128
Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800 Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

  • Upload
    dohanh

  • View
    225

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

PROJETO

PEDAGÓGICO DO

CURSO DE

PEDAGOGIA

Page 2: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

UNISAL

UNIDADE LICEU

SALESIANO

CAMPINAS

2016

Page 3: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Chanceler

Prof. Dr. Pe. Edson Donizetti Castilho

Reitor

Prof.Dr.Pe.Ronaldo Zacharias

Pró-Reitora Acadêmica

Profa. Dra. Romane Fortes Bernardo

Pró-Reitora de Extensão, Ação Comunitária e Pastoral

Profa. Dr.Antônio Boeing

Pró-Reitor Administrativo

Prof. Me.Nilson Leis

Secretário Geral

Valquíria Vieira de Souza

Unidade Universitária de Campinas/ Campus Liceu Salesiano

Diretor de Operações

Prof.Me. Marcelo Augusto Scudeler

Gerente Financeiro

Pe.Orivaldo Voltolini

Page 4: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

PARTE I

A INSTITUIÇÃO

Page 5: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

1. A INSTITUIÇÃO

1.1. Identificação

Mantenedora: LICEU CORAÇÃO DE JESUS

CNPJ: 60.463.072/0001 - 05

Mantida: CENTRO UNIVERSITÁRIO SALESIANO DE SÃO PAULO

Chanceler: Pe. Dr. Edson Donizetti Castilho

Reitor: Prof. Dr. Pe. Ronaldo Zacharias

Pró-Reitor Acadêmico: Romane Fortes Bernardo

Pró-Reitor Administrativo: Nilson Leis

Pró-Reitora de Pastoral, Extensão, Ação Comunitária e Extensão: Antônio Boeing

Diretor de Operações: Marcelo Augusto Scudeler

Coordenador do Curso de Pedagogia: Rosemary Cardoso Cabral

Telefone: (19) 3744-6800

Fax: (19) 3744-6901

E-mail: [email protected]

Site: www.unisal.br

Endereço: Rua Baronesa Geraldo de Rezende, 330. Campinas. SP.

CEP 13075-270

1.2 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo resulta do reconhecimento da qualidade de

ensino oferecido pelas Faculdades Salesianas, por meio de Decreto Presidencial de

24/11/1997, consagrando, assim, uma das iniciativas da congregação salesiana que está

presente no Brasil desde 1883, quando iniciou suas atividades, primeiramente na cidade de

Niterói (RJ), com a fundação do seu primeiro colégio. Desde então vem consolidando sua

estrutura administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na área da

educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas escolas nos diversos graus

Page 6: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

de ensino. Esse crescimento teve ainda maior ênfase nas escolas de Ensino Fundamental e

Médio, em função do próprio carisma salesiano - a educação de jovens - lema maior e

inspirador de todas as ações de seu patrono temporal, São João Bosco. Em 1895, foi

fundado em Lorena o Colégio São Joaquim, do qual se originou o Instituto Salesiano de

Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse

instituto, além de uma sólida cultura filosófica, ministrava-se, de modo especial, o ensino da

pedagogia e das outras ciências da educação e, mais recentemente, desde 1952, trabalha-

se pela instalação e manutenção de cursos superiores. Ainda que, em 1939, a direção do

Instituto de Pedagogia e Filosofia tenha dado os primeiros passos para a realização da

antiga aspiração, somente em 1952, o então Conselho Federal de Educação aprovou o

funcionamento dos primeiros cursos.

O Liceu Coração de Jesus, a partir de 1993, assumiu a mantença de todos os cursos

superiores das suas unidades localizadas no interior do Estado de São Paulo - quer seja

Americana, Campinas, Lorena e na capital - em processo aprovado pelo Conselho Federal

de Educação, por meio do Parecer CFE nº 13/93, homologado pelo Ministro da Educação

por meio da Portaria nº 209 de 19 de fevereiro de 1993.

A partir daí consolidou sua estrutura acadêmica por meio das várias unidades mantidas, sob

a forma integrada, denominadas Faculdades Salesianas, arcabouço da Universidade

Salesiana, que redundou no Centro Universitário Salesiano de São Paulo - UNISAL.

No que tange ao Curso de Pedagogia, está sediado no campus de Campinas - unidade

Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora, em formato semestral com 8 períodos.

Primando pela qualidade no ensino, o quadro de professores é constituído em sua maioria

de Mestres e Doutores no UNISAL como um todo, o que não é diferente no curso de XXX.

Em razão desses indicadores, o Centro Universitário Salesiano contempla IGC 3. E, ainda

no primeiro semestre letivo de 2011, o UNISAL recebeu visita de recredenciamento

institucional e avaliado com conceito final 4 (quatro).

Na cidade de Campinas, o UNISAL abrange duas Unidades: São José e Liceu Salesiano. A

Unidade São José teve origem na Faculdade Salesiana de Tecnologia, aprovada em 1980,

sob Parecer no 6.348/78 e a autorização em 26/02/81, pelo Decreto no 85.768, embora as

suas atividades tenham sido iniciadas somente em fevereiro de 1987, com os cursos de

Tecnologia em Eletrônica Industrial e Tecnologia em Instrumentação e Controle. O

reconhecimento desses cursos ocorreu em 07 de maio de 1992, sob o Parecer no 321/92.

Page 7: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Em 19 de fevereiro de 1993, a Fastec integrou as Faculdades Salesianas pela Portaria MEC

209/93, junto às unidades de Americana e Lorena, vinculando-se à mantenedora, Liceu

Coração de Jesus, com sede no Largo Coração de Jesus, 140 - São Paulo - SP.

A Unidade Liceu Salesiano iniciou suas atividades em 2001, após a elaboração do Projeto

Pedagógico do Curso de Direito, com a participação de professores da área

compromissados com o projeto de curso, em sintonia com os cursos de Americana e

Lorena, preservadas as especificidades locais. Em XXX, iniciou-se nesta unidade, o Curso

de XXXX. Estes cursos também foram projetados sob os preceitos Salesianos e cumprindo

todas as determinações legais.

1.3 IDENTIDADE CORPORATIVA

1.3.1. MISSÃO

“O Centro UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem por missão

contribuir na formação integral de cidadãos através da produção e difusão de

conhecimentos e de cultura em um contexto de pluralidade.”

1.3.2 VISÃO

“Consolidar-se como instituição de educação superior nacional e internacionalmente

reconhecida como centro de excelência na produção e transmissão de conhecimentos e na

qualidade de serviços prestados à comunidade.”

1.3.3 VALORES E PRINCÍPIOS DE QUALIDADE

A Pedagogia Salesiana é baseada no Sistema Preventivo de Dom Bosco que acredita que

os jovens são agentes de sua própria história e que seu potencial para o bem pode ser

estimulado. Assim, Dom Bosco firmou sua estratégia educativa sob um conjunto de crenças

e valores. Com sua orientação religiosa cristã, a Educação Salesiana acredita que: a) na

Igreja, Deus nos chama a sermos sinais e portadores do amor aos jovens, especialmente os

mais pobres; b) todo jovem tem potencialidade para o bem; c) o jovem é protagonista de sua

formação e de sua história; d) a Escola é ambiente capaz de desenvolver a educação

integral, humana e cristã; e) a função da escola é educar e não somente instruir.

Page 8: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Esses Postulados de Fé, fundamentando a ação educativa salesiana, produzem profundas

consequências na sua forma de conceber o conhecimento, como matéria-prima da

educação. Os valores são: a) O Critério Preventivo; b) O Ambiente Educativo; c) As Forças

Interiores; d) A Presença Animadora; e) A Relação Pessoal.

O Critério Preventivo procura encaminhar as possibilidades para experiências positivas de

forma a prevenir as experiências deformantes, ajudando a viver em plenitude as aspirações,

os dinamismos e impulsos.

O Ambiente Educativo salesiano pretende ser um ambiente acolhedor, em que os

educandos possam se encontrar com os amigos e conviverem em alegria. Os

relacionamentos são marcados pela confiança e festa, trabalho, cumprimento do dever. As

expressões livres e múltiplas do protagonismo acontecem com tranquilidade.

As Forças Interiores, previstas como estratégia educativa, preconizam que a razão, a

religião e o amor educativo sejam os seus sustentáculos. É importante o sentido do bom

senso, flexibilidade e persuasão; da religiosidade inerente a cada ser, inserido no processo

educativo, independente da religião escolhida e da cordialidade que faz crescer e cria a

corresponsabilidade.

A Presença Animadora pressupõe ir ao encontro dos educandos e acolhê-los

desinteressadamente e com solicitude, colocar-se em atenta escuta de seus pedidos.

A Relação Pessoal é mais um dos valores preconizados no Sistema Preventivo de Dom

Bosco. Essa relação se baseia na valorização e respeito constante do patrimônio individual

e da acolhida incondicional do educando. Procura sempre o diálogo, incansavelmente, e

demonstra sua confiança no ser humano assim como a oferta personalizada de propostas

educativas.

O rosto salesiano, hoje, caracteriza-se por: a) Formar uma rede, a chamada Família

Salesiana, que está espalhada pelo mundo, originando no Brasil a Rede Salesiana de

Escolas (RSE); b) Buscar eficiência e qualidade por intermédio de conteúdos significativos,

oferecendo instrução, privilegiando o educativo, atento e crítico aos fenômenos culturais,

interagindo educativamente e procurando superar didáticas repetitivas, orientando para um

projeto de vida com visão humana e evangélica do trabalho e atualização permanente; c)

Basear-se nos valores evangélicos, com identidade católica; porém aberta aos valores multi

religiosos e multiculturais; d) Fundamentar-se na Pedagogia Salesiana e no sistema

preventivo, que busca a formação da pessoa, estimulando o protagonismo juvenil; e) Atuar

consciente da função e responsabilidade social privilegiando currículos adaptados;

Page 9: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

promovendo a formação social e profissional; animando o ambiente e atuando

preventivamente.

1.3.4 CONCEPÇÕES FILOSÓFICAS E POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA E

EXTENSÃO

Conforme definido no PPI da instituição, a educação que queremos deve levar em conta as

múltiplas dimensões da experiência humana e capacitar o educando para lidar com o

universo de informações a que está exposto, nem sempre éticas e construtivas. Trata-se de

considerar o educando como sujeito de sua própria formação. Para isso, pode-se e deve-se

explicitar a realidade atual e a realidade que se quer construir, ou seja, tornar clara a

concepção de homem que embasa os projetos pedagógicos.

Possuindo um fundamento biológico, que o enraíza na natureza, o homem se explicita

também na diversidade cultural. É um ser da práxis, da ação refletida e consciente em vista

de fins e valores, como também do ócio estético. Está ligado intimamente ao mundo, por

sua natureza em comum com o sistema complexo da vida em seus diversos níveis.

Multidimensional, o homem existe e se realiza nos níveis biológico, psíquico, social, afetivo e

racional. Coexistem, ora em equilíbrio, ora em desequilíbrio, as dimensões somática,

individual, econômica, política, sapiencial, erótica, estética, histórica, técnica e ética. Desse

modo, o homem será adequadamente compreendido e educado, se essas diversas

dimensões antropológicas forem vistas com espírito conjuntivo e não disjuntivo, se

contempladas com olhar de simultaneidade que mantenha a multidimensionalidade humana.

À luz de uma educação transdisciplinar, o homem existe como totalidade para além dos

recortes e fragmentações dos saberes científicos positivos, segundo uma educação integral.

Assim, para o ser humano integral, a educação é essencialmente “educação para a

liberdade” e, consequentemente, da responsabilidade pessoal e coletiva.

Salienta-se que a multiplicidade de dimensões forma uma unidade. O uno se expressa como

múltiplo, a multiplicidade existe como uma unidade. O todo existe nas partes e estas

expressam a totalidade-unidade do ser humano.

A concepção filosófica da educação salesiana descrita acima orienta a construção e a

materialização dos projetos pedagógicos de curso por meio dos quais buscamos educar

para as múltiplas competências e habilidades por meio de um currículo rico de experiências

concretas e atividades complementares. Orienta-se para o protagonismo do educando em

Page 10: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

todas as suas faces, possibilitando seu desenvolvimento e autonomia, como realização

pessoal e serviço à comunidade, em consonância com a missão salesiana de transformação

social e dos valores da cidadania solidária e participativa.

O UNISAL reconhece a riqueza da razão humana, sem deixar esquecer seus limites

internos e sua possibilidade de cair no erro e na intolerância. Por isso cultiva-se sempre,

uma firme decisão pelo conhecimento racional contra as mistificações e massificações,

aliada a uma cultura da compreensão humana como abertura ao outro e à diversidade,

mediada pelo diálogo esclarecedor e compartilhamento de decisões.

Essa concepção toma forma no Sistema Preventivo de Educação, coluna dorsal e espírito

que anima todas as obras educativas salesianas, inculturado nos mais diversos quadrantes

do globo.

O Sistema Preventivo é uma espiritualidade e uma metodologia pedagógica, que se

caracteriza: a) pela vontade de viver entre os jovens e educandos, participando de sua vida,

com atenção às suas verdadeiras exigências e valores; b) pela acolhida incondicional que

se torna força promocional e capacidade incansável de diálogo; c) pelo critério preventivo

que acredita na força do bem presente em todo jovem e procura desenvolvê-la mediante

experiências positivas; d) pela centralidade da razão, que é bom senso nas exigências e

normas, flexibilidade e persuasão nas propostas; da religião, entendida como

desenvolvimento do sentido de Deus, inerente a cada pessoa; da cordialidade, que se

exprime como amor educativo que faz crescer e cria correspondência; e) pelo ambiente

positivo entranhado de relações pessoais, vivificado pela presença amorosa e solidária, que

é animadora e ativadora dos educadores e do protagonismo dos próprios jovens. (PJS,

2004, p. 271)

Por isso, sustenta-se a filosofia salesiana de educação na herança cultural universal,

ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários canais acadêmicos, à luz de

uma reverência pelo saber e pela ciência, aliada à vigilância crítica e criativa, sem o que não

avançam as ciências da vida e da natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque

para as ciências da educação, mediações necessárias para que o país entre no concerto

1DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro diriferimento fondamentale.

Page 11: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

das nações dotadas de uma plataforma humana e cultural à altura de suas aspirações e

necessidades.

Pelo corpo se conhece o outro que diariamente partilha os projetos e fazeres educativos,

desde o mais simples educador de apoio até o corpo diretivo. Daí fazer-se da comunicação,

a expressão estrutural da existência humana, possibilitando ir além do mero encontro banal,

supondo sujeitos que se educam, convivem e transcendem o simples polo objetivo e

receptivo, existindo como pessoa livre, para que haja verdadeira interação. Comunicação

não significa homogenia, que cancela a configuração original das pessoas; antes, pressupõe

como sua condição sine qua non a diferença, o debate, a resistência produtora de

subjetividades coerentes e autônomas, expandindo a energia criadora e personalizante da

vida comunitária, baseada nas forças interiores do trinômio salesiano: afeto, razão

(dialógica) e transcendência.

A opção determinante de Dom Bosco pelos jovens, sobretudo os mais pobres, encontra eco

em nossa prática educativo-profissional, fazendo o carisma fundacional salesiano ressoar

numa forma específica de olhar a realidade e de a ela reagir, para entendê-la e transformá-

la. O UNISAL é, portanto, sensível aos aspectos que favoreçam a educação e

evangelização dos jovens como também sensíveis aos riscos a que estão expostos. O

UNISAL é, ainda, atento aos aspectos positivos, aos novos valores e possibilidades de

retomada da vida e de seus projetos. Por fim, os educadores salesianos são portadores de

uma atitude de escuta e de diálogo com os jovens-educandos.

Essa atitude nos abre a uma prática científica de análise do campo social, por meio de

pesquisas desenvolvidas pelo corpo docente e discente, que possibilite conhecer: a) as

diversas situações de pobreza e de exclusão social que comprometem gravemente sua

dignidade e educação; b) as instituições educativas e a relação que estabelecem com os

jovens-educandos: família, o sistema educativo, a qualidade e a integridade da formação

que oferece, os meios de comunicação social disponíveis no entorno e o tipo de

mentalidade que favorecem; c) os aspectos que mais exercem influência sobre os

educandos, como as possibilidades e qualidades de trabalho a eles oferecidas, as

oportunidades de ocupar o tempo livre, a realidade associativa; e d) a realidade cultural com

seus valores e limites, experiências, linguagens e símbolos que formam a mentalidade e

Page 12: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

sensibilidade dos jovens, bem como direciona suas aspirações e sonhos. (PJS, 2004, p. 29-

302).

Por fim, o homem é ser da práxis. A práxis é ação refletida, consciente e dirigida a

concretizar o projeto de converter as possibilidades em realidades históricas.

A práxis educativa, ao mesmo tempo em que procura educar o educando, não esquece o

educador que se educa permanentemente, discutindo paradigmas educacionais, ética e

educação, interdisciplinaridade, avaliação, valores da educação salesiana, epistemologia da

prática docente, além de ser ocasião de planejamento e vivência transdisciplinar,

enriquecendo as experiências pessoais dos educadores, inspirando projetos comuns,

reabastecendo, enfim, o prazer e a vocação de educar, marca dos educadores salesianos.

A dimensão comunicativa, que radica na própria expressividade humana,

antropologicamente falando, entra num sistema mais vasto de comunicação local e global. O

primeiro tomado como território no qual se atua e se busca a transformação educativa. O

segundo, não material ou geográfico, mas não menos real, que é o mundo da comunicação

social, que nos faz exigências, às quais estamos respondendo com ações efetivas,

investimentos materiais e em recursos humanos, objetivando: a) passar do cultivo de uma

atitude de abertura e comunicação interna, como capacidade envolvente de valores ao

diálogo com instituições salesianas e não-salesianas que atuam na mesma área; b) abrir-se

ao espaço criado pelas técnicas modernas capazes de construir relações, oferecer uma

imagem de si e iniciar um diálogo com interlocutores invisíveis, mas reais; c) o exercício

efetivo de “redes de conhecimento”, por meio da educação para o uso das diversas mídias,

da aplicação das novas tecnologias ao ensino, do desenvolvimento das potencialidades

comunicativas das pessoas e, por fim, pela promoção dos novos pobres, entendidos como

tais os excluídos dos circuitos da informação, facilitando-lhes o acesso às novas tecnologias

e suas possibilidades (PJS, 2004, p. 41)3.

2DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La PastoraleGiovanile Salesiana: quadro diriferimentofondamentale.

3 DICASTÉRIO PARA A PASTORAL JUVENIL SALESIANA. Pastoral Juvenil Salesiana: quadro de referência fundamental. Tradução José Antenor Velho; desenhos Angel Larrañaga. 2. ed. São Paulo: Editora Salesiana, 2004. Titulo original: La Pastorale Giovanile Salesiana: quadro diriferimentofondamentale.

Page 13: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Adota-se como Política de Ensino uma concepção da estrutura curricular, fundamentada em

metodologia de ensino que articule o ensino, a pesquisa e a extensão.

Ensino, pesquisa e extensão são atividades básicas do universo acadêmico, configurando-

se distintamente, dadas às suas especificidades, porém, idealmente articuladas. Essas

atividades referem-se a tratamentos e dimensões do conhecimento, no sentido de sua

produção, compreensão, socialização e democratização.

A pesquisa caracteriza-se como um modo de produção de conhecimentos, regido por

critérios de legitimidade científicos e institucionais. As condições históricas afetam a

pesquisa, uma vez que a mesma é sensível às demandas da prática social e agenciada por

interesses não acadêmicos, de natureza econômica e política, que definem políticas de

regulação e financiamento institucionais, estabelecendo critérios avaliativos que incidem nas

condições concretas e materiais de se fazer pesquisa.

A pesquisa é atividade desenvolvida pontualmente nas diversas disciplinas, mediante

orientação dos respectivos professores, e de projetos específicos, desenvolvidos pelos

docentes e discentes nos níveis exigidos pela comunidade acadêmica. A Instituição

incentiva e propõe programas de Iniciação Científica (BIC-SAL), Mostras de Produção

Científica, cursos de Pós-graduação lato e stricto sensu e, ainda políticas de intercâmbio

com Universidades nacionais e internacionais.

O ensino, enquanto processo de compreensão e socialização do acervo cultural e científico

sistematizado da humanidade, necessita da pesquisa para oxigenação, revigoramento e

atualização. O ensino sem a pesquisa corre o risco de estagnação e reprodução de um

conhecimento descontextualizado e acrítico. O ensino, a pesquisa e a extensão estão

interligados, em que pesem práticas específicas que resguardam a identidade de suas

funções e de seus procedimentos, mas promovendo contribuições recíprocas, necessárias e

desejáveis.

O ensino e a pesquisa desdobram-se nas ações extensionistas em que são aplicados os

conhecimentos hauridos nas atividades acadêmicas, transpondo, por vezes, os muros da

Instituição para atingir a comunidade em dimensão ampla.

A extensão e ações comunitárias possibilitam socializar e democratizar o conhecimento,

firmando compromissos de responsabilidade social, como um exercício de cidadania e, para

tanto, elegeu princípios e políticas de ação comunitária: a) Tornar relevante socialmente o

conhecimento produzido dentro do espaço acadêmico; b) Oferecer condições para os

profissionais traduzirem para o campo operativo, os conhecimentos que vêm produzindo; c)

Page 14: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Criar instrumentos que interpretem o contexto histórico-cultural, mediante compromisso com

as lutas de transformação social e cultural, com foco na construção da cidadania e

priorização de segmentos da população excluída; d) Estabelecer parcerias com segmentos

da sociedade, visando à contribuição para seu processo organizativo e a diminuição das

desigualdades sociais, econômicas e políticas, favorecendo a transformação social; e)

Formar e incentivar grupos de estudos e pesquisa que elaborem projetos eficazes, por meio

da sistematização dos dados da realidade; f) Participar de eventos sociais e filantrópicos

visando atingir as comunidades carentes na orientação jurídica e na luta pela cidadania; h)

Propiciar atividades da Pastoral Universitária visando à animação de toda coletividade; i)

Manter contatos com entidades de financiamento de projetos e serviços à coletividade; j)

Incentivar a participação dos docentes e membros da comunidade nos projetos de extensão

e de ação comunitária; k) Explicitar os eixos de articulação entre os projetos extensionistas e

de ação comunitária e as linhas de Pesquisa do UNISAL; l) Desenvolver processos de

avaliação continuada desses projetos e manter o registro de dados necessários ao suporte,

acompanhamento, avaliação e divulgação das atividades comunitárias; m) Fomentar

parcerias com segmentos da sociedade que contribuam com a realização de projetos

extensionistas e de ação comunitária; n) Estimular o desenvolvimento de conteúdos

integradores e essenciais por meio de processos interdisciplinares; o) Estimular o

desenvolvimento do espírito crítico e analítico, preparando os estudantes para a resolução

dos problemas enfrentados na atuação profissional; e p) A graduação entendida como etapa

de construção das bases para o desenvolvimento do processo de educação continuada.

Ainda nesta perspectiva, impõe-se no plano operacional que a estrutura curricular

desenhada implique: a) Incentivar o trabalho em grupo e a formação de equipes

interdisciplinares; b) Incentivar a aquisição e assimilação de conhecimentos de forma

interdisciplinar; c) Fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa

individual e coletiva, assim como a monitoria, os estágios e a participação em atividades de

extensão; d) Estimular práticas de estudo que promovam a autonomia intelectual.

Desde 2012, O UNISAL tem promovido anualmente um Seminário de Extensão, no sentido

de divulgar e discutir Projetos e Atividades de Extensão desenvolvidos na Instituição como

um todo.

Page 15: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

1.4 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

1.4.1 CONTEXTUALIZAÇÃO

A Avaliação Institucional possui duas vertentes; a externa e a interna. A externa dá-se pelo

INEP, em princípio, mediante visitas in loco, por uma Comissão de Avaliadores MEC/INEP,

para autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de Curso. A avaliação

interna é realizada pela CPA - COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO, que, mediante

relatórios anuais encaminhados ao INEP subsidia as Comissões externas, razão de sua

relevância.

A CPA – COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - é um órgão colegiado permanente de

avaliação interna institucional, autônomo e obrigatório em todas as Instituições de Ensino

Superior do país, criado pela Legislação do Ensino Superior do MEC e do Sistema Nacional

de Avaliação do Ensino Superior - SINAES, com o objetivo de avaliar organizar e articular o

processo de Autoavaliação Institucional, nas Instituições de Educação Superior (IES), nos

termos da Lei Federal 10.861/2004.

Por ser o UNISAL multicampi, A CPA UNISAL é única, composta por membros dos vários

campi, com representantes do corpo docente, do corpo discente e da sociedade civil.

Os instrumentos de autoavaliação desenvolvidos pela CPA UNISAL, periodicamente,

aplicados aos alunos, docentes, colaboradores e gestores, constituem importantes

ferramentas e subsídios para o planejamento acadêmico, com o objetivo de aprimorar a

qualidade de ensino, pesquisa, extensão, metodologias, recursos didático-pedagógicos,

gestão administrativa, ambientes físicos, políticas de inclusão, atividades de preservação

ambiental, de culturas africana e indígena, ações de responsabilidade civil, com

entrelaçamento das dez dimensões previstas na Lei do SINAES, as quais, em 2014, foram

enquadradas e reorganizadas em cinco eixos avaliativos, tais sejam:

Eixo 1: Planejamento e Avaliação Institucional

Dimensão 8: Planejamento e Avaliação

Eixo 2: Desenvolvimento Institucional

Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição

Eixo 3: Políticas Acadêmicas

Page 16: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão

Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade

Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes

Eixo 4: Políticas de Gestão

Dimensão 5: Políticas de Pessoal

Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição

Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira

Eixo 5: Infraestrutura Física

Dimensão 7: Infraestrutura Física

A análise dos dados colhidos nos instrumentos da CPA oferece um diagnóstico da rotina

universitária, dos pontos fortes e das eventuais fragilidades da instituição, de tal forma que

permita verificar o cumprimento da missão e das políticas institucionais, bem como os

setores e áreas a merecer adequado investimento institucional, tomadas de decisões,

sinalizando os aspectos que requerem aprimoramentos contínuos da qualidade acadêmica.

Os resultados dos instrumentos avaliativos são divulgados na comunidade acadêmica,

inclusive, ao Grupo de Qualidade, e apresentados, obrigatoriamente, ao Ministério da

Educação, por meio de relatórios anuais, com seus índices expressos quantitativa e

qualitativamente.

A CPA UNISAL conta com participação a de todos os envolvidos na instituição: alunos,

professores, coordenadores, colaboradores, corpo técnico-administrativo, ex-alunos,

sociedade civil, para fazer o diagnóstico institucional, de forma a assegurar: 1) o caráter

público da ampla divulgação dos resultados e as ações propostas a partir das discussões

locais; 2) a análise pelo Grupo de Qualidade local: 3) a sensibilização da toda a comunidade

acadêmica para a avaliação institucional; 4) a elaboração do relatório geral da CPA,

encaminhado anualmente ao MEC .

Bimensalmente, a CPA elabora um Boletim com as melhorias dos vários campi, advindas

dos resultados das avaliações. Enfim, a CPA UNISAL contribui para o desenvolvimento de

processo de autoconhecimento, de autocrítica, numa perspectiva construtiva, ética e

dialógica.

Page 17: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

1.4.2 ATUAÇÃO DOS GRUPOS DE QUALIDADE

A Comissão Permanente de Avaliação, para agilizar as análises dos resultados dos

instrumentos aplicados e propostas de aprimoramento, definiu a implantação de um Grupo

de Qualidade, como uma longa manus da CPA. Imprescindível que todos os membros do

Grupo de Qualidade conheçam a fundamentação legal da CPA (Lei 10.861/04 - SINAES) e

sua importância para o autoconhecimento institucional.

O Grupo de Qualidade deve ser formado pelo Coordenador de Curso, representantes

docentes e discentes, colaboradores dos vários setores acadêmicos para que, de posse dos

resultados das Avaliações Internas UNISAL, possam analisar, detalhadamente, os dados,

gráficos, percentuais e comentários, com o fim de, primeiramente, tomar ciência, e,

posteriormente, propor e/ou sinalizar ações, a curto, médio ou longo prazo, dentro das

possibilidades, em especial, orçamentárias institucionais.

Para tanto, o Grupo de Qualidade, mediante um cronograma, reúne-se e elabora um

Relatório com todos os aspectos analisados e sugestões em relação a um programa de

melhoria, encaminhado aos gestores para conhecimento e viabilização de diretrizes para

um planejamento operacional, de modo a transformar apelos em efetivas ações. O grupo de

Qualidade possui também a atribuição de divulgar a sua atuação aos corpos discente e

docente, e também ouvi-los em suas sugestões e reivindicações. A Comissão Permanente

de Avaliação incentiva, assessora e registra a ação dos Grupos de Qualidade. Com este

processo conjunto, participativo e contínuo de trabalho, procura-se garantir que os

resultados das avaliações sejam interpretados e utilizados da melhor maneira possível pelos

próprios avaliados, que são os principais protagonistas de seu desenvolvimento.

A CPA recebe cópia de cada Relatório do Grupo de Qualidade para integrar o Relatório

anual encaminhado ao MEC, embora, fique claro que a função da CPA é apenas

diagnóstica e não operacional, pois esta cabe, irrestritamente, aos gestores institucionais.

1.5 NÚCLEO DE ASSESSORIA PEDAGÓGICA – NAP

Ao Núcleo de Assessoria Pedagógica (NAP) compete o suporte pedagógico aos professores

em sua atuação diária: práticas pedagógicas inovadoras, cursos de aprimoramento

pedagógico, além de atividades metodológicas aos discentes na área de estudo.

Foi criado com o intuito de pesquisar as principais necessidades pedagógicas do corpo

Page 18: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

docente e, a partir dessas informações, indicar formas de atuação que possam contribuir

para o bom desempenho do professor em sala de aula. A propositura de reflexões sobre as

práticas pedagógicas também é outra função do NAP.

Ao NAP cabe, ainda, o desenvolvimento de programas de formação continuada de

professores, buscando a qualidade dos processos educativos, estimulando a produção

científica e didático-pedagógica do corpo docente e motivando a interdisciplinaridade, assim

como, o reconhecimento pelo desempenho dos professores.

1.5.1 FRENTES DE TRABALHO

1) Suporte pedagógico: indicação de cursos de aprimoramento, indicação de fontes de

atuação, propositura de reflexões pedagógicas, desenvolvimento de programas de

formação continuada, estímulo à produção científica

2) Acompanhamento das avaliação institucionais junto aos coordenadores: identificar

as maiores dificuldades observadas pelos alunos

3) Reconhecimento de desempenho e valorização do professor como política de

“premiação” a ser discutida com o diretor de operações aos professores que se

destacarem nos quesitos do regulamento próprio.

1.6 PASTORAL DA UNIVERSIDADE (PDU)

Os valores do espírito e da pedagogia salesiana “enriquecem a natureza, a atividade e o

estilo de ser universitário das IUS”. Assim, o documento Identidade das IUS, traz quatro

itens que favorecerão as estratégias pastorais na universidade:

a. uma opção prioritária pelos jovens, especialmente das classes populares;

b. uma relação integral entre cultura, ciência, técnica, educação e evangelização,

profissionalismo e integridade de vida (razão e religião, bons cristãos e honestos cidadãos);

c. uma experiência comunitária baseada na presença, com espírito de família, dos docentes

e o pessoal de gestão entre e para os estudantes;

d. um estilo acadêmico e educativo de relacionamentos, baseado num amor manifestado

aos alunos e por eles percebido (amorevolezza).

Page 19: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

1.6.1 A PDU NO UNISAL

O documento Inspetorial que trata sobre as “Diretrizes e orientações para o

desenvolvimento da Pastoral da Universidade UNISAL (PdU) em nossas comunidades” traz

as seguintes descrições do que significa a PdU:

a. é uma pastoral para os universitários, é um organismo da Instituição e, desenvolve o seu

planejamento de comum acordo com o colegiado;

b. A PdU se propõe ser um canal de comunicação do Centro UNISAL com a sociedade,

acadêmicos, professores, funcionários, “na medida em que se apresenta como síntese da

existência da própria Instituição Educacional e Salesiana”;

c. É responsável por oferecer aos professores, alunos e funcionários formas de conciliar as

atividades acadêmicas com os princípios humanos, éticos e cristãos;

d. Entende que suas atividades são a materialização de um movimento, gerado de sua

vocação cristã. Todos os projetos pedagógicos e administrativos se encartam e se

reconhecem na dimensão Pastoral. O encontro não é casual, é sim o ponto referencial,

donde todo empenho nasce e para onde se dirige.

e. Por fim, deve ser um agente facilitador para o encontro entre a pessoa humana e Deus. A

este processo pode-se dizer “Evangelização”.

1.6.2 A MISSÃO DA PDU NO UNISAL

Permitir a toda comunidade universitária uma experiência além do campo técnico científico e

profissional, favorecendo a vivência dos valores próprios do carisma salesiano, buscando

assim formar bons cristãos e honestos cidadãos.

O objetivo educacional, desta máxima de Dom Bosco "bons cristãos e honestos cidadãos",

indica a necessária copresença de atenção ao humano e ao "religioso", à cultura e à fé,

traduzindo-se por meio das palavras “educação” e “evangelização”. Excetuando-se o risco

sempre real de dualismos (só educar ou só evangelizar), a reflexão salesiana definiu uma

relação qualificadora entre os dois, também com uma fórmula significativa: “Educar

evangelizando e evangelizar educando”.

1.6.3 OS VALORES NORTEADORES

Entre seus principais valores pode-se destacar o tripé da espiritualidade salesiana: razão,

religião e amorevollezza. Ainda, não obstante os valores supra, somam-se os sugeridos pelo

PDI e também trazido pelo Plano da PdU (Inspetorial):

Page 20: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Religião: Para Dom Bosco a religião não deveria ser imposta, mas espontânea, conforme

relembra P. Antonio Ferreira. Ainda, complementa P. Manuel Isaú Santos e P. Edson

Castilho: “Precisa ser entendida como sendo fé acolhida e correspondida‟... onde se dá o

encontro do Mistério da Vida de Deus e o mistério do Ser Humano‟, no vasto emaranhado

que são as tramas da existência humana”.

