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Pró-Reitoria de Ensino de Graduação Coordenadoria do Curso de Teatro Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Teatro São João del-Rei, março de 2013

Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Teatro · fluxograma e o ementários das unidades curriculares oferecidas encontrará leitura completa e bastante esclarecedora, não

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Pró-Reitoria de Ensino de Graduação

Coordenadoria do Curso de Teatro

Projeto Pedagógico do Curso de

Bacharelado em Teatro

São João del-Rei, março de 2013

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Sumário

1 – Apresentação 3

2 – Histórico do curso 6

3 – Justificativa 10

4 – Base legal 12

5 – Objetivos 15

6 – Perfil do egresso 15

7 – Competências e habilidades 15

8 – Oferecimento 16

8.1 – Grau Acadêmico: Bacharelado (BAC) 16

8.2 – Modalidade: Educação Presencial (EDP) 16

8.3 – Titulação: Bacharel em Teatro 16

9 – Número de vagas oferecidas pelo curso 16

10 – Matriz curricular 17

10.1 – Estrutura curricular 22

10.2 – Representação gráfica (fluxograma) 24

10.3 – Ementário de unidades curriculares 25

10.4 – Normas de funcionamento do curso 114

10.4.1 – Atividades acadêmicas complementares 114

10.4.2 – Trabalho de Conclusão de Curso 115

10.4.3 – Avaliação de TCC 115

10.5 – Gestão do PPC 116

10.5.1 – Núcleo Docente Estruturante 116

11 – Recursos Humanos 117

12 – Infraestrutura 117

13 – Sistema de Avaliação do PPC 121

14 – Estratégias e sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem 123

Anexos

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1) Apresentação

O Curso de Graduação em Teatro da UFSJ – Universidade Federal de São João

del-Rei / MG está lotado no Departamento de Letras Artes e Cultura e tem essa

denominação porque está em consonância com o parecer CES/CNE 0146/2002, de

03/04/2002, homologado pela Resolução n. 4, de 08 de março de 2004, relativo às

Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Teatro (ver anexo). Tal

parecer estabelece, entre outros itens, que o curso superior nessa área seja denominado

Curso de Graduação em Teatro (e não Artes Cênicas). O mesmo parecer define que as

instituições de ensino superior deverão, na composição dos seus projetos pedagógicos,

definir, com clareza, os elementos que lastreiam a própria concepção do curso, o seu

currículo pleno e sua operacionalização.

Desse modo, o presente projeto tem como objetivos contemplar estas diretrizes e

definir a característica filosófica, conceitual, estrutural e curricular do curso adequando-o a

legislação vigente, seja ela de âmbito nacional ou interna à Universidade. Para tanto,

realiza alterações no Projeto que deu origem à criação do curso, aprovado pela

RESOLUÇÃO Nº 024, de 11 de dezembro de 2008 do Conselho de Ensino, Pesquisa e

Extensão da Universidade, de modo que o que vai aqui apresentado incorpora a

experiência dos anos anteriores e, sobretudo, a contribuição dos profissionais de seu

corpo docente, constituído em sua ampla maioria por professores recém-contratados, e o

aporte do corpo discente, inexistente à época de sua aprovação.

Ademais, a construção desse projeto foi fruto de uma reflexão permanente acerca

dos problemas do PPC anterior, buscando as soluções para eles. O processo foi iniciado

em novembro de 2009 quando o Colegiado do Curso de Teatro realizou suas primeiras

reuniões regulares, tendo como ponto de pauta a reformulação do projeto pedagógico

então em vigência. O passo seguinte foi constituir uma comissão integrada pelo corpo

docente do Curso para conduzir a empreitada. Todo esse processo, faz-se mister

registrar, foi fundamentado na solidariedade, reciprocidade e participação coletiva e

resultou, como se verá, num projeto pedagógico em sintonia com as já

supramencionadas DCNs, abrangendo o perfil do formando, as formas de avaliação do

ensino, os objetivos do curso nas suas relações contextuais, as cargas horárias das

atividades didáticas e da integralização do curso, as competências e habilidades, os

modos de integração entre a teoria e a prática, os componentes curriculares, o estágio

curricular supervisionado, as atividades complementares e o Trabalho de Conclusão de

Curso, entre outros.

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O Curso de Graduação em Teatro grau Bacharelado da Universidade Federal de

São João del-Rei cujo corpo docente está vinculado ao Departamento de Letras Artes e

Cultura da Universidade, além de contar com a participação de vinculados aos

Departamentos de Psicologia, Filosofia e Métodos, Departamento de Musica e do

Departamento de Educação Física, após a aprovação do presente Projeto terá as

possibilidades de formação, assim constituídas.

Bacharelado em Teatro, integralizado em 2432 horas divididas em três eixos, a

saber: Estudos Iniciais (1044h), Estudos Continuados (936h) e Estudos Finais

(452h) e totalizadas em, no mínimo 03 anos, por padrão em 04 anos e no máximo

em 06 anos.

Os alunos integrantes do curso de Teatro – tanto do período de 2009 a 2013

quanto os de 2014 em diante – para terem o direito de concluir o segundo grau

acadêmico – Licenciatura – deverão respeitar os mecanismos internos da UFSJ de

revinculação conforme estabelecido na Resolução n. 031 do CONEP, de 17 de outubro de

2012 e cumprir obrigatoriamente os 576h de TPET em Estudos Continuados e a carga

horária de 400h do EST e 180h do TCC de Licenciatura (as 200h de Atividades

Acadêmicas Complementares serão reaproveitadas).

O Curso busca o máximo de flexibilização curricular possível, eliminando a maioria

dos pré-requisitos e co-requisitos, de modo a que o aluno possa, sob a supervisão de um

Orientador Acadêmico que ele receberá ao final do Terceiro Período, dar ênfase aos

conteúdos que achar mais importantes para sua formação. Com a flexibilização curricular,

o curso procura facilitar a oferta das disciplinas que podem ser modificadas de acordo

com a produção do conhecimento em geral e de acordo com os projetos de ensino,

pesquisa e extensão em andamento, tornando mais forte o fundamento da Universidade:

a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, o que significa que as disciplinas a

serem oferecidas pelo curso e que serão discriminadas no tópico de número 09 do

presente Projeto, são sugestões que podem sempre ser modificadas pelo Colegiado do

Curso a cada Período Letivo posto que há apenas a obrigatoriedade de cumprir a carga

horária dos três eixos aglutinadores conforme se verá. Nesta perspectiva, este projeto

visa estimular as formas de realização da interdisciplinaridade e da transdisciplinaridade.

A reformulação do PPC contou também com a contribuição dos professores que

foram contratados a partir de 2010, trazendo aportes que em muitos momentos levaram o

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grupo a rever conceitos e proposições sobre as quais ele já havia deliberado, de modo a

conformar o perfil do egresso que o curso se propõe a formar, a saber:

Do Bacharelado, um profissional capaz de: atuar e interpretar, investigar e refletir criticamente sobre os diversos processos estéticos da cena; lidar com práticas, teorias, críticas e métodos próprios do Teatro; considerar os princípios da transdisciplinaridade, da inclusão social e cultural, da formação continuada e da diversidade cultural e ambiental; lidar de forma ética e socialmente comprometida com as questões sociais e contemporâneas; agir em sua comunidade, favorecendo a transformação da sociedade brasileira pela experiência artística e educativa; atuar no campo da pesquisa e da extensão em teatro, utilizar a sensibilidade, a imaginação, a criatividade, bem como a capacidade de expressão e conceituação cênica e trabalhar como ator e como agente cultural.

São estes elementos que o leitor encontrará nas páginas que seguem, iniciando

pelo tópico segundo, onde o mesmo conhecerá o histórico do curso e alguns detalhes que

levaram a sua criação e que não podem ser esquecidos, bem como as justificativas para

sua criação no âmbito da UFSJ e na Microrregião do Campo das Vertentes.

As bases legais, ou melhor, as considerações sobre os marcos regulatórios que

orientaram sua criação o leitor encontrará no terceiro tópico elementos estes que tornarão

mais clara a compreensão dos objetivos do curso, o perfil do egresso, suas competências

e habilidades, elencados nos tópicos de numero 4, 5 e 6 respectivamente.

Já nos tópicos de número 07, 08 e 09 o leitor interessado em conhecer as

condições de oferecimento do curso, número de vagas e seus modos de

compartilhamento, a matriz e a estrutura curricular, a representação gráfica de seu

fluxograma e o ementários das unidades curriculares oferecidas encontrará leitura

completa e bastante esclarecedora, não só sobre estes elementos propriamente ditos,

mas, também, sobre as normas de funcionamento de itens como as atividades

complementares, o trabalho de conclusão de curso e de sua avaliação, além dos

assuntos relativos a como se dará os procedimentos de gestão do Projeto Pedagógico

aqui proposto. Esta leitura se complementa com as informações contidas no tópico de

numero 12 e 13, que tratam do Sistema e das Estratégias de Avaliação do PPC e nos

muitos anexos que se constituem documentação de suma importância quando se trata da

elaboração de projeto pedagógico de curso.

Por fim, o coletivo de professores, alunos e servidores técnicos que ajudaram a

realizar o documento ora nas mãos do leitor sente-se realizado em poder concretizar este

que certamente constitui o símbolo da união do grupo de profissionais e estudantes deste

Curso de Teatro.

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2) Histórico do curso

Os cursos universitários de graduação em teatro no Brasil, em geral, surgiram a

partir das experiências de suas escolas profissionalizantes de nível médio, e eram

conhecidas pelo nome de “Teatro Universitário”, na UNIRIO, na USP, na UFMG e na

UFC, para ficar em poucos exemplos. Ainda hoje convivem em várias universidades

essas duas estruturas: um curso de formação de atores de nível médio e um curso de

graduação em teatro, que em geral abarca formações específicas: licenciatura em teatro,

interpretação teatral, teoria do teatro, cenografia e direção teatral.

No caso do Curso de Graduação em Teatro da UFSJ, em 1992, a profa. Beti

Rabetti, trabalhando como Pesquisadora Visitante na então Vice-diretoria de Recursos

Humanos e Assuntos Comunitários, apresentou proposta para criação do Grupo de

Pesquisas em Artes Cênicas (GPAC), projeto que foi por ela implementado e coordenado

até 31 de agosto de 1994, quando o professor Alberto Ferreira da Rocha Junior assumiu a

coordenação do mesmo. O grupo foi estruturado a partir de três princípios fundamentais

que o comprometiam com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão - com

ênfase nestas duas últimas, já que não havia na instituição curso de graduação em teatro

–, a saber: interdisciplinaridade, relação com a cultura local e da microrregião do Campo

das Vertentes e indissociabilidade entre teoria e prática artística e cultural.

O Grupo consolidou-se e conseguiu que três de seus integrantes concluíssem o

Mestrado em Teatro na UNIRIO: Ana Cristina Martins Dias, Cláudio José Guilarduci e

Francisco Neves Arruda (a primeira no ano 2000 e os outros dois em 2001). Ana Dias e

Cláudio Guilarduci são hoje professores do Curso de Graduação em Teatro da

Universidade Federal de São João del-Rei.

Nos anos de 1994 e 1995, o Grupo ofereceu uma Oficina de Extensão em

Interpretação Teatral, financiada pelo edital MEC/SESu/PROEXTE. No dia 11 de outubro

de 2003, o diretor e autor Jota Dangelo publicou na Gazeta de São João del-Rei uma

carta pública ao então Reitor da UFSJ, prof. Mário Neto Borges, apontando para a

necessidade de criação de um curso de Teatro na UFSJ. Aprovada como projeto de

extensão no Departamento de Letras, Artes e Cultura, a Oficina obteve apoio da Pró-

reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários, na pessoa da profa. Valéria Kemp, e da

Reitoria, para sua realização.

A Oficina possuía íntima relação com as pesquisas desenvolvidas pelo GPAC e,

portanto, ofereceu uma ênfase no estudo teórico/prático do teatro musicado brasileiro,

perfazendo um total de 360h. As aulas foram ministradas durante todo o ano de 2004. O

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espetáculo final foi representado três vezes recebendo um público de aproximadamente

1.200 pessoas, número obtido pela contagem dos ingressos. A oficina contou com o apoio

do então vereador Adenor Simões Coelho, enquanto coordenador do projeto de

modernização do Teatro Municipal de São João del-Rei, espaço no qual foram realizadas

algumas aulas, uma Aula Aberta, ensaios e apresentações do espetáculo de fim de curso,

que foi encenado sob a direção de Adyr Assumpção e tinha como título A ponte, a fonte, o

teatro e o burro: uma revista cômico-arqueológica.

No ano de 2005, a Reitoria, na pessoa do prof. Helvécio Luiz Reis, a Pró-reitoria de

Extensão e Assuntos Comunitários e o Departamento de Letras, Artes e Cultura voltaram

a realizar a Oficina. Foi encenada a comédia Casa de Orates de Artur Azevedo com

direção de Rita Gusmão (UFMG). O texto foi escolhido por estar sendo desenvolvida

pesquisa com alunos de graduação e mestrado sobre a obra do autor maranhense.

Em 2006, a Oficina de Interpretação Teatral teve nova edição e realizou espetáculo

intitulado Sertão Menino, inspirado em conto de João Guimarães Rosa e dirigido por

Juliano Pereira, integrante da Companhia Teatral ManiCômicos, sediada em São Paulo e

em São João del-Rei.

Concorreu também para a criação do curso a vinda da profª. Cláudia Braga para a

universidade em 1997 e a criação do GETEB, Grupo de Estudos em Teatro Brasileiro,

cujo trabalho vem sendo direcionado ao estudo do teatro brasileiro, em especial à

dramaturgia de cunho popular. O trabalho desenvolvido pela professora gerou a

publicação do livro Teatro em Minas Gerais, a publicação em dois volumes da obra teatral

de Coelho Neto (em 1998 e 2001), pela Funarte, o volume Em busca da brasilidade:

teatro brasileiro na Primeira República em 2003, pela Perspectiva, e a tradução da obra

Le Mélodrame, publicada em 2005 também pela Perspectiva, todos resultados diretos de

pesquisas realizadas pelo grupo. O GETEB contou com o apoio de instituições de

fomento à pesquisa como a FAPEMIG, o CNPq e a CAPES, para o desenvolvimento de

seu trabalho. Para o período de trabalhos 2003-2006 o grupo definiu o tema "Tradição e

Modernidade", a partir do qual foram analisadas as manifestações do teatro popular

estudadas no âmbito do Projeto de Pesquisa Do Melodrama à Telenovela: dramaturgia

popular no Brasil. A partir de agosto de 2004 o GETEB como um todo se envolveu

também no projeto de pesquisa Barbara Heliodora: sessenta anos pensando o teatro no

Brasil, trabalho que envolveu a digitalização do acervo da crítica teatral que dá nome ao

projeto e que teve como produto final, publicação de coletânea das críticas pela editora

Perspectiva.

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No fim de 2004, quando do processo seletivo para ingresso na UFSJ, foi realizada

a seguinte questão: “Caso os cursos listados abaixo fossem oferecidos pela UFSJ, em

qual deles você se inscreveria?” 404 (quatrocentos e quatro) inscritos optaram pela

alternativa „Teatro‟, o que demonstrava um interesse significativo pela área.

Num esforço para contextualizar a criação do Curso de Teatro da UFSJ no

panorama histórico brasileiro, podemos iniciar lembrando que a história do Brasil não é

marcada por inúmeras iniciativas de utilização do teatro no processo educativo. Podem-

se citar nesta perspectiva poucas experiências, merecendo destaque as contribuições da

Companhia de Jesus e as de João Caetano e suas propostas em meados do século XIX

de itens curriculares como “Da Reta Pronúncia”, “Da Declamação e Esgrima” e “Da

História”. Outro fato relevante é que em 1857 foi criado o Conservatório Dramático do Rio

de Janeiro.

Mas é realmente a partir do início do século XX que várias instituições de ensino

de teatro são criadas em diversas cidades brasileiras. A Escola Municipal de Teatro

Martins Pena foi criada em 1937 no Rio de Janeiro. Em 1939, o Serviço Nacional de

Teatro criou o Curso Prático de Teatro, depois transformado em Conservatório Nacional

de Teatro como parte integrante da Universidade do Brasil, em 1945, incluindo cursos de

Ator, Dança e Canto. Em 1958, a regulamentação do Conservatório Nacional de Teatro

passa a exigir o nível ginasial para admissão, passando a formar, através de cursos de

três anos, atores, cenógrafos e bailarinos. Os alunos da área de formação de atores,

cursando mais um ano, podiam habilitar-se como diretores de teatro.

A Escola de Arte Dramática (EAD), hoje vinculada à Universidade de São Paulo -

USP, formando atores em nível médio de ensino foi criada por Alfredo Mesquita. O

Departamento de Teatro da USP também criado por ele em 1968 na Escola de

Comunicações e Artes se constituiu numa importante referência do ensino de teatro no

Brasil.

Em Porto Alegre, Ruggero Jacobbi foi um dos principais articuladores da

implantação do Curso de Arte Dramática, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul

em 1957. Dez anos depois, o Curso de Arte Dramática tornou-se Centro de Arte

Dramática, assumindo a formação, em nível superior, de diretores de teatro e professores

de arte dramática e, em nível médio, de atores de teatro.

A Escola de Teatro na Bahia com formação superior de diretores, atores e

professores de teatro surge na UFBA em 1955, na gestão do reitor Edgar Santos.

Diversos cursos de teatro de formação superior foram criados em todo o país nas últimas

décadas. Com a Lei 5692/1971, dá-se a criação dos Cursos de Licenciatura em Educação

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Artística, alguns deles oferecendo Habilitação em Artes Cênicas, destacando-se as

seguintes Instituições de Ensino Superior: UNICAMP, USP, UFPE, UFPb, UFRN, UDESC,

UFSC, UFMA, UFAL, UFES, UFSM, UFU, UFRJ e UnB .

A instituição do ensino superior de teatro em Minas pode ser considerada algo mais

recente. Foi somente a partir dos anos 90 do século XX que foram criados os primeiros

cursos de teatro na Universidade Federal de Uberlândia, na Universidade Federal de

Ouro Preto, na Universidade Federal de Minas Gerais e na Universidade Estadual de

Montes Claros. No que se refere ao ensino de nível técnico, não se pode esquecer a

grande contribuição do Teatro Universitário (Belo Horizonte) nos seus mais de 60 anos de

existência.

Esse breve histórico deixa evidente que a Universidade Federal de São João del-

Rei possuía vários motivos para abrir um curso de graduação em Bacharelado em Teatro,

dos quais destacamos: a) o fato de que a cidade possui uma longa tradição das artes

cênicas que remonta ao século XVIII (há registros de uma Casa da Ópera já em 1782); b)

a existência de um Teatro Municipal, inaugurado em 1893, atualmente com 485 lugares,

recentemente equipado e reestruturado; c) o acervo notável de documentos da área

teatral que a universidade detém e que vem sendo organizado e estudado desde 1992; d)

o Inverno Cultural, evento realizado pela Pró-reitoria de Extensão e Assuntos

Comunitários da universidade, que tem como um de seus pontos fortes a área em

questão com enorme procura pelas oficinas e pelos espetáculos de artes cênicas, que

sempre deixam os teatros e praças lotados; e) por fim, o fato de que criando um curso de

teatro a UFSJ supre assim uma lacuna existente na região das Vertentes;

Além dos fatores acima, deve-se destacar ainda que uma pequena infraestrutura

necessária para o início das atividades do curso já existia no âmbito da Universidade: dois

teatros (um no Campus Dom Bosco e outro no Campus Santo Antônio) uma boa

biblioteca, incluindo alguns periódicos e os laboratórios e salas de aula que podiam ser

utilizados nos turnos diurno e noturno, além, naturalmente da evidência atestada pelos

questionários já realizados, de que haveria demanda para o curso.

É importante salientar que o projeto de graduação em Teatro nasceu de projetos de

pesquisa e extensão que já eram desenvolvidos, o que possibilitou uma implementação e

consolidação rápida do curso.

O Curso de Teatro da UFSJ começou a funcionar em 2009, com a contratação de

três professores concursados, sendo eles, Cláudio Alberto dos Santos, Adilson Siqueira e

Ana Cristina Martins Dias. O curso conta com um quadro de 11 professores (Adilson

Siqueira, Alberto Tibaji, Ana Dias, André Magela, Frederico Bustamante, Cláudia Braga,

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Cláudio Guilarduci, Cláudio Alberto dos Santos, Ines Linke, Juliana Mota e Marcelo

Rocco) e 05 técnicos (Jaquiele Aparecida Geraldo, Alex Fleming, Elisa Pita, Pedro Decot

e Virgílio Dangelo). Em 2013, a previsão é que o curso conte com 14 docentes em regime

de 40 horas DE. O processo seletivo para ingresso no curso de Bacharelado em Teatro

da UFSJ é realizado anualmente por meio de Editais elaborados pela instituição

Já foram criados quatro grupos de pesquisa cadastrados no CNPq: Xamã – Núcleo

de Pesquisas Performáticas, coordenado pelo professor Cláudio Alberto dos Santos; o

Grupo Transdisciplinar de Pesquisa em Artes, Culturas e Sustentabilidade, coordenado

pelo professor Adílson Siqueira, o Grupo de Pesquisa interdisciplinar A. T. A, coordenado

pela professora Ines Linke e o Grupo Transeuntes, coordenado pelo professor Marcelo

Rocco. O Grupo Teatral Os Anfitriões, coordenado pela professora Ana Dias, está

vinculado ao GPAC, primeiro grupo de pesquisas em artes cênicas criado dentro da UFSJ

e também cadastrado junto ao CNPq. É importante frisar que estes grupos também

desenvolvem diversos projetos de ensino e de extensão.

O curso também possui dois programas de extensão, a saber: Nave de Dionísio,

coordenado pelo professor Claudio Alberto dos Santos e Teatro XXI, coordenado pelo

professor Frederico Bustamante.

3) Justificativa

Preservada a concepção universalista das ideias e os objetivos nacionais próprios

a uma Instituição Federal de Ensino Superior, a Universidade Federal de São João del-

Rei deve, em uma instância mais geral, assumir compromissos com:

- o conhecimento e a transformação da realidade social, política e cultural mineira e

brasileira;

- a pesquisa, a recuperação e a revitalização do rico patrimônio material e imaterial

representado pela pluralidade artística e cultural de Minas Gerais e do Brasil;

- as vocações e potencialidades da região em que está inserida e com as demandas

sempre dinâmicas da sociedade;

- a interiorização de fatores de elevação da qualidade de vida, do ensino, da

pesquisa e da extensão;

- a redução das desigualdades sociais e regionais.

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A função da Universidade, através, no caso, do curso de graduação em

Bacharelado em Teatro, é prover a formação de recursos humanos para atuar como

artista na formação e no fomento do mercado de trabalho das artes cênicas. Tendo em

vista que o objetivo de toda Instituição de Ensino Superior é o aprimoramento dos estudos

relativos a cada área do Conhecimento que ela se propõe a fomentar, tendo ainda como

princípio ser um centro de irradiação de conhecimento através do ensino, da pesquisa e

da extensão que a UFSJ propõe o curso de graduação em Bacharelado em Teatro. O

Curso visa à formação e profissionalização em nível superior de jovens e adultos,

assegurando-lhes uma formação inicial de qualidade e crítica, habilitando-os para atuar

em áreas artísticas e/ou em processos educativos e pedagógicos em espaços de ensino

formal e não-formal.

A formação em Bacharelado em Teatro possibilita que sejam atendidas as

crescentes demandas da região e do Estado de Minas Gerais e do país, bem como o

contínuo e consequente desenvolvimento artístico daqueles que já, neste momento, vêm

se destacando no âmbito das Artes Cênicas em geral através da participação em grupos

artísticos e em festivais no Estado e fora dele.

Na perspectiva da formação de profissionais na área de Artes, mais

especificamente em Bacharelado em Teatro, e levando ainda em consideração a

inexistência de Cursos de Graduação em Bacharelado em Teatro na região, a grande

demanda pelos cursos de extensão oferecidos pelo GPAC e pelos cursos e oficinas

ofertados no Inverno Cultural da UFSJ, podemos constatar que existe um grande

interesse de jovens e adultos com pretensões de obter um diploma de curso superior em

Teatro.

O eixo norteador do Curso de Teatro - grau acadêmico Bacharelado - visa

assegurar uma formação teórico-prática comprometida:

com a aprendizagem do aluno para atuar em e contribuir com a cultura local;

com as diversidades econômicas, sociais, ambientais, religiosas, de gênero e étnico-

culturais;

com as diversidades econômico-sociais, religiosas, de gênero e étnico-culturais;

com desenvolvimento de práticas investigativas e de pesquisa visando o ensino e a

aprendizagem, assim como o processo de construção de conhecimentos;

com o uso de tecnologias da informação e da comunicação e de metodologias,

estratégias e materiais de apoio inovadores;

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com a elaboração e execução de projetos e trabalhos coletivos, objetivando o

desenvolvimento de práticas democráticas e participativas;

com a formação do aluno comprometido ética e socialmente com sua prática

profissional;.

com a formação de profissionais capazes de se inserir com competência no âmbito

das pesquisas acadêmicas, ou não, relacionadas ao campo da docência e do fazer

artístico, propiciando contribuições relevantes tanto em nível teórico quanto criativo;.

com o fomento de valores no educando que o estimulem à aceitação e à valorização

das diferenças culturais existentes nas diversas partes do país e do mundo, bem

como o desenvolvimento de uma consciência crítica no que tange à compreensão

de que o Teatro é uma área do conhecimento que abarca inúmeras formas e

percursos em sua concepção e expressão.

Entre os princípios e orientações filosóficas deste PPC podemos destacar o

princípio do diálogo. Segundo ele o conhecimento não está nas coisas em si. O

conhecimento está sempre num processo de relação. Desse modo, há a noção da

infinitude do real e a irredutibilidade do real ao saber. Isto implica num esforço constante

no sentido de se abrir para o reconhecimento do novo, do inédito, das contradições, dos

paradoxos e dos limiares da realidade. Assim, através da busca do diálogo contínuo com

as transformações históricas - numa perspectiva de suscitar dúvidas e problemas e não

de fornecer respostas prontas e acabadas - há uma disposição neste projeto para se

questionar e se reformular em seus próprios fundamentos. Existe, portanto, uma abertura

para o devir.

A orientação pedagógica que fundamentou a formulação do PPC foi o respeito ao

princípio da autonomia. Isso envolve a consciência de vários aspectos, como o de que o

processo de ensino-aprendizagem exige: liberdade e autoridade, segurança, competência

profissional e generosidade, comprometimento, alegria e esperança, consciência do

inacabado, respeito aos saberes dos educandos, bem como, uma boa dose de criticidade

e abertura ao risco, ao novo e rejeição à discriminação. Nesse sentido, entende-se que

ensinar não é simplesmente transferir conhecimentos.1

4 ) Base legal

Primeiramente, é importante que se ressalte que este projeto pedagógico está

devidamente fundamentado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - LDB,

aprovada em dezembro de 1996 e intitulada Lei Darcy Ribeiro.

