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COLÉGIO ESTADUAL PRINCESA ISABEL ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO C C E E R R R R O O A A Z Z U U L L N N R R E E : : A A M M / / N N O O R R T T E E 2 2 0 0 1 1 0 0

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COLÉGIO ESTADUAL PRINCESA ISABEL

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO

POLÍTICO PEDAGÓGICO

CCEERRRROO AAZZUULL

NNRREE:: AAMM//NNOORRTTEE

22001100

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SUMÁRIO

1. MARCO SITUACIONAL............................................................ 4

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ..... 4

1.2 MUNICÍPIO ............................................................................. 4

1.3 DEPENDÊNCIA........................................................................ 4

1.4 ATO DE AUTORIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO................ 4

1.5 NRE............................................ .............................................. 4

1.6 ATO DO RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO....... 4

1.7 PARECER DO NRE DE APROVAÇÃO DO REG. ESCOLAR. 4

1.8 ENTIDADE MANTENEDORA.................................................... 4

1.9 LOCALIZAÇÃO.......................................................................... 4

1.10 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO................................................ 4

1.11 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE................................. 10

2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR.............................. 13

2.1 MODALIDADE DE ENSINO....................................................... 13

2.2 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR ........................... 13

2.3 TEMPO ESCOLAR................................................................... 13

2.3.1 Calendário Escolar................................................................. 14

2.3.2 Matriz Curricular..................................................................... 15

2.4 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL................................................... . 18

2.4.1 Número de turmas por série e quantidade de alunos.............. 18

2.4.2 Quadro Funcional ..................................................................... 19

2.5 FORMAÇÃO CONTINUADA E A HORA ATIVIDADE.................. 23

2.6 POSSIBILIDADES E NECESSIDADES DE AVANÇOS

NA PRÁTICA PEDAGÓGICA............................................................ 25

2.7 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO.................. 26

2.8 AMBIENTES PEDAGÓGICOS.................................................... 26

2.8.1 Sala de apoio pedagógico........................................................ 26

2.8.2 Laboratório de informática........................................................ 30

2.8.3 Biblioteca................................................................................... 31

2.8.4 Quadra poliesportiva.................................................................. 33

2.9 RECURSOS TECNOLÓGICOS E PEDAGÓGICO..................... 33

3. MARCO CONCEITUAL................................................................ 36

3

3.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: CONCEPÇÃO DE HOMEM,

SOCIEDADE, EDUCAÇÃO, AVALIAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA.... 36

4. MARCO OPERACIONAL.............................................................. 41

4.1 AVALIAÇÃO................................................................................ 41

4.2 CONSELHO DE CLASSE.......................................................... 46

4.3 RELAÇÃO COMUNIDADE/ESCOLA.......................................... 48

4.4 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO................................................ 52

4.5 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS................. 53

4.6 PROGRAMAS E PROJETOS..................................................... 55

5. REFERÊNCIAS............................................................................. 70

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1. MARCO SITUACIONAL

1.1 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO: Colégio Estadual

Princesa Isabel - Ensino Fundamental e Médio – Código: 319.

1.2 MUNICÍPIO: Cerro Azul – Código: 520.

1.3 DEPENDÊNCIA: ESTADUAL

1.4 ATO DE AUTORIZAÇÃO DO ESTABELECIMENTO: Resolução: 3212 – DOE:

15/02/1982.

1.5 NRE: Área Metropolitana Norte. Código: 02

1.6 ATO DO RECONHECIMENTO DO ESTABELECIMENTO: 3434 –

DOE:14/01/1983.

1.7 PARECER DO NRE DE APROVAÇÃO DO REGIMENTO ESCOLAR: 2585 –

DOE: 02/06/1982.

1.8 ENTIDADE MANTENEDORA: Estado do Paraná.

1.9 LOCALIZAÇÃO: Urbana.

1.10 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO

A história do Colégio Estadual Princesa Isabel começa nos anos 50, quando a

instituição nem tinha esse nome ainda. Em 1954, o padre italiano Luciano Maria

Usai, da Congregação dos Xaverianos, adquiriu o imóvel que foi residência, cartório

e escola de datilografia do tabelião e professor Francisco Lemes Gonçalves. Foi

instalado, então em 10/02/1956, o “Instituto São Francisco Xavier”, escola particular

destinada a menores desamparados. A primeira professora foi Reny Ilze da Silva

Godoy. Em 18/02/1960, através do decreto nº. 28.132, foi criado o “Grupo Escolar

São Francisco Xavier”, sendo a primeira diretora a Professora Lea Lourdes da Rosa

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Cordeiro, nomeada através do decreto nº. 28.530. Nos livros-atas estão anotados os

nomes dos visitantes, as atividades e realizações (quase todas de fundo religioso e

cívico, intercaladas de atividades recreativas). Entre as comemorações estava o

aniversário da escola, no dia 11 de junho.

Em 1962 ocorre um fato marcante: a morte da Professora Raquel Saboya

Costa do Amaral. Em sua homenagem, no dia 01/07/1962 foi inaugurado um retrato,

homenageando a sua memória.

Até 1974 a escola atendeu os meninos do “Instituto” (que geralmente vinham

de outras cidades). Com a extinção da instituição passou a receber alunos externos

de ambos os sexos, funcionando nos turnos vespertino e noturno.

O prédio, pertencente à Sociedade Educadora, inicialmente foi locado e

posteriormente comprado pela Secretaria de Estado da Educação e Cultura. Nele

passou a funcionar, além do Grupo Escolar São Francisco Xavier, o “Ginásio

Estadual Duílio Calderari” (homenageando esse eminente educador que em seu

início de carreira lecionou em Cerro Azul).

A partir de 1978 começa a luta pela implantação do Curso de 2° Grau. Os

esforços são coordenados pela Professora Deize Aparecida Bassetti da Roza,

inicialmente a aprovação do Projeto de implantação do ensino de 2º Grau com a

Habilitação Básica em Agropecuária. Oficialmente.

O Colégio Estadual Princesa Isabel foi criado em 02 de agosto de 1978, mas

já estava autorizado a funcionar por ato da Secretaria de Estado da Educação e pelo

Conselho Estadual de Educação, desde março daquele ano, oferecendo a

habilitação de Auxiliar em Técnicas Agrícolas. No primeiro ano, matricularam-se 70

alunos, mas como o curso não poderia ser ministrado no turno noturno, a maioria

dos alunos que trabalhavam, desistiram. O Curso formou apenas uma pequena

turma que não chegou a 20 alunos.

Em 1981 foi implantada uma nova habilitação básica em Administração no

turno noturno e a implantação foi gradativa para o turno noturno, e simultaneamente,

na 1ª e 2ª séries do turno diurno.

Em 1981, através da Resolução 3212/81 de 30 de dezembro, a Secretaria de

Estado da Educação reuniu as escolas da cidade de Cerro Azul: Grupo Escolar

Florentina de Araújo, Grupo Escolar São Francisco Xavier, Ginásio Estadual Duílio

Calderari e o Colégio Princesa Isabel - Ensino de 2º Grau, num só complexo com o

nome de Complexo Escolar São Francisco Xavier. Pela mesma Resolução, o

6

Colégio Princesa Isabel absorveu o Ginásio Estadual Duílio Calderari e o Grupo

Escolar São Francisco Xavier, passando a se chamar Colégio Estadual Princesa

Isabel – Ensino de 1º e 2º Graus.

Na verdade, a maior clientela do Colégio Estadual Princesa Isabel veio do

Ginásio Estadual Duílio Calderari, criado em 1949 com o nome de Curso Normal

Regional de Cerro Azul, instalado em 15 de março de 1950 e que funcionou no

prédio do Grupo Escolar Florentina de Araújo e tinha por objetivo formar professores

para as escolas do Primário.

Em 1958, no dia 15 de março, procedeu-se a escolha do Patrono da Escola e

o escolhido foi Duílio Calderari, já falecido. A escolha foi uma homenagem ao

professor que prestou grandes serviços ao Município de Cerro Azul.

Em agosto de 1962, a escola foi reorganizada e recebeu o nome de Escola

Normal de Grau Ginasial Duílio Calderari de Cerro Azul e em 1968, pelo Decreto nº.

8.082 de 22 de dezembro de 1967, passou a ginásio com a designação de Ginásio

Estadual Duílio Calderari.

Em 1974 passou a funcionar no prédio do Instituto São Francisco Xavier, nos

turnos da tarde e noite até 1981, quando passou a fazer parte do Colégio Princesa

Isabel. Com a municipalização, as escolas Grupo Escolar Florentina de Araújo e

Grupo Escolar São Francisco Xavier, foram desmembrados do Complexo São

Francisco Xavier e receberam o nome que têm até hoje: Escola Municipal Florentina

de Araújo e Escola Municipal Padre Luciano.

A habilitação básica em Administração foi reconhecida pela Resolução da

Secretaria de Estado da Educação nº. 3.434/82 de 13 de dezembro de 1982. Esta

mesma Resolução reconheceu o Colégio Estadual Princesa Isabel.

Em 1985 foi implantada a Habilitação Plena de Magistério, autorizada pela

Resolução 8.289/84 de 14 de dezembro de 1984, e na época, teve grande procura

entre alunos egressos das 8ªs séries. Boa parte das professoras que atuam nas

escolas municipais de Cerro Azul, freqüentaram o Curso de Magistério.

Em 1991, o curso de Magistério foi desativado gradativamente e em seu

lugar, a escola implantou o curso de 2º Grau – Educação Geral. Com a nova Lei de

Diretrizes e Bases 9394/96, e Curso de 2º Grau e a Habilitação – Educação Geral

passaram a se chamar simplesmente de Ensino Médio.

Apresentamos através de uma cronologia o histórico do colégio:

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CRONOLOGIA

Data

Ato

15/02/1956

Criação do Instituto São Francisco Xavier, internato para menores órfãos do sexo masculino (escola

particular de menores desamparados), pertencente à Sociedade Educadora São Francisco Xavier.

Funciona até o início de 1974, quando foi extinto.

30/10/1956

Tornou-se Casa Escolar

18/02/1960

Tornou-se Grupo Escolar

09/03/1960

A Prof. Lea Lurdes Cordeiro é nomeada a primeira diretora da escola, pelo decreto nº 28.530.

18/02/1969

Decreto 28132 - Cria o grupo escolar de 4ª Classe Grupo Escolar São Francisco Xavier

1968

Pelo decreto 8 082 de 22/12/1967 passou a Ginásio com a designação de Ginásio Estadual Duílio

Calderari

1974

A partir desta data a Escola recebe alunos externos de ambos os sexos, funcionando nos turnos

vespertino e noturno. O prédio, pertencente à Sociedade Educadora, inicialmente foi locado e

posteriormente comprado pela Secretaria de Estado da Educação e Cultura.

1978

O colégio foi solicitado pelo processo nº. 114/78

02/03/1978

Através do parecer nº. 110/78 a criação do colégio é aprovada pelo Conselho Estadual de

Educação. O mesmo parecer concedeu a antecipação da Lei nº. 5692/71 e aprovou o Projeto de

implantação do ensino de 2º Grau com a Habilitação Básica em Agropecuária

02/08/1978

Decreto 5337, publicado no D.O. nº. 359 de 08/08/1978 - Cria o Colégio Princesa Isabel – Ensino

de 2º Grau.

21/12/1979

O parecer nº 302 do Conselho Estadual de Educação aprova a implantação da Habilitação Básica

em Administração

1980

Início do curso Habilitação Básica em Administração

30/12/1981

Resolução 30/12/81, publicada no D.O. 1.231 – 15/02/1982 - autoriza o funcionamento do

Complexo Escolar São Francisco Xavier – Ensino de 1º e 2º Graus, formado pela Escola

Florentina de Araújo – Ensino de 1º Grau (antigo Grupo Escolar Florentina de Araújo), Grupo

Escolar São Francisco Xavier, Ginásio Estadual Duílio Calderari e Colégio Princesa Isabel – ensino

de 2º Grau, que se unem e formam o Colégio Princesa Isabel – Ensino de 1º e 2º Graus, onde é

ministrado o ensino completo de 1º Grau e o 2º Grau..

8

Atualmente, o CEPI recebe alunos provindos de todos os bairros do

Município. Sendo que, nos turnos da manhã e da noite, há predominância de alunos

moradores da cidade, no turno da tarde a presença de alunos da zona rural é

marcante.

Diante das diversidades, a educação não pode reduzir-se a um único fim. Deve

estar aberta à multiplicidade de funções e de papéis que a necessidade social requer,

lembrando da finalidade principal que é: a criação, a transmissão, assimilação e o

reconhecimento produzido pela coletividade humana através da história.

A escola nasceu com essa finalidade e até hoje ela tem se mantido

insubstituível nessa função. Embora, temos diversos meios de assimilação do

conhecimento formal da humanidade, ainda é através do ensino escolar que a maioria

da população tem acesso aos conhecimentos elementares da leitura, da escrita, da

ciência e da matemática, bem como a preservação de princípios e valores que são

imprescindíveis para o desenvolvimento da sociedade, como a justiça, a igualdade, a

liberdade, da criatividade, do direito à manifestação e à expressão.

A missão que nossa escola se propõe é garantir o acesso, a permanência e o

sucesso de todos os alunos do Município de Cerro Azul, através de conteúdos

significativos, interessantes e contextualizados, a fim de aumentar o conhecimento

que todos eles precisam ter nos dias de hoje para viverem sua cidadania

plenamente e, cuja concepção de escola pública é Histórico Crítica, pretendendo

formar um cidadão consciente, crítico e participativo.

Ainda, que muitas sejam as concepções sobre educação e sociedade,

educação e produção da existência ou educação e atividade econômica, todas

partilham de algumas questões indubitáveis a essa formação humana do homem e

da mulher em sua ampla dimensão, pessoal e profissional. São elas: a escola

oferece um tipo de formação que não é facilmente adquirida em outro lugar; e sim

consiste na socialização do saber sistematizado existindo para propiciar aquisição

dos instrumentos que possibilitam o acesso a esse saber (SAVIANI, 1991).

Esta formação abarca as dimensões científicas, técnicas, éticas e humanas

que se constitui de elementos cognitivos (aprendizagem, ensino, habilidades,

conhecimentos, capacitação e qualificação). A passagem pela escola, assim como o

desempenho desta com os alunos e alunas, isto é, o êxito ou fracasso acadêmico,

tem influência relevante sobre o acesso às oportunidades sociais da vida em

sociedade.

9

Lembrando, que a formação que a escola propicia e administra, dependerá a

vida futura de todos que por elas passarem, pois a escola está inserida na chamada

„sociedade global‟ aonde violentas e profundas transformações no mundo do

trabalho e das relações sociais vêm causando impactos desestabilizadores à

humanidade, e conseqüentemente, exigindo novos conteúdos de formação, novas

formas de organização e gestão da educação ressignificando o valor da teoria e da

prática da gestão democrática da educação (FERREIRA, 2002).

Todavia, a gestão da educação não só coloca em prática as diretrizes

emanadas, como também interpreta e subsidia as políticas públicas na trama

conturbada das relações econômicas, políticas e sociais globais que atravessamos.

Nesse sentido, a relação entre sociedade, educação/formação, políticas

educacionais e gestão da educação é intrínseca, forte e necessita ser ressignificada

no contexto das determinações que se põe a cada minuto o papel fundamental na

condução do ensino e da educação.

Repensar a escola como um espaço democrático de troca e produção de conhecimento que é o grande desafio que os profissionais da educação, especificamente o gestor escolar, deverão enfrentar neste novo contexto educacional, pois o gestor escolar é o maior articulador deste processo e possui um papel fundamental na organização do processo de democratização escolar (ALONSO, 1988, p. 11)

Sendo os princípios e objetivos que norteiam o trabalho pedagógico a gestão

democrática como um princípio quase que obrigatório e consagrado pela

constituição vigente, a qual exige a compreensão profunda dos problemas

pedagógicos, rompendo com a separação entre concepção e execução, o pensar e

o fazer, teoria e prática, resgatando o controle do processo e do produto do trabalho

entre os educadores, socializando o saber, e interpretando as carências reveladas

pelos educandos.

A gestão da educação, diante destas questões indubitáveis, defronta-se com

a responsabilidade de avançar na construção do saber, a fim de garantir que a

educação se faça com a melhor qualidade.

10

1.11 CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

O Colégio Estadual Princesa Isabel atende alunos das mais diversas partes do

município, por isso sua comunidade escolar é bastante diversificada.

No período da manhã os alunos são do centro da cidade, já o período da tarde

os alunos são da zona rural. E o período da noite a maior parte dos alunos são

trabalhadores.

Apenas, algumas famílias se preocupam com o sucesso escolar de seus filhos e

questionam a qualidade do ensino ministrado. Porém, podemos afirmar que está

aumentando a consciência da necessidade de uma parceria entre família, comunidade

e a escola, em que todos os segmentos assumam um compromisso com a qualidade

de ensino.

Uma parte dos alunos percebem a escola como instituição que lhe dará um

certificado. Mas essa conquista se faz numa verdadeira guerra de interesses, em que o

aluno procura economizar o máximo de esforço para conseguir o máximo de nota, não

se importando com a qualidade da aprendizagem. Já os professores, de um modo

geral, percebem os alunos como de quem precisam tirar o máximo de produção de

saber.

