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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO APRESENTAÇÃO O Colégio Vinicius de Morais – Ensino Fundamental e Médio, está localizado na rua Ataulfo Alves, nº. 254, Conjunto Cidade Alta. Recebeu autorização para funcionar conforme Resolução nº. 4052/83 de 01 de dezembro de 1983. Em 1986 recebeu ato mudando a denominação do Estabelecimento de Ensino, através da Resolução nº. 3177/86 de 15 de julho de 1986, teve aprovação da Grade curricular de 5ª. à 8ª. Série do Ensino Fundamental., que passa a vigorar a partir do ano letivo de 1988. E em 1995 recebeu Ato de Autorização para funcionamento do Ensino Médio Regular, Educação Geral e em 2006 recebe sala de recurso para as 5ª. Séries e sala de apoio. Esta instituição é estadual e tem como mantenedora o Governo do Estado do Paraná com sede em Curitiba, capital do estado. Os educandos deste colégio são pertencentes à famílias assalariadas, sendo a situação da maioria de classe sócio-econômica-cultural baixa, porém, são famíias compostas de pai, mãe e filhos. A maioria dos entrevistados possui casa própria, o maior veiculador de informações que possuem é a TV. Quanto ao lazer poucos têm acesso e não têm o hábito de praticar. Percebe-se que as famílias têm valores religiosos. Inseridos neste contexto, nós profissionais da educação, alunos e pais procuramos, através de um trabalho coletivo, construir o Projeto Político Pedagógico, com ações que visem diminuir as diferenças individuais, as relações autoritárias, competitivas e de poder com a intencionalidade de ampliar o conhecimento científico, social e político. Portanto, a construção deste Projeto significa repensar, refletir e incorporar novas idéias e formas democráticas à prática educativa numa perspectiva emancipatória e transformadora da educação desta comunidade. INTRODUÇÃO A construção do Projeto Político Pedagógico, visa atender as exigências legais conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº. 9394/96, Art. 12, Inciso I e Art.. 13 e 14 da mesma Lei que prevêem a participação dos profissionais da educação na construção coletiva 4

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

APRESENTAÇÃO

O Colégio Vinicius de Morais – Ensino Fundamental e Médio, está localizado na rua

Ataulfo Alves, nº. 254, Conjunto Cidade Alta.

Recebeu autorização para funcionar conforme Resolução nº. 4052/83 de 01 de dezembro de

1983. Em 1986 recebeu ato mudando a denominação do Estabelecimento de Ensino, através da

Resolução nº. 3177/86 de 15 de julho de 1986, teve aprovação da Grade curricular de 5ª. à 8ª.

Série do Ensino Fundamental., que passa a vigorar a partir do ano letivo de 1988. E em 1995

recebeu Ato de Autorização para funcionamento do Ensino Médio Regular, Educação Geral e

em 2006 recebe sala de recurso para as 5ª. Séries e sala de apoio.

Esta instituição é estadual e tem como mantenedora o Governo do Estado do Paraná com

sede em Curitiba, capital do estado.

Os educandos deste colégio são pertencentes à famílias assalariadas, sendo a situação da maioria

de classe sócio-econômica-cultural baixa, porém, são famíias compostas de pai, mãe e filhos. A

maioria dos entrevistados possui casa própria, o maior veiculador de informações que possuem é

a TV. Quanto ao lazer poucos têm acesso e não têm o hábito de praticar. Percebe-se que as

famílias têm valores religiosos.

Inseridos neste contexto, nós profissionais da educação, alunos e pais procuramos,

através de um trabalho coletivo, construir o Projeto Político Pedagógico, com ações que visem

diminuir as diferenças individuais, as relações autoritárias, competitivas e de poder com a

intencionalidade de ampliar o conhecimento científico, social e político.

Portanto, a construção deste Projeto significa repensar, refletir e incorporar novas idéias e formas

democráticas à prática educativa numa perspectiva emancipatória e transformadora da educação

desta comunidade.

INTRODUÇÃO

A construção do Projeto Político Pedagógico, visa atender as exigências legais conforme

a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº. 9394/96, Art. 12, Inciso I e Art.. 13 e 14 da

mesma Lei que prevêem a participação dos profissionais da educação na construção coletiva

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deste processo; e principalmente estabelecer parâmetros que contribuam com mudanças da

prática pedagógica e administrativa voltadas para a superação de barreiras e entraves que

dificultam a aprendizagem dos alunos.

A proposta de ação foi construída com base no diagnóstico da realidade

escolar,diagnóstico este, realizado através de uma pesquisa que envolveu todos os segmentos da

escola, professores, funcionários, pais e alunos e teve como princípio fundamental direcionar os

compromissos de cada setor com suas responsabilidades dentro de uma visão de totalidade,

tendo como meta colaborar na construção de um cidadão competente, solidário, crítico

participativo e comprometido com a transformação social.

Nesta nova perspectiva, os profissionais desta escola estão cientes, perceptíveis às

mudanças e a colaborarem sempre que forem convocados à repensar e acompanhar essa nova

prática pedagógica.

A proposta atende também aos Princípios norteadores previstos no Art. 3º. Da LDB/9394,

que dizem:

I – Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II – Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e

o saber;

III – Pluralismo de idéias e concepções pedagógicas;

IV – Respeito à liberdade e apreço à tolerância;

V – Coexistência de instruções públicas e privadas de ensino;

VI – Gratuidade de ensino público em estabelecimentos oficiais;

VII – Valorização do profissional da educação escolar;

VIII – Gestão Democrática do ensino público, na forma desta lei e da legislação do

sistema de ensino;

IX – Garantia do padrão de qualidade;

X – Valorização da experiência extra curricular;

XI – Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Com base nesses princípios, pretendemos colaborar para sanar os problemas que envolvem a

aprendizagem dos alunos e assim, estaremos promovendo o desenvolvimento do educando com

ensino de qualidade.

IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

Nome do estabelecimento:

COLÉGIO ESTADUAL VINÍCIUS DE MORAES – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Código: 00794

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Endereço:

Rua Ataulfo Alves. 254, Bairro: Conj. Hab. Cidade Alta.

CEP. 87.053-070

Site da Escola:

e-mail: colégiovinicius @ ibest.com.br

Fone-fax (0**44) 3255-2366

Município: Maringá - Código: 1530

NRE: Maringá 02

Dependência Administrativa: ESTADUAL

Nome da Entidade Mantenedora:

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

Endereço da Mantenedora:

Av. Água Verde, 1.682, Água Verde, Município: Curitiba, Paraná.

RELAÇÃO DE DOCUMENTOS DE CRIAÇÃO E DE ATIVIDADES FUNCIONAIS:

Ato de criação e autorização de funcionamento de Ensino:

Resolução nº 4.052/83 de 01 de dezembro de 1.983.

Diário Oficial nº 1.688 de 27 de dezembro de 1983.

Ato mudando a denominação do Estabelecimento de Ensino:

Resolução nº 3. 177/86 de 15 de julho de 1.986.

Diário Oficial nº 2.329 de 30 de julho de 1986.

Parecer nº 593/87 de 14 de outubro de 1987.

Aprova Grade Curricular de 5ª a 8ª série do ensino de 1º Grau, que passa a vigorar a

partir do ano letivo de 1988.

Parecer nº 1931/87 de dezembro de 1987.

Aprova o plano Curricular do Ensino de 1º grau.

Ato de reconhecimento do curso e do Estabelecimento de Ensino:

Resolução nº 1.562/88 de 19 de maio de 1988.

Diário Oficial nº 2.780 de 27 de maio de 1.986.

Ato Administrativo nº 37/89 de dezesseis de março de 1989.

Aprova Proposta de Avaliação.

Ato de Autorização para o funcionamento do Ensino Especial – Área DV.

Resolução nº 661/95 de 25 de fevereiro de 1991.

Ato Administrativo nº217/93 de 02 de dezembro de 1993.

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Aprova o Regimento Escolar e os seguintes adendos: avaliação, regime Escolar e

Regulamento Interno.

Ato de concessão para a implantação do Ensino de 2º Grau a partir de 1995.

Resolução nº 5.429/94 de 07 de novembro de 1994.

Ato de Autorização para o funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular – Curso:

Educação Geral.

Resolução nº 2.863/95 de 17 de julho de 1995.

Parecer nº 510/95 de 16 de julho de 1995.

Aprova Plano de Ensino para o Ensino de 2º grau.

Aprova o Regimento Escolar e homologa os nomes dos membros do Conselho

Escolar.

Ato de Prorrogação da Autorização para o funcionamento do Ensino de 2º Grau

Regular – Curso Educação Geral.

Resolução nº 4.299/96 de 07 de novembro de 1996.

Parecer nº 225/98 de dezesseis de novembro de 1998.

Aprova adendo nº 001/98 ao Regimento Escolar que trata da Avaliação e outras

providências.

Ato de Cessação Voluntária do Ensino Fundamental, relativo a 1ª a 4ª séries.

Resolução nº 905/99 de 26 de fevereiro de 1999.

Parecer nº 119/99 de um de junho de 1999.

Aprova adendo nº 001/99 ao Regimento Escolar.

Parecer nº 282/99 – 18 de outubro de 1999. (DESG).

Aprova o Quadro Curricular para O Ensino Médio Diurno e Noturno.

O Colégio Estadual se localiza na zona urbana, com distância aproximada do NRE de 15

quilômetros

ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

A Escola atende a duas modalidades da Educação Básica, o Ensino Fundamental – séries

finais e Ensino Médio, atualmente com 21 turmas distribuídas em três períodos, matutino,

vespertino e noturno com um total de 635 alunos, contando com um corpo docente de 35

professores e com o apoio de 11 funcionários, um diretor e um diretor auxiliar.

A organização do tempo escolar está contemplada à seriação com formas de registros

avaliativos por notas bimestrais, somando-se as mesmas ao final do ano cursado, de acordo, a

média anual, do sistema educacional do Estado do Paraná.

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A organização da hora/atividade no horário escolar é por disciplina, a cada dia da semana

se propõe que os professores da mesma disciplina troque conhecimentos e experiências

adquiridas, tornado, assim um momento produtivo e de interação.

A Escola apresenta um espaço físico médio, composto de ambientes pedagógico e

administrativo:

- 07 salas de aula;

- Laboratório de Física/Química/Biologia;

- Biblioteca;

- Laboratório de Informática;

- 02 sanitários para os alunos;

- 02 sanitários para professores;

- Sala de professores;

- Sala da direção;

- 01 salas para a equipe pedagógica;

- Secretaria;

- Cozinha com um depósito para merenda e sanitário;

- Sala de recurso e Sala de apoio;

- Pátio coberto;

- Quadra de esportes sem cobertura;

- Depósito de materiais de limpeza.

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE

Em pesquisa realizada com a comunidade escolar, através de questionário para

diagnosticar e identificar qual a visão que os integrantes da comunidade têm em relação à

escola. A pesquisa foi por amostragem. Dentre as famílias entrevistadas, 50% responderam os

questionários e de acordo com dadas, as respostas nos levaram a concluir que: a escola por estar

inserida em um bairro de periferia ficou comprovado que 58% das famílias entrevistadas, são

assalariadas, sendo de classe econômica baixa, porém 68% são famílias nucleares, compostas de

pai, mãe e filhos, dessas famílias, 73% possuem casa própria. O nível de formação dessas é

baixo, sendo que 38% possui o Ensino Fundamental incompleto, 20% Ensino Médio completo e

apenas 4% não possui estudo nenhum. O meio de informação e comunicação mais utilizado é a

televisão (92%) e quanto a prática de lazer, poucos têm o hábito para uma qualidade de vida,

apenas 25%.

As famílias desta comunidade apresentaram valores religiosos, pois 83/% afirmaram ter

fé e seguir uma determinada religião.

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Ainda foram verificados outros elementos positivos apontados pelas famílias. No levantamento

de dados, 59/% refere-se ao espaço físico, 58/% ao trabalho pedagógico e 67/% para gestão

escolar.

Entretanto, eles argumentaram que os índices poderiam ser melhores se houvesse

ampliação, manutenção e reformas no espaço físico. Quanto ao trabalho pedagógico poderia ser

mais eficaz se os materiais desatualizados fossem substituídos por aparelhos modernos e em

quantidade suficiente para atender a demanda.

Os profissionais que atuam no Colégio também participaram deste processo, o que se

percebeu que o conceito que tem em relação à escola, são os mesmos das famílias e citando a

mesma problemática. Baseado neste diagnóstico foi feito uma proposta de ação para o ano letivo

de 2006 e 2007, e revitalizada em 2008.

HISTÓRICO DO ESTABELECIMENTO

O Estabelecimento de Ensino foi inaugurado em 12/12/1983, com o nome de Escola

Estadual do Conjunto Habitacional Cidade Alta – Ensino de 1º Grau, autorizado a funcionar

através da Resolução nº 4.052/83, iniciando suas atividades normais em 1984, funcionando com

10 turmas de 1ª a 4ª série e 8 turmas de 5ª a 8ª série, num total de 585 alunos matriculados.

Foi designada para responder pela direção da escola a professora Elizabet Amboni

Lucízano – RG 658.141-2 através da Resolução nº 398 de 07/02/84.

Em 09/04/84, através da Resolução nº 1084, passou a responder pela direção auxiliar a

professora Yara Maria Brauer Mantovani – RG 965.958-7, permanecendo na função até

05/03/85.

Assumiu as funções de Secretária a Professora Maria Neci Pozza – RG 805.728-0,

através da Resolução nº 1.084 de 28/03/84, permanecendo na função até 06/12/85.

Em março de 1984, foi realizada a Assembléia Geral de Pais e Mestres para escolha da

primeira diretoria da Associação de Pais e Mestres (APM) da Escola Estadual do Conjunto

Habitacional “ Cidade Alta”, a APM da Escola.

A 20/11/85, realizou-se a primeira eleição para escolha do diretor da Escola, sendo eleita

a Professora Elizabet Amboni Lucizano, permanecendo na função de diretor através da

Resolução nº 1.887 de 24/04/1986.

Em 23/05/86, assumiu a função de Secretaria a Professora Jeane Alda Chaves – RG

1.192.595-2, através da Resoluções nºs 2.252 de 15/05/86 e 1.181 de 14/05/86.

Em 03/05/85, passou a responder pela direção auxiliar a Professora Regina Helena

Ribeiro de Faria Mantovani – RG 684.451-4, através da Resolução nº 1.266 de 26/03/85,

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permanecendo na função até 07/04/86, assumindo então a direção auxiliar a Professora Olga

Regina Tieppo Simões – RG 3.051.432-7, através da Resolução nº 1.524 de 07/04/86.

Através da Resolução nº 3.177 de 15/07/86 – DOE. nº 2.329 de 30/07/86 da Secretaria de

Estado da Educação, a Escola Estadual do Conjunto Habitacional Cidade Alta – Ensino de 1º

Grau, passou a denominar-se Escola Estadual Vinicius de Morais – Ensino de 1º Grau, em

Assembléia Geral Ordinária da APM, através da eleição no dia 23/04/86. Em homenagem ao

poeta brasileiro, nascido no Rio de Janeiro, diplomado em Direito, estudou em Oxford e viveu

nos E.U.A. Além de poeta, com poesias enquadradas na segunda fase do Modernismo brasileiro,

era cronista, crítico de arte e de cinema, teatrólogo, cinematografista.

Com essa denominação, o Colégio Estadual já passou por várias direções, como: a

Professora Olga Regina Tieppo Simões, Portaria nº 2.903 de 06/10/1987 com data inicial de

Exercício em 01/01/87; Regina Helena de Faria Mantovani, Resolução nº 4.908 de 28/12/87 e nº

3506 de 13/12/1989 e nº 4521 de 22/03/93 ; para cumprir o mandato de dois anos, Auxiliar a

professora Yvonete Starke de Almeida, designada pela portaria nº 1.778 de 13/07/88. deixando a

Direção Auxiliar em 14/03/91, assumindo Ivonete Nery Sobral, Portaria 552/91 de 18/04/91,

ficando até a data de 30/01/93; assume a Direção em 22/03/93 a professora Ivonete Nery Sobral

sob a Resolução 3939 de 21/09/93 e nº 4619 de 15/12/95, permanecendo no cargo até 24/09/96 e

conseqüentemente o professor Vanderlei Amboni, de acordo com a Resolução 3939 de 09/10/96;

em 1997 é eleito o professor Claiton Ribeiro Machado, designado pela Resolução 4352/97 de

29/12/97 e como Auxiliar a professora Laurita Brero que ficaram na Direção por três anos

seguidos, assumindo em seguida a professora Rosilda Ferreira Benedito, designada pela Portaria

nº 1700; em 2001 através da eleição direta assumi a Direção Sidney Cleber de Almeida como

diretora Auxiliar a Professora Ivone Aparecida dos Santos, através da Resolução nº 3069/01 de

31/01/2002; em 2004 assume Vanderlei Amboni e Auxiliar Maria Célia Marcondes sob a

Resolução nº 4254 de 23/01/04 e atualmente foram eleitos para o biênio 2006/2007, a professora

Maria Célia Marcondes e Gilmar Aparecido Asalim.

PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Os paradigmas da educação requerem de seus profissionais um nível elevado de formação para

desenvolver uma educação de qualidade. E para atender essa exigência está previsto na LDB,

LEI Nº 9394/2006, TítuloVI,

Art. 61, que a formação deve “atender aos objetivos dos diferentes níveis e modalidade de ensino

e as características de cada fase do desenvolvimento do educando, com formação continuada e

capacitação em serviço”. Assim sendo, a equipe técnico-pedagógica do

Colégio Vinícius de Morais, preocupada com a qualidade do ensino, procura incentivar e apoiar

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a participação dos profissionais que fazem parte deste estabelecimento de ensino, em cursos

ofertados pela mantenedora, bem como, propor grupos de estudos.

Além destes, o Colégio propõe momentos de estudos e debates com todos os

profissionais da educação, corpo docente e funcionários. Trazendo temas polêmicos em

assembléia para o crescimento do grupo e para maior produção da prática pedagógica. Nas

reuniões pedagógicas previstas em calendário são proporcionados estudos e oficinas

pedagógicas, com temas que envolvem o processo de ensino e aprendizagem como avaliação, a

diversidade cultural e inclusão social, a produção de conhecimento e outros que se fizerem

necessários para sanar problemas detectados. Há também, momentos já previsto em calendário

como as semanas pedagógicas de fevereiro e julho, e, também os ofertados pela SEED e Campus

Universitários, que todos os segmentos serão estimulados a participarem.

OBJETIVO GERAL

Organizar o trabalho pedagógico para uma aprendizagem de qualidade, fundamentada em

princípios de uma sociedade democrática, com homens críticos, participativos e transformadores,

que tenham como desejo um mundo menos desigual com maior oportunidade para que todos

possam desenvolver a plena cidadania.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Oportunizar a igualdade de condição para acesso e permanência no processo educativo;

Promover a compreensão que a cidadania é desenvolvida com a participação crítica e

responsável nas diferentes situações social e política;

Contribuir para o processo de acolhimento dos alunos, o que não é tarefa simples, pois

envolve lidar com emoções, motivação valores, atitudes, responsabilidade, compromisso de

respeito à igualdade ética;

Oportunizar a elaboração de projetos relacionados a conteúdo pedagógico de forma a

proporcionar a interação entre as diversas turmas e/ou períodos;

Desenvolver uma visão global do meio ambiente, para que o aluno perceba-se parte

integrante, dependente e agente transformador;

Utilizar as diferentes linguagens (verbal, musical, matemática, gráfica, plástica, e corporal)

para os alunos expressarem-se adequadamente;

Promover junto aos pais, ações que os façam compreender seu papel fundamental para o

sucesso da aprendizagem de seus filhos.

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Articular a prática docente aos fundamentos do projeto político-pedagógico, a fim de realizar a

concepção política de educação e sociedade.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA E ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA

Há mais de duas décadas disseminaram-se nas universidades e múltiplas instituições do

ensino superior e, especialmente no “chão da escola fundamental e média”, idéias, teses e

“profecias” sobre o fim do trabalho, perda da centralidade do trabalho, a crise do emprego, o

surgimento da sociedade do conhecimento e do entretenimento e o anúncio da sociedade do

“ócio criativo ou produtivo”. Ao mesmo tempo deparamo-nos com o drama do desemprego

estrutural, o trabalho precarizado e o aumento da exploração.

Um dos nossos desafios do presente, no campo educativo é de recuperar a idéia de

educação básica, unitária, universal como um direito das crianças e jovens em sua construção

formativa. Uma formação humana na perspectiva do trabalho como princípio educativo e da

cidadania ativa.

No plano curricular da escola básica cabe articular conhecimento, trabalho e cultura

rompendo com a fragmentação e, partindo dos sujeitos concretos e de sua diversidade cultural

para construir os conceitos básicos das diferentes ciências mediante um modo ou método crítico

de pensar a realidade.

O ponto de partida para toda a reflexão a respeito dos fins da educação pública deve ser a

aceitação de que a apropriação do saber como um valor universal coloca-se como um direito de

toda a população. Neste sentido, o provimento as amplas camadas que hoje buscam a escola

pública de um ensino de boa qualidade deve ser um direito não dependente de justificações de

ordem econômica, ideológica ou de qualquer espécie. Assim, a escola pública de boa qualidade é

algo defensável e necessário para as pessoas, primeiramente e acima de tudo, não porque

simplesmente vai prepará-los para o trabalho, e para a universidade, contribuir para o

desenvolvimento econômico e diminuir a delinqüência social. Embora todas estas razões possam

justificar o oferecimento de ensino público de qualidade, não pode ser a falta ou o

questionamento de qualquer uma delas que invalida a razão primeira de que o acesso à cultura é

direito universal do indivíduo enquanto ser humano pertencente à determinada sociedade.

A sociedade é profundamente consumista, o que atende ao ideário capitalista e este clima

de massificação acaba sobrepondo a princípios culturais e educacionais importantes para a

constituição de uma subjetividade fortalecida e indivíduos emancipados.

Sendo assim, o sujeito é submetido a um processo de conformismo pelo qual é ajustado a

reproduzir a estrutura de uma sociedade que o fragmenta pela forma como se organiza. Esse

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enfoque nos permite encontrar elementos para questionar eticamente tais mecanismos

regressivos e de controle social indicando resíduos autoritários que determinam a evolução

histórica pelo atalho da irracionalidade e da barbárie. É nesta concepção que entramos em

contradição, se privilegiamos o indivíduo autônomo, crítico, social, não podemos agir de forma

autoritária e fragmentada.

Se a escola é democrática, devemos primar por ações democráticas, buscando assim, lutar

por uma sociedade mais justa e de inclusão social.

Essa é a finalidade de educação, embora a escola não possibilitará, sozinha, aos cidadãos

esses níveis de clareza e entendimento, mas a escola é um instrumento necessário para se

chegar a esse patamar de compreensão e ação.

Assim, o ensino implica na democratização do acesso à educação escolar e busca a

apropriação ativa do conhecimento para que o mesmo provoque mudanças significativas no

sujeito. De acordo com PARO (1995), afirma que:

“É preciso, pois, antes de mais nada, refletir a respeito da necessidade de um novo objetivo para a escola

pública, já que nova é a sua população usuária. Mas isto não significa reivindicar um ensino mais pobre

para populações pobres, no pressuposto de que estas podem se contentar com menos ou de que têm

menos competência intelectual para se apoderar de um saber mais elaborado, mas sim buscar o

provimento de um ensino adequado ao interesses dessa população”.

É com essa concepção que vimos o ensino, enfatizando a qualidade, dando ao aluno,

independente de qualquer condição, o conhecimento que lhe é de direito.

Como afirma a professora Angela Maria Hidalgo, do Departamento de Educação da

Universidade Estadual de Londrina, assim como reconhecemos a função social dos

conhecimentos tratados nas instituições educativas e das relações de autoridade constituídas no

espaço escolar, devemos permanentemente questioná-los em seu caráter de manutenção das

relações constituídas e buscar seu aprimoramento em direção à possibilidade de desenvolvimento

de um processo educativo conscientizador.

Para isso todos os meios utilizados para se chegar à educação conscientizadora, todos os

meios devem ser democrático, como a avaliação, que é um meio do processo ensino-

aprendizagem e não um fim, com a participação ativa dos alunos, onde possam expressar sua

opinião sobre os conhecimentos assimilados, que sirva de base orientadora para nortear o

trabalho pedagógico e não como instrumento de medida, excluindo e determinando o que é bom

e o ruim, reforçando o ideário capitalista.

A insatisfação sobre a prática da avaliação, entre os professores não é nova. Há uma

preocupação em mudar a prática avaliativa, porém o desejo de mudar e a concretização estão

distantes. Em debate com o corpo docente do Colégio, chegamos a conclusão que a avaliação

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deve nortear a prática efetivamente e realizar uma mudança no processo avaliativo, sendo

diagnóstica e formativa, ouvir mais os alunos, mostrar aos mesmos como se dá o processo de

aprendizagem, que é uma construção e não transmissão. Para que essa concepção atual ocorra é

necessário que essa teoria se torne uma prática. Não podemos pensar nos alunos

quantitativamente e sim o que realmente assimilou e o erro não pode ser considerado como uma

falta passível de repreensão, mas como uma fonte de informação essencial, cuja manifestação é

importante favorecer.

Com todo esse compromisso, afirmamos que a filosofia do Colégio está embasada em criar

condições político pedagógica para o desenvolvimento do potencial de cada indivíduo e ajuda-lo

tornar-se um ser humano completo, em suas dimensões sociais, afetivas e intelectuais.

Quando se pensa em uma educação de qualidade, tudo deve ser condicionado para

atingir o que deseja, e a diretriz curricular que norteiam as ações pedagógicas deve ser

condizente com o objetivo da escola. Assim, a organização curricular do Colégio é por área de

conhecimento, centrada nas diversas disciplinas que compõe a Base Nacional Comum, como

Ciências, Educação Artística, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e

Matemática para o Ensino Fundamental e Química, Física, Biologia, Arte, Educação Física,

Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática para o Ensino Médio e na Parte

Diversificada composta de Filosofia, Sociologia e Língua Estrangeira Moderna que é o Inglês

para o Ensino Médio e no Ensino Fundamental apenas, Língua Estrangeira sendo ofertado

Ensino Religioso na 5ª e 6ª séries. A parte Diversificada é ofertada através de disciplinas

específicas e o estudo sobre o Estado do Paraná é ofertado inserido na disciplina de história e

Geografia. Essa é a organização curricular do colégio, com sua grade curricular em processo de

aprovação.

Além, da área do conhecimento distribuída em disciplinas este Estabelecimento

desenvolve alguns projetos para melhor oportunizar o aluno em seu desenvolvimento pleno,

como projeto de Teatro Cidadão, Leitura, Científicos com assuntos polêmicos que envolvem o

Meio Ambiente e Cidadania e a Agenda 21 Escolar. A escola aborda a questão da Cultura

Afro-brasileira e Africana as quais constam no projeto em anexo e um Projeto sobre

SEXUALIDADE que está sendo construído e será desenvolvido em parceria com o Posto de

Saúde CIDADE ALTA.

O processo de organização desse Colégio articula a autonomia colegiada e participativa

de todos os seus segmentos. Contamos com o apoio de todas as instâncias colegiadas no Colégio,

como o Grêmio Estudantil, APMF, Conselho Escolar e Conselho de Classe. A participação

institui uma prática política essencialmente democrática.

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GESTÃO DEMOCRÁTICA: UM ATO PARTICIPATIVO

A lei de diretrizes e bases da Educação (LDBEN/96) dispõe, no artigo 3º, item VII do título

II, sobre a forma de administração da educação, definindo-a como gestão democrática, o que

pode ser entendendo, no caso específico da educação, como um espaço de descentralização do

poder. Porém, considerando o significado de democracia, ou seja, regime administrativo no qual

a soberania é exercida pelo povo, para constituir-se como princípio, na escola, deve estar

determinado por dois condicionantes: a participação e a relação.

A participação requer reflexão, ação e compromisso com o propósito de atingir o bem

comum, realizando o desejo da coletividade, cada indivíduo assume com o todo da escola, isto é,

tornando-se co-responsável pelos resultados das decisões tomadas. Pela responsabilidade que

adquire ao participar, o sujeito torna-se cidadão e, dessa forma portador dos direitos que lhe

renderam o cumprimento de seus deveres.

Quando a escola estabelece a gestão democrática com o princípio norteador do ensino, de

acordo com a LDB, fica assegurada a autonomia na construção de projetos pedagógicos, na

elaboração das propostas de trabalho. A participação e a relação no convívio com as pessoas,

nos torna livres.

