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Página 1 de 201 Fundação Universidade Federal do Pampa Campus de Itaqui Coordenação do Curso de Agronomia Projeto Pedagógico do Curso de Agronomia Itaqui Outubro de 2009

Projeto Pedagógico do Curso de Agronomiadspace.unipampa.edu.br/bitstream/riu/114/1/PPC_Agronomia_2010.pdf · A concepção de universidade não se restringe apenas à formação

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    Fundao Universidade Federal do Pampa Campus de Itaqui

    Coordenao do Curso de Agronomia

    Projeto Pedaggico do Curso de Agronomia

    Itaqui Outubro de 2009

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    Fundao Universidade Federal do Pampa Campus de Itaqui

    Projeto Pedaggico do Curso de Agronomia

    Dados de Identificao da Instituio Organizao Acadmica: Universidade Categoria Administrativa: Pblica Federal Dirigente Principal: Maria Beatriz Luce (Pr tempore) CNPJ: 09.341.233/0001-22 Mentenedora: Ministrio da Educao Endereo da Sede: Rua Carlos Barbosa s/n - 96412-420 Bag/RS Telefone: (53) 3241-7483/Fax: (53) 3241-5999 e-mail: [email protected] Site: www.unipampa.edu.br Campi e Unidades fora da sede: Campus Alegrete Campus Bag Campus Caapava do Sul Campus Dom Pedrito Campus Itaqui Campus Jaguaro Campus Santana do Livramento Campus So Borja Campus So Gabriel Campus Uruguaiana Dados de Criao: Documento: Lei Federal No. do Documento: 11.640 Data do Documento: 11/01/2008 Data de Publicao: 14/01/2008 Credenciamento: Situao Legal Atual: Credenciado(a) Documento: Lei Federal Nmero do Documento: 11.640 Data do Documento: 11/01/2008 Data de Publicao: 14/01/2008

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    Dados de Identificao do Curso Curso: Agronomia Coordenador: Fernando Felisberto da Silva Municpio de funcionamento: Itaqui, Rio Grande do Sul Diploma(s) Conferido(s): Bacharel Modalidade: Ensino Presencial Data de incio do funcionamento do curso: 16/10/2006 Prazo para integralizao do curso: 10 Semestres Carga Horria Mnima do Curso: 3900 horas/aula Regime Letivo: Semestral Turnos de Oferta: Integral Vagas Autorizadas: Diurno: 50 Dados de Criao/Autorizao Documento: Parecer 070/06 CONSU/UFSM N. Documento: Ata da 657 Sesso Data de publicao: 30/06/2006

    Endereo de funcionamento: Rua Luiz Joaquim de S Britto, s/n - Itaqui - RS Email: [email protected]

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    Universidade Federal do Pampa

    A Fundao Universidade Federal do Pampa (UNIPAMPA) faz parte do programa de expanso das Universidades Federais do Brasil. Um acordo de Cooperao Tcnica financiado entre o Ministrio da Educao, a Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) e a Universidade Federal de Pelotas (UFPel), que previu a ampliao do Ensino Superior na metade sul do Estado do Rio Grande do Sul. A Universidade foi criada oficialmente pela Lei Federal 11.640 de 11 de janeiro de 2008. Formada pela integrao de 10 (dez) Campi, tem bases fsicas nos municpios de Jaguaro, Bag, Caapava do Sul, So Gabriel, Dom Pedrito, Santana do Livramento, Itaqui, Uruguaiana, So Borja e Alegrete, inseridos na regio da Campanha e da Fronteira-Oeste do Estado do Rio Grande do Sul.

    Pensar uma universidade um desafio de todos aqueles que a fazem acontecer. No , portanto, um procedimento separado da vida da instituio e, dado o seu carter dinmico, tampouco algo meramente preliminar. Por isso, entendemos que a Universidade deve conceber seu Projeto Institucional enquanto materializao primeira desse desafio.

    A concepo de universidade no se restringe apenas formao profissionalizante, mas se firma em uma proposio humanstica e generalista, assumindo o compromisso com o direito vida e promovendo a tica em todas as suas prticas.

    Ao mesmo tempo, olhar a Universidade, a partir das comunidades nas quais ela est inserida, pressupe que os sujeitos implicados nas suas aes a percebam como parte integrante da vida social, comprometendo-a, por conseguinte, com o desenvolvimento regional sustentvel.

    A UNIPAMPA, por ser uma universidade pblica, garante a abertura aos mais amplos setores da vida social, assumindo pautar suas aes de forma democrtica, em favor de uma sociedade justa e solidria. A Universidade coloca-se como espao de dilogo com as diferenas, respeita as especificidades das diversas reas do conhecimento, ao mesmo tempo em que acredita na possibilidade de inter-relaes, colocando o conhecimento a servio do conjunto da sociedade.

    A concepo de sociedade, contida no Projeto Institucional, de uma coletividade marcada pela diversidade, pluralidade e pelas diferenas culturais prprias de cada contexto local, sem perder os horizontes globais. Por sua natureza plural, mas jamais neutra, a UNIPAMPA entende que sero necessrias muitas escolhas no seu projeto de consolidao. Essas devero estar pautadas pelo reconhecimento dessa diversidade como um valor e na possibilidade de participao coletiva nos processos de tomada de deciso. O desafio, portanto, consiste em construir a unidade na diversidade.

    Na concepo de universidade da UNIPAMPA, fazer educao ter sentido quando essas premissas puderem ser concretizadas nas prticas de ensino, de pesquisa, de extenso e de gesto. Seus projetos pedaggicos precisam traduzir as bases filosficas que aqui se anunciam.

    Nessa direo, a Universidade no pode ser um espao meramente reprodutivo do saber acumulado pela humanidade, nem tampouco o educando pode ser tomado como um receptor passivo desse saber. A Instituio precisa traduzir os desafios de seu tempo, revisar o que est posto e ter a coragem da utopia por um mundo melhor. Ela deve apostar no trabalho colaborativo, fundamentado numa proposio terico-metodolgica capaz de responder a esses desafios e explicitar seus objetivos. Dessa forma, a Universidade precisa ter presente uma concepo igualmente contempornea sobre o conhecimento, como se d sua construo e como se renovam as capacidades cognitivas dos sujeitos envolvidos em seus processos de ensino-aprendizagem.

    Sem perder sua autonomia, a UNIPAMPA deve estar comprometida com o esforo de fortalecimento das potencialidades e com a superao das dificuldades regionais. Assim, os cursos oferecidos, a produo do conhecimento, as atividades de extenso e de assistncia devero refletir esse comprometimento. A gesto, em todas as suas instncias, dever promover a cooperao interinstitucional e a aproximao com os atores locais e

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    regionais, visando constituio de espaos permanentes de dilogo voltados para o desenvolvimento regional, implicando, este, em mudanas estruturais integradas a um processo permanente de progresso do territrio, da comunidade e dos indivduos.

    As atividades da UNIPAMPA devem estar igualmente apoiadas na perspectiva do desenvolvimento sustentvel, que leva em conta a viabilidade das aes econmicas, com justia social e prudncia quanto questo ambiental. Essa ser a forma empregada para que, a partir da apreenso da realidade e das suas potencialidades, contribua-se para o enfrentamento dos desafios, com vistas promoo do desenvolvimento regional.

    A UNIPAMPA, desafiada a ser essa universidade, entende o conhecimento como um devir e, no como um processo controlvel, cujo escopo parea ser o domnio de contedos. Concebe que o conhecimento se faz possvel por meio de um complexo de relaes e prticas emancipatrias de uma educao pautada na liberdade e autonomia dos sujeitos, na construo de sua identidade e na percepo de habilidades reflexivas que sejam efetivamente transformadoras, intervenientes e fundamentadas.

    Tomada como instituio social, a Universidade deve reconhecer em tudo que realiza os seus compromissos ticos. A concepo curricular - que deve refletir escolhas e intencionalidades - se traduz em seus projetos de ensino, suas propostas de extenso e seus temas de pesquisa, balizados por esses compromissos. Deve ser capaz de respeitar a pluralidade de seus discursos e prticas pedaggicas, a partir de amplos dilogos, adotar entendimentos comuns, tais como, o da superao e o da noo de disciplinaridade pelo paradigma da interdisciplinaridade, atravs do qual se reconhece que o conhecimento de um campo do saber nunca suficiente para compreender a realidade em toda a sua complexidade.

    A concepo de universidade exige uma prtica pedaggica que d materialidade aos princpios balizadores do Projeto Institucional. O conhecimento passa a ser compreendido como processo e no como produto. Na sua construo, a ao pedaggica do professor passa a ser mediadora da aprendizagem, estimulando a reflexo crtica e o livre pensar, como elementos constituidores da autonomia intelectual dos educandos. Assim, o educando compreendido como sujeito que vive na e pela comunidade, percebido na sua singularidade e cidadania e reconhecido em sua potencialidade transformadora.

    Essa concepo de universidade tomada como princpio orientador do Projeto Institucional, marcando as proposies curriculares, as prticas pedaggicas e os atos de gesto. Sua materializao dar-se- no cotidiano, pela capacidade de seus atores em definir e redefinir caminhos, sem perder o foco no compromisso maior da Universidade: formar sujeitos da prpria histria.

    Realidade e Insero Regional

    A regio em que a UNIPAMPA est inserida j ocupou posio de destaque na economia gacha. Ao longo da histria, porm, sofreu processo gradativo de perda de posio relativa no conjunto do estado. Em termos demogrficos, registrou acentuado declnio populacional. Sua participao na produo industrial foi igualmente decrescente. Em termos comparativos, destaca-se que as regies norte e nordeste do estado possuem municpios com altos ndices de Desenvolvimento Social - IDS, ao passo que, na metade sul, os ndices variam de mdios a baixos. A metade sul perdeu espao, tambm, no cenrio do agronegcio nacional devido ao avano da fronteira agrcola para mais prximo de importantes centros consumidores. A distncia geogrfica, o limite na logstica de distribuio e as dificuldades de agregao de valor matria-prima produzida regionalmente, colaboram para o cenrio econmico aqui descrito.

    A realidade impe grandes desafios. Com a produo industrial em declnio, a estrutura produtiva passa a depender, fortemente, dos setores primrios e de servios. Outros fatores, combinados entre si, tm dificultado a superao da situao atual, entre os quais

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    podem ser citados: o baixo investimento pblico per capita, o que reflete a baixa capacidade financeira dos municpios; a baixa densidade populacional e a alta disperso urbana; a estrutura fundiria caracterizada por mdias e grandes propriedades e a distncia geogrfica dos plos desenvolvidos do estado, que prejudica a competitividade da produo da regio. Essa realidade vem afetando fortemente a gerao de empregos e os indicadores sociais, especialmente, os relativos educao e sade.

    A regio apresenta, entretanto, vrios fatores que indicam potencialidades para diversificao de sua base econmica, entre os quais ganham relevncia: a posio privilegiada em relao ao MERCOSUL; o desenvolvimento e ampliao do porto de Rio Grande; a abundncia de solo de boa qualidade; os exemplos de excelncia na produo agropecuria; as reservas minerais e a existncia de importantes instituies de ensino e pesquisa. Em termos mais especficos, destacam-se aqueles potenciais relativos indstria cermica, cadeia integrada de carnes, vitivinicultura, extrativismo mineral, cultivo do arroz e da soja, silvicultura, fruticultura, alta capacidade de armazenagem, turismo, entre outros.

