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Governo do Estado do Paraná Secretaria de Estado da Educação Núcleo Regional de Umuarama Colégio Estadual Pedro II – Ensino Fundamental, Médio e Profissional Projeto Político Pedagógico Ano letivo: 2007 1

Projeto Político Pedagógico - E FUND MED PROF · Administração Financeira e Orçamentária e Finanças Públicas ... 5ª à 8ª série e de sala de apoio exclusivamente para os

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  • Governo do Estado do ParanSecretaria de Estado da EducaoNcleo Regional de Umuarama

    Colgio Estadual Pedro II Ensino Fundamental, Mdio e Profissional

    Projeto

    Poltico

    Pedaggico

    Ano letivo: 2007

    1

  • INDICE

    I Identificao................................................................................................06

    II Apresentao..............................................................................................07

    III Histrico.....................................................................................................07

    IV Objetivos Gerais........................................................................................13

    V - Marco Situacional........................................................................................14

    VI Marco Conceitual.......................................................................................19 VII Marco Operacional....................................................................................22

    VII Referncias bibliogrficas.........................................................................35

    PROPOSTA PEDAGGICA CURRICULAR

    Identificao....................................................................................................37

    Aspectos Legais...............................................................................................38

    Objetivos Gerais...............................................................................................39

    Proposta Curricular do Ensino Fundamental de 1 a 4 srie

    Arte.................................................................................................................40

    Cincias...........................................................................................................46

    Educao Fsica...............................................................................................50

    Ensino Religioso..............................................................................................56

    Geografia.........................................................................................................58

    Histria............................................................................................................64

    Lngua Portuguesa...........................................................................................68

    Matemtica......................................................................................................72

    Proposta Curricular do Ensino Fundamental de 5 a 8 srie

    Arte .................................................................................................................78

    Cincias ..........................................................................................................84

    Educao Fsica...............................................................................................104

    Ensino Religioso..............................................................................................109

    2

  • Geografia.........................................................................................................112

    Histria............................................................................................................116

    Lngua Inglesa.................................................................................................123

    Lngua Portuguesa...........................................................................................126

    Matemtica......................................................................................................132

    Proposta Curricular do Ensino Mdio

    Arte..................................................................................................................137

    Biologia ...........................................................................................................141

    Educao Fsica ..............................................................................................146

    Filosofia...........................................................................................................152

    Fsica ...............................................................................................................158

    Geografia ........................................................................................................162

    Histria............................................................................................................166

    Lngua Inglesa.................................................................................................170

    Lngua Portuguesa e Literatura.......................................................................173

    Matemtica .....................................................................................................179

    Qumica ...........................................................................................................182

    Sociologia ........................................................................................................187

    Projetos e Programas

    Projetos ...........................................................................................................192

    Programas .......................................................................................................198

    Classe Especial Condutas Tpicas ................................................................198

    Contra-turno ...................................................................................................200

    PAP Professor de Apoio Permanente ...........................................................201

    Sala de Apoio de Portugus ............................................................................202

    Sala de Apoio de Matemtica .........................................................................203

    Sala de Recursos .............................................................................................205

    Ensino Profissional

    Proposta Curricular do Tcnico de Administrao Integrado

    Arte .................................................................................................................207

    Biologia ...........................................................................................................211

    Educao Fsica ..............................................................................................216

    Filosofia ..........................................................................................................221

    Fsica ...............................................................................................................227

    Geografia ........................................................................................................231

    3

  • Histria ...........................................................................................................235

    Lngua Inglesa ................................................................................................239

    Lngua Portuguesa e Literatura ......................................................................241

    Matemtica .....................................................................................................249

    Qumica ...........................................................................................................252

    Sociologia ........................................................................................................257

    Administrao da Produo de Materiais .......................................................262

    Administrao de Marketing e Vendas ...........................................................265

    Administrao de Pessoal ...............................................................................268

    Administrao Estratgica e Planejamento ....................................................271

    Administrao Financeira e Oramentria e Finanas Pblicas ....................274

    Contabilidade Geral e Gerencial .....................................................................276

    Elaborao e Anlise de Projetos ....................................................................278

    Fundamentos Psicossociais da Administrao ................................................280

    Metodologia e Tcnica de Pesquisa ................................................................284

    Noes de Direito e Legislao Social do Trabalho ........................................287

    Sistemas de Informaes Gerenciais ..............................................................291

    Teoria Econmica ...........................................................................................293

    Teoria Geral da Administrao .......................................................................297

    Tcnico em Administrao Subseqente

    Administrao da Produo de Materiais .......................................................300

    Administrao de Marketing e Vendas............................................................304

    Administrao de Pessoal ...............................................................................307

    Administrao Estratgica e Planejamento ....................................................310

    Administrao Financeira e Oramentria .....................................................312

    Contabilidade Geral ........................................................................................315

    Contabilidade Gerencial .................................................................................316

    Elaborao e Anlise de Projetos ....................................................................318

    Estatstica Aplicada ........................................................................................320

    Finanas Pblicas ...........................................................................................323

    Fundamentos Psicossociais da Administrao ................................................326

    Legislao Social do Trabalho ........................................................................329

    Matemtica Financeira ...................................................................................333

    Metodologia e Tcnica de Pesquisa ................................................................335

    Noes de Direito ...........................................................................................339

    4

  • Sistemas de Informaes Gerenciais ..............................................................342

    Teoria Econmica ...........................................................................................345

    Teoria Geral da Administrao .......................................................................348

    Tcnico em Informtica Subseqente

    Anlises e Projetos ..........................................................................................352

    Arquitetura de Computadores ........................................................................354

    Banco de Dados ..............................................................................................359

    Fundamentos de Informtica ..........................................................................361

    Gesto Comercial ............................................................................................363

    Informtica Instrumental ................................................................................365

    Ingls Tcnico .................................................................................................367

    Linguagem de Programao ...........................................................................369

    Lgica de Programao ..................................................................................371

    Metodologia Cientfica ....................................................................................373

    Programao WEB ..........................................................................................375

    Recursos Humanos .........................................................................................376

    Redes e Sistemas Operacionais ......................................................................378

    Sistemas de Internet .......................................................................................380

    Suporte Tcnico ..............................................................................................382

    5

  • I IDENTIFICAO

    Estabelecimento:Colgio Estadual Pedro II Ensino Fundamental, Mdio e Profissional

    Localizao:Avenida Duque de Caxias, 5910 Cdigo: 00010

    Telefone: 3622-5461

    Municpio:UmuaramaCdigo: 2830

    Dependncia Administrativa: SEEDCdigo: 48196

    NRE: UmuaramaCdigo: 2830

    Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paran

    Ato de autorizao do Colgio:Resoluo n 3058/77 de 16/03/1977.

    Ato de reconhecimento do Colgio:Resoluo 199/82 de 05/02/1982.

    Ato de renovao do reconhecimento do Colgio:Resoluo n 4648/2003 de 10/01/2003.

    Ato administrativo de Aprovao do Regimento Escolar :Ato n 311 de 16/09/2204.

    Localizao do Colgio: Zona urbana

    e-mail: [email protected]

    6

  • II - APRESENTAO

    O Projeto Poltico Pedaggico do Colgio Estadual Pedro II Ensino Fundamental, Mdio e Profissional da cidade de Umuarama, est sendo construdo de forma coletiva e com toda a comunidade escolar.

    A escola como instituio, tem a incumbncia relevante de formar cidados ativos, protagonistas de uma democracia substantiva e livre de situaes de opresso. A escola tambm deve cumprir seu papel na formao de cidados, como sujeitos polticos, para uma democracia plena que os exige protagonistas, ativos e organizados.

    Ao longo do desenvolvimento do Projeto Poltico Pedaggico do Colgio, repensaremos sobre nossas prticas, ressignificando e atualizando valores, sonhos, saberes, dando vida aos nossos projetos individuais e coletivos, estabelecendo novas relaes de convivncia e apontando outros e novos caminhos.

    DEMO (1998), assim se refere a essa questo:

    Existindo projeto poltico pedaggico prprio, torna-se bem mais fcil planejar o ano letivo, ou rever e aperfeioar a oferta curricular, aprimorar expedientes avaliativos, demonstrando a capacidade de evoluo positiva crescente. possvel lanar desafios estratgicos, como: diminuir a repetncia, introduzir ndices crescentes de melhoria qualitativa, experimentar didticas alternativas, atingir posio de excelncia. (p. 248)

    O Projeto Poltico Pedaggico da escola um empreendimento de envergadura e de grande complexidade, por envolver os diversos atores do cenrio educacional da instituio de ensino, alm do ambiente interno e externo escola. Nas aes educacionais, realizadas no contexto de uma rea ou de um componente de ensino no s so mais facilmente exequveis como, de fato, pode propiciar um adequado cenrio de integrao aos sujeitos dedicados a desenvolver os pressupostos das aes pedaggicas com vistas aquisio de novos valores e conhecimentos.

    Do mesmo modo que a existncia de concreto, tijolos e outros recursos, por s ss so insuficientes para a construo de uma pequena ou grande obra, na escola no diferente. A existncia de alunos, educadores e recursos disponveis no garantem, por si s, o resultado final da obra.

    Por isso, que o projeto se insere como uma dimenso fundamental e integradora no mbito educacional viabilizando a construo que se quer erigir, na dimenso social-poltica e tecnolgica da educao.

    III - HISTRICO

    O Colgio Estadual Pedro II Ensino Fundamental, Mdio e Profissional, conforme Resoluo n 3848/2004 DOE de 20-12-2004, localizado na avenida Duque de Caxias, 5910 CEP 87.504-040 CGC 076.592.468./0001-84 Telefone (044) 3622-5461, est construdo em dois pavilhes de trs andares cada um, somando o total de construo de 2.102,12 m2. Num terreno de 20.195,12 m2 matrcula n 10.504 e Projeto SNE-1213, Resoluo n 199/82, ofertando no

    7

  • perodo matutino o Ensino Fundamental, Mdio e Profissional, no perodo vespertino Ensino Fundamental e no perodo noturno o Ensino Mdio e Profissional.

    Este colgio iniciou suas atividades em 1.967 com a criao da Escola Normal Colegial Estadual Maria Montessori, hoje denominado Colgio Estadual Pedro II Ensino Fundamental, Mdio e Profissional, se deu com o decreto 8178/67 de 28/12/67.

    A Portaria 12883/67 de 29/12/67 autorizou funcionamento da Escola Normal Colegial de Umuarama a partir de 1968.

