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1
Colégio Estadual do Campo São Roque
Ensino Fundamental e Médio
Projeto Político
Pedagógico
SANTA HELENA
2013
2
"A educação é a arma mais
poderosa que você pode
usar para mudar o mundo."
(Nelson Mandela)
3
SUMÁRIO
I – Apresentação.................................................................................6
1.1– Justificativa do plano................................................................................................8
1.2– Filosofia da escola...................................................................................................9
II - Introdução ..............................................................................................................12
2.1 - Dados de Identificação..........................................................................................12
2.2 - Histórico da Instituição..........................................................................................12
2.3 - Organização do Aspecto Físico do Colégio..........................................................15
2.4 – Oferta de Curso ...................................................................................................17
2.5 - Relação de material permanente...........................................................................19
2.5.1 – Relação de materiais cedidos pela SEED ........................................................19
2.5.2 – Relação de materiais comprados pela APMF ..................................................21
2.6 – Relação de livros da biblioteca.............................................................................25
2.7 – Laboratório de Física, Química e Biologia...........................................................27
2.8 – Reagentes do laboratório de Ciências.................................................................28
2.9 - Quadro de Pessoal...............................................................................................30
2.9.1 – Corpo Docente ..................................................................................................30
2.9.2 – Equipe Auxiliar Operacional – Agente Educacional I.......................................30
2.9.3 – Equipe Técnico-Administrativa: Agente Educacional II ...................................32
2.10 – Organograma ....................................................................................................33
III – Objetivos Gerais ..................................................................................................34
3.1 – Objetivos específicos............................................................................................35
IV - Realidade Educacional ........................................................................................37
4.1 – Descrição da Realidade social brasileira .............................................................37
4.2 – Contradições e Conflitos Presentes na Realidade Escolar..................................39
4.3 – Caracterização da Comunidade Escolar..............................................................42
V – Marco Conceitual...................................................................................................47
5.1.1 – Concepção do Ensino........................................................................................47
5.1.2 – Concepção de Avaliação ..................................................................................47
5.1.3 – Concepção de Aprendizagem ..........................................................................48
4
5.1.4 – Concepção de Conhecimento...........................................................................48
5.1.5 – Concepção de Educação...................................................................................49
5.1.6 – Concepção de Infância e de Adolescência .......................................................50
5.1.7 - Concepção de Homem ......................................................................................51
5.1.8 – Concepção de Sociedade................................................................................. 51
5.1.9 - Concepção de Escola........................................................................................52
5.2 – Princípios Norteadores da Escola Democrática ..................................................53
5.2.1 – Igualdade..........................................................................................................53
5.2.2 – Qualidade .........................................................................................................53
5.2.3 – Gestão Democrática .........................................................................................54
5.2.4 – Liberdade/Autonomia ........................................................................................61
5.2.5 - Valorização do Magistério.................................................................................63
5.3 – Diversidade Cultural: Educação Indígena, Educação do Campo e História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana..................................................................................63
5.4 – Política de inclusão educacional..........................................................................66
5.4.1 – Professor de Apoio Permanente em Sala de Aula............................................68
5.4.2 – Sala de Recursos ..............................................................................................69
5.5 – Desafios Educacionais Contemporâneos ............................................................70
5.6 - Currículo ..............................................................................................................72
5.7 – Matriz Curricular....................................................................................................74
5.8 – Organização do Tempo e Uso do Espaço Escolar..............................................78
5.9 – Ensino Fundamental de 9 anos .........................................................................80
5.10 - Metodologia da Escola........................................................................................82
5.11 – Avaliação ...........................................................................................................82
5.12 – Dados referentes as avaliações externas ..........................................................86
5.13 - Sala de Apoio......................................................................................................89
5.14 – Atividades Complementares Curriculares de Contraturno .................................90
5.15 - Hora Treinamento...............................................................................................91
5.16 – Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo .............................................. 91
5.17 - Novas orientações para as Atividades Complementares Curriculares em
Contraturno ...................................................................................................................92
5.18 - CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna) ..............................................95
5.19 – Plano de Estágio não obrigatório........................................................................96
5.20 – Programa Brigada Escolar: defesa civil na escola ............................................ 97
5.21 – Programa de combate a evasão escolar ...........................................................97
5
VI – Plano de Ação ......................................................................................................98
6.1 – Plano de ação da direção.....................................................................................99
6.2 – Plano de ação da Equipe Pedagógica................................................................100
6.3 – Plano de Ação da escola...................................................................................102
VII – Planejamento para o ano letivo de 2013.........................................................117
VIII - Bibliografia ........................................................................................................121
IX – Anexo1 (Plano Diretor da Escola).......................................................................123
- Anexo 2 ( Programa Brigadas Escolares: defesa civil na escola) .......................136
6
I – APRESENTAÇÃO
O Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual do Campo São Roque -
Ensino Fundamental e Médio, do município de Santa Helena, Núcleo Regional de
Educação de Toledo, Paraná, foi elaborado pela comunidade escolar local (direção,
equipe pedagógica, professores, funcionários, pais e alunos), tendo como finalidade a
organização do trabalho pedagógico escolar como um todo e o direcionamento da
ação pedagógica da escola, com o objetivo de fazer dela um local privilegiado para
aprender a viver e a conviver com êxito.
Assim, buscamos reelaborar o Projeto Político-Pedagógico, que é a própria
organização do trabalho pedagógico escolar como um todo, em suas especificidades,
níveis e modalidades. É um documento que não se reduz à dimensão pedagógica,
nem ao conjunto de documentos e planos isolados de cada professor em sala de aula.
É um documento específico que reflete a realidade da escola, situada num contexto
mais amplo que a influência e que pode ser por ela influenciado.
O PPP possui nas entrelinhas uma intencionalidade política, que reflete a
concepção de escola, de aluno, de sociedade que se almeja construir, que pode tanto
influenciar na sociedade ou receber influências dela. Assim, pode-se dizer que o PPP
é inconcluso, está sempre se construindo, isso se realmente o quisermos como um
projeto histórico e não como uma simples exigência burocrática da Secretaria de
Educação. Para este momento ele pode até estar concluído, mas para amanhã ou
depois, vão surgindo outros desafios, novas mudanças e concepções de escola, de
sociedade e de sujeito.
No sentido etimológico, o termo projeto vem do latim, projectu, particípio
passado do verbo projicere, que significa lançar para adiante, utopia, construção
coletiva na perspectiva da construção e realização de um sonho.
O projeto busca um rumo, uma direção. É uma ação intencional, com um
sentido explícito, com um compromisso definido coletivamente. Por isso, todo projeto
pedagógico da escola é, também, um projeto político por estar intimamente articulado
ao compromisso sociopolítico, com os interesses reais e coletivos da população
majoritária. É político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um
tipo de sociedade. Porém, a dimensão política só irá se cumprir na medida em que ela
se realiza enquanto prática especificamente pedagógica. Na dimensão pedagógica
reside a possibilidade da efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação
do cidadão crítico, responsável, criativo e participativo. Pedagógico, no sentido de
7
definir as ações e a identificação dos elementos naturais e culturais necessários à
constituição da humanidade em cada ser humano e à descoberta das formas
adequadas ao atendimento desse objetivo; forma de organização dos elementos
necessários à assimilação do saber, fazendo a distinção entre o essencial e o
acidental, o principal e o secundário, o fundamental e o acessório.
Político e pedagógico tem assim uma significação indissociável, porque
propicia a vivência democrática necessária à participação de todos os membros da
comunidade escolar e ao exercício da cidadania. Neste sentido, é que se deve
considerar o Projeto Político-Pedagógico, como um processo permanente de reflexão
e discussão dos problemas da escola, na busca de alternativas viáveis à efetivação de
sua intencionalidade, que “não é descritiva ou constatativa, mas é constitutiva”.
O Projeto Político-Pedagógico, ao se constituir em um processo democrático
de decisões, preocupa-se em instaurar uma forma de organização do trabalho
pedagógico que supere os conflitos, buscando eliminar as relações competitivas,
corporativas e autoritárias, rompendo com a rotina do mando impessoal e
racionalizado da burocracia, que permeia as relações no interior da escola, diminuindo
os efeitos fragmentários da divisão do trabalho, que reforça as diferenças e hierarquiza
os poderes de decisão.
Desse modo, o Projeto Político-Pedagógico tem a ver com a organização do
trabalho pedagógico em dois níveis: como organização da escola em um todo e como
a organização da sala de aula, incluindo sua relação com o contexto social imediato,
procurando preservar a visão de totalidade. Assim, o Projeto Político-Pedagógico não
visa simplesmente a um rearranjo formal da escola, mas a uma qualidade em todo o
processo vivido.
Sabemos, no entanto, que ele nunca ficará pronto, pois a educação é um
processo em contínua evolução e, portanto, a metodologia adotada, bem como a
maneira de desenvolver as atividades, devem atender as necessidades e expectativas
do momento.
Vários encontros foram feitos, para a reelaboração deste projeto, que
acreditamos, venha atender a nossa comunidade escolar. Procuramos fazer da escola
um lugar agradável, onde os experimentos antigos, juntamente com os novos, farão
surgir novas idéias, que serão úteis para o desenvolvimento integral do educando,
preparando-o para ser um agente transformador da sociedade da qual faz parte,
tornando-o assim, um cidadão consciente, ativo e crítico.
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Este projeto não tem a pretensão de ser uma proposta acabada e sim,
proporcionar contribuições para uma caminhada rumo as transformações e evoluções
que vem ocorrendo no cenário mundial.
É preciso melhorar a qualidade de ensino, dando oportunidade aos educandos
para que possam expor suas idéias, criações e inventos em todas as áreas do
currículo, juntamente com seus educadores e toda a comunidade escolar.
1.1 - Justificativa do plano A edição da Lei n.º 9.394/96, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
elaborada em consonância com os princípios da Constituição Federal, trouxe
profundas mudanças para o Sistema Educacional Brasileiro, tanto em relação à gestão
e à organização, quanto à ação educativa, ao consagrar como princípios: a liberdade,
a autonomia, a flexibilidade e a democracia.
Em seu art. 12, inciso I, a LDB prevê que os estabelecimentos de ensino,
respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de
elaborar e executar sua proposta pedagógica. Portanto, fica clara a necessidade de
que a ação educativa:
1)Constitua-se em um ato intencional e diversificado;
2)Atenda às políticas de apoio, à implementação de inovações e especificidades de
cada modalidade de ensino;
3)Considere as diferenças culturais regionais e locais que assegurem a formação do
cidadão.
A reestruturação do PPP é fruto de uma reflexão da realidade da escola e está
sendo reelaborado segundo as suas necessidades, por todas as pessoas que fazem
parte da vida escolar. Ou seja, partindo do pressuposto de que a educação não é algo
estanque e acabado, mas sim um processo em constante mudança e evolução, nos
propomos a reelaborar nosso Projeto Político-Pedagógico em conjunto com direção,
equipe pedagógica, professores, funcionários, pais, alunos, APMF (Associação de
Pais, Mestres e Funcionários), Conselho Escolar e Grêmio Estudantil.
Portanto, o PPP exige reflexão sobre as finalidades da escola, assim como a
explicitação de seu papel social e a clara definição de caminhos, formas operacionais
e ações a serem desenvolvidas por todos os envolvidos no processo educativo. Seu
processo de construção aglutinará crenças, convicções, conhecimentos da
comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em compromisso
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político-pedagógico coletivo. Ele precisa ser concebido com base nas diferenças
existentes entre seus autores, sejam eles professores, equipe técnico-administrativa,
pais, alunos e representantes da comunidade local. É, portanto, fruto de reflexão e
investigação.
É consenso entre a comunidade escolar do Colégio Estadual do Campo São
Roque – Ensino Fundamental e Médio que o principal objetivo do PPP é a importância
do comprometimento de gestores e professores na construção de uma proposta
educativa que torne a aprendizagem mais significativa e crítica, com base em, uma
identidade política e pedagógica para a educação escolar norteada pelos novos
paradigmas. O desafio de reelabolar o PPP passa por criar e permitir uma nova ação
docente na qual professores, alunos e comunidade escolar participem de um processo
para construção e reconstrução de forma criativa, dinâmica, encorajadora que tenha
como base o diálogo.
Este processo deve resultar no aprender coletivo para a produção do
conhecimento, colocando como foco o aprendiz, em um sistema aberto, que permita a
percepção e integração de um currículo vivo, no qual o ensino – aprendizagem se dê
nas relações interdisciplinares. Onde o conhecimento seja tomado como um bem
renovável em que educadores estejam comprometidos com a produção do mesmo
dentro de um contexto que vá além da escola. Contemplando as demandas
mercadológicas, a sociedade de comunicação e a importância dos saberes docentes
na configuração do que vem a ser um plano de ações conjuntas e coletivas, que possa
determinar a construção da noção política de escola, currículo e conhecimento
juntamente a noção pedagógica, frente à percepção dos saberes dos
professores/profissionais e suas representações do currículo e da práxis educativa
dentro de um ambiente escolar gerido pelo diálogo, em uma visão democrática e
colaborativa.
1.2 – Filosofia da escola
Compreende-se a estrutura da escola a partir de relações sociais, portanto,
como um centro dinâmico onde ocorre o processo de construção de conhecimento e
produção de saber.
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Hoje a unidade entre ensinar e aprender tem novo significado, pois só se tem
sentido ensinar a partir do momento em que há aprendizagem. Essa técnica é oposta
à pedagogia no decorrer dos anos passados.
A perspectiva construtivista na educação é configurada por uma série de
princípios explicativos do desenvolvimento e da aprendizagem humana que se
complementam, integrando um conjunto orientado a analisar, compreender e explicar
os processos escolares de ensino e aprendizagem.
Tem assim como pressuposto fundamental possibilitar ao cidadão as condições de compreensão e interpretação de mundo em seu momento histórico vivido, bem como sua participação na sociedade atuando na cultura, na política e nos meios de produção, através do desenvolvimento de competências adquiridas pela assimilação e aquisição do saber científico sistematizado. (Neidson Rodrigues)
Nesse processo de interação com o objeto a ser conhecido, o sujeito constrói
representações, que funcionam como verdadeiras explicações e se orientam por uma
lógica interna que, por mais que possa parecer incoerente aos olhos de um outro, faz
sentido para o sujeito. As idéias “equivocadas”, ou seja, construídas e transformadas
ao longo do desenvolvimento, fruto de aproximações sucessivas, são a expressão de
uma construção inteligente por parte do sujeito e, portanto, interpretadas como erros
construtivos.
A educação não está isolada, veicula uma visão de estrutura de sociedade, de
mundo e de homem em sua totalidade, logo, faz parte de um processo dinâmico, ou
seja, a visão de homem como a de mundo também é dinâmica e sofre alterações no
curso da história. É neste contexto que a educação está inserida e, como tal, é criativa,
determinada pelas circunstâncias e, ao mesmo tempo, transformadora da realidade,
tem capacidade de ação, avaliação e julgamento.
O principal objetivo da educação é criar homens que sejam capazes de fazer coisas novas, e não simplesmente repetir o que as outras gerações fizeram - homens que sejam criadores, inventivos e descobridores. É formar mentes que tenham capacidade de crítica e de verificação, e que não aceitem tudo que lhes é oferecido como coisa pronta, verdadeira e única. Devemos ser capazes de resistir individualmente, de criticar, de distinguir entre o que é provocado e o que não é. (PIAGET apud RODRIGUES 2006).
O processo de atribuição de sentido aos conteúdos escolares é, portanto,
individual; porém, é também cultural na medida em que os significados construídos
remetem a formas e saberes socialmente estruturados. O que buscamos com estas
propostas de educação, é proporcionar ao aluno a capacidade de conhecer os
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elementos de sua situação para intervir nela, transformando-a, no sentido de uma
ampliação de liberdade, da comunicação e colaboração entre os homens.
Cabe ao educador, por meio da intervenção pedagógica, promover a
realização de aprendizagens com o maior grau de significado possível, uma vez que
esta nunca é absoluta - sempre é possível estabelecer alguma relação entre o que se
pretende conhecer e as possibilidades de observação, reflexão e informação que o
sujeito já possui.
Para que esta forma de educação seja possível, leva-se em conta que o bom
educador deve ser um profundo conhecedor do homem nesta dimensão do agir sobre
a realidade com sua capacidade consciente, reflexiva e crítica, ultrapassando o que
está posto e construindo o novo, sempre num contexto coletivo visando uma educação
integral.
Existem ainda, dentro do contexto escolar, outros mecanismos de influência
educativa, cuja natureza e funcionamento em grande medida são desconhecidos, mas
que têm incidência considerável sobre a aprendizagem dos alunos. Dentre eles
destacam-se a organização e o funcionamento da instituição escolar e os valores
implícitos e explícitos que permeiam as relações entre os membros da escola; são
fatores determinantes da qualidade de ensino e podem chegar a influir de maneira
significativa sobre o que e como os alunos aprendem.
As crianças precisam crescer no exercício desta capacidade de pensar, indagar-se e de indagar, de duvidar, de experimentar hipóteses de ação, de programar e de não apenas seguir os programas a elas, mais do que propostos, impostos. As crianças precisam ter assegurado o direito de aprender a decidir, o que se faz decidindo. Se as liberdades não se constituem entregues a si mesmas, mas na sua assunção ética de necessários limites, não se faz sem riscos a serem corridos por elas e pela autoridade ou autoridades com que dialeticamente se relacionam. (FREIRE, 2000a, p. 58-59).
Pretende-se, dessa forma, proporcionar ao aluno condições indispensáveis
para o exercício da cidadania, que deve ser compreendida não apenas como um
direito legal, mas como participação efetiva na sociedade.
12
II – INTRODUÇÃO
É consenso entre os estudiosos e profissionais da educação o valor inestimável
do Projeto Político Pedagógico no cotidiano de uma instituição escolar, pois dele
emanam as concepções e finalidades que norteiam os mais variados programas de
aprendizagem. Congrega o passado o presente e o futuro. Confere o mais importante,
a identidade institucional.
Portanto o que se pretende realizar com este trabalho de reelaboração do PPP
é uma análise da real situação educacional dos alunos do Colégio Estadual do Campo
São Roque – Ensino Fundamental e Médio confrontando-a com a necessidade de
eliminar as falhas existentes em nosso contexto educacional possibilitando desta
forma disponibilizar uma educação de qualidade para toda a comunidade escolar.
2.1 - Dados de identificação
Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio
Código: 417 CEP: 85892 – 000
Rua: Érico Veríssimo S/N Distrito: São Roque
Município: Santa Helena Código: 2371
NRE: Toledo Código: 27
Distância do Colégio ao NRE: 110 km
FONE – FAX: (0xx45) 3276 - 1195
Email: [email protected] e [email protected]
Site: www.shasantahelena.seed.pr.gov.br
Entidade mantenedora: SEED
2.2 - Histórico da instituição
A comunidade de São Roque começou a ser formada a partir de novembro de
1965, por imigrantes vindos de outros Estados, principalmente do Rio Grande do Sul e
de Santa Catarina.
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Com o passar dos anos a comunidade foi crescendo cada vez mais e hoje é um
dos maiores e principais distritos de Santa Helena, tendo a sua economia bastante
diversificada, baseada na agricultura, pecuária, avicultura, suinocultura e no comércio.
Atualmente, o distrito de São Roque tem aproximadamente 7.000 habitantes e situa-se
a 25 km de distância da cidade de Santa Helena.
Logo que os primeiros moradores para cá vieram, a primeira preocupação foi
com os estudos e com a formação dos seus filhos. Para atender então a esta
necessidade fundaram uma pequena escola para ensinar as primeiras letras as
crianças. Só na década 70, mais especificamente no ano de 1978, é que surgiu uma
escola para atender os alunos a partir a 5ª série. Esta era particular, funcionava sob o
regime CNEC (Campanha Nacional de Escolas da Comunidade) e se chamava Escola
Érico Veríssimo.
A criação do Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e
Médio, deu-se aos 15 dias de dezembro de 1983 sob a Resolução Nº 4.192/83 da
Secretaria de Estado da Educação, e na época, passou-se a chamar Escola Estadual
Santa Helena – Ensino de 1º grau. E através da resolução nº 1.976/85 deu-se o
reconhecimento do curso de 1º grau, deste estabelecimento de ensino.
O funcionamento ficou autorizado a partir do início do ano letivo de 1984, com
uma implantação gradativa das séries, isto é, começando em 1984 com a 5ª série; em
1985, 5ª e 6ª séries; em 1986, 5ª, 6ª e 7ª séries e em 1987 com as quatro últimas
séries de 1º grau.
A Resolução nº 577/92, publicada no Diário Oficial nº 3.720 de 12/03/1992,
autorizou o funcionamento do 2º grau regular da Escola Estadual Santa Helena e
mudou a nomenclatura, fazendo com que o estabelecimento passasse a ser
denominado Colégio Estadual Santa Helena – Ensino de 1º e 2º graus.
Através da resolução nº 1.449/99 publicada no Diário Oficial nº 5482, página nº
15, de 27/04/99, ocorreu o reconhecimento do Ensino Médio do Colégio Estadual
Santa Helena, que passou-se a se chamar: Colégio Estadual Santa Helena – Ensino
Fundamental e Médio.
Através da resolução nº 1208/08, publicada no Diário Oficial nº 7744 de
18/06/2008, na página 25 de 26/03/2008, deu-se a renovação do Reconhecimento do
Ensino Fundamental e através da resolução nº 5696/2008, publicado no Diário Oficial
nº 7912 de 12/02/2009, na página nº 25 de 10/12/2008, ocorreu a renovação do
reconhecimento do Ensino Médio. E o Regimento do Colégio Estadual Santa Helena
foi aprovado através do Ato Administrativo nº 022/12 e Parecer 19/12 de 01/02/ 2012.
14
A partir do ano de 2010, através de consulta a comunidade escolar, o Colégio
Estadual Santa Helena – Ensino Fundamental e Médio, passou a ofertar o Ensino
Médio por Blocos de disciplinas semestrais.
No ano de 2011, com a nova proposta do governo estadual de tornar as escolas
localizadas na zona rural, em escolas do campo, valorizando a comunidade e
permanência do jovem neste meio, a comunidade escolar (direção, equipe
pedagógica, professores, funcionários, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil e APMF –
Associação de Pais, Mestres e Funcionários) se reuniu e decidiu acatar a mudança. O
colégio passaria a se chamar Colégio Estadual do Campo Santa Helena – Ensino
Fundamental e Médio. Porém, como o objetivo da proposta era valorizar as
comunidades rurais e identificar as escolas da zona rural, como sendo escolas do
campo, decidiu-se mudar também a nomenclatura do colégio, de Santa Helena, para
São Roque, visando identificar o distrito no qual o colégio está inserido. Através da
Resolução 5103 de 17/11/2011 – D.O.U. 06/01/2012, o Colégio Estadual Santa
Helena passa a se chamar Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino
Fundamental e Médio.
O Colégio Estadual do Campo São Roque funciona em dualidade administrativa
com a Escola Municipal Pedro Álvares Cabral, desde o período CNEC.
Como apresentado anteriormente este colégio foi estadualizado no ano de
1985. A partir deste ano, os diretores foram os seguintes:
DIRETOR GESTÃO DIRETOR GESTÃO
Darcísio A. Pauli 1984 e 1985 Irineu F. da Rosa 2003
Domingos Pavan 1986 a 1988 Ricardo J. Finger 2004 e 2005
Zilá Pavan 1989 e 1990 Ricardo J. Finger 2006 a 2008
Irineu F. da Rosa 1991 e 1992 Ricardo J. Finger 2009 a 2011
Darcísio A. Pauli 1993 a 1995 Ricardo J. Finger 2012
Irineu F. da Rosa 1996 a 1998 Loreni F. Toigo 2013 e 2014
Domingos Pavan 1999 a 2002
E os seguintes diretores-auxiliares:
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DIRETOR-AUXILIAR ANO
Ademar Britzke 2006 e 2007
Loreni Foleto Toigo 2008 a fevereiro de 2010
Nadir Teresinha Gatelli Fevereiro a agosto de 2010
Loreni F. Toigo Agosto de 2010 a 2011
Loreni F. Toigo 2012
Ricardo J. Finger 2013 e 2014
2.3 - Organização do aspecto físico do colégio
O Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio,
trabalha em dualidade administrativa com a Escola Municipal Pedro Álvares Cabral –
Educação Infantil e Ensino Fundamental, sendo que ao todo o prédio possui:
12 (doze) salas de aula;
02 (duas) Salas de Secretarias – uma estadual e uma municipal;
02 (duas) Salas de Direção - uma estadual e uma municipal;
03 (três) Salas de Equipe Pedagógica – uma estadual e duas municipais;
01 (uma) Sala de Professores;
01 (uma) Sala de Hora-Atividade;
01 (um) Saguão;
01 (uma) Cozinha;
01 (um) Laboratório de Ciências;
01 (um) Laboratório de Informática – Paraná Digital e Proinfo;
02 (dois) Banheiros de Funcionários (masculino e feminino);
01 (um) Banheiro Masculino - alunos;
01 (um) Banheiro Feminino - alunas;
01 (uma) Torre do Conhecimento;
01 (uma) Biblioteca;
01 (um) Almoxarifado;
01 (uma) Sala de Materiais e de Xérox;
01 (uma) Sala de materiais de Educação Física;
01 (uma) Sala de Recuperação de Estudos - município;
02 (duas) Salas de Recursos – uma municipal e uma estadual.
01 (um) auditório comunitário, com lugar para 350 pessoas sentadas.
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No período matutino, já há sete anos estamos ocupando uma das salas da
Torre do Conhecimento, que fica ao lado da escola, como sala de aula, pois no prédio
escolar não temos salas suficientes para atender a todas as turmas. O local é um tanto
quanto inadequado para se utilizar como sala de aula, pois além de ficar um pouco
retirado, o que dificulta o seu acesso principalmente em dias de chuva, apresenta
muito eco, que piora ainda mais quando a outra sala, desta torre, é ocupada pelos
alunos que frequentam o Celem de Espanhol.
Após várias solicitações e protocolos na Secretaria Estadual de Educação, foi
aprovado ainda no ano de 2009, a construção de duas novas salas de aula e de uma
quadra coberta, porém, até momento não foi iniciado a construção de nenhuma das
duas. Até o momento, tanto o colégio estadual quanto a escola municipal utilizam o
ginásio de esportes da comunidade, que fica a uns duzentos metros da escola, para a
realização das aulas de Educação Física. Porém, muitas vezes o mesmo não está
disponível, pois é mantido e cuidado pela Prefeitura Municipal de Santa Helena, e esta
o ocupa durante o dia, em algumas vezes durante a semana para a realização dos
treinos das escolinhas e a noite, para a realização do Campeonato Distrital de Futsal.
Desta forma, quando o ginásio encontra-se ocupado, as aulas de Educação Física são
realizadas nas dependências do colégio (aulas teóricas, tênis de mesa, xadrez,
dominó, jogo da memória,...)
No ano de 2007, a escola montou/elaborou dois projetos e buscou parcerias
para a sua concretização, com algumas entidades e empresas da região.
Um destes foi pensado e embasado, a partir do Projeto Terra Limpa, que é um
projeto de conscientização ambiental, que o colégio desenvolve já a dez anos (será
explicado mais detalhadamente a frente, no plano de ação da escola), que é a
construção de Cisternas, nas dependências do colégio, para a coleta da água da
chuva, que será posteriormente utilizada nos banheiros, na horta escolar, na
limpeza,...
Para a concretização desta proposta de construção das Cisternas buscou-se a
parceria com a Itaipu Binacional. No final do ano de 2008, a Itaipu Binacional, deu aval
positivo e liberou recursos para a construção das mesmas, porém a Prefeitura
Municipal de Santa Helena teria que arcar com uma contrapartida na construção
(terraplanagem, mão-de-obra,...), o que até o momento ainda não aconteceu.
O segundo projeto que também foi elaborado no ano de 2007, foi o de
construção de um Auditório Comunitário, com lugares para 350 (trezentos e cinquenta)
pessoas sentadas. Este foi pensado a partir da necessidade de um local específico e
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apropriado para a realização das reuniões, assembléias de pais, palestras e outros
eventos realizados pela escola e pelas entidades do distrito de São Roque (Igreja,
Pastoral da Criança, Clube, Lar, Sicredi,...). Este projeto teve o apoio do Grêmio
Estudantil, da APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) e dos Conselhos
Escolares das Escolas estadual e municipal. Para a concretização deste sonho,
buscou-se a parceria com a Empresa Souza Cruz.
No final do ano de 2008, o projeto de construção do auditório foi aprovado pela
Empresa Souza Cruz, que liberou R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) em recursos
financeiros para a edificação do mesmo. O restante do valor necessário para a
conclusão da construção do auditório, foi liberado pela Prefeitura Municipal de Santa
Helena. E no mês de novembro do ano de 2010, ocorreu a sua inauguração.
2.4 - Oferta de Cursos
O Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio de
São Roque, Santa Helena, Paraná, atua em regime regular, presencial, sendo um
colégio de porte médio. Os níveis de ensino que o colégio oferta são: Ensino
Fundamental – 6º ao 9º ano e Ensino Médio por Blocos de disciplinas semestrais.
A carga horária do Ensino Fundamental é de 800 horas aula, distribuídos em
200 dias letivos, e a do Ensino Médio é de 100 dias letivos, totalizando 400 horas
aulas por semestre. A estrutura funcional é de três turnos: matutino, vespertino e
noturno.
