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COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL COSTA E SILVA – EFM Rua Vasconcelos Jardim, n.º 1696 – Centro Fone/Fax: (44) 3675 1430 CEP: 87820-000
Email: ccosilva@gmail e/ou [email protected] www.cdhcostaesilva.seed.pr.gov.br
Cidade Gaúcha – Paraná
PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
“Tudo o que a gente puder fazer no sentido de convocar os que vivem em torno da escola, e dentro da escola, no sentido de participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho imenso que se põe diante de nós, que é o de assumir esse país democraticamente.”
(Paulo Freire)
CIDADE GAÚCHA – PARANÁ
2016
COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL COSTA E SILVA – EFM Rua Vasconcelos Jardim, n.º 1696 – Centro Fone/Fax: (44) 3675 1430 CEP: 87820-000
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SUMÁRIO
1 INTRODUÇAO ......................................................................................................... 5
2 IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ............................................... 6
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ................................................................................. 6
2.2 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO ...................................................................................... 7
3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO DA INSTITUIÇÃO ................................. 9
3.1 REGIME DE FUNCIONAMENTO ................................................................................... 9
3.2 DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO, INSTALAÇÕES E RECURSOS HUMANOS ............................ 10
3.2.1 Espaço Físico ............................................................................................................................. 10
3.2.2 Recursos Humanos ..................................................................................... 13
3.3 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE ....................................................................... 14
3.3.1 Formação Continuada ................................................................................. 15
4 DIAGNÓSTICO ..................................................................................................... 17
5 FUNDAMENTAÇÃO ............................................................................................. 32
5.1 HOMEM, SOCIEDADE, CIDADANIA E MUNDO ............................................................ 34
5.2 ESCOLA, EDUCAÇÃO E CULTURA ........................................................................... 36
5.3 TRABALHO E TECNOLOGIA ..................................................................................... 39
5.4 INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA, JUVENTUDE, ADULTO E IDOSO......................................... 41
5.5 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO ............................................................................. 44
5.6 CONHECIMENTO................................................................................................... 46
5.7 ENSINO E APRENDIZAGEM ..................................................................................... 47
5.8 CURRÍCULO ......................................................................................................... 49
5.9 INCLUSÃO E DIVERSIDADE ..................................................................................... 50
5.10 AVALIAÇÃO ....................................................................................................... 51
5.11 GESTÃO DEMOCRÁTICA ...................................................................................... 55
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5.12 EDUCAÇÃO INTEGRAL ......................................................................................... 62
5.13 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS ......................................................................... 63
5.13.1 Educação Em Direitos Humanos .................................................................................... 63
5.13.2 Educação das Relações Étnico raciais e Indígena ................................................ 64
5.13.3 Gênero e Diversidade Sexual ................................................................... 65
5.13.4 Educação Ambiental ................................................................................. 66
5.13.5 Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável ................................ 68
5.13.6 Educação Fiscal ........................................................................................ 69
5.13.7 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas ..................................................... 70
5.13.8 Violência contra a Mulher .......................................................................... 70
5.13.9 Violência na Escola ................................................................................... 71
5.13.10 Educação para o trânsito – Lei n.º 9503/97 ............................................ 72
5.13.11 Educação Alimentar e Nutricional - Lei nº 11.947/09 .............................. 72
5.14 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO ....................................................................................................... 73
6 PROPOSIÇÃO DE AÇÕES .................................................................................. 74
6.1 PROPOSIÇÕES DE AÇÕES DOS DESAFIOS .................................................................................. 74
6.2 PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA INSTITUIÇÃO DE ENSINO ................................................. 74
6.2.1 FELART ............................................................................................................................................... 74
6.2.1 FECICO ................................................................................................................................................ 78
6.2.1 Programa Brigada Escolar ...................................................................................................... 81
7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR ........................................................ 86
7.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL ......................... 86
7.1.1 Arte .............................................................................................................. 86
7.1.2 Ciências ..................................................................................................... 102
7.1.3 Educação Física ......................................................................................... 109
7.1.4 Ensino Religioso......................................................................................... 116
7.1.5 Geografia .................................................................................................................................... 120
7.1.6 História ....................................................................................................... 130
7.1.7 Língua Portuguesa ..................................................................................... 136
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7.1.8 Matemática ................................................................................................. 144
7.1.9 Língua Estrangeira Moderna – Inglês ........................................................ 158
7.1.10 Empreendedorismo .................................................................................. 171
7.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO .................................... 174
7.2.1 Arte ............................................................................................................. 174
7.2.2 Biologia ...................................................................................................... 184
7.2.3 Educação Física ......................................................................................... 189
7.2.4 Filosofia ...................................................................................................... 196
7.2.5 Física .......................................................................................................... 203
7.2.6 Geografia ................................................................................................... 209
7.2.7 História ....................................................................................................... 217
7.2.8 Língua Portuguesa ..................................................................................... 222
7.2.9 Matemática ................................................................................................. 231
7.2.10 Química .................................................................................................... 241
7.2.11 Sociologia ................................................................................................. 255
7.2.12 Língua Estrangeira Moderna – Inglês ...................................................... 261
7.2.13 Língua Estrangeira Moderna - Espanhol .................................................. 276
7.2.14 Empreendedorismo .................................................................................. 283
7.3 PROPOSTA PEDAGÓGICO-CURRICULAR DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS ....... 285
8 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO .................................... 285
9 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ........................................................................... 285
10 REFERÊNCIAS .................................................................................................. 285
11 ANEXOS ............................................................................................................ 288
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1 INTRODUÇÃO
Esta Instituição de Ensino fundamenta-se nos direitos civis, políticos e
sociais elencados na Constituição da República Federativa do Brasil promulgada em
1988, direcionou-se em um roteiro de trabalho de acordo com as bases legais: A
Instrução nº 003/2015 da SUED/SEED, que orienta a elaboração e execução do
Projeto Político-Pedagógico/ Proposta Pedagógica e Regimento Escolar; a Lei nº
9394/1996, Diretrizes e Bases da Educação Nacional; a Deliberação nº014/1999 –
CEE, normatiza a elaboração do Projeto Político-Pedagógico / Proposta Pedagógica;
a resolução nº 04/2010 - CEB/CNE, define as Diretrizes Curriculares Nacionais
Gerais para Educação Básica; A Resolução nº 07/2010 – CNE/CEB e a Instrução
008/2011, fixa as Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental de 9 anos e as
Diretrizes Curriculares Orientadoras do Estado do Paraná.
Compreendemos que o Projeto Político-Pedagógico é um instrumento
teórico-metodológico que subsidia o desenvolvimento e a avaliação do processo de
ensino e aprendizagem, portanto, simboliza a vida e o trabalho de todas as pessoas
que fazem à educação no dia-a-dia. Propondo uma educação comprometida com a
função da cidadania, apontando a necessidade de utilizar-se dos princípios que
garantem a todos a efetivação do direito de ser cidadão e a busca de transformação
das relações sociais em todas as dimensões.
No entanto, o Projeto Político-Pedagógico representa um instrumento
político, cultural e científico, na construção coletiva, engloba opiniões, cria condições
político-pedagógicas para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo em
suas dimensões sociais, afetivas e intelectuais.
Portanto, é necessário ter clareza quanto ao papel da escola, aos objetivos a
serem alcançados, assim o sentido e o significado da aprendizagem precisam ser
evidenciados durante toda a vida escolar.
O trabalho educativo é o ato de produzir, direta e indiretamente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto de homens. Assim o objetivo da educação diz respeito, de um lado, a identificação dos elementos culturais que precisam ser assinados
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pelos indivíduos da espécie humana para que eles se tornem humanizados e, de outro lado e concomitantemente, a descoberta das formas mais adequadas de atingir esse objetivo. (SAVIANI 1977, p. 17)
Para que esta instituição escolar seja um espaço de conhecimentos e
descobertas é importante assegurar o acesso, a permanência e o sucesso na
aprendizagem de todos os estudantes matriculados.
O Projeto Político-Pedagógico baseia-se em estudos, reflexões,
levantamento de informações perante estudante, pais, comunidade, provocando
debates a respeito da função da escola, levantando questionamento sobre o quê,
quando, como e para que ensinar e aprender. Expressa a reflexão e o trabalho
realizado em conjunto por todos os profissionais da escola, no sentido de atender às
diretrizes do sistema nacional de educação, bem como as necessidades locais e
específicas do educando.
Neste contexto, apontamos a necessidade de se construir uma escola
voltada para a formação integral dos cidadãos, valorizando o homem enquanto ser
humano, dinâmico e sociável, criativo, consciente, crítico, participativo, onde os
conteúdos abordados sejam condizentes com a realidade do educando.
É importante que o Projeto Político-Pedagógico promove a interação das
disciplinas, a percepção do conhecimento democrático e qualitativo que vise ao
desenvolvimento do potencial do sujeito. O processo vivenciado para elaboração do
Projeto Político Pedagógico, ampliou referências sobre os processos e práticas
pedagógicas, além de compreender e capacitar os envolvidos no processo,
mantendo o compromisso com o ensino e a ética.
2 IDENTIFICAÇÃO E HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
2.1 IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
Instituição de Ensino: Colégio Estadual Marechal Costa e Silva– Ensino
Fundamental e Médio
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Endereço: Rua Vasconcelos Jardim, 1696 – CEP: 87820-000 - Cidade Gaúcha –
Paraná
Fone/Fax: (44) 3675 1430
E-mail: [email protected] e/ou [email protected] Site:
www.cdhcostaesilva.seed.pr.gov.br Núcleo Regional de Educação de Cianorte
Código do INEP: 41009533
2.2 HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO
A Escola Normal Colegial Estadual de Cidade Gaúcha foi fundada pelo
decreto 8.270 em 30/12/67. Em 1968 iniciou suas atividades docentes com duas
turmas de 1as séries, somando um total de 53 estudantes e 09 professores.
Com a criação da Escola Normal Colegial Estadual Marechal Costa e Silva,
sentiu-se a necessidade da criação de uma escola primária anexa à Escola Normal,
onde as alunas estagiárias poderiam pôr em prática os conhecimentos recebidos e
estar em contato com as crianças, como também aplicar seus princípios didático-
pedagógicos.
De acordo com o Decreto nº. 21881 de 11 de dezembro de um mil
novecentos e setenta (1970), o Senhor Governador do Estado do Paraná, usando de
atribuições que lhe confere o artigo 47 item XVI da Constituição Estadual e sob
proposta da Secretaria de Educação e Cultura decreta: “Fica criado o Grupo Escolar
Mal. Costa e Silva no município de Cidade Gaúcha”, onde a partir de 1971 foi
implantado a 1ª a 4ª série primária alterando o número de estudantes para 208
estudantes.
Ainda no ano letivo de 1970, a escola em pauta funcionou como extensão do
Grupo Escolar Dom Bosco, tendo como Direção a mesma da Escola Normal Colegial
da qual era anexa.
De 1970 a 1976 a referida escola funcionou em prédio particular “Maria
Goretti”, situada à Avenida Marechal Rondon, nº. 1951. A partir de maio de 1976,
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passou a funcionar em prédio próprio do Estado, construído em estilo arquitetônico
moderno, situado à Rua Vasconcelos Jardim, s/n.
Em 1975 foi autorizado o funcionamento do 2º grau habilitação em
Magistério e Contabilidade passando a denominar-se Colégio Estadual Marechal
Costa e Silva – Ensino de 1º e 2º Graus.
O Colégio atendia a população do município de Cidade Gaúcha, e a região
com extensão em Tapira e Nova Olímpia.
Em 1977 foi autorizado pela Secretaria Estadual de Educação o Curso
Técnico em Contabilidade.
Com a reorganização das escolas Públicas do Paraná em 1983, houve a
junção do Grupo Marechal Costa e Silva com a Escola Normal Colegial Estadual de
Cidade Gaúcha, assim o Colégio passa a denominar-se: Colégio Estadual Marechal
Costa e Silva – Ensino de 1º e 2º graus.
A partir da municipalização do Ensino de 1ª a 4ª série, ocorrida em 1999, o
Colégio passou a denominar-se Colégio Estadual Marechal Costa e Silva – Ensino
Médio e Profissional.
No início de 2002 o Colégio Estadual Marechal Costa e Silva, recebe em
suas dependências todos os estudantes, professores e funcionários da Escola
Estadual Arthur Bernardes, com a junção o Colégio passa a oferecer o Ensino
Fundamental (5ª a 8ª série) e a denominar-se Colégio Estadual Marechal Costa e
Silva – Ensino Fundamental e Médio.
Em primeiro de julho do ano de 2009 o Colégio Estadual Marechal Costa e
Silva – Ensino Fundamental e Médio passa a ofertar a EJA - Educação de Jovens e
Adultos, com duas turmas de Ensino Fundamental Fase II e duas turmas no Ensino
Médio, assumindo também 04 turmas de APEDs (Ações Pedagógicas
Descentralizadas), sendo duas em Guaporema e duas em Rondon com uma turma
em cada nível Ensino.
A partir de 2012, as APEDs (Ações Pedagógicas Descentralizadas), foram
desligadas desta Instituição de Ensino, passando a funcionar apenas a Sede com
turmas do Ensino Fundamental Fase II e Ensino Médio de Educação de Jovens e
Adultos. Neste ano há duas turmas, uma de Ensino Fundamental Fase II e outra de
Ensino Médio.
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3 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO DA INSTITUIÇÃO
3.1 REGIME DE FUNCIONAMENTO
Nesta Instituição é ofertado o Ensino Fundamental, Ensino Médio, EJA –
Educação de Jovens e Adultos, Sala de Apoio e Sala de Recursos Multifuncional -
Tipo I, também o CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna – Espanhol nos
períodos tarde e noite. Como nas tabelas abaixo:
Período Níveis e Modalidade
Manhã Ensino Fundamental Séries Finais - 6º ao 9º ano
07:30 às 11:50
Ensino Médio - 1º ao 3º Ano
Tarde Ensino Fundamental Séries Finais - 6º ao 9º ano
13:00 às 17:20
Ensino Médio - 1º ao 3º Ano
Noite Ensino Médio - 1º ao 3º Ano
19:00 às 23:10
Noite EJA – Fase II
19:00 às 22:30
EJA – Ensino Médio
Tabela 1 - Ensino Regular
CELEM – ESPANHOL
Período Níveis e Modalidade
Tarde Ensino Médio
Noite Ensino Médio
Tabela 2 - Ensino - Língua Estrangeira Moderna - Espanhol
Sala de Recurso Multifuncional - Tipo I
Período Níveis e Modalidade
Manhã Ensino Fundamental
Tarde Ensino Médio
Tabela 3 – Projeto de Apoio a Aprendizagem – Sala de Recursos
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Sala de Apoio
Período Níveis e Modalidade
Manhã Ensino Fundamental
Tarde Ensino Fundamental
Tabela 4 – Projeto de Apoio a Aprendizagem – Sala de Apoio
Empreendedorismo
Período Níveis e Modalidade
Tarde Ensino Fundamental
Noite Ensino Médio
Tabela 5 – Projeto de Ampliação de Jornada.
3.2 DESCRIÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO, INSTALAÇÕES E RECURSOS HUMANOS
3.2.1 Espaço Físico
O Colégio Estadual Marechal Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio,
está edificado num terreno quadrado, cujos lados medem 100m com uma área de
10.000 m², com frente para a Rua Vasconcelos Jardim. Possui uma área construída
de 3.098 m².
O laboratório da escola está parcialmente equipado com materiais, vidrarias
e reagentes de uso destinado às práticas das áreas de Ciências do Ensino
Fundamental, Química e Biologia no Ensino Médio para realização dos
experimentos.
O espaço físico do laboratório quando se trata do atendimento de turmas
com trinta ou mais estudantes, deixa a desejar, exigindo uma ampliação imediata, é
fundamental a presença de um agente de execução que auxilie o professor regente
nas aulas práticas, visando um melhor aproveitamento do tempo reservado para os
experimentos, segurança e organização do laboratório.
Nossa Biblioteca “Monteiro Lobato” possui um acervo bibliográfico de 8.361
exemplares, sendo 6.265 para leitura (romances, contos, poesias, etc.), 1.890 para
pesquisa, e 210 livros da biblioteca do professor. Também faz parte deste acervo
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uma videoteca para o professor com 257 DVDs. Com atendimento aos estudantes
nos três turnos, sendo dois funcionários, Agente de Leitura divididos nos períodos
manhã, tarde e noite. Há um horário destinado às pesquisas escolares, no período
da manhã a pesquisa ocorre das 07h30min às 09h30min, no período da tarde das
13h às 15h e o período noturno é todo reservado aos estudantes do período. Os
demais horários são destinados à leitura com os estudantes, empréstimos de livros e
atendimento aos professores.
O atendimento com vídeo se dá diretamente nas salas de aulas através das
TVs pen drives e Equipamentos Multimídias.
Contamos com a “Sala de Apoio à Aprendizagem” que funciona de acordo
com a Instrução Normativa 10/2014, para estudantes que apresentam dificuldades
específicas nas disciplinas de Língua Portuguesa e/ou Matemática, (uma média de
20 estudantes). Para estudantes matriculados dos 6º anos os estudantes são
selecionados e encaminhados pelos professores regentes das turmas após
preencher ficha de encaminhamento contendo os dados pessoais e as dificuldades
apresentadas por cada estudante indicado.
O CELEM – Centro de Língua Estrangeira Moderna (Língua Espanhola),
ofertado desde 2006, tem como objetivo atender os estudantes da Rede Pública da
Educação Básica, os funcionários, professores em exercício de suas funções na
Rede Estadual de Educação Básica e a comunidade num total de até 20% das
vagas.
Para atendimento aos estudantes do Ensino Regular, o Colégio dispõe de 17
salas de aula com 49m² cada uma, seis equipadas com ar condicionado e as demais
com dois ventiladores de teto, uma porta que dá acesso ao corredor e outra com
acesso ao pátio, facilitando a circulação de estudantes e professores, restringindo a
aglomeração destes nos corredores. Este espaço tem sido adequado ao
atendimento das turmas com um número de até 35 estudantes, porém algumas
turmas ultrapassam esse número. As turmas são identificadas por nomes de
personalidades (escritores, filósofos, pintores, etc.). Para que as salas de aula sejam
mais confortáveis, seria preciso adequá-las ao número de estudantes que as
frequentam (metragem).
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Os espaços destinados à hora-atividade é um ambiente pequeno, ligado à
sala dos professores sendo necessário o uso conciliado do laboratório de
informática.
Na secretaria dispomos de onze funcionários com um total de 320
horas/semanais distribuídos de acordo com as necessidades de suporte
administrativo e pedagógico de cada período, sendo: 120 horas/semanais no
período da manhã; 100 horas/semanais no período da tarde; 100 horas/semanais no
período da noite. Também, 40 horas de secretário no período manhã e tarde. A sala
tem 39m² é equipada com: duas linhas telefônicas; um ramal para fax; quatro
computadores do PR Digital, dois computadores equipados com impressora,
conectados à Internet com o Sistema SERE Web; três armários de aço; sete
armários embutidos para arquivo e materiais necessários para a realização das
atividades administrativas e de apoio à gestão e aos trabalhos pedagógicos da
instituição.
A Sala da Direção e Direção Auxiliar ocupa um espaço único, onde atendem
a comunidade escolar e administrativa. Conta com um equipamento de
monitoramento de câmeras de segurança com uma rede abrangendo uma grande
parte da escola.
A Equipe Pedagógica realiza o atendimento aos professores e estudantes
em uma sala própria. Em outro ambiente é realizado o atendimento direto aos
estudantes e aos pais e/ou responsáveis, quando necessário, tendo em vista a
importância deste espaço, destacamos a necessidade de construção de uma sala
adequada ao atendimento.
O Colégio possui uma cantina, mantida pela APMF da instituição, em
funcionamento de acordo com a Lei 10.054/92 e Lei n.º 14.423 de 02/06/2004, que
dispõe sobre os serviços de lanches nas unidades educacionais públicas e privadas
que atendem a educação básica. Quanto aos padrões de qualidade nutricional à
saúde dos estudantes, foram feitas algumas mudanças determinadas pela vigilância
sanitária.
A cozinha funciona nos três períodos, o espaço físico é regular.
Também dispomos de uma pequena sala para acervo de livros didáticos e
outra onde é guardado o material destinado à disciplina de Arte. Três ambientes
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pequenos adaptados para arquivo morto, um almoxarifado usado como depósito de
carteiras e máquinas inutilizadas; sete banheiros, sendo um adaptado para os
estudantes com necessidades educacionais especiais, desses, dois para uso
masculino e um para uso feminino para os professores e funcionários técnico-
administrativos. Ressalta-se que os banheiros são pequenos, tornando-se
inadequados,dois para uso dos estudantes, um para as funcionárias de serviços
gerais e um banheiro que no momento encontra-se interditado, por necessitar de
reparos. Contamos com um banheiro adaptado às necessidades especiais.
Contamos com um pátio interno usado como refeitório, dispondo de mesas e
bancos, e dois ventiladores instalados em locais estratégicos para facilitar a
ventilação do ambiente; uma quadra esportiva descoberta, onde são realizadas
aulas de Educação Física e jogos, devido ás aulas simultâneas de mais de dois
professores, há necessidade de reforma e cobertura da quadra. Há um poliesportivo
usado também para as aulas práticas de Educação Física e para vários eventos
escolares.
3.2.2 Recursos Humanos
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Função Total Ensino Ensino
Graduação Pós
Mestrado Fundamental Médio Graduação
Professor 60 59 01
Professor 06
06
Pedagogo
Direção 02 02
Agente 15 01 11 01 02
Educacional I
Agente 10
10
Educacional II
Secretária 01 01
Tabela 6 - Quadro de Escolaridade
3.3 ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Nº
9394/96, em seu artigo 13, os docentes devem incumbir-se de ministrar os dias
letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos
dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional e, sobre
a hora-atividade, o artigo 67 diz que:
Os sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público [...] VI- período reservado aos estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho. (LDB 9394/96.
A hora-atividade deve favorecer o trabalho coletivo dos professores,
conforme preconiza a Instrução 08/2015 da SUED/SEED que trata da organização
da hora atividade. Sendo assim, nossa instituição de ensino segue as orientações de
distribuição das horas-atividades favorecendo o trabalho coletivo dos professores,
que atuam por área de conhecimento, a formação de grupos que promovam e
integrem o trabalho interdisciplinar.
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A organização da hora-atividade é estabelecida de acordo com as
orientações da Secretaria de Educação, realizadas por disciplina e destinada a todos
os professores independentes do vínculo (QPM, Extraordinária, PSS), permitindo
maior troca de experiências e ampliando o crescimento para o professor em sua
prática de ensino. Constitui-se num momento significativo para os docentes,
destinados a preparação, planejamento e correção das atividades, pesquisando
novas metodologias de ensino, trocando importantes à sua prática, junto a equipe
pedagógica, direção ou equipe disciplinar do NRE, esclarecendo possíveis dúvidas,
sugerindo mudanças, atendendo experiências com professores da mesma área, ou
de outras áreas, analisando referenciais teóricos a solicitações e contribuindo para a
qualidade do ensino.
O momento de hora-atividade de acordo com a Instrução 08/2015
estabelece aos professores, espaço para planejamento, estudos, elaboração de
atividades e avaliações, como também participar de encontros e formações
continuadas e outras ações de acordo com a instrução.
3.3.1 Formação Continuada
A formação inicial e continuada de todos os profissionais da educação é um
processo educacional de suma importância, sabendo que as mudanças de
concepções e métodos educacionais são constantes, sendo inquestionável o fato de
que os profissionais precisam estar constantemente capacitando-se. Ressaltamos
que terminologia “profissional”, abrange todo o âmbito escolar reconhecendo que, a
educação não acontece apenas no espaço da sala de aula e, educador não é
apenas o professor, mas todos aqueles que estão direta ou indiretamente envolvidos
no processo educacional. Constata-se que o ser humano aprende através da
interação com o outro em todos os momentos ou situações que estiver presente.
CUNHA (1994. p.127) ressalta: “(...) é fundamental muito estudo para dominar a
matéria e a cultura mais ampla (...) domínio do conteúdo, a capacidade de interpretá-
lo e localizá-lo histórica e socialmente (...)”. O autor afirma a importância de valores
como, a honestidade ao repassar o conhecimento, a capacidade de relacionar-se e o
respeito à pessoa humana.
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A sociedade a qual pertencemos está em constante evolução, o grande
volume de informações disponibilizado em diversos meios de comunicação e em
diferentes redes sociais. Hoje para o cidadão estar inserido neste contexto social, o
mesmo deve ser capaz de ler, organizar, compreender e transmitir informações,
onde a escola, em especial os professores, torna-se responsável pela formação do
cidadão, no que se refere aos processamentos e a utilização dos conhecimentos.
Cabe a nós educadores buscarmos sempre novos saberes, novas
metodologias de ensino e aprendizagem fazendo das tecnologias nos dia a dia
escolar, estabelecendo trocas de experiências com professores da mesma área de
formação e de outras áreas.
Propõe-se também um momento de encontro e troca de experiências, as
reuniões pedagógicas, já previstas em calendário escolar, onde estarão reunidos
todos os profissionais da educação; podendo ainda ser realizadas nessas reuniões
palestras e debates, com temas a serem definidos previamente pelos próprios
professores e funcionários.
A Secretaria de Estado da Educação organiza no início de cada ano letivo e
no segundo semestre letivo as semanas pedagógicas, os encontros de formação em
ação conforme o previsto em calendário escolar. A partir das discussões realizadas
no grupo, cada instituição estabelece as metas para o próximo período letivo, pois
entendemos que direção, professores, equipe pedagógica, agentes educacionais,
estudantes, pais e comunidade não só fazem parte de um mesmo ambiente cultural,
como também constroem esse espaço devendo haver a integração entre toda a
comunidade escolar na organização do trabalho pedagógico.
Ainda contamos com o apoio da Rede Pública Estadual de Ensino do
Paraná com amplos programas de formação continuada, centralizada e
descentralizada, presencial e a distância, através de cursos, simpósios, seminários,
grupos de estudos, utilizando diferentes recursos tecnológicos, materiais impressos,
uso de mídias como Escola Interativa, WEB, TV Paulo Freire, Portal dia-a-dia
Educação, etc.
É imprescindível à competência profissional de todos os envolvidos no
processo educacional, a formação continuada é essencial para o seu crescimento
constante dos profissionais, como cidadãos e como pessoas. Assim, a formação
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continuada constitui um dos aspectos fundamentais da valorização de todos que
atuam na educação, sendo assegurado “progressão funcional baseada na titulação
ou habilitação e na avaliação do desempenho” seguindo assim o que é determinado
na LDB em seu Artigo 67, inciso IV.
4 DIAGNÓSTICO
Considerando que há décadas vivemos numa sociedade em que o modelo
sócio econômico é capitalista e politicamente inserido em uma ideologia neoliberal
responsável por inúmeras diferenças sociais, com resultados nem sempre positivos,
com crescente número de excluídos e pela má distribuição de renda. A base dos
discursos políticos é que a educação, sempre vem como prioridade em todas as
esferas governamentais.
O ser humano fica, assim, reduzido a um mero instrumento de produção,
consumo e prazer. As mercadorias, o dinheiro, o erotismo e a exploração das
emoções fortes valem mais do que a pessoa e seus valores. Nesse panorama,
porém, a ciência e a tecnologia tiveram avanços significativos, revolucionando a
produção, o próprio ambiente escolar e o comportamento das pessoas: internet,
telefonia celular, televisão e outros meios de comunicação que oferecem ao homem
comodidade, segurança e precisão.
Com tudo isso, pode-se perceber o acesso das pessoas aos bens de
consumo. O Brasil um país em desenvolvimento, que ocupa o oitavo lugar entre as
maiores economias do mundo e segundo a ONU apresenta Índice de
Desenvolvimento Humano (IDH) elevado e correspondente a 0,718 que o coloca em
85º lugar em qualidade de vida da população. Historicamente tem um modelo de
economia agroexportadora, grande produtor e exportador de mercadorias,
especialmente commodities minerais, agrícolas e manufaturados.
Ao longo de sua trajetória sucederam-se momentos de crises políticas,
sociais e econômicas, intercalada por situações de pleno restabelecimento e
retomada do desenvolvimento econômico.
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Na década de 2000, por exemplo, assistimos o avanço da inclusão social e
os sucessivos aumentos do salário mínimo que permitiram a ascensão de 30
milhões de brasileiros à classe média o que melhorou o poder aquisitivo da
população e fortaleceu nosso mercado consumidor, tornando-o mais atraente para
os investimentos internacionais. Esse contexto facilitou a canalização dos
investimentos para a infraestrutura de transportes e energia, sustentando o
crescimento econômico e até a crise mundial de 2008.
Os dados estatísticos do Censo/IBGE/2010 registram uma população
essencialmente urbana com um índice de urbanização em 84,36% da sua
População Absoluta e a População Economicamente Ativa (PEA) soma 92% sobre o
total da população brasileira. Revelam também que a Taxa de Analfabetismo
corresponde a 9,6%do total da população e a expectativa de vida para homens é de
71,3 anos e de mulheres 78,6 anos e predomínio da população feminina sobre a
população masculina quanto ao gênero. Toda essa dinâmica demográfica está
relacionada à transformação socioeconômica do país na segunda metade do século
passado, deixando de ser um país agroexportador para converter-se em um país
urbano-industrial. Essas questões ganham importância na agenda de políticas
sociais, especialmente no mercado de trabalho, previdência social, educação e
sistema de saúde e assistência social.
A atual situação econômica do Brasil vem causando muita preocupação,
especialmente para a parcela da população que depende de seu próprio trabalho
para garantir o sustento. Essa preocupação sobre os rumos da economia nacional
faz com que os empreendedores adiem os investimentos no país, aguardando
momentos menos incertos para iniciar projetos.
Os números não deixam dúvidas: o Brasil gasta 45,11% do seu orçamento
para pagar dívidas públicas aos bancos, enquanto a Educação 3,73% e a saúde
3,98% recebem menos de 4%, a segurança pública 0,33%, a cultura 0,04%, a
previdência social 21,76%, repasses para os Estados e Municípios 9,19%, outros
gastos públicos 15,86%. (Metal/Revista, julho e agosto de 2015).
Precisamos analisar os dados estatísticos e avaliar criticamente o cenário
econômico nacional para reconhecer os motivos da atual crise econômica brasileira
que são muitos: falta de investimentos em infraestrutura, falta de planejamento
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estratégico em longo prazo para a nossa economia, falta de credibilidade gerada
pelos escândalos que se acumularam (corrupção, desvios do dinheiro
público,violência urbana), falta de impunidade e a morosidade da Justiça, a
retomada da inflação em ritmo acelerado, submissão da política econômica a política
partidária o que desestrutura a máquina pública. Todas essas causas estão gerando
consequências graves sobre a sociedade brasileira relacionadas com a qualidade de
vida da população, tais como desigualdade socioeconômica, falta de condições de
acesso à educação de qualidade, exclusão social e digital, política fiscal injusta,
baixos salários, violência urbana e rural, marginalização, pobreza e miséria,
dificuldade de acesso aos serviços públicos de saúde, transporte, segurança e
saneamento básico.
A retomada da economia nacional e a consequente melhoria da qualidade
de vida da população brasileira, está na Educação. Garantir o acesso de brasileiros
a uma educação de qualidade é um dever do Estado. Um povo sem cultura, sem
habilidades para o trabalho, sem iniciativa própria e capacidade crítica, não poderá
produzir mais, ter empregos melhores, ter melhor qualidade de vida e dar a sua
contribuição para o desenvolvimento do país. Não há outro caminho para uma nação
progredir do que investir maciçamente na educação de qualidade para o seu povo.
Se estivermos inseridos nesse contexto social, político, econômico e cultural
do Brasil, é imperativo colocar em discussão a realidade paranaense, na verdade, a
história do povo paranaense teve início antes do descobrimento do Brasil, quando
aqui viviam os povos indígenas. Depois vieram os colonizadores europeus para
iniciar a colonização e trouxe os africanos como força de trabalho escravo.
A diversidade de valores culturais presentes no nosso território ao longo de
sua formação culinária, língua, artes que compõem o cotidiano de cada paranaense.
O Estado do Paraná ao longo de sua trajetória passou por conflitos políticos,
viveu instabilidades socioeconômicas consequentes dos descontínuos ciclos
econômicos, atraiu investimentos externos e se constituiu no celeiro agrícola do
país.
Hoje o Paraná conta um crescimento demográfico estabilizado, a economia
tem se modernizado e se diversificado tanto no setor do agronegócio quanto no
setor industrial, situação favorecida pela abertura da economia em direção ao
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MERCOSUL e ao mercado global. No entanto, o Paraná vive uma situação atípica:
os investimentos, os serviços, a tecnologia e a infraestrutura, concentram se
principalmente na Região Metropolitana de Curitiba, Londrina, Cascavel, Maringá e
outras cidades maiores. Assim, as regiões de Curitiba, Norte Central e Oeste, juntas,
concentram 73,5% do Produto Interno Bruto estadual. Em 33 municípios
paranaenses vivem 60,34% da população total do Estado, enquanto nos demais 366
municípios vivem 39,66% da população. O inchaço das regiões mais desenvolvidas
aumenta o contingente de pessoas que pressionam os mercados de trabalho,
infraestrutura básica e serviços públicos.
Quanto ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) construído a partir de
informações fundamentais que dimensionam as condições sociais da população –
esperança de vida, escolaridade e renda – resulta em desigualdades
socioeconômicas que exigem planejamento adequado e políticas públicas eficazes.
Tendo como referência o ano de 2012, o Paraná situa-se em 0,749, ocupando o 5º
lugar entre os Estados Brasileiros, superado pelo Distrito Federal, Santa Catarina,
São Paulo, Rio de Janeiro.
A composição etária da população paranaense vem se modificando nas
últimas décadas, graças a melhoria da expectativa de vida e a redução da taxa de
Mortalidade Infantil e o que temos hoje é o aumento da população adulta e idosa, a
diminuição da proporção de crianças e jovens, participando de famílias com menos
filhos.
No campo da saúde o que chama a atenção são as mortes por acidentes de
trânsito terrestre, principalmente entre jovens, a expansão do uso de drogas o que
provoca a exclusão social, desagregação familiar e criminalidade. Acompanhamos
também a falta de profissionais da saúde, principalmente no interior do Estado, a
falta de investimentos na saúde pública, leitos hospitalares e medicamentos.
Na Educação ressalta-se a falta de acesso em níveis de ensino adequados e
ao ensino profissionalizante. É imprescindível e urgente colocar em prática um
programa contínuo de elevação da qualidade da Educação Básica, o que implica em
significativos investimentos no desenvolvimento integral do professor. Ainda há
questões como recursos didáticos, tecnologias da informação e da comunicação
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(tic‟s), transporte escolar, merenda e manutenção dos prédios escolares que
demandam postura solidária do Estado com relação aos municípios paranaenses. De modo geral são os pequenos municípios que apresentam menor dinamismo
econômico e perdas populacionais, decorrentes da busca por melhores
oportunidades de vida nos maiores centros urbanos do Estado.
O município de Cidade Gaúcha está inserido na relação dos chamados “pequeno
municípios paranaenses” que perdem grande parcela de seus habitantes
para os centros universitários em busca de qualificação profissional ou em busca de
melhores oportunidades de trabalho. Cidade Gaúcha localiza-se na Região
Geográfica Noroeste do Paraná, unidade de relevo denominada Terceiro Planalto ou
Planalto de Guarapuava, setor dominado pela ocorrência do Arenito Caiuá na Bacia
do Rio Paraná.
O município foi criado pela Lei nº 4.245 de 25 de julho de 1960, sua área territorial
foi desmembrada dos municípios de Cruzeiro do Oeste e Rondon, abrangendo
403,04 Km² a 404 metros de altitude em relação ao nível médio do mar (0 m).
A caracterização socioeconômica do município acompanha a maioria dos demais
municípios dessa região geográfica quanto a ocupação e uso da terra e a questão
agrícola: a) até 1970 predominava a lavoura cafeeira tradicional e as lavouras de
subsistência com a participação da mão de obra familiar; b) a partir de 1970
ocorreram alterações climáticas que levaram a erradicação dos cafezais e ao
desequilíbrio econômico, em consequência houve intenso êxodo rural, urbanização
crescente e também a migração de pessoas para outras regiões do estado ou
mesmo para outros Estados. Nesse momento a crise do petróleo assolava o mundo,
era grande a procura por uma nova fonte alternativa para produzir combustível,
quando o Governo Federal criou o PROÁLCOOL. Estabeleceu-se aqui a
agroindústria para produzir álcool e mais tarde também a produção de açúcar,
paralelamente à pecuária, a produção de fécula de mandioca, fruticultura da laranja
e uva e produtos agrícolas para subsistência. Teve início a mecanização agrícola, a
expansão da lavoura canavieira e a inserção de nova relação de trabalho, o
trabalhador rural, que vivem na cidade e trabalham no campo, muitos deles
provenientes da migração inter-regional, ampliando o contingente populacional local.
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A população local conta com abastecimento de água canalizada pela
SANEPAR, 3771 unidades residenciais são atendidas pelo esgotamento sanitário e
o destino do lixo urbano é coletado e direcionado para o aterro sanitário onde é
submetido ao processo seletivo e reciclagem do material inorgânico.
Segundo o Censo Demográfico IBGE/2010 a População Absoluta do
município corresponde a 11.062 habitantes, sendo 9.176 habitantes na área urbana
e 1.886 habitantes na área rural, enquanto que a População Absoluta Estimada para
2015 é 12.069 habitantes, predominando a população urbana sobre a população
rural com Grau de Urbanização de 82,95% e Densidade Demográfica de 29,57
habitantes por/Km², predomina a população feminina (51,2%) sobre a população
masculina (48,8%). (IPARDES/2015. FAEP, 2015)
Quanto aos indicadores socioeconômicos o município apresenta os
seguintes dados (IPARDES/2015): PIB de 20.372 per capita, expectativa de vida
média 73,28 anos e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) que define a
qualidade de vida e o nível de desenvolvimento municipal é 0,718, IDHM em
Educação de 0,645 e IDHM em Renda de 0,712, todos classificados como médios;
Taxa de Natalidade de 13,64 nascimentos em cada grupo de 1000 habitantes.
Sobre os indicadores educacionais fornecidos pelo IPARDES/2015 o
município apresenta uma Taxa de Analfabetismo correspondente a 12,12% para a
população acima de 15 anos e os resultados escolares de 2014 indicam para o
Ensino Fundamental e Médio: 78,8% de aprovação, 9,9% de reprovação e 11,3% de
evasão escolar para 2612 matrículas realizadas. O Ensino Superior em Dependência
Administrativa Estadual registrou 114 estudantes matriculados em 2014.
Nesse breve contexto sobre o município de Cidade Gaúcha está inserido o
Colégio Estadual Marechal Costa e Silva – Ensino Fundamental e Médio,
Dependência Administrativa Estadual, data de fundação da instituição em maio de
1976 que oferta Ensino Fundamental do 6º ao 9º ano, Ensino Médio, Educação de
Jovens e Adultos (EJA) Fase II e Ensino Médio, Salas de Apoio nas disciplinas
Matemática e Português para estudantes do 6 º ano, Salas de Recurso
Multifuncional Tipo I.
A Instituição de Ensino atende aproximadamente 1525 estudantes, sendo
que mais ou menos 20% desses estudantes oriundos da zona rural, usuários do
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transporte escolar e o restante da zona urbana, provenientes de famílias que
acompanham as transformações ocorridas no uso econômico e social da terra.
Segundo questionamentos elaborados pela escola e respondidos pelos pais em
julho 2015, o corpo discente está constituído principalmente pelas classes, média e
baixa, cujas famílias são de pequenos proprietários rurais, trabalhadores rurais
temporários residentes na cidade, prestadores de serviços ou profissionais
autônomos, cujos filhos estão sob a responsabilidade de seus pais e/ou sob os
cuidados de parentes próximos.
Segundo relato dos professores desta instituição de ensino, pensar em
sociedade tem sido uma tarefa complexa porque envolve o entendimento de que o
mundo não é mais o mesmo e que as transformações significativas do trabalho, na
cultura e nas relações sociais fazem parte do cotidiano escolar. Assim, nas relações
do dia-a-dia os professores se deparam com turmas diversificadas, reflexo
decorrente de uma sociedade desestruturada pela má distribuição de renda e falta
de apoio familiar.
É através do convívio com a comunidade escolar e pelo diálogo que o
professor encontra meios de observar o estudante e a sua família o que favorece a
interação professor / estudante / família, resultando benefícios para a educação em
todo o contexto. Nas salas de aula encontramos “diferenças” causadas pelas
desigualdades econômicas, grupos étnicos e religiosos, vivências específicas a cada
ambiente familiar e social. Essas diferenças requerem práticas pedagógicas também
diferenciadas e utilizadas pelo professor visando atender as peculiaridades dos
estudantes e a diversidade, explorando-os da melhor forma possível, especialmente
com atividades relacionadas à identidade do estudante, individuais ou coletivas, tais
como: olimpíadas, festivais de dança, projetos Feira de Ciência/FELART,
dramatizações, poesias, trabalhos de campo, passeios, gincanas, desenvolvimento
de projetos especiais e outras.
Diante disto a busca por um ambiente em que haja o diálogo e a reflexão
deve ser constante por parte desta comunidade escolar para que exista a
aprendizagem assegurada em lei sobre o direito do educando que permite seu
acesso, permanência e sucesso. No entanto, para que isto ocorra é necessário
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considerar como fator de elevada importância à avaliação com base na seguinte
citação:
Para que a avaliação feita em sala de aula cumpra uma de suas funções básicas, que é a função formativa, o professor deve avaliar levando em conta aquele que está aprendendo. Por isso é tão importante que antes de avaliar se pergunte, a serviço de que e a serviço de quem está sua avaliação, quem se beneficia com a avaliação que se faz destes estudantes concretos. E se não está a serviço de quem aprende o que significa também estar a serviço de quem ensina esse exercício de formação e de aprendizagem simplesmente se limitará ao exercício de controle, de poder, dimensão pouco favoráveis à aprendizagem. (ÁLVAREZ MÉNDEZ – 2002, página 179).
Assim, o ensinar, o aprender e o avaliar não são momentos separados,
formam um processo contínuo em interação permanente, conforme consta no
Regimento Escolar desta instituição. E através de um trabalho conjunto da
comunidade escolar, que teremos uma educação mais satisfatória com melhores
resultados na formação de um estudante crítico, responsável e consciente de seu
papel como agente transformador de uma sociedade desigual.
De acordo com Silva (2008), alguns agravantes têm afetado a escola e a
família no cumprimento de seus papéis, tais como:
a) A extinção da família tradicional, presente em qualquer tipo de classe social; b) O corre-corre da vida diária moderna diminuindo o tempo de dedicação dos pais para com seus filhos, causando prejuízos para o relacionamento familiar e social; c) A falta de convivência dos pais com os filhos durante a infância e a adolescência; d) A grande influência dos meios tecnológicos de informação, advindos da globalização, com efeitos inseguros para a educação e formação de um cidadão íntegro, ético e feliz.
Percebemos que a ausência da família no processo de desenvolvimento da
criança, implica, proporcionando grandes prejuízos à sua formação. Neste contexto,
notamos que a família de hoje está transferindo grande parte desta função à escola,
é necessário ajudar na tarefa educativa, visando a formação do ser humano, em
todos os seus aspectos, principalmente no acompanhamento do processo ensino-
aprendizagem. A participação da família na escola exige que ela dê conta de uma
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educação de qualidade, proporcionando a esta subsídios para dar continuidade em
seu convívio familiar, a obra de educação que se processa na escola.
O diagnóstico da instituição de ensino apresenta uma visão do contexto
global, inserindo neste o Brasil, o Paraná e o nosso município, mencionando as
transformações ocorridas no mundo e seus reflexos na economia e sociedade do
nosso Estado e Município.
Destacamos que a partir do ano de 2007 o Ministério da Educação e Cultura
- MEC, através do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais - INEP,
passou a realizar avaliações institucionais em todas as escolas públicas projetando
metas a serem cumpridas a cada biênio até o ano 2021, com o objetivo de analisar e
promover o desenvolvimento da Educação Básica em todas as escolas do país.
No ano de 2013 esta Instituição de Ensino obteve um índice de 3,6, abaixo
da meta estabelecida pelo MEC de 4,2.
Ano IDEB Observado Metas
Projetadas
2005 3,3
2007 4,0 3,3
2011 3,5 3,8
2013 3,6 4,2
2015 4,5
2017 4,8
2019 5,1
2021 5,3
Tabela 7 – IDEB - Fonte: http://sistemasideb.inep.gov.br/resultado
Ao tratarmos de Cidade Gaúcha e suas transformações no uso econômico
da terra e nas mudanças sociais, enfocamos o Colégio Costa e Silva, passando à
descrição da Instituição de Ensino. Neste contexto, apresentam-se as características
dos estudantes e os resultados dos levantamentos feitos em 2014/2015 para
conhecer melhor os estudantes e suas famílias.
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Considerando os mais de 1500 estudantes matriculados nesta instituição de
ensino, a amostra da pesquisa foi de 1045 estudantes dos três turnos, cujos
resultados são apresentados nas tabelas abaixo, faz-se necessário ressaltar que no
presente registros não constam dados apontados da Modalidade de Ensino:
Educação de Jovens e Adultos, pois os mesmos passaram a fazer parte desta
instituição de ensino após o levantamento dos dados pesquisados
Ao realizarmos esta pesquisa, procuramos saber quem é o responsável
direto pelo estudante, pois estas informações contribuem com a escola no
direcionamento do trabalho pedagógico em vista dos objetivos elencados neste
Projeto Político-Pedagógico, conforme a tabela sobre a Estrutura Familiar dos
estudantes.
De acordo com o levantamento de dados estatísticos realizado pela Equipe
Pedagógica no decorrer do presente ano letivo, para avaliar as condições
socioeconômicas, contexto e estrutura familiar, nível de escolaridade, situação
profissional, renda familiar, transporte escolar, moradia, cultura e crença religiosa e
participação em programas sociais. Onde se registra dos 1045 estudantes a
participação de 756 (55,60%) famílias e estudantes e segue os resultados coletados.
Tabela com os resultados e porcentagem do questionário aplicado aos
estudantes, pais e responsáveis do Ensino Fundamental das Séries Finais, Ensino
Médio e EJA. Totalizando a consulta de 756 participantes.
Perguntas Respostas Total Porcentagem
1- Em sua casa, moram quantas pessoas?
a- Mora sozinho 8 1,06
b- 2 pessoas 40 5,29
c- De 3 a 5 pessoas 475 62,83
d- Mais de 5 pessoas 109 14,42
2- Com quem você mora
a- Com pai e mãe e irmãos 388 51,32
b- Pai 88 5,03
c- Mãe 72 9,52
d- Mãe e padrasto 60 7,94
e- Pai e madrasta 11 1,46
f- Avós paternos 19 2,51
g- Avós Maternos 19 2,51
h- Outros parentes 38 5,03
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3. Quanto ao grau de escolaridade de sua família? Responda.
Escolaridade do Pai
a- sem escolaridade 72 9,52
b- Ensino Fundamental Incompleto 133 17,59
c- Ensino Fundamental Completo 58 7,67
d- Ensino Médio Incompleto 70 9,26
e- Ensino Médio Completo 132 17,46
f- Graduação Incompleto 9 1,19
g- Graduação Completa 28 3,70
h- Outros 11 1,46
Escolaridade da Mãe
a- sem escolaridade 97 12,83
b- Ensino Fundamental Incompleto 186 24,60
c- Ensino Fundamental Completo 77 10,19
d- Ensino Médio Incompleto 91 12,04
e- Ensino Médio Completo 98 12,96
f- Graduação Incompleto 25 3,31
g- Graduação Completa 55 7,28
h- Outros 38 5,03
Nível sócio econômico
4. Situação profissional dos pais ou responsáveis.
Pai
a- Desempregado 58 7,67
b- Empregado sem carteira assinada
91 12,04
c- Empregado com carteira assinada
129 17,06
d- Trabalhador autônomo 97 12,83
Mãe
a- Desempregada 156 20,63
b- Empregada sem carteira assinada
52 6,88
c- Empregada com carteira assinada
250 33,07
d- Trabalhadora autônoma 84 11,11
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5- Quanto à situação a- No momento sou estudante 137 18,12
b- Sou estudante e trabalho com
profissional você se
158
20,90
carteira assinada
encontra em qual
c- Sou estudante e trabalho sem
destas alternativas
52
6,88
carteira assinada
d- Sou estudante e trabalho 19
2,51
autônomo(a) por conta própria
a- Tenho computador e celular
com acesso a rede de internet 353 46,69
em minha casa
b- Acesso a internet apenas no 41
5,42
6- A respeito das
meu computador ou tablet
Novas Tecnologias c- Acesso apenas a rede de 168
22,22
Digitais respondam
internet do celular
como é o seu acesso
d- Tenho acesso a internet na
casa de outras pessoas que 31 4,10
conheço
e- Não tenho acesso à rede de 34
4,50
internet
7- Você faz uso das Sempre 96 12,70
Novas Tecnologias
Ás vezes 393 51,98
Digitais para
aprofundar e auxiliar o Nunca 108 14,29
seu estudo?
8- Renda Familiar. a- Renda mensal menor que um 112
14,81
Em relação à renda
salário mínimo
salarial de sua família,
b- Renda mensal de um a três 379
50,13
responda em qual das
salários mínimos.
alternativas você se
encontra. (Valor do c- Renda mensal superior a três 113
14,95
salário mínimo atual
salários mínimos
R$ 788,06)
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9-Transporte escolar a- Sim 160 21,16
A respeito do
Transporte Escolar
ofertado pelo poder b- Não 417
55,16
público (ônibus
municipal). Você utiliza
para vir à escola
10 - Sua residência em a - Zona Rural 137 18,12
cidade gaúcha está
localizada b - Zona Urbana 454 60,05
a – Própria 277 36,64
11 - Sua casa é: b – Alugada 105 13,89
c – Cedida 65
8,60
d – Financiada 42 5,56
a - Menos de 6 meses 51 6,75
b - de 6 meses a 1 ano 22 2,91
c - de 1 a 3 anos 47 6,22
12 - Em relação ao d - de 3 a 5 anos 46 6,08
tempo em que você
reside em cidade e - Acima de 5 anos 20 2,65
gaúcha. Responda
a - sempre morei em Cidade 390
51,59
Gaúcha
13 - Informem o local b - Morava em outro município do
125
16,53
Estado do Paraná
onde você morava
c - Morava em outro estado fora
(antiga residência)
do Paraná. Escreva o nome do 113
14,95
estado que você morava.
d - Morava em outro país 4 0,53
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14 - Em relação à a – Sim 384 50,79
Cultura e Crença
Religiosa, você possui b – Não 54 7,14
e participa?
Se você assinalou que Católica 278 36,77
sim responda qual a
Evangélica 59 7,80
Crença Religiosa que
Outras 4
0,53
você participa
15-Você ou sua família a – Sim 90 11,90
é beneficiária de algum
Programa Social do b – Não 407 53,84
Governo
Programa bolsa Família 60 7,94
Se sua resposta for Programa Leite das Crianças 31 4,10
sim, indique qual
Família Paranaense 8 1,06
programa.
Outro. Qual? Minha casa minha 7
0,93
vida
Tabela 8 - Dados pesquisa com alunos.
Conclusão: Após a análise dos dados recolhidos no questionário onde
foram abordadas as questões sobre o nível socioeconômico, moradia, contexto e
estrutura familiar, constatamos que a maioria das famílias é constituída de três a
cinco pessoas, a maior parte mora com pai, mãe e irmãos, recebem entre 1 a 3
salários mínimos, vínculo empregatício dos pesquisados divididos em pais e
mães,onde consta que o “pai” a maioria trabalha com registro em carteira de
trabalho, praticamente o número de profissionais autônomos e sem registro em
carteira supera o número de carteiras registradas. Quanto às mães, a situação
empregatícia é bem diferente, onde supera o número apresentado com os pais que
possuem registro em carteira de trabalho, porém quando analisamos o número de
desempregados ficou evidenciado a maior percentagem pertence às mães. Muitos
possuem casa própria, e em relação ao recebimento de algum benefício de
programas sociais, dos que responderam o questionário, informaram que a maioria
não participa de nenhum programa.
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Quanto ao nível de escolaridade dos pais, elencados em pai e mãe.
Registramos que o número dos pais com Ensino Fundamental Incompleto e Ensino
Médio Completo são praticamente os mesmos, sendo que a minoria possui nível
Superior completo. Quando registramos os dados referentes às mães com o Ensino
Fundamental Incompleto supera os pais, e dos níveis Ensino Médio Incompleto e
Completo são equivalentes, mas quando nos referimos a graduação completa este
índice é maior.
Em relação à situação profissional dos estudantes, a maioria é estudante e
trabalha com carteira assinada. E o número de estudantes que apenas estudam é
considerável. A maior parte do estudante possui acesso às novas tecnologias
digitais, com celulares e computadores com acesso a rede de internet em suas
residências, sobre o uso das tecnologias no apoio e pesquisas nos estudos a
maioria às vezes faz uso.
Registramos que o transporte escolar, a maioria não necessita, pois residem
na zona urbana.
Ao abordamos a questão da cultura e crença religiosa, a maior parte possui
uma crença religiosa predominando a religião católica.
Ao concluirmos o diagnóstico do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva,
percebemos que o resultado da pesquisa realizada no ano de 2010, não difere muito
dos dados de 2015. Sendo necessário buscarmos a participação de todos os
envolvidos no Processo Ensino-Aprendizagem, dos pais ou responsáveis por
acreditarmos que temos os mesmos objetivos: oferecer uma educação de qualidade,
com o envolvimento dos diferentes segmentos sociais.
5 FUNDAMENTAÇÃO
Sociólogos, filósofos e educadores de todos os tempos buscaram e ainda
buscam um modelo de educação que ajude a construir uma sociedade mais justa,
democrática, menos desigual, pois, é a educação importante instrumento de
manutenção ou de transformação social.
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Segundo Saviani (2000), a escola tem suas limitações, porém também
apresenta possibilidades. Assim, a educação, numa concepção transformadora,
pressupõe tomar o estudante na sua totalidade, dentro de uma dinâmica social,
incentivando os estudantes a pensar, descobrir, criar novas possibilidades de
realizar os trabalhos, discutir as formas, exercendo o seu papel e mobilizando os
estudantes na construção de uma sociedade democrática.
“O povo precisa da escola para ter acesso ao saber erudito, ao saber sistematizado e, em consequência, para expressar de forma elaborada os conteúdos da cultura popular que correspondem aos seus interesses”. (SAVIANI, 2000)
Nós profissionais da educação do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva –
Ensino Fundamental e Médio, almejamos construir uma escola de qualidade,
igualitária e transformadora. Buscando uma sociedade mais justa, fraterna e
democrática, com homens críticos, com valores, éticos, com visão de mundo,
politizados, dentro de uma dinâmica social capazes de enfrentar os preconceitos,
uma sociedade em que todos usufruam os direitos e deveres presentes na
Constituição Brasileira.
O ser humano é o sujeito principal da construção da sociedade e, por
conseguinte, da história; portanto, queremos que este homem busque a verdade,
que tenha ideais e objetivos definidos, e que seja agente transformador da
sociedade.
Ao pensar nesses estudantes, no final da infância e no início da
adolescência, que ingressam nos anos finais do Ensino Fundamental, nesta
Instituição de Ensino, que vem apropriando-se dos direitos garantidos pela
legislação, que se destaca a Constituição Federal de 1988, sendo reforçada pelo
Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, articulados com o ensino e
aprendizagem de qualidade.
Neste sentido, a ECA, destaca-se no Artigo 53:
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“Crianças e adolescentes têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho, assegurando-lhes: I - igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; II - “direito de ser respeitado por seus educadores;” (BRASIL, 1990).
Ao abordar o direito de ser respeitado por seus educadores, faz-se
necessário entender o respeito às fases de desenvolvimento da cognição, para que
o ensino e aprendizagem ocorram sem fragmentação dos conteúdos essenciais
presentes tanto nas diretrizes curriculares orientadoras, na proposta pedagógica
curricular e no plano de trabalho docente, documentos esses que amparam o
trabalho em sala de aula.
As Atividades Complementares Curriculares em contraturno é um direito
subjetivo à educação, pois a ampliação de jornada escolar é mais uma forma de
garantir a qualidade de ensino ofertada e em concordância com a Instrução nº
22/2015 – SEED/SUED. Ao levar-se em conta a educação dos anos iniciais em que
o estudante está na infância e dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino
Médio, que o estudante está na adolescência, seja qual for à fase, a educação, para
alguns sociólogos clássicos expressam uma doutrina pedagógica, que se apoia na
concepção do homem e sociedade.
O processo educacional emerge através da família, igreja, escola e
comunidade. Fundamentalmente, Durkheim, (1973 p.44), parte do ponto de vista que
o homem é egoísta, que necessita ser preparado para sua vida na sociedade, este
processo é realizado pela família e também pelas escolas. Para tanto, leva-se em
consideração sua argumentação:
“A ação exercida pelo homem sobre as que ainda não estão maduras para a vida social, tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança determinados números de estados físicos, intelectuais e morais que dele reclamam, por um lado, a sociedade política em seu conjunto, e por outro, o meio especifico ao qual está destinado”. (DURKHEIM, 1973, p. 44)
Nessa concepção de educação, é impossível separar a educação do mundo
da vida, ou seja, a educação da sociedade, que é formada por esse homem,
conforme destaca Saviani, que trata a ação de educar como um ato produtivo e
consumível ao mesmo tempo, pois o professor trabalha com os conhecimentos
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produzidos historicamente pela humanidade e o ensino e a aprendizagem, desse
conhecimento é enriquecido pela argumentação e discussão, sendo consumido
pelos estudantes numa perspectiva dialética da construção do conhecimento com
significância para os estudantes.
5.1 HOMEM, SOCIEDADE, CIDADANIA E MUNDO
O homem não pode ser estudado e compreendido isoladamente, por ser um
ser histórico, se faz necessário compreendê-lo em cada momento da história, nas
relações que estabelece com seu meio.
Na formação humana é cada vez mais evidente a necessidade de tornar
coletiva a “ideia” do homem atual ao qual a escola pretende se dedicar enquanto
instituição formadora/educativa. Precisamos compreender o homem e situá-lo
historicamente onde se possam introduzir sempre novos conhecimentos não se
limitando apenas aos conhecimentos relacionados às vivências do educando, mas
que, entende que o conhecimento formal traz outras dimensões ao desenvolvimento
humano.
O homem é ser social, que nas relações nos diversos segmentos da
sociedade, produz a vida e interfere no meio que vive, essa participação é possível,
por meio de uma organização política e graças à autonomia do homem, que sendo
um ser de vontade, pode argumentar sobre sua realidade.
Torna-se importante o reconhecimento do homem, na busca humana
constante pelo aperfeiçoamento, tornando um ser com características fundamentais,
que o distinguem dos demais seres da natureza.
