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1 COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA REGINA TOKANO ENSINO MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO URAÍ-PR JUNHO/2013

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · junho de 2011. Grêmio Estudantil: Ata de Reunião – 04/03/13 – Recondução da Diretoria do GERT/2011, Art.52º do Estatuto do Grêmio

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA REGINA TOKANO –

ENSINO MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

URAÍ-PR

JUNHO/2013

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I – IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO

Escola: Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino Médio

Código: 00282

Endereço: Rua Dinamarca, 382

Telefone: (43) 3541-1326 Fax: (43) 3541- 1326

Celular: (43) 99196962

Município: Uraí

Código: 2860

CEP: 86.280-000

Dependência Administrativa: Estadual

Código: 02

NRE: Cornélio Procópio

Código: 08

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Ato de Autorização da Escola/Colégio: Resolução nº901/1987 D.O.E. de

25/03/1987

Ato de Reconhecimento da Escola/Colégio: Resolução nº399/82, de 15/03/82

Ato da Renovação do Reconhecimento do Ensino Médio: Resolução nº330/08,

02/04/2008

Autorização de Funcionamento da Sala de Recursos Mulfifuncionais-S. T I.

EM: Resolução nº 6969/12, de 04/12/2012.

Ato Administrativo de Aprovação do Regimento Escolar 2008: nº 026/08, de

07/02/08, Parecer de análise nº 021/08. de 07/02/08

Homologação do Parecer do Regimento Escolar: Parecer 149/97, de 04/05/97.

Credencimanto para a oferta da Educação Básica: Resolução 6220/12, de

05/11/2012 a 05/11/2017

Conselho Escolar: Aprovado pelo Ato administrativo nº 078/2010, de 01 de junho

de 2010. (Del. Nº16/99- CEE e Resolução nº4649/08).

APMF: Ata de Reunião – Composição da Diretoria da APMF/2011, Registro no

Cartório de Registro Civil Títulos e Documentos, Comarca de Uraí - Estado Paraná,

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sob nº 12756, de protocolo A 02. e Registrado sob nº1797, do livro A-21, de 15 de

junho de 2011.

Grêmio Estudantil: Ata de Reunião – 04/03/13 – Recondução da Diretoria do

GERT/2011, Art.52º do Estatuto do Grêmio Estudantil, Registro no Cartório de

Registro Civil Títulos e Documentos, Comarca de Uraí- Estado Paraná, sob nº

13762, de protocolo A 02 e Registrado sob nº2001, do Livro A-24, de 06 de março

de 2013.

Distância do Colégio do N.R.E.: 26 Km

Localização do Colégio: Urbana

Site do Colégio: http://www.urireginatokano.seed.pr.gov.br

Email: [email protected]

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I – APRESENTAÇÃO

O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, desde sua

criação em 1981, tem buscado através de tomadas de decisões pelo conjunto da

comunidade escolar, isto é coletivamente, garantir a política educacional e a

qualidade do ensino.

O Projeto Político-Pedagógico se constitui nos fundamentos legais,

conceituais, filosóficos, ideológicos, metodológicos e operacionais das práticas

pedagógicas à luz da função precípua da escola pública como via de acesso ao

conhecimento.

O presente Projeto apresenta-se como desafio em razão das necessidades

sociais da comunidade, a qual a escola serve e, com a finalidade de criar

condições de ensino e aprendizagem, atendimento aos alunos com necessidades

educacionais especiais, a evasão escolar, a permanência do aluno na escola e a

vinculação teoria e prática, com base na Pedagogia Progressista Histórico-Crítica.

A metodologia para a construção e realimentação do Projeto Político

Pedagógico compreende o estudo, a discussão, reflexão e análise de textos

propostos, contribuindo assim, para o fortalecimento do processo participativo e

democrático no espaço escolar.

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MARCO SITUACIONAL

Descrição da Realidade Brasileira, do Estado e do Município

A sociedade atual é reflexo de mistura de etnias de todas as partes do

mundo o o que resultou numa diversidade cultural muito rica.

Tal sociedade é marcada pela incerteza, onde a mudança na concepção do

conhecimento traz como consequência novos significados na economia, na

produção e nas inúmeras outras áreas que a compõem. Todos esses fatos

concorrem para a mudança dos quadros de referência em que as pessoas e a

sociedade em geral estavam apoiadas. A própria ciência, que sempre trabalhou

com certezas e definições, tem de enfrentar agora uma difícil realidade: a

relatividade do conhecimento e o seu caráter provisório e contestável.

É neste contexto que a nossa escola está inserida, buscando no coletivo,

alternativas de superação da realidade, através da construção da proposta

pedagógica, do plano de ação da escola, que representa o início de ações, visando

sempre responder à nova ordem social.

A prática pedagógica educacional fundamentada em uma educação

dialética, que ultrapassa os parâmetros tradicionais para ganhar vivência, leva a

sociedade a se transformar e assim, embasada na concepção teórica da

Pedagogia Progressista Histórico-Crítica que expressa a metodologia de

construção social do conhecimento, de modo a formar a consciência crítica face à

realidade social.

A escola assume então, o papel de formação de consciência crítica capaz

de promover o aluno tanto como indivíduo como ser histórico, com possibilidades

de transformar a sociedade e a si próprio, capacitando-o para o exercício da

cidadania e preparando-o para a produção do conhecimento.

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ABORDAGEM HISTÓRICA E GEOGRÁFICA DO MUNICÍPIO DE URAÍ

Em 1930, teve início a venda das terras da CTNP, com propagandas até no

exterior, fazendo com que muitas pessoas aqui se estabelecessem. Esta

propaganda deu oportunidade a que a Companhia Nambei Toshi Kabushiki Kaisha

se estabelecesse na região, o que resultou nas cidades de Assaí e Uraí.

Em setembro de 1922, veio do Japão uma Missão para inspeção pela

América Latina. O chefe da missão era Eizo Yamashina, que adquiriu do governo

do Estado 10.000 alqueires de terras no vale do Rio Congonhas. Com seu

falecimento, foi fundada a Cia. De Terras Sul América, que iniciou seu trabalho

planificando a região para o surgimento de novas cidades.

A Cia. Nambei Toshi Kabushiki Kaisha, concessionária da gleba Piriquito,

iniciou a fundação de um Núcleo Colonial. Este Núcleo pertencia ao Município de

Assai. No dia 05 de maio de 1936, chegaram à Piriquito, os primeiros colonos com

o gerente e encarregado geral da Cia. Nambei Toshi, Manjiro Watanabe. Data

desta época as origens de Uraí.

No dia 10 de outubro de 1947, Uraí é elevada à categoria de Município

através da Lei Estadual n° 02, desmembrando-se de Assai. A 04 de novembro de

1947, assumiu, interinamente, o cargo de Prefeito Municipal, o Sr. Leônidas

Pontes, até a posse do primeiro prefeito eleito, Dr. João Ribeiro Jr., empossado em

14 de novembro de 1947.

O Município de Uraí possui uma área de 261 km2 e conta com o Distrito de

Cruzeiro do Norte. Limita-se com os municípios de Assai, Jataizinho, Leópolis,

Cornélio Procópio, Nova América da Colina, Rancho Alegre e Sertaneja.

A escola inserida neste contexto não pode ficar alheia ao processo de

trabalho social, mas se reconhecendo como agência de intervenção social, ciente

de seu papel de alcance de uma situação democrática melhor, e parafraseando

Paulo Freire, a democracia, como um sonho, não se faz com palavras

desencarnadas, mas com reflexão e prática.

Dentro do panorama étnico, a população dos dias atuais não difere muito

dos outros Municípios da região, com a miscigenação das raças fica difícil

estabelecer números exatos da porcentagem de cada raça que faz parte da

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população de Uraí, sabe-se, porém, que descendentes de raças de cor clara são

predominantes.

Através do censo de 2010 - IBGE pode-se afirmar que a população é de

11.472 habitantes, predominando jovens com média expectativa de vida.

O Município de Uraí tem características iminentemente voltadas para a

economia agropecuária, características esta desde os primórdios de sua história,

onde pessoas ligadas à agricultura continuam até hoje.

Mesmo sendo um Município essencialmente agrícola, a parte urbana se

desenvolve constantemente, sendo que a maioria da população vive no sítio

urbano. Em Uraí, encontram-se microempresas ligadas a produção de bens de

consumo.

ASPECTOS HISTÓRICOS DA ESCOLA

O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio em sua

trajetória passou por várias denominações, como: ao ofertar o Curso de

Contabilidade - Escola Técnica de Comércio Estadual de Uraí, Colégio Comercial

Diocesano de Uraí e Colégio Comercial Estadual de Uraí e o 2º Ciclo do Colégio

Estadual de Uraí. Na oferta do Magistério - Curso Normal 2º Ciclo (Secundária),

Escola Normal Secundária Coelho Neto de Uraí, Escola Normal de Grau Colegial

Coelho Neto e Escola Normal Colegial Estadual Coelho Neto de Uraí. Ao implantar

o Ensino de 2º Grau, sob Parecer nº 157/78, passou a ser denominado Colégio

Professora Regina Tokano - Ensino de 2º Grau, com autorização de

Funcionamento sob Resolução nº 2.260/80 de 05/11/80; a seguir, com

denominação de Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino de 2º Grau,

Resolução nº 2.358/83, D.O. nº 1.579 de 15/07/83. Em 1998, denominou-se

Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, com Ato

Administrativo nº 289/98 - 23/09/98, Lei 9394/96 – Del. 003/98 - CEE e Resolução

nº 3.120/98 - DG/SEED.

O Estabelecimento de Ensino, por seu longo processo de serviços

educacionais prestados à comunidade uraiense e região, passou por diversas

denominações até a atual, por culminar com a vigência de uma nova LDBEN

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9394/96, que considera esta modalidade de ensino parte da educação básica

propondo a execução de antigas reivindicações sociais de autonomia pedagógica e

administrativa, com a elaboração de uma Proposta Pedagógica própria, através de

seu caráter de flexibilidade legal.

Ofertou em seu processo histórico, diferentes cursos de caráter

profissionalizante e propedêutico, que passaram por diversas mudanças de

nomenclatura e reformulações curriculares, alterando em alguns momentos

significativamente o seu funcionamento, em função da necessidade de qualificar os

alunos para ocupações profissionais definidas no mercado de trabalho, como o

profissionalizante e adequação ao prosseguimento de estudos, como o

propedêutico.

Os Cursos que serão comentados abaixo funcionavam inicialmente em

Estabelecimentos diferentes, passando a funcionarem num único Estabelecimento

a partir de 1980, com a autorização de funcionamento, através da Resolução n.º

2.260/80 de 05/11/80; Ato de Reconhecimento do Colégio Resolução nº 399/82, de

15 de março de 1982 e Ato da Renovação do reconhecimento do Colégio -

Resolução nº 2530/02, de 26 /07/02.

O Curso Normal – 2º Ciclo (Secundária), mediante o Decreto de Criação

nº7696, de 01/01/57, teve como autorização de funcionamento a Portaria nº 18499,

de 21/01/57. Durante o seu funcionamento apresentou diferentes denominações,

sendo estas: Normal Secundária Coelho Neto de Uraí, Normal de Grau Colegial

Coelho Neto, Normal Colegial Estadual Coelho Neto de Uraí, Habilitação em

Magistério e Técnico em Magistério. O Normal Colegial surge com a Lei 4024/61,

passando a encarregar-se da habilitação dos professores primários. Com a Lei

5692/71 surge a Habilitação Específica para o Magistério (Parecer 349/72) com o

estabelecimento de um núcleo comum obrigatório em âmbito nacional e uma parte

de formação especial necessária à habilitação profissional.

Com o Decreto nº 21245, de 16/01/59, foi criada a Escola Técnica de

Comércio com autorização de funcionamento, Portaria nº 12/63, de 10/01/63.

Durante o seu funcionamento, o referido Curso teve as seguintes denominações:

Comercial Diocesano de Uraí, Comercial Estadual de Uraí, Auxiliar de

Contabilidade e Auxiliar/Técnico em Contabilidade. A Escola Técnica de Comércio

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foi estruturado com base na Lei Orgânica de Ensino, cujo 2º Ciclo foi ofertado neste

Estabelecimento em 03 anos – o Comercial Técnico, sendo Escolas Técnicas de

Comércio. O Curso Auxiliar de Contabilidade surge com base na LDB 5692/71,

com ênfase profissionalizante, visando qualificação do trabalhador.

Neste mesmo enfoque, o Curso Auxiliar/Desenhista de Arquitetura,

Resolução nº 399/82 – Reconhecimento do Curso/Habilitação, também com base

na LDB 5692/71, emerge num contexto de profissionalização compulsória, o qual

somente, a partir da Lei nº 7044/82, desobriga a profissionalização, deixando a

critério dos Estabelecimentos de Ensino a optarem pelos cursos profissionalizantes

necessários e/ou possíveis às suas comunidades, no caso do Colégio Estadual

Professora Regina Tokano, os cursos ofertados até 1999, foram: Educação Geral,

Habilitação em Magistério e Auxiliar/Técnico em Contabilidade.

O Curso Ciclo Colegial (2º Ciclo), regido pela Lei nº 4024/61, teve como

Decreto de Criação nº 8205/67, de 28/12/67, Resolução nº 32/68, homologado pela

Portaria n.º 11430. O referido curso teve outras denominações, como: Curso

Educação Geral e Ensino Médio. O Curso ―Educação Geral‖ teve sua autorização

de funcionamento sob nº 901/87, com caráter ―propedêutico‖ e teve seu

reconhecimento estabelecido pela Resolução nº 1778/89, conforme parecer nº

085/89 onde houve a implantação de nova habilitação Educação Geral e, em 25 de

março de 1997, a implantação do curso Educação Geral – noturno. O Curso Ciclo

Colegial (2º Ciclo) de caráter propedêutico, a partir da Lei 5692/71 passa por um

período, aproximadamente de 11 anos de cessação para a inserção dos cursos

exclusivamente de caráter profissionalizante. No entanto, com a Lei nº 7044/82,

que vem completar um processo de rejeição à profissionalização universal e

compulsória no ensino de 2º Grau, desobriga os dispositivos da Lei anterior, no que

se refere à profissionalização, surgindo então, o Curso Educação Geral. Com a

LDBEN 9394/96, define esta modalidade escolar, como Ensino Médio, sendo parte

final da Educação Básica, passando a denominação de Ensino de 2º Grau para

Ensino Médio, a partir de 23/09/98.

O nome do Colégio Professora Regina Tokano, foi atribuído em homenagem

à saudosa professora Maria Regina Sakura Tokano, nascida a 12/02/43, na cidade

de Jataizinho, lançando-se na luta pela auto-educação, em busca de seu ideal

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pessoal que era: ―Amar pelo servir a Maria em prontidão filial‖. Em 1966, a

professora de História na então Escola Normal Colegial Coelho Neto foi convidada

pelo professor Ary Guimarães Vasconcelos, técnico da Seleção Uraiense de

basquete feminino, para ser chefe da delegação feminina, onde em Curitiba no dia

05/07/66, com 23 anos sofreu um derrame cerebral e veio a falecer. Além da

dominação, o Colégio Estadual Professora Regina Tokano, construiu uma capela

em homenagem a Nossa Senhora, atendendo também a um pedido de Regina

Tokano, feito à colega professora Neusa Cirino de Oliveira, alguns dias antes de

sua morte.

O colégio teve os seguintes diretores:

a) CURSO CICLO COLEGIAL (2º ciclo), 1968/76 - Colégio Estadual de Uraí, Prof.

Paulo Mozart Machado, Portaria nº 13.923/68, Endereço: Rua Chile com Pref.

Leônidas Pontes; em 1977 - Colégio Estadual de Uraí, Professora Mariliza Bachin

Mazzini, posse: 11/01/77; Prof. Waldemar Fernandes, Posse: 19/10/77, Resolução:

nº 294/77 de 19/03/77, Endereço: Rua Chile com Pref. Leônidas Pontes; 1977/80 -

Colégio Estadual de Uraí, Prof. Basileu Marfará, Posse: 21/12/77, Resolução nº

2.158/77, Endereço: Rua Chile com Pref. Leônidas Pontes;

b) HABILITAÇÃO TÉCNICO EM MAGISTÉRIO: 1957 - Curso Normal 2º Ciclo

(Secundária), Professora Isuzo Terabe - 15/01/57 - 10/06/57, Endereço: Rua Rio

de Janeiro, s/n (Grupo Escolar de Uraí); 1958/59 - Escola Normal Secundária

Coelho Neto de Uraí, Professora Sakae Kamikawa, Endereço: Rua Rio de Janeiro,

s/n (Grupo Escolar de Uraí); 1960 - Escola Normal Secundária Coelho Neto de

Uraí, Prof. Jean Fumiere, Posse: 01/03/60, Portaria: nº 818 de 22/02/60, Endereço:

Rua Chile, s/n (Ginásio Estadual de Uraí); 1961 - Escola Normal Secundária

Coelho Neto de Uraí, Professora Mirthes A. Livon, Portaria nº 4.184 de 04/08/61,

Professora Irene Luzia Campos Lima, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Grupo

Escolar Uraí); 1962 - Escola Normal Secundária Coelho Neto de Uraí, Prof.

Francisco Tiago da Costa, Posse: 20/02/62, Decreto nº 6.374 de 13/02/62,

Endereço: Rua Chile, s/n (Ginásio Estadual de Uraí); 1963/74 - Escola Normal de

Grau Colegial Coelho Neto, Professora Marlene Guércio S. Hungria, Posse:

15/02/63, Portaria nº 205 de 05/02/63, Avenida Paraná, s/n; 1975/80 - Escola

Normal Colegial Estadual Coelho Neto de Uraí, Professora Idalina Navarro, Posse:

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17/10/75, Portaria nº 975/75 de 14/10/75, Endereço: Avenida Paraná, s/n; Colégio

Professora Regina Tokano - Ensino de 2º Grau, Habilitação: Técnico em

Magistério, Professora Idalina Navarro, Endereço: Rua Dinamarca, 382;

c) HABILITAÇÃO TÉCNICO EM CONTABILIDADE: 1959 - Escola Técnica de

Comércio Estadual de Uraí, Diretor: Márcio Celso Reis Sandoval, Designação nº

210 de 25/02/59, Endereço: Rua Chile, s/n; 1960 - Escola Técnica de Comércio

Estadual de Uraí, Prof. Jean Fumiere, Portaria nº 818 de 22/02/60, Endereço: Rua

Chile, s/n, 1961 - Escola Técnica de Comércio Estadual de Uraí, Diretor: Jorge

Mariano Leite, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Seminário); 1962/64 - Colégio

Comercial Diocesano de Uraí, Curso Técnico de Contabilidade, Prof. Jorge Mariano

Leite, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Seminário); 1965 -Prof. Giovanni Bozic,

Registro nº 4.635, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Seminário); 1966/67 - Escola

Técnica Comercial de Uraí, Prof. Paulo Mozart Machado, Portaria nº 3.901/66,

Endereço: Rua Chile, s/n (Colégio Estadual de Uraí); 1968 - Colégio Comercial

Estadual de Uraí, Prof. Waldemar Fernandes, Posse: 12/02/68, Portaria nº

1.207/68 de 10/02/68, Endereço: Rua Rio de Janeiro, s/n (Grupo Escolar Dr. João

Ribeiro Júnior); 1968/70 - Diretor: Hiroshi Tagata, Posse: 27/08/68, Portaria nº

10.865/68 de 12/08/68, Prof. Hiroshi Tagata, Posse: 13/03/69, Endereço: Rua Rio

de Janeiro, s/n (Grupo Escolar Dr. João Ribeiro Júnior); 1971/79 – Prof. Ary G.

Vasconcelos, Posse: 25/03/71, Portaria nº 1.437/71, Portaria nº 4.177/77 de

08/05/77, Endereço: Avenida Kotaro Itimura (Prédio da Escola Estadual Pref.

Leônidas Pontes); 1980/81 - Colégio Professora Regina Tokano - Ensino de 2º

Grau, Prof. Ary G. Vasconcelos, Resolução nº 853/81 de 28/04/81, D.O. nº 1.041

de 11/05/81, Endereço: Rua Dinamarca, 382.

O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino de 2º Grau ofertou

também CURSOS DE EDUCAÇÃO GERAL, TÉCNICO EM MAGISTÉRIO,

TÉCNICO EM CONTABILIDADE. Teve como diretores: em 1982/83 - Prof. Ary

Guimarães Vasconcelos, Resolução nº 2.358/83, Endereço: Rua Dinamarca, 382;

1984/87 - Professora Mariliza Bachim Mazzini, Posse: 23/11/83, Resolução nº

3.734/83 - D.O. nº 1.663 de 21/11/83, Portaria nº 2.487/84 - D.O. nº1.907 de

12/11/84; 1988/91 - Professora Sueli Maria Bachim dos Santos, Posse: 01/02/88,

Resolução nº 04/88 de 05/01/88, D.O. nº 2.690 de 14/01/88 (a partir de 01/01/88),

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Portaria nº 1.453/88, D.O. nº 2.782 de 01/06/88, Resolução nº 03449/89; 1992 –

Professora Sueli Maria Bachim dos Santos, Resolução nº 511/92 de 16/04/91 -

D.O. 3.502 de 30/04/91; 1993/94 - Resolução nº 3901/93 de 30/07/93 - D.O. 4.083

de 24/08/93; 1995/96 - Resolução nº 4631/95; 1997/98 - Resolução nº 4282/97.

Quando denominado Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino

Médio, teve como diretores:

- Professora Sueli Maria Bachim dos Santos - 1999/00 - Resolução nº 4282/97;

2000/01 - Resolução nº 15/01 - 02-01-01.

- Professora Sandra Regina Lunardelli Barichello - 2002/03 - Posse: 02/01/2002,

Resolução nº 3069/01 - 21/12/2001, D.O.: 31/01/02, Decreto: 4313/01; 2004/2005 -

Resolução nº 4254/03 - D.O.E.: 23/01/2004; 2006/2007 - Resolução nº 58/06 –

D.O.E. 16/01/2006.

- Professora Tatiane Rodrigues da Silva Comar - Ato de Designação - Resolução

nº 5909/08 - 23/12/2008, D.O.E: 24/12//08.

- Professora Tatiane Rodrigues da Silva - Ato de Designação – Resolução nº

6012/11 – D.O.E.: 06/01/12.

O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio reitera o seu

posicionamento de uma comunidade escolar transformadora, que se recusa a ser

mero expectador da história, mas, sujeitos integrantes e ativos do processo

histórico da educação brasileira.

BIOGRAFIA DA ATUAL DIRETORA DO COLÉGIO

TATIANE RODRIGUES DA SILVA, brasileira, residente à Rua Marselha, nº

141, no município de Uraí, Estado do Paraná, cidade onde nasceu aos onze dias

do mês de dezembro de 1976, filha de Euclides Rodrigues da Silva e Defatima

Alves Rodrigues da Silva.

Iniciou os estudos no Educandário Divina Pastora, tendo cursado de 1ª a 8ª

série.

Fez o 1º ano do Curso Auxiliar Técnico em Contabilidade e também o Curso

de Magistério, no Colégio Estadual Professora Regina Tokano. Ao concluir o Curso

Auxiliar Técnico em Contabilidade em 1993, fez o 1º vestibular, ingressou na

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Universidade Estadual de Londrina, no Curso de Geografia e mesmo cursando o

ensino superior continuou o 4º ano de Magistério, em Uraí-PR, no Colégio Estadual

Professora Regina Tokano.

No início do Curso de Geografia, trabalhou como pesquisadora do CNPq –

PIBIC sendo estagiária da professora Dra. Lúcia Helena Gratão, no Departamento

de Ciências Exatas, onde em conjunto com outros estagiários desenvolveu o

trabalho intitulado ―Parques Ecológicos: unidade geográfica e espaço

interdisciplinar‖. Trabalho esse apresentado em diversos fóruns de Geografia em

Londrina-PR e em Recife-PE.

Estando cursando o 2º ano de Geografia começou a ministrar aulas no

Colégio Estadual Professora Regina Tokano no curso de Educação Geral e

também na Escola Estadual Professor Paulo Mozart Machado – Ensino

Fundamental.

Ao finalizar o curso superior em dezembro de 1997, ingressou no curso de

Especialização no Ensino de Geografia, pela Universidade Estadual de Londrina,

sendo que o mesmo foi concluído no ano seguinte, com o título: ―Trabalho de

Campo: elo entre teoria e prática‖.

Com o nascimento de sua filha em 1999 iniciou uma nova etapa de sua vida,

pois, profissionalmente estava parcialmente realizada porque começou a ministrar

aulas no Educandário Divina Pastora, sua primeira escola, onde trabalhou até o

final de 2008.

Em 2003, iniciou o curso de Mestrado na Faculdade Estadual de Filosofia,

Ciências e Letras de Cornélio Procópio e em 2005 defendeu a dissertação

intitulada: ―Estudo do Meio como proposta interdisciplinar no Ensino Médio: um

estudo de caso realizado no município de Uraí-PR, sendo aprovada. Neste mesmo

ano, foi aprovada no Concurso Público do Estado do Paraná na disciplina de

Geografia, tendo assumido a vaga em 01/12/2003, no Colégio Estadual Professora

Regina Tokano – Ensino Médio. Neste estabelecimento de ensino tornou-se

diretora auxiliar no período de 2006 a 2008 e em 2008 através de eleição, assume

o cargo de direção, mandato esse de 2009 a 2011. No ano de 2011 através de

eleição, reeleita assume o mandato no período de 2012 a 2014.

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EXPLICITAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

O Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino Médio, localizado no

Município de Uraí, à Rua Dinamarca, nº 382, possui uma área total do terreno de

10.000 m2 e área construída de 1.553 m2 em 03 blocos e quadra coberta de

621m2.

Os espaços escolares disponíveis e utilizados no processo pedagógico

existentes no Estabelecimento de Ensino atendem às necessidades da

comunidade escolar, proporcionando assim, um ambiente agradável e acolhedor,

sendo eles: Bloco 01: administrativo - com Biblioteca (consta com bons livros,

atendendo às necessidades básicas de leitura e pesquisas); Secretaria, Sala de

professor (espaço físico inadequado ao número de docentes e pedagogos); Sala

de professores pedagogos, WC – professores (masculino e feminino), Hall, Sala de

arquivo, Sala de recursos didáticos, Almoxarifado e Laboratório do Paraná Digital;

Bloco 02 - Cantina, Distribuição de merenda, Depósito de merenda, Cozinha e Sala

de educação Física, dois WC – alunos, Pátio coberto, Despensa e Depósito de

material de limpeza, 08 (oito) Salas de aula. As salas de aulas estão de acordo

com as normas estabelecidas (50m²), podendo oferecer aos alunos matriculados a

acomodação adequada, atendendo-os conforme a capacidade legal de (40)

quarenta alunos em cada sala, possuem lâmpadas fluorescentes e ventiladores de

teto e de parede; Bloco 03 – Laboratório de Física, Química e Biologia, Laboratório

de Informática - PROINFO, Sala CELEM (Espanhol), E-tec Brasil, Oficina

pedagógica, Material didático e Pátio coberto. Possui uma ampla área de lazer,

quadra de esportes (sem cobertura), quadra de esportes com cobertura, casa do

Permissionário, capela, campo suíço e hall de entrada coberto.

Quanto ao espaço físico do estabelecimento escolar, as salas de aulas são

condizentes com o número de alunos propostos para cada série e encontram-se

em boas condições de conservação, limpeza, iluminação, ventilação e são

equipadas com cortinas, ventiladores de teto e de parede e TV Pendrive. A

disposição das mesmas interfere quanto à capacidade sonora, pois as salas estão

dispostas uma em frente à outra, separadas apenas por um corredor estreito,

atrapalhando também a locomoção adequada dos alunos.

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Quanto ao pátio de recreação, tem atendido às expectativas dos alunos que

podem se acomodar no pátio coberto, onde existem seis mesas de refeitório com

assentos, objetivando uma maior qualidade na distribuição de merenda, a qual é

recebida através do FNDE/MEC, complementada com aquisição pela APMF,

Programa Compra Direta e doações da comunidade. No pátio aberto os alunos

podem contar com uma Área de Convivência, com bancos de concreto e jogos de

mesa e cadeira, propiciando momentos de lazer, integração e socialização.

Em relação à infra-estrutura, apesar da ampliação da rede de captação

pluvial interna da escola, o Colégio ainda sofre com problemas quanto ao

escoamento das chuvas, ocorrendo sucessivos alagamentos externos e internos

em todos os blocos, prejudicando assim, o andamento das atividades escolares por

provocar transtornos de toda ordem (rede elétrica, pisos, dedetização e sistema de

alarme, entre outros).

Conforme as necessidades, a APMF (Associação de Pais, Mestres e

Funcionários) procura coletivamente atender às solicitações do colegiado, fazendo

os devidos reparos e/ou manutenção, buscando para isso, recursos financeiros na

comunidade.

Quanto à aquisição de recursos materiais, os recursos financeiros advindos

da esfera federal e/ou estadual tornam-se insuficientes e com restrições de

aquisição, devido ao direcionamento da mantenedora.

Todos os materiais oriundos das esferas federal e estadual estão

relacionados no Patrimônio Escolar do Estabelecimento de Ensino (Anexo II).

Quando necessário, são encaminhados para revisão, manutenção,

recuperação e/ou reparos, como:

- Troca de vidros danificados, de lâmpadas, soquetes, reatores e disjuntores no

prédio escolar.

- Recuperação de carteiras danificadas e restauração de quadros de giz,

ventiladores, salas de aulas e ambientes específicos.

- Consertos, quando necessário dos aparelhos eletrodomésticos.

- Manutenção e conservação de instrumentos e aparelhos pertencentes ao acervo

do laboratório de informática, e laboratório de física, química e biologia,

possibilitando prosseguimento nas ações escolares;

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- Manutenção e conservação do prédio escolar.

No do ano letivo de 2011 com recursos financeiros oriundos da APMF, foi

concluído a reforma dos banheiros masculino e feminino, dos alunos, sendo que a

reforma referiu-se a troca de pisos, revestimentos, vasos sanitários, portas,

instalação elétrica e hidraúlica, acessórios, além da inclusão de uma pia de granito

com três cubas e três mictórios com divisórias (masculino). No ano de 2012 foi

realizada a pintura externa total do prédio do estabelecimento de ensino, reforma

dos banheiros masculino e feminino dos professores, reforma das escrivaninhas

das salas de aula, aquisição de escrivaninhas com tampão de fórmica e armário

para a secretaria, mesa de fórmica para a sala dos professores, troca de

estofamento de 20 cadeiras do setor administrativo.

Os recursos materiais são adquiridos por meio de recursos financeiros

provenientes de:

- SEED/SUDE – utilização dos recursos do convênio, conforme Planos de

Aplicação aprovados pelo Conselho Escolar, revertidos a atender às necessidades

pedagógicas no que se refere a equipamentos e materiais, mão de obra e outros.

- PDDE – recursos advindos do governo Federal para serem investidos em bens de

capital e bens de custeio.

- APMF – arrecadação de recursos financeiros, onde as prioridades de aplicação

são determinadas pela APMF em consenso com o Conselho Escolar, revertendo-

os à compra de materiais permanentes, de consumo, gêneros alimentícios e

outros, atendendo às necessidades pedagógicas e administrativas.

Os mecanismos de controle e prestação de contas que garantem a gestão

idônea do dinheiro, dar-se-ão através de balancetes financeiros (APMF), os quais

são divulgados à comunidade interna e externa, afixados em editais, para

conhecimento dos mesmos. As prestações de contas (SEED/SUDE e outros) são

encaminhadas aos órgãos responsáveis para análise e aprovação.

O quadro referente a recursos humanos do Colégio Estadual Professora

Regina Tokano – Ensino Médio, conforme momento referencial do mês de março, é

constituído por: Pessoal Técnico-administrativo: 01 Diretora (QPM), 01 Diretora

Auxiliar (QPM), 04 professores pedagogos (QPM), 08 Agentes de Educacional I

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(QFEB), 01 Agente de Execução- Técnico Administrativo (QPPE) e 05 Agentes

Educacional II- Secretária (QFEB).

Quanto à formação acadêmica dos Agentes Educacional I e II, estes

apresentam: Agentes Educacional I - 01 com Ensino Médio; 01 com Ensino Médio

e Profuncionário em curso; 03 com Ensino Médio e Profuncionário; 02 com Curso

Superior e Profuncionário e 01 com Pós-Graduação e Profuncionário. Os Agentes

Educacional II: 01 com Curso Superior e Profuncionário; 05 com Pós graduação e

Profuncionário.

Os funcionários, Agente Educacional I e II cumprem horário de acordo com

o turno de aulas, distribuídos no início do ano letivo, e assinam a folha ponto.

Pessoal pedagógico - Corpo docente: 11 (onze) professores (PSS/REPR), 24 (vinte

e quatro) professores (QPM), destes: 01 (um) professor – CELEM- ESPANHOL;

02 (dois) Professores – e-tec Brasil; 05 (cinco) Professores do Programa ACC

Permanente e corpo discente 658 (seiscentos e cinquenta e oito) alunos. Todos os

professores e pedagogos (QPM) possuem licenciatura plena com especialização,

03 (três) com mestrado, 11 (onze) professores/PDE concluídos, 02 (dois) em fase

de conclusão e 01 (um) iniciante.

O estabelecimento conta com professores QPM lotados e completando

padrão, além dos que exercem função docente com aulas extraordinárias, como

também professores PSS. Muitos não são exclusivos na escola, pois apresentam

carga horária elevada devido à falta de valorização do mesmo, necessitando

trabalhar em outras instituições que não sejam na rede estadual. Com isto,

impossibilita muitas vezes, o cumprimento do quadro de hora-atividade sugerido

pelo NRE, a participação em reuniões e convocações para atividades

desenvolvidas na escola não possam contar com a presença de todos, dificultando

a tomada de decisões de forma abrangente.

Estas dificuldades encontradas pela equipe em reunir professores por áreas

para formar grupos de estudos, ou até mesmo, atender às convocações

extraordinárias em horários alternativos, vem sendo minimizadas em virtude da

flexibilidade do horário da hora atividade e comprometimento dos professores com

o processo educacional.

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Para o atendimento domiciliar do SAREH – Serviço de Atendimento à Rede

de Escolarização Hospitalar, será necessário elaboração de processo para a

solicitação de abertura de demanda, onde os critérios de indicação dos professores

para realizar este atendimento são: professor QPM, com aulas extraordinárias, com

demanda em aberto ou professor PSS, com demanda em aberto.

As horas atividades dos professores são realizadas no mesmo local e turno

em que ministra suas aulas, sendo 25% (vinte e cinco) da jornada de trabalho. É de

suma importância, pois permitem aos mesmos, momentos específicos para a

formação dos docentes, por meio da realização de estudos, planejamento,

reuniões pedagógicas, atendimento de alunos e pais, e outras atividades de caráter

pedagógico: elaboração e preparação das aulas, confecção de materiais, de

atividades, análise de vídeo com apoio da TV Escola e laboratório de informática

Paraná Digital e PROINFO, correção de avaliações e atividades pedagógicas e

outros.

Para registro das horas atividades realizadas, o professor assina o Livro

Ponto e descreve as ações pedagógicas efetuadas, preenchendo o Relatório de

Acompanhamento destas horas em fichas próprias, por bimestre, para arquivo.

A equipe pedagógica do colégio providencia para que todos professores da

Rede Pública Estadual de acordo com as disciplinas recebam o convite e as

devidas orientações, para acesso ao conteúdo e às informações de acesso e

participação da ―Hora Atividade Interativa (HAI)‖.

O Colégio conta com 01 (um) professor afastado para realização do curso

de Mestrado da Rede Pública Estadual do Paraná (PDE), em tempo integral e 02

(dois) afastados com 25% das aulas, como também professores PDE, detentor de

titulação Stricto Sensu na área da educação, optando pelo aproveitamento total da

titulação, não necessitando de participação das atividades do Programa.

O funcionário público estadual estável, tem direito à Licença Especial,

devendo entregar o pedido no NRE, no período de 20/02 a 27/02, indicando por

ordem de prioridade o período de fruição.

Quanto à segurança do prédio escolar, esta é realizada pelo Agente

Educacional I que ocupa a Casa do Permissionário, mas em relação à segurança

dos funcionários da Escola e alunos ocorre conforme as possibilidades dos

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Agentes Educacionais I, cada um em seu horário de trabalho, acarretando assim,

acúmulo de serviços aos funcionários. De acordo com os direitos e deveres dos

Agentes Educacionais I, não é função dos mesmos responsabilizar-se pela

segurança da comunidade escolar.

Compõem também a estrutura organizacional do Estabelecimento, órgãos

cooperadores, como: Conselho Escolar, Associação de Pais, Mestres e

Funcionários – APMF, Grêmio Estudantil e Equipe Multidisciplinar.

REGIMENTO ESCOLAR

O Regimento Escolar do Colégio Estadual Professora Regina Tokano –

Ensino Médio teve várias resoluções sendo elas: Regimento Escolar Único -

Resolução nº 2.000/91 - a partir de 01/01/92, D.O. nº 3.592 de 05/09/91; - Regime

Escolar - Aprovação da Proposta, Ato Administrativo nº 0000198/92 - 02/12/92; -

Retificação Resolução nº 2.000/91, de 11/06/91, Resolução nº 6.280/93; -

Revogação Resoluções nº 2.000/91, de 11/06/91 e 6.280/93, de 24/11/93,

Resolução nº 4.839/94, de 13/10/94; Regimento Escolar - Del. 020/91 – CEE,

Parecer nº 083/94 de 28/12/94; - Alteração do Regimento Escolar - Art.91 -

Parágrafo Único, Parecer nº 025/97 de 12/05/97; - Homologação do Parecer do

Regimento Escolar, Parecer nº 149/97 de 04/05/97; - Aprovação do Adendo nº

01/98 do Regimento Escolar, Parecer nº 134/98 – N.R.E., de 01/09/98, incorporado

ao parecer nº 083/94 – N.R.E. – aprovação do Regimento Escolar; Ato

Administrativo nº 251/98, de 01/09/98 – Homologação do Parecer nº 134/98 de

01/09/98; - Del. 006/96 – 09/10/96 – Matrículas, transferência e promoção de

alunos - Adaptação, aproveitamento, revalidação e equivalência de estudos de 1º e

2º graus; - Adendo nº 002/99 ao Regimento Escolar – Do Regime Escolar; - Ato

Administrativo – nº 269/2000, de 07/12/2000 – Homologação do Parecer nº

065/2000 de 07/12/2000 – Aprovação do Regimento Escolar; - Del. 009/01 -

01/10/01 – Matrícula de ingresso, por transferência em regime de Progressão

Parcial; o aproveitamento de estudos; a classificação e a reclassificação; as

adaptações; a revalidação e equivalência de estudos feitos no exterior e a

regularização de vida escolar; Aprovação da Alteração nº 01/05 do Regimento

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Escolar – Da Avaliação da Aprendizagem - Parecer nº 069/05, de 07/06/05 –

N.R.E. - Ato Administrativo nº 150/05, de 07/06/05. Aprovação do Regimento

Escolar 2008, conforme Parecer 021/08, de 07/02/2008, Ato Administrativo nº

026/2008,de 07/02/08; Aprovação do Adendo de Acréscimo e Alteração nº 01/2010

o Regimento Escolar, Ato Administrativo nº 213/2010, de 18/10/2010.

ORGANIZAÇÃO ESCOLAR

O Calendário escolar para o ano de 2013, ficou definido conforme

Instrução nº 017/2012 – SUED/SEED.

O turno e horário de funcionamento do Colégio Estadual Professora Regina

Tokano – Ensino Médio atende a comunidade escolar, favorecendo a todos

indistintamente, articulando o trabalho comum do corpo docente, de forma a

atender os interesses da aprendizagem, através da integração disciplinar,

ofertando três turnos: manhã, das 07:30 às 11:50 horas; tarde, das 13:00 às 17:20

horas e noite, das 19:00 às 23:10 horas, tendo um intervalo de 10 minutos.

O quadro demonstrativo abaixo apresenta a Matrícula e Evolução da

Demanda, desde o ano de 2008, nos turnos ofertados pelo Colégio.

Ano Manhã Tarde Noite Total

2008 258 79 243 580

2009 260 81 241 582

2010 235 75 226 535

2011 247 71 19 514

2012 314 205 215 734

2013 269 159 230 658 (março)

Com base nos levantamentos estatísticos do ano de 2008, percebe-se

que nas primeiras séries do Ensino Médio nos turnos Manhã, Tarde e Noite foram

matriculados 258 (duzentos e cinquenta e oito) alunos, dos quais 41 (quarenta e

um) foram reprovados (15,8%), 46 (quarenta e seis) desistentes (17,8%) e 03

(três) transferidos (1,2%), sendo que o maior índice ocorreu no turno Matutino. Já

nas segundas séries, 79 setenta e nove) matriculados, 13 (treze) reprovados

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(16,4%) e 26 (vinte e seis) desistentes (32,9%) e 05 (cinco) transferidos (6,32%) e

nas terceiras séries, 243 (duzentos e quarenta e três) matriculados, 02 (dois)

reprovados (0,82%), 12 (doze) desistentes (4,9%) e 11 (onze) transferidos (4,5%).

