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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo Paranaguá PR [email protected] PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PARANAGUÁ -PR MAIO/2015

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PARANAGUÁ -PR

MAIO/2015

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual Antônio Paulo Lopes -EF foi construído coletivamente com aprovação do Conselho Escolar e articulasse com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legislação educacional. Expressa os princípios, fundamentos e procedimentos que norteiam esta instituição. Este é o volume 01 que compõem a Proposta Pedagógica, conforme Del 14/99 – CEE.

PARANAGUÁ

MAIO/2015

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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO ............................................................................................................ ..... 6

1.1 - Etapas e Modalidades de Ensino Ofertado por esta instituição ............................................................ 6

2. DIAGNÓSTICO ..................................................................................................................... 7

2.1 - Histórico da Instituição de Ensino........................................................................................................... 7

2.2 - Escola Das Ilhas – Educação Do Campo .................................................................................................. 8

2.3 - Descrição Da Comunidade .................................................................................................................... 10

2.4 - Quantitativo .......................................................................................................................................... 11

2.5 - Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos .......................................................... 13

2.6 - Condições De Atendimento Ao Estudante Da Educação Especial ........................................................ 17

2.7 - Projetos/Atividades Desenvolvidas no Contraturno E/Ou Extraclasse ............................................... 18

2.8 - Resultados Educacionais Referentes Ao Ano 2014 .............................................................................. 18

2.8.1 - Áreas Do Conhecimento Críticas Com Baixo Desempenho No Ensino Fundamental No Ano De

2014 ............................................................................................................................................................... 19

3. DADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS ........................................................................ 19

3.1 - IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica ..................................................................... 19

3.2 - SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná .............................................................. 20

3.3 - Relação entre Idade/Ano Analisando os Resultados ........................................................................... 20

3.4 - Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da escola: ....................... 21

4. FUNDAMENTAÇÃO .......................................................................................................... 21

4.1 - Concepção de Sociedade....................................................................................................................... 25

4.2 - Concepção de Homem .......................................................................................................................... 26

4.3 - Concepção de Cultura ........................................................................................................................... 27

4.4 - Concepção de Trabalho ......................................................................................................................... 27

4.5 - Concepção de Tecnologia ...................................................................................................................... 27

4.6 - Concepção de Cidadania ....................................................................................................................... 28

4.8 - Concepção da Função Social Da Escola ................................................................................................. 29

4.9 - Concepção de Conhecimento ............................................................................................................... 30

4.10 - Concepção de Currículo ...................................................................................................................... 30

4.11 - Concepção de Método ........................................................................................................................ 31

4.12 - Concepção de Ensino-Aprendizagem .................................................................................................. 32

4.13 - Concepção De Infância E Adolescência ............................................................................................... 33

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4.14 - Concepção de Alfabetização e Letramento ................................................................................ 35

4.15 - Compreensão da Relação Professor/Estudante ......................................................................... 35

4.16 - Concepção de Avaliação, Recuperação e Conselho De Classe ..................................................... 36

4.17 - Articulação Entre o Ensino Fundamental, Anos Iniciais e Anos Finais .......................................... 38

4.18 - Articulação Entre o Ensino Fundamental Anos Finais E Ensino Médio ......................................... 39

4.19 - Concepção de Gestão Democrática ........................................................................................... 40

4.20 - Concepção de Educação do Campo ........................................................................................... 42

4.21 - Concepção de Desenvolvimento Sustentável ............................................................................ 43

4.22 - Concepção de Pedagogo ........................................................................................................... 44

4.23 - Concepção de Estágio não Obrigatório ...................................................................................... 45

5. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES.............................................................................................................46

5.1 - Os problemas detectados a serem prioritariamente solucionados nesta Instituição de Ensino ....... 46

5.2 - Projetos ...................................................................................................................................... 47

5.2 - Procedimentos de intervenção didática ....................................................................................... 48

5.2.1 - Procedimentos de Intervenção didática: Avaliação e seu registro .............................................. 48

5.1.2 - Procedimentos de intervenção didática: recuperação de estudos .............................................. 59

5.1.3 - Procedimentos de intervenção didática: Conselho de Classe...................................................... 59

5.1.4 - Procedimentos de intervenção didática: Processos de Classificação ........................................... 60

5.1.5 - Procedimentos de intervenção didática: Reclassificação ............................................................ 62

5.1.6 - Procedimentos de intervenção didática: regime progressão parcial ........................................... 63

5.1.7 – Procedimentos de Intervenção Didática: pedido de revisão final 64

5.1.8 - Procedimentos de intervenção didática: Alunos atendidos no SAREH –Serviço de Atendimento a Rede de Escolarização Hospitalar e/ou atendimento domiciliar ........................................................... 68

5.3 - Plano de Formação Continuada para os Professores e Agentes Educacionais I e II ......................... 69

5.4 - Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade .............................................70

5.4.1 - Conselho Escolar ...................................................................................................................... 70

5.4.2 - APMF ....................................................................................................................................... 70

5.4.3 - Grêmio Estudantil .................................................................................................................... 71

5.5 - O professor e o Plano de Trabalho Docente ................................................................................. 71

5.5.1 - Dimensão Legal do Plano de Trabalho Docente ......................................................................... 72

5.5.2 - Estrutura do Plano de Trabalho................................................................................................. 73

5.5.3 - Estrutura do Plano de Trabalho Docente ................................................................................... 75

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Exemplo utilizado ................................................................................................................................76

5.6 - O Livro Registro de Classe ............................................................................................................77

5.7. Estágio Não Obrigatório ...............................................................................................................78 6. PROPOSTAS ...................................................................................................................................79

6.1 - Proposta de Articulação da Transição: ( como acontece) ..............................................................79

6.2 - Proposta de Organização da Hora Atividade.................................................................................80

6.3 - Proposta de Articulação da Família com a Escola ..........................................................................81

6.4 - Programa de Combate ao Abandono Escolar ................................................................................81

6.5 - Proposta de Avaliação Institucional .............................................................................................81 7. Planos de Ação .................................................................................................................................81

7.1 - Plano de Ação da Escola ..............................................................................................................82

7.2 - Plano da Direção .........................................................................................................................85

7.3 - Plano de Ação da Equipe Pedagógica ...........................................................................................88

7.4 - Plano de Ação da Brigada Escolar ................................................................................................89

7.5 - Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar.....................................................................................90 8. REGIME DE FUNCIONAMENTO ................................................................................................94

8.1 - Matriz Curricular Proposta para 2015 ..........................................................................................94

8.2 - Calendário Escolar 2015 ..............................................................................................................95

8.3 - Ata de Aprovação do Conselho Escolar ........................................................................................96 9. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ...........................................................98 10. REFERÊNCIAS: ............................................................................................................................98

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1. IDENTIFICAÇÃO Município: Paranaguá código: 1840 NRE: Paranaguá–Paraná código: 21 Instituição: Escola Estadual Antônio Paulo Lopes Código: 01870

E-mail da instituição: [email protected]

Endereço: Comunidade de Amparo

Telefone: (41) 8495-0929 Nome da Equipe diretiva: Cecília do Rocio Corrêa

E-mail da Equipe diretiva: [email protected]

Dependência Administrativa: Estadual Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná Ato de autorização/Resolução: Parecer 2481/12 SEED/CEF Resolução: 3886 de 27/12/2012

Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar

nº174/2013 Distância da instituição ao NRE: 11,9 Km

1.1 - Etapas e Modalidades de Ensino Ofertado por esta instituição

( X ) Educação do Campo ( ) Educação Indígena ( ) Educação Especial ( ) Ensino Fundamental 1º ao 5º ano

( X ) Ensino Fundamental 6º ao 9º ano

( ) Ensino Médio Regular

( ) Ensino Médio Blocos

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( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental – FASE I ( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio ( ) Educação Profissional

O funcionamento da Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino

Fundamental pauta-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação nº 9394/96, pelas

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Fundamental instituídas pela

Resolução nº02/98, de 07/04/1998 – CNE, textos legais para a Educação Básica

emanados do Conselho Estadual de Educação e resoluções, pareceres e instruções

normativas norteadoras da Secretaria de Estado da Educação.

2. DIAGNÓSTICO

2.1 - Histórico da Instituição de Ensino

A Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental está situada

na comunidade pesqueira de Amparo, sendo as maiores famílias: Pereira, Rosário,

Vidal e Gonçalves por isso população e os alunos possuem um grau de parentesco.

A comunidade tem como perfil a heterogeneidade, sendo que a maioria das famílias

tiram seu sustento de atividades como a pesca, confecção de utensílios, artesanato,

comércio local, em outros setores; muitas vezes os alunos auxiliam seus pais nessas

atividades.

No ano de 2010 através do parecer nº 193/2010 o Conselho Estadual de

Educação do Paraná autoriza o funcionamento em caráter experimental do Ensino

Fundamental e Médio nas Escolas das Ilhas do Litoral Paranaense. É nesse

momento e sob essa nova visão que, em 2012 é criada a Escola Estadual “Antônio

Paulo Lopes” – Ensino Fundamental.

Através do Parecer nº: 2481/12 – CEF/SEED e da Resolução nº: 3886, a Secretaria de Estado da Educação criou e autorizou o funcionamento com a oferta do Ensino Fundamental, a partir do início do ano 2013.

Conforme o Ato Administrativo nº174de /2013, o Núcleo Regional de

Educação de Paranaguá analisou e aprovou o Regimento Escolar.

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A Instituição de Ensino passou a funcionar atendendo alunos das séries finais do Ensino Fundamental, nos períodos matutino. Funciona em dualidade administrativa com as escolas municipais rurais de Amparo e Piaçaguera.

O perfil dos estudantes matriculados nos Anos Finais na Escola Estadual “Antônio

Paulo Lopes”; geralmente são filhos de pescadores, pequenos comerciantes,

trabalhadores informais, atuam no turismo e funcionários públicos. A maior parte,

pertence a famílias de classe baixa, caracterizada por rendas oriundas de trabalho

informal, pesca e outros serviços.

Quanto à organização familiar, a taxa de natalidade vem diminuindo com o

passar do tempo. O número de filhos por família é pequeno, entre 2 (dois) a no

máximo 3 (três) crianças. No que refere ao acesso à cultura, as tradições estão

presentes entre os adultos e moradores mais idosos da comunidade, para a grande

maioria dos jovens, a cultura global é dominante. Todavia, em se tratando de uma

Comunidade localizada em uma Ilha, não há acesso a teatro, cinema, programas

educativos e hábitos de leitura. O lazer se dá basicamente nas atividades esportivas

relacionadas ao futebol e nas festas religiosas. O quadro descrito reflete no dia a dia

da escola, manifestando no comportamento, no aprendizado, nos valores éticos,

morais, sociais e espirituais.

2.2 - Escola Das Ilhas – Educação Do Campo

De acordo com a Proposta Pedagógica das Ilhas do Litoral Paranaense, o

conceito de campo ultrapassa os limites do que se entende por zona rural, categoria

jurídico administrativa, porque é político, pois considera o espaço de moradia dos

sujeitos e suas comunidades, características econômicas, políticas, culturais e

socioambientais. Nesse sentido, o campo comporta: [...] categorias sociais como posseiros, boias-frias, ribeirinhos, ilhéus, atingidos por

barragens, assentados, acampados, arrendatários, pequenos proprietários ou

colonos sitiantes – dependendo da região do Brasil em que estejam – caboclos dos

faxinais, comunidades negras rurais, quilombolas e, também, as etnias indígenas

(PARANÁ, 2006, p. 22).

Assim, o campo é o lugar onde o modo de vida dos sujeitos se caracteriza pelas relações que mantém uns com os outros e com a natureza que os rodeia.

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A Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental está localizada na Ilha de Amparo, uma comunidade tradicional de pescadores artesanais, localizada no litoral do Estado do Paraná, no Município de Paranaguá.

Os povos do campo têm uma raiz cultural própria, um jeito de ser, viver e

trabalhar, distinta do mundo urbano e que inclui diferentes modos de se relacionar

com o tempo, o espaço, o meio ambiente, bem como de viver e organizar a família, a comunidade, o trabalho e a educação (CALDART, 2002).

Diante de tal realidade, a Instituição de Ensino se reconhece como parte da

Educação do Campo, caracterizada pela clientela diferenciada, fugindo às regras

dos centros urbanos, necessitando assim de um planejamento voltado à realidade

em que está inserida, contemplando a diversidade de sujeitos envolvidos no

processo educativo, garantindo a estes o acesso a Educação em seu próprio local

de morada, como assegura a Constituição.

Os sujeitos do campo têm direito a uma educação pública e gratuita de qualidade, pensada desde o seu lugar e com a sua participação, vinculada à sua cultura e as suas necessidades humanas e sociais (PARANÁ, 2006).

A Escola da e na Ilha precisa ser pensada considerando a realidade local, não

esquecendo é claro que o mundo é maior do que a Ilha, mas também trabalhando de

forma contextualizada, utilizando-se do conhecimento tradicional e estabelecendo-se

as relações para chegar ao conhecimento científico, resgatando e valorizando a

cultura local. Desse modo, segundo a Proposta Pedagógica das Ilhas do Litoral

Paranaense, a escola é entendida enquanto instituição que pode auxiliar na

construção da autonomia intelectual dos sujeitos. Deve servir para que

compreendam o mundo a partir do lugar onde vivem, a fim de poderem intervir

ativamente na melhoria de sua qualidade de vida. Isso também significa tornar as

comunidades tradicionais menos refratárias por meio da institucionalização de

escolas e proposta pedagógica que dialoguem com os saberes dos quais são

portadoras.

A Educação do Campo é reconhecida como uma política pública que visa

garantir uma educação que seja NO e DO campo; NO campo porque o povo tem

direito a ser educado no lugar onde vive; DO campo porque o povo tem direito a uma

educação pensada desde o seu lugar e com a sua participação, vinculada à sua

cultura e às suas necessidades humanas e sociais (CALDART, 2002).

O que identifica a Educação do Campo são os seus sujeitos e a perspectiva é a de educar estas pessoas que vivem e trabalham no campo para que se articulem, se organizem e assumam a condição de sujeitos na direção de seu destino.

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As novas gerações estão sendo deseducadas para viver no campo, perdendo

sua identidade de raiz e seu projeto de futuro. Crianças e jovens têm o direito de

aprender a sabedoria de seus antepassados e de produzir novos conhecimentos para permanecer no campo (CALDART, 2002).

Tratar do direito universal à educação é mais do que tratar da presença de

todas as pessoas na escola; é passar a olhar para o jeito de educar este sujeito, de

modo a construir uma qualidade de educação que forme as pessoas como sujeitos de direitos (PARANÁ, 2005).

É um projeto de Educação que reafirma como grande finalidade da ação educativa ajudar no desenvolvimento mais pleno do ser humano, na sua humanização e inserção crítica na dinâmica da sociedade de que faz parte.

Trata-se de combinar pedagogias de modo a fazer uma educação que forme

e cultive identidades, autoestima, valores, memória, saberes, sabedoria; que enraíze

sem necessariamente fixar as pessoas em sua cultura, seu lugar, seu modo de

pensar, de agir, de produzir; uma educação que projete movimento, relações,

transformações.

A Escola da Ilha tem como principal objetivo inverter a lógica de que se

estuda para sair da ilha. A Escola deve ser o lugar onde os jovens possam sentir

orgulho de suas origens e se proponham dispostos a enfrentar, coletivamente, os

problemas existentes em seu cotidiano.

2.3 - Descrição Da Comunidade

A Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental situa-se na

parte central da comunidade da – Estado do Paraná. Tal localização insere a área

nos chamados “ecossistemas litorâneos”, descritos por Diegues (1987) “como

aqueles que se situam na interface terra/mar, apresentando uma forte interação com

os sistemas terrestres ao mesmo tempo em que sofrem influências das marés.

A única forma de acesso se dá através de embarcação pelo mar e costuma

demorar 30 minutos num barco a motor, ou 10 minutos de “voadeira” até a

comunidade. Exprimindo um padrão de ocupação tipicamente caiçara, “este bolsão

de ocupação” deve ser visto como integrante de um território caiçara, da região do

litoral do Paraná. No espaço interno da ilha não existem divisas, algumas famílias

apresentam espaços domésticos mais definidos, embora toda a ilha seja observável

a apropriação comunitária. 10

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Condicionantes de ordem social também podem ser percebidas a partir das

relações homem-natureza, em suas atividades produtivas, estabelecendo-se

parâmetros claros a partir dos quais os homens se relacionam entre si e sobre o

território do mar e da floresta. Assim a divisão do trabalho decorre padrões de

sociabilidade. Há algum tempo atrás a atividade agrícola era intercalada com a

pesca que apresentava ciclos propícios e que atualmente afirma-se como atividade

econômica principal de toda a localidade.

A comunidade apresenta um nível de escolaridade até a antiga 4ª série do

Ensino Fundamental, devido ao fato de que antigamente não havia a oferta de um

nível de ensino mais avançado. Hoje, porém, a comunidade dispõe de oferta de

estudos até o 9º ano do Ensino Fundamental, tanto para crianças e adolescentes.

Como não há oferta do Ensino Médio na comunidade, muitos alunos param de

estudar ou dirigem-se para Paranaguá na busca pela formação. Poucas pessoas

tem formação de nível superior na modalidade EaD. Apresentando elos de

consanguinidade e fortes relações de parentescos, os traços étnicos do grupo,

ligam-se à miscigenação entre índios, portugueses, negros, do período de

colonização do Paraná moldados, porém pela forte influência dos aspectos

ecossistêmicos da região lagunar.

A maior parte da população é nascida na própria localidade, os moradores mais antigos permanecem na comunidade, apenas os mais jovens buscam outras oportunidades.

2.4 - Quantitativo

Corpo docente, agente educacional I e II, vínculos funcionais, distribuição de funções, níveis de formação inicial.

ANO DE REFERÊNCIA – 2015

Cargo/ Ensino Superior

Ensino Fundamental Ensino Médio Vínculo

Função Quant. Com Licenciatura Sem

Licenciatura

Completo Incomplet

Completo Incompleto PSS QPM Completa Incomple

o ta

Diretor 01 01 01

Diretor-auxiliar 00

Secretário 01 01 01

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Equipe

01

01 01

Pedagógica

01

Agentes 01

01

01

Educacionais I

02 02

01 03

Agentes 00

Educacionais II

02 02 licenciado

E.F. 6º à 9º Linguage 02

ns

02 01 licenciado

Ciências 02

01 pedagogo

Exatas

Pr

02

of Ciências 01 licenciado

es

02

01(bacharel)

da

so

Natureza

re

s

01

Expressõ

es 01 01 licenciado

Culturais

Artísticas

01

Cultura 01 01 Pedagogia

Corporal

03 02 02 02 licenciado

Ciências

Humanas 2 pedagogos

Total 17 03 02 13 05 11 2 01

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2.5 - Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos O sistema de matrícula está adequado conforme Deliberação 09/01 – C.E.E. LDB – 9394/96.

Abaixo segue tabela com a constituição de turmas, número de estudantes e turnos de funcionamento. Ensino Fundamental ANO

MATUTINO Intermediário Manhã Intermediário tardeTOTAL

Turmas Alunos Turmas Alunos Turmas Alunos

TurmasAlunos ANEE*

6º ano 01 04 01 07 00 00 02 10 00

7º ano 01 05 01 08 00 00 02 13 00

8º ano 00 00 00 00 01 08 01 08 00

9º ano 00 00 00 00 01 12 01 12 00

TOTAL GERAL Turmas Alunos ANEE 06 44 00

*ANEE = alunos com necessidades educacionais especiais

A organização e funcionamento curricular do Ensino Fundamental e Médio são desenvolvidos pedagogicamente através das Áreas do Conhecimento, conforme Parecer 193/10 e quadro abaixo:

A partir da homologação do Parecer 193/2010-CEB/CEE/PR que autoriza o funcionamento das Área do Conhecimento escolas das Ilhas e Comunidades

Tradicionais do Litoral do Paraná, os conhecimentos serão

desenvolvidos através de Área de Conhecimento. Ciências da Natureza O currículo é organizado a partir da integração conceitual de

Ciências, Biologia, Física, Química, Geologia, Astronomia, entre outros.

O objeto de estudo da Área Ciências da Natureza no Ensino Fundamental é o conhecimento científico que resulta da investigação da Natureza.

Ciências Humanas I e II Os conhecimentos da disciplina de Ensino Religioso,

História, Geografia, Filosofia e Sociologia estão contemplados na Área de Conhecimento de Ciências Humanas que terá como base para o trabalho

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pedagógico o diálogo entre os conhecimentos dos

moradores das ilhas fundamentados nos seus saberes e identidades aos conhecimentos escolares. O trabalho docente estará centrado em três eixos temáticos: Modos de vida: Trabalho, Cultura(s) e Identidade(s); Territórios: Natureza, Poder e Políticas; Saúdes:

Hábitos e Costumes.

Linguagens A Área de Conhecimento Linguagens prevê que a prática docente seja desenvolvida por meio da integração dos conhecimentos de Língua Portuguesa e de LEM na concepção da pedagogia histórico – crítica, assim que o ensino-aprendizagem seja realizado no

texto, contexto e interação social da prática discursiva.

Ciências Exatas Na Área de Conhecimentos de Ciências Exatas, os conhecimentos da disciplina de Matemática e Física estão contemplados, sendo que o objeto de estudo da Física é o Universo. A Área do Conhecimento está

voltado para o desenvolvimento dos aspectos

cognitivos e sociais do estudante, para melhor compreensão de mundo, de modo que possa realizar análises, discursos, conjecturas, apropriação de conceitos e formação de ideias, ampliando seu

conhecimento para melhoria das condições de vida e do desenvolvimento local. No Ensino Médio a Área de Conhecimentos de Ciências Exatas passa a integrar conhecimentos com a Matemática, os conceitos de

Física,

Expressões Culturais e Esta Área de Conhecimento visa o estudo das

Artísticas Expressões Culturais e Artísticas das quatro áreas de linguagens: “Artes Visuais, Teatro, Música e Dança”, neste sentido a Área de Conhecimento Expressões Culturais e Artísticas na escola tem como objeto de

estudo o Conhecimento Artístico e o Conhecimento Estético voltado à percepção das obras de arte, com

fundamentação histórica e conhecimentos práticos.