Quando os alunos buscam apenas notas para serem aprovados, entregam

trabalhos com má aparência, se alegram com a falta de um professor, saem da sala

por falta de interesse, é sinal de que não existe entre eles, de modo geral, nenhuma

preocupação com a busca da qualidade e do aperfeiçoamento constante da

aprendizagem. Essa despreocupação com a busca da qualidade do ensino pode ser

reflexo da forma com que o professor atua na sala de aula.

Os alunos usam uniforme, e a maior parte aceitam sem questionamentos,

sendo que todos os dias o uso do uniforme é necessário.

Em relação ao desenvolvimento das atividades, é onde acontecem os maiores

conflitos dentro da escola, pela dificuldade dos alunos de lidar com seus sentimentos e

de aceitá-los com naturalidade, de respeitar o direito ao resguardo da intimidade do

outro, tem gerado muita agressividade, disputa e falta de respeito uns com os outros.

As relações pessoais cedem lugar a um jogo em que cada parte desempenha o

seu papel em campos opostos. Os alunos defendem os professores, lançando mão de

todos os recursos e estratégias, a política da igualdade e a ética da identidade. Os

11

professores, por sua vez, procuram alcançar objetivos que muitas das vezes, se

limitam à transmissão e assimilação do saber.

Os mesmos alunos reconhecem que não são capazes de ficar sozinhos na sala

de aula, desenvolvendo algum trabalho, sem serem motivados pelo professor.

Também encontram bastante dificuldade de pesquisar qualquer assunto por conta

própria.

Principalmente, os alunos das 5ª séries que estão acostumados com a

supervisão de um adulto, geralmente uma professora, desde o maternal até 4ª série. E

quando eles vêm para a 5ª série se deparam com uma ruptura, os vínculos que se

estabeleciam a um único professor, agora são vários, um para cada matéria, sem

contar as freqüentes trocas no decorrer do ano letivo.

Estamos com muitos alunos com dificuldades de aprendizagem, bem como os

que não sabem ler e escrever, apresentando desinteresse, desatenção,

irresponsabilidade, agressividade, etc. As dificuldades acarretam esses

comportamentos e sofrimentos, pois nenhum aluno apresenta baixo rendimento por

vontade própria. O que remete ao professor buscar as diferentes formas de ensinar,

segundo as capacidades de cada aluno.

Neste contexto, vemos que uma das funções sociais da escola é garantir que o

conhecimento científico e filosófico seja oferecido com qualidade, possibilitando a

transformação social, através de saberes historicamente sistematizados pela

humanidade, e preparando o aluno para o exercício pleno da cidadania como

profissional e cidadão.

A escola tem uma função de especificidade educativa, propriamente pedagógica, ligada a questão do conhecimento; é preciso, pois, resgatar a importância da escola e organizar o trabalho educativo, levando em conta o problema do saber sistematizado, a partir do qual se define a especificidade da educação escolar (SAVIANI, 2008, P. 98)

Concordando, com Saviani, vemos que a escola tem papel fundamental na vida

do cidadão, pois, é neste espaço que o aluno irá vivenciar muitas práticas de

cidadania, além de adquirir todo um suporte teórico, como embasamento para a sua

vida social.

Partindo, da concepção de escola pública, como espaço que oferece ao aluno o

conhecimento científico, e ao mesmo tempo, prepara para o exercício consciente da

cidadania, e uma vida em sociedade, através de uma educação de qualidade, é que o

12

Colégio estadual Princesa Isabel procura zelar o tempo todo, pela gestão

administrativa e pedagógica da escola.

Na gestão pedagógica e administrativa, visando uma educação de qualidade,

temos como pontos positivos as ações realizadas pela gestão nestes últimos anos:

-O investimento na formação continuada dos professores, pois acredita-se que

esse é o caminho para a melhoria da qualidade do processo de ensino aprendizagem,

neste sentido, oferece-se várias oportunidades onde o professor possa estar se

aperfeiçoando.

-O incentivo à participação dos pais que é incentivada, buscando através de

reuniões, encontros, e eventos promovidos pela escola, aproximar a comunidade dos

objetivos da escola, a partir do conhecimento que esta venha a ter do trabalho

realizado por todos os educadores envolvidos num ensino de qualidade.

-A busca por uma gestão democrática da escola;

-A aquisição de materiais didáticos pedagógicos diversos para todas as

disciplinas da matriz curricular, com a finalidade de instrumentalizá-las para uma

prática mais eficiente;

-A implementação do uso das novas tecnologias, como a TV pendrive, DVDs,

computadores e internet nas aulas e no âmbito escolar em geral;

-A abertura da sala de apoio, visando superar as dificuldades de aprendizagem

nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática apresentadas pelos alunos das 5ª

séries, bem como um bom desempenho nas demais disciplinas.

-O fortalecimento da equipe pedagógica, uma vez que esta é vista como a base

de todo o processo de uma gestão de qualidade;

-O suprimento de professores para todas as disciplinas da matriz curricular,

contemplando todas as séries oferecidas pela escola;

-A reforma de todo o prédio escolar, acreditando que a qualidade do espaço

físico, estimula o processo de ensino aprendizagem;

-A conservação do patrimônio escolar;

13

2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

2.1 MODALIDADE DE ENSINO:

Nível/Modalidade Nº. Turmas Matrículas

Ensino Fundamental (8 anos) - 5ª/8ª

Séries 39 1261

Ensino Médio 17 478

Atividade Complementar 1 11

2.2 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO ESCOLAR

Ensino Fundamental – 5ª; 6ª; 7ª; 8ª e Ensino Médio – 1ª, 2ª e 3ª.

2.3 TEMPO ESCOLAR

Manhã – 07:30 às 12:00 horas

Tarde – 13:30 às 18:00 horas

Noite – 18:30 às 22:40 horas

Tendo os alunos 5 minutos de tolerância após o horário, em caso de atrasos.

14

2.3.1 Calendário Escolar

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 1 2 3 4 5 6 12DAD 1 2 3 4 5 6 24DAD

3 4 5 6 7 8 9 7 8 9 10 11 12 13 15DLD 7 8 9 10 11 12 13 24DLD

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 14 15 16 17 18 19 20

17 18 19 20 21 22 23 21 22 23 24 25 26 27 12DAN 21 22 23 24 25 26 27 24DAN

24 25 26 27 28 29 30 28 15DLN 28 29 30 31 24DLN

31

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 20DAD 1 21DAD 1 2 3 4 5 20DAD

4 5 6 7 8 9 10 20DLD 2 3 4 5 6 7 8 22DLD 6 7 8 9 10 11 12 20DLD

11 12 13 14 15 16 17 9 10 11 12 13 14 15 13 14 15 16 17 18 19

18 19 20 21 22 23 24 20DAN 16 17 18 19 20 21 22 22DAN 20 21 22 23 24 25 26 21DAN

25 26 27 28 29 30 20DLN 23 24 25 26 27 28 29 23DLN 27 28 29 30 21DLN

30 31

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 3 12DAD 1 2 3 4 5 6 7 12DAD 1 2 3 4 20DAD

4 5 6 7 8 9 10 12DLD 8 9 10 11 12 13 14 16DLD 5 6 7 8 9 10 11 21DLD

11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18

18 19 20 21 22 23 24 12DAN 22 23 24 25 26 27 28 12DAN 19 20 21 22 23 24 25 21DAN

25 26 27 28 29 30 31 12DLN 29 30 31 16DLN 26 27 28 29 30 22DLN

D S T Q Q S S D S T Q Q S S D S T Q Q S S

1 2 18DAD 1 2 3 4 5 6 19DAD 1 2 3 4 17DAD

3 4 5 6 7 8 9 18DLD 7 8 9 10 11 12 13 20DLD 5 6 7 8 9 10 11 17DLD

10 11 12 13 14 15 16 14 15 16 17 18 19 20 12 13 14 15 16 17 18

17 18 19 20 21 22 23 18DAN 21 22 23 24 25 26 27 21DAN 19 20 21 22 23 24 25 17DAN

24 25 26 27 28 29 30 18DLN 28 29 30 22DLN 26 27 28 29 30 31 17DLN

31

15 Proclamação da República 25 Natal

Feriado Municipal

Planej. e Replanej. Sábado Letivo em parceria com o CACE

Férias Semana Cultural

Recesso 26/06: Palestra Gripe A H1N1

06/11: Atividades Esportivas

29/05: Festa Junina

Reunião Pedag. Noturno 25/09: Festival de Danças

Conselho de Classe 11/12: Feira com exposição de trabalhos

Obmep

fevereiro julho/agost./reces.julho/agosto dez/reces.dezembroTotal Total

13

210

115952106

200

113 11189200

DAD DLD

92205

10986

DAN DLN

Reunião Pedag. Diurno

29 Feriado Municipal

Início/Término

Sábados letivos periodo noturno:

20 Dia Nacional da Consciência Negra

Férias Discentes Férias/Recessos/Docentes

Reunião PedagógicaTotal 205195

3

SubtotalFormação ContinuadaReplanejamento

19561

Formação Continuada

75

1º Semestre2º Semestre

9

Sábados Letivos Diurno:

janeiro / férias

CALENDÁRIO ESCOLAR 2010

9

62

28

11 Dia do Professor

307 23

janeiro 31

Outubro Novembro Dezembro

12 N. S. Aparecida 2 Finados 19 Emancipação Política do PR

7 Independência

11 OBMEP – 2ª fase

21 Tiradentes 8 OBMEP – 1ª fase

Julho Agosto Setembro

Junho

2 Paixão 1 Dia do Trabalho 3 Corpus Christi

1 Dia Mundial da Paz

Abril Maio

COLÉGIO ESTADUAL PRINCESA ISABEL

Ensino Fundamental e Médio

Rua Romário Martins, 120 - Centro CEP. 83570-000 Cerro Azul - PR

Telefone: (41) 36621129 - E.mail: [email protected]

Horário de Funcionamento: Manhã: 07:30 - 12:00/Tarde: 13:30 - 18:00 /Noite 18:50 - 23:00

Janeiro Fevereiro Março

15

2.3.2 Matriz Curricular

Ensino Fundamental – Manhã

Ensino Fundamental – Tarde

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações

5 6 7 8

1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2

2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 4 3

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 3

4 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0

5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 3 3

6 HISTORIA (501) BNC 3 3 3 4

7 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 4 4 4 4

8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4

9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2

Total C.H. Semanal 25 25 25 25

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações

5 6 7 8

1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2

2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 4 3

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 3

4 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0

5 GEOGRAFIA (401) BNC 3 3 3 3

6 HISTORIA (501) BNC 3 3 3 4

7 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 4 4 4 4

8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4

9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2

Total C.H. Semanal 25 25 25 25

16

Ensino Fundamental – Noite

Ensino Médio – Manhã

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 0 2

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2

4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 0

5 FISICA (901) BNC 2 2 2

6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3

7 HISTORIA (501) BNC 3 2 2

8 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 3 3 3

9 MATEMATICA (201) BNC 3 3 3

10 QUIMICA (801) BNC 2 2 2

11 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2

12 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 2 2

Total C.H. Semanal 25 25 25

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações

5 6 7 8

1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2

2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 4 3

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 3 3 3 3

4 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0

5 GEOGRAFIA (401) BNC 4 3 3 3

6 HISTORIA (501) BNC 3 4 3 4

7 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 4 4 4 4

8 MATEMATICA (201) BNC 4 4 4 4

9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2

Total C.H. Semanal 26 26 25 25

17

Ensino Médio – Tarde

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 0 2

1 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 2 2

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2

4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 0

5 FISICA (901) BNC 2 2 2

6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3

7 HISTORIA (501) BNC 3 2 2

8 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 3 3 3

9 MATEMATICA (201) BNC 3 3 3

10 QUIMICA (801) BNC 2 2 2

11 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2

Total C.H. Semanal 25 25 25

Ensino Médio – Noite

Nº Nome da Disciplina (Código SAE)

Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 0 2

1 SOCIOLOGIA (2301) BNC 0 2 2

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 3

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2

4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 0

5 FISICA (901) BNC 3 2 2

6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2

7 HISTORIA (501) BNC 2 2 2

8 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 3 3 3

9 MATEMATICA (201) BNC 3 3 3

10 QUIMICA (801) BNC 2 3 2

11 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2

Total C.H. Semanal 25 25 25

18

Espanhol – Básico

Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações

1 2

1 LINGUA ESPANHOLA-CELEM (288) BNC 4 4

Total C.H. Semanal 4 4

2.4 ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL

2.4.1 Número de turmas por série e quantidade de alunos

Ensino Curso Seriação Turno Turmas Qtde Alunos Qtde Turmas

CELEM

7002 - ESPANHOL – BASICO

1ª Série Noite A 29 1

Total do Curso 29 1

Total do Ensino 29 1

Ensino Fundamental

4000 - ENS. FUNDAMENTAL DE 5/8 SERIE

5ª Série Manhã A - B - C - D - E - F 183 6

5ª Série Tarde G - H - I - J - K 200 5

5ª Série Noite L 26 1

6ª Série Manhã A - B - C - D - E 155 5

6ª Série Tarde F - G - H - I - J 150 5

6ª Série Noite K 24 1

7ª Série Manhã A - B - C – D 129 4

7ª Série Tarde E - F - G – H 135 4

7ª Série Noite I 30 1

8ª Série Manhã A - B – C 87 3

8ª Série Tarde D - E – F 90 3

8ª Série Noite G 41 1

Total do Curso 1250 39

Total do Ensino 1250 39

19

Ensino Médio

9 - ENSINO MEDIO

1ª Série Manhã A – B 67 2

1ª Série Tarde C - D – E 89 3

1ª Série Noite F 34 1

2ª Série Manhã A – B 50 2

2ª Série Tarde C – D 67 2

2ª Série Noite E 33 1

3ª Série Manhã A – B 36 2

3ª Série Tarde C – D 52 2

3ª Série Noite E – F 47 2

Total do Curso 475 17

Total do Ensino 475 17

Total Geral 1754 57

2.4.2 Quadro Funcional

AGENTE EDUCACIONAL I

NOME FORMAÇÃO

ANAIR ADRIANO DOS SANTOS WEIGERT ENSINO FUNDAMENTAL

JONATHAN KOVALSKI GARCIA ENSINO MÉDIO

KATRINI RAAB ROCHA ENSINO MÉDIO

LENI DO CARMO MAGARI DE LIMA ENSINO FUNDAMENTAL

LEONILDA DA APARECIDA GLODIS BLATNER ENSINO MÉDIO

LINDAMIR APARECIDA DE LIMA GODOI ENSINO FUNDAMENTAL

RITA ZELAIR STRAUBE BONFIM ENSINO FUNDAMENTAL

ROSI TEREZINHA LEONARDO ENSINO MÉDIO

ROSI THEREZINHA SCHELEIDER DE SUSS ENSINO MÉDIO

SOELI DE JESUS FITZ HOEBE ENSINO FUNDAMENTAL

SUELI DO CARMO TEILO ENSINO MÉDIO

TELMA DO ROCIO DOS REIS SANTOS ENSINO MÉDIO

TEREZINHA DO CARMO BLUM

THERESINHA TIBILIER TEILO ENSINO MÉDIO

VERA LUCIA GARCIA ENSINO MÉDIO

20

AGENTE EDUCACIONAL II

SECRETÁRIO

NOME FORMAÇÃO

AROLDO GABRIEL DE OLIVEIRA JUNIOR ECONOMIA e PÓS-GRADUAÇÃO

EQUIPE PEDAGÓGICA

NOME FORMAÇÃO

BRUNA ANDOLFATO G. DE PONTES PEDAGOGIA e PÓS-GRADUAÇÃO

ELZA COSTA ROSA LETRAS - 1º GRAU, PEDAGOGIA e PÓS-GRADUAÇÃO

JONAS GONCALVES DE PONTES PEDAGOGIA, ESTUDOS SOCIAIS – 1º GRAU e PÓS-GRADUAÇÃO

JOSIANE ANDOLFATO G. DE PONTES PEDAGOGIA

MARCIA DO ROCIO COUTINHO PEDAGOGIA e PÓS-GRADUAÇÃO

MONICA ALVES CORDEIRO PEDAGOGIA e PÓS-GRADUAÇÃO

DIRETORA

NOME FORMAÇÃO

FABIANE DE CASSIA ROSA BICHELS EDUCAÇÃO FÍSICA e PÓS-GRADUAÇÃO

DIRETORAS AUXILIARES

NOME FORMAÇÃO

JOSEANE SCHEILA COUTINHO ESTUDOS SOCIAIS – 1º GRAU e PÓS-GRADUAÇÃO

NILCELI CRISTINA DE PAULA FERNANDES CIÊNCIAS/QUÍMICA e PÓS-GRADUAÇÃO

NOME FORMAÇÃO

AMAURI EDSON LEONARDO TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO

ANTONIO JUNIOR NAVARETE ENSINO MÉDIO

DIEGO VON DER OSTEN MATEMÁTICA e PÓS-GRADUAÇÃO

HELENA APARECIDA BRAINE ENSINO MÉDIO

JOAO ARI MANGGER ENSINO MÉDIO

LUCIA MIRA XAVIER OLIVEIRA ADMINISTRAÇÃO

MARCIA CRISTINA ALVES FERREIRA TÉCNICO EM NÍVEL MÉDIO

ORLANDO DE JESUS MANGGER ENSINO MÉDIO

PATRIK MAGARI CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E PÓS-GRADUAÇÃO