    Desse modo, a insero da UNIPAMPA, orientada por seu compromisso social, deve ter como premissa o reconhecimento de que aes isoladas no so capazes de reverter o quadro atual. Cabe Universidade, portanto, construir sua participao a partir da integrao com os atores que j esto em movimento em prol da regio. Sua estrutura multicampi facilita essa relao e promove o conhecimento das realidades locais, com vistas a subsidiar aes focadas na sua regio.

    A criao da estrutura multi-campi certamente ir desenvolver a metade sul do estado e promover a melhoria do nvel de vida da populao, nessa regio desfavorecida, consolidando a expanso do ensino superior pblico no Estado.

    O setor produtivo, educacional e de desenvolvimento ter perspectivas mais favorveis com essa expanso, uma vez que a importncia do movimento histrica. A educao viabiliza o desenvolvimento regional, e o projeto a ser implementado, certamente, ser o agente da definitiva incorporao da regio ao mapa do desenvolvimento do Rio Grande do Sul.

    Atualmente na cidade de Itaqui, baseia o Campus de Itaqui, com os curso de Agronomia, Cincia e Tecnologia Agroalimentar, Nutrio e o Curso Superior em Tecnologia em Aqicultura, sendo este ltimo com aulas ministradas no Campus de Uruguaiana.

    Apresentao do Curso de Agronomia

    O curso de Agronomia da UNIPAMPA um curso amplo, ecltico e empreendedor. Durante os primeiros semestres os alunos conhecero as linhas gerais de formao do Engenheiro Agrnomo, com uma leve transio para as disciplinas profissionalizantes, marcada por uma atividade integradora na forma de seminrios. Logo aps o acadmico desenvolver sua insero na sociedade e entrar no ncleo de formao profissional, quando, ao final deste, estar apto para a realizao do seu estgio obrigatrio e conseqentemente obteno de seu ttulo profissional.

    A matriz curricular do curso traz ainda uma disciplina chamada de Prtica Profissional, onde o acadmico ir desenvolver uma atividade orientada que relacione suas vivncias na rea agronmica, podendo relacionar-se a pesquisa, ensino ou extenso. O acadmico poder matricular-se nesta disciplina a partir do oitavo semestre, podendo servir de suporte para o seu Trabalho de Curso.

    O presente Projeto Pedaggico visa permitir ao futuro profissional a atuao crtica e criativa na identificao e resoluo de problemas, considerando seus aspectos polticos, econmicos, sociais, ambientais e culturais, com viso tica e humanstica, em atendimento s demandas da sociedade. Alm de assegurar a formao de profissionais aptos a compreender e traduzir as necessidades de indivduos, grupos sociais e comunidade, com

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    relao aos problemas tecnolgicos, socioeconmicos, gerenciais e organizativos, bem como a utilizar racionalmente os recursos disponveis, alm de conservar o equilbrio do ambiente.

    O curso ir estabelecer aes pedaggicas com base no desenvolvimento de condutas e de atitudes com responsabilidade tcnica e social, tendo como princpios: o respeito fauna e flora; a conservao e recuperao da qualidade do solo, do ar e da gua; o uso tecnolgico racional, integrado e sustentvel do ambiente; o emprego de raciocnio reflexivo, crtico e criativo e o atendimento s expectativas humanas e sociais no exerccio das atividades profissionais.

    O presente Projeto Pedaggico apresenta os objetivos gerais do curso, contextualizados em relao s suas inseres institucionais, poltica, geogrfica e social; as condies de oferta e a vocao do curso; as formas de realizao da interdisciplinaridade; os modos de integrao entre teoria e prtica; as formas de avaliao do ensino e da aprendizagem; as formas de incentivo pesquisa, como necessrio prolongamento da atividade de ensino e como instrumento para a iniciao cientfica; a regulamentao das atividades relacionadas com trabalho de curso; a concepo e composio das atividades de estgio curricular supervisionado e das atividades complementares.

    Condies de oferta

    O curso de Agronomia da Unipampa tem ingresso anual por meio do Exame Nacional do Ensino Mdio (Enem), oferecendo 50 vagas em turno integral. O curso foi criado pelo Parecer 070/06 CONSU/UFSM, publicado na ata da 657 Sesso em 30 de junho de 2006.

    Justificativa e vocao do Curso de Agronomia

    O municpio de Itaqui est localizado na regio sudoeste do Estado do Rio Grande do Sul, s margens do rio Uruguai. Possui rea total de 3.401Km e uma populao de 42.842 habitantes. A altitude do municpio de 57 metros acima do nvel do mar. A cidade limita-se com: Uruguaiana, Manuel Viana, So Borja, Alegrete e a Repblica da Argentina. Um aspecto interessante que praticamente todos estes limites so traados por cursos dgua e apresenta extensas reas de barragens.

    As terras do municpio comearam a ser povoadas pelos Jesutas da Reduo La Cruz, conhecida atualmente como Ciudad de La Cruz, provncia de Corrientes na Repblica Argentina. No incio do sculo XIX foi incorporado s terras brasileiras, e a criao do municpio ocorreu em seis de dezembro de 1858.

    A economia atual constituda basicamente pela agricultura, com predomnio do arroz irrigado, e pecuria de corte. Os indicadores econmicos mostram um PIB total de R$ 568.935.294,00 e um PIB per capita de R$ 13.731,45 (Fonte: IBGE, 2003). No entanto, frente s dificuldades enfrentadas pelo setor nos ltimos anos, h uma crescente demanda por atividades agrcolas diversificadas, explorando as potencialidades regionais, como tambm pela modernizao e eficientizao das j existentes, desafio este que a Unipampa, Campus Itaqui, passa a assumir.

    A agricultura no municpio de Itaqui representada tradicionalmente pela monocultura orizcola, sendo produzidas mais de 455 mil toneladas em cerca de 60 mil hectares, sob inundao permanente, caracterizada por solos hidromrficos (Fonte: IRGA, 2007), ou seja, em 18% da rea total do municpio. Uma grande parte da rea ocupada com gado de corte no perodo da entre-safra do arroz. O restante da rea agricultvel representada por solos de transio aptos outros cultivos e atividades agrcolas, com vrias outras possibilidades de explorao.

    A presena de instituies de Ensino Superior em qualquer regio elemento fundamental de desenvolvimento econmico e social, bem como de melhoria da qualidade de

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    vida da populao, uma vez que proporciona o aproveitamento das potencialidades locais. Da mesma forma, os municpios que possuem representaes de universidades, esto permanentemente desfrutando de um acentuado processo de transformao econmica e cultural. Que propiciado por parcerias firmadas entre essas instituies e as comunidades em que esto inseridas, fomentando a troca de informaes e a interao cientfica, tecnolgica e intelectual.

    Estes dados justificam a presena de um Curso de Agronomia na regio, como forma de fomento matriz produtiva local, gerando possibilidades de diversificao e maximizao da produo local e da rea de influncia com vistas sustentabilidade econmica, social e ambiental.

    Definio da Profisso de Engenheiro Agrnomo

    Conforme Lei n 5194, de 24 de dezembro de 1966 a profisso de Engenheiro Agrnomo caracterizada pelas realizaes de interesse social e humano que importem na realizao dos seguintes empreendimentos: aproveitamento e utilizao de recursos naturais; meios de locomoo e comunicaes; edificaes, servios e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos tcnicos e artsticos; instalaes e meios de acesso a costas, cursos, e massas de gua e extenses terrestres; desenvolvimento industrial e agropecurio, conforme as suas atribuies profissionais.

    Perfil Desejado do Egresso da Unipampa

    A UNIPAMPA, como universidade pblica, deve proporcionar uma slida formao acadmica generalista e humanstica aos seus egressos. Essa perspectiva inclui a formao de sujeitos conscientes das exigncias ticas e da relevncia pblica e social dos conhecimentos, habilidades e valores adquiridos na vida universitria e de inser-los em seus respectivos contextos profissionais de forma autnoma, solidria, crtica, reflexiva e comprometida com o desenvolvimento local, regional e nacional sustentveis, objetivando a construo de uma sociedade justa e democrtica.

    Formar o egresso com o perfil definido pela UNIPAMPA uma tarefa complexa, na medida em que requer o exerccio da reflexo e da conscincia acerca da relevncia pblica e social dos conhecimentos, das competncias, das habilidades e dos valores adquiridos na vida universitria, inclusive sobre os aspectos ticos envolvidos.

    A formao desse perfil exige uma ao pedaggica inovadora, centrada na realidade: do educando, do contexto social, econmico, educacional e poltico da regio onde a Universidade est inserida. Pressupe, ainda, uma concepo de educao que reconhea o protagonismo de todos os envolvidos no processo educativo e que tenha a interao como pressuposto epistemolgico da construo do conhecimento.

    Pretende-se uma Universidade que intente formar egressos crticos e com autonomia intelectual, construda a partir de uma concepo de conhecimento socialmente referenciado e comprometidos com as necessidades contemporneas locais e globais. Para tanto, condio necessria uma prtica pedaggica que conceba a construo do conhecimento como o resultado interativo da mobilizao de diferentes saberes, que no se esgotam nos espaos e tempos delimitados pela sala de aula convencional; uma prtica que articule o ensino, a pesquisa e a extenso como base da formao acadmica, desafiando os sujeitos envolvidos a compreender a realidade e a buscar diferentes possibilidades de transform-la.

    A prtica pedaggica precisa assumir, como princpio balizador, o reconhecimento do educando como sujeito do processo educativo, valorizando os diferentes estilos de aprendizagem, as peculiaridades dos sujeitos envolvidos, sem, no entanto, reduzi-los a sua singularidade

    Perfil Desejado do Curso de Agronomia

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    O Curso de Agronomia da Unipampa de Itaqui procura fornecer aos seus egressos uma slida formao cientfica e profissional geral que possibilite absorver e desenvolver tecnologia; capacidade crtica e criativa na identificao e resoluo de problemas, considerando seus aspectos polticos, econmicos, sociais, ambientais e culturais, com viso tica e humanstica, em atendimento s demandas da sociedade; compreenso e traduo das necessidades de indivduos, grupos sociais e comunidade, com relao aos problemas tecnolgicos, socioeconmicos, gerenciais e organizativos, bem como utilizao racional dos recursos disponveis, alm da conservao do equilbrio do ambiente e capacidade de adaptao, de modo flexvel, crtico e criativo, s novas situaes.

    Objetivo Principal O Curso de Agronomia da Unipampa tem como objetivo formar engenheiros

    agrnomos compromissados com a inovao tecnolgica, com capacidade tcnico-cientfica e responsabilidade social, aptos a promover, orientar e administrar a utilizao e otimizao dos diversos fatores que compem os sistemas de produo, transformao e comercializao, em consonncia com os preceitos de proteo ambiental, alm de planejar, pesquisar e aplicar tcnicas, mtodos e processos adequados soluo de problemas e promoo do desenvolvimento sustentvel.

    O Curso permitir ao profissional a atuao crtica e criativa na identificao e resoluo de problemas, considerando seus aspectos polticos, econmicos, sociais, ambientais e culturais, com viso tica e humanstica, em atendimento s demandas da sociedade.

