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UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
PROJETO PEDAGÓGICO
CURSO DE LICENCIATURA EM GEOGRAFIA
MODALIDADE A DISTÂNCIA
2009
2
Universidade Castelo Branco
Vera Costa Gissoni
Chanceler
Paulo Alcantara Gomes
Reitor
Marcelo Hauaji de Sá Pacheco
Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente
Helder Guerra de Resende
Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão
Marcelo Costa Gissoni
Vice-Reitor de Gestão Administrativa e Desenvolvimento
Sérgio Freire França Filho
Vice-Reitor de Planejamento e Finanças
2009
3
ÍNDICE
Item Conteúdo Página
1 DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO 05
2 APRESENTAÇÃO 06
3 JUSTIFICATIVA 08
4 CONCEPÇÃO 12
5 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB 16
6 A EaD NA UCB 18
7 HISTÓRICO DO CURSO 30
7.1 – A UCB e sua Trajetória 30
7.2 – O Curso 32
8 OBJETIVOS DO CURSO 33
8.1 – Geral 33
8.2 – Específicos 34
9 PERFIL DOS ALUNOS 34
9.1 – Ingressantes 34
9.2 – Egressos 35
9.3 – Campos de Atuação 36
10 NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE – NDE 36
11 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 37
12 PRINCÍPIOS, ESTRUTURAS E CONTEÚDOS CURRICULARES 40
12.1 – Organização Curricular 40
12.2 – Estrutura Curricular 45
12.3 – Flexibilização Curricular 50
12.4 – Autoestudo 52
13 ESTÁGIO SUPERVISIONADO 54
13.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração 55
14 MONITOR DE TUTORIA 57
15 ATIVIDADES COMPLEMENTARES (ATIVIDADES TEÓRICO-
PRÁTICAS DE APROFUNDAMENTO EM ÁREAS ESPECÍFICAS 58
4
DO INTERESSE DO ALUNO)
16 ATENÇÃO AO DISCENTE 59
16.1 – Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais 70
17 PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO 71
17.1 – Avaliação Institucional e sua Articulação com a
Autoavaliação do Curso 71
17.2 – Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e
Aprendizagem 75
17.3 – Avaliação do Curso de EaD 77
17.4 – Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD 78
18 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 79
19 ANEXO I (Gestão Acadêmico-Administrativa EaD) 81
19.1 – Estrutura Acadêmica e Organizacional 81
19.2 – Sistemas de Comunicação 86
19.3 – Material Didático 88
19.4 – Equipe Multidisciplinar – EaD 88
19.5 – Corpo Técnico-Administrativo – EaD 92
19.6 – Infraestrutura da EaD 93
19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidade das
Avaliações em EaD 94
20 ANEXO II (EMENTÁRIO) 96
20.1 – Ementário (Bibliografias Básica e Complementar) 96
20.2 – Núcleo Integrador 171
20.3 – Núcleo Temático de Tutoria – NTT 171
20.4 – Atualização da Língua Portuguesa 171
20.5 – Resolução n.o 058/2009 – CEPE 171
5
1 – DADOS GERAIS DA UNIVERSIDADE E DO CURSO
1- Nome da Universidade – Universidade Castelo Branco – UCB
2- Nome da Mantenedora – Centro Educacional de Realengo – CER
3- Endereço – Sede da Reitoria e da Mantenedora – Av. Santa Cruz, 1631 – Realengo
– Rio de Janeiro – CEP: 21710-250
4- Tipo de Identidade Jurídica e de Constituição – Instituição educativa pluridisciplinar
de formação de quadros profissionais de nível superior, de pesquisa, de extensão e de
domínio e cultivo do saber humano
5- Nome do Curso – Licenciatura em Geografia
6- Modalidade – A Distância
7- Regime Acadêmico – Modular
8- Regime de Matrícula – Modular
9- Processo Seletivo – Concurso Vestibular
9.1- Outras Formas de Ingresso – Transferência ou portador de diploma de ensino
superior para ocupação de vagas remanescentes e através do Programa Universidade
para Todos – PROUNI.
10- Carga Horária Total do Curso – 2950 horas
11- Composição da Carga Horária:
- 1860 horas de Atividades Formativas (Tutoria) e Somativas (Prova)
- 490 horas de Estágio Supervisionado
- 400 horas de prática como componente curricular
- 200 horas de Atividades Complementares / Enriquecedoras
11.1- Integralização Curricular:
- Tempo mínimo: 6 semestres letivos / 6 módulos
Distribuição da Carga Horária na EaD
- No modelo CEaD/UCB existe alternância de momentos presenciais (20% da carga
horária da disciplina) com tutores presenciais, Atividades Supervisionadas (AS) e
Atividades Individuais (AI). Ressalta-se que diante da importância da tutoria para o
desenvolvimento de uma educação a distância de excelência, propõe-se que a
tutoria permeie os processos e o progresso das AS e AI. A criação dos Núcleos
6
Temáticos de Tutoria (NTT) foi uma proposta de organização, gerenciamento e
planejamento pedagógico capaz de funcionar como tentativa de se propor uma
tutoria a distância eficiente, vanguardista e suficiente para atender às demandas de
alunos matriculados em seus respectivos Polos, cursos e disciplinas.
12- Ato Legal de Aprovação de Autorização de Funcionamento do Curso na UCB –
Resolução CEPE n.º 046/2007 - CEPE de 25 de Julho de 2007, a partir do Parecer
CES/CNE 341/04, Portaria n.º 874, de 07 de abril de 2006, publicado no Diário Oficial
da União em 11 de abril de 2006, Seção I, página 15, que credencia a UCB, pelo prazo
de cinco anos, para oferta de cursos superiores a distância em todo território nacional.
2 – APRESENTAÇÃO
A Universidade Castelo Branco adota como entendimento base para a elaboração de
seus projetos pedagógicos, que expressam a identidade dos cursos e os direciona, a
seleção e o planejamento das ações pedagógicas, científico-tecnológicas e
socioculturais que possibilitarão a formação acadêmica, política e profissional dos
estudantes.
Na mesma direção, no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) está previsto o
Projeto Pedagógico Institucional - PPI, que é um instrumento para a formulação de uma
proposta de ação político-educacional-tecnológico-cultural, entendido como princípio
básico e norteador para elaboração das diretrizes que orientem a organização do
ensino nos cursos de graduação, nas modalidades presencial e a distância, e,
principalmente, do compromisso de implementação deste planejamento que funciona
como alicerce para a construção de uma educação de qualidade.
Portanto, torna-se fundamental a articulação entre as atividades de ensino, pesquisa e
extensão, garantindo a necessária unidade e autonomia das mesmas no seu
desenvolvimento acadêmico/institucional, por meio de uma formação de inspiração
ética e crítica, objetivando formar sujeitos capazes de intervir no desenvolvimento social
7
e na melhoria das condições de vida de sua região e país, bem como profissionais que
atendam às demandas do setor produtivo.
Com base nessas premissas, a UCB estruturou seu curso de Licenciatura em
Geografia, na modalidade a distância, a partir dos resultados dos debates dos
representantes de seu núcleo docente estruturante, do corpo docente e as
coordenações dos cursos a distância, respeitando-se sempre as Diretrizes Curriculares
Nacionais, apresentando como produto o presente Projeto Pedagógico.
O curso de Licenciatura em Geografia foi concebido levando-se em consideração a
formação do docente como gestor do conhecimento, a partir de uma revisão crítica da
literatura específica e da situação social do país. Pretende-se que este professor possa
contribuir para o avanço das condições sociais, econômicas e políticas da vida
brasileira, assumindo o seu papel no contexto atual da sociedade.
Para tanto, foi elaborado um currículo flexível, sob uma perspectiva interdisciplinar,
fundamentado em um processo que articula teoria-prática-teoria, de maneira a permitir
que o professor assuma o papel de mediador na construção da cidadania e na
transformação da realidade social de forma crítica.
A ênfase na formação geral e pedagógica desse profissional, na qualidade de
educador, incentivará seu comprometimento e interesse no processo coletivo de
construção do conhecimento, fomentando o sentido educativo do mesmo e sua
aplicação social na realidade brasileira.
Atenta a essa política de formação do educador, a UCB investe na proposição de um
curso de licenciatura em Geografia.
Nesta perspectiva, considera-se a Educação a Distância – EaD – uma possibilidade
promissora e decisiva no sentido de fazer chegar às mais remotas localidades do país
esta formação de docentes, na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de
8
ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias da informação e
comunicação, envolvendo estudantes e professores no desenvolvimento de atividades
educativas em lugares ou tempos diversos.
3 – JUSTIFICATIVA
Contemporaneamente, a sociedade, marcada pelo desenvolvimento científico,
tecnológico e cultural, pela velocidade da informação e da comunicação, pela
reorganização do mundo do trabalho e por relações sociais e políticas implicando em
uma expansão das fronteiras comerciais e de troca de experiências em tempo real, tem
acentuado a importância da educação como um fator fundamental para o
desenvolvimento, a construção da cidadania e a democratização baseada na inclusão e
transformação da realidade.
A função da educação se transforma nas sociedades atuais, em decorrência dos novos
padrões de vida e de relacionamento que emergem nas últimas décadas. O
desenvolvimento científico e tecnológico e a natureza das transformações ambientais,
econômicas modificaram profundamente a estrutura e funcionamento das sociedades,
atingindo-as em seus fundamentos. Mudou a natureza da vida econômica,
socioambiental e cultural.
Finalmente, sob a égide do cenário nacional verifica-se que o ensino de qualidade não
atinge a totalidade dos jovens brasileiros, exemplificada nos resultados do Enade
(Exame Nacional de Desempenho de Estudante), instrumento de avaliação do MEC. As
recentes discussões sobre a obrigatoriedade da Educação Básica para todos os
cidadãos, consequência histórica justa e previsível para o desenvolvimento e
consolidação do projeto político da sociedade brasileira no estado democrático de
direito, apontam para a obrigatoriedade desse preceito legal.
Assim, entre os grandes desafios que se colocam hoje para a educação, encontra-se a
necessidade de articular o que acontece no mundo com os acontecimentos regionais e
9
locais, com vista a auxiliar a construção da cidadania e atenuar as desigualdades
socais. A preparação para a docência em Geografia faz parte dessa construção,
exigindo uma sólida formação para lidar com processos permeados pela ciência, pela
tecnologia, pelo meio ambiente, pela cultura e pela informação.
Diante do exposto, a proposta da Universidade Castelo Branco de formação de um
docente em Geografia na modalidade a distância, voltada para a atuação no magistério
da Educação Básica, se justifica na medida em que este nível de ensino é uma
necessidade na sociedade contemporânea (PARECER CNE/CES N.º 492/2001).
Assim sendo, o profissional da educação tem necessidade de desenvolver sua
capacidade de aprender a aprender e de buscar informações de múltiplas formas, de
modo a ser capaz de tomar decisões autônomas e solucionar as mais variadas gamas
de problemas e questões, enfim, de buscar a educação continuada.
Para viabilizar a qualificação de um quantitativo adequado de professores
geograficamente dispersos em um país como o Brasil, é importante contar com os
recursos tecnológicos e da metodologia da educação a distância. Esta é a proposta do
projeto deste curso.
A visão de educação proposta pela Lei de Diretrizes e Bases – LDB 9394/96 – e pelos
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) exige um corpo docente com capacidade
profissional, além de incorporar os conhecimentos que se transformam, ampliam e se
diversificam de modo acelerado, gerados permanentemente, bem como produzi-los e
tomar decisões e desenvolver importantes ações na própria escola, cabendo-lhe, por
exemplo, a construção coletiva do respectivo projeto pedagógico e a definição de
diretrizes curriculares.
Em consequência, a escola tem hoje maior autonomia para a organização de suas
propostas pedagógicas, o que pressupõe educadores com formação condizente com as
necessidades da sociedade contemporânea.
10
Portanto, constata-se que as condições nas quais devem ocorrer os Ensinos
Fundamental e Médio exigem uma formação dos professores para o ensino de
Geografia que garanta aos jovens o exercício de seus direitos e deveres,
compreendendo o que significa, efetivamente:
• Cidadania como participação social e política, posicionando-se de maneira crítica
e responsável em diferentes situações de vida;
• Apresentar a noção de identidade do indivíduo como ser social;
• Valorizar as diferenças étnicas, culturais, sociais, de gênero e de crenças
presentes na sociedade brasileira;
• Elaborar conhecimentos sobre os grandes temas sociais que desafiam as
sociedades contemporâneas.
Ao se propor formar tal profissional, diante deste cenário, assume-se naturalmente a
responsabilidade social com a política de formação educacional do país. A Geografia
vem evoluindo nas últimas décadas tanto pela introdução e aprofundamento de
metodologias e tecnologias de representação do espaço (geoprocessamento e
sistemas geográficos de informação, cartografia automatizada, sensoriamento remoto
etc.), quanto no que concerne ao seu acervo teórico e metodológico em nível de
pesquisa básica (campos novos ou renovados como geoecologia, teoria das redes
geográficas, geografia cultural, geografia econômica, geografia política e recursos
naturais etc.), quanto em nível de pesquisa aplicada (planejamento e gestão ambiental,
urbana e rural).
Assim sendo, devemos admitir que essas transformações no campo dos
conhecimentos geográficos vêm colocando desafios para a formação do geógrafo-
professor dos Ensinos Fundamental, Médio e Superior. A atual dinâmica das
transformações pelas quais o mundo passa com as novas tecnologias, com os novos
recortes de espaço e tempo, com a predominância do instantâneo e do simultâneo, com
as complexas interações entre as esferas do local e do global afetando profundamente
o quotidiano das pessoas, exige que a Geografia procure caminhos teóricos e
11
metodológicos capazes de interpretar e explicar esta realidade dinâmica.
O professor que lecionará nos Ensinos Fundamental e Médio precisa preparar-se para
mediar os mais variados assuntos, assumindo a posição de um indivíduo questionador,
que defenda uma escola democrática, seja ela pública ou privada, na qual a seleção e o
tratamento a serem dados aos seus educandos estarão orientados por valores e
princípios estabelecidos no projeto pedagógico, construído com a participação dos
docentes e de todos os envolvidos no processo de construção do ensinar e aprender.
Diante desse quadro, a busca da qualidade impõe que a formação de professores se
comprometa com a melhoria dos Ensinos Fundamental e Médio. Esta formação adquire
aspecto central, uma vez que as questões às quais a educação brasileira deve
responder irão exigir docentes que atuem no sentido de assegurar as condições
básicas para que os alunos constituam valores e habilidades e elaborem os
conhecimentos imprescindíveis para compreender criticamente o mundo, intervir na
realidade e agir como sujeitos sociais.
Compatibilizam-se, assim, com o desafio de constituir um espaço privilegiado de
enriquecimento permanente do debate sobre o trabalho pedagógico, articulador da
formação de docentes para os Ensinos Fundamental e Médio, que deve ter o
compromisso de possibilitar, além do acesso ao conhecimento sobre a sociedade,
proporcionar o direito dos jovens construírem saudável e agradavelmente suas
identidades sociais, crescendo como cidadãos livres e conscientes.
Atenta a essa política de formação de professor, a Universidade Castelo Branco
propõe-se a investir na formação de um profissional da Educação, por meio da
proposição de um curso de Licenciatura em Geografia, na modalidade a distância, que
possibilite aos seus alunos a docência nos Ensinos Fundamental e Médio.
A UCB vem desenvolvendo suas atividades em âmbito nacional no que tange à
formação de professores para Geografia capazes de educar cidadãos conscientes do
12
seu papel dentro de uma realidade social, histórica, econômica, regional e nacional, que
merece ser conhecida e respeitada.
4 – CONCEPÇÃO
A UCB concebe a educação a distância como uma modalidade de ensino capaz de
oferecer o acesso e a permanência de estudantes no Ensino Superior, rompendo
barreiras geográficas de tempo e espaço.
O presente Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura em Geografia, na modalidade
a distância, é fruto do resultado de uma construção coletiva dos representantes do
Núcleo Docente Estruturante (NDE) em conjunto com os outros professores do Curso e
reflete o pensamento educacional contemporâneo, em um processo de tomada de
consciência da importância da educação a distância como estratégia de
democratização do saber em nosso país.
Portanto, o referido Curso foi concebido tendo como fundamento não só os princípios
que norteiam e identificam esta Instituição e seu compromisso com o desenvolvimento
socioeconômico das diferentes regiões do país como também com os princípios e os
fundamentos essenciais da educação a distância, além do que determinam os preceitos
legais contidos no Decreto n.º 5622, de 19 de dezembro de 2005, Decreto n.º 6.303, de
12 de dezembro de 2007, Portaria Normativa n.º 40, de 12 de dezembro de 2007, e os
Referenciais de Qualidade para EaD, de agosto de 2007. Além disso, complementado
pelas Resoluções CNE/CES n.º 17/2002, Parecer CNE/CES n.º 492/2001 e pelo
Parecer CNE/CES n.º 1363/2001.
Considerando-se a inserção da UCB em âmbito nacional no ensino a distância,
elaborou-se um currículo flexível, com estratégias metodológicas diversas, de modo a
poder adequar-se à realidade de cada região, buscando aproximar o espaço acadêmico
ao meio social de origem, possibilitando integração entre os interesses específicos
regionais e a formação de profissionais qualificados. Neste sentido, cabe ressaltar a
13
relevância deste aspecto, na medida em que a qualificação do indivíduo capaz de
exercer cidadania se torna de suma importância quando integrada ao grupo social de
ação imediata; difundindo a cultura, a ciência e a tecnologia, realizando concretamente
a ligação entre a universidade e a sociedade.
É importante destacar, sobretudo, que a Universidade Castelo Branco pretende, com a
educação a distância, ampliar o seu campo de alcance para o exercício da educação na
sociedade brasileira como um todo, tendo em vista as demandas sociais, ratificando o
papel da Universidade como agente de promoção do desenvolvimento social.
Entendendo a educação como compromisso entre a formação profissional e as
demandas da própria sociedade, o curso fundamenta-se na perspectiva de uma
atuação profissional competente, tendo como eixo articulador o entendimento da
educação como atividade que ocorre no seio da sociedade e, por isso, inscrito num
sistema de relações humanas, culturais, tecnológicas e sociopolíticas.
Para a concretização deste projeto, a UCB acredita que a modalidade de educação a
distância precisa ser realizada como educação e não apenas como processo de ensino,
e muito menos como mera tecnologia instrucional.
O Curso se propõe a dar uma formação crítica e criativa, desenvolver uma postura
transformadora frente à realidade educacional, seguindo uma linha da educação
integral e continuada no sentido de: a) capacitar para o exercício profissional, como
agente de transformação; b) possibilitar ao futuro docente conhecer, discutir e refletir
sobre várias tendências e concepções filosóficas, sociológicas e pedagógicas que
tentam explicar o fenômeno educativo; c) fazer emergir as potencialidades do discente;
d) oferecer condições para a transformação do discente em analista com olhar científico
sobre a realidade social; e) capacitar o docente a desenvolver competências e
habilidades necessárias ao exercício profissional ; f) promover o reconhecimento de sua
responsabilidade como cidadão integrante da sociedade em que vive, conscientizando-
o da sua contribuição para o desenvolvimento do país; g) compreender as realidades
14
espacial, natural e humana como uma totalidade dinâmica; h) consolidar teoricamente a
posição da Geografia como uma ciência que busca conhecer e explicar as múltiplas
interações entre a sociedade e a natureza.
Para implantar e ampliar as atividades necessárias para o desenvolvimento da EaD, a
Chancelaria da Universidade Castelo Branco criou o Centro de Educação a Distância
(CEaD) – por meio da Portaria n.º 012/2007, de 29/03/2007 – para coordenar todas as
atividades dessa modalidade de atendimento educacional.
Entendendo a Educação como compromisso entre a formação profissional e as
demandas da própria sociedade, o curso de Licenciatura em Geografia fundamenta-se
na perspectiva de uma atuação profissional competente e comprometido com a
educação democrática e de qualidade, tendo como eixo articulador o entendimento da
Geografia como reflexão que identifica as práticas que ocorrem no seio da sociedade e,
por isso, permite a compreensão do sistema de relações humanas, culturais e
sociopolíticas.
Para a concretização deste projeto, o curso possui uma Coordenação que propicia uma
formação crítica e criativa e uma postura transformadora da realidade educacional.
Dessa forma, são adotadas as seguintes diretrizes para a ação pedagógica do Curso
de Licenciatura em Geografia, na modalidade a distância, da Universidade Castelo
Branco:
1- Busca da qualidade e da excelência da formação, comprometida com os padrões
hodiernos das transformações socioculturais e do desenvolvimento científico e
tecnológico;
2- Formação do profissional “generalista”, que subentende ampla e sólida base teórica,
capacidade de análise do social e domínio dos procedimentos técnicos necessários ao
exercício profissional;
3- Valorização da dimensão sócio-político-cultural, desenvolvendo a capacidade de
15
leitura crítica dos problemas de sua área e seus impactos locais, regionais e nacionais,
que subsidiará a inserção do egresso no mundo do trabalho como sujeito partícipe de
sua construção, assumindo, portanto, o exercício profissional na direção da resolução
dos problemas da sua profissão de atuação e da cidadania referenciado por sólidos
padrões éticos.
Caminhar na direção desse projeto supõe estabelecer um conjunto de princípios e
procedimentos prioritários à ação, entre os quais cabe destacar:
I. Interdisciplinaridade, entendida como esforço que busca a visão global como
superação do pensar simplificador e fragmentado da realidade, como forma de
administrar a ótica pluralista das concepções de ensino, do saber e da prática;
II. Articulação entre o ensino, a pesquisa e as atividades de extensão e de prestação de
serviços à sociedade;
III. Fornecimento de sólida formação geral, em estreita interação com os
conhecimentos, competências e habilidades necessários à formação do profissional;
IV. Conhecimento e problematização das condições de sua região e do país, de seus
determinantes sociais, econômicos e culturais, em suas relações com a promoção da
inclusão social;
V. Integração aos contextos reais de vida da comunidade, na rede de serviços e com
profissionais em exercício, como espaços privilegiados do processo de ensino-
aprendizagem, de forma contínua;
VI. Desenvolvimento da capacidade de aprender a aprender, que engloba o aprender a
ser, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a conhecer, conforme
caracterização das diretrizes curriculares nacionais para os cursos de graduação e,
ainda do aprender a desaprender, resultado dos crescentes avanços da ciência e da
tecnologia;
VII. Diversificação dos contextos de ensino e dos cenários de prática profissional, que
engloba diferentes modalidades de trabalho pedagógico e inserção do aluno em
campos de prática com graus crescentes de complexidade;
VIII. Conhecimento e utilização de metodologias e tecnologias de representação do
16
espaço, no que concerne ao seu acervo metodológico em nível de prática investigativa
básica e aplicada.
O curso segue uma linha da educação integral, no sentido de possibilitar ao futuro
docente em Geografia:
• Conhecer, discutir e refletir sobre várias tendências e concepções sociológicas,
antropológicas e políticas que tentam explicar o fenômeno social;
• Desenvolver as suas potencialidades;
• Oferecer condições para o seu crescimento profissional;
• Promover o reconhecimento de sua responsabilidade como cidadão integrante
da sociedade em que vive, conscientizando-o da sua contribuição para o
desenvolvimento do país.
5 – MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL DA UCB
A Universidade Castelo Branco tem como Missão formar profissionais para as
diferentes áreas, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada, de
construção e socialização de conhecimentos comprometidos, em seu conjunto, com os
problemas da sociedade, da cultura, do meio ambiente, da ciência e da tecnologia,
pautando a formação dos profissionais com princípios humanísticos, éticos e de
exercício da cidadania.
Considera, em consonância com o Plano Nacional de Graduação, que a formação
graduada de ensino não deve restringir-se à perspectiva de uma profissionalização estrita
especializada, mas há que propiciar a aquisição de competências de longo prazo, o
domínio de métodos analíticos, de múltiplos códigos e linguagens, uma qualificação
intelectual de natureza suficientemente ampla e abstrata para constituir, por sua vez, base
sólida para a aquisição contínua e eficiente de conhecimentos específicos1.
1 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto de
17
Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição promulgada em 05 de
outubro de 1988, as universidades devem procurar definir suas missões considerando as
peculiaridades particulares existentes na região geoeconômica onde se localiza o curso e
suas inserções no desenvolvimento local e regional. Neste contexto, a Universidade
Castelo Branco considera que além de ser uma instituição plural e multidisciplinar, se
apresenta à sociedade como um de seus instrumentos de mudança, capaz de contribuir
com a eliminação das desigualdades existentes.
Para tanto, torna-se imperioso que a universidade atue:
� Com competência, que deve ser demonstrada pela sua capacidade de gerar novos
conhecimentos, de produzir teses e dissertações e de qualificar profissionais aptos
ao enfrentamento das novas condições impostas pelos avanços da ciência e da
técnica e pelas grandes mudanças verificadas nas relações de trabalho;
� Com pertinência, capaz de permitir a rápida resposta às demandas e necessidades
de governos e da própria sociedade, contribuindo efetivamente para a solução de
problemas locais, regionais e nacionais e propondo soluções inovadoras;
� Com equidade, capaz de contribuir decisivamente para a igual distribuição de
oportunidades.
A Universidade Castelo Branco tem como Visão: Ser reconhecida como referência na
promoção plena das potencialidades individuais e na capacitação para o trabalho e a
cidadania, por meio do ensino e da produção científica e tecnológica, integrados sob a
mediação da extensão à cultura e às demandas do desenvolvimento regional e, em
especial, da zona oeste do Município do Rio de Janeiro.
um processo em construção”. IN Rodrigues, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a
2002. Niterói, Ed. UFF, 2002: pág. 35.
18
E é neste contexto que o Curso de Geografia da UCB tem como missão formar indivíduos
preparados para lidar com os desafios da vida contemporânea, para atuar com
competência nos diferentes âmbitos em que exercerá a prática profissional, tendo como
princípios uma perspectiva de educação continuada e de construção e socialização de
conhecimentos.
6 – A EaD NA UCB
A partir de 2002, quando foi autorizada pelo CNE a oferta de cursos de pós-graduação
lato sensu na modalidade de EaD, a UCB decidiu organizar as suas ações,
estabelecendo uma estratégia de expansão que possibilitasse a ampliação da oferta para
os cursos de graduação e superiores de tecnologia e, ainda, que viabilizasse a
articulação entre o setor público e privado, no intuito de oferecer aos quadros das
organizações programas de qualificação profissional e de capacitação, determinantes
para a modernização das suas práticas e para o aumento da competitividade.
Dessa forma, a EaD passou a ser encarada como uma das prioridades da UCB, tanto
pela inovação que passou a trazer para o processo pedagógico, mesmo para os cursos
presenciais, como pelos seus reflexos sobre as relações da universidade com a
sociedade.
As fases de implantação da EaD na UCB podem ser descritas a partir da edição da
Portaria n.º 1247/2002, que homologou o Parecer da Câmara de Educação Superior –
CES do Conselho Nacional de Educação – CNE/CES n.º 0145/2002 o qual credenciava o
Programa de EaD ao nível de Pós-graduação Lato Sensu da UCB. A partir daí, a
universidade iniciou seu processo de instalação, expansão e consolidação dos
programas de EaD, considerando como parâmetros determinantes do êxito os conceitos,
objetivos gerais e as diretrizes norteadoras fixadas nos itens anteriores citados.
Pode-se, então, ao longo dos últimos cinco anos, caracterizar cinco fases distintas nesse
processo:
19
• Fase I ― Instalação ― a Portaria n.º 1247/2002 outorgou à UCB a possibilidade
de organizar Cursos de Pós-graduação lato sensu na modalidade EaD. As
primeiras iniciativas verificaram-se já no decorrer do ano de 2003, focadas em sua
quase totalidade na oferta de cursos voltados para o aperfeiçoamento no
magistério, de modo a atender o elevado contingente de professores de Educação
Básica que necessitavam de qualificação em práticas pedagógicas ou em
supervisão escolar. Nessa fase, a universidade procurou experimentar as
diferentes metodologias disponíveis, tanto no que concerne à utilização das novas
Tecnologias de Informação e de Comunicação – TIC, por exemplo, a internet,
como no que diz respeito às chamadas metodologias convencionais, que utilizam
encontros presenciais e se valem de meios como a produção de vídeos (na época
ainda de uso generalizado) e de DVD. Em ambos os casos, os cursos sempre
foram realizados com o apoio de materiais instrucionais, com conteúdos que
atendiam aos requisitos estabelecidos acima;
• Fase II ― A utilização da EaD nos cursos presenciais ― Em sua reforma curricular
de 2003, a UCB dividiu as estruturas curriculares em três grupos de disciplinas:
disciplinas de formação geral, voltadas para a formação para a cidadania;
disciplinas de formação profissional geral, destinadas ao atendimento a estudantes
de um mesmo campo de saber; e as disciplinas de formação profissional
específica, que visam à formação especializada dos futuros profissionais. As
características das disciplinas de formação geral, que passaram a ser parte do que
foi convencionado denominar de Núcleo Integrador – NI – constituíram um forte
motivo para a aplicação da Portaria MEC n.º 2253/2001, posteriormente alterada
pela Portaria MEC n.º 4059/2004, que prevê a possibilidade de oferta de até 20%
da carga horária dos cursos de graduação na modalidade EaD. Nessa fase, a
UCB procurou adotar como estratégias básicas: i) elaborar conteúdos de
qualidade e ii) introduzir no planejamento acadêmico as “Aulas Magnas”
oferecidas por renomados professores e sempre tratando dos temas fundamentais
de cada uma das disciplinas de formação geral. Ao mesmo tempo, a UCB
20
começou a desenvolver os procedimentos que deveriam ser adotados para
atendimento aos alunos, na forma de tutoria presencial e a distância – elaboração
de ambiente virtual de aprendizagem para os alunos, denominado WEBCAF;
• Fase III ― Expansão da Pós-graduação lato sensu ― o ano de 2003 abriu uma
nova oportunidade para a UCB, em virtude de sua efetiva aproximação com o
Exército Brasileiro, que, em parceria com a universidade, passou a oferecer um
conjunto de quatro cursos de especialização (Gestão de Marketing, Docência do
Ensino Superior, Administração Municipal e Gestão de Recursos Humanos).
