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1 COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Matinhos Março/2016

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Matinhos

Março/2016

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PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico da do Colégio Estadual Gabriel de Lara, foi construído coletivamente com aprovação do Conselho Escolar e articulasse com as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica tendo como base a LDB 9394/96 e toda legislação educacional. Expressa os princípios, fundamentos e procedimentos que norteiam esta instituição. Este é o volume 01 que compõem a Proposta Pedagógica, conforme Del 14/99 – CEE.

Nome do Município

Março/2016

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SUMÁRIO

1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO................................................08

2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADO POR ESTA

INSTITUIÇÃO.............................................................................................................11

3.HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO .........................................................11

4. DIAGNÓSTICO .....................................................................................................17

4.1. Comunidade em que a escola está inserida:

características da população e dos estudantes........................................17

4.2. Localização física da escola: características do bairro,

ocupações principais, níveis de renda, condições de

trabalho, níveis de escolaridade da população..............................................17

4.3. Articulação entre diretores, pedagogos, professores e demais

profissionais da educação........................................................................18

4.3.1. Quantitativo: corpo docente, agente educacional I e II,

vínculos funcionais, distribuição de funções, níveis

de formação inicial........................................................................................ 18

4.4. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços

pedagógicos: constituição de turmas, número de estudantes,

turnos de funcionamento...............................................................................19

4.5. Condições de atendimento ao estudante da

Educação Especial. Programas e Serviços ofertados ....................................22

4.6. Projetos/atividades desenvolvidas nos programas

da Jornada de Ampliação Educacional ..........................................................23

4.7. Resultados educacionais referentes ao ano 2015:

aprovação e evasão, analisando os resultados ..............................................24

4.7.1. Desempenho Ensino Fundamental.......................................................24

4.7.2. Desempenho Ensino Médio (1º semestre/2015-Blocos 1 e 2)............ 25

4.7.3.Desempenho Ensino Médio por Blocos de Disciplinas

(1ºsemestre/ 2015).........................................................................................26

4.7.4.Disciplinas críticas com baixo desempenho no

Ensino Fundamental e no Ensino Médio no ano de 2015 ............................27

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4.8. Dados das avaliações externas

4.8.1. IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica..........28

4.8.2. SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do

Paraná..................................................................................................29

4.9. Relações entre idade/ano/série analisando resultados............................30

4.10. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de

governabilidade da escola ..............................................................................31

5. FUNDAMENTAÇÃO..............................................................................................32

5.1. Compreensão de sociedade....................................................................34

5.2. Compreensão de homem.........................................................................35

5.3. Compreensão de cultura..........................................................................39

5.4. Compreensão de trabalho........................................................................40

5.5. Compreensão de tecnologia.....................................................................40

5.6. Compreensão de cidadania......................................................................42

5.7. Compreensão de escola e função social da escola.................................43

5.8. Compreensão de educação.....................................................................45

5.9. Compreensão de conhecimento...............................................................47

5.10. Compreensão de currículo.....................................................................48

5.11. Compreensão de método.......................................................................49

5.12. Compreensão de ensino aprendizagem.................................................51

5.13. Compreensão de alfabetização e letramento.........................................53

5.14. Compreensão da relação professor/estudante.......................................53

5.15. Compreensão de Conselho de Classe...................................................55

5.16. Compreensão de avaliação e recuperação............................................56

5.17. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos iniciais

e Anos finais...................................................................................................56

5.18. Articulação entre o Ensino Fundamental anos finais

e Ensino Médio................................................................................................57

5.19. Compreensão de Gestão democrática...................................................57

5.20. Compreensão de pedagogo...................................................................58

5.21. Compreensão de Educação inclusiva e diversidade..............................60

5.22. Compreensão de estágio não obrigatório...............................................63

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5.23. Compreensão de educação ambiental...................................................64

5.24..Compreensão de Educação em Direitos Humanos.............................. 66

6. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES...................................................................................68

6.1. Projetos de Complementação de carga Horária......................................68

6.1.1.Jogos Escolares..........................................................................69

6.1.2. Festa Junina...............................................................................70

6.1.3. Feira do Conhecimento (FECON)...............................................71

6.1.4. Mostra Cultura Afro-brasileira e Indígena...................................73

6.1.5. Mostra de Arte............................................................................74

6.2. Projetos desenvolvidos em contratruno...................................................75

6.2.1. Projeto Cidadania e Participação Estudantil..............................75

6.2.2. Clube de Xadrez .......................................................................76

6.2.3. Apoio em Matemática................................................................77

6.2.4. Projeto voleibol no Colégio........................................................78

6.3. Projetos desenvolvidos nos respectivos turnos

6.3.1. Projeto Escola Limpa .................................................................82

6.3.2. Jogos Cooperativos ...................................................................83

6.4. Projetos não contemplados no calendário escolar de 2015 ....................85

6.5. Forma do processo de avaliação e o seu registro....................................85

6.6. Procedimentos de intervenção didática....................................................88

6.6.1.Procedimentos de intervenção didática:

recuperação de estudos........................................................................88

6.6.2. Procedimentos de intervenção didática:

conselho de classe................................................................................88

6.6.3. Procedimentos de intervenção didática:

processos de classificação..................................................................90

6.6.4. Procedimentos de intervenção didática:

reclassificação.......................................................................................91

6.6.5. Procedimentos de intervenção didática:

Adaptação/aproveitamento de estudos.................................................93

6.6.6. Procedimentos de intervenção didática:

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regime de progressão parcial .........................................................94

6.6.7. Procedimentos de intervenção didática: estudantes

atendidos pelo SAREH – Serviço de Atendimento a Rede

de Escolarização Hospitalar e/ou atendimento domiciliar.....................94

6.6.8. Procedimentos de intervenção didática: estudantes

afastados pelo Decreto Lei nº 1044/69 e pela Lei nº 6202/75..............95

6.6.9. Procedimentos de intervenção didática:

Programa de aceleração de estudos....................................................96

6.7. Formação continuada: como será o processo de

aprimoramento da prática pedagógica...........................................................97

6.8. Como se dará a articulação do estabelecimento com

a comunidade..................................................................................................98

6.8.1. Conselho Escolar........................................................................98

6.8.2. Associação de Pais e Mestres....................................................99

6.8.3. Grêmio estudantil........................................................................99

6.9. O professor e o Plano de Trabalho Docente............................................99

6.9.1. Dimensão legal do Plano de Trabalho Docente........................100

6.9.2. Estrutura do Plano de Trabalho................................................101

6.9.3. O Livro Registro de Classe.......................................................103

6.10. Atuação da Equipe Multidisciplinar......................................................105

6.11. Estágio não obrigatório.........................................................................105

7. PROPOSTAS.......................................................................................................106

7.1. Proposta de Articulação da Transição....................................................106

7.2. Proposta de Organização da Hora Atividade.........................................108

7.3. Proposta de Articulação da Família com a Escola.................................109

7.4. Programa de Combate ao Abandono Escolar........................................110

8. PLANOS DE AÇÃO.............................................................................................112

8.1. Plano de Ação da Escola........................................................................112

8.2. Plano de Ação da Direção......................................................................125

1. Justificativa.....................................................................................125

2. Objetivos ........................................................................................125

3. Metas .............................................................................................125

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4. Ações/Estratégias...........................................................................126

4.1. Dimensão Gestão Democrática.........................................126

4.2. Dimensão Avaliação .........................................................127

4.3. Dimensão da Prática Pedagógica.....................................127

4.4. Dimensão Acesso, Permanência e Sucesso

na Escola..................................................................................128

4.5.Dimensão do Ambiente Educativo.....................................129

4.6. Dimensão da Formação e Condições de Trabalho

dos Profissionais da Escola......................................................130

4.7.Dimensão Ambiente Físico Escolar ...................................131

8.3. Plano de Ação da Equipe Pedagógica...................................................132

8.4. Plano de Ação da Brigada Escolar.........................................................139

8.5. Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar...............................................140

9. CALENDÁRIO ESCOLAR APROVADO PELO NRE.........................................147

10. AVALAIÇÃO INSTITUCIONAL.........................................................................148

11. PERIODICIDADE DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO/

PROPOSTA PEDAGÓGICA...................................................................................148

12. PUBLICIZAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO/

PROPOSTA PEDAGÓGICA....................................................................................148

13. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO..................................148

14. REFERÊNCIAS..................................................................................................150

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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Município: Matinhos código: 1580

NRE: Paranaguá – Paraná código: 21

Instituição: Colégio Estadual Gabriel de Lara código: 0105

E-mail da instituição: E-mail: [email protected]

Web Site: www.mosgabrieldelara.seed.pr.gov.br

Endereço: Rua Albano Muller, 420, Centro

Município: Matinhos, PR. Cód. do Município: 1580

Telefones: (41) 3453-1103 (41) 3453 9067 Fax: (41) 3453-1103

CEP: 83.260-000

Direção Geral: Anderson Marcelo dos Prazeres

e-mail: [email protected]

Direção Auxiliar: Edison Luiz Pereira e Héricles Fernando Silveira

e-mail: [email protected]

e-mail: [email protected]

Dependência Administrativa: Estadual Código: 02008

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Distância do Núcleo Regional: 45 km

Ato de autorização:Decreto 3913/1997 – Data da autorização 19/09/1977

Resolução:3027/1981 de 15/12/1981

Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar nº204/200 de 20/12/2000

Distância da Instituição ao NRE: cerca de 40 Km

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CURSO ASSUNTO IDENTIFICAÇÃO

DO ATO

DATA DO

ATO

DATA

DOE

FUNDAMENTAL

6/9 ANOS

Autorização de

Funcionamento DEC -3913/1977 19/09/1977 20/09/1977

FUNDAMENTAL

5/8 ANOS

Autorização de

Funcionamento DEC -3913/1977 19/09/1977 20/09/1977

Regimento

Escolar RES -2585/1981 13/11/1981 02/06/1982

Reconhecimento RES -3027/1981 15/12/1981 12/01/1982

FUNDAMENTAL

5/8 Reconhecimento RES -3027/1981 15/12/1981 12/01/1982

FUNDAMENTAL

6/9 ANOS Reconhecimento RES -3027/1981 15/12/1981 12/01/1982

Alteração de

Denominação RES -750/1983 08/03/1983 07/04/1983

ENSINO

MEDIO

Autorização de

Funcionamento RES -1124/1989 03/05/1989 17/05/1989

ENSINO

MEDIO

POR BLOCOS

Autorização de

Funcionamento RES -1124/1989 03/05/1989 17/05/1989

Regimento

Escolar PAR-637/1989 22/05/1989

Regimento

Escolar PAR -219/1990 17/05/1990

ENSINO

MEDIO

POR BLOCOS

Reconhecimento RES -1954/1991 04/06/1991 18/06/1991

ENSINO

MEDIO Reconhecimento RES -1954/1991 04/06/1991 18/06/1991

Regimento

Escolar PAR-119/1995 27/12/1995

FUNDAMENTAL

5/8

Cessação

Temporária ATO -147/1997 28/11/1997

FUNDAMENTAL

6/9 ANOS

Cessação

Temporária ATO -147/1997 28/11/1997

Alteração de

Denominação RES -3120/1998 31/08/1998 11/09/1998

Regimento

Escolar ATO -204/ 2000 20/12/2000

Alteração do

Regimento ATO-288/ 2001 20/12/2001

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

Adendo ao

Regimento ATO-170/ 2002 26/11/2002

Alteração do

Regimento ATO-252/ 2002 20/12/2002

Adendo ao

Regimento ATO-241/ 2002 20/12/2002

Alteração do

Regimento ATO-250/ 2003 01/02/2003

Alteração do

Regimento ATO-77/ 2005 01/02/2005

SALA

REC.S.FLD.INTE

L.TRAN.F.E

Autorização de

Funcionamento RES-2000/ 2006 05/05/2006 29/05/2006

ENSINO

MEDIO

POR BLOCOS

Renovação de

Reconhecimento RES -4079/ 2006 06/09/2006 27/09/2006

ENSINO

MEDIO

Renovação de

Reconhecimento RES -4079/ 2006 06/09/2006 27/09/2006

FUNDAMENTAL

5/8

Renovação de

Reconhecimento RES -4118/2006 13/09/2006

SALA

REC.S.FLD.INTE

L.TRAN.F.E

Prorrogação de

Funcionamento RES -3794/ 2007 05/07/2007 25/10/2007

COMPLEMEN

TAÇÃO

CURRIC. EM

Autorização de

Funcionamento RES -3683/ 2008 11/08/2008 11/09/2008

ENSINO

MEDIO

POR BLOCOS

Renovação de

Reconhecimento RES -3884/ 2008 27/08/2008 22/10/2008

FUNDAMENTAL

5/8

Renovação de

Reconhecimento RES -3888/ 2008 27/08/2008 22/10/2008

FUNDAMENTAL

6/9 ANOS

Renovação de

Reconhecimento RES -3888/ 2008 27/08/2008 22/10/2008

ENSINO MEDIO

Renovação de Reconhecimento

RES -3884/ 2008 27/08/2008 22/10/2008

Regimento Escolar ATO -360/ 2008 30/12/2008

SALA REC.S.FLD.INTEL.TRAN.F.E

Autorização de Funcionamento

RES -1106/2009 26/03/2009 10/06/2009

Adendo ao Regimento

ATO -105/ 2009 02/07/2009

SALA REC.S.FLD.INTE

Renovação Autorização de

RES -1162/2011 23/03/2011 16/08/2011

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L.TRAN.F.E Func.

SALA REC.S.FLD.INTEL.TRAN.F.E

Renovação Autorização de Func.

RES -1163/2011 23/03/2011 16/08/2011

Credenciamento Educação básica

RES -2377/2013 21/05/2013 07/06/2013

2. ETAPAS E MODALIDADES DE ENSINO OFERTADOS POR ESTA

INSTITUIÇÃO

( ) Educação do Campo

( ) Educação Indígena

( ) Educação Especial

( ) Ensino Fundamental 1º ao 5º ano

( X ) Ensino Fundamental 6º ao 9º ano

( X ) Ensino Médio Regular

( X ) Ensino Médio Blocos

( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Fundamental – FASE I

( ) Educação de Jovens e Adultos Ensino Médio

( ) Educação Profissional

3. HISTÓRICO DA INSTIUIÇÃO DE ENSINO

O Gabriel de Lara - Ensino Fundamental e Médio, localizado à Rua Albano

Muller, 420, no Centro da cidade de Matinhos foi fundado no ano de 1920 com o

nome de Escola Isolada de Matinhos. Funcionava numa casa de propriedade do

Senhor Jacinto Mesquita, seu fundador.

No ano de 1930, (aproximadamente), muda-se para uma das salas da casa

do Sr. Manoel Antônio Viana.

Em 1936 (aproximadamente) o Estado adquire o prédio onde funcionou a

subprefeitura e onde a escola passou a funcionar até mais ou menos o ano de 1956

e passa a chamar-se Casa Escolar de Matinhos.

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

Por Decreto n° 17762/58 de 1958 fica criado o Grupo Escolar, com quatro

classes.

Em 23 de janeiro de 1963 pelo Decreto nº. 10740/63, passa a ser denominado

Grupo Escolar Gabriel de Lara.

E em 10 de abril passa a funcionar na Rua Indaial com e denominação do

Decreto acima citado. Seu nome adveio do fato de Gabriel de Lara ser o fundador de

Paranaguá, sendo pela mesma razão seu patrono.

Pelo Decreto nº. 8193/67, de 28 de dezembro de 1967 foi criado o Ginásio

Estadual Gabriel de Lara de Matinhos sob autorização de funcionamento, conforme

Portaria nº. 12934 de 28 de dezembro de 1967. Através da Resolução nº. 625, de 31

de maio de l975 o Secretário de Estado da Educação, resolve denominar: Ginásio

Estadual Euclides Bandeira.

Em 19 de Setembro de 1977 o Decreto nº. 3913/77, publicado no Diário

Oficial de 20/09/77 autoriza a funcionar a Escola Estadual Gabriel de Lara – Ensino

de 1º e 2º Graus – resultante da reorganização e junção do Ginásio Estadual

Euclides Bandeira e o Grupo Escolar Gabriel de Lara.

No ano de1980 conforme o Parecer nº. 002/80 - DESG e o Processo nº.

0486/80 fica aprovado em caráter provisório o Projeto de Implantação do Colégio

Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 2º Grau Habilitação Básica em Comércio e

Básica em Saúde.

Em 15 de dezembro de 1981 conforme a Resolução nº. 3027/81, publicado no

Diário Oficial nº. 1207, de 12/01/82 fica reconhecido o curso de 1º Grau Regular, da

Escola Gabriel de Lara – Ensino de 1° Grau do Município de Matinhos.

Em 14 de outubro de 1982 através da Resolução nº. 2703 fica autorizado o

funcionamento do Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus

resultantes da implantação do Ensino Regular de 2° Grau na Escola Gabriel de Lara

– Ensino de 1° Grau. Fica autorizado o Estabelecimento a ministrar as habilitações

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

básicas em Comércio e Saúde pelo prazo de 01 (um) ano, a partir do início do ano

letivo.

Na data de 8 de março de 1983 através da Resolução n° 750/83 Publicada no

Diário Oficial de 07/04/83 adota-se a denominação oficial de “Colégio Estadual

Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus”.

Em 25 de março de 1987 pela Resolução n° 1198/87 publicada no Diário

Oficial n.º 2619 de 30/09/87 fica autorizada à prorrogação retroativa de

funcionamento das habilitações básicas em Comércio e Saúde.

Em 23 de Setembro deste mesmo ano a Resolução nº. 3776/87 publicada no

Diário Oficial n° 2619 de 30/09/87 prorroga o período de autorização de

funcionamento das habilitações Básicas em Comércio e Saúde no Colégio Estadual

Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus.

Em 27 de maio de 1988 a Resolução n° 1609/88 cessa definitivamente as

atividades escolares da Habilitação Básica em Saúde.

No dia 20 de junho de 1989 a Resolução n° 1609/89 cessa gradativamente a

partir de 1989 a habilitação Básica em Comércio do Colégio Estadual Gabriel de

Lara – Ensino de 1° e 2° Graus.

Em 03 de maio de 1989 a Resolução n° 1124/89 autoriza o funcionamento do

Curso de 2° Grau – Educação Geral, com implantação gradativa pelo prazo de 02

(dois) anos, a partir do ano letivo de 1989.

No dia 22 de maio de 1990 a Resolução n° 1457/90 Publicada no Diário

Oficial de 1°/06/90:

No seu “Art. 1°- autoriza o funcionamento da habilitação Magistério no Colégio

Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus, pelo prazo de 02 (dois) anos,

com série única de ingresso na habilitação nos anos de 1990 e 1991”.

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

Art. 2° - O Colégio deverá obter o reconhecimento próprio da habilitação

Magistério no 2° semestre do ano letivo de 1991.

Art. “3°- A Habilitação Magistério, ora autorizada entrará em cessação

gradativa a partir do início do ano letivo de 1992”.

Em 04 de junho de 1991 pela Resolução n° 1954/91 fica reconhecido o Curso

de 2° Grau – Educação Geral do Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e

2° Graus.

Em 18 de Setembro a Resolução n° 3147/91 dá nova redação ao Art. 1° da

Resolução n° 1457/90, que passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1° - Fica autorizado o funcionamento da Habilitação Magistério, no

Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus, do Município de

Matinhos, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, pelo prazo de 02 (dois) anos,

a partir do início do ano Letivo de 1990”.

Art. 2°- Revoga o Art. 3° da Resolução n° 1457/90.

No dia 14 de maio de 1992 através da Resolução n° 1423/92 Resolve:

“Art.1°” - Prorrogar o prazo inicial da autorização de funcionamento da

Habilitação Magistério, concedido pela Resolução n° 1457/90 e 3147/91 – SEED, do

Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2° Graus, município de Matinhos,

NRE de Paranaguá, mantido pelo Governo do Estado do Paraná, por mais 02 (dois)

anos, a partir do início do ano de 1992.

Em 23 de março de 1993 a Resolução n° 1655/94, Resolve:

“Art. 1° - Prorrogar o prazo inicial de autorização de funcionamento da

Habilitação de Magistério,” por mais 01 (um) ano a partir do ano letivo de 1994.

Em 07 de dezembro de 1994 conforme o Parecer 267/94 – CEE, reconhece a

Habilitação Magistério do Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino de 1° e 2°

Graus.

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

E no ano de 1999 cessam as atividades de Habilitação em Magistério

implantando-se o PROEM – Projeto de Reestruturação do Ensino Médio, nas suas

1ªs séries, com implantação gradativa em cumprimento ao disposto na LDB, Lei de

Diretrizes e Bases da Educação-Lei 9394/96.

PATRONO

Quem foi Gabriel de Lara?

Gabriel de Lara foi um sertanista paulista natural de Santana do Parnaíba que

fundou arraiais e vilas no sul do Brasil. Silva Leme descreve sua família no volume

Vol. VIII - pág. 485 Cap. 2.º § 2.º (Título Oliveiras) e Vol. VI pág. 508 § 6.º (Tit.

Carrascos) da sua «Genealogia Paulistana». Filho do espanhol Diogo de Lara e da

paulista Antônia de Oliveira, filha de Antonio de Oliveira Gago, desde adolescente

percorrera os sertões na bandeira de Antônio Pedroso de Alvarenga ao Paraupava

em 1616 e foi casado com Brígida Gonçalves.

Esteve na famosa bandeira de resgate pelo rio Itiberê, em cujas margens ergueu o

pelourinho e fundou a vila de Paranaguá em 1648. Em 1640 mandaram-no erguer

na costa de Paranaguá um posto avançado contra a invasão de estrangeiros,

fundando arraial na ilha da Cotinga, para também poder se defender dos índios

carijós.

Em 3 de dezembro de 1641 fundou a vila de Nossa Senhora da Graça do Rio

São Francisco, atual cidade de São Francisco do Sul, Santa Catarina.

E no ano de 1646 descobriu ouro nos campos de Curitiba, em cinco ribeiros,

que chamou minas de Peruna, tendo-as dado em manifesto junto ao capitão-mor de

São Paulo, sendo então nomeado primeira autoridade na região.

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

O general das canoas da costa, Eleodoro Ebanos Pereira, foi mandado pelo

administrador-geral das Minas Duarte Correia Vasqueanes examinar pessoalmente

as minas e a 20 de setembro de 1649 ouviu em autos as principais pessoas do lugar

sobre tal merecimento.

Em 1656 Lara foi nomeado capitão-mor governador da nova capitania criada

nas paragens e tomou posse a 15 de maio de 1660. Morreu em 1682.

LOGO

FACHADA

Fonte: Angela J S Rodrigues

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

4. DIAGNÓSTICO

4.1. Comunidade em que a escola está inserida: características da população e dos

estudantes.

O Colégio está inserido numa comunidade formada basicamente por

funcionários públicos estaduais e municipais, aposentados, pequenos e médios

comerciantes, trabalhadores do comércio, operários da construção civil, pescadores,

vendedores ambulantes, coletores de material reciclável, caseiros, jardineiros e

pequenos proprietários rurais, bem como uma parcela da população que não tem

acesso a qualquer tipo de emprego, vivendo dos programas sociais do governo. Os

estudantes atendidos pelo colégio são na maioria de classe social média e média

baixa.

Quanto à permanência do estudante na escola, mesmo com todas as

medidas formais tomadas, ainda ocorre evasão escolar, contribuindo para isso a

flutuação da população que busca a cidade na esperança de desenvolver atividades

econômicas que atendam suas necessidades financeiras, o que nem sempre

acontece, levando-os a retornar para suas cidades, muitas vezes sem a devida

solicitação de transferência. O elevado número de faltas dos estudantes também é

uma realidade preocupante, especialmente no período noturno. O meio de

transporte utilizado pela maioria, para o acesso ao colégio é o transporte escolar

ofertado pelo município, os demais fazem uso de bicicletas ou se dirigem a pé para

a escola. Alguns são trazidos de carro pelos pais ou responsáveis.

4.2. Localização física da escola: características do bairro, ocupações principais,

níveis de renda, condições de trabalho, níveis de escolaridade da população.

O Colégio Estadual Gabriel de Lara Ensino Fundamental e Médio, localiza-se

na região central da cidade, o que de certa forma facilita o acesso de todos, visto

que o fluxo de movimentação converge para o mesmo. Por se tratar de uma cidade

litorânea, boa parte da renda da população local, é obtida através de atividades

voltadas ao atendimento característico à região, quase prioritariamente turística. Dos

estudantes que apresentam idade para o exercício de trabalho remunerado alguns

trabalham no comércio local, outros desenvolvem atividades voltadas à construção

civil, jardinagem, limpeza em condomínios, carga e descarga de mercadorias em

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

caminhões de transporte, ou são funcionários públicos. Quanto à escolaridade dos

pais ou responsáveis varia desde fundamental ao ensino superior, pois é um

universo muito grande de estudantes.

4.3. Articulação entre diretores, pedagogos, professores, e demais profissionais d a

educação

Esta escola ao propor mudanças ou consolidar alternativas em curso,

garante espaço (previsto em calendário) para que professores, equipe pedagógica e

demais funcionários narrem suas experiências, reflitam criticamente sobre práticas e

trajetórias vividas, compreendam sua própria história, redimensionem o passado e o

presente, ampliem seu saber e seu saber fazer. Em reuniões planejadas com

antecedência, nas Semanas Pedagógicas, reuniões pedagógicas, reuniões para

replanejamento, são debatidos com todos os profissionais de educação os

problemas a serem enfrentados e mecanismos para encaminhamentos e retomada

de rumos. Busca-se cumprir o que determina a fundamentação teórica das

concepções adotadas e explicitadas no Regimento Escolar, DCOEs e PPCs e,

atualmente, debates sobre a BNCC – Base Nacional Comum Curricular.

Entendemos que neste percurso, há ainda muitos desafios e impasses. Vale

destacar que esta é uma preocupação e uma temática presente nas discussões

coletivas, com experiências significativas nas avaliações institucionais que a escola

promove nos espaços de formação continuada.

4.3.1 - Quantitativo: corpo docente, agente educacional I e II, vínculos funcionais,

distribuição de funções, níveis de formação inicial.

Assim como os estudantes, há certa rotatividade entre os profissionais de

educação, pois a grande maioria é oriunda de outras regiões do Estado. Todos os

anos chegam profissionais de outras localidades, e outros voltam para suas

localidades, seja através de concurso de remoção ou ordem de serviço. Isso de

certa forma dificulta o sentimento de pertencimento, fazendo com que a escola seja,

para alguns, de passagem, mesmo que permaneçam por alguns anos na Instituição.

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ANO DE REFERÊNCIA – 2015

Cargo/ Função

Quant.

Ensino Fundamental Ensino Médio Vínculo Ensino Superior

Com Licenciatura Sem

Licenciatura Complet

o Incompleto Completo Incompleto

PSS QPM Completa Incompleta

Diretor 01 - - - - - 01 01 - -

Diretor-Auxiliar

02 - - - - - 02 02 - -

Secretário 01 - - - - - 01 01 - -

Equipe Pedagógica

06 - - - - - 06 06 - -

Agentes Educacionais

I 13 - - 09 - 02 11 03 - -

Agentes Educacionais

II 10 - - 02 - 02 07 07 01 -

Professores

E.F. 6º à 9º

41 - - - - 05 36 41 -

Ens. Médio

43 - -

- - 09 34 43 - -

Ed. Especial

02 - -

- - - 02 02

Outros 02

- - - - - 02 02 - -

Total 121 - - 11 - 18 102 108 01 -

4.4. Distribuição e ocupação do tempo e dos espaços pedagógicos: constituição de

turmas número de estudantes, turnos de funcionamento.

O sistema de matrícula está adequado conforme Deliberação 09/01 – C.E.E.

LDB – 9394/96.

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Abaixo segue tabela com a constituição de turmas, número de alunos e turnos

de funcionamento referente ao ano de 2015 e 2016.

Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio 2015

ANO/E.F. MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL

Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes EE*

6º ano 4 121 4 121 9

7º ano 5 158 5 158 2

8º ano 4 121 4 121 2

9º ano 2 61 3 99 5 160 4

TOTAL 2 61 16 499 18 560 17

E.M.

1ª série 6 207 2 79 8 286 5

2ª série 5 150 2 79 7 229 2

3ª série 3 114 4 103 7 217 2

TOTAL 14 471 8 261 22 732 9

TOTAL GERAL

Turmas 40

Estuda

ntes 1292

* 26

*Alunos com deficiência, transtornos e superdotados/altas habilidades

Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio 2016

ANO/E.F. MATUTINO VESPERTINO NOTURNO TOTAL

Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes Turmas Estudantes EE*

6º ano 4 117 4 6

7º ano 5 153 5 10

8º ano 5 167 5 2

9º ano 2 74 2 60 4 1

TOTAL 2 16 18 19

E.M.

1ª série 6 224 2 82 8 2

2ª série 5 155 2 87 7 4

3ª série 3 120 2 89 5 4

TOTAL 14 8 20 9

TOTAL GERAL

Turmas

Estuda

ntes

*

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O horário de funcionamento da instituição é

Manhã: início às 7:30h e término às 11:55h.

Tarde: início às 13:00h e término às 17:25h.

Noite: início às 18:50 e término às 23:15h.

Abaixo segue tabela com a organização do espaço físico desta instituição no

ano de 2015.

Dependência Quantidade Condições de utilização

O que está inadequado? Adequada Inadequada Não existe

Diretoria 2 X

Secretaria 1 X

Sala de Professores 1 x Espaço insuficiente

Sala da Equipe Pedagógica 2 X

Sala de Recursos 1 X

Sala de Apoio 0 X

Biblioteca 1 X

Laboratório de Informática 1 x Número de terminais de

computadores insuficiente

Laboratório de Ciências/Física/

Química

1 x Sistema de gás inexistente

Auditório 0 X

Sala de Aula 15

Depósito de material de

limpeza

1

Despensa 2

Refeitório 1

Recreio coberto 1 x Refeitório no mesmo espaço

Quadra de esportes coberta 0 X

Cozinha 1 X

Área de serviço 1 x Área insuficiente

Sanitário dos Professores 1 x Masculino e Feminino

compartilhado

Sanitário dos agentes

educacionais

0 X

Sanitário dos estudantes 2 X

Sala de uso múltiplo 1 x Utilizada para sala de aula

Almoxarifado 1 X

Bicicletário 1 X

Quadra de esportes descoberta 1 x Área insuficiente

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O Colégio possui rampas de acesso às salas do térreo, portões de entrada e,

em 2014, realizou adequação de rampas para acesso aos ambientes da escola,

como os Laboratórios, Sala da Equipe pedagógica e Direção, Salas do Térreo; e

adequação do banheiro para acessibilidade, estes últimos construídos com recursos

do Governo Federal – MEC, PDDE – Escola Acessível.

4.5 Condições de atendimento ao estudante da Educação Especial. Programas e

Serviços ofertados

Para atender estudantes com necessidades educacionais especiais, conta

com serviços de apoio especializado com atendimento em Sala de Recurso que tem

como objetivo atender as especificidades e defasagens de aprendizagem

apresentadas pelos estudantes.

Atende estudantes do município de Matinhos com necessidades

educacionais especiais no turno matutino e vespertino, regularmente matriculados

na rede estadual.

Com professores especializados e utilizando metodologias adequadas, esta

escola tem realizado atendimento aos estudantes com necessidades educacionais

especiais na Sala de Recurso Multifuncional, provendo a demanda do próprio

estabelecimento e de outros colégios estaduais do Município, no turno da manhã e

da tarde. Atualmente são 19 estudantes no horário da manhã e 07 no horário da

tarde. Ofertando 20 vagas por turma.

Os estudantes são atendidos de forma diferenciada com metodologias

específicas e individualizadas, entretanto é importante destacar que há uma

demanda significativa de estudantes em fila de espera para a Avaliação

Psicoeducacional e/ou Psicodiagnóstica que necessitam de atendimento. A referida

avaliação é um processo demorado que requer a parceria com órgãos

especializados. Isto acarreta demora na intervenção pedagógica e prejuízo aos

estudantes com necessidades educacionais especiais. Os responsáveis têm sido

orientados a procurar atendimento pelo SUS, ou particular.