21

PROFESSORES

Nome Formação

ADENIR ANSELMO DE ASSIS LETRAS - 1º GRAU e PÓS-GRADUAÇÃO

ADINETE DO CARMO BRINE ESTUDOS SOCIAIS e PÓS-GRADUAÇÃO

ADIRLAINE JACINTA DA SILVA ARAUJO ENSINO MÉDIO

ADRIANE DE FATIMA AGNER SCREMIN CIÊNCIAS BIOLÓGICAS e PÓS-GRADUAÇÃO

AMAURI DOS SANTOS ENSINO MÉDIO

ANA CRISTINA ALE LETRAS - PORTUGUÊS/INGLÊS e PÓS-GRADUAÇÃO

ANDRE LUIZ DE MOURA E COSTA HISTÓRIA

ANDREIA CRISTIANE COUTINHO ENSINO MÉDIO

ANDREYZA DESPLANCHES QUÍMICA

ANGELA MARIA FROM DA SILVA TAVARES PEDAGOGIA

CINTHIA PATRICIA NAVARETE MAGARI MATEMATICA e PÓS-GRADUAÇÃO

CLAUDIA DESPLANCHES CIÊNCIAS e PÓS-GRADUAÇÃO

CLEUSI CAVALHEIRO DE MEIRA MENDES HISTÓRIA e PÓS-GRADUAÇÃO

CRISTIANA DA APARECIDA DE PAULA RIBAS GEOGRAFIA

DANIELI DESPLANCHES CIÊNCIAS BIOLÓGIA e FARMÁCIA

DEUZIMERI DA LUZ FAGUNDES LETRAS - PÓS-GRADUAÇÃO

DIEGO VON DER OSTEN MATEMÁTICA e PÓS-GRADUAÇÃO

EDERSON LUIZ MAURE HISTÓRIA e PÓS-GRADUAÇÃO

EDIMARA APARECIDA MATIAS GEOGRAFIA e PÓS-GRADUAÇÃO

ELIANE CRISTINA DEPETRIS PEDAGOGIA

ELIELSON BESTEL MÚSICA

ELIZANGELA MOTTIM MONTEIRO LETRAS - PORTUGUÊS/INGLÊS

ELZA COSTA ROSA PEDAGOGIA e PÓS-GRADUAÇÃO

EUNICE RAQUEL DESPLANCHES LETRAS

EVERLI DEPETRIS EDUCAÇÃO ARTÍSTICA

FABIELI MANGGER EDUCAÇÃO FÍSICA

FERNANDA CHANDELIER LAIO CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

FRANCILENE TATIANA SAWADA LETRAS - PORTUGUÊS/INGLÊS

GIZELI DE CASSIA SCHNELL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS e PÓS-GRADUAÇÃO

IRINEU IGNEZ DESPLANCHES MATEMATICA

JEICKSON ALEX JOCELIM DA COSTA ROSA ENSINO MÉDIO

JOAO IVO SAMPAIO LARA AGRONOMIA E PÓS-GRADUAÇÃO

JONIVAL IGNEZ DESPLANCHES MATEMÁTICA e PÓS-GRADUAÇÃO

22

JOSE FRANCISCO MACHADO CIÊNCIAS/MATEMÁTICA e PÓS-GRADUAÇÃO

JOSELI DA APARECIDA COSTA HISTÓRIA e PÓS-GRADUAÇÃO

JULIANO DO CARMO PLATNER LETRAS - 1º GRAU e PÓS-GRADUAÇÃO

LAURIANE CRISTINA BLATNER DA COSTA ROSA CIÊNCIAS e PÓS-GRADUAÇÃO

LEIA DESPLANCHES DOS SANTOS CIÊNCIAS e PÓS-GRADUAÇÃO

LOREDSON JOSE CASAGRANDE CIÊNCIAS/MATEMÁTICA e PÓS-GRADUAÇÃO

LOURDES SANTOS MACHADO LETRAS e PÓS-GRADUAÇÃO

LUIZ AUGUSTO ALVES BARBOSA EDUCAÇÃO FÍSICA E PÓS-GRADUAÇÃO

MARCIA SIEBERT PEDAGOGIA/EDUCAÇÃO FÍSICA e PÓS-GRADUAÇÃO

MERI TEREZINHA LOPES ESTUDOS SOCIAIS e PÓS-GRADUAÇÃO

MISLAINE MARIA DE SOUZA ESTUDOS SOCIAIS e PÓS-GRADUAÇÃO

NADIR DOS ANJOS PORTUGUÊS e PÓS-GRADUAÇÃO

NARA ELAINE EBINA BERETA DE ALMEIDA CESA EDUCAÇÃO ARTÍSTICA e PÓS-GRADUAÇÃO

NILCELI CRISTINA DE PAULA FERNANDES CIÊNCIAS/QUÍMICA e PÓS-GRADUAÇÃO

PAULO ROBERTO RODRIGUES CIÊNCIAS e PÓS-GRADUAÇÃO

RAFAELA DOMIT EDUCAÇÃO FÍSICA E PÓS-GRADUAÇÃO

RAQUEL FERNANDES GOUVEIA EDUCAÇÃO FÍSICA E PÓS-GRADUAÇÃO

RITA FERNANDES LETRAS e PÓS-GRADUAÇÃO

ROSA MOTTIN DA SILVA LETRAS - INGLÊS/ESPANHOL

ROSILDA DA COSTA ROSA LETRAS - 1º GRAU e PÓS-GRADUAÇÃO

ROSEMARI RAAB ROCHA ENSINO MÉDIO

SAMIRA FLORES BLATNER GEOGRAFIA e PÓS-GRADUAÇÃO

SANDRA MARA BESTEL FÍSICA e PÓS-GRADUAÇÃO

SANDRA MARA CERBELO DOS SANTOS LETRAS - PORTUGUÊS/INGLÊS

SCHIRLEY ROCHER LETRAS - 1º GRAU e PÓS-GRADUAÇÃO

SELMA DE FATIMA COUTINHO ESTUDOS SOCIAIS e PÓS-GRADUAÇÃO

SERGIO ROBERTO MANFREDINI BASSETTI FILHO EDUCAÇÃO FÍSICA E PÓS-GRADUAÇÃO

SIMONE DE FATIMA PORFIRIO ESTUDOS SOCIAIS e PÓS-GRADUAÇÃO

SOLANGE PORFIRIO EDUCAÇÃO ARTÍSTICA e PÓS-GRADUAÇÃO

VANIA DE MOURA E COSTA ESTUDOS SOCIAIS e PÓS-GRADUAÇÃO

ZANIELE CHAMBERLAIN DESPLANCHES CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

23

2.5 FORMAÇÃO CONTINUADA E A HORA ATIVIDADE

A educação é um processo permanente, no qual o conhecimento não é

estático, mas permeado de uma rede de significados onde o professor assume o

papel de mediador, de co-participante do processo de ensino-aprendizagem.

Nesse sentido torna-se imprescindível que esse profissional esteja em

constante desenvolvimento e atualização para garantir a qualidade de ensino. Esse

princípio está assegurado na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional

9394/96, em seu artigo 63, que busca garantir “programas de educação continuada

para os profissionais da educação dos diversos níveis”.

A formação continuada acontece por meio da semana pedagógica, núcleo

itinerante, seminários por disciplinas, cursos oferecidos pela SEED, grupos de

estudos, entre outros, e iniciativas particulares por novas graduações e pós-

graduações.

Segundo a instrução nº.º 02/2004 - SUED:

- A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de docência,

para estudos, avaliação e planejamento.

- A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo dos

professores, priorizando-se: o coletivo de professores que atuam na mesma área do

conhecimento e/ou módulos, tendo em vista a implementação do processo de

elaboração das diretrizes curriculares para a rede pública estadual de Educação

Básica; o coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s), série(s),

etapa(s) do ciclo o ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de ensino; a

formação de - a correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de

atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que

visem a melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe

pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e (outros

assuntos de interesse da) comunidade escolar.

- A organização da hora-atividade deverá garantir, também, carga horária que

permita ao professor a realização de atividades pedagógicas individuais inerentes ao

exercício da docência.

-Cabe ao conjunto de professores, sob a orientação e coordenação da equipe

pedagógica ou direção do estabelecimento, planejar, executar e avaliar as ações a

serem desenvolvidas durante o cumprimento da hora-atividade. Cabe à equipe

24

pedagógica coordenar as atividades coletivas e acompanhar as atividades

individuais a serem desenvolvidas, durante a hora-atividade.

- Cabe à direção do estabelecimento sistematizar o quadro da distribuição da

hora-atividade, que deverá constar em edital, permitindo o seu acompanhamento e

informando à comunidade escolar da disponibilidade de horário de atendimento do

professor aos alunos e pais.

- É de responsabilidade do Diretor do estabelecimento de ensino a distribuição e

a verificação do cumprimento da hora-atividade.

- Serão atribuídos 20 % de hora-atividade sobre o total de horas-aula assumidas

pelo professor em efetiva regência de classe.

- Comprovada a impossibilidade de cumprimento da hora-atividade no turno em

que o professor ministra aulas, o diretor deverá apresentar ao NRE a justificativa e

encaminhamento que será adotado pelo estabelecimento de ensino, assegurando o

efetivo acompanhamento da equipe pedagógica no horário estabelecido para o

cumprimento da hora-atividade. O NRE, por sua vez, encaminhará justificativa com

parecer para a SUED. Caberá também ao Núcleo Regional de Educação verificar o

cumprimento da presente Instrução, assessorando a direção, equipe pedagógica e

professores no processo de organização e/ou implementação da hora-atividade,

quando necessário.

Assim a hora atividade é cumprida na escola, a fim do professor dispor, da

melhor forma deste tempo planejando suas aulas, corrigindo avaliações,

preenchendo livros de registro, participando de reuniões e fazendo leituras.

O professor registra a realização de sua hora atividade, num formulário

próprio que fica a cargo da supervisão, em tempo real da realização da mesma,

sendo que existe um local fixo para permanência do professor no instante em que

este se encontra no cumprimento dessa hora, ficando livre também para realizá-la

na sala dos professores.

25

2.6 POSSIBILIDADES E NECESSIDADES DE AVANÇOS NA PRÁTICA

PEDAGÓGICA

Todo o espaço escolar apresenta diversas necessidades a serem supridas, e

também muitas possibilidades, o que não poderia ser diferente em relação à

educação brasileira.

A necessidade relativa à gestão, têm muitos alunos com dificuldades de

aprendizagem; alunos especiais; falta de profissionais, como psicopedagogos e

psicólogos no espaço escolar; falta de estrutura física, como salas de aula; um

índice alto de alunos por turma, no qual está cada vez mais difícil fazer um trabalho

efetivo; número insuficiente de agentes educacionais II; inexistência de inspetor

escolar; falta de interação entre alguns funcionários, professores e alunos; falta de

equipamentos físicos pedagógicos, apesar da aquisição de muitos este ano;

dificuldades na formação de turmas pela não existência de critérios definidos; índice

de evasão escolar; um determinado índice de reprovação, estamos com o IDEB

baixo, participando do programa Superação.

Em relação, às possibilidades e os avanços, umas das preocupação da

gestão escolar tem sido com os alunos com dificuldades de aprendizagem, o que

culminou inclusive na sala de apoio, e através do PDE-Escola, conseguimos adquirir

vários materiais pedagógicos para todas as disciplinas; uma grande reforma na

estrutura física e a construção de quatro salas de aula, para este ano; temos a

equipe pedagógica completa, bem como um diretor para cada período; em relação a

evasão e reprovação, a forma de avaliação esta sendo bastante discutida, sendo

criado um sistema único para todas as disciplinas, porém com as possibilidades de

uma aprendizagem diversifica, com um ensino de qualidade; a presença dos

pais/responsáveis na escola, inclusive para discutir sobre a avaliação; uma

participação maior da APMF e Conselho escolar; e estamos em reflexão para os

critérios na formação das turmas, a fim de uma educação de qualidade, capaz de

formar um cidadão para o exercício pleno da cidadania.

26

2.7 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

Segundo a resolução CNE/CEB, n° 2 de 11/09/2002, da LDB 9394/96 – Cap.

V – Art. 58, 83º) a oferta da educação especial é „dever constitucional do Estado‟.

Além disso, a LDB 9394/96 prevê „currículo, métodos e técnicas, recursos

educativos e organização específicos‟ para o atendimento adequado de

Necessidades Educativas Especiais (Art.59,I) e „...professores de ensino regular

capacitados para a integração desses educandos nas classes comuns‟ (art.59,III) e

artigo 60.

Além disso, o movimento pela inclusão, de todos os alunos não se restringe

ao atendimento daqueles com deficiência, pois decorre dos múltiplos fatores nela

envolvidos que delimitam os grupos marginalizados e excluídos em cada um dos

momentos históricos de determinada sociedade.

Contudo, mediante a nossa realidade, encontramos muitas dificuldades para

trabalharmos com esses alunos, pois o professor dispõe de pouco tempo em sala de

aula e de muitos alunos, tornando-se quase impossível para esses alunos especiais

a atenção da qual eles realmente necessitam, o que não significa que não estamos

deixando de atendê-los conforme nossas possibilidades, por não possuirmos sala

adaptada e nem preparo ou formação do professor nesta área.

2.8 AMBIENTES PEDAGÓGICOS

2.8.1 Sala de apoio pedagógico

A instrução nº 001/2008-SUED/SEED, diz o seguinte:

Dos critérios para abertura e organização das turmas:

-Os estabelecimentos de ensino terão abertura automática de 01

(uma) Sala de Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e 01 (uma) de

Matemática a cada 03 (três) turmas de 5ª série ofertadas, independentemente do

turno.

-A abertura da demanda automática no sistema, será efetivada conforme

segue: em turno contrário se as turmas de 5ª série forem do mesmo turno; em turno

27

contrário ao que apresentar maior número de alunos matriculados nas 5ª séries, se

as turmas forem de turnos diferentes.

-A carga horária disponível para cada uma das disciplinas – Língua Portuguesa

e Matemática – será de 04 horas-aula semanais para os alunos, devendo ser

ofertadas, prioritariamente, em aulas geminadas, em dias não subseqüentes,

sempre tendo em vista o benefício do aluno.

-As turmas deverão ser organizadas em grupos de no máximo 15 (quinze)

alunos.

-O funcionamento das Salas de Apoio à Aprendizagem está condicionado à

existência de espaço físico adequado, Professor e Plano de Trabalho Docente

integrado ao Projeto Político

Pedagógico da escola.

-O aluno de 5ª série com defasagem de aprendizagem em conteúdos

referentes aos anos iniciais do Ensino Fundamental freqüentará as Salas de

Apoio à Aprendizagem de Língua Portuguesa e/ou Matemática no turno contrário ao

qual está matriculado.

Dos profissionais responsáveis pelo funcionamento das salas de apoio à

aprendizagem

Atribuições da Direção e Equipe Pedagógica

-Apresentar e discutir a legislação específica do Programa Salas de Apoio à

Aprendizagem com o coletivo da escola.

-Decidir com os Professores regentes das turmas de 5ª séries, a indicação dos

alunos para composição das turmas, de acordo com diagnóstico realizado.

-Orientar a elaboração do Plano de Trabalho Docente para as Salas de

Apoio à Aprendizagem, acompanhando sua efetivação e propondo

metodologias adequadas às necessidades dos alunos, diferenciando-as das

atividades do ensino regular.

-Orientar as famílias a respeito do Programa Salas de Apoio à Aprendizagem,

informando aos pais ou responsáveis sobre a necessidade e importância dos alunos

estenderem seu tempo escolar.

-Garantir a participação dos Professores da Salas de Apoio à Aprendizagem no

Conselho de Classe ou, na ausência desses Professores, apresentar as questões

relativas à aprendizagem dos alunos.

28

-Acompanhar os alunos, buscando sua participação integral no Programa,

mantendo pais ou responsáveis informados quanto à freqüência, aproveitamento

nas Salas de Apoio à Aprendizagem e no Ensino Regular.

-Organizar as questões estruturais tais como espaço físico apropriado,

alimentação, acesso a materiais didáticos, garantindo a freqüência dos alunos e o

funcionamento das salas.

-Orientar os Professores no preenchimento dos relatórios das Salas

de Apoio à Aprendizagem.

-Acompanhar a movimentação dos alunos matriculados nas Salas de

Apoio à

-Aprendizagem e providenciar a substituição quando da superação

das dificuldades apresentadas, oportunizando o atendimento de novos alunos.

-Organizar o acompanhamento das Salas de Apoio à Aprendizagem em

escolas com dualidade administrativa, garantindo seu funcionamento no

contraturno.

Atribuições dos Professores Regentes

-Diagnosticar as dificuldades de oralidade, leitura, escrita, formas espaciais e

quantidades, referentes aos conteúdos dos anos iniciais do Ensino Fundamental,

apresentadas pelos alunos indicando-os para a participação do Programa de Salas

de Apoio à Aprendizagem.

-Participar com a Equipe Pedagógica e o Professor da Sala de Apoio à

Aprendizagem da definição de ações pedagógicas que possibilitem a superação das

dificuldades apresentadas pelos alunos.

-Acompanhar o processo de aprendizagem do aluno durante e após a

participação no Programa.

-Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores das Salas de Apoio, a

permanência ou a dispensa dos alunos do Programa.