O turno matutino funciona das 7:30 hs às 11:45 hs e possui 07 turmas sendo,
uma turma de cada série do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.
O turno vespertino funciona das 13:15 hs às 17:30 hs e possui 04 turmas, sendo
uma turma de cada série do Ensino Fundamental.
E, o turno noturno funciona das 19:00 hs às 23:00 hs e possui 03 turmas sendo,
uma turma de cada série do Ensino Médio.
Confira a seguir a tabela com os dados completos do total de turnos, turmas e
alunos regularmente matriculados no Colégio Estadual do Campo São Roque, no ano
letivo de 2013.
18
Nº T* - número de turmas Nº A** - número de alunos
Além destes 235 alunos regularmente matriculados no Ensino Fundamental e
Médio, o Colégio Estadual do Campo São Roque, oferta também:
* CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna), de Língua Espanhola, para os
alunos do Ensino Fundamental e comunidade em geral. Neste ano contamos com
duas turmas, uma de primeiro ano, ofertada no período matutino e uma turma de
segundo ano, ofertada no período vespertino;
* CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna), de Língua Inglesa, para os alunos
do Ensino Médio e comunidade em geral. Neste ano contamos apenas com uma
turma, de segunda ano, ofertada no período vespertino;
* Sala de Recursos: ofertada no período matutino;
* Sala de Apoio: é ofertado uma sala no período matutino e outra no período
vespertino e atende os alunos do 6º ao 9º ano em período de contraturno;
* Duas turmas da APED no período noturno (uma do fundamental, e outra do médio).
Estas duas turmas da APED funcionam com uma extensão do CEEBJA de Santa
Helena;
O colégio oferta também três atividades periódicas de complementação
curricular de contraturno, que são elas:
* Hora Treinamento;
* Educação para a Sustentabilidade;
* Música e teatro.
E temos também uma turma com atividades permanentes de complementação
curricular de contraturno. Esta turma, 7º ano A, fica na escola em período integral, de
manhã participam das aulas regulares e a tarde participam das atividades do projeto,
que são:
* Musicalizando através da flauta doce;
* Esporte e Saúde;
* Laboratório de Ensino de Matemática ou Matemapoteca;
TURNOS 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano 1ª série 2ª série 3ª série TOTAL DE
ALUNOS Nº
T* Nº A**
Nº T*
Nº A**
Nº T*
Nº A**
Nº T*
Nº A**
Nº T*
Nº A**
Nº T*
Nº A**
Nº T*
Nº A**
MATUTINO 01 19 01 24 01 15 01 21 01 15 01 17 01 8 119
VESPERTINO 01 17 01 23 01 12 01 10 00 00 00 00 00 00 62
NOTURNO 00 00 00 00 00 00 00 00 01 20 01 11 01 23 54
TOTAL 02 36 02 47 02 27 02 31 02 35 02 28 02 31 235
19
* Horta Escolar Orgânica e Plantas Medicinais - A Escola promovendo hábitos
alimentares saudáveis;
* Literatura.
2.5 - Relação de material permanente
2.5.1 – Relação de materiais cedidos pela SEED
Descrição Estado Qtd.
CADEIRA FIXA ESTOFADA DE
LEVANTAMENTO PES 0000001
CADEIRA FIXA ESTOFADA DE
LEVANTAMENTO PES 0000001
CADEIRA FIXA ESTOFADA DE
LEVANTAMENTO PES 0000001
ARMARIO DE MADEIRA C/2 PORTAS DE
LEVA REG 0000001
MESA DE MADEIRA C/3 GAVETAS DE
LEVANT REG 0000001
MESA DE MADEIRA C/3 GAVETAS DE
LEVANT REG 0000001
BALANCA GMI 1184 REG 0000001
MICROSCOPIO GMI 1184 BOM 0000001
MULTIMETRO GMI 1184 BOM 0000001
TELEVISOR 20" COLORIDO GMI 2356/96 REG 0000001
20
RACK PARA TV E VIDEO GMI 2356/96 REG 0000001
RETROPROJETOR GMI 650 - 12.02.96 NOV 0000001
ANTENA PARAB`LICA GMI 8967 - 08.07.97 REG 0000001
TELEVISOR COLORIDO 20" GMI 7225 REG 0000001
RETROPROJETOR GMI 7225 REG 0000001
RETROPROJETOR GMI 6405 REG 0000001
TELEVISOR COLORIDO 20" GMI 6405 REG 0000001
CPU INS 0000001
TECLADO PARA MICROCOMPUTADOR INS 0000001
MONITOR / TERMINAL INS 0000001
IMPRESSORA REG 0000001
MESA PARA MICRO/TERMINAL REG 0000001
MESA PARA IMPRESSORA REG 0000001
CADEIRA GIRATORIA REG 0000001
ESTANTE EDR 300 2070/300
C/PRATELEIRA BOM 0000001
ESTANTE EDR 300 2070/300
C/PRATELEIRA BOM 0000001
ESTANTE EDR 300 2070/300
C/PRATELEIRA BOM 0000001
21
RECEPTOR DE SINAIS DE TV VIA
SATELITE BOM 0000001
AMPLIFICADOR BOM 0000001
TV 29" PANASONIC BOM 0000001
APARELHO DE DVD PANASONIC BOM 0000001
ARQUIVO ACO 4 GAVETAS BOM 0000001
ARQUIVO ACO 4 GAVETAS BOM 0000001
CADEIRA ESTOFADA GIRATORIA SEM
BRACO BOM 0000024
MESA PARA MICRO/TERMINAL BOM 0000012
CPU GRAPHICS NOV 0000006
MONITOR PARA MICROCOMPUTADOR NOV 00000024
2.5.2 – Relação de materiais comprados pela APMF
Descrição Estado Qtd.
ARQUIVO DE ACO PES 0000001
ARMARIO DE MADEIRA BOM 0000001
ARMARIO DE MADEIRA BOM 0000001
ARMARIO DE MADEIRA BOM 0000001
ARMARIO DE MADEIRA BOM 0000001
22
ARMARIO DE MADEIRA BOM 0000001
ARMARIO DE MADEIRA BOM 0000001
ESTANTE DE ACO REG 0000001
ESTANTE DE ACO REG 0000001
ESTANTE DE ACO REG 0000001
ESTANTE DE ACO REG 0000001
MICROSCOPIO BINOCULAR BOM 0000001
EXTINTOR DE INCENDIO BOM 0000001
EXTINTOR DE INCENDIO BOM 0000001
EXTINTOR DE INCENDIO BOM 0000001
FREEZER HORIZONTAL REG 0000001
VENTILADOR DE TETO PES 0000001
VENTILADOR DE TETO PES 0000001
VENTILADOR DE TETO PES 0000001
VENTILADOR DE TETO PES 0000001
COMPUTADOR PC REG 0000001
COMPUTADOR PC REG 0000001
ARMARIO DE ACO PES 0000005
ARMARIO DE MADEIRA REG 0000001
23
ESTABILIZADOR DE VOLTAGEM INS 0000001
FREEZER HORIZONTAL BOM 0000001
FOTOCOPIADORA REG 0000001
ARMARIO DE ACO PES 0000001
ARMARIO DE ACO PES 0000001
GRAMPEADOR GRANDE INDUSTRIAL BOM 0000001
ESTABILIZADOR DE VOLTAGEM REG 0000001
HUB REG 0000001
VENTILADOR VENTUSUL REG 0000001
VENTILADOR VENTUSUL REG 0000001
VENTILADOR HOSTON REG 0000001
LIQUIDIFICADOR INDUSTRIAL BOM 0000001
SOVADEIRA CILINDRO COMPLETO REG 0000001
VENTILADOR INS 0000001
VENTILADOR INS 0000001
VENTILADOR INS 0000001
VENTILADOR INS 0000001
VENTILADOR INS 0000001
FORNO FISCHER PES 0000001
24
CAMARA FOTOGRAFICA PES 0000001
TELEVISOR BOM 0000001
BEBEDOURO BOM 0000001
ESTANTE DE MADEIRA NOV 0000001
DVD BRITANIA NOV 0000001
DVD BRITANIA NOV 0000001
ARMARIO DE MADEIRA NOV 0000001
COLEÇÃO DVD FILOSOFIA NOV 0000001
CPU/MONITOR LCD19SAMSUNG PLC
MÃE LGA 775 NOV 0000001
CPU/MONITOR/LCD 18.5 CORE 2.6GHZ
PLACA M NOV 0000001
ARMÁRIO NOV 0000001
FREEZER NOV 0000001
REFRIGERADOR-GELADEIRA NOV 0000001
BEBEDOURO NOV 0000001
ARMÁRIO NOV 0000001
ARMÁRIO NOV 0000001
MESA ESCOLAR PROFESSOR REG 0000006
CADEIRA_PRE-ESCOLAR REG 0000052
25
MESA ESCOLAR PRE-ESCOLAR 4
LUGARES REG 0000017
2.6 - Relação de livros da biblioteca O Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio,
possui uma biblioteca própria, com aproximadamente 9000 títulos de obras,
envolvendo livros de literatura infanto-juvenil, infantil, literatura brasileira, educação,
enciclopédias, periódicos, revistas, gibis, paradidáticos, dicionários. Possui também
um acervo da Biblioteca do Professor implementada pela SEED no ano de 2007, com
livros direcionados para uso dos professores a fim de auxiliar na formação continuada
dos mesmos, e consequentemente na melhoria da qualidade de ensino.
A biblioteca é um espaço frequentado pelos estudantes, professores e
comunidade escolar, que buscam no seu acervo bibliográfico novas formas e meios de
conhecimento.
A mesma possui um regulamento próprio, o qual objetiva disciplinar as
atividades que nela são desenvolvidas, assegurando ao seu usuário, as condições
para que possa realizar a sua pesquisa, leitura e estudo.
O técnico administrativo (bibliotecário) que atua na biblioteca escolar, é indicado
pela direção do estabelecimento de ensino e possui como função: cumprir e fazer
cumprir o Regulamento de uso da biblioteca; atender a comunidade escolar,
disponibilizando e controlando o empréstimo de livros; zelar pela preservação,
conservação e restauro do acervo; registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre
que necessário; responsabilizar-se pelo registro de materiais emprestados; organizar e
manter atualizados os fichários, dentre outras. Estas são algumas das funções do
Bibliotecário as quais se complementam com as atribuições presentes no Regimento
Escolar.
A biblioteca do Colégio Estadual do Campo São Roque é compartilhada com a
escola municipal e é composta por diferentes gêneros literários, tais como:
DESCRIÇÃO UNIDADES
Livros de Química 72
Livros de Física 58
Livros de Biologia 146
26
Livros de História Geral 230
Livros de História do Paraná 197
Livros de História de Santa Helena 08
Livros de História das Cooperativas 28
Livros de Geografia 159
Livros de Educação Física 64
Livros de Arte 63
Livros de Matemática 89
Livros de Ciências 230
Livros de Ensino Religioso 20
Livros de Português 100
Livros de Psicologia 61
Livros de Sociologia 17
Livros de Filosofia 26
Livros de Espanhol 60
Livros de Inglês 32
Livros de Literatura Geral 160
Livros de Literatura Juvenil 1.800
Livro de Literatura de Infanto juvenil 1.000
Livro de Literatura Infantil 2.000
Livro de Enciclopédias 246
Gibis 60
Biblioteca do Professor 186
Dicionário de Português 144
Dicionário de Inglês 55
Dicionário de Espanhol 52
Revistas 989
Drogas e Gravidez 16
Outros ou paradidáticos 440
As escola acima citadas possuem também uma videoteca, que é composta
pelos seguintes materiais:
Cds de música 63
CD-ROM 180
DVDs 365
DVDs da TV Escola 400
Fitas de vídeo cassete 608
27
2.7 - Laboratório de Física, Química e Biologia
O Colégio Estadual do Campo São Roque também dispõe de um laboratório de
Física Química e Biologia aparelhado com diversos materiais para o desenvolvimento
de aulas práticas e experimentais.
Os materiais disponíveis são:
NOME QUANTIDADE
Pinça Madeira 5
Condensador 5
Pipeta 69
Bastão de Vidro 14
Suporte (Para Tubos de Ensaio) 14
Suporte (universal) 2
Rolha de Cortiça 26
Frasco de Reagente 2
Lamparina 4
Rolha de Plástico 21
Escova de Limpeza 4
Garra 4
Espátula 5
Tripé 9
Tela de Amianto 6
Suporte para Balão de Fundo Chato 13
Balança Digital 1
Balança Tradicional 4
Lâmina Vazia 10
Lamínula 30
Microscópio Óptico 1
Lupa 4
Lâmina Pronta 25
Torso Grande 1
Torso Pequeno 1
Esqueleto Humano 1
Maquete de DNA 1
Microscópio Lupa Monocular 1
28
Acoplamento de Microscópio à TV 1
Esqueleto Bovino 1
Voltímetro 1
Amperímetro 1
Prisma 2
Caleidoscópio 1
Disco de Newton 1
Jogo de Espelho Plano 1
Kit de Instalação (Superficial e Volumétrico) 1
Circuitos elétricos 5
Aparelho de Pressão Pulmonar 1
Tubo de Ensaio 212
Proveta 31
BURETA 15
Funil de Bromo 2
Bequer 24
Elemeyer 15
Balão de Fundo Chato (de 500 ml) 2
Balão Volumétrico 26
Balão de Destilação 3
Kitossato 1 Piceta 8 Cálice (250 ml) 1 Cálice (125 ml) 1 Estante para Tudo de ensaio 10 Vidro de Relógio 5 Placa de Petri 6 Mapas de Química 2 Mapas de Biologia 28 Funil Simples 8
2.8 - Reagentes do laboratório de ciências
NOMES Eusina Clorofórmio Gelatina Tingida
Formol Textura de Citronela
Óleo de Citronela Éter Etílico Éter de Petróleo Iodo - Solução Éter Etílico Bálsamo do Canadá Hidróxido de Amônio Lugol Ácido Nítrico FORMOL Ácido Sulfúrico Fixador Boim
29
Ácido Etílico Clorofórmico Acetato de Sódio Ácido Clorídrico Magnésio-Cloreto Ácido Acético Glacial Glicose Anidra Ácido Fosfórico Enxofre Sublimado Ácido Benzênico Ácido Bórico Ácido Bórico Sal Dissódico Hidrogênio Peróxido Sódio Fosfato Bibásico Heptahidratado Soro Fisiológico Sódio Tetrabonato Decahidratado Benzeno Amônio Dicromado Acetona Comercial Manitol Carbono Tetra Cloreto Ferro Sulfato Heptahidratado Álcool Etílico Amônio Persulfato Propilenoglicol Potássio Bicromato Formicida de Solução Carvão Ativo Sulfato de Amônio Acetona Pedra Humi Pó Álcool Metílico Citrato de Sódio Creme Hidratante Sulfato de Alumínio H2O2 Sulfato de Magnésio Clorofórmio Brometo de Sódio Álcool Butílico Flúor Glicerina Carbonato de Magnésio Etilenoglicol Cloreto de Potássio Glicerina Neutra Cloreto de Sódio Magnésio em Aparas Acetato de Cálcio Álcool Isopropílico Solução Vermelho Neutro Reagente Benedict Álcool Sódio Fosfato Dibásico Anidra Alizarina Zinco Acetato Cloreto de Ferro III Cromato de Sódio Nitrato de Cobre Sulfato de Cobre II Sulfato de Cobre Carbonato de Cálcio Técnico Dicromato de Potássio Amônio Molibdato Tetrahidratado Ácido Tricloroacético Cloreto de Amônio Glicerina Cobre em Aparas Dióxido de Manganês Dicromato de Amônio Ácido Fênico Sulfato de Magnésio Dióxido de Bário Zinco em Aparas Alumínio em Raspas Óxido de Cobre II (Preto Cúprico) Eosina Amarelada Sílica Gel Azul Dicromato de Amônio Petróleo Púrpura de Bromocresol PA Hidróxido de Sódio Iodo Brometo de Potássio Sulfato de Sódio Soro Fisiológico Vermelho do Congo Cloreto de Estrôncio Azul de Bromotimol Nitrato de Bário Magnésio em Fita Cromato de Potássio Vaselina Líquida Difelilamina Glicerina Verde de Malaquita Sulfeto de Potássio Nitrato de Chumbo II Alumínio Granulado Iodo Metálico Brometo de Sódio e Potássio Cloreto de Bário Acetato de Chumbo Óxido de Alumínio Carbonato de Cálcio ou Sódio
30
Óxido de Cálcio Alaranjado de Metila Iodedo de Potássio Bicarbonato de Sódio Álcool Etílico Nitrato de Zinco Magnésio Fenolftaleína Alumínio Enxofre em Pó Hidróxido de Sódio PA Carbonato de Sódio Sudan III KmnO4
Glico Fita Permanganato de Potássio
Azul de Bromofenol Mn 02
Fluorescina Azul de Toluidina
Azul de Metileno Papel de Tornossol Azul-6
Óxido de Mercúrio Papel de Tornossol Vermelho-6
Lugol Mercúrio Metálico
Cloreto de Cobalto Hidróxido de Cálcio
Ferricioneto de Potássio
2.9 - Quadro de pessoal
2.9.1 – Corpo Docente
A equipe do Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e
Médio, é composta por 46 profissionais da educação.
O corpo docente é formado por 33 professores, habilitados nas diferentes
licenciatura, com especialização na área da educação. Destacamos ainda que destes,
17 são efetivos e 16 são contratados por teste seletivo.
A equipe dos agentes educacionais, é composta por 6 Agentes Educacionais I e
por 3 Agentes Educacionais II.
Atualmente possui 1 diretora com 40 horas semanais, um diretor-auxiliar, com
20 horas semanais e 02 pedagogas, uma com 20 horas/aulas semanais e outra com
40 horas/aulas semanais.
Toda a equipe escolar é muito participativa e empenhada, buscando sempre o
melhor para os educandos e para a escola.
2.9.2 – Equipe Auxiliar Operacional – Agente Educacional I
31
O auxiliar operacional tem a seu encargo os serviços de conservação,
manutenção, preservação, segurança e alimentação escolar, no âmbito escolar, sendo
coordenado e supervisionado pela direção deste estabelecimento de ensino.
Atualmente o Colégio Estadual do Campo São Roque - Ensino Fundamental e
Médio, conta com seis Agentes Educacionais, que estão subdivididas nos três turnos
de funcionamento do colégio. Destas, quatro são efetivas, sendo que duas delas já
concluíram o Pró – funcionário, uma é contratada pelo regime do Paraná Educação e
a outra é contrata por teste seletivo.
Dentre as diversas atribuições dos agentes educacionais I, que atuam na
limpeza, cozinha e vigilância dos alunos, podemos destacar as seguintes: zelar pelo
ambiente escolar; executar atividades de manutenção e limpeza dos espaços
utilizados pelos estudantes, profissionais docentes e não docentes da educação,
conforme a necessidade de cada espaço; lavar, passar e realizar pequenos consertos
em roupas e materiais; limpeza e conservação do mobiliário escolar; efetuar a limpeza
periódica dos equipamentos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em todos os
espaços da escola; coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo o destino correto;
executar serviços internos e externos; comunicar com antecedência à direção da
escola sobre a falta de material de limpeza; abrir, fechar portas e janelas nos horários
estabelecidos para tal, garantindo o bom andamento do estabelecimento de ensino e o
cumprimento do horário de aulas ou outras atividades da escola; zelar pela segurança
das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas dependências da instituição,
atentando para eventuais anormalidades; controlar o movimento de pessoas nas
dependências do estabelecimento de ensino, cooperando com a organização das
atividades desenvolvidas na unidade escolar; encaminhar ou acompanhar o público
aos diversos setores da escola, conforme necessidade; acompanhar os alunos em
atividades extra classe quando solicitado; agir como educador na construção de
hábitos de preservação e manutenção do ambiente físico, do meio-ambiente e do
patrimônio escolar; preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando os
princípios de higiene; responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos
insumos recebidos para a preparação da alimentação escolar; verificar a data de
validade dos alimentos estocados; atuar como educador junto à comunidade escolar,
mediando e dialogando sobre as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água
como recurso natural esgotável, de forma a contribuir na construção de bons hábitos
alimentares e ambientais.
32
Além de todas estas atribuições citadas, o Agente Educacional I, poderá estar
verificando outras atribuições e cargos relativos a sua função no Regimento Escolar e
no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro dos Funcionários da
Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná, conforme Lei Complementar
nº 123/2008.
2.9.3 – Equipe Técnico-Administrativa: Agente Educacional II
A função de técnicos administrativos é exercida por profissionais que atuam nas
áreas da secretaria, biblioteca e laboratório de Informática, sendo que a formação
mínima exigida para o seu ingresso é Ensino Médio completo.
O técnico administrativo que atua na secretaria como secretário(a) escolar é
indicado pela direção deste estabelecimento de ensino e designado por Ato Oficial,
conforme normas da SEED.
Neste setor contamos com três funcionários, com 40 horas cada um, os quais
estão divididos nos três turnos de funcionamento da escola. Destes, uma é efetiva e já
concluiu o curso do Pro – funcionário e os outros dois são contratados pelo regime do
PSS.
Dentre as várias atribuições dos Agentes Educacionais II, podemos destacar as
seguintes: realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar
onde trabalha; auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como
educador e gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia; manter em
dia a escrituração escolar; redigir e digitar documentos em geral e redigir e assinar
atas; prestar atendimento ao público, de forma pronta e cordial; atender ao telefone;
lavrar termos de abertura e encerramento de livros de escrituração; manter atualizados
dados funcionais de profissionais docentes e não docentes do estabelecimento de
ensino; comunicar à direção fatos relevantes no dia-a-dia da escola; acompanhar os
alunos, quando solicitado, em atividades extraclasse ou extracurriculares; manter
organizado o material de expediente da escola; comunicar antecipadamente à direção
sobre a falta de material de expediente para que os procedimentos de aquisição dos
mesmos sejam realizados; catalogar e registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD;
registrar todo material didático existente na biblioteca, nos laboratórios de ciências e
de informática; manter a organização da biblioteca, laboratório de ciências e
informática; restaurar e conservar livros e outros materiais de leitura; conservar,
33
conforme orientação do fabricante, materiais existentes nos laboratórios de
informática; reproduzir material didático através de cópias reprográficas ou arquivos de
imagem e som em vídeos; zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros
aparelhos disponíveis nas salas de aula; agir como educador, buscando a ampliação
do conhecimento do educando, facilitada pelo uso dos recursos disponíveis na escola,
dentre outras.
Além de todas estas atribuições citadas, o Agente Educacional II, poderá estar
verificando outras atribuições e cargos relativos a sua função no Regimento Escolar e
no Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos do Quadro dos Funcionários da
Educação Básica da Rede Pública Estadual do Paraná, conforme Lei Complementar
nº 123/2008.
2.10 – Organograma
COMUNIDADE
ESCOLAR
DIREÇÃO , EQUIPE
PEDAGÓGICA
CORPO
DISCENTE
AGENTES
EDUCACIONAIS I e II GRÊMIO
ESTUDANTIL
CONSELHO ESCOLAR e
APMF
CORPO
DOCENTE
SEED, NRE CONSELHO DE
CLASSE
34
III OBJETIVOS GERAIS
Conforme diz a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB Nº. 9394/96, a
educação não é uma mera transmissão de conhecimentos e informações. A educação
abrange vários modos de formação do ser humano: o trabalho, as manifestações
culturais, o aprendizado na escola e na faculdade, entre outros. A educação escolar
deve estar relacionada ao mundo do trabalho e à vida em sociedade, é um dever da
família e do estado (SEED/PR).
Segundo a LDB, a pessoa é educada para o exercício da cidadania e para o
trabalho. Os significados dessas palavras precisam ser compreendidos na maior
amplitude possível. A palavra trabalho, por exemplo, não pode ser limitado à idéia de
emprego, serviço, uma atividade que as pessoas desenvolvem somente para garantir
a sobrevivência. Acima de tudo, o trabalho deve ser destinado ao desenvolvimento das
potencialidades do ser humano, para proporcionar-lhe prazer, melhorar sua vida e a
vida de toda sociedade.
As ações da escola estão diretamente relacionadas/ligadas as diretrizes e
decretos estabelecidos pela União e às normas do sistema de ensino (Federal,
Estadual e Municipal): Nesse contexto a escola deve:
Elaborar e executar sua proposta pedagógica;
Administrar seus recursos humanos, materiais e financeiros;
Assegurar o cumprimento do ano letivo e das horas-aula;
Supervisionar o trabalho docente;
Estabelecer meios de recuperação dos alunos com menor rendimento;
Promover a integração da sociedade com a escola e informar os pais e responsáveis
sobre o desempenho do aluno e as propostas pedagógicas da escola.
O ensino proposto pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei
9.394/96) está em função do objetivo maior do ensino fundamental, que é o de
propiciar a todos, formação básica para a cidadania, a partir da criação na escola de
condições de aprendizagem para:
I - O desenvolvimento da capacidade de aprender, através do domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II - A compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, econômico da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III - O desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores;
35
IV - O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. (LDB, art. 32)
Verifica-se, pois, como os atuais dispositivos relativos à organização curricular
da educação escolar caminham no sentido de conferir ao aluno, dentro da estrutura
federativa, a efetivação dos objetivos da educação democrática. Vê-se isso, também,
no artigo 3º do Regimento Escolar desta escola, onde o objetivo maior é proporcionar
um ensino mais objetivo e condizente com as necessidades do nosso meio,
respeitando o princípio democrático:
Este estabelecimento de ensino garante o princípio democrático de igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de gratuidade para a rede pública, de uma Educação Básica com qualidade em seus diferentes níveis e modalidades de ensino, vedada qualquer forma de discriminação e segregação.
Desta forma, o Colégio Estadual do Campo São Roque , tem como objetivo criar
e sustentar um ambiente propício à participação plena no processo social e escolar
dos seus profissionais, dos alunos e dos pais, obtendo a sua integração e
comprometimento para o desenvolvimento da consciência social, crítica e sentimento
de cidadania. Engajando todos os atores educacionais num processo de
transformação da realidade que os cerca, com compromisso, comprometimento,
motivação, paixão pelo trabalho, visando incrementar ações de qualidade e a
concretização do Projeto Político Pedagógico da escola.
Assim, buscamos efetivar o processo de apropriação do conhecimento,
respeitando os dispositivos constitucionais Federal e Estadual, a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional - LDBEN nº 9.394/96, o Estatuto da Criança e do
Adolescente – ECA, Lei nº 8.069/90 e a Legislação do Sistema Estadual de Ensino.
3.1 - Objetivos específicos
Os docentes, membros da APMF e Conselho Escolar do Colégio Estadual do
Campo São Roque, verificam a necessidade de contemplar os seguintes objetivos
diante dos problemas existentes em nossa realidade global:
Ministrar com qualidade o Ensino Fundamental e o Ensino Médio;
Instrumentalizar os discentes para o exercício pleno da cidadania, relacionando a
teoria com as práticas sociais;
36
Preparar o educando para tornar – se agente de sua história, capaz de relacionar –
se consigo mesmo, com os outros e com o mundo;
Contribuir na formação da pessoa, desenvolvendo valores, respeito, cooperação,
participação, responsabilidade, justiça e espiritualidade;
Oportunizar reflexões sobre a realidade social, econômica e cultural existente,
projetando a desejada utopia da sociedade.
Desta forma não deixam de ser menos importantes os objetivos encontrados
frente as necessidades de nossa realidade escolar:
Oportunizar aos alunos e professores computadores para que possam digitar seus
trabalhos e atividades escolares;
Oferecer e realizar projetos extracurriculares como PPGA, Adolescente Cidadão e
COOPERJOVEM;
Dar continuidade ao projeto hábitos e atitudes comportamentais;
Desenvolver projetos de brincadeiras e jogos na hora do intervalo com auxilio dos
estagiários universitários;
Programar e desenvolver atividades esportivas e culturais que envolvam a
comunidade escolar (gincana terra limpa, FESCULTIL, etc...);
Incentivar e facilitar a presença dos professores nos cursos de capacitação e
projetos;
Incentivar o trabalho em equipe e a formação continuada;
Valorizar os professores frente à comunidade e alunos;
Acompanhar o rendimento escolar dos alunos e fazer intervenções quando
necessário;
Oferecer condições adequadas das salas de aula;
Continuar apoiando as realizações do Grêmio Estudantil;
Oportunizar visitas e viagens de conhecimento.
37
IV REALIDADE EDUCACIONAL
4. 1 - Descrição da realidade social brasileira
O Sistema Educacional Brasileiro vem passando por ajustes que procuram fazer
frente às demandas que se representam na atual conjuntura mundial, no entanto, não
recebe ainda os recursos necessários.
As diferenças sociais ainda são fatores que influenciam negativamente na vida
escolar dos brasileiros, perfazendo o distanciamento entre a formação e as novas
exigências.
Somos negros, brancos, índios e mulatos também somos ricos e pobres, sábios
e ingênuos. A rica e bela diversidade cultural contrasta com a forte e massacrante
diferença sócio-cultural. Somos uma nação sofrida na sua maioria, angustiada por uma
condição de “neo-colônia”. Se outrora sofreu com o colonialismo direto e oficial
português, hoje se muda apenas a oficialidade e a nação metrópole. Somos ainda
forçados a ouvir a célebre frase que “brasileiro é um povo sem história”, quando o
correto talvez fosse “desconhecedor desta”, por várias razões alheias à sua própria
vontade. Ninguém é capaz de reconhecer algo sem ter condições para isto.
