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Coordenação de Ensino Superior Diretoria de Educação Vice-Reitoria de Graduação e Desenvolvimento Institucional Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7570 Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Período 2016 - 2017 A ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1 Objetivo do Curso: formar enfermeiro generalista sob a perspectiva da ecoformação, qualificando-o inter e transdisciplinarmente no processo saúde-doença, em nível individual e coletivo, comprometido, social, ética e criticamente com o ensino, a pesquisa e a extensão. 2 Perfil profissional do egresso: O perfil do egresso foi realinhado para a matriz curricular 07, ficando definido como profissional generalista, qualificado para o exercício da enfermagem com rigor técnico científico e ético, competente no assistir/cuidar de forma integral o ser humano, a família, a coletividade e a natureza, na administração e liderança, de tomar decisões com responsabilidade social e com compromisso com a educação permanente. As competências adotadas em cada período do Curso emanam das Diretrizes Curriculares Nacionais (BRASIL, 2001a) para os cursos de graduação em enfermagem e foram alinhadas dentro da perspectiva da ecoformação, ficando assim estabelecidas: Diagnosticar, planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar programas de saúde, identificando as necessidades do indivíduo, da comunidade no seu meio ambiente, nos níveis de promoção, proteção e recuperação da saúde, atuando com olhar inter e transdisciplinar. Cuidar da própria saúde física, psico e eco-espiritual bem como buscar seu bem- estar como cidadão e enfermeiro. Prestar assistência/cuidado a indivíduos, família e comunidade, utilizando metodologia específica, fundamentada na ciência/arte do cuidar em enfermagem. Desenvolver programas de saúde com base na política nacional, enfocando o perfil epidemiológico da comunidade de sua área de abrangência. Gerenciar serviços de saúde e de enfermagem em instituições públicas e privadas, mediante princípios de ética/bioética. Promover e desenvolver a vigilância em saúde.

Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem Período 2016 ... · A – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA 1 Objetivo do Curso: ... família e comunidade, atuando como agente de transformação

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Vice-Reitoria de Graduação e Desenvolvimento Institucional Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7570

Projeto Pedagógico do Curso de Enfermagem

Período 2016 - 2017

A – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

1 Objetivo do Curso: formar enfermeiro generalista sob a perspectiva da ecoformação,

qualificando-o inter e transdisciplinarmente no processo saúde-doença, em nível individual

e coletivo, comprometido, social, ética e criticamente com o ensino, a pesquisa e a extensão.

2 Perfil profissional do egresso: O perfil do egresso foi realinhado para a matriz curricular

07, ficando definido como profissional generalista, qualificado para o exercício da

enfermagem com rigor técnico científico e ético, competente no assistir/cuidar de forma

integral o ser humano, a família, a coletividade e a natureza, na administração e liderança,

de tomar decisões com responsabilidade social e com compromisso com a educação

permanente.

As competências adotadas em cada período do Curso emanam das Diretrizes Curriculares

Nacionais (BRASIL, 2001a) para os cursos de graduação em enfermagem e foram alinhadas

dentro da perspectiva da ecoformação, ficando assim estabelecidas:

Diagnosticar, planejar, organizar, coordenar, executar e avaliar programas de

saúde, identificando as necessidades do indivíduo, da comunidade no seu meio

ambiente, nos níveis de promoção, proteção e recuperação da saúde, atuando

com olhar inter e transdisciplinar.

Cuidar da própria saúde física, psico e eco-espiritual bem como buscar seu bem-

estar como cidadão e enfermeiro.

Prestar assistência/cuidado a indivíduos, família e comunidade, utilizando

metodologia específica, fundamentada na ciência/arte do cuidar em enfermagem.

Desenvolver programas de saúde com base na política nacional, enfocando o

perfil epidemiológico da comunidade de sua área de abrangência.

Gerenciar serviços de saúde e de enfermagem em instituições públicas e

privadas, mediante princípios de ética/bioética.

Promover e desenvolver a vigilância em saúde.

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Utilizar e promover o método epidemiológico nos programas de saúde, visando

subsidiar a formulação e implementação de políticas, organização dos serviços e

ações de saúde.

Exercer a enfermagem em consonância com o código de ética profissional e com

os direitos humanos constituídos.

Contribuir para o desenvolvimento do exercício da cidadania social e participar

das entidades representativas da categoria.

Elaborar, desenvolver e avaliar projetos de pesquisa e extensão, estabelecendo

novas relações com a dinâmica sociopolítica e ambiental, ao reconhecer a

estrutura e as formas de organização social.

Desenvolver formação técnico-científica que confira qualidade ao exercício

profissional.

Atuar nos programas de assistência integral à saúde da criança, adolescente,

mulher, adulto e idoso.

Diagnosticar e solucionar problemas de saúde, comunicar-se, tomar decisões,

intervir no processo de trabalho, trabalhar em equipe e enfrentar situações em

constante mudança.

Reconhecer as relações de trabalho e sua influência na saúde.

Promover estilos de vida saudáveis, conciliando as necessidades do indivíduo,

família e comunidade, atuando como agente de transformação social.

Usar adequadamente novas tecnologias, tanto de informação e comunicação,

quanto de instrumentalização para o cuidar/assistir em enfermagem.

Atuar em diferentes cenários da prática profissional, considerando os

pressupostos dos modelos clínico e epidemiológico.

Planejar, implementar e participar dos programas de formação e qualificação

contínua dos trabalhadores de enfermagem e de saúde.

Planejar e implementar programas de educação e promoção em saúde,

considerando as especificidades dos diferentes grupos sociais e dos distintos

processos de vida, saúde, trabalho e adoecimento.

Desenvolver, participar e aplicar pesquisas e/ou outras formas de

construção/produção de conhecimento, as quais objetivem a qualificação da

prática profissional.

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Participar da composição das estruturas consultivas e deliberativas do sistema de

saúde, reconhecendo o papel social do enfermeiro em atividades de política e

planejamento em saúde.

3 Matriz curricular:

A Matriz vigente no Curso de Enfermagem é a de número n.º 7, conforme Anexo III da

RESOLUÇÃO N.º 044/CONSUN-CaEn/2010, sendo todas as disciplinas ofertadas na

forma presencial podendo ser consultada na home page do Curso de Enfermagem ou

diretamente no link: https://www.univali.br/graduacao/enfermagem-

itajai/disciplinas/Paginas/default.aspx

4 Flexibilização e internacionalização do currículo:

A matriz curricular do Curso apresenta uma diversidade de conhecimentos técnico

científicos das áreas das Ciências Biológicas e da Saúde, Ciências Humanas e Sociais e

Ciências da Enfermagem, que se consolidam de forma a partir de diversas atividades

didático-pedagógicas inter/transdisciplinares em todos os períodos do curso. A flexibilidade

da estrutura curricular também é viabilizada pela oferta de Disciplinas Optativas com uma

carga horária de 90 horas, que permitem ao aluno atender a demandas específicas para

sua formação. Ressalta-se também as horas em Atividades Complementares são outra

possibilidade de flexibilização da estrutura curricular e que os alunos devem cumprir em

atividades diversas daquelas relacionadas com as disciplinas da matriz curricular,

conforme regulamento próprio. O Trabalho de Iniciação Científica (TIC) no Curso também

caracteriza a flexibilidade curricular, por permitir ao aluno desenvolver um trabalho de

pesquisa científica em áreas diversificadas e de seu interesse, sob a supervisão de um

professor orientador. As disciplinas que integram o TIC são: Metodologia da Pesquisa

(13473 – 8º período), Trabalho de Iniciação Científica (13476 – 9º período) e Trabalho de

Iniciação Científica (13478 – 10º período). O TIC é finalizado com a entrega do trabalho

escrito na forma de relatório ou de um artigo científico, juntamente com a defesa oral frente

à Banca Examinadora. Por fim, os Estágios Curriculares Obrigatórios permeiam o Curso

do 4º aos 10º períodos e abrangem algumas das áreas de atuação do profissional, como

gestão hospitalar e em Saúde Coletiva, enfermagem do trabalho, semiologia e

semiotécnica de enfermagem, clínica médica e cirúrgica, centro cirúrgico, unidade de

terapia intensiva, ginecologia e obstetrícia e pediatria, que consolidam o saber teórico e

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prático do aluno com princípios éticos inerentes ao exercício profissional. Os acadêmicos

desenvolvem atividades em praticamente todas as principais áreas de atuação do

profissional enfermeiro, nos estágios obrigatórios e não-obrigatórios, em instituições e

empresas conveniadas na região e no Estado. A política de internacionalização do currículo

adotada pela UNIVALI permite a escolha de disciplinas ministradas em língua inglesa. A

matriz acompanha as transformações do contexto social que requer domínio de

competências para se atuar profissional e socialmente, em um cenário internacional e

multicultural estruturado. Nesse sentido, a matriz curricular oferece a disciplina em língua

estrangeira, "Major Brazilian Tropical Diseases"; atendendo um dos itens necessários para

implantação do programa de internacionalização do currículo do Curso. Outras estratégias

pedagógicas diferenciadas aplicadas nas disciplinas, como trabalhos que destaquem a

multiculturalidade e permitam a comparação entre o fazer do enfermeiro em diferentes

culturas, são realizados periodicamente e complementam a internacionalização. Outra

possibilidade são os intercâmbios de alunos e professores em ambas as vias

(encaminhando para o exterior ou recebendo estrangeiros no Curso. Os docentes do Curso

de Enfermagem também têm participado de oficinas que abordam esta temática na

Formação Continuada Docente, com o objetivo de auxiliar na implementação da

internacionalização do currículo no curso

5 Metodologia:

Visando à formação de um enfermeiro generalista, a metodologia do curso prima pela

coerência com as DCNs e com a Lei nº 8.080/90 (Lei Orgânica da Saúde - LOS), que afirma

que a saúde tem como fatores determinantes e condicionantes a alimentação, a moradia, o

saneamento básico, o meio ambiente, o trabalho, a renda, a educação, o transporte, o lazer

e o acesso aos bens e serviços essenciais que garantem os direitos a dignidade do Ser

Humano, e que, os níveis de saúde da população expressam a organização social e

econômica do país. A Constituição Federal prevê um modelo caracterizado pelo Sistema

Único de Saúde (SUS), nos seus princípios e diretrizes, sendo responsabilidade dos cursos

de graduação da área da saúde contribuir com a formação de profissionais segundo os

pressupostos do sistema de saúde vigente. Para ser coerente com tais princípios e diretrizes,

os fundamentos metodológicos têm como base as áreas de conhecimento já citadas na

estrutura curricular, as quais se constituem em conjuntos nucleares de conhecimentos,

habilidades e atitudes que fundamentam a concepção do processo saúde-doença, conforme

a LOS, a serem desenvolvidos por intermédio de múltiplas conexões e interpretações,

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visando proporcionar a integralidade das ações no cuidar/assistir em enfermagem, de acordo

com a realidade epidemiológica local e regional. O processo de ensino nas disciplinas

envolve práticas em serviços de saúde e é orientado pela Sistematização da Assistência de

Enfermagem. A formação generalista preconizada para o profissional enfermeiro exige que

os acadêmicos aprendam a identificar os problemas concretos na sociedade e a agir sobre

eles. A compreensão desta premissa permite reconhecer a importância de oportunizar

atividades complementares, de pesquisa e de extensão, além dos estágios básicos e dos

estágios supervisionados, vinculados também ao programa Pró-Pet-Saúde, para que o

acadêmico possa, em diferentes ambientes, experienciar a futura prática profissional com

autonomia, capacidade crítica, responsabilidade social e ética na proposição de ações. As

práticas pedagógicas primam pela integração inter e transdisciplinar entre ensino - pesquisa