Cultura Corporal Os conhecimentos a serem contemplados em Cultura Corporal, que representam os conhecimentos de

Educação Física, na escola e os objetivos do esporte, da dança, da ginástica e das lutas profissionais, embora estes sejam uma fonte de

informações, não podem transformar-se em objeto final da formação do sujeito pela escola, como se fossem fins em si mesmos.

Neste contexto o objeto de estudo de Cultura Corporal é o estudo do movimento que gira em torno do fazer, do

compreender e do sentir o corpo. 14

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O horário de funcionamento da instituição: 7:30 às 11:45 (Manhã) na comunidade de Piaçaguera;

12:00 às15:30(Intermediário Manhã) na comunidade de Amparo;

15:30 às 19:30(Intermediário Tarde) na comunidade de Amparo.

Abaixo segue tabela com a organização do espaço físico desta instituição no

ano de 2015.

Condições de utilização

Quantidade O que está inadequado?

Adequada Inadequada

01 x Não possui. Funciona em Piaçaguera no

espaço adaptado onde funcionava o

laboratório de informática da E.E Faria

Diretoria Sobrinho”- EF que mantinha uma sub

sede, a qual atendia os alunos de

Amparoe Piaçaguera. EmAmparo

funciona no pátio.

01 x Não possui. Em Piaçaguera funciona, no

espaço adaptado onde funcionava o

laboratório de informática da E.E .”Faria

Secretaria Sobrinho”- EF que mantinha uma sub

sede, a qual atendia os alunos de

Amparoe Piaçaguera. EmAmparo

funciona no pátio.

01 x EmAmparo funciona no pátio. Em

Piaçaguerafica no espaço adaptado

onde funcionava o laboratório de

Sala de Professores informáticaquando a E.E.”Faria

Sobrinho” -EF mantinha uma sub sede a

qual atendia os alunos das duas

comunidades.

01 x EmAmparo funciona no pátio. Em

Piaçaguera funciona no espaço adaptado

Sala da Equipe onde funcionava o laboratório de

informática quando

a E.E. “Faria Pedagógica

Sobrinho” - EF mantinha uma sub sede a

qual atendia os alunos das duas

comunidades.

Sala de Recursos 00 x Não existe.

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Sala de Apoio 00 x Não existe

00 x Não possui. Os livros e os dicionários

Biblioteca ficam em estantes colocadas na sala de

aula onde professores e alunos tem livre

acesso.

00 X Não possui. A escola possui notebooks

Laboratório de que são usados no pátio, na sala dos

professores adaptadas ou em sala de

Informática

aula pelos professores e alunos para

pesquisa, montagem de aula.

00 x Não possui. Como a escola está situada

Laboratório de numa Área de Proteção Ambiental(APA)

Ciências/Física/ o professor de ciências naturais usa o

Química meio ambiente para aulas de campo e

materiais existentes na localidade.

00 x Usa-se o pátio e a cozinha comunitária

Auditório para as reuniões com os pais e a

comunidade.

04 e mais um Em Piaçaguera são usadas pela manhã

espaço duas salas emprestadas pelo município.

alternativo. Em Amparo usa-se a cozinha

comunitária para atender a turma do

Sala de Aula período intermediário manhã. Após o

encerramento das aulas do município, as

duas salas e a cozinha comunitária são

utilizadas para atender as turmas do

intermediário tarde.

Depósito de material 02 x Não possui. Divide-se o almoxarifado da

de limpeza escola municipal com a qual se

compartilha o prédio.

01 x Não possui. Em Piaçaguera divide-se a

Despensa despensa da escola municipal. Em

Amparo é utilizada a cozinha para o

armazenamento.

02 x Utilizam-se as mesas e as cadeiras do

município existente no pátio da escola.

Refeitório Em Piaçaguera nos dias de sol é

costume dos alunos sentarem sob as

sombras das árvores existentes ao redor

da escola.

Recreio coberto 02 x Utiliza-se o pequeno pátio coberto

existente.

Quadra de esportes 00 Inexistente. Em dias de chuva o

coberta professor de Cultura Corporal utiliza

jogos de tabuleiro, atividades adaptadas

16

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e vídeo (uso de notebook).

02 x Inexistente. Utiliza-se a pequena cozinha

Cozinha da escola municipal, com a qual é

compartilhada o prédio.

Área de serviço 00 Não existe.

02 x Existe apenas um banheiro feminino e

um masculino. Ofeminino foi assim

Sanitário dos dividido: um box fica para as alunas e

outro para as professoras. O banheiro

Professores

masculino teve a mesma divisão: um box

para os alunos e outro para professores

e agente educacional II (secretário).

02 x Existe apenas um banheiro. As agentes

educacionais I utilizam o box reservado

Sanitário dos agentes para professoras e funcionárias, já o

educacionais agente educacional II (secretário) usa o

box do banheiro masculino reservado

aos professores e funcionários.

Existe apenas um banheiro feminino e

um masculino. No banheiro feminino foi

Sanitário dos alunos reservado um box para as alunas. No

banheiro masculino um box reservado

02 X para os alunos.

A escola funciona em dualidade administrativa que dispõe de quatros salas de aula

cedidas pela Secretaria Municipal de Educação; uma espaço comunitário utilizada

como sala de aula (cozinha comunitária); seis banheiros (sendo dois da cozinha

comunitária); pátio coberto para atividades esportivas, atendimento pedagógico e

administrativo.

2.6 - Condições De Atendimento Ao Estudante Da Educação Especial

A Instituição de Ensino não oferta serviços especializados por falta de espaço

físico. Entretanto, os estudantes da educação especial das diferentes áreas,

matriculados e frequentando o ensino fundamental da escola, são atendidos em

suas especificidades, com adaptações de pequeno porte, ou seja, na seleção dos

conteúdos específicos, encaminhamentos metodológicos, tempos, espaços, quanto

aos critérios e instrumento de avaliação, assegurando assim, o contido na

legislação.

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Até o momento a escola não recebeu estudantes com necessidades especiais. Tendo possibilidade de adequação a escola irá se adequar para receber pessoas com necessidades especiais.

2.7 - Projetos/Atividades Desenvolvidas no Contra turno E/Ou Extraclasse

A Secretaria de Estado da Educação instituiu o Programa de Atividade

Complementar Curricular em contra turno com o intuito de se ampliar tempos,

espaços e oportunidades educativas para os alunos da rede estadual de ensino. O

objetivo é o empoderamento educacional dos sujeitos envolvidos através do contato

com os conhecimentos e os equipamentos sociais e culturais existentes na escola

ou no território em que ela está situada. Esse programa constitui-se de atividades

integradas ao Currículo Escolar, que oportunizam a aprendizagem e visam ampliar a

formação do aluno.

A escola não oferta atividades de contra turno, pois a instituição até o momento, não

possui prédio próprio, divide o espaço físico com a escola municipal, e seu horário

de funcionamento é: manhã, intermediário manhã e intermediário tarde, o que

impossibilita a prática de atividades e projetos no contra turno até o momento.

2.8 - Resultados Educacionais Referentes Ao Ano 2014

Aprovação e evasão, analisando os resultados. Afastados Ano/série Matrícula Admitidos Afastados Matrícula Taxa deTaxa deTaxa de após maio por por AprovadosReprovadosAprovação Reprovação Abandono

E.F Inicial abandono transferência final (%) (%) (%)

6º ano/ 5ª 12 0 0 0 12 11 01 92,3% 0 0 série

7º ano/ 6ª 09 0 0 0 09 09 0 100% 0 0 série

8º ano/ 7ª 11 0 0 0 11 11 0 100% 0 0 série

9º ano/ 8ª 11 01 0 0 11 11 0 100% 0 0 série

TOTAL 43 01 0 0 43 42 01 00

TOTAL Matricula 43 Afastados= 0 GERAL final

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Fonte: Relatório Final.

2.8.1 - Áreas Do Conhecimento Críticas Com Baixo Desempenho No Ensino Fundamental No Ano De 2014

ANO TURMAS TURNO DISCIPLINAS TAXA DE

REPROVAÇÃO

Obs: a taxa de reprovação por disciplina, série, turma e turno é calculada pela fórmula: N°de alunos da turma reprovados na disciplina / N° total de alunos da turma X 100.

O quadro não foi preenchido porque a escola teve apenas um aluno reprovado. O aluno tinha dificuldades de aprendizagem, foi avaliado pelo CADEP, o qual aconselhou a sua retenção.

No decorrer do ano letivo de 2014 o processo de ensino-aprendizagem foi trabalhado com o objetivo de que todos os estudantes pudessem apropriar-se do conhecimento.

Analisando a tabela 1, pode-se constatar que a escola apresentou apenas

uma reprovação e nenhuma evasão escolar.

Para que não a reprovação, pedagogicamente são realizados trabalhos junto às famílias (conversas, reuniões, sensibilizações, etc.), intensificando a importância da conclusão dos estudos para o futuro do educando.

3. DADOS DAS AVALIAÇÕES EXTERNAS

3.1 - IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

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A Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental iniciou suas

atividades no ano de 2013. Desta forma, não participou da Prova Brasil nos anos

anteriores e portanto, não temos os índices do IDEB. Em virtude do baixo número de

estudantes em cada turma (n<20), oficialmente o estabelecimento de ensino não

participará da Prova Brasil neste ano (2015) e mais uma vez, não terá seu IDEB

aferido. Por outro lado, sugere-se que mesmo em caráter extraoficial, seja realizada

a Prova Brasil com os estudantes para que seja aferido os índices e desta forma,

realizar projeções em busca da melhoria na qualidade do ensino.

3.2 - SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná

A Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental não

participou em 2013 do SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do Estado

do Paraná. Há uma perspectiva otimista em relação ao SAEP, pois o sistema

possibilitará analisar o rendimento da Instituição, dos(as) anos/séries, de cada turma

e de cada estudante nas disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. Diante dos

índices, será possível avaliar o sucesso/fracasso da Instituição, através de

elementos que permitam discutir o processo de ensino-aprendizagem, objetivando a

melhoria da qualidade do ensino.

3.3 - Relação entre Idade/Ano Analisando os Resultados

Série/ Matrícula Até 12Até 13Até 14Até 15Até 16+ de 16Total de alunos com idade superiorTaxa de Distorção (B/A) Ano Final (A) anos anos anos anos anos anos à série respectiva (B) x 100

6º/5ª 10 01 10% 01

7º/6ª 13 01 01 15% 02

8º/7ª 8 03 01 50% 04

9º/8ª 12 01 8,3% 01

TOTAL 43 10 05 09 01 01 46% 11 20

20

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Total de alunos Taxa de

Série/

Matrícula Até 16Até 17Até 18Até 19Até 20+ de 20 com idade superior Distorção

Ano Final (A) anos anos anos anos anos anos

à série respectiva (B) (B/A) x 100

1º 2º 3º

TOTAL

Fonte: Secretaria da Escola.

3.4 - Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da escola:

- Participação dos Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar.

4. FUNDAMENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” –

Ensino Fundamental teve a concepção pautada no trabalho coletivo do qual participaram representantes de todos os segmentos da comunidade escolar.

Até o ano de 2009, as Escolas das Ilhas não tinham autonomia pedagógica e administrativa, uma vez que, pertenciam à Escolas Polos(Base) responsáveis pela guarda, registro e expedição de documentação escolar.

No ano de 2010 através do parecer nº 193/2010 o Conselho Estadual de

Educação do Paraná autoriza o funcionamento em caráter experimental do Ensino

Fundamental e Médio nas Escolas das Ilhas do Litoral Paranaense. É nesse

momento e sob essa nova visão que, em 2012 é criada a Escola Estadual “Antônio

Paulo Lopes” – Ensino Fundamental, que inicia suas atividades escolares no ano de

2013. Criada para atender os alunos de Amparo que percorriam mais ou menos 2

km até a Ilha de Piaçaguera (onde funcionava uma sub sede da Escola Estadual

“Faria Sobrinho”- Ensino Fundamental), com o objetivo de dar condições de estudos

aos alunos em sua própria comunidade evitando o deslocamento dos mesmos até a 21

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] comunidade vizinha de Piaçaguera, enfrentando os perigos do mar ou de terem de fazer o percurso a pé pela praia, correndo o risco de serem picados por cobra ou de serem atacados por pessoas de má índole.

Conforme as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas escolas do

campo(Res.CNE/CEB nº 01 de3/4/2002), com base na legislação educacional,

constituem um conjunto de princípios e procedimentos que visam adequar o projeto

institucional das escolas do campo às Diretrizes Curriculares Nacionais( Lei nº

9394/96) para a Educação Infantil, o Ensino Fundamental e Médio, a Educação de

Jovens e Adultos(EJA), a Educação Especial, a Educação Indígena, a Educação

Profissional de Nível Técnico e a Formação de Professores em Nível Médio na

Modalidade Normal.

O Projeto Político Pedagógico da Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental foi criado coletivamente, com a participação de representantes

de todos os segmentos da comunidade escolar. Os conteúdos programáticos

trabalhados pelos docentes serão através de Eixos Temáticos, de Áreas de

Conhecimentos, Conteúdos Estruturantes, Matriz Curricular e a Formação

Continuada de Professores. Os conteúdos escolares elencados e trabalhados pelos

docentes deverão dialogar com os saberes escolares e os tradicionais da

comunidade. Por estar inserida numa Área de Proteção Ambiental e sua população

tirar o seu sustento da pesca, da confecção de artesanato (redes, barcos, remos e

etc) a conservação, a exploração consciente do Meio Ambiente e a sustentabilidade

(Lei nº 9795/99, Decreto 4201/02), assim como o estudo da história e cultura

africana e afro-brasileira e indígena (Lei nº11.465/08) estarão inseridos dentro dos

conteúdos programáticos.

O documento se baseou em conteúdos científicos e nos saberes tradicionais

da comunidade contemplados nas Áreas de Conhecimentos dispostas na Matriz

Curricular, sem esquecer que os sujeitos do campo tem direito a uma educação

pública e gratuita de qualidade, pensada desde o seu ambiente, com a sua

participação, ligada à sua cultura e as suas necessidades humanas e sociais.

Propor um Projeto Político Pedagógico que apresente de forma clara um

diagnóstico da realidade histórica, social, cultural e política e que apresente

alternativas, objetivos e linhas de ações como instrumento de reflexão sobre as

ações pedagógicas de todos os envolvidos no sistema educacional é um dos

principais motivos que nos levam a construção deste documento. O PPP precisa

caracterizar-se como instrumento democrático, capaz de expressar a natureza,

função e identidade da escola, buscando de forma participativa, orientar as práticas

e fortalecer a autonomia da escola, construindo um conceito de qualidade de ensino

compartilhando com a comunidade e desenvolvendo ações individuais e coletivas de

forma a integrar no seu contexto as diferentes expressões da comunidade, seus 22

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] conflitos, divergências e interesses bem como orientar e dar suporte para as atividades curriculares.

A oferta dos Anos Finais do Ensino Fundamental A Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental, tem por objetivos: Desenvolver a capacidade de compreensão e interpretação, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

Desenvolver a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

Fortalecer os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social;

Implantar os princípios éticos da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum;

Estabelecer os princípios dos direitos e deveres da cidadania, do exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática;

Cultivar os princípios estéticos da sensibilidade, da criatividade e da diversidade de manifestações artísticas e culturais;

Garantir a oferta da Base Nacional Comum, de maneira a legitimar a unidade e a qualidade da ação pedagógica na diversidade, conforme o paradigma curricular;

Garantir a integração da Base Nacional Comum com uma Parte Diversificada que

vise estabelecer a relação entre a educação fundamental e a vida cidadã, através da

articulação entre temáticas como meio ambiente trabalho, ciência e tecnologia,

educação do campo, prevenção ao uso indevido de drogas, enfrentamento à

violência na escola, sexualidade e as relações étnico-raciais;

Dar ao estudante condições propícias para construir conhecimentos, de forma a que possam lapidar sua identidade como cidadãos, protagonistas de ações

responsáveis, solidárias e autônomas em relação a si próprio, às suas famílias e à

comunidade em que vivem; Proporcionar um ambiente favorável às interações educacionais; Desenvolver atitudes e hábitos que auxiliem na formação do caráter do educando; Valorizar e resgatar a herança cultural;

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] Conscientizar os educandos da importância de desenvolver atitudes comportamentais favoráveis ao bem comum, de forma a que possam se tornar sujeitos ativos à sociedade; Tornar a sala de aula um ambiente agradável e significativo;

Atender aos estudantes com necessidades educacionais especiais, propiciando a sua integração e sociabilização;

Adaptar o processo de ensino aprendizagem aos alunos portadores de necessidades educacionais especiais.

A importância do saber tem sua partida na compreensão de que o conhecimento

filosófico é diferente tanto do senso comum, no religioso como no científico. O saber

filosófico não se confunde com o saber parcial e fragmentado do cotidiano, mas tem

a totalidade na sua mira e torna os problemas do real em suas diversas articulações

interdependentes numa visão: radical, rigorosa e de conjunto, permeada pela

criticidade. Ao se acreditar nesta importância do saber, a Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental segue a filosofia dialética, com a base na Pedagogia

Progressista, onde se trabalha uma tendência pedagógica vivenciada pela

concepção Histórica - crítica com concepções psicológicas Sócio históricas, onde a

inteligência é um conjunto integrado de funções psíquicas superiores responsáveis

pela elaboração do pensamento, a partir das diversas interações com o meio

cultural.

A educação dentro desta filosofia procura formar sujeitos conscientes de sua ação

transformadora na fomentação de uma sociedade mais justa, procurando servir a

construção de uma nova ordem social, centrada na apropriação do saber como

instrumento de luta social. Desse modo, o ensino tem a grande missão de propiciar,

principalmente aos educandos a oportunidade de refletir sobre os grandes temas

filosóficos sem perder suas essencialidades históricas que a produziram. Não se

pode disseminar a ideia de que a escola serve como desenvolvimento de

competências e habilidades necessárias às exigências do novo século, mas sim que

a escola serve de instrumentalização científica para melhor compreensão da

realidade social. A Filosofia dialética coloca que o ensino tem a finalidade de promover a interação

entre aluno e conhecimento, de modo a possibilitar o acesso e a incorporação de

elementos culturais essenciais à sua transformação enquanto síntese das múltiplas

relações sociais. Este processo sistemático de contínuas e cumulativas mediações 24

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culturais acontece através de atividades que promovam a reflexão-ação sobre a

realidade, possibilitando um processo mais significativo de apropriação-socialização-

produção do saber. A pedagogia histórico-crítica surge em contraposição à escola

que reproduz o sistema e as desigualdades sociais, dando ênfase às relações

interpessoais e ao crescimento que resulta centrado no desenvolvimento da

personalidade do sujeito, em seus processos de construção e organizações

pessoais da realidade e em sua capacidade de atuar como pessoa integrada. Nesta

perspectiva, a escola é considerada parte do todo social que prepara o aluno para a

participação ativa na sociedade, levando em consideração que os conteúdos devem

ser culturais, universais e sempre reavaliados frente à realidade social, através de

técnicas em que o sujeito dirigir a sua própria experiência, para que possa se

estruturar e agir. A relação professor x estudante deve levar em conta o fato de o

professor ser a autoridade competente que direciona o processo ensino –

aprendizagem, se tornando um mediador entre conteúdos e estudantes, a partir da

contextualização dos aspectos culturais, educacionais, estéticos e sociais. Esta

teoria de educação se trata de umas pedagogias longe de extinguir as orientações

pedagógicas anteriores, assimila para dentro de sua sistemática suas qualidades e

diferenças, na unidade dialética que supera cada uma em suas limitações e

reaproveita seus alcances.

Com esta linha filosófica, a aprendizagem, acontece num processo dinâmico,

cumulativo e permanente de subjetivação do mundo objetivo produzido cultural e

historicamente. Este processo contínuo de apropriação do mundo pelo sujeito, por

meio de suas múltiplas interações, faz com que o mesmo aconteça no/pelo processo

de interação e mediação entre sujeitos, numa construção coletiva do conhecimento.

Tem como principais características: a ênfase na capacidade de ação-reflexão da

prática social; atividades dinâmicas e desafiadoras com significação social;

valorização da qualidade da ação reflexiva frente a situações sociais diversas e a

unidade entre teoria e prática.

É necessário citar a importância de clareza, que deve ter sobre a concepção

de sociedade, concepção de homem, concepção de educação/escola, concepção de

conhecimento, concepção de tecnologia, concepção de ensino-aprendizagem,

concepção de currículo e concepção de avaliação, para que se coloque em prática

os objetivos expostos neste projeto pedagógico.

4.1 - Concepção de Sociedade

O modo como funciona a sociedade não pode limitar as aparências, é necessário compreender as leis que regem o seu desenvolvimento, as leis

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históricas, ou seja, que as constituíram historicamente. Vivemos numa sociedade

heterogênea e fragmentada, marcada por profundas desigualdades sociais de:

classe, etnia, gênero, religião, e entre outras. Entretanto apesar de vivermos nessa

sociedade desigual, queremos pensar e reconstruir de forma diferente, por meio de

ações que contribuam para o pleno desenvolvimento dos cidadãos, viabilizando as

informações para que se apropriem do conhecimento e conheçam a sua história e

compreendam que as relações que ocorrem entre os sujeitos não são naturais mas

sim construídas historicamente.

No âmbito da educação do campo, objetiva-se que o estudo tenha a

investigação como ponto de partida para a seleção e desenvolvimento dos

conteúdos escolares, de forma que valorize singularidades regionais e localize

características nacionais, tanto em termos das identidades sociais e políticas dos

povos do campo quanto em valorização da cultura de diferentes lugares. Trata-se de

uma educação que deve ser no e do campo.

4.2 - Concepção de Homem

O homem é um ser natural e social, age na natureza transformando-a

segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de transformação,

envolve múltiplas relações em determinado momento histórico, assim, acumula

experiências e em decorrência destas, produz conhecimentos.