    Objetivos Especficos So objetivos especficos do Curso de Agronomia da Unipampa:

    formar profissionais com viso global do sistema produtivo;

    gerar, adaptar e validar tecnologias agricultura, sob a tica da sustentabilidade da relao do homem com a natureza;

    garantir contnua formao cientfica, tcnica, poltica e pedaggica dos docentes, assegurando uma constante atualizao sobre os conhecimentos de sua rea e para a compreenso da sociedade;

    fomentar a integrao com a comunidade cientfica, inclusive internacional, atravs de intercmbio com pesquisadores, professores e alunos e da participao de eventos tcnico-cientficos;

    interagir com outros segmentos da sociedade, atravs de projetos interdisciplinares e/ou interinstitucionais de ensino, pesquisa e extenso;

    estimular a participao discente em eventos tcnicos, cientficos e estudantis;

    ofertar seminrios, palestras, cursos de atualizao e/ou extenso para o corpo discente e comunidade regional;

    proporcionar condies para o desenvolvimento, no acadmico, de uma atitude tica e responsvel, nas suas relaes profissionais e pessoais, com a natureza e com a sociedade.

    Perfil Desejado do Egresso do Curso de Agronomia

    O Engenheiro Agrnomo egresso da UNIPAMPA ser um profissional de formao generalista e humanstica, compromissado com a inovao tecnolgica, com capacidade tcnico-cientfica e responsabilidade social, que atuar no manejo sustentvel dos recursos naturais renovveis, visando produo agropecuria, assim como a transformao, comercializao, assistncia tcnica e gerenciamento dos setores ligados cadeia produtiva agroindustrial. Ele produzir e controlar a sanidade e a qualidade de alimentos e outros produtos. Desenvolver novas variedades e tecnologias produtivas, bem como organizar o

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    espao rural e promover a gesto ambiental. Coordenar e supervisionar equipes de trabalho, realizar estudos de viabilidade tcnico-econmica, executar e fiscalizar obras e servios tcnicos e efetuar vistorias, percias e avaliaes, emitindo laudos e pareceres tcnicos. Em suas atividades, considerar aspectos referentes tica, segurana, legislao e aos impactos ambientais. O profissional dever inserir seus conhecimentos de forma autnoma, solidria, crtica e reflexivamente em sua rea de atuao, sendo comprometido com o desenvolvimento local, regional e nacional sustentveis.

    Atribuies Profissionais e reas de Atuao

    As atribuies profissionais do Engenheiro Agrnomo so dadas pela Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966 e consistem em:

    desempenho de cargos, funes e comisses em entidades estatais, paraestatais, autrquicas e de economia mista e privada;

    planejamento ou projeto, em geral, de regies, zonas, cidades, obras, estruturas, transportes, exploraes de recursos naturais e desenvolvimento da produo industrial e agropecuria;

    estudos, projetos, anlises, avaliaes, vistorias, percias, pareceres e divulgao tcnica;

    ensino, pesquisa, experimentao e ensaios;

    fiscalizao de obras e servios tcnicos;

    direo de obras e servios tcnicos;

    execuo de obras e servios tcnicos;

    produo tcnica especializada, industrial ou agropecuria. Ainda, em conformidade com a Resoluo n 218 de 29/06/1973 do Conselho

    Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, as reas de atuao do Engenheiro Agrnomo dizem respeito s seguintes atividades, quando referentes engenharia rural; construes para fins rurais e suas instalaes complementares; irrigao e drenagem para fins agrcolas; fitotecnia e zootecnia; melhoramento animal e vegetal; recursos naturais renovveis; ecologia, agrometeorologia; defesa sanitria; qumica agrcola; alimentos; tecnologia de transformao (acar, amidos, leos, laticnios, vinhos e destilados); beneficiamento e conservao dos produtos animais e vegetais; zimotecnia; agropecuria; edafologia; fertilizantes e corretivos; processo de cultura e de utilizao de solo; microbiologia agrcola; biometria; parques e jardins; mecanizao na agricultura; implementos agrcolas; nutrio animal; agrostologia; bromatologia e raes; economia rural e crdito rural; seus servios afins e correlatos:

    superviso, coordenao e orientao tcnica;

    estudo, planejamento, projeto e especificao;

    estudo de viabilidade tcnico-econmica;

    assistncia, assessoria e consultoria;

    direo de obra e servio tcnico;

    vistoria, percia, avaliao, arbitramento, laudo e parecer tcnico;

    desempenho de cargo e funo tcnica;

    ensino, pesquisa, anlise, experimentao, ensaio e divulgao tcnica e extenso;

    elaborao de oramento;

    padronizao, mensurao e controle de qualidade;

    execuo de obra e servio tcnico;

    fiscalizao de obra e servio tcnico;

    produo tcnica e especializada; conduo de trabalho tcnico;

    conduo de equipe de instalao, montagem, operao, reparo ou manuteno;

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    execuo de instalao, montagem e reparo;

    operao e manuteno de equipamento e instalao e

    execuo de desenho tcnico.

    Estratgias Pedaggicas

    A fundamentao geral do Projeto Pedaggico do Curso de Agronomia pauta-se pelas consideraes da teoria crtica, a qual defende que as mudanas curriculares no devem se restringir s alteraes de grade, mas referir-se formao profissional em geral, assim como formao em cidadania. O currculo, neste sentido, concebido enquanto composio e desenvolvimento, incluindo a sua implantao, avaliao e reformulao permanente.

    As consideraes aqui presentes pretendem orientar e aportar uma formao integral e, para tanto, os alunos devero entrar em contato com a realidade onde iro atuar futuramente, conhecendo melhor seus problemas e potencialidades, assim como vivenciar atividades relacionadas profisso. Uma vez estabelecido este contato com a realidade, esta dever ser fonte de investigao e reviso do conhecimento, reorientando as atividades de ensino-aprendizagem.

    Para dar conta da complexidade da realidade, torna-se necessria a nfase na multi e interdisciplinaridade, implicando a adoo de estratgias que levem ao desenvolvimento de trabalhos em grupo de diferentes reas do conhecimento, que possuam afinidades e interesses comuns, na busca da melhoria do ensino e da formao do egresso. Esta interdisciplinaridade pressupe mudana de atitude, ou seja, a substituio de uma concepo fragmentada do conhecimento por uma abordagem que conceba o conhecimento de forma mais sistmica.

    Para atingir este objetivo e pressupostos o curso de Agronomia do Campus de Itaqui, respeitada a legislao vigente, ter um ncleo de disciplinas bsicas, um ncleo especfico profissionalizante e um ncleo profissionalizante essencial, ambos de carter multidisciplinar, que permita a troca de conhecimentos e recursos humanos entre as diferentes reas abordadas visando a complementao de conhecimentos.

    A articulao do ensino, pesquisa e extenso so bsicas para a sustentao da Universidade. A qualidade do ensino depende da competncia em pesquisa. As atividades de extenso se articulam com as experincias de pesquisa e ensino. Em consonncia com essa necessidade incluremos em nossos projetos o estmulo a atividades de pesquisa e extenso, mas buscando formas de integrar estas atividades evitando a sua to comum dissociao.

    Neste sentido, o compromisso institucional torna-se fundamental para a transformao da realidade dos Cursos, que depende da previso de recursos, do dimensionamento e qualificao do corpo docente e tcnico-administrativo, programas de apoio ao estudante e infra-estrutura institucional para a implementao dos Projetos Pedaggicos dos Cursos. Tambm se ressalta a necessidade de se oferecer formao pedaggica continuada e oportunidades de qualificao aos professores, proporcionando, deste modo, a capacitao adequada para o alcance e desenvolvimento dos objetivos lanados.

    Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve possuir em seu currculo um ncleo de contedos bsicos, um ncleo de contedos profissionalizantes e um ncleo de contedos especficos que caracterizem a modalidade, sendo respeitada integralmente as Diretrizes Curriculares propostas pelo MEC. Para o curso de Agronomia estes ncleos so indicados pela Resoluo CNE/CES no. 01/2006.

    O ncleo de contedos bsicos ser composto dos campos de saber que forneam o embasamento terico necessrio para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado. Esse ncleo ser integrado por disciplinas nas reas de: Matemtica, Fsica, Qumica, Biologia, Estatstica, Informtica e Expresso Grfica.

    Aps o ncleo bsico os alunos iniciaro disciplinas profissionais essenciais para cada curso. O ncleo de contedos profissionais essenciais ser composto por campos de saber destinados caracterizao da identidade do profissional. Estes contedos so: Agrometeorologia e Climatologia; Avaliao e Percias; Biotecnologia, Fisiologia Vegetal e

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    Animal; Cartografia, Geoprocessamento e Georeferenciamento; Comunicao, tica, Legislao, Extenso e Sociologia Rural; Construes Rurais, Paisagismo, Floricultura, Parques e Jardins; Economia, Administrao Agroindustrial, Poltica e Desenvolvimento Rural; Energia, Mquinas, Mecanizao Agrcola e Logstica; Gentica de Melhoramento, Manejo e Produo e Florestal. Zootecnia e Fitotecnia; Gesto Empresarial, Marketing e Agronegcio; Hidrulica, Hidrologia, Manejo de Bacias Hidrogrficas, Sistemas de Irrigao e Drenagem; Manejo e Gesto Ambiental; Microbiologia e Fitossanidade; Sistemas Agroindustriais; Solos, Manejo e Conservao do Solo e da gua, Nutrio de Plantas e Adubao; Tcnicas e Anlises Experimentais; Tecnologia de Produo, Controle de Qualidade e Ps-Colheita de Produtos Agropecurios. O agrupamento desses campos gera grandes reas que caracterizam o campo profissional e agronegcio, integrando as subreas de conhecimento que identificam atribuies, deveres e responsabilidades.

    No ltimo ncleo de formao o aluno encontrar disciplinas profissionalizantes especficas, compreendendo as atividades complementares, exerccio da prtica profissional e disciplinas complementares de graduao (DCG). O ncleo de contedos profissionais especficos ser inserido no contexto do projeto pedaggico do curso, visando a contribuir para o aperfeioamento da habilitao profissional do formando. Sua insero no currculo permitir atender s peculiaridades locais e regionais e, quando couber, caracterizar o projeto institucional com identidade prpria.

    Todas as disciplinas sero oferecidas de forma anual, ou seja, uma vez por ano, respeitando a forma de ingresso.

    O currculo do curso inclui ainda atividades complementares. As atividades complementares so componentes curriculares que possibilitem, por avaliao, o reconhecimento de habilidades, conhecimentos, competncias e atitudes do aluno, inclusive adquiridos fora do ambiente acadmico. O trabalho de curso componente curricular obrigatrio, a ser realizado ao longo do ltimo ano do curso, centrado em determinada rea terico-prtica ou de formao profissional, como atividade de sntese e integrao de conhecimento e consolidao das tcnicas de pesquisa.

    Alm destas atividades ser oferecida de forma optativa a disciplina de Libras, em atendimento ao Decreto n 5.626, de 22 de dezembro de 2005.

    Em relao ao vnculo com o curso, o discente o perder nas seguintes situaes: por sua iniciativa, quando cancelar a matrcula; quando deixar de efetuar a matrcula ou o trancamento total, no prazo estabelecido pelo calendrio acadmico; se estiver reprovado por freqncia em todas as disciplinas em que estiver matriculado no semestre, por duas vezes consecutivas ou trs intercaladas; ao exceder o nmero de trancamentos totais; ao ultrapassar o tempo mximo de concluso do curso; por deciso judicial ou por sano disciplinar.

    As atribuies profissionais que os nossos Engenheiros Agrnomos possuiro estaro de acordo com a Lei Federal n 5.194/66, decretos, resolues, regulamentaes e demais atos legais emitidos pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Rio Grande do Sul (CREA/RS) e Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CONFEA).