– extensão, através de objetos articuladores, interdisciplinares, que perpassam os

conteúdos das disciplinas e são trabalhados semestralmente. Estes são considerados elos

de integração entre as diversas áreas do saber e trabalhados na atividade interdisciplinar

desenvolvida do 1º ao 10º período. A concepção de prática educativa parte do entendimento

de que a sociedade vive mudanças constantes no processo saúde-doença, com o

surgimento de doenças emergentes, complexas e desafiadoras, como também o aumento

da longevidade, implicando pensar diferentes formas de como cuidar desse ser humano

complexo. Adota-se a concepção de saúde integral, que remete a vivência para um bem-

estar biopsicoespiritual, sociocultural e ambiental da pessoa como um todo complexo, em

relação consigo mesmo, com o outro, com a cultura, com o ambiente e com a

transcendência. Implica prática pedagógica que faça a aproximação de conteúdos

disciplinares, para emergir um diálogo entre eles (interdisciplinaridade), relações, dados que

se articulam entre si, oportunizando um aprofundamento sobre: conhecimento, ser humano,

cuidado, meio ambiente, saúde integral, enfermagem, entre outras. Esses fatores podem

estimular raciocínios que atravessam fronteiras do conhecimento (transdisciplinaridade) e

ajudam no diálogo aberto na ação educativa a desconstruir – reconstruir e ampliar a

compreensão do saber, aplicado à realidade de forma crítica e criativa. A concepção de

avaliação está articulada à visão de ser humano integral sistêmico e complexo. É entendida

como um processo ecoformativo permanente, visando a autossuperação do ser humano

(discente, docente) no conhecimento e nas atitudes que implicam o desenvolvimento das

competências definidas para cada período formativo. Dentro desse processo, ocorrem

momentos de vivências avaliativas e autoavaliativas específicas, que dizem respeito às

atividades planejadas para as médias parciais do semestre letivo e explícitas nos planos de

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ensino, as quais procuram expressar as características de flexibilidade, interdisciplinaridade,

articulação teoria-prática, acessibilidade pedagógica e atitudinal sobre as quais se assenta

a estrutura curricular. Nessa perspectiva, o corpo docente pretende garantir espaço para

que o aluno possa manifestar e ter reconhecidas as suas aptidões, seja de forma individual,

seja em tarefas coletivas. Assim, desenvolve-se uma série de atividades pedagógicas com

o objetivo de promover-se a construção e a apropriação do conhecimento no decorrer da

formação profissional oferecida pela Universidade e pelo Curso. Destacam-se: o uso de

metodologias ativas de aprendizagem, estudos e discussões de casos, estudo com

pesquisa, gerando soluções para problemas profissionais, através do TIC, bem como

relatório de estágios que retornam as instituições parceiras a fim de contribuir para melhorar

a prática profissional. Outra metodologia alinhada à concepção pedagógica do Curso é

denominada Atividade Inter/transdisciplinar. Esta tem o intuito de minimizar a fragmentação

das disciplinas e promover a integração entre as áreas, foram elencadas as competências a

serem trabalhadas em cada período do Curso e pontos de interseção, denominados Objetos

Interdisciplinares e Transdisciplinares de Aprendizagem, entendidos como conteúdos afins

às diversas disciplinas/áreas, os quais consistem em temas de estudos comuns a ser

abordados, pesquisados e resolvidos de forma integrada, mediante o desenvolvimento dos

conteúdos das disciplinas envolvidas e outras atividades pedagógicas necessárias à

efetivação das competências propostas. Estes objetos são contemplados em atividades

realizadas pelo discente, particularmente em uma atividade obrigatória, a ser desenvolvida

do primeiro ao décimo período do Curso, denominada Atividade Interdisciplinar (AI). A

participação em projetos de pesquisa e extensão favorecem a aprendizagem pelo contato

permanente com a literatura, bem como, com a realidade vivenciada pelo acadêmico, na

qual pode propor projetos de intervenção, denominados Projetos Terapêuticos, planejados

para atender demandas comunitárias específicas incorporando o princípio da integralidade

das práticas em saúde e que são recomendados pelo Pro-Pet-Saúde, o qual o Curso

participa ativamente desde 2007. Com o intuito de proporcionar o protagonismo acadêmico

estratégias são implementadas, visando incentivar a organização de Cursos de Atualização,

Eventos Científicos e Culturais e o estímulo a criação de ligas acadêmicas, que contribuem

para a construção do conhecimento.

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6 Estágio Curricular Supervisionado:

As atividades de Estágio encontram-se fundamentadas na Lei nº 11.788, de 25 de setembro

de 2008 (BRASIL, 2008a). Estas são importantes componentes do PPC, evidenciando a

indissociabilidade entre teoria e prática e que contribui para o aperfeiçoamento e o

entendimento da ação formativa como dimensão permanente na área profissional, tanto em

nível de ensino, quanto na articulação com a pesquisa e a extensão. Nesta articulação os

estágios compõem as vivências inter e transdisciplinares que o acadêmico percorre para

atingir o perfil profissional.

Proporciona ainda, articulação e integração entre academia e serviços de saúde nos quais

o futuro profissional vai edificar a sua identidade, a partir da dinamicidade entre o saber, o

saber fazer e o saber ser; que perpassam situações de formação e de trabalho.

Nos estágios obrigatórios, é marcante a diversificação de cenários de aprendizagem. Na

área de saúde coletiva centra-se na prática e na inserção do estudante no sistema público

de saúde, nos diversos níveis de complexidade, para dar suporte às atividades vinculadas

ao Pró-Saúde, PET-Saúde e Pet-GraduaSUS subsidiadas pelos princípios, as diretrizes e

as necessidades de aprendizagem, e do SUS; tendo como eixo estruturante a atenção

básica, a clínica ampliada, o perfil epidemiológico e a realidade regional, já no início da sua

formação, uma vez que as inserções nos cenários de prática iniciam já no 1º período da

graduação. Destaca-se que a formalização destes estágios, ocorrem através de convênios

com as Prefeituras/Secretarias Municipais de Saúde dos diversos municípios da região

(Itajaí, Navegantes, Brusque, Penha, Balneário Piçarras, Balneário Camboriú, Itapema e

Camboriú).

No que tange a área hospitalar, mantém uma grande diversificação de campos de atuação,

envolvendo hospitais públicos e privados, nas diversas especialidades da área da saúde,

como: clínica médica e cirúrgica, pediatria, ginecologia e obstetrícia, gerontologia, oncologia,

centro cirúrgico, unidade de terapia intensiva, centros de diagnósticos por imagens, centro

de substituição da função renal, bem como pronto-atendimento e ou pronto

socorro. Também na área hospitalar a formalização ocorre através de Convênios

específicos pactuados com cada Instituição parceira.

Os estágios obrigatórios do Curso de Enfermagem estão divididos em duas modalidades

que são os Estágios Básicos e os Estágios Curriculares Supervisionados, cujas normas,

processos e competências estão especificadas em regulamento próprio (Resolução n°

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115/CONSUN-CaEn/2011), disponível na página do curso e divulgado aos alunos no 1º dia

de estágio.

No Estágio Básico, as competências são desenvolvidas no formato modular (semiologia e

semiotécnica de enfermagem, saúde da mulher, criança e do adolescente, saúde do adulto

e do idoso em diferentes níveis de complexidade), que podem incorporar ações envolvendo

pesquisa e extensão, como forma de intervenção permanente na sociedade. As atividades

do Estágio Básico totalizam 1260 horas, integralizadas no 4º período - Semiologia e

Semiotécnica de Enfermagem (270h), 5º - Saúde do Adulto e do Idoso I (330h), 6º - Saúde

da Mulher, Criança e Adolescente (330h) e 7º períodos do Curso – Saúde do Adulto e do

Idoso II (330h).

O Estágio Curricular Supervisionado – ECS é realizado nos últimos três semestres do Curso,

totalizando (870 horas), integralizadas: no 8º período – ênfase na Área hospitalar (285h); 9º

período – ênfase na Área de Saúde coletiva (285h) e no 10º período o acadêmico pode optar

pela área hospitalar ou de saúde coletiva, mas o foco do estágio será gestão hospitalar ou

em saúde coletiva (300h). O ECS perfaz 21,72% da carga horária total do Curso. Estas

atividades devem evidenciar os requisitos essenciais ao desempenho da profissão de acordo

com o estabelecido pelas DCNs para os Cursos de Graduação em Enfermagem.

Os mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento das atividades práticas

referentes aos Estágios Básicos ou aos Estágios Curriculares Supervisionados são regidos

pelo Regulamento dos Estágios do Curso de Enfermagem, revisto e atualizado em 2011 em

conformidade com a matriz curricular 07 (Resolução nº 115/CONSUN-CaEn/2011),

observando-se: matrículas, frequência, local de realização em instituições com convênio

formalizado e avaliação. Em função das particularidades das disciplinas, são utilizados

diferentes instrumentos de avaliação, os quais descrevem as competências (conhecimentos,

habilidades e atitudes) almejadas para cada período/disciplina e estágio. Estes instrumentos

constam dos Planos de Ensino e integram as médias parciais M1, M2 e M3, sendo discutidos

e socializados entre docentes e acadêmicos no início das atividades semestrais.

Salienta-se que o Regulamento, mantido de forma permanente, na página do Curso,

estabelece a estrutura organizacional do Estágio definindo as atribuições, tanto dos

acadêmicos quanto do professor orientador/supervisor, do professor responsável pelos

estágios, bem como, do Coordenador do Curso.

Esta organização permite o acompanhamento contínuo dos alunos e das atividades

realizadas nos diferentes campos de atuação, através de visitas aos campos e andamento

das avaliações parciais e da publicação das respectivas médias. Este regulamento é

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validado com os alunos, sempre, próximo ao início dos estágios através da apresentação,

em sala de aula, bem como, a discussão de sua ficha de avaliação.

Os campos utilizados nestas atividades são avaliados, sistematicamente, pelo curso através

de um instrumento, a ser preenchido pelos alunos contendo:

- Avaliação do Campo - aspectos relacionados ao acolhimento das instituições e chefia;

aspectos relacionados a recursos materiais, tanto quali/quantitativamente; contribuição para

a aprendizagem.

- Avaliação da Disciplina – aspectos envolvendo conteúdos, critério de avaliação, integração

entre disciplina e entre Cursos.

- Avaliação do Professor/Supervisor, envolve: conhecimento, segurança, comunicação,

esclarecimento de dúvidas e avaliação.

- Avaliação do Professor Responsável pelo Estágio no Curso, envolvendo: qualidade do

campo selecionado, assinatura do termo de compromisso, esclarecimento de dúvidas, bem

como sugestões dos alunos.

Cabe ressaltar que um requisito, para a realização de Estágio Obrigatório é a assinatura do

Termo de Compromisso de Estágio, este constitui-se de um documento Institucional, que

formaliza a parceria para o desenvolvimento do estágio, o qual contém a identificação do

aluno, da IES e da Instituição concedente, bem como, o programa das atividades a serem

desenvolvidas. Para estas atividades o aluno conta com um seguro obrigatório, efetuado

pela UNIVALI, com validade semestral. Com relação à distribuição dos alunos nos diferentes

campos, o Curso mantém uma relação docente/discente entre 4 a 6 alunos/professor, a qual

possibilita o pleno desenvolvimento das atividades programada/exigidas pelos estágios.

