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Educando para a vida
Projeto Político Pedagógico Ano: 2015
Por que elaborar a Proposta Pedagógica? Disse Alice ao Gato no País das Maravilhas: – Como posso sair daqui? Perguntou-lhe o gato: – Para onde deseja ir? Ela respondeu: – Para qualquer lugar. Respondeu-lhe o gato: – Então vá por onde quiser, quem não sabe para onde vai, pode pegar qualquer caminho.
SABARÁ – MG
2015
2
Projeto Político Pedagógico
2015
Projeto elaborado pela equipe pedagógica do Colégio Villa Real encaminhado ao setor de inspeção da SER – Metropolitana A – Belo Horizonte. O documento foi elaborado para atender à legislação vigente.
Direção: Ana Paula da Cruz Silva
Sabará – MG
2015
3
Projeto Político Pedagógico – 2015
Projeto Político Pedagógico do Colégio Villa Real apresentado à SRE – Metropolitana A, ao setor de Inspeção Escolar, para análise e aprovação deste documento.
_____________________________ ______________________________
Andréa do Nascimento (Pedagoga) Maria das Graças Linhares (Pedagoga)
______________________________ Ana Paula da Cruz Silva – Direção Escolar
______________________________ Setor de Inspeção Escolar
Sabará, 26 novembro de 2014.
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SUMÁRIO
______________________________________________________________________
1 INTRODUÇÃO........................................................................................................05 2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA..........................................................................06 2.1 Horário de Funcionamento...................................................................................07 2.2 Organização do Tempo Escolar por Ciclo de Desenvolvimento Humano........07 2.2.1 Educação Infantil e Ensino Fundamental.........................................................08 2.3 Calendário Escolar.................................................................................................08 2.4 Breve Histórico do Colégio Villa Real..................................................................09 3 DIAGNÓSTICO.........................................................................................................10 3.1 Plano de Ação.............................................................................................. .............10 4 MISSÃO.....................................................................................................................12 5 VISÃO........................................................................................................................12 5.1 Valores .....................................................................................................................12 6 CURRICULOS E PROGRAMAS...........................................................................13 7 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR.........................................................................14 7.1 Currículo e Programas para a Educação Infantil...............................................15 7.1.1 Conteúdos Curriculares para a Educação Infantil ............................................15 7.2 Currículos e Programas para o Ensino Fundamental 1 e 2...............................16 7.2.1 Conteúdos Curriculares para o Ensino Fundamental 1 e 2...............................17 8 ENTURMAÇÃO.......................................................................................................18 9 CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E APROVEITAMENTO DE ESTUDOS......................................................................................................................18 10. RECUPERAÇÃO..................................................................................................19 10.1 Recuperação Paralela – Ensino Fundamental 1 ...............................................19
10.2 Recuperação – Ensino Fundamental 2...............................................................20 11 PROCESSOS AVALIATIVOS.............................................................................21 11.1 Instrumentos Avaliativos.....................................................................................23 11.2 Promoção / Retenção na Educação Infantil.......................................................24 11.2 Promoção / Retenção no Ensino Fundamental 1 e 2.........................................24 11.3 Parâmetros Avaliativos para o Ensino Fundamental 1 e 2...............................25
5
11.4 Comunicação aos Pais e ou Responsáveis sobre a Frequência e o Empenho Escolar.........................................................................................................................25 12 PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA..........................................26 13 CONSIDERAÇÕES FINAIS ..............................................................................27 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...............................................................28
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1. INTRODUÇÃO
Conforme orientação da Carta Magna da Educação (Lei nº 9.394/96), a elaboração do
Projeto Político Pedagógico ou proposta pedagógica1 deve se embasar nos seguintes
preceitos:
Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica.
Nesse sentido, atenta às leis, a equipe pedagógica do Colégio Villa Real, sob a direção
de Ana Paula da Cruz Silva reelaborou seu projeto político pedagógico, priorizando os
quatro pilares da educação: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver,
aprender a ser, possibilitando o desenvolvimento de seus alunos como cidadãos
conscientes, capazes de gerir sua própria vida e atuar como membros ativos na
sociedade, percebendo que o conhecimento é um processo que implica analisar o ontem,
compreender o hoje para que possam intervir no amanhã.
1 Conforme Vasconcelos (1995), a Proposta Pedagógica é “aquilo que se propõe, oferecimento; rompe com o presente e sonha com o futuro, distante do momento atual.” Ela tem as duas dimensões político e pedagógico, nesse sentido o POLÍTICO: visa formar e dar bases para que os cidadãos possam integrar e interagir na sociedade e o PEDAGÓGICO: tem o sentido de traçar planos e as definições das ações educativas da escola.
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2. IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA
Nome da Escola: Colégio Villa Real
Endereço: Rua Kaquende, 143. Bairro – Centro – Sabará – MG
Telefone: (31) 36712077
Distrito Sede – Sabará
Portaria: 1626/2010
Site: www.colegiovillareal.com.br
E-mail: [email protected]
Facebook: Colégio Villa Real
Superintendência Regional de Ensino
Metropolitana A
Níveis e Modalidades de Ensino
Berçário, Educação Infantil, Ensino Fundamental I e II
Diretora da Escola
Ana Paula da Cruz Silva
8
2.1 Horário de Funcionamento
O horário de funcionamento é de 7h às 19h, sendo que as aulas são iniciadas às 7h (sete
horas), com o acolhimento dos alunos do turno matutino, e se encerra às 11h30’ (onze
horas e trinta minutos). O turno vespertino inicia-se às 13h (treze horas com o
acolhimento dos alunos e se encerra às 17h15’ (dezessete horas e quinze minutos). As
crianças que fazem parte do quadro de alunos do perído integral permanecem na escola
até às 19h, período acordado com os pais e/ou responsáveis para buscar os filhos.