1 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra. 6ª ed. 1997

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Em consonância com a LDB, isto é, a lei maior da educação brasileira, o presente

PPC visa estimular dialogicamente o conhecimento dos problemas do mundo presente,

em particular os nacionais e regionais. Assim, há um diálogo direto com o artigo 47,

sobretudo no que se refere a um dos seus parágrafos:

§ 4º As instituições de educação superior oferecerão, no período noturno, cursos de graduação nos mesmos padrões de qualidade mantidos no período diurno, sendo obrigatória a oferta noturna nas instituições públicas, garantida a necessária previsão orçamentária.

Nesse sentido, o PPC baseia-se nos princípios de liberdade, nos ideais de

solidariedade humana e busca o preparo para o exercício da cidadania e a atuação

profissional no mercado.

O Parecer CES/CNE 0146/2002, de 03/04/2002, homologado pela Resolução n. 4,

de 08 de marco de 2004, relativo às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de

Graduação em Teatro (ver anexo), estabelece, entre outros itens, que o curso superior

nessa área seja denominado Curso de Graduação em Teatro (e não Artes Cênicas) e

define que as instituições de ensino superior deverão, na composição dos seus projetos

pedagógicos, definir, com clareza, os elementos que lastreiam a própria concepção do

curso, o seu currículo pleno e sua operacionalização.

Desse modo, o presente projeto pedagógico, em sintonia com as DCNs em

questão, abrange o perfil do egresso, as formas de avaliação do ensino, os objetivos do

curso na suas relações contextuais, as cargas horárias das atividades didáticas e da

integralização do curso, as formas de realização da interdisciplinaridade, as

competências e habilidades, os modos de integração entre teoria e a prática, os

componentes curriculares, o estágio curricular supervisionado, as atividades

complementares e o Trabalho de Conclusão de Curso, entre outros.

Ainda, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Curso de

Teatro, nos artigos 8º e 9º, entende-se que tanto as Atividades Complementares quanto

o TCC devem possuir regulamentação própria, no caso específico, as resoluções

elaboradas e aprovadas pelo Colegiado de Curso.

Seguindo a Resolução n. 2, de 18 de junho de 2007, neste PPC os limites de

integralização do curso foram fixados com base na carga horária total, observados os

limites estabelecidos para carga horária mínima para o Curso de Teatro, grau acadêmico

Bacharelado na modalidade presencial de 2400 horas.

A carga horária apresentada no curso, tendo em vista que as horas-aula da UFSJ

são definidas em módulos de 50 minutos, conta com atividades práticas supervisionadas

realizadas nas disciplinas práticas para contemplarem a especificidade do curso de

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Bacharelado em Teatro, que necessita de exercícios, ensaios, elaboração de cenas e/ou

espetáculos como resultados das práticas realizadas em sala. As atividades

supervisionadas realizadas nas disciplinas práticas atendem, complementarmente, à

Resolução CNE/CES 2 e 3, de 18 de julho e 2 de julho de 2007, que estabelece que os

cursos de graduação deverão ser integralizados com horas de 60 minutos. Estas

atividades podem ocorrer com trabalhos práticos individuais ou em grupo sob a

supervisão do professor responsável pela disciplina, conforme estabelecido no item II do

Art. 2° da Resolução n.3, de 2 de julho de 2007. As práticas supervisionadas, que girarão

em torno de 367 horas, serão distribuídas harmonicamente durante o semestre, podendo

inclusive resultar em uma demonstração prática para a comunidade interna e externa da

UFSJ.

No que se refere à Legislação e profissionalização é importante que se mencione

que em 1965, a Lei Federal nº 4641 cria as categorias profissionais de Diretor de Teatro,

Professor de Arte Dramática e Cenógrafo, com formação em nível superior, e Ator,

Contra-Regra, Sonoplasta e Cenotécnico, com formação em nível médio. O Conselho

Federal de Educação - CFE, no âmbito de sua competência, estabeleceu os currículos

mínimos para os cursos superiores através do Parecer nº 608/65. Por sua vez, o

Ministério do Trabalho e da Previdência Social, em Portaria de 11/09/68, baixou

instruções para a regulamentação do exercício profissional de artistas e técnicos em

espetáculos de diversão, efetivada em 24/05/78 pela Lei 6.533.

No que diz respeito a legislação que trata das relações étnico-raciais na educação

(Leis 10.639/2003 e 11.645/2008; Decreto 6.872/2009; Parecer CNE/CP 03/2004 e

Resolução CNE/CP 01/2004), entende-se que o argumento mais incisivo para inclusão

da temática nos Curso de Graduação em Teatro tem por base o Art. 1º da Resolução

CNE/CP 01, de 17 de junho de 2004, onde diz:

Art. 1° A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, a serem observadas pelas Instituições de ensino, que atuam nos níveis e modalidades da Educação Brasileira e, em especial, por Instituições que desenvolvem programas de formação inicial e continuada de professores. § 1° As Instituições de Ensino Superior incluirão nos conteúdos de disciplinas e atividades curriculares dos cursos que ministram, a Educação das Relações Étnico-Raciais, bem como o tratamento de questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes, nos termos explicitados no Parecer CNE/CP 3/2004.

O reconhecimento efetivo da contribuição cultural dos africanos e também dos

indígenas nos marcos regulamentares acima mencionados mostra-se como uma atividade

indispensável. Mas, o entendimento desta contribuição envolve uma abordagem

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cuidadosa que pretenda superar etnocentrismo e, sobretudo, deve ampliar seu escopo

para os demais grupos étnicos, minoritários ou não, presentes em nossa sociedade,

tendo-se sempre a preocupação de tratar todos como sujeitos históricos igualmente

importantes para a formação de nossa sociedade. Dessa maneira, talvez se possa de fato

caminhar para uma percepção mais livre dos inúmeros preconceitos, discriminações e

crenças infundadas que ainda grassam em muitas instâncias de nossa sociedade.

5) Objetivos

Formar profissionais capazes de responder de forma autônoma, segura e

inovadora às solicitações profissionais pertinentes às atribuições de um graduado em

Bacharelado em Teatro, preocupando-se com os aspectos artísticos, culturais e sociais de

sua área em geral e participando ativamente na vida cultural e artística como atores e

agentes culturais comprometidos ética e socialmente com as questões contemporâneas.

6) Perfil do egresso

O Bacharel em Teatro é um profissional capaz de:

atuar e interpretar;

investigar e refletir criticamente sobre os diversos processos estéticos da cena;

lidar com práticas, teorias, críticas e métodos próprios do Teatro;

considerar os princípios da transdisciplinaridade, da diversidade cultural, da

inclusão social e da formação continuada;

lidar de forma ética e socialmente comprometida com as questões sociais e

contemporâneas;

agir em sua comunidade, favorecendo a transformação da sociedade brasileira

pela experiência artística e educativa;

atuar no campo da pesquisa e da extensão em teatro;

utilizar a sensibilidade, a imaginação, a criatividade, bem como a capacidade de

expressão e conceituação cênica;

trabalhar como ator e como agente cultural.

7) Competências e habilidades

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São as seguintes as competências e habilidades a serem desenvolvidas pelo aluno

de graduação em Bacharelado em Teatro na UFSJ:

I – conhecer a linguagem teatral, suas especificidades e seus desdobramentos,

inclusive conceitos e métodos fundamentais à reflexão crítica dos diferentes elementos da

linguagem teatral;

II - conhecer a história do teatro, da dramaturgia e da literatura dramática;

III - articular códigos e convenções próprios da linguagem cênica na concepção da

encenação e da criação do espetáculo;

IV - utilizar seu domínio técnico e expressivo do corpo e da voz visando a

interpretação cênica;

V – empregar elementos visuais na composição da cena;

VI - exercitar procedimentos de investigação, análise e crítica dos diversos

elementos e processos estéticos da arte teatral de modo continuado;

VII – refletir com autonomia sobre os processos de criação teatral;

VIII buscar aprendizado continuo, exercitando procedimentos de investigação,

análise e crítica dos diversos elementos e processos estéticos da arte teatral;

IX – conhecer os elementos constitutivos da cena teatral.

8) Oferecimento

8.1) Grau Acadêmico: Bacharelado (BAC).

8.2) Modalidade: Educação Presencial (EDP).

8.3) Titulação: Bacharel em Teatro

9) Número de vagas oferecidas pelo curso

São 25 vagas para o grau acadêmico de Bacharelado com ingresso anual,

ofertadas via Edital elaborado pela instituição para o período noturno. Vagas

remanescentes podem ser ocupadas por meio de outros processos seletivos existentes

na UFSJ, desde que mantida a prova de habilidade específica em seus componentes

teóricos e práticos.

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Tendo em vista que a proposta do PPC do Curso de Teatro Bacharelado vem

corrigir o PPC original, aprovado pela Resolução CONEP 024/2008, abrangendo todos os

ingressantes do curso, até 2013/2º semestre, ao mesmo tempo em que distingue os graus

acadêmicos Licenciatura e Bacharelado, e que deverá atender às exigências de

regulação do MEC:

1. A coordenadoria do curso de Teatro fará um levantamento junto aos seus

discentes no intuito de verificar se sua formação está sendo direcionada para qual

grau acadêmico: Licenciatura ou Bacharelado.

2. Os discentes deverão manifestar formalmente sua escolha, como 1º grau a ser

concluído, tendo em vista que ingressaram com perspectiva de dupla diplomação,

direito esse que não lhes pode ser negado. Essa manifestação deverá englobar a

totalidade de discentes regulares no curso.

3. A coordenadoria do curso de Teatro informará, à DICON, a lista de discentes, por

grau acadêmico, segundo manifestação.

4. O CONEP autorizará a DICON a proceder ao cadastro, no CONTAC, dos dois

graus acadêmicos, como cursos distintos, para enquadramento dos alunos

ingressantes desde 2009/1º semestre.

5. Aos alunos ingressantes até 2013, será garantido o direito à vaga no outro grau

acadêmico, por revinculação, que respeitará a normatização UFSJ vigente.

10) Matriz curricular

DURAÇÃO: 8 semestres (04 anos)

DIAS LETIVOS SEMESTRAIS/ANUAIS: 100/200

SEMANAS LETIVAS SEMESTRAIS: 18

CARGA HORÁRIA TOTAL: 2.432h

TEMPO DE INTEGRALIZAÇÃO EM SEMESTRES: Mínimo: 06 semestres;

padrão/médio: 08 semestres, máximo: 12 semestres.

REGIME DIDÁTICO: Período/semestral

TURNO: Noturno

FORMA DE INGRESSO: Classificação em processo seletivo com prova de

habilidade específica

CARGA HORÁRIA MÍNIMA DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE: 203h

CARGA HORÁRIA MÁXIMA DE DISCIPLINAS POR SEMESTRE: 405h

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O currículo do curso de Teatro – grau acadêmico Bacharelado - da UFSJ se

configura em torno de Eixos Programáticos, dentro dos quais o aluno deverá cumprir um

número mínimo de horas para a conclusão do curso. Isso significa que as disciplinas que

serão listadas, a seguir, são sugestões que podem vir a ser modificadas pelo Colegiado

do Curso, porque há apenas a obrigatoriedade de cumprir a carga horária dos eixos,

tal como ela será apontada abaixo. Os Eixos Programáticos previstos e suas cargas

horárias mínimas são:

I EIXO ESTUDOS INICIAIS (1.044h)

No eixo Estudos Iniciais do Curso de Teatro, grau acadêmico Bacharelado, o aluno

deverá cursar 1.044h em três Unidades Programáticas obrigatórias, a saber:

Unidade Programática: INTRODUÇÃO ÀS PRÁTICAS DE ATUAÇÃO –

IPA

360h

Unidade Programática: INTRODUÇÃO À FUNDAMENTAÇÃO SÓCIO-

CULTURAL – IFSC

432h

Unidade Programática: INTRODUÇÃO À ESTRUTURAÇÃO E À

CRIAÇÃO TEATRAIS – IECT

252h

TOTAL 1044h

Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução às Práticas

de Atuação - IPA:

- Jogos Teatrais

- Improvisação Cênica

- Fundamentos da Interpretação Teatral

- Princípios da Expressão Corporal

- Princípios da Voz em Cena

EIXO ESTUDOS INICIAIS 1.044h

EIXO ESTUDOS CONTINUADOS 936h

EIXO ESTUDOS FINAIS 452h

Carga Horária total do Curso 2.432h

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- Fundamentos da Musicalidade Cênica

Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução à

Fundamentação Sócio-cultural - IFSC:

- Estética

- História da Arte

- Teatro e Cultura

- Teatro Brasileiro

- História do Espetáculo

- Ética

Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Introdução à

Estruturação e à Criação Teatrais - IECT:

- Iluminação

- Cenografia e Indumentária

- Introdução à Dramaturgia

- Direção Teatral

- Sonoplastia

II) EIXO ESTUDOS CONTINUADOS (936h)2

No eixo Estudos Continuados do Curso de Teatro, grau acadêmico bacharelado, o

aluno deverá cumprir uma carga horária de 936h dividida nas Unidades Programáticas a

seguir:

Unidade Programática: PRÁTICAS DE ATUAÇÃO - PA 468h

Unidade Programática: ESTRUTURAÇÃO E CRIAÇÃO

TEATRAIS – ECT

108h

Unidade Programática: FUNDAMENTAÇÃO SÓCIO-

CULTURAL – FSC

360h

TOTAL 936h

2 Para integralização de PA e ECT (Bacharelado) o aluno poderá aproveitar a carga horária do eixo PCC (Licenciatura).

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Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Práticas de Atuação -

PA:

- Teorias e Métodos de Atuação Cênica

- Voz em Cena

- Musicalidade e Ritmo Cênico

- Dança

Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Estruturação e Criação

Teatrais - ECT:

- Laboratório de Escrita Cênica

- Laboratório de Montagem Teatral

- Estudos de Dramaturgia

- Teatro de Rua

Discriminação das disciplinas para a Unidade Programática Fundamentação Sócio-

Cultural - FSC:

- Tópicos Especiais: História do Espetáculo

- Tópicos Especiais: Teatro Brasileiro

- Teatro e Cultura Popular

- Crítica Teatral

III) EIXO ESTUDOS FINAIS (452h)

Nos Estudos Finais do Curso de Teatro, grau acadêmico bacharelado, o aluno

deverá cumprir uma carga horária de 452h dividida nas Unidades Curriculares abaixo:

Unidade Curricular: Atividades

Acadêmicas Complementares

200h

Unidade Curricular: Trabalho de

Conclusão de Curso

252h

Unidade Curricular: Atividades Acadêmicas Complementares:

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- Atividades especificadas na resolução COTEA 02∕2010 - Atividades

Complementares

Discriminação das Disciplinas para a Unidade Curricular: Trabalho de Conclusão

do Curso:

- Projeto de Pesquisa TCC1 36h

- Execução Prática do TCC2 144h

- Conclusão e Defesa do TCC3 72h

Observações:

Cada aluno do Curso de graduação Bacharelado em Teatro receberá um

orientador acadêmico que acompanhará sua trajetória ao longo do Curso. A Orientação

Acadêmica tem como objetivo contribuir para que os estudantes do Curso de graduação

em Teatro da UFSJ tenham melhor acompanhamento por parte dos docentes,

proporcionando condições de obterem maior conhecimento da instituição e melhor

rendimento e formação profissional e ao mesmo tempo combater a evasão do curso por

desconhecimento ou dúvidas sobre o Curso e a carreira escolhida. O orientador

acadêmico também será responsável por acompanhar o aluno na elaboração de sua

projeção de inscrição periódica.

É importante frisar que a partir dos Estudos Continuados o aluno deverá fazer sua

própria formação acadêmica, dentro de parâmetros previamente estabelecidos para suas

escolhas pessoais, e de acordo as sugestões do seu orientador acadêmico, dentro das

ofertas que o Curso de Teatro fará.

O aluno também poderá cursar disciplinas de outros departamentos ou cursos da

UFSJ e de outras instituições afins, escolhidas juntamente com cada orientador

acadêmico.

O Curso de Bacharelado em Teatro pode oferecer disciplinas não presenciais,

atendida a legislação vigente. A carga horária de até 216h de disciplinas eletivas poderá

ser utilizada para integralizar a carga horária dos eixos Estudos Iniciais e Estudos

Continuados. O aluno deverá solicitar ao Colegiado uma equivalência das eletivas cuja

carga horária deverá ser contabilizada até 108h em cada um dos eixos. O Coordenador

de curso informará à DICON após deliberação realizada pelo Colegiado.

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10.1) Estrutura curricular (currículo)

EIXO ESTUDOS INICIAIS

Unidade Programática

Introdução às Práticas de

Atuação - IPA

(Mínimo de 360 horas)

Unidade

Acadêmica

Caráter da

disciplina

Duração

Mínima

Pré-requisito/

co-requisito

Jogos Teatrais DELAC Optativa 36h Não tem

Fundamentos da

Musicalidade Cênica

DELAC Optativa 36h Não tem

Fundamentos da

Interpretação Teatral

DELAC Optativa 36h Não tem

Improvisação Cênica DELAC Optativa 36h Não tem

Princípios da Voz em Cena DELAC Optativa 36h Não tem

Princípios da Expressão

Corporal

DELAC Optativa 36h Não tem

Jogo na Educação DELAC Optativa 36h Não tem

Unidade Programática

Introdução à

Fundamentação Sócio-

Cultural - IFSC

(Mínimo de 432 horas)

Unidade

Acadêmica

Caráter da

disciplina

Duração

Mínima

Pré-requisito/

co-requisito

Estética DELAC/DFIME Optativa 36h Não tem

Teatro e Cultura DELAC Optativa 36h Não tem

Teatro Brasileiro DELAC Optativa 36h Não tem

História do Espetáculo DELAC Optativa 36h Não tem

História da Arte DELAC Optativa 36h Não tem

Ética DELAC/DFIME Optativa 36h Não tem

Unidade Programática

Introdução à Estruturação

e à Criação Teatrais - IECT

Unidade

Acadêmica

Caráter da

disciplina

Duração

Mínima

Pré-requisito/

co-requisito

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(Mínimo de 252 horas)

Iluminação DELAC Optativa 36h Não tem

Cenografia e Indumentária DELAC Optativa 36h Não tem

Introdução à Dramaturgia DELAC Optativa 36h Não tem

Sonoplastia DELAC Optativa 36h Não tem

Direção Teatral DELAC Optativa 36h Não tem

EIXO ESTUDOS CONTINUADOS

Unidade Programática

Práticas de Atuação – PA

(Mínimo de 468 horas)

Unidade

Acadêmica

Caráter da

disciplina

Duração

Mínima

Pré-requisito/

co-requisito

Teorias e métodos de

atuação cênica

DELAC Optativa 36h Não tem

Voz em cena DELAC Optativa 36h Não tem

Musicalidade e ritmo

cênico

DELAC Optativa 36h Não tem

Dança DELAC Optativa 36h Não tem

Unidade Programática

Estruturação e Criação

Teatrais - ECT

(Mínimo de 108 horas)

Unidade

Acadêmica

Caráter da

disciplina

Duração

Mínima

Pré-requisito/

co-requisito

Laboratório de Escrita

Cênica

DELAC Optativa 36h Não tem

Laboratório de Montagem

Teatral

DELAC Optativa 108h Não tem

Estudos de Dramaturgia DELAC Optativa 36h Não tem

Teatro de Rua DELAC Optativa 36h Não tem

Unidade Programática

Fundamentação Sócio-

Cultural - FSC:

Unidade

Acadêmica

Caráter da

disciplina

Duração

Mínima

Pré-requisito/

co-requisito

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(Mínimo de 360 horas)

Tópicos Especiais: História

do espetáculo

DELAC Optativa 36h Não tem

Tópicos Especiais: Teatro

Brasileiro

DELAC Optativa 36h Não tem

Crítica Teatral DELAC Optativa 36h Não tem

Tópicos Especiais: Teatro e

Cultura Popular

DELAC Optativa 36h Não tem

EIXO ESTUDOS FINAIS

Unidade Curricular

Trabalho de

Conclusão de Curso

(Mínimo de 252 horas)

Unidade

Acadêmica

Caráter da

disciplina

Duração

Mínima

Pré-requisito/

Elaboração do projeto,

pesquisa de linguagem

DELAC Obrigatória 36 Vide item 10.4.2

Montagem/Execução

prática do TCC

DELAC Obrigatória 144 Vide item 10.4.2

Monografia e/ou texto

reflexivo

DELAC Obrigatória 72 Vide item 10.4.2

10.2) Representação gráfica (fluxograma)

Eixo Unidade Programática P E R Í O D O

Unidade Curricular

Atividades Acadêmicas

Complementares

(Mínimo de 200 horas)

Unidade

Acadêmica

Caráter da

disciplina

Duração

Mínima

Pré-requisito/

co-requisito

Atividades especificadas na

resolução COTEA 02/2010

Atividades Complementares

DELAC Obrigatória 200h Não tem

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1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º

I - Estudos

Iniciais

IPA – Introdução às Práticas de

Atuação – Mínimo de 432 horas

144h 72h 144h

IFSC – Introdução à

Fundamentação Sócio-Cultural -

Mínimo de 324 horas

144h 144h 144h

IECT – Introdução à Estruturação

e à Criação Teatrais - Mínimo de

288 horas

72h 108h 72h

II - Estudos

Continuados

PA- Práticas de Atuação

Mínimo de 468h horas

144h

72h

144h 144h 36h

FSC – Fundamentação Sócio-

Cultural

Mínimo de 360 horas

144h

108h

36h

ECT – Estruturação e Criação

Teatrais

Mínimo de 108 horas

36h 36h 36h

III – Estudos

Finais

AC – Atividades Acadêmicas

Complementares

Mínimo de 200 horas

TCC – Trabalho de Conclusão de

Curso

Mínimo de 252 horas

36h 144h 72h

10.3) Ementários de Unidades Curriculares – Teatro - Bacharelado

As disciplinas que seguem abaixo com suas ementas e bibliografias devem ser

consideradas dentro da flexibilidade curricular desenhada para o curso de Bacharelado em

Teatro. Isso significa que História do Espetáculo necessariamente terá subdivisões para

formar as disciplinas oferecidas a cada semestre. Exemplo: História do espetáculo: da

Grécia clássica ao período medieval; História do Espetáculo: as encenações do Teatro de

Arte de Moscou; História do Espetáculo: a evolução do espaço cênico e assim por diante.

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I) Eixo: Estudos Iniciais

Ementário da Unidade Programática Introdução às Práticas de Atuação -

IPA

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JOGOS TEATRAIS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IPA: JOGOS TEATRAIS

Unidade Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido

pela DICON) Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Introdução à linguagem teatral por meios de jogos teatrais. Os jogos teatrais como instrumento da experiência cênica. Os jogos teatrais no trabalho do ator. Jogos preparatórios. Jogos improvisacionais. O texto no jogo teatral. Jogos etno-raciais e suas possibilidades cênicas.

OBJETIVOS

Compreender origem, estrutura e aplicação dos Jogos;

Conhecer diversos Jogos Teatrais para atores e não-atores;

Treinar o ator através dos jogos teatrais;

Abrandar tensões emocionais e físicas, em direção à supressão de “couraças” e “máscaras”, mediante a valorização do jogo e da espontaneidade;

Desenvolver a atenção e a escuta em direção à interação cênica;

Desenvolver a capacidade avaliativa e o pensamento crítico;

Desenvolver a improvisação, o ritmo, a comunicação e a expressão cênicas;

Criar reflexões sobre os Jogos Teatrais;

Introduzir o pensamento educativo e a postura didática através dos jogos teatrais.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e o não-ator com vontade de dizer algo através do teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989. BOAL, Augusto. Técnicas latino-americanas de teatro popular. São Paulo: Hucitec, 1979. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAOÇÃO, Resolução no. 1, de 17 de junho de 2004. COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. São Paulo: Perspectiva, 1980. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1999. JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino do teatro. Campinas : Papirus, 2008. KISHIMOTO, Tizuko M.(org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo, Cortez, 1998. KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo : Perspectiva, 1992. PUPO, Maria Lúcia de Souza Barros. Entre o Mediterrâneo e o Atlântico: uma aventura teatral. São Paulo : Perspectiva, 2005.

RYNGAERT, Jean-Pierre. Jogar, representar. São Paulo : Cosac Naify, 2009.

SPOLIN,Viola. Improvisação para o teatro. São Paulo : Perspectiva, 1992. SPOLIN,Viola. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin - manual de instrução. 2.ed. São Paulo: Perspectiva, 2006.

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IMPROVISAÇÃO CÊNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IPA: IMPROVISAÇÃO CÊNICA

Unidade Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido

pela DICON) Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

A improvisação. Improvisação livre e orientada. Imaginação e fantasia. Improvisação com utilização de instrumentos para expressão do ator (exemplo: máscara neutra, ou técnica de composição coreográfica para a cena, tratamento da palavra nas diferentes formas de organização do discurso, modos de elocução, para expressão do ator com ou sem o recurso verbal como base para a criação de uma partitura cênica e objetos).

OBJETIVOS

Ter consciência da tríade no treinamento do ator: Percepção, Sensação e o Imaginário;

Improvisar com base nos jogos teatrais;

Buscar o corpo expressivo;

Investigar os estados extra-cotidianos do ator;

Experimentar os diferentes gêneros literários: épico, lírico e dramático;

Preparar o corpo cênico;

Explorar o trabalho de Máscara (Máscara Neutra, Larvária, Meia mascara,

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Mascara expressiva).

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARISTÓTELES. Arte Retórica e Poética. Rio de Janeiro: Ediouro, sd. AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2002. BENJAMIN, Walter. “O Narrador” in: Obras Escolhidas, Magia e Técnica, Arte e Política. São Paulo: Brasiliense, 1985. v.I, P.197-221. BOAL, Augusto. Técnicas latino-americanas de teatro popular. São Paulo: Hucitec, 1979. BROOK, Peter. "A máscara - saindo de nossas conchas" in O Ponto de Mudança. Rio de Janeiro, Civilização, Brasileira, 1994. BROOK, Peter. A Porta Aberta. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983. CHACRA, Sandra. Natureza e Sentido da Improvisação Teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983. CHEKHOV, Miguel. Para o Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1986. COURTNEY, Richard. Jogo, teatro e pensamento: as bases intelectuais do teatro na educação. São Paulo: Perspectiva, 1980. HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1999. KISHIMOTO, Tizuko M.(org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo, Cortez, 1998. KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2002. KOUDELA, Ingrid Dormien. Texto e Jogo. São Paulo: Perspectiva, 1996. LECOQ, Jacques. Le Théâtre du Geste - mimes et acteurs. Paris, Bordas, 1987. LECOQ, Jacques. The Moving Body. Routledge: New York, 2002. MORENO, J. L. O teatro da espontaneidade. São Paulo: Edusp, 1984. OIDA, Yoshi. Um Ator errante. Beca: São Paulo, 1992. ROUSSEAU, Jean-Jacques. Ensaio sobre a Origem das Línguas. Campinas: UNICAMP, 1998. SANTOS, Vera Lúcia Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à representação teatral. Porto Alegre: Medicação, 2002. SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978. STANISLAVSKI, C. Manual do Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1989.

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FUNDAMENTOS DA INTERPRETAÇÃO TEATRAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IPA: FUNDAMENTOS DA INTERPRETAÇÃO TEATRAL

Unidade Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido

pela DICON) Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Estudo teórico-prático dos elementos criadores do estado interior - ação, visualização, ritmo interno e externo, vontade e contra-vontade, imaginação, memória; estudo da palavra - ritmo, visualização, ação verbal; as ações físicas; a construção da personagem. Estudo prático de elementos técnicos pertencentes a diferentes técnicas de atuação. Estudo e apresentação de cenas.

