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1 Colégio Estadual do Campo São Roque Ensino Fundamental e Médio Projeto Político Pedagógico SANTA HELENA 2013

Projeto Político Pedagógico - ENS. FUND. E MÉDIO · 2 "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

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Colégio Estadual do Campo São Roque

Ensino Fundamental e Médio

Projeto Político

Pedagógico

SANTA HELENA

2013

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"A educação é a arma mais

poderosa que você pode

usar para mudar o mundo."

(Nelson Mandela)

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SUMÁRIO

I – Apresentação.................................................................................6

1.1– Justificativa do plano................................................................................................8

1.2– Filosofia da escola...................................................................................................9

II - Introdução ..............................................................................................................12

2.1 - Dados de Identificação..........................................................................................12

2.2 - Histórico da Instituição..........................................................................................12

2.3 - Organização do Aspecto Físico do Colégio..........................................................15

2.4 – Oferta de Curso ...................................................................................................17

2.5 - Relação de material permanente...........................................................................19

2.5.1 – Relação de materiais cedidos pela SEED ........................................................19

2.5.2 – Relação de materiais comprados pela APMF ..................................................21

2.6 – Relação de livros da biblioteca.............................................................................25

2.7 – Laboratório de Física, Química e Biologia...........................................................27

2.8 – Reagentes do laboratório de Ciências.................................................................28

2.9 - Quadro de Pessoal...............................................................................................30

2.9.1 – Corpo Docente ..................................................................................................30

2.9.2 – Equipe Auxiliar Operacional – Agente Educacional I.......................................30

2.9.3 – Equipe Técnico-Administrativa: Agente Educacional II ...................................32

2.10 – Organograma ....................................................................................................33

III – Objetivos Gerais ..................................................................................................34

3.1 – Objetivos específicos............................................................................................35

IV - Realidade Educacional ........................................................................................37

4.1 – Descrição da Realidade social brasileira .............................................................37

4.2 – Contradições e Conflitos Presentes na Realidade Escolar..................................39

4.3 – Caracterização da Comunidade Escolar..............................................................42

V – Marco Conceitual...................................................................................................47

5.1.1 – Concepção do Ensino........................................................................................47

5.1.2 – Concepção de Avaliação ..................................................................................47

5.1.3 – Concepção de Aprendizagem ..........................................................................48

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5.1.4 – Concepção de Conhecimento...........................................................................48

5.1.5 – Concepção de Educação...................................................................................49

5.1.6 – Concepção de Infância e de Adolescência .......................................................50

5.1.7 - Concepção de Homem ......................................................................................51

5.1.8 – Concepção de Sociedade................................................................................. 51

5.1.9 - Concepção de Escola........................................................................................52

5.2 – Princípios Norteadores da Escola Democrática ..................................................53

5.2.1 – Igualdade..........................................................................................................53

5.2.2 – Qualidade .........................................................................................................53

5.2.3 – Gestão Democrática .........................................................................................54

5.2.4 – Liberdade/Autonomia ........................................................................................61

5.2.5 - Valorização do Magistério.................................................................................63

5.3 – Diversidade Cultural: Educação Indígena, Educação do Campo e História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana..................................................................................63

5.4 – Política de inclusão educacional..........................................................................66

5.4.1 – Professor de Apoio Permanente em Sala de Aula............................................68

5.4.2 – Sala de Recursos ..............................................................................................69

5.5 – Desafios Educacionais Contemporâneos ............................................................70

5.6 - Currículo ..............................................................................................................72

5.7 – Matriz Curricular....................................................................................................74

5.8 – Organização do Tempo e Uso do Espaço Escolar..............................................78

5.9 – Ensino Fundamental de 9 anos .........................................................................80

5.10 - Metodologia da Escola........................................................................................82

5.11 – Avaliação ...........................................................................................................82

5.12 – Dados referentes as avaliações externas ..........................................................86

5.13 - Sala de Apoio......................................................................................................89

5.14 – Atividades Complementares Curriculares de Contraturno .................................90

5.15 - Hora Treinamento...............................................................................................91

5.16 – Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo .............................................. 91

5.17 - Novas orientações para as Atividades Complementares Curriculares em

Contraturno ...................................................................................................................92

5.18 - CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna) ..............................................95

5.19 – Plano de Estágio não obrigatório........................................................................96

5.20 – Programa Brigada Escolar: defesa civil na escola ............................................ 97

5.21 – Programa de combate a evasão escolar ...........................................................97

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VI – Plano de Ação ......................................................................................................98

6.1 – Plano de ação da direção.....................................................................................99

6.2 – Plano de ação da Equipe Pedagógica................................................................100

6.3 – Plano de Ação da escola...................................................................................102

VII – Planejamento para o ano letivo de 2013.........................................................117

VIII - Bibliografia ........................................................................................................121

IX – Anexo1 (Plano Diretor da Escola).......................................................................123

- Anexo 2 ( Programa Brigadas Escolares: defesa civil na escola) .......................136

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I – APRESENTAÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual do Campo São Roque -

Ensino Fundamental e Médio, do município de Santa Helena, Núcleo Regional de

Educação de Toledo, Paraná, foi elaborado pela comunidade escolar local (direção,

equipe pedagógica, professores, funcionários, pais e alunos), tendo como finalidade a

organização do trabalho pedagógico escolar como um todo e o direcionamento da

ação pedagógica da escola, com o objetivo de fazer dela um local privilegiado para

aprender a viver e a conviver com êxito.

Assim, buscamos reelaborar o Projeto Político-Pedagógico, que é a própria

organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, em suas especificidades,

níveis e modalidades. É um documento que não se reduz à dimensão pedagógica,

nem ao conjunto de documentos e planos isolados de cada professor em sala de aula.

É um documento específico que reflete a realidade da escola, situada num contexto

mais amplo que a influência e que pode ser por ela influenciado.

O PPP possui nas entrelinhas uma intencionalidade política, que reflete a

concepção de escola, de aluno, de sociedade que se almeja construir, que pode tanto

influenciar na sociedade ou receber influências dela. Assim, pode-se dizer que o PPP

é inconcluso, está sempre se construindo, isso se realmente o quisermos como um

projeto histórico e não como uma simples exigência burocrática da Secretaria de

Educação. Para este momento ele pode até estar concluído, mas para amanhã ou

depois, vão surgindo outros desafios, novas mudanças e concepções de escola, de

sociedade e de sujeito.

No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim, projectu, particípio

passado do verbo projicere, que significa lançar para adiante, utopia, construção

coletiva na perspectiva da construção e realização de um sonho.

O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um

sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto

pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado

ao compromisso sociopolítico, com os interesses reais e coletivos da população

majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um

tipo de sociedade. Porém, a dimensão política só irá se cumprir na medida em que ela

se realiza enquanto prática especificamente pedagógica. Na dimensão pedagógica

reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação

do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo. Pedagógico, no sentido de

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definir as ações e a identificação dos elementos naturais e culturais necessários à

constituição da humanidade em cada ser humano e à descoberta das formas

adequadas ao atendimento desse objetivo; forma de organização dos elementos

necessários à assimilação do saber, fazendo a distinção entre o essencial e o

acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o acessório.

Político e pedagógico tem assim uma significação indissociável, porque

propicia a vivência democrática necessária à participação de todos os membros da

comunidade escolar e ao exercício da cidadania. Neste sentido, é que se deve

considerar o Projeto Político-Pedagógico, como um processo permanente de reflexão

e discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de

sua intencionalidade, que “não é descritiva ou constatativa, mas é constitutiva”.

O Projeto Político-Pedagógico, ao se constituir em um processo democrático

de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho

pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas,

corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e

racionalizado da burocracia, que permeia as relações no interior da escola, diminuindo

os efeitos fragmentários da divisão do trabalho, que reforça as diferenças e hierarquiza

os poderes de decisão.

Desse modo, o Projeto Político-Pedagógico tem a ver com a organização do

trabalho pedagógico em dois níveis: como organização da escola em um todo e como

a organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social imediato,

procurando preservar a visão de totalidade. Assim, o Projeto Político-Pedagógico não

visa simplesmente a um rearranjo formal da escola, mas a uma qualidade em todo o

processo vivido.

Sabemos, no entanto, que ele nunca ficará pronto, pois a educação é um

processo em contínua evolução e, portanto, a metodologia adotada, bem como a

maneira de desenvolver as atividades, devem atender as necessidades e expectativas

do momento.

Vários encontros foram feitos, para a reelaboração deste projeto, que

acreditamos, venha atender a nossa comunidade escolar. Procuramos fazer da escola

um lugar agradável, onde os experimentos antigos, juntamente com os novos, farão

surgir novas idéias, que serão úteis para o desenvolvimento integral do educando,

preparando-o para ser um agente transformador da sociedade da qual faz parte,

tornando-o assim, um cidadão consciente, ativo e crítico.

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Este projeto não tem a pretensão de ser uma proposta acabada e sim,

proporcionar contribuições para uma caminhada rumo as transformações e evoluções

que vem ocorrendo no cenário mundial.

É preciso melhorar a qualidade de ensino, dando oportunidade aos educandos

para que possam expor suas idéias, criações e inventos em todas as áreas do

currículo, juntamente com seus educadores e toda a comunidade escolar.

1.1 - Justificativa do plano A edição da Lei n.º 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

elaborada em consonância com os princípios da Constituição Federal, trouxe

profundas mudanças para o Sistema Educacional Brasileiro, tanto em relação à gestão

e à organização, quanto à ação educativa, ao consagrar como princípios: a liberdade,

a autonomia, a flexibilidade e a democracia.

Em seu art. 12, inciso I, a LDB prevê que os estabelecimentos de ensino,

respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de

elaborar e executar sua proposta pedagógica. Portanto, fica clara a necessidade de

que a ação educativa:

1)Constitua-se em um ato intencional e diversificado;

2)Atenda às políticas de apoio, à implementação de inovações e especificidades de

cada modalidade de ensino;

3)Considere as diferenças culturais regionais e locais que assegurem a formação do

cidadão.

A reestruturação do PPP é fruto de uma reflexão da realidade da escola e está

sendo reelaborado segundo as suas necessidades, por todas as pessoas que fazem

parte da vida escolar. Ou seja, partindo do pressuposto de que a educação não é algo

estanque e acabado, mas sim um processo em constante mudança e evolução, nos

propomos a reelaborar nosso Projeto Político-Pedagógico em conjunto com direção,

equipe pedagógica, professores, funcionários, pais, alunos, APMF (Associação de

Pais, Mestres e Funcionários), Conselho Escolar e Grêmio Estudantil.

Portanto, o PPP exige reflexão sobre as finalidades da escola, assim como a

explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos, formas operacionais

e ações a serem desenvolvidas por todos os envolvidos no processo educativo. Seu

processo de construção aglutinará crenças, convicções, conhecimentos da

comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso

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político-pedagógico coletivo. Ele precisa ser concebido com base nas diferenças

existentes entre seus autores, sejam eles professores, equipe técnico-administrativa,

pais, alunos e representantes da comunidade local. É, portanto, fruto de reflexão e

investigação.

É consenso entre a comunidade escolar do Colégio Estadual do Campo São

Roque – Ensino Fundamental e Médio que o principal objetivo do PPP é a importância

do comprometimento de gestores e professores na construção de uma proposta

educativa que torne a aprendizagem mais significativa e crítica, com base em, uma

identidade política e pedagógica para a educação escolar norteada pelos novos

paradigmas. O desafio de reelabolar o PPP passa por criar e permitir uma nova ação

docente na qual professores, alunos e comunidade escolar participem de um processo

para construção e reconstrução de forma criativa, dinâmica, encorajadora que tenha

como base o diálogo.

Este processo deve resultar no aprender coletivo para a produção do

conhecimento, colocando como foco o aprendiz, em um sistema aberto, que permita a

percepção e integração de um currículo vivo, no qual o ensino – aprendizagem se dê

nas relações interdisciplinares. Onde o conhecimento seja tomado como um bem

renovável em que educadores estejam comprometidos com a produção do mesmo

dentro de um contexto que vá além da escola. Contemplando as demandas

mercadológicas, a sociedade de comunicação e a importância dos saberes docentes

na configuração do que vem a ser um plano de ações conjuntas e coletivas, que possa

determinar a construção da noção política de escola, currículo e conhecimento

juntamente a noção pedagógica, frente à percepção dos saberes dos

professores/profissionais e suas representações do currículo e da práxis educativa

dentro de um ambiente escolar gerido pelo diálogo, em uma visão democrática e

colaborativa.

1.2 – Filosofia da escola

Compreende-se a estrutura da escola a partir de relações sociais, portanto,

como um centro dinâmico onde ocorre o processo de construção de conhecimento e

produção de saber.

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Hoje a unidade entre ensinar e aprender tem novo significado, pois só se tem

sentido ensinar a partir do momento em que há aprendizagem. Essa técnica é oposta

à pedagogia no decorrer dos anos passados.

A perspectiva construtivista na educação é configurada por uma série de

princípios explicativos do desenvolvimento e da aprendizagem humana que se

complementam, integrando um conjunto orientado a analisar, compreender e explicar

os processos escolares de ensino e aprendizagem.

Tem assim como pressuposto fundamental possibilitar ao cidadão as condições de compreensão e interpretação de mundo em seu momento histórico vivido, bem como sua participação na sociedade atuando na cultura, na política e nos meios de produção, através do desenvolvimento de competências adquiridas pela assimilação e aquisição do saber científico sistematizado. (Neidson Rodrigues)

Nesse processo de interação com o objeto a ser conhecido, o sujeito constrói

representações, que funcionam como verdadeiras explicações e se orientam por uma

lógica interna que, por mais que possa parecer incoerente aos olhos de um outro, faz

sentido para o sujeito. As idéias “equivocadas”, ou seja, construídas e transformadas

ao longo do desenvolvimento, fruto de aproximações sucessivas, são a expressão de

uma construção inteligente por parte do sujeito e, portanto, interpretadas como erros

construtivos.

A educação não está isolada, veicula uma visão de estrutura de sociedade, de

mundo e de homem em sua totalidade, logo, faz parte de um processo dinâmico, ou

seja, a visão de homem como a de mundo também é dinâmica e sofre alterações no

curso da história. É neste contexto que a educação está inserida e, como tal, é criativa,

determinada pelas circunstâncias e, ao mesmo tempo, transformadora da realidade,

tem capacidade de ação, avaliação e julgamento.

O principal objetivo da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram - homens que sejam criadores, inventivos e descobridores. É formar mentes que tenham capacidade de crítica e de verificação, e que não aceitem tudo que lhes é oferecido como coisa pronta, verdadeira e única. Devemos ser capazes de resistir individualmente, de criticar, de distinguir entre o que é provocado e o que não é. (PIAGET apud RODRIGUES 2006).

O processo de atribuição de sentido aos conteúdos escolares é, portanto,

individual; porém, é também cultural na medida em que os significados construídos

remetem a formas e saberes socialmente estruturados. O que buscamos com estas

propostas de educação, é proporcionar ao aluno a capacidade de conhecer os

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elementos de sua situação para intervir nela, transformando-a, no sentido de uma

ampliação de liberdade, da comunicação e colaboração entre os homens.

Cabe ao educador, por meio da intervenção pedagógica, promover a

realização de aprendizagens com o maior grau de significado possível, uma vez que

esta nunca é absoluta - sempre é possível estabelecer alguma relação entre o que se

pretende conhecer e as possibilidades de observação, reflexão e informação que o

sujeito já possui.

Para que esta forma de educação seja possível, leva-se em conta que o bom

educador deve ser um profundo conhecedor do homem nesta dimensão do agir sobre

a realidade com sua capacidade consciente, reflexiva e crítica, ultrapassando o que

está posto e construindo o novo, sempre num contexto coletivo visando uma educação

integral.

Existem ainda, dentro do contexto escolar, outros mecanismos de influência

educativa, cuja natureza e funcionamento em grande medida são desconhecidos, mas

que têm incidência considerável sobre a aprendizagem dos alunos. Dentre eles

destacam-se a organização e o funcionamento da instituição escolar e os valores

implícitos e explícitos que permeiam as relações entre os membros da escola; são

fatores determinantes da qualidade de ensino e podem chegar a influir de maneira

significativa sobre o que e como os alunos aprendem.

As crianças precisam crescer no exercício desta capacidade de pensar, indagar-se e de indagar, de duvidar, de experimentar hipóteses de ação, de programar e de não apenas seguir os programas a elas, mais do que propostos, impostos. As crianças precisam ter assegurado o direito de aprender a decidir, o que se faz decidindo. Se as liberdades não se constituem entregues a si mesmas, mas na sua assunção ética de necessários limites, não se faz sem riscos a serem corridos por elas e pela autoridade ou autoridades com que dialeticamente se relacionam. (FREIRE, 2000a, p. 58-59).

Pretende-se, dessa forma, proporcionar ao aluno condições indispensáveis

para o exercício da cidadania, que deve ser compreendida não apenas como um

direito legal, mas como participação efetiva na sociedade.

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II – INTRODUÇÃO

É consenso entre os estudiosos e profissionais da educação o valor inestimável

do Projeto Político Pedagógico no cotidiano de uma instituição escolar, pois dele

emanam as concepções e finalidades que norteiam os mais variados programas de

aprendizagem. Congrega o passado o presente e o futuro. Confere o mais importante,

a identidade institucional.

Portanto o que se pretende realizar com este trabalho de reelaboração do PPP

é uma análise da real situação educacional dos alunos do Colégio Estadual do Campo

São Roque – Ensino Fundamental e Médio confrontando-a com a necessidade de

eliminar as falhas existentes em nosso contexto educacional possibilitando desta

forma disponibilizar uma educação de qualidade para toda a comunidade escolar.

2.1 - Dados de identificação

Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio

Código: 417 CEP: 85892 – 000

Rua: Érico Veríssimo S/N Distrito: São Roque

Município: Santa Helena Código: 2371

NRE: Toledo Código: 27

Distância do Colégio ao NRE: 110 km

FONE – FAX: (0xx45) 3276 - 1195

Email: [email protected] e [email protected]

Site: www.shasantahelena.seed.pr.gov.br

Entidade mantenedora: SEED

2.2 - Histórico da instituição

A comunidade de São Roque começou a ser formada a partir de novembro de

1965, por imigrantes vindos de outros Estados, principalmente do Rio Grande do Sul e

de Santa Catarina.

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Com o passar dos anos a comunidade foi crescendo cada vez mais e hoje é um

dos maiores e principais distritos de Santa Helena, tendo a sua economia bastante

diversificada, baseada na agricultura, pecuária, avicultura, suinocultura e no comércio.

Atualmente, o distrito de São Roque tem aproximadamente 7.000 habitantes e situa-se

a 25 km de distância da cidade de Santa Helena.

Logo que os primeiros moradores para cá vieram, a primeira preocupação foi

com os estudos e com a formação dos seus filhos. Para atender então a esta

necessidade fundaram uma pequena escola para ensinar as primeiras letras as

crianças. Só na década 70, mais especificamente no ano de 1978, é que surgiu uma

escola para atender os alunos a partir a 5ª série. Esta era particular, funcionava sob o

regime CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade) e se chamava Escola

Érico Veríssimo.

A criação do Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e

Médio, deu-se aos 15 dias de dezembro de 1983 sob a Resolução Nº 4.192/83 da

Secretaria de Estado da Educação, e na época, passou-se a chamar Escola Estadual

Santa Helena – Ensino de 1º grau. E através da resolução nº 1.976/85 deu-se o

reconhecimento do curso de 1º grau, deste estabelecimento de ensino.

O funcionamento ficou autorizado a partir do início do ano letivo de 1984, com

uma implantação gradativa das séries, isto é, começando em 1984 com a 5ª série; em

1985, 5ª e 6ª séries; em 1986, 5ª, 6ª e 7ª séries e em 1987 com as quatro últimas

séries de 1º grau.

A Resolução nº 577/92, publicada no Diário Oficial nº 3.720 de 12/03/1992,

autorizou o funcionamento do 2º grau regular da Escola Estadual Santa Helena e

mudou a nomenclatura, fazendo com que o estabelecimento passasse a ser

denominado Colégio Estadual Santa Helena – Ensino de 1º e 2º graus.

Através da resolução nº 1.449/99 publicada no Diário Oficial nº 5482, página nº

15, de 27/04/99, ocorreu o reconhecimento do Ensino Médio do Colégio Estadual

Santa Helena, que passou-se a se chamar: Colégio Estadual Santa Helena – Ensino

Fundamental e Médio.

Através da resolução nº 1208/08, publicada no Diário Oficial nº 7744 de

18/06/2008, na página 25 de 26/03/2008, deu-se a renovação do Reconhecimento do

Ensino Fundamental e através da resolução nº 5696/2008, publicado no Diário Oficial

nº 7912 de 12/02/2009, na página nº 25 de 10/12/2008, ocorreu a renovação do

reconhecimento do Ensino Médio. E o Regimento do Colégio Estadual Santa Helena

foi aprovado através do Ato Administrativo nº 022/12 e Parecer 19/12 de 01/02/ 2012.

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A partir do ano de 2010, através de consulta a comunidade escolar, o Colégio

Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio, passou a ofertar o Ensino

Médio por Blocos de disciplinas semestrais.

No ano de 2011, com a nova proposta do governo estadual de tornar as escolas

localizadas na zona rural, em escolas do campo, valorizando a comunidade e

permanência do jovem neste meio, a comunidade escolar (direção, equipe

pedagógica, professores, funcionários, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e APMF –

Associação de Pais, Mestres e Funcionários) se reuniu e decidiu acatar a mudança. O

colégio passaria a se chamar Colégio Estadual do Campo Santa Helena – Ensino

Fundamental e Médio. Porém, como o objetivo da proposta era valorizar as

comunidades rurais e identificar as escolas da zona rural, como sendo escolas do

campo, decidiu-se mudar também a nomenclatura do colégio, de Santa Helena, para

São Roque, visando identificar o distrito no qual o colégio está inserido. Através da

Resolução 5103 de 17/11/2011 – D.O.U. 06/01/2012, o Colégio Estadual Santa

Helena passa a se chamar Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino

Fundamental e Médio.

O Colégio Estadual do Campo São Roque funciona em dualidade administrativa

com a Escola Municipal Pedro Álvares Cabral, desde o período CNEC.

Como apresentado anteriormente este colégio foi estadualizado no ano de

1985. A partir deste ano, os diretores foram os seguintes:

DIRETOR GESTÃO DIRETOR GESTÃO

Darcísio A. Pauli 1984 e 1985 Irineu F. da Rosa 2003

Domingos Pavan 1986 a 1988 Ricardo J. Finger 2004 e 2005

Zilá Pavan 1989 e 1990 Ricardo J. Finger 2006 a 2008

Irineu F. da Rosa 1991 e 1992 Ricardo J. Finger 2009 a 2011

Darcísio A. Pauli 1993 a 1995 Ricardo J. Finger 2012

Irineu F. da Rosa 1996 a 1998 Loreni F. Toigo 2013 e 2014

Domingos Pavan 1999 a 2002

E os seguintes diretores-auxiliares:

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DIRETOR-AUXILIAR ANO

Ademar Britzke 2006 e 2007

Loreni Foleto Toigo 2008 a fevereiro de 2010

Nadir Teresinha Gatelli Fevereiro a agosto de 2010

Loreni F. Toigo Agosto de 2010 a 2011

Loreni F. Toigo 2012

Ricardo J. Finger 2013 e 2014

2.3 - Organização do aspecto físico do colégio

O Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio,

trabalha em dualidade administrativa com a Escola Municipal Pedro Álvares Cabral –

Educação Infantil e Ensino Fundamental, sendo que ao todo o prédio possui:

12 (doze) salas de aula;

02 (duas) Salas de Secretarias – uma estadual e uma municipal;

02 (duas) Salas de Direção - uma estadual e uma municipal;

03 (três) Salas de Equipe Pedagógica – uma estadual e duas municipais;

01 (uma) Sala de Professores;

01 (uma) Sala de Hora-Atividade;

01 (um) Saguão;

01 (uma) Cozinha;

01 (um) Laboratório de Ciências;

01 (um) Laboratório de Informática – Paraná Digital e Proinfo;

02 (dois) Banheiros de Funcionários (masculino e feminino);

01 (um) Banheiro Masculino - alunos;

01 (um) Banheiro Feminino - alunas;

01 (uma) Torre do Conhecimento;

01 (uma) Biblioteca;

01 (um) Almoxarifado;

01 (uma) Sala de Materiais e de Xérox;

01 (uma) Sala de materiais de Educação Física;

01 (uma) Sala de Recuperação de Estudos - município;

02 (duas) Salas de Recursos – uma municipal e uma estadual.

01 (um) auditório comunitário, com lugar para 350 pessoas sentadas.

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No período matutino, já há sete anos estamos ocupando uma das salas da

Torre do Conhecimento, que fica ao lado da escola, como sala de aula, pois no prédio

escolar não temos salas suficientes para atender a todas as turmas. O local é um tanto

quanto inadequado para se utilizar como sala de aula, pois além de ficar um pouco

retirado, o que dificulta o seu acesso principalmente em dias de chuva, apresenta

muito eco, que piora ainda mais quando a outra sala, desta torre, é ocupada pelos

alunos que frequentam o Celem de Espanhol.

Após várias solicitações e protocolos na Secretaria Estadual de Educação, foi

aprovado ainda no ano de 2009, a construção de duas novas salas de aula e de uma

quadra coberta, porém, até momento não foi iniciado a construção de nenhuma das

duas. Até o momento, tanto o colégio estadual quanto a escola municipal utilizam o

ginásio de esportes da comunidade, que fica a uns duzentos metros da escola, para a

realização das aulas de Educação Física. Porém, muitas vezes o mesmo não está

disponível, pois é mantido e cuidado pela Prefeitura Municipal de Santa Helena, e esta

o ocupa durante o dia, em algumas vezes durante a semana para a realização dos

treinos das escolinhas e a noite, para a realização do Campeonato Distrital de Futsal.

Desta forma, quando o ginásio encontra-se ocupado, as aulas de Educação Física são

realizadas nas dependências do colégio (aulas teóricas, tênis de mesa, xadrez,

dominó, jogo da memória,...)

No ano de 2007, a escola montou/elaborou dois projetos e buscou parcerias

para a sua concretização, com algumas entidades e empresas da região.

Um destes foi pensado e embasado, a partir do Projeto Terra Limpa, que é um

projeto de conscientização ambiental, que o colégio desenvolve já a dez anos (será

explicado mais detalhadamente a frente, no plano de ação da escola), que é a

construção de Cisternas, nas dependências do colégio, para a coleta da água da

chuva, que será posteriormente utilizada nos banheiros, na horta escolar, na

limpeza,...

Para a concretização desta proposta de construção das Cisternas buscou-se a

parceria com a Itaipu Binacional. No final do ano de 2008, a Itaipu Binacional, deu aval

positivo e liberou recursos para a construção das mesmas, porém a Prefeitura

Municipal de Santa Helena teria que arcar com uma contrapartida na construção

(terraplanagem, mão-de-obra,...), o que até o momento ainda não aconteceu.

O segundo projeto que também foi elaborado no ano de 2007, foi o de

construção de um Auditório Comunitário, com lugares para 350 (trezentos e cinquenta)

pessoas sentadas. Este foi pensado a partir da necessidade de um local específico e

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apropriado para a realização das reuniões, assembléias de pais, palestras e outros

eventos realizados pela escola e pelas entidades do distrito de São Roque (Igreja,

Pastoral da Criança, Clube, Lar, Sicredi,...). Este projeto teve o apoio do Grêmio

Estudantil, da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) e dos Conselhos

Escolares das Escolas estadual e municipal. Para a concretização deste sonho,

buscou-se a parceria com a Empresa Souza Cruz.

No final do ano de 2008, o projeto de construção do auditório foi aprovado pela

Empresa Souza Cruz, que liberou R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) em recursos

financeiros para a edificação do mesmo. O restante do valor necessário para a

conclusão da construção do auditório, foi liberado pela Prefeitura Municipal de Santa

Helena. E no mês de novembro do ano de 2010, ocorreu a sua inauguração.

