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PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL Faculdade Ibmec Faculdade Ibmec Faculdade Ibmec Faculdade Ibmec-BH BH BH BH Mantenedor: Mantenedor: Mantenedor: Mantenedor: Grupo Ibmec Educacional S/A Grupo Ibmec Educacional S/A Grupo Ibmec Educacional S/A Grupo Ibmec Educacional S/A Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG)

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM … · 6.2.2 Regime de Trabalho ... partir da reflexão crítica sobre a formação dos futuros Engenheiros no contexto político, econômico

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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL Faculdade IbmecFaculdade IbmecFaculdade IbmecFaculdade Ibmec----BHBHBHBH

Mantenedor:Mantenedor:Mantenedor:Mantenedor:

Grupo Ibmec Educacional S/AGrupo Ibmec Educacional S/AGrupo Ibmec Educacional S/AGrupo Ibmec Educacional S/A

Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG) Belo Horizonte (MG)

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

Diretoria / Coordenação de cursos

Vice Presidente de Planejamento e Ensino

Maurício Garcia

Diretor Executivo

Camila Ribeiro Romeiro

Coordenador Geral da Graduação

Reginaldo Pinto Nogueira Júnior

Coordenador Geral da Pós-graduação Cleberson Luiz Santos de Paula

Coordenador da Graduação em Administração

Eduardo Senra Coutinho

Coordenadora da Graduação em Ciências Contábeis

Alexandre Queiroz de Oliveira

Coordenador da Graduação em Ciências Econômicas

Márcio Antonio Salvato

Coordenador da Graduação em Direito

Dorival Guimarães Pereira Júnior

Coordenador Graduação em Engenharia de Produção

Renato Soares de Aguilar

Coordenador da Graduação em Engenharia Civil

Renato Soares de Aguilar

Coordenador da Graduação em Engenharia Mecânica

Renato Soares de Aguilar

Coordenador Adjunto da Graduação em Engenharia Civil

Wilson Reis Junior

Coordenador Adjunto da Graduação em Engenharia de Produção

Wilson Reis Junior

Coordenador Adjunto da Graduação em Engenharia Mecânica

Wilson Reis Junior

Coordenador da Graduação em Relações Internacionais

Reginaldo Pinto Nogueira Júnior

Coordenador da Pós-graduação MBA Eduardo Augusto Andrade

Coordenador da Pós-graduação Cursos Global Frank Magalhães Pinho

Coordenador da Pós-graduação em Direito Henrique Cunha Barbosa

Secretária Geral

Valéria Soares de Oliveira

Analista Acadêmico

Emília Rodrigues Alcântara

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Comissão Própria de Avaliação (CPA)

Representante docente (Presidente)

Fernando Tavares Pires

Representante docente

Ari Francisco de Araújo

Júnior

Representante discente

Marina Oliveira Netto Crego

Representante discente

Matheus Prado de Paula

Representante do corpo técnico-administrativo Marcelo de Souza Pereira

Representante do corpo técnico-administrativo Graziela Panza Silva Soares

Representante da Sociedade Civil

Luciana Barbosa de

Andrade e Silva

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Comissão responsável pela elaboração do PPC Renato Soares de Aguilar (coordenador) Alfredo Dias D’Almeida Carlos Alberto Silva de Miranda Cleberson Luís Santos de Paula Fernando Tavares Pires Jonathan de Souza Matias Renata Lucia Sena Bianchi Wilson Reis Júnior

Colaboradores Ana Paula Veloso Daniella Sironi Eduardo Guerra Murad Ferreira Emília Rodrigues Alcântara Fernanda Schroder Gonçalves Marcelo de Souza Pereira Márcio Gonçalves (revisor) Valéria Soares de Oliveira

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Sumário

APRESENTAÇÃO ....................................................................................................... 8

1ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL .............................................................................. 9

1.1 Mantenedor ............................................................................................................ 9

1.1.1 Histórico ........................................................................................................... 9

1.2.1 Pilares do Grupo ............................................................................................ 12

1.2 Mantida................................................................................................................. 13

1.2.1 Histórico ......................................................................................................... 13

1.2.2 Missão ............................................................................................................ 15

1.2.3 Visão .............................................................................................................. 15

1.2.4 Valores ........................................................................................................... 15

1.2.5 Pilares Acadêmicos ........................................................................................ 16

1.2.6 Características socioeconômicas e socioambientais da região ..................... 20

1.2.7 Inserção regional ........................................................................................... 27

1.2.8 Responsabilidade social e ambiental ............................................................ 30

1.2.9 Internacionalização ....................................................................................... 30

2. CONCEPÇÃO DO CURSO ...................................................................................... 32

2.1 Contexto educacional ........................................................................................... 32

2.1.1 Justificativa para a implementação do curso ................................................ 32

2.1.2 Mercado de trabalho e inserção regional ..................................................... 37

2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso .......................................................... 38

2.3 Objetivos do Curso ............................................................................................... 40

2.3.1 Objetivos gerais dos Cursos de Graduação da IES: ....................................... 40

2.3.2 Objetivo Geral do Curso ................................................................................ 41

2.3.3 Objetivos Específicos do Curso ...................................................................... 41

2.4 Perfil do Egresso ................................................................................................... 42

2.4.1 Competências e Habilidades ......................................................................... 43

2.5 Formas de acesso ao curso ................................................................................... 47

2.5.1 Processo seletivo ........................................................................................... 47

2.5.2 Transferência ou nova Graduação ................................................................ 48

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................................. 49

3.1 Princípios da organização curricular e da prática pedagógica ............................. 49

3.1.1 Princípios Epistemológicos ............................................................................ 51

3.1.2 Princípios Metodológicos .............................................................................. 52

3.1.3 Princípios Formativos .................................................................................... 53

3.2 Estrutura curricular ............................................................................................... 55

3.2.1 Conteúdos curriculares .................................................................................. 55

3.2.2 Conteúdo vs perfil do egresso ....................................................................... 58

3.2.3 Conteúdos curriculares transversais ............................................................. 59

3.2.4 Matriz curricular ............................................................................................ 60

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3.2.5 Disciplinas eletivas ......................................................................................... 63

3.2.6 Estágios e práticas profissionais .................................................................... 64

3.2.7 Atividades complementares .......................................................................... 65

3.2.8 Trabalho de Conclusão de Curso ................................................................... 66

3.3 Ementário ............................................................................................................. 67

4 METODOLOGIA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS ................................ 111

4.1 Metodologia ....................................................................................................... 111

4.2 Estratégias e práticas pedagógicas ..................................................................... 112

4.3 Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) nos processos de ensino-aprendizagem ........................................................................................................... 113

4.4 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem ............................................... 114

5. ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS ............................................. 118

5.1. Atividades Acadêmicas Articuladas às Políticas Institucionais .......................... 118

5.1.1 Atividades de Extensão ................................................................................ 118

5.1.2 Atividades de Pesquisa ................................................................................ 119

5.1.3 Orientação e Apoio Educacional ao Discente.............................................. 120

5.1.4 Apoio Institucional ....................................................................................... 121

5.1.5 Organização Estudantil ................................................................................ 123

5.2 Política de Educação Inclusiva ............................................................................ 124

5.2.1 Núcleo de Acessibilidade ............................................................................. 124

5.2.2 Programa de Nivelamento .......................................................................... 126

5.2.3 Programas de Bolsas.................................................................................... 126

6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO ................................................. 128

6.1 Estruturação do Corpo Docente do Curso – titulação e regime de trabalho ..... 128

6.1.1 Política de Qualificação Docente ................................................................. 128

6.1.2 Plano de Carreira Docente .......................................................................... 129

6.1.3 Colegiado de Curso ...................................................................................... 130

6.1.4 Núcleo Docente Estruturante ...................................................................... 131

6.2 Corpo Técnico Administrativo ............................................................................ 132

6.2.1 Estruturação ................................................................................................ 132

6.2.2 Regime de Trabalho ..................................................................................... 133

6.2.3 Organização Administrativa do Curso ......................................................... 133

6.2.4 Organograma ............................................................................................... 134

6.3 Administração do Curso ..................................................................................... 134

7 INSTALAÇÕES .................................................................................................... 136

7.1 Infraestrutura de apoio direto ............................................................................ 136

7.1.1 Gabinetes de trabalho para Tempo Integral ............................................... 136

7.1.2 Gabinetes de trabalho do coordenador ...................................................... 136

7.1.3 Sala de professores e sala de reuniões ....................................................... 137

7.1.4 Salas de aula ................................................................................................ 137

7.1.5 Laboratórios de Informática ........................................................................ 139

7.1.6 Acesso para portadores de necessidades especiais .................................... 139

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7.2 Laboratórios específicos para o curso ................................................................ 139

7.2.1 Equipamentos e espaços físicos .................................................................. 140

7.2.2 Adequação ao currículo e política de atualização ....................................... 141

7.2.3 Serviços oferecidos ...................................................................................... 142

7.3 Biblioteca ............................................................................................................ 142

7.3.1 Estrutura e acervo atual .............................................................................. 142

7.3.2 Sistema informatizado de gerenciamento de serviços de biblioteca ......... 145

7.3.3 Espaços para estudo .................................................................................... 146

7.3.4 Política de atualização do acervo ................................................................ 146

8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................................................... 147

9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................... 151

10APÊNDICE ......................................................................................................... 152

10.1 Quadro docente do Curso de Engenharia Civil em 2016-1 .............................. 152

10.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE) ................................................................ 153

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APRESENTAÇÃO

Um Projeto Pedagógico de Curso nunca está pronto ou acabado, mas em constante

verificação para que se alcancem os objetivos em nome de uma qualidade de ensino

comprometida com a inserção social e a cidadania plena.

Este projeto é fruto de um estudo que vem se desenvolvendo com a soma de

experiências acadêmicas, administrativa e pedagógica, e contou com a participação dos

docentes que atuam no Curso de Engenharia Civil e que trouxeram contribuições, a

partir da reflexão crítica sobre a formação dos futuros Engenheiros no contexto político,

econômico e social da Região Metropolitana de Belo Horizonte e da população de jovens

e adultos que representam a demanda pelo Ensino Superior na área. É resultado,

também de reformulações que se mostraram necessárias, discutidas e aprovadas em

reuniões com a Direção da Faculdade IBMEC, a Coordenação, o Colegiado e o Núcleo

Docente Estruturante do Curso de Bacharelado em Engenharia Civil.

Coordenação do Curso de Engenharia Civil

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1ORGANIZAÇÃO INSTITUCIONAL

1.1 Mantenedor

Grupo Ibmec Educacional S/A

CNPJ 04.298.309/0001-60.

Alameda Santos, 2.326 – Cerqueira César

01418-200 – São Paulo – SP

1.1.1 Histórico

A Faculdade Ibmec, código MEC 1484, CI 5 (2015), IGC 4 (2013) e IGC contínuo 3,73, é

mantida pelo Grupo Ibmec Educacional S.A. (código MEC 1.233), uma pessoa jurídica de

direito privado com fins lucrativos e constituída sob a forma de sociedade por ações em

2009. Com sede à Alameda Santos, 2.326, Cerqueira César, São Paulo (SP), CEP 01418-

200, o Grupo está registrado na Junta Comercial de São Paulo (JUCESP) sob o NIRE

35300184149 e inscrito no CNPJ sob o número 04.298.309/0001-60.

O mantenedor foi fundado em 1999, como Ibmec Educacional S.A. Sua origem remonta

à criação do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) pela antiga Bolsa de

Valores do Rio de Janeiro, em 1970. Desde então, a trajetória da instituição tem sido

pontuada por atitudes pioneiras, como a oferta do primeiro MBA em Finanças do País

em 1985, em uma sala do Museu de Arte Moderna (MAM).

Pouco tempo depois, em 1987, o Instituto amplia suas operações para São Paulo e, em

1991, para Belo Horizonte, sempre oferecendo cursos de MBA, programas in company

e cursos de extensão.

Em meados da década de 1990, o sucesso dos cursos de pós leva a instituição a criar a

sua primeira faculdade. Em 1995, a Faculdade de Economia e Finanças passa a oferecer

o curso de graduação em Ciências Econômicas e, logo a seguir, em Administração. Em

1998, é criada a Faculdade de Economia e Administração do Ibmec, em São Paulo, que,

logo em seguida, passa a ofertar também o curso Ciências Econômicas. Como prova

inequívoca de excelência, os dois cursos sempre obtiveram conceito “A” na avaliação do

MEC.

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Em 1999, o Ibmec Educacional S.A. surge como uma empresa independente para se

dedicar exclusivamente ao segmento de educação do Instituto Brasileiro de Mercado de

Capitais. A sigla torna-se, então, marca registrada. Um ano depois, no Rio de Janeiro, é

lançado o curso de Pós-graduação stricto sensu (mestrado profissionalizante) em

Administração. Em Belo Horizonte, ainda sob a mantença da filial mineira do Instituto

Brasileiro de Mercado de Capitais, a Faculdade Ibmec é criada, oferecendo o curso de

graduação em Administração e, um ano depois, o de graduação em Ciências

Econômicas.

Em 2001, o Ibmec Educacional S.A. assume as faculdades de São Paulo, do Rio e de Belo

Horizonte e lança o mestrado profissional em Economia e o curso de pós-graduação lato

sensu em Direito Empresarial da instituição. Nesse mesmo ano, o Ibmec cria em São

Paulo o Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada (IBTA), com o objetivo de manter

cursos de graduação tecnológica de curta duração, por meio do Centro de Educação

Tecnológica IBTA, na capital paulista, em São José dos Campos e em Campinas.

Em 2004, há uma diversificação do portfólio de cursos do Ibmec, com o lançamento dos

CBAs (Certificate in Business Administration), voltados para profissionais em início de

carreira, nas áreas de Gestão de Negócios, Marketing e Finanças. Em abril, a filial de São

Paulo é doada ao o Instituto Veris, um instituto sem fins lucrativos, e, em 2009, deixa de

usar a marca Ibmec.

Em agosto de 2005, o Ibmec adquire a Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas, mantida

pelo Instituto de Ensino Superior do Rio de Janeiro, também conhecida como Faculdade

de Direito Evandro Lins e Silva.

O ano de 2006 marca o início de nova fase de expansão, seja com unidades próprias,

seja com parcerias, o que também refletiu no portfólio de cursos. Uma conquista

importante foi a inauguração da nova sede das unidades Ibmec do Rio de Janeiro,

localizada no Edifício Standard, um dos mais importantes exemplares do estilo artdéco

do centro do Rio de Janeiro. O novo edifício, com seus 10 mil m² e salas de aula

equipadas com tecnologia de última geração, foi tombado pelo Instituto Estadual do

Patrimônio Cultural (Inepac).

A Faculdade de Economia e Finanças Ibmec do Rio e as Faculdades Ibmec de Minas e de

São Paulo, mantidas pelo Ibmec Educacional, e as faculdades IBTA, mantidas pelo

Instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada, são incorporadas sob uma nova

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

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denominação social: Veris Educacional S.A. O curso de Direito passa a fazer parte do

portfólio do Ibmec. O nome da mantida, por sua vez, é alterado para Faculdade de

Ciências Sociais Aplicadas Ibmec.

A Faculdade de Economia e Finanças é autorizada a oferecer o curso pós-graduação lato

sensu a distância MBA Executivo em Gestão Bancária. Surge o Ibmec Online, para atuar

na área de educação executiva, com programas de Executive MBA (EMBA), Cursos de

Curta Duração e Soluções Corporativas. A Veris amplia a oferta de graduação, com as

aquisições da Faculdade Inea (Escola Superior de Administração de Empresas), em São

José dos Campos e da Faculdade Uirapuru, com sede em Sorocaba.

Em 2008, o Ibmec chega ao Distrito Federal. Mais um MBA da marca é lançado, na área

de Gestão de Projetos. A Veris adquire a Faculdade Integrada Metropolitana de

Campinas (Metrocamp), de Campinas, e o Instituto Manchester Paulista de Ensino

Superior (Imapes), de Sorocaba. Em 2008, o Ibmec obteve autorização para o

oferecimento do Curso de Graduação em Ciências Contábeis. O curso iniciou suas

atividades acadêmicas no primeiro semestre de 2009, apresentando uma proposta

inovadora de ensino. Os novos profissionais formados pelo curso terão um perfil

diferenciado, pois além de conhecimento avançado em Contabilidade, deterão

habilidades gerenciais nas áreas de Sistema de Informações, Planejamento Tributário,

Finanças Corporativas e Gestão de Negócios.

O ano de 2009 é um marco histórico, com a criação do Grupo Ibmec Educacional S.A.,

nova denominação social da Veris Educacional, reunindo a Faculdade de Economia e

Finanças Ibmec e a Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas Ibmec, do Rio de Janeiro, a

Faculdade Ibmec, de Minas Gerais, e a Veris Faculdades, uma unificação das marcas

IBTA, Metrocamp, Inea, Uirapuru e Imapes, localizadas em diferentes cidades do estado

de São Paulo.

Além disso, em 2009, os cursos do programa lato sensu – MBA Finanças, MBA Gestão

de Negócios e MBA Executivo em Gestão de Projetos – recebem a certificação da

Association of MBAs (AMBA). A organização internacional, com sede em Londres,

certifica programas de MBA em todo o mundo desde 1980. No Rio de Janeiro, o Ibmec

é a única instituição a receber essa distinção, passando a integrar um seleto grupo

composto de 161 escolas de negócios de 72 países.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

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Esta certificação confirma o grau de excelência dos programas lato sensu oferecidos pelo

Ibmec, que instituiu o primeiro MBA Finanças do país em 1985. Para obter o selo AMBA,

a instituição passou por processo de avaliação internacional, que inclui tanto a

comprovação do alto padrão do ensino oferecido, bem como a excelência de seu corpo

docente, além da qualidade da infraestrutura – bibliotecas, por exemplo - e acesso aos

mais conceituados bancos de dados de negócios, entre outros indicadores de avaliação.

A certificação confere ao Ibmec do Rio de Janeiro e a seus cursos do programa lato sensu

(MBA) credibilidade e reconhecimento internacional, equiparando-o às melhores

escolas de negócios de mundo.

Em 2011, o Grupo Ibmec vende sua participação na faculdade Uirapuru e, no ano

seguinte, no Imapes, nas faculdades IBTA de São Paulo e São Jose dos Campos e na

Faculdade Inea, para priorizar o crescimento das marcas Ibmec e Metrocamp, com a

ampliação do portfólio de cursos. A marca Veris Faculdades deixa de existir e, das

faculdades IBTA, somente a unidade de Campinas, em São Paulo, permanece sob a

direção do Grupo.

Atualmente, as IES mantidas pelo Grupo primam pela busca da excelência em educação,

com a oferta de cursos de graduação e de pós-graduação com qualidade reconhecida

pelo MEC e pelo mercado.

1.2.1 Pilares do Grupo

Crença na educação – O Ibmec investe em educação porque acredita que o

conhecimento tem um enorme poder de transformar as pessoas e desenvolver o País.

Como um grupo de instituições de ensino, atua como facilitador nesse processo.

Qualidade na gestão – Os resultados vêm da gestão profissional, do planejamento, da

seriedade na condução de processos e decisões e do comprometimento com a

excelência, que refletem no prestígio conquistado no segmento educacional brasileiro.

Força do conjunto – Como um grupo, o Ibmec tem entusiasmo para enfrentar desafios

e mudanças e, sem perder a identidade, faz da diversidade uma vantagem competitiva.

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Dinamismo e flexibilidade – O Grupo Ibmec aprende com a experiência e a atualização

constante de procedimentos e estratégias, o que permite dar respostas rápidas às

demandas do mercado. O Ibmec atua em rede e, em virtude de sua visão

empreendedora, está estruturado para aprimorar continuamente a qualidade dos

serviços que oferece.

1.2 Mantida

Nome: FACULDADE IBMEC

Código: 1484

Endereço da sede: Rua Rio Grande do Norte, 300, Santa Efigênia, Belo Horizonte – MG

CI 5 (2015), IGC 4 (2013) e IGC contínuo 3,73.

Ato de Credenciamento: Portaria MEC nº 374, publicada no DOU de 24/03/2000

1.2.1 Histórico

A Faculdade Ibmec, credenciada pela Portaria MEC nº 374, publicada no DOU de

24/03/2000, sob a mantença do então Ibmec Educacional S.A., iniciou suas atividades

no segundo semestre daquele ano, ainda na Rua Paraíba, 330, no bairro de Santa

Efigênia, em Belo Horizonte (MG), com a oferta dos cursos de Administração, autorizado

pela mesma portaria, e Ciências Econômicas, autorizado pela Portaria 434 de

30/03/2000, publicada no DOU de 31/03/2000. Os dois cursos foram reconhecidos pelo

MEC em 2005 com Conceito Muito Bom (CMB).

A IES aderiu ao Programa Nacional Universidade para Todos (PROUNI), em 2005, tão

logo de seu lançamento pelo Ministério da Educação, objetivando a concessão de bolsas

de estudo integrais como facilitador de acesso aos alunos menos favorecidos

ingressarem no ensino superior.

Nesse mesmo ano, em paralelo à oferta de cursos de pós-graduação lato sensu MBA,

passou a oferecer cursos do programa Certificate in Business Administration (CBA). Esse

programa, baseado nos tradicionais e reconhecidos MBAs das IES mantidas pelo Grupo

Ibmec Educacional (denominação adotada pelo mantenedor a partir de 2009; antes, em

2006, havia mudado a razão social de Ibmec Educacional S.A para Veris Educacional

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S.A.), prepara jovens profissionais, empreendedores e recém-formados para atuar em

ambiente global complexo e dinâmico, aplicando os mais modernos conceitos de gestão

de negócios. Visa, primordialmente, a formação de profissionais qualificados e futuros

líderes empresariais.

Em 2007, a Faculdade Ibmec obteve autorização para o oferecimento do curso de

graduação em Relações Internacionais. O curso iniciou suas atividades acadêmicas no

primeiro semestre de 2008, apresentando uma proposta inovadora de ensino. Quando

de seu reconhecimento, em 2011, o curso foi avaliado com nota máxima (5). A IES

pretende formar um profissional com larga base cultural, visão das tendências sociais e

do mercado, facilidade de expressão, espírito empreendedor, exercendo um papel de

liderança e ética em todas as suas atividades profissionais.

No segundo semestre de 2010, a Faculdade ganhou uma nova e moderna sede,

localizada à Rua Rio Grande do Norte, 300, no bairro Funcionários, o que permitiu a

oferta novos cursos, como o de Direito e Engenharia de Produção, em 2012, e os de

Engenharia Civil e Engenharia Mecânica, em 2015. Todos com o mesmo nível de

excelência acadêmica, atestada também nas avaliações realizadas pelo MEC.

Os alunos de Administração e Ciências Econômicas receberam conceito 5 no Exame

Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) de 2012, enquanto os do curso de

Relações Internacionais foram avaliados com conceito 4. Em 2015, o curso de Ciências

Contábeis foi reconhecido com conceito máximo (5) e a IES foi recredenciada, mediante

visita in loco, também com conceito máximo. Recentemente, em fevereiro de 2016, o

curso de Direito também foi reconhecido com conceito máximo (5).

Desde o início de suas atividades, a escola sempre esteve alinhada com as tendências

internacionais em educação continuada, por integrar o aprendizado dos importantes

temas da gestão com as mais modernas práticas gerenciais. O corpo docente é formado

por professores pesquisadores e por profissionais que atuam no mercado, como

engenheiros, executivos e consultores de grandes empresas, que possuem formação

acadêmica de primeira linha em instituições nacionais e internacionais.

Atualmente, com quase 1.700 alunos matriculados, a Faculdade Ibmec oferece oito

cursos de graduação: Administração, Ciências Contábeis Ciências Econômicas, Direito,

Engenharias de Produção, Civil e Mecânica e Relações Internacionais. Além de cursos de

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

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extensão, de curta duração e customizados para empresas, também oferece 12 cursos

de pós-graduação lato sensu, com cerca de 600 alunos.

1.2.2 Missão

A IES tem por missão “desenvolver pessoas e organizações para que sejam bem-

sucedidas e façam a diferença no mundo”.

Cumprir tal missão implica trabalhar continuamente para ser um centro de excelência

de formação em nível superior no âmbito dos cursos que oferece, visando formar

cidadãos e profissionais que atendam às demandas requeridas pelo país, gerando valor

e contribuindo para o crescimento pessoal e profissional dos discentes e da educação

brasileira em geral.

Em outros termos, a IES entende que há uma função social a ser cumprida, qual seja,

oferecer ensino de qualidade para a formação integral e continuada de profissionais

inovadores, competentes e com capacidade empreendedora para atuarem eticamente

como agentes transformadores da realidade empresarial, organizacional e social

brasileira.

1.2.3 Visão

Crescer de forma sustentável, ampliando e inovando em seu portfólio de serviços,

buscando ser a Empresa de educação líder no Brasil, com os melhores índices

reconhecidos de qualidade acadêmica, competitividade profissional e geração de

resultados para acionistas, colaboradores, alunos, clientes e sociedade.

1.2.4 Valores

Ética – As IESs mantidas pelo Grupo lbmec não abrem mão de relações pautadas por

princípios moralmente corretos.

Foco em resultados – Focam no planejamento e na entrega das metas estabelecidas,

sendo assertivas na ação, mantendo a atenção concentrada na execução.

Meritocracia – Acreditam que as regras valem para todos e que a dedicação de cada um

gera resultados efetivos para o Grupo. Valorizam recompensas por resultados.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

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Obsessão por servir – Trabalham proativamente para atingir os mais elevados níveis de

qualidade nos seus serviços, a fim de superar as expectativas dos alunos.

Gestão sustentável – Valorizam e se empenham para maximizar todas as formas de

capital: humano, natural e financeiro. Tomam decisões com visão de longo prazo,

considerando a perenidade da Organização e o impacto que exercem sobre a sociedade.

Transparência – Geram informação e se comunicam de forma clara e personalizada,

buscando o entendimento comum. Agem com responsabilidade, conscientes de que as

ações comunicam mais que palavras.

1.2.5 Pilares Acadêmicos

As atividades acadêmicas de Ensino, Pesquisa e Extensão preveem a participação efetiva

dos corpos docente e discente, tendo como referência a missão, os objetivos e as metas,

definidas no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), as Diretrizes Curriculares

Nacionais (DCNs) e o perfil do egresso desejado, em conjunto com os pilares acadêmicos

institucionais: inovação, excelência profissional e sustentabilidade.

1.2.5.1 Inovação

Para a Organização para Cooperação Econômica e Desenvolvimento (OCDE), a inovação

é a implementação de um produto (bem ou serviço) novo ou significativamente

melhorado, ou um processo, ou um novo método de marketing ou um novo método

organizacional nas práticas de negócios, na organização do local de trabalho ou nas

relações externas (OCDE, 2004, p. 55).

Ainda de acordo com a OCDE, para serem considerados como inovação, os novos

produtos ou processos devem ter como base atividades científicas, tecnológicas,

organizacionais, financeiras e comerciais. Tidd, Bessant e Pavitt (2008) complementam

a definição elencando quatro categorias dentro da inovação:

• Inovação de Produto: Mudanças nos produtos e serviços que uma empresa

oferece;

• Inovação de Processo: Mudanças nas formas em que os produtos e serviços

são criados e entregues;

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

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• Inovação de Posição: Mudanças no contexto em que produtos e serviços são

introduzidos;

• Inovação de Paradigma: Mudanças nos modelos mentais subjacentes que

orientam o que a empresa faz.

Em relação à forma como a inovação acontece e o que deve ser feito para que ela se

desenvolva com fluidez, é preciso ressalvar que, de uma perspectiva gerencial, o

processo de inovação consiste em motivar e coordenar as pessoas para que estas

desenvolvam e implementem novas ideias por meio do relacionamento interpessoal,

fazendo as adaptações necessárias para atingir os resultados desejados no contexto de

mudanças institucionais, organizacionais e sociais (VAN DE VEN; ANGLE; POOLE, 2000).

Isto significa que a inovação não deve ser vista como um acontecimento isolado, e, sim,

como um processo orientado à concatenação, de forma articulada, de diversas

atividades e entes envolvidos nesse desafio (NAGANO; STEFANOVITZ; VICK, 2014). A

ideia é centrar a cultura da inovação acadêmica na instituição através de políticas

voltadas para inovação, estimulando alunos, docentes e colaboradores a desenvolverem

iniciativas disruptivas e empreendedoras dentro e fora do ambiente universitário.

Sendo assim, a inovação é mais do que um conceito, é uma filosofia estrutural da

organização, aplicada à prática diária, às lógicas de tomada de decisão em seus

patamares estratégicos, táticos e operacionais. Pressupõe revisitar metodologias,

ferramentas, processos e produtos, mesmo que tenham reconhecido desempenho

superior. Exige mudar a perspectiva com a qual observamos o fazer do Ibmec e a atuação

de sua comunidade acadêmica. É uma força motriz que nos impulsiona à excelência

integral.

1.2.5.2 Excelência Profissional

O Ibmec tem o compromisso de transformar jovens em profissionais preparados para

assumir desafios, inovar e mudar o mercado. Para atingir esse objetivo, a nossa escola

trabalha dia a dia para proporcionar uma experiência de ensino de excelência global.

Acreditamos que não basta ter conhecimentos atuais, amplos e densos. É indispensável

a atitude, o comportamento, um pensar e agir integral direcionado para o alto

desempenho, ético, sustentável, inovador e sistêmico. Para tanto, traçamos estratégias

de ensino-aprendizagem que, atualmente, englobam aulas dinâmicas, workshops com

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

18

líderes do mercado, espaço para inovação, jornadas internacionais, orientação de

carreira, tecnologias educacionais de ponta, vivências mercadológicas e acadêmicas

aprofundadas.

Mais do que acreditar na educação, investimos na consistência do nosso ensino. A

resposta a esse trabalho não poderia ser outra: os cursos do Ibmec estão entre os

melhores do país, segundo o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) e

o Guia do Estudante (Editora Abril).

Em toda sua história, a escola sempre esteve alinhada com as tendências internacionais

em educação, em suas diversas áreas de atuação, buscando integrar os conhecimentos

em suas dimensões teóricas e mercadológicas. O corpo docente é formado por

profissionais que atuam no mercado, como executivos e consultores de grandes

organizações, nacionais e internacionais, advogados, engenheiros e servidores públicos,

que possuem formação acadêmica de primeira linha em instituições de relevo no Brasil

e no exterior, bem como produção acadêmica destacada e consistente. Os alunos, por

consequência, são estimulados, por exemplo e por metodologia de ensino, a buscarem

o seu potencial máximo, tendo por eixo transversal um pensamento sustentável.

1.2.5.3 Sustentabilidade

Os atores sociais estratégicos – Estado, iniciativa privada e sociedade civil organizada –

ao buscarem soluções mais eficientes e duradouras para as demandas das comunidades

e do capital, estão quebrando paradigmas. Parte-se do pressuposto de que os interesses

do mercado e os da sociedade podem ser convergentes e complementares, agregando

competitividade e sustentabilidade aos territórios, então produtivos e harmônicos. Para

isso, trabalha-se em rede, empodera-se o cidadão comum; valoriza-se a cultura local

acrescentando cores globais. Capacita-se a coletividade a atuar em uma dimensão mais

cognitiva/simbólica e a empresa a agir a partir de princípios de ação mais sustentáveis.

As demandas sociais e ambientais entram na lista de prioridades da organização na

medida em que haja um conjunto de interesses em cena a serem negociados com os

agentes locais, para que a empresa possa operar. Quanto mais denso o capital social do

território, maior será a necessidade de articular diferentes interesses para que os

resultados para a empresa e para o território sejam produzidos. Logo, as questões

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

19

políticas, sociais e econômicas tendem a caminhar simultaneamente nas discussões e

interações entre os atores sociais de uma região.

Portanto, a Sustentabilidade, para o Ibmec, é parte integrante de uma linha de

pensamento oriunda dos grupos de trabalho interdisciplinares promovidos pela ONU

para designar o que é desenvolvimento sustentável: “Desenvolvimento sustentável é

aquele que atende às necessidades do presente sem comprometer a possibilidade de

gerações futuras atenderem suas próprias necessidades (Comissão de Brundtland

,1987)”. Tal proposta exige destacar as noções de tempo e corresponsabilidade sobre os

impactos (positivos e negativos) causados (intencionalmente ou não), pela organização

em seu fazer produtivo, sobre todos os agentes sociais de seu território de atuação.

Sendo assim as organizações são estimuladas a redesenhar processos, práticas, discurso

e valores para que sejam sustentáveis. Exige um pensamento sistêmico, com base no

Triple Bottom Line (ambiental, social e econômica) de toda a sua cadeia de valor. Implica

ter:

• Posicionamento socioambiental;

• Fornecedores e insumos sustentáveis;

• Infraestrutura e práticas sustentáveis: consumo de papel, energia,

arquitetura, etc.;

• Redução do consumo de insumos e consequente redução de custos.

Entendendo o seu papel dentro da sociedade, o Ibmec é uma instituição atenta à

sustentabilidade econômico-financeira e socioambiental. Como desdobramento de sua

missão, no âmbito dos cursos, diversas ações educativas são voltadas para priorizar o

desenvolvimento econômico e social, a preocupação com o meio ambiente e a

preservação da memória e do patrimônio artístico-cultural local e regional.

A integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade é promovida por meio de

atividades de extensão institucionais ou frutos de convênios e parcerias com instituições

públicas e privadas e entidades do terceiro setor.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

20

1.2.6 Características socioeconômicas e socioambientais da região

A Faculdade Ibmec está situada em Belo Horizonte à Rua Rio Grande do Norte 300, local

onde são oferecidos os cursos de graduação em Administração, Ciências Contábeis,

Direito, Economia, Engenharias Civil, Mecânica e de Produção e Relações Internacionais.

A cidade de Belo Horizonte possui uma população residente que, de acordo com o IBGE

(Censo 2010), disponível em http://cod.ibge.gov.br/6RQ, conta com 2.375.151

habitantes, distribuídos por uma área territorial de 331 km². Com uma Renda Per Capita

de R$ 21.748,00 (IBGE Censo 2010), a cidade tem como principais atividades econômicas

o processamento de minérios, indústria, agricultura, serviços, informática e

biotecnologia, além de medicina, somando um Produto Interno Bruto de R$ 51,6 bilhões

(IBGE Censo 2010).

Ao longo do tempo, os limites geográficos da cidade perderam-se em virtude do

seu crescimento horizontal em direção aos entornos, ocasionando uma intensa

conurbação com as municipalidades vizinhas. Atualmente, Belo Horizonte integra a

Região Metropolitana de Belo Horizonte - RMBH (destacada na figura a seguir), sendo a

mais importante cidade dessa aglomeração. Outras informações serão expostas no item

Inserção regional.

A RMBH foi oficialmente criada em 1973 pela Lei Complementar Federal n.º

14/73, e, atualmente, é regulamentada por leis complementares do Estado de Minas

Gerais (LEC n.º88/2006 e LEC n.º 89/2006). A legislação da Região Metropolitana de Belo

Horizonte foi reformada em 2004 pelo Estado, por meio de uma Emenda à Constituição

Estadual. Foi criada em janeiro de 2009 a Agência de Desenvolvimento da Região

Metropolitana de Belo Horizonte, a "Agência RMBH", entidade encarregada de

promover a gestão compartilhada de funções públicas de interesse comum às cidades

da Grande Belo Horizonte. O novo órgão tem estatuto de autarquia territorial do Estado

de Minas Gerais, e executa as determinações do Conselho Deliberativo Metropolitano.