OBJETIVOS

Estudar o conceito de “ação física”;

Usar imaginação artística em cena;

Criar Memória sensorial e permutas com o parceiro;

Desenvolver concentração e presença de palco;

Vivenciar o tempo-ritmo interior e exterior;

Criar dinâmicas de relaxamento;

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Ter consciência, usar e aplicar a preparação corporal (e vocal);

Desenvolver e praticar exercícios diários personalizados;

Criar exercícios e encenar materiais cênicos finalizados.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BONFITTO, M. O Ator Compositor: as ações físicas como eixo: de Stanislavski a Barba. São Paulo: Perspectiva, 2002 GUINSBURG, Jacó. Stanislavski e o teatro de arte de Moscou. São Paulo: Perspectiva, 1985. HETHMON, Robert. El Método Del Actor’s Studio. Caracas: Fundamentos, 1972. KNÉBEL, María Osipovna. El último Stanislavski. Madrid, Espanha: Editorial Fundamentos, 1996. KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Teatro, Ministério da Educação e Cultura, 1975 KUSNET, Eugênio. Introdução ao Método da “Ação Inconsciente”. São Paulo: Fundação Armando Alvares Penteado, 1971. LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980. Lewis, Robert. Método ou Loucura. Fortaleza: UFC/TB, 1986. MEYERHOLD, V. (Org. Aldemar Conrado). O Teatro de Meyerhold. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. STANISLAVSKI, Constantin. A construção do personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1982. STANISLAVSKI, Constantin. Minha vida na arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1989. STRASBERG, Lee. Um sonho de paixão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1990. TCHECOV, Michael. Para o ator. São Paulo: Zahar Editores, 1994.

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PRINCÍPIOS DA EXPRESSÃO CORPORAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IPA: PRINCÍPIOS DA EXPRESSÃO CORPORAL

Unidade Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido

pela DICON) Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Estudo teórico-prático de técnicas de expressão corporal, promovendo o conhecimento do corpo e suas potencialidades expressivas: gesto, postura, mímica, o olhar e a voz. Criação de cenas. Expressão corporal e as raízes africanas, indígenas, européias e asiáticas da nação brasileira.

OBJETIVOS

Ter noções básicas de anatomia aplicada ao movimento e uma Introdução aos princípios teóricos das técnicas corporais;

Exercitar a consciência e a percepção corporal;

Desenvolver a relação do corpo no espaço/tempo;

Aplicar os Jogos corporais;

Criar partituras corporais a partir de um texto.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2002. BEUTTENMULLER, M.G., LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÂO, Resolução no. 1, de 17 de junho de 2004. DYCHTWALT, Ken. Corpomente. Trad.: Maria Silva Mourão Neto. São Paulo: Summus, 1984. FERNANDES, Ciane. O corpo em movimento. São Paulo: Annablume, 2002. FERREIRA, Léslie Piccolotto Trabalhando a voz. São Paulo: Summus, 1988. FERREIRA, Léslie Piccolotto. Voz profissional. Carapicuíba: Pró-Fono, 1995. GELEWSKY, Rolf. Buscando a dança do ser: movimento, irradiação, transformação. Casa Sri Aurobindo, 1990. LELUP, Jean-Yves. O corpo e seus símbolos: uma antropologia essencial. Org.: Lise Mary Alves de Lima. Petrópolis: Vozes, 1998. NUNES, Lília Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972. OIDA, Yoshi. O ator invisível. São Paulo: Beca, 2001. QUITERO, Eudosia A. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus, 1989. RUDOLF, Laban. Domínio do Movimento. SP: Summus, 1971. SOARES, R.M.Freire, PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e comunicação oral. São Paulo: Loyola, 1977. VIANNA, Klauss. A Dança. São Paulo: Siciliano, 1990.

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PRINCÍPIOS DA VOZ EM CENA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IPA: PRINCÍPIOS DA VOZ EM CENA

Unidade Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido

pela DICON) Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Panorama histórico da estética da voz no teatro. Identificação e reconhecimento dos componentes físicos do som vocal. Estudo da anatomia e fisiologia corporal/vocal. A relação saúde, uso e abuso de drogas e higiene vocal versus emissão vocal. A respiração como organização da voz e da fala.

OBJETIVOS

Estudar a trajetória histórica da estética vocal no teatro;

Ter conhecimento ativo de anatomia vocal e percepção cinestésica da fisiologia vocal;

Conhecer a terminologia do universo da voz, do canto e da fala;

Desenvolver a respiração, a ressonância, a articulação, a projeção e o relaxamento;

Classificar a voz.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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BEUTTENMULLER, Maria da Glorinha e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO, Parecer CNE/CP 9/2003. FRY, Dennis. Homo-Loquens: o homem como animal falante. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. NUNES, Lilia. Manual de voz e dicção. Rio de Janeiro: SNT, 1972. (série cartilhas de teatro). QUINTERO, Eudósia Acuña. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus, 1989. SOARES, R.M. Freire e PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e comunicação oral. São Paulo: Loyola, 1977. FERREIRA, Leslie Piccolotto (org.). Voz profissional: o profissional da voz. Carapicuíba: Pró-Fono Departamento Editorial, 1995. HUCHE, François Le & ALLALI, André. A voz. Porto Alegre: Artmed, 2005. Vol.1. MELLO, Edimée Brandi de Souza. A educação da voz falada. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu Editora, 1992. PONTES, Paulo & BEHLAU, Mara. Higiene vocal: Cuidando da Voz. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. SOUCHARD, Philippe Emmanuel. O diafragma. São Paulo: Summus, 1989. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: Uma outra História das Músicas. São Paulo: Cia das Letras, 2001.

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FUNDAMENTOS DA MUSICALIDADE CÊNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais IPA: FUNDAMENTOS DA MUSICALIDADE CÊNICA

Unidade Acadêmica DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

A musicalidade na performance atorial e na cena. Introdução à linguagem musical através do conhecimento dos elementos formadores do som e da música: altura, ritmo, intensidade e timbre. Formas musicais, textura e expressão. Treinamento rítmico e musical através de instrumentos percussivos e sons corporais, incluindo a voz. Uso da canção em uníssono, em cânone e com divisão de vozes. Treinamento da escuta do ator. Corpo, voz / gesto e movimento. Fundamentos de etnomusicologia.

OBJETIVOS

Possibilitar ao estudante uma maior vivência rítmica e exploração de sonoridades com vistas ao conhecimento de sua potencialidade musical;

Tornar clara a relação entre o som musical e a expressão corporal através do uso consciente das qualidades de movimento;

Desenvolver a escuta musical e o ritmo;

Introduzir o conceito de musicalidade da cena.

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BIBLIOGRAFIA

APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919. APPIA, Adolphe. La Música y La Puesta em escena / La obra de arte viviente. Madrid: Publicaciones de La Asociacion de Directores de Escena de España, 2000. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: dicionário de antropologia teatral. Campinas: Unicamp, 1995. BONFITTO, M. O Ator Compositor – As Ações Físicas como Eixo: de Stanislavski a Barba. São Paulo: Perspectiva, 2002 CAGE, John. De segunda a um ano. São Paulo: Hucitec, 1985. CASTILHO, Jacyan. Na cadência do gesto. In: Mimus - Revista online de Mímica e Teatro Físico. Ano 1, nº 1. Disponível em: http://www.mimus.com.br/jacyan2.pdf. CINTRA, Fábio C. M. A musicalidade como arcabouço da cena: caminhos para uma educação musical no teatro. São Paulo : ECA/USP, 2006 (Tese de Doutorado). DIAS, Ana Cristina Martins. A musicalidade do ator em ação: a experiência do tempo-ritmo. 2000. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Teatro). Centro de Letras e Artes/ PPGT, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2000. KIEFER, Bruno. Elementos da linguagem musical. Porto Alegre : Movimento, 1987.LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. Org. Lisa Ulmann. São Paulo: Summus, 1971. MEYERHOLD, Vsévolod. Teoria teatral. Madrid: Fundamentos, 1971. MIRANDA, Regina. O movimento expressivo. Rio de Janeiro: Funarte, 1979. PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003. PICON-VALLIN, Béatrice. A Cena em Ensaios. São Paulo: Perspectiva, 2008. REVISTA VOX DA CENA. Salvador, Grupo Vilavox, 2009, ano I, nº 1. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. SCHAEFFER, Pierre. Tratado de los objetos musicales. Madrid: Alianza, 1966. SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Editora Unesp, 1991. SCHAFER, Murray. A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: a paisagem sonora. S. Paulo: UNESP, 1997. TRAGTENBERG, Lívio. Música de cena. S. Paulo: Perspectiva/Fapesp, 1999. WILLEMS, Edgar. As bases psicológicas da educação musical. Bienne: Pro-Musica, 1970. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais IPA: INTRODUÇÃO AO JOGO

Unidade Acadêmica DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Licenciatura/Bacharelado

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Os jogos artístico-teatrais e as suas concepções na lógica da Improvisação como instrumento para expressão do ator e para o professor de teatro. A metodologia do jogo mais livre e espontâneo e dos jogos mais elaborados quanto às regras. Aplicações e o sentido dos jogos tanto para a construção atoral quanto para o Teatro na educação. O lugar privilegiado do Teatro como Jogo nas concepções de diversos estudiosos e sua inserção no processo educativo. Jogos etno-raciais.

OBJETIVOS

Estudar os aspectos estéticos dos jogos dramáticos aos jogos teatrais a partir de diferentes referenciais: os encontros possíveis entre os vários tipos de jogos;

Compreender as relações entre o jogo e o desenvolvimento criativo;

Refletir sobre o papel dos jogos nas metodologias do ensino de teatro;

Estimular a reflexão sobre a função do jogo dentro do processo de planejamento do professor de teatro;

Planejar e experimentar atividades com jogos para a Educação Infantil e o Ensino Fundamental e Médio;

Conhecer e exercitar jogos teatrais e dramáticos na relação ensino

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aprendizagem;

BIBLIOGRAFIA

BARBOSA, Ana Mae (org.). Tópicos utópicos. Belo Horizonte: C/Arte, 1998. BARBOSA, Ana Mae. Inquietações no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002. __________. Arte-educação: conflitos/acertos. São Paulo: Max Limonad, 1985. __________. História da arte-educação. São Paulo: Max Limonad, 1986. BENJAMIN, Walter. Reflexões sobre a criança, o brinquedo e a educação. São Paulo: Editora 34, 2002. BOAL, Augusto. Jogos para atores e não atores. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira: 2004. __________. Teatro do oprimido. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2003. CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva, 2000. CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÂO, Resolução no. 1, de 17 de junho de 2004. FURTH, Hans G. Piaget na sala de aula. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1997. HUIZINGA, Johan. Homo ludens: o jogo como elemento da cultura. São Paulo: Perspectiva, 1999. JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino do teatro. Campinas: Papirus, 2001. KISHIMOTO, Tizuko M. (org.). Jogo, brinquedo, brincadeira e a educação. São Paulo, Cortez, 1997. KOUDELA, Ingrid. Brecht: um jogo de aprendizagem. São Paulo: Perspectiva, 2002. __________. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2002. __________. O texto e o jogo: uma didática brechtiana. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 2001. KRAUSE, Gustavo Bernardo. Educação pelo argumento. Rio de Janeiro: Rocco, 2007. OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky – Aprendizado e desenvolvimento um processo sócio-histórico. São Paulo: Editora Scipione, 1995. OLIVEIRA, Vera B. de. Rituais e brincadeira. Petrópolis: Vozes, 2006. REVEBEL, Olga. Jogos Teatrais na Escola. São Paulo: Scipione, 2003. ROSA, Sanny S. Construtivismo e Mudança. São Paulo: Cortez, 2000. RYNGAERT, Jean Pierre. Jogar, representar. São Paulo: Cosac & Naif, 2009. __________. O jogo dramático no meio escolar. Coimbra: Centelho, 1981. SANTOS, Vera Lúcia Bertoni dos. Brincadeira e conhecimento: do faz-de-conta à representação teatral. Porto Alegre: Medicação, 2002. SLADE, Peter. O jogo dramático infantil. São Paulo: Summus, 1978. SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 2005. __________. Jogos teatrais: o fichário de Viola Spolin. São Paulo: Perspectiva, 2008. __________. Jogos teatrais na sala de aula: um manual do professor. São Paulo : Perspectiva, 2008. TAVARES, Renan (Org.). Entre coxias e recreios: recorte da produção carioca sobre o ensino de teatro. São Paulo: Yendis, 2006. VIGANÓ, Suzana Schmidt. As regras do jogo: A ação sociocultural em teatro e ideal democrático. São Paulo: Hucitec, 2006. VYGOTSKY, Lev Semenovich. Michael Cole (Org.). A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins

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Fontes, 1998. __________. Pensamento e Linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1998. WINNICOTT, Donald Woods. O brincar e a realidade. Imago Editora Ltda, 1971. ZEICHNER, Kenneth. A formação reflexiva de professores: ideias e práticas. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

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Ementário da Unidade Programática Introdução à Fundamentação

Sócio-cultural - IFSC:

ESTÉTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IFSC: ESTÉTICA

Unidade Acadêmica

DELAC/DFIME

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido

pela DICON) Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Estudar a problemática geral da Estética e a experiência da arte em linhas historicamente significativas de teorização desta mesma experiência. Estudo dos principais filósofos e ideias que influenciaram a História do Teatro. Estudo dos fundamentos da estética e da filosofia da arte; Introdução à reflexão estética, poética e crítica sobre a obra de arte. Arte e estética africanas e afro-brasileiras.

OBJETIVOS

Conhecer os conceitos filosóficos de arte;

Estudar o conceito de imitação e a mimesis em Platão;

Estudar diversos conceitos estéticos;

Discutir a Poética de Aristóteles e as estéticas de Hegel, Baumgarten, Eagleton

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entre outros;

Estudar a obra de arte e sua apropriação pelo pensamento filosófico;

Estudar a relação entre Estética e Formação: ideais humanos de participação e submissão;

Conhecer as idéias centrais da Percepção estética;

Estudar a estética da formação discursiva.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ADORNO, Theodor W; HORKHEIMER, Max. Dialética do esclarecimento: fragmentos filosóficos. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1985. ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Eudoro de Souza. São Paulo: Ars Poética, 1992. BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Tradução de Artur Morao. Lisboa: Edições 70, 1995. BAUMGARTEN, Alexander. Estética. Petrópolis: Vozes, 1993. BAYER, Raymond. História da Estética. Lisboa: Estampa, 1979. BEARDSLEY, Monroe C. e HOSPERS, John. Estética, Historia e Fundamentos. Madrid: ed. Catedra, 1976. BENJAMIN, Walter et al. Textos escolhidos. 2.ed. São Paulo: Abril Cultural, 1983. (Os pensadores). BENTLEY, Eric. A Experiência Viva do Teatro. Trad. de Álvaro Cabral. RJ: Zahar Editores, 1981. BORNHEIM, Gerd. Brecht, a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992. BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro Grego: comédia e tragédia. Petrópolis: Vozes,1985. BURKE, Edmund. Uma investigação filosófica sobre a origem de nossas idéias do sublime e do belo. [Tradução de Enid Abreu Dobránsky] Campinas: Papirus, 1993. CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro. São Paulo: Editora da UNESP, 1993. CRUZ, Maria Teresa, Experiência estética e estetização da experiência, Revista de comunicação e linguagens, Ed. Cosmos, janeiro, n° 12-13, Lisboa,1991. DELEUZE, Gilles. Conversações, 1972-1990. [Tradução de Peter Pál Pelbart] Rio de Janeiro: Ed. 34, 1992. EAGELETON, Terry. A ideologia da estética. Rio de Janeiro: Zahar, 1993. FRANCASTEL, Pierre. A realidade figurativa. São Paulo: Editora Perspectiva, 1993. HALICARNASSO, Dionísio. Tratado da Imitação. Lisboa: Universidade de Lisboa, 1986 HEGEL, Georg Wilhelm. "Estética: o belo artístico ou o ideal", in: Os pensadores. [Tradução de Orlando Vitorino] São Paulo: Nova Cultural, 1988. HUME, David. "Ensaios políticos, morais e literários" in: BERKELEY, George e HUME, David. Os pensadores. [Tradução de Anoar Aiex, João Paulo Gomes Monteiro, Armando Mora de Oliveira] São Paulo: Nova Cultural, 1989. JAUSS, Hans Robert. Pequeña apologia de la experiencia estética. Barcelona: Ediciones Paidós, 2002. KANT, Immanuel. Crítica da faculdade do juízo. Trad. Valério Rohen Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1993. LIMA, Luiz Costa (org). A literatura e o leitor: textos de estética da recepção. Rio de Janeiro: Paz e Terra , 1979. LIMA, Luiz Costa. Estruturalismo e teoria da literatura: introdução às problemáticas estética e sistêmica. Petrópolis: Vozes, 1973.

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NOVAIS, Adauto. Artepensamento. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. NUNES, Benedito. Introducao a filosofia da arte. 2 ed. Sao Paulo: Atica, 1989. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. 3. ed. Tradução de Maria Helena Nery Garcez. São Paulo: Martins Fontes, 1989. PAVIS, Patrice. Diccionario Del Teatro: Dramaturgia, Estética, Semiologia. Espanha: Ediciones Paidós, 1990. PEDROSA, Mario. Forma e percepção estetica: textos escolhidos II. Sao Paulo: EDUSP, 1996. RUSSELL, Bertrand. História da filosofia ocidental. Livro terceiro, [Tradução de Brenno Silveira] São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1967.

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HISTÓRIA DA ARTE

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IFSC: HISTÓRIA DA ARTE

Unidade Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido

pela DICON) Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Elementos e conceitos básicos para a compreensão do fenômeno artístico no contexto cultural dos diferentes períodos históricos. Confronto das obras de arte entre si e das diferentes artes tais como a pintura, o desenho, a arquitetura, a dança, a poesia, o teatro, a música, etc. A temporalidade da obra de arte. Historia da Arte Africana e Afro-brasileira. Historia da Arte e os Direitos Humanos.

OBJETIVOS

Conhecer os diversos conceitos históricos da arte;

Refletir sobre os significados e as funções da arte;

Diferenciar diferentes estilos de representação, simbolização e abstração;

Estudar as manifestações artísticas da Antiguidade, da Idade Media, e do Renascimento;

Conhecer diversas épocas e estilos da arte como o Barroco, o Neoclassicismo e o Romantismo;

Entender os parâmetros da arte moderna do século XX;

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Discutir as semelhanças e diferenças entre o Modernismo e o Pós-modernismo;

Conhecer as Tendências, Estratégias e Parâmetros da Arte no Século XXI.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARGAN, Giulio Carlo. Historia da arte como historia da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1992. (7.03 / A686h) ARGAN, Giulio Carlo. Arte moderna: do iluminismo aos movimentos contemporâneos. São Paulo: Companhia das letras, 2001. (7.036 / A686a) BATTISTONI FILHO, Duílio. Pequena história da arte. Campinas: Papirus, 2008. BAUMGART, F. Breve história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1994. (7.03 / B348b) BAZIN, Germain. Historia da historia da arte: de Vasari aos nossos dias. São Paulo: Martins Fontes, 1989. 545 p. (CSA: 7.03 / B363h). BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e política: ensaios sobre literatura e história da cultura. 6ªed. São Paulo: Brasiliense, 1993. 253 p. (CSA: 1(43) B468.7 / B468m / 6.ed.) BERTHOLD, M. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001. (792(091) / B542h) BRITO, Ronaldo. Neoconcretismo: vértice e ruptura do projeto construtivo brasileiro. São Paulo: Cosac & Naify, 2007. (CTAN: 7.038 / P964) CHIPP, Herschel B. Teorias da arte moderna. São Paulo: Martins Fontes, 1988. (7.036 / C541t) FAVARETTO, Celso. A invenção de Helio Oiticica. São Paulo: Edusp, 1992. (73.071.1O39 / F272i) GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: Guanabara, 1993. (7.03 / G632h / 16.ed.) GREENBERG, Clement. Arte e cultura. São Paulo: Ática, 1996. 7.067.26 / G795a HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1998. (7.03 / H376h) JANSON, H. W. Historia geral da arte. São Paulo: Martins Fontes, 1993. (7(091) / J35hv.3) KANDINSKY, Vassily. Do espiritual na arte. São Paulo: Martin Fontes, 2000. LYOTARD, Jean-Francois. O pós-moderno. Rio de Janeiro: Jose Olympio, 1986. (167 / L991p) MANUEL, Antonio. Antonio Manuel. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1984. 51 p. (Arte brasileira contemporânea). 73(81) / M294a NAVES, Rodrigo. A forma dificil: ensaios sobre arte brasileira. São Paulo: Ática, 1996. 75.01 / N323f OITICICA, Helio. Aspiro ao grande labirinto. Rio de Janeiro: Rocco, 1986. 134 p. 73.071.1O39 / O39a PAPE, Lygia. Lygia Pape. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1983. 47 p. (Arte brasileira contemporânea). 769 / P214L PEDROSA, Mario. Dos Murais de Portinari aos espaços de Brasilia. 1 ed. São Paulo: Perspectiva, 1981. (7.072 / P372d / 1 ed.) REIS, Paulo. Arte e vanguarda no Brasil: os anos 60. Rio de Janeiro: Zahar, 2006. PROENÇA, Graça. História da arte. São Paulo: Ática, 1997. (7.03 / S237h) RIBEIRO, Flexa. Historia critica da arte. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1968.

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(7.01 / R484h) STEWARD, Home. Assalto à cultura: utopia subversão guerilla na (anti)arte do século XX. São Paulo: Conrad, 1999. (7.036 / H765a / 2.ed.) UPJOHN, Everard M; Wingerrt, Paul S; Mahler, Jane Gaston. História mundial da arte. São Paulo: DIFEL, 1975. [s.p.]. R7(091) / V67hv.6 WOODFORD, Susan. A arte de ver a arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1983. (7(091) / W887a) ZANINI, Walter. História geral da arte no Brasil. São Paulo: Instituto Walther Moreira Salles, 1983.

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HISTÓRIA DO ESPETÁCULO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IFSC: HISTÓRIA DO ESPETÁCULO

Unidade Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido

pela DICON) Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Origens do teatro. Egito e Antigo Oriente. O contexto grego e as origens do teatro helenístico. Do culto ao teatro: as origens da tragédia. As origens da comédia. O mimo grego. O mimo e a pantomima romanos. Os ludi romani: o teatro da res publica. O anfiteatro romano: pão e circo. O teatro na Roma Imperial. A comédia Romana. A fábula atelana. O sagrado e o profano no contexto medieval. O teatro religioso medieval: da liturgia ao mistério. A cena medieval. As festas carnavalescas. A farsa e a sottie. As alegorias e as moralidades. O retorno à antiguidade clássica. O teatro humanista. O teatro em perspectiva. O teatro elisabetano. O Barroco. O Século de Ouro espanhol. O teatro jesuíta. O teatro clássico francês. Commedia dell´arte. O teatro da cidadania burguesa. O teatro nacional: Lessing e o modelo shakespeariano. O movimento Sturm und Drang. O classicismo alemão: Goethe e Schiller. O romantismo e o desafio à tradição. O drama moderno. O realismo romântico-histórico. O teatro wagneriano. O naturalismo. O simbolismo. O surgimento do encenador. O teatro do diretor: a descoberta da teatralidade e do trabalho do ator. Craig. Appia. Stanislávski. Meyerhold. Vanguardas Históricas (Futurismo, Expressionismo, Surrealismo, dadaísmo etc.). Brecht. Artaud. Teatro do Absurdo. Happening. Teatro Antropológico. Teatro Físico. Performance. As experiências de criação coletiva. O teatro e os meios de comunicação de massa. O teatro de imagens. O Teatro Pós-

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Dramático. Tradições rituais e manifestações parateatrais das culturas afro-brasileiras e indígenas. O teatro africano e afro-brasileiro.

OBJETIVOS

Estudar a história do espetáculo em geral.

Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações teatrais.

Estudar textos teatrais.

Discutir a noção de história do espetáculo e sua relação com fontes documentais.

Refletir sobre questões da cena contemporânea.

Estudar encenadores e teóricos da cena.

Pesquisar os elementos de composição da cena.

Ampliar a noção clássica do teatro ocidental através dos estudos pós-coloniais e da crítica ao etnocentrismo;

Estimular o interesse e a pesquisa sobre a história do teatro.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. ALLARD, Geniviève e LEFORT, Pierre. La mascara. México: Fondo de Cultura, 1988. AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991. ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990 (Col. Letras). ARISTÓTELES. Poética. Trad., prefácio, introdução, compêndio e apêndices de Eudoro de Sousa. 4. ed. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994 (Coleção Estudos Gerais / Série Universitária). ASLAM, Odete. O Ator no Século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. ASLANS, Odette, BABLET, Denis. Le masque: du rite au thèâtre. Paris: Edition du CNRS, 1985. BÉDOUIN, Jean Louis. Les masques. França/Paris: Presses Universitaires de France, 1967. BENTLEY, Eric. O dramaturgo como pensador; Um estudo da dramaturgia nos tempos modernos. Trad. Ana Zelma Campos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. BERTHOLD, M. Historia social del teatro. Madri: Guadarrama Punto Omega, 1974. (2 vol.). BERTHOLD, Margot. História mundial do Teatro.Tradução de Jacó Guinsburg (org.) São Paulo: Perpectiva , 2002. BOILEAU-DESPRÉAUX, Nicolas. A arte poética. Introd., trad. e notas de Célia Berrettini. São Paulo: Perspectiva, 1979 (Coleção Elos). BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002. BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992. BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego; Tragédia e comédia. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1984. BRECHT, Bertolt. Escritos sobre teatro. Buenos Aires: Nueva Visión, 1967, 3 vol. BROCKETT, Oscar G. History of the theatre. Austin: Universidade do Texas/ Massachusetts: Allyn and Bacob, 1987.(5 edição). CARLSON, Marvin. Teorias do teatro; Estudo histórico-crítico dos gregos à atualidade. Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Ed. da Unesp, 1997

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(Prismas). CARPEAUX, Otto M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Tipo Editor Ltda, 1978. (8 vols). COSTA, Lígia, REMÉDIOS, Maria Ritzel. Histórico do gênero trágico desde o mundo grego até a época contemporânea. São Paulo: Ática, 1988. (Coleção Fundamentos). COSTA, Lígia. A Poética de Aristóteles: Mímese e verossimilhança. São Paulo: Ática, 1992. (Coleção Fundamentos). COURTNEY, Richard. Outline history of british drama. USA: Littlefield Adam&Co., 1982. CRAIG, Edward Gordon. Da arte do teatro. Lisboa: Arcádia, 1963. DELEUZE, Gilles. A dobra, Leibnitz e o Barroco. Campinas: Papirus Editora, 1991. D'ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto 2 - Teoria da lírica e do drama. São Paulo: Ática, 1995. DORT, Bernard. O Teatro e sua realidade. São Paulo: Perspectiva, 1977. ESSLIN, Martin. O teatro do absurdo. Apresentação Paulo Francis. Trad. Bárbara Heliodora. Rio de Janeiro: Zahar, 1968. FABRINI, Ricardo: A Arte depois das Vanguardas. Campinas: Editora da Unicamp, 2002. FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1998. GALÍZIA, Luis Roberto. Os processos criativos de Robert Wilson. São Paulo: Perspectiva, 1985. GARCIA, Silvana. As Trombetas de Jericó: Teatro das Vanguardas Históricas. São Paulo: Hucitec, 1997. GASSNER, John. Mestres do teatro. Tradução de Alberto Guzik e Jacob Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1974. (vols. I e II). GOETHE, Johann Wolfgang von. Fausto. Tradução de Silvio Meira. São Paulo, Abril Cultural: 1983. GRUNER, Simone. Jeu de masques. França: Dumas, 1984. GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. Coleção Stylus. GUINSBURG, J. Stanislávski, Meirhold e Cia. São Paulo: Perspectiva, 2001. GUINSBURG, J. e KOUDELA, Ingrid Dormien (org.) Büchner na Pena e na Cena. São Paulo: Perspectiva, 2004. HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura.Tradução de Álvaro Cabral. São Paulo Martins Fontes, 2003. HESSE, Jose. Breve historia del teatro soviético. Madri: Alianza Editorial, 1971. HUGILL, Beryl. Bring on the clowns. EUA: chartwell Books Inc., 1980. HUGO, Vitor. Do grotesco e do sublime. São Paulo: Perspectiva, s/d. Coleção Elos, (Tradução de Celia Berrentini). JAMESON, Fredric. O método Brecht. Petrópolis: Vozes, 1999. JARRY, Alfred. Ubu Rei. Tradução de Ferreira Gullar. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1972. KERR, Walter. Tragedy & comedy. New York: A da Capo Paperback (1 ed.1967), 1985. KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de janeiro: Instituto nacional de Artes Cênicas, 1987. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. 4. ed. São Paulo: Ática, 1991. (Série Fundamentos, 6). MAGALDI, Sábato. O Texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001. MIGNON, Paul-Louis. Historia del teatro contemporaneo. Madri: Edições Guadarrama Punto Omega, 1973.