Segundo Paulo Freire:
“A existência humana não pode ser muda, silenciosa, tampouco pode nutrir-se de falsas palavras, mas de palavras verdadeiras, com que os homens transformam o mundo. Existir humanamente, é pronunciar o mundo, é modificá-lo. O mundo pronunciado, por sua vez, se volta problematizado aos sujeitos pronunciantes, a exigir deles novo pronunciar. Não é no silêncio que os homens se fazem, mas na palavra, no trabalho, na ação-reflexão” (1987, p.78).
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O homem/educando deve ser sujeito ativo de sua vida, autor de sua história,
que cria, recria, inventa coletivamente, em parceria, constrói junto, articula teoria e
prática, tem valores, saberes, compartilha, acolhe e decide democraticamente.
Direito e dignidade são alguns dos princípios fundamentais garantidos pela
Constituição Federal. Para compreendermos a desigualdade social, cultural,
econômica, o sentido da escola, sua função social e a natureza do trabalho
educativo, precisamos antes entender em que tipo de sociedade está inserido.
Uma sociedade que a cada dia aumenta o número de pessoas destituídas
do mínimo necessário para sua sobrevivência: são os sem tetos, sem terras, sem
emprego, sem educação, sem cidadania. Cidadania entendida pela filósofa alemã Hannah Arendt, acima de tudo, “o direito de ter direitos”: de trabalhar, de ser
respeitado, de suprir suas necessidades básicas e de estudar. Estamos vivendo em
uma sociedade de embate entre tradição e ruptura, herança e renovação.
Precisamos construir uma sociedade mais justa, livre, pacífica, participativa
solidária, consciente dos aspectos políticos, moral, educacional e cultural.
Temos que lutar por uma sociedade que tenha por princípio a garantia do
cumprimento dos direitos humanos, que garantam o desenvolvimento do homem na
sua totalidade, sendo respeitado nas suas diferenças.
É fundamental uma educação na construção de uma sociedade mais justa,
que consiste em formar cidadãos conscientes, conhecedores da sua realidade e
capazes de interferir como sujeitos da história, segundo Paulo Freire:
“O mundo não é. O mundo está sendo. Como subjetividade curiosa, inteligente, interferidora na objetividade com que dialeticamente me relaciono meu papel no mundo não é só de quem constata o que ocorre, mas também de quem intervém como sujeito de ocorrências. Não sou apenas objeto da História, mas seu sujeito igualmente” (Freire, 2000, p.85).
De acordo com Borba (2011) “Cidadania é a condição de quem goza
plenamente de seus direitos civis e políticos”. “Os direitos e deveres de um cidadão
devem andar sempre juntos, uma vez que o direito de um cidadão implica
necessariamente numa obrigação de outro cidadão”.
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Precisamos entender os direitos humanos e cidadania como prática de vida
de todos, convívio social dos indivíduos: na família, na escola, na igreja, nos bairros,
comunidades e associações.
Buscando ações coletivas que favorecem o conhecimento científico, deveres
e direitos, tendo a consciência de modificar e fazer valer seus direitos.
A escola é a instituição que trabalha com a educação formal, com o
conhecimento científico, na construção da cidadania, oferecendo garantia e
aperfeiçoamento na qualidade do processo educativo, na construção coletiva do
saber.
É necessário ter consciência do valor da educação e as mudanças que
ocorrem, enquanto instituição que trabalha com o conhecimento, construindo a
cidadania, na formação de um cidadão autônomo capaz de refletir sua realidade,
interferindo e transformando. .
Paulo Freire ressalta a relação entre libertação e humanização:
“A libertação autêntica, que é a humanização em processo, não é uma coisa que se deposita nos homens. Não é uma palavra a mais, mitificante. É práxis, que implica a ação e a reflexão dos homens sobre o mundo, para transformá-lo” (1987, p.67).
É necessário que a escola consiga realizar e trabalhar cidadania em seu
projeto político-pedagógico visando mudanças em sua concepção de projeto, na
postura da escola, na organização das instâncias colegiadas.
Será necessário na escola trabalharmos a cidadania por meio de uma
gestão democrática, entendendo os momentos de discussão e de decisões coletiva,
expressando a democracia, garantindo os direitos e deveres da comunidade escolar. “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre
si, mediatizados pelo mundo” (Freire, 1987, p. 68)
5.2 ESCOLA, EDUCAÇÃO E CULTURA
O fato de ser a família responsável por encaminhar seus filhos à escola, não
a exime de sua função principal de educadora. Através da escola, a família participa
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mais ampla e intensamente, não só nos problemas de seus próprios filhos, mas
também nos dos outros.
Atualmente muitos autores discutem a existência ou a finalidade da escola.
Entretanto, todos eles estão de acordo que é necessário que haja alguma forma de
educação sistemática. Com isso, acreditamos e vemos a escola como uma
possibilidade de participação, socialização, desenvolvimento, integração, aquisição e
aprofundamento do conhecimento nos diversos ramos do saber humano, bem como
a preparação de novos membros para viver e se integrar na comunidade, para
enriquecê-la e transformá-la, tornando-a cada vez melhor e mais humana.
Esperamos também, criar na escola um ambiente de discussão onde os
estudantes podem tomar consciência de suas aspirações e valores mais íntimos e
mais legítimos, tomando decisões mais esclarecidas sobre sua vida, a partir de
aprendizagens significativas.
A escola pretende representar uma espécie de “consciência ativa” da própria
comunidade, para alerta–la quanto aos seus valores, problemas e possibilidades,
preparando seus elementos para que sejam membros renovadores e criativos nessa
mesma sociedade. Tal atuação lhe dará mais força e consistência, porque os
cidadãos assumirão com muito maior convicção e empenho os objetivos de sua
comunidade, que se identificam com os objetivos das pessoas integrantes da
sociedade. Antes de qualquer coisa, a escola tem de conhecer o ambiente de onde
provêm os estudantes, para poder tratá-los de acordo com suas peculiaridades e
características, não lhes oferecendo uma educação inadequada.
Portanto, que a escola tem muito para oferecer, contanto que se prontifique
a sair de seu isolamento e a considerar-se de fato um agente social da educação,
uma colaboradora na tarefa ingente da educação das novas gerações.
Na educação os processos de ensinar e aprender estão presentes em todas
as sociedades nas diversas culturas, e esse aglomerado de conceitos e de
diversidades é que envolvem os grupos em sociedade.
A compreensão da natureza da educação passa pela compreensão da
natureza humana, Vitor Paro define a educação como:
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“Entendida a educação como apropriação da cultura humana produzida historicamente e a escola como instituição que provê a educação sistematizada, sobressai à importância das medidas visando à realização eficiente dos objetivos da instituição escolar, em especial da escola pública básica, voltada ao atendimento das camadas trabalhadoras... é pela educação que o ser humano atualiza-se enquanto sujeito histórico, em termos do saber produzido pelo homem em sua progressiva diferenciação do restante da natureza” (Paro 2003, p. 7).
Cabe a educação libertar o homem da condição passiva, preparando o
cidadão no desenvolvimento e na compreensão da realidade em que está inserido,
passando a reconhecer o papel da História e da identidade cultural, em sua
dimensão pessoal e em relação à classe dos estudantes, sendo necessário à
compreensão da realidade, entendendo que a cultura da humanidade e sua
transformação é um direito assegurado ao educando.
Para Paulo Freire a educação eleva o homem como um ser autônomo, com
capacidade de contribuir para a transformação do mundo. Portanto, entendemos
educação como a prática social responsável pelo processo de humanização. Paulo Freire fala em educação se referindo a profundas mudanças: “Quando falo em
educação como intervenção me refiro tanto à que aspira a mudanças radicais na
sociedade, no campo da economia, das relações humanas, da propriedade, do
direito ao trabalho, a terra, à educação, à saúde...” (2000, p.122).
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, no artigo 22 define: “A
educação básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a
formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios
para progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
Cultura é a união de conhecimento, e de tudo o que os homens produzem,
constroem ao longo da história, arte, crenças, a lei, a moral, os costumes, valores e
todos os hábitos e aptidões adquiridos pelo homem em família e sociedade.
Em busca da sobrevivência, o homem interage com a natureza,
modificando-a e dela extraindo o que necessita desta forma cria seu mundo com
características humanas, e define a cultura do seu povo.
É primordial que a educação escolar trabalhe a diversidade buscando
desenvolver nos estudantes, o respeito pela diferentes culturas, tendo clareza da
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necessidade de combater a homogeneização difundida pelos meios de
comunicação.
Valorizando e respeitando através do diálogo, os conhecimentos que o
estudante já possui:
“Como educador, preciso ir “lendo” cada vez melhor a leitura do mundo... não posso de maneira alguma, nas minhas relações político-pedagógicas com os grupos populares, desconsiderar seu saber de experiência feito. Sua explicação do mundo de que faz parte a compreensão de sua própria presença no mundo. E isso tudo vem explicitado ou sugerido ou escondido no que chamo „leitura do mundo‟ que precede a „leitura da palavra‟” (Freire, 2000, p. 83).
Compete à escola buscar nas diversidades culturais o maior aprimoramento
fazendo da escola um espaço aberto e democrático, que estimule a aprendizagem,
valorizando a cultura popular e provendo as condições necessárias para que o
educando faça a passagem do saber popular ao saber sistematizado, acumulado
historicamente.
5.3 TRABALHO E TECNOLOGIA
A reforma da educação básica encontra-se comprometida com a
universalização do acesso ao ensino, pretendem, entre outras coisas, entrar em
sintonia com o mundo contemporâneo. Para isso, sugerem a revisão não apenas
dos conteúdos escolares, mas também das práticas docentes.
Ampliam-se os objetivos educacionais e se espera que os conhecimentos
adquiridos na escola tenham sua pertinência para além dos seus muros.
As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio (DCNEM)
propõem uma estrutura curricular com a definição de três áreas do conhecimento: as
ciências humanas e suas tecnologias; as ciências da natureza, a matemática e suas
tecnologias; e às linguagens, códigos e suas tecnologias. Associam-se a essas
áreas a busca por três grandes competências, entendidas, de modo simplificado,
como capacidades humanas complexas: expressão e comunicação; investigação e
compreensão; e contextualização sociocultural. Competências estas que deverão
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estar articuladas entre si e entre as áreas e que favorecem, segundo as próprias
DCNEM, o trabalho interdisciplinar e contextualizado.
Verifica-se, portanto, que a tecnologia aparece nas três áreas e se justifica,
pela tentativa de aproximar a escola do mundo moderno e da compreensão dos
processos produtivos, associado ao que se vem chamando de alfabetização
científica e tecnológica. A presença da tecnologia no currículo escolar ganha um
novo sentido: o de contribuir para o desenvolvimento da autonomia crítica do
estudante.
O ensino médio corporifica a concepção de trabalho e cidadania como
fundamento da educação básica. A formação geral do estudante em torno dos
fundamentos científicos tecnológicos, assim como sua qualificação para o trabalho
sustentam-se nas dimensões estéticas, éticos e políticas que inspiram a
Constituição Brasileira de 1988 e a LDB 9394/96.
Procurando conciliar o humanismo e a tecnologia na escola de ensino
médio, o projeto político-pedagógico poderá contribuir para a formação científico-
cultural do estudante como um ser social que reúna conhecimentos e informações
para o exercício de seus direitos e deveres de forma ética e solidária.
Segundo o artigo 35 da Lei LDB 9394/ 1996
– O ensino médio, etapa final da educação básica, abarca as seguintes finalidades: I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posterior; III – o aprimoramento do educando como pessoa humana incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; IV – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Essas finalidades legais do ensino médio definem a identidade da escola no
âmbito de quatro grandes funções:
• consolidar os conhecimentos anteriormente adquiridos;
• preparar o cidadão produtivo;
• implementar a autonomia intelectual e a formação ética;
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• contextualizar os conhecimentos.
A escola de ensino médio, com a identidade assim delineada, deve levantar
questões, dúvidas e críticas com relação ao que a instituição persegue, com maior
ou menor ênfase.
As finalidades educativas constituem um marco de referência para fixar
prioridades, refletir e desenvolver ações.
A escola persegue finalidades e uma de suas principais tarefas ao longo do
processo de elaboração do projeto político-pedagógico é refletir sobre sua
intencionalidade educativa. É importante que os professores tenham clareza das
finalidades propostas pela legislação e que reflitam sobre a ação educativa que a
escola desenvolve com base nessas finalidades.
Como espaço da atividade humana, o projeto político-pedagógico exige um
compromisso ético-político de adequação intencional do real ao ideal. Exige uma
articulação entre os interesses individuais e coletivos.
5.4 INFÂNCIA, ADOLESCÊNCIA, JUVENTUDE, ADULTO E IDOSO
Para uma implementação qualitativa do Ensino Fundamental de nove anos,
é importante compreender que o conceito de infância sofreu transformações
historicamente, o que se evidencia tanto na literatura pedagógica, quanto na
legislação e nos debates educacionais, em especial a partir da década de 1980, no
Brasil. Os debates políticos em torno da constituição de 1988 e os estudos de
diversas áreas do conhecimento contribuíram para o questionamento da concepção
de naturalização das desigualdades sociais e educacionais, até então predominante,
para o reconhecimento de que as condições de desigualdade das crianças eram
determinadas por fatores econômicos, culturais e sociais.
Assim, à medida que a sociedade organizada exerceu pressões sobre o
Estado, este passa a incorporar, nos textos legais, o entendimento da criança como
sujeito de direitos. Exemplos destes textos legais são a Constituição de 1988, o
Estatuto da Criança e do Adolescente, nos anos 1990, a LDB n. 9394/96, além de
textos curriculares que tratam da especificidade da infância (KRAMER, 2006). Se no
contexto político, as diferentes concepções sobre a infância influenciaram ou
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justificaram as políticas educacionais, com limites e possibilidades; no contexto
pedagógico, a discussão e definição de uma concepção de infância são primordiais
na condução do trabalho.
Áries (1979) diz que "a 'aparição' da infância se dá a partir do século XVI e
XVII na Europa, quando o mercantilismo, altera o sentimento e as relações frente à
infância, modificado conforme a própria estrutura social". (p.14). Isto porque com
nova viabilização da economia e frente a novos desafios econômicos se pensava em
como inserir a criança nesta mudança social. A nova estrutura social, econômica e
familiar, destaca a necessidade de formar a criança para viver nesta nova instituição,
a escola, preparando-a para o futuro, tendo como objetivo orientar o processo
ensino-aprendizagem.
As análises que faremos da categoria juvenil têm caráter geral, embora se
aplicam perfeitamente aos jovens do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva.
Temos por objetivo refletir sobre essa categoria, entendendo que um Projeto
Político-Pedagógico não pode se furtar a essa reflexão.
Pelas inúmeras situações que envolvem o abandono da categoria juvenil,
constatamos que a sociedade brasileira não compreende, ainda, os adolescentes e
os jovens, cujos modos de ser são marcados por diferentes dimensões: biológica,
psicológica, social, cultural, geográfica, política, econômica e legal.
No que concerne à dimensão biológica, destacamos o fenômeno da
puberdade, que desencadeia importantes mudanças orgânicas e corporais na
pessoa. Adolescentes e jovens de ambos os sexos passam a se sentir sensíveis à
sua imagem corporal, o que acaba refletindo em comportamentos, muitas vezes
tidos como rebeldes, nos diferentes espaços sociais, dentre eles, a escola.
Na dimensão psicológica, do ponto de vista Vygotskyano, a constituição da
subjetividade dos adolescentes e jovens se dá no contexto das relações sociais, a
qual implica processos contraditórios, conflituosos, e necessariamente não lineares.
Na interpretação walloniana, a grande questão para o adolescente é descobrir de
que lado ele próprio estará.
Nesse sentido, as transformações psicológicas se relacionam com as
demais dimensões: biológicas, históricas, sociais, culturais, geográficas, políticas,
econômicas e legais.
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A dimensão social é marcada por transformações histórico-sociais
decorrentes da sociedade industrial do século 19, que resultou na caracterização da
adolescência ou da juventude como período pelo qual se adquire conhecimentos
necessários ao ingresso do jovem ao mundo do trabalho e preparação para
constituição de sua própria família. A juventude, a partir da década de 1900, torna-se
potencialmente um mercado de consumo com inúmeros produtos dedicados
exclusivamente a ela.
As dimensões culturais e geográficas aparecem associadas em função da
estreita relação existente entre ambas. A sociedade brasileira é expressivamente
rica, impactando nos modos como os adolescentes se constituem enquanto sujeitos,
levando em conta as diferenças climáticas, a orientação espacial que se tem de
acordo com o relevo de cada região, os diferentes falares, os hábitos alimentares, os
modos de se vestir, as expressões artísticas, como a música, a dança e o teatro.
São fundamentais também as transformações políticas, econômicas e
legais, no que se refere aos processos de constituição dos modos de pensar, sentir
e agir dos adolescentes, pois tais dimensões permitem viabilizar a implantação de
ações que assegurem os direitos dos adolescentes garantidos em lei.
Ainda do ponto de vista legal, o art. 227 da Constituição do Brasil de 1988,
ratificado no art. 4 do Estatuto da Criança e do Adolescente de 1990, assegura, com
absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à
alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à
dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária.
Entretanto, na prática, esses direitos ainda não estão totalmente
assegurados, necessitando da população brasileira um compromisso maior com a
efetivação desses direitos.
Ao longo do tempo, inúmeras visões sobre os jovens e concepções sobre a
juventude foram se constituindo. Não há um conceito único e perene. Trata-se, pois,
de uma concepção construída histórica e culturalmente, que incorpora cenários
sociais locais e globais, além de elementos relativos a gênero, etnia, condição social,
diálogo geracional, criando não apenas uma juventude, mas várias juventudes.
Estudos contemporâneos buscam compreender a juventude dentro de sua
complexidade, destacando a importância da família e da escola. Faz-se necessário
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que a instituição escolar veja o jovem em sua totalidade e com suas especificidades,
envolvendo as relações professor x estudante, a fim de, entre outras coisas, corrigir
o conflito que permeia esses dois sujeitos do ato educativo.
Ser adulto não é apenas aceitar as responsabilidades, alcançando a
independência financeira, tomando decisões, buscando valores pessoais dentro da
comunidade e sociedade a qual está inserido.
O adulto é visto por esta instituição de ensino além do senso comum,
valorizando o conhecimento e o trabalho com responsabilidade tendo controle das
situações a serem enfrentadas, assumindo com mais responsabilidade os
compromissos e o controle das situações as quais se depara diariamente.
Segundo a Organização Mundial da saúde (OMS), idoso é todo indivíduo
com sessenta anos ou mais, porém é importante destacar que a idade cronológica
não é uma indicação para as mudanças que levam ao envelhecimento, depende
muito das condições de saúde do envolvimento na sociedade e do nível de
independência social e financeira.
Neste contexto esta instituição procura valorizar o idoso resgatando a
maneira de olhar, pensar, sentir e agir, nos diferentes espaços sociais,
reconhecendo a vida com dignidade para o enfrentamento dos desafios na
sociedade, favorecendo assim o cumprimento de seus direitos e deveres.
5.5 ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO
A alfabetização e o letramento são uma das grandes preocupações dos
professores e das políticas públicas de educação. O conceito de letramento, ao
contrário do de alfabetização, é relativamente novo no Brasil e é alvo de constantes
discussões entre pesquisadores, como afirma Mortatti: [...] na segunda metade da
década de 1980 que, no âmbito de estudos e pesquisas acadêmicos brasileiros,
situam-se as primeiras formulações e proposições da palavra “letramento” para
designar algo mais do que até então se podia designar com a palavra
“alfabetização”. (MORTATTI, 2004, p. 79).
Segundo Macedo (2004), o conceito é muito complexo, tem sido definido de
várias formas e, no Brasil, vem sendo debatido desde os anos 90, sofrendo uma
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influência bastante clara dos trabalhos de Brian Street (1984). Esse autor concebe
letramento no sentido de práticas sociais de leitura e escrita socialmente situadas.
Street questiona a visão de escrita como objeto universal e neutro e afirma, que
práticas e conceitos particulares de leitura e escrita são para uma dada sociedade
depende do contexto; elas são envolvidas em ideologia e não podem ser isoladas ou
tratadas como neutras ou meramente técnicas (STREET, 1984, p.1).
Para esse mesmo autor, “isso implica no reconhecimento de múltiplos
letramentos e na percepção de que esses variam de acordo com o tempo e o
espaço, de um contexto a outro, condicionados por relações de poder”. (STREET,
2003, p.78) Soares (1998) discute a questão conceitual do letramento como sendo
um fenômeno complexo e multifacetado, o que dificulta a elaboração de uma
definição única. Essa dificuldade para Soares (1998) se dá pelo fato de que
letramento possui uma grande gama de habilidades, capacidades, conhecimentos,
valores, usos, como também funções sociais. Letramento é o que as pessoas fazem
com as habilidades de leitura e de escrita, em um contexto específico e como essas
habilidades se relacionam com as necessidades, valores e práticas sociais.
Podemos dizer que a alfabetização é um processo que define o aprendizado do
alfabeto e sua utilização como código de comunicação, o estudante através da
alfabetização desenvolve novas formas de compreensão e uso da linguagem de
uma maneira geral. Em relação ao letramento não é pura e simplesmente um
conjunto de habilidades individuais: é o conjunto de práticas sociais ligadas à leitura
e a escrita em que os indivíduos se envolvem em seu contexto social. (SOARES,
1998, p. 72).
De acordo com Kleiman (1995), o conceito de letramento começou a ser
usado numa tentativa de separar os estudos sobre o impacto social da escrita dos
estudos sobre a alfabetização, que destacam as competências individuais no uso e
nas práticas da escrita. A autora define o letramento como “um conjunto de práticas
sociais que usam a escrita, enquanto sistema simplesmente simbólico e enquanto
tecnologia, em contextos específicos, para objetivos específicos.” (KLEIMAN, 1995,
p. 19) As discussões mais recentes baseiam-se nos estudos de Street (1984, 2003)
que, numa perspectiva etnográfica e antropológica, propõe dois modelos de
letramento: o autônomo e o ideológico. A autonomia aqui se refere ao fato de que a
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escrita é tomada como um produto completo em si mesmo, descolado do contexto
social de uso.
Em oposição ao modelo autônomo, Street propõe o modelo ideológico no
qual a escrita não é neutra e sim marcada pelas práticas sociais, Street afirma que:
A verdadeira natureza do letramento são as formas que as práticas de leitura e
escrita concretamente assumem em determinados contextos sociais, e isso depende
fundamentalmente das instituições sociais que propõem e exigem essa prática.
(STREET, 1984 apud Soares, 1998, p.75).
5.6 CONHECIMENTO
Em relação ao conhecimento, escola e família compartilham funções sociais,
políticas e educacionais, na medida em que contribuem e influenciam a formação do
cidadão (Rego, 2003). Ambas são responsáveis pela transmissão e construção do
conhecimento culturalmente organizado, modificando as formas de funcionamento
psicológico. A família e a escola emergem como duas instituições fundamentais para
desencadear os processos evolutivos das pessoas, atuando como propulsoras ou
inibidoras do seu crescimento físico, intelectual, emocional e social.
Na escola, os conteúdos curriculares asseguram a instrução e apreensão
de conhecimentos, havendo uma preocupação central com o processo ensino-
aprendizagem. Já, na família, os objetivos, conteúdos e métodos se diferenciam,
fomentando o processo de socialização, a proteção, às condições básicas de
sobrevivência e o desenvolvimento de seus membros no plano social, cognitivo e
afetivo.
A família como primeira mediadora entre o homem e a cultura, constitui a
unidade dinâmica das relações de cunho afetivo, social e cognitivo que estão
imersas nas condições materiais, históricas e culturais dos grupos sociais. Ela é a
matriz da aprendizagem humana, com significados e práticas culturais próprias que
geram modelos de relação interpessoal e de construção individual e coletiva. Os
acontecimentos e as experiências familiares propiciam a formação de repertórios
comportamentais, de ações e resoluções de problemas com significados universais
(cuidados com a infância) e particulares (percepção da escola para uma
determinada família).
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Essas vivências integram a experiência coletiva e individual que organiza,
interfere e a torna uma unidade dinâmica, estruturando as formas de subjetivação e
interação social. São por meio das interações familiares que se concretizam as
transformações relações nas sociedades que, por sua vez, influenciarão as
familiares futuras, caracterizando-se por um processo entre os membros familiares e
os diferentes ambientes que compõem os sistemas sociais, dentre eles a escola,
constituem fator preponderante para o desenvolvimento humano.
O conhecimento vem articular os conteúdos a serem trabalhados
evidenciando a importância e o trabalho do professor envolvendo projetos
educativos, conhecimento científico, ultrapassando ideias e práticas disciplinares e
técnicas de ensino.
É formado coletivamente pautando-se na socialização e na democratização
do saber, na escola o conhecimento é dinâmico adaptando a idade e aos interesses
dos estudantes, não é estanque, e se apresentam com características a natureza
dinâmica e processual, partindo das experiências do homem e do seu meio,
envolvendo seu modo de vida, as condições sociais históricos, culturais em novos
conhecimentos, transformando a realidade em que está inserido.
Seu processo é essencialmente humano e não acontece individualmente
gerando mudanças na forma de pensar e agir do ser humano. O conhecimento
escolar deve estar interligado ao conhecimento científico visando o resultado do
trabalho do homem contribuindo para a evolução da sociedade tendo como base o
conhecimento científico. Segundo Freire (1982): “Conhecimento, porém, não se
transfere, se cria, através da ação sobre a realidade” (p. 141).
Sendo o eixo que estrutura a educação, a escola tem a função histórica de
sistematizar e organizar as capacidades científicas, tecnológicas e éticas envolvendo
o conhecimento em instrumentos fundamentais para que o homem possa alcançar o
êxito pessoal e coletivo transformando a natureza e a sociedade.
5.7 ENSINO E APRENDIZAGEM
A instituição escolar em seu dia-a-dia é um ambiente de muitas e
diversificadas aprendizagens que estão em permanente construção e reconstrução.
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Segundo Paro (2001, p. 10), quando almejamos uma escola transformadora é
fundamental melhorar a escola que temos. E a transformação dessa escola passa
necessariamente por sua apropriação por parte das camadas trabalhadoras. É
nesse sentido que precisam ser transformados o sistema de autoridade e a
distribuição do próprio trabalho no interior da escola.
Refletir sobre o trabalho dos educadores é repensar sobre suas funções e
papéis, no sentido de buscar possibilidades de superação, buscando formas de
promover uma articulação entre os profissionais da educação, pautada num
repensar conjunto sobre a lógica da construção dinâmica do conhecimento e suas
aplicações na prática social.
A organização do trabalho pedagógico deve pautar no trabalho coletivo da
comunidade escolar sempre observando os dispostos constitucionais, da LDB
9394/96 e da Legislação do Sistema Estadual de Educação. Sabemos que a
educação acontece em várias dimensões, é impossível refleti-la sem analisar as
exigências do sistema, a natureza é modificada pelo homem dentro de um processo
coletivo e o conhecimento é o resultado dessa mudança. Na medida em que
convivemos com uma determinada cultura acontece uma interação com o outro,
nesta troca a educação se configura como um espaço de reflexão da concepção da
subjetividade e da individualidade.
De acordo com Luckesi (1994) ao discutir a respeito dos procedimentos de
ensino no cotidiano escolar argumenta:
Será que nós, professores, ao estabelecermos nosso plano de ensino, ou quando vamos decidir o que fazer na aula, nos perguntamos se as técnicas de ensino que utilizaremos tem articulação coerente com nossa proposta pedagógica? Ou será que escolhemos os procedimentos de ensino por sua modernidade, ou por sua facilidade, ou pelo fato de dar menor quantidade de trabalho ao professor? Ou, pior ainda, será que escolhemos os procedimentos de ensino sem nenhum critério específico? (LUCKESI, 1994, p.155)
Inúmeras variáveis interferem no processo ensino-aprendizagem. Neste
sentido, Gil (1997) salienta a necessidade de entendermos a complexidade deste
processo. Para o autor:
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O processo de aprendizagem é bastante complexo. Existem alguns aspectos que são comuns à maioria das abordagens modernas, sendo de grande relevância para os professores. São: diferenças individuais, motivação, concentração, reação, realimentação, memorização, retenção e transferência. (GIL, 1997, p.58).
É importante destacar que para que o estudante adquira o conhecimento é
necessário motivá-lo, oferecendo oportunidades de analisar e conhecer materiais
que o levem a este conhecimento. Sendo assim, é fundamental que as aulas sejam
contempladas com metodologias diversificadas, levando-os a descoberta dos fatos e
compreendendo a importância do conteúdo para a nossa realidade.
Para que isso ocorra de fato, acreditamos ser necessário o interesse do
professor no conhecimento e atualização dos conteúdos, na vontade de ensinar e no
compromisso com a aprendizagem escolar.
5.8 CURRÍCULO
Podemos definir currículo como uma ação que envolve as práticas docentes
com o objetivo de ampliar e formar a produção de novos saberes.
O currículo deve ser organizado buscando promover os conhecimentos e o
desenvolvimento integral dos estudantes, em todas as atividades de cunho
educativo, que venham a ser exploradas pela escola e que constituam elementos
essenciais para o seu desenvolvimento.
O currículo do Colégio compreende todo o cotidiano escolar, não somente
nos seus conteúdos, mas principalmente nos objetivos, nas metas e nas ações
organizadas por toda a comunidade escolar através de estudos na Semana
Pedagógica, no planejamento e na avaliação.
Este currículo deve ser flexível e dinâmico para atender as necessidades da
escola, priorizando uma análise crítica e dentro da cultura dominante de nosso
município, não sendo assim descontextualizado do social.
Nesta Instituição de Ensino a organização curricular prima pela integração
entre disciplinas assumindo uma função explícita e determinada de
interdisciplinaridade numa linha histórico – cultural, atendendo às diferentes etnias,
raças, culturas e diversidades, através de planejamento e ações propostas neste
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PPP- Projeto Político Pedagógico e no PTD - Plano de Trabalho Docente,
priorizando metas construtivas e de desenvolvimento humano, preservando a
questão da autonomia da escola e da proposta pedagógico-curricular, dentro das
áreas de conhecimento e dos conteúdos.
5.9 INCLUSÃO E DIVERSIDADE
Nosso sistema educacional, diante da democratização do ensino, ainda vive
muitas dificuldades em garantir escola para todos, portanto fazem-se necessárias,
sabendo-se que há ainda outras barreiras que impedem a transformação de nossa
escola na questão inclusiva.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 96) deixa claro que
o ensino especial é uma modalidade e, como tal, deve perpassar o ensino comum
em todos os seus níveis.
Nesta Instituição de Ensino a inclusão é inserida de acordo com uma
perspectiva que atenda todas as especificidades, procurando conseguir progressos
dos estudantes inclusos através de práticas pedagógicas adequadas, priorizando a
qualidade do desenvolvimento escolar dos mesmos.
Os estudantes com necessidades educativas especiais são atendidos na
classe regular, e, após a avaliação no contexto escolar são atendidos em Salas de
Recursos Multifuncionais, com uma proposta curricular própria e plano individual de
atendimento em período oposto ao que estuda no regular, por professor
especializado.
A Equipe Pedagógica e a Professora da Sala de Recursos dão suporte, aos
professores do Ensino Regular na hora atividade.
Se há matrícula de estudantes que necessitam de professor apoio a
comunicação alternativa ou intérprete são encaminhados para os devidos
atendimentos autorizados pelo DEE - Departamento de Educação Especial.
Visando os aspectos organizacionais e as ações educacionais para a
inclusão destacaram: colocar o aprendizado como eixo da nossa escola, porque ela
é feita para que todos os estudantes aprendam, e garantir tempo necessário para
que todos os estudantes possam atingir o sucesso escolar.
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A diversidade pode ser entendida como a edificação histórica, cultural e
social das diferenças. É estabelecida no processo histórico-cultural, na adequação
do ser humano no meio social e no contexto das relações de poder. As
características notadas e aprendidas passaram a ser percebidas porque os sujeitos
sociais, no conjunto da cultura e do conhecimento realizaram sua identificação.
O desafio está em construir uma postura ética diante das diferenças
buscando o entendimento dos grupos humanos e sociais. Na educação, a inclusão e
valorização da diversidade, devem valorizar os diferentes grupos sociais,
desmistificando a ideia de inferioridade sobre as diferenças socialmente construídas.
Entender a relação entre currículo e diversidade sugere delimitar princípios
da educação e da escola pública onde a compreensão ao direito e a diversidade
busque o respeito às diferenças como eixos norteadores das ações e das práticas
pedagógicas.
5.10 AVALIAÇÃO
No processo ensino-aprendizagem, conforme Saviani, estudantes e
professores têm papéis importantes: o estudante deve buscar uma disposição
permanente para a aprendizagem, enquanto o professor deve ampliar seus
conhecimentos a respeito do processo pedagógico e das formas para desenvolvê-lo
e avaliá-lo.
Destacamos a necessidade de refletir sobre o sentido da avaliação num
processo dialético, buscando novas possibilidades tendo em vista a mudança de
postura, permitindo que os encaminhamentos possibilitem novas práticas
educativas, alcançando resultados mais significativos.
Neste sentido, propomos uma avaliação baseada nos seguintes objetivos:
• Buscar meios que garantam a realização do processo ensino-
aprendizagem;
• Refletir sobre os objetivos da avaliação e suas funções, são
princípios essenciais para um resultado significativo e transformador;
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• Possibilitar formas de não classificação do estudante, permitindo
a tomada de novas posturas pedagógicas tendo como referência as
dificuldades apresentadas.
O professor precisa verificar constantemente se seus estudantes estão
aprendendo, não só porque isto é de ofício e norteia sua prática pedagógica, mas
igualmente porque os dados disponíveis gritam que a aprendizagem é mínima. É
para distribuir este processo de cuidado da aprendizagem do estudante que a
avaliação comparece como procedimento essencial. Destacamos que professores,
estudantes e comunidade são sujeitos do processo educacional e,
consequentemente do processo avaliativo, cabendo a todos os envolvidos na
avaliação participar no seu poder transformador e garantir o caráter educativo,
formativo e emancipador neste processo, partindo do pressuposto básico de que o
conhecimento traz autonomia, emancipa o homem e encoraja o compromisso com
as transformações que são percebidas como necessárias.
Assim, é preciso romper com os conceitos existentes sobre avaliação, abrir
mão do uso autoritário da avaliação, rever a metodologia de trabalho em sala de
aula, redimensionar o uso da avaliação, alterar a postura diante dos resultados da
avaliação, criar uma nova mentalidade junto aos estudantes e aos pais.
De acordo com o Regimento Escolar desta Instituição, a avaliação é uma
prática pedagógica intrínseca ao processo ensino-aprendizagem, com a função de
diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento pelo estudante.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do estudante e considerar as características individuais
deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à
elaboração pessoal, sobre a memorização.
A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e
instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas
expressas no Projeto Político-Pedagógico da Instituição de Ensino.
É vedado submeter o estudante a uma única oportunidade e a um único
instrumento de avaliação.
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Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em
consonância com a organização curricular e descritos no Projeto Político-
Pedagógico.
A avaliação deverá utilizar procedimentos que assegurem o
acompanhamento do pleno desenvolvimento do estudante, evitando-se a
comparação dos estudantes entre si.
O resultado da avaliação deve proporcionar dados que permitam a reflexão
sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a Instituição de Ensino possa
reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino.
Na avaliação do estudante devem ser considerados os resultados obtidos
durante todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu
desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.
Os resultados das atividades avaliativas serão analisados durante o período
letivo, pelo estudante e pelo professor, observando os avanços e as necessidades
detectadas, para a instituição de novas ações pedagógicas.
A avaliação da aprendizagem no Ensino Fundamental e Ensino Médio terá
os registros de notas expressos, ao final de cada bimestre em uma escala 0,0 a 10,0
(zero a dez vírgula zero), resultante da somatória dos valores atribuídos em cada
instrumento de avaliação utilizados durante este período, sendo 5,0 (cinco vírgula
zero) atribuídos em provas e 5,0 (cinco vírgula zero) em outros instrumentos de
avaliação, tais como: observações dos estudantes durante as aulas;
questionamentos orais e escritos, palestras, seminários, congressos, grupos de
estudos, realização de entrevistas, pesquisas, visitas, relatórios, eventos culturais e
desportivos, tarefas extraclasse.
A recuperação de estudos é direito dos estudantes, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao
processo ensino-aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de
procedimentos didático-metodológicos diversificados:
I. ações concomitantes de retomada de estudos ao longo do período letivo
– estudos paralelos de recuperação previstos na LDB 9394/96, artigo 24 e
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Deliberação nº 007/99 – CEE, art.12;
II. experiências educativas subsequentes que desafiem o estudante a
avançar em seu conhecimento;
III. estudos paralelos de recuperação significativa propondo aos estudantes,
permanentemente, gradativos desafios e tarefas articuladas e
complementares às etapas anteriores, visando sempre a apropriação do
conteúdo historicamente acumulado;
IV. trabalho pedagógico organizado para o coletivo, mas de forma que,
interativamente, cada estudante esteja revendo suas hipóteses
permanentes;
V. atenção diferenciada do professor em termos de análise qualitativa de
suas tarefas, registros consistentes das trajetórias individuais e o ajuste
contínuo à heterogeneidade de turmas;
VI. estudos desenvolvidos pelo professor em sua classe no decorrer do
processo.
Os resultados da recuperação substituirão os resultados das
avaliações, se apresentarem valor maior que o resultado das avaliações efetuadas
durante este período, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro de Classe
A proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área de
estudos e os conteúdos da disciplina.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do
estudante, aliada à apuração da sua frequência.
Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do
Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis
vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo.
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Poderão ser promovidos por Conselho de Classe os estudantes que
demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que demonstrem
condições de dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes.
A média anual é o resultado da média aritmética bimestral de cada
disciplina, como segue:
MA = 1ºB + 2ºB + 3ºB + 4ºB =
6,0 4
MA = Média Anual
B = Bimestre
Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a
6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina. A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
estudante.
5.11 GESTÃO DEMOCRÁTICA
Um dos grandes impasses que se coloca para a instituição escolar hoje é a definição
de sua efetiva função social. Para recuperar a sua identidade, é fundamental que a
comunidade educativa (pais, estudantes, professores, direção, equipe pedagógica e
funcionários), procure recuperar o sentido da escola, do estudo, elaborando e
explicitando sua proposta educacional no Projeto Político-Pedagógico.
Frequentar a instituição escolar é importante para o indivíduo ter acesso ao
conhecimento, ao saber sistematizado e melhor interagir na sociedade, também é
um espaço privilegiado de relações humanas, onde diferentes indivíduos se
encontram e trocam conhecimentos, experiências, permitindo a interação entre
oprofessor e estudante, estudante-estudante, professor e sala de aula, estudante-
conhecimento, professor-conhecimento e pais-professores.
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Como espaço educativo valioso de trocas de conhecimentos e interações,
tem como função tornar acessível aos estudantes, de forma sistemática o
conhecimento científico produzido e acumulado pelos homens; para isso, é
necessário respeitar e valorizar o conhecimento já adquirido pelo estudante.
No contexto escolar é necessário propiciar condições para que os
estudantes dele participem ativamente: trocando informações, conhecimentos,
respeitando e reconhecendo as diversidades étnicas e culturais existentes, para que
a aprendizagem ocorra de fato, instaurando com isso a democratização do ensino e
a inclusão social, sendo que o professor ocupa um papel relevante neste contexto,
não podendo perder de vista, que a essência da educação é o conhecimento
acumulado.
a) Concepção de democracia
É respeitar a diversidade, a forma de pensar de cada sujeito no coletivo. É
ter direito ao diálogo, a livre expressão de seus sentimentos e ideias, ao tratamento
respeitoso, a dignidade. É assegurar o direito de cidadania e participação coletivo,
assegurando o direito e a igualdade de todos.
b) Concepção de cidadania
É o ser humano ter consciência de seus direitos e deveres e lutar para que
sejam colocados em prática na sociedade democrática. Preparar o cidadão para o
exercício da cidadania é um dos objetivos da educação de um país. E a escola
constitui-se num espaço valioso de formação da cidadania.
c) Concepção de participação
A participação é um dos princípios da gestão democrática. Segundo
Libâneo, é o principal meio de assegurar a gestão democrática, possibilitando o
envolvimento de todos os integrantes da escola no processo de tomada de decisões
e no funcionamento da organização escolar.
Deste modo, a participação de todos os segmentos da escola é um direito
adquirido na legislação educacional brasileira. Participar é uma habilidade que se
aprende e se aperfeiçoa na relação com o outro. É vista como um processo
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necessário, interativo, buscando na ação coletiva superar as dificuldades e
limitações, para que realmente cumpra na prática pedagógica sua finalidade social.
Na escola, isso significa a possibilidade da comunidade escolar (pais,
funcionários, professores, pedagogos, direção e estudantes) ter um conhecimento
maior dos objetivos e metas da escola, tornando o fazer pedagógico mais
consistente e democrático, em busca da superação das dificuldades existentes na
organização do trabalho escolar.
A gestão escolar é um processo que implica na participação de pessoas que
juntas, buscam por meio de diálogo, tomadas de decisões na solução de conflitos,
sendo um processo político, faz parte da função social da escola pública. Considera-
se a gestão pedagógica parte importante e significativa desta gestão, que envolve
toda a organização do trabalho pedagógico na escola.
Constata-se a importância da gestão escolar em garantir espaço de reflexão
e de formação sobre a participação na escola, proporcionando condições para que
ela ocorra de fato por meio de integração e envolvimento, possibilitando que as
ações e as tomadas de decisões sejam compartilhadas por todos, sendo necessário
que todos compreendam a importância de cada um como sujeito ativo no contexto
escolar.
A gestão escolar é um processo que implica na participação de pessoas que
juntas, buscam por meio de diálogo, tomadas de decisões na solução de conflitos,
sendo um processo político, faz parte da função social da escola pública. Considera-
se a gestão pedagógica parte importante e significativa desta gestão, que envolve
toda a organização do trabalho pedagógico na escola.
Por gestão democrática, entendemos um processo político embasado na
participação intensa dos sujeitos interessados, com garantia de implementação da
vontade da maioria dos participantes e com o compromisso de socialização mais
ampla possível das informações a todos envolvidos nesse processo.
A gestão democrática é um processo político e faz parte da função social da
escola pública, é um fato, um momento, uma tomada de decisão. Democratizar a
gestão da escola é participar coletivamente na construção de uma sociedade mais
justa e igualitária.
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A democracia é construída pela participação dos cidadãos na busca pelo
bem estar social da sociedade. Lutar pela comunidade implica em conhecer e
transformar a realidade que nos cerca. O cidadão consciente é capaz de participar
na construção de uma sociedade que permite compartilhar as responsabilidades, os
direitos e os deveres, refletindo nas questões de desigualdades sociais, aprendendo
e negociando propostas, expondo ideias, reivindicando, discutindo e tomando
decisões para a melhoria da população.
Muitos sociólogos, filósofos e educadores de todos os tempos buscaram e
ainda buscam um modelo de educação que ajude a construir uma sociedade mais
justa, democrática, menos desigual, pois, é a educação importante instrumento de
manutenção ou de transformação social.
Segundo Saviani (2000), a escola tem suas limitações, porém também
apresenta possibilidades. Assim, a educação, numa concepção transformadora,
pressupõe tomar o estudante na sua totalidade, dentro de uma dinâmica social,
incentivando os estudantes a pensar, descobrir, criar novas possibilidades de
realizar os trabalhos, discutir as formas, exercendo o seu papel e mobilizando os
estudantes na construção de uma sociedade democrática.
“O povo precisa da escola para ter acesso ao saber erudito, ao saber
sistematizado e, em consequência, para expressar de forma elaborada os conteúdos
da cultura popular que correspondem aos seus interesses”. (SAVIANI, 2000).
De acordo com Saviani, o professor é fundamental e sua contribuição é mais
eficaz quando ele compreende os vínculos de sua prática com a prática social,
surgindo à necessidade de se evitar duas posições equivocadas: pensar que os
conteúdos são autônomos, sem vínculos com a prática social e acreditar que são
irrelevantes, colocando todo o peso da ação educacional na luta política. Portanto, a
pedagogia histórico-crítico esforça-se para aliar compromissos políticos e
competência técnica. Não reconhecer essa distinção faz com que a escola continue
numa posição de reprodutora da estratificação social existente na sociedade
capitalista.
Nessa perspectiva de Saviani, o professor, autoridade competente, e o
estudante, também sujeito sócio histórico, estabelecem uma relação interativa em
que ambos são parceiros ativos, seres concretos, situados numa classe social que é
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síntese de muitas determinações. E que numa relação pedagógica de constante
construção remetem seus saberes concretos para uma prática social transformadora
das relações de produção a fim de construir uma sociedade igualitária.
É necessário fortalecer a gestão escolar em termos de participação
democrática, visto que em nosso cotidiano, gestão costuma ser associada com
chefia ou controle das ações de outros. Isso decorre de fato de que convivemos com
a dominação e quase não nos damos conta disso. É compreensível, portanto, que
gerir e administrar, seja confundido com mandar, chefiar. Mas se analisarmos bem,
perceberemos que a administração ou a gestão tem a finalidade de ser mediação na
busca de objetivos. Segundo PARO (1986) gestão é definida como a “utilização
racional de recursos para a realização de determinados fins”.
Na instituição escolar, o caráter mediador da gestão deve dar-se de forma a
que tanto as atividades de direção e agentes educacionais atendam estudantes e
pais quanto à própria atividade principal realizada em sala de aula e fora dela que é
a relação ensino-aprendizagem, estejam permanentemente impregnadas dos fins da
educação. Se isto não for realizado, burocratiza-se por inteiro a atividade escolar,
fenômeno que consiste na elevação dos meios à categoria de fins e na completa
perda dos objetivos visados com a educação escolar.
Reconhecendo a escola como um importante espaço educativo, a LDB, em
seu Art. 12, inciso I a VII, estabelece significativas incumbências à escola, em
especial a de articular-se com as famílias, informar os pais e responsáveis sobre a
frequência e o rendimento dos estudantes, bem como a execução de sua proposta
pedagógica. Em seu Art. 14, a LDB proporciona autonomia aos sistemas de ensino
para definirem as normas da gestão democrática do ensino público na educação
básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da
escola; e a participação das comunidades escolares e local em conselhos escolares
ou equivalentes (BRASIL, 1996).
A gestão escolar deve estar plenamente coerente com os objetivos da
educação escolar e a escola deve ter autonomia para formular o seu projeto
pedagógico definindo as diretrizes, o objetivo geral que se pretende atingir. Para que
se efetive a gestão democrática da escola não basta promover a participação
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coletiva apenas dos que nela atuam, mas envolver principalmente os usuários e a
comunidade em geral. “Deve-se então, oferecer condições de diálogo, de
convivência humana para que haja a participação e fazendo uma escola pública de
acordo com seus interesses de cidadão.” (PARO, 1997).
A gestão escolar é um processo que implica na participação de pessoas,
que juntas buscam por meio de diálogo, tomadas de decisões na solução de
conflitos. Sendo um processo político, fazendo parte da função social da escola
pública.
Sabemos que o sucesso de uma gestão está diretamente ligado ao
compromisso de todas as pessoas que fazem parte da vida escolar, levando a todos
os profissionais a terem ciência e esclarecendo dúvidas sobre os direitos e deveres.
A gestão escolar é um processo participativo onde o coletivo deve estar empenhado
a direcionar os esforços na melhoria da educação.
d) Instâncias colegiadas
As instâncias colegiadas constituem-se em um mecanismo de gestão que
tem por objetivo auxiliar na tomada de decisão em todas as suas áreas de atuação,
procurando diferentes meios para se alcançar o objetivo de ajudar a Instituição de
Ensino, em todos os seus aspectos, pela participação de modo interativo de pais,
professores, estudantes e funcionários. (LUCK, 2006, pg.66). Podemos citá-las da
seguinte maneira:
d.1) Associação de Pais, Mestres e Funcionários
Pessoa jurídica de direito privado é um órgão de representação dos pais,
professores e funcionários da Instituição de Ensino, trabalhando em prol da escola
em todos os aspectos.
Representa o pensamento da comunidade e dos problemas ligados ao
ensino e assistência ao estudante, possui estatuto próprio e a escolha da diretoria é
feita através de eleição pela assembléia de pais, professores e funcionários.
d.2) Conselho Escolar
Dentre esses órgãos de gestão, o Conselho Escolar é concebido como local
de debate e tomada de decisões, permitindo que professores, funcionários, pais e
estudantes explicitem seus interesses e reivindicações.
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O Conselho Escolar deve favorecer a aproximação dos centros de decisão
dos fatores, possibilitando a delegação de responsabilidades e o envolvimento de
diversos participantes. É um gerador de descentralização. E, como órgão máximo de
decisão no interior da Instituição de Ensino, precisa defender uma nova visão de
trabalho. Lembrando-se que enquanto órgão representativo da comunidade escolar,
de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em
conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da Secretaria Estadual de
Educação - SEED, observando a Constituição, a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Básica - LDB, o Estatuto da Criança e Adolescente - ECA o Projeto
Político-Pedagógico – PPP e o Regimento Escolar, para o cumprimento da função
social e específica do colégio.
Nesta Instituição de Ensino, o Conselho Escolar está constituído em
conformidade com os subsídios para a elaboração do Estatuto do Conselho Escolar.
São dezesseis membros havendo paridade entre os diversos segmentos
representativos da comunidade escolar, instância colegiada esta que busca
participar das discussões e tomadas de decisões com o intuito de exercer pela
coletividade, uma gestão democrática e participativa que prime pela qualidade
educacional deste colégio.
d.3) Conselho de Classe
É um órgão colegiado, presente na organização da escola, envolvendo os
professores das diversas disciplinas, estudantes representantes de turma,
juntamente com a direção e equipe pedagógica, reúnem-se para refletir e avaliar o
processo ensino-aprendizagem. Acontece com a participação direta dos docentes
trazendo o rendimento do estudante em relação ao trabalho desenvolvido em sala
de aula. Nesse contexto, os estudantes e seus resultados tornam-se focos do
trabalho e a prática docente torna-se objeto de reflexão.
O Conselho de Classe tem sido um dos poucos espaços que permitem a
discussão pedagógica do ensino e da aprendizagem, de forma situada e integrada,
representa um momento de estudo e tomada de decisões sobre o trabalho
pedagógico desenvolvido na sala de aula.
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É um órgão deliberativo sobre projetos coletivos de ensino e atividades,
mudanças de atitudes para acompanhamento e direcionamento aos apoios
pedagógicos existentes na escola e participação familiar. Ao final do ano letivo
delibera sobre a aprovação dos estudantes com índice de aproveitamento
insatisfatório.
d.4) Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes
eleitos democraticamente, sendo regido por estatuto próprio. Representam junto à
direção os estudantes em participações cívicas, educacionais, palestras culturais e
organização de campeonatos.
Contribuem na elaboração do Projeto Político-Pedagógico da Instituiçãode
Ensino, possui voz ativa junto aos pais funcionários, professores, direção e equipe
pedagógica, beneficiando o desenvolvimento crítico de práticas sociais
indispensáveis ao exercício da cidadania, buscando dentro das possibilidades
atuação também nas ações pedagógicas, contribuindo assim para intensificar a
qualidade do processo educacional deste colégio, por meio de uma gestão
democrática e participativa. O Grêmio Estudantil é a organização que representa os
interesses dos estudantes deste colégio, permitindo que estes discutam, criem e
fortaleçam inúmeras possibilidades de ações no ambiente escolar e na comunidade.
5.12 EDUCAÇÃO INTEGRAL
A Educação Integral envolve a participação do estudante de modo a realizar
e repensar a prática pedagógica, estabelecendo a organização do currículo,
redimensionando o tempo e os espaços escolares no sentido de estabelecer uma
política educacional voltada à ampliação de oportunidades e potencialidades de
aprendizagem.
O desenvolvimento e a organização de atividades devem envolver a
formação do estudante respeitando suas diferenças, ampliando os conhecimentos
em atividades e experiências socioculturais, esportivas, educação tecnológica e
científica, direitos humanos, prevenção à saúde e meio ambiente.
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Nesta instituição de ensino a educação em tempo integral, ocorre em
jornada escolar com 29h/a semanais, atendendo uma parcela de estudantes, no
programa Atividades Complementares Curriculares em Contraturno. A carga horária
semanal é de 4 (quatro) horas/aulas, distribuídas em, pelo menos, 2 (dois) dias
organizados com grupos de estudantes do mesmo e/ ou de diferentes anos/séries.
O objetivo do projeto é promover a qualidade de ensino formando jovens
estudantes empreendedores com competências que favoreçam o protagonismo
juvenil, sensibilizando-os e preparando-os para os desafios do trabalho, contribuindo
para o desenvolvimento social e econômico do país.
As atividades têm como finalidade preparar os estudantes para que possam
ser cidadãos capazes de melhorar o autoconhecimento o desenvolvimento de suas
habilidades e competências na resolução de problemas da vida diária, no
desenvolvimento das atividades de aplicação de oficinas, ciclos de aprendizagem
vivencial, troca de experiências, despertando para o planejamento, monitorando e
empreendendo novas competências.
5.13 DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS
5.13.1 Educação em Direitos Humanos
Com a finalidade de promover a educação para a mudança e a
transformação social, fundamenta-se nos seguintes princípios a Deliberação
02/2015, dignidade humana; igualdade de direitos; reconhecimento e valorização
das diferenças e das diversidades; laicidade do Estado; democracia na educação;
transversalidade, globalidade e a sustentabilidade socioambiental.
Os Direitos Humanos na educação tem como objetivo sensibilizar para a
formação de uma cultura de respeito à dignidade humana através da promoção e de
valores de justiça, igualdade, solidariedade, cooperação, tolerância, paz e liberdade,
através da consolidação de ideias, costumes, atitudes, hábitos e comportamento que
podem configurar-se como possibilidade para transformar a realidade (BRASIL,
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2012). No artigo 9, Deliberação 02/2015, mostra que a Educação em Direitos
Humanos pode ser organizada nos currículos da educação básica da seguinte
forma: pela transversalidade, por meio de temas relacionados aos Direitos Humanos
e tratados interdisciplinarmente; como um dos conteúdos de pelo menos uma das
disciplinas já existentes no currículo escolar; ou de maneira mista, combinando
transversalidade com disciplinaridade.
5.13.2 Educação das Relações Étnico raciais e Indígena - Lei nº 10.639/03 e Lei nº
11.645/08.
A educação com abordagem neste contexto exige efetivamente buscar a
compreensão de uma sociedade em transformação. De acordo com a Lei n.º
10.639/03, o Parecer do CNE/CP 03/2004, que aprovou as Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação das Relações Étnico raciais e para o Ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana, e a Resolução CNE/CP 01/2004, que determina
os direitos e as obrigações dos entes federados para com a implementação da Lei.
Sabemos que práticas discriminatórias, racistas e sexistas assim como a
desigualdade econômica têm repercussões diretas no fazer pedagógico do cotidiano
escolar e em consequência no rendimento dos educandos.
A escola possibilita o trabalho desta temática a partir da problematização
das relações de dominação já existentes no decorrer do tempo histórico entre as
etnias e, a desigualdade das relações de poder nos diferentes grupos étnicos da
atualidade. Ao longo do ano letivo serão realizadas ações com o envolvimento da
equipe multidisciplinar para desconstruir qualquer tipo de discriminação, conforme
determina a legislação vigente. Tais ações pedagógicas serão acompanhadas de
filmes que retratem a temática sobre a cultura afro-brasileira, palestras com
Promotor da comarca para esclarecer a Lei n.º10.639/03 e visitas guiadas a
quilombos e aldeias indígenas próximas ao nosso município.
No ano de 2008 a lei nº 11.645/08 foi sancionada, e passou a incluir também
a temática indígena. De acordo com o texto da referida Lei, “o ensino deve se
basear em três princípios: a consciência política e histórica da diversidade, o
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fortalecimento de identidades e de direitos e ações educativas de combate ao
racismo e às discriminações” ( Revista Escola Pública, Edição 47 Out/Nov 2015).
O trabalho com a diversidade étnico racial deve privilegiar a formação e o
conhecimento dos profissionais da educação, os quais podem ampliar os horizontes
de seus estudantes, visando uma sensibilização da realidade em que vivem.
5.13.3 Gênero e Diversidade Sexual – Lei n. 16.450/10
As situações ocorridas em relação a gênero e diversidade sexual extrapolam
o contexto da escola, e muitas vezes estes preconceitos e estereótipos se fazem
presentes no cotidiano das pessoas, seja na novela, nas fotos de jornais e revistas,
nas obras literárias ou na publicidade. Tendo a mídia contribuída para que este tema
seja incorporado nos currículos escolares.
Esse excessivo discurso da mídia em relação ao tema nem sempre têm
resultado em uma diminuição de atitudes preconceituosas. Até pouco tempo os
chamados “novos” sujeitos não ganharam nenhum destaque no rol dos saberes
escolares, vários movimentos sociais, colaboraram para que estes sujeitos ocultos
até então ganharam lugar na produção e distribuição dos conhecimentos. A partir da
década de 1970, alguns movimentos conseguiram promover ações pontuais dentro
das escolas. Somente a partir de 1980 começa a ser discutido e até mesmo ser
demonstrada preocupação em torno das sexualidades, das homossexualidades e
das identidades e expressões de gênero que passam a ser discutidas mais
abertamente no interior de diversos espaços sociais – entre eles, a escola.
Segundo a professora adjunta da Faculdade de Educação da Universidade
de Brasília (UNB), Renisia Cristina Garcia Filice, “Tem que ser no ambiente escolar
porque é o local em que esse assunto pode ser tratado com qualidade. Assim, a
criança aprende dentro de sala de aula a respeitar a diversidade”,
O estudo das questões relativas ao gênero, à sexualidade e às relações
étnicas raciais pode estar presente nas diferentes disciplinas que integram o
currículo escolar, tendo a escola assim como outras instituições a responsabilidade
de não concorrer para o reforço e o aumento da discriminação e dos preconceitos
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contra as mulheres e contra todos aqueles que não correspondem a um ideal de
masculinidade e feminilidade dominantes.
A Lei Estadual 16454/10, institui o Dia Estadual de Combate a Homofobia, a
ser promovido, anualmente, no dia 17 de maio. A palavra homofobia significa a
repulsa ou o preconceito contra a homossexualidade. Devemos pensar na
diversidade sexual como algo que faz parte da nossa humanidade e devemos
combater toda e qualquer prática da homofobia em nosso meio, temos que entender
que a homofobia é um mal que atinge toda uma sociedade.
A formação da equipe multidisciplinar tem contribuído grandemente para
desenvolver atividades relacionadas a este tema com propostas diferenciadas tais
como músicas, murais, filmes, palestras e outras
5.13.4 Educação Ambiental – Lei Federal n. 9.795/99 e Lei Estadual n. 17.505/13
A Educação Ambiental envolve um processo de educação responsável,
buscando a formação dos estudantes na conscientização e preservação do
patrimônio ambiental, no desenvolvimento sustentável da sociedade, abordando os
aspectos econômicos, sociais, políticos ecológicos e éticos. A educação ambiental
não se processa apenas no âmbito escolar sem relação com a realidade do
estudante, quando se fala em educação é importante que sejam ultrapassados os
limites da escola, a leitura do mundo torna-se extremamente importante para que
haja as mudanças necessárias.