É desta brava gente que se constitui o Brasil. Um povo que luta para se manter
alegre (ao menos) na sua condição de vivente. Uma nação rica em recursos naturais e
humanos, mas pobre de condições de vida. Que não esquece ou desconhece a sua
história, mas, do contrário, se não a conhece é por consequência desta. Para piorar a
situação de pobreza do povo brasileiro, o país seguindo os interesses internacionais
na década de 90 (EUA e Inglaterra), adotou o modelo Neoliberal, privatizando as
empresas estatais, realizando uma liberalização radical das importações, cortando os
tributos que controlavam a importação do Brasil, de produtos do exterior. O resultado
foi a falência de parte das nossas indústrias, que geraram cortes nos empregos,
gerando um déficit comercial, fazendo com que fosse obrigado a recorrer a
empréstimos de dinheiro estrangeiro, elevando ainda mais nossa dívida externa,
sacrificando mais o povo brasileiro, pois foi necessário cortar gastos nos investimentos
sociais.
No início deste século o povo brasileiro elegeu um presidente, mais do partido
da esquerda, com a esperança de mudanças radicais no modelo neoliberal e
implantação de um modelo que atendesse os seus anseios, o que devagar está
38
ocorrendo, com o aumento de empregos, melhoria da condição social e econômica,
porém, ainda se vê muitas denúncias de corrupção, vindas de pessoas de alto escalão
do Governo Federal, tirando milhões/bilhões de reais dos cofres públicos que serviriam
para melhorar a infra-estrutura e ao atendimento social do povo mais necessitados.
Com a atual política do governo estadual e federal, as privatizações deixaram
de acontecer e tem procurado atender os mais necessitados com várias ações no
campo social.
No campo educacional, o governo estadual vem realizando concursos públicos,
efetivando inúmeros profissionais da educação e aumentando os investimentos,
priorizando a área pedagógica, com o objetivo de garantir a qualidade da educação no
nosso estado, investindo numa escola dinâmica, que estimule o interesse do aluno
pelo estudo e, mais que isso, lhe ofereça uma formação integral. Para isto efetivou
principalmente na área tecnológica grandes investimentos, como a instalação de salas
de informáticas, com o programa linux, em todas as escolas do Estado do Paraná, a
compra de Tvs Multimídias, para todas as salas de aulas, das escolas estaduais do
estado, a TV Paulo Freire, o portal educacional do dia-a-dia educação, programas de
formações continuadas presenciais e a distancia (GTR, OAC,..). E concomitantemente
a este projeto ofereceu também a formação e capacitação para todos os profissionais
da rede, para que os mesmos pudessem estar utilizando pedagogicamente estes
recursos tecnológicos em suas aulas e consequentemente melhorando a qualidade do
ensino.
Esta nova política educacional, vem ao encontro das perspectivas do governo
de nosso Estado, que não tem medido esforços para valorizar o trabalho dos
educadores e para incentivar os estudantes a participar de forma mais efetiva dos
rumos de sua formação.
O uso destas novas tecnologias na educação permite ao professor paranaense
produzir, acessar e compartilhar conteúdos em diferentes mídias, com qualidade
técnica e pedagógica. São ações voltadas para a integração de recursos de
comunicação e de informação que contribuem para a qualidade da educação no
Paraná.
A atual gestão do governo estadual, também vem ao encontro desta visão, e
tem por objetivo transformar a educação do Paraná na melhor do Brasil. Vem dando
continuidade aos trabalhos iniciados anteriormente, incrementando ainda mais as
ações em defesa da escola pública, gratuita e de qualidade para todos os cidadãos. O
propósito do atual governador é transformar a escola em tempo integral, para isto vem
39
implantando projetos e atividades curriculares de contraturno nas escolas, para
atender principalmente os alunos que se encontram em situação de vulnerabilidade
social.
Uma escola de qualidade não se faz sozinha e essa integração entre governo,
educadores, alunos e famílias, tem tornado possível a concretização de uma realidade
educacional mais adequada e estimulante, mas também tem nos propiciado o alcance
de objetivos sempre mais avançados rumo à excelência do ensino.
Para falar do município, temos que reportar quando da formação do Lago de
Itaipu em 1982, Santa Helena perdeu uma extensa área agricultável (33%) e grande
parte de sua gente acabou sendo obrigada a deslocar-se para outros municípios,
estados e até para o exterior. Essa situação fez com que a geração de recursos
financeiros no município decaísse. A partir de 1.988 com a aprovação da nova
Constituição Brasileira, foi aprovado que o município que perdesse terras em razão da
formação de hidrelétrica seria ressarcido em indenização, os chamados Royaltes.
Após o início do recebimento deste dinheiro, Santa Helena desenvolveu-se,
destacando-se na infra-estrutura e bem estar social do povo. O dinheiro facilitou a
implantação de estradas rurais com pedras irregulares, abastecedores de água
comunitários, reformas, ampliações e construções de escolas municipais, etc.
No campo educacional, a educação vem passando por diversas transformações
em decorrência das mudanças sociais, o que acarreta consequentemente em
mudanças na prática pedagógica.
O Colégio Estadual do Campo São Roque - Ensino Fundamental e Médio,
conta com o espírito de luta dos seus professores, equipe pedagógica, funcionários e
comunidade (pais, APMF, Conselho Escolar) para que a Escola continue auxiliando na
formação dos jovens que procuram a aprendizagem nesta instituição.
4.2 - Contradições e Conflitos Presentes na Realidade Escolar
O questionamento que todo o professor do Colégio Estadual do Campo São
Roque faz diante de seu planejamento é “Que pessoa quero formar? E a resposta
mais frequente é “um aluno que esteja preparado para a vida, ou seja, uma pessoa em
contínuo exercício de aprendizagem, autonomia, colaboração, cuidado, sensibilidade,
crítica, cidadã, que lute pelos seus direitos...”
40
Porém formar este aluno para a vida, não tem se mostrado nada fácil. Atentos a
realidade da nossa sociedade, os profissionais da educação precisam estar
constantemente se atualizando e se capacitando para dar conta das necessidades que
lhes são postas pela sociedade.
Sociedade:
O que temos?
- Uma sociedade injusta, cada vez mais assistencialista, individualista e capitalista;
O que queremos?
- Uma sociedade justa, igualitária, onde os recursos nela existente gerem emprego
para todos;
- Uma educação de qualidade, capaz de preparar o cidadão para ser um agente
transformador da sociedade.
Como fazer para conseguir?
- Começando com simples ações e trocas de idéias em sala de aula com os próprios
alunos, retomando conceitos básicos de comportamento, hábitos, atitudes e valores,
em seguida, envolvendo as famílias nos projetos escolares e posteriormente a
comunidade escolar como um todo.
Escola:
O que temos?
- Escola com uma boa estrutura física, porém com falta de salas;
- Falta de um local adequado para as aulas de Educação Física;
- Preocupada e atenta para atender com qualidade a todos que nela freqüentarem.
O que queremos?
- A construção de mais salas de aula;
- Aulas de informática para os alunos;
- Uma infra-estrutura tecnológica ideal na realidade dos dias de hoje;
- Quadra poli-esportiva;
- Escola cidadã, pra formar o individuo “útil” a sociedade, resgatando os valores.
Como fazer para conseguir?
- Começando com simples ações e trocas de idéias em sala de aula, com nossos
alunos, retomando conceitos básicos de comportamento, hábitos e atitudes em
seguida, envolvendo as famílias nos projetos escolares e posteriormente a
comunidade escolar como um todo. Além de buscar parcerias com entidades e
empresas da região, e cobrar do governo estadual a melhoria da infraestrutura escolar
e a construção de novos espaços para atender a demanda existente.
41
Alunos:
O que temos?
- Alunos na grande maioria preocupados com uma boa formação e atentos aos
estudos;
- Alguns alunos advindos de famílias desestruturadas no setor econômico e social;
O que queremos?
- Alunos investigadores, responsáveis, participativos;
- Alunos comprometidos com as atividades e tarefas escolares;
- Alunos compromissados capazes de conviver em uma sociedade conturbada como
esta de hoje.
Como fazer para conseguir?
- Equipe escolar motivada e compromissada para que consiga incutir nos alunos auto-
estima, garra e determinação de vencer enquanto alunos, enquanto pessoas e
futuramente como profissionais.
Professores:
O que temos?
- Professores compromissados e motivados com a educação;
- Participativos;
- Muitos professores deixam o conteúdo de lado para ser pai e mãe, devido a
desestruturação das famílias.
O que queremos?
- Que continuam motivados e realmente assumam os seus compromissos;
- Participativos e solidários;
- Atuantes e sempre em busca de conhecimentos e de formação continuada.
Como fazer para conseguir?
- Envolver estes professores sempre que possível em ações, projetos e capacitações
motivacionais para que eles percebam que suas atitudes podem ser melhoradas
sempre mais;
- Elevar a auto-estima, através do reconhecimento e da valorização do trabalho
realizado por cada professor;
- Continuar com o trabalho coletivo, melhorando cada vez mais o relacionamento
escola/comunidade.
Funcionários:
O que temos?
- Funcionários comprometidos e responsáveis;
42
- Participativos.
O que queremos?
- Funcionários (vigias, zeladoras, merendeiras, secretários...), que também estejam
compromissados com a educação das crianças e adolescentes;
- Funcionários que buscam mais conhecimento e formação continuada, para que
possam melhor atender o sistema educacional;
- Salários mais dignos para a categoria.
Como fazer para conseguir?
- Envolver estes profissionais em projetos, capacitações, formações continuadas e
acima de tudo valorizando o seu trabalho no cotidiano escolar, para que eles se sintam
cada vez integrantes do sistema educacional.
4.3 Caracterização da comunidade escolar
O Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio, de
São Roque/ Santa Helena, está composto pôr: direção, direção-auxiliar, equipe
pedagógica, professores das diversas áreas, funcionários, Conselho Escolar, APMF,
Grêmio Estudantil, pais e alunos, sendo a preocupação de todos a socialização de
conhecimentos, preparando os alunos para serem cidadãos críticos, conscientes e
atuantes, com capacidade de intervir no seu meio social.
Até bem pouco tempo atrás, os professores, na sua maioria possuíam uma
concepção de ensino tradicional humanística, ou seja, acreditavam que para atingir
os objetivos educacionais era preciso ter uma tendência pedagógica rígida, onde o
aluno era educado para atingir, pelo próprio esforço, sua plena realização como
pessoa e os conteúdos não tinham nenhuma relação com o seu cotidiano, nem com
a sua realidade social. Porém, atualmente esta visão dos educadores tem se
modificado bastante, graças às capacitações e formações continuadas, praticamente
todos os professores estão mais cientes do seu novo papel na sociedade e
principalmente na educação e vêem esta com outros olhos.
Em pesquisa realizada com os funcionários do colégio, 90% dos mesmos
responderam que pretendem continuar estudando e se aperfeiçoando, e isto acaba
refletindo na boa qualidade de ensino ofertada pela escola.
43
Com relação ao uso das novas tecnologias, 85% dos professores utilizam as tvs
multimídias e 93% utilizam o laboratório de informática como apoio pedagógico as
suas aulas. Através destes dados podemos perceber que ainda existe um certo
número de professores que ainda não estão utilizando estas novas tecnologias, mas
através de capacitações e trocas de experiências com seus colegas, vão se
conscientizando e procurando aprender, para posteriormente poderem também eles
utilizarem nas suas aulas.
Em relação aos secretários, vigia, merendeiras e zeladoras, verifica-se que
apresentam um grau de instrução satisfatória, sendo que todos possuem o Ensino
Médio concluído, prestando desta forma, serviços de qualidade para a comunidade
escolar.
Todos estão muito preocupados em continuamente se aperfeiçoar participando
de todas as capacitações e seminários que lhes são propostos, pois estão conscientes
que também desenvolvem um papel importante na educação e na formação integral
dos alunos.
O Conselho Escolar e a APMF do Colégio, são entidades atuantes e
diretamente envolvidas nas decisões que visam melhorar o andamento do trabalho
escolar, desenvolvendo um trabalho democrático, através do diálogo e da participação
de todos.
Em pesquisa realizada com os alunos e com os pais, podemos perceber que
54% dos alunos utilizam transporte escolar, ou seja, um pouco mais da metade do
alunado do Colégio Estadual do Campo São Roque , residem na zona rural do distrito
de São Roque.
Com relação a escolaridade dos pais, a grande maioria, 42%, possuem apenas as
séries iniciais do Ensino Fundamental; 33% dos pais concluíram o Ensino
nao s im
46%
54%
UTILIZAÇAO DO TRANSPORTE ESCOLAR
44
Fundamental; 17% possuem o Ensino Médio; 2% possuem faculdade e 2% possuem
pós-graduação.
Com relação a renda familiar mensal, observa-se que mais da metade das
famílias, 52%, sobrevivem com apenas 1 salário mínimo; 33% ganham de 1 a 3
salários mensais; 10% de 3 a 5 salários e 5% sobrevivem com mais de 5 salários.
Observando o número de pessoas que residem compõe a família, ou que
residem na mesma casa, temos as seguintes porcentagens: 3% dos alunos residem
com 2 pessoas; 25%, com 3 pessoas; 40% com 4 pessoas; 26% com 5 pessoas e 6%
com mais de 6 pessoas.
até 1 sa lário mín imode 1 à 3 sa lários
de 3 à 5 sa láriosmais de 5 sa lários
52%
33%
10%5%
RENDA FAMILIAR MENSAL
2 pessoas3 pessoas
4 pessoas5 pessoas
m ais de 6 pessoas
3%
25%
40%
26%
6%
QUANTAS PESSOAS RESIDEM NA SUA CASA?
anal fabet os 1ª a 4ª sér ie 5ª a 8ª sér ie ensino m édio fac uldade pós-graduaç ao
4%
42%
33%
17%
2% 2%
ESCOLARIDADE DOS PAIS
45
Porém, por outro lado, podemos perceber que a grande maioria, 81% dos
educandos do Colégio Estadual do Campo São Roque, residem com os seus pais; 7%
residem só com a mãe; 1% só com o pai; 5% com os avós e 6% outras pessoas, como
padrasto, irmãos, tios e até mesmo sozinhos.
MORA COM:
5% 1%6%7%
81%
pai/mae só com a
mae
outros avós só com o
pai
Esta boa estruturação familiar acaba refletindo de forma positiva no aprendizado
dos alunos e na participação dos pais sempre que convocados para alguma atividade
ou evento na escola.
Quando questionados se costumam fazer as tarefas escolares ou estudar em
casa todos os dias, 56% dos alunos responderam as vezes; 40% que sim e 4% não
fazem e nem estudam.
Com relação aos eventos e projetos desenvolvidos pelo colégio (Projeto Terra
Limpa, Fescultil, Festa Junina, Festa do Peão de Boiadeiro – Rodeio, Desfile
Cívico,...), tanto os pais, 98%, quanto os alunos, 97%, foram quase que unânimes em
afirmar que são atividades ótimas e que devem continuar, pois incentivam os alunos a
uma vida mais saudável, trás a comunidade para dentro da escola, melhorando o
as vezes s im nao
56%
40%
4%
COSTUM A FAZ ER AS ATIVIDADES ESCOLARES E ESTUDAR EM CASA TODOS OS DIAS?
46
relacionamento, além de obter recursos financeiros que são investidos em benefício
aos próprios alunos e comunidade escolar.
Quando questionados quais eram os seus planos para o futuro, a grande
maioria dos alunos, já tinham em mente as suas metas, sonhos e projetos para o
futuro. A maioria pensa em continuar os seus estudos, fazer uma faculdade, ter uma
profissão e um trabalho digno. As profissões ou áreas que pensam em se formar são
as mais variadas possíveis, não tendo uma que se destaca, estas vão desde médico,
veterinário, professor, advogado, motorista, agrônomo, agricultor, enfermeiro, músico,
cantor, biólogo, policial, jogador de futebol,..
Apesar da condição econômica das famílias de nossos alunos serem baixa e
dos pais apresentarem um nível de escolaridade inferior, com grande parte
trabalhando no meio rural, verifica-se que há um grande incentivo por parte deles para
que seus filhos concluam os estudos. Observa-se que a maioria dos pais de nossa
comunidade, são participativos e atuantes, comparecendo nas atividades e eventos
escolares, sempre que solicitados.
A comunidade escolar atendida, ou seja, os alunos, são essencialmente filhos
de agricultores, que buscam melhorar sua condição cultural e econômica através da
educação oferecida pelo colégio. Há também uma minoria de filhos de profissionais
liberais que da mesma forma, vêem na escola o meio de melhorar o futuro de seus
filhos.
47
V – MARCO CONCEITUAL
Para cumprirmos os objetivos e metas estabelecidas neste projeto e termos a
compreensão sobre a prática educativa, precisamos ter clareza das concepções de
ensino, avaliação, aprendizagem, conhecimento, educação, homem, sociedade e
escola, para a construção de uma educação de qualidade para a nossa comunidade.
A partir do momento que temos conhecimento do que queremos - uma
educação pública de qualidade, será possível intervirmos conscientemente nas
práticas sociais a fim de torná-la justa, democrática e igualitária.
5.1.1 - Concepção de Ensino
Quanto ao item ensino, os docentes do estabelecimento assim definiram o
processo de transmissão de conteúdos com o objetivo de desenvolver as inteligências
múltiplas do aluno: “através do trabalho dinâmico, explorando os vários aspectos,
corporal, atitudinal, procedimental e conceitual ou ainda troca de conhecimentos e
experiências que contribui na formação de um cidadão crítico e responsável com
vistas ao aprimoramento de seus conhecimentos.”
5.1.2 - Concepção de Avaliação
A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e
aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do conhecimento
pelo aluno.
Desta forma, é consenso entre a maioria dos docentes deste estabelecimento
de ensino que a forma de avaliação mais coerente entre todas existentes é a avaliação
contínua, cumulativa e processual, pois leva o professor a observar, mediar e interagir
mais metodicamente com os alunos e compreender melhor suas necessidades de
modo a ajustar de maneira mais sistemática e individualizada, suas intervenções
pedagógicas.
Os professores através desse método de avaliação sentem-se mais
comprometidos com os alunos ao longo do processo, num movimento de ajuda, a fim
48
de dimensionar os avanços e as dificuldades, onde ambos estão em constante
interação. Sendo assim, o professor não irá descobrir somente no final do bimestre ou
semestre que o aluno não aprendeu, podendo dessa forma, estar sanando as
dificuldades e deficiências no decorrer do processo de aprendizagem, possibilitando
ao professor, desta forma, reformular seu planejando sempre que necessário,
comprometendo-se com a busca de soluções dos problemas e dificuldades do
processo ensino-aprendizagem.
5.1.3 - Concepção de Aprendizagem
A aprendizagem é entendida como uma construção constante, que se dá a
partir de interações que os sujeitos estabelecem entre si e com o meio em que vivem.
O conhecimento que se constrói a partir dessas relações mobiliza, no indivíduo, a
criação, a significação e a ressignificação de conceitos anteriormente construídos,
levando-o a novas investigações.
A aprendizagem é a aquisição de capacidade de explicar, de aprender e
compreender, de enfrentar criticamente situações novas. Não sendo o mero domínio
de técnicas, habilidades e muito menos a memorização de algumas explicações e
teorias.
A partir do momento que se entende melhor o processo de aprendizagem
humana, aprende-se e aplica-se este conhecimento nos objetivos, acredita-se que a
educação poderá ser quantitativa e qualitativamente melhor do que tem sido.
Crianças e adolescentes são protagonistas dessa aprendizagem, sujeitos
históricos e sociais que exercem papel ativo, com características próprias da sua idade
e do contexto onde se inserem, portanto pessoas singulares e em desenvolvimento,
agentes e produtores da vida social.
5.1.4 - Concepção de Conhecimento
Em relação à concepção de conhecimento, a comunidade escolar do Colégio
Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio, o define em linhas
gerais, como sendo noções adquiridas através de experiências que o homem tem
sobre si, sobre o mundo e sobre o próprio conhecimento.
49
O conhecimento, portanto, pressupõe as concepções de homem, de mundo e das
condições sociais que o geram, configurando as dinâmicas históricas que representam
as necessidades do homem a cada momento, implicando necessariamente numa nova
forma de ver a realidade, novo modo de atuação para obtenção do conhecimento,
mudando, portanto a forma de interferir na realidade. Essa interferência traz
conseqüências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do conhecimento
que foi expropriado do trabalho nas suas relações.
Conforme Freire, “O conhecimento é sempre conhecimento de alguma coisa, é
sempre “intencionado”, isto é, está sempre dirigido para alguma coisa”. A educação é
uma prática social, uma atividade específica dos homens situando-os na história, ela
não muda o mundo, mas o mundo pode ser mudado também pela sua ação na
sociedade e nas relações de trabalho.
5.1.5 - Concepção de Educação
A concepção de educação, que norteia o trabalho da comunidade escolar do
Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio, é aquela que
proporcione igualdade para todo o cidadão e possibilite crescimento e aquisição de
conhecimentos, é aquela que proporcione qualidade (recursos, incentivo) para todos, é
aquela que atenda os anseios da maioria, é aquela que construa o homem e
consequentemente a sociedade ideal, educação ideal é aquela que forme o cidadão
para a vida em sociedade.
Todos sabem que a educação é uma prática social, uma atividade específica
dos homens situando – os dentro da história, ela não muda o mundo mas o mundo
pode ser mudado pela sua ação na sociedade e nas suas relações de trabalho.
Nesse sentido, a educação visa atingir três objetivos que forma o ser humano
para gestar a democracia:
- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade dos instrumentos adequados
para pensar a sua prática individual e social e para ganhar uma visão globalizante da
realidade que o possa orientar em sua vida.
- A apropriação pelo cidadão e pela comunidade do conhecimento científico,
político, cultural acumulado pela humanidade ao longo da história para garantir-lhe a
satisfação de suas necessidades e realizar suas aspirações;
50
- A apropriação por parte dos cidadãos e da comunidade, dos instrumentos de
avaliação crítica, do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar-lhe novos
conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas...
Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem
suas finalidades voltadas para o aperfeiçoamento do homem que necessita para
constituir-se e transformar a realidade.
5.1.6 – Concepção de Infância e de Adolescência
Segundo o Estatuto da Criança e do Adolescente (1990), criança é considerada
a pessoa até os doze anos incompletos, enquanto entre os doze e dezoito anos, idade
da maioridade civil, encontra-se a adolescência.
Philippe Ariès (1978), famoso historiador francês, afirmou que a infância foi uma
invenção da modernidade, constituindo-se numa categoria social construída
recentemente na história da humanidade. A infância que conhecemos hoje foi uma
criação de um tempo histórico e de condições socioculturais determinadas. A partir
disso, podemos considerar que a infância muda com o tempo e com os diferentes
contextos sociais, econômicos, geográficos, e até mesmo com as peculiaridades
individuais. Portanto, as crianças de hoje não são exatamente iguais às do século
passado, nem serão idênticas às que virão nos próximos séculos. A infância é uma
construção social.
Numa perspectiva sócio-histórica, a criança é fruto das interações sociais e a
escola é um espaço de mediação e apropriação do conhecimento historicamente
acumulado e que representa um importante papel no seu desenvolvimento. A criança
é um sujeito de direito em pleno desenvolvimento desde o seu nascimento. O tempo
da infância é um tempo de aprender e de brincar. Sendo que a brincadeira é
fundamental para o desenvolvimento da aprendizagem.
Assim como a infância, a adolescência também é compreendida como uma
categoria histórica. Esta é uma fase do desenvolvimento humano que faz uma ponte
entre a infância e a idade adulta.
Compreendemos a adolescência como um período de transformações físicas e
emocionais que são próprios da condição transitória deste período, onde a escola
como instituição formadora, representa um papel importante, cabendo a ela ser um
lugar democrático onde o aluno aprenda, exercite sua autonomia, amadureça suas
51
escolhas, compreenda os limites sociais e desenvolva o respeito das regras. Com esta
visão entendemos que os adolescentes devem ser percebidos como seres históricos,
cidadãos plenos de seus direitos e deveres e capazes de intervir de maneira
significativa no meio em que vivem.
5.1.7 – Concepção de Homem
De acordo com a comunidade escolar do Colégio Estadual do Campo São
Roque - Ensino Fundamental e Médio, a concepção de homem ideal é aquela capaz
de interagir e crescer democraticamente dentro da sociedade, aquele que age de
modo a construir a sociedade idealizada por todos, aquele que seja consciente e
responsável pela humanidade e pelo lugar onde habita, aquele ser humano
competente, compreensivo e compromissado com os valores humanos, aquele que se
prepare e esteja preparado para conviver integralmente na sociedade.
Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade, se
encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e também na
organização política, garantindo assim sua participação ativa e criativa nas diversas
esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua história, segundo Santoro “... é
aquele que na sua convivência coletiva compreende suas condições existenciais
transcende-as e reorganiza-as superando a condição de objeto caminhando na
direção de sua emancipação participante da história coletiva.”
Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-se
necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana. O homem
é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre a realidade.
5.1.8 – Concepção de Sociedade
Entende-se por sociedade um conjunto relativamente complexo de indivíduos,
num determinado período histórico, associados e com padrões culturais comuns,
próprios para garantir a continuidade do todo e a realização de seus ideais, avanços
científicos e tecnológicos, bem como o desenvolvimento integral do ser humano e dos
valores da cidadania consciente.
52
Atualmente a sociedade encontra-se atualmente, heterogênea e fragmentada,
marcada por profundas desigualdades de todo o tipo – classe, etnia, gênero, religião,
etc. – que foram exacerbadas com a aplicação das políticas neoliberais. Uma
sociedade dos “dois terços” ou uma sociedade “com duas velocidades”, como costuma
ser denominada na Europa, porque há um amplo setor social, um terço excluído e
fatalmente condenado a marginalidade e que não pode ser “reconvertido” em termos
laborais, nem inserir-se nos mercados de trabalho formais dos capitais desenvolvidos.
Essa crescente fragmentação do social que potencializaram as políticas
conservadoras foi por sua vez reforçada pelo excepcional avanço tecnológico e
científico e seu impacto sobre o paradigma produtivo contemporâneo.
Entretanto, apesar de vivermos nessa sociedade desigual, queremos pensá-la e
reconstruí-la de forma diferente, por meio de ações que contribuam para o pleno
desenvolvimento dos cidadãos.
Como educadores, nossa concepção de sociedade ideal é aquela em que o
homem, seja responsável, valorizado, humano e comprometido com a vida plena, com
direitos e deveres iguais. Aquela onde o cidadão tenha acesso as condições básicas
que promovam a sua qualidade de vida e o exercício da cidadania, onde todos tenham
acesso a cultura e tenham condições de ações ideais. Porém sabe-se que, na
realidade a sociedade atual está um pouco distante da sonhada e idealizada por todos.
5.1.9 - Concepção de Escola
A escola é uma das instâncias, que tem por função a elevação cultural dos seus
educandos. Tem uma função importante e significativa dentro da sociedade, pois é um
lugar privilegiado onde ocorre a troca de experiências entre seus componentes:
alunos, professores, funcionários, direção e comunidade escolar. É um ambiente
pedagógico que tem um de seus objetivos favorecer o processo de ensino e
aprendizagem, através da ação pedagógica intencional e planejada por todos os
integrantes que dele fazem parte.
"A atuação da escola consiste na preparação do aluno para o mundo e suas
contradições, fornecendo-lhe instrumentos; por meio da apropriação dos
conteúdos e da socialização, para uma participação organizada e efetiva na
democracia da sociedade " (Luckesi, 1999, pg 70)
53
Partindo desses pressupostos vemos a escola, como uma instância de ação,
surgida das necessidades históricas da humanidade, uma instância social que tem
como finalidade educativa garantir ao educando à apropriação dos conhecimentos
científicos, artísticos, políticos e filosóficos, o acesso a permanência e sucesso dos
alunos, a formação continuada dos trabalhadores e trabalhadoras da educação, o
trabalho coletivo e a gestão educacional democrática.
5.2 - Princípios Norteadores da Escola Democrática
A abordagem do projeto político-pedagógico do Colégio Estadual do Campo
São Roque, está fundada nos princípios que deverão nortear a escola democrática,
pública e gratuita:
5.2.1 - Igualdade: de condições para acesso e permanência na escola. Saviani alerta-
nos para o fato de que há uma desigualdade no ponto de partida, mas a igualdade no
ponto de chegada deve ser garantida pela mediação da escola. O autor destaca: “só é
possível considerar o processo educativo em seu conjunto sob a condição de se
distinguir a democracia como possibilidade no ponto de partida e democracia como
realidade no ponto de chegada. “(1982, p.63).
Igualdade de oportunidades requer, portanto, mais que a expansão quantitativa
de ofertas; requer ampliação do atendimento com simultânea manutenção de
qualidade.
Desta forma, a meta da comunidade escolar do Colégio Estadual do Campo
São Roque - Ensino Fundamental e Médio é garantir a todos os alunos as mesmas
oportunidades de acesso, frequência e permanência nas aulas, proporcionar
condições a todos de se sentirem valorizados em sua individualidade, respeitar e
valorizar as diferentes culturas e credos, criar oportunidades para os alunos com
necessidades especiais, respeitar e valorizar as etnias.
5.2.2 - Qualidade: que não pode ser privilégio de minorias econômicas e sociais. O
desafio que se coloca ao projeto político-pedagógico da escola é o de propiciar uma
qualidade para todos.