A RMBH, por sua vez, é a terceira em importância econômica e demográfica do

Brasil, possuindo 5.413.627 habitantes (IBGE, Censo 2010) e contemplando, além de

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

21

Contagem, cidades como Betim, Ribeirão das Neves, Santa Luzia, Sabará, Vespasiano,

Nova Lima, Ibirité, Esmeraldas, Brumadinho e outras1.

É neste cenário que se insere a Faculdade Ibmec-MG, procurando contribuir para o

desenvolvimento do município e do estado, já que o foco de seus cursos é na

qualificação da mão-de-obra, resultando na excelência do desempenho empresarial.

Sua sede conta com instalações modernas e amplas, e está situado em local privilegiado,

estrategicamente posicionada no Centro Sul da cidade.

1 A RMBH tem 34 municípios: Baldim, Belo Horizonte, Betim, Brumadinho, Caeté, Capim Branco,

Confins, Contagem, Esmeraldas, Florestal, Ibirité, Igarapé, Itaguara, Itatiaiuçu, Jaboticatubas, Juatuba,

Lagoa Santa, Mário Campos, Mateus Leme, Matozinhos, Nova Lima, Nova União, Pedro Leopoldo,

Raposos, Ribeirão das Neves, Rio Acima, Rio Manso, Sabará, Santa Luzia, São Joaquim de Bicas, São José

da Lapa, Sarzedo, Taquaraçu de Minas e Vespasiano. Desses, 24 são da Microrregião Belo Horizonte; 2

são da Microrregião de Itabira; 3 são da Microrregião Itaguara; 1 da Microrregião de Pará de Minas e 4 da

Microrregião de Sete Lagoas. O Colar Metropolitano tem 14 municípios, que por não se encontram

conurbados, oficialmente, não integram a região metropolitana: Barão de Cocais, Belo Vale, Bonfim,

Fortuna de Minas, Funilândia, Inhaúma, Itabirito, Itaúna, Moeda, Pará de Minas, Prudente de Morais, Santa

Bárbara, São José da Varginha e Sete Lagoas. Desses, 5 são da Microrregião de Sete Lagoas; 2 são da

Microrregião de Itabira; 3 são da Microrregião de Itaguara; 2 são da Microrregião de Pará de Minas; 1 é da

Microrregião de Ouro Preto; e 1 da Microrregião de Divinópolis (Itaúna). A Microrregião de Divinópolis

pertence à Mesorregião Oeste de Minas. Todos os demais 47 municípios pertencem a microrregiões da

Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte. As microrregiões Conceição do Mato Dentro e Conselheiro

Lafaiete, pertencentes à Mesorregião Metropolitana de Belo Horizonte, não possuem nenhum município

metropolitano, seja na periferia seja no colar.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

22

Em face dessa realidade, o Ibmec receberá, potencialmente, alunos oriundos das mais

diversas regiões do Estado de Minas Gerais conforme mostra o mapa na figura a seguir,

ao destacar as vias de acesso rodoviário a Belo Horizonte.

Figura: Rotas viárias já existentes e propostas de acesso a RMBH

Fonte: http://www.metropolitana.mg.gov.br/eixos-tematicos-integrados/proposta-de-reestruturacao-territorial-metropolitana

Segundo o IBGE/PNAD 2008 a população da RMBH está composta por pessoas que se

auto-denominam como: brancos (41,6%), pardos (46,5%), negros (11,5%), indígenas

(0,2%) e amarelos (0,2%). Isso faz da região um aglomerado multirracial, fruto de intensa

migração. Embora a força atrativa exercida pela RMBH tenha arrefecido em relação ao

período que vai de 1950 a 1980, quando recebeu mais de um milhão de imigrantes de

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

23

outras regiões do Estado e do País – particularmente do Nordeste – ainda assim ela

continua expressiva. Assim, na década de 1990 a RMBH recebeu quase 336 mil

imigrantes, estimando-se que tenha recebido mais 124 mil no período 2000-2003. Isso

explica as elevadas taxas de crescimento da população residente na Região, que se

mantém próxima a 2,1% ao ano, depois de ter atingido o máximo da década de 1960 –

mais de 5,6% ao ano.

Além de alunos residentes na Capital Mineira, o Ibmec atrai alunos de várias cidades do

interior de Minas Gerais. Atualmente, aproximadamente 28% dos alunos do Ibmec são

oriundos das cidades do interior mineiro, tornando ainda mais importante uma análise

de todo o estado.

Na raiz da atração exercida pela RMBH sobre os fluxos populacionais está a sua

participação na renda estadual, de aproximadamente 34,1%, resultado da concentração

das atividades produtivas – particularmente na área de serviços – no seu território.

Considerando-se apenas o município de Belo Horizonte, o IBGE (Censo Municipal 2012)

indicou que a produção representa 14,5% do PIB estadual e 1,3% do nacional.

O mercado de trabalho formal mineiro, com 4,646 milhões de trabalhadores

corresponde a 10,5% do total brasileiro (IBGE Censo 2010). Desta forma, Minas Gerais

se posiciona em 2º lugar no Brasil em quantidade de empregos formais com mais de 417

mil empresas. Por sua vez a RMBH registrou (IBGE Censo 2010) quadro de 1,907 milhões

de trabalhadores, correspondendo a 4,3% do total brasileiro.

Entretanto, quando analisada a distribuição dos empregos formais segundo a

escolaridade, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego em relatório

compilado pelo DIEESE, a média nacional confere 16,5% dos empregos àqueles com

curso superior completo e 4,1% para aqueles com curso superior incompleto, mas, em

Minas Gerais essa média é inferior, sendo de 14,9% para os com curso superior completo

e 3,1 para aqueles com curso superior incompleto. Esse cenário mostra boa margem de

incremento regional, em especial se considerada a região sudeste tem como média

17,1% dos empregos para graduados e 4,2% para os com formação superior incompleta.

O crescimento do número de trabalhadores com ensino superior (completo ou não) é

de 19,75% no estado e 15,35% no Brasil. A importância dada pelos trabalhadores

mineiros à educação superior é crescente, visto que a Região Sudeste, com 15,45% do

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

24

total de trabalhadores com ensino superior, também é inferior a Minas Gerais nesta

análise, conforme tabela abaixo.

Todavia, ainda percebe-se uma grande quantidade de trabalhadores entre 17 e 39 anos

apenas com Ensino Médio completo. Desta forma, torna-se essencial a atenção a este

público, ratificando um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior

preocupada com a formação de profissionais qualificados para atender às demandas das

organizações empresariais da região.

CAGR 2003/2008 - Formação Educacional Trabalhadores Formais

Regiões do Brasil

Médio

Completo Superior Completo ou Incompleto

Região Norte 12,30% 23,12%

Região Sudeste 11,74% 15,45%

Região Centro-Oeste 12,33% 15,25%

Região Nordeste 10,59% 14,65%

Região Sul 11,27% 14,24%

Total 11,81% 15,35%

Minas Gerais 11,52% 19,75%

Minas Gerais apresenta o segundo melhor indicador de taxa de alfabetização e

escolaridade, Na tabela a seguir observa-se a composição do nível de escolaridade no

estado.

Escolaridade em Minas Gerais (2013)

Escolaridade Número de Alunos

Ensino Fundamental 3.120.335

Ensino Médio 1.036.886

Ensino Superior – Graduação 624.707

Mestrado ou Doutorado 25.610

Fonte: INEP - Dados de Graduação e MEC/CAPES - Dados de Pós-Graduação

No gráfico a seguir está representada a evolução dos alunos de Ensino Médio de 2005 a

2009. Na população estudada houve um crescimento de 12% no número de egressos,

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

25

apesar da redução de 14% no número de ingressantes. Este cenário mostra a diminuição

das taxas de evasão, o que é positivo para o mercado mineiro.

No que diz respeito ao Ensino Superior, ocorreu nos últimos anos grande

crescimento no número de matrículas, o que pode ser potencializado, como

apresentado anteriormente, considerando o número de trabalhadores apenas com

Ensino Médio completo.

Segundo dados do IPEA percebe-se que ainda existe grande margem para crescimento

do ensino superior. No período compreendido entre 2006 e 2013, houve um aumento

da escolaridade dos jovens, com elevação na quantidade de anos de estudos adquiridos

para todas as faixas etárias. Entretanto, apesar de positiva, esta mudança esteve aquém

da que seria necessária para que os jovens tivessem uma escolaridade adequada para a

sua idade. Em 2013, verifica-se que os jovens entre 15 e 17 anos possuem cerca de 7,73

anos de estudo. Todavia, estes jovens deveriam frequentar o ensino médio, o que

implicaria ter entre 8 e 11 anos de estudos. Também aqueles com idade correspondente

à faixa etária entre 18 e 24 já deveriam ter completado o ensino médio e possuir 11 ou

mais anos de estudo, porém possuem apenas 9,83. Igualmente, os jovens entre 25 e 29

anos de idade possuem, em média, 10 anos de estudos, o que significa ter o ensino

médio incompleto.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

26

Tabela de Anos de Estudo dos Jovens no Brasil

Faixa Etária 2006 2013 Variação %

15 a 17 7,26 7,73 6,5%

18 a 24 9,07 9,83 8,4%

25 a 29 8,80 10,06 14,3%

Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: IPEA

Essa margem de crescimento potencial segue atraindo oportunidades para o ensino

superior privado. Minas Gerais é o estado com o maior número de universidades

federais do país. Segundo o MEC a União mantém no Estado, ao todo, 22 instituições de

ensino superior, entre Institutos Federais de Tecnologia e Universidades Federais, que

mantém 71 campi em Minas. Ainda assim, observa-se que o setor de educação superior

mineiro é predominantemente privado.

O ensino superior privado no Estado de Minas gerais obteve entre 2000 e 2013 um

crescimento de 201% em relação ao número de matrículas. Já o setor público

apresentou um aumento de 96%. Em 2013, havia 167 mil alunos matriculados nas IES

da rede pública (26,5%) e 464 mil alunos na privada (73,5%), totalizando 631 mil

matrículas.

Somando as vagas do Ensino Superior público e privado, há crescimento no número de

vagas oferecidas. Mas o número de cursos merece destaque. Enquanto as vagas em

Minas Gerais, no ensino superior privado, tiveram uma taxa de crescimento anual

composta (CAGR) de 29% entre 2003 e 2008, o número de cursos oferecidos, cresceu

147% entre 2002 e 2008 no Ensino Superior Privado. Em 2008 eram oferecidos 2.954

cursos, dos quais, 84% disponibilizados pela educação superior privada.

Considerando-se apenas a Mesorregião da RMBH o número de matrículas em cursos

presenciais de IES particulares era de 205.632 alunos enquanto que nas IES públicas

estavam matriculados 58.441 alunos (Sindata/Semesp Censo INEP). Estes números

ratificam a demanda de mercado existente e a necessidade de haver cursos que se

destacam pela qualidade acadêmica, atendendo uma fatia de mercado específica, em

que a Faculdade Ibmec-MG atua; procurando contribuir para o crescimento do

município e do estado.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

27

Se excluirmos os cursos da área de saúde, e os cursos superiores de tecnologia,

percebemos que o curso de Administração e o de Direito são os mais procurados em

Minas Gerais, seguidos dos cursos de Ciências Contábeis, Comunicação Social,

Engenharia de Produção e Sistemas de Informação, respectivamente em terceiro,

quarto, quinto e sexto lugar, conforme discriminado no gráfico a seguir. Engenharia Civil

e Engenharia Mecânica completam o sétimo e nono lugar. O que é corroborado pela

crescente demanda de empresas por funcionários qualificados, especialmente nos

setores com em que há maior procura por cursos, conforme demonstrado

anteriormente, neste documento.

Diante do apresentado, a Faculdade Ibmec-MG investe na abertura de cursos que estão

alinhados com a perspectiva de crescimento do país, necessidades do mercado regional

e interesse dos ingressantes em Minas Gerais.

1.2.7 Inserção regional

A Faculdade Ibmec está inserida no panorama socioeconômico e socioambiental da

cidade de Belo Horizonte, procurando contribuir para o crescimento do município e do

estado. Sua sede conta com instalações novas e amplas e está situada em local

privilegiado, estrategicamente posicionada no centro financeiro e administrativo do

estado de Minas Gerais.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

28

A inserção da IES vai ao encontro das propostas de desenvolvimento local e regional ao

destinar recursos e esforços que favoreçam a qualidade da educação para todos,

reconhecendo a diversidade cultural e recuperando uma visão multissetorial para

enfrentar os problemas econômicos e sociais, inspirada em valores humanos

fundamentais e enfatizando o plano ético.

O Ibmec busca transformar os alunos em profissionais através da interação empresa-

escola, baseado em atividades práticas focadas na solução de problemas reais das

empresas. Assim, busca-se sempre integrar os estudos desenvolvidos pelos discentes no

curso, às práticas das empresas brasileiras e prover aos alunos a oportunidade de

experimentação da prática da Engenharia Civil em organizações reais, dentro de um

contexto nacional e regional.

Compreendendo a importância de efetivamente contribuir para o desenvolvimento

regional, inserindo-se no processo como agente de mudanças, e imbuída de seu

compromisso social para com o papel da educação como elemento transformador por

meio do crescimento intelectual e formação profissional do indivíduo e da população na

qual se insere, a IES aderiu ao Programa Universidade para Todos (PROUNI) tão logo

este foi divulgado pelo Ministério da Educação. Vale mencionar também que muitos

alunos são beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), o que acarreta

um maior acesso ao ensino e à estrutura do Ibmec. Além disso, são oferecidos descontos

nos cursos para servidores e funcionários de mais de 300 empresas e instituições

públicas ou privadas conveniadas.

Vale destacar que inserção regional também se efetiva pela oferta de cursos de

excelência e, notadamente, por meio de uma relação direta com as empresas, as

instituições financeiras e organismos governamentais e por meio de ações de extensão

e de empresas juniores criadas e mantidas por seus alunos ou de ações e programas

resultantes de parcerias com empresas públicas e privadas, além de por intermédio da

área de soluções corporativas (B2B), que desenvolve programas educacionais

customizados ou do portfólio para grupos de duas ou mais organizações que tenham

interesses semelhantes.

A inserção regional na RMBH exige atenção as demandas mais amplas que a realidade

do município sede envolvendo também as de todo o entorno. Assim, o universo de

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

29

formação deve estar em constante ajuste às demandas dos setores de serviço e

indústria, setores públicos e privados.

De forma a condensar informações sobre a realidade socioeconômica da região,

apresenta-se quadro resumo com dados das municipalidades da RMBH.

Aspectos econômicos, sociais, demográficos e educacionais da cidade sede e região

polarizada

Censo Sede Região polarizada

Belo Horizonte

Contagem Betim Ribeirão

das Neves Santa Luzia Sabará Vespasiano Ibirité Brumadinho

População total 2.375.151 603.442 378.089 296.317 202.942 126.269 104.527 158.954 33.973

Áreas (km²) 331,4 195,3 342,8 154,5 253,3 302,2 71,2 72,6 639,4

Estabelecimentos de Saúde

1.082 266 120 89 61 27 28 30 35

Matrículas Ensino Médio

105.899 32.291 19.035 13.182 9.413 6.109 4.325 8.468 1.389

Valor adicionado na agropecuária (mil reais)

203 561 4.666 634 2.074 210 179 6.237 8.460

Valor adicionado na Indústria (mil reais)

7.458.260 1.627.251 2.822.218 67.063 173.726 141.925 220.151 49.989 60.089

Valor adicionado no Serviço (mil reais)

35.832.196 2.053.068 1.943.729 279.700 273.437 169.942 148.943 61.143 57.139

PIB a Preço de mercado corrente (mil reais)

51.661.760 4.449.891 5.992.575 365.289 505.689 340.621 466.347 242 133.409

PIB per capita (reais) 21.748,25 8.305,09 19.280,51 1.525,93 2.984,33 3.071,81 6.926,60 1871,67 4.692,93

Matrículas no ensino superior de graduação

140.593 25.952 11.540 4.460 4.682 3.546 1.825 2.507 981

Fonte: IBGE – Cidades (2009, 2010)

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

30

1.2.8 Responsabilidade social e ambiental

Como desdobramento de sua missão, no âmbito dos cursos, diversas ações educativas

são voltadas para priorizar o desenvolvimento econômico e social, a defesa do meio

ambiente e a preservação da memória e do patrimônio artístico-cultural local e regional.

A integração entre a comunidade acadêmica e a sociedade é promovida por meio de

atividades de extensão institucionais e como fruto de convênios e parcerias com

instituições públicas e privadas e entidades do terceiro setor.

A Faculdade Ibmec compreende que a instituição é o lugar onde, por excelência,

encontram-se diversas culturas. Essa diversidade necessita, além de valorizar as

diferenças, entendê-las no âmbito pedagógico, da ação educativa pertinente à unidade

escolar.

A instituição tem como premissa ressaltar o papel de seus agentes, não na

homogeneização, mas na valorização das diferenças e na percepção da importância do

coletivo, na interdependência entre os sujeitos para a uma formação profissional ética.

Preocupada com a dinâmica e a inclusão social, aderiu ao Programa Universidade para

Todos – PROUNI, por meio do qual oferece bolsas integrais para os alunos

encaminhados pelo programa.

Bolsas parciais são oferecidas aos alunos que se classificam no vestibular do 1° ao 20°

lugar. De modo a prestigiar a meritocracia, também são concedidas bolsas parciais aos

cinco alunos mais bem colocados em cada curso, por semestre letivo.

Do ponto de vista social, a instituição objetiva formar profissionais que entendam e

transformem o ambiente que os cerca no sentido de uma promoção para uma melhor

qualidade de vida, utilizando seus conhecimentos no sentido de minimizar os efeitos das

diferenças socioeconômicas para o crescimento das organizações. Neste sentido a

Faculdade Ibmec tem investido na conscientização das responsabilidades com a

sociedade, através de apoio aos seus alunos em projetos de responsabilidade social,

oferecendo estrutura para seu desenvolvimento e aplicação.

1.2.9 Internacionalização

A IES conta com um departamento de Convênio Internacionais, dedicado

exclusivamente ao desenvolvimento e à execução de programas de intercâmbio em

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

31

parceria com algumas das melhores escolas de negócios e universidades do mundo, o

que valoriza o currículo e amplia os horizontes profissionais dos alunos. As disciplinas

cursadas no exterior, por até dois semestres, são escolhidas em conjunto com o

coordenador do curso e os créditos podem ser aproveitados academicamente,

mediante avaliação e autorização da coordenação.

A IES mantém convênios com cerca de 80 instituições de ensino no exterior e, em

contrapartida, tem recebido alunos oriundos dessas instituições.

A possibilidade de fazer cursos de curta-duração no exterior também é oferecida a

alunos da pós-graduação e aos egressos.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

32

2. CONCEPÇÃO DO CURSO

Curso: Bacharelado em Engenharia Civil

Endereço de Funcionamento do Curso: Rua Rio Grande do Norte, 300 – Bairro Santa

Efigênia – Belo Horizonte/MG.

Atos Legais: Credenciamento: Portaria nº 374 de 24 de Março de 2000, Portaria

Autorização nº Portaria nº 497 de 30/09/2013.

Número de Vagas: 100 (duzentas) vagas anuais divididas em duas entradas

Carga horária: 4.120 horas (já incluindo 240 horas de Estágio Supervisionado e 120 horas

de Atividades Complementares).

Regime Escolar: Seriado Semestral

Turno de Funcionamento do Curso: Integral

Prazo para integralização Curricular: O curso deverá ser integralizado em um mínimo de

5 (cinco) e um máximo de 7,5 (sete anos e meio). Mínimo de 10 e máximo de 15

semestres.

2.1 Contexto educacional

2.1.1 Justificativa para a implementação do curso

A criação do curso de Engenharia Civil da Faculdade Ibmec partiu do pressuposto que

um país cresce de forma consistente quando são feitos investimentos em infraestrutura,

saneamento, habitação e educação, o que aumenta consideravelmente a demanda por

engenheiros civis. Além disso, a Engenharia Civil dedica-se a concepção e

implementação dos grandes projetos nacionais, integrando os recursos materiais e

humanos necessários a execução destas obras. Nessa integração, o profissional busca a

harmonia entre as pessoas, materiais, informações, equipamentos e o meio ambiente.

Desta forma o engenheiro civil, principal agente produtor do espaço construído, seja na

dimensão do planejamento, seja na dimensão da execução, volta a ser demandado pela

sociedade. O resultado de períodos de pouco crescimento da economia brasileira foi o

acúmulo de demandas para investimentos nas áreas de infra-estrutura de base que, são

essenciais para o desenvolvimento de uma nação. Além disso, as diversas atividades

econômicas, sejam elas nos setores primário, secundário ou terciário, demandam pela

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

33

produção de um espaço que também aqueça a construção civil leve. Entretanto, o

número de engenheiros civis necessário para suprir tal demanda é insuficiente se

comparado ao número de engenheiros das nações desenvolvidas.

Reforçando, um dos principais desafios dos futuros engenheiros é unir a técnica a noções de

administração, uma demanda dos empregadores. Conforme a pesquisa Mercado de Trabalho

para o Engenheiro e Tecnólogo no Brasil, desenvolvida pela CNI, as empresas brasileiras

identificam carências tanto em termos práticos da profissão quanto em áreas que não são

ligadas à engenharia propriamente dita, mas que são importantes para o desenvolvimento do

profissional dentro da companhia, como noções de administração, de relacionamento com os

clientes, de fundamentos de economia, de contabilidade e finanças.

Com a globalização, formou-se um novo cenário econômico e produtivo, baseado no

desenvolvimento acelerado e na necessidade de novas competências, habilidades e

tecnologias que, agregados à produção e à prestação de serviços, mantêm as

organizações competitivas. A abertura do mercado brasileiro, há bem pouco tempo, e a

possibilidade de maior participação no mercado mundial aumentaram a concorrência

entre as empresas brasileiras e as internacionais. Para se manterem competitivas, as

empresas dependerão, fundamentalmente, da capacitação tecnológica para criar e

produzir bens, racionalizar a utilização de recursos e atender às necessidades do

mercado. Por estas razões, nas empresas brasileiras, o impacto dessa reestruturação

materializa-se na necessidade de processos mais eficazes, racionalização organizacional

e operacional, que exigem a incorporação de novas tecnologias, competências e

modelos de gestão e engenharia e, principalmente, profissionais que se enquadrem

nestas exigências.

Ao se tratar de Engenharia, vale a pena uma análise de vários aspectos para entender a

importância desses cursos nos cenários atual e futuro em Minas Gerais e no Brasil. Algumas

informações ilustram a importância da indústria mineira no cenário econômico

brasileiro (FIEMG/2015 – Painel Regional da Industria Mineira):

• Total de estabelecimentos industriais no Estado (2014): 67.052;

• Estoque de trabalhadores nas indústrias (2014): 1.269.476;

• PIB industrial – (2012): R$ 103,354 bilhões;

• Participação no Valor Adicionado industrial brasileiro (2012): 10,7%;

• Setores Industriais em Destaque em MG:

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

34

• Metalurgia: 37% da produção brasileira de aço;

• Ferro Gusa: maior produtor e exportador brasileiro do setor;

• Fundição: 26% da produção brasileira (40% desta é exportada);

• Produtos alimentares: 6,9 mil empresas e 160,6 mil empregados;

• Química: terceiro maior setor da indústria mineira;

• Agro-Indústria: 1º produtor de café no Brasil, 2º de feijão e 3º

sucroalcooleiro;

• Extrativa mineral: 44% da produção brasileira do setor;

• Material de transporte: 2º pólo automotivo do Brasil (18% da produção);

• Têxtil: segundo pólo têxtil do Brasil;

• Minerais não-metálicos: 13% da produção brasileira do setor. MG é o maior

produtor de cimento do Brasil, sendo responsável por 23,9% de toda a

produção nacional (2012 – Sindicato Nacional da Industria de Cimento).

Informações da FIEMG (2015), apresentam o número de empresas e empregados por

sub-setores de MG – Dezembro/2014:

Sub-Setor IBGE Número de Empresas Número de Empregados

Extrativa Mineral 1.982 64.503

Indústria de Produtos Minerais não Metálicos

4.262 57.369

Indústria Metalúrgica 5.959 117.342

Indústria Mecânica 3.186 42.287

Indústria do Material Elétrico e de Comunicações

868 32.232

Indústria do Material de Transporte 719 72.848

Indústria da Madeira e do Mobiliário 4.473 49.219

Indústria do Papel, Papelão, Editorial e Gráfica

1.980 23.527

Ind. da Borracha, Fumo, Couros, Peles, Similares, Ind. Diversas

3.375 71.886

Ind. Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários, Perfumaria

1.036 32.825

Indústria Têxtil do Vestuário e Artefatos de Tecidos

8.907 111.002

Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e álcool Etílico

7.346 169.520

Industria de Coque, Derivados de Petróleo e Biocombustíveis

45 13.133

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

35

Serviços Industriais Diversos e Utilidade Pública

2.966 62.534

Construção Civil 34.677 349.249

Total 64.936 1.269.476 Fonte: RAIS (Relação Anual Informações Sociais – MTE (2014))

Neste movimento, em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais e uma das

maiores cidades brasileiras, além da extensa organização industrial e de serviços, abriga

a sede do Governo Estadual e do Municipal da Capital, apresenta forte infraestrutura

econômica ligada a empresas chave para a economia Brasileira como FIAT Automóveis

S/A, USIMINAS, ARCELOR, Belgo Bekaert, IVECO, General Electric, Vale, MRV, entre

outras. Uma visão da atividade econômica de Belo Horizonte é apresentada na tabela

abaixo.

Setores de atividade econômica Setor

público federal

Setor público

estadual

Setor público

municipal

Setor público- outros

Entidades empresariais

Entidades sem fins

lucrativos Ignorado Total

Extrativa mineral 0 0 0 65 0 0 0 65

Indústria de transformação 7 0 0 4.769 7 47 0 4.830

Serviços industriais de utilidade pública

0 1 1 30 0 0 0 32

Construção civil 3 2 0 3.900 101 531 0 4.537

Comércio 10 0 1 21.056 9 78 0 21.154

Serviços 35 33 4 19.079 6.757 3.354 1 29.263

Administração pública 31 27 4 5 14 1 0 82

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca

7 2 0 526 17 317 0 869

Total 93 65 10 49.430 6.905 4.328 1 60.832

Número de estabelecimentos por setores de atividade econômica e natureza jurídica do estabelecimento - Belo Horizonte – 2002

- Fonte: RAIS/RAISESTAB - 2002

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

36

Setores de atividade econômica

Número de funcionários

0 Até 4 5 a 9 10

a 19 20

a 49 50

a 99 100

a 249 250

a 499 500

a 999

1000 ou

mais Total

Extrativa mineral 5 35 11 6 4 4 0 0 0 0 65

Indústria de transformação 435 2.049 1.035 718 426 105 45 12 3 2 4.830

Serviços industriais de utilidade pública

4 13 7 0 1 1 1 2 0 3 32

Construção civil 1.310 1.501 675 479 332 127 85 18 7 3 4.537

Comércio 2.473 11.614 3.961 2.082 785 170 59 10 0 0 21.154

Serviços 2.976 16.933 4.641 2.395 1.381 461 258 124 57 37 29.263

Administração pública 2 7 2 8 14 10 7 7 10 15 82

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca

96 601 100 39 23 4 6 0 0 0 869

Total 7.301 32.753 10.432 5.727 2.966 882 461 173 77 60 60.832

Número de estabelecimentos por setores de atividade econômica e tamanho do estabelecimento

Belo Horizonte – 2002 - Fonte: RAIS/RAISESTAB - 2002

Em Belo Horizonte, e região metropolitana, destacam-se os números da Indústria de

Transformação, Construção Civil, Comércio e Serviços nas tabelas anteriores. Nesse

sentido, os Engenheiros Civis formados pela Faculdade Ibmec-MG, com conhecimentos

na área de gestão de negócios, além de sólidos conhecimentos específicos no campo da

Engenharia Civil, estarão aptos para ingressar no mercado de trabalho com as

habilidades e competências necessárias para atender as demandas requeridas pelas

empresas sediadas em Belo Horizonte.

O potencial aproveitamento do curso também pode ser indicado através de números.

Sabe-se que há a exigência de qualificação para ocupação dos postos do mercado de

trabalho hoje e, assim, entende-se que, além dos candidatos provenientes da conclusão

do ensino médio, há também uma potencial parcela de candidatos que já estão em

atividade econômica.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

37

Setores de atividade econômica

Analfabeto 4ª série incomp.

4ª série completa

8ª série incomp.

8ª série completa

2º grau incomp.

2º grau completo

Superior incomp.

Superior completo

Total

Extrativa mineral

1 43 76 36 65 35 114 29 188 587

Ind.de transformação

499 1.394 4.715 11.395 14.602 6.785 14.724 1.457 3.692 59.263

Serviços industriais de utilidade pública

368 1.047 1.022 643 1.541 1.286 7.168 758 3.764 17.597

Construção civil 1.204 10.210 18.819 12.716 9.212 2.543 7.914 792 2.835 66.245

Comércio 861 1.887 6.354 16.534 30.657 17.263 44.290 2.442 2.971 123.29

Serviços 3.424 12.234 38.547 56.541 62.097 30.479 108.842 14.427 46.712 373.303

Adm. Pública 523 10.565 26.324 10.963 14.090 5.684 92.667 12.138 109.921 282.875

Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca

138 603 1.083 419 572 237 611 64 265 3.992

Total 7.018 37.983 96.940 109.247 132.836 64.312 276.330 32.107 170.348 927.121

Número de trabalhadores no mercado de trabalho formal por setores de atividade econômica e nível de escolaridade- Belo

Horizonte – 2002 - Fonte: RAIS/RAISESTAB/2002.

2.1.2 Mercado de trabalho e inserção regional

Efetivamente, vivemos uma fase em que o mundo do trabalho apresenta mudanças

vertiginosas, provocadas pelas inovações tecnológicas, cujos resultados são

permanentemente especulados, dada à dose de imprevisão, implicando diretamente na

educação e formação profissional. Os atributos mais valorizados: raciocínio, capacidade

de abstração, discernimento e comunicação, capacidade de resolução de problemas,

liderança, capacidade de trabalho em equipe e capacidade de decisão precisam ser

garantidos através dos conteúdos da educação. Assim, pensar na formação do

profissional de Engenharia Civil que corresponda às demandas sociais e empresariais é

pensar um profissional para atuar em um mercado de trabalho amplo, ético, crítico e

criativo, eficiente e atualizado coordenador de informações.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

38

2.2 Políticas institucionais no âmbito do curso

As Políticas de Ensino, Pesquisa e de Extensão que constam no Plano de

Desenvolvimento Institucional (PDI) da Faculdade Ibmec são executadas de maneira

gradual e progressiva no âmbito do Curso de Engenharia Civil. Os pressupostos que

guiam a política institucional consistem na (re)construção da dinâmica

ensino/aprendizado, considerando teoria e prática.

Nessa direção, o desenvolvimento das habilidades desejáveis para o Bacharel em

Engenharia Civil ocorrerá durante a discussão de conceitos em aulas teóricas em

consonância com a aplicação e prática desses mesmos conceitos em aulas de exercícios,

de laboratório, de projeto e nos campos de estágio. A discussão e realização de trabalhos

e projetos em grupos também são estratégias fundamentais no desenvolvimento das

habilidades desejadas. As variações nos métodos de ensino utilizados pelos docentes

buscam desenvolver no graduando a capacidade de pesquisar, extrair conclusões,

assimilar e aplicar novos conhecimentos, sintetizar informações, desenvolver modelos

e aplicar os conhecimentos científicos e tecnológicos para a solução de problemas da

sua área de atuação. Além disso, as atividades de ensino propostas aos alunos são

articuladas às práticas e às atividades extensivas à sociedade, através de estágios e

eventos de responsabilidade social e profissional, Atividades Complementares e no

Trabalho de Conclusão de Curso (TCC).

No que diz respeito à pesquisa, tem-se como meta a realização de atividades que visam

instigar o espírito de investigação científica, inerente ao ensino de qualidade. Essas

atividades são realizadas no âmbito de Projetos Interdisciplinares desenvolvidos no

contexto do Curso de Engenharia Civil, com vistas ao aprendizado de técnicas e métodos

científicos aplicáveis na resolução de problemas relacionados à sua área de atuação.

A IES incentiva a pesquisa por todos os meios ao seu alcance, principalmente por meio

das seguintes ações:

• Cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer

atividade didático-pedagógica;

• Manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca,

documentação e divulgação científica;

• Formação de pessoal em Cursos de Pós-graduação próprios ou de outras

instituições nacionais ou estrangeiras;

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

39

• Concessão de bolsas de estudos ou de auxílios para a execução de

determinados projetos;

• Realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa;

• Intercâmbio entre docentes e cientistas para o desenvolvimento de projetos

comuns;

• Programação de eventos científicos e participação de docentes e alunos em

congressos, simpósios, seminários e encontros;

• Premiação específica aos docentes com publicações e pesquisas.

As políticas de pesquisa da IES se assentam na percepção de que a investigação científica

e a pesquisa não se caracterizam apenas como instrumento de integração e

fortalecimento do ensino, mas também e, sobretudo, como modo de renovação do

conhecimento. Evidencia-se, dessa forma, a participação em projetos de iniciação

científica e de pesquisa como um importante fator na formação do aluno, pois desperta

e aprimora qualidades que se refletem no preparo de um profissional capacitado a

enfrentar os problemas do dia-a-dia.

A Instituição, através da Extensão, aplica os conhecimentos adquiridos a partir do ensino

e da pesquisa, transferindo-os para a sociedade na medida de suas necessidades. A

apreensão das demandas e das necessidades da sociedade é que irá orientar a produção

e o desenvolvimento de novas atividades. Esse processo recíproco é importante à

medida que caracteriza uma relação dinâmica entre a IES e o seu meio social.

Essa política se estrutura segundo uma hierarquia que se inicia com os programas de

extensão, nos quais se inserem os projetos de extensão e as atividades e ações que

reúnem a participação e o comprometimento institucional do seu corpo docente,

discente, técnico administrativo e o grupo gestor da instituição. A IES conduz a política

de extensão no sentido de integrar teoria e prática a fim de preparar os alunos para a

aplicação dos conhecimentos adquiridos por meio do ensino e da pesquisa; estimular e

valorizar a participação dos discentes nas atividades relacionadas à extensão; evidenciar

a participação discente e docente em projetos desenvolvidos para o curso; conduzir o

estabelecimento de ações voltadas à responsabilidade social. Os programas de

extensão, articulados com o ensino e a pesquisa são desenvolvidos sob a forma de

atividades permanentes e de projetos propostos.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

40

No âmbito do Curso Engenharia Civil, as políticas de extensão da IES se assentam na

percepção de que estas não se caracterizam apenas como instrumento de integração e

fortalecimento do ensino, mas também como modo de vivência do aluno com a

realidade social. E está presente, por exemplo, na realização das Atividades

Complementares, caracterizando-se como o estímulo inicial à descoberta da extensão

por parte do discente. Também está presente nos projetos de Responsabilidade Social,

envolvendo ações na comunidade.