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    Currculo Mnimo Obrigatrio do Curso de Agronomia Matriz Curricular

    Ncleo Bsico

    Disciplinas (T-P) Semestre Tipo Carga/horria

    Matemtica (4-0) 1 OBR 60

    Fsica (4-0) 1 OBR 60

    Qumica (3-1) 1 OBR 60

    Gentica (3-0) 1 OBR 45

    Morfologia Vegetal (2-1) 1 OBR 45

    Informtica (1-1) 1 OBR 30

    Iniciao Agronomia e tica Profissional (2-0) 1 OBR 30

    Expresso Grfica (1-2) 1 OBR 45

    Bioqumica (4-0) 2 OBR 60

    Qumica Agrcola (1-1) 2 OBR 30

    Botnica Sistemtica (2-2) 2 OBR 60

    Estatstica (3-0) 2 OBR 45

    Metodologia Cientfica (2-0) 2 OBR 30

    Carga Horria Parcial (1) 600

    Ncleo Profissional Essencial

    Disciplinas (T-P) Semestre Tipo Carga/horria

    Energias em Agricultura (1-1) 2 OBR 30

    Fisiologia Vegetal I (2-0) 2 OBR 30

    Fundamentos da Cincia do Solo (2-2) 2 OBR 60

    Agrometeorologia e Climatologia (2-2) 2 OBR 60

    Fisiologia Vegetal II (2-2) 3 OBR 60

    Mquinas Agrcolas (3-1) 3 OBR 60

    Experimentao Agrcola (2-2) 3 OBR 60

    Classificao de Solos (2-1) 3 OBR 45

    Fisiologia Animal (2-0) 3 OBR 30

    Construes Rurais e Ambincia (2-1) 3 OBR 45

    Topografia (2-3) 3 OBR 75

    Economia Rural (2-0) 3 OBR 30

    Microbiologia do Solo (2-2) 4 OBR 60

    Ecologia Agrcola (3-1) 4 OBR 60

    Nutrio de Plantas (2-1) 4 OBR 45

    Melhoramento Vegetal (2-2) 4 OBR 60

    Bromatologia e Nutrio Animal (3-1) 4 OBR 60

    Seminrios em Agronomia (1-2) 4 OBR 45

    Hidrologia (1-1) 4 OBR 30

    Propagao de Plantas (1-1) 4 OBR 30

    Forragicultura e Pastagens (3-1) 4 OBR 60

    Geoprocessamento e Georeferenciamento (2-2) 5 OBR 60

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    Corretivos, Adubos e Adubaes (2-1) 5 OBR 45

    Suinocultura e Avicultura (3-1) 5 OBR 60

    Fitopatologia I (2-1) 5 OBR 45

    Entomologia Geral (1-1) 5 OBR 30

    Hidrulica Agrcola (2-2) 5 OBR 60

    Biotecnologia Vegetal (2-2) 5 OBR 60

    Bovinocultura de Corte (3-1) 5 OBR 60

    Mecanizao Agrcola (2-1) 6 OBR 45

    Paisagismo e Floricultura (2-1) 6 OBR 45

    Ovinocultura (2-0) 6 OBR 30

    Entomologia Agrcola (2-1) 6 OBR 45

    Fitopatologia II (2-2) 6 OBR 60

    Bovinocultura de Leite (2-1) 6 OBR 45

    Irrigao e Drenagem (2-2) 6 OBR 60

    Manejo e Gesto Ambiental (2-0) 6 OBR 30

    Tecnologia dos Produtos de Origem Animal (2-1) 7 OBR 45

    Fruticultura I (2-1) 7 OBR 45

    Plantas de Lavoura I (2-2) 7 OBR 60

    Fsica do Solo (1-2) 7 OBR 45

    Cincia das Plantas Daninhas (3-1) 7 OBR 60

    Silvicultura (2-1) 7 OBR 45

    Olericultura (2-2) 7 OBR 60

    Sistemas Agroindustriais (2-0) 7 OBR 30

    Tecnologia dos Produtos de Origem Vegetal

    (2-1) 8 OBR 45

    Fruticultura II (2-2) 8 OBR 60

    Plantas de Lavoura II (2-2) 8 OBR 60

    Manejo e Conservao do Solo e da gua (2-2) 8 OBR 60

    Produo e Tecnologia de Sementes (2-2) 8 OBR 60

    Prtica Profissional (0-2) 8 OBR 30

    Administrao e Gesto do Agronegcio (4-0) 8 OBR 60

    Defesa Fitossanitria e Receiturio Agronmico

    (2-0) 8 OBR 30

    Extenso, Sociologia e Desenvolvimento Rural

    (2-1) 9 OBR 45

    Comercializao, Mercados e Marketing (3-0) 9 OBR 45

    Legislao e Responsabilidade Profissional (2-0) 9 OBR 30

    Ps-Colheita de Produtos Hortcolas (2-0) 9 OBR 30

    Projetos, Avaliao e Percias Rurais (1-1) 9 OBR 30

    Ps-Colheita de Gros (2-0) 9 OBR 30

    Trabalho de Curso (0-2) 9 OBR 30

    Estgio Supervisionado em Agronomia (0-12) 10 OBR 180

    Atividades Complementares de Graduao OBR 120

    Carga Horria Parcial (2) 3150

    Ncleo Profissional Especfico

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    Disciplinas (T-P) Semestre Tipo Carga/horria

    Disciplinas Complementares de Graduao 150

    Carga Horria Parcial (3) 150

    Carga Horria Obrigatria Total (1+2+3) 3900

    DADOS INERENTES INTEGRALIZAO CURRICULAR:

    Carga horria a ser vencida em:

    Disciplinas Obrigatrias: 3750h

    Formao Profissional Especfica: 150h

    Carga horria total mnima a ser vencida: 3900h

    PRAZO PARA A INTEGRALIZAO CURRICULAR EM SEMESTRES:

    Recomendado: 10 semestres

    Mximo: 15 semestres

    LIMITES DE CARGA HORRIA REQUERVEL POR SEMESTRE:

    Mximo: 36 crditos

    Mnimo: oito crditos

    NMERO DE TRANCAMENTOS POSSVEIS:

    Parciais: um por disciplina, no podendo resultar em carga horria matriculada inferior carga horria mnima de oito crditos

    Totais: quatro, realizados semestralmente e permitidos no mximo dois trancamentos totais consecutivos

    NMERO DE DISCIPLINAS:

    O nmero de disciplinas ser de 74

    LEGISLAO QUE REGULA O CURSO:

    - Currculo do Curso: Parecer CNE/CES n 306/2004 de 7/10/2004 e Resoluo CNE/CES n 01/2006 de 02/02/2006. - Reconhecimento do Curso: xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx - Regulamentao da Profisso de Engenheiro Agrnomo: Lei n 5.194/66.

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    Adaptao Curricular As mudanas do antigo Curso de Agronomia para o novo, ora proposto, so

    profundas, no somente porque este representa a substituio de uma concepo de currculo por outra bastante diferenciada, como tambm porque, nos seus aspectos operacionais, o novo currculo tem caractersticas que o distinguem do modelo anterior.

    Decorre dessa mudana a necessidade de estabelecer regras bem claras e definidas de transio entre os dois modelos. As regras dessa transio so as seguintes:

    Os alunos com ingresso at 2008/1, que optarem pelo novo currculo, assinaro termo, no ato de matrcula, declarando conhecer as regras de adaptao curricular.

    Alunos que cursaram disciplinas do currculo anterior tero sua equivalncia estabelecida. As equivalncias entre disciplinas esto estabelecidas no quadro abaixo.

    O oferecimento, para os alunos em adaptao curricular, das disciplinas obrigatrias e sem equivalncia, do novo currculo, ser feito gradativamente, a partir de 2010/1.

    Todas disciplinas obrigatrias para o Curso do currculo anterior, que no tenham equivalncia no novo currculo, sero aproveitadas como Disciplinas Complementares de Graduao (DCG) e, em caso de extrapolao de carga horria para esta modalidade e por solicitao do acadmico, podero tambm ser aproveitadas como Atividades Complementares de Graduao (ACG). Todas as DCG do currculo anterior que no estejam includas no elenco de DCG do novo currculo sero aproveitadas como DCG.

    O prazo de oferecimento de disciplinas do currculo anterior ser at 2012/2. O trancamento de curso no garante ao acadmico, quando de seu retorno,

    matrcula no currculo que cursava, ficando condicionado matriz vigente, no qual buscar alternativas visando sua progresso no curso.

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    Disciplinas Equivalentes de Currculos Anteriores para fins de transio Curricular

    n codigo nome da disciplina CH n cdigo nome da disciplina CH CH

    excedente

    1 DIT2000 Gentica Agronomia 45 1

    Gentica 45 0

    2 DIT2001 Morfologia Vegetal 60 2

    Morfologia Vegetal 45 15

    3 DIT2002 Botnica Agrcola 75 3

    Botnica Sistemtica 60 15

    4 DIT2003 Fisiologia Vegetal 90 4

    Fisiologia Vegetal I 30

    5

    Fisiologia Vegetal II 60

    5 DIT2004 Metodologia Cientifica 45 6

    Metodologia Cientfica 30 15

    6 DIT2005 Fsica para as Cincias Rurais 90 7

    Fsica 60 30

    7 DIT2006 Matemtica Aplicada s Cincias Agrrias 90 8

    Matemtica 60 30

    8 DIT2007 Qumica Agronomia 90 9 Qumica 60

    Qumica Agrcola 30

    9 DIT2008 Bioqumica Agronmica 60 10

    Bioquimica 60 0

    10 DIT2009 Estatstica Agronmica 30 11

    Estatstica 45

    11 DIT2010 Relaes Humanas 30

    sem equivalncia

    12 DIT2011 Seminrios em Agronomia 45 12

    Seminrios em Agronomia 45 0

    13 DIT2012 Iniciao Agronomia 45 13

    Iniciao Agronomia e tica Profissional

    30 15

    14 DIT2013 Introduo Informtica 30 14

    Informtica 30 0

    15 DIT2014 Desenho Tcnico para a Agronomia 45 15

    Expresso Grfica 45 0

    16 DIT2015 Fundamentos da Cincia do Solo 90 16

    Fundamentos da Cincia do Solo 60

    17

    Fsica do Solo 45

    17 DIT2016 Fundamentos de Zootecnia 60 18

    Fisiologia Animal 30 30

    18 DIT2017 Agroclimatologia 60 19

    Agrometeorologia e Climatologia 60 0

    19 DIT2018 Silvicultura Geral 75 20

    Silvicultura 45 30

    20 DIT2019 Biologia e Controle de Plantas Daninhas 60 21

    Cincia das Plantas Daninhas 60 0

    21 DIT2020 Entomologia Agrcola 45 22

    Entomologia Geral 30

    23

    Entomologia Agricola 45

    22 DIT2021 Fitopatologia 75 24

    Fitopatologia I 45

    25

    Fitopatologia II 60

    23 DIT2022 Legislao Fitossanitria, Controle Integrado

    e Receiturio Agronmico 30 26

    Defesa Fitossanitria e Receiturio

    Agronmico 30 0

    (continua)

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    24 DIT2024 Economia Rural 45 27