7 Trabalho de Conclusão de Curso (TCC):

Há muitos anos o Curso de Enfermagem, alinhado as políticas institucionais, vem

considerando a pesquisa como princípio científico e educativo. Como princípio científico

possibilita empregar a ciência para produzir conhecimento, utilizá-la na produção de novas

tecnologias e aplicá-las em prol da humanidade. Como princípio educativo, agrega valor à

formação, tornando-a verdadeiramente comprometida com a busca do saber e com a

reflexão crítica e não mais com o simples repasse de conteúdo. Nesse contexto,

proporcionar que professores e alunos percorram o caminho da iniciação científica,

constitui importante diferencial na formação acadêmica, pois os estimula ao processo de

busca permanente do conhecimento, desenvolve a curiosidade científica, fornece

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instrumentos para a aplicação do método científico e prepara-os para o desafio de produzir

os conhecimentos necessários ao desenvolvimento da profissão.

Mecanismos efetivos de acompanhamento e de cumprimento do Trabalho de Conclusão

de Curso

Em 2009 através da Resolução nº 005/CONSUN-CaEn/09 foi alterada altera a

denominação das disciplinas que se referem pesquisa/iniciação cientifica nas matrizes

curriculares vigentes dos Cursos de Graduação da Univali, para Trabalho de Iniciação

Científica - TIC. Com esta resolução, no Curso de Enfermagem foi substituída a

denominação de Monografia para Trabalho de Iniciação Cientifica.

O Trabalho de Iniciação Científica – TIC, no Curso de Enfermagem da Univali está

vinculado à disciplina de Trabalho de Iniciação Científica e emana da necessidade de

integrar os conteúdos teóricos à prática profissional, bem como, atender às disposições

das Diretrizes Curriculares para os Cursos de Graduação. O TIC como integralização

curricular é desenvolvido pelo acadêmico do 8º ao 10º períodos e visa proporcionar a

construção de competências e habilidades que contribuirão para o desenvolvimento

pessoal e profissional.

O desenvolvimento do TIC segue regulamento próprio (RESOLUÇÃO N.º 122/CONSUN-

CaEn/2011) e envolve a elaboração e execução de um projeto de pesquisa, vinculado às

disciplinas de Metodologia da Pesquisa e de Trabalho de Iniciação Científica (códigos

13473; 13476 e 13478) do 8º, 9º e 10º períodos respectivamente. Para o desenvolvimento

do TIC, o acadêmico deverá estar matriculado nas disciplinas de acordo com a matriz

curricular.

O Curso, semestralmente, organiza a relação de professores, orientadores por grupo e

linhas de pesquisa, disponibilizando aos acadêmicos que estão iniciando seus projetos. Os

trabalhos são desenvolvidos individualmente e seguem as diretrizes do Regulamento do

TIC. A partir do 9º período o acadêmico terá orientação semanal de um docente,

denominado professor orientador. Nessa relação de maior proximidade, o acadêmico tem

a possibilidade de desenvolver habilidades: sínteses de textos, formatação de textos de

acordo com as normas técnicas, busca em base de dados e reflexão sobre temas de

importância para a profissão de enfermagem.

Na disciplina de Metodologia da Pesquisa do 8º período (3 créditos) o acadêmico constrói

e apresenta um pré-projeto de pesquisa, que poderá ou não se transformar no projeto

definitivo da sua pesquisa. Na disciplina de TIC do 9º período (9 créditos) o acadêmico,

sob orientação de um docente escolhido por ele ou um que tenha carga horária disponível,

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elabora o projeto de pesquisa, qualifica-o em banca examinadora dentro da linha e grupo

de pesquisa onde será desenvolvido, encaminha-o para parecer da Comissão de Ética em

Pesquisa e faz a coleta de dados para a conclusão da pesquisa. Na disciplina de TIC do

10º período (9 créditos) o acadêmico realiza o tratamento e análise dos dados. Escreve o

relatório de pesquisa, apresenta o TIC para avaliação em banca examinadora fechada. Se

aprovado, faz a apresentação pública e entrega o TIC em uma versão encadernada e outra

digital para o acervo do Curso, assim como o relatório da Comissão de Ética em Pesquisa.

A avaliação, das diferentes etapas que envolvem o desenvolvimento do TIC, segue os

critérios estabelecidos no plano de ensino das disciplinas de Metodologia da Pesquisa e

do Trabalho de Iniciação Científica, bem como, o disposto no Regulamento do TIC.

Destaca-se que foi introduzido nos planos de ensino das disciplinas do 8º e 9º períodos um

seminário de acompanhamento dos TICs, que ocorre integrado à Semana de Iniciação

Cientifica do Curso e Seminários dos Grupos de Pesquisa, junto com a apresentação

pública dos TICs. Em cada semestre é entregue aos professores orientadores e

acadêmicos um documento denominado de ‘Kit do TIC’, para que apresentem e discutam

com seus orientandos as informações pertinentes ao desenvolvimento das disciplinas de

Trabalho de Iniciação Científica (9º e 10º períodos). O documento inclui as atividades a

serem desenvolvidas pelo docente e discente, tais como: composição e data de publicação

da M1, M2 e M3; grupos e linhas de pesquisa; composição das etapas do projeto de

pesquisa; cronograma da disciplina; instrumentos necessários para a operacionalidade e

avaliação das disciplinas; informações sobre a elaboração e entrega da versão final do

trabalho e do relatório anual para a Comissão de Ética da Univali.

8 Atividades Complementares

O Curso de Enfermagem da UNIVALI, ao propor um novo caminho pedagógico, inovador,

na direção de um pensar ecoformativo e inter-transdiciplinar, busca oportunizar o

desenvolvimento das DCNs, as quais preconizam a implementação de Atividades

Complementares, no que tange ao ensino, à pesquisa e à extensão e cultura e que ampliam

o conhecimento e a multidiversidade das vivências pedagógicas na realidade. Estas foram

implantadas no Curso em 2005 e passaram por várias readequações, haja vista à tomada

de consciência do corpo docente e discente sobre a importância desta atividade. Em 2010,

pela Resolução n.º44/CONSUN-CaEn/2010, o Centro de Ciências da Saúde aprovou um

novo Regulamento para as Atividades Complementares, cuja elaboração tomou como base

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as categorias que pontuam no sistema de currículos Lattes e que foi atualizado pela

Resolução nº029/CONSUN-CaEn/2014.

Entendem-se por Atividades Complementares todas as atividades relativas a ensino,

pesquisa, produção bibliográfica, extensão e cultura e trabalhos técnicos, conforme

regulamento, desenvolvidas a partir do ingresso no curso e que, mediante documentação

comprobatória, complementam a formação profissional. A carga horária das Atividades

Complementares é de 60 horas e definida conforme previsto na matriz curricular 07 e no

Projeto Pedagógico, devendo seu cumprimento ser distribuído ao longo do curso, conforme

regulamento divulgado na página do curso e nos murais internos da instituição.

O Colegiado do Curso designa anualmente uma comissão composta por três docentes para

acompanhar a participação e a validação das Atividades Complementares e proceder aos

encaminhamentos e orientações necessárias ao desenvolvimento e comprovação dessa

carga horária. O acadêmico deve requerer registro das Atividades Complementares ao

Coordenador do Curso, mediante protocolo do requerimento na Secretaria Acadêmica,

acompanhado dos documentos originais e respectivas cópias. O aproveitamento das horas

que integram as Atividades Complementares é publicado pelo curso, no semestre

subsequente ao requerimento, exceção feita ao acadêmico-formando, cujo aproveitamento

é divulgado no prazo estipulado para a publicação das notas do semestre, de acordo com o

Calendário Acadêmico.

Estas atividades após validação pela comissão responsável são então inseridas no histórico

escolar, pela coordenação do Curso. A busca do acadêmico pelas atividades

complementares ao currículo, tanto no ensino, na pesquisa, como na extensão e cultura,

produção bibliográfica e trabalhos técnicos tem despertado à consciência crítica, o exercício

da cidadania e o contato antecipado com a profissão. Na pesquisa e na extensão busca-se

estimular a participação dos acadêmicos em eventos, ações comunitárias, atividades de

extensão, bem como para a apresentação e publicação de trabalhos, socializando os

conhecimentos produzidos no Curso.

Observa-se que a inclusão das Atividades Complementares no currículo do Curso de

Enfermagem promove o enriquecimento do processo de aprendizagem e complementa a

formação, nos aspectos de comunicação social e compromisso ético e profissional dos

acadêmicos com a vida (ecoformação). Nesta ótica, torna-se possível constatar a aplicação

de conhecimentos construídos durante o curso para além da sala de aula, bem como o

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aprimoramento das competências em relação às atitudes e habilidades necessárias ao

futuro exercício profissional.

9 Apoio ao discente

A UNIVALI adota uma política de atendimento ao discente que se baseia na comunicação

sistemática e contínua com a comunidade acadêmica. Tanto os docentes ingressantes

quanto os acadêmicos em início de curso são recebidos na UNIVALI com programas de

acolhimento. Para os acadêmicos, incluem-se: recepção aos calouros, encontro com o

Reitor, os Vice-Reitores, o Diretor de Centro e os coordenadores de curso; visita guiada às

dependências institucionais, com destaque para o Sistema de Bibliotecas, onde é possível

agendar sessão de orientação sobre como consultar os bancos de dados e o acervo para

se obter deles o melhor aproveitamento.

Ao longo de toda a formação, o coordenador de curso e os apoiadores pedagógicos dos

centros acham-se disponíveis diariamente para aconselhamento e orientação

individualizada – inclusive quanto à composição da programação acadêmica necessária à

organização do percurso estudantil.

Ciente da relevância de canais eficientes de comunicação, a UNIVALI oferece, ao estudante,

informação impressa, na internet e na intranet. No Portal do Aluno, na intranet, o acadêmico

acessa informações acadêmicas, financeiras e serviços da Biblioteca, faz solicitações e

processos como a matrícula on-line, tem endereço de correio eletrônico individual e o

programa Software Legal, que viabiliza a obtenção gratuita de licenças de softwares.

Aplicativos criados pela Instituição permitem ao aluno acesso a notas, ao sistema financeiro,

à programação das aulas e a um guia acadêmico. As áreas dos campi são servidas por rede

de internet sem fio. A documentação discente, arquivada em pastas individuais, fica sob

responsabilidade das Secretarias Acadêmicas.

Em termos de acessibilidade, a UNIVALI disponibiliza serviços de atenção ao discente desde

os anos 1990, inicialmente por meio da implantação do Setor de Orientação e Assistência

ao Educando (SOAE). Nos anos 2000, fez avançar essa política com a implantação do

Programa de Atenção a Discentes, Egressos e Funcionários – PADEF para acolhimento em

forma de apoio psicopedagógico às áreas auditiva e visual. Em 2014, considerando-se a

constante atualização da legislação e os processos de regulação, avaliação e supervisão da

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educação superior, o PADEF foi substituído pelo Núcleo de Acessibilidade da UNIVALI –

NAU, cujo objetivo é assistir os acadêmicos em sua trajetória de aprendizagem.

Essa assistência tem origem na coordenação de curso, que acompanha de perto os

estudantes e observa o desempenho das turmas para, se necessário, providenciar o

encaminhamento ao NAU.