No artigo, 1º da Lei 9.795/99 entendem-se:
Por educação ambiental os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
É fundamental que os estudantes passem de ouvintes, tornando-se ativos no
processo de construção do conhecimento. O processo ensino-aprendizagem está
diretamente relacionado ao vínculo do estudante com a realidade em que está
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inserido, buscando conhecer o seu ambiente o estudante aprende melhor e
desenvolve atitudes criativas em relação ao seu meio.
A Agenda 21 é um procedimento que envolve o planejamento participativo
tendo como linha principal a sustentabilidade compatível à conservação ambiental, o
direito social e o fortalecimento econômico.
É um instrumento importante para a formação da democracia e da cidadania
envolvendo os profissionais da educação, estudantes, pais e comunidade. Assim:
“é imperioso que a juventude de todas as partes do mundo participe ativamente em todos os níveis pertinentes, dos processos de tomada de decisões, pois eles afetam sua vida atual e tem repercussões em seu futuro. Além da sua contribuição intelectual e capacidade de mobilizar apoio, os jovens trazem perspectivas peculiares que devem ser levadas em consideração”. (Agenda 21 Global, cap. 25 pág. 205).
Ações sugeridas para o desenvolvimento da Educação Ambiental:
Leituras, debates e questionamentos sobre a importância da
preservação do meio ambiente.
Levantamento de dados com o auxílio dos órgãos responsáveis
sobre os problemas ambientais encontrados no município.
Estudo e análise dos problemas e situações encontradas no
município.
Realização de palestras ministradas por profissionais capacitados
referente ao tema.
Visitas a comunidade conscientizando a população da necessidade
da prevenção e controle do mosquito transmissor da dengue/ zika/
chikungunya.
É fundamental que a educação ambiental esteja contextualizada na escola
envolvendo todos os estudantes na ampliação de sua consciência ecológica,
reestruturando suas relações no processo de socialização, entre si e com a
natureza, envolvendo valores, atitudes, comportamentos ambientais corretos
vivenciados na prática, no decorrer da vida escolar contribuindo na formação de
cidadãos responsáveis.
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5.13.5 Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável - Estatuto do Idoso Lei
10741/03
É de responsabilidade dos profissionais da educação promover os
conhecimentos por meio da conscientização da Lei do Estatuto do Idoso que busca
garantir ao cidadão um envelhecimento digno e saudável, torna-se imprescindível
trabalhar com os estudantes ações, que venham contribuir para este processo, a
compreensão da vida cotidiana, considerando as inúmeras, injustiças, à
desvalorização, visto que envelhecer faz parte da vida humana.
No Estado do Paraná desde 1997 está garantido a população idosa seus
direitos por meio de uma legislação própria, a Lei nº 11.863/1997 instituiu a Política
Estadual do Idoso e o Conselho Estadual dos Direitos do Idoso (CEDI), e manteve a
redação original da Lei nº 8.842/94, estando expressa, no Capítulo II, Art. 3º: III
Na área da educação: a) a adequação dos currículos, das metodologias e dos materiais didáticos aos programas educacionais destinados aos idosos; c) a inserção nos currículos mínimos nos diversos níveis de ensino formal, conteúdos voltados ao processo de envelhecimento de forma eliminar preconceitos e a produzir conhecimentos sobre o assunto; o desenvolvimento de programas educativos e, em especial, a utilização dos meios de comunicação, a fim de informar à população sobre o processo de envelhecimento; d) o desenvolvimento de programas que adotem modalidades de ensino a distância, adequadas às condições do idoso; e) outras atividades que se fazem necessárias na área
Conscientizar os estudantes que o Estatuto do Idoso assegura legalmente
às pessoas com idade igual ou superior a 60 anos um envelhecimento digno com
garantias em diversos campos como o da saúde, o da cultura e o do transporte. De
acordo com as diretrizes curriculares nacionais, o tema deve ser abordado na
escola, o que é algo desafiador, pois envolve situações de conflito das diferentes
gerações no contexto educacional.
Integrado ao currículo das disciplinas apresentados no dia a dia escolar, com
metodologias e textos que norteiam e promovam o conhecimento da Lei do Idoso,
que seus direitos estão garantidos nesta constituição. O objetivo é transmitir aos
estudantes que apesar da Constituição Federal de 1988 defende que todos os
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cidadãos são iguais perante a lei, é possível identificar, no Brasil, grupos sociais
vulneráveis que necessitam de proteção legal exclusiva.
5.13.6 Educação Fiscal
A Educação Fiscal tem por finalidade conscientizar os estudantes,
professores, profissionais da educação e a comunidade, quanto à responsabilidade
de ser um cidadão que cumpra com os deveres, exigindo seus direitos na sociedade
a qual pertencem.
A Constituição Federal declara que a verdadeira cidadania acontece quando
é permitido ao cidadão o exercício dos direitos e deveres civis, sociais e políticos.
Sendo que a cidadania exercida no ambiente escolar tem o objetivo de promover a
participação dos estudantes na compreensão, no entendimento e aperfeiçoamento
dos diferentes instrumentos de controle social e fiscal do Estado.
Todos os envolvidos no processo educacional devem ter conhecimento
sobre o assunto, atualizando-se e participando de capacitações, formações
continuadas, pois todos são responsáveis em transmitir a importância social da
Educação Fiscal.
A educação que garante o entendimento do processo de arrecadação
tributária do Estado deve ultrapassar os muros da Instituição de Ensino e atingir a
sociedade como um todo. Quando os recursos financeiros são direcionados com
responsabilidade e com clareza de sua aplicabilidade, entende-se que os direitos
aos benefícios foram conquistados e a cidadania foi exercida.
Desta forma, esta Instituição de Ensino busca na medida do possível
desenvolver ações pedagógicas com os segmentos escolares e nas atividades
docentes docentes das disciplinas, conexões com os elementos deste Desafio
Educacional Contemporâneo que contribuam para a formação cidadã destes
protagonistas do contexto escolar.
5.13.7 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas – Lei 11.343/2006 e Lei Estadual nº 17.650/2013
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O desenvolvimento de ações preventivas ao uso de drogas lícitas e ilícitas
na instituição de ensino é de suma importância, faz-se necessária uma
fundamentação clara e objetiva de políticas públicas e programas que direcionam os
conhecimentos científicos, psíquicos e sociais promovendo mudanças de
comportamento, prevenindo o uso de drogas, relacionando-o sempre com o bem-
estar e o desenvolvimento do estudante na sociedade.
Segundo a Lei n. 11.343/2006, cabe aos envolvidos no processo educativo,
ampliar seus conhecimentos sobre a prevenção e o uso indevido de entorpecentes e
drogas, atualizando e ampliando os diferentes recursos em sala de aula para
abordagem do tema, fazendo o uso das tecnologias como apoio, participando de
seminários, adequando o material didático, visando informar objetivamente sobre as
drogas, seus efeitos e consequências. Todo o trabalho deve ser direcionado e
realizado com o envolvimento e a participação da família, pois prevenir o uso de
drogas é de responsabilidade de todos.
Esta instituição de ensino conta com o atendimento e o auxílio da Patrulha
Escolar, realizando eventos: palestra, atendimentos individualizados, garantindo a
proteção dos estudantes nos momentos de entrada, saída e durante o período letivo,
em torno do perímetro escolar.
5.13.8 Violência contra a Mulher
A abordagem do tema é algo desafiador, sendo o espaço escolar o melhor
lugar para estudar, conhecer, divulgar, debater e trabalhar a conscientização dos
estudantes e da sociedade.
A Lei 11.340/06, nomeada Lei Maria da Penha, recebeu este nome em
homenagem mais do que justa à Senhora Maria da Penha Maia Fernandes, que por
vinte anos lutou para ver seu agressor preso. É importante conhecer o fato que
desencadeou essa luta pelos direitos das mulheres:
Maria da Penha é biofarmacêutica cearense, casada com o professor universitário Marco Antônio Herredia Viveros. Em 1983 ela sofreu a primeira tentativa de assassinato, quando levou um tiro nas costas enquanto dormia. Viveros foram encontrados na cozinha, gritando por socorro, alegando que
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tinham sido atacados por assaltantes. Desta primeira tentativa, Maria da Penha saiu paraplégica A segunda tentativa de homicídio aconteceram meses depois, quando Viveros empurrou Maria da Penha da cadeira de rodas e tentou eletrocutá-la no chuveiro. (site: Observatório da Lei Maria da Penha)
Cabe à instituição de ensino prover situações que assegurem o
conhecimento aplicado e incorporado de forma interdisciplinar ao conteúdo
curricular, deixando claro que o direito é para todos, dando apoio e segurança, às
mulheres que foram ou estão sofrendo violência, tendo ciência de que há um
amparo legal que possa condenar o agressor e amenizar seu sofrimento.
Assegurando seus direitos é importante trazer ao conhecimento o que
consta no Art. 2° da Lei Maria da Penha:
Art. 2º Toda mulher, independentemente de classe, raça, etnia, orientação sexual, renda, cultura, nível educacional, idade e religião, goza dos direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sendo-lhe asseguradas as oportunidades e facilidades para viver sem violência, preservar sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual e social. (BRASIL, Lei Nº11.340, de 7 de Agosto de 2006. Lei Maria da Penha. Brasília DF,2006.
A própria Constituição Federal de 1998 já dispõe de artigos que combatem
toda forma de violência contra a Mulher, estabelecendo medidas de assistência e
proteção às mulheres em situação de violência doméstica e familiar.
5.13.9 Violência na Escola – Lei Federal n. 11.525/2007, Lei Estadual n.
17335/2012 e Decreto 7037/2009
A escola deve ser espaço de conquista do conhecimento, que garanta a
proteção aos estudantes nas fases que se encontram: infância, juventude e vida
adulta.É de responsabilidade dos profissionais da escola e representantes das
instâncias colegiadas assegurar o direito ao estudante de não sofrer violência de
qualquer tipo na escola, esta descrição está em consonância com a Lei 11.525/2007,
em que considera que todas as crianças e adolescentes devem conhecer e entender
seus direitos e deveres, muitas mudanças iriam acontecer na sociedade.
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Previsto na Lei n. 11.525/2007, no artigo 5º, a organização dos conteúdos de
cada plano de trabalho docente deve apresentar em suas estratégias diversas
formas de manifestações que levem os estudantes a refletir a violência na escola,
seja ela: um simples apelido, ofensas que façam referência à sua etnia, insultos,
desrespeito a crenças, ameaças, humilhação verbal e psicológica, agressões físicas
e hoje com os avanços tecnológicos a violência virtual.
Portanto, cabe aos professores/comunidade escolar promover debates,
encontros, seminários, palestras, exemplificar através da arte, do cinema, do teatro
atitudes que divulguem e retratam experiências e a reflexão sobre situações de
violência e agressividade no ambiente escolar, sendo essas ações de extrema
importância não só para o sucesso, mas também para a superação da violência e
garantir o acesso ao estudante ao conhecimento e aprendizagem.
5.13.10 Educação para o trânsito - Lei nº 9503/97
A escola deve permitir primeiramente ações que visam atitudes de
convivência harmoniosa entre os seus membros para depois a Educação para o
Trânsito possa ser um instrumento de socialização dos indivíduos e de valores
sociais.
No capítulo VI, artigos 74 a 79 estabelecem anualmente campanhas
educativas com temas e cronogramas que deverão ser promovidos, cabendo a
escola planejar ações em consonância com os conteúdos distribuídos nas
disciplinas, além da página do Detran, que fornece materiais como informações
sobre as campanhas educativas, cartilhas sobre Direção defensiva, noções básicas
de primeiros socorros, Projeto Detran na escola, Campanha Maio Amarelo, além de
vídeos educativos de trânsito.
5.13.11 Educação Alimentar e Nutricional - Lei nº 11.947/09
De acordo com a Lei 11.947/09, artigo 2, a alimentação é mais que a
ingestão de nutrientes, propiciada pela alimentação é essencial para a saúde. As
inúmeras possíveis combinações entre eles e suas formas de preparo, as
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características do modo de comer e as dimensões sociais e culturais das práticas
alimentares o ambiente educacional é um local importante para o desenvolvimento
de estratégias de intervenções para a formação de hábitos de vida saudáveis
O Programa Nacional de Alimentação Escolar, regido pela Lei 11.947/09 e a
Resolução n. 23/2013 considera importantes ações educativas que perpassem pelo
currículo escolar e que abordem o tema alimentação e nutrição. Incentiva, ainda, a
inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem,
por meio de praticas saudáveis de vida e da segurança alimentar e nutricional.
5.14 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
De acordo com o Artigo 1º da Lei 11.788 de 2008, o estágio é:
[...] ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
A Instrução 28/2010 SUED/SEED, dispõe que o estágio não-obrigatório tem
como objetivo contribuir para a formação do estudante no desenvolvimento de
atividades relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato
educativo.
Considerando o parágrafo 2º do Artigo 1º da Deliberação 02/2009 do CEE,
somente poderão fazer o estágio não-obrigatório, os estudantes regularmente
matriculados nas instituições de ensino. Vale ressaltar que para o estágio não-
obrigatório é exigido a idade mínima de 16 anos.
O estágio não-obrigatório terá seu desenvolvimento descrito no Plano de
Estágio, elaborado por esta instituição de ensino, de acordo com as orientações
contidas no Anexo I da Instrução 28/2010. Quando da oferta do estágio não-
obrigatório, esta instituição de ensino apresentará o Plano de Estágio ao Núcleo
Regional de Educação, a qual está jurisdicionada, para apreciação e emissão de
Parecer.
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O Plano de Estágio não-obrigatório integrará o Termo de Compromisso que
é o instrumento pedagógico que norteia e normatiza o estágio dos estudantes.
Caberá à Instituição de Ensino ser responsável pelo pleno desenvolvimento
do estágio nas condições estabelecidas no Plano de Estágio, não deixando de
observar:
I - Termo de Compromisso, firmado com o educando;
II -Termo de Convênio;
III - Plano de Estágio;
IV -Indicação do professor orientador;
V – Exigir do estudante, a apresentação do Relatório de Estágio;
VI - Avaliações que certifiquem as condições para a realização do estágio;
Esta Instituição de Ensino terá como base legal para a oferta do estágio não-
Obrigatório a Lei 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes, a
Deliberação 02/2009, que apresenta as normas para a organização e a realização
de estágio obrigatório e não-obrigatório, a Instrução 028/2010 SUED/SEED, que
orienta os procedimentos do estágio dos estudantes, bem como demais documentos
que normatizam a oferta do estágio.
6 PROPOSIÇÕES DE AÇÕES
6.1 PROPOSIÇÕES DE AÇÕES DOS DESAFIOS
Tendo em vista as situações diagnosticadas na enquete realizada no
Colégio e diante dos problemas enfrentados em relação às fragilidades apontadas
no processo educativo, tais como: o envolvimento dos pais, a participação das
instâncias colegiadas, o índice de abandono e evasão, distorção idade/ano, relação
dos profissionais e estudantes na articulação entre as etapas de ensino, elencamos
algumas ações para superar estes desafios.
- Criar uma página nas redes sociais, montar um grupo com endereço
eletrônico, enviar informações por escrito aos pais ou responsáveis, utilizar com
mais frequência a rádio comunitária.
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- Promover reuniões com objetivo de socializar e integrar os membros das
instâncias colegiadas com informações do contexto escolar, ampliando o
acompanhamento dos mesmos.
- Conscientizar e convocar os responsáveis através de reuniões e palestras
incentivando os estudantes aos estudos.
- Reforçar entre os estudantes e seus familiares a importância de conhecer
seus direitos e deveres como cidadão.
- Inserir na prática docente atividades que utilizem as tecnologias pelos
estudantes tendo em vista a facilidade e o interesse que os mesmos desempenham
com os aparelhos eletrônicos.
- Incentivar entre os estudantes a busca e a conservação da pluralidade
religiosa para o desenvolvimento da personalidade e do equilíbrio no enfrentamento
dos desafios do dia a dia.
- Reforçar a interação entre os profissionais da educação, estudantes e as
famílias em relação ao apoio e acompanhamento na vida escolar.
6.2 PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
6.2.1 FELART
•
•
•
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• Introdução
O Festival Lítero Artístico traz à comunidade, uma mostra das diferentes
manifestações artísticas nas suas diversas modalidades. Evidência e oportuniza
potenciais existentes na escola, preparando-os para o contato com o público,
através de atividades de expressão que são trabalhados em diferentes modalidades:
música, teatro, dança e poesia.
• Justificativa
A primeira edição do FELART (Festival Lítero Artístico) fora realizada no ano
2000. Até então as atividades lítero-artísticas eram apresentadas em conjunto com
outros trabalhos durante a exposição anual da Feira de Ciências. Devido à
acentuada procura por trabalhos ligados à comunicação e artes, o corpo docente
tomou a decisão de reservar um espaço exclusivo para o desenvolvimento de
atividades associado às diferentes linguagens artísticas.
Deste modo, nasceu o FELART organizado em quatro modalidades: música,
teatro, dança e poesia. O Festival contempla todas as disciplinas da área de Códigos
e Linguagens, oportunizando aos estudantes condições para manifestarem a
expressão artística e corporal conforme a sensibilidade e talento de cada um.
• Objetivos
Despertar a sensibilidade e o gosto pelas manifestações artísticas,
desenvolvendo as diversas habilidades da comunicação;
Divulgar os trabalhos artísticos desenvolvidos pelos estudantes à
comunidade;
Desenvolver a capacidade de apreciar, compreender e produzir arte;
Incentivar os estudantes e valorizando os talentos existentes;
Aprofundar o conhecimento e compreender as diferentes
manifestações da cultura corporal, reconhecendo e valorizando as
diferenças de desempenho, linguagem e expressividade.
• Metodologia
No desenvolvimento do FELART, as metodologias serão utilizadas visando
os objetivos propostos na aquisição de conhecimentos, habilidades, atitudes,
desprendimento, iniciativa, coletividade, no confronto com a realidade e na iniciativa
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de buscar informações, garantindo a participação dos estudantes e a aplicabilidade
de metodologias diferenciadas por meio de atividades individuais e em grupos.
As metodologias utilizadas serão desenvolvidas no decorrer do primeiro
semestre, respeitando a liberdade de escolha do estudante com a orientação de
professores e pessoas da comunidade que se dispõe a colaborar com o evento.
• Estratégias
São de livre escolha o tema, a modalidade e a forma de se organizar em
grupo ou individualmente. Quanto aos temas, além das sugestões dadas em sala
de aula, os estudantes recorrerão a diferentes fontes bibliográficas, internet,
universidades, organismos culturais, personalidades, etc. Será estabelecido um
cronograma para os ensaios das apresentações sob a mediação dos professores
orientadores. De acordo com a modalidade os estudantes serão orientados quanto
ao figurino, expressão, uso do palco e recursos de som e luz, etc. As
apresentações serão subdivididas e intercaladas de acordo com as modalidades
nos dias do evento.
• Recursos
Palco; aparelhos eletrônicos: rádio, microfone, filmadora, retroprojetor;
iluminação; instrumentos musicais; roupas; maquiador; assistente de palco.
• Cronograma
Março Abril Maio Junho
Reunião do Corpo Docente para organização da comissão organizadora e revisão do regulamento.
X
Divulgação do regulamento. X Organização de equipes e escolha da modalidade artística.
X
Pesquisas sobre os temas escolhidos. X
Inscrição das Apresentações X X
Ensaios supervisionados pelos professores X X
Avaliação X X X
Apresentação do Evento X
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• Avaliação
Tendo por princípio básico o aprendizado e principalmente o despertar da
criatividade do estudante. O processo avaliativo seguirá os mesmos procedimentos
do sistema de avaliação da escola, com base no acompanhamento direto realizado
pelos professores e participação direta ou indireta dos estudantes durante o evento.
6.2.2 FECICO
• Apresentação
Mediante a importância que têm adquirido a Ciência e a tecnologia para o
desenvolvimento das sociedades contemporâneas, tornou-se imprescindível a
promoção de uma cultura científica que propicie melhores condições para a busca
do conhecimento. Para isso, a educação é o melhor caminho.
Portanto, a escola tem um papel dos mais significativos na propagação
dessa cultura científica, pois o conhecimento é fundamental para a compreensão da
vida cotidiana, desenvolvimento do pensamento autônomo e participação crítica na
sociedade. Neste sentido, são vários os desafios da educação no que tange a
universalização da educação básica e a promoção da educação científica.
Sabedores desse desafio, esta instituição de ensino realizou os primeiros ensaios no
início da década de 70, para implantação da Feira de Ciências que se concretizou,
mais precisamente, no ano de 1976, se consolidando até a presente data.
No Brasil, na década de 60, teve início o movimento de formação de núcleos
de profissionais com a incumbência de revisar todo o conteúdo dos projetos
traduzidos e dos livros didáticos, após o período letivo, além de ministrar cursos e
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palestras sobre o ensino de ciências nas escolas do país. Posteriormente, surgiu a
necessidade da criação de organizações permanentes que cumprissem esse papel
A partir de 1963, esses núcleos tornaram-se instituições de caráter permanente
dando origem aos Centros de Ciências.
Essas organizações proporcionaram o surgimento e a consolidação de
inúmeras atividades voltadas para a prática do ensino de ciências como, por
exemplo, a divulgação científica e preparação de jovens da escola primária e
secundária na iniciação científica, por meio de inúmeras atividades práticas, entre as
quais se destacaram as Feiras de Ciências e os Clubes de Ciências.
Atualmente, as Feiras de Ciências são reconhecidas como uma atividade
pedagógica e cultural com elevado potencial incentivador da prática científica no
ambiente escolar. Tanto para estudantes e professores, quanto para a comunidade
em geral as feiras vêm constituindo uma oportunidade de aprendizagem e de
entendimento sobre as etapas de construção do conhecimento científico. Neste
sentido, a FECICO tem cumprido bem esse papel ao longo de suas edições através
do envolvimento de professores, estudantes de todos os níveis de ensino,
comunidade escolar, além de parcerias com instituições científicas.
A Feira de Ciências e do Conhecimento é um evento anual, previsto em
calendário. No início do ano letivo, são sugeridos os temas e as equipes são
orientadas no desenvolvimento dos trabalhos. Após estudos e pesquisas, são
elaborados os projetos, sendo analisados pelos professores e pela comissão de
feira, formada pela equipe pedagógica e por professores de todas as áreas,
deferindo ou indeferindo os projetos.
Os trabalhos são apresentados em horários estabelecidos pela comissão
organizadora e acompanhados pelos professores e pelos jurados que são
escolhidos de acordo com o tema dos trabalhos. Os melhores trabalhos recebem
premiação.
• Justificativa
A influência do futuro sobre nossas vivências cotidianas só faz sentido se o
domínio que tentamos desenvolver sobre os diferentes espaços cumprir a função de
melhorar e ampliar o conhecimento. Foi a partir desse pensamento que procuramos
oferecer aos estudantes, oportunidades para o desenvolvimento de temas científicos
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pautados em práticas diversificadas como trabalho de campo, pesquisas e reflexões
com o intuito de ampliar e desenvolver o senso crítico, alcançando com maior
qualidade a construção e a transformação da realidade social, através da interação
estudante escola-comunidade.
• Objetivos
Incentivar a pesquisa, através do planejamento e execução de
atividades investigativas, para a construção do conhecimento, colocando-o a serviço
do bem comunitário, fortalecendo assim, o vínculo escola e comunidade.
Incentivar junto aos estudantes a participação efetiva e constante em
atividades que visem à divulgação científica e à inserção de novos conhecimentos
possibilitando a ampliação de horizontes.
Promover o intercâmbio entre as escolas, seus estudantes e
professores, por meio de uma ação ativa em favor da melhoria da qualidade do
ensino.
Proporcionar melhores condições para o ensino das ciências,
incentivando o trabalho docente, de forma coletiva.
• Metodologia
Para realização do evento, serão adotadas estratégias que através de
trabalhos próprios o estudante envolva-se em uma investigação científica,
aprendendo, por força das circunstâncias, os peculiares caminhos mentais (pensar,
refletir – pensamento científico) e práticos, trilhados na aventura científica para
chegar ao conhecimento, usando as seguintes metodologias:
Conscientização sobre a feira de ciências e formação das equipes;
Elaboração de projetos;
Pesquisas;
Atividades diversas (visitas, entrevistas, etc.);
Montagem de textos;
Confecção de materiais;
Pré - apresentação;
Montagem de trabalhos;
Abertura;
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Apresentação de trabalhos;
Encerramento;
Desmontagem;
Auto avaliação do evento.
• Avaliação
A avaliação dos trabalhos será feita por jurados cujo número é decidido após
saber a quantidade de trabalhos a serem apresentados. Os jurados são escolhidos
na própria comunidade, sendo sempre convidadas pessoas que tenham
conhecimento dos temas escolhidos.
• Os critérios para avaliação são:
Projeto (data de entrega, apresentação);
Responsabilidade (frequência e responsabilidade nas apresentações
que antecedem a feira);
Organização e criatividade (stands e materiais);
Desenvolvimento do trabalho (domínio de conteúdo, clareza nas
explicações, exploração dos materiais, conclusão);
Prática social (interesse para a comunidade, recepção e acolhimento
ao público).
Caso ocorra empate na pontuação das equipes, será considerada melhor
classificada aquela que obtiver maior número de notas máximas.
Observação: A avaliação total do evento é feita por todos os professores e
funcionários da escola, logo após o encerramento da mesma, destacando seus
pontos positivos e negativos.
6.2.3 Programa Brigada Escolar
A escola como todas as demais instâncias, precisa assegurar a todos que
integram este ambiente sua segurança. A Brigada Escolar, primeiramente exige a
capacitação de diferentes membros da escola, promovendo ações, subsidiando o
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enfrentamento, o conhecimento de como proceder com os estudantes em situações
de perigo, simulando ações que no momento de uma necessidade real todos já
estejam preparados para agir, garantindo sua proteção e sobrevivência.
O Programa Brigada Escolar busca atingir os seguintes objetivos;
“Construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar; proporcionar aos estudantes da rede estadual de ensino condições mínimas para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas; promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar; articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de Bombeiros e dos Núcleos de Educação; adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná”. (Lei 18424 - 08 de Janeiro de 2015)
Considerando que a população só adquire hábitos preventivos após terem
vivenciado uma situação e crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os
impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e
adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a transformação cultural e
potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das
medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede
estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente
para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam
eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios,
entre outros.
• Objetivo Geral
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do
Estado do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos,
naturais ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no
interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um
segundo momento, que tais temas cheguem a uma grande contingente da
população civil do Estado do Paraná.
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• Objetivos Específicos
Incentivar uma cultura de prevenção de acordo com as necessidades do
ambiente escolar.
Fornecer aos estudantes condições necessárias para o enfrentamento dos
problemas que venham ocorrer na escola.
Diagnosticar as necessidades do ambiente escolar, buscando atender as
recomendações das vistorias do Corpo de Bombeiros.
Formar os profissionais da educação para a realização de ações concretas
para prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro,
buscando ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de
incêndio.
• Estratégias
Ao diretor da instituição escolar caberá a responsabilidade de criar
formalmente a Brigada Escolar. Trata-se de um grupo de cinco servidores da
Instituição de Ensino que atuarão em situações emergenciais, além de
desenvolverem ações no sentido de: Segundo o programa brigada escolar do
Estado do Paraná.
• Identificar riscos nas edificações e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;
• Garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retira, de forma segura, de estudantes, professores e funcionários das edificações escolares, por meio de execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser registrado em calendário Escolar.
• Promover revisões periódicas do Plano de Abandono; • Apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem
como na conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
• Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para discussão de assuntos referentes à segurança da Instituição de Ensino, com registro em livro ata específico ao Programa;
• Verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de situações inseguras, comunicando imediatamente ao Diretor para providências necessárias.
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Os cinco integrantes da Brigada Escolar, devem participar da Formação
Continuada ministrada pelo Corpo de Bombeiros Militar na modalidade de ensino a
distância – EaD e presencial.
• Atividades permanentes
O Diretor da Instituição terá como responsabilidade desenvolver o trabalho
de implantação e implementação do Plano de Abandono.
Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de
estudantes, professores e funcionários das edificações escolares, por meio da
execução de exercícios simulados e em tempo razoável.
Nesta Instituição de Ensino serão realizados dois treinamentos durante o
ano letivo, sendo um em cada semestre, com datas previstas no Calendário Escolar,
em todos os períodos de funcionamento da Escola.
• Plano de Abandono
O Plano de Abandono obedecerá ao cronograma:
• Verificar o tipo de sinistro e ponto de origem; Dirigir-se ao quadro geral de
emergência elétrica interrompendo o fornecimento de energia;
• Ligar para o Corpo de Bombeiros Polícia Militar e Samu;
• Abrir os portões para acesso dos Bombeiros e ambulâncias;
• Estabelecer um treinamento (simulação de evacuação total do prédio escolar
com a devida segurança e no menor tempo possível);
• Para evacuação do prédio o grupo deverá seguir os procedimentos abaixo:
Retirada dos estudantes das salas de aula: Escolha de um estudante líder
para organização da fila, sair pela porta que implique em menor risco, organizados
em fila. O professor deverá ser o último a se retirar da sala; Conduzir os estudantes
para área de concentração coletiva (quadra aberta); Demais funcionários também
deverão seguir as ordens do grupo de apoio para possíveis auxílios na evacuação
dos estudantes.
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7 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
Na Proposta Pedagógica Curricular encontra se explicitado os conteúdos de
cada área do conhecimento, metodologia de ensino e práticas alternativas, o direito
a apropriação do conhecimento produzido historicamente, socialização e
apropriação dos conteúdos, como intuito de atender o sujeito histórico-social, e por
sua vez por meio deste o professor elabora o seu plano de trabalho.
A proposta pedagógica não é padrão que atende todas as escolas, cada
uma está inserida num contexto próprio com suas especificidades. Desenvolvendo
um modelo que melhor expressa sua identidade e seu compromisso com o
estudante, comunidade e com a educação.
Ao buscarmos subsídios na perspectiva histórico-cultural, podemos
compreender que a sistematização dos conteúdos deve estar relacionada com o
aprendizado dos conceitos científicos. Lembramos que a apropriação do
conhecimento realiza-se pela intervenção intencional e sistemática do professor,
desenvolvendo nos estudantes a consciência pela apropriação dos conteúdos
culturais elaborados pela humanidade.
Para que isso ocorra de fato, acreditamos ser necessário o interesse do
professor no conhecimento e atualização dos conteúdos, na vontade de ensinar e no
compromisso com a qualidade da educação.
7.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
7.1.1 Arte
Apresentação da disciplina:
O ensino de Arte no Brasil iniciou-se pelos jesuítas que usavam a arte como
ferramenta didática para a catequização dos índios e só após a vinda da família real
ao Brasil que o ensino passou a ser influenciado pela missão artística francesa, cuja
concepção de arte vinculava-se ao estilo neoclássico que, mais tarde entrou em
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conflito com o barroco brasileiro. Nesse período iniciou-se a laicização do ensino no
Brasil, surgindo assim novas instituições de ensino tradicional de Arte, como por
exemplo, a escola de Belas Artes.
Um acontecimento marcante para a Arte Brasileira se deu no ano de 1922,
com a Semana de Arte Moderna, movimento modernista que procurou valorizar a
cultura nacional, primando por métodos de ensino em que a liberdade de expressão
do estudante era priorizada.
A história da Arte no Paraná compreende os séculos XVII e XIX, onde os
viajantes que passavam pela região que atualmente é o Paraná, registraram suas
impressões em forma de pintura. Em 1833, o alemão Guilherme Frederico Virmond,
estudioso de zoologia, músico e desenhista, foi o primeiro artista a representar a
“gente paranaense”.
Outro ponto de destaque que merece ser citado na Arte Paranaense é a
fundação da primeira escola de Arte do Paraná, a Escola de Artes e Indústrias criada
pelo artista português Mariano de Lima em 1886, pois, além de ter contribuído com a
cultura do nosso estado, acabou revelando artistas que são reconhecidos até hoje.
É nesse contexto, buscando direcionar, bem como, contribuir com o
processo de ensino aprendizagem, visando à socialização dos conhecimentos, que o
ensino da Arte apoia-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no nosso caso mais
especificamente nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do
Paraná.
O ensino da Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a
se preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade
construída historicamente e em constante transformação. Frente a tal concepção é
relevante afirmar que, na educação o ensino da arte, amplia o repertório cultural do
estudante a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizado,
aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas
representações. Para tanto é necessário desenvolver no processo pedagógico uma
práxis que articulem as características teóricas e práticas da disciplina, para que
com isso nossos estudantes possam criar formas singulares de pensamento
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expandindo suas potencialidades criativas. A construção do conhecimento em Arte
se efetiva nas relações de saberes que se caracterizam na experimentação estética
e por meio da percepção e análise da criação/produção contextualizada
historicamente.
O grande desafio é provocar nos estudantes a paixão pelo conhecimento
que deve ser revisto, realimentado e reorganizado pelas diferentes relações
políticas, culturais e sociais. Não se gosta do que não se conhece, sendo assim, é
fundamental o pesquisar, o informar-se, o conhecer outras culturas, e a expressão
nas diferentes linguagens, entender o contexto histórico, os valores estéticos para
que possamos realizar um trabalho criador, onde o estudante tenha oportunidades
de expressar-se. Assim a disciplina de Arte contribui na construção da vida cidadã
quando oportuniza a todos os estudantes conhecimentos nas diferentes áreas
artísticas, valorizando as produções artísticas da humanidade em seus variados
contextos.
Conteúdos:
6º Ano – Artes visuais
Elementos Formais
. Ponto
. Linha
. Textura
. Forma
. Superfície
. Volume
. Cor
. Luz
Composição
. Bidimensional
. Figurativa
. Geométrica, simetria
. Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura
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. Gêneros: cenas da mitologia...
Movimentos e Períodos
. Arte Greco-Romana
. Arte Africana
. Arte Oriental
. Arte Pré-Histórica 6º Ano – Música
Elementos Formais . Altura . Duração . Timbre
. Intensidade . Densidade Composição . Ritmo
. Melodia . Escalas: diatônica, Pentatônica, Cromática . Improvisação Movimentos e Períodos
. Greco-Romana . Oriental
. Ocidental . Africana
6º Ano – Dança Elementos Formais . Movimento Corporal . Tempo e Espaço Composição . Kinesfera
. Eixo
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. Ponto de Apoio
. Movimentos articulares
. Fluxo (livre e interrompido)
. Rápido e lento
. Formação
. Níveis (alto, médio e baixo)
. Deslocamento (direto e indireto)
. Dimensões (pequeno e grande)
. Técnica: improvisação
. Gênero: Circular
Movimentos e Períodos . Pré-História . Greco-Romana . Renascimento
. Dança Clássica
6º Ano – Teatro Elementos Formais . Personagem: . Expressões corporais
. Expressões vocais . Expressões gestuais
. Expressões faciais . Ação
. Espaço Composição . Enredo, roteiro, espaço cênico, adereços
. Técnicas: Jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação,
manipulação, máscara
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. Gênero: Tragédia, Comédia e Circo Movimentos e Períodos
. Greco-Romana . Teatro Oriental
. Teatro Medieval . Renascimento
7º Ano – Artes Visuais
Elementos formais
. Ponto . Linha . Forma . Textura
. Superfície . Volume
. Cor . Luz Composição . Proporção . Tridimensional . Figura e Fundo
. Abstrata . Perspectiva
. Técnica: Pintura, escultura, modelagem, gravura... . Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta... Movimentos e Períodos . Arte Indígena
. Arte Popular . Brasileira
. Renascimento . Barroco
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7º Ano – Música Elementos
formais
. Altura . Duração
. Timbre . Intensidade . Densidade Composição
. Ritmo . Melodia
. Escalas . Gêneros, folclóricos, indígena, popular e étnico.
. Técnicas: vocal, instrumental e mista; . Improvisação.
Movimentos e Períodos . Música popular e étnica (ocidental e oriental) 7º Ano – Dança Elementos Formais
. Movimento Corporal . Tempo
. Espaço Composição
. Ponto de Apoio . Rotação
. Coreografia . Salto e queda
. Peso (leve e pesado) . Fluxo (livre, interrompido e conduzido) . Lento, rápido e moderado . Níveis (alto, médio e baixo)
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. Formação . Direção
. Gênero: Folclórica, popular e étnica. Movimentos e Períodos
. Dança Popular . Brasileira
. Paranaense . Africana
. Indígena
7º Ano – Teatro Elementos
formais
. Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais . Ação . Espaço Composição . Representação . Leitura dramática
. Cenografia . Técnicas: jogos teatrais; mímica; improvisação; formas animadas.
. Gêneros: Rua e arena, caracterização. Movimentos e Períodos . Comédia Dell‟Arte . Teatro Popular
. Brasileiro e Paranaense . Teatro Africano
8º Ano – Artes Visuais
Elementos formais
. Linha
. Forma
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. Textura
. Superfície . Volume
. Cor . Luz Composição
. Semelhanças . Contrastes
. Ritmo Visual . Estilização
. Deformação . Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista.
Movimentos e Períodos . Indústria Cultural . Arte no Séc. XX . Arte Contemporânea
8º Ano - Música Elementos
formais
. Altura
. Duração
. Timbre . Intensidade
. Densidade Composição . Ritmo . Melodia
. Harmonia . Tonal, modal e a fusão de ambos
. Técnicas: vocal, instrumental e mista. Movimentos e Períodos
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. Indústria Cultural . Eletrônica
. Rap, Rock, Tecno
8º ano - Teatro Elementos formais
. Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. . Ação
. Espaço Composição
. Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-fórum. . Dramaturgia . Cenografia
. Sonoplastia . Iluminação
. Figurino Movimentos e Períodos . Indústria Cultural . Realismo
. Expressionismo . Cinema Novo
8º ano – Dança Elementos
formais
. Movimento Corporal . Tempo
. Espaço Composição . Giro . Rolamento
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. Saltos . Aceleração e desaceleração
. Direções . Improvisação . Coreografia . Gênero: Indústria Cultural e espetáculo
Movimentos e Períodos . Hip Hop
. Indústria Cultural . Dança Moderna
9º ano – Artes Visuais
Elementos formais
. Linha
. Forma . Textura
. Superfície
. Volume . Cor
. Luz Composição . Bidimensional . Tridimensional
. Figura – fundo . Ritmo Visual
. Técnica: Pintura, grafite, performance... . Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano.
Movimentos e Períodos . Realismo . Vanguardas . Muralismo e Arte Latino-Americana
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. Hip Hop
9º Ano - Música Elementos
formais
. Altura . Duração
. Timbre . Intensidade . Densidade Composição . Ritmo . Melodia . Harmonia
. Técnicas: vocal, instrumental e mista . Gêneros: popular, folclórico e étnico. Movimentos e Períodos . Música Engajada . Música Popular Brasileira
. Música Contemporânea
9º Ano – Dança Elementos Formais
. Movimento Corporal . Tempo . Espaço Composição . Kinesfera
. Ponto de Apoio . Peso
. Fluxo
. Quedas
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. Saltos
. Rolamentos . Extensão (perto e longe)
. Coreografia . Deslocamento
. Gênero: Performance e moderna Movimentos e Períodos
. Vanguardas . Dança Moderna
. Dança Contemporânea
9º Ano – Teatro Elementos
formais
. Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais. . Ação
. Espaço Composição . Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, Teatro-forum.
. Dramaturgia . Cenografia . Sonoplastia . Iluminação
. Figurino Movimentos e Períodos
. Teatro Engajado . Teatro Oprimido
. Teatro Pobre . Teatro do Absurdo . Vanguardas
Encaminhamentos metodológicos:
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Aprender sobre Arte exige dar sentido e significado à Arte e ao fazer Arte, o
que se promove pelo contato com o fenômeno artístico visto como objeto de cultura
e conjunto de relações formais. Ensinar Arte é propiciar aos estudantes liberdade de
pesquisar, criar e imaginar por meio de recursos e propostas que garantam a
aprendizagem e o desenvolvimento das linguagens visuais.
Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos
estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o
conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os
momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.
Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem, elas são
ministradas, como, porquê e o que será trabalhado, tornando-se a escola como
espaço de conhecimento. Dessa forma, deve-se contemplar na metodologia de
ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica:
Teorizar: É a parte do trabalho metodológico que privilegia a cognição,
possibilitando ao estudante que perceba e aproprie a obra artística, desenvolvendo
um trabalho artístico para concretizar os conceitos adquiridos. Muitas vezes é nesta
parte do trabalho que fazemos um paralelo com os desafios contemporâneos.
Sentir e perceber: Neste momento os educandos aprimoram a percepção e
apropriam-se das obras artísticas, sendo capazes de sentir e perceber as visões de
mundo expressas pelos artistas, sua ideologia, seu momento histórico e outras
determinações sociais.
Tanto a percepção como o fazer artístico humaniza o homem, sendo este
um momento muito oportuno para se trabalhar os desafios contemporâneos da
educação.
Trabalho Artístico: É a expressão privilegiada, o exercício da imaginação e
criação. É o momento mais esperado pelos estudantes. Apesar de todas as
dificuldades que a escola apresenta, é necessária e fundamental que este momento
aconteça, pois, a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata.
Para trabalhar com estes eixos norteadores, além das aulas explicativas,
expositivas e exemplificações serão usados sempre que possíveis recursos
didáticos - pedagógicos e tecnológicos, como por exemplo, o uso de imagens, de
materiais recicláveis, a TV pendrive e outros.
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Sempre que necessário a metodologia será revista e adequada às
especificidades de cada turma.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados através de
aulas explicativas, recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos, enfocando a
problemática histórica e contemporânea.
. Educação das Relações Etnicorraciais e Afro descendência;
. Gênero e diversidade Sexual;
. Educação Ambiental;
. Educação para o envelhecimento Digno e Saudável;
. Educação Fiscal;
. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;
. Prevenção da Dengue.
Avaliação:
A avaliação é um processo diagnóstico, contínuo e cumulativo que envolve
professores e estudantes, também é diagnóstica com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. Também é processual, valorizando o processo de
construção do conhecimento e não só o resultado final. Será observada o
desenvolvimento individual, o acompanhamento da aprendizagem no percurso e no
final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos, pesquisas, exposições e
apresentações de trabalhos, avaliações teóricas e práticas, levando em conta
também o empenho do estudante e sua participação nas atividades realizadas.
É importante considerar que o conhecimento que o estudante acumula deve
ser socializado entre os colegas e ao mesmo tempo servir como referência para o
professor propor abordagens diferenciadas. A avaliação em Arte supera o papel de
instrumento de mediação e apreensão de conteúdos e busca propiciar
aprendizagens significativas para o estudante.
Os valores das avaliações serão atribuídos segundo o grau de relevância e
dificuldade das atividades. As atividades avaliativas poderão ser realizadas
individualmente ou em equipes conforme determinação do professor.
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Os instrumentos avaliativos serão diversificados: confecção de trabalhos
artísticos, individuais e em grupo, pesquisas bibliográficas e de campo,
cumprimentos de tarefas, avaliação teórica e prática, realização de atividades em
sala de aula, apresentação e exposição de trabalhos, seminários, registro realizado
em sala de aula e outros conforme os conteúdos estudados, a realidade dos
estudantes e da escola.
A recuperação de estudos ocorrerá em consonância com o que estabelece o
PPP do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva- EFM, sendo, portanto extensiva a
todos os estudantes, representa uma retomada de estudos paralelos ao longo de
todo o período letivo, promovendo a evolução do educando em todas as áreas do
conhecimento.
Referências
ARTE / vários autores. Curitiba: SEED – PR, 2006.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. BRASIL,
Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96. KOSIK, K.
Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002
MARCHESI, Isaias Jr. Atividades de Educação Artística 1° Grau. São Paulo. Editora Ática, 1995.
MORAIS, Frederico. Arte é o que Eu e Você Chamamos Arte. Rio de Janeiro. Editora Ática, 1995.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. LDP: Livro Didático Público de Arte. Departamento do Ensino Médio. Curitiba, SEED-PR, 2006.
PEIXOTO, M. I. Arte e grande público: à distância a ser extinta Campinas: Autores Associados, 2003.
PILLAR, A. D. (org). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999.
TAYLOR(Shapiro). Dança em uma época de crise social: em Direção a uma visão transformadora de dança e educação. Revista Comunicação e Artes, 1994.
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7.1.2 Ciências
Apresentação da Disciplina:
A disciplina de ciências trabalha com o conhecimento das ciências nos
aspectos físicos, químicos e biológicos assim como a consciência ambiental visando
à formação de sujeitos que atuem como agentes transformadores, conscientes de
sua interferência frente aos fenômenos naturais. Nesse sentido, o objeto de estudo
da disciplina de Ciências é o conhecimento científico que resulta da investigação da
Natureza. Do ponto de vista científico, entende-se por Natureza o conjunto de
elementos integradores que constitui o Universo, em toda a sua complexidade. Ao
Homem cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na Natureza,
resultantes das relações entre elementos fundamentais como tempo, espaço,
matéria, movimento, força, campo, energia e vida (DCE, 2008, p. 4).
O ensino de ciências tem se tornado uma peça fundamental na preparação
dos estudantes para os desafios de uma sociedade preocupada em integrar, cada
vez mais as descobertas científicas ao bem estar da coletividade. Entre outros
aspectos, a disciplina deve contribuir para o domínio das técnicas de leitura e
escrita; promovendo o aprendizado dos conceitos básicos das ciências naturais e da
aplicação dos princípios aprendidos a situações práticas; permitindo a compreensão
das relações entre a ciência e a sociedade e dos mecanismos de produção e
assimilação dos conhecimentos científicos e tecnológicos; garantindo a transmissão
e a sistematização dos saberes e da cultura regional e local.
Em relação ao momento atual, percebemos que, à medida que se avultam
os problemas sociais, ambientais, econômicos e políticos no mundo, se fazem
necessário à incorporação de novas temáticas ao currículo. Assim, as diretrizes
devem estar embasadas em um ensino que desperte no estudante um espírito
crítico que o estimule a questionar afirmações além de incentivá-lo a buscar
evidências.
Portanto, o objetivo da ciência é conhecer o mundo em que vivemos as leis
que regem as teorias que explicam e as tecnologias que temos e que são
constantemente desenvolvidas e renovadas. A ciência deve ser utilizada como
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elaboração humana para a compreensão do mundo, interpretação dos fenômenos
da natureza, bem como a utilização e definição de conceitos básicos para formular
questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais, colocando em
prática conceitos, procedimentos e atitudes que serão desenvolvidas no âmbito
escolar.
Conteúdos:
6° ANO
Conteúdos Estruturantes
. Astronomia
. Matéria
. Sistemas Biológicos
. Energia
. Biodiversidade
Conteúdos Básicos
. Universo
. Sistema solar
. Movimentos terrestres
. Movimentos celestes
. Astros
. Constituição da matéria
. Níveis de organização
. Formas de energia
. Conversão de energia
. Transmissão de energia
. Organização dos seres vivos
. Ecossistemas
. Evolução dos seres vivos
7° ANO
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Conteúdos Estruturantes
. Astronomia
. Matéria
. Sistemas Biológicos
. Energia . Biodiversidade Conteúdos Básicos . Astros
. Movimentos terrestres . Movimentos celestes . Constituição da matéria . Célula
. Morfologia e fisiologia dos seres vivos . Formas de energia
. Transmissão de energia . Origem da vida . Organização dos seres vivos . Sistemática
8° ANO Conteúdos Estruturantes
. Astronomia . Matéria
. Sistemas Biológicos . Energia . Biodiversidade Conteúdos Básicos
. Origem e evolução do Universo
. Constituição da matéria . Célula
. Morfologia e fisiologia dos seres vivos
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. Formas de energia . Evolução dos seres vivos
9° ANO Conteúdos Estruturantes . Astronomia
. Matéria
. Sistemas Biológicos
. Energia
. Biodiversidade
Conteúdos Básicos
. Astros
. Gravitação universal
. Propriedades da matéria
. Morfologia e fisiologia dos seres vivos
. Mecanismos de herança genética
. Formas de energia
. Conservação de energia
. Interações ecológicas
Encaminhamentos Metodológicos:
Esta Proposta Curricular do ensino de Ciências propõe uma prática
pedagógica que leve à integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo
metodológico.
Para isso é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam
entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em
áreas de conhecimento físico, químico e biológico, mas visando uma abordagem
integradora.
Tais conteúdos podem ser entendidos a partir da mediação didática
estabelecida pelo professor de Ciências, que pode fazer uso de estratégias que
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procurem estabelecer relações interdisciplinarese contextuais, envolvendo desta
forma, conceitos de outras disciplinas e questões tecnológicas, sociais, culturais,
éticas e políticas.
Alguns métodos de ensino-aprendizagem na prática de Ensino de Ciências,
como: aulas expositivo-dialogadas, realização de atividades em sala de aula,
realização de atividades extraclasse, pesquisas bibliográficas, planejamento e
execução de projetos educativos, seminários, uso do laboratório de Ciências, uso do
laboratório de informática, visitas orientadas, debates, jogos e uso de vídeos
educativos.
Portanto para que essas metodologias sejam eficientes, é importante ter
como suporte os seguintes recursos:
Recursos pedagógico-tecnológicos que enriquecem a prática docente, tais
como: livro didático, texto de jornal, revista científica, figuras, revista em
quadrinhos, música, quadro de giz, mapa (geográficos, sistemas
biológicos, entre outros), globo, modelo didático (torso, esqueleto, célula,
olho, desenvolvimento embrionário, entre outros), microscópio, lupa, jogo,
TV multimídia, computador, retroprojetor, entre outros;
De recursos instrucionais como organogramas, mapas conceituais, mapas
de relações, diagramas V, gráficos, tabelas, infográficos, entre outros;
De alguns espaços de pertinência pedagógica, dentre eles, feiras,
laboratórios, exposições de ciência, seminários e debates.
Diante de todas essas considerações propõem-se alguns elementos da
prática pedagógica a serem valorizados no ensino de Ciências, tais como:
a abordagem problematizadora, a relação contextual, a relação
interdisciplinar, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a
observação, a atividade experimental, os recursos instrucionais e o lúdico,
entre outros.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados, na medida
em que o conteúdo de Ciências avocar, para isso o professor irá fundamentar-se na
legislação estadual e federal que tratam dessas demandas.
Avaliação:
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A essência do processo avaliativo é garantir a aprendizagem dos
estudantes. Por isso, a avaliação não é um momento isolado ou o momento final do
processo de ensino e aprendizagem. Ela atravessa todos os elementos da didática,
metodologia e seleção de recursos.
O estudante será permanentemente acompanhado pelo professor no
processo de ensino/aprendizagem, pois se entende a avaliação como um processo
contínuo e diagnóstico. Para avaliarmos aspectos importantes, como o
desenvolvimento e as mudanças de raciocínio utilizando os saberes adquiridos,
diversificam-se as formas e instrumento de avaliação. É fundamental que reflitamos,
ao máximo, a diversidade listada a seguir para que esteja em consonância com a
proposta apresentada. São elas:
Observação do desenvolvimento do estudante;
Avaliação coerente, dinâmica e constante, oportunizando a fixação e a
automação dos conteúdos já dominados. O professor deve explorar
questões que envolvam conceitos de forma clara.
Prova escrita, pois é também uma necessidade do professor para medir o
quanto conseguiu transmitir aos estudantes, seus conhecimentos;
Relatórios de atividades em grupo ou individuais;
Trabalhos de pesquisa e tarefas feitas em casa;
Tarefas realizadas em classe;
Realização de experiências;
Construção de cartazes.
Concluindo, a avaliação do processo de aquisição e construção do
conhecimento pode ser efetivamente realizada ao solicitar ao estudante que
interprete situações determinadas, cujo entendimento demanda os conceitos que
estão sendo apreendidos, ou seja, que interprete uma história, uma figura, um texto
ou experimento. São situações que também induzem a realizar comparações,
estabelecer relações, executar determinadas formas de registro, entre outros
procedimentos que desenvolveu no transcorrer de sua aprendizagem.
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A recuperação deverá ser concomitante e contínua. Se dará por meio da
retomada do conteúdo com novas explicações e novos exercícios à medida que o
professor perceba essa necessidade.
Referências:
BARROS. C. Ciências. São Paulo. Ática, 2012.
CARNEVALLE, M. R. Jornadas. cie – Ciências. São Paulo: Saraiva, 2012.
CANTO, E.L. Ciências Naturais: aprendendo com o cotidiano. São Paulo; Ed Moderna, 2009.
GEWANDSZNAJDER, F. Ciências, São Paulo, Ática, 2010.
GHIRALDELLI JR., P. História da educação. São Paulo: Cortez, 1991. GOWDAK, D. O., Ciências novo pensar. São Paulo, FTD, 2012
HOFFMANN, J. Avaliar para promover: as setas do caminho. Porto Alegre: Mediação, 2001. P. 24 – 27.
KRASILCHIK, M. Reformas e realidade: o caso do ensino das Ciências. Revista São Paulo em Perspectiva, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 85-93, 2000.
LOPES, A. C. Conhecimento escolar: ciência e cotidiano. Rio de Janeiro: UERJ,1999.
MARANDINO, M. A pesquisa educacional e a produção de saberes nos museus de ciência. História, Ciências, Saúde, Manguinhos, Fiocruz, Rio de Janeiro, v.12, p.161-181, 2005.
MOREIRA, M. A. Aprendizagem significativa. Brasília: UnB, 1999.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Ciências. Curitiba: SEED, 2008.
VYGOSTKY, L. S. A formação social da mente. São Paulo: Martins Fontes, 1991a.
______. Pensamento e linguagem. São Paulo: Martins Fontes, 1991b.
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7.1.3 Educação Física
Apresentação da Disciplina:
A Educação Física hoje precisa produzir um saber muito mais conceitual e
sistematizado por parte da escola e não apenas uma mera reprodução de gestos
desportivos sem um entendimento do porquê se faz e para que se faz. A nova
geração de profissionais da área procura ensinar não só a importância da
competição, que resulta no ganhar ou no perder, mas acima de tudo trabalhar a
conscientização corporal, através da cultura corporal do movimento, tanto de forma
prática como teórica, atribuindo significado aos movimentos produzidos
historicamente.
A disciplina de Educação Física tem uma vantagem sobre a maioria das
outras, que é o poder de adequação do conteúdo ao grupo social em que será
trabalhada. A mesma possibilita certa liberdade de trabalho como de avaliação, por
parte do professor, que pode ser muito benéfica ao processo geral e educacional do
estudante.
A Educação Física atual está caminhando para um sentido diferente da
finalidade de como era desenvolvida em um passado não muito distante, baseada
no caráter higienista e também no caráter militar. Esse último prevaleceu fortemente
e ainda está presente para muitas pessoas que não têm claro entendimento do
principal papel da Educação Física Escolar, não apenas voltada para a reprodução
de movimentos físicos, mas buscando a finalidade do porquê se faz e para que se
faz. O que queremos não é a eliminação de práticas esportivas na escola, pelo
contrário, elas devem estar sempre presentes como conteúdo da Educação Física,
porém sendo complementadas com atividades teóricas, onde exista um maior
envolvimento dos estudantes na busca por soluções, além de aulas mais críticas e
contextualizadas com seu meio social, criando um ser mais autônomo e cidadão.
Sob essa perspectiva de ensino, o profissional deve ter em mente que seu conteúdo
de ensino não se limita apenas a jogos e modalidades esportivas, mas também
ginástica, danças, lutas, brincadeiras e jogos populares.
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A Educação Física escolar deve proporcionar a todos os estudantes
situações para que desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não
seletiva, visando seu melhoramento como seres humanos. Uma vez que é disciplina
integrante do currículo da escola, é tarefa da Educação Física, como afirma Betti
(1999), preparar o estudante para ser um praticante consciente e ativo, que
incorpore o esporte e os demais componentes da cultura corporal em sua vida, para
deles tirar o melhor proveito possível.
Portanto, propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas
reflexões sobre as necessidades atuais de ensino perante os estudantes, na
superação de contradições e na valorização da educação. Por isso, é de
fundamental importância considerar os contextos e experiências de diferentes
regiões, escolas, professores, estudantes e da própria comunidade em que o
estudante está inserido. Assim, a Educação Física tem a função social de contribuir
para que os estudantes se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo,
adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as
práticas corporais.
Conteúdos :
6º Ano Esporte . Coletivos . Individuais Jogos e brincadeiras
. Jogos e brincadeiras populares . Jogos de tabuleiro
. Jogos cooperativos . Brincadeiras e cantigas de roda Ginástica . Ginástica rítmica
. Ginástica circense . Ginástica geral
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Lutas . Lutas de aproximação
. Capoeira Dança
. Danças criativas . Danças folclóricas
. Danças de rua
7º Ano Esporte
. Coletivos . Individuais Jogos e brincadeiras . Jogos e brincadeiras populares . Jogos de tabuleiro . Jogos cooperativos
. Brincadeiras e cantigas de roda Ginástica:
. Ginástica rítmica
. Ginástica circense . Ginástica geral Lutas . Lutas de aproximação . Capoeira: Dança . Danças criativas
. Danças circulares . Dança Folclórica
. Dança de Rua
8º Ano
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Esporte . Coletivos
. Radicais Jogos e brincadeiras:
. Jogos e brincadeiras populares . Jogos de tabuleiros
. Jogos cooperativos . Jogos Dramáticos Ginástica . Ginástica rítmica . Ginástica geral . Ginástica Circense Lutas
. Lutas com instrumento mediador . Capoeira Dança . Danças criativas . Danças circulares
9º ano Esporte
. Coletivos
. Radicais
Jogos e brincadeiras
. Jogos de tabuleiros
. Jogos cooperativos
. Jogos Dramáticos
Ginástica
. Ginástica rítmica
. Ginástica geral
Lutas
. Lutas com instrumento mediador
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. Capoeira
Dança
. Danças criativas
. Danças circulares
Encaminhamentos Metodológicos:
Após uma sondagem daquilo que os estudantes conhecem sobre o
conteúdo, será proposto um desafio relacionado ao cotidiano, gerando
questionamentos sobre os conhecimentos prévios.
Assim será apresentado aos estudantes o conteúdo sistematizado, de forma
a proporcionar condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo
dessa forma, as atividades referentes à apreensão do conhecimento por meio da
prática corporal. Ao término da aula, ou conjunto de aulas, será solicitado aos
estudantes que desenvolvam outras variantes do conteúdo desenvolvido,
praticando-os. Dessa forma será proporcionada uma reflexão sobre o conteúdo,
permitindo assim, uma reflexão do estudante sobre o processo ensino-
aprendizagem.
A estruturação das aulas parte de elementos mais simples nas séries
iniciais, até os mais complexos nas séries finais.
“A aula nesse sentido aproxima o estudante da percepção da totalidade de suas atividades, uma vez que lhe permite articular uma ação (o que faz), com o pensamento sobre ela (o que pensa) e com o sentido que dela tem (o que sente)”. Soares et al. (1992, p.87)
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados através de
aulas explicativas, recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos, enfocando a
problemática histórica e contemporânea.