54
A qualidade proposta pela comunidade escolar é a de evitar de todas as
maneiras possíveis repetências e a evasão, garantindo a permanência dos que nela
ingressam, assegurando-os o direito ao domínio dos conhecimentos formais.
5.2.3 - Gestão Democrática: a gestão democrática implica principalmente o repensar
da estrutura de poder da escola, tendo em vista sua socialização. A socialização do
poder propicia a prática da participação coletiva, que atenua o individualismo; da
reciprocidade, que elimina a exploração; da solidariedade, que supera a opressão; da
autonomia, que anula a dependência de órgãos intermediários que elaboram políticas
educacionais das quais a escola é mera executora.
A busca da gestão democrática inclui, necessariamente, a participação dos
representantes dos diferentes segmentos da escola nas decisões/ações
administrativo-pedagógicas ali desenvolvidas. Nas palavras de Marques:
A participação ampla assegura a transparência das decisões, fortalece as pressões para que sejam elas legítimas, garante o controle sobre os acordos estabelecidos e, sobretudo, contribui para que sejam contempladas questões que de outra forma não entrariam em cogitação. (1990, p. 21).
Neste sentido, fica claro entender que a gestão democrática, no interior da
escola, não é um princípio fácil de ser consolidado, pois trata-se da participação crítica
na construção do projeto político-pedagógico e na sua gestão.
Dentro do princípio de gestão democrática encontra-se as instâncias colegiadas
da escola, que são: Conselho Escolar, Conselho de Classe, Grêmio Estudantil e
APMF.
Conselho Escolar: órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de
natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e
realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar. Local de
debate e tomada de decisões. Como espaço de debates e discussões, permite que
professores, funcionários, pais e alunos explicitem seus interesses e suas
reivindicações.
É a instância de caráter mais deliberativo, de tomada de decisões sobre os
assuntos substanciais da escola, proporciona momentos em que os interesses
contraditórios vêm à tona. Favorece a aproximação do centro de decisões dos
autores, rompendo com as relações burocráticas e formais, permitindo a comunicação
tanto vertical quanto horizontal.
55
O Conselho Escolar terá como membro nato o diretor do estabelecimento de
ensino, e é concebido, enquanto um instrumento de gestão colegiada e de
participação da comunidade escolar, numa perspectiva de democratização da escola
pública, constituindo-se como órgão máximo de direção do Estabelecimento de
Ensino. Ele abrange toda a comunidade escolar e tem como principal atribuição,
aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico da escola, eixo de
toda e qualquer ação a ser desenvolvida no estabelecimento de ensino.
O Conselho Escolar é um fórum permanente de debates, de articulação entre
os vários setores da escola, tendo em vista o atendimento das necessidades
educacionais e os encaminhamentos necessários à solução de questões pedagógicas,
administrativas e financeiras, que possam interferir no funcionamento da mesma.
O que é? Envolvidos Como são escolhidos Função
órgão colegiado
de natureza
deliberativa,
consultiva,
avaliativa e
fiscalizadora
sobre a
organização e a
realização do
trabalho
pedagógico e
administrativo da
escola.
representantes da comunidade escolar e de movimentos sociais organizados, comprometidos com a educação pública, presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o diretor escolar.
Em assembléia de pais,
através de eleição por
aclamação.
tem como principal
atribuição, aprovar e
acompanhar a
efetivação do Projeto
Político-Pedagógico
do estabelecimento
de ensino.
Conselho de Classe: quando instituído na escola, tem o sentido de acompanhar todo
o processo da avaliação, analisando e debatendo sobre todos os componentes da
aprendizagem dos alunos. Como instrumento democrático na instituição escolar, o
Conselho de Classe garante o aperfeiçoamento do processo da avaliação, tanto em
seus resultados sociais como pedagógicos.
É um dos poucos organismos na escola, talvez o único, que permite a
discussão do trabalho pedagógico em sua especificidade, de forma espontânea e
natural, já que discute o próprio resultado do aluno, a própria relação que tem sido
56
estabelecida entre aluno, professor e conteúdo, num momento de análise e decisão
para a tomada de novos rumos desse mesmo processo. É uma relação imediata,
direta, que orienta novas relações próximas e futuras, ou seja, é uma instância de
cunho favorável a redefinição das práticas pedagógicas na escola. É um órgão
colegiado que pode propiciar o debate permanente e a geração de idéias numa
produção social, levando assim ao estabelecimento de uma relação social
transformadora.
O Conselho de Classe guarda em si a possibilidade de articular os diversos
segmentos da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino e suas relações
com a avaliação da aprendizagem, que é o eixo central em torno do qual desenvolve-
se o processo de trabalho escolar.
Essas afirmações enfatizam dois pontos básicos: o primeiro relaciona-se ao seu
caráter articulador dos diversos segmentos da escola – nessa perceptiva, preocupa-se
com a redução do individualismo e da fragmentação –, e o segundo é direcionado para
o processo de ensino em sua relação com a aprendizagem.
Cabe assim, ao Conselho de Classe, dar conta de importantes questões
didático-pedagógicas, aproveitando seu potencial de gerador de idéias, como um
espaço educativo e transformador.
Assim sendo, o objetivo fundamental desta instância, é o de propiciar a
articulação coletiva dos profissionais num processo de análise compartilhada,
considerando a globalidade de óticas dos professores. Só assim, o Conselho de
Classe conseguirá desempenhar o seu papel, de mobilizar a avaliação escolar, no
intuito de desenvolver um maior conhecimento sobre o aluno, a aprendizagem, o
ensino e a escola, e, especialmente, de congregar esforços no sentido de alterar o
rumo dos acontecimentos, por meio do projeto político pedagógico que visa o sucesso
de todos.
O que é? Envolvidos Como é realizado Função
Reunião para
análise individual
dos alunos
buscando sanar
os problemas
existentes.
É constituído pelo
diretor, diretora
auxiliar, equipe
pedagógica e por
todos os docentes;
poderá contar
também com a
I. Pré-Conselho de
Classe com toda a turma
em sala de aula, sob a
coordenação do
professor representante
de turma e/ou pelo(s)
pedagogo(s);
Verificar e sanar
problemas ou
dificuldades de
aprendizagem ou
conduta.
57
presença
facultativa dos
alunos
representantes da
turma. Em
algumas ocasiões
poderá ser
realizado
juntamente com os
pais e todos os
alunos da turma.
II. Conselho de Classe
Integrado, com a
participação da equipe
de direção, da equipe
pedagógica, da equipe
docente, da
representação facultativa
de alunos e pais de
alunos por turma.
Quando os pais ou alunos não participam do Conselho de Classe, o(a)
pedagogo(a) ou o professor regente da turma se responsabilizam em repassar em
sala, para os alunos o que foi discutido e quais decisões foram tomadas.
O Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio, vem
a partir do ano letivo de 2011 realizando o Conselho de Classe participativo com a
presença da direção, equipe pedagógica, professores, pais/responsáveis e alunos.
No ano de 2010, com a implantação do Ensino Médio por Blocos no
estabelecimento, começou-se a realizar os Conselhos em sala, juntamente com os
alunos (como é por blocos e tem menos disciplinas, conseguimos reunir praticamente
todos os professores para o conselho). E no Ensino Fundamental era realizado com a
presença dos alunos líderes de turma, que ouviam, faziam as anotações e
posteriormente repassavam para os demais alunos da turma, juntamente com a
pedagoga e o professor regente.
A partir do ano de 2011, começamos a realizar o conselho participativo com a
presença das famílias e alunos. Buscamos através desta iniciativa, buscar a parceria
dos pais na vida escolar dos alunos, além de trazê-los para o dia-a-dia da escola.
Através desta interação, a escola passou a conhecer melhor os seus alunos e a
trabalhar as dificuldades individuais de cada um.
O conselho é realizado no período de aula do aluno. Os professores passam
atividades, exercícios para as turmas e os Agentes Educacionais I e II, ficam em sala,
cuidando dos alunos, e auxiliando no que for possível.
58
E, em data determinada pelo Calendário Escolar, a equipe da escola, se reúne
e realiza o Conselho de Classe geral, refletindo, trocando experiências, ressaltando os
avanços obtidos e o que precisa estar melhorando.
Apesar do curto espaço de tempo que estamos realizando este “conselho
participativo”, pudemos observar uma melhora no rendimento em sala de aula e na
disciplina dos alunos, já que os pais ficam sabendo como o seu filho está e se precisa
estar melhorando em alguns quesitos. Desta forma, quando o rendimento do aluno
não está muito bom, os pais já ficam sabendo, são informados e orientados sobre a
situação e o que deve ser feito para melhorar o quadro.
Grêmio Estudantil: é a organização e representação do corpo discente da escola.
Deve ser visto como uma expressão da vontade coletiva dos estudantes, sendo que é
de fundamental importância essa representação escolar no debate da escola para a
sua democratização e evolução.
A organização estudantil é a instância onde se cultiva gradativamente o
interesse do aluno para além da sala de aula. A consciência dos direitos individuais
vem acoplada a idéia de que estes se conquistam numa participação social e solidária.
Numa escola onde a auto-organização dos alunos não seja uma prática, as
oportunidades de êxito ficam minimizadas.
O trabalho do Grêmio é definido e executado pelo conjunto dos estudantes. O
que assegura esta organização são as leis:
Lei Federal nº 7.398, de 4 de novembro de 1985
Lei Estadual nº 11.057, de 17 de janeiro de 1995.
Em 1985, foi sancionada a lei 7.398/85, explicitando que a organização do
Grêmio Estudantil é um direito dos alunos. Essa legislação que instituiu o Grêmio
Estudantil, de caráter facultativo, elimina a obrigatoriedade do centro cívico, instância
de caráter tutelar. A lei federal conferiu autonomia aos estudantes ao do então ensino
de 1º e de 2º grau, hoje educação básica, para organizarem os seus grêmios como
entidades representativas de seus interesses, com finalidades educacionais, culturais,
cívicas e sociais.
O Grêmio é caracterizado pelo documento legal como órgão independente da
organização da escola ou de qualquer outra instância de controle e de tutela que
possa ser reivindicada pela instituição. O seu estatuto define que compete aos
educandos organizar o grêmio estudantil, estabelecendo o seu estatuto que será
aprovado ou rejeitado por uma Assembléia geral convocada para esse fim específico.
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Estabelece também, que os representantes do Grêmio Estudantil serão
escolhidos pelo voto direto e secreto. O processo de eleição deve ser precedido de
discursos, debates, confronto de idéias e explanação de programas, gerando um
saudável hábito de reflexão e participação política, visando o amadurecimento dos
estudantes frente a sua própria problemática.
O Grêmio não é um instrumento de luta contra a direção da escola, mas uma
organização onde se cultiva o interesse dos estudantes, onde eles têm possibilidades
de democratizar decisões e formar o sentimento de responsabilidade.
O Grêmio é uma organização sem fins lucrativos que representa o interesse dos
estudantes e que tem fins cívicos, culturais, educacionais, desportivos e sociais.
Segundo o Estatuto do Grêmio Estudantil do Colégio Estadual do Campo São Roque ,
em seu artigo 2º, os objetivos deste são:
I-Congregar o corpo discente da referida escola; II-Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos; III-Incentivar a Cultura Literária, Artística, Desportiva e de Lazer, bem como bailes e excursões de seus membros; IV-Promover a cooperação entre administradores, professores, funcionários e alunos no trabalho escolar, buscando o seu aprimoramento; V-Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural, educacional, político, desportivo e social com entidades congêneres; VI-Pugnar pela adequação do ensino às reais necessidades da juventude e do povo, bem como pelo ensino público e gratuito; VII-Pugnar pela democracia, pela independência e respeito às liberdades fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade, convicção política ou religiosa; VIII-Lutar pela Democracia permanente dentro e fora da escola, através do direito de participação em fóruns deliberativos adequados.
O que é? Envolvidos Como são escolhidos Função
Agremiação
estudantil
Corpo discente Eleição/votação Assessorar o
Colégio,
desenvolver
lideranças.
APMF: (Associação de Pais, Mestres e Funcionários) - Instituição auxiliar que tem
como finalidade colaborar no aprimoramento da educação e na integração família-
escola-comunidade. Ela deverá exercer a função de sustentadora jurídica das verbas
públicas recebidas e aplicadas pela escola, com a participação dos pais no seu
cotidiano em cumplicidade com a administração.
Os objetivos da APMF são:
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1. Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao educando, de
aprimoramento do ensino e integração família – escola – comunidade, enviando
sugestões, em consonância com a proposta pedagógica para apreciação do
Conselho Escolar e equipe pedagógica–administrativa;
2. Prestar assistência aos educandos, professores e funcionários, assegurando-lhes
melhores condições de eficiência escolar em consonância com a proposta
pedagógica do estabelecimento de ensino;
3. Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no contexto escolar,
discutindo a política educacional, visando sempre a realidade dessa comunidade;
4. Proporcionar condições ao educando, para participar de todo o processo escolar,
estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o apoio da APMF e o
Conselho Escolar;
5. Representar os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo dessa forma,
para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e
universal;
6. Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a
comunidade, através de atividades sócio-educativa-cultural-desportivas, ouvido o
Conselho Escolar;
7. Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados
através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião
conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;
8. Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas instalações,
conscientizando sempre a comunidade para a importância desta ação.
A participação de pais, professores, alunos e funcionários por meio da APMF dá
autonomia à escola, favorecendo a participação de todos na tomada de decisões, no
que concerne às atividades curriculares, culturais e sociais, a definição da política
global da escola, ou seja, na construção do seu projeto político-pedagógico.
A APMF do Colégio Estadual do Campo São Roque é uma instância colegiada
que realmente assume a sua função, pois é formada por uma equipe muito unida,
atuante e realmente envolvida com os projetos e atividades da escola.
O que é? Envolvidos Como são escolhidos Função
Associação de
pais, mestres e
funcionários.
Pais, docentes e
funcionários.
Assembléia/eleição Participar de todas as
atividades inerentes da
escola, representando toda
a comunidade escolar.
61
5.2.4 - Liberdade / Autonomia
O princípio da liberdade está sempre associado à idéia de autonomia. Heller
afirma que:
A liberdade é sempre liberdade para algo e não apenas liberdade de algo. Se interpretarmos a liberdade apenas como o fato de sermos livres de alguma coisa, encontramo-nos no estado de arbítrio, definimo-nos de modo negativo. A liberdade é uma relação e, como tal, deve ser continuamente ampliada. O próprio conceito de liberdade contém o conceito de regra, de reconhecimento, de intervenção recíproca. Com efeito, ninguém pode ser livre se, em volta dele, há outros que não são! (1982, p. 155)
Por isso, a liberdade deve ser considerada, também, como liberdade para
aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber direcionados para uma
intencionalidade definida coletivamente.
Com relação a autonomia, esta não é um valor absoluto, fechado em si mesmo,
mas um valor que se determina numa relação de interação social. Nesse sentido, a
escola deve alicerçar o conceito de autonomia, enfatizando a responsabilidade de
todos, sem deixar de lado os outros níveis da esfera administrativa educacional. A
autonomia não é, afinal, uma política, mas a substância de uma nova organização do
trabalho pedagógico na escola.
Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e
intermediários que definem a política da qual ela não passa de mera executora. Ela
concebe seu PPP e tem autonomia para executá-lo e avaliá-lo ao assumir uma nova
atitude de liderança, no sentido de refletir sobre as finalidades sócio-políticos e
culturais da escola.
A autonomia é, pois, questão fundamental numa instituição educativa
envolvendo quatro dimensões básica, relacionadas e articuladas entre si:
administrativa, jurídica, financeira e pedagógica. Essas dimensões implicam direitos e
deveres e, principalmente, um auto grau de compromisso e responsabilidade de todos
os segmentos da comunidade escolar.
A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus
planos, programas e projetos. Envolve, inclusive, a possibilidade de adequar sua
estrutura organizacional à realidade e ao momento histórico vivido. Refere-se à
organização da escola e nela destaca-se o estilo de gestão, a direção como
coordenadora de um processo que envolve relações internas e externas, ou seja, com
o sistema educativo e com a comunidade na qual a escola está inserida.
62
A autonomia administrativa traduz a possibilidade de a escola garantir a
indicação dos dirigentes por meio de processo eleitoral que realmente verifique a
competência profissional e a liderança dos candidatos; a constituição dos conselhos
escolares com funções deliberativa, consultiva e fiscalizadora; a formulação, a
aprovação e a implementação do plano de gestão da escola.
A autonomia administrativa representa um espaço de negociação permanente
por parte dos atores mais diretamente envolvidos. É pela participação, pela
intervenção e pelo diálogo que a autonomia se constrói e internaliza.
A autonomia jurídica diz respeito à possibilidade de elaborar suas próprias
normas e orientações escolares, como, por exemplo, matrícula, transferência dos
alunos, admissão de professores, concessão de graus, etc. mesmo estando vinculada
à legislação dos órgãos centrais, a instituição escolar deve policiar-se, também, no
sentido de não se transformar numa instância burocrática, por meio de estatutos,
regimentos, portarias, resoluções, avisos, memorandos, os quais acabam por
descaracterizar seu papel de proporcionar aos educandos, mediante um ensino
efetivo, os instrumentos que lhe permitam conquistar melhores condições de
participação cultural, profissional e sociopolítica.
A autonomia financeira refere-se à existência de recursos financeiros capazes
de dar à instituição educativa condições de funcionamento efetivo. A LDB (Lei nº
9.394/96), além de explicitar a incumbência da escola de “elaborar e executar sua
proposta pedagógica” (art. 12, I), define também sua responsabilidade em “administrar
seu pessoal e seus recursos financeiros” (art. 12, II).
A autonomia financeira compreende as competências para elaborar e executar
seu orçamento, com fluxo regular do Poder Público, permitindo a escola planejar e
executar as suas atividades, independentemente de outras fontes de receita com fins
específicos, bem como aplicar e remanejar diferentes rubricas de elementos ou
categorias de despesas, sem prejuízo de fiscalização dos órgãos externos
competentes.
A autonomia pedagógica consiste na liberdade de ensino e pesquisa. Está
estreitamente ligada a identidade, a função social, a clientela, a organização curricular,
a avaliação, bem como aos resultados e, portanto, à essência do projeto político-
pedagógico da escola, ou seja, a autonomia pedagógica diz respeito às medidas
essencialmente pedagógicas, necessárias ao trabalho de elaboração,
desenvolvimento e avaliação do PPP, em consonância com as políticas públicas
vigentes e as orientações dos sistemas de ensino.
63
5.2.5 - Valorização do magistério: é um princípio central na discussão do projeto
político-pedagógico.
A qualidade do ensino ministrado na escola e seu sucesso na tarefa de formar
cidadãos capazes de participar da vida socioeconômica, política e cultural do país
relaciona-se estreitamente à formação (inicial e continuada), condições de trabalho
(recursos didáticos, recursos físicos materiais, dedicação integral à escola, redução do
número de alunos na sala de aula, etc), remuneração, elementos esses indispensáveis
à profissionalização do magistério.
Com relação a qualidade do ensino ministrado no Colégio Estadual do Campo
São Roque - Ensino Fundamental e Médio, é consenso entre todos da comunidade
escolar que, é de qualidade pois, todos são muito comprometidos com a escola e
principalmente com o ensino.
Podemos perceber isto, em um questionário recente realizado com os pais dos
nossos educandos, onde 98% dos mesmos, responderam que a escola está
cumprindo o seu papel de formar cidadãos críticos, conscientes, responsáveis e
atuantes na sociedade da qual vivem. E mostram-se satisfeitos com o nível e com a
qualidade do ensino ofertado aos seus filhos. Isto, deve-se principalmente ao empenho
e dedicação de toda a equipe escolar, que sempre tem se esforçado ao máximo para
atender a todas as necessidades que lhes são postas no dia a dia.
5.3 – Diversidade Cultural: Educação Escolar Indígena,
Educação do Campo e Historia e Cultura Afro-brasileira e Africana.
Atualmente, a visão que norteia os debates dos inúmeros segmentos sociais, é
que são as diferenças que constituem os seres humanos. Os sujeitos têm suas
identidades determinadas pelo contexto social e histórico em que sua existência é
produzida. A vida em sociedade pressupõe o reconhecimento das multiculturas,
advindas da acelerada tecnologização e das complexas transformações nos modos de
produção social que fazem surgir novas formas de acúmulo do capital e distribuição de
renda na contemporaneidade.
As pessoas são diferentes de fato, em relação à cor da pele e dos olhos, quanto
ao gênero e a sua orientação sexual, com referencia as origens familiares e regionais,
nos hábitos e costumes, no tocante ao estilo. Em resumo os seres humanos são
64
diferentes, pertencem a grupos variados, convivem e desenvolvem-se em culturas
distintas.
As políticas da SEED do Paraná, têm como alvo, todos os grupos que sofreram
exclusão física ou simbólica, ao longo da história, reconhecendo seus direitos sociais
como é o caso dos moradores do campo, das populações indígenas, dos grupos afro-
descendentes, dos jovens e adultos impedidos de frequentar a escola, das crianças
que se evadem da escola, das pessoas que apresentam necessidades especiais,
oriundas ou não de deficiências.
É a preocupação da escola com o atendimento a diversidade cultural, social e econômica existente que lhe garante ser reconhecida como instituição voltada, indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos. O grande desafio dos educadores é estabelecer uma proposta de ensino que reconheça e valorize práticas as culturais de tais sujeitos sem perder de vista o conhecimento historicamente produzido, que constitui patrimônio de todos. (SEED, 2005)
Cabe assim, ao estado democrático, por meio da implementação de políticas
públicas, enfrentar as desigualdades sociais e promover o reconhecimento público e a
valorização dos traços e especificidades culturais que caracterizam a diferença das
minorias sem visibilidade social, historicamente silenciadas.
Nos últimos anos se evidencia uma preocupação crescente por um conjunto de
elementos relativos à diversidade cultural, preocupação que se estende desde a
própria conceitualização - e dos efeitos que a globalização produz sobre ela - até os
fatores vinculados a sua gestão. Nos cenários de concerto internacional, a questão da
diversidade cultural influi de maneira determinante nas agendas políticas, sociais e
econômicas. No marco deste processo de mundialização acelerado é indispensável
promover espaços para o diálogo das culturas, recuperando as características
singulares de sua diversidade, assentando, assim, as bases de uma ética global, ou
seja, a verdadeira contribuição das culturas não consiste numa lista das suas
invenções particulares, mas na maneira diferenciada com que elas se apresentam.
Não há e nem pode haver uma civilização mundial no seu sentido absoluto,
porque civilização implica na coexistência de culturas que oferecem o máximo de
diversidades entre si. A civilização mundial é uma coalizão de culturas em escala
mundial, preservando cada uma delas a sua originalidade.
O folclore e a cultura popular sempre estiveram presentes nos programas e
conteúdos escolares. De um jeito formal ou de forma transversal, sempre houve um
espaço na educação para se tratar desse assunto.
Cultura, diz respeito ao modo de ser e de viver dos grupos sociais: a língua, as
65
regras de convívio, o gosto, o que comem, o que bebem, o que vestem, tudo, vai
formando aquilo que é próprio de um povo.
Em um país como o Brasil, tão diverso, tão grande, com tantas expressões
diferentes, com tantos jeitos de ser, de brincar, de conviver e rezar, que vão se
modificando de lugar para lugar, e a toda hora, não podemos falar de uma única
cultura, mas das muitas culturas que o formam.
Na verdade, foram muitos os povos europeus e africanos, cada um com suas
tradições, línguas, expressões, jeito de ser e crer, que vieram para cá e, misturados
aos diferentes povos indígenas, ajudaram a formar o Brasil, um país plural e de muitas
culturas.
A cultura popular é tudo isso bem misturado e refletido nos muitos jeitos de ser
do brasileiro.
A cultura é o fermento que alimenta, dá forma e conteúdo à educação. Em sala
de aula, experiências, vivências e singularidades estão reunidas. Alunos e professores
trazem suas bagagens e histórias. Confrontos, trocas, negações e reafirmações de
culturas pulsam o tempo todo nesse convívio.
O atendimento à diversidade cultural é realidade nas escolas publicas da Rede
Estadual de Educação do estado do Paraná, onde povos do campo, indígenas e
afrodescendentes, possuem os seus saberes reconhecidos e as suas especificidades
respeitadas no cotidiano da cultura escolar.
A SEED busca articular-se com os movimentos organizados da sociedade civil,
desenvolvendo ações que atendem as necessidades educacionais das diversas
populações do campo, respeitando as suas especificidades políticas, econômicas,
culturais e socioambientais.
O Colégio Estadual do Campo São Roque, por se localizar na zona rural do
município de Santa Helena e por possuir a grande maioria dos seus alunos residindo
ou dependendo da economia agrícola para sobreviver, é considerada uma escola do
campo. Desta forma, a equipe escolar, busca respeitar esta especificidade e elabora a
sua Proposta Pedagógica buscando atender a esta realidade.
A SEED, em cooperação com o MEC, busca também, implementar a Lei
10.639/03 e 11.645/08, que torna obrigatório o estudo da história e cultura afro-
brasileira e indígena nos currículos da rede de ensino, promovendo o reconhecimento
e a valorização da identidade, da história e da cultura da população negra e indígena,
assegurando dessa forma a igualdade de condições, ao lado das europeias e
asiáticas.
66
Com relação a educação escolar indígena, esta é ofertada pelo estado, em
colaboração com alguns municípios paranaenses. Ao todo, o estado do Paraná, possui
34 escolas indígenas e oferece uma educação laica, intercultural e bilíngue a 2.792
estudantes indígenas (Censo/07). Todas estas escolas foram estadualizadas em 2008,
com a oferta de Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.
Buscando atender ao dispostos na lei maior, o colégio aborda com o seu corpo
discente, o estudo da história da África, dos africanos, a luta dos negros e dos povos
indígenas no Brasil e em especial, a contribuição destes povos na área cultural,
artística e literária da sociedade brasileira. Tais assuntos são trabalhados de forma
interdisciplinar por todas as disciplinas da Matriz Curricular, ao longo de todo ano
letivo, na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma
sociedade democrática, multicultural e pluriétnica.
O Colégio Estadual do Campo São Roque, possui uma equipe formada por
representantes da equipe pedagógica, agentes educacionais, instâncias colegiadas, e
professores da área das exatas, humanas e biológicas. Tal equipe é denominada de
Equipe Multidisciplinar, e tem por objetivo desenvolver ações e tratar da Educação das
Relações Étnico-Raciais e o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e
Indígena no interior da escola.
Ao tratar da História da África e da presença do negro (pretos e pardos) no
Brasil, os professores devem fazer abordagens positivas, sempre na perspectiva de
contribuir para que o aluno negro-descendente mire-se positivamente, quer pela
valorização da história de seu povo, da cultura de matriz africana, da contribuição para
o país e para a humanidade.
É importante que o aluno adquira além dos conhecimentos científicos voltados
para a formação humana, esta formação mais cidadã, tendo em vista a construção de
uma sociedade mais justa, igualitária e solidaria.
5.4 – Política de Inclusão Educacional
Nas últimas décadas, uma questão desafiadora tem ocupado o centro dos
debates no processo educacional: a inclusão de alunos com necessidades
educacionais especiais.
O movimento mundial pela inclusão é uma ação política, cultural, social e
pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os alunos de estarem
67
juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A educação
inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de direitos
humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que
avança em relação à idéia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias
históricas da produção da exclusão dentro e fora da escola.
Na atualidade, a escola regular é apontada como o local preferencial para a
escolarização formal de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais.
Em contrapartida, serão oferecidos, sob a forma de complementação curricular, os
apoios e serviços especializados necessários a sua aprendizagem e desenvolvimento.
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, de
2001, em seu artigo 2º, reafirmam o direito de todos à educação, inclusive das
crianças e dos jovens que não se encontram no sistema de ensino em função de suas
necessidades educacionais especiais, o que os diferencia da maioria dos alunos.
Os sistemas de ensino devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas
organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades
educacionais especiais, assegurando as condições necessárias para uma
educação de qualidade para todos. (MEC/SEESP, 2001).
A Declaração de Salamanca, de 1994, também estabelece que todas as
crianças devem aprender juntas, independente de quaisquer dificuldades ou
diferenças que possam ter.
Porém, a política de inclusão não deve ser realizada apenas pela permanência
física de crianças e jovens com necessidades educacionais especiais na rede regular
de ensino, compartilhando a mesma sala de aula com os demais alunos.
O importante é que os alunos permaneçam na escola, disponham de tempo e de espaço para que possam desfrutar o que ela possa lhes oferecer, inclusive a oportunidade de adquirir conhecimentos, mas não apenas isso ou não fundamentalmente isso: que eles possam viver ali e agora uma experiência de cidadania, de convivência, de formação de valores sociais (MIRANDA, 2005, p. 642, citado por Sueli Fernandes).
A partir das contribuições da teoria sócio-histórica temos como pressuposto
que todo e qualquer sujeito pode aprender, independente de sua condição, de sua
classe social ou de sua deficiência, e que esse aprendizado se dará nas diferentes
relações do sujeito com seu grupo social, mediadas pela ação de colegas e adultos
mais experientes. Caberá à escola, neste sentido, ser o espaço privilegiado para a
ampliação das experiências culturais da criança, abrindo-lhes novas possibilidades de
68
aprendizagem que não lhe são oferecidas, cotidianamente, em seu grupo social mais
imediato.