2.3 Objetivos do Curso

2.3.1 Objetivos gerais dos Cursos de Graduação da IES:

a) Contribuir para a formação de profissionais que possam atuar de forma

articulada e interdisciplinar, buscando sempre a criação, o desenvolvimento

e a utilização de transformações e de novos conhecimentos que favoreçam a

produtividade e a qualidade de vida da população;

b) Incentivar a produção, desenvolvimento e a inovação científico-tecnológica e

suas respectivas aplicações no mundo do trabalho;

c) Oportunizar a compreensão da gestão de processos de produção, de bens e

serviços em suas causas e efeitos;

d) Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora pessoal e

profissional;

e) Oportunizar aos alunos condições teórico-reflexivas para a compreensão e a

avaliação dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da

produção, gestão e incorporação de novas tecnologias;

f) Estimular a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as

mudanças nas condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento

de estudos em Cursos de Pós-graduação;

g) Oportunizar espaço para a produção e difusão do conhecimento científico e

tecnológico.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

41

2.3.2 Objetivo Geral do Curso

O curso de Engenharia Civil da Faculdade Ibmec tem como objetivo preparar o aluno a

ter a compreensão, de forma clara, das múltiplas alterações que se processarão no

campo profissional, assim como das relações empregatícias. Este egresso apresenta

uma sólida formação conceitual, prática e transdisciplinar que o capacita a identificar,

formular e solucionar problemas relacionados a Engenharia Civil. Espera-se do

educando a capacidade de aplicar os conhecimentos adquiridos na elaboração e

execução de projetos na área de Engenharia Civil considerando não apenas os aspectos

técnicos mas também os aspectos de recursos humanos, financeiros, econômicos,

sociais e ambientais, com visão ética, humanística e sistêmica, em atendimento às

demandas da sociedade.

2.3.3 Objetivos Específicos do Curso

Preparar profissional capacitado para atender às necessidades e expectativas do

mercado de trabalho e da sociedade, com competência para formular, sistematizar e

socializar conhecimentos em suas áreas de atuação através de uma formação

quantitativa e qualitativa, científico-tecnológica e humanista. No decorrer do curso, o

discente terá formação que o habilite, de forma geral, a:

a) Argumentar com lógica e consistência;

b) Exercer liderança com ética.

c) Elaborar projetos nas diversas áreas da Engenharia Civil;

d) Gerenciar projetos e obras;

e) Planejar e fiscalizar obras, serviços técnicos e projetos de Engenharia

Civil;

f) Executar obras de construção pesada, predial e industrial;

g) Levantar, avaliar e analisar questões pertinentes à área de engenharia;

h) Efetuar perícias, vistorias, avaliações e emitir laudos e pareceres

técnicos;

i) Coordenar equipes de trabalho;

j) Desenvolver novos materiais para a engenharia Civil;

k) Desenvolver pesquisas nas várias áreas da Engenharia Civil;

Esses objetivos reafirmam os compromissos institucionais em relação à qualidade do

ensino, da pesquisa e da extensão, na formação do perfil do egresso. A

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

42

operacionalização dos objetivos específicos do Curso de Engenharia Civil do Ibmec se

dará com a implantação e consolidação de seu curso.

2.4 Perfil do Egresso

A sociedade moderna demanda profissionais éticos, com visão e responsabilidade social

e ambiental, inovadores e criativos, que tenham senso crítico, espírito empreendedor,

bom relacionamento interpessoal e uma permanente vontade de aprender, sendo

partícipe do desenvolvimento e agente transformador desta sociedade. Tudo isso

agregado a uma sólida formação teórica e prática, que permita enfrentar os desafios

presentes e futuros, desenvolvendo não somente o seu conhecimento técnico como

também a habilidade de trabalho em equipe e de negociação, sempre associado a uma

postura empreendedora.

De acordo com a proposta apresentada, em consonância com as diretrizes curriculares

do curso, a instituição pretende formar um profissional com larga base cultural,

conceitual e prática, visão de tendências sociais, tecnológicas e do mercado, facilidade

de expressão, espírito empreendedor, exercendo um papel de liderança e ética em

todas as suas atividades profissionais. Deverá ser um profissional ágil diante das

mudanças tecnológicas e de mercado, e sempre receptivo às inovações frequentemente

propiciadas pela própria natureza da sociedade. Homem consciente dos seus deveres e

direitos, capaz de ser solidário, de dialogar com profissionais de outras áreas, e de

participar com responsabilidade e competência do processo de integração e

desenvolvimento social, político e econômico do Brasil, do mundo e, principalmente, do

mercado local, ou seja, um profissional completamente familiarizado com a realidade

mundial, capaz de saber adaptar-se às condições locais de uma nova ordem

internacional.

Em consonância do que prevê o Art. 3º da Resolução CNE/CSE nº 11, de 11 de março de

2002, o curso de graduação em Engenharia Civil tem como perfil de egresso o

engenheiro com formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a

absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa

na identificação e resolução de problemas, considerando seus aspectos políticos,

econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética, em atendimento às

demandas da sociedade.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

43

O egresso do curso de Engenharia Civil da Faculdade Ibmec deverá, ao final do curso, ser

capaz de:

• planejar, elaborar e executar projetos referentes a edificações, estradas, pistas

de rolamentos e aeroportos; sistema de transportes; de abastecimento de água,

de coleta de esgoto, das demais áreas do saneamento e de engenharia

hidráulica; de obras em terra como barragens e diques; de drenagem e irrigação;

pontes e grandes estruturas; seus serviços afins;

• fiscalizar obras, serviços técnicos e coordenar equipes de trabalho;

• elaborar estudo para avaliar a viabilidade técnica, econômica, social e ambiental

de projetos de Engenharia;

• efetuar vistorias, perícias, avaliações e emitir laudos e pareceres técnicos; e

• realizar pesquisas, análises e ensaios visando novas tecnologias.

2.4.1 Competências e Habilidades

As competências relacionam-se a capacidade do sujeito mobilizar-se na ordem dos

recursos cognitivos/intelectuais e emocionais. Baseados nesta perspectiva, a Faculdade

Ibmec faz alusão explicita à diversidade cultural, às identidades dos discentes,

entendendo-os e utilizando seus referenciais plurais e multiculturais, sem qualquer tipo

de discriminação, visando às peculiaridades do desenvolvimento de futuros

profissionais que se demonstrem completos, pois ao ingressar no mercado de trabalho

estarão munidos do instrumental prático necessário à sua vivência e sucesso

profissional, o que gerará sua maior empregabilidade e evidenciará o papel

determinante da instituição em sua formação integrados com os padrões exigidos pelo

mercado. Isso, pois os futuros profissionais devem estar preparados para as

permanentes mudanças que caracterizam o mundo moderno; tendo aptidão para

utilizar seus conhecimentos teóricos nas diversas aplicações práticas reais e suas

relevâncias a realidade brasileira, dentre outros.

A Faculdade Ibmec considera que a instituição deve se ocupar das demais capacidades,

de forma a promover a formação integral do profissional. Educar, aqui, se traduz em

formar profissionais que não estão parcelados em compartimentos estanques, em

capacidades isoladas. Quando se tenta potencializar certo tipo de capacidade cognitiva,

ao mesmo tempo se está influindo nas demais capacidades. É preciso compreender que

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

44

tudo quanto o professor ou agente educativo promove, por menor que seja, incide em

maior ou menor grau na formação dos alunos. A maneira de conduzir a aula, o tipo de

incentivos, as expectativas depositadas, os materiais utilizados, cada uma dessas

decisões veicula determinadas experiências educativas.

Neste processo, o professor é um elemento fundamental na organização das situações

de aprendizagem, pois lhe compete dar condições para que o aluno "aprenda a

aprender", desenvolvendo situações de aprendizagens diferenciadas, estimulando a

articulação entre saberes e competências. Reafirma-se, assim, a aprendizagem como

uma construção, cujo epicentro é o próprio aprendiz.

Deparamo-nos com o processo de desenvolver habilidades através dos conteúdos. Em

lugar de continuar a decorar conteúdos, o aluno passa a exercitar suas habilidades, e

através delas, adquirir grandes competências.

Cabe, então, aos professores mediar a construção deste processo a ser apropriado pelos

alunos, buscando a promoção da aprendizagem e auxiliando no desenvolvimento das

habilidades, as quais são importantes para que eles participem da sociedade, que se

configura atualmente como "sociedade do conhecimento".

As competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de

conhecimentos. Constituem-se então num conjunto de conhecimentos, atitudes,

capacidades e aptidões que habilitam alguém para várias exigências do mundo do

trabalho.

Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer, mas ao

saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser.

As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as habilidades,

emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos. Poderíamos

dizer que uma competência permite a mobilização de conhecimentos para que se possa

enfrentar uma determinada situação, uma capacidade de encontrar vários recursos, no

momento e na forma adequada. A competência implica uma mobilização dos

conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas,

eficazes para problemas novos.

O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades

são consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a

competência estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

45

"pertence" a determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode

contribuir para competências diferentes.

Entendemos, então, que o papel do professor tem que estar centrado em um foco

diferente do tradicional transmissor de informações. Torna-se necessária a

contextualização daquilo que é desenvolvido em sala de aula. Urge-se educar para as

competências, mediante a contextualização e interdisciplinaridade.

Mais do que nunca se faz necessária uma ruptura com as práticas tradicionais e o

avançar em direção a uma ação pedagógica interdisciplinar voltada para a aprendizagem

do aluno – sujeito envolvido no processo não somente com o seu potencial cognitivo,

mas com todos os fatores que fazem parte do ser unitário, ou seja, fatores afetivos,

sociais e cognitivos.

Em conformidade com o Art. 4º da Resolução CNE/CSE nº11, de 11 de março de 2002 –

Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia e com a matriz

Curricular que prevê as atividades interdisciplinares, pretende-se que suas

características fundamentais envolvam:

a. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia.

b. Atuar em equipes multidisciplinares.

c. Conduzir experimentos e interpretar resultados.

d. Assumir postura de permanente busca de atualização profissional e educação

continuada.

e. Comunicar-se eficientemente nas formas oral, escrita e gráfica.

f. Utilizar técnicas computacionais.

g. Aplicar, no que for pertinente, a legislação atual.

h. "Pensar globalmente, agir localmente".

A Faculdade Ibmec-MG se propõe a formar profissionais capazes de atender às

demandas do mercado e às necessidades da sociedade, e com capacidade para

diagnosticar, desenvolver e implantar mudanças que contribuam para o

desenvolvimento regional e do País. Essencialmente, o perfil é expresso em cada projeto

pedagógico, privilegiando-se a formação de um egresso apto a desenvolver suas

atividades em grandes organizações, sendo um profissional qualificado a enfrentar os

novos desafios demandados às organizações, como um efetivo agente de mudanças.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

46

Em conformidade com o Art. 4º da Resolução CNE/CSE nº11, de 11 de março de 2002 –

Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia e com a matriz

Curricular, pretende-se que o futuro profissional seja capaz de desenvolver as seguintes

habilidades e competências:

• Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais

à Engenharia Civil;

• Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

• Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de

Engenharia Civil;

• Identificar, formular e resolver problemas de Engenharia Civil;

• Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

• Supervisionar a execução e a manutenção de obras de engenharia;

• Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

• Atuar em equipes multidisciplinares;

• Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

• Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e

ambiental;

• Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

• Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

2.4.2 Atribuições Profissionais do Egresso

Em conformidade com a lei 9394 de dezembro de 1997/6 – Lei de Diretrizes e Bases do

Ensino e de acordo com o que dispõe a Resolução CNE/CES nº 11, de 11.3.2002, que

Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia, o Curso

de Engenharia Civil das Faculdades Ibmec terá as seguintes finalidades explicitadas:

• Formar diplomados em Engenharia Civil aptos à inserção nos setores profissionais

públicos e privados, e aptos à participação no desenvolvimento da sociedade

brasileira;

• Estimular o desenvolvimento do espírito científico e do pensamento reflexivo na área

de Engenharia Civil;

• Direcionar o trabalho de investigação científica no âmbito da Engenharia Civil para a

compreensão e valorização do homem e do meio socioeconômico em que vive;

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

47

• Estimular o conhecimento dos problemas do mundo globalizado e sua influência nas

operações e no processo de gestão das empresas;

• Promover a difusão das conquistas e benefícios resultantes do conhecimento

adquirido pelo ensino e pesquisa no âmbito da Engenharia Civil;

• Formação como resultado da articulação entre conteúdos, competências e

habilidades adquiridas e/ou desenvolvidas durante o curso;

• Proposta pedagógica está centrada no aluno como sujeito da aprendizagem e

apoiada no professor como facilitador e mediador do processo ensino-aprendizagem;

• Implementação de metodologias no processo de ensinar/aprender que não só

estimulem o aluno a refletir sobre a realidade social, mas também que o leve a

aprender a aprender;

• Ter como eixo do desenvolvimento curricular as necessidades mais frequentes

apontadas pela comunidade e identificadas com base nos indicadores sociais,

econômicos e culturais;

• Utilização de metodologias que privilegiem a participação ativa do aluno na

construção de conhecimentos e a integração entre os conteúdos, além de garantir a

articulação entre ensino, investigação científica e extensão.

A Faculdade Ibmec-MG se propõe a formar profissionais capazes de atender às

demandas do mercado e às necessidades da sociedade, e com capacidade para

diagnosticar, desenvolver e implantar mudanças que contribuam para o

desenvolvimento regional e do país.

2.5 Formas de acesso ao curso

2.5.1 Processo seletivo

O processo seletivo, realizado no início de cada semestre letivo, conforme o Regimento

Geral, é aberto a candidatos que tenham concluído o Ensino Médio, ou equivalente, e

destina-se a avaliar a formação recebida pelos candidatos e classificá-los dentro do

estrito limite das vagas oferecidas,

As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constam as

respectivas vagas, os prazos de inscrição, a documentação exigida para a inscrição, os

critérios de avaliação e de classificação e demais informações úteis na forma da

legislação vigente. No ato da inscrição, os candidatos devem indicar se portam alguma

deficiência, têm mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais; nesses

casos, são tomadas providências para um atendimento adequado, em consonância com

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

48

a legislação vigente acerca da acessibilidade e sua aplicação, sob a orientação do Núcleo

de Acessibilidade.

Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, podem ser realizados novos processos

seletivos. Após os processos seletivos, havendo vagas remanescentes, estas podem ser

destinadas a candidatos interessados em transferência externa ou obtenção de novo

título superior.

2.5.2 Transferência ou nova Graduação

A matrícula pode ser concedida a aluno transferido ou portador de diploma de curso

superior de instituição congênere, nacional ou estrangeira, para prosseguimento de

estudos em cursos afins, em estrita conformidade com o número de vagas existentes,

se requerida nos prazos fixados no calendário acadêmico e mediante processo seletivo.

O requerimento de matrícula por transferência é instruído com a documentação

pertinente, acrescida do histórico escolar da Graduação e dos programas das disciplinas

e respectivas cargas horárias cursadas com aprovação, quando houver interesse em

realizar aproveitamento de estudos.

Em caso de servidor público federal, civil ou militar das Forças Armadas, a transferência

entre instituições será feita em qualquer época do ano independentemente de

existência de vaga, inclusive para seus dependentes, se requerida em razão de

comprovada remoção ou transferência, que acarrete mudança de domicílio para o

município onde se situe a instituição recebedora, ou para a localidade próxima desta,

de acordo com a legislação.

O aluno transferido está sujeito às adaptações curriculares que se fizerem necessárias,

aproveitadas as competências desenvolvidas com aprovação no curso de origem.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

49

3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

3.1 Princípios da organização curricular e da prática pedagógica

Os currículos dos cursos oferecidos pela IES contemplam o desenvolvimento de projetos

interdisciplinares e transdisciplinares que buscam associar o aprendizado teórico ao

prático, aplicando-o à realidade local, regional, nacional ou mundial, com base nos

quatro pilares da educação preconizados pela Unesco (1998):

• Aprender a conhecer, combinando uma cultura geral com a possibilidade de

trabalhar em profundidade um determinado problema em busca de

soluções adequadas e viáveis. Também implica aprender a aprender, para

beneficiar-se das oportunidades oferecidas pela educação continuada,

como forma de aprimoramento profissional, intelectual e pessoal.

• Aprender a fazer, com o objetivo de adquirir não somente uma qualificação

profissional, mas competências e habilidades que permitam enfrentar os

diferentes desafios interpostos pela vida em uma sociedade em permanente

evolução.

• Aprender a conviver e, a partir da compreensão do outro, da percepção das

interdependências e do respeito aos valores do pluralismo cultural, realizar

projetos que têm em vista o bem-comum.

• Aprender a ser para agir com autonomia, discernimento e responsabilidade

pessoal e social.

Em consonância com os pilares da Unesco e os pilares acadêmicos da IES, o currículo

proposto constitui um conjunto de ações sistematizadas e hierarquizadas, integradas

em seus conteúdos, nas metodologias de ensino e nos processos de avaliação da

aprendizagem, de modo a atingir os objetivos do Curso e de acordo com o perfil do

egresso que se deseja. Essas ações são articuladas entre si, horizontal e verticalmente,

nos diversos módulos teórico-práticos, por meios de estudos de casos, da construção de

artigos científicos e de projetos de pesquisa, de atividades de pesquisa e extensão, dos

estágios e da participação em eventos e outras atividades complementares, culminando

com a elaboração de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), que sintetiza as

experiências acadêmicas do graduando.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

50

A organização curricular e as práticas pedagógicas, por sua vez, se assentam em

Princípios Epistemológicos e Metodológicos, que norteiam o processo de formação do

aluno (Princípios Formativos), articulando-se no âmbito de três diferentes dimensões: a

do conhecimento, a profissionalizante e a ético-política.

Em primeiro lugar, a IES assume o papel de locus de produção e difusão de

conhecimento, numa realidade marcada por rápidas transformações, pelo fluxo

ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior número de pessoas a elas. Nesse

cenário, o conhecimento ocupa um papel central, revestindo-se de um caráter

provisório e até contestável, uma vez que mesmo a ciência, que sempre trabalhou com

certezas, assume hoje a sua relatividade. As mudanças demandam, assim, uma nova

forma de pensar a educação e, por extensão, todos os Cursos de Graduação e Pós-

Graduação. Nessa abordagem, há de se preparar o aluno para buscar as informações,

selecioná-las, saber o que fazer com elas, produzir conhecimentos novos que atendam

às necessidades da coletividade. Nessa perspectiva, o ensino é indissociável da pesquisa,

visto que essa última é necessária para a produção de conhecimentos, e da extensão,

no sentido de compartilhar esse conhecimento com a sociedade. Da mesma forma, os

sujeitos envolvidos no processo (professores e alunos) encontram-se sempre em

construção, comprometidos com sua educação permanente, com a constante avaliação

de sua atuação e com o benefício social de seu trabalho.

Diretamente relacionada à dimensão anterior, a dimensão profissionalizante aponta

para uma preocupação central da IES, qual seja, a de investir em uma formação capaz

de gerar a percepção dos movimentos e tendências do mercado profissional, capaz de

levar seus egressos a propor soluções inovadoras para as situações-problema com as

quais vão se deparar. Uma formação de excelência que ofereça subsídios teóricos e

práticos suficientes que permitam ao egresso fazer de sua profissão um espaço de

contribuição para o desenvolvimento pessoal e coletivo.

A formação do profissional que se busca transcende o caráter eminentemente técnico,

estendendo-se para os domínios da ética, do respeito e da cidadania, buscando a

contribuição para a desejável melhoria da qualidade de vida da população, nas

perspectivas econômica, social e ambiental. Essa é a dimensão ética, necessária para a

formação de um profissional em um mundo sujeito a iniquidades, injustiças, desrespeito

ao meio ambiente e competitividade extremada. Em todos os cursos da IES há uma

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

51

preocupação com a ética profissional e as questões social e ambiental, com as

atribuições profissionais voltadas ao sucesso do egresso em seu trabalho, mas também

à sua contribuição para o desenvolvimento da sociedade como um todo, na sua esfera

de influência. A presença de disciplinas que abordam os conceitos éticos e as atribuições

profissionais se acresce ao testemunho e exemplos explorados pelos docentes. Estudos

de casos colaboraram para o estudo de situações-problema, ajudam a detectar

problemas e a solucioná-los, após aprofundamentos que também envolvem a análise

ética e os benefícios sociais. Enfim, a IES estimula o aprendizado e o uso do diálogo,

incentiva o respeito e a convivência com as diferenças, quaisquer que sejam, e a

percepção do outro sem preconceitos, estigmas, estereótipos e discriminações.

3.1.1 Princípios Epistemológicos

Os Princípios Epistemológicos abrem a perspectiva para uma compreensão sobre o

conhecimento científico que se busca construir nos cursos oferecidos pela IES.

Na visão da grande maioria dos cientistas modernos, para atingir o conhecimento

científico é necessário partir do pressuposto de que não existe uma realidade objetiva.

Os fatos só existem a partir da nossa observação, não existem por si mesmos. E toda

observação é orientada por um conjunto de representações e de esquemas, por meio

dos quais os seres humanos podem perceber, interpretar, classificar, dividir,

compreender os fenômenos que têm diante de si. Tudo o que se vê e o modo como isso

é visto, ou mais especificamente, a maneira como a observação se dá e como ela adquire

ou encontra sentido, vai depender também do contexto no qual o observador se

encontra situado. Para Bachelard, por exemplo, o olhar do observador ainda enseja

mudanças no objeto observado e vice-versa: “uma descoberta objetiva é

imediatamente uma ratificação subjetiva. Se o objeto me instrui, ele me modifica”

(BACHELARD, 1972, p.249).

O conhecimento não se configura, portanto, como um mero reflexo neutro de “fatos

objetivos”. Ele é, antes, produto de uma interação de pontos de vistas particulares,

formados e conformados pelo contexto em que a construção do conhecimento tem

lugar, a partir dos quais a “realidade” é pensada, estudada, construída, modificada. Em

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

52

outras palavras: o conhecimento é uma representação significativa da realidade, criada

intelectualmente e historicamente produzida.

Nesse sentido, entende-se que o conhecimento deva ser permanentemente

(re)construído de modo a permitir a compreensão de uma realidade social por si só

complexa. Daí a compreensão do ato de pesquisar como capacidade de questionar e

(re)construir esses mesmos conhecimentos.

Docentes e discentes devem perceber que o espírito investigativo e a busca do

conhecimento crítico e inovador são a alavanca para o processo de ensino-

aprendizagem. O docente deve ter a pesquisa como atitude cotidiana, não se tornando

apenas recitador das ideias dos outros, mas deve construir novos saberes a respeito do

que ensina. O aluno, por sua vez, com a pesquisa própria, deixa de ser objeto de ensino

e torna-se sujeito participativo do processo. Portanto, o questionamento reconstrutivo

deve ser tomado como um desafio comum na prática pedagógica (DEMO, 2004).

3.1.2 Princípios Metodológicos

Os Princípios Metodológicos são decorrentes dos Princípios Epistemológicos assumidos

e se fundamentam em cinco eixos, concretizados na estrutura curricular adotada:

a) Articulação entre a teoria e a prática, ou seja, a reflexão teórica e as práticas

devem estar presentes concomitantemente, nos trabalhos desenvolvidos

pelos docentes e alunos.

b) Construção trans e interdisciplinar do conhecimento deverá balizar a ação

coletiva para a consecução dos objetivos de formação profissional, em que se

reconhece a autonomia relativa de cada disciplina e a necessária inter-relação

e diálogo entre elas na construção do conhecimento.

c) Integração horizontal e vertical das disciplinas nos diversos eixos de formação,

reforçando o sentido de organização transversal do currículo. As disciplinas

aqui complementam-se, justificam-se e se exemplificam, em termos de sua

importância singular, mas com seu sentido sistêmico.

d) Flexibilização Curricular, isto é, o currículo proposto deve ser flexível de tal

forma que esteja permanentemente aberto à atualização, à incorporação de

inovações, à correção de rumos, em sintonia com as transformações regionais

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

53

e nacionais, derivadas da investigação de novos conhecimentos, da presença

na vida comunitária e da oitiva da sociedade.

3.1.3 Princípios Formativos

Resultado da integração dos Princípios Epistemológicos e os Princípios Metodológicos,

os Princípios Formativos expressam os liames entre a formação acadêmica e profissional

de nossos alunos.

a) Competência no pensar e no agir.

Conhecimentos teóricos ou experiências isoladas não são suficientes para o novo

perfil do profissional exigido pela sociedade. Faz-se necessária a mobilização de

todos seus conhecimentos na implementação de uma ação. Esta mobilização de

conhecimentos voltada para a ação chamamos de competência. Estas

competências serão construídas à medida que estiverem articulados os

conhecimentos, a reflexão e o fazer.

b) Coerência entre o pensar e o agir, com base em:

b1) Aprendizagem permanente.

É importante que o futuro profissional reconheça o conhecimento como algo

que está sendo construído a partir do uso de suas capacidades pessoais, de sua

interação com o meio, com os demais indivíduos e com a realidade. Esta

aprendizagem depende das formas de habilidades e competências

características de cada etapa de desenvolvimento, dos conhecimentos já

construídos anteriormente e das situações de aprendizagem vivenciadas.

Desenvolvendo-se no convívio humano, na interação entre o indivíduo e a

cultura, o processo de construção de conhecimento se dá a partir da

apropriação de elementos com significação cultural. Nesta perspectiva, a

construção do conhecimento levará à construção de competências. Sendo

assim, é o próprio aluno quem vai atribuir significados aos conteúdos de

aprendizagem, modificando, enriquecendo e construindo novos e eficientes

instrumentos de ação e interpretação.

b2) Conteúdos relacionados a procedimentos e atitudes.

Os conteúdos na formação dos profissionais são fundamentais uma vez que é

via aprendizagem dos mesmos que se dá a construção e o desenvolvimento de

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

54

competências. Por isto, os conteúdos precisam ser tratados nas diferentes

dimensões: conceitual (teorias, informações e conceitos), procedimental (saber

fazer) e atitudinal (valores e atitudes) de modo a formarem uma rede de

significados. Isto só ocorrerá, de fato, mediante a articulação entre conteúdo e

metodologia.

b3) Avaliação como diagnóstico.

Entende-se a avaliação como componente importante do processo de

formação, à medida que faz diagnóstico de deficiências a serem superadas,

mede resultados alcançados e identifica possíveis mudanças de percurso

necessárias.

A avaliação como diagnóstico ajuda o aluno a reconhecer suas necessidades de

formação para que possa investir adequadamente no seu desenvolvimento

profissional. Assim, o profissional em formação precisa conhecer os critérios

usados, a análise dos resultados e os instrumentos de avaliação e auto-

avaliação, pois isto favorece a consciência sobre seu processo de

aprendizagem. Com isso irá conhecer e reconhecer seus métodos de pensar

que desenvolvem sua capacidade de regular sua própria aprendizagem.

O que se pretende na avaliação das competências, quer para o trabalho

individual, quer para o trabalho coletivo, é avaliar a capacidade de acionar o

conhecimento adquirido e de buscar outros para efetivar uma ação. Sendo

assim, os instrumentos de avaliação serão eficazes à medida que derem conta

de diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos conhecimentos.

c) Permanente investigação.

A postura investigativa do profissional implica uma atitude de constante busca de

compreensão dos processos de aprendizagem e desenvolvimento, assim como a

autonomia para interpretar a realidade e os conhecimentos que se propõe a

ensinar. Os procedimentos básicos utilizados são: o registro, a sistematização de

informações, a análise e a comparação de dados, o levantamento e a verificação

de hipóteses e outros. Contemplando esta ideia, a adequação didático-

pedagógica, que orienta a prática pedagógica desenvolvida, está comprometida

com o perfil do egresso que pretende formar.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

55

Nessa perspectiva, é importante ter como meta o propósito de formar um

profissional reflexivo que, por atuar refletindo sobre a sua ação, cria uma nova

realidade, experimentando, corrigindo e inventando por meio do diálogo com o

outro, a partir de elementos da própria realidade.

3.2 Estrutura curricular

O currículo é estruturado de acordo com os eixos dos Princípios Metodológicos

explicitados na subseção 3.1.2, buscando:

a) um equilíbrio da presença de disciplinas teóricas básicas e de disciplinas práticas,

fazendo decrescer, ao longo dos semestres subsequentes, o número de disciplinas

teóricas, na medida em que se concentram as disciplinas específicas de cada curso.

b) a integração horizontal e vertical das disciplinas de um mesmo semestre, interligando

seus conteúdos. A integração também se dá no sentido vertical, entre disciplinas de

semestres sequenciais, associando os conteúdos entre si e evitando superposições, de

modo a dar ao estudante uma visão abrangente e integrada do curso

c) a flexibilização, de um lado, por meio da oferta de disciplinas eletivas que permitam

ao estudante direcionar sua formação para um determinado campo profissional e ou

acadêmico de acordo com seu interesse; de outro, pela atualização permanente das

ementas e da bibliografia das disciplinas de forma a atender as demandas sociais e

profissionais de uma sociedade em constante mudança e evolução.

A flexibilização curricular busca atender também as especificidades ditadas por

estudantes com deficiência, mobilidade reduzida ou necessidades educacionais

especiais. A flexibilidade no tempo, por exemplo, se aplica em situações de deficiência

que, por sua especificidade, provocam um desenvolvimento mais lento que aquele

considerado normal e fazem com que o estudante necessite de um tempo diferenciado

para realizar a mesma atividade que os demais.

3.2.1 Conteúdos curriculares

Os conteúdos curriculares do Curso de Engenharia Civil estão distribuídos ao longo do

curso e são organizados em disciplinas que permitem desenvolver todas as habilidades

e competências propostas para o egresso do curso.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

56

As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia (RESOLUÇÃO

CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002) estabelecem que todo o curso de Engenharia

deve possuir em seu currículo:

a) Disciplinas de Formação Básica

Em conformidade com o parágrafo 1º do Art. 6 da Resolução CNE/CSE nº 11 de

11.03.2002, o núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima que

tem por objetivo estabelecer as relações da Engenharia com outras áreas do saber que

abrangem, entre outros, estudos que envolvam conteúdos essenciais.

Na definição da matriz curricular, procurou-se distribuir, na sua maior parte, as

disciplinas do Núcleo Básico nos 04 semestres iniciais do Curso, como está exemplificado

a seguir:

Disciplina Período

Analise Estatística I 1

Fundamentos de Engenharia 1

Cálculo I 1

Desenho Técnico I 1

Química Tecnológica 1

Análise Estatística II 2

Cálculo II 2

Desenho Técnico II 2

Física I 2

Geometria Analítica e Álgebra 2

Cálculo III 3

Física II 3

Métodos de Previsão 3

Eletroeletrônica 4

Equações Diferenciais 4

Termodinâmica 4

Fenômenos de Transporte 5

b) Disciplinas de Formação Profissional (Profissionalizante)

Em conforme definido no parágrafo 3º do Art. 6º da Resolução CNE/CSE nº 11 de

11.3.2002 - o núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária

mínima versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos discriminados, a ser

definido pela instituição.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

57

Na definição da matriz curricular as disciplinas de formação profissional estão inseridas

ao longo do curso, como está exemplificado a seguir:

Disciplinas do Núcleo de Formação Profissional:

Disciplina Período

Programação de Computadores 1

Gestão Ambiental e Responsabilidade Social 1

Operações, Localização e Arranjo Físico 2

Mecânica Geral 3

Logística e Gestão de Materiais 3

Geologia 4

Cálculo Numérico 4

Mecânica dos Sólidos I 5

Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional 5

Ciência e Engenharia de Materiais 5

Análise das Estruturas I 5

Mecânica dos Sólidos II 6

Hidráulica 6

Economia 7

c) Disciplinas de Formação Teórico-Prática (Específicos)

Ainda em atendimento ao parágrafo 4º e 7º da Resolução CNE/CSE nº 11 de 11.3.2002

- o núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e aprofundamentos dos

conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem como de outros conteúdos

destinados a caracterizar modalidades. Constituem-se em conhecimentos científicos,

tecnológicos e instrumentais necessários para a definição da Engenharia Civil e devem

garantir o desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nas diretrizes.

Além disso, a formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação,

estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da IES, através de relatórios

técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de realização da

atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 240 (duzentas e

quarenta) horas. Ao final do curso é obrigatório o trabalho de conclusão de curso como

atividade de síntese e integração de conhecimento. Na definição da matriz curricular as

disciplinas do Núcleo de Formação Teórico-Prática (específica) estão distribuídas ao

longo do Curso, como está exemplificado a seguir:

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

58

Disciplinas do Núcleo de Formação Específica:

Disciplina Período

Arquitetura e Mobilidade Urbana 5

Mecânica dos Solos 6

Topografia 6

Materiais de construção 6

Análise das Estruturas II 6

Engenharia de Transportes 6

Geotecnia e Obras em Terra 7

Tecnologia das Construções 7

Estruturas em Concreto Armado I 7

Saneamento 7

Instalações Prediais 7

Estruturas em Concreto Armado II 8

Fundações e Contenções 8

Hidrologia e Sistemas de Drenagem 8

Estradas e Pavimentações Especiais 8

Administração de Projetos 9

Grandes Estruturas 9

Estruturas Metálicas e em Madeira 9

Estágio Supervisionado I 9

Eletiva I 10

Eletiva II 10

Projeto de Conclusão de Curso 10

Estagio Supervisionado II 10

3.2.2 Conteúdo vs perfil do egresso

Como pode-se observar na discussão dos eixos acima detalhados, para alcançar todos

os objetivos acadêmicos, sociais e profissionalizantes anteriormente mencionados, o

Curso de Engenharia Civil da Faculdade Ibmec-MG empenhou-se em construir o seu

perfil com base na oferta de disciplinas que buscam articular:

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

59

a) Sólidos conhecimentos em física e matemática necessárias aos engenheiros

civis;

b) Sólidos conhecimentos nos aspectos técnicos e científicos da Engenharia

Civil;

c) Conhecimentos básicos de ciências sociais;

d) Conhecimentos específicos da relação entre a engenharia e o meio

ambiente;

e) Conhecimento de mecanismos e técnicas de ação e tomada de decisão.

Busca-se também uma adequação entre os conteúdos curriculares e o perfil desejado

para inserção no mercado de trabalho de estudantes com deficiência, mobilidade

reduzida ou necessidades educacionais especiais e as características dadas pela

especificidade da situação de deficiência ou demais situações. Nesse sentido, por meio

do Núcleo de Acessibilidade, a IES desenvolve processos de formação continuada acerca

da educação inclusiva para que os docentes possam qualificar as suas reflexões e a

prática pedagógica procedendo às diversificações curriculares necessárias.

3.2.3 Conteúdos curriculares transversais

Nos Planos de Ensino de algumas disciplinas, são considerados também conteúdos

relacionados às relações étnico-raciais, à história e cultura afro-brasileira e indígena, aos

Direitos Humanos e à sustentabilidade e meio ambiente, em consonância com as

Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de 10/03/2008;

Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004), Educação em Direitos Humanos

(Parecer CNE/CP nº 8, de 06 de março de 2012, e Resolução CNE/CP nº 1, de 30 de maio

2012) e Políticas de educação ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto

Nº 4.281 de 25 de junho de 2002).

As disciplinas que, em sua ementa e em seu Plano de Ensino, contemplam esses temas

são as seguintes: Fundamentos de Engenharia (obrigatória), Segurança do Trabalho,

Legislação e Ética Profissional (obrigatória) e Gestão Ambiental e Responsabilidade

Social (obrigatória).