O ano letivo de 2009, foram matriculados 549 alunos, dos quais, nas

primeiras séries ocorreram 63,8% de aprovação, 26,8% de reprovação e 9,2% de

abandono. Nas segundas séries, ocorreram 80% de aprovação, 15,4% de

reprovação e 4,5% de abandono. Nas terceiras séries, ocorreram 86,7% de

aprovação, 8,2% de reprovação e 5% de abandono.

O ano letivo de 2010, foram matriculados 536 (quinhentos e trinta e seis))

alunos, dos quais, nas primeiras séries ocorreram 71,17% de aprovação, 14,86%

de reprovação e 13,96% de abandono. Nas segundas séries, ocorreram 82,50% de

aprovação, 7,50% de reprovação e 10,00% de abandono. Nas terceiras séries,

ocorreram 87,01% de aprovação, 7,14% de reprovação e 5,84% de abandono.

O ano letivo de 2011, foram matriculados 514 (quinhentos e quatorze)

alunos, dos quais, nas primeiras séries ocorreram 66,31% de aprovação, 17,11%

de reprovação e 10,61% de abandono. Nas segundas séries, ocorreram 70,55% de

aprovação, 8,62% de reprovação e 6,59% de abandono. Nas terceiras séries,

ocorreram 87,91% de aprovação, 2,0% de reprovação e 4,69% de abandono.

O ano letivo de 2012, foram matriculados 472 (quatrocentos e setenta e

dois) alunos, dos quais, nas primeiras séries ocorreram 74,11% de aprovação,

21,76% de reprovação e 6,47% de abandono. Nas segundas séries, ocorreram

90,44% de aprovação, 8,08% de reprovação e 4,41% de abandono. Nas terceiras

séries, ocorreram 91,54% de aprovação, 4,92% de reprovação e 3,52% de

abandono.

No ano letivo de 2013 foram matriculados no Colégio, modalidade Ensino

Médio, conforme momento referencial do mês de março, 489 (quatrocentos e

oitenta e nove) alunos, e nas atividades complementares – contraturno, 169

(cento e sessenta e nove) alunos, totalizando 658 (seiscentos e cinquenta e oito)

alunos.

Após análise dos dados, pode-se observar que a evasão e a repetência são

consequências das migrações por motivos de trabalho, descontinuidade da rotina

diária dos alunos que flutuam em serviços alternativos e esporádicos, bem como, a

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indefinição do Ensino Médio no sentido profissional, os quais muitas vezes evadem

antes da conscientização promovida pela Escola. Algumas medidas foram

adotadas pela escola no corrente ano, como alternativas de superação desta

realidade, podendo destacar: a análise dos dados estatísticos pela comunidade

escolar, a implantação do Programa de Atividades Complementares Curriculares –

contraturno, nos macrocampos: Língua Portuguesa, Matemática, Meio Ambiente,

Cultura e Arte e Esporte e Lazer, assim como a implantação da Sala de Recursos

Multifuncional – Tipo I (atualmente, atendendo duas alunas), no período matutino,

os contatos telefônicos e as visitas domiciliares realizadas pela equipe pedagógica

e administrativa, como também a execução do Programa FICA.

O documento FICA – combate à evasão, prevê ações, programas e

políticas públicas para atender às famílias em situação de vulnerabilidade social,

resgatando o aluno para a sala de aula – articulação entre escola e Conselho

Tutelar com apoio do Ministério Público.

A partir do diagnóstico e análise dos resultados obtidos, observou-se

também que, de modo geral, houve uma diminuição gradativa dos índices de

evasão, consequência esta de ações realizadas por toda comunidade escolar,

elencadas no marco operacional.

O Programa de Atividades Complementares Curriculares-contraturno

teve início a partir do mês de fevereiro após visita in loco pelos responsáveis pelo

programa no NRE de Cornélio Procópio e verificação das condições da estrutura

física, dando parecer favorável ao seu funcionamento.

Este programa está organizado em atividades educativas integradas ao

Currículo Escolar realizadas em contraturno, com a ampliação de tempos, espaços

e oportunidades de aprendizagem que vise ampliar a formação do aluno, como

também a sua permanência na escola.

Os alunos matriculados neste programa são oriundos das 1ª séries

regular, do turno matutino.

Neste ano letivo de 2013 o corpo discente é composto por 489

(quatrocentos e oitenta e nove) alunos matriculados, daí a distribuição dos mesmos

em três turnos, 16 (dezesseis) turmas, sendo: Turno manhã: 1ª série: 03, 2ª série:

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03 e 3ª série: 02; Turno Tarde: 1ª série: 01, 2ª série: 01 e 3ª série: 01; Turno noite:

1ª série: 01, 2ª série: 02 e 3ª série: 02.

Em 13/03/13, o Centro de Língua Estrangeira (CELEM), contava com 137

(centro e trinta e sete) alunos matriculados. Já em 03 de abril de 2013, este curso

(Espanhol Básico) atende nos turnos: 1ª Série - manhã - 01 turma (20) alunos;

tarde - 01 turma (40) alunos e noite - 01 turma (28) alunos; 2ª Série – 01 turma

(18) alunos; 01 turma (17) alunos e Aprimoramento – noite – 01 turma - (31)

alunos, totalizando 154 (cento e cinquenta e quatro) alunos.

O Colégio também oferta cursos do E-tec Brasil ofertado pelo Instituto

Federal do Paraná (IFPR), na modalidade à distância e subsequente em Técnico

em Administração II, com 24 (vinte e quatro) alunos, Tutora Presencial Alessandra

Babler Gusmão e o Curso Técnico em Segurança do Trabalho, com 23 (vinte e

três) alunos, Tutora Presencial Sandra Regina de Souza Reghin. A partir do mês

de abril teve início uma nova turma do Curso Técnico Agente Comunitário de

Saúde, com 40 (quarenta) alunos matriculados, Tutora Presencial Sandra Regina

de Souza Reghin.

Os professores, funcionários, direção e pedagogos do estabelecimento, num

total de 98% da comunidade escolar, coordenados pela equipe pedagógica do

colégio e direcionada pelo NRE, participam da Formação Continuada de

Educação Ambiental, através de estudos de textos.

No ano de 2011, iniciou-se o Programa Agenda 21 Escolar com a

divulgação, elaboração de cronograma de estudos e reprodução dos textos a

serem utilizados nos grupos de trabalho.

Em 2013, com a Formação Continuada da Educação Ambiental,

conforme oficio circular nº 011/13, que objetiva a construção e implementação da

Agenda 21 Escolar em todos os estabelecimentos de ensino, objetivando a

melhoria da qualidade de vida do meio escolar: 1ª fase - disseminação da

metodologia para organização do processo nas escolas, direcionadas aos

pedagogos e diretores; 2ª fase - Disseminação aos professores, alunos e

funcionários e comunidade escolar; 3ª fase - Formação da Comissão temporária e

Planejamento; 4ª fase - início da Implementação dos trabalhos e realização do

primeiro Fórum e 5ª fase - Institucionalização, que orienta a organização e

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implementação, e discussão sobre meio ambiente, baseadas no conceito de

sustentabilidade.

O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, encontra

dificuldade de adequação ao sistema de oferta de vagas por mapeamento prévio –

Código da COPEL, que implica em atender prioritariamente os designados por

carta aos pais, o que priva matrículas novas, não mapeadas, de outros

estabelecimentos, que não da rede estadual, principalmente por ser a única Escola

Estadual – Ensino Médio, no Município.

A comunidade escolar em sua maioria possui nível sócio-econômico médio-

baixo, residente na Zona Urbana, também temos alunos da Zona Rural, que saem

muito cedo de casa para tomar o ônibus escolar, tendo problemas de faltas

principalmente em dias chuvosos. Os alunos do Ensino Médio Noturno encontram-

se empregados no setor primário, secundário e terciário, tais como: bóias-frias,

assistentes de escritórios, empacotadores, balconistas, pedreiros, serventes de

pedreiros e operários.

A comunidade escolar do colégio oscila na faixa etária de 14 a 43 anos, nos

períodos matutino e vespertino e de 15 a 49 anos no período noturno.

Quanto à inclusão os princípios aplicam-se a todos os alunos inclusive à

aqueles que apresentam Deficiência, Transtornos Globais do Desenvolvimento

(TGD), Altas Habilidades, Superdotação atendidos pela Educação Especial, bem

como alunos que apresentam problemas psicológicos e/ou psiquiátricos,

independente de cor, raça, religião e sexo. Em relação à diversidade etnicorracial o

Colégio garante o acesso e a permanência de jovens, de adultos, de pessoas

lésbicas, de gays, de travestis e de transexuais.

No Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, existe uma

estrutura física com rampas na entrada frontal e acesso à quadra de esportes

coberta, para possível atendimento em casos de recebimento de alunos que

necessitem de tal estrutura. Mas, necessita de recursos financeiros para

adequação de acessibilidade de acordo com as normas legais.

O atendimento diferenciado respeita o tempo de aprendizagem e utiliza dos

mesmos instrumentos avaliativos cujos resultados devem ser analisados de

maneira diferenciada, através de critérios pré-estabelecidos pelo corpo docente e

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equipe técnico-administrativa em reuniões pedagógicas e ou formação continuada

no início do ano letivo, conforme Calendário Escolar/2013.

A gestão escolar, processo normativo, realiza ações transformadoras

através do Conselho Escolar, da APMF, do Grêmio Estudantil e da Equipe

Multidisciplinar.

A direção do colégio atendendo à Del. 04/2006 – CEE/PR organizou a

composição da Equipe Multidisciplinar no ano letivo de 2010, a qual assumiu o

papel de centralidade na articulação das práticas pedagógicas desenvolvidas na

escola, através de plano de ação, elaborado pelos membros da equipe

multidisciplinar articulados às áreas do conhecimento, e realimentado no ano de

2012 pela nova equipe multidisciplinar, elencado no marco operacional deste

projeto. Em 2013, a equipe Multidisciplinar continuará trabalhando na

Implementação das ações previstas no seu Plano de Ação de 2012, juntamente

com o coletivo escolar.

Assim sendo, a escola, em sua gestão escolar democrática, com a

participação da comunidade como um todo, oferece igualdade de oportunidades de

falar, ouvir, dialogar, expressar ideias e opiniões, no processo de tomada de

decisões, encontra-se aberta a pais e/ou responsáveis, os quais podem procurar a

escola para informações gerais e se inteirar da vida escolar de seus filhos.

Toda a comunidade escolar está engajada na prevenção a Influenza A H1N1

e Dengue em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde com atividades de

conscientização e aplicação de medidas preventivas, como: utilização de copos

descartáveis, aplicação de álcool em gel e higienização adequada das carteiras e

dos banheiros, mobilização da comunidade escolar sobre a dengue,

conscientização sobre a necessidade de conservação dos quintais e meio

ambiente.

Em cumprimento à Instrução nº 013/2012 – SUED/SEED, a instituição de

ensino realizará o Hasteamento da Bandeira e execução do Hino do Estado do

Paraná em um dia da semana, como também organizará atividades pedagógicas

visando a prom0oção e valorização dos elementos formadores da cidadania

paranaense.

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No 2º Semestre de 2012, direção, equipe pedagógica e funcionária do

Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, participaram em

Cornélio Procópio do evento de Formação das Brigadas Escolares para

profissionais das escolas. Conheceram os equipamentos, sua utilização correta e

como adequar os equipamentos às necessidades de cada classe de incêndio.

Professores do NRE de Cornélio Procópio acompanharam as atividades do evento.

A formação é importante para diagnosticar e adequar quanto à prevenção de

riscos e sistemas preventivos contra incêndios e pânico. Também classifica e

concede o Selo Escola Segura à rede de escolas estaduais.

Na Semana Pedagógica de Fevereiro de 2013, todos os profissionais deste

Estabelecimento de Ensino receberam treinamento que por sua vez irão treinar os

alunos. Assim, no início do ano letivo, ocorreu o treinamento com os alunos, onde

receberam instruções sobre o Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil nas

Escolas prevenção e combate a princípio de incêndios. Foram repassadas aos

alunos ações que buscam a minimização, através de medidas para avaliar e

reduzir o risco de incêndio. É interessante observar que na prevenção se busca a

minimização, e não a eliminação do risco, pois devemos admitir que em muitos

casos temos pouco ou nenhum controle sobre os eventos que causam os

desastres.

Foi trabalhado também o Plano de Abandono, uma ação ordenada de

desocupação do prédio, que tem por objetivo minimizar e prevenir o máximo

possível a ocorrência de acidentes que possam provocar danos pessoais,

garantindo a proteção humana.

A Secretaria de Estado da Educação liberou recursos aos Estabelecimentos

de Ensino por meio de Cota Extra para Programa Fundo Rotativo, para instalação

dos itens solicitados pela Brigada Escolar (extintores de incêndio,

iluminação/saídas de emergência e placas de sinalização) que possam sinalizar

todo ambiente escolar.

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MATRIZ CURRICULAR

A Matriz Curricular conta com 25 horas-aulas semanais, em cada turno

ofertado que deverão atender a carga horária para o curso.

A distribuição do número de aulas, para cada disciplina da Matriz Curricular

deverá obedecer o princípio da equidade uma vez que não há fundamento legal ou

científico que sustente a prevalência de uma disciplina sobre a outra.

As disciplinas da Matriz Curricular terão carga horária mínima de duas

horas-aula e máxima de quatro horas-aula semanais e poderão ser ofertadas em

uma, duas ou três séries, com exceção de Educação Física que deve respeitar o

disposto na Lei Federal nº 10793/03 e no Parecer nº 16/01 do CNE/CEB e as

ofertas das Disciplinas de Filosofia e Sociologia em todas as séries, conforme

Instrução nº 015/2010, SUED/SEED, de 28/10/10.

A Matriz Curricular encaminhada ao Núcleo Regional de Educação de

Cornélio Procópio foi aprovada para implantação. A organização da Matriz

Curricular por disciplinas oferece na construção de seu Currículo Escolar, adaptado

à realidade, necessidades locais e interesses regionais.

Cálculo das horas-aula em horas

HORA: 2500 horas: 60` x 23 CH base comum x 3 séries

2500 horas: 60` x 2 CH p div x 3 séries

Curso Diurno: uma Base Nacional Comum com 2850 horas-aula e, uma Parte

Diversificada com 250 horas-aula, totalizando em 3100 horas-aula, sendo 2.500

horas.

25 aulas semanais de 50‘, 05 dias semanais, 40 semanas anuais.

1ª série – (25x50‘=1.250x40=50.000‘: 60‘=833 horas)

2ª série – (25x50‘=1.250x40=50.000‘: 60‘=833 horas)

3ª série – (25x50‘=1.250x40=50.000‘: 60‘=833 horas)

Curso Noturno: uma Base Nacional Comum com 2760 horas-aula e, uma parte

diversificada com 240 horas-aula, totalizando em 3000 horas-aula, sendo 2400

horas.

15 aulas semanais de 50‘, 10 aulas semanais de 45`, 05 dias semanais, 40

semanas anuais.

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1ª série – (15 x 50‘=750 + 10 x 45`= 450 = 1.200 x 40=48.000‘: 60‘=800 horas)

2ª série – (15 x 50‘=750 + 10 x 45`= 450 = 1.200 x 40=48.000‘: 60‘=800 horas)

3ª série – (15 x 50‘=750 + 10 x 45`= 450 = 1.200 x 40=48.000‘: 60‘=800 horas)

Com o objetivo de atender o Art. 24 da Lei 9394/96 que estabelece o

mínimo de 2.400 horas para os períodos diurno e noturno, este Estabelecimento de

Ensino considerou as bases de cálculo apresentadas acima.

MARCO CONCEITUAL

A dinâmica da sociedade atual está sendo determinada pelo modelo

econômico vigente, ditado pelo capitalismo. Essa realidade apresenta-se e

consolida-se pela imposição dos valores éticos, morais e culturais dominantes no

estilo de vida contemporâneo. Observa-se, nesse contexto, a imputação de

necessidades de consumo exagerado de bens e serviços, a privatização e

mercantilização da ciência e da tecnologia.

Em contrapartida, existe um movimento emergente de regulação social,

expresso através dos movimentos sociais e segmentos organizados da sociedade,

havendo necessidade de revisão das políticas que estão sendo implementadas no

Brasil que visam à inclusão social, mas acabam contribuindo para a exclusão.

Assim sendo, vivencia-se a maximização da concentração de riquezas, a

desigualdade entre nações e entre grupos sociais, o desemprego em nível mundial,

a institucionalização da corrupção, a perda de identidade cultural das nações e

submissão da sociedade ao capitalismo, para o qual o ser humano não é

prioridade.

Dessa forma, a sociedade tem a necessidade de ultrapassar a visão

ideológica imposta pela globalização para desmistificar o domínio do capitalismo.

Partindo desse pressuposto, a educação deste estabelecimento tem a

intenção de contribuir na construção de uma sociedade mais justa, socialmente

equitativa e solidária, politicamente democrática, culturalmente pluralista, de

diálogo, pautada pelos princípios éticos, estéticos e políticos, onde todos sejam

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verdadeiramente reconhecidos e respeitados em sua dignidade humana e em suas

diferenças; tenham a possibilidade de desenvolver as suas potencialidades;

contribuam para que a autonomia, o saber, os bens naturais e os produzidos pelo

esforço comum estejam a serviço do crescimento e sejam partilhados

coletivamente; tenham a liberdade de pensamento e o direito de associar,

expressão e consciência, e tenham acesso ao conhecimento científico e recursos

tecnológicos.

A organização da sociedade deve ser estruturada na comunhão e

participação, garantindo a cidadania para todos em termos econômicos, sociais,

políticos e culturais.

FILOSOFIA E OS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS

O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio busca ter

claro que, suas propostas educativas tenham as relações sociais necessárias,

devendo ser produzidas coletivamente através do Projeto Político Pedagógico e,

considera que a escola de Nível Médio precisa ser organizada para que possa dar

conta do novo contexto social que emerge de profundas transformações

ideológicas, frente aos grandes impactos mundiais, como a tecnologia avançada, a

cibernética, mudanças culturais e de paradigmas.

Para tanto temos, claro a função social da escola, promover o acesso aos

conhecimentos socialmente produzidos pela humanidade a fim de possibilitar ao

educando condições de emancipação humana.

O homem que existe para o referido contexto de mundo é um homem em

busca de perspectivas de vida, priorizando questões básicas de sobrevivência e

bombardeados por ideologias veiculadas pela mídia.

Um outro aspecto, diz respeito ao fato de que este homem, aluno do Ensino

Médio, em sua maioria, de algum modo está inserido no mercado do trabalho, não

tendo até então perspectivas com a escolarização, sendo necessário motivá-lo e

instrumentalizá-lo para desempenhar com flexibilidade as novas condições de

ocupação profissional e/ou aperfeiçoamentos posteriores.

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É necessário que a educação atenda aos interesses, às peculiaridades e

diversidades culturais da sociedade, às necessidades do homem, bem como, sua

realização pessoal.

Concebendo a sociedade como construção humana em âmbito coletivo, que

ocorre constantemente ao longo de gerações, sendo um processo contínuo dentro

do mundo e da vida, permite ao homem situar-se na realidade de maneira

consciente e construtiva, criando vínculos produtivos e realizadores.

O papel do sistema educacional então, é o de receber este aluno, fazê-lo

passar por um processo, e retorná-lo de forma coerente com o momento histórico

social, e para isto, o aluno precisa estar preparado para desempenhar com

flexibilidade seus distintos papéis. No entanto, a realidade social que presenciamos

é a de inversão de valores, da necessidade do resgate de padrões culturais, éticos

e espirituais, ausência de auto-estima, como também a presença de constantes

corrupções desenfreadas, devido a problemas políticos, sociais e econômicos,

associados à descontinuidade de políticas governamentais.

Na velocidade em que os fatos estão acontecendo, precisamos de homens

conscientes de seu papel como cidadão autônomo, intelectualmente crítico, ético,

capaz de adaptar-se com flexibilidade às novas exigências sociais.

A concepção de educação pautada na Pedagogia Progressista Histórico-

Crítico Social dos Conteúdos assegura a difusão dos conhecimentos

sistematizados a todos e refere-se a uma abordagem metodológica mediante a

qual se trata de descobrir, de ir à busca da lógica e das relações internas de um

objeto do conhecimento, ou seja, desvendar a forma do conteúdo. Tal concepção é

desempenhada pela escola, uma das instituições responsáveis pela formação do

homem, que pela sua intervenção social, busca a transformação.

Para tanto é necessário fornecer o acesso ao conhecimento científico-

teórico, com base no processo tecnológico que sustenta a produção da vida

moderna, buscando desenvolver no aluno saberes articulados a uma sólida

formação básica, sendo concebido de maneira interdisciplinar e contextualizada,

tendo como polo dinamizador o homem, como ser social, produtor de cultura.

A preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como

pessoa humana, é também finalidade do Ensino Médio, não confundindo aqui, com

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a preparação para um trabalho, mas para a possibilidade de formação para mundo

do trabalho, uma vez que, pelo trabalho e pela cidadania faz-se presente a efetiva

emancipação do homem.

Incluída a formação ética que diz respeito às reflexões sobre a conduta

humana, propondo o desenvolvimento da autonomia moral, a qual depende mais

de experiência de vida favorável do que de discurso e repressão, aprendendo a ser

democrático através de oportunidades de argumentação e consenso.

Entendemos a atividade humana constituída não apenas do contrato, mas

das formas ou estruturas que possibilitem o homem a pensar. Uma sala de aula

ativa no sentido de proporcionar desenvolvimento do método dialético (prática-

teoria-prática), assegurar o desenvolvimento autônomo e auto-sustentável do

aluno, permitindo assim, a formação científica, tecnológica e filosófica

suficientemente atualizada.

Diante de um contexto de reformas na área educacional, particularmente do

Estado do Paraná que tem se movimentado nestes últimos anos para atender a Lei

de Diretrizes e Bases nº 9394/96, que preconiza a autonomia, o Colégio Estadual

Professora Regina Tokano – Ensino Médio tem como princípios pedagógicos, a

Identidade, Diversidade, Autonomia, a educação como um direito de todos,

assegurando a igualdade de acesso e permanência, liberdade de aprender e

respeito às diferenças e diversidade cultural, valorização do professor e de todos

os profissionais da educação, vinculação entre a educação escolar, trabalho e

práticas sociais e compromisso com a redução da desigualdade social, trabalho

coletivo e democrático, numa organização que leva em conta a efetiva participação

da comunidade em que está inserido.

Diante destes princípios a educação básica pretende:

Dar uma formação sócio-política: desenvolver hábitos e atitudes de cidadania;

levar à compreensão dos papéis sociais e compreender a importância da

sociedade e do respeito à diversidade;

Dar uma formação linguística: desenvolver habilidades do uso da linguagem;

aprimorar a capacidade de interpretar o mundo e expressar juízo pelos diversos

meios e formas de comunicação;

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Dar uma formação quanto ao pensamento: desenvolver conceitos cognitivos e

habilidades diversas; construir juízos formais e generalizações sobre a estrutura

dos objetos do universo; planejar condutas e transformar a realidade.

Através do princípio da inclusão que se aplica a todos e não apenas aos

alunos com necessidades educacionais especiais ou em situação de desvantagem

social, faz-se necessário pensar em propostas educacionais sérias e bem

articuladas que garantam e assegurem o acesso igualitário do jovem ou adulto,

para apropriação dos bens culturais historicamente acumulados, para construírem

conhecimentos, com competência crítica e reflexiva, dando-se relevância à

atividade crítica, à capacidade de síntese e a elaboração pessoal, cabendo ao

Estado a oferta e manutenção dos recursos necessários a esse atendimento,

sejam eles humanos, físicos, sócio-culturais e/ou econômicos.

Na escola, as diferenças individuais estão sempre presentes e a atenção à

diversidade é o eixo norteador do paradigma da educação inclusiva, isto é, uma

educação de qualidade para todos, eliminando rótulos, preconceitos, mecanismos

de expulsão de alunos que, por diversas razões, contrariam as expectativas do

sistema educacional escolar e acabam discriminados e em situação de

desvantagem.

Em vista disso, o entendimento entre a comunidade interna e externa é

necessário, para formar um todo de ação coerente em seus objetivos de natureza

educativa, oferecendo igualdade de oportunidades. Esse entendimento no decurso

dos múltiplos e variados contatos devem fixar-se no respeito à lei e ao regimento

interno da escola, o qual zela pela aplicação da legislação escolar.

Com essa leitura, a formação básica a ser buscada no Ensino Médio para o

Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino Médio serão enfatizados os

conhecimentos específicos acumulados e os saberes escolares das disciplinas que

compõem a Matriz Curricular. Isso significa levar o aluno a aprender e a pensar, a

relacionar o conhecimento com dados da experiência cotidiana, a dar significado

ao aprendido e a captar o significado do mundo, a fazer a ponte prática-teoria-

prática, a fundamentar a crítica, a argumentar com base em fatos e a lidar com o

sentimento que a aprendizagem desperta.

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O desafio que permeia o nosso pensamento é o de elaborarmos um projeto

de vida e educação que consiga ao mesmo tempo contemplar os valores mais

fundamentais do ser humano, pois o mundo, que queremos é aquele onde haja

espaço para a intensidade, o inteiro, o relacional, a renovação, a criação, a

diversidade e a inclusão.

Se por um lado o contexto atual nos traz indignação e perplexidade, por

outro, o desafio é o de pensar e articular formas alternativas para a vida e em uma

educação que implemente a cooperação e a autonomia através de uma mudança

qualitativa.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

DISCIPLINA: ARTE

HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA

A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contempla as linguagens das

artes visuais, da dança, da música e do teatro e os conteúdos estruturantes

selecionados por essa disciplina vem constituir a base para a prática pedagógica.

Articulados entre si, esses conteúdos estruturantes compreendem todos os

aspectos do objeto de estudo e oferecem possibilidades de organização dos

conteúdos específicos. E segundo a atual legislação brasileira, a arte passa a

vigorar como área de conhecimento e trabalho, tendo sido incluída como

componente curricular obrigatório na educação básica.

A arte é, criação e manifestação do poder criador do homem. Criar é

transformar e nesse processo o sujeito também recria. A arte, quando cria uma

nova realidade, reflete a essência do real.

A necessidade de se expressar artisticamente é inerente ao ser humano. O

homem pré-histórico já fazia isso em suas pinturas rupestres, registrando sua

história e seus costumes.

Do homem primitivo aos dias de hoje, as técnicas de representação artística

foram sendo aperfeiçoadas. Surgiram, então, estilos próprios a cada período

histórico e as obras que fazem parte do patrimônio cultural da humanidade

resultaram da genialidade de artistas de todas as épocas e em outras áreas.

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Na atual concepção, entende-se que aprender arte envolve não apenas uma

atividade livre de produção artística, mas também envolve compreender o que os

outros fazem, através do desenvolvimento da percepção estética e do

conhecimento do contexto histórico em que a obra foi realizada.

Como nas demais áreas do conhecimento, a Arte também foi introduzida no

Brasil pelos Jesuítas. Durante a catequização dos indígenas que os jesuítas

instituíram a primeira forma de arte/educação com ensinamentos de artes e ofícios,

através da retórica, literatura, música, teatro, dança, pintura, escultura e outras

artes manuais. Ainda que em todos os lugares onde a Companhia de Jesus se

radicou, promoveu formas artísticas, cultivando as formas ibéricas e assimilando as

artes locais.

Com o Renascimento, por volta do século XVIII, o mundo buscava a

superação do modelo teocêntrico medieval. No Brasil houve a extinção do currículo

dos jesuítas e com a chamada Reforma Pombalina, o ensino de arte enfatizava o

ensino das ciências naturais e estudos literários.

A chegada da família real portuguesa no Brasil proporcionou uma série de

obras e ações, entre elas, a vinda de artistas a fim de atender a corte em termos

culturais. É a chamada Missão Francesa, vinculada ao estilo neo-clássico e foi

fundada no Brasil a Academia de Belas Artes com influências de modelos da

pedagogia tradicional de arte.

Surgiu então no Paraná a Escola Profissional Feminina. Em seguida, devido

a conflito de idéias positivistas liberais, o Ensino da Arte direcionou-se para a

valorização das técnicas de artes manuais.

Muitas foram as produções e movimentos artísticos que valorizaram o

ensino da Arte. Entre eles destacam-se a Semana de Arte Moderna de l922 e o

surgimento da Escolinha de Arte; também a obrigatoriedade do ensino da arte com

a Lei 5692/71 e a criação do Ciclo Básico do Ensino como norteador da pedagogia

histórico crítica.

O Ensino de Arte na Escola Pública ganha força no Brasil pela Lei 9394/96 e

as PCNs. E, no Paraná a partir do ano de 2003 quando o ensino de Arte passa a

ser valorizado no Currículo da Educação Básica através de uma prática reflexiva

para a construção coletiva das Diretrizes Curriculares Estaduais.

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Ainda no ano de 2008, foi sancionada a lei nº 11.769, que estabelece a

obrigatoriedade do ensino da música na educação básica, reforçando a

necessidade dos conteúdos da disciplina de Arte.

No Colégio Estadual Professora Regina Tokano, a arte será tratada como

um objeto de cultura, criada pelo homem e dentro de um conjunto de relações onde

o valor educativo da arte se destaque, na medida em que se reconhece este

componente curricular como imprescindível na formação do indivíduo e para a

construção de uma sociedade justa, promovendo a aprendizagem de

conhecimentos que cabe à disciplina ensinar.

Assim, temos como objetivos gerais da Arte: propiciar aos alunos um valioso

recurso para reflexão, compreensão e exercício da cidadania, posicionamento

crítico e valorização da pluralidade cultural do país, com conteúdos propícios

ligados à cultura artística e não apenas a atividades, bem como percepção, leitura

e interpretação de signos verbais e não verbais manifestos em bens materiais e

imateriais. A Arte e a cultura devem ter identidade, herança cultural, diversidade,

cultura de massa e indústria cultural.

OBJETO DE ESTUDO

Pela prática da arte exercitam-se plenamente as nuances da própria

existência, sem rejeitar ou discriminar nenhum aspecto da condição humana.

Fazendo arte, a pessoa usa seu corpo, sua percepção, seus conceitos, sua

emoção e sua intuição integrando os vários aspectos da personalidade.

O ensino de artes abre portas para a aquisição de habilidades que permitem

aos alunos formar atitudes e lhes proporcionem oportunidades de expressão,

liberdade de ação, liberdade criativa, prontidão para o ensino e integração ao meio

social.

A arte-educação se revela tanto necessária quanto valiosa, quando se

reconhece que a emoção é condição fundamental para o ingresso do ser humano

no mundo da razão.

Segundo a atual legislação educacional brasileira, a arte passa a vigorar

como área de conhecimento e trabalho, tendo sido incluída como componente

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curricular obrigatório na educação básica. A área de artes se refere às linguagens

artísticas, como as artes visuais, a música, o teatro e a dança.

O ensino de arte hoje, deixa de ter visão meramente técnica, de transmissão

de conceitos de forma puramente imitativa, como também refuta os princípios da

―livre-expressão‖, do ―deixa fazer externo espontâneo‖, sem interferência.

Na atual concepção, entende-se que aprender arte envolve compreender o

que se faz e o que os outros fazem, através do desenvolvimento da percepção

estética e do conhecimento artístico.

O conhecimento estético está relacionado à apreensão do objeto artístico

em seus aspectos sensíveis e cognitivos. O pensamento, a sensibilidade e a

percepção articulam-se numa organização que expressa esses pensamentos e

sentimentos, sob a forma de representações artísticas.

O conhecimento artístico está relacionado com o fazer e com o processo

criativo. Envolve o contexto histórico (político, econômico e sociocultural) dos

objetos artísticos e contribui para a compreensão de seus conteúdos explícitos e

implícitos, possibilitando o aprofundamento na universalização desse objeto.

Aqui, a arte será tratada como um objeto de cultura, criada pelo homem e

dentro de um conjunto de relações. A arte faz parte das formas de conhecimento

humano, apresentando especificidades em relação às outras disciplinas. Seu lugar

na escola é inquestionável, pois uma proposta de ensino democrático considera a

vivência e o conhecimento artístico, um direito de todos.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS

As diferentes formas de pensar a Arte e o seu ensino são constituídas nas

relações sócio-culturais, econômicas e políticas do memento histórico em que se

desenvolveram. Neste sentido, as diversas teorias sobre a arte, estabelecem

referências sobre sua função social, tais como: da arte pode servir à ética, à

política, à religião, à ideologia; ser utilitária, ou mágica; transformar-se em

mercadoria ou simplesmente proporcionar prazer.

Algumas formas de conceituar arte foram incorporadas pelo senso comum

em prejuízo do conhecimento de suas raízes históricas e do tipo de sociedade

(democrática ou autoritária, por exemplo) de ser humano (essencialmente criador,

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autônomo ou submisso, simples repetidor ou esclarecido) que pretende formar, ou

seja, a que concepção de educação vincula-se. São elas:

- Arte como mimesis e representação: a partir das idéias do filósofo grego

Platão, e tem por definição que arte é mímesis (imitação).

A arte fica, assim, reduzida a simples reprodução, à cópia de uma sombra

ilusória, ou seja, não tem valor algum como algo verdadeiro. Pior ainda: por

constituir um objeto concreto, sensível, fruto do trabalho manual.

Na concepção de Aristóteles, a representação é uma outra forma de

mímesis, ou seja, a arte é uma reprodução intencional de um objeto da natureza

sensorial e/ ou intelectual, que resulta numa apreensão da forma mediante a

fixação de modelo.

É comum no cotidiano das escolas, por exemplo, a aplicação de atividades

de repetição de formas, a partir de modelos pré-estabelecidos de origem natural ou

não.

Porém, na prática comum, algumas recorrências indicam que o valor da arte

estaria somente nas suas referências, nas mensagens, nos valores extra-artísticos.

Na escola, esses conceitos e processos atribuem à Arte a função de

reprodução mais fiel possível da realidade, pois seguem formas padronizadas e

mantém o aluno no aperfeiçoamento da técnica de copiar, reproduzir, o que resulta

no cerceamento de sua capacidade de criação e comunicação de novas

percepções e visões de mundo.

Assim, mesmo de modo não consciente, essa concepção auxilia na

formação de indivíduos submissos ao sistema vigente, seja qual for, e aos modelos

existentes.

Por extensão, favorece o espírito de submissão à realidade tal e qual estão

postas/ imposta, como se a história e a sociedade fossem estáticas, modelos

prontos a serem conhecidos/reproduzidos. A partir dessa concepção, cabe à

educação tão somente promover o ajustamento do sujeito que deve achar seu

lugar na sociedade e resignar-se. Nega-se, então, a possibilidade de conhecer a

realidade para somar à sua construção, de modo a superá-la e transformá-la.

- Arte como expressão: O movimento romântico defendia que a Arte

deveria libertar-se das limitações das concepções anteriores – mímesis e

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representação – e, ao mesmo tempo, deslocava para o artista/criador a chave da

compreensão da Arte. A beleza da obra de Arte passou a consistir não mais na

―adequação a um modelo ou a um cânone externo de beleza, mas na beleza da

expressão, isto é, na íntima coerência das figuras artísticas com o sentimento que

as anima e suscita.‖ (PAREYSON, l989,p.29).

Essa ideia de Arte como expressão consolidou-se no ensino com a

pedagogia da Escola Nova, que era centrada no aluno. O encaminhamento

metodológico no ensino da Arte passou a priorizar atividades práticas (fazer)

ancoradas na espontaneidade (o que reduzia as aulas, muitas vezes, ao

espontaneísmo) para assegurar o desenvolvimento da imaginação e da autonomia

do aluno. Assim, o aluno alcançaria a realização pessoal a partir de atividades de

expressão artística que valorizam a imaginação e a criatividade, o que pressupõe a

produção em Arte, fruto de um dom nato.

- Arte como técnica: Outra concepção de arte a ser analisada é o

formalismo que se vinculou à pedagogia tecnicista dos anos de 1970 e ainda está

presente na prática escolar.

No formalismo considera-se a obra de arte pelas propriedades formais de

sua composição. As idéias expressas na obra são consideradas puramente

artísticas; o artista não se detém, nem dá importância ao tema. O fundamental é

como se apresenta, se estrutura e se organiza e não o que a obra representa ou

expressa.

Entre os artistas e filósofos que imprimiram em algumas de suas obras tais

características, destacam-se Duchamp, Kandinsky, Malevitch e Mondrian, entre

outros.

Arte na Educação Básica

O ensino de Arte deve basear-se num processo de reflexão sobre a

finalidade da educação, os objetivos específicos dessa disciplina e a coerência

entre tais objetivos, os conteúdos programados (os aspectos teóricos) e a

metodologia proposta. Pretende-se que os alunos adquiram conhecimentos sobre

a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir sua capacidade

de criação e desenvolver o pensamento crítico.

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Entretanto, diante da complexidade da tarefa de definir arte, considerou-se a

necessidade de abordá-la a partir dos campos conceituais que historicamente têm

produzido estudos sobre ela, quais sejam:

- O conhecimento estético: o conhecimento teorizado sobre a arte, produzido

pela arte às ciências humanas, como a filosofia, sociologia, psicologia, antropologia

e literatura.

- O conhecimento do produto artístico: o conhecimento do fazer artístico e

do processo criativo. São as formas de organização e estruturação do trabalho

artístico.

Arte como fonte de humanização

A arte é fonte de humanização e por meio dela o ser humano se torna

consciente da sua existência individual e social; percebe-se e se interroga, é

levado a interpretar o mundo e a si mesmo.

Sob tal perspectiva, Vasquez (l978) aponta três interpretações fundamentais

da arte a serem consideradas:

- Arte como forma de conhecimento: É organizada e estruturada por um

conhecimento próprio e ao mesmo tempo possui um conteúdo social, que tem

como objeto o ser humano em suas múltiplas dimensões.

- Arte como ideologia: A arte é produto de um conjunto de idéias, crenças e

doutrinas, próprias de uma sociedade, de uma época ou de uma classe. A arte não

é só ideologia, porém, ela está presente nas produções artísticas.

- Arte como trabalho criador: A arte é uma forma de trabalho onde ao criar o

ser humano se recria, constituindo-se como ser que toma posição ante o mundo. O

trabalho artístico além de representar, ou não, uma dada realidade constitui-

se,numa nova realidade.

Sem a criação e o trabalho, a arte deixa de ser arte e não há a

aprendizagem. O educando precisa passar pelo fazer artístico.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES E BÁSICOS

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A disciplina de Arte no Ensino Fundamental contempla as áreas das Artes

Visuais, Música, Dança e Teatro e os conteúdos estruturantes selecionados por

essa disciplina vem a constituir a base para a prática pedagógica.

Esses conteúdos serão desenvolvidos visando atender todos os alunos,

levando-se em consideração suas limitações e necessidades de encaminhamentos

especiais.

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES:

- Elementos Formais: relacionados à forma propriamente dita;

- Composição: é o processo de organização e desdobramento dos

elementos formais;

- Movimentos e Períodos: caracteriza-se pelo contexto histórico relacionado

ao conhecimento em Arte.

CONTEÚDOS BÁSICOS:

1º ano: Artes Plásticas:

Elementos formais básicos: Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume,

Cor, Luz.

Composição básica: Figurativa abstrata, figura-fundo, bidimensional,

semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros de paisagem, natureza-morta,

designer, história em quadrinhos..., técnicas de desenho, modelagem, instalação,

performance, fotografia, gravuras e esculturas.

Movimentos e Períodos básicos: Arte Medieval, Arte Moderna e Arte

Contemporânea. Quanto ao tempo e espaço teremos a apresentação dos

elementos formais e a composição nos diferentes movimentos e períodos da arte.

Música:

Elementos formais básicos: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.

Composição básica: Ritmo, harmonia, melodia, gêneros clássicos e populares,

técnica vocais, instrumentais, eletrônicas, informatizadas e mistas.

Movimentos e Períodos básicos: Musica popular Brasileira, Industria e Cultura e

Musica Engajada.

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Teatro:

Elementos formais básicos: Personagem, expressões corporais, vocais, gestuais

e faciais.

Composição básica: Técnicas de jogos teatrais, mímica, roteiro, encenação, e

leitura dramática. Quanto aos gêneros temos: representação nas mídias,

caracterização cenográfica, sonoplastia, figurino e iluminação.

Movimentos e Períodos básicos: História da Arte ( Arte na Antiguidade, Arte

Medieval, Arte Moderna e Arte Contemporânea)

Dança:

Elementos formais básicos: Movimento Corporal, Tempo e Espaço.

Composição básica: Ponto de apoio, salto e queda, rotação, formação,

deslocamento, sonoplastia, coreografia, gêneros e técnicas.

Movimentos e Períodos básicos: História da Arte (Arte na Antiguidade, Arte

Medieval, Arte Moderna e Arte Contemporânea).

3º ano: Artes Plásticas:

Elementos formais básicos: Ponto, Linha, Forma, Textura, Superfície, Volume,

Cor, Luz.

Composição básica: Figurativa abstrata, figura-fundo, bidimensional,

tridimensional, semelhanças, contrastes, ritmo visual, gêneros de paisagem,

natureza-morta, designer, cenas do cotidiano, cenas históricas, cenas religiosas...,

técnicas de desenho, modelagem, instalação, performance, fotografia, gravuras,

esculturas, arquitetura.

Movimentos e Períodos básicos: História da Arte: Arte Brasileira, Arte

Paranaense, Arte Popular, Arte de Vanguarda, Indústria Cultura, Arte

Contemporânea e Arte Latino-americana. Quanto ao tempo e Espaço teremos: a

representação dos elementos formais e a composição nos diferentes movimentos e

períodos.