Na área de deficiência visual o Estabelecimento de Ensino recebia

assessoria de uma profissional, que visitava a escola periodicamente e realizava

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testes de acuidade visual quando necessário a partir da recomendação da equipe

pedagógica ou professores, atualmente esse atendimento não tem mais acontecido.

A Sala de Recursos Multifuncional é um serviço especializado de natureza

pedagógica que apoia e complementa o atendimento educacional realizado em

classes comuns do Ensino Fundamental de 6º ao 9º ano, e ensino médio, se

necessário, com atendimento específico na área da Deficiência Mental, Distúrbios de

Aprendizagem e Transtornos Globais de Desenvolvimento.

A promoção desta modalidade educacional em nosso Estabelecimento de

Ensino respeita o que prevê a Constituição Federal, em seus Artigos 205 e 206,

Declaração Universal dos Direitos Humanos, LDB nº9394/96, Art. 59 e Lei Federal

nº7853, Art.8; Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica:

Parecer Nº. 17/01 – CNE; Resolução 02/01 – CNE; Deliberação 02/03 – CEE – PR e

Instrução nº. 05/04, cumprindo-as conforme preconiza a Lei.

Estes estudantes ingressam no 6º ano sem o trabalho prévio em sala de

recursos e muitos, sem avaliação psicoeducacional. O processo para avaliação é

extremamente demorado, por não existir uma equipe avaliadora do NRE o que

impacta diretamente nos resultados do trabalho pedagógico. Em 2011, a escola

realizou todos os procedimentos para a avaliação psicoeducacional em 11

estudantes, os quais foram encaminhados e destes apenas um foi convocado pela

APAE para iniciar a avaliação concluída ao final de 2012. Desde então, as

dificuldades para avaliação só se acentuaram, considerando-se que nem mesmo a

APAE não nos dá mais atendimento.

4.6. Projetos/atividades desenvolvidas nos programas da Jornada de Ampliação Educacional. .

O CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna) se constitui e se mantém

como o único projeto nessa categoria. Realizado no período intermediário e início do

noturno, oferta neste estabelecimento aulas da disciplina de Espanhol, respeitando a

Instrução nº. 010/2013- SUED/SEED. Os projetos e atividades desenvolvidos em

contra turno respeitam as necessidades e condições estruturais existentes.

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4.7. Resultados educacionais referentes ao ano 2015: aprovação, reprovação e

evasão, analisando os resultados.

4.7.1 - Desempenho Ensino Fundamental

6º ano 7 º ano 8° ano 9º ano Total

Matrícula Inicial 121 159 111 157 548

Admitidos após maio 9 13 13 6 41

Afastados por abandono 0 0 0 0 0

Afastados por transferência 12 15 0 12 39

Matrícula final 118 157 124 151 550

Aprovados 113 147 114 148 522

Reprovados 5 10 10 3 28

Taxa de Aprovação (%) 95,76 93,63 91,94 98,01 94,91

Taxa de Reprovação (%) 4,24 6,37 8,06 1,99 5,09

Taxa de Abandono (%) 0 0 0 0 0

Fonte: Relatório Final – 2015/SERE.

6º ano 7 º ano 8° ano 9º ano Total

Matrícula Final 118 157 124 151 550

Aprov. Conselho de Classe 29 40 40 24 133

Aprovados nas Disciplinas 84 107 74 124 389

Total de Aprovados 113 147 114 148 522

Reprov. por Frequência 4 1 1 0 6

Reprov. em Disciplinas 1 9 9 3 22

Total de Reprovados 5 10 10 3 28

Aprov. Conselho de Classe (%) 24,58 25,48 32,26 15,89 24,18

Aprov. todas as Disciplinas (%) 71,19 68,15 59,68 82,12 70,73

Taxa de Aprovação (%) 95,76 93,63 91,94 98,01 94,91

Reprov. por Frequência (%) 3,39 0,64 0,81 0 1,09

Reprov. em Disciplinas (%) 0,85 5,73 7,26 1,99 4,00

Taxa de Reprovação (%) 4,24 6,37 8,06 1,99 5,09

Fonte: Livro Ata Conselho de Classe Final – 2015/Secretaria.

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4.7.2 - Desempenho Ensino Médio – 1º semestre/2015, Bloco 1 e Bloco 2:

série

Bloco 1

1ª série

Bloco 2

2ª série

Bloco 1

2ª série

Bloco 2

3ª série

Bloco 1

3ª série

Bloco 2

Total

Bloco 1

Total

Bloco 2

Matrícula Inicial 144 140 127 99 82 133 353 372

Admitidos após maio 3 1 4 3 1 0 8 4

Afastados por abandono 0 0 0 0 0 0 0 0

Afastados por transferência 5 9 9 5 4 3 18 17

Matrícula final 142 132 122 97 79 130 343 359

Aprovados 122 101 102 83 71 114 295 298

Reprovados 20 31 20 14 8 16 48 61

Taxa de Aprovação (%) 85,92 76,52 83,61 85,57 89,87 87,69 86,01 83,01

Taxa de Reprovação (%) 14,08 23,48 16,39 14,43 10,13 12,31 13,99 16,99

Taxa de Abandono (%) 0 0 0 0 0 0 0 0

Fonte: Relatório Final/1º semestre 2015/SERE.

1ª série

Bloco 1

1ª série

Bloco 2

2ª série

Bloco 1

2ª série

Bloco 2

3ª série

Bloco 1

3ª série

Bloco 2

Total

Bloco 1

Total

Bloco 2

Matrícula Final 142 132 122 97 79 130 343 359

Aprov. Conselho de Classe 33 34 8 38 4 28 45 100

Aprovados nas Disciplinas 89 67 92 45 67 86 250 198

Total de Aprovados 122 101 102 83 71 114 295 298

Reprov. por Frequência 11 12 19 11 8 14 38 37

Reprov. em Disciplinas 9 19 1 3 0 2 10 24

Total de Reprovados 20 31 20 14 8 16 48 61

Aprov. Conselho de Classe (%) 23,24 25,76 6,56 39,18 5,06 21,54 13,12 27,86

Aprov. todas as Disciplinas (%) 62,68 50,76 75,41 46,39 84,81 66,15 72,89 55,15

Taxa de Aprovação (%) 85,92 76,52 83,61 85,57 89,87 87,69 86,01 83,01

Reprov. por Frequência (%) 7,75 9,09 15,57 11,34 10,13 10,77 11.08 10,31

Reprov. em Disciplinas (%) 6,34 14,39 0,82 3,09 0 1,54 2,92 6,69

Taxa de Reprovação (%) 14,08 23,48 16,39 14,43 10,13 12,31 13,99 16,99

Fonte: Livro Ata Conselho de Classe Final/1º semestre 2015/Secretaria.

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4.7.3 - Desempenho Ensino Médio organizado por blocos de disciplinas –

1º semestre/2015:

1ª série 2ª série 3ª série Total

Matrícula Inicial 284 226 215 725

Admitidos após maio 4 7 1 12

Afastados por abandono 0 0 0 0

Afastados por transferência 14 14 7 35

Matrícula final 274 219 209 702

Aprovados 223 185 185 593

Reprovados 51 34 24 109

Taxa de Aprovação (%) 81,39 84,47 88,52 84,47

Taxa de Reprovação (%) 18,61 15,53 11,48 15,53

Taxa de Abandono (%) 0 0 0 0

Fonte: Relatório Final/1º semestre 2015/SERE.

1ª série 2ª série 3ª série Total

Matrícula Final 274 219 209 702

Aprov. Conselho de Classe 67 46 32 145

Aprovados nas Disciplinas 156 139 153 448

Total de Aprovados 223 185 185 593

Reprov. por Frequência 23 30 22 75

Reprov. em Disciplinas 28 4 2 34

Total de Reprovados 51 34 24 109

Aprov. Conselho de Classe (%) 24,45 21,00 15,31 20,66

Aprov. todas as Disciplinas (%) 56,93 63,47 73,21 63,82

Taxa de Aprovação (%) 81,39 84,47 88,52 84,47

Reprov. por Frequência (%) 8,39 13,70 10,53 10,68

Reprov. em Disciplinas (%) 10,22 1,83 0,96 4,84

Taxa de Reprovação (%) 18,61 15,53 11,48 15,53

Fonte: Livro Ata Conselho de Classe Final/1º semestre 2015/Secretaria.

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

4.7.4. - Disciplinas críticas com baixo desempenho no Ensino Fundamental e no

Ensino Médio no ano de 2015

Disciplina 6º

ano %

7 º

ano %

ano %

ano % Total %

Arte 7 5,93 31 19,62 2 1,61 1 0,79 41 7,43

Ciências 1 0,85 17 10,76 32 25,81 7 5,56 57 10,33

Ed. Física 0 0 1 0,63 1 0,81 2 1,59 4 0,72

Geografia 22 18,64 19 12,03 10 8,06 3 2,38 54 9,78

História 1 0,85 4 2,53 8 6,45 2 1,59 15 2,72

Português 5 4,24 20 12,66 24 19,35 9 7,14 58 10,51

Matemática 16 13,56 12 7,59 15 12,10 18 14,29 61 11,05

Inglês 5 4,24 27 17,09 21 16,94 2 1,59 55 9,96

Fonte: Livro Ata Conselho de Classe Final – 2015/Secretaria.

Disciplina 1ª

série %

série %

série % Total %

Bloco 1

Biologia 9 6,34 2 1,64 0 0 11 3,21

Ed. Física 10 7,04 1 0,82 1 1,27 12 3,50

Filosofia 28 19,72 2 1,64 1 1,27 31 9,04

História 1 0,70 5 4,10 2 2,53 8 2,33

Português 19 13,38 5 4,10 0 0 24 7,00

Inglês 8 5,63 4 3,28 1 1,27 13 3,79

Bloco 2

Arte 6 4,55 4 4,12 1 0,77 11 3,06

Física 29 21,97 5 5,15 2 1,54 36 10,03

Geografia 31 23,48 6 6,19 8 6,15 45 12,53

Matemática 31 23,48 40 41,24 26 20,00 97 27,02

Química 16 12,12 0 0 1 0,77 17 4,74

Sociologia 8 6,06 1 1,03 7 5,38 16 4,46

Fonte: Livro Ata Conselho de Classe Final/1º semestre 2015/Secretaria.

A análise dos dados reflete um aumento significativo de reprovações em

relação ao letivo de 2014. A disciplina de matemática continua sendo aquela que

mais reprova e com os índices mais altos, especialmente no Ensino Médio.

É possível destacar no contexto deste estabelecimento de ensino situações

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distintas de distorção idade-série: a primeira refere-se aos estudantes com

dificuldades de aprendizagem, incluídos ou não em sala de recursos, que chegam

no 6º ano com necessidades educacionais especiais, com histórico de múltiplas

reprovações. A maioria destes estudantes chegam sem avaliação, Importante

destacar, que há um esforço concentrado em buscar alternativas para que estes

estudantes possam avançar na vida escolar, considerando esta particularidade e as

condições concretas de mediação caso a caso.

No caso das disciplinas nas quais os estudantes apresentam maior

dificuldade recebem maior atenção por parte da escola e dos professores. Em

alguns casos foi pedido auxílio do técnico pedagógico do Núcleo Regional de

Educação no que a escola foi atendida e o professor é sempre orientado.

Sempre se solicita aos professores que no início do ano e de cada bimestre

explicitem os critérios de avaliação, os objetivos dos conteúdos e instrumentos de

avaliação de forma clara e simples.

No entanto, esse colegiado deve concentrar esforços na análise desses

indicadores, uma vez que o processo ensino e aprendizagem se constituem numa

tríade, a saber: docente, discente e currículo e, não podemos responsabilizar

apenas um desses segmentos pelo resultado na reprovação registrado no ano letivo

de 2015.

4.8. Dados das avaliações externas.

4.8.1. IDEB – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica

IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO

2007 2009 2011 2013 2015 2017

Anos Iniciais

Anos Finais

Anos Iniciais

Anos Finais

Anos Iniciais

Anos Finais

Anos Iniciais

Anos Finais

Anos Iniciais

Anos Finais

Anos Iniciais

Anos Finais

EF - 3,3 - 4,5 - 4,3 - 4,6 - 4,5 - 4,8

EM - - - - - 3,4 - 3,4 - - - -

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Obs.: Escala de 0 a 10.

4.8.2. SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná

SAEP

Ensino Fundamental e Ensino Médio

2012 2013

9 º ANO 3ª SÉRIE 6º ANO 1ª SÉRIE

Número Previsto de

Participação

Português: 142

Matemática: 142

Português: 163

Matemática: 163

Português: 130

Matemática: 130

Português: 337

Matemática: 337

Número de Estudantes

Avaliados

Português: 109

Matemática: 109

Português: 119

Matemática: 118

Português: 117

Matemática: 117

Português: 272

Matemática: 272

Indicação do Padrão de

Desempenho

Português

2ª etapa 2012

Abaixo: 9,3

Básico: 55,6

Adequado:30,6

Avançado:4,6

2ª etapa 2013

Abaixo: 12,8

Básico:61,5

Adequado:22,9

Avançado:2,8

Matemática

2ª etapa 2012

Abaixo:20,4

Básico: 64,8

Adequado:13,9

Avançado:0,9

2ª etapa 2013

Abaixo:27,5

Básico:63,3

Adequado:9,2

Avançado:0,0

Português

2ª etapa 2012

Abaixo:21,5

Básico: 49,4

Adequado:22,8

Avançado:6,3

2ª etapa 2013

Abaixo:36,1

Básico:34,4

Adequado:28,6

Avançado:0,8

Matemática

2ª etapa 2012

Abaixo:48,1

Básico: 45,6

Adequado:2,5

Avançado:3,8

2ª etapa 2013

Abaixo:59,3

Básico:36,4

Adequado:3,4

Avançado:0,8

Português

2013

Abaixo:23,1

Básico:39,3

Adequado:31,6

Avançado:6,0

Matemática

2013

Abaixo:35,9

Básico:44,4

Adequado:17,9

Avançado:1,7

Português

2013

Abaixo:18,0

Básico:57,4

Adequado:22,1

Avançado: :2,6

Matemática

2013

Abaixo:30,9

Básico:54,8

Adequado:13,6

Avançado:0,7

TOTAL DE ESTUDANTES XXX XXXX

PROFICIÊNCIA 9 º ANO 3ª SÉRIE 6º ANO 1ª SÉRIE

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Língua Portuguesa 246,7 265,7 208 242

Matemática 243,5 268,6 212,8 247,8

Os dados acima explicitados apontam os limites e dificuldades para se

alcançar os resultados esperados ao mesmo tempo em que representam o esforço

coletivo para a melhoria da qualidade do ensino, traduzidos nos indicadores

educacionais de aprovação, reprovação e rendimento. Os dados de avaliação

externa indicam melhoria significativa nos resultados educacionais, até o momento,

no entanto, ainda insuficientes para o projeto da escola e critérios de qualidades

almejados.

O IDEB do Estabelecimento de Ensino do 6º ao 9º ano deu um salto

qualitativo importante de 4,3 em 2011 para 4,6 em 2013, sendo este o atual índice

do Colégio, tendo em vista a não divulgação do resultado do IDEB referente a 2015.

Isto significa que o Estabelecimento de Ensino atingiu em 2013 a meta prevista para

2015.

4.9. Relação entre idade/ano/série analisando os resultados.

Ano Matrícula Final (A)

Até 12 anos

Até 13 anos

Até 14 anos

Até 15 anos

Até 16 anos

+ de 16 anos

Total de estudantes com idade superior ao ano/ série

respectiva (B)

Taxa de Distorção (B/A)

x 100

6º 144 18

8 7 3 2 0 38

26

7º 122 74

27 10 4 0 0 41

34

8º 159 39

88 32 16 8 0 56

35

9º 135 0

43 59 23 9 0 32

24

TOTAL 560 131

166 108 46 19 0 167

30

Série

Matrícula Final (A)

Até 16 anos

Até 17 anos

Até 18 anos

Até 19 anos

Até 20 anos

+ de 20 anos

Total de estudantes com idade superior

ao ano/série respectiva (B)

Taxa de Distorção (B/A) x 100

316 124

68 37 15 7 0 127

40,19

214 49

89 45 24 2 3 74

34,58

214 0

50 90 42 18 14 80

37,38

TOTAL 744 173

380 172 81 27 17

Fonte: SERE

Na análise dos resultados é importante considerar a relação idade série

como sendo uma problemática de contexto social, político e econômico, que impacta

consideravelmente na dinâmica escolar e nos resultados do trabalho pedagógico.

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Esta é uma situação que exige ações articuladas e políticas educacionais

específicas.

4.10. Problemas que devem ser atacados prioritariamente de governabilidade da

escola

O levantamento de registros e informações nos documentos produzidos nos

anos anteriores, na Semana Pedagógica do 2º semestre de 2015 e fevereiro de

2016, indicou os problemas, especialmente com relação aos índices que apontam

baixo desempenho dos estudantes, atrelados a isso, a indisciplina instaurada,

apontando ações prioritárias para a superação dos mesmos.

As ações foram propostas pela Comunidade Escolar considerando as

especificidades em cada dimensão:

a) Desempenho dos estudantes

Em relação ao desempenho dos estudantes, foi elencado: Dificuldade em

desempenhar o processo escolar e as diversas influências externas, falta de

compromisso em seu desempenho próprio (do estudante) no instrumento de

avaliação; falta de sentimento de pertencimento à escola; ausência de pré requisitos

para resolver os instrumentos avaliativos; fragmentação e descontinuidade dos

conteúdos avaliados (os estudantes não têm clareza dos conteúdos e do grau de

expectativa da aprendizagem que se espera deles); avaliações universalizadas não

respeitando as individualidades.

b) Indisciplina dos estudantes

A construção da disciplina deve ser um processo coletivo e mediado na relação

indivíduo – coletividade. Para tanto há que se buscar não só a autodisciplina como

um elemento organizador da aprendizagem, mas fundamentalmente como forma de

respeito ao bem comum e à função social da escola, uma vez que neste caso os

interesses da coletividade devem prevalecer em detrimento aos interesses

particulares. Desta forma, a disciplina e a ordem expressas no respeito, na

organização, na ética, no cumprimento do dever e no espírito colaborativo são

imprescindíveis para a efetivação de uma nova cultura escolar.

Serão estes valores e princípios que nortearão a política de boa conduta

escolar neste período de gestão, pois é consenso de todos a necessidade de

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mudança nos métodos, até então, utilizados para a manutenção de uma ordem,

capaz de dar conta dos desafios propostos todos os dias. É preciso entender Boa

Conduta Escolar, como recurso para a aprendizagem e não um fim em si mesmo.

Pois, a opressão inibe a criatividade e inviabiliza a implementação da aprendizagem.

Sendo assim, tal empreitada envolverá toda a organização escolar em um processo

democrático, considerando todos os sujeitos da escola (professores, agentes

educacionais, equipe pedagógica, pais, estudantes e direção. A falta de limites dos

estudantes interfere no processo de ensino e aprendizagem.

5. FUNDAMENTAÇÃO

A proposta curricular deste estabelecimento de ensino se articula com as

Diretrizes Curriculares Estaduais, que aponta os pressupostos das concepções

progressistas e particularmente embasadas na Pedagogia Histórico-Crítica e a

concepção histórico-cultural de aprendizagem. Que tem, entre outras, a defesa da

escola como espaço privilegiado para a socialização do conhecimento com

compreensão de como as interações sociais agem na formação das funções

psicológicas superiores. Consideradas como resultado de um processo histórico,

social, cultural, pedagógico entre outros. Essas interações sociais vividas por cada

estudante são também formadoras do desenvolvimento dessas funções, entretanto,

a simples convivência com um mundo rico em informações não assegura o

aprendizado. Para que se aprenda, é preciso que se ensine.

Neste sentido, a abordagem histórico–cultural, na qual se destacam os

pressupostos de Vygotski, nos ajuda a compreender o papel fundamental da

mediação do professor no processo de aprendizagem do estudante. Indica a

importância de se partir da zona de desenvolvimento real, ou seja, dos

conhecimentos prévios, daquilo que o aluno sabe, para levá-lo a realizar saltos

qualitativos no seu desenvolvimento (zona de desenvolvimento proximal ou

potencial). Este processo de diagnóstico inicial é fundamental, para que o professor

possa realizar uma prática pedagógica mais efetiva. Há de se considerar que não

teremos nunca turmas homogenias, e que, o desafio do professor em sala de aula

será o de realizar a mediação deste conhecimento que o estudante traz (prática

social) com o conhecimento científico, mais sistematizado, contribuindo para que o

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estudante possa avançar no processo de apropriação desses conhecimentos

historicamente construídos, estabelecendo relações entre o que vive e o que

aprende na escola, construindo gradativamente autonomia intelectual.

Com base na LDB (Leis de Diretrizes e Bases) e nas Diretrizes Curriculares

para a escola pública do Paraná (DCOEs) que apontam para uma perspectiva

histórico-crítica, se faz necessário a problematização da realidade, indicando como

ação desafiadora a garantia da dignidade humana, igualdade de direitos,

participação ativa na sociedade e a corresponsabilidade pela vida social.

Nesta proposta pretende-se a formação de pessoas conscientes de seu

papel na sociedade, que exerçam seu direito de cidadania e sejam também

construtoras da sociedade em que vivem, tendo como perspectiva a cidadania

plena.

O que dá sentido à Educação é a crença de que ela é capaz de transformar o

sujeito modificando comportamentos, pensamentos e atitudes, transformando ao

mesmo tempo a realidade. Não é espontânea. Não surge por si, mas por obra da

ação do homem sobre a própria necessidade de sobrevivência. Desta forma a

educação não se resume somente ao ensino, “como tal, participa da natureza

própria do fenômeno educativo (SAVIANE), neste caso a escola tem uma tarefa

primordial, pois

[...] para existir a escola não basta a existência do saber sistematizado. É necessário viabilizar condições de sua transmissão e assimilação. Isso implica dosá-lo e sequenciá-lo de modo que a criança passe gradativamente do seu não domínio ao seu domínio. Ora, o saber dosado e sequenciado para efeitos de sua transmissão assimilação no espaço escolar, ao longo de um tempo determinado, é o que nós convencionamos chamar de “saber escolar”. (SAVIANI, 2003, p.18)

Cabe à escola nesse processo a seleção e organização dos conteúdos, bem

como a definição dos instrumentos teóricos e metodológicos para dar conta das

especificidades do processo educativo, considerando as particularidades e

demandas da educação básica.

Ao se pensar na relação entre juventude e escola no Brasil, é possível

observar que a educação como direito, infelizmente, ainda é inalcançável a uma

parcela da população, evidenciando-se como mais uma dimensão que concorre para

os processos de exclusão social. Parte da população juvenil ou nunca frequentou,

ou abandona a escola sem concluir o Ensino Fundamental. Uma realidade perversa

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que precisa e deve ser superada, e para tanto, não se devem medir esforços.

Os pais que enviam seus filhos para a escola acreditam ser o estudo,

importante para o futuro, e talvez o único caminho para transformar a realidade em

que vivem, contudo, a necessidade de ingressar no mercado de trabalho de forma

precoce, acaba por limitar ou destruir esse sonho.

5.1. Compreensão de sociedade

Sociedade é toda e qualquer forma de organização, onde duas, dez, cem,

milhares de pessoas se unem ligadas por um elo comum, seja este político,

religioso, cultural, geográfico, ideológico, econômico, ou outra qualquer forma que

lhes dê identidade e sentimento de pertence.

Não se constrói sozinha. Não existe sociedade se não existirem indivíduos que a

materialize como um corpo manifesto e para compreendê-la é necessário retornar

aos registros mais antigos da historia humana. A cada período da história, novas

sociedades surgem, se estabelecem, se integram e se desintegram, num eterno

transformar. Entretanto há sempre um ou mais elementos comuns que as identifica e

lhes dá unidade, tais como, religião, idioma, crenças, formas de produção, e outros.

“o homem é um ser social, um ser pensante que por ser frágil não sabe viver isolado, precisa da interação com seus semelhantes a fim de buscar o seu auto conhecimento, capta e guarda informações e portanto atinge níveis de consciência, melhorando assim o convívio social. Somos sociais, não apenas porque dependemos de outros para viver, mas porque os outros influenciam na maneira como convivemos conosco mesmos e com aquilo que fazemos” http://pt.slideshare.net/escorpianapat/o-homem-um-ser-social Eugênio Mussak.

As sociedades contemporâneas se organizaram de forma mais tecnológica,

mais livre, mais democrática, superando modelos antigos, como o romano, egípcio,

grego, onde de certa forma prevaleciam os sistemas de castas, não ofertando

possibilidade de ascensão das camadas sociais inferiores. No ocidente, as lutas de

classes podem ser consideradas, segundo Karl Marx e outros pensadores, a força

motriz por trás das grandes revoluções da história. A divisão entre proprietários e

trabalhadores se transformou num marco e, sobretudo num desafio a ser superado.

Ao considerarmos que quem produz é que menos ganha, caracteriza-se aí um

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sentimento de injustiça, difícil de administrar. A escola, tem como premissa, superar

essa concepção de desigualdade que está posta e aceita de forma quase que

natural, contribuindo para o desenvolvimento de consciência crítica nos estudantes

de forma a produzir na sociedade a transformação ideal.

5.2. Compreensão de homem

As várias correntes religiosas do mundo buscaram sempre à sua própria

maneira, conceituar o homem –ser humano- colocando-o de forma que se poderia

considerar vaidosa, como figura central da criação de vida na terra. A ciência, mais

especificamente pelas teorias do naturalista inglês Charles Darwin, tirou-o dessa

posição para trazê-lo ao espaço mais modesto de resultado evolutivo de outros

seres, pela seleção natural. Nesse processo foi desbancado de sua posição de

centralidade no mundo, para simplesmente fazer parte dele. Entretanto, não perdeu

completamente sua supremacia, se considerarmos, conforme a visão do arqueólogo

Gordon Childe, que “não tendo o corpo tão capacitado quanto o dos animais, para

enfrentar uma série de dificuldades, pode contudo ajustar-se a um número maior de

ambientes e possui capacidade para aprender, inventar, perceber, interpretar,

comunicar, transformar, podendo apresentar condutas inatas e aprendidas, de

desenvolver a linguagem, manifestar consciência e socializar-se”. E assim é capaz

de compreender a sua importância no espaço/ tempo em que vive abrindo e criando

infinitas possibilidades. Nesse processo, desenvolveu a linguagem, descobriu e

fogo, fabricou instrumentos, gerou símbolos, criou a escrita, aprendeu e ensinou,

perguntou, respondeu e novamente perguntou numa sequência de tentativas, erros

e acertos, enfrentando e superando desafios para mudar a realidade e tornar a vida

mais fácil. As transformações realizadas são surpreendentes, fantásticas e muitas

vezes assustadoras e na sua quase plenitude e eterna incompletude criativa avança

sem limites e muitas vezes sem respeito às demais formas de vida, esquecendo que

sua vida depende das outras vidas. Compreender ou definir o homem –ser humano-

pode ser tão amplo quanto definir ou compreender a história, o tempo, o mundo, e

correndo o risco de ser anacrônico, realizar considerações já superadas. O

importante é olhar o homem de hoje, e construir possibilidades de transformações

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positivas doravante. Pois do tacape à bomba atômica, a única certeza de futuro é a

necessidade da criação de valores. Valores estes que prescindem de uma

construção sólida, que transita por todas as etapas de desenvolvimento – da

primeira infância à velhice.

Mesmo reconhecendo que cada ser tem um desenvolvimento ontogenético

próprio, e que, portanto, a infância e adolescência se apresentam para cada um em

tempos específicos, com características próprias, norteadas pelas influências

socioculturais, compartilhamos a premissa de que uma educação alicerçada em

valores morais consistentes na primeira infância prepara para um período na

adolescência menos turbulento.

Temos retratada a criança e o adolescente de hoje nos estudantes com os

quais convivemos no dia-a-dia em nosso colégio, onde muitos estudantes, mesmo

cansados da dura rotina que a vida os impõe, buscam na escola o conhecimento

necessário para realização pessoal e profissional e aproveitam as oportunidades,

outros a vê como local para fortalecer vínculos de amizade e demais

relacionamentos e, tantos outros a frequentam pela imposição familiar ou

necessidade de sobrevivência. Uma realidade desvinculada da compreensão de

criança e infância pré-concebida, tal qual era vista na Idade Moderna, centrada na

inocência e na fragilidade infantil, ou de adolescência em seu sentido mais literal (do

latim adolescentia, que significa adolescer) que traduz os aspectos fisiológicos

ligados aos hormônios e maturação sexual. O retrato para fora dos muros do colégio

nos mostra crianças e adolescentes sofrendo vários tipos de exploração e vitimados

pela ausência de políticas públicas que os coloca a margem da sociedade.

Na era tecnológica constatamos que nossos estudantes, crianças e

adolescentes, com aparatos eletrônicos em mãos e conectados com um mundo

global, estão perdendo a capacidade de diálogo, de ouvir o outro, tornando-se reféns

do silêncio interior. Não podemos desconsiderar que as inovações tecnológicas

muito ainda influenciarão nas relações humanas na era da virtualização das

comunicações e, não importando se essas crianças estão no período da infância ou

adolescência, resta-nos efetivar mudança de paradigmas epistemológicos na vida

social a fim de que não percamos a habilidade que nos proporcionou a interação

com o outro e com o mundo, a comunicação verbal.

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Neste contexto o ensino fundamental de 9 anos aponta uma especificidade

que precisa ser considerada, na medida em que se universalizou o atendimento às

crianças a partir dos 6 anos de idade. Isto implica em mais um ano de trabalho

pedagógico sistematizado, ao mesmo tempo em que a escola poderá receber, no 6º

ano, estudantes que ainda não completaram 10 anos de idade.

Respostas para algumas questões levantadas quando o teor das mesmas é

infância e adolescência, são realmente difíceis de nos satisfazerem. Em princípio

porque sequer temos com exatidão o período de transição entre uma e outra, até

porque, falar em períodos de transição da existência humana demanda nos

alicerçarmos em várias dimensões subjacentes as mesmas. Segundo divulgação de

Frota:

Os dicionários da língua portuguesa registram a palavra infância como o período de crescimento que vai do nascimento até o ingresso na puberdade, por volta dos doze anos de idade. Segundo a Convenção sobre os Direitos da Criança, aprovada pela Assembleia Geral das Nações Unidas, em novembro de 1989, "criança são todas as pessoas menores de dezoito anos de idade". Já para o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), criança é considerada a pessoa até os doze anos incompletos, enquanto entre os doze e dezoito anos, idade da maioridade civil, encontra-se a adolescência.

A partir deste pressuposto é fundamental aprofundarmos a concepção de

infância e adolescência, enquanto categorias construídas historicamente, o que nos

abre possibilidades de compreendê-las de modo concreto, na sua expressão de

vida, como bem esclarece Salles:

“Condições históricas, políticas e culturais diferentes produzem

transformações não só na representação social da criança e do

adolescente, mas também na sua interioridade. Há uma correspondência

entre a concepção de infância presente em uma sociedade, as trajetórias de

desenvolvimento infantil, as estratégias dos pais para cuidar de seus filhos e

a organização do ambiente familiar e escolar. (SALLES, 2005, p.33)

Por isso os profissionais que atuam na escola, devem entender que a

criança e o adolescente são sujeitos históricos em condição especial de

desenvolvimento e a figura do adulto é importante para que as relações sociais que

o indivíduo estabelece com os outros e com o mundo se potencialize na sua ação

educativa de modo geral e a intervenção pedagógica no contexto da sala de aula, se

realize de forma mais significativa.

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Isto significa considerar que o trabalho que a escola desenvolve, concorre e,

ao mesmo tempo, complementa cotidianamente, o universo de informações e

referências que a criança e o adolescente vivenciam em sua prática social. E nesse

trabalho enquadra-se o resgate de valores que permeiam a convivência com outros,

de modo relevante com pessoas idosas.

