 horas de Visitas (Campo)

= 490 horas

e) Conhecimentos a serem construídos pelos alunos em atividades complementares -

enriquecedoras:

Atividades Complementares

Monitorias, programas de iniciação científica, participação em eventos científicos

no campo da educação etc.

CARGA HORÁRIA TOTAL - 200 horas

50

f) Conhecimentos a serem adquiridos por vivências em escolas e trabalhos

recomendados pelos tutores:

Prática Pedagógica

Desenvolvimento de atividades que relacionem teoria e prática, tanto nos

aspectos cognitivos quanto nas questões de natureza didática da Geografia.

As horas de prática pedagógica estão divididas entre as disciplinas de

Metodologia do Ensino da Geografia, Didática, Psicologia do Desenvolvimento,

Educação Inclusiva sendo orientadas pelos tutores das disciplinas envolvidas.

CARGA HORÁRIA TOTAL - 400 horas

A presente organização curricular seguiu os seguintes princípios norteadores: a relação

teoria-prática, a fundamentação teórica, o compromisso social com a democratização

da educação, o estudo de conhecimentos específicos de Geografia, suas aplicações

pedagógicas, bem como a construção social da individualidade e a formação

profissional.

12.3 - Flexibilização Curricular

A flexibilidade das unidades de estudo, possibilitando distintas ênfases de formação,

aprofundamento, ampliação do conhecimento e desenvolvimento de competências

específicas, desenvolvimento de atividades integradoras do conhecimento dentro e fora

do ambiente acadêmico, flexibilidade na organização e hierarquização do currículo

(Instrumento de Avaliação de Curso de Graduação, 2006) são alguns dos itens

destacados pelo MEC para caracterizar a necessidade de flexibilização que inclui,

portanto, dimensões e aspectos muito diferentes.

Tem como propósitos mais abrangentes, por um lado, o de atender à heterogeneidade

dos alunos – que hoje caracterizam um público bastante diversificado, não só

econômica e social, mas culturalmente –, no que diz respeito aos interesses,

expectativas, experiências e formação prévias (à instituição cabe decidir, em primeira

instância, sobretudo nesse caso, como essas experiências serão atendidas). Por outro

51

lado, o de responder às necessidades de formação profissional compatível com

transformações continuadas, decorrentes das mudanças ocorridas na sociedade e dos

avanços nos campos do conhecimento, da ciência, meio ambiente e da tecnologia.

A necessidade de flexibilizar cursos e currículos com vistas à efetividade da formação é

um dos pilares em que se apoiam as DCN para os cursos de graduação. Está presente

em diferentes pareceres que as antecedem; nesse sentido, as DCN são, em si

mesmas, uma primeira instância de flexibilização (ver, por exemplo, entre outros, os

Pareceres MEC/CNE/CES 776/97 e 583/2001). É importante sublinhar que tais

pareceres associam sempre a flexibilidade à necessidade de garantir a qualidade da

formação – esta seria, aliás, sua primeira justificativa. Preconizam, ainda, a

necessidade de enfatizar, nos cursos de graduação, a perspectiva da formação

continuada do profissional. É nesse sentido que os cursos de graduação passam a ser

entendidos como etapa de formação inicial, o que implica criar nos alunos a postura de

que a formação é um processo que se desdobra pela vida profissional.

Posta nesses termos, a flexibilidade envolve a tomada de decisões por diferentes níveis

institucionais, desde aquelas que implicam diretamente os conselhos superiores, como

se exemplificou anteriormente, até os segmentos diretamente envolvidos com a gestão

das unidades de ensino.

Ao estabelecer a necessidade de flexibilizar cursos e currículos, as DNC, com base na

LDB, abrem a possibilidade e recomendam diferentes modalidades de articulação e

diferentes arranjos institucionais, curriculares e de ensino para a formação profissional,

com ênfase na integração entre formação teórica e aquela que se realiza nos campos

de prática, a que ocorre na própria instituição e fora do contexto universitário, entre

conteúdos previstos para os diferentes cursos e atividades previstas para os mesmos,

entre várias outras modalidades previstas. Recaem nessa situação o aproveitamento de

atividades desempenhadas em outros contextos formativos que não a instituição de

ensino, os arranjos intercursos, inclusive para a formação do profissional em bases

interdisciplinares e/ou para a formação do profissional de natureza interdisciplinar, a

52

relação entre formação teórica e formação em contextos de prática, com base na

inserção do aluno desde os períodos iniciais da formação, o aproveitamento de

conteúdos e práticas adquiridos em períodos anteriores ao da formação acadêmica

entre outros.

No campo do currículo são importantes as estratégias de integração horizontal e

vertical, que possibilitam, por um lado, racionalizar a seleção, distribuição e organização

dos conteúdos teóricos e práticos em unidades de ensino durante cada período de

trabalho acadêmico, no interior de cada curso e entre cursos e modalidades de

formação. Permitem ainda a articulação de práticas e atividades comuns às diferentes

modalidades de formação.

Por outro lado, podem estabelecer as condições para o trabalho com tópicos e temas

em níveis crescentes de profundidade no transcorrer da formação, bem como para

promover o desenvolvimento de competências e habilidades que configurem,

crescentemente, diferentes níveis de complexidade.

O princípio básico, que estrutura essa ideia é o de que, hoje, a aprendizagem do

conhecimento não é mais um valor em si mesmo, mas, ao lado do domínio de cada

campo, deve possibilitar a construção de competências e de habilidades.

12.4 - Autoestudo

Considerando a educação escolar como um processo de construção, reconstrução e

reorganização da experiência vivenciada pelos alunos, acompanhado de reflexão sobre

a mesma, é que propomos o autoestudo como uma das estratégias de ensino a ser

utilizada neste Projeto Pedagógico.

Para a compreensão da utilização desta estratégia no processo ensino/aprendizagem,

é importante considerar os seguintes pontos: autonomia, auto-organização e ritmo

próprio do desenvolvimento do aluno.

53

A efetivação desta estratégia de ensino utilizada no Curso de Licenciatura em

Geografia/UCB inicia-se com um planejamento de estudo elaborado pelo aluno, sob a

orientação do professor, considerando o contexto em que será aplicado e respondendo

inicialmente às seguintes questões:

- Onde se quer chegar? (Objetivos)

- Quais as habilidades/competências que se deseja desenvolver?

- Qual(is) o(s) conteúdo(s) necessário(s) para alcançá-lo?

- Qual o caminho a ser seguido? (Método)

- Quais as fontes de informação a serem utilizadas?

- Como avaliar o que foi construído?

Para tanto, é fundamental a elaboração de um cronograma de trabalho, servindo de

orientação para o aluno, o qual deverá ser revisto periodicamente pelo professor

responsável.

A proposta de autoestudo vem ao encontro de um dos papéis da universidade na nossa

sociedade contemporânea, que é formar cidadãos críticos, competentes e com

autonomia. O professor, nesta perspectiva, deve ser um orientador e incentivador da

busca permanentemente pelo conhecimento.

Esta ferramenta utilizada no Curso de Licenciatura em Geografia objetiva motivar o

aluno a aprender a planejar, organizar, selecionar, sistematizar, sintetizar, generalizar,

transferir e associar os conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto respeitando

seu ritmo de desenvolvimento psicológico.

A utilização do autoestudo é um desafio para o professor e um novo campo que poderá

possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante, despertando o desejo

por uma busca permanente de conhecimentos, além de ensiná-lo a conviver com as

dúvidas, incertezas e curiosidades que são alavancas da sociedade do conhecimento.

54

13 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO

A Universidade Castelo Branco dispõe de uma Divisão de Estágios que coordena todas

as atividades pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A normatização

segue as Leis previstas pelo MEC para o Ensino Superior, tendo como base a Lei n.°

11.788/2008. Há um Manual de Estágios que orienta as atividades docentes e

discentes com o acompanhamento sistemático das atividades de Prática

Supervisionada de Ensino, e a obrigatória elaboração de um relatório final, previsto no

manual.

As disciplinas de Estágio Supervisionado no Ensino da Geografia levam o discente a

vivenciar de forma mais efetiva a prática profissional docente. Para isso, dispõe-se

também do apoio da Divisão de Estágios, seguindo os mesmos parâmetros legais

referidos anteriormente. As disciplinas envolvidas diretamente no processo são:

Estágio I: Observação no Ensino Básico (150 horas)

Estágio II: Prática Docente no Ensino Fundamental (150 horas)

Estágio II: Prática Docente no Ensino Médio (100 horas)

Com essa estratégia, pretende-se contemplar uma formação completa e integrada do

futuro docente, apoiada nas disciplinas pedagógicas da Licenciatura e na vivência

proporcionada pela inserção gradativa e permanente do discente em sala de aula, em

todos os segmentos de ensino em que sua atuação profissional será permitida. Deve-se

ressaltar que todos os alunos estão inseridos em apólice coletiva de seguros custeada

pela Universidade, cumprindo, assim, as exigências legais.

As instituições contempladas na licenciatura são: as redes municipal, estadual e privada

de Ensinos Fundamental e Médio, entre outras descritas na Relação de Convênios para

Estágio.

55

13.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração

Os procedimentos de acompanhamento, controle e avaliação aplicados criteriosamente

contribuem para elevar o nível qualitativo da motivação do estagiário pelo seu Estágio

Supervisionado e, sobretudo, pela segurança e confiabilidade que a Universidade

proporciona à sua formação profissional.

O princípio fundamental à aplicação sugerida é a capacitação de pessoal, orientada por

uma unidade de ação filosófica e didático-científica, nos seguintes níveis:

• Nível da Central de Estágio da UCB: como nível de gestão do processo de estágio

deve ter pleno domínio dos aspectos legais e das diretrizes do estágio da educação

a distância;

• Nível do Polo de Apoio Presencial: a responsabilidade recai na figura do

Coordenador do Polo que providenciará os requisitos acadêmicos, pedagógicos e

administrativos indispensáveis ao bom desenvolvimento do estágio e que

desempenhará o papel de ligação entre a Central de Estágio da UCB e o Polo;

• Nível da Instituição concedente – Campo de Estágio: a ênfase recai na figura do

Professor Supervisor do campo ou de Supervisor Específico em espaços não

escolares, que deve saber, com clareza, quais as suas competências, descritas a

seguir:

- Participar do planejamento das aulas do estagiário, oferecendo diretrizes gerais

considerando seu conhecimento maior sobre a turma; em espaços não escolares,

participar do planejamento das atividades a serem desenvolvidas;

- Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos e a metodologia utilizada pelo

estagiário;

- Oferecer sugestões a partir de necessidades observadas;

- Comunicar ao responsável pelo Polo de Apoio caso ocorra alguma situação de

dificuldade maior;

- Avaliar o estagiário mediante o preenchimento dos instrumentos

disponibilizados para tal fim (vide anexo).

56

• Nível do Estagiário: a ênfase é a atitude ético-política diante da execução das suas

Práticas de Estágio.

13.1.2 – Processo de Avaliação do Estágio Supervisionado

A avaliação deve ocorrer em três momentos específicos, porém, interdependentes:

1) Supervisão Institucional (Professor do Campo): de acordo com os

instrumentos de acompanhamento, controle e avaliação;

2) Autoavaliação do Estagiário: através de instrumentos próprios, o estagiário

avaliará as suas Práticas de Estágio;

3) Tutor Presencial: mediante os instrumentos recebidos da Supervisão

Institucional e da Autoavaliação do estagiário, de acordo com os critérios definidos no

Manual de Estágio.

13.1.3 – Apresentação do Relatório Final de Estágio

O relatório é a expressão das experiências, relato das aprendizagens e espaço de

reflexão da prática à luz da teoria.

Os registros no decorrer do estágio constituem-se, ao final, em um relatório

contemplado com os dados da prática, tais como: contextualização da realidade,

observações, planejamento e docência, fundamentados teoricamente e de acordo com

as diretrizes do Manual de Estágio e enriquecido com os anexos que lhe forem

pertinentes.

13.1.4 – Estágio Obrigatório e Não Obrigatório

Conforme RESOLUÇÃO Nº 034/2006 – CEPE DE 23 de Agosto de 2006, foram

aprovadas as normas de estágio. Estágio Curricular Obrigatório constitui atividade

acadêmica e obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da Política de

Estágios, do Estatuto, do Regimento Interno da UCB e dos Projetos Pedagógicos dos

57

Cursos de Graduação, aprovados pelos órgãos normativos da UCB. O estágio

curricular obrigatório deverá ser organizado de tal forma que assegure o seguinte:

a) Formação acadêmica enriquecida por meio da aproximação da teoria à prática

profissional;

b) Fortalecimento dos espaços formativos;

c) Inserção do estagiário na vida política, sociocultural e econômica, através do mundo

do trabalho;

d) Práxis no processo ensino-aprendizagem;

e) Interação da universidade com os demais segmentos da sociedade.

Em outra medida, o Estágio Curricular Não Obrigatório constitui atividade acadêmica

opcional que contribui para a formação acadêmico-profissional do estudante e

obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da Política de Estágios, do

Estatuto e Regimento da UCB. O estágio curricular não obrigatório deverá ser

organizado visando à:

a) Ampliação da formação acadêmico-profissional dos estudantes;

b) Inserção do estudante no mundo do trabalho;

c) Integração da universidade com outros segmentos da sociedade.

d) Inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da sociedade.

A UCB poderá, a seu critério e por liberalidade, em razão de utilização e conveniência,

celebrar convênios com a unidade concedente de estágios ou agentes de integração.

14 – MONITOR DE TUTORIA

O ensino-aprendizagem da educação a distância é um processo e, como tal, se constrói

ao longo do curso. Neste sentido, cada aluno é, potencialmente, um colaborador, um

agente nesta construção, consideradas as peculiaridades desta modalidade.

58

Assim, a presença do monitor é figura preponderante, pois, atuando e apoiando os

tutores responsáveis pelos Núcleos Temáticos de Tutoria (NTT), é possível atribuir ao

processo uma dinâmica de cunho absolutamente didático-pedagógica, atendendo aos

referenciais de qualidade propostos pela Secretaria de Educação a Distância (SEED):

¨Tutoria é solidária e não solitária.¨

Na mesma direção, a participação de graduandos de cursos presenciais nesta

engrenagem permite que os mesmos possam se inserir em uma proposta de educação

que lhes dará aprendizado e formação para atuar nas suas respectivas áreas.

Os monitores são admitidos para cumprir, basicamente, as seguintes funções:

o Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por

monitores;

o Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, biblioteca, de

campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e experiência

na disciplina;

o Construir um elo entre professores e alunos, visando ao melhor ajustamento

entre a execução dos programas e o desenvolvimento natural da

aprendizagem.

15 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES (ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS DE

APROFUNDAMENTO EM ÁREAS ESPECÍFICAS DO INTERESSE DO ALUNO)

As atividades complementares são componentes que possibilitam o reconhecimento,

por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive as

adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo práticas de estudos e atividades

independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas

relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.

São atividades que se constituem em componentes curriculares enriquecedores e

implementadores do perfil do formando, garantidores da flexibilidade individual de

59

estudos. Combinadas a outras atividades do curso e a conteúdos curriculares

indispensáveis deverão contribuir, ainda, para a compreensão, interpretação,

preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais,

internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural

(Resolução CNE/CES nº 4, de 07/11/2001).

Por meio das Atividades Complementares, torna-se possível proporcionar maior

flexibilidade e dinamismo ao currículo, atendendo aos interesses e às aspirações de

cada membro do corpo discente. Deverão ser cumpridas pelos alunos em forma de

cursos, pesquisa, extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências, jornadas,

monitoria, iniciação científica, dentre outras aprovadas pela Coordenação dos Cursos,

de acordo com seus interesses e vocações, e seu ritmo de desenvolvimento no curso,

dentro da própria IES ou fora dela.

Consideram-se atividades complementares aquelas incluídas detalhadamente na

Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (N.º 050/2006) – Atividades Complementares.

16 – ATENÇÃO AO DISCENTE

Para os cursos de graduação na modalidade EaD, além da Vice-Reitoria de Ensino de

Graduação e Corpo Discente, da Coordenação do Curso, da equipe do CEaD e dos

Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial, os demais responsáveis acadêmicos e

administrativos que integram uma equipe interdisciplinar darão atenção sistemática aos

discentes, de forma presencial e virtual. Entre os integrantes desta equipe

interdisciplinar estão os:

• Tutores — A UCB acredita num processo solidário e não solitário, no qual o

esforço de produzir um material adequado para uma aprendizagem independente indica

que sempre ocorrem dúvidas que serão sanadas na interação entre os tutores e os

alunos. Aliás, o estudo independente não quer dizer solitário. Ao contrário, o sucesso

60

na educação a distância está quase sempre associado a um estudo solidário, fruto de

intensa interatividade entre os estudantes e destes com o professor ou outra figura que

o oriente. Na UCB, o tutor é quem intermedeia a relação do conteúdo com o aluno

(mediador entre o professor, o material didático e o estudante). A tutoria pode ocorrer

de forma presencial e a distância.

• Tutores Presenciais — Tem como objetivo ajudar o estudante proveniente da

educação presencial a se adaptar à educação a distância, onde se requer sua

participação ativa no processo de aprendizagem, buscando autonomia. O tutor

presencial atua no Polo de Apoio Presencial, próximo ao aluno, tendo como funções:

colocar a presença humana no processo de aprendizagem, tornando a EaD um

processo menos solitário e mais comunitário, estimulando, assim, a adesão do

estudante ao sistema; auxiliar os estudantes a criarem novos hábitos, comportamentos

e estratégias de estudo. A tutoria presencial é oferecida para todas as disciplinas do

curso e para aquelas onde há trabalhos obrigatórios de laboratório e de campo. Ela é

realizada no Polo de Apoio Presencial e tipicamente constitui-se de encontros de 4

(quatro) horas semanais ou 8 (oito) horas quinzenais, em horários preestabelecidos

para trabalhar com as aulas previstas dentro do cronograma de estudo. No caso dos

Polos de Metodologia Local, os tutores presenciais são os responsáveis pelas

disciplinas que estão ministrando.

• Tutoria a Distância — É desempenhada por um professor especializado na área

de conhecimento afim ao curso que trabalha, com domínio do conteúdo e é selecionado

pela coordenação do curso, com aprovação da Coordenação do CEaD e da Vice-

Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente. Todas as disciplinas, durante todo

o curso, contam com uma equipe de tutores a distância atuando em três frentes: junto

aos alunos, ao professor da disciplina e aos tutores presenciais. Tal atuação dar-se-á

pelos processos comunicacionais por meio de encontros presenciais e pelos meios das

tecnologias digitais e analógicas (via internet, telefone e correio), atendendo aos

seguintes preceitos: junto aos alunos, atuar como um orientador de estudo, ajudando-

os a encontrar soluções para os problemas e promover a interatividade entre os alunos

61

através da formação de grupos de estudo, debates e troca de ideias; com o corpo

docente da disciplina, colaborar complementando o seu trabalho, auxiliando na

elaboração de guias de estudo e na revisão do material didático, participando da

capacitação dos tutores presenciais, propondo atividades, dividindo a condução de

atividades presencias nos Polos, representando-o quando necessário e participando da

correção das avaliações; com os tutores presenciais, trabalham em estreita

colaboração visando ao objetivo comum de apoiar e ajudar o aluno na construção da

autonomia da aprendizagem, fazendo o elo de ligação com o corpo docente. O

atendimento pedagógico ao estudante feito pelo tutor a distância é sempre atemporal

no sentido de que deve atendê-los nas suas dúvidas independente do cronograma de

estudo proposto. Esse atendimento é feito através da plataforma WEBCAF-AVA.