Música:

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Elementos formais básicos: Altura, Duração, Timbre, Intensidade, Densidade.

Composição básica: Ritmo, melodia, harmonia, intervalo harmônico, tonal, modal

e improvisação. Gênero erudito, clássico, popular, étnico, folclórico, pop...

Técnicas vocal, instrumental, eletrônico, informatizado, misto e improvisação.

Movimentos e Períodos básicos: Musica popular Brasileira, Paranaense, Popular

Industrial Cultural, Engajada, Vanguarda,m Ocidental, Oriental, Africana, Latino-

americano.

Teatro:

Elementos formais básicos: Personagem, expressões corporais, vocais, gestuais

e faciais.

Composição básica: Técnicas de jogos teatrais, mímica, roteiro, encenação, e

leitura dramática. Quanto aos gêneros temos: representação nas mídias,

caracterização cenográfica, sonoplastia, figurino e iluminação.

Movimentos e Períodos básicos: História da Arte ( Arte na Antiguidade, Arte

Medieval, Arte Moderna e Arte Contemporânea)

Dança:

Elementos formais básicos: Movimento Corporal, Tempo e Espaço.

Composição básica: Ponto de apoio, salto e queda, rotação, formação,

deslocamento, sonoplastia, coreografia, gêneros e técnicas.

Movimentos e Períodos básicos: História da Arte (Arte na Antiguidade, Arte

Medieval, Arte Moderna e Arte Contemporânea).

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Uma escola democrática necessita apresentar-se ao aluno como um espaço

no qual se reflete e se discute a realidade, de conhecimento, sendo a prática social

o ponto de partida para as problematizações. O enfoque cultural baliza as

discussões em Arte, pois é na associação entre Arte e a Cultura que podem se dar

as reflexões sobre a diversidade cultural e as produções/manifestações culturais

que dela decorrem.

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Neste sentido, a metodologia do ensino da arte contempla três momentos de

organização pedagógica: teorizar, sentir e perceber e o trabalho artístico.

O conteúdo deve ser contextualizado pelo aluno, para que ele compreenda a

obra artística e a arte como um campo do conhecimento humano, produto da

criação e do trabalho de sujeitos, histórica e socialmente datados. Tal momento

fundamenta e possibilita ao aluno que perceba e aproprie a obra artística, bem

como, desenvolva um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Tendo acesso às obras de Música, Teatro, Dança e Artes Visuais os alunos

familiarizam-se com diversas formas de produções artísticas, tratando-se de

envolver a apreciação, fruição, leitura e a apropriação dos objetos da natureza em

uma dimensão estética através do conhecimento sistematizado em arte.

É no trabalho artístico que o aluno expressa a sua imaginação e criatividade

através de exercícios com os elementos que compõe uma obra de arte. No

processo de produção o aluno interioriza e se familiariza com os processos

artísticos e humaniza seus sentidos.

Assim, o ensino de arte ocupa uma posição privilegiada ao aprofundar a

exploração das linguagens artísticas e ao reconhecer conceitos e elementos

comuns, presentes nas diversas representações culturais, determinados pelos seus

conceitos.

A arte não é uma produção fragmentada ou fruto de modelos aleatórios ou

apartados no contexto social, nem tampouco mera contemplação; é, sim, uma área

de conhecimento que interage nas diferentes instâncias intelectuais, culturais,

políticas e econômicas, pois os sujeitos são construções históricas que influem e

são influenciados pelo pensar, fazer e fluir arte.

As associações da arte com a cultura e com a linguagem do Ensino

Fundamental se justificam na medida em que considera que neste nível de ensino

se dará os primeiros contatos formais dos sujeitos com a arte.

Desta forma, a apropriação dos conhecimentos específicos da disciplina se

dará na interação do aluno com as produções/manifestações artísticas dadas pelo

professor que pode criar condições de aprendizagem para o mesmo, ampliando as

possibilidades de análise das linguagens artísticas a partir da ideias de que são

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constituídas de produções culturais, isto é, produtos de uma cultura em um

determinado contexto histórico.

AVALIAÇÃO:

A avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da

apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente

significativas para o aluno. Assim, deverá levar em conta as relações estabelecidas

pelo aluno entre os conhecimentos em Arte e sua realidade indiciada tanto no

processo, quanto na produção individual e coletiva, desenvolvidas a partir desses

saberes.

A avaliação será diagnóstica por ser a referência do professor para planejar

a aulas e processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica

sem estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos e sim discutindo

dificuldades e processos de cada um a partir da própria produção.

Avaliar exige o estabelecimento de critérios que o professor irá usar na

atividade proposta, para em seguida, determinar os procedimentos, inclusive

aqueles referentes à seleção dos instrumentos que serão utilizados no processo da

aprendizagem, do ensino, bem como a auto-avaliação dos alunos.

DISCIPLINA: BIOLOGIA

HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A Biologia é uma Ciência viva que se renova constantemente, contribui para

o aumento dos conhecimentos já adquiridos. Tem o papel de colaborar para a

compreensão do fenômeno VIDA, do mundo, suas transformações e avanços

tecnológicos, do homem como indivíduo participativo e integrante do universo,

deve desenvolver nos alunos o processo de construção do conhecimento científico,

em perspectiva crítica, intelectual e ética, levando-o à compreensão das inter-

relações entre homem, a natureza e a cultura.

Contribuindo para uma educação geral que formará indivíduos sensíveis e

solidários, capazes de tomar decisões e interferir na realidade que o cerca. É

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preciso, portanto, selecionar conteúdos e escolher metodologias coerentes com

nossas intenções educativas.

OBJETO DE ESTUDO: Fenômeno VIDA.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:

Ao ensinarmos Biologia cabe a cada um de nós educadores contribuirmos

para uma formação em que nossos alunos possam entender a importância das

questões científicas e tecnológicas, de orientá-los a tomar decisões de interesses

individuais e coletivos, levando em conta o papel da humanidade nesse Universo,

de forma ética e responsável.

A Ciência sempre esteve sujeita às interferências, determinações,

tendências e transformações da sociedade, aos valores e ideologias e às

necessidades materiais do Homem. Ao mesmo tempo em que sofre a sua

interferência, nelas interfere (ANDERY, 1988; ARAÚJO, 2002).

Em meio a estas necessidades humanas, a Ciência visa encontrar

explicações sobre os fatos. O avanço da Biologia, portanto, é determinado pelas

necessidades materiais do ser humano com vistas ao seu desenvolvimento, em

cada momento histórico.

CONTEÚDOS:

ESTRUTURANTES:

Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade

Manipulação Genética

BÁSICOS:

Classificação dos seres vivos; critérios taxonômicos e filogenéticos.

Sistemas biológicos: anatomia, morfologia e fisiologia

Mecanismos de desenvolvimento embriológico.

Mecanismos celulares biofísicos e bioquímicos.

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Teorias evolutivas

Transmissão das características hereditárias.

Dinâmica dos ecossistemas: relações entre os seres vivos e interdependência com

o ambiente.

Organismos geneticamente modificados.

CONTEÚDOS ESPECÍFICOS:

1ª SÉRIE

Características dos diferentes grupos de seres vivos.

Características específicas dos micro-organismos, dos organismos vegetais e

animais, e dos vírus.

Classificação dos seres vivos quanto ao número de células, tipo de organização

celular, forma de obtenção de energia e tipo de reprodução.

Estrutura e o funcionamento das organelas citoplasmáticas

Mecanismos bioquímicos e biofísicos que ocorrem no interior das células.

Mecanismos de funcionamento da célula

Embriologia dos sistemas biológicos

Teorias sobre a origem da vida e a evolução das espécies.

Composição química dos organismos .

Consumo de energia pelo organismo e renovação contínua da matéria

Embriologia humana

Reprodução, a continuidade da vida.

2ª SÉRIE

Classificação filogenética (morfológica, estrutural e molecular) dos seres vivos.

Anatomia, morfologia, fisiologia e embriologia dos sistemas biológicos (digestório,

reprodutor, cardiovascular, respiratório, endócrino, muscular, esquelético, excretor,

sensorial e nervoso).

Reinos – animais, plantas e fungos.

Tipos de microrganismos

Diferenças morfológicas entre os dois tipos celulares mais freqüentes nos sistemas

biológicos (Histologia).

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Fatores bióticos e abióticos

Diversidade biológica e equilíbrio dos ecossistemas.

Relações de interdependência entre os seres vivos e destes com o meio em que

vivem.

Diversidade da vida animal.

Animais invertebrados.

Animais vertebrados.

Cadeias e teias alimentares.

Diversidade da vida vegetal.

Desequilíbrio ambiental urbano e rural.

Problemas ambientais.

Biomas.

Relações entre os seres vivos.

Seres vivos e o ambiente - produtores, consumidores e decompositores.

Conhecimentos biotecnológicos.

3ª SÉRIE

Características dos diferentes grupos de seres vivos.

Conceitos básicos da genética e Hereditariedade

Características hereditárias

Herança Mendeliana

Polealelia e tipo sangüíneos

Recombinação gênica e mapeamento genético (projeto genoma).

Técnicas de manipulação do material genético e biotecnologia genética.

Aconselhamento genético e prevenção de doenças hereditárias

Evolução histórica da construção dos conhecimentos biotecnológicos aplicados à

melhoria da qualidade de vida.

Relações entre os seres vivos e interdependência com o ambiente.

Ecologia

Comunidades: Harmônicas e Desarmônicas.

Os ecossistemas e a dinâmica da vida

A poluição

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Para o ensino de Biologia, compreender o fenômeno da VIDA e sua

complexidade de relações significa pensar em uma Ciência em transformação, cujo

caráter provisório garante a reavaliação dos seus resultados e possibilita o

repensar e a mudança constante de conceitos e teorias elaboradas em cada

momento histórico, social, político, econômico e cultural.

Em concordância com a Diretriz Curricular do Ensino de Biologia, a

abordagem dos conteúdos deve permitir a integração dos quatro conteúdos

estruturantes.

De cada Conteúdo Estruturante destacam-se metodologias de pesquisa

utilizadas, à época, para a compreensão do fenômeno VIDA, cuja preocupação

está em estabelecer critérios para seleção de conhecimentos desta disciplina a

serem abordados.

Pretende-se compreender o processo de construção do pensamento

biológico presente na História da Ciência e reconhecer a Ciência como uma

construção humana, enquanto luta de idéias, solução de problemas e proposição

de novos modelos interpretativos, não atendendo somente para seus resultados.

Para os Conteúdos Estruturantes serão utilizadas diversas metodologias:

Estudo dirigido de textos; aulas expositivas a partir de textos de apoio,

transparências com conteúdo explicativo; análises de vídeos; realização de práticas

de laboratório; elaboração de relatórios escritos; confecção de materiais

alternativos; coleta de material biológico para observação e descrição; pesquisas

bibliográfica e de campo; palestras; discussões orientadas; realização de projetos;

problematizações.

A proposta metodológica para o ensino de Biologia parte do princípio da

provocação e mobilização do aluno na busca por conhecimentos necessários para

resolução de problemas, relacionando os conteúdos ao cotidiano do aluno para

que ele busque compreender e atuar na sociedade de forma crítica.

Recursos como a aula dialogada, a leitura, a escrita, a experimentação, as

analogias, imagens como vídeos, transparências, fotos e atividades experimentais,

devem ser utilizados no sentido de possibilitarem a participação dos alunos

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favorecendo a expressão de seus pensamentos suas percepções, significações e

interpretações.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será feita através de diversos instrumentos e estratégias para

analisar o desempenho dos alunos e fazer com que todos se integrem ao processo

de aprendizagem, provocando o desenvolvimento do aluno.

É importante que o professor explicite sobre a forma de avaliação proposta,

para que o aluno entenda os objetivos que se pretende atingir e saiba quais pontos

estão sendo mais valorizados.

A avaliação como instrumento reflexivo prevê um conjunto de ações

pedagógicas pensadas e realizadas pelo professor ao longo do ano letivo.

Professores e alunos tornam-se observadores dos avanços e dificuldades a

fim de superar os obstáculos. Para tanto, faz-se necessário a utilização de alguns

passos para uma avaliação global: Avaliação inicial ou diagnóstica, que é o resgate

do conhecimento prévio do aluno. Avaliação processual ou reguladora, que é o

conjunto de aferições feito no decorrer do processo de ensino e aprendizagem.

Avaliação integradora, que é o momento em que o educador estabelece o conceito

final com base em tudo o que observou e anotou durante o processo.

Para um mesmo período de avaliação, o professor pode selecionar algumas

estratégia e mesclar as informações de maneira a ter uma avaliação mais

consistente sobre a aprendizagem de cada aluno. Algumas dessas estratégias

podem ser: avaliação da participação do aluno em sala de aula, trabalhos

individuais de pesquisa, trabalhos em grupo, auto-avaliação e prova classificatória.

A análise desses elementos indica a evolução dos alunos e permite ao

professor chegar à avaliação integradora, por meio da qual será possível conhecer

a maneira particular de cada um aprender. Não se pode perder de vista que o

resultado da avaliação interessa ao aluno, aos pais, ao professor e à equipe

técnico-pedagógica.

DISCIPLINA - EDUCAÇÃO FÍSICA

HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

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Historicamente a Educação Física teve seu inicio nos currículos escolares

europeus a partir da década XVIII, na Alemanha, quando surgiu as Escolas de

Ginástica, tendo como proposta implícita a formação de homens fortes, sadios e

capazes de suportar longas jornadas de trabalho necessárias ao processo

industrial emergente em alguns países daquele continente. A Educação Física

começou a se fazer presente na academia e, depois, na escola, com aprovação de

grandes nomes da fisiologia e da medicina como meio de ―capacitar‖ indivíduos

para o trabalho.

A educação física ganha espaço na escola, uma vez que o físico

disciplinado era exigência da nova ordem em formação. A educação do físico

confundia-se com a prática da ginástica, pois incluía exercícios físicos baseados

nos moldes médico-higiênicos.

No início do século XIX a prática esportiva era utilizada pela classe

dominante como estética, quanto à formação da classe trabalhadora se dava de

forma a desenvolver a aptidão física dos indivíduos, cujas aulas eram ministradas

por instrutores do exército, na intenção de formar homem obediente e submisso.

No Brasil com a Proclamação da República, entre as muitas propostas de

mudança, veio à tona à discussão sobre as instituições escolares e as políticas

educacionais praticadas pelo antigo regime. Ainda no final do século XIX, Rui

Barbosa, Deputado Geral do Império, emitiu um parecer sobre o projeto

denominado ―Reforma do Ensino Primário e várias instituições complementares da

Instrução Pública‖ no ano de l882, onde, entre outras conclusões, afirmou a

importância da Ginástica para a formação do cidadão, equiparando-a em categoria

e autoridade para com as demais disciplinas. Cumpre destacar que a burguesia

brasileira depositou na Ginástica a responsabilidade de promover, através dos

exercícios físicos, a saúde do corpo, o pudor e os hábitos condizentes com a vida

urbana.

Ao estabelecer relações entre o surgimento da Educação Física brasileira e

a influência da ginástica identificam-se os marcos para a constituição histórica da

disciplina enquanto componente curricular nas escolas.

Com a promulgação da Nova Constituição e a instalação efetiva do Estado

Novo, em 10 de novembro de 1937, a prática de exercícios físicos em todos os

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estabelecimentos de ensino tornou-se obrigatória. Entre os anos de 1937 e 1945, o

então presidente Getúlio Vargas estruturou o Estado no sentido de incentivar a

intervenção estatal e o nacionalismo econômico.

No contexto das reformas educacionais sob a atuação do ministro Gustavo

Capanema, a Lei Orgânica do Ensino Secundário, promulgada em 09 de abril de

1942, demarcou esse cenário ao permitir a entrada das práticas esportivas na

escola, dividindo um espaço até então predominantemente configurado pela

instrução militar.

Com tais reformas, a Educação Física tornou-se uma prática educativa

obrigatória, desta vez com carga horária estipulada de três sessões semanais para

meninos e duas para meninas, tanto no ensino secundário quanto no industrial, e

com duração de 30 e 45 minutos por sessão (CANTARINO FILHO, 1982).

Na década de 70, a Lei nº 5692/71, por meio de seu artigo 7º e pelo Decreto

nº 69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas

escolas, passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como

atividade escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos

sistemas de ensino. Conforme consta no Capítulo I, Art. 7º da Lei nº 5692/71, ―será

obrigatória a inclusão de Educação Moral e Cívica, Educação Física, Educação

Artística e Programa de Saúde nos currículos plenos dos estabelecimentos de 1º e

2º graus, observado quanto à primeira o disposto no Decreto-lei nº 869, de 12 de

setembro de 1969‖ (BRASIL, 1971).

Com o movimento de abertura política e o início de um processo de

redemocratização social, que culminou com o fim da Ditadura Militar em meados

dos anos de 1980, o sistema educacional brasileiro passou por um processo de

reformulação. Nesse período, a comunidade científica da Educação Física se

fortaleceu com a expansão da pós-graduação nessa área no Brasil. Esse

movimento possibilitou a muitos professores uma formação não mais restrita às

ciências naturais e biológicas.

Houve um movimento de renovação do pensamento pedagógico da

Educação Física que trouxe várias proposições e interrogações acerca da

legitimidade dessa disciplina como campo de conhecimento escolar. Tais propostas

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dirigiram críticas aos paradigmas da aptidão física e da esportivização (BRACHT,

1999).

Diante da análise de algumas das abordagens teóricas que sustentaram

historicamente as teorizações em Educação Física escolar no Brasil, desde as

mais reacionárias até as mais críticas, opta-se, nestas Diretrizes Curriculares, por

interrogar a hegemonia que entende esta disciplina tão-somente como treinamento

do corpo, sem nenhuma reflexão sobre o fazer corporal.

Após muitos estudos e reformulações, dentro de um projeto mais amplo de

educação do Estado do Paraná, entende-se a escola como um espaço que, dentre

outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao conhecimento produzido

historicamente pela humanidade.

Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura

Corporal, a Educação Física se insere neste projeto ao garantir o acesso ao

conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas

corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com

um ideal mais amplo de formação de um ser humano crítico e reflexivo,

reconhecendo-se como sujeito, que é produto, mas também agente histórico,

político, social e cultural.

OBJETO DE ESTUDO: Cultura Corporal

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:

Cabe a escola oferecer aos alunos, conteúdos que abordem as

manifestações culturais de homens e mulheres historicamente construídos,

superando a prática da Educação Física, que não se restringe só a experiência

motora.

Neste sentido, o professor é mediador de situações conflitantes, que

envolvam a análise da corporalidade, envolvida por meio de diálogo, reflexão, e

discussão de modo que os alunos possam vivenciar sentir, e expressar-se, de

forma diversificada possibilitando maior inserção e reflexão critica na sua realidade

social de modo a modificá-la conscientemente.

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Procura-se possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido pela

humanidade, relacionando às práticas corporais, ao contexto histórico, político,

econômico e social, visando repensar a noção de corpo e de movimento

historicamente dicotomizados.

Destaca se que a prática pedagógica deva estar além da preocupação com

a aptidão física, a aprendizagem motora, a performance esportiva. Deve se

considerar que o aprofundamento na história leva a compreensão de que a

atividade prática do homem, motivada pelos desafios da natureza, no qual o

mesmo busca extrair dela sua subsistência é que deu início à construção do

mundo humano, do mundo da cultura. Por isso, ‗cultura‘ implica apreender o

processo de transformação do mundo natural a partir dos modos históricos da

existência real dos homens nas suas relações na sociedade e com a natureza

(ESCOBAR, 1995, p. 93).

É partindo dessa posição que as Diretrizes Curriculares apontam a Cultura

Corporal como objeto de estudo e ensino da Educação Física, evidenciando a

relação estreita entre a formação histórica do ser humano por meio do trabalho, e

as práticas corporais decorrentes.

A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o

acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido,

exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas,

ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de

representação simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE

AUTORES, 1992).

CONTEÚDOS:

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

Esportes Coletivos

Individuais

Radicais

Jogos e Brincadeiras Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

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Danças Danças folclóricas

Danças de salão

Danças de rua

Ginástica Ginástica artística/olímpica

Ginástica de condicionamento físico

Ginástica geral

Lutas Lutas com aproximação

Lutas que mantém a distância

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física, a Cultura

Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança,

ginástica, lutas, jogos e brincadeiras – a Educação Física tem a função social de

contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio

corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre

as práticas corporais.

Cabe ao professor de Educação Física, a responsabilidade de organizar e

sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a

comunicação e o diálogo com as diferentes culturas.

No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode

transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos

que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas

reflexões. É importante ressaltar que esse conhecimento deve ser transmitido e

discutido com o aluno, levando-se em conta o momento político, histórico,

econômico e social em que os fatos estão inseridos.

Propõe se que os conteúdos estruturantes sejam trabalhados no Ensino

Médio levando o aluno a uma formação critica atingindo os objetivos propostos que

é a formação de um sujeito emancipado, autônomo, critico e reflexivo,

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reconhecendo e respeitando seus próprios limites, compreendendo o movimento

como promotor de saúde e qualidade de vida, condição fundamental para a

transformação social.

Nesse sentido cabe ao professor proporcionar, ao mesmo tempo, a

expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos

e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da

complexidade crescente.

As atividades serão desenvolvidas através de aulas teórico-práticas, tais

como: aulas expositivas, utilização de textos de apoio, mídias tecnológicas,

apresentações teatrais, danças, ginásticas, trabalhos de campo, prática e jogos

alternativos, jogos desportivos, recreativos, e outros.

Cabe ressaltar que ao trabalhar um conteúdo estruturante é preciso levar em

conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo

proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracteriza-

se como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento

escolar.

Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o

professor propõe um desafio remetendo-o ao cotidiano, criando um ambiente de

dúvidas sobre os conhecimentos prévios.

Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo

sistematizado, para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo,

desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento

através da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as

intervenções pedagógicas necessárias, para que conteúdo trabalhado não se

encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos.

Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos

alunos que criem ou transformem o que acabaram de aprender vivenciando-as e

modificando conforme os seus interesses e a sua realidade.

Neste momento, é possível também a efetivação de um diálogo que permite

ao aluno avaliar o processo de ensino/aprendizagem, transformando-se intelectual

e qualitativamente em relação à prática realizada, priorizando na prática

pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar

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idéias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes

produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.

AVALIAÇÃO:

Considerando a avaliação como processo em aprendizagem e parte do

trabalho pedagógico do professor, propõe-se situações que possibilitem ao aluno

demonstrar a aprendizagem dos conteúdos propostos a partir da avaliação

diagnóstica, sendo um processo continuo, permanente e cumulativo, acompanhado

através da observação do desempenho através da participação nas aulas.

Cabe ao professor avaliar o comprometimento e o envolvimento,

considerando se os alunos entregam as atividades propostas pelo professor; se

houve assimilação dos conteúdos propostos, por meio da recriação de jogos e

regras; se o aluno consegue resolver, de maneira criativa, situações problemas

sem desconsiderar a opinião do outro, respeitando o posicionamento do grupo e

propondo soluções para as divergências; se o aluno se mostra envolvido nas

atividades, seja através de participação nas atividades práticas ou realizando

relatórios.

Partindo-se desses critérios, a avaliação deve se caracterizar como um

processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB nº 9394/96,

em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas

diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a

dança e a luta.

No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve

buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes

realidades dos alunos, problematizando-as. É quando surge uma primeira fonte de

avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o

entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido.

Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos,

dentre outras.

No segundo momento da aula, o professor propõe atividades

correspondentes à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valer-se de um

apanhado de indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e

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técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade

de criação, de socialização, os (pré) conceitos sobre determinadas temáticas, a

capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos

inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX E TERRA, 1998).

Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus

alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de

diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão

corporal. Nesse momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem

aos alunos expressarem-se sobre aquilo que apreenderam, ou mesmo o que mais

lhes chamou a atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam

aos alunos se autoavaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que

possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem.

Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode

utilizar-se de outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo,

seminários, debates, júri-simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos,

inventário do processo pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam

expressar suas opiniões aos demais colegas.

Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e jogos

escolares, cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como

estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de

liberdade e autonomia dos alunos.

As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das

aulas de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para

hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e

reprovados; mas que sirva, também, como referência para redimensionar a ação

pedagógica.

DISCIPLINA: FILOSOFIA

HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A presença da filosofia no currículo do ensino médio justifica pelo seu valor

histórico, critico e reflexivo na formação integral do homem que vive e resgata a

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realidade do mundo, bem como, promover a perplexidade, o deslumbre, o espanto

e admiração que leva o estudante a um posicionamento ativo em busca do

conhecimento. O ensino de filosofia no ensino médio objetiva-se na formação

pluridimensional e democrática, capaz de oferecer aos estudantes a possibilidades

de compreender a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas

particularidades e especializações. Como disciplina na matriz curricular do ensino

Médio, considera-se que a filosofia pode viabilizar interfaces com as outras

disciplinas para a compreensão do mundo da linguagem, da literatura, da historia,

das ciências e da arte.

A Filosofia apresenta-se como conteúdo filosófico e como exercício que

possibilita o estudante desenvolver o próprio pensamento, considerando que, o

ensino de filosofia é um espaço para análise e criação de conceitos, que une

filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa

disciplina. Considerando que existem concepções filosóficas diversa, cabe a cada

professor o desafio constante de definir para si mesmo o lugar de onde pensa e

fala, o que exige um claro posicionamento em relação aos sujeitos desse ensino e

das questões históricas atuais que lhes são colocadas como cidadãos de um país.

Nesse sentido, é preciso levar em conta as contradições próprias de nossa

sociedade que é, ao mesmo tempo, capitalista e dependente, rica e explorada,

consciente e alienada. Portanto, esse trabalho deverá resultar na reflexão filosófica

como arte, voltada para a vida, o cotidiano e a realidade de nossas escolas,

através de análise, leitura e produção de textos que desenvolvam o pensamento

crítico através da interação dos conhecimentos filosóficos, culturais, éticos,

políticos e científicos.

OBJETO DE ESTUDO: Criação de Conceito

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:

A fundamentação teórica metodológica desta Proposta Pedagógica

Curricular está pautada nas Diretrizes Curriculares de Filosofia do Ensino Médio do

Estado do Paraná. A filosofia no ensino médio apresenta-se como um saber que

opera por questionamentos, conceitos e categorias de pensamentos e que busca

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articular o espaço-temporal e sócio-histórico em que se dá o pensamento e a

experiência humana. As Diretrizes Curriculares de filosofia concebem a Filosofia

enquanto espaço de análise e criação de conceitos. Nesse sentido, ao deparar-se

com os problemas e por meio dos textos filosóficos, espera-se que o estudante

possa pensar discutir, argumentar e que nesse processo crie e recrie para si os

conceitos filosóficos cientes de que não há conceitos simples. Segundo Deleuze e

Guattari (1992), todo conceito tem componentes e se define por eles. Não há

conceito de um só componente e não há conceito que disponha de todos

componentes no momento de sua erupção. Conforme esses autores, todo conceito

tem sua história e jamais são criados do nada. Em cada um deles há, pedaços ou

componentes vindos de outros que respondiam a outros problemas e supunham

outros planos em momentos históricos diversos. Em suma, a natureza do conceito

ou o conceito do conceito ―define-se pela inseparabilidade de um número finito de

componentes heterogêneos percorridos por um ponto de sobrevôo absoluto, á

velocidade infinita‖ (DELEUZE; GUATTARI, 1992, P.33). Assim, o ensino de

filosofia como criação de conceitos deve abrir espaço para que o estudante possa

planejar um sobrevôo sobre todo o vivido, afim de que consiga a sua maneira

também , cortar e recortar a realidade e criar conceitos. O ensino de filosofia no

ensino médio em sua especificidade, concretiza-se na relação do estudante com os

problemas, nas busca de soluções nos textos filosóficos por meio de investigação,

no trabalho direcionado à criação de conceitos.

CONTEÚDOS:

1ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes: Mito e Filosofia

Conteúdo básico:

- Saber Mítico;

- Saber filosófico;

- Relação Mito e Filosofia;

- Atualidade do Mito

- O que é filosofia?

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Conteúdos estruturantes: Teoria do Conhecimento

Conteúdo básico:

- Possibilidade do conhecimento;

- As formas de conhecimento;

- O problema da verdade;

- A questão do método;

- Conhecimento e lógica.

2ª Série

Conteúdos estruturantes: Ética

Conteúdo básico:

- Ética e moral;

- Pluralidade ética;

- Ética e violência;

- Razão, desejo e vontade;

- Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade das normas.

Conteúdos estruturantes: Filosofia Política

Conteúdo básico:

- Relações entre comunidade e poder;

- Liberdade e igualdade política;

- Política e ideologia:

- Esfera pública e privada;

- Cidadania formal e/ou participativa.

3ª Série

Conteúdos estruturantes: Filosofia da Ciência

Conteúdo básico:

- Concepções de ciência;

- A questão do método científico;

- Contribuições e limites da ciência;

- Ciência e ideologia;

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- Ciência e ética.

Conteúdos estruturantes: Estética

Conteúdo básico:

- Natureza da arte;

- Filosofia e arte;

- Categorias estéticas - feio, belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;

- Estética e sociedade.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Considerando que o ensino de filosofia deve ser visto como um espaço para

que o estudante possa planejar um sobrevôo sobre todo o vivido, afim de que

consiga a sua maneira também cortar, recortar a realidade e criar conceitos, o

trabalho com os conteúdos estruturantes de filosofia e seus conteúdos

básico/específicos dar-se-à em quatro momentos: mobilização para o

conhecimento: utilizando-se de recursos como: filmes, obras de arte, texto

jornalístico ou literário, música, charge, trabalho de campo, entre outros, no intuito

de investigar, provocar, desafiar, mobilizar para pensar o problema;

problematização: através dos problemas filosóficos encontrados nos textos

filosóficos e recorrentes na atualidade, o que significa, formular questões sobre a

significação, a estrutura, a razão, a intenção, a finalidade e o sentido do

pensamento sobre a realidade; investigação: pressupõe exercitar o pensamento

de forma metódica buscando elementos, informações, conhecimentos para discutir

o problema, o que deverá recorrer à história da filosofia e dos clássicos, seus

problemas e possíveis soluções sem perder de vista a realidade onde o problema

está inserido; criação de conceito: é o processo pelo qual o estudante se

apropria, pensa e repensa os conceitos problematizado e investigados da tradição

filosófica em função dos problemas próprios. Espera-se que o estudante possa

argumentar de forma verbal e escrita, utilizando os conceitos apropriados de forma

lógica e original. Assim sendo fundamental a utilização de atividades investigativas

individuais e coletivas que organize e oriente o debate filosófico, dando-lhe um

caráter dinâmico e participativo. As metodologias nas aulas de filosofia dar-se-ão

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através de aulas expositivas dialogadas, leitura, debate, produção de texto,

estudos dirigidos com textos de apoio, projeção e análise de vídeos, quadro

sinótico, documentário e análise de música, entre outras estratégias, afim de que a

investigação seja fundamento do processo de criação de conceito.

AVALIAÇÃO:

A avaliação será diagnóstica, formativa e processual numa dimensão

criadora e criativa, tendo como função de subsidiar e redimensionar a ação no

processo ensino aprendizagem, levando em consideração a capacidade de

construir e tomar posições diante dos temas propostos, verificando mudança de

atitude do educando em relação aos problemas apresentados. Assim sendo

necessário o embasamento dos critérios de avaliação na qualidade argumentativa,

identificando os limites das suas idéias e a disposição para rever suas posições.

Assim, torna-se relevante avaliar a capacidade do estudante do ensino médio de

trabalhar e criar conceitos, sob os seguintes pressupostos:

Qual discurso tinha antes;

Qual conceito trabalhou;

Qual discurso tem após;

Qual conceito trabalhou.

Para tanto serão utilizados instrumentos diversificados para avaliar: provas

escritas, trabalhos práticos, debates, pesquisas, seminários, participação em

trabalhos coletivos e individuais, atividades complementares proposta pelo

professor.

DISICPLINA: FÍSICA

HISTÓRICO/ APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

Física é a ciência que estuda, pela experimentação e elaboração de teorias

(conceitos), as propriedades fundamentais da matéria e do espaço-tempo.

Durante muito tempo – de Aristóteles até Newton – o que hoje entendemos

por Física era chamado de ―filosofia natural‖. A física moderna, essencialmente

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experimental e matemática, desenvolveu-se graças ao aperfeiçoamento dos

instrumentos de observação, a elaboração de teorias e a reunião de leis dispersas

num todo coerente, com definições e princípios claramente formulados.

Como uma das ciências básicas da natureza, o estuda da física é

indispensável àqueles que querem entender os mecanismos mais profundos de

tudo que ocorre na natureza. No mundo atual, globalizado e altamente tecnológico,

quem domina o conhecimento certamente está à frente dos demais.

O conhecimento da Física permite elaborar modelos de evolução cósmica,

investigar os mistérios do mundo sub-atômico, das partículas que compõe a

matéria, ao mesmo tempo que permite desenvolver novas fontes de energia e criar

novos materiais, produtos e tecnologias.

O ensino da Física no Ensino Médio deve contribuir para a formação de uma

cultura científica efetiva que permita ao indivíduo a interpretação dos fatos,

fenômenos e processos naturais, situando e dimensionando a interação do ser

humano com a natureza como parte da própria natureza em transformação. É

essencial que o conhecimento físico seja explicitado como um processo histórico,

objeto de contínua transformação e associado com outras formas de expressão e

produção humanas e que, essa cultura em física, permita ao aluno acompanhar as

constantes mudanças – evolução tecnológica- do cotidiano doméstico, social e

profissional.

Este ensino deve estar centrado em conteúdos e metodologias capazes de

levar, os estudantes a uma reflexão sobre o mundo das ciências sob a perspectiva

de que esta não é somente fruto pura racionalidade científica; deve educar para a

cidadania contribuindo para o desenvolvimento de um sujeito crítico, capaz de

admirar a beleza da produção científica ao longo da história e compreender a

necessidade desta dimensão do conhecimento para o estudo e o entendimento do

universo de fenômenos que o cerca.

Propiciando esses conhecimentos, o aprendizado da Física promoverá a

articulação de toda uma visão de mundo, de uma compreensão dinâmica do

universo, capaz de transcender nossos limites temporais e espaciais.

OBJETO DE ESTUDO:

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O Universo em toda sua complexidade; sua evolução, suas transformações

e as interações que nele ocorrem.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:

A educação científica é indispensável à participação política e capacita os

estudantes para uma atuação social e crítica com vistas à transformação de sua

vida e do meio que o cerca. Dessa perspectiva o ensino de física vai além da mera

compreensão do funcionamento dos aparatos tecnológicos, deve abordar os

fenômenos físicos lembrando que suas ferramentas conceituais são as de uma

ciência em construção, porém com uma respeitável consistência teórica. Deve

compreender também, a evolução dos sistemas físicos, suas aplicações e suas

influências na sociedade, destacando-se a não-neutralidade da produção científica.

CONTEÚDOS:

Série Estruturantes Básicos

Movimento

Gravitação Momentum e Inércia, 1ª Lei de Newton Conservação da quantidade de movimento e a 3ª Lei de

Newton Variação da quantidade de movimento – Impulso 2ª Lei de Newton Condições de Equilíbrio

Termodinâmica

Movimento

Energia e o Princípio da conservação da energia

1ª Lei da Termodinâmica 1ª Lei da Termodinâmica 2ª Lei da Termodinâmica

Termodinâmica

Eletromagnetis

mo

Lei zero da Termodinâmica Carga Elétrica

Força Eletromagnética Campo Elétrico Equações de Maxwell: Lei de Gauss/Lei de Coulomb, Lei

de Ampère, Lei de Gauss magnética, Lei de Faraday

Energia e o Princípio da Conservação da Energia

A natureza da luz e suas propriedades

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ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

O processo de ensino-aprendizagem partirá do conhecimento prévio do

educando, onde se incluem as concepções alternativas ou concepções

espontâneas, sobre as quais a ciência tem um conceito científico.

A experimentação – para a melhor compreensão dos fenômenos físicos e

fazer a ligação entre teoria e prática – utilização de modelos científicos e

matemáticos, uso da história e leituras científicas, além da utilização de recursos

tecnológicos disponíveis, serão utilizados para a compreensão de que a Física não

se separa das demais disciplinas e que esta está inserida num contexto social,

econômico, cultural e histórico.

AVALIAÇÃO:

A avaliação terá um caráter diversificado, levando em consideração todos os

aspectos: a compreensão dos conceitos físicos, a capacidade de análise de um

texto (literário ou científico), a capacidade de elaborar um relatório sobre um

experimento ou qualquer outro evento que envolva a Física, não sendo portanto,

utilizada para classificação e sim, como auxílio na aprendizagem.

A observação contínua, as discussões, a produção de trabalhos – problemas

e/ou relatórios de atividades e pesquisas, trabalhos em grupo, tarefas individuais e

provas – constituirão elementos importantes no processo de avaliação.

DISCIPLINA: GEOGRAFIA

HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A Geografia no Ensino Médio tem como objetivo primordial contribuir para a

formação do aluno através da articulação entre aspectos naturais, econômicos,

sociais, políticos e culturais em diversas escalas, levando em consideração as

relações entre nacional/global e local, e as relações urbano-industrial.

No entanto esta disciplina tem o compromisso de contribuir para a formação

do homem por inteiro, da qual enfrenta problemas e estes são reflexos da

sociedade que se dão no espaço e no tempo, de forma coletiva e/ou individual.

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O indivíduo para ser um pleno cidadão deve receber informações e

contribuições da Geografia, pois ela oferece condições ao indivíduo de participar

dos movimentos promovidos pela sociedade de forma crítica e consciente e assim

compreender o seu papel na sociedade.

Para ocorrer esse trabalho é necessário que o professor além de ser

especialista (conhecimento aprofundado no campo do conhecimento) deve

integrar-se com outras disciplinas para que ocorra o avanço e a objetivação real do

processo ensino aprendizagem.

Fazendo parte do mundo, o aluno enfrenta problemas e estes são reflexos

da sociedade que se dão no espaço e no tempo, de forma coletiva e/ou individual.

As mudanças estão processando numa velocidade incontrolável e para determos é

necessário reter as informações básicas para entender os problemas e saber qual

o seu papel na sociedade contemporânea, relações de trabalho e de poder no

capitalismo.

A Geografia mostra o espaço geográfico como projeção e expressão da

sociedade, sendo construído pelo homem sobre a superfície terrestre. Essa ciência

é básica para a compreensão do homem no meio e as transformações decorrentes

nos âmbitos naturais, sociais, econômicos e políticos, considerando categorias de

análise e a relação espaço-temporal e a relação sociedade-natureza.

OBJETO DE ESTUDO:

A Geografia é uma ciência que tem como objeto de estudo o espaço

geográfico e isso diz respeito a associação do homem, meio e sociedade e tem

como um dos objetivos estudar os problemas sociais e como o indivíduo deve se

relacionar com o espaço. Essa disciplina tem o compromisso de contribuir para a

formação do homem por inteiro, um dos principais objetivos da escola.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:

O ensino de Geografia tem como objeto de estudo, analisar o espaço

geográfico, bem como os conceitos básicos – lugar, paisagem, região, natureza,

sociedade. Tais termos não se auto explicam, pois depende de fundamentos

teóricos que se vinculam, refletem posições filosóficas e políticas distintas.

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Ao considerar esses conceitos básicos, é importante frisar, que eles se

constituíram e reconstituíram em diferentes momentos históricos, em função das

transformações sociais, políticas e econômicas, que definem e redefinem maneiras

e ritmos de produzir o espaço e elaborar o pensamento.

De acordo com as diretrizes curriculares, o espaço geográfico, é entendido

como espaço produzido e apropriado pela sociedade, na qual deve haver uma

inter-relação entre sistema de objetos (naturais, culturais e técnicos) e sistema de

ações (relações sociais, culturais, econômica e política) em estudo, pois são

próprios dos olhares geográficos sobre a realidade.

Na histórica tentativa de conceituar o espaço geográfico, acaba havendo

uma dicotomia no que se refere a Geografia Física e Geografia Humana. Assim, é

importante que cada professor possa superar essa dicotomia, realizando um

trabalho interligado nas relações entre natureza-homem-trabalho, da sociedade

para que os alunos atuem de maneira crítica.

Devemos ressaltar que o ensino de Geografia, segundo as diretrizes, possa

contribuir na formação de alunos críticos e conscientes das relações socioespaciais

de seu tempo, além de propor uma análise de conflitos e contradições sociais,

econômicas, culturais e políticas, constitutivas de um determinado espaço.

CONTEÚDOS:

1ª SÉRIE

Conteúdo estruturante: A dimensão socioambiental

Conteúdo básico: A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de

tecnologias de exploração e produção.

- A formação e transformação das paisagens.

Conteúdo específico:

- Formação, orientação e representação da Terra

- Espaço natural e suas transformações (Mundo, Brasil e Paraná)

- Relações entre relevo, vegetação, hidrografia, clima e ação humana no

âmbito geral e local

- Agentes transformadores e modificadores do relevo com a influência

humana

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- Tipos e distribuição da vegetação no espaço terrestre

- Importância dos recursos hídricos

- Dinâmica climática e tipos de clima

- Causas e conseqüências da ação humana no espaço natural

- Influências dos modos de produção

- Desigualdades sociais

- Progressiva destruição do meio ambiente

- Problemas ambientais nos centros urbanos

- Programas de preservação

- Papel dos países desenvolvidos e dos subdesenvolvidos

2ª SÉRIE

Conteúdo estruturante: Geopolítica

Conteúdo básico: As diversas regionalizações do espaço geográfico.