. Educação das Relações Étnico-raciais e Afro descendência;
. Gênero e diversidade Sexual;
. Educação Ambiental;
. Educação para o envelhecimento Digno e Saudável;
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. Educação Fiscal;
. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;
. Prevenção da Dengue.
Avaliação:
Um dos primeiros aspectos a ser considerado é a não exclusão, isto é, a
avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os estudantes, de modo
que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a
esse processo.
Assim, os critérios para a avaliação devem ser propostos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos estudantes no processo pedagógico. Os
instrumentos de avaliação a serem utilizados para 6ºs e 7ºs anos serão: atividades
com textos literários; atividades de leitura compreensiva de textos; trabalho em
grupo e demonstração prática da assimilação de algumas habilidades e
compreensão do conteúdo trabalhado. Nas 8ºs e 9ºs anos os instrumentos
avaliativos serão: projeto de pesquisa de campo; palestra/apresentação; produção
de textos; projeto de pesquisa bibliográfica e por meio da reconstrução de jogos e
regras; se o estudante consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas
sem desconsiderar a opinião do outro e se o mesmo se mostra envolvido nas
atividades práticas. Portanto, a avaliação deve se caracterizar como um processo
contínuo, permanente e cumulativo, em que o professor organizará e reorganizará o
seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o
esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.
A avaliação deve ainda, estar relacionada aos encaminhamentos
metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e
sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o
professor quanto os estudantes poderão rever o trabalho realizado, identificando
avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de traçar novos
encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades
constatadas.
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Para Soares et al (1992) a avaliação
(...) não se reduz a partes, no início, meio e fim de um planejamento, ou a períodos predeterminados. Não se reduz a medir, comparar, classificar e selecionar estudantes. Muito menos se reduz a análise de condutas esportivo-motoras, a gestos técnicos ou táticos. O que se destaca é que a avaliação apresenta, em sua variedade de eventos avaliativos, em cada momento avaliativo, o que a constitui como uma finalidade, um sentido, um conteúdo e uma forma. (p.112)
Dessa forma a avaliação não deve ser pensada à parte do processo de
ensino/aprendizado da escola, mas avançar dialogando com as discussões sobre as
estratégias didático-metodológicas, compreendendo esse processo como algo
contínuo, permanente e cumulativo.
A recuperação deve ser concomitante ao processo ensino aprendizagem
sendo retomados os conteúdos e as explicações paralelamente com as avaliações
desenvolvidas. Utilizando instrumentos como: pesquisa em grupos, avaliação escrita
e avaliação prática.
Referência:
BRACHT, V. A Constituição das teorias pedagógicas da educação física. In: Cadernos Cedes 48. Campinas / SP: UNICAMP, 1999.
BETTI, M. Educação física, esporte e cidadania. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Florianópolis, v. 20, 1999.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. – São Paulo: Cortez, 1992.
DAOLIO, Jocimar. Educação Física e conceito de cultura. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ. Educação Física. Secretaria de Estado da Educação – SEED. 2008.
FERRI, Sirlei de Lima, et al. A Dança na Educação Física Escolar e a Metodologia Critico-Superadora. Artigo (conclusão PDE). Universidade Estadual de Maringá, 2008.
GADOTTI, Moacir. História das ideias pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática.
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7.1.4 Ensino Religioso
Apresentação da Disciplina:
Há muito tempo a disciplina de Ensino Religioso participa dos currículos
escolares no Brasil, em cada período histórico, assumiu diferentes características
pedagógicas e legais. Após uma longa trajetória histórica do Ensino Religioso no
Brasil e com a nova redação ao artigo 33 da LDBEN 9394/96, cumpre destacar que,
o Ensino Religioso é parte integrante da formação básica do cidadão, assegurado o
respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, sendo proibida toda forma de
proselitismo. (PARANÁ, 2008).
Tratado nesta perspectiva, o Ensino Religioso contribuirá para superar desigualdades étnico-religiosas, para garantir o direito Constitucional liberdade de crença e expressão e, por conseqüência, o direito à liberdade individual e política, atendendo, assim um dos objetivos da Educação Básica que, segundo a LDB n. 9.394/96, é o desenvolvimento da cidadania (PARANÁ, 2013pg. 12).
Assim sendo, a disciplina de Ensino Religioso tem muito a acrescentar, pois
permitirá que os estudantes possam refletir e entender como os grupos sociais se
constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado, objeto de estudo da
disciplina. Como consta no Caderno Ensino Religioso: Diversidade Cultural e
Religiosa, o Ensino Religioso deve no contexto da educação apresentar:
As interpretações e experiências do sagrado devem ser compreendidas racionalmente como resultado de representação construídas historicamente no âmbito das diversas culturas, tradições religiosas e filosóficas. Não se trata, portanto, de viver e experiência religiosa ou a experiência do sagrado, tampouco de aceitar tradições religiosas ou a experiência do sagrado, tampouco de aceitar tradições, ethos, conceitos, sem maiores considerações, trata-se, antes, de estudá-las para compreendê-las e de problematizá-las, ou seja, tratar o Ensino Religioso como uma disciplina escolar, diferente das aulas de religião, pois nosso enfoque é o conhecimento sobre a diversidade do Sagrado e não a crença(pg.12).
Também contribui para compreensão da importância das religiões na vida
das pessoas, pois não trata apenas do fenômeno religioso, mas da própria
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humanidade no seu desenvolvimento histórico, fundamental nas organizações
econômicas, sociais, políticas e culturais, portanto um conteúdo muito amplo,
abrangendo variedades de assuntos relevantes para a formação básica do cidadão
e cidadã.
Na aula de Ensino Religioso os estudantes crescem na totalidade,
respeitando o pluralismo religioso, tendo o pensamento e o espírito voltados para o
universal e tem também em vista a educação para a paz, o diálogo, cidadania,
consciência ecológica e outros temas relacionados à vida cidadã.
Que o estudante se torne uma pessoa esclarecida quanto à diversidade
religiosa presente no Brasil e no mundo e desta forma, aprender a respeitar os
outros nas suas diferenças e a conviver respeitosamente com pessoas de diferentes
religiões e culturas, bem como proporcionar aos educandos oportunidades de se
tornarem capazes de entender os momentos específicos das diversas culturas,
colaborando para a autêntica cidadania.
Os conteúdos trabalhados nas aulas, de Ensino Religioso privilegiam o
estudo das diferentes manifestações do Sagrado no coletivo, a partir da concepção
prevista na legislação e nas novas Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para o
Ensino Fundamental.
Conteúdos :
6º ano
Conteúdos Estruturantes
. Paisagem Religiosa
. Universo Simbólico Religioso
. Texto Sagrado
Conteúdos Básicos
- Organizações Religiosas
- Lugares Sagrados
- Textos Sagrados Orais ou Escritos
- Símbolos Religiosos
7º ano
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Conteúdos Estruturantes
. Paisagem Religiosa
. Universo Simbólico Religioso
. Texto Sagrado
Conteúdos Básicos
. Temporalidade Sagrada
. Festas religiosas
. Ritos
. Vida e morte
Encaminhamentos Metodológicos:
O Ensino Religioso no sentido de contribuir para a formação da cidadania,
como toda disciplina escolar, tem uma prática docente metodológica própria.
As práticas pedagógicas desenvolvidas em Ensino Religioso em sala de
aula, serão no sentido de fomentar o respeito às diversas manifestações religiosas,
ampliando e valorizando o universo cultural dos estudantes com articulação de
conteúdo, diálogo, sensibilidade à pluralidade, mediar conflitos e também atenção
especial aos estudantes com necessidades especiais, na inclusão social
(PARANÁ,2008).
Nas aulas de Ensino Religioso, o professor deve elaborar questionamentos
para conciliam os conteúdos que são próprios da disciplina com o cotidiano do
estudante. Esta abordagem metodológica implica na contextualização do
conhecimento, fazendo necessário a associação entre o contexto histórico, político e
social.
Correspondente a está metodologia, as aulas de Ensino Religioso devem
utilizar linguagem pedagógica, observando as expressões do Sagrado, e
assimilando ao universo escolar e no que se estuda, pois, a aprendizagem do
conhecimento leva ao desenvolvimento do estudante (PARANÁ, 2008).
Como encaminhamentos metodológicos básicos para a disciplina de Ensino
Religioso propomos: aulas expositivas dialogadas, exercícios escritos e oralmente
apresentados e discutidos, leituras de textos, debates e seminários de temas
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relevantes fundamentados em leituras e pesquisas, análises de: imagens
(fotografias, charges, tiras, publicidade), filmes, documentários, musicas,
propagandas de TV, entre outros.
Avaliação:
Numa visão pedagógica, o estudante conhecerá ao longo do Ensino
Fundamental os elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, para que
possa entender melhor a sua busca de Transcendente. Não se pode afirmar haver
receitas prontas, fórmulas, métodos prontos e definitivos, pois estaríamos
desconsiderando diversas variáveis que, num movimento cíclico entre sociedade-
escola, se constituem. Segundo as Diretrizes Curriculares, a avaliação:
A avaliação permite diagnosticar o quanto o se apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade social e, como, enfim ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidadepg.68).
Busca-se identificar como critérios do processo avaliativo como a
compreensão dos conteúdos se manifestam na aprendizagem dos estudantes, para
isso o professor deve atentar-se para as relações respeitosas com que os
estudantes tem com outros estudantes sobre as opções religiosas diferentes da sua,
o reconhecimento do fenômeno religioso como parte da cultura e da identidade de
cada grupo social, o uso de conceitos adequados para referir-se as manifestações
do sagrado(PARANÁ, 2008).
Os instrumentos de avaliação, são mediadores entre os critérios de
avaliação e as informações que se quer saber sobre os conteúdos avaliados, para
isto utilizamos os seguintes instrumentos: avaliações escritas, projetos, mapas
conceituais, entrevistas, portfólios, observação, questionários, pesquisas, leituras.
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Referências:
BRASIL. Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Lei n. 9394, de 20 de dezembro de 1996.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Ensino Religioso: Diversidade Cultural e religiosa. Curitiba, 2013.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação Básica.Ensino Religioso. Curitiba, 2008.
7.1.5 Geografia
Apresentação da Disciplina:
A relação homem e natureza vêm ocorrendo desde os tempos primitivos,
quando os grupos humanos realizavam suas estratégias de sobrevivência. Sabemos
que os povos pré-históricos observavam a dinâmica das estações do ano e a
relacionavam com o ciclo produtivo da natureza para se locomover em busca de
alimentos.
Mais tarde, povos agricultores como os mesopotâmios e os egípcios
navegadores como os polinésios, usavam os conhecimentos climáticos para
desenvolver suas atividades, procurando até modificar a natureza, embora de
pequena proporção, nos tempos a.C..
A definição dos pontos de referência para construir as cidades, delimitar os
impérios, traçar os caminhos ou movimentar os exércitos, são alguns exemplos de
geopolítica usados depois de Cristo pelos incas e romanos.
Conhecemos os avanços geográficos incorporados pela cultura grega e
romana, relacionados aos estudos descritivos das regiões conquistadas, elaboração
de mapas, discussões sobre a forma e tamanho da Terra, distribuição de terras e
águas, cálculos sobre latitude e definições climáticas entre outros.
Com as grandes navegações reafirmaram-se muitos estudos geográficos
realizados antes do século XV e novos estudos foram se efetivando, movidos pelos
interesses do modo capitalista de produção que aos poucos se consolidava.
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Com o advento do colonialismo o conhecimento geográfico ampliou-se cada
vez mais, reunindo dados mais precisos sobre os territórios, seus recursos naturais e
seus habitantes. Assim, é possível afirmar que a expansão capitalista favoreceu o
desenvolvimento das ciências em geral e da Geografia. No entanto, até o século XIX
não havia sistematização da produção geográfica. Os estudos geográficos estavam
dispersos em outros campos do saber e em obras diversas.
Os temas geográficos do século XIX, período histórico, passaram a participar das discussões filosóficas, econômicas e políticas que buscavam explicações sobre o espaço e a sociedade. Temas relacionados à produção, formas de medir, organização do estado, produtividade agrícola, recursos minerais, crescimento populacional, extensão dos territórios e outros, eram considerados questões importantes que mereciam indagações científicas (MORAES, 1987, p.41).
Neste contexto do imperialismo do século XIX, surgiram muitas sociedades
geográficas apoiadas pelas nações desenvolvidas que organizaram expedições
científicas rumo à África, Ásia e América do Sul para conhecer as condições naturais
desses continentes e desenvolver seus interesses de exploração capitalista. Assim
sendo, as pesquisas dessas sociedades geraram o surgimento de escolas de
pensamento geográfico como a alemã e francesa.
A escola alemã de pensamento geográfico teve como precursores Humboldt
(1769-1859), Ritter (1779-1859), Ratzel (1844-1904) o fundador da Geografia
Científica, a escola francesa teve como principal representante Vidal de La Blache
(1845-1918).
A contribuição teórica destas duas escolas veio explicar o avanço
colonialista dos impérios europeus na partilha da África.
No Brasil o pensamento geográfico esteve presente desde o período colonial
através dos interesses de conhecer e descrever o espaço e a necessidade de
mapear a Colônia, localizando os portos de exportação da produção.
Em 1838 foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro com o
objetivo de realizar pesquisas e estudos sobre a nação brasileira; no entanto,
somente no século XX a Ciência Geográfica passou a ser considerada efetivamente.
A Geografia do Brasil tornou-se reconhecida, enquanto conhecimento
científico, a partir de 1920 com os trabalhos de Delgado de Carvalho, conforme
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Vlach (1995). Até esta data o território brasileiro era visto como uma região
produtora. Essa idéia passou a representar uma grave ameaça aos interesses da
chamada República Velha, daí a proposta de Delgado de Carvalho de uma
Geografia Científica que caracterizava o Brasil em regiões, tendo como critério a
valorização dos seus aspectos físicos.
Segundo Andrade (1987) o ensino e a pesquisa de Geografia no Brasil
somente se concretizaram após a Revolução de 1930, e nesta década foi criado o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE/1930 – a primeira instituição a
reconhecer o fazer geográfico além do objetivo didático, a criação da Associação
dos Geógrafos Brasileiros (AGB/1934) e a criação dos primeiros cursos de
licenciatura em Geografia (em 1934 na USP, em 1935 na Universidade do Distrito
Federal, no Rio de Janeiro). Até 1956 quando aconteceu o XVIII Congresso
Internacional de Geografia no Rio de Janeiro, o pensamento geográfico do país
esteve sob a influência da escola clássica francesa.
Vale lembrar que a criação do IBGE atendeu os objetivos de bem-estar
social e do nacionalismo econômico do período de 1930 a 1945, fazendo
levantamentos de dados demográficos e informações detalhadas sobre os recursos
naturais do país. A atuação do IBGE neste contexto histórico impulsionou a
valorização dos saber geográfico brasileiro ocorreu no século XIX, através de textos
que enfatizavam a descrição do território, sua dimensão, suas belezas naturais, para
as escolas de ensino fundamental.
No Ensino Médio foi o Colégio Pedro II que inseriu pela primeira vez no
currículo escolar o conteúdo designado “princípios da Geografia”. Esses
conhecimentos geográficos tinham a finalidade de reforçar a ideologia nacional,
conhecer a área territorial e suas riquezas, difundir o pensamento das elites sobre o
crescimento do país. Esse papel da Geografia no ensino escolar ampliou as
pesquisas da Geografia acadêmica, fortalecendo-a como ciência.
Por muito tempo a Geografia escolar teve um caráter
decorativo/enciclopedista voltado para a descrição do espaço e fortalecimento do
nacionalismo. Essas características marcaram o ensino da Geografia desde o
período imperial até os anos 60 do século XX. Portanto, a Geografia escolar teve
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papel significativo na consolidação dos Estados Nacionais e no fortalecimento de
governos autoritários, é o caso do Brasil pós-1964.
Após a Segunda Guerra Mundial ocorreram mudanças na ordem mundial,
instalou-se a Guerra Fria, estabelecendo a ordem bipolar da economia (Capitalismo
versus Socialismo), a multinacionalização da indústria, transportes e comunicação,
alterando as relações espaço-tempo. Essas transformações originaram novos
enfoques para a análise do espaço geográfico, resultando a reformulação da
temática da Geografia, como por exemplo, a inserção dos conteúdos relacionados
aos problemas sociais e ambientais.
Assim sendo, as mudanças políticas ocorridas no cenário mundial e nacional
nas décadas de 70 e 80, fim do socialismo e da ordem bipolar, levaram as novas
reformulações do pensamento geográfico, direcionados para a criticidade no estudo
do espaço, fortalecendo as discussões da geografia com questões
socioeconômicos, socioambientais, culturais. Essas transformações se refletiram
nos fundamentos teórico-metodológicos da disciplina, contrapondo-se ao método da
Geografia Tradicional e propondo uma análise crítica do espaço geográfico – é a
abordagem conhecida como Geografia Crítica ou Geografia Moderna.
O emergente movimento da Geografia Crítica no Brasil realizava embates
com as demais correntes de pensamento: Geografia Clássica, ou Tradicional já
referida anteriormente e o método positivista, Geografia Teorética e o método
neopositivista ou positivista lógico, a Geografia da Percepção e a Geografia
Humanística. Nesses embates eram criticados também, os vínculos políticos e
ideológicos.
No Paraná as discussões sobre a Geografia Crítica ocorreram no final da
década de 80 em debates sobre a reformulação curricular promovidos pela SEED
que publicou em 1990 o Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná –
conteúdos básicos das disciplinas do Ensino Fundamental. Para o 2º Grau foram
produzidos documentos nominados Reestruturação do Ensino de Segundo Grau no
Paraná.
A proposta para o Ensino da Geografia nestes documentos baseava-se na
compreensão do espaço geográfico produzido e reproduzido pela sociedade,
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considerando a dimensão econômica com destaque nas atividades industriais e
agrárias, bem como questões referentes à urbanização.
Nesta proposta os elementos naturais e humanos do espaço geográfico
eram tratados de maneira fragmentada, cuja metodologia de ensino reduzia-se a
observação, descrição e memorização dos conteúdos. Essa forma de incorporar a
Geografia Crítica sofreu avanços e retrocessos em função do contexto histórico da
década de 90, pleno de reformas políticas e econômicas ligadas ao pensamento
neoliberal.
Movimentos mundiais que visavam a Educação como alvo de reformas
necessárias para a formação do trabalhador adequado às necessidades do
capitalismo, e a era informacional, condicionaram organizações financeiras
internacionais, com o Banco Mundial, a efetivar empréstimos ao Brasil para a
implantação de políticas sociais e educacionais que atendessem as mudanças. Daí
a produção e a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
– LDB nº. 9394/96, a elaboração dos PCNs ou Parâmetros Curriculares Nacionais e
das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Os PCNs estabeleciam a reestruturação curricular que valorizava os
conteúdos procedimentais e atitudinais para o Ensino Fundamental ligados ao fazer
e ser; bem como o desenvolvimento das competências para o Ensino Médio.
Devemos aos PCNs a inserção dos temas relacionados ao meio ambiente e
questões multiculturais que ganharam destaque devido às transformações políticas e
os consequentes conflitos étnicos, bem como devido aos avanços da tecnologia de
comunicação e informação.
Na verdade, o quadro conceitual de referência para a Geografia hoje, deve
buscar uma construção teoria-conceitual que auxilie os estudos e a compreensão do
espaço geográfico como se configura no atual momento histórico. Isto exige mais
atenção para a formação do professor que precisa ser estimulado a participar de
grupos de estudos, formação continuada e projetos de pesquisa que a tornem apto a
refletir sobre essa disciplina e seu ensino.
Ao longo da história da Geografia lhe foram atribuídos vários objetos de
estudo, especialmente em torno da ideia de que o espaço geográfico é o foco da
análise. No entanto, definir a expressão espaço geográfico, bem como os conceitos
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básicos da Geografia: lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade – não
é tão simples, pois dependendo da perspectiva teórica que se aplica, assumem
significados políticos diversos. Nesse caso específico que está tratando, espaço
geográfico corresponde ao espaço produzido apropriado pela sociedade, formado
por objetos naturais, culturais, políticas e econômicas conjugadas e indissociáveis.
Essas colocações sobre o espaço geográfico, objeto de estudo da Geografia,
contribuem para a leitura crítica das contradições e conflitos, implicam numa
alfabetização geográfica. Ou seja, é necessário ensinar o estudante a ler e
interpretar o espaço geográfico, compreender como ocorrem as relações
socioespaciais, como os objetos e as ações se inter-relacionam e produzem o
espaço geográfico. É o chamado olhar geográfico sobre a realidade.
O trabalho pedagógico é fundamental para que o ensino da Geografia
contribua com a formação do estudante capaz de compreender o espaço geográfico
nas mais diversas escalas, e, possa atuar de maneira crítica na produção
socioespacial do seu lugar, território, região, enfim, de seu espaço.
Conteúdos:
6º Ano
Conteúdos Estruturantes
● Dimensão econômica do espaço geográfico
● Dimensão política do espaço geográfico
● Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
● Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos
● Formação e transformação das paisagens naturais e culturais
● Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de
exploração e produção
● A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
● A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização
do espaço geográfico.
● As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
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● A transformação demográfica, a distribuição espacial da população e
os indicadores estatísticos da população.
● A mobilidade populacional e as manifestações sócias espaciais da
diversidade cultural.
● As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º ANO
Conteúdos Estruturantes
● Dimensão econômica do espaço geográfico
● Dimensão política do espaço geográfico
● Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
● Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos
● A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
● A dinâmica da natureza e sua alteração e pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção.
● As diversas regionalizações do espaço brasileiro. ● As manifestações sócias espaciais da diversidade cultural.
● A transformação demográfica, a distribuição espacial e indicadores
estatísticos da população.
● Movimentos migratórios e suas motivações.
● O espaço rural e a modernização da agricultura.
● A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização.
● A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do
espaço geográfico.
● A circulação de mão-de-obra, das mercadorias e das informações.
8º ANO
Conteúdos Estruturantes
● Dimensão econômica do espaço geográfico
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● Dimensão política do espaço geográfico
● Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
● Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos
● As diversas regionalizações do espaço geográfico.
● A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios
do continente americano.
● A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
● O comércio em suas implicações socioespaciais.
● A circulação da mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das informações.
● A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re) organização do
espaço geográfico.
● As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
● O espaço rural e a modernização da agricultura.
● A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
● Os movimentos migratórios e suas motivações.
● As manifestações sócias espaciais da diversidade cultural. ● Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9º ANO
Conteúdos Estruturantes
● Dimensão econômica do espaço geográfico
● Dimensão política do espaço geográfico
● Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
● Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Conteúdos Básicos
● As diversas regionalizações do espaço geográfico.
● A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
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● A revolução técnico científico-informacional e os novos arranjos no
espaço da produção.
● O comércio mundial e as implicações sócio espaciais.
● A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
● A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
● As manifestações sócias espaciais da diversidade cultural.
● Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
● A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem
e a (re) organização do espaço geográfico.
● A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção.
● O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual
configuração territorial.
Encaminhamentos Metodológicos:
Retomando a importância do papel social e político do ensino da Geografia e
as contribuições dessa disciplina escolar para a formação de um sujeito crítico,
capaz de intervir na realidade propomos metodologias para que os estudantes se
apropriem dos conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo de
produção e transformação do espaço geográfico. Essas metodologias visam
promover discussões e debates, buscando nas leituras e pesquisas informações que
ofereçam embasamento necessário para criar os ambientes de estudo e estabelecer
relações interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudo.
Analisando o espaço geográfico local pela leitura de mapas, imagens e
todas as perspectivas possíveis, alcançar espaços mais amplos, chegando à escala
global. Além, dos conteúdos já mencionados os Desafios Educacionais
Contemporâneos também serão oportunizados ao longo do estudo dos conteúdos
de Geografia, sendo abordados de maneira contextualizada e articulada através
relatos de vivência dos estudantes, debates e outros recursos que são
disponibilizados na escola.
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Avaliação:
A avaliação e recuperação de estudos se desenvolvem conforme estabelece
o PPP desta Instituição de Ensino e segundo a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional, ela será formativa, diagnóstica e processual. Tendo o cuidado
em prevalecer os aspectos qualitativos sobre os quantitativos e visando acompanhar
todas as aquisições que o estudante realiza seus avanços e conquistas. De acordo
com a Deliberação 07/99 - Art. 5 “Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão
preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem, considerada a
interdisciplinaridade e a multidisciplinariedade dos conteúdos”.
Neste contexto, há necessidade de empregar instrumentos diversificados
que possibilitem colher informações sobre o andamento do processo de ensino-
aprendizagem em todos os momentos da vida escolar para diagnosticar os avanços
e recuos desse processo, tais como:
● Leitura e interpretação de mapas e figuras;
● Leitura e interpretação de diferentes textos;
● Aulas de campo;
● Relatórios;
● Pesquisa bibliográfica;
● Debates;
● Filmes e/ou documentários;
● Produção de textos; ● Avaliações escritas e orais;
● Participação de seminários, entre outros meios.
Os instrumentos diversificados usados para avaliar devem culminar na
média bimestral, sendo que a nota mínima exigida para a aprovação do estudante é
6,0 (seis).
Quanto à recuperação de estudos, extensiva a todos os estudantes,
representa uma retomada de estudos concomitante ao longo de todo o período letivo
para oportunizar novas experiências educativas que promovam a evolução do
educando em todas as áreas de conhecimento.
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Referência:
MOREIRA, Igor. Mundo da Geografia, Curitiba, Positivo, 2012.
SILVA, Edilson Adão Cândido da. FURQUIM, Laércio, Geografia em Rede. São Paulo: FTD, 2013.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Educação Básica – Geografia. Departamento de Educação Básica Curitiba, SEED/PR. 2008
7.1.6 História
Apresentação da Disciplina:
Na dimensão histórica da disciplina, temos a história como disciplina
científica a partir do século XIX, e segundo Le Goff (2003) a história “não é uma
ciência como outras”, alega que alguns nem a consideram como ciência. Assim, o
historiador francês conjectura não ser fácil falar sobre história e que existem
ambiguidades no conceituar história. Neste contexto, nos deparamos com as duas
perspectivas presentes nas Diretrizes Curriculares para o ensino de História na
Educação Básica no Estado do Paraná, a qual analisa que a primeira constitui-se
como uma disposição dos interesses no Estado, ou seja, do poder institucional, e a
outra que permite que haja “as contradições entre a História apresentada nos
currículos e nos livros didáticos e a história ensinada na cultura escolar” (PARANÁ,
2008, p.38).
A história enquanto saber, pode ser compreendida como estudo das ações
humanas no passado e no presente, ou seja, apresentar-se como “ciência dos
homens no tempo” (BLOCH, 2001). A partir de seu estudo torna-se possível
conhecermos como as diferentes sociedades se organizavam e se relacionavam
com a natureza, suas explicações para a origem do mundo, quais as doenças que
enfrentavam, como encaravam questões de cunho social, tais como o sofrimento e a
morte. Conhecer o passado nos permite compreender melhor a realidade em que
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vivemos, e auxiliar-nos a descobrir os limites, as potencialidades e as consequências
de determinadas ações humanas, localizados no tempo e espaço passado.
Neste sentido buscamos despertar nos estudantes reflexões a respeito dos
mais diversos aspectos, sejam eles políticos, econômicos, culturais, sociais,
objetivando a formação de cidadãos ativos, conscientes de seu papel na sociedade,
visando o senso crítico de análise e posicionamento no mundo.
Ainda nesta perspectiva, é fundamental que a Proposta Curricular de
História contemple os estudantes do Ensino Fundamental dos anos finais e as três
séries sequenciais do Ensino Médio, para que possa contribuir na formação dos
cidadãos e no conjunto de conhecimentos e de valores atuais, vivos e dinâmicos, no
qual o educando consiga visualizar-se como sujeito do processo histórico
localizando em determinado tempo e espaço.
O Ensino de História também permite abordar e analisar as diversidades
étnicas e culturais existentes no Brasil e no mundo a partir de um viés que busca
dignificar tais sujeitos, assim como preservar os direitos e as liberdades que são
fundamentais a humanidade e os princípios da convivência democrática.
Procedendo desta forma se cumpre as determinações tanto da Constituição Federal
Brasileira e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB (Lei Federal n°
9394/1996), que requer que a prática pedagógica resulte na vivência cidadã
consciente (BRASIL, 1996).
A História consiste na formação dos cidadãos críticos, preparados para a
sociedade contemporânea que se apresenta com os desafios de respeitar os modos
de vida de diferentes grupos, nos diferentes espaços e também nos diversos
tempos, com as manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais. Para tanto
as Diretrizes Curriculares para o ensino de História na Educação Básica no Estado
do Paraná, recomenda que se faça:
“reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina. [...] tem como referências os Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos que aproximam os campos da História e seus objetos” (PARANÁ, 2008,p.45).
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Segundo Ferreira e Franco (2009), as contribuições da História consiste nas
possibilidades de “diversas discussões sem ter obrigatoriamente uma função
preestabelecida”, como por muito tempo se pregou. Reconhece sim a importância da
presença do elemento cidadania no âmbito educacional, mas não é o único
elemento do fazer histórico na escola. Já para Schmidt e Cainelli (2010), cabe ao
professor da disciplina de história, proporcionar ao estudante “as ferramentas de
trabalho necessárias para aprender a pensar historicamente” e assim, compreender
a cognição histórica, identificando a semente histórica. Captando o que cada fonte
histórica traz de informações e utilizando da diversidade das abordagens
historiográficas.
Conteúdos:
6º ANO
Conteúdos Estruturantes
● Relações de trabalho
● Relações de poder
● Relações culturais
Conteúdos Básicos
● A experiência humana no tempo
● Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo
● A cultura local e a cultura comum
7º ANO
Conteúdos Estruturantes
● Relações de trabalho
● Relações de poder
● Relações culturais
Conteúdos Básicos
● As relações de propriedade
● A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade
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● As relações entre o campo e cidade
● Conflitos e resistências e produção cultural campo/cidade
8º ANO
Conteúdos Estruturantes
● Relações de trabalho
● Relações de poder
● Relações culturais
Conteúdos Básicos
● História das relações da humanidade com o trabalho
● O trabalho e a vida em sociedade
● O trabalho e as contradições da modernidade
● Os trabalhadores e as conquistas de direito
9º ANO
Conteúdos Estruturantes
. Relações de trabalho
. Relações de poder
. Relações culturais
Conteúdos Básicos
● A constituição das instituições sociais
● A formação do Estado
Os sujeitos, as guerras e as revoluções
Encaminhamentos Metodológicos:
Podemos compreender a sala de aula como um espaço de produção de
conhecimento, tendo em vista a preocupação de oportunizar ao estudante
mecanismos e ferramentas para que ele possa alcançar uma construção do saber
histórico. Para a historiadora Isabel Barca (2000), a aprendizagem da história se
dará quando os professores e estudantes investigam as ideias históricas. Ideias
essas que podem ser substantivas da História, que são os fatos históricos
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(Revolução Francesa, Independência do Brasil, etc), ou as categorias estruturais
ligadas à epistemologia da História. Sendo a narrativa histórica a responsável pela
organização das ideias.
O ensino da História no âmbito da sala de aula constitui em procedimentos
metodológicos que dará por intermédio de interpretações e articulações com
temporalidade e o espaço construído e modificado historicamente. Os conceitos
construídos no âmbito da história, segundo Schmidt e Cainelli (2010), se realiza com
no mínimo duas questões. A primeira “pelo conhecimento do aluno” e a segunda em
conexão com a primeira, encontra inserida na “base” das “representações” próprias
do estudante. Ao aprender os conceitos históricos o estudante vai adquirindo uma
“grade de referência” a qual permite realizar interpretação e compreensão da
realidade social, “facilitando a leitura do mundo em que vive”.
Para a Diretriz Curricular de História da Educação Básica do Paraná, o
professor fundamenta-se nas teorias provenientes das correntes da Nova História,
Nova História Cultural e Nova Esquerda Inglesa, em sua prática contribuindo na
formação da consciência histórica nos estudantes a partir de uma racionalidade
histórica não-linear e multitemporal.
Avaliação:
A avaliação e recuperação de estudos ocorrerão em consonância com o
estabelecido pelo PPP do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva – Ensino
Fundamental e Médio e as DCEs. Neste sentido, as avaliações terão caráter
permanente, diagnóstica, construtiva e somatória, prevalecendo os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos, visando diagnosticar e verificar os sucessos e
fragilidades que os estudantes venham apresentar.
Para tanto, utilizaremos os seguintes instrumentos de
avaliação: Apresentação de seminários e debates;
. Avaliações escritas contendo questões objetivas e dissertativas;
. Pesquisas individuais e em grupos;
. Verificação de questionários, exercícios e tarefas;
. Realização de trabalhos;
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. Exposições orais individuais e em grupos;
. Produção de textos sobre os conteúdos estudados;
. Interpretação de textos;
. Debate sobre os conteúdos estudados;
. Avaliação em grupo;
. Solução de problemas propostos individualmente e/ou em grupo.
A recuperação de estudos, extensiva a todos os estudantes, representa uma
retomada de estudos paralelos ao longo de todo o período letivo para oportunizar
novas experiências educativas que promovam a evolução do educando em todas as
áreas de conhecimento científico.
Referências:
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: ideias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.
BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2001.
BRASIL, Lei Federal n.º 9.394/1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional– LDB. Brasília. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf> Acesso em 14 abr 2016.
FERREIRA, Marieta de Moraes; FRANCO, Renato. Aprendendo História: reflexão e ensino. São Paulo, Editora do Brasil, 2009.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas, Editora da UNICAMP, 2003.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – História. Curitiba, SEED/PR, 2008.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo, Scipione, 2010.
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7.1.7 Língua Portuguesa
Apresentação da Disciplina:
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná
(PARANÁ, 2008), afirma que a Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar
integrou o Currículo Escolar no século XIX, porém a formação do professor desta
disciplina se deu nos anos 30 do século XX. No período colonial não havia uma
educação em moldes institucionais, e sim a partir de práticas restritas à
alfabetização, determinadas mais pelo caráter político, social e de organização e
controle de classes do que pelo pedagógico. Após, foi institucionalizada como
disciplina, mas moldada ao Ensino Latim, somente para os que tinham acesso à
escolarização. E, ainda de acordo com as DCEs (PARANÁ, 2008), a concepção
geral desta Proposta Pedagógica Curricular parte do princípio de que o ensino de
Língua Portuguesa, tanto no Ensino Fundamental como no Médio, deve voltar-se à
formação de um cidadão autônomo, capaz de interagir com a realidade do momento
em que vive. Com a transformação e a velocidade de informações, é essencial que o
papel dessa disciplina possa contribuir na educação formal do indivíduo, já que a
linguagem permeia as atividades humanas e as esferas sociais.
Os fundamentos que alicerçam os novos posicionamentos sobre o Ensino da
Língua Portuguesa e Literatura requerem novas práticas, estruturando-se numa
perspectiva interacionista de linguagem sócio-histórica (BAKHTIN, 1999). É pela
linguagem que os homens se comunicam e têm acesso à informação, expressam e
defendem pontos de vista, atuam sobre o interlocutor, partilham ou constroem visões
de mundo, ou seja, produzem cultura. Em consonância com as Diretrizes
Curriculares (2006), a reflexão sobre a Língua Portuguesa enfatiza a possibilidade
de o falante valer-se do uso de discursos formais e informais, dependendo de sua
intenção e situação. Dessa forma, mais do que ensinar aos estudantes imposições
de regras clássicas da gramática normativa, procura-se mostrar os aspectos que
precisam ser organizados em função da necessidade apresentada no momento de
produção da língua oral e escrita. Portanto, a Oralidade, Leitura e Escrita poderão
ajustar os significados positivos no processo da aprendizagem.
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Conteúdos:
a) Conteúdos Estruturantes
O Discurso enquanto Prática Social, obedecendo às regras das Diretrizes
Curriculares.
b) Conteúdos Básicos (6º ANO; 7º ANO; 8º ANO E 9º ANO)
Os conteúdos, existentes nesta Proposta Pedagógica Curricular, oferece ao
estudante condições para que se aproprie dos diferentes tipos de discurso e de uma
variedade de gêneros e textos, de modo a ampliar a sua competência leitora e
escritora, participando das práticas sociais, realizando escolhas de acordo com as
situações da Oralidade, Leitura e Escrita.
Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotadas como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas
diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político Pedagógico, com a Proposta
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade
com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada
uma das séries.
Oralidade
. Tema do texto;
. Finalidade e Argumentos;
. Papel do locutor e interlocutor;
. Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
. Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala;
. Variações linguísticas;
. Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos.
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Leitura
. Tema do texto;
. Interlocutor e Finalidade;
. Argumentos do texto;
. Discurso direto e indireto;
. Elementos composicionais do gênero e Léxico;
. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de
linguagem.
Escrita
. Contexto de produção;
. Interlocutor e Finalidade do texto;
. Informatividade e Argumentatividade;
. Discurso direto e indireto;
. Elementos composicionais do gênero;
. Divisão do texto em parágrafos;
. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito), figuras de linguagem;
.
6º ANO
Gêneros Textuais:
. Diário;
. História em quadrinhos;
. Conto popular;
. Fábula;
. Relato de viagem;
. Poema.
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Análise Linguística:
. Língua e linguagem;
. Língua escrita e língua falada;
. Frase: conceito e classificação;
. Pontuação, letra, fonema e sílaba;
. Encontro vocálico e consonantal; dígrafo;
. Substantivo: conceito e classificação, flexão de número e de gênero; grau; pontuação;
. Adjetivo: conceito e classificação; flexão; locução adjetiva; adjetivo
pátrio; grau;
Artigo: conceito e classificação; determinação pelo uso do artigo;
numeral;
. Conceitos e classificação de pronomes;
. Verbo;
. Advérbio: conceito, classificação; locução adverbial; pontuação no uso de advérbios.
7º ANO
Gêneros textuais
. Memórias literárias e biografia;
. Recomendações de segurança e instruções de montagem;
. Lenda, Mito e Artigo de Divulgação Científica;
. Cordel e causo;
. Notícia;
. Guia de viagem e mapa turístico;
. Crônica;
. Anúncio e outdoor.
Análise Linguística
. Verbos: revisão, tempos do modo indicativo: conjugação e emprego;
. Tempos do modo subjuntivo: conjugação e emprego;
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. Modo imperativo: revisão e aprofundamento;
. Frase, oração e período; preposição, conjunção;
. Variedades linguísticas;
. Sujeito e predicado;
. Sujeito simples, composto e desinencial;
. Tipos de predicado; predicativo do sujeito;
. Predicado verbal; complementos verbais (objeto direto e indireto);
. Aposto e vocativo.
8º ANO
Gêneros textuais
. Resenha crítica;
. Texto dramático e poema dramático;
. Entrevista;
. Romance de aventura e conto maravilhoso;
. Poema (poema visual, haicai, poema concreto, poema digital);
. Texto de divulgação científica e texto paradidático;
. Conto de enigma e conto de suspense;
. Reportagem, infográfico.
Análise Linguística
. Sujeito e predicado;Tipos de sujeito;Oração sem sujeito; verbos
impessoais;
. Significado das palavras (homonímia, sinonímia, paronímia,
polissemia);
. Principais processos de formação de palavras (derivação);
. Predicado verbo-nominal e Predicativo do objeto;
. Discurso direto e indireto;Complemento nominal;
. Adjunto adnominal e adjunto adverbial;
. Regência; regência nominal, crase;
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. Regência verbal e Vozes verbais;
. Agente da passiva; índice de indeterminação do sujeito;Colocação
pronominal.
9º ANO
Gêneros Textuais
. Conto;
. Publicidade institucional impressa e folheto de divulgação (folder);
. Relatório escolar de experiência científica e relatório de visita;
. Artigo de opinião e poema;
. Roteiro de cinema e roteiro de propaganda para TV;
. Conto de terror, conto de humor;
. Editorial, charge e cartum.
Análise Linguística
. Processo de formação de palavras;
. Composição e Onomatopeia;
. Neologismo e estrangeirismo;
. Período simples e composto; Período composto por coordenação e por
subordinação;
. Linguagem poética e figuras de linguagem;
. Pronome relativo e Orações reduzidas;
. Concordância nominal e plural dos adjetivos compostos; Concordância
verbal.
Encaminhamentos Metodológicos:
Oralidade: É importante que o professor:
. Organize apresentações de textos produzidos pelos estudantes;
. Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
. Prepare apresentações de marcas da oralidade em seu uso formal e
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informal;
. Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos, como entonação, pausas, expressão facial e outros;
. Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,
como cenas de desenhos, programas infanto-juvenis, entrevistas, reportagem, entre
outros.
Leitura: É importante que o professor:
. Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
. Considere os conhecimentos prévios dos estudantes;
. Formule questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
. Encaminhe discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
. Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
. Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como
gráficos, fotos, imagens, mapas, e outros;
. Relacione o tema com o contexto atual;
. Oportunize a socialização das ideias dos estudantes sobre o texto.
Escrita: É importante que o professor:
. Planeje a produção textual: delimitação do tema, interlocutor, gênero, finalidade;
. Estimule a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
. Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos
elementos que compõem o gênero (por exemplo: se for uma narrativa de aventura,
observar se há o narrador, quem são os personagens, tempo, espaço, se o texto
remete a uma aventura;
. Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade
temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao contexto;
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. Conduza na reescrita, a uma reflexão dos elementos discursivos, textuais,
estruturais e normativos.
Avaliação:
O estudante será avaliado através de suas produções, pesquisas e
discussões, verificando os recursos da oralidade, leitura e escrita, onde espera-se
que o estudante:
Oralidade
. Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/ informal);
. Apresente suas ideias com clareza, coerência e argumentatividade;
. Compreenda argumentos no discurso do outro; Respeite os turnos de
fala.
. Explane diferentes textos, utilizando adequadamente entonação,
pausas, gestos;
Leitura
. Identifique o tema;
. Realize leitura compreensiva do texto;
. Localize informações explícitas no texto;
. Posicione-se argumentativamente;
. Amplie seu horizonte de expectativas;
. Identifique a ideia principal do texto.
Escrita
. Expresse as ideias com clareza;
. Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo às situações de produção propostas (gênero, interlocutor,
finalidade...);
. Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
. Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade ;
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. Utilize adequadamente recursos lingüísticos como pontuação, uso e
função do artigo, pronome, numeral, substantivo.
A recuperação será realizada por meio de revisão dos conteúdos,
trabalhados em cada uma das áreas avaliadas de forma paralela e concomitante ao
processo ensino-aprendizagem, através de avaliações escritas, produções de textos,
atividades e análises lingüísticas.
Desafios Educacionais Contemporâneos
Contemplar os conteúdos relacionados às Disciplinas abordando os temas
de forma contextualizada e relacionada aos conteúdos, fazendo a articulação dos mesmos.
.
Referências:
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.
BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – DCE. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Curitiba (2008).
7.1.8 Matemática
Apresentação da Disciplina:
Se a Matemática foi criada, inventada ou descoberta, não sabemos, mas
sabemos que muitos séculos antes de Cristo ela já se entreverava entre Babilônios e
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Egípcios, diga-se de passagem, muito pouco explorada, mas trazia conceitos
básicos em diferentes áreas. Naturalmente cada região desenvolveu um ramo da
Matemática, por exemplo, os gregos não se identificaram com números irracionais e
por certo se desviaram da álgebra, mas deram atenção especial a geometria. Com
os árabes foi diferente, houve maior crescimento justamente na área da álgebra e da
aritmética.
E assim a Matemática foi evoluindo séculos após séculos, se ramificando
com outras disciplinas, principalmente a Física onde era muito explorada e cúmplice
ao mesmo tempo, pois graças a essas situações de cumplicidade é que surge o
cálculo diferencial e a geometria analítica, dando um novo impulso à disciplina.
As ideias matemáticas comparecem em toda a evolução da humanidade,
definindo estratégias de ação para lidar com o ambiente, criando e desenhando
instrumentos para esse fim, buscando explicações sobre os fatos e fenômenos da
natureza e para a própria existência humana.
Comecemos a observar o mundo em que vivemos hoje, as comunicações
instantâneas, em voz e imagem que estão disponíveis a qualquer ponto do planeta,
aviões sofisticados, naves espaciais que vasculham o sistema solar, equipamentos
eletrônicos na área da medicina, das plantas e animais, energia elétrica, ondas
magnéticas, moléculas, átomos: tudo como base a Matemática, desde as
experiências mais simples às descobertas mais esplêndidas a disciplina deixou sua
marca.
Não é só pela capacidade de resolver problemas por meio de teorias e
equações que a Matemática torna-se vital ao mundo moderno, ela tem grande
utilidade ao mundo da economia, da administração de empresas, na liderança de
grupos e a própria tomada de decisões. Na área de juristas e advogados, por
exemplo, ela se mostra presente desempenhando um papel fundamental ao
raciocínio lógico dedutivo ao defender suas teses. Os meios de transportes estão, a
cada dia, mais presentes em nossas vidas. Sua importância em nosso dia-a-dia
trouxe a necessidade de novas tecnologias que os tornem mais seguros, eficientes e
menos poluentes. Só com a ajuda da Matemática foi possível construir o primeiro
motor, o primeiro trem, o primeiro metrô. Organizar os dados sobre o fluxo de
veículos nos milhares de cruzamentos das grandes cidades, determinarem o melhor
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tempo para abrir e fechar cada sinal de trânsito, os minutos entre a chegada e a
partida de cada vôo, são tarefas difíceis demais que não poderiam ser feitas sem a
Matemática e os computadores.
Em todos os momentos da história e em todas as civilizações, as ideias
matemáticas estão presentes em todas as formas de fazer e de saber. Mas então
porque não dizer que a Matemática também é um campo que pode ser estudado
apenas pelos prazeres que proporciona ao espírito, independentemente da
inquestionável utilidade?
Em busca de tentativas para atingir os objetivos do ensino da Matemática
procuramos enfatizar em nossa prática docente uma concepção que aborda a
proposição de teorias e metodologias que possibilitem ao estudante a compreensão
de conceitos dando-lhes significados e a condição de estabelecerem relações com
experiências já vistas anteriormente. Tenta-se aplicar um processo de ensino,
voltado para a construção dos conceitos e significados aos conteúdos matemáticos.
Entretanto, muitas vezes caímos em contradição em relação a alguns conteúdos,
apresentando-os através de demonstração de seus respectivos desenvolvimentos,
pois na maioria das vezes o próprio estudante anseia pela resolução de situações-
problemas pela maneira mais rápida, desistindo da tentativa da construção dos
próprios conceitos.
O professor em sua prática poderá fazer uso de recursos metodológicos
variados tais como: modelagem matemática, Etnomatemática, resolução
deproblemas, jogos, recursos tecnológicos, história da Matemática e
desenvolvimento de projetos que aproximem a teoria e a prática, para que o
estudante possa associar o conhecimento matemático aos diversos contextos
sociais, históricos e culturais.
Os conteúdos trabalhados de forma não linear, proporcionam ao estudante a
possibilidade de desenvolver a capacidade de observar, pensar, estabelecer
relações, analisar, interpretar, estimar, justificar, argumentar, verificar, generalizar,
concluir e abstrair. Dessa forma, serão estimuladas no estudante a intuição, analogia
e as formas de raciocínio indutivo e dedutivo.
Ao abordar os conteúdos estruturantes de Matemática é importante entender
a especificidade de cada conteúdo. Entretanto, estes não devem ser trabalhados de
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maneira isolada, pois é na inter-relação entre os conteúdos que as ideias
matemáticas e o vocabulário matemático ganha significado.
Algumas propostas de como abordar os conteúdos específicos que
contemplam a inter-relação e articulação entre eles: ao trabalhar Geometria é
também importante levar em consideração os conhecimentos que o estudante traz
de sua cultura, esses conhecimentos podem ser tomados como ponto de partida
para o ensino de conteúdos específicos; os estudos relativos a noções de
estatísticas, possibilidade e análise combinatória permitem que o estudante
compreenda e interprete as informações, ou seja, realize a análise, emita opiniões,
tire conclusões, percebe irregularidades e compreenda o contexto científico-social
inserido nelas; é importante que o estudante utilize a linguagem matemática da
informação – coleta de dados, tabelas, gráficos, porcentagens, na produção de seus
textos e, ao mesmo tempo, saiba analisar esta linguagem nos textos que circulam
socialmente.
Com essas e outras relações pretendemos que os estudantes alarguem
suas perspectivas, não vejam na Matemática sucessão de temas isolados e
estanques e percebam a sua relevância e utilidade dentro e fora do contexto escolar.
Os conteúdos estruturantes da Matemática procuram dar uniformidade aos
conteúdos específicos, organizando-os de uma forma didática para apresentá-los.
No entanto, em sala de aula o professor dará uma conotação articulada,
trabalhando-os em relações que podem ser estabelecidas com contextos históricos,
sociais e culturais.
É necessário que o estudante compreenda, interprete e analise as
informações que recebe a todo o momento, sabendo emitir opiniões, concluir,
perceber regularidades e irregularidades para compreender o contexto científico-
social contemporâneo.
Através da linguagem da informação o estudante amplia as possibilidades
de compreender a dinâmica da sociedade, expressa na linguagem gráfica por meio
de dados, e, refletir sobre o mundo socioeconômico que o rodeia.
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Conteúdos:
O trabalho em sala de aula será feito de modo articulado; ou seja, sob os
pressupostos teóricos das Diretrizes Curriculares de Matemática, não é coerente
trabalhar medidas sem os números, geometria sem as medidas, álgebra e
tratamento da informação sem números, medidas e geometria, e assim por diante.
O professor fará a articulação entre os conteúdos estruturantes:
6º ANO
Conteúdo Estruturante
. Números e Álgebra
. Grandezas e Medidas
. Tratamento da Informação
. Geometrias
Conteúdo Básico
. Sistema de Numeração
. Números Naturais
. Múltiplos e Divisores
. Potenciação e Radiciação
. Números Fracionários
. Números Decimais
. Sistema de Comprimento
. Medidas de Comprimento
. Medidas de Área
. Medidas de Volume
. Medidas de Massa
. Medidas de Tempo . Dados, Tabelas e Gráficos . Porcentagem
. Geometria Plana . Geometria Espacial
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7º ANO Conteúdo Estruturante . Números e Álgebra . Grandezas e Medidas . Geometrias
. Tratamento da Informação
Conteúdo Básico . Números Inteiros . Razão e Proporção . Números Racionais
. Equação e Inequação do 1º Grau . Regra de Três Simples . Medidas de Ângulos
. Medidas de Temperatura . Geometria Plana
. Geometria não-Euclidianas . Média Aritmética;
. Moda e Mediana . Juros Simples
. Pesquisa Estatística
8º ANO Conteúdo Estruturante
. Números e Álgebra . Grandezas e Medidas . Geometrias . Tratamento da Informação
Conteúdos Básicos . Números Racionais e Irracionais
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. Potências . Monômios e Polinômios
. Produtos Notáveis . Sistemas de Equações do 1º Grau
. Medidas de Área . Medidas de Volume
. Medidas de Ângulos . Geometria Plana
. Geometria Analítica . Geometria Espacial
. Geometria não-Euclidianas . Gráfico e Informação
. População e Amostra
9º ANO Conteúdo Estruturante . Números e Álgebra . Grandezas e Medidas . Geometrias
. Tratamento da Informação
Conteúdo Básico . Números Reais . Propriedade dos Radicais . Equação do 2º Grau
. Teorema de Pitágoras . Equações Irracionais
. Equações Biquadradas . Regra de Três Composta
. Relações Métricas no Triângulo Retângulo . Trigonometria no Triângulo Retângulo . Noções Intuitiva de Função Afim
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. Noções Intuitiva de Função Quadrática
. Geometria Plana
. Geometria Espacial
. Geometria Analítica
. Geometria não-Euclidianas
. Juros Compostos
. Noções de Análise Combinatória
. Noções de Probabilidade
. Estatística
Encaminhamentos Metodológicos:
Em Matemática, é importante o predomínio da realização de exercícios a
partir da exposição elaborada pelo educador, buscando respostas. É muito
importante a construção do conceito matemático, através de situações reais, o que
proporciona ao estudante ter consciência de que já possui certo conhecimento.
Trabalhamos os conteúdos em forma de problemas, elaborando conceitos
básicos, um desafio à reflexão do estudante, para efeito no desenvolvimento do
raciocínio lógico em todos os movimentos de análise, abstração, síntese e
generalização, desenvolvendo uma lógica do raciocínio para defesa de sua opinião e
avaliação do ponto de vista apresentado por um colega.
O trabalho com os erros é bastante construtivo, encarando-os como parte
integrante da elaboração do saber matemático, o qual necessita passar por fases de
ensaios e testes, por confrontações e por justificações que levam à reformulação do
raciocínio e do processo de resolução.
Na disciplina de Matemática também serão relatados a história e a cultura
Afro-Brasileira e Africana, o direito dos negros se reconhecendo como cultura
nacional, expressando-se através da sua luta pela superação. Dentro de conteúdos
far-se-á uso de dados referentes à discriminação racial, a cotas nas Universidades,
as diferentes etnias, fazendo-se sempre a comparação, passado /presente.
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É tarefa de todo educador discutir e mostrar como foi à luta pela superação
do racismo e da discriminação racial, independentemente de sua etnia racial, crença
religiosa ou posição política, à medida que o conteúdo possibilitar essa inter-relação.
Os recursos tecnológicos podem ser utilizados como elemento de apoio para
o ensino, também como ferramenta para o desenvolvimento de habilidades. Os
jogos também possibilitam desenvolver diferentes habilidades, promovem o ensino
em “fazer sem imposição”, pois levam o estudante a compreender regras, elaborar
estratégias e desenvolver o raciocínio.
Em resumo, os conteúdos serão desenvolvidos através de:
. Conversação professor-estudante;
. Demonstração e prática de exercícios;
. Uso do livro didático e paradidático para a resolução de atividades;
. Explicações orais com desenvolvimento das atividades no quadro de giz;
. Utilização de vídeos relacionados à disciplina;
. Utilização do computador para exploração de softwares educativos e complementares;
. Pesquisas em livros, revistas, jornais, no comércio de acordo com o conteúdo trabalhado;
. Trabalhos em grupo;
. Trabalhos envolvendo leitura e interpretação de textos matemáticos;
. Quebra-cabeças que consideravelmente é uma ótima estratégia de aproximar o estudante a conteúdos que por eles são deixados de lado.
. Jogos diversificados que serve na elaboração de estratégias e busca
de resoluções;
. Uso de material concreto como calculadora, balança, fita métrica,
régua, compasso, computador, etc., para o desenvolvimento de atividades.
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Avaliação:
O estudante será permanentemente acompanhado pelo professor no
processo de ensino/aprendizagem, pois se entende a avaliação como um processo
contínuo e diagnóstico. Para avaliarmos aspectos importantes, como o
desenvolvimento e as mudanças de raciocínio utilizando os saberes adquiridos,
diversificam-se as formas e instrumento de avaliação. É fundamental que reflitamos,
ao máximo, a diversidade listada a seguir para que esteja em consonância com a
proposta apresentada. São elas:
. Observação do desenvolvimento do estudante;
. Avaliação coerente, dinâmica e constante, oportunizando a fixação e a
automação dos conteúdos já dominados. O professor deve explorar questões que
envolva conceitos e algoritmos de forma clara.
. Prova escrita, pois é também uma necessidade do professor para medir o quanto conseguiu transmitir aos estudantes, seus conhecimentos;
. Relatórios de atividades em grupo ou individuais;
. Trabalhos de pesquisa e tarefas feitas em casa.
. Tarefas realizadas em classe.
. Atividades em grupo (resolução de problemas e exercícios) escritos;
Concluindo, a avaliação do processo de aquisição e construção do
conhecimento pode ser efetivamente realizada ao solicitar ao estudante que
interprete situações determinadas, cujo entendimento demanda os conceitos que
estão sendo apreendidos, ou seja, que interprete uma história, uma figura, um texto
um problema ou experimento. É situações que também induzem a realizar
comparações, estabelecer relações, executar determinadas formas de registro, entre
outros procedimentos que desenvolveu no transcorrer de sua aprendizagem.
A recuperação deverá ser concomitante e contínua. Dar-se-á por meio da
retomada do conteúdo com novas explicações e novos exercícios à medida que o
professor perceba essa necessidade.
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O estudante será permanentemente acompanhado pelo professor no
processo de ensino/aprendizagem, pois se entende a avaliação como um processo
contínuo e diagnóstico. Para avaliarmos aspectos importantes, como o
desenvolvimento e as mudanças de raciocínio utilizando os saberes adquiridos,
diversificam-se as formas e instrumento de avaliação. É fundamental que reflitamos,
ao máximo, a diversidade listada a seguir para que esteja em consonância com a
proposta apresentada. São elas:
. Observação do desenvolvimento do estudante;
. Avaliação coerente, dinâmica e constante, oportunizando a fixação e a
automação dos conteúdos já dominados. O professor deve explorar questões que
envolva conceitos e algoritmos de forma clara.
. Prova escrita, pois é também uma necessidade do professor para medir o quanto conseguiu transmitir aos estudantes, seus conhecimentos;
. Relatórios de atividades em grupo ou individuais;
. Trabalhos de pesquisa e tarefas feitas em casa.
. Tarefas realizadas em classe.
. Atividades em grupo (resolução de problemas e exercícios) escritos;
Concluindo, a avaliação do processo de aquisição e construção do
conhecimento pode ser efetivamente realizada ao solicitar ao estudante que
interprete situações determinadas, cujo entendimento demanda os conceitos que
estão sendo apreendidos, ou seja, que interprete uma história, uma figura, um texto
um problema ou experimento. É situações que também induzem a realizar
comparações, estabelecer relações, executar determinadas formas de registro, entre
outros procedimentos que desenvolveu no transcorrer de sua aprendizagem.
A recuperação deverá ser concomitante e contínua. Dar-se-á por meio da
retomada do conteúdo com novas explicações e novos exercícios à medida que o
professor perceba essa necessidade.
Desafios Educacionais Contemporâneos
Além dos conteúdos básicos da disciplina citados anteriormente, serão
trabalhados os temas contemporâneos (respeitando a especificidade e o conteúdo
trabalhado em cada uma), tendo em vista a necessidade de discussão desses temas
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para a formação crítica dos educandos. A disciplina de Matemática tem a
obrigatoriedade de incluir o tema de Educação Fiscal em todas as séries da
Educação Básica, abordando outros temas quando forem oportunos durante o
desenvolvimento dos conteúdos. Na disciplina de Matemática, é possível a utilização
de textos que proporcionem a discussão destes temas entre professor/estudante e
estudante/estudante, cabendo ao professor a mediação entre o assunto e os
conceitos matemáticos relacionados.
Assim, podem ser contemplados os seguintes temas no processo de ensino
e aprendizagem da disciplina:
Educação das Relações Etnicorraciais e Afro descendência: Para a
História e cultura afro-brasileira, africana e indígena: A Lei 11.645/08, que
estabelece o ensino da História da África e da Cultura afro-brasileira, africana e
indígena nos sistemas de ensino, vem reconhecer a importância da questão do
combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação visando uma redução das
desigualdades.