Razão: Pode-se traduzir este valor com as palavras de Dom Bosco: “Deixa-te guiar sempre

pela razão e não pela paixão”. Em uma interpretação sobre este pilar do tripé salesiano, P.

Castilho e P. Santos concluem: “também bom senso, simplicidade, o fugir de todo

artificialismo desumanizante, legalismo estéril e todo fingimento [...] a razão

(razoabilidade/persuasão) está em oposição à pressão e imposição”.

Acreditando nesse princípio, Dom Bosco permite que o jovem sinta a autonomia, de ser ele

mesmo, de sentir-se responsável por alguma coisa. Educado na verdade.

Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo, caracterizado por demonstrações

de afeto recíprocas entre educador e educando que possibilitam as trocas simbólicas dos

valores e dos significados de vida. A amorevolezza, a razão e a religião compõem um

harmonioso movimento pedagógico, expressão de uma espiritualidade relacional que exige

equilíbrio afetivo, fidelidade oblativa, diálogo educativo, paciência histórica e clima de

amizade e serviço.

Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana, necessitada das trocas

simbólicas com o outro para suas realizações pessoal e social. Apresenta-se como

pressuposto ao debate, à participação da comunidade, respaldando a gestão dos diversos

processos institucionais.

Humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe com o individualismo, e implica

atitudes de respeito e promoção da sua singularidade e dignidade.

Transcendência: realidade inerente à integralidade da pessoa, criada à imagem e

semelhança de Deus e aberta à verdade e à solidariedade com seus semelhantes.

Ambiente: uma diversidade de propostas explicitamente cristãs, de cunho pastoral e

evangelizador; de compreensão e diálogo ecumênico e inter-religioso e de compromisso

social.

Page 21: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

PARTE II

O CURSO DE

PEDAGOGIA

Page 22: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

2 O CURSO DE PEDAGOGIA

2.1 INSERÇÃO REGIONAL

A confluência de várias motivações nos conduziu à construção do Projeto de criação do

Curso de Licenciatura em Pedagogia no Centro Universitário Salesiano – Unidade

Liceu/Campinas.

Na perspectiva do atual corpo acadêmico, a criação do Curso de Licenciatura em Pedagogia

significa a realização de um antigo sonho. As Unidades Campinas, com sua vasta

experiência no campo educacional oferecem: ensino de educação infantil, fundamental,

médio, cursos técnicos, cursos de nível superior de graduação e pós-graduação, em suas

duas instalações: Campi São José e Liceu. Atualmente, o curso de Licenciatura em

Pedagogia está instalado no campus Liceu, o que foi um facilitador para a transferência dos

cursos de Pós em educação do São José para o Liceu, isso nos possibilitaria veicular,

aperfeiçoar e refletir o alcance de sua missão cultural, científica, educativa e pastoral.

A implantação do Curso de Licenciatura em Pedagogia na Unidade de Campinas reveste-se

de grande importância na medida em que colabora para o aperfeiçoamento da proposta

educacional da instituição que teve seu início na educação, como consta do Plano de

Desenvolvimento Institucional 2011 a 2015 . Na Unidade Liceu/Campinas, foram e

continuam sendo desenvolvidas, no Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora,

experiências e reflexões na área de educação extremamente ricas que, com a criação do

Curso de Licenciatura em Pedagogia, beneficiam de modo mais sistemático e eficaz o

alcance da proposta salesiana de educação, voltando-se para a formação do pedagogo-

educador.

São extremamente comuns, no colégio, reuniões de planejamento discutindo formas

adequadas de avaliação, recuperação, inserção efetiva e eficaz da inclusão na escola, de

atenção às famílias, palestras direcionadas aos pais e educadores que tratam de temas

como bullying.

Outro fato que nos motivou a propor o Curso de Licenciatura em Pedagogia diz respeito à

preocupação em formar educadores qualificados para atuar não só na formação de

crianças, jovens e adultos, como também em órgãos de fomento e organização da

Educação, considerando-se, sobremaneira, a importância da Educação no presente e futuro

do país.

Page 23: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Imbuídos dessas preocupações/motivações, o UNISAL – Liceu/Campinas propôs a criação

do Curso de Pedagogia em sua unidade, visando contribuir com seu propósito educativo e

ampliá-lo, inspirado na visão cristã e caráter católico. Vale ressaltar que a preocupação com

a formação de educadores está presente nas demais Unidades de Ensino Superior do

UNISAL (Lorena, Americana, São Paulo), bem como consta das diretrizes das instituições

salesianas de educação a extensão dessa oferta também em Campinas.

O UNISAL, objetivando a melhoria qualitativa da educação no Brasil e voltado para a

disseminação de valores que promovam a cultura cristã, a solidariedade, a ética e,

sobretudo, buscando a formação de pessoas comprometidas com a causa da justiça, a fim

de construir uma sociedade mais justa e humana, compreende que a implantação da

Licenciatura em Pedagogia em sua unidade de Campinas – Campus Liceu trará benefícios

incalculáveis para toda a comunidade educativa da Região Metropolitana de Campinas

(RMC), assim como para toda a sociedade à sua volta.

A criação do Curso de Pedagogia na Unidade Liceu Salesiano de Campinas também

cumpre uma necessidade social, pois no Estado de São Paulo, para os próximos anos,

projeta-se a carência de mais de 200 mil profissionais na área de Educação. Neste contexto

sócio-econômico, o Curso de Pedagogia abrirá um novo espaço para o exercício da reflexão

e de ações que interfiram positivamente na realidade educacional, política e social do país.

Assim, o Curso de Licenciatura em Pedagogia visa a atender a necessidade qualitativa e

quantitativa de formação de educadores para a Região Metropolitana de Campinas (RMC).

Considerando que as mudanças econômicas, sociais e políticas em nossa sociedade afetam

diretamente a população brasileira e que a educação, em todos os níveis, é fundamental

para enfrentar os desafios derivados dessas transformações, o Curso de Licenciatura em

Pedagogia oferecerá formação integral aos futuros professores e demais profissionais da

educação, orientando-os para a desconstrução/construção de conhecimentos e de estímulo

à criação e práticas educativas inovadoras que contribuam para a melhoria da qualidade da

vida espiritual e material da população.

2.2 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

O Curso de Pedagogia busca constantemente, em sua organização didático-pedagógica,

cumprir a concepção de educação superior com o princípio de indissociabilidade entre

ensino, pesquisa e extensão, disposto no artigo 207 da Constituição Brasileira, de 1988,

Page 24: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

além de ter como parâmetro as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de

Graduação em Pedagogia, licenciatura, nos termos da Resolução CNE/CP no. 01, de maio

de 2006 e demais legislações pertinentes em vinculação aos documentos salesianos.

2.3 OBJETIVOS DO CURSO

O Curso de Pedagogia do UNISAL, Unidade Liceu/Campinas, tem como objetivo geral a

formação de educadores capacitados para atuar na docência e em áreas que necessitem de

profissionais da educação, buscando conferir aos educadores formação profissional sólida

para enfrentar os desafios colocados à educação em todos os níveis da sociedade

brasileira, e capacitar o pedagogo/educador de modo a atuar de forma consciente e crítica

na formação do cidadão.

Cabe salientar que em todo o processo de formação profissional é dada ênfase para uma

formação que privilegie a apreensão e produção do conhecimento científico e tecnológico no

campo educacional, assim como sua difusão em ambientes educativos onde o profissional

deverá atuar. Além disso, a formação específica articula-se com as denominadas disciplinas

básicas, com os seminários integradores - da prática pedagógica e da pesquisa educativa.

Enfim, o profissional deverá estar preparado não só para responder às novas necessidades

educacionais, mas também ter a capacidade de fazer propostas inovadoras para contribuir

com os rumos da educação contemporânea.

2.4 PERFIL DO EGRESSO

O profissional formado pelo curso de Pedagogia do UNISAL, Unidade Liceu Salesiano de

Campinas, tendo como pressuposto a ética e o compromisso para a construção de uma

sociedade mais justa e igualitária, deverá estar apto a: a) identificar problemas sócio-

culturais e educacionais, propondo respostas criativas às questões da qualidade do ensino e

medidas que visem a superar a exclusão social; b) compreender e valorizar as diferentes

linguagens manifestas nas sociedades contemporâneas e sua função na produção do

conhecimento; c) compreender e valorizar os diferentes padrões e produções culturais

existentes na sociedade contemporânea; d) apreender a dinâmica cultural e de atuar

adequadamente em relação ao conjunto de significados que a constituem; e) cuidar de

crianças de zero a cinco anos e educá-las, contribuindo para o seu desenvolvimento

integral; f) auxiliar no desenvolvimento das crianças do ensino fundamental, favorecendo e

fortalecendo sua aprendizagem; g) ensinar os conteúdos relacionados às diversas áreas do

conhecimento; h) reconhecer e respeitar as diferentes dimensões da formação humana:

Page 25: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

físicas, cognitivas, afetivas nas relações individuais e coletivas; i) desenvolver trabalhos

coletivos, incentivando o diálogo e a solidariedade nas relações humanas; j) atuar com

portadores de necessidades especiais, em diferentes níveis da organização escolar, de

modo a assegurar seus direitos de cidadania; k) atuar com jovens e adultos, bem como

alunos com defasagem em seu processo de escolarização; l) estabelecer diálogo entre a

área educacional e as demais áreas do conhecimento; m) articular ensino e pesquisa na

produção do conhecimento e da prática pedagógica; n) dominar e utilizar processos e meios

de comunicação em suas relações com os problemas educacionais; o) desenvolver

metodologias e materiais pedagógicos adequados à utilização das tecnologias da

informação e da comunicação nas práticas educativas; p) participar do projeto pedagógico,

sintetizando as atividades de ensino e administração, caracterizadas por categorias comuns

como: planejamento, organização, coordenação e avaliação e por valores comuns como:

solidariedade, cooperação, responsabilidade e compromisso; q) participar na gestão das

instituições educativas, planejando, executando, acompanhando e avaliando os projetos e

programas educacionais, favorecendo e estimulando a gestão democrática.

Compartilhando o espírito salesiano, praticado em outras unidades de ensino – Lorena, São

Paulo e Americana, e baseado nos princípios já citados, o Curso de Pedagogia do UNISAL,

Unidade Liceu Salesiano de Campinas, visa a contribuir para a formação de futuros

profissionais de forma a: a) compreender a cidadania como participação social e política,

assim como exercício de direitos e deveres políticos, civis e sociais, adotando, no dia-a-dia,

atitudes de solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigindo

para si o mesmo respeito; b) posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas

diferentes situações sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e de tomar

decisões coletivas; c) conhecer as características fundamentais do Brasil, nas dimensões

sociais, materiais e culturais, como meio para construir progressivamente a noção de

identidade nacional e pessoal e o sentimento de pertinência ao país; d) conhecer e valorizar

a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro, bem como aspectos socioculturais de

outros povos e nações, posicionando-se contra qualquer discriminação baseada em

diferenças culturais, de classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características

individuais e sociais; e) perceber-se integrante, interdependente e agente transformador do

ambiente e do contexto sócio-político e econômico no qual está inserido; f) articular o

ensino, a pesquisa e a extensão buscando a produção do conhecimento e a solução de

desafios e de problemas da prática pedagógica; g) reconhecer a aprendizagem como um

processo de construção contínua de conhecimento realizado pelo indivíduo, sendo que este

está inserido em um contexto social e cultural específico.

Page 26: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Além dessas características, somam-se outras pessoais relativas ao modo de atuar, de ser,

de agir do profissional da educação que devem ser considerados como atributos de

natureza humana importantes ao exercício da profissão e que o UNISAL, assumindo a sua

função educadora, busca desenvolver nos educandos: a) comunicação verbal e não-verbal

adequadas; b) equilíbrio emocional/estabilidade; c) responsabilidade social; d) honestidade;

e) liderança; f) senso crítico; g) autoconhecimento; h) perseverança; i) pontualidade; j)

tendência para exercício de atividades sociais; k) dinamismo; l) habilidade para decisão; m)

capacidade motivacional; n) segurança.

2.5 COORDENAÇÃO DE CURSO

2.5.1 PERFIL

A Coordenação do Curso de Pedagogia é exercida pela Prof. Me. Rosemary Cardoso

Cabral, também professora da Unidade Liceu Campinas nos cursos de Direito e Educação

Física, e dedica 40 horas semanais às atividades Institucionais.

Sendo assim, a coordenação preside o Colegiado de Curso e mantém-se vinculada a ele.

De natureza acadêmico-administrativa, cabe ao Colegiado a condução do curso nos termos

das atividades previstas no Projeto Pedagógico e Planos de Ensino, o que envolverá

reuniões periódicas de Planejamento, o acompanhamento da execução e a avaliação,

registradas em Ata, para momentos de reflexão, análises e encaminhamento de definições

pelos superiores. No Colegiado, há representação discente e pastoral.

A coordenação do curso de Pedagogia é apoiada: a) pela CPA, à qual compete gerenciar a

Avaliação Institucional baseada nas 10 dimensões definidas no SINAES e subsidiar a

coordenação de curso com dados e informações que propiciem a melhoria das atividades do

curso; b) pela Biblioteca, a quem compete atender aos alunos e docentes nas solicitações

de objetos de estudo e pesquisa, atualização de acervo, etc.; c) por um auxiliar de

coordenação, com graduação em História e Filosofia; d) por uma equipe responsável pelos

laboratórios e auditórios, a quem compete preparar os equipamentos para utilização dos

docentes e discentes, planejamento e encaminhamento das necessidades; e) por duas

professoras, contratadas em regime parcial que respondes pelo Serviço de Apoio ao

Estudante (SAE) que orienta as Estratégias de Nivelamento e pela organização e

supervisão do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), ambas vinculados à coordenação;

f) Pelo Núcleo Docente Estruturante, regulamentado pelo ato regulatório do INEP

Page 27: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

(Reconhecimento de Curso), que também será composto por professores do Curso,

devidamente remunerados aos quais competirá, mais diretamente, a atualização,

implantação e consolidação do Projeto Pedagógico de Curso. O NDE abrange também as

atribuições do Grupo de Qualidade do Curso (GQC, nos termos do Projeto de Avaliação

Institucional do UNISAL) ao qual compete analisar as informações provenientes da

Avaliação Institucional e outras demandas acadêmicas e propor ao Colegiado de Curso

ações efetivas visando à melhoria da condução e execução do PPC de Pedagogia; g) por

um setor de Assistência Social para análise de situações discentes de carência

econômico-financeira a exigir procedimentos de assistência institucional ou triagens a

órgãos e setores de assessoramento nesse sentido; h) pela disponibilização de excelente

infraestrutura física para desenvolvimento de todas as atividades didático pedagógicas,

incluindo-se, além das salas de aulas, dois anfiteatros e dois auditórios, sala do SAE,

biblioteca ampla e arejada, midiateca, laboratórios de informática, complexo poliesportivo e

duas salas de professores. Todas as salas de aula possuem caixas de som para viabilizar

comunicados e orientações da coordenação, de forma simultânea, aparelhos de ar

condicionado, projetor multimídia.

Para suas atividades administrativas, a Coordenação de Curso conta com uma sala

devidamente apropriada para o desenvolvimento de suas atividades, assim como para

receber alunos, professores, visitantes, diretores, pró-reitores e reitor. Será equipada com

mesas, cadeiras, poltronas, armários, quadro de avisos, computador, impressora, telefone,

cortinas, ar condicionado, decoração com plantas ornamentais.

Todos os setores de apoio pautam suas atividades no cumprimento do PPC do curso. Suas

atividades estarão voltadas tanto para o apoio aos docentes quanto aos discentes.

2.5.2 ATRIBUIÇÕES DA COORDENADORA DE CURSO

Ao Coordenador de Curso compete: a) cumprir e fazer cumprir as decisões, bem como as

resoluções e normas emanadas dos órgãos superiores; b) presidir o Colegiado de Curso; c)

coordenar as atividades dos professores que integram o curso, dirimindo as dúvidas e

questões que surgirem, assegurando a sua articulação interna; d) encaminhar aos órgãos

deliberativos propostas de alteração do currículo pleno do curso; f) organizar o elenco das

disciplinas, o horário das aulas em cada período letivo, observando o currículo pleno; g)

supervisionar o cumprimento da integralização curricular e a execução dos conteúdos

Page 28: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

programáticos; h) analisar e homologar o aproveitamento de estudos e a adaptação de

disciplinas; i) articular a contratação de professores; j) comunicar as horas-aula semanais

dos professores ao Departamento de Pessoal e Secretaria, bem como suas respectivas

alterações; k) exercer o poder disciplinar no âmbito do curso.

2.5.3 ATUAÇÃO DA COORDENADORA

A coordenadora do curso deve ter consciência de que não atua somente como gestor de

recursos, mas também como gestor de potencialidades e oportunidades internas e externas.

Portanto, ela é a primeira a favorecer e implementar mudanças que aumentem a qualidade

do aprendizado contínuo pelo fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as pessoas

envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários, corpo administrativo, corpo

financeiro, entre outros. Cabe a ela, também, incentivar a produção de conhecimentos,

neste cenário global de intensas mudanças, por meio da pesquisa, e animar a comunidade

acadêmica, para implementar ações solidárias que concretizem valores de responsabilidade

social, justiça e ética. Da coordenadora espera-se o desenvolvimento de várias atividades

capazes de articular todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para

incrementar a qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de

eficiência, eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.

De acordo com o Art. 36 do Estatuto de UNISAL, cabe à coordenadora de curso: I. Cumprir

e fazer cumprir as decisões, bem como as resoluções e normas emanadas dos órgãos

superiores; II. Presidir o Colegiado de Curso; III. Coordenar as atividades dos professores

que integram o curso, dirimindo as dúvidas e questões que surgirem, assegurando a sua

articulação interna; IV. Encaminhar aos órgãos deliberativos proposta de alteração do

currículo pleno do curso; V. Organizar o elenco das disciplinas, o horário de aulas em cada

período letivo, observado o currículo pleno; VI. Supervisionar o cumprimento da

integralização curricular e a execução dos conteúdos programáticos; VII. Analisar e

homologar o aproveitamento de estudos e a adaptação de disciplinas; VIII. Articular a

contratação de professores; IX. Comunicar as horas-aula semanais dos professores ao

Departamento de Pessoal e Secretaria, bem como suas respectivas alterações; X. Exercer o

poder disciplinar no âmbito do curso.

A função dos coordenadores é considerada estratégica, por isso é objeto de contínua

atenção no UNISAL. Nesse sentido, a Unidade de Ensino de Campinas possui, além do

Conselho de Unidade, que é formalmente definido no artigo 13 do Estatuto, um fórum

adicional que congrega os coordenadores dos cursos de graduação e o diretor acadêmico

Page 29: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

(eventualmente também outros diretores), para apoio à atuação dos coordenadores e

tomadas de decisão em conjunto; estrutura essa da qual fará parte também o coordenador

de Pedagogia.

Os coordenadores de curso do UNISAL são designados pelo reitor para um mandato de

dois anos, renovável se assim o definir a Reitoria.

2.5.4 FORMAÇÃO DA COORDENADORA DO CURSO DE PEDAGOGIA

Rosemary Cardoso Cabral possui graduação em Letras Licenciatura Plena pela Pontifícia

Universidade Católica de Campinas (1991), graduação em Direito pela Universidade

Paulista (1999), especialização em Análise do Discurso pela Pontifícia Universidade Católica

de Campinas (2001) e mestrado em Educação pela Pontifícia Universidade Católica de

Campinas (2006), o título da dissertação é A Prática Docente no Curso de Direito: uma visão

dos alunos. Atualmente e desde a implantação do curso de Direito é professora do Centro

Universitário Salesiano de São Paulo, ministrando as disciplinas de Linguagem Jurídica,

Sociologia Geral e Jurídica, Metodologia da Pesquisa Científica, Monografia e Antropologia,

além de ser responsável pela viabilização dos projetos de TCC, é membro do NDE e faz

parte da Comissão Organizadora da Semana de Estudos Jurídicos. Hoje, é professora

também do curso de Educação Física e membro do seu NDE. Foi membro da banca de

correção de redação do vestibular da Pontifícia Universidade Católica de Campinas por mais

de 10 anos e foi professora de Língua Portuguesa no Ensino Médio do Colégio Salesiano

Nossa Senhora Auxiliadora, onde, a partir de janeiro de 2009, passou a desempenhar a

função de Orientadora Educacional. Participa com frequência de cursos, palestras,

seminários e congressos. Está em constante atualização.

http://lattes.cnpq.br/5141154450670694

2.6 ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO INSTITUCIONAL

Na ação legislativa, a Coordenação do Curso de Pedagogia encaminha, regularmente, às

reuniões do Conselho Universitário (CONSU), do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão

(CONSEPE) e do Conselho de Unidade, as alterações e sugestões propostas pelo

Colegiado de Curso para análise e aprovação, conforme previsto no Estatuto do UNISAL.

Page 30: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Na ação executiva, a Coordenação deverá se reunir regularmente com os outros

coordenadores de curso, com a direção da unidade de Campinas e com todos os outros

órgãos envolvidos na administração para a luz das demandas previstas no PPC, das metas

estratégicas previstas no PDI e das políticas definidas no PPI para acompanhar, avaliar,

providenciar recursos e garantir a execução do PPC.

As atividades previstas para a coordenação de curso possuem sempre dois olhares: o

primeiro da gestão do curso e o segundo da gestão institucional. Isto significa dizer que, no

UNISAL, o PPI, o PDI e o PPC são os documentos institucionais de referência e a

participação dos diversos segmentos envolvidos, tanto no aspecto legislativo quanto no

executivo, está norteada pelo Estatuto.

A Coordenação entende ser imprescindível extrair os princípios ou proposições gerais dos

documentos institucionais supracitados como norteadores das políticas de atualização

pedagógica, de aperfeiçoamento profissional docente, de valorização do contexto e das

mudanças por que passa a Instituição. Ou seja, propõe-se que as ações acadêmicas e os

Projetos Pedagógicos de Curso ocorram em um conjunto de processos institucionalizados

na busca de unidade de procedimentos.

A gestão da coordenação, vinculada à proposta de mudança organizacional, deverá se

apoiar na concepção da IES como um todo, em que todos são integrantes do UNISAL, na

busca da unidade para o cumprimento da sua missão e identidade.

Dessa articulação da gestão do curso com a gestão institucional já se colhem os frutos,

observando-se os cursos já em andamento, da atuação acadêmica apoiados na tríade -

pessoa, profissional e instituição - que inclui o fortalecimento de relações democráticas com

transparência, comunicação, participação e interesses coletivos prevalecendo sobre os

individuais. De tal articulação deriva a concepção e atualização dos projetos pedagógicos

dos cursos, propiciando maior autonomia intelectual discente pela prática de estudo além da

sala de aula, a título ilustrativo, nos espaços livres para as atividades complementares. Sem

dúvida, as ações direcionadas e fundamentadas nas políticas de gestão institucional geram

reflexos na gestão do curso.

A articulação da gestão do curso com a gestão institucional representa uma convergência

de critérios educacionais preceituados nos documentos PDI e PPI, concebidos como práxis,

no sentido de que a ação produz também a trans-formação do agente e não se restringe à

Page 31: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

dimensão visível do trabalho docente, nem à sala de aula, mas atua em sintonia com os

processos formativos e de desenvolvimento organizacional e estrutural do UNISAL.

2.7 COLEGIADO DE CURSO

De acordo com o Estatuto do UNISAL, art. 15, o Colegiado de Curso é um órgão deliberativo

e de assessoramento em matéria didático-científica. Compreende todos os docentes do

curso e representantes discentes, sempre presidido pela Coordenação.

Compete ao Colegiado: I. Definir o perfil profissiográfico; II. Propor alterações curriculares;

III. Aprovar ementas e planos de ensino das disciplinas; IV. Apresentar propostas de

aquisição de material bibliográfico e de apoio didático; V. Propor medidas para o

aperfeiçoamento do ensino e desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão no

âmbito do Curso.

O Colegiado de Curso pauta suas ações no Estatuto da IES e tem como finalidade maior

fazer cumprir o Projeto Pedagógico do Curso, cuidando para que os objetivos previstos

sejam de fato alcançados e que o aluno do UNISAL se constitua dentro do perfil de egresso

estabelecido no PPC do curso, no PPI da instituição e em consonância com as Diretrizes

Nacionais dos Cursos de Direito.

Portanto, o Colegiado de Curso, Órgão de Administração Básica, de natureza consultiva e

deliberativa para todos os assuntos acadêmicos, tem sua composição e suas atribuições

previstas no Estatuto do UNISAL. Configura-se como uma instância de apoio à gestão de

importante papel na articulação da coordenação com professores e alunos por meio de seus

representantes.

Sendo assim, o Colegiado de Curso de Pedagogia pretende reunir-se, ordinariamente, pelo

menos duas vezes por semestre, para tratar de assuntos relativos ao bom desenvolvimento

do curso, à luz do Estatuto e do PPC e, extraordinariamente, sempre que necessário. É

importante que haja tais reuniões porque nelas é que os projetos em andamento deverão

ser articulados e o corpo docente terá oportunidade de discutir o Projeto Pedagógico do

Curso.

As reuniões visarão ao desenvolvimento do curso, ao aperfeiçoamento do desempenho do

trabalho acadêmico, à integração dos planos de aula, à proposição de Atividades

Complementares, à definição de espaços educacionais de estágio, à atualização da

bibliografia, à troca de experiências que envolvem também a adequação e atualização das

Page 32: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

ementas e programas das unidades de estudo e à partilha das preocupações que surgirão

de interesse de todos os professores.

2.8 NDE (NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE)

Já o Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão responsável mais diretamente pela

atualização, implantação, consolidação e cumprimento do Projeto Pedagógico de Curso.

A equipe designada para compor o NDE deverá se reunir quinzenalmente, em princípio,

mas com flexibilidade, de acordo com a necessidade.

É importante salientar que o Núcleo Docente Estruturante no Curso de Pedagogia e, diga-se

de passagem, em qualquer Curso, é essencial para viabilizar a articulação, pois alça os

professores a protagonistas do processo de atualização contínua da Instituição, mediante as

políticas institucionais. Os professores que comporão o NDE assumirão o processo de

aprimoramento deflagrado pelo UNISAL ao serem os responsáveis pela atualização,

acompanhamento e avaliação continuada do Projeto Pedagógico de Curso.

O Núcleo Docente Estruturante (NDE) terá sua composição em conformidade com as

exigências legais. Será composto por seis professores, incluindo-se o Coordenador do

Curso. Todos os professores têm formação na área de Educação, com larga experiência

profissional.

2.9 PPC - PROJETO PEDAGÓGICO DE CURSO

2.9 .1 ARTICULAÇÃO DO PPC COM O PROJETO INSTITUCIONAL – PPI E PDI

O UNISAL elaborou o seu PPI a partir da reflexão, discussão e colaboração de todos os

segmentos envolvidos, assumindo seu cumprimento integral como um compromisso

institucional, tendo presente em suas ações que ele “estabelece os princípios da identidade

Institucional e expressa a missão, os objetivos, os valores, as práticas pedagógicas, as

políticas de ensino, pesquisa e extensão e sua incidência social e regional. Teve como base

os documentos de “Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)” e

“Políticas para a presença salesiana na educação superior”, aprovados em 2003, e, como

tal, é de inspiração cristã, caráter católico e índole salesiana. O PPI orienta as decisões e

Page 33: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

ações tanto da gestão acadêmica quanto da administrativa do UNISAL” (E-MEC PPI, 02). A

IES incorpora a concepção educacional expressa no PDI, centrada na formação integral -

consistente, uma formação teórica acompanhada do desenvolvimento de habilidades e

competências, em estreita unidade entre teoria e prática, sólida formação ético-cristã,

compromisso social e político dos estudantes, a viabilizar a transformação da sociedade

brasileira (cf. E-MEC, PDI, 05).

Com critérios pedagógicos, a Política de Ensino do UNISAL privilegia a formação por

competências e habilidades, permeadas de valores. Estrutura a concepção curricular para

favorecer a flexibilidade e a interdisciplinaridade, investe em projetos alinhados com a

identidade e com a missão institucional, fortalece diversas modalidades pastorais, assim

como fomenta a inovação, a produção do conhecimento e a participação nas atividades e

compromissos da comunidade acadêmica. Tais aspectos da política institucional são

expressos no projeto pedagógico do curso na medida em que os componentes curriculares

buscam promover o desenvolvimento integral do aluno, centrado em competências e

habilidades próprias.

As Atividades Complementares favorecem a flexibilidade e a interdisciplinaridade do projeto.

A direção da Unidade e o coordenador do Curso devem incentivar projetos de caráter

extensionista assim como a prática da pesquisa, por meio do Programa Institucional de

Bolsa de Iniciação Científica - BIC-Sal - e a realização do Trabalho de Conclusão de Curso

com seriedade e compromisso.

2.9.2 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM OS OBJETIVOS DO CURSO

O Currículo Pleno do Curso transcende a Matriz Curricular para um patamar muito mais alto,

o de formação integral e contínua, a envolver inúmeras ações e atividades acadêmicas, a

atender os eixos preceituados nas Diretrizes Nacionais do Curso de Pedagogia vinculadas

aos objetivos propostos do curso, em especial, no que tange à definição das disciplinas

que compõem a trajetória de oito períodos.

Os conteúdos programáticos, considerando teoria aliada à prática, por meio dos

procedimentos didático-pedagógicos, privilegiam a criticidade, a interdisciplinaridade, a

interpretação e aplicação das teorias pedagógicas, no sentido de gerar sólida formação

geral, humanística e axiológica, capacidade de análise, domínio de conceitos e da

terminologia específica aos estudos da educação, adequada argumentação, interpretação e

valorização dos fenômenos pedagógicos e sociais.

Page 34: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

A práxis diária do ensino do Curso de Pedagogia, associada à pesquisa e extensão, busca

corresponder às demandas educacionais contextualizadas à dinamicidade social, política e

econômica, em constante mutação, propugnando pela ética e qualidade do ensino superior,

a partir de uma visão pedagógica criteriosa e humanista, com o objetivo de formar

educadores, não tecnicistas tampouco dogmáticos, mas efetivamente inseridos na

realidade fática de sua região, país, e de mundo.

As atividades de estágio, bem como os serviços pedagógicos prestados à comunidade

serão sediados no curso e serão orientados por professores orientadores com vistas a

contribuir para o melhor desenvolvimento de crianças que se encontrem em situação de

baixa aprendizagem, especialmente, crianças sem recursos financeiros. Dessa forma, além

da aprendizagem, os alunos do curso de Pedagogia, terão a possibilidade de cumprirem seu

papel de responsabilidade social.

2.9.3 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM O PERFIL DESEJADO DO EGRESSO

O aluno, ao ingressar no curso de Pedagogia, ficará ciente de que a proposta pedagógica é

formar o humano no profissional e, para tanto, passa a conhecer as razões pelas quais a

organização curricular direciona-se a uma construção de saber pedagógico competente e,

por isso mesmo, permeado dos valores e aspectos atitudinais preceituados na missão, visão

e identidade institucional bem como nos objetivos do curso e no perfil do egresso.

Todas as disciplinas, ministradas com momentos teóricos e posteriormente aplicados à

prática, exigem a interpretação e aplicação das teorias como instrumento de aquisição de

conhecimento; as atividades de estágio prepararão efetivamente para o exercício

profissional, inclusive com participação efetiva dos alunos como agentes nos atendimentos e

observações; as atividades extensionistas sensibilizam o futuro licenciado a assumir as

causas dos mais necessitados, crianças, idosos; as semanas de educação e fóruns de

debates incentivarão a inserção nos temas polêmicos de cada contexto histórico-político-

social e econômico; as pesquisas motivarão a autonomia intelectual, o raciocínio lógico-

argumentativo, a criticidade e a cientificidade; as estratégias de nivelamento e o rigor no

processo avaliativo propiciarão condições favoráveis ao ingresso no mercado de trabalho e

a concursos públicos; enfim, todas as atividades que compõem o currículo do curso

estruturam-se para estar em coerência com o que é proposto ao perfil do egresso.

A metodologia problematizadora e instigadora foi pensada e estruturada para possibilitar ao

egresso, necessariamente, sólido saber pedagógico, capacidade crítica e postura ética,

Page 35: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

visão lúcida de mundo, conhecimento das questões relacionadas ao meio ambiente e sua

defesa; domínio das estratégias de busca e aquisição do conhecimento, sensibilidade às

causas dos menos favorecidos, com incessante preocupação em superar paradigmas

estagnados e anacrônicos

A coerência está consolidada no direcionamento de toda a construção do saber pedagógico

no sentido de ter egressos, no desempenho profissional, conscientes de seu papel na

sociedade tendo assimilado os valores preconizados no Curso em que se graduou.

2.9.4 COERÊNCIA DO CURRÍCULO COM AS DCN

A estrutura do curso proposta pelo UNISAL está centrada no oferecimento do curso de

Licenciatura em Pedagogia, nos termos da Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006,

que contempla, em seu Projeto Pedagógico e em sua Organização Curricular, disciplinas,

conteúdos e atividades que atendem aos seguintes núcleos interligados de formação:

2.9.4.1 NÚCLEO DE ESTUDOS BÁSICOS: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS,

PSICOLÓGICOS, EPSTEMOLÓGICOS, ÉTICOS, POLÍTICOS, ECONÔMICOS,

HISTÓRICOS, SOCIOLÓGICOS.

É composto por conhecimentos fundamentais para a compreensão dos limites e alcance dos

paradigmas educacionais, que referenciam o trabalho pedagógico na realidade educacional

brasileira, considerando a sua diversidade e multiculturalidade. Concomitantemente dar-se-á

o início da prática pedagógica e da pesquisa e, de modo a possibilitar aos estudantes o

contato com a realidade, com o contexto social, econômico político em que se realizam

experiências de ensino e de aprendizagem.