    Em 1968, aps anos de luta a professora Maria Jos Brito Moura em 04 de maro de 1968 implantou o Curso de Magistrio, pelo Decreto n 478 de 20/12/1967, tendo sido seu primeiro diretor o professor Pedro Nascimento, em exerccio e, posteriormente, assumindo a direo da ESCOLA NORMAL COLEGIAL MARIA MONTESSORI a professora Maria Jos Brito Moura.

    Em 1970, meados de novembro, atravs do Decreto n 22.111/70 foi criado o COLGIO COMERCIAL ESTADUAL DE UMUARAMA, sendo o professor Yasuziro Kimura seu primeiro diretor que fora sucedido seis meses aps, pelo professor Srgio Auer e no final de 1971 pelo professor Igncio Urbainski, o qual permaneceu na direo at 1979.

    Em 1971, foi fundada a Escola de Aplicao Maria Montessori, tendo sido sua primeira diretora a professora Edite Guedes, atravs do Decreto n 510. A Escola de Aplicao passou a funcionar anexa Escola Normal e, no mesmo prdio, funcionava tambm o Colgio Comercial no perodo noturno. O Decreto n 22.11/70 autorizou o funcionamento do Magistrio e ainda, a 1 a 4 e 5 a 8 sries.

    Em 1975, foi efetuada a inscrio da A.P.M.- Associao de Pais e Mestres do Colgio, a qual sofreu uma reorganizao em 1984, tendo seu Estatuto publicado no Dirio Oficial sob n 1797, pgina 34 em 04 de junho de 1984, CGCMF. n 77.253.771/0001-15 e registrado em Cartrio no dia 12.06.84, no Cartrio de Registro de Ttulos e Documentos e de Pessoas Jurdicas e Protestos de Ttulos, sob n 084 fls. do livro A/PJ em 29 de setembro de 1983.

    Em 1978, no dia 31 de agosto, atravs do Decreto n 7480 de reorganizao, foi ento criado um nico Complexo Escolar, com os cursos de 1 e 2 Graus, intitulando-se, a partir da, COLGIO ESTADUAL PEDRO II-ENSINO DE 1 E 2 GRAUS, tendo sido a escolha do nome para homenagear uma personalidade histrica.

    Em 1979, quando o Colgio estava na avenida Ipiranga, a diretora era a professora Eunlia Fernandes de Oliveira, que permaneceu at 1980.

    Em 1982, o Colgio mudou-se da avenida Ipiranga de onde vinha funcionando desde 1968, para o atual endereo: Avenida Duque de Caxias, n 5910, Alto So Francisco, constituindo-se hoje em grande orgulho para a cidade de Umuarama e Regio.

    Em 1992, a diretora Cleusa Braga Franquini fundou o CELEM que passou a funcionar no Colgio, oferecendo: Espanhol, Francs, Italiano e Alemo.

    Em 1995, o Colgio Estadual Pedro II contava com 2400 alunos matriculados, sendo estes distribudos nos Cursos de Magistrio, Contabilidade e Ensino Fundamental; tambm contava com 95 professores mais 40 funcionrios e equipe Tcnico Pedaggica composta por 10 pessoas, atuando ativamente em prl do bom funcionamento do estabelecimento de ensino, o qual era dirigido pelos(as) professores(a) : Cleusa Braga Franquini diretora, Aparecida da Silva Herreira vice-diretora, Osvaldo Crives de Souza, vice-diretor e Secretria Geral Edna Regina Zachi Clavisso Fernandes.

    8

  • Em 1996, atravs de eleies diretas para Diretor, a professora Aparecida da Silva Herreira foi eleita para um mandato de 2 anos, tendo como Vice-diretor a professora Angelita Martins Siqueira, Onilde Garcia Stevanelli e professor Valdecir Frasson. Neste perodo foi construdo um parque infantil para as crianas e uma caixa de areia e a reforma da cozinha.

    Em outubro de 1997 a professora Aparecida da Silva Herreira foi reeleita pela maioria dos votos, para um mandato de 3 anos, seus vice-diretores foram professora Regina de Ftima de Souza, professor Valdecir Frasson e professor Elias Alves da Silva.

    No ano de 1997 a 1998 foi construda uma quadra coberta poliesportiva.

    Em 1999, atravs da Resoluo n 3189/1999, publicada no Dirio Oficial Estadual do dia 16/08/1999 foi extinto o curso Tcnico em Contabilidade.

    A partir do ano 2000, foram ampliadas as instalaes no Colgio, com a construo da biblioteca, da sala de informtica, portal da entrada do colgio e o muro em volta da escola, sendo reformadas todas as salas de aula, parte administrativa, banheiros, cozinha, ptio, desde a troca de piso a pintura interna e externa.

    No ano de 2001, a professora Regina de Ftima de Souza assumiu a direo do colgio, onde permaneceu at o ano de 2003, dando continuidade s reformas concludas no 1 semestre de 2002. Esta reforma foi realizada com recursos do PROEM.

    Em 2002 atravs da Resoluo n 3253/2002 publicada no Dirio Oficial Estadual do dia 08/08/2002 foi extinto o curso Magistrio.

    O diretor GERALDO LUIZ CHERON e EDNEI MOURA assumiram a direo do Colgio em 2004, atravs de eleies diretas, ficando no cargo at 2005.

    Em 2004, atravs da Resoluo n 4229/2002, publicado no Dirio Oficial do Estado em 28/10/2002, o colgio passou a ofertar o Curso Gesto empresarial, extinto em 2005.

    Em 2005 o curso Tcnico em Administrao, em nvel subseqente, no perodo noturno, e integrado, no perodo matutino, e o curso Tcnico em Informtica, em nvel subseqente no perodo noturno , passaram a ser ofertados pelo Colgio Estadual Pedro II.

    Tambm neste ano, deu-se incio a sala de recursos para os alunos da 5 8 srie e de sala de apoio exclusivamente para os alunos da 5 srie.

    No segundo semestre deste ano iniciou-se o curso CELEM ESPANHOL, autorizado pela resoluo n 3277/2006.

    Shirley Alves de Souza, como diretora, Valdecir Frasson, como diretor auxiliar no perodo vespertino e Edileusa Cristina Borato, como diretora auxiliar no perodo noturno, foram eleitos atravs de eleies diretas, assumindo as funes em 2006.

    No final do ano de 2006 foi adquirido um aparelho DATA SHOW com recursos da APMF.

    Em 2007 houve troca da direo auxiliar, assumindo o cargo Alda Maria Uliana Sartori.

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  • RELAO DE PROFESSORES E FUNCIONRIOSCOLGIO ESTADUAL PEDRO II - 2008

    N NOME FUNO

    01 ADRIANA Ap GRECO DOS SANTOS APOIO TC. ADMINISTRATIVO02 ADRIANE MICHELE COSTA APOIO TC. ADMINISTRATIVO03 ALDA MARIA ULIANA DIRETORA AUXILIAR04 ANDERSON JOS PEREIRA PROFESSOR05 ANTONIA BENI ZEQUIM AUX. SERVIOS GERAIS06 ANTONIO ALVES AUX. SERVIOS GERAIS07 ANTONIO CARLOS LAVAGNINI PROFESSOR08 APARECIDA BESSA PARDIM AUX. SERVIOS GERAIS09 AURO DE OLIVEIRA CARVALHO EQUIPE PEDAGGICA10 CARLOS ALBERTO DE MIRANDA PROFESSOR11 CARLOS ROBERTO DA SILVA PROFESSOR12 CAROLINA BASSO PROFESSORA13 CSSIA CILENE O. PEREIRA PROFESSORA14 CSSIA GURALESKI PROFESSORA15 CELIA BRITO DE ALMEIDA APOIO TC. ADMINISTRATIVO16 CELINA SUTILE BALANI AUX. SERVIOS GERAIS17 CELINE VITRIO DA SILVA/ S.BOGO PROFESSORA18 CINTIA MIDORI NISHINO APOIO TC. ADMINISTRATIVO19 CIRLETE APDA ESPOLADOR PROFESSORA20 CLAUDIANE GUILHEN CARVALHO PROFESSORA21 CLAUDINEIA FERREIRA BERTO EQUIPE PEDAGGICA22 CLAUDIONOR DELLA VALENTINI PROFESSOR23 CLAUDOMIRO SEVIERO PROFESSOR24 CLEIR GORETI FABRE PROFESSORA25 CONCEIO APDA BUENO PROFESSORA26 CRISTINA KELY WENTLAND PROFESSORA27 DAIANE APDA TREVISAN PROFESSORA28 DALVA DO NASCIMENTO ARRUDA PROFESSORA29 DAVID SOUZA SILVA PROFESSOR30 DIRCE DE ANDRADE BALANI APOIO TC. ADMINISTRATIVO31 DIVA ZACHARIAS FAGAN PROFESSORA32 EDILEUSA CRISTINA BORATO PROFESSORA33 EDMAR DA SILVA PROFESSOR34 EDNA REGINA ZACHI CLAVI SECRETRIA35 ELIAS ALVES DA SILVA PROFESSOR36 ELIENE DE LIMA PROFESSORA37 ELIZABETE DEPIERI PROFESSORA

    10

  • 38 ERCIDO RAIMUNDO DE OLIVEIRA PROFESSOR39 ERIDES RAMOS CERVEJEIRA APOIO TC. ADMINISTRATIVO40 FLVIO FABRINI PROFESSOR41 FRANCIELLY PEREIRA LISBOA PROFESSORA42 FRANK SILVESTRE ZEQUIN PROFESSOR43 GINA MARA SANTOS DE LIRO PROFESSORA44 GISELE VANESSA FRASSON PROFESSORA45 IONE FERRARI PROFESSORA46 IVANETE APDA DA SILVA PROFESSORA47 JOS FAUSTINO VIEIRA PROFESSOR48 LEILA CRISTINA N. FERREIRA PROFESSORA49 LEILA SILVEIRA FARIA MARTINS PROFESSORA50 LEONILDA ROSA CORREIA AUX. SERVIOS GERAIS51 LINA DALVA STECCA AUX. SERVIOS GERAIS

    52LUCIA BENICIO DE OLIVEIRA CALGARO PROFESSORA

    53 LUCIANE MARIA DE OLIVEIRA PROFESSORA54 LUCILENE CAFERRO ABELINI PROFESSORA55 LUIZ CARLOS DA SILVA PROFESSOR56 MAGALI FERREIRA TAVARES PROFESSORA57 MAGDA SILENE CERVEJEIRA APOIO TC. ADMINISTRATIVO