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MORAES, Eliane Robert. O Corpo impossível. São Paulo: Iluminuras, 2002. ORTEGA Y GASSET, José. A idéia do teatro. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1991. PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003. PIGNARRE, Robert. História do teatro. Portugal: Publicações Europa-América. PRADO, Décio de Almeida. A personagem no teatro. In: CANDIDO, Antonio et al. A personagem de ficção. 7. ed. São Paulo: Perspectiva, 1985. (Debates, 1). p. 81-101. PRONKO, Leonard C. Teatro, leste & oeste. São Paulo: Perspectiva, 1986. ROCHA FILHO, Rubem. A personagem dramática. Rio de Janeiro: INACEN, 1986. (Coleção Ensaios). ROSENFELD, A. O Teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 1985. (Debates, 193) ROSENFELD, A. Teatro moderno. São Paulo: Perspectiva, 1977. (Coleção Debates). ROSENFELD, Anatol. Prismas do teatro. São Paulo: Perspectiva / Edusp; Campinas: Edunicamp, 1993. (Debates, 256). ROSENFELD, Anatol. Texto / contexto. 4. ed. São Paulo: Perspectiva, 1985. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1996. (Coleção Leitura e Crítica). RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. Martins Fontes: São Paulo, 1998. SAID, Edward. Orientalismo: o Oriente como invenção do Ocidente. São Paulo: Companhia das Letras, 2003. SAID, Edward. Representations of the Intellectual. New York: Vintage Books, 1996 SARTORI, Donato, LANATA, Bruno. Maschera e maschere. Firenze: La Casa Usher, 1984. SCHILLER, F. Teoria da tragédia. São Paulo: Herder, 1964. (Trad.Anatol Resenfeld).l, 1971. SONTAG, Susan. Na América. Tradução de Rubens Figueiredo. São Paulo , Cia. das Letras, 2001. STAIGER, Emil. Conceitos fundamentais da poética. Trad. Celeste Aída Galeão. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1972. SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac e Naify, 2001. TCHEKHOV, Antón. O jardim das cerejeiras. Trad. Gabor Aranyi. Maiporã, Veredas, 1994. TORRANCE, Robert M. The comic hero. USA: Harvard University Press, 1979. (2 ed.). VASCONCELLOS, Luiz Paulo. Dicionário de teatro. Porto Alegre: L & PM Editores, 1987. VIRMAUX, Alain. Artaud e o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978. WELLEK. História da crítica moderna. São Paulo: Editora da USP, 1967. (5 vol.). WILLIAMS, Raymond. Tragédia Moderna. São Paulo: Cosac e Naify, 2002. WILSON, Edmund. O Castelo de Axel. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. ZAMORA, Juan G. Historia del teatro contemporaneo. Barcelona: Juan Flors-Editor, 1961. (4 vols).

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TEATRO E CULTURA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IFSC: TEATRO E CULTURA

Unidade Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido

pela DICON) Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Estudo das relações entre Teatro e outras manifestações culturais: folclore, cultura popular, televisão, cinema, vídeo etc. Conceituação de performance, patrimônio imaterial e (re) tradicionalização. Reflexão sobre a identidade expressiva do brasileiro e suas relações com a identidade cênica do ator em processo de formação. Teorias e métodos de pesquisa na cultura e no teatro. Teatro e etnicidade.

OBJETIVOS

Compreender a expressão Teatral nas manifestações culturais;

Discutir os conceitos e implicações do patrimônio imaterial;

Relacionar o patrimônio e a performance.

Estudar a incorporação e memória na performance do ator.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, Julieta et alii. Identidade cultural do Brasil. Vargem Grande Paulista: A

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-9 Ed. 1999. ANDRADE, Mário de. Danças dramáticas do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia/ INL. 1982, 3 V. AYALA, Marcos e AYALA, Maria Ignez Novais. Cultura Popular no Brasil: perspectiva de análise. São Paulo: Editora Ática,1995. BAKTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e Renascimento. O contexto de François Rabelais. São Paulo: HUCITEC, 1987. BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições70, 1995. BENEDICT, Ruth. Padrões de cultura. Lisboa: Livros do Brasil,1934. BENJAMIN, Walter. A obra de arte na era de sua reprodutibilidade técnica. Magia e técnica, arte e poética: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. BIÃO, Armindo. Estética, performática e cotidiano In: Performance, performáticos e sociedade, p 20-21, Brasília:UNB,1996 BIÃO, Armindo. Le jouir du juoer. In Societés: Revue des Sciences Humaines et Sociales- Corps-Sexualité nº27. Paris: Dunod, 1990, p.21/24 BOAS, Franz. Race, Language and Culture. New York. Macmillan Company,1940. BORBA FILHO, Hermilo. Espetáculos populares do Nordeste. São Paulo, Buriti, 1966. BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1985. 582p. 3ª Ed. BOURDIEU, P. Economia das trocas simbólicas. Trad de Sérgio Miceli. (et. al) São Paulo: Perspectiva, 2003. BOURDIEU, Pierre. O mercado dos bens simbólicos. In: A economia das trocas simbólicas. São Paulo. Perspectiva, 1987. BURKE, Peter. Cultura Popular na Idade Moderna: Europa, 1500-1800. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. CAFEZEIRO, Edwaldo, GADELHA, Carmem. História do teatro brasileiro: de Anchieta a Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ: EDUERJ:FUNARTE, 1996. CANCLINI, Nestor Garcia. Cultuas híbridas: estratégiaas para entrar e sair da modernidade. São Paulo: Edusp, 2000. CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano - artes de fazer. Petrópolis/ RJ: Vozes, 2002. (Marcio e Andréia) CINTRA, Sebastião de Oliveira. Efemérides de São João del-Rei. 2.ed. Belo Horizonte: Imprensa Oficial, 1982. v.1. COELHO, J. L. L. Teatro a partir da comunidade. Rio de Janeiro: Papel Virtual S.A., 2003. COELHO, J. L. L. Teatro e comunidade: uma experiência. Uberlândia: Editora da Universidade Federal de Uberlândia, 1983. CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. 3. ed. São Paulo: Loyola, 1996. DA MATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar,1979. DA MATTA,Roberto. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. Rio de Janeiro: Rocco,2000. DAOHO, Jacimar. Da Cultura do corpo. Campinas: Papirus, 1995. DEL PRIORE, Mary. Festas e utopias no Brasil colonial. São Paulo: Brasiliense,1994. DORT, Bernard. Teatro real. São Paulo: Perspectiva, 1977. DUVIGNAUD, Jean. Festas e civilizações, Fortaleza: Edições Universidade Federal do Ceará, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1983

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ELÍADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 2001. GEERTZ, Cliford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989. GIRANDELLI, Elsie da Costa. Ternos de congos. Rio, MEC/SEC/FUNARTE, 1981. GONÇALVES, Maria Augusta Salim. Sentir, pensar, agir: corporeidade e educação. Campinas: Papirus, 1994. GUERRA, Antônio. Pequena história de teatro, circo, música e variedades em São João del-Rei – 1917 a 1967. Juiz de Fora: Lar Católico, (s/d.). HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2004. HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 1998. HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras,2005. HUIZINGA, Johan. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 1996. KOUDELA, Ingrid Dormien. Jogos teatrais. São Paulo: Perspectiva, 2002. KOUDELA, Ingrid Dormien. O texto e o jogo: uma didática brechtiana. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 1999. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997. LIMA, Luiz Costa (org) Teoria da cultura de massa. 5 ed. São Paulo: Paz e Terra, 2000. MAFFESOLI, Michel. L´ombre de Dionysios. Paris: Librairie des Méridiens, Klincksieck e Cie, 1985 MAFFESOLI, Michel. O conhecimento comum: compendio de Sociologia Compreensiva. São Paulo: Brasiliense, 1983 MAFFESOLI, Michel. O instante trágico. O retorno do trágico nas sociedades pós-modernas. São Paulo, Zouk, 2003 MENCARELI, Fernando Antônio. Cena aberta: a absolvição de um bilontra e o teatro de revista de Arthur Azevedo. São Paulo: Editora da UNICAMP, Centro de Pesquisa em MINOIS, George. História do riso e do escárnio. São Paulo: Editora UNESP, 2003. PAVIS, Patrice. Análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003, pp.139-45. PAVIS, Patrice. Dicionário de teatro. Trad. J. Guinsburg e Maria Lúcia Pereira. São Paulo: Perspectiva, 2005. PAVIS, Patrice. Le Théâtre au Croisement des Cultures. Paris: J. Corti, 1990. PEIXE, Guerra. Maracatus do Recife. São Paulo, Ricordi, s.d. PEREIRA, Niomar de Souza. Cavalhadas do Brasil. S.P., Escola de Folclore, 1989. RABETTI, M. L. (Org.). Teatro e comicidades: estudos sobre Ariano Suassuna e outros ensaios. Rio de Janeiro: 7Letras, 2005. RABETTI, M. L. Teatro e comicidades 2: modos de produção do teatro ligeiro carioca. Rio de Janeiro: 7Letras, 2007. RABETTI, M. L. A escrita cênica da Nelson Rodrigues: modelo e invenção. Vintém Ensaios Para Um Teatro Dialético, Rio de Janeiro, v. 2, p. 32-37, 1998. RABETTI, M. L. Ariano Suassuna: apontamentos para o dossiê. O Percevejo Revista de Teatro Crítica e Estética, Rio de Janeiro, v. 8, n. 8, p. 98-99, 2000. RABETTI, M. L. As comédias ligeiras e a tradição da comédia de costumes no Brasil: velhos temas para novas melodias. O Teatro Transcende, Blumenau - FURB, v. 11, p. 78-85, 2004. RABETTI, M. L. Eleonora Duse por Silvio D'Amico: a interpretação que se esconde. Folhetim Teatro do Pequeno Gesto, Rio de Janeiro, v. 20, p. 22-33, 2004. RABETTI, M. L. Fantasias arlequinescas de um italiano moderno: direções teatrais de Ruggero Jacobbi. O Percevejo - Revista de Teatro Crítica e Estética, Rio de Janeiro,

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v. 10/11, n. 10/11, p. 94-117, 2003. RABETTI, M. L. História do teatro como história da cultura: ideários e trajetos de uma arte entre rupturas e tradições. Folhetim Teatro do Pequeno Gesto, Rio de Janeiro, v. 2, p. 27-36, 1998. RABETTI, M. L. História do teatro popular no Brasil: Gastão Tojeiro entre autoria artística e práticas sociais do teatro ligeiro. Revista do Lume (UNICAMP), Campinas - São Paulo, v. 6, p. 137-143, 2005. RABETTI, M. L. Memória e culturas do 'popular' no teatro: o típico e as técnicas. O Percevejo - Revista de Teatro Crítica e Estética, Rio de Janeiro, v. 8, p. 3-18, 2000. RABETTI, M. L. O 'homem de teatro' Armando Gonzaga: entre a comédia de costumes e um 'costume' de fazer comédias. Ouvirouver, Uberlândia, v. 1, n. 1, p. 27-33, 2005. RABETTI, M. L. Pontuações sobre a comediografia carioca ligeira. Folhetim. Cadernos Monográficos, Rio de Janeiro, v. 1, p. 7-11, 2005. RABETTI, M. L. Pontuações sobre o lugar da comédia em meio a noções de fundação, formação e tradição no teatro brasileiro. Folhetim. Cadernos Monográficos, Rio de Janeiro, v. 2, p. 7-13, 2005. SERRA, Ordep: Rumores de Festa: o sagrado e o profano na Bahia. Salvador: EDUFBA, 1999. STRINATI, Dominic. Cultura popular uma introdução. São Paulo: Hedra, 1999. SUSSEKIND, Flora. As revistas de ano e a invenção do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Nova Fronteira: Fundação Casa de Rui Barbosa, 1986, p.65. SUSSEKIND, Flora. Critica a vapor: a crônica teatral brasileira da virada do século XIX. In: Papéis colados. Rio de Janeiro: Editora da EFRJ, 1993. pp.53-90. TAVARES DE LIMA, Rossini. Folguedos Populares do Brasil. São Paulo, Ricordi, s.d. TEIXEIRA COELHO NETO, José. Moderno e pós-moderno. São Paulo: L&PM Editores, 1990. THOMPSON, John B. Ideologia e cultura moderna: teoria social crítica na era dos meios de comunicação de massa. Petrópolis: Vozes, 1995. VENEZIANO, Neyde. Não adianta chorar: o teatro de revista brasileiro... Oba! São Paulo: UNICAMP, 1996, p. 114. VENEZIANO, Neyde. O teatro de revista no Brasil. Dramaturgia e convenções. Campinas (SP) Pontes/ Editora da Unicamp, 1991. VENEZIANO, Neyde. Revistando o baú revisteiro. In: O Percevejo, Rio de Janeiro, UNIRIO, ano 12, n° 13, 2004. ZENICOLA, Denise. Dança das Iabás no Xirê: Ritual e Performance. 2001. Dissertação (Mestrado em Programa de Pós Graduação Em Teatro) - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. ZUMTHOR, Paul. A letra e a voz: a “literatura” medieval. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

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TEATRO BRASILEIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IFSC: TEATRO BRASILEIRO

Unidade Acadêmica DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Estudo e contextualização histórica do aparecimento do teatro no Brasil, de seus primórdios aos dias atuais. O “espetáculo” da colonização. Análise da dramaturgia produzida no país nesse período e das representações a ela concernentes, a partir do momento de surgimento das obras, das estratégias utilizadas em sua concepção e de suas possibilidades de encenação. Os principais artistas que fizeram a história do teatro no país nos séculos XIX, XX e XXI. A presença negra e afrodescendente na cena brasileira.

OBJETIVOS

Estudar a história do espetáculo e da dramaturgia no Brasil.

Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações teatrais no Brasil.

Estudar textos teatrais brasileiros dentro do contexto do país e do mundo .

Discutir a noção de história do teatro e sua relação com fontes documentais.

Refletir sobre questões da cena brasileira contemporânea.

Estudar encenadores e teóricos da cena.

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Estudar os elementos de composição da cena no Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Crítica Teatral. São Paulo: Jackson Ed., 1955. ARÊAS, Vilma Sant‟Anna. Na tapera de Santa Cruz. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

BENTLEY, Eric. A Experiência viva do teatro. Trad. de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

CAMPOS, Cláudia de Arruda. Zumbi, Tiradentes e outras histórias contadas pelo Teatro de Arena de São Paulo. São Paulo: Perspectiva, 1988. CASTRO, Ruy. O anjo pornográfico: a vida de Nelson Rodrigues. São Paulo: Cia. das Letras, 1992. FERNANDES, Nanci, VARGAS, Maria Thereza. Uma atriz: Cacilda Becker. São Paulo: Perspectiva, 1975. FARIA, João Roberto. O Teatro realista no Brasil: 1855-1865. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 1993. GUZIK, Alberto. TBC: crônica de um sonho. São Paulo: Perspectiva, 1986. LEVI, Clovis. Teatro brasileiro: um panorama do século XX. RJ, Funarte / SP, Atração: 1997. MAGALDI, Sábato. Moderna dramaturgia brasileira. São Paulo: Perspectiva, 1998. MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. MEC/DAC/FUNARTE/SNT, s.d. MARTINS, Antônio. Artur Azevedo: a palavra e o riso. São Paulo: Perspectiva; Rio de Janeiro: UFRJ, 1988. PEACOCK, Ronald. Formas da literatura dramática. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1968.

PRADO, Décio de Almeida. O drama romântico brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 1996.

PRADO, Décio de Almeida. Peças, pessoas, personagens. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

PRADO, Décio de Almeida. O teatro brasileiro moderno: 1930-1980. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1988.

PRADO, Décio de Almeida. Teatro de Anchieta a Alencar. São Paulo: Perspectiva, 1993.

SUSSEKIND, Flora. As revistas de ano e a invenção do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira / Fund. Casa de Rui Barbosa, 1986.

RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996. SZONDI, Peter. Teoria do drama burguês (século XVIII). São Paulo: Cosac & Naify, 2004. SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac & Naify, 2001. WILLIAMS, Raymond. Tragédia moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

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ÉTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IFSC: ÉTICA

Unidade Acadêmica DELAC/DFIME

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

A diversidade do pensamento ético em sua evolução histórica e filosófica. A formação da identidade humana ante a pluralidade de propostas éticas. A relação indissolúvel entre ética, liberdade e escolha. Ética e direitos humanos. O direito à escolha e à diferença. Ética e Meio Ambiente.

OBJETIVOS

Refletir sobre o que é ética.

Discutir a polêmica histórica em torno das definições de ética e de moral.

Compreender a ética como racionalidade.

Discutir a noção de valor, seu caráter objetivo ou intersubjetivo, a hierarquia e a sobreposição entre valores.

Refletir sobre a ética do ponto de vista dos estudos da cena.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARANHA E MARTINS. Introdução à filosofia – Filosofando. São Paulo: Moderna, 1987. ARANHA E MARTINS. Temas de filosofia. São Paulo: Moderna. 1992.

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BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1997. BOBBIO, N. O filósofo e a política. Rio de Janeiro. Contraponto, 2003 (ou Teoria geral da política). BUZZI, Arcângelo R. A identidade humana: modos de realização. Petrópolis: Vozes, 2002. FROMM, Erich. Ter ou ser. Rio de Janeiro: Guanabara, 1987. GIANNETTI, Eduardo. Vícios privados, benefícios públicos? São Paulo: Cia das Letras, 1993. KIERKEGAARD, Soren Aabye. Diário de um sedutor; Temor e tremor; O desespero humano: doença até a morte. São Paulo: Abril Cultural, 1979. (Os pensadores). KIERKEGAARD, Soren Aabye. O conceito de angústia. São Paulo: Hemus, 1968. KIERKEGAARD, Soren Aabye. Post-scriptum aux miettes philosophiques. Paris: Gallimard, 1949. MILES, Jack. Cristo: Uma crise na vida de Deus. São Paulo: Cia das Letras, 2002. NOVAES, A. Ética. São Paulo: Cia das Letras, 1992. OLIVEIRA, Manfredo A. de (Org). Correntes fundamentais da ética contemporânea. Petrópolis: Vozes, 2000. RAWLS, John. Justiça e democracia. São Paulo: Martins Fontes, 2002. STUKART, Herbert Lowe. Ética e Corrupção. São Paulo: Nobel, 2003. TELES, Fídias. Filosofia para o Século XXI. Erechim: São Cristóvão, 2003. VASQUEZ, Adolfo Sanches. Ética. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. VERGEZ E HISMAN. História dos filósofos ilustrada pelos textos. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. VERNANT, Jean-Pierre. O universo, os deuses, os homens. São Paulo: Cia das Letras, 2000.

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Ementário da Unidade Programática Introdução à Estruturação e à

Criação Teatrais - IECT

ILUMINAÇÃO

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22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IECT: ILUMINAÇÃO

Unidade Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido

pela DICON) Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Estudo dos espaços e efeitos definidos através da iluminação. Análise da iluminação de textos escolhidos e elaboração de projetos para eles. Realização de exercício prático de encenação. Iluminação e meio ambiente.

OBJETIVOS

Compreender os princípios de eletricidade para a iluminação cênica;

Estudar os aparelhos de iluminação.

Experimentar a luz enquanto instrumento de iluminação, de criação, de efeitos dramáticos e de geração de um espaço visual.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, s/d. _______. Adolphe. La Gymnastique Rythmique et la lumière. In Oeuvres Complètes, Tome III. Lausanne: Société Suisse du Théâtre / L‟Âge d‟Homme, 1988. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2001. CAMARGO, Roberto Gill. Função estética da luz. São Paulo: Perspectiva, 2012. CAMARGO, Roberto Abdelnur. Luz e Cena: processos de comunicação co-evolutivos. Tese de doutorado. São Paulo: PUC-SP, 2006. DODNDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2000. GILLETE, J. Michael. Theatrical design and production: an introduction to scene design and construction, light, sound, costume and makeup. _______ J. Michael. Designing with light – na introduction to stage lighting. New York: MacGraw-Hill, 2003. GUINSBURG, Jacó & COELHO, Teixeira (Orgs.). Semiologia do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1988. JUNIOR, Redondo. Panorama do teatro moderno. Lisboa: Ed. Arcádia, 1961. KELLER, Max. Light Fantastic. The art and design of stage lighting. Munique: Prestel Verlag, 2006. LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980. PALMER, Richard H. The lightin art: the aesthetics of stage lighting design. New Jersey: Prentice Hall, 1998. PEDROSA, Israel. Da cor à cor inexistente. Rio de Janeiro: Léo Christiano Editorial, 1982. PILBROW, Richard. Stage Lighting desing: the art, the craft, the life. New York: Desing Press, 2002. REID, Francis. The stage lighting handbook. New York: Theatre Arts Books, 1976. REDONDO JR. O teatro e sua estética. Vol. 2. Lisboa: Arcádia, 1964. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. RIPELLINO, A. M. O truque e a alma. São Paulo: Perspectiva, 1996. Revista Lume – Ed. Cláudia Cavallo, Rio de Janeiro. Revista Luz & Cena – Ed. Peter Gasper, Rio de Janeiro STREADER, Tim e WILLIAM, John A. Create Your Own Stage Lighting. New Jersey: Prentice Hall Inc., 1985. SARAIVA, Hamilton F. Iluminação Teatral: história, estética e técnica. Dissertação de mestrado. São Paulo: ECA/USP, 1990. SIMÕES, Cibele Forjaz. À Luz da Linguagem: a iluminação cênica – de instrumento da visibilidade à “scriptura do visível” (primeiro recorte: do fogo à revolução teatral). Dissertação de Mestrado. São Paulo: ECA/USP, 2008.

_______. Cibele Forjaz. A Linguagem da Luz: A Partir do Conceito de Pós-Dramático Desenvolvido por Hans-Thies Lahmann In GUINSBURG, Jacó

FERNANDES, Silvia. O Pós-Dramático: Um Conceito Operativo? São Paulo: Perspectiva, 2010.

TIEGHEM, Philippe Van. Técnica do teatro. São Paulo: Ed. Dif. Européia do Livro. ______. Actor, space, light. London: John Calder, 1982. ______. Interações físicas e psíquicas geradas pelas cores na iluminação teatral. Tese de doutorado. São Paulo: ECA/USP, 1999. ______. La mise en scène du drame wagnérien. In In Oeuvres Complètes, Tome I. Lausanne: Société Suisse du Théâtre / L‟Âge d‟Homme, 1983.

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CENOGRAFIA E INDUMENTÁRIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IECT: CENOGRAFIA E INDUMENTÁRIA

Unidade Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido

pela DICON) Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Introdução aos campos: arquitetura, cenotécnica, cenografia. História da cenografia. Tipologias da cenografia. Geografia de palco. Introdução à arquitetura cênica e cenografia. Análise de textos escolhidos e elaboração de projetos cenográficos e cenotécnicos. Processos de criação de figurinos. Pesquisa de tipos de indumentárias e adereços. Pesquisa de materiais e equipamentos para manufatura de indumentárias, adereços e figurinos. A linguagem visual e os signos teatrais. Cenografia contemporânea. Teatro ambiente. As tendências cênicas dos atuais encenadores. A cenografia e o figurino e sua relação com os outros elementos da cena. Cenografia, indumentária e elementos etno-raciais.