O Colégio Villa Real preza pela pontualidade e assiduidade de seus alunos, sendo assim,
somente em situações excepcionais (ex.: doença), o aluno poderá entrar mais tarde e ou
sair mais cedo, estando este acompanhado do/a responsável. Com efeito, objetiva-se
com isso contribuir para a formação de valores socialmente estabelecidos como a
responsabilidade, a pontualidade, o respeito, entre outros que compõem a moral do
sujeito.
2.2 Organização do Tempo Escolar por Ciclo de Desenvolvimento Humano
Os critérios de organização curricular definidos pelo Colégio Villa Real estão de acordo
com a legislação vigente. O regime é anual para qualquer um dos níveis, com a seguinte
duração:
NÍVEL DE ENSINO FASES IDADE2
Educação Infantil Berçário A partir de 4 meses
Maternal 1 2 anos de idade
Educação Infantil
Pré-escola
Maternal 2 3 anos de idade
1º período 4 anos de idade
2º período 5 anos de idade
Ensino Fundamental I 1º ano 5 anos a 6 anos
2º ano 6 anos a 7 anos
2 É necessário ressaltar que a idade estabelecida para cada fase do Ensino Fundamental é a ideal, contudo em casos especiais e comprovadamente através de relatórios e avaliação psicopedagógica poderá o aluno ser retido, ficando esse fora da faixa etária, mas dentro do ciclo de formação humana.
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3º ano 7 anos a 8 anos
4º ano 8 anos a 9 anos
5º ano 9 anos a 10 anos
Ensino Fundamental II
6º ano 10 anos a 11 anos
7º ano 11 anos a 12 anos
8º ano 12 anos a 13 anos
9º ano 13 anos a 14 anos
A Escola distribui o tempo escolar de acordo com as normas do artigo 24 da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional, que estabelece o cumprimento de no mínimo
oitocentas horas distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar3.
Art. 24. A educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns: I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de duzentos dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver; (BRASIL, 1996).
Para melhor distribuição dos alunos e do tempo escolar, em nossa Escola ficou assim
distribuído:
2.2.1 Educação Infantil e Ensino Fundamental
Educação Infantil ao 9º ano do Ensino Fundamental - Ciclo de Formação Humana
Turno Matutino: Horário: 7h às 11h15’
Turno Vespertino: Horário: 13h às 17h15’
2.3 Calendário Escolar
A elaboração do calendário escolar do colégio Villa Real segue orientações SEE e
3 Cf Art. 34 da Lei nº 9.394/96: I – a carga horária mínima anual será de oitocentas horas, distribuídas por um mínimo de 200 dias de efetivo trabalho escolar, excluído o tempo reservado aos exames finais, quando houver. Já o artigo 34 da mesma Lei diz: A jornada escolar no Ensino Fundamental incluirá pelo menos quatro horas de trabalho efetivo em sala de aula, sendo progressivamente ampliado o período de permanência na escola.
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SINPRO4. Neles estão previstos o início e término do ano escolar e letivo, ficando a
critério da escola organizar os demais dias, obedecendo à Legislação Federal e
Municipal e permanecendo atenta às necessidades locais para beneficiar o ensino-
aprendizagem.
2.4 BREVE HISTÓRICO DO COLÉGIO VILLA REAL “São os filetes de água que ao se juntarem formam os grandes rios”.
O Colégio Villa Real, situado à Rua Kaquende, 143, Centro, Sabará,; iniciou iniciou sua
história em 18 de novembro de 1996, com o berçário e o período integral, recebendo o
nome de Centro Infantil Arco-Ìris.
Pioneirismo
O Colégio Villa Real foi a primeira escola particular a implantar o período integral em
Sabará.
O período integral é um dos diferenciais oferecidos aos alunos. Implantado em 1996 e
atendendo a crianças de 4 meses a 10 anos, o espaço auxilia a aprendizagem do aluno,
que pode participar de atividades na área organizacional, lúdica, hábitos alimentares e
higiene.
Com o passar do tempo, atendendo a pedidos da comunidade, a escola ampliou seu
atendimento para toda Educação Infantil e; posteriormente, o Ensino Fundamental I (1º
ao 5º ano), recebendo a denominação de Centro Educacional “Arco-Íris”. Nesta época a
escola funcionava na Rua Marieta Machado, Centro, Sabará.
Em 08 de dezembro de 2006, a escola passou a funcionar onde hoje é o prédio atual,
com instalações mais amplas, sendo implantadas as turmas do 6º ao 9º ano. Através de
4 A Superintendência oferece no mínimo 3 opções de calendários escolares ao final de cada ano letivo e o SINPRO (Sindicato dos Professores da Rede Particular de Ensino) também disponibiliza uma sugestão do calendário escolar para o ano letivo.
11
um processo de eleições diretas, envolvendo toda a comunidade escolar, elegeu-se um
novo nome. Este atende a todas as modalidades de ensino e faixa etária de seus alunos:
“Colégio Villa Real” (nome sugerido pela aluna Raquel Angélica Horta Monteiro).