2.9.4.2 NÚCLEO DE ESTUDOS BÁSICOS: CONTEÚDOS DE FORMAÇÃO

PROFISSIONAL, TEÓRICO-PRÁTICA REFERENTES À PEDAGOGIA

Serão oferecidas disciplinas que dizem respeito diretamente à prática pedagógica. Haverá a

aquisição de conhecimentos; embasados pelos fundamentos filosóficos, psicológicos,

epistemológicos, éticos, políticos, econômicos, históricos, sociológicos; que possibilitarão

aos estudantes ter domínio dos conteúdos que deverão ser ministrados como professores

da educação infantil e ensino fundamental I e das práticas pedagógicas que possibilitarão o

Page 36: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

verdadeiro e eficaz ensino aprendizagem. Além de capacitá-los para a gestão e

administração escolar.

2.9.4.3 NÚCLEO DE APROFUNDAMENTO E DIVERSIFICAÇÃO DE ESTUDOS

Deverá oferecer conhecimentos para aprofundamento sobre o fenômeno educativo voltado

para a atuação profissional, favorecendo o desenvolvimento das qualificações para o

exercício da docência na educação infantil e primeiros anos do ensino fundamental, bem

como na organização e gestão de sistemas e instituições educativas e em outras áreas que

requeiram a atuação do profissional da educação.

2.9.4.4 NÚCLEO DE ESTUDOS INTEGRADORES

Em relação à prática de ensino, ela deverá ser operacionalizada de modo a articular a

experiência vivenciada nas várias instâncias e modalidades de instituições educativas, de

modo a refletir, a partir desta, sobre a importância, adequação e superação das teorias ou

paradigmas evidenciados na realidade por meio dos conhecimentos (disciplinas) aprendidos

no curso, auxiliados pela pesquisa. Portanto, enquanto componente curricular, esta

disciplina deverá articular os conteúdos do curso da realidade (prática) para a teoria

(disciplinas), inspirados principalmente pela atividade científica de pesquisa. Por meio dessa

disciplina, poderão ser desenvolvidos com os alunos projetos de investigação sobre a

realidade e intervenção a partir dos conteúdos desenvolvidos nas disciplinas e aprofundados

nas Atividades Teórico-Práticas de Integração e no Trabalho de Conclusão de Curso.

Sempre que possível, a articulação da Atividade Teórico-Prática de Integração ao Estágio

Supervisionado terá por objetivo permitir ao aluno uma visão mais aprofundada do

fenômeno educativo, podendo ser concretizada, aprimorada no Trabalho de Conclusão de

Curso.

Articulando reflexões e conhecimentos construídos nas disciplinas do Curso de Pedagogia,

esta proposta de trabalho busca a concretização da reflexão pedagógica, por meio do

enredamento entre teoria/prática. A prática entendida como aquela que impulsiona e orienta

para a necessidade da teoria, ao mesmo tempo em que explicita os limites da teoria para

compreender a complexidade da prática.

No Curso de Pedagogia procurar-se-á desenvolver práticas pedagógicas inovadoras que

estimulem o futuro educador a construir suas próprias iniciativas, reconhecendo a

variabilidade dos espaços de trabalho e tempo de cada aluno. Buscará propor o

Page 37: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

desenvolvimento de investigações e práticas que envolvam o trabalho coletivo e incentivar

que o discente construa experiências que possam integrar a educação à própria vida e ao

mundo cultural. Estimulará a construção de novos saberes pedagógicos e didáticos. Proporá

a diversificação de métodos de ensino, tais como: estudos de caso, dramatizações, mini-

aula, debates, resenha crítica, simulações em laboratórios ou oficinas, criação em

multimídia, elaboração coletiva de material didático pedagógico.

No interior deste núcleo, será proposta a criação de Laboratórios de Pesquisas e/ou grupos

de estudos, por meio dos quais os discentes possam elaborar/efetivar projetos de estudo,

incentivados tanto para a atuação docente quanto para a investigação científica.

Importante ressaltar que o Unisal criou 3 núcleos de estudos e trabalhos que subsidiam as

atividades acadêmicas, pesquisa, extensão: Núcleo de Direitos Humanos; Núcleo Étnico-

racial; Núcleo de Educação Ambiental.

2.9.5 ADEQUAÇÃO DA METODOLOGIA DE ENSINO À CONCEPÇÃO DO CURSO

Compete ao Unisal a busca da Excelência Universitária na formação de profissionais

comprometidos com a vida e a transformação social. Essa meta reflete o exposto nas

políticas salesianas e orienta a organização curricular do PPC. Ao buscar a Excelência

Universitária, existe o compromisso com a formação de profissionais aptos a reunir

conteúdos conceituais, procedimentais e atitudinais para resolver problemas buscando

soluções ou orientações pedagógicas e de conciliação comprometidas com a

preservação da vida e a transformação social baseada na ética.

Isto significa que não basta o aprender a fazer. A tomada de decisão para a solução de

qualquer problema precisa ser um ato intencional apoiado em sólidos conhecimentos

científicos. O profissional precisa saber o porquê de ter feito desta maneira e não de outra.

Há que se ter a compreensão, cada vez maior, do processo no qual está envolvido, com

crescente grau de autonomia intelectual.

Como materializar este discurso na escolha das metodologias de ensino?

O Ensino deve ser focado no aluno. A questão é verificar como o aluno aprende, como

agrega na sua formação as diferentes formas de conteúdos que a instituição trabalha e

orienta para a formação do profissional com o perfil pretendido.

Page 38: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Os conteúdos conceituais formam toda a base científica. Os conteúdos procedimentais

serão trabalhados nos estágios supervisionados, nas práticas voltadas para a formação

profissional, no atendimento à população carente da região, por meio das oficinas, onde

cada procedimento deverá ser analisado, discutido e observado nos seus mais variados

aspectos.

Os conteúdos atitudinais perpassam todo o processo de formação do aluno no UNISAL, em

que a acolhida ao jovem educando, preconizada na filosofia de Dom Bosco, conduz na sua

inspiração a construção ética pretendida para os egressos.

A metodologia de ensino desenvolvida no curso está profundamente baseada na interação

entre reflexão teórica e vivência profissional, que visa levar o aluno a desenvolver as

habilidades de compreensão, análise, comparação e síntese das informações, a gerar

autonomia para propor soluções baseadas em análises críticas. Procurar-se-á o máximo

aproveitamento da riqueza da experiência do grupo de alunos, além da proximidade

Instituição-Comunidade. Esses aspectos estão em consonância com a concepção do Curso

que se pauta na construção do conhecimento, a enfatizar o “aprender a aprender” – o

discente deixará de ser um “consumidor” passivo de conhecimentos e informações

transmitidas pelos docentes e passará a ser o construtor de seu conhecimento, de forma

crítica e reflexiva, tendo o docente como mediador deste processo de ensino-aprendizagem.

Segundo Paulo Freire (in Pedagogia da Autonomia, 1996), “não há docência sem discência,

as duas se explicam e seus sujeitos, apesar das diferenças que os conotam, não se

reduzem à condição de objeto, um do outro. Quem ensina aprende ao ensinar e quem

aprende ensina ao aprender”.

Por ser o aluno o foco primeiro do processo ensino-aprendizagem, o curso propiciará

momentos de reforço mediante as Estratégias de Nivelamento.

Os professores utilizarão metodologias e técnicas de ensino nas diversas disciplinas

didático-pedagógicas, levando em conta, durante todo o Curso, a relação teoria e prática;

bem como a articulação dos dados fáticos da realidade com o conhecimento elaborado, na

busca da produção do conhecimento novo ou na sua aplicação.

O curso propõe uma metodologia obedecendo a parâmetros bem delineados: A)

Problematizadora - na medida em que apresenta as contradições básicas de uma situação

existencial concreta com problemas que desafiam as pessoas nela envolvidas; B)

Interdisciplinar – na medida em que várias disciplinas ou vários ramos do saber abordam

Page 39: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

determinado tema sob prismas diversos; C) Integradora - na medida em que possibilita às

pessoas captarem o desafio como um problema que tem conexões com outros problemas;

D) Crítica - na medida em que oportuniza a busca das causas sociais, políticas, econômicas

e históricas de sua situação existencial; E) Impulsionadora da ação - na medida em que,

ao responderem os desafios, as pessoas se sintam comprometidas e cada vez mais

engajadas no processo de transformação de sua realidade; F) Dialogante - na medida em

que elas são chamadas a conhecer, a elaborar o seu conhecimento, quando se encontram

em autêntica comunicação com outras pessoas; G) Criativa - na medida em que oferece a

elas a possibilidade de construir seu saber, partilhando suas experiências, inventando e

reinventando seu mundo, criando sua cultura e forjando seu destino como seres históricos; e

H) Permanente - na medida em que, considerando os alunos como seres inacabados,

numa realidade igualmente inacabada, lhe dá a chance de refazerem, na ação-reflexão,

constantemente, sua realidade existencial, tendo em vista sua plena libertação.

As técnicas pedagógicas a serem utilizadas pelo professor no processo de ensino-

aprendizagem, em sintonia com a proposta metodológica, podem conter: A) Exposição pelo

professor, na forma de aulas expositivas articuladas, participativas, dialogais e interativas,

com recurso de lousa eletrônica; B) Estudos de textos, de casos reais e/ou simulados; C)

Estudos dirigidos e/ou orientados; D) Mesa redonda; círculo de estudos; apresentação de

seminários, painéis; e similares; E) Trabalho e apresentação em grupo ou em seminário; F)

Utilização da informática como técnica de apoio didático pedagógico; G) Pesquisas pela

Internet, ou na biblioteca, por meio de livros, periódicos, CD-ROMS; H) Pesquisas

orientadas de campo; I) Atividades pedagógico-sociais extensionistas desenvolvidas em

eventos públicos, fora da instituição; J) Visitas acompanhadas a instituições de ensino no

Município e na Capital; K) Encenações teatrais e técnicas de oratória; L) Projetos

interdisciplinares.

2.9.6 COERÊNCIA DOS PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE

ENSINO E APRENDIZAGEM COM A CONCEPÇÃO DO CURSO

O Curso de Licenciatura em Pedagogia foi pensado para atender as necessidades dos seus

alunos e da sociedade onde esses alunos atuarão. Sendo assim, os procedimentos de

avaliação dos processos de ensino e aprendizagem estão diretamente relacionados com a

concepção do curso.

As disciplinas ministradas, voltadas aos objetivos do curso, possibilitam que as avaliações

de ensino e aprendizagem sejam realizadas de forma dinâmica, contínua e de várias

Page 40: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

formas. São aplicadas provas, exercícios, testes, seminários, autoavaliações, dinâmicas de

grupo, observações individuais dos alunos.

2.9.7 INTER-RELAÇÃO DAS UNIDADES DE ESTUDO

O Curso de Pedagogia do UNISAL está estruturado em 3.260 horas, integralizadas em oito

semestres, sendo 300 destinadas ao estágio curricular supervisionado, 300 para atividades

complementares.

Em seu conjunto, a organização e a estruturação curricular propiciam efetiva inter-relação

sequencial das unidades de estudo distribuídas na matriz curricular do curso, sem lacunas e

superposições, possibilitando articulação, complementação e desenvolvimento das

competências e habilidades para o exercício profissional em Educação, definido no projeto

institucional, conforme o perfil desejado dos egressos.

Nos termos da Resolução CNE/CP nº 1, de 15 de maio de 2006, além da formação

humanística, o currículo inclui disciplinas propedêuticas e de formação fundamental;

formação profissionalizante e de formação prática com a contínua preocupação de articulá-

las, justificando assim a hierarquização de conteúdos programáticos. As disciplinas, com

abordagem teórica ou teórico-prática, são alocadas de modo a permitir sequência lógica, na

busca pela instrumentalização crescente do aluno, a qual favorece a construção de novos

conhecimentos.

A priorização sequencial considera a relação de cada disciplina com as disciplinas

anteriores e posteriores da mesma área ou de outra para evitar superposições.

Assim, o Curso de Pedagogia apresenta disciplinas reflexivas de formação geral (como

Antropologia, Sociologia), disciplinas reflexivas de formação específica (Psicologia da

Educação, História da Educação), disciplinas técnicas de formação didático-pedagógica

(como as séries de disciplinas de Estrutura e Funcionamento da Educação Básica, Didática,

Currículo, Alfabetização e Letramento de Jovens e Adultos), e as disciplinas técnico-

profissionalizantes (os Estágios Curriculares e as Clínicas de apoio pedagógico).

A disciplina Metodologia da Pesquisa Científica está alocada no primeiro semestre pelo fato

não estar apenas vinculada ao TCC, mas o curso entende que o conhecimento de métodos

de pesquisa, da coleta e análise de dados, da elaboração de projetos, trabalhos temáticos,

dos critérios de cientificidade e domínio das normas da ABNT devem subsidiar todas as

disciplinas da Matriz Curricular nas pesquisas e trabalhos solicitados pelos professores, com

Page 41: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

as devidas e corretas citações, referências bibliográficas e tudo o mais que se faz

necessário para embasamento científico em qualquer campo investigativo.

O Programa BIC-SAL deixa explícita a necessidade de o graduando conhecer Metodologia

da Pesquisa Científica, sem o que não poderia habilitar-se ao referido programa

institucional.

Os Estágios, a iniciar-se a partir do quinto semestre, pressupõem como exigência

imprescindível a articulação com as disciplinas pertinentes, tanto no aspecto teórico-

doutrinal como no estudo processual pertinente.

A parte flexível do currículo é composta de 300 horas de Atividades Complementares

distribuídas em seis semestres e articuladas com as atividades de ensino, extensão e

pesquisa, em sintonia com a autonomia do graduando em elaborar o seu currículo subjetivo

e com o regramento institucional.

Page 42: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

2.9.8 ESTRUTURA CURRICULAR

CURSO DE PEDAGOGIA – UNIDADE CAMPINAS/CAMPUS LICEU

INGRESSANTES 2016

CARGA HORÁRIA

Período Atividades de ensino-aprendizagem Disciplinas TCC Estágio AC Total

Teoria Prática Total

Metodologia da Pesquisa Científica 40 0 40 0 0 0 40

Antropologia Teológica I 40 0 40 0 0 0 40

Fundamentos da Língua Portuguesa I 40 0 40 0 0 0 40

História da Educação I 40 0 40 0 0 0 40

Estrutura e Funcionamento da Educação Básica I 40 0 40 0 0 0 40

Leitura e Produção de Textos I 40 0 40 0 0 0 40

Pedagogia Salesiana 40 0 40 0 0 0 40

1o Psicologia 40 0 40 0 0 0 40

Seminários Integradores 20 20 40 0 0 0 40

Atividades Teórico-Práticas 0 50 50 0 0 0 50

Subtotal 340 70 410 0 0 0 410

Fundamentos da Língua Portuguesa II 40 0 40 0 0 0 40

AntropologiaTeológica II 40 0 40 0 0 0 40

Psicologia da Educação 80 0 80 0 0 0 80

História da Educação II 40 0 40 0 0 0 40

Sociologia da Educação I 40 0 40 0 0 0 40

2o Estrutura e Funcionamento da Educação Básica II 40 0 40 0 0 0 40

Leitura e Produção de Textos II 40 0 40 0 0 0 40

Seminários Integradores 20 20 40 0 0 0 40

Atividades Teórico-Práticas 0 50 50 0 0 0 50

Subtotal 340 70 410 0 0 0 410

Filosofia da Educação 80 0 80 0 0 0 80

Política Educacional e Legislação de Ensino 40 0 40 0 0 0 40

Didática 40 40 80 0 0 0 80

Sociologia da Educação II 40 0 40 0 0 0 40

Fundamentos da Educação Infantil 60 20 80 0 0 0 80

3o Seminários Integradores 20 20 40 0 0 0 40

Atividades Teórico-Práticas 0 50 50 0 0 0 50

Subtotal 280 130 410 0 0 0 410

Antropologia Cultural 40 0 40 0 0 0 40

Ética e Educação 40 0 40 0 0 0 40

Currículo e Conhecimento I 40 0 40 0 0 0 40

Fundamentos e Metodologia da Alfabetização e Letramento I 20 20 40 0 0 0 40

Tecnologia da Comunicação em Educação I 20 20 40 0 0 0 40

Metodologia da Educação Infantil 40 0 40 0 0 0 40

4o Gestão e Planejamento Educacional I 40 0 40 0 0 0 40

Teorias da Aprendizagem 20 20 40 0 0 0 40

Seminários Integradores 20 20 40 0 0 0 40

Atividades Teórico-Práticas 0 50 50 0 0 0 50

Subtotal 280 130 410 0 0 0 410

Metodologia do Ensino de Matemática 40 0 40 0 0 0 40

Currículo e Conhecimento II 40 0 40 0 0 0 40

Fundamentos e Metodologia da Alfabetização e Letramento II 40 0 40 0 0 0 40

Page 43: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Gestão e Planejamento Educacional II 40 0 40 0 0 0 40

Metodologia do Ensino de Geografia e História 20 20 40 0 0 0 40

Metodologia do Ensino das Artes 20 20 40 0 0 0 40

Literatura Infanto-Juvenil 40 0 40 0 0 0 40

5o Diversidade e Inclusão I 40 0 40 0 0 0 40

Tecnologia da Comunicação em Educação II 20 20 40 0 0 0 40

Seminários Integradores 20 20 40 0 0 0 40

Estágio Supervisionado I 0 0 0 0 100 0 100

Subtotal 320 80 400 0 100 0 500

Metodologia do Ensino de Ciências 20 20 40 0 0 0 40

Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa 20 20 40 0 0 0 40

Diversidade e Inclusão II 40 0 40 0 0 0 40

Estudos da Cultura Brasileira 80 0 80 0 0 0 80

Educação e Saúde 40 0 40 0 0 0 40

Educação Ambiental 40 0 40 0 0 0 40

Educação sexual 40 0 40 0 0 0 40

Psicopedagogia 40 0 40 0 0 0 40

6o Seminários Integradores 20 20 40 0 0 0 40

Estágio Supervisionado II 0 0 0 0 100 0 100

Subtotal 340 60 400 0 100 0 500

Avaliação Escolar 80 0 80 0 0 0 80

Psicomotricidade, Recreação e Vivências Corporais I 20 20 40 0 0 0 40

Pedagogia Social 40 0 40 0 0 0 40

Libras 40 0 40 0 0 0 40

Psicodrama 40 0 40 0 0 0 40

7o Novas Metodologias em Educação 20 20 40 0 0 0 40

Trab. de Conc. de Curso I 40 0 40 0 0 0 40

Trab. de Conc. de Curso I (orientação) 0 0 0 60 0 0 60

Estágio Supervisionado III 0 0 0 0 100 0 100

Subtotal 280 40 320 60 100 0 480

Projeto Político Pedagógico 40 0 40 0 0 0 40

Psicomotricidade, Recreação e Vivências Corporais II 20 20 40 0 0 0 40

Educação em Contextos Informais 80 0 80 0 0 0 80

Alfabetização e Letramento de Jovens e Adultos 40 0 40 0 0 0 40

8º Formação do Educador em Ensino a Distância 80 0 80 0 0 0 80

Trab. de Conc. de Curso II 40 0 40 0 0 0 40

Trab. de Conc. de Curso II (orientação) 0 0 0 60 0 0 60

Estágio Supervisionado IV 0 0 0 0 100 0 100

Atividades Complementares 0 0 0 0 0 300 300

Subtotal 300 20 320 60 100 300 780

Disciplina Eletiva

Disciplinas TCC Estágio AC Total

Teoria Prática Total

TOTALIZAÇÃO 2480 600 3080 120 400 300 3900

RESUMO C/H %

Disciplinas Obrigatórias (teórica+práticas) 2880 73,85%

Disciplinas Eletivas 0 0,00%

Page 44: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Atividades Teórico-Práticas 200 5,13%

Atividade Complementar 300 7,69%

Estágio Supervisionado 400 10,26%

Trabalho de Conclusão de Curso 120 3,08%

TOTAL 3900 100%

RESUMO C/H %

Formação básica 2.060 52,82%

Formação tecnológica 80 2,05%

Formação complementar 380 9,74%

Formação humanística 520 13,33%

Disciplina de Libras 40 1,03%

Formação Suplementar (AC, Estágio e TCC) 820 21,03%

TOTAL 3900 100%

2.9.9 EMENTAS E BIBLIOGRAFIAS

PRIMEIRO SEMESTRE

ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA I – 40H

EMENTA Estudo sistemático de Antropologia Teológica, com base teórica e especulativa nas ciências teológica e filosófica. Análise e discussão sobre as naturezas divina e humana, o sentido de busca e realização do homem e de suas fundamentais experiências existenciais. Reflexão sobre a existência humana e sua capacidade de transcendência e de compreensão de si, do outro e do mundo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GAARDER, Jostein; NOTAKER, Henri e HELLEN, Vitor. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. RAMPAZZO, Lino. Antropologia, religiões e valores cristãos.São Paulo: Loyola, 1996. STORK, Ricardo Yepes e ECHEVARRÍA, Javier Aranguren. Fundamentos de Antropologia:um ideal de excelência humana. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOFF, Leonardo. Fundamentalismo, globalização, religião e futuro da humanidade.Rio de Janeiro: Sextante, 2002. CALIMAN, Pe. Cleto (org.). A Sedução do Sagrado: o fenômeno religioso na virada do milênio. 2ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1999. ELIADE, Mircea. Tratado de história das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1995.

Page 45: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA I – 40 H EMENTA Conceito de Educação. Educação Formal, Informal e Não Formal. As mudanças da sociedade brasileira e as reformas do ensino. As Constituições Federais Brasileiras e a relação com as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A Estrutura do Ensino na Educação Brasileira. As novas Diretrizes Curriculares Nacionais: educação infantil, ensino fundamental e médio, educação para jovens e adultos. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394/96: desafios e possibilidades. Referenciais Curriculares para Ed. Infantil e Parâmetros Curriculares Nacionais para Ens. Fundamental e Médio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANDÃO, Carlos Rodrigues. O que é Educação. São Paulo: Editora Brasiliense. 1995. Coleção Primeiros passos LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI; Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2005. SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional. 4. ed. Campinas: Autores Associados, 2011. 317 p. (Coleção educação contemporânea). ISBN 8574962023 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBUQUERQUE, Maria Glaucia Menezes., LERCHE, Sofia. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. Editora Demócrito Rocha 2ª ed. 2008. BRASIL.; SABATOVSKI, Emilio; FONTOURA, Iara P; MILEK, Emanuelle. LDB: Lei de diretrizes e bases da educação nacional - Lei 9.394/1996. Curitiba: Juruá, 2015. ISBN 9788598271538 ______. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Acessado em: 28/07/2014. Disponível em http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task=doc_download&gid=15548&Itemid= ______. Parâmetros curriculares nacionais; v. 1-10: 2. ed. Brasília, DF: DP&A, 2000. v. 2 ISBN 8586584711.(Ensino Fundamental) DAVIES, Nicholas. Legislação Educacional Federal Básica. São Paulo: Cortez, 2004. FUNDAMENTOS DA LÍNGUA PORTUGUESA I – 40H EMENTA Será realizada a revisão da parte da gramática da Língua Portuguesa diretamente relacionada com a construção de textos de vários gêneros, destacando as regras necessárias à boa comunicação oral e escrita, o conhecimento da norma culta da língua, possibilitando a ampliação do vocabulário. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CEREJA, William Roberto e COCHAR, Thereza. Gramática Reflexiva - Texto, Semântica e Interação. São Paulo: Atual, 2009. FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. São Paulo: FTD, 2008. INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática Aplicada aos Textos.São Paulo: Scipione, 2005.

Page 46: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2006. FERRAREZI JR., Celso e TELES, Iara Maria. Gramática do Brasileiro - Uma Nova Forma de entender a nossa língua. São Paulo: Globo, 2008. FERRAREZI JR., Celso. Ensinar o brasileiro – Respostas a 50 perguntas. São Paulo: Parábola, 2007. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO I – 40H EMENTA Importância da História da Educação e sua relação com a Filosofia da Educação. A educação nos diferentes períodos históricos da humanidade e a evolução das propostas pedagógicas. Até o século XVIII. O desenvolvimento histórico da educação brasileira. Educação Jesuítica. Estudo da relação entre momento histórico e a educação. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da Pedagogia. 3ªed. São Paulo: Moderna, 2006 GUIRALDELLI JÚNIOR, P. História da educação brasileira. 2ª ed., São Paulo: Cortez, 2006. MANACORDA, Mário Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. 13ª ed., São Paulo: Cortez, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. 5ª ed. São Paulo: Ática, 2001. LOPES, E.M.T. e outros (orgs). 500 anos de Educação no Brasil. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. SAVIANI, Demerval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2010. (Coleção Memória da Educação).

LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS I - 40H

EMENTA Delimitação do campo de estudo da Língua e sua definição; linguística e gramática; língua em uso X norma culta; diferenças entre linguagem oral e linguagem escrita. Importância da leitura como fonte de conhecimento e participação na sociedade: Leitura como experiência pessoal, como aspecto social e na formação profissional. Conhecimentos e processamento textual: conhecimento linguístico, enciclopédico (conhecimento de mundo), conhecimento interacional. Noções de texto: unidade de sentido: organização discursivo-textual e tipos de texto. Textos orais e textos escritos: retextualização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CITELLI, Beatriz. Produção e Leitura de Textos. São Paulo: Cortez, 2008. FIORIN, José L.; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto. São Paulo, Ática, 2006. THEREZO, Graciema Pires. Redação e Leitura para Universitários. Campinas: Alínea, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. Loyola. São Paulo, 2002. KLEIMAN, A. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes, 1998. LUNA, Maria José de Matos. Leitura e Produção de Texto. Pernambuco: UFPE, 2010.

Page 47: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

METODOLOGIA DA PESQUISA CIENTÍFICA - 40H EMENTA Conhecimento e produção do conhecimento. Pesquisa em ciências sociais e humanas: conceito, classificação, métodos e aspectos éticos. Espécies de trabalhos científicos e suas características: resumo, artigo, projeto de pesquisa, monografia, dissertações e teses. Etapas de uma pesquisa científica (formulação de um problema de pesquisa, justificativa, objetivos, revisão bibliográfica, métodos - instrumentos, hipóteses, fontes bibliográficas). Normas Brasileiras de Registros da ABNT para elaboração de trabalhos científicos e Questões éticas em pesquisa. BIBLIOGRAFIA BÁSICA LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. de A. Fundamentos de metodologia científica. 7ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23ª Ed. São Paulo: Cortez, 2007. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 5ª Ed. São Paulo: Atlas, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, Maria Cecília Maringoni de (org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas. 22.ed. São Paulo: Papirus, 2011 RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 3ª Ed. Lorena: Loyola, 2002. ROSSETTO Jr., Adriano; BLECHER, Shelly; MATTOS, Mauro. Metodologia da pesquisa em Educação Física: construindo sua monografia, artigos e projetos. 3.ed. São Paulo: Phorte, 2008. PEDAGOGIA SALESIANA - 40H EMENTA Reflexão da Pedagogia de Dom Bosco, a partir das narrativas pedagógicas por ele vivenciadas. Reflexão do Sistema Preventivo e de suas propostas para a educação das crianças e dos jovens. Análise dos diversos contextos e formas de atuação dos salesianos na Educação Escolar e na Educação Social. Reflexão sobre a Educação Salesiana Contemporânea neste novo século, seu desenvolvimento e perspectivas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PERINI, João Carlos. Dom Bosco e os jogos: a fascinante pedagogia do santo dos jovens. Brasília: RSB, 2012. 140 p. (Literatura Salesiana 9). ISBN 8577412266 SANDRINI, Marcos. Para sempre! O compromisso ético do educador. Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2007. SCARAMUSSA, Tarcísio. O sistema preventivo de Dom Bosco: roteiros de iniciação. Belo Horizonte, MG: Salesiana Dom Bosco, 1993. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOSCO, João. A Pedagogia de Dom Bosco através de seus escritos. 2ª edição. São Paulo: Editora Salesiana Dom Bosco, 1987. ________. Memórias do oratório de São Francisco de Sales de 1815 a 1855. 2. ed. São Paulo: Salesiana, 1999.

Page 48: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

PAVANI. João Roberto. Princípios pedagógicos do sistema preventivo de Dom Bosco vistos através da Carta de Roma. 1ª edição. São Paulo: Palavra & Prece. 2013. PSICOLOGIA – 40H EMENTA Apresentação da psicologia como ciência e suas diversas áreas de estudo e de atuação. Discussão sobre a pluralidade teórica em psicologia. Caracterização do cenário atual das práticas da psicologia. Análise das interfaces entre o campo teórico da psicologia e as demais ciências, principalmente, com a pedagogia. Apresentação dos conceitos básicos e dos principais construtos da psicologia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARROS, Célia S. G. Pontos de Psicologia Geral. Campinas: Ática, 1997. BOCK, A M. B. (org.). Psicologias: uma introdução ao estudo da Psicologia. São Paulo: Saraiva, 2009. FELDMAN, Robert S. Introdução à Psicologia. São Paulo: Mc Graw Hill, 6ª ed. 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRAGHIROLLI, Elaine Maria et al. Psicologia Geral. 28ª. Petrópolis: Vozes, 2009. DAVIDOFF,Linda L. Introdução à Psicologia. 3ª ed. São Paulo, Ed. McGraw-Hill do Brasil, 2000. FIGUEREDO, Luis Claudio Mendonça. SANTINI, Pedro Luiz Ribeiro de. Psicologia: uma (nova) introdução. Editora EDUC. 3ª edição, 2011. SEMINÁRIOS INTEGRADORES I - 40H EMENTA Atividades de integração curricular e apresentação de seminários científicos sobre as sobre temáticas gerais da Educação. Após as apresentações dos temas, segue-se um período para discussão com a participação dos alunos de todas as turmas do curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIL, Antonio Carlos. Didática do ensino superior. 1ª ed. São Paulo: Atlas, 2007. MORETTO, V. P. Construtivismo: a produção do conhecimento em aula. Lamparina editora. 136 p. 5ª Ed. 2011. KENSKI, Vani Moreira. Tecnologias e ensino presencial e a distância. 9. ed. Campinas: Papirus, 2015. 157 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR TARDIF, Maurice. LESSARD, Claude. O trabalho docente: elementos para uma teoria da docência como profissão de interações humanas. 3ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2007. VEIGA, I. P. A. (Org.). Lições de Didática. 1. ed. Campinas - São Paulo: Papirus, 2006. ___________. Repensando a Didática. 22ª. ed. Campinas - SP: Papirus, 1999.

Page 49: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

__________________________________________________________________________ ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS EMENTA Observação e reflexão sobre experiências educacionais. Espaço interdisciplinar destinado a aproximar o aluno da prática pedagógica nas escolas, visando uma análise global e crítica da realidade educacional, acompanhamento e investigação da dinâmica escolar nos diversos âmbitos (administrativo/pedagógico) e níveis de ensino (infantil, fundamental). Como parte do eixo articulador entre teoria e prática, constitui espaço para realização de atividades de pesquisa, para desenvolvimento de propostas de socialização de conhecimentos, para seminários e grupos de estudos e para atividades de articulação entre estudos teóricos e prática escolar e para elaboração de projetos interdisciplinares. BIBLIOGRAFIA Deverá ser indicada no decorrer do curso a partir das necessidades e interesses de alunos/professores do curso.

SEGUNDO SEMESTRE

ANTROPOLOGIA TEOLÓGICA II – 40H EMENTA Estudo do homem, mediante a análise da conexão dos múltiplos e complexos aspectos econômicos, políticos, sociais, étnicos e linguísticos, de modo a formar um conjunto significativo de valores em interface com a construção das instituições e das ciências. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GAARDER, Jostein; NOTAKER, Henri e HELLEN, Vitor. O livro das religiões. São Paulo: Companhia das Letras, 2000. RAMPAZZO, Lino. Antropologia, religiões e valores cristãos. São Paulo: Loyola, 1996. STORK, Ricardo Yepes e ECHEVARRÍA, Javier Aranguren. Fundamentos de Antropologia: um ideal de excelência humana. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOFF, Leonardo. Fundamentalismo, globalização, religião e futuro da humanidade. Rio de Janeiro: Sextante, 2002. ELIADE, Mircea. Tratado de história das religiões. São Paulo: Martins Fontes, 1995. PADEN, William E. Interpretando o sagrado: modos de conceber a religião. São Paulo: Paulinas, 2001.

Page 50: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA II – 40H EMENTA As mudanças da sociedade brasileira e as reformas do ensino. Novas exigências da formação profissional para o professor da educação básica. Educação, Sistema escolar, Escola e Sociedade. Constituição Federal Brasileira de 1988. As novas Diretrizes Curriculares Nacionais: educação infantil, ensino fundamental e médio, educação para jovens e adultos. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394/96: desafios e possibilidades. Avaliação Escolar. Função social da escola e pressupostos de uma escola cidadã. Referenciais Curriculares para Ed. Infantil e Parâmetros Curriculares Nacionais para Ens. Fundamental e Médio. Valorização do Magistério e o Fundo Nacional de Desenvolvimento do Ensino Fundamental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRANDÃO, Carlos da Fonseca. Estrutura e Funcionamento do Ensino. Avercamp, 1ª edição, 2008. ESTEBAN, Maria Teresa. O que sabe quem erra? Reflexões sobre avaliação e fracasso escolar. 2. ed. Petrópolis: De Petrus et Alii, 2013. ISBN 9788561593650. LIBÂNEO, José Carlos; OLIVEIRA, João Ferreira de; TOSCHI; Mirza Seabra. Educação escolar: políticas, estrutura e organização. São Paulo: Cortez, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALBUQUERQUE, Maria Glaucia Menezes., LERCHE, Sofia. Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. Editora Demócrito Rocha 2ª ed. 2008. BRASIL. Referencial curricular nacional para a educação Infantil. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. — Brasília: MEC/SEF, 1998. Volumes 1 a 3 SAVIANI, Dermeval. A nova lei da educação: LDB, trajetória, limites e perspectivas. 12. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2015. (Coleção Educação Contemporânea). ISBN 97885857014 FUNDAMENTOS DA LÍNGUA PORTUGUESA II – 40H EMENTA Será realizada a revisão da parte da gramática da Língua Portuguesa diretamente relacionada com a construção de textos de vários gêneros, destacando as regras necessárias à boa comunicação oral e escrita, o conhecimento da norma culta da língua, possibilitando a ampliação do vocabulário. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CEREJA, William Roberto e COCHAR, Thereza. Gramática Reflexiva - Texto, Semântica e Interação. São Paulo: Atual, 2009. FERREIRA, Mauro. Aprender e praticar gramática. São Paulo: FTD, 2008. INFANTE, Ulisses. Curso de Gramática Aplicada aos Textos. São Paulo: Scipione, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAGNO, Marcos. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2006. FERRAREZI JR., Celso e TELES, Iara Maria. Gramática do Brasileiro - Uma Nova Forma de entender a nossa língua. São Paulo: Globo, 2008. FERRAREZI JR., Celso. Ensinar o brasileiro – Respostas a 50 perguntas. São Paulo: Parábola, 2007.