O NAU, vinculado à Coordenação de Ensino Superior, da Diretoria de Educação da Vice-

Reitoria de Graduação e Desenvolvimento Institucional, está organizado nas áreas: de

Atendimento e Apoio à Acessibilidade; Sensorial e, Intelectual; empenha-se em reduzir e,

com o tempo, eliminar barreiras pedagógicas, arquitetônicas, comunicacionais e atitudinais,

e disseminar políticas de inclusão que promovam a igualdade de condições para todos

dentro da Universidade.

10 Avaliação Institucional

O Programa de Avaliação Institucional da UNIVALI encontra-se consolidado e prevê a

realização sistemática do processo de avaliação interna, em todos os semestres letivos.

Esse processo de Avaliação Institucional – AI ocorre de forma independente da

autoavaliação, prevista pela Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, que instituiu o Sistema

Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES. Os resultados desse processo

auxiliam e orientam as ações e análises realizadas pela Comissão Própria de Avaliação –

CPA. As estratégias decorrentes desse processo têm abrangência institucional, mas

resultam em ações específicas para o curso. Em face dos resultados da avaliação foram

implementadas, entre outras benfeitorias: climatização dos ambientes de estudo, como salas

de aula, laboratórios e bibliotecas; manutenção e atualização dos equipamentos e

laboratórios de informática; formação continuada de docentes e atualização de acervo

bibliográfico. Sempre em sinergia com o ambiente institucional como um todo.

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11 Tecnologia de informação e comunicação – TICs – no processo ensino-

aprendizagem

O histórico das Tecnologias de Informação e Comunicação no processo de ensino-

aprendizagem na UNIVALI teve início em 2001 com a adoção do ambiente virtual Teleduc

como apoio a disciplinas presenciais dos cursos de graduação. Atualmente o ambiente

virtual da Universidade é o Sophia, oferece fórum de discussão, chat, ferramenta para envio

de atividades com controle de prazos, ferramenta Questionários, que permite ao professor

fazer avaliações on-line com correção automatizada, ferramentas de relatório de acessos e

disponibilização de materiais e ferramentas específicas, tais como: caixa de mensagens -

um e-mail interno ao ambiente; portfólio – um repositório de trabalhos dos alunos que permite

compartilhamento entre aluno-professor e entre colegas, com a opção de professor e

acadêmicos fazerem comentários nos portfólios da turma.

O ambiente Sophia está integrado a todos os serviços da UNIVALI, desta forma o aluno

possui um único login e senha para toda a universidade e efetua o acesso ao ambiente por

uma interface chamada de Portal do Aluno. Neste mesmo local, o acadêmico visualiza notas,

programação acadêmica, questões financeiras e de biblioteca. Disponível para todos os

professores, muitos deles utilizam-no como forma de sugerir materiais, organizar a disciplina,

interagir com o grupo em fóruns de discussão e comunicar-se pelo correio eletrônico.

Em paralelo ao uso do Ambiente Virtual de Aprendizagem, há o repositório Material Didático

para o corpo docente disponibilizar vídeos aos alunos, textos e outros recursos, além do uso

de redes sociais como o Twitter e o Facebook para compartilhamento de informações e

comunicações mais dinâmicas, bem como recursos como o Slideshare para busca de

conteúdos.

A Universidade mantém uma rede wireless de qualidade, acessível a todos os alunos da

Instituição, laboratórios de informática com máquinas atualizadas e salas de

videoconferência em todos os campi.

12 Procedimentos de avaliação dos processos de ensino-aprendizagem

A avaliação do desempenho acadêmico na UNIVALI assume a cultura da avaliação

formativa, que busca auxiliar o ensino e orientar a aprendizagem, conforme procedimentos

estabelecidos no Regimento Geral da Universidade.

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A avaliação, neste paradigma, é concebida como um processo mediador na construção do

currículo, intimamente ligada à gestão da aprendizagem, e tem como objetivos: esclarecer

acadêmicos e professores sobre o processo de aprendizagem em ação; privilegiar a

autorregulação do processo ensino/aprendizagem; diversificar a prática pedagógica;

explicitar o que se espera construir e desenvolver por meio do ensino; tornar os dispositivos

e critérios de avaliação transparentes; ampliar o campo de observação dos avanços e

progressos do educando pelo uso de variados instrumentos, procedimentos e critérios de

avaliação.

Estes objetivos se viabilizam nas normas regimentais vigentes e por meio da transparência

dos instrumentos e critérios de avaliação divulgados no plano de ensino, da publicação

periódica das médias parciais, da diversificação dos instrumentos e da devolução, discussão

e análise dos resultados com os acadêmicos.

Ao assumir a concepção da avaliação formativa a instituição busca qualidade de ensino por

meio da interação ensino/aprendizagem/avaliação. O atual sistema de avaliação resulta do

compromisso da Universidade e de seus professores em promover uma avaliação capaz de

possibilitar aos alunos a construção de conhecimentos e o desenvolvimento de habilidades

e atitudes para a sua formação estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso.

O ensino deve possibilitar situações de aprendizagem que conduzam o acadêmico a

interagir criticamente com o conhecimento avaliado, relacionar novos conhecimentos a

outros anteriormente adquiridos, estabelecer e utilizar princípios integradores de diferentes

ideias e estabelecer conclusões com base em fatos analisados.

A avaliação compreende a frequência e o aproveitamento nos estudos, este último expresso

em notas, os quais deverão ser atingidos conjuntamente. Será considerado reprovado o

acadêmico que não obtiver frequência de, no mínimo, 75% da carga horária prevista para a

disciplina, e não alcançar média final igual ou superior a 6,0. A média final, obtida da média

aritmética simples das três médias parciais, não pode ser fracionada aquém ou além de zero

vírgula cinco. As frações intermediárias da média final são arredondadas, conforme

estabelecido no Regimento Geral da UNIVALI. Para as atividades de conclusão de curso,

poder-se-á exigir frequência superior a 75% e média acima de 6,0, desde que previsto em

regulamento próprio aprovado por CONSUN-CaEn.

O registro das notas e frequência é efetuado no diário on-line que, ao fim do semestre, é

impresso, assinado e entregue à coordenação de curso, a quem cabe encaminhá-lo para

arquivamento na Secretaria Acadêmica Discente. Os instrumentos de avaliação, seus

respectivos critérios e pesos são definidos previamente no plano de ensino e/ou redefinidos

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no decorrer do semestre com ciência dos acadêmicos, devendo resultar em três médias

parciais: M1, M2, M3. O número de avaliações em cada média pode variar para cada

disciplina.

A divulgação das médias parciais ao longo do semestre permite aos professores se

autorregular em relação aos processos de ensino, e aos acadêmicos autorregular-se frente

aos processos de aprendizagem, uma das ideias centrais da avaliação formativa.

Os resultados das avaliações são discutidos e analisados de acordo com as normas em

vigor. É facultado ao acadêmico requerer revisão da avaliação à coordenação de curso,

observando-se as normas específicas aprovadas pelo CONSUN-CaEn.

Balizado pela concepção de avaliação formativa, o Curso de Graduação em Enfermagem

busca aperfeiçoar a metodologia de ensino num esforço conjunto de adoção de estratégias

de ensino e instrumentos de avaliação coerentes com as competências profissionais

esperadas. Para tanto, entende-se que o acadêmico necessita de momentos individuais de

aprendizagem e de momentos de socialização de seus conhecimentos e habilidades.

O Curso utiliza instrumentos próprios para a avaliação das estratégias, os quais constituem

fichas de avaliação específicas, principalmente, nas disciplinas que envolvem atividades em

campo de prática, como os estágios curriculares supervisionados, as atividades

assistenciais e estágios básicos, cujos critérios são discutidos com os discentes. Esses

instrumentos são entregues com antecedência ao discente e constam no cronograma das

disciplinas, bem como, em observações nos planos de ensino. São utilizados para avaliação

estratégias como: seminários; estudos de caso; provas de slides; atividade interdisciplinar;

estágio básico e estágios curriculares supervisionados. Esses últimos constam dos

cronogramas das disciplinas e do Regulamento de Estágios do Curso de Enfermagem. Os

critérios de avaliação são apresentados dentro de cada competência avaliada nos cenários

de prática.

Vale ressaltar, que nos períodos finais, 8º , 9º e 10º, as disciplinas utilizam como estratégia

de ensino e avaliação a confecção de um portfólio, através do qual o docente avalia a

produção e o crescimento do aluno no período e a construção de conhecimento,

incorporando a autoavaliação. Permite o registro detalhado das atividades desenvolvidas,

das etapas dos projetos e seu processo de implementação, oportunizando o registro das

vivências.

Outra atividade diferenciada é a avaliação da Atividade Interdisciplinar que ocorre de forma

gradativa e processual em todo o Curso e em todas as disciplinas. Esta avaliação é realizada

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através de dois instrumentos: um com foco no crescimento e desempenho individual,

verificado a cada Momento Interdisciplinar, e outro que avalia o resultado da aprendizagem

do grupo ao final de todo o processo. Esta última avaliação que tem a finalidade de verificar

se houve construção de conhecimento pelo aluno a partir dos momentos interdisciplinares,

é feita em duas etapas. A primeira consta da avaliação do produto escrito e a segunda da

socialização feita em sala de aula e/o cenários de prática. O resultado é usado para o

planejamento da atividade nos semestres seguintes.

13 Integração com o sistema local e regional de saúde e o SUS Na Universidade do Vale do Itajaí, a parceria entre sistema estadual, regional e local de

saúde existe desde a década de 1980, firmada por meio dos convênios: 107 VRG GEA/2017

com a Secretaria Estadual de Saúde válido até 31/12/2018; 145 VRG/2015 com Fundo

Municipal de Saúde de Itajaí válido até 06/03/2020; 110 VRG/2015 válido até 06/03/2020

com o Fundo Municipal de Saúde de Balneário Camboriú; 036 VRG/2015 válido até

12/02/2020 com o Hospital Maternidade Marieta Konder Bornhausen, Convênios Regionais

sendo o Curso de Enfermagem como o primeiro da área de saúde a participar desta

integração. Nas décadas de 1980 e 1990, a integração ensino-serviço foi consolidada por

meio de projetos de extensão nas áreas de organização comunitária; saúde da mulher e da

criança, saúde do idoso, desenvolvidas articuladamente as disciplinas que integravam a

matriz curricular. Os projetos realizaram-se em parceria com as secretarias municipais de

saúde da Região da Foz do Rio Itajaí, oportunizando a inserção de docentes e discentes nos

cenários de prática, além de bolsistas no sistema local e regional de saúde, ampliando

oportunidades no mercado de trabalho para os egressos do curso, quando muitos ocuparam

cargos de gestão nas Redes de Atenção em Saúde.

Os convênios formalizados com as Instituições de Saúde prevê a realização de estágios

obrigatórios do Curso de Enfermagem (Estágios Básicos e Estágios Curriculares

Supervisionados) nas UBS, principalmente na Estratégia Saúde da Família (ESF), nas

Unidades Urgência e Emergência, na Vigilância Sanitária e Epidemiológica, entre outras

áreas que possam atender necessidades específicas. Esses estágios são supervisionados

diretamente pelo professor da disciplina, numa relação de seis (06) alunos por supervisor.