Atualmente, oferecemos o ensino da Educação Infantil ao Ensino Fundamental II, nos
períodos da manhã e da tarde, além do turno integral.
Nesses 15 anos, nossa história vem sendo construída graças ao espírito de união,
parceria, dedicação, respeito, solidariedade da equipe, e principalmente muito amor pelo
trabalho que realizamos. Acreditamos que a Educação é a fonte inesgotável de esperaça
e transformação.
3. DIAGNÓSTICO
3.1 Plano de Ação
Áreas Metas Ações Responsáveis Período Gestão de Espaço PRÉDIOS
Ampliação do espaço físico.
• Ampliar a escola para um 2º prédio.
Direção do Colégio
1º semestre/ 2015
Gestão de Espaço HORTA
Criação de uma horta escolar
• Construir uma horta escolar;
• Incentivar a participação dos alunos nesta atividade.
Direção, Equipe Pedagógica, professores e alunos.
Todo ano letivo.
Gestão do espaço e de Aprendizagem
BIBLIOTECA
Ampliação do espaço da biblioteca Aumento do número de leitores
•Ampliar o espaço da biblioteca, garantindo o aumento do acervo bibliográfico; • Garantir o acesso dos alunos ao espaço da biblioteca; • Garantir e incentivar o empréstimo semanal de livros; • Garantir a realização da atividade habitual de leitura com as turmas.
Direção, Equipe Pedagógica, professoras.
Todo ano letivo.
Gestão do espaço e de Aprendizagem
BRINQUEDOTECA
Criação de uma brinquedoteca
• Criar um espaço destinado a atividade lúdica para os alunos da Educação infantil,
Direção, Equipe Pedagógica, professoras.
Todo ano letivo.
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utilizando-se de brinquedos diversos.
Gestão do espaço e de Aprendizagem
SALAS DE AULA
Aquisição de quadro brancos
• Disponibilizar em todas as salas quadros brancos em substituição aos quadros de giz.
Direção da escola.
1º semestre/ 2015
Gestão do espaço e de Aprendizagem
PÁTIO DA ESCOLA
Implantação da Coleta Seletiva
• Disponibilizar recipientes de acondicionamento para o material reciclável que será recolhido;
• Estimular os alunos a separarem os objetos de material plástico e as latinhas para reciclagem.
Direção, Equipe Pedagógica, professores e alunos.
Todo ano letivo
Gestão Ensino Aprendizagem
Elaboração de Projetos Projeto “Educando com Valores”
• Promover reuniões de estudo para avaliar, planejar e discutir os projetos da escola;
• Elaborar e executar os projetos institucionais.
Equipe Pedagógica, professoras.
Todo ano letivo.
Gestão Ensino Aprendizagem
Utilização das mídias.
• Elaborar e executar aulas diferenciadas, fazendo uso do suporte pedagógico digital oferecido pela Editora FTD;
• Enriquecer as aulas com powerpoint, acesso à Internet, provas online, entre outras ferramentas digitais.
Direção, Equipe Pedagógica, professoras.
Todo ano letivo.
Gestão Ensino Aprendizagem
Projetos de Ação Social
• Consolidar projetos de Ação Social durante o ano letivo;
• Estimular a participação dos alunos nas gincanas solidárias;
• Estimular o apadrinhamento de crianças (durante o período do Natal) pertencentes às creches que a escola auxilia.
Direção, Equipe Pedagógica, professores e alunos.
2º semestre
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Gestão Pedagógica
Ensino Aprendizagem
Gestão de Resultado
Análise e redefinição do processo de avaliação da aprendizagem junto aos professores
• Promover reuniões para discussões e análises do sistema de avaliação da escola;
• Acompanhar as avaliações, tabulações e resultados finais;
• Implementar os processos avaliativos internos: “Simulado”, “Olimpíadas da Matemática e da Língua Portuguesa”.
Direção, Equipe Pedagógica, professores.
Todo ano letivo.
4. MISSÃO
Oferecer uma educação de qualidade, em um ambiente acolhedor, proporcionando ao
educando crescimento intelectual e humanista, para que seja capaz de gerir sua própria
vida e atuar como membro ativo na sociedade.
5. VISÃO
Ser referência na área de Educação e ser reconhecido pela excelência no sistema de
ensino e pelas significativas contribuições à sociedade.
5. 1 VALORES
ÉTICA: Observar os princípios e padrões éticos, dando exemplo de solidez moral,
honestidade e integridade.
RESPONSABILIDADE SOCIAL: Exercer a cidadania contribuindo, por meio da
Educação, para o desenvolvimento da sociedade e respeito ao meio ambiente.
SER HUMANO: Propiciar tratamento justo a todos, valorizando o trabalho em equipe,
estimulando um ambiente de aprendizagem, desenvolvimento, respeito, colaboração e
autoestima.
14
GESTÃO: Valorizar e seguir os princípios da Transparência, Equidade, Prestação de
Contas e Responsabilidade Corporativa.
QUALIDADE: Estimular a inovação e a criatividade, de forma planejada e integrada,
com foco nos resultados.
6. CURRICULOS E PROGRAMAS
Um currículo deve contemplar os conteúdos de forma coerente, eficiente e eficaz. Deve
possibilitar um estudo em profundidade e objetivar a construção da memória e da
identidade. Como diz Apple:
Currículo, numa escola, possui um caráter de atalho, na medida em que forma, por meio de sua estrutura e dos seus conteúdos, os seus alunos. Currículo é o meio pelo qual, na educação, formam-se “as estruturas mentais do indivíduo (isto é, as categorias do pensamento, linguagem e comportamento)” (APPLE apud FUCHS, 2007, p. 91).