Como toda produção humana que se constrói a partir das relações do ser

humano com a natureza, com o outro e consigo mesmo.

Saviani (1992), diz que “o homem necessita produzir continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a natureza, ele tem que adaptar a natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho”.

Considerando o homem um ser social, atua e interfere na sociedade, e se

encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na

organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas

esferas do mundo social e a escola é responsável por preparar um homem

transformador da realidade na qual está inserido, possibilitando-lhe à apropriação do

conhecimento, dando-lhe condições para reescrever a sua história de uma maneira

crítica, construtiva, buscando a transformação do meio em que vive e refletindo

sobre o desenvolvimento social e ambiental sustentável e do respeito as diferenças

individuais e coletivas.

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4.3 - Concepção de Cultura

A cultura é resultado de toda a produção humana e segundo Saviani, “para

sobreviver o homem necessita extrair da natureza, ativa e intencionalmente, os meios de sua subsistência. Ao fazer isso ele inicia o processo de transformação da natureza, criando um mundo da cultura”. (1992, p, 19)

Entender o campo como um modo de vida social contribui para auto afirmar a

identidade dos povos do campo, para valorizar o seu trabalho, a sua história, o seu

jeito de ser, os seus conhecimentos, a sua relação com a natureza e como ser da

natureza. Trata-se de uma valorização que deve se dar pelos próprios povos do

campo, numa atitude de recriação da história.

4.4 - Concepção de Trabalho

O trabalho é uma atividade que está “na base de todas as relações humanas,

condicionando e determinando a vida. É (…) uma atividade humana intencional que

envolve forma de organização, objetivando a produção dos bens necessários à vida” (Andery, 1998, p, 13)

Nesta perspectiva é preciso entender o trabalho como ação intencional, o

homem em suas relações sociais, dentro da sociedade capitalista, na produção de bens. Porém, é preciso compreender que o trabalho não acontece de forma tranquila, estando sobrecarregado pelas relações de poder.

No trabalho educativo o fazer e o pensar entrelaçam-se dialeticamente e é

nesta dimensão que está posto a formação do homem.

4.5 - Concepção de Tecnologia

O uso de tecnologias como apoio ao ensino e à aprendizagem vem evoluindo

vertiginosamente nos últimos anos, podendo trazer efetivas contribuições a

educação. Entretanto para evitar superar o uso ingênuo dessas tecnologias é

fundamental conhecer as novas formas de ensinar e aprender, bem como de

produzir, comunicar e representar conhecimento, possibilitadas por esses recursos,

que favoreçam a democracia e a integração social.

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A integração entre tecnologias, linguagens e representações têm papel

preponderante na formação de pessoas melhor qualificadas para o convívio e a

atenção na sociedade consciente de seus compromissos para o contexto, a valorização humana e a expressão da criatividade.

Nesta perspectiva - o cenário educacional requer do professor saber como

usar pedagogicamente tais recursos.

A tecnologia tem um impacto significativo não só na produção de bens e

serviços, mas também no conjunto das relações sociais e nos padrões culturais

vigentes e deve ser entendida como uma ferramenta sofisticada e alternativa no

contexto educacional, pois a mesma pode contribuir para o aumento das

desigualdades, ou para inserção social se vista como uma forma de estabelecer

mediações entre o estudante e o conhecimento em todas as áreas.

Assim, fica claro, que ter no currículo, uma concepção de educação

tecnológica não será suficiente para o acesso de todos, da Escola Pública, sem que

haja uma vontade e ação política que possibilite investimento para que estes

recursos tecnológicos (elementares e sofisticados) existam e possam ser ferramenta

que contribua para o desenvolvimento do pensar, sendo um meio de estabelecer

relações de ente o conhecimento científico, tecnológico e sócio histórico,

possibilitando articular ação, teoria e prática.

4.6 - Concepção de Cidadania

A educação do campo se identifica pelos seus sujeitos: é preciso

compreender que por trás da indicação geográfica e da frieza de dados estatísticos

está uma parte do povo brasileiro que vive neste lugar e desde as relações sociais

específicas que compõem a vida no e do campo, em suas diferentes identidades e

em sua identidade comum; estão pessoas de diferentes idades, estão famílias,

comunidades, organizações, movimentos sociais... A perspectiva da educação do

campo é exatamente a de educar este povo, estas pessoas que trabalham no

campo, para que se articulem, se organizem e assumam a condição de sujeitos da

direção de seu destino.

Trata-se de uma educação dos e não para os sujeitos do campo. Feita sim através de políticas públicas, mas construídas com os próprios sujeitos dos direitos que as exigem.

28

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4.7 - Concepção de Educação

Os povos do campo querem que a escola seja o local que possibilite a

ampliação dos conhecimentos, portanto, os aspectos da realidade podem ser pontos

de partida do processo pedagógico, mas nunca o ponto de chegada. O desafio é

lançado ao professor, a quem compete definir os conhecimentos locais e aqueles

historicamente acumulados que devem ser trabalhados nos diferentes momentos

pedagógicos. Para se construir o conhecimento também temos que considerar e

escutar os povos do campo, a sua sabedoria e as suas críticas e por meio desta

escuta, será gerado um diálogo e nele serão explicitadas as propostas políticas e

pedagógicas necessárias à educação.

4.8 - Concepção da Função Social Da Escola

A escola que se preocupa com a transformação e a formação do sujeito crítico

precisa estar buscando modos de fazer com que o processo educativo se torne algo

motivador e desafiador que permita o estudante intervir e modificar sua realidade,

isso implica levar em consideração aspectos que façam parte de seu cotidiano e,

sobretudo aspectos relacionados ao seu contexto histórico-sócio-cultural. Neste

sentido, a escola não existe apenas para propiciar a convivência social e a

socialização, em que os estudantes irão conviver com as diferenças e respeita-las.

Outros importantes princípios definidos pela Constituição e da LDB é a “igualdade de condições e permanência na escola na escola” (Constituição, art.2006, I e LDB, art.3º , I)

Art.2005. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida com a colaboração da sociedade, visando ao pleno da pessoa, seu preparo para a cidadania e sua qualificação para o trabalho. (Constituição Federal. 2010, p 42).

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4.9 - Concepção de Conhecimento

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicar as relações entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas relações sociais mediadas pelo trabalho.

“o conhecimento pressupõe as concepções de homem, de mundo e das condições sociais que o

geram configurando as dinâmicas históricas que representam as necessidades do homem a cada

momento, implicando necessariamente nova forma de ver a realidade, novo modo de atuação para

obtenção do conhecimento, mudando, portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência

traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento que foi

expropriado do trabalho nas suas relações”. (Veiga,1995, p.27)

A ciência é, resultado de fatos, conceitos e generalizações, sendo objeto de

trabalho do educador. À apropriação, reconstrução e construção do conhecimento é

percebido quando há manifestação de atitudes e comportamentos, frente às

situações vividas na prática social, não ocorre individualmente acontece no social,

gerando mudança interna e externa no cidadão e nas relações sociais, tendo sempre

uma intencionalidade. Nunca está pronto e acabado, e sim em processo de reflexão

e construção.

Diante do exposto busca-se para nossa escola um conhecimento dinâmico,

que desperte no educando a necessidade de trocas de experiências Concepção de

escola, que o leve a busca inovações relacionando o conhecimento historicamente

acumulados com as práticas sociais, instigando-o a ousar e pôr em prática os

conhecimentos adquiridos, reconstruí-los se necessário for, exercitando o senso

crítico e autonomia, para tomar decisões e interferir no meio em que vive.

É importante lembrar que o acesso do conhecimento é direito de todos, cabe a escola oportunizar situações de aprendizagem que, leve o educando a apropriar-

se do saber historicamente acumulado pela humanidade, por meio de ações

eficazes.

4.10 - Concepção de Currículo

Pensando como uma construção histórica e social, o currículo traduz os

diferentes interesses em disputa, produzindo e reproduzindo as relações sociais,

desiguais, assimétricas, que caracterizam as sociedades contemporâneas. Através

do currículo é possível produzir, reafirmar, negar ou silenciar identidades e

diferenças sociais. Nesse sentido, o currículo se transforma igualmente em um 30

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] importante instrumento de negociação política entre os diferentes envolvidos no processo de ensino e aprendizagem.

Pensar currículo como resultado e caminho para o trabalho coletivo, implica percebê-lo como prática social viva, dinâmica e processual traduzida, pelo conjunto de experiências produzidas e vividas por professores e estudantes.

A valorização dos saberes sociais trazidos dos meios, familiares e sociais não

deve ser confundida como homogeneização dos papéis sociais, atribuídos à família

e à escola. A escola é, um espaço específico de produção e transmissão de

conhecimento, ou seja, um espaço que estabelece relações privilegiadas com o

saber, um espaço onde é possível para o docente e para o estudante estruturar e

sistematizar os saberes plurais criados em outros lugares.

O currículo é percebido assim como o conjunto de representações que se

organizam em torno do conhecimento escolar, produzido num espaço social com

funções sociais formativas e normativas, que precisam ser devidamente

consideradas e cabe a escola e ao docente organizar, sistematizar e ensinar estes

conhecimentos.

Partimos da ideia que o currículo escolar é o resultado de escolhas

intencionais que fazemos dentro do imenso conjunto de conhecimento produzidos

pela humanidade, e que contém princípios gerais que norteiam as nossas escolhas,

compreendendo que há limites e possibilidades à escola na construção da

sociedade que queremos. 4.11 - Concepção de Método

Um sujeito é fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em que está inserido, mas é, também, um ser singular, que atua no mundo a partir do modo como compreende e como dele lhe é possível participar.

Ao definir qual a formação se quer proporcionar a esses sujeitos, a escola contribui para determinar o tipo de participação que lhes caberá na sociedade. Por isso, as reflexões sobre currículo têm, em sua natureza, um forte caráter político.

Para isso os sujeitos da Educação Básica, crianças, jovens e adultos, em geral oriundos das classes assalariadas, urbanas ou rurais, de diversas regiões e com diferentes origens étnicas e culturais (FRIGOTTO, 2004), devem ter acesso ao

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] conhecimento produzido pela humanidade que, na escola, é veiculado pelos conteúdos por área do conhecimento.

Nesse sentido, a escola deve incentivar a prática pedagógica em diferentes

metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem e de avaliação

que permitam aos professores e estudantes conscientizarem-se da necessidade de “

… uma transformação emancipadora. É desse modo que uma contra consciência,

estrategicamente concebida como alternativa necessária à internalização dominada

colonialmente, poderia realizar sua grandiosa missão educativa” (MÉSZÁROS, p. 212).

Um projeto educativo, nessa direção, precisa atender igualmente aos sujeitos,

seja qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e

às possíveis necessidades especiais para a aprendizagem. Essas características

devem ser tomadas como potencialidades para promover a aprendizagem dos

conhecimentos que cabe à escola ensinar, para todos.

4.12 - Concepção de Ensino-Aprendizagem

Quando o docente começa a fazer parte da instituição educativa, sua

experiência nela o que lhe é ensinado, torna-se constitutivo de sua pessoa

modificando-o continuamente. Isto significa que todo o processo de ensino-

aprendizagem se insere num contexto mais amplo da construção do sujeito, porque

a aprendizagem na escola se efetua como um processo dinâmico, interligado a

outras instâncias de apreensão e compreensão da realidade.

As experiências vividas na escola e fora dela são constituídas por ações e

interações que participam da formação e do desenvolvimento do docente.

O estudante apresenta um conhecimento que se constitui por estratégias específicas, que se modificam, inclusive, em função dos conhecimentos adquiridos e das experiências vivenciadas no interior da escola e fora dela.

Para que possa ocorrer de fato o ensino-aprendizagem, e que o

conhecimento se construa nessa relação, é necessário que, a nova informação seja

passível de ser compreendida pelo estudante, ou seja, precisa haver uma ligação

possível entre aquilo que o estudante conhece com o que irá aprender e que se

estabeleça uma relação ativa do estudante com o conteúdo a ser aprendido.

A ciência faz parte do cotidiano do estudante em qualquer idade, pois está na

cultura, na tecnologia, nos modos de pensar da sociedade de nossos dias. Todo

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estudante, detém um conhecimento, que está contido na teoria científica e que deve

ser necessariamente articulado com o conceito científico que pretende ensinar. Este

conhecimento apresenta-se muitas vezes de forma fragmentada de advindos do

senso comum e o estudante deverá ser levado pela ação do docente, a superar essa

visão fragmentada para chegar à compreensão e apropriação do conhecimento em

todas as áreas do conhecimento.

O ponto de partida é a prática social, saberes que o estudante vivencia no seu

cotidiano, através da observação e das informações diversas. O estudante levanta hipóteses que deverão ser transformadas em conhecimento formal através da ação pedagógica.

No processo de ensino-aprendizagem é imprescindível falar da necessidade

de se cultivar uma relação sadia, comprometida, responsável, afetiva e autônoma na

relação professor-estudante. O professor deverá ter autoridade pedagógica para

conduzir o trabalho com seus estudantes. À relação do estudante-professor, na

escola, é mediada, então pelo conhecimento formal. O professor detém o

conhecimento formal que o estudante deverá apropriar-se e a interação entre ambos

deve ser ativa e participativa que permita e promova a apreensão do conhecimento.

A ação pedagógica implica, portanto, numa relação especial em que o conhecimento é construído, para tanto, exige do professor uma ação adequada às possibilidades de desenvolvimento e aprendizagem de seus estudantes.

Dentro deste contexto, que deve situar o estudante, procurando compreender

a trajetória que realiza em seu processo de constituição como sujeito histórico,

capaz de transformar a sociedade em que vive. A vivência do estudante na escola

atende aos objetivos específicos, mas as experiências aí adquiridas são partes

integrantes na vida do indivíduo, possibilitando uma atuação mais efetiva na prática

social.

4.13 - Concepção De Infância E Adolescência

A educação e o cuidado na primeira infância vêm sendo tratados como

assuntos prioritários de governo, organismos internacionais e organizações da

sociedade civil, por um número crescente de países em todo o mundo. Isto tudo nos

faz acreditar que estamos vivendo um momento histórico muito oportuno para a

reflexão e a ação em prol das crianças.

A Educação Infantil firma-se como um direito de toda criança a partir da

Constituição Federal de 1988, contudo é a Lei de Diretrizes e Bases da Educação 33

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Nacional - 9394/96 (LDBEN) que aparece definida como primeira etapa da educação

básica, passando a integrar os sistemas de ensino, constituindo um espaço

institucional educativo, com exigências legais que visam garantir um atendimento de qualidade às crianças de 0 a 6 anos.

Alguns entendem a infância como a condição natural, biológica, que

categoriza as crianças como distintas dos adultos, mas as veem como iguais entre

si. Percebem unidade do jeito de ser e de agir de qualquer criança,

independentemente do tempo histórico, da localidade e das condições sociais e

econômicas em que vive. Outros veem a infância como uma construção social e

histórica, estando as crianças sujeitas a influências das tradições e costumes de seu

grupo cultural, de seu pertencimento étnico, religioso e de gênero, e das condições

socioeconômicas nas quais estão inseridas. Para estes existem diversas maneiras

de ser criança, as quais dependem de suas condições concretas de existência.

Com isso estamos considerando a complexidade da relação entre infância e

criança. Nem toda criança usufrui de sua infância como preveem os dispositivos jurídicos, as convenções internacionais, ou como desejamos nós, adultos,

envolvidos em um processo de aprendizagem e desenvolvimento.

Considerando que as estão chegando com menos idade ao Ensino

Fundamental, no qual as exigências são maiores, é necessário analisar com atenção

as especificidades das infâncias, antes de simplesmente conformar as crianças à cultura escolar.

Ensinar é algo que nasce de um compromisso de vida, que em algum

momento quem é professor hoje assume para consigo. E a partir dessa decisão de

manter esse compromisso, o professor também deve assumir-se em constante

aprendizado, no qual o movimento é o de reincidir, retomar, renovar, reinventar,

reiterar, recomeçar, em que fica realçado o inacabamento do processo, o

aprendizado é contínuo e permanente, não se fechando numa solução e não se

totalizando em sua atualização, precisando assim ser sempre reativado. Por isso, e

para isso estamos nesse processo de formação, de leitura, de estudo, de

problematização e de reflexão constantes em meio à invenção de novas

subjetividades e de novos mundos.

Educação Infantil e Ensino Fundamental são frequentemente separados, porém, do ponto de vista da criança, não há fragmentação. Os adultos e as

instituições é que muitas vezes opõem educação infantil e ensino fundamental,

deixando de fora o que seria capaz de articulá-los.

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4.14 - Concepção de Alfabetização e Letramento

A palavra letramento surgiu para dar nome ao novo fenômeno que deu início na sociedade onde os indivíduos apesar de saber ler e escrever, não compreendiam o que liam e escreviam e só o termo alfabetizado não bastava.

Podemos dizer que a alfabetização e o letramento têm que andar lado a lado,

pois só desta forma poderemos formar indivíduos pensantes que refletem sobre o ato de ler e escrever, tendo assim consciência sobre suas práticas sociais e seus direitos como cidadãos.

Na aquisição de conhecimento e no desenvolvimento da escrita, podemos

dizer que é fundamental que o professor saiba identificar em qual etapa ou estágio o

seu estudante se encontra, pois só quando é identificado seu nível as suas

atividades serão melhores produzidas. Deste modo tanto o estudante ganhará com

ela como o professor que saberá trabalhar com a criança.

4.15 - Compreensão da Relação Professor/Estudante

O autoconhecimento por parte do professor parece uma coisa tão óbvia que

muitas vezes nem é explicitado. No entanto, percebemos a necessidade de retomar

este ponto, dado o caráter essencial do professor na coordenação do processo

pedagógico. Falamos muito da importância de atentar para o estudante como um ser

concreto e como tal deve ser resgatado.

O autoconhecimento nos dias atuais tem uma relevância ainda maior em função da necessidade de um posicionamento claro do professor em relação à sua

própria definição profissional: “Face a tantos desafios e dificuldades, quero continuar

sendo professor? Considero que é aqui que quero gastar minha vida? Estou inteiro?”

Além disso, se não reflete sobre si e sobre sua prática, o professor corre o risco, por exemplo, de ensinar ao estudante o que mais sabe, gosta ou está acostumado a dar, e não o que o estudante precisa.

Devemos lembrar que a criança se educa, antes de mais nada, pelos modelos

de comportamento que se vê, que presencia; secundariamente vem os modelos

sociais de comportamento apresentados como normas e ideais. O professor deve

procurar tomar consciência de qual é o projeto, e conhecer-se nos vários pontos de

vista: humano – traços de firmeza de caráter, capacidade de perceber e respeitar o

outro como pessoa, como diferente, tolerância; ético – princípios, parâmetros,

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coerência, senso de justiça, compromisso com o bem comum; intelectual –

capacidade de refletir, não ser dogmático, nem fechado, capacidade de rever os

pontos de vista, inteligência no trato com a realidade, apreender seu movimento, ir

além do senso comum; profissional – competência, domínio do conteúdo e da

metodologia do trabalho, segurança nos conceitos e técnicas, interesse, ânimo no

que faz, preparo das aulas, atualização (cf. Vasconcelos, 1998b: 45)

O conhecimento da realidade do estudante é essencial para subsidiar o

processo de planejamento numa perspectiva dialética. Devemos ter em conta o

estudante real, de carne e osso que efetivamente está na sala de aula, que é um ser

que tem suas necessidades, interesses, nível de desenvolvimento (psicomotor, sócio

efetivo e cognitivo), quadro de significações, experiências anteriores (história

pessoal), sendo bem distinto daquele estudante ideal, dos manuais pedagógicos

(marcados pelos valores de classe) ou do sonho de alguns professores.

Precisamos saber quem é o estudante que procura nossa escola: o que

pensa da escola, quais suas expectativas pessoais e profissionais, qual sua origem

social, sua situação social atual, que valores cultiva, quais suas condições objetivas

de existência, sua linguagem, acesso a meios de comunicação, participação em

grupos de cultura, etc.

4.16 - Concepção de Avaliação, Recuperação e Conselho De Classe

Partimos da ideia que a avaliação é um processo amplo da aprendizagem,

indissolúvel do todo, que envolve responsabilidade do professor e do estudante,

pensar avaliação no âmbito da Educação Escolar, no campo da Educação de

Direitos, nos leva pensar a sua função, o papel social do professor, a razão da

Escola. Traz a discussão sobre a inclusão e exclusão, privilégios e direitos, direitos e

obrigações, que estudantes queremos formar e qual escola que queremos e para

qual sociedade.

Transformar a prática avaliativa significa questionar a educação desde as suas concepções, seus fundamentos, sua organização e suas normas burocráticas.

Significa mudanças conceituais, redefinição de conteúdos, das funções dos

docentes, entre outros.

Propõe-se uma reestruturação interna na escola quanto à sua forma de avaliação. Necessita-se, sobretudo, de uma avaliação contínua, formativa e emancipatória, na perspectiva do desenvolvimento integral do estudante. O

importante é estabelecer um diagnóstico correto para cada estudante e identificar as

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] possíveis causas de seus fracassos e/ou dificuldades visando uma melhor qualificação e não somente uma qualificação na aprendizagem.

Para Luckesi (1999), desta linha de pensamento, classificam-se 03 (três)

modalidades de avaliação: Avaliação diagnóstica: Utilizada no início de qualquer aprendizagem para determinar a presença ou

ausência de habilidades e/ou pré-requisitos, identificar as causas de repetidas dificuldades na

aprendizagem, conhecimento dos docentes, determinar o grau em que um estudante domina os

objetivos previstos para iniciar uma unidade de ensino, disciplina ou curso, a fim de orientá-los as

novas aprendizagens. Os instrumentos mais utilizados constituem-se de pré-teste, questões

padronizadas de rendimento, ficha de observação, etc.