OBJETIVOS

Discutir a relação da cenografia e o figurino com o evento teatral;

Estudar os elementos constitutivos da cenografia;

Conhecer os diferentes tipo e equipamentos do edifício teatral;

Explorar os aspectos representativos, formais, expressivos, conceituais, etc. da

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cenografia;

A cenografia como expressão cênica. Espaço total. O edifício teatral;

Criar espaços e elaborar projetos para cenas teatrais;

Estudo do figurino como elemento cênico;

Experimentar materiais e confeccionar adereços;

Construir cenas a partir dos adereços cênicos;

Caracterizar personagens;

Estudar a maquiagem como elemento constitutivo da caracterização do ator e da expressão cênica - Conhecer diferentes materiais para maquiagem.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BABLET, Denis. Les revolutions scéniques du XXéme Siècle. Paris: Societé Internationale d‟art, 1975. BACHELARD, Gaston. A poética do espaço. Rio de janeiro: Livraria Eldorado, 1986. BANU,G; UBERFELD,A. L’espace théâtral. Paris: CNDP, 1979 BARSACQ, André. Architecture et dramaturgie. Paris: Flammarion, 1950. BORNHEIM, Gerd. Teatro: a cena dividida. Porto Alegre: L&PM, 1983. BOULAY, Henriette e DÉPRATS, Lucien. Históire du Lieu et du Décor de Théâtre. Paris: Ligue Française de l‟enseignement, 1966. BROOK, Peter. O Teatro e seu espaço. Petrópolis: Ed. Vozes, 1970. BUCHER, F. Histoire du Costume. Paris: Flamarion, 1965. BUTAZZI, G. La mode: Art, Histoire e Societé. Paris: Hachette, 1983. CENOGRAFIA E INDUMENTÁRIA NO TBC. Supervisão e Coordenação de A. Ferrar e J.C.Serroni. São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1980. D‟AMICO, Silvio. Storia del teatro drammatico. 6ª ED. Milão: Aldo Garzanti Ed., 1970. 4v. DODNDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. São Paulo: Martins Fontes, 2000. DORT, Bernard. Teatro real. São Paulo: Perspectiva, 1977. DUCHARTRE, Pierre-Louis. La Commedie Del’Arte. Paris: Librairie Thatrale, 1955. FERRARA, José Armando e SERRONI. Cenografia e indumentária no TBC. São Paulo: Secretaria de Estado da Cultura, 1980. FRIEDRICH, Willard J. & FRASER, John. Scenery Design for the Amateur Stage. New York: The Macmillan Company, 1952. GILLETE, J. Michael. Theatrical design and production: an introduction to scene design and construction, light, sound, costume and makeup. GROTOWSKI, Jerzy. Em busca de um teatro pobre. Rio: Civ. Brasileira, 1992. GUINSBURG, Jacó & COELHO, Teixeira (Orgs.). Semiologia do Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1988. INGARDEN, Roman et Alii. O signo teatral. Porto Alegre: Ed.Globo, 1977. INVESTIGACIONES SOBRE LE ESPACIO ESCENICO. Vários autores. Madrid:Alberto Co.Ed., 1970. JUNIOR, Redondo. Panorama do teatro moderno. Lisboa: Ed. Arcádia, 1961. KAPLAN, Donald. La cavidad teatral. Barcelona: Editorial Anagrama, 1973. LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980. L’EXPRESSIONISME DANS LE THÉÂTRE EUROPÉEN. Vários autores. Coordenação e apresentação de Bablet, Denis e Jacquot, Jean. Paris: CNRS, 1971. LE LIEU THEATRAL DANS LA SOCIETÉ MODERNE. Vários autores. Coordenação de Denis bablet e Jean Jacquot. Paris: CNRS, 1963. LIMA, Evelyn F. W. e CALDEIRA, Solange P. “Cena e Arquitetura no Rio de Janeiro 1880-1940”. Cadernos de Pesquisa n. 5 série ensaios, Rio de Janeiro: Mestrado

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em Teatro, CLA/UNI-RIO, 1999. LIMA, Evelyn Furquim Werneck. Arquitetura do espetáculo. Teatros e cinemas na formação da Praça Tiradentes e da Cinelândia. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 2000. LIMA, Evelyn Furquim Werneck. O teatro e a Bauhaus. Percevejo n. 7, ano VII, 1999. MOURA, Carlos Francisco. Teatro a bordo das naus portuguesas nos séculos XV,XVI,XVII e XVIII. Rio: Institutos Lusos Brasileiro de História, 2000. MOUSSINAC, Leon. Traité de la mise en scene. Paris: Editions Charles Massin, 1948. RATTO, Gianni. Antitratado de cenografia. São Paulo: Ed. SENAC, 1999. RIPELLINO, A. M. O truque e a alma. São Paulo: Perspectiva, 1996. ROUBINE, Jean Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio: Zahar Editora, 1982. SERRONI, J.C.. Teatros: uma memória do espaço cênico no Brasil. São Paulo: Ed. SENAC, 2002. SONREL, Pierre. Traité de scénographie. Paris: Odette Lieutier, 1943. SOURIAU, Etienne. Architecture et dramaturgie. Paris: Flammarion, 1950. SOUTHERN, Richard. Manual sobre a montagem teatral. Lisboa: Moraes Editores, 1979. SOUZA, Marcio Tadeu et Alii. Elementos de cenografia no espaço televisual. São Paulo: Fundação Padre Anchieta, 1975. TIEGHEM, Philippe Van. Técnica do teatro. São Paulo: Ed. Dif. Européia do Livro. VEINSTEIN, A La mise en scène théâtrale et sa condition esthétique. Paris: Flammarion, 1955.

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INTRODUÇÃO À DRAMATURGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IECT: INTRODUÇÃO À DRAMATURGIA

Unidade Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido

pela DICON) Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Reflexão sobre fenômeno teatral. O texto dramatúrgico e o texto espetacular. Análise do espetáculo teatral. Formas do texto teatral. Diferenças entre teatro épico e a dramática rigorosa. Enredo e fábula. A personagem no texto dramático. Conflito. Diálogo. Dramaturgia em processo, adaptações e outras formas da produção dramatúrgica. Dramaturgia africana e afrodescendente.

OBJETIVOS

Estudar as formas literárias: o texto dramático, o texto épico e o lírico;

Identificar os traços estilísticos épicos, líricos e dramáticos;

Analisar a tragédia clássica e seus elementos constituintes;

Analisar a comédia clássica e seus elementos constituintes;

Discutir o conceito clássico de dramaturgia e as leis do drama;

Reconhecer e utilizar os elementos fundamentais de dramaturgia: ação, personagem, conflito;

Escrever textos dramatúrgicos usando diferentes técnicas;

Criar texto teatral a partir de personagens, roteiros ou situações dadas.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARISTÓTELES. Poética. Tradução de Edouro de Souza. São Paulo: Ars Poética, 1992. BENDER, Ivo. Comédia e riso: uma poética do teatro cômico. Porto Alegre: Edipucrs, 1996. BERGSON, Henri: O riso. São Paulo: Martins Fontes, 2002. BERTHOLD, M. Historia social del teatro. Madri: Guadarrama Punto Omega, 1974. (2 vol.). BRANDÃO, J. de Souza: Teatro grego: tragédia e comédia. São Paulo: Perspectiva, 1989. BROCKETT, Oscar G. History of the theatre. Austin: Universidade do Texas/Massachusetts: Allyn and Bacob, 1987.(5 edição). CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro: estudo histórico-crítico dos gregos à atualidade. São Paulo: UNESP, 1998. CARPEAUX, Otto M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Tipo Editor Ltda, 1978. (8 vols). COURTNEY, Richard. Outline history of british drama. USA: Littlefield Adam&Co., 1982. GASSNER, J. Mestres do teatro I. São Paulo: Perspectiva, 1991. (Coleção Estudos). GASSNER, J. Mestres do teatro II. São Paulo: Perspectiva, 1992. (Coleção Estudos). GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. (Coleção Stylus). HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Mestre Jou, sd. HEGEL: Estética. Poesia. Lisboa: Ed. Guimarães, 1980. LESKY, A: A tragédia grega. Coleção Debates. São Paulo: Perspectiva, 1989. MAGALDI, S. O texto no teatro. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 1989. PALLOTTINI, R. Dramaturgia. Construção do personagem. São Paulo: Ática, 1989. PALLOTTINI, R. Introdução à dramaturgia. Série Princípios. São Paulo: Ática, 1988. PAVIS, P. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. ROSENFELD, A. O teatro épico. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 1990. SOURIAU, E. As duzentas mil situações dramáticas. São Paulo: Ática, 1993. VOGLER, Christopher. A jornada do escritor: estruturas míticas para escritores. 2.ed. Trad. Ana Maria Machado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.

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DIREÇÃO TEATRAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IECT: DIREÇÃO TEATRAL

Unidade Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido

pela DICON) Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Os principais diretores da História do Teatro e suas concepções. Noções de direção. Plano de direção. Estruturação do espetáculo. Análise do texto. Mise-en-scène. Direção teatral e meio ambiente. A definição dos elementos visuais: luz, figurino, cenário. Os elementos sonoros. Cronograma, produção, temporada.

OBJETIVOS

Estudar a direção teatral.

Potencializar o texto dramatúrgico;

Estudar a teatralidade.

Proporcionar entendimentos sobre os diretor/ator, diretor/ orientador e diretor/pedagogo.

Criar processos de formação, treinamento e ensaio.

Compor o espaço cênico: imagens, arquiteturas, volumes e tridimensionalidades.

Criar Movimento e marcação.

Conceber os elementos visuais do espetáculo: cenografia, iluminação,

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figurinos e maquilagem.

Criar uma concepção sonora.

Desenvolver Planta baixa, marcação e composição cênica.

Planejar os ensaios e a temporada.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

APPIA, A. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, S.D. ARTAUD, Antonin . O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1981. ASLAN, O. L’acteur au XXème.Siècle. Paris: Seghers, 1979. BARATA, José Oliveira. Estética teatral: antologia de textos. Lisboa: Moraes Editores, 1981. BARBA, Eugenio e N. Savarese ( Orgs.). A arte secreta do ator. Dicionário de Antropologia Teatral. São Paulo. Hucitec/ UNICAMP, 1996. BARBOSA, Pedro. Teoria do teatro moderno: axiomas e teoremas. Porto: Edições Afrontamento, 1982. BENTLEY, Eric. A experiência viva do teatro. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. BIÃO, Armindo e Greiner, Christine (Orgs.). Etnocenologia: textos selecionados. São Paulo: Annablume, 1998. BIÃO, Armindo et al. (Orgs.). Temas em contemporaneidade, Imaginário e Teatralidade. São Paulo: Annablume, 2000. BOLESLAVSKI, Richard. A arte do ator. São Paulo: Perspectiva, 1987. BROOK, Peter. A porta aberta: reflexões sobre a interpretação e o teatro. 3. ed. Trad. Antônio Mercado. Rio de Janeiro; Civilização Brasileira, 2002. CÂNDIDO. A. A Personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1972. CARLSON, Marvin. Teorias do teatro. São Paulo: UNESP, 1998. CHEKHOV. M. Para o Ator. São Paulo: Martins Fontes, 1986. COELHO NETTO, J. Teixeira. Em cena, o sentido. São Paulo: Duas Cidades 1980 COHEN , Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2002. COHEN, Renato. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 1998. COPFERMANN, E. La mise en crise théâtrale. Paris: Maspero, 1972. CORRÊA, José Celso Martinez. Primeiro ato, São Paulo, Ed. 34, 1998. DEAN, A. e Carra L Fundamentals of play directing. Ny: H., R. And Winston, 1980. DELGADO, Maria e HERITAGE, Paul. Diálogos no palco. 26 diretores falam de Teatro. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1999. DORT, B. O teatro e sua realidade. São Paulo: Perspectiva, 1977. ESSLIN, Martin. Uma anatomia do drama. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. FERGUSSON, F. Evolução e sentido do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1964. FERNANDES, Ciane. Pina Baush e o wuppertal dança-teatro: Repetição e Transformação. Hucitec, 2000. FERNANDES, Sílvia. Memória e invenção: Gerald Thomas em Cena. São Paulo: Perspectiva, 1996. GALIZIA, Luiz Roberto. Os processos criativos de Robert Wilson. São Paulo: Perspectiva, 1986. GREINER, Christine. Butoh. São Paulo: Annablume, 2000. GROTOWSKI, J. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Basileira,197l. GUINSBURG, J. et. Alii. Semiologia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978. GUINSBURG, J. Stanislaviski e o teatro de Moscou. São Paulo: Perspectiva, 1965.

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GUINSBURG, J. Stanislávski, Meyerhold & cia. São Paulo:; Perspectiva, 2001. HELBO, A. Semiologia da representação. São Paulo: Cultrix, 1980. HETHMON, R. El Método del Actors Studio. Madrid:E. Fundamientos,1984. HODGE, F. Play directing. Ny: Prentice-Hall,1982. KERSHAW, Baz. The radical in performance: Between Brecht and Baudrillard. New York: Routledge, 1999. KUSNET; E. Ator e método Rio de Janeiro: Mec-Snt,1975. LEÃO, Lúcia (org.). Interlab: Labirintos do Pensamento Contemporâneo. São Paulo: FAPESP/Iluminuras, 2002. LEWIS, R. Método ou loucura. Fortaleza: Tempo Brasileiro,1982. LINS, Daniel. Antonin Artaud: o artesão do corpo sem órgãos. Rio de Janeiro, Relume-Dumara, 2000. LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. 7. Ed. Rio de Janeiro: José Oympio, 2002. MEICHES, Fernandes Mauro. Sobre o trabalho do ator. Sao Paulo, Perspectiva, 1988. MEYERHOLD, V.( Org. Aldemar Conrado). O teatro de Meyerhold. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. PALLOTTINI, Renata. Introdução à dramaturgia. São Paulo: Brasiliense, 1984. PAREYSON, Luigi. Os problemas da estética. São Paulo, Martins Fontes, 1997. PEACKOCK, R. Formas da literatura dramática. Rio de Janeiro: Zahar, 1968. RIZZO, Eraldo Pêra. Ator e estranhamento: Brecht e Stanislávski, segundo Kusnet. São Paulo: SENAC, 2001. ROSENFELD, Anatol. O teatro épico. São Paulo: Fundamentos, 1996. ROUBINE J.J. A arte do ator. Rio de Janeiro: Zahar, 1987. ROUBINE, J:J. A linguagem da encenação teatral - 1880-1980. Rio de Janeiro, Zalar,1982. RYNGAERT, J. P. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996 SCHECHNER, Richard. By means of performance: Intercultural Studies of Theatre and Ritual. Cambridge Univ. Press, 1990 SILVA, Armando Sérgio da. Oficina do teatro ao te-ato. São Paulo: Perspectiva, 1981. STANISLAVSKI C. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1968. WEKWERTH, M. Diálogo sobre a encenação. São Paulo: Hucitec, 1984.

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SONOPLASTIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Iniciais

IECT: SONOPLASTIA

Unidade Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido

pela DICON) Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Estudo teórico–prático da sonoplastia. Redimensionamento da conscientização do universo sonoro circundante. A sonoplastia como técnica e processo de criação. Sonoplastia e meio-ambiente. A sonoplastia ao vivo e a sonoplastia gravada. Funções da sonoplastia: informação e expressão (intensificação, multiplicação, diminuição, clima, comentário, contraste e perspectiva). Música da cena e música cênica. Direção musical, trilha sonora e sonoplastia. A relação do som com os vários elementos do espetáculo. Criação, gravação, montagem, roteirização e operação de trilha sonora para o evento teatral.

OBJETIVOS

Introdução aos conceitos básicos da trilha sonora no teatro.

Sensibilizar o aluno para a cena teatral e suas conexões com o som internalizado e a paisagem sonora externa;

Discutir o papel da sonoplastia em uma montagem e promover reflexões sobre as relações entre teatro e música;

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Desenvolver experiências que envolvam a sonoplastia num processo de criação cênica;

Conhecer e manusear equipamentos sonoros utilizados no teatro;

Manipular sons digitalizados utilizando softwares específicos;

Gravar, editar e mixar através do sistema digital;

Criar timbres e combinações dos mesmos;

Criar, gravar, montar, roteirizar e operar a trilha sonora de um espetáculo teatral;

Registrar em mídia digital a trilha sonora de um espetáculo teatral.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

MACHADO, André C., LIMA, Luciano V., LIMA, Sandra F. O. Computação Musical – Sound Forge 8.0 – Gravação ao Vivo, Restauração de Sons de LPs e Masterização Áudio Digital. Ed. Érica, São Paulo, 2005. MEYER, H. B.; MALLORY, V. Sound in the Theatre. New York, NY: Drama Books Specialists, 1959. SANTOS, Fátima Carneiro dos. Por uma escuta nômade: a música dos sons da rua. São Paulo: Educ, 2002. SCHAEFFER, Pierre. Tratado de los objetos musicales. Madrid: Alianza, 1966. SCHAFER, R. Murray. O ouvido pensante. São Paulo: UNESP, 1991. SCHAFER, R. Murray. A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: a paisagem sonora. S. Paulo: UNESP, 1997. SELLMAN, Hunton D. Técnica Teatral Moderna. Buenos Aires: Editora Universitária de Buenos Aires, 1963. Sonoplastia. Disponível em: www.inf.ufsc.br/~dovicchi/papers-jcd/sonoplast.ps. Acessado em 05- 03-2008. SOUZA, Luiz Otávio C. G. de. Aspectos da sonoplastia no teatro. Ouvirouver, Uberlândia: Universidade Federal de Uberlândia, n.1, p. 95-103, 2005. TRAGTENBERG, Lívio. Música de cena. S. Paulo: Perspectiva/Fapesp, 1999. WILLEMS, Edgar. As bases psicológicas da educação musical. Bienne: Pro-Musica, 1970. WISNIK, José M. O Som e o Sentido - uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

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II) Eixo Estudos Continuados

Ementário da Unidade Programática PRÁTICAS DE ATUAÇÃO

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TEORIAS E MÉTODOS DE ATUAÇÃO CÊNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Continuados

PA: TEORIAS E MÉTODOS DE ATUAÇÃO CÊNICA

Unidade Acadêmica DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Identificação e reconhecimento de teorias e métodos de atuação cênica. Estudo dos aspectos estéticos e poéticos fundamentais da arte de representar a partir de diferentes referências: Wagner, o duque de Saxe-Meiningen, André Antoine, Stanislavsky, Appia, Craig, Meyerhold, R. Laban, A. Artaud, E. Decroux, Piscator, B. Brecht, M. Tchekov, Grotowski, E. Barba, Peter Brook, Tadeusz Kantor. O teatro no meio de comunicação de massa: cinema, radioteatro e teleteatro. Teatro improvisacional, view points, match, performance, palhaço, circo, dança-teatro, manipulação de bonecos.

OBJETIVOS

Estudar os aspectos estéticos e poéticos da atuação cênica a partir de diferentes referências: os encontros possíveis entre os vários estilos.

Compreender as relações entre o ator e a cena.

Desenvolver as habilidades vocais e corporais para a cena em sua diversidade artística e cultural.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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12º Inverno Cultural: Tem areia no maiô – com a Cia As Marias da Graça [s.l.]: [s.n.], JUL/1999. [s.p.]. 14º Inverno Cultural - UFSJ: XPTO - Coquetel Clown. [s.l.]: [s.n.], JUL/2001. [s.p.]. Espetáculo Circense. ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991. ANDRADE JÚNIOR, Lourival. Raízes do circo-teatro: rua, picadeiro e palco. Alcance, Itajaí: s.n, v.8, n.6, p. 85-89, nov. 2001. APPIA, A. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, s.d. ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990. ARISTÓTELES. Poética. Trad., prefácio, introdução, compêndio e apêndices de Eudoro de Sousa. 4. ed. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994 (Coleção Estudos Gerais / Série Universitária). ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1981. ARTIGOS, João Carlos e MAGRI, Ieda (org.). Teatro de Anônimo: Sentidos de uma Experiência. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2008. ASLAN, Odette. O Ator no Século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. ASLAN, Odette, BABLET, Denis. Le masque: du rite au théâtre. Paris: Edition du CNRS, 1985. AVANZI, Roger e TAMAOKI, Verônica. Circo Nerino. São Paulo: Pindorama Circus: Códex, 2004. BAKHTIN, Mikhail Mikhailotch. A cultura popular na idade média e no renascimento: o contexto de François Rebelais. Brasília: UnB / Hucitec, 1987. BARATA, José Oliveira. Estética teatral: antologia de textos. Lisboa: Moraes Editores, 1981. BARBA, Eugenio e N. Savarese (Orgs.). A arte secreta do ator. Dicionário de Antropologia Teatral. São Paulo: Hucitec; UNICAMP, 1996. BARBOSA, Pedro. Teoria do teatro moderno: axiomas e teoremas. Porto: Edições Afrontamento, 1982. BENTLEY, Eric. A experiência viva do teatro. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. BENTLEY, Eric. O dramaturgo como pensador; Um estudo da dramaturgia nos tempos modernos. Trad. Ana Zelma Campos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. Tradução de Jacó Guinsburg (org.) São Paulo: Perspectiva, 2002. BIÃO, Armindo e Greiner, Christine (Orgs.). Etnocenologia: textos selecionados. São Paulo: Annablume, 1998. BIÃO, Armindo et al. (Orgs.). Temas em contemporaneidade, Imaginário e Teatralidade. São Paulo: Annablume, 2000. BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. 5ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988. BOAL, Augusto. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. BOAL, Augusto. Stop: c‟est Magic! Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. BOILEAU-DESPRÉAUX, Nicolas. A arte poética. Introd., trad. e notas de Célia Berrettini. São Paulo: Perspectiva, 1979 (Coleção Elos). BOLESLAVSKI, Richard. A arte do ator. São Paulo: Perspectiva, 1987. BOLOGNESI, Mário Fernando. Palhaços. São Paulo: UNESP, 2003. BONFITTO, Matteo. O Ator Compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002. BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.

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BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego; Tragédia e comédia. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1984. BRECHT, Bertolt. Escritos sobre teatro. Buenos Aires: Nueva Visión, 1967. 3v. BROCKETT, Oscar G. History of the theatre. Boston: Allyn and Bacon, 1987. BROOK, Peter. A porta aberta: reflexões sobre a interpretação e o teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. BURNIER, Luis Otávio. A arte de ator: da técnica à representação. Elaboração, codificação e sistematização de ações físicas e vocais para o ator. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica, 1994. CANDIDO. A. A Personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1972. CARLSON, Marvin. Teorias do teatro; Estudo histórico-crítico dos gregos à atualidade. Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Ed. da Unesp, 1997. CASTRO, Alice Viveiros de. Elogio da bobagem – Palhaços no Brasil e no Mundo. Rio de Janeiro: Família Bastos editora, 2005. (www.elogiodabobagem.com.br) CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983. COELHO NETTO, J. Teixeira. Em cena, o sentido. São Paulo: Duas Cidades, 1980. COHEN , Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2002. COHEN, Renato. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 1998. COPFERMANN, E. La mise en crise théâtrale. Paris: Maspero,1972. CORRÊA, José Celso Martinez. Primeiro ato. São Paulo: Ed. 34, 1998. CRAIG, Edward Gordon. Da Arte do Teatro. Lisboa: Arcádia, 1963. DELGADO, Maria e HERITAGE, Paul. Diálogos no palco. 26 diretores falam de Teatro. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1999. DORT, Bernard. O Teatro e sua realidade. São Paulo: Perspectiva, 1977. DUARTE, Regina Horta. Noites circenses: espetáculos de circo e teatro em Minas Gerais no século XIX. Campinas: UNICAMP, 1995. ESSLIN, Martin. O teatro do absurdo. Apresentação Paulo Francis. Trad. Bárbara Heliodora. Rio de Janeiro: Zahar, 1968. FABRINI, Ricardo: A Arte depois das Vanguardas. Campinas: Editora da Unicamp, 2002. FERGUSSON, F. Evolução e sentido do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1964. FERNANDES, Ciane. Pina Baush e o wuppertal dança-teatro: Repetição e Transformação. Hucitec, 2000. FERNANDES, Sílvia. Memória e invenção: Gerald Thomas em Cena. São Paulo: Perspectiva, 1996. FERRACINI, Renato. A Arte de não interpretar como poesia corpórea do ator. Campinas: Editora da Unicamp, Imprensa Oficial do Estado – IMESP, 2001. FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1998. GALIZIA, Luiz Roberto. Os processos criativos de Robert Wilson. São Paulo: Perspectiva, 1986. GARCIA, Silvana. As Trombetas de Jericó: Teatro das Vanguardas Históricas. São Paulo: Hucitec, 1997. GASSNER, John. Mestres do Teatro. Tradução de Alberto Guzik e Jacob Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1974. (vols. I e II). GREINER, Christine. Butoh. São Paulo: Annablume, 2000. GROTOWSKI, J. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. GUINSBURG, J. et. Alii. Semiologia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978. GUINSBURG, J. Stanislávski, Meyerhold & Cia. São Paulo: Perspectiva, 2001.

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GUINSBURG, Jacó. Stanislavski e o Teatro de Arte de Moscou. São Paulo: Perspectiva, 1985. HELBO, A. Semiologia da representação. São Paulo: Cultrix, 1980. HETHMON, R. El Método del Actors Studio. Madrid:E. Fundamientos,1984. HODGE, F. Play directing. Ny: Prentice-Hall, 1982. HUGILL, Beryl. Bring on the Clowns. EUA: chartwell Books Inc., 1980. HUGO, Vitor. Do grotesco e do sublime. São Paulo: Perspectiva, s/d. Coleção Elos. ICLE, Gilberto. O Ator como Xamã. São Paulo : Perspectiva, 2006. JAMESON, Fredric. O método Brecht. Petrópolis: Vozes, 1999. JOHNSTONE, Keith. Impro for storytellers. New York : Routledge, 1999.

JOHNSTONE, Keith. Impro: Improvisation for the theatre. New York: Routledge, 1992.

KERSHAW, Baz. The radical in performance: Between Brecht and Baudrillard. New York: Routledge, 1999. KNÉBEL, María Osipovna. El último Stanislavski. Madrid, Espanha: Editorial Fundamentos, 1996. KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de janeiro: Instituto nacional de Artes Cênicas, 1987. KUSNET, Eugênio. Introdução ao Método da “Ação Inconsciente”. São Paulo: Fundação Armando Alvares Penteado, 1971. LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980. LECOQ, Jacques. Em busca de seu próprio clown. Le Théatre du geste. Paris: Bordas, 1987. LEWIS, Robert. Método ou Loucura. Fortaleza: UFC/TB, 1986. LINS, Daniel. Antonin Artaud: o artesão do corpo sem órgãos. Rio de Janeiro, Relume-Dumara, 2000. LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. 7. Ed. Rio de Janeiro: José Oympio, 2002. MEICHES, Fernandes Mauro. Sobre o trabalho do ator. Sao Paulo, Perspectiva, 1988. MEYERHOLD, V.( Org. Aldemar Conrado). O teatro de Meyerhold. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. MORAES, Eliane Robert. O Corpo Impossível. São Paulo: Iluminuras, 2002. PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003. PROPP, Vladimir. Comicidade e riso. Rio de Janeiro: Ed. Ática, 1992. RIZZO, Eraldo Pêra. Ator e estranhamento: Brecht e Stanislávski, segundo Kusnet. São Paulo: SENAC, 2001. ROUBINE J.J. A arte do ator. Rio de Janeiro: Zahar, 1987. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. RUIZ, Roberto. Hoje tem espetáculo?: As origens do circo no Brasil. Rio de Janeiro: INACEN, 1987. RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1996. (Coleção Leitura e Crítica). RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. Martins Fontes: São Paulo, 1998. SARTORI, Donato, LANATA, Bruno. Maschera e maschere. Firenze: La Casa Usher, 1984. SCHECHNER, Richard. By means of performance: Intercultural Studies of Theatre and Ritual. Cambridge Univ. Press, 1990 SILVA, Armando Sérgio da. Oficina do teatro ao te-ato. São Paulo: Perspectiva, 1981.

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SIMONS, Alfred. La Planète des Clowns. Lyon: Manufacture, 1988. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. 5.ed. São Paulo: Perspectiva, 2008. STANISLAVSKI, Constantin. A construção do personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1990. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1982. STANISLAVSKI, Constantin. Minha vida na arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1989. STRASBERG, Lee. Um sonho de paixão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1990. TCHECOV, Michael. Para o ator. São Paulo: Zahar Editores, 1994. TORRANCE, Robert M. The comic hero. USA: Harvard University Press, 1979. (2 ed.). VIRMAUX, Alain. Artaud e o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978. WEKWERTH, M. Diálogo sobre a encenação. São Paulo: Hucitec, 1984. WUO, Ana Elvira. Clown, Processo Criativo: Rito de Iniciação e Passagem. Campinas, 2005. Tese (Doutorado em Educação Física) – UNICAMP, 2005.

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VOZ EM CENA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Continuados

PA: VOZ EM CENA

Unidade Acadêmica DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Conscientização das possibilidades e treinamento da voz: projeção, ressonância, modulação, elasticidade, agilidade, ritmo. Adequação da voz ao espaço cênico. Exercícios psico-vocais. Voz e o uso e abuso de drogas. Aulas práticas e teóricas proporcionando a reflexão dos conteúdos expostos, estabelecendo o engajamento do estudante de teatro com a pesquisa de movimento vocal para o desenvolvimento do seu trabalho. Exercícios cênicos que aprofundem a pesquisa sobre a voz.