Complementando essa ideia Traldi ressalta que o currículo pode ser compreendido
como:
Curso, percurso, carreira, ato de correr [...] E aqui se inclui o ato de correr, o modo ou forma de fazê-lo (a pé, de carro, a cavalo...), o local (cancha, pista, hipódromo...), o que corre no curso ou percurso efetuado... até o término da execução do ato. Portanto, há um todo completo que se compreende no ato e tudo o que ocorre durante a sua execução até o seu completar. (TRALDI, 1987, p. 26).
Ainda no sentido de currículo como percurso, Alfredo-Veiga Neto (2000) diz que cada
indivíduo, desde a infância, precisa de um espaço físico para se formar, se completar,
criar novos saberes. O currículo seria este trajeto, em que o aluno percorre e se prepara
para viver em sociedade, assimilando formas de agir e pensar próprias de uma
determinada sociedade.
15
Para elaborar seu currículo, O Colégio Villa Real segue as determinações de leis
maiores como a Constituição Federal5 e a Lei nº 9.394/966 (Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – LDBEN), que estabelece Base Curricular Nacional Comum tendo
uma parte diversificada.
Dessa forma, o quadro curricular foi organizado para atender à legislação maior e às
regulamentações do município de Sabará (Ed. Infantil). Foram utilizados também os
Referenciais Curriculares para a Educação Infantil, os Parâmetros Curriculares
Nacionais – PCNs, entre outros.
7. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR
Conforme determinações da legislação da educação e regulamentações da Secretaria
Municipal de Educação de Sabará, as disciplinas foram organizadas e as aulas
5 Em 1988 com a nova Constituição Federal, a primeira após o Regime Militar, permanece a obrigatoriedade do Ensino Religioso, mas em moldes não-confessionais, voltando ao controle e responsabilidade do Estado. O Art. 210 estabelece em seu caput a seguinte redação: “Art. 210 – Serão fixados conteúdos mínimos para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais e regionais”. § 1º - O ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental (BRASIL, 1988). Cf. Art. 200 da Constituição Estadual – “Respeitando o conteúdo mínimo do ensino fundamental estabelecido pela União, o estado lhe fixará conteúdo complementar, com o objetivo de assegurar a formação política, cultural e regional.” (MINAS GERAIS, 1989). 6 Art. 26. Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. § 1º Os currículos a que se refere o caput devem abranger, obrigatoriamente, o estudo da língua portuguesa e da matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente do Brasil. § 2º O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório, nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento cultural dos alunos. § 3º A educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular da Educação Básica, ajustando-se às faixas etárias e as condições da população escolar, sendo facultativa nos cursos noturnos. § 4º O ensino da História do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro, especialmente das matrizes indígena, africana e europeia. § 5º Na parte diversificada do currículo será incluído, obrigatoriamente, a partir da quinta série, o ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna, cuja escolha ficará a cargo da comunidade escolar, dentro das possibilidades da instituição. Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes: I - a difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e a ordem democrática; II - consideração das condições de escolaridade dos alunos em cada estabelecimento; III - orientação para o trabalho; IV - promoção do desporto educacional e apoio às práticas desportivas não formais. (BRASIL, 1996).
16
distribuídas conforme o Nível e a Modalidade de Ensino.
7.1 Currículos e Programas para a Educação Infantil
A Educação Infantil, reconhecida como primeira etapa da Educação Básica, vem a cada
dia ganhando importância, como fundamental para o processo de aquisição de
conhecimentos e desenvolvimento do ser humano como um todo.
Definimos, inicialmente, um ensino-aprendizagem baseado em estudos de pensadores
socio interacionistas, como Levy Vygotsky e Jean Piaget, entre outros que buscam uma
educação não apenas conteudistas, mas voltada também para as relações sociais
implícitas no desenvolvimento cognitivo da criança.
A metodologia de trabalho, a qual definimos como currículo, terá como centro o próprio
aluno em seu desenvolvimento. Nesse sentido posicionaremos recursos que estimulem o
desenvolvimento psicomotor e cognitivo, e as interações sociais estabelecidas dentro de
sala de aula. Ressaltamos ainda que os Referenciais Curriculares Nacionais (PCNs)
servirão também como material de apoio para a equipe pedagógica.
7.1.1 Conteúdos Curriculares para a Educação Infantil
Os conteúdos curriculares foram estabelecidos pela Secretaria Municipal de Educação
de Sabará em concordância com os Referenciais Curriculares para a Educação Infantil.
Para a Educação Infantil ficam determinadas as seguintes disciplinas:
QUADRO CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL – PRÉ-ESCOLA
ÁREAS DE CONHECIMENTO
MATERNAL II 1ºPERÍODO 2ºPERÍODO A.S. A.A. C.H.A. A.S. A.A. C.H.A. A.S. A.A. C.H.A.