Visando a universalização do acesso às escolas, a inclusão, diz respeito à
melhoria da qualidade das nossas instituições de ensino aprendizagem, buscando um
novo olhar sobre a Educação Especial. O compromisso com a formação de nossos
alunos, a crença em seu potencial, a certeza de pertencer à comunidade escolar, onde
o respeito à diferença se constrói na experiência de relacionamentos e enriquece a
todos.
A inclusão educacional, porém, é mais que a presença física, é muito mais que
a acessibilidade arquitetônica, é muito mais que matricular alunos com deficiência nas
salas de aula do ensino regular, é bem mais que um movimento da educação especial,
pois se impõe como movimento responsável que não pode abrir mão de uma rede de
ajuda e apoio aos educadores, aluno e familiares. O fenômeno da inclusão não sendo
esclarecido pode ser uma inclusão precária, instável e marginal.
A inclusão educacional é um processo gradativo, dinâmico e em transformação,
que exige do Poder Público o absoluto respeito e reconhecimento das diferenças
individuais dos alunos e a responsabilidade quanto a oferta e manutenção dos
serviços mais apropriados ao seu atendimento, tais como, espaço físico adequado,
salas de apoio, interpretes, professores capacitados, etc.
5.4.1 – Professor de Apoio Permanente em Sala de Aula
O Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e Médio,
possui dentre os seus educandos uma aluna com necessidades educacionais
especiais. A aluna tem 16 anos de idade e atualmente frequenta a 2ª série, do Ensino
Médio matutino e uma vez por semana, faz um tratamento fisioterápico devido a sua
paralisia cerebral por sequela de rubéola congênita. Devido a esta paralisia realiza as
mudanças de postura e as fases de motricidade básica com dificuldade, causada
principalmente pelo déficit acentuado de força muscular. Possui também dificuldade
em manter a cabeça na linha média e realiza compensações com os músculos da
coluna para a realização das atividades solicitadas. Apresenta déficit de equilíbrio e
endireitamento acentuado em todas as posições. Tem dificuldades em manter a
postura estática e dinâmica, dificuldade de preensão, movimentos finos e déficit de
69
coordenação e metria. Realiza marcha em tesoura com auxílio de andador,
apresentando quedas esporádicas.
Por ser uma aluna dependente, necessita sempre de uma pessoa para estar
lhe auxiliando nas atividades. Desde a 5ª série, a aluna possui o acompanhamento de
um professor de apoio permanente, pois não tem condições de acompanhar sozinha
uma turma da classe regular, necessitando de apoio constante, tanto para se
locomover, quanto em sala de aula com relação a aprendizagem.
É uma aluna muita lenta, possui muitas dificuldades na coordenação motora,
tendo bastante dificuldade para escrever em seus cadernos os conteúdos trabalhados
na turma. Em vista dessa dificuldade na escrita, a escola solicitou à Secretaria
Estadual de Educação, já no ano de 2008, um computador adaptado para a aluna,
para que esta consiga realizar as suas atividades com mais facilidade e sucesso, e no
segundo semestre de 2012, o pedido foi atendido. A aluna possui também uma
carteira adaptada, maior que as normalmente utilizadas em sala, para facilitar os seus
movimentos.
O colégio buscou se adaptar as orientações que normatizam a inclusão nas
escolas regulares, iniciando pela sua infraestrutura, adaptando-a com rampas,
corrimões, banheiros,...
A escola vem tentando se adaptar a esta nova realidade (inclusive da
presença do professor de apoio permanente em sala de aula, pois no início, alguns
professores chegaram a se sentirem constrangidos), através de Reuniões
Pedagógicas com todos os seus segmentos, formações continuadas, conversações e
trocas de idéias entre os professores. A princípio a escola encontrou certa resistência
por parte dos professores que ainda resistiam a tais mudanças, porém com o passar
do tempo e a convivência diária com a aluna, os professores começaram a se
conscientizar e buscaram novas metodologias e formas diferenciadas de trabalho e de
avaliação para atender as necessidades postas.
5.4.2 - Sala de Recursos
Através da Resolução nº 4952/06, o Colégio Estadual do Campo São Roque,
passou a contar a partir de 2006 com uma Sala de Recursos. Esta é uma sala de aula
destinada para o atendimento especializado, individualizado e de natureza pedagógica
aos alunos das Séries Finais, na área de Deficiência Intelectual e Transtornos
Funcionais Específicos.
70
A mesma, funcionava no período matutino, com 20 horas semanais, possuía
uma professora formada e especializada na área. Os alunos recebiam atendimento
individual de duas a quatro vezes por semana, com uma hora diária, em período de
contra turno.
O aluno deve frequentar a Sala de Recursos até que consiga superar as
dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem da Classe Comum.
A Sala de Recursos, do Colégio Estadual do Campo São Roque, funcionou
apenas dois anos (2006 e 2007). No ano de 2008, ela foi fechada e tivemos que fazer
a renovação e o encaminhamento dos laudos médicos dos alunos que frequentavam
ou que iriam estar frequentando estas aulas. No final daquele ano, ela foi reaberta,
mas não tinha professor disponível que atendia aos pré-requisitos para estar
assumindo as aulas (com formação na área de Educação Especial e QPM), sendo
que, começou a funcionar novamente só em agosto de 2009 e continua até hoje.
A partir do ano de 2012, a Sala de Recursos passou a funcionar sob a nova
normativa da Secretaria de Estado da Educação / Superintendência da Educação,
através da Instrução nº 016/2011, que passou a estabelecer novos critérios para o
atendimento educacional especializado na SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAL
TIPO I, na Educação Básica – que passou agora a abranger as áreas da deficiência
intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e
transtornos funcionais específicos.
A Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica é um
atendimento educacional especializado, de natureza pedagógica que complementa a
escolarização de alunos matriculados na Rede Pública de Ensino (Ensino
Fundamental e Médio), que apresentam dificuldades ou deficiências nas áreas
anteriormente citadas. Este atendimento especializado objetiva acompanhar o
desenvolvimento do aluno e traçar novas possibilidades de intervenção pedagógica.
5.5 - Desafios Educacionais Contemporâneos
Os desafios educacionais contemporâneos são demandas que possuem uma
historicidade, por vezes fruto das contradições da sociedade capitalista, outra vezes
oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na sociedade
contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois estão presentes
71
nas experiências, práticas, representações e identidades de educadores e de
educandos.
O Colégio Estadual do Campo São Roque desenvolve as seguintes atividades
buscando atender ao exposto acima:
* EDUCAÇÃO FISCAL
O Colégio Estadual do Campo São Roque, buscando despertar a consciência
dos estudantes sobre os direitos e deveres em relação ao valor social dos tributos e do
controle social do estado democrático trabalha de forma interdisciplinar em todas as
disciplinas da matriz curricular, a dinâmica de arrecadação de recursos pelo estado e
o papel dos cidadãos no acompanhamento da arrecadação e da sua aplicação em
benefício da sociedade são debatidos.
Tal assunto é trabalhado também como uma das atividades do Projeto Terra
Limpa, onde todas as turmas fazem a recolha de notas fiscais, que são revertidas em
pontuação e contará na Gincana final do projeto.
* EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Educação Ambiental é tratada como um processo que propicia a
compreensão crítica das questões socioambientais. Os estudantes são orientados a
adotar uma posição consciente e participativa frente as questões relacionadas à
conservação e utilização adequada dos recursos naturais, para a diminuição contínua
das disparidades social e do consumo desenfreado.
Tal assunto é trabalhados pelo coletivo da escola, através do Projeto Terra
Limpa, que neste ano já está na sua 11ª edição, e busca enfatizar a construção de
uma sociedade que garanta a preservação da vida. Este projeto tem início todo ano,
no dia do solo (dia 15 de abril) e conta com a participação de todas as turmas da
escola. No decorrer do ano são desenvolvidas várias atividades, como: concurso de
desenho, frases, produção de texto, poesia, paródia (todos estes referentes a temas
relacionados ao meio ambiente), limpeza de rios, plantio de mudas de árvores,
pedágio ecológico, recolha de material reciclável, óleo, pilha e bateria de celular,
campanha do agasalho e do uniforme escolar, recolha de notas fiscais, e no
encerramento no Projeto (lá pelo mês de novembro) é realizado um passeio ciclístico e
uma gincana esportiva.
* EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS
72
* ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA NA ESCOLA
Estes temas são trabalhados de modo geral por todos os professores no
decorrer das suas aulas, porém com um enfoque maior nas disciplinas de Ensino
Religioso, Sociologia e de Filosofia.
* PREVENÇÃO AO USO INDEVIDO DE DROGAS E SEXUALIDADE
Este tema é trabalhado de modo geral por todos os professores no decorrer das
suas aulas, porém com um enfoque maior nas disciplinas de Ciências e de Biologia. E
também são abordados no Projeto de Prevenção da Gravidez na Adolescência –
PPGA.
5.6 – Currículo
Reformulação Curricular nas Escolas Publicas do Paraná
Desde a primeira gestão do governo de Requião, 2003-2006, estabeleceu-se
como linha de ação prioritária da SEED a retomada da discussão coletiva do currículo,
como produção social do que está sendo vivido, pensado e realizado nas e pelas
escolas, constituindo-se na sistematização das propostas curriculares por disciplina,
níveis e modalidades de ensino.
Tendo como princípios norteadores das ações da SEED (Secretaria de Estado e
Educação): a universalização do ensino; escola pública, gratuita e com qualidade; o
respeito a diversidade cultural; o combate ao analfabetismo e a gestão democrática,
retomou-se a reflexão sobre o conhecimento num processo coletivo de elaboração das
Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental, contrapondo-se as políticas
anteriores que afastaram o professor da sua condição de sujeito do processo
educativo. Assim, elaborar as diretrizes curriculares, de modo colaborativo, configura-
se como uma conquista da população, mais especificamente dos professores da rede
pública estadual do Paraná.
O processo começou a ser implementado, a partir de março de 2004, com a
realização de oito seminários estaduais, onde o coletivo dos professores foi
representado pelo grupo permanente de trabalho (GP). Este grupo, formado por
professores das disciplinas de Ciências, Língua Estrangeira, Geografia, História,
Língua Portuguesa, Matemática, Educação Artística, Educação Física e
73
representantes dos NREs oriundo do primeiro e o segundo segmento do Ensino
Fundamental regular, Educação de Jovens e Adultos, Educação Indígena e do Campo,
participou de todas as etapas do processo e assumiu o compromisso de contribuir
para o envolvimento do coletivo dos professores na elaboração das Diretrizes.
A retomada das discussões, a partir de cada disciplina escolar, foram realizadas
também regionalmente, envolvendo, além dos professores do GP, professores
representantes de cada um dos municípios jurisdicionados aos NREs. Este grupo
retomou as discussões iniciadas nos seminários centralizados e organizou os
encontros descentralizados, ocasião em que todos os professores do Ensino
Fundamental da rede pública estadual foram convidados a participar, além de
professores representantes da rede municipal.
O resultado de toda discussão, registrado pelos professores, foi enviado ao
departamento do ensino fundamental, juntamente com a síntese elaborada pelas
equipes de ensino dos NREs e após a sistematização pela equipe do DEF e
assessores das instituições de ensino superior resultou na versão preliminar das DCEs
para o ensino fundamental.
A construção das Diretrizes Curriculares para o Ensino Fundamental se
constituiu num intenso movimento que viabilizou a participação de todos os
professores da rede pública estadual. Cumpre destacar que, ao optar pelo
envolvimento do coletivo dos professores das diferentes áreas do conhecimento e da
organização deste trabalho de forma disciplinar, os textos de cada um dos
componentes curriculares tem características próprias. Porém todos apresentam uma
concepção da área, explicitam o valor educativo da disciplina, apresentam princípios,
pressupostos e ou eixos norteadores / conteúdos estruturantes a serem observados no
tratamento dos conteúdos escolares.
A proposta curricular do Estado do Paraná teve assim, a partir desta discussão,
a base disciplinar, ou seja, a ênfase nos conteúdos científicos, nos saberes escolares
das disciplinas que compõe a matriz curricular. Tal discussão foi registrada em
documentos encaminhados pela SEED para todas as escolas em fevereiro de 2005,
para análise e discussão de todos os professores e equipes pedagógicas da rede
publica estadual.
Em continuidade a este processo de construção coletiva das DCEs, na
capacitação de julho de 2005, a discussão gerou em torno da reelaboração e
efetivação do Projeto Político Pedagógico e concepção de escola, sociedade, entre
74
outros e as matrizes curriculares, as quais tiveram o mesmo encaminhamento dos
momentos anteriores.
A elaboração das diretrizes curriculares, para as disciplinas que compõe a Base
Nacional Comum no Ensino Fundamental, buscou discutir as especificidades desta
etapa da escolarização básica na escola pública, tendo como referência central o
compromisso da escola com o conhecimento, com a aprendizagem de todos os alunos
e a valorização da experiência profissional dos professores da rede pública estadual.
Consoante a esta proposta, chegou-se a um documento de diretrizes
curriculares que objetiva apontar direções para o desenvolvimento do currículo que se
efetivara na escola, a partir do seu PPP. As diretrizes têm o propósito de explicitar uma
concepção de educação, de currículo e de cada um de seus componentes
curriculares, mas não objetivam impedir escolhas e decisões do coletivo dos
professores e equipes pedagógicas de cada escola quanto à sua proposta curricular,
ou seja, legitimam-se como documento orientador para o conjunto de escolas que
compõe a rede pública estadual, apontando indicativos teórico-metodológicos para que
cada escola organize a proposta curricular a ser construída em seu PPP.
As Diretrizes de cada uma das disciplinas de tradição curricular apresentam os
fundamentos teórico-metodológicos, a partir dos quais definem-se os rumos da
disciplina, seja no que se refere ao tratamento dado aos conteúdos por meio dos
procedimentos metodológicos e avaliativos, seja na orientação para a seleção dos
conteúdos e de referencial teórico.
Assim, o conjunto proposto pela dimensão histórica da disciplina, os
fundamentos teórico-metodológico, os conteúdos estruturantes, o encaminhamento
metodológico, a avaliação e a bibliografia constituem o que chamamos de Diretrizes
Curriculares para a Educação Básica.
Com essas Diretrizes e uma formação continuada focada nos aspectos
fundamentais do trabalho educativo pretendemos recuperar a função da escola pública
paranaense que é ensinar, dar acesso ao conhecimento, para que todos,
especialmente os alunos das classes menos favorecidas, possam ter um projeto de
futuro que vislumbre trabalho, cidadania e uma vida digna.
5.7 - Matriz Curricular
75
A matriz curricular adotada pelo Colégio Estadual do Campo São Roque em
nível Fundamental e Médio é a seguinte:
NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371 – SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO: 00417 – SÃO ROQUE, C E C – E FUND MEDIO ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.
CURSO: 0010 – ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 – SIMULTÂNEA MÓDULO:20 SEMANAS
SÉRIE 1 1 2 2 3 3
BLOCO 1 2 1 2 1 2
DISCIPLINAS
BASE NACIONAL
COMUM
Arte 4 4 4
Biologia 4 4 4
Educação Física 4 4 4
Filosofia 3 3 3
Física 4 4 4
Geografia 4 4 4
História 4 4 4
Língua Portuguesa 6 6 6
Matemática 6 6 6
Química 4 4 4
Sociologia 3 3 3
SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25
PARTE
DIVERSIFI CADA
L.E.M - Espanhol 4 4 4
L.E.M - Inglês 4 4 4
SUB-TOTAL 8 8 8
TOTAL GERAL 29 25 29 25 29 25
Nota: matriz curricular de acordo com a LBD nº 9394/96.
76
NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371 – SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO: 00417 – SÃO ROQUE, C E C – E FUND MEDIO ENT MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.
CURSO: 0010 – ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 20 SEMANAS
SÉRIE 1 1 2 2 3 3
BLOCO 1 2 1 2 1 2
DISCIPLINAS
BASE NACIONAL
COMUM
Arte 4 4 4
Biologia 4 4 4
Educação Física 4 4 4
Filosofia 3 3 3
Física 4 4 4
Geografia 4 4 4
História 4 4 4
Língua Portuguesa 6 6 6
Matemática 6 6 6
Química 4 4 4
Sociologia 3 3 3
SUB-TOTAL 21 25 21 25 21 25
PARTE
DIVERSIFI CADA
L.E.M - Espanhol 4 4 4
L.E.M - Inglês 4 4 4
SUB-TOTAL 8 8 8
TOTAL GERAL 29 25 29 25 29 25
Nota: matriz curricular de acordo com a LBD nº 9394/96.
77
NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371–SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO: 00417 – SÃO ROQUE, C E C – E FUND MEDIO ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.
CURSO: 4039 – ENS. FUND. 6/9 A-S TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO
BASE NACIONAL COMUM
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 2 2 2 2
Ensino Religioso* 1 1 0 0
Geografia 2 3 3 3
História 3 2 3 3
Língua Portuguesa 5 5 5 5
Matemática 5 5 5 5
SUB-TOTAL 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
L.E. – Inglês** 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
Nota: matriz curricular de acordo com a ldb nº 9394/96.. * não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno. ** o idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
78
NRE: 27 – TOLEDO MUNICÍPIO:2371–SANTA HELENA
ESTABELECIMENTO: 00417 – SÃO ROQUE, C E C – E FUND MEDIO ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ.
CURSO: 4039 – ENS. FUND. 6/9 A-S TURNO: TARDE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2013 – SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS
DISCIPLINAS 6º ANO 7º ANO 8º ANO 9º ANO
BASE NACIONAL COMUM
Arte 2 2 2 2
Ciências 3 3 3 3
Educação Física 2 2 2 2
Ensino Religioso* 1 1 0 0
Geografia 2 3 3 3
História 3 2 3 3
Língua Portuguesa 5 5 5 5
Matemática 5 5 5 5
SUB-TOTAL 23 23 23 23
PARTE DIVERSIFICADA
L.E. – Inglês** 2 2 2 2
SUB-TOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 25 25 25 25
Nota: matriz curricular de acordo com a ldb nº 9394/96.. * não computado na carga horária da matriz por ser facultativa para o aluno. ** o idioma será definido pelo Estabelecimento de Ensino.
5.8 - Organização do tempo e uso do espaço escolar
As três primeiras aulas são ministradas com 50 minutos cada uma, e as duas
últimas com 45 minutos, com exceção do período noturno, que tem aulas de 45
minutos cada uma.
Com relação ao Ensino Médio organizado por Blocos semestrais, as disciplinas
ficaram assim divididas:
79
SÉRIE (os blocos são iguais nas três séries)
BLOCO 1 HORA AULA
BLOCO 2 HORA AULA
Biologia 04 Arte 04
Educação Física 04 Física 04
Filosofia 03 Geografia 04
História 04 Matemática 06
LEM - Espanhol 04 Sociologia 03
Língua Portuguesa 06 Química 04
Total Semanal 25 Total Semanal 25
Os blocos de disciplinas semestrais, ficaram assim divididos por série:
1º SEMESTRE
TURMA BLOCO TURMA BLOCO
1ª A Bloco 2 1ª B Bloco 1
2ª A Bloco 1 2ª B Bloco 2
3ª A Bloco 2 3ª B Bloco 1
2º SEMESTRE
TURMA BLOCO TURMA BLOCO
1ª A Bloco 1 1ª B Bloco 2
2ª A Bloco 2 2ª B Bloco 1
3ª A Bloco 1 3ª B Bloco 2
As aulas de Educação Física são ministradas uma vez por semana no ginásio
de esportes e as restantes nas dependências do colégio, sendo, aulas teóricas, jogos
de tabuleiro, dominó, tênis de mesa,...
As aulas de Física, Química e Biologia têm o auxílio do laboratório para as aulas
práticas.
As aulas de Arte são ministradas na própria sala de aula do aluno e em algumas
ocasiões, conforme o conteúdo trabalhado, no auditório da escola.
Todas as disciplinas da matriz curricular, além dos conteúdos estruturantes e
básicos presentes nas Diretrizes Curriculares Estaduais, estarão trabalhando ao longo
80
de todo o ano letivo conteúdos e estudos relacionados a valorização da Educação no
Campo; História do Paraná (lei nº 13.381/01); História e Cultura Afro-brasileira,
africana e indígena (lei nº 11.645/08); Música (lei nº 11.645/08); Prevenção ao uso
indevido de drogas, sexualidade humana, educação ambiental, educação fiscal,
enfrentamento a violência contra a criança e o adolescente; Direito das Crianças e
Adolescentes L.F. nº 11.525/07; Educação Tributária Dec. nº 1.143/99; Portaria nº
413/02; Educação Ambiental L.F. nº 9.795/99; Dec. 4.201/02.
5.9 - Ensino Fundamental de 9 anos
A Educação Brasileira passa por transformações no desenho estrutural da
organização da Educação Básica. Desde 2005, o país vem administrando a ampliação
do ensino fundamental, com 09 anos de duração, para crianças a partir de 06 anos de
idade. Esse movimento, mais do que a adição de um ano, inserido no início do 1º
segmento do Ensino Fundamental, implica em rever o processo de formação dos
educandos com uma nova organização curricular que permita a permanência
qualificada dos alunos num sistema que se propõe inclusivo.
Nesse processo, se faz prioridade, a efetivação de um Regime de Colaboração
que traga como fruto, a superação da ruptura entre as séries iniciais e finais do Ensino
Fundamental, nas suas diferentes formas de organização das pessoas, dos saberes,
das práticas, dos tempos e dos espaços que necessitam de articulação e integração.
Mais que uma determinação legal, o Ensino Fundamental de nove anos
configura-se como a efetivação de um direito, especialmente às crianças que não
tiveram acesso anterior às instituições educacionais. Considerando que o cumprimento
da determinação legal, isoladamente, não garante a aprendizagem das crianças, é
fundamental um trabalho de qualidade no interior da escola, que propicie a aquisição
do conhecimento, respeitando a especificidade da infância nos aspectos físico,
psicológico, intelectual, social e cognitivo. Este trabalho exige compartilhamento de
ações por parte dos órgãos que subsidiam a escola na sua manutenção de estrutura
física, pedagógica e financeira. É necessário que os professores que trabalham nas
séries finais, tenham um contato maior com os professores das séries iniciais,
buscando articular e compreender esta nova forma de organização posta e este novo
perfil de alunos.
Segundo documento elaborado pelo MEC (2007)
81
o ingresso dessas crianças no ensino fundamental não pode constituir-se numa medida meramente administrativa. É preciso atenção ao processo de desenvolvimento e aprendizagem delas, o que implica conhecimento e respeito às suas características etárias, sociais, psicológicas e cognitivas
Ao cumprir a especificidade própria desta faixa etária com a educação, reafirma-
se o compromisso político-pedagógico necessário ao desenvolvimento de um trabalho
qualitativo na escola, com todos os alunos. É papel do professor o domínio acerca dos
conteúdos a serem ensinados e da metodologia mais adequada à sua assimilação
pelos alunos, o conhecimento sobre as características de desenvolvimento das
crianças, a construção de vínculo afetivo fundamentado em teorias do
desenvolvimento infantil e na relação de autoridade do professor, a adequada
utilização do tempo no planejamento das atividades (visando a assimilação do
conhecimento por parte das crianças), o incentivo à expressão dos alunos em sala de
aula e em outras instâncias de participação da escola.
Com esta nova forma de organização e ampliação do ensino fundamental para
nove anos, busca-se contribuir para reflexões acerca do real papel da escola na
construção de uma educação igualitária. Uma educação que, embora situada num
contexto de desigualdades, busca formar sujeitos conscientes de seu papel para a
construção de uma sociedade mais justa, humana e igualitária. A formação destes
sujeitos críticos requer, a superação do conhecimento cotidiano ou de senso comum,
pela assimilação do conhecimento sistematizado e cientifico.
As instituições do Sistema Estadual de Ensino do Estado do Paraná, com
oferta do Ensino Fundamental anos finais, deverão a partir do ano letivo de 2012,
implantar de forma simultânea o 6º ao 9° ano do Ensino Fundamental em todas as
séries/anos.
Nos anos finais, que compreendem do 6º ao 9º ano, a Base Nacional Comum
das Matrizes Curriculares deverá ser composta , obrigatoriamente, pelas disciplinas de
Arte, Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática.
Na Parte Diversificada das Matrizes Curriculares deverá estar especificada uma
Língua Estrangeira Moderna como disciplina obrigatória, definida pela comunidade
escolar.
82
5.10 - Metodologia da Escola
A simples relação criteriosa dos conteúdos a serem ensinados não representa
uma garantia por si mesma para a formação plena do aluno. Cada pessoa representa
um mundo de experiências vividas diferente. Isso significa dizer que, na leitura e
compreensão desse conteúdo cada um interagirá de forma diferente. Assim, os
professores do Colégio Estadual do Campo São Roque - Ensino Fundamental e Médio
têm consciência que muitos deverão ser os critérios utilizados no processo de
aprendizagem para contemplar essa diversidade que caracteriza o espaço da sala de
aula.
Quando os professores entram em sala de aula, muitos são os desafios que se
apresentam a ele. É com este espírito que deverá assumir o seu cotidiano profissional.
Cada aula é sempre um novo desafio, pois a dinâmica desse cotidiano é
enriquecedora.
Portanto, uma sala de aula cada dia será diferente do dia anterior.
Desta forma, há a necessidade de mudança constante na metodologia do
ensino, envolvendo professor e aluno. O professor está consciente, com maturidade
suficiente para desapropriar-se dos conteúdos ultrapassados e adotar outros métodos,
que facilite a aprendizagem vinculada à realidade do aluno.
Para que estes novos métodos tenham um bom resultado é necessário um
trabalho coletivo, fundamentado no Projeto Político Pedagógico da escola. Onde todos
os professores num trabalho coletivo, tentem mudar ou reorganizar seus métodos,
atualizando os conteúdos e adaptando-os a realidade do aluno.
Diante destas mudanças, o aluno, deverá ser conscientizado do seu verdadeiro
papel, e que sua participação ativa e compreensão irão facilitar no processo educativo.
5.11 - Avaliação
A avaliação para os docentes do Colégio Estadual do Campo São Roque –
Ensino Fundamental e Médio é entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual
o professor estuda e interpreta dados da aprendizagem do aluno e de seu próprio
trabalho com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de
aprendizagem, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
83
A avaliação utilizada pelos professores deste estabelecimento de ensino é
contínua, cumulativa e processual, refletindo assim o desenvolvimento global do aluno
e levando em consideração as suas características individuais, no conjunto dos
componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos
sobre os quantitativos.
A avaliação do aproveitamento escolar incide sobre o desempenho do aluno em
diferentes situações de aprendizagem. O sistema de avaliação é bimestral e é
composto pela somatória da nota 3,0 (três vírgula zero) referente a atividades
diversificadas; mais a nota 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo 02 (duas)
avaliações, totalizando nota final 10,0 (dez vírgula zero), ou seja, não será permitido
submeter o aluno a uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.
Com relação a disciplina de Ensino Religioso, esta não se constitui em objeto de
retenção do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.
O Colégio Estadual do Campo São Roque - Ensino Fundamental e Médio,
proporciona recuperação de estudos concomitante ao período letivo, ou seja, o
professor observando que o aluno não atingiu êxito em sua aprendizagem, lhe
proporcionará a recuperação, que será organizada com atividades significativas, por
meio de procedimentos didático-metodológicos diversificados, cuidando sempre para
que esta não seja apenas uma recuperação de nota, mas sim, principalmente, de
conteúdo.
A recuperação de estudos é um direito dos alunos, independentemente do nível
de apropriação dos conhecimentos básicos. Sendo que, os resultados desta são
incorporados aos das avaliações efetuadas durante cada bimestre, constituindo – se
em mais um componente do aproveitamento escolar.
A partir do ano letivo de 2008, este estabelecimento de ensino passou a não
mais contar com a Progressão Parcial, ou seja, o aluno que até então era reprovado
em até três disciplinas da série da qual estava cursando, poderia cursar nos períodos
subsequentes, as disciplinas nas quais havia reprovado. A partir daquele ano (2008),
o Colégio passou a ofertar a dependência somente aos alunos oriundos de
transferências de outros escolas que ofertam a progressão parcial, sendo cumpridas
mediante plano especial de estudos.
Quando houver impossibilidade da disciplina ser cursada em horário compatível
com o da série que o aluno estiver cursando, o professor deve estabelecer plano
especial de estudos, o qual constará na pasta individual do aluno.
84
Conforme o artigo 127, do Regimento Escolar deste estabelecimento, será
considerado aprovado o aluno com frequência igual ou superior a 75% do total de
horas letivas, e a média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), em cada disciplina,
caso contrário o aluno será considerado reprovado.
Os alunos do Ensino Fundamental e do Ensino Médio organizado por Blocos de disciplinas semestrais, que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e Média Anual ou Semestral igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina da série/bloco, serão considerados aprovados ao final do Semestre/Ano Letivo.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno.
Para o Ensino Fundamental a promoção é o resultado do 1ºB + 2ºB + 3ºB +4ºB = 6,0
4
ou mais, aliada à apuração da freqüência. Para o Ensino Médio organizado por
Blocos de disciplinas semestrais a promoção é o resultado do 1ºB + 2ºB= 6,0 ou
mais, aliada à apuração da frequência. 2
Após cada bimestre acontece Assembléia geral e nesta é entregue o boletim,
com as notas bimestrais dos alunos, para os seus pais ou responsáveis.
Confira a seguir a tabela com o rendimento escolar dos alunos deste
estabelecimento de ensino nos anos letivos de 2008 a 2011.