A gestão em educação está intimamente articulada ao compromisso sócio-político com os

interesses reais e coletivos, conforme afirma RIOS,

“A democracia, entendida como um regime fundamentado na

participação, apoia-se, na presença de um povo formado pela soma das

individualidades, diferenciando se delas separadamente, mas

identificando-se com seu desejo comum: a qualidade, que se transforma em poder de ação e

de transformação” ( RIOS, 2001)”.

Diante dessa analise, entendemos que a Gestão Democrática vem superar a visão autoritária,

individualista. Assim, uma escola democrática que consegue superar a visão de escola

conservadora, assumi como princípios:

O acesso e permanência do aluno propondo um ambiente agradável, onde o aluno se sinta

sujeito do ensino, dando incentivo a sua permanência, tendo como perspectiva o direito , a

cidadania e a inclusão social;

Capacitação continuada dos educadores através da troca de experiência, o crescimento

intelectual é imprescindível para o êxito do trabalho docente, que depende dos conhecimentos

obtidos e a prática pedagógica;

Qualidade de ensino-aprendizagem estimulando a convivência harmoniosa tendo como

objetivo o crescimento intelectual do aluno. Onde o aluno se envolve no processo independente

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de suas condições econômica, social e política, tornando o ensino de qualidade para todos. A

qualidade requer o envolvimento dos sujeitos do ensino-aprendizagem.

PROPOSTA DE AVALIAÇÃO

A avaliação permeia todo o processo ensino-aprendizagem. Portanto, o que se espera é

que seus resultados façam parte de um diagnóstico para que a partir da realidade analisada, possa

se tomar decisões sobre o que fazer para superar os problemas detectados. Sendo vista desta

forma a avaliação, vem superar a função classificatória, instrumento de aprovação e reprovação

que reforça a exclusão, ao invés de oportunizar a permanência do aluno na escola.

Por entender que a avaliação não representa um fim do processo, mas instrumento que

aponte novos caminhos para elaboração de diferentes estratégias e oportunidades de

aprendizagem, o Colégio Vinícius de Morais optou pela avaliação diagnóstica.

Por outro lado, a escola ainda utiliza o critério de notas, pois não conseguimos nos libertar

totalmente desse sistema. Fazemos também, essa análise e fechamento bimestralmente.

Contamos também com a sala de apoio, proposta de intervenção pedagógica.

O aluno que não assimilou o conteúdo em tempo previsto por várias razões tem o direito

de ter acesso a esse conhecimento, assim buscamos oportunizar a recuperação do conhecimento

de forma paralela , sem se preocupar em recuperar apenas a nota e ter em mente que a construção

do conhecimento é o mais importante, não tornando este conhecimento fragmentado. Portanto,

conforme afirma PARO, (2001, p.136).

“A recuperação, paralela ou a posteriori, se for destacada do processo normal, parece constituir

mais um remendo do que uma solução. Já que não conseguiu fazer com que parte dos alunos alcançasse o

desempenho esperado, dar-se-lhe o reforço e recuperação. Por que não tomar medidas que evitem o

problema, tornando o ensino efetivamente eficaz, em vez de só remedia-lo? Se a recuperação surge como

medida paralela – ou posterior – ao processo normal de ensino, como elemento corretor ou ‘recuperador’

desse processo, ela assume já uma conotação de certo modo negativa ao reconhecer que o processo

‘normal’ de aprendizagem não se deu da forma que desejava.”

É indispensável acompanhar de perto todo o aluno que apresentar dificuldade de

aprendizagem, porque a apropriação do conhecimento deve propiciar o desenvolvimento de

sujeitos que se transformem em cidadãos autônomos, fazendo a escola a diferença na vida do

aluno. Pois é incoerente que o aluno saia da escola da forma que entrou, sem acrescentar nada.

Portanto, é engano pensar que poderemos mudar a escola, se não mudarmos a nós

mesmos. Assim, é certa a mudança de postura em relação ao processo ensino-aprendizagem,

onde a avaliação é instrumento norteador dessa prática.

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PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

Essa proposta foi elaborada com a participação de toda a comunidade escolar e

baseando-se no diagnóstico feito com todos os segmentos, diante das problemáticas detectadas,

as ações foram elaboradas visando a melhoria do ensino.

A organização é por eixos norteadores, Gestão Democrática, Proposta Pedagogia e

Organização do Espaço Físico:

AÇÃO RESPONSÁVEL CRONOGRAMAIncentivo à atuação das instâncias colegiadas da escola ( APMF, Conselho Escolar , Grêmio estudantil e Conselho de Classe)

Direção e Equipe Pedagógica

Durante o ano letivo

Encontros da Equipe pedagógica com os professores para análise e acompanhamento do rendimento escolar do aluno, através do Conselho de Classe

Direção, Equipe Pedagógica e docentes

No final de cada bimestre

Encontros que possibilitem maior integração da comunidade com todos os profissionais da escola

Direção e Equipe pedagógica

Durante o ano

Reuniões para socialização do desempenho escolar.

Direção e Equipe pedagógica

Final de cada semestre

Reuniões com os profissionais da escola e Conselho Escolar em busca do cumprimento das ações pedagógicas decididas coletivamente

Direção e Equipe Pedagógica

Sempre que necessário

Encontros visando a efetiva inclusão social

Comunidade escolar interna e pais de alunos

Semestral

Grupo de estudo com bibliografia voltada para a formação dos integrantes para a importância da participação das instâncias colegiadas( APMF, CONSELHO ESCOLAR E GRÊMIO ESTUDANTIL)

Direção e Equipe Pedagógica

Semestral

Eleição de diretor(a) Comunidade escolar interna e externa

De acordo com o Edital

Escolha do aluno representante de turma

Professor monitor FEVEREIRO

Participação dos funcionários em reuniões e grupos de estudos

Direção e equipe pedagógica

Durante o ano

Reunião com os profissionais da educação para explicitar a importância da proposta pedagógica e retomada do PPP e do Regimento Escolar

Direção e Equipe Pedagógica

Início do ano letivo e sempre que necessário

Reuniões com as instâncias colegiadas para a democratização dos trabalhos escolares(APMF, C. Escolar, Grêmio)

Direção e Equipe Pedagógica

Final de cada semestre

Encontro de professores das mesmas Equipe Pedagógica e Datas determinadas

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disciplinas, visando maior integração e troca de experiências

Professores em calendário escolar

Apresentação do PPP finalizado e do Regimento Escolar para a comunidade escolar

Direção e Equipe Pedagógica

Início do ano letivo

Ofertar espaço físico adequado para o bom desenvolvimento do trabalho didático-pedagógico: (laboratórios de informática, Ciências Biológicas, Química , Física e Biblioteca)

Direção e Equipe pedagógica e Instâncias Colegiadas

Início do ano e sempre que necessário

Ampliar e atualizar acervo da biblioteca(jornais, revistas e livros)

Direção, C. Escolar, APMF, Professores e alunos

Início do ano letivo

Conservação e manutenção do patrimônio Público escolar(instalações hidráulicas e elétrica, mobiliário, etc.)

Direção e comunidade

O ano todo

Buscar parcerias para ampliar os espaços físicos da escola tais como: reforma e cobertura da quadra, ampliação da cozinha

Direção e as Instâncias colegiadas

Durante todo o ano

Promoções de festas e bingos com apoio da APMF, visando angariar recursos para melhoria do ambiente escolar: pintura, fachada, jardinagem

Direção, APMF,C. Escolar

Durante o ano

Grupo de estudo com os profissionais da educação, com bibliografia voltada para a fundamentação da prática pedagógica

Direção, Equipe Pedagógica, Professores e Funcionários

Mensalmente

Encontro visando a efetiva inclusão social.

Comunidade escolar interna e pais de alunos

Bimestral

Grupo de estudo com bibliografia voltada para a formação dos profissionais, visando conscientizar para a importância da participação das instâncias colegiadas.

Direção Segundo semestre

Eleição de diretor(a) Comunidade escolar interna

e externa

De acordo com o Edital

Escolha do aluno representante

de turma

Professor monitor março

Participação dos funcionários em

reuniões e grupos de estudos

Direção e Equipe

Pedagógica

Durante o ano

Reunião com os profissionais da

educação para explicitar a

importância da proposta

pedagógica e retomada do PPP

Direção e Equipe

Pedagógica

Início do ano letivo e sempre

que necessário

Reuniões com as instâncias Direção e Equipe Final de cada semestre

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colegiadas para a

democratização dos trabalhos

escolares(APMF, Conselho

Escolar, Grêmio)

Pedagógica

Encontro de professores das

mesmas disciplinas, visando

maior integração e troca de

experiências

Equipe Pedagógica e

Professores

Datas determinadas em

calendário escolar

Apresentação do PPP finalizado,

para a comunidade escolar

Direção e Equipe

Pedagógica

Primeiro semestre

Ofertar espaço físico adequado

para o bom desenvolvimento do

trabalho didático-

pedagógico(sala de vídeo,

laboratórios de informática,

Ciências biológicas, Química e

Física e Biblioteca)

Direção e Equipe

pedagógica

Início do ano e sempre que

necessário

PROPOSTA PEDAGÓGICA

DIFICULDADE AÇÃO RESPONSÁVEL CRONOGRAMALeitura,

interpretação e

escrita

Leitura e debate de

textos específicos

dentro de cada

disciplina,

proporcionando ao

aluno a diversidade de

informação e

interpretação dos

fatos. Intercâmbio de

correspondências entre

os alunos da mesma

turma e/ou com outras

turmas.

Professores, Equipe

Pedagógica e Alunos

Durante todo ano

letivo

Dificuldade em

realizar pesquisas

coerentes com o

Prover aos alunos

noções básicas sobre

pesquisas

Professores e

bibliotecário(a)

Durante o ano letivo

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método científico bibliográfica e

momento de leitura na

bibliotecaDificuldade na

oralidade em

expressar opiniões e

argumentar

Debates, seminários,

jornais falados com

temas da atualidade e

com conteúdo

específico de cada

disciplina.

Professores Durante o ano letivo

Dificuldade de

integração entre os

alunos e resgate da

auto-estima

Realização de Feira

Cultural, Festa Junina

e danças.

Direção, Equipe

Pedagógica,

Professores e alunos

Primeiro semestre

Dificuldade em

relacionar a teoria

com a prática

Aulas no laboratório

de Ciências Biológicas

Professores Sempre que

necessário

Dificuldade em

resgatar o interesse

do aluno pela

aprendizagem

Desenvolver projetos

interdisciplinar com

temas de interesse dos

alunos

Equipe pedagógica,

professores e alunos

Durante o ano letivo

Falta de valorização

quanto à diversidade

cultural –

preconceito e

exclusão social entre

os próprios alunos,

indígena e outras

etnias

Projeto Afro: povos

africanos e suas

contribuições no

desenvolvimento do

Brasil, Dança e teatro.

Direção, Equipe

Pedagógica,

Professores e alunos

maio e junho

Cultura da violência

do e contra o menor

Palestras com o

Conselho Tutelar

sobre o ECA – direitos

e deveres

Direção, Equipe

Pedagógica,

Promotoria e Conselho

Tutelar

No decorrer do ano

Regras básicas saúde

pessoal e da

comunidade.

Palestras sobre drogas,

gravidez na

adolescência, DST

Direção, Equipe

Pedagógica, NRE,

POLÍCIA MILITAR E

MÉDICO

No decorrer do ano

Indisciplina em sala

de aula

Realização do contrato

pedagógico com regras

claras para o

Equipe Pedagógica e

professores

Março e abril

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desenvolvimento da

aulas.A não aceitação pela

prática do esporte

Projeto Segundo

Tempo e Xadrez

Secretaria de Cultura e

esportes e Professor de

Educação Física

No decorrer do ano

AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação do Projeto será realizada no final de cada semestre para realimentação e

reorganização do trabalho pedagógico. Através de uma avaliação dialética, assim é possível

observar se os objetivos estão sendo atingidos e nortear novas ações pedagógicas.

O compromisso, a cautela e a responsabilidade devem alicerçar o trabalho docente que

busca a qualidade do ensino. Assim, de acordo com Freire,

“... Se sonhamos com uma sociedade menos agressiva, menos injusta, menos violenta, mais

humana, o nosso testemunho deve ser o de quem, dizendo ‘não’ a qualquer possibilidade em face dos

fatos, defende a capacidade do ser humano em avaliar, de compreender, de escolher, de decidir e,

finalmente, de intervir no mundo”.(Freire, 1997, p. 58-59)

Portanto, avaliar as ações requer reflexão de sua atuação e assumir responsabilidade que

lhes permitirá construir uma identidade equilibrada e a transformação do sujeito critico e

autônomo.

REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

BATALLOSO, Juan Miguel. É possível uma avaliação democrática? Ou sobre a necessidade de avaliar educativamente. In: BALLESTER, Margarida. Et al. (trad. Valério Campos) Avaliação como apoio à aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2003.

BOAS, Benigna M. de F. Villas. Avaliação Formativa: em busca do desenvolvimento do aluno, do professor e da escola, SP: Papirus, 2001.

FREIRE, P. Pedagogia do Oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1975.

______. Educação e Mudança. 2.ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.

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GADOTTI, M. Concepção Dialética da Educação. São Paulo, Cortez, 1983.

LUCKESI, Cipriano C. Avaliação do Aluno: a favor ou contra a democratização do ensino? In: Avaliação da aprendizagem escolar: estudos e proposições. – 15ª ed. – SP: Cortez, 2003, p.60-84.

MIRANDA, Sonia Guariza. Inclusão X exclusão: determinantes histórico-sociais: Tendências internacionais da inclusão e seus impactos nas políticas de educação no Brasil. In: Caderno Pedagógico, 1999.

PARO, Vitor Henrique. Administração escolar: introdução crítica. São Paulo: Cortez, 2000.

_____. Por dentro da escola pública. São Paulo, Xamã, 1995.

POCHMAN, M. Atlas da Exclusão Social no Brasil. São Paulo: Cortez,2003.

ROSSA, Leandro. Projeto Político Pedagógico: uma construção coletiva, inclusiva e solidária. Revista da AEC. Brasília, v. 28, nº 111, p.63-72, abr/jun/1999.

SANTOS, B. Reinventando a democracia: entre o pré-contratualismo e o pós- Contratualismo. In: A crise dos paradigmas em ciências sociais. Rio de Janeiro: Contrapondo, 1999.

SAUL, Ana Maria. Para mudar a prática de avaliação do processo de ensino- aprendizagem. SP: Editora UNESP, 1999.

SECRETARIA DE ASSUNTOS EDUCACIONAIS. LDB – Lei de Diretrizes e Bases Nº 9394/96. APP – SINDICATO, 1997.

VEIGA, Ilma Passos Alencar. Projeto Político-Pedagógico: uma construção coletiva. Campinas, SP: Papirus, 1995.

______. Perspectativas para a reflexão em torno do projeto político-pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1998.

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PROPOSTAS CURRICULARES

ENSINO FUNDAMENTAL

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PROPOSTA CURRICULAR DE ARTES

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO

A arte sempre esteve presente na vida do homem, constituindo-se de suma importância

durante a sua evolução.

Durante toda a sua história ela passou por várias mudanças e conceitos. Mais do que

nunca, o ser humano necessita da arte e a sociedade a exige na escola, incluída no processo de

formação do ser individual e social enquanto Ensino da Arte.

Arte é conhecimento. Ela constitui uma necessidade do ser humano e estabelece o

diálogo visual, sonoro e cênico entre o aluno e esses objetos. Possibilita um leitor de mundo mais

crítico e eficiente nos seus posicionamentos e tomadas de atitude, bem como num novo agente

da produção cultural. Precisamos desmistificar a arte como um fazer dissociado de um saber ou

ainda um saber para poucos “dotados”. A arte tem de ser entendida e percebida em sua

globalidade. Deve trabalhar com a essência do ser humano, em que o sensível, o perceptível e o

reflexivo atuam e interagem com as mesmas propriedades, por meio da Educação da Artística e

da Estética.

A arte permite a expressividade de sentimentos, idéias e informações, interferindo no

processo de aprendizagem de todas as disciplinas.

Entendendo o ser humano como um todo: razão, emoção, pensamento, percepção,

imaginação e reflexão, a Arte busca ajudá-lo a compreender a realidade e a transformá-la, com

criatividade, tornando a humanidade mais sensível e construtiva.

OBJETIVOS

Ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estético, artístico e

contextualizado, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas

representações.

Expressar pensamentos e sentimentos, sob a forma de representações artísticas como,

por exemplo palavras na poesia; sons melódicos; expressões corporais na dança ou no teatro;

cores, linhas e formas nas artes visuais.

Desenvolver a experimentação estética por meio da percepção, da análise, da criação,

produção e da contextualização histórica.

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- Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento

estético, respeitando a própria produção e a dos colegas no percurso de criação que abriga uma

multiplicidade de procedimentos e soluções.

5ª SÈRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos - Produções/Manifestações - Elementos Contextualizadores da Linguagem

Artísticas

Ponto Desenhos Figurativos/Abstrato

Linhas Pintura Pré História

Formas Dobradura Arte Egípcia

Estudo das cores Arte Indígena

Simetria Arte Africana

Textura Arte Moderna

Pintura Rupestre

Confecção de Máscara

Positivo/negativo

MÚSICA

Elementos Básicos - Produções/Manifestações – Elementos contextualizadores da Linguagem

Artística

Sons Naturais Improvisação Música Afro-Brasileira

Sons Culturais Composição Arte Indígena

Sons em Extinção 0 Música Popular Brasileira

Melodia/Ritmo

DANÇA

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadores da

Linguagem Artística

. Movimento . Composições . Dança Indígena

. Ritmo . Improvisações . Dança Moderna

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. Ação . Coreografia . Dança Folclórica

. Espaço

. Relacionamento

. Dinâmica

TEATRO

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadores da

Linguagem Artística

. Personagem . Jogos de Mímica Arte Grega

. Espaço cênico . Fantoches Arte Contemporânea

. Ação cênica . Dramatizações

. Improvisações

6ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadores da

Linguagem Artísticas

. Linha . Desenho . Arte Medieval

. Forma . Figuras geométricas . Arte Românica

. Teoria das Cores . Mosaico . Arte Bizantina

. Luz/Sombra . Pintura

MÚSICA

Elementos Básicos Produções/Manifestações Elementos Contextualizadores da linguagem

Artística

. Altura . Texto . Música Folclórica

. Intensidade . Debates . Música de Raiz

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. Timbre . Imitações

. Duração . Audição e Fruição

. Interpretação

DANÇA

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadores da

Linguagem Artística

. Movimento . Composições coreográficas . Música Popular Brasileira

. Ritmo . Improvisações Coreográficas . Música Contemporânea

TEATRO

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadores da

Linguagem Artística

. Dramatização . Jogos dramáticos . Período Medieval

. Improvisação . Escultura viva . Período Renascentista

. Texto dramático . Técnicas

. Encenação

7ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

ARTES VISUAIS

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Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadores da

Linguagem Artística

. Ponto . Desenho de observação . Neoclassiscismo

. Linha . Desenho de criação . Romantismo

. Forma . Desenho gráfico . Arte Moderna

. Cor . Figurativo/Abstrato

. Luz . Pintura

. Superfície

MÚSICA

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadotres da

Linguagem Artística

. Harmonia . Audição . Música do Período Romântico

. Duração . Paródia . Afro-brasileira

. Timbre . Improvisação . Hip Hop

. Estruturas musicais . Composições

DANÇA

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadores da

Linguagem Artística

* Movimento . Composições coreográficas . Dança Erudita

. Espaço . Audição . Dança Popular

. Ritmo . Cenários . Rap

. Equilíbrio . Improvisações

TEATRO

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadores da

Linguagem Artística

. Personagem . Criação de personagem . Vanguarda Artística

. Espaço cênico . Texto dramático . Arte Paranaense

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. Ação cênica . Improvisação

. Expressão corporal . Encenação

. Expressão vocal

8ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTRANTES:

ARTES VISUAIS

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadores da

Linguagem Artística

. Forma . Composições de imagens . Indústria Cultural

. Cor bidimensionais com harmonias . Arte Moderna

. Superfície cromáticas . Arte Brasileira

. Volume . Composições tridimensionais

MÚSICA

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadores da

Linguagem Artística

. Ritmo . Composição musical . Música Popular Brasileira

. Harmonia . Improvisação . Funk

. Melodia . Audição

. Qualidades do som . Análise

. Interpretação musical

DANÇA

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadores

da Linguagem Artística

. Espaço . Improvisação coreográfica . Dança Popular

. Ação . Composição coreográfica . Dança Contemporânea

. Dinâmica/Ritmo

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. Relacionamento

TEATRO

Elementos Básicos Produção/Manifestação Elementos Contextualizadores

da Linguagem Artística

. Personagem . Tela viva . Impressionismo

expressão corporal expressão gestual

. Ação cênica . Representação teatral . Pós-impressionismo

direta e indireta

. Espaço cênico . Dramatização

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

Partindo do repertório dos alunos, estabelecendo relações com os conteúdos presentes

nas produções/manifestações locais/regionais/globais das diversas linguagens artísticas,

propiciando leituras sobre os signos existentes na cultura de massa.

Articulação do lúdico nas diversas linguagens artísticas, experimentação e exploração de

materiais e técnicas vinculadas à produção que possibilitará ao aluno a familiarização com as

variadas linguagens artísticas.

Releitura de obra estabelecendo contextualização e reflexões significativas.

Textos desenvolvidos com os alunos por meio de atividades de experimentação das

possibilidades de movimento, de improvisação, de composições coreográficas, e de processos de

criação/recriação de repertório de dança dos alunos (seus conhecimentos e suas escolhas de

ritmos e estilos).

Através de pesquisas, textos informativos, produção artística, análise, reflexão, crítica,

etc... .

AVALIAÇÃO

A avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os

conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas tanto no processo, quanto na produção

individual e coletiva desenvolvidas a partir desses saberes, sendo processual e sem estabelecer

parâmetros comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e progressos de cada um

a partir da sua própria produção.

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Assim sendo, considerará o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta

a sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade.

A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos percorridos

pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades

percebidas em suas criações/produções.

O professor observará como o aluno soluciona as problematizações apresentadas e como

se relaciona com o colega nas discussões e consensos de grupo. O aluno como sujeito desse

processo também irá elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser

socializadas em sala, possibilitando oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir a

sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida no processo de

aprendizagem dos conteúdos das linguagens artísticas.

REFERÊNCIA

Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Fundamental.

PROPOSTA CURRICULAR DE CIÊNCIAS

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO

Desde os primórdios, o ser humano busca explicações para o mundo, seus fenômenos

naturais e tenta encontrar meios de melhor adaptar-se à vida na Terra. O domínio do fogo, a

invenção da roda, a manipulação genética, as descobertas espaciais, tudo é resultado de

indagações do homem diante de sua realidade.

O homem transforma a natureza e a si mesmo num processo interativo, suprindo não só

as suas necessidades imediatas, mas criando novas necessidades a partir daquelas que já existem.

Ao manter as relações sociais, desenvolve a linguagem e a consciência racional, evoluindo e

elaborando conceitos científicos. As novas gerações podem incorporar o conhecimento

produzindo e acumulado pela humanidade, bem como a possibilidade de avançá-lo, avaliando-o

e reelaborando-o através do pensamento científico. Diferentes pessoas, de idiomas distintos e

países diversos, aplicam seus conhecimentos na tentativa de compreender as coisas que os

cercam e o mundo em que vivem.

É imprescindível que o professor reconheça que existem conhecimentos físicos, químicos

e biológicos que precisam ser abordados em todas as séries (5ª/8ª) para que o processo ensino-

aprendizagem obtenha êxito.

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O encaminhamento objetiva a reflexão, a análise e a compreensão de alguns aspectos

importantes para si próprio, para os demais seres e para o ambiente .

Refletir sobre os interesses sociais, políticos e econômicos em cada conteúdo possibilita a

compreensão da totalidade da produção do conhecimento científico.

O ensino da ciência prioriza o estudo da natureza e seus fenômenos naturais, as

transformações ambientais, tecnológicas e da matéria, a interação entre os seres vivos e a

interação dos sistemas que constituem o indivíduo. de modo que, o educando por meio desses

conhecimentos possa atuar de forma ética e responsável respeitando e valorizando todos os seres

humanos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Corpo Humano e Saúde– Ambiente – Matéria e Energia – Tecnologia

5ª Série

* Inter-relação entre os seres vivos e o ambiente.

Conhecimentos físicos conhecimentos químicos conhecimentos biológicos

− População, fatores que

influenciam a distribuição;

− Variedades de

ecossistemas;

− Componentes do

ecossistemas;

− A vida e o Ambiente.

- Ciclos bioquímicos

- Reciclagem de energia

- Biosfera, ecossistema,

comunidade, população,

habitats e nicho

- Teias e cadeias alimentares

* Água no ecossistema

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

- Estados físicos e mudanças

de estado da água

- Densidade e empuxo

- Água como fonte de energia

- Composição da água

- Água como solvente

universal

- Pureza

- Ciclo da água

-Disponibilidade na natureza

− Água e os seres vivos

− Preservação e

contaminação da água

* Ar no ecossistema

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

- Existência do ar

- camadas da atmosfera

- Pressão atmosférica

- Composição do ar

- Átomos e moléculas

- Poluição do ar

- O ar e os seres vivos

- Pressão atmosférica e audição

- Contaminação do ar e as

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- Formação dos ventos

- Meteorologia

- Gases nobres e suas

aplicações

doenças

- combate a poluição

* Solo no Ecossistema

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

- Tecnologia e preparo para o

cultivo-

- Composição do solo

- Tipos de solo

- Adubação orgânica e

inorgânica

- Queimadas

- Poluição

- Combate á erosão

- Rotação de culturas

- Curvas de nível

- Culturas associadas

* Poluição e contaminação da água, ar e solo

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

- Poluição térmica

- Fontes alternativas de energia

- Chuva ácida

- Efeito Estufa

- Buraco na camada e ozônio

- Aquecimento do planeta

- Doenças pela falta de

saneamento básico

- Prevenção e tratamento de

doenças

- Saneamento (ETA e ETE) * Astronomia e Astronáutica

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

- Instrumentos construídos

para estudar os astros

(astrolábio, luneta,telescópio,

satélites, estação espacial,

foguetes e radiotelescópio)

- Movimento de rotação e

translação

- Sol: composição química

- Efeitos de sua radiação na

terra

- Movimento da Terra e suas

consequências ( ritmos

biológicos, influência sobre a

biosfera e marés)

- A lua como satélite natural da

terra

6ª Série

* Biodiversidade – Características básicas dos seres vivos

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

- Equilíbrio térmico

- Transmissão de calor

Metabolismo – transformação

de matéria e energia

- Diferenças entre os seres

vivos e não vivos

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- Isolamento térmico - Relações de interdependência

- Adaptações a temperatura

* Biodiversidade – classificação e adaptações morfo-fisiológicas

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

- Capilaridade

- Fototropismo

- Geotropismo

- Locomoção

- Osmose

- Fotossíntese

- Respiração

- Transpiração

- Gutação

- Fermentação

- Classificação dos 5 reinos

- Vírus

- Adaptações dos seres vivos

- Biotecnologia

- Organismos genéticamente

modificados

- Partes dos vegetais

- Animais (relações com o

ambiente, evolução dos grupos

e estudo comparativo dos

principais sistemas em ordem

evolutiva)

- Grupos de interesse médico-

veterinário

* Níveis de Organização dos seres vivos

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

- Microscopia

- Descrição da célula animal e

vegetal

- Substâncias orgânicas e

inorgânicas

- Diferenças entre células

animais e vegetais

- Aspectos morfofisiológicos

dos tecidos animais e vegetais

- Níveis de organização – de

átomo até biosfera

7ª Série

* Corpo Humano como um todo integrado

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Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

- Ação mecânica da digestão

( mastigação, deglutição e

movimento peristáltico)

- Transporte de nutrientes

- Pressão arterial

- Inspiração e expiração

- Tecnologias associadas a: I)

diagnóstico e tratamentos

doenças relacionadas aos

diversos sistemas do corpo

humano;II) próteses e

aparelhos construídos para

corrigir deficiências físicas e

de órgãos dos sentidos

- A luz e a visão (o olho

humano como instrumento

óptico e o modelo físico do

processo da visão)

- O som e a audição

- Nutrição ( necessidades

nutricionais, hábitos

alimentares, alimentos diet e

light)

- Ação química da digestão

(transformação dos alimentos,

aproveitamento dos nutrientes)

- Eliminação de resíduos e

hemodiálise

- Sabores, odores e texturas

- Reações que ocorrem no

organismo com liberação de

neurohormônios com

adrenalina

- Composição química do

álcool e teor alcoólico

- Morfo-fisiologia dos sistemas

digestório, cardiovascular,

excretor, ósseo, nervoso,

endócrino, muscular,

reprodutor e sensorial

- Disfunção e prevenção de

doenças dos sistemas

- Gravidez na adolescência e

métodos anticoncepcionais

(ação, causa e conseqüência)

- Doação de sangue e órgãos

- Tecnologia associada ao

diagnóstico e tratamento de

DSTs, inclusive a AIDS

- Manipulaçãogenética (células

tronco, clonagem)

- Aspectos éticos sobre a

biotecnologia

* Doenças, infecções, intoxicações e defesas do organismo

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

- Diagnóstico e tratamento

(radioterapia, intoxicação por

agentes físicos, elementos

radioativos: pilhas e baterias)

- Imunização artificial ( soro e

vacina)

- Tratamento quimioterápico

- Intoxicação por agentes

químicos,agrotóxicos,

inseticidas e metais pesados

- Diagnósticos

- Tratamentos (alopatia e

homeopatia), fitoterapia

- Sistema imunológico

(glóbulos brancos, anticorpos e

imunidade)

8ª Série

* Matéria e energia

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Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos conhecimentos biológicos

- Sol: fonte de luz e calor

- Medidas de tempo

(instrumentos construídos pelo

homem, como o relógio de sol,

relógio digital e analógico e

calendários)

- Telecomunicações, satélites,

internet, ondas e fibra óptica

- sol: composição química do

sistema solar

- matéria e energia

- Átomos

- Elementos químicos

- Reações químicas,

transformação de energia

- Ácidos e bases; identificação

e aplicação

- pH de diversos produtos

- Óxidos e sais: substâncias

tóxicas de uso diário, agrícola

e doméstico

- Produção de vitamina D pelo

sol

- Efeitos da radiação solar

sobre o corpo humano

- Adaptações às viagens

espaciais

- Fotossíntese ( processo de

armazenamento de energia

* Segurança no trânsito

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

- Movimento, deslocamento,

trajetória e referancial

- Velocidade média e

aceleração

- Distância, tempo, inércia e

resistência do ar, força de

atrito, aerodinâmica,

equipamento de segurança nos

meios de transporte

- Relação entre massa e

aceleração

- Máquinas simples

- Teor alcoólico da bebida e

suas conseqüências no trânsito

- Acidentes de trânsito

- Uso de drogas e álcool

- Tempo de reação e reflexo

(efeitos do álcool)comparando

entre um organismo que

ingeriu drogas e álcool

- Prevenção de acidentes

Transformação da matéria e da energia

Conhecimentos físicos Conhecimentos químicos Conhecimentos biológicos

- Energia (condutores, fontes,

aplicações e transformações)

- Fotossíntese

- Fermentação

- Energia da célula (produção,

transferência,utilização e

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- Segurança e prevenção

- Eletricidade (condutores,

fontes, aplicações e

transformação)

- Respiração

- Combustão

armazenamento)

- Nutrientes (tipos e funções)

METODOLOGIA

A partir da concepção de ciência do objetivo de estudo da disciplina de ciências, dos

elementos do movimento ciência, tecnologia e sociedade, da descrição dos conteúdos

estruturantes e específicos, propões-se o encaminhamento metodológico baseado na articulação

entre os conhecimentos físicos, químicos e biológicos.