Page 51: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO II – 40H EMENTA Reflexão acerca das teorias e propostas pedagógicas e das tendências pedagógicas atuais. A Educação brasileira no Império. A educação brasileira no século XX. As décadas de 10 e 20. A industrialização e as necessidades após 1930. A Reforma Francisco Campos. O “Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova”. As Leis Orgânicas do Ensino. A Constituição de 1946 e as lutas em torno da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A Educação brasileira após 1964. A Reforma Universitária e a Reforma de Ensino de 1º. e 2º. Graus. A Constituição Brasileira de 1988 e as propostas educacionais da Nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia. São Paulo: Moderna, 2006. GUIRALDELLI JUNIOR, P. História da Educação brasileira. São Paulo: Cortez, 2006. MANACORDA, Mário Alighiero. História da Educação: da antiguidade aos nossos dias. São Paulo: Cortez, 2010. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FRANCISCO FILHO, Geraldo. Panorâmica das tendências e práticas pedagógicas. Campinas, SP: Editora Átomo,2011. GADOTTI, M. História das ideias pedagógicas. São Paulo: Ática, 2001. SAVIANI, Demerval. História das ideias pedagógicas no Brasil. Campinas, SP: Autores Associados, 2010. (Coleção Memória da Educação). LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTOS II - 40H

EMENTA Delimitação do campo de estudo da Língua e sua definição; linguística e gramática; língua em uso X norma culta; diferenças entre linguagem oral e linguagem escrita. Importância da leitura como fonte de conhecimento e participação na sociedade: Leitura como experiência pessoal, como aspecto social e na formação profissional. Conhecimentos e processamento textual: conhecimento linguístico, enciclopédico (conhecimento de mundo), conhecimento interacional. Noções de texto: unidade de sentido: organização discursivo-textual e tipos de texto. Textos orais e textos escritos: retextualização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CITELLI, Beatriz. Produção e Leitura de Textos. São Paulo: Cortez, 2008. FIORIN, José L.; SAVIOLI, Francisco Platão. Lições de texto. São Paulo, Ática, 2006. THEREZO, Graciema Pires. Redação e Leitura para Universitários. Campinas: Alínea, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BAGNO, Marcos. Preconceito lingüístico: o que é, como se faz. Loyola. São Paulo, 2002. KLEIMAN, A. Oficina de leitura: teoria e prática. Campinas: Pontes, 1998. LUNA, Maria José de Matos. Leitura e Produção de Texto. Pernambuco: UFPE, 2010.

Page 52: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO - 80H EMENTA As grandes Escolas de Psicologia e suas implicações na Educação. As concepções de infância e desenvolvimento. A aquisição de conhecimento nos diferentes enfoques. Instituições, valores e papéis sociais. Diagnóstico e intervenção nas dificuldades escolares. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GOULART, Iris Barbosa. Psicologia da Educação, Vozes, 17ª. Ed.2011. GUZZO, Raquel Souza Lobo. Psicologia Escolar – LDB e Educação hoje,Alínea, 4ª.Ed. 2011. KUPFER, M. C.M. Educação para o futuro. Psicanálise e Educação. São Paulo: Escuta, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, Ana M.A., MOREIRA, Lucia. Família e Educação – Olhares da Psicologia. São Paulo: Paulinas, 1ª. Edição, 2008. COLL, César; PALACIOS, Jesús; MARCHESI, Alvaro (Org.);Desenvolvimento psicológico e educação – necessidades educativas especiais a aprendizagem escolar. Porto Alegre: Artes médicas, 2004. LAJONQUIÉRE, L. De Piaget a Freud: para repensar as aprendizagens. A (psico)pedagogia entre o conhecimento e o saber. Petrópolis, RJ: Vozes, 1992. SEMINÁRIOS INTEGRADORES II – 40H EMENTA Atividades de integração curricular e apresentação de seminários científicos sobre infância, educação e direitos humanos. Após as apresentações dos temas, segue-se um período para discussão com a participação dos alunos de todas as turmas do curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CANDAU, Vera Maria et al. Sou criança, tenho direitos: oficinas pedagógicas de direitos humanos. 2. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. 196 ELIAS, Roberto João. Comentários ao estatuto da criança e do adolescente. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2008. 310 ISBN 8502044397 MARTINS, Marcos Francisco. Sociedade civil e educação: fundamentos e tramas. Campinas: Autores Associados, 2010. 154 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHAVES, Antonio. Comentários ao estatuto da criança e do adolescente. 2. ed. São Paulo: LTr, 1997. 894 PEREIRA, Tania da Silva. Direito da criança e do adolescente: uma proposta interdisciplinar. 2. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2008. SILVA, Roberto da; SOUZA NETO, João Clemente de; MOURA, Rogério (Org.). Pedagogia Social. São Paulo: Expressão & Arte Editora, 2011. 2. ed. (Coleção pedagogia social; v.1).

Page 53: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO I – 40H EMENTA A Sociologia como ciência: origem e características. A Educação como processo social, fenômenos sociais do ponto de vista educacional. As estruturas sociais e a educação. As práticas socializadoras na sociedade contemporânea: indústria cultural e a mídia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. SP, Ed. Hedra, 2010 GOMES, Candido Alberto. Educação em novas perspectivas sociológicas. SP: EPU, 2005. MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2006. 98 (Primeiros passos 57). ISBN 8511010572 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. 10 ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 251 p. ISBN 8532620531 MARTINS, Marcos Francisco. Marx, Gramsci e o conhecimento: ruptura ou continuidade? Campinas: Autores Associados, 2008. 325 (Educação contemporânea). ISBN 8574962074. RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. RJ: DP7A, 2004. __________________________________________________________________________ ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS EMENTA: Observação e reflexão sobre experiências educacionais. Espaço interdisciplinar destinado a aproximar o aluno da prática pedagógica nas escolas, visando uma análise global e crítica da realidade educacional, acompanhamento e investigação da dinâmica escolar nos diversos âmbitos (administrativo/pedagógico) e níveis de ensino (infantil, fundamental). Como parte do eixo articulador entre teoria e prática, constitui espaço para realização de atividades de pesquisa, para desenvolvimento de propostas de socialização de conhecimentos, para seminários e grupos de estudos e para atividades de articulação entre estudos teóricos e prática escolar e para elaboração de projetos interdisciplinares. BIBLIOGRAFIA Deverá ser indicada no decorrer do curso a partir das necessidades e interesses de alunos/professores do curso.

TERCEIRO SEMESTRE

DIDÁTICA - 80 H EMENTA Estudo da Didática e suas diversas abordagens no âmbito pedagógico e educacional. Influência dos grandes pedagogos ocidentais na Didática contemporânea. Os objetivos, os conteúdos, os métodos e estilos de ensino.

Page 54: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, M.E.D.A., OLIVEIRA, M.R.N.S(org.). Alternativas no Ensino de Didática. Campinas: Papirus, 5ª. ed, 2003. CANDAU, V.M.(org.). A Didática em Questão. Petropólis:Vozes, 2003. FREITAS, L.C. Crítica a organização do trabalho pedagógico e da didática . Campinas: Papirus, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PERRENOUD, P. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens- entre duas lógicas. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999. VASCONCELLOS, C. dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. São Paulo: Libertad, 2000. VEIGA, I.P.A. Repensando a Didática. Campinas: Papirus, 20ª.ed., 2003 FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO – 80 H EMENTA O estatuto epistemológico da Educação e da Filosofia da Educação: a educação analisada sob o ponto de vista da filosofia. Filosofia e Educação no Brasil. Inserção das teorias políticas e educativas na realidade educacional brasileira. Implicações políticas e educativas das principais correntes pedagógicas para a tradição educacional do Brasil. As mais relevantes tendências em Filosofia da Educação e os desafios e perspectivas para a reflexão sobre a educação atual. BIBLIOGRAFIA BÁSICA COTRIM, Gilberto. Fundamentos da filosofia: história e grandes temas. 15 ed. São Paulo: Saraiva, 2005. LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez Editora, 2011. SEVERINO, Antonio Joaquim. Educação, sujeito e história. São Paulo: Olho D’água, 2001. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, C. S. de; LORIERI, M.A.; SEVERINO, A.J. Perspectivas da Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 2011. FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 10 ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1980. JARAUTA, Beatriz; IMBERNON, Francisco (org.). Pensando no futuro da Educação: uma nova escola para o século XXII. Porto Alegre: Penso, 2015. FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL - 80 H EMENTA Fundamentos da educação infantil. Fundamentos biopsicossociais da educação infantil. Precursores da educação e as concepções de criança, infância e educação infantil. Educação infantil no contexto da política educacional brasileira. Visão crítica da educação compensatória. Currículos e programas para o atendimento institucional. Atendimento, importância e valor da educação infantil. Origem das instituições pré-escolares. Finalidades, objetivos, tendências da educação infantil. Consequências das diferentes filosofias da educação. Importância da educação infantil. A formação e o papel do professor na Educação Infantil.

Page 55: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

BIBLIOGRAFIA BÁSICA MOYLES, Janete R. (vários autores). Fundamentos da Educação Infantil, Artmed. 1ª edição 2010 OLIVEIRA, Zilma Moraes Ramos de. Educação infantil: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2010. REDIN, Marita Martins; BARBOSA, Maria Carmen Silveira; RODRIGUES, Maria Bernadette Castro; AMODEO, Maria Celina Bastos de; DORNELLES, Leni Vieira; AVILA, Ivany Souza; ZEN, Maria Isabel Habckost Dalla. Planejamento, práticas e projetos pedagógicos na educação infantil. 3ed. Porto Alegre: Mediação, 2014. 208 p. ISBN 9788577060771 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARIÈS, P. História social da criança e da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1978. HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação e educação infantil: um olhar sensível e reflexivo sobre a criança. 20. ed. Porto Alegre: Mediação, 2015. 151 p. ISBN 9788587063045. PRIORE, Mary Del (org.). História das crianças no Brasil. SP: Ed. Contexto, 2009 POLÍTICA EDUCACIONAL E LEGISLAÇÃO DE ENSINO - 40 H EMENTA A educação e os direitos humanos. A educação básica nas constituições Brasileiras. A educação básica e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Sistema Educacional: eficiência, função social, atualização. A política nacional e a democratização: expansão do ensino, a luta pela qualidade da escola pública, novas relações entre estado/município no campo da educação, o financiamento da educação pública, a formação do professor. As leis que orientam a educação brasileira. BIBLIOGRAFIA BÁSICA EVANGELISTA, Olinda. MORAES, Maria Célia Marcondes de. SHIROMA, Eneida Oto. Política educacional. Lamparina, 4ª Ed. 2007. SANTOS, Pablo Silva Machado Bispo dos. Guia Prático da Política Educacional no Brasil. Cengage, 1ª Ed. 2011. SAVIANI, Dermeval. Da nova LDB ao FUNDEB: por uma outra política educacional. 4 ed. Campinas: Autores Associados, 2011. 317 p. (Coleção educação contemporânea). ISBN 8574962023 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DIAS SOBRINHO, J. Avaliação: políticas educacionais e reformas da educação superior. São Paulo: Cortez, 2003. JACOMELI, Mara Regina Martins. PCNs e temas transversais: analise histórica das políticas educacionais brasileiras. Campinas: Alínea, 2007. 212 p. ISBN 8575161822. REGO, Tereza Cristina, org. (vários autores). Currículo e Política Educacional. Vozes, 1ª Ed, 2011. SEMINÁRIOS INTEGRADORES III – 40H EMENTA Atividades de integração curricular e apresentação de seminários científicos sobre História da Educação e Cultura Brasileira. Após as apresentações dos temas, segue-se um período para discussão com a participação dos alunos de todas as turmas do curso.

Page 56: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

BIBLIOGRAFIA BÁSICA GUIRALDELLI JÚNIOR, P. História da educação brasileira. 2ª ed., São Paulo: Cortez, 2006. MANACORDA, Mário Alighiero. História da Educação: da antigüidade aos nossos dias. 13ª ed., São Paulo: Cortez, 2010. ORTIZ, Renato. Cultura brasileira e identidade nacional. São Paulo: Brasiliense, 2012. 148 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARANHA, Maria Lúcia de Arruda. História da educação e da Pedagogia. 3ªed. São Paulo: Moderna, 2006. ARAÚJO, Alceu Maynard. Cultura Popular Brasileira. São Paulo: Martins Fontes, 2007. BRASIL. Ministério Da Educação. Secretaria Especial De Política De Promoção Da Igualdade Racial. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: Ministério da Educação e Cultura, 2005. 35 p.

SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO II – 40H EMENTA A reprodução social e os sistemas educativos. Tendências teóricas da sociologia da educação e sua influência na educação brasileira, focando principalmente a relação entre educação e mobilidade social, bem como às relações entre a educação e as classes sociais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. SP, Ed. Hedra, 2010 GOMES, Candido Alberto. Educação em novas perspectivas sociológicas. SP: EPU, 2005. MARTINS, Carlos Benedito. O que é Sociologia. São Paulo: Brasiliense, 2006. 98 (Primeiros passos 57). ISBN 8511010572 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOURDIEU, Pierre. Escritos de educação. 10 ed. Petrópolis: Vozes, 2008. 251 p. ISBN 8532620531 MARTINS, Marcos Francisco. Marx, Gramsci e o conhecimento: ruptura ou continuidade? Campinas: Autores Associados, 2008. 325 (Educação contemporânea). ISBN 8574962074. RODRIGUES, Alberto Tosi. Sociologia da educação. RJ: DP7A, 2004. __________________________________________________________________________ ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS EMENTA Observação e reflexão sobre experiências educacionais. Espaço interdisciplinar destinado a aproximar o aluno da prática pedagógica nas escolas, visando uma análise global e crítica da realidade educacional, acompanhamento e investigação da dinâmica escolar nos diversos âmbitos (administrativo/pedagógico) e níveis de ensino (infantil, fundamental). Como parte do eixo articulador entre teoria e prática, constitui espaço para realização de atividades de pesquisa, para desenvolvimento de propostas de socialização de conhecimentos, para seminários e grupos de estudos e para atividades de articulação entre estudos teóricos e prática escolar e para elaboração de projetos interdisciplinares.

Page 57: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

BIBLIOGRAFIA Deverá ser indicada no decorrer do curso a partir das necessidades e interesses de alunos/professores do curso.

QUARTO SEMESTRE

FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO I - 40 EMENTA Especificidades do ensino da língua materna. A aquisição da escrita como um processo. Como encarar os “erros” na aquisição da escrita. Noções de Fonética e Fonologia do português do Brasil. Metodologia da Alfabetização. Objetivos gerais da alfabetização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERREIRO, Emília e TEBEROSKY. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. SOARES, Magda B. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2003. VIGOTSKY, L.S. Pensamento e linguagem. 2ª ed.,São Paulo: Martins Fontes, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABAURRE, M. B.M, FIAD, R. S., MAY RINK-SABINSON, M. L. Cenas de aquisição da escrita: o sujeito e o trabalho com o texto. Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil – ALB, 2004 (Coleção Leituras no Brasil). GROSSI, Esther Pillar. Didática do Nível Pré-Silábico, Didática do nível silábico, Didática do nível alfabético (3 volumes). São Paulo: Editora Paz e Terra, 2004 (9ª Ed). TEBEROSKY, Ana; CARDOSO, Beatriz. Psicopedagogia da Linguagem Escrita. São Paulo: Vozes, 2001. ANTROPOLOGIA CULTURAL – 40 EMENTA Estudo da diversidade das culturas criadas pelas populações humanas, a partir de estudos etnológicos. Homem, Cultura e Sociedade: os elementos recorrentes e a relação entre indivíduos e suas respectivas culturas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOAS, Franz. Antropologia Cultural. São Paulo: Zahar, 2005. GOMES, Mércio Pereira. Antropologia: Ciência do Homem. Filosofia da Cultura. São Paulo: Contexto, 2009. STORK, Ricardo Yepes; ECHEVARRIA, Javier Aranguren. Fundamentos de Antropologia: um ideal de excelência humana. São Paulo: Instituto Brasileiro de Filosofia e Ciência “Raimundo Lúlio” (Ramon Llull), 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARRIO, Angel-B. Espina. Manual de Antropologia Cultural. São Paulo: Massangana, 2007. FROST, Everett L.; HOEBEL, Edward Adamson. Antropologia Cultural e Social. São Paulo, Cultrix, 2009. LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 1986.

Page 58: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

CURRÍCULO E CONHECIMENTO I - 40 EMENTA Currículo e História. Currículo e Sociedade. Currículo e finalidades da educação. Currículo oculto. Dilemas e controvérsias no campo do currículo. Ir além da visão tradicional de conjunto das disciplinas, mas como conjunto de experiências e atividades escolares, intencionais ou não. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo, Cortez, 2002. BOCHNIAK, Regina. Questionar o conhecimento: a interdisciplinaridade na escola - e fora dela. 2 ed. Rev. e Ampl. São Paulo: Loyola, 1998. 171 p. (Coleção educar; 14). ISBN 8515005794. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.) et all. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 2014. 192 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEFISE, R.; ETTAYEBI, M.; JONNAERT, P. Currículo e competências. Artmed, 1a Ed, 2011. GONÇALVES, E. P.; PEREIRA, M. Z. C.; CARVALHO, M. E. P. Currículo e contemporaneidade: questões emergentes. Campinas, SP: Ed. Alínea, 2004. GOODSON, I. Currículo: teoria e história. Petrópolis, Vozes, 2010. ÉTICA E EDUCAÇÃO - 40 EMENTA Introdução aos conceitos fundamentais da ética: senso moral, consciência moral, vontade, responsabilidade e liberdade. A relação entre ética e política: o papel da educação e formação das virtudes relativas à cidadania, englobando as questões ambientais. A construção de um fundamento para o agir ético a partir dos Direitos Humanos. A prática educativa no contexto de diversidade cultural e ética: princípio de tolerância e não discriminação por diferenças étnicas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GOERGEN, Pedro e LOMBARDI, J. C. Ética e Educação: Reflexões Filosóficas e Históricas. Campinas: Autores Associados, 2005. GOERGEN, Pedro. Pós-modernidade, Ética e Educação. Campinas: Autores Associados, 2003. MIRANDA, Danilo S. de (org.) Ética e cultura. São Paulo: Perspectiva, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CHAUÍ, M. Convite à Filosofia. São Paulo: Ática, 2000 FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 1996 TRASFERETTI, J. Ética e responsabilidade social. Campinas: Alínea, 2006

Page 59: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

GESTÃO E PLANEJAMENTO EDUCACIONAL I - 40 EMENTA A Natureza e a função da gestão escolar. A formação dos administradores escolares. A escola vista como uma organização moderna. A complexidade da organização escolar. Análise da organização escolar. Análise da função do gestor escolar. A hierarquia e o conhecimento como fontes de autoridade. O papel específico do gestor escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMPOS, Casemiro de Medeiros. Gestão Escolar e Docência. SP: Editora Paulinas. 1ª edição 2010. LUCK, Heloísa. Gestão Participativa na Escola. São Paulo: Vozes, 2010. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.) et all. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 2014. 192 p. (Magistério. Formação e trabalho pedagógico). ISBN 9788530803704. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Maria E.B.de; ALONSO, Myrtes. Tecnologias na Formação e na Gestão Escolar. São Paulo: Avercamp, 2007. HORA, D. L. da.Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação. Campinas: Papirus, 2004. OLIVEIRA, Dalila Andrade (org.) Gestão democrática da educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. METODOLOGIA DA EDUCAÇÃO INFANTIL - 40 EMENTA Concepções e propostas curriculares e metodológicas na educação infantil. Parâmetros curriculares e a formação de professores de educação infantil. Instituições públicas e suas propostas de educação infantil. A prática pedagógica e as formas de acompanhamento do processo do aluno. Referencial curricular nacional para a educação infantil. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BARBOSA, Maria Carmen Silveira (org.) et. all. Planejamento, Práticas e projetos Pedagógicos na Educação Infantil. Editora Mediação, 1ª edição 2012. DEHEINZELIN, Monique. Uma experiência em educação infantil: a fome com a vontade de comer. 11 ed. Atual. e Ampl. Petrópolis: Vozes, 2016. 307 p. ISBN 9788532651488. MELLO, Ana Maria; ROSSETI–FERREIRA, Maria Clotilde. Os fazeres na educação infantil. São Paulo: Cortez, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEVRIES, R.; BATISTA, Dayse (Trad.). A ética na educação infantil: o ambiente sócio moral na escola. Porto Alegre: Artmed, 1998. 328 p. ISBN 857307316X HOFFMANN, J.M.L. Avaliação na pré-escola: um olhar sensível sobre a criança. Porto Alegre: Mediação, 1999. MOYLES, Janet (org.) et all. A excelência de brincar. Porto Alegre: Artmed, 2006. 247 ISBN 8573320621

Page 60: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

SEMINÁRIOS INTEGRADORES IV – 40H EMENTA Atividades de integração curricular e apresentação de seminários científicos sobre Interdisciplinaridade: Práticas para a construção do conhecimento. Após as apresentações dos temas, segue-se um período para discussão com a participação dos alunos de todas as turmas do curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOCHNIAK, Regina. Questionar o conhecimento: a interdisciplinaridade na escola - e fora dela. 2 ed. Rev. e Ampl. São Paulo: Loyola, 1998. 171 p. (Coleção educar; 14) FAZENDA, Ivani Catarina Arantes (Coord); FAZENDA, Carla M. A et al. Práticas interdisciplinares na escola. 13 ed. Rev. e Ampl. São Paulo: Cortez, 2013. 181 p. FREITAS, Luiz Carlos de. Crítica da organização do trabalho pedagógico e da didática. 11 ed. Campinas: Papirus, 2012. 288 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ANDRE, Marli Eliza Dalmazo Afonso de. Pedagogia das diferenças na sala de aula. 10 ed. Campinas: Papirus, 2009. 152 p. SANTOS, Vivaldo Paulo dos. Interdisciplinaridade na sala de aula. São Paulo: Loyola, 2007. 123 p. (Sociedade educativa Consciência e compromisso). ISBN 9788515032761 SOMMERMAN, Américo. Inter ou transdisciplinaridade? Da fragmentação disciplinar ao novo diálogo entre os saberes. São Paulo: Paulus, 2006. 70 p. (Questões fundamentais da educação 7)

TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO I - 40 EMENTA Introdução aos conceitos fundamentais da informática: computadores e telecomunicação em rede. Possibilidades da informática aplicada à educação: aprendizagem lúdica, ambientes formais de aprendizagem e formação profissional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, F. J. Educação e informática: os computadores na escola. 3a ed. São Paulo: Cortez, 2005. SCHAFF, Adam. A sociedade informática: as consequências sociais da segunda revolução industrial. São Paulo: Brasiliense, 2007. 158 p. ISBN 8511140816 VALENTE, José Armando (org.). Formação de educadores para o uso da informática na escola. Campinas: UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, 2003. ISBN 8588833034. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PAPERT, Seymour. A máquina das crianças : repensando a escola na era da informática.Tradução de Sandra Costa. Porto Alegre : Artes Médicas, 2007. SANTAROSA, Lucila Maria Costi; CONFORTO, Débora; VIEIRA, Maristela Compagnoni (Org.). Tecnologia e acessibilidade: passos em direção à inclusão escolar e sociodigital. Evangraf, 2014. 200 p. ISBN 9788577276615. TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na Educação – Novas Ferramentas Pedagógicas para o Professor. 8ª ed. Editora Érica. 2008.

Page 61: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

TEORIAS DA APRENDIZAGEM - 40 EMENTA A psicologia como subsídio para a prática pedagógica. Teoria psicanalítica. Teorias da aprendizagem: behaviorismo, cognitivismo e psicogenética. Estudos analíticos e comparativos da proposta interacionista de Jean Piaget e da sócio-cultural de L.S.Vygotsky e a de Wallon e suas implicações na prática docente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASTORINA, J. e outros. Piaget e Vygotsky – novas contribuições para o debate. São Paulo: Ática, 2000. FREIRE, P. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 2011. MOREIRA, Marco A. Aprendizagem significativa: a teoria e textos complementares. São Paulo: Livraria da Física, 2011. 179 ISBN 8578611118. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR LA TAILLE, Y & outros. Piaget, Vygotsky e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. São Paulo: Summus, 2001 MARTINS, Lilian Cassia Bacich. Psicopedagogia – teorias de aprendizagem. Editora Casa do Psicólogo, 1ª. Edição, 2011. NUNES, Ana Ignez Belem Lima, SILVEIRA, Rosemary do Nascimento, Psicologia da Aprendizagem. Editora LIBER LIVRO, 3ª edição 2011. SISTO, Firmino Fernandes. Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar. 14 ed. Petrópolis: Vozes, 2013. 262 p. ISBN 9788532617095 ATIVIDADES TEÓRICO-PRÁTICAS EMENTA Observação e reflexão sobre experiências educacionais. Espaço interdisciplinar destinado a aproximar o aluno da prática pedagógica nas escolas, visando uma análise global e crítica da realidade educacional, acompanhamento e investigação da dinâmica escolar nos diversos âmbitos (administrativo/pedagógico) e níveis de ensino (infantil, fundamental). Como parte do eixo articulador entre teoria e prática, constitui espaço para realização de atividades de pesquisa, para desenvolvimento de propostas de socialização de conhecimentos, para seminários e grupos de estudos e para atividades de articulação entre estudos teóricos e prática escolar e para elaboração de projetos interdisciplinares. BIBLIOGRAFIA Deverá ser indicada no decorrer do curso a partir das necessidades e interesses de alunos/professores do curso.

QUINTO SEMESTRE

CURRÍCULO E CONHECIMENTO II - 40 EMENTA Estudo das principais propostas inovadoras. Orientação filosófica em termos de implicações e pressupostos teórico-metodológicos para a organização, programação e ensino. Críticas ao contexto social e às propostas curriculares.

Page 62: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

BIBLIOGRAFIA BÁSICA CORTELLA, M. S. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo, Cortez, 2002. BOCHNIAK, Regina. Questionar o conhecimento: a interdisciplinaridade na escola - e fora dela. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Loyola, 1998. 171 p. (Coleção educar; 14). ISBN 8515005794. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.) et al. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 2014. 192 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DEFISE, R.; ETTAYEBI, M.; JONNAERT, P. Currículo e competências. ARTMED, 1a Ed, 2011. GOODSON, I. Currículo: teoria e história. Petrópolis, Vozes, 2010. GONÇALVES, E. P.; PEREIRA, M. Z. C.; CARVALHO, M. E. P. Currículo e contemporaneidade: questões emergentes. Campinas, SP: Ed. Alínea, 2004. DIVERSIDADE E INCLUSÃO I – 40H EMENTA Evolução histórica da Educação Especial. Conceitos fundamentais em Educação Especial. Legislação e normas. Educação Inclusiva. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GAIO, Roberta. Para Além do Corpo Deficiente: Histórias de Vida. Jundiaí, SP: Fontoura, 2006. 186 ISBN 8587114301. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 2ª edição. São Paulo: Moderna, 2006. MANTOAN, Maria Teresa Eglér; PRIETO, Rosângela Gavioli; Arantes, Valéria Amorim (org.). Inclusão Escolar: Pontos e Contrapontos. São Paulo: Summus, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRANCHER, Vantoir Roberto; MEDEIROS, Bruna Assunção (Org.). Inclusão e diversidade: repensando sabres e fazeres na educação profissional, técnica e tecnológica. Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2016. 177 p. ISBN 9788546204373. GRACIANO, Maria Ines (Coord.). Deficiência com eficiência: dos direitos da pessoa portadora de deficiência. São Paulo: OAB-SP, 2006. 32 RAMOS, Rossana. Inclusão na Prática: Estratégias eficazes para a Educação Inclusiva. São Paulo: Summus, 2010. ESTÁGIO SUPERVISIONADO I – 75H EMENTA A supervisão de estágios será feita pelo professor supervisor segundo a Regulamentação de Estágios do UNISAL. Docência: orientação, acompanhamento e avaliação do trabalho realizado pelo aluno, nas modalidades de participação e regência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRE, Marli Eliza Dalmazo Afonso de (org.) Alternativas no ensino de didática. 12. ed. São Paulo: Papirus, 2013. 143 p. (Prática Pedagógica). ISBN 9788530804442

Page 63: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

PICCHIONI, Margareth Maria. Estágio e supervisão: uma reflexão sobre a aprendizagem significativa. Americana/Lorena: Stiliano, 2000. 160 p. ISBN 8586633542 PIMENTA, S.G.O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 2ª ed., São Paulo:Cortez, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARREIRO, Iraíde M.F.; GEBRAN, Raimunda. A. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado. Campinas: Avercamp, 2006. BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Manual de orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Cengage Learning, 2015. 96 p. ISBN 9788522107209 PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2012. 296 p. (Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos). ISBN 8524919718 FUNDAMENTOS E METODOLOGIA DE ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO II - 40 EMENTA Os métodos de ensino. Organização da rotina de trabalho durante o período de aula. O livro didático. Os parâmetros curriculares nacionais do ensino fundamental – Língua Portuguesa e temas transversais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FERREIRO, Emília e TEBEROSKY. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1999. SOARES, Magda B. Alfabetização e Letramento. São Paulo: Contexto, 2003. VIGOTSKI, Lev Semenovich. Pensamento e linguagem. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008. 194 (Psicologia e Pedagogia). ISBN 8533624306 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ABAURRE, M. B.M, FIAD, R. S., MAY RINK-SABINSON, M. L. Cenas de aquisição da escrita: o sujeito e o trabalho com o texto. Campinas, SP: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil – ALB, 2004 (Coleção Leituras no Brasil). GROSSI, Esther Pillar. Didática do Nível Pré-Silábico, Didática do nível silábico, Didática do nível pré-silábico, silábico e alfabético (3 volumes). São Paulo: Editora Paz e Terra, 2004 (9ª Ed). TEBEROSKY, Ana; CARDOSO, Beatriz. Psicopedagogia da Linguagem Escrita. São Paulo: Vozes, 2001. GESTÃO E PLANEJAMENTO EDUCACIONAL II - 40 EMENTA Estudo da qualidade total da em educação. Gestão democrática na escola. O sistema de crenças. Administração Escolar e a Transformação Social. O trabalho escolar na sua perspectiva de democratização. Participação e Planejamento participativo. A organização burocrática e a natureza do processo educativo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CAMPOS, Casemiro de Medeiros. Gestão Escolar e Docência. SP: Paulinas Editora. 1ª edição 2010.

Page 64: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

LUCK, Heloísa. Gestão Participativa na Escola. São Paulo: Vozes, 2010. VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.) et al. Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 2014. 192 p. (Magistério. Formação e trabalho pedagógico). ISBN 9788530803704. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ALMEIDA, Maria E.B.de; ALONSO, Myrtes. Tecnologias na Formação e na Gestão Escolar. São Paulo: Avercamp, 2007. HORA, D. L. da. Gestão democrática na escola: artes e ofícios da participação. Campinas: Papirus, 2004. OLIVEIRA, Dalila Andrade (org.) Gestão democrática da educação. Petrópolis, RJ: Vozes, 2008. LITERATURA INFANTO–JUVENIL - 40 EMENTA Conceito e história da literatura infanto-juvenil. Textos representativos dos principais subgêneros da literatura infanto-juvenil universal e brasileira. Técnicas e métodos para o ensino da literatura infanto-juvenil e para a formação do hábito de leitura. As escolhas dos livros de literatura terão a preocupação com questões ambientais, políticas, raciais, históricas. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ARROYO, Leonardo. Literatura Infantil Brasileira. São Paulo: Unesp, 2011. CASCUDO, Luís da Câmara. Contos tradicionais do Brasil. 13. ed. São Paulo: Global, 2004. 318 ISBN 8526006851.LAJOLO, Marisa e ZILBERMAN, Regina. Literatura infantil brasileira. História e histórias, São Paulo: Ática, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HONORA, Márcia. (Coleção contos clássicos em libras). São Paulo: Ciranda Cultural, 2010. 32 p.. ISBN 853801264 MORAES, Vinicius de. A Arca de Noé São Paulo: Companhia das Letras, 1998. MEIRELES, Cecília. Ou isto ou aquilo. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2002. METODOLOGIA DE ENSINO DE HISTÓRIA E GEOGRAFIA - 40 EMENTA Revisão e aprofundamento de conteúdos fundamentais da Geografia e História. Estudo de conceitos e princípios básicos. Dimensões metodológicas do ensino da Geografia e História nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Inter-relação teoria e prática. Conteúdos: contextualização e correlações interdisciplinares. As propostas curriculares para o ensino de Geografia e de História nos anos iniciais do Ensino Fundamental: estudo das visões de Geografia e História contidas nestes documentos. As representações de espaço e tempo nos primeiros anos de escolaridade. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BITTENCOURT, Circe Maria F. Ensino de História – fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez, 2005.