Nesses cursos, a UCB, ainda em fase de expansão de seus programas, utilizou a
base logística oferecida pelo Exército Brasileiro, centrada nos “Tiros de Guerra” e
na possibilidade de apoio computacional por meio de uma plataforma construída
pelo próprio Exército;
• Fase IV ― Implantação dos cursos de graduação na modalidade EaD ― dois
fatos alteraram consideravelmente o planejamento acadêmico da UCB nos cursos
a distância: i) a publicação do Decreto n.º 5622/2005 em dezembro de 2005 e ii) a
publicação da Portaria n.º 874/2006 no DOU de 11 de abril de 2006, que
homologou os Pareceres CNE/CES n.º 0145/2002, n.º 297/2003 e n.º 301/2003,
que autorizou “... a oferta de cursos a distância, podendo estabelecer parcerias
com instituições para a realização de momentos presenciais, ofertando seus
cursos a distância em Polos de outras unidades da federação”. Inicialmente, a
UCB ofereceu os cursos de graduação em Pedagogia e Letras, todos em parceria
com a instituição denominada Inteligência Educacional e Sistemas de Ensino –
IESDE. Considerando ainda a sua forte inserção no cenário regional da Zona
Oeste do Rio de Janeiro, a UCB passou a desenvolver, sempre em conjunto com
prefeituras, cursos de licenciatura, voltados para o atendimento às necessidades
dos municípios das diferentes regiões. No primeiro caso, a logística (gravação das
aulas, elaboração e impressão dos conteúdos e distribuição do material) ficou a
cargo do IESDE. No segundo caso, as Prefeituras ficaram encarregadas de
21
assegurar a infraestrutura nos Polos presenciais, cabendo as demais atividades,
inclusive as de apoio, à UCB;
• Fase V ― A fase atual de desenvolvimento da EaD na UCB ― Início do processo
de reformulação dos programas e cursos na modalidade EaD. Dois novos fatos
contribuíram fortemente para uma mudança considerável do cenário até então
verificado, e para o redirecionamento das ações em curso no programa de
educação a distância da UCB, são eles: a) A edição da Portaria n.º 02/2007, em
janeiro de 2007, que exigiu a inscrição de todos os Polos ativos no MEC,
concedendo um prazo até agosto de 2007, posteriormente prorrogado para
outubro, para inclusão e aglutinação de Polos em funcionamento efetivo e b) a
publicação, a partir do segundo semestre de 2007, dos padrões de qualidade a
serem adotados e seguidos pelos Polos e cursos na modalidade EaD. Nesse
momento, teve início um profundo processo de mudanças na organização da EaD
na UCB, com as seguintes providências:
- Definição clara das articulações entre os cursos presenciais e a distância, de forma a
envolver o maior número de professores na oferta de cursos de EaD;
- Estabelecimento de novas relações com os parceiros, fixando responsabilidades e
atribuições para Polos e organizações de apoio logístico. Ao longo de 2008, na
medida em que as relações com os Polos ficavam mais intensas, em face do
crescimento da demanda pelos cursos, a UCB decidiu promover um conjunto de
mudanças estruturantes, de forma a assegurar, por um lado, o cumprimento das
determinações contidas na Portaria MEC n.º 02/2007 e nos instrumentos
definidores dos padrões de qualidade, e, por outro lado, garantir o cumprimento
dos objetivos e diretrizes norteadoras, fixadas no PDI, em 2002. Assim, no
decorrer do primeiro semestre de 2008, foi alterada a composição da equipe
encarregada do gerenciamento dos programas de EaD e tomadas as seguintes
medidas, algumas ainda em andamento:
22
1) A concepção do Projeto Geral de EaD na UCB, entendida a partir da consideração
dos seguintes fundamentos: a) estabelecimento e adoção de base conceitual; b)
definição dos objetivos gerais; c) adoção dos critérios de qualidade para os conteúdos
e outros materiais instrucionais e d) definição das ações a serem realizadas de forma
a assegurar a adequabilidade logística à oferta de cursos na modalidade EaD.
No que diz respeito a:
a) Base Conceitual:
Para a proposta de Educação a Distância da UCB considera-se a perspectiva
proposta pela Lei 9.394/96 e pelo Decreto Nº 5.622/2005 que a define como:
Uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de
recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes
suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos
diversos meios de comunicação2.
Na mesma direção, como reforço, a partir da pesquisa apresentada na dissertação de
mestrado de Paula Tavares Mello, na COPPE-UFRJ3, admite-se a seguinte definição
de EaD:
"Entende-se o ensino a distância como um sistema tecnológico de comunicação bidirecional (ou multidimensional, como a UCB já vem adotando), que pode ser de massa, e que substitui a interação pessoal entre professor e aluno, típica de uma aula, como meio primordial de ensino, por uma ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e o apoio de uma organização e tutoria, proporcionando um aprendizado independente e flexível aos estudantes".
• Procurando atender às necessidades de educação de uma população dispersa
geograficamente e, em particular, às pessoas que se encontram em regiões onde
não existem ainda Instituições de Ensino Superior, ou programas de qualificação e
2 Artigo 1º do Decreto Nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que regulamenta o Artigo 80 da Lei 9.394/1996.
3 Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia – COPPE/UFRJ.
23
de capacitação empresarial, a EaD acaba por se constituir no meio mais eficaz de
oferta de novas oportunidades para aqueles que não tiveram a chance de realizar
seus estudos superiores, transformando-se, assim, em parâmetro determinante
para igual distribuição de oportunidades a todos os cidadãos, dessa forma, pode-
se citar:
“Quando tratamos de mudança não pensamos naquela em que se altera apenas a superfície para que a essência não se mude e tudo fique como está. Pinta-se a casa, mas não se alteram as estruturas. Pensamos numa mudança mais profunda em que a sociedade se torne mais justa, democrática, com suas riquezas mais bem distribuídas” (ALMEIDA, F. J, 2008) 4.
Os sistemas de EaD procuram gerar a cultura da educação continuada, transformando o
aluno em ator efetivo no seu próprio processo de formação. Com base nestas citações, a
UCB se propõe a desenvolver o espírito crítico e a autonomia intelectual para que, por
intermédio do questionamento permanente dos fatos, o aluno possa ser o sujeito de sua
aprendizagem criando, assim, a autonomia de estudo.
A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na
integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais.
b) Objetivos Gerais:
• Democratizar o acesso à educação;
• Assegurar uma aprendizagem autônoma e associada à experiência;
4 Entrevista concedida por Fernando José de Almeida, formado em Filosofia e Pedagogia. Mestrado e doutorado na
área de Informática e Tecnologias aplicadas à Educação na PUC-SP, onde leciona desde 1976. Fez seu pós-
doutorado na França, em Lyon, no IEPEACS-CNRS. Atualmente é professor no programa de Pós-graduação em
Educação e trabalha em Moçambique, desde 1998, com a formação de doutores e mestres em Educação. Foi Vice-
Reitor Acadêmico da PUC-SP (1994-1996) e Secretário da Educação da cidade de São Paulo (2001-2002).
Atualmente é Vice-Presidente da Fundação Padre José de Anchieta Centro Paulista de Radio e TV Educativas – TV
Cultura; Coordenador do Programa Tecnologias e Gestão Escolar Microsoft/CONSED/PUC-SP; membro do Fórum
de Líderes da Microsoft; presidente do Instituto Lumiar e membro fundador do Instituto DNA-BRASIL. Membro do
corpo editorial da Revista Cenpec, da revista Informática e Educação da SBIE e da Revista Eletrônica e-Curriculum.
24
• Possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas TICs;
• Estimular a geração de uma cultura da educação continuada;
• Formar para a cidadania e para o compromisso social integrado à realidade
socioeconômica brasileira;
• Articular a organização curricular com o mundo do trabalho e as demandas da
sociedade organizada.
c) Qualidade do conteúdo:
O material instrucional impresso utilizado nos cursos da UCB de EaD se propõe a
estabelecer uma inter-relação entre os diferentes atores que participam deste processo.
Para tanto, estes textos foram organizados em uma linguagem “dialógica”, onde o autor
estabelece uma “conversa pedagógica” com os alunos. Os textos objetivam criar um
espaço de aprendizagem para que o aluno possa desenvolver reflexões e análises
críticas, além de provocar a busca de novos conhecimentos. A ênfase dada a este
processo privilegia a aprendizagem, buscando desenvolver um aluno independente e
crítico.
É importante salientar que os meios instrucionais por si (rádio, televisão, internet) não
podem ser considerados como um programa de EaD. Para que se torne um programa
desta natureza, é necessário que haja uma base teórica explícita, os objetivos definidos,
uma utilização de metodologia adequada, um apoio institucional e a existência de tutor
capaz de fomentar e facilitar o aprendizado, de motivar o aluno a buscar o conhecimento
permanente. Dessa forma:
• Os conteúdos deverão ser efetivamente capazes de assegurar a aprendizagem
nos níveis exigidos pelas Diretrizes Curriculares e pelos padrões exigidos na UCB,
em seu PDI;
• Os textos devem ser estruturados de forma adequada à metodologia utilizada em
EaD, contendo atividades de estudo, estudos de caso, exercícios de fixação da
25
aprendizagem, além de outras estratégias específicas de cada conteúdo. Todas
as estratégias selecionadas devem ser organizadas para atingir as competências
e objetivos propostos, possibilitando ao aluno inserir-se no campo de estudo e
posicionar-se em relação às suas grandes questões.
d) Adequabilidade Logística:
Para atender aos objetivos acima, a UCB está sempre buscando:
• Concepções gráficas e editoração que sejam instrumentos de motivação para o
aluno;
• Excelente qualidade na imagem das aulas transmitidas, com a supervisão
pedagógica adequada e com a preparação do conferencista, no que concerne à
apresentação na televisão;
• Eficiência na distribuição dos materiais de ensino, fazendo com que os mesmos
cheguem ao aluno em boas condições e nos prazos previstos;
• Oferecimento de diversos meios de comunicação entre alunos e tutores ou
professores, de forma a assegurar rápida resposta às dúvidas;
• Sistema eficaz de auditoria e supervisão dos Polos para assegurar o cumprimento
dos padrões e das normas acadêmicas;
• Modernização constante dos equipamentos utilizados nos Polos;
• Acesso presencial facilitado às Bibliotecas nos Polos e à Biblioteca da UCB.
2) As providências e medidas corretivas, visando ao atendimento dos padrões de
qualidade fixados pela Secretaria de Educação a Distância – SEED/MEC –; com base
nos diagnósticos elaborados pela nova Equipe de Coordenação da EaD na UCB e pelos
fundamentos estabelecidos e descritos anteriormente, a EaD/UCB se apresenta hoje com
as seguintes características:
26
a) No que concerne ao Processo Pedagógico e às Metodologias Utilizadas:
• Conteúdos: são elaborados por professores da UCB ou ainda por especialistas
renomados que, pela sua experiência e conhecimento, poderão contribuir
efetivamente para o aprendizado dos estudantes. Em todas as disciplinas
oferecidas, são indicadas referências bibliográficas básicas, devidamente
formatadas para uso na EaD, de forma a possibilitar a interatividade exigida em
programas dessa natureza; a impressão dos conteúdos desenvolvidos é realizada
em gráfica contratada pela universidade; a universidade tem também adquirido
material impresso, sempre nos padrões exigidos para os cursos na modalidade
EaD, no intuito de assegurar aos estudantes os meios indispensáveis a uma
efetiva aprendizagem.
• Avaliação do Desempenho do Estudante: as questões dos testes de avaliação são
selecionadas de um banco de questões da própria universidade, que poderá ser
analisado quando da visita dos avaliadores. Quando assumiu a gestão dos
Programas de EaD, a atual coordenação do CEaD/UCB chamou a si tal
responsabilidade e hoje as questões disponíveis no Banco Institucional de
Questões – BIQ/UCB – são propostas pelos professores dos cursos oferecidos
pela universidade, tanto na modalidade presencial quanto a distância. Para a
gestão desse banco foi designado o Coordenador do Curso de Informática da
Universidade; para a distribuição das provas, a UCB se vale de empresa
especializada no atendimento logístico, que tem por responsabilidade o
encaminhamento das provas aos Polos, bem como de seu recolhimento, para
correção;
b) No que concerne ao Atendimento ao Discente:
• Como a UCB utiliza na sua metodologia os encontros presenciais tanto para a
apresentação das videoaulas como para as aulas dos professores, tem sido
desenvolvido um grande esforço para capacitar os tutores presenciais, no caso
27
das videoaulas, para a realização de outras atividades que estimulem a
aprendizagem.
• A capacitação dos tutores presenciais vem ocorrendo por meio de cursos de
didática na EaD oferecidos nas sedes regionais (os Polos são agregados em
regiões e em cada região é definida uma sede regional, que tem as missões de
supervisão e de acompanhamento das atividades administrativas dos Polos); a
tutoria a distância é hoje realizada na sede da UCB em Realengo, Rio de
Janeiro, e, para tanto, a UCB oferece aos estudantes o atendimento por
intermédio de um portal, chamado de Portal EaD/UCB5, que conta
permanentemente com tutores em regime de plantão, para atendimento dos
núcleos temáticos de tutoria e, de acordo com as normas internas
estabelecidas, o tempo máximo permissível para a resposta a uma dúvida é de
48 horas; elevado quantitativo de monitores foi selecionado para a realização
de algumas das atividades de apoio; um estúdio e especialistas na direção de
programas televisivos para começar a realizar suas próprias gravações.
• Polos: para a consecução de seus objetivos, a UCB conta com o apoio de seus
Polos, todos devidamente registrados no Sistema Integrado de Informações da
Educação Superior – SIED/SUP – do MEC, sendo que as condições para o
credenciamento de Polos na UCB compreendem:
o Existência de contrato firmado com o CER, em que o Polo se
compromete a atender aos requisitos fixados pelo MEC nos
Instrumentos de Qualidade da EaD e às recomendações da
universidade;
5 O portal do estudante ainda oferece o acesso virtual a exercícios, ao sistema de registro acadêmico (situação do
estudante), ao sistema administrativo e financeiro, à biblioteca virtual e às videoaulas, por meio da utilização, ainda em
fase experimental, da TV Castelo. Até recentemente, estas videoaulas eram gravadas exclusivamente no IESDE;
videoaulas oferecidas no presente período letivo poderão ser vistas no portal, nas pastas referentes a cada um dos
cursos.
28
o Infraestrutura em consonância com os Padrões de Qualidade do MEC:
biblioteca; laboratório de informática, sala para encontros presenciais,
sala para permanência dos tutores presenciais, equipamentos de
multimídia, sistema de comunicação bidirecional com a UCB;
o Recursos humanos compatíveis com as exigências dos padrões de
qualidade: tutores com os níveis de titulação adequados, formação em
EaD, permanência nos Polos nos horários previstos.
As ações detalhadas de atendimento ao discente estão descritas neste projeto no item 16
ATENÇÃO AO DISCENTE.
c) No que concerne ao Controle Acadêmico dos Estudantes:
O registro acadêmico dos estudantes de graduação na modalidade a distância utiliza o
mesmo sistema construído para os alunos dos cursos presenciais, denominado
WEBCAF, e descrito detalhadamente no item 16 ATENÇÃO AO DISCENTE do presente
projeto;
Visando assegurar o atendimento aos padrões fixados tanto pelo MEC quanto pela UCB,
o CEaD instituiu, em 2009, uma Comissão Permanente de Auditoria Acadêmica dos
Polos, presidida pelo Vice-Reitor de Ensino de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, e
que tem por atribuição visitar os Polos e verificar o cumprimento das condições de oferta,
comprovado o não atendimento, o CEaD estabeleceu a seguinte sistemática:
o Informar ao Polo, em notificação extrajudicial, do descumprimento das
condições contratuais, dando-lhes um prazo para o saneamento das falhas
observadas e suspendendo a realização dos processos seletivos para
aquele Polo (como já realizado conforme documentos anexos);
o Caso seja verificada uma eventual terceirização do Polo, encerrar as
atividades, denunciando o contrato.
29
Ainda em 2006, a UCB reafirmou com as instituições conveniadas, anteriormente citadas,
a viabilização da sua atuação, com qualidade, em todas as unidades da Federação,
garantindo o funcionamento de seus Polos de Apoio Presencial.
Os 246 Polos de Apoio Presencial estão localizados nas regiões onde há siglas, em
letra preta, dos respectivos Estados, sendo distribuídos por municípios, conforme tabela
a seguir mostrada:
UF MUNICÍPIO
AC 1 AL 1 AM 1 CE 6 DF 6 ES 6 GO 13 MA 2
MG 45 PA 3 PB 2 PE 7 PI 2 PR 65 RJ 32 RN 2 RO 1 RS 37 SC 13 SE 1
TOTAL 246
Fonte: CEaD, 2009 (esta informação foi atualizada no segundo semestre de 2008).
30
7 – HISTÓRICO DO CURSO
7.1 – A UCB e sua Trajetória
A UCB, mantida pelo CER, desenvolve há três décadas atividades educacionais,
integrando os Ensinos Fundamental, Médio e Superior nas Zonas Oeste e Norte da
cidade do Rio de Janeiro, no Estado do Rio de Janeiro. Teve origem no Centro de
Estudos Universitários Paulo Gissoni, fundado em 07/03/1971, conforme decisão da
Assembleia Geral, realizada no dia 23/02/1973, sendo denominada inicialmente de CER.
Os primeiros Cursos implantados foram nas áreas de Educação, Ciências e Letras ― na
Faculdade Marechal Castelo Branco e de Educação Física ― na Faculdade de Educação
Física da Guanabara. Em 1975, as duas Faculdades passaram a constituir as
Faculdades Integradas Castelo Branco – FICAB, com aprovação do Regime Unificado,
pelo parecer do Conselho Federal de Educação – CFE n.o 2903/71, de 01/07/75.
Em 1976, houve a expansão das FICAB, com a criação dos cursos superiores de
Matemática e Pedagogia e, em 1989, dos cursos superiores de Serviço Social,
Administração e Tecnólogo em Processamento de Dados. Iniciou-se então o processo
formal da criação da UCB, com o acolhimento das FICAB pelo CFE em 18/02/91. No ano
seguinte, foi aprovada a implementação do projeto da UCB, o qual incluiu a autorização
para o funcionamento dos cursos de Física e Ciências Biológicas, ambos fundados em
1992.
O processo de desenvolvimento da UCB prosseguiu com o reconhecimento, em 1993,
dos cursos de graduação plena em Serviço Social, Administração, Tecnólogo em
Processamento de Dados, bacharelado em Educação Física (com ênfase em Ciência da
Performance Humana e Educação Física Especial) e em Pedagogia (com ênfase em
Educação Especial).
A instalação oficial da UCB ocorreu após a publicação da Portaria MEC n.o 1834, no DOU
do dia 29 de dezembro de 1994.
31
A partir daí, a UCB criou novas unidades nos bairros do Recreio dos Bandeirantes, da
Vila da Penha, do Centro e posteriormente em Rocha Miranda.
Em 1997, foi elaborado o projeto pedagógico do Curso de Medicina Veterinária, no
campus Penha, em parceria com a Sociedade Nacional da Agricultura – SNA, o qual
obteve autorização para funcionamento pela Resolução n.o 02/97 do Conselho
Universitário – CONSUN.
A UCB foi credenciada no MEC em 2006 para oferta de Cursos de Pós-graduação e
Graduação a Distância, tendo atualmente cerca de 30.000 alunos matriculados e
gerenciados pelo CEaD.
A UCB oferece atualmente os Cursos presenciais de graduação em Administração,
Biomedicina, Ciências Biológicas, Ciências Contábeis, Comunicação Social, Direito,
Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Letras, Matemática, Medicina Veterinária,
Nutrição, Pedagogia, Serviço Social, Sistemas de Informação e Terapia Ocupacional,
além de Cursos Superiores de Tecnologia. Os Cursos de Pós-graduação são
oferecidos tanto na modalidade lato sensu (desenvolvidos prioritariamente em
parcerias com outras instituições de ensino), como na modalidade stricto sensu, em
Motricidade Humana, na área das Ciências da Saúde, em Educação Física, no
campus do Recreio dos Bandeirantes.
Em função da constante evolução dos métodos de ensino-aprendizagem e da
transformação da sociedade na sociedade do conhecimento, a UCB vem promovendo
ampla discussão acerca de seu Projeto Político Institucional – PPI – e do Projeto de
Desenvolvimento Institucional – PDI –, reestruturando sua política de graduação, pós-
graduação, pesquisa e extensão e ampliando suas atividades acadêmicas.
A UCB considera que, além de ser uma instituição plural e multidisciplinar, tem por
obrigação apresentar-se à sociedade como instrumento eficaz de mudança, capaz de
assegurar a eliminação das desigualdades sociais existentes no país.
32
A UCB tem como finalidade formar profissionais para as diferentes áreas do
conhecimento, tendo como princípios uma perspectiva de educação continuada, de
construção e socialização de conhecimentos comprometidos, em seu conjunto, com os
problemas da sociedade, da cultura, do meio ambiente, da ciência e da tecnologia,
pautando a formação dos profissionais em princípios humanísticos, éticos e de exercício
da cidadania.
Considera, em consonância com o Plano Nacional de Educação6, que a formação
graduada de ensino não deve se restringir à perspectiva de uma profissionalização estrita
especializada, mas há que propiciar a aquisição de competências de longo prazo, o
domínio de métodos analíticos, de múltiplos códigos e linguagens, uma qualificação
intelectual de natureza suficientemente ampla e abstrata para constituir, por sua vez,
base sólida para a aquisição contínua e eficiente de conhecimentos específicos7.
Além das atribuições definidas em capítulo próprio da Constituição Federal8, as
universidades devem procurar definir suas missões considerando as peculiaridades
próprias e suas inserções no desenvolvimento local e regional.
7.2 – O Curso
A experiência em Educação a Distância da Universidade Castelo Branco se fez,
inicialmente, em 1995, quando criou em sua estrutura o Centro de Educação a
Distância – CEaD –, com a finalidade de implantar o ensino a distância no âmbito da
Universidade. A primeira medida para implementar esta modalidade de ensino foi
debater e discutir no âmbito da universidade, com docentes e gestores, sobre as
6 BRASIL, Lei 10172 de 9 de janeiro de 2001, aprova o Plano Nacional de Educação - PNE e dá outras providencias.
7 César, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto de um
processo em construção”. IN Rodrigues, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a 2002.
Niterói, Ed. UFF, 2002: pág. 35.
8 Artigo 207 da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988.
33
diretrizes que deveriam nortear o CEaD.
Considerando os indicadores sociais e educacionais de nosso país, a nova LDB e as
diretrizes de políticas educacionais, a UCB, na qualidade de Universidade, atuando na
formação de Recursos Humanos, se propôs a desenvolver um Programa de Educação
a Distância, iniciando com cursos de Especialização para o qual obteve credenciamento
pelo Parecer CES 0145/2002 publicado em DOU de 17/07/2002 e Parecer CES
0297/2003.
Em 2005, ao aporte da legislação, Portaria do MEC n.º 4059 de 10/12/2004, de acordo
com o seu PDI, instituiu, na modalidade a distância para todos os cursos de graduação
presencial, o Núcleo Integrador (NI), constituído por disciplinas de formação geral, que
compõem a base para a construção da cidadania, com os objetivos de proporcionar
uma visão integrada dos temas que são determinantes para a vida na sociedade
contemporânea, e de oferecer um referencial de estímulo a outros estudos e assuntos
da atualidade. A partir de então, desenvolveu, em seu sistema WEBCAF9, um ambiente
de aprendizagem para facilitação do processo.
Em 2007, o Curso de Licenciatura em Geografia a distância foi aprovado pela
RESOLUÇÃO n.º 046/2007 (CEPE de 25 de Julho de 2007) da UCB.
8 – OBJETIVOS DO CURSO
8.1 – Geral
• Formar professores para atuarem na docência de Geografia nos Ensinos
Fundamental e Médio, conscientes de sua responsabilidade político-social,
capazes de assumir de maneira crítica, criativa e construtiva o trabalho
pedagógico.
9 A partir de seu Controle Acadêmico Financeiro (CAF), a UCB integrou ao seu site o WEBCAF, um espaço
acadêmico-financeiro com possibilidades comunicacionais on-line entre docentes e discentes.
34
8.2 – Específicos
Os objetivos específicos do curso de Licenciatura em Geografia são:
• Formar educadores que sejam capazes, na prática, de demonstrar elevado nível
de consciência crítica e criativa face ao processo de construção da sociedade
brasileira;
• Assegurar uma aprendizagem autônoma associada à experiência;
• Interpretar e explicar a realidade dinâmica;
• Preparar docentes para o magistério respeitando e considerando as diferenças
dos portadores de necessidades especiais, tendo em vista a abrangência e a
diversidade da sua ação profissional diante da educação, entendida como
atividade política que se realiza no âmbito da sociedade;
• Mediar a construção de uma prática pedagógica que demonstre fidelidade aos
princípios fundamentais de uma educação humanística e cidadã, com o
desenvolvimento de hábitos de colaboração em equipe;
• Estimular a geração de uma cultura de educação continuada;
• Possibilitar um ensino participativo, pelo uso intensivo das novas tecnologias.
9 – PERFIL DOS ALUNOS
9.1 – Ingressantes
Os ingressantes do Curso de Licenciatura em Geografia são, em sua maioria, oriundos
de diferentes estabelecimentos de ensino e localidades que pretendem se inserir no
mercado de trabalho do magistério em Geografia e que, atraídos pela oportunidade de
uma capacitação adequada e maior qualificação, buscam seu crescimento profissional
por meio desta licenciatura. Nesta visão, o ingressante busca um aprofundamento
teórico/prático, integrando-se à utilização de pesquisas e aos conhecimentos científicos,
políticos, pedagógicos, ambientais e sociais que permeiam o processo educacional.
35
9.2 – Egressos
Em consonância com as Diretrizes Curriculares Nacionais e com a Missão da UCB, os
concluintes do curso de Licenciatura em Geografia deverão ser tanto professores de
Geografia, quanto intelectuais conscientes de sua responsabilidade político-social,
assumindo de maneira transformadora o seu papel em práticas educativas. Deverão,
portanto, serem educadores que, na permanente investigação de sua prática
pedagógica, repensem e recriem a teoria na relação entre o saber e o fazer.
O curso de Licenciatura em Geografia visa à formação do educador que possa:
• Assumir atividades didático-pedagógicas em suas diferentes dimensões;
• Desenvolver, a partir da reflexão sobre sua prática e seus conhecimentos e do
compromisso político com as diferentes classes sociais, uma ação
transformadora, contribuindo para o desenvolvimento pleno do homem e da
sociedade;
• Exercer a docência, desenvolvendo uma prática social voltada para a
intervenção transformadora da realidade e comprometida com os anseios de
uma sociedade mais justa, equânime, igualitária e ética;
• Adequar as linguagens dos meios de comunicação à educação nos processos
didático-pedagógicos, demonstrando domínio das tecnologias de informação e
comunicação adequadas ao desenvolvimento de aprendizagens significativas;
• Demonstrar consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza
ambiental-ecológica, étnico-racial, de gênero, faixas geracionais, classes sociais,
religiões, necessidades especiais, entre outras;
• Dominar os conhecimentos específicos de sua área para enfrentar os desafios
das rápidas transformações da sociedade e das condições de exercício
profissional;
• Reconhecer que o trabalho pedagógico do docente licenciado em Geografia, que
busca a identificação dos fenômenos socioespaciais em suas transformações e
permanências, está presente não apenas na educação escolar, mas se estende
36
na dinâmica sociocultural da contemporaneidade a diversas esferas da atividade
humana;
• Exercer a profissão com compromisso, competência e ética, desenvolvendo em
seus alunos a prática da cidadania.
O Curso busca, portanto, um perfil que privilegia a formação do profissional, do docente
e do cidadão, tendo a ética como princípio norteador de suas ações. Compõe esse
perfil a possibilidade de tomar decisões com base em investigação, análise e avaliação
de problemas e necessidades individuais, grupais, comunitárias e institucionais, ações
essas pautadas pelo rigor científico e intelectual e por princípios éticos rigorosos,
visando à qualidade de vida e a melhoria do nível educacional.
9.3 – Campos de Atuação
Os formados em Geografia podem atuar como docentes nos Ensinos Fundamental,
Médio e Educação de Jovens e Adultos para suprirem uma nova demanda do mercado
de trabalho. É necessário salientar ainda que a Geografia constitui-se em área de
conhecimento básico na formação de diversas profissões. Nesse sentido, o Curso de
Licenciatura em Geografia, modalidade EaD, cumpre com o importante papel de
atender também a um público já graduado em outras áreas, interessado na ampliação
de seu conhecimento como forma de aperfeiçoamento profissional.
10 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE - NDE
Entende-se o NDE como um conjunto de professores de elevada formação e titulação,
contratados em tempo integral e parcial e que respondem mais diretamente pela
criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico do Curso de Geografia.
São atribuições do NDE:
a) Elaborar o projeto pedagógico do curso, sob a supervisão da Coordenação do Curso
37
e orientação e acompanhamento da Assessoria de Desenvolvimento e Planejamento
Pedagógico, definindo sua concepção e fundamentos;
b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do curso;
c) Atualizar periodicamente o projeto pedagógico do curso;
d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular para análise da Assessoria de
Desenvolvimento e Planejamento Pedagógico e posterior aprovação no Colegiado de
Curso, sempre que necessário;
e) Supervisionar as formas de avaliação de ensino e acompanhamento do curso
definidos pelo Colegiado;
f) Analisar e avaliar, sob a supervisão da Assessoria de Desenvolvimento e
Planejamento Pedagógico, os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) Promover a integração horizontal e vertical e a interdisciplinaridade proposta pelo
Curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;
h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando ao Colegiado de Curso
a indicação ou substituição de docentes, quando necessário;
i) Elaborar e implementar o acompanhamento do desempenho docente e discente, por
meio de dados fornecidos pela Avaliação Institucional;
j) Elaborar diagnóstico anual de aproveitamento discente por meio de diferentes
instrumentos avaliativos.
A designação dos representantes do NDE é feita pelo Vice-Reitor de Ensino de
Graduação e Corpo Discente.
11 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES
O Curso de Licenciatura em Geografia deve abranger conteúdos e atividades que
constituam sólida base conceitual para a formação do educador capaz de atender ao
perfil do profissional pretendido pela Universidade Castelo Branco.