• Núcleo Temático de Tutoria – NTT

A criação dos Núcleos Temáticos de Tutoria foi uma proposta de organização,

gerenciamento e planejamento pedagógico capaz de funcionar como tentativa de se

propor uma tutoria a distância eficiente, vanguardista e suficiente para atender às

demandas de alunos matriculados em seus respectivos Polos, cursos e disciplinas.

A noção de NTT foi imaginada e debatida com o colegiado, sob a perspectiva de que os

conhecimentos vinculados a uma determinada disciplina também estão vinculados a

outras, o que significa dizer que há, no interior de um conjunto especifico de conteúdos,

um diálogo dinâmico e interdisciplinar com possibilidades concretas de organizar,

caracterizar e simplificar o processo de gerenciamento, supervisão e oferecimento da

tutoria a distância nos cursos da UCB.

O funcionamento do Núcleo Temático de Tutoria (NTT) ocorre sob a organização,

controle e acompanhamento dos tutores de cada NTT. É constituído de uma equipe de

profissionais formada por tutores com aderência intelectual ao conjunto especifico de

conteúdos, num diálogo dinâmico e interdisciplinar com possibilidades concretas de

organizar e simplificar o processo pedagógico, sem perder em qualidade e eficiência. O

62

corpo de NTT está subordinado diretamente à coordenação pedagógica do CEaD, com

o apoio das coordenações de curso.

O desenvolvimento da interação ocorre por meio do Ambiente Virtual WEBCAF, no qual

estão presentes as ferramentas capazes de possibilitar um eficiente processo de tutoria

a distância.

Os alunos dos mais diversos Polos, inscritos nas diversas disciplinas dos cursos da

UCB, trocam informações em um processo bidirecional, ou seja, entre os alunos, os

alunos e os tutores e os tutores e os alunos. Desta forma, o corpo social, virtualmente

constituído, participa ativamente da construção do conhecimento, levantando dúvidas,

propiciando o aprofundamento das questões, de tal forma que seja capaz de refletir

sobre os conteúdos apresentados.

Os tutores são auxiliados por monitores, devidamente selecionados, seguindo os

critérios da Universidade para o preenchimento de vagas de monitoria, conforme

Resolução nº 056/2007. A atuação destes alunos é extremamente importante, pois

atribui ao processo de tutoria uma outra perspectiva de ação, embora o planejamento,

acompanhamento e avaliação sejam realizados pelos coordenadores de tutoria de cada

NTT respectivo.

Aliás, as questões de natureza pedagógico/acadêmicas compõem o cerne do NTT,

embora seja possível gerenciar algumas ações que podem auxiliar na condução das

tarefas e do cumprimento dos objetivos de cada projeto pedagógico de curso, no que

diz respeito a possíveis ajustes e aperfeiçoamento da tutoria a distância que sustenta e

promove o NTT.

Desta feita, cada curso determinou, a partir da análise de cada coordenação de curso e

seus respectivos colegiados, os NTT de seu curso, respeitando a proximidade, a

aderência e a interseção dos programas de cada disciplina proposta para cada NTT. A

estrutura do NTT do presente Curso está apresentado nos anexos.

63

O ambiente virtual de aprendizagem – AVA – é uma plataforma de EaD denominada na

UCB de WEBCAF-AVA, conforme já citada anteriormente e que disponibiliza diversas

ferramentas de aprendizagem e materiais didáticos por meio da web.

O acesso ao WEBCAF-AVA se dá na home page da UCB (www.castelobranco.br),

onde também estão disponíveis informações gerais sobre EaD, com acesso irrestrito,

tais como: vestibular; cursos de graduação oferecidos localmente, denominados “EaD

com capilaridade local” (Ciências Biológicas, Matemática, Geografia, História, Letras -

Português/Espanhol, Letras - Português/Inglês, Letras - Português/Literatura e

Pedagogia) e em outras regiões, denominados de “EaD com capilaridade global”

(Administração, Ciências Contábeis, Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão De

Recursos Humanos, em Gestão Financeira, em Logística, em Marketing, em Negócios

Imobiliários, em Processos Gerenciais, em Secretariado, Licenciatura em Ciências

Sociais, em Letras - Português/Literatura e em Pedagogia) e seus respectivos projetos

pedagógicos de cursos – PPCs; Cursos de Pós-graduação; Polos de Apoio Presencial

e respostas às perguntas frequentes dos alunos.

Além disso, existem informações sobre as competências dos Tutores a distância e

presencial e do Coordenador do Polo de Apoio Presencial.

Os alunos matriculados e os candidatos também podem acessar de forma irrestrita os

DVDs explicativos no ícone da TV Castelo e falar com a UCB por meio de e-mail.

O ícone da Ouvidoria, também localizado no site da UCB, é o local onde o discente

pode transmitir suas críticas, dúvidas e sugestões para a Chancelaria da universidade.

A atenção aos discentes, em caráter presencial, se concretiza nos Polos de Apoio

Presencial por meio dos seguintes ações:

1. Informações sobre os cursos, no início do período letivo, por meio dos

Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial e Tutores Presenciais;

64

2. “Semana de Orientação Discente”, que ocorre no início de cada semestre ou

módulo letivo, na qual os alunos ingressantes são apresentados aos tutores

presenciais, recebem as boas-vindas do Reitor da UCB e tomam conhecimento das

normas acadêmicas e administrativas do curso e da UCB, do Projeto Pedagógico do

Curso, bem como da metodologia adotada para a EaD, a partir da exposição de DVD

(mídia), além de conhecerem, por meio de visita guiada, as instalações físicas do Polo;

3. “Fórum de Debate” ocorre após os Coordenadores dos Polos promoverem a

eleição dos representantes de turma e organizarem as reuniões dos mesmos para o

semestre, criando, assim, um espaço de diálogo que objetiva encontrar soluções para

os problemas que possam surgir durante o período do curso e estabelecer um vínculo

permanente de comunicação entre os atores da EaD;

4. Atendimento individualizado aos alunos pelos Coordenadores dos Polos, no

horário destinado previamente para esse fim;

5. Promoção de eventos científicos e culturais com a participação do corpo discente,

como exemplo, pode-se citar: Semana de Curso, Dia da Profissão e outros mais;

6. O uso da BIBLIOTECA Central da UCB — A UCB possui em sua sede em

Realengo uma Biblioteca Central, a Biblioteca Manuel Bandeira (BMB), que dá suporte

bibliográfico e documentário às atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos

implantados no campus Realengo e demais polos e campi. Possui 39.141 títulos,

84.190 exemplares e ainda 1.658 títulos de periódicos alocados em área de 1.346,60

m2 distribuídos em três andares no campus Realengo. A BMB vem sendo reorganizada

e atualizada através da ampliação de suas instalações, de seu acervo e da melhoria

dos recursos de informática. Atende às seguintes áreas do conhecimento: Ciências

Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde, Ciências Biológicas,

Ciências Exatas e da Terra e Engenharias. Compõem seu acervo livros, periódicos,

teses, dissertações e monografias, folhetos e materiais especiais como mapas, fitas de

vídeo, CD-Rom, fitas sonoras, base de dados em CD-Rom e on line, Diário Oficial on

line, entre outras possibilidades de acesso a documentos científicos e tecnológicos. No

campus Penha é fornecido também acesso ao acervo específico para as áreas de

Ciências Animal, Ambiental e Agrárias pela Biblioteca Edgard Teixeira Leite, cujo nome

homenageia um dos diretores da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), que

65

desenvolve atividades na área do campus. Nela é encontrado acervo composto por

11.578 volumes registrados e 157 títulos de periódicos. Dentre as obras, os alunos

terão acesso a livros e periódicos de relevante impacto científico e tecnológico nestas

áreas. O acesso ao Portal CAPES é feito ainda de forma restrita, em função da UCB

ainda não possuir um programa de mestrado stricto sensu com a nota 5. No entanto, o

corpo docente tem acesso ao portal por meio de instituições parceiras. A UCB se

integra com outras bibliotecas em três esferas: (1) Programa de Comutação

Bibliográfica – COMUT – do Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia – IBICT, (2)

Programa de Compartilhamento das Bibliotecas Universitárias do Estado do Rio de

Janeiro e (3) Rede de Bibliotecas Universitárias da Zona Oeste do Rio de Janeiro,

ampliando o acesso dos alunos e pesquisadores à informação e ao conhecimento. As

duas bibliotecas respondem às exigências internas de avaliação institucional, bem

como às externas, provenientes das avaliações MEC, e oferecem os seguintes

serviços: sumário corrente de periódicos, levantamentos bibliográficos, empréstimos

domiciliares, cópia de artigos de periódicos, treinamento de usuários, normatização de

trabalhos técnicos-científicos, comutação bibliográfica – COMUT, consulta à base de

dados on line ou em CD-Rom, auxílio à pesquisa do aluno ao computador, empréstimo

entre bibliotecas e atendimento à comunidade (consulta).

7. Nas Bibliotecas dos Polos de Apoio Presencial, é comprovada a existência de um

acervo mínimo de 3 (três) bibliografias básicas e 2 (duas) bibliografias complementares,

que promovem o acesso dos estudantes à bibliografia de cada disciplina, além do

material didático utilizado no curso.

8. Nos Laboratórios de Informática é proporcionado um ambiente de trabalho favorável

à interação entre as diversas unidades da universidade, beneficiando dessa forma

todos os alunos da UCB. A infraestrutura dos Laboratórios é composta de

microcomputadores e softwares adequados aos REFERENCIAIS DE QUALIDADE

PARA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA, estabelecidos pelo MEC/SECRETARIA

DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA em 2007.

66

O aluno, em caráter virtual, tem acesso ao WEBCAF-AVA10 da UCB por meio da home

page institucional (www.castelobranco.br). O acesso do aluno ocorre em caráter restrito,

por meio de matrícula e senha, visualizando, no primeiro momento, o calendário de

10 Os ambientes virtuais de aprendizagem são softwares que auxiliam na montagem e na aplicação de cursos na

modalidade a distância, elaborados para ajudar os tutores no gerenciamento de conteúdos para seus alunos e na

administração do curso e permite que este acompanhe constantemente o progresso dos estudantes; são usados

ainda para complementar as aulas presenciais. Este ambiente foi construído de acordo com especificações usuais de

acessibilidade em design, oferecendo um conjunto de aplicativos para gerenciar e distribuir informações aos alunos.

No AVA, o usuário assume o papel de produtor e consumidor de informação, consolidando uma rede de informação

e de comunicação necessária às ações efetivas de EaD. O WEBCAF-AVA permite que os alunos obtenham

informações relativas à sua vida acadêmica e financeira, em sua casa, no trabalho ou no laboratório de informática

do próprio Polo.

Foi desenvolvido pela equipe da informática da UCB a partir da experiência obtida na Avaliação On-Line, que ocorreu

em 2002 e que utilizou a tecnologia da Internet através de um sistema em sua Intranet, com o objetivo de aprimorar

seus serviços e facilitar o acesso dos alunos ao sistema de informações acadêmicas e financeiras, denominado

Sistema de Controle Acadêmico e Financeiro – CAF. Em outubro de 2003 foi desenvolvida a primeira versão do

Sistema de Informações Acadêmicas On-Line, denominado WEBCAF, serviço de informações acadêmicas on-line,

via Internet, disponibilizando alguns serviços que eram solicitados presencialmente nas secretarias. Em janeiro de

2004, uma nova versão do WEBCAF foi disponibilizada para o corpo docente para lançamento dos resultados de

avaliações e frequências pela Internet (Web). Em outubro de 2004 foi implementado o sistema de pré-matrícula on-

line e no primeiro semestre de 2005 iniciou-se a realização da matricula on-line com os cursos da área das Ciências

Exatas e Tecnológicas e, no segundo semestre do mesmo ano, toda a matrícula da universidade foi realizada pelo

WEBCAF. Em 2006 foi apresentada uma nova versão do WEBCAF baseada no conceito dos sites de

relacionamentos, incluindo espaços para troca de mensagens, repositório de arquivos, Mural, Fórum e Chat (ainda

em fase de finalização), entre outras facilidades de acesso às informações. Com esta nova versão do WEBCAF, o

corpo docente passou a usufruir ferramentas de apoio ao planejamento de suas atividades pedagógicas, utilizando

as ferramentas para troca rápida de informações com o corpo discente, disponibilizando arquivos, vídeos e apostilas

através do sistema CAF On-Line. Em 2007 foi desenvolvido um módulo para controle das atividades do NI, com o

objetivo de facilitar através de uma única função todos os recursos disponíveis aos alunos, por exemplo: Monitoria,

Agendamento, Download de Materiais Instrucionais, gabarito das avaliações, entre outros. Em 2008, foi ampliada a

interatividade formal entre alunos e professores para a área de EaD, através de Perguntas e Respostas bem como

atividades complementares (tarefas) através da função Tutoria.

67

renovação da MATRÍCULA, podendo fazer esta opção caso esteja dentro do seu

período de renovação ou passar ao WEBCAF-AVA propriamente dito.

Nesta primeira tela de acesso, existe a opção por 3 (três) segmentos de informação, a

seguir descritos:

1° PRINCIPAL: é onde se tem possibilidade de obter informações nas telas

denominadas HOME, MENSAGENS, FÓRUM, TEXTOS PARA ESTUDOS, MURAL,

BIBLIOTECA VIRTUAL e CONFIGURAÇÕES.

2° AVALIAÇÃO: é onde se realiza a avaliação institucional solicitada pelo MEC.

3° TUTORIA: é onde se tem acesso a INFORMAÇÕES, PERGUNTAS/RESPOSTAS e

TAREFAS.

No 1° segmento, na tela denominada de PRINCIPAL/HOME, o aluno poderá obter

informações relativas à sua vida acadêmica pessoal, tais como: BOLETIM ON LINE,

DADOS CADASTRAIS, DISCIPLINAS MATRICULADAS, LEVANTAMENTO

CURRICULAR, NOTAS, PLANO DE ESTUDO. Também poderá fazer o download dos

MANUAIS que servirão de orientação para a sua vida acadêmica e ter conhecimento

dos PROFESSORES e das disciplinas ensinadas por cada um deles, com os

respectivos e-mails de contato. Todas estas telas incluem a possibilidade de impressão

das informações obtidas.

Além de todas estas informações, o aluno tem constante visualização das fotografias dos

PROFESSORES, COORDENADORES e demais alunos da sua TURMA.

Na outra tela denominada PRINCIPAL/CONFIGURAÇÕES, as opções de TROCA DE

SENHA, TROCA DE EMAIL e TROCA DE FOTO, estão disponíveis, como forma de

manter o aluno com suas informações pessoais atualizadas no AVA.

68

Ainda neste primeiro segmento o aluno poderá receber periodicamente e gratuitamente

os PRINCIPAL/TEXTOS PARA ESTUDO, onde se encontram os arquivos para

download dos conteúdos a ser abordado nas aulas. Estes materiais foram

desenvolvidos pelos professores da UCB, especialmente para os estudantes desta

modalidade de ensino. Estão disponibilizados por FORMATO DOS ARQUIVOS (excel,

word, pdf, entre outros), NOME, DESCRIÇÃO, RESPONSÁVEL pelo ENVIO e o

tamanho do mesmo em Kb e podem ser diversos, tais como: materiais instrucionais,

textos, reportagens, exercícios, entre outros

Neste mesmo segmento de informações, o aluno tem ainda acesso à tela

PRINCIPAL/MURAL, onde estão disponibilizadas por data e título as notícias

institucionais a serem dadas aos alunos; a tela PRINCIPAL/FÓRUM, ferramenta para

páginas de Internet que permite o acesso a informações de todo tipo e transferência de

dados, onde o aluno poderá escolher a DISCIPLINA e verificar os PARTICIPANTES e

os TÓPICOS de discussão. Neste último estará disponibilizado o AUTOR, a DATA, as

RESPOSTAS, além do ícone RESPONDER.

Na tela PRINCIPAL/BIBLIOTECA VIRTUAL, que é uma ferramenta de pesquisa

educacional voltada para ambientes de ensino a distância, mas que também pode ser

utilizada em ambientes presenciais, estão disponibilizados os materiais para download

por CATEGORIAS, tais como: ADMINISTRAÇÃO; BIBLIOTECAS DO MUNDO;

BIBLIOTECAS VIRTUAIS; CIÊNCIAS BIOLÓGICAS; CIÊNCIAS SOCIAIS;

CIENTÍFICOS; LETRAS; LIVROS VIRTUAIS; MATEMÁTICA; PEDAGOGIA; SEBOS,

entre outros.

Para finalizar, as informações deste primeiro segmento estão disponibilizadas na tela

PRINCIPAL/MENSAGENS todas as que foram ENVIADAS e RECEBIDAS, com os

respectivos campos que informam o status das mesmas, tais como: ENVIADO POR,

ASSUNTO e DATA de envio ou recebimento, além da opção de APAGAR, no caso da

necessidade de exclusão da mesma. Existe ainda nesta tela a possibilidade de se criar

uma nova mensagem no ícone COMPOR MENSAGEM, com as opções de seleção de

69

novos CONTATOS, bem como a informação sobre ASSUNTO e o texto da mesma,

propriamente dita.

No 2° segmento de informações, denominado AVALIAÇÃO, o aluno pode realizar a

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL do período que ele está concluindo, de acordo com seu

CURSO (I. AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA/DISCENTE) e com o POLO onde está

matriculado (II. AVALIAÇÃO ADMINISTRATIVO-ACADÊMICA/DISCENTE). Esta

avaliação pode ser realizada pelos alunos da GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA e também

pelos da TRADICIONAL.

No 3° segmento de informações, o aluno acessa o ambiente de TUTORIA, no qual

poderá selecionar o ícone TUTORIA/INFORMAÇÕES e tomar conhecimento sobre os

procedimentos a serem adotados na sua seção de tutoria, bem como, escolher uma

DISCIPLINA para no ícone TUTORIA/PERGUNTAS/RESPOSTAS, elaborar

PERGUNTAS e obter RESPOSTAS sobre as dúvidas nas disciplinas que está

cursando.

Neste segmento, ainda existe a possibilidade de acesso ao ícone TUTORIA/TAREFA

onde o aluno será informado da LISTA DAS TAREFAS a serem realizadas (com o

respectivo TÍTULO), com a indicação da DATA FINAL PARA ENTREGA, dentro dos

prazos estabelecidos para sua realização, além disso, o professor terá preenchido a

DESCRIÇÃO e o STATUS da mesma (EM ABERTO ou ENVIADO). Para enviar suas

TAREFAS ao professor, o aluno deve selecionar a TURMA/DISCIPLINA desejada e

logo após clicar na aba TAREFAS.

As demais ferramentas que estão ainda em fase de implantação no WEBCAF-AVA são

o CHAT que é o ambiente de conversação ou bate-papo em tempo real, que ocorre em

ambiente da web11, por meio de mensagens instantâneas, e o FIQUE DE OLHO, onde

estarão as questões já respondidas pelo tutor para todos os alunos da

11 World Wide Web.

70

TURMA/DISCIPLINA.

16.1 – Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais

A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º

5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que facilitam

o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes. Da mesma forma vem buscando a

acessibilidade em seus Polos de apoio.

Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as

seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pós-

graduação em Educação Especial/Inclusiva abordando diferentes deficiências; oferta da

disciplina Educação Inclusiva, nos cursos de graduação, com ênfase em Braille e

Libras, e gravações em vídeos e material instrucional para capacitação dos tutores no

trabalho com portadores de necessidades especiais.