2.4 - Oferta de Cursos

O Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio de

São Roque, Santa Helena, Paraná, atua em regime regular, presencial, sendo um

colégio de porte médio. Os níveis de ensino que o colégio oferta são: Ensino

Fundamental – 6º ao 9º ano e Ensino Médio por Blocos de disciplinas semestrais.

A carga horária do Ensino Fundamental é de 800 horas aula, distribuídos em

200 dias letivos, e a do Ensino Médio é de 100 dias letivos, totalizando 400 horas

aulas por semestre. A estrutura funcional é de três turnos: matutino, vespertino e

noturno.

O turno matutino funciona das 7:30 hs às 11:45 hs e possui 07 turmas sendo,

uma turma de cada série do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

O turno vespertino funciona das 13:15 hs às 17:30 hs e possui 04 turmas, sendo

uma turma de cada série do Ensino Fundamental.

E, o turno noturno funciona das 19:00 hs às 23:00 hs e possui 03 turmas sendo,

uma turma de cada série do Ensino Médio.

Confira a seguir a tabela com os dados completos do total de turnos, turmas e

alunos regularmente matriculados no Colégio Estadual do Campo São Roque, no ano

letivo de 2013.

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Nº T* - número de turmas Nº A** - número de alunos

Além destes 235 alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental e

Médio, o Colégio Estadual do Campo São Roque, oferta também:

* CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna), de Língua Espanhola, para os

alunos do Ensino Fundamental e comunidade em geral. Neste ano contamos com

duas turmas, uma de primeiro ano, ofertada no período matutino e uma turma de

segundo ano, ofertada no período vespertino;

* CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna), de Língua Inglesa, para os alunos

do Ensino Médio e comunidade em geral. Neste ano contamos apenas com uma

turma, de segunda ano, ofertada no período vespertino;

* Sala de Recursos: ofertada no período matutino;

* Sala de Apoio: é ofertado uma sala no período matutino e outra no período

vespertino e atende os alunos do 6º ao 9º ano em período de contraturno;

* Duas turmas da APED no período noturno (uma do fundamental, e outra do médio).

Estas duas turmas da APED funcionam com uma extensão do CEEBJA de Santa

Helena;

O colégio oferta também três atividades periódicas de complementação

curricular de contraturno, que são elas:

* Hora Treinamento;

* Educação para a Sustentabilidade;

* Música e teatro.

E temos também uma turma com atividades permanentes de complementação

curricular de contraturno. Esta turma, 7º ano A, fica na escola em período integral, de

manhã participam das aulas regulares e a tarde participam das atividades do projeto,

que são:

* Musicalizando através da flauta doce;

* Esporte e Saúde;

* Laboratório de Ensino de Matemática ou Matemapoteca;

TURNOS 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano 1ª série 2ª série 3ª série TOTAL DE

ALUNOS Nº

T* Nº A**

Nº T*

Nº A**

Nº T*

Nº A**

Nº T*

Nº A**

Nº T*

Nº A**

Nº T*

Nº A**

Nº T*

Nº A**

MATUTINO 01 19 01 24 01 15 01 21 01 15 01 17 01 8 119

VESPERTINO 01 17 01 23 01 12 01 10 00 00 00 00 00 00 62

NOTURNO 00 00 00 00 00 00 00 00 01 20 01 11 01 23 54

TOTAL 02 36 02 47 02 27 02 31 02 35 02 28 02 31 235

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* Horta Escolar Orgânica e Plantas Medicinais - A Escola promovendo hábitos

alimentares saudáveis;

* Literatura.

2.5 - Relação de material permanente

2.5.1 – Relação de materiais cedidos pela SEED

Descrição Estado Qtd.

CADEIRA FIXA ESTOFADA DE

LEVANTAMENTO PES 0000001

CADEIRA FIXA ESTOFADA DE

LEVANTAMENTO PES 0000001

CADEIRA FIXA ESTOFADA DE

LEVANTAMENTO PES 0000001

ARMARIO DE MADEIRA C/2 PORTAS DE

LEVA REG 0000001

MESA DE MADEIRA C/3 GAVETAS DE

LEVANT REG 0000001

MESA DE MADEIRA C/3 GAVETAS DE

LEVANT REG 0000001

BALANCA GMI 1184 REG 0000001

MICROSCOPIO GMI 1184 BOM 0000001

MULTIMETRO GMI 1184 BOM 0000001

TELEVISOR 20" COLORIDO GMI 2356/96 REG 0000001

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RACK PARA TV E VIDEO GMI 2356/96 REG 0000001

RETROPROJETOR GMI 650 - 12.02.96 NOV 0000001

ANTENA PARAB`LICA GMI 8967 - 08.07.97 REG 0000001

TELEVISOR COLORIDO 20" GMI 7225 REG 0000001

RETROPROJETOR GMI 7225 REG 0000001

RETROPROJETOR GMI 6405 REG 0000001

TELEVISOR COLORIDO 20" GMI 6405 REG 0000001

CPU INS 0000001

TECLADO PARA MICROCOMPUTADOR INS 0000001

MONITOR / TERMINAL INS 0000001

IMPRESSORA REG 0000001

MESA PARA MICRO/TERMINAL REG 0000001

MESA PARA IMPRESSORA REG 0000001

CADEIRA GIRATORIA REG 0000001

ESTANTE EDR 300 2070/300

C/PRATELEIRA BOM 0000001

ESTANTE EDR 300 2070/300

C/PRATELEIRA BOM 0000001

ESTANTE EDR 300 2070/300

C/PRATELEIRA BOM 0000001

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RECEPTOR DE SINAIS DE TV VIA

SATELITE BOM 0000001

AMPLIFICADOR BOM 0000001

TV 29" PANASONIC BOM 0000001

APARELHO DE DVD PANASONIC BOM 0000001

ARQUIVO ACO 4 GAVETAS BOM 0000001

ARQUIVO ACO 4 GAVETAS BOM 0000001

CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM

BRACO BOM 0000024

MESA PARA MICRO/TERMINAL BOM 0000012

CPU GRAPHICS NOV 0000006

MONITOR PARA MICROCOMPUTADOR NOV 00000024

2.5.2 – Relação de materiais comprados pela APMF

Descrição Estado Qtd.

ARQUIVO DE ACO PES 0000001

ARMARIO DE MADEIRA BOM 0000001

ARMARIO DE MADEIRA BOM 0000001

ARMARIO DE MADEIRA BOM 0000001

ARMARIO DE MADEIRA BOM 0000001

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ARMARIO DE MADEIRA BOM 0000001

ARMARIO DE MADEIRA BOM 0000001

ESTANTE DE ACO REG 0000001

ESTANTE DE ACO REG 0000001

ESTANTE DE ACO REG 0000001

ESTANTE DE ACO REG 0000001

MICROSCOPIO BINOCULAR BOM 0000001

EXTINTOR DE INCENDIO BOM 0000001

EXTINTOR DE INCENDIO BOM 0000001

EXTINTOR DE INCENDIO BOM 0000001

FREEZER HORIZONTAL REG 0000001

VENTILADOR DE TETO PES 0000001

VENTILADOR DE TETO PES 0000001

VENTILADOR DE TETO PES 0000001

VENTILADOR DE TETO PES 0000001

COMPUTADOR PC REG 0000001

COMPUTADOR PC REG 0000001

ARMARIO DE ACO PES 0000005

ARMARIO DE MADEIRA REG 0000001

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ESTABILIZADOR DE VOLTAGEM INS 0000001

FREEZER HORIZONTAL BOM 0000001

FOTOCOPIADORA REG 0000001

ARMARIO DE ACO PES 0000001

ARMARIO DE ACO PES 0000001

GRAMPEADOR GRANDE INDUSTRIAL BOM 0000001

ESTABILIZADOR DE VOLTAGEM REG 0000001

HUB REG 0000001

VENTILADOR VENTUSUL REG 0000001

VENTILADOR VENTUSUL REG 0000001

VENTILADOR HOSTON REG 0000001

LIQUIDIFICADOR INDUSTRIAL BOM 0000001

SOVADEIRA CILINDRO COMPLETO REG 0000001

VENTILADOR INS 0000001

VENTILADOR INS 0000001

VENTILADOR INS 0000001

VENTILADOR INS 0000001

VENTILADOR INS 0000001

FORNO FISCHER PES 0000001

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CAMARA FOTOGRAFICA PES 0000001

TELEVISOR BOM 0000001

BEBEDOURO BOM 0000001

ESTANTE DE MADEIRA NOV 0000001

DVD BRITANIA NOV 0000001

DVD BRITANIA NOV 0000001

ARMARIO DE MADEIRA NOV 0000001

COLEÇÃO DVD FILOSOFIA NOV 0000001

CPU/MONITOR LCD19SAMSUNG PLC

MÃE LGA 775 NOV 0000001

CPU/MONITOR/LCD 18.5 CORE 2.6GHZ

PLACA M NOV 0000001

ARMÁRIO NOV 0000001

FREEZER NOV 0000001

REFRIGERADOR-GELADEIRA NOV 0000001

BEBEDOURO NOV 0000001

ARMÁRIO NOV 0000001

ARMÁRIO NOV 0000001

MESA ESCOLAR PROFESSOR REG 0000006

CADEIRA_PRE-ESCOLAR REG 0000052

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MESA ESCOLAR PRE-ESCOLAR 4

LUGARES REG 0000017

2.6 - Relação de livros da biblioteca O Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio,

possui uma biblioteca própria, com aproximadamente 9000 títulos de obras,

envolvendo livros de literatura infanto-juvenil, infantil, literatura brasileira, educação,

enciclopédias, periódicos, revistas, gibis, paradidáticos, dicionários. Possui também

um acervo da Biblioteca do Professor implementada pela SEED no ano de 2007, com

livros direcionados para uso dos professores a fim de auxiliar na formação continuada

dos mesmos, e consequentemente na melhoria da qualidade de ensino.

A biblioteca é um espaço frequentado pelos estudantes, professores e

comunidade escolar, que buscam no seu acervo bibliográfico novas formas e meios de

conhecimento.

A mesma possui um regulamento próprio, o qual objetiva disciplinar as

atividades que nela são desenvolvidas, assegurando ao seu usuário, as condições

para que possa realizar a sua pesquisa, leitura e estudo.

O técnico administrativo (bibliotecário) que atua na biblioteca escolar, é indicado

pela direção do estabelecimento de ensino e possui como função: cumprir e fazer

cumprir o Regulamento de uso da biblioteca; atender a comunidade escolar,

disponibilizando e controlando o empréstimo de livros; zelar pela preservação,

conservação e restauro do acervo; registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre

que necessário; responsabilizar-se pelo registro de materiais emprestados; organizar e

manter atualizados os fichários, dentre outras. Estas são algumas das funções do

Bibliotecário as quais se complementam com as atribuições presentes no Regimento

Escolar.

A biblioteca do Colégio Estadual do Campo São Roque é compartilhada com a

escola municipal e é composta por diferentes gêneros literários, tais como:

DESCRIÇÃO UNIDADES

Livros de Química 72

Livros de Física 58

Livros de Biologia 146

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Livros de História Geral 230

Livros de História do Paraná 197

Livros de História de Santa Helena 08

Livros de História das Cooperativas 28

Livros de Geografia 159

Livros de Educação Física 64

Livros de Arte 63

Livros de Matemática 89

Livros de Ciências 230

Livros de Ensino Religioso 20

Livros de Português 100

Livros de Psicologia 61

Livros de Sociologia 17

Livros de Filosofia 26

Livros de Espanhol 60

Livros de Inglês 32

Livros de Literatura Geral 160

Livros de Literatura Juvenil 1.800

Livro de Literatura de Infanto juvenil 1.000

Livro de Literatura Infantil 2.000

Livro de Enciclopédias 246

Gibis 60

Biblioteca do Professor 186

Dicionário de Português 144

Dicionário de Inglês 55

Dicionário de Espanhol 52

Revistas 989

Drogas e Gravidez 16

Outros ou paradidáticos 440

As escola acima citadas possuem também uma videoteca, que é composta

pelos seguintes materiais:

Cds de música 63

CD-ROM 180

DVDs 365

DVDs da TV Escola 400

Fitas de vídeo cassete 608

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2.7 - Laboratório de Física, Química e Biologia

O Colégio Estadual do Campo São Roque também dispõe de um laboratório de

Física Química e Biologia aparelhado com diversos materiais para o desenvolvimento

de aulas práticas e experimentais.

Os materiais disponíveis são:

NOME QUANTIDADE

Pinça Madeira 5

Condensador 5

Pipeta 69

Bastão de Vidro 14

Suporte (Para Tubos de Ensaio) 14

Suporte (universal) 2

Rolha de Cortiça 26

Frasco de Reagente 2

Lamparina 4

Rolha de Plástico 21

Escova de Limpeza 4

Garra 4

Espátula 5

Tripé 9

Tela de Amianto 6

Suporte para Balão de Fundo Chato 13

Balança Digital 1

Balança Tradicional 4

Lâmina Vazia 10

Lamínula 30

Microscópio Óptico 1

Lupa 4

Lâmina Pronta 25

Torso Grande 1

Torso Pequeno 1

Esqueleto Humano 1

Maquete de DNA 1

Microscópio Lupa Monocular 1

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Acoplamento de Microscópio à TV 1

Esqueleto Bovino 1

Voltímetro 1

Amperímetro 1

Prisma 2

Caleidoscópio 1

Disco de Newton 1

Jogo de Espelho Plano 1

Kit de Instalação (Superficial e Volumétrico) 1

Circuitos elétricos 5

Aparelho de Pressão Pulmonar 1

Tubo de Ensaio 212

Proveta 31

BURETA 15

Funil de Bromo 2

Bequer 24

Elemeyer 15

Balão de Fundo Chato (de 500 ml) 2

Balão Volumétrico 26

Balão de Destilação 3

Kitossato 1 Piceta 8 Cálice (250 ml) 1 Cálice (125 ml) 1 Estante para Tudo de ensaio 10 Vidro de Relógio 5 Placa de Petri 6 Mapas de Química 2 Mapas de Biologia 28 Funil Simples 8

2.8 - Reagentes do laboratório de ciências

NOMES Eusina Clorofórmio Gelatina Tingida

Formol Textura de Citronela

Óleo de Citronela Éter Etílico Éter de Petróleo Iodo - Solução Éter Etílico Bálsamo do Canadá Hidróxido de Amônio Lugol Ácido Nítrico FORMOL Ácido Sulfúrico Fixador Boim

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29

Ácido Etílico Clorofórmico Acetato de Sódio Ácido Clorídrico Magnésio-Cloreto Ácido Acético Glacial Glicose Anidra Ácido Fosfórico Enxofre Sublimado Ácido Benzênico Ácido Bórico Ácido Bórico Sal Dissódico Hidrogênio Peróxido Sódio Fosfato Bibásico Heptahidratado Soro Fisiológico Sódio Tetrabonato Decahidratado Benzeno Amônio Dicromado Acetona Comercial Manitol Carbono Tetra Cloreto Ferro Sulfato Heptahidratado Álcool Etílico Amônio Persulfato Propilenoglicol Potássio Bicromato Formicida de Solução Carvão Ativo Sulfato de Amônio Acetona Pedra Humi Pó Álcool Metílico Citrato de Sódio Creme Hidratante Sulfato de Alumínio H2O2 Sulfato de Magnésio Clorofórmio Brometo de Sódio Álcool Butílico Flúor Glicerina Carbonato de Magnésio Etilenoglicol Cloreto de Potássio Glicerina Neutra Cloreto de Sódio Magnésio em Aparas Acetato de Cálcio Álcool Isopropílico Solução Vermelho Neutro Reagente Benedict Álcool Sódio Fosfato Dibásico Anidra Alizarina Zinco Acetato Cloreto de Ferro III Cromato de Sódio Nitrato de Cobre Sulfato de Cobre II Sulfato de Cobre Carbonato de Cálcio Técnico Dicromato de Potássio Amônio Molibdato Tetrahidratado Ácido Tricloroacético Cloreto de Amônio Glicerina Cobre em Aparas Dióxido de Manganês Dicromato de Amônio Ácido Fênico Sulfato de Magnésio Dióxido de Bário Zinco em Aparas Alumínio em Raspas Óxido de Cobre II (Preto Cúprico) Eosina Amarelada Sílica Gel Azul Dicromato de Amônio Petróleo Púrpura de Bromocresol PA Hidróxido de Sódio Iodo Brometo de Potássio Sulfato de Sódio Soro Fisiológico Vermelho do Congo Cloreto de Estrôncio Azul de Bromotimol Nitrato de Bário Magnésio em Fita Cromato de Potássio Vaselina Líquida Difelilamina Glicerina Verde de Malaquita Sulfeto de Potássio Nitrato de Chumbo II Alumínio Granulado Iodo Metálico Brometo de Sódio e Potássio Cloreto de Bário Acetato de Chumbo Óxido de Alumínio Carbonato de Cálcio ou Sódio

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Óxido de Cálcio Alaranjado de Metila Iodedo de Potássio Bicarbonato de Sódio Álcool Etílico Nitrato de Zinco Magnésio Fenolftaleína Alumínio Enxofre em Pó Hidróxido de Sódio PA Carbonato de Sódio Sudan III KmnO4

Glico Fita Permanganato de Potássio

Azul de Bromofenol Mn 02

Fluorescina Azul de Toluidina

Azul de Metileno Papel de Tornossol Azul-6

Óxido de Mercúrio Papel de Tornossol Vermelho-6

Lugol Mercúrio Metálico

Cloreto de Cobalto Hidróxido de Cálcio

Ferricioneto de Potássio

2.9 - Quadro de pessoal

2.9.1 – Corpo Docente

A equipe do Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e

Médio, é composta por 46 profissionais da educação.

O corpo docente é formado por 33 professores, habilitados nas diferentes

licenciatura, com especialização na área da educação. Destacamos ainda que destes,

17 são efetivos e 16 são contratados por teste seletivo.

A equipe dos agentes educacionais, é composta por 6 Agentes Educacionais I e

por 3 Agentes Educacionais II.

Atualmente possui 1 diretora com 40 horas semanais, um diretor-auxiliar, com

20 horas semanais e 02 pedagogas, uma com 20 horas/aulas semanais e outra com

40 horas/aulas semanais.

Toda a equipe escolar é muito participativa e empenhada, buscando sempre o

melhor para os educandos e para a escola.

2.9.2 – Equipe Auxiliar Operacional – Agente Educacional I

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O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,

manutenção, preservação, segurança e alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo

coordenado e supervisionado pela direção deste estabelecimento de ensino.

Atualmente o Colégio Estadual do Campo São Roque - Ensino Fundamental e

Médio, conta com seis Agentes Educacionais, que estão subdivididas nos três turnos

de funcionamento do colégio. Destas, quatro são efetivas, sendo que duas delas já

concluíram o Pró – funcionário, uma é contratada pelo regime do Paraná Educação e

a outra é contrata por teste seletivo.

Dentre as diversas atribuições dos agentes educacionais I, que atuam na

limpeza, cozinha e vigilância dos alunos, podemos destacar as seguintes: zelar pelo

ambiente escolar; executar atividades de manutenção e limpeza dos espaços

utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e não docentes da educação,

conforme a necessidade de cada espaço; lavar, passar e realizar pequenos consertos

em roupas e materiais; limpeza e conservação do mobiliário escolar; efetuar a limpeza

periódica dos equipamentos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em todos os

espaços da escola; coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto;

executar serviços internos e externos; comunicar com antecedência à direção da

escola sobre a falta de material de limpeza; abrir, fechar portas e janelas nos horários

estabelecidos para tal, garantindo o bom andamento do estabelecimento de ensino e o

cumprimento do horário de aulas ou outras atividades da escola; zelar pela segurança

das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas dependências da instituição,

atentando para eventuais anormalidades; controlar o movimento de pessoas nas

dependências do estabelecimento de ensino, cooperando com a organização das

atividades desenvolvidas na unidade escolar; encaminhar ou acompanhar o público

aos diversos setores da escola, conforme necessidade; acompanhar os alunos em

atividades extra classe quando solicitado; agir como educador na construção de

hábitos de preservação e manutenção do ambiente físico, do meio-ambiente e do

patrimônio escolar; preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando os

princípios de higiene; responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos

insumos recebidos para a preparação da alimentação escolar; verificar a data de

validade dos alimentos estocados; atuar como educador junto à comunidade escolar,

mediando e dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água

como recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos

alimentares e ambientais.

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Além de todas estas atribuições citadas, o Agente Educacional I, poderá estar

verificando outras atribuições e cargos relativos a sua função no Regimento Escolar e

no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro dos Funcionários da

Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná, conforme Lei Complementar

nº 123/2008.

2.9.3 – Equipe Técnico-Administrativa: Agente Educacional II

A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam nas

áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática, sendo que a formação

mínima exigida para o seu ingresso é Ensino Médio completo.

O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é

indicado pela direção deste estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,

conforme normas da SEED.

Neste setor contamos com três funcionários, com 40 horas cada um, os quais

estão divididos nos três turnos de funcionamento da escola. Destes, uma é efetiva e já

concluiu o curso do Pro – funcionário e os outros dois são contratados pelo regime do

PSS.

Dentre as várias atribuições dos Agentes Educacionais II, podemos destacar as

seguintes: realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar

onde trabalha; auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como

educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia; manter em

dia a escrituração escolar; redigir e digitar documentos em geral e redigir e assinar

atas; prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial; atender ao telefone;

lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração; manter atualizados

dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do estabelecimento de

ensino; comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola; acompanhar os

alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou extracurriculares; manter

organizado o material de expediente da escola; comunicar antecipadamente à direção

sobre a falta de material de expediente para que os procedimentos de aquisição dos

mesmos sejam realizados; catalogar e registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD;

registrar todo material didático existente na biblioteca, nos laboratórios de ciências e

de informática; manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e

informática; restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura; conservar,

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conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos laboratórios de

informática; reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de

imagem e som em vídeos; zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros

aparelhos disponíveis nas salas de aula; agir como educador, buscando a ampliação

do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos disponíveis na escola,

dentre outras.

Além de todas estas atribuições citadas, o Agente Educacional II, poderá estar

verificando outras atribuições e cargos relativos a sua função no Regimento Escolar e

no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro dos Funcionários da

Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná, conforme Lei Complementar

nº 123/2008.

2.10 – Organograma

COMUNIDADE

ESCOLAR

DIREÇÃO , EQUIPE

PEDAGÓGICA

CORPO

DISCENTE

AGENTES

EDUCACIONAIS I e II GRÊMIO

ESTUDANTIL

CONSELHO ESCOLAR e

APMF

CORPO

DOCENTE

SEED, NRE CONSELHO DE

CLASSE

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34

III OBJETIVOS GERAIS

Conforme diz a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB Nº. 9394/96, a

educação não é uma mera transmissão de conhecimentos e informações. A educação

abrange vários modos de formação do ser humano: o trabalho, as manifestações

culturais, o aprendizado na escola e na faculdade, entre outros. A educação escolar

deve estar relacionada ao mundo do trabalho e à vida em sociedade, é um dever da

família e do estado (SEED/PR).

Segundo a LDB, a pessoa é educada para o exercício da cidadania e para o

trabalho. Os significados dessas palavras precisam ser compreendidos na maior

amplitude possível. A palavra trabalho, por exemplo, não pode ser limitado à idéia de

emprego, serviço, uma atividade que as pessoas desenvolvem somente para garantir

a sobrevivência. Acima de tudo, o trabalho deve ser destinado ao desenvolvimento das

potencialidades do ser humano, para proporcionar-lhe prazer, melhorar sua vida e a

vida de toda sociedade.

As ações da escola estão diretamente relacionadas/ligadas as diretrizes e

decretos estabelecidos pela União e às normas do sistema de ensino (Federal,

Estadual e Municipal): Nesse contexto a escola deve:

Elaborar e executar sua proposta pedagógica;

Administrar seus recursos humanos, materiais e financeiros;

Assegurar o cumprimento do ano letivo e das horas-aula;

Supervisionar o trabalho docente;

Estabelecer meios de recuperação dos alunos com menor rendimento;

Promover a integração da sociedade com a escola e informar os pais e responsáveis

sobre o desempenho do aluno e as propostas pedagógicas da escola.

O ensino proposto pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei

9.394/96) está em função do objetivo maior do ensino fundamental, que é o de

propiciar a todos, formação básica para a cidadania, a partir da criação na escola de

condições de aprendizagem para:

I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, através do domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, econômico da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;

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IV - O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (LDB, art. 32)

Verifica-se, pois, como os atuais dispositivos relativos à organização curricular

da educação escolar caminham no sentido de conferir ao aluno, dentro da estrutura

federativa, a efetivação dos objetivos da educação democrática. Vê-se isso, também,

no artigo 3º do Regimento Escolar desta escola, onde o objetivo maior é proporcionar

um ensino mais objetivo e condizente com as necessidades do nosso meio,

respeitando o princípio democrático:

Este estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.

Desta forma, o Colégio Estadual do Campo São Roque , tem como objetivo criar

e sustentar um ambiente propício à participação plena no processo social e escolar

dos seus profissionais, dos alunos e dos pais, obtendo a sua integração e

comprometimento para o desenvolvimento da consciência social, crítica e sentimento

de cidadania. Engajando todos os atores educacionais num processo de

transformação da realidade que os cerca, com compromisso, comprometimento,

motivação, paixão pelo trabalho, visando incrementar ações de qualidade e a

concretização do Projeto Político Pedagógico da escola.

Assim, buscamos efetivar o processo de apropriação do conhecimento,

respeitando os dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional - LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do

Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.

3.1 - Objetivos específicos

Os docentes, membros da APMF e Conselho Escolar do Colégio Estadual do

Campo São Roque, verificam a necessidade de contemplar os seguintes objetivos

diante dos problemas existentes em nossa realidade global:

Ministrar com qualidade o Ensino Fundamental e o Ensino Médio;

Instrumentalizar os discentes para o exercício pleno da cidadania, relacionando a

teoria com as práticas sociais;

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Preparar o educando para tornar – se agente de sua história, capaz de relacionar –

se consigo mesmo, com os outros e com o mundo;

Contribuir na formação da pessoa, desenvolvendo valores, respeito, cooperação,

participação, responsabilidade, justiça e espiritualidade;

Oportunizar reflexões sobre a realidade social, econômica e cultural existente,

projetando a desejada utopia da sociedade.

Desta forma não deixam de ser menos importantes os objetivos encontrados

frente as necessidades de nossa realidade escolar:

Oportunizar aos alunos e professores computadores para que possam digitar seus

trabalhos e atividades escolares;

Oferecer e realizar projetos extracurriculares como PPGA, Adolescente Cidadão e

COOPERJOVEM;

Dar continuidade ao projeto hábitos e atitudes comportamentais;

Desenvolver projetos de brincadeiras e jogos na hora do intervalo com auxilio dos

estagiários universitários;

Programar e desenvolver atividades esportivas e culturais que envolvam a

comunidade escolar (gincana terra limpa, FESCULTIL, etc...);

Incentivar e facilitar a presença dos professores nos cursos de capacitação e

projetos;

Incentivar o trabalho em equipe e a formação continuada;

Valorizar os professores frente à comunidade e alunos;

Acompanhar o rendimento escolar dos alunos e fazer intervenções quando

necessário;

Oferecer condições adequadas das salas de aula;

Continuar apoiando as realizações do Grêmio Estudantil;

Oportunizar visitas e viagens de conhecimento.

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IV REALIDADE EDUCACIONAL

4. 1 - Descrição da realidade social brasileira

O Sistema Educacional Brasileiro vem passando por ajustes que procuram fazer

frente às demandas que se representam na atual conjuntura mundial, no entanto, não

recebe ainda os recursos necessários.

As diferenças sociais ainda são fatores que influenciam negativamente na vida

escolar dos brasileiros, perfazendo o distanciamento entre a formação e as novas

exigências.

Somos negros, brancos, índios e mulatos também somos ricos e pobres, sábios

e ingênuos. A rica e bela diversidade cultural contrasta com a forte e massacrante

diferença sócio-cultural. Somos uma nação sofrida na sua maioria, angustiada por uma

condição de “neo-colônia”. Se outrora sofreu com o colonialismo direto e oficial

português, hoje se muda apenas a oficialidade e a nação metrópole. Somos ainda

forçados a ouvir a célebre frase que “brasileiro é um povo sem história”, quando o

correto talvez fosse “desconhecedor desta”, por várias razões alheias à sua própria

vontade. Ninguém é capaz de reconhecer algo sem ter condições para isto.