Nessa direção, algumas competências e habilidades devem ser desenvolvidas,
destacando:
38
• Capacidade de refletir, como professor/educador, a partir de um pensamento
coordenado e em bases lógicas, sobre a transformação dos paradigmas que
possibilitam o exercício aprimorado da cidadania e a emergência de novas
formas de saber e suas possíveis implicações na realidade brasileira;
• Capacidade de reconhecer o impacto de novas tecnologias de comunicação e
entender a percepção do homem contemporâneo em relação a este fato,
buscando estratégias inovadoras de utilização dessas tecnologias no processo
de ensino-aprendizagem;
• Capacidade de compreender e valorizar as diferentes linguagens manifestadas
nas sociedades contemporâneas e sua função na produção de conhecimento;
• Capacidade de articular ensino e as práticas investigativas na produção do
conhecimento da Geografia e na prática pedagógica;
• Domínio dos conhecimentos específicos da área de Geografia para enfrentar os
desafios das rápidas transformações da sociedade, do mundo do trabalho e das
condições do exercício profissional;
• Capacidade de exercer a docência, tendo uma prática que colabore na
transformação da realidade, na direção de uma sociedade mais equânime;
• Capacidade de analisar criticamente as transformações e as permanências
sociais fazendo uso da tecnologia educacional;
• Capacidade de demonstrar e disseminar a consciência da diversidade,
respeitando as diferenças de natureza ambiental-ecológica, étnico-racial, de
gêneros, faixas etárias, classes sociais, religiões e necessidades especiais;
• Capacidade de colaborar efetivamente na elaboração do projeto pedagógico,
• Capacidade de desenvolver trabalho em equipe, estabelecendo diálogo entre a
área da Geografia e as demais áreas do conhecimento;
• Capacidade de identificar problemas socioculturais e educacionais, propondo
respostas criativas às questões da qualidade do ensino e medidas que visem a
superar a exclusão social.
O Curso de Graduação/Licenciatura em Geografia deve proporcionar o
desenvolvimento de habilidades gerais, tais como:
39
a) Identificar e explicar a dimensão geográfica presente nas diversas manifestações do
conhecimento;
b) Articular elementos empíricos e conceituais, concernentes ao conhecimento científico
dos processos espaciais;
c) Reconhecer as diferentes escalas de ocorrência e manifestação dos fatos,
fenômenos e eventos geográficos;
d) Planejar e realizar atividades de campo referentes à investigação geográfica;
e) Dominar técnicas laboratoriais concernentes à produção e aplicação do
conhecimento geográfico;
f) Propor e elaborar projetos de pesquisa e executivos no âmbito da área de atuação da
Geografia;
g) Utilizar os recursos da Informática;
h) Dominar a Língua Portuguesa;
i) Trabalhar de maneira integrada e contributiva em equipes multidisciplinares.
Específicas:
a) Identificar, descrever, compreender, analisar e representar os sistemas naturais;
b) Identificar, descrever, analisar, compreender, explicar as diferentes práticas e
concepções concernentes aos processos de produção do espaço;
c) Selecionar a linguagem científica mais adequada para tratar a informação geográfica,
considerando suas características e o problema proposto;
d) Elaborar mapas temáticos e outras representações gráficas;
e) Dominar os conteúdos básicos que são objetos de aprendizagem nos níveis
fundamental e médio;
f) Organizar o conhecimento espacial adequando-o ao processo de ensino-
aprendizagem em Geografia nos diferentes níveis de ensino.
40
12 – PRINCÍPIOS, ESTRUTURAS E CONTEÚDOS CURRICULARES
12.1 – Organização Curricular
O currículo deve caracterizar as bases processuais da formação acadêmica e
profissional. É um complexo dos diversos processos relacionados com a formação
profissional, cultural e humanística dos estudantes que deve ser traduzido por
componentes curriculares que se organizam a partir de disciplinas, eixos, ênfases e/ou
núcleos, que contemplem a inclusão desses diferentes componentes, os quais integram
conteúdos em projetos, experiências e atividades acadêmicas, pesquisa e extensão,
expressando a tradução das ações e movimentos necessários ao ensino e à
aprendizagem.
Para construí-lo, é necessária uma seleção de conhecimentos, competências,
habilidades, atitudes, valores, metodologias e situações de aprendizagem consideradas
importantes. Tem por referência determinados destinatários e contextos do estado do
conhecimento elaborado e da realidade cotidiana dos sujeitos, do futuro docente, da
cultura e da ciência em suas diferentes dimensões. Também é importante frisar que a
referida seleção deve ser um processo coletivo, pois selecionar, classificar, distribuir e
avaliar conteúdos curriculares põem em ação as múltiplas representações que
percorrem os espaços culturais.
São princípios estruturantes dos Cursos de Licenciatura em Geografia conforme o
PARECER CNE/CES n.º 492/2001, Resolução CNE/CES n.º 14/2002 e Parecer
CNE/CES n.º 1.363/2001:
o Propiciar aos estudantes uma formação teórico-metodológica sólida em torno
dos conteúdos básicos que formam a identidade do curso e fornecer
instrumentos para estabelecer relações com a prática investigativa e pedagógica;
o Criar uma estrutura curricular que estimule a autonomia intelectual, a capacidade
analítica dos estudantes e uma ampla formação humanística;
41
o Partir da ideia de que o curso é um percurso que abre um campo de
possibilidades com alternativas de trajetórias e não apenas uma grade curricular;
o Estimular a produção de um projeto pedagógico que explicite os objetivos do
curso, a articulação entre disciplinas, as atividades investigativas, as
especificidades de formação pedagógica, a tutoria e os projetos de extensão.
Essa é a perspectiva da UCB, em torno da qual se organizam os seus cursos, os quais
assumem alguns princípios que permeiam toda sua organização curricular e que
direciona, portanto, o Curso de Licenciatura em Geografia proposto, definindo-se como
uma de suas vertentes estruturantes:
• Indissociabilidade entre ensino, práticas investigativas e extensão
O ensino deve ser compreendido como o espaço da produção do saber, por meio da
centralidade da investigação como processo de formação para que se possam
compreender fenômenos, relações e movimentos de diferentes realidades e, se
possível e necessário, transformar tais realidades.
• Interdisciplinaridade
A integração disciplinar possibilita a análise dos objetos de estudo sob diversos olhares,
constituindo-se questionamentos permanentes que permitam a (re)criação do
conhecimento.
• Formação profissional para a cidadania
As instituições têm o compromisso de desenvolver o espírito crítico e a autonomia
intelectual, para que, por intermédio do questionamento permanente dos fatos, o
profissional possa contribuir para o atendimento das necessidades sociais e
educacionais.
42
• Autonomia intelectual
A autonomia significa ser autor da própria fala e do próprio agir, sendo coerente na
integração do conhecimento com a ação e nas decisões profissionais. O
desenvolvimento de uma postura investigativa por parte do estudante é fundamental
para que construa sua autonomia intelectual e profissional.
• Responsabilidade, compromisso e solidariedade social
A compreensão da realidade social e o estímulo à solidariedade social devem ser
pontos integradores das ações de extensão vinculadas ao currículo.
O Curso de Licenciatura em Geografia caracteriza-se como um campo científico no qual
a multiplicidade de orientações teóricas – com suas implicações práticas – traduz a
diversidade de saberes que tem sido sua marca. Os estudos da epistemologia da
ciência têm mostrado que essa diversidade de saber em Geografia é fundamentada em
princípios científicos proporcionados pelas tentativas de abarcar, de forma crítica, as
sociedades e seus indivíduos.
Diante de concepções de natureza humana, éticas e práticas distintas, um currículo que
apresente e permita discutir as grandes correntes teóricas, bem como as novas
tendências na Geografia, permitirá ao futuro docente na área conhecer e reconhecer os
referenciais próprios do saber e lhe possibilitará instrumentais eficientes para construir
uma prática crítica, seja qual for a abordagem escolhida.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em Geografia que
são expressas na RESOLUÇÃO CNE/CES 14/2002 constituem o eixo central que
possibilita, incorporando as vertentes anteriormente apresentadas no PARECER
CNE/CES N.º 492/2001, dar solidez ao Projeto de Curso.
O currículo proposto toma como referência os princípios e compromissos que devem
nortear a formação do licenciando em Geografia conforme estabelecido na referida
43
Resolução e Parecer.
A atuação junto aos jovens e adultos exige que o professor tenha uma competência
polivalente e isso significa que ele deve trabalhar com conteúdos de diferentes
naturezas, que vão desde cuidados básicos até conhecimentos específicos de diversas
áreas do saber, passando pela constituição de valores que a cada dia se constituem em
atribuição da escola.
Dessa forma, é preciso que seja oferecida ao futuro profissional, uma formação
abrangente e que permita constante reflexão sobre sua prática. Com esse objetivo, o
currículo proposto teve o cuidado de contemplar:
1. Um enfoque multidisciplinar que possibilite ao aluno articulação com
outros saberes indispensáveis à compreensão da atividade docente;
2. A integração entre ensino, práticas investigativas e extensão, através das
atividades acadêmicas capazes de desenvolver no aluno o espírito
científico, encorajando-o a manter permanente diálogo com a teoria para
que alie prática profissional e produção de conhecimento;
3. Uma perspectiva não dogmática que permita ao aluno o diálogo com
diferentes teorias, facilitando suas opções posteriores e evitando
precipitações na adoção de limitados referenciais teóricos;
4. O compromisso com as questões sociais, estimulando uma perspectiva
crítica, de cidadão responsável pela construção de uma sociedade justa e
solidária;
5. A inclusão da ética permeando a formação acadêmica para oferecer
oportunidade de reflexão sobre a conduta humana, discussões sobre a
liberdade de escolha e desenvolvimento da autonomia;
6. Uma perspectiva de constante busca a novos conhecimentos (educação
continuada), novas metodologias e novas tecnologias.
Para a estruturação curricular do curso foram obedecidas as Diretrizes Curriculares
44
Nacionais para os Ensinos Fundamental e Médio. Estas diretrizes nortearam a
elaboração do currículo que possibilitará, por certo, ao futuro professor dar conta de
atender ao paradigma proposto nacionalmente. Assim, os componentes curriculares do
curso de formação garantem discussões sobre os diferentes ramos do conhecimento
que visam a assegurar aos alunos do Ensino Médio o acesso à base nacional comum e
à parte diversificada do currículo.
Os princípios norteadores das ações pedagógicas desenvolvidas junto aos professores
que a UCB pretende formar são os mesmos propostos pela Resolução CNE/CEB n.º
02/98:
a) Os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da
solidariedade e do respeito ao bem comum; b) os princípios
políticos dos Direitos e Deveres da Cidadania, do exercício da
criticidade e do respeito à ordem democrática; c) os princípios
estéticos da sensibilidade, da criticidade e da diversidade de
manifestações artísticas e culturais.
Tais princípios integram a formação pedagógica e o domínio dos saberes disciplinares
do curso e permitem o desenvolvimento das competências para o exercício profissional
e a produção do conhecimento pedagógico.
O curso se desenvolverá em no mínimo três anos (seis módulos) obedecendo à
estrutura curricular que se segue:
Atividades obrigatórias referentes às diversas dimensões do conhecimento
Atividades Formativas e Somativas – Encontros Presenciais,
Atividades Supervisionadas e Individuais/Colaborativas 1860 horas
Estágio Supervisionado 490 horas
Atividades Complementares 200 horas
Prática Pedagógica 400 horas
45
Total 2.950 horas
12.2 – Estrutura Curricular
A organização curricular obedeceu aos seguintes princípios norteadores: a relação
teoria/prática à fundamentação teórica, o compromisso social com a democratização da
educação, o trabalho coletivo e interdisciplinar e a construção social da individualidade
e do profissional da educação.
Presume-se uma integração horizontal, vista como a articulação entre os vários
componentes curriculares que integram cada módulo/período, e uma integração vertical
através do regime de créditos.
Existe, entretanto, uma sequência lógica, embora isso não signifique que a concepção
que perpassa o curso seja a de que a construção do conhecimento dos futuros
professores de Geografia deva ocorrer num único sentido. O que se pretende é
estabelecer um processo sistemático de orientação acadêmica, através do qual cada
aluno seja informado da sequência que o curso possui.
Seguindo os Princípios Norteadores, a estrutura Curricular está organizada, nos
diferentes cursos da UCB, seguindo a seguinte lógica:
12.2.1 – Núcleo Integrador
Núcleo Integrador é constituído por disciplinas que devem compor a base para a
construção da cidadania. Tem o objetivo de proporcionar uma visão integrada dos
temas que são determinantes para a vida na sociedade contemporânea e ainda o de
oferecer um referencial de estímulo a outros estudos e assuntos da atualidade.
Os conhecimentos que constituem o Núcleo Integrador, comum aos cursos da
universidade, serão melhores detalhados em tópico específico (anexo).
46
12.2.2 – Núcleo de Formação Profissional Geral
Núcleo de Formação Profissional Geral é constituído dos conteúdos de formação
básica e tem por objetivo integrar o universitário no campo da formação do professor
de Geografia, sob perspectiva de seu objeto, apontando, ainda, para as relações da
Geografia com as outras áreas do saber pertinentes à compreensão de seu método e
finalidades.
Compreende um conjunto de disciplinas que oportuniza ao licenciando:
• Investigar processos educativos que abarquem o ser social em diferentes
situações institucionais, escolares, comunitárias, assistenciais, empresariais e
outras;
• Avaliar, criar e usar textos, materiais didáticos, procedimentos e processos de
aprendizagem que contemplem a diversidade social e cultural da sociedade
brasileira;
• Estudar, analisar e avaliar os conteúdos da área específica, a fim de elaborar
propostas educacionais consistentes e inovadoras.
12.2.3 – Núcleo de Formação Profissional Específica
Núcleo de Formação Profissional Específica é constituído dos conteúdos de
formação profissional específica objetivando que o aluno adquira as habilidades e
competências necessárias ao exercício da sua atividade profissional.
O Núcleo de Formação Profissional Específica é composto por um conjunto de
disciplinas que, por meio do estudo da literatura pertinente, da reflexão, de ações
críticas e da contextualização da realidade educacional, levam o aluno a:
• Aplicar princípios, concepções e critérios oriundos de diferentes áreas da
47
Geografia que contribuam para o desenvolvimento das pessoas, das
organizações e da sociedade;
• Utilizar conhecimento multidimensional sobre o ser humano, em situações de
aprendizagem;
• Planejar, executar e avaliar experiências que considerem o contexto histórico e
sociocultural do sistema educacional brasileiro;
• Estudar a didática, teorias e metodologias pedagógicas e processos de
organização do trabalho docente;
• Ajudar a relação entre educação e trabalho, diversidade cultural, cidadania,
sustentabilidade, entre outras problemáticas centrais da sociedade
contemporânea;
Estar atento às questões atinentes à ética, à estética e à ludicidade, no contexto do
exercício profissional, em âmbitos escolares e não escolares, articulando o saber
acadêmico, as práticas investigativas, a extensão e a prática educativa.
A Estrutura Curricular está assim organizada:
a) Conhecimentos que constituem o Núcleo Integrador:
Núcleo Integrador Carga horária
Semestral
Contextos Brasileiros
Desenvolvimento Sustentável
Empreendedorismo
Informática
Leitura e Produção de Textos
Relações Interpessoais
30
60
60
45
75
30
TOTAL 300
48
b) Conhecimentos relativos à reflexão crítica sobre educação, escola e sociedade e
que possibilitarão uma docência comprometida com os mais recentes paradigmas
educacionais:
Núcleo de Conhecimento de Formação Pedagógica Carga horária
semestral
Didática
Educação Inclusiva
Introdução à Filosofia
Psicologia do Desenvolvimento
Políticas Públicas em Educação
Sociologia
75
90
30
90
75
30
TOTAL 390
c) Conhecimentos específicos que buscam a formação teórica e prática do campo da
Geografia e das Ciências, saberes correlatos e da Formação Geral do Professor:
Núcleo de Conhecimentos Básicos e Específicos de
Formação Geral
Carga horária
semestral
Antropologia da Cultura Brasileira
Biogeografia
Cartografia
Climatologia
Geografia da População
Geografia do Brasil I
Geografia do Brasil II
Geografia Econômica
Geografia Humana
Geografia Regional do Mundo I
Geografia Regional do Mundo II
Geografia Regional do Mundo III
30
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
60
49
Geografia Urbana
Geomorfologia
Geoprocessamento
Impactos Ambientais
Introdução à Geografia
Introdução à Geologia
Metodologia do Ensino de Geografia
Metodologia do Trabalho Científico e Profissional
60
60
60
60
60
60
60
60
TOTAL 1170 horas
d) Conhecimentos a serem construídos pelos alunos no Estágio Supervisionado,
necessários à formação plena do professor de Geografia:
Atividades Curriculares
Horas de
orientação na
UCB
Horas
Visitas
(Campo)
Estágio I: Observação no Ensino Básico 30 150
Estágio II: Prática Docente no Ensino Fundamental 30 150
Estágio II: Prática Docente no Ensino Médio 30 100
CARGA HORÁRIA TOTAL
90 horas de orientação na UCB/Polo
+
400 horas de Visitas (Campo)
= 490 horas
e) Conhecimentos a serem construídos pelos alunos em atividades complementares -
enriquecedoras:
Atividades Complementares
Monitorias, programas de iniciação científica, participação em eventos científicos
no campo da educação etc.
CARGA HORÁRIA TOTAL - 200 horas
50
f) Conhecimentos a serem adquiridos por vivências em escolas e trabalhos
recomendados pelos tutores:
Prática Pedagógica
Desenvolvimento de atividades que relacionem teoria e prática, tanto nos
aspectos cognitivos quanto nas questões de natureza didática da Geografia.
As horas de prática pedagógica estão divididas entre as disciplinas de
Metodologia do Ensino da Geografia, Didática, Psicologia do Desenvolvimento,
Educação Inclusiva sendo orientadas pelos tutores das disciplinas envolvidas.
CARGA HORÁRIA TOTAL - 400 horas
A presente organização curricular seguiu os seguintes princípios norteadores: a relação
teoria-prática, a fundamentação teórica, o compromisso social com a democratização
da educação, o estudo de conhecimentos específicos de Geografia, suas aplicações
pedagógicas, bem como a construção social da individualidade e a formação
profissional.
12.3 - Flexibilização Curricular
A flexibilidade das unidades de estudo, possibilitando distintas ênfases de formação,
aprofundamento, ampliação do conhecimento e desenvolvimento de competências
específicas, desenvolvimento de atividades integradoras do conhecimento dentro e fora
do ambiente acadêmico, flexibilidade na organização e hierarquização do currículo
(Instrumento de Avaliação de Curso de Graduação, 2006) são alguns dos itens
destacados pelo MEC para caracterizar a necessidade de flexibilização que inclui,
portanto, dimensões e aspectos muito diferentes.
Tem como propósitos mais abrangentes, por um lado, o de atender à heterogeneidade
dos alunos – que hoje caracterizam um público bastante diversificado, não só
econômica e social, mas culturalmente –, no que diz respeito aos interesses,
expectativas, experiências e formação prévias (à instituição cabe decidir, em primeira
instância, sobretudo nesse caso, como essas experiências serão atendidas). Por outro
51
lado, o de responder às necessidades de formação profissional compatível com
transformações continuadas, decorrentes das mudanças ocorridas na sociedade e dos
avanços nos campos do conhecimento, da ciência, meio ambiente e da tecnologia.
A necessidade de flexibilizar cursos e currículos com vistas à efetividade da formação é
um dos pilares em que se apoiam as DCN para os cursos de graduação. Está presente
em diferentes pareceres que as antecedem; nesse sentido, as DCN são, em si
mesmas, uma primeira instância de flexibilização (ver, por exemplo, entre outros, os
Pareceres MEC/CNE/CES 776/97 e 583/2001). É importante sublinhar que tais
pareceres associam sempre a flexibilidade à necessidade de garantir a qualidade da
formação – esta seria, aliás, sua primeira justificativa. Preconizam, ainda, a
necessidade de enfatizar, nos cursos de graduação, a perspectiva da formação
continuada do profissional. É nesse sentido que os cursos de graduação passam a ser
entendidos como etapa de formação inicial, o que implica criar nos alunos a postura de
que a formação é um processo que se desdobra pela vida profissional.
Posta nesses termos, a flexibilidade envolve a tomada de decisões por diferentes níveis
institucionais, desde aquelas que implicam diretamente os conselhos superiores, como
se exemplificou anteriormente, até os segmentos diretamente envolvidos com a gestão
das unidades de ensino.
Ao estabelecer a necessidade de flexibilizar cursos e currículos, as DNC, com base na
LDB, abrem a possibilidade e recomendam diferentes modalidades de articulação e
diferentes arranjos institucionais, curriculares e de ensino para a formação profissional,
com ênfase na integração entre formação teórica e aquela que se realiza nos campos
de prática, a que ocorre na própria instituição e fora do contexto universitário, entre
conteúdos previstos para os diferentes cursos e atividades previstas para os mesmos,
entre várias outras modalidades previstas. Recaem nessa situação o aproveitamento de
atividades desempenhadas em outros contextos formativos que não a instituição de
ensino, os arranjos intercursos, inclusive para a formação do profissional em bases
interdisciplinares e/ou para a formação do profissional de natureza interdisciplinar, a
52
relação entre formação teórica e formação em contextos de prática, com base na
inserção do aluno desde os períodos iniciais da formação, o aproveitamento de
conteúdos e práticas adquiridos em períodos anteriores ao da formação acadêmica
entre outros.
No campo do currículo são importantes as estratégias de integração horizontal e
vertical, que possibilitam, por um lado, racionalizar a seleção, distribuição e organização
dos conteúdos teóricos e práticos em unidades de ensino durante cada período de
trabalho acadêmico, no interior de cada curso e entre cursos e modalidades de
formação. Permitem ainda a articulação de práticas e atividades comuns às diferentes
modalidades de formação.
Por outro lado, podem estabelecer as condições para o trabalho com tópicos e temas
em níveis crescentes de profundidade no transcorrer da formação, bem como para
promover o desenvolvimento de competências e habilidades que configurem,
crescentemente, diferentes níveis de complexidade.
O princípio básico, que estrutura essa ideia é o de que, hoje, a aprendizagem do
conhecimento não é mais um valor em si mesmo, mas, ao lado do domínio de cada
campo, deve possibilitar a construção de competências e de habilidades.
12.4 - Autoestudo
Considerando a educação escolar como um processo de construção, reconstrução e
reorganização da experiência vivenciada pelos alunos, acompanhado de reflexão sobre
a mesma, é que propomos o autoestudo como uma das estratégias de ensino a ser
utilizada neste Projeto Pedagógico.
Para a compreensão da utilização desta estratégia no processo ensino/aprendizagem,
é importante considerar os seguintes pontos: autonomia, auto-organização e ritmo
próprio do desenvolvimento do aluno.
53
A efetivação desta estratégia de ensino utilizada no Curso de Licenciatura em
Geografia/UCB inicia-se com um planejamento de estudo elaborado pelo aluno, sob a
orientação do professor, considerando o contexto em que será aplicado e respondendo
inicialmente às seguintes questões:
- Onde se quer chegar? (Objetivos)
- Quais as habilidades/competências que se deseja desenvolver?
- Qual(is) o(s) conteúdo(s) necessário(s) para alcançá-lo?
- Qual o caminho a ser seguido? (Método)
- Quais as fontes de informação a serem utilizadas?
- Como avaliar o que foi construído?
Para tanto, é fundamental a elaboração de um cronograma de trabalho, servindo de
orientação para o aluno, o qual deverá ser revisto periodicamente pelo professor
responsável.
A proposta de autoestudo vem ao encontro de um dos papéis da universidade na nossa
sociedade contemporânea, que é formar cidadãos críticos, competentes e com
autonomia. O professor, nesta perspectiva, deve ser um orientador e incentivador da
busca permanentemente pelo conhecimento.
Esta ferramenta utilizada no Curso de Licenciatura em Geografia objetiva motivar o
aluno a aprender a planejar, organizar, selecionar, sistematizar, sintetizar, generalizar,
transferir e associar os conhecimentos a outros campos do saber. Tudo isto respeitando
seu ritmo de desenvolvimento psicológico.
A utilização do autoestudo é um desafio para o professor e um novo campo que poderá
possibilitar a aprendizagem do aluno de forma mais instigante, despertando o desejo
por uma busca permanente de conhecimentos, além de ensiná-lo a conviver com as
dúvidas, incertezas e curiosidades que são alavancas da sociedade do conhecimento.
54
13 – ESTÁGIO SUPERVISIONADO
A Universidade Castelo Branco dispõe de uma Divisão de Estágios que coordena todas
as atividades pertinentes à realização dos estágios de seus discentes. A normatização
segue as Leis previstas pelo MEC para o Ensino Superior, tendo como base a Lei n.°
11.788/2008. Há um Manual de Estágios que orienta as atividades docentes e
discentes com o acompanhamento sistemático das atividades de Prática
Supervisionada de Ensino, e a obrigatória elaboração de um relatório final, previsto no
manual.
As disciplinas de Estágio Supervisionado no Ensino da Geografia levam o discente a
vivenciar de forma mais efetiva a prática profissional docente. Para isso, dispõe-se
também do apoio da Divisão de Estágios, seguindo os mesmos parâmetros legais
referidos anteriormente. As disciplinas envolvidas diretamente no processo são:
Estágio I: Observação no Ensino Básico (150 horas)
Estágio II: Prática Docente no Ensino Fundamental (150 horas)
Estágio II: Prática Docente no Ensino Médio (100 horas)
Com essa estratégia, pretende-se contemplar uma formação completa e integrada do
futuro docente, apoiada nas disciplinas pedagógicas da Licenciatura e na vivência
proporcionada pela inserção gradativa e permanente do discente em sala de aula, em
todos os segmentos de ensino em que sua atuação profissional será permitida. Deve-se
ressaltar que todos os alunos estão inseridos em apólice coletiva de seguros custeada
pela Universidade, cumprindo, assim, as exigências legais.
As instituições contempladas na licenciatura são: as redes municipal, estadual e privada
de Ensinos Fundamental e Médio, entre outras descritas na Relação de Convênios para
Estágio.
55
13.1 – Estágio: Desenvolvimento de Estratégias de Integração
Os procedimentos de acompanhamento, controle e avaliação aplicados criteriosamente
contribuem para elevar o nível qualitativo da motivação do estagiário pelo seu Estágio
Supervisionado e, sobretudo, pela segurança e confiabilidade que a Universidade
proporciona à sua formação profissional.
O princípio fundamental à aplicação sugerida é a capacitação de pessoal, orientada por
uma unidade de ação filosófica e didático-científica, nos seguintes níveis:
• Nível da Central de Estágio da UCB: como nível de gestão do processo de estágio
deve ter pleno domínio dos aspectos legais e das diretrizes do estágio da educação
a distância;
• Nível do Polo de Apoio Presencial: a responsabilidade recai na figura do
Coordenador do Polo que providenciará os requisitos acadêmicos, pedagógicos e
administrativos indispensáveis ao bom desenvolvimento do estágio e que
desempenhará o papel de ligação entre a Central de Estágio da UCB e o Polo;
• Nível da Instituição concedente – Campo de Estágio: a ênfase recai na figura do
Professor Supervisor do campo ou de Supervisor Específico em espaços não
escolares, que deve saber, com clareza, quais as suas competências, descritas a
seguir:
- Participar do planejamento das aulas do estagiário, oferecendo diretrizes gerais
considerando seu conhecimento maior sobre a turma; em espaços não escolares,
participar do planejamento das atividades a serem desenvolvidas;
- Acompanhar o desenvolvimento dos conteúdos e a metodologia utilizada pelo
estagiário;
- Oferecer sugestões a partir de necessidades observadas;
- Comunicar ao responsável pelo Polo de Apoio caso ocorra alguma situação de
dificuldade maior;
- Avaliar o estagiário mediante o preenchimento dos instrumentos
disponibilizados para tal fim (vide anexo).
56
• Nível do Estagiário: a ênfase é a atitude ético-política diante da execução das suas
Práticas de Estágio.
13.1.2 – Processo de Avaliação do Estágio Supervisionado
A avaliação deve ocorrer em três momentos específicos, porém, interdependentes:
1) Supervisão Institucional (Professor do Campo): de acordo com os
instrumentos de acompanhamento, controle e avaliação;
2) Autoavaliação do Estagiário: através de instrumentos próprios, o estagiário
avaliará as suas Práticas de Estágio;
3) Tutor Presencial: mediante os instrumentos recebidos da Supervisão
Institucional e da Autoavaliação do estagiário, de acordo com os critérios definidos no
Manual de Estágio.
13.1.3 – Apresentação do Relatório Final de Estágio
O relatório é a expressão das experiências, relato das aprendizagens e espaço de
reflexão da prática à luz da teoria.
Os registros no decorrer do estágio constituem-se, ao final, em um relatório
contemplado com os dados da prática, tais como: contextualização da realidade,
observações, planejamento e docência, fundamentados teoricamente e de acordo com
as diretrizes do Manual de Estágio e enriquecido com os anexos que lhe forem
pertinentes.
13.1.4 – Estágio Obrigatório e Não Obrigatório
Conforme RESOLUÇÃO Nº 034/2006 – CEPE DE 23 de Agosto de 2006, foram
aprovadas as normas de estágio. Estágio Curricular Obrigatório constitui atividade
acadêmica e obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da Política de
Estágios, do Estatuto, do Regimento Interno da UCB e dos Projetos Pedagógicos dos
57
Cursos de Graduação, aprovados pelos órgãos normativos da UCB. O estágio
curricular obrigatório deverá ser organizado de tal forma que assegure o seguinte:
a) Formação acadêmica enriquecida por meio da aproximação da teoria à prática
profissional;
b) Fortalecimento dos espaços formativos;
c) Inserção do estagiário na vida política, sociocultural e econômica, através do mundo
do trabalho;
d) Práxis no processo ensino-aprendizagem;
e) Interação da universidade com os demais segmentos da sociedade.