-Preencher as fichas de encaminhamento dos alunos indicados para o

Programa.

Atribuições dos Professores de Salas de Apoio à Aprendizagem

-Elaborar o Plano de Trabalho Docente juntamente com a Equipe Pedagógica,

professores regentes, de acordo com o disposto no Projeto Político Pedagógico para

Língua Portuguesa e Matemática, adequados à superação das dificuldades de

29

oralidade, leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas

operações básicas e elementares, dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental.

-Desenvolver em sala o Plano de Trabalho Docente definido.

-Organizar e disponibilizar para o coletivo de Professores regentes da turma

e Equipe Pedagógica pastas individuais dos alunos, de acompanhamento

do processo de ensino e aprendizagem.

-Manter o Livro Registro de Classe atualizado.

-Comunicar, por escrito, à Equipe Pedagógica, as faltas consecutivas dos

alunos.

-Decidir com a Equipe Pedagógica e os Professores regentes, a permanência

ou a dispensa dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.

-Elaborar materiais didático-pedagógicos considerando as necessidades de

aprendizagem dos alunos das Salas de Apoio à Aprendizagem.

-Participar do Conselho de Classe.

-Participar de formação continuada promovida pela SEED/NRE/Escola.

-Preencher e entregar os documentos referentes ao Programa no prazo pré-

estabelecido.

O Estabelecimento de Ensino possui uma Sala de Apoio, com o objetivo de

atender às defasagens de aprendizagem apresentadas pelos alunos de 5ª série do

Ensino Fundamental, no contraturno, nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática, a fim de trabalhar as dificuldades dos conteúdos de oralidade, leitura,

escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e

elementares, por meio de atividades diferenciadas e significativas, para de superar

essas dificuldades e acompanhar seus colegas do turno regular, diminuindo assim a

repetência e melhorando a qualidade da educação.

Sendo os dias e horários, os seguintes:

TURMA A

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

2ª 08:20h-09:10h PORTUGUÊS PORTUGUÊS

3ª 09:10h-10:00h PORTUGUÊS PORTUGUÊS

Recreio 10:00h Recreio 10:00h Recreio 10:00h

4ª 10:20h-11:10h MATEMÁTICA MATEMÁTICA

5ª 11:10h-12:00h MATEMÁTICA MATEMÁTICA

30

TURMA B

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

1ª 13:30h-14:20h PORTUGUÊS PORTUGUÊS

2ª 14:20h-15:10h PORTUGUÊS PORTUGUÊS

Recreio 15:10h Recreio 15:10h Recreio 15:10h

3ª 15:30h-16:20h MATEMÁTICA MATEMÁTICA

4ª 16:20h-17:10h MATEMÁTICA MATEMÁTICA

TURMA C

HORÁRIO SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

1ª 13:30h-14:20h PORTUGUÊS PORTUGUÊS

2ª 14:20h-15:10h PORTUGUÊS PORTUGUÊS

Recreio 15:10h Recreio 15:10h Recreio 15:10h

3ª 15:30h-16:20h MATEMÁTICA MATEMÁTICA

4ª 16:20h-17:10h MATEMÁTICA MATEMÁTICA

A sala de apoio é pequena, porém bem organizada com as várias carteiras e

cadeiras, um armário, um quadro, ventilador, fichário com pasta individual dos

alunos, tv pen drive, e diversos materiais escolares e pedagógicos.

2.8.2 Laboratório de informática

O horário de atendimento é de segunda-feira à sexta-feira no período da

manhã 7:30h-12:00, tarde 13:30h-18:00h e noite 18:30h-22:35h. O acesso é

permitido para alunos, professores, funcionários e pessoas da comunidade.

As normas gerais de utilização, são:

-O laboratório de informática deve ser exclusivamente utilizado para fins

pedagógicos e científicos;

-Todos os utilizadores devem usar a sala de informática com organização,

respeito, e ajudar a preservar os equipamentos;

-Não é permitido jogar;

-Não é permitido utilizar comidas e bebidas;

-É necessário respeitar o direito de trabalho dos outros utilizadores, evitando

fazer barulhos.

-Devem manter a sala limpa e arrumada.

-Não deixar lixo em cima das mesas ou no chão.

-Não é permitido alterar a posição dos equipamentos ou do mobiliário.

31

-O utilizador deve guardar cópias de segurança dos seus documentos em

suporte externo (disquete, pendrive).

-Os documentos que não forem guardados pelos seus utilizadores serão

eliminados sem aviso prévio.

-Todos os problemas devem ser comunicados, de imediato, ao responsável

pelo laboratório de informática;

-Qualquer utilizador que verifique existir uma utilização inadequada dos

equipamentos tem o dever de corrigir a situação, ou solicitar a presença do

responsável pelo laboratório de informática;

-O não cumprimento das normas de utilização, ou a utilização indevida dos

equipamentos podem levar ao cancelamento da permissão de acesso ao laboratório

de informática.

2.8.3 Biblioteca

O horário de atendimento é de Segunda à Quinta-feira, sendo no período da

manhã: das 8:00h às 12:00h, a tarde das 13:00h às 17:00h e a noite das 18:40h às

22:35h. Na sexta-feira a Biblioteca ficará fechada para atendimento externo, sendo

realizado apenas expediente interno, exclusivamente para realização da

organização do acervo.

Serviços Prestados: a Biblioteca Pública é uma biblioteca de cultura geral,

mantendo em seu acervo livros didáticos, técnicos e de literatura, periódicos, mapas,

folhetos, gravuras, filmes, bem como obras especializadas em assuntos de interesse

para o município.

Compete à Biblioteca:

- Centralizar as atividades de aquisição, registro, classificação, catalogação,

conservação, informação e empréstimo de livros;

- Promover a aquisição das publicações por compra, doação ou permuta;

- Manter seu acervo organizado e todos os livros catalogados;

- Selecionar as publicações doadas, eliminando ou permutando as que não

sejam de interesse da biblioteca;

- Registrar os leitores, renovando suas inscrições sempre que necessário;

- Orientar o leitor quanto ao uso da biblioteca;

32

Forma de Atendimento: o leitor somente tem acesso às estantes que contém

livros de literatura para leitura, que após escolhido o leitor deverá levar o livro no

balcão e esperar até que o responsável pela Biblioteca faça a entrega com o devido

registro;

Consultas e empréstimos: consulta local no interior da Biblioteca. A consulta é

o uso do livro na própria Biblioteca, sendo livre a qualquer pessoa.

Empréstimo para leitura domiciliar: somente poderão retirar livros os leitores

devidamente inscritos na Biblioteca. Os membros da comunidade poderão retirar

livros por empréstimo, desde que se inscrevam como leitores da biblioteca e

respeitem o presente regulamento. A Biblioteca emprestará livros de leitura e de

outros assuntos observando que estes não sejam materiais usados com muita

freqüência ou, neste caso, que no acervo exista mais de um exemplar.

As condições para inscrição de leitores, são:

Alunos: apresentação de comprovante de residência e o preenchimento de

inscrição junto ao atendente da Biblioteca.

Não alunos: apresentação de documento de identidade que contenha uma

foto e apresentação de comprovante de residência; preenchimento de inscrição junto

ao atendente da Biblioteca.

Observações:

- A inscrição é válida por um ano, devendo ser renovada na data de

vencimento.

-Não serão emprestados livros da coleção de referência (enciclopédias, Atlas,

dicionários, etc.), periódicos, mapas, folhetos, gravuras, filmes, livros didáticos e

técnicos. Estas obras deverão ser utilizadas somente no interior da Biblioteca.

O prazo de empréstimo: é de 7 (sete) dias, podendo ser renovado. O leitor

que atrasar na devolução do livro deverá, como “multa”, pagar o valor de R$ 0,25

(vinte e cinco centavos) para cada dia além do prazo determinado para devolução.

Cada leitor pode emprestar um livro de cada vez, obedecendo à data de devolução.

Os danos ou extravio de publicação: o leitor é responsável pelo material

retirado por empréstimo da Biblioteca. Em caso de perda ou extravio de livros ou

outros materiais retirados, ele deverá repor na Biblioteca o mesmo livro perdido por

outro igual ou equivalente, ou indenizará à instituição pelo seu valor atualizado.

Sempre que houver mudança de endereço, o leitor deverá comunicar

imediatamente à Biblioteca.

33

Ocorrendo flagrante delito contra o patrimônio da Biblioteca ou à integridade

física e moral de usuários e funcionários ou, ainda, em relação a qualquer

comportamento ofensivo à lei e aos princípios de ordem pública, a instituição

aplicará rigorosamente as medidas policiais e legais cabíveis.

2.8.4 Quadra poliesportiva

Temos uma quadra coberta que é utilizada por todos os professores de

educação-física em horários alternados, e devido ao grande número de turmas,

também utilizamos a quadra esportiva da Prefeitura Municipal.

2.9 RECURSOS TECNOLÓGICOS E PEDAGÓGICOS

Os recursos utilizados pelo estabelecimento de ensino, são:

Tecnológicos

-Tv multimídea

-Laboratório de Paraná Digital e Proinfo

-Tv Paulo Freire

- Data show com telão

-DVDs

-Computadores

-Aparelhos de som com microfones sem fio e caixas amplificadoras

Em relação aos laboratórios de informática (Paraná Digital e Proinfo),

contando com 40 computadores, estes são utilizados pelos alunos para realização

de pesquisas, pelos professores para ministrarem aula e formação continuada, e

ainda, pela comunidade na realização de cursos a distância, sendo que a escola tem

um funcionário para prestar atendimento em todos os períodos, oportunizando a

inserção na era tecnológica; a TV multimídia é usada pelos professores e os alunos

para o enriquecimento das aulas, uma vez que tem uma TV em cada sala de aula, o

que facilita o seu uso; a TV Paulo Freire é utilizada pelos professores e equipe

pedagógica na formação continuada, através de gravações de programas que são

repassados e trabalhados nos encontros pedagógicos; os dvds são retirados pelos

34

professores com a equipe pedagógica, mediante a apresentação de um

planejamento da aula que será ministrada com este recurso;

Pedagógicos

- Quebra cabeças;

- Carimbo do Professor;

- Palavras Cruzadas;

-Corridas das Palavras;

-Memória: Plural e Singular; Alfabetização; Adição e Subtração; Frutas,

Verduras e Legumes; Animais Vertebrados; Numerais e Quantidades; Animais e

Filhotes

-Loto: Leitura e Carradinha

-Xalingo

-Material Dourado

-Discos de Frações

-Blocos Lógicos

-Carro com Blocos

-Tangran

-Sólidos Geométricos

-Abaco Aberto

-Memo Contas

-Geoplano e Sistemas de Coordenasdas Cartesianas

-Conjunto de Sólidos Geométricos Planificados

-Painel de Frações Do Aluno

-EVA (várias cores)

-EVA do Corpo Humano

-Dicionários de Inglês

-Mapas de Eva Regional do Brasil e Mundi

-Fantoches

-Redes de vôlei e futsal

-Livros de leitura

-Colchonetes

-Bombas com bico (para encher bola)

-Bolas em geral

-Mesas de tênis

35

-Cones, arcos, cordas

-Jogos diversos: batalha naval, banco imobiliário, os quatro elementos,

dominó do transito, War, trilha química, dado químico.

-Painel de ecologia e botânica

-Globo geográfico

-Atlas e geoatlas

-Esqueleto 85 cm

-Torso bissexual

-Gerador van de graff

-Microscópio

-Planetário

-Globo terrestre

-Materiais de química: kit de reagentes, lâminas, beques, baguetes, escovas

para limpeza,

-Instrumentos da Fanfarra: repeque, surdo, surdo médio e baquetas.

No que diz respeito aos materiais pedagógicos diversos, estes ficam sob os

cuidados da equipe pedagógica, que os armazenam e fazem o empréstimo

conforme a necessidade de cada professor, sendo que uma parte destes materiais

ficam a disposição na sala de apoio para o trabalho com os alunos com dificuldade

de aprendizagem.

A Educação Física tem uma sala própria que é utilizada coletivamente pelos

professores da disciplina, na qual colocam o material de uso comum, sendo ainda,

que cada professor possui um caixote para guardar o seu kit de matérias básico

(bolas, bastões, cordas, e outros), de uso individual com as suas turmas.

Os materiais de ciências, física, química e biologia, ficam armazenados em

sala própria, a disposição dos professores da referidas disciplinas.

Conforme o planejamento de cada professor ele faz uso do material que

necessita, a fim de, um ensino de qualidade.

Os instrumento da Fanfarra são guardados em apropriado para consrvação

dos mesmos, sendo que são utilizados pelo projeto Mais Educação, e em eeventos

promovidos pela escola.

36

3. MARCO CONCEITUAL

3.1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA: CONCEPÇÃO DE HOMEM, SOCIEDADE,

EDUCAÇÃO, AVALIAÇÃO E GESTÃO DEMOCRÁTICA.

O homem vive em sociedade e, em função do estabelecimento desta relação

social, o homem se humanizou e transformou a mesma. Viver em sociedade é uma

necessidade vital para que o ser humano se organize e sobreviva. Precisamos,

porém, de uma sociedade organizada, para que todos vivam satisfatoriamente.

Na ação educativa, o que deve estar implícito é o aperfeiçoamento do próprio

homem, pois na contemporaneidade, observa-se que ele é um ser que busca a

superação, ou seja, capaz de inventar e criar novas coisas.

Desde meados do século XIX o mundo vivencia um processo de crença no

progresso indefinido do ser humano. E, atualmente, estamos vivendo na sociedade

da informação: um mundo sem fronteiras, uma rede mundial interligada que propicia

aos indivíduos o compartilhamento das capacidades cognitivas expandidas, aliadas

a um poder de expressão sem precedentes, tanto em escala individual como em

coletividade, reunindo um número grande de pessoas que antes só se articulavam

com receptores ante aos meios de comunicação para difusão, como jornais, rádio e

televisão. (PRETO; PINTTO, 2006)

O homem possui condições de discernimento e superação, a fim de

estabelecer escolhas a partir dos próprios interesses, valores e ideais. E a escola se

configura como um espaço definido para o desenvolvimento do ensino, ou seja,

como um espaço organizado, planejado e instituído para promover a apreensão do

conhecimento sistematizado, universalizado e histórico-cultural.

Os períodos de transformação sem precedentes na história da humanidade,

tem recebido muitas denominações, como sociedade do conhecimento, era do

conhecimento, sociedade em rede, sociedade da comunicação, sociedade global,

„aldeia global‟ e sociedade mundializada que expressam as características de

tempos atuais, configurando novos conceitos de tempo e espaço, gerando novas

formas de pensar, sentir e agir.

O elemento comum entre esses diversos modos de nomear o cenário atual

refere-se ao papel protagônico do conhecimento na organização social e econômica

atual, que tende a definir a centralidade e a importância da educação e da sua

37

gestão, assim como a instituição escolar no processo de transmissão/assimilação do

conhecimento científico.

Sempre que a sociedade defronta-se com mudanças significativas em suas

bases econômicas, sociais e tecnológicas, novas atribuições passam a ser exigidas

da escola, da educação e da sua gestão, como a ressignificação da teoria e da

prática da educação, pois da formação que a escola propiciar e administrar

dependerá a vida futura de todos os que a ela tiverem acesso. (FERREIRA, 2002).

A teoria Histórico Social, vê no homem um ser transformador da sociedade

em que vive, neste sentido a aprendizagem é o instrumento que oportunizará ao ser

humano a transcedência de seu estado natural, para um ser social.

Concordando, com SILVA (2007), que a educação do novo homem, entre

outros elementos, se caracteriza pela defesa da formação de um homem letrado e

com consciência crítica, que possa ser particípe das riquezas da cultura humana.

Na perspectiva, VIGOTSKIANA (2000), o homem passa por crises e saltos

qualitativos no seu desenvolvimento, sendo que o mesmo vê nas mediações com

outros homens, e suas produções as oportunidades para a humanização.

Dessa forma, pensa-se ser necessária a superação da concepção de homem

enraizada na análise das particularidades e das características intrínsecas e

subjetivas, passando a ser adepto da teoria “[...] de que o homem é um ser de

natureza social, que tudo que há de humano nele provém da sua vida em sociedade,

no seio da cultura criada pela humanidade” (LEONTIEV, 1978, p. 261).

O conhecimento tem grande valor no processo de produção permanente para

enfrentar o presente e o futuro. O que traz dois fatos: o primeiro é a importância

social, já que é a partir da educação e da escola que a maior parte da população

brasileira tem acesso ao conhecimento; o segundo é a necessidade de a escola

preparar os indivíduos para ser cidadão e o mundo do trabalho.

Nesse sentido, o processo educativo necessita dos mesmos princípios e

valores, pressupostos teóricos e metodológicos, conteúdos científicos, técnicos,

éticos e humanos, com uma gestão da educação que consiste na garantia de

qualidade do processo de formação humana.

A escola deve preparar os alunos e ensiná-los a compreender e analisar de

forma crítica os problemas da vida, de si próprio e da sociedade que o permeia,

tornando-os cidadãos.

38

Entretanto, para esse fim, dependemos de como entendemos a avaliação,

justamente porque esse tem sido um dos aspectos mais problemáticos na prática

pedagógica. Apesar de ser a avaliação uma prática social ampla, pela própria

capacidade que o ser humano tem de observar, refletir e julgar, na escola sua

dimensão vem sendo utilizada ao longo das décadas como atribuição de notas,

visando a promoção ou reprovação do aluno. Porém, o ato de avaliar não pode ser

entendido como um momento final do processo em que se verifica o que o aluno

alcançou.

A prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica, e não voltada para a seleção de uns poucos, como se comportam os exames. Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva e, por isso mesmo, democrática e amorosa. Por ela, onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico e construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor. Sempre! (LUCKESI, 2000, p 11)

Portanto, a questão não é uniformizar o comportamento do aluno, mas criar

condições de aprendizagem que permitam a ele, qualquer que seja seu nível, evoluir

na construção de seu conhecimento. Sendo, a ação provocativa do professor,

desafiando o aluno a refletir sobre as experiências vividas, a formular e reformular

hipóteses, o que direciona o aluno para um saber enriquecido.

A avaliação tem um significado muito profundo, à medida que oportuniza a

todos os envolvidos no processo educativo momentos de reflexão sobre a própria

prática

Para SILVA e BRANDÃO (2003) a avaliação é uma aplicação de critérios

explícitos de análise, em um exercício metodológico cuidadoso e preciso, com vistas

a conhecer, medir, determinar e julgar o contexto, o mérito, o valor ou o estado de

um determinado objeto, a fim de estimular a aprendizagem.

Por meio da avaliação o trabalho é direcionado, privilegiando o aluno como

um todo, como um ser social com suas necessidades próprias e também possuidor

de experiências que devem ser valorizadas na escola, ou seja, ser oportunizados os

conhecimentos historicamente acumulados; articulados com as DCEs.

O educador deve ter, portanto, um conhecimento mais aprofundado da

realidade na qual vai atuar, para que o seu trabalho seja dinâmico, criativo e

inovador. Assim, colabora para um sistema de avaliação mais justo que não exclua o

39

aluno do processo de ensino-aprendizagem, mas o inclua como um ser crítico, ativo

e participante dos momentos de transformação da sociedade.

A gestão democrática da educação está associada na tomada de decisões;

no planejamento; na definição do uso de recursos; na execução das deliberações

coletivas; nos momentos de avaliação da escola e da política educacional, tendo

como horizonte a universalização do ensino, bem como o debate sobre a qualidade

social da educação.

Para construir uma gestão democrática de qualidade é preciso enfrentar

desafios, pois, percebe-se que até hoje o processo para implantar a democratização

no interior da escola ainda encontra muitos obstáculos, afinal, não é possível pensar

em democracia sem que os sujeitos tornem-se conscientes para exercer esta

prática.

A gestão democrática permite, “um novo enfoque de organização, um novo

paradigma de encaminhamento das questões escolares, ancorados nos princípios

de participação, de autonomia, de autocontrole e de responsabilidade”. (ANDRADE,

2004, p. 17).

Na escola significa, portanto, a conjunção entre instrumentos formais, como

eleição de direção, conselho escolar, descentralização financeira e práticas efetivas

de participação, que conferem a cada escola sua singularidade, articuladas em um

sistema de ensino que igualmente promova a participação nas políticas

educacionais.

Na gestão democrática os pais, alunos, professores e funcionários assumem

sua parte de responsabilidade pela escola, e afirma que há pelo menos duas razões

que justificam a implantação de um processo de gestão democrática. “A primeira

dessas razões é porque a escola deve formar para a cidadania e a segunda razão

consiste no fato de que a gestão democrática pode melhorar o que é específico da

escola: o ensino. A participação pertence à própria natureza do ato pedagógico”

(GADOTTI, 2001, p.46).

A gestão democrática é acreditar em uma educação com relevância social e,

logo, em uma escola construída a partir da ação coletiva, no sentido de elevar o

conhecimento de seus alunos, com objetivos pautados em valores humanos que

engrandeçam ações e idéias humanizadoras.

O gestor escolar “tem de se conscientizar de que ele, sozinho, não pode

administrar todos os problemas da escola. O caminho é a descentralização, isto é, o

40

compartilhamento de responsabilidades com alunos, pais, professores e

funcionários.” (PARO, 2008, p.130)

A escola necessita que seu quadro de educadores sejam comprometidos com

os resultados, capazes de solucionar problemas, definir novos caminhos e efetivá-

los.

41

4. MARCO OPERACIONAL

4.1 AVALIAÇÃO

Concebendo a aprendizagem como desenvolvimento de esquemas

estruturais mentais, os conteúdos do ensino passam a ser vistos como mediações

que possibilitam o estabelecimento de relações que organizam as estruturas

cognitivas.

De acordo com TULESKI (2007), reafirma que o meio natural de existência,

no homem, cede lugar a um meio transformado por ele, humanizado, produto da

atividade humana que o precedeu.

Com isso, as criações humanas que o envolvem desde o seu nascimento, são

suportes materiais objetivos da experiência, e devem ser apropriados durante o seu

desenvolvimento por meio da aprendizagem.

O “[...] processo de apropriação da experiência de toda a humanidade,

acumulada no processo da história social e transmissível no processo de

aprendizagem” (LURIA, 1991, p. 73).

Em termos mais práticos, isto significa que a aprendizagem, na qual resulta o

conhecimento, caracteriza-se como o processo de passagem de uma para outra

etapa de desenvolvimento do sujeito, perceptível na medida em que ele se torna

capaz de operar em níveis cada vez mais complexos de elaboração em

conseqüência, a ênfase na avaliação da aprendizagem deve ser a comparação do

aluno com o seu próprio processo de desenvolvimento e não com fatores externos,

tais como a quantidade de informações acumuladas ou as respostas mecânicas

assimiladas pela simples repetição. “É nesse sentido que, na análise de qualquer

instrumento de avaliação, importa muito pouco saber quantas respostas certas ou

erradas o aluno alcançou, mas, fundamentalmente, é importante saber como chegou

a elas.” (SANTIAGO, 1994, p.68). Traduzido no processo de ensino e aprendizagem

percorrido pelo aluno.

A intenção da escola é fazer daquelas com alto índice de repetência, sua

meta é de próximo a zero sem que com isso o ensino seja banalizado. Somos

contrários por resultados e a favor de um ensino de qualidade.

O principal instrumento utilizado para avaliar o ensino ofertado pela escola

será possível avaliar a qualidade do ensino ministrado, verificar os fatores

42

contextuais e escolares que incidem na qualidade do ensino – condição infra-

estrutural da unidade escolar, perfil do diretor e mecanismo de gestão escolar, perfil

do professor e práticas pedagógicas adotadas; características socioculturais e

hábitos de estudos dos alunos.

A análise dos resultados desses levantamentos permite acompanhar a

evolução do desempenho dos alunos e dos diversos fatores incidentes na qualidade

e na efetividade do ensino ministrado na escola, possibilitando a definição de ações

voltadas para a correção das distorções identificadas e o aperfeiçoamento das

práticas e do desempenho apresentado pela escola. Essas informações serão

repassadas à comunidade para que haja um acompanhamento do ensino ofertado

frente às demais instituições.

O sistema de avaliação é bimestral, sendo que as atividades avaliativas e

seus pesos são as seguintes:

Ensino Fundamental

LÍNGUA PORTUGUESA Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Trabalho individual 1,5 1,0 1,0 -------

Trabalho em grupo 1,5 1,0 1,0 2,0

Prova 5,0 6,0 6,0 5,0

Desempenho, Participação e Comprometimento

2,0 2,0 2,0 3,0

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

CIÊNCIAS

Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Teste 2,0 2,0 2,0 2,0

Prova 5,0 5,0 5,0 5,0

Relatório de atividades práticas, pesquisas ou trabalhos individuais (a critério do professor)

2,0 2,0 2,0 2,0

Participação, assiduidade, comprometimento

1,0 1,0 1,0 1,0

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

HISTÓRIA GEOGRAFIA

Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Prova 5,0 6,0 6,0 6,0

Trabalho individual 1,0 2,0 2,0 2,0

Trabalho em grupo 2,0 ------ ------- -------

Atividades diárias 0,5 0,5 0,5 0,5

Participação oral 0,5 0,5 0,5 0,5

Comportamento 0,5 0,5 0,5 0,5

Assiduidade 0,5 0,5 0,5 0,5

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

MATEMÁTICA

Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Teste 1 1,5 1,5 1,5 1,5

Teste 2 1,5 1,5 1,5 1,5

Provas 5,0 5,0 5,0 5,0

Participação 2,0 2,0 2,0 2,0

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

EDUCAÇÃO FÍSICA Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Trabalhos individuais 0,5 0,5 0,5 0,5

Trabalhos em grupo 0,5 0,5 0,5 0,5

Prova Escrita 3.0 3.0 3.0 3.0

Prova Prática 5,0 5,0 5,0 5,0

Valores Humanos e Regras Básicas ( Participação; Assiduidade; Disciplina; Solidariedade, e outros)

1,0 1,0 1,0 1,0

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

ARTE Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Trabalho 2,5 2,0 2,0 2,5

Prova 5,0 6,0 6,0 5,0

Atividades diárias 2,0 0,5 0,5 2,0

Participação/Interesse/Responsabilidade e Desempenho.

0,5 1,5 1,5 0,5

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

INGLÊS

Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Prova oral 3,0 1,0 1,0 1,0

Prova escrita 3,0 5,0 5,0 5,0

Trabalhos em sala de aula 2,0 1,5 1,5 1,5

Desempenho diário 1,0

1,5

1,5

1,5

Conceito atitudinal 1,0

1,0

1,0

1,0

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

43

ENSINO MÉDIO

LÍNGUA PORTUGUESA Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Trabalho individual 1,5 1,0 1,0 -------

Trabalho em grupo 1,5 1,0 1,0 2,0

Prova 5,0 6,0 6,0 5,0

Desempenho, Participação e Comprometimento

2,0 2,0 2,0 3,0

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

Um dos trabalhos (em grupo ou individual) serão realizados em sala de aula,

ficando a critério do professor a decisão de escolha, tendo que constar no seu

planejamento, podendo também ambos (individual e em grupo) serem feitos em sala

de aula.

Em relação, a recuperação paralela, esta acontece no decorrer do processo

de ensino-aprendizagem, em forma de recuperação do conteúdos não assimilados

pelos alunos, culminado em atividades diferenciadas, como: teatro, excursões,

pesquisas de campo, trabalhos diversificados e provas.

ARTE Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Trabalho 2,5 2,0 2,0 2,5

Prova 5,0 6,0 6,0 5,0

Atividades diárias 2,0 0,5 0,5 2,0

Participação/Interesse/Responsabilidade e Desempenho.

0,5 1,5 1,5 0,5

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

MATEMÁTICA Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Teste 1 1,5 1,5 1,5 1,5

Teste 2 1,5 1,5 1,5 1,5

Provas 5,0 5,0 5,0 5,0

Participação 2,0 2,0 2,0 2,0

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

EDUCAÇÃO FÍSICA Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Trabalhos individuais 0,5 0,5 0,5 0,5

Trabalhos em grupo 0,5 0,5 0,5 0,5

Prova Escrita 3.0 3.0 3.0 3.0

Prova Prática 5,0 5,0 5,0 5,0

Valores Humanos e Regras Básicas ( Participação; Assiduidade; Disciplina; Solidariedade, e outros)

1,0 1,0 1,0 1,0

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

BIOLOGIA Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Teste 2,0 2,0 2,0 2,0

Prova 5,0 5,0 5,0 5,0

Relatório de atividades práticas, pesquisas ou trabalhos individuais (a critério do professor)

2,0 2,0 2,0 2,0

Participação, assiduidade, Comprometimento

1,0 1,0 1,0 1,0

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

INGLÊS Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Prova oral 3,0 1,0 1,0 1,0

Prova escrita 3,0 5,0 5,0 5,0

Trabalhos em sala de aula 2,0 1,5 1,5 1,5

Desempenho diário 1,0

1,5

1,5

1,5

Conceito atitudinal 1,0

1,0

1,0

1,0

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

HISTÓRIA, GEOGRAFIA, SOCIOLOGIA E FILOSOFIA

Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Prova 5,0 6,0 6,0 6,0

Trabalho individual 1,0 1,0 1,0 1,0

Trabalho em grupo 2,0 1,0 1,0 1,0

Atividades diárias 0,5 0,5 0,5 0,5

Participação oral 0,5 0,5 0,5 0,5

Comportamento 0,5 0,5 0,5 0,5

Assiduidade 0,5 0,5 0,5 0,5

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

FÍSICA E QUÍMICA

Peso

1ºB 2ºB 3ºB 4ºB

Prova 5,0 6,0 6,0 6,0

Trabalho 1,0 2,0 2,0 1,0

Trabalho 2,0 --- ---

Atividades diárias, participação, pontualidade, assiduidade e respeito

2,0 2,0 2,0 3,0

Total 10,0 10,0 10,0 10,0

44

No que diz respeito ao apoio a aprendizagem, os alunos que apresentam

dificuldades, sendo em maior número nas 5ª séries, estes são encaminhados para a

sala de apoio, e como os demais recebem uma atenção especial, por parte dos

professores, que conscientes das dificuldades fazem um atendimento individual, e

muitas vezes, encaminham para a equipe pedagógica, buscar recursos de

atendimento com psicólogos, psicopedagogos e até médicos. Em muitos casos, o

professor encaminha a aula, e usa os materiais didáticos pedagógicos: jogos,

fantoches, entre outros, para realizar atividades diferenciadas.

A metodologia predominante é a Hitórico-Crítica, que visa o aspecto social de

humanização do ser humano, preparando um cidadão consciente e crítico para a

vida em sociedade.

Considerando que o SAEB e o IDEB com instrumentos avaliativos da

instituição, muitas vezes, o trabalho pedagógico realizado pelo professor, esta

voltado para estes instrumentos, visando atender algumas peculiaridades, como a

interdisciplinaridade que estes exigem.

Os critérios buscam verificar nos alunos o alcance dos objetivos dos

conteúdos propostos para a disciplina, orientando-os sobre possíveis ações de

melhoria dos seus desempenhos, considerando suas particularidades,

possibilidades de aprendizagem decorrentes de cada etapa do desenvolvimento

cognitivo, afetivo e social em uma determinada situação e suas experiências,

estimulando-os para um desenvolvimento pessoal e social.

As formas de registro são: livro de registro de classe de cada professor,

boletim escolar, parecer descritivo de alunos, atas, termos de responsabilidades

preenchidos pelos pais, ficha dos resultados do Conselho de Classe.

Os resultados alcançados pelos alunos são comunicados aos pais por

telefone, recados escritos, Conselho Tutelar, reuniões, boletim e de uma ficha de

ocorrências preenchida pelos pedagogos e respectivos professores dos alunos

durante o conselho de classe, termo de responsabilidade pedindo o comparecimento

dos pais, ao menos uma vez por mês ao colégio. Dos dados alcançados, são feitos gráficos e informados aos pais nas

reuniões realizadas com os mesmos, e com os professores e funcionários. Os dados

ficam com a equipe pedagógica, e é mostrado aos interessados. Esta verificação

permite, se é necessário, mudar os procedimentos em relação ao ensino ou

45

permanecer com as mesmas práticas, a fim de que haja uma efetiva e satisfatória

aprendizagem dos alunos.

A recuperação procura-se fazer paralela, sendo que após cada conteúdo

trabalhado e não assimilado pelo aluno, o professor retorna em forma de atividades

ou trabalhos diferenciados. Alguns professores trabalham com textos individuais,

jogos pedagógicos, principalmente com os alunos com dificuldades de

aprendizagem e os alunos especiais. Entretanto, o impacto na aprendizagem é

pouco satisfatório, devido às dificuldades dos professores de trabalharem com

turmas muitos grandes, e não poderem se dedicar mais aos alunos que realmente

precisam de apoio.

Em função, a esses problemas que foi aberto a sala de apoio, para atender os

alunos com dificuldades de aprendizagem, e previsto para 2011 a construção de

mais salas de aula.

A escola realiza a Reclassificação de acordo com a instrução nº 020/2008:

-A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da

avaliação do aluno matriculado e com freqüência na série/ano/disciplina(s) sob a

responsabilidade do estabelecimento de ensino que, considerando as normas

curriculares, encaminha o aluno à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s)

compatível com a experiência e desempenho escolar demonstrados,

independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

-O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do

nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo aluno, sendo

vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio.

-Cabe ao estabelecimento de ensino contemplar, em seu Projeto Político-

Pedagógico/Proposta Pedagógica e no Regimento Escolar, a reclassificação de

aluno.

-O estabelecimento de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de

aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com freqüência na

série/ano/disciplina(s), deverá notificar o NRE para que este proceda orientação e

acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das normas que o

fundamentam.

-Cabe à Equipe Pedagógica do estabelecimento de ensino coordenar os

procedimentos do processo de reclassificação, a saber: reunião com os professores

46

do aluno para elaboração de planejamento e procedimentos avaliativos que

possibilitem uma análise do desempenho acadêmico do aluno, lavrados em Ata;

reunião com o pai ou responsável e o aluno, para ciência e consentimento do

processo de reclassificação, lavrada em Ata; reunião com os professores da

série/ano/disciplina(s) para a qual o aluno foi reclassificado para elaboração de um

plano de intervenções pedagógicas, lavrada em Ata; o parecer conclusivo deverá ser

consensuado entre equipe pedagógica, professores, família e o próprio aluno,

lavrado em Ata; encaminhamento do aluno à série/ano/carga horária da(s)

disciplina(s) compatível com o resultado, após realização dos procedimentos

avaliativos, lavrado em Ata; envio ao NRE o Relatório do processo para ciência e

acompanhamento escolar do aluno beneficiado por processo de reclassificação, nos

casos que julgar necessários.