    58MALDELURDES MANZZEPE ANTUNES AUX. SERVIOS GERAIS

    59 MARCIA DA SILVA ERRERA PROFESSORA

    60MARCOS ANTONIO MACKERT DOS SANTOS PROFESSOR

    61 MARIA APARECIDA NASCIMENTO PROFESSORA

    62 MARIA APDA RIZZATO PROFESSORA

    63 MARIA CLEIDE NATALI PROFESSORA

    64 MARIA CRISTINA PELACONI ARENAS PROFESSORA

    65 MARIA DAS DORES DE SOUZA PROFESSORA

    66 MARIA DE LOURDES DE OLIVEIRA EQUIPE PEDAGGICA

    67 MARIA DE LOURDES STEVANATO PROFESSORA68 MARIA DE MELO AZEVEDO APOIO TC. ADMINISTRATIVO69 MARIA DERVANIA VIEIRA DA SILVA PROFESSORA70 MARIA DOLORES LOPES PROFESSORA71 M DULCE BARREIROS POZZOBOM EQUIPE PEDAGGICA72 MARIA FATIMA GALOFLO DE AUX. SERVIOS GERAIS73 MARIA GONALVES DIAS LOPES PROFESSORA

    74 MARIA HENRIQUE DOS SANTOS AUX. SERVIOS GERAIS

    75 MARIA LUCIA BOGO SILVEIRA PROFESSORA

    76 MARINA VISSOCI LAVAGNINI PROFESSORA

    77 MARINEIDE CELERINO DA SILVA PROFESSORA78 MARLEI DE FTIMA TAVARES PROFESSORA

    11

  • 79 MATEUS RICAS PROFESSOR80 MIRANDA SILVA MENDES APOIO TC. ADMINISTRATIVO81 MIRIANE GISLENE PALHARES PROFESSORA82 NAIDER LUCIA OCHI BETONI PROFESSORA83 NAIR DA SILVA ALBIERI PROFESSORA84 NEIDE BIODERE PROFESSORA85 NEIVA APDA GUEDINE PROFESSORA86 NELI PEREIRA DE SOUZA PROFESSORA87 NEUZA ALVES PEREIRA PROFESSORA88 OSIAS DE GODOY MACHADO PROFESSOR89 PAULA ADRIANA DE O. DA SILVA PROFESSORA

    90PAULA CRISTINA TEIXEIRA FRASSON PROFESSORA

    91 PAULA RODAKIEWSKI ASSISTENTE DE EXECUO

    92PAULO HERMINSON THIENE FRANCO PROFESSOR

    93 PATRCIA PALMQUIST PROFESSOR94 PEDRO FERREIRA DOS SANTOS AUX. SERVIOS GERAIS95 PRISCILA MARAL LORENCINI PROFESSORA96 RAFAEL MATHEUS APOIO TC. ADMINISTRATIVO

    97 REGINA DE FATIMA DE SOUZA PROFESSORA98 REGINALDO JOS DE MELO PROFESSOR99 RITA DE OLIVEIRA AUX. SERVIOS GERAIS100 RITA DOS SANTOS NASCIMENTO AUX. SERVIOS GERAIS101 ROSA DE OLIVEIRA MEDICE AUX. SERVIOS GERAIS102 ROSANE APDA COIADO BRUNO PROFESSORA103 ROSE MARI COLOGNESE PROFESSORA104 ROSILEY BERTON PACHECO PROFESSORA105 ROSIMEIRY BATISTA DA SILVA PROFESSORA106 ROZELI TEREZINHA FAGANELLO PROFESSORA

    107ROZELY FATIMA SIQUEIRA MARCONDES PROFESSORA

    108 SHIRLEY ALVES DE SOUZA DIRETORA109 SIDNEIA APDA BOZO PROFESSORA110 SILVANA FERREIRA DE SALES PROFESSORA111 SILVANA M.MARTINS ROCHA PROFESSORA112 SILVANA PEREIRA ROCHA PROFESSORA113 SILVIA REGINA WEILLER ALVES EQUIPE PEDAGGICA114 SIMARA CERVEJEIRA AUX. SERVIOS GERAIS115 SONIA YOKO IMAI PROFESSORA116 SUELI DA MOTA RAMOS PROFESSORA ADAPTADA117 TEREZA PEREIRA FERNANDES AUX. SERVIOS GERAIS118 VALDECI ALVES GAIOLA PROFESSORA119 VALDECIR FRASSON PROFESSOR120 VALDIRENE OZILIERI PROFESSORA

    12

  • 121 VANDA GABARRO LUCATO AUX. SERVIOS GERAIS122 VERA LUCIA DO NASC. TOZZINI EQUIPE PEDAGGICA123 VERNICA REGINA FERRARI PROFESSORA124 VILMA APDA DEGANUTTI SQUARINI PROFESSORA125 VILSON ANTONIO SIRENA PROFESSOR126 YARA CRISTINA DE OLIVEIRA PROFESSORA127 JAQUELINE PAULA PALHARES PROFESSORA128 ARLINDO DE BORTOLI PROFESSOR129 MARCELA DA SILVA SOARES PROFESSORA130 VANIA ARAJO BUOSI PROFESSORA131 GILVANDO LIAL DE FARIAS PROFESSOR

    IV - OBJETIVOS GERAIS

    O Colgio Estadual Pedro II tem, por finalidade principal, a formao de cidados capazes de interferir criticamente na realidade social em que vivem, de tal modo, que a transformem. O processo ensino aprendizagem realizado no colgio deve possibilitar aos alunos e alunas, meios para agirem diante das complexas condies e alternativas de trabalho da atualidade e possam ainda, lidar com rapidez na produo e na circulao de novos conhecimentos e informaes. O processo educacional precisa possibilitar aos alunos e alunas, a construo e reconstruo de conhecimentos exigidos na atualidade que os levem a responsabilidade e conscincia profissional. Deve ainda favorecer a anlise crtica, compreenso e interveno nos fenmenos sociais e culturais, bem como possibilitar aos alunos usufruir das manifestaes culturais nacionais e universais. A escola tem como compromisso garantir o acesso aos saberes elaborados socialmente e, criar condies para que todos os alunos construam instrumentos de compreenso da realidade e despertem para as relaes sociais, polticas e culturais diversificadas e cada vez mais amplas, permitindo assim o exerccio da cidadania na construo de uma sociedade democrtica e no excludente.

    A formao bsica deve propiciar ao educando a ampliao da capacidade de aprender, de forma a dominar a leitura, a escrita e a realizao de clculos, alm de compreender o ambiente natural e social, o sistema poltico, os valores que aliceram a sociedade e, o fortalecimento dos vnculos da famlia, especialmente os laos de solidariedade humana e de tolerncia recproca em que se assenta a vida social. O Ensino Mdio ter como finalidade consolidar os conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, a preparao bsica para o trabalho e para a cidadania, o aprimoramento do educando como pessoa humana, a formao tica e o pensamento crtico. Os cursos profissionalizantes devem conduzir ao permanente desenvolvimento de aptides para a vida produtiva. Em todas as modalidades a escola deve assegurar o atendimento de qualidade aos portadores de necessidades especiais. Para atingir a meta desejada cabe escola tornar-se um dos agentes de mudana social e constituir-se num espao de participao de toda a

    13

  • comunidade escolar, e tendo como eixo a gesto democrtica e participativa, garantindo respeito a todos da comunidade escolar. A gesto democrtica ser viabilizada atravs da participao individual, mas principalmente atravs dos canais coletivos de participao. Dessa forma, ser incentivada e apoiada a organizao de Grmio Estudantil, APMF e Conselho Escolar. Visando a formao continuada de professores e profissionais que atuam na educao, a escola incentivar e apoiar a participao em congressos, cursos, grupos de estudo e seminrios, sejam eles oferecidos pela Secretaria de Estado da Educao, ou por instituies particulares. A escola tambm viabilizar convnios com a Unipar, Sesc, Senac e Prefeitura Municipal, com o objetivo de facilitar a participao de todos os profissionais que trabalham na educao e capacit-los para o trabalho desenvolvido na escola.

    V - MARCO SITUACIONAL

    Vivemos numa sociedade onde vemos prevalecer as injustias e as desigualdades sociais se perpetuam atravs da elitizao que acompanha nossa histria.

    A violncia e a agressividade, tambm caractersticas da sociedade atual, vm tornando as pessoas inseguras. Essa insegurana vem gerando reflexes em muitos segmentos da sociedade. Uma vez conscientes das necessidades e direitos do ser humano, busca-se solues e reavaliao dos valores que orientam o desenvolvimento do ser humano.

    Estamos diante de um mundo onde as informaes so geradas em grande velocidade, impedindo que sejam processadas e internalizadas por todos no mesmo ritmo em que acontecem.

    Refletir criticamente sobre o valor de tais informaes se faz necessrio para nos posicionarmos diante dos problemas que surgem.

    Perante a velocidade dos acontecimentos nota-se que o individualismo prevalece ao coletivo, mesmo sabendo que inerente ao ser humano viver em grupo seguindo o princpio tico do respeito.

    Ao esvair o sentido de grupo, desaparece o respeito e outros aspectos ticos e morais, que acreditamos gera a agressividade e a violncia. So estas pessoas, crianas, jovens e adultos, oriundos desta sociedade, que formam o grupo de alunos que compem nossas escolas.

    Assim sendo a escola, um espao onde deve acontecer a construo e reconstruo do conhecimento, onde a diversidade cultural deve ser valorizada, passa a ser um marco na formao dos indivduos, uma vez que neste espao o esprito de conviver dever existir.

    Portanto, podemos considerar a escola, tambm, como local de confrontos de idias e costumes que conduzam ao desenvolvimento integral. Confrontos estes que devem ser analisados como possibilidades de crescimento cultural e social.

    Diante da situao econmica e social, a permanncia de uma sociedade elitista, as constantes injustias e impunidade, nosso aluno fragilizado, sem muitas perspectivas. A motivao e o incentivo, quase ou nunca ocorrem ocasionando uma falta de esperana no futuro prejudicando ento, o

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  • momento presente, resultando em prejuzo sua aprendizagem.Esta realidade que atinge a maioria dos alunos torna o trabalho

    escolar difcil, onde o professor, na maioria das vezes, no est preparado para lidar com os problemas em suas aulas. Diante disso preciso refletir sobre as dificuldades dos alunos e buscar solues.

    Em relao educao em nosso Estado percebemos as mesmas caratersticas do restante do Pas.

    Os valores que antes norteavam a formao das novas geraes partindo da educao familiar esto distantes do momento atual.