A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de Libras com certificação de

proficiência em tradução e interpretação (Prolibras), promovida pela Secretaria de

Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de Ensino Superior

(IES), possui, também, professores de Libras com o certificado de proficiência em

Libras. Sendo, assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser utilizados para

apoio ao aluno com necessidades especiais.

Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais podem fazer seus

trabalhos sendo facilmente compreendido pelo professor. A tecnologia de síntese de

voz e a acessibilidade aos computadores existem e funcionam não apenas através do

sistema DOSVOX (sistema operacional que permite que pessoas deficientes visuais

utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar uma série de tarefas,

adquirindo assim um nível alto de independência no estudo), mas em muitos outros

sistemas disponíveis na Biblioteca como o ledor de tela. Diariamente os deficientes

visuais contam com auxílio de ledores na leitura de livros, artigos etc. Os computadores

na Biblioteca possuem lista de discussões, sites de bate-papo, bibliotecas virtuais

71

especializadas; desta forma, o deficiente visual amplia os seus horizontes culturais, de

diversão e participação na comunidade global. Ressalta-se que a implantação destes

mecanismos nas bibliotecas está sendo efetuada paulatinamente, sendo priorizado os

Polos que tenham alunos com tal necessidade especial.

A Universidade possui técnicos de informática treinados para instalar e configurar os

computadores para pessoas deficientes visuais, e orientá-las na utilização do mesmo.

17 – PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO

17.1 Avaliação Institucional e sua Articulação com a Autoavaliação do Curso

A Avaliação Institucional na UCB se constitui em uma ação relevante realizada por

diferentes atores que desempenham seus papéis de modo a refletir e refratar a

realidade, sendo sua proposta teórico-metodológica o instrumento que absorve,

conserva, expressa e projeta as marcas resultantes dos diálogos ocorridos durante todo

o processo desenvolvido na/por toda a equipe da UCB.

Fundamenta-se, teoricamente, na avaliação diagnóstica, transformadora e participativa,

bem como na preocupação do que a Universidade Castelo Branco é, do que faz, do

que quer ser e do que necessita ser, partindo do seu Plano de Desenvolvimento

Institucional (PDI).

Como sustentação, busca na Avaliação Interna o autoconhecimento de suas qualidades

e limitações, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a estruturação dos

padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e perseguidos na consecução do

que quer ser e do que necessita ser, fazendo valer o papel precípuo da avaliação –

Ideias de Both (1996) das quais comungamos –, intermediação entre a realidade

existente e a formalmente necessária.

Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES,

72

reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar continuidade à

consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social da UCB.

Nesse intento instituiu a Autoavaliação, estabelecendo padrões de qualidade resultante

de discussões com toda a comunidade acadêmica mediante um processo participativo,

circulado e responsivo objetivando tornar corresponsável cada participante – corpo

docente, discente e técnico-administrativo, tendo como unidade de análise o curso, no

intuito de viabilizar análise comparativa de desempenho frente aos demais cursos e a

IES.

A Avaliação Interna, enquanto processo, pretende verificar sistematicamente em que

medida a UCB está cumprindo sua missão, atingindo seus objetivos e marcando o

espaço que ocupa na educação e na comunidade em que está inserida. Preocupa-se

em firmar compromisso com avaliados e avaliadores que permeiam todo o processo,

pois entendemos que a credibilidade é a garantia da continuidade e do empenho na

melhoria da qualidade desejada que é o foco da missão institucional especificará a

responsabilidade institucional e se constituirá no parâmetro dos esquemas de

avaliação.

Adotamos uma concepção de avaliação que busca a compreensão da realidade a ser

investigada, no sentido de contemplar tanto o produto como o processo. Essas

concepções são importantes para este projeto.

Para a UCB, a avaliação institucional refere-se à análise do desempenho global da

Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos objetivos ou

missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo assim, implica a

determinação de critérios e parâmetros de análise. Está sempre associada a um marco

de referência e é relativa, não podendo ser sua compreensão encarada em termos

absolutos.

Comungamos com o conceito de avaliação como parte integrante e indissociável da

73

autonomia e, assim, seus resultados devem implicar um conjunto de ações

compatíveis. Neste sentido, a avaliação deve ser relacionada com o futuro (Dias

Sobrinho, 2003).

A UCB considera que a formação de profissionais nas diferentes áreas do

conhecimento deverá contemplar múltiplas visões acadêmicas: inter, trans e

multidisciplinares. Esta postura está refletida na instituição da CPA, que deu

continuidade aos trabalhos já desenvolvidos na Avaliação Institucional da UCB

inserindo nas suas discussões o “pensar sobre a educação” e o “pensar sobre o projeto

de formação do homem e sociedade” de sua comunidade.

OBJETIVOS:

• Dar continuidade ao processo de Avaliação Institucional da UCB, numa

realização coletiva e responsiva com vista à consolidação de uma cultura de Avaliação;

• Desenvolver trabalho continuado de Autoavaliação nas dimensões política,

pedagógica, administrativa e gerencial visando desenvolvimento e a qualidade

institucional, nas dimensões da Graduação, Pós-Graduação e Extensão tendo como

referencial o seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);

• Desenvolver Avaliação Externa tendo por base os resultados da Avaliação

Interna.

AÇÕES:

AVALIAÇÃO INTERNA

1 Avaliação de Cursos: continuidade do trabalho desenvolvido, visando à

consolidação de uma cultura de avaliação, ampliando-o para os cursos de Pós-

Graduação.

2 Avaliação da Gestão Acadêmica e Administrativa: implementação,

desenvolvimento e discussão de resultados e priorização de ações, tendo como foco a

Administração Superior, a Administração Básica e a Avaliação do Desempenho

Institucional (continuidade do trabalho iniciado com a “Fala do Aluno”, ampliando-o para

74

todos os atores, implementação e desenvolvimento de avaliação do PDI para assegurar

o cumprimento das metas estabelecidas).

3 Avaliação da Extensão: implementação, desenvolvimento, discussão de

resultados e priorização de ações.

4 Avaliação de Ingressantes, Concluintes e Egressos: continuidade do trabalho

desenvolvido, visando à consolidação de uma cultura de avaliação. Ampliando a

avaliação do Egresso para todos os cursos.

AVALIAÇÃO EXTERNA

1. Avaliação por Consultores Externos: Avaliação Externa por consultores do MEC.

Apresentação de Relatório de Avaliação Interna, tendo em vista subsequente

encaminhamento de Avaliação Externa face ao fechamento de um ciclo de

Autoavaliação.

A missão da Avaliação Institucional está ligada à consolidação de uma Cultura de

avaliação tendo como base a continuidade do processo coletivo e responsivo de

Avaliação Institucional e ao desenvolvimento da autoavaliação nas dimensões política,

gerencial, pedagógica e administrativa e da avaliação externa, visando a qualidade

institucional.

As atribuições da Avaliação Institucional são:

• Elaborar programas de avaliação em consonância com as políticas da UCB;

• Elaborar instrumentos e sugerir procedimentos;

• Articular-se com as Coordenações e demais Órgãos e Setores da UCB;

• Envolver a Comunidade Acadêmica;

• Manter atualizados os Bancos de Dados;

• Organizar, analisar e divulgar as informações para as comunidades interna e

externa;

• Fornecer informações à Reitoria, subsidiando a tomada de decisão.

Seus princípios são:

• Construtiva - Perceber o instituído e ser partícipe do instituinte;

• Responsiva - Em função dos interessados;

75

• Contínua - Inserida no contexto da UCB, tornar-se uma Cultura.

A UCB considera que a avaliação não é neutra, e como tal exige a responsabilidade

profissional de cada participante e seu consequente comprometimento, sem o qual, a

avaliação deixará de ser educativa, transformadora e fiel aos propósitos institucionais.

17.2 – Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem

As disciplinas dos cursos de graduação na modalidade a distância serão oferecidas em

módulos, e em conformidade com a estrutura curricular dos respectivos cursos. A

avaliação do desempenho dos estudantes em cada uma das disciplinas que compõem

os módulos será realizada através de provas (avaliação somativa) e trabalhos

(avaliação formativa).

A primeira componente de avaliação somativa será constituída por uma prova objetiva

(A1), obrigatoriamente presencial. A segunda componente da avaliação somativa será

constituída por uma prova discursiva (A2), obrigatoriamente presencial.

A componente de avaliação formativa será constituída pelo Trabalho de Conclusão de

Disciplina (TCD), obrigatório e consistindo na realização de tarefas individuais e/ou em

grupos, a partir de temas selecionados pelo professor da disciplina, e será corrigido

pela equipe de docentes da respectiva área de conhecimento.

A avaliação de desempenho do estudante será calculada através de média ponderada

em que a componente objetiva e a componente discursiva terão peso 4, cada uma. No

cálculo da média ponderada para aferição do desempenho do estudante, o trabalho

TCD terá peso 2. A média do estudante será calculada da seguinte forma:

4xA1 + 4xA2 + 2xTCD

M= ____________________

10

Sendo:

M= Média

76

A1= 1ª prova presencial

A2= 2ª prova presencial

TCD= Trabalho de Conclusão de Disciplina

Aos alunos faltosos a uma das provas presenciais, tanto a discursiva como a objetiva,

ou àqueles que não obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco), será dado o direito

de realização de uma prova optativa (A3). É vedada a substituição de nota de uma das

componentes de avaliação somativa por nota obtida em outra componente. A prova

optativa será composta de questões discursivas e será aplicada ao final do módulo.

O resultado obtido na prova A3 substituirá a menor das notas das provas presenciais

(A1 ou A2), que compõem o segmento de avaliação somativa, para o novo cálculo da

média (M).

Apurados os resultados obtidos nas provas presenciais e no trabalho de conclusão de

disciplina, será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver média (M) igual

ou superior a 5,0 (cinco). Não há segunda chamada para as duas primeiras verificações

(A1 ou A2), mas apenas para a terceira (A3), por motivo justo, a juízo do Coordenador

de Curso.

17.1.1 - Frequência

Considerando a natureza do curso de EaD exige-se frequência nos seguintes casos:

• Avaliação presencial;

• Estágio curricular.

Nas avaliações presenciais, o controle da frequência é realizado pelo tutor presencial

juntamente com assinatura de ata de presença.

O acompanhamento das atividades de estágio curricular é realizado sob a coordenação

da divisão de estágios, mediante apresentação de documentos comprobatórios.

77

17.3 – Avaliação do Curso de EaD

A avaliação institucional do curso é operacionalizada pela Comissão Própria de

Avaliação Institucional (CPA), realizada periodicamente, ao longo dos períodos letivos

pelos corpos discente, docente e técnico-administrativo, permitindo tomadas de

decisões que vão ao encontro das defasagens identificadas, reiterando o compromisso

com a qualidade do ensino assumido pela Instituição.

A avaliação levará em conta a multidimensionalidade do processo educacional que

supere os limites da teoria da medida, promovendo o diagnóstico constante para

avaliação da efetividade do projeto pedagógico e compreensão do processo de

construção/apropriação do conhecimento/desenvolvimento de competências dos alunos

através das suas produções, vivências e ações na sua trajetória de formação

profissional.

A avaliação define-se, nesse nível, em consonância com o Projeto de Avaliação

Institucional, como estratégia capaz de verificar resultados, relativos aos objetivos do

curso, assim como verificar a efetividade do processo e das condições de ensino-

aprendizagem; inclui, ainda, as modalidades de inserção institucional e social do curso.

Terá como objetivo geral rever e aperfeiçoar o Projeto Pedagógico, promovendo a

permanente melhoria das atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa (práticas

investigativas), à extensão e à assistência individual e coletiva. Constitui-se em

objetivos específicos da avaliação do projeto pedagógico:

• Diagnosticar as tarefas acadêmicas nas dimensões de ensino, pesquisa/práticas

investigativas e extensão;

• Identificar mudanças necessárias e promover sua implantação, contribuindo para

a reformulação e melhoria do Curso.

Na mesma direção, é meta da UCB manter um acompanhamento periódico dos Polos

78

de apoio presencial, objetivando garantir a excelência do ensino e a satisfação dos

alunos no sentido de formar com responsabilidade, observando e respeitando, sempre,

as diferenças e as variedades que fazem do ensino a distância uma modalidade

firmada na heterogeneidade.

17.4 – Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD

O Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD – constitui-se numa atividade acadêmica

de sistematização do conhecimento sobre temas selecionados pelos

professores/tutores das disciplinas dos cursos, desenvolvido mediante controle,

orientação e avaliação docente, cuja exigência é um requisito de avaliação do aluno.

Entende-se por atividades acadêmicas aquelas que articulam e inter-relacionam os

conteúdos das disciplinas estudadas com as experiências cotidianas, dentro e fora da

instituição, para ratificar, retificar e/ou ampliar o campo de conhecimento do aluno.

O TCD:

• Será desenvolvido individualmente ou em grupo;

• Contemplará os aspectos teóricos e metodológicos abordados nas disciplinas.

São objetivos do TCD:

1. Oportunizar ao acadêmico a articulação entre práticas investigativas e ensino;

2. Contribuir para o debate de temas específicos que sejam relevantes para o ensino e

o aprendizado dos conteúdos programáticos;

3. Incentivar a pesquisa bibliográfica, levando o acadêmico a identificar fontes de

informações relevantes ao seu desenvolvimento intelectual;

4. Subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a articulação dos conteúdos

programáticos das disciplinas integrantes do currículo.

O TCD constitui um dos componentes de avaliação junto com os demais instrumentos

de avaliação docente.

79

18 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ALMEIDA, F. J. de. Educação a Distância. São Paulo, Brasil, Fundação Padre José de Anchieta Centro Paulista de Rádio e TV Educativas – TV Cultura, Entrevista não- Formal. Paulo Alcântara Gomes, 2007.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Publicada D.O.U. de 05/10/1988, p. 1. BOTH, Ivo José. Avaliação Planejada, Aprendizagem Consentida. Curitiba – Editora

IBPEX, 1996.

BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação. Brasília: MEC, 2000.

BRASIL. Lei n. 9.394/1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. D.O.U. de 23/12/1996, p. 27833.

BRASIL. Ministério da Educação. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Brasília, DF, 2006.

BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.

BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil: estratégias e orientações para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC, 2000. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.

BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais para a formação de professores. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC, 2002.

BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais de Qualidade para Cursos a Distância.

Secretaria de Educação a Distância. Brasília: MEC, 2003.

BORDENAVE, J. D. & PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-Aprendizagem.

80

Petrópolis: Vozes, 1993.

CÉSAR, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto de um processo em construção”. IN: RODRIGUES, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a 2002. Niterói: UFF, 2, 2002. CUNHA, J. Formação Continuada de Professores: Tendências e Perspectivas na Formação Docente no Brasil, 2007. In: Revista Nova: Natal. Disponível em: mail.falnatal.com.br:8080/revista_nova/a3_v3/artigo_10.pdf. Acesso em 04 jan. 2009. DIAS SOBRINHO, J. AVALIAÇÃO. Políticas Educacionais e Reformas da

Educação Superior. 1. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2003. v. 1. 198 p.

DELORS, J. A Educação para o Século XXI — Questões e Perspectivas. 1 ed. Porto Alegre: Artmed Brasil, 2005. 1256p. ISBN: 8536304359.

ESTRELA, A. & NÓVOA, A. (Orgs.) Avaliações em educação? Novas perspectivas. Lisboa: Porto, 1999.

FARIAS, I. Inovação, Mudança e Cultura Docente. Brasília: Líber Livro, 2006.

FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à Prática Educativa. Editora Paz e Terra. Coleção Saberes, 1996. ISBN: 85-219-0243-3

GARCIA, Regina Leite & MOREIRA, Antino Flávio Barbosa. Currículo na Contemporaneidade: incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2003.

IMBÉRNON, F. Formação permanente do professorado: novas tendências. Tradução de Sandra Trabucco Valenzuela. São Paulo: Cortez, 2009.

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Brasília, DF, 2005.

MACHADO, N. J. “Sobre a ideia de competência”. In: PERRENOUD, P.; THURLER, M. G. (Orgs.). As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.

MELO, P. T. DA C., 1999. Requalificação de Trabalhadores e Formação a Distância no Ensino Médio: SIVIRA, Sistema Virtual de Aprendizagem. Dissertação para obtenção

81

do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.), Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia - COPPE/UFRJ, Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, Rio de Janeiro, Brasil, Fevereiro 1999.

MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrtand, Brasil, 2004.

______. A religião dos saberes: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.

RISTOFF, D. & LIMANA, A. O ENADE como parte da avaliação da educação superior. Disponível em: http://www.inep.gov.br/imprensa/artigos/enade.htm Acesso em: 23/05/06.

SACRISTÁN , J.G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: ArtMed, 1999.

TEDESCO, J. C. Educação e Novas Tecnologias: esperança ou incerteza? Tradução de Claudia Berliner, Silvana Cobucci Leite. São Paulo: Cortez; Buenos Aires: Instituto Internacional de Planeamiento de la Educacion; Brasília: UNESCO, 2004.

19 – ANEXO I (Gestão Acadêmico-Administrativa EaD)

19.1 – Estrutura Acadêmica e Organizacional

A Universidade implantou, para o gerenciamento e supervisão dos cursos de graduação

na modalidade a Distância, o Centro de Educação a Distância – CEaD.

Cabe ao CEaD:

• Integrar a EaD aos processos institucionais referentes ao ensino de graduação,

proporcionando ao corpo discente o acesso aos serviços acadêmico-administrativos,

durante todo o seu percurso na nossa IES;

• Elaborar/atualizar os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação;

82

• Definir e controlar a logística dos processos tutoriais;

• Promover a interatividade entre os alunos e a equipe multidisciplinar;

• Coordenar a equipe docente responsável pela produção do material didático;

• Definir e controlar a logística da distribuição do material didático;

• Definir critérios de avaliação do desempenho do estudante;

• Utilizar os resultados da Avaliação Institucional para nortear ações corretivas;

• Elaborar programa de qualificação em EaD para o corpo social da UCB;

• Definir critérios, com a equipe da Avaliação Institucional e o MEC, para

estabelecimento de parceria com Instituições para implantação de Polos de Apoio

Presencial;

• Interagir com os demais setores da Universidade, ressaltando principalmente sua

articulação permanente com:

• A Diretoria de Informática – DIRINF – responsável pela implantação,

atualização e manutenção do ambiente de aprendizagem colaborativa mediada

pela tecnologia;

• A Biblioteca Manuel Bandeira – BMB;

• O Instituto de Comunicação – ICOM – responsável pelo design, criação

gráfica e editoração de parte do material didático;

• A Comissão Própria de Avaliação, CPA, e o setor de Avaliação Institucional –

responsável por todos os procedimentos de avaliação da UCB.

• Acompanhar e supervisionar a atuação dos Coordenadores dos Polos de Apoio

Presencial;

• Acompanhar e supervisionar os serviços estabelecidos a partir de convênios

firmados para a efetividade da modalidade;

• Garantir a qualidade do processo ensino/aprendizagem.

A UCB ampliou sua área de atuação, formando turmas em Polos de Apoio Presencial,

distribuídos em várias Unidades Federativas sem, contudo, deixar de atender às

demandas local. Vale ressaltar que, considerando a atuação da UCB, por meio de seus

83

cursos, em âmbito nacional, em EaD, estes foram ofertados com uma sistemática

diferenciada: oferta modular, com encontros presenciais.