Avaliação formativa: Empregada durante o processo de aprendizagem, estabelece uma função de

controle e possibilita ao professor identificar a deficiência no ensino e planejar atividades corretivas,

de enriquecimento, de complementação, evolução e aperfeiçoamento dos objetivos estabelecidos.

Basicamente identifica insuficiências principais em aprendizagens iniciais que são necessárias à

realização de aprendizagens posteriores. Os instrumentos mais empregados são: questões,

exercícios, plano de observação, fichas de auto avaliação e outros;

Avaliação somativa: ocorre ao final do processo. É uma descrição ou julgamento para classificar os

estudantes ao final de uma unidade, semestre ou curso, segundo níveis de aproveitamento e de

acordo com os desempenhos apresentados. Quantificação de notas com vistas a classificar os

estudantes como aprovado ou dependente. Os instrumentos mais utilizados são: provas, seminários,

questões orais, etc.

Se a avaliação contribuir para o desenvolvimento das capacidades dos estudantes, pode-se

dizer que se converte em ferramenta pedagógica, em um elemento que melhora a aprendizagem do estudante e a qualidade do ensino.

Recuperação: o professor ao aplicar, a sua avaliação, poderá identificar em qual ou quais conteúdos

os estudantes tiveram maior dificuldade em assimilar então a partir deste ponto, será feito um

trabalho de recuperação de estudos com o uso de metodologia diferenciada para que o sujeito possa

de alguma forma, adquirir este conhecimento e obter um rendimento satisfatório em uma nova

avaliação. A recuperação será ofertada a todos os estudantes mesmo para aqueles que não tenham

ficado abaixo da média, com 100% do conteúdo e será substitutiva sendo que, prevalecerá a nota

maior.

Conselho de Classe – é um órgão colegiado, presente na organização da escola, em que os

vários professores das diversas disciplinas, juntamente com o Diretor, Equipe Pedagógica, agentes l 37

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] e ll , pais e estudantes , se reúnem para refletir e avaliar o desempenho pedagógico dos estudantes

das diversas turmas, séries ou blocos. Apresenta algumas características básicas que o fazem

diferente de outros órgãos colegiados e que dão a importância conferida para o desenvolvimento do

projeto pedagógico da escola, tais como: a forma de participação direta, efetiva e entrelaçada dos

profissionais que atuam no processo pedagógico; sua organização interdisciplinar; a centralidade da

avaliação escolar como foco de trabalho da instância.

Quando da forma de participação direta, se trata de todos os professores

que desenvolvem o trabalho pedagógico com as turmas de estudantes selecionadas

para avaliação. O Conselho como espaço interdisciplinar de estudo se torna um

órgão deliberativo sobre: os objetivos de ensino a ser alcançados, o uso de

metodologias e estratégias de ensino; os critérios de seleção de conteúdos

curriculares; os projetos coletivos de ensino e atividades; formas, critérios e

instrumentos de avaliação utilizados para o conhecimento do estudante; formas de

acompanhamento, critérios para apreciação do desempenho e elaboração de fichas

de registro dos estudantes para mediar o trabalho pedagógico ao final de cada

bimestre e informar aos responsáveis pelo estudante sobre seus progressos ou

insucessos; formas de relacionamento com a família; propostas curriculares

alternativas para estudantes com dificuldades específicas; adaptações curriculares

para estudantes portadores de necessidades educativas especiais; propostas de

organização dos estudos complementares. A centralidade da avaliação escolar tem

como objetivo fundamental propiciar a articulação coletiva dos profissionais, num

processo de análise compartilhada, considerando a globalidade de óticas dos

professores.

4.17 - Articulação Entre o Ensino Fundamental, Anos Iniciais e Anos Finais

Organizar o trabalho pedagógico da escola e da sala de aula é tarefa

individual e coletiva de professores, equipe pedagógica e diretores. Para tanto, é

fundamental que se sensibilizem com as especificidades, as potencialidades, os

saberes, os limites, as possibilidades das crianças e adolescentes diante do desafio

de uma formação voltada para cidadania, a autonomia e a liberdade responsável por

aprender e transformar a realidade de maneira positiva. A forma como a escola

percebe e concebe as necessidades e potencialidades de seus estudantes reflete-se

diretamente na organização do trabalho escolar. De acordo com Vygotsky (1987),

“... o brincar é uma atividade humana criadora, na qual imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, expressão e de ação pelas crianças, assim como de novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos.”

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Tal concepção se afasta da visão predominante da brincadeira como

atividade restrita à assimilação de códigos e papéis sociais e culturais, cuja função

principal seria facilitar o processo de socialização da criança e a sua integração à

sociedade. Ultrapassando essa ideia, o autor compreende que, se por um lado a

criança de fato reproduz e representa o mundo por meio das situações criadas nas

atividades de brincadeiras, por outro lado tal reprodução não se faz passivamente,

mas mediante um processo ativo de reinterpretação do mundo, que abre lugar para

a invenção e a produção de novos significados, saberes e práticas.

Ao observarmos as crianças e os adolescentes de nossas escolas brincando,

podemos conhecê-los melhor, ultrapassando os muros da escola, por uma parte de

seus mundos e experiências revela-se nas ações e significados que constroem nas

suas brincadeiras. Isso porque o processo do brincar referencia-se naquilo que os

sujeitos conhecem e vivenciam.

Portanto, brincar é uma experiência de cultura importante não apenas nos

primeiros anos da infância, mas durante todo o percurso de vida de qualquer ser

humano, também deve ser garantida em todos os anos do ensino fundamental e etapas subsequentes da nossa formação.

4.18 - Articulação Entre o Ensino Fundamental Anos Finais E Ensino Médio

Pelo professor ser diretamente responsável pelo processo pedagógico na sala

de aula, portanto cabe a este profissional, num encontro dialógico com outros

profissionais da escola, tais como outros professores, pedagogos e direção, definir,

de maneira organizada e planejada, o processo intencional do ensino. Neste sentido,

cabe à escola a superação do conhecimento espontâneo, por meio do acesso e

aquisição do conhecimento sistematizado, conferindo um tratamento articulado a

esses conhecimentos, visando uma análise crítica da realidade, Efetivar uma práxis

pedagógica de superação do conhecimento espontâneo pressupõe que o professor

esteja consciente de que :

“Os conceitos científicos não se aprendem ou se assimilam de maneira simples, como

hábitos mentais, uma vez que são exigidas relações mais complexas entre o ensino e o

desenvolvimento destes conceitos. Assim, o ensino desempenha um papel primordial no surgimento

e na aprendizagem dos conceitos científicos”. (GASPARIN, 2003, p.65). 39

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Ao cumprir a especificidade própria da educação, refirma-se o compromisso

político pedagógico necessário ao desenvolvimento de um trabalho qualitativo na

escola, com todos os estudantes (SAVIANI, 1985). Nesse sentido, é papel do

professor o domínio acerca dos conteúdos a serem ensinados, e da metodologia

mais adequada à sua assimilação pelos estudantes, o conhecimento sobre as

características de desenvolvimentos das crianças, a construção de vínculo afetivo

fundamentado em teorias do desenvolvimento infantil e na relação de autoridade do

professor, a adequada utilização do tempo no planejamento das atividades (visando

a assimilação do conhecimento pelos estudantes), o incentivo à expressão dos

estudantes em sala e em outras instâncias de participação da escola.

A escola tem o papel na construção de uma educação igualitária. Uma

educação que, embora situada num contexto de desigualdades, não forma sujeitos

conformados com esta condição, mas pessoas conscientes de seu papel para a

construção de uma sociedade que garanta o acesso de todas as pessoas aos bens

produzidos coletivamente. A construção destes sujeitos críticos requer a superação

do conhecimento cotidiano ou de senso comum, pela assimilação do conhecimento

sistematizado, intencional.

4.19 - Concepção de Gestão Democrática

A Gestão Democrática abrange além do princípio constitucional, as

dimensões administrativas, pedagógicas e financeiras, requer o enfrentamento de

todas as questões que excluem e marginalizam a criança, o jovem e o adulto, para

construir um projeto comprometido com os interesses e anseios das camadas

populares.

Pressupõe a ruptura entre a concepção e execução; pensar e fazer; teoria e

prática; ciência e cultura e essa superação presumi o controle do processo e do

produto do trabalho pelos educadores com a: articulação e socialização do poder e

seus pressupostos; a prática da participação coletiva elimina o individualismo; a

reciprocidade exclui a exploração; a solidariedade supera a opressão; a autonomia

anula a dependência submissa aos órgãos intermediários; requer a participação

coletiva dos professores, funcionários, pais e estudantes na construção, execução e

avaliação do projeto político pedagógico; assegura a transparência das decisões e

legitimidade da participação na construção de instrumentos de gestão democrática,

como: Conselho Escolar, Conselho de Classe e para o próximo ano pretendemos

organizar o Grêmio Estudantil, Representante de Turma e APMF.

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Conselho Escolar –é um órgão colegiado, representativo da Comunidade

Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a

organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição

escolar, em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da

mantenedora, observando a Constituição Brasileira, a Lei de Diretrizes e Bases, o

Estatuto da Criança e do Adolescente, o projeto político pedagógico e o Regimento

da escola, para cumprimento da função social específica da escola

A função deliberativa se refere à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar.

A função consultiva se refere à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência.

A função avaliativa se refere ao acompanhamento sistemático das ações

educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de

problemas e alternativas para melhoria de seu desempenho, garantindo o

cumprimento das normas da escola bem como, a qualidade social da instituição

escolar.

A função fiscalizadora se refere ao acompanhamento e fiscalização da gestão democrática pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas ações.

O Conselho Escolar não tem a finalidade e/ou vínculo político-partidário, religioso, racial, étnico ou de qualquer outra natureza, a não ser aquela que diz

respeito diretamente à atividade educativa da escola, prevista no projeto político

pedagógico. Sendo assim tem por objetivos:

Realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática, contemplando o coletivo, de acordo com as propostas educacionais contidas no projeto político pedagógico da escola;

Constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da escola, ampliando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar;

Promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal;

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico na escola, a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em consonância com as orientações da mantenedora e a legislação vigente;

Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o projeto político pedagógico da escola;

Garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico da escola, de modo que a organização da atividade educativa escolar esteja pautada nos princípios da gestão democrática.

4.20 - Concepção de Educação do Campo

A educação, historicamente, foi pensada a partir do espaço urbano e ampliada para os espaços ditos rurais; por isso se estabeleceu uma relação de reprodução da educação da cidade no campo.

Consequentemente, constrói-se no meio rural, uma lógica de que a educação

oferecida na cidade tem uma qualidade superior. E essa situação é reforçada pela

falta de uma grade curricular mais ampla no campo, ou seja, normalmente a ele

oferta-se neste espaço apenas o Ensino Fundamental. Atrelada a isso, existe toda

uma construção de estereótipos no campo, em que o rural passa a ser, dentro do

processo histórico, sinônimo de atrasado.

Os sujeitos da educação do campo são aquelas pessoas que sentem na

própria pele os efeitos desta realidade perversa, mas que não se conformam com

ela. São os sujeitos da resistência no e do campo: sujeitos que lutam para continuar

sendo agricultores apesar de um modelo de agricultura cada vez mais excludente;

sujeitos da luta pela terra e pela Reforma Agrária; sujeitos da luta por melhores

condições de trabalho no campo; de resistência na terra dos quilombos e pela

identidade própria desta herança; da luta por continuar a ser indígena e brasileiro,

em terras demarcadas e em identidades e direitos sociais respeitados e de tantas

outras resistências culturais, políticas e pedagógicas.

O campo tem diferentes sujeitos. São pequenos agricultores, quilombolas,

povos indígenas, pescadores, camponeses, assentados, reassentados, ribeirinhos,

povos da floresta, caipiras, lavradores, roceiros, sem-terra, agregados, caboclos,

meeiros, boia-fria, e outros grupos mais. Entre estes há os que estão ligados a

alguma forma de organização popular, outros não; há ainda as diferenças de gênero;

são diferentes jeitos de produzir e de viver; diferentes modos de olhar o 42

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] mundo, de conhecer a realidade e resolver os problemas e de fazer a própria resistência no campo.

O nome ou a expressão educação do campo já identifica também uma

reflexão pedagógica que nasce das diversas práticas da educação desenvolvidas no

campo e ou pelos sujeitos do campo. É uma reflexão que reconhece o campo como

lugar onde não apenas se reproduz, mas também se produz pedagogia; reflexão que

desenha traços do que pode se construir como um projeto de educação ou de

formação dos sujeitos do campo. Trata-se de combinar pedagogias de modo a fazer

uma educação que forme e cultive identidades, autoestima, valores, memória,

saberes e sabedoria; que enraíze sem necessariamente fixar as pessoas em sua

cultura, seu lugar, seu modo de pensar, de agir, de produzir, que projete movimento,

relações, transformações humanas, sociais e políticas.

Também se identifica pela valorização da tarefa específica dos educadores e

sabemos que em muitos lugares eles têm sido sujeitos importantes da resistência no

campo, especialmente nas escolas. E que têm estado à frente de muitas lutas pelo

direito à educação.

Ressalta-se também, a importância dos Movimentos Sociais, dos Conselhos

Estaduais e Municipais de Educação, do Conselho Nacional dos Secretários

Estaduais de Educação, da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação,

das Universidades e instituições de pesquisa, do Conselho Nacional de

Desenvolvimento Rural Sustentável, das ONG's dos demais setores que, engajados

em projetos direcionados para o desenvolvimento socialmente justo no espaço

diverso e multicultural do campo confirmam a pertinência e apresentam

contribuições para a formulação de diretrizes. Para Miguel Arroyo (2014):

“O que é de mais significativo nesses coletivos em movimentos é ter tomado consciência política, tornando nosso tempo revolucionário. Repolitizam, suas históricas resistências, “tantas lutas inglórias” - e se organizam em ações coletivas diversas em movimentos sociais de libertação/emancipação dos

padrões de poder, de trabalho, de apropriação/expropriação da terra, do solo, da riqueza, do

conhecimento, das instituições do Estado. Nessas ações coletivas por libertação/emancipação se

produzem Outros Sujeitos políticos e de políticas. Exigem reconhecimentos, constroem seus autor

reconhecimentos. Pressionam o Estado por outro projeto de campo, de cidade, de sociedade.”

4.21 - Concepção de Desenvolvimento Sustentável

Em 1987, a Comissão Mundial de Meio Ambiente definiu desenvolvimento sustentável como a “capacidade de satisfazer as necessidades presentes, sem

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] comprometer a capacidade das gerações futuras de suprirem suas próprias necessidades”. Segundo o Tratado de Educação Ambiental:

“[...] assim como a educação, a consciência por um planeta sustentável é um processo dinâmico em

permanente construção. Deve, portanto propiciar a reflexão, o debate e a sua própria modificação.

Nós signatários, pessoas de todas as partes do mundo, comprometidos com a proteção da vida na

terra, reconhecemos o papel central da educação na formação de valores e na ação social. Nos

comprometemos com o processo educativo transformador através do envolvimento pessoal, de

nossas comunidades e nação para criar sociedades sustentáveis e equitativas. Assim tentamos trazer

novas esperanças e vida para nosso pequeno, tumultuado, mas ainda assim belo planeta. “

Sabemos que a educação é um direito de todos, somos todos aprendizes e

educadores portanto, a educação ambiental deve ter como base o pensamento

crítico e inovador, em qualquer tempo ou lugar, em seus modos formal, não formal e

informal, promovendo a transformação e a construção da sociedade. Sendo a

educação ambiental individual e coletiva tem o propósito de formar cidadãos com

consciência local e planetária, que respeitem a autodeterminação dos povos e a

soberania das nações. Deve envolver uma perspectiva holística, enfocando a

relação entre o ser humano, a natureza e o universo de forma interdisciplinar e

também tratar as questões globais críticas, suas causas e inter-relações em uma

perspectiva sistêmica, em seu contexto social e histórico. Recuperar, reconhecer,

respeitar, refletir e utilizar a história indígena e culturas locais, assim como promover

a diversidade cultural, linguística e ecológica. Isto implica uma revisão da história

dos povos nativos para modificar os enfoques etnocêntricos, além de estimular a

educação bilíngue. Portanto, a educação ambiental deve ajudar a desenvolver uma

consciência ética sobre todas as formas de vida com as quais compartilhamos este

planeta, respeitar seus ciclos vitais e impor limites à exploração dessas formas de

vida pelos seres humanos.

4.22 - Concepção de Pedagogo

É esse profissional o articulador do processo ensino-aprendizagem, de forma a garantir a consciência das ações pedagógicas e administrativas.

É importante reiterar que, quando se busca uma nova organização do trabalho pedagógico, está se

considerando que as relações de trabalho, no interior da escola, deverão estar calcadas nas atitudes de solidariedade, de reciprocidade e de participação coletiva, em contraposição à organização regida

pelos princípios da divisão do trabalho, da fragmentação e do controle hierárquico. [...] propiciando a 44

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] construção de novas formas de relações de trabalho, com espaços abertos à reflexão coletiva que favoreçam o diálogo, a comunicação horizontal entre os diferentes segmentos envolvidos com o processo educativo [...] (VEIGA, 2005, p 31).

O trabalho pedagógico é uma atividade eminentemente humana, que ocorre

no interior da escola, mas também fora dela, onde sujeitos com histórias diferentes

se interagem e inter-relacionam, buscando a ampliação e a apropriação de

conhecimentos e experiências significativas para a vida social, pessoal e política.

A escola é vista como uma instituição social que concretiza as relações entre educação, sociedade e cidadania, sendo responsável pela formação de novas gerações.

4.23 - Concepção de Estágio não Obrigatório1

A inserção do estágio não obrigatório do projeto político pedagógico da escola

não pode contrapor-se a própria concepção de escola pública, ainda que o estágio

seja uma atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei

11788/2008. A função social da escola vai para além do aprendizado de

competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além

da formação articulada as necessidades do mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo, pressupõe oferecer subsídios, a

partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais,

as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer

instrumentos conceituais ao estudante para analisar as relações de produção, de

dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do

trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de

possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma

conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que

secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

produção em sua totalidade.

1

Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador atuar no mundo do trabalho mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao estudante

estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua

participação nela de forma plena integrando as práticas ao conhecimento teórico que as sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a partir das relações de trabalho.

5. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES 5.1 - Os problemas detectados a serem prioritariamente solucionados nesta Instituição de Ensino

Relacionam-se com: Participação dos Órgãos Colegiados de Representação da Comunidade Escolar - APMF;

A escola não possui a APMF oficializada, para fins de solucionar esta

problemática, propõem-se utilizar as reuniões com pais e comunidade em geral, para

esclarecer sobre a importância da APMF e comunidade escolar, principalmente

pelos recursos que a escola pode receber dos governos e doações, e assim

possibilitar mais alternativa para melhorias no processo ensino aprendizado, e outros

fins. A dificuldade de participação neste órgão colegiado é pelo fato dos pais

sentirem medo de perderem outros benefícios recebidos do governo, por serem

pescadores e terem seus documentos vinculados nestes programas. Os projetos e

atividades relacionadas abaixo têm como finalidade complementar os conteúdos

trabalhados nas disciplinas, através da realização de atividades em contra turno,

possibilitando desta forma o acréscimo da carga horária e consequentemente, mais

tempo/oportunidades para/de aprendizagem. Vale destacar que alguns destes

projetos já foram desenvolvidos em anos anteriores, e outros estão sendo propostos

para o ano de 2015. 46

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] 5.2 - Projetos

NOME DO PROJETO: Semana de Integração Comunidade Escola

JUSTIFICATIVA: Fomentar a participação dos pais e comunidade em geral para que possam acompanhar a vida escolar dos alunos, seus desempenhos, as atividades diferenciadas, conhecer o trabalho das instâncias colegiadas, etc. PÚBLICO: Pais e comunidade geral PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 16 a 20 de Novembro CARGA HORÁRIA DESTINADA: 40h RESPONSÁVEL(eis): Equipe diretiva, pedagogo, professores, agente I e II DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): Todas as disciplinas

DESENVOLVIMENTO: Realizada através de atividades educativas, como gincanas,

jogos esportivos, eletrônicos, musicais, etc. Na oportunidade também será exposto

trabalhos artísticos/culturais do dia da Consciência Negra, culminando numa mostra

do que se foi trabalhado em sala de aula ao longo do ano letivo.

AVALIAÇÃO: Conforme os resultados da Semana de Integração do ano anterior,

espera-se bons resultados, pois alguns alunos surpreenderam as expectativas,

demonstrando talentos esportivos, artísticos, de socialização, etc. Para este ano,

espera-se uma maior participação dos pais e comunidade escolar, bem como a

possibilidade de participação de convidados para palestras e oficinas. Desta forma, a

equipe diretiva e pedagógica da escola pretende divulgar o evento através de

informativos e convites personalizados.

NOME DO PROJETO: Jogos Interilhas

JUSTIFICATIVA: Fomentar a participação dos alunos nas atividades escolares, integração entre as escolas das outras ilhas e a socialização da comunidade escolar, professores, alunos, funcionários, etc. PÚBLICO: Pais, alunos, professores e funcionários da escola PERÍODO DE REALIZAÇÃO: A definir CARGA HORÁRIA DESTINADA: Um dia, pela manhã e tarde

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] RESPONSÁVEL(eis): Equipe Diretiva, pedagogo, professores e agente educacionais DISCIPLINA(s) ENVOLVIDA(s): Ênfase em Cultura Corporal

DESENVOLVIMENTO: Realizada uma vez ao ano em uma determina da

comunidade ilhéu idealizado pelo professor Fernando do CE Ilha das Peças. Jogos

entre times de futebol masculino e feminino, separados por grupos do Ensino

Fundamental e do Médio.

AVALIAÇÃO: Este evento é muito esperado pelos alunos, pois o futebol é um

esporte muito praticado nas comunidades, gerando uma rivalidade sadia entre as

escolas das comunidades. Já é percebido que estes jogos propiciam uma rica

interação entre as pessoas envolvidas, inclusive possibilitando maior socialização

entre as escolas, entre a própria comunidade escolar, despertando no aluno um

maior vínculo com a escola e sua importância como agente transformador.