    A famlia nuclear no a que prevalece na atualidade, exigindo de pais e professores posicionamentos diferentes diante do que chamamos educao, pois nos deparamos com uma gerao com adolescncia prolongada, com dificuldade em assumir responsabilidade pessoal e social. A vida adulta cada vez mais demora a acontecer.

    Muitas situaes antes resolvidas em famlia, hoje necessitam da interferncia parcial, e s vezes total da escola, aumentando assim sua responsabilidade com a formao dos alunos.

    Sendo o professor o elemento fundamental na formao de crianas e jovens, dentro da escola, este freqentemente se angustia, pois lhe cobrado muito alm de sua rea de conhecimento.

    O professor precisa estar preparado para enfrentar as inovaes do momento histrico que vivemos, porm percebemos que em sua formao h falhas neste sentido.

    A conseqncia decorrente das mudanas sociais e culturais afeta tambm a educao no Municpio, numa concluso lgica, uma vez que trabalha em consonncia com os sistemas federal e estadual.

    Temos vrios tipos de escolas percebemos que nas escolas de porte maior as dificuldades so equivalentes. Quanto maior o espao, maior a concentrao de alunos e professores e consequentemente maior quantidade de problemas.

    Sabemos que para uma administrao com bons resultados a escola necessita de recursos materiais e humanos adequados, o que nem sempre ocorre.

    Freqentemente nos deparamos com diretores e equipe pedaggica buscando novas alternativas administrativas e financeiras para suprir as necessidades de sua escola.

    Como j foi citado o tamanho da escola geralmente est relacionado ao nmero de problemas. E um dos problemas que se enfrenta o quadro de funcionrios deficitrio em relao ao nmero de alunos atendidos.

    A substituio de um funcionrio em licena mdica demora, ou no acontece, prejudicando todo o trabalho escolar.

    Diante do exposto percebe-se que se espera da escola e consequentemente da atuao dos professores, uma educao de qualidade, que direito de todo cidado, porm h muito que mudar na famlia, no sistema educacional, na escola e no somente na prtica dos profissionais. Na famlia assumindo a responsabilidade que lhe cabe na formao de seus filhos e filhas.

    Cientes das dificuldades constatadas no cotidiano a vida escolar faz-se uma anlise da aprendizagem dos alunos, objetivo da educao e conclumos que obtemos um bom resultado com boa porcentagem de aprovao.

    A reteno no Ensino Fundamental menor no perodo da manh e maior no perodo da tarde e, considerando que o nmero de alunos da manh superior, temos bons resultados.

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  • No que se refere a transferncias e desistncias a situao se repete, prevalecendo no perodo da tarde.

    Percebe-se tambm no Ensino Mdio uma diferena considervel entre os perodos matutino e noturno.

    O nmero de retidos e desistentes maior no noturno refletindo bem a realidade dos alunos de cada perodo.

    Os alunos da manh em sua maioria so mais jovens e possuem a tarde e noites livres para se dedicarem aos estudos. So poucos os que trabalham e quando isso ocorre apenas em meio perodo.

    Quando o aluno opta por estudar noite porque o trabalho fundamental na sua vida e a escola no mais a nica atividade relevante, pois aps um dia de trabalho o rendimento em sala de aula no ser o mesmo de um aluno, que vai para o colgio aps uma boa noite de descanso e, em muitas situaes, se tiver que optar entre o trabalho e o estudo, o trabalho o escolhido.

    A realidade do Ensino Fundamental e do Ensino Mdio diferente. A famlia deve estar presente sempre, porm no Ensino Fundamental e no primeiro ano do Ensino Mdio o aluno precisa de mais orientao da famlia, o que nem sempre ocorre.

    Nos ltimos anos do Ensino Mdio, principalmente noite temos alunos com idade maior que j tomam suas decises sozinhos e a famlia acompanha menos.

    Os professores so conhecedores da realidade da escola e sabem quais as caractersticas de cada perodo, ofertando um trabalho adequado s necessidades de cada um, sendo assim, apesar de grandes dificuldades no dia a dia, podemos considerar que os resultados finais so bons, mas conscientes que devemos buscar sempre novos caminhos para obter uma educao de qualidade, nos aproximando dia a dia daqueles que possuem mais dificuldades.

    Espera-se hoje que o professor assuma seu papel de professor que aprende considerando que assim ele despertar no seu aluno o prazer em aprender pois aprender inerente a todos principalmente ao professor.

    Pensando na qualidade da formao do professor, direito adquirido na LDB, tm sido oferecido cursos no decorrer do ano letivo onde o professor liberado de suas aulas, se assim for preciso, para que possa atualizar e renovar seus conhecimentos.

    Pelo nmero de cursos que so oferecidos nota-se uma preocupao com a formao continuada. Precisamos ainda de maior conscientizao dos professores que ainda no valorizam e no aproveitam as oportunidades oferecidas. Temos ainda professores resistentes como se os conhecimentos no se renovassem.

    Os momentos de preparao, semana pedaggica, que antecedem os semestres, so oportunidades que precisam ser melhor aproveitadas, para que, juntos, os professores e funcionrios tracem metas de trabalho. o que se espera de uma educao participativa numa perspectiva moderna de educao, onde cada um que faz parte do trabalho escolar pode e deve contribuir com sua anlise e sugestes que visem um ensino de maior qualidade.

    O Colgio Pedro II est entre os colgios de grande porte e possui seus problemas especficos em relao a esta caracterstica.

    Ocupa um espao amplo com bastante rea livre, que impossibilita um controle maior pela falta de funcionrios efetivos.

    A rea construda j no suficiente, havendo a necessidade de mais espaos para o desenvolvimento de trabalhos diferenciados, que atendam as

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  • exigncias de aulas mais criativas e produtivas (sala de apoio, sala de recursos, sala de vdeo e artes) que agilizem a ao do professor e oferea comodidade aos alunos oportunizando sua construo do conhecimento.

    necessrio tambm adequar o prdio para atendimento aos deficientes fsicos, construindo rampas de acesso s salas de aula.

    O espao reservado parte administrao bom, porm localiza-se distante do porto de acesso ao colgio causando alguns transtornos e as vezes insegurana, pois um visitante precisa atravessar um longo espao para chegar administrao. Como no contamos com funcionrios disponveis para acompanhar todos que procuram o colgio, isto gera insegurana quanto aos motivos da visita.

    O espao que temos bom e suficiente para atender nossos alunos porm, a necessidade de maior nmero de funcionrios, principalmente no quadro de servios gerais imprescindvel. No h como garantir a segurana e permanncia total dos alunos em sala de aula com um espao to amplo disposio dos mesmos para se ocuparem de outras atividades nada relacionadas aos seus estudos.

    O colgio conta com uma biblioteca com bom nmero de obras, porm h a necessidade de materiais mais atuais, facilitando o contato de professores e alunos com o mundo moderno. Sentimos tambm a necessidade de capacitao especfica para os funcionrios que trabalham na biblioteca.

    O laboratrio de Cincias atende s necessidades bsicas para as aulas prticas, mas a aquisio de mais equipamentos e instrumentos se faz necessrio para que o trabalho no se limite s experincias bsicas. Estas so fceis de serem vivenciadas fora da escola.

    O laboratrio de informtica est bem equipado, com os computadores do Programa Paran Digital, porm nem todos os professores o utilizam, pois sentem a necessidade de um tcnico para auxili-los, oportunizando aos alunos mais momentos de pesquisa. No perodo noturno bastante utilizado pelo curso profissionalizante.

    A relao entre todos que participam do processo educativo aberta e participativa. Existe espao para a troca de informaes, colaborao entre os vrios segmentos, sugestes e crticas so discutidas objetivando um trabalho de qualidade para todos.

    A atuao dos pais no diferente da maioria das escolas. Na luta pela sobrevivncia, pai e me trabalham fora e as vezes cumprindo jornadas de trabalho que ocupam todo o seu tempo, sobrando pouco para os filhos. Desta forma participam pouco da vida escolar deles, mas h excees. Alguns pais so participativos e mesmo com suas ocupaes, assumem seu papel na formao de seus filhos e atendem escola sempre que necessrio. A APM uma realidade no colgio e os pais que podem e querem contribuir com suas opinies e sugestes nas reunies e nos eventos realizados.

    A educao tem merecido especial ateno principalmente nos ltimos. Muito se tem discutido sobre os aspectos qualitativos que devem prevalecer aos quantitativos.

    As mudanas na sociedade ocorreram em velocidade que a escola no pde alcanar e por isso os novos modelos de educao moderna que a esto, exigem uma atuao mais consciente e reflexiva sobre a atuao pedaggica do professor, a organizao curricular e na gesto democrtica das escolas.

    O professor, como a maioria dos seres humanos, teme a mudana, resistindo muitas vezes em aceitar que a ousadia do mundo moderno precisa estar presente no cotidiano de nossas escolas. So os desafios que propomos aos

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  • nossos alunos que possibilitam a construo e reconstruo do conhecimento e como conseqncia surge o prazer em aprender.

    Para que este ideal de educao se efetive, o professor precisa ousar em suas prticas, aprender com os alunos, no temer resultados, saber inovar, criar e recriar na orientao do educando.

    As prticas arcaicas, as aulas tradicionalistas persistem, embora haja empenho para mudanas, partindo das esferas nacionais e estaduais de ensino.

    Os professores tm tido acesso as modernas teorias de educao, porm a prtica ainda no realidade.

    Como dissemos anteriormente, muitos professores resistem temendo perder o controle da situao, sua autoridade perante os alunos. Outros esto abertos s mudanas, mas encontram barreiras para a execuo de novas prticas, pois oferece muita teoria, mas sugestes e exemplos de prticas que obtiveram sucessos so poucos. Conclumos, portanto, e esta a queixa de alguns professores, que no sabemos como fazer, que nossa formao no foi voltada para atender as necessidades dessa sociedade que a est.

    Vemos na formao continuada a oportunidade de se oferecer ao professor os subsdios de que necessita para atualizar sua prtica e levar seu aluno a aprender e aprender.

    preciso ficar claro que ningum deposita ou oferece conhecimentos. Estes precisam ser construdos e reconstrudos a cada dia, pois o que se sabe hoje, pode estar ultrapassado amanh. Neste contexto, o professor como orientador insubstituvel.

    Os critrios seguidos para a distribuio de turmas por turno esto relacionados ao nmero de salas disponveis, idade de alunos e a necessidade de horrio compatvel com suas atividades.