19.1.1 – Coordenação do CEaD

Compete à Coordenação do CEaD exercer as seguintes atribuições:

• Representar o CEaD em todas as instâncias da UCB e em eventos promovidos

pela comunidade externa;

• Propor e manter a infraestrutura do CEaD;

• Indicar ao Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente os

Coordenadores de Cursos a Distância, bem como os demais integrantes da

estrutura do CEaD;

• Cumprir e fazer cumprir todas as decisões legais e as normas emanadas dos

órgãos competentes oficiais e institucionais, relativas a EaD na UCB;

• Convocar e presidir as reuniões da Câmara Técnica do CEaD, com direito

apenas ao voto de qualidade;

• Encaminhar às instâncias superiores da UCB propostas dos cursos a distância,

bem como suas eventuais alterações aprovadas pela Coordenação do CEaD;

• Executar a gestão administrativo-financeira dos cursos de EaD, incluídos no

orçamento do CEaD;

• Propor Plano de Recursos Humanos para o CEaD, quando necessário;

• Participar dos processos de seleção, promoção, licença e dispensa de

professores para EaD, nos termos do Regimento Geral e do Plano de Carreira

Docente da UCB;

• Planejar e supervisionar as atividades acadêmicas e administrativas do CEaD;

• Planejar e supervisionar programa de capacitação/qualificação do corpo docente

e de tutores;

• Manter contato com as comunidades interna e externa a UCB no sentido de

divulgar as ações do CEaD, com a finalidade de estabelecer parcerias e/ou

outras formas de cooperação para viabilização de projetos em EaD;

84

• Decidir sobre requerimentos de integrantes da comunidade do CEaD, relativos a

assuntos para os quais tenha competência, encaminhando os demais casos à

apreciação da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente;

• Buscar a cooperação técnica, através de convênios e parcerias com outras

instituições de ensino superior, nacionais ou internacionais, visando ao

desenvolvimento e à oferta de cursos na modalidade a distância;

• Apresentar à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente da UCB

relatório periódico das atividades desenvolvidas no CEaD e em cada curso

oferecido a distância, como subsídio à elaboração da proposta orçamentária

para o exercício subsequente;

• Prestar contas à Reitoria e aos demais órgãos competentes quanto ao

cumprimento do orçamento do CEaD;

• Acompanhar a execução e prestação de contas de convênios, acordos e

contratos;

• Zelar pelo patrimônio do CEaD;

• Exercer poder disciplinar de acordo com Regimento Geral da UCB;

• Exercer outras atribuições previstas no Regimento Geral da UCB, e aquelas que

lhe forem atribuídas pela Reitoria da UCB e pelos órgãos da Administração

Superior da Instituição.

19.1.2 – Coordenação do Curso

O coordenador do curso é escolhido dentre os membros da UCB, em sua área, por

indicação da Coordenação do CEaD e aprovação do Vice-Reitor de Ensino de

Graduação e Corpo Discente, Reitor e da Chanceler, para um mandato de dois anos,

podendo ser reconduzido, o mesmo acontecendo com os coordenadores-adjuntos.

São atribuições do coordenador do curso:

• Coordenar a construção, implementação e reconstrução do projeto pedagógico

do curso;

85

• Supervisionar o desenvolvimento das disciplinas e atividades do curso,

observando o cumprimento das ementas, objetivos e bibliografia;

• Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e as

avaliações propostas pelo corpo docente do curso;

• Selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos e

atividades pedagógicas;

• Identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e

atitudes;

• Definir bibliografia, videografia, iconografia, audiografia, tanto básicas quanto

complementares;

• Realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem, em

particular motivar, orientar, acompanhar e elaborar avaliação dos estudantes;

• Propor e conduzir reuniões do Colegiado de Curso (todos os membros do

Colegiado fazem parte do Núcleo Docente Estruturante);

• Coordenar todas as atividades do Colegiado de Curso;

• Articular-se com os cursos que oferecem disciplinas ao curso;

• Cumprir das decisões do Colegiado de Curso;

• Adotar, em caso de emergência, as providências indispensáveis ao bom

funcionamento do curso;

• Verificar o cumprimento de exigências necessárias à integralização curricular;

• Organizar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outras atividades

de interesse do curso, por sugestão do Colegiado;

• Analisar documentos/processos de origem interna e externa;

• Reunir-se com professores e tutores;

• Coordenar as atividades pedagógicas e administrativas articuladas no projeto

pedagógico do curso;

• Articular-se com outros cursos de licenciatura;

• Cumprir as decisões da Coordenação do CEaD e Vice-Reitoria de Ensino de

Graduação e Corpo Discente;

86

• Supervisionar o cumprimento das atribuições do coordenador do Polo de Apoio

Presencial;

• Supervisionar o cumprimento das atribuições de cada docente e das atividades

de tutoria do curso;

• Fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo docente;

• Dar cumprimento às decisões dos órgãos de registro, controle e arquivo da

documentação acadêmica do curso, aos corpos docente e discentes;

• Responsabilizar-se pela entrega dos registros dos resultados do curso, seja em

via impressa ou on-line;

• Instruir processos e dar parecer sobre assuntos de ordem didático-científica,

quando solicitado;

• Acompanhar a elaboração do material didático do curso;

• Orientar os Encontros Presenciais do curso junto ao CEaD e aos Polos;

• Exercer outras atribuições que lhe sejam delegadas pela Coordenação do CEaD

e as previstas na legislação federal e no Regimento Geral da UCB.

• Decidir sobre o aproveitamento de créditos obtidos em outras Instituições.

19.2 – Sistemas de Comunicação

A UCB acredita que um ensino de qualidade, seja ele ofertado na modalidade

presencial ou a Distância, deve ser efetuado a partir da utilização de metodologias

inovadoras que rompam com os padrões antigos e tradicionais, os quais focam, na

figura do docente, a responsabilidade total pelo processo ensino-aprendizagem.

A ênfase no aprender a aprender, na abordagem construtivista, no deslocamento do

foco do professor para o aluno, enquanto ator principal do processo e nas novas

competências e habilidades do docente, que passa a deixar de ser o transmissor de

conhecimentos e passa a ser o mediador, motivador, provocador e deflagrador de

estudos e aprendizado, não são características peculiares da EaD e muito menos

concebidas por esta modalidade. As estratégias de ensino, hoje, já são incrementadas

a partir das novas formas de comunicação e da consideração do potencial de

87

informação da Internet, dentre outros, bem como as metodologias de ensino inovadoras

vem sendo utilizadas, tradicionalmente, com grande sucesso.

Diante do exposto, a Universidade Castelo Branco tem como meta, na EaD, a partir de

um aprimoramento constante de seu portal educacional, WEBCAF, focar-se,

prioritariamente, em uma aprendizagem colaborativa, mediada pela tecnologia,

reconhecendo que esta conquista é paulatina face à necessidade do estabelecimento

de uma nova cultura para a educação, buscando sensibilizar, permanentemente, a

comunidade interna e externa. Atualmente, a UCB transita na intermediação entre o

ensino a Distância e a aprendizagem colaborativa.

Para o processo de interação e interatividade, serão utilizados meios diversificados de

comunicação e processamento geral de informações: ambiente web para educação

virtual, através de portais, site da IES, disponibilização de 0800 para esclarecimentos

de dúvidas administrativas, técnicas e acadêmicas, correio eletrônico, materiais

impressos e DVDs com foco em uma abordagem construtivista.

19.2.1 – Momentos Presenciais e a Distância

Todas as disciplinas oferecem encontros presenciais e virtuais mediados por tutores de

forma presencial ou virtual. Tais encontros são realizados nos Polos de Apoio

Presencial.

Nos encontros presenciais, são realizadas avaliações (prova/trabalho) sob a mediação

de tutores.

O tutor presencial recebe apoio do Coordenador do Polo e tem o seu planejamento

previamente programado pelo professor e disponibilizado no portal tutoria. Neste

ambiente virtual, também é realizada a capacitação do tutor que tem, em sua carga

horária semanal, um momento para tal.

88

Nos Polos, o corpo discente terá a oportunidade de utilizar o laboratório de informática,

em horários previamente estabelecidos para atendimento e esclarecimento de dúvidas

pelos tutores a distância, bem como para elaborar trabalhos e estudos, ficando,

também, disponibilizada a biblioteca.

De uma forma geral, o curso terá uma distribuição de momentos presenciais e não-

presenciais, promovendo a interação e interatividade como forma e meio principal para

o desenvolvimento da aprendizagem.

Considerando-se a tutoria a distância, o aluno poderá utilizar o acesso virtual à tutoria,

para esclarecimento de dúvidas, sendo a sua central localizada na unidade sede da

UCB.

Todas as informações pertinentes a questões acadêmicas e administrativas estão

disponibilizadas no ambiente do aluno.

19.3 – Material Didático

O curso na modalidade a Distância apresenta material didático disponibilizado em mídia

impressa, em ambiente web virtual, entre outros.

Cada Polo disponibiliza, na biblioteca física, livros constantes da bibliografia básica e

complementar de cada disciplina.

19.3.1 – Materiais Pedagógicos

São produzidos livros didáticos e instrucionais. Os materiais são adotados

considerando as especificidades inerentes às disciplinas. Essa diversidade visa a

motivação para o autoestudo.

19.4 – Equipe Multidisciplinar – EaD

89

O Curso na modalidade a distância da UCB conta com uma equipe multidisciplinar

responsável pelo seu planejamento, implementação e gerenciamento.

Em anexo encontra-se relação nominal do corpo docente (diretores, coordenadores e

professores), tutores a distância e presenciais e corpo técnico-administrativo do Curso,

com a respectiva titulação e regime de trabalho.

19.4.1 – Corpo Docente

A UCB conta com uma equipe de professores pós-graduados que vêm participando do

processo de implementação dos cursos a distância.

Esses profissionais, além da vasta experiência acadêmica, vêm se aperfeiçoando na

metodologia da EaD por meio de palestras, seminários, fóruns e qualificação

permanentes que são oferecidos pela UCB.

19.4.2 – Conteudista

O conteudista é um profissional participante do quadro docente da UCB ou professor

convidado. Sua principal função é elaborar os conteúdos e materiais didáticos, em

formato gráfico e/ou digital para programas a distância.

19.4.3 - Atribuições do Tutor a Distância

• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático da

disciplina sob sua responsabilidade, demonstrando domínio do conteúdo

específico da área;

• Participar das atividades de capacitação/avaliação de tutores presenciais;

• Auxiliar o corpo docente da disciplina em todas as suas funções, inclusive na

capacitação e apoio aos tutores presenciais;

90

• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações da disciplina sob sua

responsabilidade;

• Atender às consultas dos estudantes, certificando-se de que a dúvida foi

sanada;

• Enfatizar aos alunos a necessidade de adquirir autonomia de estudo e

aprendizagem;

• Orientar os alunos sobre a importância da utilização de todos os recursos

oferecidos para a aprendizagem;

• Encorajar e auxiliar os estudantes na busca de informações adicionais nas mais

diversas fontes, tais como: bibliotecas virtuais, endereços eletrônicos, bibliotecas

etc;

• Participar do processo de avaliação do material didático da UCB, quando

solicitado;

• Acompanhar e atualizar as informações pertinentes à sua disciplina, no

ambiente virtual de aprendizagem;

• Auxiliar o professor na elaboração, preparação e teste de atividades práticas

presenciais;

• Comunicar-se com os estudantes ausentes às avaliações por e-

mail/telefone/sala de tutoria, incentivando-os a recorrer à tutoria a

distância/presencial, como um auxílio precioso no processo de aprendizagem;

• Cumprir, com pontualidade, os horários de atendimento aos estudantes, bem

como as tarefas designadas pela Coordenação do Curso;

• Participar da correção das avaliações tanto presenciais como a distância, bem

como da elaboração de gabaritos, quando solicitado;

• Emitir relatórios periódicos com o registro da participação dos estudantes, suas

principais dúvidas e respectivas orientações dadas;

• Registrar informações sobre os tipos e níveis de dificuldade que os estudantes

apresentaram em relação às disciplinas e ao material didático;

• Apresentar um relatório semestral à Coordenação do Curso, com vistas à

avaliação do trabalho pedagógico.

91

19.4.4 - Atribuições do Tutor Presencial

• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático das

disciplinas sob sua responsabilidade, demonstrando domínio de suas atribuições

no referido processo;

• Conhecer a estrutura de funcionamento do Polo de Apoio Presencial onde atua;

• Participar das atividades de capacitação/avaliação dos tutores. Isto envolverá

deslocamentos para outras cidades (para um Polo diferente do de sua atuação

ou para a UCB), podendo haver necessidade de pernoite.

• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações das disciplinas sob sua

responsabilidade;

• Estar presente no Polo, no horário previsto, para atendimento e orientação dos

estudantes;

• Orientar e incentivar os estudantes nas aulas práticas, nos trabalhos em grupo

da disciplina, nas atividades presenciais, a Distância e na plataforma da UCB;

• Orientar, pela prática, o estudante para a metodologia da educação a distância,

enfatizando a necessidade de se adquirir autonomia de aprendizagem;

• Familiarizar o estudante com o hábito da pesquisa bibliográfica (sugerida ou

não no material didático), para o aprofundamento e atualização dos conteúdos;

• Relacionar e encaminhar dúvidas à tutoria a Distância e/ou corpo docente da

disciplina;

• Participar da aplicação das avaliações presenciais, seguindo escala feita pelo

diretor de Polo e coordenador do curso, em número proporcional à carga horária

total de cada tutor;

• Participar da confecção do gabarito de correção das avaliações, quando

solicitado;

• Aplicar avaliações nos Polos;

92

• Corrigir as avaliações, quando solicitado;

• Registrar a presença e a participação dos estudantes nos encontros

presenciais;

• Produzir avaliações formativas;

• Manter-se em comunicação permanente com o corpo docente da disciplina,

bem como com o coordenador do curso e o coordenador do Polo;

• Apresentar um relatório semestral à coordenação do curso, com vistas à

avaliação do trabalho pedagógico.

19.5 – Corpo Técnico-Administrativo - EaD

A UCB tem um corpo técnico-administrativo em sua unidade sede, onde se situa o

CEaD e, nos Polos de Apoio Presencial, tem uma equipe técnica-administrativa

experiente e com aderência à função exercida.

19.5.1 – Coordenação do Polo de Apoio Presencial

Considerando o Coordenador de Polo de Apoio Presencial como o representante

imediato da IES, tendo, ele, a responsabilidade de tornar efetivos os processos

acadêmico/pedagógicos e administrativos da unidade, deve estar em constante

comunicação com a Coordenação do CEaD e com a Vice-Reitoria de Ensino de

Graduação e de Corpo Discente. Periodicamente, são realizados encontros presenciais

com os coordenadores de Polo para sensibilização e engajamento dos mesmos nos

procedimentos e rotinas institucionais.

São atribuições da coordenação do Polo de Apoio presencial:

• supervisionar e controlar todas as atividades acadêmicas e administrativas

articuladas no projeto pedagógico do curso;

• assegurar a existência em quantidade e qualidade de equipamentos utilizados no

processo ensino/aprendizagem;

93

• fazer cumprir as decisões da coordenação do Curso e a Coordenação do CEaD;

• articular-se, permanentemente, com a coordenação do curso e com a direção do

CEaD;

• supervisionar e responsabilizar-se pelo cumprimento de exigências necessárias

à integralização curricular;

• coordenar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outros de interesse

do curso, propostos pelo CEaD;

• fazer reuniões com a equipe multidisciplinar do Polo;

• coordenar a implementação do projeto pedagógico do curso;

• acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e as

avaliações;

• supervisionar o cumprimento das atividades de tutoria do curso.

19.6 – Infraestrutrura da EaD

A Universidade Castelo Branco, como já mencionado, implantou, em sua Unidade

Sede, que também funciona como Polo de Apoio Presencial, o Centro de Educação a

Distância (CEaD), responsável pelo gerenciamento dos cursos promovidos a Distância.

19.6.1 – Polo de Apoio Presencial

De acordo com o Ministério de Educação, “o Polo de apoio presencial é a unidade

operacional para desenvolvimento descentralizado de atividades acadêmicas,

pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância”.

Desse modo, a UCB entendendo a importância da infraestrutura destas unidades por

auxiliarem o desenvolvimento do curso e representarem a IES, estabeleceu critérios,

para a implementação de parcerias com instituições para atuarem como tal. Ressalta-

se que os mesmos foram revistos face ao recente instrumento elaborado pelo MEC

para o credenciamento de Polo e, que as unidades da UCB, anteriores a esta revisão,

estão se adaptando para atendimento às exigências.

94

Considerando-se o descrito, os Polos de Apoio Presencial da Universidade Castelo

Branco, apresentam disponíveis: biblioteca, laboratório de informática com acesso a

Internet de banda larga, sala para secretaria, laboratórios de Informática e salas para

tutoria e provas presenciais.

Na estrutura do sistema basilar da UCB, cada Polo deve realimentar o sistema com as

informações imprescindíveis ao bom funcionamento do CEaD, para permitir que todos

os atos legais e próprios de uma Instituição de Ensino Superior sejam resguardados.

19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidades das Avaliações em

EaD

Considerando-se os diversos Polos de Apoio Presencial, a UCB, para assegurar a

qualidade, estabeleceu procedimentos necessários a segurança e inviolabilidade na

aplicação das Prova Escritas. A seguir é descrita a logística do processo:

• Todas as provas são presenciais, individuais, sem consulta;

• Todas as avaliações são aplicadas pelos tutores presenciais responsáveis pelas

disciplinas, e as mesmas são enviadas diretamente para o Polo de Apoio

Presencial. Nestas avaliações, o conteúdo do envelope lacrado com as provas,

deve ser aberto somente no dia da prova na presença dos alunos, já com a

etiqueta do destinatário para devolução das provas;

• Além do pacote de provas, são encaminhadas a listagem nominal dos alunos e

ata de prova;

• O tutor deverá abrir os envelopes das provas na presença de três alunos que

serão testemunhas, conferir o número de provas enviadas de acordo com as

informações contidas na ata, preenchê-la solicitando a assinatura de três alunos

testemunhas, distribuir aos alunos as provas e coletar as assinaturas nas listas

de presença;

• A ata é o documento em que o tutor registra toda eventual irregularidade com

95

relação a recebimento, aplicação e envio das avaliações. Deve ser preenchida

corretamente para garantir a eficiência e a seriedade do sistema, sendo

necessário explicar aos alunos a importância de se conferir a ata antes de

assiná-la. Quando o tutor detectar algum problema operacional (falta de provas,

provas a mais, questões inadequadas e outros), deverá utilizar a ata da

avaliação para registrar a ocorrência. A coordenação irá verificar as ocorrências

ao receber a ata e tomará as devidas providências;

• Com as avaliações, o tutor receberá duas listas contendo os nomes de todos os

alunos cujas provas se encontram no envelope. Cada um deles deverá assinar

as duas listas, junto ao seu nome. Uma lista deve ser enviada para a UCB,

anexada ao pacote de avaliações. A outra deverá ser arquivada pelo tutor para

seu controle;

• Ao final da avaliação, o tutor presencial deverá organizar o material da seguinte

forma: provas, a lista de frequência e em primeiro plano a ata. Em seguida, o

tutor deverá colocar todos estes documentos, já separados e organizados, no

envelope vazio com a etiqueta do destinatário e lacrar o envelope, solicitando

para os três últimos alunos ao finalizarem a prova para assinar sobre o lacre. As

assinaturas nos envelopes após a aplicação são primordiais, pois atestam a não-

violação do lacre. Se o curso tiver mais que um tipo de prova, os envelopes

deverão ser lacrados separadamente, após a aplicação da prova. Cada envelope

de avaliações deverá obrigatoriamente conter as assinaturas de três alunos no

lacre, caso não esteja lacrado corretamente as provas serão anuladas;

• O material deve ser enviado por correio no próximo dia útil à aplicação das

provas. No recibo de postagem das avaliações (sedex) está contido o número do

objeto, devendo o tutor guardá-lo até que as notas sejam divulgadas. É vetada a

compra de envelopes sedex no correio, pois todos os envelopes necessários a

devolução das provas serão previamente enviados.

