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Colégio Estadual do Campo Tancredo Neves Ensino Fundamental e Médio Marilândia do Sul, Distrito de Nova Amoreira Paraná Projeto Político Pedagógico Marilândia do Sul/2014

Projeto Político Pedagógico - mlatancredoneves.seed.pr ... · Conselho de Classe; Conselho Escolar; Grêmio Estudantil. 4- HISTÓRICO DA ESCOLA O Colégio Estadual do Campo Tancredo

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Colégio Estadual do Campo Tancredo Neves – Ensino

Fundamental e Médio

Marilândia do Sul, Distrito de Nova Amoreira – Paraná

Projeto Político Pedagógico

Marilândia do Sul/2014

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ÍndiceAPRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO.............................................. 5 1- Identificação do Estabelecimento........................................................................................... 6

2. Organização da Entidade Escolar ........................................................................................... 6 2.1. Modalidade de Ensino ......................................................................................................... 6 3- Instâncias Colegiadas ............................................................................................................. 7 4- HISTÓRICO DA ESCOLA ................................................................................................... 7 5- CELEM .................................................................................................................................. 8

6- SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM ............................................................................. 8 7- HORA TREINAMENTO ....................................................................................................... 8

8- OBJETIVOS GERAIS ........................................................................................................... 9

9- FILOSOFIA DA ESCOLA .................................................................................................. 10 10- MARCO SITUACIONAL ................................................................................................. 11 10.2- ALUNOS ATENDIDOS NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS TIPO I 13 10.3- ESTRATÉGIAS DE APOIO PARA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

TIPO I ....................................................................................................................................... 14

10.4- ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO ....................................................................... 15 10.4.1- O COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES, POSSUI O

SEGUINTE ESPAÇO FÍSICO: ............................................................................................... 15 10.4.2- AMBIENTES NECESSÁRIOS E NÃO EXISTENTES ............................................. 15

10.4.3- DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES .............................................................................. 16 10.4.4- LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUÍMICA, BIOLOGIA E CIÊNCIAS ..................... 16

10.4.5- BIBLIOTECA .............................................................................................................. 16 10.4.6- OFERTAS DE CURSOS ............................................................................................. 17

10.4.7- CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS .................................................. 18 10.4.8- ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS................................................................... 18

10.4.9- QUADRO PESSOAL .................................................................................................. 18 11- MARCO CONCEITUAL .................................................................................................. 19 11.1- CONCEPÇÃO DE HOMEM .......................................................................................... 19

11.2- CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO ............................................................. 20 11.3- CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE ................................................................................... 22

11.4- CONCEPÇÃO DE MUNDO .......................................................................................... 24 11.5- CONCEPÇÃO DE ESCOLA .......................................................................................... 24

11.6- CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO ................................................................................... 26 11.7- CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA............................................................. 27

11.8- CONCEPÇÃO DE CULTURA ...................................................................................... 27 11.9- CONCEPÇÃO DE TRABALHO.................................................................................... 28 11.10- CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA.............................................................................. 28 11.11- CONCEPÇÃO DE CIDADANIA ................................................................................. 29 11.12- CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO ....................................................................... 30

11.13- CONCEPÇÃO DE ENSINO ......................................................................................... 31 11.14- CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM ........................................................................ 32 11.15- CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO ............................................................................... 33 11.16- CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO ................................................................................ 36

11.17- CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO ............................................................................ 37 11.18- CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA .................................................................................... 38 11.19- CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA ......................................................................... 40

11.21- O LETRAMENTO NO CONTEXTO SOCIAL ........................................................... 41

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11.22- O LETRAMENTO PARA TODAS AS DISCIPLINAS .............................................. 43

11.23- RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS ................................................................................ 44 11.24- CONSELHO DE CLASSE ........................................................................................... 45 11.25- GESTÃO ESCOLAR .................................................................................................... 46 12- MARCO OPERACIONAL ................................................................................................ 46 12.1- AVALIAÇÃO ................................................................................................................. 47

12.2- DIVERSIDADE .............................................................................................................. 49 12.3- DESENVOLVIMENTO SOCIOEDUCACIONAL ....................................................... 50 12.4- PROMOÇÃO .................................................................................................................. 51 12.5- PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO .............................................................................. 51

12.6- RECLASSIFICAÇÃO .................................................................................................... 52 12.7- ADAPTAÇÃO/ APROVEITAMENTO DE ESTUDOS ................................................ 53 12.8- DA PROGRESSÃO PARCIAL ...................................................................................... 54

12.9- FORMAÇÃO CONTINUADA ...................................................................................... 54 12.10- PROFESSOR REPRESENTANTE DE TURMA ........................................................ 54 12.11- ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA ................................................................. 55 12.12- HORA ATIVIDADE..................................................................................................... 55

12.13- PROGRAMA DE COMBATE AO ABANDONO ESCOLAR ................................... 55 12.15- PLANO PERSONALIZADO DE ATENDIMENTO (PPA) ........................................ 57 12.16- COMPETE AO DIRETOR ........................................................................................... 58

12.17- COMPETE A EQUIPE PEDAGÓGICA ...................................................................... 61 12.18- COMPETE AO PROFESSOR PEDAGOGO INDICADO PARA COMPOR O

GRUPO DA BRIGADA ESCOLAR: ...................................................................................... 68 12.19- COMPETE AO CORPO DOCENTE ........................................................................... 68

12.20- COMPETE AO SECRETÁRIO .................................................................................... 69 12.21- COMPETE AO AGENTE EDUCACIONAL I ............................................................ 70 12.22- COMPETE À MERENDEIRA ..................................................................................... 70

12.23- COMPETE AOS ALUNOS .......................................................................................... 70 12.24- APMF ............................................................................................................................ 71

12.25- CONSELHO ESCOLAR .............................................................................................. 72 12.25.1- 1º Segmento: Profissionais da Escola ........................................................................ 72

12.25.2- 2º Segmento: Comunidade Atendida pelo Estabelecimento de Ensino ..................... 73 12.25.3- 3º Segmento: Movimentos Sociais Organizados........................................................ 73

13- GRÊMIO ESTUDANTIL .................................................................................................. 73 14- PROPOSTA DE AÇÃO ..................................................................................................... 74 14.1- CRONOGRAMA DE AÇÕES ....................................................................................... 77 15- BRIGADA ESCOLAR ...................................................................................................... 78 16- PLANO DE AÇÕES DESCENTRALIZADAS - PAD ..................................................... 78

17- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ............. 79 18- BIBLIOGRAFIA ................................................................................................................ 80 PROPONENTES ...................................................................................................................... 81 Anexos ...................................................................................................................................... 83 Calendário Período Tarde e Noite ............................................................................................ 84

Calendário Espanhol ................................................................................................................. 85

Matriz Curricular do Ensino Médio ......................................................................................... 86

Matriz Curricular do Ensino Fundamental ............................................................................... 87 Brigada Escolar / Rotas de Fuga............................................................................................... 88 PROJETO EDUCANDO COM A HORTA ESCOLAR ............................................................. 89

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PLANO DE ESTÁGIO ............................................................................................................ 90

OBJETIVO GERAL DO ESTÁGIO ........................................................................................ 91 OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO .......................................................................... 91 LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO .......................................................................... 92 ATIVIDADES DO ESTÁGIO ................................................................................................. 92 ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO .................... 93

PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO ........................................................................ 94 COMPETE AO PROFESSOR ORIENTADOR ...................................................................... 94 ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO .................... 95 ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO ........................................................................................ 97

ANTES DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO, O ESTAGIÁRIO DEVE: ................................ 98 DURANTE A REALIZAÇÃO:................................................................................................ 98 DEPOIS DA REALIZAÇÃO: .................................................................................................. 98

FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO ............................................................ 99 AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO: ................................................................................................ 99 PROJETO: MEIO AMBIENTE ................................................................................................ 99 Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI) ......................................................................... 101

PROJETO DE REDESENHO CURRICULAR – PROEMI .................................................. 103 MACROCAMPO: ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO .............................................. 103 1. MACROCAMPO: INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PESQUISA ......................................... 105

1. MACROCAMPO: LEITURA E LETRAMENTO............................................................. 107 1. MACROCAMPO: COMUNICAÇÃO, CULTURA DIGITAL E USO DE MÍDIAS ....... 109

MACROCAMPO: PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL .......................................................... 111 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE ................................................. 114

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA ........................................ 136 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS ......................................... 151 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA ........................ 161

ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO ................................................................. 161 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA ENSINO RELIGIOSO ............................. 172

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA ....................................... 178 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA ENSINO MÉDIO ................. 188

PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA .................................................................. 195 PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ..... 206

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO ............................................................................................... 216 PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO232 PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA ENSINO MÉDIO ............ 244 PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA ENSINO MÉDIO ................................... 252

LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL ...................................................... 259 PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA –

INGLÊS .................................................................................................................................. 269

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APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O projeto político-pedagógico, como o próprio nome diz, comporta

basicamente duas dimensões que se integram e se complementam, a pedagógica e

a política, que são indissociáveis. Saupe (1997: 1), diz que, na dimensão

pedagógica, “reside a possibilidade da intencionalidade da instituição, que é a

formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo.”

Para esta mesma autora, o projeto pedagógico é também político, por várias razões:

tem uma ação intencional, com sentido explicito e com compromisso definido

coletivamente; está articulado intimamente ao compromisso sócio-político com os

interesses reais e coletivos da população; possui um compromisso com a formação

do cidadão para um tipo de sociedade.

Para tanto, o Projeto Político Pedagógico passou por um processo de

reformulação, que foi discutido e elaborado em conjunto com todos os envolvidos no

processo escolar, tendo como meta a melhoria da qualidade do ensino e atender as

necessidades e expectativas do aluno.

Partimos do princípio de que o PPP é um planejamento coletivo, com a

participação de todos os envolvidos no processo educacional – docentes,

funcionários, alunos e seus pais, com vista a torná-lo compatível com os anseios da

comunidade escolar. Não é possível pensar em um Projeto Político Pedagógico que

não esteja em acordo com as aspirações dos alunos e de sua comunidade. Este

projeto é, portanto o eixo de sustentação da escola é contínuo e reflexível.

Segundo Portela (1998, p.85) “a proposta pedagógica pode ser concebida

como a própria escola em movimento, que constrói no dia a dia seu trabalho

educativo, discute seus problemas, suas possibilidades de solução, define de forma

participativa as responsabilidades pessoais e coletivas a serem assumidas para a

concepção dos objetivos estabelecidos”.

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INTRODUÇÃO

1- Identificação do Estabelecimento

1.1- Colégio: Colégio Estadual do Campo Tancredo Neves. Ensino Fundamental

e Médio.

Código: 00602

Endereço: Avenida Dr. Romeu Beligni, 2280

CEP: 868.825-000

Bairro: Distrito de Nova Amoreira

Telefones: (43) 3464-6022 / 3464-6055

Site do Colégio: http://www.mlatancredoneves.seed.pr.gov.br

E-mail: [email protected]

1.2- Município: Marilândia do Sul Código: 1500

1.3- Dependência Administrativa: Estadual

1.4- NRE: Apucarana Código: 01

1.5- Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

1.6- Localização do Colégio: Urbana

2. Organização da Entidade Escolar

2.1. Modalidade de Ensino

Ensino Fundamental (6º a 9º Ano)

Ensino Médio

Língua Estrangeira Moderna – Língua Inglesa

CELEM: Língua Espanhola / Língua Inglesa

Atividades Complementares: Hora Treinamento/Futsal

2.3- Turno de Funcionamento:

Tarde e Noite

2.4- Ambientes Pedagógicos/ Serviços e Apoios Especializados:

Sala de Informática

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3- Instâncias Colegiadas

APMF;

Conselho de Classe;

Conselho Escolar;

Grêmio Estudantil.

4- HISTÓRICO DA ESCOLA

O Colégio Estadual do Campo Tancredo Neves – Ensino Fundamental e

Médio iniciou seu funcionamento no ano letivo de 1986, com 60 alunos distribuídos

em duas turmas de 5ª série. Obteve Autorização para o Funcionamento através da

Resolução de nº 150/86, D.O.E do dia 23/01/1986 e o Reconhecimento do Curso se

deu através da Resolução nº 763/90, de 03/04/1990 . Houve a renovação do

reconhecimento do curso pela Resolução nº 597/2009, DOE – 30/04/2009.

Mantém funcionamento nos períodos tarde e noite, e oferta as seguintes

modalidades de ensino: 6º ao 9º ano a tarde e Ensino Médio a noite, implantado de

forma gradativa a partir de 2006 pela Resolução nº 3796/07. Sendo que o processo

de Reconhecimento de Curso encontra-se em trâmite. A partir do ano de 2011

houve a mudança de nomenclatura para Escola do Campo autorizada pela

Resolução nº 4317/11 e com a resolução nº 3068/13, de 08/07/2013 reconhece-se a

oferta do Ensino Médio.

Ocuparam a Direção deste Colégio e exerceram seus mandatos:

1986 – 1990: com ordem de serviço concedido pela Prefeitura Municipal, o

professor da rede municipal Ademir Lino Marcondes;

1991 – 1995 : através de nomeação, a Sra. Sara Ferreira de Almeida;

1996 – 1997 : o professor da rede estadual Sr. Oliveira Bueno;

1997 – 2000: Marco da democratização, quando pela primeira vez os pais

participaram de uma eleição direta para a escolha de Diretor, quando foi eleita a

Professora Claudinez Aparecida Abraão Garcia;

2001 – por nomeação, o Professor Valdir Bento de Carvalho;

2002 – 2003 : por nomeação, assumiu a Professora Ivanete Ferreira da Paz;

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2003 – assumiu o cargo o Professor João Alfredo Ienzura Adriano, sendo que

neste mesmo ano, houve um processo eleitoral de escolha de Diretores, ficando

eleito o referido professor;

2003- 2005; 2005- 2007 : exerce o cargo o Professor João Alfredo Ienzura

Adriano;

2008 : por aclamação realizada com a comunidade escolar, assumiu

interinamente a Direção a Professora Kelly Cristina Dantas dos Santos Félix,

concorrendo e sendo eleita por eleição ainda em novembro de 2008;

2009 – 2011: Professora Kelly Cristina Dantas dos Santos Félix;

2012 – 2014: Professora Kelly Cristina Dantas dos Santos Félix, em exercício.

5- CELEM

Centro de Língua Estrangeira Moderna – Língua Espanhola, iniciado em 2011

e Língua Estrangeira Moderna – Língua Inglesa, iniciada em 2014 com carga

horária de 320h, distribuídas em 160h horas anuais, com dois anos de duração.

6- SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

Autorizado a funcionar conforme Instrução 04/04 – SUDE/DEF, no 2°

semestre de 2011, para atendimento aos alunos de 5ª à 8ª séries (6° ao 9° Ano)

que apresentam dificuldades de aprendizagem na leitura, na interpretação, na

escrita, no raciocínio lógico matemático e nos cálculos com conteúdos essenciais de

Língua Portuguesa e Matemática. Nesse ano de 2014, a escola não foi contemplada

com esse programa face às mudanças de critérios para a sua implantação.

7- HORA TREINAMENTO

Conforme a Instrução n° 004/2011-SUDE/SEED de 16/05/2010 são atividades

Complementares Curriculares Educativas em Contra turno, integradas ao Currículo

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Escolar com ampliação de tempos, espaços e oportunidades de aprendizagem que

visam ampliar a formação do aluno. Atualmente oferta-se (01) uma turma, na

modalidade Futsal em contra turno, no período da manhã às terças-feiras, das

08:00 h às 11:20h.

8- OBJETIVOS GERAIS

a) Possibilitar o acesso ao saber científico, elaborado historicamente pela

humanidade;

b) Proporcionar ao educando a formação necessária ao desenvolvimento de suas

possibilidades, preparando-os para o exercício consciente da cidadania e a

autorrealização;

c) Auxiliar o educando a tomar consciência da realidade em que vive, para que nela

atue de forma transformadora;

d) Propiciar a aquisição dos instrumentos para a organização e socialização do

conhecimento;

e) Fortalecer a solidariedade, a tolerância e o respeito às diferenças culturais;

f) Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para

construir o conhecimento científico;

g) Desenvolver o sentimento de confiança e respeito de si mesmo, em suas

capacidades afetiva, física, cognitiva, ética e social.

h) Respeitar à diversidade do campo em seus aspectos sociais, culturais,

ambientais, políticos, econômicos, de gênero, geracional e de raça e etnia;

i) Viabilizar a permanência dos alunos respeitando suas características e

necessidades próprias do campo em seu espaço cultural, sem abrir mão de sua

pluralidade como fonte de conhecimento em diversas áreas em seu espaço de

origem;

j) Estimular a postura investigativa do professor a produzir material pedagógico que

atenda às especificidades dos sujeitos do campo;

k) Valorizar da identidade da escola e do homem do campo por meio de projetos

pedagógicos com conteúdos curriculares e metodologias diferenciadas às reais

necessidades dos alunos e da comunidade local.

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9- FILOSOFIA DA ESCOLA

Por ser uma escola inserida no campo, busca-se o entendimento cunhado

pelos movimentos sociais no final do século XX, em referência à identidade e cultura

dos povos do campo, valorizando-os como sujeitos que possuem laços culturais e

valores relacionados à vida na terra. Trata-se do campo como lugar de trabalho, de

cultura, da produção de conhecimento na sua relação de existência e sobrevivência.

Assim, essa compreensão de campo vai além de uma definição jurídica.

Configura um conceito político ao considerar as particularidades dos sujeitos e não

apenas a localização espacial e geográfica. A perspectiva da educação do campo se

articula a um projeto político e econômico de desenvolvimento local e sustentável, a

partir da perspectiva dos interesses dos povos que nela vivem.

Tendo como base essas premissas o estabelecimento de ensino tem

como filosofia trabalhar na formação plena do educando, partindo do princípio da

valorização da relação entre escola e comunidade, a qual deve ser compreendida na

dimensão histórica em que ela se realiza: uma realidade escolar concreta, uma

sociedade concreta, professores e alunos concretos.

Quem somos nós, quem é cada um de nós, senão uma

combinatória de experiência, de informação, de leituras,

de imaginações? Cada vida é uma enciclopédia, uma

amostragem de estilos, onde tudo pode ser

continuamente remexido é reordenado de todas as

maneiras possíveis. (Calvino, 1993).

Assim sendo, a educação do Colégio Estadual do Campo Tancredo Neves

é fundamentada em fatores necessários à humanização e autonomia de cidadãos

comprometidos com o bem comum.

Acreditamos numa formação para a vida, onde o aluno constrói o

conhecimento na medida em que escola e família oportunizam valores de vida:

respeito, solidariedade, e honestidade.

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10- MARCO SITUACIONAL

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual do Campo Tancredo

Neves – Ensino Fundamental e Médio surgiu da necessidade de reconstrução de

sua identidade, organização do trabalho pedagógico escolar e adequação a novos

paradigmas educacionais das disciplinas do Ensino Médio, bem como às Diretrizes

Curriculares Nacionais e Estaduais.

Nossa Instituição faz parte de uma sociedade que tem configuração

própria, interesses relevantes para esta comunidade eminentemente rural.

Nesse caso busca-se respeitar as características dos povos do campo e o

seu jeito peculiar de se relacionarem com a natureza, o trabalho na terra, a

organização das atividades produtivas, mediante mão de obra dos membros da

família, cultura e valores que enfatizam as relações familiares e de vizinhança, que

valorizam festas comunitárias e de celebração da colheita, o vínculo com uma rotina

de trabalho que nem sempre segue o relógio mecânico.

Dessa forma, os objetivos da Escola indicam que suas ações visam tornar

os alunos capazes de exercer sua cidadania, expressando suas vontades,

participando do processo social e político, exercendo direitos e deveres num

processo interativo no meio em que atuam, acima de tudo respeitando o meio em

que vivem.

Portanto, é importante e necessário que a escola favoreça ao aluno a

construção de conhecimentos que permitam-no adotar atitudes de autonomia,

solidariedade, cooperação e respeito.

O Colégio Estadual do Campo Tancredo Neves - Ensino Fundamental Médio,

situado no Distrito de Nova Amoreira, enfrenta dificuldades, como evasão,

repetência, falta de acompanhamento familiar.

O corpo docente é formado por profissionais com graduação e especialização

na área em que atuam. O Secretario, o Agente Educacional II têm formação superior

e os Agentes Educacionais I têm Ensino Médio completo. O quadro de funcionários

é formado por QPM, QFEB e PSS com contrato temporário.

Os alunos são oriundos de famílias de produtores rurais que trabalham na

produção agrícola, em regime de economia familiar, com o cultivo de hortaliças,

verduras, legumes e cereais.

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Alguns são proprietários e outros recebem porcentagem do que é produzido e

comercializado. As famílias não tem renda fixa mensal e os recursos são

provenientes das vendas das mercadorias no período da safra. A maioria tem

residência própria.

Sendo a comunidade eminentemente rural, surge a necessidade da Educação

Ambiental, Lei 9.795/99, através do desenvolvimento da Agenda 21 escolar. Assim a

escola chama a atenção para a necessidade do uso racional de agrotóxicos, visando

amenizar os problemas ambientais que causam o desequilíbrio ambiental, cujo

resultado pode ser percebido na redução da cadeia alimentar, reservas florestais,

poluição das nascentes e assoreamento dos rios, erosão, entre outros.

Por ser uma Escola do Campo, em um distrito urbano que recebe alunos de

muito longe, da zona rural, envolvidos com atividades agrícolas e hortifrutigranjeiros

os mesmos chegam cansados devido ao trabalho realizado durante o dia.

Saliente-se acima de tudo o empenho dos alunos em estar dentro do

ambiente escolar, pode ser notado pela alegria com que adentram a escola e na

dedicação na realização das tarefas, acreditando ser a educação um agente

transformador e capaz de trabalhar com as diferenças explícitas, bem como as

peculiaridades dos alunos no espaço escolar para poder de fato formar o cidadão

para a vida, e promover a igualdade, o respeito e a valorização do alunado.

Quanto à Cultura Afro-Brasileira e Africana, Lei 10.639/03 o Colégio tem

desenvolvido trabalhos específicos, abordando conteúdos referentes ao tema

durante o ano letivo, de forma interdisciplinar. Esses trabalhos culminam com o dia

20 de novembro, dia Nacional da Consciência Negra.

Em consonância com a Lei 11.645/08, foi acrescentado a temática Indígena,

onde ficou estabelecido que será trabalhado de forma que incluirá os diversos

aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população

brasileira, resgatando as suas contribuições na história do Brasil.

Em decorrência da alteração da Lei 9394/96, Lei de Diretrizes e Bases da

Educação, para dispor sobre a obrigatoriedade de ensino de música na educação

básica, a partir de 2011 através da Lei 11.769/08 o ensino da música passa a fazer

parte do cotidiano dos alunos.

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Os conteúdos serão trabalhados em todo âmbito escolar, em especial nas

áreas de artes, Língua Portuguesa e História.

10.1- Sala de Recursos Multifuncional Tipo I

Além do trabalho em classe comum, os alunos com necessidades

educacionais especiais são atendidos na Sala de Recursos Multifuncional Tipo I,

cuja programação observa as áreas do desenvolvimento (cognitiva, motora,

socioafetiva-emocional) de forma a subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no

processo de aprendizagem, para atingir o currículo da classe comum. Os conteúdos

pedagógicos das séries iniciais são trabalhados com metodologia e estratégias

diferenciadas.

Os alunos que são atendidos apresentam problemas de aprendizagem

significativos, distúrbios de aprendizagem e deficiência intelectual. O horário de

atendimento ocorre em período de contra turno ao que o aluno está matriculado e

frequentando a classe comum. O atendimento é feito individualmente ou em grupo,

conforme as necessidades individuais, por intermédio de cronograma feito pelo

professor da Sala de Recursos junto com a Equipe Pedagógica, sendo o horário de

duas a quatro vezes por semana, não ultrapassando duas horas diárias.

10.2- ALUNOS ATENDIDOS NA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS TIPO I

Nesta Instituição de Ensino os alunos atendidos são os que apresentam

necessidades educacionais especiais com os seguintes transtornos:

F83: Transtorno Específico Misto do Desenvolvimento;

F80.9: Transtorno do Desenvolvimento da Fala e Linguagem;

F81.0: Transtorno Específico de Leitura;

F81.2: Transtorno Específico de Habilidades Aritméticos;

F81: Transtorno Específico do Desenvolvimento das Habilidades Escolares;

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10.3- ESTRATÉGIAS DE APOIO PARA SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

TIPO I

A Escola inclusiva é um tipo de comunidade educativa cujas práticas

respondem à diversidade dos seus alunos, atendendo às necessidades emocionais,

acadêmicas e sociais que manifestam na escola. Toda escola que deseje seguir

uma política de Educação Inclusiva terá de desenvolver políticas, práticas e culturas

que respeitem a diferença e a contribuição ativa de cada aluno para a construção de

um conhecimento partilhado. Procura por esse meio alcançar, sem discriminação, a

qualidade acadêmica e contexto sociocultural de todos os alunos.

A educação inclusiva só existe se forem introduzidas nas salas de aula

estratégias e práticas diferentes daquelas que tradicionalmente se praticam

(Sanches, 2005). Estas dependem largamente da atitude, conhecimento,

competência e capacidades dos professores para inovarem e criarem contextos para

um ensino que vá de encontro às necessidades e potenciais dos seus alunos. Entre

as estratégias utilizadas podemos destacar as seguintes:

Atuar de forma colaborativa com professor da classe comum para a definição

de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do aluno com

necessidades educacionais especiais ao currículo e a sua interação no grupo.

Promover as condições para a inclusão dos alunos com necessidades

educacionais especiais em todas as atividades da escola.

Orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo

educacional.

Informar a comunidade escolar acerca da legislação e normas educacionais

vigentes que asseguram a inclusão educacional.

Participar do processo de identificação e tomada de decisões acerca do

atendimento às necessidades educacionais especiais dos alunos.

Preparar materiais específicos para o uso dos alunos na sala de recursos.

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Orientar a elaboração de materiais didático-pedagógicos que possam ser

utilizados pelos alunos nas classes comuns do ensino regular.

10.4- ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO

10.4.1- O COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES, POSSUI O

SEGUINTE ESPAÇO FÍSICO:

AMBIENTES USO/MUNICÍPIO USO CEC TANCREDO NEVES ÁREA

04 Salas de Aula X X 36m2

01 Sala de Recursos Mult. Tipo I X 36m2

01 Laboratório de Informática X X 36m2

01 Sala de Professores X X 20m2

01 Secretaria / Biblioteca X 42m2

01 Sala de Direção / Coordenação X 24m2

02 Banheiros (Professores / funcionários) X X 1,5m2

03 Banheiros (Alunos Masculino) X X 1,5m2

03 Banheiros (Alunos Feminino) X X 1,5m2

01 Sala de Coordenação Pedagógica X Não tem

Quadra Coberta X X 525m2

Cozinha X X 30m2

Pátio Coberto/Refeitório X X 39m2

10.4.2- AMBIENTES NECESSÁRIOS E NÃO EXISTENTES

Dentre todas as melhorias já efetuadas nesta Instituição de Ensino ao longo

dos anos ainda nos faltam alguns ambientes, os quais poderiam melhorar ainda

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mais a qualidade de ensino prestada a nossos alunos e comunidade em geral.

Dentre os ambientes que ainda nos faltam, podemos destacar os seguintes:

Sala para Coordenação Secretaria Adequada

Biblioteca Almoxarifado

Laboratório de Ciências Biológicas, Física e Química Sala para Hora Atividade

Adequação/ Acessibilidade Refeitório

Depósito para Merenda Adequado Sala para reuniões com Pais

Sala de Apoio Pedagógico

Auditório

10.4.3- DESCRIÇÃO DOS AMBIENTES

Esta Instituição de Ensino apresenta problemas em seu espaço físico porque

alguns ambientes são inadequados, pois a escola funciona em um prédio antigo que

já não mais atende a demanda existente na comunidade, sendo necessária a

adequação, ampliação e reforma dos espaços existentes.

10.4.4- LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUÍMICA, BIOLOGIA E CIÊNCIAS

As aulas praticas em Laboratório de Ciências Físicas Químicas e Biológicas

acontecem na sala de aula ou em local improvisado conforme organização feita pelo

professor da área pois a escola dispõe de materiais e equipamentos porém não

possui um espaço específico para que as aulas aconteçam a contento.

10.4.5- BIBLIOTECA

A Biblioteca desta Instituição compartilha espaço com a Secretaria Escolar

sendo que, o acervo da mesma é utilizado somente em sala de aula ou quando

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solicitado pelo aluno faz-se o empréstimo de outras obras literárias como romance,

poesias, literatura infanto juvenil entre outros.

10.4.6- OFERTAS DE CURSOS

DISTRIBUIÇÃO DAS TURMAS

ANO Nº ALUNOS DIAS SEMANA HORÁRIO

6º EF 14 2ª à 6ª 13:15 – 17:40

7º EF 09 2ª à 6ª 13:15 – 17:40

8º EF 14 2ª à 6ª 13:15 – 17:40

9º EF 18 2ª à 6ª 13:15 – 17:40

1º EM 14 2ª à 6ª 18:45 – 23:00

2º EM 14 2ª à 6ª 18:45 – 23:00

3º EM 09 2ª à 6ª 18:45 – 23:00

1º”A” CELEM – Língua Espanhola 33 3ª 18:45 – 22:20

1º”A” L.E.M. – Língua Inglesa 16 5ª 13:15 – 16:50

1º”B” L.E.M. – Língua Inglesa 32 5ª 18:45 – 22:20

Hora Treinamento - Futsal 52 3ª 08:00 – 11:20

Atendimentos/Sala de Recurso 03 3ª à 6ª 08:00 – 11:35

TOTAL 228 x x

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10.4.7- CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS

Essa escola esteve organizada por série (até 2011) e a partir de 2012 a

organização passou a ser feita por ano e com turmas formadas com diversidade de

idade, de cultura, cor e sexo.

10.4.8- ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS

A Superintendência da Educação, no uso de suas atribuições e considerando:

- A Lei Federal nº. 9394/96, que institui as Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

- A Resolução nº. 7/2010-CNE/CEB, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais

para o Ensino Fundamental de 9 (nove) anos;

- A Deliberação nº. 407/2011-CEE/CEB;

- O Parecer nº. 407/2011-CEE/CEB, que responde a consulta da SEED quanto à

implantação do 6º ao 9º ano e;

- A obrigatoriedade Fundamental em 2012, emite o seguinte:

Em acordo com a instrução nº. 008/2011 – SUED/SEED, as instituições do

Sistema Estadual de Ensino com oferta do Ensino Fundamental - anos finais,

devem, a partir de 2012, implantar o 6º ao 9º ano do Ensino Fundamental de forma

simultânea.

Dar-se-á por meio da adequação do PPP – Projeto Político Pedagógico

elaborado por todos os segmentos da escola, e, PPC – Proposta Pedagógica

Curricular de responsabilidade específica dos professores.

10.4.9- QUADRO PESSOAL

PROFESSORES

NOME FUNÇÃO EF EM VINC FORMAÇÃO

Adnair Zanlorenzi Professora X X QPM LETRAS/ING.

Andréa Lopes Correa Professora X PSS CIÊNCIAS BIOL.

Ataene Ágada de Oliveira Professora CELEM PSS LETRAS/ESP.

Claudinéia Ap. T. dos Santos Professora X X QPM MATEMÁTICA

Delfrásio José Pereira Professora X PSS PEDAGOGIA

Gilmar Fernando dos Santos Professor X PSS HISTÓRIA

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Helayne Regina Nunes Gallo Professora X PSS LETRAS/ING.

Janete da Costa Professora X X QPM GEOGRAFIA

Karla Cristina Deziró Avelino Professora X PSS CIÊNCIAS

Lílian Aparecida Ribeiro Ishii Professora X PSS LETRAS/ING.

Luciana Maria da Silva Professora X QPM CIÊNCIAS/BIOL.

Marcinéia C. Paulo Borges Professora X X QPM ARTE

Matheus Feliciano da Silva Professor X PSS MATEMÁTICA

Oneli Ocalina Dias Professora X PSS GEOGRAFIA

Tatiane de Assis Dobicz Professora X PSS LETRAS/ING.

Valdir Bento de Carvalho Professor X X QPM EDUCAÇÃO FÍS.

Valter José Lopes da Silva Pedagogo X PSS PEDAGOGIA

Vana Aline Guizelini Professora X PSS QUÍMICA

EQUIPE PEDAGÓGICA, AGENTES EDUCACIONAIS I E II

NOME FUNÇÃO VINC FORMAÇÃO

Adriana Ap. Biondo da Silva Ag. Educ. I QFEB ENSINO MÉDIO

Aplínio Rogério Arantes Ag. Educ. II QFEB HISTÓRIA

Eduardo Marques da Cruz Secretário QFEB ADMINISTRAÇÃO

Ivone de Oliveira da Silva Ag. Educ. I QFEB ENSINO MÉDIO

Kelly C. D. dos Santos Félix Diretora QPM GEOGRAFIA

Luzia Hecho dos Santos Pedagoga PSS PEDAGOGIA

Margareth de Souza Rozalino Ag. Educ. I PSS ENSINO MÉDIO

Valter José Lopes da Silva Pedagogo PSS PEDAGOGIA

11- MARCO CONCEITUAL

11.1- CONCEPÇÃO DE HOMEM

O homem é protagonista de um mundo complexo, no qual as fronteiras do

saber se modificaram muito. Ela não pode se contentar em dominar algumas

técnicas e informações, precisa ir além, ser capaz de pensar criticamente e assimilar

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recursos intelectuais abrangentes. Precisa também, reaprender a trabalhar em

termos perspectivos e com base em projetos de mundo. Não basta receber algumas

pinceladas de razão instrumental ou adquirir disciplina para enfrentar o mercado não

basta apenas administrar o mundo complicado em que vive. O homem deve ser

mais ambicioso. Não há porque aceitar passivamente esse modo de vida atual , frio,

técnico, competitivo, com suas facilidades suspeitos e cujo parâmetro sempre

privilegia mais o mercado. Por que não explorar para valer as suas inúmeras

possibilidades? Em poucas palavras: porque não tentar re-politizar o modo que se

vive? (MACHADO e FERREIRA, 2002, P.29)

Assim terá a perspectiva dos interesses sociais e da comunidade. Com a re-

politização o homem terá melhor condições de pensar a sociedade em que vive e de

avaliar as chaves que possui de construir um mundo melhor, inclusive com governos

melhores, mas sobretudo com pessoas melhores. A perspectiva da política mantém

vivo o problema de saber qual tipo de homem, porque vive em sociedade e que

objetivo se deseja alcançar. Permite que esse homem seja capaz de analisar os

interesses que deve prevalecer entre as pessoas, o que as pessoas querem viver,

as lutas a serem empreendidas para que estabelece uma vida melhor.

11.2- CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO

Segundo as Diretrizes Curriculares Operacionais a concepção de educação

do campo tem o seu sentido cunhado pelos movimentos sociais no final do século

XX, em referencia à identidade e cultura dos povos do campo, valorizando-os como

sujeitos que possuem laços culturais e valores relacionados à vida na terra. Trata-se

do campo como lugar de trabalho, de cultura, da produção de conhecimento na sua

relação de existência e sobrevivência em consonância com o Parecer 1.011/2010

que estabelece Normas e princípios para a implementação da Educação Básica do

Campo no Sistema Estadual de Ensino do Paraná, bem como do processo de

definição da identidade das Escolas do Campo.

A educação tem se constituído como um instrumento relevante na sociedade

brasileira e às vezes tem sido definida por concepções de educação que no

processo histórico tem enviesado para caminhos de natureza cartesiana,

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pragmática, reprodutivista, crítica-reprodutivista, ou simplesmente crítica, libertadora,

liberal, neoliberal, pós-moderna, enfim; uma educação que se desenvolveu

acompanhando a trajetória histórica e trouxe avanços à sociedade brasileira

principalmente na área da pesquisa, responsável pela inovação tecnológica também

para a zona rural. No campo inovaram: no maquinário, no aumento da produção de

grão, nos agrotóxicos, alteração dos genes das sementes para exportação em larga

escala. Mas os que têm usufruído desses avanços são pequenos grupos de

latifundiários, empresários, banqueiros e políticos nacionais e internacionais.

Enquanto a outros é negado o acesso a terra para sobreviver e garantir o sustento

de outros brasileiros.

Em relação à Educação do Campo, é pertinente ressaltar que a concepção de

educação que vem sendo empregada pela cultura dominante e elitista, não tem

favorecido satisfatoriamente para combater o analfabetismo, elevar a escolaridade

dos sujeitos, sua cultura e seu padrão de vida. Há ainda insatisfação, ocasionada

pelo acesso tardio a escola que na maioria das vezes, nas regiões mais pobres do

Brasil, são oferecidas sem condições de oportunizar saberes para a criança, o

adolescente, os jovens e adultos devido à precariedade de investimentos dessa

política pública. Isso representa, sem dúvida, uma das maiores dívidas históricas

para com as populações do campo.

Parece-me que é urgente pesquisar as desigualdades

históricas sofridas pelos povos do campo. Desigualdades

econômicas, sociais e para nós desigualdades educativas,

escolares. Sabemos como o pertencimento social, indígena,

racial, do campo é decisivo nessas históricas desigualdades.

Há uma dívida histórica, mas há também uma dívida de

conhecimento dessa dívida histórica. E esse parece que seria

um dos pontos que demanda pesquisas. (ARROYO; 2006,

p.104).

Enquanto Arroyo critica a sociedade brasileira por não oportunizar políticas

públicas de educação para as populações do campo, Durkheim (1998) com uma

concepção de sociedade elitista e classista, se refere a uma educação que deveria

ser diferente para as classes sociais. “A educação urbana não é a do campo, e a do

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burguês não é a do operário”. (p. 39). Isso caracteriza, evidentemente, uma postura

alienadora que reforça uma educação para privilegiados.

Marx também se reporta aos aspectos das desigualdades remetendo essa

situação a partir de uma ordem social que submete o mundo ao poderio do capital.

Relata que o trabalho humano nunca produziu tantos objetos em toda história

humana. A condição de poder da burguesia é o crescimento do capital que submete

o homem ao trabalho assalariado, gerando uma base de competitividade e

desigualdade entre os trabalhadores. Isso canaliza para um índice absurdo de

“pobreza que cresce mais rápido do que a população e a riqueza”. (1998; p.28). O

paradigma de produção capitalista permite maior exploração entre as pessoas,

causa a marginalização do trabalhador do campo e, a mão de obra humana na

fábrica ou no latifúndio, transforma-se numa mercadoria a serviço da burguesia, do

capitalismo que também se articula pelo processo educativo.

11.3- CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

Consequentemente, o ser humano é social, na medida em que vive e

sobrevive socialmente. Como consequência disso cada ser humano é propriamente

o conjunto das relações sociais que vivem, de forma prática, social e histórica,

produzindo não só o mundo dos bens materiais, mas também o próprio ser do ser

humano.

Quando se questiona o sentido da escola, sua função social e a natureza do

trabalho educativo, enquanto docentes, é preciso entender a sociedade em que

estamos inseridos. Para Severino 1998, a sociedade é um agrupamento tecido por

uma série de relações diferenciadas e diferenciadoras. É configurada pelas

experiências individuais do homem, havendo uma interdependência de todas as

formas de vida humana, desenvolvendo relações, instaurando estruturas sociais,

instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base econômica e o jeito

específico do homem realizar sua humanidade sendo que: "A sociedade configura

todas as experiências individuais do homem, transmite-lhe resumidamente todos os

conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe a contribuição que o

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poder de cada indivíduo engendra e oferece a sua comunidade. Nesse sentido a

sociedade cria o homem para si". (Pinto, 1994).

A sociedade é a mediadora do saber e da educação presente no trabalho

concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e do agir social a

partir das contradições sugeridas pelo processo de transformação da base

econômica. Segundo Demerval Saviani, o entendimento do modo como funciona a

sociedade não pode se limitar às aparências. É necessário compreender as leis que

regem o desenvolvimento da sociedade.

A sociedade contemporânea caracteriza-se como capitalista, globalizada,

favorecendo, porém, a uma pequena elite; uma sociedade injusta, autoritária e

individualista, onde propagam-se contra valores em detrimento dos princípios e

valores que deveriam norteá-la. Uma sociedade, portanto, muito distante daquela

que a escola idealiza. É importante compreender a questão da relação escola-

sociedade, colocando-se na perspectiva de encontrar possibilidades existentes na

nossa realidade para o processo emancipatório. Pensa-se aqui, que escola deve

contribuir para conquistar as transformações aspiradas pelos alunos, sendo:

• Uma sociedade justa, com melhor distribuição de renda, onde haja

igualdade de condições para a sobrevivência de todos;

• Uma sociedade mais humana, onde impere o respeito mútuo, havendo

liberdade de ação e pensamento;

• Uma sociedade que respeite os profissionais da educação, bem como, a

diversidade étnico-cultural da população brasileira.

Para tanto, a escola, diante da atual conjuntura social, deve ter como uma de

suas principais metas, a democratização da sociedade, pois democracia pressupõe

uma possibilidade de participação, do conjunto dos membros da sociedade em todos

os processos decisórios que dizem respeito à sua vida, onde prevaleça uma

“democracia substantiva, participante”, regida por princípios éticos de liberdade e

igualdade social, continua sendo um horizonte histórico e nossa utopia para a

humanidade.

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11.4- CONCEPÇÃO DE MUNDO

O processo de globalização desencadeado pela sociedade capitalista remete

a escola a repensar suas concepções a fim de estabelecer o que se tem e o que se

pretende alcançar, que metas se deseja atingir.

Assim Vygotsky, inspirado nos princípios do materialismo dialético, considera

o desenvolvimento da complexidade de estrutura humana como um processo de

apropriação pelo homem de experiência histórica e cultural. Nesta perspectiva, a

premissa é de que o homem constitui-se como tal, através de suas interações

sociais. Portanto, é alguém que transforma e é transformado nas relações

produzidas em uma determinada cultura.

Afirma Vygotsky que as características tipicamente humanas não estão

presentes desde o nascimento do indivíduo, nem são meras pressões do meio

externo. Elas resultam da interação dialógica do homem e seu meio sociocultural. Ao

mesmo tempo em que o ser humano transforma o seu meio ambiente para atender

suas necessidades básicas', transforma-se a si próprio.

Desta forma, cabe à escola, como instituição social da educação, propiciar

meios para o desenvolvimento intelectual do homem, visando construir sua

autonomia e plena realização pessoal.

11.5- CONCEPÇÃO DE ESCOLA

A escola enquanto organização tem sido considerada, nos últimos anos,

objeto especial de atenção, em todo mundo não apenas pelos estudiosos da área de

organização e administração escolar, mas principalmente pelos '"formuladores" das

políticas educacionais.

Considerada no passado local de execução das decisões tomadas fora dela, e

portanto, percebida como cumpridora das normas uniformizadoras do sistema de

ensino, a escola passou a ser considerada entidade mais preparada para tornar

realidade as pretendidas mudanças na Educação.

Sabe-se que a escola constituiu-se no locus para o qual afluem todas as

crianças, jovens e adultos que aspiram à formação e à instrumentalização para a

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vida em sociedade, como o único canal responsável em fornecer o passaporte que

os capacite à cidadania e ao mundo do trabalho. Essa assertiva é já considerada

uma certeza incontestável para todos.

Ainda que muitos sejam as concepções sobre a relação entre educação e

sociedade, educação e produção da existência ou educação e atividade econômica,

todas partilham de algumas questões indubitáveis a esta condição humana que

constitui a razão de ser de toda instituição escolar: a formação do homem e da

mulher em sua ampla dimensão; pessoal e profissional. Assim a escola:

- oferece um tipo de formação que não é facilmente adquirida em outro lugar;

- é uma instituição cujo papel consiste na socialização do saber sistematizado,

existindo para propiciar a aquisição dos instrumentos que possibilitam a o acesso

a esse saber( Saviani, 1991, p.22 );

- Essa formação abarca as dimensões científica, técnica ética e humana que se

constituem de elementos cognitivos (aprendizagem, ensino, habilidades,

conhecimentos, capacitação, qualificação e elementos atitudinais (socialização,

disciplina, conduta, disposições)).

- A passagem pela escola, assim como desempenho desta com os alunos e

alunas, isto é, o êxito ou fracasso acadêmicos, tem influência relevante sobre o

acesso às oportunidades sociais da vida em sociedade;

- É locus de reprodução e locus de produção política, orientações e regras ( Lima,

2002).

- Está inserida na chamada "sociedade global", onde violentas e profundas

transformações no mundo do trabalho e das relações sociais vêm causando

impactos desestabilizados à humanidade, e consequentemente, exigindo novos

conteúdos de formação, novas formas de organização e gestão da educação

ressignificando o valor da teoria e da prática da administração da educação (

Ferreira, 2002).

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11.6- CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens

situando-os dentro da história, ela não muda o mundo, mas o mundo pode ser

mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.

É o processo pela dimensão histórica por representar a própria história

individual do ser humano e da sociedade em sua evolução.

É um fato existencial porque o homem se faz ser homem-processo

constitutivo do ser humano.

É um fato social pelas relações de interesses e valores que movem a

sociedade, num novo movimento contraditório de reprodução do presente e da

expectativa de transformação futura.

É intencional ao pretender formar um homem com um conceito prévio de

homem.

É libertadora porque segundo Boff (2000, p, 77) se faz necessário desenvolver

uma educação que abra para uma democracia integral, capaz de produzir um tipo de

desenvolvimento socialmente justo e ecologicamente sustentado.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano

para gestar uma democracia aberta.

São eles:

- "A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados

para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão

globalizante da realidade que possa orientar em sua vida.";

- "A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico,

político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-

lhe a satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações";

- "A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de

avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos

conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humana".

- Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem

suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita

para constituir-se e transformar a realidade.

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11.7- CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A educação inclusiva é uma prática inovadora rodeada de desafios e que está

pondo em xeque a qualidade do ensino para todos os alunos, exigindo que a escola

se modernize e que os professores aperfeiçoem suas práticas pedagógicas. É um

novo paradigma que desafia o cotidiano escolar brasileiro. São barreiras a serem

superadas por todos: profissionais da educação, comunidade, pais e alunos.

Precisamos aprender mais sobre a diversidade humana, a fim de compreender os

modos diferenciados de cada ser humano ser, sentir, agir e pensar.

A inclusão escolar da pessoa com necessidades educacionais especiais é um

tema de grande relevância já que promove, segundo Ferreira (2007), a participação

das minorias sociais em ambientes antes reservados apenas àqueles que se

enquadravam nos ideários preestabelecidos e perversos de força, beleza, riqueza,

juventude, produtividade e perfeição. Assim sendo, o tema “[...] vem ganhando

espaço cada vez maior em debates e discussões que explicitam a necessidade de a

escola atender às diferenças intrínsecas à condição humana” (SILVEIRA e NEVES,

2006, p. 79).

Todas as vezes que são feitas referências à Educação Inclusiva são

suscitados os mais variados sentimentos: desde incertezas e angústias até

entusiasmos e paixões. Esses sentimentos antagônicos, segundo Souza (2005) são

perfeitamente compreensíveis tanto por estarmos inseridos em uma sociedade que

mantém cristalizadas concepções tradicionais e preconceituosas, quanto pela

“novidade desafiadora” proposta pela Educação Inclusiva.

11.8- CONCEPÇÃO DE CULTURA

A cultura pode ser definida como o produto da ação intencional do homem,

isto é, resultado da construção que se vale da criação de instrumentos e o ato de

deixar marcas e representações sobre o mundo natural. Ao conceber o homem

como um ser eminentemente social, Vygotsky ( 1987 )propõe que a formação e o

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desenvolvimento do psiquismo humano se dão com base em uma crescente

apropriação dos modos de agir, pensar e sentir culturalmente elaborados.

Para ele, o desenvolvimento caminha do social para o individual, visto que,

quando nasce, a criança já está imersa em um mundo de cultura historicamente

produzido, existindo, por parte do ser humano, uma paulatina apropriação do

mundo que o cerca.

11.9- CONCEPÇÃO DE TRABALHO

O Termo trabalho se refere a uma atividade própria do homem. Também

outros seres atuam dirigindo suas energias coordenadamente e com uma finalidade

determinada. Entretanto, o trabalho propriamente dito, entendido como um processo

entre a natureza e o homem, é exclusivamente humano. Neste processo, o homem

se enfrenta como um poder natural, em palavras de Karl Marx, com a matéria da

natureza.

A diferença entre a aranha que tece a sua teia e o homem é que este realiza

o seu fim na matéria. Ao final do processo do trabalho humano surge um resultado

que antes do início do processo já existia na mente do homem. Trabalho, em sentido

amplo, é toda a atividade humana que transforma a natureza a partir de certa

matéria dada. A palavra deriva do latim "tripaliare", que significa torturar; daí a

passou a ideia de sofrer ou esforçar-se e, finalmente, de trabalhar ou agir. O

trabalho, em sentido econômico, é toda a atividade desenvolvida pelo homem sobre

uma matéria prima, geralmente com a ajuda de instrumentos, com a finalidade de

produzir bens e serviços.

11.10- CONCEPÇÃO DE TECNOLOGIA

Para Kenski (2008, p.15), as tecnologias são tão antigas quanto a espécie

humana. Na verdade, foi a engenhosidade humana, em todos os tempos, que deu

origem às mais diferenciadas tecnologias.

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A expressão "Tecnologia na Educação" abrange a informática, mas não se

restringe a ela. Inclui também o uso da televisão, vídeo, rádio e até mesmo cinema

na promoção da educação. Entende-se tecnologia como sendo o resultado da fusão

entre ciência e técnica. O conceito de tecnologia educacional pode ser enunciado

como o conjunto de procedimentos (técnicas) que visam "facilitar" os processos de

ensino e aprendizagem com a utilização de meios (instrumentais, simbólicos ou

organizadores) e suas consequentes transformações culturais.

O uso de tecnologia em educação não é recente. A educação sistematizada

desde o início utiliza diversas tecnologias educacionais, de acordo com cada época

histórica. A tecnologia do giz e da lousa, por exemplo, é utilizada até hoje pela

maioria das escolas. Da mesma forma, a tecnologia do livro didático ainda persiste

em plena era da informação e do conhecimento. Na verdade, um dos grandes

desafios do mundo contemporâneo consiste em adaptar a educação à tecnologia

moderna e aos atuais meios eletrônicos de comunicação.

Muitos afirmam que as máquinas trouxeram uma revolução nos processos de

ensino e aprendizagem. Porém, um quadro negro eletrônico continua sendo um

quadro negro. Comparando-se uma aula do século XIX com uma de hoje, por

exemplo, nota-se que as ideias continuam sendo as mesmas. A escola continua

sendo uma das instituições que resistem até os dias atuais com as mesmas

características desde sua criação.

Ao longo do tempo a tecnologia se tornou mais complexa e o uso das normas

exige um domínio cognitivo mais apurado. O problema é como aproveitar tais

recursos na sua totalidade.

11.11- CONCEPÇÃO DE CIDADANIA

Segundo Dalmo Dalari, o conceito de cidadania sempre esteve fortemente

"ligado" à noção de direitos, especialmente os direitos políticos, que permitem ao

indivíduo intervir na direção dos negócios públicos do Estado, participando de modo

direto ou indireto na formação do governo e na sua administração, seja ao votar

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(direto), seja ao concorrer a um cargo público (indireto). No entanto, dentro de uma

democracia, a própria definição de Direito, pressupõe a contrapartida de deveres,

uma vez que em uma coletividade os direitos de um indivíduo são garantidos a partir

do cumprimento dos deveres dos demais componentes da sociedade Cidadania,

direitos e deveres.

O conceito de cidadania tem origem na Grécia clássica, sendo usado então

para designar os direitos relativos ao cidadão, ou seja, o indivíduo que vivia na

cidade e ali participava ativamente dos negócios e das decisões políticas. Cidadania

pressupunha, portanto, todas as implicações decorrentes de uma vida em

sociedade.

Ao longo da história, o conceito de cidadania foi ampliado, passando a

englobar um conjunto de valores sociais que determinam o conjunto de deveres e

direitos de um cidadão "Cidadania: direito de ter direito". (D'URSO, Luiz Flávio

Borges).

11.12- CONCEPÇÃO DE CONHECIMENTO

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações entre

os homens e a natureza. Pode se afirmar que é produzido nas relações sociais

mediadas pelo trabalho.

Assim, o estudo dos conhecimentos sistematizados e a aquisição de

habilidades e hábitos decorrem das exigências e necessidades da vida prática.

Portanto, os conhecimentos servem não só para explicar os fatos, acontecimentos e

processos que ocorrem na natureza, na sociedade e no pensamento humano, mas

também para transformá-los.

Nesse sentido, o homem possui conhecimento construído a partir de suas

necessidades e experiências no cotidiano, ou seja, o conhecimento real que

possibilita a abstração e generalização. Esse conhecimento inicia-se de forma

inconsciente, informal, até encaminhar-se para níveis mais abstratos, formais e

conscientes.

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Nessa perspectiva, cabe à escola valorizar o conhecimento espontâneo do

aluno, encaminhando-o a níveis mais abstratos, formais, conscientes e

sistematizados, ou seja, parte de uma contextualização, onde a prática torna-se

suporte da teoria e vice-versa, tornando a construção de conhecimentos um

processo permanente, propiciando o desenvolvimento de capacidades intelectuais.

11.13- CONCEPÇÃO DE ENSINO

A escola cumpre sua função social através do processo de ensino e de

aprendizagem, fazendo circular informações, promovendo e estimulando o

desenvolvimento de habilidades e operações de pensamento e a vivência de

valores. Tais aprendizagens são organizadas no currículo escolar. Que é bem mais

do que uma lista de conteúdos. Planejá-lo implica tanto escola os conteúdos de

ensino, quanto organizar experiências e situações que garantam a aprendizagem, o

que significa dizer que inclui conteúdos e metodologias de ensino.

As situações de aprendizagens propostas aos alunos poderão ter coerência

entre si, se obedecidas às especificidades de cada área.

De acordo com Silva et al. (1994,p.32-33), o que o professor ensina deveria

responder às seguintes indagações.

- O que se está ensinando tem contribuído para que os alunos desenvolvam

compreensão do mundo em que vivem?

- Quais são os desafios desse mundo? Em que medida afeta os professores e aos

alunos?

- Os conteúdos curriculares que se trabalha favorecem o desenvolvimento de uma

visão crítica desses problemas, ou seja, ajudam os alunos a assumir um

posicionamento frente a eles, como indivíduos e cidadãos?

- Que conteúdos devem ser priorizados em cada uma das disciplinas para que os

alunos alcancem o entendimento das grandes questões humanas?

E os procedimentos (a maneira de ensinar) deveriam achar respostas nessas

provocações:

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- Como se faz para desenvolver os conteúdos das disciplinas no dia-dia da sala de

aula?

- Que procedimentos são adotados para encaminhar os assuntos e garantir que

sejam aprendidos?

- Como se justifica a escolha dos procedimentos com base nos fundamentos de

cada disciplina?

- Que possibilidades de participação os procedimentos oferecem aos alunos? Elas

atendem às suas diferenças? Como?

- Que recursos didáticos se têm usado? Por quê?

- Os professores estão ensinando e os alunos aprendendo?

Diante de todos esses questionamentos, é importante destacar a função

social do ensino que é formar indivíduos capazes de compreender a realidade

circundante e intervir nela, como cidadãos que são, no intuito de melhorar o contexto

no qual a escola se insere.

11.14- CONCEPÇÃO DE APRENDIZAGEM

A capacidade de aprendizagem é comum ao animal irracional e ao ser

humano, criança ou adulto. Representa uma adaptação aos meios e é necessária à

sobrevivência de todo ser vivo.

Em psicologia, aprendizagem é o processo de modificação de conduta por

treinamento e experiência. Varia da simples aquisição de hábitos à técnicas mais

complexas. Como característica essencial do psiquismo humano, o ato de aprender

defere do adestramento animal pelo seu caráter criador, dinâmico e intencional. A

motivação, a inteligência, e a hereditariedade influenciam a aprendizagem, cujos

elementos básicos são o estímulo, a resposta, o impulso e o reforço. (DALLABONA

e MENDES).

Na concepção construtivista aprender é construir e aprendizagem é entendida

como construção de conhecimentos. Logo, aprender não é copiar ou reproduzir a

realidade, mas elaborar uma representação pessoal sobre um conteúdo ou objeto da

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realidade. Não há aprendizagem sem conteúdos e os conhecimentos permitem a

construção de outros.

11.15- CONCEPÇÃO DE AVALIAÇÃO

Finalmente, a avaliação que deverá atender às dimensões trabalhadas

levando-se em conta todo o processo de construção do conhecimento, respeitando

as diferenças individuais. Cada um é único; um é diferente do outro e será

comparado com ele mesmo, observando-se seus avanços, esses, percebidos não

só pelo professor, mas também, sentidos pelo aluno, bem como por sua

comunidade, tendo em vista, mudanças de hábitos, valores e atitudes. Com isto, é

considerado o processo histórico do aluno e a prática educativa fica vinculada à

prática social.

Os critérios e instrumentos de avaliação serão condizentes com os

fundamentos da presente proposta e se dará de forma contínua e cumulativa, não se

esgotando em si mesma, mas propiciando uma reflexão sobre o processo de ensino

e seus resultados, não só para verificar o desenvolvimento do aluno, como também,

o rendimento das práticas do professor para que, sejam reorientados ou não os

caminhos da ação educativa durante o processo, garantindo assim, a construção do

conhecimento por parte de todos.

O professor vai estar então, comprometido não apenas com a simples

transmissão de um saber elaborado que os alunos se limitam a estudar e a

esquecer. Seu compromisso vai estar ligado a um processo complexo por onde esse

saber vai ser adquirido pelo aluno de forma crítica, relacionado com seu universo de

experiências, de forma desafiadora, procurando novas soluções para velhos

problemas, de forma questionadora procurando formas criativas e competentes de

fazer as mesmas coisas, mesmo àquelas tradicionalmente consideradas bem feitas.

A opção por uma educação transformadora vai exigir do professor, antes de

tudo, domínio do conteúdo da disciplina ministrada, mas também, do conhecimento

de propostas alternativas para trabalhar o conteúdo de maneira a ser apreendido,

em suas relações complexas, da melhor forma possível. Precisa também ter a

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capacidade para orientar as ações pedagógicas de acordo com as necessidades e

possibilidades dos alunos.

Ao aluno vai ser exigido muito mais do que o simples estudo da matéria, onde

lhe cabe apenas o exercício de sua capacidade de memorização e, após a execução

do ato ritualístico da avaliação, o esquecimento. O aluno terá participação dinâmica

na ação educativa escolar, executando um esforço, no ato de aprender, onde

colocará em funcionamento os seus sentimentos, sua capacidade intelectual, suas

habilidades, sentidos, paixões, ideias e ideologias. Ou seja, tudo aquilo que coloca

permanentemente em funcionamento ao elaborar os juízos provisórios em sua vida

diária. No caso em questão esses juízos serão realizados em relação a um aluno

objeto de conhecimento específico, apresentado pelo professor, mas que o aluno

teve participação na seleção.

A avaliação efetiva vai, então, se dar durante o processo, nas relação

dinâmicas do trabalho escolar que orientam as tomadas de decisões frequentes,

relacionadas ao tratamento de conteúdo e à melhor forma de compreensão e

produção de conhecimento pelo aluno.

Para que isso ocorra é necessário que haja um clima favorável à participação

de todos na prática pedagógica. Que os alunos não se sintam reprimidos e possam

manifestar suas dúvidas, inquietação e incompreensões quanto ao que está sendo

aprendido.

É nas relações cotidianas entre aluno e objeto do conhecimento, aluno e

aluno, professor e aluno que vai se dar a aprendizagem. Dessa interação vão surgir

condições mais efetivas para que professor e aluno possam ser capazes de se

avaliar, de avaliarem o conteúdo em questão e de tomarem decisão quanto ao

prosseguimento do processo ensino-aprendizagem. Alunos e professores participam

decisivamente do processo, nessa relação dinâmica de aquisição, re-elaboração e

produção do conhecimento.

O senso de humor do professor, o "gosto de ensinar", "o tornar a aula

agradável, interessante", são aspectos considerados como fundamentais na sala de

aula, propiciando um relacionamento favorável entre professor, aluno e objeto do

conhecimento.

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Nesse contexto, assumida a pedagogia progressista, as aulas serão

dinâmicas, interativas e não apenas expositivas. As carteiras serão organizadas de

forma a propiciar as interações necessárias à produção do conhecimento. O

professor assumirá uma relação mediadora entre aluno e objeto do conhecimento. A

disciplina passa a ser entendida como a capacidade de organização no tempo no

tempo e no espaço. A autoridade pedagógica do professor estará articulada com a

elevação cultural e crítica de educando, portanto, é participativa.

A avaliação é, portanto, um processo abrangente que implica em reflexão

crítica sobre a prática escolar com o objetivo de captar seus avanços, suas

resistências, suas dificuldades, possibilitando a tomada de decisão sobre o que fazer

para superar os obstáculos de percurso.

Ela acontecerá ao longo do processo educativo escolar, possibilitando

principalmente, recuperação imediata no caso de insucesso. Isto quer dizer que é

preciso respeitar o ritmo próprio e permitir adaptações às condições de estudo dos

alunos. Assim sendo, será aplicada não somente ao nível da aprendizagem do

aluno, mas também do replanejamento do ensino dando pistas para a reformulação

da Proposta pedagógica.

O processo de avaliação estará vinculado à ação educativa que poderá ser

individual ou coletiva; contínua, permanente, cumulativa para que os educandos,

professores e demais atores da comunidade escolar, possam ganhar mais

consciência sobre seu desenvolvimento cognitivo, atitudinal e procedimental.

A avaliação no processo de ensino- aprendizagem será bimestral traduzida

em forma de notas que serão registrados pelos professores nos registros de classe

e na ficha individual do aluno pela secretaria do estabelecimento, a fim de serem

assegurados a regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno.

A comunicação dos resultados da avaliação dos alunos será feita aos pais,

através de boletins bimestrais em reuniões, ou na falta a essas reuniões será

entregue pela secretaria, quando procurado pelos pais ou responsáveis pelo aluno.

Além disso, a família será estimulada a participar de palestras, gincanas, festividades... Este Estabelecimento de ensino, opta pela gestão democrática e vai criando

as condições de ser democrático, na medida em que, mobilizando-se e organizando-

se, luta contra o arbítrio, supera o silêncio que lhes está sendo imposto.

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A gestão democrática é uma prática cotidiana que contém o principio da

reflexão, da compreensão e da transformação que envolve, necessariamente, a

formulação de um Projeto Político libertador, pois a superação da cultura de gestão

autoritária só vai acontecer com o debate e a construção coletiva. Com a

participação de toda a comunidade escolar via instrumento de ação colegiada,

como: Conselho Escolar e Conselhos de Classes, bem como aluno Representante

de turma, Grêmio Estudantil, APMF. Participação dos Pais, Reuniões de Pais e

Mães e Reuniões Pedagógicas que aprofundem a construção acerca da escola que

queremos e de como construí-la. Refletindo e buscando as soluções em conjunto,

com consensos possíveis e trabalhando como dissensos como algo saudável na

formação de sujeitos democráticos.

11.16- CONCEPÇÃO DE CURRÍCULO

Conjunto de dados relativos à aprendizagem escolar, organizados para

orientar as atividades educativas, as formas de executá-las e suas finalidades.

Geralmente, exprime e busca concretizar as intenções dos sistemas educacionais e

o plano cultural que eles personalizam como modelo ideal de escola defendido pela

sociedade. A concepção de currículo inclui desde os aspectos básicos que envolvem

os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação até os marcos teóricos e

referenciais técnicos e tecnológicos que a concretizam na sala de aula.

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), de 1996, orienta para um

currículo de base nacional comum para o ensino fundamental e médio. As

disposições sobre currículo estão em três artigos da LDB. Numa primeira referência,

mais geral, quando trata da Organização da Educação Nacional, define-se a

competência da União para "estabelecer em colaboração com os Estados, o Distrito

Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino

fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos

mínimos, de modo a assegurar formação básica comum".

Outras referências, mais específicas, estão no capítulo da Educação Básica,

quando se define que "os currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma

base nacional comum, a ser complementada, em cada sistema de ensino e

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estabelecimento escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características

regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela".

Finalmente, são estabelecidas as diretrizes que deverão orientar os

"conteúdos curriculares da educação básica", que envolvem: valores, direitos e

deveres e orientação para o trabalho.

A LDB sugere uma flexibilização dos currículos, na medida em que se admite

a incorporação de disciplinas que podem ser escolhidas levando em conta o

contexto local. No ensino nas zonas rurais, por exemplo, é admitida a possibilidade

de um currículo "apropriado às reais necessidades e interesses dos alunos".

11.17- CONCEPÇÃO DE LETRAMENTO

Letramento é o resultado da ação de ensinar a ler e escrever. É o estado ou a

condição que adquire um grupo social ou um indivíduo como consequência de ter-se

apropriado da escrita. É usar a leitura e a escrita para seguir instruções (receitas,

bula de remédio, manuais de jogo), apoiar à memória (lista), comunicar-se (recado,

bilhete, telegrama), divertir e emocionar-se (conto, fábula, lenda), informar (notícia),

orientar-se no mundo (o Atlas) e nas ruas (os sinais de trânsito)...

A palavra letramento não está dicionarizada, porque foi introduzida muito

recentemente na língua portuguesa, tanto que quase podemos datar com precisão

sua entrada na nossa língua, identificar quando e onde essa palavra foi usada pela

primeira vez.

Parece que a palavra letramento apareceu pela primeira vez no livro de Mary

Kato: No mundo da escrita: uma perspectiva psicolinguística, de 1986.

"Acredito que a chamada norma padrão, ou a língua falada culta, é consequência do

letramento, motivo porque, indiretamente é função da escola desenvolver no aluno o

domínio da linguagem falada institucionalmente aceita”. (Mary Kato, 1986)

O letramento tem início quando a criança começa a conviver com as

diferentes manifestações da escrita na sociedade e se amplia cotidianamente por

toda vida, com a participação nas práticas sociais que envolvem a língua escrita.

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Abarca as mais diversas práticas de escrita na sociedade e pode ir desde uma

apropriação mínima da escrita, tal como o indivíduo que é analfabeto, mas letrado

na medida em que identifica o valor do dinheiro e o ônibus que deve tomar,

consegue fazer cálculos complexos, sabe distinguir marcas de mercadorias etc.,

porém não escreve cartas, não lê jornal, etc. Se as crianças não sabe ler, mas pede

que leiam histórias para ela, ou finge estar lendo um livro, se não sabe escrever,

mas faz rabiscos dizendo que aquilo é uma carta que escreveu para alguém, é

letrada, embora analfabeta, porque conhece e tenta exercer, no limite de suas

possibilidades, práticas de leitura e de escrita.

"O desenvolvimento de habilidades de uso da tecnologia da escrita, isto é, da

apropriação do sistema alfabético e ortográfico, acontece por meio da inserção em

práticas sociais que envolvem a leitura e escrita: letramento”. (Magda Soares).

A alfabetização de qualquer indivíduo é algo que nunca será alcançado por

completo, ou seja, não há um ponto final. A realidade é que existe a extensão e a

amplitude da alfabetização no educando, no que se diz respeito às práticas sociais

que envolvem a leitura e a escrita. Nesse âmbito, muito estudiosos discutem a

necessidade de se transpor os rígidos conceitos estabelecidos sobre a

alfabetização, e assim, considerá-la como a relação entre os educandos e o mundo,

pois, este está em constante processo de transformação.

"O ato de ler e escrever deve começar a partir de uma compreensão muito

abrangente do ato de ler o mundo, coisa que os seres humanos fazem antes de ler a

palavra. Até mesmo historicamente, os seres humanos primeiro mudaram o mundo,

depois revelaram o mundo e a seguir escreveram as palavras". (Paulo Freire)

11.18- CONCEPÇÃO DE INFÂNCIA

O conceito de infância, enquanto fase da vida do ser humano, não tem mais

de dois séculos de existência, como demonstrou Ariès (1981). Sua concepção foi

sendo elaborada de maneira articulada a toda uma conjuntura, que esboçou a

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chamada época moderna, junto ao surgimento e à consolidação dos modos de

produção capitalista.

Segundo Bujes (2002), a definição de infância tende a estabelecer-se de

forma universal e hegemônica, por efeito da produção e disseminação de um

discurso científico, de imagens e de políticas públicas e ações da sociedade civil.

Assim, o modo como compreendemos a infância hoje nasce junto a um novo

conceito de homem, caracterizado por como um sujeito autônomo, empreendedor e

competitivo.

E ainda hoje ela é vista de maneira paradoxal: por um lado, é tratada como

símbolo de pureza, livre ainda das implicações trazidas pelo mundo do trabalho; por

outro, é associada à ideia de futuro, e passa a ser considerada a partir daquilo que

ainda não é, mas que, supostamente, se tornará, se orientada pela lógica do

trabalho e da produção.

A atuação da comissão “Criança Constituinte” resultou no reconhecimento da

educação de zero a seis anos como direito da criança, por inclusão, pois destaca-se

na Constituição (art. 205) que a educação é direito de todos, o que é reafirmado no

Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA – de 1990. Ainda no clima da

participação popular e institucional pelos direitos da criança, durante a elaboração da

nova Constituição, foi redigido o primeiro projeto da LDB, figurando a educação

infantil. Segundo o Projeto de Lei nº 1.258-B, de 1988, aprovado na Câmara Federal,

no dia 13 de maio de 1993, que viria a dar origem à Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, a Educação Infantil é entendida como a primeira etapa da

Educação Básica.

A Educação Infantil adquire legalmente especificidade ao proporcionar

condições para o desenvolvimento físico, psicológico e intelectual. A Lei de Diretrizes

e Bases da Educação Nacional, nº. 9.394/96 incorpora a Educação Infantil no interior

do sistema de ensino, ocupando nível da educação básica, destinada às crianças na

faixa etária de zero a seis anos de idade.

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11.19- CONCEPÇÃO DE ADOLESCÊNCIA

Segundo Jean Piaget, a palavra “adolescência” vem da palavra latina

“adolesco”, que significa crescer. É uma fase cheia de questionamentos e

instabilidade, que se caracteriza por uma intensa busca de “si mesmo” e da própria

identidade, os padrões estabelecidos são questionados, bem como criticadas todas

as escolhas de vida feita pelos pais, buscando assim a liberdade e auto-afirmação.

Os teóricos da adolescência há muito tem concordado que a transição da

segunda infância para a idade adulta é acompanhada pelo desenvolvimento de uma

nova qualidade de mente, caracterizada pela forma de pensar sistemática, lógica e

hipotética.

11.20- CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO INTEGRAL

Enquanto concepção teórica, a educação integral prevê a formação mais

integral possível do sujeito, isto é, a oferta de oportunidades de acesso às várias

instâncias culturais da sociedade e a visão do ser humano como um ser composto

por diversas camadas inter-relacionadas que dizem respeito não apenas à cognição,

mas à emoção, subjetividade, desejos, inteligibilidade, sociabilidade, entre outras. A

educação integral também considera um papel crítico-emancipatório para a

educação, estimulando a gradativa autonomia dos educandos em sua formação

como cidadãos.

Enquanto projeto em implementação, engloba a ampliação da jornada

escolar, em dois turnos, com ampliação também das atividades curriculares, que

passam a se compor de outros macrocampos de atividades, como:

Acompanhamento Pedagógico; Meio Ambiente; Esporte e Lazer; Direitos Humanos

em Educação; Cultura e Artes; Cultura Digital; Promoção da Saúde;

Educomunicação; Investigação no Campo das Ciências da Natureza; Educação

Econômica.

A educação integral contemporânea ainda considera a ampliação dos

espaços educativos, que se projetam para além da escola, abrangendo espaços

comunitários e urbanos, como salões, igrejas, museus, bibliotecas e parques.

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A Educação Integral exige mais do que compromissos: impõe também e

principalmente projeto pedagógico, formação de seus agentes, infraestrutura e

meios para sua implantação. Porém, a proposição de uma política de educação

integral transcende os objetivos da ampliação do tempo escolar como medida que

visa alcançar unicamente melhores resultados de aprendizagem ou ampliação desse

tempo apenas como adequação da escola às novas condições e demandas das

famílias. Os propósitos devem estar ancorados em concepção mais abrangente e

consequente de educação integral, que localiza a ampliação do tempo destinado à

educação de crianças e jovens “como parte integrante da mudança da própria

concepção de educação escolar (...)”. (Cavaliere, 2007).

Educação Integral na Agenda Pública: as distinções se fazem necessárias,

assim, educação integral não se resume a tempo integral, embora o tempo seja

condição necessária para efetivá-la. O consenso é que deve haver mais tempo

durante o qual a criança é conduzida por um educador, presumindo-se que mais

tempo possibilite uma quantidade maior de oportunidades de aprendizagem.

Isso significa que uma política efetiva de educação integral não se traduz,

apenas, em aumentar o tempo de escolarização, mas requer mudar a própria

concepção e o tipo de formação oferecido aos futuros cidadãos.

Aqui se coloca outra questão importante: uma jornada de tempo integral não

pode eliminar o tempo doméstico a que a criança e sua família têm direito. Muitos

países resolveram essa questão assegurando um meio período durante a semana

para que crianças possam permanecer no espaço doméstico, sujeito às demandas

familiares.

11.21- O LETRAMENTO NO CONTEXTO SOCIAL

Um grave problema é que há pessoas que se preocupam com alfabetização

sem se preocupar com o contexto social em que os alunos estão inseridos.

"... de que adianta alfabetizar se os alunos não têm dinheiro para comprar um

livro ou uma revista? A escola, além de alfabetizar, precisa dar as condições

necessárias para o letramento. E um dos pontos importantes para letrar, é saber que

há distinção entre alfabetização e letramento, entre aprender o código e ter

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habilidade de usá-lo. Ao mesmo tempo em que é fundamental entender que eles são

indissociáveis e têm as suas especificidades, sem hierarquia ou cronologia: pode-se

letrar antes de alfabetizar ou o contrário. Essa compreensão é o grande problema

das salas de aula. As crianças chegam no segundo ciclo sem saber ler e escrever,

elas precisam ser alfabetizadas convivendo com material escrito de qualidade.

Assim, a criança se alfabetiza sendo, ao mesmo tempo, letrada. È possível

alfabetizar letrando por meio da prática da leitura e escrita". (Maria Lucia Mexias

Simon, USS e UVA).

Socialmente e culturalmente, a pessoa letrada já não é a mesma que era

quando era analfabeta ou iletrada; ela passa a ter uma outra condição social e

cultural – ao se trata propriamente de mudar de nível ou de classe social, cultural,

mas de mudar seu lugar social, seu modo de viver na sociedade, sua inserção na

cultura – sua relação com os outros, com o contexto, com os bens culturais, tornar-

se diferente.

Há a hipótese de que se tornar letrado é também se tornar cognitivamente

diferente: a pessoa passa a ter uma forma de pensar diferente da forma de pensar

de uma pessoa analfabeta ou iletrada. Já as crianças convivem com a língua oral

em diferentes situações de interação social e, por meio desta, aprendem sobre si,

sobre os seus pares e sobre a realidade que as cercam. Estão igualmente cercadas

de situações nas quais estão presentes as práticas sociais de leitura e escrita, como,

por exemplo: escrita de cartas, bilhetes e avisos, leitura de rótulos de embalagens,

placas e outdoor, escuta de histórias, poemas e parlendas, dentre outros.

Não é novidade que o Brasil ainda enfrenta insistentemente o problema do

analfabetismo, tanto de crianças que saem da escola e de outros que não tiveram a

oportunidade de se apropriarem do saber da leitura e escrita. É fato que o nosso

país possui um número significativo de indivíduos que não adquiriram o saber

necessário para atender às exigências de uma sociedade letrada.

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11.22- O LETRAMENTO PARA TODAS AS DISCIPLINAS

O letramento não é só de responsabilidade do professor de língua portuguesa

ou dessa área, mas de todos os educadores que trabalham com leitura escrita.

"... mesmo os professores das disciplinas de geografia, matemática e

ciências. Alunos leem e escrevem nos livros didáticos. Isso é um letramento

específico de cada área de conhecimento. O correto é usar letramentos, no plural.

Cada professor, portanto, é responsável pelo letramento em sua área". (Magda

Becker Soares)

Cabe aos professores, responsáveis pelo ensino da leitura e da escrita,

oferecer oportunidades de acesso à cultura escrita, ampliando as capacidades e as

experiências das crianças de modo que elas possam ler e escrever com autonomia.

Para tanto, faz necessário que, por meio das práticas alfabetizadoras, contemplem,

de maneira articulada e simultânea, os processos de alfabetização e o letramento,

ou seja, a apropriação do sistema alfabético e ortográfico e o uso da língua em

práticas sociais de leitura e escrita.

O profissional de educação deve ser capaz de fazer sua interferência na

realidade, o que certamente, gerará novos conhecimentos, e isto, é bem mais

elevado do que simplesmente se enquadrar na mesma. Por isso que o letramento é

um fenômeno social; logo, essa intervenção que se faz necessária pode ser

proporcionada por ele.

Para o educador se tornar um "professor-letrador" necessário se faz,

primeiramente, obtenha informações a respeito do tema, as suas dimensões e,

sobretudo, a sua aplicação. Essa última é desenvolvida através de pesquisas e

investigação, que geram subsídios-suporte.

Paulo Freire afirma que para o educador, o ato de aprender "é construir,

reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura ao risco e à

aventura do espírito". Esta constatação não está relacionada somente ao educando,

pois sabemos que o educador tem que estar sempre adquirindo novos

aprendizados, lançando-se a novos saberes, e isto resultam em mudanças de vários

aspectos, como também, gera o enriquecimento tanto para o educador quanto para

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o educando, que com certeza lucrará com esse desenvolvimento. Então, necessário

é que o educador atente-se para aquilo que é sumariamente importante na sua

formação, ou seja, "o momento fundamental é o da reflexão crítica sobre a prática",

e, "quanto mais inquieta for uma pedagogia, mais crítica ela se tornará". (Freire,

1990).

11.23- RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

De acordo com a Lei 9.394/96 os incisos IV e IX do art. 3º, a escola deve ter

uma tolerância conjunta com os educadores com aqueles alunos que algum

momento do processo de ensino aprendizagem tiveram algum tipo de dificuldade de

aprendizado. Temos que levar em consideração de que os alunos são seres

humanos e de repente em algum momento da fase de ensino aprendizagem, eles

não se adaptaram com a forma de ensino rotineiro empregado pelo educador, sendo

assim o professor devera em conjunto com a escola desenvolver algum método para

acolher estes alunos com problemas.

A Deliberação 007/99, explicita em seu artigo 11, parágrafos 1 e 2, que a

recuperação é um dos aspectos da aprendizagem no seu desenvolvimento

contínuo, pela qual o aluno, com aproveitamento insuficiente, dispõe de condições

que lhe possibilitem a apreensão de conteúdos básicos

A recuperação de conteúdos é um direito de todos os alunos,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação acontecerá de duas formas: com a retomada do conteúdo a

partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação e com a reavaliação

do conteúdo já re-explicado e concomitante aos conteúdos trabalhados. As

atividades serão significativas, por meio de procedimentos didáticos pedagógicos

diversificados, não devendo incidir sobre cada instrumento e sim sobre os conteúdos

não apropriados.

A recuperação será proporcional às avaliações como um todo, ou seja,

equivalerá de 0(zero) a 100(cem) por cento de apreensão e retomada de conteúdo.

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Será considerada após a recuperação a nota maior para somatória e cálculo da

média bimestral.

11.24- CONSELHO DE CLASSE

Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, pelo Professor Pedagogo, por

todos os professores que atuam numa mesma classe e pelo Secretário.

A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que na sua falta

ou impedimento, será substituído pelo Professor Pedagogo.

O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada bimestre,

conforme Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato relevante

assim o exigir.

Até o presente momento ainda as reuniões para Conselho de Classe não

foram abertas à participação de pais e alunos. Mas já se cogita a essa participação

para que tomem ciência da seriedade dessa ação decisiva dentro da escola.

- estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho

do professor, na direção do processo ensino- aprendizagem, proposto pelo plano

curricular;

- acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;

- analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma,

com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico;

- utilizar procedimentos que assegurem a comparação com parâmetros indicados

pelos conteúdos curriculares, encaminhamento metodológico e processo de

avaliação que afetem o rendimento escolar;

- propor medidas que viabilizem um melhor aproveitamento escolar, tendo em

vista o respeito à cultura do educando, integração e relacionamento com os

outros alunos na classe;

- estabelecer planos viáveis de recuperação de conteúdos.

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11.25- GESTÃO ESCOLAR

O modelo de gestão escolar é composto pelo diretor(a) e diretor(a) auxiliar,

escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar,

conforme a legislação em vigor.

Expressão relacionada à atuação que objetiva promover a organização, a

mobilização e a articulação de todas as condições materiais e humanas necessárias

para garantir o avanço dos processos socioeducacionais dos estabelecimentos de

ensino, orientados para a promoção efetiva da aprendizagem pelos alunos.

O conceito de gestão escolar foi criado para superar um possível enfoque

limitado do termo administração escolar. Foi constituído a partir dos movimentos de

abertura política do país, que começaram a promover novos conceitos e valores,

associados, sobretudo à ideia de autonomia escolar, à participação da sociedade e

da comunidade, à criação de escolas comunitárias, cooperativas e associativas e ao

fomento às associações de pais. Assim, no âmbito da gestão escolar, o

estabelecimento de ensino passou a ser entendido como um sistema aberto, com

uma cultura e identidade própria, capaz de reagir com eficácia às solicitações dos

contextos locais em que se inserem.

A gestão escolar aponta questões concretas da escola e de sua

administração, baseadas no que se convencionou chamar de “escolas eficazes”.

Estas possuem características como orientação para resultados, liderança marcante,

consenso e coesão entre funcionários a respeito dos objetivos da escola, ênfase na

qualidade do currículo e elevado grau de envolvimento dos pais.

A autonomia administrativa, financeira e pedagógica e o estabelecimento de

mecanismos que assegurem a escolha de dirigentes são algumas das estratégias

consideradas essenciais para o fortalecimento da gestão escolar.

12- MARCO OPERACIONAL

A LDB diz "A Educação dever da família e do Estado, inspirado nos princípios

de liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno

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desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho".

E isso não se dá por decreto, como afirma Paulo Freire, "não se muda a cara

da escola por um ato de vontade do Secretário” (1992, p.35), é preciso envolver

professores, alunos, funcionários, pais e membros da comunidade. É nesse sentido

que a gestão democrática passa a se constituir no elemento essencial para definir

qual o tipo de educação que está sendo praticada e para quê. Ou seja, para garantir,

como prevê a Constituição, padrão de qualidade e igualdade de acesso e

permanência na escola o primeiro passo é a gestão democrática que só será obtida

com muita luta e com cada um assumindo seu papel.

12.1- AVALIAÇÃO

Os instrumentos de avaliação utilizados pelos professores serão condizentes

com os fundamentos da presente proposta e se dará de forma contínua e

cumulativa, não se esgotando em si mesma, mas propiciando uma reflexão sobre o

processo de ensino e seus resultados, não só para verificar o desenvolvimento do

aluno, como também, o rendimento das práticas do professor para que, sejam

reorientados ou não os caminhos da ação educativa durante o processo, garantindo

assim, a construção do conhecimento por parte de todos, através de trabalhos de

pesquisa individual e em grupo, relatórios de experimentos, prova oral e escrita,

seminários, debates e entrevistas.

A avaliação é, portanto, um processo abrangente que implica em reflexão

crítica sobre a prática escolar com o objetivo de captar seus avanços, suas

resistências, suas dificuldades, possibilitando a tomada de decisão sobre o que fazer

para superar os obstáculos de percurso.

Ela acontecerá ao longo do processo educativo escolar, possibilitando

principalmente, recuperação imediata no caso de insucesso. Isto quer dizer que é

preciso respeitar o ritmo próprio e permitir adaptações às condições de estudo dos

alunos. Assim sendo, será aplicada não somente ao nível da aprendizagem do

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aluno, mas também do replanejamento do ensino dando pistas para a reformulação

da Proposta pedagógica.

O processo de avaliação estará vinculado à ação educativa que poderá ser

individual ou coletiva; contínua, permanente, cumulativa para que os educandos,

professores e demais atores da comunidade escolar, possam ganhar mais

consciência sobre seu desenvolvimento cognitivo, atitudinal e procedimental.

A avaliação no processo de ensino- aprendizagem será bimestral traduzida

em forma de notas que serão registrados pelos professores nos registros de classe

e na ficha individual do aluno pela secretaria do estabelecimento, a fim de serem

assegurados a regularidade e autenticidade da vida escolar do aluno.

A comunicação dos resultados da avaliação dos alunos será feita aos pais,

através de boletins bimestrais em reuniões, ou na falta a essas reuniões será

entregue pela secretaria, quando procurado pelos pais ou responsáveis pelo aluno.

A Recuperação Paralela são destinados aos alunos que apresentem

dificuldades de aprendizagem não superadas no cotidiano escolar e necessitem de

um trabalho mais direcionado, paralelo às aulas regulares. Deve ser

preferencialmente feita pelo próprio professor que viveu com o aluno aquele

momento único de construção do conhecimento. Se bem planejada e baseada no

conhecimento da dificuldade do aluno. O processo de recuperação escolar não é

uma simples repetição de conteúdos não aprendidos, que precisa ser caracterizado

como um trabalho realizado, por diferentes estratégias, de tal maneira que o aluno

sinta estar aprendendo.

A proposta da recuperação paralela vem indicar que o processo de

aprendizagem nas diferentes áreas do conhecimento está respaldado no

desenvolvimento de habilidades básicas e que os estudos de recuperação se

caracterizam em momentos de atividades específicas para a superação das

dificuldades encontradas e para a consolidação de aprendizagens efetivas e bem

sucedidas para todos os alunos.

Sendo assim, o estímulo educacional precisa atingir as áreas da sensação,

percepção, formação de imagens, simbolização e generalização da aprendizagem.

Trabalhar os aspectos de percepção, discriminação visual e auditiva, memória,

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raciocínio lógico, inclusão de classe, seriação, nomeação, identificação e

socialização, entre outros.

Objetivando a melhoria do aproveitamento dos estudantes com dificuldades,

serão utilizadas algumas estratégias como:

Atendimento no mesmo turno com o professor recuperador;

Reorganização dos objetivos e metodologias de ensino diversificados, visando a

apreensão de conteúdo não vencido;

Grupos de trabalho diversificado em sala de aula;

Atividades de pesquisas;

Testes individuais e coletivos.

As estratégias de recuperação deverão ser modificadas conforme as necessidades

dos educandos.

Nos anos Finais do Ensino Fundamental regime de duração de 9 (nove) anos

e no Ensino Médio a avaliação da aprendizagem será Bimestral composto pela

somatória da nota 5,0 (cinco) referente as atividades diversificadas, sendo atribuído

2,5 (dois vírgula cinco) para cada atividade avaliativa elaborada pelo professor; mais

a nota 5,0 (cinco) resultante de no mínimo 02 avaliações no valor de 2,5 (dois vírgula

cinco) cada uma, com instrumentos diversificados, totalizando nota final 10,0 (dez).

12.2- DIVERSIDADE

A educação deve ser também um espaço de cidadania e de respeito aos

direitos humanos, o que tem levado o currículo a discutir o tema de inclusão de

grupos minoritários.

O desafio da escola é incluir a todos/as. Nessa perspectiva, deve-se assumir

o compromisso político e social de garantir a todos/as o direito ao acesso à

escolarização e ao saber sistematizado historicamente.

Faz-se necessário que a escola identifique e reconheça os diferentes sujeitos

e crie mecanismos de enfrentamento aos diversos preconceitos existentes e que

possa garantir o direito ao acesso e a permanência, com qualidade, no processo

educacional.

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A escola promoverá discussões sobre as temáticas da diversidade para que

tenham seu espaço no currículo escolar interdisciplinarmente, a fim de possibilitar

uma educação democrática e inclusiva, sem preconceitos nem discriminações.

Fazem parte do Departamento da Diversidade:

* Educação das Relações Étnico-Racial – Lei nº 10.639/03

* Educação Escolar Indígena – Lei nº 11.645/08

* Educação Escolar do Campo – Lei nº 7352, 04/11/2010

* Educação para o Envelhecimento – Lei 10.741/03

* Lei nº 13.381 – História do Paraná

* Educação das Relações de Gênero e Diversidade Sexual – Parecer CEE

01/09 e Instrução Conjunta 02/10 sobre o “nome social” para Travestis e

Transexuais, maiores de 18 anos.

A equipe multidisciplinar, conforme a Resolução nº 3399/2010 – GS/ SEED,

são instancias de Organização do Trabalho Escolar e a finalidade é orientar e

auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à educação das relações Étnicos-

Raciais e no Ensino da História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena,

durante o ano letivo, onde os temas serão desenvolvidos através de trabalhos

interdisciplinares.

12.3- DESENVOLVIMENTO SOCIOEDUCACIONAL

A discussão dos temas pertencentes ao Desenvolvimento Socioeducacional,

na escola pública busca a superação da rigidez tradicional das disciplinas,

direcionando as discussões dos desafios sociais com a intencionalidade de

organizar e recuperar males das novas configurações, numa linguagem

progressista.

São eles:

Cidadania e Direitos Humanos

Educação Ambiental – Lei nº 9.795/99

Enfrentamento à Violência

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Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

12.4- PROMOÇÃO

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,

aliada à apuração da sua frequência.

No Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio, os alunos que

apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual

igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados

aprovados ao final do ano letivo.

Os alunos do Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio serão

considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem: frequência inferior

a 75% do total de horas letivas, independentemente do aproveitamento escolar;

frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina.

O aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% e média anual

inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudos de recuperação

concomitante, ao longo da série ou período letivo, será submetido à análise do

Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente

inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição de

documentação escolar.

12.5- PROCESSO DE CLASSIFICAÇÃO

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios

formais ou informais, podendo ser realizada:

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I. por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série

ou fase anterior, na própria escola;

II. por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do

país ou do exterior, considerando a classificação da escola de origem;

III. independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação

para posicionar o aluno na série, ciclo, disciplina ou etapa compatível ao seu grau

de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios formais ou informais.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige

as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos

profissionais:

I. organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da

escola para efetivar o processo;

II. proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

III. comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a

ser iniciado, para obter o respectivo consentimento;

IV. arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

V. registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

É vedada a classificação para ingresso no ano inicial do Ensino

Fundamental.

12.6- RECLASSIFICAÇÃO

A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia

o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,

levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de

estudos compatível com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do

que registre o seu Histórico Escolar.

Cabe aos professores, ao verificarem as possibilidades de avanço na

aprendizagem do aluno, devidamente matriculado e com f requênc ia na série, dar

conhecimento à equipe pedagógica para que a mesma possa iniciar o processo de

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reclassificação.

Os alunos, quando maior, ou seus responsáveis poderão solicitar

aceleração de estudos através do processo de reclassificação, facultando à escola

aprová-lo ou não.

A equipe pedagógica comunicará, com a devida antecedência, ao aluno

e/ou seus responsáveis, os procedimentos próprios do processo a ser iniciado, a fim

de obter o devido consentimento.

A equipe pedagógica do estabelecimento de ensino, assessorada pela

equipe do Núcleo Regional de Educação, instituirá Comissão, conforme orientações

emanadas da SEED, a fim de discutir as evidências e documentos que comprovem

a necessidade da reclassificação.

Cabe à Comissão elaborar relatório dos assuntos tratados nas reuniões,

anexando os documentos que registrem os procedimentos avaliativos realizados,

para que sejam arquivados na Pasta Individual do aluno. O aluno reclassificado deve

ser acompanhado pela equipe pedagógica, durante dois anos, quanto aos seus

resultados de aprendizagem.

O resultado do processo de reclassificação será registrado em Ata e

integrará a Pasta Individual do aluno.

O resultado final do processo de reclassificação realizado pelo

estabelecimento de ensino será registrado no Relatório Final, a ser encaminhado à

Secretaria de Estado da Educação.

A reclassificação é vedada para a etapa inferior à anteriormente cursada.

12.7- ADAPTAÇÃO/ APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

No ato da matrícula, será verificado se o aluno deverá fazer

aproveitamento/adaptação de estudos das disciplinas que não teve acesso aos

conteúdos de cada disciplina, constante na Matriz Curricular.

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12.8- DA PROGRESSÃO PARCIAL

Nos artigos 92 e 93 do Regimento Escolar diz que a matricula com Progressão

Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não obtendo aprovação final em até três

disciplinas em regime seriado, poderá cursá-las subsequente e concomitantemente

às séries seguintes.

O estabelecimento de ensino não oferta aos seus alunos matrícula com

Progressão Parcial.

As transferências recebidas de alunos com dependência em até três

disciplinas serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de

estudos.

12.9- FORMAÇÃO CONTINUADA

A opção por uma educação transformadora vai exigir do professor, antes de

tudo, domínio do conteúdo da disciplina ministrada, mas também, do conhecimento

de propostas alternativas para trabalhar o conteúdo de maneira a ser apreendido,

em suas relações complexas, da melhor forma possível. Precisa também ter a

capacidade para orientar as ações pedagógicas de acordo com as necessidades e

possibilidades dos alunos.

Para isso, a escola proporcionará condições para que os professores,

pedagogos, funcionários, alunos, pais, representantes de turmas,membros da APMF

e do Conselho Escolar no Plano de Formação Continuada possa participar através

dos Grupos de Estudos, palestras, seminários, simpósios, cursos ofertados pela

SEED, ou outras Instituições.

12.10- PROFESSOR REPRESENTANTE DE TURMA

No âmbito escolar, para garantir que não ocorra tratamento discriminatório,

em decorrência de diferenças físicas, de gênero, sócio-econômico-cultural, entre

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outras, é escolhido pela direção/equipe pedagógica os professores que serão os

representantes da turma. Tem como função viabilizar a igualdade de condições para

permanência do aluno na escola, respeitando a diversidade e a pluralidade cultural e

as peculiaridades de cada aluno no processo de ensino e aprendizagem.

12.11- ALUNO REPRESENTANTE DE TURMA

No colégio, será indicado um aluno para representar a turma sempre que

necessário em diversas situações. O aluno escolhido poderá ter um vice-

representante que contribuirá para o intercâmbio entre a direção/equipe pedagógica,

os professores e os alunos.

O aluno indicado para representar a turma deverá ter senso de

responsabilidade, ética, assiduidade, bom relacionamento com a turma, no

desempenho de sua função e em sua vida escolar entre outros.

12.12- HORA ATIVIDADE

Neste Estabelecimento de Ensino a Hora Atividade é realizada

individualmente, respeitando o horário normal de aulas. Ela é destinada a todos os

professores e deverá ser cumprida a carga horária em atividades relacionadas a

docência para que o professor possa preparar aula, correção de trabalhos e

avaliações, atendimento aos pais, atividades de estudo e outras correlatas a sua

função.

12.13- PROGRAMA DE COMBATE AO ABANDONO ESCOLAR

O referido programa visa a Mobilização para a Inclusão Escolar e a

Valorização da Vida tendo como principal objetivo o combate à evasão escolar. O

programa foi lançado em 2005 e entendendo que a o acesso à escola é um direito

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de todos, conforme a LDB e o ECA a criança e o adolescente tem direito a

educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparando para o

exercício da cidadania e qualificação para o trabalho. A garantia de acesso à escola

é compromisso de todos: Estado, Família, Ministério Público, Conselhos e

Sociedade Civil.

12.14- Procedimentos de combate à evasão e reprovação

Os procedimentos para o acompanhamento da frequência acontece com o

corpo docente nas reuniões pedagógicas e ou de planejamento. A primeira medida

eficiente para que esse controle seja feito diariamente é a tradicional chamada, que

em todas as aulas. Chamar os alunos pelo nome também é uma das formas de

construir vínculos e dar identidade ao grupo. Para que isso aconteça, é preciso ter,

desde o primeiro dia, planilhas completas com os nomes de todos os estudantes,

preparadas com a ajuda do secretário da escola e essas precisam ser analisadas

regularmente pela equipe gestora. Dessa forma, tem-se uma boa ferramenta para

observar a rotatividade na escola, que está presente desde o começo do ano, e

traçar estratégias para lidar com ela.

Também no primeiro semestre, é realizado o Censo Escolar e preenche as

tabelas com dados de aprovação, reprovação e movimento escolar solicitadas

anualmente pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Teixeira (Inep).

Nesse percurso, pode se deparar com problemas de origem pedagógica.

Existem casos de crianças que deixam de ir à escola porque apresentam um

desempenho ruim e há também aquelas que, no extremo oposto, evadem ou

abandonam os estudos por não se sentirem desafiadas e estimuladas.

A equipe gestora pode se unir para lançar mão de conversas com a

comunidade, elaboração de cartazes, visitas às famílias e meios de comunicação

disponíveis no distrito para dar um fim feliz às histórias de abandono, evasão e

consequentemente a reprovação. Todas essas são formas de chegar até as famílias

do entorno e mostrar a elas que a escola se preocupa com os seus filhos. Se

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nenhuma dessas ações funcionar, ainda é possível recorrer ao Conselho Tutelar

(que entra em contato com as famílias para garantir que os direitos de crianças e

adolescentes sejam cumpridos) ou, em último caso, ao Ministério Público (que toma

as medidas judiciais cabíveis). Mas isso somente em casos extremos.

12.15- PLANO PERSONALIZADO DE ATENDIMENTO (PPA)

De acordo com a instrução 008/12 – SEED/SUED propõ-se corrigir a

distorção idade/série por meio de estudos independentes e a reclassificação para

estudantes matriculados, que estão frequentando o Ensino Fundamental e Médio,

com defasagem de dois ou mais anos idade/série.

As escolas estão vivendo um momento crítico, a ordem estabelecida ficou

com seus alicerces fragilizados frente aos conhecimentos tecnológicos que

“deletaram” os conceitos de espaço e tempo. Passaram-se não mais de cinquenta

anos da invenção do computador e da Internet, da criação de redes de comunicação

sociais mundiais e as escolas ainda não se adaptam inteiramente aos novos rumos

que se descortinam quanto ao futuro. (Moran, 2005)

Para fazer frente a este momento crucial as instituições de Ensino lançam

mão do Plano de Personalização do Atendimento (PPA) que visa atender alunos

com dificuldades sérias de aprendizagem, deficiências, e outros tantos com idade

para ingressarem no mercado de trabalho, mas sem perspectivas de futuro, alheios

as suas condições de vida, possibilitando a adequação idade-série dos educandos.

O PPA possui projeto próprio e possibilita o resgate da autoestima, resgate da

cidadania na escola, os valores morais, éticos e humanos. A aplicação do Plano

Personalizado de Atendimento – P.P.A – distorção idade/série aliada à proposta de

um conjunto de critérios e orientações capazes de atender à diversidade em um

currículo flexível baseado nas Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná, bem

como no Caderno de expectativa de Aprendizagem serão capazes de atender desde

a organização do perfil físico da instituição escolar, o planejamento, implementação

e avaliação do processo educativo e metas para o atendimento dos alunos

excluídos.

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Objetivo Central: Recuperar os alunos em distorção idade-série matriculados nos

anos finais do Ensino Fundamental.

Até o momento a Escola ainda não realizou o processo, porém, espera

organizar-se para os próximos anos.

12.16- COMPETE AO DIRETOR

I. cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

II. responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da

posse;

III. coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto

Político-Pedagógico da escola, construído coletivamente e apreciado pelo Conselho

Escolar;

IV. coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da

educação;

V. implementar a proposta pedagógica da instituição de ensino, em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Diretrizes Curriculares

Orientadoras do Estado do Paraná;

VI. coordenar a elaboração do Plano de Ação da instituição de ensino e

submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

VII. convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando

encaminhamento às decisões tomadas coletivamente;

VIII. elaborar os planos de aplicação financeira sob sua

responsabilidade, consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital

público;

IX. prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

X. coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância

com a legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e,

após, encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

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XI. garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com

os órgãos da administração estadual;

XII. encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no

ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

XIII. deferir os requerimentos de matrícula;

XIV. Elaborar, juntamente com a equipe pedagógica e coordenação, o

calendário escolar, de acordo com as orientações da Secretaria de Estado da

Educação, submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao Núcleo

Regional de Educação para homologação;

XV. acompanhar, juntamente com a equipe pedagógica e coordenação, o

trabalho docente e o cumprimento dos dias letivos, da carga horária, conteúdos aos

discentes e estágio;

XVI. assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos;

XVII. promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de

estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-

administrativa no âmbito escolar;

XVIII. propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de

Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de Ensino e

abertura ou fechamento de cursos;

XIX. participar e analisar a elaboração dos Regulamentos Internos e

encaminhá-los ao Conselho Escolar para aprovação;

XX. supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar,

quanto ao cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente

relativamente a exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

XXI. presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões

tomadas coletivamente;

XXII. definir horário, funções e escalas de trabalho dos funcionários que

atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de Multimeios Escolares e

equipe dos Funcionários que atuam nas Áreas de Manutenção de Infraestrutura

Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação escolar e Interação com o

Educando;

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XXIII. articular processos de integração da escola com a comunidade;

XXIV. solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de

funcionários e professores da instituição, observando as instruções emanadas da

Secretaria de Estado da Educação;

XXV. organizar horário adequado à Prática Profissional Supervisionada –

PPS, do funcionário/aluno do Programa de Formação Inicial em Serviço dos

Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público – Profuncionário,

no horário de trabalho, correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária

da Prática Profissional Supervisionada – PPS, conforme contida no Plano de Curso e

orientação da Secretaria de Estado da Educação. DET;

XXVI. disponibilizar espaço físico e horário adequado para a realização dos

encontros presenciais e atendimento individualizado aos alunos, hora atividade dos

professores tutores e da Prática Profissional Supervisionada dos alunos inerentes

ao(s) Cursos(s) Técnicos(s) em nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio

Educacional;

XXVII. participar, com a equipe pedagógica e coordenação, da análise e

definição de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico

regulamentado no Regimento Escolar da instituição de ensino, juntamente com a

comunidade escolar;

XXVIII. acompanhar e cooperar com o cumprimento das orientações

técnicas de vigilância sanitária e epidemiológica;

XXIX. viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular

plurilinguístico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas Estrangeiras

Modernas – CELEM;

XXX. disponibilizar espaço físico adequado quando da oferta de Serviços e

Apoios Pedagógicos Especializados, nas diferentes áreas da Educação Especial;

XXXI. assegurar a realização do processo de avaliação institucional da

instituição de ensino;

XXXII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XXXIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

a comunidade escolar e demais segmentos;

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XXXIV. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar;

XXXV. disponibilizar aos Coordenadores de Curso e Professores Tutores dos

Cursos Técnicos em nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional –

Profuncionário, os materiais e recursos pedagógicos necessários para a execução

das atividades do curso;

XXXVI. possibilitar a atuação da Equipe Multidisciplinar no âmbito

escolar referente a Educação das Relações Étnico-Raciais;

XXXVII. acompanhar o processo, assegurar as condições e assumir a

responsabilidade compartilhada pela decisão final do processo de atendimento

pedagógico domiciliar aos alunos impossibilitados de frequentar a escola por

problema de saúde, assim como acompanhar a frequência dos professores de

atendimento domiciliar do SAREH, informando eventuais ausências;

XXXVIII. garantir aos alunos do Ensino Médio a oferta de uma Língua

Estrangeira Moderna no turno regular, de matrícula obrigatória, e uma segunda

opção de LEM de matrícula facultativa para o aluno;

XXXIX. acompanhar a composição da Equipe Multidisciplinar no âmbito

escolar, para a implementação do trabalho referente a Educação das Relações

Étnico-Raciais;

XL. possibilitar a implantação do “Programa Brigadas Escolares – Defesa

Civil na Escola” com a criação das Brigadas Escolares;

XLI. indicar os funcionários da instituição de ensino para compor o grupo da

Brigada Escolar conforme critérios descritos no “Programa Brigadas Escolares –

Defesa Civil na escola”;

XLII. acompanhar o desenvolvimento das ações do grupo da Brigada

Escolar;

XLIII. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

XLIV. Compete ao diretor(a) auxiliar assessorar o diretor (a ) em todas as

suas atribuições e substituí-lo (a) na sua falta ou por algum impedimento.

12.17- COMPETE A EQUIPE PEDAGÓGICA

I. coordenar a elaboração coletiva do Projeto Político Pedagógico e a sua

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regulamentação no Regimento Escolar, e acompanhar sua implementação, na

instituição de ensino;

II. orientar a comunidade escolar na participação do processo pedagógico, em

uma perspectiva democrática;

III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica

Curricular na instituição de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria

de Estado da Educação, das Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação

Básica e das Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a rede

Estadual de Ensino;

V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto

ao coletivo de professores da instituição de ensino;

VI. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para

reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à

elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

VII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos

profissionais da instituição de ensino, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

VIII. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e

dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-

ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido na instituição de ensino;

IX. coordenar junto aos professores a elaboração de proposta de

intervenção pedagógica e de recuperação de estudos, decorrentes das

decisões do Conselho de Classe e acompanhar a sua efetivação no

âmbito escolar;

X. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores

da instituição de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência,

debates e oficinas pedagógicas;

XI. organizar a hora-atividade dos professores da instituição de ensino, de

maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

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XII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade

escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

XIII. Coordenar o processo coletivo de elaboração, aprimoramento e

modificação do Projeto Político Pedagógico e consequentes alterações do

Regimento Escolar, em forma de Adendo Regimental, garantindo a participação

democrática de toda a comunidade escolar;

XIV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu

segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões

acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XV. orientar e acompanhar a distribuição e disponibilização, conservação e

utilização dos livros e demais materiais pedagógicos na instituição de ensino;

XVI. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e

seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir

do Projeto Político Pedagógico da instituição de ensino;

XVII. Planejar com o coletivo escolar, os critérios pedagógicos de utilização

dos espaços da biblioteca;

XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos laboratórios de Química,

Física e Biologia e de Informática;

XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

XX. coordenar o processo democrático de representação docente de cada

turma;

XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação

da Secretaria de Estado da Educação;

XXII. coordenar, junto à Direção, o processo de distribuição de aulas e

disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político

Pedagógico da instituição de ensino;

XXIII. encaminhar aos professores os estagiários oriundos de outras

instituições de ensino quanto às atividades a serem desenvolvidas na instituição de

ensino;

XXIV. avaliar as instalações da parte concedente do estágio não obrigatório e

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sua adequação à formação cultural e profissional do aluno;

XXV. exigir do aluno a apresentação periódica, em prazo não superior a 6

(seis) meses, de relatório das atividades, quando tratar-se de estágio não

obrigatório;

XXVI. zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o

estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas, quando

tratar-se de estágio não obrigatório;

XXVII. elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos

estágios de seus educandos, quando tratar-se de estágio não obrigatório;

XXVIII. acompanhar o desenvolvimento do(s) Curso(s) Técnicos em nível

Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional – Profuncionário, tanto na

organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional

Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades

escolares; DET

XXIX. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de

todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXX. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político

Pedagógico da instituição de ensino;

XXXI. acompanhar o processo de avaliação institucional da instituição de

ensino juntamente com a direção;

XXXII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços

pedagógicos;

XXXIII. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos

didático-pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de

classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão

parcial, conforme legislação em vigor;

XXXIV. Organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de

aulas, acompanhando junto à direção as reposições de dias letivos, horas e

conteúdos aos discentes;

XXXV. orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros de Registro de

Classe e da Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência, sendo esta

específica para Educação de Jovens e Adultos;

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XXXVI. registrar o acompanhamento da vida escolar do aluno;

XXXVII. organizar registros para o acompanhamento da prática

pedagógica dos docentes da instituição de ensino;

XXXVIII. solicitar autorização dos pais ou responsáveis legais para

realização da Avaliação Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar

possíveis necessidades educacionais especiais;

XXXIX. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização

da Avaliação Psicoeducacional no Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis

necessidades educacionais especiais;

XL. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no

Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem,

visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação

Especial, se necessário;

XLI. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Psicoeducacional

no Contexto Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de

aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da

Educação Especial, se necessário;

XLII. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos

alunos, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o

seu desenvolvimento integral;

XLIII. acompanhar a f requência escolar dos alunos, contatando as famílias

e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

XLIV. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que

houver necessidade de encaminhamentos;

XLV. orientar e acompanhar juntamente com professores e profissionais

especializados o desenvolvimento escolar dos alunos público-alvo da Educação

Especial, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no

processo de inclusão na escola;

XLVI. manter contato com os professores dos serviços e apoios

especializados de alunos com necessidades educacionais especiais, para

intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do

trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

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XLVII. manter contato com os professores dos serviços de apoio

complementar e suplementar especializados de alunos publico alvo da educação

especial para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à

articulação pedagógica entre Educação Especial e ensino regular;

XLVIII. acompanhar a oferta e o desenvolvimento do Centro de Línguas

Estrangeiras Moderna – CELEM;

XLIX. acompanhar as Coordenações das Escolas Itinerantes, realizando

visitas regulares (somente para as instituições de ensino que servem de Escola

Base para as Escolas Itinerantes);

L. orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos dos alunos

para cada disciplina, na modalidade Educação de Jovens e Adultos;

LI. coordenar e acompanhar ações descentralizadas e Exames

Supletivos, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (quando na instituição

de ensino não houver coordenação específica dessa ação, com a devida

autorização);

LII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional da

instituição de ensino;

LIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com

colegas, alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

LIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

LV. elaborar o seu plano de ação;

LVI. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento

discriminatório em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientação

sexual, credo, ideologia, condição sócio cultural;

LVII. viabilizar a igualdade de condições de acesso do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno,

no processo de ensino-aprendizagem;

LVIII. participar da equipe multidisciplinar da Educação das Relações Étnico-

Raciais, subsidiando professores, funcionários e alunos;

LIX. fornecer informações ao responsável pelo Serviço de Atendimento à

Rede de Escolarização Hospitalar no Núcleo Regional de Educação e ao pedagogo

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que presta serviço na instituição conveniada;

LX. viabilizar junto a equipe docente, o atendimento pedagógico domiciliar,

para os estudantes impossibilitados de frequência às aulas por motivo de

enfermidade/saúde/gestante, conforme os dispositivos legais;

LXI. organizar, juntamente com o professor especializado o cronograma de

atendimento dos alunos matriculados nas Salas de Recursos Multifuncional e

Centros de Atendimento Educacional Especializado;

LXII. coordenar e orientar os professores quanto a forma da elaboração do

material didático a ser disponibilizado para os alunos impossibilitados de frequentar

a escola por problema de saúde, analisando a qualidade deste material,

acompanhando o processe de avaliação, assegurando ao aluno o respeito de seus

direitos e ao professor sua autonomia quanto a decisão do resultado obtido;

LXIII. manter contato coma equipe do SAREH nas entidades conveniadas

que atendem os alunos afastados por problemas de saúde, e com o Núcleo

Regional da Educação de seu município, informando sobre as ações da equipe

pedagógica e solicitando orientações em casos que extrapolam a autonomia da

escola, informando por meio de Relatório Final, o resultado da avaliação ao final de

cada período letivo (semestre), após acompanhamento do retorno do aluno;

LXIV. orientar os professores quanto a forma de lançamento e registros das

ações em seus livros de chamada casos de alunos afastados da escola por

problemas de saúde, acompanhando junto à secretaria da escola, toda a

movimentação da pasta do aluno e seus anexos, auxiliando a secretaria na

orientação aos professores quanto a prazos e formas de lançamento dos dados;

LXV. informar semestralmente ao Núcleo Regional da Educação e à

Secretaria de Estado da Educação, por meio de planilha própria, todos os alunos

afastados da escola por problemas de saúde;

LXVI. organizar juntamente com o professor especializado o cronograma de

atendimento dos alunos matriculados na Sala de Recursos Multifuncional;

LXVII. acompanhar o processo de avaliação pedagógica no contexto escolar

para ingresso na Sala de Recursos Multifuncional, dos alunos egressos dos serviços

e apoios da Educação Especial;

LXVIII. organizar a documentação dos alunos para matrícula na Sala de

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Recursos Multifuncional;

LXIX. participar com a direção, coordenações, com a equipe docente e com a

comunidade escolar a definição de projetos/Programas a serem inseridos no Projeto

Político Pedagógico e regulamentado no Regimento Escolar e sua implantação e

desenvolvimento na instituição de ensino;

LXX. participar com a direção, equipe docente e com a comunidade escolar

a definição de Atividades Curriculares Complementares a serem inseridos no Projeto

Político Pedagógico e regulamentado no Regimento Escolar e sua implantação e

desenvolvimento;

LXXI. cumpri e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

12.18- COMPETE AO PROFESSOR PEDAGOGO INDICADO PARA COMPOR O

GRUPO DA BRIGADA ESCOLAR:

I. indicar riscos nas condutas rotineiras da comunidade escolar;

II. acompanhar o Plano de retirada com segurança.

12.19- COMPETE AO CORPO DOCENTE

- elaborar com a Direção e o Professor Pedagogo o currículo pleno do

estabelecimento de Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da

Secretaria de Estado da Educação;

- escolher juntamente com a Direção e o Professor Pedagogo, livros e materiais

didáticos comprometidos com a política educacional da Secretaria de Estado da

Educação;

- desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do

conhecimento pelo aluno;

- proceder ao progresso de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica

do conhecimento filosófico- científico pelo aluno;

- elaborar com o Professor Pedagogo os planos de recuperação a serem

proporcionados aos alunos que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo do

desejado;

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- promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e

outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;

- assegurar que no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor,

raça, sexo, religião e classe social;

- estabelecer processos de ensino- aprendizagem resguardando sempre o

respeito humano ao aluno;

- manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas,

com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;

- proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com

vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;

- entregar documentos pessoais, planos curriculares, livros de chamada e

pareceres em datas estipuladas pela secretaria.

12.20- COMPETE AO SECRETÁRIO

- cumprir e fazer cumprir as determinações dos seus superiores hierárquicos;

- distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos seus auxiliares;

- redigir a correspondência que lhe for confiada;

- organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes, ordens

de serviços, circulares, resoluções e demais documentos;

- rever todo expediente a ser submetido a despacho do diretor;

- elaborar relatórios e processos a serem encaminhados a autoridades

competentes;

- apresentar ao Diretor em tempo hábil, todos os documentos que devam ser

assinados;

- organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de

assentamentos dos alunos, de forma a permitir em qualquer época a verificação:

a) da identidade e da regularidade da vida escolar do aluno;

b) da autenticidade dos documentos escolares.

- coordenar e supervisionar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência, adaptação e conclusão de curso;

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- zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos na

Secretaria;

- comunicar a Direção sobre toda irregularidade que venha ocorrer na Secretaria.

12.21- COMPETE AO AGENTE EDUCACIONAL I

- efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares, providenciando o

material e produtos necessários;

- efetuar tarefas correlatas a sua função.

12.22- COMPETE À MERENDEIRA

- preparar e servir a merenda escolar, controlando-a quantitativa e

qualitativamente;

- informar ao Diretor da Estabelecimento de ensino a necessidade de reposição do

estoque;

- conservar o local de preparação da merenda em boas condições de trabalho,

procedendo a arrumação e limpeza;

- efetuar tarefas correlatas a sua função.

12.23- COMPETE AOS ALUNOS

- tomar conhecimento no ato da matrícula ou no decorrer do ano letivo das

disposições do Regimento Escolar do Estabelecimento de Ensino;

- solicitar orientações dos diversos setores do Estabelecimento de Ensino,

especialmente de Coordenadores;

- utilizar os serviços e dependências escolares de acordo com as normas vigentes;

- requerer transferências ou cancelamento de matrícula através do pai ou

responsável;

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- manter e promover relações cooperativas com professores, colegas e

comunidade.

12.24- APMF

Associação de Pais, Mestres e Funcionários do Colégio Estadual do Campo

Tancredo Neves - Ensino Fundamental e Médio, pessoa jurídica de direito privado é

um órgão de representação de Pais, Mestres e Funcionários do estabelecimento de

Ensino, não tendo caráter político, partidário, racial e nem fins lucrativos, não sendo

remunerados os seus Dirigentes e Conselheiros.

A escolha para compor a APMF é feita quando o Diretor reúne professores,

funcionários e pais, onde são formadas as chapas para passarem pelo processo de

votação.

A APMF é uma grande aliada da escola, com participação na elaboração e

constante acompanhamento na evolução do Projeto Político Pedagógico, pois é

bastante participativa, não só nas reuniões ordinárias, mas sempre que necessita da

presença da mesma.

A APMF do Colégio Estadual do Campo Tancredo Neves assim se constitui:

Presidente: Roseli Massambam Pimenta

Vive Presidente: Claudecir Ferreira da Silva

1º Secretário: Cláudia Cristina Dias

2º Secretário: Margareth de Souza Rosalino

1º Tesoureiro: Solange Aparecida Santiago dos Santos

2º Tesoureiro: Sueli Aparecida Santiago dos Santos

1º Diretor Sócio Cultural Esportivo: Valdir Bento de Carvalho

2º Diretor Sócio Cultural Esportivo: Janete da Costa

1º Representante dos Pais: Manoel Luiz dos Santos

2º Representante dos Pais: Odair José Proença

3º Representante dos Pais: Maricelma P. da Silva Proença

4º Representante dos Pais: Josiane Ferreira dos Santos da Silva

1º Representante dos Professores: Claudinéia Aparecida Turini dos Santos

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2º Representante dos Professores: Adnair Zanlorenzi

1º Representante dos Funcionários: Eduardo Marques da Cruz

2º Representante dos Funcionários: Adriana Aparecida Biondo da Silva

Assessoria Técnica: Kelly Cristina dos Santos Félix

Pedagogo: Valter José Lopes da Silva

Pedagoga: Vilma Souza Pereira

12.25- CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva, deliberativa

e fiscal, com o objetivo de estabelecer o Projeto Político Pedagógico da escola,

critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a

comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e

política educacional traçadas pela Secretaria de Estado da Educação.

O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os vários

segmentos organizados da escola e da sociedade civil a fim de garantir a eficiência

e a qualidade de seu funcionamento com participação efetiva no planejamento de

ações a serem implementadas, na elaboração do calendário escolar e para tratar de

assuntos relacionados ao bom andamento da Instituição de Ensino.

Para a escolha dos representantes do Conselho Escolar são feitas reuniões

separadamente de professores, funcionários, alunos, pais e representantes da

sociedade civil.

As reuniões para discutir, e/ou decidir assuntos que implica a participação do

Conselho são feitas sob a convocação do presidente (Direção da Escola).

O Conselho Escolar do Colégio Estadual do Campo Tancredo Neves é

constituído pelos seguintes membros:

12.25.1- 1º Segmento: Profissionais da Escola

Presidente: Kelly Cristina Dantas dos Santos Félix

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Vice: Aplínio Rogério Arantes

Representante da Equipe Pedagógica : Vilma Souza Pereira

Suplente: Valter José Lopes da Silva

Representante dos Professores: Valdir Bento de Carvalho

Suplente: Adnair Zanlorenzi

Representante da Equipe técnico- administrativa : Aplínio Rogério Arantes

Suplente: Eduardo Marques da Cruz

Representante da Equipe Auxiliar Operacional: Adriana Aparecida Biondo da Silva

Suplente: Ivone de Oliveira Silva

12.25.2- 2º Segmento: Comunidade Atendida pelo Estabelecimento de Ensino

Representante dos Pais de alunos: Rosa Ferreira da Silva Rosalino

Suplente: Regina Célia Massamban Jacinto

Representante dos alunos: Kevellin Cássia Campos

Suplente: Cleverson Henrique Kruck de Oliveira

12.25.3- 3º Segmento: Movimentos Sociais Organizados

Representante da APMF: José Roque de Andrade

Suplente: Amauri José Machado

Sociedade Civil: Alfo Dias de Souza

Suplente: José Devair Roquette

13- GRÊMIO ESTUDANTIL

O Grêmio Estudantil Independência é o órgão máximo de representação dos

estudantes do Colégio Estadual do Campo Tancredo Neves – Ensino Fundamental e

Médio. Ele defende seus interesses individuais e coletivos, incentiva a cultura

literária, artística e desportiva de seus membros, além de promover a cooperação

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entre administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho escolar

buscando seu aprimoramento.

Através do Grêmio, são realizados intercâmbios e colaborações de caráter

cultural e educacional com outras instituições educacionais, assim como a filiação às

entidades gerais UMES, UPES e UBES, bem como o desenvolvimento de um

trabalho de conscientização junto a comunidade como a elaboração de cartilhas

educativas que visam a conscientização quanto ao uso e manuseio de agrotóxicos e

suas consequências.

Os representantes do Grêmio Estudantil foram eleitos pelos próprios alunos,

participam e apoiam as atividades realizadas na e pela escola.

Fazem parte da Diretoria do Grêmio:

Presidente: Emily Gabrieli de Oliveira da Silva

Vice-Presidente: Layla Priscila Rozalino

Secretária Geral: Daieni Marangoni Machado

1ª Secretária: Luana de Andrade Assis

Tesoureiro Geral: Maiza Naiara Kruck Toledo

1º Tesoureiro: Felipe Emanuel de Proença Roquette

Diretora Social: Maura Rita Fagundes

Diretora de Imprensa: Vanessa Aparecida dos Santos

Diretor de Esporte: Eduardo Felipe Toledo Silva

Diretora de Cultura: Natália Viana e Silva

Diretora de Saúde e Meio Ambiente: Geisiele da Silva Pires

14- PROPOSTA DE AÇÃO

O Colégio Estadual do Campo Tancredo Neves assim apresenta sua

proposta, formulada coletivamente através de um consenso entre equipe diretiva,

pedagógica e corpo docente que visa o seguinte:

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Realizar uma gestão democrática, compartilhando decisões, aproveitando as

ideias que surgirem coletivamente, conciliando exigências pedagógico-

administrativas da escola com a finalidade educativa da mesma;

Buscar junto a toda a comunidade escolar práticas educativas eticamente

articuladas com os conteúdos e as disciplinas visando mudanças nas formas

de participação e responsabilidade para a formação cidadã;

Dar continuidade a alguns projetos referentes a melhorias do espaço físico e

a parte pedagógica;

Promover a formação continuada, através de estudos de documentos (leis,

deliberações, estatutos, avaliação institucional, etc.), grupos de estudos,

sugestões de propostas para melhorar a qualidade de ensino, incentivo à

participação em Seminários, Simpósios, Capacitações, Grupos de Estudos

ofertados pela SEED e NRE;

Apoio ao desenvolvimento de projetos interdisciplinares que contemplem o

Programa de Prevenção e Promoção da Vida (Educação Preventiva), Cultura

da Paz e Desenvolvimento sócioeducacional, Educação para o trânsito,

estudos em grupo, PGAIM (Programa de gestão ambiental integrada das

microbacias), Agenda 21 Escolar, PSIL (Programa de seleção inteligente do

lixo), Palestras: Prevenção de Acidentes Domésticos, Prevenção ao uso de

Drogas, Abuso Sexual, Oito Maneiras de Mudar o Mundo (SENAC), etc.

Trabalho coletivo entre Direção e Equipe Pedagógica, buscando integração e

crescente eficácia na resolução dos problemas;

Promoção de atividades extracurriculares para que o aluno tenha maior

interesse, prazer e permanência no ambiente escolar (jogos interclasses,

Semana Cultural, Gincana, intercâmbios culturais e esportivos, datas

comemorativas, grupo teatral, etc.);

Apoio e organização de jogos educativos (xadrez, dominó e outros);

Otimizar o espaço físico e o acervo bibliográfico da Biblioteca;

Aproximar as famílias e a comunidade local através de frequentes reuniões,

palestras, atividades de lazer, datas comemorativas, semana cultural e

desportiva a fim de melhorar o diálogo e buscando trabalho conjunto;

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Levantar e analisar problemas pedagógicos que interferem na aprendizagem,

revendo as práticas pedagógicas;

Para superar as dificuldades que foram mencionadas no Marco Situacional

(evasão, repetência, falta de acompanhamento familiar), serão realizadas

ações como reunião com os pais e órgãos colegiados, valorização do aluno

(autoestima), recuperação de estudos, resgate do aluno desistente, reflexão

sobre as questões pedagógicas com o professor, atividades extraclasse, etc.

Promover momentos de reflexão coletiva, havendo troca mútua de

informações e sugestões, ampliando conhecimentos e estimulando a

criatividade;

Buscar a flexibilização curricular e avaliativa, atendendo as necessidades

educacionais especiais dos alunos com dificuldade de aprendizagem e de

vida itinerante;

Organizar atividades preventivas e adaptações avaliativas conforme o

acompanhamento dos avanços observados no dia-a-dia e discutidos em pré-

conselhos e Conselhos de Classe;

Analisar os aspectos cognitivos, afetivos e intelectuais dos alunos, visando a

Inclusão Educacional da pessoa com deficiência e alunos com dificuldade de

aprendizagem e/ ou limitações de qualquer ordem.

Quanto ao IDEB, este é analisado em nível de município, pois a Instituição

não tem número de alunos matriculados suficiente para que os mesmos participem e

sejam divulgados os resultados. E com relação ao SAEP os resultados são todos

analisados e discutidos entre o corpo docente e equipe diretiva para que se possa

tomar as ações necessárias visando um desempenho cada vez melhor por parte de

nossos alunos tanto em sala de aula como em questões avaliativas.

AÇÕES DA EDUCAÇÃO DO CAMPO

Educação contextualizado, que promova a interação entre o conhecimento

científico e os saberes das comunidades;

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aproximação do ensino com a realidade dos alunos;

uso de espaços alternativos de ensino, como as plantações locais;

aprofundamento dos conhecimentos, relacionando-os com os produzidos fora

do contexto do campo;

abertura da escola para a participação ativa da comunidade;

contato com outras escolas do campo para a troca de experiências.

14.1- CRONOGRAMA DE AÇÕES

AÇÕES BIMESTRAL / SEMESTRAL

Estudos, discussões e síntese sobre:

O Projeto Político Pedagógico X

A Filosofia da escola X

As concepções X

A avaliação escolar X

A relação professor x aluno X

O fracasso escolar X

A relação escola x comunidade X

Ações contra evasão e repetência:

Reuniões com pais X

Valorização do aluno ( auto- estima ) X

Recuperação de estudos X

Resgate de aluno desistente X

Conselho de Classe ( Conforme Calendário Escolar) X

Reflexão sobre as questões pedagógicas com o

professor X

Reunião da APMF X

Reunião com o Conselho Escolar X

Parceria com o Conselho Tutelar X

Provisão de equipamentos e material

didático/pedagógico e tecnológico X

Desenvolvimento de eventos culturais X

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Formação continuada( Conforme proposta da

SEED) e grupos de estudos para professores e

funcionários

X

15- BRIGADA ESCOLAR

O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da

Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de

Defesa Civil.

Tem por objetivo promover a conscientização e capacitação da Comunidade

Escolar para ações preventivas e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou

causados pelo homem, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no

interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um

segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população

civil do Estado do Paraná.

Para tanto a escola disponibiliza rotas de fuga e, em seu calendário no

mínimo dois treinamentos de abandono do prédio escolar que visam garantir a

segurança da comunidade e, ao mesmo tempo, os professores lançam mão do

assunto em sala de aula como formar de conscientizar os alunos.

16- PLANO DE AÇÕES DESCENTRALIZADAS - PAD

O Plano de Ações Descentralizadas (PAD) tem por objetivo assessorar todos

os estabelecimentos de ensino na realização do plano de ações referentes à

diminuição das taxas de abandono, reprovação, aprovação por conselho de classe;

à melhoria da proficiência em Leitura e interpretação de textos e à resolução de

problemas de forma disciplinar e interdisciplinar.

Reconhecendo que muitas soluções estão nas próprias comunidades e que

elas, a partir de diretrizes e investimentos do estado e do apoio de todas as esferas

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da rede estadual de ensino, podem fazer com que alcancemos o êxito esperado

para a escola pública, é que foi pensado em um plano de ações descentralizadas,

que oportuniza a cada região, a cada escola, práticas que fortaleçam sua autonomia.

17- AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Avaliação no contexto de processo de planejamento é concebida, como

acompanhamento da qualidade das decisões. Haverá dois tipos de decisões

avaliativas:

as decisões em nível dos atos situacional e conceitual que dizem respeito ao

momento da concepção do projeto pedagógico;

as decisões de execução do projeto político- pedagógico dizem respeito,

sobretudo, ao ato operacional.

A avaliação visa a emancipação voltada para a construção do sucesso

escolar e à inclusão, como princípio e compromisso social. Para isso será

implantado e consolidado um processo permanente de planejamento avaliando e

replanejando as ações.

A avaliação do PPP será semestral, para re(alimentar) o Projeto, pois o

mesmo nunca estará acabado, mas sendo construídos com a participação de todos

os segmentos representativos do colégio tanto na elaboração e no

acompanhamento: Associação de Pais Mestres e Funcionários, Conselho Escolar,

Grêmio Estudantil, Aluno Representante de Turma, Conselho de Classe e Brigada

Escolar. Trata- se de um "processo" e não de ação desconexa e esporádica. O

processo exige ruptura, mas também, continuidade, sequência, interligação do

antes, do durante e do depois, sucessão de estados ou mudanças. O processo é

movimento, ir para frente. É algo orgânico, vivo e não algo morto. É algo que deve

estar em perene movimento vital, nas pessoas e na instituição escolar.

Dessa forma, a avaliação institucional é um instrumento que possibilita "olhar"

a escola por dentro, utilizando-se reflexões que possibilitem uma gestão democrática

comprometida com a construção da cidadania e da transformação social.

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Os alunos são informados a respeito do Projeto Político Pedagógico através

da equipe diretiva, no início do período letivo, por turma, fazendo a leitura dos

conteúdos a serem trabalhados e os artigos do Regimento Escolar, conscientizando-

os sobre seus direitos, deveres e proibições.

Portanto, este procedimento tem o propósito de mobilizar a escola, numa ação

coletiva, a fim de favorecer o autoconhecimento e o comprometimento em torno do

principal função da escola, que é a efetivação do processo ensino- aprendizagem.

O Núcleo Regional da Educação tem acompanhado a aplicação do Projeto

Político Pedagógico através das visitas ao colégio.

18- BIBLIOGRAFIA

- BITAR, Hélia de Freitas e outros. Sistemas de avaliação educacional. São - - Paulo, FTD, 1998 ( Série "Ideias", n. 30 ). - BOFF, Leonardo. Virtudes para um outro mundo possível: Petrópolis, Vozes,2000. - DEMO, Pedro. Educação e qualidade. Campinas, Papirus,1994. - FERREIRA. N.s.c. ( Org ). Supervisão Educacional para uma escola de qualidade. 3 ed. São Paulo: Cortez,2002. - FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperança: um encontro com a pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1992. - LEI nº 9394/96 de 20 de dezembro de 1996. - LIBÂNEO , José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. - LIMA, Licínio. Modelos organizacionais de escola: perspectivas analíticas, - Teorias administrativas e o estudo da ação. In: Machado, L. M. ; - Ferreira,N.C.S. Política e Gestão da Educação: Dois Olhares. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. - LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo, Cortez,1995, 1ª edição. - LUCKESI, Cipriano. Avaliação da aprendizagem escolar. São Paulo, Cortez,1998, 7ª edição.

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81

- MARQUES, Mário Osório. “ Projeto pedagógico: A marca da escola” . In: - Revista Educação e contexto. Projeto pedagógico e identidade da escola nº 18ª, Ijuí, Unijuí, abr./ junho 1990. - Metodologia da Educação Inclusiva . IESDE /ULBRA - PADILHA, Paulo Roberto. Planejamento dialógico: Como Construir o Projeto Político pedagógico da escola. São Paulo: Cortez, 2001. - SAVIANI, D. Pedagogia Histórico Crítica: primeiras aproximações, 2 ed. São Paulo. Cortez, 1991. - SEED/ DEE. Inclusão e Diversidade: Reflexões para a construção do Projeto Político Pedagógico. Texto para estudo na Semana de capacitação de 6 a 8/2 de 2006. - VEIGA, I.P.A. ( Org ) Projeto político pedagógico da escola: Uma construção possível. 20ª ed. Campinas: Papirus, 2005. - www.portamec.gov.br - www.fnde.gov.br - gestaoescolar.abril.com.br/aprendizagem/ensino-cara-campo-448833.shtml - SEED. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná – Educação do Campo, 2010 - www.irisproject.eu/teachersweb/.../TT_Estrategias_e_Praticas_WD_PT

- www.unioeste.br/projetos/histedopr/.../Claci_Sala_de_Recursos.pdf

PROPONENTES

NOME ASSINATURA

Adnair Zanlorenzi

Adriana Aparecida Biondo da Silva

Andréa Lopes Correa

Aplínio Rogério Arantes

Ataene Ágada de Oliveira

Claudinéia Aparecida Turini dos Santos

Delfrásio José Pereira

Eduardo Marques da Cruz

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Gilmar Fernando dos Santos

Helayne Regina Nunes Gallo

Ivone de Oliveira da Silva

Janete da Costa

Karla Cristina Deziró Avelino

Kelly Cristina Dantas dos Santos Félix

Lílian Aparecida Ribeiro Ishii

Luciana Maria da Silva

Luzia Hecho dos Santos

Marcinéia Cristina Paulo Borges

Margareth de Souza Rozalino

Matheus Feliciano da Silva

Oneli Ocalina Dias

Tatiane de Assis Dobicz de Godoi

Valdir Bento de Carvalho

Valter José Lopes da Silva

Vana Aline Guizelini

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Anexos

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Calendário Período Tarde e Noite

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Calendário Espanhol

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Matriz Curricular do Ensino Médio

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Matriz Curricular do Ensino Fundamental

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Brigada Escolar / Rotas de Fuga

Legenda Vermelho: Rota 01 Azul: Rota 02 Preto: Rota 03

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PROJETO EDUCANDO COM A HORTA ESCOLAR

O Projeto Horta Escolar foi concebido com a finalidade de intervir na cultura

alimentar e nutricional dos escolares da faixa etária de 7 a 14 anos, com base no

entendimento de que é possível promover a educação integral de crianças e jovens

de escolas e comunidades do seu entorno, por meio das hortas escolares

incorporando a alimentação nutritiva, saudável e ambientalmente sustentável como

eixo gerador da prática pedagógica.

O que nos permitimos por meio da horta escolar?

1. A partir da horta, o estudante tem garantida a possibilidade de aprender a

plantar, selecionar o que plantar, planejar o que plantou, transplantar mudas,

regar, cuidar, colher, decidir o que fazer do que colheu, por exemplo, alteram

sensivelmente a relação das pessoas com o ambiente em que elas vivem,

estimulando a construção dos princípios de responsabilidade e

comprometimento com a natureza,com o ambiente escolar e da comunidade,

com a sustentabilidade do planeta e com a valorização das relações com a

sua e com outras espécies.

2. Por meio da horta é possível propiciar conhecimentos e habilidades que

permitem às pessoas produzir, descobrir, selecionar e consumir os alimentos

de forma adequada, saudável e segura e assim conscientizá-las quanto a

práticas alimentares mais saudáveis, fortalecer culturas alimentares das

diversas regiões do país e discutir a possibilidade do aproveitamento integral

dos alimentos.

3. Esses conhecimentos podem ser socializados na escola e transportados para

a vida familiar dos educandos, por meio de estratégias de formação

sistemática e continuada, como mecanismo capaz de gerar mudanças na

cultura alimentar, ambiental e educacional.

O Projeto Educando com a Horta Escolar fundamenta-se na necessária

articulação das áreas de educação/currículo, ambiente e alimentação/nutrição.

É importante saber que para atingir a sustentabilidade do projeto, as

atividades de educação ambiental, alimentar e nutricional utilizadas nas hortas

devem ser incorporadas ao sistema escolar e às políticas públicas.

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PLANO DE ESTÁGIO

IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

INSTITUIÇÃO: Colégio Estadual do Campo Tancredo Neves – Ensino

Fundamental e Médio.

ENDEREÇO: Avenida Romeu Beligni, 2280

ENTIDADE MANTENEDORA: SEED – Governo do Estado do Paraná

MUNICÍPIO: Marilândia do Sul - Paraná

NRE: Apucarana

IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

Habilitação: ENSINO MÉDIO

Nome do Professor Orientador:

Ano Letivo:

JUSTIFICATIVA

O Estágio Profissional não obrigatório é uma atividade curricular, um

ato educativo assumido intencionalmente pela instituição de ensino que propicia a

integração dos estudantes com a realidade do mundo do trabalho. Sendo um

recurso pedagógico que permite ao aluno o confronto entre os desafios profissionais

e a formação teórico-prática adquiridas nos estabelecimentos de ensino,

oportunizando a formação de profissionais com percepção crítica da realidade e

capacidade de análise das relações técnicas do trabalho.

O Estágio é desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades a serem

executadas devem estar devidamente adequadas às exigências pedagógicas

relativas ao desenvolvimento pessoal, profissional e social do educando,

prevalecendo sobre o aspecto produtivo.

O Estágio se distingue das demais disciplinas em que a aula prática está

presente por ser o momento de inserção do aluno na realidade, para o entendimento

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do mundo do trabalho, com o objetivo de prepará-lo para a vida profissional,

conhecer formas de gestão e organização, bem como articular conteúdo e método

de modo que propicie um desenvolvimento ominilateral. Sendo também, uma

importante estratégia para que o aluno trabalhador tenha acesso às conquistas

científicas e tecnológicas da sociedade.

O Estágio Profissional, de caráter não obrigatório, atende as necessidades da

escola conforme previsto na legislação vigente:

* Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

* Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

* Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em

especial os artigos, 63, 67e 69 entre outros, que estabelece os princípios de

proteção ao educando;

* Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT, que

estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a

promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando

principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes,

condições e formas de organização do trabalho;

* Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação.

* Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

O Plano de Estágio é o instrumento que norteia e normatiza os Estágios dos

alunos do Ensino Médio.

OBJETIVO GERAL DO ESTÁGIO

Conhecer formas de gestão e organização na realidade do mundo do trabalho,

propiciando o desenvolvimento pessoal, profissional, a partir da prática social,

contemplando as diversas áreas que contribuem para a formação integral do aluno,

bem como reconhecer as dimensões pedagógicas que se desenvolvem em todos os

aspectos da vida social e produtiva.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS DO ESTÁGIO

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- Proporcionar ao aluno o contato com

as atividades relacionadas ao currículo

do Ensino Médio;

- Oportunizar experiência profissional

diversificada de acordo com proposta

Curricular;

- Relacionar teoria e prática profissional

a partir das experiências realizadas no

campo de estágio;

- Possibilitar a inserção do educando no

mundo do trabalho.

LOCAIS DE REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO

O estágio poderá ser realizado em instituições públicas ou privadas desde

que esteja relacionado com o Projeto Político Pedagógico e com a Proposta

Curricular do curso.

ATIVIDADES DO ESTÁGIO

O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento de

inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que coloque os

conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e compreenda as

relações existentes entre a teoria e a prática.

Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante de

seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque

possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando, mas

como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do mundo

trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.

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ATRIBUIÇÕES DA MANTENEDORA/ESTABELECIMENTO DE ENSINO

O Estágio Profissional não obrigatório, concebido como procedimento

didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de

competência da instituição de ensino, sendo planejado e avaliado em conformidade

com os objetivos propostos para a formação profissional dos estudantes, previsto no

Projeto Político-Pedagógico e no Plano de Estágio. A instituição de ensino é

responsável pelo desenvolvimento do estágio nas condições estabelecidas no Plano

de Estágio, observado:

Elaborar Termo de Compromisso para ser firmado com o educando

ou com seu representante ou assistente legal e com a parte concedente,

indicando as condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do

curso;

Etapa e modalidade da formação escolar do estudante e ao horário

e calendário escolar;

Respeitar legislação vigente para estágio não obrigatório;

Celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior

de 18 anos; com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18

(idade contada na data de assinatura do Termo) ou com seu representante

legal, se idade inferior a 16 anos e com o ente concedente, seja ele privado

ou público;

Celebrar Termo de Cooperação Técnica para estágio com o ente

público ou privado concedente do estágio;

Contar com o professor orientador de estágio, o qual será

responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades;

Exigir do aluno o planejamento/plano e o relatório de seu estágio;

Realizar avaliações que certifiquem as condições para a realização

do estágio previstas no Plano de Estágio e firmadas no Termo de

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Cooperação Técnica e Convênios que deverão ser aferidas mediante

relatório elaborado pelo professor orientador de estágio;

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao

estudante, vedadas atividades:

a) incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;

b) noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas horas

de um dia às cinco horas do outro dia;

c) realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica e

moral;

d) perigosas, insalubres ou penosas.

PROFESSOR ORIENTADOR DE ESTÁGIO

O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação do professor orientador

de estágio, especificamente designado para essa função, o qual será responsável

pelo acompanhamento e avaliação das atividades.

COMPETE AO PROFESSOR ORIENTADOR

Solicitar juntamente da parte concedente relatório, que integrará o Termo de

Compromisso, sobre a avaliação dos riscos, levando em conta: local de

estágio; agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e

sua utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do

trabalho; a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de

estágio;

Exigir do estudante a apresentação periódica, de relatório das atividades, em

prazo não superior a 6 (seis) meses;

Esclarecer juntamente com a parte concedente do estágio, o Plano de

Estágio e o Calendário Escolar;

Planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizadas pelo estagiário;

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Proceder as avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de

Compromisso, mediante relatório;

Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

Conhecer o campo de atuação do estágio;

Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de Compromisso;

Orientar os estagiários quanto à importância de articulação dos conteúdos

aprendidos à prática pedagógica;

Orientar os estagiários quanto às condições de realização do estágio, ao

local, procedimentos, ética, responsabilidades, comprometimento, dentre

outros;

Atuar como um elemento facilitador da integração das atividades previstas no

estágio;

Promover encontros periódicos para a avaliação e controle das atividades dos

estagiários;

Manter o registro de classe com frequência e avaliações em dia.

ATRIBUIÇÕES DO ÓRGÃO/INSTITUIÇÃO QUE CONCEDE O ESTÁGIO

A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar com

serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados, mediante

condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.

Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade

jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente

registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.

Uma vez formalizado o Termo de Compromisso de Estágio, cumpridos os

requisitos citados anteriormente, e estará criada a condição legal e necessária para

a realização do estágio supervisionado na organização concedente de estágio.

A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir

condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido e

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participar das atividades, durante a execução do estágio supervisionado. Ofertando

instalações que tenham condições de proporcionar ao aluno, atividades de

aprendizagem social, profissional e cultural.

O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao

estagiário contidos no Estatuto da Criança e do Adolescente, sendo vedadas

algumas atividades, (ver Arts. 63, 67 e 69, entre outras do ECA e também 405 e 406

da CLT).

Fica a critério da instituição concedente a concessão de benefícios

relacionados a transporte, alimentação e saúde entre outros, por si só, não

caracterizando vínculo empregatício.

A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar

acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com necessidades

educativas especiais.

A documentação referente ao estágio, deverá ser mantida a disposição para

eventual fiscalização. A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada

mediante:

Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o

estudante;

A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante

atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;

Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou

experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do

estagiário, para orientar e supervisionar o desenvolvimento das atividades de

estágio;

Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião

do desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades

desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de desempenho;

Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo

funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio;

Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.

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Conhecer o plano de atividades do estágio proposto pelo estabelecimento de

ensino;

Orientar as atividades do estagiário em consonância com o plano de estágio;

Orientar e acompanhar a execução das atividades do estagiário na empresa;

Manter contatos com o Orientador de estágio da escola;

Oportunizar ao estagiário vivenciar outras situações de aprendizagem que

permitam uma visão real da profissão;

Indicar um responsável para supervisionar para acompanhar as atividades

de estágio.

ATRIBUIÇÕES DO ESTAGIÁRIO

A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e

constar no Termo de Compromisso, considerando:

A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou

assistente legal, se menor;

A concordância da instituição de ensino;

A concordância da parte concedente;

O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos

demais compromissos escolares;

A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,

alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;

Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de

contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1

(um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado

preferencialmente durante suas férias escolares.

Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no

trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente

do estágio.

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ANTES DA REALIZAÇÃO DO ESTÁGIO, O ESTAGIÁRIO DEVE:

Estabelecer contatos com Unidades Concedentes para fins de estágios;

Participar de atividades de orientação sobre o estágio;

Observar sempre o regulamento de Estágios da Escola;

Zelar pela documentação do estágio entregue pelo Professor Orientador de

Estágio.

DURANTE A REALIZAÇÃO:

Conhecer a organização da Unidade Concedente;

Respeitar o Cronograma de Estágio para garantir o cumprimento da carga

horária no período estabelecido pelo o professor orientador de Estágio;

Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;

Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;

Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;

Cumprir o Termo de Compromisso firmado com a Instituição de Ensino e a

Unidade Concedente.

Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para

discussão do andamento do estágio;

Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e

responder pelos danos pessoais e materiais causados;

DEPOIS DA REALIZAÇÃO:

Elaborar o relatório final de atividades, de acordo com as normas exigidas;

Apresentar sugestões que contribuam para o aprimoramento do Estágio não

obrigatório.

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FORMA DE ACOMPANHAMENTO DO ESTÁGIO

O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições

Públicas e/ou Privadas, por um responsável que deverá ter conhecimento na área.

Três profissionais da área estarão envolvidos no processo de

encaminhamento:

1 - Professor Orientador de Estágio, que dará o direcionamento durante a

realização do Estágio;

2 - Supervisor da empresa será responsável pela condução e concretização

do Estágio na Instituição ou propriedade concedente, procurando seguir o plano

estabelecido pelo Aluno e pelo Professor Orientador.

As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação

do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos,

documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de

integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento

das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho e no

desenvolvimento sustentável.

AVALIAÇÃO DO ESTÁGIO:

A avaliação do Estágio Profissional não obrigatório é concebida como um

processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto, estar

presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo, como

elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da escola em relação à

proposta.

Avaliação do Supervisor do Estágio da Unidade Concedente;

Relatório apresentando pelo educando.

PROJETO: MEIO AMBIENTE

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Todo ser humano busca superar suas necessidades básicas e essenciais à

sobrevivência no ambiente.

O problema para o homem é vencer as dificuldades e desafios do meio

ambiente; sendo assim, faz-se necessário informar o homem sobre as intervenções

existentes no universo e as consequências de suas ações. Pensando nessa

temática, percebeu-se a necessidade de discutir junto à comunidade, a questão do

mau uso de agrotóxicos, por ser este um recurso muito utilizado na região.

Com o intuito de auxiliar os estudantes a adquirir conhecimento sobre

agrotóxico, para que formem convicções e que os auxiliem na formação de uma

consciência responsável na preservação do meio.

OBJETIVO GERAL

Informar alunos e comunidade sobre inter-relações existentes no universo e

possíveis consequências de todas as ações, e educar para que todos assumam

seus compromissos e consigam solucionar problemas em caráter interdisciplinar,

integrando a comunidade, onde o indivíduo está inserido.

OBJETIVO ESPECÍFICO

Integrar a comunidade nas atividades desenvolvidas na escola.

Despertar no aluno o interesse, para que desenvolvam sua capacidade

investigativa, despertando seu espírito crítico e criativo.

Permitir ao aluno entender a interação do homem com a natureza, bem como

as consequências dessas relações no equilíbrio ecológico.

Oportunizar ao aluno a identificação das formas corretas do uso de defensivos

agrícolas nas plantações.

Propiciar a formação de atitudes corretas na preservação do meio ambiente e

dos recursos naturais quanto ao uso dos agrotóxicos.

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Conscientizar os educados quanto risco à saúde, devido ao uso inadequado

dos agrotóxicos.

Público-alvo

O público a ser atingido pelo projeto é primeiramente aos alunos e

posteriormente à comunidade de Nova Amoreira onde o Colégio está inserido.

RESULTADOS ESPERADOS

Conscientização da importância de tratar corretamente os agrotóxicos, tanto

no manuseio quanto no armazenamento das embalagens.

Que os alunos ajam como agentes multiplicadores, conscientes de que essa

atitude fará com que tenham mais qualidade de vida, menos riscos à saúde e

menor grau de poluição.

Promoção de interação e socialização entre escola/comunidade, visando o

bem comum.

Programa Ensino Médio Inovador (ProEMI)

O Programa integra as ações do Plano de Desenvolvimento da Educação –

PDE, como estratégia do Governo Federal para induzir a reestruturação dos

currículos do Ensino Médio.

Seu objetivo é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de propostas curriculares

inovadoras nas escolas de ensino médio, ampliando o tempo dos estudantes na

escola e buscando garantir a formação integral com a inserção de atividades que

tornem o currículo mais dinâmico, atendendo também as expectativas dos

estudantes do Ensino Médio e às demandas da sociedade contemporânea.

Os projetos de reestruturação curricular possibilitam o desenvolvimento de

atividades integradoras que articulam as dimensões do trabalho, da ciência, da

cultura e da tecnologia, contemplando as diversas áreas do conhecimento a partir de

8 (oito) macrocampos: Acompanhamento Pedagógico; Iniciação Científica e

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Pesquisa; Cultura Corporal; Cultura e Artes; Comunicação e uso de Mídias; Cultura

Digital; Participação Estudantil e Leitura e Letramento.

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NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE APUCARANA

PROJETO DE REDESENHO CURRICULAR – PROEMI

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

MACROCAMPO: ACOMPANHAMENTO PEDAGÓGICO

DISCIPLINA: Matemática

AÇÃO: Proposta de Redesenho Curricular envolvendo as disciplinas do Ensino

Médio, visando investigar as fragilidades de aprendizagem e aprofundar os

conhecimentos de matemática básica.

OBJETIVOS:

A Proposta de Redesenho Curricular, para o Macrocampo Acompanhamento

Pedagógica, tendo como disciplina específica a Matemática é evidenciada através

da percepção da necessidade de desenvolver ações pedagógicas que propiciem a

superação das dificuldades que possam ser encontradas pelos alunos.

Esta proposta é decorrente do não domínio de conteúdos básicos da

matemática, e busca priorizar a revisão e o aprofundamento dos conhecimentos

matemáticos para que os alunos alcancem melhorias na aprendizagem dessa

disciplina, observando que as fragilidades tendem a se estender a outras disciplinas

que utilizam os saberes matemáticos.

Para efetivar tal proposta, os professores da Área de Matemática, re-

estruturarão suas propostas pedagógicas curriculares, observando-se a articulação

entre os conteúdos estruturantes, básicos e específicos, tais como: números e

álgebra, grandezas e medidas, geometrias, funções e tratamento da informação em

consonância com o Projeto Político Pedagógico do Colégio, na utilização de espaços

e ambientes (laboratório de matemática) propícios para a realização de práticas

pedagógicas.

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Desta forma, o aprofundamento de conhecimentos será propiciado pelo

redesenho curricular pautado na interdisciplinaridade, na contextualização e no uso

de recursos didáticos pedagógicos, tecnológicos e lúdicos.

Assim, a presente proposta visa: - Possibilitar a superação de dificuldades

encontradas pelos alunos na aprendizagem dos conteúdos matemáticos do ensino

médio, decorrentes das deficiências de aprendizagem da matemática básica; -

Proporcionar melhoria na aprendizagem de disciplinas que se utilizam de

conhecimentos matemáticos, como a física, a química, a biologia; - Possibilitar ao

aluno o reconhecimento da inter-relação entre vários campos da matemática e desta

com outras áreas; - Desenvolver no aluno a prática pedagógica de investigações

matemáticas, levando-o a propor questões, formular conjecturas, realizar testes e

demonstrar resultados.

MATERIAIS:

CAPITAL: Computador ou notebook, impressora multifuncional, aparelho de DVD,

câmera fotográfica, filmadora, microfone, sistema de som, rádio entre outros.

CUSTEIO: Softwares, Cds, DVDs, mouse, assinatura de períodos pedagógicos,

materiais pedagógicos concretos, livros de formação docente e tendências

pedagógicas, papel milimetrado, xerox, ampliações, canetas coloridas, cartolina,

material de expediente (cola, lápis, caneta, sulfite, tinta de impressora entre outros).

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NÚCLEO REGIONAL DA EDUCAÇÃO DE APUCARANA

PROJETO DE REDESENHO CURRICULAR – PROEMI

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. MACROCAMPO: INICIAÇÃO CIENTÍFICA E PESQUISA

DISCIPLINAS: QUÍMICA, FÍSICA E BIOLOGIA

AÇÃO:

Proposta de Redesenho Curricular das disciplinas que compõem a área de

Ciências da Natureza, possibilitando maior compreensão dos conceitos por meio da

pesquisa e das práticas laboratoriais.

OBJETIVOS:

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná (2008), “a

valorização e o aprofundamento dos conhecimentos organizados nas diferentes

disciplinas escolares são condições para se estabelecerem as relações

interdisciplinares, entendidas como necessárias para a compreensão da totalidade”.

Ao trabalhar os conteúdos das ciências, as disciplinas de Química, Física e Biologia

se entrelaçam e se completam em diversos conteúdos, bem como a História e a

Arte. O trabalho com a pesquisa dirigida (utilizando o laboratório de Informática,

jornais, revistas entre outros) e a apropriação do conhecimento por meio da

experimentação auxiliam os alunos na compreensão do conteúdo trabalhado em

sala de aula, ampliam sua reflexão sobre os fenômenos que acontecem à sua volta

e isso pode gerar, consequentemente, discussões durante as aulas, fazendo com

que os mesmos, além de exporem suas ideias, aprendam a respeitar as opiniões de

seus colegas de sala.

As atividades de pesquisa poderão ser realizadas, também, por meio da

fotografia científica, produção textual, divulgação científica, possibilitando ao

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estudante a extrapolação do conhecimento e o aprimoramento de todo o currículo

do Ensino Médio. Dentro dessa proposta serão contemplados os conteúdos

curriculares da área de ciências naturais, dentro dos estruturantes das disciplinas de

Química, Física e Biologia que serão trabalhadas de forma interdisciplinar e

contextualizadas, com o emprego de metodologias e de recursos didático-

pedagógicos variados, como as pesquisas, vídeos educativos, leituras científicas,

experimentação, seminários, entre outros.

A proposta visa levar o aluno a: - Assumir a responsabilidade de trabalhar a

divulgação científica por permitir ao estudante criar, produzir e refletir sobre a

produção científica no seu dia a dia como uma opção para o exercício da cidadania;

- Criar situações reais de uso dessas disciplinas, por meio de atividades práticas

significativas que envolvam o conhecimento teórico; - Compreender o papel dos

experimentos na ciência, no processo de construção do conhecimento científico; -

Intensificar as possibilidades de debates e discussões aproximando os sujeitos e

facilitando a criação, a análise, a formulação de conceitos e o desenvolvimento de

ideias; - Utilizar-se da leitura científica para motivar a aprendizagem e contribuir para

a criação do hábito da leitura.

MATERIAIS:

CAPITAL: Computador, impressora, scanner e câmera fotográfica.

CUSTEIO: Assinatura de periódicos pedagógicos (jornais e revistas), material de

expediente, material pedagógico de laboratório para Química, Física e Biologia e

locação de transporte para visitas a Universidades e planetários.

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PROJETO DE REDESENHO CURRICULAR – PROEMI

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. MACROCAMPO: LEITURA E LETRAMENTO

DISCIPLINAS: ARTE E LÍNGUA PORTUGUESA

AÇÃO:

Proposta de Redesenho Curricular envolvendo as disciplinas de Arte e Língua

Portuguesa, visando à superação das dificuldades dos educandos em leitura e

letramento.

OBJETIVOS:

A leitura de imagens em Arte e Língua Portuguesa permite que os alunos

compreendam e interpretem as linguagens utilizadas em diferentes contextos

históricos e sociais, contribuindo assim para a construção de conhecimentos e

formação de sujeitos mais críticos e pensantes sobre a sociedade da qual fazem

parte.

Tentamos considerar não apenas os aspectos metodológicos envolvidos na

ação de ler imagens, mas também os aspectos histórico-culturais que permeiam a

subjetividade de cada sujeito e determinam sua maneira de interpretar uma imagem

em seu tempo e lugar. É necessário conhecer alguns conteúdos específicos da Arte

e da Língua Portuguesa que são fundamentais para a leitura de imagens na

composição da obra, buscando assim o letramento.

Lembramos que os elementos da linguagem visual são: o ponto, a linha, o

plano, a cor, a textura, a luz, e também as questões referentes à composição,

bidimensionalidade e tridimensionalidade, figura e fundo, deformação, as técnicas e

os movimentos e os períodos correspondentes à obra específica a ser analisada.

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Já em Língua Portuguesa, o levantamento das questões do que se vê num

sentido de descrição, análise e interpretação são importantes para que o lugar e a

época em que a obra foi produzida seja reconhecido, para tanto trabalhar os

gêneros discursivos da esfera literária/artística farão com que os estudantes

direcionem as leituras a um letramento literário/artístico.

Assim propomos como objetivos: Envolver os alunos em questionamentos

sobre a leitura de obras de arte; despertar a capacidade crítica dos alunos, por meio

do debate, pesquisa e análise de obras literárias/artísticas; formar leitores

proficientes que reconheçam, apreciem e compreendam os elementos que

estruturam e organizam a linguagem das artes visuais, fazendo relação com a

sociedade contemporânea; compreender as diferentes formas de compor as

linguagens literárias/artísticas de acordo com as culturas e épocas, bem como a

percepção do mundo que os autores/artistas refletem essa realidade;

instrumentalizar o aluno com os recursos de leitura e interpretação, visando o

letramento.

MATERIAIS:

CAPITAL: Livros didáticos, computador e Projetor Multimídia.

CUSTEIO: Xerox colorido, sulfite, lápis de cores, canetinhas coloridas,

encadernação de textos entre outros.

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PROJETO DE REDESENHO CURRICULAR – PROEMI

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

1. MACROCAMPO: COMUNICAÇÃO, CULTURA DIGITAL E USO DE MÍDIAS

DISCIPLINAS: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física, Geografia, História, Língua

Portuquesa, Língua Estrangeira Moderna – Inglês, Matemática, Química e Socilogia.

AÇÃO:

A Proposta de Redesenho Curricular para o Ensino Médio engloba todas as

disciplinas com o objetivo de desenvolver um Bolg Escolar que será utilizado como

recurso pedagogico, relacionando conteúdos curriculares e o acesso às Tecnologias

de Informações e Comunicaçoes, dentro dos espaços virtuais proporcionando assim

uma educação ao mesmo tempo que formal, crítica e científica, interligando aos

novos tempos de cibercultura e educominicação.

Por ser um meio onde o aluno tem acesso a um contingente muito grande de

informações de uma maneira rápida e confortável, a internet vem sendo nos últimos

anos integrada ao ensino como uma maneira onde os alunos e os professores

teriam acessos a novas culturas, realidades, em todo o mundo, desenvolvendo seus

conhecimentos.

OBJETIVOS DO BLOG:

Incentivar o aluno a fazer parte da atividade proposta pelo professor com

motivação, pois sua participação será valorizada através da divulgação no blog;

Estimular os profissionais da educação a utilizarem o blog como ferramenta de

divulgação de seus trabalhos;

Compartilhar ideias e experiências com os projetos perante a comunidade

escolar;

Valorizar a Instituição Escolar no âmbito geral;

Promover a interação com o mundo do conhecimento, incentivando a troca de

ideias, desenvolvendo a escrita e leitura dos alunos, entre outros aspectos culturais

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e informativos.

Estimular os alunos na construção de textos, trocas de experiências,

utilizando os recursos tecnológicos para que os alunos assimilem melhor os

conteúdos e possam fazer suas postagens relativas aos referentes assuntos

repassados em sala de aula.

Conhecer os resultados de experiências realizadas com o uso blog

educacional ou apresentação de projetos já realizados com este recurso tecnológico.

Possibilitar ao aluno correlacionar disciplinas e conteúdos através de

metodologias diversificadas como pesquisas de campo, e que permita o contato com

ambientes naturais, culturais, onde os resultados serão utilizados para alimentar o

blog.

Dinamizar as aulas e trazer o universo digital para o ambiente escolar vindo

de encontro ao que os alunos esperam, e sintam-se cada vez mais motivados e

participando ativamente, compartilhando opiniões e tirando dúvidas sobre o que foi

exposto.

Trabalhar atividades interdisciplinares, com aplicação da teoria na prática e

com aulas dinâmicas visando o enriquecimento do aprendizado mostrando que o

conteúdo visto faz parte realidade.

Promover atividades culturais e recreativas como montagem de peças de

teatro, danças, festivais, possibilitando aos alunos desenvolver sua criatividade,

ritmo, integrando aspectos culturais com a cultura corporal.

MATERIAIS:

CAPITAL: computador Windows, notebook, impressora, roteador, máquina

fotográfica, filmadora, datashow, DVD, pendrive, sistema de som, microfones e

sistema de iluminação.

CUSTEIO: assinatura de periódico, material de expedição, locação de transporte e

estadia, visitas e viagens a planetários, museus, universidades, reservas ambientais,

parques industriais, cidades históricas, hidrelétricas, materiais pedagógicos e de

laboratórios para as diversas disciplinas, figurinos e cenários.

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PROJETO DE REDESENHO CURRICULAR – PROEMI

INSTITUIÇÃO DE ENSINO: COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

MACROCAMPO: PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL

DISCIPLINAS: Filosofia, Sociologia, História.

AÇÃO:

Estimular e envolver os estudantes em temas/ conhecimentos a partir da

vivência do cotidiano, trabalhando a partir de ações de incentivo, buscando envolver

os educandos em atividades diferenciadas e utilizando metodologias inovadoras que

oportunizem ações que assegurem a pluralidade e a liberdade de manifestações.

OBJETIVOS:

O Projeto do Redesenho Curricular para o macrocampo Participação

Estudantil está relacionado a atividades e ações de incentivo à atuação dos

estudantes e professores, tendo como objetivo principal ampliar o conhecimento e

as habilidades dos educandos na Área de Ciências Humanas, relacionando a sua

vivência, isto é, sua realidade local, com a realidade social de nossa conjuntura

política Municipal, Estadual e Federal. Para efetivar tal ação, os professores e a

equipe pedagógica deverão ter em mente ações que se desenvolvem de um modo

diverso daquele tradicionalmente trabalhado em sala de aula.

As atividades desenvolvidas nesse macrocampo poderão estar articuladas a

outros macrocampos e ações interdisciplinares da escola. A abordagem de

conteúdos deverá estar fundamentada em temas, tais como: Manifestações Sociais,

permitindo trabalhar temas ligados ao Conteúdo Estruturante Filosofia Política na

disciplina de Filosofia; o Conteúdo Estruturante Poder, Política e Ideologia na

disciplina de Sociologia e o Conteúdo Estruturante Relações de Poder na disciplina

de História. Pode-se trabalhar também: Desigualdades Sociais no Brasil, no Paraná

e no município; Conflitos Sociais presentes no cotidiano dos alunos, como violência,

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direitos e cidadania, que possibilitarão refletir sobre a questão da Corrupção na

realidade local, estadual e federal, as relações entre comunidade e poder; Liberdade

e Igualdade Política, cidadania formal e/ou participativa. Esses temas deverão ser

abordados por meio da atuação dos alunos e professores engajados nos Grêmios

Estudantis.

A observação das ações que marcaram a história objetiva despertar junto aos

alunos uma postura crítica e reflexiva para a discussão dos problemas da

atualidade, inserindo-se como sujeitos que buscam caminhos solidários e pacíficos

para a transformação. Tal proposta vem ao encontro das atuais demandas sociais,

políticas, culturais e ambientais, ao propor atividades que contam com o

protagonismo estudantil. Para tanto, as ações preveem pesquisas científicas e

bibliográficas por meio da internet e trabalhos de campo. Dessa forma, as atividades

propostas devem contribuir no enfrentamento dos problemas detectados na escola e

na comunidade – sejam eles de ordem social, política ou ambiental -, por intermédio

da atuação dos alunos e professores que formam o Grêmio Estudantil.

A proposta trabalha com as narrativas históricas ao analisar fontes produzidas

ao longo do tempo e a construção da sua própria narrativa (visual, sonora, imagens,

textual) por meio da história local. Assim, os educandos deverão ser envolvidos em

um processo de ensino que esteja solidificado pelo conhecimento historicamente

produzido, e sempre dentro de uma perspectiva interdisciplinar dos conteúdos

curriculares que envolvem tais disciplinas.

Finalizando, espera-se ainda a melhoria na aprendizagem das disciplinas

envolvidas neste projeto da Área de Ciências Humanas, possibilitem aos alunos

estabelecerem uma conexão contemporânea com a sociedade e os conteúdos

escolares, a partir do aprofundamento de estudos sobre os diversos aspectos

históricos, filosóficos e sociológicos.

MATERIAIS:

CAPITAL: Câmera fotográfica, filmadora, aparelhos de gravação (mp3, mp4)

CUSTEIO: xerox, impressão de fotos, banners, reprodução de fotos, materiais (cola,

lápis, caneta, papel sulfite, tinta de impressora, entre outros). Transporte

(combustível).

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR

EDUCAÇÃO BÁSICA

MARILÂNDIADO SUL

2014

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE ARTE

EDUCAÇÃO BÁSICA

Professoras: Marcinéia Cristina Paulo Borges

Marilândia do Sul – 2014

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1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas

nas relações socioculturais , econômicas e políticas do momento histórico em que se

desenvolveram. Neste sentido, as diversas teorias sobre a Arte estabelecem

referências sobre sua função social, tais como: da arte poder servir a ética, a

política, a religião, a ideologia; ser utilitária ou mágica; transformar-se em mercadoria

ou simplesmente proporcionar prazer.

A história social da arte demonstra que as formas artísticas exprimem sua

contemporaneidade, por serem produção do homem, um ser que é simultaneamente

constituído do social. Essas formas artísticas – como expressão concreta – de

visões do mundo – são determinadas, mas também determinam o contexto

histórico,social , econômico e político, isto é, as transformações da sociedade

implicam condições para uma nova atitude estética e são por elas modificadas.

Para compreender a relação entre arte , sociedade e cultura é importante

observar a complexidade do conceito de cultura. Um dos primeiros sentidos dados

ao termo cultura foi o de cultivo, de crescimento , de cuidado com colheitas e

animais e, por extensão, de cuidado com o crescimento das faculdades humanas.

A arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna

consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é levado

a interpretar o mundo e a si mesmo. A arte ensina a desaprender os princípios das

obviedades atribuídas aos objetos e as coisas, é desafiadora, expõe contradições,

emoções e os sentidos de suas construções. Por isso,o ensino da arte deve

interferir e expandir os sentidos, a visão de mundo, aguçar o espírito crítico para que

o aluno possa situar-se como sujeito de sua realidade histórica.

A disciplina de arte , além de promover conhecimento sobre as diversas

áreas de arte, deve possibilitar ao aluno a experiência de um trabalho de criação

total e unitário. O aluno pode, assim, dominar todo processo produtivo do objeto:

desde a criação do projeto, a escolha dos materiais e do instrumental mais

adequado aos objetivos que estabeleceu, a metodologia que adotará e, finalmente, a

produção e a destinação que dará ao objeto criado.

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Além disso, a disciplina Arte tem uma forte característica interdisciplinar

que possibilita a recuperação da unidade do trabalho pedagógico, pois seus

conteúdos de ensino ensejam diálogos com a história, a filosofia, a geografia, a

matemática, a sociologia , a literatura, etc.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS

Conteúdos estruturantes são conhecimentos de grande amplitude,

conceitos que se constituem em fundamentos para compreensão de cada uma das

áreas de arte. Os conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para

um melhor entendimento dos mesmos, no entanto, metodologicamente devem ser

trabalhados de forma articulada e indissociada um do outro.

Considera-se que a disciplina de Arte deve propiciar ao aluno acesso ao

conhecimento sistematizado em arte. Por isso, propõe-se uma organização

curricular a partir dos conteúdos estruturantes que constituem uma identidade para a

disciplina de Arte e possibilitam uma prática pedagógica que articula as quatro áreas

de arte.

2.1 – ELEMENTOS FORMAIS

No conteúdo estruturante elementos formais, o sentido da palavra formal,

está relacionado a forma propriamente dita, ou seja, aos recursos empregados numa

obra. São elementos da cultura presentes nas produções humanas e na natureza;

são matéria prima para produção artística e o conhecimento em Arte. Esses

elementos são usados para organizar todas as áreas artísticas e são diferentes em

cada uma delas.

2.2 – COMPOSIÇÃO

Composição é o processo de organização e desdobramento dos

elementos formais que constituem uma produção artística. Num processo de

composição na área de artes visuais, os elementos formais – linha, superfície,

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volume, luz e cor – não têm significados pré estabelecidos, nada representam, nada

descrevem, nada assinalam, não são símbolos de nada, não definem nada, antes de

entrarem num contexto formal. Ao participar de uma composição, cada elemento

visual configura o espaço de modo diferente e, ao caracterizá-lo, os elementos

também se caracterizam.

2.3 – MOVIMENTOS E PERÍODOS

O conteúdo estruturante movimentos e períodos se caracteriza pelo

contexto histórico relacionado ao conhecimento em arte. Esse conteúdo revela

aspectos sociais, culturais e econômicos presentes numa composição artística e

explicita as relações internas ou externas de um movimento artístico em suas

especificidades, gêneros, estilos e correntes artísticas.

6º Ano – Área da Música

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Composição

Ritmo

Melodia

Escalas: diatônica, pentatônica, cromática e

improvisação

Movimentos e Períodos

Greco-romana

Oriental

Ocidental

Africana

7º Ano – Área da Música

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Composição

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico

Técnicas: vocal, instrumental, mista,

improvisação

Movimentos e Períodos

Música popular e étnica

(ocidental e oriental)

8º Ano – Área da Música

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Altura Duração Timbre Intensidade Densidade

Composição

Ritmo Melodia Harmonia Tonal, modal e a fusão de ambos Técnicas: vocal, instrumental e mista

Movimentos e Períodos

Indústria cultural Eletrônica Minimalista Rap, Rock, Tecno

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9º Ano- Área da Música

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Composição

Ritmo

Melodia

Harmonia

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Gêneros: popular, folclórico e étnico

Movimentos e Períodos

Música engajada

Música popular brasileira

Música contemporânea

6º Ano – Artes visuais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Ponto

Linha

Textura

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Composição

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: pintura, escultura e arquitetura

Gêneros: cenas da mitologia

Arte Greco- romano

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Movimentos e Períodos Arte africana

Arte oriental

Arte pré histórica

7º Ano – Área da artes Visuais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Composição

Proporção

Tridimensional

Figura e fundo

Abstrata

Perspectiva

Técnicas: pintura, escultura, modelagem,

gravura ...

Gêneros: paisagem, retrato, natureza

morta

Movimentos e Períodos

Arte indígena

Arte popular

Brasileira e paranaense

Renascimento

Barroco

8º Ano – Área da artes Visuais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

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Elementos Formais

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Composição

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho, fotografia, áudio visual e

mista

Movimentos e Períodos

Indústria cultural

Arte no século XX

Arte contemporânea

9º Ano – Área da artes Visuais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

Luz

Composição

Bidimensional

Tridimensional

Figura fundo

Ritmo visual

Page 122: Projeto Político Pedagógico - mlatancredoneves.seed.pr ... · Conselho de Classe; Conselho Escolar; Grêmio Estudantil. 4- HISTÓRICO DA ESCOLA O Colégio Estadual do Campo Tancredo

Técnica: pintura, grafite, performance

Gêneros: paisagem urbana, cenas do

cotidiano

Movimentos e Períodos

Realismo

Vanguardas

Muralismo e arte latino- americana

Hip hop

6º Ano – Área : Teatro

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Personagem: expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Composição

Enredo, roteiro

Espaço cênico, adereços

Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e

direto, improvisação, manipulação, máscara

Gênero; tragédia, comédia e circo

Movimentos e Períodos

Greco romana

Teatro oriental

Teatro medieval

Renascimento

7º Ano – Área : Teatro

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Personagem: expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação, leitura dramática, cenografia

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Composição

Técnicas; jogos teatrais, mímica,

improvisação, formas animadas

Gêneros: rua e arena, caracterização.

Movimentos e Períodos

Comédia Dell arte

Teatro popular

Brasileiro e paranaense

Teatro africano

8º Ano – Área : Teatro

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Personagem: expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais

Ação

Espaço

Composição

Representação no cinema e mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação

cênica

Movimentos e Períodos Indústria cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema novo

9º Ano – Área : Teatro

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Personagem: expressões corporais,

vocais, gestuais e faciais

Ação

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Espaço

Composição

Técnicas: monólogo, jogos teatrais, direção,

ensaio, teatro- fórum

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia

Iluminação

Figurino

Movimentos e Períodos

Teatro engajado

Teatro do oprimido

Teatro pobre

Teatro do absurdo

Vanguardas

6º Ano – Área : Dança

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Movimento corporal

Tempo e espaço

Composição

Kinesfera

Eixo

Ponto de apoio

Movimento articulares

Fluxo

Rápido e lento

Formação

Níveis ( alto , médio e baixo )

Deslocamento

Dimensões

Técnica: improvisação

Gênero: circular

Pré história

Greco romana

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Movimentos e Períodos Renascimento

Dança clássica

7º Ano – Área : Dança

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Movimento corporal

Tempo e espaço

Composição

Ponto de Apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso

Fluxo

Lento ,rápido e moderado

Níveis

Formação

Direção

Gênero; folclórica, popular e étnica

Movimentos e Períodos Dança popular

Brasileira

Paranaense

Africana

indígena

8 º Ano – Área : Dança

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Movimento corporal

Tempo e espaço

Giro

Rolamento

Saltos

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Composição

Aceleração e desaceleração

Direções

Improvisação

Coreografia

Sonoplastia

Gênero: indústria cultural e espetáculo

Movimentos e Períodos

Hip hop

Musicais

Expressionismo

Indústria cultural

Dança moderna

9 º Ano – Área : Dança

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Movimento corporal

Tempo e espaço

Composição

Kinesfera

Ponto de apoio

Peso

Fluxo

Quedas

Saltos

Giros

Rolamentos

Extensão

Coreografia

Deslocamento

Gênero: performance e moderna

Movimentos e Períodos

Vanguardas

Dança moderna

Dança contemporânea

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ENSINO MÉDIO – ÁREA MÚSICA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTE

CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

densidade

Composição

Ritmo

Melodia

Harmonia

Escalas

Modal,tonal e fusão de ambos.

Gêneros: erudito, clássico, popular, étnico,

folclórico, pop...

Técnicas: vocal, instrumental, eletrônica,

informática e mista Improvisação.

Movimentos e Períodos

Música Popular Brasileira

Paranaense

Popular

Indústria cultural

Engajada

Vanguarda

Ocidental

Oriental

Africana

Latino - Americana

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ENSINO MÉDIO – ÁREA ARTES VISUAIS

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Ponto

Linha

Forma

Textura

Superfície

Volume

Cor

luz

Composição

Bidimensional

Tridimensional

Figura e fundo

Figurativo

Abstrato

Perspectiva

Semelhanças

Contrastes

Ritmo visual

Simetria

Deformação

Estilização

Técnica: pintura, desenho, modelagem,

instalação, performance, fotografia,

gravura, esculturas, arquitetura, história

em quadrinhos.

Gêneros: paisagem, natureza morta,

cenas do cotidiano histórica

Arte ocidental

Arte oriental

Arte africana

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Movimentos e Períodos

Arte brasileira

Arte paranaense

Arte popular

Arte de vanguarda

Indústria cultural

Arte contemporânea

Arte latino americana

ENSINO MÉDIO – ÁREA TEATRO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Personagem: expressões corporais, vocais,

gestuais e faciais

Ação

Espaço

Composição

Técnicas: jogos teatrais, teatro direto e indireto,

mímica, ensaio, teatro – fórum

Roteiro

Encenação e leitura dramática

Gêneros: tragédia, comédia, drama e épico

Dramaturgia

Representação nas mídias

Caracterização

Cenografia, sonoplastia, figurino e iluminação

Direção

Produção

Teatro Greco romano

Teatro medieval

Teatro brasileiro

Teatro paranaense

Teatro popular

Indústria cultural

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Movimentos e Períodos Teatro engajado

Teatro dialético

Teatro essencial

Teatro do oprimido

Teatro pobre

Teatro de vanguarda

Teatro renascentista

Teatro latino americano

Teatro realista

Teatro simbolista

ENSINO MÉDIO – ÁREA DANÇA

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Elementos Formais

Movimento corporal

Tempo

Espaço

Composição

Kinesfera

Fluxo

Peso

Eixo

Salto e queda

Giro

Rolamento

Movimentos articulares

Lento, rápido e moderado

Aceleração e desaceleração

Níveis

Deslocamento

Direções

Planos

Improvisação

Coreografia

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Gêneros: espetáculo, indústria cultural,

étnica, folclórica, populares e salão

Movimentos e Períodos

Pré história

Greco romana

Medieval

Renascimento

Dança clássica

Dança popular

Brasileira

Paranaense

Africana

Indígena

Hip hop

Indústria cultural

Dança moderna

Vanguardas

Dança contemporânea

3 METODOLOGIA

As aulas de Arte serão preparadas considerando para quem elas serão

ministradas, como, porque e o que será trabalhado, tornando a escola como espaço

de conhecimento. Dessa forma, serão contemplados, na metodologia do ensino da

arte, três momentos da organização pedagógica:

- teorizar: fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra

artística, bem como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos

artísticos;

- sentir e perceber: são as formas de apreciação, fruição, leitura e acesso à

obra de arte;

- trabalho artístico: é a prática criativa, o exercício com os elementos que

compõe uma obra de arte.

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Na área de Artes visuais será abordado além da produção pictórica de

conhecimento universal e artistas consagrados, também formas e imagens de

diferentes aspectos presentes nas sociedades contemporâneas.

A prática pedagógica então, partirá da análise e produção de trabalhos

artísticos relacionados a conteúdos de composição em Artes Visuais , tais como:

imagens bidimensionais: desenhos, pinturas, gravuras, fotografia, propaganda

visual; imagens tridimensionais: esculturas, instalações, produções arquitetônicas.

Na área da Dança os elementos formais são: movimento corporal- o

movimento do corpo ou de parte dele num determinado tempo e espaço; espaço -

onde os movimentos acontecem, com utilização total ou parcial do espaço; tempo -

caracteriza a velocidade do movimento corporal (ritmo e duração).

Por ser o movimento corporal o elemento central da Dança, o trabalho

pedagógico se baseará em atividades de experimentação do movimento,

improvisação, em composições coreográficas e processos de criação (trabalho

artístico) , tornando o conhecimento significativo para o aluno, conferindo- lhe

sentido a aprendizagem, por articularem os conteúdos da dança.

Como encaminhamento serão utilizados: criação e forma de registro

gráfico da formação inicial e dos passos sequenciais; uso de diferentes adereços;

proposta de criações, improvisações e execuções coreográficas individuais e

coletivas; identificação do gênero a que pertence a dança e em que época foi

concebida.

Na área da música como encaminhamento será: apreciação e análise de

videoclipe ( música, imagem, representação, dança ... ), com ênfase na produção

musical , observando a organização dos elementos formais do som, da composição

e de sua relação com os estilos e gêneros musicais; seleção de músicas de vários

gêneros para compor outra trilha sonora para a mesma cena do videoclipe ,

observando se há mudança no sentido da cena; construção de instrumentos

musicais, com vários tipos de materiais, para produções musicais com diversos

arranjos instrumentos e vocais, compondo efeitos sonoros e música para o

videoclipe; registro de todo o material sonoro produzido pelos alunos, por meio de

gravação em qualquer mídia.

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Área do Teatro - dentre as possibilidades de aprendizagem oferecidas

pelo teatro na educação, destacam-se a: criatividade, socialização, memorização e a

coordenação.

Na área do teatro serão desenvolvidos exercícios de relaxamento,

aquecimento e com os elementos formais do teatro: personagem – expressão vocal,

gestual, corporal e facial, Composição: jogos teatrais, improvisações e transposição

de texto literário para texto dramático, pequenas encenações construídas pelos

alunos e outros exercícios cênicos .

Será discutido os movimentos e períodos artísticos importantes da história

do Teatro , bem como solicitará aos alunos uma análise das diferentes formas de

representação na televisão e no cinema, tais como: plano de imagens, formas de

expressão dos personagens, cenografia e sonoplastia ( sentir e perceber ).

Para o trabalho de sentir e perceber os alunos assistirão a peças teatrais

de modo a analisá-las a partir de questões como: descrição do contexto; análise da

estrutura da peça; análise da peça sob o ponto de vista do aluno.

A metodologia da disciplina abordará de forma integrada as Leis 10.639/03

referente à História da Cultura Afro – Brasileira e africana; 11.645/08 – História e

Cultura dos Povos Indígenas; e 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental.

Também incluindo Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento

à Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

4 AVALIAÇÃO

A concepção de avaliação na disciplina de Arte nesta Proposta Curricular é

diagnóstica e processual. É diagnóstica por ser referência para se planejar as aulas

e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática

pedagógica. A avaliação processual irá incluir formas de avaliação da

aprendizagem , do ensino, bem como a auto-avaliação dos alunos.

De acordo com a LDB nº 9394/96, art. 24, inciso V a avaliação é contínua e

cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais

provas finais.

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Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de

mediação da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente

significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros

comparativos entre os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir

da própria produção de modo que leva em conta a sistematização dos

conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade.

Propõe-se então, o método que inclui observação e registro do processo

de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do

conhecimento pelos alunos. O aluno será avaliado mediante como ele soluciona os

problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões

em grupo. Como sujeito desse processo, o aluno também deve elaborar seus

registros de forma sistematizada. As propostas serão socializadas em sala, com

oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos

colegas.

Portanto , o conhecimento que o aluno acumula será socializado entre os

colegas, e ao mesmo tempo constituindo-se como referência para que se possa

propor abordagens diferenciadas.

A fim de obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários

vários instrumentos de verificação, tais como: trabalhos artísticos individuais e em

grupo, pesquisas bibliográfica e de campo, debates em forma de seminários e

simpósios; provas teóricas e práticas, registros em forma de relatórios, gráficos,

portfólio, áudio – visual e outros.

Por meio desses instrumentos, é possível obter o diagnóstico necessário

para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo,

visando as seguintes expectativas: A compreensão dos elementos que estruturam e

organizam a arte e sua relação coma sociedade contemporânea; A produção de

trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e social; A

apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas

culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.

O sistema de avaliação adotado é bimestral e será composto pela

somatória da nota 5,0, referente a atividades diversificadas, mais a nota 5,0

proveniente a uma prova escrita, totalizando nota final 10,0.

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A avaliação na disciplina de Arte, adotará procedimentos visando ao

desenvolvimento formativo e cultural do aluno, conforme artigo 8º da deliberação nº

07/99 – CEE.

Quanto a recuperação de estudos , esta é direito dos alunos

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A

recuperação de estudos ocorrerá de duas formas: com a retomada do conteúdo a

partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação e com a reavaliação

do conteúdo já “re-explicado” em sala de aula.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados, não devendo incidir sobre

cada instrumento e sim sobre os conteúdos não apropriados.

O peso da recuperação de estudos deverá ser proporcional às avaliações

como um todo, ou seja, equivalerá de 0 a 100% de apreensão e retomada dos

conteúdos. Os estudos de Recuperação não poderão ser considerados como um

adendo à nota.

5 BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: a inserção dos

conteúdos de História e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares de Arte e Artes para a Educação Básica. Curitiba, 2008.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO- Colégio Estadual Tancredo Neves – Ensino

Fundamental e Médio.

REGIMENTO ESCOLAR - Colégio Estadual Tancredo Neves – Ensino Fundamental

e Médio.

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE BIOLOGIA

ENSINO MÉDIO

Professora: Luciana Maria da Silva

Marilândia do Sul - 2014

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1. APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Biologia tem como objeto de estudo o fenômeno VIDA. Ao

longo da história da humanidade, muitos foram os conceitos elaborados sobre este

fenômeno, numa tentativa de explicá-lo e, ao mesmo tempo, compreendê-lo.

Desde o paleolítico, o ser humano, observa os diferentes tipos de

comportamento dos animais e da floração das plantas, registrando-as nas pinturas

rupestres como forma de representar sua curiosidade em explorar a natureza.

No entanto os conhecimentos apresentados pela disciplina de Biologia no

Ensino Médio não resultam da apreensão contemplativa da natureza em si, mas dos

modelos teóricos elaborados pelo ser humano, seus paradigmas teóricos, que

evidenciam o esforço de entender, explicar, usar e manipular os recursos naturais.

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das

diferentes concepções sobre o fenômeno VIDA e suas implicações no ensino,

buscou-se, na história da ciência, os contextos históricos nos quais influências

religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram essa construção.

A história da ciência mostra que tentativas de definir a VIDA têm origem na

antiguidade. Ideias desse período, que contribuíram para o desenvolvimento da

Biologia, tiveram como um dos principais pensadores o filósofo Aristóteles (384 a.C.

– 322 a.C.). Este filósofo deixou contribuições relevantes quanto à organização dos

seres vivos, com interpretações filosóficas que buscavam, dentre outras, explicações

para a compreensão da natureza.

Na idade média, a Igreja tornou-se uma instituição poderosa, tanto no

aspecto religioso quanto no social, político e econômico. O conhecimento sobre o

universo, vinculado a um Deus criador, foi oficializado pela igreja católica que o

transformou em dogma.

Mais tarde com o rompimento da visão teocêntrica e da concepção

filosófico-teológica medieval, os conceitos sobre o ser humano passaram para o

primeiro plano, iniciando uma nova perspectiva para a explicação dos fenômenos

naturais. Esse movimento da ciência compreendeu, assim, o processo de superação

de ideias antigas e emergência de novos modelos.

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Os estudos de zoologia desenvolveram-se mais rapidamente a partir dos

avanços tecnológicos, posteriores a 1800, com o desenvolvimento das técnicas de

conservação dos animais que permitiram estudos anatômicos comparativos, dando

novo impulso à sistemática animal e aperfeiçoando as observações e descrições

feitas por Aristóteles (RONAN, 1987a; MAYR, 1998).

Nesse período surgiram novos conhecimentos biológicos, como a

classificação dos seres vivos envolvendo diferentes categorias e denominações:

gênero, família, espécie, ordem.

Carl Von Linné (1707-1778), considerado o principal organizador do

sistema moderno de classificação científica dos organismos, classificou os seres

vivos, e manteve o princípio da criação divina. Com ele, o sistema descritivo

possibilitou a organização da Biologia pela comparação das espécies coletadas em

diferentes locais. Tal tendência refletiu a atitude contemplativa e interessada em

retratar a beleza natural, utilizando o método da observação e descrição, o que

caracterizaria o pensamento biológico descritivo.

O pensamento mecanicista reafirmou-se com a invenção e o

aperfeiçoamento de instrumentos que permitiram ampliar a visão anatômica e

fisiológica. Para entender o funcionamento da VIDA, a Biologia fracionou os

organismos vivos em partes cada vez mais especializadas e menores, com o

propósito de compreender as relações de causa e efeito no funcionamento de cada

uma delas.

No fim do século XVIII e início do século XIX, a imutabilidade da VIDA foi

questionada com as evidências do processo evolutivo dos seres vivos. Estudos

sobre a mutação das espécies ao longo do tempo foram apresentados

principalmente por Erasmus Darwin (1731-1802) e por Jean-Baptiste de Monet,

conhecido por Lamarck (1744-1829).

No início do século XIX, o naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882)

apresentou suas ideias sobre a evolução das espécies. A concepção teológica

criacionista, que compreendia as espécies como imutáveis desde sua criação, deu

lugar à reorganização temporal dessas espécies, inclusive a humana. Ao se afirmar

que todos os seres vivos, atuais e do passado, tiveram origem evolutiva e que o

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principal agente de modificação seria a ação da seleção natural sobre a ação

individual, criou-se a base para a teoria da evolução das espécies.

Para consolidar sua teoria sobre a origem das espécies por meio da

seleção natural ou favorecidas na luta pela vida, Darwin valeu-se de evidências

evolutivas, as quais foram consideradas provas e suporte de suas concepções: “o

registro dos fósseis, a distribuição geográfica das espécies, anatomia e embriologia

comparadas e a modificação de organismos domesticados” (FUTUYMA, 1993, p.

06).

Darwin analisou as evidências evolutivas aplicando o que hoje é conhecido

como método hipotético-dedutivo. Um exemplo clássico desse método é a análise

da estrutura anatômica e fisiológica de membros anteriores de animais vertebrados,

propondo a hipótese de que eles se originam e se desenvolvem de maneira muito

semelhante, indicando uma ancestralidade comum entre eles.

Em 1865, Mendel apresentou sua pesquisa sobre a transmissão de

características entre os seres vivos. Ainda não se conheciam os mecanismos de

divisão celular e de transmissão de caracteres hereditários. No entanto Mendel,

baseado em conhecimentos desenvolvidos por outros pesquisadores, acrescidos de

sua formação matemática e com cuidados especiais no planejamento e na execução

das experiências, realizou diversos cruzamentos utilizando diferentes organismos,

observando que as características eram transmitidas.

No século XIX, a Biologia fez grandes progressos com a proposição da

teoria celular, a partir de descrições feitas por naturalistas como os alemães

Matthias Schleiden (1804-1881), em 1838, e Theodor Schwann (1810-1882), em

1839, ao afirmarem que todas as coisas vivas – animais e vegetais – eram

compostas por células. O aperfeiçoamento dos estudos sobre a origem da vida

contribuiu para a refutação do vitalismo e da ideia de geração espontânea.

No século XX, a nova geração de geneticistas confirmou os trabalhos de

Mendel e provocou uma revolução conceitual na Biologia que contribuiu para a

construção de um modelo explicativo dos mecanismos evolutivos, vinculados ao

material genético, sob influência do pensamento biológico evolutivo.

Esses conhecimentos geram conflitos filosóficos, científicos e sociais e

põem em discussão a manipulação genética e suas implicações sobre o fenômeno

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VIDA. Essas controvérsias contribuem para que um novo modelo explicativo se

constitua como base para o desenvolvimento do pensamento biológico da

manipulação genética.

O histórico apresentado pretende mostrar como se deu a construção do

pensamento biológico, sendo importante para fundamentar a escolha dos conteúdos

estruturantes da disciplina de Biologia.

Para a ciência, em especial para a Biologia, esta construção ocorre em

movimentos não-lineares, com momentos de crises, de mudanças de paradigmas e

de busca constante por explicações sobre o fenômeno VIDA.

Organizar os conhecimentos biológicos construídos ao longo da história da

humanidade e adequá-los ao sistema de ensino requer compreensão dos contextos

em que a disciplina de Biologia é contemplada nos currículos escolares.

Na década de 1960, conforme Krasilchik (2004), três fatores provocaram alterações

no ensino de ciências no Brasil:

- o progresso da Biologia;

- a constatação internacional e nacional da importância do ensino de ciências

como fator de desenvolvimento;

- a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 4.024, de 2 de dezembro de

1961, que transferiu as decisões curriculares da administração federal para um

sistema de cooperação entre a União, os Estados e os Municípios.

Na década de 1970, sob o impacto da revolução técnico-científica, as

questões ambientais decorrentes da industrialização desencadearam uma nova

concepção sobre o ensino de ciências e passou-se a discutir as implicações sociais

do desenvolvimento tecnológico e científico.

Nos anos de 1980, a redemocratização do Brasil colocou em pauta

pesquisas sobre a aprendizagem dos conceitos científicos, envolvendo a

psicogênese desses conceitos e suas implicações na aprendizagem das ciências.

Algumas dessas pesquisas consideravam os modelos de concepções

alternativas ou espontâneas para analisar as “respostas erradas” dos alunos, ou

seja, analisavam o conhecimento prévio do aluno sobre conceitos científicos. O

ensino de ciências neste contexto passa a ser compreendido como um processo de

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transformação de concepções prévias dos alunos, em superação ao modelo de

transmissão de conceitos (LOPES, 1999).

Na década de 1990, as discussões sobre os processos de ensino-

aprendizagem em ciências foram “prioritariamente desenvolvidas a partir dos

modelos de mudança conceitual. [...] visando à construção de metodologias que

(permitiam) a apropriação de conceitos científicos por parte dos alunos, a partir de

diferentes enfoques construtivistas” (LOPES, 1999, p. 201). No campo da mudança

conceitual, as concepções prévias dos alunos, de início consideradas erradas,

passaram a ser consideradas como concepções alternativas. Os estudos sobre elas

analisavam o processo pelo qual, os alunos demonstravam dominar a concepção

científica de um determinado conteúdo, mudando suas concepções em favor de uma

explicação científica.

Ao final da década de 1980, no Estado do Paraná, a Secretaria de Estado

da Educação propôs o Programa de Re-estruturação do Ensino de Segundo Grau

sob o referencial teórico da pedagogia histórico-crítica, na qual o conteúdo é visto

como produção histórica e social, a educação escolar tem a obrigação de oferecer e

o aluno tem o direito de conhecer. A abordagem desses conteúdos deve se dar na

interação com a realidade concreta do aluno. Esse novo programa analisava as

relações entre escola, trabalho e cidadania.

Nesta perspectiva, o ensino de 2.º Grau deve propiciar aos alunos o

domínio dos fundamentos das técnicas diversificadas, utilizados no processo de

produção e não o mero adestramento de técnicas produtivas. Esta concepção está a

exigir medidas a curto, médio e longo prazo, voltadas ao suprimento e apoio à Rede

Estadual de Ensino, visando propiciar meios para que ela cumpra suas funções e

atinja plenamente seus objetivos, incluindo medidas de avaliação da atual política

educacional, como também, das estratégias utilizadas para viabilização das práticas

pedagógicas (PARANÁ, 1993, p. iv).

Em 1998, foram promulgadas as Diretrizes Curriculares Nacionais para o

Ensino Médio (DCNEM – Resolução CNE/CEB n. 03/98), para normatizar a LDB n.

9.394/96. O ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento, ficando a

Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias.

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As Diretrizes Curriculares, fundamentam-se na concepção histórica da

ciência articulada aos princípios da filosofia da ciência. Ao partir da dimensão

histórica da disciplina de Biologia, foram identificados os marcos conceituais da

construção do pensamento biológico. Estes marcos foram adotados como critérios

para escolha dos conteúdos estruturantes e dos encaminhamentos metodológicos.

Cabe ao professor, enfim, diante das transformações sociais, políticas,

econômicas e ambientais acompanhar os avanços científicos decorrentes e

estabelecer os conteúdos fundamentais para o ensino de Biologia.

Desta forma, a Biologia é capaz de relacionar diversos conhecimentos

específicos com outras áreas de conhecimento e deve priorizar o desenvolvimento

de conceitos cientificamente produzidos além de propiciar reflexão constante sobre

as mudanças de tais conceitos em decorrência das necessidades de explicação de

questões emergentes como, por exemplo, as resultantes de alterações ambientais e

dos avanços tecnológicos decorrentes da necessidade de buscar tais explicações,

permeados por discussões éticas.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

2.1- ORGANIZAÇÃO DOS SERES VIVOS

Este conteúdo possibilita conhecer os modelos teóricos historicamente

construídos que propõem a organização dos seres vivos , relacionando-os à

existência de características comuns entre estes e sua origem única ( ancestralidade

comum ). O trabalho pedagógico irá abordar a classificação dos seres vivos como

uma tentativa de conhecer e compreender a diversidade biológica , de maneira a

agrupar e categorizar as espécies extintas e existentes.

2.2 – MECANISMOS BIOLÓGICOS

O conteúdo estruturante Mecanismos Biológicos privilegia o estudo dos

mecanismos que explicam como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam.

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Assim, o trabalho pedagógico neste conteúdo estruturante, irá abordar

desde o funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres

vivos , como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração, até o estudo dos

componentes celulares e suas respectivas funções.

2.3 – BIODIVERSIDADE

Este conteúdo estruturante possibilita o estudo, a análise e a indução para

a busca de novos conhecimentos, na tentativa de compreender o conceito

biodiversidade.

Ao propor este conteúdo estruturante , ampliam-se as explicações sobre

como os sistemas orgânicos dos seres vivos funcionam. Da necessidade de

compreender e distinguir o vivo do não vivo, enfatizando a classificação dos seres

vivos, sua anatomia e sua fisiologia, chega-se à necessidade de compreender como

as características e mecanismos biológicos estudados se originam.

2.4 – MANIPULAÇÃO GENÉTICA

Este conteúdo estruturante trata das implicações dos conhecimentos da

biologia molecular sobre a VIDA, na perspectiva dos avanços da Biologia, como

possibilidade de manipular o material genético dos seres vivos e permite questionar

o conceito biológico da VIDA como fato natural , independente da ação do ser

humano.

Da necessidade de ampliar o entendimento sobre a mutabilidade , chega-

se à necessidade de compreender e explicar como determinadas características

podem ser inseridas , modificadas ou excluídas do patrimônio genético de um ser

vivo e transmitidas aos seus descendentes por meio de mecanismos biológicos que

garantem sua perpetuação.

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Conteúdo Estruturante

Conteúdos Básicos

Organização dos Seres Vivos Mecanismos Biológicos Biodiversidade Manipulação Genética

- Classificação dos seres vivos: critérios taxonômicos e filogenéticos. - Sistemas biológicos: anatomia, morfologia, fisiologia. - Mecanismos de desenvolvimento embriológico. - Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos. - Teorias evolutivas. - Transmissão das características hereditárias. - Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e a interdependência com o ambiente. -Organismos geneticamente modificados.

3 METODOLOGIA

Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a

abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos conteúdos estruturantes

de modo que, ao introduzir a classificação dos seres vivos, como tentativa de

conhecer e compreender a diversidade biológica, agrupando-os e categorizando-os,

seja possível, também, discutir o mecanismo de funcionamento, o processo

evolutivo, a extinção das espécies e o surgimento natural e induzido de novos seres

vivos. Deste modo, a abordagem do conteúdo classificação dos seres vivos não

deve restringir-se a um único conteúdo estruturante. Ao adotar esta abordagem

pedagógica, o início do trabalho poderia ser o conteúdo específico organismos

geneticamente modificados, partindo-se da compreensão das técnicas de

manipulação do DNA, comparando-as com os processos naturais que determinam a

diversidade biológica, chegando à classificação dos seres vivos. Portanto, é

imprescindível que se perceba a interdependência entre os quatro conteúdos

estruturantes. Outro exemplo é a abordagem do funcionamento dos Sistemas que

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constituem os diferentes grupos de seres vivos. Parte-se do conteúdo estruturante

Mecanismos Biológicos, incluindo-se o conteúdo estruturante Organização dos

Seres Vivos, que permitirá estabelecer a comparação entre os sistemas,

envolvendo, inclusive, a célula, seus componentes e respectivas funções. Neste

contexto, é importante que se perceba que a célula tanto pode ser compreendida

como elemento da estrutura dos seres vivos quanto um elemento que permite

observar, comparar, agrupar e classificar os seres vivos.

Da mesma forma, a abordagem do conteúdo estruturante Biodiversidade

envolve o reconhecimento da existência dos diferentes grupos e mecanismos

biológicos que determinam a diversidade, envolvendo a variabilidade genética, as

relações ecológicas estabelecidas entre eles e o meio ambiente, e os processos

evolutivos pelos quais os seres vivos têm sofrido modificações naturais e as

produzidas pelo homem.

De acordo com as Diretrizes, os experimentos podem ser o ponto de

partida para desenvolver a compreensão de conceitos ou permitir a aplicação das

ideias discutidas em aula, de modo a levar os alunos a aproximarem teoria e prática

e, ao mesmo tempo, permitir que o professor perceba as explicações e as dúvidas

manifestadas por seus alunos.

Devem-se considerar também as aulas demonstrativas como importante

estratégia de ensino. Entretanto, é preciso permitir a participação do aluno e não

apenas tê-lo como observador passivo. Algumas vezes, a atividade prática

demonstrativa implica a ideia da existência de verdades definidas e formuladas em

leis já comprovadas, isto é, de uma ciência de realidade imutável.

De outro lado, a atividade prática, como resolução de problemas ou de

hipóteses, pode trazer uma concepção de Ciência diferente, como interpretação da

realidade, de maneira que as teorias e hipóteses são consideradas explicações

provisórias. Nesse caso, se estabelece maior contato do aluno com o experimento e

com a atitude científica.

Outra estratégia que, além de integrar conhecimentos, veicula uma

concepção sobre a relação homem-ambiente e possibilita novas elaborações em

pesquisa, é o estudo do meio. Este estudo pode ocorrer em locais como: parques,

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praças, terrenos baldios, praias, bosques, rios, zoológicos, hortas, mercados, aterros

sanitários, fábricas, etc.

Também os jogos didáticos contribuem para gerar desafios, conforme

Moura (1994), o jogo é considerado uma estratégia impregnada de conteúdos

culturais a serem veiculados na escola. Ele detém conteúdos com finalidade de

desenvolver habilidades de resolução de problemas, o que representa a

oportunidade de traçar planos de ações para atingir determinados objetivos.

Na disciplina de Biologia, recursos didáticos são de extrema importância

para promover uma aprendizagem significativa, dando eficácia ao trabalho e

contribuindo para facilitar a aprendizagem de conceitos e procedimentos. Para tanto,

poderão ser utilizados:

- livros didáticos e paradidáticos;

- mídias (TV Pendrive, rádio, vídeo, computador, etc);

- jornais, revistas e folders;

- material didático pedagógico (microscópio, lupa, laminas, etc);

- jogos e quebra cabeças;

- experiências.

A metodologia da disciplina abordará de forma integrada as Leis 10.639/03

referente à História da Cultura Afro – Brasileira e africana; 11.645/08 – História e

Cultura dos Povos Indígenas; e 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental.

Também incluindo Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento

à Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas. Tais relações

deverão ser desenvolvidas ao longo do Ensino Médio, num aprofundamento

conceitual e reflexivo.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação irá acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem,

ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a

interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo

trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.

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Deve favorecer a formação, o progresso pessoal e a autonomia do aluno,

emitindo-lhe a conscientização do seu próprio caminhar em relação ao seu

conhecimento.

Confronto de ideias ou conceitos construídos através das relações

estabelecidas entre: Homem-Homem e Homem-Natureza e suas mediações, terá

como objetivo fazer com que o aluno compreenda criticamente a realidade.

Considerando o que foi exposto, a avaliação deverá verificar a

aprendizagem, a partir daquilo que é básico e essencial, deve estabelecer relações

e mediações entre Homem e natureza. É fundamental que a avaliação se processe

de forma contínua.

Através da interação professor-aluno, aluno-aluno, é que se dará a

apropriação e assimilação dos conceitos.

Portanto, a avaliação se caracteriza como um processo que objetiva

explicar o grau de compreensão da realidade, emergentes na construção do

conceito.

Tomando por base as análises desenvolvidas pelas autoras Carvalho e

Hoffmann, considera-se a necessidade de envolvimento dos professores na análise

crítica da própria avaliação. Conforme Carvalho & Gil-Pérez (2001) é preciso que os

professores se envolvam numa análise crítica que aponte conceber e considerar a

avaliação em Biologia com instrumento de aprendizagem que permita fornecer um

feedback adequado para promover o avanço dos alunos. Ao considerar o professor

corresponsável pelos resultados que os alunos obtiveram, o foco da pergunta muda

de “quem merece uma valorização positiva e quem não” para “que auxílio precisa

cada aluno para continuar avançando e alcançar os resultados desejados”. Além

disso, devemos introduzir formas de avaliação da prática docente como instrumento

para melhorar o ensino.

Segundo as Diretrizes, ao assumir fundamentos teórico-metodológicos que

garantam uma abordagem pedagógica crítica para o ensino de Biologia, propõe-se

um trabalho pedagógico em que se perceba o processo cognitivo contínuo,

inacabado, portanto, em construção.

Nesta perspectiva, a avaliação como momento do processo ensino

aprendizagem, abandona a ideia de que o erro e a dúvida constituem obstáculos

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impostos à continuidade do processo. Ao contrário, o aparecimento de erros e

dúvidas dos alunos constituem importantes elementos para avaliar o processo de

mediação desencadeado pelo professor entre o conhecimento e o aluno. A ação

docente também estará sujeita a avaliação e exigirá observação e investigação

visando à melhoria da qualidade do ensino.

Deste modo, na disciplina de Biologia, avaliar implica um processo cuja

finalidade é obter informações necessárias sobre o desenvolvimento da prática

pedagógica para nela intervir e reformular os processos de ensino-aprendizagem.

Pressupõe-se uma tomada de decisão, em que o aluno também tome conhecimento

dos resultados de sua aprendizagem e organize-se para as mudanças necessárias.

Destaca-se que este processo deve procurar atender aos critérios para a

verificação do rendimento escolar previstos na LDB nº 9394/96 que considera a

avaliação como um processo “contínuo e cumulativo, com prevalência dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos...”.

Enfim, a avaliação deve ser adotada como instrumento analítico do

processo de ensino aprendizagem que se configura em um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas ao longo do ano letivo, de modo que

professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a fim de

superarem os obstáculos existentes.

Os critérios orientam as atividades avaliativas, portanto, espera-se que o

aluno: identifique e compare as características dos diferentes grupos de seres

vivos; estabeleça relações entre as características específicas dos micro-

organismos, dos organismos vegetais e animais, e dos vírus; classifique os seres

vivos quanto ao número de células (unicelular e pluricelular), tipo de organização

celular (procarionte e eucarionte), forma de obtenção de energia (autótrofo e

heterótrofo) e tipo de reprodução (sexuada e assexuada); reconheça e compreenda

a classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos;

compreenda a anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos

(digestório, reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular,

esquelético, excretor, sensorial e nervoso);- identifique a estrutura e o

funcionamento das organelas citoplasmáticas; reconheça a importância e identifique

os mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células;

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compreenda os mecanismos de funcionamento de uma célula: digestão, reprodução,

respiração, excreção, sensorial, transporte de substâncias; compare e estabeleça

diferenças morfológicas entre os tipos celulares mais frequentes nos sistemas

biológicos (histologia); reconheça e analise as diferentes teorias sobre a origem da

vida e a evolução das espécies; reconheça a importância da estrutura genética para

manutenção da diversidade dos seres vivos; compreenda o processo de

transmissão das características hereditárias entre os seres vivos; identifique os

fatores bióticos e abióticos que constituem os ecossistemas e as relações existentes

entre estes; compreenda a importância e valorize a diversidade biológica para

manutenção do equilíbrio dos ecossistemas; reconheça as relações de

interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que vivem;

identifique algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados

decorrentes de sua aplicação/utilização; compreenda a evolução histórica da

construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à melhoria da qualidade

de vida da população e à solução de problemas sócio-ambientais; relacione os

conhecimentos biotecnológicos às alterações produzidas pelo homem na

diversidade biológica; analise e discuta interesses econômicos, políticos, aspectos

éticos e bioéticos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

Na disciplina de Biologia, o processo avaliativo será bimestral composto

pela somatória da nota 5,0 (cinco) sendo no mínimo duas atividades diversificadas,

utilizando-se de instrumentos diversificados, mais a nota 5,0 (cinco) proveniente a

prova (no mínimo duas) escrita, totalizando nota final 10,0 (dez).

Para que o aluno tenha um melhor desempenho no processo ensino

aprendizagem, serão utilizados de vários instrumentos avaliativos a fim de que se

possa diagnosticar o nível de aprendizagem e oferecer parâmetros necessários para

a retomada dos conteúdos. Dentre os instrumentos seguem:

Seminários;

Atividades escritas (provas dissertativas, provas objetivas);

Atividades Orais (provas, debates, palestras);

Pesquisas (de campo, bibliográfica);

Trabalho em grupo e/ou individual.

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Quanto à recuperação de estudos, esta é um direito do aluno,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos, e

acontecerá das seguintes formas: com a retomada do conteúdo a partir do

diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação e com a reavaliação do

conteúdo já re-explicado em sala de aula.

Esta recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem, e será organizada com

atividades significativas por meio de procedimentos didático-pedagógicos

diversificados, não podendo incidir sobre cada instrumento e sim sobre os conteúdos

não apropriados.

5 BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: a inserção dos

conteúdos de História e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares de Biologia para a Educação Básica. Curitiba, 2008.

Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual Tancredo Neves – EFM

Regimento Escolar – Colégio Estadual Tancredo Neves – EFM

www.diadiaeducacao.pr.gov.br

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE CIÊNCIAS

ENSINO FUNDAMENTAL

Professora: Andréa Lopes Correa

Marilândia do Sul

2014

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1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Um ponto importante a ser considerado na produção do conhecimento

científico diz respeito ao caminho percorrido pelos pesquisadores para formular ¨

descrições, interpretações, leis , teorias, modelo, etc. sob uma parcela da realidade ¨

(FREIRE MAIA,2000, p. 18 ) . Não pode negligenciar, então , a fragmentação que

ocorre na produção do conhecimento científico que resulta da investigação da

Natureza , pois não existe nos dias atuais uma única ciência que possa assegurar o

estudo da realidade em todas as suas dimensões.

O ensino de Ciências deixa de ser encarado como mera transmissão de

conceito científicos, para ser compreendido como processo de formação de

conceitos científicos, possibilitando a superação das concepções alternativas dos

estudantes e o enriquecimento de sua cultura científica( LOPES , 1999. ) Espera-se

uma superação do que o estudante já possui de conhecimentos alternativos,

rompendo com obstáculos conceituais e adquirindo maiores condições de

estabelecer relações conceituais, interdisciplinares e contextuais, de saber utilizar

uma linguagem que permita comunicar-se com o outro e que possa fazer da

aprendizagem dos conceitos científicos algo significativo no seu cotidiano.

A disciplina de Ciências tem como objeto de estudo o conhecimento

científico que resulta da investigação da natureza. Do ponto de vista científico,

entende-se por natureza o conjunto de elementos integradores que constitui o

Universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente

os fenômenos observados na Natureza, resultantes das relações entre elementos

fundamentais como tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e

vida.

Ao ensinarmos Ciências, transferimos a todo e qualquer indivíduo, e

compartilhamos com ele, a responsabilidade pelo meio onde vivemos e a necessidade

de contribuir para o bem estar da sociedade por meio do seu conhecimento da

Ciência e da tecnologia e por meio da tomada de decisões. Nossos jovens já são

cidadãos; pretendemos que se tornem mais conhecedores, mais participativos da

nossa sociedade e valorizem a história e a cultura dos diversos grupos étnico-raciais a

fim de combater o racismo e toda sorte de discriminações.

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Vivemos em um mundo onde as aplicações dos conhecimentos científicos são

chamadas de tecnologia. Para os jovens, a tecnologia e, indiretamente, a Ciência fazem

parte de seu cotidiano, não sendo propriamente símbolos de uma modernidade.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS

Conteúdo Estruturante é entendido como conhecimentos de grande

amplitude que identificam e organizam as disciplinas escolares além de

fundamentarem as abordagens pedagógicas dos conteúdos específicos.

Na disciplina de Ciências, os Conteúdos Estruturantes são construídos a

partir da historicidade dos conceitos científicos e visam superar a fragmentação do

currículo na qual se insere e, também, estruturar a disciplina diante de um processo

acelerado de especialização do seu objeto de estudo e ensino (A. LOPES, 1999).

Propõe-se, então, que o ensino de Ciências ocorra por meio de uma

integração conceitual que estabeleça relações entre os conceitos científicos

escolares de diferentes Conteúdos Estruturantes da disciplina (relações conceituais);

entre eles e os conceitos das diferentes disciplinas do Ensino Fundamental (relações

interdisciplinares); entre os conteúdos científicos escolares e o processo de

produção do conhecimento científico (relações contextuais).

2.1 - ASTRONOMIA

Este conteúdo estruturante possibilita estudos e discussões sobre a origem

e evolução do universo.

2.2 – MATÉRIA

No conteúdo estruturante Matéria propõe-se a abordagem de conteúdos

específicos que privilegiam o estudo da constituição dos corpos, entendidos

tradicionalmente como objetos materiais quaisquer que se apresentam a nossa

percepção ( RUSS , 1994 ) sob o ponto de vista científico, permite o entendimento

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não somente sobre as coisas perceptíveis como também sobre sua constituição,

indo além daquilo que num primeiro momento vemos, sentimos ou tocamos.

2.3 – SISTEMAS BIOLÓGICOS

O conteúdo estruturante Sistemas Biológicos aborda a constituição dos

sistemas do organismo, bem como suas características específicas de

funcionamento, desde os componentes celulares e suas respectivas funções até o

funcionamento dos sistemas que constituem os diferentes grupos de seres vivos,

como por exemplo, a locomoção, a digestão e a respiração.

2.4 – ENERGIA

Este conteúdo estruturante propõe o trabalho o trabalho que possibilita a

discussão do conceito de energia , relativamente novo se considerar a história da

ciência desde a antiguidade. Discute-se tal conceito a partir de um modelo

explicativo fundamentado nas ideias do calórico, que representava as mudanças de

temperatura entre objetos ou sistemas.

2.5 – BIODIVERSIDADE

Este conteúdo estruturante visa, por meio dos conteúdos específicos de

Ciências, a compreensão do conceito de biodiversidade e demais conceitos

intrarrelacionados. Espera-se que o estudante entenda o sistema complexo de

conhecimentos científicos que interagem num processo integrado e dinâmico

envolvendo a diversidade de espécies atuais e extintas; as relações ecológicas

estabelecidas entre essas espécies com o ambiente ao qual se adaptam, viveram e

ainda vivem, e os processos evolutivos pelos quais tais espécies têm sofrido

transformações.

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6º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia:

Astronomia: Universo, sistema solar,

movimentos terrestres, movimentos

celestes, astros.

Matéria:

Constituição da matéria.

Energia:

Formas de energia, conversão de energia,

transmissão de energia.

Biodiversidade

organização dos seres, ecossistemas,

evolução dos seres vivos.

7º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia Astros, movimentos terrestres,

movimentos celestes

Matéria Constituição da matéria

Sistemas Biológicos

Célula, morfologia e fisiologia dos seres

vivos.

Energia

Formas de energia, transmissão de

energia.

Biodiversidade

Origem da vida, organização dos seres

vivos; sistemática.

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8º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia

Origem e evolução do Universo.

Matéria

Constituição da matéria.

Sistemas Biológicos

Célula, morfologia e fisiologia dos seres

vivos.

Energia

Formas de energia.

Biodiversidade

Evolução dos seres vivos.

9º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Astronomia

Astros, gravitação universal.

Matéria

Propriedades da matéria.

Sistemas Biológicos

Morfologia e fisiologia dos seres vivos;

mecanismos de herança genética.

Energia

Formas de energia, conservação de

energia.

Biodiversidade

Interações ecológicas.

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4 . METODOLOGIA

Para o ensino de Ciências, se propõe uma prática pedagógica que leve à

integração dos conceitos científicos e valorize o pluralismo metodológico.

Ao selecionar os conteúdos a serem ensinados na disciplina de Ciências, o

professor deverá organizar o trabalho docente tendo como referências: o Projeto

Político Pedagógico da escola, os interesses da realidade local e regional onde a

escola está inserida, a análise crítica dos livros didáticos de Ciências disponíveis, as

informações atualizadas sobre os avanços da produção científica, dentre outras

como, por exemplo, o número de aulas semanais ofertadas na matriz curricular.

Na organização do plano de trabalho docente espera-se que o professor de

Ciências reflita a respeito das relações a serem estabelecidas entre os conteúdos,

dos recursos pedagógicos disponíveis, das estratégias de ensino que podem ser

utilizadas e das expectativas de aprendizagem para um bom resultado final.

Para isso, é necessário que os conteúdos específicos de Ciências sejam

entendidos em sua complexidade de relações conceituais, não dissociados em

áreas de conhecimento físico, químico ou biológico; que estabeleçam relações

interdisciplinares com vistas a contribuir para o entendimento dos conceitos

envolvidos e do objeto de estudo de ciências; e sejam também abordados

envolvendo os contextos tecnológico, social, cultural, ético, político, entre outros que

os envolvem.

O professor de Ciências, responsável pela mediação entre o conhecimento

científico escolar representado por conceitos e modelos e as concepções

alternativas dos estudantes deve lançar mão de encaminhamentos metodológicos

que utilizem recursos diversos, planejados com antecedência, para assegurar a

interatividade no processo ensino-aprendizagem e a construção de conceitos de

forma significativa para os estudantes.

Diante da importância da organização do plano de trabalho docente e da

existência de várias estratégias que possam ser sugeridas para utilização em aula,

entende-se que a opção por uma delas isoladamente não satisfaz o trabalho

pedagógico necessário. É importante que o professor tenha autonomia para fazer

uso de diferentes recursos pedagógicos como: TV pendrive, Pendrive, retroprojetor,

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livro didático, laboratório de informática, TV Paulo Freire, Revista Nova Escola, entre

outros. È por meio de diferentes recursos estratégias, que o processo ensino-

aprendizagem em Ciências resulta de uma rede de interações sociais entre

estudantes, professores e o conhecimento científico escolar selecionado e suficiente

para ser trabalhado em um ano letivo.

Propõe-se alguns encaminhamentos metodológicos a serem valorizados no

ensino de Ciências, tais como: a problematização, a contextualização, a interdiscipli-

naridade, a pesquisa, a leitura científica, a atividade em grupo, a atividade

experimental, os recursos instrucionais e o lúdico.

De acordo com a Lei 10.639/03, que torna obrigatória a presença de

conteúdos relacionados à História e Cultura Africana e Afro-Brasileira, igualmente

deve ser resguardado o espaço para a abordagem da História e Cultura dos Povos

Indígenas, em concordância com a Lei nº 11.645/08, e quanto ao trabalho

envolvendo educação ambiental, em concordância com a Lei nº 9.795/99, que

institui a Política Nacional de Educação Ambiental, Cidadania e Direitos Humanos,

Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido

de Drogas, onde deverá ser uma prática educativa integrada, contínua e permanente

no desenvolvimento dos conteúdos específicos.

5 . AVALIAÇÃO

A avaliação é atividade essencial do processo ensino-aprendizagem dos

conteúdos científicos, e de acordo com a Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, deve

ser contínua e cumulativa, em relação ao desempenho do estudante, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A na disciplina de Ciências a avaliação deverá valorizar os conhecimentos

alternativos que do estudante, construídos no cotidiano, nas atividades

experimentais, ou a partir de diferentes estratégias provocativas que envolvem

diferentes recursos pedagógicos e instrucionais. É fundamental que se valorize o

que se chama de “erro”, de modo a retomar a compreensão (equivocada) do

estudante por meio de diversos instrumentos de ensino e de avaliação. Que

são:provas ( classificatórias ); pesquisa bibliográfica e de campo, seminários,

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relatórios de aulas em laboratório, debates, auto- avaliação, elaboração de painéis ,

etc.

Vale ressaltar que o processo de avaliação da disciplina da Ciências estará

vinculada ao projeto político pedagógico do estabelecimento de ensino, de acordo

com os objetivos e a metodologia adotada nesta Proposta Curricular.Os critérios

para avaliar serão estabelecidos , considerando o comprometimento e envolvimento

dos alunos no processo pedagógico, assim verificará : se o aluno assimilou os

conteúdos trabalhados ,se o aluno é capaz de construir novos conceitos partindo

do que aprendeu, respeitando o posicionamento do grupo e propondo soluções para

as divergências; se o aluno compreende que o conhecimento científico resulta da

investigação da natureza.

A avaliação terá os registros de notas expressos em escala de 0(zero) a

10,0(dez).

O sistema de avaliação será bimestral e será composto pela somatória da

nota 5,0(cinco) referente a atividades práticas realizadas em quadra e a avaliação de

valor 5,0(cinco) poderá ser objetiva e/ou subjetiva somando um total 10,0(dez).

A recuperação de conteúdos é um direito de todos os alunos ,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação na disciplina de Educação Física acontecerá de duas de

duas formas: com a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecidos pelos

instrumentos de avaliação e com a reavaliação do conteúdo já reexplicado. As

atividades serão significativas, por meio de procedimentos didáticos pedagógicos

diversificados, não devendo incidir sobre cada instrumento e sim sobre os conteúdos

não apropriados.

A recuperação será proporcional às avaliações como um todo, ou seja,

equivalerá de 0(zero) a 100(cem) por cento de apreensão e retomada de conteúdo.

Será considerada após a recuperação a nota maior para somatória e cálculo da

média bimestral.

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6 BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Cadernos temáticos: a inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira

e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares de Ciências para a Educação Básica, Curitiba ,2008.

PROJETO Político Pedagógico do Colégio Estadual Tancredo Neves - Ensino

Fundamental e Médio. Marilândia do Sul , 2007.

REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual Tancredo neves – Ensino Fundamental

e Médio, setembro de 2008.

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA

ENSINO FUNDAMENTAL E ENSINO MÉDIO

Professor: Valdir Bento de Carvalho

MARILANDIA DO SUL - 2014

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1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Através dos diferentes contextos históricos, a Educação Física escolar

determinou o que deveria ensinar. Até o final do século XIX, quase toda a produção

ligada a Educação Física era de caráter médico – higienista, dando grande

importância à ginástica, com o objetivo de conservar e restabelecer a saúde por

meio do exercício.

Porém, no início do século XX, a Educação Física no Brasil incorporou um

novo conteúdo, o esporte. Esta tendência ocorreu pelo desenvolvimento do sistema

capitalista de produção que se preocupa com: o rendimento, a competição, a

técnica, na busca constante de superação e vitória, que persistiu até a década de

70, quando perde sua especificidade.

O discurso e a prática da psicomotricidade veio substituir o conteúdo do

esporte, com acentuada preocupação com o desenvolvimento motor, cognitivo e

afetivo do aluno, passando a Educação Física a ser apenas um meio para aprender

conteúdos de outras disciplinas e um meio socializador. Assim, a Educação Física

perde sua especificidade, uma vez que não tem mais conteúdo próprio e esse passa

a ser o momento mais contraditório da história da disciplina.

Na década de 80, as discussões pedagógicas foram influenciadas pelas

ciências humanas, sociologia e a filosofia da educação de orientação marxista,

constituindo aos poucos uma corrente chamada revolucionária, mas que foi

denominada de crítica e progressista.

Surge uma nova proposta consubstanciada no livro Metodologia do Ensino

de Educação Física, publicado em 1992, de um coletivo de autores, proposta que se

fundamentava na pedagogia histórico-crítica (SAVIANI, 1979), auto intitulou-se

crítico-superadora, propondo que o objeto da área de conhecimento é a cultura

corporal.

Outra proposta, da linha da Teoria Pedagogia Progressista, denomina-se

crítico-emancipatória, do professor Elenor Kunz (1991), da UFSC, influenciada pela

pedagogia de Paulo Freire (1961), baseada na CULTURA DO MOVIMENTO, de

forma a desenvolver no aluno a capacidade de analisar e agir criticamente.

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Hoje, partindo das concepções das teorias progressistas, a Educação

Física tem como pressuposto básico o desenvolvimento do homem omnilateral,

onde o corpo não deve ser considerado apenas na sua dimensão biológica, mas a

partir de seus determinantes sociais, culturais, econômicos e políticos, que

influenciam e colaboram para a construção da identidade corporal do aluno.

Portanto, a formação humana constitui-se com o princípio fundamental no ato

educativo.

Assim, a corporalidade como concepção orientadora da Educação Física

pretende identificar as múltiplas possibilidades de intervenção, que surgem no

cotidiano de cada cultura escolar na sua especificidade.

Desta forma, a Educação Física objetiva, a partir da necessidade de cada

aluno, a aquisição do conhecimento universal, sempre focada na formação humana

propiciando, ao aluno, uma visão crítica do mundo e da sociedade na qual está

inserido.

Compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa

entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações

sociais, políticas , econômicas e culturais dos povos.

É partindo dessa posição que está disciplina tem como objeto de estudo e

de ensino a Cultura Corporal, evidenciando a relação estreita entre a formação

histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais decorrentes. A

ação pedagógica da educação Física estimulará a reflexão sobre o acervo de formas

e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela

expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS

Os Conteúdos Estruturantes da Educação Física para a Educação Básica

devem ser abordados em complexidade crescente, isto porque, em cada um dos

níveis de ensino os alunos trazem consigo múltiplas experiências relativas ao

conhecimento sistematizado, que devem ser consideradas no processo de

ensino/aprendizagem.

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A Educação Física e seu objeto de ensino/estudo, a Cultura Corporal, deve,

ainda, ampliar a dimensão meramente motriz. Para isso, pode-se enriquecer os

conteúdos com experiências corporais das mais diferentes culturas, priorizando as

particularidades de cada comunidade.

Cada um dos Conteúdos Estruturantes será tratado sob uma abordagem que

contempla os fundamentos da disciplina, em articulação com aspectos políticos,

históricos, sociais, econômicos, culturais, bem como elementos da subjetividade

representados na valorização do trabalho coletivo, na convivência com as

diferenças, na formação social crítica e autônoma.

2. 1 – ESPORTE

Garantir aos alunos o direito de acesso e de reflexão sobre as práticas

esportivas, além de adaptá-las à realidade escolar, devem ser ações

cotidianas na rede pública de ensino.

Nesse sentido, a prática pedagógica de Educação Física não deve

limitar-se ao fazer corporal, isto é , ao aprendizado única e exclusivamente

das habilidades físicas, destrezas motoras, táticas de jogo e regras.

2. 2 – JOGOS E BRINCADEIRAS

Os jogos e brincadeiras são pensados de maneira complementar,

mesmo cada um apresentando as suas especificidades. Como Conteúdo

Estruturante, ambos compõem um conjunto de possibilidades que ampliam a

percepção e a interpretação da realidade.

2. 3 – GINÁSTICA

Entende-se que a ginástica deve dar condições ao aluno de reconhecer

as possibilidades de seu corpo.

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2. 4 – LUTAS

As lutas devem fazer parte do contexto escolar, pois se constituem das

mais variadas formas de conhecimento da cultura humana, historicamente

produzidas e repletas de simbologias. Ao abordar esse conteúdo, deve-se

valorizar conhecimentos que permitam identificar valores culturais, conforme o

tempo e o lugar onde as lutas foram ou são praticadas.

2. 5 – DANÇA

A dança é a manifestação da cultura corporal responsável por tratar o

corpo e suas expressões artísticas , estéticas, sensuais, criativas e técnicas

que se concretizam em diferentes práticas, como nas danças típicas , danças

folclóricas, danças de rua, danças clássicas entre outras.

6 º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte

- Coletivos;

- Individuais

Jogos e Brincadeiras

- Jogos e brincadeiras populares

- Brincadeiras e cantigas de roda;

- Jogos de tabuleiro;

- Jogos cooperativos

Dança

- Danças folclóricas

- Danças de rua

- Danças criativas

Ginástica - Ginástica rítmica;

- Ginástica circense;

- Ginástica geral;

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Lutas - Lutas de aproximação capoeira

7 º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte

- Coletivos;

- Individuais

Jogos e brincadeiras

- Jogos e brincadeiras populares;

- Brincadeiras e cantigas de roda;

- Jogos de tabuleiro;

- Jogos cooperativos

Dança

- Danças folclóricas;

- danças de rua;

- Danças criativas;

- Danças circulares

Ginástica

- Ginástica rítmica

- Ginástica circense;

- Ginástica geral

Lutas

- Lutas de aproximação;

- Capoeira

8 º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte

- Coletivos;

- Radicais

Jogos e brincadeiras

- Jogos e brincadeiras populares;

- Jogos de tabuleiro;

- Jogos dramáticos;

- Jogos cooperativos;

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Dança

- Danças criativas;

- Danças circulares

Ginástica

- Ginástica rítmica;

- Ginástica circense;

- Ginástica geral

Lutas

- Lutas com instrumento mediador;

- Capoeira

9 º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte

- Coletivos

- Radicais

Jogos e Brincadeiras

- Jogos de tabuleiro

- Jogos dramáticos

- Jogos cooperativos

Dança

- Danças criativas

- Danças circulares

Ginástica

- Ginástica rítmica

- Ginástica geral

Lutas

- Lutas com instrumento mediador

- Capoeira

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esporte

- Coletivos

- Individuais

- Radicais

Jogos e brincadeiras

- Jogos de tabuleiro

- jogos dramáticos

- Jogos cooperativos

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Dança

- Danças folclóricas

- Danças de salão

- Danças de rua

Ginástica

- Ginástica artística/ olímpica

- Ginástica de academia

- Ginástica geral

Lutas

- Lutas de aproximação

- Lutas que mantém a distância/

- Lutas como instrumento mediador

- Capoeira

3 ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física,que é a

Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança,

ginástica, lutas, jogos e brincadeiras -, a Educação Física tem a função social de

contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio

corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre

as práticas corporais.

O conteúdo da sala é apresentado aos alunos e problematizado, buscando

as possibilidades e os limites de cada um e as melhores formas de organização para

o desenvolvimento das atividades propostas realizadas pelos alunos, sendo as

mesmas observadas e registradas pelo professor, para uma intervenção pedagógica

quando ocorrer atitudes desfavoráveis dos alunos, momentos que podem ser signifi-

cativos para a sua formação humana, levando-os a pensarem, repensarem, tendo

oportunidade de falar, construir e interpretar suas atitudes durante a aula,

levantando os aspectos positivos e negativos junto ao grupo, oportunizando ao

professor um conhecimento maior sobre os alunos que ao interagirem conhecem

outras culturas.

A disciplina de Educação Física Contempla a legislação vigente/Desafios

Educacionais Contemporâneos: Lei 11645/08 – História e cultura dos povos

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indígenas; Lei 10639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; Lei 9795/99 –

Política Nacional de Educação Ambiental; Cidadania e Direitos Humanos, Educação

Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

4 AVALIAÇÃO

O processo avaliativo da disciplina de Educação Física será realizado a

partir da avaliação diagnóstica, ao longo do desenvolvimento das atividades

pedagógicas, que permitirá ao professor verificar os avanços e as dificuldades

apresentadas pelos alunos nas diversas manifestações corporais, devendo o

professor reorganizar, sempre que necessário, seu planejamento, buscando

encaminhamentos que propiciem o avanço bem como a superação das dificuldades

encontradas pelos alunos.

A avaliação será de forma contínua, permanente e cumulativa, sendo que

os critérios deverão propiciar tanto para o professor quanto para o aluno, clareza

suficiente para que possa dimensionar os avanços e as dificuldades, no processo

ensino-aprendizagem.

Um dos aspectos que deve ser garantido é a não exclusão, isto é, a

avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os alunos, de modo que

permeie o conjunto das ações pedagógica e não seja um elemento externo a esse

processo.

Para que isso ocorra, destaca-se que a avaliação estará vinculada ao

projeto político pedagógico do estabelecimento de ensino, de acordo com os

objetivos e a metodologia adotada nesta Proposta Curricular. Os critérios para

avaliar serão estabelecidos , considerando o comprometimento e envolvimento dos

alunos no processo pedagógico, assim verificará : se os alunos entregam as

atividades propostas, se houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da

recriação de jogos e regras; se o aluno consegue resolver de maneira criativa,

situações problemas sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o

posicionamento do grupo e propondo soluções para as divergências; se o aluno se

mostra envolvido nas atividades , seja através de participação nas atividades

práticas ou realizando relatórios.

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A avaliação terá os registros de notas expressos em escala de 0(zero) a

10,0(dez).

O sistema de avaliação será bimestral e será composto pela somatória da

nota 5,0(cinco) referente a atividades práticas realizadas em quadra e a avaliação de

valor 5,0(cinco) poderá ser objetiva e/ou subjetiva somando um total 10,0(dez).

O aluno será avaliado durante todo o processo educativo. Para isso serão

utilizados diversos instrumentos e recursos: participação em sala de aula, tarefas

individuais ou em grupos, exercícios orais, discussões, pesquisas, provas objetivas e

descritivas, entre outros.

A recuperação de conteúdos é um direito de todos os alunos ,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação na disciplina de Educação Física acontecerá de duas de

duas formas: com a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecidos pelos

instrumentos de avaliação e com a reavaliação do conteúdo já reexplicado. As

atividades serão significativas, por meio de procedimentos didáticos pedagógicos

diversificados, não devendo incidir sobre cada instrumento e sim sobre os conteúdos

não apropriados

A recuperação será proporcional às avaliações como um todo, ou seja,

equivalerá de 0(zero) a 100(cem) por cento de apreensão e retomada de conteúdo.

Será considerada após a recuperação a nota maior para somatória e cálculo da

média bimestral.

5 REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Cadernos temáticos: a inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira

e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares da Educação Física para a Educação Básica, Curitiba

,2008.

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PROJETO Político Pedagógico do Colégio Estadual Tancredo Neves - Ensino

Fundamental e Médio. Marilândia do Sul , 2007.

REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual do Campo Tancredo neves – Ensino

Fundamental e Médio, setembro de 2008. www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA ENSINO RELIGIOSO

PROFESSORA:

Marilândia do Sul

2014

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1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Há muito tempo a disciplina de ensino religioso participa dos currículos

escolares no Brasil e, em cada período histórico, assumiu diferentes características

pedagógicas e legais.

A perda do aspecto confessional rompeu com o modelo de ensino dos

assuntos religiosos , vigente desde as primeiras formas de consideração da religião

na educação brasileira, e impôs aos profissionais responsáveis pela disciplina de

Ensino Religioso a tarefa de repensar a fundamentação teórica sobre a qual se

apoiar os conteúdos a serem trabalhados em sala, a metodologia a ser utilizada no

ensino.

A partir desse contexto religião e conhecimento religioso passaram a ser

patrimônios da humanidade, pois, construíram-se historicamente na inter-relação

dos aspectos culturais, sociais, econômicos e políticos. Em virtude disso, a disciplina

de Ensino Religioso passou a orientar-se para a apropriação dos saberes sobre as

expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com

outros campos do conhecimento.

Em termos metodológicos propõe-se um processo de ensino e de

aprendizagem que estimule a construção do conhecimento pelo debate, pela

apresentação de hipótese divergente, da dúvida , real e metódica, do confronto de

ideias, de informações discordantes e, ainda, da exposição competente de

conteúdos formalizados. Opõe-se, portanto a um modelo educacional que centra o

ensino tão somente na transmissão dos conteúdos pelo professor, o que reduz as

possibilidades de participação do aluno e não atende a diversidade cultural e

religiosa.

Na disciplina de Ensino Religioso, qualquer religião será tratada como

conteúdo escolar, uma vez que o Sagrado, enquanto objeto de estudo do ensino

compõe o universo cultural humano e faz parte do modelo de organização de

diferentes sociedades. Assim a disciplina irá propiciar a compreensão, comparação

e análise das diferentes manifestações do Sagrado, com vistas à interpretação dos

seus múltiplos significados. Ainda subsidiará os educandos na compreensão de

conceitos básicos no campo religioso.

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2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

PAISAGEM RELIGIOSA

Uma paisagem religiosa define-se pela combinação de elementos culturais

e naturais que remetem a experiência com o Sagrado e a uma série de

representações sobre o transcendente e o imanente, presentes nas diversas

tradições culturais e religiosas. Assim, a paisagem religiosa é parte do espaço social

e cultural construído historicamente pelos grupos humanos, é uma imagem social.

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO

Universo Simbólico Religioso pode ser visto como o conjunto de linguagem

que expressa sentidos, comunica e exerce papel relevante para a vida imaginativa e

para a constituição das diferentes religiões do mundo.

TEXTO SAGRADO

Os textos Sagrados expressam ideias e são o meio de dar viabilidade à

disseminação e a à preservação dos ensinamentos de diferentes tradições e

manifestações religiosas , o que ocorre de diversas maneiras.

O que caracteriza um texto como sagrado é o reconhecimento pelo grupo

de que ele transmite uma mensagem originada do ente sagrado ou, ainda, que

favorece uma aproximação entre os adeptos e o Sagrado.

6 º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Texto sagrado

Organizações Religiosas

Lugares Sagrados

Textos Sagrados orais ou escritos

Símbolo Religiosos

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7 º Ano

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Paisagem Religiosa

Universo Simbólico Religioso

Texto sagrado

Temporalidade Sagrada

Festas Religiosas

Ritos

Vida e Morte

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O trabalho com o Ensino Religioso ancora-se na perspectiva da superação

das práticas tradicionais que marcaram o ensino escolar. A metodologia baseia-se

no diálogo, isto é , a partir da experiência religiosa do aluno e de seus

conhecimentos prévios para em seguida, apresentar os conteúdos que serão

trabalhados.

Será proposto também, a problematização do conteúdo. Trata-se da

identificação dos principais problemas postos pela prática social de detectar que

questões precisam ser resolvidas no âmbito da prática social e, em consequência,

que conhecimento é necessário dominar ( Saviani, 1991, 80 ) Diante do exposto,

pressupõe a elaboração de questões que articulem o conteúdo em estudo à vida do

educando.

Para efetivar esse processo de ensino-aprendizagem com êxito, será

abordada cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religioso, sendo

estabelecido uma relação pedagógica frente ao universo das manifestações

religiosas, tomando-o como construção histórico-social e patrimônio cultural da

humanidade.

Será respeitado o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do

educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão

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aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do Sagrado e da diversidade

cultural.

A metodologia da disciplina abordará de forma integrada as Leis 10.639/03

referente à História da Cultura Afro – Brasileira e africana; 11.645/08 – História e

Cultura dos Povos Indígenas; e 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental.

Também incluindo Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento

à Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

Para efetivar o processo de avaliação no Ensino Religioso, serão

estabelecidos instrumentos e definidos os critérios que explicitem o quanto o aluno

apropriou do conteúdo específico e foi capaz de relacioná-lo com as outras

disciplinas.

A apropriação dos conteúdos será observada em diferentes situações de

ensino e aprendizagem, como critérios será observado se o aluno: expressa uma

relação respeitosa com os colegas de classe que têm opções religiosas diferentes

da sua; aceita as diferenças de credo ou de expressão de fé; reconhece que o

fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social;

emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes manifestações do

sagrado.

Para a avaliação do conhecimento na disciplina de Ensino Religioso , será

levado em conta as especificidades de oferta e frequência dos alunos nas aulas.

Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem

aprovação ou reprovação do aluno, o processo avaliativo será registrado por meio

de instrumentos que permitam à escola , ao aluno, aos seus pais ou responsáveis a

identificação dos progressos obtidos na disciplina. Como instrumentos avaliativos

serão adotados: seminário, pesquisa bibliográfica e de campo, debates, relatório etc.

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6 BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: a inserção dos

conteúdos de História e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica. Curitiba,

2008.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO- Colégio Estadual Tancredo Neves – Ensino

Fundamental e Médio - 2007

REGIMENTO ESCOLAR - Colégio Estadual Tancredo Neves – Ensino Fundamental

e Médio- 2008

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FILOSOFIA

Professor(a):

MARILANDIA DO SUL

2014

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1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

O ensino de Filosofia no Ensino Médio volta a ser discutido nas escolas a

partir da Lei de Diretrizes e Bases nº 9394/96, que no seu artigo 36 determina que,

ao final do Ensino Médio, o estudante deverá “dominar os conhecimentos de filosofia

e sociologia necessários ao exercício da cidadania...” Através do Parecer nº 38/2006

do Conselho Nacional de Educação, a filosofia e a sociologia tornam-se, em todo o

Brasil, disciplinas obrigatórias no Ensino Médio. Em nível de Paraná, essa

obrigatoriedade se dá através da Lei Estadual nº 15228 de 25 de julho de 2006.

O reconhecimento legal da disciplina de Filosofia se deu na correção da

LDB em junho de 2008 pela Lei 11.684.

A Filosofia tem como objeto de estudo – o pensamento – levantando

problemas e refletindo sobre eles, construindo conceitos e idéias presentes na

realidade e nos textos clássicos da filosofia. Esse pensamento a partir do pluralismo

filosófico, da Filosofia Antiga, Medieval, Moderna e Contemporânea. Quanto aos

conteúdos, há os que são discutidos mais propriamente pela filosofia, sendo que

estes se constituíram historicamente.

Assim, o ensino de Filosofia faz opção pela organização do trabalho

pedagógico através dos conteúdos estruturantes, tomados como conhecimentos

basilares, que se constituíram ao longo da história da Filosofia e de seu ensino, em

épocas, contextos e sociedades diferentes e que, tendo em vista o estudante do

Ensino Médio, ganham especial sentido e significado político, social e educacional.

Neste sentido, os conteúdos estruturantes são: Mito e Filosofia, Teoria do

Conhecimento, Ética, Filosofia da Ciência, Estética, recebendo cada um deles

tratamento diferenciado de acordo com os períodos da história da Filosofia. A

metodologia opera, então, por questionamentos, conceitos e categorias de

pensamento, buscando a totalidade espaço-temporal e sócio-histórica e, também,

significação, estrutura, origem, sentido, razões, finalidades, tendo sempre em vista:

o que? como? por quê?

A disciplina de Filosofia objetiva ainda oferecer aos estudantes uma

possibilidade de compreensão das complexidades do mundo contemporâneo, com

suas múltiplas particularidades e especializações, e que se manifesta quase sempre

de forma fragmentada;

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viabilizar interfaces com outras

disciplinas na busca de compreensão do

mundo da linguagem, da literatura, da

história, das ciências e da arte e

possibilitar aos estudantes o acesso ao

saber filosófico produzido historicamente

como fundamento do pensamento.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES / BÁSICOS

Conteúdos estruturantes são conhecimentos basilares de uma disciplina,

que se constituíram historicamente, em contextos e sociedades diferentes, mas que

neste momento ganham sentido político, social e educacional, tendo em vista o

estudante do Ensino médio.

Os conteúdos estruturantes propiciam estimular o trabalho da mediação

intelectual, o pensar, a busca da profundidade dos conceitos e das suas relações

históricas, em oposição ao caráter imediatista que assedia e permeia a experiência

do conhecimento e as ações dela resultantes.

2.1 – MITO E FILOSOFIA

O homem pode ser identificado e caracterizado como um ser que pensa e

cria explicações. Ao criar explicações, cria pensamentos, processo em que estão

presentes tanto o mito como a racionalidade. Ou seja, a base mitológica, como

pensamento por figuras, e a base racional, como pensamento por conceitos, são

constituintes do conhecimento filosófico. Esse fato não pode deixar de ser

considerado porque, a partir dele, o homem desenvolve ideias, inventa sistemas,

cria conceitos, elabora leis, códigos e práticas.

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2. 2 – TEORIA DO CONHECIMENTO

Constituída como campo do conhecimento filosófico de forma autônoma

apenas na Idade Moderna, a teoria do conhecimento se ocupa de modo sistemático

com a origem, a essência e a certeza do conhecimento humano.

2. 3 – ÉTICA

Ética é o estudo dos fundamentos da ação humana. Um dos grandes

problemas do campo da ética é o da relação entre o sujeito e a norma. Essa relação

é eminentemente tensa e conflituosa, uma vez que todo estabelecimento de norma

implica cerceamento da liberdade.

A ética enquanto conteúdo escolar tem por foco a reflexão da ação

individual ou coletiva na perspectiva da filosofia. Mais que ensinar valores

específicos trata-se de mostrar que o agir fundamentado propicia consequências

melhores e mais racionais que o agir sem razão ou justificativas.

2.4 – FILOSOFIA POLÍTICA

A Filosofia Política busca compreender os mecanismos que estruturam e

legitimam os diversos sistemas políticos , discute relações de poder e concebe

novas potencialidades para a vida em sociedade . As questões fundamentais da

política perpassam a História d Filosofia, nas obras de grandes pensadores, da

antiguidade à contemporaneidade.

2.5 – FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Filosofia da Ciência é o estudo crítico dos princípios , das hipóteses e dos

resultados das diversas ciências. Sua importância consiste em refletir criticamente

sobre o conhecimento científico, para conhecer e analisar o processo de construção

da ciência como ponto de vista lógico, linguístico , sociológico, político, filosófico e

histórico.

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2.6 – ESTÉTICA

A atitude problematizadora e investigativa, característica da Filosofia, volta-

se também para a realidade sensível. Compreender a sensibilidade, representação

criativa, a apreensão intuitiva do mundo concreto e a forma como elas determinam

as relações do homem com o mundo e consigo mesmo, é objeto do conteúdo

estruturante Estética.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

MITO E FILOSOFIA

Saber mítico Saber filosófico Relação Mito e Filosofia Atualidade do mito O que é Filosofia?

TEORIA DO CONHECIMENTO

Possibilidade do conhecimento As formas do conhecimento O problema da verdade A questão do método Conhecimento e lógica

ÉTICA

Ética e moral Pluralidade ética Ética e violência Razão, desejo vontade Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas

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FILOSOFIA POLÍTICA

Relações entre comunidade e poder Liberdade e igualdade política Política e Ideologia Esfera pública e privada Cidadania formal e/ou participativa

FILOSOFIA DA CIÊNCIA

Concepções de ciência A questão do método científico Contribuições e limites da ciência Ciência e ideologia Ciência e ética

ESTÉTICA

Natureza da arte Filosofia e arte Categorias estéticas – feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc. Estética e sociedade

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Um dos objetivos do Ensino Médio é a formação pluridimensional e

democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidade de compreender a

complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e

especializações. Nesse mundo, que se manifesta quase sempre de forma

fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por

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questionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o espaço-temporal e

sócio-histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana.

Como disciplina na matriz curricular do Ensino Médio, considera-se que a

Filosofia pode viabilizar interfaces com as outras disciplinas para a compreensão do

mundo da linguagem, da literatura, da história, das ciências e da arte.

Em vista disso, o trabalho com os conteúdos estruturantes da Filosofia e

seus conteúdos específicos se dará por meio da sensibilização, da problematização,

da investigação filosófica e da criação/recriação de conceitos.

O estudo da Filosofia poderá iniciar-se com a exibição de um filme ou de

uma imagem; da leitura de um texto jornalístico ou literário; da audição de uma

música, dinâmica reflexiva, entre outras possibilidades, com o objetivo de instigar e

motivar possíveis relações entre o cotidiano do estudante e o conteúdo filosófico a

ser desenvolvido.

Após essa sensibilização inicia-se a problematização, a criação de conceitos,

a partir de discussões sobre o conteúdo, confrontando-os com a história da Filosofia.

Assim, é importante que durante a busca de resolução do problema haja

preocupação com a análise da atualidade, com uma abordagem contemporânea

numa perspectiva de quem dialoga com a vida, formulando seus conceitos e

construindo seu discurso filosófico, procurando entender e analisar filosoficamente o

problema em questão nos diferentes tempos.

Desta forma, é imprescindível que o ensino de Filosofia seja permeado por

atividades investigativas individuais e coletivas que organize e oriente o debate

filosófico, dando-lhe um caráter dinâmico e participativo. Investigar é exercitar o

pensamento de forma metódica, buscando elementos, informações, conhecimentos

para discutir o problema posto. A investigação deverá ocorrer à História da Filosofia

e aos clássicos, seus problemas e possíveis soluções sem perder de vista a

realidade onde o problema está inserido.

Criação/recriação de conceito é o processo pelo qual o estudante se

apropria, pensa e repensa os conceitos problematizados e investigados da tradição

filosófica. Assim sendo, espera-se que o estudante possa argumentar de forma

verbal e escrita, utilizando os conceitos apropriados de forma lógica coerente e

original (criação de conceitos).

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A disciplina de Filosofia Contemplará em sua metodologia de trabalho a

legislação vigente/Desafios Educacionais Contemporâneos: Lei 11645/08 – História

e cultura dos povos indígenas; Lei 10639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana; Lei 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental; Cidadania e

Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos

qualitativos sobre os quantitativos.

Sendo a Filosofia concebida como prática , como discussão com o outro e

construção de conceitos encontra seu sentido na experiência de pensamento

filosófico.

Será levado em conta a atividade com conceitos, a capacidade de construir

e tomar posições, de detectar os princípios e interesses subjacentes aos temas e

discursos.

Será avaliada a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e

criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:

- qual o discurso trabalhado;

- qual o conceito trabalhado;

- qual o discurso tem após

- qual conceito trabalhou.

Sendo assim inicia-se como mobilização para o conhecimento, por meio da

análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o

estudo. Com isso, é possível entender a avaliação como um processo.

Para que o aluno tenha um melhor desempenho no processo de

aprendizagem, serão utilizados vários instrumentos avaliativos, conforme descrito no

Regimento Escolar do estabelecimento de ensino, a fim de que se possa

diagnosticar o nível de conhecimento e oferecer parâmetros necessários para a

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retomada dos conteúdos quando se perceber a necessidade. Dentre os

instrumentos seguem: seminário; atividades escritas ( provas dissertativas, provas

objetivas, dissertações, sínteses ) atividades escritas ( debates e palestras );

pesquisas ( de campo, bibliográfica ); trabalho em grupo e / ou individual.

Os critérios nos dão o rumo certo de uma avaliação eficaz. Portanto, eles

serão estabelecidos conforme o tipo de instrumento avaliativo utilizado para atingir

os objetivos dos conteúdos trabalhados.

Em cada momento da avaliação, será levado em conta a capacidade do

aluno quanto: a criticidade, argumentação, interpretação, desempenho da

aprendizagem, compreensão dos conteúdos em questão e a construção de novos

conceitos a partir dos temas estudados

Na disciplina de Filosofia, o processo avaliativo será bimestral composto

pela somatória da nota 5,0 (cinco vírgula zero), sendo no mínimo duas atividades

diversificadas, utilizando-se de instrumentos diversificados, mais a nota 5,0 (cinco

vírgula zero) proveniente de uma prova escrita, totalizando nota final 10,0 (dez

vírgula zero).

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos, assim a recuperação de estudos na

disciplina de Filosofia ocorrerá de duas formas: com a retomada do conteúdo a

partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação; com a reavaliação

do conteúdo já ¨reexplicado¨ em sala de aula.

A recuperação de estudos acontecerá de forma permanente e concomitante

ao processo ensino aprendizagem e será organizada com atividades significativas ,

por meio de procedimentos didáticos – metodológicos diversificados, não devendo

incidir sobre cada instrumento e sim sobre os conteúdos não apropriados.

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5 REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Cadernos temáticos: a inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira

e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares da Educação Filosofia para a Educação Básica, Curitiba

,2008.

PROJETO Político Pedagógico do Colégio Estadual Tancredo Neves - Ensino

Fundamental e Médio. Marilândia do Sul , 2007.

REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual Tancredo neves – Ensino Fundamental

e Médio, setembro de 2008.

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO

FUNDAMENTAL. E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE FÍSICA ENSINO MÉDIO

PROFESSORA:

MARILANDIA DO SUL

2014

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1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Física representa uma produção cultural, construída na e pelas relações

sociais.

Apresenta-se como um campo estruturado de conhecimentos que permite a

compreensão dos fenômenos físicos que cercam o nosso mundo macroscópico e

microscópico. O universo como objeto de estudo da Física: sua evolução, suas

transformações e as interações que se apresentam.

Suas características devem permitir a formação de sujeitos que sejam

capazes de refletir, criticar e influenciar de forma consciente nas tomadas de

decisões, não se tornando alheiros às questões relativas à ciência e à tecnologia.

Assim, a Física é um campo de conhecimentos específicos, em construção

e socialmente reconhecidos.

Desta forma, esta proposta busca construir um Ensino de Física centrado

em conteúdos e metodologias capazes de levar, aos estudantes, uma reflexão sobre

o mundo das ciências sob a perspectiva de que esta não é somente fruto da pura

racionalidade científica, compartilhando com mais pessoas, através de debates, a

força dos princípios e a beleza dos conceitos científicos.

Nesse sentido, o ensino/aprendizagem da Física deve estar voltado à

formação de sujeitos que, em sua formação e cultura, agreguem a visão da

natureza, das produções e das relações humanas.

Dessa forma, o ensino da disciplina de Física possui o objetivo de

desenvolver meios para interpretar fatos naturais, para compreender procedimentos

e equipamentos do cotidiano social e profissional, proporcionando o entendimento

histórico da vida social e produtiva, levando à formação de sujeitos que sejam

capazes de compreender o universo, a sua evolução, suas transformações e as

interações que nele se apresentam e a se apropriar do conhecimento físico, dando

ênfase aos aspectos conceituais sem, no entanto, descartar o formalismo

matemático.

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2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA

Os conteúdos estruturantes indicam campos de estudo de Física que, a

partir de desdobramentos em conteúdos pontuais, possam garantir os objetos de

estudo da disciplina em toda sua complexidade: o universo, sua evolução, suas

transformações e as interações que nele se apresentam.

2.1 – MOVIMENTO

No estudo dos movimentos, é indispensável trabalhar as idéias de

conservação de momentum e energia, pois elas pressupõem o estudo de simetrias e

leis de conservação , em particular da Lei da Conservação da Energia, desenvolvida

nos estudos da termodinâmica , no século XIX, e considerada uma das mais

importantes leis da Física.

2.2 – TERMODINÂMICA

No campo da Termodinâmica, os estudos podem ser desdobrados a

partir das Leis da Termodinâmica, em que aparecem conceitos como temperatura,

calor e as primeiras formulações da conservação de energia, sobretudo os trabalhos

de Mayer , Helmholtz, Maxwell e Gibbis.

2.3 – ELETROMAGNETISMO

Estudar o eletromagnetismo possibilita compreender carga elétrica, o

que pode conduzir a um conceito geral de carga no contexto da física de partículas,

ao estudo de campo elétrico e magnético. A variação da quantidade de carga no

tempo leva a idéia de corrente elétrica e a variação da corrente no tempo produz

campo magnético, o que leva às equações de Maxwell.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

- Momentum e inércia

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Movimento

Conservação de quantidade de movimento

(momentum)

- Variação da quantidade de movimento

- 2ª Lei de Newton

- 3ª Lei de Newton e Condições de

equilíbrio

Energia e o princípio da conservação da

energia

Gravitação

Termodinâmica

Energia e o princípio da conservação da

energia

Gravitação

Lei da Termodinâmica:

Lei zero da Termodinâmica

1ª Lei da Termodinâmica

2ª Lei da Termodinâmica

Eletromagnetismo

Carga, corrente elétrica, campo e ondas

eletromagnéticas

Força eletromagnética

Equações de Maxwell: Lei de Gauss para

eletrostática / Lei de Coulomb, Lei de

Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de

Faraday A natureza da luz e suas

propriedades

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

O ensino e aprendizagem em Física devem partir do conhecimento prévio

dos estudantes, onde se incluem as concepções alternativas ou concepções

espontâneas, sobre as quais a ciência tem um conceito científico.

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Sabemos hoje que o estudante constrói ativamente seu conhecimento a

partir de um saber prévio que ele traz para a escola. Por isso, o que ele sabe

inicialmente é de importância fundamental para a aprendizagem de novos conceitos.

Podemos dizer, então, que o aluno já construiu uma concepção

espontânea, aquela que o estudante adquire no seu dia-a-dia, na interação com os

diversos objetos no seu espaço de convivência e que, na escola, se fazem

presentes no momento em que se inicia o processo de ensino-aprendizagem.

A partir da concepção espontânea a escola passa a lidar com o

conhecimento científico historicamente produzido com a finalidade de levar o

estudante a elaborar a sua concepção científica, que envolve um saber

historicamente construído e sistematizado.

A fusão dessas concepções, mediadas pelos professor num processo

organizado e sistematizado, compartilham significados na busca da aprendizagem

que acontece quando as novas informações interagem com o conhecimento prévio

do sujeito e, simultaneamente, adicionam, diferenciam, integram, modificam e

enriquecem o conhecimento já existente, podendo inclusive substituí-lo.

Para isso, será considerada a importância da experimentação para uma

melhor compreensão dos fenômenos físicos, tendo como ponto de partida as ideias

espontâneas dos alunos, e assim relacionar teoria e prática, através de experiências

realizadas, levando assim a interação entre os estudantes e entre eles e o professor.

Outros recursos utilizados serão: relatório a partir de dados coletados; uso de

gráficos, tabelas. Também será utilizado o laboratório para a realização dos

experimentos.

Dessa maneira serão trabalhados os conteúdos de Física de forma a

facilitar o processo de aprendizagem, selecionando experiências apropriadas,

encorajando-os ao debate, estimulando o estudante a apresentar seus pontos de

vista, expondo temas selecionados, informando, apontando relações, questionando

a classe com perguntas e problemas desafiadores, fitas de vídeo, DVD, TV Pendrive

laboratório de informática, pesquisas, entrevistas, jogos e atividades

interdisciplinares desenvolvidas através de projetos.

Todos esses procedimentos metodológicos e outros que possam surgir no

decorrer do ano letivo visam contribuir para desenvolver nos nossos alunos uma

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consciência crítica, reflexiva e ativa, promovendo o respeito mútuo, o respeito ao

outro e a possibilidade de falarmos sobre nossas diferenças sem medo, sem receio

e sem preconceito.

A disciplina de Física Contemplará em sua metodologia de trabalho a

legislação vigente/Desafios Educacionais Contemporâneos: Lei 11645/08 – História

e cultura dos povos indígenas; Lei 10639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e

Africana; Lei 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental; Cidadania e

Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola,

Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

4 AVALIAÇÃO

Ao longo do processo avaliativo, buscar-se-á considerar o progresso dos

estudantes quanto aos aspectos históricos, conceituais e culturais, a evolução das

ideias em Física e a não neutralidade da ciência.

O processo de aprendizagem será avaliado como um todo, não só para

verificar a apropriação do conteúdo, mas para, a partir dela, encontrar subsídios

para intervir.

Dessa forma, a avaliação deverá considerar todos os aspectos: a

compreensão dos conceitos físicos; a capacidade de análise de um texto, seja ele

literário ou científico, emitindo uma opinião que leve em conta o conteúdo físico; a

capacidade de elaborar um relatório sobre um experimento ou qualquer evento que

envolva a Física.

No entanto, a avaliação não pode ser utilizada para classificar os alunos

com uma nota, com o objetivo de testar o aluno ou mesmo puni-lo, mas sim auxiliá-

lo na aprendizagem. Logo, a avaliação será utilizada como instrumento para intervir

no processo de aprendizagem dos estudantes, visando o seu crescimento.

A avaliação será contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no

conjunto dos componentes curriculares cursados.

A avaliação terá os registros de notas expressos em escalas d zero (0) a

10,0 (dez).

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O sistema de avaliação adotado é bimestral e será composto pela

somatória da nota 5,0, referente a atividades diversificadas, mais a nota 5,0

proveniente a uma prova escrita, totalizando nota final 10,0.

Quanto a recuperação de estudos , esta é direito dos alunos

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A

recuperação de estudos ocorrerá de duas formas: com a retomada do conteúdo a

partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação e com a reavaliação

do conteúdo já “reexplicado” em sala de aula.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados, não devendo incidir sobre

cada instrumento e sim sobre os conteúdos não apropriados. O peso da

recuperação de estudos será proporcional às avaliações como um todo, ou seja,

equivalerá de 0 a 100% de apreensão e retomada dos conteúdos. Os estudos de

Recuperação não poderão ser considerados como um adendo à nota.

5 REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: a inserção dos

conteúdos de História e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares de Física para a Educação Básica. Curitiba, 2008.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Colégio Estadual Tancredo Neves – Ensino

Fundamental e Médio, 2007

REGIMENTO ESCOLAR - Colégio Estadual Tancredo Neves – Ensino Fundamental

e Médio, 2008

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DE GEOGRAFIA

PROFESSOR:

Marilândia do Sul 2014

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1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A análise acerca do ensino de Geografia começa pela compreensão do seu

objeto de estudo. Muitos foram os objetos da Geografia antes de ter algum

consenso, sempre relativo, em torno da ideia de que o espaço geográfico é o foco

da análise. Entretanto, a expressão espaço geográfico, bem como os conceitos

básicos da geografia- lugar, paisagem, região, território, natureza, sociedade , não

se auto-explicam. Ao contrário, são termos que exigem esclarecimentos, pois a

depender do fundamento teórico a que se vinculam, refletem posições filosóficas e

políticas distintas.

No esforço de conceituar o objeto de estudo, de especificar os conceitos

básicos e de entender e agir sobre o espaço geográfico, os geógrafos de diferentes

correntes de pensamentos se especializaram, percorreram caminhos e métodos de

pesquisas diferentes, de modo que evidenciaram e, em alguns momentos,

aprofundaram a dicotomia Física e Geografia Humana.

O objeto aqui – espaço geográfico é entendido como independentemente

do sujeito que o constrói. Trata-se de uma abordagem que não nega o sujeito do

conhecimento nem supervaloriza o objeto, mas antes, estabelece uma relação entre

eles, entendendo-os como dois polos no processo do conhecimento. Assim, o sujeito

torna-se presente no discurso geográfico ( SILVA, 1995 ).

Entende-se que, para a formação de um aluno consciente das relações

socioespaciais de seu tempo, o ensino de Geografia deve assumir o quadro

conceitual das abordagens críticas dessa disciplina , que propõem a análise dos

conflitos e contradições sociais , econômicas, culturais e políticas, constitutivas de

um determinado espaço.

Sobre a teoria do ensino da Geografia, destaca-se a relevância dessa

discussão para que a disciplina cumpra sua função na escola: desenvolver o

raciocínio geográfico e despertar uma consciência espacial.

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2 CONTÉUDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

Considerando que o objeto de estudo/ensino da geografia é o espaço

geográfico, serão apontados os Conteúdos Estruturantes, que são os

conhecimentos de grande amplitude que identificam os campos de estudos de uma

disciplina escolar, considerados fundamentais para a compreensão de seu objeto de

estudo e ensino. São nesse caso, dimensões geográficas da realidade a partir das

quais os conteúdos específicos devem ser abordados.

6º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico

Dimensão política do espaço

geográfico

Dimensão cultural e demográfica

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

Formação e transformação das paisagens

naturais e culturais.

Dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologias de

exploração e produção.

A formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais.

A distribuição espacial das atividades

produtivas e a (re)organização do espaço

geográfico.

As relações entre campo e a cidade na

sociedade capitalista.

A transformação demográfica, a

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos de população.

A mobilidade populacional e as

manifestações socioespaciais da

diversidade cultural.

As diversas regionalizações do espaço

geográfico.

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7º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico

Dimensão política do espaço

geográfico

Dimensão cultural e demográfico

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração do território brasileiro

A dinâmica da natureza e sua alteração

pelo emprego de tecnologia de

exploração e produção

As diversas regionalizações do espaço

brasileiro

as manifestações socioespaciais da

diversidade cultural

A evolução demográfica da população,

sua distribuição espacial e indicadores

estatísticos

Movimentos migratórios e suas

motivações

O espaço rural e a modernização da

agricultura

A formação, o crescimento das cidades, a

dinâmica dos espaços urbanos e a

urbanização

A distribuição espacial das atividades

produtivas, a re(organização) do espaço

geográfico

A circulação de mão-de-obra, das

mercadorias e das informações

Page 199: Projeto Político Pedagógico - mlatancredoneves.seed.pr ... · Conselho de Classe; Conselho Escolar; Grêmio Estudantil. 4- HISTÓRICO DA ESCOLA O Colégio Estadual do Campo Tancredo

8º ANO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico

Dimensão política do espaço

geográfico

Dimensão cultural e demográfico

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço

geográfico

A formação, mobilidade das fronteiras

e a reconfiguração dos territórios do

continente americano

A nova ordem mundial,os territórios

supranacionais e o papel do Estado

O comércio em suas implicações

socioespaciais

A circulação da mão-de-obra, do

capital, das mercadorias e das

informações

A distribuição espacial das atividades

produtivas, a (re)organização do

espaço geográfico

As relações entre o campo e a cidade

na sociedade capitalista

O espaço rural e a modernização da

agricultura

A evolução demográfica da população,

sua distribuição espacial e os

indicadores estatísticos

Os movimentos migratórios e suas

motivações

As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural

Formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais

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9º ANO

CONTEÚDOS

ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do

espaço geográfico

Dimensão política do

espaço geográfico

Dimensão cultural e

demográfico do espaço

geográfico

Dimensão socioambiental

do espaço geográfico

As diversas regionalizações do espaço

geográfico

A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado

A revolução técno-científico-informacional e os

novos arranjos no espaço da produção

O comércio mundial e as implicações

socioespaciais

A formação, mobilidade das fronteiras e a

reconfiguração dos territórios

A evolução demográfica da população, sua

distribuição espacial e os indicadores

estatísticos

As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural

Os movimentos migratórios mundiais e suas

motivações

A distribuição das atividades produtivas, a

transformação da paisagem e a (re)organização

do espaço geográfico

A dinâmica da natureza e sua alteração pelo

emprego de tecnologias de exploração e

produção

O espaço em rede: produção, transporte e

comunicação na atual configuração territorial

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ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Dimensão econômica do espaço

geográfico

Dimensão política do espaço

geográfico

Dimensão cultural e demográfico

do espaço geográfico

Dimensão socioambiental do

espaço geográfico

A formação e transformação das

paisagens

A dinâmica da natureza e sua

alteração pelo emprego de tecnologias

de exploração e produção

A distribuição espacial das atividades

produtivas e a (re)organização do

espaço geográfico

A formação, localização, exploração e

utilização dos recursos naturais

A revolução técnico-cientifica-

informacional e os novos arranjos no

espaço da produção

O espaço rural e a modernização da

agricultura

O espaço em rede: produção,

transporte e comunicação na atual

configuração territorial

A circulação de mão-de-obra, do

capital, das mercadorias e das

informações

Formação, mobilidade das fronteiras e

a reconfiguração dos territórios

As relações entre o campo e a cidade

na sociedade capitalista

A formação, o crescimento das

cidades, a dinâmica dos espaços

urbanos e a urbanização recente

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A evolução demográfica, a distribuição

espacial da população e os

indicadores estatísticos

Os movimentos migratórios e suas

motivações

As manifestações socioespaciais da

diversidade cultural

o comércio e as implicações

socioespaciais

As diversas regionalizações do espaço

geográfico

As implicações socioespaciais do

processo de mundialização

A nova ordem mundial, os territórios

supranacionais e o papel do Estado.

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os conteúdos geográficos serão trabalhados de uma forma crítica e

dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos propostos.

Para isso, algumas práticas de ensino são consideradas fundamentais para

o trabalho pedagógico que deverão desenvolver habilidades de elaborar a síntese

de espaço e uma visão crítica de suas formas de representação.

Entre os recursos e instrumentos metodológicos a serem utilizados para

valorizar e conhecer conteúdos específicos de Geografia serão as pesquisas em

jornais, revistas, livros, etc., o patrimônio sociocultural e respeitar e sociodiversidade,

reconhecendo-os como direitos dos povos e indivíduos e como fortalecimento da

democracia.

Um rico encaminhamento metodólogico para o estudante será o de

aprender a observar diferentes paisagens a partir de imagens e da observação

indireta, através de fotografias, leituras e confecção de mapas e cartas cartográficas.

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Filmes, trechos de filmes, programas de reportagem e imagens em geral

(fotografias, slides, charges, ilustrações) serão utilizados para a problematização dos

conteúdos da Geografia, desde que sejam explorados à luz de seus fundamentos

teórico-conceituais. Portanto, serão basilares para pesquisas, leituras, debates,

entre outros procedimentos pedagógicos, passíveis de interpretação,

problematização e análises crítico.

Para isso na metodologia da disciplina de Geografia serão contempladas

algumas questões que norteiam o pensamento geográfico: Onde? Quando? Por

que aqui e não em outro lugar? Como é esse lugar? Por que esse lugar é assim?

Por que as coisas estão dispostas desta maneira? Qual o significado desta

disposição espacial?

A disciplina também trabalhará de forma articulada aos conteúdos os

Desafios Educacionais Contemporâneos: História e Cultura dos Povos Indígenas;

História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; Política Nacional de Educação

Ambiental; Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento a

Violência na Escola, Prevenção ao Uso Indevido de drogas. Ainda contemplará a

Legislação vigente, Lei 11645/08 – História e Cultura dos Povos Indígenas; Lei

10639/03 – História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Lei 975/99 – Política

Nacional de Educação Ambiental.

4 AVALIAÇÃO

A lei de Diretrizes e bases da educação nacional (LDBEN ) determina que a

avaliação do processo de ensino – aprendizagem seja formativa, diagnóstica e

processual.

Dessa forma considerando que a avaliação é parte do processo de ensino-

aprendizagem,ela deverá servir não apenas para acompanhar a aprendizagem dos

alunos, mas também o trabalho pedagógico do professor.

Na disciplina de Geografia, as atividades avaliativas desenvolvidas ao

longo do ano letivo deverão possibilitar ao aluno a apropriação dos conteúdos e

posicionamento crítico frente aos diferentes contextos sociais. Por isso, o processo

de avaliação considerará na mudança de pensamento, e atitude do aluno, alguns

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elementos que demonstram o êxito do processo ensino aprendizagem, os quais: a

aprendizagem, a compreensão, o questionamento e a participação dos alunos.

Para isso, destacam-se como principais critérios de avaliação em Geografia

a formação dos conceitos geográficos básicos e o entendimento das relações

socioespaciais para a compreensão e intervenção na realidade. Assim, será

observado se os alunos formaram os conceitos geográficos e assimilaram as

relações espaço- temporal e Sociedade – Natureza para compreender o espaço nas

diversas escalas geográficas.

Será necessário, então para atender a esses critérios, diversificar as

técnicas e os instrumentos de avaliação que possibilitem várias formas de expressão

de conhecimento dos alunos dos quais:

- interpretação e produção de textos de Geografia;

- interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e, mapas;

- pesquisas bibliográficas

- relatórios de aula de campo;

- apresentação e discussão de temas em seminários;

- construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros.

- pesquisa de campo

- seminários

- debates

- provas

O registro do processo avaliativo será bimestral composto pela somatória

da nota 5,0 (cinco) sendo no mínimo duas atividades diversificadas, utilizando-se de

instrumentos diversificados, mais a nota 5,0 (cinco) proveniente avaliações (no

mínimo duas) escrita, totalizando nota final 10,0 (dez).

Quanto à recuperação de estudos, esta é um direito dos alunos,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos e

acontecerá de formas: com a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido

pelos instrumentos de avaliação e com a reavaliação do conteúdo.

Esta recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem, e será organizada com

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atividades significativas por meio de procedimentos didáticos- pedagógicos

diversificados, sobre os conteúdos não apropriados.

5 BIBLIOGRAFIA

Geografia / vários autores. Curitiba: SEED-PR, 2006. 280 p.

PARANÁ. Secretária de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Caderno Temáticos: a inserção dos

conteúdos de História e cultura afro-brasileira nos currículos escolares. Curitiba:

SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares de geografia para a Educação Básica. Curitiba, 2008.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - 2007 – Colégio Estadual Tancredo Neves –

Ensino Fundamental e Médio

REGIMENTO ESCOLAR - 2008 – Colégio Estadual Tancredo Neves – Ensino

Fundamental e Médio

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO FUNDAMENTAL E

MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DE HISTÓRIA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Professor :

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2014

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Na concepção de História que será explicitada nesta proposta curricular,

as verdades prontas e definitivas não tem lugar, porque o trabalho pedagógico

pressupõe diálogo com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de História

marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.

Do mesmo modo , recusam-se as produções historiográficas que afirmam

não existir objetividade possível em História, e consideram todas as afirmativas

igualmente válidas. Destaca-se que os consensos mínimos construídos no debate

entre vertentes teóricas não expressam meras opiniões, mas implicam fundamentos

do conhecimento histórico que se tornam referencias nesta proposta.

A disciplina de História tem como objeto de estudo os processos

históricos relativos às ações e às relações humanas praticadas no tempo, bem como

a respectiva significação atribuída pelos sujeitos , tendo ou não consciência dessas

ações. As relações humanas produzidas por essas ações podem ser definidas como

estruturas sócio-históricas, ou seja, são as formas de agir, pensar, sentir,

representar, imaginar, instituir e de se relacionar social, cultural e politicamente.

A finalidade da História é a busca da superação das carências humanas

fundamentada por meio de um conhecimento constituído por interpretações

históricas. Essas interpretações são compostas por teorias que diagnosticam as

necessidades dos sujeitos históricos e propõem ações no presente e projetos de

futuro. Já a finalidade do ensino de História é a formação de um pensamento

histórico a partir da produção do conhecimento. Esse conhecimento é provisório,

configurado pela consciência histórica dos sujeitos.

O que se espera com o ensino de História é contribuir para a formação da

consciência histórica nos alunos a partir de uma racionalidade histórica não- linear e

multitemporal. E para que esse objetivo ligado a aprendizagem histórica sela

alcançado, sob a exploração de metodologias ligadas à epistemologia da História ,

serão considerados na abordagem dos conteúdos temáticos: múltiplos recortes

temporais; diferentes conceitos de documento; múltiplos sujeitos e suas experiências

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, numa perspectiva de diversidade; formas de problematização em relação ao

passado; condições de elaborar e compreender conceitos que permitam pensar

historicamente , superação da ideia de História como verdade absoluta por meio da

percepção dos tipos de consciência histórica expressas em narrativas históricas.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS

2. 1 Relações de Trabalho

Pelo Trabalho expressam-se as relações que os seres humanos

estabelecem entre si e com a natureza, seja no que se refere a produção, material

como à produção simbólica.

As relações de trabalho permitem diversas formas de organização social. No

mundo capitalista, o trabalho assumiu historicamente um estatuto muito específico,

qual seja, do emprego assalariado. Para entender como se formou este modelo e

seus desdobramentos, faz-se necessário analisar alguns aspectos da Relações de

Trabalho.

2.2 Relações de Poder

O poder não apresenta forma de coisa ou de objeto, mas se manifesta

como relações sociais e ideológicas estabelecidas entre aquele que exerce e aquele

que se submete, portanto, o que existe são as relações de poder.

O estudo das relações de poder geralmente remete à ideia de poder político.

Entretanto, elas não se limitam somente ao âmbito político, mas também nas

relações de trabalho e cultura.

2.3 Relações Culturais

Ao se propor as relações culturais como um dos Conteúdos Estruturantes

para o estudo da História, entende-se a cultura como aquela que permite conhecer

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os conjuntos de significados que os homens conferiram a sua realidade para explicar

o mundo.

O estudo das relações culturais deve considerar a especificidade de cada

sociedade e as relações entre elas. O processo histórico constituído nesta relação

pode ser chamado de cultura comum.

6º Ano : Os diferentes sujeitos , suas culturas, suas histórias

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

A experiência humana no tempo.

Os sujeitos e suas relações com o outro no

tempo.

7º Ano: A constituição do mundo rural e urbano e a formação da propriedade

em diferentes tempos e espaço.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

As relações de propriedade.

A constituição histórica do mundo do

campo e do mundo da cidade.

As relações entre o campo e a cidade.

Conflitos e resistências e produção cultural

campo/cidade.

8º Ano: O mundo do trabalho e os movimentos de resistência

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CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

História das relações da humanidade com

o trabalho.

O trabalho e a vida em sociedade.

O trabalho e as contradições da

modernidade.

Os trabalhadores e as conquistas de

direito.

9º Ano: Relações de dominação e resistência: A formação do Estado e das

instituições sociais

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

A constituição das instituições sociais.

A formação do Estado.

Sujeito, Guerras e revoluções.

ENSINO MÉDIO

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Tema 1 :

Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o

Trabalho Livre.

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Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Tema 2 :

Urbanização e industrialização

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Tema 3:

O Estado e as relações de Poder

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Tema 4:

Os sujeitos , as revoltas e as guerras

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Tema 5:

Movimentos sociais, políticos e culturais e as

guerras e revoluções

Relações de Trabalho

Relações de Poder

Relações Culturais

Tema 6:

Cultura e religiosidade

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3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Nos anos finais do Ensino Fundamental, propõe-se que os conteúdos

temáticos priorizem as histórias locais e do Brasil, estabelecendo-se relações e

comparações coma história mundial. Para o Ensino Médio, propõe-se um ensino por

temas históricos, ou seja, os conteúdos (básicos e específicos) terão como

finalidade a discussão e a busca de solução para um tema / problema previamente

proposto.

Espera-se que ao concluir a Educação Básica, o aluno entenda que não

existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir de

evidências que organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes

diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização

social, política e cultural em cada momento histórico.

Assim sendo, para que o aluno compreenda como se dá a construção

do conhecimento histórico, o trabalho pedagógico será organizado por meio : do

trabalho com vestígios e fontes históricas diversos; da fundamentação na

historiografia e da problematização do conteúdo .

Para se trabalhar com os vestígios na aula de História, além dos

documentos escritos, o trabalho acontecerá com os iconográficos, os registros orais,

os testemunhos de história local e os documentos contemporâneos como: fotografia,

cinema, quadrinhos, literatura e informática. Quanto à identificação do documento,

será observado sua origem, natureza, autor ou autores, dotação e pontos

importantes do mesmo.

Sobre o ensino fundamentado na historiografia, o trabalho fará com que

os alunos busquem conteúdos diversos dos apresentados nos livros didáticos. Para

tanto, os estudos na biblioteca é fundamental, para que os alunos conheçam as

produções historiográficas.

Quanto a problematização dos conteúdos, esta significa problematizar o

conhecimento histórico , construindo um diálogo entre o presente e o passado,

ressaltando uma abordagem que permite aos alunos levantar hipóteses dos

conteúdos , focando questões como: ¨ por quê?, quando?, como? o quê ?¨.

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O ensino de História, requer muitas pesquisas de campo e bibliográfica,

leituras de textos e de imagem, e momentos para discussão dos temas abordados.

Logo as imagens, livros didáticos e outros, histórias em quadrinho, fotografias,

pinturas, gravuras, museus, filmes, músicas, serão apoios pedagógicos na

elaboração de biografias, na confecção de dossiês, representação de danças

folclóricas, exposição de objetos sobre o passado que estejam ao alcance do aluno,

com a descrição de cada objeto exposto e o contexto em que foram produzidos, de

modo a estabelecer relações entre as fontes.

A disciplina abordará de forma integrada as Leis 10.639/03 referente à

História da Cultura Afro – Brasileira e africana; 11.645/08 – História e Cultura dos

Povos Indígenas; e 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental. Também

incluindo Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à

Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

4. AVALIAÇÃO

De acordo com a LDB nº 9394/96, art. 24, inciso V a avaliação é contínua

e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais

provas finais.

Assim, a avaliação em História supera o papel de mero instrumento de

mediação da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente

significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros

comparativos entre os alunos, discute dificuldades e progressos de cada um a partir

da própria produção de modo que leva em conta a sistematização dos

conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade.

A avaliação do ensino de História, nesta proposta, considerará três

aspectos importantes: a apropriação de conceitos históricos e o aprendizado dos

conteúdos estruturantes e dos conteúdos específicos, pois devem ser entendidos

como complementares e indissociáveis, possibilitando a utilização de diferentes

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instrumentos avaliativos como: leitura, interpretação e análise de textos

historiográficos, mapas e documentos históricos, produção de narrativas históricas,

pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos, apresentação de

seminários, provas, debates, relatório, entre outras.

Os critérios de avaliação precisam estar em sintonia ao que se pretende

com cada conteúdo sendo que os alunos deverão: para os textos:

- identificar o tema, tipo de texto, a data de publicação, a época de

produção, o autor e o contexto em que foi produzido;

- sublinhar as palavras e expressões-chave, resgatar e reagrupar as ideias

principais e os temas secundários, e buscar o ponto de vista do autor;

- compreender o sentido das palavras e expressões e esclarecer as

alusões contidas no texto;

- analisar a perspectiva do texto, comparar a outros fatos e pontos de vista

e verificar em que medida o texto permite o conhecimento do passado.

Para Imagens:

- identificar o tema, a natureza da imagem, a data, o autor, a função da

imagem e o contexto;

- observar a construção da imagem - o enquadramento, o ponto de vista,

os planos. Distinguir os personagens, os lugares e outros elementos contidos na

imagem;

- explicitar a atuação do autor de acordo com o suporte e contexto da

produção de imagem;

- compreender a perspectivo da imagem, o valor do testemunho sobre a

época e os símbolos apresentados.

Deseja-se ainda que ao final do trabalho na disciplina de História, os

alunos tenham condições de identificar processos históricos, reconhecer

criticamente as relações de poder neles existentes, bem como, intervirem no mundo

histórico em que vivem, de modo a se fazerem sujeitos da própria história.

O sistema de avaliação adotado é bimestral e será composto pela

somatória da nota 5,0, referente a atividades diversificadas, mais a nota 5,0

proveniente a uma prova escrita, totalizando nota final 10,0.

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Quanto a recuperação de estudos, esta é direito dos alunos

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A

recuperação de estudos ocorrerá de duas formas: com a retomada do conteúdo a

partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação e com a reavaliação

do conteúdo já “reexplicado” em sala de aula.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados, não devendo incidir sobre

cada instrumento e sim sobre os conteúdos não apropriados.

O peso da recuperação de estudos será proporcional às avaliações como

um todo, ou seja, equivalerá de 0 a 100% de apreensão e retomada dos conteúdos.

Os estudos de Recuperação não poderão ser considerados como um adendo à

nota.

5 BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: a inserção dos

conteúdos de História e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares de História para a educação básica. Curitiba, 2008.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – Colégio Estadual Tancredo Neves- EFEM ,

2007

REGIMENTO ESCOLAR - Colégio Estadual Tancredo Neves- EFEM , 2008.

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DE LÍNGUA PORTUGUESA PARA ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

Professor:

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2014

1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

A Língua Portuguesa é constituída por uma realidade social e histórica,

uma atividade inter-humana que garante a todos o domínio da leitura, da escrita, da

fala, em situações formais e a compreensão da realidade social. Mas somente nas

últimas décadas do século XIX é que ela passou a integrar os currículos escolares,

como disciplina.

Depois de institucionalizada como disciplina, as primeiras práticas de

ensino moldavam-se ao ensino do Latim, para os poucos que tinham acesso a uma

escolarização mais prolongada e esse caráter elitista continuou até meados do

século XX.

O estudo da Língua Portuguesa foi incluído no currículo sob as formas das

disciplinas Gramática, Retórica e Poética (abrangendo literatura) e, por decreto

imperial, em 1871, foi criado, no Brasil o cargo de Professor de Português.

Com a lei 5692/71 o ensino da disciplina de Português esteve voltado à

qualificação para o trabalho e atuou sob uma pedagogia tecnicista pautada nas

teorias da Comunicação, com um viés mais pragmático e utilitário do que com o

aprimoramento das capacidades linguísticas do falante e denominou-se de

Comunicação e Expressão e Comunicação em Língua Portuguesa. De 70 a meados

dos anos 80 o ensino priorizava os exercícios estruturais, técnicas de redação e

treinamento de habilidades de leitura.

No Brasil, a partir dos anos 80 o ensino ganha causa nova com os

paradigmas que envolviam questões de uso, contextuais, que valorizavam o texto

como unidade fundamental de análise, contribuição dada pelos pensadores que

integraram o Círculo de Bakhtin, e com eles, o avanço dos estudos em torno da

natureza sociológica da linguagem, ou seja, a língua configura um espaço de

interação entre sujeitos que se constituem através dessa interação.

Atualmente, o ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar

os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, com a finalidade de levá-los

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a compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com

esses discursos.

A disciplina de Língua portuguesa tem como objetivos:

Empregar a língua oral em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la a

cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas

nos discursos do cotidiano e posicionando-se diante dos mesmos;

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por

meio de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos,

o assunto tratado, os gêneros e suportes textuais e o contexto de

produção/leitura;

Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e

tipo de texto, assim como os elementos gramaticais empregados na sua

organização;

Aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando através da Literatura,

a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do

trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita;

Propiciar o contato com a cultura africana e afro-descendente ressaltando a

contribuição dada à nação brasileira.

Perceber a importância da Educação do Campo na construção da identidade

dos alunos-sujeitos, no sentido da valorização do seu trabalho, de sua

história, de seu jeito de ser, dos conhecimentos, da sua relação com a

natureza e como ser da natureza.

2 CONTEÚDOS DA DISCIPLINA

Assumindo-se a concepção de língua como prática que se efetiva nas

diferentes instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a

Língua e o Conteúdo Estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso,

concebido como prática social, desdobrando-se em três práticas: oralidade, leitura e

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escrita, bem como a análise linguística que estará presente nas três práticas de

modo a contribuir com o aprimoramento da competência linguística dos estudantes.

CONTEÚDO ESTRUTURANTE /BÁSICOS

Conteúdo Estruturante : Discurso como prática social

Conteúdos Básicos

GÊNEROS TEXTUAIS 6º Ano

PRÁTICAS DISCURSIVAS: ESCRITA,

LEITURA E ORALIDADE, ANÁLISE

LINGUÍSTICA

Advinhas

Anedotas

Bilhetes

Cantigas de roda

Cartão

Convites

Aviso

Biografias

Autobiografias

Contos de fadas

Tirinhas

Lendas

Cartazes

Músicas

Piadas

Quadrinhas

Receitas

Trava-línguas

Poemas

Tema do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Finalidade do texto;

Argumento do texto;

Elementos extralingüísticos:

entonação , pausas, gestos e outros;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do

gênero;

Léxico;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Contexto de produção;

Informatividade;

Divisão do texto em parágrafos;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica/ortografia;

Concordância verbal/nominal;

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Cartum

Tiras

Classificados

Regras de jogo

Rótulos/embalagens

Fábulas

História em quadrinho

Narrativa de enigmas

Marcas lingüísticas:coesão,

coerência , gírias, repetição,

recursos semânticos, função das

classes gramaticais , pontuação,

recursos gráficos( aspas, travessão,

negrito ) , figuras de linguagem.

GÊNEROS TEXTUAIS 7º Ano

PRÁTICAS DISCURSIVAS: ESCRITA,

LEITURA E ORALIDADE, ANÁLISE

LINGUÍSTICA

Narrativa de

aventura/fantásticas/míticas

Narrativas de humos

Crônica de ficção

Fábulas

Músicas/letras de música

Paródias

Lendas

Diário

Exposição oral

Debate

Causos

Comunicado

Provérbios

Notícia

Reportagem

Horóscopo

Manchete

Classificados

Fotos

Tema do texto;

Papel do locutor e interlocutor;

Finalidade do texto;

Argumentos do texto;

Intertextualidade;

Ambiguidade;

Informações explícitas e implícitas;

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos e outros;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do

gênero;

Léxico;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variação linguística;

Contexto de produção;

Informatividade;

Divisão do texto em parágrafos;

Processo de formação de palavras;

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Placas

Pinturas

Propagandas/slogan

Histórias em quadrinhos

Bulas

Acentuação gráfica/ortografia;

Concordância verbal/nominal;

Marcas linguísticas; coesão,

coerência, repetição, gírias, recursos

semânticos, função das classes

gramaticais, pontuação, recursos

gráficos ( aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

Semântica.

GÊNEROS TEXTUAIS 8º Ano

PRÁTICAS DISCURSIVAS: ESCRITA,

LEITURA E ORALIDADE, ANÁLISE

LINGUÍSTICA

Contos populares

Contos

Memórias

Resumo

Debate

Palestras

Pesquisa

Relatório

Exposição oral

Mesa redonda

Abaixo – assinado

Entrevista ( oral e escrita )

Seminário

Carta ao leitor

Depoimento

Artigo de opinião

Cartum

Charge

Classificados

conteúdo temático;

Papel do locutor e interlocutor;

Finalidade do texto;

Argumentos do texto;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Ambiguidade;

Informações explícitas e implícitas;

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos e outros;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do

gênero;

Relação de causa e consequência

entre outras partes e elementos do

texto;

Léxico;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

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Anúncios

Crônica jornalística

Diálogo/discussão

argumentativa

Cartazes

Comercial para TV

Filmes

Resenha crítica

Sinopses de filmes

Vídeo clip

Blog

Chat

fotoblog

Variação linguística;

Contexto de produção;

Informatividade;

Divisão do texto em parágrafos;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica/ortografia;

Concordância verbal/nominal;

Marcas linguísticas; coesão,

coerência, repetição, gírias, recursos

semânticos, função das classes

gramaticais, pontuação, recursos

gráficos ( aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

Semântica;

Papel sintático e estilístico dos

pronomes na organização,

retomadas e sequenciação do texto;

Semântica.

- operadores;

- ambiguidade;

- sentido figurado;

- significado das palavras;

- expressões que denotam ironia e

humor no texto.

GÊNEROS TEXTUAIS 9º Ano

PRÁTICAS DISCURSIVAS: ESCRITA,

LEITURA E ORALIDADE, ANÁLISE

LINGUÍSTICA

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Crônicas de ficção

Literatura de cordel

Memórias

Pinturas

Romances

Poesias

Músicas

Resumo

Paródias

Relatório

Cartazes

Resenha

Seminário

Texto de opinião

Diálogo/discussão

argumentativa

Carta ao leitor

Editorial

Entrevista

Notícia/reportagem

E- mail

Carta de reclamação

Carta de solicitação

Depoimentos

Ofício

Procuração

Leis

Requerimento

Telejornal

Telenovela

Teatro

Conteúdo temático;

Papel do locutor;

Intencionalidade do texto;

Informatividade;

Argumentos do texto;

Conteúdo de produção;

Intertextualidade;

Discurso ideológico no texto;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, gestos e outros;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do

gênero;

Léxico;

Adequação do discurso ao gênero ;

Turnos da fala;

Variações linguísticas ( lexicais,

semânticas, prosódias entre outras );

Relação de causa e consequência

entre partes e elementos do texto;

Progressão referencial do texto;

Divisão do texto em parágrafos;

Processo de formação de palavras

Acentuação gráfica/ortográfica;

Concordância verbal/nominal;

Sintaxe de regência;

Marcas linguísticas: coesão,

coerência. Gírias, repetição,

recursos semânticas, função das

classes gramaticais, pontuação,

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recursos semânticos, função das

classes gramaticais, pontuação,

recursos gráficos (aspas, travessão,

negrito) , figuras de linguagem.

Semântica

- operadores argumentativos;

- modaliozadores;

- polissemia

Adequação da fala ao contexto (uso

de gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e escrito

ENSINO MÉDIO

GÊNEROS TEXTUAIS SEREM

TRABALHADOS NO ENSINO MÉDIO

PRÁTICAS DISCURSIVAS: ESCRITA,

LEITURA E ORALIDADE, ANÁLISE

LINGUÍSTICA

Contos

Crônicas

Contos de fada contemporâneo

Textos dramáticos

Narrativas em geral

Romance

Sinopses de filmes

Charge

Cartum

Tiras

Conteúdo temático;

Papel do locutor e interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Referencia textual;

Argumentos do texto;

Conteúdo de produção;

Intertextualidade;

Discurso ideológico no texto;

Vozes sociais presentes no texto;

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Novela fantástica

Poemas

Fábulas

Textos argumentativos

Diários

Testemunhos

Biografia

Artigos de opinião

Carta de leitor

Carta ao leitor

Reportagem/notícia

Manchete

Editorial

Letras de música

Paródia

Propaganda/slogan

Carta de emprego

Carta de reclamação

Carta de solicitação

Curriculum vitae

Resumo

Resenha

Relatório científico

Debate regrado

Diálogo/discussão

argumentativa

Júri simulado

Telejornal

Teatro

Blog

Chat

Elementos extralinguísticos:

entonação, pausas, expressões

faciais, corporal e gestual, entre

outros;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do

gênero;

Contexto de produção do texto

literário;

Progressão referencial;

Léxico;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas (lexicais,

semânticas, prosódias, entre outras)

Relação de causa e consequência

entre as partes e elementos do texto;

Partículas conectivas do texto;

Progressão referencial do texto;

Divisão do texto em parágrafo;

Processo de formação de palavras;

Acentuação gráfica/ortografia;

Concordância verbal/nominal;

Sintaxe de regência ;

Marcas linguísticas: coesão

coerência, gírias, repetição, recursos

semânticos, função das classes

gramaticais no texto, conectores,

pontuação, recursos gráficos ( como

aspas, travessão, negrito ) , figuras

de linguagem.;

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Fotoblog

E-mail

Vídeo Clip

- operadores argumentativos ;

- modalizadores;

- polissemia

Semântica

- operadores argumentativos ;

- modalizadores;

- polissemia

Adequação da fala ao contexto (uso

de gírias, repetições, conectivos,

etc.) ;

Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e escrito;

Elementos semânticos.

3 . METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Os procedimentos didáticos têm como objetivo levar os alunos a pensarem

sobre a língua para poderem compreendê-la e utilizá-la adequadamente.

Na disciplina de Língua Portuguesa assume-se a concepção de linguagem

como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo assim, o

Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso

como prática social.

A ação pedagógica dessa proposta também abrangerá, em cumprimento à

Lei nº 10639, de 09/01/2003, o conteúdo referente à cultura afro-brasileira e africana,

assim como contemplará a educação do campo atendendo à necessidade dos alunos

que vivem na zona rural.

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Prática da Oralidade

Considerando-se a língua em sua perspectiva histórica e social, o trabalho

com a oralidade precisa pautar-se em situações reais de uso da fala, valorizando-se

a produção de discursos nos quais o aluno realmente se constitua como sujeito do

processo comunicativo. Para o tratamento à oralidade na escola, precisam ser

desenvolvidas em sala de aula atividades que favoreçam o desenvolvimento das

habilidades de falar e ouvir, tais como:

apresentação de temas variados: história de outras culturas (Cultura Afro-

Brasileira), histórias de família, da comunidade, um filme, um livro, etc.;

depoimentos sobre situações significativas vivenciadas pelo próprio aluno ou

pessoas de seu convívio;

uso do discurso oral para emitir opiniões, justificar ou defender opções

tomadas, colher e dar informações, fazer e dar entrevistas, apresentar

resumos, expor programações, dar avisos, fazer convites, etc.;

confronto entre os mesmos níveis de registros de forma a constatar as

similaridades e diferenças entre as modalidades oral e escrita;

relato de acontecimentos mantendo-se a unidade temática;

debates, seminários, júri-simulado e outras atividades que possibilitem o

desenvolvimento da argumentação;

análise de entrevistas televisivas ou radiofônicas a partir de gravações para

serem ouvidas, transcritas e analisadas, observando-se as pausas,

hesitações, truncamentos, mudanças de construção textual, descontinuidade

do discurso, grau de formalidade, comparação com outros textos, etc.;

Prática da Leitura

Na concepção interacionista de linguagem, a leitura é entendida como um

processo de produção de sentido que se dá a partir de interações sociais ou

relações dialógicas que acontecem entre dois sujeitos – o autor do texto e o leitor.

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Algumas estratégias podem favorecer, na escola, o envolvimento com a

leitura, como: cercar os alunos de livros que possam ser folheados, selecionados e

levados para casa; propiciar um ambiente iluminado e atrativo; organizar cartazes;

produzir, com os alunos, um quadro de avisos sobre o prazer de ler, ilustrado com

seus temas preferidos; leitura oral, de poemas e histórias preferidas; comentários

sobre livros lidos pelo professor e alunos; trazer convidados para ler e comentar sua

história de leitura com a classe; dramatizar textos lidos (incluindo textos de Cultura

Afro-Brasileira); discutir, antes da leitura, o título e as ilustrações da história;

encontrar músicas apropriadas para o momento da leitura; criar momentos em que

alunos exponham suas idéias, opiniões e experiências de leitura; organizar um clube

do livro para que os alunos se reúnam para fazer leituras; escolher o autor do mês

ou do bimestre e trabalhar a leitura de suas obras.

Prática da Escrita

A escrita será pensada e trabalhada em uma perspectiva discursiva que

aborda o texto como unidade potencializadora de sentidos, através da prática

textual. E para isso é preciso despertar nos alunos a motivação pelo ato de escrever,

para que eles se envolvam com os textos que produzem, assumindo de fato a

autoria do que escrevem.

O trabalho com a escrita acontece em vários momentos: o da motivação

para a produção do texto; o da reflexão, que deve preceder e acompanhar todo o

processo de produção; e, finalmente, o da revisão, reestruturação e reescrita do

texto, que acaba se constituindo, também, em um produtivo momento de reflexão.

Quanto aos gêneros previstos para a prática da produção de texto, podem

ser trabalhados, dentre outros, relatos (histórias de vida); bilhetes, cartas, cartazes,

avisos (textos pragmáticos); poemas, contos e crônicas (textos literários); notícias,

editoriais, cartas de leitor e entrevistas (textos de imprensa); relatórios, resumos de

artigo e verbetes de enciclopédia (textos de divulgação científica). Assim, essa

prática orientará não apenas a produção de textos significativos, como incentivará a

prática da leitura.

Análise Linguística

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O objetivo dessa proposta é formar usuários competentes da língua que,

através da fala, escrita e leitura, exercitem a linguagem de forma consistente e

flexível, adaptando-se a diferentes situações de uso.

Sabe-se que quanto mais variado for o contato do aluno com diferentes

tipos e gêneros textuais, mais fácil será assimilar as regularidades que determinam o

uso da norma padrão. Vale lembrar que um texto se faz a partir de elementos como

organização, unidade, coerência, coesão, clareza, dentre outros.

Considerando-se a interlocução como ponto de partida para todo o trabalho

com o texto, os conteúdos gramaticais devem ser estudados a partir de seus

aspectos funcionais na constituição da unidade de sentido dos enunciados. Daí a

importância de se considerar não só a gramática normativa, mas também outras,

como a descritiva e a internalizada no processo de ensino de Língua Portuguesa.

Literatura Infanto-juvenil

O trabalho com a literatura em sala de aula permite que o aluno perceba

seu papel na interação com o texto.

4 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

Quanto à avaliação é imprescindível que ela seja contínua e priorize a

qualidade e o processo de aprendizagem, ou seja, o desempenho do aluno ao longo

do ano letivo. A Lei 9394/96 (LDBEN) dá destaque à chamada avaliação formativa,

vista como mais adequada ao dia-a-dia da sala de aula e como um grande avanço

em relação à avaliação tradicional (somativa ou classificatória).

Não há dúvida de que a avaliação formativa é o melhor caminho para

garantir a aprendizagem de todos os alunos, pois dá ênfase ao aprender. Considera

que os alunos possuem ritmos e processos de aprendizagem diferentes e, por ser

contínua e diagnóstica, aponta as dificuldades, possibilitando assim que a

intervenção pedagógica aconteça a todo o tempo.

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Nessa perspectiva, a oralidade será avaliada considerando-se a

participação do aluno nos diálogos, relatos e discussões, a clareza que ele mostra

ao expor suas ideias, a fluência de sua fala, o seu desembaraço, a argumentação

que ele apresenta ao defender seus pontos de vista e, de modo especial, a sua

capacidade de adequar o discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações.

Quanto à leitura, a avaliação dar-se-á através de questões abertas nas

discussões, debates e outras atividades que permitam ao professor avaliar as

estratégias que foram empregadas por eles no decorrer da leitura, a compreensão

do texto lido e o seu posicionamento diante do tema, bem como valorizar a reflexão

que o aluno faz a partir do texto.

Em relação à prática da escrita, os textos dos alunos serão vistos como

uma fase do processo de produção, nunca como um produto final. Portanto, como é

no texto que a língua se manifesta em todos os seus aspectos – discursivos,

textuais, ortográficos e gramaticais – os elementos linguísticos utilizados nas

produções dos alunos serão avaliados numa prática reflexiva e contextualizada, que

possibilite a eles a compreensão desses elementos no interior do texto, pois uma

vez entendidos, eles poderão utilizá-los em outras operações linguísticas

(reestrutura de texto, inclusive).

É utilizando a língua oral e escrita em práticas sociais, sendo avaliados

continuamente em termos desse uso, efetuando operações com a linguagem e

refletindo sobre as diferentes possibilidades de uso da língua que os alunos,

gradativamente, chegarão à almejada proficiência em leitura e escrita, ao

letramento.

Quanto a recuperação de estudos , esta é direito dos alunos,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos.

A recuperação de estudos na disciplina de Língua Portuguesa ocorrerá de

duas formas:

- com a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido pelos

instrumentos de avaliação;

- com a recuperação do conteúdo já re-explicado em sala de aula.

A recuperação de estudos dar – se á de forma permanente e concomitante

ao processo ensino e aprendizagem e será organizada com atividades significativas,

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por meio de procedimentos didático- metodológicos diversificados, não devendo

incidir sobre cada instrumento e sim sobre os conteúdos não apropriados.

5 BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: a inserção dos

conteúdos de História e cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares de Língua Portuguesa para a Educação Básica. Curitiba,

2008

SOUZA, Cassia Garcia de; CAVÉQUIA, Marcia Paganini. Linguagem, criação e

interação. Livro didático. São Paulo: Saraiva, 2004.

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DE MATEMÁTICA ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Professores:

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2014

1. APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

Sabemos que a Matemática está presente na vida cotidiana do cidadão, por

vezes de forma explícita, por vezes de forma sutil.

Uma das competências, que a ação escolar deve desenvolver é a da

sistematização necessária para viabilizar a apropriação do conhecimento pelo aluno,

tornando-o consciente de seu papel no processo social, garantindo-lhe condições

para o exercício da cidadania.

Entretanto, pesquisadores têm defendido que é imprescindível ao professor

conhecer a matéria a ser estudada e as estruturas conceituais da disciplina,

articulando-as à aprendizagem do aluno e o modo de ensinar o conhecimento

matemático.

Sabe-se que são muitas as maneiras do conhecimento matemático ser

veiculado em sala de aula e que cada uma delas leva a certa perspectiva de ensino

aprendizagem da matemática. A história da constituição do conhecimento

matemático se desenvolve juntamente com a história da própria humanidade.

Devemos compreender a matemática como produto cultural e social, que assume

diferentes visões conforme a época e o contexto.

As discussões entre os estudiosos matemáticos do início do século XX

procuravam trazer para a educação escolar um ensino da Matemática diferente

daquele proveniente das engenharias que prescrevia métodos puramente sintéticos

pautados no rigor das demonstrações. Surgiram, então, proposições para um ensino

baseado nas explorações indutivas e intuitivas , o que configurou o campo de estudo

da Educação Matemática ( SCHUBRNG, 2003 ).

Embora as discussões sobre a Educação matemática remontem ao final do

século XIX e início do século XX no Brasil, as produções nesta área começaram a

se multiplicar com o declínio do Movimento da Matemática Moderna, mais

precisamente a partir da década de 1970.

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A Educação Matemática é uma área que engloba inúmeros saberes, em que

apenas o conhecimento da Matemática e a experiência de magistério não são

considerados suficientes para atuação profissional (FIORENTINI & LORENZATO,

2001), pois envolve o estudo dos fatores que influem, direta ou indiretamente, sobre

os processos de ensino e de aprendizagem em Matemática (CARVALHO, 1991).

O objeto de estudo desse conhecimento ainda está em construção, porém,

está centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a

aprendizagem e o conhecimento matemático (FIORENTINI & LORENZATO, 2001),

e envolve o estudo de processos que investigam como o estudante compreende e

se apropria da própria Matemática “concebida como um conjunto de resultados,

métodos, procedimentos, algoritmos etc.” (MIGUEL & MIORIM, 2004, p. 70).

Investiga, também, como o aluno, por intermédio do conhecimento matemático,

desenvolve valores e atitudes de natureza diversa, visando a sua formação integral

como cidadão. Aborda o conhecimento matemático sob uma visão histórica, de

modo que os conceitos são apresentados, discutidos, construídos e reconstruídos,

influenciando na formação do pensamento do aluno.

Nas Diretrizes assume-se a Educação Matemática como campo de estudos

que possibilita ao professor balizar sua ação docente, fundamentado numa ação

crítica que conceba a Matemática como atividade humana em construção.

Pela Educação Matemática, almeja-se um ensino que possibilite aos

estudantes análises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e

formulação de ideias. Aprende-se Matemática não somente por sua beleza ou

pela consistência de suas teorias, mas, para que, a partir dela, o homem amplie seu

conhecimento e, por conseguinte, contribua para o desenvolvimento da sociedade.

É necessário que o processo pedagógico em Matemática contribua para

que o estudante tenha condições de constatar regularidades, generalizações e

apropriação de linguagem adequada para descrever e interpretar fenômenos

matemáticos e de outras áreas do conhecimento.

1 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS

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Entendem-se por Conteúdos Estruturantes os conhecimentos de grande

amplitude, os conceitos e as práticas que identificam e organizam os campos de

estudos de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para a sua

compreensão. Constituem historicamente e são legitimados nas relações sociais .

6º Ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Sistemas de numeração;

- Sistemas naturais;

- Múltiplos e divisores;

- Potenciação e radiciação;

- Números fracionários;

- Números decimais.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medidas de comprimento;

- Medidas de massa;

- Medidas de área;

- Medidas de volume;

- Medidas de tempo;

- Medidas de ângulos;

- Sistema monetário.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;

- Geometria espacial.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Dados, tabelas e gráficos;

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- Porcentagem.

7º Ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números inteiros;

- Números racionais;

- Equação e Inequação do 1º Grau;

- Razão e proporção;

- Regra de três simples.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medidas de temperatura;

- Medidas de ângulos;

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;

- Geometria espacial;

- Geometrias não-euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Pesquisa Estatística;

- Média aritmética;

- Moda e mediana;

- Juros simples.

8º Ano

NÚMEROS E ÁLGEBRAS

- Números racionais e irracionais;

- Sistemas de Equações do 1º Grau;

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- Potências;

- Monômios e polinômios;

- Produtos notáveis.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medidas de comprimento;

- Medidas de área;

- Medidas de volume;

- Medidas de ângulos.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;

- Geometria espacial;

- Geometria analítica;

- Geometrias não-euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Gráfico e Informação;

- População e amostra.

9º Ano

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números Reais;

- Propriedades dos radicais;

- Equação do 2º Grau;

- Teorema de Pitágoras;

- Equações Irracionais;

- Equações Biquadradas;

- Regra de Três Composta.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Relações Métricas no Triângulo Retângulo;

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- Trigonometria no Triângulo Retângulo.

FUNÇÕES

- Noção intuitiva de Função Afim;

- Noção intuitiva de Função Quadrática.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial;

- Geometria Analítica

- Geometrias não-euclidianas.

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Noções de Análise Combinatória;

- Noções de Probabilidade;

- Estatística;

- Juros compostos.

ENSINO MÉDIO

NÚMEROS E ÁLGEBRA

- Números Reais;

- Números Complexos;

- Sistema Lineares;

- Matrizes e Determinantes;

- polinômios;

- Equações e Inequações exponenciais, Logarítmicas e Modulares.

GRANDEZAS E MEDIDAS

- Medidas de Área;

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- Medidas de Volume;

- Medidas de Grandezas Vetoriais;

- Medidas de Informática;

- Medidas de Energia;

- Trigonometria.

FUNÇÕES

- Função Afim;

- Função Quadrática;

- Função Polinominal;

- Função Exponencial;

- Função Logarítmica;

- Função Trigonométrica;

- Função Modular;

- Progressão Aritmética;

- Progressão Geométrica.

GEOMETRIAS

- Geometria Plana;

- Geometria Espacial;

- Geometria Analítica;

- Geometria não – euclidiana

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO

- Análise Combinatória;

- Binômio de Newton;

- Estudos das Probabilidades;

- Estatística;

- Matemática Financeira.

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3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

A interferência do professor é essencial durante o processo metodológico,

pois é nele que se constroem os conhecimentos matemáticos que precisam ser

direcionados. Para isso, deve ser levado a desenvolver sua capacidade de

estabelecer relações, de lidar com grandezas, de calcular, de abstrair, de

encaminhar raciocínios e procedimentos lógicos.

A linguagem matemática é um dos instrumentos que nos permite interagir

potencializar, administrar e solucionar problemas.

Propõe-se na disciplina articular os Conteúdos Estruturantes com os

conteúdos específicos em relações de interdependências que enriqueçam o

processo pedagógico de forma a abandonar abordagens fragmentadas, como se os

conteúdos de ensino existissem em patamares distintos e sem vínculos.

No Ensino Fundamental, ao trabalhar os conteúdos de geometria plana,

vinculado ao Conteúdo Estruturante Geometrias, pretende-se buscar em Números e

Álgebra, mais precisamente no conteúdo específico equações, elementos para

abordá-los.

De outra forma, para explorar os conceitos de escalas, do conteúdo

específico proporcionalidade, irá articulá-lo a outro conteúdo específico, geometria

plana e introduzir a ideia de razão e proporção ao realizar atividades de ampliação e

redução de figuras geométricas.

Para o conteúdo específico estatística, os conceitos da álgebra também são

básicos e possibilitam explorar os números decimais e fracionários presentes nas

informações das pesquisas estatísticas.

No Ensino Médio, no estudo dos conteúdos função afim e progressão

aritmética, ambos vinculados ao Conteúdo Estruturante Funções, buscará na

matemática financeira, mais precisamente nos conceitos de juros simples,

elementos para abordá-los. Os conteúdos função exponencial e progressão

geométrica serão trabalhados articulados aos juros compostos.

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática pois elas fundamentam a prática docente,

das quais destacamos:

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• resolução de problemas;

• modelagem matemática;

• mídias tecnológicas;

• etnomatemática;

• história da Matemática;

• investigações matemáticas.

Na disciplina de Matemáticos recursos didáticos são de extrema importância

para promover uma aprendizagem significativa, dando eficácia ao trabalho e

contribuindo para facilitar a aprendizagem de conceitos e procedimentos. Para tanto,

poderão ser utilizados:

- livros didáticos e paradidáticos;

- mídias (TV Pendrive, rádio, vídeo, computador, etc);

- calculadora;

- jornais, revistas e folders;

- material didático pedagógico (régua, esquadro, sulfite, compasso, etc);

- jogos e quebra cabeças.

A metodologia da disciplina abordará de forma integrada as Leis 10.639/03

referente à História da Cultura Afro – Brasileira e africana; 11.645/08 – História e

Cultura dos Povos Indígenas; e 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental.

Também incluindo Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento

à Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação irá acontecer ao longo do processo do ensino-aprendizagem,

ancorada em encaminhamentos metodológicos que abram espaço para a

interpretação e discussão, que considerem a relação do aluno com o conteúdo

trabalhado, o significado desse conteúdo e a compreensão alcançada por ele.

Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas

oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio

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trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno

(ABRANTES, 1994, p. 15).

Durante o processo avaliativo, será feito o uso da observação sistemática

para diagnosticar as dificuldades dos alunos e assim criar oportunidades

diversificadas que possam expressar seu conhecimento. Essas oportunidades

incluirão manifestação escritas, orais e de demonstração, inclusive por meio de

ferramentas e equipamentos, tais como materiais manipuláveis, computador e

calculadora.

Os critérios orientam as atividades avaliativas, portanto, possibilitarão verificar se o

aluno:

- comunica-se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

- compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

- elabora um plano que possibilite a solução do problema;

- encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

- realiza o retrospecto da solução de um problema.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno será estimulado a:

- partir de situações-problema internas ou externas à matemática;

- pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas;

- elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;

- perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

- sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;

- socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;

- argumentar a favor ou contra os resultados (PAVANELLO & NOGUEIRA, 2006, p.

29).

Não se pode deixar de incorporar à pratica pedagógica noções que o

estudante traz, decorrentes da sua vivência, de modo a relacioná-las com os novos

conhecimentos abordados nas aulas de Matemática.

Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente superem a pedagogia do

exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem.

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Na disciplina de Matemática, o processo avaliativo será bimestral composto

pela somatória da nota 5,0 (cinco) sendo no mínimo duas atividades diversificadas,

utilizando-se de instrumentos diversificados, mais a nota 5,0(cinco) proveniente a

prova (no mínimo duas) escrita, totalizando nota final 10,0 (dez).

Para que o aluno tenha um melhor desempenho no processo ensino

aprendizagem, serão utilizados de vários instrumentos avaliativos a fim de que se

possa diagnosticar o nível de aprendizagem e oferecer parâmetros necessários para

a retomada dos conteúdos. Dentre os instrumentos seguem:

Seminários;

Atividades escritas (provas dissertativas, provas objetivas);

Atividades Orais (provas, debates, palestras);

Pesquisas (de campo, bibliográfica);

Trabalho em grupo e/ou individual.

Quanto à recuperação de estudos, esta é um direito dos alunos,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos e

acontecerá de formas: com a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido

pelos instrumentos de avaliação e com a reavaliação do conteúdo já reexplicado em

sala de aula.

Esta recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante

ao processo ensino e aprendizagem, e será organizada com atividades significativas

por meio de procedimentos didático-pedagógicos diversificados, não podendo incidir

sobre cada instrumento e sim sobre os conteúdos não apropriados.

5 BIBLIOGRAFIA

Lei 11645/08 – História e Cultura dos Povos Indígenas.

Lei 10639/03 – História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

Lei 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental, Cidadania e Direitos

Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à violência na Escola, Prevenção ao

Uso Indevido de Drogas.

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de educação Básica.Diretrizes Curriculares de Matemática para as

Séries Finais do Ensino Fundamental e Para o Ensino Médio. Curitiba, 2008.

Projeto Político Pedagógico – Colégio Estadual Tancredo Neves - EFEM

Regimento Escolar – Colégio estadual Tancredo Neves - EFEM

http://www.diaadia.pr.gov.br/cdec

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DA DISCIPLINA DE QUÍMICA ENSINO MÉDIO

PROFESSOR:

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2014

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

Para iniciar as discussões sobre a importância do ensino de Química

considera-se essencial resgatar momentos marcantes sobre a história do

conhecimento químico.

A Química está ligada intimamente a todo o desenvolvimento das

civilizações, a partir das necessidades do homem, tais como as de comunicação, de

sobrevivência, de desenvolvimento de técnicas de domínio, as ações e as teorias

científicas aliadas às práticas de laboratório e ao cotidiano.

De acordo com a legislação de ensino vigente, a função geral da educação é a

formação da cidadania. Para Santos e Schnetzler (2003, p. 47), “cidadania se refere à

participação dos indivíduos na sociedade” e para que isso aconteça é necessário que o

indivíduo disponha de informações para se posicionar quanto ao encaminhamento das

soluções referentes aos problemas sociais que afetam o cidadão.

A partir do avanço tecnológico da sociedade, existe uma dependência

muito grande com relação à química. Por isso, é necessário que os cidadãos

conheçam como utilizar as substâncias no seu dia-a-dia, bem como se posicionar

criticamente com relação aos efeitos ambientais da utilização da química e quanto

às decisões referentes aos problemas sociais que afetam o cidadão.

Santos e Schnetzler (2003, p. 50) citam o reconhecimento do papel central

de ciências – em especial, da química – feito pelos educadores em ciências

brasileiros, que propõem uma educação por meio da ciência e da química. Dessa

forma, o objetivo central é a formação de cidadãos críticos que possam tomar

decisões relevantes na sociedade, relativas a aspectos científicos e tecnológicos.

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A educação científica deverá contribuir para preparar o cidadão a fim de

tomar decisões, com consciência do seu papel na sociedade, como indivíduo capaz

de provocar mudanças sociais na busca de melhor qualidade de vida para todos. A

intensão dessas seções foi proporcionar maior articulação dessa ciência com outras,

como a Matemática, a Biologia e a Física e também com os avanços tecnológicos.

O ensino de Química atualmente pretende desenvolver uma abordagem de

construção/reconstrução de significados dos conceitos científicos no contexto da

sala de aula. Isso significa que se pretende ir além do domínio estrito dos conceitos

de Química e desenvolver a compreensão do conhecimento científico e tecnológico.

Para isso propomos que o aluno tenha contato com o objeto de estudo da

Química: as substâncias e os materiais. Nesse sentido, o processo será planejado,

organizado e dirigido pelo professor, numa relação dialógica, onde a aprendizagem

dos conceitos químicos realizar-se-á no sentido da organização do conhecimento

científico.

O estudo da disciplina de Química possui os seguintes objetivos:

Formar o cidadão para que ele compreenda e faça uso das informações

químicas básicas necessárias para a sua participação efetiva na sociedade

tecnológica em que vive.

Levar o aluno a compreender os fenômenos químicos mais diretamente

ligados a suas vida cotidiana; a saber manipular as substâncias com as

devidas precauções; a interpretar as informações químicas transmitidas pelos

meios de comunicação; a compreender e avaliar as aplicações e implicações

tecnológicas; a tomar decisões frente aos problemas sociais relativos à

química.

2 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/BÁSICOS DA DISCIPLINA

Os conteúdos estruturantes são fruto de uma reflexão coletiva com os

professores e sua escolha recai sobre três enfoques, que se inter-relacionam, além

dos seus desdobramentos em conteúdos específicos.

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2.1 MATÉRIA E SUA NATUREZA

Através da construção de uma concepção mais adequada de ciência, o aluno

deixa de achar que a química é um conhecimento de experts, que só pode ser

dominada por especialistas e que, portanto, cabe também a ele participar de

assuntos dessa natureza, pois quando o cidadão sabe tomar decisões

fundamentadas pode influenciar na melhoria de sua qualidade de vida.

2.2 BIOGEOQUÍMICA

O cidadão precisa saber que o conhecimento químico deve ser de domínio

público, que qualquer pessoa consegue compreender informações técnicas básicas

que auxiliem a manipular aparelhos, bem como compreender as consequências da

utilização da tecnologia química.

Assim, é importante que o aluno aprenda a ler e interpretar instruções de

embalagens sobre a utilização e conservação de produtos químicos, a compreender

cálculos relacionados à concentração dos ingredientes ativos, relacionando-os com o

preço, a atividade química do produto e a sua toxidez. Enfim, o aluno poderá fazer um

balanço das possíveis consequências dos processos tecnológicos presentes em sua vida.

2.3 QUÍMICA SINTÉTICA

A química no ensino médio não pode ser ensinada como um fim em si

mesma, mas sim dentro de um ensino contextualizado, no qual o foco seja o preparo

para o exercício consciente da cidadania.

A revolução química, por exemplo, provocou contradições sociais em nossa

sociedade; a partir daí pode-se discutir com os alunos quem são os verdadeiros

beneficiários da riqueza produzida, a exploração exercida pelos grupos dominantes,

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as consequências ambientais do desenvolvimento tecnológico e a exclusão da

maioria da população dos benefícios gerados.

CONTEÚDOS BÁSICOS

1ª ANO

Constituição da matéria

Estados de agregação

Natureza da matéria

Modelos atômicos

Substâncias simples e compostos

Misturas

Métodos de separação

Tabela periódica

Classificação periódica

Ligação química

Funções inorgânicas

2ª ANO

Soluções

Termoquímica

Cinética química

Gases

Reações químicas

3ª ANO

Funções orgânicas

Hidrocarbonetos

Funções orgânicas oxigenadas

Funções orgânicas nitrogenadas

Isomeria em Química Orgânica

Equilíbrio químico

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Eletroquímica

Reações nucleares

As substâncias sintéticas.

3 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Na perspectiva de um processo planejado e organizado, a experimentação

favorecerá a apropriação efetiva do conceito e a reflexão contribuirá com a formação

de sujeitos que compreendam e questionem a ciência do seu tempo.

Será utilizada a abordagem experimental porque possibilitará ao aluno a

explicitação, problematização, discussão, investigação e significação dos conceitos

químicos. Desta forma, a Química será tratada com os alunos de modo a possibilitar

o entendimento do mundo e a sua interação com ele. Portanto, a estratégia

metodológica adotada favorecerá a discussão de aspectos sócio-científicos, tratando

das questões ambientais, políticas, econômicas, éticas, sociais e culturais relativas à

ciência e tecnologia, rompendo com a pura transmissão de conteúdos,

oportunizando ao professor e ao aluno o desenvolvimento do conhecimento

científico, a apropriação dos conteúdos da Química, sensibilizando-os para um

comprometimento com a vida no planeta.

O trabalho pedagógico do professor será o de problematizar para provocar

o diálogo e a reflexão do aluno para a apreensão do conteúdo apresentado, que

possibilite a apropriação significativa do conhecimento.

Os textos utilizados para leitura no ensino de Química não serão vistos

como se todo o conteúdo estivesse ali presente, mas sim como um instrumento de

mediação na sala de aula, entre aluno-aluno e aluno-professor, possibilitando

levantar novas questões e discussões.

Serão utilizados recursos tecnológicos, tais como: TV Multimídia,

laboratório de informática, DVDs, filmes, livro didático público do Estado do Paraná,

livro didático PNLEM, entre outros.

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A metodologia da disciplina abordará de forma integrada as Leis 10.639/03

referente à História da Cultura Afro – Brasileira e africana; 11.645/08 – História e

Cultura dos Povos Indígenas; e 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental.

Também incluindo Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento

à Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

4 AVALIAÇÃO

Os critérios de avaliação devem apontar as experiências educativas a que

os alunos devem ter acesso e são consideradas essenciais para o desenvolvimento.

Devem servir para que o professor encaminhe as atividades de ensino e

aprendizagem visando melhorar sempre a qualidade do ensino.

A avaliação será diagnóstica, processual, formativa, contínua e cumulativa.

Esse processo ocorre por meio de interações recíprocas, no dia-a-dia, no transcorrer

da própria aula e não apenas de modo pontual.

Em Química, o principal critério de avaliação é a formação de conceitos

científicos. O processo de construção e reconstrução se dá a partir de uma ação

pedagógica em que a partir de conhecimentos anteriores dos alunos seja permitido

aos mesmos o entendimento e a interação com a dinâmica dos fenômenos naturais

por meio de conceitos químicos.

Por isso, além de provas, serão usados outros instrumentos de avaliação

que contemplem várias formas de expressão dos alunos, como: leitura e

interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação da tabela

periódica, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas em laboratório, apresentação

de seminários, DVD, entre outros. Esses instrumentos deverão ser selecionados de

acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Na disciplina de Química, o processo avaliativo será bimestral composto

pela somatória da nota 5,0 (cinco) sendo no mínimo duas atividades diversificadas,

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utilizando-se de instrumentos diversificados, mais a nota 5,0(cinco) proveniente a

prova (no mínimo duas) escrita, totalizando nota final 10,0 (dez).

Quanto à recuperação de estudos, esta é um direito dos alunos,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos e

acontecerá de formas: com a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido

pelos instrumentos de avaliação e com a reavaliação do conteúdo já reexplicado em

sala de aula.

Esta recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante

ao processo ensino e aprendizagem, e será organizada com atividades significativas

por meio de procedimentos didático-pedagógicos diversificados, não podendo incidir

sobre cada instrumento e sim sobre os conteúdos não apropriados.

O peso da recuperação de estudos, será proporcional as avaliações como um

todo, ou seja, equivalerá de 0 a 100% da apreensão e retomada dos conteúdos. O

processo de recuperação de estudos não será um adendo a nota.

5 REFERÊNCIAS

ARCO-VERDE, Prof. Dra. Yvelise Freitas de Souza. Introdução às Diretrizes

Curriculares.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Cadernos temáticos: a inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira

e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares de Química para a Educação Básica. Curitiba, 2008.

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓCIGO – Colégio Estadual Tancredo Neves – EFEM ,

2007

REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual Tancredo Neves – EFEM , 2008

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR DE SOCIOLOGIA ENSINO MÉDIO

PROFESSORA:

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MARILANDIA DOSUL/2014

1 APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A Sociologia é fruto do seu tempo, um tempo de grandes transformações

sociais que trouxeram a necessidade de a sociedade e a ciência serem pensadas.

Nesta encruzilhada da ciência, reconhecida como saber legítimo e verdadeiro , a

sociedade a clamar mudanças e a absorvê-las , nasceu a Sociologia. Portanto, no

auge da modernidade do século XIX surgiu na Europa , uma ciência disposta a dar

conta das questões sociais, que porta os arroubos da juventude e forja sua pretensa

maturidade científica na crueza dos acontecimentos históricos sem muito tempo

para digerí-los

O objeto de estudo e ensino da disciplina de Sociologia são as relações

que se estabelecem no interior dos grupos na sociedade, como se estruturam e

atingem as relações entre os indivíduos e a coletividade .

Como disciplina acadêmica e escolar, a Sociologia não está desvinculada

dos fundamentos teóricos metodológicos que a constituem como campo científico.

Portanto, destacará das teorias dos autores clássicos e dos contemporâneos,

elementos para se perceber as temáticas, os problemas e a metodologia

concernentes ao contexto histórico em que foram construídas e, então, interpretar e

dar respostas aos problemas da realidade atual. Assim sendo é possível garantir o

pensamento crítico e a Sociologia não resvala para uma ortodoxia, seja paralisante

Sociologia sistemática, seja de um radicalismo posto na ordem reformista ou

revolucionária. Também, é possível evitar um relativismo condescendentes que

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nivela posicionamentos de análise com aportes explicativos diferenciados ,

justamente a partir da natureza das questões que coloca para a realidade.

Dessa forma a disciplina visa: desenvolver um olhar crítico e questionar

sobre as relações sociais percebendo que a realidade social é histórica e

socialmente construída e levar o aluno a aprender a pensar sobre a sociedade em

que vive e agir nas diversas instâncias sociais.

3 CONTEÚDOS ESTRUTURANTES/ BÁSICOS

Os Conteúdos Estruturantes não se confundem com listas de temas e

conceitos encadeados de forma rígida, mas constituem apoios conceituais ,

históricos e contextualizados , que norteiam professores e alunos – sujeitos da

educação escolar e da prática social – na seleção , organização dos conteúdos

específicos relacionados a necessidades locais e coletivas. São estruturantes os

conteúdos que estabelecem essa ponte entre o local e o global, o individual e o

coletivo, a teoria e a realidade empírica, mantendo a ideia de totalidade e das inter-

relações que constituem a sociedade

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES

CONTEÚDOS BÁSICOS

O surgimento da Sociologia e Teorias Sociológicas

- Formação e consolidação da sociedade capitalista

e o desenvolvimento do pensamento social ;

- Teorias sociológicas clássicas: Comte,

Durkhaeim, Engels e Marx, Weber.

- O desenvolvimento da Sociologia no Brasil

O Processo de Socialização e as Instituições Sociais

-Processo de socialização;

- Instituições sociais: Familiares, Escolares,

Religiosas;

- Instituições de

- Reinserção (prisões, manicômios, educandários

asilos, etc.)

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Cultura e Indústria Cultural

- Desenvolvimento antropológico do conceito de

cultura e sua contribuição na análise das diferentes

sociedades;

- Diversidade cultural;

- Identidade;

- Indústria cultural;

- Meios de comunicação de massa;

- Sociedade de consumo;

- Indústria cultural no Brasil;

- Questões de gênero;

- Culturas afro brasileiras e africanas

- Culturas indígenas

Trabalho, Produção e Classes Sociais

- O conceito de trabalho e o trabalho nas diferentes

sociedades;

- Desigualdades sociais: estamentos, castas,

classes sociais;

- Organização do trabalho nas sociedades capi-

talistas e suas contradições;

- Globalização e Neoliberalismo;

- Relações de trabalho;

- Trabalho no Brasil.

- Formação e desenvolvimento do Estado Moderno;

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Poder, Política e Ideologia

- Democracia, autoritarismo, totalitarismo;

- Estado no Brasil;

- Conceitos de Poder;

- Conceitos de Ideologia;

- Conceitos de dominação e legitimidade;

- As expressões da violência nas sociedades

contemporâneas.

Direito, Cidadania e Movimentos Sociais

- Direitos: civis, políticos e sociais;

- Direitos Humanos;

- Conceito de cidadania;

- Movimentos Sociais;

- Movimentos Sociais no Brasil;

- A questão ambiental e os movimentos

ambientalistas;

- A questão das ONG’s.

4 METODOLOGIA DA DISCIPLINA

Propõe-se para o ensino da Sociologia aulas bastante interativas e

atraentes para despertar nos alunos processos de identificação de problemas

sociais que estão de forma jornalística presentes nos meios de comunicação. Sendo

assim como encaminhamentos metodológicos básicos para o ensino são propostos:

Aulas expositivas dialogadas; Aulas em visitas guiadas à instituições e museus,

quando possível; Exercícios escritos e oralmente apresentados e discutidos; Leitura

de textos: clássicos – teóricos, teórico – contemporâneos , temáticos, didáticos,

literários, jornalísticos; Debates e seminários de temas relevantes fundamentados

em leituras e pesquisa de campo e bibliográfica;Análise crítica: de filme,

documentários, músicas, propagandas de TV; análise crítica de imagens (

fotografias, charges, tiras , publicidade ) , entre outros.

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Serão utilizados recursos tecnológicos, tais como: TV Multimídia,

laboratório de informática, DVDs, filmes, livro didático público do Estado do Paraná,

livro didático PNLEM, entre outros.

A metodologia da disciplina abordará de forma integrada as Leis

10.639/03 referente à História da Cultura Afro – Brasileira e africana; 11.645/08 –

História e Cultura dos Povos Indígenas; e 9795/99 – Política Nacional de Educação

Ambiental. Também incluindo Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal,

Enfrentamento à Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

5 AVALIAÇÃO DA DISCIPLINA

A avaliação no ensino de Sociologia , pauta-se numa concepção formativa

e continuada, onde os objetivos da disciplina estejam afinados com os critérios de

avaliação propostos em sala de aula. Além de continuada a avaliação será

processual , por estar presente em todos os momentos da prática pedagógica e

possibilitar constante intervenção para a melhoria do processo ensino

aprendizagem.

A avaliação percebida como instrumento dialético da identificação de

novos rumos, não significa menos rigor na prática de avaliar. Para o ensino da

Sociologia esse rigor almejado na avaliação formativa, conforme Luckesi ( 2005 )

significa considerar como critérios básicos: a apreensão dos conceitos básicos da

ciência, articulados com a prática social; a capacidade de argumentação

fundamentada teoricamente; a clareza e a coerência na exposição das idéias

sociológicas; a mudança na forma de olhar e compreender os problemas sociais.

Os instrumentos de avaliação em Sociologia , atentarão- se para a

construção da autonomia do educando. Eles acompanharam as própria práticas de

ensino e aprendizagem da disciplina e serão registros de reflexões críticas em

debates , que acompanham textos que demonstrem capacidade de articulação entre

teoria e prática, dentre outras possibilidades. Serão várias formas, as quais terão a

clareza dos objetivos que se pretende atingir, no sentido da apreensão,

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compreensão, reflexão dos conteúdos pelo aluno e , sobretudo expressão oral ou

escrita da sua percepção de mundo. Assim a avaliação em Sociologia busca servir

como instrumento diagnóstico da situação, tendo em vista a definição de

encaminhamentos adequados para uma efetiva aprendizagem.

Na disciplina de Sociologia , o processo avaliativo será bimestral

composto pela somatória da nota 5,0 (cinco) sendo no mínimo duas atividades

diversificadas, utilizando-se de instrumentos diversificados, mais a nota 5,0(cinco)

proveniente a prova (no mínimo duas) escrita, totalizando nota final 10,0 (dez).

Quanto à recuperação de estudos, esta é um direito dos alunos,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos e

acontecerá de formas: com a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico oferecido

pelos instrumentos de avaliação e com a reavaliação do conteúdo já reexplicado em

sala de aula.

Esta recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem, e será organizada com

atividades significativas por meio de procedimentos didático-pedagógicos

diversificados, não podendo incidir sobre cada instrumento e sim sobre os conteúdos

não apropriados.

O peso da recuperação de estudos, será proporcional as avaliações como

um todo, ou seja, equivalerá de 0 a 100% da apreensão e retomada dos conteúdos.

O processo de recuperação de estudos não será um adendo a nota.

6 BIBLIOGRAFIA

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Cadernos temáticos: a inserção dos conteúdos de História e cultura afro-brasileira

e africana nos currículos escolares. Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares de Sociologia para a Educação Básica. Curitiba, 2008.

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – Colégio Estadual Tancredo Neves – EFEM

2007.

REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual Tancredo Neves – EFEM – 2008

www.diaadiaeducacao.pr.gov.br

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO

FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO

LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – ESPANHOL

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PROFESSORA:

2014

1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de línguas estrangeiras, no Brasil, está relacionado às razões

sociais, econômicas e políticas. No início da colonização, os jesuítas usavam o

Latim como exemplo de língua culta. Após a expulsão dos padres jesuítas do Brasil

implantou-se o sistema de ensino com professores não religiosos que continuaram a

ensinar Latim e o grego.

Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808, o ensino das

línguas estrangeiras modernas começa a ser mais valorizado.

Em 1837, o Colégio Pedro II, primeiro em nível secundário no Brasil,

apresentava em seu currículo sete anos de Francês, cinco de Inglês e três de

Alemão.

Em 1916, com a publicação de Cours de Linguística a Génerale por

Ferdinand Saussure, inauguraram-se os estudos da linguagem em caráter científico.

A Reforma Capanema, em 1942, atribui ao ensino secundário um caráter

patriótico e as línguas privilegiadas são o Francês, o Inglês e o Espanhol, que é

introduzido no lugar do Alemão.

Como uma tentativa de rompimento com a hegemonia de um único idioma

ensinado nas escolas, criou-se em 1982, o Centro de Línguas Estrangeiras, no

Colégio Estadual do Paraná que, posteriormente, expandiu-se em todo o Estado.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394

determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna,

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escolhida pela comunidade escolar, no Ensino Fundamental. Já com relação ao

Ensino Médio, a Lei determina que seja incluída uma língua estrangeira moderna

como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em

caráter optativo, dependendo das disponibilidades da instituição.

Em 2005 foi criada a Lei nº 11161, que decreta obrigatória a oferta de

língua espanhola nos estabelecimentos de Ensino Médio. A oferta é obrigatória para

a escola, mas de matrícula facultativa para o aluno, sendo que os estabelecimentos

de ensino têm cinco anos, a partir da data de sua publicação, para implementá-la.

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão

sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.

Assim, no ensino de Língua Estrangeira, a língua como objeto de estudo

dessa disciplina , contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. E o

que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na Educação Básica, além de

ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender as percepções de mundo e

maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça

no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do

grau de proficiência atingido.

Desse modo as aulas de língua estrangeira configuram-se como espaços

nos quais identidades são construídas, pela forma como as interações entre

professores e alunos são organizadas, pelas representações e visões de mundo que

vão sendo reveladas no dia-a-dia.

A língua é um elemento em constante processo de mutação, por isso ela se

torna um bem comum quando falada por um grande grupo.

A língua estrangeira é uma ferramenta com a qual podemos nos comunicar

com pessoas do mundo todo, através dela podemos ter acesso a mais informações,

melhorar nossos conceitos e avaliar nossos “pré -conceitos”.

O ensino de Língua Estrangeira Moderna, propõe superar os fins

utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm marcado o ensino

dessa disciplina. Desta forma, espera-se que o aluno: use a língua em situações de

comunicação oral e escrita; vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de

participação que lhe possibilitem estabelecer relações entra ações individuais e

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coletivas; compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos

e, portanto, possíveis de transformação na prática social.

2 CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ BÁSICOS

A língua, entendida como interação enquanto espaço de produção de

sentidos, marcado por relações contextuais de poder, terá como Conteúdo

Estruturante o discurso como prática social, efetivado por meio das práticas

discursivas: prática de leitura, prática de escrita e prática da oralidade.

Os conteúdos básicos para o Espanhol serão desdobrados a partir de

textos (verbais e não-verbais), considerando seus elementos linguístico-discursivos

(fonético-fonológicos, léxico-semânticos e sintáticos), manifestados nas práticas

discursivas (leitura, escrita, oralidade e compreensão auditiva). Portanto, os textos

escolhidos para o trabalho pedagógico definirão os conteúdos estruturantes, bem

como as práticas discursivas a serem trabalhadas.

Ensino Médio - Espanhol

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

O discurso como prática social

Gêneros Discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura,

escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotadas como conteúdos básicos os gêneros

discursivos considerando suas esferas sociais

de circulação.

Fotos;

Cartão de Felicitações;

Bilhetes;

Convites;

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Quadrinhas;

Receitas;

Biografias;

Lendas;

Letras de músicas;

Poemas;

Diálogo/Discussão;

Cartazes;

Notícias;

Tiras;

Provérbios;

Fábulas

Classificados

Leitura:

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situcionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

Palavras e/ou expressões que denotam

ironia e humor no texto;

Polissemia;

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Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

Léxico.

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

Palavras e/ou expressões que denotam

ironia e humor no texto;

Polissemia;

Oralidade

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

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Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação,

expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e escrito.

3. METODOLOGIA

A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, serão

trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem

como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da

aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidade

de linguagem em uso.

Será proposto então nas aulas abordagem dos vários gêneros textuais,

em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua

composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a

intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e somente depois de tudo isso,

a gramática em si. Sendo assim o ensino deixará de priorizar a gramática para

trabalhar com o texto, sem no entanto, abandoná-la.

O trabalho com a LEM, necessariamente será articulado com as demais

disciplinas do currículo para relacionar os vários conhecimentos, a fim de fazer o

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aluno perceber que alguns conteúdos de disciplinas distintas podem estar

relacionados com a Língua Estrangeira.

As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão,

simultaneamente, práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar

ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação

aos discursos apresentados.

Nesta proposta , para cada texto escolhido verbal e ou/ não verbal, será

trabalhado levando em conta os seguintes itens: a) Gênero: explorar o gênero

escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada atividade da sociedade se utiliza

de um determinado gênero; b) Aspecto Cultural/ Interdiscurso: influência de outras

culturas percebidas no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que

objetivo e quais outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado; c)

Variedade Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a

diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise linguística; e)

atividades: Pesquisa - será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado.

Lembrando que, aqui que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais

sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na

internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por

diante, também serão consideradas pesquisas. Discussão – conversar na sala de

aula a respeito do assunto, valorizando as pesquisas feitas pelos alunos,

aprofundando e confrontando informações, utilizando-se também da língua Materna.

Produção de texto – o aluno irá produzir um texto na Língua estrangeira, com a

ajuda dos recursos disponíveis na sala sob a orientação do professor.

O livro didático é muito utilizado como recurso pedagógico na sala de aula

em função da previsibilidade, homogeneidade, facilidade para planejar as aulas,

acesso a textos, figuras, etc. Suas vantagens também são percebidas em relação

aos alunos, que podem dispor de material para estudos, consultas , exercícios,

enfim, acompanhar melhor as atividades.

No entanto, além de descortinar os valores subjacentes no livro didático,

serão utilizados outros recursos disponíveis na escola como: livro didático público de

Língua Estrangeira Moderna, Inglês e Espanhol, dicionários, livros paradidáticos,

DVD, CD-ROM, Internet, TV multimídia, etc.

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A disciplina abordará de forma integrada as Leis 10.639/03 referente à

História da Cultura Afro – Brasileira e africana; 11.645/08 – História e Cultura dos

Povos Indígenas; e 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental. Também

incluindo Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à

Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas.

4 AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e

contribuir para a construção de saberes.

Ela será contínua, processual e cumulativa e os aspectos qualitativos

prevalecerão sobre os quantitativos.

Além de ser útil para a verificação de aprendizagem dos alunos, a avaliação

servirá principalmente para que se repense a metodologia e se planeje as suas

aulas de acordo com as necessidades dos alunos.

O aluno será avaliado durante todo o processo educativo nas práticas de

leitura, escrita e oralidade. Para isso serão utilizados diversos instrumentos e

recursos: participação em sala de aula, tarefas individuais ou em grupos, exercícios

orais, discussões, pesquisas, provas objetivas e descritivas, entre outros.

Segundo Ramos ( 2001 ) , é um desafio construir uma avaliação com critérios

de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e automizador no processo

ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos conscientes, críticos,

criativos, solidários e autônomos. Partindo dessa premissa, pretende-se formar um

leitor ativo,ou seja, produzir sentidos na leitura dos textos, tais como: inferir,

servindo-se dos conhecimentos prévios; levantar hipóteses a respeito da

organização textual; perceber a intencionalidade , etc.

O sistema de avaliação adotado é bimestral e será composto pela somatória

da nota 5,0, referente a atividades diversificadas, mais a nota 5,0 proveniente a uma

prova escrita, totalizando nota final 10,0.

Quanto à recuperação de estudos, esta é direito dos alunos

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A

recuperação de estudos ocorrerá de duas formas: com a retomada do conteúdo a

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partir do diagnóstico oferecido pelos instrumentos de avaliação e com a reavaliação

do conteúdo já “reexplicado” em sala de aula.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados, não devendo incidir sobre

cada instrumento e sim sobre os conteúdos não apropriados. O peso da

recuperação de estudos deverá ser proporcional às avaliações como um todo, ou

seja, equivalerá de 0 a 100% de apreensão e retomada dos conteúdos. Os estudos

de Recuperação não poderão ser considerados como um adendo à nota.

5 REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos temáticos: a inserção dos

conteúdos de História e Cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba:

SEED-PR, 2008.

POJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – Colégio Estadual Tancredo Neves – EFEM,

2007

REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual Tancredo Neves – EFEM, 2008

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COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO TANCREDO NEVES – ENSINO

FUNAMENTAL E MÉDIO

PROPOSTA CURRICULAR – ENSINO MÉDIO LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA –

INGLÊS

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PROFESSORA:

2014

1 APRESENTAÇÃO GERAL DA DISCIPLINA

O ensino de línguas estrangeiras, no Brasil, está relacionado às razões

sociais, econômicas e políticas. No início da colonização, os jesuítas usavam o

Latim como exemplo de língua culta. Após a expulsão dos padres jesuítas do Brasil

implantou-se o sistema de ensino com professores não religiosos que continuaram a

ensinar Latim e o grego.

Com a chegada da família real portuguesa ao Brasil em 1808, o ensino das

línguas estrangeiras modernas começa a ser mais valorizado.

Em 1837, o Colégio Pedro II, primeiro em nível secundário no Brasil,

apresentava em seu currículo sete anos de Francês, cinco de Inglês e três de

Alemão.

Em 1916, com a publicação de Cours de Linguística a Génerale por

Ferdinand Saussure, inauguraram-se os estudos da linguagem em caráter científico.

A Reforma Capanema, em 1942, atribui ao ensino secundário um caráter

patriótico e as línguas privilegiadas são o Francês, o Inglês e o Espanhol, que é

introduzido no lugar do Alemão.

O Ensino de Inglês teve espaço garantido nos currículos oficiais por ser o

idioma mais usado nas transações comerciais, enquanto o Francês era mantido pela

sua tradição curricular.

A dependência econômica do Brasil em relação aos Estados Unidos se

acentuou durante e após a Segunda Guerra Mundial. Com isso, intensificou-se a

necessidade de aprender Inglês. Na década de 1940, os professores universitários,

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militares, cientistas e artistas, imbuídos por missões norte- americanas, vieram para

o Brasil e, com eles, a produção cultural daquele país. Assim sendo falar inglês

passou a ser um anseio das populações urbanas, de modo que o ensino dessa

língua ganhou cada vez mais espaço no currículo, no lugar do ensino do francês.

Como uma tentativa de rompimento com a hegemonia de um único idioma

ensinado nas escolas, criou-se em 1982, o Centro de Línguas Estrangeiras, no

Colégio Estadual do Paraná que, posteriormente, expandiu-se em todo o Estado.

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394

determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira moderna,

escolhida pela comunidade escolar, no Ensino Fundamental. Já com relação ao

Ensino Médio, a Lei determina que seja incluída uma língua estrangeira moderna

como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em

caráter optativo, dependendo das disponibilidades da instituição.

Toda língua é uma construção histórica e cultural em constante

transformação. Como princípio social e dinâmico, a língua não se limita a uma visão

sistêmica e estrutural do código linguístico. Ela é heterogênea, ideológica e opaca.

Assim, no ensino de Língua Estrangeira, a língua como objeto de estudo

dessa disciplina , contempla as relações com a cultura, o sujeito e a identidade. E o

que se pretende com o ensino da Língua Estrangeira na Educação Básica, além de

ensinar e aprender línguas é também ensinar e aprender as percepções de mundo e

maneiras de atribuir sentidos, é formar subjetividades, é permitir que se reconheça

no uso da língua os diferentes propósitos comunicativos, independentemente do

grau de proficiência atingido.

Desse modo as aulas de língua estrangeira configuram-se como espaços

nos quais identidades são construídas, pela forma como as interações entre

professores e alunos são organizadas, pelas representações e visões de mundo que

vão sendo reveladas no dia-a-dia.

A língua é um elemento em constante processo de mutação, por isso ela se

torna um bem comum quando falada por um grande grupo.

A língua estrangeira é uma ferramenta com a qual podemos nos comunicar

com pessoas do mundo todo, através dela podemos ter acesso a mais informações,

melhorar nossos conceitos e avaliar nossos “pré -conceitos”.

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O ensino de Língua Estrangeira Moderna propõe superar os fins

utilitaristas, pragmáticos ou instrumentais que historicamente têm marcado o ensino

dessa disciplina. Desta forma, espera-se que o aluno: use a língua em situações de

comunicação oral e escrita; vivencie, na aula de Língua Estrangeira, formas de

participação que lhes possibilitem estabelecer relações entra ações individuais e

coletivas; compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos

e, portanto, possíveis de transformação na prática social.

2 CONTEÚDO ESTRUTURANTE/ BÁSICOS

A língua, entendida como interação enquanto espaço de produção de

sentidos, marcado por relações contextuais de poder, terá como Conteúdo

Estruturante o discurso como prática social, efetivado por meio das práticas

discursivas: prática de leitura, prática de escrita e prática da oralidade.

Os conteúdos básicos para o Espanhol serão desdobrados a partir de

textos (verbais e não-verbais), considerando seus elementos linguístico-discursivos

(fonético-fonológicos, léxico-semânticos e sintáticos), manifestados nas práticas

discursivas (leitura, escrita, oralidade e compreensão auditiva). Portanto, os textos

escolhidos para o trabalho pedagógico definirão os conteúdos estruturantes, bem

como as práticas discursivas a serem trabalhadas.

6 º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,

oralidade e análise linguística, serão adotadas

como conteúdos básicos os gêneros

discursivos considerando suas esferas sociais

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O discurso como prática social

de circulação.

Cartazes;

Diálogo;

Música;

Poemas;

Pesquisa;

Telejornal;

Placas;

Bilhete.

Leitura

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Elementos composicionais do gênero;

Léxico

Repetição proposital de palavras

Marcas lingüísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos

como aspas, travessão, negrito, figuras

de linguagem .

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Elementos composicionais do gênero;

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Marcas lingüísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos (

como aspas, travessão, negrito, figuras

de linguagem);

Acentuação gráfica;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal

Oralidade

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos: entonação,

pausas, gestos... .

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência, gírias,

repetição, recursos semânticos.

7 º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

O discurso como prática social

Gêneros Discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,

oralidade e análise linguística, serão adotadas

como conteúdos básicos os gêneros

discursivos considerando suas esferas sociais

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de circulação.

Cartazes;

Exposição oral;

Música;

Bilhete;

Convite;

Fotos;

Auto biografia;

História em quadrinho;

Poemas;

E-mail

Leitura

Tema de texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Informações explicativas;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais de gênero;

Repetição proposital de palavras;

Léxico;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no

texto, pontuação. Recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagens.

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Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no

texto, pontuação. Recursos gráficos

como: aspas, travessão, negrito, figuras

de linguagens;

Ortografia;

Concordância verbal/nominal

Oralidade

Tema do texto;

Finalidade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos: entonação,

pausas, gestos... .

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição, recursos semânticos

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8º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

O discurso como prática social

Gêneros Discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,

oralidade e análise linguística, serão adotadas

como conteúdos básicos os gêneros

discursivos considerando suas esferas sociais

de circulação.

Música;

Exposição oral;

Cartão postal;

Cartão ;

Carta;

Letra de música;

Narrativa de aventuras;

Auto biografia;

Biografia;

História em quadrinho;

Folder;

Fábulas;

Poemas;

E-mail

Leitura

Conteúdo temático

Interlocutor;

Page 278: Projeto Político Pedagógico - mlatancredoneves.seed.pr ... · Conselho de Classe; Conselho Escolar; Grêmio Estudantil. 4- HISTÓRICO DA ESCOLA O Colégio Estadual do Campo Tancredo

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Vozes sociais presentes no texto;

Elementos composicionais do gênero;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos

como aspas: travessão, negrito, figuras

de linguagem.

Semântica: operadores argumentativos;

ambigüidade;sentido conotativo e

denotativo das palavras no texto;

expressões que denotam ironia e

humor no texto;

Léxico

Oralidade

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos, entonação,

expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

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Variações lingüísticas: coesão,

coerência, gírias, repetição;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos: gírias, repetições, etc) ;

Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e o escrito.

9 º Ano

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

O discurso como prática social

Gêneros Discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura, escrita,

oralidade e análise linguística, serão adotadas

como conteúdos básicos os gêneros

discursivos considerando suas esferas sociais

de circulação.

Cartazes;

Exposição oral;

Carta;

Música;

Letra de música;

Narrativas de aventura;

Narrativa de ficção científica;

Narrativa fantástica;

Diário;

Conto;

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Contos de fada;

Fábulas;

Fotos;

Auto biografia;

Biografia

Resumo

História em quadrinho;

Poemas;

E-mail

Leitura

Tema de texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais de gênero;

Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

Palavras e/ou expressões que denotam

ironia e humor no texto

Polissemia;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no

texto, pontuação. Recursos gráficos (

como aspas, travessão, negrito ) ,

Page 281: Projeto Político Pedagógico - mlatancredoneves.seed.pr ... · Conselho de Classe; Conselho Escolar; Grêmio Estudantil. 4- HISTÓRICO DA ESCOLA O Colégio Estadual do Campo Tancredo

figuras de linguagens.

Léxico.

Escrita

Tema de texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais de gênero;

Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

Redação de causa e conseqüência

entre as partes e elementos do texto;

Palavras e/ou expressões que denotam

ironia e humor no texto

Polissemia;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no

texto, pontuação. Recursos gráficos (

como aspas, travessão, negrito ) ,

figuras de linguagens;

Processo de formação de palavras;

Ortografia;

Concordância verba/nominal.

Page 282: Projeto Político Pedagógico - mlatancredoneves.seed.pr ... · Conselho de Classe; Conselho Escolar; Grêmio Estudantil. 4- HISTÓRICO DA ESCOLA O Colégio Estadual do Campo Tancredo

Oralidade

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralingüísticos; entonação,

expressões facial, corporal e gestual,

pausas;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações lingüísticas;

Marcas lingüísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto ( uso de

conectivos, gírias, repetições, etc . );

Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e escrito.

Ensino Médio

CONTEÚDO ESTRUTURANTE CONTEÚDOS BÁSICOS

Gêneros Discursivos

Para o trabalho das práticas de leitura,

escrita, oralidade e análise linguística, serão

adotadas como conteúdos básicos os gêneros

discursivos considerando suas esferas sociais

de circulação.

Page 283: Projeto Político Pedagógico - mlatancredoneves.seed.pr ... · Conselho de Classe; Conselho Escolar; Grêmio Estudantil. 4- HISTÓRICO DA ESCOLA O Colégio Estadual do Campo Tancredo

O discurso como prática social

Fotos;

Cartão de Felicitações;

Bilhetes;

Convites;

Quadrinhas;

Receitas;

Biografias;

Lendas;

Letras de músicas;

Poemas;

Diálogo/Discussão;

Cartazes;

Notícias;

Tiras;

Leitura:

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidades do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situcionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

Palavras e/ou expressões que denotam

ironia e humor no texto;

Polissemia;

Page 284: Projeto Político Pedagógico - mlatancredoneves.seed.pr ... · Conselho de Classe; Conselho Escolar; Grêmio Estudantil. 4- HISTÓRICO DA ESCOLA O Colégio Estadual do Campo Tancredo

Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos

(como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

Léxico.

Escrita

Tema do texto;

Interlocutor;

Finalidade do texto;

Aceitabilidade do texto;

Informatividade;

Situacionalidade;

Intertextualidade;

Temporalidade;

Discurso direto e indireto;

Elementos composicionais do gênero;

Emprego do sentido conotativo e

denotativo no texto;

Relação de causa e consequência

entre as partes e elementos do texto;

Palavras e/ou expressões que denotam

ironia e humor no texto;

Polissemia;

Marcas linguísticas: coesão, coerência,

função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos

gráficos (como aspas, travessão, negrito),

figuras de linguagem;

Processo de formação de palavras;

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Ortografia;

Concordância verbal/nominal.

Filmes;

Cartão pessoal;

Músicas;

Provérbios;

Trava-línguas;

Autobiografias;

Histórias em quadrinhos;

Resumos;

Narrativas básicas;

Notícias;

Cartazes;

Anúncios;

Paródias;

Bulas;

Placas;

Rótulos;

E-mail;

Horóscopo;

Regras de jogos;

Caricatura;

Classificados;

Folders;

Reportagens;

Torpedos.

Oralidade

Conteúdo temático;

Finalidade;

Aceitabilidade do texto;

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Informatividade;

Papel do locutor e interlocutor;

Elementos extralinguísticos: entonação,

expressões facial, corporal e gestual,

pausas...;

Adequação do discurso ao gênero;

Turnos de fala;

Variações linguísticas;

Marcas linguísticas: coesão, coerência,

gírias, repetição;

Semântica;

Adequação da fala ao contexto (uso de

conectivos, gírias, repetições, etc);

Diferenças e semelhanças entre o

discurso oral e escrito.

3. METODOLOGIA

A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social, serão

trabalhadas questões lingüísticas , sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem

como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida da

aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidade

de linguagem em uso.

Será proposto então nas aulas abordagem dos vários gêneros textuais,

em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua

composição, a distribuição de informações, o grau de informação presente ali, a

intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e somente depois de tudo isso,

a gramática em si. Sendo assim o ensino deixará de priorizar a gramática para

trabalhar com o texto, sem no entanto, abandoná-la.

O trabalho com a LEM, necessariamente será articulado com as demais

disciplinas do currículo para relacionar os vários conhecimentos, a fim de fazer o

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aluno perceber que alguns conteúdos de disciplinas distintas podem estar

relacionados com a Língua Estrangeira .

As atividades serão abordadas a partir de textos e envolverão,

simultaneamente, práticas e conhecimentos mencionados, de modo a proporcionar

ao aluno condições para assumir uma atitude crítica e transformadora com relação

aos discursos apresentados.

Nesta proposta , para cada texto escolhido verbal e ou/ não verbal, será

trabalhado levando em conta os seguintes itens: a) Gênero: explorar o gênero

escolhido e suas diferentes aplicabilidades. Cada atividade da sociedade se utiliza

de um determinado gênero; b) Aspecto Cultural/ Interdiscurso: influência de outras

culturas percebidas no texto, o contexto, quem escreveu, para quem, com que

objetivo e quais outras leituras poderão ser feitas a partir do texto apresentado; c)

Variedade Linguística: será realizada de acordo com a série. Vale ressaltar a

diferença entre o ensino de gramática e a prática da análise lingüística; e)

atividades: Pesquisa - será proposta para o aluno, acerca do assunto abordado.

Lembrando que, aqui que pesquisa é entendida como uma forma de saber mais

sobre o assunto, isso significa que poderá ser realizada não só nos livros ou na

internet. Uma conversa com pessoas mais experientes, uma entrevista, e assim por

diante, também serão consideradas pesquisas. Discussão – conversar na sala de

aula a respeito do assunto, valorizando as pesquisas feitas pelos alunos,

aprofundando e confrontando informações, utilizando-se também da língua Materna.

Produção de texto – o aluno irá produzir um texto na Língua estrangeira, com a

ajuda dos recursos disponíveis na sala sob a orientação do professor.

O livro didático é muito utilizado como recurso pedagógico na sala de aula

em função da previsibilidade, homogeneidade, facilidade para planejar as aulas,

acesso a textos, figuras, etc. Suas vantagens também são percebidas em relação

aos alunos, que podem dispor de material para estudos, consultas , exercícios,

enfim, acompanhar melhor as atividades.

No entanto, além de descortinar os valores subjacentes no livro didático,

serão utilizados outros recursos disponíveis na escola como: livro didático público de

Língua Estrangeira Moderna, Inglês e Espanhol, dicionários, livros paradidáticos,

DVD, CD-ROM, Internet, TV multimídia, etc.

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A disciplina abordará de forma integrada as Leis 10.639/03 referente à

História da Cultura Afro – Brasileira e africana; 11.645/08 – História e Cultura dos

Povos Indígenas; e 9795/99 – Política Nacional de Educação Ambiental. Também

incluindo Cidadania e Direitos Humanos, Educação Fiscal, Enfrentamento à

Violência na Escola e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas

4 AVALIAÇÃO

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e

contribuir para a construção de saberes.

Ela será contínua, processual e cumulativa e os aspectos qualitativos

prevalecerão sobre os quantitativos.

Além de ser útil para a verificação de aprendizagem dos alunos, a

avaliação servirá principalmente para que se repense a metodologia e se planeje

as suas aulas de acordo com as necessidades dos alunos.

O aluno será avaliado durante todo o processo educativo nas práticas de

leitura, escrita e oralidade. Para isso serão utilizados diversos instrumentos e

recursos: participação em sala de aula, tarefas individuais ou em grupos, exercícios

orais, discussões, pesquisas, provas objetivas e descritivas, entre outros.

Segundo Ramos (2001), é um desafio construir uma avaliação com critérios

de entendimento reflexivo, conectado, compartilhado e automizador no processo

ensino/aprendizagem, que nos permita formar cidadãos conscientes, críticos,

criativos, solidários e autônomos. Partindo dessa premissa, pretende-se formar um

leitor ativo,ou seja, produzir sentidos na leitura dos textos, tais como: inferir,

servindo-se dos conhecimentos prévios; levantar hipóteses a respeito da

organização textual; perceber a intencionalidade , etc.

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O sistema de avaliação adotado é bimestral e será composto pela somatória

da nota 5,0, referente a atividades diversificadas, mais a nota 5,0 proveniente a uma

prova escrita, totalizando nota final 10,0.

Quanto a recuperação de estudos, esta é direito dos alunos independentemente

do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A recuperação de estudos

ocorrerá de duas formas: com a retomada do conteúdo a partir do diagnóstico

oferecido pelos instrumentos de avaliação e com a reavaliação do conteúdo já “re-

explicado” em sala de aula.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio de

procedimentos didático-metodológicos diversificados, não devendo incidir sobre

cada instrumento e sim sobre os conteúdos não apropriados.

O peso da recuperação de estudos deverá ser proporcional às avaliações

como um todo, ou seja, equivalerá de 0 a 100% de apreensão e retomada dos

conteúdos. Os estudos de Recuperação não poderão ser considerados como um

adendo à nota.

5 REFERÊNCIAS

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: a inserção dos

conteúdos de História e Cultura afro-brasileira e africana nos currículos escolares.

Curitiba: SEED-PR, 2005. 43 p.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Diretrizes curriculares da Educação Básica: Língua Estrangeira Moderna. Curitiba:

SEED-PR, 2008.

POJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – Colégio Estadual Tancredo Neves – EFEM,

2007

REGIMENTO ESCOLAR – Colégio Estadual Tancredo Neves – EFEM, 2008