    Sendo assim alunos do Ensino Fundamental at a 7 srie estudam no perodo vespertino. No perodo matutino oferece-se de 6 a 8 sries do Ensino Fundamental possibilitando que os alunos mais velhos possam trabalhar no horrio vespertino.

    Alunos do Ensino Mdio e Profissionalizante podem optar entre os perodos matutino e noturno, conforme suas necessidades.

    As aulas so distribudas entre os professores seguindo os critrios do Ncleo Regional de Educao que organiza seguindo prioridades de direito j adquiridos. As aulas excedentes tambm so distribudas atravs de processos administrativos pelo Ncleo Regional de Educao.

    Sobre esta questo temos a comentar que a distribuio tal como se realiza, prejudica o incio do ano letivo. Trata-se de um processo moroso e muitos professores no tm a oportunidade de participar dos primeiros trabalhos de preparao pedaggica, pois sequer sabem onde trabalharo.

    Com o quadro de professores incompleto impossvel realizar um bom trabalho e cumprir as metas estabelecidas. Acreditamos que a organizao em todas as instncias fundamental para que o objetivo da educao seja alcanada.

    O momento da Hora Atividade foi um ganho expressivo para o professor que sempre reclamou do acmulo de trabalho e falta de tempo para realiz-lo.

    reconhecido que o trabalho do professor est alm da sala de aula e, portanto, este momento veio atender suas necessidades.

    A distribuio da hora atividade por rea resolve outro problema existente nas escolas como se reunir com outros professores e equipe pedaggica para trocar idias e planejar. Este ento o momento ideal, e se

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  • bem aproveitado traz excelentes resultados.No se tem ainda uma valorizao ideal deste momento por todos os

    professores. A compreenso dos objetivos deste tempo disponvel no horrio do professor ainda no atinge a todos. Requer um trabalho firme da equipe pedaggica para que seus objetivos se concretizem.

    Consta na LDB o direito do professor ao perodo reservado aos estudos pensando sempre no objetivo maior da educao: uma formao de qualidade para crianas, jovens e adultos.

    Para que este momento culmine com resultados eficazes, o colgio conta com um espao especfico, onde o grupo pode pesquisar, discutir, avaliar sua atividade sem serem interrompidos por outros professores, alunos ou funcionrios.

    Nas provas do ENEM de 2006 tivemos uma mdia total, redao e prova objetiva, 44,25, mdia superior mdia municipal, estadual e nacional. Em 2007 a mdia foi de 43,94, tambm superior mdia municipal, estadual e nacional.

    Na avaliao do rendimento escolar, PROVA BRASIL, alcanamos o seguinte resultado:

    LNGUA PORTUGUESA

    a) 4 srie b) 8 srie

    Mdia Colgio Pedro II Mdia Nacional Mdia Estadual Mdia Municipal

    a) 192,19 172,91 180,62 184,81 b) 229,36 222,63 227,09 222,89

    MATEMTICA

    a) 212,65 179,98 191,55 194,84 b) 249,12 237,46 247,43 243,34

    Analisando os dados acima percebemos um bom rendimento de nossos alunos, dados que nos incentivam a continuar desenvolvendo um bom trabalho procurando melhorar dia a dia.

    VI - MARCO CONCEITUAL

    O processo de ensino e aprendizagem um trabalho de libertao e transformao. Deve contrapor-se ao conhecimento passivo e imaginado como mgico e apresentado de maneira ingnua na forma encarar o mundo. O conhecimento deve preparar os sujeitos envolvidos em cidados crticos e ser um instrumento de compreenso da realidade a partir da capacidade de desvelar as

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  • situaes e razes que determinam a prxis social, cultural e econmica de um determinado momento histrico.

    Substituir a concepo de escola construda pelo governo e oferecida ao povo como ddiva, por outra que se conquista atravs do direito cvico inquestionvel e que, portanto no seria dada por governo algum, mas por ele construdo com o dinheiro do povo e que, portanto, sendo do povo deveria alm de seus recursos materiais refletir a construo de uma educao libertadora. Para Paulo Freire isso se daria por meio de conselhos escolares com carter deliberativo e no apenas consultivo. Se a escola efetivamente pblica ao pblico que a mesma pertence e, assim cabe a esse pblico refletir sobre a administrao e a educao desenvolvida.

    Para que a escola seja realmente um espao democrtico e no se limite a reproduzir a realidade scio-econmica em que est inserida, cumprindo ordens e normas a ela impostas por rgos centrais da educao deve-se criar um espao para a participao e reflexo coletiva sobre o seu papel junto comunidade:

    "Assim, torna-se importante reforar a compreenso cada vez mais ampliada de projeto educativo como instrumento de autonomia e domnio do trabalho docente pelos profissionais da educao, com vistas alterao de uma prtica conservadora vigente no sistema pblico de ensino. essa concepo de projeto poltico-pedaggico como espao conquistado que deve constituir o elemento diferencial para o aparente consenso sobre as atuais formas de orientao da prtica pedaggica" (Pinheiro, 1998).

    Torna-se necessrio conquistar a autonomia, para estabelecer uma identidade prpria da escola, na superao dos problemas da comunidade a que pertence e conhece bem, mais do que o prprio sistema de ensino.

    A meta do Colgio Pedro II alcanar uma sociedade justa, democrtica, com redistribuiro de renda e ressignificao dos valores ticos, morais e sociais. Toda a comunidade escolar est empenhada em tornar a escola um espao privilegiado para que se desenvolva um conhecimento crtico como ferramenta de construo da realidade a partir das capacidades em identificar situaes e razes que determinam os contextos sociais, econmicos e culturais em que o aluno vive no momento histrico exato. O papel social da escola atuar frente s profundas desigualdades scio-econmicas, que excluem da escola uma parcela da populao, marginalizada pelas concepes e prticas de carter conservador. preciso socializar o conhecimento e investir na qualidade do ensino. Para tanto, necessrio levar os alunos a serem cidados crticos e capazes de se integrar em seu contexto para intervir no mesmo, com isso transformando a sociedade e o mundo, conforme o desejado. Este no um trabalho fcil. s vezes necessrio modificar a prpria prtica da escola, que muitas vezes fragmentada e individualista, reflexo da diviso social em que est inserida.

    Nesse sentido, o colgio incentiva e orienta a prtica pedaggica no cumprimento da Lei 10.639/2003, referente Histria e Cultura Afro-Brasileira, bem como as diretrizes para a Educao do Campo e Ensino Religioso atendendo as leis que regem a efetivao de uma escola inclusiva e de qualidade, pois temos conscincia que so muitos os fatores que influenciam na formao dos alunos. Um desses fatores essenciais o material humano que lida com estes alunos. Sejam professores, equipe pedaggica ou mesmo os funcionrios. necessrio que estes profissionais alm de ser muito bem remunerados, tenham a formao e capacitao de qualidade e continuada para serem competentes,

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  • dinmicos, solidrios humildes, pesquisadores e compromissados em alcanar os objetivos da escola.

    preciso ter a conscincia de que o processo ensino-aprendizagem um trabalho de compreenso de efetiva libertao e crescimento, onde h uma troca de experincias, onde os educadores apresentam o conhecimento acumulado pela humanidade e os alunos apresentam sua experincia prtica atravs de vivncia. A aprendizagem deve ocorrer num processo interdisciplinar, contnuo e flexvel de forma clara que o educando possa, efetivamente, compreend-la. A utopia que a ao educativa deve sempre perseguir um objetivo essencial, um sonho que abomina a neutralidade ou a indiferena por parte de quem educa. Isso no significa que o professor deve impor ao aluno sua opo, ao contrrio, deve despertar o aluno para suas prprias e autenticas opes e sonhos, oportunizando discusses atuais, colocando o aluno diante da realidade para que criticamente ele trace metas para seu futuro, transformando o presente.

    A avaliao sempre faz parte de um processo ensino-aprendizagem de qualidade. Em razo disso, ela deve ser pensada como parte do processo educacional, que deve qualificar e oferecer subsdios para um direcionamento ou redimensionamento de aes de educadores e alunos. Assim, professores e alunos, tm condies de compreender a realidade escolar na qual esto inseridos, para tomar decises educacionais, visando o aprimoramento das aes propostas.

    A avaliao deve ser centrada na transparncia, tica e atitude cientfica, e tambm balanceada, permitindo aprender com os erros e acertos. sempre vlido reiterar que ela contnua, formativa e personalizada e deve ser concebida mais como um processo de ensino aprendizagem, o qual nos permite conhecer o resultado de nossas aes didticas e, como conseqncia, melhor-las.

    A avaliao no comea nem termina na sala de aula. A avaliao do processo pedaggico envolve o planejamento e o desenvolvimento do processo de ensino. Ela deve necessariamente estar ligada ao projeto curricular e a programao do ensino em sala de aula e a seus resultados. A informao sobre os resultados obtidos com alunos deve necessariamente levar a um replanejamento dos objetivos e contedos, das atividades didticas, dos materiais utilizados e das variveis envolvidas em sala, especialmente, o relacionamento entre professor e aluno.

    "Avaliar sob este paradigma dinamizar oportunidades de ao-reflexo, num acompanhamento permanente do professor e este deve propiciar ao aluno em seu processo de aprendncia, reflexes acerca do mundo, formando seres crticos libertrios e participativos na construo de verdades formuladas e reformuladas". (HOFFMAN, 2000).

    Para conceber um trabalho frutfero, existe a necessidade de a escola funcionar fundamentada em princpios de transparncia, participao e democracia, de modo a garantir os direitos fundamentais dos cidados. Nesse sentido, a proposta para uma educao para cidadania pretende contribuir para fazer de cada indivduo um agente de transformao. A escola tem a relevante misso de formar cidados como sujeitos polticos, organizados, ativos, protagonistas de uma democracia substantiva e livre de situaes de opresso.

    Acreditamos, portanto, que conhecer a Histria do Estado do Paran relacionando-a com a Histria do Brasil e a Histria Geral propicia ao aluno uma

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  • compreenso de sua realidade orientando assim suas aes como cidado consciente e participativo. A organizao do trabalho pedaggico escolar pressupe a realizao de planejamento em todas as etapas do processo. Ele inicia-se com a construo coletiva do Projeto Poltico Pedaggico, condio sine qua non na proposta pedaggica curricular, mantm-se no plano de trabalho docente e continua sendo vlido e mantido no momento de organizar e articular as aes necessrias ao funcionamento da escola partindo do eixo de ao da gesto democrtica.