Linguagem e
Código
Linguagem Oral
2 80 80 2 80 80 2 80 80
Linguagem Escrita
2 80 80 2 80 80 2 80 80
Literatura 2 80 80 2 80 80 2 80 80 Conhecimento
-lógico Matemática 5 200 200 5 200 200 5 200 200
Música 2 80 80 2 80 80 2 80 80
17
Artes Artes Visuais
1 40 40 1 40 40 1 40 40
Educação
Física
Movimento 2 80 80 2 80 80 2 80 80 Educação Física
1 40 40 1 40 40 1 40 40
Natureza e Sociedade
Natureza e Sociedade
3 120 120 3 120 120 3 120 120
TOTAL 20 200 200 20 200 200 20 200 200
7.2 Curriculos e Programas para o Ensino Fundamental 1 e 2
A nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal n. 9.394),
aprovada em 20 de dezembro de 1996, consolida e amplia o dever do poder público para
com a educação em geral e em particular para com o Ensino Fundamental. Assim, vê-se
no art. 22 dessa lei que a educação básica, da qual o Ensino Fundamental é parte
integrante, deve assegurar a todos “a formação comum indispensável para o exercício
da cidadania e fornecer-lhes meios para progredir no trabalho e em estudos
posteriores”, fato que confere ao Ensino Fundamental, ao mesmo tempo, um caráter de
terminalidade e de continuidade.
Em linha de síntese, pode-se afirmar que o currículo, tanto para o ensino fundamental quanto para o ensino médio, deve obrigatoriamente propiciar oportunidades para o estudo da língua portuguesa, da matemática, do mundo físico e natural e da realidade social e política, enfatizando se o conhecimento do Brasil. Também são áreas curriculares obrigatórias o ensino da Arte e da Educação Física, necessariamente integradas à proposta pedagógica. O ensino de pelo menos uma língua estrangeira moderna passa a se constituir um componente curricular obrigatório, a partir da quinta série do ensino fundamental (art. 26, § 5o). Quanto ao ensino religioso, sem onerar as despesas públicas, a LDB manteve a orientação já adotada pela política educacional brasileira, ou seja, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas, mas é de matrícula facultativa, respeitadas as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis (art. 33). (BRASIL, 1997, p. 14).
Complementa-se que o currículo do Ensino Fundamental está organizado em áreas de
Indicadores Fixos: Legenda: Dias letivos anuais – 200 A.S. = Aulas Semanais Semanas letivas – 40 A.A. = Aulas Anuais Recreio diário – 15min. C.H.A. = Carga Horária Anual Carga horária diária – 4 horas Carga horária semanal – 20 horas Carga horária anual – 800 horas
18
conhecimento. Essa organização privilegia uma abordagem interdisciplinar e
contextualizada sem eliminar o ponto de vista que evidencia a especialidade de cada
componente curricular. Essa abordagem enfatiza não só o desenvolvimento de
competências e procedimentos como permite ao estudante perceber que um mesmo
tema pode e deve ser tratado por diversos componentes curriculares. Além disso,
colabora para o desenvolvimento da autonomia do aluno no processo de aprendizagem e
lhe permite estabelecer uma relação positiva com o saber, capaz de estimulá-lo a desejar
continuar aprendendo.
7.2.1 Conteúdos Curriculares para o Ensino Fundamental 1 e 2
Para o Ensino Fundamental , que recebe alunos do 1º ao 9º ano de escolarização, na
faixa etária de 5 a 14 anos, o colégio determina as seguintes disciplinas e nº de aulas:
ÁREA DE CONHECIMENTO
Componentes Curriculares
ANOS INICIAIS
1° Ano 2° Ano 3º Ano 4º Ano 5º Ano
LINGUAGENS
Língua Portuguesa
200:00 200:00 200:00 200:00 200:00
Arte 33:20 33:20 33:20 33:20 33:20
Educação Física
33:20 33:20 33:20 33:20 33:20
MATEMÁTICA Matemática 200:00 200:00 200:00 200:00 200:00
CIÊNCIAS NATURAIS
Ciências 66:40 66:40 66:40 66:40 66:40
CIÊNCIAS HUMANAS
História 66:40 66:40 66:40 66:40 66:40
Geografia 66:40 66:40 66:40 66:40 66:40
ENSINO RELIGIOSO
Ética e Valores
33:20 33:20 33:20 33:20 33:20
PARTE DIVERSIFICADA
L.E.M.Inglês 33:20 33:20 33:20 33:20 33:20
L. E. Espanhol
- - - - -
Literatura - - - - -
Música 33:20 33:20 33:20 33:20 33:20
Informática 33:20 33:20 33:20 33:20 33:20
TOTAL
800 h
800 h
800 h
800 h
800 h
19
Componentes curriculares
ANOS FINAIS 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano
A/S M/A CHA A/S M/A CHA A/S M/A CHA A/S M/A CHA Língua Portuguesa
05 200 166:40 05 200 166:40 05 200 166:40 05 200 166:40
Arte 05 200 166:40 05 200 166:40 05 200 166:40 05 200 166:40 Educação Física
02 80 66:40 02 80 66:40 02 80 66:40 02 80 66:40
Matemática 02 80 66:40 02 80 66:40 02 80 66:40 02 80 66:40 Ciências 03 120 100:00 03 120 100:00 03 120 100:00 03 120 100:00 História 02 80 66:40 02 80 66:40 02 80 66:40 02 80 66:40 Geografia 01 40 33:20 01 40 33:20 01 40 33:20 01 40 33:20 Ética e xx Valores
01 40 33:20 01 40 33:20 01 40 33:20 01 40 33:20
L.M.E. Inglês
02 80 66:40 02 80 66:40 02 80 66:40 02 80 66:40
L.E. Espanhol
01 40 33:20 01 40 33:20 01 40 33:20 01 40 33:20
Literatura 01 40 33:20 01 40 33:20 01 40 33:20 01 40 33:20 Música - - - - - - - - - - - - Informática - - - - - - - - - - - - TOTAL 25 1000 833h20 25 1000 833h20 25 1000 833h20 25 1000 833h20
8. ENTURMAÇÃO
Conforme salientado, o Colégio Villa Real, atento à legislação e aos ciclos de formação
humana leva em consideração, inicialmente, a enturmação por pares de idade.
