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Projeto “Pés-na-Terra” SUBDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL COORDENADOR: Clara Maria de Freitas Sampaio 2016/2017

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Projeto

“Pés-na-Terra”

SUBDEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO ESPECIAL

COORDENADOR: Clara Maria de Freitas Sampaio

2016/2017

Índice

I - INTRODUÇÃO ............................................................................................................................... 1

II - APRESENTAÇÃO........................................................................................................................... 2

III - RECURSOS HUMANOS ................................................................................................................ 3

IV - RECURSOS MATERIAIS ............................................................................................................... 4

V - ESPAÇO FÍSICO ............................................................................................................................ 4

VI - PERÍODO DE EXECUÇÃO ............................................................................................................. 4

VII - PÚBLICO-ALVO .......................................................................................................................... 4

VIII - METODOLOGIA ........................................................................................................................ 5

IX - METAS ........................................................................................................................................ 6

X - ORÇAMENTO ............................................................................................................................... 8

XI - RESULTADOS ESPERADOS .......................................................................................................... 8

XII - MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO ............................................................................................... 9

XIII - EQUIPA ..................................................................................................................................... 9

XIV - ANEXOS……………………………………………………………………………………………………………………………...10

Projeto “Pés-na-Terra”

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I - INTRODUÇÃO:

“As diferenças apresentadas entre as pessoas podem ser inerentes às

características individuais do ser humano, como étnicas, psicológicas e sociais, que não

exigem mudanças ou transformações para o convívio social; mas também, incluem as

diferenças pessoais resultantes de deficiências física, mental, auditiva, visual, entre

outras, que pelas características marcantes, em relação a um modelo ideal, motivam

sentimentos de abandono, discriminação, exclusão, pela omissão e/ou negação de

direitos.” (MORAIS, 2006)

Os estudos indicam que a vida dos portadores de necessidades especiais é cercada

de cuidados e preconceitos. O direito da pessoa à educação é assegurado pela política

nacional de educação independentemente do género, etnia, idade ou classe social. Este

acesso implica na apropriação do saber e das oportunidades educacionais oferecidas à

totalidade dos alunos com vista a atingir as finalidades da educação, a despeito da

diversidade na população escolar.

“A atenção à diversidade está focada no direito de acesso das crianças com

necessidades especiais à escola, visando à melhoria da qualidade de ensino para todos.”

(Brasil, 1999)

“A expressão necessidades educacionais especiais pode ser utilizada para

referir-se a crianças e jovens cujas necessidades decorrem de sua elevada

capacidade ou de sua dificuldade de aprender.” (Montoan, 2002)

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II - APRESENTAÇÃO:

O Projeto “Pés-na-Terra” surge como uma atividade ocupacional de

hortofloricultura para os alunos com Necessidades Educativas Especiais, tendo em vista o

desenvolvimento das suas competências básicas de transição para a vida ativa e o

desenvolvimento de atividades para alunos com Currículo Específico Individual do

Agrupamento mais especificamente, da escola básica de Lagares, onde se encontram as

estruturas para o Projeto como, por exemplo, a estufa.

Sensibilizar os alunos para as questões ambientais exige uma intervenção direta

no espaço que os rodeia. O importante é envolvê-los em atividades que os levem a

conhecer e a dominar processos de preparação de terras, de transplantação, envasamento

e o uso de fertilizantes naturais.

Existem na nossa escola vários espaços que reúnem condições favoráveis à

implementação deste projeto de “hortofloricultura” uma vez que este se ocupa do cultivo

de hortas (terrenos onde se criam legumes) ou de jardins (lugares onde se criam plantas

de adorno, aromáticas e medicinais). Porém, nem sempre as condições climáticas são as

melhores, daí a necessidade de “protegermos” a horticultura recorrendo a estufas ou

estufins.

O projeto visa desenvolver atividades pedagógicas: agricultura biológica, horta

pedagógica e atelier de arranjos florais. As atividades envolvem-se numa perspetiva

ocupacional e de autonomização profissional. Pretende-se também incrementar e

diversificar a produção agrícola e aumentar os vínculos com a comunidade através de

visitas à estufa pedagógica.