- As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

- A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

Conteúdo específico:

- Diferentes formas de regionalização

- Divisão baseada em critérios naturais e econômicos: mundo e Brasil

- Divisão regional brasileira: vários critérios utilizados

- Sistemas econômicos

- Formação e expansão do capitalismo

- Formação e expansão do socialismo

- Primeira Guerra Mundial

- Segunda Guerra mundial

- Bipolaridade

- Decadência e queda do socialismo

- Blocos econômicos: formação e atuação do Americano, Europeu e Asiático

- Papel das Multinacionais

- Brasil no aspecto da multipolaridade

- Acordos econômicos

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Conteúdo estruturante: A dinâmica cultural demográfica

Conteúdo específico: A transformação demográfica, a distribuição espacial e os

indicadores estatísticos da população.

- Os movimentos migratórios e suas motivações.

- As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

Conteúdo básico

- As diversas utilizações e apropriações do Espaço Geográfico

- Interferências da população na dominação do espaço geográfico

- Conflitos étnicos e religiosos de âmbito mundial

- A cultura afro-brasileira e africana

- Interferências sócio-econômicas no processo populacional

- As modificações dos setores da economia provocando maior

movimentação da população: introdução da tecnologia, mídia em decorrência da

oferta de trabalho tanto no aspecto urbano quanto no rural.

Conteúdo básico: Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos

territórios.

- As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

- A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e

a urbanização recente.

Conteúdo específico

- Relação entre população e urbanização, especificando o caso brasileiro

- Formação de centros urbanos, metrópoles e a influência dos mesmos na

vida da população

- Evolução histórica do processo de urbanização brasileira

- Desigual processo de urbanização no processo brasileiro

- Resultado da urbanização no processo brasileiro

3ª SÉRIE

Conteúdo estruturante: A dimensão econômica da produção do espaço

Conteúdo específico: A formação, localização, exploração e utilização dos

recursos naturais.

Conteúdo básico:

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- Setores da economia

- Extrativismo vegetal, animal e mineral

- Diferentes formas e finalidades da exploração extrativa

- Agropecuária

- Evolução agrícola e transformação decorrente do processo capitalista

- Estrutura fundiária

- Ocupação do solo e sub-aproveitamento

- Influências do capitalismo no setor agropecuário

Conteúdo específico: A revolução técnico-científica informacional e os novos

arranjos no espaço da produção.

Conteúdo básico:

- Indústria e suas características

- Fatores e elementos da industrialização

- Tipos e importância das fontes de energia

- A importância das atividades industriais e sua distribuição espacial

- Formação e expansão das indústrias em âmbito local, nacional e mundial

- Perfil histórico da industrialização brasileira

- A distribuição espacial da atividade industrial e os desequilíbrios regionais

- Diversos tipos de indústrias no Brasil

Conteúdo específico: O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na

atual configuração territorial.

- A circulação de mão-de-obra, do capital, das mercadorias e das

informações.

Conteúdo básico:

- Relações comerciais internas e externas

- Comportamento da balança comercial

- Bolsa de valores: funcionamento e conseqüências

- Meios de transportes

- Relações dos setores da economia com o processo de circulação

- O papel da mídia na circulação e comercialização dos produtos

industrializados

- Relação comercial entre os países desenvolvidos e subdesenvolvidos

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- Relação brasileira na economia mundial

- Perspectivas da integração: Mercosul

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Propõe-se que os conteúdos estruturantes sejam trabalhados de uma forma

crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos. Dessa

forma, serão desenvolvidas atividades como: aulas expositivas com o intuito de

levar os alunos a desenvolver os conceitos geográficos, discussão e debates sobre

os problemas atuais baseados nos princípios geográficos, utilização de recursos

informativos, tais como: revistas, jornais, internet, pesquisas em fontes diversas,

elaboração e execução de estudos do meio, construção, sobreposição e análise de

mapas e gráficos de diversos temas, confecção de painéis, trabalhos individuais

e/ou em grupo.

AVALIAÇÃO:

Considerando a avaliação como processo de ensino-aprendizagem e parte

do trabalho pedagógico do professor, propõe-se situações que possibilitem ao

aluno demonstrar sua aprendizagem referente aos conteúdos estudados, através

de relatórios individuais e/ou em dupla, estudo de caso e apresentação de

seminário, questionamento oral, análise escrita de mapas, pesquisa bibliográfica,

participação efetiva em estudos do meio, tal como em qualquer atividade solicitada

e prova escrita objetiva e subjetiva.

DISCIPLINA: HISTÓRIA

HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A História, enquanto disciplina escolar integrada na área das Ciências

Humanas possibilita ampliar estudos sobre as problemáticas contemporâneas,

situando-as nas diversas temporalidades.

As concepções políticas e as referentes às ações humanas no espaço

público e privado, assim como as relações homem/ natureza, estão sendo

modificadas. Os paradigmas científicos que sustentavam as bases fundamentais

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dessas concepções estão sendo questionadas e colocadas em cheque pelas

realidades que glorificam o novo tecnológico mas não solucionam problemas

antigos, como os das desigualdades, preconceitos, dificuldades de percepção do

―outro‖, e outras formas de convivência e de estabelecer relações sociais. Portanto,

o seu objeto de estudo são os processos históricos relativos às ações e às relações

humanas praticadas no tempo, bem como os sentidos que os sujeitos deram às

mesmas, tendo ou não a consciência dessas ações. Já as relações humanas

produzidas por essas ações podem ser definidas como estruturas sócio-históricas,

ou seja, são as formas de agir, de pensar ou raciocinar, de representar, de

imaginar, de instituir, ou seja, de se relacionar social, cultural e politicamente.

Partindo do novo enfoque do estudo da História, optamos por trabalhar com

uma concepção de História que trata o homem como um ser histórico integrado em

uma sociedade e mundo modificados pelos elementos tecnológicos.

A preocupação maior é buscar o significado deste ―novo‖, mais do que

formar um elenco de acontecimentos amarrados por uma linha do tempo que

comporta mais a memorização do que a reflexão. Coerente com essa linha de

trabalho, busca-se um conjunto de atividades que exigem o desenvolvimento de

várias operações intelectuais como a leitura, o entendimento e a identificação de

idéias de um texto, comparações entre eventos ou entre momentos históricos

diferentes, o estabelecimento de relações entre dois ou mais momentos da

História, o trabalho com conceitos e a compreensão da dinâmica de causas e

efeitos que percorrem todos os acontecimentos.

As novas propostas sobre o ensino de História têm enfatizado que, além da

aquisição dos conteúdos tradicionais, é necessário desenvolver nos alunos

estruturas intelectuais que lhes permitam operacionalizar novas situações

apresentadas pela realidade social. Diante da velocidade das transformações

observadas nos dias atuais e da impossibilidade de prever quais desafios os

alunos vão enfrentar daqui a alguns anos, torna-se necessário que eles sejam

instrumentalizados para aprender e analisar novos fenômenos. Necessário se faz,

estabelecer articulações entre abordagens teórico-metodológicas distintas,

resguardando as diferenças e até a oposição entre elas, por entender que esse é

um caminho possível para o ensino da História, uma vez que possibilita aos alunos

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compreender as experiências e os sentidos que os sujeitos dão às mesmas. Assim

sendo e, também em conseqüência da inclusão, faz-se necessário um trabalho

diferenciado com os alunos ditos ―especiais‖, avaliando-os com um olhar diferente,

levando em conta suas limitações.

Todo material preparado, teoria, exercícios e textos têm como objetivo

despertar nos alunos a sua capacidade crítica, de levá-los a refletir sobre as

relações humanas e sobre as conseqüências de nossas ações. Queremos com

isso fazê-los entender que a organização e o funcionamento da sociedade são

resultados das decisões humanas, e que cada um de nós contribui de alguma

forma (mesmo que seja pela omissão) na sua construção.

Trata-se, evidentemente, de formar cidadãos e, mais do que isso, criar

sujeitos historicamente constituídos que possam perceber a inserção na História

como sujeitos (no presente), herdeiros (do passado), e construtores (do futuro).

OBJETO DE ESTUDO: As ações e relações humanas no tempo.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:

O que se pretende com o ensino da História, não é a apresentação de

dogmas e frases prontas colhidas de doutrinas, mas sim o desenvolvimento de um

trabalho que agregue o conhecimento da disciplina em suas várias vertentes, uma

vez que na História todas as verdades são possíveis e devem ser igualmente

consideradas.

Seguindo os ensinamentos de alguns historiadores preocupados com o

conhecimento escolar interligado ao aprendizado dos alunos, como por exemplo o

historiador Jorn Rusen, analisaremos os elementos intercambias por eles

propostos para um melhor aprendizado. Como por exemplo, apresentar a relação

dos alunos com o tempo e com a vida cotidiana.

Assim, o objeto de estudo da história são os processos históricos relativos

às ações e às relações humanas, as quais determinam os limites e as

possibilidades das ações dos sujeitos de modo a determinar como os mesmos

podem transformar as estruturas sócio-culturais.

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Pretende-se demonstrar que os sujeitos são agentes da história, devendo,

portanto, descobrir como interpretar os sentidos dados as suas ações.

Sabe-se que os processos históricos estão marcados pela complexidade

causal, onde as relações humanas produzem acontecimentos históricos. Já a

produção de conhecimento, pelo historiador, requer um método específico baseado

nas interpretações de fatos passados, construída através de documentos e da

experiência do historiador.

Assim, a finalidade da História é a busca de superação das carências

humanas, as quais estão fundamentadas pelo conhecimento constituído por

interpretações históricas que diagnosticam as necessidades dos sujeitos históricos.

De outro lado, o que se busca com o ensino da história é a formação de um

pensamento histórico a partir da produção do conhecimento provisório, configurado

pela consciência histórica dos sujeitos. Essa provisoriedade pode ser entendida

como as diferentes explicações e interpretações dadas sobre determinado fato.

Também como as formas diferentes de explicar seu objeto de investigação, a partir

das experiências dos sujeitos e do contexto em que vivem.

Este é o caso das correntes historiográficas apresentadas nas Diretrizes

Curriculares, as quais contribuem para a formação de um pensamento histórico

pautado na nova racionalidade histórica: a Nova História, Nova História Cultural e a

Nova Esquerda Inglesa.

Essas correntes historiográficas são estruturas por meio de matriz disciplinar

da História proposta por Rusen. Combatem a metódica positivista, a qual

apresentava uma temporalidade única e universal. A história era considerada uma

ciência que estudava exclusivamente o passado, apresentando racionalidade

linear.

Ao contrário, as novas correntes historiográficas propuseram,de forma mais

radical, a construção de uma nova racionalidade não-linear do pensamento

histórico sem eliminar as necessárias contribuições da antiga racionalidade.

AS CONTRIBUIÇÕES DA NOVA HISTÓRIA: a Nova História ganha novos

contornos no contexto conturbada da década de 60, influenciada pelos movimentos

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feministas, pela lutas conta as desigualdades raciais nos Estados Unidos, entre

outros.

A mentalidade geralmente se articulava a uma temporalidade de longa

duração em relação aos acontecimentos. Os historiadores problematizavam e

seriavam um conjunto imenso de documentos produzidos por uma sociedade num

período de longa duração.

As contribuições trazidas pela Nova História ao pensamento histórico

moderno rondem em torno da abertura para novos problemas, novas perspectivas

teóricas e novos objetos. Essa corrente se contrapõe à racionalidade histórica

linear, com a valorização de estruturas que determinem a ação humana e suas

relações bem como suas transformações, deixa-se de lado a linha do tempo

seqüencial e universal.

No entanto, algumas limitações foram trazidas por esta historiografia, a qual,

ao criar grandes contextos espaço-temporais reforçou a divisão quadripartite

européia, limitando também os estudos entre a história local e a história global.

Assim, a partir dessas críticas, alguns historiadores migraram para Nova

História Cultural.

AS CONTRIBUIÇÕES DA NOVA HISTÓRIA CULTURAL: Esta despontou na

primeira metade da década de 1980. As principais contribuições desta corrente

dizem respeito a descrição densa, dialogismo, práticas culturais, descontinuidade

cultural, ruptura, habitus.

De acordo com os estudiosos do caso, essa tendência rejeita a preferência

pela longa duração, a valorização do quantitativismo, crítica a dicotomia entre

cultura popular e cultura erudita, em favor de uma noção de cultura entendida

como prática cultural.

As contribuições desta historiografia para a formação do pensamento

histórico dizem respeito a valorização das ações e concepções de mundo dos

sujeitos das classes populares em seu contexto espaço-temporal. Assim como

também introduziu-se novas temporalidades nas formas de constituição do

pensamento histórico a partir de novos e múltiplos sujeitos com seus respectivos

pontos de vista.

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As abordagens da Nova Historia Cultural dizem respeito a micro-história, a

antropologia histórica e a história do cotidiano, sustentando um procedimento

metodológico fundamental para a racionalidade histórica não-linear: a distinção

entre o passado e o presente.

Esse sistema possibilita a alunos e professores tratarem os documentos sob

problematizações mais complexas em relação à racionalidade histórica linear,

podendo desenvolver uma consciência histórica que leve em conta diversas

práticas culturais dos sujeitos, sem o abandono do rigor do conhecimento histórico.

AS CONTRIUBUIÇÕES DA NOVA ESQUERDA INGLESA: Surgida em 1956, os

dissidentes do Partido Comunista Inglês passaram a reescrever a História britânica,

de modo a contribuírem mais especificamente para os estudos de História Social.

Os historiadores dessa corrente consideram a subjetividade, as relações

entre as classes e a cultura, defendem ainda que a consciência de classe constrói

nas experiências cotidianas comuns, a partir das quais são tratados os

comportamentos, valores, condutas, costumes e culturas.

Os historiadores da Nova Esquerda Inglesa procuraram analisar a

concepção de poder de forma a apresentar outros atores sociais e outros espaços

de poder, o que ficou conhecido como ―a história vista de baixo‖.

A Nova Esquerda elegeu os sujeitos da classe trabalhadora como

personagens centrais de seus estudos empíricos.

As contribuições da Nova Esquerda dizem respeito à superação da

racionalidade histórica linear ligada ao marxismo clássico pautada na sucessão dos

modos de produção, passando a privilegiar as ações dos múltiplos sujeitos na

construção dessas formações sócio-históricas.

Outra contribuição importante desta corrente, assim como o marxismo

clássico é que ela continua a defender uma concepção de História entendida como

experiência do passado de homens e mulheres e sua relação dialética com a

produção material, valorizando as possibilidades de luta e transformação social e a

construção de novos projetos de futuro.

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Deve-se atentar para o fato de que essas correntes historiográficas não são

modelos explicativos, mas estabelecem articulações entre abordagens teórico-

metodológicas distintas, resguardas as diferenças e até a oposição entre elas.

Assim, a macro-história e a micro-história são abordagens que podem e

devem ser combinadas no ensino da história, vez que uma faz parte da outra e

devem sempre estar integradas.

CONTEÚDOS:

Estruturantes: Relações de trabalho, relações de poder, relações culturais

Básicos:

- Trabalho Escravo, Servil, Assalariado e o Trabalho Livre.

- Urbanização e industrialização

- O Estado e as relações de poder

- Os sujeitos, as revoltas e as guerras

- Movimentos sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções

- Cultura e religiosidade

Específicos:

1ª SÉRIE:

Introdução ao Estudo da história

A historiografia.

A Antiguidade Oriental

Antigüidade Clássica

Formação dos reinos africanos

História medieval

Transição do feudalismo para o capitalismo

As primeiras civilizações da América

O Renascimento

As questões religiosas: Reforma e Contra-Reforma

O absolutismo

A conquista da América

Colonização: um projeto mercantilista

A Reforma Protestante e a Reforma Católica

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2ª SÉRIE:

A Colonização da América espanhola, inglesa e portuguesa

Organização político-administrativa na América portuguesa

A mineração no Brasil colonial

Independência do Brasil

Primeiro e Segundo Reinado no Brasil

O Iluminismo

A Europa no século XVII

A independência dos Estados Unidos

A Revolução Industrial.

A Revolução Francesa

A Era Napoleônica e o Congresso de Viena

América no século XIX.

Ideologias e Revoluções na Europa do século XIX

Unificações do século XIX

Imperialismo.

História da África

Cultura Afro descendente e Africanidade

3ª SÉRIE:

A Primeira República no Brasil

A Primeira Guerra Mundial

A Revolução Russa

A Crise de 1929

Ascensão dos regimes totalitários na Europa

Segunda Guerra Mundial

A Era Vargas

O Estado Novo

O Brasil no período após Guerra 1945 a 1964

A Guerra Fria

O período Militar: 1964 a 1985

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A abertura democrática

A Nova Republica

A globalização e o futuro da economia mundial

História do Paraná

História de Uraí

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Na presente Proposta Curricular, procurou-se estabelecer as relações e

comparações entre a História do Brasil e a mundial, com a finalidade de formar o

pensamento histórico do aluno, buscando sempre fundamentar o conteúdo à vários

autores e suas respectivas interpretações, para que, ao concluir o Ensino Médio, o

aluno possa perceber que não existe uma verdade histórica única, já que estas

verdades são produzidas através de evidências fundamentadas em diferentes

fontes. Para tanto, é necessário que o aluno compreenda a construção do

conhecimento histórico através da análise de diferentes fontes históricas, onde o

professor deve trabalhar diversos vestígios e fontes, para desenvolver a autonomia

intelectual do aluno, levando-o saber criticar a sociedade com consciência. Assim

sendo, torna-se indispensável que o professor trabalhe com fontes diversas como

documentos escritos, iconográficos e orais, sempre determinando sua origem,

natureza, autor e datação.

Para adotar este encaminhamento metodológico, é necessário que o

professor relativize o livro didático, seja por seu número de páginas, veiculação do

autor a uma concepção histórica, ou pela demanda do mercado editorial, ou seja, o

livro didático precisa ser problematizado junto aos alunos, onde o professor deve

buscar outros referenciais que o complemente.

O uso de diferentes fontes e documentos exige do professor atenção à

produção historiográfica como livros, revistas e outras obras disponíveis no

mercado, levando o aluno ao uso da biblioteca, internet, sempre trabalhando os

passos para um bom andamento do estudo, manuseio e conservação das obras.

Estudar a história local pode ser uma experiência enriquecedora e promove

a busca por outras produções historiográficas.

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Outra questão importante é saber problematizar o conteúdo a ser

trabalhado, não reproduzindo, pura e simplesmente um conhecimento. O professor

ainda deve que as idéias históricas que os alunos trazem para a sala de aula, são

aquelas marcadas por sua vivência fora dela.

As noções de temporalidade são complexas e, importante se torna trabalhá-

las através de diferentes atividades didáticas, como por exemplo, a linha do tempo,

que deve estar conectada ao contexto histórico estudado, levando sempre em

conta as datas, interpretações e explicações. Torna-se interessante, uma

abordagem da divisão temporal a partir da história local ou nacional, para que este

se torne menos complexo, permitindo estabelecer relações entre a sociedade

brasileira e as demais, mas não a impondo quando esta não for possível.

AVALIAÇÃO:

A avaliação vem favorecer a busca da coerência entre a concepção de

História defendida e as práticas avaliativas que integram o processo de ensino

aprendizagem. A avaliação deve estar a serviço da aprendizagem de todos os

alunos, permeando o conjunto das ações pedagógicas, e não como elemento

externo a este processo.

A avaliação ocorrerá de várias formas: diagnóstica, formativa e somativa.

Onde o professor deve recorrer a diferentes atividades, tais como: leitura,

interpretação e analises de narrativas historiográficas, mapas históricos, produção

de narrativas, pesquisas bibliográficas, sistematização de conceitos históricos,

apresentação de seminários.

Após a avaliação o professor e seus alunos poderão revisar as práticas

desenvolvidas até então, de modo que identifiquem lacunas no processo

pedagógico.

DISCIPLINA: LÍNGUA PORTUGUESA

HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

O grande objetivo da Língua Portuguesa é a interação, a comunicação,

entendida como processo de construção de significados, dentro de um espaço

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social dialógico. A língua é um produto humano e social que organiza e ordena de

forma articulada os dados das experiências comuns aos membros de determinada

comunidade lingüística, então, deve ser entendida numa concepção

sociointeracionista e não perder de vista sua relação dialógica.

A linguagem verbal é um dos meios que o homem possui para representar,

organizar e transmitir de forma específica o pensamento; portanto, o aluno deve ser

visto como produtor de textos, por meio dos quais se faz entender e que o constitui

como ser humano, afinal, a língua não existe em si, mas só no contexto das

relações sociais. Nesse sentido, o estudo da gramática passa a ser complemento

para compreensão, interpretação e produção de textos. A base do ensino deve ser

os diferentes gêneros, privilegiando o contato real do estudante com as mais

variadas formas de textos que circulam socialmente, sejam escritos ou falados,

verbais ou não-verbais.

A Língua Portuguesa é hoje voltada para uma sociedade em mutação, na

qual o aluno deve inserir-se, sendo capaz de compreender o mundo em que vive

em sua complexidade, aprimorar-se como pessoa humana, incluindo a formação

ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico. É ela

a base para a aquisição e construção do conhecimento nas outras áreas do

ensino, isto é, serve como suporte para todas as outras disciplinas, contribuindo

diretamente para que o aluno domine as práticas indispensáveis para a vida

cidadã.

O aluno quando chega à escola já domina a oralidade, cabe então à escola

propiciar e promover atividades que possibilitem ao aluno tornar-se um falante

cada vez mais ativo e competente, apto a compreender e organizar discursos. Esse

trabalho com a oralidade deve pautar-se em situações reais de uso da fala, sem

desconsiderar ou supervalorizar nenhuma variedade lingüística, permitindo ao

aluno conhecer e usar também a norma padrão, entendendo a necessidade desse

uso em determinados contextos sociais.

A leitura deve ser experienciada em sua dimensão discursiva e intertextual,

uma vez que é um processo de produção de sentido que surge da relação

dialógica entre leitor e texto. Esse sentido é construído levando-se em conta os

conhecimentos prévios do leitor e o diálogo do texto com outros textos. O texto

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literário é um excelente meio de contato com a pluralidade de significados que a

língua assume em seu máximo grau de efeito estético.

Também com relação à escrita deve-se trabalhar com a variedade de

gêneros, pois cada texto tem suas peculiaridades; contudo as diferentes

composições precisam circular na sala de aula como experiências reais de uso e

não apenas como conceitos e definições. O aluno precisa sentir-se autor de fato.

O estudo da Literatura deve ampliar a compreensão do fenômeno literário,

abrindo perspectivas comparativas dentro do sistema literário e fora dele, assim

como, desenvolver a capacidade de apreender os elementos significativos da

cultura afro-brasileira, como uma das dimensões da nossa historicidade. Deve-se

valorizar a experiência real de leitura, de interação do estudante com o texto

literário e outros textos.

O aluno é o sujeito da educação, o construtor de conhecimentos, o

descobridor de caminhos; sendo o professor, o orientador da educação, o auxiliar

na aquisição do saber, um agente eficaz de alavancamento das relações inter e

multidisciplinares.

O conteúdo de estudo da disciplina é a língua e o Conteúdo Estruturante de

Língua Portuguesa é o discurso enquanto prática social (leitura, escrita, oralidade).

Discurso é o efeito de sentidos entre interlocutores, tem sua gênese sempre numa

atitude responsiva a outros textos, é formado por diferentes vozes.

OBJETO DE ESTUDO:

O objeto de estudo da disciplina de Língua Portuguesa é a própria língua,

numa concepção dialógica, vista como algo que está constante movimento e

requer permanente reflexão. Portanto as práticas de linguagem devem ser o foco

principal do trabalho pedagógico.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:

Para o ensino da Língua Portuguesa, hoje, as Diretrizes assumem uma

concepção de linguagem que não se fecha ―na sua condição de sistema formal

(...), mas abre-se para a sua condição de atividade e acontecimento social,

portanto estratificada pelos valores ideológicos. (RODRIGUES, 2005, p.156).

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O círculo de Bakhtin a respeito da linguagem, afirma: ―A verdadeira

substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas

linguísticas nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno

social de interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A

intenção verbal constitui assim a realidade fundamental da língua.‖

(BAKHTIN/VOLOCHINOO, 1999).

Dessa forma, ensinar a língua materna requer que se considerem os

aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o contexto

de produção do enunciado, uma vez que os seus significados são sociais e

historicamente construídos.

Assim, tendo em vista a concepção de linguagem como discurso que se

efetiva nas diferentes práticas sociais, o processo de ensino – aprendizagem na

disciplina de língua busca:

* empregar a língua oral em diferentes situações de uso, saber adequá-la a cada

contexto e interlocutor, reconhecer as intenções implícitas nos discursos do

cotidiano e propiciar a possibilidade de um posicionamento diante deles;

* desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas por meio de práticas

sociais que considerem os interlocutores, seus objetivos, o assunto tratado, além

do contexto de produção;

* analisar os textos produzidos, lidos e/ou ouvidos, possibilitando que o aluno

amplie seus conhecimentos lingüístico-discursivos;

* aprofundar, por meio da leitura de textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e sensibilidade estética, permitindo a expansão lúdica da oralidade, da

leitura e da escrita;

* aprimorar os conhecimentos lingüísticos, de maneira a propiciar acesso às

ferramentas de expressão e compreensão de processos discursivos,

proporcionando ao aluno condições para adequar a linguagem aos diferentes

contextos sociais, apropriando-se, também, da norma padrão.

3.1. PRÁTICAS DISCURSIVAS: ORALIDADE, ESCRITA E LEITURA

No processo de ensino aprendizagem, deve-se ter claro que quanto maior o

contato com a linguagem, nas diferentes esferas sociais, mais possibilidades se

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tem de entender o texto, seus sentidos, suas intenções e visões de mundo. A ação

pedagógica referente à linguagem, portanto, precisa pautar-se na interlocução, em

atividades planejadas que possibilitem ao aluno a leitura e a produção oral e

escrita, bem como a reflexão e o uso da linguagem em diferentes situações. Desce

modo o trabalho pedagógico deve priorizar as práticas sociais.

3.1.1. ORALIDADE

A acolhida democrática às variações linguísticas toma como ponto de

partida os conhecimentos linguísticos dos alunos, para promover situações que os

incentivem a falar, isto é, fazer uso da variedade de linguagem que eles empregam

em suas relações sociais, mostrando que as diferenças de registro não constituem,

científica e legalmente, objeto de classificação e que é importante a adequação do

registro nas diferenças instâncias discursivas.

3.1.2. ESCRITA

Em relação à escrita, destaque-se as condições em que a produção

acontece determinam o texto.

Cada gênero discursivo tem suas peculiaridades: a composição, a estrutura

e o estilo variam conforme se produza um poema, um bilhete, uma receita, um

texto de opinião ou científico.

O aperfeiçoamento da escrita se faz a partir da produção de diferentes

gêneros, por meio das experiências sociais, tanto singular quanto coletivamente

vividas, portanto, a produção escrita possibilita que o sujeito se posicione, tenha

voz em seu texto, interagindo com as práticas de linguagem da sociedade.

3.1.3. LEITURA

Compreende-se a leitura como um ato dialógico e interlocutivo, que envolve

demandas sociais, históricas, políticas, econômicas, pedagógicas e ideológicas de

determinado momento. Ao ler, o indivíduo busca as suas experiências, os seus

conhecimentos prévios, a sua formação familiar, religiosa, cultural, enfim, as várias

vozes que o constituem.

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A leitura se efetiva no ato da recepção, configurando o caráter individual que

ela possui.

Praticar a leitura em diferentes contextos, requer que se compreendam as

esferas discursivas em que os textos são produzidos e circulam, bem como se

reconheçamas intenções e os interlocutores do discurso. É nessa dimensão

dialógica discursiva que a leitura deve ser experienciada.

3.1.3.1. LITERATURA

A literatura, como produção humana, está intrinsecamente ligada à vida

social. O entendimento do que seja o produto literário está sujeito a modificações

históricas, portanto, não pode ser apreensível somente em sua constituição, mas

em suas relações dialógicas com outros textos e sua articulação com outros

campos: o contexto de produção a crítica literária, a linguagem, a cultura, a história,

a economia, entre outros.

O texto literário permite múltiplas interpretações, uma vez que é na recepção

que ele significa. No entanto, não está aberto a qualquer interpretação. O texto é

carregado de pistas/estruturas de apelo, as quais direcionam o leitor, orientando-o

para uma leitura coerente. O texto também traz lacunas, vazios, que serão

preenchidos conforme o conhecimento do mundo, as experiências de vida, as

ideologias, as crenças, os valores, etc., que o leitor carrega consigo.

3.2. ANÁLISE LINGUÍSTICA E AS PRÁTICAS DISCURSIVAS

O trabalho de reflexão linguística a ser realizado deve voltar-se para a

observação e análise de língua em uso, o que inclui morfologia, sintaxe, semântica

e estilística; variedades linguísticas; as relações e diferenças entre língua oral e

língua escrita, quer no nível fonológico-ortográfico, quer no nível textual e

discursivo, visando à construção de conhecimentos sobre sistema linguístico.

Busca-se, na análise linguística, verificar os elementos verbais e os

elementos extraverbais que atuam na construção de sentido do texto.

A prática de análise lingüística constitui em trabalho de reflexão sobre a

organização do texto escrito e/ou falado no qual o aluno percebe o texto como

resultado de opções temáticos e estruturais feitas pelo autor, tenso de vista o seu

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interlocutor. Sob essa ótica, o texto deixa de ser pretexto para se estudar a

nomenclatura gramatical e a sua construção passa a ser o objeto de ensino.

CONTEÚDOS:

Conteúdo estruturante

Discurso como prática social

Conteúdos básicos

O trabalho na disciplina de Língua de Portuguesa será a partir dos diferentes

gêneros discursivos, na leitura, na escrita, na oralidade e na análise linguística. Os

gêneros serão selecionados nas diferentes esferas, em conformidade com as

características da escola e com o nível de complexidade adequado a cada uma

das séries. Os demais conteúdos básicos perpassam todas as séries.

1ª SÉRIE

Gêneros a serem trabalhados:

Anedotas, carta pessoal, exposição oral, provérbios, relatos de experiências

vividas, trava-línguas contos, crônicas, fábulas, poemas, histórias em quadrinhos,

lendas, letras de músicas, narrativas, paródias, pinturas, romances, textos

dramáticos, cartazes, debate regrado, pesquisas, resenha, resumo seminário, texto

argumentativo, texto de opinião, artigo de opinião, carta ao leitor, carta do leitor,

cartum, charge, tiras, sinopses de filmes, cartazes, publicidade comercial, blog, e-

mail, entrevista, filme.

2ª SÉRIE

Gêneros a serem trabalhados:

Exposição oral, músicas, provérbios, quadrinhas, relatos de experiências

vividas, trava-línguas, contos, narrativas, paródias, pinturas, poemas, piadas

romances, textos dramáticos, cartazes, diálogo/discussão argumentativa, júri

simulado, resenha, resumo, texto argumentativo, texto de opinião, anúncio de

emprego, charge, cartum, editorial, entrevista, mesa redonda, notícia, reportagens,

tiras, cartazes, paródia, publicidade, texto político, entrevista, vídeo clip.

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3ª SÉRIE

Gêneros a serem trabalhados:

Curriculum vitae, exposição oral, piadas, provérbios, quadrinhas, receitas,

relatos de experiências vividas, trava-línguas, autobiografia, biografias, contos,

crônicas, lendas, literatura de cordel, memórias, letras de músicas narrativas,

paródias, pinturas, poemas, romances, textos dramáticos, ata, diálogo/discussão

argumentativa, exposição oral, pesquisas relatório, resenha, resumo, seminário,

texto argumentativo, texto de opinião, artigo de opinião, caricatura, carta ao leitor,

carta do leitor, cartum, charge, classificados, crônica, mesa redonda, notícia,

reportagens, sinopses de filmes, anúncio, cartazes, comercial para TV,

publicidade, abaixo-assinado, debate, procuração, requerimentos

Leitura:

Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade;

aceitabilidade do texto; informatividade; situacionalidade; intertextualidade;

temporalidade; vozes sociais presentes no texto; discurso ideológico presente no

texto; elementos composicionais do gênero; contexto de produção da obra literária;

Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no

texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.;

progressão referencial; partículas conectivas do texto; relação de causa e

consequência entre partes e elementos do texto;

Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de

linguagem; sentido conotativo e denotativo.

Escrita:

Conteúdo temático; interlocutor; finalidade do texto; intencionalidade;

informatividade; situacionalidade; intertextualidade; temporalidade; referência

textual; vozes sociais presentes no texto; ideologia presente no texto; elementos

composicionais do gênero; progressão referencial; relação de causa e

consequência entre as partes e elementos do texto.

Semântica: operadores argumentativos; modalizadores; figuras de

linguagem; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais

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no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; vícios

de linguagem; sintaxe de concordância, sintaxe de regência.

Oralidade:

Conteúdo temático; finalidade; intencionalidade; aceitabilidade do texto;

informatividade; papel do locutor e do interlocutor; elementos extralingüísticos:

entonação, expressões faciais, corporais, gestuais, pausas, etc.; adequação do

discurso ao gênero; turnos de fala; variações lingüísticas (lexicais, semânticas,

prosódicas, entre outras);

Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetições;

Elementos semânticos;

Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

A concepção de linguagem que sustenta esta proposta curricular pressupõe

uma metodologia ativa e diversificada, compreendendo o trabalho individual, o

trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho com toda a turma, além

de atividades expositivas da professora.

O estudo da língua ancora-se no discurso ou texto, indo além do horizonte

da palavra ou da frase, voltando-se para a observação e análise da língua em uso,

em todos os aspectos relacionados ao funcionamento da linguagem.

Para o trabalho com a oralidade serão realizadas atividades de debates,

discussões, transmissão de informações, de troca de opiniões, de defesa de ponta

de vista (argumentação), contação de histórias, declamação de poemas,

representação teatral, entrevistas, relatos de experiências (histórias de família,

comunidade, um filme, um livro, depoimentos) etc. Análise da linguagem em uso

em programas televisivos, radiofônicos e no discurso oral em geral.

A leitura exige o contato do aluno com uma ampla variedade de textos

verbais e não-verbais como notícias, crônicas, piadas, poemas, artigos científicos,

ensaios, reportagens, propagandas, informações, charges, fotos, cartazes,

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propagandas, imagens digitais e visuais, romances, contos, etc., percebendo em

cada texto a presença de um sujeito histórico, de um interesse.

A prática de escrita requer que tanto o professor quanto o aluno necessitam

planejar o que será produzido e reescrever e revisar seu texto quantas vezes forem

necessárias. Esse refazer pode ocorrer de forma individual ou em grupo. Quando

se propõe uma produção escrita, é necessário saber que será o leitor do texto. O

professor deve buscar meios de socializar esses textos por meio de fixação em

murais, elaboração de coletâneas ou em publicações da escola.

A análise linguística será trabalhada nos texto lidos e naqueles produzidos

pelos alunos, observando sua organização sintático-semântica, a partir da qual o

professor pode explorar as categorias gramaticais e sintáticas, conforme cada texto

em análise. O que interessa não é a categoria em si, mas a função que ela

desempenha para os sentidos dos textos.

No estudo da Literatura, o professor ofertará ao aluno textos literários

integrais em vez de resumo ou sinopse. Aceitará as sugestões feitas pelos alunos,

numa contínua troca que leve á reflexão ao aprimoramento do pensar e ao

aperfeiçoamento no manejo que ele terá de suas habilidades de falante, leitor e

escrita.

AVALIAÇÃO:

A avaliação deve ser formativa, considerando os diferentes ritmos e

processos de aprendizagens dos estudantes. Deve ser contínua, cumulativa e

diagnóstica para apontar as dificuldades e permitir que a intervenção pedagógica

ocorra a tempo, oportunizando a reflexão sobre o próprio processo de ensino e

seus resultados, não só para verificar o desenvolvimento do aluno, mas

principalmente para verificar o rendimento das práticas pedagógicas. Entendemos

que a avaliação não pode ser pensada e realizada sem a vinculação intrínseca

com o modo como definimos os objetivos e a metodologia. Deve ser clara tanto

para o professor quanto para o aluno, permitindo a viabilização da autonomia do

aprendiz.

Quanto a oralidade deve-se observar: adequação do discurso/texto aos

diferentes interlocutores e situações; clareza ao expor suas idéias; fluência de fala;

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desembaraço; argumentação adequada. O aluno também deve se posicionar como

avaliador de textos orais com os quais convivem (noticiários, discursos políticos,

programas televisivos, suas próprias falas, etc).

Quanto à leitura: deve-se levar em consideração a compreensão do texto

lido, as estratégias usadas, sua reflexão e sua resposta ao texto. Podem ser

empregadas questões abertas, discussões e outras atividades que permitam

avaliar a reflexão que aluno faz a partir do texto.

Quanto à escrita: o texto do aluno deve ser visto como uma fase do

processo de produção, nunca como produto final.

O que determina a produção do texto escrito são as circunstâncias de sua

produção e o resultado dessa ação. Esta produção deve estar inserida em

contextos reais de interação comunicativa a partir da qual o texto escrito será

avaliado nos seus aspectos sociais e gramaticais.

Além disso, pode-se aplicar provas centradas na leitura de textos e na

resolução de questões de compreensão e/ou breve atividade de escrita (resumos,

parágrafo, texto) alimentada pelo texto de referência. Há opção também por provas

objetivas e discursivas.

DISCIPLINA: MATEMÁTICA

HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

O ensino de Matemática no Ensino Médio pretende promover o aluno,

criando-lhe condições para sua inserção num mundo em mudança, contribuindo

para a formação do futuro cidadão que se engajara no mundo do trabalho, das

relações sociais, culturais e política.

Em um mundo em que as necessidades sociais, culturais e profissionais

ganham novos contornos. A matemática esta presente em praticamente tudo, com

maior ou menor complexidade. Perceber isso é compreender o mundo em sua

volta e poder atuar nele.

A matemática tem valor formativo, que ajuda a estruturar o pensamento e o

raciocínio dedutivo, porém também desempenha um papel instrumental, pois é a

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ferramenta que serve para vida cotidiana e para muitas tarefas especificas em

quase todas as atividades humanas.

Por fim, cabe à Matemática do Ensino Médio apresentar ao aluno o

conhecimento de novas informações e instrumentos necessários para que seja

possível a ele continuar aprendendo. Fazer com que o estudante construa, por

intermédio do conhecimento matemático, valores e atitudes de natureza diversas,

visando a formação integral do ser humano e, particularmente, do cidadão, isto é

do homem público.

OBJETO DE ESTUDO:

Centrado na prática pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a

aprendizagem e o conhecimento matemático e envolve o estudo de processos que

investigam como o estudante se apropria da própria Matemática.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:

Será levado em conta os conhecimentos adquiridos dos alunos e sempre

colocar a matemática como parte da vida cotidiana do aluno. Os conteúdos

específicos serão trabalhados, ainda por meio de atividades e aulas praticas. Nas

diferentes situações de ensino, será estimulado a troca de informações, o processo

de construção, valorizando os procedimentos adotados pelos alunos. Também

dando oportunidade ao aluno a expor por escrito ou oralmente as suas afirmações,

valorizando o raciocínio e descobrindo a lógica do seu pensamento.

O objeto de estudo desse conhecimento ainda esta em construção, porem,

está centrado na pratica pedagógica e engloba as relações entre o ensino, a

aprendizagem e o conhecimento matemático, envolve o estudo de processo que

investigam como o estudante compreende e se apropria da própria Matemática,

concebida como um conjunto de resultados, métodos e procedimentos.

CONTEÚDOS:

Conteúdos Estruturantes:

Números e Álgebras

Grandezas e Medidas

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Geometrias

Funções

Tratamento da informação

Conteúdos Básicos:

Números reais

Números complexos;

Sistemas lineares;

Matrizes e Determinantes;

Polinômios;

Equações e Inequações Exponenciais, Logarítmicas e Modulares;

Progressão Aritmética e geométrica;

Geometria Plana e Espacial;

Geometria Analítica;

Medidas de grandezas vetoriais;

Trigonometria;

Analise Combinatória;

Binômio de Newton;

Estatística;

Matemática Financeira.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências

metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a pratica docente, das

quais destacamos:

Resolução de problemas;

Modelagem matemática;

Mídias tecnológicas;

Etnomatemática;

Historia da matemática;

da matemática;

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AVALIAÇÃO:

A avaliação não pode ser pensada como algo isolado, mas como parte do

processo ensino-aprendizagem, devendo ser diagnosticada, somativa e formativa.

A avaliação será realizada através da observação em sala de aula,

participação nas atividades propostas e resolução de exercícios, para tanto serão

utilizadas: avaliações escritas, testes, trabalho em grupo e retomada de conteúdos

quando necessário.

DISCIPLINA: QUÍMICA

HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

O estudo da Química está intimamente ligado a todo desenvolvimento das

civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico, até os

mais modernos processos tecnológicos e de produção, com importantes

contribuições específicas cujas decorrências têm alcance econômico, social e

político.

A tradição cultural difunde saberes, ora fundamentados do ponto de vista

químico científico, ora baseados em crenças populares sendo essas informações

muitas vezes vinculadas pelos meios de comunicação, visando a formação de

determinadas opiniões a serviço de certos interesses.