Em outra medida, o Estágio Curricular Não Obrigatório constitui atividade acadêmica
opcional que contribui para a formação acadêmico-profissional do estudante e
obedecerá às normas emanadas da legislação específica, da Política de Estágios, do
Estatuto e Regimento da UCB. O estágio curricular não obrigatório deverá ser
organizado visando à:
a) Ampliação da formação acadêmico-profissional dos estudantes;
b) Inserção do estudante no mundo do trabalho;
c) Integração da universidade com outros segmentos da sociedade.
d) Inserção do estudante no contexto socioeconômico, político e cultural da sociedade.
A UCB poderá, a seu critério e por liberalidade, em razão de utilização e conveniência,
celebrar convênios com a unidade concedente de estágios ou agentes de integração.
14 – MONITOR DE TUTORIA
O ensino-aprendizagem da educação a distância é um processo e, como tal, se constrói
ao longo do curso. Neste sentido, cada aluno é, potencialmente, um colaborador, um
agente nesta construção, consideradas as peculiaridades desta modalidade.
58
Assim, a presença do monitor é figura preponderante, pois, atuando e apoiando os
tutores responsáveis pelos Núcleos Temáticos de Tutoria (NTT), é possível atribuir ao
processo uma dinâmica de cunho absolutamente didático-pedagógica, atendendo aos
referenciais de qualidade propostos pela Secretaria de Educação a Distância (SEED):
¨Tutoria é solidária e não solitária.¨
Na mesma direção, a participação de graduandos de cursos presenciais nesta
engrenagem permite que os mesmos possam se inserir em uma proposta de educação
que lhes dará aprendizado e formação para atuar nas suas respectivas áreas.
Os monitores são admitidos para cumprir, basicamente, as seguintes funções:
o Auxiliar os professores em tarefas passíveis de serem executadas por
monitores;
o Auxiliar os alunos, orientando-os em trabalhos de laboratório, biblioteca, de
campo e outros compatíveis com o seu nível de conhecimento e experiência
na disciplina;
o Construir um elo entre professores e alunos, visando ao melhor ajustamento
entre a execução dos programas e o desenvolvimento natural da
aprendizagem.
15 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES (ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS DE
APROFUNDAMENTO EM ÁREAS ESPECÍFICAS DO INTERESSE DO ALUNO)
As atividades complementares são componentes que possibilitam o reconhecimento,
por avaliação, de habilidades, conhecimentos e competências do aluno, inclusive as
adquiridas fora do ambiente escolar, incluindo práticas de estudos e atividades
independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, especialmente nas
relações com o mundo do trabalho e com as ações de extensão junto à comunidade.
São atividades que se constituem em componentes curriculares enriquecedores e
implementadores do perfil do formando, garantidores da flexibilidade individual de
59
estudos. Combinadas a outras atividades do curso e a conteúdos curriculares
indispensáveis deverão contribuir, ainda, para a compreensão, interpretação,
preservação, reforço, fomento e difusão das culturas nacionais e regionais,
internacionais e históricas, em um contexto de pluralismo e diversidade cultural
(Resolução CNE/CES nº 4, de 07/11/2001).
Por meio das Atividades Complementares, torna-se possível proporcionar maior
flexibilidade e dinamismo ao currículo, atendendo aos interesses e às aspirações de
cada membro do corpo discente. Deverão ser cumpridas pelos alunos em forma de
cursos, pesquisa, extensão, seminários, simpósios, congressos, conferências, jornadas,
monitoria, iniciação científica, dentre outras aprovadas pela Coordenação dos Cursos,
de acordo com seus interesses e vocações, e seu ritmo de desenvolvimento no curso,
dentro da própria IES ou fora dela.
Consideram-se atividades complementares aquelas incluídas detalhadamente na
Resolução aprovada pelo CEPE/UCB (N.º 050/2006) – Atividades Complementares.
16 – ATENÇÃO AO DISCENTE
Para os cursos de graduação na modalidade EaD, além da Vice-Reitoria de Ensino de
Graduação e Corpo Discente, da Coordenação do Curso, da equipe do CEaD e dos
Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial, os demais responsáveis acadêmicos e
administrativos que integram uma equipe interdisciplinar darão atenção sistemática aos
discentes, de forma presencial e virtual. Entre os integrantes desta equipe
interdisciplinar estão os:
• Tutores — A UCB acredita num processo solidário e não solitário, no qual o
esforço de produzir um material adequado para uma aprendizagem independente indica
que sempre ocorrem dúvidas que serão sanadas na interação entre os tutores e os
alunos. Aliás, o estudo independente não quer dizer solitário. Ao contrário, o sucesso
60
na educação a distância está quase sempre associado a um estudo solidário, fruto de
intensa interatividade entre os estudantes e destes com o professor ou outra figura que
o oriente. Na UCB, o tutor é quem intermedeia a relação do conteúdo com o aluno
(mediador entre o professor, o material didático e o estudante). A tutoria pode ocorrer
de forma presencial e a distância.
• Tutores Presenciais — Tem como objetivo ajudar o estudante proveniente da
educação presencial a se adaptar à educação a distância, onde se requer sua
participação ativa no processo de aprendizagem, buscando autonomia. O tutor
presencial atua no Polo de Apoio Presencial, próximo ao aluno, tendo como funções:
colocar a presença humana no processo de aprendizagem, tornando a EaD um
processo menos solitário e mais comunitário, estimulando, assim, a adesão do
estudante ao sistema; auxiliar os estudantes a criarem novos hábitos, comportamentos
e estratégias de estudo. A tutoria presencial é oferecida para todas as disciplinas do
curso e para aquelas onde há trabalhos obrigatórios de laboratório e de campo. Ela é
realizada no Polo de Apoio Presencial e tipicamente constitui-se de encontros de 4
(quatro) horas semanais ou 8 (oito) horas quinzenais, em horários preestabelecidos
para trabalhar com as aulas previstas dentro do cronograma de estudo. No caso dos
Polos de Metodologia Local, os tutores presenciais são os responsáveis pelas
disciplinas que estão ministrando.
• Tutoria a Distância — É desempenhada por um professor especializado na área
de conhecimento afim ao curso que trabalha, com domínio do conteúdo e é selecionado
pela coordenação do curso, com aprovação da Coordenação do CEaD e da Vice-
Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente. Todas as disciplinas, durante todo
o curso, contam com uma equipe de tutores a distância atuando em três frentes: junto
aos alunos, ao professor da disciplina e aos tutores presenciais. Tal atuação dar-se-á
pelos processos comunicacionais por meio de encontros presenciais e pelos meios das
tecnologias digitais e analógicas (via internet, telefone e correio), atendendo aos
seguintes preceitos: junto aos alunos, atuar como um orientador de estudo, ajudando-
os a encontrar soluções para os problemas e promover a interatividade entre os alunos
61
através da formação de grupos de estudo, debates e troca de ideias; com o corpo
docente da disciplina, colaborar complementando o seu trabalho, auxiliando na
elaboração de guias de estudo e na revisão do material didático, participando da
capacitação dos tutores presenciais, propondo atividades, dividindo a condução de
atividades presencias nos Polos, representando-o quando necessário e participando da
correção das avaliações; com os tutores presenciais, trabalham em estreita
colaboração visando ao objetivo comum de apoiar e ajudar o aluno na construção da
autonomia da aprendizagem, fazendo o elo de ligação com o corpo docente. O
atendimento pedagógico ao estudante feito pelo tutor a distância é sempre atemporal
no sentido de que deve atendê-los nas suas dúvidas independente do cronograma de
estudo proposto. Esse atendimento é feito através da plataforma WEBCAF-AVA.
• Núcleo Temático de Tutoria – NTT
A criação dos Núcleos Temáticos de Tutoria foi uma proposta de organização,
gerenciamento e planejamento pedagógico capaz de funcionar como tentativa de se
propor uma tutoria a distância eficiente, vanguardista e suficiente para atender às
demandas de alunos matriculados em seus respectivos Polos, cursos e disciplinas.
A noção de NTT foi imaginada e debatida com o colegiado, sob a perspectiva de que os
conhecimentos vinculados a uma determinada disciplina também estão vinculados a
outras, o que significa dizer que há, no interior de um conjunto especifico de conteúdos,
um diálogo dinâmico e interdisciplinar com possibilidades concretas de organizar,
caracterizar e simplificar o processo de gerenciamento, supervisão e oferecimento da
tutoria a distância nos cursos da UCB.
O funcionamento do Núcleo Temático de Tutoria (NTT) ocorre sob a organização,
controle e acompanhamento dos tutores de cada NTT. É constituído de uma equipe de
profissionais formada por tutores com aderência intelectual ao conjunto especifico de
conteúdos, num diálogo dinâmico e interdisciplinar com possibilidades concretas de
organizar e simplificar o processo pedagógico, sem perder em qualidade e eficiência. O
62
corpo de NTT está subordinado diretamente à coordenação pedagógica do CEaD, com
o apoio das coordenações de curso.
O desenvolvimento da interação ocorre por meio do Ambiente Virtual WEBCAF, no qual
estão presentes as ferramentas capazes de possibilitar um eficiente processo de tutoria
a distância.
Os alunos dos mais diversos Polos, inscritos nas diversas disciplinas dos cursos da
UCB, trocam informações em um processo bidirecional, ou seja, entre os alunos, os
alunos e os tutores e os tutores e os alunos. Desta forma, o corpo social, virtualmente
constituído, participa ativamente da construção do conhecimento, levantando dúvidas,
propiciando o aprofundamento das questões, de tal forma que seja capaz de refletir
sobre os conteúdos apresentados.
Os tutores são auxiliados por monitores, devidamente selecionados, seguindo os
critérios da Universidade para o preenchimento de vagas de monitoria, conforme
Resolução nº 056/2007. A atuação destes alunos é extremamente importante, pois
atribui ao processo de tutoria uma outra perspectiva de ação, embora o planejamento,
acompanhamento e avaliação sejam realizados pelos coordenadores de tutoria de cada
NTT respectivo.
Aliás, as questões de natureza pedagógico/acadêmicas compõem o cerne do NTT,
embora seja possível gerenciar algumas ações que podem auxiliar na condução das
tarefas e do cumprimento dos objetivos de cada projeto pedagógico de curso, no que
diz respeito a possíveis ajustes e aperfeiçoamento da tutoria a distância que sustenta e
promove o NTT.
Desta feita, cada curso determinou, a partir da análise de cada coordenação de curso e
seus respectivos colegiados, os NTT de seu curso, respeitando a proximidade, a
aderência e a interseção dos programas de cada disciplina proposta para cada NTT. A
estrutura do NTT do presente Curso está apresentado nos anexos.
63
O ambiente virtual de aprendizagem – AVA – é uma plataforma de EaD denominada na
UCB de WEBCAF-AVA, conforme já citada anteriormente e que disponibiliza diversas
ferramentas de aprendizagem e materiais didáticos por meio da web.
O acesso ao WEBCAF-AVA se dá na home page da UCB (www.castelobranco.br),
onde também estão disponíveis informações gerais sobre EaD, com acesso irrestrito,
tais como: vestibular; cursos de graduação oferecidos localmente, denominados “EaD
com capilaridade local” (Ciências Biológicas, Matemática, Geografia, História, Letras -
Português/Espanhol, Letras - Português/Inglês, Letras - Português/Literatura e
Pedagogia) e em outras regiões, denominados de “EaD com capilaridade global”
(Administração, Ciências Contábeis, Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão De
Recursos Humanos, em Gestão Financeira, em Logística, em Marketing, em Negócios
Imobiliários, em Processos Gerenciais, em Secretariado, Licenciatura em Ciências
Sociais, em Letras - Português/Literatura e em Pedagogia) e seus respectivos projetos
pedagógicos de cursos – PPCs; Cursos de Pós-graduação; Polos de Apoio Presencial
e respostas às perguntas frequentes dos alunos.
Além disso, existem informações sobre as competências dos Tutores a distância e
presencial e do Coordenador do Polo de Apoio Presencial.
Os alunos matriculados e os candidatos também podem acessar de forma irrestrita os
DVDs explicativos no ícone da TV Castelo e falar com a UCB por meio de e-mail.
O ícone da Ouvidoria, também localizado no site da UCB, é o local onde o discente
pode transmitir suas críticas, dúvidas e sugestões para a Chancelaria da universidade.
A atenção aos discentes, em caráter presencial, se concretiza nos Polos de Apoio
Presencial por meio dos seguintes ações:
1. Informações sobre os cursos, no início do período letivo, por meio dos
Coordenadores dos Polos de Apoio Presencial e Tutores Presenciais;
64
2. “Semana de Orientação Discente”, que ocorre no início de cada semestre ou
módulo letivo, na qual os alunos ingressantes são apresentados aos tutores
presenciais, recebem as boas-vindas do Reitor da UCB e tomam conhecimento das
normas acadêmicas e administrativas do curso e da UCB, do Projeto Pedagógico do
Curso, bem como da metodologia adotada para a EaD, a partir da exposição de DVD
(mídia), além de conhecerem, por meio de visita guiada, as instalações físicas do Polo;
3. “Fórum de Debate” ocorre após os Coordenadores dos Polos promoverem a
eleição dos representantes de turma e organizarem as reuniões dos mesmos para o
semestre, criando, assim, um espaço de diálogo que objetiva encontrar soluções para
os problemas que possam surgir durante o período do curso e estabelecer um vínculo
permanente de comunicação entre os atores da EaD;
4. Atendimento individualizado aos alunos pelos Coordenadores dos Polos, no
horário destinado previamente para esse fim;
5. Promoção de eventos científicos e culturais com a participação do corpo discente,
como exemplo, pode-se citar: Semana de Curso, Dia da Profissão e outros mais;
6. O uso da BIBLIOTECA Central da UCB — A UCB possui em sua sede em
Realengo uma Biblioteca Central, a Biblioteca Manuel Bandeira (BMB), que dá suporte
bibliográfico e documentário às atividades de ensino, pesquisa e extensão dos cursos
implantados no campus Realengo e demais polos e campi. Possui 39.141 títulos,
84.190 exemplares e ainda 1.658 títulos de periódicos alocados em área de 1.346,60
m2 distribuídos em três andares no campus Realengo. A BMB vem sendo reorganizada
e atualizada através da ampliação de suas instalações, de seu acervo e da melhoria
dos recursos de informática. Atende às seguintes áreas do conhecimento: Ciências
Humanas, Ciências Sociais Aplicadas, Ciências da Saúde, Ciências Biológicas,
Ciências Exatas e da Terra e Engenharias. Compõem seu acervo livros, periódicos,
teses, dissertações e monografias, folhetos e materiais especiais como mapas, fitas de
vídeo, CD-Rom, fitas sonoras, base de dados em CD-Rom e on line, Diário Oficial on
line, entre outras possibilidades de acesso a documentos científicos e tecnológicos. No
campus Penha é fornecido também acesso ao acervo específico para as áreas de
Ciências Animal, Ambiental e Agrárias pela Biblioteca Edgard Teixeira Leite, cujo nome
homenageia um dos diretores da Sociedade Nacional de Agricultura (SNA), que
65
desenvolve atividades na área do campus. Nela é encontrado acervo composto por
11.578 volumes registrados e 157 títulos de periódicos. Dentre as obras, os alunos
terão acesso a livros e periódicos de relevante impacto científico e tecnológico nestas
áreas. O acesso ao Portal CAPES é feito ainda de forma restrita, em função da UCB
ainda não possuir um programa de mestrado stricto sensu com a nota 5. No entanto, o
corpo docente tem acesso ao portal por meio de instituições parceiras. A UCB se
integra com outras bibliotecas em três esferas: (1) Programa de Comutação
Bibliográfica – COMUT – do Instituto Brasileiro de Ciência e Tecnologia – IBICT, (2)
Programa de Compartilhamento das Bibliotecas Universitárias do Estado do Rio de
Janeiro e (3) Rede de Bibliotecas Universitárias da Zona Oeste do Rio de Janeiro,
ampliando o acesso dos alunos e pesquisadores à informação e ao conhecimento. As
duas bibliotecas respondem às exigências internas de avaliação institucional, bem
como às externas, provenientes das avaliações MEC, e oferecem os seguintes
serviços: sumário corrente de periódicos, levantamentos bibliográficos, empréstimos
domiciliares, cópia de artigos de periódicos, treinamento de usuários, normatização de
trabalhos técnicos-científicos, comutação bibliográfica – COMUT, consulta à base de
dados on line ou em CD-Rom, auxílio à pesquisa do aluno ao computador, empréstimo
entre bibliotecas e atendimento à comunidade (consulta).
7. Nas Bibliotecas dos Polos de Apoio Presencial, é comprovada a existência de um
acervo mínimo de 3 (três) bibliografias básicas e 2 (duas) bibliografias complementares,
que promovem o acesso dos estudantes à bibliografia de cada disciplina, além do
material didático utilizado no curso.
8. Nos Laboratórios de Informática é proporcionado um ambiente de trabalho favorável
à interação entre as diversas unidades da universidade, beneficiando dessa forma
todos os alunos da UCB. A infraestrutura dos Laboratórios é composta de
microcomputadores e softwares adequados aos REFERENCIAIS DE QUALIDADE
PARA EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA, estabelecidos pelo MEC/SECRETARIA
DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA em 2007.
66
O aluno, em caráter virtual, tem acesso ao WEBCAF-AVA10 da UCB por meio da home
page institucional (www.castelobranco.br). O acesso do aluno ocorre em caráter restrito,
por meio de matrícula e senha, visualizando, no primeiro momento, o calendário de
10 Os ambientes virtuais de aprendizagem são softwares que auxiliam na montagem e na aplicação de cursos na
modalidade a distância, elaborados para ajudar os tutores no gerenciamento de conteúdos para seus alunos e na
administração do curso e permite que este acompanhe constantemente o progresso dos estudantes; são usados
ainda para complementar as aulas presenciais. Este ambiente foi construído de acordo com especificações usuais de
acessibilidade em design, oferecendo um conjunto de aplicativos para gerenciar e distribuir informações aos alunos.
No AVA, o usuário assume o papel de produtor e consumidor de informação, consolidando uma rede de informação
e de comunicação necessária às ações efetivas de EaD. O WEBCAF-AVA permite que os alunos obtenham
informações relativas à sua vida acadêmica e financeira, em sua casa, no trabalho ou no laboratório de informática
do próprio Polo.
Foi desenvolvido pela equipe da informática da UCB a partir da experiência obtida na Avaliação On-Line, que ocorreu
em 2002 e que utilizou a tecnologia da Internet através de um sistema em sua Intranet, com o objetivo de aprimorar
seus serviços e facilitar o acesso dos alunos ao sistema de informações acadêmicas e financeiras, denominado
Sistema de Controle Acadêmico e Financeiro – CAF. Em outubro de 2003 foi desenvolvida a primeira versão do
Sistema de Informações Acadêmicas On-Line, denominado WEBCAF, serviço de informações acadêmicas on-line,
via Internet, disponibilizando alguns serviços que eram solicitados presencialmente nas secretarias. Em janeiro de
2004, uma nova versão do WEBCAF foi disponibilizada para o corpo docente para lançamento dos resultados de
avaliações e frequências pela Internet (Web). Em outubro de 2004 foi implementado o sistema de pré-matrícula on-
line e no primeiro semestre de 2005 iniciou-se a realização da matricula on-line com os cursos da área das Ciências
Exatas e Tecnológicas e, no segundo semestre do mesmo ano, toda a matrícula da universidade foi realizada pelo
WEBCAF. Em 2006 foi apresentada uma nova versão do WEBCAF baseada no conceito dos sites de
relacionamentos, incluindo espaços para troca de mensagens, repositório de arquivos, Mural, Fórum e Chat (ainda
em fase de finalização), entre outras facilidades de acesso às informações. Com esta nova versão do WEBCAF, o
corpo docente passou a usufruir ferramentas de apoio ao planejamento de suas atividades pedagógicas, utilizando
as ferramentas para troca rápida de informações com o corpo discente, disponibilizando arquivos, vídeos e apostilas
através do sistema CAF On-Line. Em 2007 foi desenvolvido um módulo para controle das atividades do NI, com o
objetivo de facilitar através de uma única função todos os recursos disponíveis aos alunos, por exemplo: Monitoria,
Agendamento, Download de Materiais Instrucionais, gabarito das avaliações, entre outros. Em 2008, foi ampliada a
interatividade formal entre alunos e professores para a área de EaD, através de Perguntas e Respostas bem como
atividades complementares (tarefas) através da função Tutoria.
67
renovação da MATRÍCULA, podendo fazer esta opção caso esteja dentro do seu
período de renovação ou passar ao WEBCAF-AVA propriamente dito.
Nesta primeira tela de acesso, existe a opção por 3 (três) segmentos de informação, a
seguir descritos:
1° PRINCIPAL: é onde se tem possibilidade de obter informações nas telas
denominadas HOME, MENSAGENS, FÓRUM, TEXTOS PARA ESTUDOS, MURAL,
BIBLIOTECA VIRTUAL e CONFIGURAÇÕES.
2° AVALIAÇÃO: é onde se realiza a avaliação institucional solicitada pelo MEC.
3° TUTORIA: é onde se tem acesso a INFORMAÇÕES, PERGUNTAS/RESPOSTAS e
TAREFAS.
No 1° segmento, na tela denominada de PRINCIPAL/HOME, o aluno poderá obter
informações relativas à sua vida acadêmica pessoal, tais como: BOLETIM ON LINE,
DADOS CADASTRAIS, DISCIPLINAS MATRICULADAS, LEVANTAMENTO
CURRICULAR, NOTAS, PLANO DE ESTUDO. Também poderá fazer o download dos
MANUAIS que servirão de orientação para a sua vida acadêmica e ter conhecimento
dos PROFESSORES e das disciplinas ensinadas por cada um deles, com os
respectivos e-mails de contato. Todas estas telas incluem a possibilidade de impressão
das informações obtidas.
Além de todas estas informações, o aluno tem constante visualização das fotografias dos
PROFESSORES, COORDENADORES e demais alunos da sua TURMA.
Na outra tela denominada PRINCIPAL/CONFIGURAÇÕES, as opções de TROCA DE
SENHA, TROCA DE EMAIL e TROCA DE FOTO, estão disponíveis, como forma de
manter o aluno com suas informações pessoais atualizadas no AVA.
68
Ainda neste primeiro segmento o aluno poderá receber periodicamente e gratuitamente
os PRINCIPAL/TEXTOS PARA ESTUDO, onde se encontram os arquivos para
download dos conteúdos a ser abordado nas aulas. Estes materiais foram
desenvolvidos pelos professores da UCB, especialmente para os estudantes desta
modalidade de ensino. Estão disponibilizados por FORMATO DOS ARQUIVOS (excel,
word, pdf, entre outros), NOME, DESCRIÇÃO, RESPONSÁVEL pelo ENVIO e o
tamanho do mesmo em Kb e podem ser diversos, tais como: materiais instrucionais,
textos, reportagens, exercícios, entre outros
Neste mesmo segmento de informações, o aluno tem ainda acesso à tela
PRINCIPAL/MURAL, onde estão disponibilizadas por data e título as notícias
institucionais a serem dadas aos alunos; a tela PRINCIPAL/FÓRUM, ferramenta para
páginas de Internet que permite o acesso a informações de todo tipo e transferência de
dados, onde o aluno poderá escolher a DISCIPLINA e verificar os PARTICIPANTES e
os TÓPICOS de discussão. Neste último estará disponibilizado o AUTOR, a DATA, as
RESPOSTAS, além do ícone RESPONDER.
Na tela PRINCIPAL/BIBLIOTECA VIRTUAL, que é uma ferramenta de pesquisa
educacional voltada para ambientes de ensino a distância, mas que também pode ser
utilizada em ambientes presenciais, estão disponibilizados os materiais para download
por CATEGORIAS, tais como: ADMINISTRAÇÃO; BIBLIOTECAS DO MUNDO;
BIBLIOTECAS VIRTUAIS; CIÊNCIAS BIOLÓGICAS; CIÊNCIAS SOCIAIS;
CIENTÍFICOS; LETRAS; LIVROS VIRTUAIS; MATEMÁTICA; PEDAGOGIA; SEBOS,
entre outros.
Para finalizar, as informações deste primeiro segmento estão disponibilizadas na tela
PRINCIPAL/MENSAGENS todas as que foram ENVIADAS e RECEBIDAS, com os
respectivos campos que informam o status das mesmas, tais como: ENVIADO POR,
ASSUNTO e DATA de envio ou recebimento, além da opção de APAGAR, no caso da
necessidade de exclusão da mesma. Existe ainda nesta tela a possibilidade de se criar
uma nova mensagem no ícone COMPOR MENSAGEM, com as opções de seleção de
69
novos CONTATOS, bem como a informação sobre ASSUNTO e o texto da mesma,
propriamente dita.
No 2° segmento de informações, denominado AVALIAÇÃO, o aluno pode realizar a
AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL do período que ele está concluindo, de acordo com seu
CURSO (I. AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA/DISCENTE) e com o POLO onde está
matriculado (II. AVALIAÇÃO ADMINISTRATIVO-ACADÊMICA/DISCENTE). Esta
avaliação pode ser realizada pelos alunos da GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA e também
pelos da TRADICIONAL.
No 3° segmento de informações, o aluno acessa o ambiente de TUTORIA, no qual
poderá selecionar o ícone TUTORIA/INFORMAÇÕES e tomar conhecimento sobre os
procedimentos a serem adotados na sua seção de tutoria, bem como, escolher uma
DISCIPLINA para no ícone TUTORIA/PERGUNTAS/RESPOSTAS, elaborar
PERGUNTAS e obter RESPOSTAS sobre as dúvidas nas disciplinas que está
cursando.
Neste segmento, ainda existe a possibilidade de acesso ao ícone TUTORIA/TAREFA
onde o aluno será informado da LISTA DAS TAREFAS a serem realizadas (com o
respectivo TÍTULO), com a indicação da DATA FINAL PARA ENTREGA, dentro dos
prazos estabelecidos para sua realização, além disso, o professor terá preenchido a
DESCRIÇÃO e o STATUS da mesma (EM ABERTO ou ENVIADO). Para enviar suas
TAREFAS ao professor, o aluno deve selecionar a TURMA/DISCIPLINA desejada e
logo após clicar na aba TAREFAS.
As demais ferramentas que estão ainda em fase de implantação no WEBCAF-AVA são
o CHAT que é o ambiente de conversação ou bate-papo em tempo real, que ocorre em
ambiente da web11, por meio de mensagens instantâneas, e o FIQUE DE OLHO, onde
estarão as questões já respondidas pelo tutor para todos os alunos da
11 World Wide Web.
70
TURMA/DISCIPLINA.
16.1 – Atendimento aos Portadores de Necessidades Especiais
A UCB vem desenvolvendo esforços para atender à legislação vigente (Decreto n.º
5.296/2004 a vigorar a partir de 2009) e já possui em seu campus rampas que facilitam
o acesso e banheiros adaptados para cadeirantes. Da mesma forma vem buscando a
acessibilidade em seus Polos de apoio.
Quanto à acessibilidade relativa à parte pedagógica, a UCB vem desenvolvendo as
seguintes estratégias: capacitação do corpo docente pela oferta de curso de pós-
graduação em Educação Especial/Inclusiva abordando diferentes deficiências; oferta da
disciplina Educação Inclusiva, nos cursos de graduação, com ênfase em Braille e
Libras, e gravações em vídeos e material instrucional para capacitação dos tutores no
trabalho com portadores de necessidades especiais.
A UCB conta com profissionais, professores e intérpretes de Libras com certificação de
proficiência em tradução e interpretação (Prolibras), promovida pela Secretaria de
Educação Especial (Seesp/MEC) e desenvolvida por Instituições de Ensino Superior
(IES), possui, também, professores de Libras com o certificado de proficiência em
Libras. Sendo, assim, em casos especiais, os mesmos deverão ser utilizados para
apoio ao aluno com necessidades especiais.
Na Biblioteca Manuel Bandeira (UCB), os alunos deficientes visuais podem fazer seus
trabalhos sendo facilmente compreendido pelo professor. A tecnologia de síntese de
voz e a acessibilidade aos computadores existem e funcionam não apenas através do
sistema DOSVOX (sistema operacional que permite que pessoas deficientes visuais
utilizem um microcomputador comum (PC) para desempenhar uma série de tarefas,
adquirindo assim um nível alto de independência no estudo), mas em muitos outros
sistemas disponíveis na Biblioteca como o ledor de tela. Diariamente os deficientes
visuais contam com auxílio de ledores na leitura de livros, artigos etc. Os computadores
na Biblioteca possuem lista de discussões, sites de bate-papo, bibliotecas virtuais
71
especializadas; desta forma, o deficiente visual amplia os seus horizontes culturais, de
diversão e participação na comunidade global. Ressalta-se que a implantação destes
mecanismos nas bibliotecas está sendo efetuada paulatinamente, sendo priorizado os
Polos que tenham alunos com tal necessidade especial.
A Universidade possui técnicos de informática treinados para instalar e configurar os
computadores para pessoas deficientes visuais, e orientá-las na utilização do mesmo.
17 – PROCESSOS, CRITÉRIOS E MECANISMOS DE AVALIAÇÃO
17.1 Avaliação Institucional e sua Articulação com a Autoavaliação do Curso
A Avaliação Institucional na UCB se constitui em uma ação relevante realizada por
diferentes atores que desempenham seus papéis de modo a refletir e refratar a
realidade, sendo sua proposta teórico-metodológica o instrumento que absorve,
conserva, expressa e projeta as marcas resultantes dos diálogos ocorridos durante todo
o processo desenvolvido na/por toda a equipe da UCB.
Fundamenta-se, teoricamente, na avaliação diagnóstica, transformadora e participativa,
bem como na preocupação do que a Universidade Castelo Branco é, do que faz, do
que quer ser e do que necessita ser, partindo do seu Plano de Desenvolvimento
Institucional (PDI).
Como sustentação, busca na Avaliação Interna o autoconhecimento de suas qualidades
e limitações, procurando sinalizar na postura de sua comunidade a estruturação dos
padrões de qualidade acadêmica, negociados, aceitos e perseguidos na consecução do
que quer ser e do que necessita ser, fazendo valer o papel precípuo da avaliação –
Ideias de Both (1996) das quais comungamos –, intermediação entre a realidade
existente e a formalmente necessária.
Ao inserir-se no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior - SINAES,
72
reafirma a avaliação como diagnóstico do processo e propõe-se a dar continuidade à
consolidação de uma cultura de avaliação junto ao corpo social da UCB.