Este projeto, desenvolvido com os alunos de Necessidades Educativas Especiais,

das turmas de Percurso Curricular Alternativo e com alunos que demonstrem interesse ou

sejam indicados pelos professores e diretores de turma, reveste-se de um caráter

pedagógico, científico e tecnológico. Direciona-se para as aprendizagens ativas de

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conhecimentos relacionados com a agricultura biológica como o tratamento do terreno

através da utilização de compostos naturais, a plantação de plantas parceiras, entre outros

aspetos. Pretendemos que os alunos se tornem autónomos, alargando a sua experiência

pedagógica, social e ambiental relativamente à hortofloricultura. Esta necessidade emerge

da observação de alguns fatores e procura aumentar a autonomia através de atividades de

cariz funcional, nomeadamente no que diz respeito ao desenvolvimento das capacidades

dos alunos com necessidades educativas especiais, com Currículo Específico Individual.

O projeto dinamiza a reabilitação da estufa da escola de Básica de Lagares para

desenvolver atividades, oficinas de jardinagem e ações formativas. Serão reaproveitados

alguns espaços para plantações com vista a serem disponibilizados para pessoas da

comunidade escolar, objetivando implementar a filosofia das hortas participadas.

A criação de uma horta, com a vertente de horticultura e floricultura, numa

parcela de terreno pertencente à escola, envolvendo um grupo de alunos, professores e

comunidade será um estímulo importante no quotidiano destes, apresentando tanto a

componente ocupacional, alimentar e ambiental.

III - RECURSOS HUMANOS:

Professores

Alunos

Encarregados de Educação

Técnicos Operacionais

Assistentes Operacionais

Colaboradores

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IV - RECURSOS MATERIAIS:

Ferramentas

o Sachola

o Ancinho

o Pá

o Picareta

o Tesoura de poda

o Tabuleiro/cesto

o Regador/balde

o Mangueira de rega

o Material para as vedações

o Luvas

o Outros

V - ESPAÇO FÍSICO:

Estufa - Criação e manutenção da hortofloricultura.

VI - PERÍODO DE EXECUÇÃO:

O Projeto será desenvolvido durante o decorrente ano letivo, 2016/2017.

VII - PÚBLICO-ALVO:

Alunos com Necessidades Educativas Individuais a desenvolver um Currículo

Específico Individual

Alunos da Unidade de Multideficiência do segundo e terceiro ciclos do

Agrupamento

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Aluno a desenvolver um Plano Individual de Transição, PIT

VIII - METODOLOGIA:

Metodologia Geral

- Divulgação do projeto à comunidade através da afixação de cartazes e informação sobre

a forma de participação;

- Recolha de inscrições para participar nas atividades a desenvolver com os alunos;

- Sessão sobre Hortofloricultura

O que é e para que serve a Hortofloricultura;

Técnicas de jardinagem;

Distribuição de tarefas.

As atividades terão início durante o mês de fevereiro. Nos meses que se seguem

até à Primavera será feita a manutenção da estufa. Até ao final do ano letivo os alunos

envolvidos no projeto serão inteiramente responsáveis pela conservação e manutenção

deste espaço com plantas de jardim e para consumo doméstico.

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IX - METAS:

Procuramos atingir determinadas Metas Específicas, tais como:

METAS ESPECÍFICAS DESCRITORES DE DESEMPENHO

Despertar valores, princípios e atitudes

comportamentais que conduzam à

preservação e defesa do ambiente.

Ser capaz de respeitar os espaços de

cultivo.

Implementar ações concretas de

conservação da Natureza.

Colaborar nas atividades a realizar na

estufa e outros espaços.

Desenvolver interesses e aptidões

profissionais, facilitadores da orientação

e despiste vocacional.

Participar em atividades com a tomada de

iniciativa e gestão de materiais.

Formar para a prática da

floricultura/agricultura biológica, como

forma de associar conceitos e técnicas

tradicionais de agricultura, com

conceitos de valorização orgânica dos

resíduos sólidos.

Terminar atividades com conhecimentos

adquiridos.

Identificar culturas e aplicações de

alfaias .

Nomear as culturas existentes no seu local

de aprendizagem.