A disciplina Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional da ênfase ao

profissional de Engenharia, ressaltando a importância na compreensão dos aspectos

éticos, legais e profissionais do engenheiro civil no âmbito empresarial, desenvolvendo

a conscientização da ética mediante apresentação dos direitos, deveres e proibições

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

60

estabelecidas no Código de Ética da profissão. Como parte dos preceitos éticos, os

direitos humanos e as relações étnico raciais também são abordados nesta disciplina. A

disciplina de Gestão Ambiental e Responsabilidade Social da ênfase aos temas da cultura

afro-brasileira e indígena, às relações étnico-raciais, a responsabilidade social, aos

Direitos Humanos e questões ambientais. Já a disciplina Fundamentos de engenharia

aborda todos os temas acima referidos, ou seja, ética profissional, responsabilidade

social do profissional de engenharia e a interação entre a engenharia e o meio ambiente.

Nas demais disciplinas, essa temática está integrada de modo transversal, contínuo e

permanente.

Em consonância com a Política de Educação Inclusiva da IES, definida no PDI, o curso de

Engenharia Civil oferece, como optativa, a Disciplina Libras, a partir do 9º período.

3.2.4 Matriz curricular

As disciplinas constantes da Matriz Curricular de Engenharia Civil da Faculdade Ibmec-

MG são apresentadas a seguir, na ordem do semestre em que são ministradas, e

acompanhadas da carga horária total.

Engenharia Civil (Bacharelado)

Quadro de Disciplinas

1° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Fundamentos de Engenharia Formação Básica 40 40

Gestão Ambiental e Responsabilidade Social Formação Profissionalizante 40 40

Cálculo I Formação Básica 80 80

Programação de Computadores Formação Profissionalizante 40 40 80

Desenho Técnico I Formação Básica 20 60 80

Análise Estatística I Formação Básica 80 80

Química Tecnológica Formação Básica 68 12 80

Total do Semestre: 368 112 0 480

2° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Cálculo II Formação Básica 80 80

Desenho Técnico II Formação Básica 20 60 80

Análise Estatística II Formação Básica 80 80

Física I Formação Básica 68 12 80

Geometria Analítica e Álgebra Linear Formação Básica 80 80

Operações, Localização e Arranjo Físico Formação Profissionalizante 80 80

Total do Semestre: 408 72 0 480

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

61

3° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Cálculo III Formação Básica 80 80

Física II Formação Básica 68 12 80

Logística e Gestão de Materiais Formação Profissionalizante 80 80

Mecânica Geral Formação Profissionalizante 80 80

Métodos de Previsão Formação Básica 80 80

Total do Semestre: 388 12 0 400

4° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Cálculo Numérico Formação Profissionalizante 80 80

Eletroeletrônica Formação Básica 60 20 80

Equações Diferenciais Formação Básica 80 80

Geologia Formação Profissionalizante 68 12 80

Termodinâmica Formação Básica 68 12 80

Total do Semestre: 356 44 0 400

5° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Ciência e Engenharia dos Materiais Formação Profissionalizante 68 12 80

Fenômenos de Transporte Formação Básica 68 12 80

Arquitetura e Mobilidade Urbana Formação Específica 20 20 40

Resistência dos Materiais Formação Profissionalizante 80 80

Análise das Estruturas I Formação Profissionalizante 80 80

Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional

Formação Profissionalizante 40 40

Total do Semestre: 356 44 0 400

6° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Hidráulica Formação Profissionalizante 68 12 80

Mecânica dos Solos Formação Específica 60 20 80

Materiais de Construção Formação Específica 48 32 80

Analise das Estruturas II Formação Específica 40 40

Engenharia de Transportes Formação Profissionalizante 40 40

Topografia Formação Específica 60 20 80

Total do Semestre: 316 84 0 400

7° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Tecnologia das Construções Formação Específica 56 24 80

Estruturas em Concreto Armado I Formação Específica 80 80

Economia Formação Profissionalizante 80 80

Saneamento Formação Específica 68 12 80

Geotecnia e Obras em Terra Formação Específica 30 10 40

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

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Carga horária total do curso

RESUMO

Horas (60‘)

Presencial CH Total

Teoria Prática

1º Etapa 368 112 480

2º Etapa 408 72 480

3º Etapa 388 12 400

4º Etapa 356 44 400

Instalações Prediais Formação Específica 30 10 40

Total do Semestre: 344 56 0 400

8° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Hidrologia e Sistemas de Drenagem Formação Específica 80 80

Estruturas em Concreto Armado II Formação Específica 80 80

Fundações e Contenções Formação Específica 80 80

Estradas e Pavimentações Especiais Formação Específica 80 80

Total do Semestre: 320 0 0 320

9° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH Total Teoria Prática

Grandes Estruturas Formação Específica 80 80

Estágio Supervisionado Formação Específica 120 120

Estruturas Metálicas e em Madeira Formação Específica 80 80

Administração de Projetos Formação Específica 80 80

Total do Semestre: 240 120 0 360

10° Semestre

Disciplina Núcleo Presencial

EAD CH

Total Teoria Prática

Projeto de Conclusão de Curso Formação Específica 80 80

Estágio Supervisionado Formação Específica 120 120

Eletiva I Formação Específica 80 80

Eletiva II Formação Específica 80 80

Total do Semestre: 240 120 0 360

CH Total - Aulas: 3336 664 0 4000

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

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5º Etapa 356 44 400

6º Etapa 316 84 400

7º Etapa 344 56 400

8º Etapa 320 0 320

9º Etapa 240 120 360

10º Etapa 240 120 360

Totais 3336 664 4000

Conteúdos de Formação CH (60’) Percentual

Formação Básica 1320 33%

Formação Profissionalizante 800 20%

Formação Específica 1880 47%

Total 4000 100%

CARGA HORÁRIA TOTAL H

Total de Aulas - Carga Horária 3.680

Prática Real (Estágio Supervisionado) 240

Atividades Complementares 120

Trabalho de Conclusão de Curso 80

Carga Horária Total 4.120

A disciplina LIBRAS faz parte do conjunto de disciplinas eletivas

3.2.5 Disciplinas eletivas

Como parte da matriz curricular, as disciplinas eletivas visam possibilitar ao aluno

flexibilizar e enriquecer sua formação de acordo com seus interesses específicos. No

decorrer do curso, aluno deverá optar por pelo menos duas, inclusive por outros da

instituição.

A disciplina de LIBRAS (Língua Brasileira de Sinais) é oferecida como optativa a partir do 9º

período.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

64

3.2.6 Estágios e práticas profissionais

O estágio proporciona meios para que o aluno compreenda como se opera em sua

profissão, como se dão as relações interpessoais no âmbito de uma empresa pública ou

privada, como enfrentar os problemas burocráticos e como lidar com a realidade social.

Ao associar teoria e prática, conceitos e ações, o estágio colabora também para a

consolidação do processo ensino aprendizagem.

O Estágio Curricular Supervisionado, com carga horária mínima de 240 horas, é atividade

obrigatória para todos os alunos regularmente matriculados. O Curso de Engenharia

Civil prevê a realização do estágio supervisionado no 9º e 10º períodos do curso. As

condições para sua realização estão previstas em regulamento específico elaborado pela

coordenação de curso e aprovado pelo colegiado do curso de EngenhariaCivil.

Antes do início do estágio, o estagiário, juntamente com a empresa contratante, deve

apresentar um plano de estágio, para que possa ser verificada a adequação das

atividades com a Engenharia Civil. Durante o estágio o aluno será supervisionado por

um professor do curso de Engenharia Civil e sua avaliação se dará por relatórios

entregues ao professor supervisor. Todo o processo do estágio está em consonância

com al lei 11.788 de 2008 (lei do estágio).

Para garantir essa estrutura, o curso de Engenharia Civil conta com o Departamento de

Carreira da IES, órgão de apoio ao discente que oferece todo o suporte necessário para

a realização do estágio. Compete a esse departamento, entre outras atribuições, fazer

um levantamento constante e sistemático das oportunidades de estágio em

organizações do setor privado ou público do município. Ao mesmo tempo, realiza

diversas atividades voltadas para a orientação, acompanhamento e desenvolvimento

profissional dos alunos, com o objetivo de conhecer melhor o perfil de cada um deles,

em termos de seus principais potenciais e desafios, e oferecer oportunidades para

aumentarem sua empregabilidade. A partir das informações coletadas, cada aluno é

orientado a buscar as oportunidades de colocação que estejam mais alinhadas ao seu

perfil.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

65

3.2.7 Atividades complementares

As atividades complementares previstas no curso estão implantadas, regulamentadas e

institucionalizadas, considerando os aspectos da carga horária, da diversidade de

atividades e das formas de aproveitamento.

Além das disciplinas teóricas e práticas, está prevista e regulamentada a prática de

atividades complementares que são componentes curriculares enriquecedores do perfil

do formando. Sua inclusão na estrutura curricular do curso tem por objetivo a ampliação

dos horizontes dos alunos e o fortalecimento de competências necessárias a sua futura

atuação como gestores, visando uma maior autonomia e flexibilidade no

desenvolvimento do currículo. Possibilita aos alunos a oportunidade de realizar o curso

com maior autonomia a partir de conteúdos extracurriculares que lhe permitam

enriquecer os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação.

As atividades complementares como componente curricular é cumprido por meio da

participação em atividades desenvolvidas no ambiente institucional ou fora dele. A

Instituição oferece diversas alternativas para os alunos participarem das atividades

internamente como palestras, minicursos, monitorias, iniciação científica, etc.

São consideradas Atividades Complementares, entre outras:

a) a participação em programas especiais de capacitação do estudante;

b) o exercício de atividades de monitoria;

c) o exercício de atividades de extensão;

d) o exercício de atividades de pesquisa;

e) a participação em Congressos, Simpósios etc;

a) a participação em cursos extracurriculares;

g) o exercício de outras atividades que se mostrarem adequadas e compatíveis

com os objetivos aqui expressos.

As atividades complementares não estão vinculadas a nenhum período específico do

curso, elas poderão ser desenvolvidas de forma distribuída ao longo curso, desde o

primeiro período, sendo que apenas as atividades complementares realizadas nos

períodos em que o aluno estiver regularmente matriculado serão consideradas para fins

de cumprimento do requisito de Atividades Complementares.

Conforme o regulamento das Atividades Complementares, há um sistema de creditação

de horas, baseado em decisões específicas para cada caso, projeto ou atividade

específica, e em função do trabalho desenvolvido.

O número total de horas dedicadas às Atividades Complementares para efeito de

integralização curricular do Curso de Engenharia Civil é de 120 horas. As atividades

aceitas e a distribuição de carga horária estão disponíveis no regulamento de Atividades

Complementares do Curso de Engenharia Civil.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

66

3.2.8 Trabalho de Conclusão de Curso

Ao final do Curso de Engenharia Civil, é prevista a apresentação de um Trabalho de

Conclusão de Curso (TCC), que contemple o desenvolvimento de um projeto sobre

assunto temático, com orientação de um docente. Esse trabalho consolida a graduação

e permite que o aluno construa e demonstre seus conhecimentos de forma científica,

com enfoque teórico e prático. Seu principal objetivo é integrar os conhecimentos

adquiridos durante o Curso.

Na apresentação do TCC, o concluinte do curso deve mostrar sua capacidade de

pesquisa, organização metodológica, compreensão do foco do problema proposto,

análise, síntese e exposição adequada do conteúdo abordado.

A supervisão de todo o trabalho é exercida pelo Coordenador de TCC, que tem como

incumbências:

• Promover pesquisa diagnóstica para compor o quadro de professores

orientadores potenciais;

• Fomentar a participação da comunidade acadêmica em eventos científicos

que elevem a qualidade da formação e atualize informações;

• Dar esclarecimento aos alunos sobre os temas de estudo e suas aberturas

para subtemas;

• Contribuir para o estabelecimento das relações orientador-aluno.

Na matriz curricular do Curso é prevista a orientação docente para o Trabalho de

Conclusão de Curso, no 10º semestre, através da disciplina Projeto de Conclusão de

Curso, com carga total de 80 horas. Na disciplina Projeto de Conclusão de Curso, o

docente responsável acompanha o cumprimento do cronograma do desenvolvimento

dos trabalhos e orientam os alunos sobre a correta utilização das metodologias e

técnicas envolvidas. Cabe ainda ao docente desta disciplina:

• Instruir os alunos quanto as normas de redação;

• Assessorar os professores orientadores;

• Organizar a formação das bancas e datas para avaliação dos trabalhos.

Os professores orientadores são docentes responsáveis pela orientação técnica aos

alunos. Reuniões periódicas devem ser realizadas entre o discente e o professor

orientador para garantir que os conceitos de Engenharia Civil estejam sendo utilizados

de forma adequada.

Horas extracurriculares são dedicadas pelos alunos, onde devem cumprir atividades

extraclasse necessárias para a conclusão do TCC.

O TCC deve ser desenvolvido individualmente pelo aluno. Os trabalhos deverão ser

documentados na forma de monografia, cujos formatos padronizados são previamente

disponibilizados aos alunos. Os alunos, juntamente com os professores-orientadores,

são incentivados a publicar os resultados dos trabalhos em eventos científicos e

periódicos especializados, justificando, desta forma, a opção por este tipo de redação.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

67

A avaliação dos trabalhos é realizada por meio de uma defesa em formato de

apresentação oral e escrita. Na defesa, o aluno apresenta seu trabalho a uma banca

examinadora composta por três professores, sendo um deles o professor orientador. A

defesa é pública, ou seja, ela é aberta a qualquer pessoa que tenha interesse em assistir.

3.3 Ementário

1º PERÍODO

DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA

Créditos Período Carga Horária

2,5 1º 40 horas

Ementa: Histórico e conceituação da Engenharia. Metodologia científica. A Engenharia e suas

principais áreas. Engenharia e o meio ambiente. Engenharia e qualidade. As funções do

engenheiro e seu papel social. Atribuições profissionais, regulamentação e ética profissional.

Panorama da Engenharia no Brasil, no mundo e perspectivas futuras. Sistemas de planejamento

e gestão de projetos e construções.

Objetivos: Familiarizar o estudante com a Engenharia e a metodologia científica; Discutir a

importância das normas técnicas, e as áreas de atuação do Engenheiro; Discutir a

responsabilidade profissional do Engenheiro com a sociedade, com o ambiente e com a

sustentabilidade.

Bibliografia Básica:

• BAZZO, Walter Antonio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à engenharia.

Florianópolis: UFSC, 1998.

• CARVALHO, Maria Cecília M. de. Construindo o saber: metodologia científica

fundamentos e técnicas. 14 ed. São Paulo: Papirus, 2003

• BATALHA, Mário Otávio. Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2008.

Bibliografia Complementar:

• SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção.

2.ed. São Paulo, Atlas, 2008.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

68

• GOLDRATT, Eliyahu M.; COX, Jeff. A meta: um processo de melhoria contínua. 2.

ed. São Paulo: Nobel, 2002

• CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino. Metodologia científica. 6.ed. São

Paulo: Prentice Hall, 2007.

• PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um

desempenho superior. Rio de Janeiro: Campus, 1990.

• MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São

Paulo: Cengage Learning, 2008.

DISCIPLINA: CÁLCULO I

Créditos Período Carga Horária

5 1º 80 horas

Ementa: Funções e gráficos (primeiro grau, segundo grau, inequações, potenciação,

radiciação, exponenciais, logaritmos e aplicações). Limites (conceito, propriedades,

continuidade e aplicações). Derivação (conceito, derivada primeira, derivada segunda,

derivada implícita, taxas, regras do produto, quociente e da cadeia, funções inversas,

logarítmicas, exponenciais e trigonométricas, e aplicações). Integração (conceito,

integral indefinida, integral definida, integrais impróprias e suas aplicações). Técnicas de

Integração.

Objetivos: Introduzir os principais conceitos do Cálculo: limites, derivadas e integrais.

Desenvolver a habilidade de calcular limites, derivadas e integrais com desenvoltura,

bem como de resolver equações diferenciais separáveis. Consolidar a competência de

modelar situações-problema do mundo real (especialmente em problemas da

engenharia) através de funções. Aplicar o Cálculo na análise e solução desses problemas.

Bibliografia Básica:

• STEWART, James. Cálculo. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013. V. 1.

• ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo: volume 1. 10. ed. Porto

Alegre, RS: Bookman, 2014.

• THOMAS, George B.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R. Cálculo: volume 1.

São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.

Bibliografia Complementar:

• SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: McGraw-Hill,

1987.

• MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Cálculo:

funções de uma e várias variáveis. 2ª ed. São Paulo: Saraiva, 2010.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

69

• HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas

aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2013.

• SAFIER, Fred. Pré-Cálculo. 2°ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

• LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994.

DISCIPLINA: ANÁLISE ESTATÍSTICA I

Créditos Período Carga Horária

5 1º 80 horas

Ementa: Distribuição de probabilidades contínuas (normal, “t” e exponencial). Análise,

descrição e interpretação de dados. Estatística descritiva. Técnicas de Amostragem.

Variáveis aleatórias discretas e contínuas. Teoria das probabilidades. Distribuição de

probabilidades discretas (Binomial, Poisson e Hipergeométrica). Distribuições contínuas

de probabilidades (normal e exponencial). Números Índices.

Objetivos: Apresentar uma abordagem conceitual, prática e aplicada em Análise de

Dados, Estatística Descritiva, Probabilidades e Distribuições de Probabilidade Discretas

e Contínuas, como ferramentas de análise e tomada de decisão.

Bibliografia Básica:

• BERENSON, Mark L.; KREHBIEL, Timothy C.; STEPHAN, David; SOUZA, Teresa

Cristina Padilha de; LEVINE, David M. Estatística: teoria e aplicações: usando o

microsoft excel em português. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

• MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 8. ed. São

Paulo: Saraiva, 2013.

• MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antonio Carlos Pedroso de. Noções de

Probalidade e Estatística. 7°ed. São Paulo: EDUSP, 2013

Bibliografia Complementar:

• MONTGOMERY, Douglas C.; CALADO, Verônica. Estatística aplicada à engenharia.

2. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012

• MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C. Estatística aplicada e

probabilidade para engenheiros. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012

• ROCHA, Sergio. Estatística Geral e Aplicada: Para cursos de engenharia. 2°ed. São

Paulo: Atlas, 2015.

• MARTINS, Gilberto de Andrade, Estatística geral e aplicada. 2 ed. São Paulo: Atlas,

2002

• BECKER, João Luiz. Estatística Básica: Transformando dados em informação. 1°ed.

Porto Alegre: Bookman, 2015

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

70

DISCIPLINA: QUÍMICA TECNOLÓGICA

Créditos Período Carga Horária

5 1º 80 horas

Ementa: Unidades e algarismos significativos. Exatidão e precisão de medidas, tipos de

erro. Estrutura atômica quântica, propriedades periódicas e aplicações tecnológicas do

efeito fotoelétrico. Ligações químicas e propriedades dos materiais de engenharia.

Arranjos cristalinos cúbicos de metais. Comportamento elástico dos materiais no

diagrama tensão/deformação. Teoria de bandas e aplicações tecnológicas dos

semicondutores. Estequiometria aplicada aos principais processos industriais.

Termoquímica: calor e trabalho, 1ª, 2ª e 3ª leis da termodinâmica, calorimetria. Cinética

química: velocidades médias e instantâneas, leis de velocidade diferencial e integrada,

aplicações em engenharia, teoria das colisões, mecanismos de reação.

Objetivos: Fornecer o embasamento teórico de química para que os alunos sejam

capazes de lidar com a resolução de problemas práticos da Engenharia. Contribuir para

a formação básica do estudante de engenharia.

Bibliografia Básica:

• BROWN, Lawrence Stephen; HOLME, Thomas A.; Química geral aplicada à

engenharia. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

• ATKINS, P. W; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna

e o meio ambiente. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

• CHANG, Raymond; GOLDSBY, Kenneth A. Química. 11°ed. Porto Alegre: Bookman,

2013.

Bibliografia Complementar:

• MAIA, Daltamir Justino; BIANCHI, J. C. de A. Química geral: fundamentos. São

Paulo: Pearson, 2007.

• HILSDORF, Jorge Wilson; BARROS, Newton Deleo de; TASSINARI, Celso Aurélio;

COSTA, Isolda. Química tecnológica. 1ª ed. São Paulo: Cengage, 2004

• RUSSELL, John Blair. Química geral : volume 1. São Paulo: Pearson, 1994.

• LENZI, E; FAVERO, L.O. Química Geral Experimental. 2 ed. Rio de Janeiro: Freitas

Bastos, 2012

• CHANG, Raymond. Química geral: Conceitos essenciais. 4°ed. Porto Alegre:

McGraw-Hill, 2010.

DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO I

Créditos Período Carga Horária

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

71

5 1º 80 horas

Ementa: Compreensão das linguagens técnicas, dos sistemas de representação e códigos

específicos na configuração do projeto. Desenvolvimento da capacidade de

representação de formas e funções através de linguagens sistematizadas.

Objetivos: Utilizar corretamente o desenho projetivo e as normas técnicas como

instrumento útil ao processo criativo, buscando desenvolver o raciocínio espacial,

geométrico e técnico através dos principais sistemas e métodos de projeção e de

representação de projeto. Representar de modo correto, peças e objetos, evidenciando

formas, dimensões, posições relativas, bem como o aspecto e o material a ser usado no

desenvolvimento de projetos, com aplicação de normas técnicas, posturas e

convenções, utilizando instrumentos próprios possibilitando a interação de

conhecimento com outras áreas afins.

Bibliografia Básica:

• MANFÉ, Giovanni; SCHMIDT, Paulo; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico

mecânico [volume 1]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das

faculdades de engenharia. [S.L.]: HEMUS, c2004.

• MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.

• SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, João; SOUSA, Luis. Desenho técnico

moderno. 4ª.ed. Rio de Janeiro: Gen/LTC, 2015.

Bibliografia Complementar:

• LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de Desenho Técnico para

Engenharia: Desenho, modelagem e visualização. 2°ed. Rio de Janeiro: Gen / LTC,

2015.

• MICELI, Maria Teresa; FERREIRA, Patricia Moura. Desenho técnico básico. 4ª ed.

Rio de Janeiro: Imperial Novo Milenio, 2014.

• CRUZ, Michele David da. Projeções e perspectivas para desenhos técnicos. 1°ed.

São Paulo: Saraiva, 2014.

• SILVA, Júlio César da et al. Desenho técnico mecânico. 3°ed. Florianópolis: Editora

UFSC, 2014.

• SILVA, Eurico de Oliveira e; ALBIERO, Evando. Desenho técnico fundamental. 1ª

ed. São Paulo: E.P.U., 2012.

DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Créditos Período Carga Horária

2,5 1º 40 horas

Ementa: Meio ambiente e ecologia. Crescimento econômico, natureza e meio ambiente.

Políticas públicas ambientais no Brasil. Recursos naturais renováveis e não renováveis.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

72

Análise de ambientes - RIMA. Direito ecológico e política ambiental. Produção mais

limpa (P+L). Norma ISO 14000 e outras normas internacionais relativas ao meio

ambiente. Planejamento e implantação de sistemas de gestão ambiental. Logística

reversa. Desempenho ambiental das indústrias. A função social do engenheiro.

Questões étnico-raciais, cultura afro-brasileira e Indígena. Direitos humanos.

Objetivos: Apresentar ao aluno os conceitos de meio ambiente e sustentabilidade.

Mostrar como a atuação do homem afeta o meio ambiente. Familiarizar o aluno com

os programas de gerenciamento ambiental, com uma formação integrada em diferentes

áreas do conhecimento, inseridas nesta disciplina. Familiarizar o futuro profissional com

sua função na sociedade, com a diversidade étnica brasileira, com a cultura afro-

brasileira e indígena. Apresentar e conceituar os direitos humanos.

Bibliografia Básica:

• JABBOUR, S. B. ANA & JABBOUR J. C. CHARBEL. Gestão ambiental nas

organizações. Editora Atlas. 2013.

• MILLER JUNIOR, G. Tyler. Ciência Ambiental. 1ª ed. São Paulo: Cengage Learning,

2014.

• DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São

Paulo: Atlas, 2011

Bibliografia Complementar:

• MELO, Elisabete. História da África e Afro-brasileira - Em Busca de Nossas Origens.

SELO NEGRO.

• ALBUQUERQUE, LIMA JOSÉ. Gestão Ambiental e Responsabilidade – Conceitos,

ferramentas e aplicações. Editora Atlas. São Paulo. 2009.

• SHIGUNOV NETO, Alexandre; CAMPOS, Lucila Maria de Souza; SHIGUNOV,

Tatiana. Fundamentos da gestão ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna,

2009.

• CAMPOS, SOUZA LUCILA MARIA & LERÍPIO, ÁVILA ALEXANDRE. Auditoria

Ambiental: uma ferramenta de gestão. Editora Atlas. São Paulo. 2009.

• DONAIRE, Denis. Gestão ambiental na empresa. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1999.

DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES

Créditos Período Carga Horária

5 1º 80 horas

Ementa: Construção de algoritmos (português estruturado, tipos de dados, operadores,

variáveis, comandos básicos, seletivos, interativos, arranjos, procedimentos, comandos

de entrada e saída). Algoritmos em fluxograma. Linguagem c/c++.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

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Objetivos: Introduzir os principais conceitos da programação de computadores:

algoritmos, fluxograma, linguagens de programação. Desenvolver a habilidade de

solucionar problemas, especialmente da área de Engenharia, através da construção de

algoritmos. Consolidar a competência de implementar as soluções na linguagem C/C++.

Bibliografia Básica:

• ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes; CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de.

Fundamentos da programação de computadores: algoritmos, pascal e C/C++

(padrão ANSI) e JAVA. São Paulo: Pearson Education, 2012.

• FORBELLONE, André L. V; EBERSPACHER, Henri. Lógica de Programação: a

Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3 Ed. São Paulo: Prentice Hall,

2005.

• TENENBAUM, A. M. et al. Estruturas de Dados Usando C. Makron Books, 1995.

Bibliografia Complementar:

• SALIBA, Walter Luiz Caram. Técnicas de programação: uma abordagem

estruturada. São Paulo: Pearson, 1992.

• LOPES, Anita; GARCIA, Guto. Introdução à programação: 500 algoritmos

resolvidos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2002.

• BORATTI, Isaias Camilo; OLIVEIRA, Álvaro Borges de. Introdução à Programação

Algoritmos. 4°ed. Florianópolis: Visual Books, 2013.

• MANZANO, André Luiz N. G.; OLIVEIRA, Jayr Figueiredo de. Algorítmos: Lógica para

desenvolvimento de programação de computadores. 27°ed. São Paulo: Saraiva,

2014.

• AGUILAR, Luis Joyanes. Programação em C++: Algoritimos, estruturas de dados e

objetos. 2ª ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008.

2º PERÍODO

DISCIPLINA: FÍSICA I

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Conceitos básicos: potencia de dez e notação cientifica; sistemas de unidades

e mudanças de unidades; vetores e relações trigonométricas no triangulo retângulo.

Movimento uniforme e acelerado em uma e duas dimensões. Leis de Newton: Primeira,

Segunda e Terceira Leis de Newton. Aplicações das Leis de Newton: condições de

equilíbrio, atritos estático e cinético, forças no movimento circular uniforme e força

elástica (Lei de Hoke). Trabalho e Energia: trabalho de uma força; relação entre trabalho

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

74

e energia cinética. Potência media e instantânea. Energia potencial gravitacional e

potencial elástica. Forças conservativas e dissipativas. Conservação da energia

mecânica. Colisoes: Momento Linear, impulso, centro de massa, colisões e conservação

do momento linear. Rotação e Equilíbrio de Corpos Rigidos: velocidade e aceleração

angular, energia rotacional e momento de inercia. Torque, momento angular e

conservação do momento angular. Equilíbrio de corpos rígidos.

Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e

desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da

mecânica às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-los na resolução de

problemas, inerentes ao curso de Engenharia.

Bibliografia Básica:

• YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I. 12 ed., São Paulo: Addison Wesley,

2008.

• HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: 1

mecânica. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.

• TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Volume 1:

mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

Bibliografia Complementar:

• KELLER, Frederick J.; FREDERICK J. KELLER, W. Edward Gettys, Malcolm J. Skove ;

tradução, Alfredo Alves de Farias. Física (v.1). São Paulo: Makron Books, 1997.

• HEWITT, PAUL, Física Conceitual. 11ª ed. Porto Alegre: Bookman: 2011.

• NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica Volume 1. 5ª ed. São Paulo:

Edgard Blücher, 2013.

• SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR, Jhon W. Princípios de física: Mecânica clássica

e relatividade. Volume 1. 1°ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014.

• CHAVES, Alaor; J. F. Sampaio. Física básica: mecânica (V. 1). Rio de Janeiro, RJ: LTC,

2012.

DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO II

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Aplicação das linguagens técnicas, dos sistemas de representação e códigos

específicos na configuração do projeto. Desenvolvimento da familiaridade com sistemas

informatizados de desenho e projeto (CAD) e novas tecnologias de representação.

Fundamentação para a especificação de requisitos técnicos projetuais através de

linguagens sistematizadas.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

75

Objetivos: Ampliar os conhecimentos básicos desenvolvidos na disciplina Desenho

Técnico I, a partir do contato, aprendizado e aplicação de ferramentas de CAD, aplicadas

no auxílio ao desenho projetivo e na resolução de problemas de engenharia.

Representar e detalhar de modo correto elementos normatizados de fixação, de apoio,

elásticos e de transmissão de movimentos, evidenciando a padronização de suas

dimensões e proporcionando a familiaridade com a seleção e uso de catálogos técnicos.

Capacitar para a representação e detalhamento conjuntos montados e vistas explodidas

de elementos de baixa, média e alta complexidade, bem como a elaboração de listas

técnicas de projetos e definição de tolerâncias, aplicando os conhecimentos

fundamentais em representações técnicas de projetos de produtos de consumo, obras

civis e componentes e conjuntos mecânicos.

Bibliografia Básica:

• MANFÉ, Giovanni; SCHMIDT, Paulo; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico

mecânico [volume 1]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das

faculdades de engenharia. [S.L.]: HEMUS, c2004.

• MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.

• SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, João; SOUSA, Luis. Desenho técnico

moderno. 4ª.ed. Rio de Janeiro: Gen/LTC, 2015.

Bibliografia Complementar:

• LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de desenho técnico para

engenharia: desenho, modelagem e visualização. 2ª ed. Rio de Janeiro: Gen/LTC,

2015.

• MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico

[volume 2]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades

de engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.

• MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico

[volume 3]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades

de engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.

• CRUZ, Michele David da. Projeções e perspectivas para desenhos técnicos. 1°ed.

São Paulo: Saraiva, 2014.

• SILVA, Júlio César da et al. Desenho técnico mecânico. 3°ed. Florianópolis: Editora

UFSC, 2014.

DISCIPLINA: OPERAÇÕES, LOCALIZAÇÃO E ARRANJO FÍSICO

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Introdução: conceitos básicos, modelo de transformação, tipos de operações e

objetivos da produção. Arranjo físico e fluxo. Projeto de produto e serviço. Projeto de

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

76

rede e localização. Tecnologia de processo. Planejamento e controle da produção.

Estoque, JIT, Kanban, ERP e MRP. Estratégia de produção. Gestão da qualidade.

Objetivos: Apresentar uma abordagem conceitual, prática e aplicada de produção e

operações (manufatura e serviços) como ferramentas de gestão e análise para tomada

de decisão.

Bibliografia Básica:

• SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ed. São Paulo:

Atlas, 2009.

• CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações:

manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 2ª ed. São Paulo: Atlas,

2013.

• MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São

Paulo: Cengage Learning, 2015.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:

• CORRÊA, H. l. Gestão de Redes de Suprimento: Integrando Cadeias de Suprimento

no Mundo Globalizado. São Paulo: Atlas, 2010.

• FERNANDES, F.C.F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e Controle da Produção:

dos Fundamentos ao Essencial. São Paulo: Atlas, 2010.

• VIVALDINI, Mauro; PIRES, Sílvio R. I. Operadores Logísticos: Integrando Operações

em Cadeias de Suprimentos. 1°ed. São Paulo: Atlas, 2010.

• JOHNSTON, Robert; CLARK, Graham; BRANDÃO, Ailton Bomfim. Administração de

operações de serviço. São Paulo: Atlas, 2014.

• DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão.

6ª ed. São Paulo: Atlas, 2015.

DISCIPLINA: CÁLCULO II

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Seqüências: limites de seqüências, propriedades dos limites, teorema da

seqüência monótona. Séries: definições e exemplos, somas parciais e convergência,

teste da integral, séries alternadas, convergência absoluta, teste da razão, teste da raiz,

séries de potências, séries de Taylor e de Maclaurin, aplicações. Vetores e a geometria

do espaço: coordenadas cartesianas no plano e no espaço; vetores, operações com

vetores; equações de retas e planos, cilindros e superfícies quádricas. Funções de várias

variáveis: definições e exemplos, limites e continuidade, derivadas parciais, planos

tangentes e aproximações lineares, diferencial total, regra da cadeia, teorema da função

implícita, derivadas direcionais e vetor gradiente. Aplicações: máximos e mínimos,

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

77

multiplicadores de Lagrange. Integrais múltiplas: integrais duplas, integrais iteradas,

teorema de Fubini.

Objetivos: Estudar a convergência de sequências e séries, bem como aplicar esses

conceitos aos cálculos envolvendo funções elementares. Ampliar os principais conceitos

do Cálculo (limites, derivadas e integrais) para funções de várias variáveis. Desenvolver

a habilidade de calcular limites, derivadas e integrais em várias variáveis com

desenvoltura. Consolidar a competência de modelar situações-problema do mundo real

(especialmente na Engenharia) através de funções de várias variáveis. Aplicar o Cálculo

na análise e solução desses problemas.

Bibliografia Básica:

• STEWART, James. Cálculo: volume II. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

• ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo. 10ª ed. Porto Alegre:

Bookman, 2014. V. 2.

• MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Cálculo:

funções de uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003.

Bibliografia Complementar:

• THOMAS, George B.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R. Cálculo. 12ª ed. São

Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012. V. 2.

• LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol I. 3. ed. São Paulo: Harbra,

1994

• SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. Porto Alegre:

Bookman, 2004.

• HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas

aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2013.

• SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: McGraw-Hill,

1987. V. 2.

DISCIPLINA: GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Plano Coordenado e Estudo da Reta. Cônicas. Álgebra Vetorial. Vetores no

plano e equações paramétricas. Vetores no espaço. Plano e Retas no Espaço. Matriz,

Determinante e Sistema Linear. Espaços Vetoriais. Transformação Linear. Auto-valores

e Auto-vetores. Diagonalização.

Objetivos: Propiciar uma visão geométrica de alguns conceitos matemáticos. Conhecer

técnicas e métodos empregados em Geometria Analítica e Álgebra Linear. Correlacionar

geometria x álgebra. Desenvolver uma visão espacial que capacite o aluno para leitura,

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

78

interpretação e representação gráfica dos entes geométricos. Criar relações da

disciplina com assuntos importantes da Engenharia.

Bibliografia Básica:

• STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Geometria analítica. São Paulo: Pearson,

2014.

• STEINBRUCH, Alfredo. Algebra Linear. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 1987.

• CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial.

3.ed. São Paulo, SP: Prentice Hall, 2005.

Bibliografia Complementar:

• WINTERLE, Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson, 2014.

• LORETO, Ana Célia da Costa; LORETO JÚNIOR, Armando Pereira. Vetores e

geometria analítica: teoria e exercícios. 4ª Ed. São Paulo: LCTE Editora, 2014..