RENDIMENTO ESCOLAR – ANO DE 2008
ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO
TAXA DE REPROVAÇÃO
TAXA DE ABANDONO
FUNDAMENTAL 85,5% 13,2% 1,3%
MÉDIO 82% 6% 12%
RENDIMENTO ESCOLAR – ANO DE 2009
ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO
TAXA DE REPROVAÇÃO
TAXA DE ABANDONO
FUNDAMENTAL 92,2% 7,8% 0,0%
MÉDIO 89,4% 4,4% 6,2%
85
RENDIMENTO ESCOLAR – ANO DE 2010
ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO
TAXA DE REPROVAÇÃO
TAXA DE ABANDONO
FUNDAMENTAL 95 % 5% 0.0 %
RENDIMENTO ESCOLAR – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS – 1º SEMESTRE – 2010
ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO
TAXA DE REPROVAÇÃO
MÉDIO 97,25% 2,75 %
RENDIMENTO ESCOLAR – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS – 2º SEMESTRE – 2010
ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO
TAXA DE REPROVAÇÃO
MÉDIO 95,29% 4,71 %
Taxa de abandono do Ensino Médio por Blocos no ano letivo de 2010 – 1,8 %
RENDIMENTO ESCOLAR – ANO DE 2011
ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO
TAXA DE REPROVAÇÃO
TAXA DE ABANDONO
FUNDAMENTAL 81,30% 18,70% 0,00%
RENDIMENTO ESCOLAR – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS – 1º SEMESTRE – 2011
ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO
TAXA DE REPROVAÇÃO
TAXA DE ABANDONO
MÉDIO 92,93 % 7,07 % 0,00%
RENDIMENTO ESCOLAR – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS – 2º SEMESTRE – 2011
ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO
TAXA DE REPROVAÇÃO
TAXA DE ABANDONO
MÉDIO 93,60% 6,40% 4,54 %
RENDIMENTO ESCOLAR – ANO DE 2012
ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO
TAXA DE REPROVAÇÃO
TAXA DE ABANDONO
FUNDAMENTAL 84 % 13,9 % 2,1
86
RENDIMENTO ESCOLAR – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS – 1º SEMESTRE – 2012
ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO
TAXA DE REPROVAÇÃO
TAXA DE ABANDONO
MÉDIO 95,84% 4,16% 0,00 %
RENDIMENTO ESCOLAR – ENSINO MÉDIO POR BLOCOS – 2º SEMESTRE – 2012
ENSINO TAXA DE APROVAÇÃO
TAXA DE REPROVAÇÃO
TAXA DE ABANDONO
MÉDIO 96,7 % 2,2 % 1,1 %
5.12 – Dados referentes as avaliações externas
Confira a seguir os dados e resultados obtidos pelos alunos do terceirão, no
Enem 2010 e 2011.
Ano 2010 Ano 2011
Estabelecimento Média Objetiva
Média Redação
Total (objetiva + redação)
Média Objetiva
Média Redação
Total (objetiva + redação)
CE Humberto de AC Branco 512,01 580,49 545,63 507,02 512,61 509,81
CE Santa Helena 482,3 577,5 528,74 482,68 516,52 499,6 CE Santos Dumont 467,63 528,26 496,09 453,35 424,76 439,05
CE Verônica Zimmermann 489,75 555,56 522,65 452,17 403,81 427,99
A seguir temos a tabela com as notas e médias obtidas no Enem de 2011,
pelos nossos alunos.
Escola
Estudantes concluintes do Ensino
Médio matriculados em 2011
Nº de Participan
tes no Enem 2011
Taxa de Participa
ção
MÉDIAS
Linguagens, Códi gos
Matemática
Ciênci as
Huma nas
Ciências da
Natureza Redação
CE Humberto de AC Branco
221 119 53% 532,88 534,25 487,24 473,71 512,61
CE Santa Helena
39 23 58% 512,42 498,31 463,33 456,68 516,52
CE Santos Dumont
34 21 61% 494,71 448,63 442,88 427,19 424,76
CE Verônica Zimmermann
33 21 63% 473,30 481,04 430,70 423,64 403,81
87
Outra avaliação externa que os alunos do colégio são submetidos é a Prova
Brasil. Esta é uma avaliação aplicada a cada dois anos em todas as turmas de quarta
e oitava séries (quinto e nono anos) do Ensino Fundamental e na terceira série do
Ensino Médio com mais de 20 alunos nas séries avaliadas. Esta têm por objetivo
avaliar a qualidade do ensino oferecido pelo sistema educacional brasileiro a partir de
testes padronizados e questionários socioeconômicos.
Nos testes aplicados, os estudantes respondem a questões de Língua
Portuguesa, com foco em leitura, e Matemática, com foco na resolução de problemas.
No questionário socioeconômico, os estudantes fornecem informações sobre fatores
de contexto que podem estar associados ao desempenho.
Professores das turmas e diretores das escolas avaliadas também respondem a
um questionários que coletam dados demográficos, perfil profissional e de condições
de trabalho.
As médias de desempenho nessas avaliações subsidiam o cálculo do Índice de
Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), ao lado das taxas de aprovação,
reprovação e desistência.
O Colégio Estadual do Campo São Roque, participou pela primeira vez na Prova
Brasil no ano de 2009 e conseguimos obter um resultado consideravelmente bom,
sendo a melhor nota do município de Santa Helena (5,0).
Já no ano de 2011, o resultado obtido acabou sendo abaixo da meta,
conseguindo atingir apenas 4,6. Apesar de termos melhorado a média da Prova Brasil
no ano de 2011, obtivemos um maior número de reprovações, o que acabou
diminuindo o IDEB do colégio.
Taxa de Aprovação - 2009 Taxa de Aprovação - 2011
5ª a 8ª 5ª 6ª 7ª 8ª 5ª a 8ª 5ª 6ª 7ª 8ª
92,0 88,4 93,5 87,9 100,0 81,0 77,4 75,7 80,6 90,9
Nota Prova Brasil - 2009 Nota Prova Brasil - 2011
Matemática Língua Portuguesa
Matemática Língua Portuguesa
264,68 258,43 273,52 269,33
Confira em seguida a tabela com as notas obtidas pelos estabelecimentos da
rede estadual de ensino do município de Santa Helena, no IDEB.
88
Ideb Observado Metas Projetadas
Escola 2005 2007 2009 2011 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
GRACILIANO
RAMOS 3.7 4.2 4.4 4.4 3.7 3.8 4.1 4.5 4.9 5.2 5.4 5.7
JOSE BIESDORF 4.3 *** 4.5 4.8 5.1 5.3 5.6 5.8
SANTA HELENA 5.0 4.6 5.1 5.4 5.7 5.9 6.1 6.3 SANTOS DUMONT 3.7 4.8 4.7 3.7 4.0 4.3 4.6 4.9 5.1 5.4
SAO FRANCISCO 4.0 5.0 5.2 4.1 4.3 4.7 5.0 5.3 5.5 5.7
TEOTONIO VILELA 4.6 *** 4.8 5.1 5.4 5.6 5.9 6.1
VERONICA
ZIMERMANN 3.1 3.9 4.3 4.2 3.2 3.3 3.6 4.0 4.4 4.6 4.9 5.2
No ano de 2012, os alunos dos 9º anos e terceiras séries do Ensino Médio
participaram da prova do SAEP (Sistema de Avaliação da Educação Básica do
Paraná). Tal prova tem a finalidade de diagnosticar o estágio de aprendizagem, bem
como analisar a evolução do desempenho de cada aluno avaliado, possibilitando a
definição de ações prioritárias de intervenções voltadas para o processo de melhoria
da educação. Os alunos avaliados realizaram provas na área da Língua Portuguesa e
da Matemática. Confira a seguir a média final obtida pelos alunos do colégio.
MÉDIAS DOS 9º ANOS DO ENSINO FUNDAMENTAL
LINGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA
PARANÁ 241,4 PARANÁ 248,94
NRE DE TOLEDO 253,88 NRE DE TOLEDO 262,49
MUNICÍPIO 244,88 MUNICÍPIO 254,84
ESCOLA 258,61 ESCOLA 295,05
MÉDIAS DAS 3ª SÉRIES DO ENSINO MÉDIO
LINGUA PORTUGUESA MATEMÁTICA
PARANÁ 261,75 PARANÁ 271,33
NRE DE TOLEDO 280,91 NRE DE TOLEDO 291,79
MUNICÍPIO 277,33 MUNICÍPIO 283,32
ESCOLA 269,46 ESCOLA 275,3
89
5.13 - Sala de Apoio
No ano letivo de 2008, deu-se a abertura da Sala de Apoio à aprendizagem, do
Colégio Estadual do Campo São Roque, a qual é destinada a alunos do 6º ano que
apresentam alguma defasagem na aprendizagem com relação aos conteúdos dos
anos iniciais do Ensino Fundamental. Estes alunos frequentam as aulas em período de
contra-turno (com aulas de matemática e língua portuguesa), duas vezes por semana.
No ano de 2008, atendemos também alguns alunos da Escola Estadual São
Miguel – Ensino Fundamental, que apresentavam alguma dificuldade ou déficit de
aprendizagem, já que esta escola funciona somente no período matutino e não tem
condições de abrir uma sala de apoio em período de contra-turno para atender estes
alunos.
Para o ano letivo de 2009, foi encaminhado um ofício juntamente com os
relatórios pedagógicos de alguns alunos do 6º ano que apresentavam defasagem na
aprendizagem, para a SEED, pedindo a reabertura da Sala de Apoio, porém não
fomos atendidos, pois segundo a Secretaria Estadual, pelo fato do colégio possuir
duas turmas de 6º anos, consideradas pequenas (6º ano A, 25 alunos; e 6º ano B, 22
alunos), não havia a necessidade de um acompanhamento mais específico em
contra-turno, pois este poderia ser feito na classe regular. Tal fato se repetiu no ano
seguinte e início do ano de 2011.
A partir do segundo semestre do ano letivo de 2011, tendo em vista a
necessidade de dar continuidade ao processo de democratização, de universalização
do ensino e garantir o acesso, a permanência e a aprendizagem efetiva dos alunos, o
governo do Estado do Paraná decidiu ampliar o funcionamento das Salas de Apoio à
Aprendizagem, a todas as escolas da rede pública estadual que ofertam as séries
finais do Ensino Fundamental, independente do número de alunos matriculados.
Com esta nova instrução o Colégio Estadual do Campo São Roque, passou a
contar com quatro Salas de Apoio a Aprendizagem. Duas no período matutino (uma
sala de 6º ano e uma de 9º ano) e duas no período vespertino (uma sala de 6º ano e
uma de 9º ano). Como o 7º e 8º ano não foram contempladas neste momento, em
reunião com a equipe da escola, decidiu-se encaminhar os alunos do 7º ano para
freqüentarem a Sala de Apoio do 6º ano e os alunos do 8º ano, para freqüentarem a
sala de apoio do 9º ano.
Para este ano letivo de 2013, conseguimos a abertura de apenas duas turmas
de Sala de Apoio, uma no período matutino e outra no período vespertino.
90
O máximo de alunos que o colégio pode estar matriculando em cada
sala/turma é 20 alunos. Os mesmos freqüentam este apoio a aprendizagem em
período contrário ao qual estão matriculados, duas vezes por semana, com aulas de
Língua Portuguesa e Matemática. E assim que apresentarem melhora na sala de aula
regular, são dispensados das aulas do apoio.
5.14 - Atividades Complementares Curriculares em Contraturno
As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, são atividades
educativas, integradas ao Currículo Escolar, com a ampliação de tempos, espaços e
oportunidades de aprendizagem que visam ampliar a formação do aluno, e garantir
uma melhor qualidade de ensino.
Segundo a Instrução N° 004/2011 – SUED/SEED, tais atividades tem os
seguintes objetivos:
a) promover a melhoria da qualidade do ensino por meio da ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas realizadas na escola ou no território em que está situada, em contraturno, a fim de atender as necessidades socioeducacionais dos alunos. b) ofertar atividades complementares ao currículo escolar em contraturno vinculadas ao Projeto Politico-Pedagogico da Escola, respondendo as demandas educacionais e aos anseios da comunidade. c) possibilitar maior integração entre alunos, escola e comunidade, democratizando o acesso ao conhecimento e aos bens culturais.
As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno estão organizadas
a partir de 9 Macrocampos: Aprofundamento da Aprendizagem, Experimentação e
Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e Lazer, Tecnologias da Informação, da
Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente, Direitos Humanos, Promoção da
Saúde, Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.
A implantação e efetivação destas atividades, tem por objetivo principalmente a
melhoria da qualidade do ensino, da convivência social, da democratização e acesso
ao conhecimento e aos bens culturais. Deste modo, o Programa de Atividades
Complementares Curriculares em Contraturno deverá suprir as demandas
pedagógicas da escola e responder os anseios da comunidade, visando obter
resultados para o aluno, para a escola e para a comunidade.
O Colégio Estadual do Campo São Roque, em consulta a comunidade escolar,
elaborou duas propostas de atividades, uma para os alunos do Ensino Fundamental,
91
na área de “Música e Teatro”, dentro do Macrocampo Cultura e Artes e outra para
atender aos alunos do Ensino Médio, com a atividade “Educação para
Sustentabilidade”, dentro do Macrocampo Meio Ambiente.
Ambas as propostas foram aprovadas e liberadas pela SEED e desde o início
deste ano letivo, iniciaram as suas atividades, cada um atendendo ao seu público de
alunos. “Música e Teatro”, os alunos do Ensino Fundamental matutino, que estarão
vindo ao colégio no período vespertino para participarem desta atividade. E “Educação
para a Sustentabilidade”, que também se desenvolverá no turno vespertino e que
trabalhará com os alunos da Comissão Organizadora do Projeto Terra Limpa (2ª e 3ª
séries do Ensino Médio). Cada atividade possui carga horária de quatro horas/aulas
semanais e deverá ter um número mínimo de 25 participantes.
5.15 – Hora Treinamento
Dentro das novas políticas do governo estadual, visando garantir uma melhor
qualidade de ensino e ampliar a formação e tempo de permanência do aluno na
escola, está sendo implantado pela SEED, o Programa de Hora Treinamento.
Em conversa com os professores, alunos, APMF e Conselho Escolar, decidimos
elaborar, ainda no ano de 2011, uma proposta de Hora Treinamento para a
modalidade de futsal, que pudesse atender aos alunos do Ensino Fundamental e
Ensino Médio.
A proposta foi aprovada ainda no ano de 2011, a qual logo iniciou as suas
atividades, dando prosseguimento também nos anos letivos de 2012 e 2013, com a
inscrição e matrícula de novos alunos.
O Programa de Hora Treinamento, funciona da mesma maneira que o
Programa de Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, ou seja, são
quatro horas/aulas semanais, que deverão ser realizadas no período de contraturno do
aluno.
5.16 – Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo
As aulas de Especializadas de Treinamento Esportivo, visam possibilitar aos
alunos da rede publica do estado do Paraná, o acesso à prática esportiva nas diversas
92
modalidades, visando o pleno desenvolvimento de suas habilidades específicas. Além
de, promover a descoberta e desenvolvimento de talentos esportivos, possibilitando
desta forma a formação de equipes competitivas para a participação nos Jogos
Escolares do Paraná e outros eventos similares.
Estas aulas possuem uma carga horária semanal de 4 horas/aulas, distribuídas
em, no mínimo, 2 dias por semana e são ofertadas exclusivamente para os alunos
regularmente matriculados neste estabelecimento de ensino e que queiram e mostram
interesse em participar. Somente poderão participar alunos que estudam em período
de contraturno a realização do projeto.
O Colégio Estadual do Campo São Roque, elaborou ainda no primeiro semestre
deste ano letivo, duas propostas de treinamento esportivo, uma na modalidade de
futsal e outra na modalidade do atletismo. No momento as propostas estão sendo
analisadas pela SEED e estamos no aguardo da liberação para iniciarmos os
trabalhos.
5.17 - Novas orientações para as Atividades Complementares
Curriculares em Contraturno
A Atividade Complementar Curricular em Contraturno é um Programa da
Secretaria de Estado da Educação que visa o empoderamento educacional dos
sujeitos envolvidos através do contato com os conhecimentos, equipamentos sociais e
culturais existentes na escola ou no território em que está situada, através da
ampliação de tempos, espaços e oportunidades educativas.
Estas, são atividades educativas integradas ao currículo escolar, que visam
ampliar a formação do aluno e contempladas no Projeto Político Pedagógico, Proposta
Pedagógica Curricular da escola, com registro de freqüência no Livro Registro de
Classe, inseridas no Sistema de Administração Escolar (SAE) e no Sistema Estadual
de Registro Escolar (SERE).
Para o ano letivo de 2012, tais atividades passaram a ser regidas pela Instrução
Nº 007/2012 – SEED/SUED. As Atividades Complementares Curriculares em
Contraturno poderão ser permanentes ou periódicas.
a) Permanentes: ofertadas em, no mínimo, 16 (dezesseis) horas semanais
distribuídas nos 05(cinco) dias letivos da semana, para um mesmo grupo de alunos,
de mesma série/ano, conforme característica da atividade.
93
b) Periódicas: ofertadas no mínimo com 04 (quatro) horas semanais distribuídas na
semana, para grupos de alunos de mesma série/ano ou séries/ano diferentes,
inseridas no Sistema de Acompanhamento das Atividades Complementares
Curriculares.
Cada atividade deverá ter um número mínimo de 25 participantes caso haja
desistência de alunos inscritos nas atividades, a vaga deverá ser imediatamente
ocupada por outro participante. A escola deverá priorizar a participação de alunos que
se encontram em situação de vulnerabilidade social, bem como as necessidades
socioeducacionais
As Atividades Complementares Curriculares em Contraturno, continuam,
conforme legislação anterior, organizadas a partir de 9 Macrocampos: Aprofundamento
da Aprendizagem, Experimentação e Iniciação Científica, Cultura e Arte, Esporte e
Lazer, Tecnologias da Informação, da Comunicação e uso de Mídias, Meio Ambiente,
Direitos Humanos, Promoção da Saúde, Mundo do Trabalho e Geração de Rendas.
A oferta e a configuração das Atividades Complementares Curriculares
Permanentes deverá acontecer a partir das seguintes condições: para a oferta de
05(cinco) Atividades, 02 (duas) deverão ser do Macrocampo considerado obrigatório,
01 (uma) dos prioritários, 01 dos eletivos e 01(uma) a escolher dos Macrocampos
prioritários ou eletivos.
MACROCAMPOS
OBRIGATÓRIOS
Aprofundamento da
Aprendizagem
Língua Portuguesa
Matemática
PRIORITÁRIOS
Experimentação e Iniciação Científica
Direitos Humanos
Meio Ambiente
Promoção da Saúde
ELETIVOS
Cultura e Arte
Mundo do Trabalho e Geração de Rendas
Tecnologias da Informação, da Comunicação e uso de Mídias
Esporte e Lazer
94
Em reunião com a equipe escolar (direção, equipe pedagógica, professores,
funcionários, Conselho Escolar, APMF e Grêmio Estudantil), o Colégio Estadual do
Campo São Roque, decidiu elaborar cinco propostas dentro das atividades
permanentes, para atender aos alunos do 7º ano matutino. Duas no Macrocampo
Aprofundamento da Aprendizagem, sendo uma delas na área de Língua Portuguesa,
com o título “Literatura”, com o objetivo de trabalhar a leitura, escrita e interpretação. E
a outra proposta, na área da Matemática, “Laboratório de Ensino de Matemática ou
Matemapoteca”, ensinando e levando os alunos a entenderem a matemática e a
resolverem as situações problemas do dia-a-dia através dos jogos matemáticos.
A terceira atividade planejada é no Macrocampo Meio Ambiente, tendo como
atividade a ser desenvolvida “Horta Escolar Orgânica e Plantas Medicinais: A Escola
promovendo hábitos alimentares saudáveis.”. É importante levar os alunos a refletirem
sobre os prejuízos dos desperdícios alimentares e sobre a importância de uma
alimentação equilibrada e com produtos livres de agrotóxicos. Será trabalhado com
os alunos conteúdos referentes ao solo, compostagem, ervas medicinais, água e
nutrientes, o valor nutritivo dos alimentos cultivados; utilizando-se várias técnicas de
cultura orgânica, manuseio do solo e manuseio sadio dos vegetais.
A quarta proposta é no Macrocampo Cultura e Arte, tendo como título da
atividade a “Musicalizando através da flauta doce”. Tal atividade levará os alunos a
conhecerem e utilizarem a diversidade de gêneros musicais presentes no nosso meio,
como expressão individual ou em grupo, e a perceberem a música, como uma forma
de representar o mundo, de relacionar-se com ele, e de compreender a imensa
diversidade musical existente. Além de desenvolver a capacidade de expressão e
representação corporal, possibilitando ao educando que este conhecimento artístico
amplie a sua visão de mundo e leve-o a transformação da sua realidade.
E por fim, dentro do Macrocampo Esporte e Lazer foi planejado a atividade
“Esportes”, possibilitando desta forma ao educando, a oportunidade de experimentar
as mais variadas formas de esportes nacionais e internacionais, como meio de se
apropriar de conhecimentos relevantes da cultura corporal. Buscamos desenvolver
práticas desportivas diversificadas, promovendo a consciência dos alunos sobre a
importância das praticas esportivas no seu bem estar e na sua saúde. Serão
trabalhados os diversos tipos de esportes, tais como: futsal, futebol suíço, voleibol,
handebol, basquetebol, atletismo, tênis de mesa, espiribol, entre outras.
95
Tais propostas foram encaminhadas para a SEED em 2012 e no início deste
ano foram liberadas para iniciarmos as atividades com os alunos. Como dito
anteriormente, esta proposta está sendo desenvolvida com os alunos do 7º ano
matutino, ou seja, no período matutino, eles frequentam as aulas da turma regular e
estudam as disciplinas da matriz curricular e no período vespertino participam das
aulas das Atividades Complementares Curriculares em Contraturno – Permanente.
5.18 - CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna)
O CELEM, possui duração de dois anos, com carga horária anual de 160
(cento e sessenta) horas/aulas, perfazendo um total de 320 (trezentos e vinte)
horas/aula ao final do curso.
No CELEM, como no ensino regular, para o aluno ser considerado aprovado e
receber a certificação de conclusão, deverá apresentar uma frequência mínima de
75% do total de horas letivas e ter uma média anual igual ou superior a 6,0 (seis
vírgula zero).
A avaliação é contínua, cumulativa e processual devendo refletir o
desenvolvimento global do aluno. É realizada em função dos conteúdos, utilizando
métodos e instrumentos diversificados.
A recuperação de estudos também é um direito dos alunos matriculados
no CELEM, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos e
dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e
aprendizagem.
A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio
de procedimentos didático-metodológicos diversificados e registrados no Livro
Registro de Classe da turma.
Atualmente o Colégio Estadual do Campo São Roque, oferta o CELEM de
Língua Espanhola, para os alunos matriculados no Ensino Fundamental e o CELEM
de Língua Inglesa, para os alunos matriculados no Ensino Médio.
A comunidade também poderá usufruir dos cursos, num total de até
30% das vagas sobre o número máximo de alunos por turma, desde que
comprovada a conclusão dos anos iniciais do Ensino Fundamental.
96
5.19 - Plano de Estágio não obrigatório
Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um
ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas
atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre
o aspecto produtivo”.
O estágio não-obrigatório tem como objetivo contribuir para a formação do
aluno no desenvolvimento das atividades relacionadas ao mundo do trabalho,
oportunizando uma experiência profissional diversificada no que diz respeito a sua
formação integral, garantindo-lhes a contextualização entre os saberes e os
fenômenos comuns, objeto de estudo de cada ciência ou área de conhecimento
específico.
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento de
inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a formação
do aluno na articulação entre a teoria e a prática.
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que estejam
frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da Educação
Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de Jovens e
Adultos, da educação Especial e dos anos finais do ensino Fundamental
exclusivamente na modalidade Profissional da Educação de Jovens e Adultos.
Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16
(dezesseis) anos.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na
legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as
atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação específica:
- Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação Nacional;
- Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
- Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente, em
especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que estabelece os princípios de proteção
ao educando;
- O Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do Trabalho- CLT,
que estabelece que as partes envolvida devem tomar os cuidados necessários para a
promoção da saúde e prevenção de doenças e acidentes, considerando
97
principalmente, os riscos decorrentes de fatos relacionados aos ambientes, condições
e formas de organização do trabalho;
- Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e
- Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
5.20 – Programa Brigada Escolar: defesa civil na escola
A SEED, juntamente com a Defesa Civil Estadual e o Corpo de Bombeiros
Militar, implementam a Brigada Escolar, como medida preventiva, visando a segurança
da comunidade escolar, em conformidade com a instrução 24/2012 – Seed/Sued.
Este programa está sendo implantado ano nas escolas da rede, com o objetivo
de capacitar os servidores públicos para situações de emergência, tais como: incêndio,
desastres naturais, artefatos explosivos, seqüestros, primeiros socorros, bem como
para a sua prevenção.
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, daí
a importância de o Programa optar em iniciar este trabalho de conscientização e
prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra
espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros, dentro do ambiente
escolar. É aí, na escola, onde se espera atenuar os impactos, promovendo mudanças
de comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis, menos
resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capazes de influenciar
pessoas, atuando como multiplicadores das medidas preventivas.
Se toda a comunidade estiver preparada saberá enfrentar as adversidades e riscos
tanto naturais quanto humanos, com mais tranquilidade e de forma mais organizada,
além de prevenir possíveis situações danosas do dia a dia.
A brigada escolar é formada por um grupo de 5 pessoas que atuam neste
estabelecimento de ensino e atuará em situações emergenciais. Os componentes
desta brigada passaram por cursos de formação e de noções de primeiros socorros e
estarão repassando aos demais profissionais da educação que atuam no colégio.
Segue em anexo, documento e plano de ação da Brigada Escolar.
5.21 – Programa de combate a evasão escolar
98
O programa visa, por meio de ações integradas entre a escola e a rede de
proteção à criança e ao adolescente local, promover um trabalho conjunto em combate
ao abandono escolar.
Todo aluno que se ausentar da escola sem justificativa, num período de 5 dias
consecutivos ou, no período de dois meses/60 dias, 7 (sete) dias alternados, a escola
deverá entrar em contato com o aluno ou seus responsáveis para saber o motivo das
faltas.
A escola realizará a busca ativa deste aluno e esgotadas todas as formas e
tentativas de fazer com que o aluno faltoso retorne a escola, sem obtenção de êxito, o
responsável pelo Programa de Combate a Evasão Escolar no Núcleo Regional de
Educação – NRE - de Toledo deverá ser comunicado. Tal comunicado deverá ser
acompanhado da documentação e relatório de todas as ações realizadas pela
instituição de ensino na tentativa de garantir a permanência do aluno na escola. Com
estas informações a situação será verificada “in loco” pelo NRE, tomando providências,
junto ao Conselho Tutelar e demais órgãos de proteção do município, em relação aos
pais e/ou alunos, orientando-os, inserindo-os em programas sociais, ou atendendo-os
em outras situações que favoreçam o retorno do aluno às aulas.
Constata qualquer situação, este programa ficará encarregado de atender e
fazer os encaminhamentos necessários, com máxima urgência.
Será efetuado um Termo de Cooperação Técnica, envolvendo escola, NRE,
Conselho Tutelar e Ministério Público, na tentativa de garantir a permanência do aluno
na escola.
99
VI - PLANO DE AÇÃO
As grandes transformações pelas quais vem passando a sociedade neste início
de século têm se refletido com intensidade na vida das pessoas, desafiando as
organizações e as instituições para a necessidade de mudanças radicais em seus
propósitos, em suas políticas, em suas estruturas e em seus procedimentos.
Na verdade, estamos vivendo a pós-modernidade, marcada pela incerteza e
pela provisoriedade, na qual a mudança na concepção do conhecimento traz como
conseqüência novos significados na economia, na produção e nas inúmeras outras
áreas que compõem o social. Todos esses fatos concorrem para a mudança dos
quadros de referência em que as pessoas e a sociedade em geral estavam apoiadas.
A própria ciência, que sempre trabalhou com certezas e definições, tem de enfrentar
agora uma difícil realidade: a relatividade do conhecimento e o seu caráter provisório e
contestável.
Certamente, respostas prontas não existem para desencadear um processo de
mudança nos termos em que ela deve ser concebida. Mesmo porque a mudança
somente ocorre como produto das consciências que foram despertadas e da vontade
das pessoas em encontrar melhores caminhos para o que estão realizando, sabendo
ainda que esse envolvimento será conflituoso e repleto de tensões. Além
disso, não se efetivam mudanças sem que haja rupturas e elas terão de ser
produzidas no contexto real em que se dá o processo. São produtos de uma
realidade concreta, portanto, não existem manuais que mostrem como proceder.
Em todas as áreas, mas sobretudo na educação, o caminho se faz ao andar. A
grande descoberta é que não há exemplos prontos e fechados para seguir, mas um
horizonte social que inclui um conjunto de princípios que servem de rumo em dada
realidade e uma proposta metodológica que torne possível a aproximação desse
horizonte.
Tendo em vista estas reflexões, o Colégio Estadual do Campo São Roque,
elaborou o seu plano de ação para o ano letivo de 2013.