Posteriormente, outros aspectos podem também ser levados em consideração: o nível de
aprendizagem, o rendimento escolar, a empatia, a disciplina, entre outros fatores que se
tornarem relevantes e necessários durante o processo de aquisição e assimilação do
conhecimento.
É relevante ressaltar ainda que para fazer a enturmação a direção e a equipe pedagógica
considera a avaliação que os professores fazem do aluno durante o último Conselho de
Classe, e assim, pautam as melhores possibilidades.
9. CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E APROVEITAMENTO DE
ESTUDOS
A classificação é realizada ao final de cada ano letivo. O aluno que for classificado ou
promovido para um nível posterior não poderá ser retroagido.
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Quando necessária, a reclassificação7. é realizada, conforme especificações da Lei de
Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei Federal n. 9.394), no momento em que a
escola recebe alunos de outras instituições. Esse processo consta de uma avaliação
diagnóstica aplicada ao educando transferido, essa avaliação é elaborada pela equipe
pedagógica, e leva em consideração conceitos básicos e fundamentais para que o aluno
dê conta de acompanhar a turma em questão. Caso for constatado que o educando não
tem o mínimo exigido ele poderá mediante ata a ser redigida e assinada pela equipe
pedagógica, direção escolar e, também pela família; na qual constam os motivos de
reclassificar o estudante para um nível inferior de sua escolarização.
O aproveitamento de estudos poderá ser utilizado para promover o aluno que ficar
retido. Através de estudos autônomos, o estudante que demonstrar ter assimilado as
habilidades e competências mínimas poderá ser promovido para a fase seguinte,
conforme avaliação da equipe pedagógica.
10. RECUPERAÇÃO
A recuperação é uma intervenção no processo educativo, como nova oportunidade que
leva o aluno ao desempenho esperado, através do reensino.
Os estudos de recuperação paralela serão obrigatórios, como consequência da avaliação
contínua que garanta ao aluno superação de suas dificuldades.
10.1 Recuperação Paralela – Ensino Fundamental 1
A recuperação paralela visa intervir nas dificuldades dos alunos. O colégio adota o
sistema de recuperação processual, isto é, não é realizada apenas ao final do ano letivo,
7 LDBEN - O Art. 24 diz que a educação básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as seguintes regras comuns. § 2º - a classificação em qualquer série ou etapa, exceto a primeira do ensino fundamental, pode ser feita: (alínea C) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série ou etapa adequada, conforme regulamentação do respectivo sistema de ensino.
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mas ao final de cada bimestre.
Objetivando o sucesso dos alunos, o Colégio adota o Sistema de “Recuperação
Paralela” que consiste em estudos que são realizados em casa, pelo aluno, após o
término do bimestre. Assim, àquele aluno que não obteve média bimestral é oferecida
uma segunda oportunidade, que consiste na realização de uma nova avaliação.
10.2 Recuperação – Ensino Fundamental 2
No Ensino Fundamental 2, as atividades de recuperação de estudos se desenvolverão ao
longo do processo ensino aprendizagem mediante:
I – ministração de aulas, atividades e/ou trabalhos, concomitante ou não de acordo com
a especificidade da situação.
II – estudos orientados presenciais, imediatamente após o encerramento do ano letivo,
devendo a direção da escola, com apoio da equipe pedagógica, indicar os professores
responsáveis pelo acompanhamento e avaliação dos alunos beneficiados.
III – estudo independente a ser realizado no período de férias escolares, com avaliação
prevista para a semana anterior ao início do ano letivo subsequente;
Será considerado aprovado nos estudos orientados finais, o aluno que obtiver o mínimo
de 60 (sessenta) pontos cumulativos, do total de 100 (cem) pontos distribuídos nas
atividades propostas.
Os alunos que após os estudos de recuperação não apresentarem o mínimo exigido para
aprovação em até 02 (dois) conteúdos terão direito a matricular-se na série seguinte,
devendo, portanto, cursar novamente os conteúdos objetos de reprovação, sem prejuízo
de sua carga horária obrigatória.
Os alunos em regime de progressão parcial poderão cursar Estudos Suplementares,
podendo a escola oferecê-los sob a forma de estudos orientados.
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Os alunos serão liberados do processo tão logo se verifique o domínio das
aprendizagens consideradas básicas.
O aluno concluirá o nível de ensino somente quando obtiver a aprovação nas disciplinas
em que se encontrar em regime de progressão parcial.
Ficará retido na série em curso o aluno que não apresentar o desempenho mínimo em
três ou mais disciplinas.
Para efeito de retenção, as disciplinas em regime de progressão parcial da série anterior,
serão somadas às da série atual, caso não tenham sido concluídas.