96

20 – ANEXO II (EMENTÁRIO)

20.1 – Ementário (Bibliografias Básica e Complementar)

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 75h

Disciplina: Didática Créditos: 5

Ementa

Princípios da Didática, identidade profissional e prática docente. Tendências

pedagógicas. Planejamento educacional. Projeto Pedagógico. Estudos culturais,

currículo e educação. Projetos de trabalho. Avaliação: perspectivas atuais. Tecnologias

da informação e comunicação nas práticas educativas.

Objetivos

• Compreender a importância da Didática no processo ensino-aprendizagem;

• Entender a relação entre teoria e prática;

• Perceber que ensinar, nos dias atuais, é transformar informação em

conhecimento;

• Conhecer as principais tendências pedagógicas, a fim de analisá-las e utilizá-las

em suas práticas educativas;

• Compreender a importância do planejamento na prática educativa e os diversos

tipos de planejamento;

• Perceber que a avaliação, nos dias atuais, é comprometida não mais com o

produto, mas com o processo;

• Reconhecer a avaliação como diagnóstico do processo ensino-aprendizagem,

97

não como produto;

• Diferenciar Planejamento de Projeto Político Pedagógico;

• Compreender como elaborar um Projeto Político Pedagógico;

• Conhecer as Tecnologias da Informação e Comunicação, bem com sua

importância para a Educação Contemporânea.

Programa

UNIDADE 1 – DIDÁTICA, IDENTIDADE PROFISSIONAL E CONTEXTUALIZAÇÃO DA

PRÁTICA DOCENTE

1.1 - Didática: aspectos históricos

1.2 - A Didática e a construção da identidade profissional

1.3 - A formação reflexiva do professor

1.4 - A função social do ensino e suas implicações: visões de homem, sociedade e

educação

UNIDADE 2 – PRÁTICAS DOCENTES E SUAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS

2.1 - Educação Bancária e Educação Problematizadora

2.2 - Pedagogia Liberal e Pedagogia Progressista

2.3 - Ambientes educativos e a epistemologia docente

2.4 - Tendências pedagógicas e o processo de ensino e de aprendizagem na

perspectiva de Mizukami

UNIDADE 3 – PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

3.1 - Planejamento versus Plano: Conceito e Abordagens

3.2 - O Projeto Político Pedagógico

3.2.1 - Definição de projeto

3.2.1 - Conhecendo um Projeto Pedagógico

3.3 - Planejamento na Prática

3.3.1 - Objetivos educacionais

3.3.2 - Seleção e organização dos conteúdos

3.3.3 - Seleção e organização de procedimentos de ensino

98

3.4.4 - Seleção de recursos

3.4.5 - Avaliação

UNIDADE 4 – ESTUDOS CULTURAIS, CURRÍCULO E EDUCAÇÃO

4.1 - Conceitos Históricos de Currículo Educacional

4.1.1 - Currículo formal

4.1.2 - Currículo em ação

4.1.3 - Currículo oculto

4.2 - Identidade, currículo e multiculturalismo

4.3 - Parâmetros Curriculares Nacionais e Temas Transversais

4.3.1 - Significados e críticas em relação aos Parâmetros Curriculares Nacionais e

Temas Transversais

4.3.2 - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil

4.3.3 - Multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e

transdisciplinaridade

UNIDADE 5 - PROJETOS DE TRABALHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO ENSINO

FUNDAMENTAL

5.1 - Conceituando a Pedagogia de Projetos

5.2 - Projetos de trabalho versus centros de interesse

5.3 - Projetos de Trabalho e Currículo

5.3.1 - Na Educação Infantil

5.3.2 - Nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental

UNIDADE 6 – AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS ATUAIS

6.1 - Histórico do conceito de inteligência: teoria das inteligências múltiplas

6.2 - Avaliação no processo ensino-aprendizagem

6.2.1 - Diagnóstico das necessidades

6.2.2 - Instrumentos avaliativos

6.2.3 - Construção de questões objetivas e dissertativas: normas e técnicas

99

UNIDADE 7 – TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NAS PRÁTICAS

EDUCATIVAS

7.1 - Conceitos e significados

7.2 - Teoria histórico-cultural

7.3 - Os espaços da escrita: letramento

7.4 - Propostas educativas

7.4.1 - Uso de Softwares Educativos

7.4.2 - Uso de Softwares Sociais (Orkut, Messenger, Blogs, Chats, Twitter, entre

outros)

Bibliografia Básica FREIRE, Paulo. Medo e ousadia: cotidiano do professor. São Paulo: Paz e Terra, 1990.

MAIA, Christiane Martinatti; SCHEIBEL, Maria Fani. Didática: organização do Trabalho

Pedagógico. Curitiba: IESDE, 2006.

MELLO, Leila Mara. Didática - Rio de Janeiro: UCB, 2007.

Bibliografia Complementar

PILLETI, Claúdio. Didática Geral. São Paulo: Ática, 1991.

SACRISTAN, Jose Gimeno. O Currículo Uma Reflexão Sobre A Prática. Porto Alegre:

Artmed, 2000.

100

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 90h

Disciplina: Educação Inclusiva Créditos: 6

Ementa

As dimensões do conceito de Educação Inclusiva. Implicações das diferenças:

Necessidades e Potencialidades na Aprendizagem. Libras – o ambiente escolar como

Espaço Promotor de Integração.

Objetivos

• Proporcionar a compreensão das diversidades, do preconceito, do estigma e dos

estereótipos;

• Discutir a concepção da normalidade e anormalidade, investigando dificuldades

de aprendizagem.

Programa

UNIDADE 1 - AS DIMENSÕES DO CONCEITO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

1.1 - A construção histórica da segregação dos diferentes: o preconceito, o estigma e

os estereótipos

1.2 - Conceituação de normalidade e anormalidade

1.3 - A Educação Inclusiva no cenário mundial e nacional – documentos oficiais

UNIDADE 2 - IMPLICAÇÕES DAS DIFERENÇAS: NECESSIDADES E

POTENCIALIDADES NA APRENDIZAGEM

2.1 - O aluno e a dificuldade escolar

2.2 - Conhecendo as diferenças: distúrbios de aprendizagem mais comuns (da fala e

psicomotores), as condutas típicas, transtorno de conduta, altas habilidades, as

deficiências: mental, física, visual e auditiva

2.3 - As diferenças da aprendizagem no contexto das inteligências múltiplas

101

UNIDADE 3 - LIBRAS – O AMBIENTE ESCOLAR COMO ESPAÇO PROMOTOR DE

INTEGRAÇÃO

3.1 - Surdez - principais barreiras e formas de superação

3.2 - O estudo da Libras e a importância do coletivo escolar no envolvimento com a

Educação Inclusiva

3.3 - A construção de um ambiente escolar inclusivo: intervenções e adaptações à

rotina escolar

Bibliografia Básica

JOHANN, Ana Paula et al. Projetos de Inclusão Social: casos de sucesso. Curitiba:

IESDE Brasil S.A., 2007.

ROSA, Suely Pereira da Silva; el al. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da

Inclusão. Curitiba: IESDE, 2003.

SILVA, Maria de Fátima Minetto Caldeira. Diversidade na aprendizagem das pessoas

com necessidades especiais. Curitiba: IESDE, 2005.

Bibliografia Complementar

Mazzotta, M.J.S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo:

Cortez, 1996.

SIMÕES, Maria de Fátima Cardoso & AMARO, Vânia Luiza de Azevedo. Educação

Inclusiva: Libras. - Rio de Janeiro: UCB, 2007.

102

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 30h

Disciplina: Introdução à Filosofia Créditos: 2

Ementa

As formulações míticas, religiosas e filosóficas. Matriz e história dos

pensamentos africano, ameríndio, ocidental e oriental. O pensamento de uma época

(as escolas) e como conhecimento construído ao longo do tempo. A importância da

Filosofia para os seres humanos e para o conhecimento científico. A ética e a ação.

Reflexão crítica sobre o ser humano e a sua posição no tempo e no espaço. Filosofia e

natureza.

Objetivo

• Compreender as grandes escolas de pensamento filosófico.

Programa

UNIDADE 1 - AS CONCEPÇÕES DO HOMEM NA FILOSOFIA DA ANTIGUIDADE

CLÁSSICA

1.1 - Introdução: Mito e Filosofia

1.2 - Os sofistas e o ideal humano da polis : o conceito de natureza humana

1.3 - A crítica socrático-platônica ao humanismo dos sofistas

1.4 - A antropologia platônica e aristotélica

1.5 - As representações do homem na filosofia helenística

UNIDADE 2 - A CONCEPÇÃO CRISTÃO-MEDIEVAL DO HOMEM

2.1 - Encontro das religiões reveladas com a filosofia pagã

2.2 - Santo Agostinho e a subjetividade humana

103

UNIDADE 3 - DO HUMANISMO RENASCENTISTA AO HUMANISMO MODERNO

3.1 - A ideia de Modernidade

3.2 - O humanismo renascentista

3.3 - A revolução científica moderna e a dissolução da ideia de cosmo

3.4 - A antropologia política do racionalismo clássico: Descartes e Espinosa

3.5 - A crítica espinosana ao humanismo

Bibliografia Básica

BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Filosofia. Rio de Janeiro: UCB, 2006.

CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997.

MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein.

Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.

Bibliografia Complementar

ELIADE, Mircea. Mito e realidade. São Paulo: Perspectiva, 5 ed., 2000.

REZENDE, Antonio (org). Curso de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1998.

104

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico e

Profissional Créditos: 4

Ementa

A proposta da disciplina é discutir a Universidade, o conhecimento científico, bem

como a utilização de instrumentos didáticos para leitura, estruturação, elaboração e

apresentação de trabalhos acadêmicos.

Objetivos

• Caracterizar a Universidade como espaço de produção, aplicação e veiculação do

saber científico;

• Analisar as formas de leitura, estruturação, elaboração e apresentação de trabalhos

acadêmicos.

Programa

UNIDADE 1 - UNIVERSIDADE E CIÊNCIA

1.1 - Papel social e função da universidade

1.2 - Ciência e conhecimento científico

UNIDADE 2 - A ORGANIZAÇÃO DA VIDA DO ESTUDANTE NA UNIVERSIDADE

2.1 - Os instrumentos de trabalho

2.2 - A documentação como método de estudo pessoal

2.3 - Diretrizes para leitura análise e interpretação de textos

2.4 - Diretrizes para realização de seminário

105

UNIDADE 3 - ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO

3.1 - A elaboração de trabalhos monográficos

3.2 - Apresentação de trabalhos segundo as normas da ABNT

Bibliografia Básica

FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba: IESDE

Brasil S.A., 2007.

HORN, Geraldo Balduino. Metodologia da pesquisa. Curitiba: IESDE Brasil, 2005.

TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2 ed.

Curitiba: Iesde, 2007.

Bibliografia Complementar

BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Metodologia do Trabalho Científico. Rio de Janeiro:

UCB, 2007.

MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho

Científico. São Paulo: Atlas, 2008.

106

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 90h

Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento Créditos: 6

Ementa

Estudo da ciência do comportamento humano, contextualizando sua evolução

histórica e áreas de aplicação, com destaque para o estudo do desenvolvimento

humano, suas teorias e implicações na compreensão da criança e do adolescente.

Objetivo

• Analisar o papel da Psicologia no conjunto das Ciências Humanas, discutindo o

processo de desenvolvimento humano nos seus diversos aspectos e analisando

as diversas abordagens teóricas que buscam compreender o comportamento da

criança e do adolescente.

Programa

UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA

1.1 - Evolução histórica da ciência psicológica

1.2 - Conceituação, áreas de aplicação da Psicologia e a inter-relação da Psicologia

com outras áreas do conhecimento

UNIDADE 2 - O DESENVOLVIMENTO HUMANO E AS INTERFERÊNCIAS NO

COMPORTAMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

2.1 - Conceito e etapas do desenvolvimento humano

2.2 - A interação hereditariedade e ambiente

2.3 - Aspectos psicossociais relevantes na infância e na adolescência

107

UNIDADE 3 - IMPLICAÇÕES DAS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO NA

COMPREENSÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

3.1 - As teorias do desenvolvimento e suas influências no ensino

3.2 - O desenvolvimento emocional e da personalidade

3.3 - O desenvolvimento moral e social

3.4 - O papel do professor como mediador do desenvolvimento

Bibliografia Básica

BOCK, Ana Merces Bahia & outros. Psicologias – uma introdução ao estudo de

Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.

PAULA, Ercília Maria Angelli T. de & MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia do

Desenvolvimento. 2 ed. Curitiba: IESDE, 2006

LA ROSA, Jorge. Psicologia na educação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.

Bibliografia Complementar

FREIRE, Paulo. Medo e ousadia: cotidiano do professor. São Paulo: Paz e Terra, 1990.

PIMENTA, S. G.; CHEDIN, E. & RANCO, M.A.S. (org). Pesquisa em Educação:

Alternativas investigativas com objetivos complexos. São Paulo: Loyola, 2006.

108

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 75h

Disciplina: Políticas Públicas em Educação Créditos: 5

Ementa

Estudo das políticas públicas que norteiam a educação básica considerando a

legislação vigente, desde sua organização administrativa, pedagógica e financeira

até questões e rumos que para ela se colocam, a partir dos seus princípios e de

suas finalidades.

Objetivos

• Compreender o contexto político em que as reformas educacionais brasileiras

acontecem, concebendo a educação como uma ação política e pedagógica;

• Analisar criticamente a instituição escolar nas suas dimensões estrutural,

pedagógica e política, visando reabilitar a escola pública como espaço cívico de

formação, incluindo a formação para o trabalho, no sentido da redescoberta

democrática, habilitando-a como instância promotora da cidadania.

Programa

UNIDADE 1 - A EDUCAÇÃO BÁSICA COMO UM DIREITO SUBJETIVO

1.1 - Do direito à educação com qualidade

1.2 - Obrigatoriedade, gratuidade, planejamento, financiamento e estrutura de ensino

1.3 - Educação para a cidadania e a ética

UNIDADE 2 - PLANOS E POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO NO BRASIL: PONTOS PARA

REFLEXÃO E ANÁLISE

2.1 - Aspectos históricos e constitucionais da educação brasileira

2.2 - Principais reformas educacionais brasileiras

2.3 - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

109

2.4 - O Plano Nacional de Educação

2.5 - Política educacional

2.6 - Financiamento da educação: o FUNDEF e o FUNDEB

2.7 - O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)

UNIDADE 3 - A EDUCAÇÃO NACIONAL HOJE: OS RANÇOS E OS AVANÇOS

3.1 - Concepções de LDB: a concepção liberal e suas contradições e o texto final da Lei

n.º 9394/96

3.2 - As diretrizes da educação na LDB: conceito de educação, princípios e fins, direitos

e deveres, liberdade de educar e sistema nacional de educação

3.3 - As bases da educação na LDB: educação básica, educação profissional,

educação superior, educação especial, profissionais da educação, educação a

distância, recursos financeiros

UNIDADE 4 - ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO

BÁSICA

4.1 - Níveis da administração do ensino: federal, estadual e municipal

4.2 - Estrutura didática segundo a Lei n.º 9394/96

4.3 - Educação Infantil

4.4 - Ensino Fundamental

4.5 - Ensino Médio

4.6 - Educação de Jovens e Adultos

Bibliografia Básica

BACHA FILHO, Teofilo & LOCCO, Leila de Almeida de. Direito Aplicado à Educação.

Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

SANTOS, Edméa Oliveira dos. Tendências na educação. Curitiba: IESDE, 2006.

VALLE, Bertha de Borja Reis do; et al. Políticas Públicas em Educação. Curitiba:

IESDE, 2003.

110

Bibliografia Complementar

COSTA, Vera Lúcia Cabral. Descentralização da educação: novas formas de

coordenação e financiamento. São Paulo: Cortez, 2001.

DEMO, P.. A Nova LDB: Ranços e Avanços. Campinas: Papirus, 2004.

111

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 30h

Disciplina: Sociologia Créditos: 2

Ementa

Estudo da história da Sociologia. O pensamento sociológico: referências dos

teóricos clássicos para o estudo da sociedade. Socialização, valores sociais e

individuais.

Objetivos

• Identificar o pensamento sociológico clássico, analisando sua contribuição para a

compreensão da sociedade em que vivemos;

• Compreender os processos de socialização e a formação dos valores sociais e

individuais.

Programa

UNIDADE 1 - A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO CLÁSSICO

1.1 - Conceito de Sociologia

1.2 - Objeto de estudo

1.3 - A Sociologia Clássica

1.3.1 - Positivismo

1.3.2 - Auguste Comte

1.3.3 - A Sociologia de Émile Durkheim

1.4 - Max Weber

1.5 - Karl Marx e Friederich Engels e a luta contra a exploração do homem

UNIDADE 2 - SOCIALIZAÇÃO

2.1 - A perpetuação da sociedade pela socialização

2.2 - Comunidade e sociedade

112

2.3 - As instituições sociais

2.4 - Grupo social

2.5 - Contato social

2.6 - Interação social

2.7 - Isolamento social

2.8 - Controle social

2.9 - Institucionalização das normas de comportamento

UNIDADE 3 - PROCESSOS SOCIAIS BÁSICOS

3.1 - Competição e rivalidade

3.2 - Conflito e acomodação

3.3 - Cooperação e assimilação

UNIDADE 4 - VALORES SOCIAIS E INDIVIDUAIS

4.1 - Atitudes, interesses e valores

4.2 - Atitudes, interesses e valores sociais

4.3 - Desejos fundamentais do homem

UNIDADE 5 - PROCESSO DE TRABALHO NO CAPITALISMO MODERNO X

GLOBALIZAÇÃO E A REESTRUTURA PRODUTIVA

5.1 - Acumulação primitiva do capital

5.2 - Divisão tecnológica do trabalho

5.3 - Crise da economia mundial e a globalização da economia

5.4 - Desemprego e as novas relações de trabalho

Bibliografia Básica

DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da Educação. Curitiba: IESDE,

2003.

LAZZARESCHI, NOÊMI. Sociologia geral. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

NERY, Maria Clara. Sociologia contemporânea. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

113

Bibliografia Complementar

MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.

NÉSPOLI, Ziléa Baptista. Sociologia Geral. Rio de Janeiro: UCB, 2007.

114

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 30h

Disciplina: Antropologia da Cultura Brasileira Créditos: 2

Ementa

A Antropologia como campo de conhecimento e a compreensão dos diversos

sistemas de representação e simbólicos que convivem na contemporaneidade. A

cultura como uma produção histórica, buscando, na relativização dos paradigmas

culturais, a superação do etnocentrismo, enfatizando o multiculturalismo.

Objetivos

• Possibilitar a percepção da formação profissional inserida num contexto

sociocultural específico;

• Contribuir para a criação de uma percepção do outro, suas diferenças e

complementaridades;

• Levar o aluno a perceber a cultura como uma produção histórico-social.