Os conteúdos elencados nesta proposta devem ser tratados ao longo do ensino

Fundamental, desde que se respeite o nível cognitivo dos alunos, a a realidade local, a

diversidade cultural, as diferentes formas de apropriação dos conteúdos por parte dos alunos w,

adote uma linguagem coerente com a faixa etária, aumentando gradativamente o

aprofundamento da abordagem desses conteúdos.

O encaminhamento metodológico não fica restrito a um único método, podendo ser

utilizadas algumas possibilidades, tais como: a observação, o trabalho de campo, os jogos de

simulação e desempenho de papéis, visita as indústrias, projetos individuais e em grupos,

debates, seminários, dramatizações, desenhos, histórias em quadrinhos, exposições e outros.

Para o desenvolvimento das atividades poderão ser utilizadas os mais variados recursos

pedagógicos: slides, fitas VHS, DVD's, CD's, CD ROM's educativos entre outros.

AVALIAÇÃO

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino e de aprendizagem possibilitando ao

professor, por meio de uma interação diária com os alunos, condições para verificar em que

medida os alunos se apropriaram dos conteúdos específicos tratados.

A verificação do desempenho dos alunos deve ser contínua e sistemática, contemplando

diversos instrumentos de avaliação como prova escrita, trabalhos, participação, experimentos,

debates, seminários entre outros que o professor deverá adotar para verificar se os conteúdos

foram apreendidos e quando o aluno não consegue aprender determinado conteúdo, reavaliar o

educando fazendo a recuperação paralela.

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REFERÊNCIAS:

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental. Julho/2006.

Currículo Básico para a escola pública do Estado do Paraná, Curitiba, 1990.

PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO FUNDAMENTAL

Apresentação

Falarmos de Educação Física ainda significa, infelizmente, falarmos do aprendizado de

técnicas esportivas. Cito infelizmente pelo fato de que há muito se tem procurado modificar esse

quadro e pouco se tem conseguido no cotidiano escolar no que se refere a conteúdos e

metodologias; pelos relatos e trocas de experiências entre alunos e professores de escolas

públicas e particulares.

A partir da nova LDBEN 93.94/96, apresenta a educação física como componente

curricular, reforçando a necessidade de se buscar novos referenciais e posturas didático-

pedagógicas para que a área se consolide no setor educacional como tal e não como um

conteúdo curricular de outra área qualquer ou como ferramenta de auxilio de conteúdos diversos.

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Assim, procurando contribuir nesta busca e estruturação de uma Educação Física Escolar

sólida e consubstanciada no conhecimento revelado como importante e útil, é que apontamos o

desenvolvimento integral do indivíduo para alcançar a autonomia da busca do conhecimento

teórico e prático.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Manifestações ginásticas

Manifestação lúdica (jogos, brincadeiras e brinquedos)

Manifestações estético corporais na dança e no teatro

Manifestações esportivas

Elementos articuladores

OBJETIVOS GERAIS

Implementar uma sistematização da Educação Física nas séries realizando um

diagnóstico em relação ao desenvolvimento da mesma, organizando e desenvolvendo um

planejamento sistematizado dos conteúdos do Ensino Fundamental ao Médio, de forma que

estejam avançando nos diversos temas esportivos ou de saúde.

Elaborar uma estrutura de avaliação para a Educação Física Escolar procurando

considerar o avanço do aluno, do ponto de origem do conhecimento dele, até o ponto após as

orientações do professor.

Conhecer os limites e as possibilidades do próprio corpo de forma a poder controlar algumas

de suas atividades corporais com autonomia e a valorização de recursos para a manutenção de

sua própria saúde;

METODOLOGIA

Sondagem dos conhecimentos prévios dos alunos sobre cada conteúdo a ser abordado.

Apresentação dos conteúdos ( teórico-práticos) demonstrando sua execução através do quadro

negro e de forma prática; Utilização de figuras, filmes, slides sobre os temas abordados para

facilitar o entendimento de cada assunto abordado.

Utilização do ensino recíproco para os alunos que apresentarem mais dificuldades.

Explanação verbal, com demonstrações adaptadas em sala e fora dela do professor;

Pesquisas bibliográficas de temas a serem abordados em jornais, revistas e livros

disponíveis.

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Utilização de materiais esportivos, quadras, sala de aula, vídeos, livros, materiais da

Internet, testes motores e freqüência cardíaca.

AVALIAÇÃO

A Avaliação deve ser diagnóstica e continuada cumulativa, para verificar o rendimento

das práticas pedagógicas apresentadas aos alunos considerando seus aspectos individuais.

Avaliação através de testes, trabalhos individuais ou em grupos, participação com

empenho e desempenho do aluno nas atividades propostas, exercícios em sala de aula, de forma

a que o aluno entenda e conheça o que esta sendo mensurado.

Construção e aplicação do conhecimento dentro das capacidades dos alunos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5º série

Fundamentação teórico e prática dos principais esportes coletivos (atletismo, handebol,

basquetebol, voleibol e futsal);

Hist fundamentação teórico dos principais esportes coletivos;

Noções das regras básicas principais esportes coletivos;

Identificação dos principais esportes coletivos mais praticados em nossa região;

Jogos recreativos, pré-desportivos;

Atividades de expressão corporal;

Histórico do xadrez,iniciação ao xadrez, movimentações de peças e capturas;

Higiene relacionado a prática da atividade física (indumentária adequada )

Noções de nutrição adequada a atividade física.

6ºsérie

Movimentações específicas dos principais esportes coletivos (handebol, basquetebol,

voleibol e futsal);

Manejo de bola, dribles, finalizações, fintas.

Identificação e execução das provas de pista e provas de campo no atletismo

Noções básicas de socorros de emergência (procedimentos até a chegada de pessoal

especializado).

Xadrez

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Identificação das fases dos jogos

Principais aberturas

Meio jogo

Finais

Noções de esportes não formais (peteca, bets, queimada, futebol americano)

7º série

JOGOS

* Jogos recreativos

* Jogos cooperativos

* Jogos de salão

* Jogos adaptados

GINÁSTICA

• Origem e Histórico

• Ginástica artística

ESPORTES

• História de cada modalidade

* Saídas nas corridas de fundo e velocidade

* Impulsão na prova de salto em distância

* Noções de sistemas de defesa e ataque no handebol

* Atuação do pivô, flutuação, cruzamentos e progressões de três passos.

* Noções de sistemas de defesa e ataque no basquetebol

* Guarda e pivôs de cima e de baixo, 2-1-2 e em forma de cruz 1-3 -1

* Noções de sistemas de defesa e ataque no voleibol

• Variações de altura de bola para o ataque, fintas, bloqueio simples e duplo.

• Tênis de mesa

• Noções de sistemas de defesa e ataque no futebol

• Equilíbrio defensivo, contra ataques, 4-4-2, 3-5-2

• Lances impossíveis, entrega do jogo no xadrez e afogamento do rei

• Danças de salão

• Elementos articuladores

• Temas sobre: saúde, alimentação, anorexia, bulimia, anabolizantes,importância da atividade

física, educação sexual.

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8º série

Revisão e correções dos fundamentos básicos dos esportes coletivos ( atletismo,

handebol, basquetebol, voleibol e futsal);

Particularidades das regras de cada esportes coletivos( atletismo, handebol, basquetebol,

voleibol e futsal);

A atividade física e a postura corporal

A tonicidade muscular, conceito

Socorros de emergência (procedimentos em situação em acidentes domésticos) alterações e

mudanças físicas e biológicas na adolescência referentes a prática de atividades físicas e

esportivas.

Noções de arbitragem dos principais esportes coletivos( atletismo, handebol, basquetebol,

voleibol e futsal);

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PROPOSTA CURRICULAR DE ENSINO RELIGIOSO

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO

Ao prepararmos para implementação do disposto no Artigo 33 da LDBEN 9394/96 que

dispões sobre as normas que regem a disciplina de Ensino Religioso no Estado do Paraná, faz-se

necessário uma pausa para reflexão histórica da mesma.

No Brasil império, o Ensino Religioso era católico apostólico romano, oficializado pela

Constituição de 1824, e que perdurou até a proclamação da República, quando o ensino passou a

ser laico, público, gratuito e obrigatório, rejeitando assim, a hegemonia católica que detenha o

monopólio sobre as demais.

Na atualidade, após consecutivas mudanças temos uma proposta com avanços notáveis

que faz do ensino religioso uma disciplina que “permite que os educandos possam refletir e

entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o

sagrado. E, ainda, possibilita compreender suas trajetórias e manifestações no espaço escolar e

estabelecer relações entre culturas, espaços e diferenças. Ao compreender tais elementos, o

educando passa a elaborar o seu saber e entender a diversidade de nossa cultura, marcada

também pela religiosidade.”

OBJETIVOS GERAIS:

Desenvolver a compreensão e tolerância das diferentes culturas religiosas, tendo em vista

uma convivência harmoniosa entre as pessoas.

Contribuir para o desenvolvimento do fortalecimento dos vínculos familiares, dos laços

de solidariedade e de respeito à diversidade cultural e religiosa que permeia a vida social.

Promover oportunidade de se tornarem capazes de entender os movimentos específicos

das diversas culturas, sendo a religiosidade um forte elemento de colaboração na formação do

sujeito.

Objetivos

Principais diferenças entre as aulas de Religião e o Ensino Religioso como disciplina escolar.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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TEXTOS SAGRADOS – SÍMBOLOS – PAISAGENS RELIGIOSAS

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª. Série

I- O Ensino Religioso na Escola Pública

Orientações legais

II – Respeito à Diversidade Religiosa

* Instrumentos legais que visam assegurar a liberdade religiosa.

* Declaração dos Direitos Humanos e Constituição Brasileira: respeito à liberdade religiosa

* Direito a professar fé e liberdade de opinião e expressão

* Direito à liberdade de reunião e associação pacífica

• Direitos humanos e sua vinculação com o Sagrado

III - Lugares Sagrados

* Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de

culto, de identidade, principais práticas de expressão do sagrado nestes locais.

* Lugares na natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, etc.

* Lugares construídos: Templo, cidades sagradas, etc.

IV - Textos Orais e Escritos - Sagrados

* Literatura oral e escrita(cantos, narrativas, poemas, orações), das diferentes tradições

religiosas.

V - Organizações Religiosas

* Fundadores e/ou líderes religiosos.

* Estruturas Hierárquicas

* Exemplos de Organizações Religiosas Mundiais e regionais: BUDISMO,

CONFUCIONISMO, ESPIRITISMO, TAOÍSMO, Etc.

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6ª. Série

I – Universo Simbólico Religioso

*Os significados simbólicos dos gestos, sons, formas, cores e textos:

Ritos

Mitos

No cotidiano

II – Ritos

* Ritos de passagem

Mortuários

Propiciatórios

Outros

Exemplos: dança – candomblé, Via sacra, Festejo indígena de colheita, etc.

III – Festas Religiosas

* Peregrinações, festas familiares, festas nos templo, datas comemorativas.

* Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islâmica), Kuarup (indígena),

Festa do Iemanjá (Afro-Brasileira), Pessach (Judaísmo), etc.

IV – Vida e Morte

* O Sentido da vida nas tradições – Além morte manifestações religiosas * Ancestralidade

– vida dos antepassados

* Reencarnação - Espírito dos antepassados se tornam presentes

* Ressurreição – ação de voltar à vida - outras interpretações.

METODOLOGIA

Promover uma articulação entre os conhecimentos nos diversos conteúdos mediante uma

abordagem dos inter-relacionamentos entre os conceitos de cada conteúdo específico, a partir de

uma análise histórica desse conteúdo, e que estejam em relação com as condições sócio-culturais

da nossa comunidade. Promover situações de aprendizagem dando oportunidade para que os

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mesmos sejam retomados oportunamente durante os vários períodos em que o aluno esteja na

escola, impedindo que os conteúdos sejam tratados de forma hermética e compartimentada .

Tudo deve ser contextualizado através de situações problemas que possam ser claras para o

entendimento por parte dos alunos, dando ênfase ao que eles já retiveram como conteúdo, e

instigados à procurarem o conhecimento.

AVALIAÇÃO

A avaliação nessa concepção de planejamento, não poderá ter o sentido de processo

classificatório dos resultados do ensino, a avaliação terá caráter de acompanhamento desse

processo, num julgamento conjunto de professor e alunos. dessas forma, não deverá existir

preocupação com a verificação da quantidade de conteúdos aprendidos, mas tão somente com a

qualidade da reelaboração e produção e conhecimento empreendido por cada aluno, a partir da

matéria estudada. Sendo uma avaliação diagnóstica participativa (aluno- professor) contínua,

acumulativa e permanente.

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PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO

Nos séculos XV e XVI, diversos viajantes alargaram o horizonte geográfico. O

mapeamento e a cartografia, tiveram grande avanço, mas tinham um caráter apenas descritivo,

até o final do século XVIII, não se pode falar em geografia como uma ciência.

A geografia começou a se estruturar como ciência na Alemanha, com Humboldt (1769-

1859) e Ritter (1779-1859). Esses dois cientistas deram à Geografia um método de análise,

tentando estabelecer as relações entre os fenômenos que ocorrem nas diversas paisagens da

superfície do planeta e desses com a ação da humanidade.

Assim, a Geografia abandonou o papel puramente descritivo e passou a explicar os

fenômenos e suas inter-relações, tornando-se uma ciência. A partir daí a geografia passa a ter um

caráter científico e acadêmico a ser produzida e pensada nas universidades.

Em 1844 – 1904 o determinismo geográfico de Ratzel, na Alemanha, vem a ter uma

influência muito grande sobre os geógrafos que acreditavam que a sociedade humana e suas

atividades eram determinadas pelo meio físico. Ratzel estabeleceu bases para a Geografia

Humana. Desenvolveu o conceito de “espaço vital”, no qual havia uma relação entre população e

os recursos disponíveis em seu território. Posteriormente, Ratzel passou a considerar as

influências das condições culturais e históricas na determinação das sociedades e suas atividades.

A segunda metade do século XX foi marcada por revoluções, confrontos, movimentos de

libertações e questionamento do sistema mundial de dominação: Yves Lacostes, faz uma crítica à

Geografia tradicional, dizendo que ela sempre existiu a serviço da dominação e do poder. Os

geógrafos com Pierre George, B. Kayser e Guglcelmo, passaram a questionar o papel assumido

até então pela Geografia tradicional. O centro das preocupações passa a ser relações entre a

sociedade, trabalho e natureza, na apropriação dos recursos e na produção de espaços

diferenciados. A geografia no Brasil desenvolveu-se após a década de 1930, sendo que nessa

época o Brasil passava de uma país agro-exportador para um país industrial, com uma influência

maior da burguesia e da classe média urbana.

Sabe-se que a partir da década de 80, no Brasil, a Geografia como outras áreas do

conhecimento, passaram por acirrados debates e reflexões das diferentes tendências teórico-

metodológicas. Entre estes embates estavam a Geografia tradicional e as novas tendências do

movimento de renovação da Geografia, bem como o retorno da Geografia enquanto disciplina no

Ensino Fundamental.

Considerando o conhecimento historicamente produzido, como o principal instrumento

para efetivação dos objetivos da Geografia Crítica, o professor e o aluno devem ser vistos como

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sujeitos. O primeiro deve assumir sua função de mediador, desenvolvendo no aluno sua

capacidade de observar, analisar e interpretar a realidade. O segundo, um ser crítico e capaz,

desde o início do processo de aprendizagem, de criar e construir o saber, tendo em vista sua

transformação.

Neste sentido, é preciso que se repense conteúdos e a maneira de trata-los

metodologicamente, assumindo práticas pedagógicas que ajudem no desenvolvimento da

autonomia dos alunos, garantindo uma participação coletiva, confrontando os conhecimentos que

eles já possuem sobre a relação homem/natureza, homem/homem com os conhecimentos

científicos historicamente acumulados.

No trabalho em sala de aula, o professor deve considerar o movimento contraditório que

rege as relações sociais do mundo no tempo presente e passado, objetivando que o aluno as

compreenda através de práticas que envolvam problematização, discussão, representação,

análise, pesquisa promovendo a reflexão e a formulação de hipóteses, pensando criticamente a

realidade e identificando as possibilidades de transformação para superar as contradições.

Hoje a Geografia se “propõe muito mais do que somente descrever paisagens e passa

para a renovação. Milton Santos propõe a discussão do espaço social, que é histórico, dinâmico e

fruto do trabalho da produção da humanidade.”

A Geografia estuda o espaço e as relações que nele ocorrem , sendo, portanto, um canal

de reflexão para uma ação transformadora, objetivando a construção da cidadania.

Preocupa-se hoje não mais em descrever o que o espaço contém, mas como ele chegou a

tal configuração, resultado das relações sociais e conseqüentemente um produto histórico,

influenciado por questões de ordem econômica, política, social e cultural, ou seja, o espaço

geográfico se traduz na alma do estudo geográfico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

5ª série

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Revoluções industriaisAgropecuária e as condições ambientais: clima, solo e relevo

O extrativismo mineral e o ambiente: minerais e rochas

Conhecendo o espaço urbano do local para o global: a constituição e distribuição dos micro territórios urbanos.

O mercado consumidor e a sociedade de

A distribuição espacial dos recursos vegetais e as transformações causadas pelas sociedades humanas.O uso do solo no desenvolvimento das atividades agrícola:

Êxodo rural e sua influência na configuração espacial urbano e rural.

A distribuição da população em diferentes espaços: rural e urbano.

A dinâmica populacional

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O aproveita mento econômico do espaço e o meio ambiente

consumo.

A organização política dos lugares: fronteiras e limites.Interdependência entre o campo e a cidade: a cidade como o centro de decisões políticas.

AS diferentes formas de regionalização do espaço geográfico.

terraceamento, erosão, lixiviação, etc.O clima, seus elementos e sua relação com as atividades produtivas e de lazer.A constituição da litosfera e a construção das cidades: impermeabilização dos solos, erosão e ocupação das áreas em riscos.

As implicações da circulação atmosférica e da poluição na organização do espaço geográfico.

A influência dos movimentos do planeta terra

influenciada pela produção do meio rural e urbano.

Os diferentes grupos culturais em sua relação com a natureza.Os diferentes grupos sociocultu rais e suas marcas na paisagem.O crescimento populacional e a estrutura etária da população: envelhecimento da população, expectativa de vida, etc.

6ª série

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

A exploração econômica dos recursos naturais repercutindo na ocupação do território brasileiro.

A distribuição e a produtividade dos diferentes agrossistemas no Brasil.

A relação das fontes de energia com a produção econômica nas regiões brasileiras.

A influência dos fatores econômicos na distribuição das indústrias no espaço geográfico brasileiro.

As implicações

Expansão territorial e a configuração atual do território brasileiro: apropriaçãodos territórios indígenas do século VXI à atualidade.

Formação do território brasileiro: expansão e regionalização.

Movimentos sociais no espaço urbano e o direito à cidade: transporte, moradia, saneamento e saúde.

A distribuição e

A distribuição e a exploração dos elementos naturais no espaço brasileiro.

A degradação dos ambientes e dos recursos naturais.

Os diferentes climas e sua influência nas atividades agropecuárias no Brasil.

As consequências ambientais decorrentes do processo industrial e o uso de agrotóxicos.

Problemas socias e ambientais urbano: a falta de saneamento

Formação e distribuição da população brasileira: as contribuições culturais das diversas etnias: indígenas, africanos, europeus e asiático.

A população brasileira: crescimento, distribuição e migração.

Indicadores sociais e as condições de vida da população brasileira.

O deslocamento da populaçao e o processo de

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espaciais do uso da tecnologia na produção agropecuária e industrial.

Os espaços de produção e a circulação de mercadorias no território(rodovias, ferrovias, portos e aeroportos).

O aproveitamento econômico das bacias hidrográficas: abastecimento das cidades, lazer, transportes.

configuração espacial dos territórios urbanos marginais.

Importância estratégica da água, dos recursos minerais e da bioenergia.

As guerras fiscais entre os lugares e a globalização em sua relação com a distribuição industrial no Brasil.

básico, ocupação de área de risco, depósito de lixo, assoreamento dos rios, etc.

crescimento das médias e das metrópolies.

As manifestações culturais no espaço urbano e rural.

7ª e 8ª série

DIMENSÃO ECONÔMICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO POLÍTICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO SOCIOAMBIENTAL DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

DIMENSÃO CULTURAL E DEMOGRÁFICA DO ESPAÇO GEOGRÁFICO

Agricultura subsidiada e o emprego de novas tecnologias.

As atividades agrícolas e suas disparidades técnicas.

Atividades econômicas, o desnvolvimento tecnológico(agropecuária, indústria e comércio) e a transformação do espaço mundial atual.

A apropriação dos recursos e sua importância econômica.

A distribuição espacial das tecnologias e sua relaçõa com a industrialização e comunicações.

Circulação de informação, mercadorias configurando os diferentes espaços mundiais.

Divisão internacional do trabalho e as

A formação territorial dos estados nacionais>

A espaciali zação dos principais conflitos mundiais, suas causas e efeitos.

A nova ordem mundial: do mundo bipolar ao multipolar.

A reconfiguração das fronteiras e a formação dos territórios na globalização: importância dos blocos econômicos.

As organizações mundiasis – ONU e as instituições multilaterais que a compõem – suas ações na organização do espaço.

A disputa global pelos recursos naturais e sua localização estratégica.

Conflitos étnicos regionais, o narcotráfico e a

A formação dos recursos minerais: tempo geológico e a dinâmica da natureza.

A degradação das áreas agricultáveis no mundo: arenização, desertificação e erosão.

As questões ambientais mundiais e os danos no espaço geográfico: o aquecimento global e as sua conseqüências.

A sociedade de consumo, a degradação ambiental em sua configuração espacial.

O desenvolvimento de técnicas e de tecnologias na agricultura, sua relação com o relevo e o clima.

O uso e a preservação dos recursos naturais e o

Crescimento demográfico e políticas populacionais.

Crescimento demográfico e a emigração dos países pobres: identidade étnica e cultural.

As imigrações mundiais e sua influência sobre a formação cultural, distribuição espacial e configuração demográfica dos países.

Os fluxos migratórios gerados por questões econômicas, culturais, geopolíticas e ambientais.

A distribuição da população e os impactos de sua urbanização.

Os indicadores sociais demonstrando as desigualdades espaciais.

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novas formas de exploração do trabalhador no Brasil e no mundo.

A organização das economias regionais a partir dos blocos econômicos.

formação dos micro territórios.

A regulamentação do fluxo de comércio internacional pela OMC.

A nova ordem mundial no século XXI: as relações de poder e novas regionalizações

desenvolvimento econômicos.

Os impactos ambientais decorrentes da industrialização.

Os conflitos étnicos: xenofobia e racismo em suas conseqüências espaciais.

METODOLOGIA

Os conteúdos devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, relacionando teoria,

prática e realidade.

Facilitar o entendimento para que os conteúdos apresentados alcance seus objetivos, a partir do

exposto, esperando que o aluno amplie as suas noções espaciais através de: textos, artigos,

filmes, representações através de figuras, mapas e gráficos, fazendo relações local, regional e

global e com isso estimulando reflexões sobre abordagens pedagógicas contextualizadas, não

isolada nem linear, buscando uma visão crítica da totalidade.

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do processo de ensino/aprendizagem, adquire seu sentido na medida

em que se articula com o projeto pedagógico e com seu conseqüente projeto de ensino.

A avaliação deve articular o objetivo de estudo, que seja diagnóstica, continuada e que

contemplem diferentes práticas pedagógicas.

Em Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a formações dos

conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais, para isso o

professor deve estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito

que usa o estudo e a reflexão como alicerce para sua ação pedagógica e que, simultaneamente,

parte dessa ação para o sempre necessário aprofundamento teórico.

A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos e como esses serão avaliados

em cada atividade proposta.

REFERÊNCIA

CAVALCANTI, Lana de Souza – Escola e Construção de conhecimentos – Campinas – São Paulo – Ed. Papirus, 1998.

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GEGRAFIA EM SALA DE AULA: Práticas e reflexões (organização) Antonio Carlos, Castro Giovani– 4º ed. Porto Alegre Ed. Da UFRGS, 2003.

LUCKESI, Cipriano Carlos – Avaliação da aprendizagem escolar – 17 ed. – São Paulo – Editora Cortez, 2005.

TORRES, Rosa Maria – Que (e como) é necessário aprender- Editora Papirus- São Paulo, 1992.

SACRISTÁN, J. Gimeno – O currículo: uma reflexão sobre a prática – 3º ed. – Porto Alegre – Editora Artmed, 2000.

PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO

A história enquanto disciplina escolar possibilita ampliar os estudos dos diversos

contextos históricos, localizando-os e problematizando dentro dos diferentes tempos e espaços.

O papel educativo dessa disciplina deve possibilitar um ensino de caráter humanista que

impede a constituição de uma visão apenas utilitária e profissional. Para isso, a História deve ser

analisada enquanto um processo social, político, econômico e cultural, demonstrando a presença

e a participação dos diversos sujeitos na construção histórica.

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Os fundamentos teórico-metodológicos da disciplina de história baseiam-se numa nova

abordagem social e cultural, possibilitando resgate de grupos sociais antes marginalizados pela

história tradicional. A ação desses grupos sociais na história podem ser abordadas com a

utilização de novas fontes e metodologias tais como; oralidade, imagética, documentos não

oficiais, literatura entre outros.

Sendo assim, a disciplina de história contribui para a formação/transformação de um

individuo engajado na sociedade, ou seja, um cidadão consciente de que ele é um sujeito

histórico, dessa forma, justifica-se o Ensino de História na educação Básica.