Gênero e Diversidade Sexual: Sexualidade humana: A Escola tem
importante função no processo de conscientizar, orientar e instrumentalizar os
corpos da criança e do adolescente e trabalhar a questão do respeito à diversidade
sexual.
Educação ambiental: Tendo como base a Lei Federal 9.795/99, cabe a
escola discutir temas socioambientais a fim de contribuir para a consciência
ambiental dos educandos.
Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável: para o convívio,
quanto para o próprio envelhecimento digno e saudável é necessária a preparação
devida. O envelhecimento não é um fato social isolado. É um fato biológico com
suas decorrências e especificidades, que se estabelece nas sociedades, requerendo
o entendimento adequado e a preparação de todos para tal.
Educação fiscal: O trabalho com Educação Fiscal na escola busca
conscientizar a sociedade a respeito da função socioeconômica do tributo, da
mesma forma que busca o despertar do cidadão para acompanhar a aplicação dos
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recursos postos à disposição da Administração Pública, tendo em vista o benefício
de toda a população.
Prevenção ao uso indevido de drogas: Uma vez que o objetivo da escola
é a formação do cidadão crítico, são necessárias a conscientização e a prevenção
acerca do uso de drogas, auxiliando o educando na busca de uma vida mais
saudável.
Enfrentamento à violência contra a criança e ao adolescente: É
necessário e fundamental a escola buscar um trabalho para combater a violência em
todas as suas manifestações, debatendo e compreendendo quais são as formas de
violência na escola e fora dela.
Direito das crianças e dos adolescentes: Conforme a Lei 11.525/07 cabe
a escola discutir os direitos das crianças e dos adolescentes, para que eles como
sujeitos interessados, possam conhecer e compreender os direitos que lhes cabem.
Prevenção da Dengue: Conforme a Lei estadual nº 17675 – “Dia de Ação
Contra a Dengue”, a ser realizada no dia 09 de cada mês, deve ser feita campanha
permanente de orientação e prevenção da dengue. A condição endêmica dos
municípios mostra que a dengue deve ser prevenida o ano todo.
Cabe ressaltar que os temas que não apresenta relação direta com os
conteúdos da disciplina abordados nas séries, serão desenvolvidos através de
discussões que envolvam dados relacionados ao tema (gráficos, tabelas,
porcentagens).
Referência:
AMBRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
ANDRINI, Álvaro, VASCONCELLOS, Maria José. Praticando Matemática. 3ª ed. Renovada. São Paulo: Brasil, 2012.
BONJORNO, José Roberto et. al. Matemática- Fazendo a diferença. São Paulo: FTD, 2006.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. São Paulo: Ática, 2013.
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157
GIOVANNI, José Ruy, JÚNIOR, Giovanni José Ruy. Matemática Pensar e Descobrir o mais novo. 1ª. ed. São Paulo: FTD, 2002.
GIOVANNI JR, José Ruy, CASTRUCCI, Benedito. A Conquista da Matemática – Nova. São Paulo: FTD, 2009.
MATEMÁTICA, Sociedade Brasileira de Revista do professor de Matemática 2005/2006.
GRASSESCHI, Maria Cecília Castro et. al. PROMAT: projeto oficina de matemática. São Paulo: FTD, 1999.
GUELLI, Oscar. Matemática - Série Brasil. São Paulo: Ática, 2003.
IEZZI, Gelson, et al. Matemática: Ciência e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2013.
IMENES, Luiz Márcio Pereira & Lellis, Marcelo. Matemática. São Paulo: Scipione, 1997.
JAKUBOVIC, José& Lellis, Marcelo. Matemática na Medida Certa. São Paulo: Scipione, 1995.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática. Curitiba, 2008
Proposta Político-Pedagógica do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva. Cidade Gaúcha, 2009.
RIBEIRO, Jackson. Matemática: Ciência, Linguagem e Tecnologia. São Paulo: Scipione, 2010.
SANTOS, Carlos Alberto Marcondes dos, et. al. Matemática: Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2002
SOUZA, Joamir Roberto de. Novo Olhar Matemática. São Paulo: FTD, 2013
STOCCO SMOLE, Kátia e DINIZ, Maria Ignez. Matemática – Ensino Médio. 8ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
YOSSEF, Antonio Nicolau et. al. Matemática - De olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2005.
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7.1.9 Língua Estrangeira Moderna – Inglês
Apresentação da Disciplina:
De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua
Estrangeira Moderna (PARANÁ, 2008, pg 9):
Em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história, o cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo escolar sofreram constantes mudanças. A língua materna perde seu papel de mediadora no ensino de língua estrangeira e tem como princípio fundamental a aprendizagem em constante contato com a a língua em estudo, sem intervenção da tradução, dessa forma raciocina-se na língua estrangeira. A língua inglesa foi valorizada como língua estrangeira porque representa um modelo de patriotismo e respeito.
A Língua Estrangeira Moderna norteia-se no princípio de que o
desenvolvimento do educando deve incorrer dentro das práticas discursivas: leitura,
oralidade e escrita.
De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua
Estrangeira Moderna (PARANÁ, 2008):
Propõe-se que a aula de língua estrangeira constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se engaje discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social (PARANÁ,2008, p.29).
A proposta adotada baseia-se na corrente sociológica e nas teorias do
Círculo de Bakhtin, para tanto, é necessário mapear a língua, objeto de estudo da
disciplina de Língua Estrangeira, a partir do quadro teórico de referência e aspectos
imbricados no processo discursivo, a saber: língua e cultura, ideologia e sujeito,
discurso e identidade.
Segundo Bakhtin (1988) não há discurso individual, no sentido de que todo
discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço
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discursivo, criado na relação do eu e o tu, que os sujeitos se constituem socialmente.
Daí a língua estrangeira apresenta-se como espaço para ampliar o contato com
outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção
da realidade.
Vivendo em um mundo altamente tecnológico, que gira em torno de várias
línguas e sabendo a importância em conhecer uma ou mais línguas percebeu a
necessidade da eficácia do ensino da LEM, para o aprimoramento global do
educando. Busca-se, assim, estabelecer epistemologicamente os objetivos de
ensino de uma Língua Estrangeira e resgatar a função social e educacional dessa
disciplina na Educação Básica.
Por isso, o ensino de língua deve possibilitar ao estudante uma visão de um
mundo mais ampla, considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a
língua e a inclusão social, pois contribui para formar estudantes críticos e
transformadores, além de ser meio de progressão no trabalho e estudos posteriores.
Conteúdos:
Conteúdo Estruturante
O discurso como prática social:
O ensino de Língua Estrangeira contemplará os discursos sociais que a
compõem; ou seja, aqueles manifestados em forma de textos diversos efetivados na
prática discursiva.
O texto é uma entidade concreta, realizada materialmente e corporificada em
um determinado gênero. O que ele produz, ao se manifestar em alguma instância
discursiva, é o discurso. Nessa visão, o discurso envolve o texto propriamente dito e
os seus aspectos externos, as condições de produção, ou seja, o contexto sócio-
histórico-ideológico no qual foi produzido.
Por isso, a organização de conteúdos específicos não exclui a gramática da
sala de aula. Ela estará subordinada aos usos que se faz da língua estrangeira, ou
seja, as formas linguísticas serão tratadas de modo contextualizadas.
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Conteúdos Básicos
Em todas as séries serão trabalhados: gêneros textuais; conhecimentos
linguísticos: ortografia, fonética e fonologia, elementos gramaticais, assim como os
conteúdos elencados, estarão presentes no processo pedagógico e serão
trabalhados em grau de profundidade de acordo com o conhecimento do estudante.
Leitura: Identificação do tema, do argumento principal; Interpretação
observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto;
Linguagem não verbal.
Oralidade: Variedades linguísticas; Intelectualidade do texto; Exemplos de
pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países.
Escrita: Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos
formais e marcas linguísticas; Clareza das ideias.
Análise Linguística: Coesão e coerência; Função dos pronomes, artigo,
numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos, preposições, verbos,
concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto;
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto; Vocabulário.
6ª ANO
Conteúdo Estruturante
. Discurso como prática social
Conteúdos Básicos
. Gêneros Discursivos e Seus Elementos Composicionais.
. O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho com as práticas de leitura, oralidade e escrita.
Leitura
. Identificação do tema;
. Intertextualidade;
. Intencionalidade;
. Vozes sociais presentes no texto;
. Léxico;
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. Coesão e coerência;
. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas travessão, e negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia.
Escrita
. Tema do texto;
. Interlocutor;
. Finalidade do texto;
. Intencionalidade do texto;
. Intertextualidade;
. Condições de produção;
. Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
. Vozes sociais presentes no texto;
. Léxico;
. Coesão e coerência;
. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas; particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia;
Oralidade
. Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos, etc;
. Adequação do discurso ao gênero;
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. Turnos de fala;
. Variações linguísticas;
. Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;
. Diferenças e semelhanças, entre o discurso oral e o escrito;
. Adequação da fala ao contexto;
. Pronúncia.
7ª ANO
Conteúdo Estruturante
. Discurso como prática social
Conteúdos Básicos
. Gêneros Discursivos e Seus Elementos Composicionais
. O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho com as práticas de leitura, oralidade e escrita.
Leitura
. Identificação do tema;
. Intertextualidade;
. Intencionalidade;
. Vozes sociais presentes no texto;
. Léxico;
. Coesão e coerência;
. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (como aspas travessão, e negrito);
. Variedade linguística
. Ortografia.
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Escrita
. Tema do texto;
. Interlocutor;
. Finalidade do texto;
. Intencionalidade do texto;
. Intertextualidade;
. Condições de produção;
. Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
. Vozes sociais presentes no texto;
. Léxico;
. Coesão e coerência;
. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas; particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
. (como aspas, travessão, negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia;
Oralidade
. Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos, etc;
. Adequação do discurso ao gênero;
. Turnos de fala;
. Vozes sociais presentes no texto;
. Variações linguísticas;
. Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;
. Diferenças e semelhanças, entre o discurso oral e o escrito;
. Adequação da fala ao contexto;
. Pronúncia.
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8ª ANO
Conteúdo Estruturante
. Discurso como prática social
Conteúdos Básicos
. Gêneros Discursivos e Seus Elementos Composicionais.
. O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho
com as práticas de leitura, oralidade e escrita.
Leitura
. Identificação do tema;
. Intertextualidade;
. Intencionalidade;
. Vozes sociais presentes no texto;
. Léxico;
. Coesão e coerência;
. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos
gráficos
. (como aspas travessão, e negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia.
Escrita
. Tema do texto;
. Interlocutor;
. Finalidade do texto;
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. Intencionalidade do texto;
. Intertextualidade;
. Condições de produção;
. Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
. Vozes sociais presentes no texto;
. Léxico;
. Coesão e coerência;
. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas; particularidades da língua, pontuação; recursos
gráficos
. (como aspas, travessão, negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia; Oralidade
. Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos, etc;
. Adequação do discurso ao gênero;
. Turnos de fala;
. Vozes sociais presentes no texto;
. Variações linguísticas;
. Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;
. Diferenças e semelhanças, entre o discurso oral e o escrito;
. Adequação da fala ao contexto;
. Pronúncia.
Conteúdos Básicos
. Gêneros Discursivos e Seus Elementos Composicionais
. O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho com as práticas de leitura, oralidade e escrita.
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Leitura
. Identificação do tema;
. Intertextualidade;
. Intencionalidade;
. Vozes sociais presentes no texto;
. Léxico;
. Coesão e coerência;
. Marcadores do discursivo;
. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Discurso direto e indireto;
. Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
. Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
(como aspas, travessão, e negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia.
Escrita
. Tema do texto;
. Interlocutor;
. Finalidade do texto;
. Intencionalidade do texto;
. Intertextualidade;
. Condições de produção;
. Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
. Vozes sociais presentes no texto;
. Vozes verbais;
. Discurso direto e indireto;
. Emprego do sentido denotativo e conotativo no texto;
. Léxico;
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167
. Coesão e coerência;
. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas; particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos
. (como aspas, travessão, negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia;
Oralidade
. Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos, etc;
. Adequação do discurso ao gênero;
. Turnos de fala;
. Vozes sociais presentes no texto;
. Variações linguísticas;
. Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição;
. Diferenças e semelhanças, entre o discurso oral e o escrito;
. Adequação da fala ao contexto;
. Pronúncia.
9ª ANO
Conteúdo Estruturante
. Discurso como prática social
. Discursivos E Seus Elementos Composicionais
O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho com as práticas de leitura, oralidade e escrita.
Leitura
. Identificação do tema;
. Intertextualidade;
. Intencionalidade;
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. Léxico;
. Coesão e coerência;
. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia;
Escrita
. Tema do texto;
. Interlocutor;
. Finalidade do texto;
. Intencionalidade do texto;
. Intertextualidade;
. Condições de produção;
. Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
. Léxico;
. Coesão e coerência;
. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Recursos estilístico (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia;
Oralidade
. Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos, etc...;
. Adequação do discurso ao gênero;
. Turnos de fala;
. Variações linguísticas;
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. Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição.
. Pronúncia.
Encaminhamentos Metodológico:
As Diretrizes Curriculares (PARANÁ, 2008) propõem direcionar o ensino de
Língua Estrangeira Moderna nas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná, de
forma que estas sejam possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos
de entender o mundo e de construir significados.
Se não existissem gêneros, se fossem criados pela primeira vez em cada
conversa, a comunicação verbal seria quase impossível (BAKHTIN, 1992), portanto,
é importante que o estudante tenha acesso a textos de vários gêneros: publicitários,
jornalísticos, literários, informativos, de opinião etc. Com trabalhos em grupo,
pesquisa, debates, discussões, seminários, estudos dirigidos, estudo de textos,
entrevistas, laboratórios escolares, filmes, músicas, jornais, revistas, atividades
auditivas entre outros.
Enfim, todos os recursos didáticos utilizados, inclusive TV, pen drive,
laboratório de informática, DVD e slides servirão como meios para que seja feita
interpretação individual e coletiva, realizando a compreensão de texto e do contexto,
lendo e entendendo por entrelinhas, enriquecendo a aprendizagem dos estudantes.
Avaliação:
A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro
significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem
sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe
de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do
educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento. A avaliação da
aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está articulada aos fundamentos
teóricos explicitados nas Diretrizes Curriculares (PARANÁ, 2008) e na LDB nº
9.394/96 (BRASIL, 1996).
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Os instrumentos diversificados usados para avaliar devem culminar na
média bimestral, sendo que a nota mínima exigida para a aprovação do estudante é
6,0 (seis vírgula zero).
O envolvimento do educando na construção do significado nas práticas
discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo
de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem será constante. O desempenho nas
atividades propostas será analisado e considerado como subsídio para avaliação.
Os estudantes serão avaliados também por meio de interpretação de textos escritos,
auditivos, leituras, trabalhos de pesquisa, produções de textos, questões objetivas e
subjetivas, debates, seminários (analisando o conteúdo e a oralidade).
A avaliação e recuperação de estudos ocorrerão em consonância com que
estabelece o PPP do Colégio Estadual Mal. Costa e Silva. Sendo portanto
permanente, diagnóstica, construtiva e somatória, prevalecendo os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e visando acompanhar todas as aquisições para
que o estudante realize seus avanços e conquistas.
Conforme regimento escolar do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva a
recuperação de estudos, extensiva a todos os estudantes, representa uma retomada
de estudos concomitante, ao longo de todo o período letivo promovendo a evolução
do educando em todas as áreas do conhecimento.
Referência:
CAZAUX HAYDT, Regina; Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. Ática – 6ª edição. São Paulo, 2004.
J. LEFFA, Vilson; A interação na aprendizagem das Línguas. EDUCAT (UCPEL). Pelotas – RS, 2006. (Biblioteca do Professor)
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2009.
PASSOS A. VEIGA, Ilma; Projeto Político-Pedagógico da escola – uma construção possível. Ed. Papirus – 20ª edição, 2005.
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7.1.10 Empreendedorismo
Apresentação da Disciplina:
O projeto busca o aprimoramento dos estudantes nos fundamentos básicos
do empreendedorismo, motivando os estudantes a desenvolver seus pontos
cognitivos, atitudinais e operacionais, potencializando seus pontos fracos e fortes,
preparando formar cidadãos responsáveis para desenvolver projetos, visando o bem
próprio e das comunidades no qual vivem e preparando-os para o mundo do
trabalho.
Conteúdos:
6º ano
. Uma turma dos jovens empreendedores;
. Vamos trabalhar com ecopapelaria;
. Começando a produzir;
. A responsabilidade de todos nós;
. Produzindo ainda mais;
. Mais decisões na ecopapelaria;
. Organizando nosso trabalho para fazer ainda melhor;
. Cuidar dos recursos para não faltar no futuro;
. De olho na eficiência com qualidade;
. Conversando com o cliente;
. Uma campanha especial na ecopapelaria;
. Uma equipe unida;
. Preparativos finais;
. Portas abertas;
. Decisões finais na ecopapelaria;
7° ano
. A turma dos jovens empreendedores;
. O primeiro dos primeiros passos;
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. As oportunidades mora ao lado;
. Conhecendo mais sobre artesanato;
. Como será nosso produto? . Um espaço organizado para o trabalho;
. Produzindo e aprendendo mais sobre sustentabilidade; . Práticas sustentáveis; . Contas, muitas contas para vender nossos produtos; . Qualidade hoje e sempre;
. Conversando com nossos clientes; . Produzindo ainda mais;
. A responsabilidade de todos; . Reta final; . Inaugurando a loja de artesanato; . Avaliar e recomeçar;
8º ano
. A turma de jovens empreendedores; . Empreendedorismo social; . Educação; . Saúde e qualidade de vida; . Cultura e lazer;
. Meio ambiente; . Emprego e geração de renda;
. Elaboração e gerenciamento de projetos sociais; . Continuando a elaboração e gerenciamento de projetos sociais;
. Roteiro para elaboração de projeto; . Abrindo o baú de ideias;
. Desenvolvimento de projetos de empreendedorismo social; . Planejamento para a apresentação de projetos desenvolvidos; . Evento de apresentação dos projetos desenvolvidos; . Avaliando nossa trajetória empreendedora;
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9º ano
. A turma dos jovens empreendedores; . O empreendedor e seu negócio; . Qual produto? Quais clientes?
. Local, concorrência e recursos materiais;
. Cuidando das finanças;
. Entendendo o marketing;
. Equipe e produção;
. Definindo o pós-venda;
. Preparando o plano de negócios;
. Analisando a implantação dos negócios;
. Avaliando o plano de negócios e o aprendizado;
. Manual do plano de negócios;
Encaminhamentos Metodológicos:
As atividades seguirão de acordo com as DCE's, contribuindo para que os
estudantes tornem-se capazes de desenvolver autoconhecimento, competências e
habilidades, para resolver problemas do dia a dia.
Os estudantes estarão criando atitude para planejar e monitorar para
saberem empreender através de oficinas de aprendizagem vivencial. Sendo
realizada a “Feira do Empreendedor” no final do projeto.
Avaliação:
A avaliação será contínua, diagnóstica e formativa, considerando a
frequência e participação ativa do estudante. A avaliação terá como base analisar
para intervir no processo de aprendizagem. Sendo encerrado com a “Feira do
Empreendedor” desenvolvidas pelos estudantes.
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Referência:
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. Rio de Janeiro: Sextante, 2008
DRUCKER, Peter. Inovação e espírito empreendedor: entrepreneurship. Prática e princípios. 6º Ed. São Paulo: Pioneira, 2006.
LOPES, Rose (org.). Educação empreendedora: conceitos, modelos e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
7.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO
7.2.1 Arte
Apresentação da Disciplina:
O ensino de Arte no Brasil iniciou-se pelos jesuítas que usavam a arte como
ferramenta didática para a catequização dos índios e só após a vinda da família real
ao Brasil que o ensino passou a ser influenciado pela missão artística francesa, cuja
concepção de arte vinculava-se ao estilo neoclássico que, mais tarde entrou em
conflito com o barroco brasileiro. Nesse período iniciou-se a laicização do ensino no
Brasil, surgindo assim novas instituições de ensino tradicional de Arte, como por
exemplo, a escola de Belas Artes.
Um acontecimento marcante para a Arte Brasileira se deu no ano de 1922,
com a Semana de Arte Moderna, movimento modernista que procurou valorizar a
cultura nacional, primando por métodos de ensino em que a liberdade de expressão
do estudante era priorizada.
A história da Arte no Paraná compreende os séculos XVII e XIX, onde os
viajantes que passavam pela região que atualmente é o Paraná, registraram suas
impressões em forma de pintura. Em 1833, o alemão Guilherme Frederico Virmond,
estudioso de zoologia, músico e desenhista, foi o primeiro artista a representar a “gente paranaense”.
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Outro ponto de destaque que merece ser citado na Arte Paranaense é a
fundação da primeira escola de Arte do Paraná, a Escola de Artes e Indústrias criada
pelo artista português Mariano de Lima em 1886, pois, além de ter contribuído com a
cultura do nosso estado, acabou revelando artistas que são reconhecidos até hoje.
É nesse contexto, buscando direcionar, bem como, contribuir com o
processo de ensino aprendizagem, visando à socialização dos conhecimentos, que o
ensino da Arte apoia-se nas Diretrizes Curriculares Nacionais e no nosso caso mais
especificamente nas Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do
Paraná.
O ensino da Arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional e passa a
se preocupar também com o desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade
construída historicamente e em constante transformação. Frente a tal concepção é
relevante afirmar que, na educação o ensino da arte, amplia o repertório cultural do
estudante a partir dos conhecimentos estéticos, artísticos e contextualizado,
aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas
representações. Para tanto é necessário desenvolver no processo pedagógico uma
práxis que articulem as características teóricas e práticas da disciplina, para que
com isso nossos estudantes possam criar formas singulares de pensamento
expandindo suas potencialidades criativas. A construção do conhecimento em Arte
se efetiva nas relações de saberes que se caracterizam na experimentação estética
e por meio da percepção e análise da criação/produção contextualizada
historicamente.
O grande desafio é provocar nos estudantes a paixão pelo conhecimento
que deve ser revisto, realimentado e reorganizado pelas diferentes relações
políticas, culturais e sociais. Não se gosta do que não se conhece, sendo assim, é
fundamental o pesquisar, o informar-se, o conhecer outras culturas, e a expressão
nas diferentes linguagens, entender o contexto histórico, os valores estéticos para
que possamos realizar um trabalho criador, onde o estudante tenha oportunidades
de expressar-se. Assim a disciplina de Arte contribui na construção da vida cidadã
quando oportuniza a todos os estudantes conhecimentos nas diferentes áreas
artísticas, valorizando as produções artísticas da humanidade em seus variados
contextos.
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Conteúdos:
Artes Visuais
Elementos Formais
. Ponto
. Linha
. Forma
. Textura
. Superfície
. Volume
. Cor
. Luz
Composição . Bidimensional
. Tridimensional . Figura de fundo . Figurativo . Abstrato
. Perspectiva . Semelhanças
. Contrastes . Ritmo visual . Simetria . Deformação
. Estilização . Técnica: Pintura, desenho, modelagem
. Instalação, performance . Fotografia, gravura e esculturas
. Arquitetura . História em quadrinhos...
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. Gêneros: paisagem, natureza-morta,
. Cenas do cotidiano: Histórica, Religiosa, da Mitologia Movimentos e Períodos
. Arte ocidental . Arte Oriental
. Arte Brasileira . Arte Paranaense . Arte Africana . Arte Popular
. Arte de Vanguarda . Indústria Cultural
. Arte Contemporânea . Arte Latino-Americana Música Elementos Formais
. Altura
. Duração . Timbre . Intensidade . Densidade Composição . Ritmo
. Melodia . Harmonia
. Escalas . Modal, Tonal e fusão de ambos . Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, Pop... . Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica, informática e mista
. Improvisação. Movimentos e Períodos
. Música Popular Brasileira
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. Música Popular Paranaense
. Indústria Cultural . Engajada . Vanguarda
. Ocidental . Oriental
. Africana . Latino-Americana
Dança Elementos formais
. Movimento Corporal . Tempo
. Espaço Composição . Kinesfera . Fluxo
. Peso . Eixo
. Salto e Queda
. Giro
. Rolamento
. Movimentos
. Articulares
. Lento, rápido e moderado
. Aceleração e desaceleração
. Níveis
. Deslocamento
. Direções
. Planos
. Improvisação
. Coreografia
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. Gêneros: Espetáculo, indústria cultural, étnica, folclórica, populares, circular e salão
. Fluxo
. Rápido e Lento
. Formação
. Dimensões (pequeno e grande)
. Técnica: Improvisação
. Gênero: Circular
Movimentos e Períodos
. Pré-História
. Greco-Romano
. Medieval
. Renascimento
. Dança Clássica
. Dança Popular Brasileira e Paranaense
. Africana
. Indígena
. HIP HOP
. Indústria Cultural
. Dança Moderna
. Vanguardas
. Dança Contemporânea 170
Teatro
Elementos Formais . Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais . Ação . Espaço Composição . Técnicas: jogos teatrais
. Teatro direto e indireto . Mímica, ensaio
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. Teatro-fórum . Roteiro
. Encenação e leitura dramática . Gêneros: tragédia, Comédia, Drama e Épico
. Dramaturgia . Representação nas mídias
. Caracterização . Cenografia
. Sonoplastia . Figurino . Iluminação . Direção . Produção Movimentos e Períodos . Teatro Greco-Romano
. Teatro Medieval . Renascimento . Teatro Brasileiro . Teatro Paranaense
. Teatro Popular . Indústria Cultural
. Teatro Engajado . Teatro Dialético
. Teatro Essencial . Teatro do Oprimido
. Teatro Pobre
. Teatro de Vanguarda
. Teatro Latino-Americano
. Teatro Realista
. Teatro Simbolista
Encaminhamentos Metodológicos:
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Aprender sobre Arte exige dar sentido e significado à Arte e ao fazer Arte, o
que se promove pelo contato com o fenômeno artístico visto como objeto de cultura
e conjunto de relações formais. Ensinar Arte é propiciar aos estudantes liberdade de
pesquisar, criar e imaginar por meio de recursos e propostas que garantam a
aprendizagem e o desenvolvimento das linguagens visuais.
Nas aulas de Arte é necessária a unidade de abordagem dos conteúdos
estruturantes, em um encaminhamento metodológico orgânico, onde o
conhecimento, as práticas e a fruição artística estejam presentes em todos os
momentos da prática pedagógica, em todas as séries da Educação Básica.
Para preparar as aulas, é preciso considerar para quem, elas são
ministradas, como, porquê e o que será trabalhado, tornando-se a escola como
espaço de conhecimento. Dessa forma, deve-se contemplar na metodologia de
ensino da Arte, três momentos da organização pedagógica:
Teorizar: É a parte do trabalho metodológico que privilegia a cognição,
possibilitando ao estudante que perceba e aproprie a obra artística, desenvolvendo
um trabalho artístico para concretizar os conceitos adquiridos. Muitas vezes é nesta
parte do trabalho que fazemos um paralelo com os desafios contemporâneos.
Sentir e perceber: Neste momento os estudantes aprimoram a percepção e
apropriam-se das obras artísticas, sendo capazes de sentir e perceber as visões de
mundo expressas pelos artistas, sua ideologia, seu momento histórico e outras
determinações sociais.
Tanto a percepção como o fazer artístico humaniza o homem, sendo este
um momento muito oportuno para se trabalhar os desafios contemporâneos da
educação.
Trabalho Artístico: É a expressão privilegiada, o exercício da imaginação e
criação. É o momento mais esperado pelos estudantes. Apesar de todas as
dificuldades que a escola apresenta, é necessária e fundamental que este momento
aconteça, pois, a arte não pode ser apreendida somente de forma abstrata.
Para trabalhar com estes eixos norteadores, além das aulas explicativas,
expositivas e exemplificações serão usados sempre que possíveis recursos
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didáticos - pedagógicos e tecnológicos, como por exemplo, o uso de imagens, de
materiais recicláveis, a TV pendrive e outros.
Sempre que necessário a metodologia será revista e adequada às
especificidades de cada turma.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados através de
aulas explicativas, recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos, enfocando a
problemática histórica e contemporânea.
. Educação das Relações Etnicorraciais e Afrodescendência;
. Gênero e diversidade Sexual;
. Educação Ambiental;
. Educação para o envelhecimento Digno e Saudável;
. Educação Fiscal;
. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;
. Prevenção da Dengue.
Avaliação:
A avaliação é um processo diagnóstico, contínuo e cumulativo que envolve
professores e estudantes, também é diagnóstica com prevalência dos aspectos
qualitativos sobre os quantitativos. Também é processual, valorizando o processo de
construção do conhecimento e não só o resultado final. Será observada o
desenvolvimento individual, o acompanhamento da aprendizagem no percurso e no
final do período letivo, por meio de trabalhos artísticos, pesquisas, exposições e
apresentações de trabalhos, avaliações teóricas e práticas, levando em conta
também o empenho do estudante e sua participação nas atividades realizadas.
É importante considerar que o conhecimento que o estudante acumula deve
ser socializado entre os colegas e ao mesmo tempo servir como referência para o
professor propor abordagens diferenciadas. A avaliação em Arte supera o papel de
instrumento de mediação e apreensão de conteúdos e busca propiciar
aprendizagens significativas para o estudante.
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Os valores das avaliações serão atribuídos segundo o grau de relevância e
dificuldade das atividades. As atividades avaliativas poderão ser realizadas
individualmente ou em equipes conforme determinação do professor.
Os instrumentos avaliativos serão diversificados: confecção de trabalhos
artísticos, individuais e em grupo, pesquisas bibliográficas e de campo,
cumprimentos de tarefas, avaliação teórica e prática, realização de atividades em
sala de aula, apresentação e exposição de trabalhos, seminários, registro realizado
em sala de aula e outros conforme os conteúdos estudados, a realidade dos
estudantes e da escola.
A recuperação de estudos ocorrerá em consonância com o que estabelece o
PPP do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva- EFM, sendo, portanto extensiva a
todos os estudantes, representa uma retomada de estudos paralelos ao longo de
todo o período letivo, promovendo a evolução do educando em todas as áreas do
conhecimento.
Referências:
ARTE / vários autores. Curitiba: SEED – PR, 2006.
BOSI, Alfredo. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991. BRASIL,
Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional 9394/96. KOSIK, K.
Dialética do Concreto. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002
MARCHESI, Isaias Jr. Atividades de Educação Artística 1° Grau. São Paulo. Editora Ática, 1995.
MORAIS, Frederico. Arte é o que Eu e Você Chamamos Arte. Rio de Janeiro. Editora Ática, 1995.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. Diretrizes Curriculares de Arte para a Educação Básica. Departamento de Educação Básica. Curitiba, 2008.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação do. LDP: Livro Didático Público de Arte. Departamento do Ensino Médio. Curitiba, SEED-PR, 2006.
PEIXOTO, M. I. Arte e grande público: à distância a ser extinta Campinas: Autores Associados, 2003.
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PILLAR, A. D. (org). A educação do olhar e o ensino das artes. Porto Alegre: Mediação, 1999.
TAYLOR(Shapiro). Dança em uma época de crise social: em Direção a uma visão transformadora de dança e educação. Revista Comunicação e Artes, 1994.
7.2.2 Biologia
Apresentação da Disciplina:
Esta Proposta Curricular apresenta a interação da disciplina de Biologia com
os aspectos revolucionários da vida diária resultados das meditações de estudantes
e professores que buscam alternativas de como viver e sobreviver diante do avanço
da ciência, a evolução dos seres vivos e a vida do planeta Terra e seus integrantes.
Tendo como objetivo o estudo da vida, a Biologia mostra-se presente no cotidiano de
todo indivíduo. Durante todo o período da historicidade da ciência tentou-se
conceituar a vida numa tentativa de explicá-la. Para compreender as diferentes
percepções e suas indicativos, buscou-se nos subsídios de cada momento histórico
que a Ciência evoluiu tanto em forças religiosas, econômicas, políticas e sociais que
estimularam mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender
a natureza e suas contribuições para concepção da proposta do desenvolvimento da
disciplina de Biologia. As condições eficazes à vida depende principalmente da
natureza e de tudo que oferecem para manterem sua espécie na biosfera. No
entanto, a atividade dos animais, em relação a natureza é biologicamente
determinada para a sua existência de maneira a não agredir o ambiente, mantendo-
o em equilíbrio homeostático, isto se processa de geração a geração, com poucas
alterações. Diante deste contexto, o estudo da Biologia, envolve o valor biológico de
cada um, interpretando os fenômenos biológicos significativos, ampliando as
possibilidades de compreensão e participação efetiva nesse mundo. O
conhecimento de Biologia oferece subsídio de questões polêmicas, que dizem
respeito ao desenvolvimento, ao bom emprego de recursos naturais, a
sustentabilidade e a utilização de tecnologias que implicam numa intensa
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intervenção humana no ambiente, cuja análise deve levar em conta a dinâmica dos
ecossistemas, dos organismos, enfim, o modo como a natureza se comporta e a
vida se processa. O ensino/aprendizagem de Biologia permite, a compreensão da
matéria viva e dos limites dos diferentes sistemas explicativos, a contraposição entre
os mesmos e a compreensão de que a ciência não tem respostas definitivas, sendo
uma de suas características a possibilidade de ser questionada e de se modificar.
Podendo permitir, ainda a compreensão de que os modelos na ciência servem para
explicar tanto o que se pode observar no mundo microscópico, como também no
macroscópico. É possível verificar que a formulação, o sucesso ou o fracasso das
diferentes teorias científicas estão associados ao seu momento histórico. O
estudantes de Biologia deve ser capacitado para avaliar as elucidações do homem
no meio ambiente e reconhecer que é parte complementar deste meio, portanto
deverá agir com responsabilidade diante da exploração dos recursos naturais,
consciente desta ação, poderá utilizar a natureza sem agredi-la. O objetivo
educacional geral é de se ampliar a curiosidade e o gosto de aprender, praticando o
questionamento e a investigação, devendo ser promovido com metodologias
adequadas para o aprendizado escolar. A decisão sobre o que e como ensinar em
Biologia, no Ensino Médio, não se constitui de uma lista de tópicos em detrimento de
outra, por um ensino tradicional, ou por inovação arbitrária, mas sim, de forma a
gerar, no que compete à Biologia, o estudo da vida e tudo que a rodeia. Os
subsídios para a evolução da ciência estão presentes na historicidade, iniciada com
o homem primitivo na condição de caçador e coletor, nas pinturas rupestres
historiando o comportamento dos seres vivos e o interesse do homem em explorar a
natureza, seguida das contribuições dos primeiros ensaios científicos de Platão,
Aristóteles, Galileu e Leonardo da Vinci com os estudos da astronomia/anatomia,
Carl Von Linné com as categorias taxonômicas de classificação dos seres vivos,
Lamarck e Darwin nos estudos sobre a evolução, Gregor Mendel com estudo da
genética, promovendo o conhecimento das modificações genotípicas e fenotípicas.
Hoje leis, a teoria celular de Matthias Schleiden e Theodor Schwann, o microscópio
de Leewenhoeck e tantos outros que, de alguma forma, fizeram de seus estudos
subsídios significativos para a humanidade, tendo como objetivo, representar a
aperfeiçoamento da ciência, identificando cada momento de sua história para
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fundamentar aquilo de que trata a Biologia, a vida. Portanto, a Biologia faz parte da
vida, desde um ser procariota como uma bactéria a um organismo tão complexo
como o homem. Deste modo a relação entre a disciplina e o viver de cada um, aos
olhos do estudante evidencia o quanto a Biologia está presente a todo instante em
qualquer espaço e a todo momento. Daí a importância do seu estudo,
proporcionando o mínimo de conhecimento a todos, para que possam refletir, opinar
e criticar o progresso da ciência biológica com o intuito de buscar melhorias para a
humanidade.
Conteúdos:
Conteúdos Estruturantes
Os conteúdos estruturantes funcionam como eixo norteador para direcionar
as ações pedagógicas do professor, e estão divididos em 4 marcos conceituais:
● Organização dos seres vivos;
● Mecanismos Biológicos;
● Biodiversidade
● Manipulação genética.
Conteúdos Básicos
● Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos;
● Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia;
● Mecanismos de desenvolvimento embriológico;
● Teoria celular: mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos;
● Mecanismos de desenvolvimento embrionário;
● Teorias evolutivas;
● Transmissão das características hereditárias;
● Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a
interdependência com o ambiente;
● Organismos geneticamente modificados.
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Encaminhamentos Metodológicos:
A ciência sempre esteve sujeita às interferências, determinações, tendências
e transformações da sociedade, aos valores e ideologias e as necessidades
materiais do homem. Ao mesmo tempo em que sofre a sua interferência, nelas
interfere. (Andery, 1988 Araújo, 2002).
Como consequência da retomada do objetivo de estudo dessa disciplina,
sobretudo ao considerar que ensinar Biologia incorpora a ideia de ensinar sobre a
ciência e a partir dela, o desenvolvimento da metodologia de ensino sofre influência
de reflexões produzidas pela Filosofia da Ciência e pelo contexto histórico, político,
social e cultural do desenvolvimento. No processo pedagógico adotar-se-á o método
experimental como recurso de ensino para uma visão crítica dos conhecimentos da
Biologia sem a preocupação de busca de resultados únicos.
No ensino da Biologia, é essencial o desenvolvimento de metodologias, com
posturas e valores pertinentes às relações entre os seres humanos, entre eles e o
meio, entre o ser humano e o conhecimento, contribuindo para uma educação que
forme indivíduos sensíveis e solidários, cidadãos conscientes dos processos e
regularidades de mundo e da vida, capazes assim de realizar ações práticas, fazer
julgamentos e de tomar decisões, embasados pelo domínio dos conhecimentos
historicamente construídos.
Sendo assim, várias metodologias serão usadas na busca desses objetivos.
. Aulas expositivas
. Utilização de vídeos;
. Observação ao microscópio;
. Elaboração de trabalhos;
. Palestras;
. Pesquisas individuais e em grupo;
. Debates;
. Exercícios orais e escritos;
. Trabalho em grupo.
. Jogos didáticos;
. Confecção de cartazes;
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. Transparências;
. Experimentos práticos.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão trabalhados, na medida
em que o conteúdo de Biologia avocar, para isso o professor irá fundamentar-se na
legislação estadual e federal que tratam dessas demandas.
Avaliação:
Conforme a LDB nº 9394/96, será valorizando o desenvolvimento do
educando daquilo que traz de sua vivência anterior.
diagnóstica, somativa e cumulativa, e dos conteúdos trabalhados, além Analisando a
situação do grau de aprendizagem e a superação de obstáculos. O trabalho de
avaliação em si, estará intimamente relacionado a observação da mudança de
comportamento diante da prática educativa.
São muitas as formas de avaliação possíveis: individual e coletiva, oral e
escrita. Os instrumentos de avaliação comportam, por um lado, a observação
sistemática durante as aulas, sobre as perguntas feitas pelos estudantes, as
respostas dadas, os registros de debates, entrevistas, pesquisas, filmes,
experimentos, desenhos de observação, etc.; e por outro lado, as atividades
específicas de avaliação, como a comunicação de pesquisa, participação em
debates, relatórios de leitura, experimentos e provas dissertativas ou objetivas.
A recuperação deverá ser concomitante e contínua. Dar-se-á por meio da
retomada do conteúdo com novas explicações e novos exercícios à medida que o
professor perceba essa necessidade.
Sendo assim, a avaliação será dada como instrumento reflexivo prevendo
um conjunto de ações pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo
do ano letivo. Juntos, professores e estudantes tornam-se observadores dos
avanços e dificuldades a fim de superar os obstáculos.
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Referências:
AMABIS, José Mariano & MARTHO, Gilberto Rodrigues. Biologia. 2ª ed. São Paulo. Ed. Moderna, 2004.
KRASILCHIK, M. Prática de ensino de Biologia. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004.
LAURENCE, J. Biologia, Editora Nova Geração. São Paulo, 2005.
LINHARES, Sérgio & GEWANDSZNAJDER, Fernando. Biologia: série brasil. Ed. Ática. São Paulo, 2003.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Biologia. Curitiba: SEED, 2008.
7.2.3 Educação Física
Apresentação da Disciplina:
A Educação Física hoje precisa produzir um saber muito mais conceitual e
sistematizado por parte da escola e não apenas uma mera reprodução de gestos
desportivos sem um entendimento do porquê se faz e para que se faz. A nova
geração de profissionais da área procura ensinar não só a importância da
competição, que resulta no ganhar ou no perder, mas acima de tudo trabalhar a
conscientização corporal, através da cultura corporal do movimento, tanto de forma
prática como teórica, atribuindo significado aos movimentos produzidos
historicamente.
A disciplina de Educação Física tem uma vantagem sobre a maioria das
outras, que é o poder de adequação do conteúdo ao grupo social em que será
trabalhada. A mesma possibilita certa liberdade de trabalho como de avaliação, por
parte do professor, que pode ser muito benéfica ao processo geral e educacional do
estudante.
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A Educação Física atual está caminhando para um sentido diferente da
finalidade de como era desenvolvida em um passado não muito distante, baseada
no caráter higienista e também no caráter militar. Esse último prevaleceu fortemente
e ainda está presente para muitas pessoas que não têm claro entendimento do
principal papel da Educação Física Escolar, não apenas voltada para a reprodução
de movimentos físicos, mas buscando a finalidade do porquê se faz e para que se
faz. O que queremos não é a eliminação de práticas esportivas na escola, pelo
contrário, elas devem estar sempre presentes como conteúdo da Educação Física,
porém sendo complementadas com atividades teóricas, onde exista um maior
envolvimento dos estudantes na busca por soluções, além de aulas mais críticas e
contextualizadas com seu meio social, criando um ser mais autônomo e cidadão.
Sob essa perspectiva de ensino, o profissional deve ter em mente que seu conteúdo
de ensino não se limita apenas a jogos e modalidades esportivas, mas também
ginástica, danças, lutas, brincadeiras e jogos populares.
A Educação Física escolar deve proporcionar a todos os estudantes
situações para que desenvolvam suas potencialidades, de forma democrática e não
seletiva, visando seu melhoramento como seres humanos. Uma vez que é disciplina
integrante do currículo da escola, é tarefa da Educação Física, como afirma Betti
(1999), preparar o estudante para ser um praticante consciente e ativo, que
incorpore o esporte e os demais componentes da cultura corporal em sua vida, para
deles tirar o melhor proveito possível.
Portanto, propõe-se que a Educação Física seja fundamentada nas
reflexões sobre as necessidades atuais de ensino perante os estudantes, na
superação de contradições e na valorização da educação. Por isso, é de
fundamental importância considerar os contextos e experiências de diferentes
regiões, escolas, professores, estudantes e da própria comunidade em que o
estudante está inserido. Assim, a Educação Física tem a função social de contribuir
para que os estudantes se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo,
adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as
práticas corporais.
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Conteúdos:
1ª Série
Esporte
. Coletivos
. Individuais
. Radicais
Jogos e brincadeiras
. Jogos de tabuleiro
. Jogos cooperativos
. Jogos dramáticos
. Jogos Cooperativos
Ginástica
. Artística
. Olímpica
Lutas
. Lutas com aproximação.
. Capoeira
. Dança
. Danças folclóricas
. Danças de salão
. Danças de rua
2ª Série
Esporte
. Coletivos . Individuais . Radicais Jogos e brincadeiras
. Jogos de tabuleiro . Jogos cooperativos
. Jogos dramáticos
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. Jogos Cooperativos Ginástica . Ginástica de condicionamento físico Lutas . Lutas que mantém a distância
. Lutas com instrumento mediador. Dança . Danças de salão
. Danças de rua
3ª Série . Esporte
. Coletivos . Individuais . Radicais Jogos e brincadeiras
. Jogos de tabuleiro . Jogos cooperativos
. Jogos dramáticos . Jogos Cooperativos Ginástica . Ginástica Geral
Lutas
. Lutas com instrumento mediador
. Capoeira
Dança
. Danças de salão
. Danças de rua
Encaminhamentos Metodológicos:
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Após uma sondagem do conhecimento prévio dos estudantes sobre o
conteúdo, será proposto um desafio relacionado ao cotidiano, gerando
questionamentos sobre os conhecimentos já adquiridos.
No ensino médio, serão inseridas questões que envolverão as diversas
dimensões sociais nos conteúdos desenvolvidos que requeiram maior compreensão
por parte dos estudantes. Após o desenvolvimento das questões ou desafios que
levaram os estudantes a reflexão e a provocação possibilitar-se-á o desenvolvimento
prático dos movimentos.
Assim será apresentado aos estudantes o conteúdo sistematizado, de forma
a proporcionar condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo
dessa forma, as atividades referentes à apreensão do conhecimento por meio da
prática corporal. Ao término da aula, ou conjunto de aulas, será solicitado aos
estudantes que desenvolvam outras variantes do conteúdo, praticando-os. Dessa
forma será proporcionado reflexões sobre o conteúdo permitindo assim, uma
reflexão do estudante sobre o processo ensino-aprendizagem.
As práticas devem ser precedidas de aulas teóricas, que serão
complementadas com atividades em sala de aula, com trabalhos de pesquisas,
palestras, debates, filmes, entre outros.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos serão abordados através de
aulas explicativas, recursos didáticos pedagógicos e tecnológicos, enfocando a
problemática histórica e contemporânea.
. Educação das Relações Étnico-raciais e Afrodescendência;
. Gênero e diversidade Sexual;
. Educação Ambiental;
. Educação para o envelhecimento Digno e Saudável;
. Educação Fiscal;
. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;
. Prevenção da Dengue.
Avaliação:
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Um dos primeiros aspectos a ser considerado é a não exclusão, isto é, a
avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os estudantes, de modo
que permeie o conjunto das ações pedagógicas e não seja um elemento externo a
esse processo.
Assim, os critérios para a avaliação devem ser propostos, considerando o
comprometimento e envolvimento dos estudantes no processo pedagógico. Os
instrumentos de avaliação a serem utilizados para 1º, 2º e 3ºs anos serão: projeto de
pesquisa de campo; palestra/apresentação; produção de textos; projeto de pesquisa
bibliográfica e por meio da reconstrução de jogos e regras. Portanto, a avaliação
deve se caracterizar como um processo contínuo, permanente e cumulativo, em que
o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas
práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a
luta.
A avaliação deve ainda, estar relacionada aos encaminhamentos
metodológicos, constituindo-se na forma de resgatar as experiências e
sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o
professor quanto os estudantes poderão rever o trabalho realizado, identificando
avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de traçar novos
encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades
constatadas.
Para Soares et al (1992) a avaliação
(...) não se reduz a partes, no início, meio e fim de um planejamento, ou a períodos predeterminados. Não se reduz a medir, comparar, classificar e selecionar estudantes. Muito menos se reduz a análise de condutas esportivo-motoras, a gestos técnicos ou táticos. O que se destaca é que a avaliação apresenta, em sua variedade de eventos avaliativos, em cada momento avaliativo, o que a constitui como uma finalidade, um sentido, um conteúdo e uma forma. (p.112)
Dessa forma a avaliação não deve ser pensada à parte do processo de
ensino/aprendizado da escola, mas avançar dialogando com as discussões sobre as
estratégias didático-metodológicas, compreendendo esse processo como algo
contínuo, permanente e cumulativo.
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A recuperação deve ser concomitante ao processo ensino aprendizagem
sendo retomados os conteúdos e as explicações paralelamente com as avaliações
desenvolvidas.
Referências:
BRACHT, V. A Constituição das teorias pedagógicas da educação física. In: Cadernos Cedes 48. Campinas / SP: UNICAMP, 1999.
BETTI, M. Educação física, esporte e cidadania. Revista Brasileira de Ciências do Esporte, Florianópolis, v. 20, 1999.
COLETIVO DE AUTORES. Metodologia do ensino de educação física. – São Paulo: Cortez, 1992.
DAOLIO, Jocimar. Educação Física e conceito de cultura. Campinas, SP: Autores Associados, 2004.
DIRETRIZES CURRICULARES DA REDE PÚBLICA DE EDUCAÇÃO BÁSICA DO ESTADO DO PARANÁ. Educação Física. Secretaria de Estado da Educação – SEED. 2008.
FERRI, Sirlei de Lima, et al. A DANÇA NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR E A METODOLOGIA CRÍTICO-SUPERADORA. Artigo (conclusão PDE). Universidade Estadual de Maringá, 2008.
GADOTTI, Moacir. História das idéias pedagógicas. 8ª ed. São Paulo: Ática.
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7.2.4 Filosofia
Apresentação da Disciplina:
A Filosofia é um campo de conhecimento autônomo, centrado na
perspectiva da atividade e do pensamento filosófico, portanto, constituído a partir do
esforço em que o ser humano busca compreender o seu mundo e dar-lhe um
sentido.
Na atual polêmica (brasileira e mundial) acerca dos possíveis sentidos dos
valores éticos, políticos, estéticos e epistemológicos, a Filosofia tem um espaço a
ocupar e uma imensa riqueza de conteúdos a oferecer. Na medida em que cria
conceitos a partir de problemas, de questões, de análises e de sínteses, ordenando
e organizando sistemática e logicamente as suas produções, a filosofia garante a
segurança de um pensamento racional e crítico, não aceitando que a mera
aparência das coisas se faça passar por realidade.
O conhecimento filosófico não se satisfaz com a problematização e o
questionamento da realidade externa ao pensamento, ela se coloca à exigência da
reflexão, ou seja, do questionamento da validade das suas próprias questões e
formulações.
A disciplina de Filosofia possui o caráter de obrigatoriedade no Ensino
Médio, isto permite que ela possa integrar com sucesso em nível transversal com as
outras disciplinas, contribuindo assim, para o pleno desenvolvimento dos estudantes
(PARANÁ, 2008).
Cabe mencionar uma dificuldade peculiar: trata-se da implementação de
uma disciplina por muito tempo ausente na maioria das instituições de ensino,
motivo pelo qual ela não se encontra consolidada como componente curricular dessa
última etapa da educação básica, quer em materiais adequados, quer em
procedimentos pedagógicos, quer por um histórico geral e suficientemente aceito
(BRASIL, 2006, p. 16).
O estudo da filosofia deixou de ser obrigatório em 1961 (Lei n.º 4.024/61) e a
partir de 1971 (Lei n.º 5.692/71) foi oficialmente excluída dos currículos escolares,
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esta situação permitiu a criação um hiato no que dizia respeito a sua concepção
enquanto disciplina presente na Educação Básica.
Durante a década de 1990, com a promulgação da Lei de Diretrizes e Bases
(Lei n.º 9.394/96) foi determinado que ao final do ensino médio o estudante deveria,
de acordo com o Artigo nº 36 da LDB a “dominar os conteúdos de Filosofia e
Sociologia necessários ao exercício da cidadania”. Contudo, isso não garantiu a
filosofia um tratamento disciplinar, sendo relegada muitas vezes ao chamado
conjunto de temas ditos transversais (BRASIL, 2006).
A proposta de mudança da Resolução CNE/CEB n.º 03/98, no seu artigo
10º, §2º, enviada ao Conselho Nacional de Educação foi discutida em fevereiro a
julho de 2006, sendo aprovado pôr unanimidade pelo Conselho Nacional de
Educação em sete de julho. Em agosto de 2006, o parecer CNE/CEB nº 38/2006,
que tornou a Filosofia e a Sociologia disciplinas obrigatórias no Ensino Médio, foi
homologada pelo Ministério da Educação pela Resolução n.º 04 de 16 de agosto de
2006.
No estado do Paraná, foi aprovada a Lei n.º 15.228, em julho de 2006, que
tornou a Filosofia e a Sociologia, obrigatórias na matriz curricular do Ensino Médio. A
partir da perspectiva entre a DCE para o Ensino da Filosofia e aquilo que Kant
definiu no século XIX no que diz respeito ao ensino de filosofia, ambos “indicam não
ser possível filosofar sem filosofia e estudar filosofia sem filosofar”. Portanto
entende-se que o ensino de Filosofia pode ser um espaço de estudo da Filosofia e
do filosofar (KANT, 1984, p. 27). A DCE de Filosofia ainda define que,
“ao conceber o ensino de Filosofia por meio de conteúdos estruturantes estas diretrizes não excluem, outros sim absorvem as divisões cronológicas e geográficas. Cabe ressaltar que abordagem por divisão geográfica podem apresentar dificuldades de naturezas diversas, sobretudo no Ensino Médio” (PARANÁ, 2004, p. 39).
Diante do exposto, a disciplina de filosofia se apresenta como conteúdo
filosófico e como exercício que possibilita ao estudante desenvolver seu estilo
próprio de pensamento. O ensino de Filosofia é um espaço para análise e criação de
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conceitos, que une a Filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão
vida ao ensino de Filosofia (ARANHA, 2013).
Conteúdos:
Conteúdos Estruturantes:
1ª Série
. Mito e Filosofia
. Teoria do Conhecimento
Conteúdos Básicos
. Mito e Filosofia
a) Saber mítico
b) Relação mito e filosofia
c) Atualidade do mito
d) O que é Filosofia?
. Teoria do Conhecimento
a) Possibilidade do conhecimento;
b) As formas de conhecimento;
c) O problema da verdade;
d) A questão do método;
e) Conhecimento e lógica;
2ª Série Conteúdo Estruturante . Ética . Filosofia Política
Conteúdos Básicos
. Ética a) Ética e moral; b) Pluralidade ética; c) Ética e violência;
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d) Razão, desejo e vontade; e) Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas. . Filosofia Política
a) Relações entre comunidade e poder; b) Liberdade e igualdade política; c) Política e ideologia; d) Esferas pública e privada; e) Cidadania formal e/ou participativa.
3ª Série Conteúdos Estruturantes . Filosofia da Ciência
. Estética
Conteúdos Básicos . Filosofia da Ciência a) Concepção de ciência; b) A questão do método científico;
c) Contribuições e limites da ciência;
d) Ciência e ideologia;
e) Ciência e ética.
. Estética
a) Natureza da arte;
b) Filosofia e arte;
c) Categorias estéticas;
d) Estética e sociedade.
Encaminhamentos Metodológicos:
A Filosofia deverá estar direcionada quanto ao desenvolvimento expressivo
do pensamento do ser humano, por meio da reflexão de pontos de partida e onde se
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deseja chegar, por meio do diálogo, da discussão e da tomada de consciência de um
conteúdo e toda a sua problemática, na qual todo o trabalho a ser desenvolvido
priorizará a participação ativa de toda a interpretação pessoal, os questionamentos e
os debates.
É a partir destes procedimentos que se torna possível ampliar a visão de
cada estudante e auxiliá-lo no desenvolvimento de seu o senso crítico. O professor
irá trabalhar com os estudantes os conteúdos filosóficos, em quatro momentos
distintos:
. A mobilização para o conhecimento;
. Problematização;
. A investigação;
. A criação de conceitos.
Utilizar-se-á dinâmica de grupo, recursos audiovisuais, dramatizações,
apresentação de filmes/slides, debates, apresentação de seminários, e finalmente,
elaboração por escrito do que foi apropriado de modo reflexivo pelo educando
(criação de conceitos) dos conteúdos trabalhados em cada série do Ensino Médio.
A reflexão filosófica não é qualquer reflexão, trata de um exercício lógico
rigoroso, sistemático e deve sempre pensar o problema em relação à totalidade,
para alcançar a radicalidade do problema, isto é, ir à sua raiz. Esta é a preocupação
da Disciplina de Filosofia no Ensino Médio; a busca pelo ensino da reflexão
filosófica, instrumentalizando os estudantes para estarem aptos a compreender e
atuar em sua realidade.
Avaliação:
A avaliação ocorrerá a partir de um processo contínuo, diagnóstica,
cumulativa e somatória, na qual se fará uma análise dos êxitos e fragilidades no
processo ensino aprendizagem, para estabelecer as intervenções necessárias que
garantam a autonomia dos sujeitos envolvidos no processo.
O educando será avaliado através da sua participação nos textos
elaborados, nos debates ou em avaliação objetiva. Será levado em consideração a
criação de conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de argumentar.
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Neste sentido, a avaliação será contínua, por meio de debates, seminários,
pesquisas, e textos elaborados pelo estudante na sala de aula.
Conforme a LDB (Lei nº 9394/96), como consta no artigo 24, a avaliação
deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de
subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo ensino aprendizagem.
Os critérios gerais de avaliação da disciplina de Filosofia serão os mesmos
para todas as séries, com objetivo de diagnosticar a aprendizagem dos estudantes.
Podemos destacar como a qualidade da produção escrita e oral do estudante, a
capacidade de desencadeamento lógico e organização de conceitos expressa por
meio de reflexão e produção teórica de determinados conteúdos e auto-organização,
uso adequado do vocabulário nos trabalhos orais e escritos, aprofundamento teórico
nas pesquisas e coesão e coerência nas produções textuais. Ainda de acordo com a
DCE de Filosofia, cabe ao professor,
“Ao avaliar o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e identificar os limites dessas posições” (PARANÁ, 2004, p. 62)
A avaliação de Filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento,
por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa
após o estudo. Com isso, torna-se possível entender a avaliação como um processo.
Para tanto, serão utilizados determinados instrumentos avaliativos, tais como:
. Avaliações escritas contendo questões objetivas e dissertativas;
. Pesquisas;
. Trabalhos;
As avaliações serão distribuídas em tarefas, seminários, pesquisas, debates
e em avaliação escrita sobre o conteúdo específico.
Para todos os estudantes que necessitarem será proporcionada a
recuperação de estudos de forma paralela e concomitante ao processo de ensino-
aprendizagem, com garantias e apreensão dos conteúdos. Serão utilizadas
atividades significativas em instrumentos de avaliação diversificados, conforme a
especificidade do conteúdo e orientação do professor, atendendo às orientações do
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202
Projeto Político Pedagógico (PPP), do Regimento Escolar e da Proposta Pedagógica
Curricular (PPC).
Referências:
ARANHA, Maria Lúcia Arruda & MARTINS, Maria Helena Pires. Filosofando Introdução à Filosofia. São Paulo, Moderna, 2013.
ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica. Caderno CEDES. Campinas. N. 64, 2004.
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília - DF, 2004.
______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.
______. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. In: BRASIL/MEC. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996.
______. Lei nº 9.795 de 27 de Abril de 1999. Institui a Política Nacional de Educação Ambiental. Brasília: DF, 1999. In: Educação Ambiental / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento da Diversidade. Coordenação dos Desafios Educacionais Contemporâneos – Curitiba: SEED – PR, 2008 (Cadernos Temáticos).
______. Lei nº 13.381, de 18 de dezembro de 2001. Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina história do Paraná. Diário Oficial do Paraná, Curitiba, n. 6134, 18 dez. 2001.
______. Ministério da Educação e do Desporto. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, DF: MEC, Secretaria de Educação Média e Tecnológica (Semtec), 2004.
______. Ministério da Educação. Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília: MEC/SEB, 2006.
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203
______.Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana. Brasília - DF, 2004.
CORBISIER, R. Introdução à filosofia. 2 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1986, v.1.
GALLO. Silvio. Filosofia Experiência do Pensamento. 1ª Edição. Ed Scipione. São Paulo, 2014.