É desta brava gente que se constitui o Brasil. Um povo que luta para se manter

alegre (ao menos) na sua condição de vivente. Uma nação rica em recursos naturais e

humanos, mas pobre de condições de vida. Que não esquece ou desconhece a sua

história, mas, do contrário, se não a conhece é por consequência desta. Para piorar a

situação de pobreza do povo brasileiro, o país seguindo os interesses internacionais

na década de 90 (EUA e Inglaterra), adotou o modelo Neoliberal, privatizando as

empresas estatais, realizando uma liberalização radical das importações, cortando os

tributos que controlavam a importação do Brasil, de produtos do exterior. O resultado

foi a falência de parte das nossas indústrias, que geraram cortes nos empregos,

gerando um déficit comercial, fazendo com que fosse obrigado a recorrer a

empréstimos de dinheiro estrangeiro, elevando ainda mais nossa dívida externa,

sacrificando mais o povo brasileiro, pois foi necessário cortar gastos nos investimentos

sociais.

No início deste século o povo brasileiro elegeu um presidente, mais do partido

da esquerda, com a esperança de mudanças radicais no modelo neoliberal e

implantação de um modelo que atendesse os seus anseios, o que devagar está

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ocorrendo, com o aumento de empregos, melhoria da condição social e econômica,

porém, ainda se vê muitas denúncias de corrupção, vindas de pessoas de alto escalão

do Governo Federal, tirando milhões/bilhões de reais dos cofres públicos que serviriam

para melhorar a infra-estrutura e ao atendimento social do povo mais necessitados.

Com a atual política do governo estadual e federal, as privatizações deixaram

de acontecer e tem procurado atender os mais necessitados com várias ações no

campo social.

No campo educacional, o governo estadual vem realizando concursos públicos,

efetivando inúmeros profissionais da educação e aumentando os investimentos,

priorizando a área pedagógica, com o objetivo de garantir a qualidade da educação no

nosso estado, investindo numa escola dinâmica, que estimule o interesse do aluno

pelo estudo e, mais que isso, lhe ofereça uma formação integral. Para isto efetivou

principalmente na área tecnológica grandes investimentos, como a instalação de salas

de informáticas, com o programa linux, em todas as escolas do Estado do Paraná, a

compra de Tvs Multimídias, para todas as salas de aulas, das escolas estaduais do

estado, a TV Paulo Freire, o portal educacional do dia-a-dia educação, programas de

formações continuadas presenciais e a distancia (GTR, OAC,..). E concomitantemente

a este projeto ofereceu também a formação e capacitação para todos os profissionais

da rede, para que os mesmos pudessem estar utilizando pedagogicamente estes

recursos tecnológicos em suas aulas e consequentemente melhorando a qualidade do

ensino.

Esta nova política educacional, vem ao encontro das perspectivas do governo

de nosso Estado, que não tem medido esforços para valorizar o trabalho dos

educadores e para incentivar os estudantes a participar de forma mais efetiva dos

rumos de sua formação.

O uso destas novas tecnologias na educação permite ao professor paranaense

produzir, acessar e compartilhar conteúdos em diferentes mídias, com qualidade

técnica e pedagógica. São ações voltadas para a integração de recursos de

comunicação e de informação que contribuem para a qualidade da educação no

Paraná.

A atual gestão do governo estadual, também vem ao encontro desta visão, e

tem por objetivo transformar a educação do Paraná na melhor do Brasil. Vem dando

continuidade aos trabalhos iniciados anteriormente, incrementando ainda mais as

ações em defesa da escola pública, gratuita e de qualidade para todos os cidadãos. O

propósito do atual governador é transformar a escola em tempo integral, para isto vem

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implantando projetos e atividades curriculares de contraturno nas escolas, para

atender principalmente os alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade

social.

Uma escola de qualidade não se faz sozinha e essa integração entre governo,

educadores, alunos e famílias, tem tornado possível a concretização de uma realidade

educacional mais adequada e estimulante, mas também tem nos propiciado o alcance

de objetivos sempre mais avançados rumo à excelência do ensino.

Para falar do município, temos que reportar quando da formação do Lago de

Itaipu em 1982, Santa Helena perdeu uma extensa área agricultável (33%) e grande

parte de sua gente acabou sendo obrigada a deslocar-se para outros municípios,

estados e até para o exterior. Essa situação fez com que a geração de recursos

financeiros no município decaísse. A partir de 1.988 com a aprovação da nova

Constituição Brasileira, foi aprovado que o município que perdesse terras em razão da

formação de hidrelétrica seria ressarcido em indenização, os chamados Royaltes.

Após o início do recebimento deste dinheiro, Santa Helena desenvolveu-se,

destacando-se na infra-estrutura e bem estar social do povo. O dinheiro facilitou a

implantação de estradas rurais com pedras irregulares, abastecedores de água

comunitários, reformas, ampliações e construções de escolas municipais, etc.

No campo educacional, a educação vem passando por diversas transformações

em decorrência das mudanças sociais, o que acarreta consequentemente em

mudanças na prática pedagógica.

O Colégio Estadual do Campo São Roque - Ensino Fundamental e Médio,

conta com o espírito de luta dos seus professores, equipe pedagógica, funcionários e

comunidade (pais, APMF, Conselho Escolar) para que a Escola continue auxiliando na

formação dos jovens que procuram a aprendizagem nesta instituição.

4.2 - Contradições e Conflitos Presentes na Realidade Escolar

O questionamento que todo o professor do Colégio Estadual do Campo São

Roque faz diante de seu planejamento é “Que pessoa quero formar? E a resposta

mais frequente é “um aluno que esteja preparado para a vida, ou seja, uma pessoa em

contínuo exercício de aprendizagem, autonomia, colaboração, cuidado, sensibilidade,

crítica, cidadã, que lute pelos seus direitos...”

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Porém formar este aluno para a vida, não tem se mostrado nada fácil. Atentos a

realidade da nossa sociedade, os profissionais da educação precisam estar

constantemente se atualizando e se capacitando para dar conta das necessidades que

lhes são postas pela sociedade.

Sociedade:

O que temos?

- Uma sociedade injusta, cada vez mais assistencialista, individualista e capitalista;

O que queremos?

- Uma sociedade justa, igualitária, onde os recursos nela existente gerem emprego

para todos;

- Uma educação de qualidade, capaz de preparar o cidadão para ser um agente

transformador da sociedade.

Como fazer para conseguir?

- Começando com simples ações e trocas de idéias em sala de aula com os próprios

alunos, retomando conceitos básicos de comportamento, hábitos, atitudes e valores,

em seguida, envolvendo as famílias nos projetos escolares e posteriormente a

comunidade escolar como um todo.

Escola:

O que temos?

- Escola com uma boa estrutura física, porém com falta de salas;

- Falta de um local adequado para as aulas de Educação Física;

- Preocupada e atenta para atender com qualidade a todos que nela freqüentarem.

O que queremos?

- A construção de mais salas de aula;

- Aulas de informática para os alunos;

- Uma infra-estrutura tecnológica ideal na realidade dos dias de hoje;

- Quadra poli-esportiva;

- Escola cidadã, pra formar o individuo “útil” a sociedade, resgatando os valores.

Como fazer para conseguir?

- Começando com simples ações e trocas de idéias em sala de aula, com nossos

alunos, retomando conceitos básicos de comportamento, hábitos e atitudes em

seguida, envolvendo as famílias nos projetos escolares e posteriormente a

comunidade escolar como um todo. Além de buscar parcerias com entidades e

empresas da região, e cobrar do governo estadual a melhoria da infraestrutura escolar

e a construção de novos espaços para atender a demanda existente.

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Alunos:

O que temos?

- Alunos na grande maioria preocupados com uma boa formação e atentos aos

estudos;

- Alguns alunos advindos de famílias desestruturadas no setor econômico e social;

O que queremos?

- Alunos investigadores, responsáveis, participativos;

- Alunos comprometidos com as atividades e tarefas escolares;

- Alunos compromissados capazes de conviver em uma sociedade conturbada como

esta de hoje.

Como fazer para conseguir?

- Equipe escolar motivada e compromissada para que consiga incutir nos alunos auto-

estima, garra e determinação de vencer enquanto alunos, enquanto pessoas e

futuramente como profissionais.

Professores:

O que temos?

- Professores compromissados e motivados com a educação;

- Participativos;

- Muitos professores deixam o conteúdo de lado para ser pai e mãe, devido a

desestruturação das famílias.

O que queremos?

- Que continuam motivados e realmente assumam os seus compromissos;

- Participativos e solidários;

- Atuantes e sempre em busca de conhecimentos e de formação continuada.

Como fazer para conseguir?

- Envolver estes professores sempre que possível em ações, projetos e capacitações

motivacionais para que eles percebam que suas atitudes podem ser melhoradas

sempre mais;

- Elevar a auto-estima, através do reconhecimento e da valorização do trabalho

realizado por cada professor;

- Continuar com o trabalho coletivo, melhorando cada vez mais o relacionamento

escola/comunidade.

Funcionários:

O que temos?

- Funcionários comprometidos e responsáveis;

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- Participativos.

O que queremos?

- Funcionários (vigias, zeladoras, merendeiras, secretários...), que também estejam

compromissados com a educação das crianças e adolescentes;

- Funcionários que buscam mais conhecimento e formação continuada, para que

possam melhor atender o sistema educacional;

- Salários mais dignos para a categoria.

Como fazer para conseguir?

- Envolver estes profissionais em projetos, capacitações, formações continuadas e

acima de tudo valorizando o seu trabalho no cotidiano escolar, para que eles se sintam

cada vez integrantes do sistema educacional.

4.3 Caracterização da comunidade escolar

O Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio, de

São Roque/ Santa Helena, está composto pôr: direção, direção-auxiliar, equipe

pedagógica, professores das diversas áreas, funcionários, Conselho Escolar, APMF,

Grêmio Estudantil, pais e alunos, sendo a preocupação de todos a socialização de

conhecimentos, preparando os alunos para serem cidadãos críticos, conscientes e

atuantes, com capacidade de intervir no seu meio social.

Até bem pouco tempo atrás, os professores, na sua maioria possuíam uma

concepção de ensino tradicional humanística, ou seja, acreditavam que para atingir

os objetivos educacionais era preciso ter uma tendência pedagógica rígida, onde o

aluno era educado para atingir, pelo próprio esforço, sua plena realização como

pessoa e os conteúdos não tinham nenhuma relação com o seu cotidiano, nem com

a sua realidade social. Porém, atualmente esta visão dos educadores tem se

modificado bastante, graças às capacitações e formações continuadas, praticamente

todos os professores estão mais cientes do seu novo papel na sociedade e

principalmente na educação e vêem esta com outros olhos.

Em pesquisa realizada com os funcionários do colégio, 90% dos mesmos

responderam que pretendem continuar estudando e se aperfeiçoando, e isto acaba

refletindo na boa qualidade de ensino ofertada pela escola.

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Com relação ao uso das novas tecnologias, 85% dos professores utilizam as tvs

multimídias e 93% utilizam o laboratório de informática como apoio pedagógico as

suas aulas. Através destes dados podemos perceber que ainda existe um certo

número de professores que ainda não estão utilizando estas novas tecnologias, mas

através de capacitações e trocas de experiências com seus colegas, vão se

conscientizando e procurando aprender, para posteriormente poderem também eles

utilizarem nas suas aulas.

Em relação aos secretários, vigia, merendeiras e zeladoras, verifica-se que

apresentam um grau de instrução satisfatória, sendo que todos possuem o Ensino

Médio concluído, prestando desta forma, serviços de qualidade para a comunidade

escolar.

Todos estão muito preocupados em continuamente se aperfeiçoar participando

de todas as capacitações e seminários que lhes são propostos, pois estão conscientes

que também desenvolvem um papel importante na educação e na formação integral

dos alunos.

O Conselho Escolar e a APMF do Colégio, são entidades atuantes e

diretamente envolvidas nas decisões que visam melhorar o andamento do trabalho

escolar, desenvolvendo um trabalho democrático, através do diálogo e da participação

de todos.

Em pesquisa realizada com os alunos e com os pais, podemos perceber que

54% dos alunos utilizam transporte escolar, ou seja, um pouco mais da metade do

alunado do Colégio Estadual do Campo São Roque , residem na zona rural do distrito

de São Roque.

Com relação a escolaridade dos pais, a grande maioria, 42%, possuem apenas as

séries iniciais do Ensino Fundamental; 33% dos pais concluíram o Ensino

nao s im

46%

54%

UTILIZAÇAO DO TRANSPORTE ESCOLAR

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Fundamental; 17% possuem o Ensino Médio; 2% possuem faculdade e 2% possuem

pós-graduação.

Com relação a renda familiar mensal, observa-se que mais da metade das

famílias, 52%, sobrevivem com apenas 1 salário mínimo; 33% ganham de 1 a 3

salários mensais; 10% de 3 a 5 salários e 5% sobrevivem com mais de 5 salários.

Observando o número de pessoas que residem compõe a família, ou que

residem na mesma casa, temos as seguintes porcentagens: 3% dos alunos residem

com 2 pessoas; 25%, com 3 pessoas; 40% com 4 pessoas; 26% com 5 pessoas e 6%

com mais de 6 pessoas.

até 1 sa lário mín imode 1 à 3 sa lários

de 3 à 5 sa láriosmais de 5 sa lários

52%

33%

10%5%

RENDA FAMILIAR MENSAL

2 pessoas3 pessoas

4 pessoas5 pessoas

m ais de 6 pessoas

3%

25%

40%

26%

6%

QUANTAS PESSOAS RESIDEM NA SUA CASA?

anal fabet os 1ª a 4ª sér ie 5ª a 8ª sér ie ensino m édio fac uldade pós-graduaç ao

4%

42%

33%

17%

2% 2%

ESCOLARIDADE DOS PAIS

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Porém, por outro lado, podemos perceber que a grande maioria, 81% dos

educandos do Colégio Estadual do Campo São Roque, residem com os seus pais; 7%

residem só com a mãe; 1% só com o pai; 5% com os avós e 6% outras pessoas, como

padrasto, irmãos, tios e até mesmo sozinhos.

MORA COM:

5% 1%6%7%

81%

pai/mae só com a

mae

outros avós só com o

pai

Esta boa estruturação familiar acaba refletindo de forma positiva no aprendizado

dos alunos e na participação dos pais sempre que convocados para alguma atividade

ou evento na escola.

Quando questionados se costumam fazer as tarefas escolares ou estudar em

casa todos os dias, 56% dos alunos responderam as vezes; 40% que sim e 4% não

fazem e nem estudam.

Com relação aos eventos e projetos desenvolvidos pelo colégio (Projeto Terra

Limpa, Fescultil, Festa Junina, Festa do Peão de Boiadeiro – Rodeio, Desfile

Cívico,...), tanto os pais, 98%, quanto os alunos, 97%, foram quase que unânimes em

afirmar que são atividades ótimas e que devem continuar, pois incentivam os alunos a

uma vida mais saudável, trás a comunidade para dentro da escola, melhorando o

as vezes s im nao

56%

40%

4%

COSTUM A FAZ ER AS ATIVIDADES ESCOLARES E ESTUDAR EM CASA TODOS OS DIAS?

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relacionamento, além de obter recursos financeiros que são investidos em benefício

aos próprios alunos e comunidade escolar.

Quando questionados quais eram os seus planos para o futuro, a grande

maioria dos alunos, já tinham em mente as suas metas, sonhos e projetos para o

futuro. A maioria pensa em continuar os seus estudos, fazer uma faculdade, ter uma

profissão e um trabalho digno. As profissões ou áreas que pensam em se formar são

as mais variadas possíveis, não tendo uma que se destaca, estas vão desde médico,

veterinário, professor, advogado, motorista, agrônomo, agricultor, enfermeiro, músico,

cantor, biólogo, policial, jogador de futebol,..

Apesar da condição econômica das famílias de nossos alunos serem baixa e

dos pais apresentarem um nível de escolaridade inferior, com grande parte

trabalhando no meio rural, verifica-se que há um grande incentivo por parte deles para

que seus filhos concluam os estudos. Observa-se que a maioria dos pais de nossa

comunidade, são participativos e atuantes, comparecendo nas atividades e eventos

escolares, sempre que solicitados.

A comunidade escolar atendida, ou seja, os alunos, são essencialmente filhos

de agricultores, que buscam melhorar sua condição cultural e econômica através da

educação oferecida pelo colégio. Há também uma minoria de filhos de profissionais

liberais que da mesma forma, vêem na escola o meio de melhorar o futuro de seus

filhos.

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V – MARCO CONCEITUAL

Para cumprirmos os objetivos e metas estabelecidas neste projeto e termos a

compreensão sobre a prática educativa, precisamos ter clareza das concepções de

ensino, avaliação, aprendizagem, conhecimento, educação, homem, sociedade e

escola, para a construção de uma educação de qualidade para a nossa comunidade.

A partir do momento que temos conhecimento do que queremos - uma

educação pública de qualidade, será possível intervirmos conscientemente nas

práticas sociais a fim de torná-la justa, democrática e igualitária.

5.1.1 - Concepção de Ensino

Quanto ao item ensino, os docentes do estabelecimento assim definiram o

processo de transmissão de conteúdos com o objetivo de desenvolver as inteligências

múltiplas do aluno: “através do trabalho dinâmico, explorando os vários aspectos,

corporal, atitudinal, procedimental e conceitual ou ainda troca de conhecimentos e

experiências que contribui na formação de um cidadão crítico e responsável com

vistas ao aprimoramento de seus conhecimentos.”

5.1.2 - Concepção de Avaliação

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento

pelo aluno.

Desta forma, é consenso entre a maioria dos docentes deste estabelecimento

de ensino que a forma de avaliação mais coerente entre todas existentes é a avaliação

contínua, cumulativa e processual, pois leva o professor a observar, mediar e interagir

mais metodicamente com os alunos e compreender melhor suas necessidades de

modo a ajustar de maneira mais sistemática e individualizada, suas intervenções

pedagógicas.

Os professores através desse método de avaliação sentem-se mais

comprometidos com os alunos ao longo do processo, num movimento de ajuda, a fim

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de dimensionar os avanços e as dificuldades, onde ambos estão em constante

interação. Sendo assim, o professor não irá descobrir somente no final do bimestre ou

semestre que o aluno não aprendeu, podendo dessa forma, estar sanando as

dificuldades e deficiências no decorrer do processo de aprendizagem, possibilitando

ao professor, desta forma, reformular seu planejando sempre que necessário,

comprometendo-se com a busca de soluções dos problemas e dificuldades do

processo ensino-aprendizagem.

5.1.3 - Concepção de Aprendizagem

A aprendizagem é entendida como uma construção constante, que se dá a

partir de interações que os sujeitos estabelecem entre si e com o meio em que vivem.

O conhecimento que se constrói a partir dessas relações mobiliza, no indivíduo, a

criação, a significação e a ressignificação de conceitos anteriormente construídos,

levando-o a novas investigações.

A aprendizagem é a aquisição de capacidade de explicar, de aprender e

compreender, de enfrentar criticamente situações novas. Não sendo o mero domínio

de técnicas, habilidades e muito menos a memorização de algumas explicações e

teorias.

A partir do momento que se entende melhor o processo de aprendizagem

humana, aprende-se e aplica-se este conhecimento nos objetivos, acredita-se que a

educação poderá ser quantitativa e qualitativamente melhor do que tem sido.

Crianças e adolescentes são protagonistas dessa aprendizagem, sujeitos

históricos e sociais que exercem papel ativo, com características próprias da sua idade

e do contexto onde se inserem, portanto pessoas singulares e em desenvolvimento,

agentes e produtores da vida social.

5.1.4 - Concepção de Conhecimento

Em relação à concepção de conhecimento, a comunidade escolar do Colégio

Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio, o define em linhas

gerais, como sendo noções adquiridas através de experiências que o homem tem

sobre si, sobre o mundo e sobre o próprio conhecimento.

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O conhecimento, portanto, pressupõe as concepções de homem, de mundo e das

condições sociais que o geram, configurando as dinâmicas históricas que representam

as necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente numa nova

forma de ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento,

mudando, portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz

conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento

que foi expropriado do trabalho nas suas relações.

Conforme Freire, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é

sempre “intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa”. A educação é

uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os na história, ela

não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado também pela sua ação na

sociedade e nas relações de trabalho.

5.1.5 - Concepção de Educação

A concepção de educação, que norteia o trabalho da comunidade escolar do

Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio, é aquela que

proporcione igualdade para todo o cidadão e possibilite crescimento e aquisição de

conhecimentos, é aquela que proporcione qualidade (recursos, incentivo) para todos, é

aquela que atenda os anseios da maioria, é aquela que construa o homem e

consequentemente a sociedade ideal, educação ideal é aquela que forme o cidadão

para a vida em sociedade.

Todos sabem que a educação é uma prática social, uma atividade específica

dos homens situando – os dentro da história, ela não muda o mundo mas o mundo

pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.

Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano

para gestar a democracia:

- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados

para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão globalizante da

realidade que o possa orientar em sua vida.

- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico,

político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a

satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;

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- A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de

avaliação crítica, do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos

conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas...

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem

suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que necessita para

constituir-se e transformar a realidade.

5.1.6 – Concepção de Infância e de Adolescência

Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), criança é considerada

a pessoa até os doze anos incompletos, enquanto entre os doze e dezoito anos, idade

da maioridade civil, encontra-se a adolescência.

Philippe Ariès (1978), famoso historiador francês, afirmou que a infância foi uma

invenção da modernidade, constituindo-se numa categoria social construída

recentemente na história da humanidade. A infância que conhecemos hoje foi uma

criação de um tempo histórico e de condições socioculturais determinadas. A partir

disso, podemos considerar que a infância muda com o tempo e com os diferentes

contextos sociais, econômicos, geográficos, e até mesmo com as peculiaridades

individuais. Portanto, as crianças de hoje não são exatamente iguais às do século

passado, nem serão idênticas às que virão nos próximos séculos. A infância é uma

construção social.

Numa perspectiva sócio-histórica, a criança é fruto das interações sociais e a

escola é um espaço de mediação e apropriação do conhecimento historicamente

acumulado e que representa um importante papel no seu desenvolvimento. A criança

é um sujeito de direito em pleno desenvolvimento desde o seu nascimento. O tempo

da infância é um tempo de aprender e de brincar. Sendo que a brincadeira é

fundamental para o desenvolvimento da aprendizagem.

Assim como a infância, a adolescência também é compreendida como uma

categoria histórica. Esta é uma fase do desenvolvimento humano que faz uma ponte

entre a infância e a idade adulta.

Compreendemos a adolescência como um período de transformações físicas e

emocionais que são próprios da condição transitória deste período, onde a escola

como instituição formadora, representa um papel importante, cabendo a ela ser um

lugar democrático onde o aluno aprenda, exercite sua autonomia, amadureça suas

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escolhas, compreenda os limites sociais e desenvolva o respeito das regras. Com esta

visão entendemos que os adolescentes devem ser percebidos como seres históricos,

cidadãos plenos de seus direitos e deveres e capazes de intervir de maneira

significativa no meio em que vivem.

5.1.7 – Concepção de Homem

De acordo com a comunidade escolar do Colégio Estadual do Campo São

Roque - Ensino Fundamental e Médio, a concepção de homem ideal é aquela capaz

de interagir e crescer democraticamente dentro da sociedade, aquele que age de

modo a construir a sociedade idealizada por todos, aquele que seja consciente e

responsável pela humanidade e pelo lugar onde habita, aquele ser humano

competente, compreensivo e compromissado com os valores humanos, aquele que se

prepare e esteja preparado para conviver integralmente na sociedade.

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se

encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na

organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas

esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro “... é

aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais

transcende-as e reorganiza-as superando a condição de objeto caminhando na

direção de sua emancipação participante da história coletiva.”

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se

necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem

é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.

5.1.8 – Concepção de Sociedade

Entende-se por sociedade um conjunto relativamente complexo de indivíduos,

num determinado período histórico, associados e com padrões culturais comuns,

próprios para garantir a continuidade do todo e a realização de seus ideais, avanços

científicos e tecnológicos, bem como o desenvolvimento integral do ser humano e dos

valores da cidadania consciente.

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Atualmente a sociedade encontra-se atualmente, heterogênea e fragmentada,

marcada por profundas desigualdades de todo o tipo – classe, etnia, gênero, religião,

etc. – que foram exacerbadas com a aplicação das políticas neoliberais. Uma

sociedade dos “dois terços” ou uma sociedade “com duas velocidades”, como costuma

ser denominada na Europa, porque há um amplo setor social, um terço excluído e

fatalmente condenado a marginalidade e que não pode ser “reconvertido” em termos

laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho formais dos capitais desenvolvidos.

Essa crescente fragmentação do social que potencializaram as políticas

conservadoras foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço tecnológico e

científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo.

Entretanto, apesar de vivermos nessa sociedade desigual, queremos pensá-la e

reconstruí-la de forma diferente, por meio de ações que contribuam para o pleno

desenvolvimento dos cidadãos.

Como educadores, nossa concepção de sociedade ideal é aquela em que o

homem, seja responsável, valorizado, humano e comprometido com a vida plena, com

direitos e deveres iguais. Aquela onde o cidadão tenha acesso as condições básicas

que promovam a sua qualidade de vida e o exercício da cidadania, onde todos tenham

acesso a cultura e tenham condições de ações ideais. Porém sabe-se que, na

realidade a sociedade atual está um pouco distante da sonhada e idealizada por todos.

5.1.9 - Concepção de Escola

A escola é uma das instâncias, que tem por função a elevação cultural dos seus

educandos. Tem uma função importante e significativa dentro da sociedade, pois é um

lugar privilegiado onde ocorre a troca de experiências entre seus componentes:

alunos, professores, funcionários, direção e comunidade escolar. É um ambiente

pedagógico que tem um de seus objetivos favorecer o processo de ensino e

aprendizagem, através da ação pedagógica intencional e planejada por todos os

integrantes que dele fazem parte.

"A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo e suas

contradições, fornecendo-lhe instrumentos; por meio da apropriação dos

conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e efetiva na

democracia da sociedade " (Luckesi, 1999, pg 70)

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Partindo desses pressupostos vemos a escola, como uma instância de ação,

surgida das necessidades históricas da humanidade, uma instância social que tem

como finalidade educativa garantir ao educando à apropriação dos conhecimentos

científicos, artísticos, políticos e filosóficos, o acesso a permanência e sucesso dos

alunos, a formação continuada dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, o

trabalho coletivo e a gestão educacional democrática.

5.2 - Princípios Norteadores da Escola Democrática

A abordagem do projeto político-pedagógico do Colégio Estadual do Campo

São Roque, está fundada nos princípios que deverão nortear a escola democrática,

pública e gratuita:

5.2.1 - Igualdade: de condições para acesso e permanência na escola. Saviani alerta-

nos para o fato de que há uma desigualdade no ponto de partida, mas a igualdade no

ponto de chegada deve ser garantida pela mediação da escola. O autor destaca: “só é

possível considerar o processo educativo em seu conjunto sob a condição de se

distinguir a democracia como possibilidade no ponto de partida e democracia como

realidade no ponto de chegada. “(1982, p.63).

Igualdade de oportunidades requer, portanto, mais que a expansão quantitativa

de ofertas; requer ampliação do atendimento com simultânea manutenção de

qualidade.

Desta forma, a meta da comunidade escolar do Colégio Estadual do Campo

São Roque - Ensino Fundamental e Médio é garantir a todos os alunos as mesmas

oportunidades de acesso, frequência e permanência nas aulas, proporcionar

condições a todos de se sentirem valorizados em sua individualidade, respeitar e

valorizar as diferentes culturas e credos, criar oportunidades para os alunos com

necessidades especiais, respeitar e valorizar as etnias.

5.2.2 - Qualidade: que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais. O

desafio que se coloca ao projeto político-pedagógico da escola é o de propiciar uma

qualidade para todos.

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A qualidade proposta pela comunidade escolar é a de evitar de todas as

maneiras possíveis repetências e a evasão, garantindo a permanência dos que nela

ingressam, assegurando-os o direito ao domínio dos conhecimentos formais.