Programa

UNIDADE 1 – ANTROPOLOGIA: O OBJETIVO DE ESTUDO

1.1 - Sociedade e cultura

1.2 - Cultura e história de vida

1.3 - Representação e rótulos

UNIDADE 2 – A RELAÇÃO HISTÓRICO-SOCIAL DA CULTURA

2.1 - Identidade e História

2.2 - Diversidade cultural

2.3 - Raça e etnia: principais debates

115

UNIDADE 3 – TEMAS ATUAIS DA ANTROPOLOGIA

3.1 - Etnocentrismos

3.1.1 - Contato entre culturas

3.2 - Multiculturalismo

3.2.1- Política internacional e multiculturalismo

3.2.2 - Desigualdade social e multiculturalismo no Brasil

Bibliografia Básica

REZENDE, P. Antropologia Cultural. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.

SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. Coleção Primeiros Passos. 9 ed. São Paulo:

Brasiliense, 1989.

SOUZA, Maria Antônia de. Movimentos sociais e sociedade civil. Curitiba: IESDE Brasil

S.A., 2008.

Bibliografia Complementar

LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar,

1989.

MARCONI, Marina de A . & PRESOTO, Sélia M. N. Antropologia: uma introdução. São

Paulo: 1985.

116

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Biogeografia Créditos: 4

Ementa

Conceitos e métodos de pesquisa em biogeografia. Campos de estudo da

biogeografia. Taxonomia. Padrões de distribuição geográfica. Biomas e ecossistemas.

Objetivo

• Apresentar e analisar os conceitos e métodos de pesquisa em biogeografia;

• Apresentar e analisar a distribuição espacial dos biomas;

• Estabelecer relações entre os fatores ambientais e os seres vivos.

Programa

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À BIOGEOGRAFIA

1.1 - Conceitos e campos de estudo da biogeografia

1.2 - Interface entre a biogeografia e outras ciências

UNIDADE 2 – ESPACIALIZAÇÃO DOS GRANDES BIOMAS DA TERRA

2.1 - Fatores que influenciam na distribuição e localização das espécies de seres vivos

2.2 - Localização e caracterização dos grandes biomas

UNIDADE 3 – ALGUNS BIOMAS DO BRASIL

3.1 - Floresta Amazônica

3.2 - Pantanal

3.3 - Cerrado

3.4 -Mata Atlântica e biomas litorâneos

117

Bibliografia Básica

BROWN, James H. Biogeografia. 2 ed. Ribeirão Preto, SP: FUNPEC, 2006.

ODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.

UCB – Material Instrucional de Biogeografia (*)

Bibliografia Complementar

ROSS, Jurandyr L.S. (coord). Geografia do Brasil. 5 ed. São Paulo: Edusp. 2005.

TROPPMAIR, Helmut. Biogeografia e meio ambiente. 5 ed. Rio Claro: Divisa, 2002.

118

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Cartografia Créditos: 4

Ementa

Definição de cartografia. Diferentes formas de representação cartográfica.

Considerações sobre a forma da Terra. Sistemas de coordenadas geográficas. Noções

de cartografia temática, escala gráfica e escala numérica. Diferentes projeções

cartográficas. Tipos de mapas. Levantamento e tratamento de dados. Noções de

cartografia temática.

Objetivo

• Apresentar as diferentes formas de representação cartográfica;

• Possibilitar a utilização das diferentes técnicas de representação;

• Destacar a importância do mapa e outras representações cartográficas como

instrumentos da disciplina Geografia.

Programa

UNIDADE 1 – A FORMA DA TERRA e SUAS REPRESENTAÇÕES

1.1 - Sistemas de coordenadas geográficas

1.2 - Tipos de mapas

1.3 - Levantamento e tratamento de dados

UNIDADE 2 – CARTOGRAFIA TEMÁTICA

2.1 - O que é cartografia temática

2.2 - O uso da escala cartográfica

2.3 - A elaboração de mapas e os instrumentos de construção

119

UNIDADE 3 – OS NOVOS CONCEITOS DE REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO

3.1 - Noções de sensoriamento remoto

3.1.2 - A versatilidade da imagem de satélite

3.2 - Introdução ao Geoprocessamento

3.2.1 - Diferentes formas de tratamento de dados

Bibliografia Básica

FITZ, Paulo R. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.

LOCH , Ruth E. Nogueira. Cartografia: representação, comunicação e visualização de

dados espaciais. Florianópolis: Ed. Da UFSC. 2006.

UCB – Material Instrucional de Cartografia (*)

Bibliografia Complementar

MARTINELLI, Marcello. Mapas da geografia e cartografia temática. Ed. Ver e atualiz.

São Paulo: Contexto, 2008.

CARVALHO , Vânia M.S.G. de. Sensoriamento remoto no ensino básico da geografia:

definindo novas estratégias. Rio de Janeiro: UFRJ/PPG, 2006. Tese de Doutorado.

120

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Climatologia Créditos: 4

Ementa

Campo de estudo e métodos da climatologia. Estrutura da atmosfera.

Composição das camadas atmosféricas. Elementos e fatores do clima. Tipos climáticos.

Fenômenos atmosféricos. Mudanças climáticas.

Objetivos

• Apresentar os métodos da climatologia;

• Possibilitar a compreensão dos fenômenos climáticos e como estes

influenciaram e influenciam as práticas econômicas;

• Permitir a reflexão, dentro da prática educacional, das atitudes diárias que

podem interferir na dinâmica climática.

Programa

UNIDADE 1 - ESTRUTURA DA ATMOSFERA

1.1- Composição das camadas atmosféricas

1.2- Elementos e fatores do clima

UNIDADE 2 - TIPOS CLIMÁTICOS

2.1 - As zonas climáticas e suas características principais

2.2 - Os diferentes tipos climáticos no globo

2.3 - Climas e a distribuição das formações vegetais

UNIDADE 3 – CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DO BRASIL

3.1 - A diversidade física no Brasil e seus reflexos na distribuição climática

3.1.1 - A extensão latitudinal e os diferentes climas

121

3.1.2.- A morfologia, os climas de altitude e a formação do semi-árido

UNIDADE 4 – MUDANÇAS CLIMÁTICAS

4.1 - A relação entre mudanças climáticas e as práticas socioeconômicas

4.2 - As diferentes escalas das mudanças climáticas

4.2.1 - Aquecimento global: fatores e possíveis consequências

4.2.2 - Os fenômenos climáticos na escala local

Bibliografia Básica

AYOADE, J.O. Introdução à climatologia dos trópicos. 12 ed. Rio de Janeiro: Bertrand

Brasil, 2007.

MENDONÇA, Francisco & MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo. Clima urbano.

São Paulo: Contexto. 2003.

UCB – Material Instrucional de Climatologia (*)

Bibliografia Complementar

GUSMÃO, Paulo P. et al (orgs). Rio próximos 100 anos: o aquecimento global e a

cidade. Rio de Janeiro : Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, 2008.

MARENGO, Jose A. Mudanças climáticas globais e seus efeitos sobre a biodiversidade:

caracterização do clima atual e definição das alterações climáticas para o território

brasileiro ao longo do século XXI. 2 ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente e

Secretaria de Biodiversidade e Florestas, 2007.

122

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Geografia da População Créditos: 4

Ementa

Estudos da população. Teorias demográficas e as mudanças na estrutura

populacional. Distribuição e mobilidade da população. População e trabalho. População

brasileira: distribuição, migração e mercado de trabalho.

Objetivos

• Apresentar e analisar o resultado das discussões referentes à população

(crescimento, distribuição e migração) e sua importância na geografia;

• Relacionar as dinâmicas populacionais aos fenômenos socioeconômicos e seus

reflexos no espaço.

Programa

UNIDADE 1 – CONCEITOS E DEFINIÇÕES EM GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO

1.1 - Evolução da geografia da população

1.2 - Teorias demográficas

1.2.1 - Malthus e Marx

1.2.2 - Neomalthusianos e reformistas

UNIDADE 2 – INDICADORES POPULACIONAIS NA GEOGRAFIA

2.1 - Utilização dos indicadores nas análises geográficas

2.2 - Estrutura etária e os fatores de influência

2.2.1 - As mudanças na composição etária da população mundial

2.3 - Mudanças recentes na população brasileira

2.3.1 - Reflexos da urbanização

123

UNIDADE 3 – MOBILIDADE DA POPULAÇÃO

3.1 - Diferentes tipos de movimentos migratórios

3.2 - Os grandes movimentos na escala global

3.2.1 - Estudos de caso

3.3 - Migração no Brasil

3.1.1 - Distribuição da população no território brasileiro

3.3.2 - Êxodo rural

UNIDADE 4 – POPULAÇÃO E MERCADO DE TRABALHO

4.1 - Relação entre escolaridade e mercado de trabalho

4.1.1 - Reflexos da reestruturação produtiva

4.2 - O mercado de trabalho no Brasil

Bibliografia Básica

DE MARTINI, Zeila de Brito Fabri & TRUZZI, Oswaldo Mário (orgs.). Estudos

migratórios: perspectivas metodológicas. São Carlos: EdUFSCar, 2005.

SANTOS, Milton & SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do

século XXI. São Paulo: Contexto, 2001.

UCB – Material Instrucional de Geografia da População (*)

Bibliografia Complementar

FIRMEZA, George T. Brasileiros no exterior. Brasília, DF: Fundação Alexandre

Gusmão, 2007.

PAIVA, Odair da C. et al (orgs). Migrações internacionais: desafios para o século XXI.

São Paulo: Memorial do Imigrante, 2007.

124

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60 h

Disciplina Geografia do Brasil I Créditos: 4

Ementa

Geografia humana do Brasil. Processo de formação do território brasileiro e a

construção do Estado e da identidade nacional. Relação entre atividades econômicas e

organização do espaço brasileiro. Agricultura no Brasil, agricultura tradicional,

modernização da agricultura e a agroindústria. Questão da posse da terra e os

movimentos a ela relacionados.

Objetivos

• Apresentar e analisar a formação e ocupação do território brasileiro e as

respectivas dinâmicas socioeconômicas;

• Discutir e analisar a origem da estrutura fundiária no país e seus reflexos atuais;

• Abordar as políticas de fortalecimento econômico ao longo do tempo, as formas

de integração do território e seus impactos na sociedade.

Programa

UNIDADE 1 – FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO

1.1 - Colonização, ocupação do território e exploração econômica

1.2 - Formação do Estado brasileiro e da identidade nacional

1.3 - Regionalizações do Brasil

1.3.1 - As macrorregiões

1.3.2 - Os complexos geoeconômicos

UNIDADE 2 – INDUSTRIALIZAÇÃO, INTEGRAÇÃO DO TERRITÓRIO E

CRESCIMENTO ECONÔMICO

2.1 - Da agroexportação ao milagre econômico na década de 1970

125

2.2 - Políticas de integração do território e os reflexos socioespaciais

2.3 - O Brasil na economia globalizada

UNIDADE 3 – AGRICULTURA BRASILEIRA

3.1 - Origem da estrutura fundiária

3.2 - Formas de produção no campo e as relações com o trabalhador rural

3.3 - Modernização da agricultura: impactos na produção e na sociedade

3.4 - Movimentos camponeses: a luta pela terra

Bibliografia Básica

CASTRO, Iná Elias de (org.). Brasil: questões atuais de reorganização do território. 2

ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.

FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 34 ed. São Paulo: Companhia das

Letras. 2007.

UCB – Material Instrucional de Geografia do Brasil I (*)

Bibliografia Complementar

FERNANDES, Bernardo M. (org). Campesinato e agronegócio na América latina: a

questão agrária atual. São Paulo: Expressão Popular; Buenos Aires, Argentina:

CLACSO. 2008.

POCHMANN, Marcio e AMORIM, Ricardo (orgs). Atlas da exclusão social no Brasil. 2

ed. São Paulo: Cortez, 2003.

126

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Geografia do Brasil II Créditos: 4

Ementa

Características físicas do espaço brasileiro. Geologia do Brasil. Relevo brasileiro:

formação e classificações do relevo. Bacias hidrográficas. Classificação climática do

Brasil. Ecossistemas brasileiros.

Objetivos

• Apresentar e analisar as características climáticas, geomorfológicas e

hidrográficas do Brasil;

• Relacionar as bases geológicas com as diferentes formas de relevo e com a

constituição da hidrografia;

• Compreender as relações entre as características climáticas e os ecossistemas.

Programa

UNIDADE 1 – ASPECTOS GEOLÓGICOS E GEOMORFOLÓGICOS DO TERRITÓRIO

BRASILEIRO

1.1 - Formação da base geológica do Brasil

1.1.1 - Riquezas minerais do território

1.2 - Evolução do relevo brasileiro

1.2.1- Processo de transformação do relevo

1.2.2 - Classificações das formas de relevo do Brasil

UNIDADE 2 – REDE HIDROGRÁFICA

2.1 - Introdução à Hidrologia

2.2 - Principais bacias brasileiras e a utilização dos recursos hídricos

2.3 - Gestão de bacias e as discussões sobre os impactos ambientais

127

UNIDADE 3 – ECOSSISTEMAS DO BRASIL

3.1 - Fatores de formação dos ecossistemas

3.2 - Espacialização dos ecossistemas brasileiros

3.3 - Relação entre projetos de desenvolvimento e risco ambiental

Bibliografia Básica

CUNHA, Sandra B. da e GUERRA, Antonio J.T. (orgs): Geomorfologia do Brasil. 3 ed.

Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2003. ROSS, Jurandyr L.S. (coord). Geografia do Brasil. 5 ed. São Paulo: Edusp, 2005.

UCB – Material Instrucional de Geografia do Brasil II (*)

Bibliografia Complementar

ANA – AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. A evolução da gestão de recursos hídricos

no Brasil. Brasília, DF: ANA, 2002.

VITTE, Antonio Carlos e GUERRA, Antonio José Teixeira (orgs). Reflexões sobre a

geografia física do Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

128

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Geografia Econômica Créditos: 4

Ementa

Principais conceitos e abordagens de geografia econômica. Reflexos das

atividades econômicas no espaço geográfico. Formas de apropriação e organização do

espaço pelas dinâmicas econômicas. Formas de organização do trabalho. Economia

contemporânea. Reestruturação produtiva e novas configurações espaciais das

atividades econômicas. Globalização.

Objetivos

• Apresentar os principais conceitos e abordagens de geografia econômica;

• Instigar a reflexão sobre as diferentes formas de apropriação do espaço pelas

atividades econômicas;

• Compreender os reflexos sociais deste processo.

Programa

UNIDADE 1 - OS CONCEITOS E ABORDAGENS DE GEOGRAFIA ECONÔMICA

1.1 - Reflexos das atividades econômicas no espaço geográfico

1.2 - Formas de apropriação e organização do espaço pelas dinâmicas econômicas

1.3 - Formas de organização do trabalho

UNIDADE 2 - ECONOMIA CONTEMPORÂNEA

2.1- Reestruturação produtiva e novas configurações espaciais das atividades

econômicas

2.2 - Reestruturação produtiva e mercado de trabalho

129

UNIDADE 3 – GLOBALIZAÇÃO

3.1 - Desconcentração industrial e a formação de novos espaços econômicos

3.2 - Blocos econômicos regionais

Bibliografia Básica

DUPAS, Gilberto. Economia global e exclusão social: pobreza, emprego, estado e o

futuro do capitalismo. 2 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

HARVEY, David. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança

cultural. 17 ed. São Paulo: Loyola, 2008.

UCB – Material Instrucional de Geografia Econômica (*)

Bibliografia Complementar

BENKO, George. Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI. São

Paulo: HUCITEC, 1996.

SANTOS, Milton. Economia espacial: críticas e alternativas. 2 ed. São Paulo: Edusp,

2007.

130

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Geografia Humana Créditos: 4

Ementa

Historiografia da geografia humana. Base teórico-conceitual. As diferentes

correntes e abordagens dentro da geografia humana. Principais temas de estudo da

geografia humana. A construção e a valorização dos principais conceitos da geografia

humana.

Objetivos

• Compreender e relacionar os eventos históricos que colaboraram para a

formação da geografia como ciência e como disciplina acadêmica;

• Analisar a formação da geografia humana a partir de seu viés sociopolítico,

através da participação de alguns de seus maiores pensadores;

• Compreender de que forma as mudanças impostas por fenômenos distintos

como a globalização e a valorização de outras escalas espaciais influenciam o

pensamento geográfico.

Programa

UNIDADE 1 - O SURGIMENTO DA GEOGRAFIA MODERNA

1.1 - O contexto histórico da institucionalização da geografia

1.2 - Os principais colaboradores para a sistematização do saber geográfico

UNIDADE 2 – O SURGIMENTO DA GEOGRAFIA HUMANA

2.1 - Ratzel, o pai da geografia humana

2.2 - La Blache e o fortalecimento da geografia humana

2.3 - Os desdobramentos da geografia de La Blache

2.3.1 - A importância das monografias regionais

131

UNIDADE 3 – A RENOVAÇÃO DA GEOGRAFIA

3.1 - A crise da geografia tradicional e as novas tendências

3.2 - A geografia crítica

UNIDADE 4 – NOVOS TEMAS, CONCEITOS TRADICIONAIS

4.1 - Espaço geográfico

4.2 - Território e territorialidades

4.3 - A região

Bibliografia Básica

CASTRO, Iná E. de (org.). Geografia: conceitos e temas. 8 ed. Rio de Janeiro: Bertrand

Brasil. 2006.

MORAES, Antonio C.R. Geografia: pequena história crítica. 21ª ed. São Paulo: Hucitec,

2007.

UCB – Material Instrucional de Geografia Humana (*)

Bibliografia Complementar

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica, Tempo, Razão e Emoção. São

Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.

GOMES, Paulo C. da C. Geografia e Modernidade. 2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand

Brasil, 2000.

132

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Geografia Regional do Mundo I Créditos: 4

Ementa

Discussão do conceito de região. Regionalizações do mundo. Relação entre os

aspectos físicos e socioeconômicos dos diferentes recortes do espaço geográfico

mundial e a inserção dos mesmos no cenário socioeconômico e político global.

Objetivos

• Apresentar e discutir o conceito de região e o processo de regionalização;

• Relacionar as diferentes formas de regionalização do mundo com seus contextos

históricos e sociais;

• Compreender o papel das áreas mais desenvolvidas do mundo no processo de

globalização.

Programa

UNIDADE 1 – REGIÃO E REGIONALIZAÇÃO

1.1 - O conceito de região e de regionalização

1.2 - Os novos temas da geografia regional

1.3 - Regionalizações físicas, políticas e econômicas

1.3.1 - A DIT e o papel das regiões do globo

1.3.3 - Globalização e as regiões centrais

UNIDADE 2 – ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA

2.1- Criação do território dos Estados Unidos da América

2.1.1 - Processo e ocupação e criação do país

2.2 - Espaço urbano e industrial

2.3 - O papel político e econômico da maior economia do planeta

133

2.3.1 - Os EUA e o NAFTA

UNIDADE 3 – JAPÃO

3.1 - Características físicas e o aproveitamento do território

3.2 - Processo de reconstrução do pós-guerra

3.3.- A influência do Japão no leste asiático

UNIDADE 4 – CONTINENTE EUROPEU

4.1 - O “berço da civilização” e os movimentos de dominação do mundo

4.2 - A Europa moderna: início da industrialização e as mudanças no território

4.3 - União Europeia

4.3.1 - Processo de construção do bloco

4.3.2 - Os problemas internos à formação supranacional

Bibliografia Básica

CASTRO, Iná Elias de (org). Geografia: conceitos e temas. 8 ed. Rio de Janeiro:

Bertrand Brasil. 2006.

HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). 2 ed. São

Paulo: Companhia das Letras, 2008.