Com a Lei Estadual 11.863/ 97, o Estado do Paraná consolida sua Política

Estadual do Idoso, delegando atribuições para a educação, sendo essas atribuições

assegurada no Artigo 22 da Lei 10.741/ 2003, que explicita:

“Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino formal serão

inseridos conteúdos voltados ao processo de envelhecimento, ao respeito e

à valorização do idoso, de forma a eliminar preconceito e a produzir

conhecimento sobre a matéria” (ESTATUTO DO IDOSO)

A valorização do idoso para além de um ato humano é também uma ação

didática, pois os idosos podem e devem ser entendidos como verdadeiros

formadores da história de uma sociedade a partir de suas memórias em relação ao

passado, que a partir das lembranças dos idosos é possível ter contato com

determinadas noções de identidades coletivas e experiências sócio culturais de uma

sociedade. E mais, de que o processo de envelhecimento deve ser visto com

naturalidade e respeito, sendo importante que cada criança e adolescente de hoje se

reconheça como futuros idosos, tendo obrigação de procurar envelhecer com

qualidade, despindo-se de preconceitos e entendendo-se como responsáveis por

cuidados consigo mesmos e com os mais velhos de forma a garantir um padrão de

vida satisfatório.

Por se tratar de um tema que se relaciona com os debates da diversidade e

pluralidade na escola, na medida em que tratam da educação para o

envelhecimento digno e saudável e protetivas do idoso, considerando que o que

existe são ações que se prendem ao falar dos professores em sala de aula e de

funcionários de forma geral e informal nos diversos ambientes, a análise desta

temática pelo conjunto dos profissionais que atuam na escola, apontou para a

necessidade de desenvolver ações consistentes no sentido de disseminar entre

outras, a proposta de que os idosos podem e devem ser entendidos como

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verdadeiros formadores da história de uma sociedade a partir de suas memórias em

relação ao passado.

5.3. Compreensão de cultura

Se pegarmos o dicionário iremos encontrar o conceito puro da palavra "Cultura" que

vem do Latim Colere e tem o significado de cultivar e que em sentido amplo engloba

todo o conhecimento aprendido de geração a geração como a arte, as crenças, a lei,

a moral, os costumes e todos os hábitos adquiridos pelo homem mas sabemos que

vai além disso, cultura também corresponde a todas as relações que o individuo

estabelece, o que constrói quando faz parte de uma sociedade, o que aqui inclui não

só os produtos oriundos destas atividades mas também da sua própria função na

vida destes grupos.

E cabe a educação escolar não somente respeitar essa diversidade cultural

que temos como também desenvolver nos estudantes o sentimento de

pertencimento, valores e respeito pela diferentes culturas, cabe a este colégio o

aprofundamento e diálogo sobre a diversidade cultural que temos fazendo deste um

ambiente democrático, que possa fazer a catarse onde se valorize a cultura que o

estudante traz do seu conhecimento de mundo, do seu saber popular para o saber

sistematizado.

Como educador, preciso ir “lendo” cada vez melhor a leitura do mundo... não posso de maneira alguma, nas minhas relações político-pedagógicas com os grupos populares, desconsiderar seu saber de experiência feito. Sua explicação do mundo de que faz parte a compreensão de sua própria presença no mundo. E isso tudo vem explicitado ou sugerido ou escondido no que chamo „leitura do mundo‟ que precede a „leitura da palavra‟” ( Freire, 2000, p. 83).

Sendo o Colégio este espaço aberto, onde procura se levar o estudante ao

contato com as diversas culturas, que congrega a diversidade em seu sentido maior,

deve-se ficar claro que as atividades culturais propostas como Gincana Cultural,

como FECON, Jogos Cooperativos, entre outras, devem sim ser realizadas mas não

para os estudantes mas com eles.

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5.4. Compreensão de trabalho

Há muito tempo, o ser humano percebeu que a natureza por si só, não

supriria todas as suas necessidades. Era preciso fazer algo. Alguma coisa além de

usar o que já estava pronto e disponível, porque o pronto e disponível não era mais

suficiente. Essa ação ainda não tinha um nome, o termo trabalho, de acordo com

dicionário etimológico, tem sua origem no latim tripalium que significava tortura. Com

o passar do tempo, essa designação foi perdendo o sentido, e atualmente já não é

mais possível considerar trabalho como tal. Em suas inúmeras formas e expressões,

o trabalho é uma ação indispensável e necessária à sobrevivência humana. Não se

concebe mais um mundo onde o trabalho não esteja presente, seja ele físico ou

intelectual. A escola por sua vez, realizando o trabalho que lhe compete, não é

alheia a todas as demais formas, considerando que por seus espaços transita uma

imensurável diversidade humana que significará a imensa força de trabalho

transformadora do mundo em que vivemos. Para Marx, o trabalho seria a própria

expressão da vida humana, por meio da qual é alterada a relação do homem com a

natureza. Desenvolver no educando uma visão positiva de relação com o mundo do

trabalho, mas que ao mesmo tempo não o torne refém do sistema capitalista deve

estar entre os cuidados dos profissionais da educação.

5.5. Compreensão de tecnologia

Existe no momento certa tendência, especialmente entre os jovens, nascidos

na era da informática, de considerar como tecnologia os equipamentos eletrônicos

de que fazem uso. Embora não deixe de ser, um olhar um pouquinho para o

passado e mais amplo para o entorno obviamente nos mostra que a tecnologia vai

muito além dessa visão reducionista. Tecnologia é algo material? Imaterial? São

equipamentos, instrumentos, ideias, conhecimentos ou é a união de tudo isso.

Estamos o tempo todo cercados de tecnologias, das mais simples às mais

complexas e sofisticadas, que pelo trabalho do ser humano, evoluíram e evoluem

consistentemente e continuamente facilitando nossas vidas, agilizando ações,

melhorando o cotidiano, e também, inegavelmente nos fazendo cada vez mais

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dependentes dela. Quem nos dias atuais pensaria em viver sem os refrigeradores

domésticos, televisores, ferros de passar roupa, fornos de micro-ondas,

computadores, telefones móveis ou fixos e mais uma infinidade de aparelhos que

fazem parte de nossas vidas. Talvez alguns não possuam todos, talvez alguns

tenham somente um ou uns poucos, mas todos com certeza são possuidores

desses aparelhos. Em seu avanço, a tecnologia trouxe-nos a biotecnologia, a

nanotecnologia, a tecnologia assistiva, e junto a todas essas e muitas mais, a

tecnologia de informação, talvez a mais usada e mais conhecida de todas, que se

por um lado nasceram da criatividade humana, atualmente ajudam na criatividade

humana, tendo se transformado em mais um elemento do processo de ensino e

aprendizagem.

Considerar-se-á uma concepção envolvendo a interação entre Ciência,

Tecnologia e Sociedade, visto que segundo Veraszto, 2004, a tecnologia estrutura-

se em um campo próprio do conhecimento, englobando outros aspectos, como o

cultural de sociedade onde se desenvolve e o organizacional. Por outro lado, as

modificações das técnicas podem produzir adequações nos aspectos culturais e

organizacionais, da mesma forma que as inovações na organização podem conduzir

a alterações de técnica e de cultura. O desenvolvimento dessa concepção

estabelece como forma de organização social o envolvimento de diferentes

segmentos sociais, além de opinião especializada e o uso da produção de artefatos

e a gestão de recursos (GARCIA et al, 2000). Essa definição permite dar conta da

flexibilidade interpretativa das tecnologias – como processos sociais – e da carga

política das tecnologias – como produtos sociais (VERASZTO et al, 2008).

Veraszto, et al, 2008, afirma que:

(...) As tecnologias, como formas de organização social, que envolvem o uso de artefatos ou certos modos de gestão de recursos se integram ao meio estabelecendo vínculos de interdependência funcional com outras tecnologias e diversos tipos de parâmetros socioeconômicos e culturais. (...) A tecnologia pertence a um meio, atua sobre ele, o molda e sofre influências do mesmo. (VERASZTO et al, 2008).

Outro ponto de vista, afirma que a tecnologia, por utilizar métodos

sistemáticos de investigação análogos aos da ciência, não se restringe a se

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apropriar das ideias para responder as necessidades humanas, ela assenta teoria

com produção e eficácia (VERASZTO et al, 2008). As criações e concepções

tecnológicas são aproveitadas pela ciência.

Quando uma tecnologia, esta a disposição da sociedade, o seu valor passa

a ser determinado pela maneira como vai ser adquirida e usada, e quem define esse

valor é a própria sociedade em desenvolvimento (COLOMBO & BAZZO, 2002).

Se utilizar de tecnologia no processo educativo é considerar um processo dinâmico

que de acordo com Veraszto, et al, 2008, é um conjunto de saberes inerentes ao

desenvolvimento e concepção de instrumentos (artefatos, sistemas, processos e

ambientes) criados pelo homem através da história para satisfazer suas

necessidades e requerimentos pessoais e coletivos.

5.6. Compreensão de cidadania

Segundo os livros de Sociologias, sabemos que o conceito de cidadania

surgiu na Grécia, que era traduzido como direito apenas das pessoas que viviam na

Pólis (cidade) e que tomavam as decisões políticas, com isso, só era cidadão quem

exercesse a cidadania. Mas hoje, de acordo com o qualquer leitura ou dicionário,

termos o conceito de cidadania como sendo a qualidade de ser cidadão, mas isso

não quer dizer apenas quem mora nas cidades, ou quem faz parte de algum partido

político, mas sendo o conjunto de direitos e deveres civis, políticos e sociais que

cada um de nós deve exercer perante a sociedade. E cabe ao Colégio e aos

educadores, levar o estudante a se fazer cidadão, pois a educação ainda é um dos

principais instrumentos para a formação da cidadania, sendo assim deve levar o

estudante a ser consciente de seus direitos, mas que também possam refletir e

interferir na sua realidade levando em conta também sobre o que são seus deveres

na sociedade em que vive.

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5.7. Compreensão de escola e função social da escola

Explicitar uma concepção de escola, significa compreender que a mesma esta

imbricada na concepção de Homem, Cultura e Sociedade e se materializa nas

relações sociais e cotidianas dentro e fora da escola. Desta forma, compreendemos

que a escola participa desta totalidade e a construção de uma proposta educativa

transformadora, capaz de lidar com as demandas da prática social, é um processo

dialético e se realiza nas contradições existentes.

A escola não pode ser considerada como simples máquina de alfabetização,

não se restringe à tarefa de ensinar a ler, escrever, contar e reproduzir informações.

Sua função social, além da socialização do conhecimento historicamente produzido

se articula às demandas atuais do mundo do trabalho e da cidadania.

Suas responsabilidades atuais se tornam bem maiores quando se pretende

formar cidadãos para a vida e para lidar com as solicitações desta realidade, além

de constituir-se na possibilidade de oferecer uma educação integral da infância à

adolescência, a escola deve promover a iniciação nas bases tecnológicas e a

apropriação do conhecimento e dos saberes.

Entendemos que os sujeitos são acima de tudo sujeitos históricos e, portanto

incorporam, elaboram e reelaboram o conhecimento. A escola tem um papel

fundamental na transmissão/elaboração deste conhecimento, que é histórico,

inscrito na dimensão científica, cultural, social, política, entre outras.

Isto significa que a escola também deve se apropriar dos avanços

tecnológicos, dos fundamentos teóricos metodológicos, na busca da melhoria do

trabalho pedagógico, que considere o conhecimento como algo dinâmico, ativo, e

em constante movimento de mudança, como a própria vida.

Desejamos um colégio que ofereça uma educação de qualidade,

socialmente referenciada, que dialogue com a diversidade e pluralidade existente,

tanto do ponto de vista curricular quanto nas ações que realiza no processo

educativo. Uma escola inclusiva e de garantia de direitos expresso na possibilidade

de acesso, permanência e sucesso escolar que se viabiliza no trabalho educativo.

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(...) Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se formem humanos e, de outro lado e concomitantemente, a descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo (SAVIANI, 2003)

Isto só é possível com a organização do trabalho coletivo na escola, com a

participação de todos os sujeitos envolvidos no processo, na perspectiva de uma

gestão democrática.

Por outro lado, há necessidade de garantir as condições de qualidade com

instalações físicas e mobiliárias adequadas, para o trabalho educativo e

acessibilidade. Estruturado pedagogicamente, com novas tecnologias, ambiente

acolhedor e favorável para o processo de ensino e aprendizagem e das ações, dos

que nele trabalham e estudam.

Queremos um colégio justo, democrático, onde a tomada de decisões e as

ações propostas e desenvolvidas sejam realmente coletivas, um colégio que

proporcione um ensino de qualidade, que contribua para a formação integral do

estudante numa visão de ser-agir e interagir na sociedade. Uma escola cidadã,

formadora de indivíduos conscientes de seus atos e de seu papel como interventor e

construtor de uma nova realidade. Voltado para a interação com a comunidade,

com um enfoque que envolva esporte, exposições de trabalhos, feiras de ciências,

apresentações culturais e artísticas, experiências de laboratório, interdisciplinaridade

dos conteúdos e merenda escolar abundante e de qualidade.

A escola que desejamos é aquela que continua em busca do crescente

aperfeiçoamento dos profissionais, da qualidade do ensino, da socialização do saber

sistematizado e da interação do estudante, procurando sempre e mais o diálogo e o

respeito mútuo como eixos norteadores das ações entre os homens.

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5.8. Compreensão de educação

Ensinamos e aprendemos sempre, a qualquer tempo, em todos os lugares e

durante toda nossa vida. Este é um conceito amplo de educação, já explicitado por

diferentes autores e que está incorporado nos referenciais da comunidade escolar.

Ao perguntarmos aos alunos, pais/mães, professores/as e agentes educacionais

sobre o que é educação, de modo geral, é possível identificar :

“a educação como um processo contínuo de construção da personalidade e caráter de um indivíduo”, e, de forma mais ampla “desenvolvimento físico , intelectual e moral do ser humano”“ Valores/Experiências /Reflexo da troca de situações vivenciadas entre pessoas culturas. “É um processo contínuo onde aperfeiçoa-se comportamentos/atitudes e transformações”; relaciona-se “a cada povo, depende da cultura” e, identificada como boas maneiras, convívio com a sociedade. Aprendemos “com nossos pais desde a infância, e levamos durante todas as fases de nossa vida”. “Está dentro do processo de ensinar e aprender. Educação significa os hábitos, costumes e valores de uma comunidade. São transmitidas de uma geração para a geração seguinte. A geração se forma através de situações, experiências vividas(...) ( CEGL, 2015 .Pesquisa de campo: professores/as, agentes educacionais, alunos/as e pais/mães)

Onde acontece? Há também consensos: em casa, na escola, em todos os

espaços de interação há processos de aprendizagem.

Na literatura, de modo geral podemos caracterizar três dimensões da

educação:

a) Educação informal: acontece em todos os momentos e em todos os lugares,

sendo a família o primeiro espaço de interação e aprendizagem e se amplia

para outros espaços nas interações e grupos sociais em que o sujeito está

inserido. Neste caso, há uma distinção entre a educação informal e a não

formal. Para Gohn. na educação informal “os indivíduos aprendem durante

seu processo de socialização - na família, bairro, clube, amigos etc.,

carregada de valores e culturas próprias, de pertencimento e sentimentos

herdados.

b) Educação não formal: é entendida como aquela que se relaciona com as

experiências do sujeito em espaços de ação coletiva. Neste caso, há

intencionalidades e compartilhamentos de experiências: “ a não-formal é

aquela que se aprende “no mundo da vida”, via os processos de

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compartilhamento de experiências, principalmente em espaços e ações

coletivos cotidianas” (Gohn). Ainda segundo a autora na “ educação não-

formal, os espaços educativos localizam-se em territórios que acompanham

as trajetórias de vida dos grupos e indivíduos, fora das escolas, em locais

informais, locais onde há processos interativos intencionais (a questão da

intencionalidade é um elemento importante de diferenciação). Articula-se á

formação da cidadania, a participação e ação dos sujeitos no contexto social

de forma intencional, gerando novas concepções de mundo, consciência e

organização coletiva, sentido de pertencimento a um grupo ou comunidade,

assim como atua na construção da identidade coletiva. São exemplos de

educação não formal: movimentos sociais, sindicatos, grêmio estudantil,

conselhos existentes na escola, conselhos populares , entre outros.

c) Educação formal: A educação formal realiza-se nas instituições formais de

ensino, sendo a escola o principal o local prioritário para que ela aconteça.

Sua principal característica a relação ensino – aprendizagem, com tempos e

espaços definidos. Segundo Gohn “Na educação formal estes espaços são os

do território das escolas, são instituições regulamentadas por lei,

certificadoras, organizadas segundo diretrizes nacionais”. No espaço da

educação formal se relacionam e se articulam tanto a educação informal

quanto a educação não formal.

Importa destacar que na escola, espaço prioritário da educação formal tem

em seu cotidiano desafios importantes, ou seja, mediar os valores, ritos e

pertencimentos da educação informal e o de dar forma e conteúdo os elementos da

educação não formal. Tais elementos se materializam, principalmente no conselho

escolar, no grêmio estudantil. Neste caso, muitas vezes ao não darmos conta do

conteúdo e da intencionalidade dessas instâncias, burocratiza-se a forma. Destaca-

se ainda os movimentos sociais e sindical, que pautam demandas fundamentais e

contribuem neste processo de forma e conteúdo, potencializando debates

imprescindíveis no campo educacional.

O que dá sentido à Educação é a crença de que ela é capaz de transformar o

sujeito modificando comportamentos, pensamentos e atitudes, transformando ao

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mesmo tempo a realidade. Não é espontânea. Não surge por si, mas por obra da

ação do homem sobre a própria necessidade de sobrevivência. Desta forma a

educação não se resume somente ao ensino, “como tal, participa da natureza

própria do fenômeno educativo (SAVIANE), neste caso a escola tem uma tarefa

primordial, pois

(...) Consequentemente, o trabalho educativo é o ato de produzir, direta e intencionalmente, em cada indivíduo singular, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens. Assim, o objeto da educação diz respeito, de um lado, à identificação dos elementos culturais que precisam ser assimilados pelos indivíduos da espécie humana para que eles se formem humanos e, de outro lado e concomitantemente, a descoberta das formas mais adequadas para atingir esse objetivo (SAVIANI, 2003)

Isto só é possível com a organização do trabalho coletivo na escola, com

a participação de todos os sujeitos envolvidos no processo, na perspectiva de uma

gestão democrática.

5.9. Compreensão de conhecimento

O que é conhecimento? Esta questão aparentemente simples aponta

reflexões fundamentais, já que o conhecimento é principal articulador da função

social da escola. Entender como a comunidade escolar pensa tal conceito é um

exercício que nos ajuda a realizar as mediações necessárias para que a escola de

fato cumpra sua função. Segundo a pesquisa de campo realizada com

representantes dos/as professores/as, agentes educacionais, alunos/as e pais/mães

no Colégio Estadual Gabriel de Lara, conhecimento é:

“É o que você aprende todos os dias e vai adquirindo cada vez mais” (...) no decorrer da vida, geralmente por professores, ou pessoas mais vividas. (...) depende do modo, das coisas, do aprofundamento, teoria e prática. É algo que se adquire a cada tempo da sua vida inteira. (..) É a relação do aprimoramento do intelecto, através do estudo e da observação. (...) O que foi comprovado cientificamente na academia, que estão colocados como diretrizes na educação. Também considerado conhecimento a experiência de vida, o que vem da cultura local, conhecimento que é repassado de forma oral...Saber, instrução, informação (...) É um caminhar que se trilha em cada época, conhecer e saber algo a respeito de....” ( CEGL, 2015 . Pesquisa de campo: professores/as, agentes educacionais, alunos/as e pais/mães)

Neste breve relato é possível perceber as diferentes determinações do

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conhecimento: empírico, decorrente da vivência e da experiência; cultural como

expressão da vida, dos hábitos, costumes e experiências dos mais velhos; o

conhecimento científico, filosófico e historicamente situado , sendo então um

“caminhar que se trilha em cada época”. Estes elementos estão presentes nos

relatos dos deferentes sujeitos que participam do cotidiano desta escola.

Ainda para um dos/as entrevistados/as o conhecimento é “algo perigoso.

Pode transformar um ser/ uma sociedade. São conceitos, as teorias sistematizadas,

informações úteis capazes de gerar novos conceitos/construção de novas ideias”.

Este é um dado interessante, pois a escola tem a tarefa primordial de

transformar o conhecimento historicamente produzido em suas diferentes dimensões

em saber sistematizado, ou seja, em saber escolar. Esta não é uma tarefa fácil, mas

que se dá no diálogo direto com as diferentes dimensões da educação (formal,

informal e não formal).

5.10. Compreensão de currículo

Entendemos que Currículo, mais que um documento impresso que ordena e

organiza os conteúdos a serem apropriados pelos educandos em cada série e área

do conhecimento que compõem a educação básica, revela uma concepção de

escola e, portanto de educação. Neste sentido, o currículo assumido pela escola

dialoga com as Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná,

sendo entendido como “configurador da prática, vinculado às teorias críticas. Isto

significa considerar que a “valorização e o aprofundamento dos conhecimentos

organizados nas diferentes disciplinas escolares são condição para se

estabelecerem as relações interdisciplinares, entendidas como necessárias para a

compreensão da totalidade.” (SEED. DCED, p.22)

O currículo desenvolvido pelo Colégio Estadual Gabriel de Lara, atende ao

disposto na Lei de Diretrizes e Bases da educação, L.D.B. (Lei 9394/96) nos artigos

26, 26-A, 27, 28 e seus respectivos parágrafos, bem como, o que dispõe as demais

legislações pertinentes ao assunto, sendo que a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação estabelece as normas básicas para o currículo nacional: “Os currículos do

ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser

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complementada em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma

parte diversificada”

A Proposta Pedagógica de cada disciplina, tem como pressuposto os

referenciais teóricos e metodológicos do documento orientador das Diretrizes

Curriculares da Educação Básica do Paraná e contempla os temas sociais

contemporâneos, previstos nas leis complementares que incorporam o Currículo:

Lei 10.639/03 (Relações Étnico-raciais, história e cultura Afro-brasileira e Africana);

Lei nº 11.645/08, que altera o art. 26-A da Lei nº 9.394/96, que estabelece a

obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena; Lei 17.

505/2013 (institui a Política de educação Ambiental e o sistema de Educação

Ambiental) e Lei 10.741/2003 (Estatuto do Idoso, que ratifica a tarefa educacional

nesta temática) e, atualmente, a inserção da Educação em Direitos Humanos,

segundo Res. nº 1, 30/5/2012-CNE.

5.11. Compreensão de método

A Pedagogia Histórico-crítica, e o movimento dialético que propiciam

articulação entre prática e teoria, onde a prática enfatiza os conteúdos teóricos,

norteados pelas Diretrizes Curriculares Estaduais – DCOEs. São o eixo em torno do

qual podem ser desenvolvidos os fazeres pedagógicos.

Desta forma, o professor deve ter clareza sobre o objeto de estudo de sua

disciplina e as possibilidades de articulação com a prática social global, buscando

em sala de aula coerência entre o conteúdo – metodologia e avaliação. Isto significa

pensar o conhecimento em sua totalidade, ou seja, a abordagem metodológica está

diretamente ligada à concepção de ensino e esta se articula ao conteúdo e aos

processos avaliativos, ancorados também a uma concepção norteadora.

A relação com o conhecimento será o princípio ativo, visto não se tratar de

um ensino pronto e acabado; será pessoal, pela relação do ser dotado de

inteligência e sensibilidade com um produto cultural e sempre inacabado e coletivo,

por se entender a ciência como um processo histórico e social.

É nesse ambiente metodológico que os docentes ao trabalharem com os

conteúdos de cada disciplina se utilizarão das suas tecnologias, posto que os

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processos tecnológicos de cada área de conhecimento resultam do acúmulo

científico e cultural elaborados no processo histórico e adquirem importância no

contexto educacional, uma vez que a escola tem como tarefa primordial

sistematização e socialização do conhecimento científico.

Para tanto, é trabalho pedagógico, identificar os elementos das tecnologias

que sejam essenciais a cada área e desenvolvê-los como conteúdos vivos, como

objeto da educação, ao mesmo tempo em que se transformam em meios para a

própria educação.

No que se refere ás novas tecnologias de comunicação e informação, a

inclusão digital se apresenta como uma necessidade, sendo esta uma tecnologia

imprescindível nas novas determinações sociais e culturais. Por isso a apropriação

dos conhecimentos básicos e as possibilidades de produção de conhecimentos

novos nesta área adquirem especial relevância. Cabe ao Estado oferecer as

condições materiais no que se refere a espaço físico, equipamentos e recursos

humanos, para que a escola possa promover de forma efetiva a democratização do

acesso, o manuseio e o uso pedagógico destas tecnologias para toda a comunidade

escolar e aos professores, em especial, incorporá-las em seu fazer pedagógico.

A aplicabilidade das estratégias utilizadas pelos docentes, que deverão

manter as metas propostas pelas Diretrizes Curriculares Estaduais, considerando a

especificidade de cada área do conhecimento.

As mudanças metodológicas a serem operacionalizadas em sala de aula

dependerão basicamente do trabalho do professor. Se um dos problemas da

educação atual é a fragmentação do conhecimento, a estratégia terá por premissa

proporcionar aos alunos um tipo de saber que lhes permitam estabelecerem

relações entre as diferentes áreas do conhecimento.

O professor é o mediador e utilizara estratégias que ofertem alternativas ao

aluno para que estabeleça as associações, seja direta ou indireta, para aquisição do

conhecimento.

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5.12. Compreensão de ensino-aprendizagem

A escola não deixou de ser o espaço onde se pratica a práxis, onde se

ensina, mas, sobretudo, se aprende. No entanto, existe uma grande lacuna entre

ensinar e o estudante efetivamente aprender. Quanto do que se ensina realmente

origina efetiva aprendizagem? A análise desse questionamento nos faz relacionar

vários aspectos que devem ser contemplados quando se pretende uma

aprendizagem efetiva e significativa.

A aprendizagem se distingue em três tipos: cognitiva, afetiva e psicomotora,

sendo, na maioria das vezes, concomitante no processo de aquisição/construção de

significados e, especialmente na escola, está ancorada na interação de três

elementos fundamentais: o estudante, os conteúdos científicos escolares e o

professor.

Aprender é muito mais que decorar ou memorizar, isso prova apenas que

temos boa memória. Na aprendizagem, além de levar em conta vários aspectos ou

dimensões subjacentes ao ato de aprender, compreende-se uma mudança de

perspectiva entre aquilo que sabíamos antes e aquilo que passamos a saber depois

de aprendido. Segundo Ausubel (cit. por Moreira; Masini, 2006) “a aprendizagem

significativa ocorre justamente quando o novo conhecimento ancora-se, de maneira

não arbitrária e substantiva, em subsunçores relevantes (ideias-âncora)

preexistentes na estrutura cognitiva de quem aprende”, ou seja, aprender implica

em relacionar informações novas e significativas com aquelas já existentes na

estrutura cognitiva ( senso comum – nível de desenvolvimento real), onde ambas

sofrerão modificações e diferenciações, resultando na construção de novos

significados. Assim, aprendemos quando passamos a ter outro olhar sobre a

realidade e, nos diversos viés que se apresenta realizamos as tomadas de decisões

necessárias às mudanças em termos de compreensão de valores, de visão de

mundo e de cotidiano.

Aprender também implica relações com o objeto do conhecimento, daí a

importância da motivação, do interesse, incentivo, reforço, pois não se aprende

quando não se tem interesse no objeto de aprendizagem.

Aprender implica, ainda, em estabelecer relações entre quem ensina e quem

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aprende, pois dificilmente conseguiremos aprender com alguém a quem somos

indiferentes ou com o qual não construirmos nenhum vínculo emocional. Por isso a

figura do professor é deveras muito importante nesse processo. Ao mesmo tempo

que necessita impor uma disciplina com regras claras e objetivas para desenvolver e

direcionar estratégias que auxiliem os estudantes a construir novos significados,

precisa estimular e manter vínculos afetivos, contribuindo para uma sólida relação

emocional e, por conseguinte, pedagógica entre ensinante e aprendente.

No processo ensino e aprendizagem é imprescindível considerar as

diferenças individuais nas várias dimensões humanas (biológicas, socioculturais,

psicológicas, entre outras), acolhendo o educando em suas especificidades,

evitando realizar comparações injustificadas, mesmo porque cada um representa um

conjunto de experiências únicas vivenciadas. Assim, reconhecer e respeitar às

características próprias de cada educando no tocante a aprendizagem, tanto quanto

ao tempo cronológico e/ou biológico, quanto a maneira como o cérebro de cada um

processa as informações e envia respostas é fundamental para uma educação que

deseja ensinar para que todos aprendam.

Nesse mundo globalizado também é preciso considerar o uso efetivo das

tecnologias no processo de ensino e aprendizagem, não para reproduzir uma visão

conservadora, individualista e alienante, mas para o desenvolvimento de uma prática

pedagógica fundamentada numa pedagogia progressista.

As Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) são ferramenta que não

substituem o professor. Este se transforma agora no estimulador da curiosidade do

estudante por querer conhecer, por pesquisar, por buscar a informação mais

relevante, auxiliando a autonomia e o processo reflexivo, além de otimizar as aulas,

tornando-as mais dinâmicas e interativas. O processo de ensino e aprendizagem

pode ganhar assim um dinamismo, inovação e poder de comunicação inusitados

(MORAN, 1995).

A escola enquanto colegiado, precisa aprofundar constantemente sua

compreensão sobre o processo ensino e aprendizagem buscando educar para uma

educação holística, permitindo a construção do ser humano competente,

participativo e solidário.

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5.13. Compreensão de alfabetização e letramento

A alfabetização sempre foi vista apenas como uma habilidade meramente

mecânica de codificar e decodificar letras e sinais, mas sabemos que vai além disso,

envolve o ler, interpretar e fazer uso do conhecimento e ocorre não só no 1º ano da

Educação Básica mas ao longo de todo o percurso escolar. Já o conceito de

Letramento é o domínio dos diferentes usos da linguagem, sendo assim a

alfabetização pode ser descrita como processo pontual, que tem um início e um fim,

ou a pessoa se torna alfabetizada ou fica analfabeta. Já o letramento, é construído

pelas experiências do dia-a-dia, em todos os momentos da vida, sendo um processo

contínuo e que não existe fim, que permite não só interpretar, mas compreender as

diversas situações do uso da língua. Com isso o papel da escola e do professor é

muito importante, pois permite que lapide o conhecimento e uso apenas informal

para o formal da linguagem, levando o estudante a ter contato com diferentes uso da

linguagem escrita e falada, abrangendo o meio social, partindo do conhecimento que

traz e o transformando, inserindo o estudante assim, no mundo letrado.

5.14. Compreensão da relação professor/estudante

A função social do professor está diretamente articulada á função social da

escola, isto implica definir com clareza a escola que queremos, uma vez que daí

deriva o papel que o professor terá no processo. Ao considerar que a escola é o

espaço privilegiado para a sistematização e socialização do saber elaborado

(SAVIANE), o professor tem um papel imprescindível na coordenação do processo

educativo, como articulador e mediador deste processo. Para tanto, faz-se

necessário que o professor tenha domínio não só do objeto de estudo da área do

conhecimento, mas também dos procedimentos e estratégias pedagógicas.

Estabelecer a relação professor/estudante sobre novas bases é tarefa que exige o

repensar de ambos os papéis, reflexão sobre as especificidades que envolvem um

processo dinâmico na relação professor – educando mediatizados pelo

conhecimento. Isto implica o reconhecimento da função específica do professor, que

em última instância seleciona conteúdos, métodos e técnicas, organizando o

trabalho em sala de aula e os educandos, sujeitos da educação. Aqui corroboramos

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a perspectiva de sujeito como “fruto de seu tempo histórico, das relações sociais em

que está inserido, mas é também, um ser singular, que atua no mundo a partir do

modo como o compreende e como dele lhe é possível participar” (SEED, DCEB,

p16)

Sabemos que não são desejáveis como traço de caráter, nem a prepotência

nem o descompromisso e que aos nossos estudantes não interessam assumir as

marcas que se funde, tanto naqueles acomodados que aceitam tudo pensando que

não podem nada, quanto naqueles desacomodados que não aceitam nada

pensando que podem tudo. Para formar um homem acomodado, ou desacomodado

basta um professor omisso. Para formar um cidadão, é preciso um profissional

cidadão, capaz de estimular a consciência crítica e o domínio efetivo do saber. Tal

professor compreende que é de sua responsabilidade e competência socializar os

conhecimentos na escola. Cabendo-lhe ainda contribuir para a construção de uma

escola de qualidade para todos, cooperando com o aprimoramento do sistema

escolar e comprometendo-se com a educação das pessoas com necessidades

educativas especiais.