KANT, Immanuel. A religião dentro dos limites da simples razão. São Paulo: Abril Cultural, 1974. (Coleção Os Pensadores, v. XXV).
______Crítica da Razão Prática. Trad. Artur Morão. Lisboa: Edições 70, 1984.
PARANÁ, Secretaria de Educação do Estado do Paraná. Caderno de expectativas de aprendizagem. Curitiba: SEED/PR, 2012.
7.2.5 Física
Apresentação da Disciplina:
O objeto de estudo da Física é o Universo e toda sua amplitude, por isso a
disciplina concentra-se no estudo dos fenômenos da natureza tentando explicá-los e
entendê-los.
A mais antiga das ciências é a Astronomia, que surgiu da necessidade do
homem em compreender os fenômenos naturais dos quais ele era alvo até aquele
momento, com relação à moradia, alimentação e sobrevivência.
Até o período Renascentista, a Física estava muito ligada a Geometria
Euclidiana, à Astronomia de Ptolomeu e aos estudos desenvolvidos por Aristóteles,
dando uma visão muito matemática.
Segundo Alvarenga & Máximo (2010) foi no século XVII que a Física se
desenvolveu na área das pesquisas e construções teóricas, relacionada com a
disciplina de Matemática, passou a abordagem prática e conceitual apenas na Idade
Média, apresentando aplicações do cotidiano. Ainda na Idade Média, devido aos
dogmas da igreja católica, os estudos dos fenômenos naturais foram deixados de
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lado e retomados somente no século XVIII, a partir da revolução industrial com um
caráter realmente físico, voltado para a produção de máquinas e materiais bélicos.
Graças a estudos de vários cientistas como Galileu Galilei, Isaac Newton,
Maxwel, Einstein e muitos outros, inicia-se então a base da ciência moderna para
explicar os fenômenos provocados pela ação de forças naturais ou humanas.
O estudo da Física hoje pretende desenvolver uma consciência crítica do
mundo para buscar o conhecimento científico, tendo em vista uma compreensão
mais profunda dos fenômenos da natureza que os cercam.
O ensino da Física contribui para o desenvolvimento de um sujeito crítico,
capaz de admirar a beleza da produção científica e compreender a necessidade
deste conhecimento para entender o universo de fenômenos que o cerca e tirar
proveito deles em seu benefício, percebendo a não neutralidade de sua produção,
bem como os aspectos sociais, políticos, econômicos e culturais desta ciência, seu
comprometimento e envolvimento com as estruturas que representam esses
aspectos.
A compreensão da Teoria através da prática mostra a possibilidade de
domínio do homem sobre as transformações de sua interferência sobre a natureza,
daí a importância da experimentação e da intuição para a construção do
conhecimento científico. Cabe ao professor conhecer e discutir a importância dos
experimentos na evolução das ciências e abordá-las conforme a necessidade nas
suas aulas, não como mera constatação de um resultado, mas como investigação de
um processo de levantamento de hipóteses elaboradas através da intuição e
percepção dos estudantes (PARANÁ, 2008).
Aprendendo conceitos através da articulação e organização de conteúdos
próprios, trabalhando todos através da reflexão e questionamentos, estas ações
tornam-se elementos fundamentais para a construção do conhecimento científico
objetivando melhorar sua interação com a natureza, adequando-se a ela, sem
causar-lhe nenhum prejuízo.
Conteúdos:
O estudo da Física está dividido em três conteúdos estruturantes:
Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo. O trabalho em sala de aula será
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feito de modo articulado com os conteúdos básicos, ou seja, sob os pressupostos
teóricos das Diretrizes Curriculares Estaduais de Física, compreendendo da
relevância em trabalhar física valorizando os números, partindo da mesma ótica
docente que a geometria tem com as medidas enquanto área da ciência exata
matemática, como a álgebra e tratamento da informação tem para com os números,
medidas e geometria, e assim por diante.
Os docentes buscarão na medida do possível a articulação dos conteúdos
estruturantes/básicos desta ciência escolar com os da disciplina de ciências do
Ensino Fundamental - Anos Finais. A seguir, apresenta-se os conteúdos
estruturantes/básicos de Física, organizados por série nesta modalidade de ensino.
1ª Série
Conteúdo Estruturante
● Movimento
Conteúdos Básicos
Momentum e inércia; Conservação da Quantidade de Movimento
(momentum); Variação da Quantidade de Movimento = Impulso; 2ª Lei de Newton;
3ª Lei de Newton e Condições de Equilíbrio; Energia e o Princípio da conservação
de Energia e Gravitação.
2ª Série
Conteúdo Estruturante
Termodinâmica
Conteúdos Básicos
Leis da Termodinâmica; Lei zero da Termodinâmica; 1ª Lei da
Termodinâmica e 2ª Lei da Termodinâmica.
3ª Série
Conteúdo Estruturante
● Eletromagnetismo
Conteúdos Básicos
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Carga, Corrente elétrica, Campo e Ondas Eletromagnéticas; Força
Eletromagnética; Equações de Maxwell: Lei de Gauss para Eletrostática/ Lei de
Coulomb; Lei de Ampère, Lei de Gauss Magnética; Lei de Faraday; A Natureza da
Luz e suas Propriedades.
Encaminhamentos Metodológicos:
Em Física, é importante que a partir do conhecimento empírico dos
estudantes o professor dê oportunidades que este busque respostas a determinadas
situações tomando por base o conhecimento científico elaborado historicamente.
Além disso, a construção dos conceitos físicos através de situações reais
proporciona ao estudante a consciência de que já possui certo conhecimento e que
só resta associá-lo ao conhecimento elaborado.
Os conteúdos serão trabalhados em forma de questionamento sobre os
fenômenos naturais relacionando-os à conceitos básicos, um desafio à reflexão,
para efeito no desenvolvimento do raciocínio lógico em todos os movimentos de
análise, abstração, síntese e generalização, desenvolvendo uma lógica do raciocínio
para defesa de sua opinião e avaliação do ponto de vista apresentado por um
colega.
O trabalho com hipóteses é bastante construtivo, encarando-o como parte
integrante da elaboração do saber, o qual necessita passar por fases de ensaios e
testes, por confrontações e por justificações que levam à reformulação do raciocínio
sobre os fenômenos físicos.
Na disciplina de Física também serão desenvolvidos os Desafios
Educacionais Contemporâneos e a diversidade, utilizando assuntos como: Educação
Ambiental, Educação do Campo, Educação Fiscal, entre outros à medida que houver
a possibilidade de articulação com os conteúdos desta ciência escolar.
Em resumo, os conteúdos serão desenvolvidos através dos seguintes
encaminhamentos metodológicos:
● Relação dialógica entre professor/estudante;
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● Demonstração e prática de exercícios com a análise de fenômenos
que necessitem de comprovação através de cálculos, aplicação de teorias e
experiências;
● Uso do livro didático e paradidático para a resolução de atividades;
● Explicações orais com desenvolvimento das atividades no quadro de giz;
● Utilização de vídeos e apresentações de slides relacionados à
disciplina;
● Pesquisas em livros, revistas e jornais de acordo com o conteúdo trabalhado;
● Trabalhos em grupo;
● Trabalhos envolvendo leitura e interpretação de textos físicos.
● Experimentação investigativa, por meio de relatórios e pesquisas
propiciando a argumentação científica dos estudantes.
Os recursos tecnológicos podem ser utilizados como elemento de apoio para
o ensino, também como ferramenta para a facilitação do aprendizado. As
experiências também possibilitam desenvolver diferentes conceitos, promovem o
ensino em “fazer sem imposição”, pois levam o estudante a observar eventos,
elaborar soluções e desenvolver o raciocínio.
Avaliação:
O estudante será permanentemente acompanhado pelo professor no
processo de ensino/aprendizagem, pois se entende a avaliação como um processo.
Para avaliarmos aspectos importantes, como o desenvolvimento e as mudanças de
raciocínio utilizando os saberes adquiridos, diversificam-se as formas e instrumentos
de avaliação. É fundamental que reflitamos, ao máximo, a diversidade listada a
seguir para que esteja em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular
apresentada. São elas:
● Avaliação coerente, dinâmica e constante, oportunizando a fixação e a
automação dos conteúdos já dominados. O professor deve explorar questões que
envolvam conceitos de forma clara;
● Prova escrita, pois é também uma necessidade do professor para
medir o quanto conseguiu transmitir aos estudantes seus conhecimentos;
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● Relatórios de atividades em grupo ou individuais em salas de aula,
laboratório de ciências etc.;
● Trabalhos de pesquisa e tarefas feitas em casa;
● Tarefas realizadas em classe;
● Atividades em grupo (resolução de problemas e exercícios) escritos.
Concluindo, a avaliação do processo de aquisição e construção do
conhecimento pode ser efetivamente realizada ao solicitar ao estudante que
interprete situações determinadas, cujo entendimento demanda os conceitos
que estão sendo apreendidos, ou seja, que interpretem uma história, texto,
problemas ou experimentos. São situações que também induzem a realizar
comparações, estabelecer relações, executar determinadas formas de
registro, entre outros procedimentos que se desenvolvem no transcorrer de
sua aprendizagem.
A recuperação dos conteúdos será concomitante, à medida que se fizer
necessária, proporcionando ao estudante uma nova oportunidade de reflexão quanto
as teorias estudadas sobre os fenômenos físicos, através da retomada de conceitos
e realização de exercícios e situações-problema.
Os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental,
Educação Fiscal, Enfrentamento à violência nas escolas, Diversidade – Educação
Relações Étnico Raciais, História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena,
Prevenção ao uso indevido de drogas e Sexualidade serão desenvolvidos a partir de
textos complementares, momentos de reflexão no enfrentamento de situações e a
medida que o conteúdo permitir tal correspondência.
Referências:
BONJORNO, José Roberto. Física. 2ª ed. São Paulo: FTD, 2013.
FUKE, Luiz Felipe. Física para o Ensino Médio. 3ª ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
MÁXIMO, Antonio; ALVARENGA, Beatriz. Física – Contexto e Aplicações. 1ª ed. São Paulo: Scipione, 2014.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Departamento de Educação Básica. Diretrizes Curriculares da Educação Básica: Física. Curitiba: SEED, 2008.
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CIDADE GAÚCHA. Colégio Estadual Marechal Costa e Silva. Projeto Político-Pedagógico. Cidade Gaúcha, 2010. Disponível em: <http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j&q=&esrc=s&source=web&cd=1&ved=0ah UKEwj0l4PG2tfOAhUChJAKHcSEDFMQFggcMAA&url=http%3A%2F%2Fwww.cdhc ostaesilva.seed.pr.gov.br%2Fredeescola%2Fescolas%2F7%2F560%2F259%2Farqu ivos%2FFile%2FPPP2010.pdf&usg=AFQjCNEnnpYx7y7DRz8YwfQ2k5gTcnEleg>. Acesso em: 23 ago. 2016. SANT‟ANNA, Blaidi. Conexões com a Física. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2013.
7.2.6 Geografia
Apresentação da Disciplina:
A relação homem e natureza vêm ocorrendo desde os tempos primitivos,
quando os grupos humanos realizavam suas estratégias de sobrevivência. Sabemos
que os povos pré-históricos observavam a dinâmica das estações do ano e a
relacionavam com o ciclo produtivo da natureza para se locomover em busca de
alimentos.
Mais tarde, povos agricultores como os mesopotâmios e os egípcios
navegadores como os polinésios, usavam os conhecimentos climáticos para
desenvolver suas atividades, procurando até modificar a natureza, embora de
pequena proporção, nos tempos a.C..
A definição dos pontos de referência para construir as cidades, delimitar os
impérios, traçar os caminhos ou movimentar os exércitos, são alguns exemplos de
geopolítica usados depois de Cristo pelos incas e romanos.
Conhecemos os avanços geográficos incorporados pela cultura grega e
romana, relacionados aos estudos descritivos das regiões conquistadas, elaboração
de mapas, discussões sobre a forma e tamanho da Terra, distribuição de terras e
águas, cálculos sobre latitude e definições climáticas entre outros.
Com as grandes navegações reafirmaram-se muitos estudos geográficos
realizados antes do século XV e novos estudos foram se efetivando, movidos pelos
interesses do modo capitalista de produção que aos poucos se consolidava.
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Com o advento do colonialismo o conhecimento geográfico ampliou-se cada
vez mais, reunindo dados mais precisos sobre os territórios, seus recursos naturais e
seus habitantes. Assim, é possível afirmar que a expansão capitalista favoreceu o
desenvolvimento das ciências em geral e da Geografia. No entanto, até o século XIX
não havia sistematização da produção geográfica. Os estudos geográficos estavam
dispersos em outros campos do saber e em obras diversas.
Os temas geográficos do século XIX, período histórico, passaram a participar das discussões filosóficas, econômicas e políticas que buscavam explicações sobre o espaço e a sociedade. Temas relacionados à produção, formas de medir, organização do estado, produtividade agrícola, recursos minerais, crescimento populacional, extensão dos territórios e outros, eram considerados questões importantes que mereciam indagações científicas (Moraes, 1987, p.41).
Neste contexto do imperialismo do século XIX, surgiram muitas sociedades
geográficas apoiadas pelas nações desenvolvidas que organizaram expedições
científicas rumo à África, Ásia e América do Sul para conhecer as condições naturais
desses continentes e desenvolver seus interesses de exploração capitalista. Assim
sendo, as pesquisas dessas sociedades geraram o surgimento de escolas de
pensamento geográfico como a alemã e francesa.
A escola alemã de pensamento geográfico teve como precursores Humboldt
(1769-1859), Ritter (1779-1859), Ratzel (1844-1904) o fundador da Geografia
Científica, a escola francesa teve como principal representante Vidal de La Blache
(1845-1918).
A contribuição teórica destas duas escolas veio explicar o avanço
colonialista dos impérios europeus na partilha da África.
No Brasil o pensamento geográfico esteve presente desde o período colonial
através dos interesses de conhecer e descrever o espaço e a necessidade de
mapear a Colônia, localizando os portos de exportação da produção.
Em 1838 foi criado o Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro com o
objetivo de realizar pesquisas e estudos sobre a nação brasileira; no entanto,
somente no século XX a Ciência Geográfica passou a ser considerada efetivamente.
A Geografia do Brasil tornou-se reconhecida, enquanto conhecimento
científico, a partir de 1920 com os trabalhos de Delgado de Carvalho, conforme
Vlach (1995). Até esta data o território brasileiro era visto como uma região
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produtora. Essa idéia passou a representar uma grave ameaça aos interesses da
chamada República Velha, daí a proposta de Delgado de Carvalho de uma
Geografia Científica que caracterizava o Brasil em regiões, tendo como critério a
valorização dos seus aspectos físicos.
Segundo Andrade (1987) o ensino e a pesquisa de Geografia no Brasil
somente se concretizaram após a Revolução de 1930, e nesta década foi criado o
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE/1930 – a primeira instituição a
reconhecer o fazer geográfico além do objetivo didático, a criação da Associação
dos Geógrafos Brasileiros (AGB/1934) e a criação dos primeiros cursos de
licenciatura em Geografia (em 1934 na USP, em 1935 na Universidade do Distrito
Federal, no Rio de Janeiro). Até 1956 quando aconteceu o XVIII Congresso
Internacional de Geografia no Rio de Janeiro, o pensamento geográfico do país
esteve sob a influência da escola clássica francesa.
Vale lembrar que a criação do IBGE atendeu os objetivos de bem-estar
social e do nacionalismo econômico do período de 1930 a 1945, fazendo
levantamentos de dados demográficos e informações detalhadas sobre os recursos
naturais do país. A atuação do IBGE neste contexto histórico impulsionou a
valorização dos saber geográfico brasileiro ocorreu no século XIX, através de textos
que enfatizavam a descrição do território, sua dimensão, suas belezas naturais, para
as escolas de ensino fundamental.
No Ensino Médio foi o Colégio Pedro II que inseriu pela primeira vez no
currículo escolar o conteúdo designado “princípios da Geografia”. Esses
conhecimentos geográficos tinham a finalidade de reforçar a ideologia nacional,
conhecer a área territorial e suas riquezas, difundir o pensamento das elites sobre o
crescimento do país. Esse papel da Geografia no ensino escolar ampliou as
pesquisas da Geografia acadêmica, fortalecendo-a como ciência.
Por muito tempo a Geografia escolar teve um caráter
decorativo/enciclopedista voltado para a descrição do espaço e fortalecimento do
nacionalismo. Essas características marcaram o ensino da Geografia desde o
período imperial até os anos 60 do século XX. Portanto, a Geografia escolar teve
papel significativo na consolidação dos Estados Nacionais e no fortalecimento de
governos autoritários, é o caso do Brasil pós-1964.
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Após a Segunda Guerra Mundial ocorreram mudanças na ordem mundial,
instalou-se a Guerra Fria, estabelecendo a ordem bipolar da economia (Capitalismo
versus Socialismo), a multinacionalização da indústria, transportes e comunicação,
alterando as relações espaço-tempo. Essas transformações originaram novos
enfoques para a análise do espaço geográfico, resultando a reformulação da
temática da Geografia, como por exemplo, a inserção dos conteúdos relacionados
aos problemas sociais e ambientais.
Assim sendo, as mudanças políticas ocorridas no cenário mundial e nacional
nas décadas de 70 e 80, fim do socialismo e da ordem bipolar, levaram as novas
reformulações do pensamento geográfico, direcionados para a criticidade no estudo
do espaço, fortalecendo as discussões da geografia com questões socioeconômicos,
socioambientais, culturais. Essas transformações se refletiram nos fundamentos
teórico-metodológicos da disciplina, contrapondo-se ao método da Geografia
Tradicional e propondo uma análise crítica do espaço geográfico – é a abordagem
conhecida como Geografia Crítica ou Geografia Moderna.
O emergente movimento da Geografia Crítica no Brasil realizava embates
com as demais correntes de pensamento: Geografia Clássica, ou Tradicional já
referida anteriormente e o método positivista, Geografia Teorética e o método
neopositivista ou positivista lógico, a Geografia da Percepção e a Geografia
Humanística. Nesses embates eram criticados também, os vínculos políticos e
ideológicos.
No Paraná as discussões sobre a Geografia Crítica ocorreram no final da
década de 80 em debates sobre a reformulação curricular promovidos pela SEED
que publicou em 1990 o Currículo Básico para a Escola Pública do Paraná –
conteúdos básicos das disciplinas do Ensino Fundamental. Para o 2º Grau foram
produzidos documentos nominados Reestruturação do Ensino de Segundo Grau no
Paraná.
A proposta para o Ensino da Geografia nestes documentos baseia-se na
compreensão do espaço geográfico produzido e reproduzido pela sociedade,
considerando a dimensão econômica com destaque nas atividades industriais e
agrárias, bem como questões referentes à urbanização.
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Nesta proposta os elementos naturais e humanos do espaço geográfico
eram tratados de maneira fragmentada, cuja metodologia de ensino reduzia-se a
observação, descrição e memorização dos conteúdos. Essa forma de incorporar a
Geografia Crítica sofreu avanços e retrocessos em função do contexto histórico da
década de 90, pleno de reformas políticas e econômicas ligadas ao pensamento
neoliberal.
Movimentos mundiais que visavam a Educação como alvo de reformas
necessárias para a formação do trabalhador adequado às necessidades do
capitalismo, e a era informacional, condicionaram organizações financeiras
internacionais, com o Banco Mundial, a efetivar empréstimos ao Brasil para a
implantação de políticas sociais e educacionais que atendessem às mudanças. Daí
a produção e a aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº. 9394/96, a elaboração dos PCNs ou Parâmetros Curriculares Nacionais e
das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.
Os PCNs estabelecem a reestruturação curricular que valorizava os
conteúdos procedimentais e atitudinais para o Ensino Fundamental ligados ao fazer
e ser; bem como o desenvolvimento das competências para o Ensino Médio.
Devemos aos PCNs a inserção dos temas relacionados ao meio ambiente e
questões multiculturais que ganharam destaque devido às transformações políticas e
os consequentes conflitos étnicos, bem como devido aos avanços da tecnologia de
comunicação e informação.
Na verdade, o quadro conceitual de referência para a Geografia hoje, deve
buscar uma construção teoria-conceitual que auxilie os estudos e a compreensão do
espaço geográfico como se configura no atual momento histórico. Isto exige mais
atenção para a formação do professor que precisa ser estimulado a participar de
grupos de estudos, formação continuada e projetos de pesquisa que a tornem apto a
refletir sobre essa disciplina e seu ensino.
Ao longo da história da Geografia lhe foram atribuídos vários objetos de
estudo, especialmente em torno da ideia de que o espaço geográfico é o foco da
análise. No entanto, definir a expressão espaço geográfico, bem como os conceitos
básicos da Geografia: lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade – não
é tão simples, pois dependendo da perspectiva teórica que se aplica, assumem
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significados políticos diversos. Nesse caso específico que está tratando, espaço
geográfico corresponde ao espaço produzido e apropriado pela sociedade, formado
por objetos naturais, culturais, políticas e econômicas conjugadas e indissociáveis.
Essas colocações sobre o espaço geográfico, objeto de estudo da Geografia,
contribuem para a leitura crítica das contradições e conflitos, implicam numa
alfabetização geográfica. Ou seja, é necessário ensinar o estudante a ler e
interpretar o espaço geográfico, compreender como ocorrem as relações
socioespaciais, como os objetos e as ações se inter-relacionam e produzem o
espaço geográfico. É o chamado olhar geográfico sobre a realidade.
O trabalho pedagógico é fundamental para que o ensino da Geografia
contribua com a formação do estudante capaz de compreender o espaço geográfico
nas mais diversas escalas, e, possa atuar de maneira crítica na produção socio
espacial do seu lugar, território, região, enfim, de seu espaço.
Conteúdos:
Conteúdos Estruturantes
. Dimensão econômica do espaço geográfico
. Dimensão política do espaço geográfico
. Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
. Dimensão socioambiental do espaço geográfico
1ª Série
● A formação e transformação das paisagens.
● A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias
de exploração e produção.
● A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
● A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re) organização
do espaço geográfico.
● A revolução técnico-científica-informacional e os novos arranjos no
espaço da produção.
● O espaço rural e a modernização da agricultura.
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● O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual
configuração territorial.
● A circulação de mão de obra, do capital, das mercadorias e das informações.
2ª Série
● A transformação demográfica, a distribuição espacial e os indicadores
estatísticos da população.
● Os movimentos migratórios e suas motivações.
● As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
● A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços
urbanos e a urbanização recente.
● Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
● As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
● O comércio e as implicações socioespaciais.
● As diversas regionalizações do espaço geográfico. ● As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
3ª Série
Formação, mobilidade das fronteiras e as reconfigurações dosterritórios.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel doEstado.
Encaminhamentos Metodológicos:
Retomando a importância do papel social e político do ensino da Geografia e
as contribuições dessa disciplina escolar para a formação de um sujeito crítico,
capaz de intervir na realidade propomos metodologias para que os educandos se
apropriem dos conceitos fundamentais da Geografia e compreendam o processo de
produção e transformação do espaço geográfico. Essas metodologias visam
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promover discussões e debates, buscando nas leituras e pesquisas informações que
ofereçam embasamento necessário para criar os ambientes de estudo e estabelecer
relações interdisciplinares dos conteúdos geográficos em estudo.
Analisando o espaço geográfico local pela leitura de mapas, imagens e
todas as perspectivas possíveis, alcançar espaços mais amplos, chegando à escala
global. Além, dos conteúdos já mencionados os Desafios Educacionais
Contemporâneos também serão oportunizados ao longo do estudo da disciplina de
Geografia, com uso da mídia, relatos de vivência dos estudantes, utilizando a TV
pendrive, debates e outros recursos que são disponibilizados na escola e estão em
conformidade com a DCEs e o PPP.
Avaliação:
A avaliação e recuperação de estudos se desenvolvem conforme estabelece
o Projeto Político Pedagógico desta instituição de ensino e segundo a Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, ela será formativa, diagnóstica e
processual. Tendo o cuidado em prevalecer os aspectos qualitativos sobre os
quantitativos e visando acompanhar todas as aquisições que o estudante realiza
seus avanços e conquistas.
De acordo com a Deliberação 07/99 - Art. 5 “Na avaliação do aproveitamento
escolar, deverão preponderar os aspectos qualitativos da aprendizagem,
considerada a interdisciplinaridade e a multidisciplinariedade dos conteúdos”.
Neste contexto, há necessidade de empregar instrumentos diversificados
que possibilitem colher informações sobre o andamento do processo de ensino-
aprendizagem em todos os momentos da vida escolar para diagnosticar os avanços
e recuos desse processo, tais como:
. Leitura e interpretação de mapas e figuras;
. Leitura e interpretação de diferentes textos;
. Aulas de campo;
. Relatórios;
. Pesquisa bibliográfica;
. Debates;
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. Filmes e/ou documentários;
. Produção de textos;
. Avaliações escritas e orais;
. Participação de seminários, entre outros meios.
Os instrumentos diversificados usados para avaliar devem culminar na
média dos registros de nota, sendo que a nota mínima exigida para a aprovação do
estudante é 6,0 (seis vírgula zero).
Quanto à recuperação de estudos, extensiva a todos os estudantes,
representa uma retomada de estudos concomitante ao longo de todo o período letivo
para oportunizar novas experiências educativas que promovam a evolução do
educando em todas as áreas de conhecimento.
Referências: CALVACANTI, Lara de Souza. Geografia, escola e construção de conhecimentos. Campinas, SP: Papirus, 1988.
LACOSTE, Yves. A geografia – Isso serve, em primeiro lugar, para fazer a guerra. Tradução Maria Cecília França. Campinas, SP: Papirus, 1988.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares de Educação Básica – Geografia. Departamento de Educação Básica. Curitiba, SEED/PR. 2008.
7.2.7 História
Apresentação da Disciplina:
Na dimensão histórica da disciplina, temos a história como disciplina
científica a partir do século XIX, e segundo Le Goff (2003) a história “não é uma
ciência como outras”, alega que alguns nem a consideram como ciência. Assim, o
historiador francês conjectura não ser fácil falar sobre história e que existe
ambiguidades no conceituar história. Neste contexto, nos deparamos com as duas
perspectivas presentes nas Diretrizes Curriculares para o ensino de História na
Educação Básica no Estado do Paraná, a qual analisa que a primeira constitui-se
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como uma disposição dos interesses no Estado, ou seja, do poder institucional, e a
outra que permite que haja “as contradições entre a História apresentada nos
currículos e nos livros didáticos e a história ensinada na cultura escolar” (PARANÁ, 2008, p.38).
A história enquanto saber, pode ser compreendida como estudo das ações
humanas no passado e no presente, ou seja, apresentar-se como “ciência dos
homens no tempo” (BLOCH, 2001). A partir de seu estudo torna-se possível
conhecermos como as diferentes sociedades se organizavam e se relacionavam
com a natureza, suas explicações para a origem do mundo, quais as doenças que
enfrentavam, como encaravam questões de cunho social, tais como o sofrimento e a
morte. Conhecer o passado nos permite compreender melhor a realidade em que
vivemos, e auxiliar-nos a descobrir os limites, as potencialidades e as consequências
de determinadas ações humanas, localizados no tempo e espaço passado.
Neste sentido buscamos despertar nos educandos reflexões a respeito dos
mais diversos aspectos, sejam eles políticos, econômicos, culturais, sociais,
objetivando a formação de cidadãos ativos, conscientes de seu papel na sociedade,
visando o senso crítico de análise e posicionamento no mundo.
Ainda nesta perspectiva, é fundamental que a Proposta Curricular de
História contemple os estudantes do Ensino Fundamental dos anos finais e as três
séries sequenciais do Ensino Médio, para que possa contribuir na formação dos
cidadãos e no conjunto de conhecimentos e de valores atuais, vivos e dinâmicos, no
qual o educando consiga visualizar-se como sujeito do processo histórico
localizando em determinado tempo e espaço.
O Ensino de História também permite abordar e analisar as diversidades
étnicas e culturais existentes no Brasil e no mundo a partir de um viés que busca
dignificar tais sujeitos, assim como preservar os direitos e as liberdades que são
fundamentais a humanidade e os princípios da convivência democrática.
Procedendo desta forma se cumpre as determinações tanto da Constituição Federal
Brasileira e da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional LDB (Lei Federal n°
9394/1996), que requer que a prática pedagógica resulte na vivência cidadã
consciente (BRASIL, 1996).
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A História consiste na formação dos cidadãos críticos, preparados para a
sociedade contemporânea que se apresenta com os desafios de respeitar os modos
de vida de diferentes grupos, nos diferentes espaços e também nos diversos
tempos, com as manifestações culturais, econômicas, políticas e sociais. Para tanto
as Diretrizes Curriculares para o ensino de História na Educação Básica no Estado
do Paraná, recomenda que se faça:
“reflexões a respeito dos contextos históricos em que os saberes foram produzidos e repercutiram na organização do currículo da disciplina. [...] tem como referências os Conteúdos Estruturantes, entendidos como conhecimentos que aproximam os campos da História e seus objetos” (PARANÁ, 2008,p.45).
Segundo Ferreira e Franco (2009), as contribuições da História consiste nas
possibilidades de “diversas discussões sem ter obrigatoriamente uma função
preestabelecida”, como por muito tempo se pregou. Reconhece sim a importância da
presença do elemento cidadania no âmbito educacional, mas não é o único
elemento do fazer histórico na escola. Já para Schmidt e Cainelli (2010), cabe ao
professor da disciplina de história, proporcionar ao estudante “as ferramentas de
trabalho necessárias para aprender a pensar historicamente” e assim, compreender
a cognição histórica, identificando a semente histórica. Captando o que cada fonte
histórica traz de informações e utilizando da diversidade das abordagens
historiográficas.
Conteúdos:
1ª Série
Conteúdos Estruturantes
. Relações de trabalho
. Relações de poder
. Relações culturais
Conteúdos Básicos
. Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre
. Urbanização e industrialização
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2ª Série
Conteúdos Estruturantes
. Relações de trabalho
. Relações de poder
. Relações culturais
Conteúdos Básicos
. O Estado e as relações de poder
. Os sujeitos, as revoltas e as guerras
3ª Série
Conteúdos Estruturantes
. Relações de trabalho
. Relações de poder
. Relações culturais
Conteúdos Básicos
. Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções.
. Cultura e religiosidade.
Encaminhamentos Metodológicos:
Podemos compreender a sala de aula como um espaço de produção de
conhecimento, tendo em vista a preocupação de oportunizar ao estudante
mecanismos e ferramentas para que ele possa alcançar uma construção do saber
histórico. Para a historiadora Isabel Barca (2000), a aprendizagem da história se
dará quando os professores e estudantes investigam as ideias históricas. Ideias
essas que podem ser substantivas da História, que são os fatos históricos
(Revolução Francesa, Independência do Brasil, etc), ou as categorias estruturais
ligadas à epistemologia da História. Sendo a narrativa histórica a responsável pela
organização das ideias.
O ensino da História no âmbito da sala de aula constitui em procedimentos
metodológicos que dará por intermédio de interpretações e articulações com
temporalidade e o espaço construído e modificado historicamente. Os conceitos
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construídos no âmbito da história, segundo Schmidt e Cainelli (2010), se realiza com
no mínimo duas questões. A primeira “pelo conhecimento do aluno” e a segunda em
conexão com a primeira, encontra inserida na “base” das “representações” próprias
do estudante. Ao aprender os conceitos históricos o estudante vai adquirindo uma “grade de referência” a qual permite realizar interpretação e compreensão da
realidade social, “facilitando a leitura do mundo em que vive”.
Para a Diretriz Curricular de História da Educação Básica do Paraná, o
professor fundamenta-se nas teorias provenientes das correntes da Nova História,
Nova História Cultural e Nova Esquerda Inglesa, em sua prática contribuindo na
formação da consciência histórica nos estudantes a partir de uma racionalidade
histórica não-linear e multitemporal.
Avaliação:
A avaliação e recuperação de estudos ocorrerão em consonância com o
estabelecido pelo PPP do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva – Ensino
Fundamental e Médio e as DCEs. Neste sentido, as avaliações terão caráter
permanente, diagnóstica, construtiva e somatória, prevalecendo os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos, visando diagnosticar e verificar os sucessos e
fragilidades que os estudantes venham apresentar.
Para tanto, utilizaremos os seguintes instrumentos de
avaliação: Apresentação de seminários e debates;
. Avaliações escritas contendo questões objetivas e dissertativas;
. Pesquisas individuais e em grupos;
. Verificação de questionários, exercícios e tarefas;
. Realização de trabalhos;
. Exposições orais individuais e em grupos;
. Produção de textos sobre os conteúdos estudados;
. Interpretação de textos;
. Debate sobre os conteúdos estudados;
. Avaliação em grupo;
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. Solução de problemas propostos individualmente e/ou em grupo.
A recuperação de estudos, extensiva a todos os estudantes, representa uma
retomada de estudos paralelos ao longo de todo o período letivo para oportunizar
novas experiências educativas que promovam a evolução do educando em todas as
áreas de conhecimento científico.
Referências:
BARCA, Isabel. O pensamento histórico dos jovens: ideias dos adolescentes acerca da provisoriedade da explicação histórica. Braga: Universidade do Minho, 2000.
BLOCH, Marc. Apologia da história ou o ofício de historiador. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Ed., 2001.
BRASIL, Lei Federal n.º 9.394/1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional– LDB. Brasília. Disponível em <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/lei9394_ldbn1.pdf> Acesso em 14 abr 2016.
FERREIRA, Marieta de Moraes; FRANCO, Renato. Aprendendo História: reflexão e ensino. São Paulo, Editora do Brasil, 2009.
LE GOFF, Jacques. História e Memória. Campinas, Editora da UNICAMP, 2003.
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica – História. Curitiba, SEED/PR, 2008.
SCHMIDT, Maria Auxiliadora; CAINELLI, Marlene. Ensinar História. São Paulo, Scipione, 2010.
7.2.8 Língua Portuguesa
Apresentação da Disciplina:
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná
(PARANÁ, 2008), afirma que a Língua Portuguesa, enquanto disciplina escolar
integrou o Currículo Escolar no século XIX, porém a formação do professor desta
disciplina se deu nos anos 30 do século XX. No período colonial não havia uma
educação em moldes institucionais, e sim a partir de práticas restritas à
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alfabetização, determinadas mais pelo caráter político, social e de organização e
controle de classes do que pelo pedagógico. Após, foi institucionalizada como
disciplina, mas moldada ao Ensino Latim, somente para os que tinham acesso à
escolarização. E, ainda de acordo com as DCEs (PARANÁ, 2008), a concepção
geral desta Proposta Pedagógica Curricular parte do princípio de que o ensino de
Língua Portuguesa, tanto no Ensino Fundamental como no Médio, deve voltar-se à
formação de um cidadão autônomo, capaz de interagir com a realidade do momento
em que vive. Com a transformação e a velocidade de informações, é essencial que o
papel desta disciplina possa contribuir na educação formal do indivíduo, já que a
linguagem permeia as atividades humanas e as esferas sociais.
Os fundamentos que alicerçam os novos posicionamentos sobre o Ensino da
Língua Portuguesa e Literatura requerem novas práticas, estruturando-se numa
perspectiva interacionista de linguagem sócio-histórica (BAKHTIN, 1999). É pela
linguagem que os homens se comunicam e têm acesso à informação, expressam e
defendem pontos de vista, atuam sobre o interlocutor, partilham ou constroem visões
de mundo, ou seja, produzem cultura. Em consonância com as Diretrizes
Curriculares (PARANÁ, 2008), a reflexão sobre a Língua Portuguesa enfatiza a
possibilidade de o falante valer-se do uso de discursos formais e informais,
dependendo de sua intenção e situação. Dessa forma, mais do que ensinar aos
estudantes imposições de regras clássicas da gramática normativa, procura-se
mostrar os aspectos que precisam ser organizados em função da necessidade
apresentada no momento de produção da língua oral e escrita. Portanto, a
Oralidade, Leitura e Escrita poderão ajustar os significados positivos no processo da
aprendizagem.
Conteúdos:
Conteúdos Estruturantes
O Discurso enquanto Prática Social, obedecendo às regras das Diretrizes
Curriculares.
Conteúdos Básicos (1ª Série, 2ª Série e 3ª Série) E.M
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Para o trabalho das práticas de leitura, escrita, oralidade e análise linguística
serão adotados como conteúdos básicos os gêneros discursivos conforme suas
esferas sociais de circulação. Caberá ao professor fazer a seleção de gêneros, nas
diferentes esferas, de acordo com o Projeto Político-Pedagógico, com a Proposta
Pedagógica Curricular, com o Plano Trabalho Docente, ou seja, em conformidade
com as características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada
uma das séries.
Oralidade
. Conteúdo temático;
. Finalidade; Intencionalidade; Argumentos; Papel do locutor e
interlocutor;
. Elementos extralinguísticos: entonação, expressões facial, corporal e
gestual, pausas;
. Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala;
. Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras);
. Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição;
. Elementos semânticos;
. Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições
etc.);
. Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Leitura
. Conteúdo temático;
. Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Argumentos do
texto;
. Contexto de produção; Intertextualidade;
. Vozes sociais presentes no texto; Discurso ideológico presente no
texto;
. Elementos composicionais do gênero;
. Contexto de produção da obra literária;
. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais
no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito;
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. Progressão referencial; Partículas conectivas do texto;
. Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto;
Semântica:
. Operadores argumentativos; Modalizadores;
. Figuras de linguagem.
Escrita
. Conteúdo temático;
. Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Informatividade;
. Contexto de produção; Intertextualidade;
. Referência textual;
. Vozes sociais presentes no texto; Ideologia presente no texto;
. Elementos composicionais do gênero;
. Progressão referencial;
. Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
. Semântica:
a) Operadores argumentativos;
b) Modalizadores;
c) Figuras de linguagem.
. Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no
texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito etc.;
. Vícios de linguagem;
. Sintaxe de concordância e de regência.
1ª Série
Gêneros Textuais
. Poema;
. Relato;
. Artigo de opinião;
. Gênero instrucional;
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. Resumo;
. Dissertativo argumentativo;
. Resposta argumentativa e interpretativa.
Análise Linguística
. Linguagem verbal e não verbal;
. Funções de linguagem;
. Variedades linguísticas; . Figuras de linguagem;
. Coesão e coerência; . Introdução à Semântica; . Classificação dos fonemas; . Divisão silábica;
. Acentuação; . Formação das palavras.
Literatura . Introdução a Literatura; . Trovadorismo; . Classicismo;
. O Quinhentismo no Brasil (literatura de informação); . Barroco; . Arcadismo.
2ª Série
Gêneros textuais . Resposta argumentativa e interpretativa; . Cartaz; . Anúncio Publicitário;
. Campanha comunitária;
. Conto; . Resumo;
. Notícia;
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. Entrevista; . Reportagem;
. Texto dissertativo – argumentativo; . Poema.
Análise Linguística
. Classe de palavras; . Frase, oração e período; . Período simples e composto;
. Sujeito e Predicado;
. Aposto e Vocativo.
Literatura
. Romantismo Brasileiro; Realismo-Naturalismo; Parnasianismo;
Simbolismo.
3ª Série
Gêneros Textuais
. Crônica;
. Texto dissertativo e Argumentativo;
. Poema;
. Carta de leitor;
. Carta ao leitor;
. Cartas argumentativas de reclamação e solicitação;
. Resumo;
. Resposta argumentativa e interpretativa.
Análise Linguística
. Período Composto por coordenação;
. Período Composto por subordinação;
. Pontuação;
. Concordância verbal e nominal;
. Crase;
. Regência verbal e nominal.
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Literatura
. Pré Modernismo; Modernismo; Literatura contemporânea.
Encaminhamentos Metodológicos:
Oralidade: É importante que o professor:
. Organize apresentações de textos produzidos levando em consideração a:
aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;
. Proponha reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais
dos estudantes, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência;
. Oriente sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado;
. Prepare apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da
oralidade em seu uso formal e informal;
. Estimule contação de histórias de diferentes gêneros, utilizando-se dos
recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual,
pausas;
. Selecione discursos de outros para análise dos recursos da oralidade,
como seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;
. Propicie análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes
fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a
ideologia dos discursos dessas esferas.
Leitura: É importante que o professor:
. Propicie práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
. Considere os conhecimentos prévios dos estudantes;
. Formule questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas
textuais;
. Encaminhe discussões sobre: tema, finalidade, intenções,
intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade e
ideologia;
. Contextualize a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
referente à obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento de
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produção da obra e dialogue com o momento atual, bem como com outras áreas do
conhecimento;
. Utilize textos verbais diversos que dialoguem com não-verbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;
. Relacione o tema com o contexto atual;
. Oportunize a socialização das ideias dos estudantes sobre o texto;
. Instigue o entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado;
. Estimule leituras e o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada
gênero;
. Incentive a percepção dos recursos utilizados para determinar causa e
consequência entre as partes e elementos do texto;
. Proporcione análises para estabelecer a progressão referencial do
texto; . Conduza leituras para a compreensão das partículas conectivas.
Escrita: É importante que o professor:
. Planeje a produção textual a partir: da delimitação do tema, do
interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero;
. Proporcione uso adequado de palavras e expressões para a referência textual;
. Conduza a utilização adequada dos conectivos;
. Instigue o uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;
. Estimule produções que suscitam o reconhecimento do estilo;
. Utilize recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
. Encaminhe a reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõem o gênero;
. Analise se a produção textual está coerente e coesa, se há continuidade temática, se atende à finalidade, se a linguagem está adequada ao
contexto;
. Conduza na reescrita, elementos discursivos, textuais, estruturais e
normativos.
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Avaliação:
Oralidade:Espera-se que o estudante:
. Utilize discurso de acordo com a situação de produção (formal/
informal); fala. pausas, gestos;
Leitura :Espera-se que o estudante:
. Identifique o tema;
. Realize leitura compreensiva do texto;
. Localize informações explícitas no texto;
. Posicione-se argumentativamente;
. Amplie seu horizonte de expectativas;
. Identifique a ideia principal do texto.
Escrita: Espera-se que o estudante:
. Expresse as ideias com clareza;
. Elabore/reelabore textos de acordo com o encaminhamento do
professor, atendendo às situações de produção propostas (gênero, interlocutor,
finalidade);
. Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
. Use recursos textuais como coesão e coerência, informatividade ;
. Utilize adequadamente recursos lingüísticos como pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo.
Desafios Educacionais Contemporâneos
Contemplar os conteúdos relacionados às Disciplinas abordando os temas
de forma contextualizada e relacionada aos conteúdos, fazendo a articulação dos
mesmos. . Educação das Relações Etnicorraciais e afrodescendência;
. Gênero e Diversidade Sexual;
. Educação Ambiental;
. Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável;
. Educação Fiscal;
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. Prevenção ao Uso Indevido de Drogas;
. Prevenção da Dengue, contemplar em todos os bimestres.
. Referências:
ANTUNES, Irandé. Aula de Português: encontro & interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003. BARBOSA, Jaqueline Peixoto. Trabalhando com os gêneros do discurso: uma perspectiva enunciativa para o ensino da Língua Portuguesa. Tese (Doutorado em Linguística) Aplicada ao Ensino de Línguas, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, São Paulo, 2001.
BAKHTIN, Michail (Volochinov). Marxismo e filosofia da linguagem. Trad. de Michel Lahud e Yara Frateschi. 9 ed. São Paulo: Hucitec, 1999.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – DCE. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Curitiba (2008).
7.2.9 Matemática
Apresentação da Disciplina:
Se a Matemática foi criada, inventada ou descoberta, não sabemos, mas
sabemos que muitos séculos antes de Cristo ela já se entreverava entre Babilônios e
Egípcios, diga-se de passagem, muito pouco explorada, mas trazia conceitos
básicos em diferentes áreas. Naturalmente cada região desenvolveu um ramo da
Matemática, por exemplo, os gregos não se identificaram com números irracionais e
por certo se desviaram da álgebra, mas deram atenção especial a geometria. Com
os árabes foi diferente, ouve maior crescimento justamente na área da álgebra e da
aritmética.
E assim a Matemática foi evoluindo séculos após séculos, se ramificando
com outras disciplinas, principalmente a Física onde era muito explorada e cúmplice
ao mesmo tempo, pois graças a essas situações de cumplicidade é que surge o
cálculo diferencial e a geometria analítica, dando um novo impulso à disciplina.
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As ideias matemáticas comparecem em toda a evolução da humanidade,
definindo estratégias de ação para lidar com o ambiente, criando e desenhando
instrumentos para esse fim, buscando explicações sobre os fatos e fenômenos da
natureza e para a própria existência humana.
Comecemos a observar o mundo em que vivemos hoje, as comunicações
instantâneas, em voz e imagem que estão disponíveis a qualquer ponto do planeta,
aviões sofisticados, naves espaciais que vasculham o sistema solar, equipamentos
eletrônicos na área da medicina, das plantas e animais, energia elétrica, ondas
magnéticas, moléculas, átomos: tudo como base a Matemática, desde as
experiências mais simples às descobertas mais esplêndidas a disciplina deixou sua
marca.
Não é só pela capacidade de resolver problemas por meio de teorias e
equações que a Matemática torna-se vital ao mundo moderno, ela tem grande
utilidade ao mundo da economia, da administração de empresas, na liderança de
grupos e a própria tomada de decisões. Na área de juristas e advogados, por
exemplo, ela se mostra presente desempenhando um papel fundamental ao
raciocínio lógico dedutivo ao defender suas teses. Os meios de transportes estão, a
cada dia, mais presentes em nossas vidas. Sua importância em nosso dia-a-dia
trouxe a necessidade de novas tecnologias que os tornem mais seguros, eficientes e
menos poluentes. Só com a ajuda da Matemática foi possível construir o primeiro
motor, o primeiro trem, o primeiro metrô. Organizar os dados sobre o fluxo de
veículos nos milhares de cruzamentos das grandes cidades, determinarem o melhor
tempo para abrir e fechar cada sinal de trânsito, os minutos entre a chegada e a
partida de cada voo, são tarefas difíceis demais que não poderiam ser feitas sem a
Matemática e os computadores.
Em todos os momentos da história e em todas as civilizações, as ideias
matemáticas estão presentes em todas as formas de fazer e de saber. Mas então
porque não dizer que a Matemática também é um campo que pode ser estudado
apenas pelos prazeres que proporciona ao espírito, independentemente da
inquestionável utilidade?
Em busca de tentativas para atingir os objetivos do ensino da Matemática
procuramos enfatizar em nossa prática docente uma concepção que aborda a
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proposição de teorias e metodologias que possibilitem ao estudante a compreensão
de conceitos dando-lhes significados e a condição de estabelecerem relações com
experiências já vistas anteriormente. Tenta-se aplicar um processo de ensino,
voltado para a construção dos conceitos e significados aos conteúdos matemáticos.
Entretanto, muitas vezes caímos em contradição em relação a alguns conteúdos,
apresentando-os através de demonstração de seus respectivos desenvolvimentos,
pois na maioria das vezes o próprio estudante anseia pela resolução de situações-
problemas pela maneira mais rápida, desistindo da tentativa da construção dos
próprios conceitos.
O professor em sua prática poderá fazer uso de recursos metodológicos
variados tais como: modelagem matemática, Etnomatemática, resolução de
problemas, jogos, recursos tecnológicos, história da Matemática e desenvolvimento
de projetos que aproximem a teoria e a prática, para que o estudante possa associar
o conhecimento matemático aos diversos contextos sociais, históricos e culturais.
Os conteúdos trabalhados de forma não linear, proporcionam ao estudante a
possibilidade de desenvolver a capacidade de observar, pensar, estabelecer
relações, analisar, interpretar, estimar, justificar, argumentar, verificar, generalizar,
concluir e abstrair. Dessa forma, serão estimuladas no estudante a intuição, analogia
e as formas de raciocínio indutivo e dedutivo.
Ao abordar os conteúdos estruturantes de Matemática é importante entender
a especificidade de cada conteúdo. Entretanto, estes não devem ser trabalhados de
maneira isolada, pois é na inter-relação entre os conteúdos que as ideias
matemáticas e o vocabulário matemático ganham significado.
Algumas propostas de como abordar os conteúdos específicos que
contemplam a inter-relação e articulação entre eles: ao trabalhar Geometria é
também importante levar em consideração os conhecimentos que o estudante traz
de sua cultura, esses conhecimentos podem ser tomados como ponto de partida
para o ensino de conteúdos específicos; os estudos relativos a noções de
estatísticas, possibilidade e análise combinatória permitem que o estudante
compreenda e interprete as informações, ou seja, realize a análise, emita opiniões,
tire conclusões, perceba irregularidades e compreenda o contexto científico-social
inserido nelas; é importante que o estudante utilize a linguagem matemática da
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informação – coleta de dados, tabelas, gráficos, porcentagens, na produção de seus
textos e, ao mesmo tempo, saiba analisar esta linguagem nos textos que circulam
socialmente.
Com essas e outras relações pretendemos que os estudantes alarguem
suas perspectivas, não vejam na Matemática sucessão de temas isolados e
estanques e percebam a sua relevância e utilidade dentro e fora do contexto escolar.
Os conteúdos estruturantes da Matemática procuram dar uniformidade aos
conteúdos específicos, organizando-os de uma forma didática para apresentá-los.
No entanto, em sala de aula o professor dará uma conotação articulada,
trabalhando-os em relações que podem ser estabelecidas com contextos históricos,
sociais e culturais.
É necessário que o estudante compreenda, interprete e analise as
informações que recebe a todo o momento, sabendo emitir opiniões, concluir,
perceber regularidades e irregularidades para compreender o contexto científico-
social contemporâneo.
Através da linguagem da informação o estudante amplia as possibilidades
de compreender a dinâmica da sociedade, expressa na linguagem gráfica por meio
de dados, e, refletir sobre o mundo socioeconômico que o rodeia.
Conteúdos:
O trabalho em sala de aula será feito de modo articulado; ou seja, sob os
pressupostos teóricos das Diretrizes Curriculares de Matemática, não é coerente
trabalhar medidas sem os números, geometria sem as medidas, álgebra e
tratamento da informação sem números, medidas e geometria, e assim por diante.
O professor fará a articulação entre os conteúdos estruturantes:
1ª Série
Conteúdo Estruturante
. Números e Álgebra
. Funções
Conteúdo Básico
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. Números Reais
. Funções de 1º Grau e Quadrática
. Funções Exponenciais
. Funções Logarítmicas
2ª Série
Conteúdo Estruturante
. Grandezas e Medidas
. Números e Álgebra
Conteúdo Básico
. Relações Métricas no Triângulo Retângulo
. Trigonometria no Triângulo Retângulo
. Trigonometria na Circunferência
. Funções Trigonométricas
. Relações Trigonométricas
. Matrizes e Determinantes
. Sistemas Lineares
. Polinômios
3ª Série
Conteúdo Estruturante
. Tratamento da Informação
. Grandezas e Medidas
. Geometrias
Conteúdo Básico
. Análise Combinatória
. Binômio de Newton
. Estudo das Probabilidades
. Medidas de Área
. Medidas de Volume
. Geometria Plana
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. Geometria Espacial
. Geometria Analítica
. Geometria não-Euclidiana
Encaminhamentos Metodológicos:
Em Matemática, é importante o predomínio da realização de exercícios a
partir da exposição elaborada pelo educador, buscando respostas. É muito
importante a construção do conceito matemático, através de situações reais, o que
proporciona ao estudante ter consciência de que já possui certo conhecimento.
Trabalharemos os conteúdos em forma de problemas, elaborando conceitos
básicos, um desafio à reflexão do estudante, para efeito no desenvolvimento do
raciocínio lógico em todos os movimentos de análise, abstração, síntese e
generalização, desenvolvendo uma lógica do raciocínio para defesa de sua opinião e
avaliação do ponto de vista apresentado por um colega.
O trabalho com os erros é bastante construtivo, encarando-os como parte
integrante da elaboração do saber matemático, o qual necessita passar por fases de
ensaios e testes, por confrontações e por justificações que levam à reformulação do
raciocínio e do processo de resolução.
Na disciplina de Matemática também serão relatados a história e a cultura
Afro-Brasileira e Africana, o direito dos negros se reconhecendo como cultura
nacional, expressando-se através da sua luta pela superação. Dentro de conteúdos
far-se-á uso de dados referentes à discriminação racial, a cotas nas Universidades,
as diferentes etnias, fazendo-se sempre a comparação, passado /presente.
É tarefa de todo educador discutir e mostrar como foi à luta pela superação
do racismo e da discriminação racial, independentemente de sua etnia racial, crença
religiosa ou posição política, à medida que o conteúdo possibilitar essa inter-relação.
Os recursos tecnológicos podem ser utilizados como elemento de apoio para
o ensino, também como ferramenta para o desenvolvimento de habilidades. Os
jogos também possibilitam desenvolver diferentes habilidades, promovem o ensino
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em “fazer sem imposição”, pois levam o estudante a compreender regras, elaborar
estratégias e desenvolver o raciocínio.
Em resumo, os conteúdos serão desenvolvidos através de:
. Conversação professor-estudante;
. Demonstração e prática de exercícios;
. Uso do livro didático e paradidático para a resolução de atividades;
. Explicações orais com desenvolvimento das atividades no quadro de giz;
. Utilização de vídeos relacionados à disciplina;
. Utilização do computador para exploração de softwares educativos e
complementares;
. Pesquisas em livros, revistas, jornais, no comércio de acordo com o
conteúdo trabalhado;
. Trabalhos em grupo;
. Trabalhos envolvendo leitura e interpretação de textos matemáticos;
. Quebra-cabeças que consideravelmente é uma ótima estratégia de
aproximar o estudante a conteúdos que por eles são deixados de lado.
. Jogos diversificados que serve na elaboração de estratégias e busca de resoluções;
. Uso de material concreto como calculadora, balança, fita métrica,
régua, compasso, computador, etc., para o desenvolvimento de atividades.
Avaliação:
O estudante será permanentemente acompanhado pelo professor no
processo de ensino/aprendizagem, pois se entende a avaliação como um processo
contínuo e diagnóstico. Para avaliarmos aspectos importantes, como o
desenvolvimento e as mudanças de raciocínio utilizando os saberes adquiridos,
diversificam-se as formas e instrumento de avaliação. É fundamental que reflitamos,
ao máximo, a diversidade listada a seguir para que esteja em consonância com a
proposta apresentada. São elas:
. Observação do desenvolvimento do estudante;
. Avaliação coerente, dinâmica e constante, oportunizando a fixação e a
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automação dos conteúdos já dominados. O professor deve explorar questões que
envolvem conceitos e algoritmos de forma clara.
. Prova escrita, pois é também uma necessidade do professor para
medir o quanto conseguiu transmitir aos estudantes, seus conhecimentos;
. Relatórios de atividades em grupo ou individuais;
. Trabalhos de pesquisa e tarefas feitas em casa.
. Tarefas realizadas em classe.
. Atividades em grupo (resolução de problemas e exercícios) escritos;
Concluindo, a avaliação do processo de aquisição e construção do
conhecimento pode ser efetivamente realizada ao solicitar ao estudante que
interprete situações determinadas, cujo entendimento demanda os conceitos que
estão sendo apreendidos, ou seja, que interprete uma história, uma figura, um texto
um problema ou experimento. É situações que também induzem a realizar
comparações, estabelecer relações, executar determinadas formas de registro, entre
outros procedimentos que desenvolveu no transcorrer de sua aprendizagem.
A recuperação deverá ser concomitante e contínua. Dar-se-á por meio da
retomada do conteúdo com novas explicações e novos exercícios à medida que o
professor perceba essa necessidade.
Desafios Educacionais Contemporâneos
Além dos conteúdos básicos da disciplina citados anteriormente, serão
trabalhados os temas contemporâneos (respeitando a especificidade e o conteúdo
trabalhado em cada uma), tendo em vista a necessidade de discussão desses temas
para a formação crítica dos educandos. A disciplina de Matemática tem a
obrigatoriedade de incluir o tema de Educação Fiscal em todas as séries da
Educação Básica, abordando outros temas quando forem oportunos durante o
desenvolvimento dos conteúdos. Na disciplina de Matemática, é possível a utilização
de textos que proporcionem a discussão destes temas entre professor/estudante e
estudante/estudante, cabendo ao professor a mediação entre o assunto e os
conceitos matemáticos relacionados.
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Assim, podem ser contemplados os seguintes temas no processo de ensino
e aprendizagem da disciplina:
. Educação das Relações Etnicorraciais e Afrodescendência: Para a
História e cultura afro-brasileira, africana e indígena: A Lei 11.645/08, que
estabelece o ensino da História da África e da Cultura afro-brasileira, africana e
indígena nos sistemas de ensino, vem reconhecer a importância da questão do
combate ao preconceito, ao racismo e à discriminação visando uma redução das
desigualdades.
. Gênero e Diversidade Sexual: Sexualidade humana: A Escola tem
importante função no processo de conscientizar, orientar e instrumentalizar os
corpos da criança e do adolescente e trabalhar a questão do respeito à diversidade
sexual.
. Educação ambiental: Tendo como base a Lei Federal 9.795/99, cabe a
escola discutir temas socioambientais a fim de contribuir para a consciência
ambiental dos educandos.
. Educação para o Envelhecimento Digno e Saudável: para o convívio,
quanto para o próprio envelhecimento digno e saudável é necessária a preparação
devida. O envelhecimento não é um fato social isolado. É um fato biológico com
suas decorrências e especificidades, que se estabelece nas sociedades, requerendo
o entendimento adequado e a preparação de todos para tal.
. Educação fiscal: O trabalho com Educação Fiscal na escola busca
conscientizar a sociedade a respeito da função socioeconômica do tributo, da
mesma forma que busca o despertar do cidadão para acompanhar a aplicação dos
recursos postos à disposição da Administração Pública, tendo em vista o benefício
de toda a população.
. Prevenção ao uso indevido de drogas: Uma vez que o objetivo da escola
é a formação do cidadão crítico, são necessárias a conscientização e a prevenção
acerca do uso de drogas, auxiliando o educando na busca de uma vida mais
saudável.
. Enfrentamento à violência contra a criança e ao adolescente: É
necessário e fundamental a escola buscar um trabalho para combater a violência em
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todas as suas manifestações, debatendo e compreendendo quais são as formas de
violência na escola e fora dela.
. Direito das crianças e dos adolescentes: Conforme a Lei 11.525/07 cabe
a escola discutir os direitos das crianças e dos adolescentes, para que eles como
sujeitos interessados, possam conhecer e compreender os direitos que lhes cabem.
. Prevenção da Dengue: Conforme a Lei estadual nº 17675 – “Dia de Ação
Contra a Dengue”, a ser realizada no dia 09 de cada mês, deve ser feita campanha
permanente de orientação e prevenção da dengue. A condição endêmica dos
municípios mostra que a dengue deve ser prevenida o ano todo.
Cabe ressaltar que os temas que não apresenta relação direta com os
conteúdos da disciplina abordados nas séries, serão desenvolvidos através de
discussões que envolvam dados relacionados ao tema (gráficos, tabelas,
porcentagens).
Referências:
AMBRÓSIO, Ubiratan. Etnomatemática. Belo Horizonte: Autêntica, 2005.