6.1 - Plano de Ação da Direção
100
A direção escolar do Colégio Estadual é composta por direção e direção-
auxiliar, escolhidos democraticamente entre os componentes da comunidade escolar,
conforme legislação em vigor. A função destes é a de assegurar o alcance dos
objetivos educacionais definidos neste Projeto Político-Pedagógico e no Regimento
Escolar deste estabelecimento de ensino.
O plano de ação da direção e direção-auxiliar deste estabelecimento é o seguinte:
- Programar atividades esportivas e culturais que envolvam a comunidade escolar
(gincana terra limpa, FESCULTIL, etc...);
- Cumprir o calendário escolar;
- Reunião bimestral com APMF, Conselho Escolar, Direção, Equipe Pedagógica para
discutir o andamento do Colégio;
- Oportunizar um professor regente para cada turma;
- Oportunizar o aluno regente de turma;
- Incentivar e facilitar a presença dos professores nos cursos de capacitação e
projetos;
- Incentivar o trabalho em equipe e a formação continuada;
- Valorizar os professores frente à comunidade e alunos;
- Acompanhar o rendimento escolar dos alunos e fazer intervenções quando
necessário;
- Oferecer condições adequadas das salas de aula;
- Apoiar as realizações do Grêmio Estudantil;
- Oportunizar visitas e viagens de conhecimento;
- Melhorar o acervo bibliográfico e videoteca da escola;
- Proporcionar tratamento igualitário a todos os funcionários da escola;
- Favorecer projetos de educação ambiental;
- Estabelecer parcerias com empresas locais;
- Acompanhar as Atividades Complementares Curriculares de Contra-turno, Celem,
Hora Treinamento e Salas de Apoio;
- Gerenciar os recursos financeiros com transparência, atendendo as prioridades.
6.2 – Plano de ação da Equipe Pedagógica
A equipe pedagógica é responsável pela coordenação, implantação e
implementação no estabelecimento de ensino das Diretrizes Curriculares definidas no
101
Projeto Político-Pedagógico e no Regimento Escolar, em consonância com a política
educacional e orientações emanadas da Secretaria de Estado da Educação.
Em seguida segue o plano de ação da equipe pedagógica deste estabelecimento:
Planejar e trabalhar o PPP com todos os segmentos da Escola;
Planejar ações didáticas para o ano letivo;
Ênfase no envolvimento dos pais com a Escola em todos os âmbitos.
Organização do trabalho escolar em conjunto quanto a uniforme, recreio,
funcionamento, horários de biblioteca e laboratórios, organização da hora-atividade,
encontros pedagógicos, conselho de classe, disciplina, entrega de boletins, reuniões
com pais junto com os alunos por turma para expor o funcionamento didático,
avaliação, dinâmica das disciplinas.
Apoio pedagógico principalmente para os alunos do 6º e 7º ano do Ensino
Fundamental e 1ª série do Ensino Médio.
Proporcionar auxílio de equipe técnica (psicólogo, fono, fisio, neuro) para os alunos
com necessidades especiais.
Discutir com os alunos do Ensino Fundamental e Médio que escola querem e que
escola é necessário para a formação do cidadão de hoje.
Reuniões por área (hora atividade) para discutir os conteúdos a serem trabalhados
no mínimo uma vez por mês (troca de experiências).
Reunião com pais, professores, alunos e equipe pedagógica nos 6º anos.
Incentivar e colaborar com o grêmio estudantil.
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-
Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;
Participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico escolar,
no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;
Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica curricular do
estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da SEED e das
Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;
Orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao
coletivo de professores do estabelecimento de ensino;
Organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos
Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre
o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;
Acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química, Física e
Biologia e de Informática;
102
Acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às atividades
a serem desenvolvidas neste estabelecimento de ensino;
Participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;
Orientar, acompanhar e vistar bimestralmente os Livros de Registro de Classe;
Orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com necessidades
educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas e curriculares e
no processo de inclusão na escola;
Manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de alunos
com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações e trocas
de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre Educação
Especial e ensino regular;
Manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros Didáticos;
Acompanhar as Atividades Complementares Curriculares de Contra-turno, Celem,
Hora Treinamento e Salas de Apoio;
Tanto a equipe pedagógica quanto a direção oferecerão todo o suporte técnico
e pedagógico necessário para que as metas e objetivos da escola, dos funcionários,
alunos e professores sejam concretizados, desenvolvendo desta forma parcerias com
os diversos segmentos da sociedade: Grêmio Estudantil, APMF, Conselho Escolar e
outras entidades.
Também será realizado anualmente o acompanhamento e avaliação do Projeto
Político Pedagógico, envolvendo as Instâncias Colegiadas (APMF, Conselho Escolar,
Grêmio Estudantil) e a comunidade escolar (professores, funcionários, pais, alunos,
direção e equipe), já que entendemos que o PPP não é algo pronto e acabado, mas
que vai se construindo e se transformando no decorrer do processo.
6. 3 – Plano de ação da escola
Linha de ação da Gestão Democrática
1 - Conselho Escolar
AÇÃO
- Apresentação do P.P.P. e do Plano de Ação da escola aos membros do Conselho
Escolar, bem como esclarecer sobre a finalidade e especificidade do Conselho.
OBJETIVOS
103
- Instrumentalizar o Conselho Escolar afim de que exerça sua função pedagógica e
possa deliberar de acordo com a realidade da comunidade escolar.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Participação na Semana Pedagógica;
- Reuniões ordinárias;
- Reunião bimestral, com APMF e Grêmio Estudantil;
- Ajudar a gerenciar os recursos financeiros da escola;
- Ajudar nos encaminhamentos pedagógicos e disciplinares dos alunos;
- Participar na elaboração do planejamento anual da escola.
Sugestões:
- Estudo, análise e reflexão (capacitação) do papel do Conselho de Escolar;
- Reuniões ordinárias;
- Conhecer a concepção teórica que fundamentam as funções do Conselho Escolar;
- Dinamizar ações para que o Conselho de Escolar possa atuar como instrumento de
gestão democrática colegiada.
CONDIÇÕES/RECURSOS
-Estatuto do Conselho Escolar, P.P.P., Plano de Ação da Escola;
- Sala para reuniões;
- Cópias dos documentos.
RESPONSÁVEIS
- Direção; Eq. Pedagógica; Membros do Cons. escolar.
CRONOGRAMA
- Fevereiro e durante o ano letivo, datas em cada mês.
2 - Conselho de Classe
AÇÃO
- Processo do Conselho de Classe
OBJETIVOS
- Coordenar e organizar os encaminhamentos das etapas do processo do Conselho
de Classe em vista da qualidade do ensino-aprendizagem de todos os alunos;
- Estudo coletivo de textos que fundamentam novas formas de organização do
Conselho de Classe.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Organização do Conselho de Classe: estudos, agenda, instrumentos de registros;
104
- Pré-conselho, feito em sala de aula com os alunos, coordenado pelo professor
regente e/ou pedagogo;
- Levantamento dos problemas de cada turma e alunos identificando-os e respectivos
registros das informações;
- Realização dos Conselho de Classe Integrado, com a participação da equipe de
direção, da equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de
alunos e pais de alunos por turma;
- Análise dos problemas e tomada de decisões;
- Planejar as ações a serem encaminhadas após o Conselho de Classe;
- Organizar a comunicação dos resultados aos alunos e famílias;
- Temos também a possibilidade de realizarmos o conselho juntamente com a direção,
equipe pedagógica, professores, alunos e pais ou responsáveis. Desta forma os
professores possuem a possibilidade de estar conversando diretamente com os alunos
e pais e vendo, junto com os mesmos, o que pode ser feito para melhor ainda mais o
processo de ensino-aprendizagem e formação de novos conhecimentos;
- Seleção e estudo de textos que propõe experiências e formas de encaminhamentos
contemplando a busca de soluções coletivas de encaminhamentos com ênfase a
melhoria do processo de ensino-aprendizagem.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Disponibilidade do horário no calendário;
- Textos e relatos de experiências de pesquisas publicadas, regulamento interno,
papel, regimento, legislações.
RESPONSÁVEIS
- Diretor, diretor auxiliar, equipe pedagógica e docentes.
CRONOGRAMA
- Nos bimestres do ano letivo;
- Datas do Conselho de Classe previstas no calendário escolar.
3 – APMF – Associação de Pais, Mestres e Funcionários
AÇÃO
- Mobilização dos membros da APMF a fim de estudar os estatutos da APMF;
- conhecer a Projeto Político Pedagógico da escola bem como ajudar na sua
reelaboração.
OBJETIVOS
105
- Fazer a integração comunidade/escola/pais, com o intuito de efetivar as ações
propostas no P.P.P. e no plano de ação da escola.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Reuniões (Assembléias) Debates; Leituras; Grupo de estudos; Explanações,
promoções e eventos;
- Realizar eventos, a fim de estar arrecadando fundos, para melhorar as condições
materiais e pedagógicas da escola, melhorando assim as condições de trabalho dos
docentes;
- Participar na elaboração do plano de ação da escola.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Estatuto da APMF; Palestrante; Salas; transparências; cópias de documentos.
RESPONSÁVEIS
- Diretor, equipe pedagógica e diretoria da APMF.
CRONOGRAMA
No decorrer do ano letivo.
4 - Representante de Turma
AÇÃO
- Formação de liderança – perfil de um líder;
- Escolha dos representantes de turma;
- Preparo dos alunos para o exercício de liderança;
-Trabalho com todos os alunos, nas diversas disciplinas, sobre os conceitos de
representação, democracia, cidadania, liderança e outros que contemplam gestão
democrática;
- Envolvimento e participação direta com os integrantes do Grêmio estudantil
OBJETIVO
- Estudar, preparar e oportunizar o exercício da liderança;
- Vivenciar a prática da democracia através de seu exercício através de representante
de turma, visando desenvolver a participação, iniciativa, representatividade,
mobilização, criatividade e outros componentes da prática da gestão democrática;
estabelecer metas e objetivos, juntamente com a turma
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Além do conselheiro e vice-líder sugere-se a contribuição de dois conselheiros que
discutirão com o(a) líder as ações a serem desenvolvidas pela turma.
CONDIÇÕES/RECURSOS
106
- Previsão de horário e dias para realização das atividades;
- Preparo do professor pedagogo;
- Uso de recursos visuais para facilitar a explicitação.
RESPONSÁVEIS
- Equipe pedagógica e professor regente de classe e outros professores das
disciplinas.
CRONOGRAMA
Escolha do líder e vice-lider de cada turma no início do ano letivo;
Acompanhamento das atividades e ações ao longo de todo o ano.
5 - Grêmio Estudantil
AÇÃO
- Mobilização do Grêmio estudantil para pequenas reformas na escola.
- Formação continuada sobre Liderança e processo da instituição;
- Elaboração da proposta de trabalho do Grêmio Estudantil Gestão 2012 - 2013;
- Mobilização para elaboração do Jornal da Escola com produções dos alunos;
- Organização e participação em eventos e atividades esportivas e culturais (Fescutil,
Projeto Terra Limpa, Jogos de integração, Gincana Cultural,...)
OBJETIVOS
- Melhorar a estrutura física da escola, visando um ambiente acolhedor e propício à
aprendizagem;
- Desenvolver o senso de responsabilidade nos alunos, fazendo com que percebem a
importância de suas ações para a escola.
- Mobilizar a comunidade escolar para a elaboração do Jornal da Escola visando
divulgar produções dos alunos;
- Orientar os alunos integrantes do Grêmio estudantil para que realizem um
diagnóstico sobre as necessidades de formação continuada dos estudantes, entre
outras;
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Divulgação da proposta pelos integrantes do grêmio juntamente com a comunidade
escolar;
- Arrecadação de recursos junto a comunidade e os diferentes segmentos da
sociedade;
- Envolvimento dos discentes da escola: divulgação nas salas de aula, trabalho de
conscientização, fiscalização e conservação;
107
- Envolvimento dos pais, APMF e CE para efetivação dos trabalhos.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Arrecadação de materiais junto a comunidade escolar e demais segmentos da
sociedade;
- Promoções.
RESPONSÁVEIS
- Integrantes do Grêmio estudantil (diretoria);
- Direção e equipe pedagógica
CRONOGRAMA
- Durante todo o ano letivo, no horário de contra-turno e em alguns horário de aulas
pré-agendados.
6 - Participação dos Pais
AÇÃO
- Mobilização e participação dos pais no cotidiano escolar e no processo educativo;
OBJETIVOS
- Assegurar melhorias no processo ensino-aprendizagem, na conservação do prédio e
do espaço físico e na viabilização de eventos culturais complementares ao processo
educativo.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Fevereiro – Análise do regimento interno e comprometimento das partes, (pais,
alunos, professores e funcionários).
- Março – Definir com o grupo os encontros periódicos para debates, estudos,
atividades esportivas, confraternização, etc.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Pesquisar e propor horário para encontros e estabelecer parcerias;
- Espaço físico, espaços da comunidade.
RESPONSÁVEIS
- Direção e eq. pedagógica; Conselho Escolar;
- Representantes de pais e dos alunos.
CRONOGRAMA
- Ao longo de todo o ano letivo, conforme datas estabelecidas previamente.
Linha de ação da Proposta Pedagógica
108
7 - Organização e implantação da proposta das disciplinas – Ensino
Fundamental
AÇÃO
- Tomar conhecimento através de leitura do documento: Diretrizes Curriculares do
ensino Fundamental para discussões, proposição e reelaboração da proposta
pedagógica, junto ao corpo docente;
- reelaboração e análise da proposta pedagógica das disciplinas do Ensino
Fundamental.
OBJETIVO
- Ouvir o corpo docente sobre a proposição dos conteúdos curriculares contidos na
proposta;
-Selecionar os conteúdos de acordo com o diagnóstico existente para o atendimento
das necessidades dos discentes;
- Elaborar a proposta pedagógica das disciplinas que compõem a matriz curricular do
Ensino Fundamental a partir das orientações curriculares do Estado do Paraná,
considerando os aspectos estruturantes: objeto de estudo, pressupostos teóricos,
critérios de seleção dos conteúdos e práticas avaliativas;
- Implantar a proposta pedagógica considerando a especificidade de cada disciplina,
série e turmas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Utilização da hora-atividade e espaços a serem disponibilizados diante das
necessidades de estudo, análise e reflexão para a proposição de uma ação voltada
para a realidade;
- Estudo e análise das orientações curriculares das disciplinas;
- Sistematização da proposta a partir da apresentação de um roteiro organizador.
RECURSOS
- PTDs;
- PPP;
- Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná e experiências do corpo docente, tendo
como apoio o livro didático.
RESPONSÁVEIS
- Direção,equipe pedagógica e professores.
CRONOGRAMA
Datas do calendário letivo onde estão previstas as Capacitações e Reuniões
pedagógicas.
109
8 - Organização e implantação da proposta das disciplinas – Ensino
Médio
AÇÃO
- Organização e implantação da proposta das disciplinas do Ensino Médio.
OBJETIVOS
- reelaborar a proposta pedagógica a partir das diretrizes curriculares da SEED,
adequado-as a realidade do estabelecimento de ensino.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Leitura e análise do P.P.P, diretrizes curriculares e planejamento do ano anterior;
- Adequar, selecionar e priorizar os conteúdos considerados significativos para a
realidade do estabelecimento de ensino e série.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- P.P.P.
- Diretrizes Curriculares;
- PTDs dos anos anteriores;
- Formulários e/ou fichas para o plano anual/bimestral.
RESPONSÁVEIS
- Direção e equipe pedagógica e professores.
CRONOGRAMA
- Capacitações e Reuniões Pedagógicas previstas no calendário.
9 - Práticas avaliativas
AÇÃO
- Estudo, análise e reflexão do processo (sistema) de avaliação.
- Estudo de textos que fundamentam a proposta de avaliação previstas no P.P.P. e
Regimento Escolar;
- Relato de experiências bem sucedidas entre os professores nas diferentes
disciplinas.
OBJETIVOS
- Repensar o processo avaliativo inserido na prática pedagógica;
- Estudar a proposta de avaliação do P.P.P. e textos teóricos que auxiliam a
compreensão da concepção de avaliação e possíveis alternativas para a prática;
- Oportunizar momentos para relato de experiências de práticas avaliativas entre os
professores e as respectivas disciplinas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
110
- Leitura e reflexão do sistema de avaliação;
- Estudo do texto de avaliação presente no P.P.P
- Intervenção se necessária para buscar soluções ao processo de ensino-
aprendizagem.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Textos do P.P.P. e sobre avaliação;
- Dados expressos em gráficos a partir dos dados do SERE.
RESPONSÁVEIS
- Direção e equipe pedagógica.
CRONOGRAMA
- Reunião Pedagógica inicial, a cada Conselho de Classe e prever outras datas no
decorrer do ano conforme necessidade.
10 - Recuperação de estudos: de forma permanente e concomitante
AÇÃO
- Leitura do P.P.P. e do Regimento Escolar, no início do ano letivo, referente a
recuperação de estudos, após a leitura combinar coletivamente a sistematização.
OBJETIVOS
- Desenvolver o plano de recuperação;
- Proporcionar uma aprendizagem significativa aos alunos que apresentam
dificuldades de aprendizagem, em vista da melhoria de seu rendimento escolar.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Retomada de conteúdos utilizando metodologias diferenciadas, contando com ajuda
do Pedagogo se necessário.
CONDIÇÕES RECURSOS
- Sala de aula;
-Trabalhos;
- Contra-turno.
RESPONSÁVEIS
- Professores de cada disciplina conforme necessidade.
CRONOGRAMA
- Durante todo o ano letivo.
11 - Reuniões Pedagógicas
AÇÃO
111
- Socialização de conhecimentos e informações.
OBJETIVOS
- Ler, estudar e analisar textos relacionados a educação, promovendo aos professores
novas possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar experiências afim de
melhorar suas ações educativas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Leitura de texto, análise e discussão dos mesmos;
- Relatos e depoimentos;
- Registro das informações.
CONDIÇÕES / RECURSOS
- Textos, papel, caneta, retroprojetor. Giz, quadro(lousa).
RESPONSÁVEIS
- Direção e equipe pedagógica;
CRONOGRAMA
- Conforme datas previstas no calendário.
12 - Horário Atividade
AÇÃO
- Socialização de conhecimentos e informações;
OBJETIVO
- Promover possibilidades de adquirir conhecimentos e compartilhar experiências a fim
de melhorar as ações pedagógicas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Relatos e depoimentos;
- Registros das informações;
- Trocas de experiência;
- Paradas com professores de outras disciplinas para discutir sobre problemas
relacionados a turmas com problemas de disciplina e relacionamento.
CONDIÇÕES / RECURSOS
- Papel, caneta;
RESPONSÁVEIS
- Direção, equipe pedagógica e professores das diversas disciplinas.
CRONOGRAMA
- nas horas atividades concentradas de cada disciplina.
112
Formação Continuada
13 - Participação em cursos /eventos e grupos de estudos
AÇÃO
- Grupo de Estudos, eventos, simpósios, cursos, capacitações.
OBJETIVO
- Oportunizar aos docentes o aperfeiçoamento e atualização dos seus conhecimentos,
levando a uma reflexão da prática educativa, buscando mais qualidade.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Levantamento de dados da escola quanto ao rendimento escolar e resultados finais;
- Selecionar material de estudos, relacionados ao processo de avaliação da
aprendizagem na escola;
- Formação de grupo de estudos;
- Organização do período estudo.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Salas do Colégio e reprodução do material.
RESPONSÁVEIS
- Direção e equipe pedagógica.
CRONOGRAMA
- conforme cronograma de cursos e capacitações.
e na própria escola nos dias das horas atividades concentradas e nos dias das
reuniões pedagógicas.
14 - Formação de grupos de estudo: pais, alunos, funcionários
AÇÃO
- Viabilizar o processo ensino-aprendizagem de qualidade envolvendo cada
comunidade escolar;
- Escolha dos temas a serem discutidos/estudados segundo as necessidades da
realidade escolar e do grupo a se reunir.
OBJETIVOS
- Buscar soluções para problemas do cotidiano escolar;
- Proporcionar formação pessoal e profissional dos participantes;
- Trocar experiências entre os segmentos reunidos (pais, alunos, funcionários).
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Formação de grupos para estudo por segmento;
113
- Escolha de temas segundo a necessidade da escola;
- Discussão, troca de experiências e busca de soluções para os mesmos;
- Motivação pessoal para melhor resultado, visando a auto-estima dos participantes.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Textos diversificados para leituras e estudos;
- Recursos audio-visuais;
- Profissionais especializados na área de interesse.
RESPONSÁVEIS
- Direção, Equipe Pedagógica e profissionais convidados.
CRONOGRAMA
- Durante o ano letivo ou em datas pré-determinadas pelo Calendário Escolar.
LINHA DE AÇÃO: QUALIFICAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS E ESPAÇOS
15 - Identificação dos recursos já existentes: qualificação
AÇÃO
- Levantamento dos equipamentos e espaços verificando suas condições de uso.
OBJETIVOS
- Verificar e analisar os equipamentos e espaços disponíveis no estabelecimento para
enriquecer as aulas.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Levantamento dos equipamentos e espaços disponíveis, analisando suas reais
condições de uso;
- Viabilizar o uso ou adquirir equipamentos;
- Adequar os espaços;
- Incentivar o uso dos equipamentos disponíveis.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Verificar a planilha dos recursos e equipamentos existentes visitando os espaços e
avaliando os recursos, verificar as possibilidades de consertos e novas aquisições.
RESPONSÁVEIS
- Direção, equipe pedagógica, professores das áreas afins, APMF e C.E.
CRONOGRAMA
- No mês de Março (levantamento);
- Durante o ano todo fazer o uso dos materiais.
114
16 - Uso de espaços educativos; materiais didáticos; outros espaços
e ambientes...
AÇÃO
- Disponibilizar materiais de pesquisa para professores.
OBJETIVOS
- Estimular o professor a trabalhar de maneira diferenciada;
- Desenvolver o senso de leitura e pesquisa do corpo docente e discente da escola;
- Oferecer subsídios teóricos para a realização da prática pedagógica.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Pesquisa com o corpo docente para saber quais as áreas do conhecimento que
precisam de materiais didáticos pedagógicos;
- Análise e seleção do acervo bibliográfico;
- Melhoria do acervo bibliográfico da biblioteca e videoteca com busca de parcerias;
- Amostra dos materiais coletados para análise coletiva e escolha dos mesmos.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Levantamento sobre os recursos reais disponibilizados pela escola;
- Análise desses recursos;
- Solicitação de novos recursos ao departamento financeiro da instituição e outros
departamentos como a Secretaria Estadual de Educação e aos órgãos competentes a
esta função.
RESPONSÁVEL
- Equipe Pedagógica e Direção.
CRONOGRAMA
- As atividades citadas serão realizadas durante o ano letivo, com enfoque maior nos
inícios dos semestres.
LINHA DE AÇÃO – OUTRAS ESPECIFICIDADES
17 - Participação em Feiras, Exposições
AÇÃO
- Exposição: Amostra de Trabalhos
OBJETIVO
- Demonstrar na prática os conhecimentos adquiridos nas diferentes áreas do
conhecimento
DETALHAMENTO DA AÇÃO
115
- Envolvimento do professor e aluno desde a pesquisa, elaboração, apresentação e
na avaliação dos resultados
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Possibilita o uso dos materiais disponíveis como: espaço físico, biblioteca, materiais
didáticos, pedagógicos e de expediente, buscar parcerias na comunidade e entidades
RESPONSÁVEL
- Toda a comunidade escolar
CRONOGRAMA
- no final de cada bimestre, no dia da entrega de boletins, os professores de cada
disciplina, juntamente com os seus alunos, estarão realizando uma amostra das
atividades e trabalhos desenvolvidos em sala.
18 - Atividades esportivas/culturais, articulação da escola com
outros eventos estaduais e locais
AÇÃO
- Gincana Cultural Esportiva.
OBJETIVO
- Promover atividades esportivas, recreativas e culturais, para propiciar a integração
entre os discentes.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Em conjunto com os professores, grêmio, representantes de turmas, elaborar as
atividades referentes a gincana, procurando garantir a heterogeneidade nas equipes,
- no final de cada bimestre promover um dia de jogos, privilegiando uma modalidade
esportiva de cada vez (1º bimestre: voleibol; 2º bimestre: basquetebol; 3º bimestre:
futsal e 4º bimestre: handebol)
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Espaço físico (quadra esportiva);
- Materiais didático-pedagógicos e esportivos ;
- Materiais recicláveis.
RESPONSÁVEIS
- Equipe pedagógica, grêmio, professores de Educação Física e Artística.
CRONOGRAMA
- no final de cada bimestre.
116
19 – Participação na Agenda 2l, Jogos Escolares, Fórum do Meio
Ambiente, PPGA, Terra Limpa, Plantas Medicinais, Adolescente
Cidadão, Cooperjovem, FESCULTIL, Educação Fiscal.
AÇÃO
- Reunião com palestra para a comunidade escolar informando sobre a Agenda 2l,
Jogos Escolares, Fórum do Meio Ambiente, PPGA, Terra Limpa, Plantas Medicinais,
Adolescente Cidadão, Cooperjovem, FESCULTIL., Educação Fiscal.
OBJETIVOS
- Sensibilizar a Comunidade Escolar para os problemas ambientais, sociais e
humanos, valorizando a qualidade de vida;
- Mobilizar os envolvidos buscando soluções através de planos de ação.
DETALHAMENTO DA AÇÃO
- Reunião por segmentos da escola: pais, professores, alunos, APMF, funcionários,
Conselho Escolar;
- Pesquisa de campo, questionários, fotografias, entrevistas;
- Tabulação de dados, apresentação dos dados e elaboração dos projetos.
CONDIÇÕES/RECURSOS
- Papel, textos, vídeos, computador com multimídia...
RESPONSÁVEIS
- Equipe Pedagógica, Direção, Professores das várias disciplinas.
CRONOGRAMA
No decorrer do ano letivo.
117
VII - PLANEJAMENTO PARA O ANO LETIVO DE 2013
O planejamento a seguir foi elaborado no início do ano letivo, juntamente com
os professores e funcionários da Escola Municipal Pedro Álvares Cabral – Educação
Infantil e Ensino Fundamental, e com os representantes da APMF, Conselho Escolar e
Grêmio Estudantil.
“Crescer juntos, planejar juntos, tem mais sabor que o sucesso individual”
MARÇO
* 15, 16 e 17 de março: 17ª Festa do Peão de Boiadeiros
JUSTIFICATIVA: Arrecadação de fundos para investimentos e manutenção da escola, bem como melhoria da qualidade de ensino. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Rifa: 1º lugar: R$ 500,00 2º lugar: R$ 300,00 3º lugar: R$ 200,00 4º lugar: um relógio de pulso 5º lugar: uma garrafa térmica 6º lugar: bomba de chimarrão PREMIAÇÃO: na compra do ingresso concorrerá a: 6ª feira – 7 prêmios de R$ 100,00 Sábado – 7 prêmios de R$ 100,00 Domingo – 7 prêmios de R$ 100,00 INGRESSOS: Alunos do 6º ao 9º ano: R$ 3,00 Alunos do Ens. Médio: R$ 5,00 Antecipado – adulto: R$ 7,00 Bilheteria: até 12 anos: R$ 5,00 Adulto: R$ 10,00 RESPONSÁVEIS: APMF, Direções e Comunidade Escolar * Páscoa - Quinta – feira Santa – 28/03
JUSTIFICATIVA: Momento de reflexão e de sensibilização dos valores (amor, respeito,...) de acordo com a crença de cada um, procurando valorizar as diferentes religiões. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: celebração ecumênica, envolvendo os alunos e comunidade escolar.
118
RESPONSÁVEIS: Juraci, Beno Preis, Darcísio
ABRIL
* Dia 18/04 – Abertura do Projeto Terra Limpa (15/04 - Dia do Solo)
JUSTIFICATIVA: O mau uso que o homem está fazendo do solo está causando vários prejuízos ao meio ambiente como: uso indiscriminado de agrotóxicos, as queimadas, a poluição da água e até a desertificação. O projeto que as escolas desenvolvem, denominado de Terra Limpa vem ao encontro do combate a estas ações, com o
intuito de sensibilizar os alunos e a população da necessidade de usar o solo de maneira sustentável, diminuindo gradativamente o uso dos agrotóxicos e outros poluentes.
A cada ano busca-se ampliar o projeto, com ações concretas, que sirvam de exemplo, para que a comunidade cada vez mais possa se espelhar e tomar atitudes que levem a mudanças comportamentais no seu dia-a-dia, servindo de incentivo e tomada de consciência da necessidade de preservação do nosso planeta. Já que dependemos dos recursos naturais para termos uma melhor qualidade de vida e garantirmos a sobrevivência das gerações futuras.
SUGESTÃO DE ATIVIDADES: soltura de alivinos no lago; visitas e limpeza das nascentes; recuperação de matas ciliares; palestras com profissionais; retomar o projeto da cisterna; distribuição de mudas de árvores e flores; envolver a comunidade escolar nas atividades RESPONSÁVEIS: Comissão Organizadora do Projeto Terra Limpa. MAIO * Dia 11 – Atividades referentes ao Dia das Mães (12/05) JUSTIFICATIVA: : Valorizar e interagir as mães na escola; resgatar o respeito pelas mães. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: Chá-bingo – não realizar a entrega de boletins neste dia. RESPONSÁVEIS: Equipe Pedagógica e direção JULHO * Dia 12 – Festa Julina (APMF) JUSTIFICATIVA: Arrecadação de fundos para investimentos e manutenção da escola e melhoria da qualidade de ensino; - Promover a socialização e interação entre a comunidade escolar; - Resgatar as tradições.