Nenhuma transformação poderá se consolidar sem que se trate com

seriedade a formação continuada dos professores. A formação continuada é um

direito de todos os trabalhadores em educação, na perspectiva da especificidade de

sua função.

A escola básica enfrenta desafios cotidianos e a formação é o eixo de ação,

espaço privilegiado para a reflexão sobre a ação e o aprofundamento teórico –

metodológico, núcleo por onde passam essas questões.

Uma escola básica que se coaduna com a cidadania e com a democracia

precisa ter na formação cultural um de seus elementos básicos, fortalecem laços

culturais, as raízes históricas dos diferentes grupos e a consciência das tradições,

escapando assim do isolamento e da perda da humanidade.

Proporcionando formação estaremos incorporando diferenças e combatendo

desigualdades, assegurando no plano social e cultural a posse do conhecimento e

como consequência a construção da cidadania plena. É fundamental que seja

oportunizado aos professores e demais funcionários da escola o acesso permanente

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aos novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas. A atualização é

estratégia essencial no enfrentamento de desafios.

Esta escola ao propor mudanças ou consolidar alternativas em curso,

garante espaço (previsto em calendário) para que professores equipe pedagógica e

demais funcionários narrem suas experiências, reflitam criticamente sobre práticas e

trajetórias vividas, compreendam sua própria história, redimensionem o passado e o

presente, ampliem seu saber e seu saber fazer.

5.15. Compreensão de Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um dos instrumentos da gestão democrática e se

constitui em espaço privilegiado de análise e mediação do processo de ensino e

aprendizagem, no qual se relacionam conteúdo, metodologia e avaliação, expressos

nos desempenho e rendimento escolar do aluno e da turma. Como preconiza o

regimento escolar desta instituição

“O conselho de classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva discutem alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar dificuldades/ necessidades apontadas no processo de ensino e aprendizagem” (Regimento Escolar. art. 26, p.15)

Por esta ótica a ação do conselho de classe deve considerar a análise de

contexto no qual a turma está inserida, buscando elementos que contribuam para a

melhoria do trabalho pedagógico no conjunto da turma e ações específicas, quando

necessário para lidar com as particularidades, os limites e possibilidades dos alunos.

Dentre as atribuições Conselho destacam-se:

Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se

referem ao processo de ensino e aprendizagem.

Analisar os resultados da avaliação para se conhecer os fatores que

determinam esses resultados.

Diagnosticar as dificuldades apresentadas no processo;

Propor procedimentos e formas diferenciadas de intervenção pela

pedagógica, equipe de direção, docentes e discentes.

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5.16. Compreensão de avaliação e recuperação

Conforme a Lei de Diretrizes e Bases - LDB nº 0394/96, no seu artigo 24, a

avaliação deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual. Tem a função

de subsidiar e/ou redirecionar o curso de ação. Sendo atividade essencial do

processo ensino-aprendizagem dos conteúdos científicos e historicamente

construídos, a avaliação deve ser como preconiza a LDB, contínua e cumulativa em

relação ao desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre

os quantitativos.

A ruptura com uma cultura avaliativa meritocrática e centrada nos aspectos

quantitativos é um desafio e neste caso, também processual. Isto implica em

oportunizar ao professor direcionar o ensino com foco na aprendizagem,

independente da nota e possibilitando que o mesmo experimente novas formas de

avaliar os conteúdos trabalhados em sala de aula.

Com isso, o professor deverá ficar atento ás possibilidades e potencial de

aprendizagem dos alunos, considerando o processo avaliativo em sua dimensão

diagnostica e cumulativa. Isto significa entender que a nota expressa ao final de

cada bimestre, é um referencial de indicação das possibilidades e limites do aluno

naquele momento, e que poderão ocorrer superações no decorrer do processo.

O professor por sua vez, pode verificar que há outras formas de observar os

avanços alcançados, sem utilizar a prova como um instrumento de controle em

detrimento da real aprendizagem. Assim, tanto para o aluno como para o professor

esta proposta de avaliação impõe um novo conceito de aprendizagem.

5.17. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Iniciais e Anos Finais

As articulações entre as fases da educação é garantida pelas DCENs, com o

objetivo de assegurar a continuidade dos processos de aprendizagem e o

desenvolvimento cognitivo, emocional, social e moral dos estudantes.

A divisão que existe entre os anos iniciais e finais é uma da antiga

organização escolar. A diferença é que, nos anos iniciais, os estudantes são

acompanhados de perto por uma equipe pequena de profissionais, já nos anos

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finais, eles aprendem através de uma equipe especializada em diferentes áreas de

conhecimento.

Acredita-se que durante os anos finais do Ensino Fundamental é importante

desenvolver as habilidades relacionadas à busca pelo conhecimento valorizando,

em especial, a lógica e as diferenças entre as áreas biológicas, exatas e humanas.

Além disso, o estudante também se prepara de maneira adequada para a fase

seguinte de sua vida escolar: o Ensino Médio.

5.18. Articulação entre o Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio

O Ensino Médio considerado a etapa final da Educação Básica tem por

finalidade desenvolver a capacidade de aprendizagem do estudante integrando-o à

cultura de seu tempo, preparando-o para o trabalho e exercício da cidadania, com o

objetivo de consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental para o educando prosseguir nos estudos.

Nesse sentido, o Ensino Médio deve ser planejado em consonância com as

características sociais, culturais e cognitivas do sujeito humano, referencial desta

última etapa da Educação Básica. O Ensino Médio pode configurar-se como um

momento em que necessidades, interesses, curiosidades e saberes diversos

confrontam-se com os saberes sistematizados. Num processo educativo centrado no

sujeito, o Ensino Médio deve abranger, portanto, todas as dimensões da vida,

possibilitando o desenvolvimento pleno das potencialidades do educando.

5.19. Compreensão de Gestão Democrática

A lei 9394/96 aponta a gestão democrática como um princípio da organização

do trabalho na escola.

Art. 14º. Os sistemas de ensino definirão as normas da gestão democrática do ensino público na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I - participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola; II - participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes (BRASIL, LDB, 1996)

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Esta premissa desafia a escola a superar a lógica hierárquica historicamente

construída e criar mecanismos efetivos de participação de toda a comunidade

escolar.

A gestão democrática implica, portanto, a efetivação de novos processos de organização e gestão, baseados em uma dinâmica que favoreça os processos coletivos e participativos de decisão. Nesse sentido, a participação pode ser implementada e realizada de diferentes maneiras, em

níveis distintos e em dinâmicas próprias no cotidiano escolar. (OLIVEIRA,

MORAES, DOURADO, 2012, p. 11)

A gestão democrática traz em seu bojo a noção de autonomia. Neste caso, há

de se considerar que a autonomia da escola pública, é e será sempre relativa.

Veiga destaca quatro dimensões da autonomia da escola: Dimensão

Administrativa, Jurídica, Financeira e Pedagógica. Estes conceitos se

fundamentam na defesa que a escola possui particularidades, cujas decisões

dependem da comunidade escolar. Concordamos com Neves que “A autonomia é

a possibilidade e a capacidade de a escola elaborar e implementar um projeto

político-pedagógico que seja relevante à comunidade e à sociedade a que serve.

(NEVES, 1995, p. 113).

Para a implementação da gestão democrática a escola possui os seguintes

mecanismos de participação: Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e

Funcionários/as (APMF), Conselho de Classe e Grêmio Estudantil.

A escola dispõe de um Conselho Escolar com funções e atribuições bem

definidas funcionando de maneira permanente. O Conselho Escolar realiza reuniões

sistemáticas que são marcadas com antecedência, em horário que todos possam

participar e com divulgação prévia da pauta. Os segmentos representantes da

comunidade interna e externa à escola têm participação efetiva no Conselho Escolar

e os processos de ensino, aprendizagem e gestão democrática da escola atendem

ao que foi definido e validado pelo Conselho Escolar.

5.20. Compreensão de pedagogo

O/A pedagogo/a, assim como os demais profissionais da escola, participa

diretamente da construção e implementação do Projeto Político Pedagógico da

Unidade Escolar, no qual se explicita a função social da escola e a garantia da

educação como direito público subjetivo a todos os educandos.

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A função do pedagogo na escola nasce historicamente de um modelo

tecnicista, com tarefas hierarquicamente definidas: supervisionar e orientar. Tais

pressupostos tem como concepção norteadora o liberalismo, cuja centralidade está

no indivíduo. Esta matriz teórica na prática buscou conciliar a burocracia da “escola

tecnicista” e as individualidades, decorrentes da escola nova.

A ideia de que a escola é uma totalidade, e, portanto, o trabalho educativo

que realiza é uma construção coletiva, e que os diferentes segmentos que compõem

a comunidade escolar participam dialeticamente desta construção, traz um novo

olhar para a função do pedagogo na escola. Desta forma, não tem mais razão de ser

a figura do supervisor e orientador, já que a organização do trabalho coletivo na

escola exigirá um profissional que seja capaz de articular o trabalho pedagógico no

conjunto da escola, considerando esta especificidade.

No entanto, este novo olhar sobre a função do pedagogo generalista, na

prática se perdeu nas demandas cotidianas, descaracterizando esta função. Na

maioria das vezes, este profissional é visto como um “inspetor de luxo”, um faz tudo

na escola, chamado para apagar os incêndios diários oriundos da relação professor

– aluno, alunos – alunos, indisciplina, atender a turma na ausência do professor, ou

ainda, na burocracia dos documentos e relatórios exigidos pela mantenedora. Assim,

sua função se esvazia no tarefismo cotidiano, sem o espaço necessário para a

reflexão teórico-prática.

É imprescindível que o pedagogo assuma de fato sua função. Segundo

Saviane:

Pedagogo é aquele que possibilita o acesso à cultura, organizando o processo de formação cultural. É, pois, aquele que domina as formas, os procedimentos, os métodos através dos quais se chega ao domínio do patrimônio cultural acumulado pela humanidade. (...) A palavra pedagogia traz sempre ressonâncias metodológicas, isto é, de caminho através do qual se chega a determinado lugar. Aliás, isto já está presente na etimologia da palavra: conduzir (por um caminho) até determinado lugar. (…) E, no interior das escolas, lembrem-se sempre de que o papel próprio de vocês será provê-las de organização tal que cada criança, cada educando, em especial aquele das camadas trabalhadoras, não veja frustrada a sua aspiração de assimilar os conhecimentos metódicos incorporando-os como instrumento irreversível a partir do qual será possível conferir uma nova qualidade às suas lutas no seio da sociedade (SAVIANE, 1985)

Portanto cabe a este profissional articular o trabalho pedagógico na escola,

isto significa realizar as mediações necessárias, buscando atender as demandas

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oriundas do processo de ensino – aprendizagem, na relação Currículo, Conteúdo,

Metodologia e Avaliação. Isto implica mediar as relações: professor -conhecimento –

aluno e comunidade escolar.

Na especificidade do trabalho com os docentes, o planejamento escolar é o

instrumento que viabiliza a materialização do Projeto Político Pedagógico, projeto

este, síntese da coletividade. Neste sentido, cabe ao pedagogo acompanhar e

orientar a elaboração/implementação do Projeto Pedagógico, assim como o

planejamento escolar, que terá desdobramentos no Plano de Trabalho Docente, na

prática pedagógica em sala de aula e na própria dinâmica escolar. Desta forma, se

faz necessário um

Um pedagogo escolar que saiba fazer essa produção da teoria e da prática através da própria ação pedagógica. Um pedagogo que torne a organização escolar um ambiente de aprendizagem, um espaço de formação contínua, no qual os professores refletem, pensam, analisam, criam novas práticas, como pensadores e não como meros executores de decisões burocráticas (LIBANEO, 2001, p. 25)

Na relação com os educandos e comunidade escolar, é imprescindível que

as mediações realizadas sejam no sentido da garantia da educação como direito

público subjetivo. Para isso a escola precisa cumprir sua função primordial, ou seja,

a “socialização do saber historicamente produzido” (SAVIANE). Desta forma, se faz

necessário acompanhar o processo de ensino e aprendizagem, considerando as

especificidades e diversidade presentes na escola e as possibilidades de ação para

a garantia de uma escola de qualidade socialmente referenciada. Isto implica em

possibilitar o acesso, permanência e sucesso escolar.

5.21. Compreensão de Educação Inclusiva e Diversidade

Diversidade significa variedade, pluralidade, diferença. Diversidade é a

reunião de tudo aquilo que apresenta múltiplos aspectos e que se diferenciam entre

si.

Entendemos que o “Silêncio: ausência ou falta no discurso que atua

ativamente para construir sentidos” (SILVA, 2012, p. 113), corrobora a invisibilidade

das questões étnicas-raciais e a cultura Afro-brasileira e Africana, que continuam

secundarizadas no currículo e na prática pedagógica de modo geral. Para superar

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esta invisibilidade é fundamental o conhecimento real do processo histórico forjado

no Brasil, legitimado pela ação de uma cultura dominadora sobre as demais

existentes. Aqui chamamos a atenção para a falta de informação intelectual, ou

material com ideologias eurocêntricas no Brasil.

Isto implica em conhecimento histórico (desde a educação infantil), teorias,

diálogos para rever a ação preconceituosa da sociedade em relação ao forçamento

e intencionalidade da inferiorização de um grupo social pertencente a uma outra

cultura específica, que passou a ser tratada como desrespeito, ocorrências de

crimes, desigualdade social e extermínio físico e cultural.

Se faz necessário a ação de todos em relação à Lei, passados 12 anos de

implementação para a construção de uma nova “Nação Brasileira”, agilizando

diálogos que permitam a compreensão da história real, um diálogo envolvendo toda

a comunidade escolar e sociedade. Esta Lei precisa estar na prática da ação de

cada sujeito envolvido na Educação.

Segundo a legislação, “Os conteúdos referentes à história e cultura Afro-

brasileira serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em especial nas

áreas de educação artística, literatura e história brasileira”. Podemos observar que a

desvalorização da História Afro-brasileira e Africana no Brasil foi sendo construída

pela ideia “do negro como inferior por ser forçado a trabalhar como escravo no

Brasil”, e esta ideia de negação do negro como sujeito/indivíduo foi repassado pelos

livros didáticos na educação oficial, legitimada.

Verifica-se que até hoje em algumas matérias não se encontra contemplado

historicamente a participação social, econômica, cultural e política dos negros, como

por exemplo: em Arte (áreas de expressão artística); História (processo de

colonização com a visão eurocêntrica de mundo), etc. Este processo colonizador

forçou “legitimamente” uma única visão de mundo que desconheceu a cultura trazida

pelos negros e indígenas existentes no Brasil. Aqui vemos a destruição de culturas,

de seus costumes, famílias, dialetos, línguas, religiosidades, etc.

A escola, e em especial no tratamento dos conteúdos em sala de aula deve

garantir aos estudantes o acesso a este conhecimento e desenvolver práticas

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pedagógicas que efetivem esta temática, com aproveitamento dos espaços,

ambientes educativos na escola, mobilizando família e comunidade. Na escola, as

atividades precisam estar relacionadas com propostas conjuntas para tornar viável a

cultura Afro-brasileira. Aproveitando grupos de estudos e discussões já existentes e

materiais publicados.

A Lei nº 11.645/08, que altera o art. 26-A da Lei nº 9.394/96, estabelece a

obrigatoriedade do estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena em todos os

estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos ou privados, explicita a

necessidade desse conteúdo - história e formação desses povos, bem como o

resgate de suas contribuições nas diversas áreas. Isto significa que tal conteúdo

deve permear todo currículo não se restringindo às áreas de educação artística,

literatura e história brasileira.

Verificamos que muito pouco se trabalha a temática indígena no âmbito

escolar e, quando acontece, é através de recortes quando o conteúdo obriga e como

comemoração no “Dia do índio”, retratando o estereótipo de que índio é tudo igual, é

um povo atrasado e primitivo que parou no tempo.

Caracterizamos esse silenciamento face essa temática em nosso ambiente

escolar devido à falta de conhecimento e de interação com esses povos e com essa

cultura. A valoração prescinde do conhecimento.

Com a segregação e desvalorização da cultura indígena pelos europeus que

colonizaram nossas terras, seus costumes, línguas, saberes do senso comum

ficaram restritas ao seu próprio povo, não sendo difundida e universalizada. Assim, a

desinformação facilitou a desvalorização dessa cultura e hoje, mesmo os índios

buscando seu espaço de direito, lutando por conquistas antes renegada a sua

própria condição, exigindo vez e voz, o que se mostra como retrato desse povo à

sociedade é que índio é tudo igual, são povos primitivos e atrasados, que optaram

por uma vida segregada para a manutenção de sua própria cultura a fim de que a

mesma não sofresse influência de outras, dispostos a grandes confrontos para

defender suas terras. Para muitos de nós, a aproximação com índios causa temor,

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pela compreensão do próprio processo histórico de luta entre brancos e índios e por

considerarem que eles simplesmente pararam no tempo, são selvagens.

A falta de conhecimento da cultura indígena leva a desvalorizá-la e não

legitimá-la enquanto parte formadora do povo e da cultura brasileira. Apesar de

pouca divulgação, especialmente nos livros didáticos, os indígenas vêm

conquistando espaços antes ocupados somente pelo homem branco, sem, no

entanto, se desvincular de sua própria cultura ou mesmo alterá-la.

Do ponto de vista teórico metodológico a escola precisa aprofundar o debate

e efetivar estas demandas no conjunto das disciplinas que compõem o currículo da

educação básica.

5.22.Compreensão de estágio não obrigatório1

A inserção do estagio não obrigatório do projeto político pedagógico da escola

não pode contrapor-se a própria concepção de escola publica, ainda que o estágio

seja uma atividade que vise à preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei

11788/2008. A função social da escola vai para além do aprendizado de

competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para além

da formação articulada as necessidades do mercado de trabalho.

Conceber trabalho como princípio educativo, pressupõe oferecer subsídios, a

partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e contradições sociais,

as quais se explicam a partir das relações de trabalho. Isto implica em oferecer

instrumentos conceituais ao aluno para analisar as relações de produção, de

dominação, bem como as possibilidades de emancipação do sujeito a partir do

trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, portanto, requer o acesso aos

conhecimentos produzidos historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de

possibilitar ao futuro trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma

conceitual e operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que

1 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e

disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.

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secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

produção em sua totalidade.

Os conhecimentos escolares, portanto, são a via para se analisar esta

dimensão contraditória do trabalho, permitindo ao estudante e futuro trabalhador

atuar no mundo do trabalho mais autônoma, consciente e crítica.

Para tanto, o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno

estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a sua

participação nela de forma plena integrando as práticas ao conhecimento teórico que

as sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações

desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,

relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a

partir das relações de trabalho.

5.23 – Compreensão de Educação Ambiental

O crescimento econômico verificado em quase todo mundo a partir da década

de 1950 resultou no aumento da atividade industrial, crescimento populacional e,

consequentemente, ampliação do número de consumidores de produtos

industrializados, o que levou ao significativo aumento da poluição atmosférica e o

uso dos recursos naturais do planeta.

Essa preocupação com a degradação ambiental por ações humanas e seus

impactos na vida do planeta fez com que a ONU reunisse representantes de vários

países do mundo para discutir e organizar as relações entre o homem e o meio

ambiente. A partir desse encontro em Estocolmo, em 1972, muitos outras

conferências foram realizados, como a Eco 92, realizada no Rio de Janeiro, a partir

do qual surge o documento chamado Agenda 21, onde os governos delinearam um

programa com a finalidade de propor ações direcionado para as atividades que

protejam e façam uso racional e equitativo dos recursos ambientais, dos quais o

crescimento e desenvolvimento dependem, cabendo a cada instância federativa

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realizar ações a curto, médio e longo prazo em busca de soluções direcionadas a

sustentabilidade do planeta.

Segundo a Lei 15.707/2013, em seu Art. 2o,

“Entende-se por Educação Ambiental os processos contínuos e

permanentes de aprendizagem, em todos os níveis e modalidades de

ensino, em caráter formal e não-formal, por meio dos quais o

indivíduo e a coletividade de forma participativa constroem,

compartilham e privilegiam saberes, conceitos, valores socioculturais,

atitudes, práticas, experiências e conhecimentos voltados ao

exercício de uma cidadania comprometida com a preservação,

conservação, recuperação e melhoria do meio ambiente e da

qualidade de vida, para todas as espécies.”

O colegiado deste estabelecimento de ensino considera que “a Educação

Ambiental deve contemplar nas políticas públicas e privadas a conservação do

ambiente que não se restringe apenas ao meio ambiente como natureza, mas o

meio ambiente que somos nós como organismos ou cidadãos, seres

transformadores do meio em que estamos inseridos, o meio ambiente escolar nas

salas de aulas, sala de professores, cozinha, laboratórios, quadra poliesportiva e

demais ambientes. Ela se preocupa com o destino dos resíduos por nós produzidos,

sendo ele o aterro sanitário ou meios que possibilitem sua reciclagem,

reaproveitamento ou destino correto para pilhas, baterias ou lixo eletrônico. O meio

ambiente como fonte de recursos naturais e de matéria prima deve ser preservado

por meio de ações pensadas e desenvolvidas pelo coletivo, contemplando as

esferas do poder público, privado e da comunidade.”

Sendo assim, a escola enquanto espaço educador sustentável deve estar

comprometida com a questão ambiental, desenvolvendo projetos que envolvam os

eixos, currículo, gestão e espaço físico, buscando parcerias e investimentos para

colocar em prática ações que contribuam na sensibilização da comunidade visando

adquirir condutas sustentáveis no dia-a-dia a fim de que a qualidade de vida das

gerações futuras não seja comprometida.

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5.24 – Compreensão de Educação em Direitos Humanos

Compreender a Educação como direito subjetivo, significa considerá-la como

um dos Direitos Humanos fundamentais. Isto implica que a escola, é a unidade onde

se efetiva tal direito. Neste sentido há que se considerar de um lado, a

universalização da educação básica, ou seja, garantia do acesso, permanência e

sucesso do aluno e por outro, as condições objetivas para que estes eixos se

realizem com qualidade socialmente referenciada. Estes são, sem dúvida pilares na

garantia do direito a Educação e elementos norteadores para Educação em Direitos

Humanos, uma vez que não se é possível avançar nas especificidades que este

tema carrega, se o estudante não tem o direito a educação garantido. A partir desta

premissa impõe-se a necessidade de uma escola inclusiva e acolhedora que

contemple as diferenças e diversidades e se, incorpore nos valores e práticas

cotidianas.

A Educação em Direitos Humanos, que visa efetivar uma cultura de direitos

humanos, considerando os documentos que orientam a Educação Básica do Estado

do Paraná nos apresenta desafios e possibilidades importantes.

A Deliberação 02/15 que trata das normas complementares ás Diretrizes

Nacionais para Educação em Direitos Humanos, refere-se “ao uso de concepções e

práticas educativas fundadas nos Direitos Humanos e em seus processos de

promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de

direitos e de responsabilidades individuais e coletivas. (Art. 2º)”. Em seu Art. 3º

aponta como finalidade “promover a educação para a mudança e a transformação

social”, ancorados nos seguintes princípios:

I - dignidade humana;

II - igualdade de direitos;

III - reconhecimento e valorização das diferenças e das diversidades;

IV - laicidade do Estado;

V - democracia na educação;

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VI - transversalidade, vivência e globalidade;

VII - sustentabilidade socioambiental;

A referida deliberação indica ainda dimensões importantes para que tais

princípios se efetivem:

I - apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre direitos humanos

e a sua relação com os contextos internacional, nacional e local;

II - afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos

direitos humanos em todos os espaços da sociedade;

III - formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente em níveis

cognitivo, social, cultural e político;

IV - desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de construção

coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos contextualizados; e

V - fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e instrumentos

em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos humanos, bem como da

reparação das diferentes formas de violação de direitos.

Vale destacar que as práticas pedagógicas existentes incorporam em grande

medida os princípios e dimensões acima explicitados. Na escola é possível destacar

avanços importantes no que tange a aprendizagem, frequência e acolhida, com

ações de inclusão e acompanhamento pedagógico. Assim como, no reconhecimento

e respeito ás diferenças e diversidades. Tais ações já se fazem presentes, ora de

forma mais sistematizada, ora mais dispersa|:no trabalho com os conteúdos em sala

de aula, nos projetos que a escola desenvolve, nos espaços de participação e

instâncias colegiadas.

Neste sentido, há que se reconhecer que esta não é uma prática que se inicia

hoje e termina amanhã, é um processo que só tem sentido quando se organiza

coletivamente. Para tanto, é importante o aprofundamento teórico – metodológico, a

troca de experiência e os espaços de participação que de fato contemplem os

diferentes sujeitos da escola.

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6. PROPOSIÇÃO DE AÇÕES

A Instituição tem problemas pontuais elencados pelos docentes e equipe

pedagógica juntamente com o coletivo da instituição a serem atacados quais sejam,

desempenho dos estudantes e indisciplina. As ações estão elencadas abaixo:

Desempenho dos estudantes:

Menor número de estudantes por sala para se conseguir um trabalho

individualizado visto que os estudantes hoje não ficam quietos esperando sua

vez de serem atendidos pelo professor;

Buscar o envolvimento maior da família, sendo esse um dos aspectos mais

difíceis de conseguir, pois muitas famílias são formadas por um único familiar

que trabalha o dia todo e dificilmente comparece na escola para verificar

como está o desempenho do educando e, quando solicitado, nem sempre

comparece;

Maior diversidade das formas de avaliar e uso de material diversificado nas

aulas.

Indisciplina

Desenvolver valores humanos através de palestras;

Buscar uma maior e mais efetiva participação da família na escola, não só

quando convocada;

Reduzir o número de estudantes por sala facilita a abordagem e a condução

dos casos de indisciplina por parte do professor.

6.1 - PROJETOS DE COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA HORÁRIA

Conforme Deliberação 02/02 CEE-PR e instrução de calendário escolar: “Para

fins de garantia das oitocentas horas são consideradas as atividades de cunho

pedagógico, desde que incluídas no Projeto Político-Pedagógico/Proposta

Pedagógica da escola e exijam frequência dos estudantes sob efetiva orientação

dos professores, podendo ser realizadas em sala de aula e/ou outros locais

pedagogicamente adequados ao processo ensino-aprendizagem”. E, conforme

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INSTRUÇÃO N. 08/2015 – SUED/SEED - “As atividades desenvolvidas com os

alunos, com a presença de professor, desde que contempladas no Projeto Político-

Pedagógico/Proposta Pedagógica, são consideradas dias letivos, e a carga horária

será a correspondente à duração da atividade”. Para efeito de complementação da

carga horária e/ou reposição de dias letivos será considerada, para as instituições

do Sistema Estadual de Ensino, as atividades definidas em seu Projeto Político-

Pedagógico/Proposta Pedagógica.

6.1.1. JOGOS ESCOLARES – FASE INTERNA.

JUSTIFICATIVA. Em resposta aos princípios psicopedagógicos da escola, onde a

sistemática de trabalho a ser impressa deverá privilegiar a participação de todos os

envolvidos no processo, garantindo a integração da Comunidade Escolar e

favorecendo a socialização através de atividades físico – recreativas e culturais, nós

do Colégio Gabriel de Lara inserimos no Calendário Escolar a Semana Esportiva.

Temos por objetivo:

Promover o desporto educacional, através de jogos que envolvam várias

modalidades esportivas, dando oportunidade de participação a um maior

número de estudantes, despertando o gosto pela prática dos esportes, com

fins educativos e formativos;

Mobilizar a comunidade escolar em um processo dinamizado, refletindo

valores como ética, cidadania, cooperação, etc;

Favorecer aos alunos a aquisição de experiências que venham enriquecer

seus conhecimentos e facilitar sua relação com o meio, contribuindo desta

forma para o exercício da cidadania.

Mobilizar o Colégio como um todo, nos períodos matutino, vespertino e

noturno, inovando a relação entre alunos, professores, direção e funcionários,

tornando o ambiente agradável para concretização de um ano letivo mais

dinâmico;

PÚBLICO. Os Jogos Escolares deverá envolver todos os estudantes, professores e

funcionários do Colégio.

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PERÍODO DE REALIZAÇÃO. 06 à 10 de junho/2016.

CARGA HORÁRIA. 8 h diárias para todos os períodos.

RESPONSÁVEIS. Direção, professores e equipe pedagógica.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS. Todas as áreas do conhecimento.

DESENVOLVIMENTO. Os Jogos Inter Classes acontecerão no período da manhã,

tarde e noite. Os jogos intercalasses contarão com as modalidades de futsal

masculino e feminino, Voleibol misto, Queimada (caçador), Tênis de mesa individual,

Xadrez, Jogo de Uno e Pebolin. Haverá uma sala com jogos pedagógicos para

recreação com competições relâmpago, uma sala para competições de jogos

eletrônicos e uma sala de cinema para alunos que não estiverem participando das

competições. Os servidores participarão como professores representantes,

coordenadores de ambiente, coordenadores de modalidade, árbitros, técnicos das

equipes, auxiliares, fiscais, apontadores, cronometristas, limpeza e organização. As

inscrições dos jogos serão feitas na semana que antecede as competições

esportivas.

AVALIAÇÃO. No final do processo a Comunidade Escolar fará a avaliação do evento

para destacar se foram alcançados os objetivos. Convém destacar a

representatividade que o Colégio alcança nos Jogos Escolares do Paraná, nas

modalidades de Futebol, Futsal, Xadrez, e Voleibol já há tempos se dá em virtude do

envolvimento que a escola tem no Esporte Educacional. Essa é uma ótima forma de

avaliação do projeto.

6.1.2. FESTA JUNINA

JUSTIFICATIVA. Segundo Vygotski o sujeito constitui suas formas de ação em

atividades e sua consciência nas relações sociais Explicitando essa questão, Márcio

Pereira professor de Psicologia da UNISAL/SP – aponta caminhos para a superação

da dicotomia social/individual, pois a ação do sujeito é considerada a partir da ação

entre sujeitos, o sujeito só é sujeito no contexto social. Leontiev diz que as ações

humanas são consideradas como forma de relação do homem com o mundo,

dirigidas por motivos, por fins a serem alcançados. Pensando assim, este Colégio,

se propõe a desenvolver atividades que alicercem o plano de interações. Nas

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atividades da Festa Junina a escola propõe a interação partilhada tão importante

para o crescimento individual defendida em nosso Projeto Político Pedagógico e que

vai se formando a partir de inúmeras e constantes interações do indivíduo com o

meio compreendido como contexto físico social que inclui as dimensões interpessoal

e cultural.

PÚBLICO. Toda a Comunidade Escolar, estudantes, pais, funcionários, professores

e demais servidores.

PERÍODO. No 1º Semestre – 04 de Junho/2016.

CARGA HORÁRIA. Das15h às 23h (8 horas).

RESPONSÁVEIS. Direção, Equipe Pedagógica, Professores, APMF e Grêmio

Estudantil.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS. Todas as disciplinas.

DESENVOLVIMENTO. A Festa Junina acontecerá no mês de junho do corrente ano,

das 15 horas às 23 horas e contará com atividades para complementação de carga

horária, que contempla participação dos estudantes na preparação de material de

decoração, festejos relacionados à data, atividades Sócio-Culturais, Danças

Folclóricas, Brincadeiras Tradicionais (mitos/lendas), Culinária Típica, Atividades

Lúdicas envolvendo a comunidade escolar, entre outras. Excepcionalmente este

ano, a temática envolverá as olimpíadas que acontecerão no Rio de Janeiro.

AVALIAÇÃO. Constituem-se momentos de avaliação ao atingir o objetivo do

envolvimento de toda a comunidade e seu congraçamento.

Todas as atividades extraclasse com fins pedagógicos, onde existe a presença do

estudante e a mediação do professor, mesmo as não previstas em calendário, serão

consideradas dias letivos e estarão descritas no Livro Registro de Classe do

professor que participar da atividade, com o foco da mesma e a disciplina, para que

assim, seja contado como dia/hora letiva.