• POOLE, David. Álgebra linear : tradutoras técnicas Martha Salermo Monteiro

(coord.)... [et al.].. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2012.

• CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro:

Interciência, 2006.

• SANTOS, Fabiano José; FERREIRA, Silvimar fábio. Geometria Analítica. 1ª ed. Porto

Alegre: Bookman, 2009.

DISCIPLINA: ANÁLISE ESTATÍSTICA II

Créditos Período Carga Horária

5 2º 80 horas

Ementa: Funções de variáveis aleatórias contínuas: gama, qui-quadrado, t, F. Variável

aleatória multidimensional: esperança e variância matemática, funções de densidade e

distribuição de probabilidade (conjunta, marginal e condicional). Inferência Estatística:

amostragem, distribuição amostral, estimadores e suas propriedades e métodos de

estimação. Intervalo de confiança e testes de hipóteses para uma e duas populações

para os parâmetros populacionais - média, proporção e variância. Testes Qui-Quadrado.

Análise de Variância. Coeficientes de Correlação.

Objetivos: Apresentação conceitual, prática e aplicada das funções de variáveis

aleatórias contínuas: t-Student e F. Determinar do tamanho da amostra e as aplicações

da inferência estatística para uma e para duas populações. Utilizar os testes de hipóteses

para verificar se os resultados provenientes de uma amostra contrariam uma afirmativa

sobre a população. Apresentar testes de aderência, homogeneidade, de independência

e para o coeficiente de correlação.

Bibliografia Básica:

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

79

• MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antonio Carlos Pedroso de. Noções de

probabilidade e estatística. 7. ed. Belo Horizonte: EDUSP, 2013.

• MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 5. ed. São

Paulo: Saraiva, 2003.

• MONTGOMERY, D. C. & RUNGER, G. C., Estatística Aplicada e Probabilidade para

Engenheiros. 5ª Edição. Editora LTC, 2012.

Bibliografia Complementar:

• BARBETTA, Pedro Alberto; REIS, Marcelo Menezes; BORNIA, Antonio

Cezar. Estatística para cursos de engenharia e informática. 3ª ed. São Paulo:

Atlas, 2010.

• MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações á estatistica. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ:

LTC, 2013.

• HINES, William H. et al. Probabilidade e estatística na engenharia. 4. ed. São Paulo:

LTC Ed., 2012

• WALPOLE, Ronald E.; MYERS, Raymond H.; MYERS, Sharon L. Probabilidade e

estatística para engenharia e ciências. São Paulo: Pearson, 2009

• BERENSON, Mark L.; KREHBIEL, Timothy C.; STEPHAN, David; SOUZA, Teresa

Cristina Padilha de; LEVINE, David M. Estatística: teoria e aplicações: usando o

microsoft excel em português. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

3º PERÍODO

DISCIPLINA: FÍSICA II

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

Ementa: Carga elétrica: carga elétrica, condutores, isolantes, lei de Coulomb, campo

elétrico e potencial elétrico. Corrente elétrica e Circuitos Simples: corrente elétrica,

resistência e lei de Ohm; potência elétrica e baterias. Associações em serie e paralelo de

resistores. Magnetismo: força magnética em cargas em movimentos e fios condutores

de corrente. Indução magnética: fluxo magnético e Lei de Faraday; Lei de Lenz. Tensão

induzida. Geração e transmissão de energia elétrica; transformadores.

Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e

desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da

eletricidade e eletromagnetismo às situações práticas, de forma que o aluno possa

aplicá-los na resolução de problemas, inerentes ao curso de Engenharia.

Bibliografia Básica:

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

80

• YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN,Roger A. Física III: eletromagnetismo. 12. ed. São

Paulo: Pearson, 2012.

• HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos da

física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro, RJ: LTC Ed., 2012.

• TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Fisica para cientistas e engenheiros: volume 2 :

eletricidade, magnetismo e optica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.

Bibliografia Complementar:

• KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward.; SKOVE, Malcolm J. Física : volume 2. São

Paulo: Pearson Education, 1999.

• HEWITT, Paul G. Física Conceitual. 11°ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

• CHAVES, Alaor; J. F. Sampaio. Física básica: Eletromagnetismo. Rio de Janeiro, RJ:

LTC, 2012

• NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. 2. ed. São Paulo: Blücher,

2014. V.3.

• SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR, Jhon W. Princípios de Física: Eletromagnetismo.

1°ed. São Paulo: Cengage Learning, 2014. V. 3.

DISCIPLINA: LOGÍSTICA E GESTÃO DE MATERIAIS

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

Ementa: A Administração de Materiais no conceito empresarial. Administração de

Estoques. Fundamentos do Gerenciamento de estoques. Previsão da demanda.

Controle de estoque. Lote econômico de compras e de produção. Operações de

sistemas de controle de Estoques. Origem, definição e evolução da logística. Canais de

distribuição. Nível de serviço. Conceitos de custos logísticos. Sistema logístico. Logística

Integrada. Supply Chain Management. A importância da logística nas empresas de

engenharia. Tendências da logística.

Objetivos: Apresentar os fundamentos da Administração de Materiais enfatizando a sua

importância como elemento essencial para a redução de custos, otimização de estoques

e processos e, também, ganhos em produtividade. Desenvolver os conceitos e as

ferramentas mediante a solução de problemas, estudo de casos e debates.

Bibliografia Básica:

• BALLOU, Ronald H. “Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento,

organização e logística empresarial”. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.

• VIANA, João José. “Administração de Materiais: Um enfoque prático”. 1°ed. São

Paulo: Atlas, 2015.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

81

• DIAS, Marco Aurélio P. “Administração de materiais: princípios, conceitos e

gestão”. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2015.

Bibliografia Complementar:

• BALLOU, Ronald H. “Logística empresarial: transportes, administração de

materiais e distribuição física”. São Paulo: Atlas, 1993.

• SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. “Administração da Produção”. 3ed. São Paulo:

Atlas, 2009.

• FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. “Administração de

Materiais e do Patrimônio”. 2°ed. São Paulo: Cengage, 2014.

• GONÇALVES, Paulo Sérgio. “Administração de materiais”. 4. ed. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2013.

• NOVAES, Antônio G. N. “Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição:

estratégia, operação e avaliação”. 4ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

DISCIPLINA: CÁLCULO III

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

Ementa: Integrais triplas. Mudanças de coordenadas em integrais: polares, cilíndricas e

esféricas. Integrais de linha. Teorema de Green. Integrais de superfícies. Teoremas de

Gauss e Teorema de Stokes. Campos conservativos.

Objetivos: Estudar as integrais triplas e apresentar suas aplicações. Compreender e

aplicar os conceitos de integrais de linha de campos escalares e vetoriais, bem como das

integrais de superfície.

Bibliografia Básica:

• ANTON, Howard; BIVENS, Irl; DAVIS, Stephen. Cálculo v.2. 10°ed. Porto Alegre:

Bookman, 2014.

• STEWART, James. Cálculo: volume II. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013

• THOMAS, George B.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R. Cálculo: volume 2.

12.ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.

Bibliografia Complementar:

• LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol 2 . 3. ed. São Paulo: Harbra,

1994.

• SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica. São Paulo: McGraw-Hill,

1987.

• GONÇALVES, Mirian B. Calculo B: Funções de várias variáveis, integrais múltiplas,

integrais curvilíneas e de superfície. Pearson – 2007.

• ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis: volume 3. 7. ed. Rio de

Janeiro: Gen/LTC Ed., 2015.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

82

• GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de Calculo - Vol 3. 5ª ed. Rio de janeiro: LTC,

2015.

DISCIPLINA: MÉTODOS DE PREVISÃO

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

Ementa: Revisão de Estatística. Testes de aderência, independência e homogeneidade.

Planejamento de experimentos (ANOVA). Introdução aos Métodos de Previsão.

Métodos de Estimação (Momentos, Mínimos Quadrados e Máxima Verossimilhança).

Regressão Linear simples e múltipla e Regressão não-linear. Análise de séries temporais

(componentes, modelos aditivos e multiplicativos, decomposição e previsão de valores).

Previsão de vendas utilizando regressão múltipla, previsão de vendas utilizando a

decomposição de séries e previsão de vendas com Modelos ARIMA.

Objetivos: Apresentar a metodologias de análise de regressão linear (simples e

múltipla), a metodologia de séries temporais e Planejamento de Experimentos.

Bibliografia Básica:

• CHARNET, Reinaldo; FREIRE, Clarice Azevedo de Luna; CHARNET, Eugênia M.

Reginato; BONVINO, Heloísa. Análise de modelos de regressão linear com

aplicações. Campinas, SP: UNICAMP, 2008.

• MONTGOMERY, D.C. et al.. Estatística Aplicada e Probabilidade para Engenheiros.,

5ª edição, LTC. 2012.

• MORETTIN, Pedro A. Análise de séries temporais. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher,

2006.

Bibliografia Complementar:

• BUENO, Rodrigo De Losso da Silveira. Econometria de séries temporais. São

Paulo: Cengage Learning, 2008.

• FÁVERO, Luiz Paulo et al. Análise de dados: Modelagem multivariada para tomada

de decisões. 1°ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009.

• WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem moderna.

São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.

• GUJARATI, Damodar N.; PORTER, Dawn C. Econometria Básica. 5°ed. Porto Alegre:

McGraw-Hill,

• HILL, R. Carter; JUDGE, George G.; GRIFFITHS, William E. Econometria. 3. ed. São

Paulo: Saraiva, 2010.

DISCIPLINA: MECÂNICA GERAL

Créditos Período Carga Horária

5 3º 80 horas

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

83

Ementa: Estática: fundamentos da mecânica Newtoniana; elementos de álgebra

vetorial; sistemas de forças aplicadas a partículas e a corpos rígidos; equilíbrio de

partículas e de corpos rígidos; forças internas em corpos rígidos e estruturas; redução

de um sistema de forças a uma força equivalente; Momento de inércia. Dinâmica:

cinemática de uma partícula; dinâmica de uma partícula; cinemática de corpos rígidos;

dinâmica de corpos rígidos, princípio do trabalho e energia, conservação da energia

mecânica.

Objetivos: Trabalhar conceitos físicos da mecânica proporcionando ao aluno condições

de elaborar e desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e

fenômenos da mecânica geral às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-

los na resolução de problemas, inerentes ao curso de Engenharia.

Bibliografia Básica:

• HIBBELER, Russell. C.; Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo:

Pearson Education, c2011.

• BEER, Ferdinand Pierre, JOHNSTON Jr, E. R.; Mecânica vetorial para engenheiros:

Estática. 9. ed. Porto Alegre: McGraw Hill Book Co., 2012.

• BEER, Ferdinand Pierre, JOHNSTON Jr, E. R.; Mecânica vetorial para engenheiros:

Dinâmica. 9. ed. Porto Alegre: McGraw Hill Book Co., 2012.

Bibliografia Complementar:

• MERIAM, L. C., KRAIGE L. J.; Mecânica para Engenharia – Volme 1: Estática; 6. ed.,

LTC, 2012.

• MERIAM, L. C., KRAIGE L. J.; Mecânica para Engenharia – Volme 2: Dinâmica; 6.

ed., LTC, 2009.

• SHAMES, Irving Herman, FARIA, M. T. C.; Estática: mecânica para engenharia. 4.

Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2002.

• FRANÇA, Luis Novaes Ferreira; MATSUMURA, Amadeu Zenjiro. Mecânica geral.

3.ed. São Paulo: Blücher, 2011.

• HIBBELER, Russell. C.; Dinâmica: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2011.

4º PERÍODO

DISCIPLINA: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

84

Ementa: Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem. Equações Diferenciais

Ordinárias de Ordem Superior. Sistemas de Equações Diferenciais. Transformadas de

Laplace.

Objetivos: Apresentar as principais técnicas de solução de equações diferenciais

ordinárias. Mostrar a importância das equações diferenciais na modelagem matemática

através de exemplos em várias áreas da ciência e da tecnologia.

Bibliografia Básica:

• BOYCE, William E.; DIPRIMA, Richard C. Equações diferenciais elementares e

problemas de valores de contorno. 10. ed. Rio de Janeiro, RJ: LTC, 2015.

• STEWART, James. Cálculo: volume II. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

• LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica - volume 2. 3. ed. São Paulo:

Harbra, 1994.

Bibliografia Complementar:

• ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis: volume 3. 7. ed. Rio de

Janeiro: Gen/LTC Ed., 2015.

• BRANNAN, James R. Equações Diferenciais: Uma introdução a Métodos Modernos

e suas aplicações. 1ª ed. Rio de janeiro: LTC, 2013.

• ÇENGEL, Yunus A. Equações Diferenciais. Porto Alegre, RS: Bookman, 2014.

• SIMMONS, George F. Cálculo com geometria analítica – volume 2. São Paulo:

McGraw-Hill, 1987.

• ZILL, Dennis G. Equações diferenciais com aplicações em modelagem. 2ª ed. São

Paulo: Cengage Learning, 2014.

DISCIPLINA: TERMODINÂMICA

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

Ementa: Oscilações, oscilador harmônico simples, oscilações amortecidas. Pêndulo

simples e pêndulo físico. Introdução à mecânica dos fluidos. Propriedades

termodinâmicas. Calor e trabalho. Primeira Lei da Termodinâmica. Segunda Lei da

Termodinâmica.

Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e

desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da

mecânica dos fluidos, oscilações, calorimetria e termodinâmica às situações práticas, de

forma que o aluno possa aplicá-los na resolução de problemas, inerentes ao curso de

Engenharia.

Bibliografia Básica:

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

85

• HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física, volume

2: Gravitação,Ondas e termodinâmicas. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.

• YOUNG,Hugh D.; FREEDMAN,Roger A. Física II : Termodinâmica e Ondas. 12ºed.

São Paulo: Pearson, 2008

• KELLER, Frederick J.; FREDERICK J. KELLER, W. Edward Gettys, Malcolm J. Skove;

tradução, Alfredo Alves de Farias. Física (v.1). São Paulo: Makron Books, 1997.

Bibliografia Complementar:

• HEWITT, Paul G. Física Conceitual. 11°ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

• NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica v.2: Fluidos, oscilações e

ondas calor. São Paulo: Edgard Blücher, 2014.

• SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física: Oscilações, ondas e

termodinâmica. São Paulo: Cengage Learning, 2014. Volume 2

• KESTEN, Philip R.; TAUCK, David L. Física na Universidade v.2: Para as ciências

físicas e da vida. 1°ed. Rio de Janeiro: Gen/LTC, 2015.

• TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Volume 1:

mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012

DISCIPLINA: ELETROELETRÔNICA

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

Ementa: Análise de circuitos elétricos. Método de malhas e de nós. Circuitos

equivalentes de Thévenin e Norton. Superposição e linearidade em circuitos elétricos.

Circuitos RC, RL e RLC. Resposta temporal e noções de resposta em frequência. Medidas

Elétricas. Transformadores. Motores Elétricos. Aplicações e práticas laboratoriais de

circuitos elétricos.

Objetivos: Compreender o funcionamento de circuitos elétricos e dos seus

componentes. Equacionar e resolver circuitos em regime permanente e transitório.

Simular por meio de aplicativos o comportamento de circuitos elétricos. Implementar e

analisar circuitos elétricos em laboratório.

Bibliografia Básica:

• BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de

circuitos. 11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall. 2004.

• BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 12. ed. São Paulo: Pearson

Education do Brasil, 2012.

• IRWIN, J. David. Análise de circuitos em engenharia. 4.ed. São Paulo: Pearson

Makron Books, 2000.

Bibliografia Complementar:

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

86

• SEDRA, Adel S.; SMITH, Kenneth Carless. Microeletrônica. 5. ed. São Paulo:

Pearson Prentice Hall, 2007.

• FLARYS, Francisco. Eletrotécnica geral: teoria e exercícios resolvidos. 2. ed.

Barueri: Manole, 2013.

• MALVINO, Albert; BATES, David J. Eletrônica: volume 1. 7. ed. Porto Alegre, RS:

AMGH, 2007.

• ALEXANDER, Charles K.; SADIKU, Matthew N. O. Fundamentos de Circuitos

Elétricos. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.

• IDOETA, Ivan Valeije; CAPUANO, Francisco G. Elementos de eletrônica digital. 41ª

Ed. São Paulo: ÉRICA, 2012.

DISCIPLINA: GEOLOGIA

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

Ementa: Estrutura da crosta terrestre. Formação e classificação das rochas. Noções de

mineralogia e petrografia. Estruturas geológicas. Mapas geológicos. Rochas magmáticas,

sedimentares e metamórficas. Propriedades das rochas utilizadas na engenharia civil.

Noções de hidrogeologia. Intemperismo e formação dos solos. Classificação dos solos.

Objetivos: Capacitar o aluno para a identificação de diferentes minerais e suas

respectivas características. Apresentar as características das rochas utilizadas na

engenharia civil. Capacitar o aluno a identificar os principais tipos de solos. Apresentar

conceitos sobre águas subterrâneas.

Bibliografia Básica:

• MACIEL FILHO, C.L. “Introdução a Geologia de Engenharia”. Santa Maria: UFSM e

CPRM.

• LOCZY, L.; LADEIRA E. “Geologia Estrutural”. São Paulo: Edgard Blücher.

• POPP, J.H. “Geologia Geral”. Rio de Janeiro: LTC.

Bibliografia Complementar:

• WICANDER, R.; MONROE, J.S. “Fundamentos de Geologia”. São Paulo: Cengage

Learning.

• LEINS, V.; AMARAL, S.E. “Geologia Geral”. São Paulo: Companhia Editora Nacional.

• CHIOSSI, N.J. “Geologia Aplicada à Engenharia”. São Paulo: Grêmio Politécnico da

USP.

• CAPUTO, Homero Pinto. Mecânica dos solos e suas aplicações: volume 1

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

87

• FIORI, Alberto Pio; CARMIGNANI, Luigi. Fundamentos de mecânica dos solos e das

rochas: aplicações na estabilidade de taludes. 2.ed., rev. e ampl. Curitiba: Ed.

UFPR, 2009

DISCIPLINA: CÁLCULO NUMÉRICO

Créditos Período Carga Horária

5 4º 80 horas

Ementa: Sistemas numéricos. Problemas numéricos com estudo de erros. Raízes de

funções e de polinômios. Zero de funções, interpolação, integração numérica, sistemas

de equações lineares, ajustes de curvas, tratamento numérico de equações diferenciais.

Aplicações em problemas de engenharia.

Objetivos: Fornecer ao aluno visão sobre fontes de erro, possibilitando-o ao

conhecimento desta fonte e forma de evita-lo. Mostrar as várias aplicações em

engenharia de interpolação, derivadas, integrais, sistemas lineares e equações

algébricas e transcendentes. Apresentar técnicas de derivação numérica para o cálculo

de variações em domínios em que pode haver ou não expressão analítica. Apresentar

técnicas de integração numérica para determinação de uma integral definida, para o

cálculo quando a função ou não é disponível. Capacitar o estudante de Engenharia para

a solução de problemas matemáticos via métodos numéricos, fornecendo o necessário

embasamento teórico e prático.

Bibliografia Básica:

• BURIAN, Reinaldo; LIMA, Carlos de. Cálculo numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

• BARROSO, Leonidas Conceição; BARROSO, Magali Maria de araujo; CAMPOS

FILHO, Frederico Ferreira; CARVALHO, Marcio Lluiz Bunte de; MAIA, Miriam

Lourenço. Calculo Numérico: com aplicações. São Paulo: Habra,1987.

• FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall,

2006.

Bibliografia Complementar:

• ARENALES, Selma; DAREZZO, Artur. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio

de software. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2015.

• BOLDRINI, José Luiz. Álgebra linear. 3.ed. São Paulo: Harbra, c1986.

• CHAPRA, Steven C.; CANALE, Raymond P. Métodos numéricos para engenharia.

5°ed. São Paulo: Bookman, 2008.

• CHAPRA, Steven C. Métodos Numéricos Aplicados com Matlab para Engenheiros

e Cientistas. 3°ed. Porto Alegre: McGraw-Hill, 2013.

• CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro:

Interciência, 2006.

5º PERÍODO

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

88

DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE

Créditos Período Carga Horária

5 5º 80 horas

Ementa: Definição, propriedades e caracterização dos fluidos. Sistemas de Unidades.

Caracterização da transferência de quantidade de movimento (Mecânica dos fluidos):

descrição da estática e cinemática dos fluidos; desenvolvimento da equação para regime

permanente e escoamento incompressível de fluidos não-viscosos e viscosos;

escoamentos externos. Caracterização da transferência de energia térmica (calor):

definição dos mecanismos de transferência de calor (condução, convecção e radiação)

em regime permanente e unidimensional. Caracterização da transferência de massa:

definição da difusão permanente e unidimensional.

Objetivos: Introduzir os principais conceitos das transferências de energia térmica,

quantidade de movimento (Mecânica dos fluidos) e massa. Desenvolver a habilidade de

solucionar problemas relacionados à disciplina e contextualizados para a área de

Engenharia. Desenvolver uma compreensão intuitiva das transferências enfatizando a

Física e os argumentos físicos, numa abordagem prática.

Bibliografia Básica:

• ÇENGEL, Y.A.; CIMBALA, J.M. “Mecânica dos fluidos, fundamentos e aplicações”.

São Paulo: McGraw Hill.

• FOX, R.W.; McDONALD, A.T. “Introdução à Mecânica dos Fluidos”.São Paulo: LTC.

2014

• ÇENGEL, Y.A.; CIMBALA, J.M “ Transferência de Calor e Massa” 4ª Ed. Porto Alegre:

Bookman, 2012

Bibliografia Complementar:

• BRUNETTI, Franco. Mecânica dos fluídos. 2°ed. São Paulo: Pearson, 2008.

• CANEDO, Eduardo Luis. Fenômenos de Transporte. 1°ed. Rio de Janeiro: Gen / LTC,

2015.

• POTTER, M.C.; WIGGERT, D.C. “Mecânica dos Fluidos”. São Paulo: Cengage

Learning. 2014

• MUNSON, B.R.; YOUNG, D.F.; OKIISHI, T.H. “Fundamentos da Mecânica dos

Fluidos”. São Paulo: Edgard Blücher. 2004

• ROMA, Woodrow Nelson Lopes. Fenômenos de transporte para engenharia. 2°ed.

São Carlos: RiMa, 2006.

DISCIPLINA: SEGURANÇA DO TRABALHO, LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL

Créditos Período Carga Horária

2,5 5º 40 horas

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

89

Ementa: Introdução e conceituação básica da Ergonomia. Fundamentação para o

estudo: bases sociais, econômicas e biomecânicas da ergonomia. Antropometria.

Fatores internos e externos. Ambiente de trabalho. Ergonomia para arranjos físicos e

equipamentos industriais. Carga de trabalho físico. Fontes de risco. Introdução e

conceituação básica da Segurança do Trabalho. A evolução da Segurança do Trabalho.

Acidentes: causas e consequências. Normas de Segurança do Trabalho. O código de ética

profissional. Ética, direitos humanos e relações étnico raciais.

Objetivos: Contribuir para a compreensão e análise dos ambientes de trabalho a partir

das concepções da organização do trabalho; Discutir a importância da segurança do

trabalho para o desempenho produtivo e a manutenção da integridade humana.

Fornecer elementos para a análise dos postos de trabalhos numa perspectiva que inclua

o trabalhador e atenda aos requisitos de adaptação do trabalho ao homem. Refletir

sobre a atuação e contribuição do Engenheiro Civil na concepção e no gerenciamento

do trabalho com vistas à proteção do homem em seu ambiente de trabalho. Apresentar

aos alunos o código de ética profissional e destacar a importância dos direitos humanos

e das relações étnico raciais no Brasil.

Bibliografia Básica:

• DUL, Jan; WEERDMEESTER, B. A. Ergonomia prática. 3.ed. São Paulo: Edgard

Blücher, 2012.

• IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2.ed ver. e ampl. São Paulo: Blücher,

2005.

• ATLAS. Segurança e Medicina do Trabalho. 71°ed. São Paulo, atlas, 2013.

Bibliografia Complementar:

• MONTMOLLIN, Maurice de; DARSES, Françoise. A ergonomia. 2. ed. rev. a aum.

Lisboa: Instituto Piaget, 2011.

• MORAES, Giovanni. Legislação de segurança e saúde no trabalho: Normas

Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego. 10. ed. Rio de Janeiro:

Gerenciamento Verde, 2013.

• KROEMER, K. H. E.; GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho

ao homem. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005

• PASSOS, Elizete. Ética nas Organizações. 1 Ed., São Paulo, Atlas, 2013

• GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J. E KERGUELEN,

Compreender o trabalho para transformá-lo. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.

DISCIPLINA: CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS MATERIAIS

Créditos Período Carga Horária

5 5º 80 horas

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

90

Ementa: Conceito de ciência e engenharia dos materiais; Classificação dos materiais;

Estrutura dos sólidos cristalinos: célula unitária, número de coordenação e fator de

empacotamento; Sistemas cristalinos: pontos, direções e planos cristalográficos;

Densidades lineares e planares; Materiais mono e policristalinos; Materiais não

cristalinos; Defeitos pontuais, lineares e interfaciais; Difusão atômica no estado sólido:

leis de Fick; Conceitos de tensão/deformação, deformações elásticas e plásticas; Ensaios

de dureza, tração e compressão; Mecanismos de aumento na resistência de metais;

Falhas: dúctil, frágil, fadiga e fluência; Diagramas de equilíbrio de fases: sistemas

unários, eutéticos e Fe-C; Resfriamento dentro e fora do equilíbrio.

Objetivos: Apresentar as propriedades dos principais materiais metálicos e não

metálicos usados na engenharia. Fornecer uma ampla visão da estrutura interna dos

materiais. Relacionar a estrutura dos materiais com suas propriedades através de leis

físicas e matemáticas.

Bibliografia Básica:

• CALLISTER Jr., W.D; RETHWISCH, D.G. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma

Introdução. 8 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2015.

• ASKELAND, Donald R.; WRIGHT, Wendelin J. Ciência e engenharia dos materiais.

Editora: Cidade, 2015.

• SMITH ,william f. Fundamentos de engenharia e ciência dos materiais. Porto

Alegre: Bookman, 2012.

Bibliografia Complementar:

• VAN VLACK, Lawrence Hall. Principios de Ciência e Tecnologia dos materiais. 4°ed.

Rio de Janeiro, RJ: Campus, 1984.

• ASHBY, Michael; SHERCLIFF, Hugh; CEBON, Dadiv. Materiais: Engenharia, Ciência,

Processamento e Projeto. 1°ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

• ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a Vida Moderna e o

Meio Ambiente. 5 ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.

• NEWELL, J. Fundamentos da Moderna Engenharia e Ciência dos Materiais. 1 ed.

Rio de Janeiro: Gen/LTC, 2015.

• SHACKELFORD, James F. Ciência dos materias. 6°ed. São Paulo: Pearson, 2008.

DISCIPLINA: ARQUITETURA E MOBILIDADE URBANA

Créditos Período Carga Horária

2,5 5º 40 horas

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

91

Ementa: Conhecimento básico dos meios de expressão e apresentação de projetos de

arquitetura: plantas, cortes, fachada e elevações. Normas (ABNT) e convenções.

Normalização de pranchas, escalas gráficas, cotas e selo. Plano Diretor, Estatuto da

Cidade, Zoneamento (uso e ocupação do solo). Planejamento das partes: áreas

residenciais e industriais; centros urbanos e comerciais; infraestruturas; serviços

públicos; sistema viário; fatores ecológicos. Perspectivas e desafios atuais do

planejamento urbano: poder local e economia global, participação social, meio

ambiente e patrimônio histórico.

Objetivo: Apresentar ao aluno as técnicas e características do desenho arquitetônico.

Capacitar o aluno a interpretar projetos arquitetônicos. Apresentar as respectivas

normas. Capacitar o aluno a: executar desenhos arquitetônicos de pequena monta;

interpretar plantas, cortes e perspectivas arquitetônicas. Oferecer ao aluno

fundamentação teórica e prática sobre os instrumentos do planejamento urbano na

ótica do Plano Diretor do Município. Apresentar ao aluno os desafios do planejamento

urbano.

Bibliografia Básica:

• FERRARI, C. “Urbanismo – Curso de Planejamento Municipal Integrado”. São Paulo:

Pioneira.

• VASCONCELOS, E.A.; Mobilidade Urbana e Cidadania; Rio de Janeiro; SENAC, 2012

• Montenegro, G.A. - Desenho Arquitetônico, Edgard Blucher, 2001

Bibliografia Complementar:

• CHING, F.D.K. - Representação Gráfica em Arquitetura, Porto Alegre, Bookman, 2000

• SOUZA, M. “Mudar a Cidade”. Rio de Janeiro: Bertrand-Brasil.

• MUMFORD, L. “A Cidade na História: Suas Origens, Transformações e Perspectivas”.

São Paulo: Martins Fontes.

• MINISTÉRIO DAS CIDADES; Política Nacional de Mobilidade Urbana Sustentável; 2004

• LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa.

Fundação Calouste Gulbekian, 1993.

• SAULE JÚNIOR, Nelson; ROLNIK, Raquel. Estatuto da Cidade: novas perspectivas para

reforma urbana. São Paulo, Pólis, 2001

DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS

Créditos Período Carga Horária

5 5º 80 horas

Ementa: Peças submetidas a cargas axiais e tranversais. Tensões normais e de

cisalhamento. Lei de Hooke. Torção de barras de seção circular. Tensões na flexão pura,

simples e oblíqua. Estado plano de tensões e Círculo de Mohr. Equação da linha elástica.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

92

Peças comprimidas; flambagem. Introdução aos métodos de Energia. Comportamento

inelástico – critérios de resistência.

Objetivos: Estabelecer conceitos e formulações básicas para o conhecimento do

comportamento mecânico de materiais sujeitos a esforços de modo a atender as

condições de trabalho. Estabelecer condições para que o aluno seja capaz de:

determinar os esforços solicitantes em estrutura; introduzir a teoria da elasticidade, o

conceito de coeficiente de segurança; determinar as tensões e as deformações devido

a esforços externos.

Bibliografia Básica:

• BEER, F.P., Johnston, Russel, et al., Mecânica dos Materiais, 7ª Ed., McGraw-Hill,

2015

• HIBBELER, Russell Charles; DA CUNHA JR., Sebastião Simões. Resistência dos

materiais. 7.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2010

• POPOV, E.P. Introdução à Mecânica dos Sólidos. São Paulo, Editora Edgard Blücher

Ltda. 2002.

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR

• SHAMES, I. H., Introdução à Mecânica dos Sólidos, Prentice-Hall do Brasil, 1983.

• NORTON, Robert L., Projeto de Máquinas – uma abordagem integrada, Ed.

Bookman, 2004.

• MELCONIAN, Sarkis. Mecânica técnica e resistência dos materiais. 19.ed.

São Paulo: Érica, 2012

• JUVINALL, Engineering Considerations of Strain and Strength, McGraw Hill.

• BEER, F. P. & JOHNSTON JR, E. R. Mecânica Vetorial para Engenheiros – Estática.

5a edição revisada. MAKRON Books do Brasil. São Paulo.

DISCIPLINA: ANÁLISE DAS ESTRUTURAS I

Créditos Período Carga Horária

5 5º 80 horas

Ementa: Resolução de estruturas isostáticas planas e espaciais. Esforços simples e linhas

de estado isostáticas. Sistemas reticulados isostáticos. Cargas móveis: linhas de

influência em estruturas isostáticas. Deformação em estruturas isostáticas. Treliças e

arcos.

Objetivo: Analisar estruturas planas, entender o seu comportamento e determinar os

movimentos de mecanismos com um grau de liberdade. Calcular esforços solicitantes

de quaisquer estruturas isostáticas planas.

Bibliografia Básica:

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

93

• ALMEIDA, M. C. F. - Estruturas isostáticas. SP, Ed Oficina de Textos, 2009

• Kenneth, M.L.; Uang, C.M.; Gilbert, A.M. - Fundamentos da Análise Estrutural. 3ªed.,

SP, Ed McGaw Hill. 2009

• HIBBELER, R.C., “Análise das Estruturas”, 8ª Ed., Pearson

Bibliografia Complementar:

• FILGUEIRAS, M.V.M. “Problemas de Teoria das Estruturas”. Rio de Janeiro: UGF.

• MARTHA, L. F. - Análise de Estruturas. RJ, Editora Campus, 2010

• CAMPANARI, F.A. “Teoria das Estruturas, volumes I e II”. Rio de Janeiro: Guanabara

Dois.

• FONSECA, A.; MOREIRA, D.F. “Exercícios de Estática das Construções”. Rio de

Janeiro: Ao Livro Técnico.

• SUSSEKIND, J.C. “Curso de Análise Estrutural, volumes 1 e 2”. Rio de Janeiro: Globo.

6º período

DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS

Créditos Período Carga Horária

5 6º 80 horas

Ementa: Propriedades e classificação dos solos. Índices físicos. Permeabilidade e

percolação da água nos solos. Tensão neutra e tensão efetiva - propagação e

distribuição. Compactação dos solos. Compressibilidade dos solos. Resistência ao

cisalhamento dos solos. Empuxos de terra. Estabilidade de taludes.

Objetivo: Capacitar o aluno a utilizar os conhecimentos relativos à identificação,

caracterização, compactação e comportamento de resistência e deformabilidade do

solo. Capacitar o aluno a calcular as tensões atuantes sobre um solo, capacidade de

carga, os efeitos da água sobre o solo, determinar o empuxo de um maciço de terra e

determinar a estabilidade de taludes.

Bibliografia Básica:

• CAPUTO, H. “Mecânica dos Solos e Suas Aplicações”. Rio de Janeiro: LTC.

• ORTIGÃO, J.A.R. “Introdução à Mecânica dos Solos dos Estados Críticos”. Rio de

Janeiro: LTC.

• NOGUEIRA, J. B. “Mecânica dos Solos: Ensaios de Laboratório”. São Carlos:

EDUFSCAR.

Bibliografia Complementar:

• CRAIG, R.F. “Mecânica dos Solos”. Rio de Janeiro: LTC.

• NOGUEIRA, J. B. “Mecânica dos Solos”. São Carlos: EDUFSCAR.

• STANCATI, G.; VILAR, O.M. “Mecânica dos Solos: Exercícios”. São Carlos: EDUFSCAR.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

94

• VARGAS, M. “Introdução à Mecânica dos Solos”. São Paulo: McGraw-Hill.

• LAMBE, T.W.; WHITMAN, R.V. “Soil Mechanics”. New York: John Willey & Sons.

DISCIPLINA: TOPOGRAFIA

Créditos Período Carga Horária

5 6º 80 horas

Ementa: Escalas e convenções topográficas. Planimetria e altimetria, prática de

desenho. Levantamento topográfico e locação. Introdução ao geoprocessamento.

Objetivos: Iniciar o aluno no estudo da Topografia, capacitando-o a realizar

levantamentos topográficos (planimétricos e altimétricos), resolver problemas de

locação, bem como conhecer os equipamentos utilizados em trabalhos topográficos.

Cálculo de volumes de movimentos de terra.

Bibliografia Básica:

• GARCIA, G. J. E PIEDADE G. C. R. Topografia Aplicada às Ciências Agrárias. 4a Ed. 1983.

• PINTO, L. E. K. Curso de Topografia. 1a Edição. Salvador: UFBA, 1988.