ANDRINI, Álvaro, VASCONCELLOS, Maria José. Praticando Matemática. 3ª ed. Renovada. São Paulo: Brasil, 2012.
BONJORNO, José Roberto et. al. Matemática- Fazendo a diferença. São Paulo: FTD, 2006.
DANTE, Luiz Roberto. Matemática: contexto e aplicações. São Paulo: Ática, 2013.
GIOVANNI, José Ruy, JÚNIOR, Giovanni José Ruy. Matemática Pensar e Descobrir o mais novo. 1ª. ed. São Paulo: FTD, 2002.
GIOVANNI JR, José Ruy, CASTRUCCI, Benedito. A Conquista da Matemática – Nova. São Paulo: FTD, 2009.
MATEMÁTICA, Sociedade Brasileira de Revista do professor de Matemática 2005/2006.
GRASSESCHI, Maria Cecília Castro et. al. PROMAT: projeto oficina de matemática. São Paulo: FTD, 1999.
GUELLI, Oscar. Matemática - Série Brasil. São Paulo: Ática, 2003.
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IEZZI, Gelson, et al. Matemática: Ciência e aplicações. São Paulo: Saraiva, 2013.
IMENES, Luiz Márcio Pereira & Lellis, Marcelo. Matemática. São Paulo: Scipione, 1997.
JAKUBOVIC, José& Lellis, Marcelo. Matemática na Medida Certa. São Paulo: Scipione, 1995.
PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Matemática. Curitiba, 2008.
RIBEIRO, Jackson. Matemática: Ciência, Linguagem e Tecnologia. São Paulo: Scipione, 2010.
SANTOS, Carlos Alberto Marcondes dos, et. al. Matemática: Série Novo Ensino Médio. São Paulo: Ática, 2002
SOUZA, Joamir Roberto de. Novo Olhar Matemática. São Paulo: FTD, 2013.
STOCCO SMOLE, Kátia e DINIZ, Maria Ignez. Matemática – Ensino Médio. 8ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2013.
YOSSEF, Antonio Nicolau et. al. Matemática - De olho no mundo do trabalho. São Paulo: Scipione, 2005.
7.2.10 Química
Apresentação da Disciplina:
A Química é uma ciência que surgiu da curiosidade humana em torno da
composição de todas as coisas e do funcionamento do mundo que nos cerca. Está
presente em todo o processo de desenvolvimento das civilizações desde a
descoberta do fogo, dos metais e evolução da alquimia como ciência química.
Atualmente, há um movimento, por parte dos pesquisadores educacionais,
para estabelecer vínculos entre a história, os saberes, a metodologia e a avaliação
para a educação em Química, delineando novas perspectivas e tendências para o
ensino dessa ciência.
Com relação a esta ciência escolar, “Acredita-se numa abordagem de ensino
de Química voltada à construção e (re) construção de significados dos conceitos
científicos nas atividades em sala de aula”. (MALDAMER, 2003, p. 144). O ensino de
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Química, na perspectiva conceitual, retoma a cada passo o conceito estudado, na
intenção de construí-lo com a ajuda de outros conceitos envolvidos, dando-lhe
significado em diferentes contextos. Neste sentido,
As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná propõem que a compreensão e apropriação do conhecimento químico aconteçam por meio do contato do aluno com o objeto de estudo da Química, que é o estudo da matéria e suas transformações. Este processo deve ser planejado, organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, em que a aprendizagem dos conceitos químicos se realize para organizar o conhecimento científico (PARANÁ, 2008, p. 52).
Nessas diretrizes, a preocupação central é resgatar a especificidade da
disciplina de Química, recuperando a importância de seu papel no currículo escolar.
A abordagem no ensino da Química será norteada, pela
construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos e experimentais,
vinculada aos contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais do
nosso cotidiano.
Ao trazer na prática docente do ensino de Química, a experimentação
enquanto aliado para o processo de ensino-aprendizagem, oportuniza-se aos
estudantes uma melhor compreensão dos fenômenos químicos, atitude científica, a
articulação da teoria com a prática enquanto sistema de linguagem para esta ciência
escolar, a oportunidade de organizar, discutir e analisar os elementos conceituais,
possibilitando um ponto de partida para a interpretação e construção coletiva do
conhecimento químico, conduzindo-os a argumentação científica.
Também é possível, explorar os erros nas atividades experimentais,
instigando os estudantes a exporem suas dúvidas, buscando assim uma relação
dialógica, fato este que também traz potencial pedagógico para o ensino da
Química.
A Instituição de Ensino deve contemplar conteúdos e estratégias de
aprendizagem que capacitem o ser humano para a realização de atividades nos três
domínios da ação humana: a vida em sociedade, a atividade produtiva e a
experiência subjetiva, visando à integração de homens e mulheres no tríplice
universo das relações políticas, do trabalho e da simbolização subjetiva. Quanto ao
ensino desta ciência escolar neste contexto escolar, é importante compreender que
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É um processo pelo qual o indivíduo adquire informações habilidades, atitudes, valores, etc. A partir de seu contato com a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. É um processo que se diferencia dos fatores inatos (a capacidade de digestão, por exemplo, que já nasce com o indivíduo) e dos processos de maturação do organismo, independentes da informação do ambiente. Em Vygotski, justamente por sua ênfase nos processos sócio-históricos, a idéia de aprendizado inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo. O termo que ele utiliza em russo (obuchenie) significa algo como “processo de ensino aprendizagem”, incluindo sempre aquele que aprende, aquele que ensina e a relação entre
essas pessoas(OLIVEIRA,1995, p. 57 ).
Tendo na base esse princípio, o papel fundamental do Ensino Médio é
preparar para a: vida, qualificação da cidadania, aprendizado permanente e formar
um estudante que se aproprie dos conhecimentos químicos, sendocapaz de refletir
criticamente sobre o período histórico atual. Além de promover a compreensão dos
fundamentos científico-tecnológicos, essa etapa do processo de aprendizagem deve
contribuir para o aprimoramento pessoal, formação ética, a autonomia intelectual e o
embasamento de um raciocínio crítico.
Química é a ciência que se dedica ao estudo da matéria, levando em conta
a sua composição, as reações e as transformações.
O grande desafio na química é o desenvolvimento de uma explicação
coerente do complexo comportamento dos materiais, porque eles não são como
aparece, o que lhes dá suas propriedades intrínsecas, e como interações entre
substâncias diferentes podem formar novas substâncias e as transformações
originais. Nas primeiras tentativas para entender o mundo material racional, os
químicos desenvolveram teorias da matéria que explicam satisfatoriamente tanto o
estado permanente quanto às mudanças.
A Química também se preocupa com a utilização de substâncias naturais e
com a criação de novas substâncias artificiais. Cozimento, fermentação, manufatura
de vidro e metalurgia são processos químicos que datam os primórdios da
civilização. Hoje, vinil, teflon, cristais líquidos, semicondutores e supercondutores
representam os frutos da tecnologia química.
A Química tem forte presença na procura de produtos novos. Essa presença
está cada vez mais solicitada, nas novas áreas específicas surgidas nos últimos
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anos: biotecnologia, química fina, pesquisas direcionadas para a oferta de alimentos
e medicamentos.
O objeto de estudo desta ciência escolar é as Substâncias e Materiais e a
Tríade (composição, propriedade e transformação) que seriam as relações de
estudo com este objeto de estudo, essenciais para o desenvolvimento do ensino da
Química, possibilitando que os estudantes se posicionem de forma crítica em
relação às questões sociais a partir dos conhecimentos científicos.
Desta forma, o conhecimento dos conteúdos escolares de Química prepara
os estudantes para reconhecer a Química enquanto construção humana, aspecto de
sua história e relações como contexto cultural sócio, político e econômico.
Desenvolver uma Química contextualizada e com utilidade para os estudantes, que
seja aplicável no cotidiano, caracterizado como uma extensão do conhecimento
científico estruturado nas explicações, para facilitar a leitura dos fenômenos
químicos presentes na vida diária.
O estudante deve ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações
sociais que envolvem aspectos químicos e/ou tecnológicos; compreender e utilizar
leis e teorias químicas no cotidiano; articular o conhecimento químico com
conhecimentos de outras áreas do saber científico e popular e descrever
transformações químicas em linguagem discursiva.
Ao sinalizar para a evolução desta ciência escolar e seu papel de
contribuição para a sociedade, conectando com as ações docentes neste contexto
escolar, compreende-se a importância da problematização, contextualização,
experimentação e leitura para o ensino da Química. Por meio deste fio condutor
enquanto elementos essenciais no processo de ensino-aprendizagem, através da
mediação e processo de construção coletiva, busca-se enquanto intencionalidade
pedagógica contemplar os aspectos cognitivos e a formação humana integral destes
estudantes, enquanto principais protagonistas deste ambiente educacional.
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Conteúdos Estruturantes/Básicos:
Os conteúdos estruturantes foram fundamentados no estudo da História da
Química, e demonstram os conhecimentos com uma dimensão ampla, identificando
e organizando os campos de estudos de uma disciplina escolar.
Os conteúdos estruturantes trazem os elementos significativos para auxiliar
na organização do trabalho docente. Assim, as Diretrizes Curriculares Orientadoras
Estaduais desta ciência escolar traz que
Entende-se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude, conceitos, teorias ou práticas, que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo/ensino (PARANÁ, 2008, p. 25).
Estes conteúdos estão associados aos aspectos históricos, culturais, sociais,
econômicos e políticos, portanto saberes disciplinares essenciais para os campos de
estudo desta ciência escolar e para a o desenvolvimento do senso científico e a
formação humana e integral dos estudantes.
Na abordagem teórico-metodológica dos conteúdos estruturantes da
Química devem-se considerar as relações que se estabelecem entre si e os
conteúdos específicos.
Matéria e sua natureza
Conteúdo estruturante que trata da essência da Química é com base neste
que o estudante terá suporte para o melhor entendimento dos conteúdos
estruturante Biogeoquímica e Química sintética.
É imprescindível que o estudante compreenda as transformações que
ocorrem ao seu redor, tanto no aspecto macro quanto microscópico, procurando
entender a ciência e suas aplicações no cotidiano.
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Biogeoquímica
A Biogeoquímica está relacionada com as relações existentes entre a
matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo dos
tempos, correlacionando-os com os saberes biológicos, geológicos e químicos.
É importante ressaltar as abordagens dos ciclos globais do (carbono,
enxofre, oxigênio e nitrogênio) e suas relações com a litosfera, atmosfera e
hidrosfera, que são fundamentais para explorar as funções químicas.
Química Sintética
A Química Sintética tem sua origem na síntese de novos produtos e
materiais químicos e permite o estudo de produtos farmacêuticos, da indústria
alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes e edulcorantes), dos
fertilizantes e agrotóxicos.
O avanço da tecnologia paralelo ao conhecimento científico trouxe algumas
mudanças na produção e aumento das possibilidades de consumo. Com isso
aumentou o uso de fertilizantes e agrotóxicos que possibilitaram maior produtividade
nas plantações; o desenvolvimento da fibra ótica, que permite a comunicação mais
ágil e a utilização dos conservantes, para que os alimentos não pereçam
rapidamente.
Assim, a Química Sintética tem um papel importante na vida do ser
humano, pois é através dela que podemos sintetizar novos produtos, aperfeiçoar
outros já existentes, para melhorar a qualidade de vida de todos. Além disso, a
capacidade de aperfeiçoar, desenvolver materiais e transformá-los garante ou não o
sucesso econômico de um país.
É importante ressaltar que a Química é uma ciência ampla, e em constante
avanço, desta forma, sempre que tratamos dos conteúdos escolares da Química
devemos ter em mente, o caráter conceitual e relacional dos mesmos. Em outros
termos é necessário relacionar o conteúdo específico que está se desenvolvendo em
sala com os três conteúdos estruturantes, de modo que o estudante perceba que
determinados assuntos/conteúdos científicos não são restritos apenas a um
segmento da Química.
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Entende-se por conteúdos básicos os conhecimentos fundamentais para
cada série do Ensino Médio, considerados imprescindíveis para a formação
conceitual dos estudantes na disciplina de Química, são eles:
. Matéria;
. Solução;
. Velocidade das Reações;
. Equilíbrio Químico;
. Ligação Química;
. Reações Químicas;
. Radioatividade;
. Gases;
. Funções Químicas.
Os conteúdos básicos são os elementos conceituais considerados
fundamentais para a formação do estudante, durante o desenvolvimento da prática
docente no ensino desta ciência escolar.
Assim, como menciona Paraná (2008, p. 73) estes conteúdos devem ser
mediados por meio de "[...] abordagens contextualizadas histórica, social e
politicamente, de modo que façam sentido para os estudantes nas diversas
realidades regionais, culturais e econômicas, contribuindo com sua formação
cidadã". Desta forma, estes protagonistas do contexto escolar terão a oportunidade
de serem atuantes neste processo de ensino-aprendizagem e por meio de uma
construção coletiva do conhecimento associar a química com uma rede científica,
onde o cognitivo está atrelado a questões sociais, culturais, políticas e econômicas,
podendo assim compreender que os avanços da ciência numa sociedade tem
intencionalidades que as movimentam para determinado caminho, trazendo assim
um saber sistematizado e especializado.
Na sequência, sinaliza-se para os conteúdos estruturantes e básicos
essenciais para o desenvolvimento cognitivo dos estudantes durante as atividades
docentes, sistematizados por seriação de acordo com a matriz curricular desta
Instituição de Ensino.
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1ª Série
Conteúdos Estruturantes
. Matéria e sua Natureza;
. Biogeoquímica;
. Química sintética.
Conteúdos Básicos
. Matéria;
. Radioatividade;
. Ligação Química.
2ª Série
Conteúdos Estruturantes
. Matéria e sua Natureza;
. Biogeoquímica;
. Química sintética.
Conteúdos Básicos
. Funções Químicas;
. Gases;
. Solução;
. Reações Químicas.
3ª Série
Conteúdos Estruturantes
. Matéria e sua Natureza;
. Biogeoquímica;
. Química sintética.
Conteúdos Básicos
. Funções Químicas;
. Matéria;
. Velocidade das Reações;
. Equilíbrio Químico.
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Encaminhamentos Metodológicos:
O trabalho com os conteúdos da disciplina de Química e possíveis Desafios
Educacionais Contemporâneos, serão encaminhados, tendo como ponto de partida
o conhecimento prévio dos estudantes (síncrese), que será posto em confronto com
o saber elaborado da Química, por meio de explicações orais, que tragam
informações e conceitos que o estudante desconhece e que será condição para o
prosseguimento, acumulação e aplicação do saber Químico correlacionado com as
práticas e relações sociais: experimentos químicos, seminários, discussões,
palestras e etc.
Os conteúdos serão encaminhados de modo que ao fim de uma unidade,
aquele conhecimento espontâneo tenha sido transformado em um novo
conhecimento (síntese), ainda não finalizado, mas que agora servirá como ponto de
partida.
É importante dizer que devemos unir o conhecimento científico desenvolvido
na Instituição de Ensino com o conhecimento prévio do estudante, onde o mesmo
interage com os diversos objetos no seu espaço de convivência, sistematizando
estas ideias para sua posterior construção.
Por isso que a Instituição de Ensino, é, por excelência, o lugar que se lida
com o conhecimento científico historicamente produzido.
Alguns métodos durante a atividade docente no Ensino de Química, neste
colégio torna-se significativos para o processo de ensino e aprendizagem, como:
aulas expositivo-dialogadas, realização de atividades em sala de aula, realização de
atividades extraclasse, pesquisas bibliográficas, planejamento e execução de
projetos educativos, seminários, uso do laboratório de Ciências e informática, visitas
de estudo e uso de vídeos educativos.
Portanto para que essas metodologias sejam eficientes, é importante ter
como suporte os seguintes recursos didático-pedagógicos e tecnológicos: livros
didáticos e paradidáticos, quadro de giz, calculadoras, tabelas periódicas, modelos
moleculares, retroprojetores, laboratório de Ciência, laboratório de informática,
aparelho de DVD e TV multimídia.
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Avaliação:
A essência do processo avaliativo é garantir a aprendizagem dos
estudantes. Por isso, a avaliação não é um momento isolado ou o momento final do
processo de ensino e aprendizagem. A Avaliação está presente/articulada com
todos os elementos da didática, metodologia e seleção de recursos.
Os instrumentos de avaliação podem-se interpretar como os meios e
recursos utilizado para se alcançar determinado fim, de acordo com os
encaminhamentos metodológicos e em função dos conteúdos e critérios
estabelecidos para tal.
Os critérios de avaliação correspondem a síntese do conteúdo,
estreitamente vinculado a expectativa de aprendizagem, e define de forma clara, os
propósitos e a dimensão do que se avalia. Por isso, a importância dos instrumentos
avaliação e critérios de avaliação estarem em consonância com a prática
pedagógica para que se alcancem os objetivos esperados no processo de avaliação.
Assim, a avaliação será contínua, compreendendo as formas diagnóstica,
formativa, somativa e cumulativa.
Diagnóstica, o objetivo será a análise na avaliação de conhecimentos que o
estudante deve possuir num dado momento, para poder iniciar novas
aprendizagens.
A modalidade de avaliação a qual se deve dar maior atenção é a formativa,
que deve acontecer sempre que o professor entender conveniente, no decurso do
processo de aprendizagem, identificando aprendizagens bem sucedidas e as que
apresentarem dificuldades, para que se possa orientar o trabalho com estas últimas,
possibilitando a todos os estudantes a proficiência desejada.
Quanto a avaliação somativa considerar-se-á todas as atividades avaliativas
desenvolvidas durante um período de tempo, que conforme o Regimento Escolar
desta Instituição de Ensino é bimestral, com o objetivo de aferir resultados que são
recolhidos pelas avaliações formativas e assim obter indicadores que permitam
aperfeiçoar o processo de ensino e aprendizagem.
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A avaliação somativa complementa, assim, um ciclo de avaliação em que
foram já utilizadas a avaliação diagnóstica e formativa. Constitui, assim, um
instrumento valioso na tomada de decisões sobre opções curriculares ou sobre
inovações educativas. Por conseguinte, a finalidade deste tipo de avaliação é a
tomada de decisões sobre apoios e complementos educativos e regime de
progressão do estudante. Por isso, não há sentido num processo avaliativo que não
seja contínuo e formativo.
Os instrumentos da avaliação atenderão aos objetivos educacionais
específicos de cada conteúdo e tópicos do currículo proposto para a série escolar,
planejados pelo professor, e que serão desenvolvidos no decorrer do ensino. Assim,
a avaliação será contínua, compreendendo as formas diagnóstica, formativa,
somativa e cumulativa, aplicada sob forma de trabalhos em grupo, provas
individuais, provas em duplas, relatórios diversos (experiências, visitas de estudo,
mostras científicas, etc.), apresentação de trabalhos escolares, apresentação de
seminários etc.
Nas diversas avaliações dar-se-á especial atenção às capacidades de
buscar informações, interpretar textos, gráficos, diagramas, linguagem e dados
científicos, selecionar e utilizar os tópicos essenciais às atividades que estarão
sendo desenvolvidas, produzir textos específicos usando linguagem científica
apropriada quando necessária ao seu desenvolvimento, raciocinar matematicamente
e expressar por escrito esse raciocínio.
Conforme o Projeto Político-Pedagógico do colégio, a avaliação dos
estudantes está fundamentada na Deliberação Nº 07/99. O Sistema de Avaliação é
de regime anual e a nota mínima exigida para aprovação é de 6,0 (seis vírgula zero)
por disciplina A sistemática da avaliação do desempenho do estudante e de seu
desempenho escolar é contínua, permanente e cumulativa, com prevalência dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos, bem como a relevância à atividade
crítica, à capacidade de síntese e elaboração pessoal. Para os estudantes de baixo
rendimento escolar será proporcionada Recuperação de Estudos, de forma paralela,
permanente ao longo da série. A recuperação paralela acontece concomitante ao
período de aula, e é efetivada através de trabalhos individuais ou em grupo,
pesquisas, elaboração pessoal ou coletiva etc.
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Assim, o sistema avaliativo desta ciência escolar tem como intencionalidade
pedagógica tomada de decisões quanto ao conhecimento químico e a busca de uma
argumentação científica crítica quanto ao contexto social e histórico, buscando pelo
exercício da cidadania uma inserção dos estudantes na sociedade de forma
transformadora.
Desta forma, como sinaliza as Diretrizes Curriculares Estaduais de Química:
[...] a recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda (PARANÁ, 2008, p. 32-33).
Portanto, a diversificação dos elementos avaliativos no processo de ensino
da Química neste ambiente educacional trará possibilidades não só da apropriação
cognitiva, mas de formar cidadãos que compreendam por meio destes
conhecimentos a se posicionar com relação às questões humanas, sociais, políticas,
econômicas e culturais e assim apresentarem uma qualidade argumentativa,
trazendo sua identidade própria, características estas fomentadas por esta ciência
escolar.
Referências:
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BARRETO, Elba Siqueira de Sá. A avaliação na educação básica entre dois modelos: Educação e Sociedade, v. 22, nº. 75, Campinas, Ago, 2001.
BELTRAN, Nelson Orlando; CISCATO, Carlos A. Mattoso. Química. São Paulo, SP: Cortez, 1991.
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_______. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003. Altera a Lei n. 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências. In: Brasil. Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico-raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Brasília: MEC/Secretaria Especial de Políticas de Promoção de Igualdade Racial/ Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade. 2004.
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7.2.11 Sociologia
Apresentação da Disciplina:
Os primeiros passos da Sociologia no Brasil corresponderam às iniciativas
para a inclusão dessa disciplina no ensino médio. A primeira tentativa ocorreu logo
após a proclamação da República, com a reforma educacional de 1891, de Benjamin
Constant, que defendia o ensino laico em todos os níveis.
Oficialmente extinta do currículo do ensino médio nos anos 1940, a
Sociologia voltou a marcar presença em um ou outro estado, de modo intermitente,
na década de 1980. Na década seguinte, organizações representativas de
sociólogos de várias tendências, assim como pequenos grupos nas universidades do
país, começaram a desenvolver um movimento em defesa da obrigatoriedade do
ensino da Sociologia no nível médio, considerando que os conteúdos dessa
disciplina contribuem para a formação do jovem e são necessários para o exercício
da cidadania.
O movimento estendeu-se ao século XXI, conquistando o apoio de
instituições de ensino, associações científicas, intelectuais, sindicatos e associações
de categorias profissionais. Finalmente, pela Lei nº 11.684, de 02 de junho de 2008,
que alterava a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional, a Sociologia
retornou oficial e obrigatoriamente ao currículo do ensino médio brasileiro.
Sua especificidade no ensino médio refere-se à formação de um código de
leitura do mundo capaz de despertar junto aos estudantes uma postura crítica e
reflexiva sobre o funcionamento das coletividades humanas, seus múltiplos
contextos de vida e interação. Por isso, trata-se de uma referência central para
debater os principais problemas que interessam e afetam o conjunto das sociedades
atuais, contribuindo para a permanente busca por caminhos solidários e
responsáveis na efetivação das cidadanias. Tais caminhos, entretanto, apenas serão
alcançados no exercício autônomo da curiosidade, do estranhamento e da
desnaturalização frente às vivências e desigualdades sociais. Para tanto, faz-se
indispensável à mobilização de conteúdos inerentes ao pensamento social que
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permitam ao educando (re)conhecer tanto os mecanismos de produção da ordem,
quanto às práticas e saberes que emergem do tecido social oferecendo alternativas
aos processos de dominação e exclusão vigentes nas sociedades contemporâneas.
A Sociologia como disciplina curricular no ensino médio tem como uma de
suas mais importantes propostas o desenvolvimento do que Wright Mills (1972)
denomina de “imaginação sociológica”. Por meio dela o indivíduo consegue
estabelecer relações entre sua biografia pessoal e o que acontece na sociedade de
seu tempo, levando-o a perceber de que modo a organização social influencia suas
possibilidades de ação.
Assim, ao tomar consciência das relações existentes entre a forma como a
sociedade se organiza e os acontecimentos individuais cotidianos, abre-se espaço
para que os educandos possam interpretar compreender e atuar em sociedade.
Portanto, a proposta é questionar o sentido e o significado de todas as
relações sociais, percebendo a constituição histórica, política e cultural da
organização social e o caráter social do conhecimento humano, seja ele científico ou
não. A partir daí, busca-se explicitar e explicar problemáticas sociais concretas, de
maneira contextualizada para a desconstrução de pré-noções e preconceitos que
acabam refletindo em práticas sociais. É na busca de fornecer subsídios para
compreensão e possível intervenção no real que a disciplina de Sociologia tem
trabalhado no ensino médio.
Conteúdos:
1ª Série
Conteúdos Estruturantes
• Processo de Socialização e as Instituições Sociais;
• Trabalho, Produção e Classes Sociais;
Conteúdos Básicos
• Processo de socialização e as instituições sociais: familiares;
escolares; religiosas;
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• Instituições de reinserção (prisões, manicômios, educandários, asilos, etc).
• O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes sociedades;
• Desigualdades sociais: estamentos, castas, classes sociais;
• Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas
contradições;
• Globalização e Neoliberalismo;
• Relações de trabalho;
• Trabalho no Brasil;
2ª Série
Conteúdos Estruturantes
• Poder, Política e Ideologia;
• Direito, Cidadania e Movimentos Sociais;
Conteúdos Básicos
• Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;
• Conceitos de poder;
• Conceitos de ideologia;
• Conceitos de dominação e legitimidade;
• Estado no Brasil;
• Democracia, autoritarismo, totalitarismo;
• As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
• Direitos: civis, políticos e sociais;
• Direitos Humanos;
• Conceitos de cidadania;
• Movimentos sociais;
• Movimentos sociais no Brasil;
• A questão ambiental e os movimentos ambientalistas;
• A questão das ONGs.
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3ª Série
Conteúdos Estruturantes
• Cultura e Indústria Cultural.
Conteúdos Básicos
• Desenvolvimento antropológico do conceito de cultura e sua atribuição
na análise das diferentes sociedades
• Diversidade cultural;
• Identidade;
• Indústria cultural;
• Meios de comunicação de massa; • Sociedade de consumo;
• Indústria cultural no Brasil;
• Questões de gênero;
• Culturas afro brasileiras e africanas;
• Culturas indígenas;
Encaminhamentos Metodológicos:
Devemos atentar especialmente para a proposição de problematização,
contextualização, investigação, análise e encaminhamentos que possam ser
realizados a partir de diferentes recursos pedagógicos, como a leitura de textos,
didáticos, jornalísticos e obras literárias.
O uso dos recursos tecnológicos se faz necessário, para pesquisas, maior
envolvimento educacional, assim como os recursos audiovisuais, textos científicos
para leituras, debates, levantamentos de dados. A utilização de filmes, imagens,
música e charges constituem-se também importante elemento para que os
estudantes relacionem a teoria com sua prática social, possibilitando a construção
coletiva dos novos conhecimentos.
Para o desenvolvimento da disciplina de Sociologia, os conteúdos
estruturantes e básicos devem ser tratados de forma articulada, organizando de
maneira a ressaltar a contextualização dos conteúdos estudados com a realidade
dos estudantes.
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O ensino de sociologia no ensino médio tem a finalidade de propiciar ao
estudante os conhecimentos sociológicos, de maneira que alcance um nível de
compreensão mais elaborado em relação às determinações históricas nas quais se
situa e, também, fornecendo-lhe elementos para pensar possíveis mudanças sociais.
A sociologia busca desenvolver o senso crítico dos conteúdos da sociologia clássica
e contemporânea, professores e estudantes são pesquisadores, devem buscar
fontes seguras para esclarecer questões que envolvem as desigualdades sociais,
políticas e culturais.
O exercício pedagógico da Sociologia deve manter horizonte de análise
tanto no contexto histórico do seu aparecimento e a contribuição dos clássicos
tradicionais, e teorias sociológicas mais recentes. Os elementos básicos das teorias
de Durkheim, Weber e Marx precisam ser desenvolvidos levando-se em
consideração o recorte temporal no qual se exige a Sociologia
Desta maneira, como disciplina escolar, a Sociologia deve fundamentar-se
em teorias, administrar estudos envolvendo as relações sociais, aos grupos de forma
crítica, flexível, estudando as tradições, os limites e potencialidades dos estudantes
no envolvimento aos desafios educacionais e sociais.
O ensino da sociologia deve rejeitar a síntese teórica ou reducionismo
sociológico, deve envolver pedagogicamente a contextualização histórica e política
das teorias que envolvem os estudos com a ação metodológica da ciência e do
conhecimento.
Avaliação:
A avaliação é o resultado do trabalho desenvolvido no processo educacional,
sendo primordial a contextualização e o envolvimento de diferentes tipos de
avaliações, articulando como mecanismo de transformação social e a
intencionalidade do processo de ensino aprendizagem. Neste sentido, a avaliação
será formativa, diagnóstica e processual, prevalecendo os aspectos qualitativos
sobre os quantitativos na construção do conhecimento sociológico.
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Email: ccosilva@gmail e/ou [email protected] www.cdhcostaesilva.seed.pr.gov.br
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A avaliação dos estudantes deve ocorrer durante o desenvolvimento do
processo ensino aprendizagem, com instrumentos diversificados que possibilitem
ampliar as informações e diagnosticar os avanços e habilidade dos estudantes.
Os instrumentos diversificados usados para avaliar devem culminar na
média dos registros de nota, sendo que a nota mínima exigida para a aprovação do
estudante é 6,0 (seis vírgula zero). Será organizada de acordo com o Projeto Político
Pedagógico do Colégio, no qual são estabelecidos os seguintes critérios: 5,0 (cinco
vírgula zero) pontos distribuídos em tarefas, atividade escrita, atividade oral, trabalho
em grupo, seminários, pesquisas, debates, produções, atividades diversas, os outros
5,0 (cinco vírgula zero) pontos em avaliação com os conteúdos trabalhados durante
o bimestre.
Serão proporcionados os seguintes instrumentos de avaliação:
• Avaliação escrita contendo questões objetivas e dissertativas;
• Pesquisas individuais e em grupos;
• Avaliação em grupo; • Verificação de questionários, exercícios e tarefas;
• Realização de trabalhos;
• Apresentação de seminários e debates;
• Exposições orais individuais e em grupos;
• Produção de textos individuais e em grupos dos conteúdos estudados;
• Interpretação de textos.
A recuperação de estudos será proporcionada a todos os estudantes de
forma paralela e contínua ao processo ensino aprendizagem. Serão utilizadas
atividades nas quais haja maior interação entre os conhecimentos prévios dos
estudantes e os conhecimentos que poderão ser adquiridos em sala de aula. Tais
atividades serão divididas em avaliações escritas, produção de textos, pesquisas,
resolução de exercícios, conforme a especificidade dos conteúdos e orientação do
professor, atendendo às orientações do Projeto Político-Pedagógico (PPP), do
Regimento Escolar e da Proposta Pedagógica Curricular (PPC). Oportunizando uma
aprendizagem envolvendo novas experiências, promovendo o progresso
educacional do estudante nas áreas do conhecimento científico.
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A recuperação de estudos e notas é direito dos estudantes, e dar-se-á de
forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem, de acordo
com o Regimento Escolar desta instituição de ensino.
Referências:
COSTA, J. A. Planear, Investigar, Produzir e Partilhar: Contributos do Trabalho de Projeto na Aprendizagem das Ciências da Natureza. Tese de Mestrado não publicada, Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. 1998.
FERNANDES, Domingos. Avaliar para aprender: fundamentos, práticas e políticas. Editora Unesp. p. 43-109. 2009.
MILLS, Wright. A imaginação sociológica. Rio de Janeiro, Zahar, 1972.
PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica /Sociologia. Curitiba, SEED/PR, 2008.
SARANDY, Flávio. Reflexões Acerca do Sentido da Sociologia no Ensino Médio. In: Sociologia e Ensino em Debate. (org. Carvalho, L. M. G.) Ijuí: Ed Ijuí, 2004.
7.2.12 Língua Estrangeira Moderna - Inglês
Apresentação da Disciplina:
De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua
Estrangeira Moderna (PARANÁ, 2008, p. 9 ):
Em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história, o cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no Brasil e a estrutura do currículo escolar sofreram constantes mudanças. A língua materna perde seu papel de mediadora no ensino de língua estrangeira e tem como princípio fundamental a aprendizagem em constante contato com a língua em estudo, sem intervenção da tradução, dessa forma raciocina-se na língua estrangeira. A língua inglesa foi valorizada como língua estrangeira porque representa um modelo de patriotismo e respeito.
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A Língua Estrangeira Moderna norteia-se no princípio de que o
desenvolvimento do educando deve incorrer dentro das práticas discursivas: leitura,
oralidade e escrita.
De acordo com as Diretrizes Curriculares para o Ensino de Língua
Estrangeira Moderna (PARANÁ, 2008, p. 12):
Propõe-se que a aula de língua estrangeira constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se engaje discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera-se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e, portanto, passíveis de transformação na prática social.
A proposta adotada baseia-se na corrente sociológica e nas teorias do
Círculo de Bakhtin, para tanto, é necessário mapear a língua, objeto de estudo da
disciplina de Língua Estrangeira, a partir do quadro teórico de referência e aspectos
imbricados no processo discursivo, a saber: língua e cultura, ideologia e sujeito,
discurso e identidade.
Segundo Bakhtin (1988) não há discurso individual, no sentido de que todo
discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço
discursivo, criado na relação do eu e o tu, que os sujeitos se constituem socialmente.
Daí a língua estrangeira apresenta-se como espaço para ampliar o contato com
outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção
da realidade.
Vivendo em um mundo altamente tecnológico, que gira em torno de várias
línguas e sabendo a importância em conhecer uma ou mais línguas percebeu a
necessidade da eficácia do ensino da LEM, para o aprimoramento global do
educando. Busca-se, assim, estabelecer epistemologicamente os objetivos de
ensino de uma Língua Estrangeira e resgatar a função social e educacional dessa
disciplina na Educação Básica.
Por isso, o ensino de língua deve possibilitar ao estudante uma visão de um
mundo mais ampla, considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a
língua e a inclusão social, pois contribui para formar estudantes críticos e
transformadores, além de ser meio de progressão no trabalho e estudos posteriores.
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Conteúdos:
Conteúdo Estruturante
O discurso como prática social:
O ensino de Língua Estrangeira contemplará os discursos sociais que a
compõem; ou seja, aqueles manifestados em forma de textos diversos efetivados na
prática discursiva.
O texto é uma entidade concreta, realizada materialmente e corporificada em
um determinado gênero. O que ele produz, ao se manifestar em alguma instância
discursiva, é o discurso. Nessa visão, o discurso envolve o texto propriamente dito e
os seus aspectos externos, as condições de produção, ou seja, o contexto sócio-
histórico-ideológico no qual foi produzido.
Por isso, a organização de conteúdos específicos não exclui a gramática da
sala de aula. Ela estará subordinada aos usos que se faz da língua estrangeira, ou
seja, as formas linguísticas serão tratadas de modo contextualizadas.
Conteúdos Básicos
Em todas as séries serão trabalhados: gêneros textuais; conhecimentos
linguísticos: ortografia, fonética e fonologia, elementos gramaticais, assim como os
conteúdos elencados, estarão presentes no processo pedagógico e serão
trabalhados em grau de profundidade de acordo com o conhecimento do estudante.
Leitura: Identificação do tema, do argumento principal; Interpretação
observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto;
Linguagem não verbal.
Oralidade: Variedades linguísticas; Intelectualidade do texto; Exemplos de
pronúncias e do uso de vocábulos da língua estudada em diferentes países.
Escrita: Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos
formais e marcas linguísticas; Clareza das ideias.
Análise Linguística: Coesão e coerência; Função dos pronomes, artigo,
numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos, preposições, verbos,
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concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto;
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto; Vocabulário.
Conteúdos Básicos
Gêneros textuais
Esferas Sociais de Circulação
Cotidiana
. Adivinhas
. Álbum de Família
. Anedotas
. Bilhetes
. Cantigas de roda
. Carta Pessoal
. Cartão
. Cartão Postal
. Causos
. Comunicado
. Convites
. Curriculum Vitae
. Diário
. Exposição Oral
. Fotos
. Músicas
. Parlendas
. Piadas
. Provérbios . Quadrinhas . Receitas . Relatos de Experiências Vividas
. Trava-Línguas
Literária / Artística
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. Autobiografia
. Biografias . Contos
. Contos de Fadas . Contos de Fadas Contemporâneos
. Crônicas de Ficção . Escultura
. Fábulas . Fábulas Contemporâneas
. Haicai . Histórias em Quadrinhos . Lendas
. Literatura de Cordel . Letras de músicas . Narrativas de Aventura . Narrativas de Enigma
. Narrativas de Ficção Científica . Narrativas de Humor
. Narrativas de Terror . Narrativas Fantásticas
. Narrativas Míticas . Paródias
. Pinturas . Poemas
. Romances . Tankas
. Textos Dramáticos
Científica
. Artigos . Conferência
. Debate
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. Palestra
. Pesquisas . Relato Histórico
. Relatório . Resumo
. Verbetes
Escolar . Ata
. Cartazes . Debate Regrado . Diálogo / Discussão . Argumentativa . Júri Simulado . Mapas . Palestra
. Pesquisas . Relato Histórico
. Relatório . Relatos de Experiências Científicas . Resenha . Resumo
. Seminário . Texto Argumentativo
. Texto de Opinião . Verbetes de Enciclopédias
Imprensa . Agenda Cultural
. Anúncio de Emprego . Artigo de Opinião
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. Caricatura . Carta ao Leitor
. Carta do Leitor . Cartum
. Charge . Classificados
. Crônica Jornalística . Editorial
. Entrevista (oral e escrita) . Fotos
. Horóscopo . Infográfico
. Manchete . Mapas . Mesa Redonda . Notícia . Reportagem . Resenha Crítica . Sinopses de Filmes
. Tiras
Esferas Sociais Publicitárias Publicitária . Anúncio . Caricatura
. Cartazes . Comercial para TV
. E-mail . Músicas
. Paródias . Placas . Publicidade Comercial
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. Publicidade Institucional . Folder
. Fotos . Slogan
. Publicidade Oficial . Texto Político Política . Abaixo-Assinado
. Assembleia . Carta de Emprego
. Carta de Reclamação . Carta de Solicitação . Debate . Debate Regrado
. Discurso Político “de Palanque” . Fórum
. Manifesto . Mesa Redonda . Panfleto
Jurídica
. Boletim de Ocorrência . Constituição Brasileira
. Contrato . Declaração de Direitos
. Depoimentos . Discurso de Acusação . Discurso de Defesa . Estatutos . Leis . Ofício
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. Procuração . Regimentos
. Regulamentos
. Requerimentos
Produção e Consumo
. Bulas
. Manual Técnico
. Placas
. Relato Histórico
. Relatório
. Relatos de Experiências Científicas
. Resenha
. Resumo
. Seminário
. Texto Argumentativo
. Texto de Opinião
. Verbetes de Enciclopédias
1ª Série
Conteúdo Estruturante
. Discurso como prática social
. Discursivos E Seus Elementos Composicionais
O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho com as práticas de leitura, oralidade e escrita.
Leitura
. Identificação do tema;
. Intertextualidade;
. Intencionalidade;
. Léxico;
. Coesão e coerência;
. Funções das classes gramaticais no texto;
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. Elementos semânticos;
. Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia;
Escrita
. Tema do texto;
. Interlocutor;
. Finalidade do texto;
. Intencionalidade do texto;
. Intertextualidade;
. Condições de produção;
. Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
. Léxico;
. Coesão e coerência;
. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Recursos estilístico (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia;
Oralidade
. Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos etc;
. Adequação do discurso ao gênero;
. Turnos de fala;
. Variações linguísticas;
. Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição.
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. Pronúncia.
2ª Série
Conteúdo Estruturante
. Discurso como prática social
. Discursivos E Seus Elementos Composicionais
O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho com
as práticas de leitura, oralidade e escrita.
Leitura
. Identificação do tema;
. Intertextualidade;
. Intencionalidade;
. Léxico;
. Coesão e coerência;
. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos
gráficos (aspas, travessão, negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia;
Escrita
. Tema do texto;
. Interlocutor;
. Finalidade do texto;
. Intencionalidade do texto;
. Intertextualidade;
. Condições de produção;
. Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
. Léxico;
. Coesão e coerência;
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. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Recursos estilístico (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos
gráficos (como aspas, travessão, negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia;
Oralidade
. Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos etc;
. Adequação do discurso ao gênero;
. Turnos de fala;
. Variações linguísticas;
. Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição.
. Pronúncia.
3ª Série
Conteúdo Estruturante
. Discurso como prática social
. Discursivos E Seus Elementos Composicionais
O conteúdo básico “gêneros discursivos”, serão adotados para trabalho com as práticas de leitura, oralidade e escrita.
Leitura
. Identificação do tema;
. Intertextualidade;
. Intencionalidade;
. Léxico;
. Coesão e coerência;
. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Recursos estilísticos (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação; recursos
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gráficos (aspas, travessão, negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia;
Escrita
. Tema do texto;
. Interlocutor;
. Finalidade do texto;
. Intencionalidade do texto;
. Intertextualidade;
. Condições de produção;
. Informatividade (informações necessárias para a coerência do texto);
. Léxico;
. Coesão e coerência;
. Funções das classes gramaticais no texto;
. Elementos semânticos;
. Recursos estilístico (figuras de linguagem);
. Marcas linguísticas: particularidades da língua, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
. Variedade linguística;
. Ortografia;
Oralidade
. Elementos extralinguísticos; entonação, pausas, gestos, etc...;
. Adequação do discurso ao gênero;
. Turnos de fala;
. Variações linguísticas;
. Marcas linguísticas; coesão, coerência, gírias, repetição.
. Pronúncia.
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Encaminhamentos Metodológicos:
As Diretrizes Curriculares (PARANÁ, 2008) propõem direcionar o ensino de
Língua Estrangeira Moderna nas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná, de
forma que estas sejam possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos
de entender o mundo e de construir significados.
Se não existissem gêneros, se fossem criados pela primeira vez em cada
conversa, a comunicação verbal seria quase impossível (BAKHTIN, 1992), portanto,
é importante que o estudante tenha acesso a textos de vários gêneros: publicitários,
jornalísticos, literários, informativos, de opinião etc. Com trabalhos em grupo,
pesquisa, debates, discussões, seminários, estudos dirigidos, estudo de textos,
entrevistas, laboratórios escolares, filmes, músicas, jornais, revistas, atividades
auditivas entre outros.
Enfim, todos os recursos didáticos utilizados, inclusive TV, pen drive,
laboratório de informática, DVD e slides servirão como meios para que seja feita
interpretação individual e coletiva, realizando a compreensão de texto e do contexto,
lendo e entendendo por entrelinhas, enriquecendo a aprendizagem dos estudantes.
Avaliação:
A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro
significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem
sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe
de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do
educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento. A avaliação da
aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está articulada aos fundamentos
teóricos explicitados nas Diretrizes Curriculares (PARANÁ, 2008) e na LDB nº
9.394/96 (BRASIL, 1996).
Os instrumentos diversificados usados para avaliar devem culminar na
média bimestral, sendo que a nota mínima exigida para a aprovação do estudante é
6,0 (seis).
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O envolvimento do educando na construção do significado nas práticas
discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo
de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem será constante. O desempenho nas
atividades propostas serão analisados e considerados como subsídios para
avaliação. Os estudantes serão avaliados também por meio de interpretação de
textos escritos, auditivos, leituras, trabalhos de pesquisa, produções de textos,
questões objetivas e subjetivas, debates, seminários (analisando o conteúdo e a
oralidade).
A avaliação e recuperação de estudos ocorrerão em consonância com que
estabelece o PPP do Colégio Estadual Mal. Costa e Silva. Sendo portanto
permanente, diagnóstica, construtiva e somatória, prevalecendo os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e visando acompanhar todas as aquisições para
que o estudante realize seus avanços e conquistas.
Conforme regimento escolar do Colégio Estadual Marechal Costa e Silva a
recuperação de estudos, extensiva a todos os estudantes, representa uma retomada
de estudos concomitante, ao longo de todo o período letivo promovendo a evolução
do educando em todas as áreas do conhecimento.
Referências:
CAZAUX HAYDT, Regina; Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. Ática – 6ª edição. São Paulo, 2004.
J. LEFFA, Vilson; A interação na aprendizagem das Línguas. EDUCAT (UCPEL). Pelotas – RS, 2006. (Biblioteca do Professor)
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba, 2009.
PASSOS A. VEIGA, Ilma; Projeto Político-Pedagógico da escola – uma construção possível. Ed. Papirus – 20ª edição, 2005.
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7.2.13 Língua Estrangeira Moderna - Espanhol
Apresentação da Disciplina:
Conforme as diretrizes curriculares de Língua Estrangeira Moderna do
Estado do Paraná (PARANÁ, 2008), em decorrência da organização social, política e
econômica ao longo da história, o cenário do ensino de Línguas Estrangeiras no
Brasil e a estrutura do currículo escolar sofreram constantes mudanças.
A língua materna perde seu papel de mediadora no ensino de língua
estrangeira e tem como princípio fundamental a aprendizagem em constante contato
com a língua em estudo, sem intervenção da tradução, dessa forma raciocina-se na
língua estrangeira.
A Língua Espanhola foi valorizada como língua estrangeira porque
representa um modelo de patriotismo e respeito.
A Língua Estrangeira Moderna norteia-se no princípio de que o
desenvolvimento do educando deve incorrer dentro das práticas discursivas: leitura,
oralidade e escrita.
As diretrizes propõe-se que a aula de língua estrangeira constitua um
espaço para que o estudante reconheça e compreenda a diversidade linguística e
cultural, de modo que se engaje discursivamente e perceba possibilidades de
construção de significados em relação ao mundo em que se vive. Espera-se que o
estudante compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos
e, portanto, passíveis de transformação na prática social.
A proposta adotada baseia-se na corrente sociológica e nas teorias do
Círculo de Bakhtin, para tanto, é necessário mapear a língua, objeto de estudo da
disciplina de Língua Estrangeira, a partir do quadro teórico de referência e aspectos
imbricados no processo discursivo, a saber: língua e cultura, ideologia e sujeito,
discurso e identidade.
Segundo Bakhtin (1988) não há discurso individual, no sentido de que todo
discurso se constrói no processo de interação e em função de outro. E é no espaço
discursivo, criado na relação do eu e o tu, que os sujeitos se constituem socialmente.
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Daí a língua estrangeira apresenta-se como espaço para ampliar o contato com
outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de construção
da realidade.
Vivendo em um mundo altamente tecnológico, que gira em torno de várias
línguas e sabendo a importância em conhecer uma ou mais línguas percebeu a
necessidade da eficácia do ensino da LEM, para o aprimoramento global do
educando. Busca-se, assim, estabelecer epistemologicamente os objetivos de
ensino de uma Língua Estrangeira e resgatar a função social e educacional dessa
disciplina na Educação Básica.
Por isso, o ensino de língua deve possibilitar ao estudante uma visão de um
mundo mais ampla, considerando as relações que podem ser estabelecidas entre a
língua e a inclusão social, pois contribui para formar estudantes críticos e
transformadores, além de ser meio de progressão no trabalho e estudos posteriores.
Conteúdos:
Conteúdos Estruturantes
O discurso como prática social: leitura, oralidade e escrita.
O ensino de Língua Estrangeira contemplará os discursos sociais que a
compõem; ou seja, aqueles manifestados em forma de textos diversos efetivados na
prática discursiva.
A leitura, processo de atribuição de sentidos aos textos, estabelece
diferentes relações entre o sujeito e o texto. A perspectiva é de uma leitura crítica
com gêneros variados na construção dos significados possíveis.
Com relação à escrita, não se pode esquecer que ela deve ser vista como
uma atividade sociointeracional, ou seja, significativa, pois, em situações de uso,
escreve-se sempre para alguém, ou um alguém de quem se constrói uma
representação, fundamental para a construção do texto e de sua coerência.
O texto é uma entidade concreta, realizada materialmente e corporificada em
um determinado gênero. O que ele produz, ao se manifestar em alguma instância
discursiva, é o discurso. Nessa visão, o discurso envolve o texto propriamente dito e
COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL COSTA E SILVA – EFM Rua Vasconcelos Jardim, n.º 1696 – Centro Fone/Fax: (44) 3675 1430 CEP: 87820-000
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os seus aspectos externos, as condições de produção, ou seja, o contexto sócio-
histórico-ideológico no qual foi produzido.
Por isso, a organização de conteúdos específicos não exclui a gramática da
sala de aula. Ela estará subordinada aos usos que se faz da língua estrangeira, ou
seja, as formas linguísticas serão tratadas de modo contextualizadas.
Conteúdos Básicos
Em todas as séries serão trabalhados: gêneros textuais; conhecimentos
linguísticos: ortografia, fonética e fonologia, elementos gramaticais, assim como os
conteúdos elencados, estarão presentes no processo pedagógico e serão
trabalhados em grau de profundidade de acordo com o conhecimento do estudante.
1ª Série CELEM
Conteúdos Básicos
. Apresentação (saudação);
. Diálogo;
. Letras de músicas;
. Relato Pessoal;
. Mapa;
. Informativo;
. Narração com descrição;
. Expressões populares e modismos;
. Trava línguas;
. História em quadrinhos;
. Anúncio;
. Contos;
. Poemas;
. Propagandas;
2ª Série CELEM Conteúdos Básicos . Historieta;
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279
. Narração de aventura; . Narração com descrição;
. Informativo; . Relato Pessoal; . Letras de Músicas; . Fábulas;
. Conto; . Expressões populares;
. Poema; . Carta; . Anúncio; . Curriculum Vitae;
. Crônicas. Oralidade, leitura e escrita é a mesma do 1º ano. Análise Linguística
. Conjunções; . Pronomes possessivos;
. Pretérito Imperfeito do indicativo; . Os adjetivos e pronomes indefinidos;
. Pretérito Perfeito simples; . Pretérito Perfeito composto;
. Pretérito mais que perfeito; . La apócope;
. Futuro Imperfeito do indicativo; . Condicional do indicativo;
. Advérbio; . Preposição; . Sinais de pontuação; . Presente do subjuntivo;
. Sufixos aumentativos, diminutivos e despectivos;
. Gêneros dos substantivos;
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. Heterogênicos;
. Palavras Homônimas;
. Palavras Parônimas;
. Interferências ortográficas.
Desafios Educacionais Contemporâneos
. Educação das Relações Etnicorraciais e Afrodescendência;
. Gênero e diversidade sexual;
. Educação Ambiental;
. Educação para o envelhecimento digno e saudável;
. Educação Fiscal;
. Prevenção ao uso indevido de drogas;
. Prevenção da dengue;
. Preconceito;
. Bullying;
. Ética;
. Gravidez na adolescência;
. Realidade indígena.
Encaminhamentos Metodológicos:
As diretrizes (PARANÁ, 2008) propõem direcionar o ensino de Língua
Estrangeira Moderna nas escolas da Rede Pública Estadual do Paraná. As línguas
estrangeiras são possibilidades de conhecer, expressar e transformar modos de
entender o mundo e de construir significados.
Propõe-se nas aulas de Língua Estrangeira Moderna que o professor aborde
os vários gêneros textuais, oralidade, leitura e escrita, em atividades diversificadas,
analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de
informações, o grau de informação presente ali, a intertextualidade, os recursos
coesivos, a coerência e somente depois de tudo isso a gramática entre si.
Cabe ao professor criar condições para o estudante não seja um leitor
ingênuo, mas que seja crítico e que reaja aos diversos textos com que se depare e
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entenda que por trás deles há um sujeito, uma história, uma ideologia e valores
particulares e próprios da comunidade em que está inserido e é aí que
trabalharemos os problemas contemporâneos, conforme vão surgindo as
necessidades.
Ao interagir com textos diversos, o estudante perceberá que as formas
linguísticas não são sempre idênticas, não assumem sempre o mesmo significado,
mas são flexíveis e variam conforme o contexto e a situação em que a prática social
de uso da língua ocorre. Não se pode esquecer que a leitura se refere também aos
textos não-verbais estejam eles combinados ou não com o texto verbal. Sendo
assim, o ensino deixa de priorizar a gramática para trabalhar com o texto, sem, no
entanto, abandoná-la.
Se não existissem gêneros, se fossem criados pela primeira vez em cada
conversa, a comunicação verbal seria quase impossível (Bakhtin, 1992), portanto, é
importante que o estudante tenha acesso a textos de vários gêneros: publicitários,
jornalísticos, literários, informativos, de opinião etc. Com levantamento oral da
prática inicial dos estudantes, trabalhos individuais e em grupo, pesquisa, debates,
estudo de vocabulário, discussões, seminários, estudos dirigidos, estudo de textos,
entrevistas, laboratórios escolares, filmes, músicas, jornais, revistas, atividades
auditivas, conversação e troca de experiência, discussão, compreensão e
interpretação dos textos trabalhados, apresentação e exposição de trabalhos orais e
escritos.
Enfim, todos os recursos didáticos utilizados, inclusive TV, pendrive,
laboratório de informática, DVD e slides servirão como meios para que seja feita
interpretação individual e coletiva, realizando a compreensão de texto e do contexto,
lendo e entendendo por entrelinhas, enriquecendo a aprendizagem dos estudantes.
Avaliação:
A avaliação da aprendizagem necessita, para cumprir o seu verdadeiro
significado, assumir a função de subsidiar a construção da aprendizagem bem
sucedida. A condição necessária para que isso aconteça é de que a avaliação deixe
de ser utilizada como um recurso de autoridade, que decide sobre os destinos do
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educando, e assuma o papel de auxiliar o crescimento. A avaliação da
aprendizagem em Língua Estrangeira Moderna está articulada aos fundamentos
teóricos explicitados nas Diretrizes e na LDB nº 9394/96.
Os instrumentos diversificados usados para avaliar devem culminar na
média bimestral, sendo que a nota mínima exigida para a aprovação do estudante é
6,0 (seis).
O envolvimento do educando na construção do significado nas práticas
discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo
de aprendizagem. A avaliação da aprendizagem será constante. O desempenho nas
atividades propostas serão analisadas e consideradas como subsídios para
avaliação. Os estudantes serão avaliados também por meio de interpretação de
textos escritos, auditivos, leituras, trabalhos de pesquisa, produções de textos,
questões objetivas e subjetivas, debates, seminários (analisando o conteúdo e a
oralidade), conhecimento do vocabulário e ortografia correta, distinção da variedade
de gêneros.
A avaliação e recuperação de estudos ocorrerão em consonância com que
estabelece o PPP do Colégio Estadual Mal. Costa e Silva. Sendo portanto
permanente, diagnóstica, construtiva e somatória, prevalecendo os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos e visando acompanhar todas as aquisições para
que o estudante realize seus avanços e conquistas.
A recuperação de estudos, extensiva a todos os estudantes, representa uma
retomada de estudos paralelos ao longo de todo o período letivo promovendo a
evolução do educando em todas as áreas do conhecimento.
Referências:
CAZAUX HAYDT, Regina; Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem. Ática – 6ª edição. São Paulo, 2004.
J. LEFFA, Vilson; A interação na aprendizagem das Línguas. EDUCAT (UCPEL). Pelotas – RS, 2006. ( Biblioteca do Professor )
PARANÁ, Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Secretaria de Estado da Educação. Curitiba, 2008.
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PASSOS A. VEIGA, Ilma; Projeto Político-Pedagógico da escola – uma construção possível. Ed. Papirus – 20ª edição, 2005
7.2.14 Empreendedorismo
Apresentação da Disciplina:
O projeto busca o aprimoramento dos estudantes nos fundamentos básicos
do empreendedorismo, motivando os estudantes a desenvolver seus pontos
cognitivos, atitudinais e operacionais, potencializando seus pontos fracos e fortes,
preparando formar cidadãos responsáveis para desenvolver projetos, visando o bem
próprio e das comunidades no qual vivem e preparando-os para o mundo do
trabalho.
Conteúdos:
Ensino Médio
. Como ser um jovem empreendedor?
. Como conhecer as tendências do mercado e manter-me atualizado?
. Como fazer planejamento para alcançar as minhas metas?
. Como trabalhar em equipe e conseguir os resultados almejados?
. Como manter uma rede de contatos
. Como formular estratégias para o plano de ação da equipe?
. Como cooperar e partilhar informações para alcançar objetos comuns?
. Como buscar informações e manter-me atualizado?
. Como o comprometimento do empreendedor ajuda a vender mais e
melhor?
. Como ter eficiência e qualidade nas atividades pessoais e
profissionais?
. Como avaliar as aprendizagens que construí com o curso despertar:
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Estudos, trabalho de campo e feira do jovem empreendedor.
Encaminhamentos Metodológicos:
As atividades seguirão de acordo com as DCE's, contribuindo para que os
estudantes tornem-se capazes de desenvolver autoconhecimento, competências e
habilidades, para resolver problemas do dia a dia.
Os estudantes estarão criando atitude para planejar e monitorar para
saberem empreender através de oficinas de aprendizagem vivencial. Sendo
realizada a “Feira do Empreendedor” no final do projeto.
Avaliação:
A avaliação será contínua, diagnóstica e formativa, considerando a
frequência e participação ativa do estudante. A avaliação terá como base analisar
para intervir no processo de aprendizagem. Sendo encerrado com a “Feira do
Empreendedor” desenvolvidas pelos estudantes.
Referências:
DOLABELA, Fernando. Oficina do empreendedor. Rio de Janeiro: Sextante, 2008
DRUCKER, Peter. Inovação e espírito empreendedor: entrepreneurship. Prática e princípios. 6º Ed. São Paulo: Pioneira, 2006.
LOPES, Rose (org.). Educação empreendedora: conceitos, modelos e práticas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/tipoconteudo/empreendedorismo?codT ema=2
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7.3 PROPOSTA PEDAGÓGICO-CURRICULAR DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS
A Proposta Pedagógico-Curricular de Educação de Jovens e Adultos- Ensino
Fundamental-Fase II e Ensino Médio, aprovada pelo Conselho Estadual de
Educação, encontra-se anexa.
8 AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO
O acompanhamento da avaliação do Projeto Político-Pedagógico é
fundamental para o direcionamento do processo ensino-aprendizagem, para que
seja verificado se as metas e os objetivos foram alcançados, redimensionando e
enfrentando os desafios para a retomada de ações.
No Colégio Estadual Marechal Costa e Silva- Ensino Fundamental e Médio,
o PPP deverá ser avaliado e revisto anualmente em encontros marcados pela
equipe de professores, pais, estudantes, funcionários, Conselho Escolar, APMF,
representantes do Grêmio Estudantil, Direção e Equipe Pedagógica, verificando os
resultados alcançados, encaminhando as discussões e reflexões das práticas
pedagógicas, nos recursos físicos e financeiros sugerindo planos, reorganizando e
articulando ações que venham ao encontro da melhoria da qualidade da educação.
9 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A avaliação institucional será realizada anualmente pela escola, com o
intuito de apontar, junto a sua comunidade escolar, se as metas, as ações
propostas, as práticas e os encaminhamentos foram alcançados e atendidos em
todas as suas dimensões. Esse processo toma como base o planejamento
estratégico da instituição que possibilite a revisão e a descrição de indicadores
conciliáveis aos objetivos propostos neste Projeto Político Pedagógico e no Plano de
Ação da Escola.