11. PROCESSOS AVALIATIVOS
A avaliação é um processo contínuo, que ocorre nos seguintes momentos, num
movimento cíclico: no início do processo, para diagnosticar a situação inicial e definir
formas de atuação frente aos objetivos (avaliação inicial, diagnóstica ou prognóstica);
ao longo do processo, para, numa função ajustadora, buscar a regulação, a gestão dos
erros e a consolidação dos êxitos (avaliação formativa); ao final do processo, para
mensurar os resultados e verificar se eles correspondem às exigências do sistema
(avaliação somativa). Para avaliar, utilizam-se diferentes instrumentos, selecionados de
acordo com o objetivo e faixa etária. Destaca-se a autoavaliação, que atende,
principalmente, à necessidade de comprometimento com o próprio desenvolvimento.
A avaliação visa a fornecer ao aluno, à família, ao professor e à instituição parâmetros
para diagnosticar e redefinir metas. Deve, portanto, abranger as dimensões conceitual,
procedimental e atitudinal. Colabora para o desenvolvimento da dignidade, da
autoconfiança e da autoestima de todos os envolvidos no processo. Portanto, deve
permitir:
. Ao aluno, ter clareza e consciência de seus avanços; tomar decisões comprometidas
com o desenvolvimento de sua aprendizagem.
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. À família, construir uma visão objetiva e clara do desenvolvimento de seus filhos.
. Ao professor, balizar seu olhar para o desenvolvimento e para a adequação de seu
trabalho como educador, permitindo ajuste constante; obter dados para a tomada de
decisão quanto à promoção seriada do aluno.
. À instituição, obter dados sobre a qualidade do serviço educacional oferecido, tendo
como referência a sua missão; que subsidiem ações em direção ao aprimoramento da
prática docente; para a tomada de decisão quanto à promoção seriada do aluno.
Fundamentando-se em Hoffmann, que diz: que “na medida em que a ação avaliativa
exerce uma função dialógica e interativa, ela promove os seres moral e intelectualmente,
tornando-os críticos e participativos, inseridos no seu contexto social e político”
(HOFFMANN, 2000, p. 22), é que refletimos sobre nossos próprios instrumentos
avaliativos.
Nesse sentido, entendemos que a avaliação deixa de ser um momento terminal do
processo educativo para se transformar na busca incessante da compreensão das
dificuldades dos educandos e conforme Hoffmann (2000), na dinamização de novas
oportunidades de conhecimento.
Outra questão que levamos em consideração ao avaliar são os múltiplos olhares sobre
um mesmo tema. Dessa forma além do olhar das professoras, também pedagogas,
direção e demais envolvidos com a aprendizagem emitem seu parecer. Essa ação
coletiva busca um consenso utilizando para isso metodologia investigativa e reflexiva
para obter proposições conscientes e mais acertadas.
No Colégio Villa Real, a verificação do rendimento escolar observará os seguintes
critérios: Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência
dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos sendo observados que os resultados ao
longo do período prevalecerão sobre os de eventuais provas finais.
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Tem também como objetivo observar e acompanhar o desempenho pedagógico do
educando nos aspectos conceituais, procedimental e atitudinal. Para isso, utiliza-se
avaliação escrita e prática no decorrer do ano letivo, com os seguintes critérios:
Conhecimento adquirido no decorrer do processo pedagógico;
Aprimoramento das habilidades dos educandos;
O compromisso do educando e da família, manifestando por sua assiduidade e
pontualidade;
Atitude de diálogo e participação ativa.
11.1 Instrumentos Avaliativos São instrumentos de avaliação:
. Observações diárias;
. Registro de atividades;
. Interação dialógica entre aluno e professor;
. Participação;
. Deveres de Casa;
. Pesquisas;
. Testes e provas;
. Procedimento de convívio social.
A avaliação é, indubitavelmente, a maior evidência do Projeto Político Pedagógico,
implica, portanto, repensar a prática pedagógica visando garantir uma aprendizagem
significativa.
Conclui-se que educar e avaliar são duas ações que fazem parte do mesmo processo. A
avaliação é a reflexão transformada em ação, pois subsidia decisões a respeito da
aprendizagem dos educandos, tendo em vista garantir a qualidade do processo
educativo.
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Citando SORDI, (1995:25) “avaliar pressupõe um projeto norteador de professores e
alunos na direção da consecução de objetivos claramente explicitados, dentro de uma
determinada matriz epistemológica”.
11.2 Promoção / Retenção na Educação Infantil
Os alunos serão automaticamente promovidos ao final de cada ano, tendo em vista que,
segundo a legislação, não há retenção nesse nível de escolarização. A Lei nº 9.394/96
traz no artigo 31 a seguinte redação: “Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante
acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção,
mesmo para o acesso ao ensino fundamental”. (BRASIL, 1996).
Ao final das atividades escolares de cada etapa, o/a monitor/a atribuirá o resultado
através de relatório descritivo, já que esta etapa da Educação básica não determina a
retenção de alunos, automaticamente ele avança ao próximo nível. Nesse sentido, a
observação sistemática contribui para intervir nas necessidades de cada educando.
11.2 Promoção / Retenção no Ensino Fundamental 1 e2
A avaliação do desempenho dos alunos acontece de forma contínua e cumulativa, com
preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Será considerado aprovado a aluno, das séries iniciais e finais do Ensino Fundamental,
que alcançar:
I – frequência de 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária da
série;
II – aproveitamento mínimo de 60 (sessenta pontos) cumulativos em cada
conteúdo específico, nas avaliações normais e nas recuperações a que estiver sujeito.
O aluno com menos de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência será
reclassificado, devendo para isto se submeter a uma avaliação com atividades que irão
demonstrar seu grau de desenvolvimento e experiência e sua possível inscrição na série
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seguinte, como prevê a lei.