    O planejamento deve sempre estar voltado para a realidade da escola e do aluno. flexvel, porm, com parmetros pr-estabelecidos. Tem a preocupao com a interdisciplinaridade e, principalmente, estar voltado para o respeito aos seguintes princpios: igualdade, eqidade, tica, respeito mtuo, companheirismo, responsabilidade e comprometimento, civismo, solidariedade, respeito s culturas, tolerncia s minorias e a conservao do patrimnio pblico e privado.

    O currculo deve estar voltado para a pesquisa cientfica e para o desenvolvimento do conhecimento acumulado pela humanidade, sem esquecer o relacionamento entre atores, visando a qualidade e a produtividade. O currculo da escola pblica precisa atender as necessidades e expectativas da comunidade escolar, respeitar as diferenas tnico-racial e todo tipo de deficincia de aprendizagem interna ou externa. Sob esta tica a escola deve trabalhar em prol das incluso, superando barreiras que impedem a aprendizagem e a participao dos alunos.

    No se concebe a efetivao do processo de ensino-aprendizagem de qualidade sem a participao coletiva e sem a existncia da gesto democrtica e transparente.

    A gesto democrtica deve iniciar com o processo eletivo dos gestores, comprometidos com a efetiva participao de toda a comunidade escolar na construo do trabalho. O trabalho coletivo deve ser visto e desenvolvido levando-se em conta as idias e possibilidades e ideais de toda comunidade escolar. A princpio, isto se viabilizar incentivando e apoiando a organizao de conselhos escolares, associaes de pais, mestre e funcionrios, grmios estudantis, conselhos de classe, representantes de turmas e at mesmo a participao individual.

    Outra forma de apoiar a participao coletiva e o crescimento de todos a criao de grupos de estudos, especialmente de professores, na hora atividade para pesquisa e troca de experincias. Sem esquecer dos outros atores e integrantes da comunidade, que podem participar de seminrios e encontros para a formao. relevante frisar que todo este trabalho deve estar voltado para a discusso e anlise das prticas educativas e o seu redirecionamento, caso necessrio.

    VII - MARCO OPERACIONAL

    Todo projeto supe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortvel para arriscar-se, atravessar um perodo de instabilidade e buscar uma estabilidade em funo de promessa que cada projeto contm de estado melhor do que o presente. O

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  • projeto pedaggico um instrumento terico metodolgico que visa ajudar a enfrentar o desafio do cotidiano da escola, s que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgnica e o que essencial, participativa. uma metodologia de trabalho que possibilita ressignificar a ao de todos os agentes da instituio, por isso o Colgio Pedro II ter uma gesto democrtica, participativa onde as decises e execues sero tomadas coletivamente.

    O objetivo contar com a cooperao do pblico envolvido, para juntos direcionarmos os trabalhos na busca da qualidade do processo ensino-aprendizagem, tornando assim, esse processo dinmico, criativo, envolvente, utilizando-se de metodologias e recursos didticos-tecnolgicos avanados.

    Em conseqncia, garantir que nossos alunos, sejam cidados afetivos, ticos, politizados, justos, companheiros, pesquisadores, atualizados, decididos, autnomos e trabalhadores. Na busca desta formao completa de nossos alunos que manteremos e ampliaremos as parcerias com o setor secundrio e tercirio, bem como com as instituies ligadas s reas: social, segurana, sade, educao e trabalho (CIUNEM, SINE E CIEE).

    Sendo assim o colgio funcionar atravs das seguintes aes:

    Palestras em sala de aula com temas variados e de interesse comum, distribudos por bimestres.

    Retomada de contedos na primeira semana do perodo letivo para melhor acompanhamento dos alunos e melhor planejamento do professor que ter cincia do conhecimento dos alunos.

    Assim que a falta do aluno for detectada pelo professor, este informar a equipe pedaggica para serem tomadas as medidas necessrias.

    Os professores faro dinmicas que possibilitem maior conhecimento do aluno facilitando assim a valorizao do mesmo como ser humano com todas as suas potencialidades.

    Sero oferecidas atividades variadas como filmes, palestras, visitas e outras que se achar necessrio visando despertar mais interesse nos alunos em relao sua aprendizagem.

    Os professores sero orientados no desenvolvimento de atividades que valorizem a afetividade, respeitando a individualidade de cada aluno.

    Os alunos sero acompanhados continuamente pelo professor que informar equipe pedaggica todos os casos de dificuldades de aprendizagem para que se tomem as medidas necessrias em tempo hbil evitando possvel reprovao.

    Em cumprimento Lei 10.639/2003 foi includa no currculo a temtica Histria e Cultura Afro-Brasileira e includo no calendrio o dia 20 de novembro com o Dia Nacional da Conscincia Negra.

    Os professores trabalharo a temtica em suas respectivas disciplinas durante todo o ano letivo, divulgando atitudes, posturas e valores que valorizem a identidade, a histria e cultura afro-brasileira, buscando vencer barreiras estabelecidas por sculos de preconceito, esteretipos

    e discriminaes. Dessa forma ser proporcionado aos alunos uma educao compatvel com uma sociedade democrtica, multicultural epluritnica.

    Para que o trabalho proposto se concretize os professores, no

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  • somente os professores da Histria, tm material de pesquisa e orientao para incluir a temtica em seu planejamento.

    Em cumprimento Deliberao 03/02 do Conselho Estadual de Educao do Paran e a Instruo Conjunta 001/02 do DEF/SEED que regulamenta e estabelece normas para a disciplina de Ensino Religioso, o Colgio Pedro II oferta a referida disciplina s 5 e 6 sries do Ensino Fundamental, porm, o respeito s diferentes manifestaes religiosas ser construdo e consolidado por todo corpo docente.

    Em cumprimento Lei 13.381/01, que torna obrigatrio no Ensino Fundamental e Mdio da Rede Pblica Estadual, os contedos de Histria do Paran, estes foram includos no planejamento com o objetivo de identificar as dimenses poltica, econmico-social e cultural e suas inter-relaes que constituem o processo histrico, e sua relao com a histria geral. No Ensino Fundamental os contedos assumem uma dimenso mais ampla e no Ensino Mdio um recorte mais especfico apontando para o estudo das relaes humanas.

    Em cumprimento Constituio Federal de 1.988, LDB 9394/96, Lei 8.069/90 que dispe sobre o Estatuto da Criana e do Adolescente, que garantem igualdade de condies para acesso e permanncia na escola, esse estabelecimento de ensino traa como meta a educao inclusiva em seu amplo entendimento, indo alm dos alunos que possuem necessidades educativas especiais. A prtica pedaggica orientada para que os alunos sejam atendidos em suas necessidades, havendo para tanto a readequao de currculo, mtodos, tcnicas, recursos educativos e organizao que atendam as especificidades de cada um. Quando percebidas as dificuldades, professores e equipe pedaggica analisam o caso e juntos, procuram solues.

    Em cumprimento Constituio Federal de 1.988 e a LDB 9394/96 que estabelecem orientaes educacionais para a populao rural reconhecendo suas peculiaridades, esse estabelecimento de ensino tem orientado seus professores sobre a organizao pedaggica que atendam os alunos oriundos do campo, valorizando seus lao culturais e valores relacionados vida na terra, contribuindo para a auto-afirmar a identidade dessa populao, reconhecendo-os como sujeitos da histria, e no margem dela. A produo cultural do campo precisa se fazer presente na escola, sendo mais um aspecto da escola inclusiva.

    A flexibilidade est presente na organizao curricular das disciplinas, favorecendo a incluso de temas sociais contemporneos que sejam de interesse dos alunos. Visamos uma educao integral e, portanto, no podemos ignorar as transformaes que ocorrem diariamente, que so significativas na realidade de nossa comunidade. Discutir temas contemporneos possibilita uma viso real de mundo, favorecendo aes crticas e transformadoras. Para isso os professores so orientados para a importncia de se manter atualizado e preparado para os questionamentos dos alunos. A administrao da escola se faz presente colaborando com a equipe de professores, na organizao de recursos, pesquisas, visitas, etc.

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  • Visando uma maior participao dos membros do Conselho Escolar e da APMF, proporcionaremos reunies mais objetivas, primando pela pontualidade, uma vez que sabemos dos compromissos dirios de cada um. O estatuto ser estudado com mais ateno visando melhor compreenso e valorizao das aes coletivas.

    O Conselho de Classe realizado bimestralmente, aps a realizao do pr-conselho, na presena do(s) representantes de turma. Como h falta de professores, pois coincide horrio com conselhos de outras escolas, o colgio organizar dia e horrio para que o conselho rena o maior nmero possvel de professores.

    A organizao do Grmio Estudantil incentivada pelo colgio e far um trabalho de conscientizao do estatuto antes da eleio dos membros, visando aes mais objetivas e necessrias que contribuam com as atividades educativas. Haver um professor responsvel por turma para realizar esse trabalho de conscientizao/orientao. Os candidatos devem se enquadrar dentro de critrios pr-estabelecidos, quer garantam a participao ativa e consciente.

    A Hora-Atividade organizada conforme ofcio 046/08 obedecendo o critrio estabelecido para reunir os professores da mesma disciplina, favorecendo assim a discusso coletiva por rea sempre que necessrio, e possveis estudos com a equipe do NRE. Porm foi solicitado pelos professores que esses estudos de formao continuada fossem organizados para que se realizem somente numa semana por ms, sendo o restante do horrio disponibilizado para as atividades de cada professor, o que ser atendido sempre que possvel.

    As reunies pedaggicas esto previstas em calendrio, os professores so convocados com antecedncia e acontecem nos trs perodos visando a participao de todo corpo docente.

    A avaliao de desempenho dos docentes, dos pedagogos e dos funcionrios realizada no dia a dia, atravs de reunies coletivas ou individuais, conforme o necessrio, com registros em ata. Quando solicitada, informada ao SEED/NRE em documentos prprios.

    Sero as seguintes as aes em relao disciplina(in):

    Trazer a famlia para a escola atravs de reunies bimestrais e outros eventos como Show de Talentos, Projeto Famlia na Escola e festas comemorativas.

    Incrementar o Projeto Valores. Palestras com profissionais da rea jurdica e segurana. Trabalhar Direitos e Deveres atravs de projetos com o ECA. Remanejamento de alunos para outras turmas, desfazendo

    grupos que impedem o bom andamento dos trabalhos escolares. Reivindicar o cumprimento da lei para diminuir o nmero de

    alunos em sala de aula.

    Em relao incluso: Reivindicar junto ao Governo do estado a presena de

    profissional especializado, psiclogo, integrando a equipe

    25

  • pedaggica para coordenar a Educao Especial. Solicitar junto ao Governo do Estado palestras, cursos com

    mdicos, psiclogos e outros profissionais oferecendo mais subsdios para os professores e equipe pedaggica.