• COMASTRI, J. A . Topografia (Planialtimetria e Planimetria). Viçosa, MG: UFV, 1990.

Bibliografia Complementar:

• ALBERTO DE CAMPOS BORGES. Topografia vol. I e II. São Paulo: Edgard Blucher, 1977.

• BORGES, A. DE C. Exercícios de Topografia. 3a Ed. Revisada. São Paulo: Edgard

Blucher, 1975.

• COMASTRI, J.A. E TULER, J.C. Topografia Altimetria. Viçosa, MG: UFV, 1990.

• COMASTRI, J.A. Topografia Planimetria, 2a Ed. Viçosa, MG: UFV, 1992.

• LOCH, C. E CORDINI, J. Topografia Contemporânea Planimetria. Florianópolis, SC:

UFSC, 1995.

DISCIPLINA: ENGENHARIA DE TRANSPORTES

Créditos Período Carga Horária

2,5 6º 40 horas

Ementa: O planejamento de transportes no Brasil. Modelos institucionais para

planejamento e gestão dos transportes. Conceituação das variáveis associadas ao fluxo

e à capacidade operacional dos diversos modos de transporte. Métodos de avaliação da

capacidade de vias, áreas de manobras e pátios. Visão geral do transporte hidroviário.

Características técnicas operacionais do transporte ferroviário. Economia, custos e

aspectos intermodais e de gerenciamento. Tecnologias de transporte urbano de carga e

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

95

de passageiros. Planejamento e operação de sistemas de transporte urbano. Transporte

de massa: metrô, BRT e trem urbano. Aeroportos; infraestrutura e localização.

Objetivos: Capacitar o aluno a caracterizar as principais modalidades de transporte e

sua função na sociedade, características dos sistemas de transportes e seus

componentes. Fornecer aos alunos conceitos básicos para o entendimento e a análise

de processos de engenharia de transportes. Além disto visa capacitar o aluno a planejar

sistemas de transportes urbanos e regionais.

Bibliografia Básica:

• Rodrigues, P. R. A. Introdução aos Sistemas de Transportes. Ed. Aduaneiras, São

Paulo, SP. 2004.

• Caixeta, P. V; Gameiro, A. H. Sistemas de Gerenciamento de Transportes. Ed. Atlas,

São Paulo, SP, 2001.

• IPT. Modelos Regionais de Transportes. Ed. Instituto de Pesquisas Tecnológicas, São

Paulo, SP, 2008.

Bibliografia Complementar:

• DNIT. Manual de Estudos de Tráfego. IPR- Instituto de Pesquisas Rodoviárias.

Publicação 723. Rio de Janeiro, 2006.

• Porto, T. G. Ferrovias. Apostila da Escola Politécnica da USP, São Paulo, SP, 2004.

• Ferraz, A.C.P.; Torres, I.G.E.; Transporte Público Urbano; 2 Ed., São Carlos, 2004.

• SETTI, J.R.A. e WIDMER, J.A.; Tecnologia de Transportes. Interciência. São Paulo,

1979.

• VASCONCELLOS, E.A. Desenvolvimento Urbano Transporte e trânsito. Curso de

Planejamento e Gestão do Transporte e trânsito. ANTP, SP,2000.

DISCIPLINA: ANÁLISE DAS ESTRUTURAS II

Créditos Período Carga Horária

2,5 7º 40 horas

Ementa: Hiperestática: Método das Forças, Método das Deformações e Processo de

Cross. Análise Matricial de Estruturas. Dinâmica das Estruturas.

Objetivo: Capacitar o aluno a analisar estruturas hiperestáticas e entender o seu

comportamento e determinar os movimentos de mecanismos com um grau de

liberdade. Calcular esforços solicitantes de quaisquer estruturas hiperestáticas.

Bibliografia Básica:

• SORIANO, H.L.; Lima, S.S. - Análise de estruturas – Método das forças e método dos

deslocamentos. 2ªed., RJ, Editora Ciência moderna. 2006

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

96

• CAMPANARI, F.A. “Teoria das Estruturas, volumes III e IV”. Rio de Janeiro: Guanabara

Dois.

• POLILLO, A. “Exercícios de Hiperestática”. Rio de Janeiro: Editora Científica.

Bibliografia Complementar:

• GERE, J.; WEAVER JR, W. “Análise de Estruturas Reticuladas”. Rio de Janeiro:

Guanabara Dois.

• SUSSEKIND, J.C. “Curso de Análise Estrutural, volumes 2 e 3”. Rio de Janeiro: Globo

• MARTHA, L. F. - Análise de Estruturas. RJ, Editora Campus, 2010

• SORIANO, Humberto Lima. Estática das estruturas: uma nova abordagem completa.

Ed. Ciencia Moerna

• HIBBELER, R.C., “Análise das Estruturas”, 8ª Ed., Pearson

DISCIPLINA: HIDRÁULICA

Créditos Período Carga Horária

5 6º 80 horas

Ementa: Escoamento em condutos forçados. Perda de carga e linha piezométrica.

Adutoras. Estações elevatórias, altura manométrica, classificação e tipos de bombas,

curvas características e cavitação. Escoamento com superfícies livres. Escoamento

gradualmente variado e bruscamente variado, ressalto hidráulico. Orifícios, bocais e

vertedores.

Objetivo: Capacitar o aluno a dimensionar controles hidráulicos do tipo orifício e

vertedores. Capacitar o aluno a dimensionar condutos forçados e condutos livres

utilizados nas engenharias civil e sanitária.

Bibliografia Básica:

• AZEVEDO NETO, J.M.; ALVAREZ, G.A. “Manual de Hidráulica”. São Paulo: Edgard

Blücher.

• HOUGHTALEN, Robert j.; AKAN, Osman A.; HWANG, Ned H. C. Engenharia

hidráulica. São Paulo: Pearson Education, 2012.

• BAPTISTA, Márcio Benetido. Fundamentos de engenharia hidráulica. 3. ed., rev.

e ampl. Belo Horizonte: UFMG, 2012.

Bibliografia Complementar:

• GARCEZ, L.N. “Elementos de Engenharia Hidráulica e Sanitária”. São Paulo:

Edgard Blücher.

• PIMENTA, C.F. “Curso de Hidráulica Geral”. Rio de Janeiro: Guanabara Dois.

• MACINTYRE, A.J. “Bombas e Instalações de Bombeamento”. Rio de Janeiro:

Guanabara Dois.

• LENCASTRE, A. “Manual de Hidráulica Geral”. São Paulo: Edgard Blücher.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

97

• CHADWICK A.; MORFETT J. “Hidráulica em Engenharia Civil e Ambiental”,

Instituto Piaget, 2004

DISCIPLINA: MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Créditos Período Carga Horária

5 7º 80 horas

Ementa: Introdução e normalização. Madeiras e derivados. Materiais metálicos. Pedras

naturais. Materiais cerâmicos e vidros. Materiais plásticos. Materiais betuminosos.

Tintas e vernizes. Agregados graúdo e miúdo. Aglomerantes minerais. Tecnologia da

argamassa e do concreto. Pré-fabricados de cimento e concreto. Dosagem dos

concretos. Controle estatístico da resistência dos concretos. Formas para concreto. Aços

para concreto armado. Transporte, lançamento, adensamento e cura dos concretos.

Atividades de laboratório: Ensaios padronizados sobre materiais cerâmicos, concreto e

agregados, e materiais metálicos. Reutilização de materiais de construção.

Objetivo: Capacitar o aluno a desenvolver, selecionar, especificar, controlar e aplicar os

materiais de construção civil, relacionando suas propriedades com os fatores que nelas

influenciam e adequando suas características às exigências específicas do tipo e local da

construção.

Bibliografia Básica:

• PETRUCCI, E. “Materiais de Construção”. Rio de Janeiro: Globo.

• BAUER, L.A.F. “Materiais de Construção”. Rio de Janeiro: LTC, 2000

• NEVILLE, A.M. “Propriedades do Concreto”. São Paulo: Pini.

Bibliografia Complementar:

• HELENE, R.L.; TERZIAN, P. “Manual de Dosagem e Controle do Concreto”. São Paulo:

Pini.

• GUIMARÃES, J.E.P. “A Cal: Fundamentos e Aplicações na Engenharia Civil”. São Paulo:

Pini.

• FUSCO P.B. “Tecnologia do Concreto Estrutural”. São Paulo: Pini.

• ISAIA, G. “Materiais de Construção Civil”. São Paulo: IBRACON.

• SOUZA, R; MEKBEKIAN, G. “Qualidade na Aquisição de Materiais e Execução de

Obras”. São Paulo: Pini.

7º PERÍODO

DISCIPLINA: GEOTECNIA E OBRAS EM TERRA

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

98

Créditos Período Carga Horária

2,5 6º 40 horas

Ementa: Prospecção Geotécnica do Subsolo: tipos, programação, especificação e

acompanhamento. Instrumentação geotécnica. Ensaios de laboratório e de campo.

Percolação de água através de maciços. Movimentos de massa e análise de estabilidade.

Movimentos naturais de massas sólidas: erosão, subsidência, instabilidade de encostas.

Barragens de terra e enrocamento. Serviços de terraplanagem, corte e aterro.

Objetivo: A disciplina tem como objetivo apresentar aos alunos os conceitos teóricos e

práticos da geotecnia, e sua aplicação à problemas de engenharia civil. Capacitar o aluno

a utilizar os métodos de investigação do subsolo. Capa citar o aluno a projetar e executar

obras em terra como barragens, diques e serviços de terraplanagem.

Bibliografia Básica:

• QUEIROZ, R.C. “Geologia e Geotecnia Básica para Engenharia Civil”. São Carlos: Rima.

• DAS, B.M. “Fundamentos da Engenharia Geotécnica”. São Paulo: Pioneira Thomson

Learning.

• LIMA, M.J.C.P.A. “Prospecção Geotécnica do Subsolo”. Rio de Janeiro: LTC.

Bibliografia Complementar:

• GUIDICINI, G.; NIEBLE, C. “Estabilidades de Taludes Naturais e de Escavação”. São

Paulo: Edgard Blücher.

• BRAND, E.W.; BRENNER, R.P. “Soft Clay Engineering”. Amsterdam: Elsevier Scientific

Publishing.

• MASSAD, F.; Obras em terra: curso básico de geotecnia. Oficina de Textos; 2014

• GAIOTO, N. “A Evolução das Barragens de Enrocamento com Face de Concreto”. São

Carlos: EDUFSCAR.

• ALONSO, U.R. “Rebaixamento Temporário de Aquíferos”. São Paulo: Edgard Blücher.

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO I

Créditos Período Carga Horária

5 7º 80 horas

Ementa: Fundamentos do concreto armado. Solicitações normais. Estados limites.

Dimensionamento e detalhamento de lajes simples e nervurada. Dimensionamento e

detalhamento de vigas de concreto armado. Estados limites.

Objetivo: Apresentar ao aluno as técnicas para o dimensionamento e distribuição das

cargas em uma estrutura de concreto. Apresentar os métodos para dimensionamento

de estruturas simples em concreto armado. Capacitar o aluno a: determinar os esforços

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

99

a que uma estrutura em concreto armado está submetida. Dimensionar estruturas em

concreto armado; vigas e lajes.

Bibliografia Básica:

• ROCHA, A.M. “Novo Curso Prático de Concreto Armado, volumes 1 e 2”. Rio de

Janeiro: Científica.

• CARVALHO, R.C., PINHEIRO, L.M., Cálculo e detalhamento de estruturas usuais em

concreto armado; Volumes 1 e 2; 2ª Ed. Pini, 2012

• FUSCO, P.B. “Técnica de Armar as Estruturas de Concreto”. São Paulo: Pini.

Bibliografia Complementar:

• LEONHARDT, F.; MONNIG, E. “Construções de Concreto, volumes 1 e 3”. Rio de

Janeiro: Interciência.

• FUSCO, P.B. “Solicitações Normais”. Rio de Janeiro: Guanabara Dois.

• SUSSEKIND, J.C. “Curso de Concreto Armado, Volume I”. Porto Alegre: Globo.

• ABNT. “NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento”.

• ABNT. “NBR 6120 – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações”.

DISCIPLINA: TECNOLOGIAS DAS CONSTRUÇÕES

Créditos Período Carga Horária

5 7º 80 horas

Ementa: Classificação geral dos trabalhos. Execução e controle nas diversas fases de

realização de uma construção. Levantamento de materiais. Trabalhos preliminares.

Preparo do terreno. Fundações e infraestrutura das edificações. Superestrutura das

edificações. Paredes de alvenaria. Cobertura, forros e impermeabilização. Esquadrias.

Revestimentos de paredes, tetos e pisos. Acabamentos. Especificações técnicas e

cadernos de encargos. Patologias. Vistorias, perícias e laudos judiciais.

Objetivo: Fornecer, aos estudantes de engenharia civil, conhecimentos técnicos na área

de construção de edifícios, capacitando-os a: Conhecer as várias fases e técnicas usadas

na Preparação de Obras; Conhecer as técnicas construtivas mais correntes; Utilizar

materiais, equipamentos e técnicas construtivas adequadas na realização de trabalhos

de construção; Conhecer materiais de isolamento e suas técnicas de aplicação; Utilizar

materiais, equipamentos e técnicas de aplicação de revestimentos; Aplicar

conhecimentos no cálculo de custos de materiais, mão-de-obra e equipamento;

Bibliografia Básica:

• AZEREDO, H.A. “O Edifício Até sua Cobertura: Prática de Construção Civil”. São Paulo:

Edgard Blücher.

• SOUZA, U.E.L. “Como Reduzir Perdas nos Canteiros”. São Paulo: Pini.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

100

• ASSED, J.A.; ASSED, P.C. “Construção Civil: Metodologia Construtiva”. Rio de Janeiro:

LTC.

Bibliografia Complementar:

• PIRONDI, Z. “Manual Prático de Impermeabilização e de Isolação Térmica”. São Paulo:

Pini.

• AZEREDO, HA. “O Edifício e Seu Acabamento: Prática de Construção Civil”. São Paulo:

Edgard Blücher.

• LORDSLEEM JÚNIOR, A.C. “Execução e Inspeção de Alvenaria Racionalizada”. São

Paulo: O Nome da Rosa.

• Ramalho, M.A.; Correa, M.R.S. - Projeto de edifícios de alvenaria estrutural. SP, Pini

Pfeil, W., Pfeil M.,

• Estruturas de madeira: dimensionamento segundo a Norma Brasileira NBR 7190/97

e critérios das Normas Norte-americana NDS e Européia EUROCODE 5

DISCIPLINA: SANEAMENTO

Créditos Período Carga Horária

5,0 7º 80 horas

Ementa: Sistemas de tratamento de água; captação, adução, floculação, decantação,

filtragem e cloração. Sistemas de distribuição de água; reservatórios e redes de

distribuição. Sistemas de esgoto sanitário; coleta, transporte, métodos de tratamento e

deposição final. Coleta e deposição de resíduos sólidos. Saneamento e saúde, doenças

de veiculação hídrica.

Objetivo: Capacitar o aluno a dimensionar redes de distribuição de água e de coleta de

esgoto. Fornecer os fundamentos dos processos de tratamento de água e de efluentes.

Fornecer as bases para o dimensionamento de ETAs e ETEs. Deposição final de esgotos

sanitários, Critérios para preservação de cursos d'água. Fornecer ao aluno

conhecimentos básicos sobre doenças de veiculação hídrica.

Bibliografia Básica:

• PHILIPPI JR., Arlindo. Saneamento, Saúde e Ambiente: fundamentos para um

desenvolvimento sustentável. São Paulo: Manole,2005.

• NUVOLARI, Ariovaldo (Coord.). Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e

reúso agrícola. 2.ed. São Paulo: Blücher, 2011

• CARVALHO, Anésio Rodrigues de; OLIVEIRA, Maria Auxiliadora Monteiro.

Princípios básicos do saneamento do meio. 10.ed. São Paulo: SENAC, 2010.

Bibliografia Complementar:

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

101

• LIBÂNIO, Marcelo. Fundamentos de qualidade e tratamento de água. 3. ed.

Campinas: Átomo, 2010.

• Bittencourt, Claudia; Paula, Maria Aparecida Silva de. Tratamento de Água e

Efluentes - Fundamentos de Saneamento Ambiental e Gestão de Recursos

Hídricos. Editora Érica

• Alves, Célia. Tratamento de Águas de Abastecimento. 3ª Edição; Publindústria,

2012.

• Marcos Von Sperling; Introdução à qualidade da água e ao tratamento de esgotos.

Editora UFMG, 1996.

• Léo Heller e Valter Lúcio de Pádua; Abastecimento de água para consumo

humano. Editora UFM, 2006

DISCIPLINA: INSTALAÇÕES PREDIAIS

Créditos Período Carga Horária

2,5 7º 40 horas

Ementa: Projeto de Instalações elétricas domiciliares de baixa tensão e de aterramento.

Projetos hidráulicos prediais e industriais de água fria e quente, esgoto sanitário, águas

pluviais e de combate a incêndio. Dimensionamento de reservatórios e bombas.

Objetivos: Capacitar o aluno a dimensionar instalações elétricas prediais e de

aterramento. Capacitar o aluno a executar obras de instalações elétricas prediais,

industriais. Capacitar o aluno a: dimensionar o consumo de água; dimensionar

reservatórios, tubulações e peças hidráulicas; dimensionar sistemas de esgotamento

sanitário e de águas pluviais; dimensionar instalações de combate a incêndio;

dimensionar sistemas de recalque.

Bibliografia Básica:

• Creder, H. - Instalações elétricas. 15ªed., RJ, LTC.

• Creder, H. - Instalações hidráulicas e sanitárias. 6ªed. RJ, Grupo GEN, 2006

• Macintyre, A.J. - Instalações hidráulicas: prediais e industriais. 4ªed., RJ, LTC

Bibliografia Complementar:

• Cotrim, A.A.M.B. – “Instalações elétricas”. 5ªed.rev.atual.conf. NBR 5410:2004 SP,

Pearson/Prentice Hall, 2009

• Lima Filho, D.L. – “Projetos de instalações elétricas prediais”. 11ªed., SP, Érica

• Botelho, M.H.C. – “Instalações Hidráulicas Prediais”. SP, Edgard Blucher.

• Botelho, M.H.C. – “Instalações Hidráulicas Prediais Usando Tubos de PVC e PPR”.

SP, Edgard Blucher.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

102

• Carvalho, R – “Instalações Hidráulicas e o Projeto de Arquitetura”. – SP, Ed Edgard

Blucher.

DISCIPLINA: ECONOMIA

Créditos Período Carga Horária

5 7º 80 horas

Ementa: Princípios fundamentais de economia. Interdependência e ganhos a partir do

comércio. Teoria da oferta e da demanda. Elasticidade. Eficiência econômica e políticas

governamentais. Custos. Concorrência Perfeita e Monopólio. Variáveis

Macroeconômicas. Determinação da renda e política fiscal. Determinação da taxa de

juros e política monetária.

Objetivos: Apresentar em linhas gerais os propósitos e métodos da Ciência Econômica

e introduzir os princípios básicos de Microeconomia e Macroeconomia.

Bibliografia básica:

• HUBBARD, R. Glenn; O'BRIEN, Anthony Patrick. Introdução à Economia. 2ª ed.

atual. Porto Alegre: Bookman, 2010.

• BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall,

2011.

• VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: Micro e Macro.. São

Paulo: Atlas, 2011.

Bibliografia Complementar:

• MANKIW, N. Gregory. Princípios de microeconomia. São Paulo: Cengage Learning,

2009.

• LOPES, Luiz Martins; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (Org.) EQUIPE

DE PROFESSORES DA FEA/USP. Manual de macroeconomia: nível básico e nível

intermediário. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. "

• SIMONSEN, Mario Henrique; CYSNE, Rubens Penha. Macroeconomia. 4ª ed. São

Paulo: Atlas, 2009.

• MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia: Princípios de Micro e

Macroeconomia. 3ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2005.

• VARIAN, Hal R. Microeconomia: uma abordagem moderna. Rio de Janeiro:

Elsevier, 2012.

8º PERÍODO

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

103

DISCIPLINA: ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO II

Créditos Período Carga Horária

5 8º 80 horas

Ementa: Dimensionamento e verificação de tensões em peças de concreto armado:

Pilares, compressão axial, flambagem, flexão simples oblíqua na ruptura, flexão

composta na ruptura, flexão composta oblíqua, torção. Projeto de estruturas de

concreto armado: escadas, caixas d'água, blocos de fundação, sapatas, muros de arrimo,

vigas alavancas, edifício residencial completo. Introdução a estruturas especiais, obras

de arte.

Objetivo: Transmitir os conceitos fundamentais no estudo das estruturas de concreto

armado: solicitações, resistências, deformações, dimensionamento e detalhamento nos

elementos estruturais.

Bibliografia Básica:

• ROCHA, A.M. “Novo Curso Prático de Concreto Armado, volumes 3 e 4”. Rio de Janeiro:

Científica.

• SUSSEKIND, J.C. “Curso de Concreto Armado, Volume II”. Porto Alegre: Globo.

• LEONHARDT, F.; MONNIG, E. “Construções de Concreto, volumes 2 e 4”. Rio de Janeiro:

Interciência.

Bibliografia Complementar:

• GUERRIN, A.; LAVAUR, R.C. “Tratado de Concreto Armado 6: Muros de Arrimo, Muros de

Contenção”. São Paulo: Hemus.

• CARVALHO, R.C.; FIGUEIREDO FILHO, J.R. “Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de

Concreto Armado”. São Carlos: EDUFSCAR.

• ARAÚJO, J.M. “Curso de Concreto Armado”. São Paulo: Dunas.

• ABNT. “NBR 6118 – Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimento”.

• ABNT. “NBR 6120 – Cargas para o Cálculo de Estruturas de Edificações”.

DISCIPLINA: FUNDAÇÕES E CONTENÇÕES

Créditos Período Carga Horária

5 8º 80 horas

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

104

Ementa: Critérios para escolha do tipo de fundação. Dimensionamento das fundações.

Fundações diretas. Fundações profundas; estacas e tubulões. Fundações especiais.

Blocos de coroamento. Estruturas de contenção; muros de peso e em balanço, terra

armada, concreto projetado, paredes diafragma e cortinas atirantadas. Análise dos

esforços e dimensionamento de estruturas de contenção.

Objetivo: Apresentar os tipos de fundações e dimensiona-los de acordo com os critérios

das normas técnicas brasileiras. Conhecer os tipos usuais de fundações e os cuidados

práticos necessários para a execução desses. Capacitar o aluno a: Dominar os conceitos

básicos para a compreensão da interação solo-estrutura; Dominar os processos teóricos

e semiempíricos para a determinação da capacidade de carga e para a estimativa dos

recalques; Dimensionar os elementos estruturais das fundações; Desenvolver as partes

principais dos projetos de sapatas, tubulões e estacas (dimensionamentos geotécnico e

estrutural, detalhamento e apresentação gráfica); Dimensionar estruturas de

contenção.

Bibliografia Básica:

• ALONSO, U.R. “Previsão e Controle das Fundações”. São Paulo: Edgard Blücher.

• ABMS/ABEF (Org.). “Fundações: Teoria e Prática”. São Paulo: Pini.

• MOLITERNO, A. “Caderno de Muros de Arrimo”. São Paulo: Edgard Blücher.

Bibliografia Complementar:

• ALONSO, U.R. “Exercícios de Fundações”. São Paulo: Edgard Blücher.

• MARCHETTI, O. - Muros de Arrimo. SP, Edgard Blucher.

• AOKI, N.; ALONSO, U.R. “Previsão e Comprovação da Carga Admissível de Estacas”.

São Carlos: EDUFSCAR.

• CINTRA, J.C.A.; ALBIERO, J.H. “Capacidade de Carga e Recalques de Fundações

Diretas”. São Carlos: EDUFSCAR.

• TSCHEBOTARIOFF, G.P. “Fundações, Estruturas de Arrimo e Obras de Terra”. São

Paulo: McGraw-Hill.

DISCIPLINA: HIDROLOGIA E SISTEMAS DE DRENAGEM

Créditos Período Carga Horária

5 8º 80 horas

Ementa: Ciclo hidrológico. Bacias hidrográficas. Precipitação. Escoamento superficial.

Infiltração, evaporação e evapotranspiração. Escoamento superficial. Previsão de

enchentes. Projetos de drenagem. Dimensionamento de canaletas, sarjetas, bueiros de

greide e de grota. Sistemas de irrigação.

Objetivos: Fornecer fundamentos teóricos básicos para o entendimento dos fenômenos

hidrológicos e de suas aplicações à engenharia. Esclarecer os mecanismos de variações

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

105

hidrológicas e suas implicações práticas para a Engenharia, capacitando a estudos de

estiagens, evaporação, infiltração e cheias, bem como à determinação de vazões de

enchente para projetos de drenagem. Fornecer os conceitos de sistemas de drenagem

e capacitar o aluno a elaborar projetos nesta área. Apresentar os sistemas usuais de

irrigação.

Bibliografia Básica:

• DNIT, “Manual de Drenagem de Rodovias”. MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES

DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES DIRETORIA DE

PLANEJAMENTO E PESQUISA

• GARCEZ, L.N.; Alvarez, G.A. - Hidrologia – SP, Ed Edgard Blucher.

• Drenagem Urbana e Controle de Enchentes. Ed. Pini

Bibliografia Complementar:

• TUCCI, C.E.M. - Modelos Hidrológicos. ABRH

• TUCCI, C.E.M. - Clima e recursos hídricos no Brasil, ABRH]

• TUCCI, C.E.M. - Hidrologia: ciência e aplicação. 4ªed., Porto Alegre: UFRGS; ABRH,

2007

• SUZUKI, C.; Martins Azevedo, A.; Issa Kabbach Junior, F.; Drenagem subsuperficial de

pavimentos: conceitos e dimensionamento. Oficina de Textos, 2014

• CANHOLI, A.P.; Drenagem urbana e controle de enchentes; Oficina dos Textos; 2ª

Ed.; 2015

DISCIPLINA: ESTRADAS E PAVIMENTAÇÕES ESPECIAIS

Créditos Período Carga Horária

5 8º 80 horas

Ementa: Estudos preliminares; tráfego rodoviário, topográficos, hidrológicos,

geotécnicos e de impacto ambiental. Projeto geométrico de rodovias e ferrovias. Estudo

de traçado. Concordância horizontal simples. Superelevação. Concordância horizontal

com transição. Projeto e execução de pavimentos rígidos e flexíveis. Pistas de

aeroportos; dimensionamento de esforços, projeto, características especiais.

Objetivos: Capacitar o aluno a realizar e interpretar os estudos preliminares para a

execução de uma estrada. Possibilitar o aluno a executar e interpretar projeto

geométrico de estrada. Apresentar os conceitos das várias etapas da execução de uma

pavimentação e as características dos principais materiais utilizados em pavimentações.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

106

Capacitar o aluno a executar obras de pavimentação. Capacitar o aluno a projetar e

executar pavimentações. Capacitar o aluno a dimensionar e executar pistas de

aeroportos.

Bibliografia Básica:

• ANTAS, P.M. - Projeto Geométrico e de terraplenagem. RJ, Interciência.

• BALBO, Jose Tadeu. Pavimentação asfáltica: materiais, projeto e restauração. Ed.

Oficina de Textos

• ABCP -Práticas recomendadas de pavimento de concreto, (2003-2005). Grupo de

especialistas em pavimentação da ABCP.

Bibliografia Complementar:

• ISAAC EDUARDO PINTO, SALOMÃO PINTO. “Pavimentação Asfáltica: Conceitos

Fundamentais sobre Materiais e Revestimentos Asfálticos”; LTC, 2015

• SENCO, W.; Manual de Técnicas de Pavimentação Vol. 1, Ed. PINI, 2008

• BERNUCCI, L.B. et al. Pavimentação Asfáltica: formação básica para engenheiros, Rio

de Janeiro: PETROBRAS: ABEBA, 2006

9º PERÍODO

DISCIPLINA: GRANDES ESTRUTURAS

Créditos Período Carga Horária

5 9º 80 horas

Ementa: Concreto protendido; Materiais empregados no concreto protendido. Projeto

e cálculo. Projeto e cálculo de vigas de pontes. Classificação das pontes. Solicitações nas

pontes. Superestrutura: distribuição dos esforços no tabuleiro e vigamento principal,

trem-tipo, dimensionamento. Mesoestrutura: esforços nos pilares, dimensionamento.

Estruturas especiais. Introdução à estruturas de barragens e túneis.

Objetivo: Analisar o desenvolvimento de projetos de peças em concreto protendido.

Apresentar os sistemas de protensão; Analisar os materiais utilizados no concreto

protendido; Apresentar os esforços em uma ponte e os princípios de dimensionamento.

Capacitar o aluno a reconhecer os carregamentos em estruturas especiais. Capacita-lo a

execução de dimensionamentos simples de estruturas especiais.

Bibliografia Básica:

• PFEIL, W. “Concreto Protendido – Processos Construtivos, Perdas de Protensão”. Rio

de Janeiro: Editora Didática e Científica.

• MARCHETTI, O. - Pontes em Concreto Armado. SP, Edgard Blucher.

• MASON, J. “Pontes em Concreto Armado e Protendido”. Rio de Janeiro: LTC.

Bibliografia Complementar:

• FREITAS, M. - Infra-estrutura de pontes e vigas: Distribuição de ações horizontais.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

107

• ABNT. “NBR 7197 – Projeto de Estruturas de Concreto Protendido”.

• ABNT. “NBR 7187 – Projeto e Execução de Pontes de Concreto Armado e Protendido”.

• LEONHARDT, F. “Construções de Concreto, volume 5”. Rio de Janeiro: Interciência.

• SILVA , P. F. A. Concreto Projetado Para Tuneis ED. PINI

DISCIPLINA: ESTRUTURAS METÁLICAS e em MADEIRA

Créditos Período Carga Horária

5 9º 80 horas

Ementa: Propriedades dos aços estruturais. Métodos de cálculo. Dimensionamento de

vigas, e pilares. Vigas mistas. Técnicas construtivas. Noções de estruturas em madeira.

Objetivos: Capacitar o aluno a: calcular esforços a que os elementos de uma estrutura

em aço estão submetidos; dimensionar perfis laminados; apresentar diferentes técnicas

construtivas em estrutura de aço; dimensionar vigas e pilares mistos. Apresentar ao

aluno as principais características das estruturas em madeira.

Bibliografia Básica:

• Pinheiro, A.C.F.; Estruturas Metálicas: Cálculos, Detalhes, Exercícios e Projetos. SP,

Blucher

• Bellei, J.H.; Pinho, F.O.; Pinho, M.; Edifícios de andares múltiplos em aço. Ed Pini,

• Pfeil, W.; Estruturas De Aço - Dimensionamento Prático - 8ª Ed. LTC

Bibliografia Complementar:

• Pereira, Y.C.; Estruturas de aço, concreto e madeira - Atendimento da expectativa

dimensional. 5ª ed., SP, Zigurate.

• Silva, V.P.; Panonni, F.D.; Estruturas de aço para edifícios. Ed. Blucher

• FONSECA, A.C.; Estruturas Metálicas - Cálculos, Detalhes, Exercícios e Projetos. Ed.

Blucher, 2005

• DIAS, L.A.M.; Estruturas de aço: conceitos, técnicas e linguagens. 7ªed. SP, Zigurate.

• PRAVIA, Z.M.C.; FABEANE, R; FICANHA, R.; Projeto e Cálculo de Estruturas de Aço -

Edifício Industrial Detalhado. Editora Elsevier, 2013

DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS

Créditos Período Carga Horária

5 8º 80 horas

Ementa: Conceituação; contextualização; best pratices mundiais; benchmarking, cases,

ciclo de vida; papéis dentro de um projeto, a gerência, fator humano em projetos;

gerência da integração, gerência do escopo, gerência do tempo, gerência da qualidade,

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

108

gerência de custos, gerência de pessoas, gerência de aquisições, gerência da

comunicação e gerência do risco.

Objetivos: A disciplina visa apresentar as melhores práticas para o desenvolvimento e

gerenciamento de projetos, tendo como metodologia a utilização de best pratics

preconizadas pelo PMI (Project Management Institute consolidada no PMBoK - Project

Management Body of Knowledge).

Bibliografia Básica:

• PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um guia do conhecimento em

gerenciamento de projetos: (guia PMBOK®). São Paulo: Saraiva, 2014.

• HELDMAN, Kim. Gerência de projetos: guia para o exame oficial do PMI. 5. ed. Rio

de Janeiro: Elsevier, 2009.

• VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais

competitivos. 5ª ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2003.

Bibliografia Complementar:

• GRAY, Clifford F.; LARSON, Erik W. Gerenciamento de projetos: o processo

gerencial. 4. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009.

• GIDO, Jack; CLEMENTS, James P.; TRANSLATE, Vertice (trad.). Gestão de projetos.

São Paulo: Thomson Learning, 2007.

• KEELLING, Ralph. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva,

2002.

• KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. 2ª ed. Porto Alegre:

Bookman, 2006.

• VERZUH, Eric. MBA compacto: gestão de projetos. 12ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier,

2000.

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I

Período Carga Horária

9º 120 horas

Ementa: O Estágio Supervisionado I é a integração entre o conhecimento do aluno com

a sua realidade profissional e sócio-econômica de sua região. Trabalha as competências

e habilidades adquiridas no curso e sua aplicação no mercado de trabalho.

10º período

DISCIPLINA: PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO

Créditos Período Carga Horária

5 10º 80 horas

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

109

Ementa: Desenvolvimento e conclusão do trabalho de fim de curso. Observações gerais

sobre ciência, trabalho científico, tipos de trabalho científico. Normas éticas do trabalho

acadêmico. Trabalho científico na engenharia. Normas da redação científica.

Objetivos: Permitir ao aluno que elabore um projeto final e que esteja relacionado aos

objetivos, competências e habilidades construídos ao longo do curso.

Bibliografia Básica:

• ECO, Umberto. Como se Faz uma Tese: Metodologia. 25ª Ed. São Paulo:

Perspectiva, 2014.

• SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico: 23ª ed. São

Paulo: Cortez, 2007.

• LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Fundamentos de

metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010.

Bibliografia Complementar:

• KOCHE, José Carlos. Fundamentos de metologia científica: teoria da ciência e

iniação à pesquisa. 34ª Ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2015.

• CASTRO, Cláudio de Moura. A prática da pesquisa. 2ª ed. São Paulo: Pearson, 2006.

• ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:

elaboração de trabalhos na graduação. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1999.

• BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia de pesquisa: Monografia, dissertação e

tese. São Paulo: Atlas, 2014.

• GIL, Antônio Carlos. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas,

2008.

DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO II

Período Carga Horária

10º 120 horas

Ementa: O Estágio Supervisionado I é a integração entre o conhecimento do aluno com

a sua realidade profissional e sócio-econômica de sua região. Trabalha as competências

e habilidades adquiridas no curso e sua aplicação no mercado de trabalho.

DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS

Período Carga Horária

Pré-requisito: Nenhum OPTATIVA 40 horas

Ementa: Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A língua de

sinais e sua importância: cultura e história. A Língua de Sinais Brasileira – Libras: noções

básicas de fonologia, de morfologia e de sintaxe. Estudos do léxico da Libras. Processo

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

110

de aquisição da língua de sinais observando diferenças e similaridades existentes entre

esta e a língua portuguesa. Prática.

Objetivos: A disciplina tem como objetivo desenvolver habilidades da linguagem dos

sinais, possibilitando ao discente os conhecimentos necessários para comunicarem-se

com os surdos.