6.1.3. FECON – FEIRA DO CONHECIMENTO

JUSTIFICATIVA. Este evento, de caráter técnico-científico cultural, visa estabelecer

o inter-relacionamento entre a escola e a comunidade, e tem por objetivo oportunizar

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os estudantes do Ensino Fundamental e Ensino Médio, a demonstrar, através de

trabalhos planejados e executados por eles, sob a orientação de seus professores, a

sua criatividade, o seu raciocínio lógico, sua capacidade de pesquisa e seus

conhecimentos científicos, realizados durante o ano letivo de 2016, nas diversas

áreas do conhecimento.

PÚBLICO. Estará aberta a todos os estudantes do Ensino Fundamental (6º a 9º ano)

e Ensino Médio (noturno e diurno), matriculados regularmente no Colégio Estadual

Gabriel de Lara, que queiram expor seus trabalhos para a apreciação da

comunidade em geral.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO. No 2º Semestre. A FECON-2016 será realizada nas

dependências do Colégio Estadual Gabriel de Lara, em duas etapas. A Primeira

Etapa será realizada no dia 06(seis) de setembro de 2016, onde os estudantes

apresentarão seus trabalhos, aos professores das disciplinas indicadas e para

escolha dos trabalhos que serão expostos e apresentados na segunda etapa. A

Segunda Etapa será realizada no dia 11 (onze) de outubro de 2016, onde os

trabalhos escolhidos na primeira etapa serão expostos à Comunidade Escolar e ao

público presente, com abertura para visitação pública, nos horários a seguir: 9h às

12h e das13h às 16h.

CARGA HORÁRIA DESTINADA. Na segunda etapa 8h.

RESPONSÁVEIS. A FECON é uma promoção do Colégio Estadual Gabriel de Lara,

coordenado por seus professores, juntamente com a Direção.

DESENVOLVIMENTO. O tema a partir do qual os trabalhos serão desenvolvidos e

apresentados na Feira do conhecimento – FECON-2016 ainda será escolhido pelo

coletivo escolar. Aspectos científicos, educacionais, culturais, políticos, econômicos,

ambientais, de saúde, entre outros, deverão ser relacionados à temática escolhida.

Os trabalhos devem ser inscritos em uma das seguintes categorias: CATEGORIA –

TRABALHO DE PESQUISA: aquele que se baseou num método cientificamente

correto e chegou à conclusão adequada sem avizinhar-se de seu foco de interesse,

produzindo conhecimento. CATEGORIA – TRABALHO DE DEMONSTRAÇÃO:

aqueles que visam reproduzir experiências ou aparelhos, com finalidade

demonstrativa de conceitos. CATEGORIA – TRABALHO DE EXPOSIÇÃO/MOSTRA:

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aqueles de caráter puramente de apreciação visual como desenhos, gravuras,

esculturas, pinturas, fotografia, imagens, colagens, poesias ou trabalhos com

finalidade de divulgar a cultura local ou regional. CATEGORIA – EXPRESSÃO

CULTURAL: aqueles que exprimem a arte da dança, música ou teatro.

AVALIAÇÃO. Após as apresentações, os professores avaliadores, a equipe

pedagógica e a coordenação técnica se reunirão, após cada turno, para decidirem

quais trabalhos serão apresentados novamente na segunda etapa da Feira, sendo

limitado a aproximadamente 60 (cinquenta), o número total de trabalhos a serem

expostos, em virtude do espaço físico disponível. Para os estudantes que tiverem o

trabalho selecionado para apresentação na Segunda Etapa da FECON e a seleção

dos melhores trabalhos será feita por uma Comissão Julgadora de Avaliação

composta por quatro equipes de professores do Colégio, graduandos da UFPR

Litoral, equipe pedagógica, agente educacional I, agente educacional II, pais e

estudantes entre outros membros da comunidade escolar e serão premiados. Sendo

que os melhores também serão inscritos para participar da V Feira de Ciências da

UFPR Litoral.

6.1.4. PROJETO MOSTRA CULTURA AFRO

JUSTIFICATIVA: O referido projeto justifica-se por considerar-se a necessidade de

dar visibilidade e promover a sensibilização para posterior conscientização quanto

ao valor da cultura e história do negro para o nosso país, sem os quais não teríamos

a grande diversidade artística, cultural e culinária que são a base do que podemos

chamar de arte, cultura e culinária brasileira.

PÚBLICO: Toda a Comunidade Escolar, estudantes, pais, funcionários, professores

e demais servidores.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 19 de novembro/2016.

CARGA HORÁRIA DESTINADA: 8h para todos os turnos.

RESPONSÁVEIS: toda comunidade escolar com representantes da sociedade.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: todas as disciplinas

DESENVOLVIMENTO: Durante a semana, de segunda a sexta serão

confeccionados artefatos, máscaras, ensaio de teatro, músicas, danças e no sábado

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será aberto a toda comunidade para visitação pública.

AVALIAÇÃO: Serão considerados para efeito de avaliação a qualidade dos

trabalhos, grau de relação com o tema, nível de conscientização alcançado sobre a

importância da vinda do negro para o Brasil e seu legado.

6.1.5. PROJETO MOSTRA DE ARTE

JUSTIFICATIVA: O presente projeto justifica-se pela necessidade que a escola tem

em oferecer espaços e oportunidades do desenvolvimento das diversas expressões

da cultura e da arte para seus estudantes. Ao longo do período letivo muitas são as

vezes que em momentos da aula destacam-se o talento dos estudantes e

professores nas artes e com isso conseguem expressar conhecimento em

linguagens diversificadas, com o corpo, a voz, a música ou as artes plásticas. Nesse

contexto, o Colégio Estadual Gabriel de Lara, busca ao longo do período letivo

incentivar a participação da Comunidade Escolar, no desenvolvimento e procura de

talentos que queiram realizar apresentações no final do período letivo, culminando

no “Show de Talentos” ou Mostra de Arte.

PÚBLICO: Estudantes, Professores, Funcionários e comunidade.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: 2º Semestre – 03 de setembro/2016.

CARGA HORÁRIA: 8h para todos os turnos.

RESPONSÁVEIS: Direção, Professores, Equipe Pedagógica, Grêmio Estudantil e

APMF.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Todas as áreas do conhecimento.

DESENVOLVIMENTO: A Mostra de Arte do Colégio Estadual Gabriel de Lara é um

dia específico para a Comunidade Escolar ver os artistas do ano letivo. Constitui

uma excelente oportunidade de integração entre a família e a escola, onde teremos

a apresentação dos talentos descobertos durante as aulas e estes, dispostos a

participar desse momento de alegria. Todas as áreas do conhecimento são

convidadas a colaborar durante o ano e nesse dia específico de atividade, interagir

com a Comunidade Escolar. Nesse dia teremos apresentações de Música, Canto,

Dança, Humor, Teatro, Banda, Mímicas, desenhos, pinturas, entre outras

expressões de Arte.

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AVALIAÇÃO: A Comunidade Escolar irá se reunir para verificar se os objetivos foram

alcançados validando ou não a proposta para o ano seguinte.

6.2. PROJETOS DESENVOLVIDOS EM CONTRA TURNO

6.2.1. PROJETO: CIDADANIA E PARTICIPAÇÃO ESTUDANTIL

JUSTIFICATIVA: A participação estudantil é um mecanismo importante no processo

de democratização da escola e na construção de uma escola inclusiva. Para a

avançarmos na Gestão democrática é fundamental a participação efetiva dos

estudantes no Conselho Escolar e no Grêmio Estudantil com consciência cidadã e

autonomia. Este projeto foi proposto em reunião coletiva do Plano de Ação de 2015,

no eixo Gestão Democrática e será desenvolvido por professores e equipe

pedagógica, na perspectiva de resgatar a história do movimento estudantil,

destacando a importância da participação dos jovens nas demandas educacionais e

sociais e de potencializar a participação dos estudantes nas instâncias de Gestão

Democrática, já existentes na escola.

Como resultado do projeto foram desenvolvidos os ciclos de debate , a

reestruturação do Estatuto do Grêmio Estudantil e a eleição da nova gestão.

Em 2016 o referido projeto terá continuidade com um novo formato. Esta

nova etapa tem como objetivo principal a construção do sentido de pertencimento, a

reflexão de temas elencados pelos estudantes e possibilitar a vivência dos espaços

de participação estudantil.

PÚBLICO: Estudantes do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual Gabriel

de Lara.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Ano letivo 2016.

RESPONSÁVEIS: Professores, Equipe Pedagógica e Grêmio Estudantil.

DESENVOLVIMENTO: Orientação e mediação no Plano de Ação do Grêmio

Estudantil. Grupos de diálogo e debate para reflexão sobre as demandas da

juventude na especificidade do movimento estudantil. Ciclos de debate e

desenvolvimento dos projetos previstos no Plano de Ação do Grêmio Estudantil. A

equipe pedagógica e grupo de professores envolvidos darão suporte necessário

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para desenvolverá dos temas propostos, buscando de forma dialógica o

aprofundamento teórico – metodológico que contribuirão para a organização e

autonomia do Grêmio na escola .

AVALIAÇÃO : Esta ação não se configura atividade sistemática em contraturno. A

avaliação será dialógica nas reflexões e práticas estudantis.

6.2.2. CLUBE DE XADREZ

JUSTIFICATIVA: O xadrez é uma atividade que combina aspectos esportivos,

culturais, artísticos e educacionais. Sua prática estimula o desenvolvimento

cognitivo: memória, raciocínio lógico matemático, abstração, concentração e

resolução de problemas. Portanto, o presente projeto “Clube de Xadrez”, justifica-se

pela necessidade de envolver e organizar os estudantes deste estabelecimento de

ensino na prática e aperfeiçoamento desse jogo, visto que a escola possibilita o seu

aprendizado, nas aulas de educação física, intervalo de lanche entre outros

momentos e, vem se destacando ao longo dos anos nos Jogos Escolares do

Paraná, obtendo ótimos resultados.

PÚBLICO: todos os discentes do colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: de março a novembro.

CARGA HORÁRIA DESTINADA: 2h/semanais.

RESPONSÁVEL: professor Gerson Cesar Grobe de Miranda.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Matemática e Educação Física.

DESENVOLVIMENTO: Durante uma vez por semana, será oferecido de forma

sistemática o aprendizado de noções básicas e avançadas, para um progresso

rápido, no jogo, abrangendo noções preliminares, bem como estudo de temas do

xadrez superior. Durante esse encontro, espera-se estimular seu desenvolvimento

cognitivo, incorporando as propriedades pedagógicas de sua prática ao processo

educacional.

AVALIAÇÃO: Serão consideradas para efeito de avaliação a coleta e organização de

informações que demonstrem melhoria no desempenho escolar do participante,

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obtidos através de seu desempenho escolar, evidenciado nas planilhas de registro

individual e de relatórios de desempenho.

6.2.3. APOIO EM MATEMÁTICA

JUSTIFICATIVA: Em virtude dos altos índices de reprovação e aprovação por

Conselho de Classe em Matemática no ano de 2015, o presente projeto justifica-se

pela necessidade de superar as dificuldades de aprendizagem apresentadas pelos

estudantes, que apresentam lacunas de aprendizagem em conteúdos matemáticos,

necessários para o domínio da leitura, escrita e interpretação de cálculos, bem como

o desenvolvimento de exercícios nas diversas áreas do conhecimento.

PÚBLICO: estudantes do Ensino Médio do colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: de março a dezembro.

CARGA HORÁRIA DESTINADA: 8h/semanais.

RESPONSÁVEL: professor Gerson Cesar Grobe de Miranda.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS: Matemática e Física.

DESENVOLVIMENTO: em dois horários semanais, um vespertino e outro noturno,

será oferecido aos estudantes apoio pedagógico no ensino de matemática. Essa

ação didática consistirá na mediação do conhecimento matemático informal e o

sistematizado, através:(1) de um trabalho articulado onde os conteúdos vão

ganhando significado na medida em que os estudos partem de relações que são

estabelecidas em contextos históricos, sociais e culturais;(2)do fornecimento das

informações necessárias que o estudante não tem condições de obter sozinho,

através de explanações, materiais concretos textos e outros; (3) promoção da

análise das propostas dos estudantes e sua comparação, bem como, alistar os

procedimentos empregados e as diferenças encontradas, debater os resultados e

métodos e orientar as reformulações;(4)incentivo e estímulo à cooperação entre os

estudantes;(5)do uso de diferentes tendências temáticas, como a Modelagem

Matemática, Investigação Matemática, Resolução de Problemas, Etnomatemática,

História da Matemática e Mídias Tecnológicas.

AVALIAÇÃO: Serão consideradas para efeito de avaliação a coleta e organização de

informações que demonstrem melhoria no desempenho escolar do participante, de

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forma a aumentar os índices de desempenho em sala de aula, nas disciplinas que

usem a matemática como ferramenta de ensino.

6.2.4. PROJETO DO VOLEI BOL NO COLÉGIO

JUSTIFICATIVA: Conhecendo a falta de atividades físicas de esporte para crianças

e adolescentes na cidade, este projeto oferta uma atividade esportiva em contra

turno e turno escolar para crianças, adolescentes e jovens, estudantes do colégio

Estadual Gabriel de Lara, proponho a realização de uma escolinha de voleibol com

atividades recreativas, físicas, táticas e técnicas da modalidade esportiva,

enfatizando sempre a importância de educação física na escola, tudo isso para

preencher o tempo livre do estudante em um ambiente saudável e que os mesmos

venham a suprir as necessidades de caráter físico-mental dos fundamentos básicos,

técnicos, táticos dentro da filosofia sócio educacional, com compromisso paralelo da

busca em melhoria do estudante na parte pedagógica.

Ações no sentido de estimular o acesso do estudante na modalidade

esportiva independentemente de ser o melhor ou não no esporte, mas que esse se

proponha as regras impostas pela modalidade e os ensinamentos do professor, que

está para direcionar uma linha de trabalho (ensino) em busca do melhor para esses

atletas e para nossa equipe, fundamentados em bases filosóficas, científicas,

políticas e sociais, assegurando democraticamente a oportunidade de participação e

integração em função de suas necessidades e interesses.

Este estabelecimento de ensino recebe o projeto do professor Marcos

Roberto Cruz, respectivo treinador da equipe, pelo nono ano, o qual utiliza as

dependências do mesmo e honra as normas estabelecidas pela escola, sempre

tendo uma responsabilidade pedagógica, utilizando a nota e comportamento para

manutenção do estudante atleta no projeto.

Esse projeto direciona as atividades pautadas no interesse dos estudantes do

Colégio pelo esporte, culminando com a participação dos mesmos nos Jogos

Municipais Escolares e Regionais e nos Jogos da Juventude representando o nosso

Município em nível de Paraná.

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OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

• Desenvolver aspectos sociais a inter-relação treinador atleta, estudante-estudante,

professor-estudante e direção-estudante, proporcionando um ambiente agradável de

convívio, proporcionando oportunidades de praticar um esporte saudável com

recreação, atividade física, táticas e técnicas da modalidade esportiva;

•Permitir a criança, adolescentes e jovens o aproveitamento de um período vago

para prática do voleibol, que melhoram a coordenação motora, o desenvolvimento

físico, a integração com os colegas das mais diferentes séries e personalidades,

melhorando a criatividade e o relacionamento em ambiente estudantil;

• Incentivo e iniciação esportiva do estudante já nas primeiras séries do ensino

fundamental;

• Oportunidade de trazer enriquecimento empírico através das diversas situações

impostas nos treinos e nas competições sabendo ter espírito esportivo, tanto na

derrota como na vitória;

• Respeitar e ser respeitado dentro do grupo de treinamento, servindo para a vida

individual e coletiva;

• Estimular a prática desportiva na escola, conhecendo os seus valores, suas regras

e a importância à saúde física, mental e psicológica;

• Estruturar categorias de base na escola, pensando em futuros atletas e equipes

para representar o Colégio e o Município em competições e jogos;

• Abertura de campo de trabalho para profissionais que atuam na área do

treinamento esportivo, buscando sempre zelar pela ética e qualidade no ensino da

modalidade;

• Buscar no esporte o complemento e a satisfação do aprendizado do ensino

pedagógico, que a obrigação venha a se tornar prazer e que o Colégio não seja

olhado como obrigação e sim como desejo prazeroso de estar presente durante o

período escolar.

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DESENVOLVIMENTO:

O projeto atenderá principalmente aos estudantes do Colégio Estadual

Gabriel de Lara, e alguns estudantes de outras escolas bem como alguns ex-

estudantes do Colégio (com a autorização da Direção de Ensino).

Estima-se a participação de até 60 estudantes entre 10 e 19 anos, se

houver espaço, será formada uma turma adulta com 12, num total de 72 estudantes

envolvidos no projeto.

Nas competições envolvendo os estudantes que tem a parceria com

INSTITUTO CELSO PAMPUCH, no qual o treinador é o mesmo, será oportunizado

transporte (ônibus) e em algumas situações, lanches. O estudante que estiver

cadastrado no projeto também fará parte do INSTITUTO CELSO PAMPUCH.

A data limite para as inscrições será de Fevereiro até o mês de Março, e

com alguns estudantes nos meses seguintes, conforme a situação individual de

cada um e conforme as vagas ofertadas. E o término do projeto será no mês de

Dezembro de 2016.

Os treinos serão conforme as categorias e sexo, de (1) uma a (2) duas

vezes por semana com duração de 40 minutos até (2) duas horas. Com aulas de

segunda a sexta-feira.

HORÁRIOS DE TREINAMENTO

DIAS DA SEMANA

HORÁRIO SEGUNDA-

FEIRA

17:00 hrs às 19:00 hrs

TERÇA-

FEIRA

17:00 hrs às 19:00 hrs

QUARTA-

FEIRA

17:00 hrs às 19:00 hrs

QUINTA-

FEIRA

17:00 hrs às 19:00 hrs

SEXTA-FEIRA

17:00 hrs

às

19:00 hrs

CATEGORIA B

FEMININO

A

FEMININO

A

MASCULINO

B

MASCULINO

QUALQUER

UMA DAS

CATEGORIAS

OBS: O horário está sujeito a mudanças conforme a necessidade.

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

Em períodos de competições os treinos serão estendidos aos sábados e domingos.

CASOS OMISSOS:

•Estudantes com deficiência física só poderão participar com autorização médica, da

Direção do Colégio e assinatura de um Termo de Responsabilidade dos

responsáveis;

•Aqueles estudantes que não tiverem uniforme de treino serão resolvidos caso a

caso conforme sua carência financeira ou problema familiar;

•O salário do profissional da área de Educação Física no Colégio não é pago pelo

Estado e nem pela escola, pois fica na situação de amigo da escola;

•Problemas disciplinares serão resolvidos individualmente e, se necessário, o

estudante será afastado do projeto definitivamente;

•O respeito do professor e dos estudantes com relação ao patrimônio sempre será

cobrado do gestor do projeto evitando danos materiais;

•O material do projeto será feito através de doações dos estudantes e de empresas

interessadas no projeto adotando alguns estudantes atletas como padrinhos;

•O profissional da área terá plena liberdade de treinamento para ter acesso à quadra

poliesportiva fechando-a e deixando-a só os estudantes que treinam ter acesso a

mesma;

•Nos jogos escolares o professor/treinador acompanhará os estudantes, juntamente

com mais um professor da escola; no caso da equipe feminina importante ter uma

professora como acompanhante;

•Se houver algum estudante que não seja matriculado no Colégio Estadual Gabriel

de Lara e queira participar junto com os estudante na escola, a Direção do Colégio e

o responsável pelo projeto se reunirão e analisarão os casos individualmente;

•Havendo necessidade, a APMF do Colégio será consultada a fim de repassar uma

ajuda de custo para compra de material esportivo e uniformes que servirão para os

jogos escolares e outros dos estudantes representando o Colégio e até o Município;

•Se houver alguma proposta de algum clube ou município pelo atleta em destaque,

que o profissional treinador juntamente com os pais decidam juntos qual a melhor

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situação deste atleta para onde deverá ir jogar e pensando sempre em bolsa para o

estudante dar continuidade aos estudos e, sendo longe, hospedagem, alimentação e

uma ajuda de custo para manter suas despesas;

•Os casos que não foram mencionados dentro do projeto poderão ser discutidos e,

aprovados ou não, conforme os interesses do Colégio e o Responsável pelo mesmo.

Outras atividades extraclasses poderão ser realizadas, como, caminhadas

ecológicas, viagens bimestrais e ou semestrais a museus e ou outros ambientes

educativos e recreativos, objetivando maior integração dos estudantes com os

colegas e professores, melhorando também o estímulo e a ampliação dos

conhecimentos, promovendo a interdisciplinaridade de acordo com a atividade

exercida.

6.3. PROJETOS DESENVOLVIDOS NOS RESPECTIVOS TURNOS

6.3.1. PROJETO ESCOLA LIMPA

CARACTERIZAÇÃO DA SITUAÇÃO:

Mostrar aos estudantes a importância da higiene mental, pessoal, do ambiente

familiar e da escola, para melhorar suas condições de vida.

DEFINIÇÃO DE OBJETIVOS COMPORTAMENTAIS:

Que primeiramente os estudantes valorizem a sociabilidade e a higiene, e adotem

modos de agir tais como: jogar lixo no lixo; organizar as carteiras na sala; limpar a

lousa; manter as carteiras, o chão, e as paredes limpas; preservar os trabalhos

expostos pelos colegas e entregar a sala em ordem no final do período, de forma a

preservar o ambiente e o patrimônio escolar como forma de melhorar suas

condições de vida, estendendo-se a comunidade.

PÚBLICO: Estudantes do Ensino Fundamental e Médio do Colégio Estadual Gabriel

de Lara.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO: Ano letivo 2016.

RESPONSÁVEIS: Professores, Equipe Pedagógica e Agentes I.

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

DESENVOLVIMENTO: envolverá todas as disciplinas através de um trabalho

interdisciplinar sobre a temática higiene, saúde, qualidade de vida e respeito pelas

atitudes de manutenção a um ambiente salubre, realizado através de :

* pesquisa diagnóstica referente à higiene, saúde e limpeza da escola;

* montagem de um painel, destacando as reivindicações dos estudantes, para

dirigir novas ações;

* limpeza dirigida e contínua;

* confecções de cartazes com frases significativas incentivando o processo de

valorização pessoal.

AVALIAÇÃO:

A avaliação sistemática não se aplica, visto que o que se espera do projeto são

mudanças comportamentais nas atitudes e valores éticos dos estudantes.

6.3.2. JOGOS COOPERATIVOS.

JUSTIFICATIVA. Vivemos hoje num mundo digital onde cada um vive em seu

mundo, focado em seus aparelhos eletrônicos, sem perceber o quanto necessitamos

uns dos outros. Os Jogos cooperativos fazem com que os educandos percebam e

sintam a necessidade do trabalho em conjunto. Que sem cooperação não

conseguem ganhar a prova.

PÚBLICO. Os Jogos cooperativos deverão envolver todos os estudantes,

professores e funcionários do Colégio.

PERÍODO DE REALIZAÇÃO. De 17 de novembro/2016.

CARGA HORÁRIA. 4 h diárias para todos os períodos.

RESPONSÁVEIS. Direção, professores e equipe pedagógica.

DISCIPLINAS ENVOLVIDAS. Todas as áreas do conhecimento.

DESENVOLVIMENTO. Os Jogos cooperativos acontecerão no período da manhã,

tarde e noite. Os jogos cooperativos contarão com desafios diferentes e funcionarão

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no formato de gincana. Os materiais das provas foram confeccionados por um

professor de Educação Física, e contarão com as seguintes provas:

Chinelão: Quatro estudantes de cada equipe com um par de chinelos que cabem

quatro pés em cada e ganha a equipe que cruzar a linha de chegada primeiro.

Pescaria: Um gancho no centro de um disco onde estão ligadas sete cordas, ou seja

sete estudantes manobram o “anzol” que pescará uma caixa de leite e levará a um

círculo determinado anteriormente. A equipe que levar os três “peixes” primeiro

ganha a prova.

Ampulheta: Uma ampulheta feita com duas garrafas pet de dois litros, unidas pela

boca e com 100 bolinhas de gude dentro de cada ampulheta. Em dupla, onde o

menino segura uma ampulheta com a mão direita e uma menina segura com a mão

esquerda, eles irão chacoalhar a ampulheta te passar todas as bolinhas para a outra

garrafa. Ganha a prova a dupla que passar todas as bolinhas das duas garrafas

primeiro.

Bolinha no copo: Quatro copos e uma bolinha de tênis de mesa no fundo do primeiro

copo. Pode participar toda turma. Enche-se um copo com água, atrás da linha de

saída e corre para encher o copo na linha de chegada, quando o copo fica cheio,

assopra-se a bolinha para o próximo copo, e cada estudante passa o copo para o

próximo e entre novamente no final da fila. Ganha a prova a equipe que encher o

quatro copos, passando a bolinha ao final de cada copo cheio para o próximo e, no

final assoprar a bolinha para fora do último copo.

Volençol: Um lençol de cada lado da rede com seis a oito estudantes segurando nas

pontas e jogam a bola para o outro lado com o lençol.

AVALIAÇÃO. No final do processo a Comunidade Escolar fará a avaliação do evento

para destacar se foram alcançados os objetivos de cooperação entre os estudantes.

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6.4. PROJETOS NÃO COMTEMPLADOS NO CALENDÁRIO ESCOLAR DO ANO

DE 2015.

Em 2013 foram realizadas atividades integradas ao Projeto SAÚDE NA

ESCOLA, projeto federal do Ministério da Saúde e Ministério da Educação, o qual

envolveu Secretaria Municipal de Educação e Secretaria Municipal de Saúde, com o

objetivo de reforçar a saúde dos estudantes e construir uma cultura da prevenção. O

projeto previa ações específicas no campo da saúde, destacando: biometria,

acuidade visual, orientações e campanhas de prevenção ao uso de drogas,

orientação nutricional e de gravidez na adolescência. Importante destacar que as

ações previstas deste projeto e os desdobramentos pedagógicos foram delineados

no decorrer do ano letivo de 2013, com a participação da comunidade escolar e dos

setores envolvidos. No entanto, desde o ano de 2014 até o presente momento, não

houve continuidade.

No ano de 2014, foi realizado o Projeto Sustentabilidade: Da Escola ao Rio,

em parceria com a SANEPAR - Empresa de Saneamento do Paraná, envolvendo

professores de Biologia e cerca de 20 estudantes do Ensino Médio, visando

desenvolver atividades de educação ambiental monitorando o Rio Matinhos, que

pertence à Bacia Hidrográfica Litorânea. Encerrado em 2014, não houve mais

continuidade.

Neste ano letivo de 2016, procuraremos entrar em contato com Secretaria

Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Saúde e com a SANEPAR visando

restabelecer a comunicação para a continuidade de ambos projetos.

6.5. Forma do processo de avaliação e o seu registro

A avaliação no Colégio Estadual Gabriel de Lara, atende o disposto na

Deliberação 007/99 CEE, e o estabelecido na Resolução 3794/04 qual estabelece a

nota 6,0 (seis vírgula zero) para aprovação. O processo avaliativo está voltado para

o desenvolvimento integral do indivíduo, numa visão de educação que parte do

senso comum ao conhecimento científico, comprometendo-se prioritariamente com a

construção do conhecimento, respeitando o ser humano com suas diferenças,

limitações, possibilidades sociais e individuais.

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Baseia-se no ensino e na pesquisa, incentivando o estudante a buscar

conhecimentos múltiplos, necessários para o seu desenvolvimento integral, sendo

capaz de evoluir no seu modo de pensar, sentir, agir e interagir na sociedade como

homem crítico, ético, criativo, aberto a mudanças e capaz de modificar sua própria

história.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo estudante.

A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do estudante e considerar as características individuais

deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos

aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

A recuperação de estudos é direito dos estudantes, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A recuperação de estudos dar-se-

á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma

escala de 0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Os resultados das avaliações dos

estudantes serão registrados em documentos próprios, aliada a apuração da sua

frequência, utilizados por todo o corpo docente em livros de registros de classe.

Após apuração dos resultados finais de aproveitamento e frequência, será

definida a situação de aprovação e reprovação dos estudantes conforme o

determinado pela LDB –Lei de Diretrizes e Bases da Educação- e as demais

legislações pertinentes ao assunto.

Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e primeiros anos do

Ensino Médio que apresentarem frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco

por cento) sobre o total da carga horária do período letivo e média anual igual ou

superior a 6,0 (seis vírgula zero) resultante da média aritmética dos bimestres, nas

disciplinas que compõem a Matriz Curricular, como segue:

6,04

Bim4ºBim3ºBim2ºBim1ºMF

serão considerados aprovados ao final do ano letivo.

Os estudantes dos anos finais do Ensino Fundamental e primeiros anos do

Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano letivo quando

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apresentarem: frequência inferior a 75% do total de horas letivas,

independentemente do aproveitamento escolar; ou, frequência superior a 75% do

total de horas letivas e média aritmética dos bimestres, inferior a 6,0 (seis vírgula

zero) em cada disciplina que compõem a Matriz Curricular.

No Ensino Médio por Blocos (segundos e terceiros anos) será considerado

aprovado o estudante que apresentar no final do período letivo: frequência igual ou

superior a 75% (setenta e cinco por cento) sobre o total da carga horária do período

letivo e média semestral igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), resultante da

média aritmética dos bimestres, nos dois Blocos de Disciplinas Semestrais, nas

respectivas disciplinas da que compõe a Matriz Curricular como segue:

6,02

Bim2ºBim1ºMF

.

Os estudantes do Ensino Médio por Blocos (segundos e terceiros anos)

serão considerados retidos ao final do Bloco/ano letivo quando apresentarem:

frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar em pelo menos um dos blocos de disciplinas semestrais; ou,

frequência superior a 75% do total de horas letivas previstas nos dois Blocos de

disciplinas e média inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina que compõem

a Matriz Curricular.

Os estudantes do Ensino Fundamental e do Ensino Médio que apresentar

frequência igual ou superior a 75%, mesmo após os Estudos de Recuperação

Paralela, ao longo da série/ano/Bloco de Disciplinas Semestrais ou período letivo,

será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou

não, nos termos do Regimento Escolar.

A carga horária mínima do ano letivo, para o Ensino Fundamental e Médio,

será de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um número mínimo de 200

(duzentos) dias de efetivo trabalho escolar.

A jornada escolar no Ensino Fundamental e Médio terá no mínimo 04

(quatro) horas de trabalho efetivo em sala de aula.

O controle da frequência contabilizará a presença do estudante nas atividades

escolares programadas, sendo obrigado a participar de pelo menos 75% (setenta e

cinco por cento) do total das horas letivas previstas para aprovação.

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O Colégio Estadual Gabriel de Lara - Ensino Fundamental e Médio,

objetivando uma melhor análise do avanço alcançado pelos estudantes e também

do trabalho desenvolvido pelos professores dará relevância à atividade crítica, à

capacidade de síntese, e a elaboração pessoal sendo realizada em função dos

conteúdos e utilizando métodos e instrumentos diversificados: Através de avaliações

periódicas, trabalhos individuais ou em grupos, pesquisas, produção de textos,

seminários, atividades extras classes, etc.

Del 07/99 – CEE – PR art. 3º, § 3.º - É vedada a avaliação em que os alunos são

submetidos a uma só oportunidade de aferição.

6.6. Procedimentos de intervenção didática

Abaixo segue encaminhamentos de intervenção pedagógica que o Colégio

Estadual Gabriel de Lara utiliza com apoio da equipe pedagógica, docente e diretiva.

6.6.1. Procedimentos de intervenção didática: recuperação de estudos

A recuperação de estudos é direito de todos os estudantes com

aproveitamento escolar insuficiente, que não atingiram 100% da nota, acontecendo

de forma paralela e com 100% do conteúdo trabalhado no bimestre,

independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. A

recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo

ensino e aprendizagem. Prevalecendo sempre a nota maior sobre a menor.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas

durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente da avaliação,

sendo obrigatória sua anotação no livro registro de classe.

6.6.2. Procedimentos de intervenção didática: conselho de classe

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa

em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado no Projeto Político-Pedagógico da

escola e no Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações

educacionais, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo

ensino e aprendizagem.

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A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as informações

e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo ensino e

aprendizagem, oportunizando ao estudante formas diferenciadas de apropriar-se

dos conteúdos curriculares estabelecidos. É da responsabilidade da equipe

pedagógica organizar as informações e dados coletados a serem analisados no

Conselho de Classe.