    AVALIAO

    A sistemtica da avaliao de desempenho e rendimento escolar do aluno matriculado no ensino fundamental, mdio e profissionalizante ser contnua, cumulativa, diagnstica e formativa, com prevalncia dos aspectos qualitativos sob os quantitativos, de acordo com o currculo e objetivos propostos pelo Estabelecimentos de Ensino e os resultados expressos em nota de 0,0 10,0 (zero a dez).

    O sistema de avaliao e recuperao foi discutido coletivamente e organizado da seguinte forma:

    Ensino Fundamental, Ensino Mdio e Profissional Integrado

    AVALIAO: 02(duas) avaliaes bimestrais com valor 3,5 (trs vrgula cinco) + 3, 0 (trs) de atividades diversificadas.RECUPERAO:A retomada dos contedos acontece a cada avaliao e a recuperao de notas no final do bimestre com valor 7,0 (sete) para avaliaes e 3,0 (trs) para atividades diversificadas com novas oportunidades para a realizao dos trabalhos.

    Ensino Profissional Subseqente

    AVALIAO:Mnimo de 02 (duas) totalizando valor 6,0 (seis) e 4,0 (quatro) para atividades diversificadas.RECUPERAO:A retomada dos contedos acontece a cada avaliao e a recuperao de notas no final do bimestre com valor 6,0 (seis) para avaliaes e 4,0 (quatro) para as atividades diversificadas com novas oportunidades para a realizao dos trabalhos.

    Na dimenso histrico-crtica tambm um momento em que o aluno se conscientiza de seu prprio desempenho, deve estar centrada na aquisio e assimilao de conhecimentos significativos, bem como na habilidade de transformar e aplicar tais conhecimentos no contexto de uma prtica social.

    A avaliao do aproveitamento escolar dever incidir sobre o desempenho do aluno em diferentes experincias de aprendizagem. necessrio que o professor registre os resultados de todas as atividades realizadas, seus avanos e dificuldades, o que nortear sua prtica docente.

    Ao final de cada bimestre letivo, haver um registro de avaliao em documento prprio, para comunicao aos pais ou responsveis pelo aluno indicando a situao escolar e as providncias cabveis.

    Considerar-se-o como pressupostos do processo de avaliao do ensino fundamental, ensino mdio e profissionalizante:

    26

  • 1. Avaliao contnua e processual, com registros descritivos de resultados, instrumento de diagnstico para tomada de decises, portanto, norteadora do trabalho educacional.

    2. Os contedos atualizados e contextualizados com instrumentos de conquista da cidadania.

    3. A valorizao do crescimento do processo do aluno em relao ao conhecimento e a sua profissionalizao, eliminando-se a comparao de alunos entre si.

    4. A participao consciente e crtica do aluno no seu processo de aprendizagem.

    5. A avaliao compreende alm dos contedos sistematizados, a participao, criatividade, responsabilidade e anlise crtica do educando.

    A nota do bimestre ser resultante da somatria dos valores atribudos em cada instrumento de avaliao, sendo valores cumulativos em vrias aferies, na seqncia e ordenao de contedos.

    Nos cursos profissionalizantes tcnico em administrao e tcnico em informtica subseqente o aluno dever atingir a nota mnima de 6,0 (seis vrgula zero) resultante da mdia aritmtica do semestre nas respectivas disciplinas, por ser semestral no ser ofertada dependncia.

    No ensino fundamental, ensino mdio e no curso profissionalizante tcnico em administrao integrado o aluno dever atingir a nota mnima de 6,0 (seis vrgula zero) resultante da mdia aritmtica anual nas respectivas disciplinas caso contrrio ficar em dependncia em at 01 (uma) disciplina.

    Aps apurao dos resultados finais de aproveitamento e freqncia, sero definidas as situaes de aprovao ou reprovao dos alunos.

    I. Ser considerado aprovado o aluno que apresentar freqncia igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total de carga horria do perodo letivo e mdia final igual ou superior a 6,0 (seis vrgula zero) resultante da mdia aritmtica dos bimestre nas respectivas disciplinas, como segue:

    MF = 1 B + 2 B + 3 B + 4 B = 6,0 4

    II. Ser considerado reprovado o aluno que apresentar freqncia inferior a 75 % (setenta e cinco por cento), sobre o total da carga horria do perodo letivo independentemente da mdia final.

    O aluno que apresentar freqncia igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) e mdia final inferior a 6,0 (seis vrgula zero), mesmo aps os estudos de recuperao paralela ao longo da srie ser submetido a anlise do Conselho de Classe, que definir pela sua aprovao ou no.

    A avaliao da aprendizagem dos alunos do ciclo bsico nico ser descritiva, diagnstica, contnua e cumulativa, devendo o seu registro indicar a correspondncia entre etapa em que o aluno se encontra com a srie do ensino regular.

    27

  • Ao final de cada semestre feito um parecer do desempenho do aluno ressaltando as etapas vencidas e as dificuldades encontradas. A avaliao cumulativa caracteriza-se pela tomada da melhor forma de aproveitamento da aprendizagem, sintetizada ao final dos dois e quatros anos de escolarizao por um parecer conclusivo e descritivo, com julgamento adequado para a deciso sobre a continuidade de estudos de cada aluno individualmente.

    O ensino de educao fsica, educao artstica e ensino religioso, na 1 a 4 srie, integrada a proposta pedaggica do colgio, componente curricular obrigatrio, ajustando-se as faixas etrias e as condies da populao escolar.

    Sero ministrados no horrio normal das aulas, prevendo a organizao do tempo e sistematizao dos contedos.

    A avaliao da educao artstica, educao fsica e ensino religioso, na 1 a 4 srie, ser atravs da freqncia e participao nas atividades desenvolvidas, porm no exigir conceitos para aprovao, no constituindo, portanto, objeto de reprovao.

    Ao final de cada bimestre letivo, haver um registro de avaliao em documento prprio, para comunicao aos pais ou responsveis pelo aluno indicando a situao escolar e as providncias cabveis.

    Recursos: Fsicos, Materiais, Humanos e Financeiros

    RECURSOS MATERIAIS

    01 laboratrio de informtica com 40 microcomputadores. Paran Digital;12 microcomputadores Paran Digital Servio administrativo;01 laboratrio de qumica, fsica e biologia ;01 quadra coberta e 01 quadra ao ar livre; 01 sala para materiais didticos;02 televisores e 02 vdeos;01 rdio com CD;01 rdio com fita cassete;02 retro-projetores;02 mimegrafos (um tinta e outro lcool);01 sala de vdeo.01 sala para Orientao Ed. e Superviso de Ensino;19 salas de aula;01 sala de artes;01 biblioteca;01 sala para Direo Auxiliar;01 sala para Direo Geral;01 sala de professores;01 sala para Orientao Educacional;01 cantina comercial;01 cantina para preparao de merenda;01 refeitrio;05 banheiros;01 almoxarifado;02 salas para materiais esportivos;01 sala para xerox.;20 TVs PEN DRIVE;10 microcomputadores Proinfo.

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  • RECURSOS HUMANOS

    DIREO GERAL: Shirley Alves de SouzaDIREO AUXILIAR: Alda Maria Uliana SartoriSECRETRIA: Edna Regina Zachi Clavisso Fernandes;EQUIPE DE ENSINO: Auro de Oliveira Carvalho, Paula Adriana O. da Silva; Maria Dulce Barreiros Pozzobom; Maria de Lourdes de Oliveira, Edileusa Cristina Borato, Silvia Regina Weiller Alves, Vera Lucia do Nascimento Tozzini e Claudinia Ferreira BertoBIBLIOTECRIAS: Miranda Silva Mendes, Dirce de Andrade Balani e Maria de Melo Azevedo;

    OBSERVAES:O corpo discente formado por 1.691 alunos;- O corpo docente formado por 121 professores sendo estes do QPM ( Quadro Prprio do Magistrio) e contratados pelo regime PSS e Paran Educao;- Auxiliares Administrativos so 11 pessoas que atuam sendo todos QPM; - Auxiliares de Servios Gerais so 16 pessoas que atuam. Comunidade em geral.

    RECURSOS FINANCEIROS

    1 - Associao de Pais e Mestres:Esta Associao possui Registro e Estatuto prprio, seus recursos

    advm da cantina escolar e promoes os quais so depositados na conta bancria, agncia Itu n 32.103-5 e 33.130-8.

    Os recursos da APMF destinam-se manuteno e pequenos reparos do Colgio assim como aquisio de gneros alimentcios para complemento escolar e material de higiene e limpeza.

    A cantina escolar explorada pela APM.

    2- PDDEO Colgio Pedro II tambm beneficiado com recursos advindos do programa PDDE sendo a verba de R$ 4.800,00O programa destinado ao Ensino Fundamental e aplicado em aquisio de material de consumo necessrios ao funcionamento da escola, equipamentos, manuteno e conservao da instituio escolar.

    3- FUNDO ROTATIVO

    FINALIDADES: um instrumento, criado por Lei, para viabilizar com maior agilidade repasse de recursos aos Estabelecimentos de Ensino da Rede Estadual para manuteno e outras despesas relacionadas com atividades educacional.

    Os recursos recebidos podem ser aplicados em despesas com manuteno e investimentos.Classificam-se como manuteno as despesas realizadas com:

    29

  • Gneros alimentcios;Expediente ( material );Material Esportivo;Material de Limpeza;Material Didtico;Reparos;Outros.

    Projetos a serem desenvolvidos no decorrer do ano de 2008

    Festa Junina Prticas Corporais Aliadas Novos Conhecimentos Formao Integral Doe Sangue Doe Vida

    Alm desses, sero desenvolvidos pequenos projetos dentro dos contedos das disciplinas, concretizando a prtica do professor.

    rgos envolvidos na execuo do Projeto Poltico Pedaggico do Colgio Estadual Pedro II Ensino Fundamental,

    Mdio e Profissional

    SEED

    NRE

    Fundepar

    A.P.M.F

    Conselho Escolar

    Comunidade Escolar

    Responsveis pela Elaborao do Projeto Poltico Pedaggico do Colgio Estadual Pedro II Ensino Fundamental, Mdio e

    Profissional

    Equipe de Direo

    Equipe Pedaggica

    Equipe Tcnico-Administrativa

    30

  • Coordenao de Cursos Profissionalizantes

    Corpo Docente

    Corpo discente

    Conselho Escolar

    A.P.M.F

    Grmio Estudantil

    31

  • Matrizes

    Curriculares

    Estrutura Curricular

    ORGANIZAO DA ENTIDADE ESCOLAR

    - Turnos, horrio das aulas e o uso dos espaos escolares- O Colgio oferece atendimentos nos trs perodos (matutino, vespertino e

    noturno). Conforme tabelas:

    MATUTINO07:45 s12:00 horas, com 06 turmas do Ensino Fundamental, 14 turmas do Ensino Mdio.

    ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO MDIO MDIO PROFISSIONALIZANTE

    6 - A7 A, B8 - A, B, C

    1 - A, B, C, D, E2 - A, B, C3 - A, B

    1 TAI 2 TAI3 TAI4 TAI

    32

  • VESPERTINO13:10 s 17:25 horas, com 12 turmas de Ensino Fundamental.

    ENSINO FUNDAMENTAL2 - A3 - A4 - A, B.

    5 - A, B, C, D.6 - B, C, D.7 - C

    NOTURNO19:00 s 23:00 horas, com 06turmas de Ensino Mdio e 10 turmas de Profissionalizante.ENSINO MDIO1 - F. G2 - E, F.3 - C, D

    Profissionalizante Tcnico em Informtica Subsequente1 TIS A, B2 TIS A3 TIS ATcnico em Administrao Subseqente1 TAS A,B2 TAS A,B3 TAS A,B

    33

  • Calendrio

    Escolar

    REFERNCIA BIBLIOGRFICA

    ROSSA, L. Armadilhas do Projeto Poltico-Pedaggico. In: Revista de Educao da AEC, Braslia, n 117, p.75-84, out/dez, 2000

    ROSSA, L. Projeto Poltico-Pedaggico: uma construo coletiva, inclusiva e solidria. In: Revista de Educao da AEC, Braslia, n 111, p. 63-72, abr/jun, 1999.

    SEVERINO, A. J. O Projeto Poltico-Pedaggico: a sada para a escola. In: Revista de Educao da AEC, Braslia, n 107, p. 81-91, abr/jun, 1998

    KRAMER, S. Propostas Pedaggicas ou Curriculares. In: MOREIRA, A. F. B. (org.). Currculo: polticas e prticas. Campinas, SP: Papirus, 1999, p. 165-182.

    VEIGA, I. P. A. Projeto Poltico-Pedaggico da Escola: uma construo possvel. Campinas, SP: Papirus, 1995.

    VEIGA, I. P. A. e RESENDE, L. M. G. de (orgs.). Escola: espao do projeto poltico-pedaggico. Campinas, SP: Papirus, 2001.

    34

  • VEIGA, I. P. A. Projeto Poltico-Pedaggico: continuidade ou transgresso para acertar? In: CATANHO, S. e CASTANHO, M. G. L. M (ORGS.). O que h de novo na educao superior: do projeto pedaggico prtica transformadora. Campinas, SP: Papirus, 2000, p. 183-219.

    GANDIN, D. e GANNIN, L. A. Temas para um projeto poltico-pedaggico. Petrpolis, RJ: Vozes, 1999.

    BRASIL, Lei 9.394 de 20.12.96, Estabelece as Diretrizes e Bases da Educao Nacional. In: SAVIANI, D. A nova lei da educao: trajetria, limites e perspectivas. Campinas, SP: Autores Associados, 1997.

    VEIGA, I. P. A. Perspectivas para reflexo em torno do projeto poltico-pedaggico. In: VEIGA, I. P. A. e RESENDE, L. M. G. de (orgs.). Escola: espao do projeto poltico-pedaggico. Campinas, SP: Papirus, 1988, p. 9-32.

    FEIGES, M. M. F. Texto elaborado nos cursos de Extenso Universitria realizados entre UFPR/DEPLAE e APP/ Sindicato, no perodo de 1998 a 2003. Posteriormente reelaborado, a partir de assessoria pedaggica para a construo do Projeto Poltico-Pedaggico das Redes Municipais de Ensino de Medianeira, Piraquara e Fazenda Rio Grande.

    35

  • PROPOSTA

    PEDAGGICA

    CURRICULAR

    IDENTIFICAO

    Identificao da instituio

    1 Denominao da instituio

    Colgio Estadual Pedro II - Ensino Fundamental, Mdio e Profissional

    2 Endereo completo

    36

  • Avenida Duque de Caxias, 5910

    3 Bairro/Distrito

    Centro

    4 Municpio

    Umuarama - Paran

    5 NRE

    Umuarama Paran

    6 CEP

    87504-040

    7 Caixa Postal

    8 DDD

    44

    9 Telefone

    3622-5461

    10 - Fax

    3622-5461

    11 E-mail

    [email protected]

    12 Site

    13 Entidade mantenedora

    Governo do Estado do Paran

    14 CNPJ/MF

    76.416.965/0001-21

    15 Local e data

    Umuarama, 15 de maro de 2007

    16 Assinatura

    Shirley Alves de Souza

    Direo

    1 ASPECTOS LEGAIS

    LDB 9394/96DCN Diretrizes Curriculares NacionaisDCE - - Diretrizes Curriculares EstaduaisEnsino Fundamental Decreto 5480/78Ensino Mdio Resoluo 87/2000Ensino Profissional Resoluo 3848/04 Resoluo 562/06 Resoluo 571/06 Resoluo 574/06 Decreto 5.154/04

    37

  • Deliberaes : 007/99 Avaliao, Recuperao e Elevao 010/99 Formao de Docentes 014/99 Elaborao da Proposta 016/99 Regimento Escolar 009/01 Matrcula, Aproveitamento de Estudo

    Resolues: 208/04 Sala de Apoio 03/99 CNE/CEB Diretrizes Nacionais/Educao Indgena

    Instrues: 01/99 Classificao e Reclassificao 02/03 Hora Atividade 02/04 SUED Hora Atividade 04/04 e 05/04 Sala de Apoio 03/06 Preenchimento do Livro de Registro de Classe

    Leis:Lei Estadual 13.381/01 Histria do ParanLei Federal 10.639/03 Cultura AfroLei Federal 8.009/90 Estatuto da Criana e do AdolescenteLei Federal 10.172/01 Plano Nacional de EducaoLDB 9394/96 Lei de Diretrizes e BaseLei LDB 9394/96 e o art. 3 da Resoluo CNE/CEB n 1 de 03/04/02 Educao do CampoLei Complementar 07/76 Estatuto do Magistrio

    2 - OBJETIVOS GERAIS:

    ENSINO FUNDAMENTAL (07 a 14 anos)

    Os objetivos para o ensino fundamental so:I- desenvolver, no aluno, a capacidade de aprender, propiciando-lhe o

    pleno domnio da leitura, da escrita e do clculo;II- capacit-lo a compreender o ambiente natural e social, o sistema

    poltico, a cincia e a tecnologia, as artes e os valores em que se fundamenta a sociedade;

    III- desenvolver-lhe a compreenso da necessidade de adquirir conhecimentos, habilidades e uma formao slida de conduta e valores;

    38

  • IV- fortalecer, nele, os vnculos de famlia, os laos de solidariedade humana e a tolerncia recproca em que se assenta a vida social.

    ENSINO MDIO (03 anos)

    O objetivo deste ensino propiciar aos alunos, conhecimento das reas das cincias humanas, das linguagens e cdigos, das cincias da natureza e matemtica e das tecnologias, isto :

    I- consolidar e aprofundar, na etapa final da educao bsica, os conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental;

    II- desenvolver, no aluno, o senso crtico, a capacidade de anlise e de entendimento;

    III- ensin-lo a continuar aprendendo, de modo a ser capaz de agir com responsabilidade e criticidade, enfrentando novas condies de ocupao oferecidas pelo mercado de trabalho;

    IV- aprimorar o educando como pessoa humana, dando-lhe formao tica, desenvolvimento intelectual autnomo e pensamento crtico;

    V- lev-lo a compreender os fundamentos cientficos tecnolgicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prtica no ensino dos contedos curriculares.

    EDUCAO PROFISSIONAL

    Tem como objetivo:I- promover a transio entre a escola e o mundo de trabalho,

    capacitando os jovens e adultos com conhecimentos e habilidades gerais e especficas para o exerccio de atividades produtivas;

    II- proporcionar a formao de profissionais, aptos a exercerem atividades especficas no trabalho, sensibilizando-o para a vida de estudo e da pesquisa;

    III- qualificar, reprofissionalizar e atualizar jovens e adultos trabalhadores;

    IV- preparar o aluno para ser um produtor de inovaes no desenvolvimento de sua capacidade de criar, comunicar interagir com o mundo, ampliando-se s possibilidades de relaes e de inter-relaes.

    PROPOSTAS CURRICULARES DAS DISCIPLINAS

    PROPOSTA CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL 1 A 4 SRIES

    PROPOSTA CURRICULAR DE ARTE

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  • 1 - APRESENTAO

    Em todos os perodos histricos, a arte foi ensinada em diversos espaos

    sociais. De acordo com a classe social, desenvolviam-se formas de ensino como a

    corporao de artesos em Vila Rica, no sculo XIII.

    No Paran, houve reflexos desses vrios processos pelos quais passou o

    ensino de Arte at tornar-se disciplina obrigatria os os quais se acentuaram a

    partir do final do sculo XIX.

    A partir da dcada de 1960, as produes e movimentos artsticos se

    intensificaram nas artes plsticas

    Tendo como referncia as Diretrizes e visando pensar o aluno como um

    sujeito histrico e social a disciplina de Arte para o Ensino Fundamental tem

    como elementos basilares, a arte, a cultura e a linguagem.

    A arte amplia o repertrio cultural do aluno a partir dos conhecimentos

    estticos, artsticos e contextualizados.

    Portanto a arte no uma produo fragmentada ou fruto de mdulos

    aleatrios ou apartados do contexto social nem to pouco mera contemplao,

    sim uma rea de conhecimento que interage nas diferentes instncias

    intelectuais, culturais, polticas e econmicas, pois os sujeitos so construes

    histricas que influem e so influenciados pelo pensar, fazer e fluir Arte.

    A arte viabiliza a integrao das diferentes linguagens artsticas a

    manifestaes culturais entendendo os educadores como sujeitos que constroem

    e so construdos historicamente, possibilitando e ampliando as oportunidades

    para as exigncias estticas a partir dos contedos, instigar a memria,

    percepo e as possveis associaes com a realidade/cotidiano do educando.

    Possibilita o estudo da arte como campo de conhecimento, construindo

    saberes especficos envolvendo as manifestaes culturais locais, regionais e