Todas as atividades extra classe com fins pedagógicos, onde existe a presença de

estudante e a mediação do professor, mesmo as não previstas em calendário, serão

consideradas dias letivos e estarão descritas no Livro Registro de Classe do

professor que participar da atividade, com o foco da mesma e a disciplina, para que

assim, seja contado como dia/hora/letiva.

5.2 - Procedimentos de intervenção didática Abaixo segue encaminhamentos de intervenção pedagógica do Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental construídos a partir da Legislação vigente.

5.2.1 - Procedimentos de Intervenção didática: Avaliação e seu registro

As escolas do campo trabalham a avaliação de forma continua, ou seja, fazem

acompanhamento do processo educativo no dia a dia, tendo em vista o desempenho

do aluno. Faz as interferências necessárias, para que os alunos possam continuar

crescendo, ou seja, aplica a recuperação de conteúdos. Convém ressaltar que este

processo (avaliação continua e recuperação), ocorre de forma qualitativa, e é um

processo continuo e cumulativo que envolve o educando, o docente e a escola a fim 48

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] de verificar o seu desempenho frente aos seus objetivos previstos. A verificação do rendimento escolar para fins de promoção compreenderá a avaliação do aproveitamento do educando, bem como a apuração da assiduidade.

Assim, a avaliação se processará de forma coletiva desde a sua concepção e

elaboração de instrumento, até o momento da aplicação, não importante ser o

coordenador dos trabalhos na escola, respondente ou aplicador junto aos educandos e profissionais da escola.

Os procedimentos avaliativos Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental, previstos visam possibilitar alternativas para o planejamento do ensino.

A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do

educando em diferentes situações de aprendizagem. Significa dizer, que serão

oportunizados diversos instrumentos de avaliação ao longo do bimestre, valorando

de 0,0 a 10,0, no Ensino Fundamental e Médio, sendo que os instrumentos

obedecerão a critérios para os conteúdos propostos para cada área do

conhecimento.

Relacionamos os Instrumentos de avaliação que poderão compor os

planejamentos do corpo docente:

Atividade de leitura compreensiva de textos

A avaliação da leitura de textos é uma das possibilidades para que o

professor verifique a compreensão dos conteúdos abordados em aula, analisando o

conhecimento prévio do aluno e aquele adquirido na Educação Básica. Assim, o

professor deve considerar algumas situações para esse tipo de avaliação: a escolha

do texto, o roteiro de análise e os critérios de avaliação.

Os textos utilizados para leitura devem se referir ao conteúdo e à discussão

atual apresentada em aula. São importantes a adequação ao nível de ensino, bem

como à faixa etária do aluno. A escolha criteriosa dos textos é relevante para não se

perder o foco do conteúdo abordado, de modo a permitir, com a reflexão e a

discussão, a ampliação dos horizontes de conhecimento.

Neste contexto são necessários critérios que possibilitem avaliar os conhecimentos dos alunos, de forma clara e adequada, na especificidade de cada disciplina.

Ao avaliar a leitura dos alunos o professor deve considerar se: 49

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] houve compreensão das ideias presentes no texto, com o aluno interagindo com o texto por meio de questionamentos, concordâncias ou discordâncias;

o aluno, ao falar sobre o texto, expressou suas ideias com clareza e sistematizou o conhecimento de forma adequada; foram estabelecidas relações entre o texto e o conteúdo abordado em sala de aula.

Projeto de pesquisa bibliográfica

O Projeto de pesquisa bibliográfica, para os alunos da Educação Básica,

constitui-se numa consulta bibliográfica que tem como finalidade proporcionar ao

aluno o contato com o que já foi escrito ou pensado sobre o tema que ele está

pesquisando. Esse contato, entretanto, não poderá se resumir à mera cópia. O aluno

precisa construir esse conhecimento e, para isso, não é suficiente que se dê para ele

o título da pesquisa.

O projeto de pesquisa bibliográfica demanda do professor o papel de orientador.

Isso requer que o professor conheça o acervo da Biblioteca Escolar, tanto os livros

quanto periódicos ou outros materiais, para poder fazer indicações de leituras para

os alunos. Além da Biblioteca Escolar, o professor pode e deve indicar artigos ou

textos, e mesmo sites, ampliando o leque de opções de leitura para que o aluno

tenha subsídios de qualidade para fundamentar a produção de seu texto.

A solicitação de uma pesquisa exige enunciado claro e recortes precisos do que

se propõe ao aluno.

Passos para uma consulta bibliográfica: 1.Contextualização

Significa abordar o tema de forma a identificar a situação, o contexto (espaço / temporal) no qual o problema a seguir será identificado. É uma introdução ao tema. Problema

Uma questão levantada sobre o tema, uma situação problema, apresentados de forma clara, objetiva e delimitando o foco da pesquisa na busca de solução para o problema. Justificativa

Argumentar sobre a importância da pesquisa para o contexto em que alunos e professores encontram-se inseridos.

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Revisão bibliográfica/ consulta bibliográfica

É o texto escrito pelo aluno, a partir das leituras que fez. Na escrita, o aluno deve remeter-se aos textos lidos, através de citações ou paráfrases, referenciando-os adequadamente.

Produção de texto

As atividades de produção escrita devem considerar a característica dialógica

e interativa da linguagem e o processo interlocutivo. Isso significa compreender que

a linguagem – e, por conseguinte, os textos – se constroem justamente nas práticas

de linguagem que se concretizam nas atividades humanas. O texto de Física, de

História, de Matemática, ou de quaisquer das disciplinas são construídos, assim, na

esfera de um agir/interagir humano e, por isso mesmo, coletivo, social. Além disso,

qualquer texto produzido é sempre uma resposta a outros textos, está sempre

inserido num contexto dialógico.

É preciso considerar, então, as circunstâncias de produção dos textos que são solicitados ao aluno para que ele possa assumir-se como locutor e, desta forma, conforme propõe Geraldi (1997), ter o que dizer; razão para dizer; como dizer,

interlocutores para quem dizer.

As propostas de produção textual precisam “corresponder àquilo que, na verdade,

se escreve fora da escola – e, assim, sejam textos de gêneros que têm uma função

social determinada, conforme as práticas vigentes na sociedade” (ANTUNES, 2003,

pp.62-63). Há diversos gêneros, nas diferentes disciplinas da Educação Básica, que

podem e devem ser trabalhados em sala de aula para aprimorar a prática de escrita

numa abrangência maior de esferas de atividade. Na prática da escrita, há três etapas articuladas: planejar o que será produzido, tendo em vista a intenção; escrever a primeira versão sobre a proposta apresentada;

revisar, reestruturar e reescrever o texto, na perspectiva da intencionalidade definida.

Critérios de avaliação:

Produzir textos atendendo às circunstâncias de produção (gênero, interlocutor, finalidade, etc.);

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Expressar as ideias com clareza (coerência e coesão);

Adequar a linguagem às exigências do contexto de produção, dando-lhe diferentes graus de formalidade ou informalidade, atendendo especificidades da disciplina em termos de léxico, de estrutura; Elaborar argumentos consistentes; Produzir textos respeitando o tema; Estabelecer relações entre as partes do texto; Estabelecer relação entre a tese e os argumentos elaborados para sustentá-la.

Palestra/ apresentação oral

A apresentação oral é uma atividade que possibilita avaliar a compreensão do

aluno a respeito do conteúdo abordado; a qualidade da argumentação; a

organização e exposição das ideias. Tanto pode ser a apresentação oral de um

trabalho que foi escrito como pode ter a forma de uma palestra, logicamente

adequada em questões como tempo de duração (Não se vai pedir a um aluno da

Educação Básica que pronuncie uma palestra de grande duração, esgotando as

possibilidades de um conteúdo).

Os critérios de avaliação inerentes a essa atividade são: Conhecimento do conteúdo; Argumentos selecionados; Adequação da linguagem;

Sequência lógica e clareza na apresentação; Produção e uso de recursos;

Atividades experimentais

São aquelas atividades que têm, de fato, a característica de experimentação. São práticas que dão espaço para que o aluno crie hipóteses sobre o fenômeno que está ocorrendo.

As atividades experimentais levam em consideração as dúvidas, o erro, o acaso,

a intuição. Não se deve, portanto, antecipar para o aluno os resultados ou os 52

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] próprios caminhos da observação, uma vez que, na construção do conhecimento, o processo que ocorre é tão importante quanto o produto.

É fundamental que o experimento seja significativo no contexto daquele

conhecimento com o qual os alunos estão envolvidos, entendendo que esta significação está diretamente relacionada a uma discussão teórica consistente, muito mais do que com a sofisticação dos equipamentos.

A atividade experimental possibilita que se avalie o estudante quanto à sua

compreensão do fenômeno experimentado, do conceito a ser construído ou já

construído, a qualidade da interação quando o trabalho se realiza em grupo, entre

outras possibilidades. Ressalte-se que o uso adequado e conveniente dos materiais,

só poderá ser avaliado de fato se as atividades de experimentação forem

sistemáticas. Não se vai conseguir uma utilização apropriada do ambiente e do

instrumental se estas atividades forem apenas eventuais.

A proposição de uma atividade experimental requer clareza no enunciado,

para que o aluno compreenda o que vai fazer, que recursos vai utilizar. O registro

das hipóteses e dos passos seguidos no procedimento são importantes para que

professor e aluno avaliem a atividade.

Projeto de pesquisa de campo

O trabalho de campo é um método capaz de auxiliar o professor na busca de novas alternativas para o processo de ensino-aprendizagem, colaborando com

eficácia a construção de conhecimentos e para a formação dos alunos como

agentes sociais. Silva (2002, p. 61) descreve o trabalho de campo como:

a revelação de novos conteúdos decorre da descoberta de que a observação

investigativa proporciona, paralelamente à interpretação, à análise reflexiva e crítica

que possibilita a formulação de noções ou conceitos; [...] a realização das ações,

notadamente no trabalho docente, insere na dimensão pedagógica como o ato de

fazer, refutada a reprodução, e como ação compartilhada, refutado o protagonismo

exclusivo do professor (ou do livro didático) que coloca o aluno no papel de

protagonista da própria aprendizagem.

Uma pesquisa de campo deve ter um planejamento prévio que demande a busca de informações nos lugares que se pretende trabalhar, o que propicia uma experiência educacional insubstituível.

Encaminhamento de uma pesquisa de campo: 53

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] Preparar o conteúdo a ser desenvolvido, definir tanto o conteúdo estruturante como o específico, discutindo com os alunos em sala de aula. É importante investigar os interesses do alunos e suas expectativas; Escolher o local, fazer o reconhecimento do mesmo antecipadamente;

Elaborar um roteiro de trabalho com todas as instruções necessárias, questionamentos ou problematização; Os alunos devem ser orientados para registrarem as informações, no local; Definir o material necessário para a pesquisa de campo; Escolher a data, horário e instruir alunos de como devem proceder, o que levar;

Em classe o trabalho de organização dos dados e exame do material coletado, concluindo assim o trabalho prático.

O projeto de pesquisa de campo possibilita que o professor avalie o desempenho dos alunos durante todo o processo, observando a adequação de seus procedimentos em relação ao tema da pesquisa e aos dados que se quer coletar.

A conclusão do projeto poderá ocorrer na forma de relatórios, elaboração de croquis,

produção de texto, cartazes, avaliação escrita, entre outros, nos quais os alunos terão avaliada sua compreensão a respeito do conhecimento construído, sua

capacidade de análise dos dados coletados, sua capacidade de síntese.

Relatório

O Relatório é um conjunto de descrições e análise da atividade desenvolvida. Na

Educação Básica, os relatórios auxiliam no aprimoramento da habilidade nesta área

específica da comunicação escrita. É, também, um instrumento de ensino, pois

possibilita ao estudante a reflexão sobre o que foi realizado, reconstruindo seu

conhecimento, o qual foi desenvolvido na aula de campo, pesquisa, laboratório,

atividade experimental, entre outras.

O relatório deve apresentar quais dados ou informações foram coletadas ou desenvolvidas e como esses dados foram analisados, bem como quais resultados podem-se extrair deles.

Este é um instrumento que pode ser utilizado a partir de quaisquer atividades

desenvolvidas durante o processo de ensino e aprendizagem. 54

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O relatório deve apresentar os dados ou informações coletadas, ou procedimentos desenvolvidos, que análises foram feitas e a quais resultados se chegou.

São elementos do relatório:

1. Introdução: Informações iniciais que apresentem o trabalho que deu origem ao relatório, apontando quais são os objetivos desta atividade, bem como a relevância do conteúdo abordado, dos conceitos construídos.

2. Metodologia e materiais : descreve, objetiva e claramente, como realmente se deu

o trabalho ou atividade desenvolvida. Embora seja uma descrição sucinta, não pode

omitir informações que sejam relevantes para que o leitor compreenda a respeito do que se está falando, ou para uma reflexão que permita que se aprimore a atividade.

3. Análise: é a descrição dos dados coletados durante os procedimentos e dos

resultados que foram obtidos. Na análise podem constar os elementos e situações

interessantes que tenham acontecido. Nesta parte do relatório, o estudante pode

utilizar tabelas, gráficos, imagens, que permitam uma visualização melhor dos

resultados. É importante, na análise, que se estabeleçam as relações entre a

atividade, os procedimentos realizados e o objeto de estudo e as discussões teóricas

que deram origem à atividade em questão.

4. Considerações Finais: Neste item do relatório será possível observar se a

atividade desenvolvida foi significativa na construção do conhecimento, já que, aqui,

o aluno vai apresentar os resultados obtidos de forma crítica, confrontando-os com

os objetivos da atividade realizada. Este é um item importante, pois vai possibilitar

ao estudante a apreciação sobre o trabalho realizado, seus objetivos, a

aprendizagem alcançada.

Seminário

O seminário é um procedimento metodológico que tem por objetivos a pesquisa, a leitura e a interpretação de textos. Trata-se de uma discussão rica de ideias, onde

cada um participa questionando, de modo fundamentado, os argumentos

apresentados.

A elaboração de um seminário, além de aprofundar e complementar as explicações feitas em aula, cria, ainda, a possibilidade de colocar o estudante em contato direto com a atividade científica e engajá-lo na pesquisa.

Segundo Frota-Pessoa, os seminários não devem ser trabalhados como se

fossem aulas expositivas dadas pelos estudantes, onde relatam sobre assuntos 55

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estudados em livros. Os seminários devem trazer, também, o relato de atividades

realizadas pela equipe, tais como experimentos, observações, coleta de dados,

entrevista com especialistas, entre outros. Além disso, esta atividade permite que o

estudante fale em público, ordene as ideias para expô-las, ouça críticas debatendo-

as, perca a inibição e fale aos colegas com seriedade.

A forma de avaliação em seminário merece atenção especial por parte do

professor, pois pode-se cometer erros em relação aos estudantes que têm

dificuldade em se expressar. É importante que a avaliação do seminário seja dividida

em itens, com valores específicos para cada um deles. Entre algumas

possibilidades, é importante que se avalie: a consistência dos argumentos, tanto na

apresentação quanto nas réplicas; a compreensão do conteúdo abordado (a leitura

compreensiva dos textos utilizados); a adequação da linguagem; a pertinência das

fontes de pesquisa; os relatos trazidos para enriquecer a apresentação; a

adequação e relevância das intervenções dos integrantes do grupo que assiste a

apresentação.

O estudante precisa saber como foi esta avaliação, para que veja onde falhou e possa melhorar em outras oportunidades. Os itens devem ser discutidos com os estudantes na ocasião em que o seminário for proposto.

Debate

É no debate que podemos expor nossas ideias e, ouvindo os outros, nos

tornarmos capazes de avaliar nossos argumentos. Mas, para que isso ocorra, é

preciso garantir a participação de todos. Na tentativa de assegurar a ética e a

qualidade do debate, os participantes devem atender as seguintes normas, que

constitui- se em possíveis critérios de avaliação:

1. Aceitar a lógica da confrontação de posições, ou seja, existem pensamentos divergentes; 2. Estar dispostos e abertos a ultrapassar os limites das suas posições pessoais; 3. Explicitar racionalmente os conceitos e valores que fundamentam a sua posição; 4. Admitir o caráter, por vezes contraditório, da sua argumentação;

5. Buscar, na medida do possível, por meio do debate, da persuasão e da superação de posições particulares, uma posição de unidade, ou uma maior aproximação possível entre as posições dos participantes; 6. Registrar, por escrito, as ideias surgidas no debate.

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Além disso, o debate possibilita que o professor avalie: o uso adequado da língua portuguesa em situações formais; o conhecimento sobre o conteúdo da disciplina envolvido no debate;

a compreensão sobre o assunto específico debatido e sua relação com o conteúdo da disciplina.

Trabalho em grupo

O objetivo do trabalho em grupo é desenvolver dinâmicas com pequenos grupos, na tentativa de proporcionar, aos alunos, experiências que facilitem o processo de aprendizagem.

A perspectiva para o trabalho em grupo é aquela em que as ações pedagógicas

envolvam o aluno, seja nas tarefas realizadas por seu grupo, seja na definição de

atitudes que promovam uma interação social; é aquela em que as ações de um

aluno o conduzem a compartilhar conhecimento, contribuindo de forma significativa

para a sua aprendizagem. Nesta prática pedagógica, as ações do professor são as

de um orientador que acompanha o trabalho do grupo e que, na medida da

necessidade, redireciona as atividades.

Quando se considera que os estudantes se aproximam do objeto de estudo de

formas e com intensidades diferentes, a realização do trabalho em grupo apresenta-

se como ocasião de enriquecimento desta aproximação, tendo em vista o trabalho

coletivo. Além disso, perguntas ou observações que muitos alunos não colocam para

o professor, são socializadas no grupo.

O trabalho em grupo pode ser proposto a partir de diferentes atividades, sejam elas, escritas, orais, gráficas, corporais, construção de maquetes, painéis,

mural, jogos e outros, abrangendo os conhecimentos artísticos, filosóficos e

científicos.

Nessas atividades, o professor pode avaliar se cada aluno:

Demonstra os conhecimentos formais da disciplina, estudados em sala de aula, na produção coletiva de trabalhos na sala de aula ou em espaços diferenciados;

Compreende a origem da construção histórica dos conteúdos trabalhados e sua relação com a contemporaneidade e o seu cotidiano.

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Questões discursivas

Essas questões fazem parte do cotidiano escolar dos alunos e possibilitam

verificar a qualidade da interação do aluno com o conteúdo abordado em sala de

aula. Uma questão discursiva possibilita que o professor avalie o processo de

investigação e reflexão realizado pelo aluno durante a exposição/discussão do

conteúdo, dos conceitos. Além disso, a resposta a uma questão discursiva permite

que o professor identifique com maior clareza o erro do aluno, para que possa dar a

ele a importância pedagógica que tem no processo de construção do conhecimento.

Este tipo de questão exige resposta clara, concisa e completa e estas

características decorrem da compreensão que o aluno tenha sobre o conteúdo

abordado pela questão e de sua capacidade de análise e síntese, uma vez que

escrever muito não garante uma resposta completa. Alguns critérios devem ser

considerados:

Verificar se o aluno compreendeu o enunciado da questão. Se não houve esta compreensão, é preciso considerar se está havendo falha na leitura do aluno ou se o próprio enunciado carece de clareza e objetividade.

Observar, quando for o caso, se o aluno planejou a solução, e se essa tentativa foi adequada.

Capacidade do aluno se comunicar por escrito, com clareza, utilizando-se da norma padrão da língua portuguesa. Observar se houve a sistematização do conhecimento de forma adequada.

Na elaboração destas questões o professor deve apresentar um enunciado de forma clara, com qualidade e linguagem adequada. O bom planejamento da

questão, o grau de dificuldade e os critérios previamente considerados são pontos

importantes que constituem o processo de avaliação.

Questões objetivas

Este tipo de questão deverá ser utilizado como um componente da avaliação, nunca deve ser aplicada como a única ou principal forma avaliativa, pois seu principal objetivo é a fixação do conteúdo.

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Uma questão objetiva deve apresentar um enunciado objetivo e esclarecedor,

usando um vocabulário conceitual adequado, possibilitando ao aluno a compreensão

do que foi solicitado. Para a construção desse tipo de questão o professor não deve

desconsiderar um bom planejamento, ou seja, definir o grau de dificuldade de cada

questão direcionada para cada série com vistas a não cometer injustiças.

A questão objetiva possibilita que se avalie a leitura compreensiva do enunciado; a apropriação de alguns aspectos definidos do conteúdo; a capacidade de se utilizar de conhecimentos adquiridos.

5.1.2 - Procedimentos de intervenção didática: recuperação de estudos

Para que a Instituição de Ensino proponha ações de Recuperação de

Estudos, é necessário questionar o que leva o professor a se deparar com situações

em que precisa “recuperar”. É consenso que busca -se processos de recuperação

porque os processos de ensino e aprendizagem não foram completamente

efetivados. Desta forma, uma questão anterior à discussão de Recuperação de

Estudos é a que se refere ao processo de ensino e de aprendizagem. A legislação

educacional garante em seus textos legais que a avaliação deverá ser contínua e

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais

provas finais. Em detrimento da exigência legal, a Instituição de Ensino ofertará

espaço, tempo e planejamento adequado para que a recuperação de estudos,

paralelos ao período letivo, viabilize-se, sempre acompanhado pelo professor.

De acordo com Vasconcellos (2003) a Recuperação de Estudos consiste na

retomada de conteúdos durante o processo de ensino e aprendizagem, permitindo

que todos os alunos tenham oportunidades de apropriar-se do conhecimento, por

meio de metodologias diversificadas e participativas. Diante desta premissa, os

procedimentos de recuperação de estudos serão ofertados para todos os

educandos, independente se tem baixo rendimento ou não, em todas as áreas do

conhecimento que compõem a matriz curricular, serão retomados os conteúdos não

aprendidos e serão ofertados instrumentos diversificados de avaliação. O peso da

recuperação de estudos será proporcional aos da avaliação, ou seja, se o processo

vai de 0 a 100% de apreensão, diagnóstico e retomada dos conteúdos, a

recuperação terá peso de 0 a 100%. Considerando os resultados da avaliação,

prevalecerá a nota maior para fins de registro em documento próprio.