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A conquista do padrão de qualidade da educação da instituição de ensino
comprova-se no processo permanente do diagnóstico, na ascensão de uma
educação comprometida com qualidade aos estudantes, evidenciada nos índices de
aprovação, tendo como base para o desenvolvimento das propostas educativas da
escola e para a elaboração e implantação de novas metas, proporcionando a
formação continuada e outras ações que forem necessárias.
10 REFERÊNCIAS
BRASIL. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. In: SILVA, Carmem Silvia B. Da & MACHADO, L.M. (orgs.). Nova LDB: trajetória para a cidadania? São Paulo, Arte & Ciência, pp. 137-66, 1998.
FERREIRA, N.S.C. Repensando e ressignificando a gestão democrática da educação “cultura globalizada”. In: Educação e Sociedade. Campinas.2004.
FREIRE, Paulo. A Educação na Cidade. São Paulo: Cortez, 2001.
GIL, Antonio Carlos. Metodologia do Ensino Superior. 3. Ed. São Paulo: Atlas,1997.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da educação. São Paulo: Cortez, 1994.
PARO, Vitor Henrique. Administração Escolar: introdução crítica. São Paulo Cortez: Autores Associados, 1986.
__________________. Gestão Democrática da escola pública. São Paulo, Ática, 1997.
SAVIANI, Demerval. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Autores associados, 2000.Educação e Letramento
MACEDO, Maria do Socorro Alencar Nunes. Interações nas práticas de letramento: o uso do livro didático e da metodologia de projetos – São Paulo: Martins Fontes, 2005.
KLEIMAN, A. B.- Os significados do letramento: uma nova perspectiva sobre a prática social da escrita. Campinas: Mercado das Letras – 1995.
STREET, B. Literacy in theory and practice. Cambridge: Cambridge University Press, 1984.
SOARES, Magda. Letramento – Um tema em três gêneros. Belo Horizonte: Autêntica – 1998.
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REGO, T. C. (2003). Memórias de escola: Cultura escolar e constituição de singularidades. Petrópolis, RJ: Vozes.
KUENZER, A. (org.). Ensino médio: Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo, SP: Cortez, 2000.
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11- ANEXOS
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PROPOSTA PEDAGÓGICO - CURRICULAR
EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
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Ensino Fundamental e Médio
CIDADE GAÚCHA 2º semestre/2009
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1 OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Este estabelecimento de ensino oferta a educação de Jovens e Adultos,
Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio como modalidade educacional que
atende educandos – trabalhadores. Tem como finalidade e objetivos o compromisso
com a formação humana e com acesso à cultura geral, garantindo-lhes a gratuidade
e uma Educação Básica igualitária e de qualidade; de modo que os educandos
aprimorem sua consciência crítica, e adotem atitudes éticas e compromisso político,
para o desenvolvimento da sua autonomia intelectual.
A Lei Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN nº 9394), em seu
artigo 37, prescreve que “a Educação de Jovens e Adultos será destinada àqueles
que não tiveram acesso ou continuidade de estudos no Ensino Fundamental II e
Ensino Médio na idade própria”. É característica dessa Modalidade de Ensino a
diversidade de perfil dos educandos, com relação à idade, ao nível de escolarização
em que se encontrem, à situação socioeconômica e cultural, às ocupações e as
motivações pela qual procuram à escola (DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO JOVENS E ADULTOS, 2006).
O papel fundamental da construção curricular para a formação dos
educandos desta modalidade de ensino é fornecer subsídios para que se afirmem
como sujeitos, ativos criativos, e democráticos. Tendo em vista esta função, a
educação deve voltar-se a uma formação na qual os educandos possam: aprender
permanentemente; refletir de modo crítico; agir com responsabilidade individual e
coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária;
acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos
construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir do uso
metodologicamente adequado de conhecimento científico, tecnológicos e sócio-
históricos (KUENZER,2000,p.40).
O tempo que o educando participa da EJA tem valor próprio e significativo
e, portanto, a escola deve superar o ensino de caráter enciclopédico, centrado mais
na quantidade de informações do que na relação qualitativa com o conhecimento.
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Quanto aos conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar
articulados à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, articulada ao
mundo do trabalho, a ciência, as novas tecnologias, dentre outros.
No transcorrer do processo educativo, a autonomia intelectual do educando
deve ser estimulada para que ele continue seus estudos, independente da
educação formal. Cabe ao educador incentivar a busca constante pelo
conhecimento produzido pela humanidade, presente em outras fontes de estudo ou
pesquisa. Esta forma de estudo individual é necessária, quando se trata da
administração do tempo de permanência desse educando na escola e importante
na construção da autonomia.
A emancipação humana será decorrência da construção dessa autonomia
obtida pela educação escolar. O exercício de uma cidadania democrática pelos
educandos da EJA será o reflexo de um processo cognitivo, crítico e emancipatório,
com base em valores como respeito mútuo, solidário e justiça.
1.1 PERFIL DO EDUCANDO
Compreender o perfil do educando da Educação de Jovens e Adultos (EJA)
requer conhecer a sua história, cultura, costumes, entendendo-o como sujeitos com
diferentes experiências de vida e que em algum momento afastou-se da escola
devido a fatores sociais, econômicos, políticos e/ou culturais. Entre esses fatores,
destaca-se: o ingresso prematuro no mundo do trabalho, a evasão ou repetência
escolar, a falta de oportunidade de estudar em tempo hábil.
Os jovens e adultos que procuram a EJA precisam de escolarização formal
tanto por questões pessoais quanto pelas exigências do mundo do trabalho.
Trazem modelos internalizados de vivências escolares ou outros. Neles, predomina
a idéias de uma escola tradicional, onde o educador exerce o papel de detentor do
conhecimento e o educando de receptor passivo desse conhecimento. Por isso,
muitos supõem que seja da escola a responsabilidade pela sua aprendizagem.
Esses educandos trazem uma bagagem de conhecimentos de outras
instâncias sociais, visto que a escola não é o único espaço de produção e
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socialização dos saberes. Essas experiências de vida são significativas e devem
ser consideradas na elaboração do currículo escolar, o qual tem uma metodologia
diferenciada porque apresenta características distintas do ensino regular.
Muitos jovens e adultos que procuram a escola tem necessidade de
escolarização formal, seja para conseguir um melhor emprego, obter certificação
para permanecer no emprego, outros pela vontade mais ampla “de entender as
coisas”, se expressar melhor, e não depender sempre dos outros.
Uma grande maioria dos educandos da EJA também são oriundos de um
processo fragmentado, marcado por frequente evasão e reprovação no ensino
fundamental e médio regulares.
As mulheres que procuram a EJA referem-se ao desejo de auxiliar os filhos
nos deveres escolares, ou simplesmente dar um bom exemplo, inserir-se no
mercado de trabalho, resgatar a auto-estima e ser vista com um novo olhar.
Uma outra demanda a ser atendida pela EJA é a de pessoas idosas que
buscam a escola para desenvolver ou ampliar seus conhecimentos, bem como têm
interesse em outras oportunidades de convivência social e realização pessoal. São
pessoas que apresentam uma temporalidade específica no processo de
aprendizagem o que as faz merecer atenção especial no processo educativo.
Além da característica etária vinculada à EJA, há que se considerar outro
conjunto de fatores que legitima esta modalidade de ensino. Trata-se da destacada
presença da mulher que, durante anos, sofreu e por diversas vezes ainda sofre as
consequências de uma sociedade desigual, com predomínio da tradição patriarcal,
que a impediu anteriormente das práticas educativas.
A EJA contempla, também, o atendimento a educandos, com necessidades
educacionais especiais. Considerando sua singular situação, dá-se prioridade a
metodologias educacionais específicas que possibilitem o acesso, a permanência e
o seu êxito no espaço escolar.
Os estudantes da EJA têm como objetivo bem definido, nos dias atuais de
recuperar “o tempo perdido”, conscientes da necessidade de atualizar seus
estudos, para melhor qualidade de vida pessoal e profissional. Por isso na sua
grande maioria são aplicados, assíduos e comprometidos com a escola.
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1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
Este estabelecimento de ensino tem como uma das finalidades, a oferta de
escolarização de jovens, adultos e idosos que buscam dar continuidade a seus
estudos no Ensino Fundamental ou Médio, assegurando-lhes oportunidades
apropriadas, consideradas suas características, interesses, condições de vida e de
trabalho, mediante ações didático-pedagógicas coletivas e/ou individuais.
Portanto, este Estabelecimento Escolar oferta Educação de Jovens e
Adultos Presencial, que contempla o total de carga horária estabelecida na
legislação vigente nos níveis do Ensino Fundamental e Médio, com avaliação no
processo.
Os cursos são caracterizados por estudos presenciais desenvolvidos de
modo a viabilizar processos pedagógicos, tais como:
1. pesquisa e problematização na produção do conhecimento;
2. desenvolvimento da capacidade de ouvir, refletir e argumentar;
3. registros, utilizando recursos variados (esquemas, anotações,
fotografias, ilustrações, textos individuais e coletivos), permitindo a
sistematização e socialização dos conhecimentos;
4. vivências culturais diversificadas que expressem a cultura dos
educandos, bem como a reflexão sobre outras formas de expressão
cultural.
Para que o processo seja executado a contento, serão estabelecidos plano
de estudos e atividades. O Estabelecimento de Ensino deverá disponibilizar o Guia
de Estudos aos educandos, a fim de que este tenha acesso a todas as informações
sobre a organização da modalidade.
Organização Coletiva
Será programada pela escola e oferecida aos educandos por meio de um
cronograma que estipula o período, dias e horário das aulas, com previsão de início
e término de cada disciplina, oportunizando ao educando a integralização do
currículo. A mediação pedagógica ocorrerá priorizando o encaminhamento dos
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conteúdos de forma coletiva, na relação professor-educandos e considerando os
saberes adquiridos na história de vida de cada educando.
A organização coletiva destina-se, preferencialmente, àqueles que têm
possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, a partir de um cronograma
pré-estabelecido.
Organização Individual
A organização individual destina-se àqueles educandos trabalhadores que
não têm possibilidade de freqüentar com regularidade as aulas, devido às
condições de horários alternados de trabalho e para os que foram matriculados
mediante classificação, aproveitamento de estudos ou que foram reclassificados ou
desistentes quando não há, no momento em que sua matrícula é reativada, turma
organizada coletivamente para a sua inserção. Será programada pela escola e
oferecida aos educandos por meio de um cronograma que estipula os dias e
horários das aulas, contemplando o ritmo próprio do educando, nas suas condições
de vinculação à escolarização e nos saberes já apropriados.
1.3 NÍVEL DE ENSINO
1.3.1 Ensino Fundamental – Fase II
Ao se ofertar estudos referentes ao Ensino Fundamental – Fase II, este
estabelecimento escolar terá como referência as Diretrizes Curriculares Nacionais e
Estaduais, que consideram os conteúdos ora como meios, ora como fim do
processo de formação humana dos educandos, para que os mesmos possam
produzir e ressignificar bens culturais, sociais, econômicos e deles usufruírem.
Visa, ainda, o encaminhamento para a conclusão do Ensino Fundamental e
possibilita a continuidade dos estudos para o Ensino Médio.
1.3.2 Ensino Médio
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O Ensino Médio no Estabelecimento Escolar terá como referência em sua
oferta, os princípios, fundamentos e procedimentos propostos nas Diretrizes
Curriculares Nacionais para o Ensino Médio – Parecer 15/98 e Resolução n.º 02 de
07 de abril de 1998/CNE, nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação de
Jovens e Adultos e nas Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica.
1.4 EDUCAÇÃO ESPECIAL
A EJA contempla, também, o atendimento a educandos com necessidades
educativas especiais, inserindo estes no conjunto de educandos da organização
coletiva ou individual, priorizando ações que oportunizem o acesso, a permanência e
o êxito dos mesmos no espaço escolar, considerando a situação em que se
encontram individualmente estes educandos.
Uma vez que esta terminologia pode ser atribuída a diferentes grupos de
educandos, desde aqueles que apresentam deficiências permanentes até aqueles
que, por razões diversas, fracassam em seu processo de aprendizagem escolar, a
legislação assegura a oferta de atendimento educacional especializado aos
educandos que apresentam necessidades educativas especiais decorrentes de:
1. deficiências mental, física/neuromotora, visual e auditiva;
2. condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou
psiquiátricos;
3. superdotação/altas habilidades.
É importante destacar que “especiais” devem ser consideradas as
alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir para remover
barreiras para a aprendizagem e participação de todos os alunos.1
Desse modo, desloca-se o enfoque do especial ligado ao educando para o
enfoque do especial atribuído à educação. Mesmo que os educandos apresentem
características diferenciadas decorrentes não apenas de deficiências mas, também,
de condições sócio-culturais diversas e econômicas desfavoráveis, eles terão direito
a receber apoios diferenciados daqueles normalmente oferecidos pela educação
escolar.
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Garante-se, dessa forma, que a inclusão educacional realize-se,
assegurando o direito à igualdade com eqüidade de oportunidades. Isso não
significa o modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e
serviços especializados para que cada um aprenda, resguardando-se suas
singularidades.
1.5 AÇÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS
Este Estabelecimento Escolar desenvolverá ações pedagógicas
descentralizadas, efetivadas em situações de evidente necessidade, dirigidas a
grupos sociais com perfis e necessidades próprias e onde não haja oferta de
escolarização para jovens, adultos e idosos, respeitada a proposta pedagógica e o
regimento escolar, desde que autorizado pela SEED/PR, segundo critérios
estabelecidos pela mesma Secretaria em instrução própria.
1.6 FREQUÊNCIA
A carga horária prevista para as organizações individual e coletiva é de
100% (cem por cento) presencial no Ensino Fundamental – Fase II e no Ensino
Médio, sendo que a freqüência mínima na organização coletiva é de 75% (setenta e
cinco por cento) e na organização individual é de 100% (cem por cento), em sala de
aula.
1.7 EXAMES SUPLETIVOS
Este Estabelecimento Escolar ofertará Exames Supletivos, atendendo ao
disposto na Lei n.º 9394/96, desde que autorizado e credenciado pela Secretaria de
Estado da Educação, por meio de Edital próprio emitido pelo Departamento de
Educação e Trabalho, através da Coordenação da Educação de Jovens e Adultos.
1.8 CONSELHO ESCOLAR
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O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,
consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho
pedagógico e administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a
legislação educacional vigente e orientações da Secretaria do Estado de Educação.
O Conselho Escolar é composto por representantes da comunidade escolar
e representantes de movimentos sociais organizados e comprometidos com a
educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato,
o(a) diretor(a) escolar.
A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais da
educação atuantes neste Estabelecimento de Ensino, estudantes devidamente
matriculados e freqüentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos estudantes.
A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,
presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.
O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os membros
que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos.
O Conselho Escolar tem como principal atribuição, aprovar e acompanhar a
efetivação do Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino.
Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,
mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a
representatividade dos níveis e modalidades de ensino.
As eleições dos membros do Conselho escolar, titulares e suplentes,
realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um
mandato de 2 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.
O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e da
proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros:
- diretor (a);
- representante da equipe pedagógica;
- representante da equipe docente (professores);
- representante da equipe técnico-administrativa;
- representante da equipe auxiliar operacional;
- representante dos discentes (estudantes);
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- representante dos pais ou responsáveis pelo estudante;
- representante do Grêmio Estudantil;
- representante dos movimentos sociais organizados da comunidade
(APAMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).
Na EJA o conselho assume um papel reparador onde a participação dos
educandos deve ser participativa e colaborativa nas tomadas de decisões, relativas
às ações pedagógicas, administrativas e financeiras desenvolvidas no âmbito
escolar.
O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3 (dois
terços) de seus integrantes.
1.9 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO
Serão adotados os materiais indicados pelo Departamento de Educação e
Trabalho/Coordenação de Educação de Jovens e Adultos, da Secretaria de Estado
Educação do Paraná, como material de apoio.
Além desse material, os docentes, na sua prática pedagógica, deverão
utilizar outros recursos didáticos.
1.10 BIBLIOTECA ESCOLAR
O atendimento na biblioteca aos estudantes da EJA, ocorre nos três turnos,
sendo atendido no matutino por dois funcionários, vespertino e noturno um
funcionário, tendo em cada turno, um horário destinado às pesquisas escolares. No
período matutino a pesquisa ocorre das 07h30 às 09h30, no período vespertino das
13h00 às 15h00 e o período noturno é todo reservado aos estudantes do noturno. O
restante do período é reservado para leitura com os estudantes e atendimento aos
professores. Algumas vezes a biblioteca é usada como sala de vídeo.
A biblioteca conta com um acervo de 6.331 livros, sendo 4.410 para leitura
(romances, contos, poesias, etc.), 1.712 para pesquisa, e 209 livros da biblioteca do
professor. Também faz parte deste acervo uma videoteca com 725 fitas e 129 DVDs.
O professor, o mediador do conhecimento sistematizado, tem papel essencial nas
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atividades que são desenvolvidas na biblioteca, organizando atividades como:
incentivo a leitura, orientações individuais e coletivas nas pesquisas.
1.11 LABORATÓRIO
O laboratório destinado às práticas contém grandes partes dos materiais
necessários para realização dos experimentos. Tanto as vidrarias quanto os
reagentes, atendem as necessidades imediatas dessa área.
Precisamos através do ensino de Ciências fazer, ver, tocar, ouvir, cheirar,
provar. O laboratório da escola está parcialmente equipado com matérias e
reagentes de uso nessa área. O espaço físico desse laboratório, quando se trata do
atendimento de turmas com trinta ou mais estudantes, ainda deixam a desejar,
exigindo uma ampliação imediata, é fundamental a presença de um agente de
execução que auxilie o professor regente nas aulas práticas, visando um melhor
aproveitamento do tempo reservado para os experimentos, segurança e organização
do laboratório.
Ciência e tecnologia são elementos essenciais para a transformação e o
desenvolvimento da sociedade atual. Esta, por sua vez, tem exigido um volume de
informações muito maior do que qualquer época do passado, quer seja para a o
acesso ao mundo do trabalho, quer para o exercício consciente da cidadania e para
as atividades do cotidiano.
A inserção de atividades experimentais na prática, apresenta-se como uma
importante estratégia de ensino e aprendizagem, quando mediada pelo professor de
forma a desenvolver o interesse nos educandos e criar situações de investigação
para a formação de conceitos
Tais atividades não têm como único espaço possível o laboratório escolar,
visto que podem ser realizadas em outros espaços pedagógicos, como a sala de
aula, e utilizar materiais alternativos aos convencionais.
Entretanto, é importante que essas práticas proporcionem discussões,
interpretações e se coadunem com os conteúdos trabalhados em sala. Não devem,
portanto, ser apenas momento de comprovação de leis e teorias, ou meras
ilustrações das aulas teóricas (DCE CIÊNCIAS, 2008).
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Assim, seguindo o entendimento do Conselho Estadual de Educação,
expresso no parecer nº 095/99 “... indubitavelmente, um conceito novo para o
espaço denominado laboratório acompanha uma educação científica nova, espaço
que passará a incluir também o pátio da escola, a beira do mar, o bosque ou a praça
pública...” explicitam a não obrigatoriedade de espaço científico e materiais pré-
determinados, para a concretização da contextualização, que se quer implementar.
1.12 RECURSOS TECNOLÓGICOS
No contexto da EJA, os recursos tecnológicos dinamizam os conteúdos
curriculares e potencializam o processo pedagógico. A utilização dos recursos
tecnológicos insere diversas formas de ensinar e aprender e valoriza o processo de
produção de conhecimentos, de posse dos recursos tecnológicos os estudantes da
EJA, argumentam e conjecturam sobre as atividades com os quais se envolvem na
experimentação (BORBA E PENTEADO, 2001)
2 - FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS
A educação de adultos exige uma inclusão que tome por base o reconhecimento do jovem adulto como sujeito. Coloca-nos o desafio de pautar o processo educativo pela compreensão e pelo respeito do diferente e da diversidade: ter o direito a ser igual quando a diferença nos inferioriza e o de ser diferente quando a igualdade nos descaracteriza. Ao pensar no desafio de construirmos princípios que regem a educação de adultos, há de buscar-se uma educação qualitativamente diferente, que tem como perspectiva uma sociedade tolerante e igualitária, que a reconhece ao longo da vida como direito inalienável de todos. (SANTOS, 2004)
A Educação de Jovens e Adultos – EJA, enquanto modalidade educacional
que atende a educandos-trabalhadores, tem como finalidade e objetivos o
compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo a
que os educandos venham a participar política e produtivamente das relações
sociais, com comportamento ético e compromisso político, através do
desenvolvimento da autonomia intelectual e moral.
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Tendo em vista este papel, a educação deve voltar-se para uma formação
na qual os educandos-trabalhadores possam: aprender permanentemente, refletir
criticamente; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e
da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das
mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com
agilidade e rapidez, a partir da utilização metodologicamente adequada de
conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos1.
Sendo assim, para a concretização de uma prática administrativa e
pedagógica verdadeiramente voltada à formação humana, é necessário que o
processo ensino-aprendizagem, na Educação de Jovens e Adultos seja coerente
com o seu papel na socialização dos sujeitos, agregando elementos e valores que
os levem à emancipação e à afirmação de sua identidade cultural; o exercício de
uma cidadania democrática, reflexo de um processo cognitivo, crítico e
emancipatório, com base em valores como respeito mútuo, solidariedade e justiça;
os três eixos articuladores do trabalho pedagógico com jovens, adultos e idosos –
cultura, trabalho e tempo;
Segundo as Diretrizes Curriculares Estaduais de EJA, as relações entre
cultura, conhecimento e currículo, oportunizam uma proposta pedagógica pensada e
estabelecida a partir de reflexões sobre a diversidade cultural, tornando-a mais
próxima da realidade e garantindo sua função socializadora – promotora do acesso
ao conhecimento capaz de ampliar o universo cultural do educando – e, sua função
antropológica - que considera e valoriza a produção humana ao longo da história.
A compreensão de que o educando da EJA relaciona-se com o mundo do
trabalho e que através deste busca melhorar a sua qualidade de vida e ter acesso
aos bens produzidos pelo homem, significa contemplar, na organização curricular, as
reflexões sobre a função do trabalho na vida humana.
É inerente a organização pedagógico-curricular da EJA, a valorização dos
diferentes tempos necessários à aprendizagem dos educandos de EJA,
considerando os saberes adquiridos na informalidade das suas vivências e do
mundo do trabalho, face à diversidade de suas características.
1 KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio: construindo uma proposta para os que vivem
do trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40.
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E ainda, conforme as Diretrizes Curriculares Estaduais de Educação de
Jovens e Adultos no Estado do Paraná:
I. A EJA deve constituir-se de uma estrutura flexível, pois há um tempo
diferenciado de aprendizagem e não um tempo único para todos os
educandos, bem como os mesmos possuem diferentes possibilidades e
condições de reinserção nos processos educativos formais;
II. O tempo que o educando jovem, adulto e idoso permanecerá no processo
educativo tem valor próprio e significativo, assim sendo à escola cabe
superar um ensino de caráter enciclopédico, centrado mais na quantidade
de informações do que na relação qualitativa com o conhecimento; III. Os conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, vinculada ao mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros;
IV. A escola é um dos espaços em que os educandos desenvolvem a capacidade de
pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo, por meio da atividade reflexiva. A
ação da escola será de mediação entre o educando e os saberes, de forma a que o
mesmo assimile estes conhecimentos como instrumentos de transformação de sua
realidade social;
V. O currículo na EJA não deve ser entendido, como na pedagogia
tradicional, que fragmenta o processo de conhecimento e o hierarquiza
nas matérias escolares, mas sim, como uma forma de organização
abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes, estão articulados à
realidade na qual o educando se encontra, viabilizando um processo
integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes
áreas/disciplinas do conhecimento.
Por isso, a presente proposta e o currículo dela constante incluirá o
desenvolvimento de conteúdos e formas de tratamento metodológico que busquem
chegar às finalidades da educação de jovens e adultos, a saber:
- Traduzir a compreensão de que jovens e adultos não são atrasados em
seu processo de formação, mas são sujeitos sócio-histórico-culturais,
com conhecimentos e experiências acumuladas, com tempo próprio de
formação e aprendizagem;
- Contribuir para a ressignificação da concepção de mundo e dos próprios
educandos;
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- O processo educativo deve trabalhar no sentido de ser síntese entre a
objetividade das relações sociais e a subjetividade, de modo que as
diferentes linguagens desenvolvam o raciocínio lógico e a capacidade de
utilizar conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio-históricos;
- Possibilitar trajetórias de aprendizado individuais com base na referência,
nos interesses do educando e nos conteúdos necessários ao exercício
da cidadania e do trabalho;
- Fornecer subsídios para que os educandos tornem-se ativos, criativos,
críticos e democráticos;
Em síntese, o atendimento a escolarização de jovens, adultos e idosos, não
refere-se exclusivamente a uma característica etária, mas a articulação desta
modalidade com a diversidade sócio-cultural de seu público, composta, dentre
outros, por populações do campo, em privação de liberdade, com necessidades
educativas especiais, indígenas, que demandam uma proposta pedagógica-
curricular que considere o tempo/espaço e a cultura desse grupos.
3 - INDICAÇÃO DA ÁREA OU FASE DE ESTUDOS
Propõe-se a oferta do curso de Educação de Jovens e Adultos no nível do
Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio a jovens, adultos e idosos que não
tiveram o acesso ou continuidade em seus estudos.
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4 - MATRIZ CURRICULAR
4.1 Ensino Fundamental – Fase II
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL COSTA E SILVA –
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: CIDADE GAÚCHA NRE: CIANORTE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2º Sem/2009 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440/1452 H/A ou 1200/1210 HORAS
DISCIPLINAS Total de
Horas
Total de
horas/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 226 272
ARTES 54 64
LEM - INGLÊS 160 192
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 226 272
CIÊNCIAS NATURAIS 160 192
HISTÓRIA 160 192
GEOGRAFIA 160 192
ENSINO RELIGIOSO* 10 12
Total de Carga Horária do Curso 1200/1210 horas ou 1440/1452 h/a
*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE
ENSINO E DE MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
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4.2 Ensino Médio
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
ENSINO MÉDIO
ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL MARECHAL COSTA E SILVA –
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: CIDADE GAÚCHA NRE: CIANORTE
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2º Sem/2009 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1440 H/A ou 1200 HORAS
DISCIPLINAS Total de
Horas
Total de
horas/aula
LÍNGUA PORT. E LITERATURA 174 208
LEM – INGLÊS 106 128
ARTE 54 64
FILOSOFIA 54 64
SOCIOLOGIA 54 64
EDUCAÇÃO FÍSICA 54 64
MATEMÁTICA 174 208
QUÍMICA 106 128
FÍSICA 106 128
BIOLOGIA 106 128
HISTÓRIA 106 128
GEOGRAFIA 106 128
TOTAL 1200 1440
Total de Carga Horária do Curso 1200 horas ou 1440 h/a
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5 - CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS
METODOLÓGICOS
A Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná é uma modalidade de
ensino da Educação Básica cuja concepção de currículo compreende a escola como
espaço sócio-cultural que propicia a valorização dos diversos grupos que a
compõem, ou seja, considera os educandos como sujeitos de conhecimento e
aprendizagem.
Esse currículo entendido, ainda, como um processo de construção coletiva
do conhecimento escolar articulado à cultura, em seu sentido antropológico,
constitui-se no elemento principal de mediação entre educadores e educandos e
deve ser organizado de tal forma que possibilite aos educandos transitarem pela
estrutura curricular e, de forma dialógica entre educando e educador tornar os
conhecimentos significativos às suas práticas diárias. Nesta ótica o conhecimento se
constitui em núcleo estruturador do conteúdo do ensino.
Nesse enfoque, a organização do trabalho pedagógico na Educação de
Jovens e Adultos, prevendo a inclusão de diferentes sujeitos, necessita ser pensada
em razão dos critérios de uma seleção de conteúdos que lhes assegure o acesso
aos conhecimentos historicamente construídos e o respeito às suas especificidades.
Após a definição das Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica,
a Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná como modalidade da
Educação Básica, passa a adotar os mesmos conteúdos curriculares previstos por
essas diretrizes.
No entanto, cabe ressaltar que a organização metodológica das práticas
pedagógicas, dessa modalidade deve considerar os três eixos articuladores
propostos nas Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos: Trabalho, Cultura e
Tempo, os quais devem se articular tendo em vista a apropriação do conhecimento
que não deve se restringir à transmissão/assimilação de fatos, conceitos, ideias,
princípios, informações etc., mas sim compreender a aquisição cognoscitiva e estar
intrinsecamente ligados à abordagem dos conteúdos curriculares propostos para a
Educação Básica.
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6 - PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO
6.1 Concepção de Avaliação
A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a
intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se
estuda e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e
aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados
atribuindo-lhes valor. A avaliação será realizada em função dos conteúdos
expressos na proposta pedagógica.
Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de
reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser
entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma
atitude crítico-reflexiva frente à realidade concreta.
A avaliação educacional, nesse Estabelecimento Escolar, seguirá
orientações contidas no artigo 24, da LDBEN 9394/96, e compreende os seguintes
princípios:
● investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter informações
necessárias para propor atividades e gerar novos conhecimentos;
● contínua: permite a observação permanente do processo ensino-
aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática
pedagógica;
● sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,
utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;
● abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-
escola do educando;
● permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos conteúdos
pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem como do trabalho
pedagógico da escola.
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Os conhecimentos básicos definidos nesta proposta serão desenvolvidos ao
longo da carga horária total estabelecida para cada disciplina, conforme a matriz
curricular, com oferta diária de 04 (quatro) horas-aula por turno, com avaliação
presencial ao longo do processo ensino-aprendizagem.
Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser
respeitados como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação
contemplará, necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações
que marcaram o seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação
formal, como durante o atual processo de escolarização.
A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais
como: provas escritas, trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e
pesquisas, participação em trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades
complementares processo de escolarização.
A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais
como: provas escritas, trabalhos práticos propostas pelo professor, que possam
elevar o grau de aprendizado dos educandos e avaliar os conteúdos desenvolvidos.
É vedada a avaliação em que os educandos sejam submetidos a uma única
oportunidade de aferição. O resultado das atividades avaliativas, será analisado pelo
educando e pelo professor, em conjunto, observando quais são os seus avanços e
necessidades, e as conseqüentes demandas para aperfeiçoar a prática pedagógica.
6.2 Procedimentos e Critérios para Atribuição de Notas
a) as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre com
finalidade educativa;
b) para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06 (seis)
notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais escritas e
também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante o processo de
ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se submeterá na presença do
professor, conforme descrito no Regimento Escolar. Na disciplina de Ensino
Religioso, as avaliações realizadas no decorrer do processo ensino-
aprendizagem não terão registro de nota para fins de promoção e certificação.
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c) a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem, sendo os
resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero);
para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis
vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º 3794/04 –
SEED e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) do total da
carga horária de cada disciplina na organização coletiva e 100% (cem por
cento) na organização individual;
d) o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em cada
registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à recuperação de
estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada como acréscimo ao
processo de apropriação dos conhecimentos;
e) para os educandos que cursarem 100% da carga horária da disciplina, a
média final corresponderá à média aritmética das avaliações processuais,
devendo os mesmos atingir pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero);
f) os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados em
documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade da vida escolar do educando;
g) o educando portador de necessidades educativas especiais, será avaliado
não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de desenvolver.
6.3 Recuperação de Estudos
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese
de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da
aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará
concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação
dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos,
independentemente do nível de apropriação dos mesmos.
A recuperação será também individualizada, organizada com atividades
significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor
diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.
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Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de
exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos
instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.
6.4 Aproveitamento de Estudos
O estudante poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com
êxito, amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento
Escolar, por meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial,
transferência e prosseguimento de estudos.
6.5 Classificação e Reclassificação
Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino
utilizará o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento
Escolar.
7 - REGIME ESCOLAR
O Estabelecimento Escolar funcionará, preferencialmente, no período
noturno, podendo atender no período vespertino e/ou matutino, de acordo com a
demanda de estudantes, número de salas de aula e capacidade, com a expressa
autorização do Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da
Educação.
As informações relativas aos estudos realizados pelo educando serão
registradas no Histórico Escolar, aprovado pela Secretaria de Estado da Educação
do Paraná.
O Relatório Final para registro de conclusão do Curso, será emitido pelo
estabelecimento de ensino a partir da conclusão das disciplinas constantes na matriz
curricular.
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Este Estabelecimento Escolar poderá executar ações pedagógicas
descentralizadas para atendimento de demandas específicas - desde que autorizado
pelo Departamento de Educação e Trabalho, da Secretaria de Estado da Educação – em locais onde não haja a oferta de EJA e para grupos ou indivíduos em situação
especial, como por exemplo, em unidades sócio-educativas, no sistema prisional, em
comunidades indígenas, de trabalhadores rurais temporários, de moradores em
comunidades de difícil acesso, dentre outros.
7.1 ORGANIZAÇÃO
Os conteúdos escolares estão organizados por disciplinas no Ensino
Fundamental – Fase II e Médio, conforme dispostas nas Matrizes Curriculares, em
concordância com as Diretrizes Curriculares Nacionais, contidas nos Pareceres n.º
02 e 04/98-CEB/CNE para o Ensino Fundamental e Resolução n.º 03/98 e Parecer
n.º 15/98 - CEB/CNE para o Ensino Médio e com asDeliberações nº 01/06, nº 04/06,
nº 07/06 e nº 03/08, todas do Conselho Estadual de Educação.
7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO
A educação neste Estabelecimento Escolar é de forma presencial, com as
seguintes ofertas:
a) organização coletiva e individual para o Ensino Fundamental – Fase II e
Ensino Médio, em todas as disciplinas, sendo priorizadas as vagas para
matrícula na organização coletiva.
7.2.1 Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio
No Ensino Fundamental – Fase II e Ensino Médio considerar-se-á, a oferta
de 100% da carga horária total estabelecida.
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7.3 MATRÍCULA
Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e
Adultos:
a) a idade para ingresso respeitará a legislação vigente;
b) será respeitada instrução própria de matrícula expedida pela
mantenedora;
c) o educando do Ensino Fundamental – Fase II e do Ensino Médio, poderá
matricular-se de uma a quatro disciplinas simultaneamente;
d) poderão ser aproveitadas integralmente disciplinas concluídas com êxito
por meio de cursos organizados por disciplina, por exames supletivos,
série(s) e de período(s) / etapa(s) / semestre(s) equivalente(s) à
conclusão de série(s) do ensino regular, mediante apresentação de
comprovante de conclusão, conforme regulamentado no Regimento
Escolar;
e) para os educandos que não participaram do processo de escolarização
formal/escolar; bem como o educando desistente do processo de
escolarização formal/escolar, em anos letivos anteriores, poderão ter
seus conhecimentos aferidos por processo de classificação, definidos no
Regimento Escolar;
f) será considerado desistente, na disciplina, o educando que se ausentar
por mais de 02 (dois) meses consecutivos, devendo a escola, no seu
retorno, reativar sua matrícula para dar continuidade aos seus estudos,
aproveitando a carga horária cursada e os registros de notas obtidos,
desde que o prazo de desistência não ultrapasse 02 (dois) anos, a partir
da data da matrícula inicial;
g) o educando desistente, por mais de dois anos, a partir da data de
matrícula inicial na disciplina, no seu retorno, deverá fazer rematrícula na
disciplina, podendo participar do processo de reclassificação.
No ato da matrícula, conforme instrução própria da mantenedora, o
educando será orientado por equipe de professor-pedagogo sobre: a organização
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dos cursos, o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento
escolar, a duração e a carga horária das disciplinas.
O educando será orientado pelos professores das diferentes disciplinas,
que os receberá individualmente ou em grupos agendados, efetuando as
orientações metodológicas, bem como as devidas explicações sobre os seguintes
itens que compõem o Guia de Estudos:
● a organização dos cursos;
● o funcionamento do estabelecimento: horários, calendário, regimento
escolar;
● a dinâmica de atendimento ao educando;
● a duração e a carga horária das disciplinas;
● os conteúdos e os encaminhamentos metodológicos;
● o material de apoio didático;
● as sugestões bibliográficas para consulta;
● a avaliação;
● outras informações necessárias.
7.4 MATERIAL DIDÁTICO
O material didático, indicado pela mantenedora, constitui-se como um dos
recursos de apoio pedagógico do Estabelecimento Escolar da Rede Pública do
Estado do Paraná de Educação de Jovens e Adultos.
7.5 AVALIAÇÃO
a) avaliação será diagnóstica, contínua, sistemática, abrangente,
permanente;
b) as avaliações utilizarão técnicas e instrumentos diversificados, sempre
com finalidade educativa;
c) para fins de promoção ou certificação, serão registradas 02 (duas) a 06
(seis) notas por disciplina, que corresponderão às provas individuais
escritas e também a outros instrumentos avaliativos adotados, durante
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o processo de ensino, a que, obrigatoriamente, o educando se
submeterá na presença do professor, conforme descrito no regimento
escolar;
d) a avaliação será realizada no processo de ensino e aprendizagem,
sendo os resultados expressos em uma escala de 0 (zero) a 10,0 (dez
vírgula zero);
e) para fins de promoção ou certificação, a nota mínima exigida é 6,0 (seis
vírgula zero), em cada disciplina, de acordo com a Resolução n.º
3794/04 – SEED e freqüência mínima de 75% (setenta e cinco por
cento)do total da carga horária de cada disciplina na organização
coletiva e 100% (cem por cento) na organização individual;
f) o educando deverá atingir, pelo menos a nota 6,0 (seis vírgula zero) em
cada registro da avaliação processual. Caso contrário, terá direito à
recuperação de estudos. Para os demais, a recuperação será ofertada
como acréscimo ao processo de apropriação dos conhecimentos;
g) a média final, de cada disciplina, corresponderá à média aritmética das
avaliações processuais, devendo os mesmos atingir pelo menos a nota
6,0 (seis vírgula zero);
h) os resultados das avaliações dos educandos deverão ser registrados
em documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a
regularidade e autenticidade da vida escolar do educando;
i) o educando portador de necessidades educativas especiais, será
avaliado não por seus limites, mas pelos conteúdos que será capaz de
desenvolver.
7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
A oferta da recuperação de estudos significa encarar o erro como hipótese
de construção do conhecimento, de aceitá-lo como parte integrante da
aprendizagem, possibilitando a reorientação dos estudos. Ela se dará
concomitantemente ao processo ensino-aprendizagem, considerando a apropriação
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dos conhecimentos básicos, sendo direito de todos os educandos,
independentemente do nível de apropriação dos mesmos.
A recuperação será também individualizada, organizada com atividades
significativas, com indicação de roteiro de estudos, entrevista para melhor
diagnosticar o nível de aprendizagem de cada educando.
Assim, principalmente para os educandos que não se apropriarem dos
conteúdos básicos, será oportunizada a recuperação de estudos por meio de
exposição dialogada dos conteúdos, de novas atividades significativas e de novos
instrumentos de avaliação, conforme o descrito no Regimento Escolar.
7.7 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e
reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto
na legislação vigente.
7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO
As ações desenvolvidas pelo Estabelecimento Escolar Estadual que oferta a
Educação de Jovens e Adultos limitam-se à jurisdição do Estado do Paraná, do
Núcleo Regional de Educação, podendo estabelecer ações pedagógicas
descentralizadas, desde que autorizadas pela mantenedora
7.9 ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO
Este Estabelecimento Escolar, em consonância com as orientações da
SEED, oportunizará o estágio não-obrigatório, como atividade opcional,
desenvolvido no ambiente de trabalho, conforme a Lei Federal nº 11.788, de 25 de
setembro de 2008.
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8 - RECURSOS HUMANOS
8.1 Atribuições dos Recursos Humanos
De todos os profissionais que atuam na gestão, ensino e apoio pedagógico
neste Estabelecimento Escolar na modalidade Educação de Jovens e Adultos,
exigir-se-á o profundo conhecimento e estudo constante da fundamentação teórica e
da função social da EJA, do perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos; das
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA; bem como as legislações e
suas regulamentações inerentes à Educação e, em especial, à Educação de Jovens
e Adultos.
8.1.1 DIREÇÃO
A direção escolar é composta pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar, escolhidos
democraticamente entre os componentes da comunidade escolar, conforme
legislação em vigor. A função de diretor(a), como responsável pela efetivação da
gestão democrática, é a de assegurar o alcance dos objetivos educacionais
definidos no Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino.Compete
ao diretor(a):
- cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;
- responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da
posse;
- coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto
Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo
Conselho Escolar;
- coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da
educação;
- implementar a proposta pedagógica deste Estabelecimento de Ensino,
em observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
- coordenar a elaboração do Plano de Ação deste Estabelecimento de
Ensino e submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;
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- convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando
encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;
- elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,
consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público; - prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do Conselho
Escolar e fixando-os em edital público; - coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a
legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,
encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação; - garantir o fluxo de informações neste Estabelecimento de Ensino e deste com os
órgãos da administração estadual; - encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no ambiente
escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar; - deferir os requerimentos de matrícula; - elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED, submetê-
lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para homologação; - acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula aos
discentes; - assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas- atividade
estabelecidos; - promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de estudar e
propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-
administrativa no âmbito escolar; - propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de Educação,
após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e abertura
ou fechamento de cursos; - participar da analise e elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-los
ao Conselho Escolar para aprovação; - supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao
cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a
exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;
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- presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas
coletivamente; - definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe
auxiliar operacional;
- articular processos de integração da escola com a comunidade;
- solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários
e professores deste Estabelecimento, observando as instruções
emanadas da SEED;
- organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional
Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de
Valorização dos Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário
de trabalho, correspondendo a 50% (cinqüenta por cento) da carga
horária da Prática Profissional Supervisionada, conforme orientação da
SEED, contida no Plano de Curso;
- participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de
Ensino, juntamente com a comunidade escolar;
- cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância
sanitária e epidemiológica;
- viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular
plurilingüístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas
Estrangeiras Modernas – CELEM;
- disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e
Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação
Especial;
- assegurar a realização do processo de avaliação institucional deste
Estabelecimento de Ensino;
- zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores,
funcionários e famílias;
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- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com estudantes, pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
Compete ao(à) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas
atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.
8.1.2 Professor Pedagogo
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas
no Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a
política educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
O professor pedagogo tem funções no contexto pedagógico e também no
administrativo, tais como:
- Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos de
cada disciplina;
- Coordenar e acompanhar ações pedagógicas descentralizadas
e exames supletivos quando, no estabelecimento, não houver
coordenação(ões) específica(s) dessa(s) ação(ões).
- Acompanhar o estágio não-obrigatório.
8.1.3 Coordenações
As Coordenações de Ações Pedagógicas Descentralizadas – Coordenação
Geral e Coordenação Itinerante, bem como a Coordenação de Exames Supletivos,
têm como finalidade a execução dessas ações pelo Estabelecimento Escolar,
quando autorizadas e regulamentadas pela mantenedora.
Cabe ao(s) Coordenador(es) de Ações Pedagógicas Descentralizadas:
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Coordenador Geral
- Receber e organizar as solicitações de Ações Pedagógicas
Descentralizadas.
- Organizar os processos dessas Ações para análise pelo respectivo NRE.
- Elaborar os cronogramas de funcionamento de cada turma da Ação.
- Digitar os processos no Sistema e encaminhar para justificativa da direção
do Estabelecimento.
- Acompanhar o funcionamento de todas turmas de Ações Pedagógicas
Descentralizadas vinculados ao Estabelecimento.
- Acompanhar a matrícula dos educandos e a inserção das mesmas no Sistema. - Organizar a documentação dos educandos para a matrícula. - Organizar as listas de freqüência e de notas dos educandos. - Enviar material de apoio didático para as turmas das Ações Pedagógicas
Descentralizadas. - Responder ao NRE sobre todas as situações dessas turmas. - Organizar o rodízio dos professores nas diversas disciplinas, garantindo o
atendimento aos educandos de todas as turmas. - Orientar e acompanhar o cumprimento das atividades a serem executadas
durante as horas-atividade dos professores. - Realizar reuniões periódicas de estudo que promovam o intercâmbio de
experiências pedagógicas e a avaliação do processo ensino-aprendizagem. - Elaborar materiais de divulgação e chamamento de matrículas em comunidades
que necessitam de escolarização. - Acompanhar a ação dos Coordenadores Itinerantes. - Tomar ciência e fazer cumprir a legislação vigente. - Prestar à Direção, à Equipe Pedagógica do Estabelecimento e ao NRE, quando
solicitado, quaisquer esclarecimentos sobre a execução da escolarização pelas
Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua coordenação;
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Coordenador Itinerante
- Acompanhar o funcionamento in loco das Ações Pedagógicas Descentralizadas. - Atender e/ou encaminhar as demandas dos professores e dos educandos. - Verificar o cumprimento do horário de funcionamento das turmas. - Observar e registrar a presença dos professores. - Atender à comunidade nas solicitações de matrícula. - Solicitar e distribuir o material de apoio pedagógico. - Solicitar e distribuir as listas de freqüência e de nota dos educandos. - Encaminhar as notas e freqüências dos educandos para digitação. - Acompanhar o rodízio de professores, comunicando à Coordenação Geral
qualquer problema neste procedimento.
- Solicitar e organizar a documentação dos educandos para a matrícula. - Acompanhar o funcionamento pedagógico e administrativo de todas as turmas
das Ações Pedagógicas Descentralizadas sob sua responsabilidade. - Participar das reuniões pedagógicas e da hora atividade, juntamente com os
professores;
Coordenador de Exames Supletivos - Acompanhar e viabilizar todas as ações referentes aos Exames Supletivos - Tomar conhecimento do edital de exames. - Fazer as inscrições dos candidatos, conforme datas determinadas no edital. - Verificar o número mínimo de candidatos inscritos para que os exames possam
ser executados. - Digitar, no sistema, a inscrição dos candidatos. - Conferir a inserção das inscrições dos candidatos no Sistema por meio da
emissão de Relatório de Inscritos. - Solicitar credenciamento de outros espaços escolares, quando necessário, para
execução dos exames. - Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, as provas em Braille
e as ampliadas, das etapas à serem realizadas, quando for o caso. - Solicitar, por e-mail ou ofício, com o conhecimento do NRE, para o
DET/CEJA/SEED, autorização para a realização de quaisquer bancas especiais.
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- Comunicar ao NRE todos os procedimentos tomados para realização dos
Exames. - Receber os materiais dos Exames Supletivos nos NREs. - Capacitar a(s) equipe(s) de trabalho do Estabelecimento para a realização dos
Exames Supletivos, quanto ao cumprimento dos procedimentos, em especial a
organização e o preenchimento dos cartões-resposta. - Acompanhar a aplicação das provas, para que transcorram com segurança e
tranqüilidade, em conformidade com os procedimentos inerentes aos Exames. - Divulgar as atas de resultado. - Acompanhar e executar todas as ações referentes aos Exames On Line.
8.1.4 Docentes
A equipe docente é constituída de professores regentes, devidamente
habilitados.
Compete aos docentes:
- participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-
Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino, construído de forma
coletiva e aprovado pelo Conselho Escolar;
- elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular
deste Estabelecimento de Ensino, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico e as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
- participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica,
dos livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-
Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino;
- elaborar seu Plano de Trabalho Docente;
- desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão
crítica do conhecimento pelo estudante;
- proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos
estudantes, quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário
escolar, resguardando prioritariamente o direito do estudante;
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- proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos estudantes,
utilizando-se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação,
previstas no Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de
Ensino;
- promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os
estudantes, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e
aprendizagem, no decorrer do período letivo;
- participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos
estudantes com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob
coordenação e acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação
de possíveis necessidades educacionais especiais e posterior
encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação
Especial, se necessário;
- participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola,
com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem; - participar de reuniões, sempre que convocado pela direção; - assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em
decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de
credo, ideologia, condição sócio-cultural, entre outras; - viabilizar a igualdade de condições para a permanência do estudante na escola,
respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada
estudante, no processo de ensino e aprendizagem; - estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e criação
artística; - participar ativamente dos Pré-Conselhos, Conselhos de Classe e Pós-Conselhos
na busca de alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo
educacional, responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões
tomadas, as quais serão registradas e assinadas em Ata;
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- propiciar ao estudante a formação ética e o desenvolvimento da autonomia
intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da
cidadania; - zelar pela frequência do estudante à escola, comunicando qualquer
irregularidade à equipe pedagógica; - cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-
atividade estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados
ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional; - cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,
pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe
pedagógica, conforme determinações da SEED; - manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe
pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis neste Estabelecimento
de Ensino;
- participar do planejamento e da realização das atividades de articulação
da escola com as famílias e a comunidade;
- desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o
desenvolvimento do processo educativo;
- dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional
em vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da
prática profissional e educativa;
- participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a
serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de
Ensino;
- comparecer neste Estabelecimento de Ensino nas horas de trabalho
ordinárias que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando
convocado;
- zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores,
funcionários e famílias;
- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus
colegas, com estudantes, com pais e com os demais segmentos da
comunidade escolar;
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- participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;
- cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
- Definir e desenvolver o seu plano de ensino, conforme orientações das
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais de EJA e da proposta
pedagógica deste Estabelecimento Escolar.
- Conhecer o perfil de seus educandos jovens, adultos e idosos.
- Utilizar adequadamente os espaços e materiais didático-pedagógicos
disponíveis, tornando-os meios para implementar uma metodologia de
ensino que respeite o processo de aquisição do conhecimento de cada
educando jovem, adulto e idoso deste Estabelecimento;
O docente suprido neste Estabelecimento de Ensino deverá atuar na sede e
nas ações pedagógicas descentralizadas, bem como nos exames supletivos. Deverá
atuar em todas as formas de organização do curso: aulas presenciais coletivas e
individuais.
8.1.5 Secretaria e Apoio Administrativo
A secretaria e Equipe de apoio Administrativo é composta pelo secretário e
oito funcionários com um total de 360 horas/semanais distribuídos de acordo com as
necessidades de suporte administrativo e pedagógico de cada período, sendo: 140
horas/semanais no período matutino; 120 horas/semanais no período vespertino;
100 horas/semanais no período noturno. Compete ao Secretário e equipe de apoio:
- conhecer o Projeto Político-Pedagógico deste Estabelecimento de Ensino;
- cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da
SEED, que regem o registro escolar do estudante e a vida legal deste
Estabelecimento de Ensino;
- receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;
- organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções,
instruções normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;
- efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,
transferência e conclusão de curso;
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- elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem
encaminhados às autoridades competentes;
- encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem
ser assinados;
- organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o
inativo, de forma a permitir, em qualquer época, a verificação da
identidade e da regularidade da vida escolar do estudante e da
autenticidade dos documentos escolares;
- responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do
estudante, respondendo por qualquer irregularidade;
- manter atualizados os registros escolares dos estudantes no sistema
informatizado;
- organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal
da escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;
- atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando
informações e orientações sobre a legislação vigente e a organização e
funcionamento deste Estabelecimento de Ensino, conforme disposições
do Regimento Escolar;
- zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da
secretaria; - orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de Classe
com os resultados da freqüência e do aproveitamento escolar dos estudantes; - cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,
quanto ao registro escolar do estudante referente à documentação
comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,
classificação, reclassificação e regularização de vida escolar; - organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor
competente a sua freqüência, em formulário próprio; - secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas Atas; - conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos; - comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na
secretaria da escola;
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- participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa
própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento
profissional de sua função; - organizar a documentação dos estudantes matriculados no ensino extracurricular
(CELEM, Atividades Complementares no Contra-turno), quando desta oferta
neste Estabelecimento de Ensino; - manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos; - fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar, quando
solicitado; - participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED; - zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores,
funcionários e famílias; - manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,
com estudantes, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;
- participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as
específicas da sua função. - exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que
concernem à especificidade de sua função; - manter atualizado o sistema de acompanhamento do educando, considerando a
organização da EJA prevista nesta proposta.
10 - BIBLIOGRAFIA
ALMEIDA, Maria Conceição Pereira de. Centro Estadual de Educação Básica para Jovens e Adultos, a Grande Conquista, Arte & Cultura, 1999, 1ª Edição.
BRZEZINSKI, Iria. LDBEN Interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo : Cortez, 1997.
CARNEIRO, Moaci Alves. LDBEN fácil. Petrópolis, RJ : Vozes, 1998.
CARVALHO, R.E.Removendo barreiras à aprendizagem. Porto Alegre, 2000, p.17
(5ª) Conferência Internacional sobre Educação de Adultos (V CONFINTEA).
Conselho Estadual de Educação - PR - Deliberação 011/99 – CEE.
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- Deliberação 014/99 – CEE. - Deliberação 09/01 –CEE. - Deliberação 06/05 – CEE. - Indicação 004/96 – CEE. - Parecer 095/99 – CEE (Funcionamento dos Laboratórios).
Conselho Nacional de Educação - Parecer 011/2000 – Diretrizes Curriculares Nacionais de EJA. - Parecer 004/98 – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental. - Parecer 015/98 –Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. - Resolução 03/98 – CEB.
Constituição Brasileira – Artigo 205.
DELORS, J.Educação : Um tesouro a descobrir. São Paulo : Cortez ; Brasília, DF : MEC : UNESCO, 1998.
DEMO, Pedro. A Nova LDBEN – Ranços e Avanços. Campinas, SP : Papirus, 1997.
DRAIBE, Sônia Miriam; COSTA, Vera Lúcia Cabral; SILVA Pedro Luiz Barros. Nível de Escolarização da População. mimeog.
DI PIERRO; Maria Clara. A educação de Jovens e Adultos na LDBEN. mimeog.
DI PIERRO; Maria Clara. Os projetos de Lei do Plano Nacional de Educação e a Educação de Jovens e Adultos. mimeog.
Decreto 2494/98 da Presidência da República.
Decreto 2494/98 da Presidência da República.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido, 40ª ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.
LDBEN nº 9394/96.
KUENZER, Acácia Zeneida. Ensino Médio:construindo uma proposta para os que vivemdo trabalho. São Paulo: Cortez, 2000, p.40.
OLIVEIRA, Thelma Alves de, et al. Avaliação Institucional (Cadernos
Temáticos). Curitiba: SEED – PR, 2004. Parâmetros Curriculares Nacionais 1º segmento do Ensino Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais 2º segmento do Ensino Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais Ensino Médio. Plano Nacional de Educação – Educação de Jovens e Adultos.
SILVA, Eurides Brito da. A Educação Básica Pós-LDBEN.
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SOUZA, Paulo N. Silva & SILVA, Eurides Brito da. Como entender e aplicar a nova
LDBEN.
SOUZA, Paulo Nathanael Pereira de; SILVA, Eurides Brito da. Como entender e
Aplicar a Nova LDBEN. SP, Pioneira Educ., 1997. 1ª Edição.
CÓPIAS DOS ADENDOS DE ALTERAÇÃO DA PROPOSTA PEDAGÓGICO-
CURRICULAR DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
1. OBJETIVO DA OFERTA DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS 1.1 PERFIL DO EDUCANDO 1.2 CARACTERIZAÇÃO DO CURSO
- Organização Coletiva
- Organização Individual 1.3 NÍVEL DE ENSINO
1.3.1 Ensino Fundamental – Fase II 1.3.2 Ensino Médio 1.4 EDUCAÇÃO ESPECIAL 1.5 ACÕES PEDAGÓGICAS DESCENTRALIZADAS 1.6 FREQUÊNCIA 1.7 EXAMES SUPLETIVOS 1.8 CONSELHO ESCOLAR 1.9 MATERIAIS DE APOIO DIDÁTICO 1.10 BIBLIOTECA ESCOLAR 1.11 LABORATÓRIO 1.12 RECURSOS TECNOLÓGICOS 2 FILOSOFIA E PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICO 3 INDICAÇÃO DA FASE DE ESTUDOS 4 MATRIZ CURRICULAR
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4.1 Ensino Fundamental – Fase II
MATRIZ CURRICULAR DO CURSO PARA EDUCAÇÃO DE JOVENS E
ADULTOS ENSINO FUNDAMENTAL – FASE II
ESTABELECIMENTO: Colégio Estadual Marechal Costa e Silva – Ensino Fundamental e
Médio
ENTIDADE MANTENEDORA: Governo do Estado do Paraná
MUNICÍPIO: Cidade Gaúcha NRE: Cianorte
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 1ºSemestre/2011 FORMA: Simultânea
CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO: 1600/1610 H/A ou 1920/1932 HORAS
DISCIPLINAS Total de Horas Total de horas/aula
LÍNGUA PORTUGUESA 280 336
ARTE 94 112
LEM - INGLÊS 213 256
EDUCAÇÃO FÍSICA 94 112
MATEMÁTICA 280 336
CIÊNCIAS NATURAIS 213 256
HISTÓRIA 213 256
GEOGRAFIA 213 256
ENSINO RELIGIOSO* 10 12
Total de Carga Horária do Curso 1600/1610 horas ou 1920/1932 h/a
*DISCIPLINA DE OFERTA OBRIGATÓRIA PELO ESTABELECIMENTO DE ENSINO E DE
MATRÍCULA FACULTATIVA PARA O EDUCANDO.
5 CONCEPÇÃO, CONTEÚDOS E SEUS RESPECTIVOS ENCAMINHAMENTOS
METODOLÓGICOS
6 PROCESSO DE AVALIAÇÃO, CLASSIFICAÇÃO E PROMOÇÃO
6.1 CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO
6.2 PROCEDIMENTOS E CRITÉRIOS PARA ATRIBUIÇÃO DE NOTAS
6.3 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
6.4 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS
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O aluno poderá requerer aproveitamento de estudos realizados com êxito,
amparado pela legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento Escolar,
por meio de cursos ou de exames supletivos, nos casos de matrícula inicial,
transferência e prosseguimento.
6.5 CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Para a classificação e reclassificação este estabelecimento de ensino
utilizará o previsto na legislação vigente, conforme regulamentado no Regimento
Escolar
7 REGIME ESCOLAR
7.1 ORGANIZAÇÃO
7.2 FORMAS DE ATENDIMENTO
7.3 MATRICULA
Para a matrícula no Estabelecimento Escolar de Educação de Jovens e
Adultos:
a) deve ser observada a idade mínima de 15 (quinze) anos completos para o
Ensino Fundamental-Fase II e 18 (dezoito) anos para Ensino Médio.
b -j) - mantidos
7.4 MATERIAL DIDÁTICO
7.5 AVALIAÇÃO
7.6 RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS
7.7 APROVEITAMENTO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO
Os procedimentos de aproveitamento de estudos, classificação e
reclassificação estão regulamentados no Regimento Escolar e atenderão o disposto
na legislação vigente.
7.8 ÁREA DE ATUAÇÃO
7.9 ESTÁGIO NÃO - OBRIGATÓRIO
Cidade Gaúcha, 04 de março de 2011.
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