Esta supervisão direta e a relação discente / docente permite adequar as estratégias de

ensino as necessidades do serviço e contribuir com a organização e qualidade da

assistência. Ressalta-se que, por meio de convênio, temos na UNIVALI uma UBS com 4

equipes de ESF que serve como cenário de prática para o Curso e na qual existe uma

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aproximação ensino-serviço que vai além das atividades curriculares. Ressalta-se que o

Curso está presente semestralmente em cerca de 20 Unidades Básicas de Saúde (UBS)

todas com a Estratégia de Saúde da Família implantada e 03 Hospitais da rede SUS, e 02

Unidades de Urgência e Emergência por meio de estágios desenvolvidos do 4º ao 10º

período e que estão ligados ao Pró-Pet-Saúde.

Esta realidade é vivenciada através dos Estágios Básicos do 4° ao 7° períodos e do Estágio

Curricular Supervisionado do 8° ao 10° períodos, os quais acontecem em hospitais da

região, bem como em unidades de Saúde dos municípios da Associação dos Municípios da

Foz do Rio Itajaí (AMFRI), formalizados através de convênios. Existe uma variação semestre

do número de cenários utilizados, de acordo com a matricula dos alunos nos estágios.

O Pró-Saúde e o PET-Saúde contribuíram para ampliar esta articulação e integração,

induzindo processos de mudanças no Curso, como: readequação em planos de ensino,

proposição e implantação da matriz curricular 07, realinhamento de projetos de pesquisa e

extensão, segundo as diretrizes dos referidos programas e especialmente um incremento na

integração ensino-serviço-comunidade, tendo a Atenção Básica como lócus principal deste

processo.

Ainda, a partir da aprovação do projeto PET-SAUDE/GraduaSUS 2016/2017 foram

desenvolvidos e implementados conteúdos integradores em disciplinas já existentes nos

cursos do CCS. Estas disciplinas ocorreram nos períodos iniciais, com grau de complexidade

crescente, utilizando metodologias ativas e inovadoras, além de inserção nas Redes de

Atenção em Saúde. A imagem-objetivo foi a mudança nos projetos pedagógicos dos cursos,

considerando as DCNs, fomentando a reflexão sobre a importância da construção coletiva

desse processo. A gênese desta mudança nos planos de ensino consistiu na discussão

sobre o processo saúde-doença sob a ótica da determinação social. No primeiro semestre,

pretendeu-se que o aluno conhecesse as concepções de Saúde e Sociedade; Sistema Único

de Saúde; Redes de Atenção a Saúde; Gestão em saúde no âmbito do SUS; Fundamentos

do conhecimento científico; conceito ampliado de saúde, compreendendo-a como resultado

de múltiplas determinações e mantenedora de uma relação direta com o social, o que

influencia o processo de adoecer e morrer das pessoas nas comunidades.

As estratégias de integração e articulação ensino-serviço-comunidade, além de produzirem

mudanças na formação, contribuem para movimentos de reorganização nos serviços, uma

vez que esta integração vem acompanhada de reorientação teórica do processo saúde-

doença. Portanto, não se trata simplesmente de uma aproximação ou vivência, mas também

discussão e reflexão conjunta sobre a prática e a formação de profissionais de saúde

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comprometidos com o SUS. Isso implica em uma aproximação cada vez mais estreita e

sólida entre ensino, serviço e comunidade, e logicamente de investimento em novas

dinâmicas de convivência entre os diferentes atores, assim como reorganização dos

processos de trabalho nas unidades de saúde e demais pontos da Rede de Atenção à

Saúde.

As estratégias de integração e articulação ensino-serviço-comunidade, além de produzirem

mudanças na formação, também têm produzido movimentos de reorganização nos serviços,

uma vez que esta integração vem acompanhada de reorientação teórica do processo saúde-

doença. Portanto, não se trata simplesmente de uma aproximação ou vivência, mas também

discussão e reflexão sobre a prática, buscando transformações.

Desta forma, a enfermagem enquanto profissão integradora em todos os níveis de atenção

à saúde se torna instrumento imprescindível para o desenvolvimento de estratégias que

garantam o cuidado ao ser humano. Assim, é evidente que a articulação promovida pelas

disciplinas integradoras, fortalecem, ainda mais, a importância desta profissão para o

desenvolvimento das ações em saúde para os indivíduos e comunidades, a partir da sua

realidade.

Para avançar na consolidação do SUS, é necessário que a política para o setor ocorra

através do desenvolvimento da atenção integral a saúde e no fortalecimento da participação

popular. Deste modo, transformar a formação profissional e a gestão do trabalho em saúde

não pode ser vista como uma questão simplesmente técnica, pois envolve mudanças nos

processos, nos atos de saúde, nas relações e, principalmente nas pessoas.

14 Cumprimento dos requisitos legais

- Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-Raciais e para

o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, nos termos da Lei

N° 9.394/96, com a redação dada pelas Leis N° 10.639/2003 e N° 11.645/2008, e da

Resolução CNE/CP N° 1/2004, fundamentada no Parecer CNE/CP N° 3/2004.

Com a finalidade de “promover a educação de cidadãos atuantes e conscientes no seio da

sociedade multicultural e pluriétnica do Brasil”, conforme preconiza a legislação vigente

(BRASIL, 2004), as matrizes curriculares em vigor na Univali determinam a inclusão de

conteúdos relativos à diversidade étnica brasileira, os quais podem ser trabalhados de duas

maneiras: especificamente, com ementas especialmente formuladas para esse fim, em

disciplinas optativas; ou de modo transversal, com temas correlatos perpassando o conteúdo

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de diversas disciplinas no decorrer de toda a formação. Esta segunda modalidade mostra-

se bastante eficaz, fazendo com que a temática deixe de se constituir em um momento da

trajetória acadêmica, para se constituir como parte inerente a ela e capaz de enriquecê-la

sobremaneira.

Seja qual for o modelo, o objetivo é comum: contribuir para que o público acadêmico construa

conhecimentos e desenvolva valores e atitudes de valorização e respeito à diversidade. E

mais: reelabore a própria identidade, percebendo-se como resultado da miscigenação que

forjou a Nação Brasileira, de modo a interagir com o que é considerado diferente – mas não

desigual.

Importa garantir “o respeito aos direitos legais[...], na busca da consolidação da democracia

brasileira” (idem, ibidem), destacar as contribuições das várias etnias à formação

sociocultural do país e reforçar o sentido de pertencimento à grande comunidade formada

por um povo que compartilha o mesmo território, a mesma língua, o mesmo cadinho de

culturas originado da mescla de povos indígenas, africanos, europeus, asiáticos – cada qual

com sua contribuição de valor inestimável à formação do Brasil.

- Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos, conforme disposto no

Parecer CNE/CP Nº 8/2012, de 06/03/2012, que originou a Resolução CNE/CP N° 1, de

30/05/2012.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948 é um marco nas políticas de

convivência em sociedade. Base para as legislações posteriores – e para um sem número

de códigos de ética e conduta – o documento é inspirador e perpassa outros definidores

importantes, como a Declaração das Nações Unidas sobre a Educação e Formação em

Direitos Humanos (Resolução A/66/137/2011). Junto com os demais balizadores, como a

Carta Magna de 1988, o conjunto ajuda a definir a postura da Univali em relação ao tema.

Direitos Humanos são contemplados nos PPs dos cursos como reflexo do que se registra

no PDI e no PPI de uma Instituição cujo surgimento remete à luta por acesso ao Ensino

Superior. Em 1964, a entidade que daria origem à Univali surgiu em Itajaí como fruto do

movimento de estudantes secundaristas e de trabalhadores portuários. Ávidos por

conquistarem mais qualidade de vida a partir da qualificação profissional, esses grupos

mobilizaram-se em torno da criação de faculdades fora da capital do estado.

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O DNA da Instituição é, portanto, determinante de sua missão, visão, valores, os quais

perfilam a Univali entre as entidades comunitárias de ensino superior, gestão colegiada e

caráter filantrópico. Ou seja: voltada à ampliação e à guarda dos direitos essenciais à

qualidade de vida. Tanto que a IES congrega uma série de cursos cujas atividades se

estendem à prestação gratuita de serviços à comunidade. As iniciativas de natureza

filantrópica desenvolvidas pela Univali ao longo de toda a sua trajetória confirmam a vocação

institucional para assumir a defesa da dignidade humana; lutar pela igualdade de direitos;

fomentar o reconhecimento e a valorização das diferenças; defender uma educação

democrática, pautada em transversalidade, vivência, globalidade e sustentabilidade

socioambiental.

- Políticas de educação ambiental, conforme disposto na Lei N° 9.795/1999, no Decreto

N° 4.281/2002 e na Resolução CNE/CP N° 2/2012.

Considerando a Resolução CNE/CP N° 2/2012, que “Estabelece as Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação Ambiental”, e demais normativas da área, a Univali incorpora a

seus princípios e valores educativos a dimensão ambiental, entendendo-a como substrato

sobre o qual o conhecimento emerge em suas múltiplas faces. A Política Nacional de

Educação Ambiental perpassa todos os níveis e modalidades do processo de ensino-

aprendizagem e articula-se à consolidação dos direitos e deveres inerentes à cidadania,

porquanto o cuidado com o meio ambiente está diretamente relacionado ao respeito pelo

outro e por si mesmo. Pois, em última análise, danos ambientais estendem seus efeitos a

todo o conjunto dos seres vivos no planeta.

Desenvolver esse entendimento é uma das responsabilidades do sistema de ensino,

notadamente da Educação Superior. A Univali adota posturas firmes e amplas de adesão a

esta causa, congrega número significativo de professores pesquisadores em campo,

partícipes de programas e projetos (governamentais e da iniciativa privada) voltados à

conservação e ao aproveitamento sustentável dos recursos naturais da região e do país. A

efervescência desse trabalho contagia o ambiente institucional, contribuindo para estimular

e aperfeiçoar a inserção de conteúdos de Educação Ambiental nos demais centros e cursos.

A Educação Ambiental está, portanto, incorporada ao PPC de todas as graduações na

Univali não somente por se tratar de condição essencial ao cumprimento da legislação, mas

principalmente porque o ambiente da IES favorece e dissemina a importância desse tipo de

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conhecimento – reconhecido como fundamental. No âmbito das matrizes curriculares,

efetiva-se de duas maneiras: pela inserção de disciplinas específicas; ou como tema

transversal, integrante das demais disciplinas da matriz curricular, conforme o curso.

Indo além das matrizes curriculares, a Univali fomenta ações e estrutura espaços

pedagógicos no sentido de permitir “aos sujeitos a compreensão crítica da dimensão ética e

política das questões socioambientais, situadas tanto na esfera individual, como na esfera

pública. ” (BRASIL, 2012).

Projetos e atividades de Educação Ambiental, inclusive artísticas e lúdicas são frequentes

no ambiente acadêmico da Univali. Por meio deles, busca-se valorizar “o sentido de

pertencimento dos seres humanos à natureza, a diversidade dos seres vivos, as diferentes

culturas locais, a tradição oral, entre outras, inclusive em espaços nos quais os estudantes

se identifiquem como integrantes da natureza, estimulando a percepção do meio ambiente

como fundamental para o exercício da cidadania” (Idem, ibidem).

Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, conforme

disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de 2012.