Conteúdos específicos por série:

5ª Série

O que é História, a produção do conhecimento Histórico;

Noções de Tempo, fontes, documentos, patrimônio material e intelectual;

Arqueologia, Antropologia, Paleontologia;

Pré- História: surgimento do Homem;

O surgimento do homem na América;

Mitos e Lendas da origem do homem;

Civilizações Mesopotâmicas;

Os Hebreus;

Civilizações pré-Colombianas: Olmecas, Mochicas, Tihuanacos,Moias,Incas e

Astecas.

Civilizações Indígenas no Paraná.

Civilização Egípcia: os reinos e as sociedades africanas;

Civilização Grega e romana;

6ª Série

Colonização do Território Brasileiro {Escravização de Indígenas e Africanos}

Expansão e Consolidação do Território Brasileiro:

Missões;

Bandeiras;

Invasões Estrangeiras;

Colonização do Território Paranaense;

Reforma e Contra reforma;

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Revolução Francesa;

Inconfidência Mineira;

Conjuração Baiana;

Guerra dos Mascates;

Invasão Napoleônica na Península Ibérica;

Chegada da família Real no Brasil;

Processo de Independência do Brasil;

Resistências do Povo Negro ( Quilombos, Revolta dos Moles, etc.).

7ª Série

Revolução Industrial;

Segundo Reinado;

Lei de Terras e o Fim do Tráfico Negreiro/Ideologia de Branqueamento;

Início da Imigração Européia;

Movimento Abolicionista e emancipacionista;

Emancipação Política do Paraná ( 1853);

Os Povos Indígenas e a política de terras no Paraná;

A Guerra do Paraguai;

O processo de abolição da escravidão;

República Velha;

Guerra do Contestado;

8ª Série

Movimentos Imperialistas do Século XIX;

Primeira Guerra Mundial;

Revolução Russa;

Crise de 1929;

A Revolução de 1930 e o Período Vargas ( 1930 - 1945);

Ascensão dos regimes Totalitários na Europa ( Nazismo e Facismo);

Populismo e Brasil na América Latina;

Guerra fria;

O regime Militar no Paraná e No Brasil;

Construção do Paraná Moderno;

Frentes Pioneiras

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Movimentos Culturais e sociais no campo e na cidade;

Remanescentes de Quilombos, sua cultura material e imaterial;

Redemocratização no Brasil;

Fim da Bipolarização Mundial;

METODOLOGIA

A produção do conhecimento histórico é baseado na explicação e interpretação e tem

como desafio contemplar as diversidades, das experiências sociais, culturais, políticas dos

sujeitos e suas relações.

A Metodologia tem por base a utilização dos conteúdos estruturantes, os quais deverão

estar articulados com a fundamentação teórica e os temas selecionados.

A problematização de situações relacionadas as dimensões econômica social, política e

cultural leva a seleção de objetos históricos. Esses objetos são a ações e relações humanas no

tempo ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes. Para abordar esses conteúdos

estruturantes torna-se necessário que se propunha recortes espaços-temporais e conceituais à luz

da historiografia da referência, estes recortes se constituem nos conteúdos específicos, tais como

conceitos, acontecimentos, processos entre outras a serem estudados.

A proposta da seleção de termos é também pautado em relações interdisciplinares

considerando que é na disciplina que ocorre a articulação dos conceitos e metodologia entre as

diversas áreas do conhecimento.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um instrumento de compreensão e percepção do processo de aprendizagem

em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias ou seja,

estratégias de ensino para que se possa avançar no processo de aprendizagem.

As práticas avaliativas serão de forma processual, contínua, diagnóstica e formativa.

Sendo previstas avaliações individuais, em grupos, apresentações orais de trabalho, produção de

narrativas históricas e atividades complementares. A recuperação de conteúdos será realizada de

forma paralela e contínua.

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PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO

Como disciplina, a Língua Portuguesa passou a integrar os currículos escolares

brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX, depois de já há muito organizado o

sistema de ensino. Contudo, a preocupação com a formação do professor dessa disciplina teve

início apenas nos anos 30 do século XX.

A Língua Portuguesa é resultante de um confronto de culturas, que iniciou-se já nos

tempos do Brasil colônia, quando os portugueses começaram a aprender a língua tupi. Nesse

primeiro momento, não havia uma educação com moldes institucionais e sim a partir de práticas

restritas à alfabetização, determinadas mais pelo caráter político, social e de organização e

controle de classes do que pelo pedagógico. Mesmo depois da institucionalização da disciplina,

as primeiras práticas de ensino, que moldavam-se ao ensino do latim, para poucos que alcançava

uma minoria, tratava-se de um ensino bastante elitista.

O ensino de Língua portuguesa manteve esta característica eletista até meados do século

XX, quando iniciou-se no Brasil, a partir de 1967, um processo “democratização” do ensino,

com ampliação de vagas, eliminação dos chamados exames de admissão entre outros fatores...

(Frederico e Osakabe, 2004, p.61). Como conseqüência desse processo de “democratização”, as

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condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais passam a ser outras

bem diferentes. Faraco(1997,p.57) destaca, que:

“Com a expansão quantitativa da rede escolar, passaram a freqüentar a escola em número

significativo falantes de variedades do português muito distantes do modelo tradicionalmente cultivado

pela escola. Passou a haver um profundo choque entre modelos e valores escolares e a realidade dos

falantes: choque entre a língua da maioria das crianças (e jovens) e o modelo artificial de língua cultuado

pela educação da lingüística tradicional; choque entre a fala do professor e a norma escolar; entre a norma

escolar e a norma real; entre a fala do professor e a fala dos alunos”.

O ensino de Língua Portuguesa, nesse contexto, não poderia dispensar propostas

pedagógicas que levassem em conta as novas necessidades trazidas pelos alunos para o espaço

escolar, ou seja, a presença dos registros lingüísticos e padrões diferentes dos até então admitidos

na escola. A partir da década de 1980, os estudos lingüísticos mobilizaram os professores para a

discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para reflexão sobre o trabalho

realizado em sala de aula. É dessa época o livro “O texto na sala de aula”, de João Wanderley

Geraldi, que marcou as discussões sobre o ensino de Língua Portuguesa no Paraná, incluindo

textos de lingüistas como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, entre outros.

Nessa perspectiva, os fundamentos teóricos que estão alicerçando a discussão sobre o

ensino de Língua e Literatura requerem novos posicionamentos em relação às práticas de ensino,

seja pela discussão crítica dessas, ou pelo envolvimento direto de professores na construção de

alternativas.

Na atual conjuntura, o ensino de Língua Portuguesa está fundamentado nas questões que

dizem respeito à:

A linguagem como forma de ação entre sujeitos( na interação); dado ao seu caráter social

histórico e discursivo um espaço de constituição dos sujeitos e das suas relações sociais.

Linguagem como discurso, levando-se em conta o contexto de sua produção(quem/para

quem, o quê, por quê, onde, como, quando) e os fatores de coerência e textualidade,

( situacionalidade, informatividade, intencionalidade, contextualização), fatores de coesão

(referencial seqüencial) e as variantes lingüísticas (regional, profissional, social).

Produções de textos verbais e/ou, como unidade de sentido, fruto de intenções,

relacionadas a situações reais de comunicação.

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OBJETIVOS GERAIS

Empregar a linguagem oral em diferentes situações de uso sabendo adequá-la a cada

contexto e interlocutor, descobrindo a intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e

posicionando diante dos mesmos;

Desenvolver o uso da linguagem escrita em situações discursivas realizadas por meio de

práticas sociais considerando-se os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e

suportes textuais e o contexto de produção/leitura.

Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de

texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;

Aprimorar pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a

sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da literatura, a construção de um espaço

dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da

escrita.

METODOLOGIA

O papel do professor de Língua Portuguesa e Literatura é o de garantir aos alunos o

aprimoramento do domínio discursivo no âmbito da oralidade, da leitura e da escrita, de modo a

permitir que compreendam e interfiram nas relações de poder com sua própria visão, permitindo

aos mesmos a sua emancipação e autonomia em relação ao pensamento e às práticas de

linguagem imprescindíveis ao convívio social.

Os conteúdos estruturantes, contemplando-se os eixos leitura, produção, oralidade e

análises lingüísticas, vê-se a necessidade de conhecimento cultural e valorização africana, após

séculos de marginalidade social. A cultura afro deve ser desenvolvida informações culturais em

textos, poesias, músicas, autores, gêneros musicais; não só como símbolo de um povo, mas

também como agentes formadores da cultura brasileira.

O trabalho com cada uma destas modalidades deve ser:

Oralidade: deve privilegiar os debates, discussões, seminários, transmissão de

informações, de troca de opiniões, contação de histórias, declamação de poemas, representação

teatral, relatos de experiências, entrevistas, etc. Análise de programas de televisão e de rádio.

Leitura: o ato de ler deve priorizar a compreensão do sujeito nos diferentes textos

produzidos em diversas práticas sociais, tais como: notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos

científicos, ensaios, reportagens, propagandas, informações, charges, romances, contos, etc.

Escrita: levar em conta a relação entre o uso e o aprendizado da língua, a sua função

social. O aluno deve ser levado a produzir textos a partir das situações concretas, como: textos

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descritivos, narrativos, cartas e /ou memorandos, poemas, crônicas, informativos, literários e

argumentativos.

Análise Lingüística: elemento que perpassa as atividades de leitura, oralidade e escrita,

proporcionando ao aluno reflexão sobre a organização e estrutura da linguagem, ampliando

assim suas capacidades discursivas.

Literatura: será trabalhada de acordo com o planejamento do professor e será através da

interação com outras disciplinas.

CONTEÚDOS POR SÉRIE/ANO

CONTEÚDOS

5ª Série

Língua

Linguagem

Gênero textual

Variedades Linguísticas

Formalidade/Informalidade

Descrição

Diálogo

Contos de Fadas

Fábulas/Lendas

Poesia

6ª Série

A linguagem não verbal

Gêneros narrativos ficcionais

Textos Informativos

Textos Propaganda

Linguagem de Programa de televisão

Linguagem formal e Informal

Reportagem/ Propaganda

Texto Poético

Exploração de Fatos Linguísticos

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7ª Série

O Texto Teatral Escrito

Anedotas e Casos Engraçados

O Discurso Direto/ indireto

A Intertextualidade

Resenha Crítica

A Crônica Literária, Jornalística

O Texto Publicitário

O Anúncio Classificado

Entrevistas

Criação de parodias

Elaboração de Gráfico, e de Texto Normativo

Narração de Noticia Jornalística

Carteira de Trabalho

E-mail

8ª Série

O Conto

O Editorial

Anúncio de campanha Pública

O Discurso de Candidatos a eleições

O Texto Argumentativo

Dissertação

Carta Literária e Carta Comercial

Resumo

Curriculum Vitae

Telejornal

Conotação e Denotação

Biografia

AVALIAÇÃO

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Foi-se o tempo em que a avaliação era concebida como provas bimestrais que viam se o

aluno conseguiu assimilar o conteúdo trabalhado. Hoje já se sabe que a avaliação não é um

instrumento para aprovar ou reprovar o aluno, mas um processo que ocorre durante todo o ano,

servindo de reflexão tanto sobre os conhecimentos construídos, quanto os processos pelos quais

isso ocorreu. Assim, não avalia apenas o aluno, mas o professor e o próprio processo.

A avaliação é parte do processo de ensino/aprendizagem, adquire seu sentido na medida

em que se articula com o projeto pedagógico e com seu conseqüente projeto de ensino.

A avaliação deve articular o objetivo de estudo, que seja diagnóstica, continuada e que

contemplem diferentes práticas pedagógicas

REFERÊNCIA

BAGNO, Marcos. A norma culta – língua e poder na sociedade. São Paulo: Parábola, 2003.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

FARACO, Carlos Alberto. Área de linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER< Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiosis Literária e o Ensino. Texto Inédito (prelo)

GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.

KRAMER, S. “Escrita, experiência e formação – múltiplas possibilidades de criação de escrita”. In: Zaccur, E. (org.) Linguagens, espaços e tempos no ensinar a aprender. Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino(ENDIPE) – RJ: DP&A, 2000.

LAJOLO, Marisa, O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

PERFEITO, Alba Maria. Concepções de Linguagem, /teorias Subjacentes e Ensino de Língua Portuguesa. In: Concepções de linguagem e ensino de língua portuguesa (Formação de professores EAD 18) v.1. ed1. Maringá: EDUEM, 2005, p 27-79.

ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Linguagens Códigos e suas tecnologias. In: MEC/SEB/Departamento de políticas do Ensino Médio, Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 1993.

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PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO

A matemática se constitui numa ferramenta imprescindível par o desenvolvimento da

tecnologia e da ciência, e desde a antiguidade os homens têm lançado mão dessa disciplina para

resolverem seus mais diversos problemas, que iam desde uma simples contagem até a elaboração

de projetos arquitetônicos, nos quais até hoje podemos ver e admirar a grandiosidade do gênio

humano ao dominar a natureza.

Por isso, o ensino da matemática deve ser levado a efeito hoje nas escolas de forma a

permitir que os alunos se apropriem dessa maravilhosa ferramenta, e que com ela os mesmos se

lancem às conquistas cada vez maiores para o bem da humanidade, vencendo de forma estética e

espetacular os desafios da natureza.

A matemática como disciplina escolar iniciou-se no Brasil na metade do séc. XVI- pelos

jesuítas, quando os mesmos fundaram colégios que tinham caráter clássico humanista, embora a

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disciplina não tivesse alcançado nenhum destaque especial nas práticas pedagógicas que

perduraram até o séc. XVIII, e com propósito de preparar estudantes n\as academias militares.

No séc. XIX, o ensino da matemática havia se desdobrado em: aritmética,geometria,

álgebra e trigonometria, com a finalidade de formar engenheiros, geógrafos e topógrafos que

foram incrementados pela corte portuguesa, ocorrendo separação dos conteúdos específicos para

a matemática elementar e matemática superior.

No séc. XIX e XX, com o advento das indústrias e um novo cenário sócio político e

econômico, iniciou-se o que chamamos de escola nova de concepção empírico ativista,

valorizando os processos de aprendizagem e envolvendo os alunos em atividades de pesquisa,

lúdicas, resolução de problemas, jogos e experimentos, dando orientação na formulação

Francisco Campus em 1931. Daí até a década de 80, colocou-se o aluno no centro do processo e

o professor como orientador. Com suas raízes na década de 50, encontramos a tendência

formalista moderna que valorizava a lógica e os estudantes das idéias matemáticas terminando

com a reformulação do currículo escolar, criando a matemática moderna. Esse ensino era

concentrado no professor, linguagem rigorosa e uso das propriedades. Em 1964, oficializou-se a

tendência pedagógica tecnicista, cujo interesse era o de que paras o indivíduo desse ênfase na

memorização de princípios e fórmulas.

Nos anos 60 surge no Brasil, a tendência construtivista de ações interativas e reflexivas

dos estudantes no ambiente com ênfase no processo e não ao produto do conhecimento,

valorizando a interação entre os estudantes e o professor. A psicologia era o núcleo central dessa

orientação.

Uma outra tendência era a sócio- etno cultural com base teórica na etno matemática. esse

setor deveria ser prático, relativo e não universal sendo a relação aluno-professor dialógica.

A tendência histórico crítica, também concebia a matemática como um saber vivo e

dinâmico desenvolvendo estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e significado às

idéias matemáticas, sendo a tarefa do professor a de articular o processo de ensino. Nesse cenário

político que o Estado do Paraná através da Secretaria da Educação (SEED), iniciou em 1980

discussões com os professores da rede pública estadual para elaboração das propostas para o seu

sistema de ensino.

Atualmente, usamos o componente história da matemática no contexto da prática escolar

como um elemento necessário para cumprir os objetivos primordiais da matemática, pois assim

sendo, os estudantes podem compreender a natureza dessa disciplina e sua relevância na vida da

humanidade. Esse elemento na disciplina, deve ser orientador na elaboração das atividades, na

criação de situações problemas, fonte de busca e esclarecedor de conceitos. Possibilita a

discussão e a aceitação dos fatos, sendo a história um fio condutor que direciona as explicações

dadas aos porquês da matemática, possibilitando ao estudante compreender como o

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conhecimento matemático é construído historicamente, e tomamos como exemplo, os conteúdos

estruturantes elaborados durante as diversas tendências da educação matemática.

A resolver problemas, podem-se usar métodos que privilegiem a apropriação dos conceitos

que se encontram envolvidos intuitivamente, propondo-se um modelo matemático, A

fundamentação para tal prática é encontrada na Etno matemática.

Para finalizar, podemos afirmar que o ensino da matemática vem contribuindo para

desenvolver o campo de investigação científica, a melhoria da qualidade do ensino e da

aprendizagem, fazendo com que o próprio aluno construa por intermédio do conhecimento

matemático valores e atitudes de natureza diversa visando a formação integral do ser humano e

particularmente do cidadão e do homem público.

METODOLOGIA

Articulação entre os conhecimentos nos diversos conteúdos, mediante uma abordagem dos

conteúdos estruturantes, a partir de uma análise histórica de cada conteúdo e que estejam em

relação com as condições sócio-culturais de nossa comunidade. Promoção de situações de

aprendizagem dando oportunidade durante os vários períodos em que o aluno esteja na escola,

impedindo que os conteúdos sejam tratados de forma hermética e compartimentada. Tudo deve

ser contextualizado através de situações problemas que possam ser claras para o entendimento

por parte dos alunos, dando ênfase ao que eles já retiveram como conteúdo, e instigados à

procurarem o aprofundamento do conhecimento.

AVALIAÇÃO

A avaliação nessa concepção de planejamento e ensino, não poderá ter o sentido de

processo classificatório dos resultados do ensino, a avaliação terá caráter de acompanhamento do

processo, num julgamento conjunto de professor e alunos; dessa forma, não poderá existir

preocupação com a verificação da quantidade de conteúdos aprendidos, mas tão somente com a

quantidade da reelaboração e produção de conhecimento aprendido por cada aluno, a partir da

matéria estudada. O professor deverá insistir para que os alunos explicitem os procedimentos

adotados e que expliquem oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando tratarem de

algorítmos ou resolução de problemas. O conhecimento matemático não é fragmentado e seus

conceitos não são concebidos isoladamente. A avaliação tem papel mediativo no processo

pedagógico sendo que a aprendizagem e a avaliação têm o mesmo valor no processo. Sendo

assim, a avaliação deverá ter as características de ser uma avaliação diagnóstica porque tem a

função de verificar o mais breve possível qualquer distúrbio na aprendizagem, participativa

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(aluno-professor), porque tem a função de verificar se o relacionamento entre as partes está

sendo realizada, contínua porque deve acontecer a todo momento, acumulativa porque é

quantificada a partir de várias outras formas de avaliar e permanente porque deve ser realizada

durante todo o ano letivo.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES - CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

números, operações e

álgebra

medidas geometria tratamento de

informação

sistema de numeração

decimal;

conjunto de números

naturais;

operações;

frações;

ângulos;

expressão numérica.

transformação de

unidade de medidas;

massa, capacidade,

comprimento e

tempo.

figuras planas;

polígonos;

desenho

geométrico;

uso de régua e

compasso.

coleta, organização

e descrição de

dados.

conjunto dos números

inteiros e racionais;

operações;

razão e proporção;

grandezas inversamente

proporcionais;

equações do primeiro

grau;

expressões numéricas

triângulos;

poliedros;

ângulos

sólidos

geométricos;

planificação;

classificação de

figuras

geométricas.

desenho

geométrico;

uso de régua e

compasso.

leitura,

interpretação

de dados de

tabelas, listas,

diagramas,

quadros e

gráficos.

expressões numéricas;

conjunto dos números

reais e

irracionais;

operações; porcentagem;

cálculo algébrico;

polinômios;

produtos notáveis;

sistema de

arco, perímetro,

volume;

ângulo e arco.

circunferência e

círculo;

construção de

baricentro,

ortocentro,

circuncentro e

incentro;

desenho

geométrico;

gráficos de barras,

linhas e

representações

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equações e

fatoração.

uso de régua e

compasso

potenciação;

radiciação;

equação do

2º grau;

expressões

numéricas;

funções e

trigonometria.

área;

teorema de

Tales;

semelhança de

figuras planas;

relações

métricas;

teorema de

Pitágoras.

representação

cartesiana, e

gráficos;

desenho

geométrico;

uso de régua e

compasso.

gráficos de

setores;

noções de

probabilidade;

média, moda e

mediana

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA -

INGLÊS

ENSINO FUNDAMENTAL

APRESENTAÇÃO

A Língua Estrangeira moderna é de grande importância para o desenvolvimento do saber

escolar dos alunos, pois esta trabalha o conhecimento de mundo e específico de acordo com a

realidade de cada um, fazendo um repasse dos conteúdos mínimos que o aluno deve adquirir no

decorrer do seu convívio escolar e social, formando-o e transformando-o como cidadão do

mundo.

Desta forma, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, determina a

oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino Fundamental.

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Referindo-se ao Ensino Médio a Lei determina que seja incluída uma língua estrangeira moderna

como disciplina obrigatória.

Justifica-se desta forma, que a Língua Estrangeira Moderna através de seus conteúdos

mínimos busca ampliar o conhecimento de mundo do aluno e transformar experiências vividas

em conhecimento adquirido.

Em vista disso, o objetivo do ensino de Língua Estrangeira Moderna é preparar o aluno para que

seja capaz de interferir criticamente na sociedade.

Deve-se lembrar que a aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna não é aprender um

conjunto de regras a serem memorizadas mas, um conjunto de hábitos a serem automatizados.

A Língua Estrangeira Moderna, dá subsídios para a aquisição de conteúdos históricos,

sociais e políticos de forma que através da abordagem comunicativa, que é voltada para a

comunicação e a pragmática que privilegia o uso da Língua Estrangeira Moderna.

O que se pode observar é que a Língua Estrangeira Moderna privilegia quatro

habilidades: ler, escrever, falar e compreender auditivamente, tornando possível a produção de

significados dentro de um contexto sociolingüístico.

Partindo do pressuposto de que o objetivo da Educação Básica é a formação de um

sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo à sua volta. O ensino de língua

estrangeira deve contribuir para esse fim.

Sendo assim, o ensino da Língua Estrangeira deve ultrapassar as questões técnica e

instrumentais e centrar-se na educação, para que o aluno reflita e transforme a realidade que se

lhe apresenta, é preciso que entenda essa realidade, seus processos sociais, políticos,

econômicos, tecnológicos e culturais e, inclusive, perceba que esta realidade não é estática e nem

definitiva, mas é inacabada, está em constante movimento e transformação.

Pois o trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido apenas como

um instrumento para que o aluno tenha acesso à novas informações, mas como uma nova

possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados.

Dessa forma, o conhecimento de uma língua estrangeira colabora para a elaboração da

consciência da própria identidade, pois o aluno consegue perceber-se, também, como sujeito

histórico e socialmente construído.

Conclui-se, então, que a Língua Estrangeira e a cultura, constituem um dos pilares da

identidade do sujeito como cidadão e da comunidade como formação social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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De acordo com as DCE, os conteúdos estruturantes são entendidos como saberes mais

amplos da disciplina e que podem ser desdobrados nos conteúdos que fazem parte de um corpo

estruturado de conhecimentos constituídos e acumulados historicamente.

Com esta perspectiva, o discurso que é a prática social sob os seus vários gêneros é a

parte principal dentro desse processo de ensino.

Através de conteúdos de interação do aluno com a língua estrangeira como

conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-programáticas que poderão ser

desenvolvidos através da prática de leitura, escrita e oralidade em atividades significativas.

De acordo com a Lei 10.639/03, a “História e Cultura afro-brasileira e africana” deve

fazer parte do ensino-aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna, pois esta abre portas para a

compreensão e concepção de diferenças culturais.

Portanto, os conteúdos estruturantes devem ser a base do ensino-aprendizagem e deve-se

contemplar os conteúdos específicos ou sistêmicos da língua estudada para que haja a efetiva

aprendizagem.

METODOLOGIA

A metodologia deve partir do conteúdo estruturante que é o discurso e abordar as

questões lingüísticas, sócio-pragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da

língua (leitura, escrita e oralidade ).

É preciso lembrar que se deve escolher os conhecimentos lingüísticos a serem

trabalhados de acordo com o grau de conhecimento dos educandos e voltar-se para a interação

verbal que tenha por finalidade o uso efetivo da linguagem e não memorização de conceitos.

Aceitar os erros como resultados que permitirão ao professor selecionar seus conteúdos e

orientar a sua prática em sala de aula.

Auxiliar os alunos a entenderem e interagirem com e na língua alvo.

Trabalhar conhecimentos sobre novas culturas que implica em constatar que existe uma

diversidade cultural, que uma cultura não é necessária mente melhor nem pior que outra, mas

sim diferente.

AVALIAÇÃO

A avaliação de aprendizagem em LEM precisa superar a concepção de mero instrumento

de mediação da compreensão de conteúdos, no processo ensino-aprendizagem. Diante do

exposto, o aluno envolvido no processo de avaliação uma vez que também é construtor do

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conhecimento, precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações como fornecimento de um

retorno sobre seu desenvolvimento do erro como parte integrante da aprendizagem.

Trabalhando com a avaliação diagnóstica, contínua e investigatória, ou seja, formativa.

Gêneros Discursivos:

Análise dos recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando texto com o

contexto;

Trabalho com textos descritivos, informativos, notícias de jornal, textos poéticos,

instrucionais, entrevistas, letras de músicas, interpretando aspectos sociais e/ou culturais

entendendo a mensagem principal.

Conhecimentos Culturais:

Compreensão de que determinada maneira de expressão por ser literalmente interpretada

em razão de aspectos sociais e/ou culturais;

Conhecimento da Língua Estrangeira como instrumento de acesso à informações e

respeito à outras culturas e grupos sociais.

Conhecimento Sócio-pragmáticos

Compreensão em que medida os enunciados referem-se a forma de ser, de pensar, de agir

e de sentir de quem os produz;

Debate a partir de temas propostos nos textos, desenvolvendo o espírito crítico e a

formação de opinião própria.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS

5ª Série

APRESENTAÇAÕ

Cumprimentos, apresentações e despedidas;

Procedência e nacionalidade;

Profissões;

Família;

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Animais;

Guloseimas e cores;

Meios de transportes;

Verbo To Be ( formas: afirmativa, negativa e interrogativa);

pronomes pessoais, possessivos, demontrativos e de tratamento;

numerais cardinais, verbo To Like, To Have;

adjetivos.

6ª. Série

Revisão do verbo To Be;

Revisão dos pronomes pessoais, possessivos, demonstrativos e de Tratamento;

Informações pessoais;

Esporte;

Horas;

Atividades escolares;

Atividades de rotina e lazer;

Educação;

Informações sobre o dia-a-dia das pessoas;

Descrição do momento presente;

Lugares;

Vestuário;

Compras;

Cômodos e mobílias de uma casa;

Verbo modal can;

Numerais ordinais;

Plural dos substantivos;

Palavras interrogativas: Which, how, what time, whose, what, how much;

Preposições: on, in, at, under, biside, between, opposite;

Presente simples (formas: afirmativa, interrogativa e negativa);

Presente contínuo ( formas: afirmativa, interrogativa e negativa)

verbo there to be;

Artigos.

7ª série

Revisão do verbo there to be;

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Serviços e pontos turísticos;

Atividades de rotina e lazer;

Problema de saúde;

Viagem;

Felicitações;

Thanksgiving day;

Acontecimentos em um futuro próximo;

Expressões interrogativas: how many, why, which, how often, what, who, how long,

when, where, what time, where;

Adverbios de freqüência e locuções adverbiais;

Adjetivos;

Futuro em present contínuo;

Passado simples: verbos regulares e irregulares;

Who – questions usadas no passado simples;

Futuro com be going to + infinitive;

Expressões adverbiais de tempo.

8ª série

Revisão do presente simples;

Revisão do uso do artigo indefinido;

Verbos modais: can, could, may, will, would;

Revisão do passado simples de verbos regulares e irregulares; uso do who, what, how

mane com função de sujeito e objeto;

tag questions com did;

Passado contínuo ( formas afirmativa, negativa e interrogativa );

perguntas com yes/no;

Palavras interrogativas; tag questions com passado contínuo;

adjetivos: grau comparativo: igualdade, superioridade e inferioridade;

uso do shall;

Adjetivos: grau superlativo;

Conhecimentos gerais e curiosidades – Geografia e descrição física de pessoas e objetos;

Verbos modais: should/shouldn't, must/mustn't, needn't;

descrição psicológica das pessoas;

presente perfeito com: ever, never, already, recently, latly, just, sunce, for;

conselhos;

Contraste entre presente perfeito e passado simples.

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Conteúdo Programático para Curso de FLE do CELEM

1º Semestre

Objetivos1:

Leitura e compreensão: sentenças simples, como por exemplo, anúncios, fichas de

apresentação, descrições simples de pessoas, reconhecer dados de um calendário.

Produção escrita: textos curtos, bilhetes de apresentações, preenchimento de ficha com dados

pessoais, descrever de maneira simples uma pessoa conhecida.

Oral: apresentar-se de maneira simples, descrever uma pessoa conhecida, dizer as horas,

os dias da semana, usar cumprimentos e saudações.

Escuta: compreender palavras familiares, expressões correntes do cotidiano

(cumprimentos, saudações).

Intercultural: algumas palavras francesas dicionarizadas no português, diferenças entre

formalidade e informalidades nos cumprimentos, a pontualidade, diferenças nos feriados.

Conteúdos Específicos

Expressões de cortesia e cumprimentos;

Apresentar-se, apresentar um outro;

Nacionalidade, profissões, verbos da primeira conjugação, être e avoir.

Alfabeto;

Afirmar e negar;

Simples (oui, non) e com a estrutura ne (n´)..... pas;

Números;

Cores ;

Trabalho com bandeiras de países lusófonos e francófonos;

Características físicas e psicológicas;

Adjetivos simples;

Gostos e preferências em relação a atividades do cotidiano;

Vocabulário do cotidiano e verbos que expressam opinião (aimer, penser...);

Atividades do cotidiano e verbos reflexivos;

Tempo;

Calendário (dias da semana, meses), horas, estações do ano).

2º Semestre

1 Baseados em: EUROPE, Conseil, Cadre européen commun de référence pour les langues. Didier, Paris, 2001, p.25.

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OBJETIVO

Leitura e compreensão escrita: textos curtos com descrições de ambientes, vestimentas

básicas, indicações de direções, informações sobre produtos.

Produção escrita: notas e mensagens simples, solicitar detalhes sobre produtos e lugares.

Oral: pedir e indicar direções simples, dizer sua alimentação e rotina cotidiana.

Escuta: compreender expressões familiares sobre si mesmo e familiares próximos,

compreender indicação de direções e expressões de gostos e preferências alimentares.

Intercultural: os novos tipos de família, diferenças entre alimentação francesa e

brasileira, a importância do Brasil e da França na moda e na culinária.

Conteúdos Específicos

Família (árvore genealógica);

Vocabulário de parente e adjetivos possessivos e mais alguns adjetivos;

Roupas e partes do corpo;

Alimentos;

Alimentação básica do cotidiano, alimentação saudável;

Cozinha brasileira e francesa;

Um cardápio saudável;

Alimentação do homem e da mulher para emagrecer ou engordar.

Casa e a mobília;

Vocabulário, gênero textual anúncio;

Localização e movimentação no espaço;

Verbos que expressam movimentação: aller, venir, partir, rester, arriver...

Preposições e advérbios de lugar: devant, à côté, à gauche...

Alguns comércios.

3º semestre

Objetivos

Leitura e compreensão escrita: textos coerentes sobre assuntos que interessam ao aluno

ou sobre assuntos já conhecidos; contato com o estilo literário.

Produção escrita: fatos já ocorridos, introdução a narrativas.

Oral: relatar fatos já ocorridos, expressar-se sobre assuntos pessoais.

Escuta: compreender pontos principais de narrativas simples.

I Intercultural: A importância do gênero literário na França e no Brasil.

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Conteúdos Específicos

Contos de fadas, ou lendas, ou fábulas;

A narração de acontecimentos pessoais ou familiares;

Passé composé/imparfait ;

Biografia de uma personalidade francesa;

4º Bimestre

Objetivos

Leitura e compreensão escrita: textos claros sobre assuntos de interesse social e coletivo,

extração da(s) idéia(s) principal(is), diferenciar opiniões opostas sobre um mesmo assunto,

diferenciar hipóteses de fatos reais.

Produção escrita: expressão de opiniões pessoais sobre assuntos de interesse coletivo,

formular hipóteses sobre um determinado assunto.

Oral: expressar suas opiniões de maneira simples sobre assuntos sociais, relatar suas

expectativas com o futuro.

Escuta: compreender pontos principais sobre opiniões diferentes.

Intercultural: O papel de cada um na sociedade.

Conteúdos Específicos

Temas atuais de interesse coletivo, por exemplo, meio-ambiente e/ou aquecimento

global.

Vocabulário e verbos no futuro;

Expectativas e desejos pessoais e profissionais;

Hipóteses com verbos no imparfait e conditionnel.

Peregrinações, festas familiares, festas nos templo, datas comemorativas.

Exemplos: Festa do Dente Sagrado (Budismo), Ramadã (Islâmica), Kuarup (indígena),

Festa do Iemanjá (Afro-Brasileira), Pessach (Judaísmo), etc.

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PROPOSTAS CURRICULARES

ENSINO MÉDIO

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PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

A arte sempre esteve presente na vida do homem, constituindo-se de suma importância

durante a sua evolução.

Durante toda a sua história ela passou por várias mudanças e conceitos. Mais do que

nunca, o ser humano necessita da arte e a sociedade a exige na escola, incluída no processo de

formação do ser individual e social enquanto Ensino da Arte.

Arte é conhecimento. Ela constitui uma necessidade do ser humano e estabelece o

diálogo visual, sonoro e cênico entre o aluno e esses objetos. Possibilita um leitor de mundo mais

crítico e eficiente nos seus posicionamentos e tomadas de atitude, bem como num novo agente

da produção cultural. Precisamos desmistificar a arte como um fazer dissociado de um saber ou

ainda um saber para poucos “dotados”. A arte tem de ser entendida e percebida em sua

globalidade. Deve trabalhar com a essência do ser humano, em que o sensível, o perceptível e o

reflexivo atuam e interagem com as mesmas propriedades, por meio da Educação da Artística e

da Estética.

A arte permite a expressividade de sentimentos, idéias e informações, interferindo no

processo de aprendizagem de todas as disciplinas.

Entendendo o ser humano como um todo: razão, emoção, pensamento, percepção,

imaginação e reflexão, a Arte busca ajudá-lo a compreender a realidade e a transformá-la, com

criatividade, tornando a humanidade mais sensível e construtiva.

linguagem, suas diversas maneiras de composição e contextualização, para realizar com

eficiência o diálogo com o mundo: “ler, compreender, refletir, expressar, fazer”.

OBJETIVOS

Ampliar o repertório cultural do aluno a partir dos conhecimentos estético, artístico e

contextualizado, aproximando-o do universo cultural da humanidade nas suas diversas

representações.

Expressar pensamentos e sentimentos, sob a forma de representações artísticas como, por

exemplo palavras na poesia; sons melódicos; expressões corporais na dança ou no teatro; cores,

linhas e formas nas artes visuais.

Desenvolver a experimentação estética por meio da percepção, da análise, da criação,

produção e da contextualização histórica.

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Edificar uma relação de autoconfiança com a produção artística pessoal e conhecimento estético,

respeitando a própria produção e a dos colegas no percurso de criação que abriga uma

multiplicidade de procedimentos e soluções.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

1º ANO

ARTES VISUAIS

MÚSICA:

DANÇA:

TEATRO:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

2º ANO

ARTES VISUAIS

MÚSICA

DANÇA

TEATRO

CONTEÚDOS ESTRUTRANTES:

3º ANO

ARTES VISUAIS

MÚSICA

DANÇA

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TEATRO

METODOLOGIA

Partindo do repertório dos alunos, estabelecendo relações com os conteúdos presentes nas

produções/manifestações locais/regionais/globais das diversas linguagens artísticas, propiciando

leituras sobre os signos existentes na cultura de massa.

Articulação do lúdico nas diversas linguagens artísticas, experimentação e exploração de

materiais e técnicas vinculadas à produção que possibilitará ao aluno a familiarização com as

variadas linguagens artísticas.

Releitura de obra estabelecendo contextualização e reflexões significativas.

Textos desenvolvidos com os alunos por meio de atividades de experimentação das

possibilidades de movimento, de improvisação, de composições coreográficas, e de processos de

criação/recriação de repertório de dança dos alunos (seus conhecimentos e suas escolhas de

ritmos e estilos).

Através de pesquisas, textos informativos, produção artística, análise, reflexão, crítica,

etc... .

AVALIAÇÃO

A avaliação em arte deverá levar em conta as relações estabelecidas pelo aluno entre os

conhecimentos em arte e a sua realidade, evidenciadas tanto no processo, quanto na produção

individual e coletiva desenvolvidas a partir desses saberes, sendo processual e sem estabelecer

parâmetros comparativos entre os alunos, estará discutindo dificuldades e progressos de cada um

a partir da sua própria produção.

Assim sendo, considerará o desenvolvimento do pensamento estético, levando em conta a

sistematização dos conhecimentos para a leitura da realidade.

A sistematização da avaliação se dará na observação e registro dos caminhos percorridos

pelo aluno em seu processo de aprendizagem, acompanhando os avanços e dificuldades

percebidas em suas criações/produções.

O professor observará como o aluno soluciona as problematizações apresentadas e como

se relaciona com o colega nas discussões e consensos de grupo. O aluno como sujeito desse

processo também irá elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser

socializadas em sala, possibilitando oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir a

sua produção e a dos colegas, sem perder de vista a dimensão sensível contida no processo de

aprendizagem dos conteúdos das linguagens artísticas.

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REFERÊNCIA

Diretrizes Curriculares de Arte para o Ensino Fundamental.

PROPOSTA CURRICULAR DE BIOLOGIA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

A Biologia como ciência ao longo da história da humanidade vem construindo modelo

para tentar explicar e compreender o fenômeno vida. Assim, os conhecimentos apresentados pela

disciplina não implicam o resultado da apreensão contemplativa da natureza em si, mas os

modelos teóricos elaborados pelo homem que evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e

manipular os recursos naturais.

Nesse sentido os conhecimentos científicos do ensino de Biologia contribuem para a

compreensão da construção do pensamento biológico.

Como as diferentes formas de vida estão sujeitas às transformações que ocorrem no

tempo e no espaço, são ao mesmo tempo propiciadoras transformações no ambiente.

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O próprio conhecimento sobre o surgimento e a evolução da vida demanda uma

compreensão que a ciência não tem respostas definitivas para tudo. Tendo como característica a

possibilidade de ser questionada e de ser transformada.

O conhecimento é a construção inacabada e a Biologia como parte do processo dessa

construção científica, deve ser entendida e compreendida como processo de produção do próprio

desenvolvimento humano, sendo uma das formas de conhecimento produzido pelo homem

determinado por suas necessidades materiais de cada momento histórico, sofrendo influência do

meio social e da economia por ele gerado.

O ensino de Biologia tenta, de maneira geral, compreender a natureza como uma

intrincada rede de relações, um todo dinâmico, do qual o ser humano é parte integrante, com ela

interage, dela dependo e nela interfere, reduzindo seu grau de dependência, mas jamais sendo

independente. Identificar a condição do ser humano de agente e paciente de transformações

intencionais por ele produzidas é também objetivo desta disciplina.

Mais do que fornecer informações, o ensino e aprendizagem da Biologia, se volta para o

desenvolvimento de competências que permitam ao aluno lidar com as informações,

compreendê-las, elaborá-las, e até mesmo refutá-las, enfim compreender o mundo e nele agir

com autonomia, fazendo uso dos conhecimentos adquiridos da Biologia e de outros campos do

conhecimento como: Física, Química, Geografia, História, Filosofia entre outras.

No ensino de Biologia, é de extrema relevância para o desenvolvimento de posturas e

valores pertinentes às relações entre seres humanos, entre eles o meio, entre o ser humano e o

conhecimento para que se possam formar cidadãos capazes de pensar seu mundo e com ele

interagir.

A Biologia contribui para compreender a Ciência como um processo de produção de

conhecimentos, um sistema explicativo que opera como modelos, tendo como critério de

legitimação a realidade, formando sujeitos críticos, reflexivos e atuantes, por meio de conteúdos

que proporcione o “entendimento do objeto de estudo – fenômeno VIDA, em toda sua

complexidade de relações, ou seja, na organização dos seres vivos, no funcionamento dos

mecanismos biológicos, do estudo da diversidade no âmbito dos processos biológicos da

variabilidade genética, hereditária e relações ecológicas e das implicações dos avanços

biológicos do fenômeno VIDA “( DIRETRIZES CURRICULARES DE BIOLOGIA).

ASPECTOS HISTÓRICOS

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes

concepções sobre o fenômeno de vida e suas implicações para o ensino, buscou-se na história da

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ciência os contextos históricos nos quais pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais

impulsionaram mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a natureza.

Foi através do ensino religioso que houve a necessidade do surgimento das primeiras

universidades medievais.

Sobre a influência, ocorreram divergências relativas aos estudos dos fenômenos naturais,

que passaram a ter uma nova trajetória na história da humanidade .

Com o rompimento de visão teocêntrica e a concepção filosófica-teológica medieval,

houve o abandono de idéias antigas e preferência por novos modelos.

Vários fatores contribuíram para a mudança do pensamento em relação as ciências, os

avanços na navegação e conseqüentemente o desenvolvimento econômico e político, a quebra do

poder arbitrário de Igreja, revoluções industriais do século XVIII.

Ainda nos séculos ( XV e XVI ) ocorreram modificações de Leonardo da Vinci

introduziu o pensamento matemático, como instrumento para interpretar a ordem mecânica de

natureza.

Houve mudanças na Zoologia, Botânica; se a classificação científica dos organismos

(Carl Von Linné) mas manteve o princípio da criação Divina.

O pensamento biológico descritivo marca com no uso do empirismo na observação e

descrição tornou possível a organização da Biologia pela comparação das espécies no diversos

ambientes no mecanicista Francis Bacon ( 1561- 1626) – introduziu idéias sobre aplicação

prática do conhecimento propondo o método indutivo baseado no controle metódico e

sistemático da observação relacionando a forma descritiva e o método científico. Descartes

(1596 – 1650) o pensamento biológico mecanicista foi introduzido utilizando um modelo sobre

circulação sanguínea além das idéias sobre biogênese e a invenção e aperfeiçoamento do

microscópio. No século XVIII com modificações nas estruturas sociais, políticas, econômicas –

revolução Industrial – conceitos consagrados como geocentrismo foram derrubados como as

modificações na astronomia, objeto central de estudo na época com Newton, Descartes; já Kant e

Laplace, no final do século,introduziram a possibilidade de expansão de transformação do

Universo, da Terra e dos Seres Vivos.

A extinção de espécies forjaram no pensamento científico europeu propostas para a teoria

da evolução. A imutabilidade da vida no século XVIII e início do Século XIX, foi questionada

com evidências do processo evolutivo dos seres vivos.

Erasmus Darwin e Jean Baptiste de Monet, apresentaram estudos sobre a mutação das

espécies, ao longo do tempo.

Darwin acreditava na herança de características adquiridas. Para Lamarck, a classificação era

importante mas artificial.

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Lamarck, criou o sistema evolutivo em constantes mudanças, para ele, formas de vida

inferiores surgem a partir de matéria inanimada.

No início do Século XIX, Charles Darwin, apresentou suas idéias sobre a evolução das

espécies, mantendo-se fiel a doutrina da igreja.

A teoria da evolução das espécies foi criada a partir de modificação da ação da seleção

natural sobre a ação individual.

A construção do pensamento Biológico, ocorreu em movimentos não lineares com

momentos de crise, de mudanças de paradigmas de questionamentos conflitante, na busca

constante por explicações sobre o fenômeno vida.

No Brasil, a primeira tentativa de organização de ensino correspondente ao atual Ensino

Médio foi a criação do Colégio D. Pedro II, no Rio de Janeiro,em 1838, com poucas atividades

didáticas nas ciências como a História Natural, Química,Física, com adoção de livros didáticos

importados da França.

Com o surgimento das primeiras instituições nacionais no Brasil, criou-se o Instituo

Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura ( Ibeca) em 1946, cujo objetivo era promover a

melhoria da formação científica dos alunos que ingressariam no Ensino Superior.

Na década de 60, por influência de materiais didáticos norte-americanos deu-se a ênfase

ao ensino do método-científico; a preocupação em criar e manter uma elite intelectual, científica

e tecnológica.

METODOLOGIA

A biologia é una. Quer quando estuda, em seus aspectos mais abrangentes, os

ecossistemas, as populações, os indivíduos ou os seus órgãos, quer quando enfoca os

mecanismos, em seus menores e mais complexos detalhes, em nível celular ou molecular, o

biólogo está sempre voltado à compreensão de um único e mesmo fenômeno: a vida.

Como metodologia ou estratégia de ensino usamos a prática social, a problematização, a

instrumentalização, a catarse, e o retorno prático social.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo diagnóstico contínuo com a finalidade de assegurar ao aluno a

aquisição de conhecimentos que promovam sua transformação e ação no ambiente em que está

inserido.

Através da avaliação será possível investigar quais conhecimentos não foram aprendidos

pelos alunos que podem impedir e dificultar seu avanço nos conhecimentos da biologia.

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Para assegurar uma avaliação processual perante a diversidade de apreensão do

conhecimento por parte de nosso educandos, utilizaremos os seguintes instrumentos de

avaliação:

Relatório de atividades: laboratório, visitas, seminários;

Pesquisas; através da observação de Internet, jornais, revistas e outros;

Desempenho da oralidade do aluno frente às atividades propostas;

Desempenho do aluno perante a resolução de questões, problemas, exercícios;

Testes com questões dissertativas, múltipla escolha;

Participação nos trabalhos em grupo;

Leitura e interpretação de textos;

Produção de cartazes, anúncios, frases, maquetes, panfletos, painéis.

Apresentação de Seminário;

A recuperação deve ser considerada como uma etapa em que o diagnóstico possibilita a

revisão e reelaboração de conhecimentos através de instrumentos como:

Participação de alunos monitores em grupos menores, com assessoramento do professor

mediador na revisão de conteúdos;

Levantamentos das dúvidas com socialização do conhecimento pelo grupo de alunos e

professores mediando o conhecimento;

Leitura e interpretação de textos;

Pesquisa de assuntos e debate sobre os temas onde o professor mediador verificou maior

dificuldade por parte de alunos;

Ainda dentro de suas especificidades a biologia contribui para o entendimento de alguns

objetivos:

Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade,como

agente de transformações do mundo em que vive.

Compreender a ciência com um processo de produção de conhecimento e uma atividade

humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural.

Identificar relações entre conhecimento científico, produção tecnológica e condições de vida, no

mundo de hoje.

Compreender a saúde pessoal,social e ambiental como bens individuais e coletivos que

devem ser promovidos pela ação de diferentes agentes.

Saber combinar leituras, observações, experimentações e registros para coleta de dados.

Valorizar o trabalho em grupo e ser capaz de agir criticamente e cooperativamente para a

construção coletiva do conhecimento.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

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1º ano

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS

- composição química da célula

- estrutura celular

- divisão celular

- organização dos tecidos

- os genes e a síntese de proteínas ( estruturas

celulares: membrana celular, citoplasma e

núcleo).

- mutações

- câncer

- funções celulares

- seres autótrofos e heterótrofos

- fotossíntese

IMPLICAÇÕES DOS AVANÇOS

BIOLÓGICOS NO FENÔMENO VIDA

BIODIVERSIDADE

- envelhecimento-radicais livres e vitaminas;

- valorização da vida ( sexualidade, tabagismo,

alcoolismo, drogas)

- colesterol

- água potavel desafio para a humanidade

- vacinas

- produção de celulose e ecologia

- biosfera

- níveis de organização dos seres vivos

- equilíbrio biológico

- seres produtores, consumidores e

decompositores.

1º Bimestre

1 – Introdução a Biologia ( história da Biologia – Origem da Vida)

Sistema nervoso ( sugestões-stress, esclerose múltipla)

Sistema endócrino ( sexualidade)

Meio ambiente

2 – Níveis de organização e ecologia ( biosfera a célula)

2º Bimestre

3 – Citologia ( composição química – estruturas celulares: membrana celular, citoplasma

e núcleo)

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3º Bimestre

4 – Núcleo

5 – Divisão celular – reprodução

4º Bimestre

6- Histologia

*sexualidade

2º ano

ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS

- classificação dos seres vivos

- os cinco reinos: monera, protista, fungi, animal

e vegetal – características gerais

- biomas aquáticos e terrestres

- Taxonomia – classificação

- processos de produção de energia:

respiração aeróbica e anaeróbica

- fisiologia animal comparada;

- fisiologia vegetal;

- efeitos negativos das drogas no organismo

BIODIVERSIDADE IMPLICAÇÕES E AVANÇOS NO

FENÔMENO VIDA

- cadeia e teia alimentar, relações ecológicas;

- origem da vida

- equilíbrio e desequilíbrio ecológico ( extinção

de espécies) – Transgênicos- Bioengenharia

- produção de remédios

- homeopatia e fitoterapia

- armamento biológico

- saúde e doenças

- controle biológico de pragas

- hidroponia

- reprodução em cativeiro

1 – Sistema de classificação dos seres vivos

2- Vírus

3- Divisão dos reinos – fisiologia comparada

4- Bioma aquático

5- Bioma terrestre

6- 6 - Desequilíbrio ecológico e extinção de espécies

* Sexualidade

3ºano

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ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS MECANISMOS BIOLÓGICOS

- evolução da vida

- origem das espécies

- núcleo e o material genético (estrutura e

função), cariótipo-

- tipos de reprodução

- reprodução humana

- embriologia

- genética

BIODIVERSIDADE IMPLICAÇÕES E AVANÇOS NO

FENÔMENO DA VIDA

- ecologia-pirâmides

- desequilíbrios ambientais

- engenharia genética

- clonagem

- manipulação genética e bioética

- célula-tronco

- projeto genoma

- terapia gênica (terapias alternativas)

- transgênicos

1- reprodução – gametogênese-embriologia humana

2- Genética

* histórico

* conceitos e cromossomos

* leis de Mendel

* alelos múltiplos

* interação gênica

* herança e sexo

* aberrações e anomalias

3- Biotecnologia

4- Evolução

REFERÊNCIA

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Aranha e Martins, Mª H. Pires. F ilosofia, Ed. Moderna, 1993.

ASPIS, R. O professor de Filosofia. : o ensino da Filosofia no Ensino Médio como experiência filosófica.IN: Cadernos CEDES, nº 64. A Filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, 2004.

CHAUI, M. Convite à Filosofia. 13ª edição São Paulo, Ática.2003.

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CHAUI, M.O retorno teológico-político. IN: Retorno ao Republicanismo. Sérgio Cardoso (org.) Belo Horizonte: Editora UFMG, 2004.

CORDI, Cassiano et al. Para Filosofar. Editora Scipione, 2003.

GALLO, S.KHOAN, W. º (ORG.) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000.

KHOAN & WAKSMAN. Perspectiva atuais do Ensino de Filosofia no Brasil. IN: Fávero, A A; KOHANN, W. º ; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de Filosofia. Ijuí: Editora da UNUJUÍ, 2002.

PROPOSTA CURRICULAR DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

Falarmos de Educação Física ainda significa, infelizmente, falarmos do aprendizado de

técnicas esportivas. Cito infelizmente pelo fato de que há muito se tem procurado modificar esse

quadro e pouco se tem conseguido no cotidiano escolar no que se refere a conteúdos e

metodologias; pelos relatos e trocas de experiências entre alunos e professores de escolas

públicas e particulares.

A partir da nova LDBEN 93.94/96, apresenta a educação física como componente

curricular, reforçando a necessidade de se buscar novos referenciais e posturas didático-

pedagógicas para que a área se consolide no setor educacional como tal e não como um

conteúdo curricular de outra área qualquer ou como ferramenta de auxilio de conteúdos diversos.

Assim, procurando contribuir nesta busca e estruturação de uma Educação Física Escolar

sólida e consubstanciada no conhecimento revelado como importante e útil, é que apontamos o

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desenvolvimento integral do indivíduo para alcançar a autonomia da busca do conhecimento

teórico e prático.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Manifestações ginásticas;

Manifestação lúdica (jogos, brincadeiras e brinquedos);

Manifestações estético corporais na dança e no teatro;

Manifestações esportivas;

Elementos articuladores;

OBJETIVOS GERAIS

Implementar uma sistematização da Educação Física nas séries realizando um

diagnóstico em relação ao desenvolvimento da mesma e organizando e desenvolvendo um

planejamento sistematizado dos conteúdos do Ensino Fundamental ao Médio, de forma que

estejam avançando nos diversos temas esportivos ou de saúde.

Elaborar uma estrutura de avaliação para a Educação Física Escolar procurando

considerar o avanço do aluno, do ponto de origem do conhecimento dele, até o ponto após as

orientações do professor.

METODOLOGIA

Sondagem dos conhecimentos prévios dos alunos sobre cada conteúdo a ser abordado.

Apresentação dos conteúdos ( teórico-práticos) demonstrando sua execução através do

quadro negro e de forma prática; Utilização de figuras, filmes, slides sobre os temas abordados

para facilitar o entendimento de cada assunto abordado.

Utilização do ensino recíproco para os alunos que apresentarem mais dificuldades.

Explanação verbal, com demonstrações adaptadas em sala e fora dela do professor;

Pesquisas bibliográficas de temas a serem abordados em jornais, revistas e livros

disponíveis.

Utilização de materiais esportivos, quadras, sala de aula, vídeos, livros, materiais da

Internet, testes motores e freqüência cardíaca.

AVALIAÇÃO

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A Avaliação deve ser diagnóstica e continuada cumulativa, para verificar o rendimento

das práticas pedagógicas apresentadas aos alunos considerando seus aspectos individuais.

Avaliação através de testes, trabalhos individuais ou em grupos, participação com

empenho e desempenho do aluno nas atividades propostas, exercícios em sala de aula, de forma

a que o aluno entenda e conheça o que esta sendo mensurado.

Construção e aplicação do conhecimento dentro das capacidades dos alunos.

1º Ano

Importância da atividade física para manutenção da saúde;

Testes físicos de freqüência cardíaca e capacidade pulmonar;

Noções de cinesiologia (cálculos de centro de gravidade e massa corporal);

Noções de nutrição e dietas alimentares conforme a atividade cotidiana;

Noções de artes marciais.

Execução dos principais esportes coletivos( atletismo, handebol, basquetebol, voleibol e

futsal);

Atividades lúdico-recreativas;

2º Ano

Atividade física para prevenção de doenças hipocinéticas;

Qualidade de vida e suas vertentes;

Noções de organização de eventos esportivos (cálculos e montagem de chaves e formas

de disputa);

Principais grupos alimentares e suas atuações no organismo;

Noções de artes marciais, histórico, principal golpes e noções de regras;

Execução dos principais esportes coletivos( atletismo, handebol, basquetebol, voleibol e

futsal);

Atividades lúdico-recreativas;

3º Ano

Execução dos principais esportes coletivos( atletismo, handebol, basquetebol, voleibol e

futsal);

Atividades lúdico-recreativas;

Testes físicos de flexibilidade e agilidade e comparações com outros grupos;

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Pesquisa de dados coletados pelos alunos sobre antropometria;

Noções de danças de salão, histórico, principais passos;

Prevenção de acidentes domésticos e no serviço;

Ginástica laboral para prevenção de LER e DOT;

PROPOSTA CURRICULAR DE FILOSOFIA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

Constituída como pensamento há mais de 2600 anos, a filosofia trás consigo o problema

de seu ensino, desde o embate entre o pensamento de Platão e as teses dos sofistas. Platão

admitiria que sem as noções básicas e técnicas de persuasão, a prática da filosofia teria efeito

nulo sobre os jovens. Por outro lado, também pensava que se o ensino de filosofia se limitasse à

transmissão de “técnicas” de redução do ouvinte, por meio de discussão, o perigo seria outro. A

filosofia favoreceria posturas polêmicas, como o relativismo moral ou o uso pernicioso do

conhecimento.

Atualmente, visando a formação pluridimensional e democrática plena do estudante, o

Ensino Médio busca oferecer-lhe a possibilidade de compreender a complexidade do mundo

contemporâneo, com suas múltiplas particularidades e especificidades. É nesta multiplicidade

que reside as categorias de pensamento, estas, buscam articular a totalidade espaço-temporal e

sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana.

A filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como conhecimento que possibilita

ao estudante desenvolver estilo próprio de pensamento: não é possível estudar filosofia sem

filosofar assim como não é possível filosofar sem ter conhecimento da filosofia. A filosofia na

escola, pode significar o espaço de criação e da provocação do pensamento original, da busca da

compreensão, da imaginação, da criação e recriação de conceitos. Nessa perspectiva, a

abordagem filosófica em sala de aula é realizada a partir de grandes temas filosóficos, ou seja, de

conteúdos estruturantes e basilares a serem trabalhados na perspectiva do estudante, de modo

que a investigação e os textos filosóficos permaneçam sempre ligados à realidade presente.

Portanto, a filosofia tem por objetivo formular conceituamente problemas que interessam

ao pensar de hoje e investigar as diferentes formas de conceitos envolvidas, desenvolvendo

uma maneira peculiar e geral de interrogar-se sobre a verdade das palavras, das coisas e do ser.