    Economia Rural 30 15

    25 DIT2025 Administrao e Projetos Agropecurios 60 28

    Administrao e Gesto do

    Agronegcio 60 0

    29

    Projetos, Avaliaes e Percias Rurais 30

    26 DIT2026 Mercados Agropecurios 45 30

    Comercializao, Mercados e Marketing

    45 0

    27 DIT2023 Sociologia Rural A 45

    31

    Extenso, Sociologia e Desenvolvimento Rural

    45 60 28 DIT2027 Extenso e Comunicao Rural 45

    29 DIT2029 Desenvolvimento Rural 45

    30 DIT2028 Legislao Agrria e Ambiental 45 32

    Legislao e Responsabilidade Profissional

    30 15

    31 DIT2030 Topografia e Elementos de Geodsia 90 33

    Topografia 75 15

    32 DIT2031 Ajustamento de Observaes Geodsicas 45 34

    Geoprocessamento e Georeferenciamento

    60 60 33 DIT2032 Introduo Geomtica 60

    34 DIT2033 Mquinas e Implementos Agrcolas 45 35

    Mquinas Agrcolas 60 35

    35 DIT2034 Tecnologia Agrcola 60

    36 DIT2035 Construes Rurais 60 36

    Construes Rurais e Ambincia 45 15

    37 DIT2036 Hidrulica Agrcola A 45 37

    Hidrulica Agrcola 60

    38 DIT2037 Mecanizao Agrcola 45 38

    Mecanizao Agrcola 45 0

    39 DIT2038 Irrigao e Drenagem 75 39

    Irrigao e Drenagem 60 15

    40 DIT 2039 Experimentao Agrcola 60 40

    Experimentao Agrcola 60 0

    41 DIT2040 Ecologia Agrcola 60 41

    Ecologia Agrcola 60 0

    42 DIT2041 Propagao de Plantas 30 42

    Propagao de Plantas 30 0

    43 DIT2042 Fruticultura 60 43

    Fruticultura I 45

    44

    Fruticultura II 60

    44 DIT2043 Melhoramento de Plantas 60 45

    Melhoramento Vegetal 60 0

    45 DIT2044 Agricultura Especial I 75 46

    Plantas de Lavoura I 60 15

    46 DIT2045 Agricultura Especial II 75 47

    Plantas de Lavoura II 60 15

    47 DIT2046 Olericultura 60 48

    Olericultura 60 0

    48 DIT2047 Paisagismo e Floricultura 60 49

    Paisagismo e Floricultura 45 15

    49 DIT2048 Produo e Tecnologia de Sementes 60 50

    Produo e Tecnologia de Sementes 60 0

    50 DIT2049 Biologia do Solo 45

    sem equivalncia

    51 DIT2050 Classificao de Solos 45 51

    Classificao de Solos 45 0

    52 DIT2051 Fertilidade do Solo 75 52

    Nutrio de Plantas 45

    53

    Corretivos, Adubos e Adubaes 45

    53 DIT2052 Microbiologia do Solo 60 54

    Microbiologia do Solo 60 0

    (continua)

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    54 DIT2053 Uso Manejo e Conservao do Solo 60 55

    Manejo e Conservao do Solo e da gua

    60 0

    55 DIT2055 Tecnologia de Produtos de Origem Vegetal 60 56

    Tecnologia dos Produtos de Origem Vegetal

    45 15

    56 DIT2056 Tecnologia de Produtos de Origem Animal 60 57

    Tecnologia dos Produtos de Origem Animal

    45 15

    57 DIT2057 Nutrio Animal 45 58

    Bromatologia e Nutrio Animal 60 60

    58 DIT2054 Bromatologia Animal 75

    59 DIT2058 Forragicultura 45 59

    Forragicultura e Pastagens 60

    60 DIT2062 Suinocultura 45 60

    Suinocultura e Avicultura 60 30

    61 DIT2059 Avicultura 45

    62 DIT2060 Bovinocultura de Leite 45 61

    Bovinocultura de leite 45 0

    63 DIT2061 Ovinocultura 30 62

    Ovinocultura 30 0

    64 DIT2063 Bovinocultura de Corte 45 63

    Bovinocultura de Corte 60

    65 DIT2064 Estgio Supervisionado em Agronomia I 300 64

    Prtica Profissional 30

    66 DIT2065 Estgio Supervisionado em Agronomia II 30 65

    Estgio Supervisionado em Agronomia 180 150

    67 DIT2066 Trabalho de Concluso de Curso 45 66

    Trabalho de Curso 30 15

    Disciplinas complementares de graduao 390 67

    Energias em Agricultura 30

    Atividades Complementares de Graduao 120 68

    Hidrologia 30

    69

    Biotecnologia Vegetal 60

    70

    Manejo e Gesto Ambiental 30

    71

    Legislao e Responsabilidade

    Profissional 30

    72

    Sistemas Agroindustriais 30

    73

    Ps Colheita de Produtos Horticolas 30

    Atividades Complementares de

    Graduao 120

    Disciplinas complementares de

    graduao 150

    CARGA HORARIA TOTAL 4485

    CARGA HORARIA TOTAL 3900 740

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    Disciplinas Complementares de Graduao Por disciplinas complementares de graduao (DCG) entende-se o conjunto de

    disciplinas cujo objetivo contribuir para o aperfeioamento da habilitao profissional do formando. A insero no currculo permitir atender s peculiaridades locais e regionais e conferir identidade prpria ao Curso, bem como proporcionar a flexibilidade curricular e a ampliao de suas atribuies profissionais.

    Estas DCG so recomendadas a partir do terceiro semestre do curso, com exceo de Nivelamento em Cincias Exatas, que deve ser cursada no primeiro semestre. As disciplinas obrigatrias fornecero as bases iniciais para o desenvolvimento destas disciplinas. O total de DCG a serem cursadas corresponde a um mnimo de 150 horas. O acadmico, uma vez optando pela matrcula em uma DCG fica obrigado a obter a aprovao na mesma, no sendo permitida a emisso do diploma sem o cumprimento desta.

    Havendo a necessidade de oferecimento de uma nova DCG, no existente, no elenco pr-aprovado pela Comisso do Curso, procederar-se- uma anlise visando verificar sua relao com os objetivos propostos para este tipo de disciplina e em caso positivo, passar a integrar o rol regular de DCG.

    Atividades complementares Por Atividade Complementar fica entendido como uma modalidade especfica de

    atuao acadmica, onde o corpo discente da Instituio deve interagir na sua formao, atravs da sua participao em programas de ensino, pesquisa e extenso extracurriculares, atividades estas consideradas pertinentes e teis para a sua formao humana e profissional, conforme modalidades definidas em Regulamento especfico.

    As atividades complementares tm como objetivos bsicos flexibilizar o currculo pleno do Curso de Graduao em Agronomia; propiciar aos alunos a possibilidade de aprofundamento temtico e interdisciplinar, visando uma formao acadmica mais completa e fomentar a iniciao pesquisa, ensino e extenso.

    Cabe Comisso do Curso de Agronomia, aps anlise, a homologao ou indeferimento da solicitao de aproveitamento de ACG. O controle das atividades de responsabilidade da Comisso de Curso, que se reunir, no mnimo, uma vez por semestre para avaliar as solicitaes apresentadas pelo corpo discente.

    Somente sero computadas atividades realizadas a partir da data de ingresso no curso. As Atividades Complementares de Graduao no podero ser aproveitadas para concesso de dispensa de disciplinas. de responsabilidade dos acadmicos fazer, junto Secretaria Acadmica, a solicitao de atividades complementares e entrega da documentao comprobatria necessria. O integral cumprimento destas atividades indispensvel para a concluso do curso.

    So considerada modalidades de atividades complementares: apresentao de trabalhos tcnicos e/ou cientficos; atividades de pesquisa e extenso; bolsas de trabalho; cursos, inclusive lngua estrangeira; estgios no obrigatrios; eventos de carter tcnico e/ou cientfico, como ouvinte/participante; monitorias (subsidiada e no-subsidiada); organizao de eventos; rgos colegiados; palestras e seminrios proferidos; palestras, como ouvinte/participante; produo bibliogrfica; disciplinas cursadas em outras IES que no foram aproveitadas em equivalncia de disciplinas, e outras atividades a critrio da Comisso de Curso e de acordo com as normativas institucionais.

    A descrio das modalidades, os limites mximos de carga horria para cada modalidade, bem como os instrumentos para avaliao sero definidos pela Comisso de Curso, baseados em normativa institucional. Para efeitos de integralizao, o limite mximo de carga horria em atividade complementar para o Curso de Agronomia ser de 120 horas.

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    Infra-estrutura necessria

    Para atingir os objetivos propostos necessria a seguinte infra-estrutura de

    laboratrios e rea de campo: Informtica, Qumica do solo; Fertilidade Bromatologia e TPOA, Qumica e TPOV, Microbiologia, Fitopatologia, Sementes, Fsica do Solo, Hidrologia, Topografia e Geodsia, Entomologia, Ps-colheita e Plantas Daninhas, Propagao de plantas, Botnica, Fisiologia Vegetal, Mquinas, Culturas comerciais, Depsito de agrotxicos e ptio de descontaminao, Suinocultura, Avicultura e Bovinocultura, rea experimental para culturas comerciais e rea para estufas e casa de vegetao.

    Abaixo seguem maiores especificaes sobre a estrutura fsica necessria:

    Laboratrio de Botnica: para aulas prticas nas disciplinas de botnica, nas reas de sistemtica e anatomia vegetal. Esse laboratrio deve conter: bancadas, bancos, microcomputador, microscpios ticos, estereomicroscpios, estufas para secagem de plantas, balanas e geladeira. Herbrio: para guarnecimento de material botnico da regio e uso nas prticas para identificao de plantas nas disciplinas de sistemtica vegetal e plantas invasoras de culturas. Computador, bancada, armrios e freezer. Jardim botnico: para conservao e estudo de plantas nativas e exticas e medicinais. Utilizado em aulas prticas de sistemtica e morfologia vegetal. Servindo, inclusive, como matrizeiro e para estudos de fenologia vegetal, sementes e propagao de plantas. Laboratrio de Tecnologia de Sementes: para aulas prticas de anlise de sementes, trabalhos prticos e de pesquisa e rotina de laboratrio de sementes. Equipamentos necessrios: Amostrador de sementes (calador), Balana para peso hectoltrico, Balana semi-analtica, Balana de prato, Cmaras de germinao BOD, Condutivmetro digital, Dessecador, Destilador de gua, Deionizador de gua, Desumificador de ar, Determinadores de umidade (universal e digital), Diafanoscpio, Divisor de solos, Estufa de secagem e esterilizao, Geladeira, Germinadores, Lupa de Mesa, Lupas estereoscpica, Soprador de sementes. Sala para banco de germoplasma: para conservao de germoplasma que ir atender todo curso de Agronomia: material propagativo para reas como sementes, melhoramento gentico, botnica, fitopatologia, grandes culturas, plantas daninhas, fruticultura entre outras). Laboratrio de Fitopatologia: para o desenvolvimento da disciplina de Fitopatologia na parte prtica h necessidade de laboratrio contendo bancadas e os seguintes equipamentos: computador, geladeira, freeezer, estufa para esterilizao de materiais (350 oC), autoclave vertical, armrio para reagentes qumicos (drogrio), capela, cmaras incubadoras (BOD), cmaras de crescimento(Luz, temperatura e umidade), balana analtica ( 0,0001 g), Balana ( 10 g), microscpio de luz, microscpio estereoscpio, purificador de gua por osmose reversa, reservatrio para gua purificada, centrfuga de mesa (4000 RPM), centrfuga refrigerada (15000 rpm), liquidificador, homogeneizador ultraturrax, espectrofotmetro UV/VIS, leitora automtica de microplacas, incubadores (banho maria 100 oC), Incubadora agitadora com controle de temperatura, bomba de vcuo, pHmetro, condutivmetro, agitador de tubos, mesa agitadora, agitador magntico, forno de microondas, fogareiro a gs, dessecador, termociclador, cuba de eletroforese, transiluminador UV, armazenador de dados com sensor de temperatura e umidade, suporte de filtro em vidro (47mm), cmera fotogrfica digital, armrios para armazenar fitoherbrio e vidrrias, suporte