OBJETIVOS

Construir vozes: a técnica e a expressão vocais a favor da voz do personagem.

Praticar solfejo e vocalise como suportes da qualidade vocal.

Exercitar a respiração e a voz cênica.

Exercitar o aquecimento vocal/corporal.

Compreender a relação corpo e voz no teatro.

Estudar a oralidade teatral.

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Praticar jogos dramáticos vocais.

Desenvolver partituras da voz falada (palavras de valor, ênfases, pausas) e outros recursos, como subsídios para a construção da fala cênica.

Estudar a música e o canto no jogo vocal teatral.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASLAN, Odette. O Ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 2003. BAGNO, Marcos. A língua de Eulália. São Paulo: Contexto, 2001. BARDI, Patrícia. Physical voice in the Moving Body. SNDDO: Amsterdã, 1995. BEUTTENMÜLLER, Maria da Glória e LAPORT, Nelly. Expressão vocal e expressão corporal. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1974. BEUTTENMÜLLER, Maria da Glória. O Despertar da Comunicação Vocal. Rio de Janeiro: Enelivros, 1995. BERTHERAT, Thérese. O corpo tem suas razões. São Paulo: Martins Fontes, 1983. BOLESLAVSKI, Richard. A arte do ator. São Paulo: Perspectiva, 1987. BOONE, Daniel R. Sua voz está traindo você? Como encontrar e usar sua voz natural. Porto Alegre: Artes Médicas, 1996. CHENG, Stephen Chun-Tao. O Tao da voz. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. COSTA, Henrique Olival. Voz cantada. São Paulo: Lovise, 1998. DINVILLE, Claire. A técnica da voz cantada. Rio de Janeiro: Enelivros, 1993. FERREIRA, Leslie Piccolotto (org.). Voz profissional: o profissional da voz. Carapicuíba: Pró-Fono Departamento Editorial, 1995. FERREIRA, Leslie Picilloto. Trabalhando a voz: vários enfoques em fonoaudiologia. São Paulo: Summus, 1987. FORTUNA, Marlene. A performance da oralidade teatral. São Paulo: Annablume, 2000. FRY, Dennis. Homo-Loquens: o homem como animal falante. Rio de Janeiro: Zahar, 1978. GAYOTTO, Lucia Helena. Voz partitura da ação. Sao Paulo: Summus Editorial, 1997. HUCHE, François Le & ALLALI, André. A voz. Porto Alegre: Artmed, 2005. Vol.1. KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de janeiro: Instituto nacional de Artes Cênicas, 1987. MELLO, Edimée Brandi de Souza. A educação da voz falada. Rio de Janeiro: Livraria Atheneu Editora, 1992. NUNES, Lilia. Manual de voz e dicção. Brasília: MEC - Serviço Nacional de Teatro, 1976. (série cartilhas de teatro). PONTES, Paulo & BEHLAU, Mara. Higiene vocal: Cuidando da voz. Rio de Janeiro: Revinter, 2001. QUINTEIRO, Eudósia Acunã. Estética da voz: uma voz para o ator. São Paulo: Summus, 1989. SILVA, Fábio Lopes da & MOURA, Heronides Maurílio de Melo. O direito à fala. Florianópolis: Insular, 2000. SOARES, R.M.Freire e PICCOLOTTO, Leslie. Técnicas de impostação e comunicação oral. São Paulo: Loyola, 1977. SOUCHARD, Philippe Emmanuel. O diafragma. São Paulo: Summus, 1989. STANISLAVSKY, Constantin. A construção do personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. STANISLAVSKY, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização

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Brasileira, 1979. WERBECK-SVARDSTROM, Valborg. A escola do desvendar da voz: um caminho para a redenção na arte do canto. São Paulo: Antroposófica, 2001. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra História das Músicas. São Paulo: Cia das Letras, 2001.

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MUSICALIDADE E RITMO CÊNICO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Continuados

PA: MUSICALIDADE E RITMO CÊNICO

Unidade Acadêmica DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

O tempo-ritmo e a musicalidade na atuação e na criação cênica. Precisão e ritmo. Estudo prático e teórico dos principais elementos da linguagem musical. Modelos de estrutura musical. A musicalidade afro, afrodescendente e indígena e seus usos na cena. Desenvolvimento da percepção rítmica. Uso do metrônomo. Musicalidade e personagem. Texto e musicalidade. Partituras de ação física e musicalidade.

OBJETIVOS

Desenvolver a percepção e a prática do ritmo nos contextos do ator e da cena.

Explorar os vários aspectos de composição cênica a partir da estruturação musical.

Desenvolver a precisão gestual (corpo e voz).

Aprofundar o conceito de musicalidade da cena.

BIBLIOGRAFIA

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APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919. APPIA, Adolphe. La Música y La Puesta em escena / La obra de arte viviente. Madrid: Publicaciones de La Asociacion de Directores de Escena de España, 2000. BARBA, Eugenio; SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator: dicionário de antropologia teatral. Campinas: Unicamp, 1995. BONFITTO, M. O Ator Compositor – As Ações Físicas como Eixo: de Stanislavski a Barba. São Paulo: Perspectiva, 2002. CAGE, John. De segunda a um ano. São Paulo: Hucitec, 1985. CASTILHO, Jacyan. Na cadência do gesto. In: Mimus - Revista online de Mímica e Teatro Físico. Ano 1, nº 1. Disponível em: http://www.mimus.com.br/jacyan2.pdf. CINTRA, Fábio C. M. A musicalidade como arcabouço da cena: caminhos para uma educação musical no teatro. São Paulo: ECA/USP, 2006 (Tese de Doutorado). DIAS, Ana Cristina Martins. A musicalidade do ator em ação: a experiência do tempo-ritmo. 2000. Dissertação de Mestrado (Mestrado em Teatro). Centro de Letras e Artes/ PPGT, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, 2000. KIEFER, Bruno. Elementos da linguagem musical. Porto Alegre: Movimento, 1987. LABAN, Rudolf. Domínio do movimento. Org. Lisa Ulmann. São Paulo: Summus, 1971. MEYERHOLD, Vsévolod. Teoria teatral. Madrid: Fundamentos, 1971. MIRANDA, Regina. O movimento expressivo. Rio de Janeiro: Funarte, 1979. PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003. PICON-VALLIN, Béatrice. A Cena em Ensaios. São Paulo: Perspectiva, 2008. REVISTA VOX DA CENA. Salvador, Grupo Vilavox, 2009, ano I, nº 1. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. SCHAEFFER, Pierre. Tratado de los objetos musicales. Madrid: Alianza, 1966. SCHAFER, Murray. O ouvido pensante. São Paulo: Editora Unesp, 1991. SCHAFER, Murray. A afinação do mundo: uma exploração pioneira pela história passada e pelo atual estado do mais negligenciado aspecto do nosso ambiente: a paisagem sonora. S. Paulo: UNESP, 1997. TRAGTENBERG, Lívio. Música de cena. S. Paulo: Perspectiva/Fapesp, 1999. WILLEMS, Edgar. As bases psicológicas da educação musical. Bienne: Pro-Musica, 1970. WISNIK, José Miguel. O som e o sentido: uma outra história das músicas. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.

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DANÇA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Continuados

PA: DANÇA

Unidade Acadêmica DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Introdução aos elementos técnicos da dança moderna e contemporânea, buscando desenvolver no ator a percepção e o domínio do eixo corporal, equilíbrio dinâmico, tônus muscular, utilização da cinesfera e demais relações espaciais. Estudo e treinamento dos elementos corporais e expressivos do ator. O estudo de matrizes gestuais e matrizes de movimento de danças brasileiras e de raízes populares, tradicionais e religiosas.

OBJETIVOS

Aprender noções de partitura corporal e narrativa gestual e suas possíveis relações com a estrutura musical.

Aprender técnicas de dança que contribuam para o desenvolvimento de uma consciência corporal e rítmica do ator como instrumento/canal de criação e expressão artística.

Estudar recursos específicos da dança na compreensão e expressão do vocabulário da cena.

Estudar pulsações rítmicas, expansão e recolhimento, queda e recuperação.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

AZEVEDO, Sônia Machado de. O papel do corpo no corpo do ator. São Paulo: Perspectiva, 2002. BARBA, Eugenio e SAVARESE, N. A arte secreta do ator. São Paulo: Hucitec, 1995. BONFITTO, Matteo. O ator compositor. SP: Perspectiva, 2002. BOURCIER, Paul. História da dança no Ocidente. São Paulo: Martins Fontes, 2001. BURNIER, Luís Otávio. A Arte do Ator. Campinas: Editora da UNICAMP, 2001. DYCHTWALT, Ken. Corpomente. Trad. Maria Silva Mourão Neto. São Paulo: Summus, 1984. FELDENKRAIS, Moshe. Consciência pelo movimento. São Paulo: Summus, 1977. FERNANDES, Ciane. Pina Baush e o Wuppertal Dança-Teatro - Repetição e Transformação. São Paulo: Hucitec, 2000. GARAUDY, Roger. Dançar a vida. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1989. GELEWSKY, Rolf. Buscando a dança do ser: movimento, irradiação, transformação. Casa Sri Aurobindo, 1990. HANNA, Judith Lynne. Dança, sexo e gênero: signos de identidade, dominação, desafio e desejo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999. HOGHE, Raimund; WEISS, Ulli. Bandoneon: em que o tango pode ser bom para tudo? Texto e fotos sobre um trabalho de Pina Bausch. São Paulo: Attar Editorial, 1989. LABAN, Rudolf. Dança Educativa Moderna. São Paulo: Ìcone, 1991. LABAN, Rudolf. O domínio do movimento. São Paulo: Summus editorial, 1978. LELUP, Jean-Yves. O corpo e seus símbolos: uma antropologia essencial. Org. Lise Mary Alves de Lima. Petrópolis: Vozes, 1998. LI, Cunxin. Adeus, China: o último bailarino de Mao. São Paulo: Editora Fundamento Educacional, 2007 MITCHELL, Laura; DALE, Barbara. Movimentos básicos. Tradução: Lygia Silveira. São Paulo: Martins Fontes, 1984. MENDES, Miriam Garcia. A dança. São Paulo: Ática, 1985. MORIN, Edgar. Corpo, território sagrado. Loyola, 2000. OHTAKE, Ricardo. Danças populares brasileiras. São Paulo: Rhodia, 1989. OIDA, Yoshi. O ator invisível. São Paulo: Beca, 2001. OSSONA, Paulina. Educação através da dança. São Paulo: Summus, 1989. RODRIGUES, Graziela Estela Fonseca. Bailarino – Pesquisador – Intérprete: processo de formação. Rio de Janeiro: FUNARTE, 1997. Santos, Inaicyra Falcão dos. Corpo e Ancestralidade Uma proposta pluricultural de dança-arte-educação. Salvador: Editora da UFBA 2002 STRAZZACAPPA, Marcia. O corpo e suas representações. In Cadernos CERU, Usp, maio, 2001. VIANNA, Klaus e CARVALHO, M. A dança. São Paulo: Siciliano, 1990. WOSIEN, Bernhard. Dança: um caminho para a totalidade. Tradução: Maria Leonor Rodenbach e Raphael de Haro Junior. São Paulo: Triom, 2000. 157 WOSIEN, Maria-Gabriele. Dança: símbolos em movimento. Tradução Bettina Aring Mauro. São Paulo: Ed. Anhembi-Morumbi, 2004. WOSIEN, Maria-Gabriele. Dança sagrada: deuses, mitos e ciclos. Tradução: Maria Leonor Rodenbach e Raphael de Haro Junior. São Paulo: Triom, 2002.

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Ementário da Unidade Programática Estruturação e Criação Teatrais

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LABORATÓRIO DE ESCRITA CÊNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Continuados

ECT: LABORATÓRIO DE ESCRITA CÊNICA

Unidade Acadêmica DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

O Laboratório teórico-prático visa a elaboração de textos teatrais a partir de procedimentos que integrem escrita e experimentação objetivando instrumentalizar o ator-dramaturgo para construção ficcional e cênica. As principais formas teatrais: seus elementos constituintes e modos de funcionamento. Técnicas dramatúrgicas dos principais autores ou formas teatrais. A dramaturgia não-aristotélica. Principais expressões dramatúrgicas do século XX. A dramaturgia brasileira. O conceito contemporâneo de dramaturgia. Processos coletivos de criação de texto. Transcriação e outras formas de construção dramatúrgica.

OBJETIVOS

Estudar as formas literárias e seus traços estilísticos.

Estudar os elementos fundamentais de dramaturgia.

Estudar as principais formas teatrais, suas técnicas, seus elementos constituintes e seus modos de funcionamento.

Estudar as formas teatrais mistas: interseção entre o dramático, o épico e o

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lírico no texto teatral.

Estudar os processos coletivos de criação de texto e outros processos dramatúrgicos contemporâneos.

Compreender os espetáculos contemporâneos sob o ponto de vista da dramaturgia.

Criar textos teatrais a partir dos elementos estruturais de formas teatrais e/ou dos modos de articulação de expressões dramatúrgicas particulares.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ADLER, Stella. Técnica da representação teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. ALLARD, Geniviève e LEFORT, Pierre. La mascara. México: Fondo de Cultura, 1988. AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991. ARANTES, Urias Corrêa. Artaud: teatro e cultura. Campinas: Editora da UNICAMP, 1988. ARAÚJO, Antônio C. A gênese da vertigem: o processo de criação de o paraíso perdido. São Paulo: 2002 (dissertação apresentada ao Departamento de Artes Cênicas - Escola de Comunicação e Artes - USP). ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990 (Col. Letras). ARISTÓTELES. Poética. Trad., prefácio, introdução, compêndio e apêndices de Eudoro de Sousa. 4. ed. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994 (Coleção Estudos Gerais / Série Universitária). ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Martins Fontes, 1993. BENDER, Ivo. Comédia e Riso: uma poética do teatro cômico. Porto Alegre: Edipucrs, 1996. BENTLEY, Eric. O dramaturgo como pensador; Um estudo da dramaturgia nos tempos modernos. Trad. Ana Zelma Campos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. BERGSON, Henri. O riso. São Paulo: Martins Fontes, 2002. BERRETTINI, C. O teatro ontem e hoje. Coleção Debates. São Paulo: Perspectiva, 1980. BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2002. BONFITTO, Matteo. O Ator Compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002. BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992. BRANDÃO, J. de Souza: Teatro grego: tragédia e comédia. São Paulo: Perspectiva, 1989. BRECHT, Bertolt. Escritos sobre teatro. Buenos Aires: Nueva Visión, 1967, 3 vol. CANDIDO, Antonio. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1985. CARLSON, Marvin. Teorias do teatro; Estudo histórico-crítico dos gregos à atualidade. Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Ed. da Unesp, 1998 (Prismas). COHEN, R. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva (Debates), 2002. COSTA, Lígia, REMÉDIOS, Maria Ritzel. Histórico do gênero trágico desde o mundo grego até a época contemporânea. São Paulo: Ática, 1988. (Coleção Fundamentos). COSTA, Lígia. A Poética de Aristóteles: Mímese e verossimilhança. São Paulo: Ática, 1992. (Coleção Fundamentos). CRAIG, Edward Gordon. Da arte do teatro. Lisboa: Arcádia, 1963.

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D'ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto 2 - Teoria da lírica e do drama. São Paulo: Ática, 1995. ESSLIN, M. O teatro do absurdo. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1988. ESSLIN, M. Uma anatomia do drama. Rio de Janeiro: Zahar Ed., 1978. FABRINI, Ricardo: A Arte depois das Vanguardas. Campinas: Editora da Unicamp, 2002. FELÍCIO, Vera Lúcia. A procura da lucidez em Artaud. São Paulo: Perspectiva, 1996. FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1998. GALÍZIA, Luis Roberto. Os processos criativos de Robert Wilson. São Paulo: Perspectiva, 1985. GARCIA, Silvana. As Trombetas de Jericó: Teatro das Vanguardas Históricas. São Paulo: Hucitec, 1997. GASSNER, J. Mestres do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1991. 2v. GUINSBURG, J.: Da cena em cena. São Paulo: Perspectiva (Estudos), 2001. HUGILL, Beryl. Bring on the clowns. EUA: Chartwell Books, 1980. JAMESON, Fredric. O método Brecht. Petrópolis: Vozes, 1999. KERR, Walter. Tragedy & comedy. New York: A da Capo Paperback (1 ed.1967), 1985. LESKY, A. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1989. MAGALDI, Sábato. O Texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001. ORTEGA Y GASSET, José. A idéia do teatro. Trad. J. Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1991. PALLOTTINI, R. Dramaturgia. Construção do personagem. São Paulo: Ática, 1989. PALLOTTINI, R. Introdução à dramaturgia. Série Princípios. São Paulo: Ática, 1988. PAVIS, P. Dicionário de teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. PAVIS, P.: A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003. ROSENFELD, A. O teatro épico. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 1990. ROSENFELD, A. O teatro moderno. São Paulo, Perspectiva, 1991. ROSENFELD, A. Prismas do teatro. São Paulo: Perspectiva; Edusp; Campinas: Edunicamp, 1993. (Debates, 256). ROSENFELD, Anatol. Texto/contexto. São Paulo: Perspectiva, 1985. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1996. (Coleção Leitura e Crítica). RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. Martins Fontes: São Paulo, 1998. SOURIAU, E.mil As duzentas mil situações dramáticas. São Paulo: Ática, 1993. SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac e Naify, 2001. TORRANCE, Robert M. The comic hero. USA: Harvard University Press, 1979. (2 ed.). VASCONCELLOS, Luiz Paulo. Dicionário de teatro. Porto Alegre: L & PM Editores, 1987. VOGLER, C. A jornada do escritor. Rio de Janeiro: S/E, 1992. WILLIAMS, Raymond. Tragédia moderna. São Paulo: Cosac e Naify, 2002.

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LABORATÓRIO DE MONTAGEM TEATRAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Finais

ECT: LABORATÓRIO DE MONTAGEM TEATRAL

Unidade Acadêmica DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Desenvolvimento de projeto de montagem cênica, em qualquer gênero, estilo ou tendência estética, realizado individualmente ou em grupo, com orientação de um ou mais professores. Teatro e sustentabilidade. A montagem deverá ser apresentada publicamente. Possibilitar o contato direto do aluno com a montagem cênica, conferindo-lhe responsabilidade sobre todas as etapas que envolvem uma montagem.

OBJETIVOS

Analisar Texto/Material a ser encenado, Materialidade Cênica, Composição/ Montagem.

Apresentar projeto inicial e relatório final de avaliação.

Analisar Recepção.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

Bibliografia a ser definida de acordo com o projeto de montagem cênica.

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TEORIAS E MÉTODOS DE ATUAÇÃO CÊNICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Finais

ECT: TEORIAS E MÉTODOS DE ATUAÇÃO CÊNICA

Unidade Acadêmica DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Identificação e reconhecimento de teorias e métodos de atuação cênica. Estudo dos aspectos estéticos e poéticos fundamentais da arte de representar a partir de diferentes referências como: Wagner, o duque de Saxe-Meiningen, André Antoine, Stanislavsky, Appia, Craig, Meyerhold, R. Laban, A. Artaud, E. Decroux, Piscator, B. Brecht, M. Tchekov, Grotowski, E. Barba, Peter Brook, Living Theater, Tadeusz Kantor. O teatro no meio de comunicação de massa: cinema, radioteatro e teleteatro. Teatro improvisacional, view points, match, performance, palhaço, circo, dança-teatro, manipulação de bonecos. Principios e características da performance afro-ameríndia.

OBJETIVOS

Estudar os aspectos estéticos e poéticos da atuação cênica a partir de diferentes referências: os encontros possíveis entre os vários estilos.

Compreender as relações entre o ator e a cena.

Desenvolver as habilidades vocais e corporais para a cena em sua diversidade artística e cultural.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

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12º Inverno Cultural - UFSJ: Tem areia no maiô – com a Cia As Marias da Graça [s.l.]: [s.n.], JUL/1999. [s.p.]. 14º Inverno Cultural - UFSJ: XPTO - Coquetel Clown. [s.l.]: [s.n.], JUL/2001. [s.p.]. Espetáculo Circense. ADLER, Stella. Técnica da Representação Teatral. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2002. AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991. ANDRADE JÚNIOR, Lourival. Raízes do circo-teatro: rua, picadeiro e palco. lcance, Itajaí: s.n, v.8, n.6, p. 85-89, nov. 2001. APPIA, A. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, s.d. ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990. ARISTÓTELES. Poética. Trad., prefácio, introdução, compêndio e apêndices de Eudoro de Sousa. 4. ed. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994 (Coleção Estudos Gerais / Série Universitária). ARTAUD, Antonin. O teatro e seu duplo. São Paulo: Max Limonad, 1981. ARTIGOS, João Carlos e MAGRI, Ieda (org.). Teatro de Anônimo: Sentidos de uma Experiência. Rio de Janeiro: Aeroplano, 2008. ASLAN, Odette. O Ator no Século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. ASLAN, Odette, BABLET, Denis. Le masque: du rite au théâtre. Paris: Edition du CNRS, 1985. AVANZI, Roger e TAMAOKI, Verônica. Circo Nerino. São Paulo: Pindorama Circus: Códex, 2004. BAKHTIN, Mikhail Mikhailotch. A cultura popular na idade média e no renascimento: o contexto de François Rebelais. Brasília: UnB / Hucitec, 1987. BARATA, José Oliveira. Estética teatral: antologia de textos. Lisboa: Moraes Editores, 1981. BARBA, Eugenio e N. Savarese (Orgs.). A arte secreta do ator. Dicionário de Antropologia Teatral. São Paulo: Hucitec; UNICAMP, 1996. BARBOSA, Pedro. Teoria do teatro moderno: axiomas e teoremas. Porto: Edições Afrontamento, 1982. BENTLEY, Eric. A experiência viva do teatro. Trad. Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1981. BENTLEY, Eric. O dramaturgo como pensador; Um estudo da dramaturgia nos tempos modernos. Trad. Ana Zelma Campos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991. BERTHOLD, Margot. História Mundial do Teatro. Tradução de Jacó Guinsburg (org.) São Paulo: Perspectiva, 2002. BIÃO, Armindo e Greiner, Christine (Orgs.). Etnocenologia: textos selecionados. São Paulo: Annablume, 1998. BIÃO, Armindo et al. (Orgs.). Temas em contemporaneidade, Imaginário e Teatralidade. São Paulo: Annablume, 2000. BOAL, Augusto. Teatro do oprimido e outras poéticas políticas. 5ª ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1988. BOAL, Augusto. A estética do oprimido. Rio de Janeiro: Garamond, 2009. BOAL, Augusto. Stop: c‟est Magic! Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1980. BOILEAU-DESPRÉAUX, Nicolas. A arte poética. Introd., trad. e notas de Célia Berrettini. São Paulo: Perspectiva, 1979 (Coleção Elos). BOLESLAVSKI, Richard. A arte do ator. São Paulo: Perspectiva, 1987. BOLOGNESI, Mário Fernando. Palhaços. São Paulo: UNESP, 2003. BONFITTO, Matteo. O Ator Compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002. BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992.

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BRANDÃO, Junito de Souza. Teatro grego; Tragédia e comédia. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 1984. BRECHT, Bertolt. Escritos sobre teatro. Buenos Aires: Nueva Visión, 1967. 3v. BROCKETT, Oscar G. History of the theatre. Boston: Allyn and Bacon, 1987. BROOK, Peter. A porta aberta: reflexões sobre a interpretação e o teatro. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1999. BURNIER, Luis Otávio. A arte de ator: da técnica à representação. Elaboração, codificação e sistematização de ações físicas e vocais para o ator. São Paulo: Pontifícia Universidade Católica, 1994. CANDIDO. A. A Personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1972. CARLSON, Marvin. Teorias do teatro; Estudo histórico-crítico dos gregos à atualidade. Trad. Gilson César Cardoso de Souza. São Paulo: Ed. da Unesp, 1997. CASTRO, Alice Viveiros de. Elogio da bobagem – Palhaços no Brasil e no Mundo. Rio de Janeiro: Família Bastos editora, 2005. (www.elogiodabobagem.com.br) CHACRA, Sandra. Natureza e sentido da improvisação teatral. São Paulo: Perspectiva, 1983. COELHO NETTO, J. Teixeira. Em cena, o sentido. São Paulo: Duas Cidades, 1980. COHEN , Renato. Performance como linguagem. São Paulo: Perspectiva, 2002. COHEN, Renato. Work in progress na cena contemporânea. São Paulo: Perspectiva, 1998. COPFERMANN, E. La mise en crise théâtrale. Paris: Maspero,1972. CORRÊA, José Celso Martinez. Primeiro ato. São Paulo: Ed. 34, 1998. CRAIG, Edward Gordon. Da Arte do Teatro. Lisboa: Arcádia, 1963. DELGADO, Maria e HERITAGE, Paul. Diálogos no palco. 26 diretores falam de Teatro. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1999. DORT, Bernard. O Teatro e sua realidade. São Paulo: Perspectiva, 1977. DUARTE, Regina Horta. Noites circenses: espetáculos de circo e teatro em Minas Gerais no século XIX. Campinas: UNICAMP, 1995. ESSLIN, Martin. O teatro do absurdo. Apresentação Paulo Francis. Trad. Bárbara Heliodora. Rio de Janeiro: Zahar, 1968. FABRINI, Ricardo: A Arte depois das Vanguardas. Campinas: Editora da Unicamp, 2002. FERGUSSON, F. Evolução e sentido do teatro. Rio de Janeiro: Zahar, 1964. FERNANDES, Ciane. Pina Baush e o wuppertal dança-teatro: Repetição e Transformação. Hucitec, 2000. FERNANDES, Sílvia. Memória e invenção: Gerald Thomas em Cena. São Paulo: Perspectiva, 1996. FERRACINI, Renato. A Arte de não interpretar como poesia corpórea do ator. Campinas: Editora da Unicamp, Imprensa Oficial do Estado – IMESP, 2001. FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1998. GALIZIA, Luiz Roberto. Os processos criativos de Robert Wilson. São Paulo: Perspectiva, 1986. GARCIA, Silvana. As Trombetas de Jericó: Teatro das Vanguardas Históricas. São Paulo: Hucitec, 1997. GASSNER, John. Mestres do Teatro. Tradução de Alberto Guzik e Jacob Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1974. (vols. I e II). GREINER, Christine. Butoh. São Paulo: Annablume, 2000. GROTOWSKI, J. Em busca de um teatro pobre. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1971. GUINSBURG, J. et. Alii. Semiologia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978. GUINSBURG, J. Stanislávski, Meyerhold & cia. São Paulo: Perspectiva, 2001.