5.1.3 - Procedimentos de intervenção didática: Conselho de Classe 59

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O Conselho de Classe dinamiza o coletivo escolar pela via da gestão do processo de ensino, foco central do processo de escolarização. É o espaço prioritário da discussão pedagógica. ”( Dalben,2004)

É Instância Colegiada e, como tal, parte integrante do processo de avaliação

desenvolvido pela escola, uma vez que redefine práticas pedagógicas com o objetivo de superar a fragmentação do trabalho escolar e oportunizar formas diferenciadas

de ensino que realmente garantam a todos os alunos a aprendizagem.

Os Conselhos de Classe, que acontecerão 04(quatro) vezes ao ano, previstos

em Calendário Escolar, serão oportunizados para todos os educandos, com

rendimento abaixo da média, devendo estes serem citados na ata do Conselho de

Classe. Serão coordenados pela Equipe Pedagógica da Instituição de Ensino e

realizados juntamente com Direção, Agente Educacional II professores. Como parte

do processo, realizar-se-á o Pré Conselho com professores e alunos que visa

perceber as situações específicas e particularidades de cada turma, como:

rendimento acadêmico dos alunos; relacionamento interpessoal; aspectos positivos

e negativos da turma. No dia do Conselho de Classe, serão utilizados instrumentos

para fins de acompanhamento do processo ensino aprendizagem dos educandos,

em cada ano do Ensino Fundamental e o pós Conselho de Classe garantirá que as

intervenções necessárias sejam viabilizadas.

5.1.4 - Procedimentos de intervenção didática: Processos de Classificação

A Classificação é o procedimento que a Instituição de Ensino posiciona o educando na etapa de estudos compatível com a sua idade, experiência e desempenho.

A Classificação nesta Instituição de Ensino se dará:

Por promoção para os alunos que cursaram com aproveitamento o ano na própria escola; Por transferência considerando a classificação na escola de origem; Independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola.

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No que se refere aos procedimentos de avaliação para fins de atender o item 03(três) acima especificado, de caráter pedagógico, centrado na aprendizagem, as medidas a serem adotadas pela Instituição de Ensino serão:

A Direção informará através de Ofício ao Núcleo Regional de Educação de

Paranaguá sobre o Processo de Classificação a ser realizada pela Instituição de Ensino, esclarecendo no documento: Instituição de Ensino, Nome do aluno, data de

nascimento, justificativa da não matrícula regular em unidade escolar;

Será composta Comissão- professores e equipe pedagógica- para a agilização dos procedimentos para o processo de Classificação, cujas etapas deverão ser todas registradas em ata própria;

O professor e/ou equipe pedagógica do ano onde pretende- se efetivar a matrícula do educando, realizará entrevista com os pais e com o aluno para verificar

a vida escolar em períodos e/ou anos anteriores, utilizando para tal instrumento

próprio elaborado pela equipe pedagógica;

O professor providenciará a avaliação diagnóstica, em instrumento inédito que

contenha cabeçalho da escola, data da avaliação, nas disciplinas de Língua

Portuguesa e Matemática com 5 questões objetivas e 03 subjetivas, no mínimo. Os

instrumentos avaliativos serão corrigidos pelos professores que elaboraram os

documentos;

A matrícula será efetivada em tela própria para fins de regulamentar a

situação escolar do educando;

Os resultados serão registrados no histórico escolar do aluno;

Todos os instrumentos utilizados- atas, entrevistas e instrumentos de avaliação- serão arquivados na Pasta Individual do educando, tendo em vista estar sob este órgão a responsabilidade da guarda da documentação escolar.

Será enviado ao Setor Pedagógico e Documentação Escolar do Núcleo

Regional de Educação de Paranaguá a Ata de Classificação.

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5.1.5 - Procedimentos de intervenção didática: Reclassificação

A Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de

experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo á etapa de estudos compatível com sua experiência e desempenho, independentemente do que registre o seu histórico escolar.

No que se refere aos procedimentos para fins de Reclassificação, de caráter pedagógico, centrado na aprendizagem, as medidas a serem adotadas pela Instituição de Ensino serão:

A Direção informará através de Ofício ao Núcleo Regional de Educação sobre

o Processo de Reclassificação a ser realizada pela Instituição de Ensino,

esclarecendo no documento: Instituição de Ensino, Nome do aluno, data de

nascimento, ano de origem, ano de destino que se pretende, justificativa para a

reclassificação;

A Equipe Pedagógica procederá reunião com os professores do educando para planejamento dos procedimentos a serem elencados e que possibilitem uma análise do desempenho acadêmico, lavrado em ata;

A Equipe Pedagógica do educando fará reunião com o pai /mãe/responsável pelo educando para ciência e consentimento do processo de reclassificação, lavrada em ata;

Os professores do educando realizarão os procedimentos de avaliação que

poderão ser: d.1- Análise dos cadernos do educando; d.2-Observação do educando em sala de aula e seu desempenho escolar ;

d.3-Utilização de instrumentos inéditos de avaliação, que contenham cabeçalho da

escola, data da avaliação, nas áreas do conhecimento, com 05 questões objetivas e

03 subjetivas em cada área, no mínimo. Os momentos de avaliação deverão

respeitar cronograma de aplicação, não ultrapassando 02(duas) áreas do

conhecimento por dia.

Os instrumentos avaliativos serão corrigidos pelos professores que os

elaborou.

e) A matrícula será efetivada em tela própria para fins de regulamentar a situação escolar do educando; f) Os resultados serão registrados no histórico escolar do aluno;

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] g) Todos os instrumentos utilizados- atas e instrumentos de avaliação- serão arquivados na Pasta Individual do educando;

h) Será enviado ao Setor Pedagógico do Núcleo Regional de Educação Relatório para ciência e acompanhamento escolar do educando, nos casos que achar necessário;

i) Será enviado para o Setor de Documentação Escolar do Núcleo Regional de Educação a Ata de Reclassificação.

5.1.6 - Procedimentos de intervenção didática: regime progressão parcial

A Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental não oferta o

regime de Progressão Parcial. Em caso de estudantes oriundos desse sistema, a

equipe pedagógica e o corpo docente os atenderão através de Projeto de Adaptação

de Estudos, com acompanhamento paralelo em período contrário ao frequentado

pelo estudante, ou por meio de pesquisas.

5.1.7-Procedimentos de intervenção didática: adaptação e aproveitamento de estudos 5.1.8 - Promoção

A promoção deverá ser o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do estudante, expresso na escala de 0 (zero) a 10,0 (dez), assim como da apuração de sua assiduidade.

Serão considerados aprovados os estudantes que apresentarem frequência

igual ou superior a 75% e média anula igual ou superior a 6,0 (seis) pontos.

Serão considerados reprovados os estudantes que: não obtiverem média

igual ou superior a 6,0 (seis) pontos. apresentarem frequência inferior a 75%, com qualquer média.

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A média anual será computada através da soma das médias dos 4 (quatro) bimestres, dividida por 4 (quatro), conforme abaixo.

1º B + 2º B + 3º B + 4º B

= 6,0

4

A avaliação final deverá considerar, para efeito de promoção, todos os resultados obtidos durante o período letivo.

5.1.9:Procedimento de intervenção didática: pedidos de revisão final

O encerramento do ano letivo sempre acarreta situações contraditórias na qual a comunidade escolar, e mais especificamente os segmentos comprometidos diretamente com o processo de ensino e aprendizagem, precisa empreender ações que permitam finalizar suas atividades de acordo com os princípios legais e aqueles estabelecidos em seu Projeto Político Pedagógico. Mesmo assim, é comuns que muitos dos usuários da escola, pais/responsáveis e alunos, sintam-se prejudicados e inconformados diante dos resultados finais divulgados em edital final.

De modo a atender ao direito de todos, é preciso que, tanto a escola quanto os órgãos institucionais e equipes envolvidas, observem alguns critérios e procedimentos que asseguram o direito amplo de contestar e solicitar providências quanto aos resultados emitidos ao final do ano letivo.

Portanto é importante que cada segmento saiba como agir para assegurar-se de seus direitos e deveres e da necessária transparência ao processo de revisão.

Cabe aos pais: - Comparecer à escola para ter ciência da situação de aprendizagem dos filhos; - Caso seja necessário requerer recurso de revisão de resultado final, primeiramente procurar a secretaria da escola e preencher formulário próprio, ou de próprio punho, requerendo a revisão, dentro do prazo legal, estabelecido no regimento escolar; - Anexar documentos que considerar necessários ao esclarecimento da situação. Se o resultado não for satisfatório, buscar outras instâncias (Ouvidoria NRE/SEED, Ministério Público).

Cabe à escola: - Atender às solicitações de recursos, em documento próprio (requerimento de revisão), dentro dos prazos estabelecidos no regimento escolar; - Reunir o Conselho de Classe e analisar toda a documentação referente ao aluno e seu aproveitamento ao longo do ano letivo: Livro registro de Classe, atas de Conselho de Classe, registros da equipe pedagógica, registros das ações da equipe

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junto à família/responsáveis, registros das ações empreendidas pela equipe pedagógica e docente em relação ao aluno ao longo do ano letivo, entre outros registros – Sareh, Fica, etc.); - Emitir parecer conclusivo e divulgar aos responsáveis pelo aluno em até 7 dias; Caso os pais não aceitem a decisão da escola e derem prosseguimento ao processo de revisão, atender à solicitação, da Ouvidoria/NRE ou da SEED, de juntada de documentos.

Cabe à Ouvidoria NRE/SEED

- Registrar e protocolar os recursos, solicitando à escola cópias dos seguintes documentos: - Calendário escolar homologado pelo NRE;

- Livro registro de Classe, comprovando que os dias letivos, aulas previstas e aulas dadas, foram cumpridos conforme o calendário escolar, bem como a frequência e o processo de avaliação de acordo com a legislação; - Proposta Pedagógica Curricular das disciplinas em que o aluno reprovou e Plano de Trabalho Docente, de modo a estabelecer a relação coerente entre ambos, demonstrando o processo de ensino planejado e efetivado, conforme o Livro Registro de Classe; - Ata do Conselho de Classe Final, em que se decidiu pela reprovação do aluno, na qual devem estar descritos os critérios utilizados pelo colegiado e a situação de aprendizagem do aluno em relação ao domínio dos conteúdos curriculares considerados essenciais para a promoção à série/modalidade de ensino seguinte; - Atas dos Conselhos de Classe ocorridos ao longo do ano letivo (bimestre, trimestre, semestre), contendo as informações das ações e providências das equipes docente, pedagógica e diretiva em relação ao atendimento ao aluno e às suas dificuldades/problemas; - Ficha individual do aluno (SERE) com o resultado final; - Comprovantes (registros) de acompanhamento do aluno ao longo do ano letivo (ocorrências, atestados médicos, justificativas de faltas e providências/ações pedagógicas); - Comprovantes (registros de comparecimento, convocações para reunião, etc.) de que os pais/responsáveis acompanharam a situação do aluno durante todo o ano letivo, ficando cientes da situação de aprendizagem do aluno; - comprovantes de ações e medidas tomadas pela escola em caso de ausência dos pais/responsáveis que não tenham comparecido à escola, regularmente, ao longo do ano letivo para inteirar-se da situação de seus filhos/enteados (encaminhamentos ao Conselho Tutelar e/ou Ministério Público); - Proposta de Avaliação contida nos fundamentos teóricos do Projeto Político Pedagógico; - Artigos do regimento escolar com os dispositivos sobre avaliação, promoção e prazos para recursos, direitos e deveres do aluno, entre outros que forem necessários; - Relatório do Documentador (a) escolar; Estabelecer prazos de, no máximo 07 dias, para que a escola cumpra as solicitações de juntada de documentos e encaminhe-os à Ouvidoria NRE/SEED; Após analisar os aspectos legais e se a documentação está completa, emitir parecer parcial e encaminhar o processo à equipe pedagógica.

Cabe à Equipe de Apoio Pedagógico/Equipe Disciplinar - NRE

Analisar os documentos apresentados, conferindo se os dispositivos legais e

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orientações pedagógicas foram cumpridos e efetivados de acordo com o Projeto Político Pedagógico; Emitir relatório circunstanciado, que expresse exatamente o que os registros revelam indicando as ações a ser empreendidas pela escola (ver anexo – orientações para produção do relatório); Encaminhar à escola, considerando um tempo mínimo, de modo a evitar prejuízos e tensões aos sujeitos do processo, em especial ao aluno. Se necessário, encaminhar à Assessoria Jurídica/SEED para análise final.

Anexo ALGUNS ELEMENTOS DE ANÁLISE E ORIENTAÇÕES PARA RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO DE SOLICITAÇÃO DE REVISÃO DE RESULTADO FINAL

O Relatório circunstanciado a ser elaborado pela equipe pedagógica dos NREs não consiste em Parecer, ou seja, não implica em atestar que o referido aluno permanece reprovado ou não. Muito mais que atestar a situação de tal aluno, o Setor/Ouvidoria pode acatar as decisões do Conselho de Classe ou rever junto a ele algumas situações em que os documentos anexados pelo protocolado são insuficientes para demonstrar todas as possibilidades ofertadas de efetivação da aprendizagem. Fato este, que deveria estar expressado, sobretudo, nas atas de Conselho de Classe anuais, Pré-Conselhos de Classe e na ata DESCRITIVA do Conselho de Classe final. Estes, além do Livro Registro de Classe e dos comunicados de ciência sobre a vida escolar do referido aluno aos seus responsáveis, são os principais elementos que fundamentam a ação escolar diante da preocupação com a aprendizagem. Neste sentido, o Relatório Circunstanciado abarca registros de páginas e exemplos que pontuem situações que expressem ou não as ações da escola diante das oportunidades de aprendizagem oferecidas. É importante cuidar para que os relatórios não afirmem situações as quais os próprios livros não possam sustentá-las, p. ex.: “A escola realizou diversas situações de recuperação simultânea...” Tal afirmação, em se tratando de um relatório circunstanciado e não um parecer deve ser exemplificado pelas páginas do processo. Da mesma forma procede-se em outras circunstâncias em que se deseje sustentar a análise feita. Haja vista o papel da pedagoga do setor ou da equipe CGE/NRE ser o de dar o suporte pedagógico conceitual e operacional, fica a cargo dos setores/NREs, levar à escola a um processo de reflexão em casos de registros insuficientes sobre a oferta de momentos para aprendizagem e recuperação de conteúdo antes de proceder ao relatório. Se este for o caso a própria escola pode re-convocar o Conselho de Classe. Contudo, ressalta-se que o relatório circunstanciado deve expressar exatamente o que os registros revelam, sem afirmações compulsórias que não possam ser sustentadas. Da mesma forma, o livro Registro de Classe, por sua vez, deveria ser o espelho do que acontece na sala. A função dos Relatórios elaborados pelos pedagogos e pedagogas do setor/NREs é fundamentar e propiciar a reflexão, analisando se todas as possibilidades de aprendizagem foram ou não ofertadas e o impacto destas na melhoria do desempenho do referido aluno. Assim sendo, sugere-se exemplificar tais avanços (ou não) através das notas finais, uma vez que se os critérios tivessem bem claros, as notas expressariam tal aproveitamento.

IMPORTANTE TAMBÉM ILUSTRAR AS ORIENTAÇÕES FEITAS NO RELATÓRIO (SE ESTE FOI O CASO) A PARTIR DA LEGISLAÇÃO QUE FUNDAMENTA A OBSERVAÇÃO FEITA, COMO POR EXEMPLO A DELIBERAÇÃO 07/99, CITANDO-A.

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Assim sendo, seguem alguns elementos que devem ser analisados e sustentados no Relatório: presença de todos os documentos solicitados, comparativo entre número de aulas dadas e previstas: fecha as 800 horas e os 200 dias letivos? Registro de reposição de carga horária (data) em caso de falta do professor registrada no campo do conteúdo (a falta deve estar registrada no Livro Registro com o motivo e amparo legal). Registro de complementação de carga horária, em caso de cursos do noturno ou CBA, que não fecham a carga horária em função das semanas descentralizadas. Plano de reposição de aula. Presença de cópias de avaliações realizadas pelo aluno: é possível perceber a dificuldade conceitual ou “cognitiva” do aluno apresentada pela escola? Clareza dos critérios de avaliação adotados pelo professor e registrados no campo das avaliações: ainda é visível muitos registros de nota de participação, assiduidade e comportamento, bem como existem cópias de Livros que não apresentam registro nenhum de atividades no campo específico. Desta forma como o professor teria computado, calculado a nota, sobre quais critérios? O registro do peso das notas: muitas vezes o professor registra de forma que não “fecha” a conta final, ou seja, não fecha 100% da nota prevista numa escala de zero a dez. registro de notas ou códigos desde que acompanhados pelos pesos, ou mesmo explicados no campo de observação: ainda existe o uso de símbolo do tipo ++/ +- /--. Registro de notas gerais de todos os alunos: se grande parte dos alunos ficou com aproveitamento insuficiente, estes transcritos no livro em forma de nota (lembrar que se os critérios fossem bem claros as notas expressariam tal aproveitamento), a questão pode não ser pontual. Pode expressar uma dificuldade geral da turma com a disciplina. Se isto ocorreu, observar o que consta no registro de Conselho de Classe com fins de questionar o que foi pensado pedagogicamente nesta situação. Presença de registro de recuperação simultânea/ concomitante ou de estudos com valor proporcional ao Bloco de conteúdos previsto no plano de Trabalho docente. Tal registro deve estar acompanhado do conteúdo que foi retomado. “A recuperação deve ser ofertada de maneira integral, oportunizando ao aluno sanar o aproveitamento escolar insuficiente, possibilitando a apreensão dos conteúdos básicos e/ou previstos.” LEMBRAR QUE A RECUPERAÇÃO IMPLICA EM RETOMADA DO CONTEÚDO E EM REAVALIAÇÃO. Presença de comunicados de ciência dados aos pais ou responsáveis pelo rendimento escolar do educando, bem como registros de atendimentos/reuniões pedagógicas realizadas com pais. Encaminhamento ao FICA em caso de reprovação por falta registro em ata de pré-conselho, conselhos de classe anuais e final: ainda existe casos de atas padrão as quais trazem um único enunciado seguindo-se a lista de alunos reprovados. Neste caso será que todos os alunos listados tiveram exatamente as mesmas dificuldades? Que encaminhamentos foram previstos em sua especificidade durante o ano? LEMBRAR QUE REGISTRO EM ATA NÃO É EM FORMA DE FICHAS OU LISTAS. LEMBRAR QUE A ATA FINAL É DESCRITIVA E DEVE ACENAR PARA OS MOTIVOS DA DECISÃO DO CONSELHO DE CLASSE. Registro da equipe pedagógica de tarefas não realizadas pelos alunos. Em muitos casos a “cultura do não dá nada” está presente na escola e acaba se expressando na não participação em atividades escolares dos alunos e, em inúmeras vezes, estes são encaminhados à equipe pedagógica. Seria importante incluir os registros destas ocorrências e as medidas pedagógicas que foram tomadas em relação aos alunos, os quais devem fazer parte da pasta individual do mesmo. Melhor ainda se estes registros tiveram ciência dos pais em caso de aluno menor. ENFIM, É IMPORTANTE DESTACAR QUE A ANÁLISE DOS REGISTROS DA ESCOLA POSSIBILITA MUITO MAIS DO QUE DAR FUNDAMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO RELATÒRIO CIRCUNSTANCIADO. OS REGISTROS APONTADOS SÃO UMA IMPORTANTE FERRAMENTA PARA ORIENTAR A

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ESCOLA. PODE-SE FAZER DESTE UMA VIA DE AVANÇO NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS E NA CULTURA ESCOLAR. Coordenadora de Gestão Escolar/SEED 5.1.8 - Procedimentos de intervenção didática: Alunos atendidos no SAREH – Serviço de Atendimento a Rede de Escolarização Hospitalar e/ou atendimento domiciliar

É previsto em lei que os alunos afastados do ambiente escolar deverão ter garantida sua continuidade nos estudos, independente do motivo que o afastou da unidade escolar.

Para os casos de educandos em internamento em hospital conveniado com

Secretaria de Estado da Educação, com a oferta de Serviço de Atendimento a Rede

de Escolarização Hospitalar – SAREH – a Equipe Pedagógica e professores das

áreas do conhecimento- Humanas, Exatas e Linguagens- em atuação no hospital,

procederão atendimento pedagógico ao alunado, encaminhando para as Instituições

de Ensino fichas de registro elaboradas com a finalidade para que os docentes

acompanhem as atividades pedagógicas ofertadas. As fichas, após análise dos

professores para fins de registro em documento próprio, serão arquivadas na Pasta

Individual do educando na Secretaria Escolar.

Da mesma forma, para os casos de educando em atendimento domiciliar, se

permitido pelo médico responsável, os professores proporão atividades nas

diferentes disciplinas para que o educando tenha acesso aos conteúdos

desenvolvidos em sala de aula. É preciso que a escola e os pais firmem uma

parceria para que o atendimento ao aluno efetive-se.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] 5.3 - Plano de Formação Continuada para os Professores e Agentes Educacionais I e II

A Deliberação n. 02/2002 – CEE, em seus Artigos 2° e 3°, dispõe para o Sistema Estadual de Ensino:

“Art. 2º – São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual.

Art. 3º – Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar,

os dedicados ao trabalho docente organizado, também em função do seu

aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias

letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo.

“Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo que os

estudantes tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho escolar

previstas em lei”.

5. De acordo com o Parecer n. 631/97–CEE, o trabalho escolar dos docentes, relativo às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não pode ser contado como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física dos estudantes.

Atendendo às necessidades dos professores, equipe pedagógica e

funcionários, com o intuito de instrumentalizá-los fornecendo subsídios e apoio para

melhoria do seu desempenho profissional, serão oferecidos Formação Continuada,

objetivando:

Incentivar os professores a participarem dos cursos ofertados pelo Núcleo Regional de Ensino, Universidade Federal do Paraná – Campus Litoral, em suas áreas de atuação.