Bibliografia Básica:

GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua

de sinais e da realidade surda. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2009. (Série estratégias de

ensino; 14).

SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2010.

QUADROS, Ronice Muller, CRUZ, Carina Rabello. Lingua de sinais: instrumentos de

avaliação. Porto alegre: Artmed, 2011.

Bibliografia Complementar:

CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Sinais da LIBRAS e o Universo da Educação”. In: F.C.

Capovilla (Org.). Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo em

LIBRAS. v.1. São Paulo: Edusp, Vitae, Brasil Telecom, Feneis.

CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Enciclopédia da língua de sinais

brasileira: o mundo do surdo em libras. v.2. São Paulo: Ed. da Universidade de São Paulo,

2009.

ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de.; DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades Ilustradas em

Sinais de Libras. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2013.

LODI, Ana Cláudia B.; HARRISON, Kathryn Marie P.; CAMPOS, Sandra Regina L. de; TESKE,

Ottmar (Org.). Letramento e minorias. 4ª Ed. Porto Alegre: Editora Mediação, 2010.

BRANDÃO, Flávia. Dicionário Ilustrado de Libras: Língua Brasileira de Sinais. São Paulo:

Global, 2011.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

111

4 METODOLOGIA DE ENSINO E ESTRATÉGIAS PEDAGÓGICAS

4.1 Metodologia

As estratégias de ensino a serem adotadas pelos docentes são norteadas pelos

princípios contemplados na seção 3.1 e devem possibilitar o desenvolvimento integral

do aluno, com vistas à excelência profissional. A opção por metodologias

problematizadoras, práticas, investigativas e participativas mostra-se mais adequada, na

medida em que essas supõem discussões sobre os contextos nos quais ocorrem os

problemas e não a simples transmissão de informações.

O trabalho com diferentes tipos de atividades deve ser orientado para uma

aprendizagem significativa, na qual o aluno relaciona de forma substantiva e não

arbitrária o novo material de aprendizagem à sua estrutura cognoscitiva.

Dessa forma, a questão sobre como conduzir o ensino deve ser respondida em termos

de criação de condições de aprendizagem para que os alunos possam construir

conhecimentos. Para que isso ocorra, faz-se necessário pensar e, sobretudo, praticar a

interdisciplinaridade, isto é, a integração entre as diferentes disciplinas/campos de

saber, o que faz a IES desde a construção dos Projetos Pedagógicos de seus Cursos.

Assume-se, assim, que a ênfase na interdisciplinaridade é fundamental para que a

fragmentação de conhecimentos não ocorra e para que uma aprendizagem significativa

seja alcançada. Ressalte-se que essa integração é pensada também como necessária às

interações que devem ocorrer na vida dos alunos, seja no mundo do trabalho, que exige

cada vez mais um multiprofissional, seja na vida em sociedade, que demanda o diálogo

e a parceria para que ações transformadoras da realidade aconteçam.

Ao docente cabe a decisão sobre as formas de intervenção mais adequadas, decisão que

deve levar em conta as características concretas dos alunos e outros fatores presentes

no contexto educativo. A ação educativa ótima nunca o é em termos absolutos, mas em

função das características dos alunos aos quais se dirige. A verdadeira individualização

consiste em adaptar os métodos de ensino às características individuais dos alunos. O

método de ensino ótimo para alunos com determinadas características pode revelar-se

inadequado para alunos com características diferentes e vice-versa. Assumir

integralmente as diferenças individuais significa, portanto, assumir a necessidade de um

ajuste entre ambos os elementos.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

112

Nessa perspectiva o docente tem a liberdade de implementar metodologia adequada

aos aspectos específicos de sua disciplina, de caráter teórico ou prático, conforme o

número e o perfil de alunos envolvidos nas atividades e os meios educativos

empregados.

Consciente disso, a IES recomenda metodologias gerais a serem introduzidas como

referência básica aos docentes. Os objetivos a serem focados são: a integração entre a

teoria e a prática, o envolvimento dos alunos, sua interação com o docente e os colegas,

a conquista de autonomia intelectual, a realização de trabalhos de pesquisa com

apresentação individual ou em equipe e a integração do ensino com atividades de

extensão e práticas investigativas.

Essa diversificação metodológica permite ainda que o docente possa realizar, com a

orientação do Apoio Educacional, o atendimento especial de algum estudante em

função de sua situação de deficiência, utilizando, entre outros recursos, pranchas de

comunicação, texto impresso e ampliado, softwares ampliadores de comunicação

alternativa, leitores de tela e, se necessário, intérprete da Linguagem Brasileira de Sinais

(LIBRAS) ou outro profissional que contribua para o atendimento adequado ao aluno

portador de necessidades especiais.

4.2 Estratégias e práticas pedagógicas

A metodologia proposta compreende, além de aulas dialogais, diferentes práticas

pedagógicas, tais como:

a) Exposições, nas quais o docente deve associar, em cada conteúdo, exemplos

práticos e estudos de casos, de modo a motivar os alunos e esclarecer os

conceitos abordados, em salas de aula, em laboratórios de ensino, escritório

virtual, simulado, aulas em escolas, trabalhos de campo, visitas técnicas,

bibliotecas, etc., para que o aluno vivencie a realidade da profissão e possa

aperfeiçoar sua compreensão dos fenômenos estudados e assimilar os

conhecimentos;

b) Apresentação de seminários ministrados por especialistas, pesquisadores ou

pelos próprios alunos, de preferência com caráter multidisciplinar,

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

113

envolvendo mais de uma disciplina e/ou profissionais de outras áreas e

atividades;

c) Elaboração de resenhas, relatórios, artigos científicos e projetos de pesquisa;

d) Articulação do processo de ensino à investigação e à extensão, aproveitando

os meios institucionais disponíveis (biblioteca, laboratórios de informática,

convênios, espaços físicos em geral, núcleo de pesquisa e extensão, etc.).

Os docentes têm a oportunidade de complementar os enfoques com o uso de

ferramentas Tecnológicas de Informação e Comunicação (TIC), que enriquecem a

interação. Essa tendência tem ocorrido em função do uso de ferramentas da informática

e de tecnologias educacionais que viabilizam mudanças significativas na metodologia de

ensino e na redução de tempo destinado à exposição dos conteúdos teóricos e práticos.

4.3 Tecnologias de Informação e de Comunicação (TICs) nos processos de

ensino-aprendizagem

Para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem no curso, os docentes e

discentes têm à sua disposição ferramentas e equipamentos com as mais recentes

tecnologias de informação e comunicação e de acessibilidade.

São disponibilizados 6 laboratórios de informática, com 60 computadores, em média,

cada um. Todos os laboratórios têm acesso à Internet banda larga e recursos multimídia

idênticos aos disponíveis aos docentes nas salas de aula.

A aquisição de novos softwares, inclusive aqueles destinados a atender alunos e

professores portadores de necessidades especiais, é tratada diretamente entre o

Coordenador do Curso e a Gerência da unidade. A equipe de TI fica responsável pela

instalação dos aplicativos necessários, respeitando a quantidade de licenças e as

características específicas do software para que haja o máximo de eficiência na sua

utilização.

As atualizações são feitas de acordo com a particularidade de cada software. A cada

nova versão instalada, as compatibilidades são verificadas e os upgrades necessários são

realizados nos equipamentos. O software antivírus é atualizado diariamente através de

servidor online da Plataforma Trend.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

114

Além disso, a Instituição oferece acesso wireless em todo o prédio. Para acessar a

internet, o aluno ou professor usam as mesmas credenciais fornecidas para acesso aos

micros dos laboratórios ou salas de aula.

Para disponibilização de materiais de aulas, referências, atividades de exercício aos

alunos, os docentes utilizam um ambiente web chamado de Salas Virtuais, desenvolvido

pela própria Instituição. Por meio desse ambiente, os alunos conseguem fazer o

download de materiais para estudo e para o desenvolvimento de atividades, como

exercícios e trabalhos extraclasse.

A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição. Tanto os docentes quanto

os discentes têm acesso remoto ao acervo completo. Por meio da internet, é possível

fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para empréstimo,

solicitar reservas de publicações do acervo e efetuar renovações de empréstimos.

Por meio dessa plataforma de aprendizagem, professores e alunos podem interagir e

compartilhar várias mídias, como textos, imagens e filmes, entre outras. Nesse

ambiente, são realizadas atividades de comunicação síncrona e assíncrona, criando

condições para a formação de comunidades de aprendizagem colaborativa. O ambiente

permite diversas formas de avaliação, auto avaliações, atividades individuais e em

grupo.

4.4 Avaliação do processo de ensino-aprendizagem

Implementar uma prática avaliativa significativa implica romper com padrões

convencionais de um sistema educacional que se apoia na avaliação classificatória, que

pressupõe que todas as pessoas aprendem do mesmo modo, no mesmo momento,

evidenciando competências isoladas. A avaliação deve ter o propósito de incluir e não

excluir os alunos que não têm avanços significativos no processo de aprendizagem, de

buscar identificar as possíveis causas dessas dificuldades e, a partir desse diagnóstico,

ajudar o aluno a compreendê-las e superá-las.

Embora exista um sistema formal único de avaliação para a instituição, em

termos de períodos e notas, constante no Regimento, a avaliação dos alunos se dá de

forma processual, contínua. Tanto a teoria como as práticas são avaliadas e valorizadas,

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

115

compondo a nota do aluno e funcionando como feedback para reflexão e ação. Nesse

processo, adotam-se instrumentos variados de avaliação do processo ensino-

aprendizagem, tais como: provas dissertativas, provas objetivas, provas integradas,

seminários, estudos de caso, trabalhos em grupo, pesquisas de campo, análises críticas

de vídeos/textos, desenvolvimento de projetos e resolução de situações-problemas

práticos.

O discente, de acordo com o disposto no Regimento Interno da Faculdade Ibmec-

MG, é avaliado por diferentes instrumentos durante o período letivo, sendo utilizados,

no mínimo, dois destes instrumentos, os quais deverão ser obrigatoriamente provas

presenciais individuais (P1 e P2). São recomendadas outras formas de avaliação como,

por exemplo, trabalhos extracurriculares. Entende-se por trabalhos extracurriculares os

realizados fora do âmbito do espaço da faculdade, como por exemplo, passeios, visitas,

etc, participação em sala de aula e projetos (em grupo) finais interdisciplinares. Cada

uma destas avaliações tem uma ponderação na avaliação do aluno, podendo variar de

disciplina para disciplina, conforme a orientação da coordenação de curso e/ou do

professor da disciplina. O total de ponderação das duas avaliações não deve ser inferior

a 70%.

Assim, de conformidade com o disposto no Regimento, o aproveitamento

escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por

ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e demais atividades programadas

em cada disciplina, em número mínimo de 03 (três) atividades por disciplina e por

período letivo.

O professor da unidade curricular, de acordo com o estipulado no calendário,

deverá estabelecer no início da disciplina, os critérios de avaliação. A avaliação do

desempenho do aluno em cada uma destas atividades é feita atribuindo-se uma nota

expressa em grau numérico de 0 (zero) a 100 (cem). Entende-se por aproveitamento a

soma das notas obtidas no conjunto das avaliações assim denominadas:

P1 – Prova parcial equivalente a 40 pontos

P2 – Prova final equivalente a 40 pontos

Trabalhos – Atividades avaliativas previstas no Plano de Ensino da disciplina

–equivalente a 20 pontos

PS – Prova substitutiva equivalente a 40 pontos.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

116

Esclarecimentos adicionais sobre a PS:

a. Somente o aluno que obtiver média maior ou igual a 30 pontos poderá

fazer a PS.

b. Aluno com aprovação superior a 70 pontos poderá fazer a PS no intuito

de melhorar a média final.

c. Caso a nota da PS não melhore a média final, será descartada.

d. A PS substitui uma única vez, alguma avaliação perdida, independente do

motivo. Vale ressaltar que refere-se a perda da P1 ou P2. A substituição será

da menor nota do aluno nas provas P1 ou P2, sendo considerado o melhor

resultado com a substituição.

e. A revisão da nota atribuída aos exames segue o calendário escolar, onde

01 (um) dia deve ser alocado para as revisões com a presença do professor.

f. Aluno que fizer a PS não poderá concorrer ao ranking para fins de bolsa.

A média de aproveitamento em cada disciplina é obtida através da soma simples

entre as notas de trabalhos, exercícios, projetos, relatórios e demais atividades

programadas.

Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% às aulas e demais

atividades escolares, é considerado aprovado na disciplina:

I. O aluno que obtiver média de aproveitamento não inferior a 70,0

(setenta).

II. Mediante prova substitutiva, o aluno que tendo obtido média de

aproveitamento inferior a 70,0 (setenta), porém não inferior a 30,0 (trinta),

obtiver média final igual ou superior a 70,0 (setenta).

É considerado reprovado na disciplina o aluno cuja:

I. Média de aproveitamento dentro dos 100pontos distribuídos no semestre

for inferior a 30 (trinta);

II. Média de aproveitamento após exame final (PS) for inferior a 70,0

(setenta);

III. A frequência for inferior a 75% (setenta e cinco por cento).

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

117

Disciplinas oferecidas em regime especial (incluindo-se as dependências) serão

regulamentadas em edital específico pela diretoria executiva e pelos coordenadores de

curso.

Os processos avaliativos são adaptados para atender estudantes com deficiência,

mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais, em consonância com a

legislação vigente acerca da acessibilidade, e sua aplicação está subordinada à

orientação do Núcleo de Acessibilidade.

Os processos avaliativos são adaptados para atender estudantes com deficiência,

mobilidade reduzida ou necessidades educacionais especiais, em consonância com a

legislação vigente acerca da acessibilidade e a aplicação está subordinada à orientação

do Núcleo de Acessibilidade.

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118

5. ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS

5.1. Atividades Acadêmicas Articuladas às Políticas Institucionais

5.1.1 Atividades de Extensão

A Instituição, através da Extensão, aplica os conhecimentos adquiridos a partir do ensino

e da pesquisa, transferindo-os para a sociedade na medida de suas necessidades. A

apreensão das demandas e das necessidades da sociedade é que irão orientar a

produção e o desenvolvimento de novas atividades. Esse processo recíproco é

importante à medida que caracteriza uma relação dinâmica entre a IES e o seu meio

social. A Extensão está presente na graduação por meio da realização das Atividades

Complementares, institucionalmente definidas para os cursos, caracterizando-se como

o estímulo inicial à descoberta da extensão por parte do discente, bem como em

programas institucionais, desenvolvidos sob a forma de atividades permanentes, como

os de monitoria e os resultantes de projetos desenvolvidos em parcerias.

As políticas de extensão da IES se assentam na percepção de que as ações nessa área

não se caracterizam apenas como instrumento de integração e fortalecimento do

ensino, mas também como modo de vivência do aluno com a realidade social.

Para assegurar uma maior participação discente, além de promover ações internas, a

IES prioriza a participação em projetos de natureza cultural, científica e o atendimento

direto à comunidade ou valendo-se de instituições públicas, privadas e do terceiro setor.

No âmbito interno, o Programa de Monitoria se caracteriza como uma importante

ferramenta de integração entre os discentes e destes com os docentes. O Programa tem

por finalidade possibilitar aos alunos que demonstram facilidade e bom conhecimento

em um assunto específico sistematizar estes conhecimentos ajudando colegas com

maior dificuldade, em troca de uma bolsa de estudos. O processo seletivo para o

Programa é aberto todo início de semestre, por meio de edital, no qual são publicadas

as regras e as exigências para participação.

Internamente, no caminho de aproximar teoria e prática e, ao mesmo tempo, prestar

serviços à sociedade a partir dos conhecimentos adquiridos em sala de aula, os alunos

são incentivados a participar de empresas juniores, sediadas na própria instituição e

criadas e dirigidas por estudantes.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

119

Em paralelo, são oferecidos Cursos de Extensão em diversas áreas, sobre temas e

assuntos de interesse da comunidade, abertos à participação de universitários de

quaisquer instituições, e cursos livres, abertos à participação de todos.

Além disso, docentes e discentes apresentam palestras em escolas de Ensino Médio da

região sobre mercado de trabalho, como forma oferecer subsídios para que os

adolescentes possam definir seu futuro profissional.

5.1.2 Atividades de Pesquisa

Na IES, o aluno é incentivado ao trabalho de pesquisa e à investigação científica desde

o início do curso, por meio da concessão de auxílio para a execução de projetos

científicos coordenados por docentes, pela promoção de eventos e o apoio à

participação em congressos, simpósios, seminários e encontros, pelo intercâmbio com

instituições congêneres, nacionais ou internacionais e por outros meios ao alcance do

estudante.

A participação em projetos de iniciação científica e de extensão tem um importante

papel na formação do aluno, no despertar e aprimorar de qualidades que se refletem

no preparo de um profissional capacitado a enfrentar os problemas do dia a dia.

A política de pesquisa da IES se assenta na percepção de que a investigação científica e

a pesquisa se caracterizam como instrumentos de integração com a pós-graduação e

fortalecimento do ensino e para a divulgação e a renovação do conhecimento. Daí o

apoio constante à apresentação da produção científica e seus resultados por alunos e

professores em eventos científicos e à publicação em periódicos.

A IES entende que a iniciação científica é voltada para o desenvolvimento do

pensamento científico e a iniciação à pesquisa de estudantes de graduação do ensino

superior.

A iniciação científica tem por objetivos principais:

a) contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa;

b) contribuir para a formação científica de recursos humanos que se dedicarão

a qualquer atividade profissional;

c) possibilitar o acesso e a integração do estudante à cultura científica.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

120

Todos os alunos com matrícula ativa em um dos cursos da Faculdade Ibmec, ou de outra

IES, podem participar dos processos seletivos. Para tanto, os alunos interessados, devem

se inscrever nos projetos de pesquisa propostos pela instituição. Os alunos selecionados

podem, não necessariamente, fazer jus a uma bolsa de Iniciação Científica.

Os critérios para seleção das propostas são, a saber: desempenho acadêmico do aluno,

mérito e importância do tema para o país, viabilidade do projeto de pesquisa, currículo

do orientador e, no caso de pedido de renovação, o julgamento incluirá a apreciação do

relatório final.

5.1.3 Orientação e Apoio Educacional ao Discente

O Serviço de Apoio Educacional foi criado para ser um espaço destinado a acolher, ouvir

e orientar os estudantes quanto às possíveis dificuldades acadêmicas e/ou pessoais que

possam surgir durante sua permanência na instituição.

O Serviço atende alunos e professores, individualmente ou em grupo, que buscam

resolver problemas referentes ao processo de ensino-aprendizagem. O atendimento é

realizado por meio de plantão e agendamento prévio, quando há necessidade. No caso

dos alunos, busca-se estimular a redescoberta das capacidades, a exteriorização do

potencial criativo, de forma a se tornar um estudante e futuro profissional mais seguro,

expressivo, que consiga relacionar os conhecimentos acadêmicos com a realidade do

contexto social e profissional de forma crítica. No caso dos docentes, cabe também à

área, quando solicitada, acolher as solicitações de atendimento ou intervenções

necessárias, orientando-os sobre como proceder para integrar alunos com dificuldades

relacionadas ao processo ensino-aprendizagem.

Entre outras atividades, o Serviço de Apoio Educacional oferece:

I. Apoio Psicológico – desenvolvimento de ações preventivas, abordando temas

que contribuam para a formação pessoal e profissional dos alunos e professores;

apoio psicológico individual ao aluno com dificuldades de ordem afetiva ou

comportamental, que possam interferir no seu processo de aprendizagem e/ou

convívio social.

II. Apoio Acadêmico – orientação de alunos que apresentam dificuldades no

processo de construção de conhecimento, procurando identificar variáveis

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

121

intervenientes, tais como: adaptação ao ensino superior, identificação com o

curso, metodologia diversificada, imaturidade frente às novas exigências etc., e, a

partir disso, reorientar estudos, rediscutir propostas e encaminhar as

necessidades pedagógicas que surgirem às coordenações dos diversos cursos,

facilitando a inserção dos calouros à vida acadêmica e promovendo sua

integração. O setor também promove ações para incentivar o desenvolvimento

em geral do estudante em relação à faculdade.

Cabe também ao setor atuar nos processos de Trancamento ou Cancelamentos de

Matrícula em parceria com os coordenadores dos cursos, levantando as causas do

pedido de afastamento, com a finalidade de buscar estratégias de diminuição da evasão.

5.1.4 Apoio Institucional

5.1.4.1 Acadêmico

O apoio ao discente também se efetiva por meio de programas institucionais, como o

de monitoria. O Programa de Monitoria é uma atividade auxiliar à docência e tem como

objetivo estimular a participação do aluno na vida acadêmica, em atividades que

envolvam pesquisa, na execução de projetos e no apoio à docência. Para o exercício de

suas atividades, o aluno monitor recebe uma bolsa de auxílio.

O processo seletivo para o Programa é aberto todo início de semestre, por meio de

edital, no qual são publicadas as regras e as exigências para participação

Além dos monitores, os alunos contam com o auxílio de professores plantonistas, nas

disciplinas em que, historicamente, apresentam maiores dificuldades. Nesses

momentos, o aluno pode tirar dúvidas e fazer exercícios.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

122

5.1.4.2 Profissional

A IES acredita que também é sua função abrir caminhos e criar oportunidades para que

as pessoas conquistem seu espaço, por isso colabora ativamente para a evolução

profissional dos alunos e o seu ingresso no mercado de trabalho. Esse compromisso

inclui não só oferecer formação de qualidade, conectada às demandas do mundo do

trabalho, como oferecer um serviço que vá além da oferta de vagas, por meio do

Departamento de Carreiras.

Esse departamento coloca à disposição dos alunos uma equipe de profissionais

altamente capacitados, com o objetivo de prepará-los para serem mais competitivos no

mundo do trabalho.

São objetivos do Carreiras:

a) Ser um efetivo canal de aproximação com o mercado, contribuindo para a

agilidade em seus processos seletivos.

b) Alinhar o perfil do aluno às necessidades do mercado e, consequentemente,

maximizar as possibilidades de sucesso de sua escolha profissional.

c) Orientar e divulgar informações relevantes sobre o mercado de trabalho, perfil

profissional e carreira.

d) Acompanhar o Egresso.

O Carreiras constrói pontes que proporcionam oportunidades reais de evolução dos

alunos, estimulando o contato e a troca de experiências entre a comunidade acadêmica

e profissionais atuantes, entre discentes e egressos, entre a instituição e as empresas.

A aproximação com as empresas é essencial para que os alunos se familiarizem mais

cedo com as demandas do mundo corporativo. Por meio de workshops, palestras,

encontros com profissionais e contato constante com as empresas, o Carreiras

dissemina informações relevantes e sempre atualizadas sobre o mercado de trabalho.

Um atendimento individualizado e personalizado permite também compreender as

reais necessidades dos alunos, proporcionando a eles um apoio efetivo e diferenciado,

que busca o alinhamento entre seu perfil e as demandas atuais.

A eficiência desse serviço se dá pela confiança estabelecida entre o Carreiras e as

organizações. Esses benefícios são evidenciados pela participação significativa de

profissionais formados pela IES, e que estão em posições de destaque e liderança no

mercado, nas ações desenvolvidas pelo Carreiras.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

123

O departamento também orienta os alunos de graduação na definição de seus objetivos

profissionais e na melhor estratégia para alcançá-los. Esse apoio ao aluno, que cedo

inicia a trajetória profissional, é fundamental para prepará-lo para o ingresso no

mercado de trabalho.

Por meio de aconselhamento profissional personalizado e também por meio dos

eventos, workshops e palestras, o setor auxilia os alunos de graduação a:

i. Conhecerem os mercados.

ii. Definirem foco de atuação profissional, com base em suas expectativas.

iii. Ampliarem o autoconhecimento.

iv. Desenvolverem suas competências.

v. Elaborarem seus currículos.

vi. Desenvolverem postura e atitudes adequadas em processos seletivos.

Além disso, mantém site exclusivo com banco de currículos dos alunos, apoia e facilita

o trabalho de recrutamento interno e seleção pelas empresas, realiza parcerias

estratégicas para realização de estágio profissional, bem como oferece descontos e

benefícios para colaboradores interessados em formação acadêmica.

Todos os serviços oferecidos pelo Carreiras, também estão disponíveis aos egressos.

5.1.5 Organização Estudantil

A IES estimula a organização estudantil por meio de representações e organismos

internos com o objetivo de promover a cooperação da comunidade acadêmica e a

interface com a instituição. Citam-se, nesse sentido, o Diretório de Estudantes (DCE), e

a Atlética, sendo a primeira relacionada a atividades acadêmicas, e a segunda a

atividades sociais e esportivas.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

124

5.2 Política de Educação Inclusiva

5.2.1 Núcleo de Acessibilidade

Com o objetivo de garantir a acessibilidade plena, física e pedagógica, das pessoas

portadoras de necessidades especiais, a IES criou o Núcleo de Acessibilidade, vinculado

ao Serviço de Apoio Educacional.

O Núcleo avalia a necessidade do aluno, em consonância com o disposto no art. 5º do

Decreto n. 5.296 de 02/12/2004, e propõe os encaminhamentos específicos conforme

a demanda. A orientação, sempre que solicitada, estará presente no momento da

inscrição do estudante no vestibular, envolverá a aplicação de provas especiais e o

acompanhará durante todo o curso.

Cabe também ao Núcleo implementar políticas de educação inclusiva, caracterizadas

em atividades e ações com a perspectiva de proporcionar a igualdade de oportunidades

e participação de todos no processo de aprendizagem, em conformidade com o disposto

na Constituição Federal, artigos 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei n°

10.098/2000, nos Decretos n° 5.296/2004, n° 6.949/2009, n° 7.611/2011, na Portaria n°

3.284/2003 e na Lei n° 12.764/2012, de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno

do Espectro Autista,.

As políticas adotadas reconhecem as necessidades diversas dos alunos, acomodando os

estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos,

por meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais, recursos

diversificados e parceria com as organizações especializadas. Independentemente do

perfil do discente, as atividades e práticas correspondentes visam efetivamente

minimizar as dificuldades dos estudantes no processo de aprendizagem.

O Núcleo oferece Atendimento Educacional Especializado (AEE), quando necessário,

conforme o quadro 2 dos Referenciais de acessibilidade na educação superior e a

avaliação in loco do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES, 2013,

p. 16-17)

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

125

Atividades próprias do Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Estudantes com deficiência mental (intelectual)

Atividades para desenvolvimento dos processos mentais superiores (controle consciente do comportamento, atenção e lembrança voluntária, memorização ativa, pensamento abstrato, raciocínio dedutivo, capacidade de planejamento, entre outros).

Estudantes com deficiência auditiva ou surdez

As atividades se desenvolvem em três momentos didático-pedagógicos: AEE em Libras (exploração em Libras do conteúdo trabalhado em sala); AEE de Libras (ensino de Libras, incluindo a criação de sinais para termos científicos conforme a necessidade, em analogia a conceitos já existentes), ensino da Língua Portuguesa na modalidade escrita, como segunda língua.

Estudantes com deficiência visual ou cegos

Sistema Braille, Sorobã, orientação e mobilidade, utilização de recursos ópticos e não ópticos, atividades de vida autônoma; software de ampliação de tela e de leitura de texto, com ampliação flexível em vários tamanhos e sem distorção, ajuste de cores, otimização de foco, ponteiro e cursos; entre outros.

Estudantes com surdocegueira

Ensino do método de linguagem Tadoma, Libras adaptada ao surdo-cego (utilizando o tato), alfabeto manual, alfabeto moon (substitui as letras por desenhos em relevo), sistema pictográfico, que usa símbolos e figuras para designar os objetos e ações, entre outros.

Estudantes com transtornos globais de desenvolvimento

Uso do computador como auxílio à aprendizagem; PECS (sistema de comunicação através da troca de figuras); Método TEACCH (tratamento e educação para crianças autistas e com distúrbios correlatos da comunicação), entre outros.

Estudantes com altas habilidades/superdotação

Programas de enriquecimento curricular.

Aos portadores de necessidades físicas, garante-se:

• Livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de

barreiras arquitetônicas);

• Vagas reservadas no estacionamento;

• Elevadores;

• Rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas;

• Portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de

cadeira de rodas;

• Barras de apoio nas paredes dos banheiros adaptados;

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

126

• Lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de

cadeira de rodas.

• Letreiros em Braille na entrada de cada sala.

Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência ou

com mobilidade reduzida, pode proporcionar, além de ajudas técnicas, programa de

capacitação para a educação inclusiva, considerando:

• Informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos

portadores de necessidades especiais;

• Cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; e,

• Cursos para o entendimento da linguagem dos sinais.

Além disso, a IES dispõe de um conjunto de orientações e normatizações internas sobre

o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e funcionários portadores de

necessidades especiais, com o objetivo de coibir e reprimir qualquer tipo de

discriminação.

5.2.2 Programa de Nivelamento

A IES oferece aos alunos ingressantes, conforme demanda e necessidade, no início do

semestre, cursos com o objetivo de revisar o conhecimento adquirido no ensino médio

para oferecer maior base para os alunos enfrentarem a vida universitária. Os cursos,

com 30 horas/aula em média, são gratuitos e ministrados por professores da Instituição.

O monitoramento das necessidades também acontece com a elaboração de avaliações

em cada disciplina anteriormente à P1, de forma a diagnosticar dificuldades, cujos

resultados são analisados, caso a caso, em Conselho de Classe, com a presença dos

professores de 1º e 2º período, do coordenador de curso e de representante do Apoio

Educacional e Pedagógico.

5.2.3 Programas de Bolsas

Além de Bolsas de Monitoria, a cada semestre, a IES pode oferece aos alunos

ingressantes um percentual de desconto, em função de sua colocação no vestibular.

Também semestralmente, a Faculdade oferece um desconto da mensalidade para os

melhores alunos de cada curso. O critério de seleção utilizado é o coeficiente de

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

127

rendimento obtido no período. O desconto é válido apenas no semestre subsequente à

obtenção desse resultado.

A instituição busca, ainda, ressaltar o papel de seus agentes na valorização das

diferenças para a construção de uma formação profissional ética, preocupada com a

dinâmica e a inclusão social. Por isso, aderiu ao Programa Universidade para Todos

(Prouni). Vale mencionar também que muitos alunos são beneficiários do Fundo de

Financiamento Estudantil (FIES) o que acarreta um maior acesso ao ensino e à estrutura

da IES.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

128

6 CORPO DOCENTE E TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

6.1 Estruturação do Corpo Docente do Curso – titulação e regime de trabalho

O corpo docente do Curso de Engenharia Civil é constituído por doutores e mestres com

larga experiência de mercado e/ou acadêmica, o que garante aos estudantes uma

formação de excelência, interdisciplinar e que integra a teoria e prática. Os docentes do

Curso são contratados pelo regime de tempo integral, regime de tempo parcial ou pelo

regime de trabalho horista.

Em consonância com a Portaria Normativa MEC no. 40, de 12 de dezembro de 2007, a

IES adota os seguintes critérios para enquadramento dos docentes, a fim de

caracterização do regime de trabalho:

• Tempo integral: docente contratado com 40 horas semanais de trabalho na

mesma instituição, reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais a

estudos, pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e

orientação de estudantes.

• Tempo parcial: docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais

de trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para

estudos, planejamento, avaliação e orientação de estudantes.

• Horista: docente contratado pela Instituição exclusivamente para ministrar

aulas, independentemente da carga horária contratada, ou que não se

enquadrem nos outros regimes de trabalho anteriormente definidos.

O quadro com a relação de docentes do Curso e suas respectivas titulações e regime de

trabalho encontra-se anexo ao PPC.

6.1.1 Política de Qualificação Docente

As ações de capacitação estão presentes e são permanentemente valorizadas no

cotidiano dos docentes, seja no contexto institucional, seja fora dele.

Essas ações têm como objetivos:

a) estimular a contínua qualificação do corpo docente da IES;

b) fortalecer os vínculos entre os professores da unidade na qual têm suas aulas

atribuídas e os professores das outras unidades;

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

129

c) estimular a participação de docentes em congressos, simpósios, seminários e

encontros de pesquisa, bem como produção bibliográfica, técnica e artístico-

cultural;

d) garantir ao corpo discente da IES um corpo docente qualificado para atender as

exigências da legislação em vigor e dos padrões de qualidade requeridos.

O Grupo Ibmec reconhece que a produção de pesquisa interage fundamentalmente com

a qualidade no ensino e, por isso, é parte essencial da missão da Instituição. Como

incentivo à produção de pesquisa acadêmica, foi instituído o “Prêmio Ibmec de

Produtividade em Pesquisa”.

Concorrem ao prêmio todos os professores dos cursos de graduação e de Mestrado

Profissionalizante das IES mantidas pelo Grupo Ibmec. Para que as publicações sejam

levadas em conta na premiação, estas devem ser relacionadas nos relatórios enviados a

CAPES/MEC. A Produção Intelectual Anual é avaliada mensalmente, disponibilizada pelo

professor e coerente com a informação registrada na Plataforma Lattes do CNPq. Cabe

ao professor apresentar documentação que comprove as publicações mencionadas na

Plataforma Lattes (como fotocópia dos artigos publicados).

A premiação da Produção Intelectual do Professor é feita em espécie diretamente ao

Professor, relativamente à publicação de artigos científicos, com base na estratificação

do sistema Qualis Capes, e segundo os valores estabelecidos pela Direção anualmente.

Quando há co-autoria de alunos ou ex-alunos a premiação é acrescida em 10%.

6.1.2 Plano de Carreira Docente

O plano de carreira prevê dois níveis de enquadramento: um vertical, determinado pela

titulação; e outro horizontal, determinado pela produção acadêmico-científica e pelo

tempo de trabalho ou de vínculo com a Instituição

Classe Níveis

Professor Auxiliar I, II, III, IV

Professor Assistente I, II, III, IV

Professor Adjunto I, II, III, IV

Professor Titular único

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

130

Além das classes listadas anteriormente, poderão exercer atividades docentes, em

caráter temporário, Professores Visitantes e Professores Colaboradores.

6.1.3 Colegiado de Curso

De acordo com o Regimento da IES, o Colegiado de Curso é um órgão deliberativo e

consultivo, de natureza acadêmica, que tem por finalidade planejar e avaliar as

atividades acadêmicas no âmbito do curso, acompanhar a implementação do Projeto

Pedagógico do Curso e discutir temas relacionados ao Projeto.

Fazem parte do Colegiado:

• O Coordenador de Graduação (Presidente);

• Os Docentes do curso; e

• Um representante do Corpo Discente

É de competência do Colegiado do Curso:

I. Pronunciar-se sobre o Projeto Pedagógico do Curso, a programação acadêmica e

seu desenvolvimento nos aspectos de ensino, iniciação à pesquisa e extensão,

articulados com os objetivos da IES e com as normas regimentais;

II. Avaliar a organização didático-pedagógica dos planos de ensino de disciplinas,

elaboração e ou reelaboração de ementas, definição de objetivos, conteúdos

programáticos, procedimentos de ensino e de avaliação e bibliografia e sugerir

modificações, quando necessárias;

III. Apreciar programação acadêmica que estimule a concepção e prática

intradisciplinar entre disciplinas e atividades de distintos cursos;

IV. Analisar resultados de desempenho acadêmico dos alunos e aproveitamento em

disciplinas com vistas a pronunciamentos pedagógico-didático e acadêmico e

administrativo;

V. Inteirar-se da concepção de processos e resultados de Avaliação Institucional,

Padrões de Qualidade para Avaliação de Cursos e por meio do Exame Nacional

de Desenvolvimento de Estudantes (Enade), avaliar o desempenho e rendimento

acadêmico dos alunos;

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

131

VI. Analisar e propor normas para o estágio supervisionado, elaboração e

apresentação de monografia e de trabalho de conclusão de curso a serem

encaminhados ao Conselho Superior.