Ao Conselho de Classe cabe verificar se os objetivos, conteúdos,

procedimentos metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação

pedagógico-educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o Projeto

Político- Pedagógico do estabelecimento de ensino.

O Conselho de Classe constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica,

onde todos os sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem

alternativas e propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

O Conselho de Classe é constituído pelo(a) diretor(a) e ou diretor(a) auxiliar,

pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os estudantes representantes que

atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de: Pré-Conselho de Classe com

toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do professor representante de

turma e/ou pelo(s) pedagogo(s); Conselho de Classe integrado, com a participação

da equipe de direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, sendo

recomendável a participação de um representantes dos estudantes, segundo o que

rege o art. 7º, § 2º da Deliberação 07/99-CEE-Pr.

São atribuições do Conselho de Classe: analisar as informações sobre os

conteúdos curriculares, encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que

se referem ao processo ensino e aprendizagem; propor procedimentos e formas

diferenciadas de ensino e de estudos para a melhoria do processo ensino e

aprendizagem; estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes

ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos estudantes,

em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular na escola; acompanhar o

processo de avaliação de cada turma, devendo debater e analisar os dados

qualitativos e quantitativos do processo ensino e aprendizagem; atuar com co-

responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de avanço do estudante para

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série-etapa subsequente ou retenção, após a apuração dos resultados finais,

levando-se em consideração o desenvolvimento integral do discente; analisar

pedidos de revisão de resultados finais recebidos pela secretaria do estabelecimento

no prazo de até 72 (setenta e duas) horas úteis após sua divulgação em edital.

6.6.3. Procedimentos de intervenção didática: processos de classificação

A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o estudante na etapa de estudos

compatível com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios

formais ou informais, podendo ser realizada: por promoção, para estudantes que

cursaram, com aproveitamento, a série anual ou os Blocos de Disciplinas Semestrais

da respectiva série ou fase anterior, na mesma escola; por transferência, para os

estudantes procedentes de outras escolas, do país ou do exterior, considerando a

classificação da escola de origem; e, independentemente da escolarização anterior,

mediante avaliação para posicionar o estudante na série anual, no Bloco de

Disciplinas Semestral da respectiva série/ano, no ciclo, na disciplina ou na etapa

compatível ao seu grau de desenvolvimento e experiência, adquiridos por meios

formais ou informais.

É de responsabilidade da equipe pedagógica coordenar o processo de

classificação e o instrumento avaliativo, com orientação da Secretaria, sob anuência

do setor de Legislação do Núcleo Regional de Educação.

Mediante levantamento dos estudantes com distorção idade/série, a equipe

pedagógica fará análise juntamente com os professores regentes, definindo os

estudantes com possibilidades de avanço e informando ao NRE, por meio de ofício,

que serão adotados procedimentos de classificação. A partir daí, segue a sequência

de ações abaixo:

a) Reunião da equipe pedagógica com professores para elaboração de

planejamento e procedimentos avaliativos que possibilitem uma análise do

desempenho acadêmico do estudante, lavrados em Ata;

b) Reunião com o pai ou responsável e estudante, para ciência e consentimento do

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

processo de classificação, lavrada em Ata;

c) Aplicação dos instrumentos de avaliação realizadas por professores das diversas

disciplinas e representante da equipe pedagógica. O número de questões para cada

conteúdo varia conforme disciplina, ano/série e o professor;

d) Reunião da equipe pedagógica com os professores da série/ano/disciplina(s) para

a qual o estudante foi classificado para elaboração de um plano de intervenções

pedagógicas, lavrada em Ata;

e) O parecer conclusivo (modelo em anexo) deverá ser consensuado entre equipe

pedagógica, professores, família e o próprio estudante, lavrado em Ata;

f) Encaminhamento do processo à secretaria para encaminhamento legal do

estudante à série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com o resultado;

g) Envio ao NRE o Relatório do processo para ciência e acompanhamento escolar

do estudante beneficiado por processo de classificação, nos casos que julgar

necessários.

6.6.4. Procedimentos de intervenção didática: reclassificação

Segundo a Instrução nº 20/2008 – SUED/SEED, a reclassificação é um

processo pedagógico que se concretiza através da avaliação do estudante

matriculado e com frequência na série/ano/disciplina(s) sob a responsabilidade do

estabelecimento de ensino que, considerando as normas curriculares, encaminha o

estudante à etapa de estudos/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com a

experiência e desempenho escolar demonstrados, independentemente do que

registre o seu Histórico Escolar.

O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da

possibilidade de avanço em qualquer série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) do

nível da Educação Básica, quando devidamente demonstrado pelo estudante, sendo

vedada a reclassificação para a conclusão do Ensino Médio.

A reclassificação pode ser solicitada pelo estudante ou seu responsável, por

meio de documentos oficiais ou mesmo por proposição da equipe pedagógica

quando esta observar a possibilidade de posicionamento em série/ano compatível

com seu nível de desempenho.

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

É de responsabilidade da Equipe pedagógica coordenar o processo de

reclassificação e o instrumento avaliativo, com orientação da Secretaria, sob

anuência do setor de Legislação do Núcleo Regional de Educação.

Mediante levantamento dos estudantes com distorção idade/série, a equipe

pedagógica fará análise juntamente com os professores regentes, definindo os

estudantes com possibilidades de avanço e informando ao NRE, por meio de ofício,

que serão adotados procedimentos de reclassificação. A partir daí, segue a

sequência de ações abaixo:

a) Reunião da equipe pedagógica com professores para elaboração de

planejamento e procedimentos avaliativos que possibilitem uma análise do

desempenho acadêmico do estudante, lavrados em Ata;

b) Reunião com o pai ou responsável e estudante, para ciência e consentimento do

processo de reclassificação, lavrada em Ata;

c) Aplicação dos instrumentos de avaliação realizadas por professores das diversas

disciplinas e representante da equipe pedagógica. O número de questões por

conteúdo será definido por cada professor da disciplina e a correção será realizada

pelo mesmo;

d) Reunião da equipe pedagógica com os professores da série/ano/disciplina(s) para

a qual o estudante foi reclassificado para elaboração de um plano de intervenções

pedagógicas, lavrada em Ata;

e) O parecer conclusivo (modelo em anexo) deverá ser consensuado entre equipe

pedagógica, professores, família e o próprio estudante, lavrado em Ata;

f) Encaminhamento do processo à secretaria para encaminhamento legal do

estudante à série/ano/carga horária da(s) disciplina(s) compatível com o resultado;

g) Envio ao NRE o Relatório do processo para ciência e acompanhamento escolar

do estudante beneficiado por processo de reclassificação, nos casos que julgar

necessários.

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6.6.5. Procedimentos de intervenção didática: adaptação/aproveitamento de estudos

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica

Curricular, para que estudante possa seguir o novo currículo.

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o estudante está

sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao estudante, através de

reuniões entre as partes, incluindo responsável quando envolver menor.

A adaptação de estudos ofertada aos estudantes do Ensino Médio, oriundos

de outros estabelecimentos de Ensino com Organização Anual para Organização

por Blocos de Disciplinas Semestrais, durante o 1º semestre do ano letivo, serão

analisadas pela equipe pedagógica do estabelecimento de ensino a fim de definir

qual o Bloco em que o estudante será matriculado, considerando as necessidades

de aprendizagem apresentadas pelo mesmo.

As transferências de estudantes oriundos de estabelecimentos de ensino com

a Organização Anual para a Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais no 2º

semestre letivo, serão efetivadas no Bloco 1 ou Bloco 2, a partir da análise

pedagógica de seu desenvolvimento escolar sendo considerada sua frequência,

independentemente dos resultados apresentados pelo estudante no 1º semestre

letivo no estabelecimento de ensino origem.

Nas transferências de alunos oriundos de estabelecimentos de ensino que

ofertam a Organização por Blocos de Disciplinas Semestrais, o aluno cumprirá o

Bloco de Disciplinas Semestrais faltante da série (Instrução n 04/2009-SUED/SEED).

Ao final do processo de Adaptação de Estudos, será elaborada Ata de

resultados, os quais serão registrados no Histórico Escolar do estudante e no

Relatório Final.

Em caso de Equivalência e Revalidação de Estudos realizados no Estrangeiro

será respeitada a Instrução N 10/10- SED/DAE/CDE.

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6.6.6. Procedimentos de intervenção didática: regime de progressão parcial

Este estabelecimento de ensino no Art. 98 de seu Regimento Escolar, não

oferta aos seus estudantes de Ensino Fundamental e Médio, seja Regular ou por

Blocos de Disciplinas Semestrais, matrícula com Progressão Parcial.

As transferências recebidas de estudantes oriundos de outras instituições

ensino em Regime de Progressão Parcial, tanto do Ensino Fundamental quanto

Médio, ou mesmo aqueles fora da escola que concluíram o Ensino Médio sem ter

realizado algumas dessas disciplinas, podendo as mesmas serem cursadas em

turno contrário ao da série/Bloco de Disciplinas Semestrais em que foi matriculado e,

havendo incompatibilidade de horário, devidamente comprovado, mediante Plano

Especial de Estudos.

A efetivação do Plano Especial de Estudos será de responsabilidade da

equipe pedagógica, realizado através de reuniões com o estudante ou responsável

quando menor, especificado os conteúdos básicos elencados no Plano de Trabalho

Docente das disciplinas em dependência, devidamente lavrado em Ata e registros

frequentes em relatório, o qual integrará a Pasta Individual do estudante.

O regime de Progressão Parcial exige, para aprovação na dependência, a

frequência determinada em lei e aproveitamento escolar estabelecido no Regimento

Escolar.

É vedada a matrícula inicial no Ensino Médio ao estudante com dependência

de disciplina no Ensino Fundamental.

6.6.7- Procedimentos de intervenção didática: estudantes atendidos pelo SAREH –

Serviço de Atendimento a Rede de Escolarização Hospitalar e/ou atendimento

domiciliar.

Em relação ao atendimento a estudantes afastados pelo SAREH esta

instituição de ensino procede da seguinte maneira: em reunião com os responsáveis

orienta com relação aos procedimentos a serem adotados registrando em ata quem

deverá retirar o material com os conteúdos a serem trabalhados. Foi elaborado um

formulário de acompanhamento pela escola onde os professores das várias

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disciplinas registram as atividades enviadas e as datas de entrega e devolução das

mesmas, assinado por todos os envolvidos.

6.6.8 – Procedimentos de intervenção didática: estudantes afastados pelo Decreto

Lei nº 1044/69 e pela Lei nº 6202/75

São considerados merecedores de tratamento excepcional os estudantes de

qualquer nível de ensino, portadores de afecções congênitas ou adquiridas,

infecções, traumatismo ou outras condições mórbidas, determinando distúrbios

agudos ou agudizados, caracterizados por:

a) incapacidade física relativa, incompatível com a frequência aos trabalhos

escolares; desde que se verifique a conservação das condições intelectuais e

emocionais necessárias para o prosseguimento da atividade escolar em novos

moldes;

b) ocorrência isolada ou esporádica;

c) duração que não ultrapasse o máximo ainda admissível, em cada caso, para

a continuidade do processo pedagógico de aprendizado, atendendo a que tais

características se verificam, entre outros, em casos de síndromes hemorrágicos (tais

como a hemofilia), asma, cardite, pericardites, afecções osteoarticulares submetidas

a correções ortopédicas, nefropatias agudas ou subagudas, afecções reumáticas,

etc.

O Decreto-lei nº 1.044, 21 de outubro de 1969, estabelece ainda:

Art. 2º Atribuir a esses estudantes, como compensação da ausência às aulas,

exercício domiciliares com acompanhamento da escola, sempre que compatíveis

com o seu estado de saúde e as possibilidades do estabelecimento.

Art. 3º Dependerá o regime de exceção neste Decreto-lei estabelecido, de

laudo médico elaborado por autoridade oficial do sistema educacional.

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Art. 4º Será da competência do Diretor do estabelecimento a autorização, à

autoridade superior imediata, do regime de exceção.

A Lei nº 6202/75 ampara a estudante gestante e estabelece:

Art. 1º A partir do oitavo mês de gestação e durante três meses a estudante

em estado de gravidez ficará assistida pelo regime de exercícios domiciliares

instituído pelo Decreto-lei número 1.044, 21 de outubro de 1969.

Parágrafo único. O início e o fim do período em que é permitido o afastamento

serão determinados por atestado médico a ser apresentado à direção da escola.

Art. 2º Em casos excepcionais devidamente comprovados mediante atestado

médico, poderá ser aumentado o período de repouso, antes e depois do parto.

Parágrafo único. Em qualquer caso, é assegurado às estudantes em estado

de gravidez o direito à prestação dos exames finais.

Nos casos acima descritos, os estudantes serão assistidos pelo regime de

exercícios domiciliares, onde após apresentação de documento comprobatório e

reunião com os responsáveis, será lavrado ata especificando conteúdos a serem

trabalhados e os procedimentos a serem adotados para encaminhamento do

material didático, sendo registrado em formulário de acompanhamento pela escola

onde os professores das várias disciplinas registram as atividades enviadas e as

datas de entrega e devolução das mesmas, assinado por todos os envolvidos.

Os responsáveis também deverão ser orientados de que entregar as

atividades e avaliações à equipe pedagógica não caracteriza aprovação do

estudante, pois esta está vinculada a efetiva aprendizagem do mesmo, que deverá

demonstrar conhecimentos suficientes para dar continuidade aos estudos.

6.6.9 - Procedimentos de intervenção didática: Programa de Aceleração de Estudos

A Escola não contempla o programa.

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6.7. Formação continuada: como será o processo de aprimoramento da prática

pedagógica

A Deliberação n. 02/2002 – CEE, em seus Artigos 2° e 3°, dispõe para o

Sistema Estadual de Ensino:

“Art. 2º – São consideradas como efetivo trabalho escolar as reuniões pedagógicas, organizadas, estruturadas a partir da proposta pedagógica do estabelecimento e inseridas no seu planejamento anual. Art. 3º – Pode o estabelecimento considerar, como dias de efetivo trabalho escolar, os dedicados ao trabalho docente organizado, também em função do seu aperfeiçoamento, conquanto não ultrapassem cinco por cento (5%) do total de dias letivos estabelecidos em lei, ou seja, dez (10) dias no decorrer do ano letivo. Parágrafo único – O estabelecimento deverá organizar o ano letivo de modo que os alunos tenham garantidas as oitocentas (800) horas de efetivo trabalho escolar previstas em lei”. 5. De acordo com o Parecer n. 631/97 – CEE, o trabalho escolar dos docentes, relativo às atividades de reflexão acerca de sua prática pedagógica não pode ser contado como “horas letivas”, pois estas exigem a presença física dos alunos.

A formação continuada é um elemento fundamental para aproximar teoria e

prática e se realiza nos momentos previstos em Calendário, nas reuniões

pedagógicas, hora – atividade do professor, na socialização das práticas

significativas desenvolvidas na escola, no Calendário Oficial da SEED e

NRE/Paranaguá, bem como nas Atividades Acadêmicas, Congressos, Seminários

que o corpo docente participa, considerando as especificidades da área.

No calendário oficial, destaca-se as Capacitações ofertadas pela SEED, Semanas

Pedagógicas, Jornadas Pedagógicas, Cursos online e Vídeos Conferências.

A formação continuada está sendo levada a efeito através das capacitações

ofertadas pela SEED, tais como: Semana Pedagógica, Formação em Ação, GTR

(Grupos de Trabalho em Rede) Jornadas Pedagógicas, Cursos online ofertadas nos

sites do Portal Diaadiaeducação e outros. Para o ano letivo de 2015 estão previstas

em Calendário Escolar 7 (sete) dias destinados a Formação Continuada: 2 dias na

Semana Pedagógica inicial, em fevereiro, 2 (dois) em setembro, 1(um) em outubro e

2 (dois) reservados ao organização do NRE (Formação em Ação), um em cada

semestre (15/08 e 28/11).

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Nenhuma transformação poderá se consolidar sem que se trate com

seriedade a formação continuada dos professores. A formação continuada é um

direito de todos os trabalhadores em educação, na perspectiva da especificidade de

sua função.

A escola básica enfrenta desafios cotidianos e a formação é o eixo de ação,

espaço privilegiado para a reflexão sobre a ação e o aprofundamento teórico –

metodológico, núcleo por onde passam essas questões.

Uma escola básica que se coaduna com a cidadania e com a democracia

precisa ter na formação cultural um de seus elementos básicos, fortalecem laços

culturais, as raízes históricas dos diferentes grupos e a consciência das tradições,

escapando assim do isolamento e da perda da humanidade.

Proporcionando formação estaremos incorporando diferenças e combatendo

desigualdades, assegurando no plano social e cultural a posse do conhecimento e

como consequência a construção da cidadania plena. É fundamental que seja

oportunizado aos professores e demais funcionários da escola o acesso permanente

aos novos conhecimentos produzidos nas mais diferentes áreas. A atualização é

estratégia essencial no enfrentamento de desafios.

6.8. Como se dará a articulação do estabelecimento com a comunidade

O Colégio Estadual Gabriel de Lara – Ensino Fundamental e Médio possui as

seguintes instâncias colegiadas as quais foram democraticamente compostas:

6.8.1. Conselho Escolar

A escola dispõe de um Conselho Escolar com funções e atribuições bem

definidas funcionando de maneira permanente. O Conselho Escolar realiza reuniões

sistemáticas que são marcadas com antecedência, em horário que todos possam

participar e com divulgação prévia da pauta. Os segmentos representantes da

comunidade interna e externa à escola têm participação efetiva no Conselho Escolar

e os processos de ensino, aprendizagem e gestão democrática da escola atendem

ao que foi definido e validado pelo Conselho Escolar.

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Cabe ao Conselho escolar gerir e planejar o uso dos recursos financeiros,

do governo, aprovar e implementar o Projeto Político Pedagógico, entre outros.

O Conselho Escolar foi eleito em 2015 com recondução ao cargo dos

membros e tem vigência até 2017.

6.8.2. Associação de Pais e Mestres

APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários é uma instância na

qual participam um representante da equipe pedagógica, um professor

representante dos professores do ensino fundamental, um professor representante

dos professores do ensino médio, um representante dos agentes I e um

representante dos agentes II, um representante de pais de estudantes do ensino

fundamental e um representante de pais de estudantes de ensino médio, um

representante da comunidade e seus respectivos suplentes. Tem um papel

importante na proposição do projeto da escola. Período de vigência 2014 a 2016.

6.8.3. Grêmio Estudantil

Na efetivação da gestão democrática é importante potencializar a formação

e organização estudantil através do Grêmio Estudantil. As ações desenvolvidas em

2015 priorizou a retomada do Grêmio Estudantil, com a organização da comissão

eleitoral, atualização do estatuto, eleição e posse da nova gestão. O processo de

participação estudantil, ganha novos contornos com a nova diretoria do Grêmio e de

forma mais ativa através dos representantes de turma e representantes dos

estudantes no conselho escolar.

6.9. O professor e o Plano de Trabalho Docente2

O Plano de Trabalho Docente é um documento elaborado pelo professor

2 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e

disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.

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individualmente, pois ainda que os conteúdos da PPC (Proposta Pedagógica

Curricular) sejam os mesmos para os professores da mesma disciplina/área de

conhecimento e da mesma escola, cada professor possui uma maneira de trabalhar.

Deverá ter a mediação do pedagogo no que tange a metodologia e sua

aplicabilidade com os estudantes. Assim, é no PTD que o professor vai definir a

abordagem que fará de determinado conteúdo, com a intenção de organizar o

ensino-aprendizagem em sala de aula, como fará, com quais recursos, quando fará

e como se dará a verificação da aprendizagem por parte dos alunos. É nele que se

registra o que se pensa fazer, como fazer, quando fazer, com que fazer e com quem

fazer. Nesse sentido, pode-se dizer que o PTD é a sistematização das decisões

tomadas pelo professor.

O Plano de Trabalho Docente parte de um planejamento global da instituição,

que deve contemplar os elementos descritos na Proposta Pedagógica (PPP e PPC)

da mesma, no Regimento Escolar e no Plano de Ação da Direção e Equipe

Pedagógica, portanto se constitui na expressão do currículo em sala de aula, que

por natureza, expressa e legitima a intencionalidade da escola.

6.9.1. Dimensão Legal do Plano De Trabalho Docente

a) LDB N.º 9394/96

Art 13, II Os docentes incumbir-se-ão de: I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;

b) Estatuto do Magistério – Lei Complementar N.º 7/76

Art 82: O Professor ou Especialista da Educação tem o dever constante de considerar a relevância social de suas atribuições, cabendo-lhes manter conduta moral, funcional e profissional adequada à dignidade do Magistério, observando as seguintes normas: I - quanto aos deveres: h – Participar no processo de planejamento de atividades relacionadas com a educação para o estabelecimento de ensino em que atuar;

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c) Edital de concurso para o magistério

Os concursos mais antigos contemplam que: “a descrição das atividades

genéricas dos professores de 5ª a 8ª séries do Ensino Fundamental e

séries do Ensino Médio da Rede Estadual do Paraná”:

- Contribuir para o desenvolvimento da Proposta Pedagógica Curricular dos estabelecimentos de ensino em que atuar; - Elaborar planejamento anualmente (Plano de Trabalho Docente) e trabalhar pelo seu cumprimento em consonância com a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, com os princípios norteadores das políticas educacionais da SEED e com a legislação vigente para a Educação Nacional.

O Edital 17/2013 de concurso para o quadro de professor e pedagogo

contempla:

2.3. Descrição do cargo professor das disciplinas da matriz curricular: Docência na Educação Básica, incluindo, entre outras, as seguintes atribuições: 1. participar na elaboração da proposta pedagógica da escola; 2. elaborar e cumprir plano de trabalho segundo a proposta pedagógica da escola;

d) Regimento Escolar

Seção VI - Da Equipe Docente

IV - Elaborar seu Plano de Trabalho Docente.

6.9.2. ESTRUTURA DO PLANO DE TRABALHO

Ainda que, didaticamente, esta divisão estrutural se faça necessária, é

importante que o professor consiga perceber a relação intrínseca entre todos os

elementos, dando movimento ao plano.

a) Tempo do Plano de Trabalho

O Plano de trabalho Docente do Colégio Estadual Gabriel de Lara será

organizado de forma bimestral, para atender a organização do trabalho

pedagógico desta instituição.

b) Conteúdos:

Definidos por conteúdos estruturantes, ou seja, saberes - conhecimentos

de grande amplitude, conceitos ou práticas - que identificam e organizam

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os diferentes campos de estudos das disciplinas escolares, sendo

fundamentais para a compreensão do objeto de estudo das áreas do

conhecimento (Arco-Verde, 2006). O desdobramento dos conteúdos

estruturantes, e conteúdos básicos e conteúdos específicos, a partir do

quadro de conteúdos, será feito pelo professor em discussão com os

demais professores da área que atuam na escola. O professor deve

dominar o conteúdo escolhido em sua essência, de forma a tomar o

conhecimento em sua totalidade e em seu contexto, o que exige uma

relação com as demais áreas de conhecimento. Esse processo de

contextualização visa a atualização e aprofundamento dos conteúdos pelo

professor, possibilitando ao aluno estabelecer relações e análises críticas

sobre o conteúdos. Cabe destacar que a contextualização não se faz pelo

desenvolvimento de projetos, mas na abordagem histórica do conteúdo.

c) Justificativa:

Explicita à escola os conteúdos estruturantes, básicos e específicos como

opção política, educativa e formativa. Refere-se às intenções educativas.

Expressa as intenções de mudanças no plano individual, institucional e

estrutural. Está voltada aos conteúdos e não às atividades.

d) Encaminhamentos Metodológicos e Recursos Didáticos:

Conjunto de determinados princípios e recursos para atingir os objetivos, o

processo de investigação teórica e de ação prática.

e) Avaliação: Critérios e Instrumentos:

Definem os propósitos e a dimensão do que se avalia. Para cada conteúdo

precisa-se ter claro o que dentro dele se deseja ensinar, desenvolver e

portanto, avaliar. Os critérios refletem de que forma vai se avaliar, são as

formas (instrumentos de avaliação) previamente, estabelecidos e em

função dos conteúdos. Deve constar a proposta de recuperação de

conteúdos.

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f) Referências

As referências permitem perceber em que material e em qual concepção o

professor fundamenta seu trabalho e conteúdo. Fundamentar conteúdos de

forma historicamente situada implica buscar outras referências, não sendo,

portanto, o livro didático o único recurso.

6.9.3. O Livro Registro de Classe3

Toda concretização do Trabalho Pedagógico e do acompanhamento dos

processos de ensino-aprendizagem do Colégio Estadual Gabriel de Lara ocorre

através do Sistema SERE, do Livro Registro de Classe, da Proposta Pedagógica

(PPP e PPC) e do PTD (Plano de Trabalho Docente).

Os documentos escolares desta instituição possuem um contexto e nestes

estão contidas as memórias, individuais e coletivas da educação de modo geral,

logo, mesmo que a Del 31/86 CEE/PR autorize a eliminação dos LRC após 05 anos

de arquivamento, estaremos guardando um LRC por turma, para que este sirva de

fonte histórica, no acervo bibliográfico e atualmente fazemos uso dos LRC com os

seguintes códigos: Ensino Fundamental 1067 e Ensino Médio por Blocos 1068.

O Livro Registro de Classe é compreendido como referencial representativo

de dados e registros do trabalho efetivo em sala de aula, da produção pedagógica

do processo ensino-aprendizagem e será vistado pela equipe pedagógica

mensalmente para a efetivação de sua legalidade. É um instrumento que está a

serviço da democratização da educação Pública e para tal deve ser:

Tomado como concretização do Plano de Trabalho Docente que é a

expressão do PPP e PPC;

Compreendido como documento escolar que registra a ação

pedagógica (professor e estudante) e tem seus dados transcritos no

Sistema SERE;

É um documento “DA ESCOLA” e “NÃO” do professor, tendo este que

pedir autorização à equipe pedagógica, por escrito e receber a mesma

3 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e

disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.

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por escrito, sobre uma possível retirada do mesmo do interior da

instituição.

Para compreensão da importância e utilização do LRC utilizaremos a

organização abaixo como exemplo demonstrativo:

Os docentes fazem o Plano de Trabalho Docente por ano/área de

conhecimento. As especificações quanto aos demais encaminhamentos que variam

de turma para turma devem constar no Livro Registro de Classe. O Livro Registro de

Classe, enquanto documento que legitima a vida legal do educando e explicita entre

o pretendido e o feito, deve estar estreitamente articulado ao Plano de Trabalho

Docente, levando em consideração questões concernentes à Matriz Curricular,

Calendário Escolar, Proposta Pedagógica Curricular, Regimento Escolar,

Legislações e Instruções e, por fim ao Projeto Político Pedagógico.

LIVRO

REGISTRO DE

CLASSE

SERE

MATRIZ

CURRICULAR

CALENDÁRIO

ESCOLAR

PTD

REGIMENTO

ESCOLAR

PPP/PPC

LEGISLAÇÃO E

INSTRUÇÕES

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6.10. Atuação da Equipe Multidisciplinar

Ter uma Equipe Multidisciplinar na escola vem no sentido de inserir a

temática no contexto escolar, trabalhando de forma a repensar as relações étnico-

raciais e indígenas, os direitos e a posição ocupada por esses povos na sociedade.

Conhecer a legislação e a própria cultura, levando os estudantes e comunidade a ter

um novo olhar sobre o tema. E promover a mediação das e nas atividades

pedagógicas, mobilizando a comunidade escolar para que se respeite a promoção

da Igualdade Étnico-racial, bem como, fazer cumprir a lei 10.639/03 e 11.645/08 no

que diz respeito ao Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena.

Podem participar professores e agentes educacionais.

6.11. Estágio não obrigatório4

Cabe ao pedagogo acompanhar efetivamente as práticas de estágio

desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, exigindo relatório

periódico do estagiário e avaliando suas atividades para que assim possa mediar a

natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de trabalho

docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se

compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica,

política, cultural e socialmente. Cabe ao pedagogo zelar pelo cumprimento do termo

de compromisso firmado entre as instituições, também, manter os professores das

turmas cujos alunos desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as

atividades desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para estas relações

práticas. Compete ao professor orientador:

* solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de

Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem

desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local de estágio;

* agentes físicos, biológicos e químicos; o equipamento de trabalho e sua

4 Texto produzido pela Equipe da Educação Básica do Núcleo Regional de Educação de Paranaguá e

disponibilizado para todas as instituições de ensino de sua jurisdição, não podendo ser considerado nesta situação plágio.

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utilização; os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho;

* a formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;

* exigir do estudante a apresentação periódica de relatório das atividades, em

prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as atividades

desenvolvidas nesse período;

* auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de

relatório das atividades;

* elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios

de seus estudantes;

* esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o Calendário

Escolar;

* planejar com a parte concedente os instrumentos de avaliação e o

cronograma de atividades a serem realizados pelo estagiário;

* proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do

estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo de

Compromisso, mediante relatório;

* zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso;

* observar se o número de horas estabelecidas para o estágio não obrigatório

compromete o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão

do Termo de Compromisso.

7- PROPOSTAS

7.1- Proposta de Articulação da Transição:

- Ensino Fundamental: Anos Iniciais para Anos Finais

Todos os anos, o colégio recebe um expressivo número de estudantes que

migram dos anos iniciais do Ensino Fundamental para os anos finais neste

estabelecimento de ensino. Referidos estudantes chegam ainda com hábitos

adquiridos na vivência em salas de aula de no máximo 25 estudantes, onde dois ou

três professores mantêm agendas de comunicação e orientação dos trabalhos e

atividades e o grau de dependência em relação à organização é notória.

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A equipe pedagógica e a direção da escola desenvolvem ações no sentido de

minimizar as dificuldades dessa transição, realizando reuniões com os responsáveis

para orientá-los nesse momento, que muitas vezes é difícil também para os

pais/mães, inexperientes em administrar essa mudança. Essas reuniões são dadas

informações gerais sobre as atividades da instituição e como se desenvolve todo o

processo pedagógico. Os professores que receberão esses estudantes são

orientados a recepcioná-los de forma carinhosa apresentando as dependências

físicas do colégio transmitindo segurança e confiança. A equipe pedagógica,

juntamente com a direção, visita as salas de aula preferencialmente no primeiro dia

para dar as boas-vindas, explicar quem somos, nos colocar à disposição para o que

for necessário, buscando transmitir serenidade e tranquilidade no processo de

transição. Sem seguida, são orientados com relação às atividades escolares e à

organização das mesmas e o professor faz a leitura do Regulamento Interno do

Colégio.

-Ensino Fundamental: Anos Finais para o Ensino Médio

Quando da passagem para o Ensino Médio, nas primeiras aulas do ano letivo,

os professores lêem, juntamente com os estudantes, os principais artigos que regem

o Regulamento Interno do Colégio, para que dêem ciência dos artigos envolvendo

dos direitos e deveres, das proibições, ações pedagógicas e disciplinares dos

estudantes na instituição.

Num segundo momento, os estudantes dos 2º e 3º anos são orientados pela

equipe pedagógica, em suas respectivas salas de aula, com relação à modalidade

de Ensino Médio por Blocos, enquanto os estudantes do 1º ano do são orientados

sobre o Ensino Médio regular. Em todas as turmas a equipe pedagógica esclarece

sobre o sistema de avaliação e recuperação estabelecidos, incluindo os critérios e

período destinado a elas, sistematização de pesquisas e do tempo destinados às

mesmas, frequência exigida por lei, utilização dos espaços escolares, a importância

do uso do uniforme e estudos domiciliares, estabelecimento de regras de

convivência, respeito aos colegas, professores, funcionários e diretores. Também

são esclarecidos quanto aos projetos que o estabelecimento desenvolve, os quais

deverão ser compartilhados por todos, entre eles, Escola Limpa, FECON, Mostra de

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Arte, Semana de Integração Família- Escola, Mostra da Cultura Afro-brasileira e

indígena e Jogos Interclasses.

Posteriormente, a equipe pedagógica realiza reuniões com os pais ou

responsáveis dos estudantes dos primeiros anos do Ensino Médio, visto que

algumas situações se alteram quando ingressam nesse sistema de organização

escolar. Durante todo período letivo a equipe pedagógica procura fortalecer os

vínculos afetivos com os estudantes e comunicação constante com familiares.