Realizar parcerias com outros estabelecimentos de ensino e órgãos interessados para promoção de cursos, palestras e encontros para capacitação profissional, afim de estimular a relação intra e interpessoal.

Criação de Grupos de Estudos para discutir práticas pedagógicas,

estimulando o relato de experiências bem sucedidas, incentivando os professores a

participarem de reuniões sistemáticas, estudos teóricos, estudos de casos, troca de

experiências, possibilitando aos professores recursos para o devido atendimento aos

estudantes com necessidades educacionais especiais.

Oportunizar aos professores aperfeiçoamento, trabalhando de forma a refletir sobre os problemas que enfrenta no seu dia a dia, experimentando novas ações, alimentando assim a cultura positiva no ambiente escolar.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] Detectar, através de avaliações, os objetivos não alcançados na Proposta Pedagógica, propondo ações eficazes e elaborando novas alternativas para subsidiar o professor no seu trabalho pedagógico.

O acompanhamento do Projeto Político Pedagógico será realizado quantas

vezes os elementos envolvidos julgarem necessários. 5.4 - Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade

A Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental possui as seguintes instâncias colegiadas as quais foram democraticamente compostas.

5.4.1 - Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho

pedagógico e administrativo da instituição de ensino em conformidade com a

legislação educacional vigente e orientações da Secretaria de Educação do Paraná.

É composto por representantes da comunidade escolar e representantes de

movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública,

presentes na comunidade, sendo presidido por um membro nato, o (a) diretor (a)

escolar. A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos profissionais

da educação atuantes na instituição de ensino, alunos devidamente matriculados e

frequentando regularmente, pais e/ou responsáveis pelos alunos. Tem como

principal atribuição, acompanhar e aprovar a efetivação do Projeto Político

Pedagógico da instituição de ensino. As eleições do Conselho Escolar, titulares e

suplentes, realizar-se-ão em cada segmento convocada para este fim, com mandato

de dois anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva. Aos dois dias do mês

de abril do ano de dois mil e quatorze fora tomada a posse do Conselho Escolar

pelos seus respectivos membros para o biênio 2014/2015.

5.4.2 - APMF

A APMF da Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental encontra-se em fase de organização.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected]

É um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

Estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político-partidário, religioso e nem fins

lucrativos, sem remuneração aos seus dirigentes e Conselheiros, sendo constituído

por prazo indeterminado, sendo seus dirigentes escolares eleitos por um período de

dois anos, com direito a uma reeleição. Dentre as suas várias atribuições estão: a

participação na elaboração do Projeto Político Pedagógico da Escola, participação

na definição do destino dos recursos recebidos, promover o entrosamento de pais,

estudantes, professores, funcionários e toda a comunidade, por meio de atividades

sociais, educativas, culturais, desportivas e de formação político-pedagógica,

consoante ao Conselho Escolar.

5.4.3 - Grêmio Estudantil

O grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e

coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus

membros. O Grêmio estudantil é regido por Estatuto próprio, aprovado e

homologado em Assembleia Geral no dia quatorze de março do ano de dois mil e

quatorze, convocada especificamente para este fim.

Até este momento, a escola não possui Grêmio Estudantil, mesmo a gestão

escolar orientando os alunos sobre a importância desta instância e convidando-os

para participação, eles não manifestam interesse na montagem e participação desse

órgão. Mesmo assim, a gestão escolar se compromete em divulgar e propagar a

importância que os alunos oficializem sua instância de representação.

5.5 - O professor e o Plano de Trabalho Docente .

O Plano de Trabalho Docente é um documento elaborado pelo professor

individualmente, pois ainda que os conteúdos da PPC (Proposta Pedagógica

Curricular) sejam os mesmos para os professores da mesma disciplina/área de

conhecimento e da mesma escola, cada professor possui uma maneira de trabalhar.

Deverá ter a mediação do pedagogo no que tange a metodologia e sua

aplicabilidade com os estudantes. Assim, é no PTD que o professor vai definir a

abordagem que fará de determinado conteúdo, com a intenção de organizar o

ensino-aprendizagem em sala de aula, como fará, com quais recursos, quando fará

e como se dará a verificação da aprendizagem por parte dos alunos. É nele que se 71

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem fazer. Nesse sentido, pode-se dizer que o PTD é a sistematização das decisões tomadas pelo professor.

O Plano de Trabalho Docente parte de um planejamento global da instituição,

que deve contemplar os elementos descritos na Proposta Pedagógica (PPP e PPC)

da mesma, no Regimento Escolar e no Plano de Ação da Direção e Equipe

Pedagógica, portanto se constitui na expressão do currículo em sala de aula, que

por natureza, expressa e legitima a intencionalidade da escola.

5.5.1 - Dimensão Legal do Plano de Trabalho Docente

LDB N.º 9394/96 Art 13, II Os docentes incumbir-se-ão de: I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

Estatuto do Magistério – Lei Complementar N.º 7/76

Art 82: O Professor ou Especialista da Educação tem o dever constante de considerar a relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes manter conduta moral, funcional e profissional adequada à dignidade do Magistério, observando as seguintes normas: I - quanto aos deveres:

h – Participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com a educação para o estabelecimento de ensino em que atuar;

Edital de concurso para o magistério

Os concursos mais antigos contemplam que: “a descrição das atividades genéricas dos professores de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e séries do Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná”:

- Contribuir para o desenvolvimento da Proposta Pedagógica Curricular dos estabelecimentos de ensino em que atuar;

- Elaborar planejamento anualmente (Plano de Trabalho Docente) e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional.

O Edital 17/2013 de concurso para o quadro de professor e

pedagogo contempla:

2.3. Descrição do cargo professor das disciplinas da matriz curricular: Docência na Educação Básica, incluindo, entre outras, as seguintes atribuições: 1. participar na elaboração da proposta pedagógica da escola; 2. elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da escola; d) Regimento Escolar Seção - Da Equipe Docente Elaborar seu Plano de Trabalho Docente. 5.5.2 - Estrutura do Plano de Trabalho

Ainda que, didaticamente, esta divisão estrutural se faça necessária, é importante que o professor consiga perceber a relação intrínseca entre todos os elementos, dando movimento ao plano. a) Tempo do Plano de Trabalho

O Plano de trabalho Docente da Escola Antônio Paulo Lopes - Ensino Fundamental será organizado bimestral, para atender a organização do trabalho pedagógico desta instituição.

b) Conteúdos:

Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja saberes - conhecimentos de

grande amplitude, conceitos ou práticas - que identificam e organizam os diferentes

campos de estudos das disciplinas escolares, sendo fundamentais para a

compreensão do objeto de estudo das áreas do conhecimento (Arco-Verde, 2006). O

desdobramento dos conteúdos estruturantes, e conteúdos básicos e conteúdos 73

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] específicos, a partir do quadro de conteúdos, será feito pelo professor em discussão

com os demais professores da área que atuam na escola. O professor deve dominar

o conteúdo escolhido em sua essência, de forma a tomar o conhecimento em sua

totalidade e em seu contexto, o que exige uma relação com as demais áreas de

conhecimento. Esse processo de contextualização visa a atualização e

aprofundamento dos conteúdos pelo professor, possibilitando ao aluno estabelecer

relações e análises críticas sobre o conteúdos. Cabe destacar que a

contextualização não se faz pelo desenvolvimento de projetos, mas na abordagem

histórica do conteúdo.

c) Justificativa:

Explicita à escola os conteúdos estruturantes, básicos e específicos como opção política, educativa e formativa. Refere-se às intenções educativas. Expressa as intenções de mudanças no plano individual, institucional e estrutural. Está voltada aos conteúdos e não às atividades.

Encaminhamentos Metodológicos e Recursos Didáticos:

Conjunto de determinados princípios e recursos para atingir os objetivos, o

processo de investigação teórica e de ação prática. Avaliação: Critérios e Instrumentos:

Definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo

precisa-se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e portanto,

avaliar. Os critérios refletem de que forma vai se avaliar, são as formas

(instrumentos de avaliação) previamente, estabelecidos e em função dos conteúdos.

Deve constar a proposta de recuperação de conteúdos.

Referências

As referências permitem perceber em que material e em qual concepção o professor fundamenta seu trabalho e conteúdo. Fundamentar conteúdos de forma

historicamente situada implica buscar outras referências, não sendo, portanto, o livro

didático o único recurso.

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5.5.3 - Estrutura do Plano de Trabalho Docente Exemplo utilizado pela Escola Antônio Paulo Lopes - Ensino Fundamental que será padrão para todos os professores

------------------------------------------------------------------------------------------------- -------

(logo e cabeçalho da escola - colégio)

PLANO DE TRABALHO DOCENTE

Colégio/escola: Escola Antônio Paulo Lopes - Ensino Fundamental Professor (a): Disciplina/Área do conhecimento: Ciências Humanas II Ano: Turma: (X) Ensino Fundamental ( ) Ensino Médio Bimestral: ( X ) Período: 10 a 28 de fevereiro de 2014

1. CONTEÚDOS

1.1. Conteúdos Estruturantes: xxxxxxxx

1.2. Conteúdos Básicos: xxxxxxx

1.3. Conteúdos Específicos: xxxxxxxx

2. JUSTIFICATIVA

xxxxxxxxx

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3. ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Conteúdo

Encaminhamentos Metodológicos

Recursos

Básico/Específico

Didáticos

1ª aula

2ª aula

3ª aula

4. AVALIAÇÃO

Instrumentos de Avaliação e

Conteúdo Critérios de Avaliação de Recuperação Paralela (com peso de cada um)

Básico/Específico 5. REFERÊNCIAS (professor, não esquecer de citar as DCOE’s) -----------------------------------------------------------------------------------------------------------------

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5.6 - O Livro Registro de Classe

Toda concretização do Trabalho Pedagógico e do acompanhamento dos

processos de ensino-aprendizagem da Escola Antônio Paulo Lopes - Ensino Fundamental ocorre através do Sistema SERE, do Livro Registro de Classe, da Proposta Pedagógica (PPP e PPC) e do PTD (Plano de Trabalho Docente).

Os documentos escolares desta instituição possuem um contexto e nestes

estão contidas as memórias, individuais e coletivas da educação de modo geral,

logo, mesmo que a Del 31/86 CEE/Pr autorize a eliminação dos LRC após 05 anos

de arquivamento, estaremos guardando um LRC por turma, para que este sirva de

fonte histórica, no acervo bibliográfico e atualmente fazemos uso dos LRC com o

código 1067.

O Livro Registro de Classe é compreendido como referencial representativo

de dados e registros do trabalho efetivo em sala de aula, da produção pedagógica

do processo ensino-aprendizagem e será vistado pela equipe pedagógica

mensalmente para a efetivação de sua legalidade. É um instrumento que está a

serviço da democratização da educação Pública e para tal deve ser:

Tomado como concretização do Plano de Trabalho Docente que é a

expressão do PPP e PPC;

Compreendido como documento escolar que registra a ação pedagógica

(professor e estudante) e tem seus dados transcritos no Sistema SERE;

É um documento “DA ESCOLA” e “NÃO” do professor, tendo este que pedir autorização à equipe pedagógica, por escrito e receber a mesma por escrito, sobre um possível retirada do mesmo do interior da instituição.

Para compreensão da importância e utilização do LRC utilizaremos a

organização abaixo como exemplo demonstrativo:

Os docentes fazem o Plano de Trabalho Docente por ano/área de

conhecimento. As especificações quanto aos demais encaminhamentos que variam

de turma para turma devem constar no Livro Registro de Classe. O Livro Registro de

Classe, enquanto documento que legitima a vida legal do educando e explicita entre

o pretendido e o feito, deve estar estreitamente articulado ao Plano de Trabalho

Docente, levando em consideração questões concernentes à Matriz Curricular,

Calendário Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Regimento Escolar,

Legislações e Instruções e, por fim ao Projeto Político Pedagógico. 77

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5.7. Estágio Não Obrigatório2

Cabe ao pedagogo acompanhar efetivamente as práticas de estágio

desenvolvidas pelo estudante, ainda que em via não presencial, exigindo relatório

periódico do estagiário e avaliando suas atividades para que assim possa mediar a

natureza do estágio e as contribuições do estudante estagiário com o plano de

trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos

para se compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica,

econômica, política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo zelar pelo

cumprimento do termo de compromisso firmado entre as instituições, também,

manter os professores das turmas cujos estudantes desenvolvem atividades de

estágio, informados sobre as atividades desenvolvidas, de modo que estes possam

contribuir para estas relações práticas. Compete ao professor orientador: 2

Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] * solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local de estágio;

* agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; * a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

* exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades desenvolvidas nesse período; * auxiliar o docente com deficiência, quando necessário, na elaboração de relatório das atividades;

* elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus estudantes;

* esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário Escolar; * planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o cronograma de atividades a serem realizados pelo estagiário;

* proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de Compromisso, mediante relatório; * zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

* observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não obrigatório compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do Termo de Compromisso.

6. PROPOSTAS

6.1 - Proposta de Articulação da Transição: ( como acontece)

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Ensino Fundamental: Anos Iniciais para Anos Finais:

A escola propõe uma reunião no início do ano com as professoras das escolas municipais para levantamento de informações sobre os alunos, resultando numa ficha de acompanhamento e especificidades de cada aluno.

Segundo as Diretrizes Curriculares do Paraná, mais que uma determinação

legal, o Ensino Fundamental de nove anos configura como a efetivação de um

direito, especialmente às crianças que não tiveram acesso anterior às instituições

educacionais. Considerando que o cumprimento da determinação legal,

isoladamente, não garante a aprendizagem das crianças, é fundamental um trabalho

de qualidade no interior da escola, que propicie a aquisição do conhecimento,

respeitando a especificidade da infância nos aspectos físicos, psicológico,

intelectual, social e cognitivo. Este trabalho exige compartilhamento de ações por

parte dos órgãos que subsidiam a escola na sua manutenção de estrutura física,

pedagógica e financeira.

Ensino Fundamental: Anos Finais para o Ensino Médio:

A escola não possui Ensino Médio, mas a gestão escolar e equipe

pedagógica criará um instrumento para acompanhar os alunos que estudarão nesta modalidade sequente, inclusive informando o colégio sobre o perfil deste alunado ser

oriundo de uma comunidade ilhéu.

De acordo com a LDB nº9394/96 artigo32, o ensino fundamental, com

duração mínima de 8 anos, obrigatório e gratuito, terá por objetivo a formação básica

do cidadão. O Ensino Médio, etapa final da educação Básica, tem duração mínima

de 3 anos e por finalidades o aprimoramento do/a estudante como pessoa humana,

incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do

pensamento crítico, bem como a preparação básica para o trabalho e a cidadania,

entre outros. Percebe-se assim, que o Ensino Médio tem como objetivo proporcionar

aos/às estudantes uma formação geral que lhes possibilite a continuidade dos

estudos e o ingresso no mercado de trabalho.

6.2 - Proposta de Organização da Hora Atividade

A escola não consegue organizar a Hora Atividade Concentrada, conforme a Instrução nº 01/2015, pois o número de professores é pequeno, e todos eles dividem sua carga horária em outra escola situada na zona urbana de Paranaguá.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] 6.3 - Proposta de Articulação da Família com a Escola

A Escola Antônio Paulo Lopes - Ensino Fundamental organiza todo ano letivo

reuniões com pais e familiares; atendimentos domiciliares, pois os alunos moram ao

redor da escola; utiliza informativos e bilhetes que servem para comunicação com a

família. Desta forma, criar um maior vínculo, acompanhamento e participação da

família com a escola.

6.4 - Programa de Combate ao Abandono Escolar

Não é comum na escola ter casos de abandono escolar, muito se deve pela

proximidade da escola com a comunidade, mesmo assim caso haja casos para

serem encaminhados ao SERP ( Serviço Educacional da Rede de Proteção), será

feito através do acompanhamento das faltas pelos professores, comunicação para

equipe pedagógica, comunicação aos pais através reuniões e avisos, e

posteriormente o encaminhamento.

6.5 - Proposta de Avaliação Institucional

A escola aproveita as reuniões com a família e elabora um

formulário/questionário de satisfação sobre a instituição de ensino, bem como suas

práticas pedagógicas, serviços administrativos, etc. Com os professores é feita

através de reuniões, principalmente nos encontros pedagógicos e conversas

informais, que registram suas opiniões e sugestões para a instituição. 7. Planos de Ação

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7.1 - Plano de Ação da Escola –construído na Semana Pedagógica de fevereiro/2015

DIMENSÃO PROBLEMA/ CAUSA AÇÃO RECURSOS CRONOGR ENVOLVI METAS RESULTAD DESAFIO DO (O QUE (COM O AMA DOS PARA OS PROBLE FAZER) QUE) (QUANDO) (participa 2015

MA ntes da ação )

GESTÃO Falta de Falta de Conscientiza Reuniões e Em Direção, Que os Maior

ESCOLAR participação de conhecim r os pais encontros. reuniões pedagogo pais participação

DEMOCRÁ pais e/ou ento e/ou bimestrais, , compareça dos pais

TICA responsáveis nos sobre a responsávei reuniões professor m as e/ou

órgãos colegiados, importânc s. em geral e es. reuniões e responsávei

principalmente ia da sempre que participem s.

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dentro da possível. órgãos

escola. escolares.

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perder os Através de

benefício ofícios,

s memorando Sempre Aumentar a

Falta de recebidos Conversar s e que houver Direção, Melhorar o cooperação

cooperação do dos com o conversas. necessidad pedagogo ambiente por parte do

gestor governos. gestor(profe e. , escolar. gestor(profe

(professora)local ssora) local secretário. ssora) local.

da unidade escolar e com seus

municipal de superiores.

Amparo. Falta de Agir com

conhecim bom senso,

ento respeitando

técnico e a falta de

pedagógi conheciment

co da o

gestora pedagógico

(professo do

ra) gestor(profe Maior

responsá ssora) local

participação

vel pelo e manter na

Reuniões e

dos pais e

prédio medida do

conversas

A cada

Conscientiz

/ou

escolar possível um

informais

bimestre,

Direção,

ação por

responsávei

do bom

Participação da

sempre que

pedagogo

parte dos

s nos órgãos

município relacioname

escola no repasse

houver um ,

pais que é

colegiados.

. nto.

de recursos

encontro ou

professor.

importante

públicos. oportunidad a sua

e para participaçã

Conscientiza conversar. o nos

ção da órgão

importância colegiados

dos recursos para que a

recebidos escola

para o recebas

A escola desempenho dos

é nova. pedagógico governos e

e funcional doações de

Falta de da escola. diversos

participaç setores da

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ão dos sociedade.

pais e/ou

responsá

veis nos

órgãos

escolares

.

PRÁTICA

PEDAGOGI

CA

AVALIAÇÃ

O

Alunos Para Conscientiza Reuniões, Sempre Pedagogo Colaboraçã Redução

faltosos; ajudar os ção dos pais com os pais que houver , o dos pais efetiva do

ACESSO Abandon pais na e alunos e/ou necessidad professor e/ ou número de

PERMANE o pesca sobre os responsávei e; es, responsáve faltas por

NCIA E Escolar(ra para estudos e s; Em direção. is para a parte dos

SUCESSO aumentar sua Orientação reuniões

redução alunos.

ro).

a renda importância. aos alunos; bimestrais.

das faltas.

familiar. Palestras;

Conversas.

Atendimento Sempre Pedagogo Melhoria na Aprovação

Conscientiza pedagógico que , direção, aprendizag do aluno

Aluno r os pais e/ feito pela precisar de pais e em; para a série

com Questões ou pedagoga uma professor Redução seguinte.

defasage genéticas responsávei em horário interferênci es. da

m de , salas s sobre o alternativo; a. defasagem

aprendiza multi problema; Trabalho de

gem no 6º seriadas Encaminhar diferenciado aprendizag

ano. no o aluno para por parte em.

fundame avaliação no dos

ntal 1 que CADEP. professores;

é Acompanha

atendida mento

por uma psicopedagó

única gico dentro e

professor fora da Pedagogo

a. escola. Reuniões ,

bimestrais; professor Que os

Palestras; Sempre es; alunos se Evitar o uso

Conscientiza Reuniões; que for direção; conscientiz e a

Problema r a possível. profission em dos circulação

s com comunidade ais da males de

drogas, escolar Orientações área e de causados entorpecent

preservaç sobre: os sobre os órgãos pelo uso de es entre os

ão Há casos perigos do temas; públicos. entorpecen alunos;

ambiental de uso de uso de Parcerias tes e as Evitar

e drogas drogas, com órgãos consequên gravidez

sexualida em sobre a públicos e cias da precoce

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de. famílias e necessidade profissionais gravidez na entre as

adolesce de da área. adolescênc alunas;

nte preservação ia. Reduzir o

grávida ambiental; desmatamen

na Instruir e to.

comunida conscientiza

de. r os alunos

A sobre

comunida necessidade

de está de

situada Prevenção

em área das

de Doenças

preservaç Sexualment

ão e

ambiental Transmissív

. eis e

Gravidez na

Adolescênci

a

FORMAÇÃ Professor Falta de Apoio por Troca de Diariament Pedagogo Empenho e Que o

O DOS ministran profission parte da material e e , dedicação professor

PROFISSIO do aula ais locais direção; conheciment professor do desenvolva

NAIS DA de habilitado Auxílio o com o da área, profissional um trabalho

ESCOLA disciplina s; pedagógico professor da direção, . de boa

PROFESS Falta de da escola e área;

técnico

qualidade,

diferente

ORES E profission do NRE. Materiais

das áreas

alcançando

da sua

AGENTES I ais que

impressos

de

os objetivos

formação

E II queira cedidos pelo

conhecim pedagógicos

acadêmic

trabalhar

professor da ento do

da escola.

a.

em ilha. área. NRE.

Falta de Reuniões

profission mensais(du Conseguir Maior

ais que Refazer a Uso do as). que os envolviment

queiram equipe com Plano de professores o dos

Equipe atuar em novo Ação da Pedagogo trabalhem professores.