Nesse intento instituiu a Autoavaliação, estabelecendo padrões de qualidade resultante
de discussões com toda a comunidade acadêmica mediante um processo participativo,
circulado e responsivo objetivando tornar corresponsável cada participante – corpo
docente, discente e técnico-administrativo, tendo como unidade de análise o curso, no
intuito de viabilizar análise comparativa de desempenho frente aos demais cursos e a
IES.
A Avaliação Interna, enquanto processo, pretende verificar sistematicamente em que
medida a UCB está cumprindo sua missão, atingindo seus objetivos e marcando o
espaço que ocupa na educação e na comunidade em que está inserida. Preocupa-se
em firmar compromisso com avaliados e avaliadores que permeiam todo o processo,
pois entendemos que a credibilidade é a garantia da continuidade e do empenho na
melhoria da qualidade desejada que é o foco da missão institucional especificará a
responsabilidade institucional e se constituirá no parâmetro dos esquemas de
avaliação.
Adotamos uma concepção de avaliação que busca a compreensão da realidade a ser
investigada, no sentido de contemplar tanto o produto como o processo. Essas
concepções são importantes para este projeto.
Para a UCB, a avaliação institucional refere-se à análise do desempenho global da
Universidade, considerando os múltiplos fatores envolvidos em face aos objetivos ou
missão, ao contexto social, econômico, político e cultural, e, sendo assim, implica a
determinação de critérios e parâmetros de análise. Está sempre associada a um marco
de referência e é relativa, não podendo ser sua compreensão encarada em termos
absolutos.
Comungamos com o conceito de avaliação como parte integrante e indissociável da
73
autonomia e, assim, seus resultados devem implicar um conjunto de ações
compatíveis. Neste sentido, a avaliação deve ser relacionada com o futuro (Dias
Sobrinho, 2003).
A UCB considera que a formação de profissionais nas diferentes áreas do
conhecimento deverá contemplar múltiplas visões acadêmicas: inter, trans e
multidisciplinares. Esta postura está refletida na instituição da CPA, que deu
continuidade aos trabalhos já desenvolvidos na Avaliação Institucional da UCB
inserindo nas suas discussões o “pensar sobre a educação” e o “pensar sobre o projeto
de formação do homem e sociedade” de sua comunidade.
OBJETIVOS:
• Dar continuidade ao processo de Avaliação Institucional da UCB, numa
realização coletiva e responsiva com vista à consolidação de uma cultura de Avaliação;
• Desenvolver trabalho continuado de Autoavaliação nas dimensões política,
pedagógica, administrativa e gerencial visando desenvolvimento e a qualidade
institucional, nas dimensões da Graduação, Pós-Graduação e Extensão tendo como
referencial o seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI);
• Desenvolver Avaliação Externa tendo por base os resultados da Avaliação
Interna.
AÇÕES:
AVALIAÇÃO INTERNA
1 Avaliação de Cursos: continuidade do trabalho desenvolvido, visando à
consolidação de uma cultura de avaliação, ampliando-o para os cursos de Pós-
Graduação.
2 Avaliação da Gestão Acadêmica e Administrativa: implementação,
desenvolvimento e discussão de resultados e priorização de ações, tendo como foco a
Administração Superior, a Administração Básica e a Avaliação do Desempenho
Institucional (continuidade do trabalho iniciado com a “Fala do Aluno”, ampliando-o para
74
todos os atores, implementação e desenvolvimento de avaliação do PDI para assegurar
o cumprimento das metas estabelecidas).
3 Avaliação da Extensão: implementação, desenvolvimento, discussão de
resultados e priorização de ações.
4 Avaliação de Ingressantes, Concluintes e Egressos: continuidade do trabalho
desenvolvido, visando à consolidação de uma cultura de avaliação. Ampliando a
avaliação do Egresso para todos os cursos.
AVALIAÇÃO EXTERNA
1. Avaliação por Consultores Externos: Avaliação Externa por consultores do MEC.
Apresentação de Relatório de Avaliação Interna, tendo em vista subsequente
encaminhamento de Avaliação Externa face ao fechamento de um ciclo de
Autoavaliação.
A missão da Avaliação Institucional está ligada à consolidação de uma Cultura de
avaliação tendo como base a continuidade do processo coletivo e responsivo de
Avaliação Institucional e ao desenvolvimento da autoavaliação nas dimensões política,
gerencial, pedagógica e administrativa e da avaliação externa, visando a qualidade
institucional.
As atribuições da Avaliação Institucional são:
• Elaborar programas de avaliação em consonância com as políticas da UCB;
• Elaborar instrumentos e sugerir procedimentos;
• Articular-se com as Coordenações e demais Órgãos e Setores da UCB;
• Envolver a Comunidade Acadêmica;
• Manter atualizados os Bancos de Dados;
• Organizar, analisar e divulgar as informações para as comunidades interna e
externa;
• Fornecer informações à Reitoria, subsidiando a tomada de decisão.
Seus princípios são:
• Construtiva - Perceber o instituído e ser partícipe do instituinte;
• Responsiva - Em função dos interessados;
75
• Contínua - Inserida no contexto da UCB, tornar-se uma Cultura.
A UCB considera que a avaliação não é neutra, e como tal exige a responsabilidade
profissional de cada participante e seu consequente comprometimento, sem o qual, a
avaliação deixará de ser educativa, transformadora e fiel aos propósitos institucionais.
17.2 – Sistema de Avaliação do Processo de Ensino e Aprendizagem
As disciplinas dos cursos de graduação na modalidade a distância serão oferecidas em
módulos, e em conformidade com a estrutura curricular dos respectivos cursos. A
avaliação do desempenho dos estudantes em cada uma das disciplinas que compõem
os módulos será realizada através de provas (avaliação somativa) e trabalhos
(avaliação formativa).
A primeira componente de avaliação somativa será constituída por uma prova objetiva
(A1), obrigatoriamente presencial. A segunda componente da avaliação somativa será
constituída por uma prova discursiva (A2), obrigatoriamente presencial.
A componente de avaliação formativa será constituída pelo Trabalho de Conclusão de
Disciplina (TCD), obrigatório e consistindo na realização de tarefas individuais e/ou em
grupos, a partir de temas selecionados pelo professor da disciplina, e será corrigido
pela equipe de docentes da respectiva área de conhecimento.
A avaliação de desempenho do estudante será calculada através de média ponderada
em que a componente objetiva e a componente discursiva terão peso 4, cada uma. No
cálculo da média ponderada para aferição do desempenho do estudante, o trabalho
TCD terá peso 2. A média do estudante será calculada da seguinte forma:
4xA1 + 4xA2 + 2xTCD
M= ____________________
10
Sendo:
M= Média
76
A1= 1ª prova presencial
A2= 2ª prova presencial
TCD= Trabalho de Conclusão de Disciplina
Aos alunos faltosos a uma das provas presenciais, tanto a discursiva como a objetiva,
ou àqueles que não obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco), será dado o direito
de realização de uma prova optativa (A3). É vedada a substituição de nota de uma das
componentes de avaliação somativa por nota obtida em outra componente. A prova
optativa será composta de questões discursivas e será aplicada ao final do módulo.
O resultado obtido na prova A3 substituirá a menor das notas das provas presenciais
(A1 ou A2), que compõem o segmento de avaliação somativa, para o novo cálculo da
média (M).
Apurados os resultados obtidos nas provas presenciais e no trabalho de conclusão de
disciplina, será considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver média (M) igual
ou superior a 5,0 (cinco). Não há segunda chamada para as duas primeiras verificações
(A1 ou A2), mas apenas para a terceira (A3), por motivo justo, a juízo do Coordenador
de Curso.
17.1.1 - Frequência
Considerando a natureza do curso de EaD exige-se frequência nos seguintes casos:
• Avaliação presencial;
• Estágio curricular.
Nas avaliações presenciais, o controle da frequência é realizado pelo tutor presencial
juntamente com assinatura de ata de presença.
O acompanhamento das atividades de estágio curricular é realizado sob a coordenação
da divisão de estágios, mediante apresentação de documentos comprobatórios.
77
17.3 – Avaliação do Curso de EaD
A avaliação institucional do curso é operacionalizada pela Comissão Própria de
Avaliação Institucional (CPA), realizada periodicamente, ao longo dos períodos letivos
pelos corpos discente, docente e técnico-administrativo, permitindo tomadas de
decisões que vão ao encontro das defasagens identificadas, reiterando o compromisso
com a qualidade do ensino assumido pela Instituição.
A avaliação levará em conta a multidimensionalidade do processo educacional que
supere os limites da teoria da medida, promovendo o diagnóstico constante para
avaliação da efetividade do projeto pedagógico e compreensão do processo de
construção/apropriação do conhecimento/desenvolvimento de competências dos alunos
através das suas produções, vivências e ações na sua trajetória de formação
profissional.
A avaliação define-se, nesse nível, em consonância com o Projeto de Avaliação
Institucional, como estratégia capaz de verificar resultados, relativos aos objetivos do
curso, assim como verificar a efetividade do processo e das condições de ensino-
aprendizagem; inclui, ainda, as modalidades de inserção institucional e social do curso.
Terá como objetivo geral rever e aperfeiçoar o Projeto Pedagógico, promovendo a
permanente melhoria das atividades relacionadas ao ensino, à pesquisa (práticas
investigativas), à extensão e à assistência individual e coletiva. Constitui-se em
objetivos específicos da avaliação do projeto pedagógico:
• Diagnosticar as tarefas acadêmicas nas dimensões de ensino, pesquisa/práticas
investigativas e extensão;
• Identificar mudanças necessárias e promover sua implantação, contribuindo para
a reformulação e melhoria do Curso.
Na mesma direção, é meta da UCB manter um acompanhamento periódico dos Polos
78
de apoio presencial, objetivando garantir a excelência do ensino e a satisfação dos
alunos no sentido de formar com responsabilidade, observando e respeitando, sempre,
as diferenças e as variedades que fazem do ensino a distância uma modalidade
firmada na heterogeneidade.
17.4 – Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD
O Trabalho de Conclusão de Disciplina – TCD – constitui-se numa atividade acadêmica
de sistematização do conhecimento sobre temas selecionados pelos
professores/tutores das disciplinas dos cursos, desenvolvido mediante controle,
orientação e avaliação docente, cuja exigência é um requisito de avaliação do aluno.
Entende-se por atividades acadêmicas aquelas que articulam e inter-relacionam os
conteúdos das disciplinas estudadas com as experiências cotidianas, dentro e fora da
instituição, para ratificar, retificar e/ou ampliar o campo de conhecimento do aluno.
O TCD:
• Será desenvolvido individualmente ou em grupo;
• Contemplará os aspectos teóricos e metodológicos abordados nas disciplinas.
São objetivos do TCD:
1. Oportunizar ao acadêmico a articulação entre práticas investigativas e ensino;
2. Contribuir para o debate de temas específicos que sejam relevantes para o ensino e
o aprendizado dos conteúdos programáticos;
3. Incentivar a pesquisa bibliográfica, levando o acadêmico a identificar fontes de
informações relevantes ao seu desenvolvimento intelectual;
4. Subsidiar o processo de ensino, contribuindo para a articulação dos conteúdos
programáticos das disciplinas integrantes do currículo.
O TCD constitui um dos componentes de avaliação junto com os demais instrumentos
de avaliação docente.
79
18 – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ALMEIDA, F. J. de. Educação a Distância. São Paulo, Brasil, Fundação Padre José de Anchieta Centro Paulista de Rádio e TV Educativas – TV Cultura, Entrevista não- Formal. Paulo Alcântara Gomes, 2007.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Publicada D.O.U. de 05/10/1988, p. 1. BOTH, Ivo José. Avaliação Planejada, Aprendizagem Consentida. Curitiba – Editora
IBPEX, 1996.
BRASIL. Ministério da Educação. Plano Nacional de Educação. Brasília: MEC, 2000.
BRASIL. Lei n. 9.394/1996. Diretrizes e Bases da Educação Nacional. D.O.U. de 23/12/1996, p. 27833.
BRASIL. Ministério da Educação. Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação. Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira. Brasília, DF, 2006.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997.
BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação infantil: estratégias e orientações para a educação de crianças com necessidades educacionais especiais. Brasília: MEC, 2000. BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Referencial curricular nacional para a educação infantil. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais para a formação de professores. Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC, 2002.
BRASIL. Ministério da Educação. Referenciais de Qualidade para Cursos a Distância.
Secretaria de Educação a Distância. Brasília: MEC, 2003.
BORDENAVE, J. D. & PEREIRA, A. M. Estratégias de Ensino-Aprendizagem.
80
Petrópolis: Vozes, 1993.
CÉSAR, E. E. B. “Princípios e Fundamentos do Plano Nacional de Graduação: uma introdução crítica no contexto de um processo em construção”. IN: RODRIGUES, M. E. F. Resgatando espaços e construindo ideias: ForGRAD 1997 a 2002. Niterói: UFF, 2, 2002. CUNHA, J. Formação Continuada de Professores: Tendências e Perspectivas na Formação Docente no Brasil, 2007. In: Revista Nova: Natal. Disponível em: mail.falnatal.com.br:8080/revista_nova/a3_v3/artigo_10.pdf. Acesso em 04 jan. 2009. DIAS SOBRINHO, J. AVALIAÇÃO. Políticas Educacionais e Reformas da
Educação Superior. 1. ed. São Paulo: Cortez Editora, 2003. v. 1. 198 p.
DELORS, J. A Educação para o Século XXI — Questões e Perspectivas. 1 ed. Porto Alegre: Artmed Brasil, 2005. 1256p. ISBN: 8536304359.
ESTRELA, A. & NÓVOA, A. (Orgs.) Avaliações em educação? Novas perspectivas. Lisboa: Porto, 1999.
FARIAS, I. Inovação, Mudança e Cultura Docente. Brasília: Líber Livro, 2006.
FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia - Saberes Necessários à Prática Educativa. Editora Paz e Terra. Coleção Saberes, 1996. ISBN: 85-219-0243-3
GARCIA, Regina Leite & MOREIRA, Antino Flávio Barbosa. Currículo na Contemporaneidade: incertezas e desafios. São Paulo: Cortez, 2003.
IMBÉRNON, F. Formação permanente do professorado: novas tendências. Tradução de Sandra Trabucco Valenzuela. São Paulo: Cortez, 2009.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD). Brasília, DF, 2005.
MACHADO, N. J. “Sobre a ideia de competência”. In: PERRENOUD, P.; THURLER, M. G. (Orgs.). As competências para ensinar no século XXI: a formação dos professores e o desafio da avaliação. Porto Alegre: Artmed, 2002.
MELO, P. T. DA C., 1999. Requalificação de Trabalhadores e Formação a Distância no Ensino Médio: SIVIRA, Sistema Virtual de Aprendizagem. Dissertação para obtenção
81
do grau de Mestre em Ciências (M.Sc.), Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-graduação e Pesquisa em Engenharia - COPPE/UFRJ, Programa de Engenharia de Sistemas e Computação, Rio de Janeiro, Brasil, Fevereiro 1999.
MORIN, E. A cabeça bem feita: repensar a reforma, reformar o pensamento. Rio de Janeiro: Bertrtand, Brasil, 2004.
______. A religião dos saberes: o desafio do século XXI. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.
PERRENOUD, P. 10 novas competências para ensinar. Porto Alegre: Artmed, 2000.
RISTOFF, D. & LIMANA, A. O ENADE como parte da avaliação da educação superior. Disponível em: http://www.inep.gov.br/imprensa/artigos/enade.htm Acesso em: 23/05/06.
SACRISTÁN , J.G. O Currículo: uma reflexão sobre a prática. Porto Alegre: ArtMed, 1999.
TEDESCO, J. C. Educação e Novas Tecnologias: esperança ou incerteza? Tradução de Claudia Berliner, Silvana Cobucci Leite. São Paulo: Cortez; Buenos Aires: Instituto Internacional de Planeamiento de la Educacion; Brasília: UNESCO, 2004.
19 – ANEXO I (Gestão Acadêmico-Administrativa EaD)
19.1 – Estrutura Acadêmica e Organizacional
A Universidade implantou, para o gerenciamento e supervisão dos cursos de graduação
na modalidade a Distância, o Centro de Educação a Distância – CEaD.
Cabe ao CEaD:
• Integrar a EaD aos processos institucionais referentes ao ensino de graduação,
proporcionando ao corpo discente o acesso aos serviços acadêmico-administrativos,
durante todo o seu percurso na nossa IES;
• Elaborar/atualizar os Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação;
82
• Definir e controlar a logística dos processos tutoriais;
• Promover a interatividade entre os alunos e a equipe multidisciplinar;
• Coordenar a equipe docente responsável pela produção do material didático;
• Definir e controlar a logística da distribuição do material didático;
• Definir critérios de avaliação do desempenho do estudante;
• Utilizar os resultados da Avaliação Institucional para nortear ações corretivas;
• Elaborar programa de qualificação em EaD para o corpo social da UCB;
• Definir critérios, com a equipe da Avaliação Institucional e o MEC, para
estabelecimento de parceria com Instituições para implantação de Polos de Apoio
Presencial;
• Interagir com os demais setores da Universidade, ressaltando principalmente sua
articulação permanente com:
• A Diretoria de Informática – DIRINF – responsável pela implantação,
atualização e manutenção do ambiente de aprendizagem colaborativa mediada
pela tecnologia;
• A Biblioteca Manuel Bandeira – BMB;
• O Instituto de Comunicação – ICOM – responsável pelo design, criação
gráfica e editoração de parte do material didático;
• A Comissão Própria de Avaliação, CPA, e o setor de Avaliação Institucional –
responsável por todos os procedimentos de avaliação da UCB.
• Acompanhar e supervisionar a atuação dos Coordenadores dos Polos de Apoio
Presencial;
• Acompanhar e supervisionar os serviços estabelecidos a partir de convênios
firmados para a efetividade da modalidade;
• Garantir a qualidade do processo ensino/aprendizagem.
A UCB ampliou sua área de atuação, formando turmas em Polos de Apoio Presencial,
distribuídos em várias Unidades Federativas sem, contudo, deixar de atender às
demandas local. Vale ressaltar que, considerando a atuação da UCB, por meio de seus
83
cursos, em âmbito nacional, em EaD, estes foram ofertados com uma sistemática
diferenciada: oferta modular, com encontros presenciais.
19.1.1 – Coordenação do CEaD
Compete à Coordenação do CEaD exercer as seguintes atribuições:
• Representar o CEaD em todas as instâncias da UCB e em eventos promovidos
pela comunidade externa;
• Propor e manter a infraestrutura do CEaD;
• Indicar ao Vice-Reitor de Ensino de Graduação e Corpo Discente os
Coordenadores de Cursos a Distância, bem como os demais integrantes da
estrutura do CEaD;
• Cumprir e fazer cumprir todas as decisões legais e as normas emanadas dos
órgãos competentes oficiais e institucionais, relativas a EaD na UCB;
• Convocar e presidir as reuniões da Câmara Técnica do CEaD, com direito
apenas ao voto de qualidade;
• Encaminhar às instâncias superiores da UCB propostas dos cursos a distância,
bem como suas eventuais alterações aprovadas pela Coordenação do CEaD;
• Executar a gestão administrativo-financeira dos cursos de EaD, incluídos no
orçamento do CEaD;
• Propor Plano de Recursos Humanos para o CEaD, quando necessário;
• Participar dos processos de seleção, promoção, licença e dispensa de
professores para EaD, nos termos do Regimento Geral e do Plano de Carreira
Docente da UCB;
• Planejar e supervisionar as atividades acadêmicas e administrativas do CEaD;
• Planejar e supervisionar programa de capacitação/qualificação do corpo docente
e de tutores;
• Manter contato com as comunidades interna e externa a UCB no sentido de
divulgar as ações do CEaD, com a finalidade de estabelecer parcerias e/ou
outras formas de cooperação para viabilização de projetos em EaD;
84
• Decidir sobre requerimentos de integrantes da comunidade do CEaD, relativos a
assuntos para os quais tenha competência, encaminhando os demais casos à
apreciação da Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente;
• Buscar a cooperação técnica, através de convênios e parcerias com outras
instituições de ensino superior, nacionais ou internacionais, visando ao
desenvolvimento e à oferta de cursos na modalidade a distância;
• Apresentar à Vice-Reitoria de Ensino de Graduação e Corpo Discente da UCB
relatório periódico das atividades desenvolvidas no CEaD e em cada curso
oferecido a distância, como subsídio à elaboração da proposta orçamentária
para o exercício subsequente;
• Prestar contas à Reitoria e aos demais órgãos competentes quanto ao
cumprimento do orçamento do CEaD;
• Acompanhar a execução e prestação de contas de convênios, acordos e
contratos;
• Zelar pelo patrimônio do CEaD;
• Exercer poder disciplinar de acordo com Regimento Geral da UCB;
• Exercer outras atribuições previstas no Regimento Geral da UCB, e aquelas que
lhe forem atribuídas pela Reitoria da UCB e pelos órgãos da Administração
Superior da Instituição.
19.1.2 – Coordenação do Curso
O coordenador do curso é escolhido dentre os membros da UCB, em sua área, por
indicação da Coordenação do CEaD e aprovação do Vice-Reitor de Ensino de
Graduação e Corpo Discente, Reitor e da Chanceler, para um mandato de dois anos,
podendo ser reconduzido, o mesmo acontecendo com os coordenadores-adjuntos.
São atribuições do coordenador do curso:
• Coordenar a construção, implementação e reconstrução do projeto pedagógico
do curso;
85
• Supervisionar o desenvolvimento das disciplinas e atividades do curso,
observando o cumprimento das ementas, objetivos e bibliografia;
• Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e as
avaliações propostas pelo corpo docente do curso;
• Selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos e
atividades pedagógicas;
• Identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e
atitudes;
• Definir bibliografia, videografia, iconografia, audiografia, tanto básicas quanto
complementares;
• Realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem, em
particular motivar, orientar, acompanhar e elaborar avaliação dos estudantes;
• Propor e conduzir reuniões do Colegiado de Curso (todos os membros do
Colegiado fazem parte do Núcleo Docente Estruturante);
• Coordenar todas as atividades do Colegiado de Curso;
• Articular-se com os cursos que oferecem disciplinas ao curso;
• Cumprir das decisões do Colegiado de Curso;
• Adotar, em caso de emergência, as providências indispensáveis ao bom
funcionamento do curso;
• Verificar o cumprimento de exigências necessárias à integralização curricular;
• Organizar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outras atividades
de interesse do curso, por sugestão do Colegiado;
• Analisar documentos/processos de origem interna e externa;
• Reunir-se com professores e tutores;
• Coordenar as atividades pedagógicas e administrativas articuladas no projeto
pedagógico do curso;
• Articular-se com outros cursos de licenciatura;
• Cumprir as decisões da Coordenação do CEaD e Vice-Reitoria de Ensino de
Graduação e Corpo Discente;
86
• Supervisionar o cumprimento das atribuições do coordenador do Polo de Apoio
Presencial;
• Supervisionar o cumprimento das atribuições de cada docente e das atividades
de tutoria do curso;
• Fomentar e incentivar a produção científica e intelectual do corpo docente;
• Dar cumprimento às decisões dos órgãos de registro, controle e arquivo da
documentação acadêmica do curso, aos corpos docente e discentes;
• Responsabilizar-se pela entrega dos registros dos resultados do curso, seja em
via impressa ou on-line;
• Instruir processos e dar parecer sobre assuntos de ordem didático-científica,
quando solicitado;
• Acompanhar a elaboração do material didático do curso;
• Orientar os Encontros Presenciais do curso junto ao CEaD e aos Polos;
• Exercer outras atribuições que lhe sejam delegadas pela Coordenação do CEaD
e as previstas na legislação federal e no Regimento Geral da UCB.
• Decidir sobre o aproveitamento de créditos obtidos em outras Instituições.
19.2 – Sistemas de Comunicação
A UCB acredita que um ensino de qualidade, seja ele ofertado na modalidade
presencial ou a Distância, deve ser efetuado a partir da utilização de metodologias
inovadoras que rompam com os padrões antigos e tradicionais, os quais focam, na
figura do docente, a responsabilidade total pelo processo ensino-aprendizagem.
A ênfase no aprender a aprender, na abordagem construtivista, no deslocamento do
foco do professor para o aluno, enquanto ator principal do processo e nas novas
competências e habilidades do docente, que passa a deixar de ser o transmissor de
conhecimentos e passa a ser o mediador, motivador, provocador e deflagrador de
estudos e aprendizado, não são características peculiares da EaD e muito menos
concebidas por esta modalidade. As estratégias de ensino, hoje, já são incrementadas
a partir das novas formas de comunicação e da consideração do potencial de
87
informação da Internet, dentre outros, bem como as metodologias de ensino inovadoras
vem sendo utilizadas, tradicionalmente, com grande sucesso.
Diante do exposto, a Universidade Castelo Branco tem como meta, na EaD, a partir de
um aprimoramento constante de seu portal educacional, WEBCAF, focar-se,
prioritariamente, em uma aprendizagem colaborativa, mediada pela tecnologia,
reconhecendo que esta conquista é paulatina face à necessidade do estabelecimento
de uma nova cultura para a educação, buscando sensibilizar, permanentemente, a
comunidade interna e externa. Atualmente, a UCB transita na intermediação entre o
ensino a Distância e a aprendizagem colaborativa.
Para o processo de interação e interatividade, serão utilizados meios diversificados de
comunicação e processamento geral de informações: ambiente web para educação
virtual, através de portais, site da IES, disponibilização de 0800 para esclarecimentos
de dúvidas administrativas, técnicas e acadêmicas, correio eletrônico, materiais
impressos e DVDs com foco em uma abordagem construtivista.
19.2.1 – Momentos Presenciais e a Distância
Todas as disciplinas oferecem encontros presenciais e virtuais mediados por tutores de
forma presencial ou virtual. Tais encontros são realizados nos Polos de Apoio
Presencial.
Nos encontros presenciais, são realizadas avaliações (prova/trabalho) sob a mediação
de tutores.
O tutor presencial recebe apoio do Coordenador do Polo e tem o seu planejamento
previamente programado pelo professor e disponibilizado no portal tutoria. Neste
ambiente virtual, também é realizada a capacitação do tutor que tem, em sua carga
horária semanal, um momento para tal.
88
Nos Polos, o corpo discente terá a oportunidade de utilizar o laboratório de informática,
em horários previamente estabelecidos para atendimento e esclarecimento de dúvidas
pelos tutores a distância, bem como para elaborar trabalhos e estudos, ficando,
também, disponibilizada a biblioteca.
De uma forma geral, o curso terá uma distribuição de momentos presenciais e não-
presenciais, promovendo a interação e interatividade como forma e meio principal para
o desenvolvimento da aprendizagem.
Considerando-se a tutoria a distância, o aluno poderá utilizar o acesso virtual à tutoria,
para esclarecimento de dúvidas, sendo a sua central localizada na unidade sede da
UCB.
Todas as informações pertinentes a questões acadêmicas e administrativas estão
disponibilizadas no ambiente do aluno.
19.3 – Material Didático
O curso na modalidade a Distância apresenta material didático disponibilizado em mídia
impressa, em ambiente web virtual, entre outros.
Cada Polo disponibiliza, na biblioteca física, livros constantes da bibliografia básica e
complementar de cada disciplina.
19.3.1 – Materiais Pedagógicos
São produzidos livros didáticos e instrucionais. Os materiais são adotados
considerando as especificidades inerentes às disciplinas. Essa diversidade visa a
motivação para o autoestudo.
19.4 – Equipe Multidisciplinar – EaD
89
O Curso na modalidade a distância da UCB conta com uma equipe multidisciplinar
responsável pelo seu planejamento, implementação e gerenciamento.
Em anexo encontra-se relação nominal do corpo docente (diretores, coordenadores e
professores), tutores a distância e presenciais e corpo técnico-administrativo do Curso,
com a respectiva titulação e regime de trabalho.
19.4.1 – Corpo Docente
A UCB conta com uma equipe de professores pós-graduados que vêm participando do
processo de implementação dos cursos a distância.
Esses profissionais, além da vasta experiência acadêmica, vêm se aperfeiçoando na
metodologia da EaD por meio de palestras, seminários, fóruns e qualificação
permanentes que são oferecidos pela UCB.
19.4.2 – Conteudista
O conteudista é um profissional participante do quadro docente da UCB ou professor
convidado. Sua principal função é elaborar os conteúdos e materiais didáticos, em
formato gráfico e/ou digital para programas a distância.
19.4.3 - Atribuições do Tutor a Distância
• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático da
disciplina sob sua responsabilidade, demonstrando domínio do conteúdo
específico da área;
• Participar das atividades de capacitação/avaliação de tutores presenciais;
• Auxiliar o corpo docente da disciplina em todas as suas funções, inclusive na
capacitação e apoio aos tutores presenciais;
90
• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações da disciplina sob sua
responsabilidade;
• Atender às consultas dos estudantes, certificando-se de que a dúvida foi
sanada;
• Enfatizar aos alunos a necessidade de adquirir autonomia de estudo e
aprendizagem;
• Orientar os alunos sobre a importância da utilização de todos os recursos
oferecidos para a aprendizagem;
• Encorajar e auxiliar os estudantes na busca de informações adicionais nas mais
diversas fontes, tais como: bibliotecas virtuais, endereços eletrônicos, bibliotecas
etc;
• Participar do processo de avaliação do material didático da UCB, quando
solicitado;
• Acompanhar e atualizar as informações pertinentes à sua disciplina, no
ambiente virtual de aprendizagem;
• Auxiliar o professor na elaboração, preparação e teste de atividades práticas
presenciais;
• Comunicar-se com os estudantes ausentes às avaliações por e-
mail/telefone/sala de tutoria, incentivando-os a recorrer à tutoria a
distância/presencial, como um auxílio precioso no processo de aprendizagem;
• Cumprir, com pontualidade, os horários de atendimento aos estudantes, bem
como as tarefas designadas pela Coordenação do Curso;
• Participar da correção das avaliações tanto presenciais como a distância, bem
como da elaboração de gabaritos, quando solicitado;
• Emitir relatórios periódicos com o registro da participação dos estudantes, suas
principais dúvidas e respectivas orientações dadas;
• Registrar informações sobre os tipos e níveis de dificuldade que os estudantes
apresentaram em relação às disciplinas e ao material didático;
• Apresentar um relatório semestral à Coordenação do Curso, com vistas à
avaliação do trabalho pedagógico.