O Presidente do Colegiado, quando julgar conveniente, poderá convidar para

comparecer às reuniões, com direito a voz, dirigentes de órgãos suplementares,

complementares, coordenadores de outros cursos e outros especialistas em assuntos a

serem deliberados.

O Colegiado de Curso funciona com a maioria absoluta de seus membros, reunindo-se,

ordinariamente, duas vezes por semestre e, extraordinariamente, por convocação do

Coordenador de Curso, ou por convocação de 2/3 (dois terços) de seus membros,

devendo constar da convocação a pauta dos assuntos e serem tratados

6.1.4 Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE) é um órgão consultivo, que tem por

finalidade elaborar o Projeto Pedagógico do Curso de Graduação e acompanhar e

garantir a execução do mesmo.

De acordo com regulamento próprio, com o Regimento Interno da IES e consoante à

Resolução CONAES no. 01, de 17 de junho de 2010, o NDE é composto por um mínimo

de 5 professores pertencentes ao corpo docente do curso, sendo todos eles contratados

em regime de trabalho de tempo parcial ou integral (pelo menos 20% em tempo

integral) e pelo menos 60% deles com titulação acadêmica obtida em programas de pós-

graduação stricto sensu. Periodicamente, há uma renovação parcial dos integrantes do

NDE, de modo a assegurar continuidade no processo de acompanhamento do curso.

São atribuições do NDE, dentre outras atividades:

I. Coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) e a devida

atualização;

II. Rever e atualizar constantemente o perfil do egresso do Curso;

III. Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular do Curso, sempre que

necessário;

IV. Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

132

V. Promover a integração horizontal e vertical das atividades desenvolvidas no Curso,

respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico;

VI. Zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs);

VII. Propor formas de incentivo ao desenvolvimento de práticas de extensão e linhas

de pesquisas relacionas ao Curso.

6.2 Corpo Técnico Administrativo

6.2.1 Estruturação

O corpo técnico-administrativo da instituição está estruturado de acordo com as

seguintes classes e níveis da carreira administrativa:

Classes Níveis

Diretoria Executiva Único

Coordenador de Programa Executivo I, II e III

Coordenador de Programas de Formação Junior; Pleno, Sênior

Coordenador de Operações Único

Coordenador de Infraestrutura Único

Coordenador Acadêmico Junior; Pleno, Sênior

Secretario Junior; Pleno, Sênior

Bibliotecário Junior; Pleno, Sênior

Analista Junior; Pleno, Sênior

Assessor Junior; Pleno, Sênior

Assistente Junior; Pleno, Sênior

Auxiliar Único

Uma vez que não há pessoal técnico-administrativo específico para cada curso, a política

de capacitação se desdobra em ações que envolvem todos os setores, tais como:

• Utilização de software acadêmico, administrativo e financeiro;

• Atendimento;

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

133

• Primeiros socorros;

• Motivação;

• Trabalho em equipe;

• Legislação educacional;

• Expedição e registro de diplomas;

• Formulários eletrônicos de órgãos oficiais.

Além de ações pontuais nessas áreas, há incentivo para que tenham nível superior e

pós-graduação. Quando realizam o curso na IES, têm 100% de bolsa de estudo.

A contratação se dá através de:

• Titulação para o cargo

• Entrevista

• Aprovação em período probatório

A promoção se dá tendo como base:

• Avaliação efetuada pelos superiores hierárquicos

O pessoal técnico-administrativo é avaliado semestralmente pelo Programa de Auto-

Avaliação Institucional e anualmente pelos superiores hierárquicos. Há também

avaliação específica realizada pelo líder de setor no período de experiência.

6.2.2 Regime de Trabalho

O Regime de Trabalho do Corpo Técnico-Administrativo é de 44 horas semanais.

6.2.3 Organização Administrativa do Curso

O curso está sob administração direta do Coordenador de Curso, subordinado a

Diretoria Executiva. Conta, ainda, com o Colegiado de Curso, órgão deliberativo e

consultivo, de natureza acadêmica, e com o Núcleo Docente Estruturante, órgão

consultivo, também de natureza acadêmica.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

134

6.2.4 Organograma

6.3 Administração do Curso

Coordenador do Curso: Renato Soares de Aguilar

Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Minas Gerais.

Graduação em Engenharia Mecânica – CEFET/MG. Atua como professor nos cursos de

Graduação de Engenharia do Ibmec-MG. Exerceu atividades como engenheiro nas

empresas General Electric, Jabil Circuit e Fiat Automóveis. Possui experiência em

engenharia com ênfase em Desenvolvimento de Produtos, Qualidade, métodos de

Produção e Logística. Atua nos cursos de capacitação de engenheiros e de Trainne da

VLI desde 2010.

CV Lattes: http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4213104Y7

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

135

Coordenador adjunto do Curso: Wilson Reis Júnior

Doutor de Ciências (Física), Mestre em Física, Especialista em Engenharia Sanitária e

Ambiental e Graduado em Engenharia Civil sendo todos os cursos realizados na

Universidade Federal de Minas Gerais. Exerceu atividades como engenheiro civil, na

área de planejamento e acompanhamento de obras, no período de 1988 até 2000.

CV Lattes:http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4167442T7

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

136

7 INSTALAÇÕES

7.1 Infraestrutura de apoio direto

7.1.1 Gabinetes de trabalho para Tempo Integral

Os docentes contratados em regime de trabalho de tempo integral desenvolvem

atividades extraclasse na Instituição, tais como: coordenação de cursos de graduação

pós-graduação, participação como membros do Núcleo Docente Estruturante e outras

comissões assessoras, supervisão de estágio curricular supervisionado, supervisão e

orientação de monografia, preparação de cursos e material didático, organização de

eventos acadêmicos e desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão.

Todos os professores contam com local e equipamentos e recursos de informática

adequado para a realização de seus trabalhos, de acordo com as suas especificidades.

Professores com deficiência ou mobilidade reduzida contam com programas e

equipamentos adaptados para as necessidades advindas de sua situação de deficiência

(deficiências físicas, auditivas, visuais e cognitivas) através de softwares especiais,

ponteiras, adaptações em teclados e mouses etc.

7.1.2 Gabinetes de trabalho do coordenador

Na IES, os coordenadores de cursos de graduação dispõem de uma sala de trabalho, com

microcomputadores com acesso à Internet e ramal telefônico. Cada coordenador possui

um armário de uso exclusivo para arquivo de documentação relacionada às atividades

do curso. A sala de trabalho dos coordenadores de graduação, atualmente em número

de 7, encontra-se em local adequado e contam com espaço e estrutura para

atendimento de até duas pessoas.

O espaço destinado aos coordenadores de graduação fica posicionado,

estrategicamente, próximo à Sala dos Professores, facilitando sobremaneira o contato

direto entre professores e coordenadores. Há também uma conveniente proximidade

física entre o espaço dos coordenadores e a Direção Executiva da IES. Dessa forma, os

coordenadores têm acesso facilitado e permanente aos gestores acadêmicos e de

serviços da IES.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

137

Junto ao espaço da coordenação, há ainda uma sala reservada, com mesa de reuniões,

recursos de informática e serviço de vídeo conferência, para atendimento

individualizado de docentes e alunos ou mesmo para reunião com pequenos grupos.

A manutenção, a conservação e a limpeza das instalações são realizadas durante todo o

período de funcionamento da Instituição (manhã, tarde e noite), além de possuir uma

excelente iluminação e climatização.

7.1.3 Sala de professores e sala de reuniões

A IES oferece, aos seus docentes, excelentes condições para o desempenho de suas

atividades. A Sala de Professores está convenientemente alocada de forma a facilitar a

locomoção dos docentes para as diversas salas de aula, os laboratórios e outros espaços

da IES, além de favorecer o acesso dos alunos, quando necessário.

Estão disponíveis gabinetes individuais de trabalho com computadores conectados à

Internet e ligados a uma impressora multifuncional. Em paralelo, os docentes podem

utilizar também o serviço de reprografia IES.

As instalações foram devidamente projetadas para o trabalho acadêmico dos docentes

e coordenadores, proporcionando ótimas condições de iluminação, acústica, ventilação

e divisão de espaço interno. A manutenção, a conservação e a limpeza das instalações

são realizadas durante todo o período de funcionamento da Instituição (manhã, tarde e

noite).

Professores com deficiência ou mobilidade reduzida contam com programas e

equipamentos adaptados para as necessidades advindas de sua situação de deficiência

(deficiências físicas, auditivas, visuais e cognitivas) através de softwares especiais,

ponteiras, adaptações em teclados e mouses etc.

7.1.4 Salas de aula

A IES está instalada em prédio amplo e moderno, situado à Rua Rio Grande do Norte,

300, bairro Funcionários, em Belo Horizonte, com 36 salas de aula, 3 anfiteatros, 1

auditório, 5 laboratórios de informática, 1 laboratório de engenharia, além de biblioteca

e espaço para convívio e alimentação.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

138

Em agosto de 2015 a IES inaugurou a ampliação de suas instalações em mais um prédio

amplo e moderno, anexo ao prédio supracitado, localizado à Avenida Carandaí, 863,

Santa Efigênia, Belo Horizonte, Minas Gerais, com 6 laboratórios para atender os cursos

de engenharia, 1 sala de aula, 1 laboratório de informática e sala de atendimento do

Núcleo de Prática Jurídica.

Todas as salas de aula contam com recursos audiovisuais (projetor multimídia fixo e

computador com acesso à Internet), ramal telefônico, são climatizadas e com controle

individual de temperatura e estão equipadas com quadros brancos, telas de projeção

retráteis e carteiras estofadas com prancheta frontal, proporcionando o conforto e

funcionalidades adequadas aos alunos e docentes. Os ambientes são de fácil acesso aos

cadeirantes, seja por meio de rampa ou elevadores. Recursos de áudio estão disponíveis

de forma permanente em algumas salas de aula;

As salas são dimensionadas de forma a contemplar uma carteira (aluno) por metro

quadrado, área para o docente e espaços adequados para circulação e movimentação.

Em termos de mobiliário, garantem-se os recursos necessários à plena participação e

aprendizagem de todos os estudantes, notadamente os portadores de deficiência, com

mobilidade reduzida e/ou necessidades educacionais

Os serviços de limpeza e de manutenção são realizados três vezes ao dia, por empresa

terceirizada, o que proporciona limpeza frequente e um funcionamento adequado das

instalações.

A infraestrutura passa por aprimoramentos constantes, com a realização de serviços de

manutenção preventiva e, se for o caso, reforma e pintura, visando oferecer o que há

de mais moderno e adequado às atividades acadêmicas e pedagógicas.

Em suma, em termos de iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade, a

infraestrutura oferecida pela IES visa superar as exigências das normas de qualidade,

proporcionando conforto adequado ao aluno para um excelente desenvolvimento das

atividades acadêmicas.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

139

7.1.5 Laboratórios de Informática

A IES dispõe de 5 laboratórios de informática, cada um com 60 computadores, em

média, para utilização acadêmico/pedagógica. Além disso, encontram-se à disposição

dos alunos diversos computadores localizados nas áreas de convivências, na biblioteca

e em salas de estudo, todos conectados à internet.

Além disso, a Instituição conta com sistema wireless, cobrindo 100% de sua área. Para

acessar a internet, o aluno ou professor utiliza as mesmas credenciais fornecidas para

acesso aos micros dos laboratórios ou salas de aula.

Tantos os equipamentos quanto os softwares são permanentemente atualizados, para

acompanhar a evolução tecnológica.

7.1.6 Acesso para portadores de necessidades especiais

A IES apresenta condições de acessibilidade e de circulação para pessoas com deficiência

ou mobilidade reduzida, conforme disposto na Constituição Federal, artigos 205, 206 e

208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei n° 10.098/2000, nos Decretos n° 5.296/2004,

n° 6.949/2009 e n° 7.611/2011 e na Portaria n° 3.284/2003

Há elevadores, rampas e banheiros adaptados em quantidade e condições adequadas

para esse fim. Os corredores e as portas têm espaço suficiente para permitir o acesso

de cadeira de rodas. É permitida a entrada e permanência de cão guia e há

disponibilidade de área para embarque e desembarque de pessoa portadora de

deficiência ou com mobilidade reduzida.

Na Secretaria e demais setores acadêmicos-administrativos, as pessoas com mobilidade

reduzida ou portadoras de deficiência, os idosos, os obesos, as gestantes e as com

crianças de colo contam com atendimento prioritário.

7.2 Laboratórios específicos para o curso

Os laboratórios específicos são destinados ao apoio didático das atividades curriculares.

Sua utilização, pelos alunos, é de fundamental importância para a integração entre o

conhecimento teórico e o prático. A utilização dos laboratórios para as práticas é sempre

acompanhada do professor da disciplina. As turmas de laboratório devem possuir no

máximo 30 alunos. Assim, turmas maiores devem ser divididas para o bom andamento

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

140

das práticas. Os laboratórios contam com um técnico para auxiliar o professor da

disciplina.

7.2.1 Equipamentos e espaços físicos

O curso de Engenharia de Civil conta com excelentes laboratórios específicos que

contribuem para a formação do aluno. Os laboratórios disponíveis para suas atividades

são os seguintes:

• Informática – 6

• Os laboratórios de informática contam com computadores adequados às

necessidades das diversas disciplinas que os utilizam. Cada um conta com

aproximadamente 60 computadores, ressaltando que durante as aulas

práticas as turmas são divididas. Os equipamentos destes laboratórios

possuem softwares específicos que são utilizados em várias disciplinas.

• Física – 1

• O laboratório de física ocupa uma ampla sala localizada no primeiro andar e

conta com diversos equipamentos para a realização de práticas nas áreas de

mecânica, eletromagnetismo e termodinâmica.

• Química – 1

• O laboratório de química ocupa o mesmo espaço destinado ao laboratório

de física. Este laboratório possui os equipamentos necessários aos

experimentos de química, inclusive no que concerne aos equipamentos de

segurança.

• Desenho (prancheta) -1

• Além das pranchetas, utilizadas para o desenho a mão, este laboratório conta

com uma impressora 3D.

• Eletroeletrônica – 1

• O laboratório de eletroeletrônica conta com equipamentos e materiais

necessários a montagem de circuitos elétricos e eletrônicos.

• Fenômenos de Transporte – 1

• O laboratório de fenômenos de transporte conta com equipamentos para

práticas relacionadas a mecânica dos fluidos, hidráulica e condução térmica.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

141

• Ciências dos Materiais – 1

• O laboratório de ciência dos materiais conta com equipamentos didáticos

para ensaios relacionados às características de diversos materiais.

• Metrologia – 1

• O laboratório de metrologia conta com equipamentos adequados para a

realização de diversas medições de objetos específicos. Estabelecer e

formular critérios para análise de grandezas físicas, bem como seus

respectivos sistemas de medição e sua confiabilidade na expressão de

resultados medidos.

• Automação de Processos – 1

• O laboratório de automação de processos conta com diversos equipamentos

que simulam os processos de automação. O laboratório é utilizado para

apresentar os conceitos de automação aos alunos com equipamentos de

instrumentação e controle tais como sensores, dps, atuadores, softwares

específicos de automação, plantas didáticas dentre outros equipamentos. O

laboratório é equipado com os mais diversos tipos de equipamentos

utilizados na automação, dos mais utilizados na indústria até os mais

específicos e modernos. Assim, o aluno poderá, e deverá, manipular os

equipamentos disponíveis.

7.2.2 Adequação ao currículo e política de atualização

Os laboratórios descritos acima estão relacionados com as seguintes disciplinas:

• Laboratório de física: física I, física II e termodinâmica

• Laboratório de química: química tecnológica

• Laboratório de informática: programação de computadores, desenho, simulação

de processos, projeto do produto e pesquisa operacional

• Laboratório de desenho: desenho técnico I e II, projeto do produto

• Laboratório de eletroeletrônica: eletroeletrônica

• Laboratório de fenômenos de transporte: fenômenos de transporte

• Laboratório de ciência dos materiais: ciência dos materiais e mecânica geral

• Laboratório de metrologia: metrologia e instrumentação

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

142

• Laboratório de automação de processos: automação de processos

Os laboratórios são constantemente atualizados com novos equipamentos, conforme

solicitado pelos professores e com a concordância do colegiado do curso.

7.2.3 Serviços oferecidos

Além da realização das práticas oferecidas nas disciplinas, os laboratórios podem ser

utilizados pelos grupos de iniciação científica e pelos grupos de estudos, desde que os

alunos estejam acompanhados por um professor ou pelo técnico responsável. Os

laboratórios também podem ser utilizados por escolas de ensino médio que estejam

interessadas em realizar experimentos com nossos equipamentos. Os laboratórios

possuem normas de funcionamento próprias, contemplando sua utilização e segurança.

O apoio técnico é permanente e a manutenção e atualização dos equipamentos é são

realizadas periodicamente. Os laboratórios de engenharia estão muito bem equipados

e está prevista a prestação de serviços científicos e tecnológicos nas áreas correlatas

para a comunidade. Inicialmente, porém, a coordenação do curso concentra esforços

no atendimento das atividades de ensino e pesquisa.

7.3 Biblioteca

7.3.1 Estrutura e acervo atual

A Biblioteca da IES atua como mediadora de recursos documentais e informacionais e

serve de apoio ao ensino e à pesquisa, complementando o processo educativo

(ensino/aprendizagem) e conduzindo o aluno na busca da informação necessária ao seu

desenvolvimento.

Por meio de uma estrutura física adequada, a equipe da biblioteca busca alternativas de

orientação à comunidade acadêmica, tendo em vista os diferentes níveis de

conhecimento e diversidade de interesses existentes, atuando como intermediária

durante a realização das pesquisas, proporcionando um atendimento individualizado e

objetivando o preparo dos usuários para realização de suas próprias pesquisas.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

143

A Biblioteca da Faculdade Ibmec, localizada no primeiro andar do edifício-sede, possui

um rico acervo que atende às áreas dos cursos de graduação e de pós-graduação. O

acervo geral é formado por livros, dicionários, dissertações, teses, Trabalhos de

Conclusão de Curso (TCC), periódicos e multimeios (CDs e DVDs), com o objetivo de

atender professores e alunos. Além disso, a biblioteca oferece aos alunos uma ampla

base de dados digital com acesso ao conteúdo completo de artigos em diversas áreas

de conhecimento.

Horário de atendimento: de segunda a sexta, das 7:00 às 22:00, e, sábados, de 8:00 ao

meio-dia.

Quadro Resumo do Acervo Ibmec-MG (referente a 2015)

ACERVO BIBLIOGRÁFICO

ÁREA DE CONHECIMENTO TÍTULOS EXEMPLARES

Filosofia 25 84

Matemática 367 3599

Direito 1040 4790

Administração 2650 5159

Língua/ Linguística/Literatura 58 156

Economia 2202 4726

Sociologia 139 365

Ciências sociais 45 50

Política. Ciência política 693 1007

Educação 73 114

Física 41 752

Antropologia 8 26

Ciências médicas 19 29

Engenharia 431 2000

Contabilidade 402 1110

Marketing 463 803

História 33 98

Informática 108 445

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

144

Tecnologia da informação 138 221

Psicologia 30 61

Lógica 10 16

Ética 39 117

Visando expandir o seu acervo e melhor atender às necessidades de professores e

alunos, a faculdade oferece um serviço de acesso eletrônico ao conteúdo (índices,

resumos, artigos completos e textos) de economia, administração e contabilidade dos

principais periódicos especializados de língua inglesa. As bases de dados estão divididas

em quatro fontes:

a) Business Source Complete: Esta base de dados de negócios fornece o texto

completo de mais de 1.125 revistas acadêmicas da área, incluindo o texto

completo de cerca de 500 publicações de negócios analisadas por

especialistas. A variada coleção de títulos no Business Source Elite fornece

informações que remontam a 1985. Esta base de dados é atualizada

diariamente através do EBSCOhost.

b) Econlit: O EconLit, a base de dados eletrônica da American Economic

Association, é a principal fonte mundial de referência em economia. Esta

base de dados contém mais de 735.000 registros incluídos desde 1969 até os

dias de hoje. O EconLit abrange praticamente todas as áreas relacionadas à

economia.

c) Newspaper Source: O Newspaper Source fornece textos completos

selecionados de 30 jornais dos Estados Unidos e de outros países. O banco

de dados também contém o texto completo de transcrições de notícias de

televisão e rádio, e o texto completo selecionado de mais de 200 jornais

regionais (EUA). Esta base de dados é atualizada diariamente através do

EBSCOhost.

d) Regional Business News: Esta base de dados fornece cobertura abrangente

de texto completo de publicações regionais da área de negócios. O Regional

Business News incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

145

relacionados a negócios de todas as áreas urbanas e rurais nos EUA. Esta base

de dados é atualizada diariamente.

Além desses periódicos impressos, indicamos como fontes de pesquisa base de dados

online com acesso gratuito ao conteúdo completo de artigos em periódicos

especializados, indexados e correntes, nas áreas de conhecimento, encontram-se

disponíveis no http://www.ibmec.br/site/Biblioteca-bh:

Construção e Mercado: negócios de incorporação e construção. São Paulo: Pini,

Guia de Construção: custos, suprimentos e soluções técnicas

Táchne: revista do engenheiro civil. São Paulo: Pini

Ambiente Construído

Construção Metálica ISSN 1414-6517

Engenharia Sanitária e Ambienta versão On-line ISSN 1809-4457

Revista Eletrônica de Engenharia Civil ISSN2179-0612

Revista Brasileira de Ciências do Solo versão On-line ISSN 1806-9657

Revista Logística - IMAM

Revista Logística Moderna

Revista Banas Qualidade

Revista Gestão & Produção

Sistema & Gestão

Ciência e Tecnologia

Revista Brasileira de Qualidade de Vida:

Revista de Ensino de Engenharia:

Revista Educação e Tecnologia:

Revista Brasileira de Inovação:

Harvard Business Review

Revista Brasileira de Administração

Revista Brasileira de Economia - RBE

7.3.2 Sistema informatizado de gerenciamento de serviços de biblioteca

A Biblioteca adota o sistema Pergamum, que utiliza os formatos MARC (Marchine

Readable Cataloging) e ISO 2709, padrões para importação e exportação de dados de

bibliotecas nacionais e internacionais. E conta com o recurso da ferramenta HTDIG, um

protocolo que permite uma metabusca em bibliotecas usuárias do MARC e da ISO 2709.

Tanto os docentes quanto os discentes têm acesso remoto ao acervo completo; por

meio da internet, é possível fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

146

local e para empréstimo, solicitar reservas de publicações do acervo e efetuar

renovações de empréstimos.

O sistema integra o acervo das Bibliotecas de todas as IES mantidas pelo Grupo Ibmec

Educacional, em Belo Horizonte, Campinas e Rio de Janeiro, além de Brasília,

aumentando ainda mais a disponibilidade de materiais para consulta e empréstimos.

A Biblioteca também dispõe de um canal de comunicação com o usuário para o envio

de lembrete de devolução, renovação e reserva de obras, visualização da situação de

empréstimo, histórico das obras emprestadas e informações sobre obras recebidas de

acordo com o perfil traçado pelo usuário.

7.3.3 Espaços para estudo

Objetivando proporcionar suporte aos estudos da Faculdade Ibmec-MG, a biblioteca

possui espaço físico adequado, com 35 mesas de estudos com 81 assentos distribuídos

em: 03 mesas para estudos individuais, 14 cabines de estudos individuais com

computadores, 16 cabines de estudos em grupos com computadores e 2 terminais de

consulta.

Dispõe de bibliotecária, com registro no Conselho Regional de Biblioteconomia (CRB)

com dedicação exclusiva à Instituição, que atende ao corpo docente e discente da

Instituição, além de auxiliares de biblioteca e 1 estagiária de biblioteconomia, de modo

a permitir o atendimento ao público acadêmico da manhã à noite.

7.3.4 Política de atualização do acervo

O planejamento econômico-financeiro da IES reserva dotação orçamentária

correspondente específica para aquisição, expansão e atualização do acervo.

O acervo é atualizado periodicamente, conforme cronograma estabelecido no PDI e,

periodicamente, quando das revisões e atualizações dos PPC.

As indicações bibliográficas constantes nos PP são revistas e atualizadas pelo Núcleo

Docente Estruturante, semestralmente, a partir de sugestões do corpo docente, do

corpo discente e da coordenação. São levadas em consideração o escopo das disciplinas

ministradas, a exigência da interdisciplinaridade e a adequação dessas disciplinas às

demais atividades de ensino.

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

147

8 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A IES entende a avaliação como um processo aberto, dinâmico, que tem como objetivo

principal realizar um diagnóstico da situação a ser avaliada, visando, se necessário,

intervenções mais eficientes e qualificadoras.

A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão responsável pela coordenação dos

processos internos de avaliação da instituição, de sistematização e de prestação das

informações solicitadas pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira (INEP), de acordo com o artigo 14 da Lei nº 10.861, de 14 de abril de

2004. Sua atuação se dá de maneira independente em relação aos demais órgão

colegiados, à Direção da IES e aos Coordenadores de Curso.

À CPA compete:

I. Elaborar o projeto de autoavaliação institucional a ser encaminhado à Comissão

Nacional de Avaliação do Ensino Superior (CONAES), submetendo-o à prévia

aprovação do Conselho de Ensino, Pesquisa, Extensão e Pós-Graduação da

Instituição;

II. Coordenar a execução dos processos de auto avaliação da IES;

III. Apresentar semestralmente o resultado dos trabalhos da comissão ao Conselho

Superior da Instituição;

IV. Implementar as atividades necessárias à sensibilização da comunidade para a

importância da avaliação institucional e sua integração com a missão da IES;

V. Colaborar com os procedimentos de autoavaliação de cursos e áreas, cuja

realização deverá estar pautada pelas dimensões da CONAES e pelo projeto de

autoavaliação institucional;

VI. Sistematizar e analisar as informações institucionais, produzindo relatórios a

serem encaminhados às instâncias competentes para ciência;

VII. Delegar competências, indicando prazos para o cumprimento dos objetivos

estabelecidos;

VIII. Assessorar cursos nos procedimentos de avaliação externa;

PPC de Engenharia Civil – Faculdade Ibmec

148

IX. Convidar membros da comunidade e da sociedade civil para prestarem

informações e emitirem opiniões sobre o processo de avaliação institucional;

X. Elaborar e modificar seu regimento interno, conforme a legislação vigente;

XI. Prestar as informações solicitadas pelo INEP, além de elaborar e enviar, no prazo

previsto, o relatório de avaliação interna estabelecido na Resolução CONAES nº

1/2005;

XII. Dar ampla divulgação de todas as suas atividades.

Na IES, a CPA da IES é composta por 7 membros: 2 representantes do corpo docente,

sendo um deles o Coordenador da CPA; 2 representantes do corpo discente; 2

representantes do corpo técnico-administrativo; e 1 representante da sociedade civil

organizada. Todos são nomeados por ato do Diretor Executivo, que, no mesmo ato,

indica o coordenador e o secretário.

Cabe aos membros supervisionar o processo de avaliação interno e, após análise dos

dados e informações levantados, sugerir propostas para a melhoria da qualidade das

atividades acadêmicas e administrativas como ferramenta estratégica de

desenvolvimento institucional, bem como intervenções mais eficientes e qualificadoras.

Os resultados são discutidos pelo Conselho Superior (CONSU), pelo Núcleo Docente

Estruturante (NDE) e pelo Colegiado de Curso, gerando relatórios, decisões, novas metas

de qualificação e reorientação do Projeto Pedagógico do Curso e do Projeto

Institucional. E são utilizados para o aperfeiçoamento do desempenho institucional, em

todos os níveis, orientando as ações de planejamento acadêmico-administrativo, de

correção de rumos, de definição de linhas de desenvolvimento, de melhoria da

qualidade do ensino, das metas de capacitação docente e funcional, de revisão de

diretrizes curriculares, da articulação com o meio externo, da expansão qualitativa e

quantitativa da infraestrutura e da implantação de novos modelos de gestão.

Entre os diversos instrumentos de autoavaliação e avaliação utilizados, destacam-se, de

um lado, os instrumentos mais abertos, no qual não há temática ou roteiro pré-

estabelecido; de outro, os mais fechados, no qual há temática pré-estabelecida pela

instituição ou demanda dos corpos discente, docente e técnico-administrativo.

São instrumentos abertos, que geram relatórios a serem encaminhados à CPA:

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a) E-mail institucional: a equipe que tem acesso às mensagens recebidas é

responsável pela seleção dos assuntos abordados e encaminhamento ao

departamento responsável pela resposta ao e-mail. Nesse aspecto também

vale ressaltar o e-mail da própria CPA, divulgado amplamente para a

comunidade acadêmica.

b) Telefone institucional: a equipe do Call Center é responsável pelo primeiro

atendimento e, quando necessário, solicita ao departamento específico o

encaminhamento da questão.

c) Ouvidoria: órgão responsável por receber críticas, sugestões, reclamações

sobre os serviços prestados nos vários setores da Instituição. Esse serviço

procura solucionar os problemas que surgem com rapidez e eficácia,

analisando e encaminhando as solicitações aos setores competentes e

mantendo o acompanhamento dos procedimentos até sua solução.

São instrumentos mais fechados:

a) “Momento de Reflexão Discente”, que consiste na aplicação de

questionário aos alunos sobre a IES e em relação ao corpo docente.

b) Autoavaliação e Avaliação da Instituição pelo corpo docente: questionário

on-line respondido pelos docentes sobre sua própria atuação, referente a

coordenação direta e em relação a infraestrutura da Instituição.

c) Avaliação da Instituição pelo corpo técnico-administrativo: questionário

on-line, respondido pelo corpo técnico-administrativo que abordam

questões sobre a instituição e setores de trabalho, além de informações

sobre política de pessoal e de carreira.

Todo o trabalho da CPA é norteado pelo Programa de Avaliação Institucional, por ela

elaborado e revisto a cada ciclo avaliativo, com o objetivo de atualizar os instrumentos,

aprimorando a metodologia de levantamento de dados e de informações e de análise,

sempre à luz das orientações do SINAES/CONAES, e levando em consideração as

seguintes dimensões:

i. Missão e o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI)

ii. Política para o ensino, a pesquisa, a pós-graduação, a extensão

iii. Responsabilidade social da instituição

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iv. Comunicação com a sociedade

v. Políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo técnico-

administrativo

vi. Organização e a gestão da instituição

vii. Infraestrutura física

viii. Planejamento e avaliação

ix. Políticas de atendimento aos estudantes

x. Sustentabilidade financeira

Em complementação ao processo de autoavalliação, cabe à CPA analisar e discutir com

a comunidade acadêmica as avaliações externas, resultantes de relatórios de processos

de avaliação para recredenciamento da instituição ou para autorização e

reconhecimento de cursos e dos dados do ENADE.

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9 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BACHELARD, G. A formação do espírito científico: contribuição para uma psicanálise do conhecimento. Tradução de Estela dos Santos Abreu. Rio de Janeiro: Contraponto, 1996.

BRUNDTLAND, G. H. (Org.) Nosso futuro comum. Rio de Janeiro: FGV, 1987.

DEMO, Pedro. Educar pela Pesquisa. Campinas: Autores Associados, 2004

DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS dos Cursos de Engenharia; Conselho Nacional de Educação; Publicado no diário oficial da União em 25/02/2002.

CNE. Conselho Nacional de Educação. Resolução CNE/CES 11/2002. Diário Oficial da União, Brasília, 9 de abril de 2002. Seção 1, p. 32

NAGANO; STEFANOVITZ; VICK. O contexto organizacional como aporte à inovação: um viés comparativo de casos em empresas brasileiras. 2014. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0104-530X2014000300003&script=sci_arttext>. Acesso em: 25/11/2014.

OCDE – Organização Para Cooperação e Desenvolvimento Econômico. Manual de Oslo, Rio de Janeiro: Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) 2004.

SINAES- Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior. Referenciais de cessibilidade na educação superior e a avaliação in loco, Brasília, DF, 2013.

TIDD, J.; BESSANT, J.; PAVITT, K. Gestão da inovação. Porto Alegre: Bookman, 2008.

UNESCO. Os quatro pilares da educação. In.: D’ELORS, Jacques (coord. e org.). Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o Século XXI. São Paulo: Cortez, 1998. p.89-102.

VAN DE VEN; ANGLE; POOLE. Research on the Management of Innovation: The Minnesota Studies, Oxford: Oxford University Press, 2000.

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152

10APÊNDICE

10.1 Quadro docente do Curso de Engenharia Civil em 2016-1

O quadro a seguir apresenta a relação de docentes do Curso e suas respectivas

titulações, referente ao primeiro semestre de 2016:

Docentes do curso de Engenharia Civil 2016/1

NOME DO DOCENTE TITULAÇÃO FORMAÇÃO

BERNADETE DE SOUZA SANTOS MESTRE MESTRE EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS (UFMG)

CARLOS ALBERTO SILVA DE MIRANDA DOUTOR MESTRE EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UFMG) DOUTOR EM ENGENHARIA MATERIAIS (UFOP)

FERNANDO TAVARES PIRES MESTRE MESTRE EM ENGENHARIA ELÉTRICA (PUC MINAS)

FRANK MAGALHÃES DE PINHO DOUTOR DOUTOR EM ESTATÍSTICA (UFMG)

ILDEU ROLA FRANÇA MESTRE MESTRE EM ENGENHARIA METALÚRGICA E DE MINAS (UFMG)

JONATHAN DE SOUZA MATIAS MESTRE MESTRE EM ECONOMIA (UFC)

LAURO DE MIRANDA DURAES MESTRE MESTRE EM ENGENHARIA ELÉTRICA (PUC-MINAS)

LUCAS RODRIGUES DUARTE MESTRE MESTRE EM EDUCAÇÃO (PUC-MINAS)

LUCIANA TAVARES PIRES MESTRE MESTRE EM ESTATÍSTICA (UFMG)

MARCELO LEMOS DE MEDEIROS DOUTOR DOUTOR EM ESTATÍSTICA E EXPERIMENTAÇÃO AGROPECUÁRIA (UFLA)

PAULO HENRIQUE CAMPOS PRADO TAVARES

DOUTOR DOUTOR EM ENGENHARIA DE MATERIAIS (UFOP)

RAFAEL PINHEIRO AMANTEA DOUTOR DOUTOR EM ENGENHARIA AGRÍCOLA (UFV)

RENATO SOARES DE AGUILAR MESTRE MESTRE EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO (UFMG)

SÉRGIO LUIZ ARAUJO VIEIRA DOUTOR DOUTOR EM FÍSICA (UFMG)

WILSON REIS JUNIOR DOUTOR DOUTOR EM FÍSICA (UFMG)

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10.2 Núcleo Docente Estruturante (NDE)

Docente Titulação Regime de Trabalho

Renato Soares De Aguilar Mestre TI

Wilson Reis Junior Doutor TP

Fernando Tavares Pires Mestre TP

Cleberson Luis Santos de Paula Mestre TI

Carlos Alberto Silva de Miranda Doutor TP

Jonathan de Souza Matias Mestre TP