7.2- Proposta de Organização da Hora Atividade

Este estabelecimento de ensino tem dispendido esforços em propor a

execução da hora atividade concentrada, desde anos anteriores, com a manutenção

neste ano de 2016, as quais são cumpridas pelo professor nessa instituição de

ensino, prioritariamente em seu horário normal de aulas, respeitando sua carga

horária, segundo consta na Instrução nº 008/2015 – SUED/SEED.

Esse tempo reservado ao professor é utilizado para aprimoramento no

exercício de sua função, favorecendo, inclusive a participação dos professores nos

cursos de formação continuada; elaboração e/ou readequações no Plano de

Trabalho Docente, mediante diagnóstico do conhecimento do senso comum

apresentado pelos educandos e análise da realidade das respectivas turmas;

preparação de material didático pedagógico e sistematização dos resultados;

discussões, troca de experiências e planejamento de ações conjuntas e

interdisciplinares para atender aos estudantes com baixo desempenho escolar,

realização de leituras, estudos e aprofundamento teórico das múltiplas dimensões

abarcadas por sua disciplina, sendo utilizado também organização e atualização dos

livros de registros de classe e para atendimento aos pais e aos próprios estudantes

quando verificada a necessidade de atendimento individual.

A equipe pedagógica também se utiliza desse espaço para orientar os

professores quanto escrituração nos livros de Registro de Classe, para

readequações na Proposta Pedagógica Curricular das Disciplinas e nos Planos de

Trabalho Docente. Realizam ainda encaminhamentos para realização dos conselhos

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de classe, documentos orientadores do currículo e demais orientações que se

fizerem necessárias para o enriquecimento da prática pedagógica.

7.3- Proposta de Articulação da Família com a Escola

Embora ainda estamos longe de alcançar o nível de participação esperada

dos pais ou responsáveis pelos estudantes no acompanhamento do processo ensino

e aprendizagem, incluindo o incentivo ao hábito de estudos quando em ambiente

domiciliar, alguns avanços foram identificados, visto que essa relação de parceria

entre escola e família precisa ser construída no cotidiano escolar. Isso faz com que

este estabelecimento de ensino mantenha constante comunicação e articulação com

a família dos estudantes, geralmente realizada através de comunicados e avisos,

por escrito, telefone ou por intermédio da rádio local. Elas se constituem através de

reuniões realizadas início do ano letivo e nos períodos de entrega dos boletins, seja

na comunicação diária com família compartilhando informações sobre

aproveitamento do rendimento escolar dos estudantes, problemas disciplinares e

não cumprimento das atividades didático-pedagógicas propostas, solicitação e

recebimento de material didático e até mesmo sobre o estado se saúde do

estudante.

Apesar do número de pais que participam das reuniões terem aumentado

consideravelmente, se comparado com as anteriores, esse estabelecimento entende

que é possível ampliar esta participação. Os pais poderiam participar mais

ativamente, visto que poucos procuram a escola por iniciativa própria. Muitos só

comparecem quando convocados para ajudar nas ações pedagógicas, disciplinares

e para discutir as necessidades da escola e dos estudantes e as maneiras de

atendê-los, juntamente com a equipe pedagógica, professores e direção.

A articulação também acontece quando os estudantes apresentam mais de

três atrasos alternados mensais, pois solicitamos que, na reincidência, venham

acompanhados dos pais ou responsáveis ao colégio. Ausência de estudantes de

três dias consecutivos ou cinco alternados, no mesmo mês, os pais ou responsáveis

são solicitados a comparecer e justificar as ausências e, assim, a equipe pedagógica

aproveita a oportunidade para realizar outros esclarecimentos, sanar dúvidas dos

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pais ou responsáveis, incentivando sempre os mesmos a acompanharem o

desenvolvimento escolar de seus filhos.

Sempre que necessário as famílias são consultadas sobre apresentação de

propostas de ação, seja em busca de melhorias ou medidas a serem implementadas

pelo estabelecimento de ensino.

Além dessa articulação diária, consta em calendário escolar a Semana de

Integração Família-Escola, onde são realizadas atividades diversas, direcionadas,

discutidas, consensuadas e executadas entre o coletivo escolar. Neste ano letivo,

essa semana acontecerá entre os dias 06/06 e 10/06 e, nesse período o colégio

receberá representantes de várias instituições públicas e privadas, incluindo

familiares dos estudantes, os quais auxiliarão no desenvolvimento de atividades

como, palestras, jogos cooperativos, oficinas diversas e gincana esportiva e cultural.

Com essa articulação, o colégio pretende, além de estreitar o relacionamento

com as famílias, traçar metas conjuntas e simultâneas, buscando contribuir o para o

desenvolvimento psicossocial e educacional dos estudantes, proporcionando a

segurança para enfrentar a complexidade nas inúmeras situações apresentadas na

vida.

O diálogo nesse sentido tem sido uma constante em todas as oportunidades

que se apresentam no dia a dia escolar, entretanto observa-se que ainda há um

longo caminho a ser percorrido e os resultados alcançados ainda têm deixado a

desejar.

7.4- Programa de Combate ao Abandono Escolar

Segundo a Constituição Federal Brasileira (BRASIL, 1988), no artigo 206,

inciso I, e reafirmada na LDBEN n.º 9.394/96, Artigo 3º, inciso I, “o ensino será

ministrado com base no seguinte princípio: I - igualdade de condições para acesso e

permanência na escola”. Ainda, no Estatuto da Criança e do Adolescente, em seu

artigo 53, “a criança e o adolescente têm direito a educação, visando ao pleno

desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e

qualificação para o trabalho.”

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111

COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

Esse embasamento legal assegura às crianças e aos adolescentes oportunidades

de acesso e permanência nas instituições de ensino que lhes possibilitarão atingirem

as estruturas sociais, culturais e econômicas com sucesso. Porém, a vulnerabilidade

social em que muitos deles se encontram resulta negativamente na possibilidade de

acesso a essas estruturas. Diante dessa vulnerabilidade, o abandono e a evasão

escolar são realidades presentes nas escolas.

O Colégio Gabriel de Lara elencou uma série de ações a serem contempladas

para dar atendimento à evasão e abandono escolar, considerando as dificuldades e

desafios a serem superados. O Município de Matinhos é basicamente uma cidade

turística, que recebe permanentemente famílias oriundas de várias localidades.

Algumas dessas famílias se instalam em residências locadas, mudando de endereço

com frequência. Da mesma forma os números de telefones também não

permanecem os mesmos, dificultando a comunicação. Há um cuidado por parte da

Secretaria, no ato da matrícula, em solicitar que o endereço e os números de

telefone sejam atualizados, sendo a mesma orientação feita pela Equipe

Pedagógica. Entretanto isso nem sempre acontece. Os professores são

continuamente orientados a informar a Equipe Pedagógica quando o educando

atingir 5 faltas consecutivas ou 7 alternadas dentro de prazo de 60 dias, iniciando-se

aí uma série de ações buscando contato com os responsáveis para identificar as

causas da ausência o retorno do educando e a solução do problema. Caso essas

ações se mostrem insuficientes, acontece o encaminhamento ao Conselho Tutelar,

por meio de instrumento oficial. Há situações em que nem o Colégio, nem o

Conselho Tutelar obtém sucesso. No retorno do educando há um grande empenho

dos profissionais de educação, no sentido de recuperação de conteúdos, notas e

incentivo a sua permanência no Colégio. Contudo, não é raro observar que o

educando resgatado pelo SERP (Serviço Educacional da Rede de Proteção) se

mostra, em alguns casos, indiferente e sem disposição para executar as atividades

escolares, sob a alegação de que não quer frequentar as aulas.

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112

COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

8. PLANOS DE AÇÃO

8.1- Plano de Ação da Escola: construção coletiva.

DIMENSÃO 1: GESTÃO DEMOCRÁTICA

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

As

informações

pertinentes à

escola são

disponibilizad

as a toda a

comunidade

escolar?

As

informações

não chegam a

toda

comunidade.

Comunidade

Escolar.

- Reativar o site

da escola.

- Criação e

manutenção de

um mural.

- Elaborar um

cronograma de

reuniões

Ano todo Direção

Secretaria

participação

atuante das

Instâncias

Colegiadas na

escola?

Em parte.

Professores,

alunos,

funcionários,

comunidade,

pais, outros

- Elaborar

projeto no início

do ano

direcionando as

ações de cada

instância.

- Organizar

palestras,

folders,

informações.

- Definir ações

efetivas.

Ações

bimestrais

APMF

Conselho

Escolar

Grêmio

Estudantil

Monitores de

turma

Patrulha

Escolar

Estudantes,

pais, mães ou

responsáveis

legais

participam

ativamente da

escola?

Os pais

participam

quando são

convocados.

Precisamos

motivar os

pais a estarem

mais

presentes na

escola,

Estudantes,

pais, equipe

pedagógica,

professores,

APMF e

Conselho

Escolar

Propor atividade

extraclasse e

convidar a

comunidade

para prestigiar o

evento.

Programar

Semana

Cultural

envolvendo a

comunidade

escolar.

Conforme

Calendário

Escolar

Professores e

Equipe

Pedagógica

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113

COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

DIMENSÃO 1: GESTÃO DEMOCRÁTICA

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

A comunidade

escolar

participa da

definição da

utilização dos

recursos

financeiros

destinados á

escola?

Durante o ano

de 2015 não vi

nenhum

chamamento,

seja à equipe

de educadores

e/ou Conselho

Escolar para a

participação

da decisão de

utilização dos

recursos.

Professores,

pais,

Conselho,

APMF e

Direção.

Programar

reuniões para a

decisão da

utilização dos

recursos.

Disponibilizar

mural de

esclarecimentos

à comunidade

escola sobre a

utilização dos

mesmo.

Assim que o

recurso for

recebido.

Direção

Conselho

Escolar

APMF

OUTROS

Falta de

recursos para

reprodução de

atividades

pedagógicas

Educandos

Disponibilizar

cota de Xerox

para cada

professor e sua

turma em cada

bimestre.

A partir de

março. Direção

Diálogo entre

os setores da

escola é

insuficiente.

- Falta de

cooperação

em relação ao

compartilhame

nto de

materiais e

informações.

Comunidade

Escolar

Diálogo e

reuniões

constantes entre

todos os

segmentos da

escola

Ano todo Direção

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114

COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

DIMENSÃO 2: PRÁTICA PEDAGÓGICA

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

A Proposta

pedagógica

curricular (PPC)

é definida e

conhecida por

todos?

Falta de

conheciment

o da PPC

pela

comunidade

escolar.

Docentes

Discentes

Comunidade

Escolar

- Desenvolver

estratégias de

mobilização e

apropriação da

PPC por toda

comunidade.

- Disponibilizar

maiores

informações

para acesso e

divulgação da

PPC, por meio

de ferramentas

e tecnologia de

Informação e

comunicação.

Bimestral Equipe

Pedagógica

Os docentes

elaboram e

cumprem o que

está previsto no

PTD?

A maioria

dos

professores

elaboram o

PTD.

O desafio é

por parte dos

pedagogos

em ler e

acompanhar

o

desenvolvim

ento.

Outro desafio

é adequação

da redação

do

documento

Professores

Alunos

Como a maioria

já avançou na

elaboração do

PTD, a ação a

ser realizada é

um

acompanhamen

to de como vem

sendo colocado

em prática.

Bimestral

Docentes

Equipe

Pedagógica

contextualizaçã

o dos

conteúdos

disciplinares?

Às vezes há

entre alguns

conteúdos

específicos.

Há falta de

elaboração

de Projetos e

Professores

Alunos

Comunidade

escolar

- Realizar

reunião com

professores

para a

elaboração de

projetos e PTDs

interdisciplinar.

Bimestral de

acordo com o

calendário

escolar

Docentes

Equipe

Pedagógica

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115

COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

DIMENSÃO 2: PRÁTICA PEDAGÓGICA

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

de Plano de

Trabalho

Docente

interdisciplin

ar

Há variedades

de estratégias e

recursos de

ensino-

aprendizagem

utilizados pelos

docentes?

Falta de

recursos

pedagógicos

não

oportunizam

aulas

diferenciadas

.

Alunos

- Realização de

planejamento

flexível que

possibilitem o

uso de recursos

alternativos.

- Planejamento

para aquisição

de recursos

pedagógicos

para as

diferentes

disciplinas

Bimestral Direção

Há atendimento

Educacional

Especializado/A

EE

Necessidade

de aprimorar

o diálogo e a

troca de

informação

acerca das

dificuldades

dos alunos

AEE.

Alunos

- Utilização da

HA para troca

entre de

informações

entre

professores.

Durante o ano

letivo

Docentes

Equipe

Pedagógica

As questões

socio-

educacionais

são

consideradas

nas práticas

pedagógicas?

Conhecer a

realidade dos

alunos e

suas

famílias.

Alunos

- Oportunizar

reunião com os

pais para

diagnóstico dos

alunos;

- Fazer um

levantamento da

realidade dos

estudantes e

suas famílias.

Semestral Todos

Há um

planejamento

da equipe

pedagógica

Grande

número de

alunos em

Alunos

- Propor

processo de

reclassificação e

adaptação

Início do ano

letivo

Docentes

Equipe

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116

COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

DIMENSÃO 2: PRÁTICA PEDAGÓGICA

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS CRONOGRAMA RESPONSÁVEL

acerca da

conclusão do

nível de ensino

para o

estudante da

EJA?

distorção. curricular Pedagógica

Outros

Transformar

a Proposta

Pedagógica

da escola em

ações

concretas em

sala de aula.

Docentes

Equipe

Pedagógica

e Direção

Desenvolver

estratégias para

integração dos

diferentes

componentes

curriculares de

maneira

interdisciplinar.

Bimestral

Direção

Equipe

Pedagógica

Docentes

Falta de

materiais

pedagógicos

para a

realização de

aulas:

vidrarias,

projetor

multimídia,

reagentes...

Direção

Adquirir

recursos

pedagógicos

necessários

Planejamento

financeiro Direção

DIMENSÃO 3: AVALIAÇÃO

Reflexão Desafios Público Alvo

AÇÕESA

SEREM

REALIZADAS

CRONOGRAM

A RESPONSÁVEL

É realizado o

acompanhamen

to periódico e

contínuo do

processo de

aprendizagem

dos alunos e

promovida a

recuperação

paralela, se

necessária,

Sim

Manter o

processo

Alunos; Professores

Semana de provas

Pedagogas; Secretária; Professores.

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117

COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

DIMENSÃO 3: AVALIAÇÃO

Reflexão Desafios Público Alvo

AÇÕESA

SEREM

REALIZADAS

CRONOGRAM

A RESPONSÁVEL

pelos docentes?

diversificação

dos

instrumentos de

avaliação dos

alunos,

considerando

as

especificidades

e metodologias

utilizadas pelos

docentes?

Identificar

(detectar)

discentes com

alguma

defasagem de

aprendizagem

para

acompanhamen

to pedagógico.

Discentes

Observar as

especificidad

es dos

discentes em

sala de aula

diversificando

os

instrumentos

de avaliação.

Ao longo de

todo o

período

letivo de

2016.

Professores; Pedagogas; Família; Professores de sala de apoio e recurso.

São utilizados

os indicadores

oficiais de

avaliação das

escolas e redes

de ensino para

(re)planejament

o da prática

pedagógica?

Aprimorar

Já é realizado

Professores; Equipe pedagógica; Direção.

Diálogo

interpessoal

com

membros do

grupo.

1º bimestre

Equipe pedagógica; Professores; Direção.

Há formas de

avaliação da

atuação dos

profissionais da

escola?

Aprimoramento

dos aspectos

profissionais

para o

crescimento

interdisciplinar e

interpessoal.

Todos os

profissionais

da educação

Tornar mais

efetivas as

avaliações

durante o

período

letivo.

Anualmente Direção; Equipe pedagógica.

Há inserção dos

alunos no

mundo do

trabalho? (para

os colégios com

Educação

profissional)

? ? ? ? ?

Vocês

identificam

outros

problemas

Alunos com atestado; Alunos faltosos.

Alunos Montar

cronograma.

Conforme a

necessidade

dos alunos

se possível

Pedagogas; Secretária; Professores.

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118

COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

DIMENSÃO 3: AVALIAÇÃO

Reflexão Desafios Público Alvo

AÇÕESA

SEREM

REALIZADAS

CRONOGRAM

A RESPONSÁVEL

coletivament

e.

Vocês

identificam

outros

problemas.

Desenvolver

ações

específicas na

área de exatas

de leitura e

escrita.

Os dados

expressam de

maneira

duvidosa como

foram

catalogados

mesmo IDEB,

SAEP, SAEB.

Docentes; Equipe pedagógica.

Coletar informações estatísticas diretamente de maneira descritiva; Produzir instrumentos variados que possam identificar qualidade de ensino.

Anual

Direção; Secretária; Equipe pedagógica.

Vocês

identificam

outros

problemas.

Falta de

coerência na

avaliação

DIMENSÃO 4: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS CRONOGRAMA

RESPONSÁV

EL

Há abandono

da escola

pelos alunos?

O documento

Caderno do

Programa

Combate ao

Abandono

Escolar é

conhecido e

suas

orientaçãoe

são

efetivadas?

Observação: O

abandono

escolar

diminuiu

Meta: Reduzir

ainda mais o

abandono

escolar

Alunos; Pais; Professores; Rede de proteção;

Acompanhamento da frequência escolar – comunicação ausente; Acompanhamento rendimento e necessidades educativas; Mobilização e orientação aos pais; Orientação aos professores; Diálogo com os alunos; Reclassificação;

1º bimestre: Orientação pais, alunos e professores; Acompanhamento diário da frequência; Mobilização da REDE; Reuniões bimestrais: frequência e rendimento; Reuniões extraordinárias em qualquer tempo;

Direção; Equipe pedagógica; Professores; Conselho Tutelar.

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119

COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

DIMENSÃO 4: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS CRONOGRAMA

RESPONSÁV

EL

Encaminhamentos específicos: psicólogo, assistente social, etc.

Encaminhamen-tos específicos em qualquer tempo durante o ano.

Há formas de

acolhimento e

de

recuperação

de conteúdos

para os

alunos que

retornam do

abandono?

“Equiparar” o nível de conhecimento do aluno evadido com os demais da turma.

Alunos evadido

Equipe formada por professores das diversas áreas em horário contra turno para “rever” conteúdo que o aluno não acompanhou na turma.

Horário de aula ou contraturno.

Professores.

A escola tem

formas de

atender aos

alunos com

defasagem

de

aprendizage

m?

Prover estratégias a todos os alunos com defasagem além de apenas atender alunos diagnosticados na sala de recurso.

Discentes com defasagem de aprendizagem

Ampliar salas de apoio, projetos de recuperação, acompanhamento e monitoria.

Bimestral

Direção; Equipe pedagógica; Docentes.

A escola com

educação

profissional

possui

parcerias

para

estágios?

Implantar a Educação Profissionalizante

Comunidade escolar

Realizar uma consulta a fim de levantar a demanda da comunidade de uma forma geral.

Durante o ano letivo

Comunidade escolar de uma forma geral

A escola

propõe

formas de

melhorar a

qualidade de

ensino e a

taxa de

aprovação?

Vocês

identificam

outros

problemas 1

Falta de comunicação; Professores que não deixam livro de frequência na coordenação.

Professores. Cobrança direta. Em qualquer tempo durante o ano letivo.

Direção; Equipe pedagógica.

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

DIMENSÃO 4: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS CRONOGRAMA

RESPONSÁV

EL

Vocês

identificam

outros

problemas 2

Falta de equipe e estrutura para a realização do processo

Aluno evadido

Estrutura necessária

Horário de aula. SEED

Vocês

identificam

outros

problemas 3

Aprovação por Conselho de Classe e assumir efetivamente qualidade no ensino

Discentes; Docentes

Conscientizar a todos que é através do conhecimento o mérito na aprovação; Cumprir com a legislação escolar.

Bimestral

Direção; Equipe pedagógica; Docentes; Discentes.

DIMENSÃO 5: AMBIENTE EDUCATIVO

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS

CRONOGRAM

A

RESPONSÁVE

L

O ambiente da

escola é

cooperativo e

solidário?

No geral, a

grande maioria é

cooperativa e

solidária.

-Integrar ao

grupo um ou

outro que ainda

não sabe

cooperar

Todos da

escola

-Tolerância e

inclusão de

professores

readaptados

nas

atividades.

-Buscar

formas de

diminuir o

,preconceito

com esses

profissionais

Promovendo

maior contato

com os da

ativa.

Durante todo

o ano letivo

Direção e

auxiliares

comprometiment

o entre

professores,

alunos e pais?

Parcialmente,

pois o contato

entre pais,

professores e

funcionários não

é suficiente para

Pais,

professores,

funcionários

e alunos

Encontros

mais

frequentes

entre as

partes

Durante todo

o ano letivo

Direção e

equipe

docente.

Page 121: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - mosgabrieldelara.seed.pr ... · ... constituição de turmas, ... 88 6.6.1.Procedimentos de intervenção didática: ... afastados pelo Decreto Lei

121

COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

DIMENSÃO 5: AMBIENTE EDUCATIVO

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS

CRONOGRAM

A

RESPONSÁVE

L

que haja uma

interação mais

efetiva.

interessadas..

Há respeito entre

todos na escola?

Nem sempre,

pois alguns

professores

ignoram agentes

I e II.

Conscientizar

que educadores

devem ter

educação

Professores

e

funcionários

Promover

eventos que

resultem em

aproximação

Durante todo

o ano letivo

Direção e

auxiliares

Há discriminação

ou preconceito

evidenciado na

escola?

Conscientizar e

minimizar a

discriminação

Todos os

que sofrem

preconceito

-Palestras;

-Diálogos com

a família;

-Dinâmicas;

-Reuniões

administrativa

s internas.

Dia da

Consciência;

Feiras;

Reuniões.

Colégio em

geral

A disciplina

existente no

espaço escolar

permite a

atenção

necessária aos

processo de

ensino e

aprendizagem?

Conscientizar e

minimizar a

discriminação

Todos os

que sofrem

preconceito

-Palestras;

-Diálogos com

a família;

-Dinâmicas;

-Reuniões

administrativa

s internas.

Dia da

Consciência;

Feiras;

Reuniões.

Colégio em

geral

OUTROS

-Separação

muito grande

entre agentes

educacionais e

professores;

Agentes I;

Agentes II;

Professores.

-Avisos

coletivos

-Agentes II

participarem

do intervalo

Durante todo

o ano letivo

Direção e

auxiliares

Page 122: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - mosgabrieldelara.seed.pr ... · ... constituição de turmas, ... 88 6.6.1.Procedimentos de intervenção didática: ... afastados pelo Decreto Lei

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

DIMENSÃO 5: AMBIENTE EDUCATIVO

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS

CRONOGRAM

A

RESPONSÁVE

L

-Promover a

interação entre

os pares.

na sala dos

professores e

lancharem

junto

Falta de

comprometiment

o

Todos:

Professores

Funcionário

s pais e

alunos

- Que possam

trabalhar em

harmonia

dividindo

tarefas

Sempre Todos

Conscientizar e

minimizar a

discriminação

Todos os

que sofrem

preconceito

-Palestras;

-Diálogos com

a família;

-Dinâmicas;

-Reuniões

administrativa

s internas.

Dia da

Consciência;

Feiras;

Reuniões.

Colégio em

geral

Conscientizar e

minimizar a

discriminação

Todos os

que sofrem

preconceito

-Palestras;

-Diálogos com

a família;

-Dinâmicas;

-Reuniões

administrativa

s internas.

Dia da

Consciência;

Feiras;

Reuniões.

Colégio em

geral

DIMENSÃO 6: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES

E AGENTES I E II)

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS

CRONOGRAM

A

RESPONSÁVE

L

Todos os

profissionais

da escola

participam da

Semana

Sim, todos

participam, há

muita

dispersão de

atenção,

Professores e Agentes I e II.

Maior integração; Melhorar ambiente e recursos/equipamentos; Não utilizar somente a escola como

Toda a formação e reuniões.

Direção; Equipe pedagógica; Professores; Agentes I e II

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123

COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

DIMENSÃO 6: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES

E AGENTES I E II)

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS CRONOGRAM

A RESPONSÁVE

L

Pedagógica? pouca

coletividade.

ambiente de trabalho.

Todos os

profissionais

da escola

partticipam

do Formação

em Ação?

Sim, todos

participam.

Podendo ser

melhorada a

integração

entre as partes

e setores do

colégio.

Professores e Agentes I e II.

Atividades que

proporcionem maior

envolvimento e

integração entre

professores e

agentes.

Eventos de formação em ação.

Direção; Equipe pedagógica; Professores; Agentes I e II

A hora

atividade é

utilizada para

cumprir seus

objetivos,

segundo a

legislação?

Apoio tecnológico; Espaço físico.

Professores.

Melhoria de condições tecnológicas e físicas.

Hora atividade de cada disciplina.

Equipe escolar; Comunidade escolar.

Há equipe

multidisciplin

ar atuante na

escola?

Organização: cumprir cronograma; Envolver os profissionais da educação; Informar os trabalhos da equipe multidisciplinar.

Todos os profissionais da educação.

Cronograma flexível; Interesse dos profissionais em colaborar com a equipe; Divulgação dos trabalhos multidisciplinar.

Ano letivo 2016

Coordenadora da Equipe e todos os membros envolvidos.

Os estudos

de Formação

do professor

PDE

revertem em

ações

relevantes

para a

escola?

Deixar de ser focado somente na turma do professor, abrangendo a socialização com toda a escola

Toda a comunidade escolar

Disponibilizar para os professores os projetos PDEs da escola, ou realizados pelos professores da escola.

Durante o ano letivo.

Professor PDE juntamente com a equipe pedagógica.

Os materiais

disponíveis

no portal da

SEED são

utilizados na

formação

Melhorar a acessibilidade, por causa da internet

Professor Melhorar o Wifi 1º semestre Direção.

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

DIMENSÃO 6: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES

E AGENTES I E II)

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS CRONOGRAM

A RESPONSÁVE

L

dos

professores?

A formação

do professor

especialista

em

Educação

Especial

ocorre de

forma

colaborativa

com os

professores

das

disciplinas?

Proporcionar uma integração entre o professor da Educação Especial e os professores da turma (disciplina)

Alunos com necessidades especiais

Promover o encontro do professor em Educação Especial e os demais professores nas horas atividades.

1º semestre Equipe pedagógica

Vocês

identificam

outros

problemas?

1

Sim flexibilidade de assuntos, conteúdos.

Professores; Agentes; Pedagogos

Planejamento de acordo com as necessidades e características locais.

Toda formação e reuniões.

Direção; Equipe pedagógica; Professores.

Vocês

identificam

outros

problemas?

2

Descontinuidade e baixa carga horária

Professores; Agentes I e II

As oficinas e/ou cursos de formação em ação terem continuidade sem a necessidade de eventos específicos e de grande mobilização.

Durante o ano ou semestre

Oficineiros e cursistas.

Vocês

identificam

outros

problemas?

3

Suporte de atendimento online, por disciplina.

Professores

Conhecimentos, acompanhamentos, ajuda e esclarecimentos

Hora atividade

Equipe de apoio NRE.

Vocês

identificam

outros

problemas?

4

Falta de retorno dos apontamentos feitos a equipe pedagógica e/ou direção.

Professores; Equipe pedagógica; Direção.

Maior divisão das atribuições para que assim possa se dedicar mais aos apontamentos feitos pelos professores.

Março Equipe pedagógica; Direção.

Vocês

identificam

outros

Os professores, não tem contato, não

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DIMENSÃO 6: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES

E AGENTES I E II)

Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕESA SEREM

REALIZADAS CRONOGRAM

A RESPONSÁVE

L

problemas?

7

ocorre uma troca de informações o que dificulta a aprendizagem do aluno

8.2- PLANO DA DIREÇÃO

1 - JUSTIFICATIVA

Observam-se avanços substanciais relacionados ao IDEB, Prova Brasil,

ENEM, entre outros. A parte estrutural (externa) da escola recebeu várias melhorias,

fazendo do colégio referência nesse quesito.

Pretende-se dar continuidade aos pontos positivos observados e buscar

avanços ainda maiores, principalmente estruturando a parte interna do colégio,

qualificando-o em todos os seus segmentos, com a atuação de toda a comunidade

escolar, alcançando resultados melhores numa gestão participativa e democrática.

2 - OBJETIVOS

Integrar toda a comunidade escolar, numa participação coletiva e

democrática, para que todos objetivos listados nesse plano de ação sejam, na

medida do possível, alcançados.

3- METAS

a) Melhorar, cada vez mais, os indicadores de qualidade de ensino.

b) Administrar de forma responsável e consciente os recursos destinados a

infraestrutura escolar visando melhor qualidade pedagógica.

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c) Ações de valorização dos Professores e Funcionários, proporcionando cursos

e dinâmicas de grupo.

d) Desenvolver meios para melhorar a participação da comunidade escolar

buscando sempre uma gestão democrática.

e) Combater a discriminação em todos os sentidos, proporcionando avanços na

área da conscientização sobre gêneros e etnias e inclusão social.

f) Otimizar ao máximo os espaços ofertados preservando todo o patrimônio.

g) Incentivar e construir com a comunidade escolar meios para proporcionar a

permanência dos alunos na escola.

4 - AÇÕES/ESTRATÉGIAS

4.1. Dimensão Gestão Democrática

Uma gestão escolar democrática prevê o compartilhamento de decisões e

informações objetivando a qualidade da educação, pautando-se na transparência.

A participação da sociedade nos Conselhos Escolares, para orientar, opinar e

decidir sobre tudo o que tem a ver com a qualidade da escola, levantar hipótese e

possíveis soluções para os problemas administrativos e pedagógicos.

A participação se estende também a reuniões pedagógicas, atividades

festivas e culturais, exposições e apresentações de alunos em momentos em que os

familiares verifiquem os talentos de seus filhos. Num processo democrático, a

participação de todos é imprescindível e nesse aspecto o Grêmio Estudantil é

primordial. Deve-se também trazer projetos culturais (música, dança, teatro, entre

outros) para dentro da escola para uma qualidade de vida melhor de todos. É

importante saber que, numa gestão democrática, é preciso lidar com conflitos e

opiniões diferentes. O conflito faz parte da vida. Mas, precisamos sempre dialogar

com os que pensam diferente de nós e, juntos, negociar.

a) APMF: Flexibilizar os horários para reuniões, para uma maior participação da

comunidade.

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b) Grêmio: Atribuir mais atividades aos alunos do Grêmio estudantil, tornando-o

mais atuante.

c) Conselho Escolar: Maior abertura para a participação nas decisões do colégio.

4.2. Dimensão da Avaliação

O processo da avaliação é muito importante durante o processo educativo,

pois é através deste mecanismo o Corpo Docente e a escola como um todo pode

ficar sabendo como está o processo ensino/aprendizagem, ou seja, podemos

realizar a verificação das ações pedagógicas desempenhadas pelo estabelecimento

de ensino, analisar e refletir o que deve ser melhorado em nosso cotidiano. Não

podemos esquecer que a avalição não se resume a uma prova, que a mesma deve

ser processual diagnóstica e contínua, se tivermos isto em nossas reflexões sobre a

avalição o docente irá encontrar diversas maneiras e formas de proceder com seus

alunos. A partir do memento em que a escola compreender realmente a

necessidade de um processo avaliativo durante todo o período letivo, e também

realizarmos este processo de avalição sobre tudo que acontece na escola.

a) Organizar palestras, cursos, e reuniões pedagógicas;

b) Analisar e compilar os dados de registro das avaliações;

c) Criar uma tabela com os dados sobre os resultados das avaliações

realizadas;

d) Através dos dados da escola sobre a avaliação redefinir os rumos e os

critérios do processo de avaliação.