5.2.3 - Gestão Democrática: a gestão democrática implica principalmente o repensar

da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do

poder propicia a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da

reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da

autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas

educacionais das quais a escola é mera executora.

A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a participação dos

representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações

administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas. Nas palavras de Marques:

A participação ampla assegura a transparência das decisões, fortalece as pressões para que sejam elas legítimas, garante o controle sobre os acordos estabelecidos e, sobretudo, contribui para que sejam contempladas questões que de outra forma não entrariam em cogitação. (1990, p. 21).

Neste sentido, fica claro entender que a gestão democrática, no interior da

escola, não é um princípio fácil de ser consolidado, pois trata-se da participação crítica

na construção do projeto político-pedagógico e na sua gestão.

Dentro do princípio de gestão democrática encontra-se as instâncias colegiadas

da escola, que são: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil e

APMF.

Conselho Escolar: órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de

natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e

realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar. Local de

debate e tomada de decisões. Como espaço de debates e discussões, permite que

professores, funcionários, pais e alunos explicitem seus interesses e suas

reivindicações.

É a instância de caráter mais deliberativo, de tomada de decisões sobre os

assuntos substanciais da escola, proporciona momentos em que os interesses

contraditórios vêm à tona. Favorece a aproximação do centro de decisões dos

autores, rompendo com as relações burocráticas e formais, permitindo a comunicação

tanto vertical quanto horizontal.

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O Conselho Escolar terá como membro nato o diretor do estabelecimento de

ensino, e é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de

participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da escola

pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de

Ensino. Ele abrange toda a comunidade escolar e tem como principal atribuição,

aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico da escola, eixo de

toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.

O Conselho Escolar é um fórum permanente de debates, de articulação entre

os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades

educacionais e os encaminhamentos necessários à solução de questões pedagógicas,

administrativas e financeiras, que possam interferir no funcionamento da mesma.

O que é? Envolvidos Como são escolhidos Função

órgão colegiado

de natureza

deliberativa,

consultiva,

avaliativa e

fiscalizadora

sobre a

organização e a

realização do

trabalho

pedagógico e

administrativo da

escola.

representantes da comunidade escolar e de movimentos sociais organizados, comprometidos com a educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o diretor escolar.

Em assembléia de pais,

através de eleição por

aclamação.

tem como principal

atribuição, aprovar e

acompanhar a

efetivação do Projeto

Político-Pedagógico

do estabelecimento

de ensino.

Conselho de Classe: quando instituído na escola, tem o sentido de acompanhar todo

o processo da avaliação, analisando e debatendo sobre todos os componentes da

aprendizagem dos alunos. Como instrumento democrático na instituição escolar, o

Conselho de Classe garante o aperfeiçoamento do processo da avaliação, tanto em

seus resultados sociais como pedagógicos.

É um dos poucos organismos na escola, talvez o único, que permite a

discussão do trabalho pedagógico em sua especificidade, de forma espontânea e

natural, já que discute o próprio resultado do aluno, a própria relação que tem sido

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estabelecida entre aluno, professor e conteúdo, num momento de análise e decisão

para a tomada de novos rumos desse mesmo processo. É uma relação imediata,

direta, que orienta novas relações próximas e futuras, ou seja, é uma instância de

cunho favorável a redefinição das práticas pedagógicas na escola. É um órgão

colegiado que pode propiciar o debate permanente e a geração de idéias numa

produção social, levando assim ao estabelecimento de uma relação social

transformadora.

O Conselho de Classe guarda em si a possibilidade de articular os diversos

segmentos da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino e suas relações

com a avaliação da aprendizagem, que é o eixo central em torno do qual desenvolve-

se o processo de trabalho escolar.

Essas afirmações enfatizam dois pontos básicos: o primeiro relaciona-se ao seu

caráter articulador dos diversos segmentos da escola – nessa perceptiva, preocupa-se

com a redução do individualismo e da fragmentação –, e o segundo é direcionado para

o processo de ensino em sua relação com a aprendizagem.

Cabe assim, ao Conselho de Classe, dar conta de importantes questões

didático-pedagógicas, aproveitando seu potencial de gerador de idéias, como um

espaço educativo e transformador.

Assim sendo, o objetivo fundamental desta instância, é o de propiciar a

articulação coletiva dos profissionais num processo de análise compartilhada,

considerando a globalidade de óticas dos professores. Só assim, o Conselho de

Classe conseguirá desempenhar o seu papel, de mobilizar a avaliação escolar, no

intuito de desenvolver um maior conhecimento sobre o aluno, a aprendizagem, o

ensino e a escola, e, especialmente, de congregar esforços no sentido de alterar o

rumo dos acontecimentos, por meio do projeto político pedagógico que visa o sucesso

de todos.

O que é? Envolvidos Como é realizado Função

Reunião para

análise individual

dos alunos

buscando sanar

os problemas

existentes.

É constituído pelo

diretor, diretora

auxiliar, equipe

pedagógica e por

todos os docentes;

poderá contar

também com a

I. Pré-Conselho de

Classe com toda a turma

em sala de aula, sob a

coordenação do

professor representante

de turma e/ou pelo(s)

pedagogo(s);

Verificar e sanar

problemas ou

dificuldades de

aprendizagem ou

conduta.

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presença

facultativa dos

alunos

representantes da

turma. Em

algumas ocasiões

poderá ser

realizado

juntamente com os

pais e todos os

alunos da turma.

II. Conselho de Classe

Integrado, com a

participação da equipe

de direção, da equipe

pedagógica, da equipe

docente, da

representação facultativa

de alunos e pais de

alunos por turma.

Quando os pais ou alunos não participam do Conselho de Classe, o(a)

pedagogo(a) ou o professor regente da turma se responsabilizam em repassar em

sala, para os alunos o que foi discutido e quais decisões foram tomadas.

O Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio, vem

a partir do ano letivo de 2011 realizando o Conselho de Classe participativo com a

presença da direção, equipe pedagógica, professores, pais/responsáveis e alunos.

No ano de 2010, com a implantação do Ensino Médio por Blocos no

estabelecimento, começou-se a realizar os Conselhos em sala, juntamente com os

alunos (como é por blocos e tem menos disciplinas, conseguimos reunir praticamente

todos os professores para o conselho). E no Ensino Fundamental era realizado com a

presença dos alunos líderes de turma, que ouviam, faziam as anotações e

posteriormente repassavam para os demais alunos da turma, juntamente com a

pedagoga e o professor regente.

A partir do ano de 2011, começamos a realizar o conselho participativo com a

presença das famílias e alunos. Buscamos através desta iniciativa, buscar a parceria

dos pais na vida escolar dos alunos, além de trazê-los para o dia-a-dia da escola.

Através desta interação, a escola passou a conhecer melhor os seus alunos e a

trabalhar as dificuldades individuais de cada um.

O conselho é realizado no período de aula do aluno. Os professores passam

atividades, exercícios para as turmas e os Agentes Educacionais I e II, ficam em sala,

cuidando dos alunos, e auxiliando no que for possível.

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E, em data determinada pelo Calendário Escolar, a equipe da escola, se reúne

e realiza o Conselho de Classe geral, refletindo, trocando experiências, ressaltando os

avanços obtidos e o que precisa estar melhorando.

Apesar do curto espaço de tempo que estamos realizando este “conselho

participativo”, pudemos observar uma melhora no rendimento em sala de aula e na

disciplina dos alunos, já que os pais ficam sabendo como o seu filho está e se precisa

estar melhorando em alguns quesitos. Desta forma, quando o rendimento do aluno

não está muito bom, os pais já ficam sabendo, são informados e orientados sobre a

situação e o que deve ser feito para melhorar o quadro.

Grêmio Estudantil: é a organização e representação do corpo discente da escola.

Deve ser visto como uma expressão da vontade coletiva dos estudantes, sendo que é

de fundamental importância essa representação escolar no debate da escola para a

sua democratização e evolução.

A organização estudantil é a instância onde se cultiva gradativamente o

interesse do aluno para além da sala de aula. A consciência dos direitos individuais

vem acoplada a idéia de que estes se conquistam numa participação social e solidária.

Numa escola onde a auto-organização dos alunos não seja uma prática, as

oportunidades de êxito ficam minimizadas.

O trabalho do Grêmio é definido e executado pelo conjunto dos estudantes. O

que assegura esta organização são as leis:

Lei Federal nº 7.398, de 4 de novembro de 1985

Lei Estadual nº 11.057, de 17 de janeiro de 1995.

Em 1985, foi sancionada a lei 7.398/85, explicitando que a organização do

Grêmio Estudantil é um direito dos alunos. Essa legislação que instituiu o Grêmio

Estudantil, de caráter facultativo, elimina a obrigatoriedade do centro cívico, instância

de caráter tutelar. A lei federal conferiu autonomia aos estudantes ao do então ensino

de 1º e de 2º grau, hoje educação básica, para organizarem os seus grêmios como

entidades representativas de seus interesses, com finalidades educacionais, culturais,

cívicas e sociais.

O Grêmio é caracterizado pelo documento legal como órgão independente da

organização da escola ou de qualquer outra instância de controle e de tutela que

possa ser reivindicada pela instituição. O seu estatuto define que compete aos

educandos organizar o grêmio estudantil, estabelecendo o seu estatuto que será

aprovado ou rejeitado por uma Assembléia geral convocada para esse fim específico.

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Estabelece também, que os representantes do Grêmio Estudantil serão

escolhidos pelo voto direto e secreto. O processo de eleição deve ser precedido de

discursos, debates, confronto de idéias e explanação de programas, gerando um

saudável hábito de reflexão e participação política, visando o amadurecimento dos

estudantes frente a sua própria problemática.

O Grêmio não é um instrumento de luta contra a direção da escola, mas uma

organização onde se cultiva o interesse dos estudantes, onde eles têm possibilidades

de democratizar decisões e formar o sentimento de responsabilidade.

O Grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos

estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.

Segundo o Estatuto do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual do Campo São Roque ,

em seu artigo 2º, os objetivos deste são:

I-Congregar o corpo discente da referida escola; II-Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos; III-Incentivar a Cultura Literária, Artística, Desportiva e de Lazer, bem como bailes e excursões de seus membros; IV-Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e alunos no trabalho escolar, buscando o seu aprimoramento; V-Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, político, desportivo e social com entidades congêneres; VI-Pugnar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude e do povo, bem como pelo ensino público e gratuito; VII-Pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção política ou religiosa; VIII-Lutar pela Democracia permanente dentro e fora da escola, através do direito de participação em fóruns deliberativos adequados.

O que é? Envolvidos Como são escolhidos Função

Agremiação

estudantil

Corpo discente Eleição/votação Assessorar o

Colégio,

desenvolver

lideranças.

APMF: (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) - Instituição auxiliar que tem

como finalidade colaborar no aprimoramento da educação e na integração família-

escola-comunidade. Ela deverá exercer a função de sustentadora jurídica das verbas

públicas recebidas e aplicadas pela escola, com a participação dos pais no seu

cotidiano em cumplicidade com a administração.

Os objetivos da APMF são:

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1. Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de

aprimoramento do ensino e integração família – escola – comunidade, enviando

sugestões, em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do

Conselho Escolar e equipe pedagógica–administrativa;

2. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes

melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta

pedagógica do estabelecimento de ensino;

3. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,

discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade;

4. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar,

estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e o

Conselho Escolar;

5. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma,

para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e

universal;

6. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a

comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas, ouvido o

Conselho Escolar;

7. Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados

através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião

conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;

8. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,

conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.

A participação de pais, professores, alunos e funcionários por meio da APMF dá

autonomia à escola, favorecendo a participação de todos na tomada de decisões, no

que concerne às atividades curriculares, culturais e sociais, a definição da política

global da escola, ou seja, na construção do seu projeto político-pedagógico.

A APMF do Colégio Estadual do Campo São Roque é uma instância colegiada

que realmente assume a sua função, pois é formada por uma equipe muito unida,

atuante e realmente envolvida com os projetos e atividades da escola.

O que é? Envolvidos Como são escolhidos Função

Associação de

pais, mestres e

funcionários.

Pais, docentes e

funcionários.

Assembléia/eleição Participar de todas as

atividades inerentes da

escola, representando toda

a comunidade escolar.

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5.2.4 - Liberdade / Autonomia

O princípio da liberdade está sempre associado à idéia de autonomia. Heller

afirma que:

A liberdade é sempre liberdade para algo e não apenas liberdade de algo. Se interpretarmos a liberdade apenas como o fato de sermos livres de alguma coisa, encontramo-nos no estado de arbítrio, definimo-nos de modo negativo. A liberdade é uma relação e, como tal, deve ser continuamente ampliada. O próprio conceito de liberdade contém o conceito de regra, de reconhecimento, de intervenção recíproca. Com efeito, ninguém pode ser livre se, em volta dele, há outros que não são! (1982, p. 155)

Por isso, a liberdade deve ser considerada, também, como liberdade para

aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber direcionados para uma

intencionalidade definida coletivamente.

Com relação a autonomia, esta não é um valor absoluto, fechado em si mesmo,

mas um valor que se determina numa relação de interação social. Nesse sentido, a

escola deve alicerçar o conceito de autonomia, enfatizando a responsabilidade de

todos, sem deixar de lado os outros níveis da esfera administrativa educacional. A

autonomia não é, afinal, uma política, mas a substância de uma nova organização do

trabalho pedagógico na escola.

Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e

intermediários que definem a política da qual ela não passa de mera executora. Ela

concebe seu PPP e tem autonomia para executá-lo e avaliá-lo ao assumir uma nova

atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as finalidades sócio-políticos e

culturais da escola.

A autonomia é, pois, questão fundamental numa instituição educativa

envolvendo quatro dimensões básica, relacionadas e articuladas entre si:

administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. Essas dimensões implicam direitos e

deveres e, principalmente, um auto grau de compromisso e responsabilidade de todos

os segmentos da comunidade escolar.

A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus

planos, programas e projetos. Envolve, inclusive, a possibilidade de adequar sua

estrutura organizacional à realidade e ao momento histórico vivido. Refere-se à

organização da escola e nela destaca-se o estilo de gestão, a direção como

coordenadora de um processo que envolve relações internas e externas, ou seja, com

o sistema educativo e com a comunidade na qual a escola está inserida.

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A autonomia administrativa traduz a possibilidade de a escola garantir a

indicação dos dirigentes por meio de processo eleitoral que realmente verifique a

competência profissional e a liderança dos candidatos; a constituição dos conselhos

escolares com funções deliberativa, consultiva e fiscalizadora; a formulação, a

aprovação e a implementação do plano de gestão da escola.

A autonomia administrativa representa um espaço de negociação permanente

por parte dos atores mais diretamente envolvidos. É pela participação, pela

intervenção e pelo diálogo que a autonomia se constrói e internaliza.

A autonomia jurídica diz respeito à possibilidade de elaborar suas próprias

normas e orientações escolares, como, por exemplo, matrícula, transferência dos

alunos, admissão de professores, concessão de graus, etc. mesmo estando vinculada

à legislação dos órgãos centrais, a instituição escolar deve policiar-se, também, no

sentido de não se transformar numa instância burocrática, por meio de estatutos,

regimentos, portarias, resoluções, avisos, memorandos, os quais acabam por

descaracterizar seu papel de proporcionar aos educandos, mediante um ensino

efetivo, os instrumentos que lhe permitam conquistar melhores condições de

participação cultural, profissional e sociopolítica.

A autonomia financeira refere-se à existência de recursos financeiros capazes

de dar à instituição educativa condições de funcionamento efetivo. A LDB (Lei nº

9.394/96), além de explicitar a incumbência da escola de “elaborar e executar sua

proposta pedagógica” (art. 12, I), define também sua responsabilidade em “administrar

seu pessoal e seus recursos financeiros” (art. 12, II).

A autonomia financeira compreende as competências para elaborar e executar

seu orçamento, com fluxo regular do Poder Público, permitindo a escola planejar e

executar as suas atividades, independentemente de outras fontes de receita com fins

específicos, bem como aplicar e remanejar diferentes rubricas de elementos ou

categorias de despesas, sem prejuízo de fiscalização dos órgãos externos

competentes.

A autonomia pedagógica consiste na liberdade de ensino e pesquisa. Está

estreitamente ligada a identidade, a função social, a clientela, a organização curricular,

a avaliação, bem como aos resultados e, portanto, à essência do projeto político-

pedagógico da escola, ou seja, a autonomia pedagógica diz respeito às medidas

essencialmente pedagógicas, necessárias ao trabalho de elaboração,

desenvolvimento e avaliação do PPP, em consonância com as políticas públicas

vigentes e as orientações dos sistemas de ensino.

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5.2.5 - Valorização do magistério: é um princípio central na discussão do projeto

político-pedagógico.

A qualidade do ensino ministrado na escola e seu sucesso na tarefa de formar

cidadãos capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural do país

relaciona-se estreitamente à formação (inicial e continuada), condições de trabalho

(recursos didáticos, recursos físicos materiais, dedicação integral à escola, redução do

número de alunos na sala de aula, etc), remuneração, elementos esses indispensáveis

à profissionalização do magistério.

Com relação a qualidade do ensino ministrado no Colégio Estadual do Campo

São Roque - Ensino Fundamental e Médio, é consenso entre todos da comunidade

escolar que, é de qualidade pois, todos são muito comprometidos com a escola e

principalmente com o ensino.

Podemos perceber isto, em um questionário recente realizado com os pais dos

nossos educandos, onde 98% dos mesmos, responderam que a escola está

cumprindo o seu papel de formar cidadãos críticos, conscientes, responsáveis e

atuantes na sociedade da qual vivem. E mostram-se satisfeitos com o nível e com a

qualidade do ensino ofertado aos seus filhos. Isto, deve-se principalmente ao empenho

e dedicação de toda a equipe escolar, que sempre tem se esforçado ao máximo para

atender a todas as necessidades que lhes são postas no dia a dia.

5.3 – Diversidade Cultural: Educação Escolar Indígena,

Educação do Campo e Historia e Cultura Afro-brasileira e Africana.

Atualmente, a visão que norteia os debates dos inúmeros segmentos sociais, é

que são as diferenças que constituem os seres humanos. Os sujeitos têm suas

identidades determinadas pelo contexto social e histórico em que sua existência é

produzida. A vida em sociedade pressupõe o reconhecimento das multiculturas,

advindas da acelerada tecnologização e das complexas transformações nos modos de

produção social que fazem surgir novas formas de acúmulo do capital e distribuição de

renda na contemporaneidade.

As pessoas são diferentes de fato, em relação à cor da pele e dos olhos, quanto

ao gênero e a sua orientação sexual, com referencia as origens familiares e regionais,

nos hábitos e costumes, no tocante ao estilo. Em resumo os seres humanos são

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diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas

distintas.

As políticas da SEED do Paraná, têm como alvo, todos os grupos que sofreram

exclusão física ou simbólica, ao longo da história, reconhecendo seus direitos sociais

como é o caso dos moradores do campo, das populações indígenas, dos grupos afro-

descendentes, dos jovens e adultos impedidos de frequentar a escola, das crianças

que se evadem da escola, das pessoas que apresentam necessidades especiais,

oriundas ou não de deficiências.

É a preocupação da escola com o atendimento a diversidade cultural, social e econômica existente que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos. O grande desafio dos educadores é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas as culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos. (SEED, 2005)

Cabe assim, ao estado democrático, por meio da implementação de políticas

públicas, enfrentar as desigualdades sociais e promover o reconhecimento público e a

valorização dos traços e especificidades culturais que caracterizam a diferença das

minorias sem visibilidade social, historicamente silenciadas.

Nos últimos anos se evidencia uma preocupação crescente por um conjunto de

elementos relativos à diversidade cultural, preocupação que se estende desde a

própria conceitualização - e dos efeitos que a globalização produz sobre ela - até os

fatores vinculados a sua gestão. Nos cenários de concerto internacional, a questão da

diversidade cultural influi de maneira determinante nas agendas políticas, sociais e

econômicas. No marco deste processo de mundialização acelerado é indispensável

promover espaços para o diálogo das culturas, recuperando as características

singulares de sua diversidade, assentando, assim, as bases de uma ética global, ou

seja, a verdadeira contribuição das culturas não consiste numa lista das suas

invenções particulares, mas na maneira diferenciada com que elas se apresentam.

Não há e nem pode haver uma civilização mundial no seu sentido absoluto,

porque civilização implica na coexistência de culturas que oferecem o máximo de

diversidades entre si. A civilização mundial é uma coalizão de culturas em escala

mundial, preservando cada uma delas a sua originalidade.

O folclore e a cultura popular sempre estiveram presentes nos programas e

conteúdos escolares. De um jeito formal ou de forma transversal, sempre houve um

espaço na educação para se tratar desse assunto.

Cultura, diz respeito ao modo de ser e de viver dos grupos sociais: a língua, as

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regras de convívio, o gosto, o que comem, o que bebem, o que vestem, tudo, vai

formando aquilo que é próprio de um povo.

Em um país como o Brasil, tão diverso, tão grande, com tantas expressões

diferentes, com tantos jeitos de ser, de brincar, de conviver e rezar, que vão se

modificando de lugar para lugar, e a toda hora, não podemos falar de uma única

cultura, mas das muitas culturas que o formam.

Na verdade, foram muitos os povos europeus e africanos, cada um com suas

tradições, línguas, expressões, jeito de ser e crer, que vieram para cá e, misturados

aos diferentes povos indígenas, ajudaram a formar o Brasil, um país plural e de muitas

culturas.

A cultura popular é tudo isso bem misturado e refletido nos muitos jeitos de ser

do brasileiro.

A cultura é o fermento que alimenta, dá forma e conteúdo à educação. Em sala

de aula, experiências, vivências e singularidades estão reunidas. Alunos e professores

trazem suas bagagens e histórias. Confrontos, trocas, negações e reafirmações de

culturas pulsam o tempo todo nesse convívio.

O atendimento à diversidade cultural é realidade nas escolas publicas da Rede

Estadual de Educação do estado do Paraná, onde povos do campo, indígenas e

afrodescendentes, possuem os seus saberes reconhecidos e as suas especificidades

respeitadas no cotidiano da cultura escolar.

A SEED busca articular-se com os movimentos organizados da sociedade civil,

desenvolvendo ações que atendem as necessidades educacionais das diversas

populações do campo, respeitando as suas especificidades políticas, econômicas,

culturais e socioambientais.

O Colégio Estadual do Campo São Roque, por se localizar na zona rural do

município de Santa Helena e por possuir a grande maioria dos seus alunos residindo

ou dependendo da economia agrícola para sobreviver, é considerada uma escola do

campo. Desta forma, a equipe escolar, busca respeitar esta especificidade e elabora a

sua Proposta Pedagógica buscando atender a esta realidade.

A SEED, em cooperação com o MEC, busca também, implementar a Lei

10.639/03 e 11.645/08, que torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-

brasileira e indígena nos currículos da rede de ensino, promovendo o reconhecimento

e a valorização da identidade, da história e da cultura da população negra e indígena,

assegurando dessa forma a igualdade de condições, ao lado das europeias e

asiáticas.

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Com relação a educação escolar indígena, esta é ofertada pelo estado, em

colaboração com alguns municípios paranaenses. Ao todo, o estado do Paraná, possui

34 escolas indígenas e oferece uma educação laica, intercultural e bilíngue a 2.792

estudantes indígenas (Censo/07). Todas estas escolas foram estadualizadas em 2008,

com a oferta de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

Buscando atender ao dispostos na lei maior, o colégio aborda com o seu corpo

discente, o estudo da história da África, dos africanos, a luta dos negros e dos povos

indígenas no Brasil e em especial, a contribuição destes povos na área cultural,

artística e literária da sociedade brasileira. Tais assuntos são trabalhados de forma

interdisciplinar por todas as disciplinas da Matriz Curricular, ao longo de todo ano

letivo, na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma

sociedade democrática, multicultural e pluriétnica.

O Colégio Estadual do Campo São Roque, possui uma equipe formada por

representantes da equipe pedagógica, agentes educacionais, instâncias colegiadas, e

professores da área das exatas, humanas e biológicas. Tal equipe é denominada de

Equipe Multidisciplinar, e tem por objetivo desenvolver ações e tratar da Educação das

Relações Étnico-Raciais e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e

Indígena no interior da escola.

Ao tratar da História da África e da presença do negro (pretos e pardos) no

Brasil, os professores devem fazer abordagens positivas, sempre na perspectiva de

contribuir para que o aluno negro-descendente mire-se positivamente, quer pela

valorização da história de seu povo, da cultura de matriz africana, da contribuição para

o país e para a humanidade.

É importante que o aluno adquira além dos conhecimentos científicos voltados

para a formação humana, esta formação mais cidadã, tendo em vista a construção de

uma sociedade mais justa, igualitária e solidaria.

5.4 – Política de Inclusão Educacional

Nas últimas décadas, uma questão desafiadora tem ocupado o centro dos

debates no processo educacional: a inclusão de alunos com necessidades

educacionais especiais.

O movimento mundial pela inclusão é uma ação política, cultural, social e

pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem

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juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação

inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos

humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que

avança em relação à idéia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias

históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola.

Na atualidade, a escola regular é apontada como o local preferencial para a

escolarização formal de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais.

Em contrapartida, serão oferecidos, sob a forma de complementação curricular, os

apoios e serviços especializados necessários a sua aprendizagem e desenvolvimento.

As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, de

2001, em seu artigo 2º, reafirmam o direito de todos à educação, inclusive das

crianças e dos jovens que não se encontram no sistema de ensino em função de suas

necessidades educacionais especiais, o que os diferencia da maioria dos alunos.

Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas

organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades

educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma

educação de qualidade para todos. (MEC/SEESP, 2001).

A Declaração de Salamanca, de 1994, também estabelece que todas as

crianças devem aprender juntas, independente de quaisquer dificuldades ou

diferenças que possam ter.

Porém, a política de inclusão não deve ser realizada apenas pela permanência

física de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais na rede regular

de ensino, compartilhando a mesma sala de aula com os demais alunos.

O importante é que os alunos permaneçam na escola, disponham de tempo e de espaço para que possam desfrutar o que ela possa lhes oferecer, inclusive a oportunidade de adquirir conhecimentos, mas não apenas isso ou não fundamentalmente isso: que eles possam viver ali e agora uma experiência de cidadania, de convivência, de formação de valores sociais (MIRANDA, 2005, p. 642, citado por Sueli Fernandes).

A partir das contribuições da teoria sócio-histórica temos como pressuposto

que todo e qualquer sujeito pode aprender, independente de sua condição, de sua

classe social ou de sua deficiência, e que esse aprendizado se dará nas diferentes

relações do sujeito com seu grupo social, mediadas pela ação de colegas e adultos

mais experientes. Caberá à escola, neste sentido, ser o espaço privilegiado para a

ampliação das experiências culturais da criança, abrindo-lhes novas possibilidades de

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aprendizagem que não lhe são oferecidas, cotidianamente, em seu grupo social mais

imediato.

Visando a universalização do acesso às escolas, a inclusão, diz respeito à

melhoria da qualidade das nossas instituições de ensino aprendizagem, buscando um

novo olhar sobre a Educação Especial. O compromisso com a formação de nossos

alunos, a crença em seu potencial, a certeza de pertencer à comunidade escolar, onde

o respeito à diferença se constrói na experiência de relacionamentos e enriquece a

todos.

A inclusão educacional, porém, é mais que a presença física, é muito mais que

a acessibilidade arquitetônica, é muito mais que matricular alunos com deficiência nas

salas de aula do ensino regular, é bem mais que um movimento da educação especial,

pois se impõe como movimento responsável que não pode abrir mão de uma rede de

ajuda e apoio aos educadores, aluno e familiares. O fenômeno da inclusão não sendo

esclarecido pode ser uma inclusão precária, instável e marginal.

A inclusão educacional é um processo gradativo, dinâmico e em transformação,

que exige do Poder Público o absoluto respeito e reconhecimento das diferenças

individuais dos alunos e a responsabilidade quanto a oferta e manutenção dos

serviços mais apropriados ao seu atendimento, tais como, espaço físico adequado,

salas de apoio, interpretes, professores capacitados, etc.