A Química no Ensino Médio visa possibilitar ao aluno uma compreensão dos

fenômenos químicos em si e os conhecimentos científicos com estreita ligação com

as aplicações tecnológicas, suas implicações ambientais, sociais, políticas e

econômicas. Para que o aluno possa dar sentido ao que aprende é preciso levar

em consideração o conhecimento que ele já adquiriu através de sua vivencia e

compreender sua visão de mundo.

É importante ressaltar o aspecto interdisciplinar que, no ensino da Química,

abre espaço para a atividade criativa, inserindo na formação do aluno outros

valores que contribuam para desenvolver a ação modificadora de seu meio.

Para a eficiência desse ensino é necessário a utilização de instrumentos

coerentes e conteúdos significativos que levem o aluno a construir seu

conhecimento, tornando-o capaz de interagir conscientemente com seu

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semelhante e com o meio em que está inserido, desenvolvendo sua capacidade de

resolver problemas e tomar decisões, como condição para vivência cidadã.

OBJETO DE ESTUDO: as substâncias e os materiais

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:

O estudo da química está intimamente ligado a todo desenvolvimento das

civilizações, a partir das primeiras necessidades do homem pré-histórico, até os

mais modernos processos tecnológicos e de produção, com importantes

contribuições específicas cujas decorrências têm alcance econômico, social e

político. Cabe aqui lembrar que o conhecimento químico, a exemplo de outros

conhecimentos, não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante

transformação de acordo com as várias necessidades do ser humano.

A pedagogia tradicional privilegiava a memorização de fórmulas,

classificações e nomenclaturas. Também confundia definição com conceito. Mas

através de uma abordagem dos conhecimentos que o aluno já possui e a análise

de situações cotidianas, espera-se que o ensino de química se torne mais

significativo. As situações do cotidiano fornecem ricas oportunidades para gerar

interações necessárias à aprendizagem de conceitos químicos, que trabalhados

passo a passo podem levar o aluno a construir e reconstruir significados para os

conceitos químicos favorecendo a apropriação desse conhecimento científico.

Segundo as Diretrizes Curriculares para o ensino de Química, é necessário

um trabalho pedagógico interativo, que oportunize ao aluno a compreensão dos

conceitos científicos para que ele possa entender os processos que acontecem á

sua volta, modificando seu comportamento em relação a atitudes que possam

beneficiar o planeta.

É preciso também desenvolver um olhar mais crítico sobre os conceitos

químicos presentes nos processos cotidianos que afetam direta ou indiretamente a

vida do cidadão. Para essa tarefa os experimentos e práticas podem ser muito

proveitosos. Portanto, devem utilizados de maneira adequada, não como receitas

prontas, mas como situações de exploração e investigação.

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CONTEÚDOS:

Estruturantes: Matéria e sua natureza

Biogeoquímica

Química sintética

Básicos: Matéria

Solução

Velocidade das Reações

Equilíbrio Químico

Ligação Química

Reações Químicas

Radioatividade

Gases

Funções Químicas

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

O encaminhamento metodológico será efetuado partindo sempre do

conhecimento prévio do aluno para depois elaboração do conhecimento científico.

Nesse sentido a aula expositiva será sempre dialogada fazendo uso de diversos

recursos como análise de rótulos e embalagens e manuseio de materiais de uso

cotidiano, cartaz, revistas, transparências, etc.

É importante que o aluno compreenda o fenômeno químico do ponto de

vista microscópico para explicar o comportamento macroscópico visível, e aí se faz

necessário o uso de modelos químicos, que podem ser apresentados pelo

professor ou construídos pelos próprios alunos, após o conhecimento do

fenômeno.

Para relacionar a teoria com a prática, estimulando a curiosidade e

promovendo a reflexão, serão realizadas aulas práticas tanto por demonstração

pelo professor, como experimentos realizados pelos alunos. As práticas e

experimentos serão realizados de maneira investigativa, proporcionando

oportunidades de reflexão e levantamento de dúvidas.

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Serão utilizados recursos variados de forma a motivar a leitura e pesquisa,

como por exemplo: vídeos pedagógicos, filmes, debates, exposição oral de

pesquisa. Os textos serão previamente selecionados pelo professor ou pelos

alunos.

AVALIAÇÃO:

Através de avaliação diagnóstica e formativa serão elaborados vários

instrumentos avaliativos. O aluno será avaliado levando-se em conta todas as

atividades realizadas. Para isso a avaliação contemplará, além de provas, vários,

outros instrumentos processuais como: leitura e interpretação textos, produção de

textos, leitura e interpretação da tabela periódica, pesquisas bibliográficas,

relatórios de aula prática, apresentação de seminário, confecção de modelos, entre

outros. Esses instrumentos serão selecionados de acordo com cada conteúdo e

objetivo de ensino.

É preciso ter clareza também de que o ensino de química como ciência deve

ser sob o prisma da atividade humana, portanto sem verdades absolutas.

Essa diretriz visa uma avaliação que não dicotomize teoria e prática e que

deverá considerar as estratégias empregadas pelo aluno na articulação e reflexão

dos experimentos com os conceitos químicos.

Finalmente, é necessário que os critérios e formas de avaliação fiquem bem

claros para os alunos, como direito que têm de acompanhar todo o processo.

DISCIPLINA: SOCIOLOGIA

HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

A presença da Sociologia como disciplina no Ensino Médio, justifica-se para

que, a partir do senso comum e de situações vivenciadas no cotidiano, busque-se

superar esse nível de compreensão de mundo, desenvolvendo assim uma

concepção científica que atenda às exigências do homem contemporâneo, crítico e

transformador por meio da qual se possa analisar a complexidade da sociedade

atual.

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Isto pode ocorrer através de conteúdos explicitados de modo claro dialógico,

tendo por objetivo a incorporação, pelo aluno, de uma linguagem sociológica que

lhe permita olhar a realidade e explicá-la. É necessária uma prática educacional

fundamental em uma atitude critica, que articule teoria e prática, e leve o aluno, a

participar ativamente das dinâmicas sociais, fornecendo a ele elementos

necessários para que seja um cidadão consciente de sua realidade social,

econômica, política, visando a construção de caminhos viáveis para a convivência

coletiva.

OBJETO DE ESTUDO: relações objetivas, materiais, determinadas, já que a

sociedade se apresenta como uma realidade determinada historicamente.

CONTEÚDOS:

1ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

I- O surgimento da Sociologia e

Teorias Sociológicas

- O surgimento da Sociologia

-As teorias sociológicas na compreensão do

presente

-A produção sociológica brasileira

II- Os conteúdos básicos para

compreensão da vida social

-Os conceitos básicos da Sociologia

-Métodos utilizados pelos sociólogos:

.experimental

.observação

.questionário

.entrevista

.estudo de casos

-Sociabilidade e Socialização

III- Instituições sociais -Instituição escolar

-Instituição religiosa

-Instituição familiar

IV-Interação Social -Isolamento social

-Processo social

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-Motivo social

-As classes sociais na teoria de Marx

V- Comunidade, Sociedade e

Cidadania

-Comunidade

.características da comunidade

-Sociedade

.comunitária

.societária

VI- Cultura e Indústria Social -Diversidade Cultural Brasileira

-Cultura: criação ou apropriação

2ª SÉRIE

CONTEÚDOS ESTRUTURANTES CONTEÚDOS BÁSICOS

I-O estudo da Sociedade Humana -O surgimento da Sociologia

-História das Ciências Sociais

.Mitodologia

.Filosofia

.Religião

-A nova ciência

II- Socialização -Tipos de controle social

-Funções do controle social

III- Trabalho, Produção e Classes

Sociais

-O processo de trabalho e a desigualdade

social

-Globalização

IV- Poder, Política e Ideologia -Ideologia

-Formação do Estado Moderno

V- Direito, Cidadania e

Movimentos Sociais

-Movimentos Sociais

-Movimentos Agrários no Brasil

-Movimento Estudantil

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

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O ensino da sociologia na escola é consolidado a partir da articulação de

experiências e conhecimentos apreendidos como fragmentados parciais e

ideologizados, a experiências e conhecimentos aprendidos como totalidades

complexas, procurando dar um tratamento teórico aos problemas postos pela

prática social capitalista, como as desigualdades sociais e econômicas, a exclusão

imposta pelas mudanças no mundo do trabalho, as conflituosas relações sociedade

natureza da diversidade cultural, de gênero e étnico-racial.

Uma vez que está imerso em uma prática social, num outro nível de

compreensão: da consciência das determinações históricas nas quais ele existe,

mais do que isso, da capacidade de intervenção e transformação dessa prática

social. É o desvendamento, através da apreensão e compreensão crítica do saber

sistematizado, da trama das relações sociais de classe, gênero e etnia na qual os

sujeitos da sociedade capitalista neoliberal estão inseridos.

A metodologia nas aulas de sociologia se dará através de aulas expositivas

dialogadas, estudos dirigidos com textos de apoio, pesquisas bibliográficas em sala

de aula e biblioteca, produção de textos, quadro sinóticos, apresentação e analise

de vídeos e documentários e analise de músicas, etc.

AVALIAÇÃO:

Levando em consideração a importância da avaliação no processo ensino

aprendizagem, essa se dará articulando o conhecimento sociológico, procurando

perceber a apreensão que os alunos realizam, as modificações que demonstram

na compreensão dos mecanismos de funcionamento da sociedade, nos discursos ,

nos posicionamentos dentro do espaço escolar e nas relações sociais.

Observando se ocorre a assimilação do conhecimento empírico para o teórico, ou

seja, a transformação do senso comum em conceitos científicos.

Assim serão utilizados instrumentos diversificados para avaliar, como:

avaliação escrita, trabalho prático, debates, seminários, participação em trabalhos

coletivos, atividades propostas pelo professor.

DISCIPLINA: LÍNGUA INGLESA

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HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

As sociedades contemporâneas não podem sobreviver isoladas e é

fundamental que se relacionem com outras, atravessem fronteiras geopolíticas e

culturais, comuniquem-se e entendam-se mutuamente. Possibilitar aos alunos que

utilizem uma LEM em situações de comunicação (não apenas oralmente, mas

também na língua escrita) é inseri-los na sociedade como participantes ativos não

limitados a suas comunidades locais, mas capazes de se relacionar com outras

comunidades e outros conhecimentos, ampliando seus horizontes de atuação

social e alargando suas possibilidades de construção de conhecimentos através da

interação verbal.

Ao utilizar uma LEM na interação com outras culturas, os alunos devem

reconhecer as implicações da diversidade cultural construída lingüisticamente em

diferentes línguas, culturas e modos de pensar, compreendendo que os

significados social e historicamente construídos e passíveis de transformação.

Deste modo, os alunos precisam constatar e celebrar a diversidade cultural que

nos permite aprender uns com os outros sem deixarmos de ser nós mesmos, sem

perdermos nossas identidades locais, embora elas sejam produtivamente

transformadas por tal contato.

O trabalho com LEM na escola precisa partir do entendimento do papel das

línguas na sociedade como mais do que meros instrumentos de acesso à

informação: as LEM são também possibilidades de conhecer, expressar e

transformar modos de entender o mundo e de construir significados. Concebendo-

se assim a língua como discurso, como espaço de construção de sentidos,

conhecer e ser capaz de usar uma LEM em situações de comunicação permite aos

sujeitos perceberem-se como parte integrante da sociedade e como participantes

ativos do mundo em que vivem, bem como possibilita o desenvolvimento de

atitudes que os disponham a transformar procedimentos a fim de construir novos

conhecimentos constantemente.

OBJETO DE ESTUDO:

A língua concebida como discurso, não como estrutura ou código a ser decifrado.

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FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:

- Reconheça o uso da língua em diferentes propósitos comunicativos. Desta

forma espera-se que o aluno:

- use a língua em situações de comunicação oral e escrita;

- vivencie, na aula de Língua Inglesa, formas de participação que lhe

possibilitem estabelecer relações entre ações individuais e coletivas;

- compreenda que os significados são sociais e historicamente construídos e,

portanto, passíveis de transformação na prática social;

- tenha maior consciência sobre o papel das línguas na sociedade;

- reconheça e compreenda a diversidade lingüística e cultural, bem como seus

benefícios para o desenvolvimento cultural do país.

CONTEÚDOS:

Estruturantes: A língua será tratada de forma dinâmica, por meio de leitura, de

oralidade e de escrita que são as práticas que efetivam o discurso.

Básicos: Serão trabalhadas questões lingüísticas, sociopragmáticas, culturais e

discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O

ponto de partida da aula será o texto, verbal e não-verbal, como unidade de

linguagem em uso. O conteúdo básico deve ser abordado a partir de um gênero,

conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica, escolar, imprensa,

política, literária/artística, produção e consumo, publicitária, midiática e jurídica.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

Na concepção sociointeracional três tipos de conhecimentos são necessários

para que o aluno possa construir significados, a partir do uso de uma nova língua. A

saber, o conhecimento de mundo, envolvendo situações que cercam o seu espaço

de vivência. O conhecimento textual que se constrói a partir do estudo de diferentes

tipos de textos. E por fim, o conhecimento sistêmico, ou seja, aquele que envolve

os vários níveis de organização lingüística.

No processo de ensino-aprendizagem, o trabalho com a língua estrangeira

deve estar centrado nos diferentes tipos de textos. É fundamental que esses textos

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sejam significativos para os alunos e contemplem temas sociais emergentes como

por exemplo a história e cultura Afro-brasileira e Africana. O estudo desses textos

deve considerar a organização discursiva e aspectos textuais relevantes e não

aspectos gramaticais descontextualizados. É importante destacar, também, que

esses textos não devem ser estranhos para o aluno na língua materna.

Quanto ao conhecimento sistêmico, este deve ser introduzido e ampliado à

medida que o aluno desenvolve a capacidade de engajar no discurso, organizado

em língua estrangeira.

AVALIAÇÃO:

A avaliação deve ser parte integrante do processo de aprendizagem e

contribuir para a construção de saberes, sendo contínua e cumulativa,

prevalecendo os aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a avaliação

servirá, principalmente, para que o professor repense a sua metodologia e planeje

as suas aulas de acordo com as necessidades dos seus alunos.

A avaliação poderá ser feita observando a participação do aluno em

trabalhos de grupo, tarefas específicas (pesquisa, dever), execução de atividades

em classe, testes escritos, com critérios de entendimento reflexivo, conectado,

compartilhado e autonomizador no processo ensino/aprendizagem.

DISCIPLINA: LÍNGUA ESPANHOLA

HISTÓRICO/APRESENTAÇÃO DA DISCIPLINA:

O ensino de uma nova língua na escola é bem mais que o oferecimento de

um simples instrumento de interação social: é uma das portas que permitirá ao

aluno modificar seu entorno social e desempenhar-se efetivamente como cidadão,

reafirmando, assim sua identidade sócio-cultural.

Proporcionar ao educando a oportunidade de aprender um novo idioma, e

por consequência, um novo horizonte onde terá contato com várias culturas

diferentes da sua realidade, é uma grande ferramenta de estudo e futuramente de

trabalho. Além de representar um crescimento pessoal, também representará um

amadurecimento no que diz respeito ao convívio social.

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Ao utilizar uma Língua Estrangeira Moderna em situações de comunicação

tanto oral quanto na linguagem escrita, o educando será inserido na sociedade

como participante ativo não limitado a suas comunidades locais, mas capaz de se

relacionar com outras comunidades e outros conhecimentos, ampliando seus

horizontes de atuação social e alargando suas possibilidades de construção de

conhecimentos através da interação verbal.

Cada povo tem sua cultura, seu modo de pensar. Cabe ao aluno reconhecer

as implicações da diversidade cultural construída linguisticamente em diferentes

línguas, sem deixar de ser ele mesmo, ou seja, sem perder sua identidade local.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna na escola precisa partir do

entendimento do papel das línguas na sociedade como mais do que simples

instrumentos de acesso à informação: as Línguas Estrangeiras Modernas são

também possibilidades de conhecer, de se expressar e transformar os modos de

entender o mundo e de construir significados. Quando o educando tem a

oportunidade de conhecer e ser capaz de usar uma Língua Estrangeira Moderna

em situações de comunicação faz com que ele se perceba como parte integrante

da sociedade e como participante ativo do mundo em que vive, bem como

possibilita o desenvolvimento de atitudes que o disponha a transformar

procedimentos a fim de construir constantemente novos conhecimentos.

OBJETO DE ESTUDO:

A própria língua concebida como discurso.

FUNDAMENTOS TEÓRICOS METODOLÓGICOS:

A abordagem comunicativa é a tendência marcante no ensino de língua

estrangeira moderna na rede pública estadual. Essa visão comunicativa está

centrada em funções da linguagem do cotidiano. A aprendizagem de uma língua

estrangeira no âmbito escolar não deve ser um mero exercício intelectual de

memorização de um repertório de vocábulos ou de um conjunto de estruturas

linguísticas. É mais. É uma experiência de vida que amplia as possibilidades de

interação discursiva no mundo e com o mundo.

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Para que o ensino de uma Língua Estrangeira se torne prazeroso, é

fundamental que desde o início do aprendizado o professor desperte no aluno sua

capacidade de aprender, estimulando a audição, aumentando seu poder de

discutir, de falar sem medo de errar (pois é errando que se aprende), de escrever,

descobrir e interpretar situações.

CONTEÚDOS:

1ª SÉRIE:

Estruturantes

- Discurso como prática social

Básicos

1. Expressão oral:

- caracterização da linguagem formal e informal

- domínio do código linguístico.

- leitura oral.

- formação de frases curtas.

- produções de enunciados plenos de significado.

2. Compreensão auditiva:

- letras de músicas, poemas em CDs, DVDs.

3. Leitura:

- textos culturais.

- textos verbais e não verbais.(fotos, mensagens publicitárias, páginas da Internet).

4. Expressão escrita:

- domínio do código linguístico.

- vocabulário.

- ortografia.

- regras para formação de palavras e frases.

- organização e produção de textos com coesão e coerência.

classes gramaticais: pronomes pessoais sujeito, artigos e contrações, adjetivos

qualificativos, números cardinais de 0 até 30, verbos ser e estar, preposições,

verbos regulares. Números cardinais de 30 em diante, preposições, plural,

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preposições, verbos irregulares em presente do indicativo, conjunções, pretérito

imperfeito, pronomes possessivos.

2ª SÉRIE:

Estruturantes

- Discurso como prática social

Básicos

1. Expressão oral:

- caracterização da linguagem formal e informal

- domínio do código linguístico.

- leitura oral.

- formação de frases.

- produções de enunciados plenos de significado.

- coesão e coerência textuais.

2. Compreensão auditiva:

- letras de músicas, poemas em CDs, DVDs.

3. Leitura:

- textos de diferentes gêneros literários.

- textos verbais e não verbais.(fotos, mensagens publicitárias, páginas da Internet).

4. Expressão escrita:

- domínio do código linguístico.

- vocabulário.

- ortografia.

- regras para formação de palavras e frases.

- organização e produção de textos com coesão e coerência.

c) classes gramaticais: graus do adjetivo, comparativo e superlativo, pronomes

relativos, advérbios, voz ativa e passiva, verbos regulares e irregulares, muy e

mucho, pretérito perfeito simples e composto, futuro do presente e futuro do

pretérito, pronomes reflexivos, pronomes indefinidos, divisão silábica. Imperativo,

heterogenéricos, heterotónicos, heterosemánticos, artigo neutro, apócope, regras

de acentuação.

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APRIMORAMENTO

Estruturantes

- Discurso como prática social.

Básicos

1. Expressão oral:

- caracterização da linguagem formal e informal

- domínio do código linguístico.

- leitura oral.

- formação de frases.

- produções de enunciados plenos de significado.

- coesão e coerência textuais.

2. Compreensão auditiva:

- letras de músicas, poemas em CDs, DVDs.

3. Leitura:

- textos de diferentes gêneros literários.

- textos verbais e não verbais. (fotos, mensagens publicitárias, páginas da Internet).

4. Expressão escrita:

- domínio do código linguístico.

- vocabulário.

- ortografia.

- regras para formação de textos.

- organização e produção de textos com coesão e coerência.

- pronomes complemento direto e indireto.

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO:

O trabalho com a Língua Estrangeira Moderna deve estar centrado nos

diferentes tipos de textos. O estudo desses textos deve considerar a organização

discursiva e aspectos textuais relevantes e não aspectos gramaticais

descontextualizados. Os alunos trazem consigo conhecimentos prévios, e nós,

professores devemos considerá-los. O professor deve formular questionamentos

que possibilitem inferências sobre os textos trabalhados, e que estes textos devam

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ser relacionados com o contexto atual. É importante destacar, também que esses

textos sejam significativos para os alunos e contemplem temas sociais emergentes

tais como a história e cultura Afro-brasileira , Africana e indígena.

Propõe-se que os conteúdos estruturantes sejam trabalhados de uma forma

crítica e dinâmica, mantendo coerência com os fundamentos teóricos. Dessa

forma, serão desenvolvidas atividades como: aulas expositivas, discussões e

debates, dramatizações, trabalhos em grupos, atividades lúdicas como bingo, jogo

da memória, dominó, palavras cruzadas, charadas, mímicas, criação de diálogos,

comentários sobre ditados populares, trabalho com contos de fadas e fábulas, e

intercâmbio por meio da internet com alunos do CELEM de outras cidades do

Paraná e até mesmo com escolas de outros países.

É interessante acrescentar também o uso da tecnologia oferecida pela

escola (DVD, CD – Rom, computador, Internet), pois é um material didático de

apoio muito rico que torna o contato do aluno com a língua, mais concreto,

melhorando a prática do ensino.

AVALIAÇÃO:

A capacidade do educando não pode ser medida apenas por meios de

números, e sim por seu rendimento diário, fornecendo dados preciosos para que

algo seja feito no sentido de que o aluno progrida e atinja a competência

necessária. Além de ser útil para a verificação da aprendizagem dos alunos, a

avaliação servirá, também para que o professor repense a sua metodologia e

planeje as suas aulas de acordo com as necessidades dos seus alunos.

A avaliação poderá ser feita observando a participação do aluno em

trabalhos de grupo, tarefas específicas (pesquisas e tarefas), execução de

atividades em classe, testes escritos, orais e auditivos.

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PROPOSTA PEDAGÓGICA DA ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR

EM CONTRATURNO

NRE: Cornélio Procópio

Município: Uraí

Escola: Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio

Macrocampo Aprofundamento da Aprendizagem

Turno Vespertino

Conteúdo FUNÇÕES:

.Função Afim

.Função Quadrática

GEOMETRIAS:

.Geometria Plana

.Geometria Espacial

GRANDEZAS E MEDIDAS:

Medidas de comprimento

Medidas de área

TRIGONOMETRIA:

.Relação métrica e trigonométrica no triângulo retângulo

TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO:

.Estatística.

Objetivo .Compreender o que é função, identificando suas variáveis e

sua lei de formação

.Determinar e utilizar a lei de formação para construir tabela

de valores de função

.Analisar e interpretar gráficos, obtendo a partir deles

informações sobre a função que representam

.Identificar o domínio, o contradomínio e imagem da função

afim

.Identificar a parábola como gráfico da função quadrática

.Identificar vértice, máximo e mínimo da parábola

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.Reconhecer e compreender os diversos sistemas de

medidas

.Realizar transformações de unidades de medidas

.Calcular área de uma superfície usando unidades de

medida de superfície padronizada

.Identificar re relacionar os elementos geométricos que

envolvem cálculo de área e perímetro de diferentes figuras

planas

Reconhecer os sólidos geométricos em sua forma

planificada e seus elementos

.Conhecer e aplicar as relações métricas e trigonométricas

no triângulo retângulo

.Realizar estimativas, conjecturas a respeito de dados e

informações estatísticas

.Oportunizar atividades que levem o aluno à apropriação do

conhecimento matemático de forma desfragmentada e

alheia a seu cotidiano, através de processo de investigação,

promovendo situações para que o aluno possa discutir,

argumentar e explicar seu raciocínio, estimulando sua

criatividade, elevando sua auto estima e amenizando sua

dificuldade de aprendizagem, além de contribuir para a

superação das defasagens e ou dificuldades nos conteúdos

da Matemática , por meio de investigação proporcionando

melhor desempenho na aprendizagem em sala de aula e

nas avaliações institucionais.

Encaminhamento

Metodológico

Para que a aprendizagem se processe a partir da interação

entre professor/aluno/conhecimento, é preciso que haja o

rompimento da educação fragmentada, utilizando a

integração dos conteúdos. A proposta desta atividade

complementar é fazer os alunos perceberem que são

capazes de desenvolver suas capacidades. Serão

trabalhadas aulas expositivas; resolução de situações-

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problemas; resolução de cálculos sem o uso de calculadora

para estimular o desenvolvimento do raciocino lógico;

aplicação prática de fórmulas para a realização das

atividades; resolução de atividades de atividades propostas.

Recursos tecnológicos: computador, datashow, internet,

software

Recursos pedagógicos: livro didático, textos

Avaliação A presente proposta objetiva desenvolver no aluno a

capacidade de comunicação de conceitos, raciocínios e

ideias, oralmente e por escrito, com clareza e progressivo

rigor lógico, de forma clara e organizada e de saber utilizar a

Matemática na interpretação e intervenção do real,

formulando hipóteses e prevendo soluções. Para a

verificação da aprendizagem, serão utilizados os seguintes

instrumentos de avaliação: observação em aula;

questionário; resolução de problemas; debate e/ou

seminários sobre processos de modelagem matemática;

trabalhos individuais e de grupo; atividades investigativas;

redações matemáticas (através de resolução de problemas,

demonstrações, relatórios) para reforçar o importante

componente de comunicação matemática.

Resultados

esperados

Para o aluno: que sintam prazer em aprender matemática,

de fato aprendam, sintam-se seguros diante da

possibilidade de vencer o desafio de aprender com

significado e desenvolvam suas capacidades mentais antes

não percebidas por eles, visando a superação e/ou

diminuição das dificuldades encontradas em relação à

disciplina.

Para a escola: melhoria no desempenho em sala de aula, de

forma que exista uma maior relação com o conhecimento e

o mundo a sua volta assim como melhoria nos índices das

avaliações institucionais. Melhora no rendimento escolar da

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111

disciplina, visando um maior envolvimento e

comprometimento dos alunos com a aprendizagem e que

isso seja refletido nos índices da escola no que se refere a

diminuição de casos de desistência ou reprovação escolar.

Para a comunidade: formar indivíduos capazes de enfrentar

desafios e se adaptar as mudanças exigidas na sociedade.

Referência

bibliográfica

DANTE, Luiz R. Matemática Dante. 1ª edição. São Paulo:

Ática, 2009.

GIOVANNI, José Ruy et al. Matemática Fundamental. São

Paulo:Editora FTD, 1994.

PARANÁ/SEED/DEB. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem. Curitiba. 2011.

PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica. Matemática. Curitiba. 2009.

RIBEIRO, Jackson. Matemática – Ciência, Linguagem e

Tecnologia. São Paulo: Scipione. 2012.

Parecer do NRE

Macrocampo Aprofundamento da aprendizagem/ Língua Portuguesa

Turno Vespertino

Conteúdo Discurso como prática social. Oralidade, leitura, escrita.

Gêneros discursivos a serem trabalhados: Anedotas, carta

pessoal, exposição oral, provérbios, relatos de experiências

vividas, trava-línguas, contos, crônicas, fábulas, poemas,

histórias em quadrinhos, lendas, letras de músicas,

narrativas, paródias, pinturas,romances, textos dramáticos,

cartazes, debate regrado, pesquisas, resenha, resumo

seminário, texto argumentativo, texto de opinião, artigo de

opinião, carta ao leitor, carta do leitor, cartum, charge, tiras,

sinopses de filmes, cartazes, publicidade comercial, blog, e-

mail, entrevista, filme.

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Objetivo O objetivo da disciplina é possibilitaro desenvolvimento da

escrita, da oralidade, da capacidade de leitura e

competência textual. Como se sabe, o objeto do estudo da

Língua Portuguesa é a própria língua, numa concepção

discursiva, vista como algo que está em constante

movimento e requer permanente reflexão. Portanto as

práticas de linguagem devem ser o foco principal do

trabalho pedagógico, considerando que a língua se

manifesta nos discursos, que por sua vez se materializa nos

gêneros textuais.

Encaminhamento

Metodológico

De início, apresentarei o programa aos alunos, a fim de que

possam compreender a importância de participarem de

atividades que desenvolvam a escrita, a leitura e a

oralidade. Também mostrarei a eles o direcionamento das

atividades que serão desenvolvidas e suas finalidades.

A concepção de linguagem que sustenta esta proposta

pedagógica pressupõe uma metodologia ativa e

diversificada, compreendendo o trabalho individual, o

trabalho em duplas ou em pequenos grupos e o trabalho

com toda a turma, além de atividades expositivas.

Para o trabalho com a oralidade serão realizadas atividades

de debates, discussões, transmissão de informações, de

troca de opiniões, de defesa de ponta de vista

(argumentação), contação de histórias, declamação de

poemas, representação teatral, entrevistas, relatos de

experiências (histórias de família, comunidade, um filme, um

livro, depoimentos) etc. Análise da linguagem em uso em

programas televisivos, radiofônicos e no discurso oral em

geral.

A leitura exige o contato do aluno com uma ampla variedade

de textos verbais e não-verbais como notícias, crônicas,

piadas, poemas, artigos científicos, ensaios, reportagens,

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propagandas, informações, charges, fotos, cartazes,

propagandas, imagens digitais e visuais, romances, contos,

etc., percebendo em cada texto a presença de um sujeito

histórico, de um interesse.

A prática de escrita requer que tanto o professor quanto o

aluno necessitam planejar o que será produzido e

reescrever e revisar seu texto quantas vezes forem

necessárias. Esse refazer pode ocorrer de forma individual

ou em grupo. Quando se propõe uma produção escrita, é

necessário saber quem será o leitor do texto. O professor

deve buscar meios de socializar esses textos por meio de

fixação em murais, blogs, elaboração de coletâneas ou em

publicações da escola.

Como a língua portuguesa será trabalhada a partir dos

gêneros textuais, utilizaremos a metodologia da sequência

didática, visto que essa forma de trabalhar possibilita o

estreitamento entre leitura, escrita, oralidade e aspectos

gramaticais, o que faz mais sentido para quem

aprende.Enfim, o encaminhamento metodológico será

sempre revisto e modificado conforme a necessidade do

grupo.

Avaliação As atividades dessa proposta pedagógica objetivam o

aprimoramento das práticas discursivas dos alunos.

Portanto será formativa, considerando os diferentes ritmos e

processos de aprendizagens dos estudantes. Será contínua,

cumulativa e diagnóstica para apontar as dificuldades e

permitir que a intervenção pedagógica ocorra a tempo,

oportunizando a reflexão sobre o próprio processo de ensino

e seus resultados, não só para verificar o desenvolvimento

do aluno, mas principalmente para verificar o rendimento

das práticas pedagógicas. Entendemos que a avaliação não

pode ser pensada e realizada sem a vinculação intrínseca

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com o modo como definimos os objetivos e a metodologia.

Deve ser clara tanto para o professor quanto para o aluno,

permitindo a viabilização da autonomia do aprendiz.

Quanto a oralidade deve-se observar: adequação do

discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações;

clareza ao expor suas ideias; fluência de fala; desembaraço;

argumentação adequada. O aluno também deve se

posicionar como avaliador de textos orais com os quais

convivem (noticiários, discursos políticos, programas

televisivos, suas próprias falas, etc.).

Quanto à leitura: deve-se levar em consideração a

compreensão do texto lido, as estratégias usadas, sua

reflexão e sua resposta ao texto. Podem ser empregadas

questões abertas, discussões e outras atividades que

permitam avaliar a reflexão que aluno faz a partir do texto.

Quanto à escrita: o texto do aluno deve ser visto como uma

fase do processo de produção, nunca como produto final. O

que determina a produção do texto escrito são as

circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação.

Esta produção deve estar inserida em contextos reais de

interação comunicativa a partir da qual o texto escrito será

avaliado nos seus aspectos sociais e gramaticais.

Resultados

esperados

Para o aluno

Aprimoramento das práticas discursivas dos alunos.

Utilização dos diferentes gêneros textuais - tanto na leitura,

na oralidade quanto na escrita - com competência e

autonomia.

Para a escola

Ter alunos capazes de escrever, ler, interpretar textos de

diferentes gêneros colabora para o desenvolvimento de

todas as demais disciplinas curriculares.

Para a comunidade

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Pessoasque saibam expressar suas ideias eopiniões - seja

por meio da oralidade ou da escrita -, pessoas que saibam

participar com propriedade de todas as práticas discursivas

contribuem para uma sociedade mais justa e menos

desigual.

Referência

bibliográfica

Caderno da Olimpíada de Língua Portuguesa: caderno do

professor:orientação para produção de textos / [equipe

deprodução Maria Aparecida Laginestra, MariaImaculada

Pereira]. — São Paulo: Cenpec, 2010.(Coleção da

Olímpiada)

ESTADO DO PARANÁ. Currículo Básico para a escola

pública do Estado do Paraná. Curitiba, 1990.

PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes

curriculares de língua portuguesa para o ensino médio.

Curitiba: 2009.

PIVOVAR, Altair. Leitura e escrita: a captura de um objeto

de ensino. Curitiba, 1999. Dissertação de mestrado – UFPR.

VENTURELLI, Paulo. A leitura do literário como prática

política. In: Letras. Curitiba. UFPR, 2002.

Parecer do NRE

.

Macrocampo Cultura e Arte: DANÇA

Turno Vespertino

Conteúdo

Estruturante

Conteúdos

específicos

DANÇA

Conteúdos Básicos:

DANÇAS POPULARES E FOLCLÓRICAS

DANÇAS DE SALÃO

DANÇAS REPRESENTAÇÃO SOCIAL E GÊNEROS DA

DANÇA ESPETÁCULO

Objetivos Promover conhecimento sobre as diversas áreas da dança,

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116

possibilitando ao aluno a experiência de um trabalho de

criação ;

Proporcionar ao aluno acesso ao conhecimento

sistematizado em dança;

Considerar a origem cultural e o grupo social dos alunos,

trabalhando conhecimentos originados pela comunidade e

suas danças;

Teorizar, sentir e perceber o trabalho artístico dentro do

ensino da dança em suas variações;

Abordar produção de conhecimento universal, regional e os

modismos contemporâneos;

Despertar o interesse no aluno pela dança, no sentido de

valorizá-la como parte inerente em suas vidas;

Encaminhamento

Metodológico

Desenvolver autonomia para discernimento ao

experimentar, criar, sentir e apreciar a dança em suas

manifestações culturais diversas.

O presente trabalho será iniciado apresentando os materiais

em imagens e vídeos que e serão utilizados no

desenvolvimento do programa, objetivando uma

aproximação do aluno com o universo artístico e cultural da

dança, possibilitando a ampliação de oportunidades e

experiências corporais com materiais diversificados.

Realizaremos vídeos e fotos onde os alunos farão

experiências com elementos da expressão corporal e os

movimentos da danças e da consciência corporal nela

imbuida.

Apresentar algumas técnicas e métodos: ritmo por Ciavatta,

movimentos pelo Laban.

Através do conteúdo danças populares, propor aos alunos

criar composições com movimentos de derivados de temas

como violência paz, riqueza e pobreza, alegria tristeza, entre

outras destacando formas figurativas e abstratas de compor

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a comunicação pelo movimento e o ritmo. Variar essas

composições utilizando materiais diversos em técnicas de

improvisação.

Trabalhar a importância dos elementos de expressão na

comunicação humana historicamente, a diversidade cultural

na raiz dos elementos folclóricos respeitando limites e

espaços das diversas raças e etnias.

Trabalhar através de atividades com materiais reciclados, na

importância da reciclagem do acervo existente na escola

pelos 30 anos de estival folclórico ainda na preocupação

com a preservação do planeta.

Produzir e expor trabalhos artísticos de composição

coreográfica e produção nos eventos escolares, com ênfase

no projeto de toda comunidade escola XXX Festa do

Folclore

Avaliação Quando se fala em avaliação principalmente na área da

produção artística,especificamente na dança esta não se

resume apenas aos resultados finais, mas, sim, ao conjunto

de atividades pelas quais os passam alunos, envolvendo a

reflexão, a pesquisa, o fazer, o refazer, o apreciar. Deve- se

observar as interações dos alunos, suas dificuldades, seus

pontos fortes, como organizam suas experiências, quais e

quantas tentativas de solução para problemas foram

pensadas, de que maneira utilizam os materiais e

instrumentos, seu interesse, empenho, envolvimento nas

atividades.

A avaliação não trata o ―classificar‖ os alunos em

―talentosos‖, ―bem dotados ou não‖, mas deve ser vista

como um recurso que contribui para a aprendizagem do

aluno, um instrumento através do qual o professor poderá

avaliar o seu próprio trabalho, além de poder acompanhar a

aquisição de conhecimento do educando para dar

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prosseguimento ao processo ensino/aprendizagem.

A avaliação será dessa forma contínua ao conjunto de

atividades pelas quais os alunos passarão no decorrer da

Atividade de Complementação Curricular.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO:

Através do conhecimento e compreensão da importância da

dança como arte educação, bem como das diversas

manifestações corporais que a integram na educação física

também; o aluno irá desenvolver o pensamento artístico, a

percepção e trabalhando a criatividade, a sensibilidade, a

imaginação e também reconhecer a gênese da arte e do

movimento humano desde os primórdios até a atualidade de

sua cultura e da sociedade contemporânea.

Produção de danças coletivas à atuação do sujeito em sua

realidade singular e social.

INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO:

. Trabalho de perguntas objetivas, discursivas.

. Compreensão de textos.

. Trabalhos em grupos e individuais.

. Análise, interpretação, reprodução e releituras de obras de

arte,vídeos e imagens da dança história.

. Composições, produção de performances e registros das

atividades diversas em foto e vídeo

. Experiências rítmicas variadas.

Resultados

esperados

Para o aluno: Desenvolver o pensamento artístico, a

percepção e a expressão, trabalhando a criatividade, a

sensibilidade, a imaginação, reconhecendo a origem da

dança, e a origem da nossa cultura.

Para a escola: Esperamos que o presente Programa de

Atividade Complementar em Contraturno possibilite o

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desenvolvimento de um olhar mais crítico sobre a prática

pedagógica de ensino da dança desenvolvida no âmbito da

educação escolar e que possa subsidiar a a construção

coletiva da arte educação voltado e comprometido com o

crescimento integral dos alunos, que perpassem, também

desenvolvimento e autonomia para transformação social

através da expansão cultural

Para a comunidade: Pretendemos que mesma reconheça

nos alunos o conhecimento que adquiriram sobre a

diversidade de pensamento e de criação artística na dança,

oportunizando participação do mesmo ativa para expandir

sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento

crítico nas ações de envolvimento com esta comunidade em

que ele esta inserido, e pode transformar pela criticidade e

autonomia conquistadas, no coletivo desta comunidade.

Referência

bibliográfica

PARANÁ/SEED/DEB. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem. Curitiba. 2011

PARANÁ/SEED/DEB. Diretrizes Curriculares da

Educação Básica. Matemática. Curitiba. 2009

Parecer do NRE

Macrocampo Esporte e Lazer

Turno Vespertino

Conteúdo

Estruturante: Esporte

Básico: Coletivos, Futsal

Específico: Fundamentos; Regras oficiais e sistema tático;

Ética; Mídia; Condicionamento Físico; etc.

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Objetivo

Propiciar à criança a evolução da consciência, o prazer pela

prática esportiva, a aquisição de uma cultura de lazer

esportivo, numa perspectiva que compreenda o aluno como

um ser social ativo. Um ser eu por direito merece

compreender as relações entre seu corpo e o esporte.

-Desenvolver habilidades desportivas, envolvendo teoria e

prática, aprimorando o relacionamento social, recreativo e

contribuindo para o desenvolvimento da saúde dos

educandos.

Objetivo

Específico

-Atender os alunos em período contraturno visando

direcionar a energia para o sucesso do grupo, com respeito

e compromisso, valorizando o trabalho em equipe,

estimulando a formação cidadã.

Proporcionar ao aluno acesso ao conhecimento

sistematizado em Futsal.

- Estimular a prática do esporte.

-Proporcionar aos alunos acesso a prática esportiva do

futsal.

- Identificar valores culturais, conforme o tempo e o lugar

onde o referido esporte foi ou não praticado.

- Vivenciar a prática dos fundamentos básicos do futsal e

regras básicas, afim de bem representar a escola em

eventos esportivos respeitando sempre seus adversários de

quadra.

-Interagir e construir conhecimento no que se refere ao

ensino do esporte.

-Integrar alunos de diferentes séries e idades, bem como

alunos de outras escolas.

Encaminhamento

Metodológico

O respectivo projeto será desenvolvido em período

vespertino.

O presente trabalho será iniciado apresentando os materiais

em imagens e vídeos que e serão utilizados no

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desenvolvimento do programa, objetivando uma

aproximação do aluno com o universo esportivo cultural do

futsal , possibilitando a ampliação de oportunidades e

experiências corporais com materiais diversificados.

Partindo da avaliação física de todos os alunos buscar

fundamentação teórica sobre a importância do treinamento

desportivo, suas contribuições para o desenvolvimento

pessoal e social. Culminando com as atividades práticas de

futsal dando ênfase aos treinos, observando regras e

normas do referido esporte.