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Como a disciplina de filosofia é trabalhada em apenas um das três séries do Ensino

Médio, o extenso saber acumulado ao longo de 2600 anos de filosofia só pode, nas condições

atuais, ser minimamente “recortado”. Tal recorte far-se-á em torno de seis conteúdos

estruturantes essenciais ao estudo da disciplina.

1- MITO E LOGOS

O que é mito?

Funções e características do mito

Condições histórico-culturais para o surgimento do pensamento racional

A filosofia como expressão da racionalidade e do pensamento científico inicial

O mito e a filosofia.

2- TEORIA DO CONHECIMENTO

A preocupação com o conhecimento e os princípios filosóficos

Os modernos e a teoria do conhecimento

Relações entre sujeito e objeto do conhecimento

Implicações de algumas das teorias do conhecimento e a visão de mundo que decorrem das

mesmas.

3- FILOSOFIA E CIÊNCIA

Senso comum e atitude científica

Método científico e as ciências humanas

A ciência na história , rupturas e revoluções científicas

Provisioridade do conhecimento científico

Mitificação da ciência.

4- A ÉTICA

Ètica e moral

Formação da consciência moral

Caráter histórico, sócio cultural e pessoal da moral

O sujeito moral e o outro

Algumas concepções éticas na história da filosofia

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5- FILOSOFIA POLÍTICA

O que é a política?

Relações de poder

Estado e poder

Origem e finalidades da vida política

Algumas concepções políticas na história da filosofia

6- ESTÉTICA

O que é arte

Funções da arte

Arte e intuição, arte e conhecimento, arte e sociedade

Indústria cultural e cultura de massa

Algumas considerações estéticas na história da filosofia

METODOLOGIA

Essa disciplina deve favorecer a reflexão, a análise e a investigação de modo a exercitar

as habilidades de raciocínio, através do dialogo e da pesquisa, suscitando o questionamento, a

argumentação e a construção de novos conhecimentos.

É necessário que o educador estimule os educandos na busca de leis e estruturas

presentes nos discursos por ele elaborado, através de leituras, pesquisas, críticas, debates,

reflexões e sistematizações de assuntos relacionados ao cotidiano dos mesmos.

O ensino de filosofia pressupõe a atividade de leitura, produção de textos e debates para

que o diálogo direcione a aula. O professor também pode fazer uso de outros recursos, tais como:

filmes jornais, gibis, revistas, música e gravuras, sem perder a essência filosófica.

A disciplina de filosofia deve proporcionar o desenvolvimento do raciocínio lógico e

coerente, trabalhando os conteúdos sempre associados à realidade, com isso desenvolve-se a

ética nas relações dos indivíduos principalmente no que concerne ao exercício de sua cidadania.

O respeito à individualidade e à diversidade de culturas assim como os níveis de

desenvolvimento intelectual dos alunos serão a base do desenvolvimento de técnicas de

raciocínio e argumentação, de questionamento e problematização.

Como dizia G. Lebrum, “os alunos através da leitura e reflexão de textos, conceitos e

doutrinas, aprendem a marcar de todas as palavras, educando-se para a inteligibilidade, pois onde

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os ingênuos só vem os fatos diversos, acontecimentos amontoados, a filosofia permite discernir

uma significação, uma estrutura.”

AVALIAÇÃO

Como a disciplina de filosofia possui características próprias baseadas na análise de

reflexão, problematizaçao e sistematização de conceitos, a avaliação será realizada através de

atividades práticas e escritas, apresentações orais, discussões, debates, leituras e pesquisas, onde

serão considerados a criatividade, interesse, desempenho, capacidade de argumentação, de

análise crítica e domínio de conceitos.

Ao avaliar o professor deve respeitar as posições dos educandos mesmo não concordando

com elas. O importante é o exercício filosófico e os limites do educando.

Na avaliação, o educando deve demonstrar entendimento sobre o pensamento filosófico

no processo histórico assim como deve se posicionar como sujeito ativo do processo para a

construção de uma sociedade melhor.

REFERÊNCIA

ARANHA, Maria Lúcia de Arruda Aranha e MARTINS, Maria H. pires. Filosofando Ed. Moderna, 1993.

ASPIS, R. O professor de Filosofia: o ensino da filosofia no ensino médio como experiência filosófica. In: Cadernos CEDES, nº 64. A filosofia e seu ensino. São Paulo: Cortez; Campinas, CEDES, 2004.

CHAUAÍ, M. Convite à filosofia. 13 edição. São Paulo. Ática. 2003.

___________O retorno do teológico-político. In: Retorno ao republicano. Sérgio Cardoso (org). Belo horizonte: editora UFMG, 2004.

CORDI, Cassiano et al. Para filosofar. Ed. Scipione 2003.

GALLO, S; KOHAN, W.O. (orgs) Filosofia no Ensino Médio. Petrópolis: Vozes, 2000.

HOHAM & WAKSMAN. Perspectivas atuais do ensino de Filosofia no Brasil. In: FÁVERO.

A A; KOHANN, W.O; RAUBER, J.J. Um olhar sobre o ensino de filosofia . Juí: editora da UNUJUÍ, 2002.

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PROPOSTA CURRICULAR DE FÍSICA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

Inserida em um novo contexto em que o mundo se instrumentaliza e se aperfeiçoa através

da tecnologia, tornou-se a física um corpo de conhecimento indispensável à formação da

cidadania, contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de admirar a beleza

da produção científica ao longo da história e compreender a necessidade desta dimensão do

conhecimento para o estudo e o entendimento do universo de fenômenos que o cerca, que

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também percebam a não neutralidade de sua produção, bem como os aspectos sociais, políticos e

econômicos e culturais desta ciência.

É preciso dar ao ensino de Física, novas dimensões , promover um conhecimento

contextualizado e integrado à vida de cada jovem,que explique a queda dos corpos, o movimento

das estrelas e o funcionamento dos meios de comunicação, ou seja, que o aluno possa perceber o

significado em que aprende.

Para isso é imprescindível considerar o mundo vivencial dos alunos, sua realidade, os

objetos com que lidam, ou os problemas e indagações que movem suas curiosidade,

estimulando-os a acompanhar notícias científicas, bem como promover meios para interpretar

significados.

O uso da história da Ciência pode ajudar na estrutura das concepções espontâneas dos

estudantes. Em função das idéias intuitivas,pode-se buscar o período da história relacionado,

fazendo-se um paralelismo entre história e ciência. O conhecimento do passado das idéias e suas

relações econômicas e sociais podem ajudar a entender a Ciência como parte da realidade que se

relaciona com outras atividades humanas.

É papel dos educadores levar ao questionamento do porquê e para quê ensinar Física, à

refletir sobre o significado e função dos problemas que surgem nas atividades educacionais. No

entanto, a racionalidade científica impõe respeito pela sua metodologia e o método científico

passe a ser o procedimento correto e confiável para se chegar ao conhecimento científico. Talvez

venha daí um certo consenso de que a experimentação contribui para uma melhor compreensão

dos fenômenos físicos, sendo o ponto de partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou

para que os alunos percebam sua relação com as idéias discutidas em aulas.

O ensino de Física deve contribuir para a formação de uma cultura científica permitindo

ao sujeito a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais redimensionando sua relação

com a natureza em transformação. Levar o aluno a compreender que atividade científica não é

uma produção de alguns “gênios” mas sim uma atividade humana com acertos, virtudes, falhas e

limitações e acessível a qualquer pessoa . Cabe a Física não apenas transmitir conhecimentos,

mas também possibilitar a formação crítica, valorizando desde a abordagem de conteúdos até

suas implicações históricas e a ética do seu desenvolvimento.

1ª Série

Conteúdos Estruturantes:

Conteúdo Estruturante: Movimento;

Movimentos retilíneos e curvilíneos;

Quantidade de movimento;

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Impulso;

Força;

Leis de Newton;

Trabalho, energia e sua conservação;

Gravitação Universal;

Oscilações;

Ondas acústicas ;

2ª Série

Termodinâmica;

Calor e temperatura;

Medidas de temperatura;

Dilatação Térmica;

Trocas de calor;

Mudanças de fase;

Leis da termodinâmica;

Máquinas térmicas;

Entropia;

Energia térmica;

Estudo da luz;

3ª Série

Conteúdo Estruturante: Eletromagnetismo;

Carga elétrica;

Campo elétrico e magnético;

Força elétrica e magnética;

Potencial elétrico;

Corrente elétrica;

Leis de Olmes;

Circuitos elétricos e eletrônicos;

Leis de Maxwwell;

Imãs;

Pólos magnéticos;

Indução magnética;

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METODOLOGIA

É importante que o processo de ensino-aprendizagem, em Física parte do conhecimento

ontológico dos estudantes, para que sejam estabelecidas conexões entre os seus saberes e o

conhecimento científico. Este por sua vez envolve um saber socialmente construído e

sistematizado, o qual necessita de metodologias específicas para ser transmitido no ambiente

escolar. Por isso será realizada a exposição interrogada a todo o momento, de forma a estimular

os alunos a refletirem sobre o objeto de estudo. Espera-se com isso transformar a informação

em conhecimento e o conhecimento em experiência. Contudo nos deparamos com alunos de

diferentes costumes, tradições, preconceitos e idéias, por isso é importante considerar o que eles

conhecem e oferecer diversidade de métodos de encaminhamento de conteúdos. Entre eles:

atividades buscando relacionar teoria e realidade, trabalho de pesquisa, aulas no laboratório de

informática, resolução de exercícios individuais e em grupo. Promover o debate de idéias de

forma a estimular a educação participativa. Enfatizar a história dos cientistas que produziram as

idéias, os conceitos e leis estudadas. Reconstruir o clima emocional que eles viveram enquanto

pesquisavam. Relatar a ansiedade, os erros, as dificuldades e as discriminações que sofreram.

Assim sendo, falar da história da ciência e da história dos pensadores é tão importante quanto

falar do conhecimento que eles produziram. Desta forma a aprendizagem é um processo de

construção.

AVALIAÇÃO

A avaliação não pode ser encarada como um mero instrumento de avaliação de um

quantum de conhecimento absorvido pelo aprendiz, é sim trer como objetivo fundamental

fornecer informações não só ao aluno sobre o seu desempenho, mas também ao professor sobre a

sua prática pedagógica.

Quando os resultado da avaliação forem insatisfatórios, caberá ao professor buscar as

causas do fracasso, tomando as medidas necessárias a fim de corrigir as distorções observadas.

Dessa forma a avaliação será diagnóstica e contínua, iniciando-se sempre no início de

cada conteúdo, verificando-se o seu conhecimento prévio e suas opiniões sobre o assunto,

podendo esta ser escrita ou meramente pelas anotações do professor em função das suas

observações no decorrer de um debate em sala de aula. O processo terá continuidade, através da

observação do desempenho do aluno na realização de trabalhos, individuais ou em grupo, na

elaboração de relatórios de experiências vivenciadas em sala ou em laboratório e finalizando

poderão haver avaliações escritas. Com base em todos esses elementos será possível identificar

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os progressos e as dificuldades dos alunos, possibilitando-lhe identificar seus avanços e

dificuldades, levando-o a buscar caminhos para solucioná-las, mas também propiciando ao

professor informações que lhe permitam modificar a prática pedagógica.

Finalizando o processo, a avaliação final deverá premiar, não só o conhecimento que o

aluno demonstra sobre o assunto ao final do processo, mas principalmente a sua evolução.

REFERÊNCIA

Bonjorno, RA, Bonjorno JR, Bonjorno V. Ramos C.M.Física completa – Guia Pedagógico – SP FTD.

Paraná – Versão PreliminarDiretrizes Curriculares de Física para ao Ensino Médio.

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PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

Nos séculos XV e XVI, diversos viajantes alargaram o horizonte geográfico. O

mapeamento e a cartografia, tiveram grande avanço, mas tinham um caráter apenas descritivo,

até o final do século XVIII, não se pode falar em geografia como uma ciência.

A geografia começou a se estruturar como ciência na Alemanha, com Humboldt (1769-

1859) e Ritter (1779-1859). Esses dois cientistas deram à Geografia um método de análise,

tentando estabelecer as relações entre os fenômenos que ocorrem nas diversas paisagens da

superfície do planeta e desses com a ação da humanidade.

Assim, a Geografia abandonou o papel puramente descritivo e passou a explicar os

fenômenos e suas inter-relações, tornando-se uma ciência. A partir daí a geografia passa a ter um

caráter científico e acadêmico a ser produzida e pensada nas universidades.

Em 1844 – 1904 o determinismo geográfico de Ratzel, na Alemanha, vem a ter uma

influência muito grande sobre os geógrafos que acreditavam que a sociedade humana e suas

atividades eram determinadas pelo meio físico. Ratzel estabeleceu bases para a Geografia

Humana. Desenvolveu o conceito de “espaço vital”, no qual havia uma relação entre população e

os recursos disponíveis em seu território. Posteriormente, Ratzel passou a considerar as

influências das condições culturais e históricas na determinação das sociedades e suas atividades.

A segunda metade do século XX foi marcada por revoluções, confrontos, movimentos de

libertações e questionamento do sistema mundial de dominação: Yves Lacostes, faz uma crítica à

Geografia tradicional, dizendo que ela sempre existiu a serviço da dominação e do poder. Os

geógrafos com Pierre George, B. Kayser e Guglcelmo, passaram a questionar o papel assumido

até então pela Geografia tradicional. O centro das preocupações passa a ser relações entre a

sociedade, trabalho e natureza, na apropriação dos recursos e na produção de espaços

diferenciados.

A geografia no Brasil desenvolveu-se após a década de 1930, sendo que nessa época o

Brasil passava de uma país agro-exportador para um país industrial, com uma influência maior

da burguesia e da classe média urbana.

Sabe-se que a partir da década de 80, no Brasil, a Geografia como outras áreas do

conhecimento, passaram por acirrados debates e reflexões das diferentes tendências teórico-

metodológicas. Entre estes embates estavam a Geografia tradicional e as novas tendências do

movimento de renovação da Geografia, bem como o retorno da Geografia enquanto disciplina no

Ensino Fundamental.

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Considerando o conhecimento historicamente produzido, como o principal instrumento

para efetivação dos objetivos da Geografia Crítica, o professor e o aluno devem ser vistos como

sujeitos. O primeiro deve assumir sua função de mediador, desenvolvendo no aluno sua

capacidade de observar, analisar e interpretar a realidade. O segundo, um ser crítico e capaz,

desde o início do processo de aprendizagem, de criar e construir o saber, tendo em vista sua

transformação.

Neste sentido, é preciso que se repense conteúdos e a maneira de trata-los

metodologicamente, assumindo práticas pedagógicas que ajudem no desenvolvimento da

autonomia dos alunos, garantindo uma participação coletiva, confrontando os conhecimentos que

eles já possuem sobre a relação homem/natureza, homem/homem com os conhecimentos

científicos historicamente acumulados.

No trabalho em sala de aula, o professor deve considerar o movimento contraditório que

rege as relações sociais do mundo no tempo presente e passado, objetivando que o aluno as

compreenda através de práticas que envolvam problematização, discussão, representação,

análise, pesquisa promovendo a reflexão e a formulação de hipóteses, pensando criticamente a

realidade e identificando as possibilidades de transformação para superar as contradições.

Hoje a Geografia se “propõe muito mais do que somente descrever paisagens e passa

para a renovação. Milton Santos propõe a discussão do espaço social, que é histórico, dinâmico e

fruto do trabalho da produção da humanidade.”

A Geografia estuda o espaço e as relações que nele ocorrem , sendo, portanto, um canal

de reflexão para uma ação transformadora, objetivando a construção da cidadania.

Preocupa-se hoje não mais em descrever o que o espaço contém, mas como ele chegou a

tal configuração, resultado das relações sociais e conseqüentemente um produto histórico,

influenciado por questões de ordem econômica, política, social e cultural, ou seja, o espaço

geográfico se traduz na alma do estudo geográfico.

Conteúdos Estruturantes

Os conteúdos estruturantes estão contemplados em todas as séries sempre abordando do

global para o local (mundo, Brasil e Paraná).

CONTEÚDOS

ESTRUTURANT

ES

1º ANO 2º ANO 3º ANO

Dimensão Sócio-

Ambiental

Espaço geográfico,

localização,

paisagem,

*A construção do espaço

geográfico

*América Latina e o

*A formação e a expansão

do território brasileiro

*Caracterização do espaço

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território.

Cartografia:

construir e ler

mapas.

Tempo geológico,

estrutura da Terra,

placas tectônicas e

dinâmica do

relevo.

Os fenômenos

metereológicos,

influência do clima

e vegetação.

Hidrosfera: os

ciclos da água.

Poluição do ar,

inversão térmica,

ilhas de calor,

chuva ácida, efeito

estufa e destruição

da camada de

ozônio.

problema ambiental

*Como está o planeta

água

*O Islã – Entre a paz e o

terrorismo, como está

este espaço

*Reino Unido e França,

muitos problemas

ambientais desde a

industrialização

brasileiro

Brasil: estrutura geológica

e relevo

*O clima do Brasil

Impactos ambientais em

ecossistemas brasileiros

*Ecossistemas brasileiros

*A hidrografia brasileira

*Relevo, clima,

hidrografia, vegetação do

Estado do Paraná

*Ocupação paranaense

A dinâmica

cultural

demográfica

O espaço

geográfico, como

se organiza.

População da

Terra: fatores do

crescimento e suas

diversidades.

Cidades:

urbanização da

humanidade.

Redes Urbanas: a

hierarquia das

cidades.

As grandes

As novas migrações

internacionais e a

xenofobia

Nacionalismo,

separatismo e minorias

étnicas

*A comunidade dos

Estados Independentes

África, a cultura de um

povo

*Coréia do Norte, Cuba e

Vietnã, como se organiza

esse povo

*Movimentos da população

no Brasil

*Urbanização e regiões

metropolitanas brasileira

*A estrutura fundiária e os

conflitos de terra no Brasil

*Crescimento populacional

do Estado do Paraná

*O processo de migração

no Estado do Paraná

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metrópoles, como

se comportam sua

população.

O processo de

emigração e

imigração.

Itália e Alemanha, países

com muita cultura e

pouca população

*China: um país

populoso com dois

sistemas econômicos

*Canadá e Japão: o

espaço geográfico de

cada um

A dimensão

econômica da

produção do/no

Espaço

As atividades

agropecuárias e os

sistemas agrários

A atividade

industrial no

mundo

O espaço utilizado

pelas indústrias e

seus benefícios.

A organização e a

produção

industrial.

Energia: o motor

da vida moderna.

Como se dá a

produção de

energia.

Países produtores

de energia.

*Novos países

industrializados:

substituições de

importações

*Novos países

industrializados:

plataformas de

exportação

*O novo leste europeu,

uma nova produção do

espaço

*Oriente Médio: espaço

reorganizado

*Reino Unido e França,

pioneiros na

industrialização

*Austrália e Nova

Zelândia, os ricos do Sul

*A organização político-

administrativa e a divisão

regional do Brasil

*Os complexos regionais

brasileiros

Brasil, país

subdesenvolvido

industrializado

*O espaço agropecuário

brasileiro

*Recursos minerais do

Brasil

*Recursos energéticos do

Brasil

*Economia paranaense

Geopolítica Em busca do

desenvolvimento

sustentável.

Políticas sociais

para conter a

degradação da

natureza.

A relação entre os

*O capitalismo e o

Socialismo e a guerra fria

*O mundo pós-guerra

fria

*O mundo sem a URSS,

cai a potência mundial

*A internacionalização

do capital

*O comércio exterior

brasileiro

*Os transporte no Brasil

*A industrialização do

Brasil

*Produtos paranaense para

exportação

*Os transgênicos e a

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países na questão

ambiental.

O despontar dos

países em

desenvolvimento

na economia

global.

*Os blocos econômicos

*Países

subdesenvolvidos, ou

novas potências mundiais

*China: um país, dois

sistemas

*Estados Unidos, a

superpotência mundial

política interna

*Paraná: Saúde e educação

em destaque

Obs: todos os conteúdos específicos organizados acima, poderão ser abordados em todos

os conteúdos estruturantes, conforme necessidade de relação entre um e outro.

METODOLOGIA

Os conteúdos devem ser trabalhados de forma crítica e dinâmica, relacionando teoria,

prática e realidade.

Facilitar o entendimento para que os conteúdos apresentados alcance seus objetivos, a partir do

exposto, esperando que o aluno amplie as suas noções espaciais através de: textos, artigos,

filmes, representações através de figuras, mapas e gráficos, fazendo relações local, regional e

global e com isso estimulando reflexões sobre abordagens pedagógicas contextualizadas, não

isolada nem linear, buscando uma visão crítica da totalidade.

AVALIAÇÃO

A avaliação é parte do processo de ensino/aprendizagem, adquire seu sentido na medida

em que se articula com o projeto pedagógico e com seu conseqüente projeto de ensino.

A avaliação deve articular o objetivo de estudo, que seja diagnóstica, continuada e que

contemplem diferentes práticas pedagógicas.

Em Geografia, os principais critérios a serem observados na avaliação são a formações dos

conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações sócio-espaciais, para isso o

professor deve estabelecer as devidas articulações entre teoria e prática, na condição de sujeito

que usa o estudo e a reflexão como alicerce para sua ação pedagógica e que, simultaneamente,

parte dessa ação para o sempre necessário aprofundamento teórico.

A proposta avaliativa deve estar bem clara para os alunos e como esses serão avaliados

em cada atividade proposta.

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REFERÊNCIA

CAVALCANTI, Lana de Souza – Escola e Construção de conhecimentos – Campinas – São Paulo – Ed. Papirus, 1998.

GEGRAFIA EM SALA DE AULA: Práticas e reflexões (organização) Antonio Carlos, Castro Giovani– 4º ed. Porto Alegre Ed. Da UFRGS, 2003.

LUCKESI, Cipriano Carlos – Avaliação da aprendizagem escolar – 17 ed. – São Paulo – Editora Cortez, 2005.

TORRES, Rosa Maria – Que (e como) é necessário aprender- Editora Papirus- São Paulo, 1992.

SACRISTÁN, J. Gimeno – O currículo: uma reflexão sobre a prática – 3º ed. – Porto Alegre – Editora Artmed, 2000.

PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA

APRESENTAÇÃO

A História enquanto disciplina escolar possibilita ampliar os estudos dos diversos

contextos históricos, localizando-os e problematizando dentro dos diferentes tempos e espaços.

O papel educativo dessa disciplina deve possibilitar um ensino de caráter humanista que

impede a constituição de uma visão apenas utilitária e profissional. Para isso, a História deve ser

analisada enquanto um processo social, político, econômico e cultural, demonstrando a presença

e a participação dos diversos sujeitos na construção histórica.

Os fundamentos teórico-metodológicos da disciplina de história baseiam-se numa nova

abordagem social e cultural, possibilitando resgate de grupos sociais antes marginalizados pela

história tradicional. A ação desses grupos sociais na história podem ser abordadas com a

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utilização de novas fontes e metodologias tais como; oralidade, imagética, documentos não

oficiais, literatura entre outros.

Sendo assim, a disciplina de história contribui para a formação/transformação de um

individuo engajado na sociedade, ou seja, um cidadão consciente de que ele é um sujeito

histórico, dessa forma, justifica-se o Ensino de História na educação Básica.

1º série

As civilizações clássicas: relações de trabalho, poder e cultura;

O Fim do Império Romano e a Ruralização;

As invasões bárbaras e a Organização da sociedade feudal;

Religião e cultura na ordem feudal;

Crise no sistema feudal;

Formação do Estado moderno;

O processo das grandes navegações européias, com a ocupação das Américas;

O renascimento;

Reforma Protestante;

As sociedades Pré-colombianas: Maias, Astecas e Incas;

Economia e sociedade no Brasil colônia: economia açucareira e escravidão;

Os reinos e as sociedades africanas e seu impacto na Europa e América;

2ª Série

A Europa no Século XVII;

O Iluminismo e o Liberalismo;

Revolução Industrial;

A Independência da América ibérica;

A Independência do Brasil;

Primeiro e Segundo Reinados;

Transição do Império para a República do Brasil;

Resistências do Povo Negro ( Quilombos, Revolta do Malês, Canudos, etc.)

3ª Série

A formação do Proletariado e o pensamento Socialista;

O Imperialismo;

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A Primeira Guerra mundial;

A Revolução Russa;

Brasil: Conflitos sociais e a crise da República Oligárquica;

A Crise de 1929;

Nazismo e fascismo;

A Era Vargas (1930 a 1945 ) ;Segunda Guerra Mundial;

A Guerra Fria;

O populismo no Brasil;

Fim da Guerra Fria e a Nova Ordem Mundial;

Tendências do Mundo Atual: Processo de Globalização;

Remanescentes de quilombos, sua cultura material e imaterial.

METODOLOGIA

A produção do conhecimento histórico é baseado na explicação e interpretação e tem

como desafio contemplar as diversidades, das experiências sociais, culturais, políticas dos

sujeitos e suas relações.

A Metodologia tem por base a utilização dos conteúdos estruturantes, os quais deverão

estar articulados com a fundamentação teórica e os temas selecionados.

A problematização de situações relacionadas as dimensões econômica - social, política e

cultural leva a seleção de objetos históricos. Esses objetos são a ações e relações humanas no

tempo ou seja, articulam-se aos conteúdos estruturantes. Para abordar esses conteúdos

estruturantes torna-se necessário que se propunha recortes espaços-temporais e conceituais à luz

da historiografia da referência, estes recortes se constituem nos conteúdos específicos, tais como

conceitos, acontecimentos, processos entre outras a serem estudados.

A proposta da seleção de termos é também pautado em relações interdisciplinares

considerando que é na disciplina que ocorre a articulação dos conceitos e metodologia entre as

diversas áreas do conhecimento.

AVALIAÇÃO

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A avaliação é um instrumento de compreensão e percepção do processo de aprendizagem

em que se encontra o aluno, tendo em vista tomar decisões suficientes e satisfatórias ou seja,

estratégias de ensino para que se possa avnçar no processo de aprendizagem.

As práticas avaliativas serão de forma processual, contínua, diagnóstica e formativa.

Sendo previstas avaliações individuais, em grupos, apresentações orais de trabalho, produção de

narrativas históricas e atividades complementares. A recuperação de conteúdos será realizada de

forma paralela e contínua.

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

Como disciplina, a Língua Portuguesa passou a integrar os currículos escolares

brasileiros somente nas últimas décadas do século XIX, depois de já há muito organizado o

sistema de ensino. Contudo, a preocupação com a formação do professor dessa disciplina teve

início apenas nos anos 30 do século XX.

A Língua Portuguesa é resultante de um confronto de culturas, que iniciou-se já nos

tempos do Brasil colônia, quando os portugueses começaram a aprender a língua tupi. Nesse

primeiro momento, não havia uma educação com moldes institucionais e sim a partir de práticas

restritas à alfabetização, determinadas mais pelo caráter político, social e de organização e

controle de classes do que pelo pedagógico. Mesmo depois da institucionalização da disciplina,

as primeiras práticas de ensino, que moldavam-se ao ensino do latim, para poucos que alcançava

uma minoria, tratava-se de um ensino bastante elitista.

O ensino de Língua portuguesa manteve esta característica eletista até meados do século

XX, quando iniciou-se no Brasil, a partir de 1967, um processo “democratização” do ensino,

com ampliação de vagas, eliminação dos chamados exames de admissão entre outros fatores...

(Frederico e Osakabe, 2004, p.61). Como conseqüência desse processo de “democratização”, as

condições escolares e pedagógicas, as necessidades e as exigências culturais passam a ser outras

bem diferentes. Faraco(1997,p.57) destaque

Com a expansão quantitativa da rede escolar, passaram a freqüentar a escola em número

significativo falantes de variedades do português muito distantes do modelo tradicionalmente

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cultivado pela escola. Passou a haver um profundo choque entre modelos e valores escolares e a

realidade dos falantes: choque entre a língua da maioria das crianças (e jovens) e o modelo

artificial de língua cultuado pela educação da lingüística tradicional; choque entre a fala do

professor e a norma escolar; entre a norma escolar e a norma real; entre a fala do professor e a

fala dos alunos.

O ensino de Língua Portuguesa, nesse contexto, não poderia dispensar propostas

pedagógicas que levassem em conta as novas necessidades trazidas pelos alunos para o espaço

escolar, ou seja, a presença dos registros lingüísticos e padrões diferentes dos até então admitidos

na escola. A partir da década de 1980, os estudos lingüísticos mobilizaram os professores para a

discussão e o repensar sobre o ensino da língua materna e para reflexão sobre o trabalho

realizado em sala de aula. É dessa época o livro “O texto na sala de aula”, de João Wanderley

Geraldi, que marcou as discussões sobre o ensino de Língua Portuguesa no Paraná, incluindo

textos de lingüistas como Carlos Alberto Faraco, Sírio Possenti, entre outros.