91
19.4.4 - Atribuições do Tutor Presencial
• Conhecer o projeto didático-pedagógico do curso e o material didático das
disciplinas sob sua responsabilidade, demonstrando domínio de suas atribuições
no referido processo;
• Conhecer a estrutura de funcionamento do Polo de Apoio Presencial onde atua;
• Participar das atividades de capacitação/avaliação dos tutores. Isto envolverá
deslocamentos para outras cidades (para um Polo diferente do de sua atuação
ou para a UCB), podendo haver necessidade de pernoite.
• Conhecer o cronograma de estudo e das avaliações das disciplinas sob sua
responsabilidade;
• Estar presente no Polo, no horário previsto, para atendimento e orientação dos
estudantes;
• Orientar e incentivar os estudantes nas aulas práticas, nos trabalhos em grupo
da disciplina, nas atividades presenciais, a Distância e na plataforma da UCB;
• Orientar, pela prática, o estudante para a metodologia da educação a distância,
enfatizando a necessidade de se adquirir autonomia de aprendizagem;
• Familiarizar o estudante com o hábito da pesquisa bibliográfica (sugerida ou
não no material didático), para o aprofundamento e atualização dos conteúdos;
• Relacionar e encaminhar dúvidas à tutoria a Distância e/ou corpo docente da
disciplina;
• Participar da aplicação das avaliações presenciais, seguindo escala feita pelo
diretor de Polo e coordenador do curso, em número proporcional à carga horária
total de cada tutor;
• Participar da confecção do gabarito de correção das avaliações, quando
solicitado;
• Aplicar avaliações nos Polos;
92
• Corrigir as avaliações, quando solicitado;
• Registrar a presença e a participação dos estudantes nos encontros
presenciais;
• Produzir avaliações formativas;
• Manter-se em comunicação permanente com o corpo docente da disciplina,
bem como com o coordenador do curso e o coordenador do Polo;
• Apresentar um relatório semestral à coordenação do curso, com vistas à
avaliação do trabalho pedagógico.
19.5 – Corpo Técnico-Administrativo - EaD
A UCB tem um corpo técnico-administrativo em sua unidade sede, onde se situa o
CEaD e, nos Polos de Apoio Presencial, tem uma equipe técnica-administrativa
experiente e com aderência à função exercida.
19.5.1 – Coordenação do Polo de Apoio Presencial
Considerando o Coordenador de Polo de Apoio Presencial como o representante
imediato da IES, tendo, ele, a responsabilidade de tornar efetivos os processos
acadêmico/pedagógicos e administrativos da unidade, deve estar em constante
comunicação com a Coordenação do CEaD e com a Vice-Reitoria de Ensino de
Graduação e de Corpo Discente. Periodicamente, são realizados encontros presenciais
com os coordenadores de Polo para sensibilização e engajamento dos mesmos nos
procedimentos e rotinas institucionais.
São atribuições da coordenação do Polo de Apoio presencial:
• supervisionar e controlar todas as atividades acadêmicas e administrativas
articuladas no projeto pedagógico do curso;
• assegurar a existência em quantidade e qualidade de equipamentos utilizados no
processo ensino/aprendizagem;
93
• fazer cumprir as decisões da coordenação do Curso e a Coordenação do CEaD;
• articular-se, permanentemente, com a coordenação do curso e com a direção do
CEaD;
• supervisionar e responsabilizar-se pelo cumprimento de exigências necessárias
à integralização curricular;
• coordenar eventos, semanas de estudos, ciclos de debates e outros de interesse
do curso, propostos pelo CEaD;
• fazer reuniões com a equipe multidisciplinar do Polo;
• coordenar a implementação do projeto pedagógico do curso;
• acompanhar o processo de ensino-aprendizagem, a metodologia adotada e as
avaliações;
• supervisionar o cumprimento das atividades de tutoria do curso.
19.6 – Infraestrutrura da EaD
A Universidade Castelo Branco, como já mencionado, implantou, em sua Unidade
Sede, que também funciona como Polo de Apoio Presencial, o Centro de Educação a
Distância (CEaD), responsável pelo gerenciamento dos cursos promovidos a Distância.
19.6.1 – Polo de Apoio Presencial
De acordo com o Ministério de Educação, “o Polo de apoio presencial é a unidade
operacional para desenvolvimento descentralizado de atividades acadêmicas,
pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância”.
Desse modo, a UCB entendendo a importância da infraestrutura destas unidades por
auxiliarem o desenvolvimento do curso e representarem a IES, estabeleceu critérios,
para a implementação de parcerias com instituições para atuarem como tal. Ressalta-
se que os mesmos foram revistos face ao recente instrumento elaborado pelo MEC
para o credenciamento de Polo e, que as unidades da UCB, anteriores a esta revisão,
estão se adaptando para atendimento às exigências.
94
Considerando-se o descrito, os Polos de Apoio Presencial da Universidade Castelo
Branco, apresentam disponíveis: biblioteca, laboratório de informática com acesso a
Internet de banda larga, sala para secretaria, laboratórios de Informática e salas para
tutoria e provas presenciais.
Na estrutura do sistema basilar da UCB, cada Polo deve realimentar o sistema com as
informações imprescindíveis ao bom funcionamento do CEaD, para permitir que todos
os atos legais e próprios de uma Instituição de Ensino Superior sejam resguardados.
19.7 – Logística nas Rotinas de Segurança e Inviolabilidades das Avaliações em
EaD
Considerando-se os diversos Polos de Apoio Presencial, a UCB, para assegurar a
qualidade, estabeleceu procedimentos necessários a segurança e inviolabilidade na
aplicação das Prova Escritas. A seguir é descrita a logística do processo:
• Todas as provas são presenciais, individuais, sem consulta;
• Todas as avaliações são aplicadas pelos tutores presenciais responsáveis pelas
disciplinas, e as mesmas são enviadas diretamente para o Polo de Apoio
Presencial. Nestas avaliações, o conteúdo do envelope lacrado com as provas,
deve ser aberto somente no dia da prova na presença dos alunos, já com a
etiqueta do destinatário para devolução das provas;
• Além do pacote de provas, são encaminhadas a listagem nominal dos alunos e
ata de prova;
• O tutor deverá abrir os envelopes das provas na presença de três alunos que
serão testemunhas, conferir o número de provas enviadas de acordo com as
informações contidas na ata, preenchê-la solicitando a assinatura de três alunos
testemunhas, distribuir aos alunos as provas e coletar as assinaturas nas listas
de presença;
• A ata é o documento em que o tutor registra toda eventual irregularidade com
95
relação a recebimento, aplicação e envio das avaliações. Deve ser preenchida
corretamente para garantir a eficiência e a seriedade do sistema, sendo
necessário explicar aos alunos a importância de se conferir a ata antes de
assiná-la. Quando o tutor detectar algum problema operacional (falta de provas,
provas a mais, questões inadequadas e outros), deverá utilizar a ata da
avaliação para registrar a ocorrência. A coordenação irá verificar as ocorrências
ao receber a ata e tomará as devidas providências;
• Com as avaliações, o tutor receberá duas listas contendo os nomes de todos os
alunos cujas provas se encontram no envelope. Cada um deles deverá assinar
as duas listas, junto ao seu nome. Uma lista deve ser enviada para a UCB,
anexada ao pacote de avaliações. A outra deverá ser arquivada pelo tutor para
seu controle;
• Ao final da avaliação, o tutor presencial deverá organizar o material da seguinte
forma: provas, a lista de frequência e em primeiro plano a ata. Em seguida, o
tutor deverá colocar todos estes documentos, já separados e organizados, no
envelope vazio com a etiqueta do destinatário e lacrar o envelope, solicitando
para os três últimos alunos ao finalizarem a prova para assinar sobre o lacre. As
assinaturas nos envelopes após a aplicação são primordiais, pois atestam a não-
violação do lacre. Se o curso tiver mais que um tipo de prova, os envelopes
deverão ser lacrados separadamente, após a aplicação da prova. Cada envelope
de avaliações deverá obrigatoriamente conter as assinaturas de três alunos no
lacre, caso não esteja lacrado corretamente as provas serão anuladas;
• O material deve ser enviado por correio no próximo dia útil à aplicação das
provas. No recibo de postagem das avaliações (sedex) está contido o número do
objeto, devendo o tutor guardá-lo até que as notas sejam divulgadas. É vetada a
compra de envelopes sedex no correio, pois todos os envelopes necessários a
devolução das provas serão previamente enviados.
96
20 – ANEXO II (EMENTÁRIO)
20.1 – Ementário (Bibliografias Básica e Complementar)
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 75h
Disciplina: Didática Créditos: 5
Ementa
Princípios da Didática, identidade profissional e prática docente. Tendências
pedagógicas. Planejamento educacional. Projeto Pedagógico. Estudos culturais,
currículo e educação. Projetos de trabalho. Avaliação: perspectivas atuais. Tecnologias
da informação e comunicação nas práticas educativas.
Objetivos
• Compreender a importância da Didática no processo ensino-aprendizagem;
• Entender a relação entre teoria e prática;
• Perceber que ensinar, nos dias atuais, é transformar informação em
conhecimento;
• Conhecer as principais tendências pedagógicas, a fim de analisá-las e utilizá-las
em suas práticas educativas;
• Compreender a importância do planejamento na prática educativa e os diversos
tipos de planejamento;
• Perceber que a avaliação, nos dias atuais, é comprometida não mais com o
produto, mas com o processo;
• Reconhecer a avaliação como diagnóstico do processo ensino-aprendizagem,
97
não como produto;
• Diferenciar Planejamento de Projeto Político Pedagógico;
• Compreender como elaborar um Projeto Político Pedagógico;
• Conhecer as Tecnologias da Informação e Comunicação, bem com sua
importância para a Educação Contemporânea.
Programa
UNIDADE 1 – DIDÁTICA, IDENTIDADE PROFISSIONAL E CONTEXTUALIZAÇÃO DA
PRÁTICA DOCENTE
1.1 - Didática: aspectos históricos
1.2 - A Didática e a construção da identidade profissional
1.3 - A formação reflexiva do professor
1.4 - A função social do ensino e suas implicações: visões de homem, sociedade e
educação
UNIDADE 2 – PRÁTICAS DOCENTES E SUAS TENDÊNCIAS PEDAGÓGICAS
2.1 - Educação Bancária e Educação Problematizadora
2.2 - Pedagogia Liberal e Pedagogia Progressista
2.3 - Ambientes educativos e a epistemologia docente
2.4 - Tendências pedagógicas e o processo de ensino e de aprendizagem na
perspectiva de Mizukami
UNIDADE 3 – PLANEJAMENTO EDUCACIONAL
3.1 - Planejamento versus Plano: Conceito e Abordagens
3.2 - O Projeto Político Pedagógico
3.2.1 - Definição de projeto
3.2.1 - Conhecendo um Projeto Pedagógico
3.3 - Planejamento na Prática
3.3.1 - Objetivos educacionais
3.3.2 - Seleção e organização dos conteúdos
3.3.3 - Seleção e organização de procedimentos de ensino
98
3.4.4 - Seleção de recursos
3.4.5 - Avaliação
UNIDADE 4 – ESTUDOS CULTURAIS, CURRÍCULO E EDUCAÇÃO
4.1 - Conceitos Históricos de Currículo Educacional
4.1.1 - Currículo formal
4.1.2 - Currículo em ação
4.1.3 - Currículo oculto
4.2 - Identidade, currículo e multiculturalismo
4.3 - Parâmetros Curriculares Nacionais e Temas Transversais
4.3.1 - Significados e críticas em relação aos Parâmetros Curriculares Nacionais e
Temas Transversais
4.3.2 - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil
4.3.3 - Multidisciplinaridade, pluridisciplinaridade, interdisciplinaridade e
transdisciplinaridade
UNIDADE 5 - PROJETOS DE TRABALHO NA EDUCAÇÃO INFANTIL E NO ENSINO
FUNDAMENTAL
5.1 - Conceituando a Pedagogia de Projetos
5.2 - Projetos de trabalho versus centros de interesse
5.3 - Projetos de Trabalho e Currículo
5.3.1 - Na Educação Infantil
5.3.2 - Nas Séries Iniciais do Ensino Fundamental
UNIDADE 6 – AVALIAÇÃO: PERSPECTIVAS ATUAIS
6.1 - Histórico do conceito de inteligência: teoria das inteligências múltiplas
6.2 - Avaliação no processo ensino-aprendizagem
6.2.1 - Diagnóstico das necessidades
6.2.2 - Instrumentos avaliativos
6.2.3 - Construção de questões objetivas e dissertativas: normas e técnicas
99
UNIDADE 7 – TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NAS PRÁTICAS
EDUCATIVAS
7.1 - Conceitos e significados
7.2 - Teoria histórico-cultural
7.3 - Os espaços da escrita: letramento
7.4 - Propostas educativas
7.4.1 - Uso de Softwares Educativos
7.4.2 - Uso de Softwares Sociais (Orkut, Messenger, Blogs, Chats, Twitter, entre
outros)
Bibliografia Básica FREIRE, Paulo. Medo e ousadia: cotidiano do professor. São Paulo: Paz e Terra, 1990.
MAIA, Christiane Martinatti; SCHEIBEL, Maria Fani. Didática: organização do Trabalho
Pedagógico. Curitiba: IESDE, 2006.
MELLO, Leila Mara. Didática - Rio de Janeiro: UCB, 2007.
Bibliografia Complementar
PILLETI, Claúdio. Didática Geral. São Paulo: Ática, 1991.
SACRISTAN, Jose Gimeno. O Currículo Uma Reflexão Sobre A Prática. Porto Alegre:
Artmed, 2000.
100
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 90h
Disciplina: Educação Inclusiva Créditos: 6
Ementa
As dimensões do conceito de Educação Inclusiva. Implicações das diferenças:
Necessidades e Potencialidades na Aprendizagem. Libras – o ambiente escolar como
Espaço Promotor de Integração.
Objetivos
• Proporcionar a compreensão das diversidades, do preconceito, do estigma e dos
estereótipos;
• Discutir a concepção da normalidade e anormalidade, investigando dificuldades
de aprendizagem.
Programa
UNIDADE 1 - AS DIMENSÕES DO CONCEITO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA
1.1 - A construção histórica da segregação dos diferentes: o preconceito, o estigma e
os estereótipos
1.2 - Conceituação de normalidade e anormalidade
1.3 - A Educação Inclusiva no cenário mundial e nacional – documentos oficiais
UNIDADE 2 - IMPLICAÇÕES DAS DIFERENÇAS: NECESSIDADES E
POTENCIALIDADES NA APRENDIZAGEM
2.1 - O aluno e a dificuldade escolar
2.2 - Conhecendo as diferenças: distúrbios de aprendizagem mais comuns (da fala e
psicomotores), as condutas típicas, transtorno de conduta, altas habilidades, as
deficiências: mental, física, visual e auditiva
2.3 - As diferenças da aprendizagem no contexto das inteligências múltiplas
101
UNIDADE 3 - LIBRAS – O AMBIENTE ESCOLAR COMO ESPAÇO PROMOTOR DE
INTEGRAÇÃO
3.1 - Surdez - principais barreiras e formas de superação
3.2 - O estudo da Libras e a importância do coletivo escolar no envolvimento com a
Educação Inclusiva
3.3 - A construção de um ambiente escolar inclusivo: intervenções e adaptações à
rotina escolar
Bibliografia Básica
JOHANN, Ana Paula et al. Projetos de Inclusão Social: casos de sucesso. Curitiba:
IESDE Brasil S.A., 2007.
ROSA, Suely Pereira da Silva; el al. Fundamentos Teóricos e Metodológicos da
Inclusão. Curitiba: IESDE, 2003.
SILVA, Maria de Fátima Minetto Caldeira. Diversidade na aprendizagem das pessoas
com necessidades especiais. Curitiba: IESDE, 2005.
Bibliografia Complementar
Mazzotta, M.J.S. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo:
Cortez, 1996.
SIMÕES, Maria de Fátima Cardoso & AMARO, Vânia Luiza de Azevedo. Educação
Inclusiva: Libras. - Rio de Janeiro: UCB, 2007.
102
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 30h
Disciplina: Introdução à Filosofia Créditos: 2
Ementa
As formulações míticas, religiosas e filosóficas. Matriz e história dos
pensamentos africano, ameríndio, ocidental e oriental. O pensamento de uma época
(as escolas) e como conhecimento construído ao longo do tempo. A importância da
Filosofia para os seres humanos e para o conhecimento científico. A ética e a ação.
Reflexão crítica sobre o ser humano e a sua posição no tempo e no espaço. Filosofia e
natureza.
Objetivo
• Compreender as grandes escolas de pensamento filosófico.
Programa
UNIDADE 1 - AS CONCEPÇÕES DO HOMEM NA FILOSOFIA DA ANTIGUIDADE
CLÁSSICA
1.1 - Introdução: Mito e Filosofia
1.2 - Os sofistas e o ideal humano da polis : o conceito de natureza humana
1.3 - A crítica socrático-platônica ao humanismo dos sofistas
1.4 - A antropologia platônica e aristotélica
1.5 - As representações do homem na filosofia helenística
UNIDADE 2 - A CONCEPÇÃO CRISTÃO-MEDIEVAL DO HOMEM
2.1 - Encontro das religiões reveladas com a filosofia pagã
2.2 - Santo Agostinho e a subjetividade humana
103
UNIDADE 3 - DO HUMANISMO RENASCENTISTA AO HUMANISMO MODERNO
3.1 - A ideia de Modernidade
3.2 - O humanismo renascentista
3.3 - A revolução científica moderna e a dissolução da ideia de cosmo
3.4 - A antropologia política do racionalismo clássico: Descartes e Espinosa
3.5 - A crítica espinosana ao humanismo
Bibliografia Básica
BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Filosofia. Rio de Janeiro: UCB, 2006.
CHAUÍ, Marilena. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 1997.
MARCONDES, Danilo. Textos básicos de filosofia: dos pré-socráticos a Wittgenstein.
Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1999.
Bibliografia Complementar
ELIADE, Mircea. Mito e realidade. São Paulo: Perspectiva, 5 ed., 2000.
REZENDE, Antonio (org). Curso de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1998.
104
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Metodologia do Trabalho Científico e
Profissional Créditos: 4
Ementa
A proposta da disciplina é discutir a Universidade, o conhecimento científico, bem
como a utilização de instrumentos didáticos para leitura, estruturação, elaboração e
apresentação de trabalhos acadêmicos.
Objetivos
• Caracterizar a Universidade como espaço de produção, aplicação e veiculação do
saber científico;
• Analisar as formas de leitura, estruturação, elaboração e apresentação de trabalhos
acadêmicos.
Programa
UNIDADE 1 - UNIVERSIDADE E CIÊNCIA
1.1 - Papel social e função da universidade
1.2 - Ciência e conhecimento científico
UNIDADE 2 - A ORGANIZAÇÃO DA VIDA DO ESTUDANTE NA UNIVERSIDADE
2.1 - Os instrumentos de trabalho
2.2 - A documentação como método de estudo pessoal
2.3 - Diretrizes para leitura análise e interpretação de textos
2.4 - Diretrizes para realização de seminário
105
UNIDADE 3 - ESTRUTURA DO TRABALHO ACADÊMICO
3.1 - A elaboração de trabalhos monográficos
3.2 - Apresentação de trabalhos segundo as normas da ABNT
Bibliografia Básica
FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba: IESDE
Brasil S.A., 2007.
HORN, Geraldo Balduino. Metodologia da pesquisa. Curitiba: IESDE Brasil, 2005.
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2 ed.
Curitiba: Iesde, 2007.
Bibliografia Complementar
BARBOSA, Liliana Lúcia da S. Metodologia do Trabalho Científico. Rio de Janeiro:
UCB, 2007.
MARCONI, Marina de Andrade & LAKATOS, Eva Maria. Metodologia do Trabalho
Científico. São Paulo: Atlas, 2008.
106
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 90h
Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento Créditos: 6
Ementa
Estudo da ciência do comportamento humano, contextualizando sua evolução
histórica e áreas de aplicação, com destaque para o estudo do desenvolvimento
humano, suas teorias e implicações na compreensão da criança e do adolescente.
Objetivo
• Analisar o papel da Psicologia no conjunto das Ciências Humanas, discutindo o
processo de desenvolvimento humano nos seus diversos aspectos e analisando
as diversas abordagens teóricas que buscam compreender o comportamento da
criança e do adolescente.
Programa
UNIDADE 1 - INTRODUÇÃO À PSICOLOGIA
1.1 - Evolução histórica da ciência psicológica
1.2 - Conceituação, áreas de aplicação da Psicologia e a inter-relação da Psicologia
com outras áreas do conhecimento
UNIDADE 2 - O DESENVOLVIMENTO HUMANO E AS INTERFERÊNCIAS NO
COMPORTAMENTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
2.1 - Conceito e etapas do desenvolvimento humano
2.2 - A interação hereditariedade e ambiente
2.3 - Aspectos psicossociais relevantes na infância e na adolescência
107
UNIDADE 3 - IMPLICAÇÕES DAS TEORIAS DO DESENVOLVIMENTO NA
COMPREENSÃO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
3.1 - As teorias do desenvolvimento e suas influências no ensino
3.2 - O desenvolvimento emocional e da personalidade
3.3 - O desenvolvimento moral e social
3.4 - O papel do professor como mediador do desenvolvimento
Bibliografia Básica
BOCK, Ana Merces Bahia & outros. Psicologias – uma introdução ao estudo de
Psicologia. São Paulo: Saraiva, 1999.
PAULA, Ercília Maria Angelli T. de & MENDONÇA, Fernando Wolff. Psicologia do
Desenvolvimento. 2 ed. Curitiba: IESDE, 2006
LA ROSA, Jorge. Psicologia na educação. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2004.
Bibliografia Complementar
FREIRE, Paulo. Medo e ousadia: cotidiano do professor. São Paulo: Paz e Terra, 1990.
PIMENTA, S. G.; CHEDIN, E. & RANCO, M.A.S. (org). Pesquisa em Educação:
Alternativas investigativas com objetivos complexos. São Paulo: Loyola, 2006.
108
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 75h
Disciplina: Políticas Públicas em Educação Créditos: 5
Ementa
Estudo das políticas públicas que norteiam a educação básica considerando a
legislação vigente, desde sua organização administrativa, pedagógica e financeira
até questões e rumos que para ela se colocam, a partir dos seus princípios e de
suas finalidades.
Objetivos
• Compreender o contexto político em que as reformas educacionais brasileiras
acontecem, concebendo a educação como uma ação política e pedagógica;
• Analisar criticamente a instituição escolar nas suas dimensões estrutural,
pedagógica e política, visando reabilitar a escola pública como espaço cívico de
formação, incluindo a formação para o trabalho, no sentido da redescoberta
democrática, habilitando-a como instância promotora da cidadania.
Programa
UNIDADE 1 - A EDUCAÇÃO BÁSICA COMO UM DIREITO SUBJETIVO
1.1 - Do direito à educação com qualidade
1.2 - Obrigatoriedade, gratuidade, planejamento, financiamento e estrutura de ensino
1.3 - Educação para a cidadania e a ética
UNIDADE 2 - PLANOS E POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO NO BRASIL: PONTOS PARA
REFLEXÃO E ANÁLISE
2.1 - Aspectos históricos e constitucionais da educação brasileira
2.2 - Principais reformas educacionais brasileiras
2.3 - A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
109
2.4 - O Plano Nacional de Educação
2.5 - Política educacional
2.6 - Financiamento da educação: o FUNDEF e o FUNDEB
2.7 - O Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE)
UNIDADE 3 - A EDUCAÇÃO NACIONAL HOJE: OS RANÇOS E OS AVANÇOS
3.1 - Concepções de LDB: a concepção liberal e suas contradições e o texto final da Lei
n.º 9394/96
3.2 - As diretrizes da educação na LDB: conceito de educação, princípios e fins, direitos
e deveres, liberdade de educar e sistema nacional de educação
3.3 - As bases da educação na LDB: educação básica, educação profissional,
educação superior, educação especial, profissionais da educação, educação a
distância, recursos financeiros
UNIDADE 4 - ESTRUTURA ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO
BÁSICA
4.1 - Níveis da administração do ensino: federal, estadual e municipal
4.2 - Estrutura didática segundo a Lei n.º 9394/96
4.3 - Educação Infantil
4.4 - Ensino Fundamental
4.5 - Ensino Médio
4.6 - Educação de Jovens e Adultos
Bibliografia Básica
BACHA FILHO, Teofilo & LOCCO, Leila de Almeida de. Direito Aplicado à Educação.
Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
SANTOS, Edméa Oliveira dos. Tendências na educação. Curitiba: IESDE, 2006.
VALLE, Bertha de Borja Reis do; et al. Políticas Públicas em Educação. Curitiba:
IESDE, 2003.
110
Bibliografia Complementar
COSTA, Vera Lúcia Cabral. Descentralização da educação: novas formas de
coordenação e financiamento. São Paulo: Cortez, 2001.
DEMO, P.. A Nova LDB: Ranços e Avanços. Campinas: Papirus, 2004.
111
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 30h
Disciplina: Sociologia Créditos: 2
Ementa
Estudo da história da Sociologia. O pensamento sociológico: referências dos
teóricos clássicos para o estudo da sociedade. Socialização, valores sociais e
individuais.
Objetivos
• Identificar o pensamento sociológico clássico, analisando sua contribuição para a
compreensão da sociedade em que vivemos;
• Compreender os processos de socialização e a formação dos valores sociais e
individuais.
Programa
UNIDADE 1 - A FORMAÇÃO DO PENSAMENTO SOCIOLÓGICO CLÁSSICO
1.1 - Conceito de Sociologia
1.2 - Objeto de estudo
1.3 - A Sociologia Clássica
1.3.1 - Positivismo
1.3.2 - Auguste Comte
1.3.3 - A Sociologia de Émile Durkheim
1.4 - Max Weber
1.5 - Karl Marx e Friederich Engels e a luta contra a exploração do homem
UNIDADE 2 - SOCIALIZAÇÃO
2.1 - A perpetuação da sociedade pela socialização
2.2 - Comunidade e sociedade
112
2.3 - As instituições sociais
2.4 - Grupo social
2.5 - Contato social
2.6 - Interação social
2.7 - Isolamento social
2.8 - Controle social
2.9 - Institucionalização das normas de comportamento
UNIDADE 3 - PROCESSOS SOCIAIS BÁSICOS
3.1 - Competição e rivalidade
3.2 - Conflito e acomodação
3.3 - Cooperação e assimilação
UNIDADE 4 - VALORES SOCIAIS E INDIVIDUAIS
4.1 - Atitudes, interesses e valores
4.2 - Atitudes, interesses e valores sociais
4.3 - Desejos fundamentais do homem
UNIDADE 5 - PROCESSO DE TRABALHO NO CAPITALISMO MODERNO X
GLOBALIZAÇÃO E A REESTRUTURA PRODUTIVA
5.1 - Acumulação primitiva do capital
5.2 - Divisão tecnológica do trabalho
5.3 - Crise da economia mundial e a globalização da economia
5.4 - Desemprego e as novas relações de trabalho
Bibliografia Básica
DEMETERCO, Solange Menezes da Silva. Sociologia da Educação. Curitiba: IESDE,
2003.
LAZZARESCHI, NOÊMI. Sociologia geral. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
NERY, Maria Clara. Sociologia contemporânea. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
113
Bibliografia Complementar
MEKSENAS, Paulo. Sociologia. São Paulo: Cortez, 2006.
NÉSPOLI, Ziléa Baptista. Sociologia Geral. Rio de Janeiro: UCB, 2007.
114
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 30h
Disciplina: Antropologia da Cultura Brasileira Créditos: 2
Ementa
A Antropologia como campo de conhecimento e a compreensão dos diversos
sistemas de representação e simbólicos que convivem na contemporaneidade. A
cultura como uma produção histórica, buscando, na relativização dos paradigmas
culturais, a superação do etnocentrismo, enfatizando o multiculturalismo.
Objetivos
• Possibilitar a percepção da formação profissional inserida num contexto
sociocultural específico;
• Contribuir para a criação de uma percepção do outro, suas diferenças e
complementaridades;
• Levar o aluno a perceber a cultura como uma produção histórico-social.
Programa
UNIDADE 1 – ANTROPOLOGIA: O OBJETIVO DE ESTUDO
1.1 - Sociedade e cultura
1.2 - Cultura e história de vida
1.3 - Representação e rótulos
UNIDADE 2 – A RELAÇÃO HISTÓRICO-SOCIAL DA CULTURA
2.1 - Identidade e História
2.2 - Diversidade cultural
2.3 - Raça e etnia: principais debates
115
UNIDADE 3 – TEMAS ATUAIS DA ANTROPOLOGIA
3.1 - Etnocentrismos
3.1.1 - Contato entre culturas
3.2 - Multiculturalismo
3.2.1- Política internacional e multiculturalismo
3.2.2 - Desigualdade social e multiculturalismo no Brasil
Bibliografia Básica
REZENDE, P. Antropologia Cultural. Curitiba: IESDE Brasil S.A., 2007.
SANTOS, José Luiz dos. O que é cultura. Coleção Primeiros Passos. 9 ed. São Paulo:
Brasiliense, 1989.
SOUZA, Maria Antônia de. Movimentos sociais e sociedade civil. Curitiba: IESDE Brasil
S.A., 2008.
Bibliografia Complementar
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar,
1989.
MARCONI, Marina de A . & PRESOTO, Sélia M. N. Antropologia: uma introdução. São
Paulo: 1985.
116
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Biogeografia Créditos: 4
Ementa
Conceitos e métodos de pesquisa em biogeografia. Campos de estudo da
biogeografia. Taxonomia. Padrões de distribuição geográfica. Biomas e ecossistemas.
Objetivo
• Apresentar e analisar os conceitos e métodos de pesquisa em biogeografia;
• Apresentar e analisar a distribuição espacial dos biomas;
• Estabelecer relações entre os fatores ambientais e os seres vivos.