Identificar alfaias manuais usadas.

Reconhecer as culturas prontas para

colheita.

Preparar terrenos.

Preparar o terreno tendo em conta a cultura

a realizar.

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Alisar a terra com enxada.

Cavar.

Espalhar estrume

Realizar operações de cultivo.

Semear manualmente as diferentes

culturas.

Plantar manualmente as diferentes plantas

Mondar e sachar.

Regar com regador ou mangueira.

Montar estruturas de suporte para algumas

culturas.

Realizar operações de colheita e

armazenagem.

Arrancar ou cortar as culturas

manualmente

Acondicionar os produtos colhidos.

Proporcionar diversas experiências de

aprendizagem em articulação com as

disciplinas de Ciências da Natureza,

Ciências Naturais, Ciências Físico -

Químicas e Matemática.

Ser capaz de adquirir conceitos

curriculares ao explorar as experiências

realizadas.

Identificar diferentes experiências de

aprendizagem relativamente aos

temas “Diversidade nas Plantas”;

“Alimentação nas plantas e importância

das plantas para o mundo vivo”;

Reprodução nas plantas”.

Realizar operações de limpeza e

conservação de alfaias.

Limpar as alfaias manuais.

Arrumar as alfaias mauais nos respetivos

locais.

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Observar regras de higiene e segurança.

Utilizar vestuário e calçado adequados no

trabalho a realizar.

Transportar e utilizar alfaias com as

precauções necessárias.

Facultar um conjunto de experiências

vivenciais diferenciadas que facilitem o

desenvolvimento de competências

sociais.

Saber trabalhar em grupo.

Ser capaz de participar em atividades

similares em ambiente fora da escola.

X - ORÇAMENTO:

O Projeto assenta num perspetiva de solidariedade, participação dos encarregados

de educação, na aquisição de materiais para a cultura e plantação, na troca de produtos,

da reciclagem e rentabilização dos materiais já existentes, da turmas do Curso de

Educação e Formação, para a organização da terra na estufa.

XI - RESULTADOS ESPERADOS:

Aumentar a autonomia dos alunos abrangidos pelo Projeto;

Registar alunos com capacidades para a hortofloricultura;

Abrir caminhos para a vida ativa dos alunos com necessidades educativas

especiais.

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XII - MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO:

Irá ser elaborado no final de cada período do ano letivo, um relatório que

permitirá avaliar os resultados da sua aplicação e o envolvimento dos vários

intervenientes no projeto.

Será feito o registo das presenças dos alunos e professores, em cada sessão ou

atividades, bem como a descrição sumária do trabalho desenvolvido, sendo para isso

criado um dossier.

XIII - EQUIPA:

Coordenador: Clara Maria de Freitas Sampaio

Nome: Docente do Grupo 910

Docentes Colaboradores: Nomes: Ana Cristina Castro Lemos

Lucília Maria Sampaio Magalhães Carvalho Mota

Docentes do Grupo 910

Em jeito de conclusão, aguardamos a participação solidária e interventiva da

Comunidade Educativa.

Agrupamento de Escolas de Felgueiras

Coordenador

Clara Maria de Freitas Sampaio

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ANEXOS

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ANEXO I

Intervenientes no Projeto de Hortofloricultura:

Docentes: Disciplina

Aluno(s): Turma:

Comunidade escolar: Função

Encarregado de Educação: Aluno

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ANEXO II

METAS ATINGIDAS

1º Período 2º Período 3º Período

Em estudo

Atingidas

Não

atingidas

Não

desenvolvi

das

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ANEXO III

FICHA DE INSCRIÇÃO

Projeto “Pés-na-Terra”

Depois de preencher a ficha guarde-a e envie-a para o e-mail:

[email protected] ou preencha-a manualmente e entregue-a ao

Coordenador do Projeto de Hortofloricultura

1 – IDENTIFICAÇÃO PESSOAL:

Nome:

BI/CC: Data de Nascimento:

Morada:

Localidade:

Situação

Académica:

Telemóvel: e-mail:

2 – SITUAÇÃO PROFISSIONAL:

Profissão:

Situação Profissional: