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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Matinhos
Março/2016
2
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
O Projeto Político Pedagógico da do Colégio Estadual Gabriel de Lara, foi construído coletivamente com aprovação do Conselho Escolar e articulasse com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legislação educacional. Expressa os princípios, fundamentos e procedimentos que norteiam esta instituição. Este é o volume 01 que compõem a Proposta Pedagógica, conforme Del 14/99 – CEE.
Nome do Município
Março/2016
3
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
SUMÁRIO
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO................................................08
2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA
INSTITUIÇÃO.............................................................................................................11
3.HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO .........................................................11
4. DIAGNÓSTICO .....................................................................................................17
4.1. Comunidade em que a escola está inserida:
características da população e dos estudantes........................................17
4.2. Localização física da escola: características do bairro,
ocupações principais, níveis de renda, condições de
trabalho, níveis de escolaridade da população..............................................17
4.3. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais
profissionais da educação........................................................................18
4.3.1. Quantitativo: corpo docente, agente educacional I e II,
vínculos funcionais, distribuição de funções, níveis
de formação inicial........................................................................................ 18
4.4. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços
pedagógicos: constituição de turmas, número de estudantes,
turnos de funcionamento...............................................................................19
4.5. Condições de atendimento ao estudante da
Educação Especial. Programas e Serviços ofertados ....................................22
4.6. Projetos/atividades desenvolvidas nos programas
da Jornada de Ampliação Educacional ..........................................................23
4.7. Resultados educacionais referentes ao ano 2015:
aprovação e evasão, analisando os resultados ..............................................24
4.7.1. Desempenho Ensino Fundamental.......................................................24
4.7.2. Desempenho Ensino Médio (1º semestre/2015-Blocos 1 e 2)............ 25
4.7.3.Desempenho Ensino Médio por Blocos de Disciplinas
(1ºsemestre/ 2015).........................................................................................26
4.7.4.Disciplinas críticas com baixo desempenho no
Ensino Fundamental e no Ensino Médio no ano de 2015 ............................27
4
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
4.8. Dados das avaliações externas
4.8.1. IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica..........28
4.8.2. SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do
Paraná..................................................................................................29
4.9. Relações entre idade/ano/série analisando resultados............................30
4.10. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de
governabilidade da escola ..............................................................................31
5. FUNDAMENTAÇÃO..............................................................................................32
5.1. Compreensão de sociedade....................................................................34
5.2. Compreensão de homem.........................................................................35
5.3. Compreensão de cultura..........................................................................39
5.4. Compreensão de trabalho........................................................................40
5.5. Compreensão de tecnologia.....................................................................40
5.6. Compreensão de cidadania......................................................................42
5.7. Compreensão de escola e função social da escola.................................43
5.8. Compreensão de educação.....................................................................45
5.9. Compreensão de conhecimento...............................................................47
5.10. Compreensão de currículo.....................................................................48
5.11. Compreensão de método.......................................................................49
5.12. Compreensão de ensino aprendizagem.................................................51
5.13. Compreensão de alfabetização e letramento.........................................53
5.14. Compreensão da relação professor/estudante.......................................53
5.15. Compreensão de Conselho de Classe...................................................55
5.16. Compreensão de avaliação e recuperação............................................56
5.17. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos iniciais
e Anos finais...................................................................................................56
5.18. Articulação entre o Ensino Fundamental anos finais
e Ensino Médio................................................................................................57
5.19. Compreensão de Gestão democrática...................................................57
5.20. Compreensão de pedagogo...................................................................58
5.21. Compreensão de Educação inclusiva e diversidade..............................60
5.22. Compreensão de estágio não obrigatório...............................................63
5
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
5.23. Compreensão de educação ambiental...................................................64
5.24..Compreensão de Educação em Direitos Humanos.............................. 66
6. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES...................................................................................68
6.1. Projetos de Complementação de carga Horária......................................68
6.1.1.Jogos Escolares..........................................................................69
6.1.2. Festa Junina...............................................................................70
6.1.3. Feira do Conhecimento (FECON)...............................................71
6.1.4. Mostra Cultura Afro-brasileira e Indígena...................................73
6.1.5. Mostra de Arte............................................................................74
6.2. Projetos desenvolvidos em contratruno...................................................75
6.2.1. Projeto Cidadania e Participação Estudantil..............................75
6.2.2. Clube de Xadrez .......................................................................76
6.2.3. Apoio em Matemática................................................................77
6.2.4. Projeto voleibol no Colégio........................................................78
6.3. Projetos desenvolvidos nos respectivos turnos
6.3.1. Projeto Escola Limpa .................................................................82
6.3.2. Jogos Cooperativos ...................................................................83
6.4. Projetos não contemplados no calendário escolar de 2015 ....................85
6.5. Forma do processo de avaliação e o seu registro....................................85
6.6. Procedimentos de intervenção didática....................................................88
6.6.1.Procedimentos de intervenção didática:
recuperação de estudos........................................................................88
6.6.2. Procedimentos de intervenção didática:
conselho de classe................................................................................88
6.6.3. Procedimentos de intervenção didática:
processos de classificação..................................................................90
6.6.4. Procedimentos de intervenção didática:
reclassificação.......................................................................................91
6.6.5. Procedimentos de intervenção didática:
Adaptação/aproveitamento de estudos.................................................93
6.6.6. Procedimentos de intervenção didática:
6
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
regime de progressão parcial .........................................................94
6.6.7. Procedimentos de intervenção didática: estudantes
atendidos pelo SAREH – Serviço de Atendimento a Rede
de Escolarização Hospitalar e/ou atendimento domiciliar.....................94
6.6.8. Procedimentos de intervenção didática: estudantes
afastados pelo Decreto Lei nº 1044/69 e pela Lei nº 6202/75..............95
6.6.9. Procedimentos de intervenção didática:
Programa de aceleração de estudos....................................................96
6.7. Formação continuada: como será o processo de
aprimoramento da prática pedagógica...........................................................97
6.8. Como se dará a articulação do estabelecimento com
a comunidade..................................................................................................98
6.8.1. Conselho Escolar........................................................................98
6.8.2. Associação de Pais e Mestres....................................................99
6.8.3. Grêmio estudantil........................................................................99
6.9. O professor e o Plano de Trabalho Docente............................................99
6.9.1. Dimensão legal do Plano de Trabalho Docente........................100
6.9.2. Estrutura do Plano de Trabalho................................................101
6.9.3. O Livro Registro de Classe.......................................................103
6.10. Atuação da Equipe Multidisciplinar......................................................105
6.11. Estágio não obrigatório.........................................................................105
7. PROPOSTAS.......................................................................................................106
7.1. Proposta de Articulação da Transição....................................................106
7.2. Proposta de Organização da Hora Atividade.........................................108
7.3. Proposta de Articulação da Família com a Escola.................................109
7.4. Programa de Combate ao Abandono Escolar........................................110
8. PLANOS DE AÇÃO.............................................................................................112
8.1. Plano de Ação da Escola........................................................................112
8.2. Plano de Ação da Direção......................................................................125
1. Justificativa.....................................................................................125
2. Objetivos ........................................................................................125
3. Metas .............................................................................................125
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
4. Ações/Estratégias...........................................................................126
4.1. Dimensão Gestão Democrática.........................................126
4.2. Dimensão Avaliação .........................................................127
4.3. Dimensão da Prática Pedagógica.....................................127
4.4. Dimensão Acesso, Permanência e Sucesso
na Escola..................................................................................128
4.5.Dimensão do Ambiente Educativo.....................................129
4.6. Dimensão da Formação e Condições de Trabalho
dos Profissionais da Escola......................................................130
4.7.Dimensão Ambiente Físico Escolar ...................................131
8.3. Plano de Ação da Equipe Pedagógica...................................................132
8.4. Plano de Ação da Brigada Escolar.........................................................139
8.5. Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar...............................................140
9. CALENDÁRIO ESCOLAR APROVADO PELO NRE.........................................147
10. AVALAIÇÃO INSTITUCIONAL.........................................................................148
11. PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO/
PROPOSTA PEDAGÓGICA...................................................................................148
12. PUBLICIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO/
PROPOSTA PEDAGÓGICA....................................................................................148
13. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..................................148
14. REFERÊNCIAS..................................................................................................150
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
Município: Matinhos código: 1580
NRE: Paranaguá – Paraná código: 21
Instituição: Colégio Estadual Gabriel de Lara código: 0105
E-mail da instituição: E-mail: [email protected]
Web Site: www.mosgabrieldelara.seed.pr.gov.br
Endereço: Rua Albano Muller, 420, Centro
Município: Matinhos, PR. Cód. do Município: 1580
Telefones: (41) 3453-1103 (41) 3453 9067 Fax: (41) 3453-1103
CEP: 83.260-000
Direção Geral: Anderson Marcelo dos Prazeres
e-mail: [email protected]
Direção Auxiliar: Edison Luiz Pereira e Héricles Fernando Silveira
e-mail: [email protected]
e-mail: [email protected]
Dependência Administrativa: Estadual Código: 02008
Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Distância do Núcleo Regional: 45 km
Ato de autorização:Decreto 3913/1997 – Data da autorização 19/09/1977
Resolução:3027/1981 de 15/12/1981
Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº204/200 de 20/12/2000
Distância da Instituição ao NRE: cerca de 40 Km
9
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
CURSO ASSUNTO IDENTIFICAÇÃO
DO ATO
DATA DO
ATO
DATA
DOE
FUNDAMENTAL
6/9 ANOS
Autorização de
Funcionamento DEC -3913/1977 19/09/1977 20/09/1977
FUNDAMENTAL
5/8 ANOS
Autorização de
Funcionamento DEC -3913/1977 19/09/1977 20/09/1977
Regimento
Escolar RES -2585/1981 13/11/1981 02/06/1982
Reconhecimento RES -3027/1981 15/12/1981 12/01/1982
FUNDAMENTAL
5/8 Reconhecimento RES -3027/1981 15/12/1981 12/01/1982
FUNDAMENTAL
6/9 ANOS Reconhecimento RES -3027/1981 15/12/1981 12/01/1982
Alteração de
Denominação RES -750/1983 08/03/1983 07/04/1983
ENSINO
MEDIO
Autorização de
Funcionamento RES -1124/1989 03/05/1989 17/05/1989
ENSINO
MEDIO
POR BLOCOS
Autorização de
Funcionamento RES -1124/1989 03/05/1989 17/05/1989
Regimento
Escolar PAR-637/1989 22/05/1989
Regimento
Escolar PAR -219/1990 17/05/1990
ENSINO
MEDIO
POR BLOCOS
Reconhecimento RES -1954/1991 04/06/1991 18/06/1991
ENSINO
MEDIO Reconhecimento RES -1954/1991 04/06/1991 18/06/1991
Regimento
Escolar PAR-119/1995 27/12/1995
FUNDAMENTAL
5/8
Cessação
Temporária ATO -147/1997 28/11/1997
FUNDAMENTAL
6/9 ANOS
Cessação
Temporária ATO -147/1997 28/11/1997
Alteração de
Denominação RES -3120/1998 31/08/1998 11/09/1998
Regimento
Escolar ATO -204/ 2000 20/12/2000
Alteração do
Regimento ATO-288/ 2001 20/12/2001
10
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Adendo ao
Regimento ATO-170/ 2002 26/11/2002
Alteração do
Regimento ATO-252/ 2002 20/12/2002
Adendo ao
Regimento ATO-241/ 2002 20/12/2002
Alteração do
Regimento ATO-250/ 2003 01/02/2003
Alteração do
Regimento ATO-77/ 2005 01/02/2005
SALA
REC.S.FLD.INTE
L.TRAN.F.E
Autorização de
Funcionamento RES-2000/ 2006 05/05/2006 29/05/2006
ENSINO
MEDIO
POR BLOCOS
Renovação de
Reconhecimento RES -4079/ 2006 06/09/2006 27/09/2006
ENSINO
MEDIO
Renovação de
Reconhecimento RES -4079/ 2006 06/09/2006 27/09/2006
FUNDAMENTAL
5/8
Renovação de
Reconhecimento RES -4118/2006 13/09/2006
SALA
REC.S.FLD.INTE
L.TRAN.F.E
Prorrogação de
Funcionamento RES -3794/ 2007 05/07/2007 25/10/2007
COMPLEMEN
TAÇÃO
CURRIC. EM
Autorização de
Funcionamento RES -3683/ 2008 11/08/2008 11/09/2008
ENSINO
MEDIO
POR BLOCOS
Renovação de
Reconhecimento RES -3884/ 2008 27/08/2008 22/10/2008
FUNDAMENTAL
5/8
Renovação de
Reconhecimento RES -3888/ 2008 27/08/2008 22/10/2008
FUNDAMENTAL
6/9 ANOS
Renovação de
Reconhecimento RES -3888/ 2008 27/08/2008 22/10/2008
ENSINO MEDIO
Renovação de Reconhecimento
RES -3884/ 2008 27/08/2008 22/10/2008
Regimento Escolar ATO -360/ 2008 30/12/2008
SALA REC.S.FLD.INTEL.TRAN.F.E
Autorização de Funcionamento
RES -1106/2009 26/03/2009 10/06/2009
Adendo ao Regimento
ATO -105/ 2009 02/07/2009
SALA REC.S.FLD.INTE
Renovação Autorização de
RES -1162/2011 23/03/2011 16/08/2011
11
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
L.TRAN.F.E Func.
SALA REC.S.FLD.INTEL.TRAN.F.E
Renovação Autorização de Func.
RES -1163/2011 23/03/2011 16/08/2011
Credenciamento Educação básica
RES -2377/2013 21/05/2013 07/06/2013
2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS POR ESTA
INSTITUIÇÃO
( ) Educação do Campo
( ) Educação Indígena
( ) Educação Especial
( ) Ensino Fundamental 1º ao 5º ano
( X ) Ensino Fundamental 6º ao 9º ano
( X ) Ensino Médio Regular
( X ) Ensino Médio Blocos
( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental – FASE I
( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio
( ) Educação Profissional
3. HISTÓRICO DA INSTIUIÇÃO DE ENSINO
O Gabriel de Lara - Ensino Fundamental e Médio, localizado à Rua Albano
Muller, 420, no Centro da cidade de Matinhos foi fundado no ano de 1920 com o
nome de Escola Isolada de Matinhos. Funcionava numa casa de propriedade do
Senhor Jacinto Mesquita, seu fundador.
No ano de 1930, (aproximadamente), muda-se para uma das salas da casa
do Sr. Manoel Antônio Viana.
Em 1936 (aproximadamente) o Estado adquire o prédio onde funcionou a
subprefeitura e onde a escola passou a funcionar até mais ou menos o ano de 1956
e passa a chamar-se Casa Escolar de Matinhos.
12
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Por Decreto n° 17762/58 de 1958 fica criado o Grupo Escolar, com quatro
classes.
Em 23 de janeiro de 1963 pelo Decreto nº. 10740/63, passa a ser denominado
Grupo Escolar Gabriel de Lara.
E em 10 de abril passa a funcionar na Rua Indaial com e denominação do
Decreto acima citado. Seu nome adveio do fato de Gabriel de Lara ser o fundador de
Paranaguá, sendo pela mesma razão seu patrono.
Pelo Decreto nº. 8193/67, de 28 de dezembro de 1967 foi criado o Ginásio
Estadual Gabriel de Lara de Matinhos sob autorização de funcionamento, conforme
Portaria nº. 12934 de 28 de dezembro de 1967. Através da Resolução nº. 625, de 31
de maio de l975 o Secretário de Estado da Educação, resolve denominar: Ginásio
Estadual Euclides Bandeira.
Em 19 de Setembro de 1977 o Decreto nº. 3913/77, publicado no Diário
Oficial de 20/09/77 autoriza a funcionar a Escola Estadual Gabriel de Lara – Ensino
de 1º e 2º Graus – resultante da reorganização e junção do Ginásio Estadual
Euclides Bandeira e o Grupo Escolar Gabriel de Lara.
No ano de1980 conforme o Parecer nº. 002/80 - DESG e o Processo nº.
0486/80 fica aprovado em caráter provisório o Projeto de Implantação do Colégio
Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 2º Grau Habilitação Básica em Comércio e
Básica em Saúde.
Em 15 de dezembro de 1981 conforme a Resolução nº. 3027/81, publicado no
Diário Oficial nº. 1207, de 12/01/82 fica reconhecido o curso de 1º Grau Regular, da
Escola Gabriel de Lara – Ensino de 1° Grau do Município de Matinhos.
Em 14 de outubro de 1982 através da Resolução nº. 2703 fica autorizado o
funcionamento do Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus
resultantes da implantação do Ensino Regular de 2° Grau na Escola Gabriel de Lara
– Ensino de 1° Grau. Fica autorizado o Estabelecimento a ministrar as habilitações
13
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
básicas em Comércio e Saúde pelo prazo de 01 (um) ano, a partir do início do ano
letivo.
Na data de 8 de março de 1983 através da Resolução n° 750/83 Publicada no
Diário Oficial de 07/04/83 adota-se a denominação oficial de “Colégio Estadual
Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus”.
Em 25 de março de 1987 pela Resolução n° 1198/87 publicada no Diário
Oficial n.º 2619 de 30/09/87 fica autorizada à prorrogação retroativa de
funcionamento das habilitações básicas em Comércio e Saúde.
Em 23 de Setembro deste mesmo ano a Resolução nº. 3776/87 publicada no
Diário Oficial n° 2619 de 30/09/87 prorroga o período de autorização de
funcionamento das habilitações Básicas em Comércio e Saúde no Colégio Estadual
Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus.
Em 27 de maio de 1988 a Resolução n° 1609/88 cessa definitivamente as
atividades escolares da Habilitação Básica em Saúde.
No dia 20 de junho de 1989 a Resolução n° 1609/89 cessa gradativamente a
partir de 1989 a habilitação Básica em Comércio do Colégio Estadual Gabriel de
Lara – Ensino de 1° e 2° Graus.
Em 03 de maio de 1989 a Resolução n° 1124/89 autoriza o funcionamento do
Curso de 2° Grau – Educação Geral, com implantação gradativa pelo prazo de 02
(dois) anos, a partir do ano letivo de 1989.
No dia 22 de maio de 1990 a Resolução n° 1457/90 Publicada no Diário
Oficial de 1°/06/90:
No seu “Art. 1°- autoriza o funcionamento da habilitação Magistério no Colégio
Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus, pelo prazo de 02 (dois) anos,
com série única de ingresso na habilitação nos anos de 1990 e 1991”.
14
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Art. 2° - O Colégio deverá obter o reconhecimento próprio da habilitação
Magistério no 2° semestre do ano letivo de 1991.
Art. “3°- A Habilitação Magistério, ora autorizada entrará em cessação
gradativa a partir do início do ano letivo de 1992”.
Em 04 de junho de 1991 pela Resolução n° 1954/91 fica reconhecido o Curso
de 2° Grau – Educação Geral do Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e
2° Graus.
Em 18 de Setembro a Resolução n° 3147/91 dá nova redação ao Art. 1° da
Resolução n° 1457/90, que passa a vigorar com a seguinte redação:
“Art. 1° - Fica autorizado o funcionamento da Habilitação Magistério, no
Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus, do Município de
Matinhos, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, pelo prazo de 02 (dois) anos,
a partir do início do ano Letivo de 1990”.
Art. 2°- Revoga o Art. 3° da Resolução n° 1457/90.
No dia 14 de maio de 1992 através da Resolução n° 1423/92 Resolve:
“Art.1°” - Prorrogar o prazo inicial da autorização de funcionamento da
Habilitação Magistério, concedido pela Resolução n° 1457/90 e 3147/91 – SEED, do
Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus, município de Matinhos,
NRE de Paranaguá, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, por mais 02 (dois)
anos, a partir do início do ano de 1992.
Em 23 de março de 1993 a Resolução n° 1655/94, Resolve:
“Art. 1° - Prorrogar o prazo inicial de autorização de funcionamento da
Habilitação de Magistério,” por mais 01 (um) ano a partir do ano letivo de 1994.
Em 07 de dezembro de 1994 conforme o Parecer 267/94 – CEE, reconhece a
Habilitação Magistério do Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2°
Graus.
15
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
E no ano de 1999 cessam as atividades de Habilitação em Magistério
implantando-se o PROEM – Projeto de Reestruturação do Ensino Médio, nas suas
1ªs séries, com implantação gradativa em cumprimento ao disposto na LDB, Lei de
Diretrizes e Bases da Educação-Lei 9394/96.
PATRONO
Quem foi Gabriel de Lara?
Gabriel de Lara foi um sertanista paulista natural de Santana do Parnaíba que
fundou arraiais e vilas no sul do Brasil. Silva Leme descreve sua família no volume
Vol. VIII - pág. 485 Cap. 2.º § 2.º (Título Oliveiras) e Vol. VI pág. 508 § 6.º (Tit.
Carrascos) da sua «Genealogia Paulistana». Filho do espanhol Diogo de Lara e da
paulista Antônia de Oliveira, filha de Antonio de Oliveira Gago, desde adolescente
percorrera os sertões na bandeira de Antônio Pedroso de Alvarenga ao Paraupava
em 1616 e foi casado com Brígida Gonçalves.
Esteve na famosa bandeira de resgate pelo rio Itiberê, em cujas margens ergueu o
pelourinho e fundou a vila de Paranaguá em 1648. Em 1640 mandaram-no erguer
na costa de Paranaguá um posto avançado contra a invasão de estrangeiros,
fundando arraial na ilha da Cotinga, para também poder se defender dos índios
carijós.
Em 3 de dezembro de 1641 fundou a vila de Nossa Senhora da Graça do Rio
São Francisco, atual cidade de São Francisco do Sul, Santa Catarina.
E no ano de 1646 descobriu ouro nos campos de Curitiba, em cinco ribeiros,
que chamou minas de Peruna, tendo-as dado em manifesto junto ao capitão-mor de
São Paulo, sendo então nomeado primeira autoridade na região.
16
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
O general das canoas da costa, Eleodoro Ebanos Pereira, foi mandado pelo
administrador-geral das Minas Duarte Correia Vasqueanes examinar pessoalmente
as minas e a 20 de setembro de 1649 ouviu em autos as principais pessoas do lugar
sobre tal merecimento.
Em 1656 Lara foi nomeado capitão-mor governador da nova capitania criada
nas paragens e tomou posse a 15 de maio de 1660. Morreu em 1682.
LOGO
FACHADA
Fonte: Angela J S Rodrigues
17
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
4. DIAGNÓSTICO
4.1. Comunidade em que a escola está inserida: características da população e dos
estudantes.
O Colégio está inserido numa comunidade formada basicamente por
funcionários públicos estaduais e municipais, aposentados, pequenos e médios
comerciantes, trabalhadores do comércio, operários da construção civil, pescadores,
vendedores ambulantes, coletores de material reciclável, caseiros, jardineiros e
pequenos proprietários rurais, bem como uma parcela da população que não tem
acesso a qualquer tipo de emprego, vivendo dos programas sociais do governo. Os
estudantes atendidos pelo colégio são na maioria de classe social média e média
baixa.
Quanto à permanência do estudante na escola, mesmo com todas as
medidas formais tomadas, ainda ocorre evasão escolar, contribuindo para isso a
flutuação da população que busca a cidade na esperança de desenvolver atividades
econômicas que atendam suas necessidades financeiras, o que nem sempre
acontece, levando-os a retornar para suas cidades, muitas vezes sem a devida
solicitação de transferência. O elevado número de faltas dos estudantes também é
uma realidade preocupante, especialmente no período noturno. O meio de
transporte utilizado pela maioria, para o acesso ao colégio é o transporte escolar
ofertado pelo município, os demais fazem uso de bicicletas ou se dirigem a pé para
a escola. Alguns são trazidos de carro pelos pais ou responsáveis.
4.2. Localização física da escola: características do bairro, ocupações principais,
níveis de renda, condições de trabalho, níveis de escolaridade da população.
O Colégio Estadual Gabriel de Lara Ensino Fundamental e Médio, localiza-se
na região central da cidade, o que de certa forma facilita o acesso de todos, visto
que o fluxo de movimentação converge para o mesmo. Por se tratar de uma cidade
litorânea, boa parte da renda da população local, é obtida através de atividades
voltadas ao atendimento característico à região, quase prioritariamente turística. Dos
estudantes que apresentam idade para o exercício de trabalho remunerado alguns
trabalham no comércio local, outros desenvolvem atividades voltadas à construção
civil, jardinagem, limpeza em condomínios, carga e descarga de mercadorias em
18
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
caminhões de transporte, ou são funcionários públicos. Quanto à escolaridade dos
pais ou responsáveis varia desde fundamental ao ensino superior, pois é um
universo muito grande de estudantes.
4.3. Articulação entre diretores, pedagogos, professores, e demais profissionais d a
educação
Esta escola ao propor mudanças ou consolidar alternativas em curso,
garante espaço (previsto em calendário) para que professores, equipe pedagógica e
demais funcionários narrem suas experiências, reflitam criticamente sobre práticas e
trajetórias vividas, compreendam sua própria história, redimensionem o passado e o
presente, ampliem seu saber e seu saber fazer. Em reuniões planejadas com
antecedência, nas Semanas Pedagógicas, reuniões pedagógicas, reuniões para
replanejamento, são debatidos com todos os profissionais de educação os
problemas a serem enfrentados e mecanismos para encaminhamentos e retomada
de rumos. Busca-se cumprir o que determina a fundamentação teórica das
concepções adotadas e explicitadas no Regimento Escolar, DCOEs e PPCs e,
atualmente, debates sobre a BNCC – Base Nacional Comum Curricular.
Entendemos que neste percurso, há ainda muitos desafios e impasses. Vale
destacar que esta é uma preocupação e uma temática presente nas discussões
coletivas, com experiências significativas nas avaliações institucionais que a escola
promove nos espaços de formação continuada.
4.3.1 - Quantitativo: corpo docente, agente educacional I e II, vínculos funcionais,
distribuição de funções, níveis de formação inicial.
Assim como os estudantes, há certa rotatividade entre os profissionais de
educação, pois a grande maioria é oriunda de outras regiões do Estado. Todos os
anos chegam profissionais de outras localidades, e outros voltam para suas
localidades, seja através de concurso de remoção ou ordem de serviço. Isso de
certa forma dificulta o sentimento de pertencimento, fazendo com que a escola seja,
para alguns, de passagem, mesmo que permaneçam por alguns anos na Instituição.
19
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
ANO DE REFERÊNCIA – 2015
Cargo/ Função
Quant.
Ensino Fundamental Ensino Médio Vínculo Ensino Superior
Com Licenciatura Sem
Licenciatura Complet
o Incompleto Completo Incompleto
PSS QPM Completa Incompleta
Diretor 01 - - - - - 01 01 - -
Diretor-Auxiliar
02 - - - - - 02 02 - -
Secretário 01 - - - - - 01 01 - -
Equipe Pedagógica
06 - - - - - 06 06 - -
Agentes Educacionais
I 13 - - 09 - 02 11 03 - -
Agentes Educacionais
II 10 - - 02 - 02 07 07 01 -
Professores
E.F. 6º à 9º
41 - - - - 05 36 41 -
Ens. Médio
43 - -
- - 09 34 43 - -
Ed. Especial
02 - -
- - - 02 02
Outros 02
- - - - - 02 02 - -
Total 121 - - 11 - 18 102 108 01 -
4.4. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos: constituição de
turmas número de estudantes, turnos de funcionamento.
O sistema de matrícula está adequado conforme Deliberação 09/01 – C.E.E.
LDB – 9394/96.
20
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Abaixo segue tabela com a constituição de turmas, número de alunos e turnos
de funcionamento referente ao ano de 2015 e 2016.
Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio 2015
ANO/E.F. MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes EE*
6º ano 4 121 4 121 9
7º ano 5 158 5 158 2
8º ano 4 121 4 121 2
9º ano 2 61 3 99 5 160 4
TOTAL 2 61 16 499 18 560 17
E.M.
1ª série 6 207 2 79 8 286 5
2ª série 5 150 2 79 7 229 2
3ª série 3 114 4 103 7 217 2
TOTAL 14 471 8 261 22 732 9
TOTAL GERAL
Turmas 40
Estuda
ntes 1292
* 26
*Alunos com deficiência, transtornos e superdotados/altas habilidades
Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio 2016
ANO/E.F. MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL
Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes EE*
6º ano 4 117 4 6
7º ano 5 153 5 10
8º ano 5 167 5 2
9º ano 2 74 2 60 4 1
TOTAL 2 16 18 19
E.M.
1ª série 6 224 2 82 8 2
2ª série 5 155 2 87 7 4
3ª série 3 120 2 89 5 4
TOTAL 14 8 20 9
TOTAL GERAL
Turmas
Estuda
ntes
*
21
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
O horário de funcionamento da instituição é
Manhã: início às 7:30h e término às 11:55h.
Tarde: início às 13:00h e término às 17:25h.
Noite: início às 18:50 e término às 23:15h.
Abaixo segue tabela com a organização do espaço físico desta instituição no
ano de 2015.
Dependência Quantidade Condições de utilização
O que está inadequado? Adequada Inadequada Não existe
Diretoria 2 X
Secretaria 1 X
Sala de Professores 1 x Espaço insuficiente
Sala da Equipe Pedagógica 2 X
Sala de Recursos 1 X
Sala de Apoio 0 X
Biblioteca 1 X
Laboratório de Informática 1 x Número de terminais de
computadores insuficiente
Laboratório de Ciências/Física/
Química
1 x Sistema de gás inexistente
Auditório 0 X
Sala de Aula 15
Depósito de material de
limpeza
1
Despensa 2
Refeitório 1
Recreio coberto 1 x Refeitório no mesmo espaço
Quadra de esportes coberta 0 X
Cozinha 1 X
Área de serviço 1 x Área insuficiente
Sanitário dos Professores 1 x Masculino e Feminino
compartilhado
Sanitário dos agentes
educacionais
0 X
Sanitário dos estudantes 2 X
Sala de uso múltiplo 1 x Utilizada para sala de aula
Almoxarifado 1 X
Bicicletário 1 X
Quadra de esportes descoberta 1 x Área insuficiente
22
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
O Colégio possui rampas de acesso às salas do térreo, portões de entrada e,
em 2014, realizou adequação de rampas para acesso aos ambientes da escola,
como os Laboratórios, Sala da Equipe pedagógica e Direção, Salas do Térreo; e
adequação do banheiro para acessibilidade, estes últimos construídos com recursos
do Governo Federal – MEC, PDDE – Escola Acessível.
4.5 Condições de atendimento ao estudante da Educação Especial. Programas e
Serviços ofertados
Para atender estudantes com necessidades educacionais especiais, conta
com serviços de apoio especializado com atendimento em Sala de Recurso que tem
como objetivo atender as especificidades e defasagens de aprendizagem
apresentadas pelos estudantes.
Atende estudantes do município de Matinhos com necessidades
educacionais especiais no turno matutino e vespertino, regularmente matriculados
na rede estadual.
Com professores especializados e utilizando metodologias adequadas, esta
escola tem realizado atendimento aos estudantes com necessidades educacionais
especiais na Sala de Recurso Multifuncional, provendo a demanda do próprio
estabelecimento e de outros colégios estaduais do Município, no turno da manhã e
da tarde. Atualmente são 19 estudantes no horário da manhã e 07 no horário da
tarde. Ofertando 20 vagas por turma.
Os estudantes são atendidos de forma diferenciada com metodologias
específicas e individualizadas, entretanto é importante destacar que há uma
demanda significativa de estudantes em fila de espera para a Avaliação
Psicoeducacional e/ou Psicodiagnóstica que necessitam de atendimento. A referida
avaliação é um processo demorado que requer a parceria com órgãos
especializados. Isto acarreta demora na intervenção pedagógica e prejuízo aos
estudantes com necessidades educacionais especiais. Os responsáveis têm sido
orientados a procurar atendimento pelo SUS, ou particular.
Na área de deficiência visual o Estabelecimento de Ensino recebia
assessoria de uma profissional, que visitava a escola periodicamente e realizava
23
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
testes de acuidade visual quando necessário a partir da recomendação da equipe
pedagógica ou professores, atualmente esse atendimento não tem mais acontecido.
A Sala de Recursos Multifuncional é um serviço especializado de natureza
pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional realizado em
classes comuns do Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, e ensino médio, se
necessário, com atendimento específico na área da Deficiência Mental, Distúrbios de
Aprendizagem e Transtornos Globais de Desenvolvimento.
A promoção desta modalidade educacional em nosso Estabelecimento de
Ensino respeita o que prevê a Constituição Federal, em seus Artigos 205 e 206,
Declaração Universal dos Direitos Humanos, LDB nº9394/96, Art. 59 e Lei Federal
nº7853, Art.8; Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica:
Parecer Nº. 17/01 – CNE; Resolução 02/01 – CNE; Deliberação 02/03 – CEE – PR e
Instrução nº. 05/04, cumprindo-as conforme preconiza a Lei.
Estes estudantes ingressam no 6º ano sem o trabalho prévio em sala de
recursos e muitos, sem avaliação psicoeducacional. O processo para avaliação é
extremamente demorado, por não existir uma equipe avaliadora do NRE o que
impacta diretamente nos resultados do trabalho pedagógico. Em 2011, a escola
realizou todos os procedimentos para a avaliação psicoeducacional em 11
estudantes, os quais foram encaminhados e destes apenas um foi convocado pela
APAE para iniciar a avaliação concluída ao final de 2012. Desde então, as
dificuldades para avaliação só se acentuaram, considerando-se que nem mesmo a
APAE não nos dá mais atendimento.
4.6. Projetos/atividades desenvolvidas nos programas da Jornada de Ampliação Educacional. .
O CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna) se constitui e se mantém
como o único projeto nessa categoria. Realizado no período intermediário e início do
noturno, oferta neste estabelecimento aulas da disciplina de Espanhol, respeitando a
Instrução nº. 010/2013- SUED/SEED. Os projetos e atividades desenvolvidos em
contra turno respeitam as necessidades e condições estruturais existentes.
24
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
4.7. Resultados educacionais referentes ao ano 2015: aprovação, reprovação e
evasão, analisando os resultados.
4.7.1 - Desempenho Ensino Fundamental
6º ano 7 º ano 8° ano 9º ano Total
Matrícula Inicial 121 159 111 157 548
Admitidos após maio 9 13 13 6 41
Afastados por abandono 0 0 0 0 0
Afastados por transferência 12 15 0 12 39
Matrícula final 118 157 124 151 550
Aprovados 113 147 114 148 522
Reprovados 5 10 10 3 28
Taxa de Aprovação (%) 95,76 93,63 91,94 98,01 94,91
Taxa de Reprovação (%) 4,24 6,37 8,06 1,99 5,09
Taxa de Abandono (%) 0 0 0 0 0
Fonte: Relatório Final – 2015/SERE.
6º ano 7 º ano 8° ano 9º ano Total
Matrícula Final 118 157 124 151 550
Aprov. Conselho de Classe 29 40 40 24 133
Aprovados nas Disciplinas 84 107 74 124 389
Total de Aprovados 113 147 114 148 522
Reprov. por Frequência 4 1 1 0 6
Reprov. em Disciplinas 1 9 9 3 22
Total de Reprovados 5 10 10 3 28
Aprov. Conselho de Classe (%) 24,58 25,48 32,26 15,89 24,18
Aprov. todas as Disciplinas (%) 71,19 68,15 59,68 82,12 70,73
Taxa de Aprovação (%) 95,76 93,63 91,94 98,01 94,91
Reprov. por Frequência (%) 3,39 0,64 0,81 0 1,09
Reprov. em Disciplinas (%) 0,85 5,73 7,26 1,99 4,00
Taxa de Reprovação (%) 4,24 6,37 8,06 1,99 5,09
Fonte: Livro Ata Conselho de Classe Final – 2015/Secretaria.
25
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
4.7.2 - Desempenho Ensino Médio – 1º semestre/2015, Bloco 1 e Bloco 2:
1ª
série
Bloco 1
1ª série
Bloco 2
2ª série
Bloco 1
2ª série
Bloco 2
3ª série
Bloco 1
3ª série
Bloco 2
Total
Bloco 1
Total
Bloco 2
Matrícula Inicial 144 140 127 99 82 133 353 372
Admitidos após maio 3 1 4 3 1 0 8 4
Afastados por abandono 0 0 0 0 0 0 0 0
Afastados por transferência 5 9 9 5 4 3 18 17
Matrícula final 142 132 122 97 79 130 343 359
Aprovados 122 101 102 83 71 114 295 298
Reprovados 20 31 20 14 8 16 48 61
Taxa de Aprovação (%) 85,92 76,52 83,61 85,57 89,87 87,69 86,01 83,01
Taxa de Reprovação (%) 14,08 23,48 16,39 14,43 10,13 12,31 13,99 16,99
Taxa de Abandono (%) 0 0 0 0 0 0 0 0
Fonte: Relatório Final/1º semestre 2015/SERE.
1ª série
Bloco 1
1ª série
Bloco 2
2ª série
Bloco 1
2ª série
Bloco 2
3ª série
Bloco 1
3ª série
Bloco 2
Total
Bloco 1
Total
Bloco 2
Matrícula Final 142 132 122 97 79 130 343 359
Aprov. Conselho de Classe 33 34 8 38 4 28 45 100
Aprovados nas Disciplinas 89 67 92 45 67 86 250 198
Total de Aprovados 122 101 102 83 71 114 295 298
Reprov. por Frequência 11 12 19 11 8 14 38 37
Reprov. em Disciplinas 9 19 1 3 0 2 10 24
Total de Reprovados 20 31 20 14 8 16 48 61
Aprov. Conselho de Classe (%) 23,24 25,76 6,56 39,18 5,06 21,54 13,12 27,86
Aprov. todas as Disciplinas (%) 62,68 50,76 75,41 46,39 84,81 66,15 72,89 55,15
Taxa de Aprovação (%) 85,92 76,52 83,61 85,57 89,87 87,69 86,01 83,01
Reprov. por Frequência (%) 7,75 9,09 15,57 11,34 10,13 10,77 11.08 10,31
Reprov. em Disciplinas (%) 6,34 14,39 0,82 3,09 0 1,54 2,92 6,69
Taxa de Reprovação (%) 14,08 23,48 16,39 14,43 10,13 12,31 13,99 16,99
Fonte: Livro Ata Conselho de Classe Final/1º semestre 2015/Secretaria.
26
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
4.7.3 - Desempenho Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas –
1º semestre/2015:
1ª série 2ª série 3ª série Total
Matrícula Inicial 284 226 215 725
Admitidos após maio 4 7 1 12
Afastados por abandono 0 0 0 0
Afastados por transferência 14 14 7 35
Matrícula final 274 219 209 702
Aprovados 223 185 185 593
Reprovados 51 34 24 109
Taxa de Aprovação (%) 81,39 84,47 88,52 84,47
Taxa de Reprovação (%) 18,61 15,53 11,48 15,53
Taxa de Abandono (%) 0 0 0 0
Fonte: Relatório Final/1º semestre 2015/SERE.
1ª série 2ª série 3ª série Total
Matrícula Final 274 219 209 702
Aprov. Conselho de Classe 67 46 32 145
Aprovados nas Disciplinas 156 139 153 448
Total de Aprovados 223 185 185 593
Reprov. por Frequência 23 30 22 75
Reprov. em Disciplinas 28 4 2 34
Total de Reprovados 51 34 24 109
Aprov. Conselho de Classe (%) 24,45 21,00 15,31 20,66
Aprov. todas as Disciplinas (%) 56,93 63,47 73,21 63,82
Taxa de Aprovação (%) 81,39 84,47 88,52 84,47
Reprov. por Frequência (%) 8,39 13,70 10,53 10,68
Reprov. em Disciplinas (%) 10,22 1,83 0,96 4,84
Taxa de Reprovação (%) 18,61 15,53 11,48 15,53
Fonte: Livro Ata Conselho de Classe Final/1º semestre 2015/Secretaria.
27
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
4.7.4. - Disciplinas críticas com baixo desempenho no Ensino Fundamental e no
Ensino Médio no ano de 2015
Disciplina 6º
ano %
7 º
ano %
8°
ano %
9º
ano % Total %
Arte 7 5,93 31 19,62 2 1,61 1 0,79 41 7,43
Ciências 1 0,85 17 10,76 32 25,81 7 5,56 57 10,33
Ed. Física 0 0 1 0,63 1 0,81 2 1,59 4 0,72
Geografia 22 18,64 19 12,03 10 8,06 3 2,38 54 9,78
História 1 0,85 4 2,53 8 6,45 2 1,59 15 2,72
Português 5 4,24 20 12,66 24 19,35 9 7,14 58 10,51
Matemática 16 13,56 12 7,59 15 12,10 18 14,29 61 11,05
Inglês 5 4,24 27 17,09 21 16,94 2 1,59 55 9,96
Fonte: Livro Ata Conselho de Classe Final – 2015/Secretaria.
Disciplina 1ª
série %
2ª
série %
3ª
série % Total %
Bloco 1
Biologia 9 6,34 2 1,64 0 0 11 3,21
Ed. Física 10 7,04 1 0,82 1 1,27 12 3,50
Filosofia 28 19,72 2 1,64 1 1,27 31 9,04
História 1 0,70 5 4,10 2 2,53 8 2,33
Português 19 13,38 5 4,10 0 0 24 7,00
Inglês 8 5,63 4 3,28 1 1,27 13 3,79
Bloco 2
Arte 6 4,55 4 4,12 1 0,77 11 3,06
Física 29 21,97 5 5,15 2 1,54 36 10,03
Geografia 31 23,48 6 6,19 8 6,15 45 12,53
Matemática 31 23,48 40 41,24 26 20,00 97 27,02
Química 16 12,12 0 0 1 0,77 17 4,74
Sociologia 8 6,06 1 1,03 7 5,38 16 4,46
Fonte: Livro Ata Conselho de Classe Final/1º semestre 2015/Secretaria.
A análise dos dados reflete um aumento significativo de reprovações em
relação ao letivo de 2014. A disciplina de matemática continua sendo aquela que
mais reprova e com os índices mais altos, especialmente no Ensino Médio.
É possível destacar no contexto deste estabelecimento de ensino situações
28
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
distintas de distorção idade-série: a primeira refere-se aos estudantes com
dificuldades de aprendizagem, incluídos ou não em sala de recursos, que chegam
no 6º ano com necessidades educacionais especiais, com histórico de múltiplas
reprovações. A maioria destes estudantes chegam sem avaliação, Importante
destacar, que há um esforço concentrado em buscar alternativas para que estes
estudantes possam avançar na vida escolar, considerando esta particularidade e as
condições concretas de mediação caso a caso.
No caso das disciplinas nas quais os estudantes apresentam maior
dificuldade recebem maior atenção por parte da escola e dos professores. Em
alguns casos foi pedido auxílio do técnico pedagógico do Núcleo Regional de
Educação no que a escola foi atendida e o professor é sempre orientado.
Sempre se solicita aos professores que no início do ano e de cada bimestre
explicitem os critérios de avaliação, os objetivos dos conteúdos e instrumentos de
avaliação de forma clara e simples.
No entanto, esse colegiado deve concentrar esforços na análise desses
indicadores, uma vez que o processo ensino e aprendizagem se constituem numa
tríade, a saber: docente, discente e currículo e, não podemos responsabilizar
apenas um desses segmentos pelo resultado na reprovação registrado no ano letivo
de 2015.
4.8. Dados das avaliações externas.
4.8.1. IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica
IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO
2007 2009 2011 2013 2015 2017
Anos Iniciais
Anos Finais
Anos Iniciais
Anos Finais
Anos Iniciais
Anos Finais
Anos Iniciais
Anos Finais
Anos Iniciais
Anos Finais
Anos Iniciais
Anos Finais
EF - 3,3 - 4,5 - 4,3 - 4,6 - 4,5 - 4,8
EM - - - - - 3,4 - 3,4 - - - -
29
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Obs.: Escala de 0 a 10.
4.8.2. SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná
SAEP
Ensino Fundamental e Ensino Médio
2012 2013
9 º ANO 3ª SÉRIE 6º ANO 1ª SÉRIE
Número Previsto de
Participação
Português: 142
Matemática: 142
Português: 163
Matemática: 163
Português: 130
Matemática: 130
Português: 337
Matemática: 337
Número de Estudantes
Avaliados
Português: 109
Matemática: 109
Português: 119
Matemática: 118
Português: 117
Matemática: 117
Português: 272
Matemática: 272
Indicação do Padrão de
Desempenho
Português
2ª etapa 2012
Abaixo: 9,3
Básico: 55,6
Adequado:30,6
Avançado:4,6
2ª etapa 2013
Abaixo: 12,8
Básico:61,5
Adequado:22,9
Avançado:2,8
Matemática
2ª etapa 2012
Abaixo:20,4
Básico: 64,8
Adequado:13,9
Avançado:0,9
2ª etapa 2013
Abaixo:27,5
Básico:63,3
Adequado:9,2
Avançado:0,0
Português
2ª etapa 2012
Abaixo:21,5
Básico: 49,4
Adequado:22,8
Avançado:6,3
2ª etapa 2013
Abaixo:36,1
Básico:34,4
Adequado:28,6
Avançado:0,8
Matemática
2ª etapa 2012
Abaixo:48,1
Básico: 45,6
Adequado:2,5
Avançado:3,8
2ª etapa 2013
Abaixo:59,3
Básico:36,4
Adequado:3,4
Avançado:0,8
Português
2013
Abaixo:23,1
Básico:39,3
Adequado:31,6
Avançado:6,0
Matemática
2013
Abaixo:35,9
Básico:44,4
Adequado:17,9
Avançado:1,7
Português
2013
Abaixo:18,0
Básico:57,4
Adequado:22,1
Avançado: :2,6
Matemática
2013
Abaixo:30,9
Básico:54,8
Adequado:13,6
Avançado:0,7
TOTAL DE ESTUDANTES XXX XXXX
PROFICIÊNCIA 9 º ANO 3ª SÉRIE 6º ANO 1ª SÉRIE
30
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Língua Portuguesa 246,7 265,7 208 242
Matemática 243,5 268,6 212,8 247,8
Os dados acima explicitados apontam os limites e dificuldades para se
alcançar os resultados esperados ao mesmo tempo em que representam o esforço
coletivo para a melhoria da qualidade do ensino, traduzidos nos indicadores
educacionais de aprovação, reprovação e rendimento. Os dados de avaliação
externa indicam melhoria significativa nos resultados educacionais, até o momento,
no entanto, ainda insuficientes para o projeto da escola e critérios de qualidades
almejados.
O IDEB do Estabelecimento de Ensino do 6º ao 9º ano deu um salto
qualitativo importante de 4,3 em 2011 para 4,6 em 2013, sendo este o atual índice
do Colégio, tendo em vista a não divulgação do resultado do IDEB referente a 2015.
Isto significa que o Estabelecimento de Ensino atingiu em 2013 a meta prevista para
2015.
4.9. Relação entre idade/ano/série analisando os resultados.
Ano Matrícula Final (A)
Até 12 anos
Até 13 anos
Até 14 anos
Até 15 anos
Até 16 anos
+ de 16 anos
Total de estudantes com idade superior ao ano/ série
respectiva (B)
Taxa de Distorção (B/A)
x 100
6º 144 18
8 7 3 2 0 38
26
7º 122 74
27 10 4 0 0 41
34
8º 159 39
88 32 16 8 0 56
35
9º 135 0
43 59 23 9 0 32
24
TOTAL 560 131
166 108 46 19 0 167
30
Série
Matrícula Final (A)
Até 16 anos
Até 17 anos
Até 18 anos
Até 19 anos
Até 20 anos
+ de 20 anos
Total de estudantes com idade superior
ao ano/série respectiva (B)
Taxa de Distorção (B/A) x 100
1ª
316 124
68 37 15 7 0 127
40,19
2º
214 49
89 45 24 2 3 74
34,58
3º
214 0
50 90 42 18 14 80
37,38
TOTAL 744 173
380 172 81 27 17
Fonte: SERE
Na análise dos resultados é importante considerar a relação idade série
como sendo uma problemática de contexto social, político e econômico, que impacta
consideravelmente na dinâmica escolar e nos resultados do trabalho pedagógico.
31
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Esta é uma situação que exige ações articuladas e políticas educacionais
específicas.
4.10. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da
escola
O levantamento de registros e informações nos documentos produzidos nos
anos anteriores, na Semana Pedagógica do 2º semestre de 2015 e fevereiro de
2016, indicou os problemas, especialmente com relação aos índices que apontam
baixo desempenho dos estudantes, atrelados a isso, a indisciplina instaurada,
apontando ações prioritárias para a superação dos mesmos.
As ações foram propostas pela Comunidade Escolar considerando as
especificidades em cada dimensão:
a) Desempenho dos estudantes
Em relação ao desempenho dos estudantes, foi elencado: Dificuldade em
desempenhar o processo escolar e as diversas influências externas, falta de
compromisso em seu desempenho próprio (do estudante) no instrumento de
avaliação; falta de sentimento de pertencimento à escola; ausência de pré requisitos
para resolver os instrumentos avaliativos; fragmentação e descontinuidade dos
conteúdos avaliados (os estudantes não têm clareza dos conteúdos e do grau de
expectativa da aprendizagem que se espera deles); avaliações universalizadas não
respeitando as individualidades.
b) Indisciplina dos estudantes
A construção da disciplina deve ser um processo coletivo e mediado na relação
indivíduo – coletividade. Para tanto há que se buscar não só a autodisciplina como
um elemento organizador da aprendizagem, mas fundamentalmente como forma de
respeito ao bem comum e à função social da escola, uma vez que neste caso os
interesses da coletividade devem prevalecer em detrimento aos interesses
particulares. Desta forma, a disciplina e a ordem expressas no respeito, na
organização, na ética, no cumprimento do dever e no espírito colaborativo são
imprescindíveis para a efetivação de uma nova cultura escolar.
Serão estes valores e princípios que nortearão a política de boa conduta
escolar neste período de gestão, pois é consenso de todos a necessidade de
32
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
mudança nos métodos, até então, utilizados para a manutenção de uma ordem,
capaz de dar conta dos desafios propostos todos os dias. É preciso entender Boa
Conduta Escolar, como recurso para a aprendizagem e não um fim em si mesmo.
Pois, a opressão inibe a criatividade e inviabiliza a implementação da aprendizagem.
Sendo assim, tal empreitada envolverá toda a organização escolar em um processo
democrático, considerando todos os sujeitos da escola (professores, agentes
educacionais, equipe pedagógica, pais, estudantes e direção. A falta de limites dos
estudantes interfere no processo de ensino e aprendizagem.
5. FUNDAMENTAÇÃO
A proposta curricular deste estabelecimento de ensino se articula com as
Diretrizes Curriculares Estaduais, que aponta os pressupostos das concepções
progressistas e particularmente embasadas na Pedagogia Histórico-Crítica e a
concepção histórico-cultural de aprendizagem. Que tem, entre outras, a defesa da
escola como espaço privilegiado para a socialização do conhecimento com
compreensão de como as interações sociais agem na formação das funções
psicológicas superiores. Consideradas como resultado de um processo histórico,
social, cultural, pedagógico entre outros. Essas interações sociais vividas por cada
estudante são também formadoras do desenvolvimento dessas funções, entretanto,
a simples convivência com um mundo rico em informações não assegura o
aprendizado. Para que se aprenda, é preciso que se ensine.
Neste sentido, a abordagem histórico–cultural, na qual se destacam os
pressupostos de Vygotski, nos ajuda a compreender o papel fundamental da
mediação do professor no processo de aprendizagem do estudante. Indica a
importância de se partir da zona de desenvolvimento real, ou seja, dos
conhecimentos prévios, daquilo que o aluno sabe, para levá-lo a realizar saltos
qualitativos no seu desenvolvimento (zona de desenvolvimento proximal ou
potencial). Este processo de diagnóstico inicial é fundamental, para que o professor
possa realizar uma prática pedagógica mais efetiva. Há de se considerar que não
teremos nunca turmas homogenias, e que, o desafio do professor em sala de aula
será o de realizar a mediação deste conhecimento que o estudante traz (prática
social) com o conhecimento científico, mais sistematizado, contribuindo para que o
33
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
estudante possa avançar no processo de apropriação desses conhecimentos
historicamente construídos, estabelecendo relações entre o que vive e o que
aprende na escola, construindo gradativamente autonomia intelectual.
Com base na LDB (Leis de Diretrizes e Bases) e nas Diretrizes Curriculares
para a escola pública do Paraná (DCOEs) que apontam para uma perspectiva
histórico-crítica, se faz necessário a problematização da realidade, indicando como
ação desafiadora a garantia da dignidade humana, igualdade de direitos,
participação ativa na sociedade e a corresponsabilidade pela vida social.
Nesta proposta pretende-se a formação de pessoas conscientes de seu
papel na sociedade, que exerçam seu direito de cidadania e sejam também
construtoras da sociedade em que vivem, tendo como perspectiva a cidadania
plena.
O que dá sentido à Educação é a crença de que ela é capaz de transformar o
sujeito modificando comportamentos, pensamentos e atitudes, transformando ao
mesmo tempo a realidade. Não é espontânea. Não surge por si, mas por obra da
ação do homem sobre a própria necessidade de sobrevivência. Desta forma a
educação não se resume somente ao ensino, “como tal, participa da natureza
própria do fenômeno educativo (SAVIANE), neste caso a escola tem uma tarefa
primordial, pois
[...] para existir a escola não basta a existência do saber sistematizado. É necessário viabilizar condições de sua transmissão e assimilação. Isso implica dosá-lo e sequenciá-lo de modo que a criança passe gradativamente do seu não domínio ao seu domínio. Ora, o saber dosado e sequenciado para efeitos de sua transmissão assimilação no espaço escolar, ao longo de um tempo determinado, é o que nós convencionamos chamar de “saber escolar”. (SAVIANI, 2003, p.18)
Cabe à escola nesse processo a seleção e organização dos conteúdos, bem
como a definição dos instrumentos teóricos e metodológicos para dar conta das
especificidades do processo educativo, considerando as particularidades e
demandas da educação básica.
Ao se pensar na relação entre juventude e escola no Brasil, é possível
observar que a educação como direito, infelizmente, ainda é inalcançável a uma
parcela da população, evidenciando-se como mais uma dimensão que concorre para
os processos de exclusão social. Parte da população juvenil ou nunca frequentou,
ou abandona a escola sem concluir o Ensino Fundamental. Uma realidade perversa
34
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
que precisa e deve ser superada, e para tanto, não se devem medir esforços.
Os pais que enviam seus filhos para a escola acreditam ser o estudo,
importante para o futuro, e talvez o único caminho para transformar a realidade em
que vivem, contudo, a necessidade de ingressar no mercado de trabalho de forma
precoce, acaba por limitar ou destruir esse sonho.
5.1. Compreensão de sociedade
Sociedade é toda e qualquer forma de organização, onde duas, dez, cem,
milhares de pessoas se unem ligadas por um elo comum, seja este político,
religioso, cultural, geográfico, ideológico, econômico, ou outra qualquer forma que
lhes dê identidade e sentimento de pertence.
Não se constrói sozinha. Não existe sociedade se não existirem indivíduos que a
materialize como um corpo manifesto e para compreendê-la é necessário retornar
aos registros mais antigos da historia humana. A cada período da história, novas
sociedades surgem, se estabelecem, se integram e se desintegram, num eterno
transformar. Entretanto há sempre um ou mais elementos comuns que as identifica e
lhes dá unidade, tais como, religião, idioma, crenças, formas de produção, e outros.
“o homem é um ser social, um ser pensante que por ser frágil não sabe viver isolado, precisa da interação com seus semelhantes a fim de buscar o seu auto conhecimento, capta e guarda informações e portanto atinge níveis de consciência, melhorando assim o convívio social. Somos sociais, não apenas porque dependemos de outros para viver, mas porque os outros influenciam na maneira como convivemos conosco mesmos e com aquilo que fazemos” http://pt.slideshare.net/escorpianapat/o-homem-um-ser-social Eugênio Mussak.
As sociedades contemporâneas se organizaram de forma mais tecnológica,
mais livre, mais democrática, superando modelos antigos, como o romano, egípcio,
grego, onde de certa forma prevaleciam os sistemas de castas, não ofertando
possibilidade de ascensão das camadas sociais inferiores. No ocidente, as lutas de
classes podem ser consideradas, segundo Karl Marx e outros pensadores, a força
motriz por trás das grandes revoluções da história. A divisão entre proprietários e
trabalhadores se transformou num marco e, sobretudo num desafio a ser superado.
Ao considerarmos que quem produz é que menos ganha, caracteriza-se aí um
35
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
sentimento de injustiça, difícil de administrar. A escola, tem como premissa, superar
essa concepção de desigualdade que está posta e aceita de forma quase que
natural, contribuindo para o desenvolvimento de consciência crítica nos estudantes
de forma a produzir na sociedade a transformação ideal.
5.2. Compreensão de homem
As várias correntes religiosas do mundo buscaram sempre à sua própria
maneira, conceituar o homem –ser humano- colocando-o de forma que se poderia
considerar vaidosa, como figura central da criação de vida na terra. A ciência, mais
especificamente pelas teorias do naturalista inglês Charles Darwin, tirou-o dessa
posição para trazê-lo ao espaço mais modesto de resultado evolutivo de outros
seres, pela seleção natural. Nesse processo foi desbancado de sua posição de
centralidade no mundo, para simplesmente fazer parte dele. Entretanto, não perdeu
completamente sua supremacia, se considerarmos, conforme a visão do arqueólogo
Gordon Childe, que “não tendo o corpo tão capacitado quanto o dos animais, para
enfrentar uma série de dificuldades, pode contudo ajustar-se a um número maior de
ambientes e possui capacidade para aprender, inventar, perceber, interpretar,
comunicar, transformar, podendo apresentar condutas inatas e aprendidas, de
desenvolver a linguagem, manifestar consciência e socializar-se”. E assim é capaz
de compreender a sua importância no espaço/ tempo em que vive abrindo e criando
infinitas possibilidades. Nesse processo, desenvolveu a linguagem, descobriu e
fogo, fabricou instrumentos, gerou símbolos, criou a escrita, aprendeu e ensinou,
perguntou, respondeu e novamente perguntou numa sequência de tentativas, erros
e acertos, enfrentando e superando desafios para mudar a realidade e tornar a vida
mais fácil. As transformações realizadas são surpreendentes, fantásticas e muitas
vezes assustadoras e na sua quase plenitude e eterna incompletude criativa avança
sem limites e muitas vezes sem respeito às demais formas de vida, esquecendo que
sua vida depende das outras vidas. Compreender ou definir o homem –ser humano-
pode ser tão amplo quanto definir ou compreender a história, o tempo, o mundo, e
correndo o risco de ser anacrônico, realizar considerações já superadas. O
importante é olhar o homem de hoje, e construir possibilidades de transformações
36
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
positivas doravante. Pois do tacape à bomba atômica, a única certeza de futuro é a
necessidade da criação de valores. Valores estes que prescindem de uma
construção sólida, que transita por todas as etapas de desenvolvimento – da
primeira infância à velhice.
Mesmo reconhecendo que cada ser tem um desenvolvimento ontogenético
próprio, e que, portanto, a infância e adolescência se apresentam para cada um em
tempos específicos, com características próprias, norteadas pelas influências
socioculturais, compartilhamos a premissa de que uma educação alicerçada em
valores morais consistentes na primeira infância prepara para um período na
adolescência menos turbulento.
Temos retratada a criança e o adolescente de hoje nos estudantes com os
quais convivemos no dia-a-dia em nosso colégio, onde muitos estudantes, mesmo
cansados da dura rotina que a vida os impõe, buscam na escola o conhecimento
necessário para realização pessoal e profissional e aproveitam as oportunidades,
outros a vê como local para fortalecer vínculos de amizade e demais
relacionamentos e, tantos outros a frequentam pela imposição familiar ou
necessidade de sobrevivência. Uma realidade desvinculada da compreensão de
criança e infância pré-concebida, tal qual era vista na Idade Moderna, centrada na
inocência e na fragilidade infantil, ou de adolescência em seu sentido mais literal (do
latim adolescentia, que significa adolescer) que traduz os aspectos fisiológicos
ligados aos hormônios e maturação sexual. O retrato para fora dos muros do colégio
nos mostra crianças e adolescentes sofrendo vários tipos de exploração e vitimados
pela ausência de políticas públicas que os coloca a margem da sociedade.
Na era tecnológica constatamos que nossos estudantes, crianças e
adolescentes, com aparatos eletrônicos em mãos e conectados com um mundo
global, estão perdendo a capacidade de diálogo, de ouvir o outro, tornando-se reféns
do silêncio interior. Não podemos desconsiderar que as inovações tecnológicas
muito ainda influenciarão nas relações humanas na era da virtualização das
comunicações e, não importando se essas crianças estão no período da infância ou
adolescência, resta-nos efetivar mudança de paradigmas epistemológicos na vida
social a fim de que não percamos a habilidade que nos proporcionou a interação
com o outro e com o mundo, a comunicação verbal.
37
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Neste contexto o ensino fundamental de 9 anos aponta uma especificidade
que precisa ser considerada, na medida em que se universalizou o atendimento às
crianças a partir dos 6 anos de idade. Isto implica em mais um ano de trabalho
pedagógico sistematizado, ao mesmo tempo em que a escola poderá receber, no 6º
ano, estudantes que ainda não completaram 10 anos de idade.
Respostas para algumas questões levantadas quando o teor das mesmas é
infância e adolescência, são realmente difíceis de nos satisfazerem. Em princípio
porque sequer temos com exatidão o período de transição entre uma e outra, até
porque, falar em períodos de transição da existência humana demanda nos
alicerçarmos em várias dimensões subjacentes as mesmas. Segundo divulgação de
Frota:
Os dicionários da língua portuguesa registram a palavra infância como o período de crescimento que vai do nascimento até o ingresso na puberdade, por volta dos doze anos de idade. Segundo a Convenção sobre os Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em novembro de 1989, "criança são todas as pessoas menores de dezoito anos de idade". Já para o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), criança é considerada a pessoa até os doze anos incompletos, enquanto entre os doze e dezoito anos, idade da maioridade civil, encontra-se a adolescência.
A partir deste pressuposto é fundamental aprofundarmos a concepção de
infância e adolescência, enquanto categorias construídas historicamente, o que nos
abre possibilidades de compreendê-las de modo concreto, na sua expressão de
vida, como bem esclarece Salles:
“Condições históricas, políticas e culturais diferentes produzem
transformações não só na representação social da criança e do
adolescente, mas também na sua interioridade. Há uma correspondência
entre a concepção de infância presente em uma sociedade, as trajetórias de
desenvolvimento infantil, as estratégias dos pais para cuidar de seus filhos e
a organização do ambiente familiar e escolar. (SALLES, 2005, p.33)
Por isso os profissionais que atuam na escola, devem entender que a
criança e o adolescente são sujeitos históricos em condição especial de
desenvolvimento e a figura do adulto é importante para que as relações sociais que
o indivíduo estabelece com os outros e com o mundo se potencialize na sua ação
educativa de modo geral e a intervenção pedagógica no contexto da sala de aula, se
realize de forma mais significativa.
38
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Isto significa considerar que o trabalho que a escola desenvolve, concorre e,
ao mesmo tempo, complementa cotidianamente, o universo de informações e
referências que a criança e o adolescente vivenciam em sua prática social. E nesse
trabalho enquadra-se o resgate de valores que permeiam a convivência com outros,
de modo relevante com pessoas idosas.
Com a Lei Estadual 11.863/ 97, o Estado do Paraná consolida sua Política
Estadual do Idoso, delegando atribuições para a educação, sendo essas atribuições
assegurada no Artigo 22 da Lei 10.741/ 2003, que explicita:
“Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão
inseridos conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e
à valorização do idoso, de forma a eliminar preconceito e a produzir
conhecimento sobre a matéria” (ESTATUTO DO IDOSO)
A valorização do idoso para além de um ato humano é também uma ação
didática, pois os idosos podem e devem ser entendidos como verdadeiros
formadores da história de uma sociedade a partir de suas memórias em relação ao
passado, que a partir das lembranças dos idosos é possível ter contato com
determinadas noções de identidades coletivas e experiências sócio culturais de uma
sociedade. E mais, de que o processo de envelhecimento deve ser visto com
naturalidade e respeito, sendo importante que cada criança e adolescente de hoje se
reconheça como futuros idosos, tendo obrigação de procurar envelhecer com
qualidade, despindo-se de preconceitos e entendendo-se como responsáveis por
cuidados consigo mesmos e com os mais velhos de forma a garantir um padrão de
vida satisfatório.
Por se tratar de um tema que se relaciona com os debates da diversidade e
pluralidade na escola, na medida em que tratam da educação para o
envelhecimento digno e saudável e protetivas do idoso, considerando que o que
existe são ações que se prendem ao falar dos professores em sala de aula e de
funcionários de forma geral e informal nos diversos ambientes, a análise desta
temática pelo conjunto dos profissionais que atuam na escola, apontou para a
necessidade de desenvolver ações consistentes no sentido de disseminar entre
outras, a proposta de que os idosos podem e devem ser entendidos como
39
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
verdadeiros formadores da história de uma sociedade a partir de suas memórias em
relação ao passado.
5.3. Compreensão de cultura
Se pegarmos o dicionário iremos encontrar o conceito puro da palavra "Cultura" que
vem do Latim Colere e tem o significado de cultivar e que em sentido amplo engloba
todo o conhecimento aprendido de geração a geração como a arte, as crenças, a lei,
a moral, os costumes e todos os hábitos adquiridos pelo homem mas sabemos que
vai além disso, cultura também corresponde a todas as relações que o individuo
estabelece, o que constrói quando faz parte de uma sociedade, o que aqui inclui não
só os produtos oriundos destas atividades mas também da sua própria função na
vida destes grupos.
E cabe a educação escolar não somente respeitar essa diversidade cultural
que temos como também desenvolver nos estudantes o sentimento de
pertencimento, valores e respeito pela diferentes culturas, cabe a este colégio o
aprofundamento e diálogo sobre a diversidade cultural que temos fazendo deste um
ambiente democrático, que possa fazer a catarse onde se valorize a cultura que o
estudante traz do seu conhecimento de mundo, do seu saber popular para o saber
sistematizado.
Como educador, preciso ir “lendo” cada vez melhor a leitura do mundo... não posso de maneira alguma, nas minhas relações político-pedagógicas com os grupos populares, desconsiderar seu saber de experiência feito. Sua explicação do mundo de que faz parte a compreensão de sua própria presença no mundo. E isso tudo vem explicitado ou sugerido ou escondido no que chamo „leitura do mundo‟ que precede a „leitura da palavra‟” ( Freire, 2000, p. 83).
Sendo o Colégio este espaço aberto, onde procura se levar o estudante ao
contato com as diversas culturas, que congrega a diversidade em seu sentido maior,
deve-se ficar claro que as atividades culturais propostas como Gincana Cultural,
como FECON, Jogos Cooperativos, entre outras, devem sim ser realizadas mas não
para os estudantes mas com eles.
40
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
5.4. Compreensão de trabalho
Há muito tempo, o ser humano percebeu que a natureza por si só, não
supriria todas as suas necessidades. Era preciso fazer algo. Alguma coisa além de
usar o que já estava pronto e disponível, porque o pronto e disponível não era mais
suficiente. Essa ação ainda não tinha um nome, o termo trabalho, de acordo com
dicionário etimológico, tem sua origem no latim tripalium que significava tortura. Com
o passar do tempo, essa designação foi perdendo o sentido, e atualmente já não é
mais possível considerar trabalho como tal. Em suas inúmeras formas e expressões,
o trabalho é uma ação indispensável e necessária à sobrevivência humana. Não se
concebe mais um mundo onde o trabalho não esteja presente, seja ele físico ou
intelectual. A escola por sua vez, realizando o trabalho que lhe compete, não é
alheia a todas as demais formas, considerando que por seus espaços transita uma
imensurável diversidade humana que significará a imensa força de trabalho
transformadora do mundo em que vivemos. Para Marx, o trabalho seria a própria
expressão da vida humana, por meio da qual é alterada a relação do homem com a
natureza. Desenvolver no educando uma visão positiva de relação com o mundo do
trabalho, mas que ao mesmo tempo não o torne refém do sistema capitalista deve
estar entre os cuidados dos profissionais da educação.
5.5. Compreensão de tecnologia
Existe no momento certa tendência, especialmente entre os jovens, nascidos
na era da informática, de considerar como tecnologia os equipamentos eletrônicos
de que fazem uso. Embora não deixe de ser, um olhar um pouquinho para o
passado e mais amplo para o entorno obviamente nos mostra que a tecnologia vai
muito além dessa visão reducionista. Tecnologia é algo material? Imaterial? São
equipamentos, instrumentos, ideias, conhecimentos ou é a união de tudo isso.
Estamos o tempo todo cercados de tecnologias, das mais simples às mais
complexas e sofisticadas, que pelo trabalho do ser humano, evoluíram e evoluem
consistentemente e continuamente facilitando nossas vidas, agilizando ações,
melhorando o cotidiano, e também, inegavelmente nos fazendo cada vez mais
41
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
dependentes dela. Quem nos dias atuais pensaria em viver sem os refrigeradores
domésticos, televisores, ferros de passar roupa, fornos de micro-ondas,
computadores, telefones móveis ou fixos e mais uma infinidade de aparelhos que
fazem parte de nossas vidas. Talvez alguns não possuam todos, talvez alguns
tenham somente um ou uns poucos, mas todos com certeza são possuidores
desses aparelhos. Em seu avanço, a tecnologia trouxe-nos a biotecnologia, a
nanotecnologia, a tecnologia assistiva, e junto a todas essas e muitas mais, a
tecnologia de informação, talvez a mais usada e mais conhecida de todas, que se
por um lado nasceram da criatividade humana, atualmente ajudam na criatividade
humana, tendo se transformado em mais um elemento do processo de ensino e
aprendizagem.
Considerar-se-á uma concepção envolvendo a interação entre Ciência,
Tecnologia e Sociedade, visto que segundo Veraszto, 2004, a tecnologia estrutura-
se em um campo próprio do conhecimento, englobando outros aspectos, como o
cultural de sociedade onde se desenvolve e o organizacional. Por outro lado, as
modificações das técnicas podem produzir adequações nos aspectos culturais e
organizacionais, da mesma forma que as inovações na organização podem conduzir
a alterações de técnica e de cultura. O desenvolvimento dessa concepção
estabelece como forma de organização social o envolvimento de diferentes
segmentos sociais, além de opinião especializada e o uso da produção de artefatos
e a gestão de recursos (GARCIA et al, 2000). Essa definição permite dar conta da
flexibilidade interpretativa das tecnologias – como processos sociais – e da carga
política das tecnologias – como produtos sociais (VERASZTO et al, 2008).
Veraszto, et al, 2008, afirma que:
(...) As tecnologias, como formas de organização social, que envolvem o uso de artefatos ou certos modos de gestão de recursos se integram ao meio estabelecendo vínculos de interdependência funcional com outras tecnologias e diversos tipos de parâmetros socioeconômicos e culturais. (...) A tecnologia pertence a um meio, atua sobre ele, o molda e sofre influências do mesmo. (VERASZTO et al, 2008).
Outro ponto de vista, afirma que a tecnologia, por utilizar métodos
sistemáticos de investigação análogos aos da ciência, não se restringe a se
42
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
apropriar das ideias para responder as necessidades humanas, ela assenta teoria
com produção e eficácia (VERASZTO et al, 2008). As criações e concepções
tecnológicas são aproveitadas pela ciência.
Quando uma tecnologia, esta a disposição da sociedade, o seu valor passa
a ser determinado pela maneira como vai ser adquirida e usada, e quem define esse
valor é a própria sociedade em desenvolvimento (COLOMBO & BAZZO, 2002).
Se utilizar de tecnologia no processo educativo é considerar um processo dinâmico
que de acordo com Veraszto, et al, 2008, é um conjunto de saberes inerentes ao
desenvolvimento e concepção de instrumentos (artefatos, sistemas, processos e
ambientes) criados pelo homem através da história para satisfazer suas
necessidades e requerimentos pessoais e coletivos.
5.6. Compreensão de cidadania
Segundo os livros de Sociologias, sabemos que o conceito de cidadania
surgiu na Grécia, que era traduzido como direito apenas das pessoas que viviam na
Pólis (cidade) e que tomavam as decisões políticas, com isso, só era cidadão quem
exercesse a cidadania. Mas hoje, de acordo com o qualquer leitura ou dicionário,
termos o conceito de cidadania como sendo a qualidade de ser cidadão, mas isso
não quer dizer apenas quem mora nas cidades, ou quem faz parte de algum partido
político, mas sendo o conjunto de direitos e deveres civis, políticos e sociais que
cada um de nós deve exercer perante a sociedade. E cabe ao Colégio e aos
educadores, levar o estudante a se fazer cidadão, pois a educação ainda é um dos
principais instrumentos para a formação da cidadania, sendo assim deve levar o
estudante a ser consciente de seus direitos, mas que também possam refletir e
interferir na sua realidade levando em conta também sobre o que são seus deveres
na sociedade em que vive.
43
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
5.7. Compreensão de escola e função social da escola
Explicitar uma concepção de escola, significa compreender que a mesma esta
imbricada na concepção de Homem, Cultura e Sociedade e se materializa nas
relações sociais e cotidianas dentro e fora da escola. Desta forma, compreendemos
que a escola participa desta totalidade e a construção de uma proposta educativa
transformadora, capaz de lidar com as demandas da prática social, é um processo
dialético e se realiza nas contradições existentes.
A escola não pode ser considerada como simples máquina de alfabetização,
não se restringe à tarefa de ensinar a ler, escrever, contar e reproduzir informações.
Sua função social, além da socialização do conhecimento historicamente produzido
se articula às demandas atuais do mundo do trabalho e da cidadania.
Suas responsabilidades atuais se tornam bem maiores quando se pretende
formar cidadãos para a vida e para lidar com as solicitações desta realidade, além
de constituir-se na possibilidade de oferecer uma educação integral da infância à
adolescência, a escola deve promover a iniciação nas bases tecnológicas e a
apropriação do conhecimento e dos saberes.
Entendemos que os sujeitos são acima de tudo sujeitos históricos e, portanto
incorporam, elaboram e reelaboram o conhecimento. A escola tem um papel
fundamental na transmissão/elaboração deste conhecimento, que é histórico,
inscrito na dimensão científica, cultural, social, política, entre outras.
Isto significa que a escola também deve se apropriar dos avanços
tecnológicos, dos fundamentos teóricos metodológicos, na busca da melhoria do
trabalho pedagógico, que considere o conhecimento como algo dinâmico, ativo, e
em constante movimento de mudança, como a própria vida.
Desejamos um colégio que ofereça uma educação de qualidade,
socialmente referenciada, que dialogue com a diversidade e pluralidade existente,
tanto do ponto de vista curricular quanto nas ações que realiza no processo
educativo. Uma escola inclusiva e de garantia de direitos expresso na possibilidade
de acesso, permanência e sucesso escolar que se viabiliza no trabalho educativo.
44
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
(...) Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se formem humanos e, de outro lado e concomitantemente, a descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo (SAVIANI, 2003)
Isto só é possível com a organização do trabalho coletivo na escola, com a
participação de todos os sujeitos envolvidos no processo, na perspectiva de uma
gestão democrática.
Por outro lado, há necessidade de garantir as condições de qualidade com
instalações físicas e mobiliárias adequadas, para o trabalho educativo e
acessibilidade. Estruturado pedagogicamente, com novas tecnologias, ambiente
acolhedor e favorável para o processo de ensino e aprendizagem e das ações, dos
que nele trabalham e estudam.
Queremos um colégio justo, democrático, onde a tomada de decisões e as
ações propostas e desenvolvidas sejam realmente coletivas, um colégio que
proporcione um ensino de qualidade, que contribua para a formação integral do
estudante numa visão de ser-agir e interagir na sociedade. Uma escola cidadã,
formadora de indivíduos conscientes de seus atos e de seu papel como interventor e
construtor de uma nova realidade. Voltado para a interação com a comunidade,
com um enfoque que envolva esporte, exposições de trabalhos, feiras de ciências,
apresentações culturais e artísticas, experiências de laboratório, interdisciplinaridade
dos conteúdos e merenda escolar abundante e de qualidade.
A escola que desejamos é aquela que continua em busca do crescente
aperfeiçoamento dos profissionais, da qualidade do ensino, da socialização do saber
sistematizado e da interação do estudante, procurando sempre e mais o diálogo e o
respeito mútuo como eixos norteadores das ações entre os homens.
45
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
5.8. Compreensão de educação
Ensinamos e aprendemos sempre, a qualquer tempo, em todos os lugares e
durante toda nossa vida. Este é um conceito amplo de educação, já explicitado por
diferentes autores e que está incorporado nos referenciais da comunidade escolar.
Ao perguntarmos aos alunos, pais/mães, professores/as e agentes educacionais
sobre o que é educação, de modo geral, é possível identificar :
“a educação como um processo contínuo de construção da personalidade e caráter de um indivíduo”, e, de forma mais ampla “desenvolvimento físico , intelectual e moral do ser humano”“ Valores/Experiências /Reflexo da troca de situações vivenciadas entre pessoas culturas. “É um processo contínuo onde aperfeiçoa-se comportamentos/atitudes e transformações”; relaciona-se “a cada povo, depende da cultura” e, identificada como boas maneiras, convívio com a sociedade. Aprendemos “com nossos pais desde a infância, e levamos durante todas as fases de nossa vida”. “Está dentro do processo de ensinar e aprender. Educação significa os hábitos, costumes e valores de uma comunidade. São transmitidas de uma geração para a geração seguinte. A geração se forma através de situações, experiências vividas(...) ( CEGL, 2015 .Pesquisa de campo: professores/as, agentes educacionais, alunos/as e pais/mães)
Onde acontece? Há também consensos: em casa, na escola, em todos os
espaços de interação há processos de aprendizagem.
Na literatura, de modo geral podemos caracterizar três dimensões da
educação:
a) Educação informal: acontece em todos os momentos e em todos os lugares,
sendo a família o primeiro espaço de interação e aprendizagem e se amplia
para outros espaços nas interações e grupos sociais em que o sujeito está
inserido. Neste caso, há uma distinção entre a educação informal e a não
formal. Para Gohn. na educação informal “os indivíduos aprendem durante
seu processo de socialização - na família, bairro, clube, amigos etc.,
carregada de valores e culturas próprias, de pertencimento e sentimentos
herdados.
b) Educação não formal: é entendida como aquela que se relaciona com as
experiências do sujeito em espaços de ação coletiva. Neste caso, há
intencionalidades e compartilhamentos de experiências: “ a não-formal é
aquela que se aprende “no mundo da vida”, via os processos de
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações
coletivos cotidianas” (Gohn). Ainda segundo a autora na “ educação não-
formal, os espaços educativos localizam-se em territórios que acompanham
as trajetórias de vida dos grupos e indivíduos, fora das escolas, em locais
informais, locais onde há processos interativos intencionais (a questão da
intencionalidade é um elemento importante de diferenciação). Articula-se á
formação da cidadania, a participação e ação dos sujeitos no contexto social
de forma intencional, gerando novas concepções de mundo, consciência e
organização coletiva, sentido de pertencimento a um grupo ou comunidade,
assim como atua na construção da identidade coletiva. São exemplos de
educação não formal: movimentos sociais, sindicatos, grêmio estudantil,
conselhos existentes na escola, conselhos populares , entre outros.
c) Educação formal: A educação formal realiza-se nas instituições formais de
ensino, sendo a escola o principal o local prioritário para que ela aconteça.
Sua principal característica a relação ensino – aprendizagem, com tempos e
espaços definidos. Segundo Gohn “Na educação formal estes espaços são os
do território das escolas, são instituições regulamentadas por lei,
certificadoras, organizadas segundo diretrizes nacionais”. No espaço da
educação formal se relacionam e se articulam tanto a educação informal
quanto a educação não formal.
Importa destacar que na escola, espaço prioritário da educação formal tem
em seu cotidiano desafios importantes, ou seja, mediar os valores, ritos e
pertencimentos da educação informal e o de dar forma e conteúdo os elementos da
educação não formal. Tais elementos se materializam, principalmente no conselho
escolar, no grêmio estudantil. Neste caso, muitas vezes ao não darmos conta do
conteúdo e da intencionalidade dessas instâncias, burocratiza-se a forma. Destaca-
se ainda os movimentos sociais e sindical, que pautam demandas fundamentais e
contribuem neste processo de forma e conteúdo, potencializando debates
imprescindíveis no campo educacional.
O que dá sentido à Educação é a crença de que ela é capaz de transformar o
sujeito modificando comportamentos, pensamentos e atitudes, transformando ao
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
mesmo tempo a realidade. Não é espontânea. Não surge por si, mas por obra da
ação do homem sobre a própria necessidade de sobrevivência. Desta forma a
educação não se resume somente ao ensino, “como tal, participa da natureza
própria do fenômeno educativo (SAVIANE), neste caso a escola tem uma tarefa
primordial, pois
(...) Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se formem humanos e, de outro lado e concomitantemente, a descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo (SAVIANI, 2003)
Isto só é possível com a organização do trabalho coletivo na escola, com
a participação de todos os sujeitos envolvidos no processo, na perspectiva de uma
gestão democrática.
5.9. Compreensão de conhecimento
O que é conhecimento? Esta questão aparentemente simples aponta
reflexões fundamentais, já que o conhecimento é principal articulador da função
social da escola. Entender como a comunidade escolar pensa tal conceito é um
exercício que nos ajuda a realizar as mediações necessárias para que a escola de
fato cumpra sua função. Segundo a pesquisa de campo realizada com
representantes dos/as professores/as, agentes educacionais, alunos/as e pais/mães
no Colégio Estadual Gabriel de Lara, conhecimento é:
“É o que você aprende todos os dias e vai adquirindo cada vez mais” (...) no decorrer da vida, geralmente por professores, ou pessoas mais vividas. (...) depende do modo, das coisas, do aprofundamento, teoria e prática. É algo que se adquire a cada tempo da sua vida inteira. (..) É a relação do aprimoramento do intelecto, através do estudo e da observação. (...) O que foi comprovado cientificamente na academia, que estão colocados como diretrizes na educação. Também considerado conhecimento a experiência de vida, o que vem da cultura local, conhecimento que é repassado de forma oral...Saber, instrução, informação (...) É um caminhar que se trilha em cada época, conhecer e saber algo a respeito de....” ( CEGL, 2015 . Pesquisa de campo: professores/as, agentes educacionais, alunos/as e pais/mães)
Neste breve relato é possível perceber as diferentes determinações do
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
conhecimento: empírico, decorrente da vivência e da experiência; cultural como
expressão da vida, dos hábitos, costumes e experiências dos mais velhos; o
conhecimento científico, filosófico e historicamente situado , sendo então um
“caminhar que se trilha em cada época”. Estes elementos estão presentes nos
relatos dos deferentes sujeitos que participam do cotidiano desta escola.
Ainda para um dos/as entrevistados/as o conhecimento é “algo perigoso.
Pode transformar um ser/ uma sociedade. São conceitos, as teorias sistematizadas,
informações úteis capazes de gerar novos conceitos/construção de novas ideias”.
Este é um dado interessante, pois a escola tem a tarefa primordial de
transformar o conhecimento historicamente produzido em suas diferentes dimensões
em saber sistematizado, ou seja, em saber escolar. Esta não é uma tarefa fácil, mas
que se dá no diálogo direto com as diferentes dimensões da educação (formal,
informal e não formal).
5.10. Compreensão de currículo
Entendemos que Currículo, mais que um documento impresso que ordena e
organiza os conteúdos a serem apropriados pelos educandos em cada série e área
do conhecimento que compõem a educação básica, revela uma concepção de
escola e, portanto de educação. Neste sentido, o currículo assumido pela escola
dialoga com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná,
sendo entendido como “configurador da prática, vinculado às teorias críticas. Isto
significa considerar que a “valorização e o aprofundamento dos conhecimentos
organizados nas diferentes disciplinas escolares são condição para se
estabelecerem as relações interdisciplinares, entendidas como necessárias para a
compreensão da totalidade.” (SEED. DCED, p.22)
O currículo desenvolvido pelo Colégio Estadual Gabriel de Lara, atende ao
disposto na Lei de Diretrizes e Bases da educação, L.D.B. (Lei 9394/96) nos artigos
26, 26-A, 27, 28 e seus respectivos parágrafos, bem como, o que dispõe as demais
legislações pertinentes ao assunto, sendo que a Lei de Diretrizes e Bases da
Educação estabelece as normas básicas para o currículo nacional: “Os currículos do
ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma
parte diversificada”
A Proposta Pedagógica de cada disciplina, tem como pressuposto os
referenciais teóricos e metodológicos do documento orientador das Diretrizes
Curriculares da Educação Básica do Paraná e contempla os temas sociais
contemporâneos, previstos nas leis complementares que incorporam o Currículo:
Lei 10.639/03 (Relações Étnico-raciais, história e cultura Afro-brasileira e Africana);
Lei nº 11.645/08, que altera o art. 26-A da Lei nº 9.394/96, que estabelece a
obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena; Lei 17.
505/2013 (institui a Política de educação Ambiental e o sistema de Educação
Ambiental) e Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso, que ratifica a tarefa educacional
nesta temática) e, atualmente, a inserção da Educação em Direitos Humanos,
segundo Res. nº 1, 30/5/2012-CNE.
5.11. Compreensão de método
A Pedagogia Histórico-crítica, e o movimento dialético que propiciam
articulação entre prática e teoria, onde a prática enfatiza os conteúdos teóricos,
norteados pelas Diretrizes Curriculares Estaduais – DCOEs. São o eixo em torno do
qual podem ser desenvolvidos os fazeres pedagógicos.
Desta forma, o professor deve ter clareza sobre o objeto de estudo de sua
disciplina e as possibilidades de articulação com a prática social global, buscando
em sala de aula coerência entre o conteúdo – metodologia e avaliação. Isto significa
pensar o conhecimento em sua totalidade, ou seja, a abordagem metodológica está
diretamente ligada à concepção de ensino e esta se articula ao conteúdo e aos
processos avaliativos, ancorados também a uma concepção norteadora.
A relação com o conhecimento será o princípio ativo, visto não se tratar de
um ensino pronto e acabado; será pessoal, pela relação do ser dotado de
inteligência e sensibilidade com um produto cultural e sempre inacabado e coletivo,
por se entender a ciência como um processo histórico e social.
É nesse ambiente metodológico que os docentes ao trabalharem com os
conteúdos de cada disciplina se utilizarão das suas tecnologias, posto que os
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
processos tecnológicos de cada área de conhecimento resultam do acúmulo
científico e cultural elaborados no processo histórico e adquirem importância no
contexto educacional, uma vez que a escola tem como tarefa primordial
sistematização e socialização do conhecimento científico.
Para tanto, é trabalho pedagógico, identificar os elementos das tecnologias
que sejam essenciais a cada área e desenvolvê-los como conteúdos vivos, como
objeto da educação, ao mesmo tempo em que se transformam em meios para a
própria educação.
No que se refere ás novas tecnologias de comunicação e informação, a
inclusão digital se apresenta como uma necessidade, sendo esta uma tecnologia
imprescindível nas novas determinações sociais e culturais. Por isso a apropriação
dos conhecimentos básicos e as possibilidades de produção de conhecimentos
novos nesta área adquirem especial relevância. Cabe ao Estado oferecer as
condições materiais no que se refere a espaço físico, equipamentos e recursos
humanos, para que a escola possa promover de forma efetiva a democratização do
acesso, o manuseio e o uso pedagógico destas tecnologias para toda a comunidade
escolar e aos professores, em especial, incorporá-las em seu fazer pedagógico.
A aplicabilidade das estratégias utilizadas pelos docentes, que deverão
manter as metas propostas pelas Diretrizes Curriculares Estaduais, considerando a
especificidade de cada área do conhecimento.
As mudanças metodológicas a serem operacionalizadas em sala de aula
dependerão basicamente do trabalho do professor. Se um dos problemas da
educação atual é a fragmentação do conhecimento, a estratégia terá por premissa
proporcionar aos alunos um tipo de saber que lhes permitam estabelecerem
relações entre as diferentes áreas do conhecimento.
O professor é o mediador e utilizara estratégias que ofertem alternativas ao
aluno para que estabeleça as associações, seja direta ou indireta, para aquisição do
conhecimento.
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
5.12. Compreensão de ensino-aprendizagem
A escola não deixou de ser o espaço onde se pratica a práxis, onde se
ensina, mas, sobretudo, se aprende. No entanto, existe uma grande lacuna entre
ensinar e o estudante efetivamente aprender. Quanto do que se ensina realmente
origina efetiva aprendizagem? A análise desse questionamento nos faz relacionar
vários aspectos que devem ser contemplados quando se pretende uma
aprendizagem efetiva e significativa.
A aprendizagem se distingue em três tipos: cognitiva, afetiva e psicomotora,
sendo, na maioria das vezes, concomitante no processo de aquisição/construção de
significados e, especialmente na escola, está ancorada na interação de três
elementos fundamentais: o estudante, os conteúdos científicos escolares e o
professor.
Aprender é muito mais que decorar ou memorizar, isso prova apenas que
temos boa memória. Na aprendizagem, além de levar em conta vários aspectos ou
dimensões subjacentes ao ato de aprender, compreende-se uma mudança de
perspectiva entre aquilo que sabíamos antes e aquilo que passamos a saber depois
de aprendido. Segundo Ausubel (cit. por Moreira; Masini, 2006) “a aprendizagem
significativa ocorre justamente quando o novo conhecimento ancora-se, de maneira
não arbitrária e substantiva, em subsunçores relevantes (ideias-âncora)
preexistentes na estrutura cognitiva de quem aprende”, ou seja, aprender implica
em relacionar informações novas e significativas com aquelas já existentes na
estrutura cognitiva ( senso comum – nível de desenvolvimento real), onde ambas
sofrerão modificações e diferenciações, resultando na construção de novos
significados. Assim, aprendemos quando passamos a ter outro olhar sobre a
realidade e, nos diversos viés que se apresenta realizamos as tomadas de decisões
necessárias às mudanças em termos de compreensão de valores, de visão de
mundo e de cotidiano.
Aprender também implica relações com o objeto do conhecimento, daí a
importância da motivação, do interesse, incentivo, reforço, pois não se aprende
quando não se tem interesse no objeto de aprendizagem.
Aprender implica, ainda, em estabelecer relações entre quem ensina e quem
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
aprende, pois dificilmente conseguiremos aprender com alguém a quem somos
indiferentes ou com o qual não construirmos nenhum vínculo emocional. Por isso a
figura do professor é deveras muito importante nesse processo. Ao mesmo tempo
que necessita impor uma disciplina com regras claras e objetivas para desenvolver e
direcionar estratégias que auxiliem os estudantes a construir novos significados,
precisa estimular e manter vínculos afetivos, contribuindo para uma sólida relação
emocional e, por conseguinte, pedagógica entre ensinante e aprendente.
No processo ensino e aprendizagem é imprescindível considerar as
diferenças individuais nas várias dimensões humanas (biológicas, socioculturais,
psicológicas, entre outras), acolhendo o educando em suas especificidades,
evitando realizar comparações injustificadas, mesmo porque cada um representa um
conjunto de experiências únicas vivenciadas. Assim, reconhecer e respeitar às
características próprias de cada educando no tocante a aprendizagem, tanto quanto
ao tempo cronológico e/ou biológico, quanto a maneira como o cérebro de cada um
processa as informações e envia respostas é fundamental para uma educação que
deseja ensinar para que todos aprendam.
Nesse mundo globalizado também é preciso considerar o uso efetivo das
tecnologias no processo de ensino e aprendizagem, não para reproduzir uma visão
conservadora, individualista e alienante, mas para o desenvolvimento de uma prática
pedagógica fundamentada numa pedagogia progressista.
As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) são ferramenta que não
substituem o professor. Este se transforma agora no estimulador da curiosidade do
estudante por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação mais
relevante, auxiliando a autonomia e o processo reflexivo, além de otimizar as aulas,
tornando-as mais dinâmicas e interativas. O processo de ensino e aprendizagem
pode ganhar assim um dinamismo, inovação e poder de comunicação inusitados
(MORAN, 1995).
A escola enquanto colegiado, precisa aprofundar constantemente sua
compreensão sobre o processo ensino e aprendizagem buscando educar para uma
educação holística, permitindo a construção do ser humano competente,
participativo e solidário.
53
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
5.13. Compreensão de alfabetização e letramento
A alfabetização sempre foi vista apenas como uma habilidade meramente
mecânica de codificar e decodificar letras e sinais, mas sabemos que vai além disso,
envolve o ler, interpretar e fazer uso do conhecimento e ocorre não só no 1º ano da
Educação Básica mas ao longo de todo o percurso escolar. Já o conceito de
Letramento é o domínio dos diferentes usos da linguagem, sendo assim a
alfabetização pode ser descrita como processo pontual, que tem um início e um fim,
ou a pessoa se torna alfabetizada ou fica analfabeta. Já o letramento, é construído
pelas experiências do dia-a-dia, em todos os momentos da vida, sendo um processo
contínuo e que não existe fim, que permite não só interpretar, mas compreender as
diversas situações do uso da língua. Com isso o papel da escola e do professor é
muito importante, pois permite que lapide o conhecimento e uso apenas informal
para o formal da linguagem, levando o estudante a ter contato com diferentes uso da
linguagem escrita e falada, abrangendo o meio social, partindo do conhecimento que
traz e o transformando, inserindo o estudante assim, no mundo letrado.
5.14. Compreensão da relação professor/estudante
A função social do professor está diretamente articulada á função social da
escola, isto implica definir com clareza a escola que queremos, uma vez que daí
deriva o papel que o professor terá no processo. Ao considerar que a escola é o
espaço privilegiado para a sistematização e socialização do saber elaborado
(SAVIANE), o professor tem um papel imprescindível na coordenação do processo
educativo, como articulador e mediador deste processo. Para tanto, faz-se
necessário que o professor tenha domínio não só do objeto de estudo da área do
conhecimento, mas também dos procedimentos e estratégias pedagógicas.
Estabelecer a relação professor/estudante sobre novas bases é tarefa que exige o
repensar de ambos os papéis, reflexão sobre as especificidades que envolvem um
processo dinâmico na relação professor – educando mediatizados pelo
conhecimento. Isto implica o reconhecimento da função específica do professor, que
em última instância seleciona conteúdos, métodos e técnicas, organizando o
trabalho em sala de aula e os educandos, sujeitos da educação. Aqui corroboramos
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
a perspectiva de sujeito como “fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em
que está inserido, mas é também, um ser singular, que atua no mundo a partir do
modo como o compreende e como dele lhe é possível participar” (SEED, DCEB,
p16)
Sabemos que não são desejáveis como traço de caráter, nem a prepotência
nem o descompromisso e que aos nossos estudantes não interessam assumir as
marcas que se funde, tanto naqueles acomodados que aceitam tudo pensando que
não podem nada, quanto naqueles desacomodados que não aceitam nada
pensando que podem tudo. Para formar um homem acomodado, ou desacomodado
basta um professor omisso. Para formar um cidadão, é preciso um profissional
cidadão, capaz de estimular a consciência crítica e o domínio efetivo do saber. Tal
professor compreende que é de sua responsabilidade e competência socializar os
conhecimentos na escola. Cabendo-lhe ainda contribuir para a construção de uma
escola de qualidade para todos, cooperando com o aprimoramento do sistema
escolar e comprometendo-se com a educação das pessoas com necessidades
educativas especiais.
Nenhuma transformação poderá se consolidar sem que se trate com
seriedade a formação continuada dos professores. A formação continuada é um
direito de todos os trabalhadores em educação, na perspectiva da especificidade de
sua função.
A escola básica enfrenta desafios cotidianos e a formação é o eixo de ação,
espaço privilegiado para a reflexão sobre a ação e o aprofundamento teórico –
metodológico, núcleo por onde passam essas questões.
Uma escola básica que se coaduna com a cidadania e com a democracia
precisa ter na formação cultural um de seus elementos básicos, fortalecem laços
culturais, as raízes históricas dos diferentes grupos e a consciência das tradições,
escapando assim do isolamento e da perda da humanidade.
Proporcionando formação estaremos incorporando diferenças e combatendo
desigualdades, assegurando no plano social e cultural a posse do conhecimento e
como consequência a construção da cidadania plena. É fundamental que seja
oportunizado aos professores e demais funcionários da escola o acesso permanente
55
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
aos novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas. A atualização é
estratégia essencial no enfrentamento de desafios.
Esta escola ao propor mudanças ou consolidar alternativas em curso,
garante espaço (previsto em calendário) para que professores equipe pedagógica e
demais funcionários narrem suas experiências, reflitam criticamente sobre práticas e
trajetórias vividas, compreendam sua própria história, redimensionem o passado e o
presente, ampliem seu saber e seu saber fazer.
5.15. Compreensão de Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um dos instrumentos da gestão democrática e se
constitui em espaço privilegiado de análise e mediação do processo de ensino e
aprendizagem, no qual se relacionam conteúdo, metodologia e avaliação, expressos
nos desempenho e rendimento escolar do aluno e da turma. Como preconiza o
regimento escolar desta instituição
“O conselho de classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar dificuldades/ necessidades apontadas no processo de ensino e aprendizagem” (Regimento Escolar. art. 26, p.15)
Por esta ótica a ação do conselho de classe deve considerar a análise de
contexto no qual a turma está inserida, buscando elementos que contribuam para a
melhoria do trabalho pedagógico no conjunto da turma e ações específicas, quando
necessário para lidar com as particularidades, os limites e possibilidades dos alunos.
Dentre as atribuições Conselho destacam-se:
Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,
encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se
referem ao processo de ensino e aprendizagem.
Analisar os resultados da avaliação para se conhecer os fatores que
determinam esses resultados.
Diagnosticar as dificuldades apresentadas no processo;
Propor procedimentos e formas diferenciadas de intervenção pela
pedagógica, equipe de direção, docentes e discentes.
56
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
5.16. Compreensão de avaliação e recuperação
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases - LDB nº 0394/96, no seu artigo 24, a
avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual. Tem a função
de subsidiar e/ou redirecionar o curso de ação. Sendo atividade essencial do
processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e historicamente
construídos, a avaliação deve ser como preconiza a LDB, contínua e cumulativa em
relação ao desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre
os quantitativos.
A ruptura com uma cultura avaliativa meritocrática e centrada nos aspectos
quantitativos é um desafio e neste caso, também processual. Isto implica em
oportunizar ao professor direcionar o ensino com foco na aprendizagem,
independente da nota e possibilitando que o mesmo experimente novas formas de
avaliar os conteúdos trabalhados em sala de aula.
Com isso, o professor deverá ficar atento ás possibilidades e potencial de
aprendizagem dos alunos, considerando o processo avaliativo em sua dimensão
diagnostica e cumulativa. Isto significa entender que a nota expressa ao final de
cada bimestre, é um referencial de indicação das possibilidades e limites do aluno
naquele momento, e que poderão ocorrer superações no decorrer do processo.
O professor por sua vez, pode verificar que há outras formas de observar os
avanços alcançados, sem utilizar a prova como um instrumento de controle em
detrimento da real aprendizagem. Assim, tanto para o aluno como para o professor
esta proposta de avaliação impõe um novo conceito de aprendizagem.
5.17. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais
As articulações entre as fases da educação é garantida pelas DCENs, com o
objetivo de assegurar a continuidade dos processos de aprendizagem e o
desenvolvimento cognitivo, emocional, social e moral dos estudantes.
A divisão que existe entre os anos iniciais e finais é uma da antiga
organização escolar. A diferença é que, nos anos iniciais, os estudantes são
acompanhados de perto por uma equipe pequena de profissionais, já nos anos
57
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
finais, eles aprendem através de uma equipe especializada em diferentes áreas de
conhecimento.
Acredita-se que durante os anos finais do Ensino Fundamental é importante
desenvolver as habilidades relacionadas à busca pelo conhecimento valorizando,
em especial, a lógica e as diferenças entre as áreas biológicas, exatas e humanas.
Além disso, o estudante também se prepara de maneira adequada para a fase
seguinte de sua vida escolar: o Ensino Médio.
5.18. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio
O Ensino Médio considerado a etapa final da Educação Básica tem por
finalidade desenvolver a capacidade de aprendizagem do estudante integrando-o à
cultura de seu tempo, preparando-o para o trabalho e exercício da cidadania, com o
objetivo de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental para o educando prosseguir nos estudos.
Nesse sentido, o Ensino Médio deve ser planejado em consonância com as
características sociais, culturais e cognitivas do sujeito humano, referencial desta
última etapa da Educação Básica. O Ensino Médio pode configurar-se como um
momento em que necessidades, interesses, curiosidades e saberes diversos
confrontam-se com os saberes sistematizados. Num processo educativo centrado no
sujeito, o Ensino Médio deve abranger, portanto, todas as dimensões da vida,
possibilitando o desenvolvimento pleno das potencialidades do educando.
5.19. Compreensão de Gestão Democrática
A lei 9394/96 aponta a gestão democrática como um princípio da organização
do trabalho na escola.
Art. 14º. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes (BRASIL, LDB, 1996)
58
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Esta premissa desafia a escola a superar a lógica hierárquica historicamente
construída e criar mecanismos efetivos de participação de toda a comunidade
escolar.
A gestão democrática implica, portanto, a efetivação de novos processos de organização e gestão, baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão. Nesse sentido, a participação pode ser implementada e realizada de diferentes maneiras, em
níveis distintos e em dinâmicas próprias no cotidiano escolar. (OLIVEIRA,
MORAES, DOURADO, 2012, p. 11)
A gestão democrática traz em seu bojo a noção de autonomia. Neste caso, há
de se considerar que a autonomia da escola pública, é e será sempre relativa.
Veiga destaca quatro dimensões da autonomia da escola: Dimensão
Administrativa, Jurídica, Financeira e Pedagógica. Estes conceitos se
fundamentam na defesa que a escola possui particularidades, cujas decisões
dependem da comunidade escolar. Concordamos com Neves que “A autonomia é
a possibilidade e a capacidade de a escola elaborar e implementar um projeto
político-pedagógico que seja relevante à comunidade e à sociedade a que serve.
(NEVES, 1995, p. 113).
Para a implementação da gestão democrática a escola possui os seguintes
mecanismos de participação: Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e
Funcionários/as (APMF), Conselho de Classe e Grêmio Estudantil.
A escola dispõe de um Conselho Escolar com funções e atribuições bem
definidas funcionando de maneira permanente. O Conselho Escolar realiza reuniões
sistemáticas que são marcadas com antecedência, em horário que todos possam
participar e com divulgação prévia da pauta. Os segmentos representantes da
comunidade interna e externa à escola têm participação efetiva no Conselho Escolar
e os processos de ensino, aprendizagem e gestão democrática da escola atendem
ao que foi definido e validado pelo Conselho Escolar.
5.20. Compreensão de pedagogo
O/A pedagogo/a, assim como os demais profissionais da escola, participa
diretamente da construção e implementação do Projeto Político Pedagógico da
Unidade Escolar, no qual se explicita a função social da escola e a garantia da
educação como direito público subjetivo a todos os educandos.
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
A função do pedagogo na escola nasce historicamente de um modelo
tecnicista, com tarefas hierarquicamente definidas: supervisionar e orientar. Tais
pressupostos tem como concepção norteadora o liberalismo, cuja centralidade está
no indivíduo. Esta matriz teórica na prática buscou conciliar a burocracia da “escola
tecnicista” e as individualidades, decorrentes da escola nova.
A ideia de que a escola é uma totalidade, e, portanto, o trabalho educativo
que realiza é uma construção coletiva, e que os diferentes segmentos que compõem
a comunidade escolar participam dialeticamente desta construção, traz um novo
olhar para a função do pedagogo na escola. Desta forma, não tem mais razão de ser
a figura do supervisor e orientador, já que a organização do trabalho coletivo na
escola exigirá um profissional que seja capaz de articular o trabalho pedagógico no
conjunto da escola, considerando esta especificidade.
No entanto, este novo olhar sobre a função do pedagogo generalista, na
prática se perdeu nas demandas cotidianas, descaracterizando esta função. Na
maioria das vezes, este profissional é visto como um “inspetor de luxo”, um faz tudo
na escola, chamado para apagar os incêndios diários oriundos da relação professor
– aluno, alunos – alunos, indisciplina, atender a turma na ausência do professor, ou
ainda, na burocracia dos documentos e relatórios exigidos pela mantenedora. Assim,
sua função se esvazia no tarefismo cotidiano, sem o espaço necessário para a
reflexão teórico-prática.
É imprescindível que o pedagogo assuma de fato sua função. Segundo
Saviane:
Pedagogo é aquele que possibilita o acesso à cultura, organizando o processo de formação cultural. É, pois, aquele que domina as formas, os procedimentos, os métodos através dos quais se chega ao domínio do patrimônio cultural acumulado pela humanidade. (...) A palavra pedagogia traz sempre ressonâncias metodológicas, isto é, de caminho através do qual se chega a determinado lugar. Aliás, isto já está presente na etimologia da palavra: conduzir (por um caminho) até determinado lugar. (…) E, no interior das escolas, lembrem-se sempre de que o papel próprio de vocês será provê-las de organização tal que cada criança, cada educando, em especial aquele das camadas trabalhadoras, não veja frustrada a sua aspiração de assimilar os conhecimentos metódicos incorporando-os como instrumento irreversível a partir do qual será possível conferir uma nova qualidade às suas lutas no seio da sociedade (SAVIANE, 1985)
Portanto cabe a este profissional articular o trabalho pedagógico na escola,
isto significa realizar as mediações necessárias, buscando atender as demandas
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
oriundas do processo de ensino – aprendizagem, na relação Currículo, Conteúdo,
Metodologia e Avaliação. Isto implica mediar as relações: professor -conhecimento –
aluno e comunidade escolar.
Na especificidade do trabalho com os docentes, o planejamento escolar é o
instrumento que viabiliza a materialização do Projeto Político Pedagógico, projeto
este, síntese da coletividade. Neste sentido, cabe ao pedagogo acompanhar e
orientar a elaboração/implementação do Projeto Pedagógico, assim como o
planejamento escolar, que terá desdobramentos no Plano de Trabalho Docente, na
prática pedagógica em sala de aula e na própria dinâmica escolar. Desta forma, se
faz necessário um
Um pedagogo escolar que saiba fazer essa produção da teoria e da prática através da própria ação pedagógica. Um pedagogo que torne a organização escolar um ambiente de aprendizagem, um espaço de formação contínua, no qual os professores refletem, pensam, analisam, criam novas práticas, como pensadores e não como meros executores de decisões burocráticas (LIBANEO, 2001, p. 25)
Na relação com os educandos e comunidade escolar, é imprescindível que
as mediações realizadas sejam no sentido da garantia da educação como direito
público subjetivo. Para isso a escola precisa cumprir sua função primordial, ou seja,
a “socialização do saber historicamente produzido” (SAVIANE). Desta forma, se faz
necessário acompanhar o processo de ensino e aprendizagem, considerando as
especificidades e diversidade presentes na escola e as possibilidades de ação para
a garantia de uma escola de qualidade socialmente referenciada. Isto implica em
possibilitar o acesso, permanência e sucesso escolar.
5.21. Compreensão de Educação Inclusiva e Diversidade
Diversidade significa variedade, pluralidade, diferença. Diversidade é a
reunião de tudo aquilo que apresenta múltiplos aspectos e que se diferenciam entre
si.
Entendemos que o “Silêncio: ausência ou falta no discurso que atua
ativamente para construir sentidos” (SILVA, 2012, p. 113), corrobora a invisibilidade
das questões étnicas-raciais e a cultura Afro-brasileira e Africana, que continuam
secundarizadas no currículo e na prática pedagógica de modo geral. Para superar
61
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
esta invisibilidade é fundamental o conhecimento real do processo histórico forjado
no Brasil, legitimado pela ação de uma cultura dominadora sobre as demais
existentes. Aqui chamamos a atenção para a falta de informação intelectual, ou
material com ideologias eurocêntricas no Brasil.
Isto implica em conhecimento histórico (desde a educação infantil), teorias,
diálogos para rever a ação preconceituosa da sociedade em relação ao forçamento
e intencionalidade da inferiorização de um grupo social pertencente a uma outra
cultura específica, que passou a ser tratada como desrespeito, ocorrências de
crimes, desigualdade social e extermínio físico e cultural.
Se faz necessário a ação de todos em relação à Lei, passados 12 anos de
implementação para a construção de uma nova “Nação Brasileira”, agilizando
diálogos que permitam a compreensão da história real, um diálogo envolvendo toda
a comunidade escolar e sociedade. Esta Lei precisa estar na prática da ação de
cada sujeito envolvido na Educação.
Segundo a legislação, “Os conteúdos referentes à história e cultura Afro-
brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas
áreas de educação artística, literatura e história brasileira”. Podemos observar que a
desvalorização da História Afro-brasileira e Africana no Brasil foi sendo construída
pela ideia “do negro como inferior por ser forçado a trabalhar como escravo no
Brasil”, e esta ideia de negação do negro como sujeito/indivíduo foi repassado pelos
livros didáticos na educação oficial, legitimada.
Verifica-se que até hoje em algumas matérias não se encontra contemplado
historicamente a participação social, econômica, cultural e política dos negros, como
por exemplo: em Arte (áreas de expressão artística); História (processo de
colonização com a visão eurocêntrica de mundo), etc. Este processo colonizador
forçou “legitimamente” uma única visão de mundo que desconheceu a cultura trazida
pelos negros e indígenas existentes no Brasil. Aqui vemos a destruição de culturas,
de seus costumes, famílias, dialetos, línguas, religiosidades, etc.
A escola, e em especial no tratamento dos conteúdos em sala de aula deve
garantir aos estudantes o acesso a este conhecimento e desenvolver práticas
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
pedagógicas que efetivem esta temática, com aproveitamento dos espaços,
ambientes educativos na escola, mobilizando família e comunidade. Na escola, as
atividades precisam estar relacionadas com propostas conjuntas para tornar viável a
cultura Afro-brasileira. Aproveitando grupos de estudos e discussões já existentes e
materiais publicados.
A Lei nº 11.645/08, que altera o art. 26-A da Lei nº 9.394/96, estabelece a
obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena em todos os
estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos ou privados, explicita a
necessidade desse conteúdo - história e formação desses povos, bem como o
resgate de suas contribuições nas diversas áreas. Isto significa que tal conteúdo
deve permear todo currículo não se restringindo às áreas de educação artística,
literatura e história brasileira.
Verificamos que muito pouco se trabalha a temática indígena no âmbito
escolar e, quando acontece, é através de recortes quando o conteúdo obriga e como
comemoração no “Dia do índio”, retratando o estereótipo de que índio é tudo igual, é
um povo atrasado e primitivo que parou no tempo.
Caracterizamos esse silenciamento face essa temática em nosso ambiente
escolar devido à falta de conhecimento e de interação com esses povos e com essa
cultura. A valoração prescinde do conhecimento.
Com a segregação e desvalorização da cultura indígena pelos europeus que
colonizaram nossas terras, seus costumes, línguas, saberes do senso comum
ficaram restritas ao seu próprio povo, não sendo difundida e universalizada. Assim, a
desinformação facilitou a desvalorização dessa cultura e hoje, mesmo os índios
buscando seu espaço de direito, lutando por conquistas antes renegada a sua
própria condição, exigindo vez e voz, o que se mostra como retrato desse povo à
sociedade é que índio é tudo igual, são povos primitivos e atrasados, que optaram
por uma vida segregada para a manutenção de sua própria cultura a fim de que a
mesma não sofresse influência de outras, dispostos a grandes confrontos para
defender suas terras. Para muitos de nós, a aproximação com índios causa temor,
63
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
pela compreensão do próprio processo histórico de luta entre brancos e índios e por
considerarem que eles simplesmente pararam no tempo, são selvagens.
A falta de conhecimento da cultura indígena leva a desvalorizá-la e não
legitimá-la enquanto parte formadora do povo e da cultura brasileira. Apesar de
pouca divulgação, especialmente nos livros didáticos, os indígenas vêm
conquistando espaços antes ocupados somente pelo homem branco, sem, no
entanto, se desvincular de sua própria cultura ou mesmo alterá-la.
Do ponto de vista teórico metodológico a escola precisa aprofundar o debate
e efetivar estas demandas no conjunto das disciplinas que compõem o currículo da
educação básica.
5.22.Compreensão de estágio não obrigatório1
A inserção do estagio não obrigatório do projeto político pedagógico da escola
não pode contrapor-se a própria concepção de escola publica, ainda que o estágio
seja uma atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei
11788/2008. A função social da escola vai para além do aprendizado de
competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além
da formação articulada as necessidades do mercado de trabalho.
Conceber trabalho como princípio educativo, pressupõe oferecer subsídios, a
partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais,
as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer
instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de
dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do
trabalho.
Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos
conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de
possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma
conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que
1 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e
disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de
produção em sua totalidade.
Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta
dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador
atuar no mundo do trabalho mais autônoma, consciente e crítica.
Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno
estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua
participação nela de forma plena integrando as práticas ao conhecimento teórico que
as sustentam.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a
partir das relações de trabalho.
5.23 – Compreensão de Educação Ambiental
O crescimento econômico verificado em quase todo mundo a partir da década
de 1950 resultou no aumento da atividade industrial, crescimento populacional e,
consequentemente, ampliação do número de consumidores de produtos
industrializados, o que levou ao significativo aumento da poluição atmosférica e o
uso dos recursos naturais do planeta.
Essa preocupação com a degradação ambiental por ações humanas e seus
impactos na vida do planeta fez com que a ONU reunisse representantes de vários
países do mundo para discutir e organizar as relações entre o homem e o meio
ambiente. A partir desse encontro em Estocolmo, em 1972, muitos outras
conferências foram realizados, como a Eco 92, realizada no Rio de Janeiro, a partir
do qual surge o documento chamado Agenda 21, onde os governos delinearam um
programa com a finalidade de propor ações direcionado para as atividades que
protejam e façam uso racional e equitativo dos recursos ambientais, dos quais o
crescimento e desenvolvimento dependem, cabendo a cada instância federativa
65
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
realizar ações a curto, médio e longo prazo em busca de soluções direcionadas a
sustentabilidade do planeta.
Segundo a Lei 15.707/2013, em seu Art. 2o,
“Entende-se por Educação Ambiental os processos contínuos e
permanentes de aprendizagem, em todos os níveis e modalidades de
ensino, em caráter formal e não-formal, por meio dos quais o
indivíduo e a coletividade de forma participativa constroem,
compartilham e privilegiam saberes, conceitos, valores socioculturais,
atitudes, práticas, experiências e conhecimentos voltados ao
exercício de uma cidadania comprometida com a preservação,
conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente e da
qualidade de vida, para todas as espécies.”
O colegiado deste estabelecimento de ensino considera que “a Educação
Ambiental deve contemplar nas políticas públicas e privadas a conservação do
ambiente que não se restringe apenas ao meio ambiente como natureza, mas o
meio ambiente que somos nós como organismos ou cidadãos, seres
transformadores do meio em que estamos inseridos, o meio ambiente escolar nas
salas de aulas, sala de professores, cozinha, laboratórios, quadra poliesportiva e
demais ambientes. Ela se preocupa com o destino dos resíduos por nós produzidos,
sendo ele o aterro sanitário ou meios que possibilitem sua reciclagem,
reaproveitamento ou destino correto para pilhas, baterias ou lixo eletrônico. O meio
ambiente como fonte de recursos naturais e de matéria prima deve ser preservado
por meio de ações pensadas e desenvolvidas pelo coletivo, contemplando as
esferas do poder público, privado e da comunidade.”
Sendo assim, a escola enquanto espaço educador sustentável deve estar
comprometida com a questão ambiental, desenvolvendo projetos que envolvam os
eixos, currículo, gestão e espaço físico, buscando parcerias e investimentos para
colocar em prática ações que contribuam na sensibilização da comunidade visando
adquirir condutas sustentáveis no dia-a-dia a fim de que a qualidade de vida das
gerações futuras não seja comprometida.
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
5.24 – Compreensão de Educação em Direitos Humanos
Compreender a Educação como direito subjetivo, significa considerá-la como
um dos Direitos Humanos fundamentais. Isto implica que a escola, é a unidade onde
se efetiva tal direito. Neste sentido há que se considerar de um lado, a
universalização da educação básica, ou seja, garantia do acesso, permanência e
sucesso do aluno e por outro, as condições objetivas para que estes eixos se
realizem com qualidade socialmente referenciada. Estes são, sem dúvida pilares na
garantia do direito a Educação e elementos norteadores para Educação em Direitos
Humanos, uma vez que não se é possível avançar nas especificidades que este
tema carrega, se o estudante não tem o direito a educação garantido. A partir desta
premissa impõe-se a necessidade de uma escola inclusiva e acolhedora que
contemple as diferenças e diversidades e se, incorpore nos valores e práticas
cotidianas.
A Educação em Direitos Humanos, que visa efetivar uma cultura de direitos
humanos, considerando os documentos que orientam a Educação Básica do Estado
do Paraná nos apresenta desafios e possibilidades importantes.
A Deliberação 02/15 que trata das normas complementares ás Diretrizes
Nacionais para Educação em Direitos Humanos, refere-se “ao uso de concepções e
práticas educativas fundadas nos Direitos Humanos e em seus processos de
promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de
direitos e de responsabilidades individuais e coletivas. (Art. 2º)”. Em seu Art. 3º
aponta como finalidade “promover a educação para a mudança e a transformação
social”, ancorados nos seguintes princípios:
I - dignidade humana;
II - igualdade de direitos;
III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;
IV - laicidade do Estado;
V - democracia na educação;
67
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
VI - transversalidade, vivência e globalidade;
VII - sustentabilidade socioambiental;
A referida deliberação indica ainda dimensões importantes para que tais
princípios se efetivem:
I - apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos
e a sua relação com os contextos internacional, nacional e local;
II - afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos
direitos humanos em todos os espaços da sociedade;
III - formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis
cognitivo, social, cultural e político;
IV - desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção
coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados; e
V - fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos
em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da
reparação das diferentes formas de violação de direitos.
Vale destacar que as práticas pedagógicas existentes incorporam em grande
medida os princípios e dimensões acima explicitados. Na escola é possível destacar
avanços importantes no que tange a aprendizagem, frequência e acolhida, com
ações de inclusão e acompanhamento pedagógico. Assim como, no reconhecimento
e respeito ás diferenças e diversidades. Tais ações já se fazem presentes, ora de
forma mais sistematizada, ora mais dispersa|:no trabalho com os conteúdos em sala
de aula, nos projetos que a escola desenvolve, nos espaços de participação e
instâncias colegiadas.
Neste sentido, há que se reconhecer que esta não é uma prática que se inicia
hoje e termina amanhã, é um processo que só tem sentido quando se organiza
coletivamente. Para tanto, é importante o aprofundamento teórico – metodológico, a
troca de experiência e os espaços de participação que de fato contemplem os
diferentes sujeitos da escola.
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6. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES
A Instituição tem problemas pontuais elencados pelos docentes e equipe
pedagógica juntamente com o coletivo da instituição a serem atacados quais sejam,
desempenho dos estudantes e indisciplina. As ações estão elencadas abaixo:
Desempenho dos estudantes:
Menor número de estudantes por sala para se conseguir um trabalho
individualizado visto que os estudantes hoje não ficam quietos esperando sua
vez de serem atendidos pelo professor;
Buscar o envolvimento maior da família, sendo esse um dos aspectos mais
difíceis de conseguir, pois muitas famílias são formadas por um único familiar
que trabalha o dia todo e dificilmente comparece na escola para verificar
como está o desempenho do educando e, quando solicitado, nem sempre
comparece;
Maior diversidade das formas de avaliar e uso de material diversificado nas
aulas.
Indisciplina
Desenvolver valores humanos através de palestras;
Buscar uma maior e mais efetiva participação da família na escola, não só
quando convocada;
Reduzir o número de estudantes por sala facilita a abordagem e a condução
dos casos de indisciplina por parte do professor.
6.1 - PROJETOS DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA
Conforme Deliberação 02/02 CEE-PR e instrução de calendário escolar: “Para
fins de garantia das oitocentas horas são consideradas as atividades de cunho
pedagógico, desde que incluídas no Projeto Político-Pedagógico/Proposta
Pedagógica da escola e exijam frequência dos estudantes sob efetiva orientação
dos professores, podendo ser realizadas em sala de aula e/ou outros locais
pedagogicamente adequados ao processo ensino-aprendizagem”. E, conforme
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
INSTRUÇÃO N. 08/2015 – SUED/SEED - “As atividades desenvolvidas com os
alunos, com a presença de professor, desde que contempladas no Projeto Político-
Pedagógico/Proposta Pedagógica, são consideradas dias letivos, e a carga horária
será a correspondente à duração da atividade”. Para efeito de complementação da
carga horária e/ou reposição de dias letivos será considerada, para as instituições
do Sistema Estadual de Ensino, as atividades definidas em seu Projeto Político-
Pedagógico/Proposta Pedagógica.
6.1.1. JOGOS ESCOLARES – FASE INTERNA.
JUSTIFICATIVA. Em resposta aos princípios psicopedagógicos da escola, onde a
sistemática de trabalho a ser impressa deverá privilegiar a participação de todos os
envolvidos no processo, garantindo a integração da Comunidade Escolar e
favorecendo a socialização através de atividades físico – recreativas e culturais, nós
do Colégio Gabriel de Lara inserimos no Calendário Escolar a Semana Esportiva.
Temos por objetivo:
Promover o desporto educacional, através de jogos que envolvam várias
modalidades esportivas, dando oportunidade de participação a um maior
número de estudantes, despertando o gosto pela prática dos esportes, com
fins educativos e formativos;
Mobilizar a comunidade escolar em um processo dinamizado, refletindo
valores como ética, cidadania, cooperação, etc;
Favorecer aos alunos a aquisição de experiências que venham enriquecer
seus conhecimentos e facilitar sua relação com o meio, contribuindo desta
forma para o exercício da cidadania.
Mobilizar o Colégio como um todo, nos períodos matutino, vespertino e
noturno, inovando a relação entre alunos, professores, direção e funcionários,
tornando o ambiente agradável para concretização de um ano letivo mais
dinâmico;
PÚBLICO. Os Jogos Escolares deverá envolver todos os estudantes, professores e
funcionários do Colégio.
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
PERÍODO DE REALIZAÇÃO. 06 à 10 de junho/2016.
CARGA HORÁRIA. 8 h diárias para todos os períodos.
RESPONSÁVEIS. Direção, professores e equipe pedagógica.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS. Todas as áreas do conhecimento.
DESENVOLVIMENTO. Os Jogos Inter Classes acontecerão no período da manhã,
tarde e noite. Os jogos intercalasses contarão com as modalidades de futsal
masculino e feminino, Voleibol misto, Queimada (caçador), Tênis de mesa individual,
Xadrez, Jogo de Uno e Pebolin. Haverá uma sala com jogos pedagógicos para
recreação com competições relâmpago, uma sala para competições de jogos
eletrônicos e uma sala de cinema para alunos que não estiverem participando das
competições. Os servidores participarão como professores representantes,
coordenadores de ambiente, coordenadores de modalidade, árbitros, técnicos das
equipes, auxiliares, fiscais, apontadores, cronometristas, limpeza e organização. As
inscrições dos jogos serão feitas na semana que antecede as competições
esportivas.
AVALIAÇÃO. No final do processo a Comunidade Escolar fará a avaliação do evento
para destacar se foram alcançados os objetivos. Convém destacar a
representatividade que o Colégio alcança nos Jogos Escolares do Paraná, nas
modalidades de Futebol, Futsal, Xadrez, e Voleibol já há tempos se dá em virtude do
envolvimento que a escola tem no Esporte Educacional. Essa é uma ótima forma de
avaliação do projeto.
6.1.2. FESTA JUNINA
JUSTIFICATIVA. Segundo Vygotski o sujeito constitui suas formas de ação em
atividades e sua consciência nas relações sociais Explicitando essa questão, Márcio
Pereira professor de Psicologia da UNISAL/SP – aponta caminhos para a superação
da dicotomia social/individual, pois a ação do sujeito é considerada a partir da ação
entre sujeitos, o sujeito só é sujeito no contexto social. Leontiev diz que as ações
humanas são consideradas como forma de relação do homem com o mundo,
dirigidas por motivos, por fins a serem alcançados. Pensando assim, este Colégio,
se propõe a desenvolver atividades que alicercem o plano de interações. Nas
71
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
atividades da Festa Junina a escola propõe a interação partilhada tão importante
para o crescimento individual defendida em nosso Projeto Político Pedagógico e que
vai se formando a partir de inúmeras e constantes interações do indivíduo com o
meio compreendido como contexto físico social que inclui as dimensões interpessoal
e cultural.
PÚBLICO. Toda a Comunidade Escolar, estudantes, pais, funcionários, professores
e demais servidores.
PERÍODO. No 1º Semestre – 04 de Junho/2016.
CARGA HORÁRIA. Das15h às 23h (8 horas).
RESPONSÁVEIS. Direção, Equipe Pedagógica, Professores, APMF e Grêmio
Estudantil.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS. Todas as disciplinas.
DESENVOLVIMENTO. A Festa Junina acontecerá no mês de junho do corrente ano,
das 15 horas às 23 horas e contará com atividades para complementação de carga
horária, que contempla participação dos estudantes na preparação de material de
decoração, festejos relacionados à data, atividades Sócio-Culturais, Danças
Folclóricas, Brincadeiras Tradicionais (mitos/lendas), Culinária Típica, Atividades
Lúdicas envolvendo a comunidade escolar, entre outras. Excepcionalmente este
ano, a temática envolverá as olimpíadas que acontecerão no Rio de Janeiro.
AVALIAÇÃO. Constituem-se momentos de avaliação ao atingir o objetivo do
envolvimento de toda a comunidade e seu congraçamento.
Todas as atividades extraclasse com fins pedagógicos, onde existe a presença do
estudante e a mediação do professor, mesmo as não previstas em calendário, serão
consideradas dias letivos e estarão descritas no Livro Registro de Classe do
professor que participar da atividade, com o foco da mesma e a disciplina, para que
assim, seja contado como dia/hora letiva.
6.1.3. FECON – FEIRA DO CONHECIMENTO
JUSTIFICATIVA. Este evento, de caráter técnico-científico cultural, visa estabelecer
o inter-relacionamento entre a escola e a comunidade, e tem por objetivo oportunizar
72
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
os estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a demonstrar, através de
trabalhos planejados e executados por eles, sob a orientação de seus professores, a
sua criatividade, o seu raciocínio lógico, sua capacidade de pesquisa e seus
conhecimentos científicos, realizados durante o ano letivo de 2016, nas diversas
áreas do conhecimento.
PÚBLICO. Estará aberta a todos os estudantes do Ensino Fundamental (6º a 9º ano)
e Ensino Médio (noturno e diurno), matriculados regularmente no Colégio Estadual
Gabriel de Lara, que queiram expor seus trabalhos para a apreciação da
comunidade em geral.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO. No 2º Semestre. A FECON-2016 será realizada nas
dependências do Colégio Estadual Gabriel de Lara, em duas etapas. A Primeira
Etapa será realizada no dia 06(seis) de setembro de 2016, onde os estudantes
apresentarão seus trabalhos, aos professores das disciplinas indicadas e para
escolha dos trabalhos que serão expostos e apresentados na segunda etapa. A
Segunda Etapa será realizada no dia 11 (onze) de outubro de 2016, onde os
trabalhos escolhidos na primeira etapa serão expostos à Comunidade Escolar e ao
público presente, com abertura para visitação pública, nos horários a seguir: 9h às
12h e das13h às 16h.
CARGA HORÁRIA DESTINADA. Na segunda etapa 8h.
RESPONSÁVEIS. A FECON é uma promoção do Colégio Estadual Gabriel de Lara,
coordenado por seus professores, juntamente com a Direção.
DESENVOLVIMENTO. O tema a partir do qual os trabalhos serão desenvolvidos e
apresentados na Feira do conhecimento – FECON-2016 ainda será escolhido pelo
coletivo escolar. Aspectos científicos, educacionais, culturais, políticos, econômicos,
ambientais, de saúde, entre outros, deverão ser relacionados à temática escolhida.
Os trabalhos devem ser inscritos em uma das seguintes categorias: CATEGORIA –
TRABALHO DE PESQUISA: aquele que se baseou num método cientificamente
correto e chegou à conclusão adequada sem avizinhar-se de seu foco de interesse,
produzindo conhecimento. CATEGORIA – TRABALHO DE DEMONSTRAÇÃO:
aqueles que visam reproduzir experiências ou aparelhos, com finalidade
demonstrativa de conceitos. CATEGORIA – TRABALHO DE EXPOSIÇÃO/MOSTRA:
73
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
aqueles de caráter puramente de apreciação visual como desenhos, gravuras,
esculturas, pinturas, fotografia, imagens, colagens, poesias ou trabalhos com
finalidade de divulgar a cultura local ou regional. CATEGORIA – EXPRESSÃO
CULTURAL: aqueles que exprimem a arte da dança, música ou teatro.
AVALIAÇÃO. Após as apresentações, os professores avaliadores, a equipe
pedagógica e a coordenação técnica se reunirão, após cada turno, para decidirem
quais trabalhos serão apresentados novamente na segunda etapa da Feira, sendo
limitado a aproximadamente 60 (cinquenta), o número total de trabalhos a serem
expostos, em virtude do espaço físico disponível. Para os estudantes que tiverem o
trabalho selecionado para apresentação na Segunda Etapa da FECON e a seleção
dos melhores trabalhos será feita por uma Comissão Julgadora de Avaliação
composta por quatro equipes de professores do Colégio, graduandos da UFPR
Litoral, equipe pedagógica, agente educacional I, agente educacional II, pais e
estudantes entre outros membros da comunidade escolar e serão premiados. Sendo
que os melhores também serão inscritos para participar da V Feira de Ciências da
UFPR Litoral.
6.1.4. PROJETO MOSTRA CULTURA AFRO
JUSTIFICATIVA: O referido projeto justifica-se por considerar-se a necessidade de
dar visibilidade e promover a sensibilização para posterior conscientização quanto
ao valor da cultura e história do negro para o nosso país, sem os quais não teríamos
a grande diversidade artística, cultural e culinária que são a base do que podemos
chamar de arte, cultura e culinária brasileira.
PÚBLICO: Toda a Comunidade Escolar, estudantes, pais, funcionários, professores
e demais servidores.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 19 de novembro/2016.
CARGA HORÁRIA DESTINADA: 8h para todos os turnos.
RESPONSÁVEIS: toda comunidade escolar com representantes da sociedade.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: todas as disciplinas
DESENVOLVIMENTO: Durante a semana, de segunda a sexta serão
confeccionados artefatos, máscaras, ensaio de teatro, músicas, danças e no sábado
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
será aberto a toda comunidade para visitação pública.
AVALIAÇÃO: Serão considerados para efeito de avaliação a qualidade dos
trabalhos, grau de relação com o tema, nível de conscientização alcançado sobre a
importância da vinda do negro para o Brasil e seu legado.
6.1.5. PROJETO MOSTRA DE ARTE
JUSTIFICATIVA: O presente projeto justifica-se pela necessidade que a escola tem
em oferecer espaços e oportunidades do desenvolvimento das diversas expressões
da cultura e da arte para seus estudantes. Ao longo do período letivo muitas são as
vezes que em momentos da aula destacam-se o talento dos estudantes e
professores nas artes e com isso conseguem expressar conhecimento em
linguagens diversificadas, com o corpo, a voz, a música ou as artes plásticas. Nesse
contexto, o Colégio Estadual Gabriel de Lara, busca ao longo do período letivo
incentivar a participação da Comunidade Escolar, no desenvolvimento e procura de
talentos que queiram realizar apresentações no final do período letivo, culminando
no “Show de Talentos” ou Mostra de Arte.
PÚBLICO: Estudantes, Professores, Funcionários e comunidade.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 2º Semestre – 03 de setembro/2016.
CARGA HORÁRIA: 8h para todos os turnos.
RESPONSÁVEIS: Direção, Professores, Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil e
APMF.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Todas as áreas do conhecimento.
DESENVOLVIMENTO: A Mostra de Arte do Colégio Estadual Gabriel de Lara é um
dia específico para a Comunidade Escolar ver os artistas do ano letivo. Constitui
uma excelente oportunidade de integração entre a família e a escola, onde teremos
a apresentação dos talentos descobertos durante as aulas e estes, dispostos a
participar desse momento de alegria. Todas as áreas do conhecimento são
convidadas a colaborar durante o ano e nesse dia específico de atividade, interagir
com a Comunidade Escolar. Nesse dia teremos apresentações de Música, Canto,
Dança, Humor, Teatro, Banda, Mímicas, desenhos, pinturas, entre outras
expressões de Arte.
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
AVALIAÇÃO: A Comunidade Escolar irá se reunir para verificar se os objetivos foram
alcançados validando ou não a proposta para o ano seguinte.
6.2. PROJETOS DESENVOLVIDOS EM CONTRA TURNO
6.2.1. PROJETO: CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL
JUSTIFICATIVA: A participação estudantil é um mecanismo importante no processo
de democratização da escola e na construção de uma escola inclusiva. Para a
avançarmos na Gestão democrática é fundamental a participação efetiva dos
estudantes no Conselho Escolar e no Grêmio Estudantil com consciência cidadã e
autonomia. Este projeto foi proposto em reunião coletiva do Plano de Ação de 2015,
no eixo Gestão Democrática e será desenvolvido por professores e equipe
pedagógica, na perspectiva de resgatar a história do movimento estudantil,
destacando a importância da participação dos jovens nas demandas educacionais e
sociais e de potencializar a participação dos estudantes nas instâncias de Gestão
Democrática, já existentes na escola.
Como resultado do projeto foram desenvolvidos os ciclos de debate , a
reestruturação do Estatuto do Grêmio Estudantil e a eleição da nova gestão.
Em 2016 o referido projeto terá continuidade com um novo formato. Esta
nova etapa tem como objetivo principal a construção do sentido de pertencimento, a
reflexão de temas elencados pelos estudantes e possibilitar a vivência dos espaços
de participação estudantil.
PÚBLICO: Estudantes do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual Gabriel
de Lara.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Ano letivo 2016.
RESPONSÁVEIS: Professores, Equipe Pedagógica e Grêmio Estudantil.
DESENVOLVIMENTO: Orientação e mediação no Plano de Ação do Grêmio
Estudantil. Grupos de diálogo e debate para reflexão sobre as demandas da
juventude na especificidade do movimento estudantil. Ciclos de debate e
desenvolvimento dos projetos previstos no Plano de Ação do Grêmio Estudantil. A
equipe pedagógica e grupo de professores envolvidos darão suporte necessário
76
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
para desenvolverá dos temas propostos, buscando de forma dialógica o
aprofundamento teórico – metodológico que contribuirão para a organização e
autonomia do Grêmio na escola .
AVALIAÇÃO : Esta ação não se configura atividade sistemática em contraturno. A
avaliação será dialógica nas reflexões e práticas estudantis.
6.2.2. CLUBE DE XADREZ
JUSTIFICATIVA: O xadrez é uma atividade que combina aspectos esportivos,
culturais, artísticos e educacionais. Sua prática estimula o desenvolvimento
cognitivo: memória, raciocínio lógico matemático, abstração, concentração e
resolução de problemas. Portanto, o presente projeto “Clube de Xadrez”, justifica-se
pela necessidade de envolver e organizar os estudantes deste estabelecimento de
ensino na prática e aperfeiçoamento desse jogo, visto que a escola possibilita o seu
aprendizado, nas aulas de educação física, intervalo de lanche entre outros
momentos e, vem se destacando ao longo dos anos nos Jogos Escolares do
Paraná, obtendo ótimos resultados.
PÚBLICO: todos os discentes do colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: de março a novembro.
CARGA HORÁRIA DESTINADA: 2h/semanais.
RESPONSÁVEL: professor Gerson Cesar Grobe de Miranda.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Matemática e Educação Física.
DESENVOLVIMENTO: Durante uma vez por semana, será oferecido de forma
sistemática o aprendizado de noções básicas e avançadas, para um progresso
rápido, no jogo, abrangendo noções preliminares, bem como estudo de temas do
xadrez superior. Durante esse encontro, espera-se estimular seu desenvolvimento
cognitivo, incorporando as propriedades pedagógicas de sua prática ao processo
educacional.
AVALIAÇÃO: Serão consideradas para efeito de avaliação a coleta e organização de
informações que demonstrem melhoria no desempenho escolar do participante,
77
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
obtidos através de seu desempenho escolar, evidenciado nas planilhas de registro
individual e de relatórios de desempenho.
6.2.3. APOIO EM MATEMÁTICA
JUSTIFICATIVA: Em virtude dos altos índices de reprovação e aprovação por
Conselho de Classe em Matemática no ano de 2015, o presente projeto justifica-se
pela necessidade de superar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos
estudantes, que apresentam lacunas de aprendizagem em conteúdos matemáticos,
necessários para o domínio da leitura, escrita e interpretação de cálculos, bem como
o desenvolvimento de exercícios nas diversas áreas do conhecimento.
PÚBLICO: estudantes do Ensino Médio do colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: de março a dezembro.
CARGA HORÁRIA DESTINADA: 8h/semanais.
RESPONSÁVEL: professor Gerson Cesar Grobe de Miranda.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Matemática e Física.
DESENVOLVIMENTO: em dois horários semanais, um vespertino e outro noturno,
será oferecido aos estudantes apoio pedagógico no ensino de matemática. Essa
ação didática consistirá na mediação do conhecimento matemático informal e o
sistematizado, através:(1) de um trabalho articulado onde os conteúdos vão
ganhando significado na medida em que os estudos partem de relações que são
estabelecidas em contextos históricos, sociais e culturais;(2)do fornecimento das
informações necessárias que o estudante não tem condições de obter sozinho,
através de explanações, materiais concretos textos e outros; (3) promoção da
análise das propostas dos estudantes e sua comparação, bem como, alistar os
procedimentos empregados e as diferenças encontradas, debater os resultados e
métodos e orientar as reformulações;(4)incentivo e estímulo à cooperação entre os
estudantes;(5)do uso de diferentes tendências temáticas, como a Modelagem
Matemática, Investigação Matemática, Resolução de Problemas, Etnomatemática,
História da Matemática e Mídias Tecnológicas.
AVALIAÇÃO: Serão consideradas para efeito de avaliação a coleta e organização de
informações que demonstrem melhoria no desempenho escolar do participante, de
78
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
forma a aumentar os índices de desempenho em sala de aula, nas disciplinas que
usem a matemática como ferramenta de ensino.
6.2.4. PROJETO DO VOLEI BOL NO COLÉGIO
JUSTIFICATIVA: Conhecendo a falta de atividades físicas de esporte para crianças
e adolescentes na cidade, este projeto oferta uma atividade esportiva em contra
turno e turno escolar para crianças, adolescentes e jovens, estudantes do colégio
Estadual Gabriel de Lara, proponho a realização de uma escolinha de voleibol com
atividades recreativas, físicas, táticas e técnicas da modalidade esportiva,
enfatizando sempre a importância de educação física na escola, tudo isso para
preencher o tempo livre do estudante em um ambiente saudável e que os mesmos
venham a suprir as necessidades de caráter físico-mental dos fundamentos básicos,
técnicos, táticos dentro da filosofia sócio educacional, com compromisso paralelo da
busca em melhoria do estudante na parte pedagógica.
Ações no sentido de estimular o acesso do estudante na modalidade
esportiva independentemente de ser o melhor ou não no esporte, mas que esse se
proponha as regras impostas pela modalidade e os ensinamentos do professor, que
está para direcionar uma linha de trabalho (ensino) em busca do melhor para esses
atletas e para nossa equipe, fundamentados em bases filosóficas, científicas,
políticas e sociais, assegurando democraticamente a oportunidade de participação e
integração em função de suas necessidades e interesses.
Este estabelecimento de ensino recebe o projeto do professor Marcos
Roberto Cruz, respectivo treinador da equipe, pelo nono ano, o qual utiliza as
dependências do mesmo e honra as normas estabelecidas pela escola, sempre
tendo uma responsabilidade pedagógica, utilizando a nota e comportamento para
manutenção do estudante atleta no projeto.
Esse projeto direciona as atividades pautadas no interesse dos estudantes do
Colégio pelo esporte, culminando com a participação dos mesmos nos Jogos
Municipais Escolares e Regionais e nos Jogos da Juventude representando o nosso
Município em nível de Paraná.
79
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Desenvolver aspectos sociais a inter-relação treinador atleta, estudante-estudante,
professor-estudante e direção-estudante, proporcionando um ambiente agradável de
convívio, proporcionando oportunidades de praticar um esporte saudável com
recreação, atividade física, táticas e técnicas da modalidade esportiva;
•Permitir a criança, adolescentes e jovens o aproveitamento de um período vago
para prática do voleibol, que melhoram a coordenação motora, o desenvolvimento
físico, a integração com os colegas das mais diferentes séries e personalidades,
melhorando a criatividade e o relacionamento em ambiente estudantil;
• Incentivo e iniciação esportiva do estudante já nas primeiras séries do ensino
fundamental;
• Oportunidade de trazer enriquecimento empírico através das diversas situações
impostas nos treinos e nas competições sabendo ter espírito esportivo, tanto na
derrota como na vitória;
• Respeitar e ser respeitado dentro do grupo de treinamento, servindo para a vida
individual e coletiva;
• Estimular a prática desportiva na escola, conhecendo os seus valores, suas regras
e a importância à saúde física, mental e psicológica;
• Estruturar categorias de base na escola, pensando em futuros atletas e equipes
para representar o Colégio e o Município em competições e jogos;
• Abertura de campo de trabalho para profissionais que atuam na área do
treinamento esportivo, buscando sempre zelar pela ética e qualidade no ensino da
modalidade;
• Buscar no esporte o complemento e a satisfação do aprendizado do ensino
pedagógico, que a obrigação venha a se tornar prazer e que o Colégio não seja
olhado como obrigação e sim como desejo prazeroso de estar presente durante o
período escolar.
80
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DESENVOLVIMENTO:
O projeto atenderá principalmente aos estudantes do Colégio Estadual
Gabriel de Lara, e alguns estudantes de outras escolas bem como alguns ex-
estudantes do Colégio (com a autorização da Direção de Ensino).
Estima-se a participação de até 60 estudantes entre 10 e 19 anos, se
houver espaço, será formada uma turma adulta com 12, num total de 72 estudantes
envolvidos no projeto.
Nas competições envolvendo os estudantes que tem a parceria com
INSTITUTO CELSO PAMPUCH, no qual o treinador é o mesmo, será oportunizado
transporte (ônibus) e em algumas situações, lanches. O estudante que estiver
cadastrado no projeto também fará parte do INSTITUTO CELSO PAMPUCH.
A data limite para as inscrições será de Fevereiro até o mês de Março, e
com alguns estudantes nos meses seguintes, conforme a situação individual de
cada um e conforme as vagas ofertadas. E o término do projeto será no mês de
Dezembro de 2016.
Os treinos serão conforme as categorias e sexo, de (1) uma a (2) duas
vezes por semana com duração de 40 minutos até (2) duas horas. Com aulas de
segunda a sexta-feira.
HORÁRIOS DE TREINAMENTO
DIAS DA SEMANA
HORÁRIO SEGUNDA-
FEIRA
17:00 hrs às 19:00 hrs
TERÇA-
FEIRA
17:00 hrs às 19:00 hrs
QUARTA-
FEIRA
17:00 hrs às 19:00 hrs
QUINTA-
FEIRA
17:00 hrs às 19:00 hrs
SEXTA-FEIRA
17:00 hrs
às
19:00 hrs
CATEGORIA B
FEMININO
A
FEMININO
A
MASCULINO
B
MASCULINO
QUALQUER
UMA DAS
CATEGORIAS
OBS: O horário está sujeito a mudanças conforme a necessidade.
81
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Em períodos de competições os treinos serão estendidos aos sábados e domingos.
CASOS OMISSOS:
•Estudantes com deficiência física só poderão participar com autorização médica, da
Direção do Colégio e assinatura de um Termo de Responsabilidade dos
responsáveis;
•Aqueles estudantes que não tiverem uniforme de treino serão resolvidos caso a
caso conforme sua carência financeira ou problema familiar;
•O salário do profissional da área de Educação Física no Colégio não é pago pelo
Estado e nem pela escola, pois fica na situação de amigo da escola;
•Problemas disciplinares serão resolvidos individualmente e, se necessário, o
estudante será afastado do projeto definitivamente;
•O respeito do professor e dos estudantes com relação ao patrimônio sempre será
cobrado do gestor do projeto evitando danos materiais;
•O material do projeto será feito através de doações dos estudantes e de empresas
interessadas no projeto adotando alguns estudantes atletas como padrinhos;
•O profissional da área terá plena liberdade de treinamento para ter acesso à quadra
poliesportiva fechando-a e deixando-a só os estudantes que treinam ter acesso a
mesma;
•Nos jogos escolares o professor/treinador acompanhará os estudantes, juntamente
com mais um professor da escola; no caso da equipe feminina importante ter uma
professora como acompanhante;
•Se houver algum estudante que não seja matriculado no Colégio Estadual Gabriel
de Lara e queira participar junto com os estudante na escola, a Direção do Colégio e
o responsável pelo projeto se reunirão e analisarão os casos individualmente;
•Havendo necessidade, a APMF do Colégio será consultada a fim de repassar uma
ajuda de custo para compra de material esportivo e uniformes que servirão para os
jogos escolares e outros dos estudantes representando o Colégio e até o Município;
•Se houver alguma proposta de algum clube ou município pelo atleta em destaque,
que o profissional treinador juntamente com os pais decidam juntos qual a melhor
82
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
situação deste atleta para onde deverá ir jogar e pensando sempre em bolsa para o
estudante dar continuidade aos estudos e, sendo longe, hospedagem, alimentação e
uma ajuda de custo para manter suas despesas;
•Os casos que não foram mencionados dentro do projeto poderão ser discutidos e,
aprovados ou não, conforme os interesses do Colégio e o Responsável pelo mesmo.
Outras atividades extraclasses poderão ser realizadas, como, caminhadas
ecológicas, viagens bimestrais e ou semestrais a museus e ou outros ambientes
educativos e recreativos, objetivando maior integração dos estudantes com os
colegas e professores, melhorando também o estímulo e a ampliação dos
conhecimentos, promovendo a interdisciplinaridade de acordo com a atividade
exercida.
6.3. PROJETOS DESENVOLVIDOS NOS RESPECTIVOS TURNOS
6.3.1. PROJETO ESCOLA LIMPA
CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO:
Mostrar aos estudantes a importância da higiene mental, pessoal, do ambiente
familiar e da escola, para melhorar suas condições de vida.
DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS COMPORTAMENTAIS:
Que primeiramente os estudantes valorizem a sociabilidade e a higiene, e adotem
modos de agir tais como: jogar lixo no lixo; organizar as carteiras na sala; limpar a
lousa; manter as carteiras, o chão, e as paredes limpas; preservar os trabalhos
expostos pelos colegas e entregar a sala em ordem no final do período, de forma a
preservar o ambiente e o patrimônio escolar como forma de melhorar suas
condições de vida, estendendo-se a comunidade.
PÚBLICO: Estudantes do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual Gabriel
de Lara.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Ano letivo 2016.
RESPONSÁVEIS: Professores, Equipe Pedagógica e Agentes I.
83
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DESENVOLVIMENTO: envolverá todas as disciplinas através de um trabalho
interdisciplinar sobre a temática higiene, saúde, qualidade de vida e respeito pelas
atitudes de manutenção a um ambiente salubre, realizado através de :
* pesquisa diagnóstica referente à higiene, saúde e limpeza da escola;
* montagem de um painel, destacando as reivindicações dos estudantes, para
dirigir novas ações;
* limpeza dirigida e contínua;
* confecções de cartazes com frases significativas incentivando o processo de
valorização pessoal.
AVALIAÇÃO:
A avaliação sistemática não se aplica, visto que o que se espera do projeto são
mudanças comportamentais nas atitudes e valores éticos dos estudantes.
6.3.2. JOGOS COOPERATIVOS.
JUSTIFICATIVA. Vivemos hoje num mundo digital onde cada um vive em seu
mundo, focado em seus aparelhos eletrônicos, sem perceber o quanto necessitamos
uns dos outros. Os Jogos cooperativos fazem com que os educandos percebam e
sintam a necessidade do trabalho em conjunto. Que sem cooperação não
conseguem ganhar a prova.
PÚBLICO. Os Jogos cooperativos deverão envolver todos os estudantes,
professores e funcionários do Colégio.
PERÍODO DE REALIZAÇÃO. De 17 de novembro/2016.
CARGA HORÁRIA. 4 h diárias para todos os períodos.
RESPONSÁVEIS. Direção, professores e equipe pedagógica.
DISCIPLINAS ENVOLVIDAS. Todas as áreas do conhecimento.
DESENVOLVIMENTO. Os Jogos cooperativos acontecerão no período da manhã,
tarde e noite. Os jogos cooperativos contarão com desafios diferentes e funcionarão
84
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
no formato de gincana. Os materiais das provas foram confeccionados por um
professor de Educação Física, e contarão com as seguintes provas:
Chinelão: Quatro estudantes de cada equipe com um par de chinelos que cabem
quatro pés em cada e ganha a equipe que cruzar a linha de chegada primeiro.
Pescaria: Um gancho no centro de um disco onde estão ligadas sete cordas, ou seja
sete estudantes manobram o “anzol” que pescará uma caixa de leite e levará a um
círculo determinado anteriormente. A equipe que levar os três “peixes” primeiro
ganha a prova.
Ampulheta: Uma ampulheta feita com duas garrafas pet de dois litros, unidas pela
boca e com 100 bolinhas de gude dentro de cada ampulheta. Em dupla, onde o
menino segura uma ampulheta com a mão direita e uma menina segura com a mão
esquerda, eles irão chacoalhar a ampulheta te passar todas as bolinhas para a outra
garrafa. Ganha a prova a dupla que passar todas as bolinhas das duas garrafas
primeiro.
Bolinha no copo: Quatro copos e uma bolinha de tênis de mesa no fundo do primeiro
copo. Pode participar toda turma. Enche-se um copo com água, atrás da linha de
saída e corre para encher o copo na linha de chegada, quando o copo fica cheio,
assopra-se a bolinha para o próximo copo, e cada estudante passa o copo para o
próximo e entre novamente no final da fila. Ganha a prova a equipe que encher o
quatro copos, passando a bolinha ao final de cada copo cheio para o próximo e, no
final assoprar a bolinha para fora do último copo.
Volençol: Um lençol de cada lado da rede com seis a oito estudantes segurando nas
pontas e jogam a bola para o outro lado com o lençol.
AVALIAÇÃO. No final do processo a Comunidade Escolar fará a avaliação do evento
para destacar se foram alcançados os objetivos de cooperação entre os estudantes.
85
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
6.4. PROJETOS NÃO COMTEMPLADOS NO CALENDÁRIO ESCOLAR DO ANO
DE 2015.
Em 2013 foram realizadas atividades integradas ao Projeto SAÚDE NA
ESCOLA, projeto federal do Ministério da Saúde e Ministério da Educação, o qual
envolveu Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Saúde, com o
objetivo de reforçar a saúde dos estudantes e construir uma cultura da prevenção. O
projeto previa ações específicas no campo da saúde, destacando: biometria,
acuidade visual, orientações e campanhas de prevenção ao uso de drogas,
orientação nutricional e de gravidez na adolescência. Importante destacar que as
ações previstas deste projeto e os desdobramentos pedagógicos foram delineados
no decorrer do ano letivo de 2013, com a participação da comunidade escolar e dos
setores envolvidos. No entanto, desde o ano de 2014 até o presente momento, não
houve continuidade.
No ano de 2014, foi realizado o Projeto Sustentabilidade: Da Escola ao Rio,
em parceria com a SANEPAR - Empresa de Saneamento do Paraná, envolvendo
professores de Biologia e cerca de 20 estudantes do Ensino Médio, visando
desenvolver atividades de educação ambiental monitorando o Rio Matinhos, que
pertence à Bacia Hidrográfica Litorânea. Encerrado em 2014, não houve mais
continuidade.
Neste ano letivo de 2016, procuraremos entrar em contato com Secretaria
Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Saúde e com a SANEPAR visando
restabelecer a comunicação para a continuidade de ambos projetos.
6.5. Forma do processo de avaliação e o seu registro
A avaliação no Colégio Estadual Gabriel de Lara, atende o disposto na
Deliberação 007/99 CEE, e o estabelecido na Resolução 3794/04 qual estabelece a
nota 6,0 (seis vírgula zero) para aprovação. O processo avaliativo está voltado para
o desenvolvimento integral do indivíduo, numa visão de educação que parte do
senso comum ao conhecimento científico, comprometendo-se prioritariamente com a
construção do conhecimento, respeitando o ser humano com suas diferenças,
limitações, possibilidades sociais e individuais.
86
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Baseia-se no ensino e na pesquisa, incentivando o estudante a buscar
conhecimentos múltiplos, necessários para o seu desenvolvimento integral, sendo
capaz de evoluir no seu modo de pensar, sentir, agir e interagir na sociedade como
homem crítico, ético, criativo, aberto a mudanças e capaz de modificar sua própria
história.
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do
conhecimento pelo estudante.
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do estudante e considerar as características individuais
deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos
aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
A recuperação de estudos é direito dos estudantes, independentemente do
nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A recuperação de estudos dar-se-
á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma
escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos
estudantes serão registrados em documentos próprios, aliada a apuração da sua
frequência, utilizados por todo o corpo docente em livros de registros de classe.
Após apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, será
definida a situação de aprovação e reprovação dos estudantes conforme o
determinado pela LDB –Lei de Diretrizes e Bases da Educação- e as demais
legislações pertinentes ao assunto.
Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e primeiros anos do
Ensino Médio que apresentarem frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco
por cento) sobre o total da carga horária do período letivo e média anual igual ou
superior a 6,0 (seis vírgula zero) resultante da média aritmética dos bimestres, nas
disciplinas que compõem a Matriz Curricular, como segue:
6,04
Bim4ºBim3ºBim2ºBim1ºMF
serão considerados aprovados ao final do ano letivo.
Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e primeiros anos do
Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando
87
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
apresentarem: frequência inferior a 75% do total de horas letivas,
independentemente do aproveitamento escolar; ou, frequência superior a 75% do
total de horas letivas e média aritmética dos bimestres, inferior a 6,0 (seis vírgula
zero) em cada disciplina que compõem a Matriz Curricular.
No Ensino Médio por Blocos (segundos e terceiros anos) será considerado
aprovado o estudante que apresentar no final do período letivo: frequência igual ou
superior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período
letivo e média semestral igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da
média aritmética dos bimestres, nos dois Blocos de Disciplinas Semestrais, nas
respectivas disciplinas da que compõe a Matriz Curricular como segue:
6,02
Bim2ºBim1ºMF
.
Os estudantes do Ensino Médio por Blocos (segundos e terceiros anos)
serão considerados retidos ao final do Bloco/ano letivo quando apresentarem:
frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar em pelo menos um dos blocos de disciplinas semestrais; ou,
frequência superior a 75% do total de horas letivas previstas nos dois Blocos de
disciplinas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina que compõem
a Matriz Curricular.
Os estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio que apresentar
frequência igual ou superior a 75%, mesmo após os Estudos de Recuperação
Paralela, ao longo da série/ano/Bloco de Disciplinas Semestrais ou período letivo,
será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou
não, nos termos do Regimento Escolar.
A carga horária mínima do ano letivo, para o Ensino Fundamental e Médio,
será de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um número mínimo de 200
(duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.
A jornada escolar no Ensino Fundamental e Médio terá no mínimo 04
(quatro) horas de trabalho efetivo em sala de aula.
O controle da frequência contabilizará a presença do estudante nas atividades
escolares programadas, sendo obrigado a participar de pelo menos 75% (setenta e
cinco por cento) do total das horas letivas previstas para aprovação.
88
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
O Colégio Estadual Gabriel de Lara - Ensino Fundamental e Médio,
objetivando uma melhor análise do avanço alcançado pelos estudantes e também
do trabalho desenvolvido pelos professores dará relevância à atividade crítica, à
capacidade de síntese, e a elaboração pessoal sendo realizada em função dos
conteúdos e utilizando métodos e instrumentos diversificados: Através de avaliações
periódicas, trabalhos individuais ou em grupos, pesquisas, produção de textos,
seminários, atividades extras classes, etc.
Del 07/99 – CEE – PR art. 3º, § 3.º - É vedada a avaliação em que os alunos são
submetidos a uma só oportunidade de aferição.
6.6. Procedimentos de intervenção didática
Abaixo segue encaminhamentos de intervenção pedagógica que o Colégio
Estadual Gabriel de Lara utiliza com apoio da equipe pedagógica, docente e diretiva.
6.6.1. Procedimentos de intervenção didática: recuperação de estudos
A recuperação de estudos é direito de todos os estudantes com
aproveitamento escolar insuficiente, que não atingiram 100% da nota, acontecendo
de forma paralela e com 100% do conteúdo trabalhado no bimestre,
independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A
recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo
ensino e aprendizagem. Prevalecendo sempre a nota maior sobre a menor.
Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas
durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente da avaliação,
sendo obrigatória sua anotação no livro registro de classe.
6.6.2. Procedimentos de intervenção didática: conselho de classe
O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da
escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações
educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo
ensino e aprendizagem.
89
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações
e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e
aprendizagem, oportunizando ao estudante formas diferenciadas de apropriar-se
dos conteúdos curriculares estabelecidos. É da responsabilidade da equipe
pedagógica organizar as informações e dados coletados a serem analisados no
Conselho de Classe.
Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,
procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação
pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto
Político- Pedagógico do estabelecimento de ensino.
O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,
onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem
alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar
necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e ou diretor(a) auxiliar,
pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os estudantes representantes que
atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de: Pré-Conselho de Classe com
toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de
turma e/ou pelo(s) pedagogo(s); Conselho de Classe integrado, com a participação
da equipe de direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, sendo
recomendável a participação de um representantes dos estudantes, segundo o que
rege o art. 7º, § 2º da Deliberação 07/99-CEE-Pr.
São atribuições do Conselho de Classe: analisar as informações sobre os
conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que
se referem ao processo ensino e aprendizagem; propor procedimentos e formas
diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do processo ensino e
aprendizagem; estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes
ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos estudantes,
em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular na escola; acompanhar o
processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados
qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem; atuar com co-
responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do estudante para
90
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
série-etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais,
levando-se em consideração o desenvolvimento integral do discente; analisar
pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do estabelecimento
no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital.
6.6.3. Procedimentos de intervenção didática: processos de classificação
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o
estabelecimento de ensino adota para posicionar o estudante na etapa de estudos
compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios
formais ou informais, podendo ser realizada: por promoção, para estudantes que
cursaram, com aproveitamento, a série anual ou os Blocos de Disciplinas Semestrais
da respectiva série ou fase anterior, na mesma escola; por transferência, para os
estudantes procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a
classificação da escola de origem; e, independentemente da escolarização anterior,
mediante avaliação para posicionar o estudante na série anual, no Bloco de
Disciplinas Semestral da respectiva série/ano, no ciclo, na disciplina ou na etapa
compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios
formais ou informais.
É de responsabilidade da equipe pedagógica coordenar o processo de
classificação e o instrumento avaliativo, com orientação da Secretaria, sob anuência
do setor de Legislação do Núcleo Regional de Educação.
Mediante levantamento dos estudantes com distorção idade/série, a equipe
pedagógica fará análise juntamente com os professores regentes, definindo os
estudantes com possibilidades de avanço e informando ao NRE, por meio de ofício,
que serão adotados procedimentos de classificação. A partir daí, segue a sequência
de ações abaixo:
a) Reunião da equipe pedagógica com professores para elaboração de
planejamento e procedimentos avaliativos que possibilitem uma análise do
desempenho acadêmico do estudante, lavrados em Ata;
b) Reunião com o pai ou responsável e estudante, para ciência e consentimento do
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
processo de classificação, lavrada em Ata;
c) Aplicação dos instrumentos de avaliação realizadas por professores das diversas
disciplinas e representante da equipe pedagógica. O número de questões para cada
conteúdo varia conforme disciplina, ano/série e o professor;
d) Reunião da equipe pedagógica com os professores da série/ano/disciplina(s) para
a qual o estudante foi classificado para elaboração de um plano de intervenções
pedagógicas, lavrada em Ata;
e) O parecer conclusivo (modelo em anexo) deverá ser consensuado entre equipe
pedagógica, professores, família e o próprio estudante, lavrado em Ata;
f) Encaminhamento do processo à secretaria para encaminhamento legal do
estudante à série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com o resultado;
g) Envio ao NRE o Relatório do processo para ciência e acompanhamento escolar
do estudante beneficiado por processo de classificação, nos casos que julgar
necessários.
6.6.4. Procedimentos de intervenção didática: reclassificação
Segundo a Instrução nº 20/2008 – SUED/SEED, a reclassificação é um
processo pedagógico que se concretiza através da avaliação do estudante
matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) sob a responsabilidade do
estabelecimento de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha o
estudante à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com a
experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente do que
registre o seu Histórico Escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do
nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo estudante, sendo
vedada a reclassificação para a conclusão do Ensino Médio.
A reclassificação pode ser solicitada pelo estudante ou seu responsável, por
meio de documentos oficiais ou mesmo por proposição da equipe pedagógica
quando esta observar a possibilidade de posicionamento em série/ano compatível
com seu nível de desempenho.
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
É de responsabilidade da Equipe pedagógica coordenar o processo de
reclassificação e o instrumento avaliativo, com orientação da Secretaria, sob
anuência do setor de Legislação do Núcleo Regional de Educação.
Mediante levantamento dos estudantes com distorção idade/série, a equipe
pedagógica fará análise juntamente com os professores regentes, definindo os
estudantes com possibilidades de avanço e informando ao NRE, por meio de ofício,
que serão adotados procedimentos de reclassificação. A partir daí, segue a
sequência de ações abaixo:
a) Reunião da equipe pedagógica com professores para elaboração de
planejamento e procedimentos avaliativos que possibilitem uma análise do
desempenho acadêmico do estudante, lavrados em Ata;
b) Reunião com o pai ou responsável e estudante, para ciência e consentimento do
processo de reclassificação, lavrada em Ata;
c) Aplicação dos instrumentos de avaliação realizadas por professores das diversas
disciplinas e representante da equipe pedagógica. O número de questões por
conteúdo será definido por cada professor da disciplina e a correção será realizada
pelo mesmo;
d) Reunião da equipe pedagógica com os professores da série/ano/disciplina(s) para
a qual o estudante foi reclassificado para elaboração de um plano de intervenções
pedagógicas, lavrada em Ata;
e) O parecer conclusivo (modelo em anexo) deverá ser consensuado entre equipe
pedagógica, professores, família e o próprio estudante, lavrado em Ata;
f) Encaminhamento do processo à secretaria para encaminhamento legal do
estudante à série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com o resultado;
g) Envio ao NRE o Relatório do processo para ciência e acompanhamento escolar
do estudante beneficiado por processo de reclassificação, nos casos que julgar
necessários.
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
6.6.5. Procedimentos de intervenção didática: adaptação/aproveitamento de estudos
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular, para que estudante possa seguir o novo currículo.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o estudante está
sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao estudante, através de
reuniões entre as partes, incluindo responsável quando envolver menor.
A adaptação de estudos ofertada aos estudantes do Ensino Médio, oriundos
de outros estabelecimentos de Ensino com Organização Anual para Organização
por Blocos de Disciplinas Semestrais, durante o 1º semestre do ano letivo, serão
analisadas pela equipe pedagógica do estabelecimento de ensino a fim de definir
qual o Bloco em que o estudante será matriculado, considerando as necessidades
de aprendizagem apresentadas pelo mesmo.
As transferências de estudantes oriundos de estabelecimentos de ensino com
a Organização Anual para a Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais no 2º
semestre letivo, serão efetivadas no Bloco 1 ou Bloco 2, a partir da análise
pedagógica de seu desenvolvimento escolar sendo considerada sua frequência,
independentemente dos resultados apresentados pelo estudante no 1º semestre
letivo no estabelecimento de ensino origem.
Nas transferências de alunos oriundos de estabelecimentos de ensino que
ofertam a Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, o aluno cumprirá o
Bloco de Disciplinas Semestrais faltante da série (Instrução n 04/2009-SUED/SEED).
Ao final do processo de Adaptação de Estudos, será elaborada Ata de
resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do estudante e no
Relatório Final.
Em caso de Equivalência e Revalidação de Estudos realizados no Estrangeiro
será respeitada a Instrução N 10/10- SED/DAE/CDE.
94
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
6.6.6. Procedimentos de intervenção didática: regime de progressão parcial
Este estabelecimento de ensino no Art. 98 de seu Regimento Escolar, não
oferta aos seus estudantes de Ensino Fundamental e Médio, seja Regular ou por
Blocos de Disciplinas Semestrais, matrícula com Progressão Parcial.
As transferências recebidas de estudantes oriundos de outras instituições
ensino em Regime de Progressão Parcial, tanto do Ensino Fundamental quanto
Médio, ou mesmo aqueles fora da escola que concluíram o Ensino Médio sem ter
realizado algumas dessas disciplinas, podendo as mesmas serem cursadas em
turno contrário ao da série/Bloco de Disciplinas Semestrais em que foi matriculado e,
havendo incompatibilidade de horário, devidamente comprovado, mediante Plano
Especial de Estudos.
A efetivação do Plano Especial de Estudos será de responsabilidade da
equipe pedagógica, realizado através de reuniões com o estudante ou responsável
quando menor, especificado os conteúdos básicos elencados no Plano de Trabalho
Docente das disciplinas em dependência, devidamente lavrado em Ata e registros
frequentes em relatório, o qual integrará a Pasta Individual do estudante.
O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação na dependência, a
frequência determinada em lei e aproveitamento escolar estabelecido no Regimento
Escolar.
É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao estudante com dependência
de disciplina no Ensino Fundamental.
6.6.7- Procedimentos de intervenção didática: estudantes atendidos pelo SAREH –
Serviço de Atendimento a Rede de Escolarização Hospitalar e/ou atendimento
domiciliar.
Em relação ao atendimento a estudantes afastados pelo SAREH esta
instituição de ensino procede da seguinte maneira: em reunião com os responsáveis
orienta com relação aos procedimentos a serem adotados registrando em ata quem
deverá retirar o material com os conteúdos a serem trabalhados. Foi elaborado um
formulário de acompanhamento pela escola onde os professores das várias
95
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
disciplinas registram as atividades enviadas e as datas de entrega e devolução das
mesmas, assinado por todos os envolvidos.
6.6.8 – Procedimentos de intervenção didática: estudantes afastados pelo Decreto
Lei nº 1044/69 e pela Lei nº 6202/75
São considerados merecedores de tratamento excepcional os estudantes de
qualquer nível de ensino, portadores de afecções congênitas ou adquiridas,
infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios
agudos ou agudizados, caracterizados por:
a) incapacidade física relativa, incompatível com a frequência aos trabalhos
escolares; desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e
emocionais necessárias para o prosseguimento da atividade escolar em novos
moldes;
b) ocorrência isolada ou esporádica;
c) duração que não ultrapasse o máximo ainda admissível, em cada caso, para
a continuidade do processo pedagógico de aprendizado, atendendo a que tais
características se verificam, entre outros, em casos de síndromes hemorrágicos (tais
como a hemofilia), asma, cardite, pericardites, afecções osteoarticulares submetidas
a correções ortopédicas, nefropatias agudas ou subagudas, afecções reumáticas,
etc.
O Decreto-lei nº 1.044, 21 de outubro de 1969, estabelece ainda:
Art. 2º Atribuir a esses estudantes, como compensação da ausência às aulas,
exercício domiciliares com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis
com o seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento.
Art. 3º Dependerá o regime de exceção neste Decreto-lei estabelecido, de
laudo médico elaborado por autoridade oficial do sistema educacional.
96
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Art. 4º Será da competência do Diretor do estabelecimento a autorização, à
autoridade superior imediata, do regime de exceção.
A Lei nº 6202/75 ampara a estudante gestante e estabelece:
Art. 1º A partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante
em estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares
instituído pelo Decreto-lei número 1.044, 21 de outubro de 1969.
Parágrafo único. O início e o fim do período em que é permitido o afastamento
serão determinados por atestado médico a ser apresentado à direção da escola.
Art. 2º Em casos excepcionais devidamente comprovados mediante atestado
médico, poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do parto.
Parágrafo único. Em qualquer caso, é assegurado às estudantes em estado
de gravidez o direito à prestação dos exames finais.
Nos casos acima descritos, os estudantes serão assistidos pelo regime de
exercícios domiciliares, onde após apresentação de documento comprobatório e
reunião com os responsáveis, será lavrado ata especificando conteúdos a serem
trabalhados e os procedimentos a serem adotados para encaminhamento do
material didático, sendo registrado em formulário de acompanhamento pela escola
onde os professores das várias disciplinas registram as atividades enviadas e as
datas de entrega e devolução das mesmas, assinado por todos os envolvidos.
Os responsáveis também deverão ser orientados de que entregar as
atividades e avaliações à equipe pedagógica não caracteriza aprovação do
estudante, pois esta está vinculada a efetiva aprendizagem do mesmo, que deverá
demonstrar conhecimentos suficientes para dar continuidade aos estudos.
6.6.9 - Procedimentos de intervenção didática: Programa de Aceleração de Estudos
A Escola não contempla o programa.
97
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
6.7. Formação continuada: como será o processo de aprimoramento da prática
pedagógica
A Deliberação n. 02/2002 – CEE, em seus Artigos 2° e 3°, dispõe para o
Sistema Estadual de Ensino:
“Art. 2º – São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual. Art. 3º – Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também em função do seu aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo. Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei”. 5. De acordo com o Parecer n. 631/97 – CEE, o trabalho escolar dos docentes, relativo às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não pode ser contado como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física dos alunos.
A formação continuada é um elemento fundamental para aproximar teoria e
prática e se realiza nos momentos previstos em Calendário, nas reuniões
pedagógicas, hora – atividade do professor, na socialização das práticas
significativas desenvolvidas na escola, no Calendário Oficial da SEED e
NRE/Paranaguá, bem como nas Atividades Acadêmicas, Congressos, Seminários
que o corpo docente participa, considerando as especificidades da área.
No calendário oficial, destaca-se as Capacitações ofertadas pela SEED, Semanas
Pedagógicas, Jornadas Pedagógicas, Cursos online e Vídeos Conferências.
A formação continuada está sendo levada a efeito através das capacitações
ofertadas pela SEED, tais como: Semana Pedagógica, Formação em Ação, GTR
(Grupos de Trabalho em Rede) Jornadas Pedagógicas, Cursos online ofertadas nos
sites do Portal Diaadiaeducação e outros. Para o ano letivo de 2015 estão previstas
em Calendário Escolar 7 (sete) dias destinados a Formação Continuada: 2 dias na
Semana Pedagógica inicial, em fevereiro, 2 (dois) em setembro, 1(um) em outubro e
2 (dois) reservados ao organização do NRE (Formação em Ação), um em cada
semestre (15/08 e 28/11).
98
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Nenhuma transformação poderá se consolidar sem que se trate com
seriedade a formação continuada dos professores. A formação continuada é um
direito de todos os trabalhadores em educação, na perspectiva da especificidade de
sua função.
A escola básica enfrenta desafios cotidianos e a formação é o eixo de ação,
espaço privilegiado para a reflexão sobre a ação e o aprofundamento teórico –
metodológico, núcleo por onde passam essas questões.
Uma escola básica que se coaduna com a cidadania e com a democracia
precisa ter na formação cultural um de seus elementos básicos, fortalecem laços
culturais, as raízes históricas dos diferentes grupos e a consciência das tradições,
escapando assim do isolamento e da perda da humanidade.
Proporcionando formação estaremos incorporando diferenças e combatendo
desigualdades, assegurando no plano social e cultural a posse do conhecimento e
como consequência a construção da cidadania plena. É fundamental que seja
oportunizado aos professores e demais funcionários da escola o acesso permanente
aos novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas. A atualização é
estratégia essencial no enfrentamento de desafios.
6.8. Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade
O Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino Fundamental e Médio possui as
seguintes instâncias colegiadas as quais foram democraticamente compostas:
6.8.1. Conselho Escolar
A escola dispõe de um Conselho Escolar com funções e atribuições bem
definidas funcionando de maneira permanente. O Conselho Escolar realiza reuniões
sistemáticas que são marcadas com antecedência, em horário que todos possam
participar e com divulgação prévia da pauta. Os segmentos representantes da
comunidade interna e externa à escola têm participação efetiva no Conselho Escolar
e os processos de ensino, aprendizagem e gestão democrática da escola atendem
ao que foi definido e validado pelo Conselho Escolar.
99
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Cabe ao Conselho escolar gerir e planejar o uso dos recursos financeiros,
do governo, aprovar e implementar o Projeto Político Pedagógico, entre outros.
O Conselho Escolar foi eleito em 2015 com recondução ao cargo dos
membros e tem vigência até 2017.
6.8.2. Associação de Pais e Mestres
APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários é uma instância na
qual participam um representante da equipe pedagógica, um professor
representante dos professores do ensino fundamental, um professor representante
dos professores do ensino médio, um representante dos agentes I e um
representante dos agentes II, um representante de pais de estudantes do ensino
fundamental e um representante de pais de estudantes de ensino médio, um
representante da comunidade e seus respectivos suplentes. Tem um papel
importante na proposição do projeto da escola. Período de vigência 2014 a 2016.
6.8.3. Grêmio Estudantil
Na efetivação da gestão democrática é importante potencializar a formação
e organização estudantil através do Grêmio Estudantil. As ações desenvolvidas em
2015 priorizou a retomada do Grêmio Estudantil, com a organização da comissão
eleitoral, atualização do estatuto, eleição e posse da nova gestão. O processo de
participação estudantil, ganha novos contornos com a nova diretoria do Grêmio e de
forma mais ativa através dos representantes de turma e representantes dos
estudantes no conselho escolar.
6.9. O professor e o Plano de Trabalho Docente2
O Plano de Trabalho Docente é um documento elaborado pelo professor
2 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e
disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.
100
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
individualmente, pois ainda que os conteúdos da PPC (Proposta Pedagógica
Curricular) sejam os mesmos para os professores da mesma disciplina/área de
conhecimento e da mesma escola, cada professor possui uma maneira de trabalhar.
Deverá ter a mediação do pedagogo no que tange a metodologia e sua
aplicabilidade com os estudantes. Assim, é no PTD que o professor vai definir a
abordagem que fará de determinado conteúdo, com a intenção de organizar o
ensino-aprendizagem em sala de aula, como fará, com quais recursos, quando fará
e como se dará a verificação da aprendizagem por parte dos alunos. É nele que se
registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem
fazer. Nesse sentido, pode-se dizer que o PTD é a sistematização das decisões
tomadas pelo professor.
O Plano de Trabalho Docente parte de um planejamento global da instituição,
que deve contemplar os elementos descritos na Proposta Pedagógica (PPP e PPC)
da mesma, no Regimento Escolar e no Plano de Ação da Direção e Equipe
Pedagógica, portanto se constitui na expressão do currículo em sala de aula, que
por natureza, expressa e legitima a intencionalidade da escola.
6.9.1. Dimensão Legal do Plano De Trabalho Docente
a) LDB N.º 9394/96
Art 13, II Os docentes incumbir-se-ão de: I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
b) Estatuto do Magistério – Lei Complementar N.º 7/76
Art 82: O Professor ou Especialista da Educação tem o dever constante de considerar a relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes manter conduta moral, funcional e profissional adequada à dignidade do Magistério, observando as seguintes normas: I - quanto aos deveres: h – Participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com a educação para o estabelecimento de ensino em que atuar;
101
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
c) Edital de concurso para o magistério
Os concursos mais antigos contemplam que: “a descrição das atividades
genéricas dos professores de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e
séries do Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná”:
- Contribuir para o desenvolvimento da Proposta Pedagógica Curricular dos estabelecimentos de ensino em que atuar; - Elaborar planejamento anualmente (Plano de Trabalho Docente) e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional.
O Edital 17/2013 de concurso para o quadro de professor e pedagogo
contempla:
2.3. Descrição do cargo professor das disciplinas da matriz curricular: Docência na Educação Básica, incluindo, entre outras, as seguintes atribuições: 1. participar na elaboração da proposta pedagógica da escola; 2. elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da escola;
d) Regimento Escolar
Seção VI - Da Equipe Docente
IV - Elaborar seu Plano de Trabalho Docente.
6.9.2. ESTRUTURA DO PLANO DE TRABALHO
Ainda que, didaticamente, esta divisão estrutural se faça necessária, é
importante que o professor consiga perceber a relação intrínseca entre todos os
elementos, dando movimento ao plano.
a) Tempo do Plano de Trabalho
O Plano de trabalho Docente do Colégio Estadual Gabriel de Lara será
organizado de forma bimestral, para atender a organização do trabalho
pedagógico desta instituição.
b) Conteúdos:
Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja, saberes - conhecimentos
de grande amplitude, conceitos ou práticas - que identificam e organizam
102
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
os diferentes campos de estudos das disciplinas escolares, sendo
fundamentais para a compreensão do objeto de estudo das áreas do
conhecimento (Arco-Verde, 2006). O desdobramento dos conteúdos
estruturantes, e conteúdos básicos e conteúdos específicos, a partir do
quadro de conteúdos, será feito pelo professor em discussão com os
demais professores da área que atuam na escola. O professor deve
dominar o conteúdo escolhido em sua essência, de forma a tomar o
conhecimento em sua totalidade e em seu contexto, o que exige uma
relação com as demais áreas de conhecimento. Esse processo de
contextualização visa a atualização e aprofundamento dos conteúdos pelo
professor, possibilitando ao aluno estabelecer relações e análises críticas
sobre o conteúdos. Cabe destacar que a contextualização não se faz pelo
desenvolvimento de projetos, mas na abordagem histórica do conteúdo.
c) Justificativa:
Explicita à escola os conteúdos estruturantes, básicos e específicos como
opção política, educativa e formativa. Refere-se às intenções educativas.
Expressa as intenções de mudanças no plano individual, institucional e
estrutural. Está voltada aos conteúdos e não às atividades.
d) Encaminhamentos Metodológicos e Recursos Didáticos:
Conjunto de determinados princípios e recursos para atingir os objetivos, o
processo de investigação teórica e de ação prática.
e) Avaliação: Critérios e Instrumentos:
Definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo
precisa-se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e
portanto, avaliar. Os critérios refletem de que forma vai se avaliar, são as
formas (instrumentos de avaliação) previamente, estabelecidos e em
função dos conteúdos. Deve constar a proposta de recuperação de
conteúdos.
103
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
f) Referências
As referências permitem perceber em que material e em qual concepção o
professor fundamenta seu trabalho e conteúdo. Fundamentar conteúdos de
forma historicamente situada implica buscar outras referências, não sendo,
portanto, o livro didático o único recurso.
6.9.3. O Livro Registro de Classe3
Toda concretização do Trabalho Pedagógico e do acompanhamento dos
processos de ensino-aprendizagem do Colégio Estadual Gabriel de Lara ocorre
através do Sistema SERE, do Livro Registro de Classe, da Proposta Pedagógica
(PPP e PPC) e do PTD (Plano de Trabalho Docente).
Os documentos escolares desta instituição possuem um contexto e nestes
estão contidas as memórias, individuais e coletivas da educação de modo geral,
logo, mesmo que a Del 31/86 CEE/PR autorize a eliminação dos LRC após 05 anos
de arquivamento, estaremos guardando um LRC por turma, para que este sirva de
fonte histórica, no acervo bibliográfico e atualmente fazemos uso dos LRC com os
seguintes códigos: Ensino Fundamental 1067 e Ensino Médio por Blocos 1068.
O Livro Registro de Classe é compreendido como referencial representativo
de dados e registros do trabalho efetivo em sala de aula, da produção pedagógica
do processo ensino-aprendizagem e será vistado pela equipe pedagógica
mensalmente para a efetivação de sua legalidade. É um instrumento que está a
serviço da democratização da educação Pública e para tal deve ser:
Tomado como concretização do Plano de Trabalho Docente que é a
expressão do PPP e PPC;
Compreendido como documento escolar que registra a ação
pedagógica (professor e estudante) e tem seus dados transcritos no
Sistema SERE;
É um documento “DA ESCOLA” e “NÃO” do professor, tendo este que
pedir autorização à equipe pedagógica, por escrito e receber a mesma
3 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e
disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
por escrito, sobre uma possível retirada do mesmo do interior da
instituição.
Para compreensão da importância e utilização do LRC utilizaremos a
organização abaixo como exemplo demonstrativo:
Os docentes fazem o Plano de Trabalho Docente por ano/área de
conhecimento. As especificações quanto aos demais encaminhamentos que variam
de turma para turma devem constar no Livro Registro de Classe. O Livro Registro de
Classe, enquanto documento que legitima a vida legal do educando e explicita entre
o pretendido e o feito, deve estar estreitamente articulado ao Plano de Trabalho
Docente, levando em consideração questões concernentes à Matriz Curricular,
Calendário Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Regimento Escolar,
Legislações e Instruções e, por fim ao Projeto Político Pedagógico.
LIVRO
REGISTRO DE
CLASSE
SERE
MATRIZ
CURRICULAR
CALENDÁRIO
ESCOLAR
PTD
REGIMENTO
ESCOLAR
PPP/PPC
LEGISLAÇÃO E
INSTRUÇÕES
105
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
6.10. Atuação da Equipe Multidisciplinar
Ter uma Equipe Multidisciplinar na escola vem no sentido de inserir a
temática no contexto escolar, trabalhando de forma a repensar as relações étnico-
raciais e indígenas, os direitos e a posição ocupada por esses povos na sociedade.
Conhecer a legislação e a própria cultura, levando os estudantes e comunidade a ter
um novo olhar sobre o tema. E promover a mediação das e nas atividades
pedagógicas, mobilizando a comunidade escolar para que se respeite a promoção
da Igualdade Étnico-racial, bem como, fazer cumprir a lei 10.639/03 e 11.645/08 no
que diz respeito ao Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena.
Podem participar professores e agentes educacionais.
6.11. Estágio não obrigatório4
Cabe ao pedagogo acompanhar efetivamente as práticas de estágio
desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, exigindo relatório
periódico do estagiário e avaliando suas atividades para que assim possa mediar a
natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho
docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se
compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,
política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo zelar pelo cumprimento do termo
de compromisso firmado entre as instituições, também, manter os professores das
turmas cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as
atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para estas relações
práticas. Compete ao professor orientador:
* solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de
Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem
desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local de estágio;
* agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua
4 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e
disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.
106
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho;
* a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
* exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em
prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades
desenvolvidas nesse período;
* auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
relatório das atividades;
* elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus estudantes;
* esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário
Escolar;
* planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o
cronograma de atividades a serem realizados pelo estagiário;
* proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Compromisso, mediante relatório;
* zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;
* observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não obrigatório
compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão
do Termo de Compromisso.
7- PROPOSTAS
7.1- Proposta de Articulação da Transição:
- Ensino Fundamental: Anos Iniciais para Anos Finais
Todos os anos, o colégio recebe um expressivo número de estudantes que
migram dos anos iniciais do Ensino Fundamental para os anos finais neste
estabelecimento de ensino. Referidos estudantes chegam ainda com hábitos
adquiridos na vivência em salas de aula de no máximo 25 estudantes, onde dois ou
três professores mantêm agendas de comunicação e orientação dos trabalhos e
atividades e o grau de dependência em relação à organização é notória.
107
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
A equipe pedagógica e a direção da escola desenvolvem ações no sentido de
minimizar as dificuldades dessa transição, realizando reuniões com os responsáveis
para orientá-los nesse momento, que muitas vezes é difícil também para os
pais/mães, inexperientes em administrar essa mudança. Essas reuniões são dadas
informações gerais sobre as atividades da instituição e como se desenvolve todo o
processo pedagógico. Os professores que receberão esses estudantes são
orientados a recepcioná-los de forma carinhosa apresentando as dependências
físicas do colégio transmitindo segurança e confiança. A equipe pedagógica,
juntamente com a direção, visita as salas de aula preferencialmente no primeiro dia
para dar as boas-vindas, explicar quem somos, nos colocar à disposição para o que
for necessário, buscando transmitir serenidade e tranquilidade no processo de
transição. Sem seguida, são orientados com relação às atividades escolares e à
organização das mesmas e o professor faz a leitura do Regulamento Interno do
Colégio.
-Ensino Fundamental: Anos Finais para o Ensino Médio
Quando da passagem para o Ensino Médio, nas primeiras aulas do ano letivo,
os professores lêem, juntamente com os estudantes, os principais artigos que regem
o Regulamento Interno do Colégio, para que dêem ciência dos artigos envolvendo
dos direitos e deveres, das proibições, ações pedagógicas e disciplinares dos
estudantes na instituição.
Num segundo momento, os estudantes dos 2º e 3º anos são orientados pela
equipe pedagógica, em suas respectivas salas de aula, com relação à modalidade
de Ensino Médio por Blocos, enquanto os estudantes do 1º ano do são orientados
sobre o Ensino Médio regular. Em todas as turmas a equipe pedagógica esclarece
sobre o sistema de avaliação e recuperação estabelecidos, incluindo os critérios e
período destinado a elas, sistematização de pesquisas e do tempo destinados às
mesmas, frequência exigida por lei, utilização dos espaços escolares, a importância
do uso do uniforme e estudos domiciliares, estabelecimento de regras de
convivência, respeito aos colegas, professores, funcionários e diretores. Também
são esclarecidos quanto aos projetos que o estabelecimento desenvolve, os quais
deverão ser compartilhados por todos, entre eles, Escola Limpa, FECON, Mostra de
108
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Arte, Semana de Integração Família- Escola, Mostra da Cultura Afro-brasileira e
indígena e Jogos Interclasses.
Posteriormente, a equipe pedagógica realiza reuniões com os pais ou
responsáveis dos estudantes dos primeiros anos do Ensino Médio, visto que
algumas situações se alteram quando ingressam nesse sistema de organização
escolar. Durante todo período letivo a equipe pedagógica procura fortalecer os
vínculos afetivos com os estudantes e comunicação constante com familiares.
7.2- Proposta de Organização da Hora Atividade
Este estabelecimento de ensino tem dispendido esforços em propor a
execução da hora atividade concentrada, desde anos anteriores, com a manutenção
neste ano de 2016, as quais são cumpridas pelo professor nessa instituição de
ensino, prioritariamente em seu horário normal de aulas, respeitando sua carga
horária, segundo consta na Instrução nº 008/2015 – SUED/SEED.
Esse tempo reservado ao professor é utilizado para aprimoramento no
exercício de sua função, favorecendo, inclusive a participação dos professores nos
cursos de formação continuada; elaboração e/ou readequações no Plano de
Trabalho Docente, mediante diagnóstico do conhecimento do senso comum
apresentado pelos educandos e análise da realidade das respectivas turmas;
preparação de material didático pedagógico e sistematização dos resultados;
discussões, troca de experiências e planejamento de ações conjuntas e
interdisciplinares para atender aos estudantes com baixo desempenho escolar,
realização de leituras, estudos e aprofundamento teórico das múltiplas dimensões
abarcadas por sua disciplina, sendo utilizado também organização e atualização dos
livros de registros de classe e para atendimento aos pais e aos próprios estudantes
quando verificada a necessidade de atendimento individual.
A equipe pedagógica também se utiliza desse espaço para orientar os
professores quanto escrituração nos livros de Registro de Classe, para
readequações na Proposta Pedagógica Curricular das Disciplinas e nos Planos de
Trabalho Docente. Realizam ainda encaminhamentos para realização dos conselhos
109
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
de classe, documentos orientadores do currículo e demais orientações que se
fizerem necessárias para o enriquecimento da prática pedagógica.
7.3- Proposta de Articulação da Família com a Escola
Embora ainda estamos longe de alcançar o nível de participação esperada
dos pais ou responsáveis pelos estudantes no acompanhamento do processo ensino
e aprendizagem, incluindo o incentivo ao hábito de estudos quando em ambiente
domiciliar, alguns avanços foram identificados, visto que essa relação de parceria
entre escola e família precisa ser construída no cotidiano escolar. Isso faz com que
este estabelecimento de ensino mantenha constante comunicação e articulação com
a família dos estudantes, geralmente realizada através de comunicados e avisos,
por escrito, telefone ou por intermédio da rádio local. Elas se constituem através de
reuniões realizadas início do ano letivo e nos períodos de entrega dos boletins, seja
na comunicação diária com família compartilhando informações sobre
aproveitamento do rendimento escolar dos estudantes, problemas disciplinares e
não cumprimento das atividades didático-pedagógicas propostas, solicitação e
recebimento de material didático e até mesmo sobre o estado se saúde do
estudante.
Apesar do número de pais que participam das reuniões terem aumentado
consideravelmente, se comparado com as anteriores, esse estabelecimento entende
que é possível ampliar esta participação. Os pais poderiam participar mais
ativamente, visto que poucos procuram a escola por iniciativa própria. Muitos só
comparecem quando convocados para ajudar nas ações pedagógicas, disciplinares
e para discutir as necessidades da escola e dos estudantes e as maneiras de
atendê-los, juntamente com a equipe pedagógica, professores e direção.
A articulação também acontece quando os estudantes apresentam mais de
três atrasos alternados mensais, pois solicitamos que, na reincidência, venham
acompanhados dos pais ou responsáveis ao colégio. Ausência de estudantes de
três dias consecutivos ou cinco alternados, no mesmo mês, os pais ou responsáveis
são solicitados a comparecer e justificar as ausências e, assim, a equipe pedagógica
aproveita a oportunidade para realizar outros esclarecimentos, sanar dúvidas dos
110
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
pais ou responsáveis, incentivando sempre os mesmos a acompanharem o
desenvolvimento escolar de seus filhos.
Sempre que necessário as famílias são consultadas sobre apresentação de
propostas de ação, seja em busca de melhorias ou medidas a serem implementadas
pelo estabelecimento de ensino.
Além dessa articulação diária, consta em calendário escolar a Semana de
Integração Família-Escola, onde são realizadas atividades diversas, direcionadas,
discutidas, consensuadas e executadas entre o coletivo escolar. Neste ano letivo,
essa semana acontecerá entre os dias 06/06 e 10/06 e, nesse período o colégio
receberá representantes de várias instituições públicas e privadas, incluindo
familiares dos estudantes, os quais auxiliarão no desenvolvimento de atividades
como, palestras, jogos cooperativos, oficinas diversas e gincana esportiva e cultural.
Com essa articulação, o colégio pretende, além de estreitar o relacionamento
com as famílias, traçar metas conjuntas e simultâneas, buscando contribuir o para o
desenvolvimento psicossocial e educacional dos estudantes, proporcionando a
segurança para enfrentar a complexidade nas inúmeras situações apresentadas na
vida.
O diálogo nesse sentido tem sido uma constante em todas as oportunidades
que se apresentam no dia a dia escolar, entretanto observa-se que ainda há um
longo caminho a ser percorrido e os resultados alcançados ainda têm deixado a
desejar.
7.4- Programa de Combate ao Abandono Escolar
Segundo a Constituição Federal Brasileira (BRASIL, 1988), no artigo 206,
inciso I, e reafirmada na LDBEN n.º 9.394/96, Artigo 3º, inciso I, “o ensino será
ministrado com base no seguinte princípio: I - igualdade de condições para acesso e
permanência na escola”. Ainda, no Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu
artigo 53, “a criança e o adolescente têm direito a educação, visando ao pleno
desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho.”
111
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Esse embasamento legal assegura às crianças e aos adolescentes oportunidades
de acesso e permanência nas instituições de ensino que lhes possibilitarão atingirem
as estruturas sociais, culturais e econômicas com sucesso. Porém, a vulnerabilidade
social em que muitos deles se encontram resulta negativamente na possibilidade de
acesso a essas estruturas. Diante dessa vulnerabilidade, o abandono e a evasão
escolar são realidades presentes nas escolas.
O Colégio Gabriel de Lara elencou uma série de ações a serem contempladas
para dar atendimento à evasão e abandono escolar, considerando as dificuldades e
desafios a serem superados. O Município de Matinhos é basicamente uma cidade
turística, que recebe permanentemente famílias oriundas de várias localidades.
Algumas dessas famílias se instalam em residências locadas, mudando de endereço
com frequência. Da mesma forma os números de telefones também não
permanecem os mesmos, dificultando a comunicação. Há um cuidado por parte da
Secretaria, no ato da matrícula, em solicitar que o endereço e os números de
telefone sejam atualizados, sendo a mesma orientação feita pela Equipe
Pedagógica. Entretanto isso nem sempre acontece. Os professores são
continuamente orientados a informar a Equipe Pedagógica quando o educando
atingir 5 faltas consecutivas ou 7 alternadas dentro de prazo de 60 dias, iniciando-se
aí uma série de ações buscando contato com os responsáveis para identificar as
causas da ausência o retorno do educando e a solução do problema. Caso essas
ações se mostrem insuficientes, acontece o encaminhamento ao Conselho Tutelar,
por meio de instrumento oficial. Há situações em que nem o Colégio, nem o
Conselho Tutelar obtém sucesso. No retorno do educando há um grande empenho
dos profissionais de educação, no sentido de recuperação de conteúdos, notas e
incentivo a sua permanência no Colégio. Contudo, não é raro observar que o
educando resgatado pelo SERP (Serviço Educacional da Rede de Proteção) se
mostra, em alguns casos, indiferente e sem disposição para executar as atividades
escolares, sob a alegação de que não quer frequentar as aulas.
112
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
8. PLANOS DE AÇÃO
8.1- Plano de Ação da Escola: construção coletiva.
DIMENSÃO 1: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
As
informações
pertinentes à
escola são
disponibilizad
as a toda a
comunidade
escolar?
As
informações
não chegam a
toda
comunidade.
Comunidade
Escolar.
- Reativar o site
da escola.
- Criação e
manutenção de
um mural.
- Elaborar um
cronograma de
reuniões
Ano todo Direção
Secretaria
Há
participação
atuante das
Instâncias
Colegiadas na
escola?
Em parte.
Professores,
alunos,
funcionários,
comunidade,
pais, outros
- Elaborar
projeto no início
do ano
direcionando as
ações de cada
instância.
- Organizar
palestras,
folders,
informações.
- Definir ações
efetivas.
Ações
bimestrais
APMF
Conselho
Escolar
Grêmio
Estudantil
Monitores de
turma
Patrulha
Escolar
Estudantes,
pais, mães ou
responsáveis
legais
participam
ativamente da
escola?
Os pais
participam
quando são
convocados.
Precisamos
motivar os
pais a estarem
mais
presentes na
escola,
Estudantes,
pais, equipe
pedagógica,
professores,
APMF e
Conselho
Escolar
Propor atividade
extraclasse e
convidar a
comunidade
para prestigiar o
evento.
Programar
Semana
Cultural
envolvendo a
comunidade
escolar.
Conforme
Calendário
Escolar
Professores e
Equipe
Pedagógica
113
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DIMENSÃO 1: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
A comunidade
escolar
participa da
definição da
utilização dos
recursos
financeiros
destinados á
escola?
Durante o ano
de 2015 não vi
nenhum
chamamento,
seja à equipe
de educadores
e/ou Conselho
Escolar para a
participação
da decisão de
utilização dos
recursos.
Professores,
pais,
Conselho,
APMF e
Direção.
Programar
reuniões para a
decisão da
utilização dos
recursos.
Disponibilizar
mural de
esclarecimentos
à comunidade
escola sobre a
utilização dos
mesmo.
Assim que o
recurso for
recebido.
Direção
Conselho
Escolar
APMF
OUTROS
Falta de
recursos para
reprodução de
atividades
pedagógicas
Educandos
Disponibilizar
cota de Xerox
para cada
professor e sua
turma em cada
bimestre.
A partir de
março. Direção
Diálogo entre
os setores da
escola é
insuficiente.
- Falta de
cooperação
em relação ao
compartilhame
nto de
materiais e
informações.
Comunidade
Escolar
Diálogo e
reuniões
constantes entre
todos os
segmentos da
escola
Ano todo Direção
114
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DIMENSÃO 2: PRÁTICA PEDAGÓGICA
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
A Proposta
pedagógica
curricular (PPC)
é definida e
conhecida por
todos?
Falta de
conheciment
o da PPC
pela
comunidade
escolar.
Docentes
Discentes
Comunidade
Escolar
- Desenvolver
estratégias de
mobilização e
apropriação da
PPC por toda
comunidade.
- Disponibilizar
maiores
informações
para acesso e
divulgação da
PPC, por meio
de ferramentas
e tecnologia de
Informação e
comunicação.
Bimestral Equipe
Pedagógica
Os docentes
elaboram e
cumprem o que
está previsto no
PTD?
A maioria
dos
professores
elaboram o
PTD.
O desafio é
por parte dos
pedagogos
em ler e
acompanhar
o
desenvolvim
ento.
Outro desafio
é adequação
da redação
do
documento
Professores
Alunos
Como a maioria
já avançou na
elaboração do
PTD, a ação a
ser realizada é
um
acompanhamen
to de como vem
sendo colocado
em prática.
Bimestral
Docentes
Equipe
Pedagógica
Há
contextualizaçã
o dos
conteúdos
disciplinares?
Às vezes há
entre alguns
conteúdos
específicos.
Há falta de
elaboração
de Projetos e
Professores
Alunos
Comunidade
escolar
- Realizar
reunião com
professores
para a
elaboração de
projetos e PTDs
interdisciplinar.
Bimestral de
acordo com o
calendário
escolar
Docentes
Equipe
Pedagógica
115
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DIMENSÃO 2: PRÁTICA PEDAGÓGICA
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
de Plano de
Trabalho
Docente
interdisciplin
ar
Há variedades
de estratégias e
recursos de
ensino-
aprendizagem
utilizados pelos
docentes?
Falta de
recursos
pedagógicos
não
oportunizam
aulas
diferenciadas
.
Alunos
- Realização de
planejamento
flexível que
possibilitem o
uso de recursos
alternativos.
- Planejamento
para aquisição
de recursos
pedagógicos
para as
diferentes
disciplinas
Bimestral Direção
Há atendimento
Educacional
Especializado/A
EE
Necessidade
de aprimorar
o diálogo e a
troca de
informação
acerca das
dificuldades
dos alunos
AEE.
Alunos
- Utilização da
HA para troca
entre de
informações
entre
professores.
Durante o ano
letivo
Docentes
Equipe
Pedagógica
As questões
socio-
educacionais
são
consideradas
nas práticas
pedagógicas?
Conhecer a
realidade dos
alunos e
suas
famílias.
Alunos
- Oportunizar
reunião com os
pais para
diagnóstico dos
alunos;
- Fazer um
levantamento da
realidade dos
estudantes e
suas famílias.
Semestral Todos
Há um
planejamento
da equipe
pedagógica
Grande
número de
alunos em
Alunos
- Propor
processo de
reclassificação e
adaptação
Início do ano
letivo
Docentes
Equipe
116
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DIMENSÃO 2: PRÁTICA PEDAGÓGICA
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL
acerca da
conclusão do
nível de ensino
para o
estudante da
EJA?
distorção. curricular Pedagógica
Outros
Transformar
a Proposta
Pedagógica
da escola em
ações
concretas em
sala de aula.
Docentes
Equipe
Pedagógica
e Direção
Desenvolver
estratégias para
integração dos
diferentes
componentes
curriculares de
maneira
interdisciplinar.
Bimestral
Direção
Equipe
Pedagógica
Docentes
Falta de
materiais
pedagógicos
para a
realização de
aulas:
vidrarias,
projetor
multimídia,
reagentes...
Direção
Adquirir
recursos
pedagógicos
necessários
Planejamento
financeiro Direção
DIMENSÃO 3: AVALIAÇÃO
Reflexão Desafios Público Alvo
AÇÕESA
SEREM
REALIZADAS
CRONOGRAM
A RESPONSÁVEL
É realizado o
acompanhamen
to periódico e
contínuo do
processo de
aprendizagem
dos alunos e
promovida a
recuperação
paralela, se
necessária,
Sim
Manter o
processo
Alunos; Professores
Semana de provas
Pedagogas; Secretária; Professores.
117
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DIMENSÃO 3: AVALIAÇÃO
Reflexão Desafios Público Alvo
AÇÕESA
SEREM
REALIZADAS
CRONOGRAM
A RESPONSÁVEL
pelos docentes?
Há
diversificação
dos
instrumentos de
avaliação dos
alunos,
considerando
as
especificidades
e metodologias
utilizadas pelos
docentes?
Identificar
(detectar)
discentes com
alguma
defasagem de
aprendizagem
para
acompanhamen
to pedagógico.
Discentes
Observar as
especificidad
es dos
discentes em
sala de aula
diversificando
os
instrumentos
de avaliação.
Ao longo de
todo o
período
letivo de
2016.
Professores; Pedagogas; Família; Professores de sala de apoio e recurso.
São utilizados
os indicadores
oficiais de
avaliação das
escolas e redes
de ensino para
(re)planejament
o da prática
pedagógica?
Aprimorar
Já é realizado
Professores; Equipe pedagógica; Direção.
Diálogo
interpessoal
com
membros do
grupo.
1º bimestre
Equipe pedagógica; Professores; Direção.
Há formas de
avaliação da
atuação dos
profissionais da
escola?
Aprimoramento
dos aspectos
profissionais
para o
crescimento
interdisciplinar e
interpessoal.
Todos os
profissionais
da educação
Tornar mais
efetivas as
avaliações
durante o
período
letivo.
Anualmente Direção; Equipe pedagógica.
Há inserção dos
alunos no
mundo do
trabalho? (para
os colégios com
Educação
profissional)
? ? ? ? ?
Vocês
identificam
outros
problemas
Alunos com atestado; Alunos faltosos.
Alunos Montar
cronograma.
Conforme a
necessidade
dos alunos
se possível
Pedagogas; Secretária; Professores.
118
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DIMENSÃO 3: AVALIAÇÃO
Reflexão Desafios Público Alvo
AÇÕESA
SEREM
REALIZADAS
CRONOGRAM
A RESPONSÁVEL
coletivament
e.
Vocês
identificam
outros
problemas.
Desenvolver
ações
específicas na
área de exatas
de leitura e
escrita.
Os dados
expressam de
maneira
duvidosa como
foram
catalogados
mesmo IDEB,
SAEP, SAEB.
Docentes; Equipe pedagógica.
Coletar informações estatísticas diretamente de maneira descritiva; Produzir instrumentos variados que possam identificar qualidade de ensino.
Anual
Direção; Secretária; Equipe pedagógica.
Vocês
identificam
outros
problemas.
Falta de
coerência na
avaliação
DIMENSÃO 4: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS CRONOGRAMA
RESPONSÁV
EL
Há abandono
da escola
pelos alunos?
O documento
Caderno do
Programa
Combate ao
Abandono
Escolar é
conhecido e
suas
orientaçãoe
são
efetivadas?
Observação: O
abandono
escolar
diminuiu
Meta: Reduzir
ainda mais o
abandono
escolar
Alunos; Pais; Professores; Rede de proteção;
Acompanhamento da frequência escolar – comunicação ausente; Acompanhamento rendimento e necessidades educativas; Mobilização e orientação aos pais; Orientação aos professores; Diálogo com os alunos; Reclassificação;
1º bimestre: Orientação pais, alunos e professores; Acompanhamento diário da frequência; Mobilização da REDE; Reuniões bimestrais: frequência e rendimento; Reuniões extraordinárias em qualquer tempo;
Direção; Equipe pedagógica; Professores; Conselho Tutelar.
119
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DIMENSÃO 4: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS CRONOGRAMA
RESPONSÁV
EL
Encaminhamentos específicos: psicólogo, assistente social, etc.
Encaminhamen-tos específicos em qualquer tempo durante o ano.
Há formas de
acolhimento e
de
recuperação
de conteúdos
para os
alunos que
retornam do
abandono?
“Equiparar” o nível de conhecimento do aluno evadido com os demais da turma.
Alunos evadido
Equipe formada por professores das diversas áreas em horário contra turno para “rever” conteúdo que o aluno não acompanhou na turma.
Horário de aula ou contraturno.
Professores.
A escola tem
formas de
atender aos
alunos com
defasagem
de
aprendizage
m?
Prover estratégias a todos os alunos com defasagem além de apenas atender alunos diagnosticados na sala de recurso.
Discentes com defasagem de aprendizagem
Ampliar salas de apoio, projetos de recuperação, acompanhamento e monitoria.
Bimestral
Direção; Equipe pedagógica; Docentes.
A escola com
educação
profissional
possui
parcerias
para
estágios?
Implantar a Educação Profissionalizante
Comunidade escolar
Realizar uma consulta a fim de levantar a demanda da comunidade de uma forma geral.
Durante o ano letivo
Comunidade escolar de uma forma geral
A escola
propõe
formas de
melhorar a
qualidade de
ensino e a
taxa de
aprovação?
Vocês
identificam
outros
problemas 1
Falta de comunicação; Professores que não deixam livro de frequência na coordenação.
Professores. Cobrança direta. Em qualquer tempo durante o ano letivo.
Direção; Equipe pedagógica.
120
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DIMENSÃO 4: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS CRONOGRAMA
RESPONSÁV
EL
Vocês
identificam
outros
problemas 2
Falta de equipe e estrutura para a realização do processo
Aluno evadido
Estrutura necessária
Horário de aula. SEED
Vocês
identificam
outros
problemas 3
Aprovação por Conselho de Classe e assumir efetivamente qualidade no ensino
Discentes; Docentes
Conscientizar a todos que é através do conhecimento o mérito na aprovação; Cumprir com a legislação escolar.
Bimestral
Direção; Equipe pedagógica; Docentes; Discentes.
DIMENSÃO 5: AMBIENTE EDUCATIVO
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS
CRONOGRAM
A
RESPONSÁVE
L
O ambiente da
escola é
cooperativo e
solidário?
No geral, a
grande maioria é
cooperativa e
solidária.
-Integrar ao
grupo um ou
outro que ainda
não sabe
cooperar
Todos da
escola
-Tolerância e
inclusão de
professores
readaptados
nas
atividades.
-Buscar
formas de
diminuir o
,preconceito
com esses
profissionais
Promovendo
maior contato
com os da
ativa.
Durante todo
o ano letivo
Direção e
auxiliares
Há
comprometiment
o entre
professores,
alunos e pais?
Parcialmente,
pois o contato
entre pais,
professores e
funcionários não
é suficiente para
Pais,
professores,
funcionários
e alunos
Encontros
mais
frequentes
entre as
partes
Durante todo
o ano letivo
Direção e
equipe
docente.
121
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DIMENSÃO 5: AMBIENTE EDUCATIVO
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS
CRONOGRAM
A
RESPONSÁVE
L
que haja uma
interação mais
efetiva.
interessadas..
Há respeito entre
todos na escola?
Nem sempre,
pois alguns
professores
ignoram agentes
I e II.
Conscientizar
que educadores
devem ter
educação
Professores
e
funcionários
Promover
eventos que
resultem em
aproximação
Durante todo
o ano letivo
Direção e
auxiliares
Há discriminação
ou preconceito
evidenciado na
escola?
Conscientizar e
minimizar a
discriminação
Todos os
que sofrem
preconceito
-Palestras;
-Diálogos com
a família;
-Dinâmicas;
-Reuniões
administrativa
s internas.
Dia da
Consciência;
Feiras;
Reuniões.
Colégio em
geral
A disciplina
existente no
espaço escolar
permite a
atenção
necessária aos
processo de
ensino e
aprendizagem?
Conscientizar e
minimizar a
discriminação
Todos os
que sofrem
preconceito
-Palestras;
-Diálogos com
a família;
-Dinâmicas;
-Reuniões
administrativa
s internas.
Dia da
Consciência;
Feiras;
Reuniões.
Colégio em
geral
OUTROS
-Separação
muito grande
entre agentes
educacionais e
professores;
Agentes I;
Agentes II;
Professores.
-Avisos
coletivos
-Agentes II
participarem
do intervalo
Durante todo
o ano letivo
Direção e
auxiliares
122
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DIMENSÃO 5: AMBIENTE EDUCATIVO
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS
CRONOGRAM
A
RESPONSÁVE
L
-Promover a
interação entre
os pares.
na sala dos
professores e
lancharem
junto
Falta de
comprometiment
o
Todos:
Professores
Funcionário
s pais e
alunos
- Que possam
trabalhar em
harmonia
dividindo
tarefas
Sempre Todos
Conscientizar e
minimizar a
discriminação
Todos os
que sofrem
preconceito
-Palestras;
-Diálogos com
a família;
-Dinâmicas;
-Reuniões
administrativa
s internas.
Dia da
Consciência;
Feiras;
Reuniões.
Colégio em
geral
Conscientizar e
minimizar a
discriminação
Todos os
que sofrem
preconceito
-Palestras;
-Diálogos com
a família;
-Dinâmicas;
-Reuniões
administrativa
s internas.
Dia da
Consciência;
Feiras;
Reuniões.
Colégio em
geral
DIMENSÃO 6: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES
E AGENTES I E II)
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS
CRONOGRAM
A
RESPONSÁVE
L
Todos os
profissionais
da escola
participam da
Semana
Sim, todos
participam, há
muita
dispersão de
atenção,
Professores e Agentes I e II.
Maior integração; Melhorar ambiente e recursos/equipamentos; Não utilizar somente a escola como
Toda a formação e reuniões.
Direção; Equipe pedagógica; Professores; Agentes I e II
123
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DIMENSÃO 6: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES
E AGENTES I E II)
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS CRONOGRAM
A RESPONSÁVE
L
Pedagógica? pouca
coletividade.
ambiente de trabalho.
Todos os
profissionais
da escola
partticipam
do Formação
em Ação?
Sim, todos
participam.
Podendo ser
melhorada a
integração
entre as partes
e setores do
colégio.
Professores e Agentes I e II.
Atividades que
proporcionem maior
envolvimento e
integração entre
professores e
agentes.
Eventos de formação em ação.
Direção; Equipe pedagógica; Professores; Agentes I e II
A hora
atividade é
utilizada para
cumprir seus
objetivos,
segundo a
legislação?
Apoio tecnológico; Espaço físico.
Professores.
Melhoria de condições tecnológicas e físicas.
Hora atividade de cada disciplina.
Equipe escolar; Comunidade escolar.
Há equipe
multidisciplin
ar atuante na
escola?
Organização: cumprir cronograma; Envolver os profissionais da educação; Informar os trabalhos da equipe multidisciplinar.
Todos os profissionais da educação.
Cronograma flexível; Interesse dos profissionais em colaborar com a equipe; Divulgação dos trabalhos multidisciplinar.
Ano letivo 2016
Coordenadora da Equipe e todos os membros envolvidos.
Os estudos
de Formação
do professor
PDE
revertem em
ações
relevantes
para a
escola?
Deixar de ser focado somente na turma do professor, abrangendo a socialização com toda a escola
Toda a comunidade escolar
Disponibilizar para os professores os projetos PDEs da escola, ou realizados pelos professores da escola.
Durante o ano letivo.
Professor PDE juntamente com a equipe pedagógica.
Os materiais
disponíveis
no portal da
SEED são
utilizados na
formação
Melhorar a acessibilidade, por causa da internet
Professor Melhorar o Wifi 1º semestre Direção.
124
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DIMENSÃO 6: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES
E AGENTES I E II)
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS CRONOGRAM
A RESPONSÁVE
L
dos
professores?
A formação
do professor
especialista
em
Educação
Especial
ocorre de
forma
colaborativa
com os
professores
das
disciplinas?
Proporcionar uma integração entre o professor da Educação Especial e os professores da turma (disciplina)
Alunos com necessidades especiais
Promover o encontro do professor em Educação Especial e os demais professores nas horas atividades.
1º semestre Equipe pedagógica
Vocês
identificam
outros
problemas?
1
Sim flexibilidade de assuntos, conteúdos.
Professores; Agentes; Pedagogos
Planejamento de acordo com as necessidades e características locais.
Toda formação e reuniões.
Direção; Equipe pedagógica; Professores.
Vocês
identificam
outros
problemas?
2
Descontinuidade e baixa carga horária
Professores; Agentes I e II
As oficinas e/ou cursos de formação em ação terem continuidade sem a necessidade de eventos específicos e de grande mobilização.
Durante o ano ou semestre
Oficineiros e cursistas.
Vocês
identificam
outros
problemas?
3
Suporte de atendimento online, por disciplina.
Professores
Conhecimentos, acompanhamentos, ajuda e esclarecimentos
Hora atividade
Equipe de apoio NRE.
Vocês
identificam
outros
problemas?
4
Falta de retorno dos apontamentos feitos a equipe pedagógica e/ou direção.
Professores; Equipe pedagógica; Direção.
Maior divisão das atribuições para que assim possa se dedicar mais aos apontamentos feitos pelos professores.
Março Equipe pedagógica; Direção.
Vocês
identificam
outros
Os professores, não tem contato, não
125
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
DIMENSÃO 6: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES
E AGENTES I E II)
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM
REALIZADAS CRONOGRAM
A RESPONSÁVE
L
problemas?
7
ocorre uma troca de informações o que dificulta a aprendizagem do aluno
8.2- PLANO DA DIREÇÃO
1 - JUSTIFICATIVA
Observam-se avanços substanciais relacionados ao IDEB, Prova Brasil,
ENEM, entre outros. A parte estrutural (externa) da escola recebeu várias melhorias,
fazendo do colégio referência nesse quesito.
Pretende-se dar continuidade aos pontos positivos observados e buscar
avanços ainda maiores, principalmente estruturando a parte interna do colégio,
qualificando-o em todos os seus segmentos, com a atuação de toda a comunidade
escolar, alcançando resultados melhores numa gestão participativa e democrática.
2 - OBJETIVOS
Integrar toda a comunidade escolar, numa participação coletiva e
democrática, para que todos objetivos listados nesse plano de ação sejam, na
medida do possível, alcançados.
3- METAS
a) Melhorar, cada vez mais, os indicadores de qualidade de ensino.
b) Administrar de forma responsável e consciente os recursos destinados a
infraestrutura escolar visando melhor qualidade pedagógica.
126
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
c) Ações de valorização dos Professores e Funcionários, proporcionando cursos
e dinâmicas de grupo.
d) Desenvolver meios para melhorar a participação da comunidade escolar
buscando sempre uma gestão democrática.
e) Combater a discriminação em todos os sentidos, proporcionando avanços na
área da conscientização sobre gêneros e etnias e inclusão social.
f) Otimizar ao máximo os espaços ofertados preservando todo o patrimônio.
g) Incentivar e construir com a comunidade escolar meios para proporcionar a
permanência dos alunos na escola.
4 - AÇÕES/ESTRATÉGIAS
4.1. Dimensão Gestão Democrática
Uma gestão escolar democrática prevê o compartilhamento de decisões e
informações objetivando a qualidade da educação, pautando-se na transparência.
A participação da sociedade nos Conselhos Escolares, para orientar, opinar e
decidir sobre tudo o que tem a ver com a qualidade da escola, levantar hipótese e
possíveis soluções para os problemas administrativos e pedagógicos.
A participação se estende também a reuniões pedagógicas, atividades
festivas e culturais, exposições e apresentações de alunos em momentos em que os
familiares verifiquem os talentos de seus filhos. Num processo democrático, a
participação de todos é imprescindível e nesse aspecto o Grêmio Estudantil é
primordial. Deve-se também trazer projetos culturais (música, dança, teatro, entre
outros) para dentro da escola para uma qualidade de vida melhor de todos. É
importante saber que, numa gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e
opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida. Mas, precisamos sempre dialogar
com os que pensam diferente de nós e, juntos, negociar.
a) APMF: Flexibilizar os horários para reuniões, para uma maior participação da
comunidade.
127
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
b) Grêmio: Atribuir mais atividades aos alunos do Grêmio estudantil, tornando-o
mais atuante.
c) Conselho Escolar: Maior abertura para a participação nas decisões do colégio.
4.2. Dimensão da Avaliação
O processo da avaliação é muito importante durante o processo educativo,
pois é através deste mecanismo o Corpo Docente e a escola como um todo pode
ficar sabendo como está o processo ensino/aprendizagem, ou seja, podemos
realizar a verificação das ações pedagógicas desempenhadas pelo estabelecimento
de ensino, analisar e refletir o que deve ser melhorado em nosso cotidiano. Não
podemos esquecer que a avalição não se resume a uma prova, que a mesma deve
ser processual diagnóstica e contínua, se tivermos isto em nossas reflexões sobre a
avalição o docente irá encontrar diversas maneiras e formas de proceder com seus
alunos. A partir do memento em que a escola compreender realmente a
necessidade de um processo avaliativo durante todo o período letivo, e também
realizarmos este processo de avalição sobre tudo que acontece na escola.
a) Organizar palestras, cursos, e reuniões pedagógicas;
b) Analisar e compilar os dados de registro das avaliações;
c) Criar uma tabela com os dados sobre os resultados das avaliações
realizadas;
d) Através dos dados da escola sobre a avaliação redefinir os rumos e os
critérios do processo de avaliação.