Programa
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À BIOGEOGRAFIA
1.1 - Conceitos e campos de estudo da biogeografia
1.2 - Interface entre a biogeografia e outras ciências
UNIDADE 2 – ESPACIALIZAÇÃO DOS GRANDES BIOMAS DA TERRA
2.1 - Fatores que influenciam na distribuição e localização das espécies de seres vivos
2.2 - Localização e caracterização dos grandes biomas
UNIDADE 3 – ALGUNS BIOMAS DO BRASIL
3.1 - Floresta Amazônica
3.2 - Pantanal
3.3 - Cerrado
3.4 -Mata Atlântica e biomas litorâneos
117
Bibliografia Básica
BROWN, James H. Biogeografia. 2 ed. Ribeirão Preto, SP: FUNPEC, 2006.
ODUM, Eugene P. Ecologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1988.
UCB – Material Instrucional de Biogeografia (*)
Bibliografia Complementar
ROSS, Jurandyr L.S. (coord). Geografia do Brasil. 5 ed. São Paulo: Edusp. 2005.
TROPPMAIR, Helmut. Biogeografia e meio ambiente. 5 ed. Rio Claro: Divisa, 2002.
118
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Cartografia Créditos: 4
Ementa
Definição de cartografia. Diferentes formas de representação cartográfica.
Considerações sobre a forma da Terra. Sistemas de coordenadas geográficas. Noções
de cartografia temática, escala gráfica e escala numérica. Diferentes projeções
cartográficas. Tipos de mapas. Levantamento e tratamento de dados. Noções de
cartografia temática.
Objetivo
• Apresentar as diferentes formas de representação cartográfica;
• Possibilitar a utilização das diferentes técnicas de representação;
• Destacar a importância do mapa e outras representações cartográficas como
instrumentos da disciplina Geografia.
Programa
UNIDADE 1 – A FORMA DA TERRA e SUAS REPRESENTAÇÕES
1.1 - Sistemas de coordenadas geográficas
1.2 - Tipos de mapas
1.3 - Levantamento e tratamento de dados
UNIDADE 2 – CARTOGRAFIA TEMÁTICA
2.1 - O que é cartografia temática
2.2 - O uso da escala cartográfica
2.3 - A elaboração de mapas e os instrumentos de construção
119
UNIDADE 3 – OS NOVOS CONCEITOS DE REPRESENTAÇÃO DO ESPAÇO
3.1 - Noções de sensoriamento remoto
3.1.2 - A versatilidade da imagem de satélite
3.2 - Introdução ao Geoprocessamento
3.2.1 - Diferentes formas de tratamento de dados
Bibliografia Básica
FITZ, Paulo R. Cartografia básica. São Paulo: Oficina de Textos, 2008.
LOCH , Ruth E. Nogueira. Cartografia: representação, comunicação e visualização de
dados espaciais. Florianópolis: Ed. Da UFSC. 2006.
UCB – Material Instrucional de Cartografia (*)
Bibliografia Complementar
MARTINELLI, Marcello. Mapas da geografia e cartografia temática. Ed. Ver e atualiz.
São Paulo: Contexto, 2008.
CARVALHO , Vânia M.S.G. de. Sensoriamento remoto no ensino básico da geografia:
definindo novas estratégias. Rio de Janeiro: UFRJ/PPG, 2006. Tese de Doutorado.
120
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Climatologia Créditos: 4
Ementa
Campo de estudo e métodos da climatologia. Estrutura da atmosfera.
Composição das camadas atmosféricas. Elementos e fatores do clima. Tipos climáticos.
Fenômenos atmosféricos. Mudanças climáticas.
Objetivos
• Apresentar os métodos da climatologia;
• Possibilitar a compreensão dos fenômenos climáticos e como estes
influenciaram e influenciam as práticas econômicas;
• Permitir a reflexão, dentro da prática educacional, das atitudes diárias que
podem interferir na dinâmica climática.
Programa
UNIDADE 1 - ESTRUTURA DA ATMOSFERA
1.1- Composição das camadas atmosféricas
1.2- Elementos e fatores do clima
UNIDADE 2 - TIPOS CLIMÁTICOS
2.1 - As zonas climáticas e suas características principais
2.2 - Os diferentes tipos climáticos no globo
2.3 - Climas e a distribuição das formações vegetais
UNIDADE 3 – CLASSIFICAÇÕES CLIMÁTICAS DO BRASIL
3.1 - A diversidade física no Brasil e seus reflexos na distribuição climática
3.1.1 - A extensão latitudinal e os diferentes climas
121
3.1.2.- A morfologia, os climas de altitude e a formação do semi-árido
UNIDADE 4 – MUDANÇAS CLIMÁTICAS
4.1 - A relação entre mudanças climáticas e as práticas socioeconômicas
4.2 - As diferentes escalas das mudanças climáticas
4.2.1 - Aquecimento global: fatores e possíveis consequências
4.2.2 - Os fenômenos climáticos na escala local
Bibliografia Básica
AYOADE, J.O. Introdução à climatologia dos trópicos. 12 ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2007.
MENDONÇA, Francisco & MONTEIRO, Carlos Augusto de Figueiredo. Clima urbano.
São Paulo: Contexto. 2003.
UCB – Material Instrucional de Climatologia (*)
Bibliografia Complementar
GUSMÃO, Paulo P. et al (orgs). Rio próximos 100 anos: o aquecimento global e a
cidade. Rio de Janeiro : Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos, 2008.
MARENGO, Jose A. Mudanças climáticas globais e seus efeitos sobre a biodiversidade:
caracterização do clima atual e definição das alterações climáticas para o território
brasileiro ao longo do século XXI. 2 ed. Brasília: Ministério do Meio Ambiente e
Secretaria de Biodiversidade e Florestas, 2007.
122
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Geografia da População Créditos: 4
Ementa
Estudos da população. Teorias demográficas e as mudanças na estrutura
populacional. Distribuição e mobilidade da população. População e trabalho. População
brasileira: distribuição, migração e mercado de trabalho.
Objetivos
• Apresentar e analisar o resultado das discussões referentes à população
(crescimento, distribuição e migração) e sua importância na geografia;
• Relacionar as dinâmicas populacionais aos fenômenos socioeconômicos e seus
reflexos no espaço.
Programa
UNIDADE 1 – CONCEITOS E DEFINIÇÕES EM GEOGRAFIA DA POPULAÇÃO
1.1 - Evolução da geografia da população
1.2 - Teorias demográficas
1.2.1 - Malthus e Marx
1.2.2 - Neomalthusianos e reformistas
UNIDADE 2 – INDICADORES POPULACIONAIS NA GEOGRAFIA
2.1 - Utilização dos indicadores nas análises geográficas
2.2 - Estrutura etária e os fatores de influência
2.2.1 - As mudanças na composição etária da população mundial
2.3 - Mudanças recentes na população brasileira
2.3.1 - Reflexos da urbanização
123
UNIDADE 3 – MOBILIDADE DA POPULAÇÃO
3.1 - Diferentes tipos de movimentos migratórios
3.2 - Os grandes movimentos na escala global
3.2.1 - Estudos de caso
3.3 - Migração no Brasil
3.1.1 - Distribuição da população no território brasileiro
3.3.2 - Êxodo rural
UNIDADE 4 – POPULAÇÃO E MERCADO DE TRABALHO
4.1 - Relação entre escolaridade e mercado de trabalho
4.1.1 - Reflexos da reestruturação produtiva
4.2 - O mercado de trabalho no Brasil
Bibliografia Básica
DE MARTINI, Zeila de Brito Fabri & TRUZZI, Oswaldo Mário (orgs.). Estudos
migratórios: perspectivas metodológicas. São Carlos: EdUFSCar, 2005.
SANTOS, Milton & SILVEIRA, Maria Laura. O Brasil: território e sociedade no início do
século XXI. São Paulo: Contexto, 2001.
UCB – Material Instrucional de Geografia da População (*)
Bibliografia Complementar
FIRMEZA, George T. Brasileiros no exterior. Brasília, DF: Fundação Alexandre
Gusmão, 2007.
PAIVA, Odair da C. et al (orgs). Migrações internacionais: desafios para o século XXI.
São Paulo: Memorial do Imigrante, 2007.
124
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60 h
Disciplina Geografia do Brasil I Créditos: 4
Ementa
Geografia humana do Brasil. Processo de formação do território brasileiro e a
construção do Estado e da identidade nacional. Relação entre atividades econômicas e
organização do espaço brasileiro. Agricultura no Brasil, agricultura tradicional,
modernização da agricultura e a agroindústria. Questão da posse da terra e os
movimentos a ela relacionados.
Objetivos
• Apresentar e analisar a formação e ocupação do território brasileiro e as
respectivas dinâmicas socioeconômicas;
• Discutir e analisar a origem da estrutura fundiária no país e seus reflexos atuais;
• Abordar as políticas de fortalecimento econômico ao longo do tempo, as formas
de integração do território e seus impactos na sociedade.
Programa
UNIDADE 1 – FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO BRASILEIRO
1.1 - Colonização, ocupação do território e exploração econômica
1.2 - Formação do Estado brasileiro e da identidade nacional
1.3 - Regionalizações do Brasil
1.3.1 - As macrorregiões
1.3.2 - Os complexos geoeconômicos
UNIDADE 2 – INDUSTRIALIZAÇÃO, INTEGRAÇÃO DO TERRITÓRIO E
CRESCIMENTO ECONÔMICO
2.1 - Da agroexportação ao milagre econômico na década de 1970
125
2.2 - Políticas de integração do território e os reflexos socioespaciais
2.3 - O Brasil na economia globalizada
UNIDADE 3 – AGRICULTURA BRASILEIRA
3.1 - Origem da estrutura fundiária
3.2 - Formas de produção no campo e as relações com o trabalhador rural
3.3 - Modernização da agricultura: impactos na produção e na sociedade
3.4 - Movimentos camponeses: a luta pela terra
Bibliografia Básica
CASTRO, Iná Elias de (org.). Brasil: questões atuais de reorganização do território. 2
ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2002.
FURTADO, Celso. Formação econômica do Brasil. 34 ed. São Paulo: Companhia das
Letras. 2007.
UCB – Material Instrucional de Geografia do Brasil I (*)
Bibliografia Complementar
FERNANDES, Bernardo M. (org). Campesinato e agronegócio na América latina: a
questão agrária atual. São Paulo: Expressão Popular; Buenos Aires, Argentina:
CLACSO. 2008.
POCHMANN, Marcio e AMORIM, Ricardo (orgs). Atlas da exclusão social no Brasil. 2
ed. São Paulo: Cortez, 2003.
126
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Geografia do Brasil II Créditos: 4
Ementa
Características físicas do espaço brasileiro. Geologia do Brasil. Relevo brasileiro:
formação e classificações do relevo. Bacias hidrográficas. Classificação climática do
Brasil. Ecossistemas brasileiros.
Objetivos
• Apresentar e analisar as características climáticas, geomorfológicas e
hidrográficas do Brasil;
• Relacionar as bases geológicas com as diferentes formas de relevo e com a
constituição da hidrografia;
• Compreender as relações entre as características climáticas e os ecossistemas.
Programa
UNIDADE 1 – ASPECTOS GEOLÓGICOS E GEOMORFOLÓGICOS DO TERRITÓRIO
BRASILEIRO
1.1 - Formação da base geológica do Brasil
1.1.1 - Riquezas minerais do território
1.2 - Evolução do relevo brasileiro
1.2.1- Processo de transformação do relevo
1.2.2 - Classificações das formas de relevo do Brasil
UNIDADE 2 – REDE HIDROGRÁFICA
2.1 - Introdução à Hidrologia
2.2 - Principais bacias brasileiras e a utilização dos recursos hídricos
2.3 - Gestão de bacias e as discussões sobre os impactos ambientais
127
UNIDADE 3 – ECOSSISTEMAS DO BRASIL
3.1 - Fatores de formação dos ecossistemas
3.2 - Espacialização dos ecossistemas brasileiros
3.3 - Relação entre projetos de desenvolvimento e risco ambiental
Bibliografia Básica
CUNHA, Sandra B. da e GUERRA, Antonio J.T. (orgs): Geomorfologia do Brasil. 3 ed.
Rio de Janeiro: Bertrand Brasil. 2003. ROSS, Jurandyr L.S. (coord). Geografia do Brasil. 5 ed. São Paulo: Edusp, 2005.
UCB – Material Instrucional de Geografia do Brasil II (*)
Bibliografia Complementar
ANA – AGÊNCIA NACIONAL DE ÁGUAS. A evolução da gestão de recursos hídricos
no Brasil. Brasília, DF: ANA, 2002.
VITTE, Antonio Carlos e GUERRA, Antonio José Teixeira (orgs). Reflexões sobre a
geografia física do Brasil. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
128
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Geografia Econômica Créditos: 4
Ementa
Principais conceitos e abordagens de geografia econômica. Reflexos das
atividades econômicas no espaço geográfico. Formas de apropriação e organização do
espaço pelas dinâmicas econômicas. Formas de organização do trabalho. Economia
contemporânea. Reestruturação produtiva e novas configurações espaciais das
atividades econômicas. Globalização.
Objetivos
• Apresentar os principais conceitos e abordagens de geografia econômica;
• Instigar a reflexão sobre as diferentes formas de apropriação do espaço pelas
atividades econômicas;
• Compreender os reflexos sociais deste processo.
Programa
UNIDADE 1 - OS CONCEITOS E ABORDAGENS DE GEOGRAFIA ECONÔMICA
1.1 - Reflexos das atividades econômicas no espaço geográfico
1.2 - Formas de apropriação e organização do espaço pelas dinâmicas econômicas
1.3 - Formas de organização do trabalho
UNIDADE 2 - ECONOMIA CONTEMPORÂNEA
2.1- Reestruturação produtiva e novas configurações espaciais das atividades
econômicas
2.2 - Reestruturação produtiva e mercado de trabalho
129
UNIDADE 3 – GLOBALIZAÇÃO
3.1 - Desconcentração industrial e a formação de novos espaços econômicos
3.2 - Blocos econômicos regionais
Bibliografia Básica
DUPAS, Gilberto. Economia global e exclusão social: pobreza, emprego, estado e o
futuro do capitalismo. 2 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000.
HARVEY, David. A condição pós-moderna: uma pesquisa sobre as origens da mudança
cultural. 17 ed. São Paulo: Loyola, 2008.
UCB – Material Instrucional de Geografia Econômica (*)
Bibliografia Complementar
BENKO, George. Economia, espaço e globalização na aurora do século XXI. São
Paulo: HUCITEC, 1996.
SANTOS, Milton. Economia espacial: críticas e alternativas. 2 ed. São Paulo: Edusp,
2007.
130
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Geografia Humana Créditos: 4
Ementa
Historiografia da geografia humana. Base teórico-conceitual. As diferentes
correntes e abordagens dentro da geografia humana. Principais temas de estudo da
geografia humana. A construção e a valorização dos principais conceitos da geografia
humana.
Objetivos
• Compreender e relacionar os eventos históricos que colaboraram para a
formação da geografia como ciência e como disciplina acadêmica;
• Analisar a formação da geografia humana a partir de seu viés sociopolítico,
através da participação de alguns de seus maiores pensadores;
• Compreender de que forma as mudanças impostas por fenômenos distintos
como a globalização e a valorização de outras escalas espaciais influenciam o
pensamento geográfico.
Programa
UNIDADE 1 - O SURGIMENTO DA GEOGRAFIA MODERNA
1.1 - O contexto histórico da institucionalização da geografia
1.2 - Os principais colaboradores para a sistematização do saber geográfico
UNIDADE 2 – O SURGIMENTO DA GEOGRAFIA HUMANA
2.1 - Ratzel, o pai da geografia humana
2.2 - La Blache e o fortalecimento da geografia humana
2.3 - Os desdobramentos da geografia de La Blache
2.3.1 - A importância das monografias regionais
131
UNIDADE 3 – A RENOVAÇÃO DA GEOGRAFIA
3.1 - A crise da geografia tradicional e as novas tendências
3.2 - A geografia crítica
UNIDADE 4 – NOVOS TEMAS, CONCEITOS TRADICIONAIS
4.1 - Espaço geográfico
4.2 - Território e territorialidades
4.3 - A região
Bibliografia Básica
CASTRO, Iná E. de (org.). Geografia: conceitos e temas. 8 ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil. 2006.
MORAES, Antonio C.R. Geografia: pequena história crítica. 21ª ed. São Paulo: Hucitec,
2007.
UCB – Material Instrucional de Geografia Humana (*)
Bibliografia Complementar
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica, Tempo, Razão e Emoção. São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.
GOMES, Paulo C. da C. Geografia e Modernidade. 2ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2000.
132
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Geografia Regional do Mundo I Créditos: 4
Ementa
Discussão do conceito de região. Regionalizações do mundo. Relação entre os
aspectos físicos e socioeconômicos dos diferentes recortes do espaço geográfico
mundial e a inserção dos mesmos no cenário socioeconômico e político global.
Objetivos
• Apresentar e discutir o conceito de região e o processo de regionalização;
• Relacionar as diferentes formas de regionalização do mundo com seus contextos
históricos e sociais;
• Compreender o papel das áreas mais desenvolvidas do mundo no processo de
globalização.
Programa
UNIDADE 1 – REGIÃO E REGIONALIZAÇÃO
1.1 - O conceito de região e de regionalização
1.2 - Os novos temas da geografia regional
1.3 - Regionalizações físicas, políticas e econômicas
1.3.1 - A DIT e o papel das regiões do globo
1.3.3 - Globalização e as regiões centrais
UNIDADE 2 – ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA
2.1- Criação do território dos Estados Unidos da América
2.1.1 - Processo e ocupação e criação do país
2.2 - Espaço urbano e industrial
2.3 - O papel político e econômico da maior economia do planeta
133
2.3.1 - Os EUA e o NAFTA
UNIDADE 3 – JAPÃO
3.1 - Características físicas e o aproveitamento do território
3.2 - Processo de reconstrução do pós-guerra
3.3.- A influência do Japão no leste asiático
UNIDADE 4 – CONTINENTE EUROPEU
4.1 - O “berço da civilização” e os movimentos de dominação do mundo
4.2 - A Europa moderna: início da industrialização e as mudanças no território
4.3 - União Europeia
4.3.1 - Processo de construção do bloco
4.3.2 - Os problemas internos à formação supranacional
Bibliografia Básica
CASTRO, Iná Elias de (org). Geografia: conceitos e temas. 8 ed. Rio de Janeiro:
Bertrand Brasil. 2006.
HOBSBAWN, Eric. A era dos extremos: o breve século XX (1914-1991). 2 ed. São
Paulo: Companhia das Letras, 2008.
UCB – Material Instrucional de Geografia Regional do Mundo I (*)
Bibliografia Complementar
COSTA, Rogério H. da. Globalização e fragmentação no mundo contemporâneo.
Niterói, Rj : EdUFF, 2001.
KHANNA, Parag. O segundo mundo: impérios e influência na nova ordem global:
Estados Unidos, China e União Europeia pela conquista das nações emergentes. Rio
de Janeiro: Intrínseca, 2008.
134
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Geografia Regional do Mundo II Créditos: 4
Ementa
A emergência de novos espaços na economia mundial. O novo papel do Brasil,
Tigres Asiáticos, China e Índia na divisão internacional do trabalho. As novas relações
políticas e econômicas no mundo semiperiférico.
Objetivos
• Discutir a criação da identidade dos espaços estudados;
• Compreender os diferentes processos de industrialização e crescimento
econômico;
• Conhecer as estratégias geopolíticas dos países.
Programa
UNIDADE 1 – GEOPOLÍTICA DA AMÉRICA LATINA
1.1 - Formação socioespacial da América Latina
1.2 - Argentina, México e Brasil
1.2.1 - Os processos de industrialização e crescimento econômico
1.3 - Questões culturais e movimentos sociais
1.4 - Mercosul
UNIDADE 2 – FORMAÇÃO DOS TIGRES ASIÁTICOS
2.1 - O papel do Japão e dos Estados Unidos
2.2 - As estratégias de crescimento
2.3 - O surgimento dos Novos Tigres
135
UNIDADE 3 – CHINA: SOCIALISMO DE MERCADO
3.1 - O comunismo chinês
3.2 - O processo de abertura econômica
3.3 - As desigualdades socioespaciais
Bibliografia Básica
FURTADO, Celso. Economia latino-americana: formação histórica e problemas
contemporâneos. São Paulo: Companhia da Letras, 2007.
SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência
universal. 15 ed. Rio de Janeiro: Record, 2008.
UCB – Material Instrucional de Geografia Regional do Mundo II (*)
Bibliografia Complementar
KHANNA, Parag. O segundo mundo: impérios e influência na nova ordem global:
Estados Unidos, China e União Europeia pela conquista das nações emergentes. Rio
de Janeiro: Intrínseca, 2008.
SANTOS, Milton. A Natureza do Espaço: Técnica, Tempo, Razão e Emoção. São
Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2002.
136
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Geografia Regional do Mundo III Créditos: 4
Ementa
Processo de colonização e desorganização dos espaços do continente africano e
do Oriente Médio. Consequências socioeconômicas e espaciais. Exploração de
recursos naturais. Inserção na economia mundial. Conflitos existentes.
Objetivos
• Discutir as consequências do processo de colonização;
• Relacionar os fatores históricos ao cenário socioespacial atual;
• Compreender as dinâmicas territoriais e de exploração de recursos nas regiões
estudadas.
Programa
UNIDADE 1 – PERIFERIA MUNDIAL
1.1 - A noção de periferia do mundo
1.2 - A Divisão Internacional do Trabalho e o fortalecimento das desigualdades
1.3 - Territórios, territorialidades e conflitos
UNIDADE 2 – AS VÁRIAS ÁFRICAS
2.1 - Regionalizações da África
2.2 - A partilha da África e a formação das fronteiras artificiais
2.3 - As disputas por território e por recursos
2.4 - Os conflitos e a permanência da miséria
2.4.1 - A geografia da fome, das guerras e da AIDS
137
UNIDADE 3 – ORIENTE MÉDIO
3.1 - Relação entre características físicas e produção econômica
3.2 - Os diferentes conflitos e seus fatores
3.2.1 - A economia e as guerras do petróleo
3.2.2 - Conflitos étnico-religiosos
3.2.3 - A água: disputas existentes
Bibliografia Básica
SAQUET, Marco A. e SPOSITO, Eliseu S. (orgs). Territórios e territorialidades: teorias,
processos e conflitos. São Paulo: Expressão Popular, 2009.
UCB – Material Instrucional de Geografia Regional do Mundo III (*)
WESSELING, H. L. Dividir para dominar: a partilha da África (1880-1914). Rio de
Janeiro: UFRJ: REVAN, 2008.
Bibliografia Complementar
HERNANDEZ, Leila M.G.L. A África na sala de aula: visita à história contemporânea.
São Paulo: Selo Negro, 2005.
LEWIS, Bernard. Oriente Médio: do advento do cristianismo aos dias de hoje. Rio de
Janeiro: J.Zahar, 1996.
138
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Geografia Urbana Créditos: 4
Ementa
Formação do espaço urbano. As cidades ao longo da história. O conceito de
cidade, espaço urbano e rede urbana. Metropolização e desmetropolização.
Segregação socioespacial. Cidade global.
Objetivos
• Discutir os conceitos da geografia urbana;
• Compreender a produção do espaço nos diferentes contextos históricos;
• Compreender os problemas urbanos e relacioná-los com as experiências atuais
e com as dinâmicas socioeconômicas.
Programa
UNIDADE 1 - AS CIDADES AO LONGO DA HISTÓRIA
1.1 - Evolução do espaço urbano ao longo da história
1.2 - Processo de urbanização
1.2.1 - Relação entre urbanização e industrialização
1.2.2 - Urbanização nos países subdesenvolvidos
1.3 - Relações entre o urbano e o rural
UNIDADE 2 – PRODUÇÃO DO ESPAÇO URBANO
2.1 - Uso do solo e valorização do espaço urbano
2.2 - Agentes produtores do espaço
2.3 - Cidade: espaço de exclusão
2.3.1 - Formas de segregação espacial
139
UNIDADE 3 – METROPOLIZAÇÃO E AS NOVAS TENDÊNCIAS DE URBANIZAÇÃO
3.1 - Rede e hierarquia urbana
3.1.1 - Cidades globais
3.2 - Metropolização e desmetropolização
3.3 - Problemas das grandes cidades
Bibliografia Básica
ABREU, Maurício de A. Evolução urbana do Rio de Janeiro. 4 ed. Rio de Janeiro:
Instituto Municipal de Urbanismo Pereira Passos. 2006.
SOUZA, Marcelo L. de. O desafio metropolitano: um estudo sobre problemática
socioespacial nas metrópoles brasileiras. 2 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
UCB – Material Instrucional de Geografia Urbana (*)
Bibliografia Complementar
CARLOS, Ana F.A. O espaço urbano: novos escritos sobre a cidade. São Paulo:
Contexto, 2004.
HARVEY, David. Espaços da esperança. 2 ed. São Paulo: Loyola, 2006.
140
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Geomorfologia Créditos: 4
Ementa
A ciência geomorfológica. Objetos de estudo da geomorfologia. Métodos de
pesquisa em geomorfologia. Formação e classificação de relevo. Geomorfologia
continental. Geomorfologia costeira. Interfaces da geomorfologia.
Objetivos
• Conhecer e saber aplicar os conceitos, campos e métodos dos estudos
geomorfológicos;
• Compreender os processos de formação e transformação do relevo terrestre,
bem como seus principais agentes;
• Utilizar adequadamente os conhecimentos geomorfológicos na análise dos
processos socioambientais.
Programa
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À GEOMORFOLOGIA
1.1 - Conceitos básico da geomorfologia
1.2 - Processos geomorfológicos de formação e transformação do relevo terrestre
1.3 - As interfaces entre geomorfologia e geografia
UNIDADE 2 – OS CAMPOS DA GEOMORFOLOGIA
2.1 - Geomorfologia continental
2.2 - Geomorfologia costeira
2.3 - Geomorfologia fluvial
141
UNIDADE 3 – GEOMORFOLOGIA E MEIO AMBIENTE
3.1 - A geomorfologia de encostas e os estudos de áreas de risco
3.2 - Contribuições da geomorfologia fluvial para a compreensão da ocorrência de
enchentes nas grandes cidades
3.3 - A análise das ações do homem e seus reflexos nas formas de relevo
Bibliografia Básica
GUERRA, Antonio J.T. (org.). Geomorfologia: uma atualização de bases e conceitos. 6
ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
______. Geomorfologia e meio ambiente. 6 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.
UCB – Material Instrucional de Geomorfologia (*)
Bibliografia Complementar
GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2005.
TEIXEIRA, Wilson (org.). Decifrando a Terra. 2 reimpr. São Paulo: Oficina de Textos,
2003.
142
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Geoprocessamento Créditos: 4
Ementa
Introdução ao geoprocessamento, SIG. Tipos de dados espaciais. Banco de
Dados. Tecnologias de geoprocessamento. Aquisição de imagens. Aplicações do
geoprocessamento.
Objetivos
• Apresentar o geoprocessamento, suas tecnologias e métodos de tratamento de
dados;
• Utilizar adequadamente o geoprocessamento como instrumento de análise para
a geografia, em seus diversos campos.
Programa
UNIDADE 1 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO GEOGRÁFICA
1.1 - Geoprocessamento
1.2 - Sensoriamento remoto
1.3 - GPS – Sistema de Posicionamento Global
UNIDADE 2 – AQUISIÇÃO E TRATAMENTO DE DADOS
2.1 - Fonte de dados
2.2 - Métodos de armazenamento e tratamento
2.1.2 - Dados digitais
UNIDADE 3 – SENSORIAMENTO REMOTO
3.1 - Principais definições
3.2 - Sistemas de sensores
3.3 - Sistemas de tratamento de imagens
143
3.4 - GPS
3.4.1 - Satélites e equipamentos rastreadores
3.4.2 - Funcionamento e aplicações
Bibliografia Básica
NOVO, Evelyn M.L. de M. Sensoriamento remoto: princípios e aplicações. 3 ed. rev e
ampl. São Paulo: Blücher, 2008.
SILVA , Jorge. X. e ZAIDAN, Ricardo T. (orgs). Geoprocessamento e análise ambiental:
aplicações. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004.
UCB – Material Instrucional de Geoprocessamento (*)
Bibliografia Complementar
CÂMARA, G.; MONTEIRO, A. M.; MEDEIROS J. S. Introdução ao Geoprocessamento,
Livro on-line, INPE. 2000. Disponível em www.dpi.inpe.br/gilberto.
MOURA, Ana C.M. Geoprocessamento na gestão e planejamento urbano. Belo
Horizonte: Ed. da Autora, 2003.
144
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Impactos Ambientais Créditos: 4
Ementa
Concepção de equilíbrio dinâmico da natureza; rupturas naturais do equilíbrio
ambiental; impactos ambientais produzidos pelas atividades econômicas; as relações
sociedade x natureza e os impactos ambientais; a mensuração física, social e
econômica dos impactos ambientais; impactos e repercussões na capacidade produtiva
dos recursos naturais e na manutenção da qualidade ambiental.
Objetivos
• Apresentar e discutir a concepção de equilíbrio dinâmico da natureza;
• Analisar a espacialização dos impactos ao meio ambiente e a relação com as
atividades humanas;
• Conhecer e utilizar adequadamente formas de amenizar as ações de
degradação através da criação da concepção de participação social na educação
ambiental.
Programa
UNIDADE 1- A CONCEPÇÃO DE EQUILÍBRIO DINÂMICO DA NATUREZA
1.1 - As rupturas naturais do equilíbrio ambiental
1.2 - Impactos ambientais produzidos pelas atividades econômicas
1.3 - As relações sociedade x natureza e os impactos ambientais
UNIDADE 2 – A MENSURAÇÃO FÍSICA, SOCIAL E ECONÔMICA DOS IMPACTOS
AMBIENTAIS
2.1 - Impactos ambientais no meio urbano
2.2 - Atividades agropecuárias e a degradação ambiental
2.3 - Qualidade ambiental, qualidade de vida
145
UNIDADE 3 – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
3.1 - O que é educação ambiental
3.2 - A noção do agente multiplicador
3.3 - Educação ambiental na escola
Bibliografia Básica
GUERRA, A.J.T. (org). Geomorfologia e meio ambiente. 3 ed. Rio de Janeiro: Bertrand
Brasil, 2000.