Esta atividade será desenvolvida, no ginásio esportivo do

Colégio. Sobre a coordenação do professor, que estará

presente em todos os momentos das referidas práticas.

Será garantido as normas internas da escola, bem como os

objetivos constantes nas Diretrizes curriculares e no PPP .

Recursos didáticos: quadra poliesportiva, bolas, cones,

colchonetes, apito, cronômetro, tv/dvd.

Avaliação

Espera-se desenvolver com esse programa as habilidades

físicas, cognitivas e sociais dos alunos inseridos,

apresentando melhorar nas habilidades esportivas do futsal

que envolvam as potencialidades cognitivas e

principalmente seu envolvimento com o grupo, respeitando

e valorizando o trabalho em grupo.

Resultados

Esperados

Para o aluno: Que possa vivenciar a prática de futsal,

aprimorando seus conhecimentos e habilidades,

incentivando a participação, lazer e incentivo a prática de

esporte de forma racional.

Para a escola: Dar condições ao aluno de permanecer maior

tempo na escola recebendo atendimento de qualidade.

Para a comunidade: Manutenção e aprimoramento do

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programa social e esportivo, formando cidadãos

conscientes, responsáveis e cumpridores de seus deveres.

Referências

Bibliográficas

www.futsaldobrasil.com.br/2009/cbfs/index.php

BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Ministério da

Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:

Educação Física. Brasilia: MEC/SEF,1988.

BSANTOS FILHO, José Laudier Antunes Dos. Manual de

futsal . Rio de Janeiro: Sprint,1998.

PARANÁ/SEED/DEB. Caderno de Expectativas de

Aprendizagem. Curitiba. 2011.

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes

Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do

Estado do Paraná/Educação Física. Curitiba, 2006.

SCAGLIA, A. J. Escola de Futebol: uma prática pedagógica.

In: Nista-Piccolo, V.L.) Org.) Pedagogia dos esportes.

Campinas: Papirus,1999a.

Parecer do NRE

Macrocampo Meio ambiente – Educação para a sustentabilidade

Turno Vespertino

Conteúdo

As consequências dos padrões atuais de consumo sobre o

equilíbrio ambiental no planeta. A politização do consumismo

em atendimento às determinações do Capitalismo. As

exigências energéticas e suas consequências para o equilíbrio

ambiental. A escola como espaço educador sustentável.

Sustentabilidade na escola: reflexão e ação – a questão do

uso da água.

Objetivo -Promover estudos que conduzam o aluno à apropriação do

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conhecimento geográfico de forma integrada e articulada a

seu cotidiano através de estudos, pesquisas, debates e

atividades sobre a questão do ambiente sustentável,

contribuindo para que possa discutir, argumentar e explicar

seu entendimento crítico sobre as questões pertinentes à

temática da proposta.

-Levar aos educandos uma forma de aprendizagem holística,

fortalecendo valores e atitudes a fim de permitir o

desenvolvimento global do ser humano, proporcionando

conceitos básicos de meio ambiente de forma a oferecer aos

alunos, ferramentas de aprendizagem adequadas e

motivadoras.

-Estimular os alunos a serem multiplicadores dos

conhecimentos sobre Meio Ambiente em sua comunidade,

colaborando nas tomadas de decisões pessoais buscando

a justiça, a solidariedade a tolerância e a igualdade na

sociedade complexa que se faz hoje, potencializando um

estilo de vida saudável.

-Articular teoria e prática, vinculando o trabalho intelectual

com atividades práticas experimentais.

-Utilizar novas mídias e tecnologias educacionais, como

processos de dinamização dos ambientes de aprendizagem.

Encaminhamento

Metodológico

Para que a aprendizagem se processe a partir da interação

entre professor/aluno/conhecimento, é preciso que haja o

rompimento da educação fragmentada, utilizando a integração

dos conteúdos. A proposta desta atividade complementar é

promover situações que leve o aluno a consciência e

participação das relações socioespaciais de seu tempo. Assim

propõe-se atividades como: aulas expositivas com o intuito de

levar os alunos a desenvolver os conceitos pertinentes à

proposta, discussão e debates sobre os problemas atuais

baseados nos princípios geográficos ligados a questão

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124

ambiental sustentável, utilização de recursos informativos, tais

como: revistas, jornais, internet (laboratório de informática),

pesquisas de campo (visita a estação de captação, tratamento

e distribuição da água ; entrevista com secretário municipal do

meio ambiente), construção, sobreposição e análise de mapas

e gráficos de diversos temas, confecção de painéis, trabalhos

individuais e/ou em grupo, preparação e execução de

divulgação dos resultados das pesquisas.

Este trabalho fundamentado na teoria crítica da

sustentabilidade e através das atividades descritas visa

melhorar o ambiente escolar adequando-o ao que se concebe

atualmente como sustentável, sugerindo mudanças como a

economia da água tratada com o uso da água da chuva em

atividades de limpeza do prédio; e também a transferência

dos conhecimentos acumulados ao longo da execução dessa

proposta para o ambiente familiar e da sociedade local.

Avaliação

Considerando a avaliação como processo de ensino-

aprendizagem e parte do trabalho pedagógico do professor,

propõe-se situações que possibilitem ao aluno demonstrar sua

aprendizagem referente aos conteúdos e as práticas

estudados, através de relatórios individuais e/ou em dupla,

estudo de caso e apresentação de seminário, participação nas

pesquisas de campo, tal como em qualquer atividade

solicitada. Readequação do ambiente escolar.

Resultados

Esperados

PARA O ALUNO: que percebam a necessidade de conhecer

os problemas ambientais decorrentes da forma que a

sociedade vem atuando nele e passem a atuar de forma mais

consciente criando soluções para reversão da realidade

caótica na qual vivenciamos. Assim, sendo oportunizados a

estudar mais sobre a temática ambiental venham a contribuir

para a transformação da sociedade no qual está inserido.

PARA A ESCOLA: melhoria no comportamento dos alunos

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diante do aprofundamento do estudo da temática ambiental

resultando em maior cuidado com os materiais da escola e

economia de água.

PARA A COMUNIDADE: formar indivíduos capazes de atuar

nela revertendo os desequilíbrios ambientais e sociais.

Referências

Bibliográficas

BELLA, Vitor. Introdução à Economia do Meio Ambiente.

Brasília: IBAMA, 1996.

Caderno Temático "Educação Ambiental". (organizado)

Coordenação de Desafios Educacionais Contemporâneos.

Secretaria do Estado da Educação do PR.

CAVALCANTI, Clóvis, organizador. Desenvolvimento e

natureza: estudo para uma sociedade sustentável. São Paulo:

Cortez, Recife: Fundação Joaquim Nabuco, 1995.

Lei n. 9.795/99 – Educação Ambiental.

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm

MOREIRA, João Carlos; SENE, Eustáquio de. Geografia.

Ensino Médio. Volumes 1, 2, e 3. São Paulo: Scipione, 2011.

portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&task...

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO. Diretrizes

Curriculares de Geografia para a Educação Básica. Curitiba:

SEED, 2008.

VAMOS CUIDAR DO BRASIL: conceitos e práticas em

educação ambiental na escola (coordenação: Soraia Silva de

Mello, Rachel Trajber). Brasília: V.216. 2007. Ministério

Educação, coordenação Geral de Educação Ambiental:

Ministério do Meio Ambiente.

PARECER DO NRE

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MARCO OPERACIONAL

Os problemas que envolvem nossa sociedade, nossa escola, precisam ser

resolvidos com a participação de todos. A gestão escolar compreende a tomada

de decisão conjunta, onde o processo de mudanças somente ocorrerá como

produto das consciências que foram despertadas e da vontade das pessoas de

encontrarem melhores caminhos para o que estão realizando, sabendo ainda que

esse envolvimento será conflituoso e repleto de tensões. Para mudança desta

realidade utilizam-se as reuniões de pais para conscientizá-los da importância da

participação e envolvimento nas atividades escolares.

O espaço escolar é o local por excelência em que a formação do indivíduo

tem como alvo principal a aquisição de conhecimentos básicos, a preparação

científica e a capacidade para utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas

de atuação.

A partir deste, é que se estabelecerá o Plano de Ação da Escola, numa

gestão democrática, pedagógica, de pessoas, de serviços e de resultados,

buscando atender a diversidade da demanda, numa visão proativa, mantendo o

diálogo, levando em conta as práticas de participação das pessoas que integram a

comunidade escolar, tendo como missão primordial, assegurar a permanência

escolar, com vistas ao alcance da excelência da educação.

O Plano de Ação da Escola consiste em garantir o alcance dos objetivos

educacionais do Estabelecimento de Ensino, definidos na Proposta Pedagógica

Curricular e coordenar, implantar e implementar no Estabelecimento de Ensino as

Diretrizes Curriculares da Educação Básica emanadas da mantenedora.

LINHAS DE AÇÃO DA EQUIPE DE DIREÇÃO

DIRETOR

Compete ao diretor(a):

I.cumprir e fazer cumprir a legislação em vigor;

II.responsabilizar-se pelo patrimônio público escolar recebido no ato da posse;

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III.coordenar a elaboração e acompanhar a implementação do Projeto Político-

Pedagógico da escola, construído coletivamente e aprovado pelo Conselho

Escolar;

IV.coordenar e incentivar a qualificação permanente dos profissionais da educação;

V.implementar a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, em

observância às Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

VI.coordenar a elaboração do Plano de Ação do estabelecimento de ensino e

submetê-lo à aprovação do Conselho Escolar;

VII.convocar e presidir as reuniões do Conselho Escolar, dando encaminhamento

às decisões tomadas coletivamente;

VIII.elaborar os planos de aplicação financeira sob sua responsabilidade,

consultando a comunidade escolar e colocando-os em edital público;

IX.prestar contas dos recursos recebidos, submetendo-os à aprovação do

Conselho Escolar e fixando-os em edital público;

X.coordenar a construção coletiva do Regimento Escolar, em consonância com a

legislação em vigor, submetendo-o à apreciação do Conselho Escolar e, após,

encaminhá-lo ao NRE para a devida aprovação;

XI.garantir o fluxo de informações no estabelecimento de ensino e deste com os

órgãos da administração estadual;

XII.encaminhar aos órgãos competentes as propostas de modificações no

ambiente escolar, quando necessárias, aprovadas pelo Conselho Escolar;

XIII.deferir os requerimentos de matrícula;

XIV.elaborar o calendário escolar, de acordo com as orientações da SEED,

submetê-lo à apreciação do Conselho Escolar e encaminhá-lo ao NRE para

homologação;

XV.acompanhar o trabalho docente, referente às reposições de horas-aula aos

discentes;

XVI.assegurar o cumprimento dos dias letivos, horas-aula e horas-atividade

estabelecidos;

XVII.promover grupos de trabalho e estudos ou comissões encarregadas de

estudar e propor alternativas para atender aos problemas de natureza pedagógico-

administrativa no âmbito escolar;

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XVIII.propor à Secretaria de Estado da Educação, via Núcleo Regional de

Educação, após aprovação do Conselho Escolar, alterações na oferta de ensino e

abertura ou fechamento de cursos;

XIX.participar e analisar da elaboração dos Regulamentos Internos e encaminhá-

los ao Conselho Escolar para aprovação;

XX.supervisionar a cantina comercial e o preparo da merenda escolar, quanto ao

cumprimento das normas estabelecidas na legislação vigente relativamente a

exigências sanitárias e padrões de qualidade nutricional;

XXI.presidir o Conselho de Classe, dando encaminhamento às decisões tomadas

coletivamente;

XXII.definir horário e escalas de trabalho da equipe técnico-administrativa e equipe

auxiliar operacional;

XXIII.articular processos de integração da escola com a comunidade;

XXIV.solicitar ao NRE suprimento e cancelamento de demanda de funcionários e

professores do estabelecimento, observando as instruções emanadas da SEED;

XXV.organizar horário adequado para a realização da Prática Profissional

Supervisionada do funcionário cursista do Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação – Profuncionário, no horário de trabalho,

correspondendo a 50% (cinquenta por cento) da carga horária da Prática

Profissional Supervisionada, conforme orientação da SEED;

XXVI.participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino,

juntamente com a comunidade escolar;

XXVII.cooperar com o cumprimento das orientações técnicas de vigilância sanitária

e epidemiológica;

XXVIII.viabilizar salas adequadas quando da oferta do ensino extracurricular

plurilinguistico da Língua Estrangeira Moderna, pelo Centro de Línguas

Estrangeiras Modernas – CELEM;

XXIX.assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

XXX.zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

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129

XXXI.manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XXXII.cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

Compete ao(a) diretor(a) auxiliar assessorar o(a) diretor(a) em todas as suas

atribuições e substituí-lo(a) na sua falta ou por algum impedimento.

EQUIPE PEDAGÓGICA

Compete à equipe pedagógica:

I. coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico e do Plano de Ação do estabelecimento de ensino;

II. orientar a comunidade escolar na construção de um processo pedagógico, em

uma perspectiva democrática;

III. participar e intervir, junto à direção, na organização do trabalho pedagógico

escolar, no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação

escolar;

IV. coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta pedagógica

curricular do estabelecimento de ensino, a partir das políticas educacionais da

SEED e das Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

V. orientar o processo de elaboração dos Planos de Trabalho Docente junto ao

coletivo de professores do estabelecimento de ensino;

VI. acompanhar o trabalho docente, quanto às reposições de horas-aula aos

discentes.

VII. promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão

e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico visando à elaboração

de propostas de intervenção para a qualidade de ensino para todos;

VIII. participar da elaboração de projetos de formação continuada dos profissionais

do estabelecimento de ensino, que tenham como finalidade a realização e o

aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

IX. organizar, junto à direção da escola, a realização dos Pré-Conselhos e dos

Conselhos de Classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação

sobre o trabalho pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino;

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X. coordenar a elaboração e acompanhar a efetivação de propostas de intervenção

decorrentes das decisões do Conselho de Classe;

XI. subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores do

estabelecimento de ensino, promovendo estudos sistemáticos, trocas de

experiência, debates e oficinas pedagógicas;

XII. organizar a hora-atividade dos professores do estabelecimento de ensino, de

maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de efetivo trabalho pedagógico;

XIII. proceder à análise dos dados do aproveitamento escolar de forma a

desencadear um processo de reflexão sobre esses dados, junto à comunidade

escolar, com vistas a promover a aprendizagem de todos os alunos;

XIV. coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento

Escolar, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

XV. participar do Conselho Escolar, quando representante do seu segmento,

subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da

organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

XVI. coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de

materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir do Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XVII. participar da organização pedagógica da biblioteca do estabelecimento de

ensino, assim como do processo de aquisição de livros, revistas, fomentando

ações e projetos de incentivo à leitura;

XVIII. acompanhar as atividades desenvolvidas nos Laboratórios de Química,

Física e Biologia e de Informática;

XIX. propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e de sua

participação nos diversos momentos e Órgãos Colegiados da escola;

XX. coordenar o processo democrático de representação docente de cada turma;

XXI. colaborar com a direção na distribuição das aulas, conforme orientação da

SEED;

XXII. coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas, a

partir de critérios legais, didático-pedagógicos e do Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

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131

XXIII. acompanhar os estagiários das instituições de ensino superior quanto às

atividades a serem desenvolvidas no estabelecimento de ensino;

XXIV. acompanhar o desenvolvimento da Programa Nacional de Valorização dos

Trabalhadores em Educação – Profuncionário, referente à Prática Profissional

Supervisionada dos funcionários cursistas da escola e/ou de outras unidades

escolares;

XXV. promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as

formas de discriminação, preconceito e exclusão social;

XXVI. coordenar a análise de projetos a serem inseridos no Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino;

XXVII. acompanhar o processo de avaliação institucional do estabelecimento de

ensino;

XXVIII. participar na elaboração do Regulamento de uso dos espaços pedagógicos;

XXIX. orientar, coordenar e acompanhar a efetivação de procedimentos didático-

pedagógicos referentes à avaliação processual e aos processos de classificação,

reclassificação, aproveitamento de estudos, adaptação e progressão parcial,

conforme legislação em vigor;

XXX. organizar as reposições de aulas, acompanhando junto à direção as

reposições de dias, horas e conteúdos aos discentes;

XXXI. orientar, acompanhar e visar periodicamente os Livros Registro de Classe;

XXXII. organizar registros de acompanhamento da vida escolar do aluno;

XXXIII. organizar registros para o acompanhamento da prática pedagógica dos

profissionais do estabelecimento de ensino;

XXXIV. solicitar autorização dos pais ou responsáveis para realização da Avaliação

Educacional do Contexto Escolar, a fim de identificar possíveis necessidades

educacionais especiais;

XXXV. coordenar e acompanhar o processo de Avaliação Educacional no Contexto

Escolar, para os alunos com dificuldades acentuadas de aprendizagem, visando

encaminhamento aos serviços e apoios especializados da Educação Especial, se

necessário;

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132

XXXVI. acompanhar os aspectos de sociabilização e aprendizagem dos alunos,

realizando contato com a família com o intuito de promover ações para o seu

desenvolvimento integral;

XXXVII. acompanhar a frequência escolar dos alunos, contatando as famílias e

encaminhando-os aos órgãos competentes, quando necessário;

XXXVIII. acionar serviços de proteção à criança e ao adolescente, sempre que

houver necessidade de encaminhamentos;

XXXIX. orientar e acompanhar o desenvolvimento escolar dos alunos com

necessidades educativas especiais, nos aspectos pedagógicos, adaptações físicas

e curriculares e no processo de inclusão na escola;

XL. manter contato com os professores dos serviços e apoios especializados de

alunos com necessidades educacionais especiais, para intercâmbio de informações

e trocas de experiências, visando à articulação do trabalho pedagógico entre

Educação Especial e ensino regular;

XLI. assessorar os professores do CELEM e acompanhar as turmas, quando o

estabelecimento de ensino ofertar o ensino extracurricular plurilinguístico de Língua

Estrangeira Moderna;

XLII. assegurar a realização do processo de avaliação institucional do

estabelecimento de ensino;

XLIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com colegas,

alunos, pais e demais segmentos da comunidade escolar;

XLIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XLV. elaborar seu Plano de Ação;

XLVI. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

DO CORPO DOCENTE

Compete aos docentes:

I. participar da elaboração, implementação e avaliação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino, construído de forma coletiva e

aprovado pelo Conselho Escolar;

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II. elaborar, com a equipe pedagógica, a proposta pedagógica curricular do

estabelecimento de ensino, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico e

as Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais;

III. participar do processo de escolha, juntamente com a equipe pedagógica, dos

livros e materiais didáticos, em consonância com o Projeto Político-Pedagógico do

estabelecimento de ensino;

IV. elaborar seu Plano de Trabalho Docente;

V. desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão crítica do

conhecimento pelo aluno;

VI. proceder à reposição dos conteúdos, carga horária e/ou dias letivos aos alunos,

quando se fizer necessário, a fim de cumprir o calendário escolar, resguardando

prioritariamente o direito do aluno;

VII. proceder à avaliação contínua, cumulativa e processual dos alunos, utilizando-

se de instrumentos e formas diversificadas de avaliação, previstas no Projeto

Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

VIII. promover o processo de recuperação concomitante de estudos para os

alunos, estabelecendo estratégias diferenciadas de ensino e aprendizagem, no

decorrer do período letivo;

IX. participar do processo de avaliação educacional no contexto escolar dos alunos

com dificuldades acentuadas de aprendizagem, sob coordenação e

acompanhamento do pedagogo, com vistas à identificação de possíveis

necessidades educacionais especiais e posterior encaminhamento aos serviços e

apoios especializados da Educação Especial, se necessário;

X. participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola,

com vistas ao melhor desenvolvimento do processo ensino e aprendizagem;

XI. participar de reuniões, sempre que convocado pela direção;

XII. assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminatório em

decorrência de diferenças físicas, étnicas, de gênero e orientação sexual, de credo,

ideologia, condição sócio-cultural, entre outras;

XIII. viabilizar a igualdade de condições para a permanência do aluno na escola,

respeitando a diversidade, a pluralidade cultural e as peculiaridades de cada aluno,

no processo de ensino e aprendizagem;

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XIV. participar de reuniões e encontros para planejamento e acompanhamento,

junto ao professor de Serviços e Apoios Especializados, a fim de realizar ajustes ou

modificações no processo de intervenção educativa;

XV. estimular o acesso a níveis mais elevados de ensino, cultura, pesquisa e

criação artística;

XVI. participar ativamente dos Pré-Conselhos e Conselhos de Classe, na busca de

alternativas pedagógicas que visem ao aprimoramento do processo educacional,

responsabilizando-se pelas informações prestadas e decisões tomadas, as quais

serão registradas e assinadas em Ata;

XVII. propiciar ao aluno a formação ética e o desenvolvimento da autonomia

intelectual e do pensamento crítico, visando ao exercício consciente da cidadania;

XVIII. zelar pela frequência do aluno à escola, comunicando qualquer

irregularidade à equipe pedagógica;

XIX.cumprir o calendário escolar, quanto aos dias letivos, horas-aula e horas-

atividades estabelecidos, além de participar integralmente dos períodos dedicados

ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional;

XX. cumprir suas horas-atividade no âmbito escolar, dedicando-as a estudos,

pesquisas e planejamento de atividades docentes, sob orientação da equipe

pedagógica, conforme determinações da SEED;

XXI. manter atualizados os Registros de Classe, conforme orientação da equipe

pedagógica e secretaria escolar, deixando-os disponíveis no estabelecimento de

ensino;

XXII. participar do planejamento e da realização das atividades de articulação da

escola com as famílias e a comunidade;

XXIII. desempenhar o papel de representante de turma, contribuindo para o

desenvolvimento do processo educativo;

XXIV. dar cumprimento aos preceitos constitucionais, à legislação educacional em

vigor e ao Estatuto da Criança e do Adolescente, como princípios da prática

profissional e educativa;

XXV. participar, com a equipe pedagógica, da análise e definição de projetos a

serem inseridos no Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

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XXVI. comparecer ao estabelecimento de ensino nas horas de trabalho ordinárias

que lhe forem atribuídas e nas extraordinárias, quando convocado;

XXVII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

XXVIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar;

XXIX. participar da avaliação institucional, conforme orientação da SEED;

XXX. cumprir e fazer cumprir o disposto no Regimento Escolar.

DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

Compete à Equipe Multidisciplinar:

1.elaborar e aplicar um Plano de Ação, em conformidade com o Conselho Escolar

e as orientações do DEDI/SUED, com conteúdos e metodologias, sobre a ERER e

o Ensino de História e cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena, que deverá ser

incorporado no Pojeto Político-Pedagógico e legitimado pelo Regimento Escolar;

2.Subsidiar as ações da equipe pedagógica na mediação com os professores na

elaboração do Plano de Trabalho docente no que se refere à ERER;

3.Realizar formação permanente com os/as demais profissionais de educação e

comunidade escolar, referente a ERER e o Ensino de História e Cultura

Afrobrasileira, Africana e Indígena, conforme orientações expedidas pelo

DEB/SUED;

4.Subsidiar os/as professores/as, equipe pedagógica, gestores/as, funcionários/as

e alunos/as na execução de ações que efetivem a ERER eu Ensino de História e

Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena;

5.Subsidiar o Conselho Escolar na realização de ações de enfrentamento ao

preconceito, discriminação e racismo no ambiente escolar, apoiando

professores/as, equipe pedagógica, direção, direção auxiliar, funcionários/as, pais,

mães e alunos/as;

6.Registrar e encaminhar ao Conselho Escolar e outras instâncias, quando for o

caso, as situações de discriminação, preconceito racial e racismo, denunciadas no

Estabelecimento de Ensino;

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7.Subsidiar as ações atribuídas ao Estabelecimento de Ensino pelo Plano Nacional

de Implementação das Diretrizes Curriculares Nacionais para a ERER e para o

Ensino da História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena;

8.Enviar relatório semestral às Equipes Multidisciplinares dos NRE's de conteúdos

e propostas de ações desenvolvidas no Estabelecimento de Ensino;

9.Manter registro permanente em ATA das ações e reuniões da Equipe

Multidisciplinar.

DA BIBLIOTECA

Compete ao Agente Educacional II que atua na biblioteca escolar, indicado pela

direção do estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso da biblioteca, assegurando

organização e funcionamento;

II. atender a comunidade escolar, disponibilizando e controlando o empréstimo de

livros, de acordo com Regulamento próprio;

III. auxiliar na implementação dos projetos de leitura previstos na proposta

pedagógica curricular do estabelecimento de ensino;

IV. auxiliar na organização do acervo de livros, revistas, gibis, vídeos, DVDs, entre

outros;

V. encaminhar à direção sugestão de atualização do acervo, a partir das

necessidades indicadas pelos usuários;

VI. zelar pela preservação, conservação e restauro do acervo;

VII. registrar o acervo bibliográfico e dar baixa, sempre que necessário;

VIII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos da

biblioteca;

IX. manusear e operar adequadamente os equipamentos e materiais, zelando pela

sua manutenção;

X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

XI. auxiliar na distribuição e recolhimento do livro didático;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

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XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XV.exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

DO AGENTE EDUCACIONAL II- TÉCNICO ADMINISTRATIVO

Compete ao Secretário Escolar:

I. conhecer o Projeto Político-Pedagógico do estabelecimento de ensino;

II. cumprir a legislação em vigor e as instruções normativas emanadas da SEED,

que regem o registro escolar do aluno e a vida legal do estabelecimento de ensino;

III. distribuir as tarefas decorrentes dos encargos da secretaria aos demais técnicos

administrativos;

IV. receber, redigir e expedir a correspondência que lhe for confiada;

V. organizar e manter atualizados a coletânea de legislação, resoluções, instruções

normativas, ordens de serviço, ofícios e demais documentos;

VI. efetivar e coordenar as atividades administrativas referentes à matrícula,

transferência e conclusão de curso;

VII. elaborar relatórios e processos de ordem administrativa a serem

encaminhados às autoridades competentes;

VIII. encaminhar à direção, em tempo hábil, todos os documentos que devem ser

assinados;

IX. organizar e manter atualizado o arquivo escolar ativo e conservar o inativo, de

forma a permitir, em qualquer época, a verificação da identidade e da regularidade

da vida escolar do aluno e da autenticidade dos documentos escolares;

X. responsabilizar-se pela guarda e expedição da documentação escolar do aluno,

respondendo por qualquer irregularidade;

XI. manter atualizados os registros escolares dos alunos no sistema informatizado;

XII. organizar e manter atualizado o arquivo com os atos oficiais da vida legal da

escola, referentes à sua estrutura e funcionamento;

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XIII. atender a comunidade escolar, na área de sua competência, prestando

informações e orientações sobre a legislação vigente e organização e

funcionamento do estabelecimento de ensino, conforme disposições do Regimento

Escolar;

XIV. zelar pelo uso adequado e conservação dos materiais e equipamentos da

secretaria;

XV. orientar os professores quanto ao prazo de entrega do Livro Registro de

Classe com os resultados da frequência e do aproveitamento escolar dos alunos;

XVI. cumprir e fazer cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas

da secretaria, quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação

comprobatória, de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

XVII. organizar o livro-ponto de professores e funcionários, encaminhando ao setor

competente a sua frequência, em formulário próprio;

XVIII. secretariar os Conselhos de Classe e reuniões, redigindo as respectivas

Atas;

XIX. conferir, registrar e/ou patrimoniar materiais e equipamentos recebidos;

XX. comunicar imediatamente à direção toda irregularidade que venha ocorrer na

secretaria da escola;

XXI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

XXII. organizar a documentação dos alunos matriculados no ensino extracurricular

(CELEM);

XXIII. manter atualizado o Sistema de Controle e Remanejamento dos Livros

Didáticos;

XXIV. fornecer dados estatísticos inerentes às atividades da secretaria escolar,

quando solicitado;

XXV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XXVI. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores,

funcionários e famílias;

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XXVII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus

colegas, com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade

escolar.

XXVIII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas de sua função.

Compete aos Agentes Educacionais II que atuam na secretaria dos

estabelecimentos de ensino, sob coordenação do(a) secretário(a):

I. cumprir as obrigações inerentes às atividades administrativas da secretaria,

quanto ao registro escolar do aluno referente à documentação comprobatória,

necessidades de adaptação, aproveitamento de estudos, progressão parcial,

classificação, reclassificação e regularização de vida escolar;

II. atender a comunidade escolar e demais interessados, prestando informações e

orientações;

III. cumprir a escala de trabalho que lhe for previamente estabelecida;

IV. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

V. controlar a entrada e saída de documentos escolares, prestando informações

sobre os mesmos a quem de direito;

VI. organizar, em colaboração com o(a) secretário(a) escolar, os serviços do seu

setor;

VII. efetivar os registros na documentação oficial como Ficha Individual, Histórico

Escolar, Boletins, Certificados, Diplomas e outros, garantindo sua idoneidade;

VIII. organizar e manter atualizado o arquivo ativo e conservar o arquivo inativo da

escola;

IX. classificar, protocolar e arquivar documentos e correspondências, registrando a

movimentação de expedientes;

X. realizar serviços auxiliares relativos à parte financeira, contábil e patrimonial do

estabelecimento, sempre que solicitado;

XI. coletar e digitar dados estatísticos quanto à avaliação escolar, alimentando e

atualizando o sistema informatizado;

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XII. executar trabalho de mecanografia, reprografia e digitação;

XIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

XV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

Compete ao Agente Educacional II indicado pela direção para atuar no laboratório

de informática do estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir Regulamento de uso do laboratório de Informática,

assessorando na sua organização e funcionamento;

II. auxiliar o corpo docente e discente nos procedimentos de manuseio de materiais

e equipamentos de informática;

III. preparar e disponibilizar os equipamentos de informática e materiais

necessários para a realização de atividades práticas de ensino no laboratório;

IV. assistir aos professores e alunos durante a aula de Informática no laboratório;

V. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos equipamentos;

VI. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional

de sua função;

VII. receber, organizar e controlar o material de consumo e equipamentos do

laboratório de Informática;

VIII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

IX. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

X. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XI. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas que

concernem à especificidade de sua função.

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Compete ao Agente Educacional II que atua no laboratório de Química, Física

Biologia do estabelecimento de ensino:

I. cumprir e fazer cumprir o Regulamento de uso do laboratório de Química, Física

e Biologia;

II. aplicar, em regime de cooperação e de co-responsabilidade com o corpo

docente e discente, normas de segurança para o manuseio de materiais e

equipamentos;

III. preparar e disponibilizar materiais de consumo e equipamentos para realização

de atividades práticas de ensino;

IV. receber, controlar e armazenar materiais de consumo e equipamentos do

laboratório;

V. utilizar as normas básicas de manuseio de instrumentos e equipamentos do

laboratório;

VI. assistir aos professores e alunos durante as aulas práticas do laboratório;

VII. zelar pela manutenção, limpeza e segurança dos materiais de consumo,

instrumentos e equipamentos de uso do laboratório;

VIII. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por

iniciativa própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento

profissional de sua função;

IX. comunicar imediatamente à direção qualquer irregularidade, incidente e/ou

acidente ocorridos no laboratório;

X. manter atualizado o inventário de instrumentos, ferramentas, equipamentos,

solventes, reagentes e demais materiais de consumo;

XI. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários e

famílias;

XIII. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XIV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

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DO AGENTE EDUCACIONAL I - SERVIÇOS GERAIS

Compete ao Agente Educacional I que atua na limpeza, organização e preservação

do ambiente escolar e de seus utensílios e instalações:

I. zelar pelo ambiente físico da escola e de suas instalações, cumprindo as normas

estabelecidas na legislação sanitária vigente;

II. utilizar o material de limpeza sem desperdícios e comunicar à direção, com

antecedência, a necessidade de reposição dos produtos;

III. zelar pela conservação do patrimônio escolar, comunicando qualquer

irregularidade à direção.

IV. auxiliar na vigilância da movimentação dos alunos em horários de recreio, de

início e de término dos períodos, mantendo a ordem e a segurança dos estudantes,

quando solicitado pela direção;

V. atender adequadamente aos alunos com necessidades educacionais especiais

temporárias ou permanentes, que demandam apoio de locomoção, de higiene e de

alimentação;

VI. auxiliar na locomoção dos alunos que fazem uso de cadeira de rodas,

andadores, muletas, e outros facilitadores, viabilizando a acessibilidade e a

participação no ambiente escolar;

VII. auxiliar os alunos com necessidades educacionais especiais quanto a

alimentação durante o recreio, atendimento às necessidades básicas de higiene e

as correspondentes ao uso do banheiro.

VIII. auxiliar nos serviços correlatos à sua função, participando das diversas

atividades escolares;

IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado

o seu período de férias;

X. participar de eventos, cursos, reuniões, sempre que convocado, ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

XI. coletar lixo de todos os ambientes do estabelecimento de ensino, dando-lhes o

devido destino, conforme exigências sanitárias;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

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XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XV. exercer as demais atribuições decorrentes do Regimento Escolar e aquelas

que concernem à especificidade de sua função.

São atribuições do Agente Educacional I que atua na cozinha do estabelecimento

de ensino:

I. zelar pelo ambiente da cozinha e por suas instalações e utensílios, cumprindo as

normas estabelecidas na legislação sanitária em vigor;

II. selecionar e preparar a merenda escolar balanceada, observando padrões de

qualidade nutricional;

III. servir a merenda escolar, observando os cuidados básicos de higiene e

segurança;

IV. informar ao diretor do estabelecimento de ensino da necessidade de reposição

do estoque da merenda escolar;

V. conservar o local de preparação, manuseio e armazenamento da merenda

escolar, conforme legislação sanitária em vigor;

VI. zelar pela organização e limpeza do refeitório, da cozinha e do depósito da

merenda escolar;

VII. receber, armazenar e prestar contas de todo material adquirido para a cozinha

e da merenda escolar;

VIII. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas,

respeitado o seu período de férias;

IX. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

X. auxiliar nos demais serviços correlatos à sua função, sempre que se fizer

necessário;

XI. respeitar as normas de segurança ao manusear fogões, aparelhos de

preparação ou manipulação de gêneros alimentícios e de refrigeração;

XII. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XIII. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

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XIV. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XV. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

São atribuições do Agente Educacional I que atua na área de vigilância da

movimentação dos alunos nos espaços escolares:

I. coordenar e orientar a movimentação dos alunos, desde o início até o término

dos períodos de atividades escolares;

II. zelar pela segurança individual e coletiva, orientando os alunos sobre as normas

disciplinares para manter a ordem e prevenir acidentes no estabelecimento de

ensino;

III. comunicar imediatamente à direção situações que evidenciem riscos à

segurança dos alunos;

IV. percorrer as diversas dependências do estabelecimento, observando os alunos

quanto às necessidades de orientação e auxílio em situações irregulares;

V. encaminhar ao setor competente do estabelecimento de ensino os alunos que

necessitarem de orientação ou atendimento;

VI. observar a entrada e a saída dos alunos para prevenir acidentes e

irregularidades;

VII. acompanhar as turmas de alunos em atividades escolares externas, quando se

fizer necessário;

VIII. auxiliar a direção, equipe pedagógica, docentes e secretaria na divulgação de

comunicados no âmbito escolar;

IX. cumprir integralmente seu horário de trabalho e as escalas previstas, respeitado

o seu período de férias;

X. participar de eventos, cursos, reuniões sempre que convocado ou por iniciativa

própria, desde que autorizado pela direção, visando ao aprimoramento profissional;

XI. zelar pela preservação do ambiente físico, instalações, equipamentos e

materiais didático-pedagógicos;

XII. auxiliar a equipe pedagógica no remanejamento, organização e instalação de

equipamentos e materiais didático-pedagógicos;

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XIII. atender e identificar visitantes, prestando informações e orientações quanto à

estrutura física e setores do estabelecimento de ensino;

XIV. participar da avaliação institucional, conforme orientações da SEED;

XV. zelar pelo sigilo de informações pessoais de alunos, professores, funcionários

e famílias;

XVI. manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho com seus colegas,

com alunos, com pais e com os demais segmentos da comunidade escolar;

XVII. participar das atribuições decorrentes do Regimento Escolar e exercer as

específicas da sua função.

RECURSOS HUMANOS, FÍSICOS E MATERIAIS

A distribuição de aulas para o ano letivo de 2013 é regulamentada pela

Resolução nº 5779/2011, de 09/12/2011 e foi realizada no final do ano de 2012,

aos professores lotados no estabelecimento.

Aos professores em Regime Especial, a distribuição foi realizada no início do

ano letivo de 2013, conforme instruções da SEED e acompanhamento do Núcleo

Regional da Educação. No decorrer do ano letivo também serão realizadas

contratações, conforme a necessidade da Escola.

A Resolução Secretarial nº 2527/07, que institui o SAREH – Serviço de

Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar estabelece os procedimentos

para implantação e funcionamento deste Serviço, instituído com a finalidade de

prestar atendimento educacional público aos alunos matriculados ou não na

Educação Básica. Em caso de necessidade de atendimento domiciliar - SAREH ao

aluno impossibilitado de comparecer às aulas por motivo de doenças, a escola

solicitará junto à SEED, via NRE, a abertura de demanda visando o suprimento do

professor, conforme Instrução nº 016/12 que estabelece procedimentos para a

implantação e funcionamento deste serviço.

Com relação à formação continuada, esta é realizada com base na

Resolução nº 2007/05 que dispõe sobre a Formação Continuada, a qual possibilita

―a reflexão e aprimoramento das práticas educativas‖. É realizada através de

Capacitação, na Semana Pedagógica, conforme previsto em Calendário

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Escolar/2013 e, grupos de estudos, por disciplinas, modalidades e temáticas,

Formação em Ação para todos os profissionais da educação deste

estabelecimento. A Secretaria de Estado da Educação ainda oferta aos

profissionais: Profuncionário, ESAF (Educação Fiscal), Programa de

Desenvolvimento Educacional (PDE), Grupo de Trabalho em Rede (GTR), Hora

Atividade Interativa e Equipe Multidisciplinar.

A implementação da Agenda 21 é a forma de trabalhar a educação

ambiental nas escolas da rede estadual de ensino, tem como forte características

a interdisciplinaridade, relacionando os conteúdos escolares, em acordo com as

Diretrizes da Educação Básica do Paraná. O planejamento deve envolver a

comunidade escolar na sua construção, baseada no princípio da gestão

democrática. A Agenda 21 Escolar deve seguir um planejamento que defina a

realização de cinco etapas: mobilização, criação de um fórum permanente de

discussões, diagnóstico da escola, definição de um plano de ação e avaliação e

também deve estar vinculado ao Projeto Político Pedagógico da escola.

O Programa de Desenvolvimento Educacional – PDE foi normatizado

através da Lei Complementar n° 130/2010 de 14/07/2010 - publicada no DIOE n°

8266 de 20/07/2010 que trata da progressão 2010 - nível III. Tem como objetivo

proporcionar aos professores da Rede Pública Estadual, subsídios teórico-

metodológicos para o desenvolvimento de ações educacionais sistematizadas, e

que resultem em redimensionamento de sua prática. É uma política pública que

estabelece o diálogo entre os professores da Educação Superior e os da Educação

Básica, através de atividades teórico-práticas orientadas, tendo como resultado a

produção de conhecimento e mudanças qualitativas na prática escolar da escola

pública paranaense.

A Resolução nº 5544/2012 – DG/SEED que normatiza a execução do

Programa de Desenvolvimento Educacional - PDE na Rede Pública Estadual de

Ensino no âmbito da SEED, tendo em vista as disposições contidas na Lei

Complementar nº 103, de 15/03/2004 e na Lei Complementar nº 130, de

14/07/2010, resolve: ―O professor PDE, detentor de titulação Strictu Sensu na área

da educação poderá optar pelo aproveitamento total da titulação e, no caso de

deferimento do solicitado, não participará das atividades do Programa‖.

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A Resolução nº 3278/2010 – GS/SEED - A Secretaria de Estado da

Educação, no uso de suas atribuições e tendo em vista o disposto no Decreto nº

897, de 31/05/07, art. 7º, inciso IV, e considerando o contido no Decreto nº 3149,

de 16/06/04, que atribui à SEED a competência para, através de Resolução,

expedir normas necessárias à fiel execução de dispositivos da Lei Complementar

nº 103/04, de 15/03/2004, artigos 14 e 44, que institui o Plano de Carreira do

Professor da Rede Estadual de Educação Básica do Estado resolve, regulamentar

o processo de avaliação para concessão da Progressão, no ano de 2010, aos

integrantes do Quadro Próprio do Magistério, estabelecida pela Lei acima citada.

Em 2012, quanto ao Plano de Carreira, a concessão da Progressão aos

integrantes do Quadro Próprio do Magistério baseia-se na Resolução nº 5735/2012

– GS/SEED, integra-se às atividades da formação continuada em Educação,

disciplinando à promoção do professor para os Níveis da Carreira, observando o

disposto no Decreto nº 1198, de 02/05/11, art. 8º, inciso IV.

A Instrução nº 01/2012 – PDE/DPPE que regulamenta o processo de

Implementação do Projeto de Intervenção Pedagógica na Escola a rer realizado

pelos professores participantes do PDE/PR, considera a necessidade de

regulamentar este Projeto que deverá ocorrer na escola de lotação do professor

PDE, preferencialmente na disponibilidade de carga horária propiciada pelos 25%

de afastamento para o Programa.