A existência do Núcleo de Acessibilidade da Univali – Nau garante espaço e atendimento à

pessoa com transtorno do espectro autista. Trata-se de segmento incluído entre aqueles

cujos direitos estão resguardados pela política adotada nessa área. Uma política que se

efetiva de uma série de formas:

- com equipe especializada de que fazem parte pedagogos, técnicos de Educação,

profissionais de apoio pedagógico, psicólogos;

- mediante a formação continuada do corpo docente (palestras e oficinas no Programa de

Formação Continuada) e do corpo técnico-administrativo visando à eliminação de barreiras

atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas educacionais inclusivas mediante

uso de recursos adaptados e tecnologias assistivas;

- com assistência personalizada ao acadêmico e aos professores que com ele convivem, a

fim de reduzir os obstáculos ao relacionamento social característicos do transtorno do

espectro autista;

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- pelo estabelecimento de uma aproximação com os familiares dos atendidos, de modo a

que os profissionais da Instituição entendam o contexto de onde eles se originam e como

vêm sendo tratados clinicamente fora da Instituição.

Todas as medidas adotadas visam ao estabelecimento de condições propícias ao bem estar

do estudante autista, ajudando-o a adaptar-se e evitando sua evasão.

- Condições de acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida,

conforme disposto na CF/88, Art. 205, 206 e 208, na NBR 9050/2004, da ABNT, na Lei

N° 10.098/2000, nos Decretos N° 5.296/2004, N° 6.949/2009, N° 7.611/2011 e na Portaria

N° 3.284/2003.

A Política de Educação Especial na perspectiva da Educação Inclusiva, publicada em 2008,

considera que o acesso a um sistema educacional inclusivo em todos os níveis pressupõe

a adoção de medidas de apoio específicas para garantir as condições de acessibilidade,

necessárias à plena participação e autonomia dos estudantes com deficiência, transtornos

globais do desenvolvimento e altas habilidades, em ambientes que maximizem seu

desenvolvimento acadêmico e social (BRASIL, 2008).

Em atenção aos requisitos legais de acessibilidade e à Política de Educação Inclusiva, em

2014, a Univali implantou o Núcleo de Acessibilidade - NAU, o qual responde pela

organização de ações institucionais que garantam a inclusão desse público alvo à vida

acadêmica, por meio da redução ou eliminação de barreiras pedagógicas, arquitetônicas e

da comunicação e informação.

A Instituição tem organizadas algumas ações de garantia de acessibilidade. Entre elas citam-

se:

- Adequação arquitetônica ou estrutural do espaço físico.

- Adequação de sanitários, alargamento de portas e vias de acesso, construção de rampas,

instalação de corrimão e colocação de sinalização tátil e visual.

- Aquisição de mobiliário acessível, cadeira de rodas e demais recursos de tecnologia

assistiva.

- Formação Continuada do corpo docente e do corpo técnico-administrativo visando à

eliminação de barreiras atitudinais e pedagógicas, ao desenvolvimento de práticas

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educacionais inclusivas com uso dos recursos adaptados e tecnologias assistivas, assim

como da Língua Brasileira de Sinais - Libras e outros códigos e linguagens.

Em síntese, a administração superior da Univali e seu grupo gestor vêm investindo em

planejamento e implementação das metas de acessibilidade preconizadas pela legislação

em vigor, bem como no monitoramento das matrículas dos estudantes com deficiência,

transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, para

provimento das condições de pleno acesso, permanência e participação de todos na vida

acadêmica.

B - CORPO DOCENTE

1- Quadro docente: informações estão disponíveis no site do curso - link

https://www.univali.br/graduacao/enfermagem-itajai/docentes/Paginas/default.aspx

2- Atuação do Núcleo Docente Estruturante: Disposto pela Resolução nº

01/CONAES/2010, constituído na Universidade pela Resolução nº 123/CONSUN-

CaEn/2009, o NDE foi alterado pela Resolução nº 028/ CONSUN-CaEn/2010 e pela

Resolução nº 023/CONSUN-CaEn/2012, de 31 de maio de 2012. É de competência do NDE:

formular, implementar e desenvolver o Projeto Pedagógico do Curso (PPC), definindo sua

concepção, fundamentos e estratégias de execução, contribuindo para a consolidação do

perfil profissional do egresso; participar na atualização periódica do PPC; participar nos

trabalhos de reestruturação curricular para aprovação nos órgãos competentes, zelando

pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares Nacionais; auxiliar na supervisão dos

processos de avaliação do curso e na análise dos seus resultados; contribuir para a

promoção da integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos/núcleos

estabelecidos pelo PPC; participar na organização de estratégias de interação com

estudantes, egressos e entidades de classe, na busca de subsídios à avaliação permanente

do curso; contribuir para a articulação das atividades de ensino, pesquisa e extensão do

curso; desenvolver atividades de pesquisa e/ou extensão, por meio de projetos de âmbito

interno e externo; contribuir para a produção científica do curso e representá-lo em

organizações e/ou conselhos profissionais. Informações estão disponíveis no site do curso -

https://www.univali.br/graduacao/enfermagem-itajai/docentes/Paginas/default.aspx.

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3- Funcionamento do colegiado do curso ou equivalente: De acordo com o Regimento

Geral da UNIVALI, o Colegiado do Curso é órgão consultivo em matéria de ensino, pesquisa,

extensão e cultura, sendo composto pelo coordenador do curso, quatro docentes escolhidos

por seus pares, e dois acadêmicos também escolhidos por seus pares.

O Colegiado funciona como núcleo complementar de tomada das decisões peculiares ao

curso, procurando estabelecer as metas e as estratégias condizentes com a realidade

circundante. Sendo assim, conforme o Regimento Geral da UNIVALI, compete ao Colegiado

entre outras ações: participar ativamente da administração acadêmica do curso; auxiliar no

planejamento, acompanhamento e avaliação do Projeto Pedagógico do Curso; zelar pelo fiel

cumprimento dos dispositivos estatutários, regimentais e demais regulamentos e normas da

UNIVALI; e, acompanhar, avaliar e deliberar sobre alterações curriculares. Informações

estão disponíveis no site do curso - https://www.univali.br/graduacao/enfermagem-

itajai/docentes/Paginas/default.aspx.

4 Doutores e mestres:

O Curso conta com a colaboração de seis docentes com titulação de doutor, representando

um percentual de 16,2% de doutores com titulação concluída e que exercem atividades de

ensino, pesquisa e extensão. O doutor mais recente obteve seu título há quatro anos e para

aquele que tem a titulação há mais tempo, o título foi obtido há 17 anos. Parte destes

docentes exercem atividades vinculadas a programas scricto-sensu institucionais,

contribuindo para a integração graduação e pós-graduação, bem como para a pesquisa e a

produção do Curso, por meio da participação e aprovação de projetos em editais internos e

em órgãos de fomento externos.

Quatro destes doutores integram o NDE do Curso e estão comprometidos com a concepção

e implantação do PPC, bem como, articulados à coordenação no acompanhamento e

implantação da matriz curricular 07 e nos processos de avaliação internos e externos.

Atualmente temos 09 professores com doutorado em desenvolvimento e 01 selecionado

processo seletivo em 2017-2, pois com a aposentadoria de alguns docentes no período

2016-2017, o curso perdeu alguns de seus doutores e precisa, no momento, de mais

docentes com esta titulação.

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O título de doutor associado ao percentual de mestres do curso favorecem a pesquisa, o

desenvolvimento do espírito crítico e científico, melhorando a qualidade do ensino e da

extensão.

Destacamos o investimento permanente para a titulação de novos doutores da instituição.

O planejamento do Curso alinhado às ações implementadas pelas vice-reitorias favoreceu

o ingresso de três professores no programa de Doutorado na Área de Oncologia, decorrente

do Termo de Cooperação Técnica e Científica celebrado entre a UNIVALI e a Fundação

Antônio Prudente – mantenedora do A. C. Camargo Câncer Center, política de incentivo à

titulação de docentes no Curso, especialmente para titulação de doutor.

5 Experiência profissional do corpo docente:

Quanto à experiência dos professores no magistério superior, verifica-se que 29,7% do corpo

docente que compõem o Curso de Enfermagem têm entre 01 e 03 anos de experiência no

magistério superior; 5,4% com experiência entre 04 e 05 anos; 8,1% possui experiência de

11 a 15 anos, 21,6% possui experiência de 16 a 20, sendo que um percentual significativo

dos professores tem experiência maior que 21 anos (35,1%).

Todos os docentes do Curso participam regularmente do Programa de Formação

Continuada Institucional, duas vezes ao ano, e de cursos e eventos de atualização em suas

áreas específicas, o que qualifica a sua atuação pedagógica.

Desta forma, é possível concluir que o corpo docente do Curso possui experiência no

magistério superior, verificando-se que dos 37 docentes, 64,8% possui experiência superior

a 10 anos. Logo, estes dados mostram uma boa adesividade de docentes no trabalho no

Curso, o que configura uma solidez no grupo. Considera-se ainda que, todos os docentes

do Curso participaram regularmente do Programa de Formação Continuada Institucional,

duas vezes ao ano e de cursos e eventos de atualização em suas áreas específicas, o

que qualifica a atuação no magistério superior.

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C - INFRAESTRUTURA

1-Espaço de trabalho docente, coordenação do curso e serviços acadêmicos

A gerência do Curso de Graduação em Enfermagem dispõe de uma área ampla e de fácil

acesso, localizada na sala 402 do bloco F-2 e que tem 82 m2 favorecendo o acesso e o

atendimento a docentes, discentes e a comunidade. O ambiente contempla três espaços

distintos, sendo eles: uma sala que é utilizada pela coordenação, sala da coordenação dos

estágios e secretaria.

A sala do Coordenador é composta por uma mesa em L, que comporta um computador,

telefone e uma cadeira estofada. Também possui uma mesa retangular grande com oito

cadeiras estofadas, um balcão e um armário, ambos com duas portas, dois arquivos e uma

mesa auxiliar.

Outro ambiente é a sala da coordenação dos estágios que possui uma mesa em L, cadeira

estofada, um computador, telefone, dois armários e um balcão, ambos com duas portas.

Também possui uma mesa redonda com quatro cadeiras estofadas utilizadas para reuniões

e trabalhos acadêmicos.

No terceiro espaço da coordenação compartilham o espaço as secretarias dos Cursos de

Enfermagem e Nutrição, cujo ambiente favorece o trabalho docente e administrativo,

disponibilizando de telefones, computadores, impressora multifuncional digital, scanner e

fotocopiadora. Este ambiente dispõe de três escrivaninhas e seis cadeiras estofadas.

Também fazem parte dois armários de quatro portas e um com duas portas, um armário tipo

arquivo, dois balcões de duas portas, um armário expositor, uma mesa auxiliar e duas

cadeiras do tipo longarinas com três lugares, utilizadas como sala de espera. Neste espaço

atuam três funcionárias administrativas, sendo duas da enfermagem e uma da nutrição, o

espaço é adequado ao desenvolvimento das atividades dando suporte aos demais

colaboradores.

O espaço de trabalho da Coordenação, coordenação dos estágios e secretaria do Curso é

climatizado e conta com janelas amplas que proporcionam uma ótima luminosidade e

ventilação natural. Em relação à acústica, esta fica prejudicada em alguns horários, devido

a proximidade com a Avenida Contorno Sul. A limpeza é realizada diariamente pelas

funcionárias responsáveis pela higienização, sendo essas contratadas por uma empresa

terceirizada. Possui boa acessibilidade que é realizada através de rampas e escadas

cobertas. Ambas coordenações estão ligadas a impressora multifuncional e possuem pontos

de rede de internet.