Page 65: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

CASTELLAR, Sônia (org.) Educação geográfica: teorias e práticas docentes. São Paulo: Contexto, 2005. KARNAL, Leandro (org.). História na sala de aula: conceitos, práticas e propostas. São Paulo: Contexto, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: história e geografia. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. v. 5 CASTELLAR, Sônia; VILHENA, Jerusa. Ensino de Geografia. São Paulo: Cengage, 2009. FARIA, Ana Lucia Goulart de; DEMARTINI, Zelia Brito Fabri; PRADO, Patricia Dias (Org.). Por uma cultura da infância: metodologias de pesquisa com criancas. 3. ed. Campinas: Autores Associados, 2003. 153 (Coleção Educação contemporânea). ISBN 9788574960449. METODOLOGIA DO ENSINO DAS ARTES - 40 EMENTA As várias formas de expressão artística. Metodologia do ensino das artes e da música. A sensibilidade e a criatividade. Vivências no campo da música, do teatro, das artes plásticas. A aplicação das artes na educação infantil e fundamental. O uso dos jogos no ensino fundamental. Brinquedoteca. Parâmetros curriculares nacionais – temas transversais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASCUDO, Luis da Câmara. Folclore do Brasil/ (pesquisas e notas). 3 Ed. São Paulo, SP: Global, 2012. DARIDO, Suraya Cristina; SCHWARTZ, Gisele Maria (Coord.). Atividades recreativas. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. SOUZA, Alberto B. Educação pela arte e artes na educação. São Paulo: Instituto Piaget, 2003 (3 volumes). BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR ARSLAN, Luciana Mourão; IAVELBERG, Rosa. Ensino de arte. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 122 p. ISBN 9788522105816 CORTELAZZO, Patricia Rita. A História da Arte por meio da Leitura de Imagens. Curitiba: Ibpex, 2008 READ, Herbert, A educação pela arte. São Paulo, Martins Fontes: 2005. METODOLOGIA DO ENSINO DE MATEMÁTICA - 40 EMENTA Metodologia do ensino da Matemática. Teoria da aprendizagem da Matemática como subsídio para a prática de sala de aula. Objetivos e conteúdos da disciplina no Ensino Fundamental. Os métodos de ensino. Organização da rotina de trabalho durante o período de aula. O livro didático. Os parâmetros curriculares nacionais do ensino fundamental – temas transversais. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BASSANEZI, R. C. Ensino-aprendizagem com modelagem matemática: uma nova estratégia. São Paulo: Contexto, 2002. 389

Page 66: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

CARVALHO, Dione Lucchesi de. Metodologia do ensino da matemática. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2011. 119 p. ISBN 9788524915406. NUNES, T. et al. Educação matemática 1: números e operações matemáticas. São Paulo: Cortez, 2005. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: BICUDO, M. A. V.; BORBA, M. C. (Org). Educação Matemática - pesquisa em movimento. São Paulo: Cortez, 2004. PARRA, C.; SAIZ, I. Didática da Matemática: Reflexões Psicopedagógicas. Porto Alegre: Artes Médicas, 2001. PONTE, J. P.; BROCARDO, J. OLIVEIRA, H. Investigações Matemáticas na Sala de Aula. Coleção Tendências em Educação Matemática. Belo Horizonte: Autêntica. 2003. SEMINÁRIOS INTEGRADORES V – 40H EMENTA Atividades de integração curricular e apresentação de seminários científicos sobre o Planejamento e a organização do trabalho pedagógico. Após as apresentações dos temas, segue-se um período para discussão com a participação dos alunos de todas as turmas do curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa. 2. ed. Brasília, DF: DP&A, 2000. v. 2. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia. São Paulo: Paz e Terra, 2007. GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 2014. 111 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAMPBELL, Selma Inês. Projeto político-pedagógico: guia prático. Rio de Janeiro: Wak, 2010. 152 p. SANTOS, Vivaldo Paulo dos. Interdisciplinaridade na sala de aula. São Paulo: Loyola, 2007. 123 p. VASCONCELLOS, Celso S. Coordenação do Trabalho Pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula, 6 ed. São Paulo: Libertad, 2006.

TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO II - 40 EMENTA Aprendizagem colaborativa em redes de computadores. Conceitos básicos sobre os computadores para sua utilização pelos alunos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, F. J. Educação e informática: os computadores na escola. 3a ed. São Paulo: Cortez, 2005. SCHAFF, Adam. A sociedade informática: as consequências sociais da segunda revolução industrial. São Paulo: Brasiliense, 2007. 158 p. ISBN 8511140816 VALENTE, José Armando (org.). Formação de educadores para o uso da informática na escola. Campinas: UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, 2003. ISBN 8588833034.

Page 67: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR PAPERT, Seymour. A máquina das crianças : repensando a escola na era da informática.Tradução de Sandra Costa. Porto Alegre : Artes Médicas, 2007. SANTAROSA, Lucila Maria Costi; CONFORTO, Débora; VIEIRA, Maristela Compagnoni (Org.). Tecnologia e acessibilidade: passos em direção à inclusão escolar e sociodigital. Evangraf, 2014. 200 p. ISBN 9788577276615. TAJRA, Sanmya Feitosa. Informática na Educação – Novas Ferramentas Pedagógicas para o Professor. 8ª ed. Editora Érica. 2008.

SEXTO SEMESTRE

DIVERSIDADE E INCLUSÃO II EMENTA Práticas pedagógicas frente aos portadores de necessidades especiais. Caracterização da clientela. A equipe interdisciplinar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GAIO, Roberta. Para Além do Corpo Deficiente: Histórias de Vida. Jundiaí, SP: Fontoura, 2006. 186 ISBN 8587114301. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Inclusão Escolar: O que é? Por quê? Como fazer? 2ª edição. São Paulo: Moderna, 2006. MANTOAN, Maria Teresa Eglér; PRIETO, Rosângela Gavioli; Arantes, Valéria Amorim (org.). Inclusão Escolar: Pontos e Contrapontos. São Paulo: Summus, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRANCHER, Vantoir Roberto; MEDEIROS, Bruna Assunção (Org.). Inclusão e diversidade: repensando sabres e fazeres na educação profissional, técnica e tecnológica. Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2016. 177 p. ISBN 9788546204373. GRACIANO, Maria Ines (Coord.). Deficiência com eficiência: dos direitos da pessoa portadora de deficiência. São Paulo: OAB-SP, 2006. 32 RAMOS, Rossana. Inclusão na Prática: Estratégias eficazes para a Educação Inclusiva. São Paulo: Summus, 2010. EDUCAÇÃO AMBIENTAL - 40 EMENTA Conceito e histórico da Educação Ambiental (EA). Educação e meio ambiente. A escola e o meio ambiente. A escola como geradora de consciência ambiental. O avanço tecnológico e qualidade de vida: ameaças ao ecossistema. Propostas pedagógicas para o enriquecimento e intervenção na qualidade ambiental regional e local. Modo de vida e impactos ambientais globais. Meio ambiente, cidadania e responsabilidade social. Tratamento de água potável. Higiene do ambiente e do mobiliário escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRAGA, Adriana Regina. Meio Ambiente e Educação: uma dupla de futuro. São Paulo: Mercado das Letras, 2010. BRANCO, S.M. O meio ambiente em debate. São Paulo: Moderna, 2004. ESPOSITO, Vitoria Helena Cunha (org) Educação e saúde: cenários de pesquisa e intervenção. São Paulo: Martinari, 2011. 291 ISBN 8589788806.

Page 68: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais ; v. 9: meio ambiente e saúde. 2. ed. Brasília, DF: A Secretaria, 2000. CORTELLA, Mário Sérgio. A escola e o conhecimento: fundamentos epistemológicos e políticos. São Paulo: Cortez, 2008. 159 p. ISBN 8524914149. (No lugar de HAMMES) FREITAS, Vladimir Passos de; FREITAS, Gilberto Passos de. Crimes contra a natureza. 9. ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2012. 427 ISBN 9788520343852 EDUCAÇÃO E SAÚDE - 40 EMENTA Conceitos de saúde, nutrição e higiene. Estudo da desnutrição: determinantes e relação com o desenvolvimento físico, psíquico e social da criança. Análise critica de programas de saúde, higiene e nutrição desenvolvidos na Educação Infantil. Aspectos relacionados aos cuidados com crianças de 0-3 anos e 4-6 anos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BRASIL, MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional de Educação Infantil. Volume 2. 1998. ESPOSITO, Vitória Helena Cunha e SILVA, Gilberto Tadeu Reis da. Educação e Saúde. São Paulo: Martinari, 2011. PELICIONI, Maria Cecília Focesi. Educação e promoção da saúde: teoria e prática. São Paulo: Santos, 2015. xxxii, 838p ISBN 9788572889070. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BERBERIAN, Ana Paula e ANGELIS, Cristiane C. Mori de. Letramento e Referenciais em Saúde e Educação. São Paulo: Ed. Summus, 2006. BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais; v. 9: Meio Ambiente e Saúde. 2. ed. Brasília, DF: A Secretaria, 2000. PAIVA, Marlúcia Menezes de; VIVEIROS, Kilza Fernanda Moreira de; NETA, Olivia Morais de Medeiros. Infância , escolarização e higiene no Brasil. Brasília, DF: Liber Livro, 2011. 224 p. ISBN 9788579630446. EDUCAÇÃO SEXUAL - 40 EMENTA O que é Educação Sexual? Compreender os principais fatores bio-socio-culturais e as bases biopsicossociais. Discutir este tema muitas vezes considerado polêmico, contudo, de grande importância para o desenvolvimento humano. A construção da Identidade Sexual. A sexualidade no ambiente escolar e possíveis intervenções educativas para a formação dos alunos e famílias. BILIOGRAFIA BÁSICA ALVES, Emília Gomes; ANTUNES, Maria da Conceição Pinto. Educação sexual: desafios e realidades - um projeto de intervenção comunitária na escola. Revista de Ciências da Educação, Americana, SP, v.16, n.31, jul. , p. 193-207, dez. 2014 BRUNS, Maria Alves De Toledo. SANTOS, Claudiene. A Educação Sexual Pede Espaço. São Paulo: Editora Ômega, 2000. CAMARGO, Ana Maria Faccioli De. RIBEIRO, Claudia. Sexualidade(S) E Infância(S): A Sexualidade Como Tema Transversal. São Paulo: Editora Moderna, 1999

Page 69: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: pluralidade cultural e orientação sexual. 2. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. 164 p. ISBN 8586584754 FREITAS, Lilian Rosária G. De. Saberes e Fazeres Sobre Sexualidade na Educação Infantil.São Paulo: Unisal,2012. Monografia. GIDDENS, Anthony. A transformação da intimidade: sexualidade, amor e erotismo nas sociedades modernas. São Paulo: UNESP, 1993. 228 p. (Biblioteca Básica). ISBN 8571390371 ESTÁGIO SUPERVISIONADO II – 75H EMENTA A supervisão de estágios será feita pelo professor supervisor segundo a Regulamentação de Estágios do UNISAL. Docência: orientação, acompanhamento e avaliação do trabalho realizado pelo aluno, nas modalidades de participação e regência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de (org.) Alternativas no ensino de didática. 12. ed. São Paulo: Papirus, 2013. 143 p. (Prática Pedagógica). ISBN 9788530804442 PICCHIONI, Margareth Maria. Estágio e supervisão: uma reflexão sobre a aprendizagem significativa. Americana/Lorena: Stiliano, 2000. 160 p. ISBN 8586633542 PIMENTA, S.G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 2ª ed., São Paulo:Cortez, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARREIRO, Iraíde M.F.; GEBRAN, Raimunda. A. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado. Campinas: Avercamp, 2006. BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Manual de orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Cengage Learning, 2015. 96 p. ISBN 9788522107209 PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2012. 296 p. (Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos). ISBN 852491971. ESTUDOS DA CULTURA BRASILEIRA – 80H EMENTA: Teorias e perspectivas sobre cultura. A construção da cultura brasileira. A questão da identidade nacional. O global, local e regional. BIBLIOGRAFIA BÁSICA CASCUDO, Luís da Câmara. Folclore do Brasil/ (pesquisas e notas). 3 ed. São Paulo, SP: Global, 2012. CONDURU, Roberto. Arte Afro-Brasileira. Belo Horizonte: C/Arte, 2007. (Coleção Didática) LAGROU, Els. Arte indígena no Brasil: agência, alteridade e relação. Belo Horizonte: C/Arte, 2009. (Historiando a Arte Brasileira – Didática) BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ARAÚJO, Alceu Maynard. Cultura popular brasileira. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007. HOLANDA, Sérgio Buarque de. Raízes do Brasil. 27. ed. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 2015. ORTIZ, Renato. Cultura Brasileira e Identidade Nacional. São Paulo: Brasiliense, 1998.

Page 70: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

METODOLOGIA DO ENSINO DE CIÊNCIAS - 40 EMENTA Estudo e reflexão da concepção de educação em Ciências na educação básica, discutindo como as crianças interagem com o conhecimento científico e meio ambiente. Conteúdos de ciências e sua aplicação no cotidiano escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GIL-PÉREZ, Daniel. CARVALHO, Anna Maria P. Formação de Professores de Ciências: tendências e inovações. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2000. GIL-PÉREZ, D.; CACHAPUZ, A.; CARVALHO, A.M.P.; PRAIA, J. e VILCHES, A. A necessária renovação do ensino das ciências. São Paulo: Cortez, 2005 OLIVEIRA, Daisy Lara de. Ciências nas salas de aula. Porto Alegre: Mediação, 4ª ed. 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR DE CARVALHO, Anna Maria Pessoa. Ensino de Ciências - unindo a pesquisa e a prática. Cengage Learning Editores, 2004 DELIZOICOV, Demétrio et al. Ensino de Ciências: fundamentos e métodos. Cortez Editora, 2002. VILLANI, A. & BAROLLI, E. Os Discursos do Professor e o Ensino de Ciências. Revista Pro-Posições 17 (1), jan/abr. São Paulo, Campinas: UNICAMP. 2006 METODOLOGIA DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA – 40H EMENTA Metodologia do ensino da língua Portuguesa e a articulação com a literatura e outras disciplinas. Objetivos gerais do ensino de português. Os métodos e conteúdos de ensino. Organização da rotina de trabalho durante o período de aula. O livro didático. Os parâmetros curriculares nacionais do ensino fundamental. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTUNES, Irandé. Muito além da gramática: por um ensino de línguas sem pedras no caminho. São Paulo: Parábola Editorial, 2007. BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais: Língua Portuguesa. 2. ed. Brasília, DF: DP&A, 2000. v. 2 ISBN 8586584711 TRAVAGLIA, Luiz Carlos. Gramática e interação: uma proposta para o ensino de gramática. São Paulo: Cortez, 2006. Bibliografia Complementar BAGNO, Marcos. Pesquisa na escola. 22. ed. São Paulo: Loyola,2004. NEVES, Maria Helena de Moura. Gramática na escola. 2.ed. São Paulo: Contexto,1990. POSSENTI, Sírio. Por que (não) ensinar gramática na escola. 2ª. ed. Campinas: Mercado de Letras: Associação de Leitura do Brasil, 2012.

Page 71: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

PSICOPEDAGOGIA - 40 EMENTA Histórico da Psicopedagogia. A Psicopedagogia no contexto histórico. Especificidade e conceito. Campo epistemológico e multidimensionalidade da Psicopedagogia. Campo de atuação da Psicopedagogia. Código de ética da Psicopedagogia. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BOSSA, N.A. A Psicopedagogia no Brasil: Contribuições a partir da prática. Rio de Janeiro. Wak Editora. 2015. SILVA, M. C. A.. Psicopedagogia: a busca de uma fundamentação. Paz e Terra, 2010. SISTO, Fermino Fernandes, Atuação psicopedagógica e aprendizagem escolar. 14. ed. Petrópolis: Vozes, 2013. 262 p. ISBN 9788532617095. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BOSSA, N. A. Fracasso escolar: um olhar psicopedagógico. São Paulo: Artmed, 2002. GRIZ, Maria das Graças Sobral. Psicopedagogia: um conhecimento em contínuo processo de construção. São Paulo: Casa do Psicólogo, 2009. 212 p. (Coleção forma-ação em psicopedagogia). ISBN 8573966213 RUBINSTEIN, E.R. Psicopedagogia: fundamentos para a construção de um estilo. São Paulo: Casa do psicólogo, 2006. SEMINÁRIOS INTEGRADORES VI – 40H EMENTA Atividades de integração curricular e apresentação de seminários científicos sobre Educação Inclusiva. Após as apresentações dos temas, segue-se um período para discussão com a participação dos alunos de todas as turmas do curso. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GÓES, Maria Cecília Rafael de; LAPLANE, Adriana Lia Friszman de (Org). Políticas e práticas de educação inclusiva. 4. ed. rev. -. Campinas: Autores Associados, 2013. 153 p. (Coleção educação contemporânea). ISBN 9788574963013. MANTOAN, Maria Teresa Egler. Inclusao escolar: O que e? Por que? Como fazer? São Paulo: Summus, 2015. 95 p. RODRIGUES, David (org). Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação inclusiva. São Paulo: Summus, 2006. 318 p. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRANCHER, Vantoir Roberto; MEDEIROS, Bruna Assunção (Org.). Inclusão e diversidade: repensando sabres e fazeres na educação profissional, técnica e tecnológica. Jundiaí, SP: Paco Editorial, 2016. 177 p. MANTOAN, Maria Teresa Eglér; PRIETO, Rosângela Gavioli. Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006. 103 p. RAMOS, Rossana. Inclusão na prática: estratégias eficazes para a educação inclusiva. 2. ed. São Paulo: Summus, 2010. 126 p.

Page 72: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

SÉTIMO SEMESTRE

AVALIAÇÃO ESCOLAR – 80H EMENTA Concepções de avaliação e sua sustentação teórica. O processo de avaliação da aprendizagem como parte integrante de uma prática transformadora: formas e procedimentos. Elaboração de pressupostos para uma avaliação democrática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. A avaliação nas perspectivas das principais correntes pedagógicas da educação. Discussão sobre o papel da avaliação no processo ensino-aprendizagem, analisado a partir dos procedimentos habituais da avaliação e dos obstáculos às mudanças. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ESTEBAN, M. T.: O que sabe quem erra? Reflexões sobre avaliação e fracasso escolar. 2ª ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. LUCKESI, C. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo: Cortez, 2011. PERRENOUD, Philippe. Avaliação: da excelência à regulação das aprendizagens - entre duas lógicas. Porto Alegre: Artmed, 1999. 182 p. ISBN 8573075449 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR HOFFMANN, Jussara (Hoffmann, Jussara Maria Lerch). Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. 33. ed. Porto Alegre: Mediação, 2014. ISBN 9788587063090. PATTO, Maria Helena Souza. A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia. SP: T. A. Queiroz, 2002. VASCONCELLOS, Celso dos S. Avaliação: concepção dialética - libertadora do processo de avaliação escolar. 11. ed. São Paulo: Libertad, 1998. 110 p. (Cadernos pedagógicos do Libertad 3). ISBN 8585819022 ESTÁGIO SUPERVISIONADO III – 75H EMENTA A supervisão de estágios será feita pelo professor supervisor segundo a Regulamentação de Estágios do UNISAL. Docência: orientação, acompanhamento e avaliação do trabalho realizado pelo aluno, nas modalidades de participação e regência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de (org.) Alternativas no ensino de didática. 12. ed. São Paulo: Papirus, 2013. 143 p. (Prática Pedagógica). ISBN 9788530804442 PICCHIONI, Margareth Maria. Estágio e supervisão: uma reflexão sobre a aprendizagem significativa. Americana/Lorena: Stiliano, 2000. 160 p. ISBN 8586633542 PIMENTA, S.G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 2ª ed., São Paulo:Cortez, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARREIRO, Iraíde M.F.; GEBRAN, Raimunda. A. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado. Campinas: Avercamp, 2006.

Page 73: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Manual de orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Cengage Learning, 2015. 96 p. ISBN 9788522107209 PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2012. 296 p. (Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos). ISBN 852491971. LIBRAS – LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS - 40 EMENTA Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A Língua Brasileira de Sinais - Libras: características básicas da fonologia. Noções básicas de léxico, de morfologia e de sintaxe com apoio de recursos audiovisuais; Noções de variação. Praticar Libras: desenvolver a expressão visual-espacial. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de. Atividades Ilustradas em Sinais de Libras. São Paulo: Revinter, 2004. GESSER, Audrei. Libras: Que Língua é Essa? São Paulo: Parábola, 2009. LACERDA, Cristina B.Feitosa de. Intérprete de Libras. São Paulo: Mediação, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FALCAO, Luiz Alberto. Surdez, Cognição Visual e Libras: Estabelecendo novos diálogos. São Paulo: Luiz Alberico, 2011. GARCIA, Eduardo de Campos. O que todo pedagogo precisa saber sobre LIBRAS. São Paulo: Editora SCHOBA 1ª ed. 2012. REIS, Benedicta Aparecida Costa dos Reis; SEGALA, Sueli Ramalho; SGROI, Fabio. ABC em libras. São Paulo: Panda Books, 2009. 31 p NOVAS METODOLOGIAS EM EDUCAÇÃO – 40H EMENTA A importância das metodologias de ensino que devem, sempre, acompanhar o desenvolvimento e a evolução da sociedade e dos estudantes. Valorização do conhecimento de novas práticas pedagógicas assim como subsídios para o desenvolvimento e a criação de outras. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BERGMANN, Jonathan; SAMS, Aaron. Sala de Aula Invertida – Uma Metodologia Ativa de Aprendizagem. São Paulo, LTC, 2016. FREIRE, P. Pedagogia da Autonomia. 36. ed, São Paulo: Paz e Terra, 2009. GOERGEN, Pedro. Pós-modernidade, ética e educação. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2005. 95 p. (Polêmicas do nosso tempo 79). ISBN 8574960233. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR MAZUR, Eric. PeerInstruction: A Revolução da Aprendizagem ativa. Porto Alegre. Penso, 2015. MORAN, J. M. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 5. ed. Campinas: Papirus, 2014.

Page 74: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

PERRENOUD, P.; PAQUAY, L.; ALTET, M.; CHARLIER, E. Formando Professores Profissionais. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2001. 232 p, il. PEDAGOGIA SOCIAL – 40H EMENTA O Educador e a Pedagogia Social – A Educação fora da Escola – Proposta de Intervenção do Pedagogo na Realidade Social: Paulo Freire – Programas Relativos a Educação Popular: Questão Agrária: Marginalizados – O Abandono Familiar – Os Deficientes Físicos – Prevenção da Delinquência juvenil – Migrantes, Minorias Étnicas, Presos e Presidiários, Meio Ambiente. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANTUNES, Celso; GARROUX, Dagmar. Pedagogia do cuidado: um modelo de educação social. Petrópolis: Vozes, 2014. 214 p. ISBN 9788532637291 CARO, Sueli M. P.;GUZZO, R. S. L. Educação Social e Psicologia. Campinas: Alínea, 2004. SILVA, Roberto da; SOUZA NETO, João Clemente de; MOURA, Rogério (Org.). Pedagogia Social. São Paulo: Expressão & Arte editora, 2014. 3. ed. 324 p. (Coleção pedagogia social ; v.1). ISBN 8588423862 BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro. Paz e Terra. 1980. GARRIDO, Noêmia de Carvalho (Org.). Desafios e perspectivas da educação social: um mosaico em construção. São Paulo: Expressão e Arte, 2010. 214 p. (Pedagogia social). ISBN 8579350034) GRACIANI, Maria Stela S. Pedagogia Social de Rua. São Paulo: Cortez, 2009. PSICODRAMA – 40H EMENTA Histórico do Psicodrama. Estudo e aplicação do psicodrama no contexto educacional. Como a técnica psicodramática pode contribuir para a aprendizagem e na resolução de conflitos organização escolar. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ALMEIDA, W. C. O que é Psicodrama. São Paulo: Brasiliense, 1998. MORENO, Z. Psicodrama de crianças. Petrópolis: Vozes, 1975. PUTTINI, E. F. e LIMA, L. M. S. Ações educativas: vivências com Psicodrama na prática pedagógica. São Paulo: Agora, 1997. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR FOX, Jonathan. O essencial de moreno: textos sobre psicodrama, terapia de grupo e espontaneidade. São Paulo: Ágora, 2002. 337 p. ISBN 8571837902. KAUFMAN, A. Teatro Pedagógico. São Paulo: Agora, 1992. VALÉRIO José Arantes, Valério José; NUNES, Roseli Coutinho dos Santos.Psicodrama pedagógico: Trajetória e difusão. Campinas/SP: Mercado de Letras, 2015.

Page 75: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

DISSERTAÇÕES FERREIRA, W. B. Psicodrama e educação – uma proposta educacional para o redimensionamento das relações humanas. Campinas, SP. Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Educação, 1993. Dissertação de Mestrado. FLOREZ, J. E. R. O Psicodrama Pedagógico no Brasil: antecedentes, realidades, experiências. São Paulo. Universidade de São Paulo - Faculdade de Educação, 1986. Dissertação de Mestrado. 93 MACHADO, M. S. Aplicação de jogos dramáticos em sala de aula. Campinas, SP. Universidade Estadual de Campinas – Faculdade de Educação, 1999.Dissertação de Mestrado. PSICOMOTRICIDADE, RECREAÇÃO E VIVÊNCIAS CORPORAIS I - 40 EMENTA A importância do brincar como atividade livre e espontânea responsável pelo desenvolvimento físico, moral e cognitivo que permite o estabelecimento de relações entre objetos culturais e a natureza. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FONSECA, Vitor. Manual de observação psicomotora: Significação Psiconeurológica dos fatores psicomotores. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012. MAGILL, Richard A. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Editora Edgard Blucher , 2011. MOYLES, Janet R. A Excelência do brincar. Porto Alegre: Artmed, 2006. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALMEIDA, Geraldo Peçanha. Teoria e prática em Psicomotricidade: Jogos, atividades lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2014. ALVES, Fátima. Psicomotricidade: Corpo, Ação e Emoção. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2005. BOULCH, Le. Educação Psicomotora: A Psicocinética na idade Escolar. Porto Alegre: Artmed, 1987 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO I EMENTA O Trabalho Final de Curso configura-se como etapa conclusiva do trabalho de pesquisa que foi realizado ao longo de todo o curso como parte do eixo articulador entre teoria e prática. É um espaço para realização de atividade de pesquisa, para desenvolvimento do trabalho final de conclusão de Curso. Nessa prática é possível estimular propostas de socialização de conhecimentos em forma de seminários e grupos de estudos e para atividades de articulação entre estudos teóricos e prática escolar que poderão ser divulgados junto às Atividades Científicas –culturais e nos estudos Independentes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297 p. ISBN 8522457588. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 3. ed. Lorena: Loyola, 2002. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.

Page 76: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, M. (org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas.20.ed. São Paulo, Papirus, 2009. FEITOSA, Vera Cristina. Redação de textos científicos. 12. ed. Campinas: Papirus, 2009. GOLDENBERG, Miriam. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 7ª ed.Rio de Janeiro: Record, 2003

OITAVO SEMESTRE

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO DE JOVENS E ADULTOS – 40H EMENTA Análise da Educação de Jovens e Adultos no Brasil, tendo como parâmetros os aspectos históricos, políticos e metodológicos, articulando com reflexões e experiências na área. BIBLIOGRAFIA BÁSICA OLIVEIRA, Inês Barbosa de; PAIVA, Jane (Org). Educação de jovens e adultos. Petrópolis: De Petrus et Alii, 2013. 144 p. (Pedagogias em ação). ISBN 9788561593186 PADILHA, Adriana Cunha et al. Pedagogia social, do casulo à borboleta: percursos e perspectivas para a EJA. Ed. Expressão e Arte, 2014. 192 p. (Coleção pedagogia social; 7). ISBN 8579350788. RIBEIRO, Vera Maria Masagão. Alfabetismo e atitudes: pesquisa com jovens e adultos. Campinas, SP: Papirus; São Paulo: Ação Educativa, 2009. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUNHA, Conceição Maria da. Introdução – Discutindo conceitos básicos. In: MEC/SEED. Salto para o Futuro – Educação de jovens e adultos. Secretaria de Educação a Distância (SEED): Ministério da Educação, 1999. ALBUQUERQUE, Eliana Borges Correia de(org). Alfabetização de jovens e adultos: em uma perspectiva de letramento. 3. ed. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2010. 164 p. ISBN 8575261477 GADOTTI, Moacir; ROMÃO, José E. (orgs). Educação de jovens e adultos: teoria, prática e proposta. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 1995. EDUCAÇÃO EM CONTEXTOS INFORMAIS – 80H EMENTA Técnicas de intervenção grupal, modos de atuação do educador na vida diária, famílias e comunidade. Aprofundará o conhecimento da intervenção educativa para a integração social de pessoas inadaptadas ou em situação de risco de exclusão, por fatores sócioeducativos e culturais. Inclusão – exclusão. Educação Inclusiva: concepção e organização. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GARRIDO, Noêmia de Carvalho (Org.). Desafios e perspectivas da educação social: um mosaico em construção. São Paulo: Expressão e Arte, 2010. 214 p. ISBN 8579350034. GOMES, Candido Alberto. A educação em perspectivas sociológicas. 4. ed. São Paulo: EPU, 1985. (Temas básicos de educação e ensino) HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. 12. ed. Rio de Janeiro: Lamparina, 2015. 58 p. ISBN 9788583160076

Page 77: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARO, S. M. P. Adolescentes Desprotegidos e Necessidades Psicológicas. São Paulo: Salesiana Dom Bosco, 2000. PARK, Margarete Brandini; GRUPPO, Luis Antonio. Educação e velhice. 1. ed. Holambra, SP: Setembro, 2009. 320 ISBN 8599249339 SILVA, Odair Marques da (org.) et al. Pedagogia Social: animação sociocultural um propósito da educação social. São Paulo: EXPRESSÃO & ARTE EDITORA, 2012. 240 p. ISBN 8579350559 ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV – 75H EMENTA A supervisão de estágios será feita pelo professor supervisor segundo a Regulamentação de Estágios do UNISAL. Docência: orientação, acompanhamento e avaliação do trabalho realizado pelo aluno, nas modalidades de participação e regência. BIBLIOGRAFIA BÁSICA ANDRÉ, Marli Eliza Dalmazo Afonso de (org.) Alternativas no ensino de didática. 12. ed. São Paulo: Papirus, 2013. 143 p. (Prática Pedagógica). ISBN 9788530804442 PICCHIONI, Margareth Maria. Estágio e supervisão: uma reflexão sobre a aprendizagem significativa. Americana/Lorena: Stiliano, 2000. 160 p. ISBN 8586633542 PIMENTA, S.G. O estágio na formação de professores: unidade teoria e prática? 2ª ed., São Paulo:Cortez, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BARREIRO, Iraíde M.F.; GEBRAN, Raimunda. A. Prática de Ensino e Estágio Supervisionado. Campinas: Avercamp, 2006. BIANCHI, Anna Cecilia de Moraes; ALVARENGA, Marina; BIANCHI, Roberto. Manual de orientação: estágio supervisionado. São Paulo: Cengage Learning, 2015. 96 p. ISBN 9788522107209 PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2012. 296 p. (Coleção docência em formação. Série saberes pedagógicos). ISBN 852491971. FORMAÇÃO DO EDUCADOR EM EAD – 80H EMENTA Introdução à Educação a Distância (EaD); Histórico de aplicações em EaD; Aspectos tecnológicos, pedagógicos e econômicos da EaD. Utilização de EaD na educação. Formação do educador em EaD. BIBLIOGRAFIA BÁSICA KENSKY, V. Tecnologias e ensino presencial e a distância. Campinas: Papirus. 2003. LITWIN, Edith. Educação à distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Ed. Artmed, 2001. PRETI, Oreste. Educação à distância: construindo significados. Cuiabá: Ed. NEAD, 2000.

Page 78: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação a distância. Objetos de aprendizagem: uma proposta de recurso pedagógico. Brasília: MEC/SEED, 2007. 154 p. ISBN 8529600932. CASTELLS, M. A galaxia da internet: reflexões sobre a internet os negócios e a sociedade. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2003. MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: novos desafios e como chegar lá. 5. ed. Campinas: Papirus, 2016. 174 p. ISBN 9788530808358 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 40H EMENTA O Projeto político pedagógico e seu significado para a instituição escolar e na formação do indivíduo. A compreensão da organização do trabalho pedagógico na construção no projeto político pedagógico. O coletivo como articulador do projeto político pedagógico. A manifestação do poder e da gestão escolar nos projetos políticos pedagógicos presentes nas instituições de ensino. BIBLIOGRAFIA BÁSICA PADILHA., P. R. Planejamento Dialógico: como construir o projeto político pedagógico da escola. São Paulo: Cortez; Instituto Paulo Freire, 2002. REDIN, Marita Martins; BARBOSA, Maria Carmen Silveira; RODRIGUES, Maria Bernadette Castro; AMODEO, Maria Celina Bastos de; DORNELLES, Leni Vieira; AVILA, Ivany Souza; ZEN, Maria Isabel Habckost Dalla. Planejamento, práticas e projetos pedagógicos na educação infantil. Porto Alegre: Mediacao, 2012. 208 p. ISBN 8577060771 VEIGA, I. P. A. (org). Projeto político pedagógico da escola: uma construção possível. Campinas: Papirus, 2004. (Coleção Magistério: Formação e Trabalho Pedagógico).

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CAMPBELL, Selma Inês. Projeto Político-Pedagógico. São Paulo: WAK, 2010. GANDIN, Danilo. Planejamento como prática educativa. São Paulo: Loyola, 2014. 111 p. ISBN 9788515004225 VASCONCELLOS, Celso dos S. Coordenação do trabalho pedagógico: do projeto político-pedagógico ao cotidiano da sala de aula. 14. ed. São Paulo: Libertad, 2013. 213 p. ISBN 9788585819095 PSICOMOTRICIDADE, RECREAÇÃO E VIVÊNCIAS CORPORAIS II - 40 EMENTA A importância do brincar como atividade livre e espontânea responsável pelo desenvolvimento físico, moral e cognitivo que permite o estabelecimento de relações entre objetos culturais e a natureza. BIBLIOGRAFIA BÁSICA FONSCA, Vitor. Manual de observação psicomotora: Significação Psiconeurológica dos fatores psicomotores. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012. MAGILL, Richard A. Aprendizagem Motora: Conceitos e Aplicações. São Paulo: Editora Edgard Blucher , 2011. MOYLES, Janet R. A Excelência do brincar. Porto Alegre: Artmed, 2006.