5.4.1 – Professor de Apoio Permanente em Sala de Aula

O Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio,

possui dentre os seus educandos uma aluna com necessidades educacionais

especiais. A aluna tem 16 anos de idade e atualmente frequenta a 2ª série, do Ensino

Médio matutino e uma vez por semana, faz um tratamento fisioterápico devido a sua

paralisia cerebral por sequela de rubéola congênita. Devido a esta paralisia realiza as

mudanças de postura e as fases de motricidade básica com dificuldade, causada

principalmente pelo déficit acentuado de força muscular. Possui também dificuldade

em manter a cabeça na linha média e realiza compensações com os músculos da

coluna para a realização das atividades solicitadas. Apresenta déficit de equilíbrio e

endireitamento acentuado em todas as posições. Tem dificuldades em manter a

postura estática e dinâmica, dificuldade de preensão, movimentos finos e déficit de

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coordenação e metria. Realiza marcha em tesoura com auxílio de andador,

apresentando quedas esporádicas.

Por ser uma aluna dependente, necessita sempre de uma pessoa para estar

lhe auxiliando nas atividades. Desde a 5ª série, a aluna possui o acompanhamento de

um professor de apoio permanente, pois não tem condições de acompanhar sozinha

uma turma da classe regular, necessitando de apoio constante, tanto para se

locomover, quanto em sala de aula com relação a aprendizagem.

É uma aluna muita lenta, possui muitas dificuldades na coordenação motora,

tendo bastante dificuldade para escrever em seus cadernos os conteúdos trabalhados

na turma. Em vista dessa dificuldade na escrita, a escola solicitou à Secretaria

Estadual de Educação, já no ano de 2008, um computador adaptado para a aluna,

para que esta consiga realizar as suas atividades com mais facilidade e sucesso, e no

segundo semestre de 2012, o pedido foi atendido. A aluna possui também uma

carteira adaptada, maior que as normalmente utilizadas em sala, para facilitar os seus

movimentos.

O colégio buscou se adaptar as orientações que normatizam a inclusão nas

escolas regulares, iniciando pela sua infraestrutura, adaptando-a com rampas,

corrimões, banheiros,...

A escola vem tentando se adaptar a esta nova realidade (inclusive da

presença do professor de apoio permanente em sala de aula, pois no início, alguns

professores chegaram a se sentirem constrangidos), através de Reuniões

Pedagógicas com todos os seus segmentos, formações continuadas, conversações e

trocas de idéias entre os professores. A princípio a escola encontrou certa resistência

por parte dos professores que ainda resistiam a tais mudanças, porém com o passar

do tempo e a convivência diária com a aluna, os professores começaram a se

conscientizar e buscaram novas metodologias e formas diferenciadas de trabalho e de

avaliação para atender as necessidades postas.

5.4.2 - Sala de Recursos

Através da Resolução nº 4952/06, o Colégio Estadual do Campo São Roque,

passou a contar a partir de 2006 com uma Sala de Recursos. Esta é uma sala de aula

destinada para o atendimento especializado, individualizado e de natureza pedagógica

aos alunos das Séries Finais, na área de Deficiência Intelectual e Transtornos

Funcionais Específicos.

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A mesma, funcionava no período matutino, com 20 horas semanais, possuía

uma professora formada e especializada na área. Os alunos recebiam atendimento

individual de duas a quatro vezes por semana, com uma hora diária, em período de

contra turno.

O aluno deve frequentar a Sala de Recursos até que consiga superar as

dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem da Classe Comum.

A Sala de Recursos, do Colégio Estadual do Campo São Roque, funcionou

apenas dois anos (2006 e 2007). No ano de 2008, ela foi fechada e tivemos que fazer

a renovação e o encaminhamento dos laudos médicos dos alunos que frequentavam

ou que iriam estar frequentando estas aulas. No final daquele ano, ela foi reaberta,

mas não tinha professor disponível que atendia aos pré-requisitos para estar

assumindo as aulas (com formação na área de Educação Especial e QPM), sendo

que, começou a funcionar novamente só em agosto de 2009 e continua até hoje.

A partir do ano de 2012, a Sala de Recursos passou a funcionar sob a nova

normativa da Secretaria de Estado da Educação / Superintendência da Educação,

através da Instrução nº 016/2011, que passou a estabelecer novos critérios para o

atendimento educacional especializado na SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL

TIPO I, na Educação Básica – que passou agora a abranger as áreas da deficiência

intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e

transtornos funcionais específicos.

A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica é um

atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica que complementa a

escolarização de alunos matriculados na Rede Pública de Ensino (Ensino

Fundamental e Médio), que apresentam dificuldades ou deficiências nas áreas

anteriormente citadas. Este atendimento especializado objetiva acompanhar o

desenvolvimento do aluno e traçar novas possibilidades de intervenção pedagógica.

5.5 - Desafios Educacionais Contemporâneos

Os desafios educacionais contemporâneos são demandas que possuem uma

historicidade, por vezes fruto das contradições da sociedade capitalista, outra vezes

oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade

contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois estão presentes

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nas experiências, práticas, representações e identidades de educadores e de

educandos.

O Colégio Estadual do Campo São Roque desenvolve as seguintes atividades

buscando atender ao exposto acima:

* EDUCAÇÃO FISCAL

O Colégio Estadual do Campo São Roque, buscando despertar a consciência

dos estudantes sobre os direitos e deveres em relação ao valor social dos tributos e do

controle social do estado democrático trabalha de forma interdisciplinar em todas as

disciplinas da matriz curricular, a dinâmica de arrecadação de recursos pelo estado e

o papel dos cidadãos no acompanhamento da arrecadação e da sua aplicação em

benefício da sociedade são debatidos.

Tal assunto é trabalhado também como uma das atividades do Projeto Terra

Limpa, onde todas as turmas fazem a recolha de notas fiscais, que são revertidas em

pontuação e contará na Gincana final do projeto.

* EDUCAÇÃO AMBIENTAL

A Educação Ambiental é tratada como um processo que propicia a

compreensão crítica das questões socioambientais. Os estudantes são orientados a

adotar uma posição consciente e participativa frente as questões relacionadas à

conservação e utilização adequada dos recursos naturais, para a diminuição contínua

das disparidades social e do consumo desenfreado.

Tal assunto é trabalhados pelo coletivo da escola, através do Projeto Terra

Limpa, que neste ano já está na sua 11ª edição, e busca enfatizar a construção de

uma sociedade que garanta a preservação da vida. Este projeto tem início todo ano,

no dia do solo (dia 15 de abril) e conta com a participação de todas as turmas da

escola. No decorrer do ano são desenvolvidas várias atividades, como: concurso de

desenho, frases, produção de texto, poesia, paródia (todos estes referentes a temas

relacionados ao meio ambiente), limpeza de rios, plantio de mudas de árvores,

pedágio ecológico, recolha de material reciclável, óleo, pilha e bateria de celular,

campanha do agasalho e do uniforme escolar, recolha de notas fiscais, e no

encerramento no Projeto (lá pelo mês de novembro) é realizado um passeio ciclístico e

uma gincana esportiva.

* EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS

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* ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA

Estes temas são trabalhados de modo geral por todos os professores no

decorrer das suas aulas, porém com um enfoque maior nas disciplinas de Ensino

Religioso, Sociologia e de Filosofia.

* PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS E SEXUALIDADE

Este tema é trabalhado de modo geral por todos os professores no decorrer das

suas aulas, porém com um enfoque maior nas disciplinas de Ciências e de Biologia. E

também são abordados no Projeto de Prevenção da Gravidez na Adolescência –

PPGA.

5.6 – Currículo

Reformulação Curricular nas Escolas Publicas do Paraná

Desde a primeira gestão do governo de Requião, 2003-2006, estabeleceu-se

como linha de ação prioritária da SEED a retomada da discussão coletiva do currículo,

como produção social do que está sendo vivido, pensado e realizado nas e pelas

escolas, constituindo-se na sistematização das propostas curriculares por disciplina,

níveis e modalidades de ensino.

Tendo como princípios norteadores das ações da SEED (Secretaria de Estado e

Educação): a universalização do ensino; escola pública, gratuita e com qualidade; o

respeito a diversidade cultural; o combate ao analfabetismo e a gestão democrática,

retomou-se a reflexão sobre o conhecimento num processo coletivo de elaboração das

Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, contrapondo-se as políticas

anteriores que afastaram o professor da sua condição de sujeito do processo

educativo. Assim, elaborar as diretrizes curriculares, de modo colaborativo, configura-

se como uma conquista da população, mais especificamente dos professores da rede

pública estadual do Paraná.

O processo começou a ser implementado, a partir de março de 2004, com a

realização de oito seminários estaduais, onde o coletivo dos professores foi

representado pelo grupo permanente de trabalho (GP). Este grupo, formado por

professores das disciplinas de Ciências, Língua Estrangeira, Geografia, História,

Língua Portuguesa, Matemática, Educação Artística, Educação Física e

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representantes dos NREs oriundo do primeiro e o segundo segmento do Ensino

Fundamental regular, Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena e do Campo,

participou de todas as etapas do processo e assumiu o compromisso de contribuir

para o envolvimento do coletivo dos professores na elaboração das Diretrizes.

A retomada das discussões, a partir de cada disciplina escolar, foram realizadas

também regionalmente, envolvendo, além dos professores do GP, professores

representantes de cada um dos municípios jurisdicionados aos NREs. Este grupo

retomou as discussões iniciadas nos seminários centralizados e organizou os

encontros descentralizados, ocasião em que todos os professores do Ensino

Fundamental da rede pública estadual foram convidados a participar, além de

professores representantes da rede municipal.

O resultado de toda discussão, registrado pelos professores, foi enviado ao

departamento do ensino fundamental, juntamente com a síntese elaborada pelas

equipes de ensino dos NREs e após a sistematização pela equipe do DEF e

assessores das instituições de ensino superior resultou na versão preliminar das DCEs

para o ensino fundamental.

A construção das Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental se

constituiu num intenso movimento que viabilizou a participação de todos os

professores da rede pública estadual. Cumpre destacar que, ao optar pelo

envolvimento do coletivo dos professores das diferentes áreas do conhecimento e da

organização deste trabalho de forma disciplinar, os textos de cada um dos

componentes curriculares tem características próprias. Porém todos apresentam uma

concepção da área, explicitam o valor educativo da disciplina, apresentam princípios,

pressupostos e ou eixos norteadores / conteúdos estruturantes a serem observados no

tratamento dos conteúdos escolares.

A proposta curricular do Estado do Paraná teve assim, a partir desta discussão,

a base disciplinar, ou seja, a ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes escolares

das disciplinas que compõe a matriz curricular. Tal discussão foi registrada em

documentos encaminhados pela SEED para todas as escolas em fevereiro de 2005,

para análise e discussão de todos os professores e equipes pedagógicas da rede

publica estadual.

Em continuidade a este processo de construção coletiva das DCEs, na

capacitação de julho de 2005, a discussão gerou em torno da reelaboração e

efetivação do Projeto Político Pedagógico e concepção de escola, sociedade, entre

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outros e as matrizes curriculares, as quais tiveram o mesmo encaminhamento dos

momentos anteriores.

A elaboração das diretrizes curriculares, para as disciplinas que compõe a Base

Nacional Comum no Ensino Fundamental, buscou discutir as especificidades desta

etapa da escolarização básica na escola pública, tendo como referência central o

compromisso da escola com o conhecimento, com a aprendizagem de todos os alunos

e a valorização da experiência profissional dos professores da rede pública estadual.

Consoante a esta proposta, chegou-se a um documento de diretrizes

curriculares que objetiva apontar direções para o desenvolvimento do currículo que se

efetivara na escola, a partir do seu PPP. As diretrizes têm o propósito de explicitar uma

concepção de educação, de currículo e de cada um de seus componentes

curriculares, mas não objetivam impedir escolhas e decisões do coletivo dos

professores e equipes pedagógicas de cada escola quanto à sua proposta curricular,

ou seja, legitimam-se como documento orientador para o conjunto de escolas que

compõe a rede pública estadual, apontando indicativos teórico-metodológicos para que

cada escola organize a proposta curricular a ser construída em seu PPP.

As Diretrizes de cada uma das disciplinas de tradição curricular apresentam os

fundamentos teórico-metodológicos, a partir dos quais definem-se os rumos da

disciplina, seja no que se refere ao tratamento dado aos conteúdos por meio dos

procedimentos metodológicos e avaliativos, seja na orientação para a seleção dos

conteúdos e de referencial teórico.

Assim, o conjunto proposto pela dimensão histórica da disciplina, os

fundamentos teórico-metodológico, os conteúdos estruturantes, o encaminhamento

metodológico, a avaliação e a bibliografia constituem o que chamamos de Diretrizes

Curriculares para a Educação Básica.

Com essas Diretrizes e uma formação continuada focada nos aspectos

fundamentais do trabalho educativo pretendemos recuperar a função da escola pública

paranaense que é ensinar, dar acesso ao conhecimento, para que todos,

especialmente os alunos das classes menos favorecidas, possam ter um projeto de

futuro que vislumbre trabalho, cidadania e uma vida digna.

5.7 - Matriz Curricular

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A matriz curricular adotada pelo Colégio Estadual do Campo São Roque em

nível Fundamental e Médio é a seguinte:

NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371 – SANTA HELENA

ESTABELECIMENTO: 00417 – SÃO ROQUE, C E C – E FUND MEDIO ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.

CURSO: 0010 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 – SIMULTÂNEA MÓDULO:20 SEMANAS

SÉRIE 1 1 2 2 3 3

BLOCO 1 2 1 2 1 2

DISCIPLINAS

BASE NACIONAL

COMUM

Arte 4 4 4

Biologia 4 4 4

Educação Física 4 4 4

Filosofia 3 3 3

Física 4 4 4

Geografia 4 4 4

História 4 4 4

Língua Portuguesa 6 6 6

Matemática 6 6 6

Química 4 4 4

Sociologia 3 3 3

SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25

PARTE

DIVERSIFI CADA

L.E.M - Espanhol 4 4 4

L.E.M - Inglês 4 4 4

SUB-TOTAL 8 8 8

TOTAL GERAL 29 25 29 25 29 25

Nota: matriz curricular de acordo com a LBD nº 9394/96.

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NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371 – SANTA HELENA

ESTABELECIMENTO: 00417 – SÃO ROQUE, C E C – E FUND MEDIO ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.

CURSO: 0010 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 20 SEMANAS

SÉRIE 1 1 2 2 3 3

BLOCO 1 2 1 2 1 2

DISCIPLINAS

BASE NACIONAL

COMUM

Arte 4 4 4

Biologia 4 4 4

Educação Física 4 4 4

Filosofia 3 3 3

Física 4 4 4

Geografia 4 4 4

História 4 4 4

Língua Portuguesa 6 6 6

Matemática 6 6 6

Química 4 4 4

Sociologia 3 3 3

SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25

PARTE

DIVERSIFI CADA

L.E.M - Espanhol 4 4 4

L.E.M - Inglês 4 4 4

SUB-TOTAL 8 8 8

TOTAL GERAL 29 25 29 25 29 25

Nota: matriz curricular de acordo com a LBD nº 9394/96.

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NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371–SANTA HELENA

ESTABELECIMENTO: 00417 – SÃO ROQUE, C E C – E FUND MEDIO ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.

CURSO: 4039 – ENS. FUND. 6/9 A-S TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

BASE NACIONAL COMUM

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 2 2 2 2

Ensino Religioso* 1 1 0 0

Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

Língua Portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

SUB-TOTAL 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

L.E. – Inglês** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

Nota: matriz curricular de acordo com a ldb nº 9394/96.. * não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno. ** o idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.

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NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371–SANTA HELENA

ESTABELECIMENTO: 00417 – SÃO ROQUE, C E C – E FUND MEDIO ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.

CURSO: 4039 – ENS. FUND. 6/9 A-S TURNO: TARDE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO

BASE NACIONAL COMUM

Arte 2 2 2 2

Ciências 3 3 3 3

Educação Física 2 2 2 2

Ensino Religioso* 1 1 0 0

Geografia 2 3 3 3

História 3 2 3 3

Língua Portuguesa 5 5 5 5

Matemática 5 5 5 5

SUB-TOTAL 23 23 23 23

PARTE DIVERSIFICADA

L.E. – Inglês** 2 2 2 2

SUB-TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 25 25 25 25

Nota: matriz curricular de acordo com a ldb nº 9394/96.. * não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno. ** o idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.

5.8 - Organização do tempo e uso do espaço escolar

As três primeiras aulas são ministradas com 50 minutos cada uma, e as duas

últimas com 45 minutos, com exceção do período noturno, que tem aulas de 45

minutos cada uma.

Com relação ao Ensino Médio organizado por Blocos semestrais, as disciplinas

ficaram assim divididas:

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SÉRIE (os blocos são iguais nas três séries)

BLOCO 1 HORA AULA

BLOCO 2 HORA AULA

Biologia 04 Arte 04

Educação Física 04 Física 04

Filosofia 03 Geografia 04

História 04 Matemática 06

LEM - Espanhol 04 Sociologia 03

Língua Portuguesa 06 Química 04

Total Semanal 25 Total Semanal 25

Os blocos de disciplinas semestrais, ficaram assim divididos por série:

1º SEMESTRE

TURMA BLOCO TURMA BLOCO

1ª A Bloco 2 1ª B Bloco 1

2ª A Bloco 1 2ª B Bloco 2

3ª A Bloco 2 3ª B Bloco 1

2º SEMESTRE

TURMA BLOCO TURMA BLOCO

1ª A Bloco 1 1ª B Bloco 2

2ª A Bloco 2 2ª B Bloco 1

3ª A Bloco 1 3ª B Bloco 2

As aulas de Educação Física são ministradas uma vez por semana no ginásio

de esportes e as restantes nas dependências do colégio, sendo, aulas teóricas, jogos

de tabuleiro, dominó, tênis de mesa,...

As aulas de Física, Química e Biologia têm o auxílio do laboratório para as aulas

práticas.

As aulas de Arte são ministradas na própria sala de aula do aluno e em algumas

ocasiões, conforme o conteúdo trabalhado, no auditório da escola.

Todas as disciplinas da matriz curricular, além dos conteúdos estruturantes e

básicos presentes nas Diretrizes Curriculares Estaduais, estarão trabalhando ao longo

Page 80: Projeto Político Pedagógico - ENS. FUND. E MÉDIO · 2 "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

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de todo o ano letivo conteúdos e estudos relacionados a valorização da Educação no

Campo; História do Paraná (lei nº 13.381/01); História e Cultura Afro-brasileira,

africana e indígena (lei nº 11.645/08); Música (lei nº 11.645/08); Prevenção ao uso

indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal,

enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente; Direito das Crianças e

Adolescentes L.F. nº 11.525/07; Educação Tributária Dec. nº 1.143/99; Portaria nº

413/02; Educação Ambiental L.F. nº 9.795/99; Dec. 4.201/02.

5.9 - Ensino Fundamental de 9 anos

A Educação Brasileira passa por transformações no desenho estrutural da

organização da Educação Básica. Desde 2005, o país vem administrando a ampliação

do ensino fundamental, com 09 anos de duração, para crianças a partir de 06 anos de

idade. Esse movimento, mais do que a adição de um ano, inserido no início do 1º

segmento do Ensino Fundamental, implica em rever o processo de formação dos

educandos com uma nova organização curricular que permita a permanência

qualificada dos alunos num sistema que se propõe inclusivo.

Nesse processo, se faz prioridade, a efetivação de um Regime de Colaboração

que traga como fruto, a superação da ruptura entre as séries iniciais e finais do Ensino

Fundamental, nas suas diferentes formas de organização das pessoas, dos saberes,

das práticas, dos tempos e dos espaços que necessitam de articulação e integração.

Mais que uma determinação legal, o Ensino Fundamental de nove anos

configura-se como a efetivação de um direito, especialmente às crianças que não

tiveram acesso anterior às instituições educacionais. Considerando que o cumprimento

da determinação legal, isoladamente, não garante a aprendizagem das crianças, é

fundamental um trabalho de qualidade no interior da escola, que propicie a aquisição

do conhecimento, respeitando a especificidade da infância nos aspectos físico,

psicológico, intelectual, social e cognitivo. Este trabalho exige compartilhamento de

ações por parte dos órgãos que subsidiam a escola na sua manutenção de estrutura

física, pedagógica e financeira. É necessário que os professores que trabalham nas

séries finais, tenham um contato maior com os professores das séries iniciais,

buscando articular e compreender esta nova forma de organização posta e este novo

perfil de alunos.

Segundo documento elaborado pelo MEC (2007)

Page 81: Projeto Político Pedagógico - ENS. FUND. E MÉDIO · 2 "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

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o ingresso dessas crianças no ensino fundamental não pode constituir-se numa medida meramente administrativa. É preciso atenção ao processo de desenvolvimento e aprendizagem delas, o que implica conhecimento e respeito às suas características etárias, sociais, psicológicas e cognitivas

Ao cumprir a especificidade própria desta faixa etária com a educação, reafirma-

se o compromisso político-pedagógico necessário ao desenvolvimento de um trabalho

qualitativo na escola, com todos os alunos. É papel do professor o domínio acerca dos

conteúdos a serem ensinados e da metodologia mais adequada à sua assimilação

pelos alunos, o conhecimento sobre as características de desenvolvimento das

crianças, a construção de vínculo afetivo fundamentado em teorias do

desenvolvimento infantil e na relação de autoridade do professor, a adequada

utilização do tempo no planejamento das atividades (visando a assimilação do

conhecimento por parte das crianças), o incentivo à expressão dos alunos em sala de

aula e em outras instâncias de participação da escola.

Com esta nova forma de organização e ampliação do ensino fundamental para

nove anos, busca-se contribuir para reflexões acerca do real papel da escola na

construção de uma educação igualitária. Uma educação que, embora situada num

contexto de desigualdades, busca formar sujeitos conscientes de seu papel para a

construção de uma sociedade mais justa, humana e igualitária. A formação destes

sujeitos críticos requer, a superação do conhecimento cotidiano ou de senso comum,

pela assimilação do conhecimento sistematizado e cientifico.

As instituições do Sistema Estadual de Ensino do Estado do Paraná, com

oferta do Ensino Fundamental anos finais, deverão a partir do ano letivo de 2012,

implantar de forma simultânea o 6º ao 9° ano do Ensino Fundamental em todas as

séries/anos.

Nos anos finais, que compreendem do 6º ao 9º ano, a Base Nacional Comum

das Matrizes Curriculares deverá ser composta , obrigatoriamente, pelas disciplinas de

Arte, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática.

Na Parte Diversificada das Matrizes Curriculares deverá estar especificada uma

Língua Estrangeira Moderna como disciplina obrigatória, definida pela comunidade

escolar.

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5.10 - Metodologia da Escola

A simples relação criteriosa dos conteúdos a serem ensinados não representa

uma garantia por si mesma para a formação plena do aluno. Cada pessoa representa

um mundo de experiências vividas diferente. Isso significa dizer que, na leitura e

compreensão desse conteúdo cada um interagirá de forma diferente. Assim, os

professores do Colégio Estadual do Campo São Roque - Ensino Fundamental e Médio

têm consciência que muitos deverão ser os critérios utilizados no processo de

aprendizagem para contemplar essa diversidade que caracteriza o espaço da sala de

aula.

Quando os professores entram em sala de aula, muitos são os desafios que se

apresentam a ele. É com este espírito que deverá assumir o seu cotidiano profissional.

Cada aula é sempre um novo desafio, pois a dinâmica desse cotidiano é

enriquecedora.

Portanto, uma sala de aula cada dia será diferente do dia anterior.

Desta forma, há a necessidade de mudança constante na metodologia do

ensino, envolvendo professor e aluno. O professor está consciente, com maturidade

suficiente para desapropriar-se dos conteúdos ultrapassados e adotar outros métodos,

que facilite a aprendizagem vinculada à realidade do aluno.

Para que estes novos métodos tenham um bom resultado é necessário um

trabalho coletivo, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola. Onde todos

os professores num trabalho coletivo, tentem mudar ou reorganizar seus métodos,

atualizando os conteúdos e adaptando-os a realidade do aluno.

Diante destas mudanças, o aluno, deverá ser conscientizado do seu verdadeiro

papel, e que sua participação ativa e compreensão irão facilitar no processo educativo.

5.11 - Avaliação

A avaliação para os docentes do Colégio Estadual do Campo São Roque –

Ensino Fundamental e Médio é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual

o professor estuda e interpreta dados da aprendizagem do aluno e de seu próprio

trabalho com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de

aprendizagem, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

Page 83: Projeto Político Pedagógico - ENS. FUND. E MÉDIO · 2 "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

83

A avaliação utilizada pelos professores deste estabelecimento de ensino é

contínua, cumulativa e processual, refletindo assim o desenvolvimento global do aluno

e levando em consideração as suas características individuais, no conjunto dos

componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos

sobre os quantitativos.

A avaliação do aproveitamento escolar incide sobre o desempenho do aluno em

diferentes situações de aprendizagem. O sistema de avaliação é bimestral e é

composto pela somatória da nota 3,0 (três vírgula zero) referente a atividades

diversificadas; mais a nota 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo 02 (duas)

avaliações, totalizando nota final 10,0 (dez vírgula zero), ou seja, não será permitido

submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

Com relação a disciplina de Ensino Religioso, esta não se constitui em objeto de

retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

O Colégio Estadual do Campo São Roque - Ensino Fundamental e Médio,

proporciona recuperação de estudos concomitante ao período letivo, ou seja, o

professor observando que o aluno não atingiu êxito em sua aprendizagem, lhe

proporcionará a recuperação, que será organizada com atividades significativas, por

meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados, cuidando sempre para

que esta não seja apenas uma recuperação de nota, mas sim, principalmente, de

conteúdo.

A recuperação de estudos é um direito dos alunos, independentemente do nível

de apropriação dos conhecimentos básicos. Sendo que, os resultados desta são

incorporados aos das avaliações efetuadas durante cada bimestre, constituindo – se

em mais um componente do aproveitamento escolar.

A partir do ano letivo de 2008, este estabelecimento de ensino passou a não

mais contar com a Progressão Parcial, ou seja, o aluno que até então era reprovado

em até três disciplinas da série da qual estava cursando, poderia cursar nos períodos

subsequentes, as disciplinas nas quais havia reprovado. A partir daquele ano (2008),

o Colégio passou a ofertar a dependência somente aos alunos oriundos de

transferências de outros escolas que ofertam a progressão parcial, sendo cumpridas

mediante plano especial de estudos.

Quando houver impossibilidade da disciplina ser cursada em horário compatível

com o da série que o aluno estiver cursando, o professor deve estabelecer plano

especial de estudos, o qual constará na pasta individual do aluno.

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Conforme o artigo 127, do Regimento Escolar deste estabelecimento, será

considerado aprovado o aluno com frequência igual ou superior a 75% do total de

horas letivas, e a média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina,

caso contrário o aluno será considerado reprovado.

Os alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio organizado por Blocos de disciplinas semestrais, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e Média Anual ou Semestral igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina da série/bloco, serão considerados aprovados ao final do Semestre/Ano Letivo.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno.

Para o Ensino Fundamental a promoção é o resultado do 1ºB + 2ºB + 3ºB +4ºB = 6,0

4

ou mais, aliada à apuração da freqüência. Para o Ensino Médio organizado por

Blocos de disciplinas semestrais a promoção é o resultado do 1ºB + 2ºB= 6,0 ou

mais, aliada à apuração da frequência. 2

Após cada bimestre acontece Assembléia geral e nesta é entregue o boletim,

com as notas bimestrais dos alunos, para os seus pais ou responsáveis.

Confira a seguir a tabela com o rendimento escolar dos alunos deste

estabelecimento de ensino nos anos letivos de 2008 a 2011.