A Portaria nº 25/07 institui o Programa de Formação Inicial em Serviço dos

Profissionais da Educação Básica dos Sistemas de Ensino Público –

PROFUNCIONÁRIO, o qual foi implantado no ano de 2006.

O Programa Nacional de Valorização dos Trabalhadores (Profuncionário) é

uma Educação Profissional Técnica de Nível Médio, de serviços de apoio escolar.

Tem por finalidade aumentar a escolarização dos Agentes Educacionais I e II,

como também ampliar sua formação continuada, em busca da valorização desses

profissionais, entendendo seu importante papel no contexto da escola pública na

atualidade.

Os profissionais da educação do Colégio passam por uma formação

continuada a qual tem como objetivo, estimular e proporcionar a participação

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destes, promovendo assim, o aprimoramento, aperfeiçoamento da prática

educativa e o crescimento pessoal, levando-os também a analisar a própria prática,

discutindo objetivos, avaliando resultados, para possíveis tomadas de decisões

conjuntas.

Alguns professores e funcionários por adesão se aperfeiçoam participando

de projetos, fóruns, seminários, hora atividade interativa, cursos de extensão,

palestras e/ou cursos independentes.

Em relação à hora atividade dos professores em efetivo exercício de

docência nas escolas da rede pública estadual, estas seguem a Lei n º13.807 de

30 de setembro de 2002, onde fica instituído 20% de hora atividade da jornada de

trabalho, em turno compatível. Segue a instrução normativa nº 11/06- SEED/SUED,

de 09/08/2006, onde cita: ―a hora atividade é destinada para estudos,

planejamentos, reuniões pedagógicas, avaliação, atendimento de alunos e pais, e

outras atividades de caráter pedagógico e deverá ser cumprida integralmente pelo

professor no mesmo local e turno de exercício da docência‖.

Em 2013, no início do ano letivo foram 25% de hora atividade destinada aos

professores em efetivo exercício de docência nas escolas da Rede Pública

Estadual. No mês de julho, haverá nova distribuição de aulas, devido ao

aumento para 33% de hora atividade, e, no momento aguardando Instrução

Normativa.

A Diretoria de Tecnologia Educacional (DITEC), em parceria com o

Departamento de Educação Básica (DEB), da Secretaria de Estado da Educação

do Paraná (SEED), realizam encontros virtuais denominados ―Hora Atividade

Interativa (HAI)‖, a todos os professores da Rede Pública Estadual que se

interessarem a participar, de acordo com as disciplinas em atuação.

A Hora Atividade Interativa (HAI) é um encontro virtual realizado pela

Diretoria de Tecnologia Educacional (Ditec) para fomentar debates sobre questões

relacionadas à educação. O principal objetivo desses encontros é possibilitar que

um grande número de professores e professoras possam compartilhar informações

e discutir temas de interesse mútuo simultaneamente, ainda que se encontrem em

regiões geograficamente muito distantes.

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A Hora Atividade Interativa no colégio ocorre através de convite on line aos

professores para que possam ter o acesso a uma capacitação virtual de troca de

experiências.

Quanto à concessão de Licença Especial, esta tem como embasamento

legal a Lei nº 6.174/70 art. 250, Parágrafo único que confere ao Servidor Público

Estadual o Direito à Licença Especial e atualmente segue-se a Instrução Normativa

nº 01/2013 – GRHS/SEED que estabelece normas para a concessão de Licença

Especial.

A Licença Especial dos funcionários públicos estável é concedida desde

que não ultrapasse a sexta parte do total do respectivo quadro de lotação do

estabelecimento de ensino e, para o ano de 2013, o servidor deverá entregar o

pedido no NRE, no período de 20/02 a 27/02, indicando por ordem de prioridade o

período de fruição da licença: 1º período : de 22/03/13 a 19/06/13; 2º período: de

21/06/13 a 18/09/13 e 3º período: 20/09/13 a 18/12/13, onde também será

considerado prioritariamente, por NRE: o maior tempo de exercício no cargo

efetivo; o menor número de licenças já usufruída e o mais idoso.

A Lei nº 6174, de 16/11/70, art. 251 e pelo Decreto nº 1198, de 05/05/2011

concede o devido afastamento de servidores para curso de mestrado, doutorado

ou outras atividades de estudo. A solicitação para afastamento para curso, deve

ser instruída, especificamente nos GARHs dos NREs, com a documentação

exigida, protocolizada e encaminhada à SEED/GRHS/CH, para análise das

instâncias competentes, para possível autorização. Neste momento, não

possuímos professores afastados pelo motivo acima citado. .

O Edital nº 134/2012 – GS/SEED estabelece normas e procedimentos para

o primeiro processo do Concurso de Remoção 2012 dos Professores do Quadro

Próprio do Magistério – QPM e do Quadro Único de Pessoal do Poder Executivo –

QUP.

O Concurso de Remoção QFEB, foi regulamentado pelo Decreto nº 5931/12

e tem previsão para acontecer no início do mês de maio de 2013. O processo

contemplará os Agentes Educacionais I (Auxiliar de Serviços Gerais) e Agentes

Educacionais II (Técnico Administrativo) devendo participar os servidores que

pretendem alterar o local de exercício.

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150

Neste ano de 2013, o Governo do Estado do Paraná, realizou o Concurso

Público de Provas e Títulos para provimento no cargo de Professor e Pedagogo no

QPM-SEED para atendimento à todas as disciplinas da Matriz Curricular. As

instruções para a realização do mesmo atende ao Decreto Estadual nº 7116, de

08/01/13 – Edital nº 017/2013 – SEAP.

O recadastramento PAC/RH dos servidores estaduais efetivos deverá ser

realizado no ano de 2013, considerando o mês de aniversário do servidor.

Conforme Deliberação 02/2010 do CEE/CEB que normatiza os atos

regulatórios das Instituições de Ensino e a Instrução nº 024/12 - Programa Brigada

Escolar - Defesa Civil na Escola visa construir na rede estadual de ensino uma

cultura de prevenção, com a formação de brigadas escolares em todas as escolas,

e adequar as edificações escolares às normas de prevenção contra incêndio e

com a facilitação de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros, através do

Plano de Abandono, uma ação ordenada de desocupação do prédio, visando

preparar os ambientes escolares traçando rotas de fugas para o abandono da

edificação de maneira ordenada e segura.

A Instrução nº 13/2012 – SUED/SEED – cumprimento das Leis nº 13.381/01,

de 14.257 e 15.954/07 – Hasteamento obrigatório da Bandeira do Estado do

Paraná e execução do Hino do Estado do Paraná, bem como o desenvolvimento

do conteúdo da disciplina História do Paraná, contemplado na Proposta Curricular.

Em relação às ações inerentes à Associação de Pais, Mestres e

Funcionários e ao Grêmio Estudantil muito se tem a conquistar quanto à

participação efetiva da comunidade escolar pela falta de consciência política.

Quanto aos recursos materiais, o Colégio Estadual Professora Regina

Tokano – Ensino Médio reivindica para este ano letivo de 2013, reforma elétrica

com aumento da carga de energia (em andamento), ampliação do Laboratório de

Informática (PROINFO), reformas das escrivaninhas das salas de aula e da

secretaria, (concluída em março), aquisição de amolador de facas(já adquirido),20

(vinte) banquetas para a Biblioteca, manutenção da Quadra de Esportes (sem

cobertura), manutenção elétrica do campo suíço e ampliação da iluminação externa

do prédio escolar(concluído). Além disso, ocorrerão manutenções e reformas do

ambiente escolar.

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A Instrução Normativa nº 02/2012 – CANE - Programa Estadual de

Alimentação Escolar – Agricultura Familiar – o fornecimento de gêneros

alimentícios provenientes da Agricultura Familiar foi implantado no ano letivo de

2011, objetivando a busca da melhoria contínua no atendimento.

A merenda escolar ofertada a todos os alunos matriculados no Colégio

provem de Recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação/SEED –

FNDE/MEC, Programa Estadual de Alimentação Escolar – PEAE, para o Município,

o qual faz a distribuição para as escolas, conforme Guias de Remessa de

Alimentos do Estabelecimento. Além deste recurso, existe complementação da

Merenda através do Programa Compra Direta e doações da comunidade.

Em relação à segurança referente tanto ao prédio escolar quanto aos

funcionários e alunos, são os Agentes Educacionais I que contribuem com o

Colégio, pois não existe nada regulamentado relacionado a este tema.

DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÒGICA

A organização didático-pedagógica é entendida como o conjunto de

decisões coletivas, necessárias à realização das atividades escolares, para garantir

o processo pedagógico da escola.

O Calendário Escolar apresenta o mínimo de 800 (oitocentas) horas

distribuídas por um mínimo de 200 (duzentos) dias de efetivo trabalho escolar,

aprovado e homologado pelo Núcleo Regional de Educação.

O Estabelecimento oferece o Ensino Médio, de frequência mista, em turnos

diurno e noturno, apresentando um Regime Didático oriundo de um projeto de

implantação, expressando o novo perfil legal da LDBEN 9394/96, onde se incluem

os planos curriculares que contemplam a filosofia e as Diretrizes da Proposta

Pedagógica.

O Regime Escolar trata do aspecto legal do Estabelecimento de Ensino, no

que diz respeito às Matrículas, Frequência e Transferências.

A matrícula é o ato formal que vincula o aluno ao estabelecimento de

ensino, conferindo-lhe a condição de aluno.

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Quanto à matrícula o atendimento à comunidade, ocorre num clima de

confiança e respeito marcado pela cortesia e profissionalismo, fornecendo

informações e orientações pertinentes e não segue o Sistema de

Georreferenciamento, devido a ser o único estabelecimento de ensino médio no

município.

O Estabelecimento de Ensino assegura matrícula inicial ou em curso,

conforme normas estabelecidas na legislação em vigor e nas instruções da SEED.

A matrícula deve ser requerida pelo interessado e ou responsável, quando menor

de 18 (dezoito) anos, sendo necessária apresentação de documentos, conforme os

relacionados no Regimento Escolar da Escola.

O período de matrícula será estabelecido pela SEED, por meio de instruções

normativas, divulgadas a comunidade escolar. O estabelecimento de ensino

divulga aos alunos das séries finais do ensino fundamental das escolas públicas e

privadas do município, o período da realização da matrícula no ensino médio, bem

como os documentos necessários para efetivação desta.

Os documentos apresentados no ato da matrícula, uma vez deferidos pela

Direção do Estabelecimento, passarão a integrar obrigatoriamente o prontuário do

aluno, denominado no Sistema Estadual de Ensino, como ―Pasta Individual do

Aluno‖, exceção feita ao(s) documento(s) de identidade do aluno, cujo(s) original(s)

não poderá(ão) ficar retido(s) neste Estabelecimento de Ensino.

Considerando o Parecer nº 01/09, de 08/10/09 – CEE e o Parecer nº 04/09

do Ministério Público do Paraná, a SEED e SDE, publicaram a Instrução Conjunta

nº 02/2010 – o Departamento da Diversidade, em respeito à cidadania e aos

direitos humanos, bem como à garantia ao acesso e permanência na escola,

orienta através da Orientação Pedagógica nº 001/2010 – DEDI/SEED os

estabelecimentos de Ensino da Rede Pública Estadual Básica, devem incluir, no

ato da matrícula, o nome social de travestis e transexuais no campo destinado para

esse registro no cadastro ao aluno, conforme orientações específicas na Instrução

Conjunta nº 02/2010. O nome social é o reconhecimento de pertencimento da

identidade de gênero das/dos travestis e transexuais.

No ato da matrícula, o aluno ou o seu responsável será informado sobre o

funcionamento do estabelecimento de ensino e sua organização, conforme o

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Projeto Político-Pedagógico, Regimento Escolar, Estatutos e Regulamentos

Internos.

Os alunos com necessidades educacionais especiais serão matriculados

em todos os níveis e modalidades de ensino, respeitado o seu direito a

atendimento adequado. Seguindo as determinações legais e Instrução nº 016/11 -

SEED/SUED que estabelece critérios para o atendimento especializado em Sala de

Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica, este é um atendimento

educacional especializado, de natureza pedagógica que complementa a

escolarização de alunos que apresentam deficiência intelecutal, deficiência física,

neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais

específicos. Tem como objetivo apoiar o sistema de ensino, com vistas a

complementar a escolarização de alunos com tais deficiências.

O atendimento educacional domiciliar – SAREH – Serviço de Atendimento à

Rede de Escolarização Hospitalar, visa a atender em domicílio crianças e

adolescentes com enfermidades prolongadas e/ou definitivas, que os impeçam de

frequentar a escola regular. O atendimento na residência será feito quando o aluno

tiver que se ausentar por mais que três meses da escola. Para que o atendimento

seja feito, o pai ou responsável deverá levar o laudo médico para a escola, que

enviará ofício ao NRE. O Núcleo terá de submeter o processo para a apreciação do

SAREH em Curitiba, a quem caberá ou não a autorização.

O aluno não vinculado a qualquer Estabelecimento de Ensino assegura-se a

possibilidade de matrícula em qualquer tempo, desde que se submeta a processo

de classificação, reclassificação, aproveitamento de estudos e adaptação, previstos

no Regimento Escolar, conforme legislação vigente.

Após a efetivação da matrícula pelos pais e/ou responsáveis haverá a

distribuição de alunos por turma, obedecendo aos seguintes critérios: - a abertura

de nova turma dar-se-à no momento em que completar 35 alunos matriculados na

série; os alunos pertencentes às turmas das primeiras séries obedecerão à ordem

de matrícula e rematrícula, podendo haver adequações e, somente a matrícula da

primeira série noturno, obedecerá à ordem cronológica dos alunos em uma das

turmas. Também no caso de rematrícula, poderá haver adequação de turnos, com

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remanejamento de alunos, visando o bom desenvolvimento pedagógico e

disciplinar do processo de aprendizagem e a paridade das mesmas.

Quanto à frequência, é obrigatória, ao aluno, a frequência mínima de 75%

do total da carga horária do período letivo, para fins de promoção.

O controle far-se-à a partir da data da efetivação da matrícula, sendo

exigida, frequência mínima de 75% do total da carga horária restante da série,

sendo extensivo a todo estrangeiro, independentemente de sua condição legal.

A matrícula por transferência ocorre quando o aluno, ao se desvincular de

um estabelecimento de ensino, vincula-se, ato contínuo, a outro, para

prosseguimento dos estudos em curso.

A matrícula por transferência é assegurada no estabelecimento de ensino,

aos alunos que se desvincularem de outro, devidamente integrado ao sistema de

ensino, mediante apresentação da documentação de transferência, com

aproveitamento e assiduidade do aluno, com observância da proximidade

residencial.

Os registros do estabelecimento de ensino de origem serão transpostos ao

estabelecimento de destino, sem modificações.

O aluno, ao se transferir do estabelecimento de ensino, receberá a

documentação escolar necessária para matrícula no estabelecimento de destino

devidamente assinado, conforme Regimento Escolar.

A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não

obtendo aprovação final em até (02) duas disciplinas em regime seriado, poderá

cursá-las subsequente e concomitantemente à série seguinte.

As transferências de alunos com Progressão Parcial serão aceitas, sendo as

dependências realizadas, conforme previsto no Regimento Escolar.

Havendo incompatibilidade de horário, será estabelecido Plano Especial de

Estudos para a disciplina em dependência, registrando-se no Livro Registro e em

relatório, ao qual integrará a pasta individual do aluno.

Conforme a Instrução Normativa nº 12/2012 – SEEED/SUDE/DILOG que

estabelece procedimentos para a oferta de Transporte Escolar Público nos

Estabelecimentos da Rede Estadual de Ensino. Este tem como objetivo transportar

os estudantes até a escola em que estão matriculados e, ao término das aulas,

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retornar ao ponto de origem. É instrumento fundamental de garantia ao acesso e

permanência na escola dos alunos matriculados na Educação Básica da Rede

Pública Estadual de Ensino e, para cumprimento desse objetivo, foi instituído o

Programa Estadual de Transporte Escolar por meio do Decreto nº 2.878/2008 e

regulamentado, em 2012, pela SUED/DILOG.

Em cumprimento à Instrução Conjunta nº 12/2012 – SEED/SUED/SUDE que

orienta a matrícula nas instituições de ensino da Rede Estadual para o ano letivo

2013 e com base no número de matrículas efetivadas no início do ano letivo, será

realizada a composição das turmas por série e turno, conforme pode-se observar

no quadro de horários das disciplinas.

HORÁRIOS HORÁRIO MATUTINO – 2013 - A PARTIR DE 14/02/2013

1ª A 1ª B 1ª C 2ª A 2ª B 2ª C 3ª A 3ª B

2ª F EF – Val

EF – Val

P-Alessand

M – Neuza

M - Neuza

F-Marinez

F-Marinez

EF – Val

P-Alessand

P-Alessand

P-Alessand

P-Alessand

F-Marinez

EF – Val

EF – Val

G-Cláudia

G-Cláudia

P - Mayara

F-Marinez

F-Marinez

P - Mayara

P - Mayara

G-Cláudia

Ing-Alice

Ing-Alice

Socio-Iris

H- Rose E

B-Debora

P – Mayara

P - Mayara

H- Rose E

Ing-Alice

Ing-Alice

B-Debora

B-Debora

B-Debora

B-Debora

H- Rose E

H- Rose E

G-Cláudia

3ª F Q-Ivanise

Q-Ivanise

Ing-Alice

H- Rose E

Socio-Iris

Socio-Iris

Socio-Iris

Q-Ivanise

Ing-Alice

Ing-Alice

Ing-Alice

Ing-Alice

F-Marinez

Q-Ivanise

Q-Ivanise

H- Rose E

H- Rose E

Fil-Valdem

B-Debora

B-Debora

F-Marinez

F-Marinez

M – Neuza

Fil-Valdiren

Fil-Valdiren

Fil-Valdire

Fil-Valdire

Q-Angela

Socio-Iris

H- Rose E

Q-Angela

Q-Angela

H- Rose E

M – Neuza

M - Neuza

M – Neuza

M - Neuza

Socio-Iris

Q-Angela

Q-Angela

4ª F F-Marinez

F-Marinez

Ing-Alice

Fil-Valdiren

Fil-Valdiren

Arte-Célia

G-Cláudia

P-Alessand

M-Luciano

M-Luciano

Fil-Valdiren

Fil-Valdiren

M-Luciano

G-Cláudia

G-Cláudia

M – Neuza

M – Neuza

P – Mayara

Ing-Alice

Ing-Alice

Socio-Iris

P – Mayara

G-Cláudia

Socio-Iris

EF-Sandra

Ing-Alice

Ing-Alice

F-Marinez

P – Mayara

P – Mayara

P-Alessand

Socio-Iris

Socio-Iris

Arte-Célia

Arte-Célia

G- Cláudia

P-Alessand

EF-Sandra

EF-Sandra

Socio-Iris

5ª F B-Debora

B-Debora

Arte-Célia

G-Cláudia

G-Cláudia

G-Cláudia

EF – Val

Q-Ivanise

H- Rose E

H- Rose E

Arte-Célia

Arte-Célia

M-Luciano

B-Debora

B-Debora

P - Mayara

P - Mayara

EF-Sandra

Q-Ivanise

Q-Ivanise

Q-Ivanise

Q-Ivanise

P – Mayara

M – Neuza

M - Neuza

Q-Angela

M – Neuza

M – Neuza

EF-Sandra

EF-Sandra

Fil-Edynéia

G-Cláudia

G-Cláudia

P-Alessand

P-Alessand

Ing-Alice

Ing-Alice

Fil-Edynéia

Arte-Célia

Arte-Célia

6ª F P-Alessand

P-Alessand

H- Rose E

Arte-Célia

Socio-Iris

Fil-Valdiren

FiValdiren

B-Debora

B-Debora

Arte-Célia

H- Rose E

H- Rose E

Socio-Iris

Socio-Iris

P-Alessand

Socio-Iris

Socio-Iris

M – Neuza

Fil-Valdiren

EF-Sandra

B-Debora

B-Debora

EF-Sandra

H- Rose E

H- Rose E

G-Cláudia

G-Cláudia

F-Marinez

M – Neuza

Bio-Débora

EF-Sandra

EF-Sandra

Fil-Edynéia

F-Marinez

F-Marinez

F-Marinez

F-Marinez

P-Alessand

P-Alessand

Fil-Edynéia

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HORÁRIO VESPERTINO – 2013 - a partir de 14/02/13

1ª D 2ª D 3ª C

2ª F 1ª Port. - Michelli 2ª Port. - Michelli 3ª Socio - Cássia 4ª Geo - Patrícia 5ª Geo - Patrícia

1ª Geo - Patrícia 2ª Geo - Patrícia 3ª Port. - Michelli 4ª Port. - Michelli 5ª Socio - Cássia

ª História - Anderson 2ª Geografia - Cláudia 3ª Geografai - Cláuda 4ª Socio - Cássia 5ª Port. - Michelli

3ª F 1ª Quím.-Ivanise 2ª Quím.-Ivanise 3ª Socio - Cássia 4ª Inglês - Michelli 5ª Inglês - Michelli

1ª Matem. - Neuza 2ª Matem - Neuza 3ª Port. - Michelli 4ª Quim. - Ivanise 5ª Quím. -Ivanise

ª Inglês - Michelli 2ª Inglês - Michelli 3ª Matem. - Neuza 4ª Matem - Neuza 5ª Socio - Cássia

4ª F 1ª Port.- Michelli 2ª Matem. - Toshimi 3ª Matem. - Toshimi 4ª História - Anderson 5ª História - Anderson

1ª História - Anderson 2ª História - Anderson 3ª Port. - Michelli 4ª Quim. - Ivanise 5ª Quim .- Ivanise

1ª Ed. Fisica. - Sandra 2ª Ed. Fisica - Sandra 3ª História - Anderson 4ª Port. - Michelli 5ª Port. - Michelli

5ª F 1ª Ed. Fisica – Ana Adélia 2ª Ed. Física – Ana Adélia 3ª Biologia – Tereza 4ª Física – Mª alci 5ª Física – Mª Alci

1ª História - Anderson 2ª História - Anderson 3ª Port. - Michelli 4ª Inglês - Elyane 5ª Inglês - Elyane

1ª Fiulosofia - Silvana 2ª Biologia - Tereza 3ª Física – Mª Alci 4ª Quim. - Ivanise 5ª Quim. - Ivanise

6ª F 1ª Arte - Célia 2ª Arte - Célia 3ª Biol.-Tereza 4ª Fílosofia - Silvana 5ª Fílosofia - Silvana

1ª Socio – Cássia 2ª Filos-Silvana 3ª Filos-Silvana 4ª Biologia – Tereza 5ª Biologia - Tereza

1ª Filos-Silvana 2ª Biol.-Tereza 3ª Física – Mª Alci 4ª Arte - Célia 5ª Arte – Célia

HORÁRIO NOTURNO – 2013 - A PARTIR DE 14/02/2013

1ª E 2ª E 2ª F 3ª D 3ª E

2ª F Quim – Angela

Quim – Angela

Port- Mayara

Port- Mayara

Sociol - Ivanete

Sociol - Ivanete

Sociol - Ivanete

Ed. Fís – Val

Port – Sandra

Port - Sandra

Port – Sandra

Port – Sandra

Sociol - Ivanete

Sociol - Ivanete

Quim - Angela

Ed. Fís – Val

Ed. Fís – Val

Sociol – Iris

Sociol – Iris

Port- Mayara

Sociol – Iris

Sociol – Iris

Quim – Angela

Quim – Angela

Ed. Fís – Val

3ª F Mat – José Maria

Mat – José Maria

Sociol - Ivanete

Ing – Michelli

Ing - Michelli

Mat – Neuza

Mat – Neuza

Filo – Creuza

Filo - Creuza

Ed. Fís – Val

Filo – Creuza

Filo - Creuza

Mat – Neuza

Bio – Tereza

Bio – Tereza

Filo – Silvana

Filo – Silvana

Bio – Tereza

Mat – Neuza

Mat – Neuza

Bio – Tereza

Bio – Tereza

Ed. Fís – Val

Filo – Silvana

Filo – Silvana

4ª F Arte – Celia

Arte – Celia

Port- Mayara

Ed. Fís – Ana

Ed. Fís – Ana

Geo – Claudia

Geo – Claudia

Ing – Elyane

Ing – Elyane

Mat – Neuza

E. Fís – Ana

E. Fís – Ana

Mat – Neuza

Mat – Neuza

Geo – Claudia

Ing – Elyane

Ing - Elyane

Geo – Claudia

Geo – Claudia

Arte – Celia

Mat – Neuza

Mat – Neuza

Arte – Celia

Port- Mayara

Port- Mayara

5ª F Física – M. Alci

Bio – Tereza

Bio - Tereza

Filo- Val Kressin

Filo–Val Kressin

Port – Sandra

Port - Sandra

Hist – Rose Eliane

Bio - Tereza

Bio – Tereza

Ingl – Elyane

Ing – Elyane

Port – Sandra

Port – Sandra

Física – M. Alci

Bio – Tereza

Hist – Rose Eliane

Física – M. Alci

Física – M. Alci

Arte - Celia

Hist – Rose Eliane

Física – M. Alci

Arte - Célia

Ing – Elyane

Ing – Elyane

6ª F Hist– Anderson

Hist– Anderson

Física – M. Alci

Geo – Claudia

Geo - Claudia

Fis – M. Alci

Fís – M. Alci

Quim – Angela

Quim - Angela

Hist–Rose Eliane

Hist–Rose Eliane

Hist–Rose Eliane

Geo – Claudia

Fis – M. Alci

Quim – Angela

Quim – Angela

Quim - Angela

Hist–Rose Eliane

Port- Mayara

Port- Mayara

Geo – Claudia

Geo – Claudia

Port – Mayara

Hist –Rose Eliane

Fisica – M. Alci

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HORÁRIO MATUTINO - A PARTIR DE 22/03/2013 - SUBSTITUIÇÃO LICENÇA ESPECIAL

1ª A 1ª B 1ª C 2ª A 2ª B 2ª C 3ª A 3ª B

2ª F EF – Val

EF – Val

P-Alessand

M – Neuza

M - Neuza

F-Marinez

F-Marinez

EF – Val

P-Alessand

P-Alessand

P-Alessand

P-Alessand

F-Marinez

EF – Val

EF – Val

G-Cláudia

G-Cláudia

P - Mayara

F-Marinez

F-Marinez

P - Mayara

P - Mayara

G-Cláudia

Ing-Alice

Ing-Alice

Socio-Iris

H- Rose E

B-Debora

P – Mayara

P - Mayara

H- Rose E

Ing-Alice

Ing-Alice

B-Debora

B-Debora

B-Debora

B-Debora

H- Rose E

H- Rose E

G-Cláudia

3ª F Q-Ivanise

Q-Ivanise

Ing-Alice

H- Rose E

Socio-Iris

Socio-Iris

Socio-Iris

Q-Ivanise

Ing-Alice

Ing-Alice

Ing-Alice

Ing-Alice

F-Marinez

Q-Ivanise

Q-Ivanise

H- Rose E

H- Rose E

Fil-Valdem

B-Debora

B-Debora

F-Marinez

F-Marinez

M – Neuza

Fil-Valdem

Fil-Valdem

Fil-Valdem

Fil-Valdem

Q-Angela

Socio-Iris

H- Rose E

Q-Angela

Q-Angela

H- Rose E

M – Neuza

M - Neuza

M – Neuza

M - Neuza

Socio-Iris

Q-Angela

Q-Angela

4ª F F-Marinez

F-Marinez

Ing-Alice

Fil-Edyneia

Fil-Edyneia

Arte-Célia

G-Cláudia

P-Alessand

M-Luciano

M-Luciano

Fil-Edyneia

Fil-Edyneia

M-Luciano

G-Cláudia

G-Cláudia

M – Neuza

M – Neuza

P – Mayara

Ing-Alice

Ing-Alice

Socio-Iris

P – Mayara

G-Cláudia

Socio-Iris

EF-Mariane

Ing-Alice

Ing-Alice

F-Marinez

P – Mayara

P – Mayara

P-Alessand

Socio-Iris

Socio-Iris

Arte-Célia

Arte-Célia

G- Cláudia

P-Alessand

EF-Márcia

EF-Márcia

Socio-Iris

5ª F B-Debora

B-Debora

Arte-Célia

G-Cláudia

G-Cláudia

G-Cláudia

EF – Val

Q-Ivanise

H- Rose E

H- Rose E

Arte-Célia

Arte-Célia

M-Luciano

B-Debora

B-Debora

P - Mayara

P - Mayara

EF-Mariane

Q-Ivanise

Q-Ivanise

Q-Ivanise

Q-Ivanise

P – Mayara

M – Neuza

M - Neuza

Q-Angela

M – Neuza

M – Neuza

EF-Mariane

EF-Mariane

Fil-Edynéia

G-Cláudia

G-Cláudia

P-Alessand

P-Alessand

Ing-Alice

Ing-Alice

Fil-Edynéia

Arte-Célia

Arte-Célia

6ª F Socio-Iris

Arte-Célia

H- Rose E

P-Alessand

P-Alessand

Arte-Célia

Fil-Edynéia

B-Debora

B-Debora

Fil-Edynéia

H- Rose E

H- Rose E

P-Alessand

Socio-Iris

Socio-Iris

EF-Mariane

Socio-Iris

Socio-Iris

Fil-Valdem

M - Neuza

B-Debora

B-Debora

EF-Mariane

H- Rose E

H- Rose E

F-Marinez

G-Cláudia

G-Cláudia

M – Neuza

Bio-Débora

Fil-Edynéia

F-Marinez

F-Marinez

EF-Marian

EF-Marian

P-Alessand

P-Alessand

Fil-Edynéia

F-Marinez

F-Marinez

HORÁRIO VESPERTINO - A PARTIR DE 22/03/2013 - SUBSTITUIÇÃO LICENÇA ESPECIAL

1°D 2º D 3º C

2ª F 1ª Português-Michelli

2ª Português-Michelli

3ª Sociologia - Cássia

4ª Geografia - Patrícia

5ª Geografia – Patrícia

1ª Geografia - Patrícia

2ª Geografia - Patrícia

3ª Português - Michelli

4ª Português - Michelli

5ª Sociologia - Cássia

1ª História - Anderson

2ª Geografia - Kássia

3ª Geografia - Kássia

4ª Sociologia - Cássia

5ª Português - Michelli

3ª F 1ª Quim- Ivanise

2ª Quim- Ivanise

3ª Socio- Cássia

4ª Inglês - Michelli

5ª Inglês - Michelli

1ª Matemat - Valdecir

2ª Matemat - Valdecir

3ª Português -Michelli

4ª Quím.- Ivanise

5ª Quím.- Ivanise

1ª Inglês - Michelli

2ª Inglês - Michelli

3ª Matemat - Valdecir

4ª Matemat - Valdecir

5ª Sociologia - Cássia

4ª F 1ª Português-Michelli

2ª Matemat - Toshimi

3ª Matemat- Toshimi

4ª História - Anderson

5ª História - Anderson

1ª História – Anderson

2ª História - Anderson

3ª Português - Michelli

4ª Inglês - Elyane

5ª Inglês - Elyane

1ª Ed. Fís - Márcia

2ª Ed. Fís - Márcia

3ª História - Anderson

4ª Português - Michelli

5ª Português - Michelli

5ª F 1ª Ed. Fís -Ana Adélia

2ª Ed. Fís -Ana Adélia

3ª Biologia - Tereza

4ª Física – Mª Alci

5ª Física – Mª Alci

1ª Física – Mª Alci

2ª Física – Mª Alci

3ª Ed. Fís -Ana Adélia

4ª Ed. Fís -Ana Adélia

5ª Matemat - Valdecir

1ª Filos. - Silvana

2ª Biologia - Tereza

3ª Física – Mª Alci

4ª Quím.- Ivanise

5ª Quím.- Ivanise

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158 6ª F 1ª Arte - Célia

2ª Arte - Célia

3ª Biologia - Tereza

4ª Filosofia - Silvana

5ª Filosofia - Silvana

1ª Socio - Cássia

2ª Filosofia - Silvana

3ª Filosofia - Silvana

4ª Biologia - Tereza

5ª Biologia - Tereza

1ª Filosofia - Silvana

2ª Biologia - Tereza

3ª Física – Mª Alci

4ª Arte - Célia

5ª Arte – Célia

HORÁRIO NOTURNO - A PARTIR DE 22/03/2013 - SUBSTITUIÇÃO LICENÇA ESPECIAL

1ª E 2ª E 2ª F 3ª D 3ª E

2ª F Quim – Angela

Quim – Angela

Port- Mayara

Port- Mayara

Sociol - Ivanete

Sociol - Ivanete

Sociol - Ivanete

Ed. Fís – Val

Port – Larissa

Port - Larissa

Port – Larissa

Port – Larissa

Sociol - Ivanete

Sociol - Ivanete

Quim - Angela

Ed. Fís – Val

Ed. Fís – Val

Sociol – Iris

Sociol – Iris

Port- Mayara

Sociol – Iris

Sociol – Iris

Quim – Angela

Quim – Angela

Ed. Fís – Val

3ª F Mat – José Maria

Mat – José Maria

Sociol - Ivanete

Ing – Michelli

Ing - Michelli

Mat – Valdecir

Mat – Valdecir

Filo – Creuza

Filo - Creuza

Ed. Fís – Val

Filo – Creuza

Filo - Creuza

Mat – Valdecir

Bio – Tereza

Bio – Tereza

Filo – Silvana

Filo – Silvana

Bio – Tereza

Mat – Valdecir

Mat – Valdecir

Bio – Tereza

Bio – Tereza

Ed. Fís – Val

Filo – Silvana

Filo – Silvana

4ª F Arte – Celia

Arte – Celia

Port- Mayara

Ed. Fís – Ana

Ed. Fís – Ana

Geo – Kássia

Geo – Kássia

Ing – Elyane

Ing – Elyane

Mat – Neuza

E. Fís – Ana

E. Fís – Ana

Mat – Valdecir

Mat – Valdecir

Geo – Kássia

Ing – Elyane

Ing - Elyane

Geo – Kássia

Geo – Kássia

Arte – Celia

Mat – Valdecir

Mat – Valdecir

Arte – Celia

Port- Mayara

Port- Mayara

5ª F Física – M. Alci

Bio – Tereza

Bio - Tereza

Filo- Valdemir

Filo–Valdemir

Port – Sandra

Port - Sandra

Hist – Rose Eliane

Bio - Tereza

Bio – Tereza

Ingl – Elyane

Ing – Elyane

Port – Sandra

Port – Sandra

Física – M. Alci

Bio – Tereza

Hist – Rose Eliane

Física – M. Alci

Física – M. Alci

Arte - Celia

Hist – Rose Eliane

Física – M. Alci

Arte - Célia

Ing – Elyane

Ing – Elyane

6ª F Hist– Anderson

Hist– Anderson

Física – M. Alci

Geo – Kássia

Geo - Kássia

Fis – M. Alci

Fís – M. Alci

Quim – Angela

Quim - Angela

Hist–Rose Eliane

Hist–Rose Eliane

Hist–Rose Eliane

Geo – Kássia

Fis – M. Alci

Quim – Angela

Quim – Angela

Quim - Angela

Hist–Rose Eliane

Port- Mayara

Port- Mayara

Geo – Kássia

Geo – Kássia

Port – Mayara

Hist –Rose Eliane

Fisica – M. Alci

Tendo como base legal a Resolução nº 1690/2011 – Gabinete/SEED que

institui o Programa de Atividade Complementar Curricular Permanente –

Contraturno na Educação Básica na Rede Estadual de Ensino e a necessidade de

assumir as ACC em contraturno como política pública, a garantia da permanência

do aluno do Ensino Médio na escola e a necessidade de ações pedagógicas que

garantam a qualidade de ensino, expede a Instrução nº 021/2012 – SEED/SUED –

oferta de atividades de ampliação de jornada nas instituições de ensino da Rede

Pública Estadual que visam ampliar as oportunidade de aprendizagem e de

formação dos alunos por meio da oferta das atividades pedagógicas, articuladas ao

currículo da base comum. O Colégio implantou a partir deste ano letivo de 2013,

este Programa, que deverá suprir demandas pedagógicas da escola e responder

os anseios da comunidade escolar, visando resultados para o aluno, escola e

comunidade.

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O quadro de horários das disciplinas encontra-se abaixo:

Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira

Língua Portuguesa

Cultura e Arte Língua Portuguesa

Matemática Matemática

Língua Portuguesa

Cultura e Arte Língua Portuguesa

Matemática Matemática

Esporte e Lazer

Meio Ambiente Cultura e Arte Esporte e Lazer

Meio Ambiente

Esporte e Lazer

Meio Ambiente Cultura e Arte Esporte e Lazer

Meio Ambiente

ENCAMINHAMENTO METODOLÓGICO

O processo escolhido pelo Colégio Estadual Professora Regina Tokano –

Ensino Médio, aprovado pelo Parecer 22/99, consta de um conjunto de atividades

escolares e ações didático-pedagógicas, definidas pelas disciplinas.

Os currículos centrados nas disciplinas escolares são definidos em função

das finalidades sociais a serem atendidas, havendo para tanto a integração

curricular, a partir do próprio conhecimento escolar científico, considerando as

experiências, as vivências e os interesses dos alunos.

A estrutura curricular proposta é disciplinar e prima pela importância da

análise e do debate sobre a história das disciplinas, da constituição de seus

campos do conhecimento/conteúdos estruturantes e de seus quadros teóricos

conceituais.

Neste tipo de estrutura curricular é a partir das disciplinas que se constrói a

interdisciplinaridade, ou seja, esta se dá por meio da articulação rigorosa de

conceitos e metodologias afins.

O processo de elaboração do Currículo do Curso leva em conta a

organização de forma seriada anual (03 anos – 1ª, 2ª e 3ª séries), utilizando-se dos

princípios norteadores e orientadores em cada disciplina da Matriz Curricular.

Considerando que a formação do aluno deve ter como alvo principal a

aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade para

utilizar as diferentes tecnologias relativas às áreas de atuação, fica proposto a

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abordagem pelo currículo, o conhecimento científico, o conhecimento da arte e o

conhecimento filosófico.

O desenvolvimento curricular por disciplinas nas séries constituir-se-à de

metodologias diversificadas, através da interdisciplinaridade, contextualização dos

conteúdos curriculares, vinculando o uso da tecnologia no processo ensino-

aprendizagem, estimulando o raciocínio e levando à instrumentalização da

cidadania democrática, priorizando a formação ética, o desenvolvimento da

autonomia intelectual e do pensamento crítico. Para que isso ocorra serão

desenvolvidas atividades em contraturno, como: CELEM- Espanhol, o curso E-tec

Brasil, como também atividades de ampliação de jornada, proporcionando

formação técnica a nível pós-médio.

A partir da identificação do aluno do Ensino Médio e seu meio social, será

estabelecida uma sintonia com as características sociais, culturais e cognitivas

desse aluno, através de um processo educativo centrado no mesmo e que

possibilite o desenvolvimento pleno de suas potencialidades.

A comunidade escolar utiliza livros didáticos ofertados pela SEED E MEC,

distribuídos aos alunos, sendo mais um recurso para a eficácia da qualidade do

ensino, procurando atender plenamente às necessidades dos professores e

alunos, na construção de uma educação sólida e científica, capaz de interpretar e

transformar a realidade social.

A Proposta Pedagógica Curricular por Disciplina, compreendida como

forma de contemplar a contextualização e a interdisciplinaridade está permeando

todo o trabalho de concretização dos conteúdos significativos, sendo composta

pelos elementos: a) Apresentação e justificativa da disciplina; b) Conteúdos:

estruturantes, básicos e específicos a serem trabalhados; c) Metodologia –

explicitação das metodologias e das práticas pedagógicas a serem desenvolvidas;

d) Avaliação – apresentação dos critérios e meios a serem utilizados na avaliação

para efetivá-las e) Referências - bibliografias consultadas e/ou utilizadas.

A Proposta Pedagógica do Programa de Atividade Complementar Curricular

Permanente, compreende valorizar as experiências dos estudantes, servindo-se de

metodologia que incentive o estudo, pesquisa e que valorize o saber pensar e o

direito de aprender, sendo composta pelos elementos: Macro campo, conteúdo,

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objetivo, encaminhamento metodológico, avaliação, resultados esperados (aluno,

escola, comunidade) e referências.

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MATRIZ CURRICULAR

A organização da Matriz Curricular por disciplinas oferece na construção de

seu Currículo Escolar, adaptado à realidade, necessidades locais e interesses

regionais.

Sua composição para implantação simultânea para o ano letivo de 2011, nas

três séries, do Ensino Médio, explicitado na LDBEN nº 9394/96, foi definida

conforme Instrução n º015/2010 – SUED/SEED.

A Superintendência da Educação, considerando a LDB nº9394/96, as

Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio instituídas pela Resolução

CEB nº 15/98, redefinida como ―Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação

Básica, pela Resolução nº 19/86/2011 – GS/SEED, de 22 de junho de 2011; o

Parecer nº 1000 de 07/11/03 do CEE, referente a Consulta sobre a Deliberação

CEE nº 14/99 – Base Nacional Comum e Parte Diversificada, percebeu a

necessidade imediata de readequação das Matrizes Curriculares, com vistas à

implantação das novas Diretrizes Curriculares da Rede Pública Estadual de

Educação Básica do Paraná, a partir do ano letivo de 2006, de forma simultânea.