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    para secar vidrarias, sala assptica com luz UV para esterilizao do ambiente, equipada com cmara de fluxo laminar e cmara de luz ultravioleta prximo (NUV) e uma sala com estantes iluminadas para crescimento e armazenamento de colnias de microrganismos. Casa de vegetao com bancadas climatizada exclusiva. Laboratrio de Entomologia: atendimento e suporte s atividade de pesquisa ensino e extenso desenvolvidas no Campus Itaqui no que se referir ao controle de insetos-praga na agricultura, rea urbana e armazns. Equipamentos necessrios: 4 estufas tipo BOD, mesas e bancadas, armrios para estocagem de colees referncia de insetos e sala de microscopia. Laboratrio de Petrologia, mineralogia, gnese e classificao de solos: para estudo de rochas, minerais, formao e classificao de solos, que visa melhor entendimento do solo em sua condio atual, visando o uso e manejo, sua conservao, sustentabilidade da produtividade ao longo dos anos e preservao do meio ambiente. Equipamento necessrios: caixas de madeira com tampa de vidro, microscpio, lupa, rgua, martelo, enxado, trado pedolgico, entre outros. Laboratrio de fsica do solo: para o estudo das propriedades fsicas do solo visando a qualidade fsica, qumica e biolgica do solo e a sustentabilidade da produtividade dos sistemas agrosilvopastoris ao longo dos anos. Equipamentos necessrios: penetrmetro de campo e laboratrio, medidor de umidade, latas de umidade, cilindro, extrator de cilindro, cmaras de Richards com placas, mesa de tenso, extrator de proctor, estufas, balanas, provetas, pipetas, agitadores, peneiras, agitador para estabilidade de agregados e reagentes. Laboratrio de qumica e fertilidade do solo: Para o estudo das propriedades qumicas do solo, corretivos, fertilizantes e tecido vegetal com o objetivo de avaliar o estado nutricional de plantas, a qualidade de corretivos e fertilizantes e a disponibilidade de nutrientes para as plantas no solo. Equipamentos disponveis e trs necessrios: Estufa para secagem de amostras de solo e tecido vegetal, estufa para esterilizao e secagem de vidrarias, moinho de solos, mesa agitadora para homogeneizao de conjuntos de amostras de solo, bomba de vcuo, medidor de pH, fotmetro de chama, espectrofotmetro de absoro atmica, Espectrofotmetro UV/VIS, bureta digital, capela para exausto de gases, bloco digestor para 40 provas, destilador de gua, destilador de nitrognio, deionizador de gua. Laboratrio de Microbiologia: utilizado para o desenvolvimento da disciplina de microbiologia e tambm para fins de pesquisa e iniciao cientfica. Conter os seguintes equipamentos bsicos: bancadas, pias, refrigeradores, freezers, autoclave vertical, capela de fluxo laminar, estufas para incubao, balanas, microscpios pticos, microscpios estereoscpios, contadores de colnias, incubadora agitadora com controle de temperatura, pHmetro, incubadoras com agitao, agitador de tubos, agitador magntico, forno de microondas, lamparinas, bico de Bunsen, suporte para secar vidrarias e estufa de secagem. Laboratrio de Fruticultura: para desenvolver competncias e habilidades nos acadmicos de Agronomia atravs de aulas prticas de fruticultura, trabalhos prticos e de pesquisa, integrando os conhecimentos das diferentes reas de conhecimento. Equipamentos necessrios: Tesouras de poda;, Paqumetro digital 150mm resoluo 0,1mm; Penetrmetro digital p/ fruta; Balana digital porttil para at 5kg; Refratmetro leitura de 0 40 Brix; Analisador porttil de fotossntese em sistema aberto e temperatura da folha (LiCor, Li-6400 XT - Portable Photosynthesis System); Cmera de presso tipo Scholander, alimentada por N2 a uma velocidade de pressurizao de 0,2 MPa a cada 30 segundos; folharimentro; colormetro; Moures c/ 3m, em cimento; Arame n 16; Presilhas p/ fixao de ramos; mini cmara fria convencional; caixas plsticas de colheita; Fitotron - com temperatura variando de

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    -15 at 50oC. Dimenses (cm): 305 x 501 x 293 (largura x profundidade x altura) e com controle de umidade e luminosidade; liquidificador e centrfuga. Laboratrio de Bromatologia: Neste laboratrio so efetuadas anlises fsico-quimicas e determinao da composio centesimal em alimentos para formulao de rao animal. Equipamentos: Destilador Kjeldhal para protenas; Bloco Digestor Kjeldhal 8 provas; Bateria de Sebelin mod. Q-308; Destilador de fibras; bancadas com pia e sistema de gs, luz, gua e esgoto; capelas de exausto com pontos de eletricidade, de gua (com sada) e de gs com registros prprios e iluminao; estufa com controle de temperatura atravs de termostato at 300C; mufla at 1200C no mnimo; Aquecedores tipo mantas; Aquecedores tipo placas; banho-maria equipados com termostato; dessecadores com tampa esmerilhada grandes (dimetro interno 200 ou 250 mm) com as placas de porcelanas; Destilador de gua; Deionizador de gua; Medidores de pH; Condutvimetro; Bomba de vcuo; balana analtica de preciso de 0,001 mg; balana analtica de preciso de 0,1 mg; 1 espectrofotmetro; argolas para funil analtico; bicos de Bunsen; esptulas (tipo colher); estantes metlicas para tubos de ensaio; garras para bureta; Conjuntos de extratores Soxhlet; Disco de Ackermann; Centrfuga de Gerber; Refratmetro. Laboratrio de Forragicultura: tem como objetivo principal dar suporte logstico e operacional para estudos tericos e prticos envolvendo caracterizao agronmica de pastagens e plantas forrageiras. A infra-estrutura disponvel inclui uma rea experimental apta a conduo de estudos em parcelas, com a finalidade de gerao de dados de pesquisa e utilizao para aulas prticas. necessrio uma sala de processamento, secagem, separao botnica e armazenamento (seco ou congelado) de amostras de forragem. Para estudos envolvendo pastagens e forragicultura necessita de equipamento para medies a campo, como tesouras de corte de forragem, disco medidor de quantidade de forragem, quadros para corte de forragem, gaiolas para excluso de pastejo, caixas trmicas para armazenamento e refrigerao e moto segadeira para corte de forragem, alm de equipamentos portteis para avaliaes de animais como coleiras registradoras de ritmo de atividades de animais em pastejo e balana digital para pesagem de animais. Ainda so necessriosm freezer, mesa de separao botnica, balanas de preciso, estantes, estufa com circulao forada de ar e outros materiais que do apoio ao ensino e a pesquisa de docentes e alunos do curso de Agronomia. Laboratrio de Mquinas e Mecanizao Agrcola: o laboratrio tem como objetivo desenvolver competncias e habilidades dos discentes na rea de Mquinas e Mecanizao Agrcola atravs de aulas prticas. Alm disso, o laboratrio atua tambm como oficina para servios, reparos e manuteno leves, dando suporte utilizao das mquinas e implementos agrcolas do campus. O mesmo deve ser composto por: Trator com potencia mnima de 75 CV 4x2 TDA,e equipamentos compatveis com a potncia do trator, sendo estes, um arado, grade pesada, grade leve, roadeira, rolo-faca, pulverizador, semeadora de fluxo contnuo, semeadora de preciso, carreta tanque para transporte de gua, com bomba hidrulica de acionamento pelo trator, debulhador de cereais, carreta agrcola, caamba para engate no sistema de 3 pontos, envaletadeira e plaina. Ferramentas de uso geral, como chave combinada, chaves Philips e de fenda, jogo de soquetes, morsa, macaco hidrulico, aparelho de solda, engraxadeira, compressor, moto-esmeril,motossera, furadeira, poli-corte, pulverizador costal, bancadas, balana, pia para lavagem de peas e equipamentos. Mesa para teste de pontas de pulverizao, computador, equipamento para leitura de rea foliar, impressora e scanner. Laboratrio de Irrigao, Hidrulica e Hidrologia: para as atividades de ensino, pesquisa e extenso proporcionando aos alunos, atravs de aulas prticas, o conhecimento necessrio para a execuo de projetos de irrigao e atividades relacionadas obteno, uso de dados e tcnicas hidrolgicas objetivando o dimensionamento e operao de obras hidrulicas.

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    Equipamentos necessrios: computador, impressora laser, alicate ampermetro, manmetro digital porttil, tacmetro tico com mira a laser, paqumetro digital, medidor de vazo para lquidos Calha Parshall 9 e 12, hidrmetro, medidor eletrnico de vazo ultrassnico, sensores de umidade, balanas, estufas extratores de umidade, sensores de estresse hdrico na planta. Laboratrio de Topografia, Geodsia e Fsica: para capacitar os discentes na realizao de projetos e levantamentos topogrficos e geodsicos atravs de aulas prticas. Equipamentos necessrios: estao total, GPS topogrfico L1, GPS topogrfico L1/L2, aparelho de nvel, computador, scanner, impressora plotter, impressora laser, curvmetro, clinmetro, bssola, estereoscpio, planmetro e trenas. Laboratrio de Ps-Colheita: o laboratrio tem como objetivo desenvolver competncias e habilidades nos acadmicos de Agronomia atravs de aulas prticas de ps-colheita, trabalhos prticos e de pesquisa, integrando os conhecimentos das diferentes reas de conhecimento. Equipamentos necessrios: conjunto de frios unificado, cmaras de resfriamento e aquecimento, paqumetro digital, penetrmetro digital p/ fruta, balana digital porttil para at 5kg, refratmetro leitura de 0 40 Brix, caixas plsticas de colheita; Vis-NIR, Da-meter; sensor de fluorescncia Multiplex. Laboratrio de propagao de plantas: o laboratrio visar desenvolver competncias e habilidades nos acadmicos de Agronomia atravs de aulas prticas de propagao de plantas, trabalhos prticos e de pesquisa e rotina de produo de mudas, integrando os conhecimentos das diferentes reas de conhecimento. Para o bom desenvolvimento da disciplina de Propagao de Plantas na parte prtica h necessidade de formar porta-enxertos, plantas e conservao de germoplasma que ir atender todo curso de agronomia: material propagativo para reas como fruticultura, olericultura, melhoramento gentico, botnica, floricultura e ornamentais, fisiologia entre outras. Estrutura necessria: Propagao IN VITRO (Laboratrio de cultura de tecidos): Dever apresentar uma sala de limpeza - (local destinado ao descarte de meios de cultura utilizados e outros resduos, lavagem de vidraria, autoclavagem de gua, de meios de cultura e de utenslios diversos), Sala de preparo - (local destinado ao preparo de meios de cultura e de solues diversas, bem como de material vegetal destinado introduo in vitro), Sala de transferncia - (local destinado a manipulao assptica do material vegetal e as estantes para estocagem temporria dos meios de cultura j autoclavados, alm de outros materiais esterilizados destinados ao uso imediato) e Sala de cultura - ( a rea onde as culturas sero mantidas at o momento de serem retiradas dos frascos. Deve ser dotada de estantes iluminadas, com prateleiras. A temperatura desta sala deve ser mantida em torno de 27 C, mediante o emprego de aparelhos de ar condicionado. O fotoperodo mantido, normalmente, em 16h e a intensidade luminosa variando de 50-60mmol m-2. s-1). Equipamentos do laboratrio: Autoclave, Destilador e Deionizador, Aparelho de banho-maria, Aquecedor de gua, Lavador de pipetas, Refrigerador (geladeira), Freezer, Balanas, Balana de preciso ou analtica, Ar condicionado, Medidor de pH, Agitador magntico, Dessecador, Capelas de fluxo laminar, Microscpio estereoscpico, bancada dentre outros. Propagao EX VITRO (Estrutura de campo): Estufas Agrcola plstica 8 x 24 x 4 (192m2) climatizada, c/ irrigao por microasperso, estrutura em ao galvanizado com mesas Metlicas e com bancada para suporte de bandejas e tubetes; viveiros agrcolas em 45 (casa-de-vegetao) (8 x 24 x 4 = 192m2) c/ irrigao por microasperso, estrura em ao galvanizado com mesas metlicas, com tela de sombreamento de 50% e bancada para suporte de bandejas e tubetes; Canteiros elevados (2 x 25m); Bandejas de poliestireno expandido com 72 clulas de 50g de capacidade; Bandejas de poliestireno expandido com 128 clulas de 50g de capacidade; Tubetes cnico plsticos para propagao de plantas, caixas plsticas, tipo caixa de colheita de frutas; Fitotron - com temperatura variando de -15 at 50oC. Dimenses (cm): 305 x 501 x 293 (largura x profundidade x altura) e com controle de umidade e luminosidade; cmera de presso tipo