-As Atas e procedimentos avaliativos deverão ser arquivados na Pasta

Individual do aluno.

4.2 CONSELHO DE CLASSE

A finalidade principal dos conselhos de classes é diagnosticar problemas e

apontar soluções tanto em relação aos alunos e turmas, quanto aos docentes, ou

seja, diagnosticar a razão das dificuldades, e apontar as mudanças necessárias nos

encaminhamentos pedagógicos para superar tais dificuldades.

Segundo Cruz (2005, p.11) o Conselho de Classe “é dos espaços mais ricos

de transformação da prática pedagógica”.

O Conselho de classe é um espaço coletivo, com possibilidades reais de

análises acerca do trabalho pedagógico e suas múltiplas determinações, guardando

em si, o potencial transformador da prática pedagógica e, por conseguinte, da

realidade.

Para Dalben (1995, p.195) “dir-se-ia que o Conselho de Classe está de posse

do processo de gestão político pedagógica da escola, por meio de seu eixo central:

a avaliação do ensino.”

O objetivo do Conselho de classe é fazer um diagnóstico para detectar as

dificuldades e avanços obtidos no processo ensino-aprendizagem em relação ao

47

aluno, para posteriores intervenções com ações práticas capazes de sanar as

dificuldades de aprendizagem. Ações estas que envolvem tanto professores quanto

equipe pedagógica, pais e o próprio aluno.

É organizado:

-Pré-Conselho: Primeiramente realizamos um “Pré-Conselho” apontando as

principais dificuldades da turma e dos alunos individualmente. Cada professor faz

uma relação dos alunos e suas respectivas dificuldades (dificuldades de

aprendizagem e disciplinar), relação esta que após entregue para os pedagogos,

estes tomam as providências cabíveis (convocação do professor, aluno e pais).

Apesar dos avanços obtidos considera-se que ainda não é o ideal, visto que verifica-

se a necessidade desse trabalho ser realizado no grupo de professores e

pedagogos e não individualmente como tem sido feito.

-Conselho de Classe: Professores e pedagogos se reúnem para verificar os

problemas que ainda permanecem mesmo depois da intervenção do pré-conselho.

Neste momento, são tomadas novas medidas pedagógicas ( convocação dos pais,

remanejamento do aluno, encaminhamento para a sala de apoio, atendimento com

profissional especializado, acionar o Conselho Tutelar e Ministério Público quando

necessário) para solucionar os problemas ainda existentes.

-Pós-Conselho: Cada segmento ( professores, equipe pedagógica, pais) toma as

medidas cabíveis, mas ainda não há um momento específico destinado a verificação

dos avanços e dificuldades, ou seja, o que deu certo e o que ainda precisa ser feito.

Na prática, o que ocorre é uma conversa informal sobre o assunto entre os

professores e a equipe pedagógica. Na verdade, o Pós-Conselho acaba

acontecendo no Conselho do próximo bimestre.

Os participantes:

-Pré-Conselho: professor e pedagogo;

-Conselho de Classe: nos conselhos bimestrais participam a direção, a equipe

pedagógica e os docentes, os demais segmentos não são convidados a participar

pelo fato de que o corpo docente não acredita estar ainda preparado para isso.

Porém, no conselho final há a participação de um Agente Educacional II, com todo o

sistema SERE;

-Pós-Conselho: Docentes e equipe pedagógica nos encontros informais e no

conselho do bimestre seguinte.

48

Os encaminhamentos e as estratégias:

-Pré-Conselho: diagnosticar os problemas, através do acompanhamento diário

do aluno em sala de aula, e da realização de avaliações parciais e encaminhá-los

para a equipe pedagógica.

-Conselho de Classe: após tomadas as medidas sugeridas pelo Pré-Conselho

(intervenção dos pais, professores e equipe pedagógica) realiza-se uma

recuperação paralela para cada avaliação (parcial e final).

-Pós-Conselho: retomar as dificuldades vistas no Pré-Conselho e no Conselho

e continuar com as intervenções pedagógicas.

Concluído, é de conhecimento de todos a importância desses três momentos

(Pré-Conselho, Conselho e Pós-Conselho) na escola, principalmente se realizados

de forma coletiva, o que numa organização bimestral torna-se inviável.

Em relação a entrega dos tickets/nota, os mesmos devem ser entregues no dia

do Conselho de Classe, tendo 5 dias de tolerência, sendo que a partir do 6º dia será

feito uma notificação por escrito. Não entregue até o 10º dia após o Conselho de

Classe, serão tomadas medidas cabíveis.

4.3 RELAÇÃO COMUNIDADE/ESCOLA

A família e a escola são parceiros fundamentais na qualidade do

desenvolvimento escolar e social dos filhos/alunos. Como a escola adota uma

filosofia Histórico-Crítica, durante as reuniões com os pais, é dado orientações para

que os mesmos contribuam para a formação de cidadãos conscientes, reflexivos e

críticos, para que venham intervir na sociedade em que vivem, procurando

transformá-la num espaço de qualidade.

As estratégias utilizadas pela escola são: bilhetes escritos aos pais pelos

próprios alunos ou entregues por conhecidos dos mesmos, reunião com os pais para

esclarecer o desempenho do aluno, termo de responsabilidade que “obriga” o

comparecimento dos pais ou responsáveis uma vez por mês à escola, Conselho

Tutelar, atividades culturais e esportivas.

As parcerias estabelecidas são: pessoas da comunidade, e a Prefeitura

Municipal de Cerro Azul, que contribui com o transporte escolar e alguns

funcionários.

49

A evasão escolar que tem sido um grave entrave no processo educativo, um

problema complexo e se relaciona com a falta de maturidade para iniciar o processo

aprendizagem nas séries finais do ensino fundamental e médio; falta de estimulação

adequada nos pré-requisitos necessários à aprendizagem; método de ensino

inadequado; problemas emocionais e sociais; disfunção neurológica, “dislexia” e

outros; patológico; transporte escolar e distância casa-escola.

Este diagnóstico com a finalidade de se detectar as causas da evasão escolar

deve ser feito por um profissional (pedagogo, psicopedagogo, psicólogo ou

assistente social), por meio, dos problemas identificados com procedimentos

necessários de intervenção e superação.

O Plano de Ação Educação e Evasão escolar

Ação Responsável Resultados esperados

1 1.1 Levantar a quantidade de

estudantes retidos nas séries finais

do Ensino Fundamental e Médio do

CEPI- Cerro azul- PR.

- Direção

-Equipe pedagógica

-Professores

-Pais

Assegurar a todos a igualdade,

condições de acesso e a

permanência na sala de aula.

1 1.2 Identificar todos os estudantes,

nome, serie e ano que ficou retido.

-Direção

-Equipe pedagógica

-Professores

- Pais

Resgatar os alunos que estão

fazendo parte da evasão

escolar de volta para a escola.

1 1.3 Analisar se os alunos retidos

estão fazendo parte da evasão

escolar.

-Direção

-Equipe pedagógica

-Professores

Compartilhar novos conceitos,

informações e metodologia

1 1.4 Desenvolver ação conjunta com

a SEED (Departamento de

Educação Inclusiva), Núcleo da

Área Metropolitana Norte, direção,

equipe pedagógica, professores,

pais, alunos e outros integrantes da

comunidade.

-SEED

-N.R.A.M. Norte

-Direção

-Equipe pedagógica

-Professores

-Pais

-outros

Concretizar a implementação

do programa de educação

Inclusiva: Direito a Diversidade.

Além de todas essas ações, buscar-se-á uma parceria com o Conselho

Escolar e Conselho Tutelar, no sentido de trazer os pais dos evasivos para

orientações legais e aconselhamentos, com a finalidade de resgatar esses alunos,

procurando cumprir o direito a educação, ou seja, efetivar o cumprimento do

programa FICA.

50

Em relação a metodologia inadequada, organizar encontros com os

professores, a fim de discutir e implementar metodologias mais adequadas e

eficientes, que atendam e entendam as dificuldades de permanência na escola,

apresentadas pelos alunos.

No que diz respeito ao transporte escolar, estar permanentemente em contato

com a Prefeitura Municipal e com os Núcleos regionais, buscando uma forma de

atender a toda a demanda.

No entanto, não se espera que os educadores, equipe pedagógica ou mesmo

a direção da instituição, resolvam sozinhos todas as dificuldades pedagógicas e

emocionais dos estudantes no estabelecimento de ensino. Na verdade, raramente o

estudante consegue superá-las sem ajuda de profissionais especializados, como

psicólogos, psicopedagogos e a própria medicina, sendo que o apoio destes é obtido

através de uma parceria com a Prefeitura Municipal.

As instâncias colegiadas velam pela gestão democrática, por acreditar que o

coletivo é a melhor forma de obter qualidade. Os professores devem cumprir suas

funções, pois têm seus deveres e direitos, garantidos e amparados em lei, e acima

de tudo, deve ser comprometido no processo de aprendizagem dos alunos, a fim de

fazer da escola um espaço cada vez melhor. Sendo as instâncias colegiadas:

• APMF:

A Associação de Pais Mestres e Funcionários, pessoa jurídica de direito

privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários de Ensino,

não tendo caráter político partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros, sendo constituído de dois em dois

anos.

A APMF representa os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo,

dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública,

gratuita e universal; gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes

forem repassados através de convênios, de acordo com as prioridades

estabelecidas em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro

ata; colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta ação.

Sendo a APMF constituída pelos seguintes membros:

Presidente ................................Maria Eunice de Mattos Porfírio

Vice-Presidente ....................... Andréia Barbato de Freitas

51

1ª Secretário..............................Aroldo Gabriel de Oliveira Junior

2ª Secretária .............................Márcia Cristina Alves Ferreira Rocher

1º Tesoureiro ........................... Marcilei Erat Scremim

2º Tesoureiro ........................... Josélia de Cássia Bassetti Nascimento

1º Diretor Sócio-Cultural ............Amauri Edson Leonardo

2º Diretor Sócio-Cultural ......... .Raquel Fernandes Gouveia

O Conselho deliberativo e fiscal:

-Michele de Freitas

-Simone Jaquetti

-Lílian Ferro Garcia

-Eliane V. O. Rodrigues

-Sandra de F. D. Chamberlain

• Conselho Escolar:

O Conselho Escolar é constituído por representantes de pais, estudantes,

professores, demais funcionários, membros da comunidade local e o diretor da

escola. Cada escola deve estabelecer regras transparentes e democráticas de

eleição dos membros do conselho.

Cabe ao Conselho Escolar zelar pela manutenção da escola e participar da

gestão administrativa, pedagógica e financeira, contribuindo com as ações dos

dirigentes escolares a fim de assegurar a qualidade de ensino. Eles têm funções

deliberativas, consultivas, fiscais, mobilizadoras e garantem a gestão democrática

nas escolas públicas.

Entre as atividades do conselho estão, por exemplo, definir e fiscalizar a

aplicação dos recursos destinados à escola e discutir o projeto pedagógico com a

direção e os professores.

O conselho escolar é um grupo responsável pelo estabelecimento de

objetivos e de direções que a escola tomará no futuro. Ele desempenha um papel

importante em assegurar que toda a comunidade seja envolvida em todas as

decisões importantes tomadas pela escola. Além de averiguar o que a escola

precisa e quais são os assuntos mais importantes que a escola deve focalizar,

assessora as necessidades financeiras, orienta o diretor sobre assuntos, como por

exemplo, se a escola está usando o melhor meio de informar aos pais sobre o

aproveitamento do aluno ou sobre o bem-estar dos estudantes na escola.

52

Sendo o Conselho Escolar constituído pelos seguintes membros:

Titulares: Suplentes:

Fabiane de Cássia Rosa Bichels Marcia do Rocio C. Agne

Jonas Gonçalves Pontes Joseane S. Coutinho

Rosimeri Raab Rocha Ana Cristina Ale

Eunice Raquel Desplanches Adenir Anselmo de Assis

Marcia C. F. Alves Cordeiro Orlando de Jesus Mangger

Eny Matias Katrini Raab Rocha

Isabella Cristina Machado Maurício José R. de Castro

Cássia Cristina Depetris Tatiane do Carmo Leonardo

Natair de Souza Bestel Luciane Bonete do nascimento

Maria da L. R. V. Osten Eliane Bonete do nascimento

Marcilei Erat Scremin Maria Eunice de Mattos Porfírio

• Grêmio Estudantil:

O Grêmio estudantil é a organização dos estudantes da escola. É formado

apenas por alunos, de forma independente, desenvolvendo atividades culturais e

esportivas. Os jovens desenvolvem seus primeiros passos para a vida social,

cultural, esportiva e política, contribuindo também para a formação e o

enriquecimento educacional da juventude.

A organização, o funcionamento e as atividades do Grêmio estão

estabelecidos em seu estatuto, aprovado em Assembléia Geral do corpo discente do

Estabelecimento de Ensino, convocada para este fim, obedecendo à legislação.

A partir do segundo semestre do corrente ano, o CEPI estará motivando seus

alunos para criarem uma chapa, a qual permanecerá até a eleição que deverá

ocorrer em 2011, garantindo assim o direito e organização dos alunos.

4.4 ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

A escola realiza o estágio não obrigatório, conforme a Lei 11788/08 e

Instrução 006/09.

O objetivo do estágio não obrigatório é o de contribuir para a formação do

aluno no desenvolvimento de atividades relacionadas ao mundo do trabalho que

oportunizem concebê-lo como ato educativo. É desenvolvido como atividade

53

opcional para o aluno, integrando o Termo de Compromisso - instrumento

pedagógico que norteia e normatiza o estágio dos alunos.

Os critérios para a realização do estágio não obrigatório é não interferir na

aprovação/reprovação do estudante e ter concordância da Instituição de Ensino e da

Parte Concedente.

Alguns alunos fazem estágio na Copel, no Ministério Público e na prefeitura

Municipal de Cerro Azul.

4.5 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

A Educação Ambiental tem sido uma das grandes preocupações não só do

Brasil, mas do mundo, principalmente nas articulações políticas e econômicas

referentes ao aquecimento global e a sustentabilidade. O que nos remete a estimular

nossos educandos em um processo de reflexão e tomada de consciência na utilização

e conservação dos recursos naturais, contribuindo para a diminuição contínua das

disparidades sociais e do consumismo desenfreado, ou seja, formar um sujeito com

um conhecimento sistematizado, capaz de pensar e agir criticamente na transformação

da sociedade.

Atualmente, a sociedade está marcada pela desigualdade social, resultante de

uma economia capitalista com feições liberais, alicerçada na exploração do homem

pelo homem e na sua distinção somente segundo sua classe social. Sendo, entre

outros esse o fator que determinam e condicionam os diferentes tipos de ações e

comportamentos violentos na sociedade.

Tendo a escola que pautar suas discussões e reflexões sobre a violência

praticada por sujeitos sociais, dentro e fora da escola, segundo o seu papel social das

ações pedagógicas. Pois, cabe à escola a função de instruir, formar e garantir os

direitos da criança e do adolescente, perante: „bullying‟, à violência doméstica, ao

abuso sexual intrafamiliar, etc.

Lembrando, que o papel da escola está centrado no ensinar e aprender e que a

superação da violência requer um trabalho coletivo e uma gestão democrática.

As drogas estão repercutindo, cada vez mais, nos debates públicos e na própria

escola. O que remete o trabalho pedagógico a prevenção ao uso indevido de drogas,

porém é um processo complexo e desafiador que requer uma abordagem desprovida

54

de preconceitos e discriminações, bem como ser fundamentada teoricamente, por

meio de conhecimentos científicos que possibilitem uma análise contextualizada sobre

a questão das drogas e sua prevenção, as ações e os efeitos das drogas no

organismo, a legislação, a vulnerabilidade, os preconceitos e as discriminações aos

usuários, o narcotráfico, a violência, a dependência, o crime, as doenças e as

influências da mídia. Esses conteúdos, ao serem discutidos crítica, histórica e

pedagogicamente, enfatizam as relações de poder e os determinantes sociais,

políticos, econômicos, éticos, culturais, étnico-raciais, históricos e religiosos envolvidos

na questão das drogas.

Essa abordagem, aliada ao processo de pesquisa em sala de aula, pode

contribuir para um tratamento pedagógico de qualidade sobre a prevenção ao uso

indevido de drogas.

A sexualidade na escola implica em, muitas vezes, reconsiderar posições,

conceitos e pré-conceitos. Nesse sentido, a educação escolar deve visar, o respeito à

livre orientação sexual em consonância com relações igualitárias de gênero, classe,

raça/etnia, a construção de um ambiente pedagógico onde os conhecimentos

científicos acerca deste assunto possam ser difundidos com domínio e propriedade.

As implicações da inserção da educação para a sexualidade em âmbito escolar,

requer pensar a educação e a saúde como recursos indispensáveis para a construção

de uma educação sexual efetiva com todas as pessoas que a ela tiverem acesso,

possibilitando a sexualidade como construção social, histórica e cultural.