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Cabe ressaltar que a sala 403 possui dois ambientes, sendo que um contempla um espaço

com uma geladeira, pia com balcão, mesa, cadeiras, cafeteira e um forno de micro-ondas

para utilização dos docentes e funcionários do curso e outro com 10m² com dois ambientes

com sanitários, uma pia e um balcão onde são armazenados produtos de higiene.

A Secretaria Acadêmica localiza-se no Setor F3, sala térrea, e é de fácil acesso aos

discentes. Possui 101 m2, com guichês individualizados para atendimento. Os mobiliários

estão dispostos em forma de ilha, com escrivaninhas, balcões, armários, mesas, arquivo

deslizante, arquivo suspenso, cadeiras estofadas e com rodízios, gaveteiros, computadores,

impressora a laser digital, scanner, fax e telefone.

Conta com o apoio de seis funcionários distribuídos nos períodos matutino, vespertino e

noturno. O atendimento aos alunos é feito de forma organizada, individualizada, mediante

distribuição de senhas, o que possibilita controle e acompanhamento da vida acadêmica,

bem como a guarda das documentações. Com referência aos procedimentos, estes seguem

o Regimento Institucional. O ambiente é iluminado, ventilado e climatizado.

No Setor F6 ficam as salas da Direção, Apoio Pedagógico e Seção Administrativa do Centro,

que dão apoio ao curso.

2- Sala de Professores

As salas de aula utilizadas pelo Curso de Enfermagem são em número de 06, localizadas

nos blocos F2 (sala 301 com 96m², sala 304 com 64m², sala 306 com 64m² e sala 309 com

96m²), bloco F5 (sala 227 e 204 com aproximadamente 50m²) e bloco F1 (101 com 96m²);

espaços que permitem acomodar confortavelmente de 55 a 60 alunos. Também contamos

com duas salas maiores, reservadas para realização de provas teóricas, com espaço de

87,48m², localizadas no bloco F3 (301 e 401). Os ambientes possuem boa ventilação, com

janelas amplas, luz natural e climatização em todas as salas. Com referência ao mobiliário,

as cadeiras são estofadas permitindo melhor comodidade, e as carteiras são ergonômicas.

Em todas as salas tem-se quadro branco e negro, mural para informações, escrivaninha e

cadeira para o docente. Destacamos também que todas as salas possuem como recurso

audiovisual um data show com som acoplado, tela branca para projeção, equipamento de

som. Como recurso tecnológico (informatização) os ambientes da universidade possuem

rede sem fio (wireless) em todo campus, inclusive nas salas de aula. O acesso às salas pode

ser realizado por rampa ou escada coberta. Os corredores dispõem de bebedouros, bancos

e sanitários.

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A limpeza diária é feita no intervalo das aulas e entre os turnos, como também no período

noturno, trabalho este terceirizado, mantendo uma funcionária no andar para possíveis

intercorrências.

A conservação dos equipamentos das salas de aula é realizada diariamente, através da

vistoria pelas serventes e periodicamente pela Coordenação. A Universidade mantém um

serviço de manutenção e informática que controla a qualidade dos equipamentos

disponíveis, realizando os consertos necessários e/ou substituições comunicados através

de chamados pela intranet.

3- Sala de aula

As salas de aula utilizadas pelo Curso de Enfermagem são 14, localizadas no Setor F2 (salas

301 e 308 com 96 m² cada e as salas 304, 306, 106 e 206 com 64m² cada);Setor F5 (sala

219 com aproximadamente 50 m²), Setor F1 (salas101 com 96 m² e salas 103, 104,107, 202,

203, e 206 com 64m²); Setor E1 sala 207 e 412 com 58,5m²; Setor F4 (sala 404 medindo

64m²) espaços que permitem acomodar confortavelmente de 50 a 60 alunos. Também conta

com duas salas maiores, reservadas para realização de provas teóricas, com espaço de

87,48 m², localizadas no Setor F3 (201 e 401). O Curso conta com onze turmas em

atividades escolares neste semestre, dispondo do mesmo número de salas, além dos

laboratórios, auditórios, biblioteca e espaço do Centro Acadêmico, dando suporte ao

desenvolvimento das aulas.

Os ambientes possuem boa ventilação, com janelas amplas, luz natural e climatização. Com

referência ao mobiliário, as cadeiras são estofadas e as carteiras são ergonômicas,

permitindo maior comodidade durante as aulas. Em todas as salas tem-se quadro branco e

de giz, mural para informações, escrivaninha e cadeira para o docente, aparelho de data

show e tela branca para projeção, equipamento de som e retroprojetor. Como recurso

tecnológico (informatização), os ambientes da universidade possuem rede sem fio (wireless)

em todo o campus, inclusive nas salas de aula. A disponibilidade de equipamentos como

televisores, aparelhos de som, DVD, fica condicionada à solicitação do professor pela

intranet, no Sistema Reserve.

O acesso às salas pode ser realizado por rampa ou escada coberta que permitem melhor

deslocamento as pessoas com dificuldade de locomoção. Ao longo dos corredores

encontram-se bebedouros, bancos e sanitários.

A limpeza diária é feita no intervalo das aulas e entre os turnos, como também no período

noturno, trabalho este terceirizado.

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A conservação das salas de aula (equipamentos e mobiliários) é realizada diariamente, por

meio de vistoria feita com apoio das serventes e, periodicamente, pela equipe da

Coordenação. A Universidade mantém um serviço de manutenção, informática e apoio

audiovisual que controla a qualidade dos equipamentos disponíveis, realizando os consertos

necessários e/ou substituições comunicados em chamados pela intranet.

4 - Acesso dos alunos a equipamentos de informática

Os laboratórios de informática da UNIVALI são equipados com computadores modernos e

mobiliário confortável, necessário para que os alunos pesquisem e elaborem trabalhos. Nas

bibliotecas, há espaços com internet disponíveis aos usuários. A universidade disponibiliza

esses equipamentos de informática tanto para os alunos de graduação e pós-graduação,

quanto para a comunidade externa que frequenta os espaços das bibliotecas comunitárias

nos campi. A UNIVALI dispõe de sistema wireless em todas as áreas, proporcionando

acesso fácil à rede para alunos, professores e funcionários.

5- Bibliografia básica e complementar

As bibliografias estão registradas nos planos de ensino. Semestralmente, os planos de

ensino on-line são elaborados pelos docentes, validados pelo coordenador e revisados pelo

professor responsável pelo apoio pedagógico. Os planos são disponibilizados na intranet

durante todo o semestre letivo.

A Instituição mantém o Sistema Integrado de Bibliotecas da UNIVALI – SIBIUN. Trata-se de

um modelo composto por várias bibliotecas. Em Itajaí, estão localizadas a Central

Comunitária e duas setoriais: Setorial do Centro de Ciências da Saúde e Setorial de

Odontologia. Além dessas três, há uma em cada campus da Instituição: Balneário Piçarras,

Balneário Camboriú, Tijucas, Jardim Carandaí Biguaçu, Centro Biguaçu, Sertão do Maruim

- São José, Kobrasol - São José e Florianópolis.

O SIBIUN tem a preocupação de proporcionar maior cooperação entre as suas bibliotecas

via Serviço de Empréstimos Inter-Bibliotecas – SEIB, unindo competências e recursos a fim

de prestar serviços de qualidade com apoio a ensino, pesquisa e extensão e facilitando a

busca e a recuperação da informação.

Dentre as possibilidades de consulta on-line disponibilizadas pelas bibliotecas, destaca-se o

Sistema Pergamum, que permite acesso imediato às informações desejadas, no qual está

armazenado o vasto acervo de livros, periódicos, multimeios, literatura cinzenta; incluindo a

indexação de artigos das principais revistas adquiridas pelas bibliotecas da UNIVALI nas

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diversas áreas do conhecimento. É possível promover a circulação de materiais e o acesso

ao acervo digital de cada obra na íntegra, caso esteja em formato eletrônico. A consulta, a

reserva e a renovação de obras podem ser feitas nas próprias bibliotecas ou pela internet e

a devolução, em qualquer biblioteca da UNIVALI. Somada a essa variedade de informação,

o SIBIUN possui uma biblioteca virtual com diversos links para outras fontes e bases de

dados disponíveis na internet, com acesso livre ou restrito. São elas: Wilson, Micromedex,

Springer-Medicine, Business Source Premier, Hospitality & Tourism.

Além de todas as possibilidades, há o acesso ao acervo de outras bibliotecas por meio de

sistemas de intercâmbio bibliográfico, que permitem ao usuário dispor de publicações não

constantes do acervo da UNIVALI, via convênios com: Câmara Setorial de Bibliotecas da

Acafe, Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde –

BIREME, Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia – IBICT/COMUT, Rede

Brasileira de Bibliotecas da Área de Psicologia ReBAP, Rede de Apoio à Educação Médica

– RAEM, Rede Pergamum, Rede de Bibliotecas da Área de Engenharia – REBAE, Rede de

Informação em Comunicação dos Países de Língua Portuguesa – PORTCOM, Rede Virtual

de Bibliotecas – Senado Nacional – RVBI.

6- Periódicos especializados

O Sistema Integrado de Bibliotecas (SIBIUN) adota uma Política de Formação e

Desenvolvimento de Coleções cujos subsídios orientam a tomada de decisão quanto à

seleção, aquisição e avaliação do acervo em seus diversos suportes, espaço físico, áreas

de interesse, categorização da clientela e manutenção preventiva da coleção adquirida.

A Política de Formação e Desenvolvimento de Coleções é analisada anualmente para

possíveis atualizações. O resultado da análise orienta o SIBIUN no desenvolvimento de seu

acervo, para que este seja compatível com as necessidades informacionais dos usuários e

com a utilização racional da coleção, tendo como objetivos: apresentar prioridades para

aquisição; estabelecer critérios de seleção, critérios para evitar a duplicação de títulos de

periódicos e critérios de recebimento de doações; proporcionar o crescimento racional do

acervo; identificar os materiais e suportes de informação adequados à formação do acervo;

definir diretrizes para avaliação da coleção; determinar princípios de descarte de material;

assegurar a manutenção de medidas preventivas de conservação. Atualmente, há mais de

cem títulos de periódicos com assinaturas ativas com mais de total de 1.500 exemplares.

A UNIVALI é uma das integrantes da rede da Comunidade Acadêmica Federada (CAFe), na

qual a CAPES (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior)

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disponibiliza acesso remoto ao portal de periódicos para professores, pesquisadores, alunos

de pós-graduação, graduação e funcionários da Instituição. Internamente, nos campi da

UNIVALI, o acesso ao Portal da CAPES é realizado por faixa de IP. A UNIVALI também

assina bases de dados da EBSCO em que se encontram artigos indexados para as áreas

de Administração, Turismo e Hotelaria, como também a base Wilson, com áreas

multidisciplinares.

As bibliotecas da UNIVALI realizam a indexação de artigos de periódicos científicos.

Atualmente são mais de quarenta mil artigos indexados no banco de dados do Sistema

Pergamum.