Multidisci sala de pedagogo Equipe , os

plinar. aula. organizador. Multidisciplin professor assuntos

ar. es, sugeridos

secretário em sala de

Falta de e aula.

experiênc convidado

ia do s.

organizad

or

pedagógi

co.

Falta de Falta de Conversar Através de Sempre Toda a Melhor Maior

cooperaç conhecim com a bilhetes, que houver comunida convívio integração

ão por ento professora e memorando necessidad de social. entre a

técnico e seus s e ofícios. e. escolar. escola do

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AMBIENTE parte da pedagógi superiores. Município e

EDUCATIV professor co. a escola do

O a do Estado.

município

em

Amparo. Através de Reuniões Pedagogo Maior

O estudo Conscientiza reuniões e bimestrais , presença

e a ção dos pais conversas e sempre professor, dos pais na Pais e/ou

Falta de

escola e/ou que for pais e escola. responsávei

ficam em responsávei

necessário. direção. s e alunos

comprom

segundo s sobre a

mais

etimento

plano na importância participativo

e

vida dos do estudo, s na escola

participaç pais e/ou do e nos órgãos

ão dos responsá comprometi colegiados.

pais e/ ou veis e em mento e

responsáv consequê participação

eis. ncia para na vida

os filhos escolar do

também. filho;

Conscientiza

r o aluno

sobre a

importância

do estudo

para o seu

futuro.

7.2 - Plano da Direção

Dimensões Problemas e Ações (o que Recursos (com o Cronograma Envolvidos Metas ou Desafio fazer) que) (participantes

(quando) da ação) Resultados

Esperados

Gestão

Oficialização Arrumar a Dinheiro Em dois meses. Diretora da Curto

Democrática.

da APMF. documentação, arrecadado entre escola, prazo

Caracteriza-se registrar no os membros. secretária,

Pelo cartório, na presidenta e

compartilhamento receita federal tesoureira.

Das decisões, e receita

informações, estadual.

preocupação com

a educação e os

problemas que

envolvem toda a Através de

escola. Participam

Palestras,

parcerias com

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Desse tipo de conversas com órgãos públicos e

Gestão os órgãos

Aumentar a

os pais, privados.

A cada bimestre, Pedagogo,

que compõem a gincanas,

estrutura escolar: participação apresentações na entrega de direção, Médio e

Conselho Escolar, dos pais na artísticas e

boletins, em professores e

APMF, Grêmio vida escolar culturais por visitas aos pais, convidados. longo

Estudantil, a dos filhos e parte dos na semana prazo

comunidade na escola. alunos. integração

Escolar entre Através de comunidade

Outros conversas. escola.

Convidar para

participar,

esclarecendo a

Incentivar

a função e a Em cada entrega

participação

importância de

de boletins ou em

de membros

cada órgão

conversas

dentro da

da informais. Direção,

estrutura

comunidade pedagogo,

dentro dos escolar. professores.

órgãos que Durante

compõe

a

toda a

estrutura

a

escolar. gestão

Avaliação Problemas Rodas de Gibis, livros de Durante o ano Comunidade Médio e com leitura e leitura, caixas literatura, todo escolar longo

É parte interpretação de leitura, revistas, textos

fundamental e de texto incentivar informativos, prazo

integrante do técnicas de criação de

processo leituras e história em

educativo. É por contação de quadrinhos.

meio dela que se histórias. fica sabendo

como está o

desempenho da

escola e a

aprendizagem do

aluno e busca-se

os meios para

sanar as

dificuldades de

aprendizagem.

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Prática Elaboração Reuniões e Com as Diretrizes Ao longo do ano Comunidade Curto

pedagógica. das PPC e do discussões com Curriculares da escolar prazo

Através dela PPP . a comunidade Educação Básica,

atinge o objetivo escolar da Educação do

maior da escola Campo e das

que é fazer com Ilhas do litoral,

que os alunos textos

aprendam e complementares.

adquiram o desejo

de aprender cada

vez mais e com

autonomia.

Acesso, Alunos que Palestras, Bilhetes, vídeos, Reuniões Comunidade Médio e

Permanência e faltam as reuniões , convidados para bimestrais, visitas escolar e longo

Sucesso na Escola aulas para conversas fazer palestras, aos pais quando Conselho

ajudar o pai individuais com equipamentos necessário, Tutelar prazo

na pesca. os pais, aulas multimídias projetos

diversificadas, particulares multidisciplinares.

gincanas

Ambiente Preconceitos, Palestras, Vídeo, Durante o ano Comunidade Médio e

Educativo. É fobia, reuniões, convidados letivo escolar, longo

promotor de uma desrespeito conversas palestrantes, palestrantes

educação informais, bilhetes prazo

baseada em advertência

direitos humanos,

contribuindo para

a formação

integral do aluno.

Formação e Falta de Construção de Recursos vindos Durante a gestão A direção, Médio e

Condições de espaço físico, sede própria, dos governos moradores longo

Trabalho dos recursos receber estadual e da prazo

Profissionais da didáticos recursos federal comunidade,

Escola. estaduais e APMF,

federais(APMF) conselho

escolar

Ambiente Físico Falta de Adaptações de Espaços Ao longo do ano Comunidade Longo

Escolar. espaço e espaços e existentes na escolar, SEED prazo

ambientes construção da comunidade: e NRE

adequados unidade cozinha

escolar comunitária,

campo de

futebol para

práticas

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esportivas e

recreativas, a

mata, o pátio

entre outros.

Solicitar ao

entidade

mantenedora

a construção

de espaços

adequados

7.3 - Plano de Ação da Equipe Pedagógica

PLANO DE PEDAGOGO

O plano de ação do pedagogo é necessário para promover o desenvolvimento e a melhor eficiência do trabalho didático pedagógico buscando a qualidade do processo de ensino aprendizagem orientando e avaliando todas as atividades do

corpo docente em uma ação coerente com a realidade da instituição escolar.

O ato de planejar é sempre um processo de reflexão e “visa dar respostas a um problema, estabelecendo fins e meios que apontem para sua superação.” “Planejar e avaliar andam de mãos dadas” (LIBÂNEO, 1992, p.221).

Objetivos Gerais Promover a atuação conjunta dos profissionais da escola; Desenvolver ações para a melhoria dos problemas da escola; Aproximar escola e família para maior diálogo; Acompanhar o processo de ensino aprendizagem visando a qualidade na educação. Objetivos Específicos

Promover reuniões pedagógicas com temáticas identificadas a partir da observação da realidade escolar e do diálogo com os docentes.

Acompanhar e fornecer subsídios para que os docentes possam elaborar seus planos de trabalho imprescindíveis para um bom trabalho pedagógico.

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ ESCOLA ESTADUAL ANTONIO PAULO LOPES Ensino Fundamental Amparo – Paranaguá – PR [email protected] Analisar e refletir sobre os mecanismos de avaliação na promoção do processo de ensino aprendizagem.

Estimular o uso de tecnologias educacionais e amplas metodologias de ensino promovendo um momento que possibilite o professor de avaliar e repensar sua prática almejando melhorar o atendimento aos alunos no processo educativo.

Dinamizar o acompanhamento do rendimento escolar nas reuniões de conselho de classe refletindo sobre ações preventivas, para reverter baixos rendimentos e socializar ações didáticas que foram positivas.

Apoiar e subsidiar a elaboração e implementação de projetos da SEED e também próprios da escola, além de palestras pertinentes as questões pedagógicas atuais proporcionando a interação comunidade escola.

O trabalho pedagógico é um processo dinâmico e democrático, que proporciona a

colaboração com os professores e um verdadeiro trabalho em equipe, para buscar

um ideal comum que é a melhoria na qualidade do processo de ensino aprendizagem.

A avaliação do plano de ação consiste em um trabalho de cooperação entre direção, equipe pedagógica e corpo docente na análise constante, dessa ação pedagógica verificando se os objetivos estão sendo alcançados e refletindo sobre o que poderia incluir ou modificar para superar o desempenho em ações futuras.

7.4 - Plano de Ação da Brigada Escolar

O Programa Brigada Escolar foi criada no dia 4/06/2012, através do Decreto

nº4.837, pelo Excelentíssimo Senhor Governador em Exercício, Flávio Arns. O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na escola é uma parceria da

Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de Defesa Civil, que visa promover a conscientização e a capacitação da Comunidade Escolar do Estado do Paraná, para ações de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, tendo como objetivos gerais a construção na rede estadual de ensino uma cultura de prevenção, com a formação de Brigadistas Escolares em todas as escolas e adequar as edificações das escolas às normas de prevenção contra incêndio e pânico.

A Brigada Escolar foi criada com objetivos específicos de construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar; proporcionar os alunos da rede estadual de ensino condições mínimas para enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas; promover o levantamento das necessidades de adequações do ambiente escolar; articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estaduais, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos Regionais de Ensino; adequar as edificações escolares às normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de

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Bombeiros da Polícia Militar do Paraná; preparar os profissionais da Rede Estadual de ensino para a execução de ações de Defesa Civil nas escolas, a fim de prevenir riscos de desastres e prepará-los para o socorro, destacando ações voltadas aos primeiros socorros e ao combate a princípio de incêndio. Seu público alvo é a Comunidade Escolar.

A Brigada Escolar Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental é coordenada pela direção e composta por professores e funcionários, que recebem capacitação através de cursos EAD (60 horas) e presencial (16 horas) ministrados pela Corpdec/NRE. Cabe a direção e ao pedagogo a responsabilidade de executar as ações planejadas pelo Programa na escola.

A Escola Estadual “Antônio Paulo Lopes” – Ensino Fundamental segundo a

Instrução nº 24/2012 SEED/SUED, determina em seu calendário escolar dois dias

para execução do Plano de Abandono, que ocorrerá em datas especificadas: uma no primeiro semestre e outra no segundo. Os membros que compõe a sua Brigada

Escolar são: Cecília do Rocio Corrêa (coordenadora), Adriana Adriano (pedagoga),

João Luiz Lacerda da Silva(secretário), Caroline do Nascimento Silva (agente educacional I), Willian Siqueira Santos(professor) e Diva Rodrigues (agente

educacional I). 7.5 - Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar

A escola possui a Equipe Multidisciplinar que conta com a participação de

professores, pedagogo, agentes e convidados da comunidade. Esta equipe participa

de formações e reuniões, fazem o repasse dos assuntos e temáticas, culminando na

prática pedagógica em sala de aula.

ORIENTAÇÃO Nº 002/2015 - DEDI/CERDE/CEEI1 Proposta pedagógica e funcionamento para as Equipes Multidisciplinares - 2015 dos estabelecimentos de ensino da rede estadual, escolas conveniadas e Núcleos Regionais de Educação - NRE. O Departamento da Diversidade/Coordenação da Educação das Relações da Diversidade Étnico-Racial e Coordenação de Educação Escolar Indígena e Cigana, considerando: A legislação que regulamenta a composição e o funcionamento das Equipes Multidisciplinares; As atribuições da Equipe Multidisciplinar nos estabelecimentos de ensino e no NRE, orienta: O Desenvolvimento da proposta pedagógica para as Equipes Multidisciplinares – EM 2015, organizada de forma a envolver técnicas/os dos NRE, gestoras/es, professoras/es, equipe pedagógica, agentes educacionais I e II e convidadas/os, em atividades referentes à educação para as relações étnico-raciais e à efetivação do Artigo 26 A da LDB, alterado pelas Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08, tornando compromisso obrigatório a inclusão do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena no currículo oficial das redes educacionais. A Equipe Multidisciplinar 2015 terá como ação primordial intensificar o diálogo com a comunidade escolar no sentido de desenvolver práticas pedagógicas, ou seja, formas de ensinar e aprender para a Educação das Relações Étnico-Raciais – ERER, de forma a positivar e fortalecer a identidade de negras/os, comunidades tradicionais negras, quilombolas e indígenas, por meio da Promoção da Igualdade Conforme a Resolução Nº 3399/2010 - GS/SEED, que regulamenta a composição e o funcionamento das Equipes Multidisciplinares no âmbito da Secretaria de Estado

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da Educação do Paraná/SEED, nos Núcleos Regionais de Educação/NRE, nos estabelecimentos da rede estadual da educação básica e nas escolas conveniadas; Racial na perspectiva de romper as barreiras impostas pela questão étnico-racial e seus impactos no acesso, permanência e sucesso das referidas populações na educação do Paraná e na sociedade brasileira. 1. Atribuições das/os profissionais da educação envolvidos 1.1. Equipe Gestora e Equipe Pedagógica dos estabelecimentos de ensino da rede estadual e conveniados: - Fomentar e fortalecer a Educação das Relações Étnico-Raciais no espaço escolar; - Possibilitar a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, bem como as Leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08 no ambiente escolar; - Participar e apoiar as ações desenvolvidas pela Equipe Multidisciplinar; - Facilitar a realização de reuniões da EM com todos os segmentos da escola; - Apoiar a EM na mobilização da comunidade escolar para discutir, elaborar e por em prática o Plano de Ação; - Subsidiar os profissionais do estabelecimento de ensino no desenvolvimento de ações pedagógicas para a promoção da igualdade racial, - Proporcionar a integração entre comunidade escolar e movimentos sociais envolvidos com a Promoção da Igualdade Racial. 1.2 Equipe Multidisciplinar dos estabelecimentos de ensino da Rede Estadual e Conveniados - Mobilizar a comunidade escolar para o fortalecimento da Educação das Relações Étnico-Raciais e desenvolver ações de Promoção da Igualdade Racial para uma educação efetivamente democrática; - Promover estudos, debates e práticas pedagógicas em conjunto com os profissionais do estabelecimento de ensino, com o objetivo de efetivar o ensino de História e Cultura Africana, Afro-brasileira e Indígena no currículo escolar, conforme a Instrução N° 010/2010 – SUED/SEED, no item III - Compete à Equipe Multidisciplinar das escolas da Educação Básica, nº 2. “Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores na elaboração do Plano de Trabalho docente no que se refere à ERER”; e nº 4 – “Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestores/as, funcionários/as e alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER e o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena.” Realizar acompanhamento junto aos demais professores do estabelecimento de ensino na hora-atividade (se possível), para subsidiar e favorecer a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; e das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08 nos currículos escolares. 1.3. Equipe Multidisciplinar do Núcleo Regional de Educação - Fortalecer a Educação das Relações Étnico-Raciais no espaço escolar e NRE; - Fortalecer a implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08 no ambiente do NRE e escolar; - Mobilizar a comunidade do NRE para apresentar a proposta pedagógica da EM, com a finalidade de discutir, elaborar e por em prática o Plano de Ação; - Acompanhar e subsidiar o trabalho pedagógico desenvolvido pelas EM dos estabelecimentos de ensino, - Contribuir e apoiar a/o técnica/o pedagógica/o da diversidade do NRE para o assessoramento e monitoramento do cronograma de suas ações. Obs.: A EM do NRE seguirá o mesmo cronograma de encontros e estudos propostos para as EM dos estabelecimentos de ensino, e da mesma maneira, organizará o Plano de Ação e o seminário na Semana da Consciência Negra, realizando as

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atividades de forma que envolvam todos os profissionais que trabalham e frequentam o NRE. 1.4. Técnica/o Pedagógica/o da diversidade do NRE - Subsidiar teoricamente as atividades pedagógicas planejadas e desenvolvidas pela EM dos estabelecimentos de ensino; - Encaminhar aos estabelecimentos de ensino jurisdicionados de seu NRE, documentos e orientações referentes à EM 2015; - Orientar e monitorar os procedimentos necessários para a realização das atividades alocadas nos sistemas (SICAPE e CELEPAR) utilizados para a formação continuada e registro das atividades; - Elaborar e executar cronograma de ações para o assessoramento e monitoramento da EM dos estabelecimentos de ensino; - Analisar e aprovar os Planos de Ação dos estabelecimentos de ensino que estiverem de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e com as Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08 e devolver aqueles que não estiverem de acordo, para que façam a adequação, Coordenar a EM do NRE. 1.5. Chefe do Núcleo Regional de Educação - Fomentar e fortalecer a Educação das Relações Étnico-Raciais de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico- Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08 no ambiente escolar e no NRE; - Participar dos encontros de formação continuada e apoiar as ações da Equipe Multidisciplinar do NRE; - Facilitar a realização das reuniões da EM do NRE; - Mobilizar o NRE para que a EM apresente a proposta pedagógica, com a finalidade de discutir, elaborar e por em prática o Plano de Ação, - Possibilitar condições para a execução do cronograma de assessoramento e monitoramento das EEM dos estabelecimentos de ensino, elaborado pela/o técnica/o do NRE. 1.6. Equipe Técnica Pedagógica do DEDI/CERDE/CEEI - Elaborar orientações sobre a composição, proposta pedagógica e funcionamento da EM das escolas e do NRE; - Subsidiar teoricamente a EM dos estabelecimentos de ensino e do NRE, Disponibilizando material didático para os encontros no Portalwww.diaadia.pr.gov.br; - Orientar as/os técnicas/os dos NRE nas demandas relacionadas à EM Acompanhar o desenvolvimento do trabalho pedagógico da EM Dos estabelecimentos de ensino e NRE, - Analisar, aprovar e publicizar os Planos de Ação e Memoriais Descritivos dos estabelecimentos de ensino e NRE. 2. Prática Pedagógica 2.1 Cabem às/aos integrantes da EM dos estabelecimentos de ensino e do NRE: - Realizar leituras e reflexões sugeridas pela SEED; - Promover articulação com a comunidade escolar para o planejamento de ações pedagógicas referentes à Educação das Relações Étnico-Raciais; - Elaborar o Plano de Ação e Memorial Descritivo, - Realizar seminário na Semana da Consciência Negra, momento este de culminância dos trabalhos ao longo dos trabalhos da EM. 3. Plano de Ação 3.1 Cabe às/aos integrantes da EM dos estabelecimentos de ensino O Plano de Ação deve ser organizado a partir dos seguintes tópicos: - Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; - Ações de Promoção da Igualdade Étnico-Racial, Planejamento e realização do seminário na Semana da Consciência Negra.

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3.2 Cabe às/aos integrantes da EM do NRE O Plano de Ação deve ser organizado a partir dos seguintes tópicos: - Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena; - Ações de Promoção da Igualdade Étnico-Racial; - Planejamento e realização do seminário na Semana da Consciência Negra, - Ações pedagógicas de assessoramento e monitoramento estabelecimentos de ensino. Obs.: A EM dos estabelecimentos de ensino e do NRE deverá elaborar o Plano de Ação conforme formulário (anexo VII). 4. Memorial Descritivo - Produção a ser apresentada como conclusão das atividades da EM 2015, que deverá ser organizada a partir dos itens: - Identificação do estabelecimento de ensino e Equipe Multidisciplinar; - Descrição das práticas pedagógicas para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, e das ações de Promoção de Igualdade Racial desenvolvidas no ambiente escolar; Avaliação das atividades realizadas ao longo dos encontros da EM, Referências.

Obs.: A EM dos estabelecimentos de ensino e do NRE deverá elaborar o Memorial Descritivo conforme formulário (anexo VIII). 5. Formação continuada

5.1 Temática Diálogos e reflexões para práticas pedagógicas efetivas na Educação das Relações Étnico-Raciais. 5.2 Carga horária Carga horária total: 28 horas

Inserir tabela

5.3 Cronograma dos encontros 5.4 Certificação Serão certificados os inscritos no SICAPE, com 100 % de frequência, conforme as orientações do Departamento de Formação dos Profissionais da Educação/Coordenação de Formação Continuada. 6. Disposições gerais Os casos omissos serão analisados pelo Departamento da Diversidade - DEDI/SEED.

Curitiba, 26 de junho de 2015. Marise Ritzmann Loures

Chefe do Departamento da Diversidade Decreto 1226/2015

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8. REGIME DE FUNCIONAMENTO

8.1 - Matriz Curricular Proposta para 2015 94

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8.2 - Calendário Escolar 2015

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8.3 - Ata de Aprovação do Conselho Escolar 96

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9. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação no contexto escolar deve fazer parte do dia a dia da escola, logo,

realizar a avaliação da Proposta Pedagógica é algo que deve ser contínuo e

possibilitar os ajustes das ações propostas pela comunidade escolar e sua

adequação aos dispositivos legais. Todo início de ano o Projeto Político Pedagógico

deverá ser encaminhado ao Núcleo Regional de Educação para análise de sua

legalidade com ata de aprovação do Conselho Escolar.

10. REFERÊNCIAS:

BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.

LDB nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Caderno de apoio organização PPP. Documento produzido para subsidiar a

elaboração do Projeto Político Pedagógicos das Instituições de Ensino do Litoral do

Paraná, 2013. CALDART, Roseli S. Por uma educação do campo: traços de uma identidade em

construção. In: Educação do campo: identidade e políticas públicas – Caderno 4. Brasília: Articulação Nacional “Por Uma Educação Do Campo”, 2002.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Caderno Temático: Educação do

Campo. Curitiba: SEED, 2005. PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Educação

do Campo. Curitiba: SEED, 2006. VASCONCELOS, Celso dos Santos - Planejamento: projeto de Ensino-

Aprendizagem e Projeto Político-Pedagógico – elementos metodológicos para

elaboração e realização, 22ª ed. - São Paulo : Libertad Editora, 2012.

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SAVIANI, Demerval. Pedagogia Histórico-Crítica – Primeiras Aproximações,

Campinas – SP, 1985. SAVIANI. D. Escola e Democracia: para além da curvatura da vara. Revista da

Associação Nacional de Educação. (ANDE). 1992.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DO PARANÁ. Documentos Oficiais .http://www.educacao.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=235

Acesso em 08/05/2015 Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (Sareh) / Secretaria de

Estado da Educação. Superintendência de Educação. Diretoria de Políticas e

Programas Educacionais. Núcleo de Apoio ao Sareh – Curitiba : SEED-PR., 2010. -

140 p. - (Cadernos temáticos). Disponível em

http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/cadernos_tematicos/tematico_

sareh.pdf. Acesso em 08/05/2015.

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