O aluno do Ensino Fundamental que não conseguir o desempenho satisfatório será
submetido aos estudos de recuperação.
11.3. Parâmetros Avaliativos para a Educação Infantil A avaliação da Educação Infantil adota os seguintes conceitos:
CONCEITOS MUITO BOM
De 76% à 100%
BOM
De 51% à 75%
REGULAR
Abaixo de 50%
11.3. Parâmetros Avaliativos para o Ensino Fundamental 1 e 2 Para melhor sistematização dos critérios avaliativos, o Colégio Villa Real determina os
seguintes parâmetros avaliativos:
1º Bimestre 2º Bimestre 3º Bimestre 4º Bimestre
25 pontos 25 pontos 25 pontos 25 pontos
No Ensino Fundamental 1 utiliza-se os conceitos para as disciplinas: Ensino Religioso,
Artes, Música, Língua Inglesa, Informática, Educação Física.
Muito Bom – abaixo de 50% de aproveitamento.
Bom – de 51% à 75% de aproveitamento.
Regular – de 76% à 100% de aproveitamento.
Nenhuma avaliação a que for submetido o aluno poderá ter valor superior a 40%
(quarenta por cento) dos pontos distribuídos no bimestre.
11.4 Comunicação aos Pais e ou Responsáveis sobre a Frequência e o Empenho
Escolar
A instituição mantém na Secretaria escolar a escrituração, livros e arquivos que
asseguram a verificação da identidade de cada aluno, a regularidade e autenticidade de
sua vida escolar.
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Os resultados das avaliações são disponibilizados na internet , no site da escola.
A Secretaria realiza a transcrição:
. Na ficha individual do aluno;
. Nos boletins para conhecimento do aluno e de seus responsáveis;
. No livro de Atas de Resultados Finais;
. Nos assentamentos individuais dos alunos, para arquivamento;
. Nos relatórios e documentos de transferência.
12 PROJETOS DESENVOLVIDOS PELA ESCOLA
PROJETO RESPONSÁVEL (IS) PERÍODO / DURAÇÃO
Projeto Sustentabilidade ArcelorMittal e equipe
pedagógica (todas as turmas)
Segundo Semestre.
É Tempo de Leitura Equipe Pedagógica e professores (1º ao 5º ano)
Durante o ano letivo.
Brincando de Poesia Equipe Pedagógica e professores (1º ano)
Durante o ano letivo.
Ler é Bom! Equipe Pedagógica e professores (2º ano)
Durante o ano letivo.
Educando com Valores Equipe Pedagógica e professores (3º ano)
Durante o ano letivo.
Viajando na Leitura Equipe Pedagógica e professores (4º ano)
Durante o ano letivo.
Projeto Arte Equipe Pedagógica e professores (Ed. Infantil)
Durante o ano letivo.
Hora da Frutinha Professoras da Ed. Infantil Durante o ano letivo.
Sabor de Leitura Equipe Pedagógica e professores (6º ao 9º ano)
Durante o ano letivo.
Projeto Ação Social Equipe Pedagógica e professores e alunos do 6º ao 9º ano.
4º Bimestre
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13 CONSIDERAÇÕES FINAIS A explicitação de um projeto político pedagógico traz clareza e orienta a todos quanto à
direção a seguir na busca contínua de uma educação de qualidade. O caráter dinâmico
da reflexão e prática do cotidiano da escola faz com que esse documento seja,
constantemente, retomado e aprimorado.
Produzir documentos é uma consequência e uma necessidade do trabalho pedagógico.
Essa produção assume caráter de suporte e promoção de qualidade quando,
intencionalmente, assume sua função criativa de instrumento de registro, análise e
avaliação dos diferentes processos da escola.
A presente Proposta Pedagógica busca retratar no trabalho do Colégio Villa Real uma
educação que concebe um processo que se realiza no próprio indivíduo. O nosso
trabalho é principalmente aquele de apontar os caminhos, as experiências, as estratégias,
os meios para que a própria criança faça a sua educação, construa-se a si e construa seu
saber.
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14. REFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Lei n. 9.394, de 20 dez. 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 dez. 1996. BRASIL. Lei n. 9.475, de 10 22 jul. 1997. Dá nova redação ao art. 33 da Lei 9394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Diário Oficial da União, Brasília, 23 jul. 1997. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. 12. ed. Belo Horizonte: Assembléia Legislativa do Estado de Minas Gerais, 2011 Disponível em: http://www.almg.gov.br/downloads/ConstituicaoFederal.pdf. Acessado em 15 out. 2011. BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Novo dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. 4. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2009. FUCHS, Henri Luiz. A construção da identidade a partir da diversidade no currículo. Diálogo: Revista Temática Acadêmico-Científica do Centro Universitário de La Salle. Canôas, n. 11, p. 87-116, jul./dez. 2007. HOFFMANN, Jussara. Avaliação mediadora: uma prática em construção da pré-escola à universidade. Porto Alegre: Educação e Realidade, 1993. SORDI, Maria Regina de. A prática de avaliação no ensino superior: uma experiência na enfermagem. São Paulo: Cortez/PUCCAMP, 1995. TRALDI, Lina Lady. Currículo: conceituação e implicação. 3.ed. São Paulo: Atlas, 1987. VASCONCELOS, Celso dos S. Avaliação da aprendizagem: práticas de mudança. Por uma práxis transformadora. São Paulo: Libertad, 2003.