Page 79: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALMEIDA, Geraldo Peçanha. Teoria e prática em Psicomotricidade: Jogos, atividades lúdicas, expressão corporal e brincadeiras infantis. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2014. ALVES, Fátima. Psicomotricidade: Corpo, Ação e Emoção. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2005. BOULCH, Le. Educação Psicomotora: A Psicocinética na idade Escolar. Porto Alegre: Artmed, 1987 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO II – 40H EMENTA O Trabalho Final de Curso configura-se como etapa conclusiva do trabalho de pesquisa que foi realizado ao longo de todo o curso como parte do eixo articulador entre teoria e prática. É um espaço para realização de atividade de pesquisa, para desenvolvimento do trabalho final de conclusão de Curso. Nessa prática é possível estimular propostas de socialização de conhecimentos em forma de seminários e grupos de estudos e para atividades de articulação entre estudos teóricos e prática escolar que poderão ser divulgados junto às Atividades Científicas –culturais e nos estudos Independentes. BIBLIOGRAFIA BÁSICA MARCONI, Marina de Andrade; LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de metodologia científica. 7. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 297 p. ISBN 8522457588. RAMPAZZO, Lino. Metodologia científica: para alunos dos cursos de graduação e pós-graduação. 3. ed. Lorena: Loyola, 2002. SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, M. (org.). Construindo o saber: metodologia científica, fundamentos e técnicas.20.ed. São Paulo, Papirus, 2009. FEITOSA, Vera Cristina. Redação de textos científicos. 12. ed. Campinas: Papirus, 2009. GOLDENBERG, Miriam. A arte de pesquisar: como fazer pesquisa qualitativa em Ciências Sociais. 7ª ed.Rio de Janeiro: Record, 2003

2.10 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

Considerando que a atividade de Estágio Supervisionado é imprescindível à formação do

discente, uma vez que este estará coparticipando das experiências educativas cotidianas,

analisando e refletindo os problemas da realidade educacional, o Estágio Supervisionado no

UNISAL, Unidade Liceu Salesiano de Campinas, apresenta por objetivos: a) contribuir para

um maior aprofundamento teórico-prático do aluno do Curso Pedagogia; b) propiciar

situações e experiências práticas que aprimorem sua formação e atuação profissional; c)

contribuir para que o aluno sistematize uma análise crítica a partir do confronto entre os

conhecimentos e habilidades desenvolvidas no Curso e as práticas escolares cotidianas; d)

possibilitar uma maior interação entre o Unisal e instituições educacionais e o Curso de

Page 80: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Pedagogia; e) ampliar os conhecimentos do discente acerca da natureza da organização

escolar desde seu Projeto Político Pedagógico, os métodos e estilos de ensino utilizados; f)

propiciar ao discente uma visão ampla do planejamento e das dificuldades existentes na

implementação, execução e avaliação de tais processos; g) apurar a capacidade de decisão

do discente por meio do uso de técnicas adequadas de investigação, análise e avaliação; h)

proporcionar oportunidade de elaborar e apresentar um relatório, observando, avaliando e

propondo projetos de melhoria pela aplicação.

2.10.1. RELAÇÃO COM A REDE DE ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

O UNISAL, Unidade Liceu Salesiano de Campinas, possui vínculos com inúmeras

instituições de ensino, tais como o Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora, Escola

Salesiana São José, Obra Social São João Bosco (com unidades em alguns bairros

diferentes) e proporá parcerias com a Secretaria Municipal de Educação de Campinas e

com outras instituições, onde os alunos poderão implantar e desenvolver os projetos.

O Programa de Estágio poderá ser realizado tanto em organizações públicas e privadas

como em órgãos experimentais de pesquisas, isso significa que o trabalho pode ser

realizado em situações formais e não formais. A supervisão dos estágios estará incluída na

programação didática, havendo professores designados para orientá-los, individualmente ou

em grupo, mediante critérios específicos e segundo critérios fixados no regulamento do

Centro Unisal.

Os estágios serão cumpridos em escolas de Educação Básica, de forma a contemplar os

objetivos necessários, quanto a observação das atividades de gestão e docência, dando

subsídio para a formação pedagógica dos estagiários, na relação teoria e prática.

O Estágio Supervisionado deverá integralizar-se num total de 400 horas, privilegiando a

observação e docência, podendo ser destinado 20% do total da carga horária para a

elaboração de projetos, relatórios, comunicações, orientações.

O Estágio Supervisionado tem início no quinto semestre do curso, quando os alunos já terão

desenvolvido atividades de conhecimento e aproximação com a realidade escolar por meio

de disciplinas de Prática Pedagógica, desenvolvendo projetos (interdisciplinares) para

docência (regência) na educação infantil e nos anos iniciais do ensino fundamental. As

atividades são orientadas pelo Supervisor do Estágio.

Page 81: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

No último semestre o estágio supervisionado deverá ser dedicado à instrumentação e

iniciação profissional na realidade educacional pela qual o aluno optar (habilitações).

Além dos espaços acima mencionados, o Oratório Festivo Dom Bosco de Campinas,

vinculado às obras sociais salesianas, é um espaço aberto aos jovens. Visa, nos momentos

de lazer, criar condições para que os jovens, de preferência os menos favorecidos,

participem, de forma corresponsável, na vida da Igreja e na transformação da sociedade a

fim de formá-los e torná-los bons cristãos e honestos cidadãos. São seus objetivos: a) o

Oratório é um espaço para o crescimento explorando a dimensão física e a convivência,

pois é a boa participação nas atividades que gerará o crescimento desses jovens; b)

desenvolver uma disciplina que gere respeito, valorização e corresponsabilidade; c)

desenvolver, a partir das expectativas dos jovens, um processo permanente de ação e

reflexão, que possibilite o seu crescimento pessoal e social, habilitando-os a transformar

suas condições de vida; d) estimular um conforto permanente da vida pessoal e social com

as exigências do evangelho por meio da formação humana, da evangelização e da

catequese; e) ajudar na descoberta de um projeto de vida, assumindo como chamado de

Deus, como realização pessoal e a serviço da sociedade; i) incentivar a formação e

animação de grupos de acordo com os interesses, idade e condição dos jovens; j) prepará-

los para o mercado de trabalho, favorecendo cursos pré-profissionalizantes.

A proposta do Oratório é ocupar as crianças e jovens sadiamente nos finais de semana em

seus tempos livres. A ação educativa é feita, em momentos de lazer, por meio do encontro

pessoal que educa. A educação se faz por meio da presença do educador na Vida do

educando, conquistando o coração e a confiança do mesmo. Esta conquista é feita por meio

da atenção, do diálogo amigo que aconselha e corrige na medida do possível. Para esta

ação educativa são utilizados elementos da educação não-formal, popular e o Sistema

Preventivo de Dom Bosco.

A Obra Social São João Bosco, conhecida como Dom Bosquinho (inicialmente, como

Externato São João), fundada em 1909 pela Inspetoria Salesiana de São Paulo, é um

espaço voltado a contribuir para a melhoria da qualidade de vida de crianças e adolescentes

pobres expostos a violência das ruas de Campinas. Atualmente atende crianças e

adolescentes e famílias provenientes de 66 bairros da cidade. Está organizado em 3

unidades - Centro, Vida Nova e Parque Oziel - oferece alimentação-transporte, fornece

curso de orientação para o trabalho, reforço escolar, esportes, artes em geral. Apresenta

também um programa destinado a adolescentes com níveis sociais distintos, e também

Page 82: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

àqueles que tenham um ato infracional resultando em ameaça e violação ao direito dos

outros.

O programa Sócio-Familiar assiste e orienta as famílias pobres estimulando a busca de

formas alternativas de subsistência. Outro projeto é o Grupo Renascer que tem por objetivo

resgatar na população do bairro Vida Nova a autoestima e o engajamento na construção da

cidadania. Realiza ainda: a) PETI (Programa de Erradicação do Trabalho infantil), parceria

com a Secretaria Municipal de Assistência Social de Campinas; b) Renda Cidadã (Trabalho

com famílias), em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social de Campinas;

c) CEMEFEJA (Centro Municipal de Ensino Fundamental para Jovens e Adultos – Supletivo

de 1ª a 8ª séries), parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Campinas; d)

Projeto Sala de Transição (Trabalho com crianças e adolescentes em situação ou histórico

de rua), em parceria com a Secretaria de Educação de Campinas.

Além disso, deve-se mencionar o imbricamento do Curso de Pedagogia da unidade Liceu

Campinas com o Colégio Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora (o Liceu) e com a Escola

Salesiana São José. Com tradição e experiência no ensino de qualidade, da Educação

Infantil ao Ensino Médio, nas duas unidades e com o Ensino Técnico, no São José, essas

duas escolas configuram-se não só como espaço para desenvolvimento de trabalhos

extensionistas como para propiciar aos discentes do Curso de Pedagogia a realização de

Estágios, Estágios Supervisionados e Projetos de Pesquisa.

2.10.2 RELAÇÃO ENTRE LICENCIANDOS, DOCENTES E SUPERVISORES DE

ESCOLAS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Do ponto de vista legal, o Estágio Supervisionado constitui requisito para obtenção do grau

de licenciado nos cursos de licenciatura, conforme dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDBEN) – Lei nº 9394/96. Também, a Resolução n. 1, de 15 de maio

de 2006, do CNE/CP nº 009/2001, que trata da formação de professores para a educação

básica e dá indicações da necessidade de um projeto específico para implementar o estágio

supervisionado nos cursos de licenciatura.

A Lei n. 11.788, de 25 de setembro de 2008, que entrou em vigor na data de sua

publicação (26.09.2008), trouxe novas regras e exigências para o Estágio, definido como

“ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que

visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando

o ensino regular em instituições de educação superior (...)”.

Page 83: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Em seus dispositivos, trouxe novas configurações e exigências que são recepcionadas pelo

Curso de Pedagogia UNISAL, dentre as quais merecem destaque: a) O estágio faz parte do

projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário formativo do educando (§ 1º do

art. 1º); b) O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional

e à contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida

cidadã e para o trabalho (§ 2º do art. 1º); c) O estágio poderá ser obrigatório ou não

obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da etapa, modalidade e área

de ensino e do projeto pedagógico do curso. O Estágio obrigatório é aquele definido como

tal no projeto do curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de

diploma. Estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade opcional, acrescida

à carga horária regular e obrigatório (art. 2º e §§); d) Para que não haja vínculo empregatício

com o tomador dos serviços do estagiário, é necessário: I – matrícula e frequência regular

do educando em curso de educação superior; II – celebração de Termo de Compromisso

entre o educando, a parte concedente do estágio e a instituição de ensino; III –

compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no Termo

de Compromisso (art. 3º); e) O estágio, como ato educativo escolar supervisionado, deverá

ter acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino e por

supervisor da parte concedente, comprovado por vistos nos relatórios (nunca superiores a

um período de seis meses) e por menção de aprovação final (§ 1º do art. 3º); f) São

obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos: I –

celebrar Termo de Compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente

legal, quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente,

indicando as condições de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e

modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário escolar; II – avaliar

as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e

profissional do educando; III – indicar professor- orientador, da área a ser desenvolvida no

estágio, como responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades do

estagiário; IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6

(seis) meses, de relatório das atividades; V – zelar pelo cumprimento do Termo de

Compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de

suas normas; VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos

estágios de seus educandos; VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do

período letivo, as datas de realização de avaliações escolares ou acadêmicas (art. 7º).

Page 84: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

2.10.3 RELAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA

O Estágio supervisionado foi organizado de modo que o discente tenha a oportunidade de

vivenciar experiências pedagógicas, associando teoria e prática, desenvolvendo

conhecimento para sua formação e atuação profissional.

O artigo 3º da lei enumera algumas exigências formais para que o aluno realize o “Estágio

Profissionalizante” (ou “não obrigatório”). Neste aspecto, no Curso de Pedagogia haverá um

professor-orientador, que ficará responsável pela organização e o cumprimento das novas

exigências legislativas.

As atividades de estágio serão desenvolvidas, preferencialmente, em horários distintos

daquele em que o aluno se encontra regularmente matriculado. Será de competência do

professor-orientador de Estágio definir o horário em que serão desenvolvidas as atividades

de acordo com parecer da coordenação do curso.

Ao final do estágio, o discente será capaz de elaborar e apresentar um relatório, contendo

observações de métodos e técnicas adequadas, assim como, desenvolver um projeto de

gestão eficiente e eficaz para sua prática pedagógica.

Ao ser aprovado o curso, o Colegiado do Curso deverá se encarregar da elaboração do

regulamento do Estágio Supervisionado.

2.11 TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (n° 9.394/96) não legisla quanto ao

Trabalho de Conclusão de Curso de Graduação. Entretanto, a Portaria MEC 1886/94 (que

instituiu as novas Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Pedagogia) previa a

Monografia de Final de Curso. Referida portaria foi revogada pela Resolução 09/04, que

preconiza o “Trabalho Individual de Curso”, deixando a opção a cada Instituição de

Educação Superior.

O Curso de Pedagogia do campus Liceu Campinas optou por manter o TCC em formato de

monografia individual, que será desenvolvida durante os dois últimos semestres do curso.

O Trabalho de Conclusão de Curso, sendo um componente curricular ou não, cujo cerne

encontra-se na atividade discente orientada, que visa à demonstração de competências e

Page 85: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

habilidades próprias à formação acadêmica em nível de graduação mediante trabalho

individual. Com respaldo nas características específicas do Projeto Pedagógico do Curso,

assume feição de produção de texto acadêmico, com critérios de cientificidade, respeitadas

as normas da ABNT.

O Trabalho de Conclusão de Curso sinaliza a consecução da missão do UNISAL no que

tange à formação humanístico-social do aluno, desenvolvendo-se na perspectiva da

contribuição discente, pautada em reflexão crítica e ética para o desenvolvimento do saber e

da sociedade, configurando-se, portanto, como índice de exercício pleno de cidadania e

solidariedade cristã.

Assim, importa que o tema escolhido pelo aluno responda tanto aos seus interesses

pessoais quanto àqueles da comunidade e que o resultado do trabalho desenvolvido seja

orientado para a transformação social, revelando sintonia com a dimensão confessional e

comunitária do UNISAL.

O TCC deve ser desenvolvido dentro de parâmetros adequados a este nível de ensino, no

que tange ao grau de complexidade de tratamento temático e de configuração formal.

Assim, é importante que os referenciais teóricos e metodológicos a serem utilizados

apresentem estreita relação com conhecimentos hauridos no próprio curso, garantia de que

o TCC está coerentemente colocado na composição da tessitura curricular da graduação.

O TCC deve propiciar aos alunos a oportunidade de, por meio de produção orientada que

resguarde o nível adequado de autonomia intelectual, conjugar teoria e prática,

demonstrando competência em reflexão, pesquisa, análise, crítica, aplicação ou geração de

conhecimento. Deve também desenvolver a habilidade de elaborar projeto e implementá-lo,

utilizar ou elaborar instrumentos de análise, proceder a consulta bibliográfica especializada,

buscar fontes referenciais alternativas, empreender a coleta de dados empíricos, confrontar

fontes e dados, produzir texto acadêmico, implementar abordagens interdisciplinares, dentre

outras.

2.12 ATIVIDADES ACADÊMICO-CIENTÍFICO-CULTURAIS

2.12.1 MONITORIA

As atividades de Monitoria têm como objetivo básico aprimorar o processo ensino-

aprendizagem na perspectiva discente. Essas atividades têm como finalidades: colaborar

com o docente nas questões didáticas, auxiliar o docente na elaboração do material para as

aulas; realizar pesquisas junto aos temas da disciplina; envolver o discente nas questões

Page 86: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

metodológicas de pesquisas. No entanto, a monitoria não pode substituir o docente em sua

função de ministrar aulas. Durante os meses em que exercer a função, o monitor fará jus a

uma ajuda de custo, em forma de bolsa de estudos, cujos limites serão definidos pela

instituição e apresentados no Regulamento para o Exercício de Monitoria, nos Cursos de

Graduação do Centro Universitário Salesiano de São Paulo (2013).

O trabalho de Monitoria é exercido por alunos selecionados conforme as condições

estabelecidas pela Instituição e Colegiado de Curso, e supervisionados por docentes

responsáveis pelas disciplinas, mediante critérios a serem definidos no Curso. Os projetos

de monitoria devem ser elaborados e implementados a partir de discussão entre a

coordenação do Curso, os docentes e a representação discente.

Em princípio, todas as disciplinas curriculares do Curso podem oferecer Projetos de

Monitoria, voltados tanto à necessidade de aprofundamento teórico específico, quanto ao

seu caráter de propostas práticas mais aproximadas à realidade social. Acredita-se, dessa

forma, auxiliar o discente na tarefa de formador/educador dos seus pares.

2.12.2. PROJETO INTEGRADO

O Projeto Integrado do curso constitui uma atividade que visa, ao mesmo tempo,

desenvolver o raciocínio científico diante de um problema de pesquisa, bem como aprimorar

a capacidade dos alunos de trabalhar em equipe.

Organizados em grupos, os estudantes são desafiados a elaborar um trabalho de pesquisa

a partir do tema que lhes mais interessar, a partir de algumas categorias apresentadas.

Contando com o apoio dos docentes do curso, deverão articular conhecimentos adquiridos

em diferentes disciplinas, buscando a elaboração de um texto abrangente, coerente e bem

fundamentado.

Dessa maneira, espera-se reforçar a habilidade de redação, o raciocínio metodológico e a

experiência de trabalho coletivo, uma vez que os alunos terão que manejar, além das

exigências formais do conteúdo do trabalho, possíveis divergências e conflitos da própria

equipe.

2.13 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INOVADORAS

O Curso de Pedagogia do UNISAL busca criar espaços de fomento para a produção cultural

e artística, por meio de atividades que visem promover a cultura acadêmica dos alunos e

agregar as diversas manifestações culturais dos vários grupos sociais e instituições da

Page 87: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

localidade, integrando os conteúdos das diversas disciplinas do curso, particularmente as

atividades desenvolvidas pelas disciplinas que possibilitam a prática.

Promove espaços para o desenvolvimento da cultura, sensibilidade e criatividade do aluno,

tal como a Semana da Diversidade, evento anual cujas atividades podem incluir: palestras

com profissionais e acadêmicos de destaque no campo da Pedagogia, dos Direitos

Humanos, da Sustentabilidade, das questões étnico-raciais; exposição de pesquisas sob a

forma de pôsteres; apresentações e debates sobre filmes didáticos, de arte ou comerciais,

apresentações artísticas de qualquer gênero (exposição pinturas, apresentações de música

e dança, leitura de poesias, apresentações de capoeira, entre outros) e workshops

vivenciais.

Os professores serão incentivados a fazerem uso desse espaço. E, da mesma forma,

contemplarem os temas da atualidade desenvolvidos na ocasião da Semana de Curso, no

sentido de enriquecer o conteúdo que está sendo ministrado em sala de aula. Alunos

poderão planejar apresentações, desde que apresentem uma proposta clara da atividade e

tenham o consentimento do coordenador do curso.

Os principais objetivos das Práticas Pedagógicas Inovadoras são: ampliar a perspectiva

cultural, histórica, social e comunitária do aluno, desenvolver expressões culturais em várias

modalidades, de acordo com as aptidões e os interesses dos alunos, tais como: teatro,

dança, fotografia, vídeo e música; promover eventos semestrais para divulgação da

produção cultural e artística dos alunos; promover apresentações de artistas e de grupos e

instituições das localidades nas quais os alunos atuam.

Práticas Pedagógicas Inovadoras promovem atividades relativas à Cultura Afro-indígena, à

Preservação Ambiental e aos Direitos Humanos, a fim de ampliar a formação cultural e

humana do aluno de Pedagogia, assim como, atender parte da exigência no cumprimento

das horas em Atividades Complementares, conforme descrito do Regulamento de

Atividades Complementares do Curso de Pedagogia.

2.14 PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS

O movimento da Educação inclusiva ganhou raízes no discurso de políticos e experts da

Educação, desde a celebração de compromissos internacionais, como é o caso da

Declaração de Salamanca (1994). Preconiza-se que a Educação Especial, uma educação

Page 88: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

paralela ao sistema de Educação Regular, dê lugar a práticas educativas inclusivas que,

partindo da diversidade humana, usando metodologias de diferenciação inclusiva e de

aprendizagem cooperativa, possam gerar o sucesso de todos, por meio do sucesso de cada

um.

Embora a literatura sobre inclusão mostre uma considerável quantidade de estratégias

pedagógicas efetivas, elas nem sempre chegam às classes onde estão inseridos os alunos

com deficiências. Nota-se a necessidade de se buscar uma melhoria na qualificação

docente e, mais especificamente, tornar as práticas pedagógicas mais efetivas, no tocante

às diversas necessidades dos alunos.

Além da preocupação com a acessibilidade de alunos cadeirantes em todos os setores que

compõem as instalações físicas do curso de Pedagogia na unidade Campinas – Liceu, vale

destacar a preparação de recursos necessários à rotina de aprendizagem de alunos com

baixa visão e completamente cegos, como já ocorreu no atendimento de alunos cegos nos

demais cursos do UNISAL. Dentre novas medidas propostas, estão previstos: planejamento

de atividades pedagógicas que atendam, igualmente, a alunos com ou sem deficiência

visual; elaboração de atividades, materiais pedagógicos e avaliações em Braile; apoio

suplementar ao aluno, por meio de monitoria discente.

A preocupação e o cuidado do UNISAL com questões relativas às Práticas Pedagógicas

Inclusivas fizeram estabelecer a Cartilha de Orientação Comportamental (2016), que orienta

toda a comunidade acadêmica em termos de atitudes frente a pessoas com dificuldade de

locomoção, pessoas cegas ou com baixa visão, pessoas surdas ou de baixa audição,

pessoas com dificuldades de comunicação oral, pessoas com deficiência intelectual e

pessoas com paralisia cerebral.

Não menos importante, são os valores que sustentarão os discursos proferidos por cada

docente, na especificidade de sua disciplina, no sentido de desenvolver, no aluno de

Pedagogia, o compromisso e a responsabilidade profissional de tornar o propósito da

inclusão um elemento inerente a toda prática no campo educacional.

2.14.1 DISCIPLINA OBRIGATÓRIA DE LIBRAS

Dentre as medidas inclusivas aplicadas pelo UNISAL, o ensino de LIBRAS tem recebido

atenção especial, em duas perspectivas: a oportunidade de cada docente empreender,

como formação continuada, um curso instrumental de LIBRAS, tornando-se mais autônomo

Page 89: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

e com práticas pedagógicas mais efetivas e adequadas às necessidades de seus alunos; e,

observando a exigência do cumprimento de Atividades Complementares, os alunos de

outros cursos são estimulados a contemplar uma disciplina de LIBRAS, dentre as atividades

de sua escolha. No curso de Pedagogia, a disciplina de Libras é obrigatória.

2.15 PRÁTICAS DE EXTENSÃO

Identifica-se a ação salesiana como prática extensionista, uma vez que seus princípios

estão presentes na proposta pedagógica de Dom Bosco. O UNISAL assume, como eixos

norteadores das práticas extensionistas e das ações comunitárias, a educação social e a

educação continuada.

A educação social é entendida como integral do ser humano no sentido da convivência com

o seu semelhante, possibilitando a superação ou redução dos conflitos e a compreensão do

outro por meio do diálogo construtivo e da paz social, a partir disso e com a intenção de

estimular os alunos para o exercício da profissão e a prática da solidariedade, o UNISAL

realiza diferentes atendimentos em comunidades.

A educação continuada é compreendida como projetos de capacitação permanente dos

professores nos diversos processos de aprendizagem.

Assim sendo, as práticas extensionistas, respaldadas pelo rigor científico, pela prática social

e por novas tecnologias, garantem que as políticas descritas abaixo se proponham a uma

transformação social: a) integrar o aluno à comunidade por meio de ações organizadas e

serviços profissionais e assistenciais; b) promover o intercâmbio cultural, educacional e

técnico-científico com instituições nacionais e internacionais, empresas públicas e privadas,

de forma que a Instituição torne-se um espaço de socialização do conhecimento elaborado

pelas atividades de pesquisa, aliadas às atividades de ensino; c) cultivar no aluno o espírito

de cidadania, responsabilidade e ética profissional, no ambiente escolar e nas ações sociais

e profissionais voltadas para a comunidade; d) oferecer ao aluno um ambiente solidário,

favorecendo-lhe o apreço pelo trabalho solidário, a solução de problemas durante as

reuniões com equipes multidisciplinares, valorizando o compromisso com a verdade, justiça,

espírito de tolerância.

Vinculada ao ensino e pesquisa, as atividades de extensão que estão em desenvolvimento

no UNISAL muito contribuirão para que o discente em Pedagogia possa aperfeiçoar-se,

Page 90: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

tomar contato de modo direto com os problemas socioeconômicos e políticos vivenciados

pela sociedade brasileira.

Especificamente na Unidade Liceu Salesiano de Campinas ocorrem as seguintes atividade

extensionistas: a) cursos de extensão curta duração, de 08 a 40 horas, oferecidos duas

semanas antes do início do ano letivo (“Esquenta”), ou ao longo do semestre, propostos

pelos docentes de todos os cursos da unidade; b) Núcleo de Prática Jurídica - NPJ com a

participação de alunos no atendimento aos clientes carentes e também como

conciliadores no Juizado Especial Cível que funciona internamente é demonstração

clara de que existem efetivas práticas extensionistas realizadas cotidianamente pelos

alunos do curso de Direito; c) “UniSênior”, ensino para a terceira idade, com diversas

atividades desenvolvidas para esse público, inclusive aulas de hidroginástica, ministradas

por um professor do corpo docente do Curso de Educação Física, com o apoio de

estagiários do curso de Licenciatura em Educação Física; d) Projeto “Recreando Sonhos”

realizado com as crianças carentes do Oratório da Escola Salesiana São José; e) Grupo de

corrida UNISAL, com treinamento dado por um docente do Curso de Educação Física; f)

Projeto de Ginástica Geral e Dança UNISAL (GGDSAL), orientado por uma docente do

curso, com a participação de alunos dos diversos cursos e de público externo; g) Oficina

Pedagógica, coordenada por duas docentes do curso de Pedagogia, a qual envolve a

participação de discentes e tem como finalidade atender alunos de escolas públicas a fim de

auxiliar dificuldades da aprendizagem; h) Grupo de Teatro, aberto e gratuito aos alunos das

Unidades de Campinas, em que se permite descobrir novas técnicas de expressão corporal;

i) Projeto Violência nas escolas, o qual tem como finalidade promover a discussão e

avaliação acerca dos seguintes temas cultura de paz e direitos humanos; a formação da

moralidade no ser humano; violências nas escolas: juventude, gênero e raça; pré-conceitos

e intolerância; escola e as relações de conflito: como entender e o que fazer; incivilidades e

indisciplina na escola: origens e características; o fenômeno do bullying e cyberbullying;

gênero, homossexualidade e homofobia; prevenção e estratégias de ação docente e familiar

para o enfrentamento da violência. Este projeto é direcionado aos alunos de todos os

Cursos do UNISAL e Educadores da Rede Pública e Privada de Ensino de Campinas

interessados em estudar, refletir e propor ações que promovam a cultura da Paz; j) Desafio

Enem: Cursinho gratuito, voltado para os alunos de escolas públicas matriculados no Ensino

Médio, preparatório para aperfeiçoar as quatro áreas de conhecimento contempladas no

ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio). k) “Intervalo Cultural”, normalmente realizado na

última terça-feira de todos os meses, com a presença de um sebo que comercializa livros

usados, de uma editora especializada em livros de Educação Física, artigos de artesanato e

Page 91: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

exposições artísticas. Os alunos são instigados a fazer pequenas participações culturais

(música, dança, poesia, interpretação). Tem havido participação efetiva de alunos do curso

de Educação Física, principalmente apresentando vários tipos de dança e tocando

instrumentos musicais.

As práticas extensionistas estão em constate atualização e renovação, a fim de atender as

demandas da unidade e da comunidade atendida pelos projetos e cursos.

2.16 PRÁTICAS DE PESQUISA

A Iniciação Científica é uma modalidade de pesquisa desenvolvida por alunos de todos os

cursos de graduação no UNISAL. Em geral, essa prática representa o primeiro contato dos

alunos com a pesquisa, e os mesmos desenvolvem esta atividade acompanhados por um

professor orientador. Nesta etapa da prática universitária, o estudante-pesquisador exerce

os primeiros momentos da pesquisa acadêmica, como a escrita acadêmica, a apresentação

de resultados em eventos, a sistematização de ideias, a sistematização de referenciais

teóricos, a síntese de observações ou experiências, a elaboração de relatórios e demais

atividades envolvendo o ofício de pesquisador. No UNISAL também são divulgados outros

programas de iniciação científica com bolsa de uma das principais agências financiadoras

de projetos de iniciação científica no Brasil, o CNPq, por meio de seus Programas

Institucionais de Bolsas de Iniciação Científica, o PIBIC e o PIBITI.

São ainda realizadas pesquisas no âmbito dos Projetos e atividades de Extensão,

divulgados em Seminários, Simpósios e Congressos. O UNISAL promove encontros dessa

natureza, como a Mostra de Produção Científica e o Seminário de Extensão, entre outros.

2.17 CULTURA EMPREENDEDORA

A implementação de práticas empreendedoras nos diversos cursos de graduação é uma

estratégia do UNISAL para institucionalizar sua concepção de Ensino, Pesquisa e Extensão.

O UNISAL quer formar discentes empreendedores, que sejam capazes de proporem

projetos que favoreçam novos negócios e que tenham oportunidade de aumentar a sua

empregabilidade em função da participação ativa nos projetos institucionais e nos projetos

específicos em cada curso.

A institucionalização da cultura empreendedora pode ser percebida por meio de um conjunto

de atividades incorporadas no calendário do Unisal. As práticas empreendedoras estão

Page 92: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

alinhadas com as Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão. O UNISAL quer formar bons

cristãos, honestos cidadãos e pessoas capazes de conciliar a formação transcendental,

empreendedora e profissional.

2.18 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Em junho de 2013, mediante regulamento institucional, o UNISAL institui sua política de

meio ambiente.

Neste sentido, algumas disciplinas dos cursos de graduação abordam o tema; na

Pedagogia, especialmente, a disciplina de Educação Ambiental (porém, não somente ela)

desenvolve trabalhos e práticas que incentivam os alunos a pensar na sustentabilidade.

Outras ações gerais já existem ou estão sendo efetivadas enquanto campus: a separação

do lixo em latões específicos; a colocação de caixas específicas para descarte de papel com

a finalidade de reciclagem, e assim por diante.

2.19 EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA

E CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA (RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 01 DE 17 DE

JUNHO DE 2004)

A presente Política étnico-racial e cultural integra um conjunto de ações que se perfaz a fim

de expandir a participação da instituição diante da necessidade de fortalecimento do

reconhecimento do pluralismo étnico, racial e cultural.

Como preceituam os artigos 215 e 216 da Constituição Federal de 1988, a pessoa humana

tem garantido o direito à cultura. Esta, por sua vez, integra a identidade, ação e memória do

povo brasileiro. No mesmo sentido, a promoção da igualdade e a promoção da pluralidade

étnica racial deve ser um dos objetivos do UNISAL.

Assim, a cultura é direito social que inclui manifestações de cunho material e imaterial, a

exemplo: os sítios urbanos tombados, prédios históricos, os saberes populares; os modos

de fazer e agir; as celebrações; as formas de expressão (como a dança, a música, a

literatura oral, as artes gráficas) e os lugares, que são suportes físicos para as

manifestações tradicionais.

A memória foi e é a responsável pela transmissão e continuidade da cultura, seus mais

variados significados e as representações dos diferentes grupos sociais que formam o povo

Page 93: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

brasileiro. A heterogeneidade da cultura brasileira apresenta-se como uma riqueza que deve

ser preservada para a geração presente e as futuras.

A pessoa humana, por meio de seus modos de viver, agir, fazer e criar interage e modifica o

meio ambiente natural, ultrapassando pois, os aspectos estritamente naturais e formando

um novo patrimônio, o cultural.

A cultura é tutelada pelo artigo 225, caput da Constituição Federal e imediatamente tutelado

em seus artigos 215 e 216. Como se observa a seguir (Art. 215):

(...)

§ 1º - O Estado protegerá as manifestações das culturas populares, indígenas e afro-

brasileiras, e das de outros grupos participantes do processo civilizatório nacional.

§ 2º - A lei disporá sobre a fixação de datas comemorativas de alta significação para os

diferentes segmentos éticos nacionais.

§ 3º - A lei estabelecerá o Plano Nacional de Cultura, de duração plurianual, visando ao

desenvolvimento cultural do país e à integração das ações do Poder Público:

I - defesa e valorização do patrimônio cultural brasileiro;

II - produção, promoção e difusão de bens culturais;

III - formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões;

IV - democratização do acesso aos bens de cultura; e

V - Valorização da diversidade étnica regional.

O presente artigo foi alterado pela Emenda Constitucional n. 48/2005, que deu nova

redação, acrescendo o parágrafo 3º e incisos, estabelecendo o Plano Nacional de Cultura. O

direito à cultura é um direito social, garantido pela Constituição Federal, assim como: a

educação, o trabalho, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e

à infância, a assistência aos desamparados sendo todos estes componentes do chamado

piso mínimo vital.

O Brasil apresenta uma pluralidade cultural, em virtude de sua grande extensão territorial e

das condições em que se deu o seu povoamento.