As questões Afro-Brasileira, Africana e Indígena buscam o respeito e a

superação a marginalidade sustentada por teorias racistas elaboradas no século XIX

com o objetivo de forjar o discurso de superioridade racial, nas relações desiguais

entre as condições de direitos da população branca e da população negra que tem

sido historicamente alvo de racismo e de mecanismos de exclusão social. Sendo a

sociedade brasileira pluriétnica, e a educação de qualidade uma construção histórica e

um direito de todos.

Os desafios contemporâneos são trabalhados na escola das seguintes formas,

através de palestras esporádicas, projetos “sexualidade, drogas, afro-brasileiras,

africanas e indígenas”, abordados por algumas disciplinas em sala de aula e também

por meio de parcerias com os profissionais da saúde, e encaminhamentos feitos pela

equipe pedagógica.

55

4.6 PROGRAMAS E PROJETOS

Os programas e projetos desenvolvidos são:

a) Festa Junina

- Justificativa: é através dela que os valores culturais da comunidade

relacionados às festas juninas podem ser resgatados.

- Objetivos: conhecer a história, as características, os costumes; valorizar as

tradições dentro do folclore brasileiro, destacando seus aspectos sociais e religioso;

demonstrar atitudes de respeito ao trabalho e ao homem do campo; e perceber a

importância do trabalho em equipe.

- Encaminhamentos metodológicos: durante a semana da festa, pesquisar, em

sala de aula e nas famílias da comunidade, informações sobre as características da

Festa Junina na zona rural, redigir convites e cartazes, ensaiar a dança da quadrilha e

o teatro do casamento caipira. No dia da festa, organizar as barracas com comidas

típicas e os professores irão atender às barracas como vendedoras.

- Conteúdos: a origem, a história e tradição da festa junina; a culinária típica

junina; e atividades que desenvolvam a imaginação, criatividade; as danças.

-Avaliação: será a participação, a colaboração e a organização dos alunos.

b) Festival de Danças

- Justificativa: dar a oportunidade de participação a um grande número de

alunos e também à comunidade, na elaboração e apresentação das danças. Possibilita

também contribuir para participação dos pais na escola.

- Objetivos: integrar todos os alunos através da dança; desenvolver e aprimorar

a expressão corporal; superar dificuldades em relação ao ritmo, tempo e espaço;

estimular o conhecimento da história da dança; conscientizar os alunos da importância

de sua participação; resgatar valores morais; compreender e respeitar as diferenças

individuais; integrar escola e comunidade.

- Encaminhamentos metodológicos: O projeto é desenvolvido num período de

três meses, sendo seu ponto alto o dia da apresentação para a comunidade. Cada

grupo de dança tem seu coordenador que promove os ensaios. De acordo com o estilo

de dança é feita a pesquisa de ritmo, coreografia, figurinos e adereços apropriados.

Para tanto são utilizados vídeos, livros, a própria comunidade e até mesmo a internet.

- Conteúdos: contexto da história da dança, ritmos, movimentos, passos, etc

-Avaliação: será a participação, a colaboração e a organização dos alunos.

56

c) Cantando o Hino

- Justificativa: da necessidade de nossos alunos participarem, conscientemente,

do momento do Hino Nacional, entendendo assim seu significado e suas regras.

-Objetivos: reforçar os valores da pátria, de ser brasileiros e contribuir para a

colaboração do bom êxito das positivas transformações em curso no país

- Encaminhamentos metodológicos: uma vez por mês antes de iniciar as aulas,

um hino pátrio será cantado com a participação de todos os presentes na escola sob

responsabilidade dos professores, sendo entoado pela Fanfarra, Flauta, instrumentos

etc

- Conteúdos: conhecer a letra, história e execução do hino, o respeito, a

valorização e suas regras.

-Avaliação: será a participação, a colaboração e a organização dos alunos.

d) Semana Cultural e Esportiva

- Justificativa: Oferecer a oportunidade de integração entre os alunos das

diversas turmas e séries, através de atividades artísticas e trabalhos desenvolvidos na

escola, bem como campeonatos de futsal, voleibol, handebol, basquetebol, tênis de

mesa, jogo da velha, xadrez,etc.

- Objetivos: divulgar na comunidade os conhecimentos produzidos na escola,

através de apresentação de dança, teatro, show de musica, apresentação/exposição

de trabalhos escolares, jogos pedagógicos e esportivos.

- Encaminhamentos metodológicos: é uma semana que depende da

organização de todos os membros da escola, onde cada professor é responsável por

um grupo de alunos que unem-se em algumas salas para demonstrar as atividades

artísticas e trabalhos desenvolvidos na escola, atividades de culinária, estética e

cinema; os campeonatos de futsal, voleibol, handebol, basquetebol, tênis de mesa,

geralmente são organizados pelos professores de educação-física, com alguns

professores ajudantes no processo, com direito a medalhas para os alunos, em outros

ambientes ficam os jogos da velha, xadrez, entre outros jogos pedagógicos.

- Conteúdos: geral, conforme cada atividade desenvolvida: conhecimento

diversos, interação, participação, lógica, criatividade, raciocínio, etc.

-Avaliação: será a participação, a colaboração e a organização dos alunos.

e) Superação

- Justificativa: A maioria das escolas da rede pública estadual paranaense

apresentou resultados animadores na avaliação de 2009 do Índice de

57

Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB). Aproximadamente 60% elevaram o seu

índice e superaram as metas estabelecidas pelo Ministério da Educação (MEC). No

entanto, foi entre as que tiveram avaliações mais baixas em 2007 que ocorreram os

melhores resultados. Isso não aconteceu por acaso, é fruto das ações efetivadas pela

Secretaria de Estado da Educação (SEED) e, principalmente, graças a um programa

desenvolvido pela secretaria desde 2007, o Superação.

- Objetivos: promover a condição de igualdade entre as escolas da rede por

meio do desenvolvimento de ações integradas que envolvem os Núcleos Regionais de

Educação (NREs), diretorias e Departamentos da SEED; promover a melhoria do

ensino, com a conseqüente elevação do IDEB, por meio de ações integradas com as

demais secretarias de Estado e órgãos governamentais e, inclusive, com a

comunidade.

- Encaminhamentos metodológicos: prevê um trabalho articulado

pedagogicamente, com assessoramento técnico, pedagógico, de recursos humanos e

financeiros, com o intuito de potencializar a qualidade educacional, superando

problemas constatados e localizados em determinadas escolas da rede. As escolas

que integram o Superação têm prioridade, são as primeiras a serem atendidas e,

conforme a necessidade, recebem mais merenda, mais professores, mais capacitação

ou material de apoio. É fundamental a movimentação da gestão de cada escola. É um

trabalho coletivo que envolve diretores, pais, professores e alunos.

- Conteúdos: trabalha com a noção de que é preciso conhecer quais os pontos

críticos de cada instituição, desenvolver ações para resolvê-los e fornecer subsídios

teóricos e práticos para os professores, de modo que se tornem mais fáceis as

correções de rumo na condução do processo ensino-aprendizagem e intervenções

eficazes no fluxo aprovação/ reprovação/abandono.

-Avaliação: IDEB - índice de desenvolvimento da educação básica

f) PDE-Programa de Desenvolvimento Educacional

- Justificativa: Plano de Desenvolvimento da Educação – Escola (PDE-Escola),

é um instrumento de planejamento estratégico a ser realizado pelas escolas com baixo

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB), tem como foco a melhoria da

qualidade das escolas do ensino fundamental, mediante a elevação do desempenho

dos alunos.

- Objetivos: prevê um conjunto de ações em parceria com os entes federados,

instituições de ensino superior, organizações da sociedade civil e outros ministérios;

58

prioriza uma educação básica de qualidade com investimentos também em educação

profissional, ensino superior e educação a distância; estabelece metas para a

educação básica, incluindo acompanhamento e assessoria aos municípios com baixos

indicadores de ensino (IDEB).

- Encaminhamentos metodológicos: através da execução do planejamento

estratégico a escola consegue diagnosticar a sua situação e apontar objetivos e metas,

que são sistematizados num plano de ação. À realização deste planejamento

estratégico está atrelado o recebimento de um fundo que visa suprir as necessidades

materiais apontadas, neste planejamento, pela escola.

- Conteúdos: Preparação, análise situacional, definição do plano de suporte

estratégico, execução, monitoramento e avaliação.

-Avaliação: IDEB - índice de desenvolvimento da educação básica e o

coletivo.

g) Mais Educação

• Handebol

- Justificativa: devido aos problemas do mundo de hoje e estes refletirem

diretamente em nossa escola, sente-se a necessidade de achar maneiras de

minimizá-los, e é justamente na área da Educação Física que temos um enorme

leque para que isto aconteça de uma forma significativa, aproveitando de uma

maneira agradável, tentando solucionar problemas relacionados à educação dos

nossos alunos, e também na tentativa de mudanças de comportamentos,

resgatando assim, os princípios e valores muitas vezes esquecidos no dia a dia dos

nossos alunos.

- Objetivos: resgatar princípios e valores humanos, ou seja, atitudes de

respeito, colaboração, participação, responsabilidade, tolerância, sensibilidade,

comprometimento, acreditando em si próprio e nos outros como parte importante

para o desenvolvimento do grupo; recuperar a integridade humana; incentivar os

participantes ao lazer; proporcionar aos participantes noções de limites, regras,

direitos e deveres; incentivar a prática do esporte e da atividade física; que os alunos

consigam diferenciar o ESPORTE, o JOGO e a BRINCADEIRA, o esporte para

competição, para o lazer e divertimento e as suas aplicações no dia a dia, bem como

os princípios e valores envolvidos; proporcionar a sociabilização entre as diferentes

idades, sexos e classes sociais, respeitando as diferenças entre as realidades

encontradas.

59

-Encaminhamentos metodológicos: atividades lúdicas, jogos e brincadeiras

recreativas; vídeos e filmes específicos para conscientização; motivação; aulas

utilizando as diferenciadas modalidades: histórico, fundamentação, regras e

arbitragens, mudanças ocorridas no decorrer dos anos e os motivos das mudanças;

jogos cooperativos, com regras adaptadas, com regras oficiais atuais, e regras

criadas pelos alunos, para a diferenciação das mesmas; atividades lúdicas, jogos e

brincadeiras recreativas: estas serão aplicadas baseando-se nas diferentes

modalidades esportivas, utilizando materiais alternativos, atividades com músicas e

ritmos, podendo ser individuais, em pequenos ou grandes grupos; esfetas e

circuitos diferenciados para fundamentação das modalidades; handebol:

(fundamentação/regras/arbitragem): utilização de movimentos para aquecimento;

aplicação de estafetas, trabalhos em pequenos e grandes grupos, circuitos,

demonstração e aplicação das regras do jogo, sinais de arbitragem, simulação de

situações de jogo, vivência como árbitro; pesquisa na internet e livros sobre a

modalidade, histórico, fundamentos, posições de jogadores e regras, sobre esporte

rendimento x esporte lazer, diferenças entre ambos e aplicações no dia a dia,

ESPORTE, JOGO E BRINCADEIRA, e sua relação com o esporte rendimento x

esporte lazer; jogos cooperativos: desenvolvidos em pequenos e grandes grupos,

com regras adaptadas, com regras oficiais e regras criadas pelo grupo: identificar e

respeitar as diferenças entre as regras; vídeos e filmes para conscientização à

respeito dos princípios e valores humanos, da integridade humana e a aceitação

das diferenças com suas regras, direitos e deveres. Filmes citados: Escritores da

liberdade; Coach Carter; Mentes perigosas; Christiane F. (drogas); Ilha das flores; A

hora da virada. Observações: os vídeos e filmes serão aplicados de acordos com os

maiores problemas encontrados, gerando uma discussão sobre os temas abordados

e a realidade, tentando conscientizar sobre a importância do tema, tentando também

fazer com que os alunos pensem e encontrem soluções para os problemas

enfrentados. E vídeos de motivação: vídeos baixados da internet de acordo com a

busca do auto conhecimento de si próprio e do seu valor como pessoa, bem como o

seu valor como pessoa no trabalho do grupo.

- Conteúdos: handebol: Fundamentação, regras, posições dos jogadores e

arbitragem; jogos e brincadeiras aplicados à modalidade; atividades lúdicas e

recreativas; pesquisa na internet e livros sobre a modalidade, histórico,

fundamentos, posições de jogadores e regras, ESPORTE RENDIMENTO X

60

ESPORTE LAZER, diferenças entre ambos e aplicações no dia a dia; ESPORTE,

JOGO E BRINCADEIRA, e sua relação com o esporte rendimento x esporte lazer;

artigos sobre temas atuais e relevantes, relacionados com os temas buscados nas

atividades; filmes de acordo com os temas planejados, de acordo com as

modalidades, bem como temas relacionados com valores humanos e princípios;

problemas sociais; sites de pesquisa; sites específicos (confederações das

modalidades, narcóticos anônimos, etc.).

- Avaliação: será a participação, a colaboração e a organização dos alunos.

• Música (Banda Fanfarra)

- Justificativa: na busca de melhorar o comportamento, auto-estima, disciplina

e o respeito dos jovens, toda a comunidade escolar do Colégio Estadual Princesa

Isabel se unem para resgatar a continuidade de um trabalho que já fora orgulho de

nosso colégio e município. A Fanfarra sempre despertou interesse e paixão aos

jovens e crianças levando assim, as lideranças a acreditar no projeto. A

musicalização trabalha o enriquecimento intelectual que, quando devidamente

sedimentado num contexto educacional, proporciona ao indivíduo o desenvolvimento

do raciocínio, da coordenação motora, da lógica, tornando mais fácil a apreensão de

todas as outras disciplinas.

Quando o aprendizado musical é associado à participação num conjunto

instrumental, como é o caso da fanfarra e banda de música, os benefícios se

ampliam também sob o ponto de vista social. Essa participação induz a pessoa à

convivência, à noção de responsabilidade dentro do grupo, ao espírito de

companherismo e solidariedade, à noção de equipe e à conscientização de que os

fins só se tornam reais quando todos colaboram para a sua consecução.

- Objetivos: fazer com que os jovens sejam capazes de cumprir regras;

resgatar valores; melhorar a auto-estima do Educando desviando-o do caminho das

drogas; despertar a sensibilidade e o respeito por si e pelo próximo; mostrar a

importância do bom relacionamento humano; valorizar o trabalho em grupo;

desenvolver o espírito de liderança no jovem; preencher os momentos de lazer com

atividade construtiva, evitando, assim, que a ociosidade leve os adolescentes para

outros caminhos, muitos deles danosos para a sua integridade física e destruidores

da moral e do caráter.

- Encaminhamentos metodológicos: divulgar o trabalho à toda comunidade e

às cidades vizinhas; envolver os jovens no processo fazendo que os mesmos tomem

61

decisão e tenha iniciativa; valorizar o bom comportamento e dar oportunidade aos

jovens com problemas de relacionamento e vícios; manter uma convivência

harmoniosa e alegre dentro do grupo; responsáveis envolvidos: Comunidade

Escolar, Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual Princesa

Isabel. As aulas serão divididas em teórica e prática: teórica: os conteúdos envolvem

leitura rítmica e leitura melódica. A leitura rítmica envolve as figuras de sons e as

figuras de silêncios. Na leitura melódica envolve as notas musicais e o conhecimento

de suas respectivas alturas. Na prática: todo conteúdo visto nas aulas teóricas serão

vistos logo em seguida na prática. Todos os assuntos abordados teoricamente com

aula expositiva e demonstrativa serão praticados na mesma aula pelos alunos. Nas

aulas puramente práticas os alunos utilizarão seus respectivos instrumentos. Todo

conteúdo e prática envolverão um trabalho investigativo através de pesquisa na

biblioteca e internet. As aulas práticas geral serão realizadas na quadra de esportes

do colégio. Na semana da pátria e no dia do município será realizado desfile para

demonstrar a sociedade o resultado das aulas.Toda aula o aluno passará

indiretamente por avaliações de seus avanços práticas e teóricas. Esta avaliação

envolve o desempenho individual e coletivo.

- Conteúdos: teórico: leitura rítmica – figuras de sons, figuras de silencio,

fórmula de compasso; leitura melódica – notas musicais, pentagrama, solfejo, etc.

Prático: história do instrumento e manuseio do instrumento

- Avaliação: será a participação, a colaboração e a organização dos alunos.

• Danças

- Justificativa: a cultura brasileira reflete os vários povos que constituem a

demografia desse país sul-americano: indígenas, europeus, africanos, asiáticos,

árabes, etc, como resultado de intensa miscigenação de povos, surgiu uma

realidade cultural peculiar, que sintetiza as várias culturas.

Num país em que pulsam o samba, o bumba-meu-boi, o maracatu, o frevo, o

baião, o xote, entre muitas outras manifestações, é surpreendente o fato de a

Educação Física ter promovido apenas a prática de técnicas de ginástica e danças

européias e americanas.

A diversidade cultural que caracteriza o país tem na dança uma de suas

expressões mais significativas constituindo um amplo leque de possibilidades de

aprendizagem. Todas as culturas têm algum tipo de manifestações rítmica e/ou

expressiva. No Brasil existe uma riqueza muito grande dessas manifestações.

62

Dança trazida pelos africanos na colonização, danças relativas ao mais diversos

rituais, danças relativas ao mais diversos rituais, danças que os imigrantes

trouxeram na bagagem, danças que foram aprendidas e esquecidas, que se vêem

nas diversas regiões do Brasil.