7- Laboratórios didáticos especializados: quantidade, qualidade e serviços

O Curso utiliza vários laboratórios didáticos especializados que atendem as disciplinas de

Anatomia, Biologia, Bioquímica, Fisiologia, Microbiologia, Farmacologia, Histologia e

Imunologia. Os laboratórios possuem normas de funcionamento padronizadas e divulgadas

aos discentes, os ambientes são climatizados, têm iluminação natural e artificial. O acesso

se dá por rampas e escadas. Possuem sala para professores e para pesquisa e estão

descritos no link: https://www.univali.br/graduacao/enfermagem-

itajai/laboratorios/Paginas/default.aspx

Os laboratórios têm como objetivo proporcionar e garantir o desenvolvimento de atividades

práticas de qualidade, de forma a agregar o conhecimento, permitindo ao aluno vivenciar

experiências em ambientes adequados que disponibilizam recursos físicos, materiais,

humanos e tecnológicos como apoio. Os laboratórios ainda oferecem aos alunos a

possibilidade de realizar trabalhos de pesquisa e servem de apoio a projetos de extensão. A

organização dos laboratórios inclui o uso de uniformes adequados, equipamentos individuais

de segurança, a adoção de normas de biossegurança e específicas de cada laboratório e a

divulgação das normas de funcionamento que geralmente ficam expostas em murais ou em

manuais específicos. Todo o funcionamento é planejado, segundo boas práticas

recomendadas para laboratórios, a fim de garantir qualidade em todos os processos. Dispõe

de equipamentos seguros, atualizados e na quantidade necessária para cada grupo de

alunos em aulas práticas, o que constitui importante parâmetro de qualidade. A manutenção

corretiva dos equipamentos dos laboratórios é feita a partir da necessidade de reparos que

é informada pelos técnicos aos setores competentes. A manutenção preventiva é realizada

semestralmente.

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A atualização dos laboratórios e/ou a substituição de equipamentos ocorre a partir de uma

solicitação do Curso à Direção do Centro de Ciências da Saúde e da previsão de verbas

incluídas no orçamento anual do Curso e do Centro. Semestralmente são avaliadas a

quantidade e a qualidade dos equipamentos disponíveis, bem como, as atualizações

disponíveis no mercado. Essa verificação é referência para a aquisição e/ou substituição de

equipamentos dos laboratórios. Equipamentos específicos para o desenvolvimento de

pesquisas são adquiridos com verba aprovada em editais externos de pesquisa e/ou

recursos próprios. A requisição da compra de insumos para as aulas práticas ocorre a partir

do plano de ensino do professor, que deve conter o cronograma de aulas práticas, o tipo de

aula e o número de alunos. Os pedidos para aquisição de materiais são feitos mensalmente

ou bimestralmente, sendo os mesmos solicitados pelo responsável pelo laboratório ao apoio

administrativo do CCS, que aciona o setor de logística para a compra. A instituição possui

um almoxarifado específico para guarda de produtos químicos controlados que estão sob a

responsabilidade de um profissional químico. Esses controles garantem qualidade às

atividades de ensino programadas para os laboratórios, bem como para as atividades de

pesquisa e/ou extensão que necessitam de material de apoio atualizado e na quantidade

necessária. O planejamento, com a definição de fluxos, permite maior organização e controle

das atividades no sentido de assegurar a qualidade dos equipamentos e insumos

disponibilizados nos laboratórios e, consequentemente, a qualidade do ensino, pesquisa e

extensão a eles vinculados. O Laboratório de Práticas de Enfermagem, localizado no Setor

F-2, desenvolve atividades voltadas à comunidade através do apoio oferecido ao ensino de

outros cursos da área da saúde e outras instituições, a realização de educação em serviço

e educação em saúde, que acontecem com frequência, através da disponibilização de

recursos materiais e espaço físico. Atendendo ao forte envolvimento comunitário do Curso,

o Laboratório de Práticas de Enfermagem começou a apoiar direta e indiretamente ações de

pesquisa, extensão e outras atividades desenvolvidas em parceria com instituições de saúde

da região, particularmente o Hospital Pequeno Anjo. Estas atividades constituem apoio

técnico para instituições de saúde e cursos técnicos da região, devido à excelente estrutura

física, qualidade dos equipamentos e conhecimento da equipe. Para coordenação das

atividades, conta com uma enfermeira e dois bolsistas, professores que possuem carga

horária específica no laboratório. Além de material de consumo, existem equipamentos na

quantidade necessária e um manual de normas técnicas que orienta o funcionamento do

laboratório. Na entrada, são disponibilizadas as normas de biossegurança adotadas para as

atividades práticas. É ainda responsável pelo apoio técnico e de suporte em termos de

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materiais e equipamentos para o desenvolvimento das atividades educativas de cunho social

realizada pelos docentes e discentes na comunidade, uma vez que os modelos bem

selecionados permitem a demonstração prática das técnicas, facilitando a aquisição do

conhecimento, principalmente para leigos. O espaço físico tem sido disponibilizado para

capacitação técnica de equipes de saúde de diversas instituições de ensino da região,

destacando-se os cursos técnicos do Senac e da Escola Técnica Geração, bem como de

hospitais da região, destacando-se as capacitações sobre reanimação cardiorrespiratória,

entre outras. O Curso participa ainda dos atendimentos realizados no Ambulatório de

Mastologia, serviço de referência para a região da Foz do Vale do Itajaí e que está localizado

na UNIVALI, no piso térreo do Setor F-7. Os laboratórios de Práticas de Enfermagem são

também disponibilizados para a comunidade através de um programa de visitas, que ocorre

de 2 a 3 vezes por mês, mediante agendamento prévio.

8 Biotérios

O Biotério Central da Universidade do Vale do Itajaí – UNIVALI segue as normas

preconizadas pelo National Institute of Health (NIH), conforme os padrões estabelecidos pela

Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório (SBCAL) e respeitando as

Diretrizes Brasileiras para o Cuidado e Utilização de Animais para Fins Científicos e

Didáticos (DBCA), segundo a Portaria nº 465 e Lei nº 11.794/ 2008 (Lei Arouca).

Localizado no Campus Itajaí, Setor F6, sala 401 e 402, possui uma área total de 538 m2,

com capacidade de produção de 5 mil animais/mês, salas de criação com sistema de ar-

condicionado e exaustão com filtros de ar absolutos, havendo 15-20 trocas de ar por hora.

Conta com monitoração computadorizada da temperatura e umidade de cada sala. O ciclo

de luz é controlado também por sala (12 horas claro – 12 horas escuro). Todos os ambientes

são monitorados 24 horas através de um sistema de vídeo com 16 câmeras espalhadas por

todas as salas do biotério. O sistema diferencial de pressão promove a passagem de ar do

corredor limpo para dentro das salas e destas para o corredor sujo.

Entre os equipamentos, registram-se: 01 balança de precisão, 05 racks, 02 autoclaves, 02

carros (hamper) fechados, 01 pulverizador, 34 estantes, 01 compressor de ar, 01 balcão

inox, 01 carro plataforma, 03 tanques inox grandes, 01 tanque inox pequeno, 02 respiradores

com filtros, 02 monta cargas, 01 bebedouro Europa, 04 mesas cirúrgicas inox, 06 cadeiras

estofadas, 04 mesas para computador, 03 monitores, 01 circuito de TV, vídeo com 16

Coordenação de Ensino Superior Diretoria de Educação

Vice-Reitoria de Graduação e Desenvolvimento Institucional Rua Uruguai, 458 • Centro • Itajaí • Santa Catarina • 88302-901 • Caixa Postal 360 • Tel.: (47) 3341 7570

câmeras, 01 armário com 02 portas, 01 arquivo de aço, 01 impressora jato de tinta, 01

arquivo de madeira, 03 CPUs.

O Biotério apresenta barreiras sanitárias combinando aspectos construtivos, equipamentos

e métodos operacionais que buscam estabilizar as condições ambientais das áreas restritas,

minimizando a probabilidade de patógenos ou outros organismos indesejáveis entrarem em

contato com a população animal de áreas limpas. Padrão Sanitário: SPF (livre de patógenos

específicos).

Todo material em contato com os animais (caixas, maravalha, comida e água) é autoclavado

por meio de duas autoclaves de barreira. Os funcionários se banham e se paramentam com

calça, camisa, avental e pro-pé, previamente autoclavados, além de touca, máscara e luvas,

antes de entrar em contato com os animais.

9 Comitê de ética em pesquisa:

O Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (CEP-UNIVALI) está subordinado ao

Conselho Nacional de Saúde (CNS), vinculado à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa

- CONEP/CNS/MS, e, portanto, respeita as características de um órgão colegiado

interdisciplinar e independente, de relevância pública, de caráter consultivo, deliberativo e

educativo, criado para defender os interesses dos participantes da pesquisa em sua

integridade e dignidade e para contribuir no desenvolvimento da pesquisa de acordo com

padrões éticos. A apreciação dos protocolos de pesquisa segue as prerrogativas éticas

previstas na Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012 (CNS/CONEP/MS).

O CEP/UNIVALI foi instituído em 16 de abril de 1997 a fim de atender a necessidades de

pesquisadores da Universidade do Vale do Itajaí e também a demandas externas, por

solicitação da CONEP/CNS/MS. Teve seu registro renovado junto à CONEP/CNS/MS,

documentado por meio da Carta Circular nº 228/2016 CONEP/CNS/MS de 28 de setembro

de 2016.

Na composição do CEP/UNIVALI, contam-se 48 membros, entre titulares e suplentes.

Reuniões são realizadas mensalmente, sendo o calendário divulgado por e-mail, além de

permanecer disponível na página da instituição www.univali.br/etica.

Desde a sua criação, o CEP/UNIVALI dispõe de regulamento interno próprio. Atualmente, a

tramitação ocorre por meio do sistema Plataforma Brasil, criado em 2012, o qual consiste

em um portal para inserção das pesquisas envolvendo seres humanos realizadas em todas

as instituições que atuam nessa área em território nacional. Pela Plataforma, o CEP recebe

Coordenação de Ensino Superior Diretoria de Educação

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o protocolo da pesquisa e o pesquisador responsável pode acompanhar todas as etapas da

análise através de seu login.

O CEP/UNIVALI tem exercido também seu papel educativo no âmbito dos cursos. O

programa “CEP/UNIVALI vai aos Cursos” leva representantes do Comitê a participar das

disciplinas de metodologia da pesquisa ou de bioética, discutindo com os acadêmicos

aspectos relacionados ao respeito aos seres humanos envolvidos em pesquisas.

Ressalta-se que a coordenação do CEP disponibiliza agenda para os pesquisadores que

necessitam de orientação pessoal, no sentido de acolher suas demandas e acompanhar a

submissão dos projetos.

10 Comitê de Ética na Utilização de Animais (CEUA):

A Comissão de Ética no Uso de Animais (CEUA/UNIVALI) é um colegiado interdisciplinar e

independente, criado para zelar pelo bem-estar de animais utilizados em pesquisa e/ou em

aulas práticas, vinculado ao CONCEA (Conselho Nacional de Controle de Experimentação

Animal), cujas atribuições foram instituídas pela Resolução Normativa nº 01/2010, com base

na Lei nº 11.794/2008. A comissão também se encontra credenciada junto ao Cadastro das

Instituições de Uso Científico de Animais (Ciuca) que objetiva contribuir ao desenvolvimento

de pesquisa científica de acordo com normativas estabelecidas pela SBCAL (Sociedade

Brasileira da Ciência de Animais de Laboratório).

A CEUA/UNIVALI foi instalada pela Portaria nº067/2010 e regulamentada por Regimento

Geral (Resolução nº. 034/CONSUN-CaPPEC/2010). As reuniões de análise de projetos

envolvendo animais de laboratório se realizam mensalmente. Os projetos são protocolados

on-line ou no setor próprio da CEUA. Os membros apreciam e relatam os projetos,

procedendo à votação quanto ao parecer final. Além de suas atribuições regimentais, a

CEUA capacita os usuários de animais de laboratório, oferecendo cursos semestrais.