Artigo 1º - A política cultural do Centro UNISAL, como agente cultural, se desenvolverá a fim

de fortalecer e combinar todas as potencialidades da instituição com as demandas da

Page 94: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

sociedade, ampliando parcerias e intercâmbios com as secretarias de cultura e instituições

ligadas à cultura local, regional, nacional e internacional, com o fim de valorizar e difundir as

manifestações culturais, assegurando-se o exercício dos direitos culturais e a diversidade

étnica racial.

Parágrafo único: Caracteriza-se cultura o conjunto de práticas e valores que orientam a

conduta e as ações da pessoa humana e que promove o desenvolvimento individual,

coletivo e social.

Artigo 3º - A Política étnica racial e cultural do UNISAL tem o fim de fortalecer os seus

mecanismos de conhecimento e valorização das culturas regional, nacional e latino-

americana, caracterizadas pelo pluralismo e diversidade cultural.

Parágrafo único: A valorização das culturas traz a consequente valorização e dignificação

das populações que as produzem e são práticas para o reconhecimento do pluralismo étnico

racial e cultural, sendo fundamental para a promoção da igualdade social.

Artigo 4º - Considerando-se as necessidades pedagógicas de ensino é função do UNISAL

promover a capacitação e o desenvolvimento de pessoal para o exercício de atividades na

área cultural, sendo condição para o crescimento e desenvolvimento cultural, como direito

de cidadania e a promoção da igualdade.

Artigo 5º - Serão desenvolvidas atividades com o fim de preservação, manutenção,

dinamização e gestão de espaços culturais, desenvolvendo-se um conjunto de medidas que

envolvam pessoal especializado e os diversos organismos de setores da instituição.

Artigo 6º – São objetivos da Política Étnico Racial e Cultural do UNISAL:

I - Consolidar o papel da universidade como agente cultural;

II - Dinamizar a política para as áreas de cultura, étnica e racial no Centro UNISAL;

III - Transformar o Centro UNISAL num centro de referência da promoção da cultura e da

promoção da diversidade étnica racial;

IV - Ampliar o intercâmbio cultural entre o Centro UNISAL e a sociedade;

V - Colaborar com o desenvolvimento cultural brasileiro e reconhecimento e promoção da

diversidade étnica racial como instrumentos de construção da cidadania;

VI - Incentivar a pesquisa, ensino e extensão que envolvam as questões étnica, racial e

cultural no Centro UNISAL.

Page 95: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Parágrafo único: As unidades do Centro UNISAL desenvolverão projetos específicos a

serem desenvolvidos de acordo com o perfil de cada unidade e também de acordo com os

cursos existentes na unidade.

Artigo 7º - Consideram-se ações da Política Étnica racial e Cultural, a serem desenvolvidas

pelo Centro UNISAL:

I - Oferecer oportunidades à participação de discentes, colaboradores técnico-

administrativos e professores em projetos da área cultural, étnica e racial;

II - Ampliar a participação da comunidade - interna e externa - nas atividades culturais e de

promoção de igualdade étnica racial;

III - Promover a interação entre o conhecimento popular, erudito e acadêmico;

IV - Dinamizar as áreas de convívio coletivo (teatro, pátio, dentre outros) no Centro UNISAL;

V - Firmar convênios com órgãos públicos e privados para subsidiar a realização de práticas

e eventos culturais;

VI - Promover cursos e capacitação de Educação patrimonial para a comunidade e para a

comunidade acadêmica;

VII - Promover cursos de capacitação para a promoção dos direitos humanos para a

proteção da diversidade étnica e racial;

VIII - Promover eventos das diversas manifestações culturais referentes às diversas

matrizes étnicas formadoras do povo brasileiro;

IX - Realizar um mapeamento cultural do espaço geográfico das unidades do Centro

UNISAL;

X - Criar um banco de dados sobre Cultura local, nas unidades do Centro UNISAL;

XI - Consolidar nos espaços culturais do Centro UNISAL (teatro, cinema, vídeo, dança,

cenotécnica, oficina de artes), a oferta de cursos à comunidade interna e externa;

XII - Promover sistematicamente apresentações artísticas nos Campi do Centro UNISAL;

XIII - Estabelecer parcerias para a instalação de obras artísticas nos Campi do Centro

UNISAL;

XIV - Realizar periodicamente eventos que promovam a diversidade étnica racial;

Page 96: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

XV - Participar junto à sociedade das práticas de proteção do patrimônio cultural material e

imaterial local, regional e nacional;

XVI - Promover encontros e congressos de cultura e diversidade étnica e racial com

periodicidade;

XVII - Incentivar e apoiar o potencial artístico cultural da comunidade universitária;

XVIII - Ampliar a produção de materiais de divulgação da temática cultural, étnica e racial;

XIX - Capacitar pessoal na área de cultura e para a promoção da igualdade étnica e racial;

XX - Divulgar a arte popular brasileira e as culturas étnicas.

XXI - Apoiar e montar espetáculos voltados para a comunidade interna e externa (óperas,

apresentação de orquestra, peças de teatro, shows musicais, manifestações de cultura

popular dentre outros);

XXII - Desenvolver em parceria com as Secretarias Municipal, Estadual e Federal para a

realização de atividades culturais voltadas para a comunidade universitária.

XXIII - Auxiliar a comunidade local à criação de Museu Municipal e na sua existência no

apoio para a manutenção e ampliação de acervo;

Para a efetividade desta política são definidas diretrizes para a implementação da Política

Étnica Racial e Cultural em cada unidade a fim de atender o perfil e as necessidades locais

(Artigo 8º).

Na discussão da LDB nº 9.496/96 e dos Parâmetros Curriculares Nacionais, essas questões

são abordadas, com a elaboração de eventos e atividades voltadas a esse tema. Além

disso, ocorre o Projeto Interdisciplinar, que inclui prática como componente curricular, onde

as disciplinas Antropologia Religiosa II (Curso de Educação Física), Pedagogia Cultural

(Curso de Pedagogia) e Cultura Brasileira (Psicologia), unem-se para a realização de um

evento cultural em que os alunos pesquisam sobre diferentes etnias, religiões, costumes, e

apresentam aos professores e demais alunos. O Objetivo é realizar uma Semana Cultural

que permita a reflexão e a apreciação da Cultura no Brasil e no Mundo, contemplando os

cursos de Direito, Educação Física, Pedagogia e Psicologia, com envolvimento de alunos e

professores na organização do evento. E ainda, aumentar o repertório cultural dos alunos,

proporcionar uma vivência integradora e reflexiva dentro do contexto universitário, preparar

o olhar e a capacidade crítica para as diversas formas de cultura que encontrarão em suas

vidas profissionais. Na Semana de Educação Física é realizado um Sarau, quando os

Page 97: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

alunos apresentam dança, música instrumentalizada, poemas, etc., no sentido de resgatar e

mostrar talentos e diversos costumes de variadas etnias e culturas.

2.20 DIREITOS HUMANOS (RESOLUÇÃO CNE/CP Nº 1, DE 30/05/2012)

A política de Educação em Direitos Humanos do UNISAL fundamenta-se na Resolução

CNE/CP Nº 1, de 30/05/2012, refletida na Constituição Federal de 1998 e na Lei de

diretrizes e bases da Educação Nacional (Lei no 9.394/1996), também nas diretrizes e

políticas das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS) e no Plano de

Desenvolvimento Institucional do UNISAL.

Esta política visa promover e defender os Direitos Humanos, na perspectiva de contribuir

para a preservação da vida e promoção de uma cultura de paz. O pensamento cristão, ao

lado de outras concepções filosóficas e teológicas, exerceu importante papel em prol do

reconhecimento da dignidade da pessoa humana, dessa forma, o UNISAL tem a missão de

contribuir para a formação integra de honestos cidadãos e bons cristãos, por meio da

produção e difusão do conhecimento e da cultura e pela implementação de ações efetivas

de caráter sociodemográfico. Nesse horizonte, esta política visa garantir a defesa e a

promoção dos direitos humanos, a unidade na diversidade, a solidariedade como expressão

da caridade, o respeito à pluralidade, por meio de várias ações acadêmicas, contribuindo

para o combate às causas profundas da injustiça, pobreza e exclusão.

Os princípios desta política são:

• Promoção da dignidade humana;

• Garantia de igualdade de direitos;

• Reconhecimento e valorização das diferenças e diversidades;

• Laicidade do Estado;

• Democracia na educação;

• Transversalidade, vivência e globalidade;

• Sustentabilidade socioambiental;

• Formação cristã e cidadã.

No UNISAL Liceu Salesiano, existe a discussão interdisciplinar das temáticas, destacamos

que estas se encontra contemplados por meio da inserção dos conteúdos de estudos

relacionados a temática nas ementas das diferentes disciplinas relacionadas, cada qual

com sua área de especificidade, de acordo com as Leis e Resoluções.

Page 98: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

2.21 ENSINO A DISTÂNCIA (EAD) 2.21.1 AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM - AVA

A unidade Virtual do UNISAL utiliza a plataforma Moodle (Modular Object-Oriented Dynamic

Learning Environment) como Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Esse software é

livre GPL (Licença Pública Geral) e foi desenvolvido pelo educador e cientista computacional

Martin Dougiamas em 2001. Atualmente, a plataforma está disponível em 75 línguas

diferentes, com 25.000 websites registrados e presente em 175 países. Para implantar os

cursos em EaD, a instituição contratou os serviços de hospedagem (hosting) e manutenção

externa com certificação da Moodlepartner.

Atualmente o Moodle conta com layout responsivo. Essa funcionalidade possibilita aos

estudantes conectar-se ao curso por meio de dispositivos móveis (tablets e smatphones).

Essa ampla possibilidade de acesso está em consonância com a proposta didático-

pedagógica da instituição para a EaD no sentido de facilitar processos de estudo,

atualização das informações do AVA e participação no curso, na medida em que o

estudante pode estabelecer diferentes rotinas de estudo, contando com essa diversidade de

acessibilidade ao AVA.

Quaisquer necessidades de aumento de capacidade técnica de aplicação, como

processador, memória, disco rígido ou banda de internet, deverão ser disponibilizadas

imediatamente pela empresa de hospedagem, no momento do acesso de estudantes,

conforme contrato de segurança e disponibilidade estabelecido junto à prestadora de

serviços.

No Curso Pedagogia, com disciplinas na modalidade a distância, o principal mecanismo de

interação entre docentes, professores-tutores e estudantes se dá por meio do Ambiente

Virtual de Aprendizagem – AVA (Moodle), que conta com ferramentas de comunicação

assíncronas e síncronas.

Para a construção colaborativa do conhecimento, o AVA dispõe de ferramentas próprias

para a interação assíncrona e síncrona entre estudantes, corpo docente, coordenação e

professores-tutores. As ferramentas para interação assíncronas disponíveis no AVA são os

avisos, fóruns eletrônicos, blogs e mensagens, ficando todos eles registrados no AVA. Para

a interação síncrona, o AVA conta com a ferramenta de Chat. Essa ferramenta permite o

diálogo em tempo real entre os participantes do processo de ensino e de aprendizagem.

Page 99: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Por meio de fórum e de mensagem, o estudante pode sanar dúvidas, mantendo contato

direto, quer com seus colegas quer com o professor-tutor. Ao permitir a interação sem que

os participantes estejam conectados ao mesmo tempo, essas ferramentas são vantajosas,

uma vez que permitem o desenvolvimento de um tema de discussão por vários

participantes, respeitando o ritmo e a disponibilidade de cada um. O estudante pode ter

acesso a discussões a qualquer hora do dia ou da noite, em qualquer dia da semana,

otimizando seu tempo de estudo. Nas disciplinas do Curso de Pedagogia, modalidade a

distância, o fórum é utilizado para discutir temas das unidades de conteúdo.

A ferramenta mensagem, por outro lado, além de ser um canal de comunicação seguro,

uma vez que toda a interação fica registrada no ambiente, permite ao aluno sanar dúvidas

mais gerais sobre a disciplina e/ou curso, ou mesmo apresentar questões de âmbito mais

individual, conduzindo-as ao interlocutor mais apropriado.

A mensagem permite aos professores-tutores ou coordenador publicar avisos no AVA,

transmitindo aos alunos informações importantes. O aviso publicado no AVA pode ser

enviado via e-mail aos alunos, o que torna tal comunicação mais ágil.

Dentre a ferramenta síncrona está o Chat. Essa ferramenta de interação elimina a questão

de sincronicidade e de distância geográfica entre os integrantes do AVA. O Chat permite

uma interação em tempo real, sendo sua maior vantagem o contato direto entre professor-

tutor e estudantes para atender suas dúvidas mais pontuais ou aprofundar algum tema da

disciplina, propondo uma discussão ou resolução de problemas, visando à construção do

conhecimento de maneira colaborativa. Essa ferramenta também é utilizada no plantão com

a Coordenação do Polo da Unidade Virtual, em data e horário previstos no calendário,

permitindo um contato direto entre os interlocutores, o que agiliza a comunicação, a

resolução e o encaminhamento de demandas dos estudantes.

2.21.2 PRODUÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO

No modelo adotado para produção do material didático não poderíamos deixar de

lado a “Identidade Salesiana” que permeia toda comunidade acadêmica do UNISAL,

formada por docentes, estudantes e pessoal administrativo, que promove de modo rigoroso,

crítico e propositivo o desenvolvimento da pessoa humana e do patrimônio cultural da

sociedade, mediante a pesquisa, à docência, a formação superior e contínua e os diversos

serviços oferecidos às comunidades locais.

Page 100: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

A inspiração cristã, a natureza católica e a identidade salesiana do UNISAL supõem uma

visão do mundo e da pessoa humana enraizadas e em sintonia com o Evangelho e uma

pedagogia fundamentada sobre os valores do Sistema Preventivo vivido por Dom Bosco.

O Critério Preventivo procura encaminhar as possibilidades para experiências positivas de

forma a prevenir as experiências deformantes, ajudando a viver em plenitude as aspirações,

os dinamismos e impulsos. O ambiente educativo salesiano pretende ser um ambiente

acolhedor, em que os educandos possam se relacionar com os amigos (mesmo que virtuais)

e conviverem em alegria. Os relacionamentos são marcados pela confiança e alegria, o

trabalho, o cumprimento do dever. As expressões livres e múltiplas do protagonismo

acontecem com tranquilidade.

No Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) pode-se cultivar um espaço social propício

para a construção coletiva do conhecimento por meio de trocas e colaborações entre os

participantes, incentivada pelos objetos de aprendizagem e mediada pelos Professores-

tutores Virtuais com base na “Amorevolezza” (diálogo educativo, caracterizado por

demonstrações recíprocas de afeto/respeito entre educador e educando que possibilitam as

trocas simbólicas os valores e dos significados de vida).

A teoria Psicológica Sócio-interacionista de Vygotsky demonstra uma fundamental

importância da interação social para o desenvolvimento humano capaz de formar funções

psicológicas de acordo com o ambiente de interação que facilita a apropriação do

conhecimento existente na sociedade.

É possível identificar no AVA uma ferramenta potencial na mediação o processo de ensino e

aprendizagem onde segundo Resende (2005):

Pode-se considerar que o uso da Internet e de outras ferramentas

tecnológicas na Educação presencial e a Distância, propiciam uma

experiência de aprendizagem que pode privilegiar a aprendizagem

significativa, a interação com o ambiente social, a formação de

comunidades virtuais, favorecendo enfim a aprendizagem, através da

criação de zonas ‘virtuais’ de desenvolvimento proximal e a construção do

conhecimento, apoiadas nas teorias Sócio- histórico- cultural e

Construtivista.

Page 101: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

A produção do conteúdo no AVA é construída com base nos pressupostos do Projeto

Pedagógico do Curso por Professores Autores indicados pelo Coordenador do curso em

parceria com a equipe pedagógica.

A definição dos objetos de aprendizagem a serem utilizados na construção das disciplinas

são definidos em reunião entre o Coordenador do curso, a equipe pedagógica e a equipe de

produção de material respeitando os objetivos educacionais propostos no Projeto

Pedagógico do Curso, o público alvo e os Princípios Salesianos.

A orientação para a construção do conteúdo é realizada aos Professores Autores por meio

de reuniões e/ou oficinas organizadas pela equipe pedagógica e equipe de produção de

material.

O acompanhamento da produção do conteúdo é realizado pela equipe pedagógica

juntamente com o Coordenador do curso. Após a entrega do conteúdo pelo Professor Autor

e validação do mesmo pelo Coordenador, a equipe de produção assume a preparação de

todo o material pedagógico para ser postado no AVA.

2.21.3 SISTEMA DE PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DO MATERIAL DIDÁTICO

No UNISAL, o sistema de produção e de distribuição dos materiais didáticos para as

disciplinas do Curso Pedagogia, modalidade a distância, contempla o envolvimento de

profissionais especializados de diversas áreas. Além do coordenador do curso, estão

envolvidos em tais atividades profissionais que respondem pelo embasamento pedagógico,

tecnológico e de linguagem do material com conhecimento em desenho instrucional, vídeo

aulas e suporte técnico, conforme definido nos Referenciais de Qualidade para Educação

Superior à Distância, do Ministério da Educação, Secretaria de Educação a Distância.

O processo de produção de conteúdo inicia-se pela coordenação do curso com a

designação do Professor Autor que será responsável pela produção do conteúdo. A partir da

indicação, Professor responsável e Coordenador se reúnem e, com base no Projeto

Pedagógico do Curso, discutem sobre os objetivos da disciplina, estabelecem o conteúdo a

ser abordado e o foco das atividades avaliativas. Em seguida, realiza-se o planejamento

didático-pedagógico para a produção. O Professor Autor recebe através de reuniões ou

oficinas, ministrado por um profissional da equipe pedagógica, as orientações do modelo de

produção para elaboração de conteúdo didático na modalidade a distância, considerando o

modelo adotado pela Instituição.

Page 102: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Com base nessas orientações, o Professor Autor recebe um cronograma para desenvolver o

conteúdo. Durante essa etapa, esse professor tem à disposição uma equipe especializada

em design instrucional (educacional) para sanar dúvidas com relação à adequação do

material e orientações para implementação de recursos visuais e multimídia.

O conteúdo produzido é encaminhado à equipe responsável pela revisão textual e, quando

necessário, para adequação de linguagem. Após a revisão o material é encaminhado à

equipe de produção de materiais. Essa etapa concentra-se na validação de todos os itens

produzidos, implementação de elementos visuais (design instrucional/educacional),

desenvolvimento de recursos interativos e também o desenvolvimento do conteúdo em

formato multiplataforma.

Os conteúdos são disponibilizados para a oferta da disciplina no Ambiente Virtual de

Aprendizagem (AVA) Moodle. Essa etapa envolve: criação da disciplina (Identidade visual e

estrutura) criação do espaço de interação (Fórum Pátio Salesiano, Compartilhe suas

Dúvidas e Fale com o Tutor), orientações de estudos (vídeo ou PDF), cronograma de

atividades (datas das atividades PDF) e o conteúdo pedagógico dividido em módulos.

Os módulos são compostos por atividades digitais estruturadas da seguinte forma:

apresentação do módulo, material temático (material teórico e material complementar),

síntese do módulo, atividade de sistematização (questões avaliativas) e fórum temático.

A última etapa está na disponibilização da disciplina elaborada para análise e validação da

coordenação do Curso de Pedagogia, modalidade a distância, da Equipe de Produção de

Materiais e do professor-tutor que mediará a disciplina em AVA.

A distribuição do conteúdo é realizada de forma digital e gratuita ao aluno, com

possibilidades de leitura em dispositivos multiplataforma. O material didático é fornecido ao

aluno em quatro formatos digitais: (1) PDF (Portable Document Format) para download e

impressão; (2) interativo em formato SCORM (acessível à multiplataforma, recurso de

áudio); (3) Vídeos (acessível à multiplataforma) e (4) Formato Personalizado para os casos

de alunos com necessidades especiais.

As atualizações e/ou alterações do material didático são orientadas pelo coordenador do

curso e acompanhadas pela coordenação pedagógica.

2.21.4 ORGANIZAÇÃO E RECEBIMENTO DO MATERIAL

Page 103: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

O processo de produção de conteúdo das disciplinas dos cursos e programas na

modalidade EaD tem início com a indicação dos professores que realizarão a produção do

conteúdo pelos coordenadores do curso, para indicação existe a preferência para

professores da Instituição (funcionários UNISAL), caso não seja possível poderá ser

indicado profissionais externos.

A orientação do professor responsável pela produção de conteúdo leva em consideração: o

conhecimento do Plano de Ensino da disciplina em questão, as especificidades que

compõem cada unidade de conteúdo, a adequação do material à modalidade da Educação

a Distância, como também a disponibilidade de equipe especializada para adequação e

utilização de recursos visuais e multimídia.

Durante a produção do conteúdo o Professor Autor tem acompanhamento da equipe

pedagógica EaD que faz suporte de entrega e verificação do material produzido.

O conteúdo produzido é encaminhado à equipe responsável pela revisão textual e

adequação de linguagem, após esse processo o material é encaminhado à equipe de

desenvolvimento e de produção de materiais.

Após a produção dos materiais (objetos de aprendizagem) a equipe disponibiliza os mesmos

na respectiva disciplina no AVA Moodle. Essa etapa envolve: Inclusão dos Objetos de

Aprendizagem na disciplina e nos respectivos módulos (Apresentação da Disciplina,

Apresentação do Professor-tutor, Espaço de Interação, Orientação de Estudos, Cronograma

de Atividades, Apresentação do Módulo, Material Temático, Síntese do Módulo, Atividade de

Sistematização e Fórum Temático).

A última etapa está na disponibilização da disciplina elaborada para análise e validação da

coordenação do Curso de Pedagogia, na modalidade a distância, dos profissionais de

equipe pedagógica e dos professores-tutores que mediarão as disciplinas em AVA.

As atualizações e/ou alterações do material didático são orientadas pelo coordenador do

curso e acompanhadas pela coordenação pedagógica.

A Instituição promove formação para docentes e conteudistas, por meio de oficinas de

formação. Além desta formação, temos a equipe de produção EaD disponível para apoio e

suporte na construção dos objetos.

Page 104: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

2.21.5 Organização didática do atendimento ao aluno - tutoria

A organização didático-pedagógica do Curso contempla professor-tutor virtual e professor-

tutor presencial, alocados por disciplinas e por área.

O professor-tutor virtual é essencial para o bom desenvolvimento de um curso ou disciplina

a distância, sua ação e presença no Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) são

determinantes para motivar a participação e o comprometimento dos estudantes, dentre

suas funções, destaca-se: conhecer o projeto pedagógico do curso e apropriar-se do

material didático das disciplinas sob sua responsabilidade; acompanhar o desenvolvimento

teórico-metodológico do curso, mantendo contato constante com os estudantes, com a

supervisão de tutoria dos professores-tutores responsáveis e com os coordenadores do

curso; Incentivar o trabalho e aprendizagem dos estudantes, favorecendo a discussão dos

conteúdos e práticas educativas em consonância com o projeto pedagógico do curso;

acompanhar o desempenho dos estudantes no ambiente virtual e atuar de acordo com os

princípios pedagógicos institucionais.

A tutoria envolve ações iniciais, como: identificação (preenchimento do perfil), acolhimento

inicial (mensagem de boas-vindas) e verificação do material disponível no AVA (checklist

dos elementos que compõem o material didático, de acordo com o protótipo); e outras ações

periódicas: diariamente, o professor-tutor virtual acompanha as postagens dos alunos em

dois canais de comunicação: mensagem e fórum de dúvidas; monitora a realização das

atividades de sistematização e reflexivas, identifica os estudantes assíduos, mas que ainda

não realizaram as atividades, os com baixo rendimento e os estudantes que tiveram algum

problema técnico na atividade. Aos estudantes que ainda não realizaram a atividade, na

proximidade do encerramento do prazo, o professor-tutor virtual encaminha uma mensagem

informando sobre o cronograma.

A cada liberação de um novo módulo, o professor-tutor virtual envia uma mensagem com o

objetivo de orientar os estudantes sobre as atividades a serem realizadas e seus respectivos

cronogramas.

A cada três dias, o professor-tutor virtual media as postagens realizadas nos fóruns

temáticos, com o objetivo de fomentar a discussão e de promover maior abrangência e

profundidade dos temas e dos conceitos abordados.

Em intervalos de sete dias, o professor-tutor virtual acompanha o fluxo de acesso dos

estudantes, notificando os que estão cadastrados na turma, mas que não ingressaram no

Page 105: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

AVA, e os que possuem registro de ingresso no AVA, mas que estão ausentes há mais de

cinco dias.

Respeitando o cronograma de cada disciplina, após o encerramento do prazo para a

entrega da atividade pelo estudante, o professor-tutor virtual realiza, em até 15 dias, a

avaliação da atividade reflexiva, esclarecendo os critérios de avaliação e orientando o

estudante em relação ao seu desempenho.

Ao encerrar o cronograma da disciplina, o professor-tutor virtual, de acordo com o

calendário, envia à secretaria da Unidade Virtual a nota final obtida pelo estudante nas

atividades realizadas no AVA.

Para que o trabalho do professor-tutor virtual seja desempenhado com competência e

qualidade, a universidade promove o acesso ao curso de extensão Formação para Prática

de Tutoria em EaD e Educação a Distância: desafios e possibilidades.

Nos polos de apoio presencial, o professor-tutor presencial, docente especializado na área

de atuação do curso, é responsável pelo assessoramento do aluno no Polo, tanto no que diz

respeito a orientações didático-pedagógicas quanto ao uso e interação no AVA e no

atendimento às questões acadêmico-administrativas, além de assumir a prática avaliativa e

as atividades presenciais planejadas.

2.22 TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO NO PROCESSO DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

O uso das tecnologias de informação e comunicação nos cursos do UNISAL Liceu

Salesiano se faz por meio das aulas nos laboratórios de informática, onde os alunos têm

acesso a materiais eletrônicos, na plataforma Moodle do UNISAL, além de serem

requisitados a fazer pesquisas em bases de dados eletrônicas, elaborar trabalhos com o uso

de plataformas digitais, entre outros recursos. Em algumas disciplinas específicas, como

Metodologia da Pesquisa, os alunos utilizam diferentes ferramentas digitais para a

construção do Projeto de Pesquisa e, ao final do curso, o Trabalho de Conclusão de Curso.

As novas tecnologias devem favorecer não só a busca e a troca de informações, mas

também possibilitar a criação de ambientes de aprendizagem nos quais os alunos possam

experimentar, testar hipóteses, relacionar, comunicar e argumentar. Dessa maneira, os

alunos vivenciam várias formas de utilização e aplicação de recursos de informação e

comunicação, os quais os auxiliarão na prática profissional.

Page 106: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

No curso de Pedagogia, há a disciplina TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO EM

EDUCAÇÃO I e II, somando 80 horas aula entre o 4º e o 5º semestres. Por meio dessa

disciplina, os alunos vivenciam os conceitos fundamentais da informática conhecendo os

computadores e seus conceitos básicos e a telecomunicação em rede. Estudam e praticam

as várias formas e possibilidades de aplicar a informática na educação de forma lúdica, em

ambientes formais e não formais de aprendizagem e como formação profissional. Assim,

poderão proporcionar aos seus alunos atividades ligadas à informática de forma prazerosa e

útil.

Além da disciplina específica, os alunos da graduação de Pedagogia, tomam contato direto

com as tecnologias de comunicação e informação durante o desenvolvimento de atividades

de pesquisa e desenvolvimento de aulas em que os professores utilizam a ferramenta para

o processo ensino aprendizagem, como em aulas de Metodologia da Pesquisa, Didática;

Metodologias de ensino das disciplinas.

2.23 PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS PROCESSOS DE ENSINO-

APRENDIZAGEM

As avaliações dos educandos no curso de Educação Física graduação/bacharelado devem

estar em consonância com a proposta pedagógica do curso, e respeitando as normas

institucionais, estabelecidas no regimento escolar, os educadores docentes devem ter a

liberdade e a competência para delinear, no planejamento de ensino-aprendizagem, o

sistema de avaliação que considerarem mais adequado à sua ação educativa e docente

principalmente pela especificidade do curso (teórico/prático) e de cada disciplina. No plano

de ensino, dentro do campo Avaliação, constam, pelo menos, as modalidades de avaliação,

com a previsão dos respectivos instrumentos a serem utilizados e respectivos valores. O

sistema de avaliação previsto pelo professor em seu plano de ensino deve ter consistência

suficiente para justificá-lo.

O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste, basicamente, em criar

situações que permitam avaliar as habilidades e competências previstas, segundo os níveis

de domínio especificados para determinado estágio de desenvolvimento do educando.

Outros critérios poderão influenciar a opção por um instrumento, como a quantidade de

estudantes a serem avaliados, bem como o grau desejado de objetividade em cada tarefa.

Page 107: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Conforme a natureza de cada objetivo, alguns exemplos de instrumentos são enumerados,

a seguir, e devem ser selecionados conforme a modalidade de avaliação pretendida: a)

trabalhos individuais e grupais, inter ou multidisciplinares; b) provas individuais ou em grupo,

contextualizadas, dissertativas, objetivas, ou compostas de questões dissertativas e

objetivas; c) relatórios de projetos e trabalhos de pesquisa; d) relatórios de estágio; e)

apresentação de seminários temáticos; f) debates e discussões de casos; g) atividades de

aplicação práticas.

De acordo com o Regimento do UNISAL, aprovado pelo Conselho Universitário por meio da

Resolução CONSU 28/2005, as avaliações do desempenho escolar devem prever:

Subseção VI - da Avaliação do Desempenho Escolar Art. 50. O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do aluno e dos resultados por ele obtidos em avaliações realizadas no decorrer do período letivo, de conformidade com parâmetros estabelecidos pelo respectivo Colegiado de Curso. § 1.º Cabe ao docente da disciplina, em consonância com o respectivo Colegiado de Curso, elaborar os exercícios de avaliação, bem como aferir seus resultados. § 2.º Os exercícios de avaliação e o calendário de provas, são aprovados pelo colegiado de curso e consta dos respectivos planos de cursos que são divulgados aos alunos pelos professores. § 3.º Os exercícios de avaliação, sob forma de provas escritas consistem apenas uma das formas de aferição da aprendizagem. Art. 51. O processo de avaliação, de que trata o artigo anterior, deve gerar ao final do período, uma média a ser expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10,0 (dez), graduados de 0,5 (cinco décimos) em 0,5 (cinco décimos), resultado da composição de notas obtidas em provas escritas ou prático-orais, trabalhos e outras formas de verificação adotadas pelo Colegiado de Curso. § 1.º Além da elaboração dos exercícios de avaliação, e da aferição de seus resultados, cabe ao docente a responsabilidade de aferir a frequência, cabendo ao coordenador o acompanhamento de tal incumbência e eventual intervenção no caso de não cumprimento. § 2.º As avaliações parciais escritas são devolvidas aos alunos por seus proponentes. § 3.º É concedida ao aluno revisão da avaliação parcial escrita, exclusivamente na data de sua devolução pelo (a) professor (a). Art. 52. É atribuída nota 0 (zero) ao aluno que, comprovadamente, usar de meios ilícitos ou não autorizados pelo professor, quando da elaboração dos trabalhos, de verificações parciais ou de qualquer outra atividade que resulte na avaliação de conhecimento, sem prejuízo da aplicação de sanções cabíveis por este ato de improbidade. Art. 53. O Colegiado de Curso elabora e encaminha ao Conselho da Unidade de Ensino, para aprovação, as normas que definem formas e critérios para: I - avaliações; II - estruturação e coordenação de estágios supervisionados. Art. 54. É aprovado em qualquer disciplina, atendida a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades escolares, o aluno que, com a soma das notas obtidas no período obtiver uma média igual ou superior a 6,0 (cinco inteiros).

Page 108: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Art. 55. É considerado reprovado, em cada disciplina, o aluno que: I - independentemente dos resultados obtidos, não atinja a frequência mínima de 75%; II - obtiver média final, inferior a 6,0 (cinco inteiros). Art. 56. É promovido, ao período seguinte, o aluno aprovado em todas as disciplinas do período cursado, admitindo-se, ainda, a promoção com dependência em até, no máximo, 4 (quatro) disciplinas, cumulativamente em cada curso.

O sistema de avaliação é um instrumento metodológico importante, coerente com a concepção

do curso e que possibilita a utilização de instrumentos variados, que permitem verificar a

formação das habilidades e competências definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no

Projeto Pedagógico de Curso.

O sistema de avaliação continuada adotado nos cursos de graduação é definido pelo professor,

que tem a liberdade para decidir a forma (prova prática, teórica, individual, em dupla, em grupo;

pesquisa; seminário; sínteses; relatórios, entre outros), a periodicidade e o escalonamento das

notas desde que respeite as seguintes diretrizes: prever em seu plano de ensino três ou mais

situações de avaliação ao longo do semestre, presenciais ou não, sendo que nenhuma

represente mais do que 50% da nota final; ao menos uma seja individual.

Da mesma maneira, as regras próprias para avaliação dos estágios estão apresentadas no

documento intitulado “Regulamento de Estágio”. A avaliação é realizada pelos supervisores de

estágio, com base no acompanhamento das atividades do estagiário, apresentação de

relatórios parciais e final e participação nas supervisões.

2.24 Atividades Práticas de Ensino (Licenciatura) (específico para cada curso)

Page 109: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

PARTE III

O CORPO

DOCENTE E

PESSOAL

TÉCNICO-

ADMINISTRATIVO

Page 110: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

3 CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

3.1 POLÍTICA DE CONTRATAÇÃO

A contratação de docentes para o UNISAL é feita observando-se os seguintes aspectos: I)

Formação acadêmica adequada aos objetivos definidos no PPC do curso; II) Experiência

Profissional compatível que, aliada à formação acadêmica, possa contribuir para a formação

do egresso com o perfil específico definido no PPC, nas DCN e no Projeto Político

Institucional do Unisal.