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GUINSBURG, Jacó. Stanislavski e o Teatro de Arte de Moscou. São Paulo: Perspectiva, 1985. HELBO, A. Semiologia da representação. São Paulo: Cultrix, 1980. HETHMON, R. El Método del Actors Studio. Madrid:E. Fundamientos,1984. HODGE, F. Play directing. Ny: Prentice-Hall,1982. HUGILL, Beryl. Bring on the Clowns. EUA: chartwell Books Inc., 1980. HUGO, Vitor. Do grotesco e do sublime. São Paulo: Perspectiva, s/d. Coleção Elos. ICLE, Gilberto. O Ator como Xamã. São Paulo : Perspectiva, 2006. JAMESON, Fredric. O método Brecht. Petrópolis: Vozes, 1999. JOHNSTONE, Keith. Impro for storytellers. New Yor : Routledge, 1999.

JOHNSTONE, Keith. Impro: Improvisation for the theatre. New York : Routledge, 1992.

KERSHAW, Baz. The radical in performance: Between Brecht and Baudrillard. New York: Routledge, 1999. KNÉBEL, María Osipovna. El último Stanislavski. Madrid, Espanha: Editorial Fundamentos, 1996. KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de janeiro: Instituto nacional de Artes Cênicas, 1987. KUSNET, Eugênio. Introdução ao Método da “Ação Inconsciente”. São Paulo: Fundação Armando Alvares Penteado, 1971. LANGER, Susanne K. Sentimento e forma. São Paulo: Perspectiva, 1980. LECOQ, Jacques. Em busca de seu próprio clown. Le Théatre du geste. Paris: Bordas, 1987. LEWIS, Robert. Método ou Loucura. Fortaleza: UFC/TB, 1986. LINS, Daniel. Antonin Artaud: o artesão do corpo sem órgãos. Rio de Janeiro, Relume-Dumara, 2000. LYOTARD, Jean-François. A condição pós-moderna. 7. Ed. Rio de Janeiro: José Oympio, 2002. MEICHES, Fernandes Mauro. Sobre o trabalho do ator. São Paulo, Perspectiva, 1988. MEYERHOLD, V.( Org. Aldemar Conrado). O teatro de Meyerhold. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969. MORAES, Eliane Robert. O Corpo Impossível. São Paulo: Iluminuras, 2002. PAVIS, Patrice. A Análise dos Espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003. PROPP, Vladimir. Comicidade e riso. Rio de Janeiro: Ed. Ática, 1992. RIZZO, Eraldo Pêra. Ator e estranhamento: Brecht e Stanislávski, segundo Kusnet. São Paulo: SENAC, 2001. ROUBINE J.J. A arte do ator. Rio de Janeiro: Zahar, 1987. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. RUIZ, Roberto. Hoje tem espetáculo?: as origens do circo no Brasil. Rio de Janeiro: INACEN, 1987. RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. Tradução de Paulo Neves. São Paulo: Martins Fontes, 1996. (Coleção Leitura e Crítica). RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. Martins Fontes: São Paulo, 1998. SARTORI, Donato, LANATA, Bruno. Maschera e maschere. Firenze: La Casa Usher, 1984. SCHECHNER, Richard. By means of performance: Intercultural Studies of Theatre and Ritual. Cambridge Univ. Press, 1990 SILVA, Armando Sérgio da. Oficina do teatro ao te-ato. São Paulo: Perspectiva, 1981.

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SIMONS, Alfred. La Planète des Clowns. Lyon: Manufacture, 1988. SPOLIN, Viola. Improvisação para o teatro. 5.ed. São Paulo: Perspectiva, 2008. STANISLAVSKI, Constantin. A construção do personagem. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2001. STANISLAVSKI, Constantin. A criação de um papel. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1990. STANISLAVSKI, Constantin. A preparação do ator. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1982. STANISLAVSKI, Constantin. Minha vida na arte. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1989. STRASBERG, Lee. Um sonho de paixão. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira: 1990. TCHECOV, Michael. Para o ator. São Paulo: Zahar Editores, 1994. TORRANCE, Robert M. The comic hero. USA: Harvard University Press, 1979. (2 ed.). VIRMAUX, Alain. Artaud e o teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978. WEKWERTH, M. Diálogo sobre a encenação. São Paulo: Hucitec, 1984. WUO, Ana Elvira. Clown, Processo Criativo: Rito de Iniciação e Passagem. Campinas, 2005. Tese (Doutorado em Educação Física) – UNICAMP, 2005.

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ESTUDOS DE DRAMATURGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Finais

ECT: ESTUDOS DE DRAMATURGIA

Unidade Acadêmica DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Reflexão sobre a escrita teatral. O texto dramatúrgico e o texto espetacular. Análise do espetáculo teatral. Formas do texto teatral. Diferenças entre teatro épico e a dramática rigorosa. Enredo e fábula. A personagem no texto dramático. Conflito. Diálogo. Dramaturgia em processo, adaptações e outras formas da produção dramatúrgica.

OBJETIVOS

Compreender as formas literárias: o texto dramático em comparação ao texto épico e ao lírico.

Estudar a tragédia clássica e seus elementos constituintes.

Estudar a comédia clássica e seus elementos constituintes.

Conhecer o conceito clássico de dramaturgia e as leis do drama.

Estudar a técnica dramatúrgica: criação do texto teatral a partir de personagens, roteiros ou situações dadas.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ARISTÓTELES. Poética. Trad. Eudoro de Souza. São Paulo: Ars Poética, 1992. BENDER, Ivo. Comédia e riso: uma poética do teatro cômico. Porto Alegre: Edipucrs, 1996. BERGSON, Henri: O riso. São Paulo: Martins Fontes, 2002. BRANDÃO, J. de Souza: Teatro grego: tragédia e comédia. São Paulo: Perspectiva, 1989. CARLSON, Marvin. Teorias do Teatro: estudo histórico-crítico dos gregos à atualidade. São Paulo: UNESP, 1998. CARPEAUX, Otto M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Tipo Editor Ltda, 1978. (8 vols). GASSNER, J. Mestres do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1991. 2v. GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Mestre Jou, sd. HEGEL. Estética. Lisboa: Ed. Guimarães, 1980. LESKY, A. A tragédia grega. São Paulo: Perspectiva, 1989. MAGALDI, S. O texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 1989. PALLOTTINI, R. Dramaturgia. Construção do personagem. São Paulo: Ática, 1989. PALLOTTINI, R. Introdução à dramaturgia. São Paulo: Ática, 1988. PAVIS, P. Dicionário de Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1999. ROSENFELD, A. O teatro épico. Coleção Estudos. São Paulo: Perspectiva, 1990. SOURIAU, E. As duzentas mil situações dramáticas. São Paulo: Ática, 1993. VOGLER, Christopher. A jornada do escritor: estruturas míticas para escritores. 2.ed. Trad. Ana Maria Machado. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006.

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TEATRO DE RUA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ

Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE 22/04/2002

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: TEATRO

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Continuados

ECT: TEATRO DE RUA

Unidade Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC

Teórica

Prática

Total

72h

Natureza

Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação

Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito

Não tem

Co-requisito

Não tem

EMENTA

Estudo teórico–prático do Teatro de Rua como modalidade teatral que requer procedimentos de atuação específicos. Experiências na rua e em espaços abertos buscando observar as singularidades em relação ao trabalho do ator, ao espaço e ao público. Pesquisa sobre as técnicas e princípios presentes em apresentações de rua de grupos como: Bread and Puppet, Living Theatre, Odin Teatret, Galpão, Tá na Rua, Tascabile, Imbuaça, Ói Nóis Aqui Traveiz, entre outros.

OBJETIVOS

Estimular o interesse e a pesquisa sobre o teatro de rua e o teatro em espaços abertos;

Perceber a multiplicidade de formas cênicas que se abrigam sob o termo “teatro de rua”

Entender as aproximações e afastamentos entre teatro de rua e performance art;

Desenvolver procedimentos de atuação para o teatro de rua.

Discutir o teatro de rua como uma modalidade teatral específica que se apresenta em sua multiplicidade a partir da relação com o espaço urbano.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

APPIA, Adolphe. A obra de arte viva. Lisboa: Arcádia, 1919. ASLAN, Odette. O ator no século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. BAKTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e Renascimento. São Paulo: Hucitec, 1987. BARBA, Eugenio & SAVARESE, Nicola. A arte secreta do ator. Dicionário de antropologia teatral. São Paulo: Hucitec/UNICAMP, 1997. BARBA, Eugenio. A Canoa de Papel - Tratado de Antropologia Teatral. São Paulo: Hucitec, 1994. BRITO, Beatriz. Uma tribo nômade: a ação do Oi Nóis Aqui Traveiz como espaço de resistência. Porto Alegre: s.n, 2008. CARNEIRO, Ana. Espaço cênico e comicidade: a busca de uma de uma definição a linguagem do ator – Grupo Ta na Rua 1981. Rio de Janeiro, 1998. Dissertação (Mestrado em Teatro). Centro de Letras e Artes. Programa de Pós-Graduação em Teatro, UNIRIO, 1998. CARREIRA, André. La pasión puesta en la calle: el teatro callejero en la Argentina y el Brasil democráticos de la década del 80. Buenos Aires: Nueva Generación, 2003. CARREIRA, André. Formação do Ator e Teatro de Grupo: Periferia e Busca de Identidade. In MALUF, Sheila Diab e AQUINO, Ricardo Bigi de (orgs). Dramaturgia em Cena. Maceió; Salvador: DFAL/EDUFBA, 2006. p. 49-59. CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano – artes de fazer. Petrópolis (RJ): Vozes, 2002. COHEN, Renato. Performance como linguagem: criação de um tempo-espaço de experimentação. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1989. CRISTIANO, Marcos. Manual básico para Teatro de Rua: Técnicas e Estratégias. Salvador: Fundação Cultural do Estado da Bahia, 2005. CRUCIANI, Fabrizio & FALLETTI, Clélia. Teatro de Rua. São Paulo: Hucitec, 1999. DEL PRIORE, Mary. Festas e utopias no Brasil colonial. São Paulo: Brasiliense, 1994. ILARI, Mayumi Denise S. B. Teatro Político e contestação no mundo globalizado: o Bread and Puppet teather na sociedade de consumo. São Paulo: USP, 2007 (tese de doutorado). KOSOVSKI, Lídia. “Espaço urbano e performance teatral”. In: O Percevejo. Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Centro de Letras e Artes. Escola de Teatro/DTT/PPGT, n. 12, 2003. LIGIERO, Zeca. Teatro a partir da comunidade. Rio de Janeiro: Papel virtual, 2003. LIGIERO, Zeca. Uma experiência. Uberlândia: Univ. Federal de Uberlândia, 1983. MATTA, Roberto da. A casa & a Rua: espaço, cidadania, mulher e morte no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 1997. SCHECHNER, Richard. El Teatro ambientalista. Cidade do México: Árbol, 1988. SCHECHNER, Richard. Performance Studies. New York: Routledge, 2003. SCHECHNER, Richard. The future of ritual. New York, Routledge, 1993. TELLES, Narciso. Pedagogia do Teatro e o Teatro de Rua. Porto alegre: Editora Mediação, 2008. TELLES, Narciso & CARNEIRO, Ana (orgs.). Teatro de Rua: olhares e perspectivas. Rio de Janeiro: E-papers, 2005. TURLE, Licko & TRINDADE, Jussara. (Orgs.). TÁ NA RUA -Teatro sem Arquitetura, Dramaturgia sem Literatura, Ator sem Papel. Rio de Janeiro: Editora Tá na Rua, 2008.

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VIEIRA, César. Em busca de um teatro popular. Rio de Janeiro: FUNARTE; MinC, 2007.

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Ementário do Eixo FUNDAMENTAÇÃO SÓCIO-CULTURAL

TÓPICOS ESPECIAIS EM TEATRO E CULTURA POPULAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002 PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Continuados

FSC: TÓPICOS ESPECIAIS EM TEATRO E CULTURA POPULAR

Unidade Acadêmica DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total Mínima 36h

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Estudo aprofundado de uma das principais manifestações artísticas do Brasil geradas pela cultura popular e de natureza teatral focando o fenômeno das práticas festivas, suas formas de espetacularidade e suas funções sócio-culturais e civilizatórias. Conceituação de performance, patrimônio imaterial e (re) tradicionalização. Reflexão sobre a identidade expressiva do brasileiro e suas relações com a identidade cênica do ator em processo de formação.

OBJETIVOS

Discutir teorias e métodos de pesquisa na cultura popular e no teatro popular.

Compreender a expressão teatral nas manifestações culturais: as dramatizações do período da quaresma; o Teatro de Bonecos; o mamulengo; as comédias e dramas domésticos; os folguedos populares;

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as temáticas africana e indígena; as cavalhadas; o teatro de rua; o circo-teatro entre outras.

Discutir a noção de patrimônio imaterial: conceitos e implicações.

Discutir a relação entre patrimônio e performance.

Compreender a performance afro-ameríndia nas suas relações entre tradição e transformação.

Incorporação e memória na performance do ator brincante.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ANDRADE, Mário de. Danças dramáticas do Brasil. Belo Horizonte: Ed. Itatiaia; INL, 1982, 3v. AYALA, Marcos e AYALA, Maria Ignez Novais. Cultura Popular no Brasil: perspectiva de análise. São Paulo: Ática, 1995. BAKHTIN, Mikhail. A cultura popular na Idade Média e Renascimento. O contexto de François Rabelais. São Paulo: HUCITEC, 1987. BAUDRILLARD, Jean. A sociedade de consumo. Lisboa: Edições70, 1995. BENJAMIN, Walter. Magia e técnica, arte e poética: ensaios sobre literatura e história da cultura. São Paulo: Brasiliense, 1994. BIÃO, Armindo. Performance, performáticos e sociedade. Brasília: UNB, 1996. BORBA FILHO, Hermilo. Espetáculos populares do Nordeste. São Paulo: Buriti, 1966. BOURDIEU, P. Economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 2003. BURKE, Peter. Cultura Popular na Idade Moderna: Europa, 1500-1800. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. CAFEZEIRO, Edwaldo, GADELHA, Carmem. História do teatro brasileiro: de Anchieta a Nelson Rodrigues. Rio de Janeiro: Ed. UFRJ; EDUERJ; FUNARTE, 1996. CANCLINI, Nestor Garcia. Culturas híbridas: estratégias para entrar e sair da da modernidade. São Paulo: Edusp, 2000. CERTEAU, Michel de. A Invenção do Cotidiano - artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. COELHO, J. L. L. Teatro a partir da comunidade. Rio de Janeiro: Papel Virtual, 2003. CONNOR, Steven. Cultura pós-moderna: introdução às teorias do contemporâneo. São Paulo: Loyola, 1996. DA MATTA, Roberto. Carnavais, malandros e heróis: para uma sociologia do dilema brasileiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1979. DA MATTA, Roberto. Relativizando: uma introdução à Antropologia Social. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. DEL PRIORE, Mary. Festas e utopias no Brasil colonial. São Paulo: Brasiliense, 1994. DUVIGNAUD, Jean. Festas e civilizações, Fortaleza: Edições Universidade Federal do Ceará, Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro,1983. ELIADE, Mircea. O sagrado e o profano. São Paulo: Martins Fontes, 2001. GEERTZ, Cliford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: Guanabara, 1989. HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. São Paulo: Cia das Letras, 2005. LIMA, Luiz Costa (org) Teoria da cultura de massa. São Paulo: Paz e Terra, 2000. RABETTI, M. L. História do teatro como história da cultura: ideários e trajetos de uma arte entre rupturas e tradições. Folhetim Teatro do Pequeno Gesto, Rio de Janeiro, v. 2, p. 27-36, 1998.

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RABETTI, M. L. Memória e culturas do 'popular' no teatro: o típico e as técnicas. O Percevejo - Revista de Teatro Crítica e Estética, Rio de Janeiro, v. 8, p. 3-18, 2000. SERRA, Ordep: Rumores de Festa: o sagrado e o profano na Bahia. Salvador: EDUFBA, 1999. TAVARES DE LIMA, Rossini. Folguedos Populares do Brasil. São Paulo, Ricordi, s.d.

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CRÍTICA TEATRAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ

Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Continuados

FSC: CRÍTICA TEATRAL

Unidade

Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total Mínima 36h

Natureza

Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação

Bacharelado

Pré-requisito

Não tem

Co-requisito

Não tem

EMENTA

Introdução aos estudos da Crítica Teatral. Princípios básicos da metodologia da análise crítica. História da crítica. Reconhecimento da crítica como pensamento filosófico. Estudo sistemático da crítica teatral. Os principais críticos estrangeiros. Os principais críticos nacionais. Aquisição de instrumentos para análise de espetáculos e produção de críticas.

OBJETIVOS

Estudar os princípios gerais que norteiam a crítica teatral.

Estudar a função que a crítica desempenhou em diferentes períodos da História do Teatro.

Estudar o pensamento de alguns dos mais significativos representantes da crítica.

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104

Discutir a crítica teatral no contexto do Jornalismo.

Estabelecer um diálogo entre a crítica teatral e as notícias e reportagens.

Compreender a crítica teatral como objeto e como fonte.

Refletir sobre a imprensa e o teatro brasileiro: narrativas e tendências.

Produzir críticas.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASSIS, Machado. Crítica theatral. Rio de Janeiro: W.M. Jackson, 1944. BAKHTIN, M. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo, Hucitec, 1995. BARROS, D.L.P.e FIORIN, J.L. (orgs.) Dialogismo, polifonia e intertextualidade. São Paulo, Edusp. 1994. BARTHES, R. Crítica e verdade. São Paulo, Perspectiva, 1970. BRAIT, B. (Org.). Bakhtin, dialogismo e construção do sentido. São Paulo: Editora da Unicamp, 1997. FIORIN, J.L. Elementos de Análise do Discurso. São Paulo: Contexto, 1994. O Percevejo - Revista de Teatro Crítica e Estética, Programa de Pós-Graduação em Teatro da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, anos II e III, n° 2 e 3, 1994. (Números específicos sobre crítica teatral). PAVIS, Patrice. Análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003. PRADO, D.A. Exercício Findo. São Paulo: Perspectiva, 1987. PRADO, Décio de Almeida. Peças, pessoas, personagens. São Paulo: Companhia das Letras, 1993. RICHARDS, I. A. Princípios da crítica literária. Porto Alegre: Ed. Globo, Ed. da Universidade de S.Paulo, 1967. ROSENFELD, Anatol. Prismas do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1993. RYNGAERT, J.P. Ler o teatro contemporâneo. São Paulo: Martins Fontes, 1998. RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996. (Coleção Leitura e Crítica). STAM, R. Bakhtin. Da teoria literária à cultura de massa. São Paulo: Ática, 1992. SUSSEKIND, Flora. Papéis colados. Rio de Janeiro: Editora da UFRJ, 1993. WELLEK, R. História da crítica moderna. São Paulo: Editora da USP, 1967. 5v. WELLEK, René. Conceitos de crítica. São Paulo: Cultrix, s/d. WOODFORD, Susan. A arte de ver a arte. Rio de Janeiro: Zahar, 1983.

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105

TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA DO ESPETÁCULO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ

Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO - COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Continuados

FSC: TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA DO ESPETÁCULO

Unidade

Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC

(a ser preenchido

pela DICON)

Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza

Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

O contexto grego e as origens do teatro helenístico. Do culto ao teatro: as origens da tragédia. As origens da comédia. O mimo grego. O mimo e a pantomima romanos. Os ludi romani: o teatro da res publica. O anfiteatro romano: pão e circo. O teatro na Roma Imperial. A comédia Romana. A fábula atelana. O sagrado e o profano no contexto medieval. O teatro religioso medieval: da liturgia ao mistério. A cena medieval. As festas carnavalescas. A farsa e a sottie. As alegorias e as moralidades. O retorno à antiguidade clássica. O teatro humanista. O teatro em perspectiva. O teatro elisabetano. O Barroco. O Século de Ouro espanhol. O teatro jesuíta. O teatro clássico francês. Commedia dell´arte. O teatro da cidadania burguesa. O teatro nacional: Lessing e o modelo shakespeariano. O movimento Sturm und Drang. O classicismo alemão: Goethe e Schiller. O romantismo e o desafio à tradição. O drama

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106

moderno. O realismo romântico-histórico. O teatro wagneriano. O naturalismo. O simbolismo. O surgimento do encenador. O teatro do diretor: a descoberta da teatralidade e do trabalho do ator. Craig. Appia. Stanislávski. Meyerhold. Futurismo, Expressionismo, Surrealismo. Brecht. Artaud. Teatro do Absurdo. Teatro Antropológico. O teatro engajado. As experiências de criação coletiva. O teatro e os meios de comunicação de massa. O teatro de imagens.

OBJETIVOS

Estudar a história do espetáculo em geral.

Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações teatrais.

Estudar textos teatrais.

Discutir a noção de história do espetáculo e sua relação com fontes documentais.

Refletir sobre questões da cena contemporânea.

Estudar encenadores e teóricos da cena.

Estudar os elementos de composição da cena.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ALLARD, Geniviève e LEFORT, Pierre. La mascara. México: Fondo de Cultura, 1988. AMARAL, Ana Maria. Teatro de formas animadas. São Paulo: Edusp, 1991. ARÊAS, Vilma. Iniciação à comédia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1990. ARISTÓTELES. Poética. Trad., prefácio, introdução, compêndio e apêndices de Eudoro de Sousa. Lisboa: Imprensa Nacional - Casa da Moeda, 1994. ASLAN, Odette. O Ator no Século XX. São Paulo: Perspectiva, 1994. ASLAN, Odette, BABLET, Denis. Le masque: du rite au théâtre. Paris: Edition du CNRS, 1985. BÉDOUIN, Jean Louis. Les masques. Paris: Presses Universitaires de France, 1967. BERTHOLD, Margot. História mundial do teatro. São Paulo: Perspectiva, 2002. BOILEAU-DESPRÉAUX, Nicolas. A arte poética. Introd., trad. e notas de Célia Berrettini. São Paulo: Perspectiva, 1979 (Coleção Elos). BONFITTO, Matteo. O ator compositor. São Paulo: Perspectiva, 2002. BORNHEIM, Gerd. Brecht: a estética do teatro. Rio de Janeiro: Graal, 1992. BRANDÃO, Junito de S. Teatro grego; Tragédia e comédia. Petrópolis: Vozes, 1984. BRECHT, Bertolt. Escritos sobre teatro. Buenos Aires: Nueva Visión, 1967, 3 vol. BROCKETT, Oscar G. History of the theatre. Boston: Allyn and Bacon, 1987. CANDIDO, Antonio et al. A personagem de ficção. São Paulo: Perspectiva, 1985. CARLSON, Marvin. Teorias do teatro; Estudo histórico-crítico dos gregos à atualidade. São Paulo: Ed. da Unesp, 1997. COSTA, Lígia, REMÉDIOS, Maria Ritzel. Histórico do gênero trágico desde o mundo grego até a época contemporânea. São Paulo: Ática, 1988. (Coleção Fundamentos). COSTA, Lígia. A Poética de Aristóteles: Mímese e verossimilhança. São Paulo: Ática, 1992. (Coleção Fundamentos). COURTNEY, Richard. Outline history of british drama. USA: Littlefield Adam&Co., 1982. CRAIG, Edward Gordon. Da arte do teatro. Lisboa: Arcádia, 1963. D'ONOFRIO, Salvatore. Teoria do texto 2 - Teoria da lírica e do drama. São Paulo:

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Ática, 1995. DORT, Bernard. O Teatro e sua realidade. São Paulo: Perspectiva, 1977. ESSLIN, Martin. O teatro do absurdo. Apresentação Paulo Francis. Trad. Bárbara Heliodora. Rio de Janeiro: Zahar, 1968. FABRINI, Ricardo: A Arte depois das Vanguardas. Campinas: Editora da Unicamp, 2002. FO, Dario. Manual mínimo do ator. São Paulo: SENAC, 1998. GALÍZIA, Luis Roberto. Os processos criativos de Robert Wilson. São Paulo: Perspectiva, 1985. GARCIA, Silvana. As Trombetas de Jericó: Teatro das Vanguardas Históricas. São Paulo: Hucitec, 1997. GASSNER, John. Mestres do teatro. Tradução de Alberto Guzik e Jacob Guinsburg. São Paulo: Perspectiva, 1974. (vols. I e II). GRUNER, Simone. Jeu de masques. França: Dumas, 1984. GUINSBURG, J. O romantismo. São Paulo: Perspectiva, 1978. Coleção Stylus. GUINSBURG, J.. Stanislavski, Meierhold e Cia. São Paulo: Perspectiva, 2001. GUINSBURG,J. e KOUDELA, Ingrid Dormien (org.) Büchner na Pena e na Cena. São Paulo: Perspectiva, 2004. HAUSER, Arnold. História social da arte e da literatura. São Paulo: Martins Fontes, 2003. HUGO, Vitor. Do grotesco e do sublime. São Paulo: Perspectiva, s/d. JAMESON, Fredric. O método Brecht. Petrópolis: Vozes, 1999. KERR, Walter. Tragedy & comedy. New York: da Capo Paperback, 1985. KUSNET, Eugênio. Ator e método. Rio de Janeiro: INACEN, 1987. MAGALDI, Sábato. Iniciação ao teatro. São Paulo: Ática, 1991. (Série Fundamentos, 6). MAGALDI, Sábato. O Texto no teatro. São Paulo: Perspectiva, 2001. MORAES, Eliane Robert. O Corpo impossível. São Paulo: Iluminuras, 2002. ORTEGA Y GASSET, José. A idéia do teatro. São Paulo: Perspectiva, 1991. PAVIS, Patrice. A análise dos espetáculos. São Paulo: Perspectiva, 2003. PIGNARRE, Robert. História do teatro. Portugal: Publicações Europa-América. PRONKO, Leonard C. Teatro, leste & oeste. São Paulo: Perspectiva, 1986. ROSENFELD, A. O Teatro épico. São Paulo: Perspectiva, 1985. ROSENFELD, A. Teatro moderno. São Paulo: Perspectiva, 1977. ROSENFELD, Anatol. Prismas do teatro. São Paulo: Perspectiva; Edusp; Campinas: Ed. UNICAMP, 1993. ROSENFELD, Anatol. Texto/contexto. São Paulo: Perspectiva, 1985. ROUBINE, Jean-Jacques. A linguagem da encenação teatral. Rio de Janeiro: Zahar, 1998. RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996. RYNGAERT, Jean-Pierre. Ler o teatro contemporâneo. Martins Fontes: São Paulo, 1998. SARTORI, Donato, LANATA, Bruno. Maschera e maschere. Firenze: La Casa Usher, 1984. SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac e Naify, 2001. TORRANCE, Robert M. The comic hero. USA: Harvard University Press, 1979. VIRMAUX, Alain. Artaud e o Teatro. São Paulo: Perspectiva, 1978. WELLEK, R. História da crítica moderna. São Paulo: Editora da USP, 1967. 5v. WILLIAMS, Raymond. Tragédia Moderna. São Paulo: Cosac e Naify, 2002.

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TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA DO TEATRO BRASILEIRO

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ

Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO – COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

INFORMAÇÕES BÁSICAS

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Continuados

FSC: TÓPICOS ESPECIAIS EM HISTÓRIA DO

TEATRO BRASILEIRO

Unidade

Acadêmica

DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC

(a ser preenchido

pela DICON)

Teórica

Prática

Total

Mínima 36h

Natureza

Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação

Bacharelado

Pré-requisito

Não tem

Co-requisito

Não tem

EMENTA

Estudo e contextualização histórica do aparecimento do teatro no Brasil, de seus primórdios aos séculos XIX e XX. O “espetáculo” da colonização. Análise da dramaturgia produzida no país nesse período e das representações a ela concernentes, a partir do momento de surgimento das obras, das estratégias utilizadas em sua concepção e de suas possibilidades de encenação. Os principais artistas que fizeram a história do teatro no país nos séculos XIX e XX.