UCB – Material Instrucional de Geografia Regional do Mundo I (*)

Bibliografia Complementar

COSTA, Rogério H. da. Globalização e fragmentação no mundo contemporâneo.

Niterói, Rj : EdUFF, 2001.

KHANNA, Parag. O segundo mundo: impérios e influência na nova ordem global:

Estados Unidos, China e União Europeia pela conquista das nações emergentes. Rio

de Janeiro: Intrínseca, 2008.

134

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Geografia Regional do Mundo II Créditos: 4

Ementa

A emergência de novos espaços na economia mundial. O novo papel do Brasil,

Tigres Asiáticos, China e Índia na divisão internacional do trabalho. As novas relações

políticas e econômicas no mundo semiperiférico.

Objetivos

• Discutir a criação da identidade dos espaços estudados;

• Compreender os diferentes processos de industrialização e crescimento

econômico;

• Conhecer as estratégias geopolíticas dos países.

Programa

UNIDADE 1 – GEOPOLÍTICA DA AMÉRICA LATINA

1.1 - Formação socioespacial da América Latina

1.2 - Argentina, México e Brasil

1.2.1 - Os processos de industrialização e crescimento econômico

1.3 - Questões culturais e movimentos sociais

1.4 - Mercosul

UNIDADE 2 – FORMAÇÃO DOS TIGRES ASIÁTICOS

2.1 - O papel do Japão e dos Estados Unidos

2.2 - As estratégias de crescimento

2.3 - O surgimento dos Novos Tigres

135

UNIDADE 3 – CHINA: SOCIALISMO DE MERCADO

3.1 - O comunismo chinês

3.2 - O processo de abertura econômica

3.3 - As desigualdades socioespaciais

Bibliografia Básica

FURTADO, Celso. Economia latino-americana: formação histórica e problemas

contemporâneos. São Paulo: Companhia da Letras, 2007.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência

universal. 15 ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.

UCB – Material Instrucional de Geografia Regional do Mundo II (*)

Bibliografia Complementar

KHANNA, Parag. O segundo mundo: impérios e influência na nova ordem global:

Estados Unidos, China e União Europeia pela conquista das nações emergentes. Rio

de Janeiro: Intrínseca, 2008.

SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica, Tempo, Razão e Emoção. São

Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.

136

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Geografia Regional do Mundo III Créditos: 4

Ementa

Processo de colonização e desorganização dos espaços do continente africano e

do Oriente Médio. Consequências socioeconômicas e espaciais. Exploração de

recursos naturais. Inserção na economia mundial. Conflitos existentes.

Objetivos

• Discutir as consequências do processo de colonização;

• Relacionar os fatores históricos ao cenário socioespacial atual;

• Compreender as dinâmicas territoriais e de exploração de recursos nas regiões

estudadas.

Programa

UNIDADE 1 – PERIFERIA MUNDIAL

1.1 - A noção de periferia do mundo

1.2 - A Divisão Internacional do Trabalho e o fortalecimento das desigualdades

1.3 - Territórios, territorialidades e conflitos

UNIDADE 2 – AS VÁRIAS ÁFRICAS

2.1 - Regionalizações da África

2.2 - A partilha da África e a formação das fronteiras artificiais

2.3 - As disputas por território e por recursos

2.4 - Os conflitos e a permanência da miséria

2.4.1 - A geografia da fome, das guerras e da AIDS

137

UNIDADE 3 – ORIENTE MÉDIO

3.1 - Relação entre características físicas e produção econômica

3.2 - Os diferentes conflitos e seus fatores

3.2.1 - A economia e as guerras do petróleo

3.2.2 - Conflitos étnico-religiosos

3.2.3 - A água: disputas existentes

Bibliografia Básica

SAQUET, Marco A. e SPOSITO, Eliseu S. (orgs). Territórios e territorialidades: teorias,

processos e conflitos. São Paulo: Expressão Popular, 2009.

UCB – Material Instrucional de Geografia Regional do Mundo III (*)

WESSELING, H. L. Dividir para dominar: a partilha da África (1880-1914). Rio de

Janeiro: UFRJ: REVAN, 2008.

Bibliografia Complementar

HERNANDEZ, Leila M.G.L. A África na sala de aula: visita à história contemporânea.

São Paulo: Selo Negro, 2005.

LEWIS, Bernard. Oriente Médio: do advento do cristianismo aos dias de hoje. Rio de

Janeiro: J.Zahar, 1996.

138

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Geografia Urbana Créditos: 4

Ementa

Formação do espaço urbano. As cidades ao longo da história. O conceito de

cidade, espaço urbano e rede urbana. Metropolização e desmetropolização.

Segregação socioespacial. Cidade global.

Objetivos

• Discutir os conceitos da geografia urbana;

• Compreender a produção do espaço nos diferentes contextos históricos;

• Compreender os problemas urbanos e relacioná-los com as experiências atuais

e com as dinâmicas socioeconômicas.

Programa

UNIDADE 1 - AS CIDADES AO LONGO DA HISTÓRIA

1.1 - Evolução do espaço urbano ao longo da história

1.2 - Processo de urbanização

1.2.1 - Relação entre urbanização e industrialização

1.2.2 - Urbanização nos países subdesenvolvidos

1.3 - Relações entre o urbano e o rural

UNIDADE 2 – PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO

2.1 - Uso do solo e valorização do espaço urbano

2.2 - Agentes produtores do espaço

2.3 - Cidade: espaço de exclusão

2.3.1 - Formas de segregação espacial

139

UNIDADE 3 – METROPOLIZAÇÃO E AS NOVAS TENDÊNCIAS DE URBANIZAÇÃO

3.1 - Rede e hierarquia urbana

3.1.1 - Cidades globais

3.2 - Metropolização e desmetropolização

3.3 - Problemas das grandes cidades

Bibliografia Básica

ABREU, Maurício de A. Evolução urbana do Rio de Janeiro. 4 ed. Rio de Janeiro:

Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos. 2006.

SOUZA, Marcelo L. de. O desafio metropolitano: um estudo sobre problemática

socioespacial nas metrópoles brasileiras. 2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

UCB – Material Instrucional de Geografia Urbana (*)

Bibliografia Complementar

CARLOS, Ana F.A. O espaço urbano: novos escritos sobre a cidade. São Paulo:

Contexto, 2004.

HARVEY, David. Espaços da esperança. 2 ed. São Paulo: Loyola, 2006.

140

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Geomorfologia Créditos: 4

Ementa

A ciência geomorfológica. Objetos de estudo da geomorfologia. Métodos de

pesquisa em geomorfologia. Formação e classificação de relevo. Geomorfologia

continental. Geomorfologia costeira. Interfaces da geomorfologia.

Objetivos

• Conhecer e saber aplicar os conceitos, campos e métodos dos estudos

geomorfológicos;

• Compreender os processos de formação e transformação do relevo terrestre,

bem como seus principais agentes;

• Utilizar adequadamente os conhecimentos geomorfológicos na análise dos

processos socioambientais.

Programa

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À GEOMORFOLOGIA

1.1 - Conceitos básico da geomorfologia

1.2 - Processos geomorfológicos de formação e transformação do relevo terrestre

1.3 - As interfaces entre geomorfologia e geografia

UNIDADE 2 – OS CAMPOS DA GEOMORFOLOGIA

2.1 - Geomorfologia continental

2.2 - Geomorfologia costeira

2.3 - Geomorfologia fluvial

141

UNIDADE 3 – GEOMORFOLOGIA E MEIO AMBIENTE

3.1 - A geomorfologia de encostas e os estudos de áreas de risco

3.2 - Contribuições da geomorfologia fluvial para a compreensão da ocorrência de

enchentes nas grandes cidades

3.3 - A análise das ações do homem e seus reflexos nas formas de relevo

Bibliografia Básica

GUERRA, Antonio J.T. (org.). Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 6

ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

______. Geomorfologia e meio ambiente. 6 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

UCB – Material Instrucional de Geomorfologia (*)

Bibliografia Complementar

GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.

TEIXEIRA, Wilson (org.). Decifrando a Terra. 2 reimpr. São Paulo: Oficina de Textos,

2003.

142

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Geoprocessamento Créditos: 4

Ementa

Introdução ao geoprocessamento, SIG. Tipos de dados espaciais. Banco de

Dados. Tecnologias de geoprocessamento. Aquisição de imagens. Aplicações do

geoprocessamento.

Objetivos

• Apresentar o geoprocessamento, suas tecnologias e métodos de tratamento de

dados;

• Utilizar adequadamente o geoprocessamento como instrumento de análise para

a geografia, em seus diversos campos.

Programa

UNIDADE 1 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA

1.1 - Geoprocessamento

1.2 - Sensoriamento remoto

1.3 - GPS – Sistema de Posicionamento Global

UNIDADE 2 – AQUISIÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS

2.1 - Fonte de dados

2.2 - Métodos de armazenamento e tratamento

2.1.2 - Dados digitais

UNIDADE 3 – SENSORIAMENTO REMOTO

3.1 - Principais definições

3.2 - Sistemas de sensores

3.3 - Sistemas de tratamento de imagens

143

3.4 - GPS

3.4.1 - Satélites e equipamentos rastreadores

3.4.2 - Funcionamento e aplicações

Bibliografia Básica

NOVO, Evelyn M.L. de M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. 3 ed. rev e

ampl. São Paulo: Blücher, 2008.

SILVA , Jorge. X. e ZAIDAN, Ricardo T. (orgs). Geoprocessamento e análise ambiental:

aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.

UCB – Material Instrucional de Geoprocessamento (*)

Bibliografia Complementar

CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. M.; MEDEIROS J. S. Introdução ao Geoprocessamento,

Livro on-line, INPE. 2000. Disponível em www.dpi.inpe.br/gilberto.

MOURA, Ana C.M. Geoprocessamento na gestão e planejamento urbano. Belo

Horizonte: Ed. da Autora, 2003.

144

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Impactos Ambientais Créditos: 4

Ementa

Concepção de equilíbrio dinâmico da natureza; rupturas naturais do equilíbrio

ambiental; impactos ambientais produzidos pelas atividades econômicas; as relações

sociedade x natureza e os impactos ambientais; a mensuração física, social e

econômica dos impactos ambientais; impactos e repercussões na capacidade produtiva

dos recursos naturais e na manutenção da qualidade ambiental.

Objetivos

• Apresentar e discutir a concepção de equilíbrio dinâmico da natureza;

• Analisar a espacialização dos impactos ao meio ambiente e a relação com as

atividades humanas;

• Conhecer e utilizar adequadamente formas de amenizar as ações de

degradação através da criação da concepção de participação social na educação

ambiental.

Programa

UNIDADE 1- A CONCEPÇÃO DE EQUILÍBRIO DINÂMICO DA NATUREZA

1.1 - As rupturas naturais do equilíbrio ambiental

1.2 - Impactos ambientais produzidos pelas atividades econômicas

1.3 - As relações sociedade x natureza e os impactos ambientais

UNIDADE 2 – A MENSURAÇÃO FÍSICA, SOCIAL E ECONÔMICA DOS IMPACTOS

AMBIENTAIS

2.1 - Impactos ambientais no meio urbano

2.2 - Atividades agropecuárias e a degradação ambiental

2.3 - Qualidade ambiental, qualidade de vida

145

UNIDADE 3 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL

3.1 - O que é educação ambiental

3.2 - A noção do agente multiplicador

3.3 - Educação ambiental na escola

Bibliografia Básica

GUERRA, A.J.T. (org). Geomorfologia e meio ambiente. 3 ed. Rio de Janeiro: Bertrand

Brasil, 2000.

______ CUNHA, Sandra B. (orgs). Impactos ambientais urbanos no Brasil. 5 ed. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.

UCB – Material Instrucional de Impactos Ambientais (*)

Bibliografia Complementar

VERDUM, Roberto (org). RIMA, relatório de impacto ambiental: legislação, elaboração

e resultados. 4 ed. Porto Alegre: Ed. Da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

MELLO, Soraia S. de (coord). Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em

educação ambiental na escola. Brasília, DF: MEC, MMA, UNESCO, 2007.

146

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Introdução à Geografia Créditos: 4

Ementa

Levar ao aluno o conhecimento de como se constituiu a Geografia no seu

contexto histórico e sua aplicação didática enquanto disciplina.

Objetivos

• Apresentar a Geografia como objeto de estudo;

• Conhecer as transformações sofridas pela disciplina ao longo do tempo;

• Familiarizar o aluno com o ensino contemporâneo da Geografia.

Programa

UNIDADE 1 – A HISTÓRIA DA GEOGRAFIA

1.1 - Como surgiu a Geografia

1.2 - A evolução da Geografia

UNIDADE 2 – O ENSINO DA GEOGRAFIA

2.1 - A geografia enquanto disciplina

2.2 - O ensino da Geografia na atualidade

Bibliografia Básica

OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de & PONTUSCHKA, Nídia Nacib. Geografia em

Perspectiva. São Paulo: Contexto, 2007.

UCB – Material Instrucional de Introdução à Geografia (*)

VITTE, Antonio Carlos. Contribuições à História e à Epistemologia da Geografia. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.

147

Bibliografia Complementar

CARLOS, A. F. A. (Org.). Geografia na sala de aula. 8 ed. São Paulo: Contexto, 2006.

MOREIRA, R. Pensar e Ser em Geografia. 1 ed. São Paulo: Contexto, 2007.

148

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Introdução à Geologia Créditos: 4

Ementa

Conceitos e métodos em geologia. Constituição do globo terrestre. Teorias

tectônicas. Orogênese e epirogênese. Formação dos minerais. Formação e tipos de

rochas. Agentes endógenos e exógenos de formação e transformação da crosta

terrestre. Tectonismo e processos vulcânicos.

Objetivo

• Apresentar e analisar os conceitos e os métodos em Geologia;

• Compreender os processos de constituição da Terra, dos minerais e rochas.

Programa

UNIDADE 1 – CONCEITOS E CAMPOS DE ESTUDO DA GEOLOGIA

1.1 - Mineralogia

1.2 - Petrologia

1.3 - Pedologia

UNIDADE 2 – A CONSTITUIÇÃO DO GLOBO TERRESTRE

2.1 - Estruturas internas da Terra

2.1.1 - Características das camadas da Terra

2.2 - Processos endógenos de formação e transformação da crosta terrestre

2.2.1 - Correntes de convecção

2.2.2 - Tectonismo e vulcanismo

2.2.3 - Orogênese e epirogênese

2.3 - Processos exógenos de modelagem do relevo

149

2.3.1 - Intemperismo, erosão e os agentes atuantes

UNIDADE 3 – ROCHAS E MINERAIS

3.1 - Formação e classificação dos minerais

3.2 - Processo de formação e classificação das rochas

3.3 - Aproveitamento econômico dos recursos minerais

Bibliografia Básica

GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico. Rio de

Janeiro: Bertrand Brasil. 2005.

POPP, José Henrique. Geologia Geral. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.

UCB – Material Instrucional de Introdução à Geologia (*)

Bibliografia Complementar

LEINZ, Viktor. Geologia Geral. 11 ed. São Paulo: Nacional, 1989.

SCHUMANN, Walter. Guia dos minerais – Características, Ocorrência e Utilização. São

Paulo: Disal, 2009.

150

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Metodologia do Ensino da Geografia Créditos: 4

Ementa

Pretende-se o debate em torno da seleção e organização dos métodos de

ensino, articulando-as a partir da concepção do conhecimento como algo que se

constrói na relação sujeito-objeto, mediada pelo professor, e das características de

cada uma das disciplinas, trabalhadas no conjunto das áreas de conhecimento.

Objetivos

• Identificar a importância da relação professor-aluno no processo ensino-

aprendizagem;

• Refletir sobre as competências básicas para ensinar;

• Analisar as diferentes metodologias de ensino e criar vivências de utilização

através de oficinas.

Programa

UNIDADE 1 – METODOLOGIA E CONTEÚDO

1.1 - Competências básicas para ensinar

1.1.1 - O professor que desperta a curiosidade

1.1.2 - O professor que dialoga e problematiza

1.1.3 - O professor que conscientiza

1.1.4 - O professor que facilita o pensamento

1.1.5 - O professor que facilita a tomada de decisão

1.1.6 - O professor que se comunica

1.1.7 - O professor reflexivo e inovador e o tecnicismo

1.2 - O processo de ensino-aprendizagem

1.2.1 - Diferentes abordagens

151

1.2.2 - Análise e crítica

1.3 - Conceito, valor e importância dos conteúdos no processo ensino-aprendizagem

1.4 - Seleção e organização de conteúdos e situações de experiências

UNIDADE 2 – COMO A ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL LIDA COM A

QUESTÃO DAS METODOLOGIAS DE ENSINO

2.1 - Métodos e técnicas de ensino – um fim em si mesmos?

2.2 - Recursos de ensino: conceituação e classificação – os diferentes tipos

UNIDADE 3 – A ABORDAGEM DO ESPAÇO: PROPOSTAS DE MÉTODOS E

TÉCNICAS PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA

3.1 - A importância da experiência do educando

3.2 - A linguagem gráfica como representação dos fenômenos espaciais

Documento Oficial

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.

Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.

Bibliografia Básica

ARCHELA, Rosely S. e CALVENTE, Maria C.M.H. (orgs). Ensino de geografia:

tecnologias digitais e outras técnicas passo a passo. Londrina: Eduel, 2008.

CASTELLAR, Sonia (org). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 2 ed. São

Paulo : Contexto, 2007.

VALLE, Bertha de Borja Reis do. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino

Fundamental. Curitiba, Pr: IESDE, 2006.

Bibliografia Complementar

CARLOS, Ana F. A. A geografia em sala de aula. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2003.

LUCK, H. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis:

Vozes, 1994.

152

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 30h

Disciplina: Contextos Brasileiros Créditos: 2

Ementa

Estudar a modernização do Brasil e as consequentes transformações políticas e

sociais a partir da compreensão do modelo capitalista brasileiro e dos processos de

exclusão social, refletindo acerca da pobreza no Brasil, da diversidade social e cultural

e dinâmica de classes que estrutura a sociedade brasileira, situando-a no contexto da

nova ordem mundial.

Objetivos

• Analisar diferentes visões crítico-reflexivas do contexto social brasileiro;

• Desenvolver e/ou utilizar conhecimentos e habilidades para a formação de

profissionais conscientes de sua responsabilidade no processo de implantação e

implementação de uma sociedade mais justa e igualitária.

Programa

UNIDADE 1 – O BRASIL MULTICULTURAL

1.1 - História e cultura afro-brasileiras

1.2 - Cultura indígena

1.3 - As influências dos imigrantes

1.4 - Exclusão social

UNIDADE 2 – FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA

2.1 - As raízes do modelo capitalista brasileiro

2.2 - O processo de modernização

2.2.1 - Getúlio e JK: início e consolidação da industrialização

2.2.2 - Governo Militar: aspectos econômicos e políticos

153

2.3 - O papel do Estado nas décadas de 70 e 80: autoritarismo e concentração de

renda

UNIDADE 3 – O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRO E O

CONTEXTO ATUAL DO BRASIL

3.1- As consequências socioeconômicas do modelo de desenvolvimento brasileiro

3.2- A construção de uma nova cidadania e os movimentos sociais

3.3 - O Brasil e o contexto internacional

3.3.1- Globalização e neoliberalismo

Bibliografia Básica

ALENCAR, Francisco; CARPI, Lucia; RIBEIRO, Marcus Venício. História da sociedade

brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2002.

FAUSTO, B. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1986.

TEIXEIRA, Francisco M.P. Brasil: história e sociedade. São Paulo: Atica, 2004.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio BARBOS. Fronteiras da

globalização. São Paulo: Ática, 2004.