______ CUNHA, Sandra B. (orgs). Impactos ambientais urbanos no Brasil. 5 ed. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.
UCB – Material Instrucional de Impactos Ambientais (*)
Bibliografia Complementar
VERDUM, Roberto (org). RIMA, relatório de impacto ambiental: legislação, elaboração
e resultados. 4 ed. Porto Alegre: Ed. Da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
MELLO, Soraia S. de (coord). Vamos cuidar do Brasil: conceitos e práticas em
educação ambiental na escola. Brasília, DF: MEC, MMA, UNESCO, 2007.
146
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Introdução à Geografia Créditos: 4
Ementa
Levar ao aluno o conhecimento de como se constituiu a Geografia no seu
contexto histórico e sua aplicação didática enquanto disciplina.
Objetivos
• Apresentar a Geografia como objeto de estudo;
• Conhecer as transformações sofridas pela disciplina ao longo do tempo;
• Familiarizar o aluno com o ensino contemporâneo da Geografia.
Programa
UNIDADE 1 – A HISTÓRIA DA GEOGRAFIA
1.1 - Como surgiu a Geografia
1.2 - A evolução da Geografia
UNIDADE 2 – O ENSINO DA GEOGRAFIA
2.1 - A geografia enquanto disciplina
2.2 - O ensino da Geografia na atualidade
Bibliografia Básica
OLIVEIRA, Ariovaldo Umbelino de & PONTUSCHKA, Nídia Nacib. Geografia em
Perspectiva. São Paulo: Contexto, 2007.
UCB – Material Instrucional de Introdução à Geografia (*)
VITTE, Antonio Carlos. Contribuições à História e à Epistemologia da Geografia. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 2008.
147
Bibliografia Complementar
CARLOS, A. F. A. (Org.). Geografia na sala de aula. 8 ed. São Paulo: Contexto, 2006.
MOREIRA, R. Pensar e Ser em Geografia. 1 ed. São Paulo: Contexto, 2007.
148
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Introdução à Geologia Créditos: 4
Ementa
Conceitos e métodos em geologia. Constituição do globo terrestre. Teorias
tectônicas. Orogênese e epirogênese. Formação dos minerais. Formação e tipos de
rochas. Agentes endógenos e exógenos de formação e transformação da crosta
terrestre. Tectonismo e processos vulcânicos.
Objetivo
• Apresentar e analisar os conceitos e os métodos em Geologia;
• Compreender os processos de constituição da Terra, dos minerais e rochas.
Programa
UNIDADE 1 – CONCEITOS E CAMPOS DE ESTUDO DA GEOLOGIA
1.1 - Mineralogia
1.2 - Petrologia
1.3 - Pedologia
UNIDADE 2 – A CONSTITUIÇÃO DO GLOBO TERRESTRE
2.1 - Estruturas internas da Terra
2.1.1 - Características das camadas da Terra
2.2 - Processos endógenos de formação e transformação da crosta terrestre
2.2.1 - Correntes de convecção
2.2.2 - Tectonismo e vulcanismo
2.2.3 - Orogênese e epirogênese
2.3 - Processos exógenos de modelagem do relevo
149
2.3.1 - Intemperismo, erosão e os agentes atuantes
UNIDADE 3 – ROCHAS E MINERAIS
3.1 - Formação e classificação dos minerais
3.2 - Processo de formação e classificação das rochas
3.3 - Aproveitamento econômico dos recursos minerais
Bibliografia Básica
GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo Dicionário Geológico-Geomorfológico. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil. 2005.
POPP, José Henrique. Geologia Geral. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.
UCB – Material Instrucional de Introdução à Geologia (*)
Bibliografia Complementar
LEINZ, Viktor. Geologia Geral. 11 ed. São Paulo: Nacional, 1989.
SCHUMANN, Walter. Guia dos minerais – Características, Ocorrência e Utilização. São
Paulo: Disal, 2009.
150
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Metodologia do Ensino da Geografia Créditos: 4
Ementa
Pretende-se o debate em torno da seleção e organização dos métodos de
ensino, articulando-as a partir da concepção do conhecimento como algo que se
constrói na relação sujeito-objeto, mediada pelo professor, e das características de
cada uma das disciplinas, trabalhadas no conjunto das áreas de conhecimento.
Objetivos
• Identificar a importância da relação professor-aluno no processo ensino-
aprendizagem;
• Refletir sobre as competências básicas para ensinar;
• Analisar as diferentes metodologias de ensino e criar vivências de utilização
através de oficinas.
Programa
UNIDADE 1 – METODOLOGIA E CONTEÚDO
1.1 - Competências básicas para ensinar
1.1.1 - O professor que desperta a curiosidade
1.1.2 - O professor que dialoga e problematiza
1.1.3 - O professor que conscientiza
1.1.4 - O professor que facilita o pensamento
1.1.5 - O professor que facilita a tomada de decisão
1.1.6 - O professor que se comunica
1.1.7 - O professor reflexivo e inovador e o tecnicismo
1.2 - O processo de ensino-aprendizagem
1.2.1 - Diferentes abordagens
151
1.2.2 - Análise e crítica
1.3 - Conceito, valor e importância dos conteúdos no processo ensino-aprendizagem
1.4 - Seleção e organização de conteúdos e situações de experiências
UNIDADE 2 – COMO A ESCOLA DE ENSINO FUNDAMENTAL LIDA COM A
QUESTÃO DAS METODOLOGIAS DE ENSINO
2.1 - Métodos e técnicas de ensino – um fim em si mesmos?
2.2 - Recursos de ensino: conceituação e classificação – os diferentes tipos
UNIDADE 3 – A ABORDAGEM DO ESPAÇO: PROPOSTAS DE MÉTODOS E
TÉCNICAS PARA O ENSINO DE GEOGRAFIA
3.1 - A importância da experiência do educando
3.2 - A linguagem gráfica como representação dos fenômenos espaciais
Documento Oficial
BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997.
Bibliografia Básica
ARCHELA, Rosely S. e CALVENTE, Maria C.M.H. (orgs). Ensino de geografia:
tecnologias digitais e outras técnicas passo a passo. Londrina: Eduel, 2008.
CASTELLAR, Sonia (org). Educação geográfica: teorias e práticas docentes. 2 ed. São
Paulo : Contexto, 2007.
VALLE, Bertha de Borja Reis do. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino
Fundamental. Curitiba, Pr: IESDE, 2006.
Bibliografia Complementar
CARLOS, Ana F. A. A geografia em sala de aula. 5 ed. São Paulo: Contexto, 2003.
LUCK, H. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis:
Vozes, 1994.
152
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 30h
Disciplina: Contextos Brasileiros Créditos: 2
Ementa
Estudar a modernização do Brasil e as consequentes transformações políticas e
sociais a partir da compreensão do modelo capitalista brasileiro e dos processos de
exclusão social, refletindo acerca da pobreza no Brasil, da diversidade social e cultural
e dinâmica de classes que estrutura a sociedade brasileira, situando-a no contexto da
nova ordem mundial.
Objetivos
• Analisar diferentes visões crítico-reflexivas do contexto social brasileiro;
• Desenvolver e/ou utilizar conhecimentos e habilidades para a formação de
profissionais conscientes de sua responsabilidade no processo de implantação e
implementação de uma sociedade mais justa e igualitária.
Programa
UNIDADE 1 – O BRASIL MULTICULTURAL
1.1 - História e cultura afro-brasileiras
1.2 - Cultura indígena
1.3 - As influências dos imigrantes
1.4 - Exclusão social
UNIDADE 2 – FORMAÇÃO DA SOCIEDADE BRASILEIRA
2.1 - As raízes do modelo capitalista brasileiro
2.2 - O processo de modernização
2.2.1 - Getúlio e JK: início e consolidação da industrialização
2.2.2 - Governo Militar: aspectos econômicos e políticos
153
2.3 - O papel do Estado nas décadas de 70 e 80: autoritarismo e concentração de
renda
UNIDADE 3 – O PROCESSO DE REDEMOCRATIZAÇÃO BRASILEIRO E O
CONTEXTO ATUAL DO BRASIL
3.1- As consequências socioeconômicas do modelo de desenvolvimento brasileiro
3.2- A construção de uma nova cidadania e os movimentos sociais
3.3 - O Brasil e o contexto internacional
3.3.1- Globalização e neoliberalismo
Bibliografia Básica
ALENCAR, Francisco; CARPI, Lucia; RIBEIRO, Marcus Venício. História da sociedade
brasileira. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2002.
FAUSTO, B. História Geral da Civilização Brasileira. São Paulo: Difel, 1986.
TEIXEIRA, Francisco M.P. Brasil: história e sociedade. São Paulo: Atica, 2004.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves de & RIGOLIN, Tércio BARBOS. Fronteiras da
globalização. São Paulo: Ática, 2004.
COSTA, Emília Viotti. Da Senzala à Colônia. São Paulo: Ed. Unesp, 1998.
154
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Desenvolvimento Sustentável Créditos: 4
Ementa
Discutir o conceito de sustentabilidade e suas implicações no Brasil, abordando
os aspectos econômicos, sociais, políticos e ambientais do desenvolvimento humano,
integrado e sustentável, e apresentando possibilidades de fomento ao desenvolvimento
de tecnologias de proteção e de redução dos impactos ambientais para a melhoria da
qualidade de vida, através da analise de novos paradigmas.
Objetivos
• Problematizar e analisar os conceitos de desenvolvimento, tomando como
referência os paradigmas de sustentabilidade e qualidade de vida;
• Identificar para o processo de formação de profissionais-cidadãos, capazes de
uma atuação articulada aos eixos da competência, sustentabilidade, consciência
e ética na perspectiva do Desenvolvimento Humano.
Programa
UNIDADE 1 – CONCEITOS, FUNDAMENTOS E PREMISSAS DO
DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL
1.1 - Desenvolvimento Humano e Desenvolvimento Sustentável
1.2 - Consequências das novas relações entre Estado, mercado e sociedade
1.3 - O DLIS – Desenvolvimento Local Integrado Sustentável – como metodologia no
enfrentamento da exclusão social
UNIDADE 2 – A BUSCA DO NOVO PARADIGMA
2.1 - Cidadania, qualidade de vida, meio ambiente e biodiversidade
2.2 - Ética, responsabilidade social e participação: aspectos fundamentais na
155
construção de um pacto social pelo Desenvolvimento Sustentável
2.3 - Mudança de paradigma: contribuição dos diferentes profissionais na construção de
um novo modo de pensar o Desenvolvimento Humano
Bibliografia Básica
DIAS, Genebaldo F. Educação ambiental: propostas e princípios e práticas. São Paulo:
Gaia, 2003.
HELENE, Maria Helisa M. & BICUDO, Marcelo Briza. Sociedades sustentáveis. São
Paulo: Scipione, 1994.
REIGOTA, Marcos. Meio Ambiente e Representação Social. São Paulo: Cortez, 2004.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/ Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
LOUREIRO, C. F. B.; LAYRARGUES, P. P.; CASTRO, R. S. Educação Ambiental:
repensando o espaço da cidadania. São Paulo: Cortez, 2005.
PENNA, Carlos Gabaglia. O estado do planeta: sociedade de consumo e degradação
ambiental. Rio de Janeiro: Record, 1999.
156
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 60h
Disciplina: Empreendedorismo Créditos: 4
Ementa
Proporcionar a concepção de empreendedorismo na atualidade, com visão no
perfil empreendedor, suas características comportamentais que se aplicam nas
organizações e no planejamento de novos negócios.
Objetivos
• Desenvolver e incentivar o comportamento empreendedor;
• Aplicar conhecimentos que permitam a abertura de seu próprio negócio e de
trabalhar em diferentes organizações;
• Atuar em equipes multidisciplinares;
• Avaliar criticamente as operações e manutenção de diferentes organizações.
Programa
UNIDADE 1 – CONCEITOS
1.1 - Conceito de Empreendedorismo
1.2 - Perfil do empreendedor
1.3 - Características do comportamento empreendedor
UNIDADE 2 – APLICAÇÃO DE EMPREENDEDORISMO
2.1 - O plano estratégico: missão, visão, oportunidade e criatividade
2.2 - Plano de negócio
2.2.1 - Modelo de plano de negócio
2.3 - Leitura complementar – histórias de empreendedores
157
Bibliografia Básica
DEGEN, Ronald Jean. O empreendedor – Fundamentos da iniciativa empresarial. São
Paulo: McGraw-Hill, 1989.
DRUNKER, P. F. Inovação e espírito empreendedor. 2 ed. São Paulo: Pioneira, 1987.
LODISH, Leonardo. Empreendedorismo e Marketing. Rio de Janeiro: Campus, 2002.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.
Bibliografia Complementar
Aprender a Empreender – SEBRAE.
CHIAVENATO, Idalberto. Vamos abrir um novo negócio?. São Paulo: Makron Books,
1995
SALIM, César Simões. Construindo planos de negócios. Rio de Janeiro: Campus, 2001.
158
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 45h
Disciplina: Introdução à Informática Créditos: 3
Ementa
Conceitos gerais sobre informática, possibilitando o conhecimento de elementos
básicos para operar computadores, utilizando sistemas operacionais, processadores de
texto e outros pacotes facilitadores.
Objetivo
• Capacitar o aluno para que ele tenha conhecimentos básicos da utilização do
computador, manipulando as ferramentas Microsoft Office, assim como sua
interação com a Internet.
Programa
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO À INFORMÁTICA
1.1 - Histórico e importância da informática
1.2 - Utilização do computador e seu funcionamento
1.3 - Hardware e Software
UNIDADE 2 – WINDOWS: TELA PRINCIPAL
2.1 - Execução de programas
2.2 - Gerenciamento de arquivos
2.3 - Noções de multimídia
UNIDADE 3 – WORD FOR WINDOWS
3.1 - Ferramentas e técnicas de edição de textos
3.2 - Conceitos básicos para utilização do Word
159
UNIDADE 4 – EXCEL FOR WINDOWS
4.1 - Ferramentas e técnicas a serem aplicadas em planilhas eletrônicas para utilização
do Excel
UNIDADE 5 – POWER-POINT FOR WINDOWS
5.1 - Ferramentas e técnicas para elaboração de apresentações e utilização do Power-
Point
UNIDADE 6 – INTERNET E OUTROS UTILITÁRIOS
6.1 - A rede: origem, endereços, serviços e busca bibliográfica na Internet
6.2 - Geração de documentos eletrônicos
UNIDADE 7 – A DEMOCRATIZAÇÃO DO ACESSO À INFORMAÇÃO
7.1 - Características atuais desse processo
UNIDADE 8 – A POSSIBILIDADE DE DEMOCRATIZAÇÃO DA INFORMÁTICA
8.1 - O papel da Universidade na democratização do acesso à informação
8.2 - A importância de se transformar num usuário competente do computador
Bibliografia Básica
LÉVY, Pierre. As Tecnologias da Inteligência: o futuro do pensamento na era da
informática. 34 ed. Rio de Janeiro: 1993.
WALTON, R. E. Tecnologia de Informação. São Paulo: Atlas, 1998.
MORAN, José Manuel; MASETTO; BEHRENS, Marilda. Novas Tecnologias e Mediação
Pedagógica. 7 ed. Campinas: Papirus, 2003. p. 11-65.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
LEMOS, André. “Arte Eletrônica e Cibercultura.” In: MARTINS, Francisco M. e SILVA,
160
Juremir M. da. Para navegar no século XXI. 2 ed. Porto Alegre: Sulina/Edipucrs, 2000.
p. 294.
SAMPAIO, Marisa N. e LEITE, Ligia S. Alfabetização Tecnológica do Professor. 2 ed.
Petrópolis: Vozes, 2001.
161
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 75h
Disciplina: Leitura e Produção de Texto Créditos: 5
Ementa
Nesta disciplina o que se pretende é privilegiar a leitura de textos de tipos e
gêneros diversos com ênfase na interpretação textual e nas estratégias de leitura dos
textos que circulam na sociedade.
Objetivos
• Reconhecer a importância do texto como principal elemento da comunicação;
• Identificar as características estruturais dos textos;
• Identificar os tipos textuais;
• Identificar os gêneros textuais e classificá-los de acordo com a funcionalidade;
• Adequar semântica e sintaticamente o texto e a situação comunicativa;
• Reconhecer princípios gramaticais básicos de organização do texto escrito;
• Utilizar estratégias de leitura como ferramenta para uma interpretação adequada.
Programa
UNIDADE 1 – TEXTO E COMUNICAÇÃO
1.1 - Elementos de comunicação
1.2 - Funções da linguagem
UNIDADE 2 – O TEXTO
2.1 - Conceito de texto
2.1.1 - Tipos textuais: narrativo, descritivo, dissertativo
2.1.2 - Estrutura do parágrafo
2.2 - Articulação do texto: coesão e coerência
162
UNIDADE 3 – ESTRATÉGIAS DE LEITURA
3.1 - Texto e contexto
3.2 - Intertextualidade
3.3 - Adequação sintática e situação comunicativa
Bibliografia Básica
CARNEIRO, Agostinho Dias. Redação em construção: a escritura do texto. São Paulo:
Moderna, 1993.
CUNHA, Celso. Nova Gramática do Português Contemporâneo. Rio de Janeiro: Nova
Fronteira, 1985.
KOCH, Ingedore Villaça. A coesão textual. São Paulo: Contexto, 1991.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco – RJ. UCB, 2006 – 308 p.
Bibliografia Complementar
FÁVERO, Leonor Lopes. Coesão e coerência textuais. São Paulo: Ática, 1991.
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. São Paulo: Ática, 1993.
163
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 30h
Disciplina: Relações Interpessoais Créditos: 2
Ementa
O desenvolvimento das relações humanas vai ao encontro da necessidade do
ser humano de conviver em grupo, bem como se conhecer para conhecer o outro.
Contextualização dos estudos em novos paradigmas da vida moderna e
proporcionando, assim, uma nova consciência sobre a importância do tema.
Objetivos
• Identificar a relevância do desenvolvimento das relações humanas;
• Promover oportunidades de aquisição de competência interpessoal nas relações
profissionais;
• Identificar a importância de se estabelecer comunicação adequada nas
diferentes situações sociais.
Programa
UNIDADE 1 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS RELAÇÕES HUMANAS
1.1 - Estudos sobre grupos: dinâmica e organização interna
1.2 - Influência social e liderança
1.3 - Aquisição de competência interpessoal
1.4 - Novos paradigmas em relações humanas
UNIDADE 2 – IMPORTÂNCIA DOS PROCESSOS DA PERCEPÇÃO E DA
COMUNICAÇÃO NAS RELAÇÕES HUMANAS
2.1 - A influência da percepção
2.2 - O processo de comunicação
2.3 - A comunicação virtual
164
2.4 - O feedback
UNIDADE 3 – ALCANÇANDO METAS DE TRABALHO EM GRUPO
3.1 - Motivando equipes de trabalho
3.2 - Emoção e prática profissional
3.3 - Como resolver conflitos e tensões
3.4 - Trabalhando eficazmente as mudanças
Bibliografia Básica
ANTUNES, Celso. Manual de técnicas de dinâmica de grupo, de sensibilização, de
ludopedagogia. 8 ed. Petrópolis: Vozes, 1995.
CHANLAT, J. F. & Colaboradores. O indivíduo na organização: dimensões esquecidas.
São Paulo: Atlas, 1993.
MOSCOVICI, Fela. Desenvolvimento interpessoal: treinamento em grupo. 7 ed. Rio de
Janeiro:José Olympio, 1997.
Material Didático Instrucional
Núcleo Integrador/Universidade Castelo Branco-RJ. UCB, 2006 - 308 p.
Bibliografia Complementar
MINICUCCI, Agostinho. Dinâmica de grupo: teorias e sistemas. 3 ed. São Paulo: Atlas,
1993.
SOLER, Reinaldo. Jogos Cooperativos. Rio de Janeiro: Sprint, 2003.
165
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 30h
Disciplina: Estágio I: Observação no Ensino Fundamental Créditos: 2
Ementa
Elaborar um planejamento de curso para a disciplina de Geografia no Ensino
Fundamental, contemplando o ano letivo e o projeto político pedagógico da instituição
de ensino. Construir os planos de aula com metodologia de trabalho e formulação de
avaliação das referidas aulas.
Objetivo
• Observar e analisar criticamente aulas de ensino fundamental e a metodologia
utilizada.
Metodologia
Análise dos programas, planos de aula e provas. Discussão do conteúdo dos
livros didáticos utilizados nas instituições. Avaliação das aulas ministradas pelos
discentes.
Programa
UNIDADE 1 - ORIENTAÇÃO SOBRE A PRÁTICA DO ENSINO NO ENSINO
FUNDAMENTAL
1.1 - Metodologia aplicada ao ensino fundamental e o levantamento de situações reais
de sala de aula
1.2 - Adequação de linguagem
1.3 - Nível de aprofundamento de conteúdos
166
UNIDADE 2 - PRODUÇÃO DE PROGRAMA E PLANEJAMENTO DE DISCIPLINA DO
ENSINO FUNDAMENTAL
2.1 - Apresentação de plano de curso e programa
2.2 - Discussões sobre técnicas de apoio pedagógico
Bibliografia Básica
LUCK, H. Pedagogia interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. Petrópolis:
Vozes, 1994.
SOLER, M.F.A e REIS, M.C.de M. Coord. De Licenciatura de EaD (colab.). Manual de
Estágios de Docência. Rio de Janeiro: UCB, 2009. disponível em:
www,castelobranco.br/webcaf> anexo em: 30/09/09
VALLE, Bertha de Borja Reis do. Fundamentos Teóricos e Metodológicos do Ensino
Fundamental. Curitiba, Pr.: IESDE, 2006.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Presidência da República. Lei 11.788 de 25 de setebro de2008, que dispõe
sobre estágio de estudantes de Ensino Superior, Médio, Profissional etc. Brasília:
Imprensa Oficial, 2008.
COSTA, Cristina. Sociologia - introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna,
2004.
LA TAILLE, Y., OLIVEIRA, M. K. & DANTAS, H. Piaget, Vigostky e Wallon: teorias
psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 1992.
167
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 30h
Disciplina: Estágio II: Prática Docente no Ensino
Fundamental Créditos: 2
Ementa
Elaborar um planejamento de curso para a disciplina de Geografia no Ensino
Fundamental, contemplando o ano letivo e o projeto político pedagógico da instituição
de ensino. Construir os planos de aula com metodologia de trabalho e formulação de
avaliação das referidas aulas.
Objetivo
• Elaborar aulas de ensino fundamental com a exposição da metodologia utilizada.
Metodologia
Análise dos programas, planos de aula e provas. Discussão do conteúdo dos
livros didáticos utilizados nas instituições. Avaliação das aulas ministradas pelos
discentes.
Programa
UNIDADE 1 - ORIENTAÇÃO SOBRE A PRÁTICA DO ENSINO NO ENSINO MÈDIO
1.1 - Metodologia aplicada ao ensino médio e o levantamento de situações reais de sala
de aula
1.2 - Adequação de linguagem
1.3 - Nível de aprofundamento de conteúdos
UNIDADE 2 - PRODUÇÃO DE PROGRAMA E PLANEJAMENTO DE DISCIPLINA DO
ENSINO MÉDIO
2.1 - Apresentação de plano de curso e programa
168
2.2 - Discussões sobre técnicas de apoio pedagógico
Bibliografia Básica
FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba: IESDE
Brasil S.A., 2007.
SOLER, M.F.A e REIS, M.C.de M. Coord. De Licenciatura de EaD (colab.). Manual de
Estágios de Docência. Rio de Janeiro: UCB, 2009. disponível em:
www,castelobranco.br/webcaf>anexo em:30/09/09
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2 ed.
Curitiba: IESDE, 2007.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Presidência da República. Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, que dispõe
sobre estágio de estudantes de Ensino Superior, Médio, Profissional etc. Brasília:
Imprensa Oficial, 2008.
COSTA, Cristina. Sociologia - introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna,
2004.
PIMENTA, S. G.; CHEDIN, E. & RANCO, M.A.S. (org). Pesquisa em Educação:
Alternativas investigativas com objetivos complexos. São Paulo: Loyola, 2006.
169
UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO – UCB
VICE-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO E CORPO DISCENTE
Curso: Geografia Carga Horária: 30h
Disciplina: Estágio III: Prática Docente no Ensino Médio Créditos: 2
Ementa
Elaborar um planejamento de curso para a disciplina de Geografia no Ensino
Médio, contemplando o ano letivo e o projeto político pedagógico da instituição de
ensino. Construir os planos de aula com metodologia de trabalho e formulação de
avaliação das referidas aulas.
Objetivo
• Elaborar aulas de Ensino Médio com a exposição da metodologia utilizada.
Metodologia
Análise dos programas, planos de aula e provas. Discussão do conteúdo dos
livros didáticos utilizados nas instituições. Avaliação das aulas ministradas pelos
discentes.
Programa
UNIDADE 1 - ORIENTAÇÃO SOBRE A PRÁTICA DO ENSINO NO ENSINO MÉDIO
1.1 - Metodologia aplicada ao Ensino Médio e o levantamento de situações reais de
sala de aula
1.2 - Adequação de linguagem
1.3 - Nível de aprofundamento de conteúdos
UNIDADE 2 - PRODUÇÃO DE PROGRAMA E PLANEJAMENTO DE DISCIPLINA DO
ENSINO MÉDIO
2.1 - Apresentação de plano de curso e programa
2.2 - Discussões sobre técnicas de apoio pedagógico
170
Bibliografia Básica
FONSECA, Regina Célia Veiga da. Metodologia do Trabalho Científico. Curitiba: IESDE
Brasil S.A., 2007.
SOLER, M.F.A e REIS, M.C.de M. Coord. De Licenciatura de EaD (colab.). Manual de
Estágios de Docência. Rio de Janeiro: UCB, 2009. disponível em:
www,castelobranco.br/webcaf>anexo em: 30/09/09
TOZONI-REIS, Marília Freitas de Campos. Metodologia da Pesquisa Científica. 2 ed.
Curitiba: IESDE, 2007.
Bibliografia Complementar
BRASIL. Presidência da República. Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, que dispõe
sobre estágio de estudantes de Ensino Superior, Médio, Profissional etc. Brasília:
Imprensa Oficial, 2008.
COSTA, Cristina. Sociologia - introdução à ciência da sociedade. São Paulo: Moderna,
2004.
PIMENTA, S. G.; CHEDIN, E. & RANCO, M.A.S. (org). Pesquisa em Educação:
Alternativas investigativas com objetivos complexos. São Paulo: Loyola, 2006.
LEGENDA:
(*) Em Construção.
171
20.2 – Núcleo Integrador - Anexo em separado.
20.3 – Núcleo Temático de Tutoria – Anexo em separado
20.4 – Atualização da Língua Portuguesa – Anexo em separado
20.5 – Resolução n.o 058/2009 – CEPE
172
RESOLUÇÃO Nº 058/2009 – CEPE DE 02 de setembro de 2009.
ALTERA O PROCESSO DE AVALIAÇÃO DO
DESEMPENHO DOS ESTUDANTES DOS CURSOS
DE GRADUAÇÃO NA MODALIDADE DE EaD.
O Reitor da Universidade Castelo Branco, no uso de suas atribuições
regimentais e estatutárias, ad referendum do Conselho de Ensino, Pesquisa e
Extensão,
• considerando a necessidade de adequar as normas e procedimentos
acadêmicos ao termo de ajuste firmado entre a UCB e a SEED/MEC;
• considerando a necessidade de aperfeiçoar o texto da Resolução CEPE nº
054/2009, visando a dirimir dúvidas entre os estudantes,
RESOLVE:
Art 1º- As disciplinas dos cursos de graduação na modalidade a distância serão
oferecidas em módulos, e em conformidade com a estrutura curricular dos respectivos
cursos.
Art 2º- A avaliação do desempenho dos estudantes em cada uma das disciplinas que
compõem os módulos será realizada através de provas (avaliação somativa) e
trabalhos (avaliação formativa).
Art 3º- A primeira componente de avaliação somativa será constituída por uma prova
objetiva (A1), obrigatoriamente presencial.
Art 4º- A segunda componente da avaliação somativa será constituída por uma prova
discursiva (A2), obrigatoriamente presencial.
173
Art 5º- A componente de avaliação formativa será constituída pelo Trabalho de
Conclusão de Disciplina (TCD), obrigatório e consistindo na realização de tarefas
individuais e/ou em grupos, a partir de temas selecionados pelo professor da disciplina,
e será corrigido pela equipe de docentes da respectiva área de conhecimento.
Art 6º- A avaliação de desempenho do estudante será calculada através de média
ponderada em que a componente objetiva e a componente discursiva terão peso 4,
cada uma.
Art 7º- No cálculo da média ponderada para aferição do desempenho do estudante, o
trabalho TCD terá peso 2.
Art 8º- A média do estudante será calculada da seguinte forma:
4xA1 + 4xA2+ 2xTCD
M= ____________________
10
Art 9º- Aos alunos faltosos a uma das provas presenciais, tanto a discursiva como a
objetiva, ou àqueles que não obtiverem média igual ou superior a 5,0 (cinco), será dado
o direito de realização de uma prova optativa (A3).
§ único - É vedada a substituição de nota de uma das componentes de avaliação
somativa por nota obtida em outra componente;
Art 10º- A prova optativa será composta de questões discursivas e será aplicada ao
final do módulo.
Art 11- O resultado obtido na prova A3 substituirá a menor das notas das provas
presenciais (A1 ou A2), que compõem o segmento de avaliação somativa, para o novo
cálculo da média (M).
Art 12- Apurados os resultados obtidos nas provas presenciais e no trabalho de
conclusão de disciplina, em conformidade com os artigos 8º e 11, será considerado
aprovado na disciplina o aluno que obtiver média (M), igual ou superior a 5,0 (cinco).
174
Art 13- Não há segunda chamada para as duas primeiras verificações (A1 ou A2), mas
apenas para a terceira (A3), por motivo justo, a juízo do Coordenador de Curso.
Art 14- Ficam revogadas, a Resolução CEPE nº 095/2007, de 12 de dezembro de 2007,
a Resolução CEPE nº 054/2009, de 13 de maio de 2009, e todas as disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 02 de Setembro de 2009.
Paulo Alcantara Gomes
Reitor