OBJETIVOS

Estudar a história do espetáculo e da dramaturgia no Brasil.

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Compreender os principais movimentos estéticos e suas manifestações teatrais no Brasil.

Estudar textos teatrais brasileiros dentro do contexto do país e do mundo .

Discutir a noção de história do teatro e sua relação com fontes documentais.

Refletir sobre questões da cena brasileira contemporânea.

Estudar encenadores e teóricos da cena.

Estudar os elementos de composição da cena no Brasil.

BIBLIOGRAFIA BÁSICA

ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Crítica Teatral. São Paulo: Jackson Ed., 1955. ARÊAS, Vilma Sant‟Anna. Na tapera de Santa Cruz. São Paulo: Martins Fontes, 1987.

BENTLEY, Eric. A Experiência viva do teatro. Trad. de Álvaro Cabral. Rio de Janeiro: Zahar, 1981.

CAMPOS, Cláudia de Arruda. Zumbi, Tiradentes e outras histórias contadas pelo Teatro de Arena de São Paulo. São Paulo: Perspectiva, 1988. CASTRO, Ruy. O anjo pornográfico: a vida de Nelson Rodrigues. São Paulo: Cia. das Letras, 1992. FERNANDES, Nanci, VARGAS, Maria Thereza. Uma atriz: Cacilda Becker. São Paulo: Perspectiva, 1975. FARIA, João Roberto. O Teatro realista no Brasil: 1855-1865. São Paulo: Perspectiva/EDUSP, 1993. GUZIK, Alberto. TBC: crônica de um sonho. São Paulo: Perspectiva, 1986. LEVI, Clovis. Teatro brasileiro: um panorama do século XX. RJ, Funarte / SP, Atração: 1997. MAGALDI, Sábato. Moderna dramaturgia brasileira. São Paulo: Perspectiva, 1998. MAGALDI, Sábato. Panorama do Teatro Brasileiro. MEC/DAC/FUNARTE/SNT, s.d. MARTINS, Antônio. Artur Azevedo: a palavra e o riso. São Paulo: Perspectiva; Rio de Janeiro: UFRJ, 1988. PEACOCK, Ronald. Formas da literatura dramática. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1968.

PRADO, Décio de Almeida. O drama romântico brasileiro. São Paulo: Perspectiva, 1996.

PRADO, Décio de Almeida. Peças, pessoas, personagens. São Paulo: Companhia das Letras, 1993.

PRADO, Décio de Almeida. O teatro brasileiro moderno: 1930-1980. São Paulo: Perspectiva/Edusp, 1988.

PRADO, Décio de Almeida. Teatro de Anchieta a Alencar. São Paulo: Perspectiva, 1993.

SUSSEKIND, Flora. As revistas de ano e a invenção do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: Ed. Nova Fronteira / Fund. Casa de Rui Barbosa, 1986.

RYNGAERT, Jean-Pierre. Introdução à análise do teatro. São Paulo: Martins Fontes, 1996. SZONDI, Peter. Teoria do drama burguês (século XVIII). São Paulo: Cosac & Naify, 2004.

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SZONDI, Peter. Teoria do drama moderno (1880-1950). São Paulo: Cosac & Naify, 2001. WILLIAMS, Raymond. Tragédia moderna. São Paulo: Cosac & Naify, 2002.

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112

LIBRAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO JOÃO DEL-REI – UFSJ

Instituída pela Lei no 10.425, de 19/04/2002 – D.O.U. DE

22/04/2002

PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO – PROEN

COORDENADORIA DE TEATRO – COTEA

CURSO: Teatro

Turno: Noturno

Currículo

Disciplina

Eixo Estudos Continuados FSC: Libras

Unidade Acadêmica DELAC

Período

Carga Horária Código CONTAC (a ser preenchido pela DICON)

Teórica

Prática

Total 72 horas

Natureza Optativa

Grau Acadêmico / Habilitação Bacharelado/Licenciatura

Pré-requisito Não tem

Co-requisito Não tem

EMENTA

Surdez e deficiência auditiva (DA) nas perspectivas clínica e historicocultural. Cultura surda. Aspectos linguísticos e teóricos da LIBRAS. Educação de surdos na formação de professores, realidade escolar e alteridade. Papel dos tradutores-intérpretes educacionais de Libras–Português. Legislação específica sobre LIBRAS e educação de surdos. Prática em LIBRAS: vocabulário geral e específico da área de atuação docente.

OBJETIVOS

Compreender os principais aspectos da Língua Brasileira de Sinais.

Instrumentalizar os educandos para estabelecimento de uma comunicação funcional entre ouvintes e pessoas surdas.

Estabelecer relações entre as expressões faciais e corporais da comunicação funcional com pessoas surdas e o teatro.

Experimentar a Linguagem Brasileira de Sinais.

Criar condições iniciais para atuação na educação de surdos, por meio da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, na respectiva área de conhecimento.

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BIBLIOGRAFIA BÁSICA

BARBOZA, H. H. e MELLO, A.C.P. T. O surdo, este desconhecido. Rio de Janeiro: Folha Carioca, 1997. BOTELHO, Paula. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Belo Horizonte: Autêntica. 1998. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. LIBRAS em Contexto. Brasília: SEESP, 1998. BRASIL, Secretaria de Educação Especial. Língua Brasileira de Sinais. Brasília: SEESP, 1997. BRASIL. Decreto n. 5.626, de 22/12/2005. BRASIL. Lei n. 10.436, de 24/04/2002. CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkíria Duarte. Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo em Libras. São Paulo, SP: Edusp, Imprensa Oficial do Estado de São Paulo; 2004 a. v.1. [Sinais da Libras e o universo da educação; e Como avaliar o desenvolvimento da competência de leitura de palavras (processos de reconhecimento e decodificação) em escolares surdos do Ensino Fundamental ao Médio]. CAPOVILLA, F.; RAPHAEL, V. Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngüe – Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. (vol. I e II). São Paulo: EDUSP, 2001. FELIPE, Tanya. LIBRAS em contexto: curso básico (livro do estudante). 2.ed. ver. MEC/SEESP/FNDE. Vol I e II. Kit: livro e fitas de vídeo. LODI, Ana C B (org.). Letramento e minorias. Porto Alegre: Mediação, 2002. QUADROS, R. M. de & KARNOPP, L. B. Língua de sinais brasileira: Estudos lingüísticos. Porto Alegre : Artes Médicas, 2004. QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos – A aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artes Médicas, 1997. SACKS, Oliver. Vendo vozes. Uma jornada pelo mundo dos surdos. Rio de Janeiro: Imago, 1990. SKLIAR, Carlos (org.). Atualidade da educação bilíngüe para surdos. Porto Alegre, Mediação, 1999. SKLIAR, Carlos B. A Surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 1997.

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10.4) Normas de funcionamento do Curso

As resoluções aprovadas que regulamentam as atividades complementares e

trabalhos acadêmicos estão publicadas na página do Colegiado do Curso de Teatro

disponível em: <http://www.ufsj.edu.br/teatro/colegiado.php>. Outras normas serão

elaboradas pelo Colegiado de curso na medida em que se tornem necessárias e serão

publicadas posteriormente.

10.4.1) Atividades Acadêmicas Complementares

As atividades complementares, como previsto na resolução n 02/2010 COTEA, têm

como objetivo aperfeiçoar e aprofundar o domínio das habilidades e competências

necessárias à atuação profissional, bem como complementar a formação acadêmica e

cultural do aluno. Tais constituem-se de atividades teóricas, práticas e/ou administrativas

realizadas pelos alunos que extrapolam o âmbito das disciplinas e do Trabalho de

Conclusão de Curso.

Serão aceitas atividades desenvolvidas a partir do ingresso do aluno no Curso de

graduação nas seguintes modalidades:

I - Participação em peças teatrais, performances, cenas curtas ou trechos de

montagens sob a forma de direção, assistência, atuação, iluminação, cenografia,

dramaturgia, criação e confecção de figurinos, etc.

II - Participação em cursos, disciplinas optativas, atividades de ensino e oficinas em

áreas afins, oferecidas dentro ou fora do âmbito da Universidade;

III - Realização de ações de extensão junto à comunidade;

IV - Participação em seminários e eventos acadêmicos;

V - Apresentação de pesquisa em congressos científicos;

VI - Participação em projetos de extensão;

VII - Participação em projetos de iniciação científica, iniciação à docência e

pesquisa;

VIII - Participação em grupos de estudos do Curso de Teatro da UFSJ;

IX - Monitoria e estágio complementar.

X - Participação em atividades administrativas, órgãos colegiados e entidades

estudantis como CAs, DCE etc.

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É importante destacar que os casos omissos nas modalidades supramencionadas

serão avaliados pelo Colegiado que decidirá sua validade para a integralização na carga

horária de atividades complementares.

Todas as atividades complementares deverão ser listadas em formulário específico

pelo aluno. O formulário de atividade complementar deverá ser entregue juntamente com

a cópia de toda comprovação (diplomas, certificados, material gráfico, clippings, cartas de

referência, etc.) ao Orientador Acadêmico que deverá apreciar e aprová-las. Elas poderão

ser aproveitadas total ou parcialmente para integrar-se à carga horária do grau acadêmico

de Licenciatura e Bacharelado e devem somar 200 horas/aula no total.

A carga destinada a uma atividade acadêmica complementar pode atingir, no

máximo, 25% (vinte e cinco por cento) das 200h/aula contabilizadas, totalizando no

mínimo 04 (quatro) atividades complementares.

10.4.2) Trabalho de Conclusão de Curso

A resolução COTEA No 04/2011 e o termo aditivo da mesma regulamentam os

termos do Trabalho de Conclusão de Curso do grau acadêmico de Bacharelado em

Teatro. O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) será diretamente orientado por um

membro do corpo docente do Curso de Teatro e poderá ser realizado após a solicitação

do orientador acadêmico à coordenação do curso para efeito de cadastro, perfazendo um

total mínimo de 252h. Esse total mínimo será dividido entre as atividades de elaboração

do projeto de pesquisa (TCC 1), execução prática do projeto (TCC2) e a defesa do TCC

(TCC3). Além disso, para se inscrever em qualquer unidade curricular de Trabalho de

Conclusão de Curso, o aluno deverá ter cumprido 720h de Estudos Continuados.

10.4.3) Avaliação do TCC

A avaliação do TCC será realizada por banca pública composta por 03 (três membros)

sendo eles: o Orientador de TCC, 01 (um) professor do curso de Teatro e 01 (um)

professor convidado (que poderá ser do curso do Teatro, de outro curso da UFSJ, de

outra instituição de ensino superior ou, ainda, um artista que tenha, no mínimo,

graduação). O aluno que estiver matriculado no TCC3- CONCLUSÃO E DEFESA DO

TCC deverá apresentar para uma banca o resultado da pesquisa teórica em forma de

artigo e a Montagem Cênica o resultado da pesquisa prática (TCC2).

A nota final do TCC3 é composta por:

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(I) 25% equivalente à nota recebida na disciplina TCC1;

(II) 25% equivalente à nota recebida na disciplina TCC2;

(III) 25% equivalente à nota dada pela Banca para o resultado da pesquisa

teórica;

(IV) 25% equivalente à nota dada pela Banca para o resultado da pesquisa

prática.

Para ser aprovado no TCC, o aluno deve ter um aproveitamento maior que 60%

normatização específica do TCC está disponível na resolução própria elaborada e

aprovada pelo Colegiado de Curso na resolução COTEA n° 4/2011, de 21 de dezembro

de 2011, e no termo aditivo.

10.5) Gestão do PPC

O currículo proposto pelo presente PPC é válido para todos os alunos do Curso de

Teatro, desde a sua fundação em 2009, a partir dos mecanismos internos de revinculacão

da UFSJ. O currículo do curso está estruturado em eixos, não havendo disciplinas

obrigatórias (exceto Língua Brasileira de Sinais, conforme determina legislação vigente),

apenas uma carga horária mínima para cada eixo. Dessa forma, todas as disciplinas e/ou

Unidades Curriculares cursadas pelo aluno de 2009 até a aprovação do presente projeto

pedagógico serão automaticamente aproveitadas, conforme preconiza o Art. 9°, parágrafo

2º, da Resolução n. 29, de 15 de setembro de 2010.

Todas as disciplinas já cursadas pelos alunos com ingresso de 2009 a 2013

continuam presentes no currículo do novo PPC, de modo que serão aproveitadas na

íntegra no processo de transição de um currículo para o outro. Ao fazerem a opção pela

revinculação para cursar o grau acadêmico Licenciatura os alunos deverão respeitar os

mecanismos internos da UFSJ conforme estabelecido na Resolução n. 031 do CONEP,

de 17 de outubro de 2012, e cumprir obrigatoriamente os 576h TPET em Estudos

Continuados e a carga horária do EST (400h) e TCC (180h) de Licenciatura (as 200h de

Atividades Acadêmicas Complementares serão reaproveitados).

10.5.1) Núcleo Docente Estruturante

O Núcleo Docente Estruturante-NDE do curso de Teatro da UFSJ, de acordo com a

Resolução n. 11, de 19 de março de 2012, do CONSU-UFSJ (vide anexo), é composto

pelo Coordenador do curso, que é seu presidente, e por quatro docentes que ministram

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disciplinas no curso. Três dos docentes, no mínimo, devem sempre ser lotados no

Departamento de Letras, Artes e Cultura-DELAC. Do total dos membros NDE, 60% deve

ser no mínimo Mestre e 20% trabalhar em regime de dedicação Exclusiva. Ao NDE

compete primordialmente:

I – reelaborar o PPC, definindo sua concepção e fundamentos;

II – atualizar periodicamente o PPC;

III – conduzir os trabalhos de restruturação curricular para submissão ao Colegiado

de Curso, ao qual caberá deliberar sobre a proposta em primeira instância;

IV – contribuir para a consolidação do perfil profissional do egresso do

curso;

V – zelar pela integração curricular interdisciplinar entre as diferentes

atividades de ensino constantes do PPC;

VI – indicar formas de incentivo a o desenvolvimento de linhas de pesquisa e

extensão, oriundas de necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho

e afinadas com as políticas públicas relativas á área de conhecimento do curso;

VII – zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos de

graduação; e

VIII – aprovar a ata da reunião.

XIX – A reelaboração do PPC, definindo sua concepção e fundamentos,

atualizando-o periodicamente.

11) Recursos Humanos

O Curso de Teatro conta com nove professores lotados no DELAC que respondem

por todos os encargos didáticos atualmente: Alberto Tibaji, Ana Dias, Adilson Siqueira,

Andre Magela, Cláudia Braga, Cláudio Alberto dos Santos, Cláudio Guilarduci, Frederico

Bustamante, Ines Linke, Juliana Mota e Marcelo Rocco. Em seu quarto ano de

funcionamento o Curso conta também com um quadro de 05 técnicos: Jaquiele Aparecida

Geraldo, Alex Fleming, Elisa Pita, Pedro Decot e Virgílio Dangelo

É importante salientar que não foram gerados novos encargos didáticos específicos

do Bacharelado, além dos que já tiveram anuência e compromisso com a oferta sob a

responsabilidade do DELAC. Encaminhamos em anexo as declarações de outros

Departamentos – DFIME – que complementam o desenho curricular do Curso.

12) Infraestrutura

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Unidade Programática

Introdução às Práticas de

Atuação

(Mínimo de 360 horas)

Unidade

Acadêmica

Espaço

Físico

Equipamentos

Jogos Teatrais DELAC Laboratório

Kit multimídia

Aparelho de som

Princípios Musicais DELAC Laboratório Kit multimídia

Aparelho de som

Fundamentos da

Interpretação Teatral

DELAC Laboratório Kit multimídia

Aparelho de som

Improvisação Cênica DELAC Laboratório Kit multimídia

Aparelho de som

Princípios da Voz em Cena DELAC Laboratório Kit multimídia

Aparelho de som

Princípios da Expressão

Corporal

DELAC Laboratório Kit multimídia

Aparelho de som

Unidade Programática

Introdução à

Fundamentação Sócio-

Cultural

(Mínimo de 432 horas)

Unidade

Acadêmica

Espaço

Físico

Equipamentos

Estética DELAC/DFIME Sala de aula Kit multimídia

Aparelho de som

Ética DELAC/DFIME Sala de aula Kit multimídia

Aparelho de som

Teatro e Cultura DELAC Sala de aula Kit multimídia

Aparelho de som

Epistemologia da pesquisa

teatral

DELAC Sala de aula Kit multimídia

Aparelho de som

Teatro Brasileiro DELAC Sala de aula Kit multimídia

Aparelho de som

História do Espetáculo DELAC Sala de aula

e/ou

Laboratório

Kit multimídia

Aparelho de som

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História da Arte DELAC Sala de aula Kit multimídia

Aparelho de som

Unidade Programática

Introdução à Estruturação

e à Criação Teatrais

(Mínimo de 252 horas)

Unidade

Acadêmica

Espaço

Físico

Equipamentos

Iluminação DELAC Sala Preta Equipamentos já

descritos e previstos

para a Sala Preta

Cenografia e Indumentária DELAC Laboratório e

Sala de aula

Equipamentos já

descritos e previstos

para o Laboratório de

Cenografia e o

Laboratório de Figurino

Dramaturgia DELAC Sala de aula e

Laboratório

Kit Multimídia e

aparelho de som

Sonoplastia DELAC Sala Preta e

Laboratório

Equipamento já

descrito para o

Laboratório de

Musicalidade e Sala

Preta

Direção Teatral DELAC Sala de aula,

Sala preta e

Laboratório

Kit Multimídia e

aparelho de som e

equipamentos de

iluminação

Unidade Curricular

Trabalho de Conclusão de

Curso

(Mínimo de 252 horas)

Unidade

Acadêmica

Espaço

Físico

Equipamentos

Projeto de Pesquisa DELAC Sala de aula Kit Multimídia, aparelho

de som.

Execução prática do TCC DELAC Sala de aula,

Sala Preta e

Laboratório

Equipamentos

existentes nos

Laboratórios e na Sala

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Preta

Conclusão e defesa do TCC DELAC Sala de aula,

Sala Preta e

Laboratório

Equipamentos

existentes nos

Laboratórios e na Sala

Preta

Unidades programáticas

de

PA, ECT e FSC

Unidade

Acadêmica

Espaço

Físico

Equipamentos

Voz em Cena DELAC Laboratório Kit Multimídia, aparelho

de som.

Musicalidade e Ritmo cênico DELAC Laboratório Kit Multimídia, aparelho

de som, e equipamento

do Laboratório de

Musicalidade.

Teatro de Rua DELAC Laboratório Kit Multimídia, aparelho

de som.

Dança DELAC Laboratório Kit Multimídia, aparelho

de som.

Teorias e Métodos de

Atuação Teatral

DELAC Sala de aula e

Laboratório

Kit Multimídia, aparelho

de som.

Laboratório de Escrita Cênica

DELAC Sala de aula e Laboratório

Equipamentos existentes nos Laboratórios e na Sala Preta

Laboratório de Montagem Teatral

DELAC Sala de aula e Laboratório

Equipamentos existentes nos Laboratórios e na Sala Preta

Unidade Curricular

Atividades

Complementares

(Mínimo de 200 horas)

Unidade

Acadêmica

DELAC

Espaço

Físico

Outros

espaços

Equipamentos

Outros

Além dos equipamentos acima o curso conta na sua infraestrutura com sete

laboratórios (Sala Preta, Práticas Teatrais 01, Práticas Teatrais 02, Laboratório de

Musicalidade, Laboratório de Dança e Interpretação Laboratório de Cenografia e

Laboratório de Figurino) que possuem equipamentos específicos para seu

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funcionamento.Os laboratórios tem suas próprias normas de funcionamento e segurança.

De acordo com o Art. 5º da Resolução CONSU Nº 047, de 29/10/2012: “Definir o prazo de

1 (um) ano, contado da data de publicação desta Resolução, para a fixação, pela

Assembleia Departamental ou Congregação de Centro, de normas de funcionamento de

seu laboratório”, a Coordenação do curso de Teatro, o Colegiado e o NDE estão no

processo de elaboração das normas de funcionamento e segurança de cada um dos

laboratório do curso.

13) Sistema de avaliação do PPC

O Curso de Teatro está ligado a vários tipos, procedimentos, mecanismos formas e

processos de auto-avaliação e de avaliação externa. Entre as externas, destacam-se a

avaliação institucional (CPA) e a avaliação do desempenho dos estudantes (Enade).

O Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído pela

Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004 e suas alterações estabeleceu, em seu Art. 11 e 12,

a formação, em cada instituição de ensino superior, da Comissão Própria de Avaliação –

CPA.

Cabe a CPA/UFSJ determinar procedimentos de avaliação interna de cursos, áreas

e da instituição, bem como, sistematizar, analisar e interpretar as informações do curso,

da área ou da instituição, compondo assim uma visão diagnóstica dos processos

pedagógicos, científicos e sociais da instituição e identificando possíveis causas de

problemas, bem como possibilidades e potencialidades. Ela também deve propor à

Reitoria ações que melhorem a qualidade das atividades acadêmicas, a serem

encaminhadas às instâncias competentes (c.f. Resolução Nº 006, de 24/01/2005, do

Conselho Universitário da UFSj - CONSU, modificada pela Resolução CONSU 009/2006).

A Avaliação do Desempenho dos Estudantes é realizada pelo INEP, sob a

orientação da CONAES, mediante a aplicação do Exame Nacional do Desempenho dos

Estudantes - Enade. Na redação do artigo 23 da portaria do MEC n.º 2.051, de 09 de

julho de 2004, que regulamenta os procedimentos de avaliação do Sistema Nacional de

Avaliação da Educação Superior (SINAES), instituído na Lei no 10.861, de 14 de abril de

2004, lê-se que :

A avaliação do desempenho dos estudantes, que integra o sistema de avaliação de cursos e instituições, tem por objetivo acompanhar o processo de aprendizagem e o desempenho dos estudantes em relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares do respectivo curso de graduação, suas habilidades para ajustamento às exigências decorrentes da

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evolução do conhecimento e suas competências para compreender temas ligados à realidade brasileira e mundial e a outras áreas do conhecimento.

Em 2009 os estudantes do Curso de Teatro foram avaliados no Enade por estarem

no final de primeiro ano (ingressantes). O Enade é componente curricular obrigatório dos

cursos de graduação, sendo o registro de participação condição indispensável para a

emissão do histórico escolar, independentemente do estudante ter sido selecionado ou

não na amostragem.

Tal modalidade de avaliação tem como meta aferir o rendimento dos alunos em

relação aos conteúdos programáticos previstos nas diretrizes curriculares dos cursos de

graduação, o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias ao

aprofundamento da formação geral e profissional, e o nível de atualização dos estudantes

com relação à realidade brasileira e mundial, integrando o SINAES, juntamente com a

avaliação institucional e a avaliação dos cursos de graduação, conforme a Portaria nº

107, de 22 de julho de 2004.

A discussão sobre avaliação no PPC é fundamental para subsidiar os processos de

regulação do curso no e-MEC, onde é cobrado o preenchimento do campo "Sistema de

Avaliação do Projeto de curso". Assim, tem por objetivo verificar a adequação do Projeto

Pedagógico do curso para atendimento ao disposto no Art. 3º, Inciso VIII, da Lei nº.

10.681, de 14 de abril de 2004:

Art. 3º - A Avaliação das Instituições de educação superior terá por objetivo identificar o seu perfil e o significado de sua atuação, por meio de suas atividades, cursos, programas, projetos e setores, considerando as diferentes dimensões institucionais, dentre elas obrigatoriamente as seguintes: (...) Inciso VIII - planejamento e avaliação, especialmente os processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional.

Desde a criação do curso são realizadas avaliações em salas de aulas de todas as

unidades curriculares oferecidas. Os estudantes respondem a um questionário de múltipla

escolha com questões relativas ao processo de ensino-aprendizagem.

A auto-avaliação constitui um processo salutar para o aperfeiçoamento do conjunto

de dimensões, estruturas, relações, atividades, funções e finalidades do Curso, centrado

em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.

Com uma auto-avaliação crítica e autônoma o Curso de Teatro pode analisar

internamente o que realmente é e o que deseja ser, o que de fato realiza, como se

organiza, administra e age, buscando sistematizar informações para analisá-las e

interpretá-las de modo a superar seus obstáculos, equívocos, problemas, omissões e

desafios. A auto-avaliação ocorre anualmente. A data escolhida para a avaliação deve

possibilitar que os novos alunos do curso possam entender a estrutura, as relações, as

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atividades, as funções e as finalidades do curso e refletir juntamente com os alunos mais

antigos.

Nesse sentido, também é importante observar as diretrizes estabelecidas pela

CONAES, pois a avaliação de instituições, de cursos e de desempenho de estudantes é

executada conforme seus fundamentos.

Assim, de uma forma geral os critérios da auto-avaliação devem pautar-se nos

princípios: de liberdade, de solidariedade humana, de participação, exercício da

cidadania, atuação profissional no mercado, de gestão democrática; de natureza pública e

gratuita do ensino; de respeito à dignidade da pessoa humana e seus direitos; de

qualidade do ensino, pesquisa e extensão, bem como, de socialização crítica do saber,

sem discriminação de qualquer natureza; de transparência nas ações institucionais e de

compromisso com a solidariedade entre os povos, com a defesa dos direitos humanos e

com a preservação do meio ambiente.

Nessa perspectiva, o diálogo constante com os princípios e diretrizes estabelecidas

pela CONAES é uma forma encontrada para garantir a integração da avaliação interna,

da avaliação de cursos e da avaliação de desempenho de estudantes.

14) Estratégias e sistema de avaliação do processo de ensino e aprendizagem

A avaliação se dará num processo contínuo, investigativo e sistemático, priorizando

os processos de ensino e aprendizagem e não somente os produtos finais. A proposta de

avaliação adotada pelo Curso de Teatro – Bacharelado – é a de um instrumento de

aperfeiçoamento dos próprios processos que o Projeto Pedagógico do Curso almeja,

tendo em vista o desenvolvimento de todos os envolvidos. A avaliação ocorrerá por

disciplina, com apuração no final de cada período letivo, abrangendo sempre assiduidade

e eficiência nos estudos, conforme legislação vigente. Tal ação exige que os objetivos do

Curso e dos Planos de Ensino sejam explicitados de forma clara e também debatidos

tanto com o corpo docente quanto com o discente para assegurar não somente a

coerência das ações pedagógicas, mas o próprio Projeto do Curso.

Nesse sentido, é possível afirmar que a avaliação tem um caráter formativo, pois

seu objetivo maior é construir uma práxis avaliativa que seja capaz de refletir não apenas

sobre seus conteúdos, formas e finalidades, mas também sobre as relações

estabelecidas entre os sujeitos envolvidos nesse processo nos diferentes campos de

atuação pedagógica. A práxis avaliativa possibilita tanto analisar os estudantes no seu

cotidiano como também perceber o surgimento de outras formas de produção do

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conhecimento que podem ser construídas na prática através da troca de experiências e

dos referenciais teóricos trabalhados durante a formação do aluno.