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    Scholander, alimentada por N2 a uma velocidade de pressurizao de 0,2 MPa a cada 30 segundos, Canivetes de enxertia e tesouras de poda. Laboratrio de Gentica Molecular: O Laboratrio de Gentica Molecular atender tanto o ensino quanto a pesquisa. No ensino, o laboratrio ser utilizado em aulas prticas das disciplinas de Gentica, Melhoramento Vegetal e Biotecnologia. Na pesquisa, o laboratrio ser de carter multiusurio, atendendo as demandas das pesquisas realizadas no Campus de Itaqui, e tambm utilizado em parcerias com outros Campi da Unipampa, alm de outras instituies pblicas e/ou privadas. Marcadores moleculares sero empregados na caracterizao de germoplasma, em estudos de seleo assistida no melhoramento vegetal, estudos genticos, tais como localizao de genes de resistncia, caracterizao molecular de fitopatgenos, deteco de vrus em plantas, entre outros. Complementarmente, estudos de expresso gnica sero realizados. Equipamentos: Capela de exausto, banho-maria, balanas analtica e de preciso, pHmetro, estufa para secagem de materias, transluminador e sistema de foto-documentao, termobloco, conjuntos de micropipetas, cubas verticais e horizontais de eletroforese, fontes para eletroforese, termocicladores, sistema de PCR em tempo real, freezer, ultrafreezer (-80o), geladeiras, agitador de tubos rotativo, vrtex, minicentrifuga, centrfugas refrigerada e no refrigerada, leitora de microplacas, lavadora de microplacas, concentrador rotativo de amostras, liofilizador, ultrapurificador de gua, destilador, mquina de gelo em escamas, sequenciador de placas, extrator de DNA, espectrofotmetro, cmara fria, computadores e nobreak. Depsito para agrotxicos: tem como objetivo o armazenamento de agrotxicos que sero utilizados em aulas prticas, experimentos e/ou para manejo de pragas no mbito do campus. A construo deve seguir os critrios definidos pela ABNT/NBR 9843/2004 e as instrues da FEPAM/RS e da NR 31/MTE aprovada pela portaria n 86 de 03/03/2005. Biblioteca: necessrio que o curso tenha uma biblioteca constituda por um ambiente climatizado e amplo, com acervo completo e atualizado dentro das reas bsicas e profissionalizantes do curso, com acesso a base de dados mundial. Laboratrio de Informtica: o laboratrio de informtica dever constituir um ambiente climatizado e amplo, estar equipado com computadores de mesa com atualizao regular, nos quais esteja disponibilizado o acesso internet, programas de edio de texto e demais softwares utilizados na rea agronmica.

    Estgio Curricular

    1) Obrigatrio

    O Estgio Curricular Supervisionado Obrigatrio o estgio definido como pr-requisito para aprovao e obteno do diploma, assim definido na Lei n 11.788 de 25 de setembro de 2008. Os estgios supervisionados visam a assegurar o contato do formando com situaes, contextos e instituies, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em aes profissionais e seguir as disposies da referida Lei, bem como as normativas institucionais.

    O estgio no Curso de Agronomia tem carter curricular obrigatrio e ser realizado aps o acadmico ter cursado todas as disciplinas profissionalizantes essenciais, envolvendo o estgio propriamente dito e a defesa do relatrio de estgio. A carga horria de 180 h, onde dever haver o planejamento e o estgio efetivo no campo de atuao profissional,

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    compartilhamento de suas experincias com professores e colegas, elaborar o relatrio de estgio e defend-lo. Neste sentido, o carter do estgio formativo, ou seja, o aluno ter ainda no decorrer do curso a oportunidade de discutir e avaliar com colegas e professores as situaes de aprendizagem e dvidas que vivenciou durante sua atuao como estagirio. Pretende-se, assim, uma incorporao no processo de aprendizagem/formao da vivncia e experincia de situaes-problema dos estagirios para a colaborao na melhor formao dos demais alunos, visando assim um processo amplo de melhor preparao de todos os egressos para atuar no campo profissional.

    O Estgio encarado como uma experincia pr-profissional no Curso de Agronomia, pretendendo-se que proporcione uma efetiva vivncia junto s condies de trabalho, condies estas que constituem os futuros campos profissionais como cooperativas de produo, rgos de ensino, pesquisa e extenso, propriedades rurais, laboratrios e empresas pblicas e privadas.

    Alm da experincia, ele permite um fluxo maior de informaes entre a Universidade e a comunidade, nos dois sentidos. De uma parte a comunidade poder beneficiar-se com a introduo e/ou divulgao de novas tecnologias e com a possibilidade do estagirio tornar-se conhecido pelas empresas empregadoras, futuros mercados de trabalho para os agrnomos. Por outro lado, o estgio fora da Universidade, pode constituir-se num excelente instrumento de retroalimentao do ensino, fornecendo subsdios para que os professores reajustem seus programas de ensino realidade dos diversos sistemas produtivos do pas.

    Deste modo, o estgio no Curso de Agronomia da UNIPAMPA tem por objetivos: a) Proporcionar ao estagirio a vivncia de situaes pr-profissionais nas diferentes

    reas de atuao do agrnomo; b) Preparar o estagirio para o pleno exerccio profissional atravs do

    desenvolvimento de atividades agronmicas referentes rea de opo do estgio; c) Proporcionar uma oportunidade de retroalimentao aos docentes e incorporao

    de situaes-problemas e experincias profissionais dos alunos no processo de ensino-aprendizagem, visando a permanente atualizao da formao proporcionada pelo curso.

    Os campos de estgio previstos so empresas pblicas, privadas, autarquias, estatais, paraestatais e de economia mista que desenvolvem atividades agronmicas e de tcnico de nvel superior na rea objeto de estgio.

    O Estgio Supervisionado em Agronomia ser coordenado pelo Coordenador de Estgio e por uma comisso de estgio nomeada pela Comisso de Curso. Os orientadores sero professores lotados no(s) Curso(s), contando com a participao de tcnicos de nvel superior que sero os supervisores nas empresas que se constiturem campos de atuao para os estagirios.

    O planejamento das atividades de estgio ser efetuado em conjunto pelo estagirio, supervisor e orientador do estgio. Estas atividades compem-se de orientao, sob a forma de reunies e da elaborao do plano de estgio, objetivando:

    a) orientar a consulta do estagirio durante o perodo de realizao do estgio; b) orientar o estagirio para o aproveitamento mximo de todas as oportunidades de

    treinamento que o campo lhe oferece; c) orientar o estagirio sobre a seleo e anotao de dados essenciais que devem

    constar no relatrio ou que auxiliaro no momento de apresentao (defesa) do mesmo; d) orientar o estagirio sobre a forma de elaborao e apresentao do plano e do

    relatrio do estgio. A execuo das atividades do estgio propriamente ditas referentes ao exerccio

    profissional sero atividades de pesquisa, extenso ou produo inerentes experincia pr-profissional, de acordo com o plano de estgio proposto e aprovado pela Coordenao do Estgio.

    A elaborao do relatrio ser realizada pelo aluno sob a orientao do Professor Orientador na Disciplina Estgio Supervisionado e se constituir na descrio de todas as atividades do estgio propriamente ditas.

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    A freqncia mnima a ser exigida para a aprovao no Estgio ser de 75%, devendo, no entanto, o estagirio submeter-se, ainda, no que diz respeito assiduidade, s exigncias das empresas que se constiturem campos de estgio.

    O estagirio dever apresentar Coordenao do Estgio, o relatrio digitado, em 3 vias, no prazo mnimo de 10 dias teis antes da data da defesa.

    A avaliao do estgio se dar mediante a apresentao do relatrio do estgio perante uma banca de 3 (trs) professores, presidida pelo Orientador do Estgio, na qual o estagirio dever fazer uma exposio oral de 20 minutos sobre as atividades desenvolvidas, sendo, aps, questionado sobre o contedo e os aspectos tcnicos do relatrio, objetivando:

    - verificar o desempenho do estagirio; - realimentar o currculo do curso; - detectar problema inerente ao estgio; - detectar problemas inerentes ao campo de estgio. Aps a apresentao e/ou argio, a banca examinadora, sem a presena do

    estagirio, dever reunir-se para atribuir os graus obtidos. A mdia final corresponder mdia aritmtica ponderada, levando-se em

    considerao os seguintes pesos: a) 5,0 (seis), para a defesa do estgio (verificao de conhecimentos pertinentes s

    atividades desenvolvidas); b) 2,0 (dois), para a apresentao grfica do relatrio; c) 3,0 (trs), para a avaliao prtica (feita pelo orientador). O estagirio estar aprovado se tiver alcanado mdia final igual ou superior a 6,0

    (seis). No haver realizao de exames de recuperao para os alunos que no lograrem aprovao nos moldes acima descritos, devendo os mesmos, em tais circunstncias, cursarem novamente a disciplina de Estgio Supervisionado em Agronomia.

    O presidente da banca examinadora solicitar ao estagirio, no caso de aprovado, que o mesmo entregue na coordenao de estgio, 1 (uma) cpia corrigida do relatrio do estgio at o penltimo dia destinado s avaliaes finais conforme o calendrio escolar. Em caso de o estagirio no entregar a cpia corrigida nos prazos especficos ficar na situao incompleto. Esta situao somente ser alterada mediante a entrega da referida cpia, que servir de subsdio para a coordenao de estgio e para os professores responsveis pelas disciplinas relacionadas com a opo do estgio, objetivando a retroalimentao dos contedos programticos.

    Ser elaborada, segundo formulrio prprio, uma Ata da Avaliao que ser assinada pelos membros da banca examinadora e pelo estagirio. O presidente dos trabalhos encaminhar a ata ao Coordenador de Estgio que providenciar o envio dos resultados da avaliao para os devidos fins, 10 (dez) dias teis aps a realizao da avaliao final.