Nessa perspectiva, os fundamentos teóricos que estão alicerçando a discussão sobre o

ensino de Língua e Literatura requerem novos posicionamentos em relação às práticas de ensino,

seja pela discussão crítica dessas, ou pelo envolvimento direto de professores na construção de

alternativas.

Na atual conjuntura, o ensino de Língua Portuguesa está fundamentado nas questões que

dizem respeito à:

A linguagem como forma de ação entre sujeitos( na interação); dado ao seu caráter social

histórico e discursivo um espaço de constituição dos sujeitos e das suas relações sociais.

Linguagem como discurso, levando-se em conta o contexto de sua produção(quem/para

quem, o quê, por quê, onde, como, quando) e os fatores de coerência e textualidade,

( situacionalidade, informatividade, intencionalidade, contextualização), fatores de coesão

(referencial seqüencial) e as variantes lingüísticas (regional, profissional, social).

Produções de textos verbais e/ou, como unidade de sentido, fruto de intenções,

relacionadas a situações reais de comunicação.

OBJETIVOS GERAIS

Empregar a linguagem oral em diferentes situações de uso sabendo adequá-la a cada

contexto e interlocutor, descobrindo a intenções que estão implícitas nos discursos do cotidiano e

posicionando diante dos mesmos;

Desenvolver o uso da linguagem escrita em situações discursivas realizadas por meio de

práticas sociais considerando-se os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e

suportes textuais e o contexto de produção/leitura.

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Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de

texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;

Aprimorar pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a

sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da literatura, a construção de um espaço

dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da

escrita.

METODOLOGIA

O papel do professor de Língua Portuguesa e Literatura é o de garantir aos alunos o

aprimoramento do domínio discursivo no âmbito da oralidade, da leitura e da escrita, de modo a

permitir que compreendam e interfiram nas relações de poder com sua própria visão, permitindo

aos mesmos a sua emancipação e autonomia em relação ao pensamento e às práticas de

linguagem imprescindíveis ao convívio social.

Os conteúdos estruturantes, contemplando-se os eixos leitura, produção, oralidade e

análises lingüísticas, vê-se a necessidade de conhecimento cultural e valorização africana, após

séculos de marginalidade social. A cultura afro deve ser desenvolvida informações culturais em

textos, poesias, músicas, autores, gêneros musicais; não só como símbolo de um povo, mas

também como agentes formadores da cultura brasileira.

O trabalho com cada uma destas modalidades deve ser:

Oralidade: deve privilegiar os debates, discussões, seminários, transmissão de

informações, de troca de opiniões, contação de histórias, declamação de poemas, representação

teatral, relatos de experiências, entrevistas, etc. Análise de programas de televisão e de rádio.

Leitura: o ato de ler deve priorizar a compreensão do sujeito nos diferentes textos

produzidos em diversas práticas sociais, tais como: notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos

científicos, ensaios, reportagens, propagandas, informações, charges, romances, contos, etc.

Escrita: levar em conta a relação entre o uso e o aprendizado da língua, a sua função

social. O aluno deve ser levado a produzir textos a partir das situações concretas, como: textos

descritivos, narrativos, cartas e /ou memorandos, poemas, crônicas, informativos, literários e

argumentativos.

Análise Lingüística: elemento que perpassa as atividades de leitura, oralidade e escrita,

proporcionando ao aluno reflexão sobre a organização e estrutura da linguagem, ampliando

assim suas capacidades discursivas.

Literatura: será trabalhada de acordo com o planejamento do professor e será través da

interação com outras disciplinas.

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1º ano

Leitura

Leitura de diferentes textos como: crônicas, contos, romances e poemas, etc.;

Redação (textos descritivos e narrativos);

Conceitos de Literatura (Noções básicas);

Noções Gerais sobre Gêneros Literários;

Figuras de Pensamento;

Funções da Linguagem;

Textos Literários envolvendo os diversos estilos de escolas literárias, como

Trovadorismo, Humanismo, Barroco e Arcadismo.

Conectivos-conjunções;

Gramática contextualizada.

2º ano

Leitura de textos informativos: notícias, reportagens, textos de enciclopédia e entrevista,

jornalismo;

Redação (narrativos e dissertativo);

Análise de textos literários;

Romantismo no Brasil, autores e obras;

Realismo-Naturalismo, autores e obras;

Principais autores e obras do Parnasianismo no Brasil;

Principais poetas e obras do Simbolismo no Brasil;

Gramática contextualizada.

3º ano

Leitura de textos de opinião: editoriais e artigos, textos publicitários, etc.

Redação (narrativos e dissertativo);

Principais autores e obras do Pré-Modernismo no Brasil;

Principais autores e obras do Modernismo no Brasil;

Tendências da Literatura Brasileira Contemporânea;

Poesia e Prosa (leituras e produções);

Gramática contextualizada.

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AVALIAÇÃO

Foi-se o tempo em que a avaliação era concebida como provas bimestrais que viam se o

aluno conseguiu assimilar o conteúdo trabalhado. Hoje já se sabe que a avaliação não é um

instrumento para aprovar ou reprovar o aluno, mas um processo que ocorre durante todo o ano,

servindo de reflexão tanto sobre os conhecimentos construídos, quanto os processos pelos quais

isso ocorreu. Assim, não avalia apenas o aluno, mas o professor e o próprio processo.

A avaliação é parte do processo de ensino/aprendizagem, adquire seu sentido na medida

em que se articula com o projeto pedagógico e com seu conseqüente projeto de ensino.

A avaliação deve articular o objetivo de estudo, que seja diagnóstica, continuada e que

contemplem diferentes práticas pedagógicas

REFERÊNCIA

BAGNO, Marcos. A norma culta – língua e poder na sociedade. São Paulo: Parábola, 2003.

BAKHTIN, Mikhail. Estética da Criação Verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

FARACO, Carlos Alberto. Área de linguagem: algumas contribuições para sua organização. In: KUENZER< Acácia. (org.) Ensino Médio – Construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. 3.ed. São Paulo: Cortez, 2002.

GARCIA, Wladimir Antônio da Costa. A Semiosis Literária e o Ensino. Texto Inédito (prelo)

GERALDI, João W. Concepções de linguagem e ensino de Português. In: João W. (org). O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1997.

KRAMER, S. “Escrita, experiência e formação – múltiplas possibilidades de criação de escrita”. In: Zaccur, E. (org.) Linguagens, espaços e tempos no ensinar a aprender. Encontro Nacional de Didática e Prática de Ensino(ENDIPE) – RJ: DP&A, 2000.

LAJOLO, Marisa, O que é literatura. São Paulo: Brasiliense, 1982.

PERFEITO, Alba Maria. Concepções de Linguagem, /teorias Subjacentes e Ensino de Língua Portuguesa. In: Concepções de linguagem e ensino de língua portuguesa (Formação de professores EAD 18) v.1. ed1. Maringá: EDUEM, 2005, p 27-79.

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ROJO, Roxane Helena Rodrigues. Linguagens Códigos e suas tecnologias. In: MEC/SEB/Departamento de políticas do Ensino Médio, Orientações Curriculares do Ensino Médio. Brasília, 1993.

PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

A matemática se constitui numa ferramenta imprescindível par o desenvolvimento da

tecnologia e da ciência, e desde a antiguidade os homens têm lançado mão dessa disciplina para

resolverem seus mais diversos problemas, que iam desde uma simples contagem até a elaboração

de projetos arquitetônicos, nos quais até hoje podemos ver e admirar a grandiosidade do gênio

humano ao dominar a natureza.

Por isso, o ensino da matemática deve ser levado a efeito hoje nas escolas de forma a

permitir que os alunos se apropriem dessa maravilhosa ferramenta, e que com ela os mesmos se

lancem às conquistas cada vez maiores para o bem da humanidade, vencendo de forma estética e

espetacular os desafios da natureza.

A matemática como disciplina escolar iniciou-se no Brasil na metade do séc. XVI- pelos

jesuítas, quando os mesmos fundaram colégios que tinham caráter clássico humanista, embora a

disciplina não tivesse alcançado nenhum destaque especial nas práticas pedagógicas que

perduraram até o séc. XVIII, e com propósito de preparar estudantes n\as academias militares.

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No séc. XIX, o ensino da matemática havia se desdobrado em: aritmética,geometria,

álgebra e trigonometria, com a finalidade de formar engenheiros, geógrafos e topógrafos que

foram incrementados pela corte portuguesa, ocorrendo separação dos conteúdos específicos para

a matemática elementar e matemática superior.

No séc. XIX e XX, com o advento das indústrias e um novo cenário sócio político e

econômico, iniciou-se o que chamamos de escola nova de concepção empírico ativista,

valorizando os processos de aprendizagem e envolvendo os alunos em atividades de pesquisa,

lúdicas, resolução de problemas, jogos e experimentos, dando orientação na formulação

Francisco Campus em 1931. Daí até a década de 80, colocou-se o aluno no centro do

processo e o professor como orientador. Com suas raízes na década de 50, encontramos a

tendência formalista moderna que valorizava a lógica e os estudantes das idéias matemáticas

terminando com a reformulação do currículo escolar, criando a matemática moderna. Esse

ensino era concentrado no professor, linguagem rigorosa e uso das propriedades. Em 1964,

oficializou-se a tendência pedagógica tecnicista, cujo interesse era o de que paras o indivíduo

desse ênfase na memorização de princípios e fórmulas.

Nos anos 60 surge no Brasil, a tendência construtivista de ações interativas e reflexivas dos

estudantes no ambiente com ênfase no processo e não ao produto do conhecimento, valorizando

a interação entre os estudantes e o professor. A psicologia era o núcleo central dessa orientação.

Uma outra tendência era a sócio- etno cultural com base teórica na etno matemática. esse

setor deveria ser prático, relativo e não universal sendo a relação aluno-professor dialógica.

A tendência histórico crítica, também concebia a matemática como um saber vivo e

dinâmico desenvolvendo estratégias que possibilitam ao aluno atribuir sentido e significado às

idéias matemáticas, sendo a tarefa do professor a de articular o processo de ensino. Nesse cenário

político que o Estado do Paraná através da Secretaria da Educação (SEED), iniciou em 1980

discussões com os professores da rede pública estadual para elaboração das propostas para o seu

sistema de ensino.

Atualmente, usamos o componente história da matemática no contexto da prática escolar

como um elemento necessário para cumprir os objetivos primordiais da matemática, pois assim

sendo, os estudantes podem compreender a natureza dessa disciplina e sua relevância na vida da

humanidade. Esse elemento na disciplina, deve ser orientador na elaboração das atividades, na

criação de situações problemas, fonte de busca e esclarecedor de conceitos. Possibilita a

discussão e a aceitação dos fatos, sendo a história um fio condutor que direciona as explicações

dadas aos porquês da matemática, possibilitando ao estudante compreender como o

conhecimento matemático é construído historicamente, e tomamos como exemplo, os conteúdos

estruturantes elaborados durante as diversas tendências da educação matemática.

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A resolver problemas, podem-se usar métodos que privilegiem a apropriação dos conceitos

que se encontram envolvidos intuitivamente, propondo-se um modelo matemático, A

fundamentação para tal prática é encontrada na Etno matemática.

Para finalizar, podemos afirmar que o ensino da matemática vem contribuindo para

desenvolver o campo de investigação científica, a melhoria da qualidade do ensino e da

aprendizagem, fazendo com que o próprio aluno construa por intermédio do conhecimento

matemático valores e atitudes de natureza diversa visando a formação integral do ser humano e

particularmente do cidadão e do homem público.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

conteúdos

estru-

turan-

tes

número e álgebra geometria função tratamento de

informações

1º ano Conjuntos

numéricos,N,Z,Q,I

,R

plano, reta,

ponto, figuras,

área

plano cartesiano, par

ordenado, função

afim, quadrática,

exponencial e

logarítmica, gráficos,

PA e PG

noções de

matemática

financeira- juros

porcentagem e

desconto

bancário

2º ano matrizes,

determinantes,

sistemas lineares

geometria

espacial, figuras,

áreas

trigonometria e suas

relações

análise

combinatória-

arranjos,

combinações,

permutações.

probabilidade-

conceitos, união

e complementar.

3º ano noções de números

complexos,

polinômios- raízes

geometria

analítica- ponto

reta ,

distâncias,equaç

ão da reta e da

circunferência

forma trigonométrica

dos núm. complexos.

estatística e

matemática

finaceira- juros

compostos

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METODOLOGIA

Articulação entre os conhecimentos nos diversos conteúdos, mediante uma abordagem dos

conteúdos estruturantes, a partir de uma análise histórica de cada conteúdo e que estejam em

relação com as condições sócio-culturais de nossa comunidade. Promoção de situações de

aprendizagem dando oportunidade durante os vários períodos em que o aluno esteja na escola,

impedindo que os conteúdos sejam tratados de forma hermética e compartimentada. Tudo deve

ser contextualizado através de situações problemas que possam ser claras para o entendimento

por parte dos alunos, dando ênfase ao que eles já retiveram como conteúdo, e instigados à

procurarem o aprofundamento do conhecimento.

AVALIAÇÃO

A avaliação nessa concepção de planejamento e ensino, não poderá ter o sentido de

processo classificatório dos resultados do ensino, a avaliação terá caráter de acompanhamento do

processo, num julgamento conjunto de professor e alunos; dessa forma, não poderá existir

preocupação com a verificação da quantidade de conteúdos aprendidos, mas tão somente com a

quantidade da reelaboração e produção de conhecimento aprendido por cada aluno, a partir da

matéria estudada. O professor deverá insistir para que os alunos explicitem os procedimentos

adotados e que expliquem oralmente ou por escrito as suas afirmações, quando tratarem de

algorítmos ou resolução de problemas. O conhecimento matemático não é fragmentado e seus

conceitos não são concebidos isoladamente. A avaliação tem papel mediativo no processo

pedagógico sendo que a aprendizagem e a avaliação têm o mesmo valor no processo. Sendo

assim, a avaliação deverá ter as características de ser uma avaliação diagnóstica porque tem a

função de verificar o mais breve possível qualquer distúrbio na aprendizagem, participativa

(aluno-professor), porque tem a função de verificar se o relacionamento entre as partes está

sendo realizada, contínua porque deve acontecer a todo momento, acumulativa porque é

quantificada a partir de várias outras formas de avaliar e permanente porque deve ser realizada

durante todo o ano letivo.

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PROPOSTA CURRICULAR DE QUÍMICA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

O conhecimento químico tem como objeto de estudo os materiais e as substâncias,

considerando a sua composição, propriedades e transformações, com isto esta ciência estimula a

criatividade da humanidade.

Entretanto, a humanidade de hoje não é diferente a do passado, faz o possível e o

impossível para obter a riqueza e a cura de todas as doenças, fascinado pelo poder e pela

eternidade.

Os alquimistas com seus experimentos queriam obter o elixir da longa vida e transformar todos

os metais em ouro e com isso desenvolveram muitos equipamentos e técnicas, algumas são

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usadas até hoje nas sínteses de novos materiais de melhor qualidade, utilizados em nosso

vestuário, nas construções, no lazer, na saúde, na comunicação, que vem melhorando e

prolongando a vida do homem.

O uso que se faz dos materiais é determinado pelas suas propriedades e o conhecimento

químico oferece subsídios para compreender, planejar e executar as transformações dos

materiais.

Sendo assim este conhecimento vem ajudar o educando a reconhecer os materiais e substâncias

presentes nas diversas atividades do seu dia a dia, suas transformações e a entender os processos

metabólicos que acontecem no seu organismo.

A teoria está relacionada com a natureza atômico-molecular, sendo observado

transformações invisíveis a olho nu (microscópicas), mas detectada através de aparelhagem,

portanto não se pode ter o exato comportamento de suas partículas (elétrons, prótons, átomos,

moléculas, etc.), mas uma aproximação do que realmente ocorre com elas e transformações

visíveis a olho nu (macroscópicos), como a mudança de estado físico da substância.

Essas transformações químicas vão além dos laboratórios, estão presentes em nossas

casas, farmácias, supermercados, na natureza etc., as quais dão significado à química, isto

possibilita levar o conhecimento do senso comum do aluno para o conhecimento científico.

Estas transformações químicas são representadas por meio de uma linguagem própria, símbolos,

fórmulas, códigos, gráficos, a qual deve ser reconhecida, interpretada e utilizada pelos alunos ao

analisar os rótulos dos produtos comercializados, nas mídias que eles acessam, nas etiquetas de

suas roupas, etc.

Nos últimos anos o ensino de química vem sendo apresentado com uma nova abordagem

que contribui para uma visão mais ampla do conhecimento e possibilita uma melhor

compreensão do mundo através de conhecimentos significativo que possam interagir na vida do

aluno.

Segundo Paulo Freire ensinar não é transmitir conhecimento, mas criar as possibilidades para a

sua construção.

Portanto o ensino de química não pode priorizar a pura memorização de informações, nomes,

fórmulas, e conhecimentos que não estão presentes na realidade dos alunos.

O experimento é uma das possibilidades que ajuda na construção de conhecimentos

químicos, vem incentivar e aumentar os interesses dos alunos pela disciplina quando a aula

prática tem o mesmo encaminhamento da aula teórica.

O ensino de química no ensino médio deve propiciar o aluno:

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Reconhecer aspectos macroscópicos dos materiais e perceber o que ocorre no interior da

substância, ou seja, o comportamento microscópico, nas substâncias presentes nas diversas

atividades do seu dia-a-dia;

Compreender as transformações químicas nos processos naturais, agrícolas e

tecnológicos;

Relacionar os acontecimentos históricos e político com o desenvolvimento da química até

os dias de hoje;

Reconhecer a química como uma ciência não acabada, passível de construção e avanços

dos conceitos científicos, sujeitos a sofrerem modificações com o tempo;

Identificar as interações existentes entre hidrosfera, atmosfera e litosfera para a

exploração do conhecimento de funções químicas;

Identificar e relacionar os conhecimentos da química sintética através de conteúdos

científicos e tecnológicos extraídos de diferentes fontes.

Uma prática a ser dotada pelos professores da disciplina é abordagem de temas como: lixo,

poluição, drogas, camada de ozônio, água, reciclagem, efeito estufa, etc. Desse modo, a química

torna-se um instrumento de formação humana que amplia os horizontes culturais dos alunos, os

meios deles interpretar o mundo e a realidade na qual estão inseridos, deforma interdisciplinar.

Entretanto, no ensino de química, os conteúdos devem ser direcionados de modo que

possibilite o aluno a ser inserido no mundo do trabalho como também a dar continuidade nos

seus estudos.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E ESPECÍFICOS

1º ANO

Matéria e sua Natureza

Estrutura da Matéria;

Substância;

Mistura;

Método de Separação;

Fenômeno Físico e Químico;

Estrutura Atômica;

Distribuição Eletrônica;

Tabela Periódica (Organização, Períodos e Famílias, Metais, não metais e, gases nobres,

Propriedades periódicas);

Grandezas Químicas - massa atômica, massa molar, nº. de avogrado, volume molar, mol;

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Ligação Química (Estabilidade atômica e distribuição eletrônica, Regra do Octeto,

Ligação Iônica, Ligação Covalente, Ligação Metálica, Fórmulas Químicas);

Ligações entre moléculas (força de London, pontes de hidrogênio);

2º ANO

Matéria e sua Natureza;

Funções inorgânicas;

Conceitos, classificação, exemplos, grupos funcionais;

Óxidos - conceitos, propriedades, nomenclatura;

Bases, conceitos, propriedades, nomenclatura;

Ácidos – conceitos, propriedades, nomenclatura;

Reações de ionização e dissociação;

Sais – conceitos, propriedades, nomenclatura;

Reações de salificações;

Reações Químicas - conceitos, representação, classificação.

Biogeoquímica

Soluções – conceitos (misturas), classificação (saturada, insaturada e supersaturada), grau

de solubilidade e concentração;

Termoquímica - Quantidade de calor- conceitos;

Cinética Química.

Matéria e sua Natureza / Biogeoquímica

Eletroquímica;

Eletrólise.

3º ANO

Matéria e sua Natureza

Radioatividade

Biogeoquímica;

Equilíbrio Químico;

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Química Sintética ;

Introdução à química orgânica;

Hidrocarbonetos;

Funções Oxigenadas;

Funções Nitrogenadas;

Isomeria.

METODOLOGIA

Os conhecimentos prévios dos alunos e a interação dele com o meio em que vive, vão

buscar os fatos no seu dia-a-dia, na tradição cultural, na mídia e na vivência escolar que estão

envolvidos por meio de questionamento e diálogo com a sala. Portanto, através dos

conhecimentos prévios dos alunos serão construídos/reconstruídos os conceitos de maneira

coletiva, onde participa todos que estão envolvidos no processo de ensino e aprendizagem, tendo

como norteadoras a contextualização e a interdisciplinaridade. A concepção dos conhecimentos

envolve um saber socialmente construído, relacionando-os com os conhecimentos históricos e

políticos. Deve-se também possibilitar a compreensão dos conhecimentos teóricos, relacionando-

os com os experimentos, numa articulação de teoria e prática no decorrer do processo de

aprendizagem. Os fatos macroscópicos serão à base de para a construção de modelos

microscópicos. As atividades experimentais poderão ser realizadas por diferentes modalidades,

demonstração em sala de aula, visitas na busca de informações técnicas, sociais, ambientais,

econômicos do tema em questão. Sua escolha depende de objetivos que queremos alcançar e dos

materiais disponíveis. As leituras selecionadas e os recursos utilizados deverão permitir a

contextualização e a interdisciplinaridade, levando o aluno a estabelecer ligações com outros

domínios de conhecimentos sob o ponto de vista social, cultural, econômico e ambiental. E as

atividades serão desenvolvidas individuais e/ou em grupo contribuindo para o desenvolvimento

dos valores humanos.

AVALIAÇÃO

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Avaliação formativa e processual, Este tipo de avaliação leva em conta a todo o

conhecimento prévio do aluno e como ele supera suas concepções espontâneas, além de orientar

e facilitar a aprendizagem. A avaliação uma finalidade em si mesma, mas deve subsidiar e

mesmo redirecionar o curso da ação do professor no processo ensino-aprendizagem, tendo em

vista garantira qualidade do processo educacional desenvolvido no coletivo da escola. Por isso,

em lugar de avaliar apenas por meio de provas, o professor deve usar vários instrumentos de

avaliação que contemplem várias formas dos alunos expressarem seus conhecimentos como:

leitura, interpretação de textos, produção de textos, construção de cruzadas, elaboração de

painéis, revistas, jornais, simulação de fórum, leitura e interpretação de tabelas, pesquisa

bibliográfica e de campo, relatórios de aulas em laboratórios, entre outros. Esses instrumentos

devem ser selecionados de acordo com o conteúdo e objetivo do ensino. Nos debates os alunos

deverão se posicionar criticamente articulando o conhecimento químico às questões sociais,

econômicas e políticas. As avaliações poderão ser com consulta ao material do aluno e as

questões discursivas e/ou de múltiplas escolhas e o valor conforme o critério estabelecido será

somatório totalizando 100 pontos.

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PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

Em meados do século XIX, muitos pensadores e cientistas investigam a necessidade da

institucionalização de uma ciência voltada aos estudos, investigações e observações dos homens

em suas interações sociais, ou seja, como o indivíduo atua no meio onde vive. Para tanto, é

fundamental o esclarecimento de conceitos específicos que revelam a importância de uma

ciência que não apresente semelhanças com outras, como a psicologia, a economia, a Física, etc.

Enfim, o caráter científico se dá com a definição de um objeto de estudo e os métodos utilizados

para explicar sua relevância.

Mas, a sociologia não foi criada porque alguns intelectuais desejavam institucionalizar

uma ciência. Ela apresentou especificidades até então incabíveis às análises já existentes, pois

define fenômenos, fatos, acontecimentos sociais que abrangiam sujeitos, e não mais o indivíduo

da Psicologia; adequado num contexto histórico específico – as transformações ocorridas no

mundo do trabalho, oriundas da Revolução Industrial.

Sem dúvida, tais preocupações geraram contradições e conflitos científicos. Estará a Sociologia

no ramo das Ciências Naturais? É possível determinar com exatidão fatos e suas conseqüências?

Antes mesmo da ciência, que estudaria fenômenos na sociedade, ganhar um nome, o

pensador August Comte (1798 – 1857) se referiu a uma física social, devido à possibilidade de

observação e experimentação. A posterior “Sociologia” se aproximava, então, das Ciências

Naturais. Isto porque, para Comte, ela se encontra no estágio positivo da evolução do

pensamento, que passara pelo teológico e metafísico. A preocupação dos estudos se voltava à

problemas, crises na sociedade, e foi Durkheim (1858 – 1917) quem apresentou um estudo

voltado `a observação e análises de um FATO SOCIAL, iconizado no problema do suicídio. Daí,

todo um corpo de conceitos vai moldar o que veio a se chamar POSITIVISMO, com o objetivo

de remediar ANOMIAS sociais.

Tanto Comte quanto Durkheim vão dar fundamental importância à educação como um

mecanismo de adequação de indivíduos na sociedade. O marco acaba sendo representado por

Durkheim com seu ingresso na universidade de Boudeaux, em 1887. e no Brasil, em 1870, já

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sugeriam a introdução da Sociologia nos currículos oficiais, pelo conselheiro Rui Barbosa, em

substituição do Direito Natural que trazia o pensamento dos jusnaturalistas1 dos séculos XVII e

XVIII. Porém, somente em 1810 passa à obrigatoriedade no Ensino Secundário, quando houve a

reforma do mesmo com Benjamin Constant, no então primeiro governo republicano. Neste

período, a Sociologia se aproximava dos estudos sobre moral. A partir de então, a disciplina

passa ocupar os currículos no ensino superior também, e é ministrada por advogados, médicos e

militares, ora com objetivo de transformar os homens e os seus interesses, ora para conservar os

mesmos. Além da escola secundária, a Sociologia passará a integrar o currículo da Escola

Normal Preparatória, entre 1925 e 1942, com a Reforma Rocha Vaz e a atuação de Francisco

Campos. Apesar dos avanços consideráveis no papel da Sociologia no Brasil, já em 1961 se

inicia um desmantelamento do seu papel, que se torna optativa ou facultativa ao ensino

secundário – já chamado colegial – com a aprovação da primeira Lei de Diretrizes e Base – LDB

de nº4.024. isto porque, passa a haver uma crescente preocupação com o caráter técnico na

profissionalização dos alunos nos mais variados níveis de ensino. Nos anos 70, com o período

ditatorial, a Sociologia será banida e reprimida as mais variadas vertentes de investigações,

sendo substituída, legitimamente, por Educação Moral e Cívica, OSPB (Organização Social dos

Problemas Brasileiros) e Ensino Religioso com objetivos claros: moralização e disciplina.

Somente na década de 1980, devido à queda na demanda de técnicos para o trabalho –

nitidamente, em São Paulo – é recomendada a inserção não somente da Sociologia, mas também

____________________ 1 O paradigma do direito natural que acompanhou a Modernidade foi a base doutrinária das revoluções burguesas baseadas no individualismo moderno. O Jusnaturalismo foi, sem dúvida, a doutrina jurídica por detrás dos direitos do homem proclamados pelas Revoluções Francesa e Americana. O ser humano passava a ser visto como portador de direitos universais que antecediam a instituição do Estado. (...) O jusnaturalismo moderno, elaborado nos séculos XVII e XVIII, reflete o deslocamento do objeto do pensamento da natureza para o homem, característico da modernidade. O direito natural, como direito da razão, é a fonte de todo o direito. Direitos inatos, estados de natureza e contrato social foram conceitos que permitiram elaborar uma Doutrina do Direito e do Estado a partir da concepção individualista de sociedade e da história, características do mundo moderno e que encontrou seu apogeu no Iluminismo.

da Filosofia e da Psicologia. Iniciam – se então, pesquisas voltadas à elaboração de propostas

curriculares para estas disciplinas, assim como de livros didáticos públicos.