Nesse sentido, foi aprovado pelo CONSU de 28 de março de 2009 e pela Mantenedora em

5 de maio de 2009, o Plano de Carreira Docente, devidamente homologado pelo Ministério

do Trabalho em 8 de abril de 2010, que apresenta regras objetivas para a contratação e

promoção na carreira docente.

Tanto os integrantes do corpo docente como os integrantes da equipe técnico-administrativa

são contratados após necessária e rigorosa seleção.

No caso do corpo docente, a Instituição inicia o processo de seleção com a publicação de

edital em seu site, com a descrição das competências exigidas. Os candidatos preenchem

um formulário com diversas informações e, ato contínuo, após uma triagem prévia pelo

Departamento de Recursos Humanos, os currículos previamente selecionados são

encaminhados para o Coordenador do Curso que, após uma nova triagem objetiva, realiza

uma entrevista pessoal com os candidatos; por fim, os melhores candidatos passam por

uma “aula teste”, momento em que são novamente avaliados pelo Coordenador, agora

apoiado por alguns membros do NDE do Curso. Somente após todas essas fases, a

Instituição efetiva a contratação de um professor que, por sua vez, somente inicia suas

atividades docentes após um treinamento específico, em que será apresentado o perfil com

as competências comportamentais e didáticas do professor de uma instituição salesiana de

ensino superior.

Por sua vez, os profissionais da equipe técnica-administrativa também são contratados após

rigoroso processo de seleção, organizado e gerenciado pelo Departamento de Recursos

Humanos.

3.2 PLANO DE CARREIRA DOCENTE E DE PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO

Como já afirmado, o Plano de Carreira Docente foi aprovado pelo CONSU de 28 de março

de 2009, pela Mantenedora em 5 de maio de 2009 e, finalmente, devidamente homologado

pelo Ministério do Trabalho em 8 de abril de 2010.

Segundo o Plano de Carreira, a carreira acadêmica do Corpo Docente é assim organizada,

segundo o regime de trabalho: I) Regime de Tempo Integral: Docentes contratados com 40

Page 111: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

horas semanais, sendo que 50% reservadas para atividades de estudo, investigativas,

pesquisa, extensão, gestão, planejamento, orientação e avaliação; II) Regime de Tempo

Parcial: Docentes contratados com pelo menos 12 ou mais horas semanais, sendo que 25%

reservadas para atividades de estudo, investigativas, pesquisa, extensão, gestão,

planejamento, orientação e avaliação; III) Regime Horista: Docentes contratados

exclusivamente para ministrar aulas, independentemente da carga horária, e ainda aqueles

que não se enquadrem nas alíneas anteriores.

O Plano de Carreira ainda contempla os Professores em Regime Transitório, que não fazem

parte do Plano de Carreira Acadêmica do UNISAL, entre eles: I) Convidados: Professores

de notório saber que, em caráter excepcional, são convidados para realizar atividades

específicas no Unisal; II) Temporários: Professores contratados por tempo determinado para

substituir docentes em licença por doença, licença-maternidade e afastamento temporário,

previsto em Convenção Coletiva.

A carreira do Corpo Docente constitui um grupo ocupacional, compreendendo o seguinte

grupo de classes: I) Professor I: Docentes com título mínimo de Graduação; II) Professor II:

Docentes com título mínimo de Especialista; III) Professor III: Docentes com título mínimo de

Mestre; IV) Professor IV: Docentes com título mínimo de Doutor.

Cada classe compreende três categorias (A, B e C). As classes e categorias compreendem

oportunidades de promoções verticais e horizontais para valorização do Corpo Docente,

mediante critérios estabelecidos pelo Unisal. Segundo o Plano de Carreira, a Mantenedora

do Unisal fixará o Quadro Docente com cotas para cada grupo de classes e categorias,

ouvida a Reitoria.

3.3 PLANO DE EDUCAÇÃO, TREINAMENTO E DESENVOLVIMENTO DE DOCENTES E

PESSOAL TÉCNICO ADMINISTRATIVO

O Curso de Pedagogia, buscando a excelência docente, incentiva os docentes a buscarem

titulação Lato e Stricto Sensu. No que tange à produção de trabalhos científicos, os

professores, sistematicamente, participam de congressos locais, regionais, nacionais e

internacionais, e, em razão de apresentações de trabalho, conferências ou comunicações

não há qualquer ônus quanto à remuneração.

Além disso, segundo o Plano de Carreira, o UNISAL proporciona qualificação profissional

aos seus docentes por meio de: I) Cursos, Seminários, Jornadas e Congressos, voltados

Page 112: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

para a capacitação do Docente; II) Aperfeiçoamento constante sobre a Proposta Educativa

Salesiana, reforçando a Missão Institucional e a valorização do ser humano; III) Cursos de

Pós-graduação Lato e Stricto sensu para a formação continuada; IV) Cursos de Educação a

Distância promovidos pelo Núcleo de Educação a Distância do UNISAL; V) Intercâmbio

nacional e internacional com outras Instituições de Ensino Superior e, de modo especial,

com as IUS (Instituições de Ensino Superior, de inspiração cristã, caráter católico e índole

Salesiana); VI) Treinamentos de Gestores, realizados por consultorias especializadas.

Atualmente (2016), o Corpo Docente é formado por 13 professores, sendo 04 bacharéis em

Pedagogia. No que concerne à dedicação ao Curso, atualmente 02 professores dedicam-se

integralmente ao Curso; outros 07 são contratados em regime de dedicação parcial e 04 são

professores horistas. Hoje, o Corpo Docente é formado por 09 mestres (68%) e 04 Doutores

(32%). Totalizando, o Curso de Pedagogia possui 100% de professores com mestrado e/ou

doutorado.

O UNISAL também se preocupa e investe da formação de sua equipe técnica-

administrativa. Além da possibilidade de cursarem gratuitamente qualquer dos cursos de

graduação, extensão ou pós-graduação oferecidos pela Mantenedora, obedecendo às

regras da Convenção Coletiva de Trabalho, o Departamento de Recursos Humanos

organiza um cronograma anual de treinamentos variados, visando o aperfeiçoamento das

competências técnicas e comportamentais dos colaboradores.

A Unidade Liceu Campinas conta hoje com 71 colaboradores, sendo 52 professores

(incluindo os Coordenadores dos Cursos) e 19 Profissionais Administrativos.

Page 113: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

PARTE IV

INFRAESTRUTURA

FÍSICA

Page 114: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

4 INFRAESTRUTURA FÍSICA

4.1 LOCAL

A unidade Liceu Salesiano de Campinas está sediada em um terreno com área total de

79.874,15 m2, no qual foram construídos 7 (sete) edifícios e 3 (três) estacionamentos.

Todas as dependências, inclusive sanitários, estão em concordância com as normas legais

de higiene e possuem adequações a portadores de deficiência físicas.

Todas as dependências estão adaptadas para o acesso de pessoas portadoras de

necessidades especiais. Tanto a manutenção quanto a segurança dos espaços físicos é

feita por uma equipe formada por profissionais de limpeza, segurança, conhecimentos em

elétrica e hidráulica, pedreiros e servidores com conhecimentos gerais.

4.2 LABORATÓRIOS

A Unidade possui diversos laboratórios de informática, acessível ao corpo docente e

discente.

4.2.1 MIDIATECA

A midiateca, localizada no Prédio do Centro Cultural e dispondo de instalações adaptadas

aos frequentadores portadores de necessidades especiais, possui 49 (quarenta e nove)

salas para estudos, pesquisas e elaboração de trabalhos, individuais ou em grupos, todas

equipadas com uma mesa e cinco cadeiras, sendo que 25 (vinte e cinco) são equipadas,

ainda, com 1 (um) computador multimídia, conectado à Internet.

4.2.2 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA E ACESSO POR WI-FI

Os 4 (quatro) Laboratórios de Informática, localizados no 1º Piso do Prédio Central e 1º Piso

do prédio Lateral, com 71,40 m2 e 63,70 m2, respectivamente, estão equipados com

computadores conectados à Internet, atendendo, assim, as necessidades discentes e

docentes para elaboração de pesquisas, relatórios e estudos orientados em grupo. São

utilizados, com frequência sistemática, pelos docentes e discentes para aulas com

pesquisas ou trabalhos em dupla ou individual, busca de jurisprudência; estudos de casos;

elaboração de relatórios e peças judiciais, atividades complementares; dentre outras, sendo

uma alternativa de efetivo trabalho acadêmico.

Além disso, a Unidade disponibiliza para livre acesso de seus alunos e colaboradores,

Page 115: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

sistema de wi fi de última geração, que permite conexão pela internet nos computadores

pessoais.

4.2.3 CIAE – CENTRO DE INFORMÁTICA APLICADA À EDUCAÇÃO

O Centro de Informática, localizado no 1º Piso do Prédio Central, numa área de 31 m2, com

computadores conectados em rede, oferece condições de desenvolvimento e suporte aos

docentes e ao processo de ensino – aprendizagem dos alunos, sendo que nesta sala é feito

o atendimento aos professores e também os serviços de impressão e escaneamento.

4.3 BIBLIOTECA

A Biblioteca da Unidade, Biblioteca Dom João Baptista Correa Nery, é composta de um

acervo com, aproximadamente, 20.000 exemplares, dentre livros, periódicos, multimídias e

outros, em um espaço exclusivo com, aproximadamente, 600 metros quadrados. Dentro da

Biblioteca existem diversas áreas de estudos individuais e três salas de estudo em grupo,

cada uma com, aproximadamente 15 metros quadrados.

Os livros estão agrupados conforme as normas da Biblioteconomia, em estantes

identificadas, o que facilita a consulta.

A Biblioteca tem como responsável uma funcionária graduada em Biblioteconomia, que

dispõe de outra funcionária para auxiliá-la no atendimento dos usuários. Além desses

funcionários, que trabalham exclusivamente na biblioteca, a instituição dispõe de uma ampla

equipe de suporte técnico e de manutenção para atender a todas as ocorrências, durante

seu horário de funcionamento.

Dentre os serviços da Biblioteca, podem-se destacar: empréstimo domiciliar ao corpo

docente e discente, renovação presencial e on-line, reservas, levantamento bibliográfico,

auxílio de normalização de trabalhos acadêmicos/monografias, elaboração de ficha

catalográfica e COMUT. Os usuários recebem apoio à pesquisa no balcão de atendimento,

onde são informados sobre a localização dos livros nas estantes, sobre os procedimentos

de pesquisa nos terminais de consulta, além de concretizarem os empréstimos, as

renovações e as reservas dos materiais.

Visando padronizar e normalizar os trabalhos acadêmicos elaborados na Instituição, foi

elaborado um Guia de Normalização cujo objetivo básico é indicar os princípios gerais para

edição e elaboração de trabalhos acadêmicos produzidos no UNISAL. Para que este intuito

Page 116: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

seja alcançado, o Guia foi fundamentalmente pautado pelas normas da Associação

Brasileiras de Normas Técnicas (ABNT).

O acervo da biblioteca do Curso é constantemente atualizado, tanto pela aquisição de novos

títulos, como pelo descarte de títulos obsoletos ou danificados, sendo a peça-chave para

garantir o processo de ensino-aprendizagem, no que tange à pesquisa orientada individual e

em grupo, leituras, empréstimos de livros a alunos menos favorecidos para utilização em

provas com consulta. Enfim, a biblioteca é o cerne das condições locais de pesquisa, ou

seja, um subsídio inestimável à condução do Curso. Gera também a autonomia intelectual

para que o aluno busque os títulos que complementarão sua formação.

Tanto o corpo docente, quanto o corpo discente, pode solicitar a aquisição de novos títulos

cuja possibilidade de compra será avaliada e verificada.

Uma Política de Desenvolvimento elaborada pelas Bibliotecárias Salesianas oferece

atualização constante do seu acervo, conforme os Planos de Ensino dos professores,

apoiando-se, portanto, nas bibliografias básicas e complementares do Curso.

Essa política de desenvolvimento de coleções visa estabelecer: I) Critérios para seleção:

que abordem o conteúdo dos documentos, a adequação ao usuário e aspectos adicionais

do documento; II) Fontes para seleção: variados tipos de bibliografias gerais e específicas,

catálogos, guias de literatura, opinião dos usuários e outros; III) Responsabilidade pela

seleção: qualitativa, feita em cooperação com a bibliotecária responsável e o corpo docente;

quantitativa, material que faça parte da lista da bibliografia básica; IV) Prioridade de

aquisição: bibliografia básica e complementar de livros e obras de referência; assinatura de

periódicos cujos títulos já fazem parte da lista básica, conforme indicação dos docentes;

documentos e materiais para desenvolvimento de pesquisa, materiais para dar suporte

técnico a outros setores da Instituição; V) Doações: será analisada a autoridade do autor,

editor e demais responsabilidades, atualização do tema abordado no documento, estado

físico do documento, documentos de interesse para a Universidade, relevância do conteúdo

para a comunidade universitária e indicação do título em bibliografias; VI) Descarte de livros:

inadequação, desatualização, condições físicas e duplicatas.

O acervo é de livre acesso, podendo os usuários consultar os materiais diretamente nas

estantes, acesso local por meio de micros (Intranet) ou, ainda, externamente via Internet. A

Biblioteca contempla livros de formação geral e de formação específica, em consonância

com a matriz curricular do Curso.

Page 117: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

4.4 SALAS DE AULA

As salas de aula do Curso encontram-se distribuídas entre o 1º e o 2º pisos do prédio

principal da Instituição. São amplas, medindo em torno de 80 a 90 m quadrados cada uma.

Todas são equipadas com projetores e aparelhos de multimídia, além de ar condicionado e

lousas novas brancas e/ou verdes que são mantidas sempre em perfeitas condições de uso

ou substituídas quando necessário. As carteiras são amplas, com apoio para material na

parte de baixo. A iluminação é excelente e, além dos aparelhos de ar condicionado, há

amplas janelas que proporcionam uma maravilhosa ventilação em dias mais amenos,

quando não se faz necessária a utilização dos aparelhos de ar condicionado. Também, há

tomadas para a utilização de equipamentos eletrônicos, especialmente, quando se trata de

aulas em que o professor e o aluno interagem utilizando a internet. A Unidade Liceu

Campinas possui 50 salas de aulas para a regular utilização.

4.5 GABINETES PARA DOCENTES PERÍODO INTEGRAL

Todos os docentes contratados em regime de tempo integral possuem gabinetes de trabalho

adequados para o desenvolvimento do trabalho acadêmico, da pesquisa e demais

atividades.

4.6 AUDITÓRIOS E AMBIENTES DE CONVIVÊNCIA

Estão disponíveis para as necessidades acadêmicas na unidade Liceu Campinas quatro

auditórios, sendo: 1) no Centro Cultural: a) Auditório Frei Luís – com capacidade para 100

pessoas, dotado de sistema de ar condicionado, equipamentos de projeção e multimídia,

equipamentos de sonorização independente e apropriado para palestras locais e/ou

simultâneas aos eventos promovidos no Anfiteatro Dom Bosco; b) Anfiteatro Dom Bosco -

com capacidade para 350 pessoas, dotado de sistema de ar condicionado, sonorização,

telões, iluminação e gravação centralizadas numa ilha de operações com equipamentos de

multimídia de última geração, dimensionados para atender às diversas condições de

eventos; 2) no Coliseu: Auditório Bento XVI. Capacidade para mais de 500 pessoas, dotado

de sistema de refrigeração, equipamentos de projeção e multimídia, equipamentos de

sonorização independente e apropriado para palestras locais; 3) no 1º Pavimento: Sala do

Júri Profa. Dra. Ana Maria Melo Negrão – com capacidade para 100 pessoas.

Page 118: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

Além dos auditórios descritos acima, há espaços de convivência em os alunos podem

descansar, conversar, se alimentar, trocar experiências com colegas, inclusive, de outros

cursos.

Existe um pátio bem grande com um palco ao fundo onde podem fazer apresentações

artísticas, especialmente, durante o Intervalo Cultural. Nesse pátio, se encontra uma cantina

e um restaurante e, ao seu lado, o Coliseu, com quadras poliesportivas onde os alunos

podem praticar esportes.

Além disso, um espaço importante para a integração estudantil é a pastoral universitária,

dotada de ambiente próprio para os alunos.

4.7 ACESSIBILIDADE

Em todas as entradas e saídas onde há degraus ou diferença de níveis entre os pisos, há

rampas de acesso destinadas a pessoas com deficiência e/ou mobilidade reduzida.

Além das rampas, no prédio central, há um elevador de sai do térreo e vai até o segundo

andar, dando acesso a todos os espaços de que os alunos necessitam; para melhorar ainda

mais o acesso, foi instalado outro elevador no lado oposto ao já existente.

Mais do que isso, o CONSU aprovou em 02.12.2015 o Plano de Ações para Acessibilidade

que visa promover a defesa, valorização e promoção da pessoa, particularmente em estado

de vulnerabilidade. Integra-se, dessa forma, ao método educativo salesiano que, pautado

também na inclusão social, busca promover, incessantemente, condições que proporcionem

às pessoas uma oportunidade de formação integral, em qualquer situação em que ela se

encontre.

Page 119: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

PARTE V

ATENDIMENTO AO

ESTUDANTE

Page 120: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

5 ATENDIMENTO AO ESTUDANTE

O SAE (Serviço de Apoio ao estudante) tem como eixo principal colaborar na formação de

alunos autônomos, competentes e solidários, por meio da participação efetiva dos

estudantes em atividades desenvolvidas pela faculdade.

O SAE é oferecido para os alunos de nossos cursos colaborando na resolução de

problemas de ordem pedagógica, profissional, administrativa e psicológica, de forma que

sintam-se realizados profissional e pessoalmente.

Nessa proposta de trabalho os estudantes podem se dirigir voluntariamente ao SAE ou

podem ser encaminhados por professores e coordenação ou direção da Unidade.

Essas ações visam potencializar as habilidades e as competências dos estudantes

colaborando para um desempenho acadêmico satisfatório e nas relações interpessoais,

mais seguras e mais determinadas.

5.1 ATENDIMENTO PSICOPEDAGÓGICO

Uma das áreas de atuação do SAE é a orientação e encaminhamentos de questões

psicológicas que interferem no processo de formação e rendimento acadêmico, como

socialização e baixa autoestima. Quando identificadas, o aluno recebe indicações dos

caminhos a serem percorridos para sanar ou, ao menos, amenizar tais dificuldades.

Da mesma forma, quando as questões são de ordem pedagógica, envolvendo rendimento

escolar, dificuldades específicas de aprendizagem, são indicados programas que favoreçam

o nivelamento das dificuldades apresentadas.

Além disso, há outras duas áreas de atuação do SAE tão importantes quanto as já citadas,

são elas:

1) Orientação e Apoio Administrativo

Com referência a ambientação dos discentes na Faculdade e programas de

concessão de bolsas, supervisionadas pelo Departamento Social.

2) Orientação e Apoio Profissional

Questões relacionadas ao mercado de trabalho visando oferecer oportunidades e

qualificação profissional. O serviço prevê uma central de informações sobre

transporte, moradia e oportunidades de emprego, divulgadas em murais e site da

Faculdade.

Page 121: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

5.2 PROGRAMA DE NIVELAMENTO

Temos muito claro que os alunos recebidos no curso superior trazem grandes defasagens

do ensino básico e que não podemos, simplesmente, fechar os olhos a isso. São

defasagens resultantes da falta de treinamento efetivo quanto a habilidades e competências

específicas para uma autonomia e aprendizagem eficientes.

É preciso, ao menos, diminuir as suas deficiências de formação a fim de que consigam

concluir o curso superior com maior e melhor qualificação.

Em primeiro momento, conhecemos as dificuldades dos alunos e diagnosticamos as

prováveis causas; em seguida, organizamos atividades que possibilitem a eles atingir um

nível de entendimento que resgate suas defasagens para melhor continuidade do semestre

seguinte, trabalho brilhantemente realizado pelo SAE.

Dentre as alternativas de nivelamento oferecidas pelo Unisal, temos cursos de extensão no

início do ano intitulados Esquenta por meio dos quais os alunos podem fazer cursos de

Leitura e Produção de textos; de Matemática básica, de Química e outras necessidades

detectadas durante o curso.

Ainda, acontecem, por meio da Unidade EaD do Unisal, programas de nivelamento

intitulados Encontro com os fundamentos que traz aos alunos ingressantes ou não a

possibilidade de terem contato com conteúdos deixados para trás por conta de um sistema

educacional básico deficitário. São oferecidos cursos nas áreas de Comunicação e

Expressão, Matemática e Vida Universitária.

5.3 POLÍTICA DE BOLSAS

A Unidade Liceu Salesiano de Campinas, segundo sua identidade confessional filantrópica,

missão e princípios, tendo como cerne a vocação de atender e incluir os menos favorecidos,

pautado nas orientações das políticas institucionais do UNISAL, e com alicerce na

solidariedade e compromisso social, disponibiliza como políticas de bolsas aos discentes o

que se segue: a) Setor de atendimento ao aluno com dificuldades financeiras mediante

oferecimento de bolsas sociais de estudo, segundo critérios institucionais; b) Bolsas

integrais a filhos e dependentes de professores UNISAL, nos termos do acordo sindical; c)

Bolsas integrais de estudos dos alunos advindos do Projeto PROUNI; d) Bolsas parciais a

Page 122: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

funcionários do Colégio Liceu Salesiano Nossa Senhora Auxiliadora, mediante mediação do

Departamento de Recursos Humanos; e) Bolsas de iniciação científica, nos termos

regulamentares e mediante critério de seleção, permitindo ao aluno a sua inserção na busca

investigatória, apresentação de trabalhos na Mostra Científica Institucional anual, bem como

um percentual de desconto em sua mensalidade escolar; e) Bolsas Monitoria, a favorecer os

alunos que logram sucesso na seleção institucional para exercerem a Monitoria, orientados

pelo professor, trazendo a si próprios redução na mensalidade escolar e sendo instrumentos

de elucidação de dúvidas e dificuldades quanto ao conteúdo pedagógico das disciplinas aos

demais alunos.

5.4 POLÍTICA DE INTERCÂMBIO

A Unidade Liceu Salesiano de Campinas recebe do UNISAL as propostas de intercâmbio

para estudos em outras IES, com as quais o UNISAL mantém convênios firmados por meio

de uma política de Internacionalização muito bem estruturada pelos membros do núcleo

assim intitulado.

Exemplificativamente, na Unidade Liceu Campinas, cumpre ressaltar que o Curso de Direito

faz, sistematicamente, intercâmbio com Órgãos Públicos e Privados, bem como com a

OAB/Campinas e OAB/São Paulo para sediar eventos em suas dependências com vagas

oferecidas ao alunado do Direito, havendo significativo aprendizado e complementação da

formação jurídica. E o mesmo ocorre com o Curso de Pedagogia, obviamente, por meio de

contatos com órgãos, instituições, empresas, outras faculdades e profissionais diretamente

relacionados com a Educação, como secretarias municipais e estaduais.

Page 123: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

PARTE VI

POLÍTICAS DE

AVALIAÇÃO

Page 124: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

6 POLÍTICAS DE AVALIAÇÃO

O pano de fundo das políticas de avaliação centra-se na melhoria e transformação da

realidade do acadêmico na sua formação, durante a sua trajetória na educação superior.

Nessa perspectiva, mais do que simplesmente quantificar e medir a eficiência do rendimento

acadêmico, o foco dos processos avaliativos são as superações de desafios imbricados com

relações socioeducativas e as necessárias interações intra e inter disciplinas e conteúdos

programáticos, para que o conhecimento não seja fragmentado, mas sistêmico.

As políticas de avaliação do rendimento acadêmico alicerçam-se na colaboração e

participação de todos os envolvidos nesse processo, com vistas à verificação da construção

do conhecimento de forma eficaz.

6.1 AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO ACADÊMICO

Nos termos do Regimento Geral UNISAL/2015, as práticas avaliativas do rendimento

Acadêmico partem das características institucionais específicas de cada curso e devem

fazer opção por metodologias, procedimentos e técnicas que aliem o quantitativo com o

qualitativo, a teoria com a prática.

O desempenho acadêmico é avaliado por acompanhamento contínuo do aluno e dos

resultados por ele obtidos em avaliações realizadas no decorrer do período letivo. Cada

docente terá que aplicar, no mínimo, três avaliações, sendo ao menos uma delas escrita,

podendo utilizar-se de mais instrumentos avaliativos de acordo com a carga horária de sua

disciplina e o proposto em seu Plano de Ensino.

O processo de avaliação da aprendizagem deve gerar ao final do período, uma média a ser

expressa em grau numérico de zero (0,0) a dez (10,0),

graduados de 0, 5 (meio) em 0,5 (meio), resultado da composição de notas obtidas nos

instrumentos avaliativos estabelecidos nos Projetos Pedagógicos dos cursos.

A frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) às aulas e demais atividades

acadêmicas é obrigatória, conforme legislação educacional vigente. É aprovado em

qualquer disciplina, atendida a frequência mínima de 75%, o aluno que obtiver média final

igual ou superior a 6,0 (seis).

É considerado reprovado em cada disciplina e demais atividades acadêmicas o aluno que,

independentemente dos resultados das avaliações, não atinja a frequência mínima de 75%

Page 125: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

ou obtiver média final inferior a 6,0 (seis).

Os processos avaliativos centram-se nos sujeitos participantes e buscam apreender os

fenômenos e seus movimentos em sua relação com a realidade, objetivando a

transformação dessa mesma realidade mediante a contínua reflexão sobre o que fazer,

como agir e como acompanhar a ação.

Caracteriza-se como uma abordagem qualitativo-quantitativa, pois se processa por meio de

metodologias ativas, dialógicas, problematizadoras, interativas, dialéticas, nas quais

predomina o uso de debates, de leituras, de pesquisas, análise de depoimentos, observação

participante e análise documental feita por meio de instrumentos diversificados, dentre os

quais, exercícios individuais e em grupos; provas escritas e/ou orais; projetos

interdisciplinares e transversais; pesquisas; seminários; atividades extraclasses dentre

outras previstas nos Projetos Pedagógicos de Curso.

A avaliação do rendimento acadêmico somente se legitima quando há um alinhamento entre

os objetivos propostos, as habilidades desejadas, a metodologia utilizada, o instrumento

aplicado e o resultado conquistado.

Assim a avaliação de rendimento acadêmico é, realmente, formativa vinculada a uma

dimensão de democracia e cidadania, entendida como a construção do aluno preparado a

enfrentar a vida, a inserir-se no mercado de trabalho, a resolver conflitos por meio da

competência, da participação, com autocrítica, solidariedade, visão de mundo e ética.

6.2 A AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A avaliação institucional se legitima quando, em sua atuação educativa privilegia a

concretização do perfil do egresso, preceituado no UNISAL.

A avaliação institucional se sustenta em valores próprios institucionais, em que o interesse

pela produção de conhecimento, a transparência de suas decisões, a participação, a

liberdade acadêmica, os valores preceituados e o respeito pelas ideias dos demais são

pontos dominantes em uma instituição orientada pela identidade e missão salesianas.

Com a emergência de um mercado educacional globalizado, as adequações tecnológicas

no Campus Liceu Salesiano se intensificaram e se ajustaram às exigências avaliativas de

porte mais elevado, incluindo cursos cumpridos no exterior, mediante convênios e parcerias

com outras instituições de Ensino Superior, o que assume um significativo enfoque

qualitativo pelo cotejo com culturas acadêmicas distintas.

Page 126: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

A avaliação institucional, os mecanismos de controle interno e externo, a prestação de

contas, sob a ótica da regulação, tem tido presença muito forte na educação superior do

campus Liceu Salesiano, pois essa avaliação, baseada em critérios qualitativos e

quantitativos, remete à verificação da mensuração dos resultados acadêmicos em termos de

ensino, pesquisa e prestação de serviços à comunidade.

Sua ênfase recai sobre indicadores com padronização de instrumentos avaliativos que

possibilitam um nota aos cursos e o estabelecimento de "rankings" de instituições, com

efeitos diretos nas políticas de avaliação e nas demandas baseadas no indicadores de

qualidade.

Em nível de avaliação institucional, seja interna ou externa, o Campus Liceu Salesiano tem

buscado a excelência em todas as dimensões avaliadas, em contínua vigilância no

aprimoramento de suas atividades acadêmicas.

Do ponto de vista metodológico, a avaliação institucional tem auxiliado os interessados em

ingressarem no Campus Liceu Salesiano, subsidiando as suas opções, enfatizando os

indicadores de rendimento acadêmico, pois a avaliação, para fins de regulação estatal,

expõe a objetividade das informações e a nota conseguida pelos cursos, permitindo, dessa

forma, comparar a qualidade da educação oferecida.

6.2.1 GRUPO DE QUALIDADE DO CURSO

Existe ainda, um Grupo de Qualidade do Curso (GQ) nomeado no início do semestre. São

nomeados: um professor; um aluno; e um funcionário. Este grupo destina-se a subsidiar a

CPA (Comissão Própria de Avaliação) e a Diretoria Operacional, analisando os resultados

da avaliação institucional anterior, identificando deficiências e dificuldades que mereçam ser

aprimoradas e, a partir das análises realizadas, o GQ deverá elaborar um plano de

melhorias para a Unidade e o Curso. Este plano de melhorias deverá ser apresentado à

Diretoria Operacional até o final do semestre.

O Diretor de Operações informa que a CPA incentiva, assessora e registra a ação dos

Grupos de Qualidade. Com este processo conjunto, participativo e contínuo de trabalho,

procura-se garantir que os resultados das avaliações sejam interpretados e utilizados da

melhor maneira possível pelos próprios avaliados, que são os principais protagonistas de

seu desenvolvimento.

Page 127: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

O Diretor de Operações solicita que o GQ do Curso trabalhe pelo menos nas seguintes

dimensões de análise, propondo ações de curto, médio e longo prazo:

a) Infraestrutura da Unidade Liceu Campinas do UNISAL, incluindo salas de aula,

espaços de convivência, banheiros, cantina, estacionamento, entre outros;

b) Infraestrutura física da Biblioteca da Unidade Liceu Campinas do Unisal;

c) Acervo e políticas de aquisição da Biblioteca da Unidade;

d) Infraestrutura dos laboratórios (de informática, NPJ, academia, áreas esportivas,

entre outros);

e) Atendimento ao Discente pelo corpo técnico-administrativo (Secretaria, Financeiro,

Biblioteca, Assistente Social, entre outros);

f) Corpo Docente; e

g) Coordenação do Curso.

6.2.2 DOS ITENS OBSERVADOS NA AVALIAÇÃO

Na avaliação dos Projetos de Cursos observa-se: I) Na execução do projeto: Formação e

experiência profissional do corpo docente e a adequação do docente a cada atividade

prevista: (aula teórica; aula prática, orientação de estágio, orientação de TCC, orientação de

monitoria, orientação de iniciação científica). Infraestrutura física, laboratórios, recursos de

informática e acervo e serviços da biblioteca; II) Na atualização do curso: adequação das

ementas e dos planos de disciplina; III) Na gestão do Curso: Movimentação de alunos:

matrícula, transferência recebida, transferência expedida, trancamento, abandono,

transferência interna.

6.2.3 DAS INSTÂNCIAS DA AVALIAÇÃO

A Avaliação dos Projetos de Curso acontecem em várias instâncias no âmbito institucional:

I) no Núcleo Docente Estruturante a quem compete a observação mais contínua da

manutenção do processo de qualidade e adequação do curso; II) no Colegiado de Curso a

quem compete, conforme regimento, planejar, acompanhar a execução e avaliar todos os

procedimentos regulares do curso; III) na CPA, a quem compete a avaliação institucional

nas 10 dimensões orientadas pelo SINAES; IV) no Conselho Universitário, órgão máximo

da instituição a quem compete: aprovar os currículos plenos dos cursos, suas alterações,

Page 128: PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA · Pedagogia e Filosofia, destinado à formação de pessoal para os colégios salesianos. Nesse instituto, além de uma sólida cultura

Campus Liceu Salesiano Fone: (19) 3744-6800

Rua Baronesa Geraldo de Resende, 330 – Guanabara | CEP: 13075-270 Campinas – SP CNPJ: 60.463.072/0010-98

respectivas cargas horárias e a distribuição de disciplinas por cursos; deliberar sobre a

criação de novos cursos, encampação de unidades de ensino, pesquisa e extensão e

instalação de campi avançados; fixar o número de vagas iniciais de cada curso; estabelecer

as diretrizes gerais do ensino, da pesquisa e da extensão; aprovar programas destinados a

solucionar questões de natureza pedagógica ou didático-científica; supervisionar a política

educacional da Universidade, propondo medidas que julgar necessárias ao seu

desenvolvimento e aperfeiçoamento.

6.2.4 DA FORMA E DOS INSTRUMENTOS DA AVALIAÇÃO

Na avaliação, os discentes participam ativamente, formulando sugestões e respondendo aos

questionamentos sobre todos os aspectos da Instituição, incluindo a estrutura do Curso.

Todos os setores administrativos e acadêmicos e todas as instalações físicas do UNISAL

são avaliados, assim como os professores e os coordenadores.

O Centro Universitário Salesiano de São Paulo, em parceria com a Universidade Politécnica

de Valência, na Espanha utiliza um sistema de pesquisa, chamado PROFLEX, que tem

como objetivo analisar a situação de alunos egressos, sua colocação no mercado de

trabalho e a utilização do conhecimento adquirido no período de formação acadêmica.

6.2.5 DA APROPRIAÇÃO DOS RESULTADOS DA AVALIAÇÃO

Ao final do processo, os professores receberão suas avaliações realizadas pelas turmas em

que lecionou no semestre e terão a oportunidade de rever alguns pontos apresentados

como fragilidades. Mais que isso, os coordenadores terão acesso às avaliações de seus

professores e, à medida que se fizer necessário, conversa com aqueles que, por um motivo

ou outro, não alcançaram resultados satisfatórios. Ainda, a Coordenação Pedagógica da

Instituição, de posse do relatório de avaliação dos professores, oportunizará a mudança aos

professores orientando e propondo alternativas que possam auxiliar na superação de

algumas fragilidades do professor.