A presença de imigrantes no país também trouxe uma fama significativa de

dança das mais diversas culturas, bem como as diversas culturas, bem como as

diversas culturas, bem como as diversas regiões do Brasil também apresentam seus

ritmos e canções, enfatizando seus objetivos e momento histórico. Quando houver

acesso a elas, é importante conhece-los, situa-las entendê-las, o que representam e

o que significam para as pessoas que as praticam. Existem casos de danças que

estão desaparecendo, pois não há quem as dance, quem conhece suas origens e

significados? Conhecê-las, valorizá-las e revitalizá-las é algo possível de ser feito

dentro da escola.

Portanto, a partir deste contexto, justifica-se este projeto de danças, no CEPI

(Colégio Estadual Princesa Isabel), que já possui um tradicional Festival de dança,

estando no XIII, e não tem nenhum projeto neste campo, para atender essa

demanda.

- Objetivos: conhecer, valorizar, respeitar e desfrutar da pluralidade de

manifestações da cultura do Brasil e das regiões, percebendo-as como recurso

valioso para a integração entre os alunos e entre os diferentes grupos sociais e

étnicos; aplicação, apreciação e a valorização da dança, utilizando o ritmo como

forma de comunicação, buscando assim a valorização das diferentes marcas

culturais, sem discriminações por razões culturais, sociais ou gênero; participar do

Festival de danças da cidade promovido pelo CEPI, pesquisar sobre as músicas,

letras e ritmos antigos e atuais; relacionar contextos e alguns cantores apresentados

nas histórias com a própria vida.

- Encaminhamentos metodológicos: a dança é um elemento fundamental

presente em todas as formas de vida: no movimento humano, na natureza, no

universo. O ser humano esta constantemente se movimentando e todo o movimento

e ritmo. A dança é a arte que utiliza o corpo em movimento como um meio de

expressão, comunicação e criação. Ela é capaz de liberar sentimentos e emoções e,

sobretudo, refletir manifestações culturais, transformando-se em linguagem social e

proporcionar momentos de alegria e prazer. Sendo a metodologia utilizada será a

aplicação de várias montagens de músicas, utilizando ritmos variados, mostrando a

63

realidade, costumes, cultura, apresentados nos diversos ritmos afro-brasileiros,

sendo dançados e encenados, valorizando a cultura local. E propiciar o

conhecimento da história para uma reflexão sobre a importância deste resgate nos

vários tempos históricos, como construção coletiva, patrimônio cultural e instrumento

da comunicação e expressão de sentimentos, idéias e outros. Com a expressão

corporal explicita a trajetória da imigração de uma cultura, sua apropriação por

outras culturas, trazendo a tona os valores e uso dos dados por seus protagonistas.

Tendo o enfoque investigativo, abordaremos o samba com principal ritmo a ser

pesquisado em livros e internet, pelos alunos. A pesquisa perpassará pela origem do

samba e do seu contexto, pelos grupos que o praticam da sua manifestação no

evento do carnaval, o trabalho das escolas de samba, dos diferentes ritmos de

samba e de coreografias que envolvam os diferentes ritmos de samba. Com relação

à parte técnica será abordado os movimentos que envolvem os diferentes ritmos e

samba para a prática dos alunos. Finalizando serão montadas coreografias de

diferentes ritmos de samba, envolvendo vários movimentos da dança para

apresentação no Festival de danças no colégio.

- Conteúdos: histórico do samba; diferentes ritmos de samba; músicas de

samba; coreografias carnavalesca; histórico das escolas de samba.

- Avaliação: será a participação, a colaboração e a organização dos alunos.

• Teatro

- Justificativa: de forma inconsciente, desempenhamos vários papéis na

sociedade e a vida real é um grande estimulador para a ficção no palco através do

trabalho do aluno ator em seu processo de pesquisa. Partindo do pressuposto, de

que todas as pessoas que desejarem é capaz, este eixo é de fundamental

importância para revemos enquanto educadores, o que vem a ser a capacidade

criadora e como desenvolvê-la. Como diz Viola Spolin “devemos reconsiderar o que

significa “Talento Criador”, continua Spolin: é muito possível o que é chamado

comportamento Talentoso e Criador seja simplesmente uma maior capacidade

individual para experiência investigada na formação de peças teatrais. Deste ponto

de vista, é o aumento da capacidade individual para experimentar a infinita

potencialidade de uma personalidade a ser evocada.” Sempre com altos e baixos, a

arte teatral sobrevive e cumpre com papel importante na sociedade. A função

artística do teatro nem é preciso citar aqui, mas a função social é primordial em seu

processo de formação. A linguagem cênica trabalha com a sensibilidade das

64

pessoas e através de atividades de jogos lúdicos, cria-se uma relação de amor ao

próximo. É por isso que temos que trabalhar a arte dentro das escolas, pois é com

os alunos adolescentes e jovens que nossas esperanças se renovam para um futuro

melhor com menos violência, injustiça sociais, e mais paz, mais prazer em viver em

sociedade, desenvolvendo e estimulando a prática investigativa durante a sua

formação. Para isso surge a Atividade Teatral “Viva o Teatro”, oferecendo ao

educando um leque amplo de tipos de vivência.

- Objetivos: resgatar o interesse pela arte integrando o teatro com a arte

educação; propiciar o conhecimento da história do teatro para uma reflexão sobre a

sua importância enquanto arte nos vários tempos históricos, como construção

coletiva, patrimônio cultural e instrumento da comunicação expressão de

sentimentos, idéias; promover a produção artística individual e coletiva, permitindo a

articulação da percepção, imaginação, emoção e sensibilidade com a realidade para

suscitar atitudes transformadoras; desenvolver atitudes de autoconfiança em relação

às produções pessoais e coletivas; resgatar atitudes de cooperação, participação,

responsabilidade, altruísmo, tolerância, sensibilidade, comprometimento, mostrando

que é possível abandonar o desânimo, a descrença em si e nos outros para o

nascer e florescer dos talentos que habitam o interior de cada um de nos.

- Encaminhamentos metodológicos: exercitar através da técnica de jogos

teatrais seguindo a teoria de Reverbel, Olga –Oficina de teatro- Porto Alegre:

kuarup, 1997e Boal, Augusto – 200 exercícios se jogos para atores e não atores

com vontade de dizer algo através do teatro, 12 ed.- rio de Janeiro – Civilização

Brasileira, 1995; pesquisar sobre atores, atrizes, cantores, cantoras, diretores,

produtores, figurinista, cenógrafos, sonoplastas, etc.; pesquisar sobre o conteúdo

dos espetáculos em cartazes nos roteiros culturais de jornais e revistas; participar de

atividades de sensibilização; elaborar paródias musicais; elaborar convites, cartazes,

prospectos, cartões, etc.; ler e interpretar prospectos, convites, anúncios; relacionar

contextos diversos apresentados nas histórias com a própria vida; ler e analisar

dicas de bom comportamento; organizar mostras teatrais para a comunidade

diversos projetos como Semana Cultural, Fera Com Ciência, Feteco, Fera cidade e

outros.

- Conteúdos: prática através da técnica de exercícios com: o corpo e com a

voz; a mímica; jogos dramáticos; improvisação; criação de roteiros (dramaturgia);

65

interpretação; peças criadas a partir da improvisação; criação de figurino; montagem

de Cenários; maquiagem.

- Avaliação: será a participação, a colaboração e a organização dos alunos.

• Mídias (Radio escolar)

- Justificativa: os alunos que foram parte desse projeto são alunos moradores

do campo, com pouco acesso ao meio de comunicação, que cada dia mais se

incorpora, indistintamente, ao cotidiano de todas as camadas sociais da população,

e com isso se faz necessário tomarmos medidas de socialização e divulgação no

espaço escolar. A rádio na escola ale de provocar nos alunos, o letramento através

de textos de a mídia ira estimular atividades de leitura e ou produção de textos.

Também tem a função de divulgar as atividades desenvolvidas pelos alunos e

professores, a escola abre um canal a mais de comunicação com a comunidade

valorizando o trabalho dos alunos, podendo contribuir na construção de uma

educação aberta. O projeto radio escolar foi entendido,portanto,como uma mídia

comunitária que privilegia,em seu desenvolvimento pedagógico,o processo de

construção de cidadania.Nesse sentido,evidencia-se a participação como

mecanismo de transformação de adolescentes em cidadãos críticos e

reflexivos,capazes de questionar os mitos e as crenças que,ate então,estruturam

seus modos de pensar e agir.Cidadania, entendida enquanto um abrir caminhos

para que haja progresso do ser humano,”competência humana de fazer-se

sujeito,para fazer historia própria e coletiva organizada”(DEMO 1995,p.2)

- Objetivos: desenvolver competência comunicativa, trabalhando a escrita;

levar o educando a gostar da pesquisa, edição de textos para o formato de

programas de radio; aprender técnicas de locução, edição em programa próprio para

rádio; operar mesa de som e equipamentos, aferir acústicas; promover a realização

de enquetes, debates e entrevistas; fazer pesquisa de opinião, em busca dos

assuntos que mais angustiam os educandos; aproximar a comunidade, trazendo os

pais „a participar dos eventos ocorridos na escola; desenvolver habilidades e

tendências comunicacionais dos participantes; favorecer a convivência e trabalho

em grupo,respeitando diferenças,níveis de conhecimentos e ritmos de aprendizagem

de cada integrante da equipe.

- Encaminhamentos metodológicos: funcionamento de uma radio-visita;

conhecer as características da linguagem de radio; preparação e produção dos

66

textos para os programas da radio e executar na hora dos intervalos; divulgar os

projetos e produções dos alunos a comunidade utilizando recursos das tecnologias

da informação e da comunicação; trabalhar colaborativamente; os informes da

escola seriam informações disponibiliza para todos os alunos, referentes ao

andamento da escolar; os próprios alunos seriam os locutores, para divulgar os

trabalhos da radio.

- Conteúdos: textos informativos, crônicas, músicas.

- Avaliação: será a participação, a colaboração e a organização dos alunos.

• Jogos educativos em matemática

- Justificativa: hoje em dia muitos alunos apresentam certa dificuldade de

concentração e há necessidade de desenvolver nesses educandos o raciocínio

lógico para compreender a metodologia de aprendizagem em matemática.

Neste particular, os jogos são uma ferramenta primordial por excelência, não

só por atender às características de concentração e raciocínio, mas também por seu

aspecto lúdico, estimulando o espírito cooperativo e a autoconfiança, bem como se

adequando às exigências da educação moderna.

O lúdico como motivação nas aulas de Matemática. As atividades lúdicas

(jogos, brincadeiras, brinquedos...) devem ser vivenciadas pelos educadores e

educandos. É um ingrediente indispensável no relacionamento entre as pessoas,

bem como uma possibilidade para que afetividade, prazer, autoconhecimento,

cooperação, autonomia, imaginação e criatividade cresçam, permitindo que o outro

construa por meio da alegria e do prazer de querer fazer e construir. Quando

crianças ou jovens brincam, demonstram prazer e alegria em aprender. Eles têm

oportunidade de lidar com suas energias em busca da satisfação de seus desejos. E

a curiosidade que os move para participar da brincadeira é, em certo sentido, a

mesma que move os cientistas em suas pesquisas. Dessa forma é desejável buscar

conciliar a alegria da brincadeira com a aprendizagem escolar. Caminhos de

aprendizagem. Vale salientar que o aspecto afetivo se encontra implícito no próprio

ato de jogar, uma vez que o elemento mais importante é o envolvimento do indivíduo

que brinca.

Ensinar Matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o

pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas.

Nós, como educadores matemáticos, devemos procurar alternativas para aumentar

a motivação para a aprendizagem.

67

- Objetivos: tornar a Matemática dinâmica e atraente, possível e agradável

através de estímulos e desafios; tornar os alunos produtores de linguagens e

criadores de convenções, capacitando-os para se submeterem a regras e dar

explicações; despertar o desafio que gera interesse e prazer; provocar interesse e

prazer nos alunos. O uso de jogos e curiosidades no ensino da Matemática tem o

objetivo de fazer com que os alunos gostem de aprender essa disciplina, mudando a

rotina da classe e despertando o interesse do aluno envolvido. A aprendizagem

através de jogos, como dominó, quebra-cabeça, palavras cruzadas, memória e

outros permitem que o aluno faça da aprendizagem um processo interessante e

divertido.

Analisando as possibilidades do jogo no ensino da Matemática, percebemos

vários momentos em que crianças e jovens, de maneira geral, exercem atividades

com jogos em seu dia-a-dia, fora das salas de aula. Muitos desses jogos culturais e

espontâneos apresentam impregnados de noções matemáticas que são

simplesmente vivenciadas durante sua ação no jogo. A idéia básica de se levar os

“Jogos Educativos” às escolas reside no fato de eles serem um esporte pedagógico,

auxiliando no desenvolvimento das demais disciplinas curriculares. Quem não

precisa, por exemplo, adquirir uma boa memória para guardar acontecimentos e

datas quando está em uma aula de história? Qual de nós não tem necessidade de

ter precisão nos cálculos matemáticos? Sem contar que os Jogos Educativos

oferecem um ambiente ímpar para desenvolvermos nossa criatividade, além de ser

um excelente meio de recreação e de formação do caráter dos jovens. Entretanto o

imenso mérito dos Jogos Educativos é que ele responde a uma das preocupações

fundamentais do ensino moderno: dar a possibilidade de cada aluno progredir

segundo seu próprio ritmo, valorizando assim a motivação pessoal do escolar.

Análise Pedagógica sobre as características dos Jogos Educativos e suas

Implicações Educativas; características dos jogos educativos Implicações nos

aspectos educacionais e de formação do caráter; concentração; desenvolvimento do

autocontrole psicofísico; fornecer um número de movimentos num determinado

tempo; avaliação da hierarquia do problema e a locação do tempo disponível;

movimentar peças após exaustiva análise de lances seguintes; desenvolvimento da

capacidade para pensamento abrangente e profundo; encontrado um lance, a

procura de outro melhor; empenho no progresso contínuo; direcionar a uma

conclusão brilhante uma posição aparentemente sem possibilidades (combinação)

68

Criatividade e imaginação; o resultado indica quem tinha o melhor plano;

respeito à opinião do interlocutor; entre várias possibilidades, escolher uma única,

sem ajuda externa; capacidade para o processo de tomar decisões com autonomia;

um movimento deve ser conseqüência lógica do anterior devendo apresentar o

seguinte; capacidade para o pensamento e execução lógicos, autoconsistência e

fluidez de raciocínio.

-Encaminhamentos metodológicos: segundo estudos, o aprendizado e a

prática dos “Jogos Educativos” desenvolvem várias habilidades como atenção,

concentração, julgamento, planejamento, imaginação, antecipação, memória,

vontade de vencer, paciência, autocontrole, espírito de decisão e coragem, lógica

matemática, raciocínio analítico e sintético, criatividade, inteligência, organização

metódica do estudo e o interesse pelas línguas estrangeiras. Observando-se grupos

de crianças jogando e brincando constata-se que os progressos atingidos nestas

etapas seguem ritmos bem diferentes, o que permite perceber a importância de se

aplicar uma pedagogia de níveis, em lugar de uma pedagogia orientada para classes

da mesma idade. Experiências realizadas em diversos países demonstram que os

Jogos Educativos, quando utilizado como terapia ocupacional, contribuem para a

reinserção familiar e social de crianças, adolescentes e mesmo adultos infratores ou

em liberdade assistida. Além disso, ao ser introduzido nas classes de baixo

rendimento escolar, eles auxiliam no desenvolvimento do sentimento de

autoconfiança, visto que apresenta uma situação na qual os alunos têm a

oportunidade de descobrir uma atividade em que podem se destacar e

paralelamente progredir em outras disciplinas acadêmicas. Jogos Educativos como

Suporte Pedagógico a Outras Disciplinas. Trabalhos em psicopedagogia

demonstram que os Jogos Educativos é um precioso coadjuvante escolar, e até

psicológico. Assim, pode-se utilizar inicialmente a motivação quase espontânea do

aluno em relação ao jogo visando a provocar ou facilitar a sua compreensão em

outras disciplinas. Em uma segunda etapa, extrapola-se o universo artificial criado

pelas regras do jogo como modelo de estudos de situações concretas. Isto pode

aplicar-se a todos os campos do conhecimento - à história, à sociologia, ao direito e

à literatura, entre outros - e, sobretudo à matemática e à pedagogia. No que

concerne à matemática, podemos afirmar que os jogos educativos citando como

exemplo o “xadrez” é um dispositivo eficaz para a aprendizagem da aritmética

(noções de troca, valor comparado das peças, controle de casas, enquanto

69

exemplos de operações numéricas elementares), da álgebra (cálculo do índice de

desempenho dos jogadores, que é assimilável a um sistema de equações com "n"

incógnitas) e da geometria (o movimento das peças é uma introdução às noções de

verticalidade, de horizontalidade, a representação do tabuleiro é estabelecida como

um sistema cartesiano). As aplicações xadrez-matemática entre outros, são bastante

vastas e não são necessariamente de nível elementar, já que elas podem concernir:

a análise combinatória e o cálculo de probabilidades; a estatística; a informática e a

teoria dos jogos educativos de estratégia.

- Conteúdos: jogos Lúdicos; números e álgebra; geometrias; funções;

tratamento da Informação

- Avaliação: será a participação, a colaboração e a organização dos alunos.

70

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