    A coordenao de estgio ser realizada pelo Coordenador de Estgio, que aps ter tomado conhecimento da opo feita pelo estagirio, solicitar ao Coordenador Acadmico que o mesmo designe o professor que supervisionar s atividades de estgio. Caber, tambm, ao Coordenador Acadmico a designao de um ou outro Orientador Substituto no impedimento do Orientador Titular. Os critrios norteadores para a constituio da equipe responsvel pela superviso e orientao dos estagirios, a cada semestre, sero decorrentes da natureza das atividades curriculares e dos campos de estgio selecionados.

    O orientador e os supervisores do Estgio, no que disser respeito ao desenvolvimento das atividades de estgio, ficaro subordinados ao Coordenador de Estgios.

    So atribuies do Coordenador de Estgio: a) Coordenar todas as atividades inerentes ao desenvolvimento do estgio

    supervisionado; b) providenciar no cadastramento dos campos de estgio, mantendo contato com os

    mesmos; c) manter contato com os Supervisores e Orientadores, procurando dinamizar o

    funcionamento do estgio;

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    d) manter contato com os estagirios e orientar suas atividades conforme as normas de estgio vigentes;

    e) enviar ao Supervisor o plano do estgio para que o programa de atividades seja elaborado;

    f) solicitar aos Coordenadores Acadmicos a designao dos Professores Orientadores de Estgio;

    g) marcar as datas das avaliaes; h) avaliar as condies de exeqibilidade do estgio, bem como as atividades

    desenvolvidas com a participao dos Supervisores, Orientadores e/ou estagirio; i) encaminhar os resultados das avaliaes, para os devidos fins; j) organizar, na Coordenao do Estgio, um banco de relatrios devidamente

    corrigidos. So atribuies do Orientador do Estgio: a) orientar o estagirio na elaborao do plano de atividades a ser desenvolvido; b) submeter o plano do estgio ao Coordenador do Estgio para aprovao; c) supervisionar e avaliar o desempenho do estagirio de acordo com o programa a

    ser desenvolvido nos campos de estgio; d) avaliar as condies de realizao do estgio; e) assessorar o estagirio na elaborao do relatrio do estgio; f) manter a Coordenao de Estgio informada sobre o desenvolvimento das

    atividades do Estgio; g) presidir a banca examinadora por ocasio da avaliao; h) designar os componentes da Banca Examinadora destinada s avaliaes; i) encaminhar ao Coordenador do Estgio uma cpia corrigida do relatrio do estgio; j) utilizar, se for o caso, os relatrios corrigidos como subsdios para o aprimoramento

    do estgio; k) auxiliar o Coordenador do Estgio mediante solicitao do mesmo. So atribuies do Supervisor do Estgio: a) Participar da elaborao do programa de estgio; b) orientar o estagirio no desenvolvimento das atividades prticas de acordo com o

    plano pr-estabelecido, necessidades e infra-estrutura de cada campo de estgio; c) enviar, por escrito, o resultado da avaliao das atividades desenvolvidas pelo

    estagirio, sempre que solicitado pelo Orientador do mesmo; d) respeitar a hierarquia funcional das empresas que se constituem campos de

    estgio. Ao Coordenador do estgio ser consignada uma carga horria semanal de 20

    (vinte) horas, destinadas ao exerccio de suas atribuies. A superviso das atividades do estgio ser realizada em nvel individual.

    Poder corresponder a cada professor supervisor um mximo de 4 (quatro) estagirios em situao regular de matrcula, atribuindo-lhe encargos didticos equivalentes a 2 (duas) horas-aula semanais, por estagirio, para que o mesmo possa realizar o planejamento, a superviso e a avaliao de todas as atividades de estgio.

    O corpo discente ser constitudo pelos alunos que tenham integralizado as disciplinas do ciclo bsico e profissionalizante e, portanto, com acesso disciplina Estgio Supervisionado e tiverem autorizao da Coordenao do Estgio para a realizao do mesmo.

    Os princpios ticos profissionais, que regero a conduta dos estagirios, sero aqueles constantes das resolues CREA. Os estagirios, alm de estarem sujeitos ao regime disciplinar e de possurem os direitos e deveres estabelecidos no Regimento Geral da Universidade, devero, tambm, estar sujeitos s normas que regem as empresas que se constiturem em campos de estgio.

    So Direitos do estagirio: a) Receber a orientao necessria para realizar as atividades de estgio dentro da

    opo escolhida;

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    b) apresentar qualquer proposta ou sugesto que possa contribuir para o aprimoramento das atividades de estgio;

    c) estar segurado contra acidentes pessoais que possam ocorrer durante o cumprimento das atividades da disciplina Estgio Supervisionado.

    So Deveres do estagirio: a) demonstrar interesse e boa vontade para cumprir o estgio em uma das suas

    opes, com responsabilidade e trabalho; b) zelar e ser responsvel pela manuteno das instalaes e equipamentos

    utilizados durante o desenvolvimento do estgio; c) tomar conhecimento e cumprir as presentes normas; d) respeitar a hierarquia funcional da Universidade e a dos demais campos de

    estgio, obedecendo ordens de servios e exigncias do local de atuao; e) manter elevado padro de comportamento e de relaes humanas, condizentes

    com as atividades a serem desenvolvidas; f) participar de outras atividades correlatas que venham a enriquecer o estgio,

    quando solicitado pelo supervisor; g) comunicar e justificar, com a possvel antecedncia, ao supervisor do estgio sua

    ausncia nas atividades da disciplina; h) usar vocabulrio tcnico e manter postura profissional.

    2) No-Obrigatrio O estgio no obrigatrio uma atividade opcional, acrescida carga horria regular

    e obrigatria e regido pela Lei n 11.788 de 25 de setembro de 2008. exemplo do estgio-obrigatrio, os orientadores sero professores lotados no(s)

    Curso(s), contando com a participao de tcnicos de nvel superior que sero os supervisores nas empresas que se constiturem campos de atuao para os estagirios.

    A carga horria do estgio no-obrigatrio ser computada como atividades complementares de graduao, sendo sua proporo em horas definida pela Comisso de Curso, assim que as normativas gerais para os estgios e para as atividades complementares esteja definida pela Instituio.

    Trabalho de Curso No incio do penltimo semestre do Curso, o aluno, dever apresentar na forma

    escrita e impressa, um trabalho de curso perante uma Comisso de Avaliao indicada pela Comisso de Curso.

    Este trabalho ser em rea especfica de interesse do aluno, podendo versar sobre as atividades desenvolvidas na disciplina de Prtica Profissional.

    O aluno dever apresentar a proposta deste trabalho Comisso de Curso no perodo de renovao da matrcula, computando uma carga horria de 30 horas.

    As normas gerais para o Trabalho de Curso esto sendo definidas pela Instituio.

    Sistema de avaliao do processo de ensino e aprendizagem

    O Sistema de avaliao ter por base a Instruo Normativa n. 02/2009, que estabelece as Normas Bsicas da Graduao da Unipampa, bem como trata do controle e do registro de suas atividades acadmicas.

    A aprovao nas atividades de ensino depender do resultado das avaliaes efetuadas ao longo de seu perodo de realizao, na forma prevista no plano de ensino,

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    sendo o resultado global expresso em nota, conforme estabelecido pelo Regimento Geral da Universidade.

    O discente que alcanar a nota final mnima de 6 (seis) nas atividades de ensino, includas as atividades de recuperao de ensino, alm de freqncia mnima de 75 % da carga horria da disciplina, ser considerado aprovado.

    A todo discente assegurada a realizao de atividades de recuperao de ensino, em uma perspectiva de avaliao contnua e diagnstica. Essas atividades de recuperao sero oferecidas ao longo do semestre, conforme o respectivo plano de ensino, entregue aos acadmicos no incio do semestre letivo. Sero consideradas atividades de recuperao de ensino listas de exerccios, estudos de caso, grupos de estudos, seminrios, atendimento individualizado, oficinas de aprendizagem, atividades de monitorias e provas.

    O discente poder, atravs de requerimento fundamentado e dirigido Coordenao do Curso, tendo solicitar vistas avaliao e requerer reviso da nota parcial ou da nota final que lhe for atribuda, at 5 (cinco) dias teis, aps a publicao feita pelo docente da disciplina. Poder ainda solicitar o aproveitamento de disciplinas realizadas em outra IES onde obteve aprovao, em nvel de graduao quando as mesmas guardarem equivalncia com as atividades curriculares do Curso de Agronomia da Unipampa.

    Ser facultado o afastamento para cursar atividades de ensino em diferentes campi ou instituies de ensino superior, no Brasil ou no Exterior, com possibilidade de aproveitamento de estudos.

    Em condies excepcionais, o discente poder requerer a abreviao da durao do Curso, cabendo a Comisso de Curso sua anlise.

    Sistema de avaliao do projeto do curso

    O Projeto Pedaggico do Curso no tem seu valor condicionado idia de que possa ser encarado como verdade irrefutvel ou imutvel. Seu valor depende da capacidade de dar conta da realidade em sua constante transformao e por isso deve ser passvel de modificaes, superando limitaes e incorporando novas perspectivas configuradas pelo processo de mudana da realidade. A avaliao do Projeto Pedaggico deve ser considerada como ferramenta construtiva que contribui para melhorias e inovaes e que permite identificar possibilidades, orientar, justificar, escolher e tomar decises no mbito da vida acadmica de alunos, professores e funcionrios.

    As questes administrativas sero orientadas para que o aspecto acadmico seja sempre o elemento norteador do ensino, da pesquisa e da extenso. Assim, a gesto ser participativa, ressaltando-se o papel do Colegiado do Curso de Agronomia na definio de polticas, diretrizes e aes, bem como da avaliao, entendida esta como um processo contnuo que garante a articulao entre os contedos e as prticas pedaggicas.

    Em termos operacionais, o processo de avaliao do Curso de Agronomia dever ser realizado atravs de trs dimenses:

    a) avaliao interna: realizada atravs de Seminrios de Avaliao anuais, com a

    participao de docentes, discentes e funcionrios, discutindo se os objetivos propostos no PPC do Curso de Agronomia foram alcanados e quais as medidas adequadas a serem propostas Comisso de Curso para se adequar e atingir os objetivos do curso.

    b) avaliao institucional: baseada no levantamento de uma gama de indicadores de

    desempenho da instituio, cujos resultados podem subsidiar o dimensionamento do nvel de satisfao dos docentes, discentes e funcionrios com o trabalho e envolvimento no mbito do curso de Agronomia.

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    c) avaliao externa: esta ser composta pelos mecanismos de avaliao do MEC e da sociedade civil, dos quais so exemplos o Exame Nacional de Desempenho Acadmico, previsto pelo Sistema Nacional de Avaliao do Ensino Superior (SINAES) e a avaliao efetuada pelos especialistas do INEP (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), os quais serviro para aferio da consonncia dos objetivos e perfil dos egressos do curso para com os anseios da sociedade.

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    Diretrizes Curriculares Abaixo segue a Legislao a respeito dos Cursos de Agronomia no Brasil:

    MINISTRIO DA EDUCAO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAO

    INTERESSADO: Conselho Nacional de Educao/Cmara de Educao Superior UF: DF ASSUNTO: Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de graduao em Engenharia Agronmica ou Agronomia RELATOR: Roberto Cludio Frota Bezerra PROCESSO N : 23001.000191/2004-37 PARECER CNE/CES N: 306/2004 CNE/CES APROVADO EM: 7/10/2004