RENDIMENTO ESCOLAR – ANO DE 2008

ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO

TAXA DE REPROVAÇÃO

TAXA DE ABANDONO

FUNDAMENTAL 85,5% 13,2% 1,3%

MÉDIO 82% 6% 12%

RENDIMENTO ESCOLAR – ANO DE 2009

ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO

TAXA DE REPROVAÇÃO

TAXA DE ABANDONO

FUNDAMENTAL 92,2% 7,8% 0,0%

MÉDIO 89,4% 4,4% 6,2%

Page 85: Projeto Político Pedagógico - ENS. FUND. E MÉDIO · 2 "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

85

RENDIMENTO ESCOLAR – ANO DE 2010

ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO

TAXA DE REPROVAÇÃO

TAXA DE ABANDONO

FUNDAMENTAL 95 % 5% 0.0 %

RENDIMENTO ESCOLAR – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS – 1º SEMESTRE – 2010

ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO

TAXA DE REPROVAÇÃO

MÉDIO 97,25% 2,75 %

RENDIMENTO ESCOLAR – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS – 2º SEMESTRE – 2010

ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO

TAXA DE REPROVAÇÃO

MÉDIO 95,29% 4,71 %

Taxa de abandono do Ensino Médio por Blocos no ano letivo de 2010 – 1,8 %

RENDIMENTO ESCOLAR – ANO DE 2011

ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO

TAXA DE REPROVAÇÃO

TAXA DE ABANDONO

FUNDAMENTAL 81,30% 18,70% 0,00%

RENDIMENTO ESCOLAR – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS – 1º SEMESTRE – 2011

ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO

TAXA DE REPROVAÇÃO

TAXA DE ABANDONO

MÉDIO 92,93 % 7,07 % 0,00%

RENDIMENTO ESCOLAR – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS – 2º SEMESTRE – 2011

ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO

TAXA DE REPROVAÇÃO

TAXA DE ABANDONO

MÉDIO 93,60% 6,40% 4,54 %

RENDIMENTO ESCOLAR – ANO DE 2012

ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO

TAXA DE REPROVAÇÃO

TAXA DE ABANDONO

FUNDAMENTAL 84 % 13,9 % 2,1

Page 86: Projeto Político Pedagógico - ENS. FUND. E MÉDIO · 2 "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

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RENDIMENTO ESCOLAR – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS – 1º SEMESTRE – 2012

ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO

TAXA DE REPROVAÇÃO

TAXA DE ABANDONO

MÉDIO 95,84% 4,16% 0,00 %

RENDIMENTO ESCOLAR – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS – 2º SEMESTRE – 2012

ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO

TAXA DE REPROVAÇÃO

TAXA DE ABANDONO

MÉDIO 96,7 % 2,2 % 1,1 %

5.12 – Dados referentes as avaliações externas

Confira a seguir os dados e resultados obtidos pelos alunos do terceirão, no

Enem 2010 e 2011.

Ano 2010 Ano 2011

Estabelecimento Média Objetiva

Média Redação

Total (objetiva + redação)

Média Objetiva

Média Redação

Total (objetiva + redação)

CE Humberto de AC Branco 512,01 580,49 545,63 507,02 512,61 509,81

CE Santa Helena 482,3 577,5 528,74 482,68 516,52 499,6 CE Santos Dumont 467,63 528,26 496,09 453,35 424,76 439,05

CE Verônica Zimmermann 489,75 555,56 522,65 452,17 403,81 427,99

A seguir temos a tabela com as notas e médias obtidas no Enem de 2011,

pelos nossos alunos.

Escola

Estudantes concluintes do Ensino

Médio matriculados em 2011

Nº de Participan

tes no Enem 2011

Taxa de Participa

ção

MÉDIAS

Linguagens, Códi gos

Matemática

Ciênci as

Huma nas

Ciências da

Natureza Redação

CE Humberto de AC Branco

221 119 53% 532,88 534,25 487,24 473,71 512,61

CE Santa Helena

39 23 58% 512,42 498,31 463,33 456,68 516,52

CE Santos Dumont

34 21 61% 494,71 448,63 442,88 427,19 424,76

CE Verônica Zimmermann

33 21 63% 473,30 481,04 430,70 423,64 403,81

Page 87: Projeto Político Pedagógico - ENS. FUND. E MÉDIO · 2 "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

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Outra avaliação externa que os alunos do colégio são submetidos é a Prova

Brasil. Esta é uma avaliação aplicada a cada dois anos em todas as turmas de quarta

e oitava séries (quinto e nono anos) do Ensino Fundamental e na terceira série do

Ensino Médio com mais de 20 alunos nas séries avaliadas. Esta têm por objetivo

avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de

testes padronizados e questionários socioeconômicos.

Nos testes aplicados, os estudantes respondem a questões de Língua

Portuguesa, com foco em leitura, e Matemática, com foco na resolução de problemas.

No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores

de contexto que podem estar associados ao desempenho.

Professores das turmas e diretores das escolas avaliadas também respondem a

um questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições

de trabalho.

As médias de desempenho nessas avaliações subsidiam o cálculo do Índice de

Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação,

reprovação e desistência.

O Colégio Estadual do Campo São Roque, participou pela primeira vez na Prova

Brasil no ano de 2009 e conseguimos obter um resultado consideravelmente bom,

sendo a melhor nota do município de Santa Helena (5,0).

Já no ano de 2011, o resultado obtido acabou sendo abaixo da meta,

conseguindo atingir apenas 4,6. Apesar de termos melhorado a média da Prova Brasil

no ano de 2011, obtivemos um maior número de reprovações, o que acabou

diminuindo o IDEB do colégio.

Taxa de Aprovação - 2009 Taxa de Aprovação - 2011

5ª a 8ª 5ª 6ª 7ª 8ª 5ª a 8ª 5ª 6ª 7ª 8ª

92,0 88,4 93,5 87,9 100,0 81,0 77,4 75,7 80,6 90,9

Nota Prova Brasil - 2009 Nota Prova Brasil - 2011

Matemática Língua Portuguesa

Matemática Língua Portuguesa

264,68 258,43 273,52 269,33

Confira em seguida a tabela com as notas obtidas pelos estabelecimentos da

rede estadual de ensino do município de Santa Helena, no IDEB.

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Ideb Observado Metas Projetadas

Escola 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

GRACILIANO

RAMOS 3.7 4.2 4.4 4.4 3.7 3.8 4.1 4.5 4.9 5.2 5.4 5.7

JOSE BIESDORF 4.3 *** 4.5 4.8 5.1 5.3 5.6 5.8

SANTA HELENA 5.0 4.6 5.1 5.4 5.7 5.9 6.1 6.3 SANTOS DUMONT 3.7 4.8 4.7 3.7 4.0 4.3 4.6 4.9 5.1 5.4

SAO FRANCISCO 4.0 5.0 5.2 4.1 4.3 4.7 5.0 5.3 5.5 5.7

TEOTONIO VILELA 4.6 *** 4.8 5.1 5.4 5.6 5.9 6.1

VERONICA

ZIMERMANN 3.1 3.9 4.3 4.2 3.2 3.3 3.6 4.0 4.4 4.6 4.9 5.2

No ano de 2012, os alunos dos 9º anos e terceiras séries do Ensino Médio

participaram da prova do SAEP (Sistema de Avaliação da Educação Básica do

Paraná). Tal prova tem a finalidade de diagnosticar o estágio de aprendizagem, bem

como analisar a evolução do desempenho de cada aluno avaliado, possibilitando a

definição de ações prioritárias de intervenções voltadas para o processo de melhoria

da educação. Os alunos avaliados realizaram provas na área da Língua Portuguesa e

da Matemática. Confira a seguir a média final obtida pelos alunos do colégio.

MÉDIAS DOS 9º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

LINGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA

PARANÁ 241,4 PARANÁ 248,94

NRE DE TOLEDO 253,88 NRE DE TOLEDO 262,49

MUNICÍPIO 244,88 MUNICÍPIO 254,84

ESCOLA 258,61 ESCOLA 295,05

MÉDIAS DAS 3ª SÉRIES DO ENSINO MÉDIO

LINGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA

PARANÁ 261,75 PARANÁ 271,33

NRE DE TOLEDO 280,91 NRE DE TOLEDO 291,79

MUNICÍPIO 277,33 MUNICÍPIO 283,32

ESCOLA 269,46 ESCOLA 275,3

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5.13 - Sala de Apoio

No ano letivo de 2008, deu-se a abertura da Sala de Apoio à aprendizagem, do

Colégio Estadual do Campo São Roque, a qual é destinada a alunos do 6º ano que

apresentam alguma defasagem na aprendizagem com relação aos conteúdos dos

anos iniciais do Ensino Fundamental. Estes alunos frequentam as aulas em período de

contra-turno (com aulas de matemática e língua portuguesa), duas vezes por semana.

No ano de 2008, atendemos também alguns alunos da Escola Estadual São

Miguel – Ensino Fundamental, que apresentavam alguma dificuldade ou déficit de

aprendizagem, já que esta escola funciona somente no período matutino e não tem

condições de abrir uma sala de apoio em período de contra-turno para atender estes

alunos.

Para o ano letivo de 2009, foi encaminhado um ofício juntamente com os

relatórios pedagógicos de alguns alunos do 6º ano que apresentavam defasagem na

aprendizagem, para a SEED, pedindo a reabertura da Sala de Apoio, porém não

fomos atendidos, pois segundo a Secretaria Estadual, pelo fato do colégio possuir

duas turmas de 6º anos, consideradas pequenas (6º ano A, 25 alunos; e 6º ano B, 22

alunos), não havia a necessidade de um acompanhamento mais específico em

contra-turno, pois este poderia ser feito na classe regular. Tal fato se repetiu no ano

seguinte e início do ano de 2011.

A partir do segundo semestre do ano letivo de 2011, tendo em vista a

necessidade de dar continuidade ao processo de democratização, de universalização

do ensino e garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem efetiva dos alunos, o

governo do Estado do Paraná decidiu ampliar o funcionamento das Salas de Apoio à

Aprendizagem, a todas as escolas da rede pública estadual que ofertam as séries

finais do Ensino Fundamental, independente do número de alunos matriculados.

Com esta nova instrução o Colégio Estadual do Campo São Roque, passou a

contar com quatro Salas de Apoio a Aprendizagem. Duas no período matutino (uma

sala de 6º ano e uma de 9º ano) e duas no período vespertino (uma sala de 6º ano e

uma de 9º ano). Como o 7º e 8º ano não foram contempladas neste momento, em

reunião com a equipe da escola, decidiu-se encaminhar os alunos do 7º ano para

freqüentarem a Sala de Apoio do 6º ano e os alunos do 8º ano, para freqüentarem a

sala de apoio do 9º ano.

Para este ano letivo de 2013, conseguimos a abertura de apenas duas turmas

de Sala de Apoio, uma no período matutino e outra no período vespertino.

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O máximo de alunos que o colégio pode estar matriculando em cada

sala/turma é 20 alunos. Os mesmos freqüentam este apoio a aprendizagem em

período contrário ao qual estão matriculados, duas vezes por semana, com aulas de

Língua Portuguesa e Matemática. E assim que apresentarem melhora na sala de aula

regular, são dispensados das aulas do apoio.

5.14 - Atividades Complementares Curriculares em Contraturno

As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, são atividades

educativas, integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos, espaços e

oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno, e garantir

uma melhor qualidade de ensino.

Segundo a Instrução N° 004/2011 – SUED/SEED, tais atividades tem os

seguintes objetivos:

a) promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas realizadas na escola ou no território em que está situada, em contraturno, a fim de atender as necessidades socioeducacionais dos alunos. b) ofertar atividades complementares ao currículo escolar em contraturno vinculadas ao Projeto Politico-Pedagogico da Escola, respondendo as demandas educacionais e aos anseios da comunidade. c) possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.

As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno estão organizadas

a partir de 9 Macrocampos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e

Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação, da

Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da

Saúde, Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.

A implantação e efetivação destas atividades, tem por objetivo principalmente a

melhoria da qualidade do ensino, da convivência social, da democratização e acesso

ao conhecimento e aos bens culturais. Deste modo, o Programa de Atividades

Complementares Curriculares em Contraturno deverá suprir as demandas

pedagógicas da escola e responder os anseios da comunidade, visando obter

resultados para o aluno, para a escola e para a comunidade.

O Colégio Estadual do Campo São Roque, em consulta a comunidade escolar,

elaborou duas propostas de atividades, uma para os alunos do Ensino Fundamental,

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na área de “Música e Teatro”, dentro do Macrocampo Cultura e Artes e outra para

atender aos alunos do Ensino Médio, com a atividade “Educação para

Sustentabilidade”, dentro do Macrocampo Meio Ambiente.

Ambas as propostas foram aprovadas e liberadas pela SEED e desde o início

deste ano letivo, iniciaram as suas atividades, cada um atendendo ao seu público de

alunos. “Música e Teatro”, os alunos do Ensino Fundamental matutino, que estarão

vindo ao colégio no período vespertino para participarem desta atividade. E “Educação

para a Sustentabilidade”, que também se desenvolverá no turno vespertino e que

trabalhará com os alunos da Comissão Organizadora do Projeto Terra Limpa (2ª e 3ª

séries do Ensino Médio). Cada atividade possui carga horária de quatro horas/aulas

semanais e deverá ter um número mínimo de 25 participantes.

5.15 – Hora Treinamento

Dentro das novas políticas do governo estadual, visando garantir uma melhor

qualidade de ensino e ampliar a formação e tempo de permanência do aluno na

escola, está sendo implantado pela SEED, o Programa de Hora Treinamento.

Em conversa com os professores, alunos, APMF e Conselho Escolar, decidimos

elaborar, ainda no ano de 2011, uma proposta de Hora Treinamento para a

modalidade de futsal, que pudesse atender aos alunos do Ensino Fundamental e

Ensino Médio.

A proposta foi aprovada ainda no ano de 2011, a qual logo iniciou as suas

atividades, dando prosseguimento também nos anos letivos de 2012 e 2013, com a

inscrição e matrícula de novos alunos.

O Programa de Hora Treinamento, funciona da mesma maneira que o

Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, ou seja, são

quatro horas/aulas semanais, que deverão ser realizadas no período de contraturno do

aluno.

5.16 – Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo

As aulas de Especializadas de Treinamento Esportivo, visam possibilitar aos

alunos da rede publica do estado do Paraná, o acesso à prática esportiva nas diversas

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modalidades, visando o pleno desenvolvimento de suas habilidades específicas. Além

de, promover a descoberta e desenvolvimento de talentos esportivos, possibilitando

desta forma a formação de equipes competitivas para a participação nos Jogos

Escolares do Paraná e outros eventos similares.

Estas aulas possuem uma carga horária semanal de 4 horas/aulas, distribuídas

em, no mínimo, 2 dias por semana e são ofertadas exclusivamente para os alunos

regularmente matriculados neste estabelecimento de ensino e que queiram e mostram

interesse em participar. Somente poderão participar alunos que estudam em período

de contraturno a realização do projeto.

O Colégio Estadual do Campo São Roque, elaborou ainda no primeiro semestre

deste ano letivo, duas propostas de treinamento esportivo, uma na modalidade de

futsal e outra na modalidade do atletismo. No momento as propostas estão sendo

analisadas pela SEED e estamos no aguardo da liberação para iniciarmos os

trabalhos.

5.17 - Novas orientações para as Atividades Complementares

Curriculares em Contraturno

A Atividade Complementar Curricular em Contraturno é um Programa da

Secretaria de Estado da Educação que visa o empoderamento educacional dos

sujeitos envolvidos através do contato com os conhecimentos, equipamentos sociais e

culturais existentes na escola ou no território em que está situada, através da

ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas.

Estas, são atividades educativas integradas ao currículo escolar, que visam

ampliar a formação do aluno e contempladas no Projeto Político Pedagógico, Proposta

Pedagógica Curricular da escola, com registro de freqüência no Livro Registro de

Classe, inseridas no Sistema de Administração Escolar (SAE) e no Sistema Estadual

de Registro Escolar (SERE).

Para o ano letivo de 2012, tais atividades passaram a ser regidas pela Instrução

Nº 007/2012 – SEED/SUED. As Atividades Complementares Curriculares em

Contraturno poderão ser permanentes ou periódicas.

a) Permanentes: ofertadas em, no mínimo, 16 (dezesseis) horas semanais

distribuídas nos 05(cinco) dias letivos da semana, para um mesmo grupo de alunos,

de mesma série/ano, conforme característica da atividade.

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b) Periódicas: ofertadas no mínimo com 04 (quatro) horas semanais distribuídas na

semana, para grupos de alunos de mesma série/ano ou séries/ano diferentes,

inseridas no Sistema de Acompanhamento das Atividades Complementares

Curriculares.

Cada atividade deverá ter um número mínimo de 25 participantes caso haja

desistência de alunos inscritos nas atividades, a vaga deverá ser imediatamente

ocupada por outro participante. A escola deverá priorizar a participação de alunos que

se encontram em situação de vulnerabilidade social, bem como as necessidades

socioeducacionais

As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, continuam,

conforme legislação anterior, organizadas a partir de 9 Macrocampos: Aprofundamento

da Aprendizagem, Experimentação e Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e

Lazer, Tecnologias da Informação, da Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente,

Direitos Humanos, Promoção da Saúde, Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.

A oferta e a configuração das Atividades Complementares Curriculares

Permanentes deverá acontecer a partir das seguintes condições: para a oferta de

05(cinco) Atividades, 02 (duas) deverão ser do Macrocampo considerado obrigatório,

01 (uma) dos prioritários, 01 dos eletivos e 01(uma) a escolher dos Macrocampos

prioritários ou eletivos.

MACROCAMPOS

OBRIGATÓRIOS

Aprofundamento da

Aprendizagem

Língua Portuguesa

Matemática

PRIORITÁRIOS

Experimentação e Iniciação Científica

Direitos Humanos

Meio Ambiente

Promoção da Saúde

ELETIVOS

Cultura e Arte

Mundo do Trabalho e Geração de Rendas

Tecnologias da Informação, da Comunicação e uso de Mídias

Esporte e Lazer

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Em reunião com a equipe escolar (direção, equipe pedagógica, professores,

funcionários, Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil), o Colégio Estadual do

Campo São Roque, decidiu elaborar cinco propostas dentro das atividades

permanentes, para atender aos alunos do 7º ano matutino. Duas no Macrocampo

Aprofundamento da Aprendizagem, sendo uma delas na área de Língua Portuguesa,

com o título “Literatura”, com o objetivo de trabalhar a leitura, escrita e interpretação. E

a outra proposta, na área da Matemática, “Laboratório de Ensino de Matemática ou

Matemapoteca”, ensinando e levando os alunos a entenderem a matemática e a

resolverem as situações problemas do dia-a-dia através dos jogos matemáticos.

A terceira atividade planejada é no Macrocampo Meio Ambiente, tendo como

atividade a ser desenvolvida “Horta Escolar Orgânica e Plantas Medicinais: A Escola

promovendo hábitos alimentares saudáveis.”. É importante levar os alunos a refletirem

sobre os prejuízos dos desperdícios alimentares e sobre a importância de uma

alimentação equilibrada e com produtos livres de agrotóxicos. Será trabalhado com

os alunos conteúdos referentes ao solo, compostagem, ervas medicinais, água e

nutrientes, o valor nutritivo dos alimentos cultivados; utilizando-se várias técnicas de

cultura orgânica, manuseio do solo e manuseio sadio dos vegetais.

A quarta proposta é no Macrocampo Cultura e Arte, tendo como título da

atividade a “Musicalizando através da flauta doce”. Tal atividade levará os alunos a

conhecerem e utilizarem a diversidade de gêneros musicais presentes no nosso meio,

como expressão individual ou em grupo, e a perceberem a música, como uma forma

de representar o mundo, de relacionar-se com ele, e de compreender a imensa

diversidade musical existente. Além de desenvolver a capacidade de expressão e

representação corporal, possibilitando ao educando que este conhecimento artístico

amplie a sua visão de mundo e leve-o a transformação da sua realidade.

E por fim, dentro do Macrocampo Esporte e Lazer foi planejado a atividade

“Esportes”, possibilitando desta forma ao educando, a oportunidade de experimentar

as mais variadas formas de esportes nacionais e internacionais, como meio de se

apropriar de conhecimentos relevantes da cultura corporal. Buscamos desenvolver

práticas desportivas diversificadas, promovendo a consciência dos alunos sobre a

importância das praticas esportivas no seu bem estar e na sua saúde. Serão

trabalhados os diversos tipos de esportes, tais como: futsal, futebol suíço, voleibol,

handebol, basquetebol, atletismo, tênis de mesa, espiribol, entre outras.

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Tais propostas foram encaminhadas para a SEED em 2012 e no início deste

ano foram liberadas para iniciarmos as atividades com os alunos. Como dito

anteriormente, esta proposta está sendo desenvolvida com os alunos do 7º ano

matutino, ou seja, no período matutino, eles frequentam as aulas da turma regular e

estudam as disciplinas da matriz curricular e no período vespertino participam das

aulas das Atividades Complementares Curriculares em Contraturno – Permanente.

5.18 - CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna)

O CELEM, possui duração de dois anos, com carga horária anual de 160

(cento e sessenta) horas/aulas, perfazendo um total de 320 (trezentos e vinte)

horas/aula ao final do curso.

No CELEM, como no ensino regular, para o aluno ser considerado aprovado e

receber a certificação de conclusão, deverá apresentar uma frequência mínima de

75% do total de horas letivas e ter uma média anual igual ou superior a 6,0 (seis

vírgula zero).

A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o

desenvolvimento global do aluno. É realizada em função dos conteúdos, utilizando

métodos e instrumentos diversificados.

A recuperação de estudos também é um direito dos alunos matriculados

no CELEM, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos e

dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e

aprendizagem.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio

de procedimentos didático-metodológicos diversificados e registrados no Livro

Registro de Classe da turma.

Atualmente o Colégio Estadual do Campo São Roque, oferta o CELEM de

Língua Espanhola, para os alunos matriculados no Ensino Fundamental e o CELEM

de Língua Inglesa, para os alunos matriculados no Ensino Médio.

A comunidade também poderá usufruir dos cursos, num total de até

30% das vagas sobre o número máximo de alunos por turma, desde que

comprovada a conclusão dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

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5.19 - Plano de Estágio não obrigatório

Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um

ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas

atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao

desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre

o aspecto produtivo”.

O estágio não-obrigatório tem como objetivo contribuir para a formação do

aluno no desenvolvimento das atividades relacionadas ao mundo do trabalho,

oportunizando uma experiência profissional diversificada no que diz respeito a sua

formação integral, garantindo-lhes a contextualização entre os saberes e os

fenômenos comuns, objeto de estudo de cada ciência ou área de conhecimento

específico.

O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de

inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação

do aluno na articulação entre a teoria e a prática.

Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam

frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da Educação

Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de Jovens e

Adultos, da educação Especial e dos anos finais do ensino Fundamental

exclusivamente na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.

Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16

(dezesseis) anos.

O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na

legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as

atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:

- Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;

- Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;

- Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em

especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção

ao educando;

- O Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT,

que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a

promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando

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principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições

e formas de organização do trabalho;

- Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e

- Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.

5.20 – Programa Brigada Escolar: defesa civil na escola

A SEED, juntamente com a Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros

Militar, implementam a Brigada Escolar, como medida preventiva, visando a segurança

da comunidade escolar, em conformidade com a instrução 24/2012 – Seed/Sued.

Este programa está sendo implantado ano nas escolas da rede, com o objetivo

de capacitar os servidores públicos para situações de emergência, tais como: incêndio,

desastres naturais, artefatos explosivos, seqüestros, primeiros socorros, bem como

para a sua prevenção.

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, daí

a importância de o Programa optar em iniciar este trabalho de conscientização e

prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra

espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros, dentro do ambiente

escolar. É aí, na escola, onde se espera atenuar os impactos, promovendo mudanças

de comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis, menos

resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capazes de influenciar

pessoas, atuando como multiplicadores das medidas preventivas.

Se toda a comunidade estiver preparada saberá enfrentar as adversidades e riscos

tanto naturais quanto humanos, com mais tranquilidade e de forma mais organizada,

além de prevenir possíveis situações danosas do dia a dia.

A brigada escolar é formada por um grupo de 5 pessoas que atuam neste

estabelecimento de ensino e atuará em situações emergenciais. Os componentes

desta brigada passaram por cursos de formação e de noções de primeiros socorros e

estarão repassando aos demais profissionais da educação que atuam no colégio.

Segue em anexo, documento e plano de ação da Brigada Escolar.

5.21 – Programa de combate a evasão escolar

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O programa visa, por meio de ações integradas entre a escola e a rede de

proteção à criança e ao adolescente local, promover um trabalho conjunto em combate

ao abandono escolar.

Todo aluno que se ausentar da escola sem justificativa, num período de 5 dias

consecutivos ou, no período de dois meses/60 dias, 7 (sete) dias alternados, a escola

deverá entrar em contato com o aluno ou seus responsáveis para saber o motivo das

faltas.

A escola realizará a busca ativa deste aluno e esgotadas todas as formas e

tentativas de fazer com que o aluno faltoso retorne a escola, sem obtenção de êxito, o

responsável pelo Programa de Combate a Evasão Escolar no Núcleo Regional de

Educação – NRE - de Toledo deverá ser comunicado. Tal comunicado deverá ser

acompanhado da documentação e relatório de todas as ações realizadas pela

instituição de ensino na tentativa de garantir a permanência do aluno na escola. Com

estas informações a situação será verificada “in loco” pelo NRE, tomando providências,

junto ao Conselho Tutelar e demais órgãos de proteção do município, em relação aos

pais e/ou alunos, orientando-os, inserindo-os em programas sociais, ou atendendo-os

em outras situações que favoreçam o retorno do aluno às aulas.

Constata qualquer situação, este programa ficará encarregado de atender e

fazer os encaminhamentos necessários, com máxima urgência.

Será efetuado um Termo de Cooperação Técnica, envolvendo escola, NRE,

Conselho Tutelar e Ministério Público, na tentativa de garantir a permanência do aluno

na escola.

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VI - PLANO DE AÇÃO

As grandes transformações pelas quais vem passando a sociedade neste início

de século têm se refletido com intensidade na vida das pessoas, desafiando as

organizações e as instituições para a necessidade de mudanças radicais em seus

propósitos, em suas políticas, em suas estruturas e em seus procedimentos.

Na verdade, estamos vivendo a pós-modernidade, marcada pela incerteza e

pela provisoriedade, na qual a mudança na concepção do conhecimento traz como

conseqüência novos significados na economia, na produção e nas inúmeras outras

áreas que compõem o social. Todos esses fatos concorrem para a mudança dos

quadros de referência em que as pessoas e a sociedade em geral estavam apoiadas.

A própria ciência, que sempre trabalhou com certezas e definições, tem de enfrentar

agora uma difícil realidade: a relatividade do conhecimento e o seu caráter provisório e

contestável.

Certamente, respostas prontas não existem para desencadear um processo de

mudança nos termos em que ela deve ser concebida. Mesmo porque a mudança

somente ocorre como produto das consciências que foram despertadas e da vontade

das pessoas em encontrar melhores caminhos para o que estão realizando, sabendo

ainda que esse envolvimento será conflituoso e repleto de tensões. Além

disso, não se efetivam mudanças sem que haja rupturas e elas terão de ser

produzidas no contexto real em que se dá o processo. São produtos de uma

realidade concreta, portanto, não existem manuais que mostrem como proceder.

Em todas as áreas, mas sobretudo na educação, o caminho se faz ao andar. A

grande descoberta é que não há exemplos prontos e fechados para seguir, mas um

horizonte social que inclui um conjunto de princípios que servem de rumo em dada

realidade e uma proposta metodológica que torne possível a aproximação desse

horizonte.

Tendo em vista estas reflexões, o Colégio Estadual do Campo São Roque,

elaborou o seu plano de ação para o ano letivo de 2013.

6.1 - Plano de Ação da Direção

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A direção escolar do Colégio Estadual é composta por direção e direção-

auxiliar, escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar,

conforme legislação em vigor. A função destes é a de assegurar o alcance dos

objetivos educacionais definidos neste Projeto Político-Pedagógico e no Regimento

Escolar deste estabelecimento de ensino.