4.3. Dimensão da Prática Pedagógica

Durante o nosso cotidiano, através de ações planejadas, os docentes

realizam o maior propósito da escola, que é fazer com os educandos que dela fazem

parte possam aprender novos conhecimentos e despertar nos mesmos o desejo em

se aprimorar cada vez mais, tornando-o um ser capaz de questionar novas

informações e formular hipóteses para a solução das diversas situações problema

que ocorrem no seu dia a dia. Através destas ações planejadas o docente poderá

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fazer com que a potencialidade de cada indivíduo possa aflorar, fazendo com o

mesmo compreenda as diferenças entre as pessoas e torne-se um cidadão. Por este

motivo é necessário que o docente tenha o seu PTD – Plano de Trabalho Docente,

uma vez que atualmente com a quantidade de informações que temos acesso e

nossos educandos também, possa haver um direcionamento sobre o conhecimento

formal que o mesmo deverá ter. Planejar e organizar formas, ou seja, meios que

juntamente com a equipe pedagógica e equipe de docentes possamos estar de

acordo com o Projeto Político Pedagógico da escola.

a) Desenvolvimento de atividades culturais e esportivas para um

comprometimento e fortalecimento maior entre comunidade – família –

professor – alunos;

b) Compilação de dados, para fazer uma estatística, para identificar e

redirecionar ações realizadas;

c) Verificar se as ações tomadas pela escola estão de acordo com o PPP;

4.4. Dimensão Acesso Permanência e Sucesso na Escola

Entre todos os desafios enfrentados pela escola atualmente um dos maiores

desafios é a permanência dos educandos, ou seja, crianças e adolescentes na

escola, para que os mesmos possam ter meios para a conclusão dos níveis de

ensino no prazo correto (série e idade compatíveis) e desta forma terem seus

direitos à educação atendidos. Deveremos tentar encontrar diferentes maneiras para

solucionar estes problemas, por meio de novas metodologias, atividades

diferenciadas para tornar a escola mais agradável, equipamentos tecnológicos para

que os educandos tenham prazer em frequentar a escola, bolsas sociais para ajudar

a permanência das crianças no espaço escolar. Somente veremos este sucesso a

médio e a longo prazo.

Para que possamos realizar a validação destas ações, as mesmas serão por

meio formal ou informal, por meio de pesquisas e questionários de satisfação ou

relatos da comunidade escolar, verificando quando algumas ações, não esteja

surgindo efeito a mesma deverá ser substituída. Esta análise deverá acontecer com

o gestor, equipe pedagógica e demais membros da comunidade escolar.

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A equipe de gestores juntamente com a equipe pedagógica, deverá analisar e

discutir meios da escola oferecer boas oportunidades de aprendizagem a todos.

a) Realizar um questionário sobre os possíveis motivos para a ausência dos

alunos na escola, e após estes motivos tomar as medidas necessárias;

b) Realizar juntamente com o colegiado, ações voltadas para resolver os

problemas das ausências;

c) Proporcionar atividades diferenciadas culturais e esportivas.

Com o problema da frequência, ou seja, faltas consecutivas, o educando

deverá ser chamado para conversar sobre os motivos das faltas, os responsáveis

também deverão prestar esclarecimento, sendo que haja uma negativa destas o

educando deverá ser encaminhado o projeto FICA, para que seja feita uma

comunicação ao Conselho Tutelar e que o mesmo ajude a escola para solucionar

este problema.

4.5. Dimensão do Ambiente Educativo

A escola é o espaço onde diferentes grupos sociais se encontram e devem

aprender a conviver de maneira adequada e civilizada, onde estes sujeitos

aprenderam que fazem parte de um novo grupo social.

O espaço escolar é um dos ambientes educativos, com maior influência sobre

os educandos. A dimensão deste ambiente educativo deve promover uma inserção

de conhecimentos nos educandos para que os mesmos possam tornar-se realmente

cidadãos conscientes de seus direitos e deveres, a partir deste momento, os

mesmos compreenderão sobre os direitos humanos, sobre a necessidade da

prevenção de abusos, poderão auxiliar em conflitos e todas as formas de violências

em ambiente escolar. Por isso, deveremos ter um ambiente educativo que prime no

seu cotidiano por um ambiente saudável na comunidade escolar, tais como: os

princípios básicos de cooperação e solidariedade, respeito nas relações escolares,

de conscientização e combate à discriminação.

É necessário realizar a ampliação dos processos de escolarização e da

participação do ambiente escolar educativo, fazendo com que os alunos observem e

analisem o ambiente educativo, transformando em um local agradável de se estar,

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

ou seja de fazer parte dele. Desta maneira este ambiente irá promover uma inclusão

responsável em todos os segmentos, uma aprendizagem de melhor qualidade,

respeitando as diferenças de gênero, credo, social, pois irá compreender que o

diferente é normal, pois somos todos diferentes com características únicas e assim

preservar os direitos de todos, direitos estes assegurados por lei.

a) A escola deve realizar ações voltadas para atender a diversidade dos indivíduos,

fazendo com que os mesmos percebam que somos diferentes, e assim possam

respeitar todas as pessoas;

b) A gestão para a inclusão deve ser de maneira responsável, fornecendo todos os

mecanismos, para que o educando compreenda e respeite a necessidade de

cada indivíduo;

c) A partir do momento que a escola realizar ações voltadas para os direitos das

pessoas a mesma tornará os educandos sob sua responsabilidade cidadãos

conscientes e mais humanizados.

4.6. Dimensão da Formação e Condições de Trabalho dos Profissionais da Escola

Toda a comunidade escolar é importante para uma boa realização e

execução dos objetivos propostos pelo Projeto Político Pedagógico da escola, onde

cada um irá desempenhar a sua função específica as quais serão somadas por toda

a comunidade, para que haja uma boa condição de trabalho a todos os profissionais

que fazem parte da escola.

Os professores que são responsáveis por concretizar os princípios políticos

pedagógicos em ensino/aprendizagem. Os outros profissionais da escola também

têm um papel considerável durante o processo educativo, pois este processo

acontece em todos os ambientes físicos da escola, onde todos temos

responsabilidade sobre os educandos. Para tanto, é necessário que haja uma boa

condição de trabalho, onde todos deverão ter um bom preparo e um bom equilíbrio

emocional.

Para que isto ocorra é necessário se garanta formação continuada aos

profissionais da educação, e algumas outras condições como estabilidade do corpo

docente, tentando sempre que possível ajudar a docente a pegar as turmas com

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seu perfil, o que fará com que o mesmo tenha um vínculo e maior comprometimento

com a mesma, uma adequação entre números de alunos e o número de

professores, valorizar o profissional, mostrar a importância do trabalho realizado,

entre outras.

a) Valorizar e reconhecer o trabalho realizado pela equipe escolar;

b) Ações voltadas para que haja a integração entre profissionais da escola, pais,

alunos e comunidade;

c) Propiciar ações de formação continuada em serviço, repasse pelo mesmo e

troca de experiências vivenciadas;

d) Reuniões periódicas com os setores da escola para a valorização e o incentivo

pelo seu trabalho;

e) Analisar e criar estratégias para a avaliação de desempenho profissional das

pessoas que trabalham na escola.

4.7. Dimensão Ambiente Físico Escolar

Um Ambiente escolar favorável é aquele em que todos os espaços físicos,

são educativos, onde os educandos sintam-se bem, portanto o mesmo deve ser:

limpo, acolhedor, bem ventilado, confortável, com equipamentos pedagógicos e

tecnológicos adequados a realidade dos mesmos, para que o alunado tenha prazer

em permanecer neste local. Para tanto todos os recursos humanos e materiais

devem estar a disposição para que ocorra uma prestação dos serviços com

qualidade aos educandos e a toda a comunidade. Durante a nossa gestão deste

espaço, vamos estar observando e analisando para que: Seja realizado da melhor

forma possível os recursos ao nosso alcance. Possibilitando um bom convívio entre

toda a comunidade escolar, pois através de um ambiente agradável onde favoreça o

processo de ensino/aprendizagem.

A nossa proposta das ações para um bom desenvolvimento desta dimensão

será:

a) Reorganização dos espaços pedagógicos e dos recursos disponíveis, tais

como (salas de aula, laboratórios, biblioteca: cantinho da leitura, dentre

outros);

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b) Conscientização da comunidade escolar para a preservação do patrimônio

escolar: os espaços físicos, as instalações, os equipamentos e materiais

pedagógicos;

c) Otimização da aplicação dos recursos financeiros da escola, através de um

planejamento das prioridades, acompanhamento da execução dos recursos e

da prestação de contas e avaliação com a comunidade escolar sobre o uso

dos recursos financeiros, com os princípios da gestão pública, com ações

que contribuam para a transparência dos procedimentos.

8.3- Plano de Ação da Equipe Pedagógica - 2016

O Plano de Ação da Equipe Pedagógica do Colégio Estadual Gabriel de Lara

foi construído coletivamente pelos pedagogos que compõe a Equipe Pedagógica no

Ano Letivo de 2016, articula-se com a Proposta Pedagógica, Regimento Escolar da

Instituição e toda legislação educacional, o qual apresenta a perspectiva

organizacional da Equipe Pedagógica para a organização do trabalho pedagógico na

escola.

A Equipe Pedagógica é composta pelos pedagogos:

1. Angela Maria Kletikoski (40h – Lotada na Instituição);

2. Anisther Fabretti Bossoni Saikali (20h – Lotada na Instituição);

3. Aparecida Reis Barbosa (20h – Lotada na Instituição);

4. Jacqueline Tomen Machado (40h – Lotada na Instituição);

5. Vanessa Medeiros (20h – Lotada na Instituição);

6. Maria Elisabeth Ubiali Bittencourt (20h – Lotada no Município);

7. Ana Carolina Litzenbors (20h – Lotada no município).

Quadro com a distribuição dos pedagogos por turnos:

Matutino Vespertino Noturno

Angela Maria Kletikoski

Anisther Fabretti Bossoni Saikali

Aparecida Reis Barbosa

Jacqueline Tomen Machado

Ana Carolina Litzenbors

Angela Maria Kletikoski

Jacqueline Tomen Machado

Maria Elisabeth Ubiali Bittencourt

Aracy Moreira Ramos

Vanessa Medeiros

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COLÉGIO ESTADUAL GABRIEL DE LARA

A Equipe Pedagógica do Colégio Estadual Gabriel de Lara, após muitas

tentativas da organização do trabalho como a divisão dos pedagogos por turma,

optou em fazer a divisão dos pedagogos em dois grupos sendo: Grupo I -

Acompanhamento pedagógico dos estudantes e Grupo II - Acompanhamento

pedagógico dos docentes, fazendo também a divisão das demais demandas

(Instâncias, Equipe Multi, Brigada Escolar, etc) entre os pedagogos identificando

quem é o responsável pelo acompanhamento das ações.

A Equipe Pedagógica com um professor readaptado com a carga horária de

20h semanais: Telma Regina Saboia.

Para o planejamento das ações é realizada na Reunião Semanal entre

Direção, Equipe Pedagógica e Secretária da escola.

O dia da semana em que é realizada a Reunião Semanal é definido

coletivamente a partir da organização do cronograma de trabalho do dia sem vínculo

dos pedagogos.

Quadro com os dias sem vínculo dos pedagogos e da Reunião Interna - 2016:

Turno Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

REUNIÃO INTERNA

Manhã

Anisther

Aparecida

Jacqueline

Anisther

Angela Maria

Jacqueline

Anisther

Aparecida

Angela Maria

Anisther

Aparecida

Angela Maria

Jacqueline

Anisther

Aparecida

Angela Maria

Jacqueline

Tarde

Ana Carolina

Elisabeth

Jacqueline

Telma

Elisabeth

Telma

Angela Maria

Jacqueline

Elisabeth

Ana Carolina

Angela Maria

Telma

Ana Carolina

Telma

Angela Maria

Jacqueline

Ana Carolina

Elisabeth

Angela Maria

Jacqueline

Noite Elisabeth

Vanessa

Elisabeth

Vanessa Elisabeth Vanessa

Elisabeth

Vanessa

Sem vínculo Angela Maria

Aparecida

Ana Carolina

Anisther

Jacqueline

Vanessa

Elisabeth

Telma

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Quadro com as atribuições dos pedagogos por demandas:

Pedagogos

Atribuições

Suporte técnico ao

trabalho pedagógico

Sistematização

Proposta

Pedagógica

Programas, Instâncias e

Espaços Pedagógicos

Anisther Fabretti Bossoni Saikali

Acompanhamento pedagógico do estudante (aprendizagem e frequência). Ano/Turmas: 1º D, E, F - EM 2º B, D - EM 3º A,C - EM 9º D - EF

Projeto Político Pedagógico

Feira do Conhecimento Laboratório de Ciências APMF

Aparecida Reis Barbosa

Acompanhamento pedagógico do estudante (aprendizagem e frequência). Ano/Turmas: 1º A, B, C - EM 2º A, C, E - EM 3º B - EM 9º C - EF

Projeto Político Pedagógico

Feira do Conhecimento Grêmio Estudantil

Ana Carolina Litzenbors

Acompanhamento pedagógico do estudante (aprendizagem e frequência). Ano/Turmas: Vespertino: 6º e 7º Anos - EF Noturno: Ensino Médio

Projeto Político Pedagógico

Feira do Conhecimento Grêmio Estudantil (apoio no turno Tarde)

Maria Elisabeth Ubiali Bittencourt

Acompanhamento pedagógico do estudante (aprendizagem e frequência). Ano/Turmas: 8º e 9º Anos - EF

Projeto Político Pedagógico

Feira do Conhecimento Conselho Escolar (membro) Grêmio Estudantil (apoio no turno Noturno)

Angela Maria Kletikoski

1. Plano de Trabalho Docente; 2. Livro Registro de Classe; Disciplinas de Matemática, Ciências, Geografia, Biologia, Física, Química, Arte.

Proposta Pedagógica Curricular

Conselho Escolar (suplente) Sala de Recursos Equipe Multidisciplinar Estágio docência Base Nacional Comum

Jacqueline Tomen Machado

1. Plano de Trabalho Docente; 2. Livro Registro de Classe. Disciplinas de Português, Inglês, Espanhol, História, Ensino Religioso, Filosofia, Sociologia, Educação Física.

Proposta Pedagógica Curricular

APMF Laboratório de Informática Biblioteca Site da Escola Estágio docência PDE Interativo Base Nacional Comum SICAPE

Vanessa Medeiros

1. Plano de Trabalho Docente; 2. Livro Registro de Classe. Turno: Noturno

Proposta Pedagógica Curricular

APMF CELEM Brigada Escolar Estágio docência

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ANEXO I

Quadro síntese da organização dos pedagogos:

Turno Pedagogos Síntese Atribuições

Matutino

Anisther Fabretti Bossoni Saikali Aparecida Reis Barbosa

Acompanhamento Estudantes

Angela Maria Kletikoski Jacqueline Tomen Machado

Acompanhamento aos Docentes

Vespertino

Ana Carolina Litzenbors Maria Elisabeth Ubiali Bittencourt

Acompanhamento Estudantes

Angela Maria Kletikoski Jacqueline Tomen Machado

Acompanhamento aos Docentes

Noturno

Maria Elisabeth Ubiali Bittencourt

Acompanhamento Estudantes

Vanessa Medeiros

Acompanhamento aos Docentes

ANEXO II

Recorte do Regimento Escolar – Atribuições da Equipe Pedagógica

Seção VI Da Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação

implementação, no estabelecimento de ensino, das Diretrizes Curriculares definidas

no Projeto Político Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a

política educacional e orientações emanadas da

Secretaria de Estado da Educação.

A equipe pedagógica é composta por professores graduados em Pedagogia.

Compete à equipe pedagógica:

I. Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

II. Orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em uma perspectiva democrática;

III. Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

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IV. Coordenar a construção coletiva e a efetivação da Proposta Pedagógica Curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da Secretaria de Estado da Educação e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

V. Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

VI. Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

VII. Participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

VIII. Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

IX. Coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

X. Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e oficinas pedagógicas;

XI. Organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

XII. Proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à com a unidade escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os estudantes;

XIII. Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar, garantindo a participação democrática de toda a com unidade escolar;

XIV. Participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento, subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XV. Orientar e acompanhar a distribuição e disponibilização, conservação e utilização dos livros e demais materiais pedagógicos, no estabelecimento de ensino, fornecidos pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/MEC – FNDE;

XVI. Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico , a partir do Projeto Político Pedagógico do

XVII. Participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando ações e projetos de incentivo à leitura;

XVIII. Planejar com o coletivo escolar os critérios pedagógicos de utilização dos espaços da biblioteca;

XIX. Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e Biologia e de Informática;

XX. Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos estudantes e de sua participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

XXI. Coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

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XXII. Colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da Secretaria de Estado da Educação;

XXIII. Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXIV. Acompanhar os estagiários das instituições de ensino quanto às atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

XXV. Avaliar as instalações da parte concedente do estágio não obrigatório e sua adequação à formação cultural e profissional do estudante;

XXVI. Exigir do estudante a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório das atividades, quando tratar-se de estágio não obrigatório;

XXVII. Zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso de descumprimento de suas normas, quando tratar-se de estágio não obrigatório;

XXVIII. Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos, quando tratar-se de estágio não obrigatório;

XXIX. Comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de avaliações escolares;

XXX. Acompanhar o desenvolvimento do (s) Curso(s) Técnicos em nível Médio do Eixo Tecnológico de Apoio Educacional – ProFuncionário - Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores em Educação Formação em Serviço dos Profissionais da Educação Básica do Sistema Estadual de Ensino – Profuncionário, tanto na organização do curso, quanto no acompanhamento da Prática Profissional Supervisiona da dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades escolares;

XXXI. Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXXII. Coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXXIII. Acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino; XXXIV. Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos; XXXV. Orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial, conforme legislação em vigor;

XXXVI. Organizar e acompanhar, juntamente com a direção, as reposições de dias letivos, horas e conteúdos aos discentes;

XXXVII. Orientar, acompanhar e vistar periodicamente os Livros Registro de Classe e a Ficha Individual de Controle de Nota e Frequência, sendo esta específica para Educação de Jovens e Adultos;

XXXVIII. Organizar registros de registrar o acompanhamento da vida escolar do estudante; XXXIX. Organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos profissionais

docentes do estabelecimento de ensino; XL. Solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades educacionais especiais;

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XLI. Coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto Escolar, para os estudantes com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

XLII. Acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos estudantes, realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu desenvolvimento integral;

XLIII. Acompanhar a frequência escolar dos estudantes, contatando as famílias e encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

XLIV. Acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que houver necessidade de encaminhamentos;

XLV. Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos estudantes com necessidades educativas educacionais especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e no processo de inclusão na escola;

XLVI. Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de estudantes com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação Especial e ensino regular;

XLVII. Assessorar os professores acompanhar a oferta e o desenvolvimento do Centro de Línguas Estrangeiras Modernas – CELEM e acompanhar as turmas, quando o estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular plurilinguístico de Língua Estrangeira Moderna;

XLVIII. Acompanhar as Coordenações das Escolas Itinerantes, realizando visitas regulares (somente para os estabelecimentos de ensino que servem de Escola Base para as Escolas Itinerantes);

XLIX. Orientar e acompanhar a elaboração dos guias de estudos dos estudantes para cada disciplina, na modalidade Educação de Jovens e Adultos;

L. Coordenar e acompanhar ações descentralizadas e Exames Supletivos, na modalidade Educação de Jovens e Adultos (quando no estabelecimento de ensino não houver coordenação específica dessa ação, com a devida autorização);

LI. Assegurar a realização do processo de avaliação institucional do estabelecimento de ensino;

LII. Manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas, estudantes, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

LIII. Zelar pelo sigilo de informações pessoais de estudantes, professores, funcionários e famílias;

LIV. Elaborar seu Plano de Ação; LV. Assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra qualquer tratamento discriminatório

em decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero, orientação sexual, credo, ideologia, condição sócio cultural;

LVI. Viabilizar a igualdade de condições para a permanência do estudante na escola, respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada estudante, no processo de ensino e aprendizagem;

LVII. Participar da equipe multidisciplinar da Educação das Relações Étnico-Raciais, subsidiando professores, funcionários e estudantes;

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LVIII. Fornecer informações ao responsável pelo Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar no Núcleo Regional de Educação e ao pedagogo que presta serviço na instituição conveniada;

LIX. Cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

8.4- Plano de Ação da Brigada Escolar

O Plano de Ação da Brigada Escolar busca promover a conscientização e

capacitação da comunidade escolar para ações mitigadoras e de enfrentamento de

eventos danosos, naturais ou humanos, bem como prever situações emergenciais

no interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em

um segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da

população civil do estado do Paraná. Busca levar o Colégio Estadual Gabriel de Lara

a construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar, proporcionando

aos estudantes condições mínimas para enfrentamento de situações emergenciais

no interior da escola, assim como conhecimentos para se conduzirem frente a

desastre. Para isso, segundo a Instrução nº 24/2012 SEED/SUED, consta no

calendário escolar uma data em cada semestre com Plano de Abandono da Brigada

Escolar, e no ano de 2016 ocorreram dos dias 7 de abril e 16 de agosto, em cada

período.

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. 8.5- Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar - 2016

1 – IDENTIFICAÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: Colégio Estadual Gabriel de

Lara – Ensino Fundamental e Médio, Localizado na Rua Albano Muller nº420, centro

- Matinhos PR, telefone: (41) 3453-9067.

Componentes da Equipe Multidisciplinar:

NOME FUNÇÃO

ANGELA JEANE SALLES RODRIGUES Professora

ANGELA MARIA KLETIKOSKI KRESSAN Pedagoga

DACIO RICARDO GONCALVES DOS SANTOS Professor

DEBORA TIRONI DA SILVA Agente Ed. II

IDAIR MARCHI FURTADO Professor

JACQUELINE TOMEN MACHADO Pedagoga

JANETE APARECIDA DE PAULA Agente Ed.I

MARCELO DOS SANTOS SOUZA TAKA Professor

MARCIA DA ROSA Agente Ed.II

PEDRO MESSIAS RIBEIRO Professor

ROSELI TERESINHA CARLOS ZAMOISKI Professor

SANDRA REGINA ROTHEMBERGER Secretária

TELMA REGINA SABOIA Professor

VANIA DO CARMO BERNARDI Professor

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2 – OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS

O principal objetivo é o de promover a mediação das e nas atividades

pedagógicas, mobilizando a comunidade escolar para que se respeite a promoção

da Igualdade Étnico-racial, bem como, fazer cumprir a lei 10.639/03 e 11.645/08 no

que diz respeito ao Ensino de História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena.

Também tem se como objetivo a inserção destes conteúdos no Projeto

Político Pedagógico e na elaboração do Plano de Trabalho Docente e com isso

combater a discriminação étnico-racial através de ações pedagógicas e de

orientações das atitudes a serem tomadas frente a existência desses casos no

ambiente escolar.

Divulgar os trabalhos realizados pela Equipe Multidisciplinar com professores,

alunos, e comunidade escola na Semana da Consciência Negra.

3 – JUSTIFICATIVA

Ter uma Equipe Multidisciplinar na escola vem no sentido não de fiscalizar o

cumprimento das Leis lei 10.639/03 e 11.645/08 no que diz respeito ao Ensino de

História e Cultura Afro Brasileira, Africana e Indígena, mas sim de inserir a temática

no contexto escolar, trabalhando de forma a repensar as relações étnico-raciais e

indígenas, os direitos e a posição ocupada por esses povos na sociedade.

Sendo assim conhecer a legislação e a própria cultura, levando os estudantes

e comunidade a ter um novo olhar sobre o tema, inserindo no PPP, PTD e no dia a

dia escolar e ainda culminando com um seminário na Semana da Consciência Negra

com apresentação e exposições de trabalho, é que justifica este plano de ação.

4 – AÇÕES A SEREM DESENVOLVIDAS

Proporcionar encontros de planejamento, seminários e espaços de discussão

dessas temáticas, considerando as leis vigentes, integrando-as ao PPP, Plano de

Ação Docente e Regimento Escolar;

Dialogar, informar, formar e mobilizar a comunidade escolar para que as ações

estabelecidas pela Equipe Multidisciplinar sejam efetivamente desenvolvidas;

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Proporcionar encontros para reflexão da importância do negro e do indígena

proporcionando que estudantes, professores, funcionários descendentes desses

povos, mirem-se positivamente a partir da história do seu povo.

O fortalecimento de identidades e direitos, do negro, afro-descendentes, indígena

e outras minorias.

Reconhecer as diferenças etnicorraciais;

Conscientizar e valorizar a busca por políticas afirmativas e de cidadania;

4.1. - Diagnóstico étnico-racial da escola

Conhecer a realidade escolar, identificando os sujeitos (afrodescendentes,

povos indígenas e do campo), através de uma investigação junto aos alunos,

professores e agentes educacionais da escola, por meio de entrevistas,

pesquisas e questionários, mediados pela equipe pedagógica.

Diagnosticar os conhecimentos da comunidade escolar acerca dos diferentes

povos que formaram o povo Matinhense e que frequentam este colégio.

A Equipe da Biblioteca irá localizar, identificar e disponibilizar todo o material

relativo aos assuntos da Diversidade e as Leis, que foram enviados ao

estabelecimento de ensino nos últimos anos facilitando o acesso e a

pesquisa, fazendo isso através de um mural;

Traçar metas para o evento cultural no espaço escolar da Semana da

Consciência Negra.

Buscar informações e oportunidades através de parcerias com instituições ou

órgãos responsáveis pela proteção e defesa desses povos, ou ainda solicitar

contribuições de pessoas físicas que mantém contato com alguma tribo, ou

ainda dos próprios indígenas ingressados no mercado de trabalho,

universidades ou nas escolas;

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Diálogo, informação, análise e reflexões sobre o processo histórico, cultura,

contribuições e conquistas dos povos indígenas utilizando materiais didáticos

e midiáticos diversos envolvendo toda comunidade escolar;

Resgate e reconstrução da relação homem branco/índio, a partir da

realidade, respeitando a visão de mundo cada um;

Estreitar as relações com as tribos indígenas existentes no litoral do Paraná,

através de visitação de ambas as partes no espaço natural do outro;

Contemplar nas PPC(s) das diversas disciplinas conteúdo e abordagens

significativas sobre o povo indígena ontem e hoje e legitimá-las em nossas

práticas pedagógicas.

4.2. - Necessidades formativas:

Os conteúdos e conhecimentos elencados abaixo, além do roteiro

disponibilizado no Portal do dia a dia, pautarão os estudos da Equipe Multidisciplinar

da escola:

Leis nº 10.639/03 e 11.645/08;

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Étnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira e Africana;

Escritores e literatura afro-brasileira;

O negro e literatura brasileira;

História e Patrimônio Cultural Indígena: terras, ocupações e arqueologia do

Estado do Paraná;

Lei 10.639/03 e Lei 11.645/08 – que tratam a obrigatoriedade de incluir no

Currículo escolar as discussões referentes à História e Cultura Africana,

Afrobrasileira e Indígena;

Decreto nº 65810/69, que promulga a convenção internacional sobre a

eliminação de todas as formas de discriminação racial;

Lei nº 7437/85, que inclui as contravenções penais à prática de atos

resultantes de preconceito de raça, cor, sexo ou estado civil;

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Resolução 01/04, do Conselho Nacional de Educação, que Institui as

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-

Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana;

Instrução 017/2006 da SUED, que especifica que a Educação das Relações

Étnico-raciais e o ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana passa

a ser obrigatória em todos os níveis e modalidades dos estabelecimentos de

ensino da rede pública estadual de Educação Básica;

Declaração das Nações Unidas sobre os Povos Indígenas;

4.3. - Análise dos documentos internos – PPP, PPC, Regimento Escolar

A E.M. aproveitando do momento em que tais documentos estão em

reorganização, fará a releitura e discussão para garantir nos referidos documentos,

práticas pedagógicas concretas e aplicáveis que possibilitem a operacionalização

das ações projetadas nos encontros e revendo as políticas afirmativas que integrem

os diferentes sujeitos históricos.

4.4. - Análise do Plano de Trabalho Docente

Na elaboração de seu PTD cada professor é responsável pela seleção e

revisão dos conteúdos pertinentes à sua disciplina e condizentes ao seu trabalho na

educação escolar e sua formação como educador. Partindo deste pressuposto, será

oferecido pela equipe total apoio e assessoramento aos mesmos para introdução de

conteúdos e metodologias que contemplem a Educação das Relações

Étnicorraciais. Tal apoio será prestado através de reuniões, palestras e seminários,

estudos e pesquisas, relatórios, documentários, filmes e demais instrumentos para

esta inserção no PTD.

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4.5. – CRONOGRAMA

As atividades propostas serão orientadas a constar no livro registro dos

professores.

Mês Atividades

Fevereiro a

Novembro

Mobilização de todos da Comunidade Escolar sobre a

importância de E.M. na escola e os trabalhos a serem

desenvolvidos em sala de aula pelos professores, os quais

deverão ter a participação de todos e o Seminário da

Consciência Negra.

Novembro

Mural com temas relacionados aos negros e aos índios no

Brasil. Ex: pratos típicos, palavras de origem africana ou

indígena, costumes, religiosidade;

Painel com negros famosos artistas, pintores, professores,

atletas, políticos e suas bibliografias;

Discussão e organização com os docentes sobre as atividades

que serão realizadas para

O Dia Nacional da Consciência Negra (20 de novembro);

Novembro Realização da Semana Cultural com os trabalhos realizados

durante os meses de agosto, setembro e outubro sobre a

temática;

Apresentação de filmes, capoeira, concursos de redação ou

poesia, danças, músicas folclóricas e atuais, confecção de

instrumentos musicais, como chocalho, berimbau, pandeiros,

atabaque, etc;

Organização, produção e assessoramento das ações que

contemplem a Cultura Africana e Afro-brasileira para o Dia

Nacional da Consciência Negra (20 de novembro);

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4.6. - AVALIAÇÃO DAS AÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR.

As ações serão avaliadas nos encontros realizados para capacitação da

Equipe Multidisciplinar e a comunidade escolar fará a avaliação dos trabalhos nas

reuniões pedagógicas e semanas pedagógicas do ano letivo.

9. Cópia do Calendário Escolar Aprovado pelo NRE

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10. Avaliação Institucional

A avaliação institucional será realizada anualmente, nas reuniões

pedagógicas e outros momentos de encontro, organizados pela Direção, envolvendo

todos os segmentos da comunidade escolar com objetivo de avaliar ações

pedagógicas desenvolvidas na instituição de ensino e sempre avaliando ações,

discutindo propostas, propondo soluções. Além das reuniões pedagógicas,

previstas no calendário escolar, são organizadas reuniões com pauta antecipada

procurando reunir professores, equipe diretiva, pedagógica e agentes educacionais I

e II para em conjunto tratar de questões de interesse da escola.

11. Periodicidade do Projeto Político Pedagógico/Proposta Pedagógica

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Gabriel de Lara é revisto

anualmente de forma que possa dar continuidade a ações e estratégias

consideradas adequadas e encaminhar mudanças para aquelas que se mostraram

insuficientes ou inadequadas, envolvendo todos os segmentos da comunidade

escolar em reuniões planejadas com antecedência.

12. Publicação do Projeto Político Pedagógico/ Proposta Pedagógica

Este Projeto Político Pedagógico/Proposta Pedagógica será disponibilizado,

por meio impresso e/ou digital, a fim de subsidiar as reavaliações da prática

pedagógica e consequentemente sua revisão e a realização do processo de

avaliação institucional.

13. AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Deve ser contínua e possibilitar os ajustes das ações propostas pela

comunidade escolar e sua adequação aos dispositivos legais. Todo início de ano o

Projeto Político Pedagógico deverá ser encaminhado ao Núcleo Regional de

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Educação para análise de sua legalidade com ata de aprovação do Conselho

Escolar.

Nos momentos de reflexão durante a semana pedagógica, no início do ano

letivo, onde participa o coletivo da escola, é oportuno ampliar a pertinência do

projeto político-pedagógico na efetivação da escola que se deseja. Por ser um texto

escrito por várias mãos, sua leitura pressupõe o entendimento não apenas de suas

conexões com a sociedade, mas também de seu interior. Atrás de um projeto

político-pedagógico ficam resgatadas a identidade da escola, sua intencionalidade e

a revelação de seus compromissos. (VEIGA, 1999).

Sendo assim, a gestão escolar poderá pensar em um processo contínuo de

reflexão e constante avaliação das ações propostas pela comunidade escolar

possibilitando ajustes para sua melhor implementação, para que possamos atingir a

função social da escola. Onde todo início de ano procuramos evidenciar na

reconstrução do Projeto Político Pedagógico. E a escola terá aguçado seus sentidos

para captar e interferir nessas mudanças.

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