4.3. Dimensão da Prática Pedagógica
Durante o nosso cotidiano, através de ações planejadas, os docentes
realizam o maior propósito da escola, que é fazer com os educandos que dela fazem
parte possam aprender novos conhecimentos e despertar nos mesmos o desejo em
se aprimorar cada vez mais, tornando-o um ser capaz de questionar novas
informações e formular hipóteses para a solução das diversas situações problema
que ocorrem no seu dia a dia. Através destas ações planejadas o docente poderá
128
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
fazer com que a potencialidade de cada indivíduo possa aflorar, fazendo com o
mesmo compreenda as diferenças entre as pessoas e torne-se um cidadão. Por este
motivo é necessário que o docente tenha o seu PTD – Plano de Trabalho Docente,
uma vez que atualmente com a quantidade de informações que temos acesso e
nossos educandos também, possa haver um direcionamento sobre o conhecimento
formal que o mesmo deverá ter. Planejar e organizar formas, ou seja, meios que
juntamente com a equipe pedagógica e equipe de docentes possamos estar de
acordo com o Projeto Político Pedagógico da escola.
a) Desenvolvimento de atividades culturais e esportivas para um
comprometimento e fortalecimento maior entre comunidade – família –
professor – alunos;
b) Compilação de dados, para fazer uma estatística, para identificar e
redirecionar ações realizadas;
c) Verificar se as ações tomadas pela escola estão de acordo com o PPP;
4.4. Dimensão Acesso Permanência e Sucesso na Escola
Entre todos os desafios enfrentados pela escola atualmente um dos maiores
desafios é a permanência dos educandos, ou seja, crianças e adolescentes na
escola, para que os mesmos possam ter meios para a conclusão dos níveis de
ensino no prazo correto (série e idade compatíveis) e desta forma terem seus
direitos à educação atendidos. Deveremos tentar encontrar diferentes maneiras para
solucionar estes problemas, por meio de novas metodologias, atividades
diferenciadas para tornar a escola mais agradável, equipamentos tecnológicos para
que os educandos tenham prazer em frequentar a escola, bolsas sociais para ajudar
a permanência das crianças no espaço escolar. Somente veremos este sucesso a
médio e a longo prazo.
Para que possamos realizar a validação destas ações, as mesmas serão por
meio formal ou informal, por meio de pesquisas e questionários de satisfação ou
relatos da comunidade escolar, verificando quando algumas ações, não esteja
surgindo efeito a mesma deverá ser substituída. Esta análise deverá acontecer com
o gestor, equipe pedagógica e demais membros da comunidade escolar.
129
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
A equipe de gestores juntamente com a equipe pedagógica, deverá analisar e
discutir meios da escola oferecer boas oportunidades de aprendizagem a todos.
a) Realizar um questionário sobre os possíveis motivos para a ausência dos
alunos na escola, e após estes motivos tomar as medidas necessárias;
b) Realizar juntamente com o colegiado, ações voltadas para resolver os
problemas das ausências;
c) Proporcionar atividades diferenciadas culturais e esportivas.
Com o problema da frequência, ou seja, faltas consecutivas, o educando
deverá ser chamado para conversar sobre os motivos das faltas, os responsáveis
também deverão prestar esclarecimento, sendo que haja uma negativa destas o
educando deverá ser encaminhado o projeto FICA, para que seja feita uma
comunicação ao Conselho Tutelar e que o mesmo ajude a escola para solucionar
este problema.
4.5. Dimensão do Ambiente Educativo
A escola é o espaço onde diferentes grupos sociais se encontram e devem
aprender a conviver de maneira adequada e civilizada, onde estes sujeitos
aprenderam que fazem parte de um novo grupo social.
O espaço escolar é um dos ambientes educativos, com maior influência sobre
os educandos. A dimensão deste ambiente educativo deve promover uma inserção
de conhecimentos nos educandos para que os mesmos possam tornar-se realmente
cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, a partir deste momento, os
mesmos compreenderão sobre os direitos humanos, sobre a necessidade da
prevenção de abusos, poderão auxiliar em conflitos e todas as formas de violências
em ambiente escolar. Por isso, deveremos ter um ambiente educativo que prime no
seu cotidiano por um ambiente saudável na comunidade escolar, tais como: os
princípios básicos de cooperação e solidariedade, respeito nas relações escolares,
de conscientização e combate à discriminação.
É necessário realizar a ampliação dos processos de escolarização e da
participação do ambiente escolar educativo, fazendo com que os alunos observem e
analisem o ambiente educativo, transformando em um local agradável de se estar,
130
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
ou seja de fazer parte dele. Desta maneira este ambiente irá promover uma inclusão
responsável em todos os segmentos, uma aprendizagem de melhor qualidade,
respeitando as diferenças de gênero, credo, social, pois irá compreender que o
diferente é normal, pois somos todos diferentes com características únicas e assim
preservar os direitos de todos, direitos estes assegurados por lei.
a) A escola deve realizar ações voltadas para atender a diversidade dos indivíduos,
fazendo com que os mesmos percebam que somos diferentes, e assim possam
respeitar todas as pessoas;
b) A gestão para a inclusão deve ser de maneira responsável, fornecendo todos os
mecanismos, para que o educando compreenda e respeite a necessidade de
cada indivíduo;
c) A partir do momento que a escola realizar ações voltadas para os direitos das
pessoas a mesma tornará os educandos sob sua responsabilidade cidadãos
conscientes e mais humanizados.
4.6. Dimensão da Formação e Condições de Trabalho dos Profissionais da Escola
Toda a comunidade escolar é importante para uma boa realização e
execução dos objetivos propostos pelo Projeto Político Pedagógico da escola, onde
cada um irá desempenhar a sua função específica as quais serão somadas por toda
a comunidade, para que haja uma boa condição de trabalho a todos os profissionais
que fazem parte da escola.
Os professores que são responsáveis por concretizar os princípios políticos
pedagógicos em ensino/aprendizagem. Os outros profissionais da escola também
têm um papel considerável durante o processo educativo, pois este processo
acontece em todos os ambientes físicos da escola, onde todos temos
responsabilidade sobre os educandos. Para tanto, é necessário que haja uma boa
condição de trabalho, onde todos deverão ter um bom preparo e um bom equilíbrio
emocional.
Para que isto ocorra é necessário se garanta formação continuada aos
profissionais da educação, e algumas outras condições como estabilidade do corpo
docente, tentando sempre que possível ajudar a docente a pegar as turmas com
131
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
seu perfil, o que fará com que o mesmo tenha um vínculo e maior comprometimento
com a mesma, uma adequação entre números de alunos e o número de
professores, valorizar o profissional, mostrar a importância do trabalho realizado,
entre outras.
a) Valorizar e reconhecer o trabalho realizado pela equipe escolar;
b) Ações voltadas para que haja a integração entre profissionais da escola, pais,
alunos e comunidade;
c) Propiciar ações de formação continuada em serviço, repasse pelo mesmo e
troca de experiências vivenciadas;
d) Reuniões periódicas com os setores da escola para a valorização e o incentivo
pelo seu trabalho;
e) Analisar e criar estratégias para a avaliação de desempenho profissional das
pessoas que trabalham na escola.
4.7. Dimensão Ambiente Físico Escolar
Um Ambiente escolar favorável é aquele em que todos os espaços físicos,
são educativos, onde os educandos sintam-se bem, portanto o mesmo deve ser:
limpo, acolhedor, bem ventilado, confortável, com equipamentos pedagógicos e
tecnológicos adequados a realidade dos mesmos, para que o alunado tenha prazer
em permanecer neste local. Para tanto todos os recursos humanos e materiais
devem estar a disposição para que ocorra uma prestação dos serviços com
qualidade aos educandos e a toda a comunidade. Durante a nossa gestão deste
espaço, vamos estar observando e analisando para que: Seja realizado da melhor
forma possível os recursos ao nosso alcance. Possibilitando um bom convívio entre
toda a comunidade escolar, pois através de um ambiente agradável onde favoreça o
processo de ensino/aprendizagem.
A nossa proposta das ações para um bom desenvolvimento desta dimensão
será:
a) Reorganização dos espaços pedagógicos e dos recursos disponíveis, tais
como (salas de aula, laboratórios, biblioteca: cantinho da leitura, dentre
outros);
132
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
b) Conscientização da comunidade escolar para a preservação do patrimônio
escolar: os espaços físicos, as instalações, os equipamentos e materiais
pedagógicos;
c) Otimização da aplicação dos recursos financeiros da escola, através de um
planejamento das prioridades, acompanhamento da execução dos recursos e
da prestação de contas e avaliação com a comunidade escolar sobre o uso
dos recursos financeiros, com os princípios da gestão pública, com ações
que contribuam para a transparência dos procedimentos.
8.3- Plano de Ação da Equipe Pedagógica - 2016
O Plano de Ação da Equipe Pedagógica do Colégio Estadual Gabriel de Lara
foi construído coletivamente pelos pedagogos que compõe a Equipe Pedagógica no
Ano Letivo de 2016, articula-se com a Proposta Pedagógica, Regimento Escolar da
Instituição e toda legislação educacional, o qual apresenta a perspectiva
organizacional da Equipe Pedagógica para a organização do trabalho pedagógico na
escola.
A Equipe Pedagógica é composta pelos pedagogos:
1. Angela Maria Kletikoski (40h – Lotada na Instituição);
2. Anisther Fabretti Bossoni Saikali (20h – Lotada na Instituição);
3. Aparecida Reis Barbosa (20h – Lotada na Instituição);
4. Jacqueline Tomen Machado (40h – Lotada na Instituição);
5. Vanessa Medeiros (20h – Lotada na Instituição);
6. Maria Elisabeth Ubiali Bittencourt (20h – Lotada no Município);
7. Ana Carolina Litzenbors (20h – Lotada no município).
Quadro com a distribuição dos pedagogos por turnos:
Matutino Vespertino Noturno
Angela Maria Kletikoski
Anisther Fabretti Bossoni Saikali
Aparecida Reis Barbosa
Jacqueline Tomen Machado
Ana Carolina Litzenbors
Angela Maria Kletikoski
Jacqueline Tomen Machado
Maria Elisabeth Ubiali Bittencourt
Aracy Moreira Ramos
Vanessa Medeiros
133
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
A Equipe Pedagógica do Colégio Estadual Gabriel de Lara, após muitas
tentativas da organização do trabalho como a divisão dos pedagogos por turma,
optou em fazer a divisão dos pedagogos em dois grupos sendo: Grupo I -
Acompanhamento pedagógico dos estudantes e Grupo II - Acompanhamento
pedagógico dos docentes, fazendo também a divisão das demais demandas
(Instâncias, Equipe Multi, Brigada Escolar, etc) entre os pedagogos identificando
quem é o responsável pelo acompanhamento das ações.
A Equipe Pedagógica com um professor readaptado com a carga horária de
20h semanais: Telma Regina Saboia.
Para o planejamento das ações é realizada na Reunião Semanal entre
Direção, Equipe Pedagógica e Secretária da escola.
O dia da semana em que é realizada a Reunião Semanal é definido
coletivamente a partir da organização do cronograma de trabalho do dia sem vínculo
dos pedagogos.
Quadro com os dias sem vínculo dos pedagogos e da Reunião Interna - 2016:
Turno Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
REUNIÃO INTERNA
Manhã
Anisther
Aparecida
Jacqueline
Anisther
Angela Maria
Jacqueline
Anisther
Aparecida
Angela Maria
Anisther
Aparecida
Angela Maria
Jacqueline
Anisther
Aparecida
Angela Maria
Jacqueline
Tarde
Ana Carolina
Elisabeth
Jacqueline
Telma
Elisabeth
Telma
Angela Maria
Jacqueline
Elisabeth
Ana Carolina
Angela Maria
Telma
Ana Carolina
Telma
Angela Maria
Jacqueline
Ana Carolina
Elisabeth
Angela Maria
Jacqueline
Noite Elisabeth
Vanessa
Elisabeth
Vanessa Elisabeth Vanessa
Elisabeth
Vanessa
Sem vínculo Angela Maria
Aparecida
Ana Carolina
Anisther
Jacqueline
Vanessa
Elisabeth
Telma
134
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Quadro com as atribuições dos pedagogos por demandas:
Pedagogos
Atribuições
Suporte técnico ao
trabalho pedagógico
Sistematização
Proposta
Pedagógica
Programas, Instâncias e
Espaços Pedagógicos
Anisther Fabretti Bossoni Saikali
Acompanhamento pedagógico do estudante (aprendizagem e frequência). Ano/Turmas: 1º D, E, F - EM 2º B, D - EM 3º A,C - EM 9º D - EF
Projeto Político Pedagógico
Feira do Conhecimento Laboratório de Ciências APMF
Aparecida Reis Barbosa
Acompanhamento pedagógico do estudante (aprendizagem e frequência). Ano/Turmas: 1º A, B, C - EM 2º A, C, E - EM 3º B - EM 9º C - EF
Projeto Político Pedagógico
Feira do Conhecimento Grêmio Estudantil
Ana Carolina Litzenbors
Acompanhamento pedagógico do estudante (aprendizagem e frequência). Ano/Turmas: Vespertino: 6º e 7º Anos - EF Noturno: Ensino Médio
Projeto Político Pedagógico
Feira do Conhecimento Grêmio Estudantil (apoio no turno Tarde)
Maria Elisabeth Ubiali Bittencourt
Acompanhamento pedagógico do estudante (aprendizagem e frequência). Ano/Turmas: 8º e 9º Anos - EF
Projeto Político Pedagógico
Feira do Conhecimento Conselho Escolar (membro) Grêmio Estudantil (apoio no turno Noturno)
Angela Maria Kletikoski
1. Plano de Trabalho Docente; 2. Livro Registro de Classe; Disciplinas de Matemática, Ciências, Geografia, Biologia, Física, Química, Arte.
Proposta Pedagógica Curricular
Conselho Escolar (suplente) Sala de Recursos Equipe Multidisciplinar Estágio docência Base Nacional Comum
Jacqueline Tomen Machado
1. Plano de Trabalho Docente; 2. Livro Registro de Classe. Disciplinas de Português, Inglês, Espanhol, História, Ensino Religioso, Filosofia, Sociologia, Educação Física.
Proposta Pedagógica Curricular
APMF Laboratório de Informática Biblioteca Site da Escola Estágio docência PDE Interativo Base Nacional Comum SICAPE
Vanessa Medeiros
1. Plano de Trabalho Docente; 2. Livro Registro de Classe. Turno: Noturno
Proposta Pedagógica Curricular
APMF CELEM Brigada Escolar Estágio docência
135
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
ANEXO I
Quadro síntese da organização dos pedagogos:
Turno Pedagogos Síntese Atribuições
Matutino
Anisther Fabretti Bossoni Saikali Aparecida Reis Barbosa
Acompanhamento Estudantes
Angela Maria Kletikoski Jacqueline Tomen Machado
Acompanhamento aos Docentes
Vespertino
Ana Carolina Litzenbors Maria Elisabeth Ubiali Bittencourt
Acompanhamento Estudantes
Angela Maria Kletikoski Jacqueline Tomen Machado
Acompanhamento aos Docentes
Noturno
Maria Elisabeth Ubiali Bittencourt
Acompanhamento Estudantes
Vanessa Medeiros
Acompanhamento aos Docentes
ANEXO II
Recorte do Regimento Escolar – Atribuições da Equipe Pedagógica
Seção VI Da Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação
implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas
no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a
política educacional e orientações emanadas da
Secretaria de Estado da Educação.
A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.
Compete à equipe pedagógica:
I. Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
II. Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma perspectiva democrática;
III. Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
136
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
IV. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
V. Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
VI. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;
VII. Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;
VIII. Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
IX. Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;
X. Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;
XI. Organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;
XII. Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à com a unidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os estudantes;
XIII. Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a com unidade escolar;
XIV. Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;
XV. Orientar e acompanhar a distribuição e disponibilização, conservação e utilização dos livros e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;
XVI. Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico , a partir do Projeto Político Pedagógico do
XVII. Participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;
XVIII. Planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização dos espaços da biblioteca;
XIX. Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e de Informática;
XX. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos estudantes e de sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;
XXI. Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;
137
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
XXII. Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação;
XXIII. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXIV. Acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;
XXV. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio não obrigatório e sua adequação à formação cultural e profissional do estudante;
XXVI. Exigir do estudante a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades, quando tratar-se de estágio não obrigatório;
XXVII. Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas, quando tratar-se de estágio não obrigatório;
XXVIII. Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos, quando tratar-se de estágio não obrigatório;
XXIX. Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares;
XXX. Acompanhar o desenvolvimento do (s) Curso(s) Técnicos em nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional – ProFuncionário - Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação Formação em Serviço dos Profissionais da Educação Básica do Sistema Estadual de Ensino – Profuncionário, tanto na organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisiona da dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;
XXXI. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;
XXXII. Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;
XXXIII. Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; XXXIV. Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos; XXXV. Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-
pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;
XXXVI. Organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias letivos, horas e conteúdos aos discentes;
XXXVII. Orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros Registro de Classe e a Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência, sendo esta específica para Educação de Jovens e Adultos;
XXXVIII. Organizar registros de registrar o acompanhamento da vida escolar do estudante; XXXIX. Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais
docentes do estabelecimento de ensino; XL. Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação
Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;
138
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
XLI. Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os estudantes com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;
XLII. Acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos estudantes, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral;
XLIII. Acompanhar a frequência escolar dos estudantes, contatando as famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;
XLIV. Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamentos;
XLV. Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos estudantes com necessidades educativas educacionais especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;
XLVI. Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de estudantes com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;
XLVII. Assessorar os professores acompanhar a oferta e o desenvolvimento do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM e acompanhar as turmas, quando o estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular plurilinguístico de Língua Estrangeira Moderna;
XLVIII. Acompanhar as Coordenações das Escolas Itinerantes, realizando visitas regulares (somente para os estabelecimentos de ensino que servem de Escola Base para as Escolas Itinerantes);
XLIX. Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos dos estudantes para cada disciplina, na modalidade Educação de Jovens e Adultos;
L. Coordenar e acompanhar ações descentralizadas e Exames Supletivos, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (quando no estabelecimento de ensino não houver coordenação específica dessa ação, com a devida autorização);
LI. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;
LII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, estudantes, pais e demais segmentos da comunidade escolar;
LIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores, funcionários e famílias;
LIV. Elaborar seu Plano de Ação; LV. Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento discriminatório
em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientação sexual, credo, ideologia, condição sócio cultural;
LVI. Viabilizar a igualdade de condições para a permanência do estudante na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada estudante, no processo de ensino e aprendizagem;
LVII. Participar da equipe multidisciplinar da Educação das Relações Étnico-Raciais, subsidiando professores, funcionários e estudantes;
139
COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
LVIII. Fornecer informações ao responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar no Núcleo Regional de Educação e ao pedagogo que presta serviço na instituição conveniada;
LIX. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.
8.4- Plano de Ação da Brigada Escolar
O Plano de Ação da Brigada Escolar busca promover a conscientização e
capacitação da comunidade escolar para ações mitigadoras e de enfrentamento de
eventos danosos, naturais ou humanos, bem como prever situações emergenciais
no interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em
um segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da
população civil do estado do Paraná. Busca levar o Colégio Estadual Gabriel de Lara
a construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar, proporcionando
aos estudantes condições mínimas para enfrentamento de situações emergenciais
no interior da escola, assim como conhecimentos para se conduzirem frente a
desastre. Para isso, segundo a Instrução nº 24/2012 SEED/SUED, consta no
calendário escolar uma data em cada semestre com Plano de Abandono da Brigada
Escolar, e no ano de 2016 ocorreram dos dias 7 de abril e 16 de agosto, em cada
período.
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. 8.5- Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar - 2016
1 – IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: Colégio Estadual Gabriel de
Lara – Ensino Fundamental e Médio, Localizado na Rua Albano Muller nº420, centro
- Matinhos PR, telefone: (41) 3453-9067.
Componentes da Equipe Multidisciplinar:
NOME FUNÇÃO
ANGELA JEANE SALLES RODRIGUES Professora
ANGELA MARIA KLETIKOSKI KRESSAN Pedagoga
DACIO RICARDO GONCALVES DOS SANTOS Professor
DEBORA TIRONI DA SILVA Agente Ed. II
IDAIR MARCHI FURTADO Professor
JACQUELINE TOMEN MACHADO Pedagoga
JANETE APARECIDA DE PAULA Agente Ed.I
MARCELO DOS SANTOS SOUZA TAKA Professor
MARCIA DA ROSA Agente Ed.II
PEDRO MESSIAS RIBEIRO Professor
ROSELI TERESINHA CARLOS ZAMOISKI Professor
SANDRA REGINA ROTHEMBERGER Secretária
TELMA REGINA SABOIA Professor
VANIA DO CARMO BERNARDI Professor
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2 – OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS
O principal objetivo é o de promover a mediação das e nas atividades
pedagógicas, mobilizando a comunidade escolar para que se respeite a promoção
da Igualdade Étnico-racial, bem como, fazer cumprir a lei 10.639/03 e 11.645/08 no
que diz respeito ao Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena.
Também tem se como objetivo a inserção destes conteúdos no Projeto
Político Pedagógico e na elaboração do Plano de Trabalho Docente e com isso
combater a discriminação étnico-racial através de ações pedagógicas e de
orientações das atitudes a serem tomadas frente a existência desses casos no
ambiente escolar.
Divulgar os trabalhos realizados pela Equipe Multidisciplinar com professores,
alunos, e comunidade escola na Semana da Consciência Negra.
3 – JUSTIFICATIVA
Ter uma Equipe Multidisciplinar na escola vem no sentido não de fiscalizar o
cumprimento das Leis lei 10.639/03 e 11.645/08 no que diz respeito ao Ensino de
História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena, mas sim de inserir a temática
no contexto escolar, trabalhando de forma a repensar as relações étnico-raciais e
indígenas, os direitos e a posição ocupada por esses povos na sociedade.
Sendo assim conhecer a legislação e a própria cultura, levando os estudantes
e comunidade a ter um novo olhar sobre o tema, inserindo no PPP, PTD e no dia a
dia escolar e ainda culminando com um seminário na Semana da Consciência Negra
com apresentação e exposições de trabalho, é que justifica este plano de ação.
4 – AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS
Proporcionar encontros de planejamento, seminários e espaços de discussão
dessas temáticas, considerando as leis vigentes, integrando-as ao PPP, Plano de
Ação Docente e Regimento Escolar;
Dialogar, informar, formar e mobilizar a comunidade escolar para que as ações
estabelecidas pela Equipe Multidisciplinar sejam efetivamente desenvolvidas;
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Proporcionar encontros para reflexão da importância do negro e do indígena
proporcionando que estudantes, professores, funcionários descendentes desses
povos, mirem-se positivamente a partir da história do seu povo.
O fortalecimento de identidades e direitos, do negro, afro-descendentes, indígena
e outras minorias.
Reconhecer as diferenças etnicorraciais;
Conscientizar e valorizar a busca por políticas afirmativas e de cidadania;
4.1. - Diagnóstico étnico-racial da escola
Conhecer a realidade escolar, identificando os sujeitos (afrodescendentes,
povos indígenas e do campo), através de uma investigação junto aos alunos,
professores e agentes educacionais da escola, por meio de entrevistas,
pesquisas e questionários, mediados pela equipe pedagógica.
Diagnosticar os conhecimentos da comunidade escolar acerca dos diferentes
povos que formaram o povo Matinhense e que frequentam este colégio.
A Equipe da Biblioteca irá localizar, identificar e disponibilizar todo o material
relativo aos assuntos da Diversidade e as Leis, que foram enviados ao
estabelecimento de ensino nos últimos anos facilitando o acesso e a
pesquisa, fazendo isso através de um mural;
Traçar metas para o evento cultural no espaço escolar da Semana da
Consciência Negra.
Buscar informações e oportunidades através de parcerias com instituições ou
órgãos responsáveis pela proteção e defesa desses povos, ou ainda solicitar
contribuições de pessoas físicas que mantém contato com alguma tribo, ou
ainda dos próprios indígenas ingressados no mercado de trabalho,
universidades ou nas escolas;
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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA
Diálogo, informação, análise e reflexões sobre o processo histórico, cultura,
contribuições e conquistas dos povos indígenas utilizando materiais didáticos
e midiáticos diversos envolvendo toda comunidade escolar;
Resgate e reconstrução da relação homem branco/índio, a partir da
realidade, respeitando a visão de mundo cada um;
Estreitar as relações com as tribos indígenas existentes no litoral do Paraná,
através de visitação de ambas as partes no espaço natural do outro;
Contemplar nas PPC(s) das diversas disciplinas conteúdo e abordagens
significativas sobre o povo indígena ontem e hoje e legitimá-las em nossas
práticas pedagógicas.
4.2. - Necessidades formativas:
Os conteúdos e conhecimentos elencados abaixo, além do roteiro
disponibilizado no Portal do dia a dia, pautarão os estudos da Equipe Multidisciplinar
da escola:
Leis nº 10.639/03 e 11.645/08;
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações
Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana;
Escritores e literatura afro-brasileira;
O negro e literatura brasileira;
História e Patrimônio Cultural Indígena: terras, ocupações e arqueologia do
Estado do Paraná;
Lei 10.639/03 e Lei 11.645/08 – que tratam a obrigatoriedade de incluir no
Currículo escolar as discussões referentes à História e Cultura Africana,
Afrobrasileira e Indígena;
Decreto nº 65810/69, que promulga a convenção internacional sobre a
eliminação de todas as formas de discriminação racial;
Lei nº 7437/85, que inclui as contravenções penais à prática de atos
resultantes de preconceito de raça, cor, sexo ou estado civil;
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Resolução 01/04, do Conselho Nacional de Educação, que Institui as
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-
Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana;
Instrução 017/2006 da SUED, que especifica que a Educação das Relações
Étnico-raciais e o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana passa
a ser obrigatória em todos os níveis e modalidades dos estabelecimentos de
ensino da rede pública estadual de Educação Básica;
Declaração das Nações Unidas sobre os Povos Indígenas;
4.3. - Análise dos documentos internos – PPP, PPC, Regimento Escolar
A E.M. aproveitando do momento em que tais documentos estão em
reorganização, fará a releitura e discussão para garantir nos referidos documentos,
práticas pedagógicas concretas e aplicáveis que possibilitem a operacionalização
das ações projetadas nos encontros e revendo as políticas afirmativas que integrem
os diferentes sujeitos históricos.
4.4. - Análise do Plano de Trabalho Docente
Na elaboração de seu PTD cada professor é responsável pela seleção e
revisão dos conteúdos pertinentes à sua disciplina e condizentes ao seu trabalho na
educação escolar e sua formação como educador. Partindo deste pressuposto, será
oferecido pela equipe total apoio e assessoramento aos mesmos para introdução de
conteúdos e metodologias que contemplem a Educação das Relações
Étnicorraciais. Tal apoio será prestado através de reuniões, palestras e seminários,
estudos e pesquisas, relatórios, documentários, filmes e demais instrumentos para
esta inserção no PTD.
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4.5. – CRONOGRAMA
As atividades propostas serão orientadas a constar no livro registro dos
professores.
Mês Atividades
Fevereiro a
Novembro
Mobilização de todos da Comunidade Escolar sobre a
importância de E.M. na escola e os trabalhos a serem
desenvolvidos em sala de aula pelos professores, os quais
deverão ter a participação de todos e o Seminário da
Consciência Negra.
Novembro
Mural com temas relacionados aos negros e aos índios no
Brasil. Ex: pratos típicos, palavras de origem africana ou
indígena, costumes, religiosidade;
Painel com negros famosos artistas, pintores, professores,
atletas, políticos e suas bibliografias;
Discussão e organização com os docentes sobre as atividades
que serão realizadas para
O Dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro);
Novembro Realização da Semana Cultural com os trabalhos realizados
durante os meses de agosto, setembro e outubro sobre a
temática;
Apresentação de filmes, capoeira, concursos de redação ou
poesia, danças, músicas folclóricas e atuais, confecção de
instrumentos musicais, como chocalho, berimbau, pandeiros,
atabaque, etc;
Organização, produção e assessoramento das ações que
contemplem a Cultura Africana e Afro-brasileira para o Dia
Nacional da Consciência Negra (20 de novembro);
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4.6. - AVALIAÇÃO DAS AÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.
As ações serão avaliadas nos encontros realizados para capacitação da
Equipe Multidisciplinar e a comunidade escolar fará a avaliação dos trabalhos nas
reuniões pedagógicas e semanas pedagógicas do ano letivo.
9. Cópia do Calendário Escolar Aprovado pelo NRE
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10. Avaliação Institucional
A avaliação institucional será realizada anualmente, nas reuniões
pedagógicas e outros momentos de encontro, organizados pela Direção, envolvendo
todos os segmentos da comunidade escolar com objetivo de avaliar ações
pedagógicas desenvolvidas na instituição de ensino e sempre avaliando ações,
discutindo propostas, propondo soluções. Além das reuniões pedagógicas,
previstas no calendário escolar, são organizadas reuniões com pauta antecipada
procurando reunir professores, equipe diretiva, pedagógica e agentes educacionais I
e II para em conjunto tratar de questões de interesse da escola.
11. Periodicidade do Projeto Político Pedagógico/Proposta Pedagógica
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Gabriel de Lara é revisto
anualmente de forma que possa dar continuidade a ações e estratégias
consideradas adequadas e encaminhar mudanças para aquelas que se mostraram
insuficientes ou inadequadas, envolvendo todos os segmentos da comunidade
escolar em reuniões planejadas com antecedência.
12. Publicação do Projeto Político Pedagógico/ Proposta Pedagógica
Este Projeto Político Pedagógico/Proposta Pedagógica será disponibilizado,
por meio impresso e/ou digital, a fim de subsidiar as reavaliações da prática
pedagógica e consequentemente sua revisão e a realização do processo de
avaliação institucional.
13. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Deve ser contínua e possibilitar os ajustes das ações propostas pela
comunidade escolar e sua adequação aos dispositivos legais. Todo início de ano o
Projeto Político Pedagógico deverá ser encaminhado ao Núcleo Regional de
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Educação para análise de sua legalidade com ata de aprovação do Conselho
Escolar.
Nos momentos de reflexão durante a semana pedagógica, no início do ano
letivo, onde participa o coletivo da escola, é oportuno ampliar a pertinência do
projeto político-pedagógico na efetivação da escola que se deseja. Por ser um texto
escrito por várias mãos, sua leitura pressupõe o entendimento não apenas de suas
conexões com a sociedade, mas também de seu interior. Atrás de um projeto
político-pedagógico ficam resgatadas a identidade da escola, sua intencionalidade e
a revelação de seus compromissos. (VEIGA, 1999).
Sendo assim, a gestão escolar poderá pensar em um processo contínuo de
reflexão e constante avaliação das ações propostas pela comunidade escolar
possibilitando ajustes para sua melhor implementação, para que possamos atingir a
função social da escola. Onde todo início de ano procuramos evidenciar na
reconstrução do Projeto Político Pedagógico. E a escola terá aguçado seus sentidos
para captar e interferir nessas mudanças.
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14. REFERÊNCIAS
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