O plano de ação da direção e direção-auxiliar deste estabelecimento é o seguinte:

- Programar atividades esportivas e culturais que envolvam a comunidade escolar

(gincana terra limpa, FESCULTIL, etc...);

- Cumprir o calendário escolar;

- Reunião bimestral com APMF, Conselho Escolar, Direção, Equipe Pedagógica para

discutir o andamento do Colégio;

- Oportunizar um professor regente para cada turma;

- Oportunizar o aluno regente de turma;

- Incentivar e facilitar a presença dos professores nos cursos de capacitação e

projetos;

- Incentivar o trabalho em equipe e a formação continuada;

- Valorizar os professores frente à comunidade e alunos;

- Acompanhar o rendimento escolar dos alunos e fazer intervenções quando

necessário;

- Oferecer condições adequadas das salas de aula;

- Apoiar as realizações do Grêmio Estudantil;

- Oportunizar visitas e viagens de conhecimento;

- Melhorar o acervo bibliográfico e videoteca da escola;

- Proporcionar tratamento igualitário a todos os funcionários da escola;

- Favorecer projetos de educação ambiental;

- Estabelecer parcerias com empresas locais;

- Acompanhar as Atividades Complementares Curriculares de Contra-turno, Celem,

Hora Treinamento e Salas de Apoio;

- Gerenciar os recursos financeiros com transparência, atendendo as prioridades.

6.2 – Plano de ação da Equipe Pedagógica

A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e

implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no

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Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política

educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.

Em seguida segue o plano de ação da equipe pedagógica deste estabelecimento:

Planejar e trabalhar o PPP com todos os segmentos da Escola;

Planejar ações didáticas para o ano letivo;

Ênfase no envolvimento dos pais com a Escola em todos os âmbitos.

Organização do trabalho escolar em conjunto quanto a uniforme, recreio,

funcionamento, horários de biblioteca e laboratórios, organização da hora-atividade,

encontros pedagógicos, conselho de classe, disciplina, entrega de boletins, reuniões

com pais junto com os alunos por turma para expor o funcionamento didático,

avaliação, dinâmica das disciplinas.

Apoio pedagógico principalmente para os alunos do 6º e 7º ano do Ensino

Fundamental e 1ª série do Ensino Médio.

Proporcionar auxílio de equipe técnica (psicólogo, fono, fisio, neuro) para os alunos

com necessidades especiais.

Discutir com os alunos do Ensino Fundamental e Médio que escola querem e que

escola é necessário para a formação do cidadão de hoje.

Reuniões por área (hora atividade) para discutir os conteúdos a serem trabalhados

no mínimo uma vez por mês (troca de experiências).

Reunião com pais, professores, alunos e equipe pedagógica nos 6º anos.

Incentivar e colaborar com o grêmio estudantil.

Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar,

no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do

estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e das

Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre

o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e

Biologia e de Informática;

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Acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades

a serem desenvolvidas neste estabelecimento de ensino;

Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

Orientar, acompanhar e vistar bimestralmente os Livros de Registro de Classe;

Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades

educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e

no processo de inclusão na escola;

Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos

com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas

de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação

Especial e ensino regular;

Manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;

Acompanhar as Atividades Complementares Curriculares de Contra-turno, Celem,

Hora Treinamento e Salas de Apoio;

Tanto a equipe pedagógica quanto a direção oferecerão todo o suporte técnico

e pedagógico necessário para que as metas e objetivos da escola, dos funcionários,

alunos e professores sejam concretizados, desenvolvendo desta forma parcerias com

os diversos segmentos da sociedade: Grêmio Estudantil, APMF, Conselho Escolar e

outras entidades.

Também será realizado anualmente o acompanhamento e avaliação do Projeto

Político Pedagógico, envolvendo as Instâncias Colegiadas (APMF, Conselho Escolar,

Grêmio Estudantil) e a comunidade escolar (professores, funcionários, pais, alunos,

direção e equipe), já que entendemos que o PPP não é algo pronto e acabado, mas

que vai se construindo e se transformando no decorrer do processo.

6. 3 – Plano de ação da escola

Linha de ação da Gestão Democrática

1 - Conselho Escolar

AÇÃO

- Apresentação do P.P.P. e do Plano de Ação da escola aos membros do Conselho

Escolar, bem como esclarecer sobre a finalidade e especificidade do Conselho.

OBJETIVOS

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- Instrumentalizar o Conselho Escolar afim de que exerça sua função pedagógica e

possa deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Participação na Semana Pedagógica;

- Reuniões ordinárias;

- Reunião bimestral, com APMF e Grêmio Estudantil;

- Ajudar a gerenciar os recursos financeiros da escola;

- Ajudar nos encaminhamentos pedagógicos e disciplinares dos alunos;

- Participar na elaboração do planejamento anual da escola.

Sugestões:

- Estudo, análise e reflexão (capacitação) do papel do Conselho de Escolar;

- Reuniões ordinárias;

- Conhecer a concepção teórica que fundamentam as funções do Conselho Escolar;

- Dinamizar ações para que o Conselho de Escolar possa atuar como instrumento de

gestão democrática colegiada.

CONDIÇÕES/RECURSOS

-Estatuto do Conselho Escolar, P.P.P., Plano de Ação da Escola;

- Sala para reuniões;

- Cópias dos documentos.

RESPONSÁVEIS

- Direção; Eq. Pedagógica; Membros do Cons. escolar.

CRONOGRAMA

- Fevereiro e durante o ano letivo, datas em cada mês.

2 - Conselho de Classe

AÇÃO

- Processo do Conselho de Classe

OBJETIVOS

- Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do processo do Conselho

de Classe em vista da qualidade do ensino-aprendizagem de todos os alunos;

- Estudo coletivo de textos que fundamentam novas formas de organização do

Conselho de Classe.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Organização do Conselho de Classe: estudos, agenda, instrumentos de registros;

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- Pré-conselho, feito em sala de aula com os alunos, coordenado pelo professor

regente e/ou pedagogo;

- Levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e respectivos

registros das informações;

- Realização dos Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de

direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de

alunos e pais de alunos por turma;

- Análise dos problemas e tomada de decisões;

- Planejar as ações a serem encaminhadas após o Conselho de Classe;

- Organizar a comunicação dos resultados aos alunos e famílias;

- Temos também a possibilidade de realizarmos o conselho juntamente com a direção,

equipe pedagógica, professores, alunos e pais ou responsáveis. Desta forma os

professores possuem a possibilidade de estar conversando diretamente com os alunos

e pais e vendo, junto com os mesmos, o que pode ser feito para melhor ainda mais o

processo de ensino-aprendizagem e formação de novos conhecimentos;

- Seleção e estudo de textos que propõe experiências e formas de encaminhamentos

contemplando a busca de soluções coletivas de encaminhamentos com ênfase a

melhoria do processo de ensino-aprendizagem.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Disponibilidade do horário no calendário;

- Textos e relatos de experiências de pesquisas publicadas, regulamento interno,

papel, regimento, legislações.

RESPONSÁVEIS

- Diretor, diretor auxiliar, equipe pedagógica e docentes.

CRONOGRAMA

- Nos bimestres do ano letivo;

- Datas do Conselho de Classe previstas no calendário escolar.

3 – APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários

AÇÃO

- Mobilização dos membros da APMF a fim de estudar os estatutos da APMF;

- conhecer a Projeto Político Pedagógico da escola bem como ajudar na sua

reelaboração.

OBJETIVOS

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- Fazer a integração comunidade/escola/pais, com o intuito de efetivar as ações

propostas no P.P.P. e no plano de ação da escola.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Reuniões (Assembléias) Debates; Leituras; Grupo de estudos; Explanações,

promoções e eventos;

- Realizar eventos, a fim de estar arrecadando fundos, para melhorar as condições

materiais e pedagógicas da escola, melhorando assim as condições de trabalho dos

docentes;

- Participar na elaboração do plano de ação da escola.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Estatuto da APMF; Palestrante; Salas; transparências; cópias de documentos.

RESPONSÁVEIS

- Diretor, equipe pedagógica e diretoria da APMF.

CRONOGRAMA

No decorrer do ano letivo.

4 - Representante de Turma

AÇÃO

- Formação de liderança – perfil de um líder;

- Escolha dos representantes de turma;

- Preparo dos alunos para o exercício de liderança;

-Trabalho com todos os alunos, nas diversas disciplinas, sobre os conceitos de

representação, democracia, cidadania, liderança e outros que contemplam gestão

democrática;

- Envolvimento e participação direta com os integrantes do Grêmio estudantil

OBJETIVO

- Estudar, preparar e oportunizar o exercício da liderança;

- Vivenciar a prática da democracia através de seu exercício através de representante

de turma, visando desenvolver a participação, iniciativa, representatividade,

mobilização, criatividade e outros componentes da prática da gestão democrática;

estabelecer metas e objetivos, juntamente com a turma

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Além do conselheiro e vice-líder sugere-se a contribuição de dois conselheiros que

discutirão com o(a) líder as ações a serem desenvolvidas pela turma.

CONDIÇÕES/RECURSOS

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- Previsão de horário e dias para realização das atividades;

- Preparo do professor pedagogo;

- Uso de recursos visuais para facilitar a explicitação.

RESPONSÁVEIS

- Equipe pedagógica e professor regente de classe e outros professores das

disciplinas.

CRONOGRAMA

Escolha do líder e vice-lider de cada turma no início do ano letivo;

Acompanhamento das atividades e ações ao longo de todo o ano.

5 - Grêmio Estudantil

AÇÃO

- Mobilização do Grêmio estudantil para pequenas reformas na escola.

- Formação continuada sobre Liderança e processo da instituição;

- Elaboração da proposta de trabalho do Grêmio Estudantil Gestão 2012 - 2013;

- Mobilização para elaboração do Jornal da Escola com produções dos alunos;

- Organização e participação em eventos e atividades esportivas e culturais (Fescutil,

Projeto Terra Limpa, Jogos de integração, Gincana Cultural,...)

OBJETIVOS

- Melhorar a estrutura física da escola, visando um ambiente acolhedor e propício à

aprendizagem;

- Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que percebem a

importância de suas ações para a escola.

- Mobilizar a comunidade escolar para a elaboração do Jornal da Escola visando

divulgar produções dos alunos;

- Orientar os alunos integrantes do Grêmio estudantil para que realizem um

diagnóstico sobre as necessidades de formação continuada dos estudantes, entre

outras;

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Divulgação da proposta pelos integrantes do grêmio juntamente com a comunidade

escolar;

- Arrecadação de recursos junto a comunidade e os diferentes segmentos da

sociedade;

- Envolvimento dos discentes da escola: divulgação nas salas de aula, trabalho de

conscientização, fiscalização e conservação;

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- Envolvimento dos pais, APMF e CE para efetivação dos trabalhos.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Arrecadação de materiais junto a comunidade escolar e demais segmentos da

sociedade;

- Promoções.

RESPONSÁVEIS

- Integrantes do Grêmio estudantil (diretoria);

- Direção e equipe pedagógica

CRONOGRAMA

- Durante todo o ano letivo, no horário de contra-turno e em alguns horário de aulas

pré-agendados.

6 - Participação dos Pais

AÇÃO

- Mobilização e participação dos pais no cotidiano escolar e no processo educativo;

OBJETIVOS

- Assegurar melhorias no processo ensino-aprendizagem, na conservação do prédio e

do espaço físico e na viabilização de eventos culturais complementares ao processo

educativo.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Fevereiro – Análise do regimento interno e comprometimento das partes, (pais,

alunos, professores e funcionários).

- Março – Definir com o grupo os encontros periódicos para debates, estudos,

atividades esportivas, confraternização, etc.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Pesquisar e propor horário para encontros e estabelecer parcerias;

- Espaço físico, espaços da comunidade.

RESPONSÁVEIS

- Direção e eq. pedagógica; Conselho Escolar;

- Representantes de pais e dos alunos.

CRONOGRAMA

- Ao longo de todo o ano letivo, conforme datas estabelecidas previamente.

Linha de ação da Proposta Pedagógica

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7 - Organização e implantação da proposta das disciplinas – Ensino

Fundamental

AÇÃO

- Tomar conhecimento através de leitura do documento: Diretrizes Curriculares do

ensino Fundamental para discussões, proposição e reelaboração da proposta

pedagógica, junto ao corpo docente;

- reelaboração e análise da proposta pedagógica das disciplinas do Ensino

Fundamental.

OBJETIVO

- Ouvir o corpo docente sobre a proposição dos conteúdos curriculares contidos na

proposta;

-Selecionar os conteúdos de acordo com o diagnóstico existente para o atendimento

das necessidades dos discentes;

- Elaborar a proposta pedagógica das disciplinas que compõem a matriz curricular do

Ensino Fundamental a partir das orientações curriculares do Estado do Paraná,

considerando os aspectos estruturantes: objeto de estudo, pressupostos teóricos,

critérios de seleção dos conteúdos e práticas avaliativas;

- Implantar a proposta pedagógica considerando a especificidade de cada disciplina,

série e turmas.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Utilização da hora-atividade e espaços a serem disponibilizados diante das

necessidades de estudo, análise e reflexão para a proposição de uma ação voltada

para a realidade;

- Estudo e análise das orientações curriculares das disciplinas;

- Sistematização da proposta a partir da apresentação de um roteiro organizador.

RECURSOS

- PTDs;

- PPP;

- Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná e experiências do corpo docente, tendo

como apoio o livro didático.

RESPONSÁVEIS

- Direção,equipe pedagógica e professores.

CRONOGRAMA

Datas do calendário letivo onde estão previstas as Capacitações e Reuniões

pedagógicas.

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8 - Organização e implantação da proposta das disciplinas – Ensino

Médio

AÇÃO

- Organização e implantação da proposta das disciplinas do Ensino Médio.

OBJETIVOS

- reelaborar a proposta pedagógica a partir das diretrizes curriculares da SEED,

adequado-as a realidade do estabelecimento de ensino.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Leitura e análise do P.P.P, diretrizes curriculares e planejamento do ano anterior;

- Adequar, selecionar e priorizar os conteúdos considerados significativos para a

realidade do estabelecimento de ensino e série.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- P.P.P.

- Diretrizes Curriculares;

- PTDs dos anos anteriores;

- Formulários e/ou fichas para o plano anual/bimestral.

RESPONSÁVEIS

- Direção e equipe pedagógica e professores.

CRONOGRAMA

- Capacitações e Reuniões Pedagógicas previstas no calendário.

9 - Práticas avaliativas

AÇÃO

- Estudo, análise e reflexão do processo (sistema) de avaliação.

- Estudo de textos que fundamentam a proposta de avaliação previstas no P.P.P. e

Regimento Escolar;

- Relato de experiências bem sucedidas entre os professores nas diferentes

disciplinas.

OBJETIVOS

- Repensar o processo avaliativo inserido na prática pedagógica;

- Estudar a proposta de avaliação do P.P.P. e textos teóricos que auxiliam a

compreensão da concepção de avaliação e possíveis alternativas para a prática;

- Oportunizar momentos para relato de experiências de práticas avaliativas entre os

professores e as respectivas disciplinas.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

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- Leitura e reflexão do sistema de avaliação;

- Estudo do texto de avaliação presente no P.P.P

- Intervenção se necessária para buscar soluções ao processo de ensino-

aprendizagem.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Textos do P.P.P. e sobre avaliação;

- Dados expressos em gráficos a partir dos dados do SERE.

RESPONSÁVEIS

- Direção e equipe pedagógica.

CRONOGRAMA

- Reunião Pedagógica inicial, a cada Conselho de Classe e prever outras datas no

decorrer do ano conforme necessidade.

10 - Recuperação de estudos: de forma permanente e concomitante

AÇÃO

- Leitura do P.P.P. e do Regimento Escolar, no início do ano letivo, referente a

recuperação de estudos, após a leitura combinar coletivamente a sistematização.

OBJETIVOS

- Desenvolver o plano de recuperação;

- Proporcionar uma aprendizagem significativa aos alunos que apresentam

dificuldades de aprendizagem, em vista da melhoria de seu rendimento escolar.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Retomada de conteúdos utilizando metodologias diferenciadas, contando com ajuda

do Pedagogo se necessário.

CONDIÇÕES RECURSOS

- Sala de aula;

-Trabalhos;

- Contra-turno.

RESPONSÁVEIS

- Professores de cada disciplina conforme necessidade.

CRONOGRAMA

- Durante todo o ano letivo.

11 - Reuniões Pedagógicas

AÇÃO

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- Socialização de conhecimentos e informações.

OBJETIVOS

- Ler, estudar e analisar textos relacionados a educação, promovendo aos professores

novas possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar experiências afim de

melhorar suas ações educativas.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Leitura de texto, análise e discussão dos mesmos;

- Relatos e depoimentos;

- Registro das informações.

CONDIÇÕES / RECURSOS

- Textos, papel, caneta, retroprojetor. Giz, quadro(lousa).

RESPONSÁVEIS

- Direção e equipe pedagógica;

CRONOGRAMA

- Conforme datas previstas no calendário.

12 - Horário Atividade

AÇÃO

- Socialização de conhecimentos e informações;

OBJETIVO

- Promover possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar experiências a fim

de melhorar as ações pedagógicas.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Relatos e depoimentos;

- Registros das informações;

- Trocas de experiência;

- Paradas com professores de outras disciplinas para discutir sobre problemas

relacionados a turmas com problemas de disciplina e relacionamento.

CONDIÇÕES / RECURSOS

- Papel, caneta;

RESPONSÁVEIS

- Direção, equipe pedagógica e professores das diversas disciplinas.

CRONOGRAMA

- nas horas atividades concentradas de cada disciplina.

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Formação Continuada

13 - Participação em cursos /eventos e grupos de estudos

AÇÃO

- Grupo de Estudos, eventos, simpósios, cursos, capacitações.

OBJETIVO

- Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e atualização dos seus conhecimentos,

levando a uma reflexão da prática educativa, buscando mais qualidade.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Levantamento de dados da escola quanto ao rendimento escolar e resultados finais;

- Selecionar material de estudos, relacionados ao processo de avaliação da

aprendizagem na escola;

- Formação de grupo de estudos;

- Organização do período estudo.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Salas do Colégio e reprodução do material.

RESPONSÁVEIS

- Direção e equipe pedagógica.

CRONOGRAMA

- conforme cronograma de cursos e capacitações.

e na própria escola nos dias das horas atividades concentradas e nos dias das

reuniões pedagógicas.

14 - Formação de grupos de estudo: pais, alunos, funcionários

AÇÃO

- Viabilizar o processo ensino-aprendizagem de qualidade envolvendo cada

comunidade escolar;

- Escolha dos temas a serem discutidos/estudados segundo as necessidades da

realidade escolar e do grupo a se reunir.

OBJETIVOS

- Buscar soluções para problemas do cotidiano escolar;

- Proporcionar formação pessoal e profissional dos participantes;

- Trocar experiências entre os segmentos reunidos (pais, alunos, funcionários).

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Formação de grupos para estudo por segmento;

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- Escolha de temas segundo a necessidade da escola;

- Discussão, troca de experiências e busca de soluções para os mesmos;

- Motivação pessoal para melhor resultado, visando a auto-estima dos participantes.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Textos diversificados para leituras e estudos;

- Recursos audio-visuais;

- Profissionais especializados na área de interesse.

RESPONSÁVEIS

- Direção, Equipe Pedagógica e profissionais convidados.

CRONOGRAMA

- Durante o ano letivo ou em datas pré-determinadas pelo Calendário Escolar.

LINHA DE AÇÃO: QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS

15 - Identificação dos recursos já existentes: qualificação

AÇÃO

- Levantamento dos equipamentos e espaços verificando suas condições de uso.

OBJETIVOS

- Verificar e analisar os equipamentos e espaços disponíveis no estabelecimento para

enriquecer as aulas.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Levantamento dos equipamentos e espaços disponíveis, analisando suas reais

condições de uso;

- Viabilizar o uso ou adquirir equipamentos;

- Adequar os espaços;

- Incentivar o uso dos equipamentos disponíveis.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Verificar a planilha dos recursos e equipamentos existentes visitando os espaços e

avaliando os recursos, verificar as possibilidades de consertos e novas aquisições.

RESPONSÁVEIS

- Direção, equipe pedagógica, professores das áreas afins, APMF e C.E.

CRONOGRAMA

- No mês de Março (levantamento);

- Durante o ano todo fazer o uso dos materiais.

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16 - Uso de espaços educativos; materiais didáticos; outros espaços

e ambientes...

AÇÃO

- Disponibilizar materiais de pesquisa para professores.

OBJETIVOS

- Estimular o professor a trabalhar de maneira diferenciada;

- Desenvolver o senso de leitura e pesquisa do corpo docente e discente da escola;

- Oferecer subsídios teóricos para a realização da prática pedagógica.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Pesquisa com o corpo docente para saber quais as áreas do conhecimento que

precisam de materiais didáticos pedagógicos;

- Análise e seleção do acervo bibliográfico;

- Melhoria do acervo bibliográfico da biblioteca e videoteca com busca de parcerias;

- Amostra dos materiais coletados para análise coletiva e escolha dos mesmos.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Levantamento sobre os recursos reais disponibilizados pela escola;

- Análise desses recursos;

- Solicitação de novos recursos ao departamento financeiro da instituição e outros

departamentos como a Secretaria Estadual de Educação e aos órgãos competentes a

esta função.

RESPONSÁVEL

- Equipe Pedagógica e Direção.

CRONOGRAMA

- As atividades citadas serão realizadas durante o ano letivo, com enfoque maior nos

inícios dos semestres.

LINHA DE AÇÃO – OUTRAS ESPECIFICIDADES

17 - Participação em Feiras, Exposições

AÇÃO

- Exposição: Amostra de Trabalhos

OBJETIVO

- Demonstrar na prática os conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas do

conhecimento

DETALHAMENTO DA AÇÃO

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- Envolvimento do professor e aluno desde a pesquisa, elaboração, apresentação e

na avaliação dos resultados

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Possibilita o uso dos materiais disponíveis como: espaço físico, biblioteca, materiais

didáticos, pedagógicos e de expediente, buscar parcerias na comunidade e entidades

RESPONSÁVEL

- Toda a comunidade escolar

CRONOGRAMA

- no final de cada bimestre, no dia da entrega de boletins, os professores de cada

disciplina, juntamente com os seus alunos, estarão realizando uma amostra das

atividades e trabalhos desenvolvidos em sala.

18 - Atividades esportivas/culturais, articulação da escola com

outros eventos estaduais e locais

AÇÃO

- Gincana Cultural Esportiva.

OBJETIVO

- Promover atividades esportivas, recreativas e culturais, para propiciar a integração

entre os discentes.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Em conjunto com os professores, grêmio, representantes de turmas, elaborar as

atividades referentes a gincana, procurando garantir a heterogeneidade nas equipes,

- no final de cada bimestre promover um dia de jogos, privilegiando uma modalidade

esportiva de cada vez (1º bimestre: voleibol; 2º bimestre: basquetebol; 3º bimestre:

futsal e 4º bimestre: handebol)

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Espaço físico (quadra esportiva);

- Materiais didático-pedagógicos e esportivos ;

- Materiais recicláveis.

RESPONSÁVEIS

- Equipe pedagógica, grêmio, professores de Educação Física e Artística.

CRONOGRAMA

- no final de cada bimestre.

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19 – Participação na Agenda 2l, Jogos Escolares, Fórum do Meio

Ambiente, PPGA, Terra Limpa, Plantas Medicinais, Adolescente

Cidadão, Cooperjovem, FESCULTIL, Educação Fiscal.

AÇÃO

- Reunião com palestra para a comunidade escolar informando sobre a Agenda 2l,

Jogos Escolares, Fórum do Meio Ambiente, PPGA, Terra Limpa, Plantas Medicinais,

Adolescente Cidadão, Cooperjovem, FESCULTIL., Educação Fiscal.

OBJETIVOS

- Sensibilizar a Comunidade Escolar para os problemas ambientais, sociais e

humanos, valorizando a qualidade de vida;

- Mobilizar os envolvidos buscando soluções através de planos de ação.

DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Reunião por segmentos da escola: pais, professores, alunos, APMF, funcionários,

Conselho Escolar;

- Pesquisa de campo, questionários, fotografias, entrevistas;

- Tabulação de dados, apresentação dos dados e elaboração dos projetos.

CONDIÇÕES/RECURSOS

- Papel, textos, vídeos, computador com multimídia...

RESPONSÁVEIS

- Equipe Pedagógica, Direção, Professores das várias disciplinas.

CRONOGRAMA

No decorrer do ano letivo.

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VII - PLANEJAMENTO PARA O ANO LETIVO DE 2013

O planejamento a seguir foi elaborado no início do ano letivo, juntamente com

os professores e funcionários da Escola Municipal Pedro Álvares Cabral – Educação

Infantil e Ensino Fundamental, e com os representantes da APMF, Conselho Escolar e

Grêmio Estudantil.

“Crescer juntos, planejar juntos, tem mais sabor que o sucesso individual”

MARÇO

* 15, 16 e 17 de março: 17ª Festa do Peão de Boiadeiros

JUSTIFICATIVA: Arrecadação de fundos para investimentos e manutenção da escola, bem como melhoria da qualidade de ensino. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Rifa: 1º lugar: R$ 500,00 2º lugar: R$ 300,00 3º lugar: R$ 200,00 4º lugar: um relógio de pulso 5º lugar: uma garrafa térmica 6º lugar: bomba de chimarrão PREMIAÇÃO: na compra do ingresso concorrerá a: 6ª feira – 7 prêmios de R$ 100,00 Sábado – 7 prêmios de R$ 100,00 Domingo – 7 prêmios de R$ 100,00 INGRESSOS: Alunos do 6º ao 9º ano: R$ 3,00 Alunos do Ens. Médio: R$ 5,00 Antecipado – adulto: R$ 7,00 Bilheteria: até 12 anos: R$ 5,00 Adulto: R$ 10,00 RESPONSÁVEIS: APMF, Direções e Comunidade Escolar * Páscoa - Quinta – feira Santa – 28/03

JUSTIFICATIVA: Momento de reflexão e de sensibilização dos valores (amor, respeito,...) de acordo com a crença de cada um, procurando valorizar as diferentes religiões. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: celebração ecumênica, envolvendo os alunos e comunidade escolar.

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RESPONSÁVEIS: Juraci, Beno Preis, Darcísio

ABRIL

* Dia 18/04 – Abertura do Projeto Terra Limpa (15/04 - Dia do Solo)

JUSTIFICATIVA: O mau uso que o homem está fazendo do solo está causando vários prejuízos ao meio ambiente como: uso indiscriminado de agrotóxicos, as queimadas, a poluição da água e até a desertificação. O projeto que as escolas desenvolvem, denominado de Terra Limpa vem ao encontro do combate a estas ações, com o

intuito de sensibilizar os alunos e a população da necessidade de usar o solo de maneira sustentável, diminuindo gradativamente o uso dos agrotóxicos e outros poluentes.

A cada ano busca-se ampliar o projeto, com ações concretas, que sirvam de exemplo, para que a comunidade cada vez mais possa se espelhar e tomar atitudes que levem a mudanças comportamentais no seu dia-a-dia, servindo de incentivo e tomada de consciência da necessidade de preservação do nosso planeta. Já que dependemos dos recursos naturais para termos uma melhor qualidade de vida e garantirmos a sobrevivência das gerações futuras.

SUGESTÃO DE ATIVIDADES: soltura de alivinos no lago; visitas e limpeza das nascentes; recuperação de matas ciliares; palestras com profissionais; retomar o projeto da cisterna; distribuição de mudas de árvores e flores; envolver a comunidade escolar nas atividades RESPONSÁVEIS: Comissão Organizadora do Projeto Terra Limpa. MAIO * Dia 11 – Atividades referentes ao Dia das Mães (12/05) JUSTIFICATIVA: : Valorizar e interagir as mães na escola; resgatar o respeito pelas mães. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Chá-bingo – não realizar a entrega de boletins neste dia. RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica e direção JULHO * Dia 12 – Festa Julina (APMF) JUSTIFICATIVA: Arrecadação de fundos para investimentos e manutenção da escola e melhoria da qualidade de ensino; - Promover a socialização e interação entre a comunidade escolar; - Resgatar as tradições.