119
ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: máximo 4 apresentações; pontualidade; convidar os pais/ mães para auxiliarem na preparação dos quitutes. RESPONSÁVEIS: APMF, Grêmio Estudantil, direção, equipe pedagógica, professores e funcionários. AGOSTO * Dia 11/08 - Atividades referentes ao Dia do Estudante (11/08) e ao Dia dos Pais (11/08) JUSTIFICATIVA: Valorização dos educandos pela passagem do seu dia, com a realização de atividades diferenciadas, buscando a integração e a socialização dos mesmos. Comemoração pela passagem do dia dos pais, buscando o entrosamento e interação entre pais e filhos. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: torneio de futsal e suíço ou uma gincana esportiva, envolvendo pais e estudantes; entregar uma premiação simbólica as equipes vencedoras. - não realizar a entrega de boletins neste dia. RESPONSÁVEIS: professores de Educação Física, Equipe Pedagógica, Direção e Grêmio Estudantil. SETEMBRO * Dia 01/09 – Desfile Cívico
JUSTIFICATIVA: - Resgatar o patriotismo da comunidade escolar; - Arrecadação de fundos para investimentos e manutenção da escola e melhoria da qualidade de ensino; - Promover a socialização e interação entre a comunidade escolar. TEMA DO DESFILE: sugestões: - tecnologias (história/evolução da tecnologia); - evolução da agricultura e do trabalho no campo; - setores da economia de São Roque; - resgate da história de Santa Helena (partir do momento anterior a colonização, presença dos índios, vinda dos colonos, Itaipu,...Trazer pessoas envolvidas no processo, colonizadores, o historiador Colodel); - Copa do Mundo. SUGESTÕES: desfile cívico no período da manhã; almoço: porco no tacho. RESPONSÁVEIS: APMF, direção, equipe pedagógica, professores e funcionários. OUTUBRO
120
* Dia 15 – Dia do Professor e demais Funcionários das Escolas JUSTIFICATIVA: promover a valorização e o respeito pelo profissional da área. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: cinema; jantar de confratenização; visitar as Cataratas do lado Argentino; Trilha Macuco. RESPONSÁVEIS: Grêmio Estudantil, APMF e Direção. * Dias 17, 18 e 19/10 - FESCULTIL
JUSTIFICATIVA: - Promover o enriquecimento cultural dos educandos; - Divulgação dos talentos artísticos dos alunos; - Promover a socialização e interação entre a comunidade escolar. TEMA: - apresentação de obras literárias, através de interpretações, danças, teatro,... - mágica, teatro, capoeira, judô, trova, declamação de poema, piada,... SUGESTÕES: realizar a parte cultural (as danças e dramatizaçoes) no auditório e as interpretações e baile no clube; na interpretação dividir em mais categorias; convidar outras escolas para realizarem apresentações. RESPONSÁVEIS: APMF, Grêmio Estudantil, direção, equipe pedagógica, professores e funcionários. DEZEMBRO * Dia 14 /12 – Formatura
JUSTIFICATIVA: Celebração em agradecimento pela conclusão do ano letivo. ORGANIZAÇÃO/DESENVOLVIMENTO: missa, entrega dos certificados e baile. RESPONSÁVEIS: APMF, Direção, equipe pedagógica, professores, funcionários e alunos da 2ª série.
“Para o trabalho ser bom, precisamos todos ir para o mesmo caminho.” Flávio Arns
121
VIII – BIBLIOGRAFIA
ARANTES, Antonio Augusto. O que é cultura popular. São Paulo, Brasiliense, 1981.
BOECHT, IVONE. Pensando a educação na perspectiva de um mundo possível.
BRASIL, Ministério da Educação. Secretaria da Educação Especial na Educação
Básica. Secretaria de Educação Básica – MEC/SEEP, 2001.
------, Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. LDB
9394/96.
BRANDÃO, Carlos Rodrigues. De Angicos e ausentes: 40 anos de educação
popular.Porto Alegre: Mova-RS; Corag, 2001.
CANDAU, Vera Maria. Rumo à uma nova didática. Editora Vozes.
Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná
FERNANDES, Sueli. A educação especial nas Diretrizes Curriculares. 2008.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação – Cartas pedagógicas e outros
escritos. São Paulo: Editora UNESP, 2000a.
HELLER, Agnes (1982). Para mudar a vida: felicidade, liberdade e democracia.
São Paulo, Brasiliense.
KRAMER, Sonia. O que é básico na escola básica? Contribuições para o debate
sobre o papel da escola na vida social e na cultura. In: Infância e produção cultural.
MAGALHÃES, Aloísio. E triunfo? A questão dos bens culturais no Brasil. Rio de
Janeiro, Nova Fronteira, 1985
Paraná: Construindo a escola cidadã. 1.991, Secretaria da educação
Superintendência de Educação.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Ensino Fundamental de nove anos:
orientações pedagógicas para os anos iniciais. Curitiba, 2010.
LUCKESI, Verificação ou avaliação “ O que é prática na escola?” – 15 ed. –SP:
Cortez, p. 85 – 101, 2003.
MARQUES, Mário Osório (1990). "Projeto pedagógico: A marca da escola". Revista
Educação e Contexto. Projeto pedagógico e identidade da escola, n2 18. Ijuí: Unijuí,
abr./jun.
PAN, Mirian. O direito à diferença: uma reflexão sobre deficiência intelectual e
educação inclusiva. Curitiba:Ibpex, 2008
PIMENTA, SELMA GARRIDO. A organização do trabalho na escola. In: Revista da
Ande, nº 11, p. 29-36, 1.986.
122
Regimento Escolar
RODRIGUES, Neidson. Inclusão e educação: doze olhares sobre a educação
inclusiva. São Paulo: Summus, 2006.
SAVIANI, Dermeval. Para além da curvatura da vara. Revista Ande, n. 3. São Paulo,
1992.
VASCONCELLOS, Celso dos Santos. Construção do conhecimento em sala de
aula. Editora Libertad, 1.993. São Paulo.
VEIGA, Ilma Passos. Escola: Espaço do Projeto Político Pedagógico. Papirus,
1.998, 2º Edição.
123
ANEXO 1
COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO SÃO ROQUE
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO.
Rua Érico Veríssimo s/n – Cep: 85.892-000 – Fone/fax: (45) 3276-1195
E – Mail: [email protected] e [email protected]
Site: www.shasantahelena.seed.pr.gov.br
São Roque – Santa Helena – Paraná.
PLANO DIRETOR DA ESCOLA/2013
Este instrumento tem por finalidade reafirmar o compromisso de diálogo com
toda a comunidade do Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental
e Médio, do Município de Santa Helena, Instituição de Ensino mantida pelo Governo
do Estado do Paraná.
Esta instituição pública de ensino, tem como objetivo avançar cada vez mais no
fortalecimento da participação da comunidade escolar, na construção de um projeto
coletivo de educação. Assim, com a comunidade interna (gestor, docentes equipe
pedagógica e funcionários) somados a nossa comunidade externa (alunos, pais,
responsáveis e representantes dos segmentos organizados), juntos construímos nosso
Plano Diretor, o qual, após aprovado, em assembléia, ficou assim estabelecido:
METAS OBJETIVOS ESTRATÉGIAS CRONOGRA
MA
RESPON
SÁVEIS
Conselho de
Classe
- Coordenar e organizar os
encaminhamentos das
etapas do processo do
Conselho de Classe em vista
da qualidade do ensino-
aprendizagem de todos os
alunos;
- Busca de soluções e
encaminhamentos coletivos;
- Melhoria no processo de
ensino-aprendizagem;
- Melhorar o índice de
aprovação ao final de cada
- Processo do
Conselho de Classe:
o conselho é
realizado juntamente
com a direção,
equipe pedagógica,
professores, alunos
e pais ou
responsáveis. Desta
forma os professores
possuem a
possibilidade de
estar conversando
Nos bimestres
do ano letivo;
- Datas do
Conselho de
Classe
previstas no
calendário
escolar.
Diretor,
diretor
auxiliar,
equipe
pedagógi-
ca e
docentes.
124
semestre ou ano letivo. diretamente com os
alunos e pais e
vendo, junto com os
mesmos, o que pode
ser feito para
melhorar ainda mais
o processo de
ensino-
aprendizagem e
formação de novos
conhecimentos;
- Seleção e estudo
de textos que propõe
experiências e novas
formas de
encaminhamentos
metodológicos e
pedagógicos.
Diminuir o
índice de
reprovação e
evasão
escolar
- Melhorar o índice de
aprovação da escola;
- melhorar a qualidade de
ensino;
- diminuir o índice de evasão
escolar.
- orientação aos
alunos sobre a
importância do
estudo para as suas
vidas, bem como
aproveitar bem o
tempo em que estão
na escola;
- conversa com os
pais ou
responsáveis;
- Encaminhamento
dos alunos ausentes
ao Conselho Escolar
(Fica);
- Trabalho
pedagógico
Durante todo
o ano letivo
- Direção;
- Direção-
auxiliar;
- Equipe
Pedagógi
ca;
- Profes-
sores.
125
diferenciado em sala
de aula;
- Encaminhamento
dos alunos com
dificuldades na
aprendizagem a Sala
de Apoio ou Sala de
Recursos.
Programa
Pais
presentes na
escola:
Integração
escola/famíli
a
- maior comprometimento
das partes, (pais, alunos,
professores e funcionários);
- maior envolvimento dos
pais no cotidiano escolar;
- fortalecer o contato e a
troca de informações que
envolvam o cotidiano escolar,
estabelecendo uma relação
de parceria e
corresponsabilidade na
melhoria da qualidade da
educação.
- Mobilização e
participação dos
pais no cotidiano
escolar e no
processo educativo;
- Análise do
regulamento
interno, Regimento
Escolar e PPP da
escola.
- Definição de
encontros periódicos
para debates,
estudos, atividades
esportivas,
confraternização,
etc.
Ao longo de
todo o ano
letivo,
conforme
datas
estabelecidas
previamente.
- Direção
e Eq.
Pedagógi
ca;
-
Conselho
Escolar;
- APMF;
-
Represen
tantes de
pais e dos
alunos.
Sala de
Apoio
- Atender a defasagem de
aprendizagem apresentada
pelos alunos dos anos finais
do Ensino Fundamental;
- Aulas de Língua
Portuguesa e Matemática,
com o objetivo de trabalhar
as dificuldades referentes à
aquisição dos conteúdos de
oralidade, leitura, escrita,
- Aulas de Língua
Portuguesa e
Matemática, em
período de
contraturno, para os
alunos do Ensino
Fundamental,
podendo o aluno ser
desligado, quando
as dificuldades
Durante todo
o ano letivo
Equipe
Pedagógi
ca e
professor
da Sala
de Apoio
126
bem como as formas
espaciais e quantidades nas
suas operações básicas e
elementares.
acadêmicas forem
sanadas, ou retornar
quando necessário.
Sala de
Recursos
Multifuncion
al – Tipo I
Apoiar o sistema de ensino,
com vistas a complementar a
escolarização de alunos com
deficiência Intelectual,
deficiência física
neuromotora, transtornos
globais do
desenvolvimento e
transtornos funcionais
específicos, matriculados na
Rede Pública de
Ensino.
Atendimento
educacional
especializado, em
horário de
contraturno, de
natureza pedagógica
que complementa a
escolarização de
alunos que
apresentam
deficiência
Intelectual,
deficiência física
neuromotora,
transtornos
globais do
desenvolvimento e
transtornos
funcionais
específicos,
matriculados na
Rede
Pública de Ensino.
Durante todo
o ano letivo
Equipe
Pedagógi
ca e
professor
da Sala
de
Recurso
Resultados
das
avaliações
externas
(ENEM,
IDEB/2011,
SAEP)
- Divulgar a comunidade
escolar os resultados obtidos
pela escola;
- Analisar e definir estratégias
para avançar e melhorar
cada vez mais os índices da
escola;
- melhorar a qualidade de
- Divulgar na
imprensa escrita e
falada os resultados
obtidos pela escola;
- Reunião com a
comunidade escolar
e com os
profissionais da
Durante todo
o ano letivo
Direção /
Equipe
Pedagógi
ca e
Conselho
Escolar
127
ensino ofertada aos alunos. escola;
- Conversação com
os pais e alunos,
sobre a importância
de tais provas para o
estabelecimento de
ensino;
- Elaboração de
tabelas e gráficos;
- Formação
continuada dos
professores;
- Aplicação de
simulados.
Grêmio
Estudantil
- Desenvolver o senso de
responsabilidade nos alunos,
fazendo com que percebam a
importância de suas ações
para a escola;
- Mobilizar a comunidade
escolar para a elaboração do
Jornal da Escola visando
divulgar produções dos
alunos;
- Envolvimento dos discentes
da escola;
- Envolvimento dos pais,
APMF e CE para efetivação
dos trabalhos.
- Formação
continuada sobre
Liderança e
processo da
instituição;
- Estudo e análise do
Estatuto do Grêmio
Estudantil;
- Elaboração da
proposta de trabalho
do Grêmio Estudantil
Gestão 2012-2013;
- Mobilização para
elaboração do Jornal
da Escola com
produções dos
alunos;
- Organização e
participação em
eventos e atividades
esportivas e culturais
Durante o ano
letivo, no
horário de
contra-turno e
em alguns
horários de
aulas pré-
agendados.
Integran-
tes do
Grêmio
estudantil
(diretoria);
- Direção
e Equipe
Pedagógi
ca.
128
(Fescutil, Projeto
Terra Limpa, Festa
Julina, Jogos de
integração, Maratona
Cultural,...)
Conselho
Escolar
- Instrumentalizar o Conselho
Escolar afim de que exerça
sua função pedagógica e
possa deliberar de acordo
com a realidade da
comunidade escolar.
- Apresentação do
P.P.P. e do Plano
de Ação da escola
aos membros do
Conselho Escolar,
- Estudo do Estatuto
do Conselho
Escolar;
- Ajudar a gerenciar
os recursos
financeiros da
escola;
- Ajudar nos
encaminhamentos
pedagógicos e
disciplinares dos
alunos;
- Participar na
elaboração do
planejamento anual
da escola.
Fevereiro e
durante o ano
letivo, em
datas
definidas
previamente
sempre que
houver
necessidade.
- Direção;
- Eq.
Pedagógi
ca;
-
Membros
do Cons.
escolar
APMF
(Associação
de Pais,
Mestres e
Funcionários
)
- Realizar a integração
comunidade/escola/pais, com
o intuito de efetivar as ações
propostas no P.P.P. e no
plano de ação da escola;
- Realização de eventos, a
fim de estar arrecadando
fundos, para melhorar as
- Mobilização dos
membros da APMF a
fim de estudar o
Estatuto da APMF;
- Conhecer a Projeto
Político Pedagógico
da escola bem como
ajudar na sua
No decorrer
do ano letivo.
Diretor,
Equipe
Pedagógi
ca e
diretoria
da APMF.
129
condições materiais e
pedagógicas da escola,
melhorando assim as
condições de trabalho dos
docentes;
- Melhorar a estrutura física
da escola, visando um
ambiente acolhedor e
propício à aprendizagem;
- Maior integração escola/
família;
- Participação da comunidade
na elaboração do plano de
ação da escola.
reelaboração;
- Realização de
eventos e
promoções;
- Elaboração do
Plano de Ação da
escola.
Represen
tante de
Turma
- Estudar, preparar e
oportunizar o exercício da
liderança;
- Vivenciar a prática da
democracia através de seu
exercício;
- Desenvolver a participação,
iniciativa, representatividade,
mobilização, criatividade e
outros componentes da
prática da gestão
democrática.
- Escolha dos
representantes de
turma;
- Preparo dos alunos
para o exercício de
liderança;
-Trabalho com todos
os alunos, nas
diversas disciplinas,
sobre os conceitos
de representação,
democracia,
cidadania, liderança
e outros que
contemplam gestão
democrática;
- Envolvimento e
participação direta
com os integrantes
do Grêmio
Estudantil;
Durante todo
o ano letivo.
Equipe
pedagógic
a e
professor
regente
de classe
e outros
professor
es das
disciplinas
.
130
- Estabelecer metas
e objetivos,
juntamente com a
turma.
Reunião
Pedagógica
e Formação
Continuada
- Disponibilizar aos
professores novas
possibilidades de adquirir
conhecimentos e
compartilhar experiências,
afim de melhorar suas ações
educativas.
- Socialização de
conhecimentos e
informações;
- Leitura de texto,
análise e discussão
dos mesmos;
- Relatos e
depoimentos;
- Registro das
informações.
- Conforme
datas
previstas no
calendário
- Direção
e Equipe
Pedagógi
ca
Qualificação
dos
equipamen-
tos e
espaços
- Verificar e analisar os
equipamentos e espaços
disponíveis no
estabelecimento para
enriquecer as aulas e
melhorar o ambiente escolar.
- Melhorar o aspecto físico da
escola e aquisição de
materiais e equipamentos
que auxiliarão os professores
nas suas aulas;
- Assegurar melhorias no
processo ensino-
aprendizagem, na
conservação do prédio e do
espaço físico e na
viabilização de eventos
culturais complementares ao
processo educativo.
- Levantamento dos
equipamentos e
espaços disponíveis,
analisando suas
reais condições de
uso;
- Viabilizar o uso ou
adquirir
equipamentos;
- Adequar os
espaços;
- Incentivar o uso
dos equipamentos
disponíveis.
Durante todo
o ano letivo.
- Direção,
APMF e
C.E.
Chá-bingo - Valorizar e interagir as
mães na escola;
- Realização de um
chá-bingo em
01/05/2013 Equipe
Pedagógi
131
- Resgatar o respeito pelas
mães.
homenagem ao dia
das mães.
ca e
Direção
17ª Festa do
Peão de
Boiadeiros
- Arrecadação de fundos para
investimentos e manutenção
da escola, bem como
melhoria da qualidade de
ensino.
- 3 noites de rodeio;
- encenações e
apresentações
culturais;
- escolha da Rainha
do Rodeio.
15, 16 e 17 de
março de
2013
APMF,
Direções
e
Comunida
de
Escolar
Festa Julina
- Arrecadação de fundos para
investimentos e manutenção
da escola e melhoria da
qualidade de ensino;
- Promover a socialização e
interação entre a comunidade
escolar;
- Resgatar as tradições.
- realizar a festa no
clube do distrito com
encenações e
danças típicas feitas
pelos alunos;
- convidar crianças
para o concurso a
barãozinho e
sinhazinha
12/07/2013 APMF,
direção,
equipe
pedagógi
ca ,
profes-
sores e
funcionári
os;
responsáv
eis pelas
apresenta
ções:
professor
es de Arte
e Ed.
Física
Projeto Terra
Limpa
Possibilitar aos alunos o
conhecimento, a identificação
e a vivência de princípios,
fundamentos e valores que
preparam para o exercício da
cidadania e para a
convivência em grupo;
* Fazer com que as pessoas
criem consciência do mal que
- recolha de pilha,
bateria e óleo;
- produção de textos,
poesias, frases,
cartazes referentes
ao meio ambiente;
- plantio de mudas;
- pedágio ecológico;
- apresentação de
Durante todo
o ano letivo
Comissão
Organizad
ora do
projeto,
professor
es,
funcionári
os,
alunos,
132
estão causando ao solo, a si
mesmo e às gerações
futuras.
* Ampliar a criatividade e a
consciência crítica através
das ações e atividades
organizadas em grupo;
* Valorizar o trabalho agrícola
como um dos meios de
realização humana e bem-
estar pessoal e social;
* Sensibilizar a comunidade
escolar, local, regional, etc.,
através de ações
informativas, reflexivas e
dinâmicas no sentido de
atuarem como agentes de
sua transformação, em busca
de melhores condições de
vida;
músicas e paródias;
- limpeza do Rio São
Roque;
- cuidado pelo
ambiente escolar;
- confecção de
objetos a partir de
materiais recicláveis;
- escolha do nome
da equipe;
- confecção da
bandeira
identificando a sua
equipe das demais;
- distribuição de
mudas de árvores
nativas e frutíferas a
comunidade;
- Passeio ciclístico;
- Gincana Esportiva.
direção e
equipe
pedagógic
a
Atividades
referentes
ao Dia do
Estudante
(11/08) e ao
Dia dos Pais
(12/08)
- Valorização dos educandos
pela passagem do seu dia,
com a realização de
atividades diferenciadas,
buscando a integração e a
socialização dos mesmos.
- Comemoração pela
passagem do dia dos pais,
buscando o entrosamento e
interação entre pais e filhos.
Gincana e circuito de
atividades
recreativas entre
pais e filhos
11/08/2013 Grêmio
Estudantil,
direção,
equipe
pedagógic
a e
professor
es
Desfile
Cívico
- Resgatar o patriotismo da
comunidade escolar;
- Arrecadação de fundos para
- desfile cívico (tema
a definir);
- almoço, tendo
01/09/2013 APMF,
direção,
equipe
133
investimentos e manutenção
da escola e melhoria da
qualidade de ensino;
- Promover a socialização e
interação entre a comunidade
escolar.
como prato principal,
porco no tacho;
- ver a possibilidade
da realização de um
matinê / matibaile no
período da tarde.
pedagógic
a,
professor
es,
funcionári
os e
Grêmio
Estudantil
FESCULTIL
- Promover o enriquecimento
cultural dos educandos;
- Divulgação dos talentos
artísticos dos alunos;
- Promover a socialização e
interação entre a comunidade
escolar.
Apresentação de
dança, encenação,
dramatização,
interpretação
(categoria:
estudantil, infanto-
juvenil e livre),
desfile e escolha do
Garoto e Garota
Grêmio Estudantil e
baile.
17, 18 e
19/10/2013
APMF,
Grêmio
Estudantil,
direção,
equipe
pedagógic
a,
professore
s e
funcionári
os.
Formatura
Celebração em
agradecimento pela
conclusão do ano letivo.
- missa ou culto
ecumênico;
- entrega dos
certificados;
- baile.
14/12/2013 APMF,
Direção,
Equipe
Pedagógic
a e
formandos
Atividades
Complement
ares
Curriculares
de
Contraturno
(permanente
- promover a melhoria da
qualidade do ensino por meio
da ampliação de tempos,
espaços e oportunidades
educativas realizadas na
escola ou no território em que
está situada, em contraturno,
- As atividades
periódicas
aprovadas para o
ano de 2013, são as
seguintes: Hora
Treinamento,
Educação para a
Durante o ano
letivo
Direção,
Equipe
Pedagógic
a e
professore
s regentes
das
134
s e
periódicas)
a fim de atender as
necessidades
socioeducacionais dos
alunos.
- ofertar atividades
complementares ao currículo
escolar em contraturno
vinculadas ao Projeto
Politico-Pedagogico da
Escola, respondendo as
demandas educacionais e
aos anseios da comunidade.
- possibilitar maior integração
entre alunos, escola e
comunidade,
democratizando o acesso ao
conhecimento e aos bens
culturais.
Sustentabilidade e
Música e Teatro.
As propostas das
atividades
permanentes
aprovadas e com
início das atividades
para este ano letivo,
com a turma do 7º
ano A, são as
seguintes:
Matemapoteca,
Horta Escolar,
Literatura,
Musicalizando
através da flauta
doce e Esporte e
Saúde.
atividades
.
CELEM
- oportunizar aos alunos o
conhecimento de uma nova
língua;
Aulas no contraturno
de Inglês, para os
alunos do Ensino
Médio e de Espanhol
para os alunos do
Ensino
Fundamental.
Durante todo
o ano letivo
Direção,
Equipe
Pedagógic
a e
professore
s regentes
Ensino
Fundamental
de 9 anos
Contemplar momentos de
aprimoramento e contato
entre as redes Municipal e
Estadual, frente às
necessidades identificadas
nos alunos egressos do 5º
ano.
- momentos de
discussão e troca de
informações entre os
professores da rede
Estadual e
professores do 5º
ano;
- leitura de textos;
- trabalho
pedagógico
Durante todo
o ano letivo,
Direção e
Equipe
Pedagógic
a
135
diferenciado,
principalmente no 6º
ano.
Assim sendo, esta comunidade escolar, comprometida com o processo
educativo e imbuída dos princípios e fins da educação, contidos no seu artigo 2º da Lei
de Diretrizes Bases da Educação Nacional – LDB Lei nº 9394/96, que diz que “a
educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos
ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do
educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o
trabalho”.
E ainda, guiados pelos princípios garantidos nos incisos do artigo 3º da LDB nº
9394/96, quais sejam:
1. igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
2. liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte
e o saber;
3. pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas;
4. respeito à liberdade e apreço à tolerância; ...
5. valorização do profissional da educação escolar;
6. gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
7. garantia de padrão de qualidade;
8. valorização da experiência extra-escolar;
9. vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
Assim, compreendendo a grande missão que cada um de nós, membros desta
comunidade escolar temos, a fim de melhorarmos cada vez mais a formação das
nossas crianças e adolescentes, entendemos ser estas nossas metas e ações
necessárias para o ano letivo de 2013.
Santa Helena, 4 de fevereiro de 2013.
136
ANEXO 02
PROGRAMA BRIGADAS ESCOLARES - DEFESA CIVIL NA ESCOLA
JUSTIFICATIVA DO PROGRAMA
Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após
terem vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o
Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos,
promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são
mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente
capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas
preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de
educação tem a ver com a necessidade de adequá-las internamente para atender as
disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho
natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.
OBJETIVO GERAL
Promover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado
do Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais
ou humanos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das
escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo
momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do
Estado do Paraná. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem uma
cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;
• proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas para
enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, assim como
conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
• promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar,
com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do
Corpo de Bombeiros;
• preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de ações de
Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a
137
prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando-se
ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio;
• articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de
Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de
Educação;
• adequar as edificações escolares estaduais às normas mais recentes de
prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida
dos ocupantes desses locais.
ESTRATÉGIAS
O Coordenador Local do Programa é o Diretor do estabelecimento de ensino.
Ao diretor do estabelecimento escolar cabe a responsabilidade de criar
formalmente a Brigada Escolar, que é composta por um grupo de cinco servidores
efetivos do estabelecimento e que atuarão em situações emergenciais, além de
desenvolverem ações no sentido de:
• identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar;
• garantir a implementação do Plano de Abandono, que consiste na retirada, de
forma segura, de alunos, professores e funcionários das edificações escolares, por
meio da execução de exercícios simulados, no mínimo um por semestre, a ser
registrado em calendário escolar; • promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
• apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta
da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono;
• promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com
registro em livro ata específico ao Programa;
• verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de
situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências
necessárias.
A composição da brigada escolar deve ser aprovada pelo Conselho Escolar do
estabelecimento de ensino, e ter o seu registro em ata.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar do Colégio Estadual do Campo São
Roque – Ensino Fundamental e Médio, ficaram assim definidos: Loreni Toigo
(diretora); Nadir Gatelli (pedagoga); Jaci Germano (secretária); Elton Schaefer
138
(professor); Verônica Hoffmann (agente educacional I). Esta comissão participará ao
longo do ano de um curso de capacitação e de formação na modalidade de ensino a
distância – EaD, com carga horária de 60 (sessenta) horas e três destes integrantes,
participarão também de um curso presencial, com carga horária de 16 (dezesseis)
horas. Ambos os cursos – EaD e presencial - serão ofertados pelo Corpo de
Bombeiros Militar.
ATIVIDADES PERMANENTES:
A direção do Colégio Estadual do Campo São Roque – Ensino Fundamental e
Médio, terá como responsabilidade, coordenar o trabalho de implantação e
implementação do Plano de Abandono.
Esse Plano de Abandono consiste na retirada de forma segura de alunos,
professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de
exercícios simulados e em tempo razoável.
Esses exercícios simulados serão realizados uma vez por semestre, com datas
já previstas em Calendário Escolar. No primeiro semestre a simulação será realizada
no dia 05 de junho e no segundo semestre, no dia 12 de setembro.
No ano letivo de 2012, três pessoas da escola passaram por um curso de
formação de dois dias. Tal curso foi ministrado por bombeiros capacitados e que
deram noções de primeiros socorros e de como agir em caso de sinistro ou evacuação
de áreas. Logo após, tal palestra também foi proferida para os professores e
funcionários do próprio colégio e para os profissionais da educação da Escola
Municipal Pedro Álvares Cabral, já que as duas escolas funcionam em dualidade
administrativa.
Para este ano letivo, estamos programando, ainda para o 1º semestre, uma
palestra ministradas por militares do Corpo de Bombeiros, para os alunos. Nesta, os
alunos terão conhecimentos básicos que os prepararão para se portarem
adequadamente em situações emergenciais ou de risco à vida e à incolumidade física,
além de conhecimentos que os ajudarão a desenvolver a percepção de risco.
Ao longo de todo o ano a Brigada Escolar do Colégio Estadual do Campo São
Roque, estará buscando e participando de cursos de aperfeiçoamento e
desenvolvendo ações que visam prevenir situações de riscos e de como agir em caso
de sinistros e emergência. Desenvolverá ações, tais como:
Sinalização de saídas de emergências;
Instalação da iluminação de emergência;
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Sistema de proteção por extintores de incêndio;
Instalação de hidrantes nas dependências do colégio;
Organizar o plano de abandono e prever revisões periódicas;
Promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar, para a
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino;
Acompanhar o trabalho de identificação de riscos na edificação e de condutas
rotineiras da comunidade escolar.