COSTA, Emília Viotti. Da Senzala à Colônia. São Paulo: Ed. Unesp, 1998.

154

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Desenvolvimento Sustentável Créditos: 4

Ementa

Discutir o conceito de sustentabilidade e suas implicações no Brasil, abordando

os aspectos econômicos, sociais, políticos e ambientais do desenvolvimento humano,

integrado e sustentável, e apresentando possibilidades de fomento ao desenvolvimento

de tecnologias de proteção e de redução dos impactos ambientais para a melhoria da

qualidade de vida, através da analise de novos paradigmas.

Objetivos

• Problematizar e analisar os conceitos de desenvolvimento, tomando como

referência os paradigmas de sustentabilidade e qualidade de vida;

• Identificar para o processo de formação de profissionais-cidadãos, capazes de

uma atuação articulada aos eixos da competência, sustentabilidade, consciência

e ética na perspectiva do Desenvolvimento Humano.

Programa

UNIDADE 1 – CONCEITOS, FUNDAMENTOS E PREMISSAS DO

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

1.1 - Desenvolvimento Humano e Desenvolvimento Sustentável

1.2 - Consequências das novas relações entre Estado, mercado e sociedade

1.3 - O DLIS – Desenvolvimento Local Integrado Sustentável – como metodologia no

enfrentamento da exclusão social

UNIDADE 2 – A BUSCA DO NOVO PARADIGMA

2.1 - Cidadania, qualidade de vida, meio ambiente e biodiversidade

2.2 - Ética, responsabilidade social e participação: aspectos fundamentais na

155

construção de um pacto social pelo Desenvolvimento Sustentável

2.3 - Mudança de paradigma: contribuição dos diferentes profissionais na construção de

um novo modo de pensar o Desenvolvimento Humano

Bibliografia Básica

DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental: propostas e princípios e práticas. São Paulo:

Gaia, 2003.

HELENE, Maria Helisa M. & BICUDO, Marcelo Briza. Sociedades sustentáveis. São

Paulo: Scipione, 1994.

REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo: Cortez, 2004.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. Educação Ambiental:

repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2005.

PENNA, Carlos Gabaglia. O estado do planeta: sociedade de consumo e degradação

ambiental. Rio de Janeiro: Record, 1999.

156

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 60h

Disciplina: Empreendedorismo Créditos: 4

Ementa

Proporcionar a concepção de empreendedorismo na atualidade, com visão no

perfil empreendedor, suas características comportamentais que se aplicam nas

organizações e no planejamento de novos negócios.

Objetivos

• Desenvolver e incentivar o comportamento empreendedor;

• Aplicar conhecimentos que permitam a abertura de seu próprio negócio e de

trabalhar em diferentes organizações;

• Atuar em equipes multidisciplinares;

• Avaliar criticamente as operações e manutenção de diferentes organizações.

Programa

UNIDADE 1 – CONCEITOS

1.1 - Conceito de Empreendedorismo

1.2 - Perfil do empreendedor

1.3 - Características do comportamento empreendedor

UNIDADE 2 – APLICAÇÃO DE EMPREENDEDORISMO

2.1 - O plano estratégico: missão, visão, oportunidade e criatividade

2.2 - Plano de negócio

2.2.1 - Modelo de plano de negócio

2.3 - Leitura complementar – histórias de empreendedores

157

Bibliografia Básica

DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor – Fundamentos da iniciativa empresarial. São

Paulo: McGraw-Hill, 1989.

DRUNKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1987.

LODISH, Leonardo. Empreendedorismo e Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 2002.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.

Bibliografia Complementar

Aprender a Empreender – SEBRAE.

CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um novo negócio?. São Paulo: Makron Books,

1995

SALIM, César Simões. Construindo planos de negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.

158

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 45h

Disciplina: Introdução à Informática Créditos: 3

Ementa

Conceitos gerais sobre informática, possibilitando o conhecimento de elementos

básicos para operar computadores, utilizando sistemas operacionais, processadores de

texto e outros pacotes facilitadores.

Objetivo

• Capacitar o aluno para que ele tenha conhecimentos básicos da utilização do

computador, manipulando as ferramentas Microsoft Office, assim como sua

interação com a Internet.

Programa

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA

1.1 - Histórico e importância da informática

1.2 - Utilização do computador e seu funcionamento

1.3 - Hardware e Software

UNIDADE 2 – WINDOWS: TELA PRINCIPAL

2.1 - Execução de programas

2.2 - Gerenciamento de arquivos

2.3 - Noções de multimídia

UNIDADE 3 – WORD FOR WINDOWS

3.1 - Ferramentas e técnicas de edição de textos

3.2 - Conceitos básicos para utilização do Word

159

UNIDADE 4 – EXCEL FOR WINDOWS

4.1 - Ferramentas e técnicas a serem aplicadas em planilhas eletrônicas para utilização

do Excel

UNIDADE 5 – POWER-POINT FOR WINDOWS

5.1 - Ferramentas e técnicas para elaboração de apresentações e utilização do Power-

Point

UNIDADE 6 – INTERNET E OUTROS UTILITÁRIOS

6.1 - A rede: origem, endereços, serviços e busca bibliográfica na Internet

6.2 - Geração de documentos eletrônicos

UNIDADE 7 – A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À INFORMAÇÃO

7.1 - Características atuais desse processo

UNIDADE 8 – A POSSIBILIDADE DE DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA

8.1 - O papel da Universidade na democratização do acesso à informação

8.2 - A importância de se transformar num usuário competente do computador

Bibliografia Básica

LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da

informática. 34 ed. Rio de Janeiro: 1993.

WALTON, R. E. Tecnologia de Informação. São Paulo: Atlas, 1998.

MORAN, José Manuel; MASETTO; BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação

Pedagógica. 7 ed. Campinas: Papirus, 2003. p. 11-65.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

LEMOS, André. “Arte Eletrônica e Cibercultura.” In: MARTINS, Francisco M. e SILVA,

160

Juremir M. da. Para navegar no século XXI. 2 ed. Porto Alegre: Sulina/Edipucrs, 2000.

p. 294.

SAMPAIO, Marisa N. e LEITE, Ligia S. Alfabetização Tecnológica do Professor. 2 ed.

Petrópolis: Vozes, 2001.

161

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 75h

Disciplina: Leitura e Produção de Texto Créditos: 5

Ementa

Nesta disciplina o que se pretende é privilegiar a leitura de textos de tipos e

gêneros diversos com ênfase na interpretação textual e nas estratégias de leitura dos

textos que circulam na sociedade.

Objetivos

• Reconhecer a importância do texto como principal elemento da comunicação;

• Identificar as características estruturais dos textos;

• Identificar os tipos textuais;

• Identificar os gêneros textuais e classificá-los de acordo com a funcionalidade;

• Adequar semântica e sintaticamente o texto e a situação comunicativa;

• Reconhecer princípios gramaticais básicos de organização do texto escrito;

• Utilizar estratégias de leitura como ferramenta para uma interpretação adequada.

Programa

UNIDADE 1 – TEXTO E COMUNICAÇÃO

1.1 - Elementos de comunicação

1.2 - Funções da linguagem

UNIDADE 2 – O TEXTO

2.1 - Conceito de texto

2.1.1 - Tipos textuais: narrativo, descritivo, dissertativo

2.1.2 - Estrutura do parágrafo

2.2 - Articulação do texto: coesão e coerência

162

UNIDADE 3 – ESTRATÉGIAS DE LEITURA

3.1 - Texto e contexto

3.2 - Intertextualidade

3.3 - Adequação sintática e situação comunicativa

Bibliografia Básica

CARNEIRO, Agostinho Dias. Redação em construção: a escritura do texto. São Paulo:

Moderna, 1993.

CUNHA, Celso. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova

Fronteira, 1985.

KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1991.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.

Bibliografia Complementar

FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.

GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1993.

163

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 30h

Disciplina: Relações Interpessoais Créditos: 2

Ementa

O desenvolvimento das relações humanas vai ao encontro da necessidade do

ser humano de conviver em grupo, bem como se conhecer para conhecer o outro.

Contextualização dos estudos em novos paradigmas da vida moderna e

proporcionando, assim, uma nova consciência sobre a importância do tema.

Objetivos

• Identificar a relevância do desenvolvimento das relações humanas;

• Promover oportunidades de aquisição de competência interpessoal nas relações

profissionais;

• Identificar a importância de se estabelecer comunicação adequada nas

diferentes situações sociais.

Programa

UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES HUMANAS

1.1 - Estudos sobre grupos: dinâmica e organização interna

1.2 - Influência social e liderança

1.3 - Aquisição de competência interpessoal

1.4 - Novos paradigmas em relações humanas

UNIDADE 2 – IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS DA PERCEPÇÃO E DA

COMUNICAÇÃO NAS RELAÇÕES HUMANAS

2.1 - A influência da percepção

2.2 - O processo de comunicação

2.3 - A comunicação virtual

164

2.4 - O feedback

UNIDADE 3 – ALCANÇANDO METAS DE TRABALHO EM GRUPO

3.1 - Motivando equipes de trabalho

3.2 - Emoção e prática profissional

3.3 - Como resolver conflitos e tensões

3.4 - Trabalhando eficazmente as mudanças

Bibliografia Básica

ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização, de

ludopedagogia. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.

CHANLAT, J. F. & Colaboradores. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas.

São Paulo: Atlas, 1993.

MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 7 ed. Rio de

Janeiro:José Olympio, 1997.

Material Didático Instrucional

Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.

Bibliografia Complementar

MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 3 ed. São Paulo: Atlas,

1993.

SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.

165

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 30h

Disciplina: Estágio I: Observação no Ensino Fundamental Créditos: 2

Ementa

Elaborar um planejamento de curso para a disciplina de Geografia no Ensino

Fundamental, contemplando o ano letivo e o projeto político pedagógico da instituição

de ensino. Construir os planos de aula com metodologia de trabalho e formulação de

avaliação das referidas aulas.

Objetivo

• Observar e analisar criticamente aulas de ensino fundamental e a metodologia

utilizada.

Metodologia

Análise dos programas, planos de aula e provas. Discussão do conteúdo dos

livros didáticos utilizados nas instituições. Avaliação das aulas ministradas pelos

discentes.

Programa

UNIDADE 1 - ORIENTAÇÃO SOBRE A PRÁTICA DO ENSINO NO ENSINO

FUNDAMENTAL

1.1 - Metodologia aplicada ao ensino fundamental e o levantamento de situações reais

de sala de aula

1.2 - Adequação de linguagem

1.3 - Nível de aprofundamento de conteúdos

166

UNIDADE 2 - PRODUÇÃO DE PROGRAMA E PLANEJAMENTO DE DISCIPLINA DO

ENSINO FUNDAMENTAL

2.1 - Apresentação de plano de curso e programa

2.2 - Discussões sobre técnicas de apoio pedagógico

Bibliografia Básica

LUCK, H. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis:

Vozes, 1994.

SOLER, M.F.A e REIS, M.C.de M. Coord. De Licenciatura de EaD (colab.). Manual de

Estágios de Docência. Rio de Janeiro: UCB, 2009. disponível em:

www,castelobranco.br/webcaf> anexo em: 30/09/09

VALLE, Bertha de Borja Reis do. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino

Fundamental. Curitiba, Pr.: IESDE, 2006.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Presidência da República. Lei 11.788 de 25 de setebro de2008, que dispõe

sobre estágio de estudantes de Ensino Superior, Médio, Profissional etc. Brasília:

Imprensa Oficial, 2008.

COSTA, Cristina. Sociologia - introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna,

2004.

LA TAILLE, Y., OLIVEIRA, M. K. & DANTAS, H. Piaget, Vigostky e Wallon: teorias

psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.

167

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 30h

Disciplina: Estágio II: Prática Docente no Ensino

Fundamental Créditos: 2

Ementa

Elaborar um planejamento de curso para a disciplina de Geografia no Ensino

Fundamental, contemplando o ano letivo e o projeto político pedagógico da instituição

de ensino. Construir os planos de aula com metodologia de trabalho e formulação de

avaliação das referidas aulas.

Objetivo

• Elaborar aulas de ensino fundamental com a exposição da metodologia utilizada.

Metodologia

Análise dos programas, planos de aula e provas. Discussão do conteúdo dos

livros didáticos utilizados nas instituições. Avaliação das aulas ministradas pelos

discentes.

Programa

UNIDADE 1 - ORIENTAÇÃO SOBRE A PRÁTICA DO ENSINO NO ENSINO MÈDIO

1.1 - Metodologia aplicada ao ensino médio e o levantamento de situações reais de sala

de aula

1.2 - Adequação de linguagem

1.3 - Nível de aprofundamento de conteúdos

UNIDADE 2 - PRODUÇÃO DE PROGRAMA E PLANEJAMENTO DE DISCIPLINA DO

ENSINO MÉDIO

2.1 - Apresentação de plano de curso e programa

168

2.2 - Discussões sobre técnicas de apoio pedagógico

Bibliografia Básica

FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba: IESDE

Brasil S.A., 2007.

SOLER, M.F.A e REIS, M.C.de M. Coord. De Licenciatura de EaD (colab.). Manual de

Estágios de Docência. Rio de Janeiro: UCB, 2009. disponível em:

www,castelobranco.br/webcaf>anexo em:30/09/09

TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2 ed.

Curitiba: IESDE, 2007.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Presidência da República. Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, que dispõe

sobre estágio de estudantes de Ensino Superior, Médio, Profissional etc. Brasília:

Imprensa Oficial, 2008.

COSTA, Cristina. Sociologia - introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna,

2004.

PIMENTA, S. G.; CHEDIN, E. & RANCO, M.A.S. (org). Pesquisa em Educação:

Alternativas investigativas com objetivos complexos. São Paulo: Loyola, 2006.

169

UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB

VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE

Curso: Geografia Carga Horária: 30h

Disciplina: Estágio III: Prática Docente no Ensino Médio Créditos: 2

Ementa

Elaborar um planejamento de curso para a disciplina de Geografia no Ensino

Médio, contemplando o ano letivo e o projeto político pedagógico da instituição de

ensino. Construir os planos de aula com metodologia de trabalho e formulação de

avaliação das referidas aulas.

Objetivo

• Elaborar aulas de Ensino Médio com a exposição da metodologia utilizada.

Metodologia

Análise dos programas, planos de aula e provas. Discussão do conteúdo dos

livros didáticos utilizados nas instituições. Avaliação das aulas ministradas pelos

discentes.

Programa

UNIDADE 1 - ORIENTAÇÃO SOBRE A PRÁTICA DO ENSINO NO ENSINO MÉDIO

1.1 - Metodologia aplicada ao Ensino Médio e o levantamento de situações reais de

sala de aula

1.2 - Adequação de linguagem

1.3 - Nível de aprofundamento de conteúdos

UNIDADE 2 - PRODUÇÃO DE PROGRAMA E PLANEJAMENTO DE DISCIPLINA DO

ENSINO MÉDIO

2.1 - Apresentação de plano de curso e programa

2.2 - Discussões sobre técnicas de apoio pedagógico

170

Bibliografia Básica

FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba: IESDE

Brasil S.A., 2007.

SOLER, M.F.A e REIS, M.C.de M. Coord. De Licenciatura de EaD (colab.). Manual de

Estágios de Docência. Rio de Janeiro: UCB, 2009. disponível em:

www,castelobranco.br/webcaf>anexo em: 30/09/09

TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2 ed.

Curitiba: IESDE, 2007.

Bibliografia Complementar

BRASIL. Presidência da República. Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, que dispõe

sobre estágio de estudantes de Ensino Superior, Médio, Profissional etc. Brasília:

Imprensa Oficial, 2008.

COSTA, Cristina. Sociologia - introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna,

2004.

PIMENTA, S. G.; CHEDIN, E. & RANCO, M.A.S. (org). Pesquisa em Educação:

Alternativas investigativas com objetivos complexos. São Paulo: Loyola, 2006.

LEGENDA:

(*) Em Construção.

171

20.2 – Núcleo Integrador - Anexo em separado.

20.3 – Núcleo Temático de Tutoria – Anexo em separado

20.4 – Atualização da Língua Portuguesa – Anexo em separado

20.5 – Resolução n.o 058/2009 – CEPE

172

RESOLUÇÃO Nº 058/2009 – CEPE DE 02 de setembro de 2009.

ALTERA O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO

DESEMPENHO DOS ESTUDANTES DOS CURSOS

DE GRADUAÇÃO NA MODALIDADE DE EaD.

O Reitor da Universidade Castelo Branco, no uso de suas atribuições

regimentais e estatutárias, ad referendum do Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão,

• considerando a necessidade de adequar as normas e procedimentos

acadêmicos ao termo de ajuste firmado entre a UCB e a SEED/MEC;

• considerando a necessidade de aperfeiçoar o texto da Resolução CEPE nº

054/2009, visando a dirimir dúvidas entre os estudantes,

RESOLVE:

Art 1º- As disciplinas dos cursos de graduação na modalidade a distância serão

oferecidas em módulos, e em conformidade com a estrutura curricular dos respectivos

cursos.

Art 2º- A avaliação do desempenho dos estudantes em cada uma das disciplinas que

compõem os módulos será realizada através de provas (avaliação somativa) e

trabalhos (avaliação formativa).

Art 3º- A primeira componente de avaliação somativa será constituída por uma prova

objetiva (A1), obrigatoriamente presencial.

Art 4º- A segunda componente da avaliação somativa será constituída por uma prova

discursiva (A2), obrigatoriamente presencial.

173

Art 5º- A componente de avaliação formativa será constituída pelo Trabalho de

Conclusão de Disciplina (TCD), obrigatório e consistindo na realização de tarefas

individuais e/ou em grupos, a partir de temas selecionados pelo professor da disciplina,

e será corrigido pela equipe de docentes da respectiva área de conhecimento.

Art 6º- A avaliação de desempenho do estudante será calculada através de média

ponderada em que a componente objetiva e a componente discursiva terão peso 4,

cada uma.

Art 7º- No cálculo da média ponderada para aferição do desempenho do estudante, o

trabalho TCD terá peso 2.

Art 8º- A média do estudante será calculada da seguinte forma:

4xA1 + 4xA2+ 2xTCD

M= ____________________

10

Art 9º- Aos alunos faltosos a uma das provas presenciais, tanto a discursiva como a

objetiva, ou àqueles que não obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco), será dado

o direito de realização de uma prova optativa (A3).

§ único - É vedada a substituição de nota de uma das componentes de avaliação

somativa por nota obtida em outra componente;

Art 10º- A prova optativa será composta de questões discursivas e será aplicada ao

final do módulo.

Art 11- O resultado obtido na prova A3 substituirá a menor das notas das provas

presenciais (A1 ou A2), que compõem o segmento de avaliação somativa, para o novo

cálculo da média (M).

Art 12- Apurados os resultados obtidos nas provas presenciais e no trabalho de

conclusão de disciplina, em conformidade com os artigos 8º e 11, será considerado

aprovado na disciplina o aluno que obtiver média (M), igual ou superior a 5,0 (cinco).

174

Art 13- Não há segunda chamada para as duas primeiras verificações (A1 ou A2), mas

apenas para a terceira (A3), por motivo justo, a juízo do Coordenador de Curso.

Art 14- Ficam revogadas, a Resolução CEPE nº 095/2007, de 12 de dezembro de 2007,

a Resolução CEPE nº 054/2009, de 13 de maio de 2009, e todas as disposições em

contrário.

Rio de Janeiro, 02 de Setembro de 2009.

Paulo Alcantara Gomes

Reitor