Percebe – se que não é dada à Sociologia tamanha importância quando os interesses,

econômicos e político, se restringem ao tecnicismo. Daí, o caráter positivista se expressa

mesmo historicamente, como se a disciplina fosse auxiliar na “cura” dos problemas sociais. E,

concomitantemente, a Sociologia vai sendo “utilizada” conforme o interesse político

educacional. A LDB nº 9.394/96, por exemplo, determina a obrigatoriedade da disciplina, porém,

interpretará como auxiliar interdisciplinar para as Ciências Humanas. Apenas alguns estados

brasileiros determinarão no currículo do Ensino Médio sua obrigatoriedade. Em 1997, o

deputado padre Roque (PT/PR) altera o artigo que possibilita outras interpretações e define a

obrigatoriedade das disciplinas Sociologia e Filosofia. A lei apenas permanece tramitando no

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congresso e será vetada pelo então presidente, sociólogo, Fernando Henrique Cardoso, em 08 de

outubro de 2001, após já aprovada pelos congressistas. Inicia – se uma luta pelo Sindicato dos

Sociólogos do Estado de São Paulo (Sinsesp), diretamente, intervindo junto ao MEC (Ministério

da Educação). Somente no final de 2005, a Câmara do Ensino Básico constrói parecer, com base

na mesma LDB de 1996, que reclama uma nova realidade nas escolas médias. A partir de

então, passa haver a coleta de assinaturas das mais variadas entidades nacionais. E muitos mais

desafios serão enfrentados pelos professores de Sociologia e, também, de Filosofia, desde a

formação até a preparação e elaboração dos conteúdos, “ a falta de tradição da disciplina

dificulta seu espaço nas grades curriculares, a carência de materiais didáticos adequados limita o

ensino aos alunos de Ensino Médio, a carência de pesquisa e metodologias para esse nível e

modalidade de ensino implica, de algum modo, a reprodução de métodos do ensino superior.” (p.

19. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná - SEED).

Devido aos fatos recentes, explicitados acima, não foi produzido na Sociologia efetivo

conteúdo curricular, suas metodologias e recursos de ensino. Em suma, não possuímos uma

tradição de ensino na área. E devemos estar atentos, criticamente, à pré – determinações que se

dá à disciplina como sendo responsável pela formação de jovens, principalmente, se tratando de

questões políticas como a cidadania. Sem falar na vinculação da Sociologia nos períodos

democráticos. A disciplina tanto pode assumir análises conservadoras ( lembrando a Moral e

Cívica) ou transformadoras. E, como foi dito sobre o caráter positivista, a prática do ensino

pode adaptar os objetivos político – econômicos de períodos específicos, legitimando interesses

classistas.

Em suma, o que a disciplina deve propor é a desnaturalização de discursos das mais

variados matizes ideológicas. Deverá o aluno estar preparado para reconhecer os

posicionamentos ideológicos, assim como seus objetivos e suas manipulações. E isto está

também voltado à Filosofia e às outras ciências, tanto naturais quanto humanas, já que o sujeito

precisa duvidar, estranhar, estar curioso para compreender todo e qualquer fenômeno,

aparentemente, natural, óbvio. Para tanto, a problematização, tão conhecida nos meios

pedagógicos, auxiliará na atividade de formulações de questões, com uso de termos que fazem

parte do vocabulário dos alunos. É o que se chama mediação. O professor precisa buscar

estratégias de ensino adequadas aos jovens e não focar no caráter, puramente, científico da

Sociologia. Para apresentar temas, mesmo que sejam relevantes aos alunos, é preciso atrair a

atenção, despertar a curiosidade. Muito mais dificuldades se têm neste estado atual do

comportamento das pessoas, onde a complexidade é ainda maior, tanto nas estruturas sociais,

quanto nas políticas. Por isso, se está buscando propostas que implementem a disciplina no

Ensino Médio, já sem o apoio de uma tradição que resgataria experiências.

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OBJETIVOS

Aguçar o senso crítico do educando, afim de que este possa se apropriar dos elementos

necessários (conceitos, métodos e práticas sociológicas) para que haja uma substancial e

qualitativa mudança na leitura do mundo que lhe permita perceber a realidade social, não como

algo estanque, mas como um processo dinâmico, onde “... o homem, ao transforma – lo,

transforma a base material da reprodução da vida humana e a si mesmo”. E neste processo, se

perceba e se assuma como agente da transformação da realidade social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

A relação dos itens programáticos compõe temas fundamentais, porém, dificilmente

trabalháveis na íntegra devido à carga horária. Daí, ser bem sucedido o professor que seleciona

um tema conforme a realidade dos alunos, da comunidade onde vivem, do trabalho que

executam. Enfim, é possível relacionar cada um dos temas com os interesses dos alunos. E

interconectar o trabalho de um tema com teorias e conceitos sociológicos, ambos em seu

contexto histórico, continuamente, esclarecendo a diversidade de construções do pensamento,

suas explicações e pontos de vista.

Construção do conhecimento;

Senso comum e conhecimento científico;

Ciências sociais e a definição de Sociologia;

Reflexão sobre problemas sociais;

Instituições Sociais;

Socialização;

Funções sociais;

Papéis Sociais;

Interação;

Cultura;

Cultural x Natural;

Antropologia;

Diversidades culturais: igualdade x diferenças;

Cultura popular;

Cultura do consumo: indústria de consumo;

Manifestações culturais ( folclore, valores, arte);

Trabalho/ globalização/ classes sociais;

Histórico das diferentes atividades humanas e a idéia de trabalho;

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Sociedade capitalista e forma de trabalho: taylorismo, fordismo e toyotismo;

Conceito de alienação;

Sociedade globalizada: novas relações de produção e suas conseqüências;

Desemprego e exigências profissionais;

Características econômicas, políticas e culturais;

Exclusão social;

Nova ordem mundial e Brasil;

Brasil: ícone das desigualdades;

Cotidiano e qualidade de vida;

Poder, política e ideologia;

Conceitos: política, poder e autoridade;

Funcionamento do Estado no Brasil – poderes;

Democracia: formas diretas e indiretas de participação;

Movimentos Sociais;

Históricos e características;

Análises sociológicas dos principais movimentos sociais do país;

Cidadania, educação e participação.

METODOLOGIA

O ensino de Sociologia deve estar associado aos eixos “natureza, espaço, cultura e

tempo”, em que priorize o trabalho do homem, que produz seu modo de vida, no tempo e no

espaço, a partir de suas relações com outros homens. Nessa disciplina o professor deve ser o

mediador entre o conhecimento que o aluno traz, sua vivência, e o conhecimento formal, onde a

compreensão dos conceitos seja dominada.

Assim, o trabalho a ser desenvolvido deve ser variado incluindo pesquisas de campo,

bibliográficas, desenvolvimento de projetos interdisciplinar, além de momentos em que os

assuntos são expostos pelo professor como momento de diálogo em que o aluno passa a expor

suas idéias. Também, atividades em que envolvam debates e análises de situações do cotidiano,

permeado por leituras específicas de Sociologia para a compreensão da realidade social.

O trabalho de pesquisa de campo vinculado ao desenvolvimento e domínio de conceitos

característicos da disciplina serve como ocasião em que os alunos poderão analisar e interpretar a

realidade comparando com o conhecimento teórico e tomar uma posição mais crítica. Também

os projetos, que a partir de um problema presente no cotidiano, os alunos busquem formas de

resolve – lo, proporcionando o desenvolvimento de habilidades para a mudança de atitude frente

às situações, colocando – os como agentes no processo de aprendizagem. Essa forma de trabalho

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pode envolver os conhecimentos de outras disciplinas, como a História, a Geografia e a

Filosofia.

No trabalho pode – se usar recursos visuais para enriquecer os momentos de análise e

reflexão dos assuntos desenvolvidos, além de sintetizar e caracterizar as relações sociais,

extraindo o saber, o pensar e o agir sobre o meio, para se atingir um nível de compreensão mais

organizado, com uma consciência política mais apurada frente às necessidades sociais.

AVALIAÇÃO

A avaliação é um processo que deve ser contínuo, a fim de acompanhar o

desenvolvimento dos alunos. A avaliação também deve ser analisada incluindo situações em que

professor possa observar o desenvolvimento dos alunos, podendo ser nos trabalhos em grupos,

nas participações das atividades, na exposição de argumentos, nos debates, além da utilização de

instrumentos avaliativos mais formais como os testes escritos. Nesse aspecto, pode – se destacar

as atividades em que dadas às situações os alunos possam expor seus raciocínios e poder de

argumentação, sendo isto, a fonte para o professor analisar se seus objetivos estão sendo

alcançados quanto à questão de reflexão crítica, bem como, uma oportunidade para que ele

reveja seu trabalho, mudando sua metodologia quando haver necessidades.

REFERÊNCIAS

ARCO VERDE. Yvelise Freitas de Souza. Introdução às Diretrizes Curriculares. SEED – PR, 2006.

MEC. Conhecimentos de Sociologia. In: Ciências Humanas e suas Tecnologias: orientações curriculares para o ensino médio; vol. 3. MORAES, Amaury César; GUIMARÃES, Elisa – beth da Fonseca; TOMAZI, Nelson Dacio (consultores). Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Basca, 2006.

PARANÁ. Identidade no Ensino Médio. SEED, 2006.

_________Diretrizes Curriculares de Sociologia para o Ensino Médio. SEED, 2006.

SCURO, Pedro. Sociologia: Ativa e Didática. São Paulo: Saraiva, 2004.

TOMAZI, Nelson Dacio. Iniciação à Sociologia. São Paulo: Atual, 2000.

DURKHEIM. E. Sociologia. São Paulo: Ática, 1978.

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OLIVEIRA. Pérsio Santos De. Introdução à Sociologia. São Paulo: Ática, 2004.

TORRE. M. B. L. DELLA. O Homem e a Sociedade - Uma Introdução à Sociedade: Companhia Editora Nacional. São Paulo. 1977.

VIEIRA. Liszt. Direito, Cidadania, Democracia: Uma Reflexão Crítica. In: Revista Direito Estado e Sociedade (periódico semestral). Visitado em 01/09/2006.

http://www.pucrio.br/sobrepuc/depto/direito/revista/online/rev09_liszt.html

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA

ENSINO MÉDIO

APRESENTAÇÃO

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A Língua Estrangeira moderna é de grande importância para o desenvolvimento do saber

escolar dos alunos, pois esta trabalha o conhecimento de mundo e específico de acordo com a

realidade de cada um, fazendo um repasse dos conteúdos mínimos que o aluno deve adquirir no

decorrer do seu convívio escolar e social, formando-o e transformando-o como cidadão do

mundo.

Desta forma, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei 9394/96, determina a

oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna no Ensino Fundamental.

Referindo-se ao Ensino Médio a Lei determina que seja incluída uma língua estrangeira moderna

como disciplina obrigatória.

Justifica-se desta forma, que a Língua Estrangeira Moderna através de seus conteúdos

mínimos busca ampliar o conhecimento de mundo do aluno e transformar experiências vividas

em conhecimento adquirido.

Em vista disso, o objetivo do ensino de Língua Estrangeira Moderna é preparar o aluno para que

seja capaz de interferir criticamente na sociedade.

Deve-se lembrar que a aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna não é aprender um

conjunto de regras a serem memorizadas mas, um conjunto de hábitos a serem automatizados.

A Língua Estrangeira Moderna, dá subsídios para a aquisição de conteúdos históricos,

sociais e políticos de forma que através da abordagem comunicativa, que é voltada para a

comunicação e a pragmática que privilegia o uso da Língua Estrangeira Moderna.

O que se pode observar é que a Língua Estrangeira Moderna privilegia quatro

habilidades: ler, escrever, falar e compreender auditivamente, tornando possível a produção de

significados dentro de um contexto sociolingüístico.

Partindo do pressuposto de que o objetivo da Educação Básica é a formação de um

sujeito crítico, capaz de interagir criticamente com o mundo à sua volta. O ensino de língua

estrangeira deve contribuir para esse fim.

Sendo assim, o ensino da Língua Estrangeira deve ultrapassar as questões técnica e

instrumentais e centrar-se na educação, para que o aluno reflita e transforme a realidade que se

lhe apresenta, é preciso que entenda essa realidade, seus processos sociais, políticos,

econômicos, tecnológicos e culturais e, inclusive, perceba que esta realidade não é estática e nem

definitiva, mas é inacabada, está em constante movimento e transformação.

Pois o trabalho com a língua estrangeira na escola não deve ser entendido apenas como

um instrumento para que o aluno tenha acesso à novas informações, mas como uma nova

possibilidade de ver e entender o mundo e de construir significados.

Dessa forma, o conhecimento de uma língua estrangeira colabora para a elaboração da

consciência da própria identidade, pois o aluno consegue perceber-se, também, como sujeito

histórico e socialmente construído.

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Conclui-se, então, que a Língua Estrangeira e a cultura, constituem um dos pilares da identidade

do sujeito como cidadão e da comunidade como formação social.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

De acordo com as DCE, os conteúdos estruturantes são entendidos como saberes mais

amplos da disciplina e que podem ser desdobrados nos conteúdos da disciplina e que podem ser

desdobrados nos conteúdos que fazem parte de um corpo estruturar desdobrados nos conteúdos

que fazem parte de um corpo estruturado de conhecimentos constituídos e acumulados

historicamente.

Com esta perspectiva, o discurso que é a prática social sob os seus vários gêneros é a

parte principal dentro desse processo de ensino.

Através de conteúdos de interação do aluno com a língua estrangeira como

conhecimentos lingüísticos, discursivos, culturais e sócio-programáticas que poderão ser

desenvolvidos através da prática de leitura, escrita e oralidade em atividades significativas.

De acordo com a Lei 10.639/03, a “História e Cultura afro-brasileira e africana” deve

fazer parte do ensino-aprendizagem da Língua Estrangeira Moderna, pois esta abre portas para a

compreensão e concepção de diferenças culturais.

Portanto, os conteúdos estruturantes devem ser a base do ensino-aprendizagem e deve-se

contemplar os conteúdos específicos ou sistêmicos da língua estudada para que haja a efetiva

aprendizagem.

METODOLOGIA

A metodologia deve partir do conteúdo estruturante que é o discurso e abordar as

questões lingüísticas, sócio-pragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da

língua (leitura, escrita e oralidade ).

É preciso lembrar que se deve escolher os conhecimentos lingüísticos a serem

trabalhados de acordo com o grau de conhecimento dos educandos e voltar-se para a interação

verbal que tenha por finalidade o uso efetivo da linguagem e não memorização de conceitos.

Aceitar os erros como resultados que permitirão ao professor selecionar seus conteúdos e

orientar a sua prática em sala de aula.

Auxiliar os alunos a entenderem e interagirem com e na língua alvo.

Trabalhar conhecimentos sobre novas culturas que implica em constatar que existe uma

diversidade cultural, que uma cultura não é necessária mente melhor nem pior que outra, mas

sim diferente.

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Conhecer a cultura do outro para a elaboração da consciência da própria identidade.

Apresentar os gêneros discursivos através de textos, mas sem categorizá-los.

Proporcionar ao aluno a possibilidade de interagir com a infinita variedade discursiva

presente nos diversas práticas sociais.

Criar condições para que o aluno não seja um leitor ingênuo, mas sim crítico e que reaja

aos diferentes textos com que se depare e entenda que por trás de cada texto há uma ideologia.

Verificar a leitura de textos não verbais e perceber que as estratégias específicas da

oralidade têm como objetivo expor os alunos a textos orais pertencentes aos diferentes discursos.

Desta forma, torna-se necessário o fornecimento de técnicas de leitura que proporcione subsídios

de compreensão dos enunciados da língua alvo.

AVALIAÇÃO

A avaliação de aprendizagem em LEM precisa superar a concepção de mero instrumento

de mediação da compreensão de conteúdos, no processo ensino-aprendizagem. Diante do

exposto, o aluno envolvido no processo de avaliação uma vez que também é construtor do

conhecimento, precisa ter seu esforço reconhecido por meio de ações como fornecimento de um

retorno sobre seu desenvolvimento do erro como parte integrante da aprendizagem.

Trabalhando com a avaliação diagnóstica, contínua e investigatória, ou seja, formativa.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

Leitura de textos diversos para elaborar hipóteses acerca dos mesmos, reconhecendo e

analisando aspectos não - verbais do texto, identificando o tema geral do mesmo(skimming),

buscando e localizando informações específicas no texto(scanning) e relacionando o texto com

sua vivência individual e comunitária.

Fazendo uso de textos diversos, serão trabalhados a leitura, a oralidade e a escrita de

forma articulada, pois as mesmas são conteúdos indissociáveis.

1º . ANO

Leitura de gêneros literários diversos (histórias, artigos de jornal e de revistas, filmes,

livros, manuais de viagem, textos informativos, fábulas, músicas, poesias, versículos bíblicos,

narrativas, gráficos e tabela.)

Reflexão sobre a importância do conhecimento de uma língua estrangeira moderna, mais

precisamente o Inglês;

Identificação de alguns países que falam a língua inglesa;

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Distinção de algumas diferenças entre o inglês americano e o britânico;

Reconhecer o verbo To Be no presente, passado e futuro;

Reconhecimento dos pronomes pessoais, objeto, reflexivos e possessivos

Descrição de ações habituais (simple present), naas formas afirmativa, negativa e

interrogativa;

Reconhecimento e emprego do Present contínous tense como o verbo que retrata uma

ação do momento e um futuro agendado.

o do imperativo afirmativo ou negativo;

Reconhecimento e uso do Past continuous como tempo verbal que expressa uma ação

que estava em um determinado ponto no passado;

Reconhecimento e uso da locução verbal to be going to para expressar:

- uma ação planejada mas nem sempre executada;

- uma intenção de se fazer algo futuro;

- pressentimento de que algo vai acontecer.

2º ANO

Leitura de gêneros literários diversos;

Uso de expressão de habilidades e permissão (can, cant't );

Uso de sinais de pontuação para identificar explicação ou informações extras;

Uso do imperativo afirmativo e negativo;

Reconhecimento e uso do Past continuou como tempo verbal que expressa uma ação

que estava em um dete ponto passado;

Reconhecimento de uma locução verbal to be going to para expressar:

Uma ação planejada mas nem sempre executada;

Uma intenção de se fazer algo no futuro;

Pressentimento de que algo vai acontecer.

Reconhecimento e emprego da locução verbal com Will, como tempo verbal que

expressa previsão, decisão, oferta e promessa.

3º ANO

Leitura de gêneros literários diversos;

Reconhecimento e uso do Present perfect como o tempo verbal que expressa uma ação

que aconteceu em um passado recente, porém não determinado;

Uso de expressões Hou long, since, for no present perfect tense;

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Uso dos graus dos adjetivos comparativo e superlative;

Dar conselhos e sugestões usando should e ought to;

Reconhecimento e emprego correto dos personal pronouns como sujeito e como objeto

(objetive pronouns);

Emprego correto dos advérbios much, many, little e fé com os substantivos contáveis e

incontáveis;

METODOLOGIA

A discussão de temáticas fundamentais para o desenvolvimento intelectual, manifestados

por um pensar e agir críticos, por uma prática cidadã imbuída de respeito à diversidade cultural,

de crenças e de valores, apresenta-se os textos: ( publicitário, dissertativo, charge, catoon,

descritivos, narrativo, intrucional, político, como um princípio gerador de unidades temáticas e

de desenvolvimento das práticas discursivas, pensando que o falante/escritor tem papel ativo na

construção do significado da interação, bem como o seu interlocutor. A leitura é um processo de

negociação de sentidos, de contestação de significações possíveis. O texto em seu contexto

social de produção, deve selecionar itens gramaticais que indiquem a estruturação da língua.

Numa perspectiva discursiva, o conhecimento formal da gramática deve ser decorrente de

necessidades específicas dos educandos, a fim de que possam expressar-se ou construir sentido

com os textos.

AVALIAÇÃO

Compreende-se a avaliação como instrumento facilitador na busca de orientações e

intervenções pedagógicas, não se atendo apenas ao conteúdo desenvolvidos ao longo do

processo, de forma que os objetivos propostos sejam alcançados.

Nessa perspectiva, o envolvimento dos sujeitos alunos na construção do significado nas

práticas discursivas será a base para o planejamento das avaliações ao longo do processo ensino-

aprendizagem. O professor observará a participação ativa dos alunos, considerando que o

engajamento discursivo na sala de aula se realize por meio da interação verbal, a partir dos textos

e de diferentes formas: entre o aluno e o professor, entre os alunos na turma; na interação dos

alunos com o material didático; nas conversas em língua materna e na LEM estudada; e no

próprio uso da língua, que funciona como recurso cognitivo ao promover o desenvolvimento do

pensamento e de idéias.

Há que se considerar ainda na avaliação processual na prática pedagógica, outras forma

de avaliação: diagnóstica e formativa, articulando-a com os objetivo e conteúdos definidos.

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REFERÊNCIAS

Paraná, grupos de estudo, 2006 – LEM – Língua Estrangeira Moderna – Curitiba: Governo do Estado do Paraná.

Paraná, Diretrizes Curriculares da Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Fundamental – Curitiba: governo do Paraná, 2006.

Paraná, Diretrizes Curriculares da Língua Estrangeira Moderna para o Ensino Médio – Curitiba, Governo do estado do Paraná, 2006.

PROJETO DE LEITURA NÃO DIRIGIDA

“ Um país se faz com homens e livros”

MONTEIRO LOBATO.

JUSTIFICATIVA

Tendo em vista as dificuldades que os alunos enfrentam ao interpretar textos de quaisquer

disciplinas, a falta de concentração ao que lêem ou escrevem, e que gera uma certa indisciplina

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durante o desenvolver das aulas, tornando-as barulhentas e movimentadas, a correria pelos

corredores durante os intervalos de aula ou entrada para os períodos, a confusão ao posicionar-se

em fila para receber a merenda, a falta de organização e também a pouca noção de higiene

pessoal e coletiva, não respeitando o meio ambiente, nem as regras básicas do regimento escolar,

a total alienação no que se diz respeito aos assuntos políticos e sociais do lugar onde vivem, faz-

se necessário uma mudança de metodologia pedagógica para que a longo prazo seja possível

reverter essa situação.

Entendemos que a leituras é o primeiro passo para essa reversão, sendo necessário que

essa leitura esteja de acordo com o nível de interesse apresentado pelo leitor.

Estamos convencidos que a partir do gosto pela leitura é que muitos membros nossa

comunidade escolar descortinará um horizonte muito mais amplo e atrativo, onde será possível

realizar os mais altos ideais.

OBJETIVOS

Oportunizar aos educandos que integram nossa comunidade escolar situações de leitura,

afim de4que através de contatos com textos oriundos de revistas, gibis, livros e outros, à sua livre

escolha, possam ir aos poucos construindo o hábito de ler.

Inserir nossos educandos no processo de apropriação da cultura escrita de forma lenta e

gradual pois segundo Edmir Peroti “Não nascemos leitores, a formação de leitores é uma tarefa

de vida toda, ler não é um simples fato biológico, apesar de envolver visão, neurônios e outros

aspectos fisiológicos, é um ato eminentemente cultural, é produção de significados; daí implicar

necessariamente, opções e ações políticas, mobilização pública além de recursos que vão dos

materiais aos saberes e competências diversas e especializadas” ( O Nascimento das Cidades

Leitoras, in Leitura's pag. 17).

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OBJETIVOS

Desenvolver principalmente em nossos educandos o gosto pela leitura que vão desde

materiais para distração e lazer, até leitura científica e filosófica.

Fazer da leitura mais uma ferramenta rumo à formação de leitores, tarefa esta que segundo diz

Delia Lerner: “ Na América Latina, sobretudo nos setores mais pobres, a tarefa fica muito a

cargo da escola, o que a torna mais completa. isso porque há muitas tensões vinculadas ao tempo

disponível para ensinar e também ao entendimento do que formar leitores.” É preciso dar

sentido à leitura” (pags. 13 a 16. Revista Nova Escola. Setembro de 2006.)

Cada membro da comunidade escolar ( alunos, professores, administração, e

funcionários), é convidado a participar desse momento de leitura, trazendo a literatura que

melhor lhe convier ( revistas, gibis, livros ou jornais), e no caso que não tenha nada em casa,

poderá escolher entre o acervo que a escola dispõe , de acordo com a idade e o interesse do

leitor.

Estaremos disponibilizando um acervo de revistas e gibis, além daquilo que a biblioteca

possui a fim de garantir uma grande opção aos leitores.

È necessário se fazer uma grande campanha para arrecadar material de leitura, o que será

feito continuamente.

ONDE ACONTECERÁ

Cada turma em sua própria sala, ou no ambiente em que se encontrar naquele momento e

naquele horário. ( biblioteca, pátio, sala de aula, quadra e jardim).

QUANDO ACONTECERÁ

Uma vez por semana, e em dias e horários alternados para que não venha prejudicar as

disciplinas e seus conteúdos.

DURAÇÃO

Propomos que cada evento de leitura não dure mais trinta minutos.

INÍCIO DO PROJETO

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Iniciaremos em Abril

TÉRMINO DO PROJETO

Última semana de NOVEMBRO.

AVALIAÇÃO DO PROJETO

Propomos que cada professor avalie as turmas em que estiverem no momento do evento

de leitura, atribuindo valores de 0 a 5 nos seguintes itens.

Material trazido

Silêncio

Organização

Interesse

O resultado de cada turma deverá se colocado em edital na sala dos professores, para

avaliação interna do projeto.

Ante um processo social, político, econômico e cultural, demonstrando a presença e a

participação dos diversos sujeitos na construção histórica.

Os fundamentos teórico-metodológicos da disciplina de história baseiam-se numa nova

abordagem social e cultural, possibilitando resgate de grupos sociais antes marginalizados pela

história tradicional. A ação desses grupos sociais na história podem ser abordadas com a

utilização de novas fontes e metodologias tais como; oralidade, imagética, documentos não

oficiais, literatura entre outros.

Sendo assim, a disciplina de história contribui para a formação/transformação de um

individuo engajado na sociedade, ou seja, um cidadão consciente de que ele é um sujeito

histórico, dessa forma, justifica-se o Ensino de História na Educação Básica.

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PROJETO MEIO AMBIENTE

TÍTULO: O Lixo e a água de Maringá.

JUSTIFICATIVA

Tendo em vista que a questão do meio ambiente deve ser sempre contemplada em todas

as atividades pedagógicas, houve consenso entre os professores, para que déssemos continuidade

ao projeto levado a cabo no ano anterior ”Um Olhar ao Nosso Redor ”, e também pelo fato de

ser notório a falta de consciência ambiental de nossa comunidade onde podemos percebemos a

degradação contínua e agravante da natureza em nossa localidade.

Muito se tem falado e noticiado das questões ecológicas e do agravamento das condições

ambientais no mundo inteiro, ocasionando o aquecimento global, e as mudanças atmosféricas,

resultando em cataclismas cada vez mais violentos, gerando dor, miséria e desespero a todos,

pois todos nós somos vítimas da depredação que o próprio homem está fazendo neste planeta. È

somente através de uma conscientização marcante e ininterrupta que educaremos nossa

comunidade a respeitar a natureza, diminuindo dessa forma a pressão agressiva ao meio

ambiente exercida pela mesma. Devemos sempre lembrar que o ser humano é o principal agente

transformador das condições naturais, apressando processos que levariam milhões de anos para

acontecer, e também é o agente principal no que se refere à salvação do planeta, pois pode

desenvolver tecnologia que permita reverter o processo. Nesse contexto, evocamos todos os

profissionais da educação, numa luta contínua e sem tréguas, pois sabemos que é pela educação

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que um pais se constrói. Temos esse compromisso desde que assumimos nossa posição de

educadores, pois disso dependerá o futuro da nossa sobrevivência nesse planeta.

OBJETIVOS

Trazer à comunidade escolar uma visão crítica dos problemas causados pela ação do

homem junto à natureza, e mostrar o mau uso dos recursos naturais em nossa própria

comunidade.

Conhecer os recursos hídricos captação e tratamento de água em Maringá, o programa de

reciclagem do lixo, de sua coleta até o destino final, a sua localização; refletir sobre as

condições sociais dos coletores de lixo, e as condições sanitárias do lixão.

METODOLOGIA

Realizar pesquisa através dos meios mais disponíveis, como internet, entrevistas à

Secretaria do Meio Ambiente e jornais.

Visitas a campo, redação e jornal mural, teatro e apresentação em feira de ciências.

Será feito de forma interdisciplinar, tendo cada disciplina o enfoque particular do assunto

trabalhado.

Cada professor dividirá seus alunos em grupos, de forma que cada assunto seja tratado em

partes e depois colocadas em plenário e aberto às discussões.

Desse processo resultará um trabalho único para toda a escola e que será apresentado em seu

devido tempo em feiras ou exposições cientìficas, no Colégio ou fora dele.

MATERIAIS

Os materiais usados nesse projeto, deverão ser de preferência retirados do que seria

destinado ao lixo,

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RECURSOS HUMANOS

Desejamos realizar esse projeto, utilizando-se dos recursos humanos disponíveis da nossa

própria comunidade, bem como dos que se disponibilizarem dentro dos setores procurados fora

da comunidade.

CRONOGRAMA

Este projeto deverá se estender através do ano letivo dando enfoque para as datas

previstas para as suas apresentações.

REFERÊNCIA

Internet, jornais locais, revistas especializadas conforme sugeridos por cada professor em

sua disciplina.

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