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ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: máximo 4 apresentações; pontualidade; convidar os pais/ mães para auxiliarem na preparação dos quitutes. RESPONSÁVEIS: APMF, Grêmio Estudantil, direção, equipe pedagógica, professores e funcionários. AGOSTO * Dia 11/08 - Atividades referentes ao Dia do Estudante (11/08) e ao Dia dos Pais (11/08) JUSTIFICATIVA: Valorização dos educandos pela passagem do seu dia, com a realização de atividades diferenciadas, buscando a integração e a socialização dos mesmos. Comemoração pela passagem do dia dos pais, buscando o entrosamento e interação entre pais e filhos. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: torneio de futsal e suíço ou uma gincana esportiva, envolvendo pais e estudantes; entregar uma premiação simbólica as equipes vencedoras. - não realizar a entrega de boletins neste dia. RESPONSÁVEIS: professores de Educação Física, Equipe Pedagógica, Direção e Grêmio Estudantil. SETEMBRO * Dia 01/09 – Desfile Cívico

JUSTIFICATIVA: - Resgatar o patriotismo da comunidade escolar; - Arrecadação de fundos para investimentos e manutenção da escola e melhoria da qualidade de ensino; - Promover a socialização e interação entre a comunidade escolar. TEMA DO DESFILE: sugestões: - tecnologias (história/evolução da tecnologia); - evolução da agricultura e do trabalho no campo; - setores da economia de São Roque; - resgate da história de Santa Helena (partir do momento anterior a colonização, presença dos índios, vinda dos colonos, Itaipu,...Trazer pessoas envolvidas no processo, colonizadores, o historiador Colodel); - Copa do Mundo. SUGESTÕES: desfile cívico no período da manhã; almoço: porco no tacho. RESPONSÁVEIS: APMF, direção, equipe pedagógica, professores e funcionários. OUTUBRO

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* Dia 15 – Dia do Professor e demais Funcionários das Escolas JUSTIFICATIVA: promover a valorização e o respeito pelo profissional da área. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: cinema; jantar de confratenização; visitar as Cataratas do lado Argentino; Trilha Macuco. RESPONSÁVEIS: Grêmio Estudantil, APMF e Direção. * Dias 17, 18 e 19/10 - FESCULTIL

JUSTIFICATIVA: - Promover o enriquecimento cultural dos educandos; - Divulgação dos talentos artísticos dos alunos; - Promover a socialização e interação entre a comunidade escolar. TEMA: - apresentação de obras literárias, através de interpretações, danças, teatro,... - mágica, teatro, capoeira, judô, trova, declamação de poema, piada,... SUGESTÕES: realizar a parte cultural (as danças e dramatizaçoes) no auditório e as interpretações e baile no clube; na interpretação dividir em mais categorias; convidar outras escolas para realizarem apresentações. RESPONSÁVEIS: APMF, Grêmio Estudantil, direção, equipe pedagógica, professores e funcionários. DEZEMBRO * Dia 14 /12 – Formatura

JUSTIFICATIVA: Celebração em agradecimento pela conclusão do ano letivo. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: missa, entrega dos certificados e baile. RESPONSÁVEIS: APMF, Direção, equipe pedagógica, professores, funcionários e alunos da 2ª série.

“Para o trabalho ser bom, precisamos todos ir para o mesmo caminho.” Flávio Arns

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VIII – BIBLIOGRAFIA

ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura popular. São Paulo, Brasiliense, 1981.

BOECHT, IVONE. Pensando a educação na perspectiva de um mundo possível.

BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial na Educação

Básica. Secretaria de Educação Básica – MEC/SEEP, 2001.

------, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB

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BRANDÃO, Carlos Rodrigues. De Angicos e ausentes: 40 anos de educação

popular.Porto Alegre: Mova-RS; Corag, 2001.

CANDAU, Vera Maria. Rumo à uma nova didática. Editora Vozes.

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná

FERNANDES, Sueli. A educação especial nas Diretrizes Curriculares. 2008.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação – Cartas pedagógicas e outros

escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000a.

HELLER, Agnes (1982). Para mudar a vida: felicidade, liberdade e democracia.

São Paulo, Brasiliense.

KRAMER, Sonia. O que é básico na escola básica? Contribuições para o debate

sobre o papel da escola na vida social e na cultura. In: Infância e produção cultural.

MAGALHÃES, Aloísio. E triunfo? A questão dos bens culturais no Brasil. Rio de

Janeiro, Nova Fronteira, 1985

Paraná: Construindo a escola cidadã. 1.991, Secretaria da educação

Superintendência de Educação.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Ensino Fundamental de nove anos:

orientações pedagógicas para os anos iniciais. Curitiba, 2010.

LUCKESI, Verificação ou avaliação “ O que é prática na escola?” – 15 ed. –SP:

Cortez, p. 85 – 101, 2003.

MARQUES, Mário Osório (1990). "Projeto pedagógico: A marca da escola". Revista

Educação e Contexto. Projeto pedagógico e identidade da escola, n2 18. Ijuí: Unijuí,

abr./jun.

PAN, Mirian. O direito à diferença: uma reflexão sobre deficiência intelectual e

educação inclusiva. Curitiba:Ibpex, 2008

PIMENTA, SELMA GARRIDO. A organização do trabalho na escola. In: Revista da

Ande, nº 11, p. 29-36, 1.986.

Page 122: Projeto Político Pedagógico - ENS. FUND. E MÉDIO · 2 "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

122

Regimento Escolar

RODRIGUES, Neidson. Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação

inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.

SAVIANI, Dermeval. Para além da curvatura da vara. Revista Ande, n. 3. São Paulo,

1992.

VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de

aula. Editora Libertad, 1.993. São Paulo.

VEIGA, Ilma Passos. Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico. Papirus,

1.998, 2º Edição.

Page 123: Projeto Político Pedagógico - ENS. FUND. E MÉDIO · 2 "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo." (Nelson Mandela)

123

ANEXO 1

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO SÃO ROQUE

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.

Rua Érico Veríssimo s/n – Cep: 85.892-000 – Fone/fax: (45) 3276-1195

E – Mail: [email protected] e [email protected]

Site: www.shasantahelena.seed.pr.gov.br

São Roque – Santa Helena – Paraná.

PLANO DIRETOR DA ESCOLA/2013

Este instrumento tem por finalidade reafirmar o compromisso de diálogo com

toda a comunidade do Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental

e Médio, do Município de Santa Helena, Instituição de Ensino mantida pelo Governo

do Estado do Paraná.

Esta instituição pública de ensino, tem como objetivo avançar cada vez mais no

fortalecimento da participação da comunidade escolar, na construção de um projeto

coletivo de educação. Assim, com a comunidade interna (gestor, docentes equipe

pedagógica e funcionários) somados a nossa comunidade externa (alunos, pais,

responsáveis e representantes dos segmentos organizados), juntos construímos nosso

Plano Diretor, o qual, após aprovado, em assembléia, ficou assim estabelecido:

METAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS CRONOGRA

MA

RESPON

SÁVEIS

Conselho de

Classe

- Coordenar e organizar os

encaminhamentos das

etapas do processo do

Conselho de Classe em vista

da qualidade do ensino-

aprendizagem de todos os

alunos;

- Busca de soluções e

encaminhamentos coletivos;

- Melhoria no processo de

ensino-aprendizagem;

- Melhorar o índice de

aprovação ao final de cada

- Processo do

Conselho de Classe:

o conselho é

realizado juntamente

com a direção,

equipe pedagógica,

professores, alunos

e pais ou

responsáveis. Desta

forma os professores

possuem a

possibilidade de

estar conversando

Nos bimestres

do ano letivo;

- Datas do

Conselho de

Classe

previstas no

calendário

escolar.

Diretor,

diretor

auxiliar,

equipe

pedagógi-

ca e

docentes.

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124

semestre ou ano letivo. diretamente com os

alunos e pais e

vendo, junto com os

mesmos, o que pode

ser feito para

melhorar ainda mais

o processo de

ensino-

aprendizagem e

formação de novos

conhecimentos;

- Seleção e estudo

de textos que propõe

experiências e novas

formas de

encaminhamentos

metodológicos e

pedagógicos.

Diminuir o

índice de

reprovação e

evasão

escolar

- Melhorar o índice de

aprovação da escola;

- melhorar a qualidade de

ensino;

- diminuir o índice de evasão

escolar.

- orientação aos

alunos sobre a

importância do

estudo para as suas

vidas, bem como

aproveitar bem o

tempo em que estão

na escola;

- conversa com os

pais ou

responsáveis;

- Encaminhamento

dos alunos ausentes

ao Conselho Escolar

(Fica);

- Trabalho

pedagógico

Durante todo

o ano letivo

- Direção;

- Direção-

auxiliar;

- Equipe

Pedagógi

ca;

- Profes-

sores.

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125

diferenciado em sala

de aula;

- Encaminhamento

dos alunos com

dificuldades na

aprendizagem a Sala

de Apoio ou Sala de

Recursos.

Programa

Pais

presentes na

escola:

Integração

escola/famíli

a

- maior comprometimento

das partes, (pais, alunos,

professores e funcionários);

- maior envolvimento dos

pais no cotidiano escolar;

- fortalecer o contato e a

troca de informações que

envolvam o cotidiano escolar,

estabelecendo uma relação

de parceria e

corresponsabilidade na

melhoria da qualidade da

educação.

- Mobilização e

participação dos

pais no cotidiano

escolar e no

processo educativo;

- Análise do

regulamento

interno, Regimento

Escolar e PPP da

escola.

- Definição de

encontros periódicos

para debates,

estudos, atividades

esportivas,

confraternização,

etc.

Ao longo de

todo o ano

letivo,

conforme

datas

estabelecidas

previamente.

- Direção

e Eq.

Pedagógi

ca;

-

Conselho

Escolar;

- APMF;

-

Represen

tantes de

pais e dos

alunos.

Sala de

Apoio

- Atender a defasagem de

aprendizagem apresentada

pelos alunos dos anos finais

do Ensino Fundamental;

- Aulas de Língua

Portuguesa e Matemática,

com o objetivo de trabalhar

as dificuldades referentes à

aquisição dos conteúdos de

oralidade, leitura, escrita,

- Aulas de Língua

Portuguesa e

Matemática, em

período de

contraturno, para os

alunos do Ensino

Fundamental,

podendo o aluno ser

desligado, quando

as dificuldades

Durante todo

o ano letivo

Equipe

Pedagógi

ca e

professor

da Sala

de Apoio

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126

bem como as formas

espaciais e quantidades nas

suas operações básicas e

elementares.

acadêmicas forem

sanadas, ou retornar

quando necessário.

Sala de

Recursos

Multifuncion

al – Tipo I

Apoiar o sistema de ensino,

com vistas a complementar a

escolarização de alunos com

deficiência Intelectual,

deficiência física

neuromotora, transtornos

globais do

desenvolvimento e

transtornos funcionais

específicos, matriculados na

Rede Pública de

Ensino.

Atendimento

educacional

especializado, em

horário de

contraturno, de

natureza pedagógica

que complementa a

escolarização de

alunos que

apresentam

deficiência

Intelectual,

deficiência física

neuromotora,

transtornos

globais do

desenvolvimento e

transtornos

funcionais

específicos,

matriculados na

Rede

Pública de Ensino.

Durante todo

o ano letivo

Equipe

Pedagógi

ca e

professor

da Sala

de

Recurso

Resultados

das

avaliações

externas

(ENEM,

IDEB/2011,

SAEP)

- Divulgar a comunidade

escolar os resultados obtidos

pela escola;

- Analisar e definir estratégias

para avançar e melhorar

cada vez mais os índices da

escola;

- melhorar a qualidade de

- Divulgar na

imprensa escrita e

falada os resultados

obtidos pela escola;

- Reunião com a

comunidade escolar

e com os

profissionais da

Durante todo

o ano letivo

Direção /

Equipe

Pedagógi

ca e

Conselho

Escolar

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127

ensino ofertada aos alunos. escola;

- Conversação com

os pais e alunos,

sobre a importância

de tais provas para o

estabelecimento de

ensino;

- Elaboração de

tabelas e gráficos;

- Formação

continuada dos

professores;

- Aplicação de

simulados.

Grêmio

Estudantil

- Desenvolver o senso de

responsabilidade nos alunos,

fazendo com que percebam a

importância de suas ações

para a escola;

- Mobilizar a comunidade

escolar para a elaboração do

Jornal da Escola visando

divulgar produções dos

alunos;

- Envolvimento dos discentes

da escola;

- Envolvimento dos pais,

APMF e CE para efetivação

dos trabalhos.

- Formação

continuada sobre

Liderança e

processo da

instituição;

- Estudo e análise do

Estatuto do Grêmio

Estudantil;

- Elaboração da

proposta de trabalho

do Grêmio Estudantil

Gestão 2012-2013;

- Mobilização para

elaboração do Jornal

da Escola com

produções dos

alunos;

- Organização e

participação em

eventos e atividades

esportivas e culturais

Durante o ano

letivo, no

horário de

contra-turno e

em alguns

horários de

aulas pré-

agendados.

Integran-

tes do

Grêmio

estudantil

(diretoria);

- Direção

e Equipe

Pedagógi

ca.

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(Fescutil, Projeto

Terra Limpa, Festa

Julina, Jogos de

integração, Maratona

Cultural,...)

Conselho

Escolar

- Instrumentalizar o Conselho

Escolar afim de que exerça

sua função pedagógica e

possa deliberar de acordo

com a realidade da

comunidade escolar.

- Apresentação do

P.P.P. e do Plano

de Ação da escola

aos membros do

Conselho Escolar,

- Estudo do Estatuto

do Conselho

Escolar;

- Ajudar a gerenciar

os recursos

financeiros da

escola;

- Ajudar nos

encaminhamentos

pedagógicos e

disciplinares dos

alunos;

- Participar na

elaboração do

planejamento anual

da escola.

Fevereiro e

durante o ano

letivo, em

datas

definidas

previamente

sempre que

houver

necessidade.

- Direção;

- Eq.

Pedagógi

ca;

-

Membros

do Cons.

escolar

APMF

(Associação

de Pais,

Mestres e

Funcionários

)

- Realizar a integração

comunidade/escola/pais, com

o intuito de efetivar as ações

propostas no P.P.P. e no

plano de ação da escola;

- Realização de eventos, a

fim de estar arrecadando

fundos, para melhorar as

- Mobilização dos

membros da APMF a

fim de estudar o

Estatuto da APMF;

- Conhecer a Projeto

Político Pedagógico

da escola bem como

ajudar na sua

No decorrer

do ano letivo.

Diretor,

Equipe

Pedagógi

ca e

diretoria

da APMF.

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condições materiais e

pedagógicas da escola,

melhorando assim as

condições de trabalho dos

docentes;

- Melhorar a estrutura física

da escola, visando um

ambiente acolhedor e

propício à aprendizagem;

- Maior integração escola/

família;

- Participação da comunidade

na elaboração do plano de

ação da escola.

reelaboração;

- Realização de

eventos e

promoções;

- Elaboração do

Plano de Ação da

escola.

Represen

tante de

Turma

- Estudar, preparar e

oportunizar o exercício da

liderança;

- Vivenciar a prática da

democracia através de seu

exercício;

- Desenvolver a participação,

iniciativa, representatividade,

mobilização, criatividade e

outros componentes da

prática da gestão

democrática.

- Escolha dos

representantes de

turma;

- Preparo dos alunos

para o exercício de

liderança;

-Trabalho com todos

os alunos, nas

diversas disciplinas,

sobre os conceitos

de representação,

democracia,

cidadania, liderança

e outros que

contemplam gestão

democrática;

- Envolvimento e

participação direta

com os integrantes

do Grêmio

Estudantil;

Durante todo

o ano letivo.

Equipe

pedagógic

a e

professor

regente

de classe

e outros

professor

es das

disciplinas

.

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130

- Estabelecer metas

e objetivos,

juntamente com a

turma.

Reunião

Pedagógica

e Formação

Continuada

- Disponibilizar aos

professores novas

possibilidades de adquirir

conhecimentos e

compartilhar experiências,

afim de melhorar suas ações

educativas.

- Socialização de

conhecimentos e

informações;

- Leitura de texto,

análise e discussão

dos mesmos;

- Relatos e

depoimentos;

- Registro das

informações.

- Conforme

datas

previstas no

calendário

- Direção

e Equipe

Pedagógi

ca

Qualificação

dos

equipamen-

tos e

espaços

- Verificar e analisar os

equipamentos e espaços

disponíveis no

estabelecimento para

enriquecer as aulas e

melhorar o ambiente escolar.

- Melhorar o aspecto físico da

escola e aquisição de

materiais e equipamentos

que auxiliarão os professores

nas suas aulas;

- Assegurar melhorias no

processo ensino-

aprendizagem, na

conservação do prédio e do

espaço físico e na

viabilização de eventos

culturais complementares ao

processo educativo.

- Levantamento dos

equipamentos e

espaços disponíveis,

analisando suas

reais condições de

uso;

- Viabilizar o uso ou

adquirir

equipamentos;

- Adequar os

espaços;

- Incentivar o uso

dos equipamentos

disponíveis.

Durante todo

o ano letivo.

- Direção,

APMF e

C.E.

Chá-bingo - Valorizar e interagir as

mães na escola;

- Realização de um

chá-bingo em

01/05/2013 Equipe

Pedagógi

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131

- Resgatar o respeito pelas

mães.

homenagem ao dia

das mães.

ca e

Direção

17ª Festa do

Peão de

Boiadeiros

- Arrecadação de fundos para

investimentos e manutenção

da escola, bem como

melhoria da qualidade de

ensino.

- 3 noites de rodeio;

- encenações e

apresentações

culturais;

- escolha da Rainha

do Rodeio.

15, 16 e 17 de

março de

2013

APMF,

Direções

e

Comunida

de

Escolar

Festa Julina

- Arrecadação de fundos para

investimentos e manutenção

da escola e melhoria da

qualidade de ensino;

- Promover a socialização e

interação entre a comunidade

escolar;

- Resgatar as tradições.

- realizar a festa no

clube do distrito com

encenações e

danças típicas feitas

pelos alunos;

- convidar crianças

para o concurso a

barãozinho e

sinhazinha

12/07/2013 APMF,

direção,

equipe

pedagógi

ca ,

profes-

sores e

funcionári

os;

responsáv

eis pelas

apresenta

ções:

professor

es de Arte

e Ed.

Física

Projeto Terra

Limpa

Possibilitar aos alunos o

conhecimento, a identificação

e a vivência de princípios,

fundamentos e valores que

preparam para o exercício da

cidadania e para a

convivência em grupo;

* Fazer com que as pessoas

criem consciência do mal que

- recolha de pilha,

bateria e óleo;

- produção de textos,

poesias, frases,

cartazes referentes

ao meio ambiente;

- plantio de mudas;

- pedágio ecológico;

- apresentação de

Durante todo

o ano letivo

Comissão

Organizad

ora do

projeto,

professor

es,

funcionári

os,

alunos,

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132

estão causando ao solo, a si

mesmo e às gerações

futuras.

* Ampliar a criatividade e a

consciência crítica através

das ações e atividades

organizadas em grupo;

* Valorizar o trabalho agrícola

como um dos meios de

realização humana e bem-

estar pessoal e social;

* Sensibilizar a comunidade

escolar, local, regional, etc.,

através de ações

informativas, reflexivas e

dinâmicas no sentido de

atuarem como agentes de

sua transformação, em busca

de melhores condições de

vida;

músicas e paródias;

- limpeza do Rio São

Roque;

- cuidado pelo

ambiente escolar;

- confecção de

objetos a partir de

materiais recicláveis;

- escolha do nome

da equipe;

- confecção da

bandeira

identificando a sua

equipe das demais;

- distribuição de

mudas de árvores

nativas e frutíferas a

comunidade;

- Passeio ciclístico;

- Gincana Esportiva.

direção e

equipe

pedagógic

a

Atividades

referentes

ao Dia do

Estudante

(11/08) e ao

Dia dos Pais

(12/08)

- Valorização dos educandos

pela passagem do seu dia,

com a realização de

atividades diferenciadas,

buscando a integração e a

socialização dos mesmos.

- Comemoração pela

passagem do dia dos pais,

buscando o entrosamento e

interação entre pais e filhos.

Gincana e circuito de

atividades

recreativas entre

pais e filhos

11/08/2013 Grêmio

Estudantil,

direção,

equipe

pedagógic

a e

professor

es

Desfile

Cívico

- Resgatar o patriotismo da

comunidade escolar;

- Arrecadação de fundos para

- desfile cívico (tema

a definir);

- almoço, tendo

01/09/2013 APMF,

direção,

equipe

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133

investimentos e manutenção

da escola e melhoria da

qualidade de ensino;

- Promover a socialização e

interação entre a comunidade

escolar.

como prato principal,

porco no tacho;

- ver a possibilidade

da realização de um

matinê / matibaile no

período da tarde.

pedagógic

a,

professor

es,

funcionári

os e

Grêmio

Estudantil

FESCULTIL

- Promover o enriquecimento

cultural dos educandos;

- Divulgação dos talentos

artísticos dos alunos;

- Promover a socialização e

interação entre a comunidade

escolar.

Apresentação de

dança, encenação,

dramatização,

interpretação

(categoria:

estudantil, infanto-

juvenil e livre),

desfile e escolha do

Garoto e Garota

Grêmio Estudantil e

baile.

17, 18 e

19/10/2013

APMF,

Grêmio

Estudantil,

direção,

equipe

pedagógic

a,

professore

s e

funcionári

os.

Formatura

Celebração em

agradecimento pela

conclusão do ano letivo.

- missa ou culto

ecumênico;

- entrega dos

certificados;

- baile.

14/12/2013 APMF,

Direção,

Equipe

Pedagógic

a e

formandos

Atividades

Complement

ares

Curriculares

de

Contraturno

(permanente

- promover a melhoria da

qualidade do ensino por meio

da ampliação de tempos,

espaços e oportunidades

educativas realizadas na

escola ou no território em que

está situada, em contraturno,

- As atividades

periódicas

aprovadas para o

ano de 2013, são as

seguintes: Hora

Treinamento,

Educação para a

Durante o ano

letivo

Direção,

Equipe

Pedagógic

a e

professore

s regentes

das

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134

s e

periódicas)

a fim de atender as

necessidades

socioeducacionais dos

alunos.

- ofertar atividades

complementares ao currículo

escolar em contraturno

vinculadas ao Projeto

Politico-Pedagogico da

Escola, respondendo as

demandas educacionais e

aos anseios da comunidade.

- possibilitar maior integração

entre alunos, escola e

comunidade,

democratizando o acesso ao

conhecimento e aos bens

culturais.

Sustentabilidade e

Música e Teatro.

As propostas das

atividades

permanentes

aprovadas e com

início das atividades

para este ano letivo,

com a turma do 7º

ano A, são as

seguintes:

Matemapoteca,

Horta Escolar,

Literatura,

Musicalizando

através da flauta

doce e Esporte e

Saúde.

atividades

.

CELEM

- oportunizar aos alunos o

conhecimento de uma nova

língua;

Aulas no contraturno

de Inglês, para os

alunos do Ensino

Médio e de Espanhol

para os alunos do

Ensino

Fundamental.

Durante todo

o ano letivo

Direção,

Equipe

Pedagógic

a e

professore

s regentes

Ensino

Fundamental

de 9 anos

Contemplar momentos de

aprimoramento e contato

entre as redes Municipal e

Estadual, frente às

necessidades identificadas

nos alunos egressos do 5º

ano.

- momentos de

discussão e troca de

informações entre os

professores da rede

Estadual e

professores do 5º

ano;

- leitura de textos;

- trabalho

pedagógico

Durante todo

o ano letivo,

Direção e

Equipe

Pedagógic

a

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135

diferenciado,

principalmente no 6º

ano.

Assim sendo, esta comunidade escolar, comprometida com o processo

educativo e imbuída dos princípios e fins da educação, contidos no seu artigo 2º da Lei

de Diretrizes Bases da Educação Nacional – LDB Lei nº 9394/96, que diz que “a

educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos

ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do

educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o

trabalho”.

E ainda, guiados pelos princípios garantidos nos incisos do artigo 3º da LDB nº

9394/96, quais sejam:

1. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

2. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte

e o saber;

3. pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;

4. respeito à liberdade e apreço à tolerância; ...

5. valorização do profissional da educação escolar;

6. gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos

sistemas de ensino;

7. garantia de padrão de qualidade;

8. valorização da experiência extra-escolar;

9. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.

Assim, compreendendo a grande missão que cada um de nós, membros desta

comunidade escolar temos, a fim de melhorarmos cada vez mais a formação das

nossas crianças e adolescentes, entendemos ser estas nossas metas e ações

necessárias para o ano letivo de 2013.

Santa Helena, 4 de fevereiro de 2013.

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136

ANEXO 02

PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES - DEFESA CIVIL NA ESCOLA

JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA

Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após

terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o

Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos,

promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são

mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente

capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas

preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de

educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente para atender as

disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho

natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

OBJETIVO GERAL

Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado

do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais

ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das

escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo

momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do

Estado do Paraná. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

• levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem uma

cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

• proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas para

enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, assim como

conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;

• promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar,

com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do

Corpo de Bombeiros;

• preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de ações de

Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a

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137

prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-se

ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio;

• articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de

Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de

Educação;

• adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de

prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do

Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida

dos ocupantes desses locais.

ESTRATÉGIAS

O Coordenador Local do Programa é o Diretor do estabelecimento de ensino.

Ao diretor do estabelecimento escolar cabe a responsabilidade de criar

formalmente a Brigada Escolar, que é composta por um grupo de cinco servidores

efetivos do estabelecimento e que atuarão em situações emergenciais, além de

desenvolverem ações no sentido de:

• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;

• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de

forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por

meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser

registrado em calendário escolar; • promover revisões periódicas do Plano de Abandono;

• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta

da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;

• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para

discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com

registro em livro ata específico ao Programa;

• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de

situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências

necessárias.

A composição da brigada escolar deve ser aprovada pelo Conselho Escolar do

estabelecimento de ensino, e ter o seu registro em ata.

Os cinco integrantes da Brigada Escolar do Colégio Estadual do Campo São

Roque – Ensino Fundamental e Médio, ficaram assim definidos: Loreni Toigo

(diretora); Nadir Gatelli (pedagoga); Jaci Germano (secretária); Elton Schaefer

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(professor); Verônica Hoffmann (agente educacional I). Esta comissão participará ao

longo do ano de um curso de capacitação e de formação na modalidade de ensino a

distância – EaD, com carga horária de 60 (sessenta) horas e três destes integrantes,

participarão também de um curso presencial, com carga horária de 16 (dezesseis)

horas. Ambos os cursos – EaD e presencial - serão ofertados pelo Corpo de

Bombeiros Militar.

ATIVIDADES PERMANENTES:

A direção do Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e

Médio, terá como responsabilidade, coordenar o trabalho de implantação e

implementação do Plano de Abandono.

Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos,

professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de

exercícios simulados e em tempo razoável.

Esses exercícios simulados serão realizados uma vez por semestre, com datas

já previstas em Calendário Escolar. No primeiro semestre a simulação será realizada

no dia 05 de junho e no segundo semestre, no dia 12 de setembro.

No ano letivo de 2012, três pessoas da escola passaram por um curso de

formação de dois dias. Tal curso foi ministrado por bombeiros capacitados e que

deram noções de primeiros socorros e de como agir em caso de sinistro ou evacuação

de áreas. Logo após, tal palestra também foi proferida para os professores e

funcionários do próprio colégio e para os profissionais da educação da Escola

Municipal Pedro Álvares Cabral, já que as duas escolas funcionam em dualidade

administrativa.

Para este ano letivo, estamos programando, ainda para o 1º semestre, uma

palestra ministradas por militares do Corpo de Bombeiros, para os alunos. Nesta, os

alunos terão conhecimentos básicos que os prepararão para se portarem

adequadamente em situações emergenciais ou de risco à vida e à incolumidade física,

além de conhecimentos que os ajudarão a desenvolver a percepção de risco.

Ao longo de todo o ano a Brigada Escolar do Colégio Estadual do Campo São

Roque, estará buscando e participando de cursos de aperfeiçoamento e

desenvolvendo ações que visam prevenir situações de riscos e de como agir em caso

de sinistros e emergência. Desenvolverá ações, tais como:

Sinalização de saídas de emergências;

Instalação da iluminação de emergência;

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Sistema de proteção por extintores de incêndio;

Instalação de hidrantes nas dependências do colégio;

Organizar o plano de abandono e prever revisões periódicas;

Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar, para a

discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino;

Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e de condutas

rotineiras da comunidade escolar.