Na organização curricular do Ensino Médio consta: Base Nacional Comum e

Parte Diversificada, com temáticas a serem trabalhadas ao longo do ano letivo, em

todas as disciplinas e, quando o Estabelecimento de Ensino ofertar o CELEM -

Centro de Línguas Estrangeiras - Espanhol, tal língua deverá ser inserida na Matriz

Curricular, parte diversificada, em turno contrário ao da matrícula.

O Parecer nº 16/2001 do CNE/CEB dispõe sobre a obrigatoriedade da

Educação Física em todas as séries do Ensino Fundamental e Médio.

Conforme Instrução nº 01/2004 – SUED e Parecer nº 1093 de 18/12/03 –

CEE – A Disciplina de Educação Física, componente Curricular obrigatório da

Educação Básica no Sistema Estadual de Ensino da Rede Estadual, está

contemplada na Base Nacional Comum, em todos os turnos de atuação, sendo

computada na carga horária anual e ofertada no horário normal de aulas. No turno

noturno, contará com o mínimo de 02 (duas) aulas semanais.

A organização do currículo, integrada ao trabalho interdisciplinar e pela

contextualização, privilegia a construção de conceitos e o entendimento entre

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teoria e prática aplicadas ao cotidiano do aluno, enfatizando a produção e

sistematização do conhecimento.

Neste Projeto Político-Pedagógico, os conteúdos e componentes

curriculares estão organizados na Proposta Pedagógica Curricular, que consta de

apresentação da disciplina e justificativa, conteúdos estruturantes e básicos,

metodologia, avaliação e referências, em conformidade com as Diretrizes

Nacionais e Estaduais.

O Plano de Trabalho Docente, de acordo com a Proposta Pedagógica

Curricular, é elaborado semestralmente e realimentado anualmente, pelos

professores, com acompanhamento dos professores pedagogos, em reuniões

pedagógicas, no início dos semestres letivos e encaminhado posteriormente à

Equipe de Ensino do Núcleo Regional de Ensino de Cornélio Procópio, para

análise e aprovação.

As especificidades sociais, culturais e econômicas no âmbito regional e no

âmbito local deverão ser observadas no interior de todas as disciplinas da Matriz

Curricular, da Base Nacional Comum e da Parte Diversificada.

A Lei 9394/96 dá norma legal por meio do artigo 21 e entende o Ensino

Médio – etapa final do processo educacional, o que a nação considera básico para

o exercício da cidadania, base para o acesso às atividades produtivas, para o

prosseguimento nos níveis mais elevados e complexos de educação e para o

desenvolvimento pessoal referido a sua interação com a sociedade e sua plena

inserção nela, ou seja, que ―tem por finalidades desenvolver o educando,

assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e

fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores‖. (art. 22,

Lei 9394/96).

Na perspectiva da nova Lei, o Ensino Médio como parte da educação escolar

―deverá vincular-se ao mundo do trabalho e às práticas sociais‖ (art. 1º, § 2º - Lei A

disciplina L.E.M. - Língua Estrangeira Moderna – Espanhol, escolhida pela

comunidade como optativa ao aluno é ofertada através do Centro de Língua

Estrangeira Moderna – CELEM, tendo sua carga horária semanal de 04 (quatro)

horas-aula, ministrada em turno contrário e computadas no total da Matriz

Curricular.

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A Matriz Curricular do Curso Ensino Médio está segmentada da seguinte

forma, por disciplinas decorrentes:

a) Base Nacional Comum: Arte, Biologia, Educação Física, Filosofia, Física,

Geografia, História, Língua Portuguesa, Matemática, Química e Sociologia.

b) Parte Diversificada - L.E.M. – Língua Estrangeira Moderna – Inglês.

L.E.M. - Língua Estrangeira Moderna – Espanhol.

As disciplinas de Filosofia e Sociologia estão contempladas na Base

Nacional Comum e a Disciplina LEM - Língua Estrangeira Moderna – Inglês e a

Disciplina LEM – Língua Estrangeira Moderna – Espanhol (optativa), estão

contempladas na Parte Diversificada da Matriz Curricular do Ensino Médio.

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ensino Médio são

estruturadas por disciplinas, que são unidades autônomas e completas, com

caráter de terminalidade e compostas de conteúdos estabelecidos de acordo com

as práticas sociais e o mundo do trabalho, assim como as características regionais.

Na perspectiva da nova Lei, o Ensino Médio como parte da educação escolar

―deverá vincular-se ao mundo do trabalho e às práticas sociais‖ (art. 1º, § 2º - Lei

9394/96) – através de uma vinculação orgânica envolvendo toda a prática

educativa escolar; capacitar o ser humano para a realização de atividades, levando

à aquisição de três domínios – vida em sociedade, atividade produtiva e

experiência subjetiva e buscar o perfil de saída do aluno do ensino Médio,

conforme determina o art. 35 da Lei:

I – a consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino

Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando como pessoa

humana, incluída a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e

do pensamento crítico;

III – a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos

produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Para que ocorra a mediação para a formação de uma sociedade inclusiva,

na qual se respeite a diversidade da raça humana, atendendo as necessidades das

maiorias e minorias, cabe à educação a inclusão no currículo oficial, como

conteúdos obrigatórios: História do Paraná – Lei nº 13.381/01, História e Cultura

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Afro-brasileira, Africana e Indígena – Lei nº 11.645/08, Música – Lei nº 11.645/08,

Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental

– Lei Federal nº 9795/99 e Decreto nº 4201/02, Educação Fiscal, Enfrentamento à

violência contra a criança e o adolescente. Direito das crianças e adolescente – Lei

Federal nº 11.525/07e Educação Tributária – Decreto nº 1143/99, e Portaria nº

413/02.

Com relação a questão etnicorracial o Colégio garante o acesso e a

permanência de jovens, de adultos, de pessoas lésbicas, de gays, de travestis e de

transexuais.

A Secretaria de Estado da Educação do Paraná busca confirmar a

concepção democrática como direito de todos. Não apenas um direito legal,

preocupando-se com situações que impeçam a permanência ou acesso de

adolescentes na escola.

O documento denominado FICA (Ficha de Comunicação do Aluno Ausente)

é um instrumento para a sistematização de ações de combate à evasão escolar.

Para o real funcionamento desse instrumento alguns passos são

necessários, tais como: o professor ao constatar a ausência do aluno por 05 (cinco)

dias consecutivos, ou então, 07 (sete) dias alternados no período de um mês e,

esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará imediatamente o pedagogo. O

pedagogo comunica a direção, a qual juntamente com a equipe pedagógica e com

o Conselho Escolar realiza, no prazo de 05 (cinco) dias, contato com o aluno e a

sua família, buscando viabilizar o retorno à escola.

Obtendo êxito com o retorno do aluno, arquiva-se o relatório - em pasta

própria. Não obtendo êxito no retorno do aluno, encaminha-se o Ofício ao

Conselho Tutelar, juntamente com o Relatório das ações desenvolvidas pela

escola. Após o recebimento do ofício das ações do Conselho Tutelar e não

obtendo resposta positiva de retorno do aluno à escola, esta encaminha

novamente o ofício ao Conselho Tutelar, o qual deverá imediatamente comunicar o

Ministério Público para as devidas providências. Preenche-se a Planilha de Dados,

podendo ser apontada uma ou mais formas de convocação, e registrada mais do

que uma causa da evasão, do qual são gerados Gráficos. E arquiva-se a 2ª via na

escola.

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ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 08 - CORNÉLIO

PROCÓPIO

MUNICÍPIO: 2860 – URAÍ

ESTABELECIMENTO.: 00282 - REGINA TOKANO, C. E. PROFª - E. MÉDIO

ENDEREÇO: RUA DINAMARCA, 382 URAÍ - PARANÁ

FONE: (43) 3541-1326

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: MANHÃ

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

B

A

S

E C

O

N M

A U

C M

I

O

N

A

L

DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

ARTE 02 - 02

BIOLOGIA 02 02 02

EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02

FILOSOFIA 02 02 02

FÍSICA 02 02 02

GEOGRAFIA 02 02 02

HISTÓRIA 02 02 02

LÍNGUA PORTUGUESA 03 04 03

MATEMÁTICA 02 03 02

QUÍMICA 02 02 02

SOCIOLOGIA 02 02 02

SUB-TOTAL 23 23 23

P

D

L.E.M. – INGLÊS 02 02 02

* L.E.M. – ESPANHOL 04 04 04

SUB-TOTAL 06 06 06

TOTAL GERAL 29 29 29

Observações:

Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96.

* Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário.

Data de emissão: 08 de Outubro de 2010.

______________________________

ASSINATURA DO CHEFE DO NRE

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167

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 08 - CORNÉLIO

PROCÓPIO

MUNICÍPIO: 2860 – URAÍ

ESTABELECIMENTO.: 00282 - REGINA TOKANO, C. E. PROFª -E. MÉDIO

ENDEREÇO: RUA DINAMARCA, 382 URAÍ - PARANÁ

FONE: (43) 3541-1326

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: TARDE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 - SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

B

A

S

E C

O

N M

A U

C M

I

O

N

A

L

DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

ARTE 02 - 02

BIOLOGIA 02 02 02

EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02

FILOSOFIA 2 02 2

FÍSICA 02 02 02

GEOGRAFIA 02 02 02

HISTÓRIA 02 02 02

LÍNGUA PORTUGUESA 03 04 03

MATEMÁTICA 02 03 02

QUÍMICA 02 02 02

SOCIOLOGIA 02 02 02

SUB-TOTAL 23 23 23

P

D

L.E.M. – INGLÊS 02 02 02

* L.E.M. - ESPANHOL 04 04 04

SUB-TOTAL 06 06 06

TOTAL GERAL 29 29 29

Observações:

Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96.

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* Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário.

Data de emissão: 08 de Outubro de 2010.

______________________________

ASSINATURA DO CHEFE DO NRE

ESTADO DO PARANÁ

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NRE: 08 - CORNÉLIO

PROCÓPIO

MUNICÍPIO: 2860 – URAÍ

ESTABELECIMENTO: 00282 - REGINA TOKANO, C. E. PROFª - E. MÉDIO

ENDEREÇO: RUA DINAMARCA, 382

FONE: (43) 3541-1326

ENTIDADE MANTENEDORA: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 - ENSINO MÉDIO TURNO: NOITE

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011- SIMULTÂNEA MÓDULO: 40 SEMANAS

B

A

S

E C

O

N M

A U

C M

I

O

N

A

L

DISCIPLINAS 1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

ARTE 02 - 02

BIOLOGIA 02 02 02

EDUCAÇÃO FÍSICA 02 02 02

FILOSOFIA 02 02 2

FÍSICA 02 02 02

GEOGRAFIA 02 02 02

HISTÓRIA 02 02 02

LÍNGUA PORTUGUESA 03 04 03

MATEMÁTICA 02 03 02

QUÍMICA 02 02 02

SOCIOLOGIA 02 02 02

SUB-TOTAL 23 23 23

P

D

L.E.M. – INGLÊS 02 02 02

* L.E.M. - ESPANHOL 04 04 04

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SUB-TOTAL 06 06 06

TOTAL GERAL 29 29 29

Observações: Matriz Curricular de acordo com a LDBEN nº 9394/96.

Serão ministradas 03 aulas de 50 minutos e 02 aulas de 45 minutos.

* Disciplina de matrícula facultativa no CELEM, ministrada em turno contrário.

Data de emissão: 08 de Outubro de 2010.

______________________________

ASSINATURA DO CHEFE DO NRE

CALENDÁRIO ESCOLAR

O Calendário Escolar atenderá ao disposto na Legislação - LDBEN nº

9394/96, Lei Complementar nº103/04, no amparo legal da Del. Nº 02/02 – CEE,

Parecer nº 031/11 e embasado na Resolução nº 4901/2011 – GS/SEED e

Instrução nº 017/12 – SUED/SEED que orienta as instituições pertencentes ao

Sistema Estadual de Ensino, ao cumprimento das determinações quanto ao

cumprimento da carga horária prevista na Matriz Curricular vigente pelas

instituições de Ensino da Rede Pública Estadual.

O Calendário Escolar será elaborado anualmente, conforme normas

emanadas da SEED, pelo estabelecimento de ensino, apreciado e aprovado pelo

Conselho Escolar e, após, enviado ao órgão competente para análise e

homologação ao final de cada ano letivo, anterior à sua vigência.

O Calendário Escolar 2013, foi aprovado e homologado pelo Núcleo

Regional de Educação, conforme Decreto nº 6290/2012, de 28/12/2012.

GESTÃO ESCOLAR

A Gestão Escolar sob o enfoque de uma nova cultura para a educação de

qualidade, apresenta um processo normativo que rege o funcionamento da escola,

compreendendo a tomada de decisão conjunta no planejamento, execução,

acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas,

envolvendo a participação de toda a comunidade escolar, numa gestão

democrática.

Para isto, realizam-se ações, como:

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a) O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho

técnico-administrativo do estabelecimento de ensino, em conformidade com a

legislação educacional vigente e orientações da SEED. É composto por

representantes da comunidade escolar e representantes de movimentos sociais

organizados e comprometidos com a educação pública, presentes na comunidade,

sendo presidido por seu membro nato, o(a) diretor(a) escolar.

Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus pares,

mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a

representatividade dos níveis e modalidades de ensino.

O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3, e tem

como principal atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-

Pedagógico do estabelecimento de ensino.

Aprovado pelo Ato administrativo Conselho Escolar nº 078/2010, de 01 de

junho de 2010. (Del. Nº 16/99- CEE e Resolução nº 4649/08);

b) Associação de Pais, Mestres e Funcionários – APMF ou similar, pessoa

jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos Pais, Mestres e

Funcionários do Estabelecimento de Ensino, sem caráter político partidário,

religioso, racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e

conselheiros, sendo constituída por prazo de 02 (dois) anos. É regida por Estatuto

próprio, aprovado e homologado em Assembleia Geral, de convocada

especificamente para este fim.

Composição da Diretoria da APMF/2013 - Ata de Reunião – Registro no

Cartório de Registro Civil Títulos e Documentos, Comarca de Uraí - Estado Paraná,

sob nº 13840, de protocolo A 02. e Registrado sob nº2018, do livro A-25, de 13

de junho de 2013.

Apresenta CNPJ: 01.115.001/0001-67, data de abertura 28/03/1996,

aprovado pela Instrução Normativa RFB nº 1.005, de 08 de fevereiro de 2010.

Emitido no dia 25/11/11;

c) Grêmio Estudantil é o órgão máximo de representação dos estudantes do

estabelecimento de ensino, com o objetivo de defender os interesses individuais e

coletivos dos alunos, incentivando a cultura literária, artística e desportiva de seus

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membros. É também um espaço para o desenvolvimento da autonomia e

participação cidadã dos alunos e tem por objetivos: representar condignamente o

corpo discente; promover a cooperação entre administradores, funcionários,

professores e alunos no trabalho escolar, buscando seus aprimoramentos; realizar

intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições

de caráter educacional e lutar pela democracia permanente na escola. É regido por

Estatuto próprio, aprovado e homologado em Assembléia Geral, convocada

especificamente para este fim.

Composição da Diretoria do GERT/2011, Art.52º do Estatuto do Grêmio

Estudantil, Ata de Reunião – Registro no Cartório de Registro Civil Títulos e

Documentos, Comarca de Uraí- Estado Paraná, sob nº 13231, de protocolo A 02 e

Registrado sob nº 1893, do livro A-23, de 09 de abril de 2012.

d) Equipe Multidisciplinar é composta por profissionais de diversas áreas do

conhecimento, ou seja, com formações acadêmicas diferentes e que trabalham em

prol de um único objetivo. A homologação da composição da referida equipe deu-

se através da Deliberação nº 04/2006 – CEE/PR, Resolução n° 3399/2010 –

GS/SEED e Instrução n° 010/2010 – SUED/SEED, conforme Ata de Assembleia do

dia 04 de outubro de 2010. Conforme necessidade da escola anualmente realiza-

se, ata de substituição dos elementos da equipe multidisciplinar.

A Gestão Escolar, através de suas ações, se torna transformadora e luta

pela democratização do Ensino Público, tendo como base as especificidades do

ato educacional.

PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR

A escola sendo uma alternativa concreta de acesso ao saber, portanto deve

proporcionar situações que levem o aluno a condições de cidadão. Esses saberes

selecionados e considerados relevantes para a sociedade em determinado período

histórico constituirão o currículo básico da escola, a qual deve estabelecer a

interação de sua identidade com a identidade do aluno.

O Ensino Médio deve oferecer uma formação pluridimensional, que

possibilite ao aluno condições de se inserir no mundo do trabalho, continuar seus

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estudos, ingressando no ensino superior. O Ensino Médio não deve se submeter

aos interesses do mercado, mas nem por isso deve estar dissociado ou afastado

do mundo do trabalho e da vida.

As Diretrizes Curriculares da Educação Básica – Ensino Médio é composta

por uma concepção ampla de conhecimento, presente nos conteúdos de todas as

disciplinas, que envolva as dimensões científica, artística e filosófica. Isso

pressupõe interdependência e diálogo entre as disciplinas da Matriz Curricular na

escola. Esta escolha teórica, que é também política, busca a formação de um

sujeito crítico, capaz de compreender seu tempo histórico e nele agir com

consciência.

A escolha dos conteúdos/saberes que estão presentes nas Diretrizes

Curriculares da Educação Básica – Ensino Médio, como conteúdos obrigatórios:

História do Paraná, História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, Música,

Prevenção ao uso indevido de drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental,

Educação Fiscal, Enfrentamento à violência contra a criança e o adolescente,

devem contribuir para a superação das desigualdades geradas na/pela sociedade,

oferecendo ao estudante uma formação ampla, porém rigorosa e necessária para o

enfrentamento da realidade social, econômica e política e acompanhar os avanços

tecnológicos.

A Proposta Pedagógica Curricular - Ensino Médio, por Disciplina, consta de:

Apresentação e Justificativa, Conteúdos, Metodologia e Referências. A Proposta

em vigor, foi elaborada durante o ano letivo de 2012, e realimentada no início do

ano letivo de 2013, conforme as Diretrizes do Ensino Médio.

As propostas pedagógicas curriculares em questão, foram elaboradas pelos

professores das disciplinas citadas na Matriz Curricular vigente, com orientações

das professoras pedagogas, às quais foram encaminhadas ao NRE de Cornélio

Procópio para análises e retornadas ao Colégio quando houver necessidade de

algumas alterações para posterior aprovação do Núcleo citado.

O Departamento de Educação Básica/SEED- a oferta das Atividades

Complementares Curriculares em Contraturno, regulamentada na Resolução nº

1.690/2011, Instrução nº 021/2012 – SUED/SEED, contemplada neste Projeto

Político-Pedagógico, garante desta forma a continuidade das atividades. Para

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tanto, é necessário que a escola estabeleça critérios de avaliação das atividades

complementares ofertadas, observando os benefícios para a comunidade escolar.

A Proposta Pedagógica Curricular das Atividades Complementares

Curriculares em Contraturno será elaborada pelos professores conforme, as

orientações e normativas das Atividades Complementares Curriculares Periódicas

constam na Instrução acima citada e no Manual de Orientações do Programa de

Atividades Complementares Curriculares em Contraturno/2012 - SEED.

O plano de trabalho docente é elaborado pelo professor da disciplina,

semestralmente e realimentado durante o processo, onde constam os conteúdos

estruturantes, básicos e específicos, objetivos, encaminhamento

metodológico/recursos didáticos-tecnológicos, avaliação (critérios e instrumentos) e

referências bibliográficas.

Em relação ao Plano de Atividades Complementares Curriculares em

Contraturno – 2013, elaborado pelos professores, constam de: Identificação,

Macrocampo, conteúdos, objetivos, encaminhamento metodológico, distribuição

das atividades ao longo da semana. Número de alunos atendidos, avaliação e

Resultado esperado para o aluno e referências.

Os desafios educacionais contemporâneos etnicorracial, diversidade,

inclusão, sustentabilidade, meio ambiente e cidadania são integrados aos

conteúdos estruturantes de todas as disciplinas. Também têm-se desenvolvido

ações na prática pedagógica, através de roteiros de trabalho e outras atividades

pertinentes aos temas, na valorização humana, no resgate histórico-cultural,

respeitando assim, a diversidade, evitando a discriminação, o preconceito e o

racismo na comunidade, buscando a integração, a formação e humanização do ser

humano, com a assessoria da equipe multidisciplinar.

Os conteúdos estruturantes das disciplinas integram-se também através do

evento ―PROJETO FESTA DO FOLCORE‖, culminando com atividades de

pesquisa bibliográfica, análise de documentos (vídeos sobre o folclore nacional e

internacional), envolvendo as diversas manifestações culturais relacionadas aos

diversos grupos éticos, bem como, utilizar um currículo adaptado para atender às

suas necessidades individuais e as necessidades gerais da classe, e as

características regionais dos países em relação ao tema proposto. Desta forma, as

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diversas disciplinas correlatam a diversidade étnico-cultural e religiosa, através da

dança, dos rituais e das manifestações populares.

Os componentes culturais, artes visuais, artesanato, crenças e contexto

histórico das diferentes atividades despertam a criatividade que se efetiva na

composição do evento, através da construção das coreografias para-folclóricas ou

populares, dramatização de lendas e rituais, com cenários relacionados, vestuários,

adereços e alegorias, como também na confecção de textos, criação de logo e

estruturação física do evento como um todo.

As disciplinas que não tratam do tema citado, relacionam-se com os demais

detalhes do evento como aplicação dos conhecimentos para uma efetiva pesquisa

de preços na valorização das diferenças, na execução dos trabalhos práticos e

teóricos de construção do conhecimento matemático.

O atendimento educativo/articulação com a família e comunidade realiza-se

através do colegiado, onde o entendimento entre a comunidade interna e externa

ocorre através de reuniões de pais, num total de quatro reuniões anuais,

atendimento individual pelos professores pedagogos, professores das disciplinas

afins a alunos, pais e/ou responsáveis, envio de comunicados por escritos,

contatos telefônicos e outros.

A escola oportuniza situações que envolvam a aplicação de medidas sócio-

educativas, com o objetivo de prevenir ações de indisciplina e/ou infrações e ao

mesmo tempo valoriza a atuação do aluno na comunidade escolar.

Tais medidas são propostas através de ações coletivas, tais como:

a) revisão, reflexão e análise pelo professor da sua prática pedagógica; as relações

entre os comportamentos de indisciplina dos alunos e as características

sociológicas da prática pedagógica dos professores; compartilhar em reuniões

pedagógicas as situações de indisciplina no contexto pedagógico que apresentam

problemas, com o intuito de recolher dados para propor alternativas de ações na

superação desta realidade;

b) práticas pedagógicas interdisciplinares articulando os conteúdos estruturantes:

jogos, teatros, música e dança das diversas disciplinas, promovendo atividades

pedagógicas que objetivam a construção do conhecimento e o desenvolvimento

global do aluno. Práticas estas que possibilitam a superação dos desafios do

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futuro, presentes em nosso cotidiano, sendo uma das maneiras do aluno se

encontrar como ser humano, possuidor de racionalidade e emoção que são

características que o distingue dos outros. Assim, o aluno participa, se envolve e

propicia um clima de disciplina. Por isso, o colegiado percebe que esses

elementos sócio-culturais contextualizados com os conteúdos das referidas

disciplinas são importantes para ações de prevenção quanto a indisciplina, a

evasão escolar e a valorização da auto-estima.

As atividades trabalhadas são valorizadas através de apresentações à

comunidade escolar e em eventos festivos e culturais.

A Instrução nº 013/2010 – SUED considera a necessidade de estabelecer

atenção especial e encaminhamentos, em vista dos atos infracionais e de

indisciplina que têm ocorrido com frequência nas dependências das escolas da

Rede Pública Estadual de Educação Básica.

O Ato infracional é a conduta descrita na lei como crime ou contravenção

penal, praticado por crianças (pessoa até doze anos de idade incompletos), este

ato deve ser comunicado imediatamento ao Conselho Tutelar, em atendimento à

Lei nº8.069/90, ou por adolescentes (pessoa entre doze anos e dezoito anos de

idade), sendo que este ato deve ser imediatamento levado ao conhecimento da

autoridade policial para que esta providencie a elaboração do Boletim de

Ocorrência e excepcionalmente aplicado às pessoas entre dezoito e vinte e um

anos de idade.

Os casos de indisciplina devem ser analisados na esfera pedagógica e

administrativa da escola, aplicando as ações educativas pedagógicas e

disciplinares previstas no Regimento Escolar, que deverá obedecer rigorosamente

ao princípio da legalidade, com a observância da Constituição Federal, art. 5º, LIV

e LV, que garantem a todos o direito ao devido processo legal, ao contraditório e a

ampla defesa.

Para os atos de indisciplina em sala de aula, as medidas pedagógicas

utilizadas ao aluno são:

a) Orientação disciplinar: atender o aluno em toda e qualquer situação, dentro da

escola, orientando-o na busca de soluções;

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b) Correspondências (convocação): que seguem nas disposições previstas no

regimento escolar vigente, enviadas à família ou responsável, que será informada

sobre ocorrências disciplinares, onde deverão comparecer à escola, para devidos

esclarecimentos, orientações e acompanhamento da vida escolar de seus filhos;

c) Em casos graves de violência, risco aos demais, danos graves ao patrimônio

público escolar, além da convocação da família e/ou responsável, encaminha-se ao

Conselho Escolar e posteriormente ao Conselho Tutelar.

A prática pedagógica do colégio enfatiza os saberes escolares das

disciplinas que compõem a Matriz Curricular, como também fornece a consolidação

e o aprofundamento dos conhecimentos já adquiridos no decorrer de sua vida

escolar e a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos. Isso significa

levar o aluno a aprender a pensar, a fazer a ponte prática-teoria-prática, a

fundamentar e argumentar criticamente com base em fatos e a lidar com o

sentimento que a aprendizagem desperta.

Os conteúdos das disciplinas serão trabalhados através de atividades

escolares e ações didático-pedagógicas que busquem a articulação entre as

disciplinas, tendo como base o elenco de conhecimentos que compartilhem objetos

de estudos, criando condições para que a prática escolar se desenvolva numa

perspectiva de interdisciplinaridade e contextualização.

Propomos as seguintes atividades: projetos, pesquisas, debates, leituras,

atividades individuais e/ou em grupo, aulas práticas, trabalhos de campo,

entrevistas/depoimentos, palestras, coleta de materiais, jogos, teatros, atividades

de integração, análises de vídeos, seminários, danças e avaliações.

No ano de 2012, a SEED oportunizou abertura de demanda para Sala de

Recursos Multifuncional – Tipo I, no Ensino Médio, sendo assim, o Colégio

encaminhou processo para solicitação de funcionamento desta sala, podendo

deste modo, executar a Proposta de Inclusão Educacional. Obteve-se o Parecer

favorável para o funcionamento apenas no início do ano letivo de 2013, baseado

na Instrução nº 016/11.

Os projetos e atividades em contraturno terão acompanhamento e suporte

da direção e equipe pedagógica, no que se refere a sua elaboração, execução e

avaliação.

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PROJETO EDUCACIONAL

CONSELHO DE CLASSE PARTICIPATIVO - Reuniões e encontros bimestrais

para discussão de propostas, análise dos serviços pedagógicos sobre o trabalho

docente e equipe pedagógica e, elaboração de procedimentos, tendo em vista o

avanço da prática pedagógica, para a busca conjunta de alternativas de ações.

Responsáveis - Direção, Direção Auxiliar e professoras pedagogas.

PROJETOS INSTITUCIONAIS

BOLSA FAMÍLIA / BENEFÍCIO VARIÁVEL JOVEM - Os projetos têm como

finalidade garantir o acesso, permanência e sucesso dos adolescentes na escola,

dando condições sociais, intelectuais e pessoais da cidadania. Também permitem

subsidiar o atendimento a população carente, com fornecimento de recursos

financeiros, através de convênio firmado com o Governo Federal e Secretaria de

Estado da Educação.

Em contrapartida, as famílias se comprometem em manter seus filhos na

escola, acompanhar a frequência, o seu progresso escolar e se responsabilizar por

seu desenvolvimento, proporcionando assim, uma melhoria importante dos

vínculos familiares e a auto-promoção familiar. Bolsa Família para alunos até 16

anos e Benefício Variável Jovem para alunos a partir de 17 anos. Responsáveis:

Direção e professoras pedagogas.

FICA – FICHA DE COMUNICAÇÃO DO ALUNO AUSENTE - Instrumento para a

sistematização de ações de combate à Evasão Escolar. O professor ao constatar a

ausência do aluno por 05 (cinco) dias consecutivos, ou então, 07 (sete) alternados

no período de um mês e, esgotadas as iniciativas a seu cargo, comunicará o fato à

equipe pedagógica, que entrará em contato com a família, comunicando o fato à

direção da escola, orientando e adotando procedimentos que possibilitem o retorno

do aluno, pretendendo assim, criar uma rede de enfrentamento à evasão,

promovendo a inserção, no sistema educacional dos adolescentes que tenham

sido excluídos. Responsáveis professoras pedagogas.

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SAREH - Para o atendimento domiciliar, será necessária a apresentação de

atestado médico na secretaria da escola, pelo responsável e/ou aluno maior de

idade, a qual verificará se o mesmo apresenta-se de acordo com os critérios

estabelecidos. Após a verificação é encaminhado à equipe pedagógica que se

reúne com o responsável e/ou aluno para orientações quanto às atividades

escolares a serem desenvolvidas no período de afastamento citado no atestado

médico, comunicando também os procedimentos a serem tomados pelos docentes

da sala de aula do referido aluno.

CELEM – CENTRO DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS MODERNAS – Espanhol - O

ensino extracurricular da Língua Estrangeira Moderna – CELEM, amparado pela

Resolução nº 3977/06 da SEED e pela Instrução nº 015/2010-SUED/SEED, de

28/10/2010 é ofertado aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica, em

turno contrário à da matrícula, visando um enriquecimento cultural dos educandos

no preenchimento do seu currículo escolar, contribuindo assim, para o

aperfeiçoamento cultural e profissional dos alunos, tem também como objetivo

ofertar o ensino gratuito de idiomas aos alunos da Rede Estadual de Educação

Básica matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, na

Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos, aos professores e

funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na rede estadual e

também à comunidade.

O Colégio Estadual Professora Regina Tokano – Ensino Médio, conta com o

Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), desde o ano de 2006, com

atendimento aos alunos nos turnos Manhã, Tarde e Noite, com turmas do Nível

Básico e Turma de Aprimoramento. Professora responsável: Maria da Conceição

Barbosa Oliveira e Professoras pedagogas.

CURSO E-TEC BRASIL - O Programa e-tec Brasil através do Decreto nº 6301-

12/12/2007 institui o Sistema Escola Técnica Aberta do Brasil, publicado no DOE

em 13/12/2007, para a implantação em 2008, com objetivo de atender aos

municípios de baixa densidade populacional sem cursos técnicos, e também as

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179

populações das periferias dos grandes centros urbanos. É um curso técnico

subseqüente, ou pós médio, voltado aos estudantes que já concluíram o Ensino

Médio e buscam a formação técnica. O curso tem duração de, no mínino 02 (dois)

anos e confere ao formando o diploma de técnico de nível médio. Cursos

ofertados, conforme quadro abaixo:

CURSOS PROFESSOR(A) C.H 10 horas

Curso Técnico em Segurança do

Trabalho, ofertado pelo Instituto

Federal do Paraná (IFPR)

Sandra Regina Reghin de Souza

Curso Técnico em Administração II

ofertado pelo Instituto Federal do

Paraná (IFPR).

Alessandra Babler Gusmão

Curso Técnico Agente Cominitário de

Saúde, pelo Instituto Federal do

Paraná (IFPR)

Sandra Regina Reghin de Souza

ESAF - Programa Nacional de Educação Fiscal – PNEF através do Decreto nº

1143/99 e Portaria n°413/02. A Educação Fiscal ocorre num ambiente democrático,

com o objetivo de estimular a mudança de valores (liberdade, igualdade e justiça

social), crenças e culturas do indivíduo, na perspectiva da formação do ser humano

integral, como meio de possibilitar o pleno exercício de cidadania da solidariedade,

da ética e propiciar a transformação social, priorizando-se a formação cidadã no

processo de ensino e de aprendizagem.

AGENDA 21 - É o principal resultado da Conferência das Nações Unidas sobre

meio ambiente e desenvolvimento humano, realizada no Rio de Janeiro em 1992.

O documento foi discutido e negociado exaustivamente entre as centenas de

países ali presentes, sendo portanto um produto diplomático contendo consensos e

propostas. Agenda 21 é um documento estratégico, com programa de ações

abrangentes para ser adotado global, nacional e localmente, visando fomentar em

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180

escala planetária, a partir do séc. XXI, um novo modelo de desenvolvimento que

modifique os padrões de consumo e produção de forma a reduzir as pressões

ambientais e atender as necessidades básicas da humanidade. A este novo

padrão, que concilia justiça social, eficiência econômica e equilíbrio ambiental,

convencionou-se chamar de desenvolvimento sustentável.

Em 2013, ocorre a fase de organização e implementação da AGENDA 21

ESCOLAR (4 fases). Suas ações podem ser problematizadas a partir de

diagnósticos que levem em consideração o cotidiano escolar, além da estrutura da

própria escola e do seu entorno, uma vez que a escola é parte de uma comunidade

(familiares, moradores da região, bem como comerciantes, industriais e produtores

rurais).

CONAE - ?????????

PROGRAMA “PATRULHA ESCOLAR” - tem como objetivo fortalecer a parceria

entre família, escola e Patrulha Escolar Comunitária, também o trabalho de

segurança e prevenção realizado pelo Batalhão de Patrulha Escolar (BPEC).

Apresenta sugestões de ações para esclarecimentos, prioridades e procedimentos

a serem observados durante o ano letivo.

HASTEAMENTO OBRIGATÓRIO DA BANDEIRA DO ESTADO DO PARANÁ E

EXECUÇÃO DO HINO DO ESTADO DO PARANÁ, bem como o desenvolvimento

do conteúdo da disciplina História do Paraná, contemplado na Proposta Curricular,

com atividades pedagógicas usando diversas estratégias metodológicas,

promovendo e valorizando os elementos formadores da cidadania paranaense.

PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA – medida

preventiva, visando a segurança da comunidade escolar e a renovação dos Atos

Regulatórios das instituições da rede estadual de ensino e para o enfrentamento

ordenado de situações de risco que comprometem a segurança da comunidade

escolar, por meio do treinamento de alunos, professores e funcionários,

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TV PAULO FREIRE - O projeto da TV Paulo Freire tem como objetivo desenvolver

programas educativos para televisão a partir da produção de conteúdos

pedagógicos, para transmissão via satélite, web e multimídia, direcionados à

comunidade escolar e à formação continuada dos profissionais da Rede Pública do

Estado do Paraná.

Os programas a serem exibidos seguem uma programação já pré-

determinadas sendo que os profissionais assistem tais programas de acordo com o

seu interesse e necessidade.

LEITE DAS CRIANÇAS – desenvolvimento e execução do referido Programa –

Diminuição da Desnutrição Infantil no estabelecimento de ensino, ponto de

recebimento e distribuição. Atendimento prioritário direcionado às crianças de seis

meses a trinta e seis meses de idade, com número flexível de atendimento mensal.

Responsável: Tânia Regina de Camargo de Gusmão.

ATIVIDADE COMPLEMENTAR CURRICULAR EM CONTRATURNO - programa

desenvolvido pela SEED, que deve ser concebido como um projeto educativo e

integrado, objetivando o empoderamento educacional de todos os sujeitos

envolvidos, onde a escola estará visualizando e ampliando as possibilidades

educativas fora do espaço escolar.

Macrocampos: Aprofundamento da Língua Portuguesa – possibilitar o desenvolvimento da

escrita, da oralidade, da capacidade de leitura e competência textual. As práticas

de linguagem devem ser o foco principal do trabalho pedagógico, considerando

que a língua se manifesta nos discursos, que por sua vez se materializa nos

gêneros textuais. Professora responsável: Alessandra Babler Gusmão.

Aprofundamento em Matemática- objetiva desenvolver no aluno a capacidade de

comunicação de conceitos, raciocínios e ideias, oralmente e por escrito, com

clareza e progressivo rigor lógico, de forma clara e organizada e de saber utilizar a

Matemática na interpretação e intervenção do real. Professor: José Maria de

Pádua.

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Esporte e Lazer – propiciar a evolução da consciência, o prazer pela prática

esportiva, a aquisição de uma cultura de lazer esportivo, numa perspectiva que

compreenda o aluno como um ser social ativo, como também desenvolver

habilidades desportivas, envolvendo teoria e prática, aprimorando o relacionamento

social, recreativo e contribuindo para o desenvolvimento da saúde dos educandos.

Professora responsável: Valdirene Maria dos Santos Dias.

Cultura e Arte - promover o conhecimento sobre as diversas áreas da dança,

possibilitando ao aluno a experiência de um trabalho de criação, considerando a

origem cultural e o grupo social dos alunos. É desenvolvido com a temática

Desafios Contemporâneos, Arte e História, onde os alunos desenvolvem técnicas

de teatro, elaboram peças teatrais e as apresentam para a comunidade escolar

externa e interna. Professora responsável: Sandra Lunardelli Barichello.

Meio Ambiente – estudos que conduzem o aluno à apropriação do conhecimento

geográfico de forma integrada e articulada e seu cotidiano através de estudos,

pesquisas, debates e atividades sobre a questão do ambiente sustentável,

contribuindo para que possa discutir, argumentar e explicar seu entendimento

crítico. Professor responsável: Cláudia Kressin Camargo.

LINHAS DE AÇÕES INSTITUCIONAIS

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL – é um processo sistemático de discussão

permanente sobre as práticas vivenciadas na escola, essencial à construção da

sua autonomia, pois lhe fornece subsídios para o aperfeiçoamento da qualidade do

seu trabalho. Etapas: preparação, desenvolvimento e consolidação. Responsáveis:

Direção, Direção Auxiliar e professoras pedagogas.

OLIMPIADA DE MATEMÁTICA DAS ESCOLAS PÚBLICAS – OBMEP -

Participação, integração dos alunos do colégio, nas fases da Olimpíada

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Paranaense, resgatando os conhecimentos adquiridos de Matemática. 1ª Fase: 04

de junho/13 e 2ª fase: 14 de setembro/2013. Responsáveis: Neusa Aparecida

Abreu e Professoras pedagogas.

XIII OLIMPIADA BRASILEIRA DE ASTRONOMIA E ASTRONÁUTICA -

Participação, integração dos alunos do colégio, nas fases da Olimpíada

Paranaense, resgatando os conhecimentos adquiridos de Física. 1ª Fase:

10/05/2013. Responsável: Marinez Pereira dos Santos e Professoras pedagogas.

XIII OLIMPÍADA PARANAENSE DE QUÍMICA – 2013 – Participação, integração

dos alunos do colégio nas fases da Olimpíada Paranaense, resgatando os

conhecimentos adquiridos de Química. Exames: Fase I - a cargo de cada unidade;

Fase II – 25/05 (nível estadual) e Fase III – 31/08 (nível nacional).

ENEM - Realização e participação no Exame Nacional de Ensino Médio, pelos

alunos da 3ª série do Ensino Médio, com o objetivo de avaliar o desempenho do

aluno ao término da escolaridade básica, para aferir o conhecimento adquirido ao

longo de sua trajetória escolar, fundamentais ao exercício da cidadania, à vida

acadêmica e ao mundo do trabalho, sendo os resultados divulgados na internet por

estabelecimento de ensino no site do INEP. No ano de 2011, a média geral do

Colégio foi de 464,25. Professoras pedagogas: Direção, Direção Auxiliar e

professoras pedagogas.

SAEP – Sistema de Avaliação da Educação Básica do Paraná – novo sistema

foi desenvolvido para medir a aprendizagem dos estudantes e para subsidiar os

professores na prática docente, facilitando a formulação e o monitoramento de

políticas educacionais e objetivando a desenvolver um sistema próprio de

avaliação da qualidade de ensino nas escolas públicas, como também será

possível identificar boas práticas verificadas em escolas e que podem ser

disseminadas. No ano de 2012 os alunos foram avaliados nas disciplinas de

Língua Portuguesa e Matemática e os resultados só foram disponibilizados em

maio de 2013. Este Estabelecimento de Ensino teve a Proficiência Média em

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Língua Portuguesa de 272,69, sendo a mesma superior a estadual 261,75, a do

NRE 251,1 e a do município 268,62. Em Matemática, a Proficiência foi de 283,67

sendo também superior a estadual 271,33, a do NRE 260,3 e a do município

280,18.

Houve a participação dos alunos das primeiras séries do Ensino Médio na

Avaliação da Educação Básica do Paraná, nas disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática, realizada no mês de março deste ano letivo, sendo que os resultados

serão disponibilizados a cada escola, a qual repassará à comunidade escolar.

ATIVIDADES ESCOLARES

GRÊMIO ESTUDANTIL - A eleição e composição da diretoria do Grêmio Estudantil

reger-se-ão pelo Estatuto do mesmo. Incentivo à participação dos alunos no

Grêmio Estudantil, para destaque de lideranças e desenvolvimento de auto-gestão

na organização estudantil. O Grêmio Estudantil em sua função política, propicia ao

corpo discente do estabelecimento ações de reflexão sobre os movimentos

histórico, social e cultural que contribuem para formação da identidade da

sociedade brasileira, através de debates, filmes, exposição de desenhos, palestras

educativas contextualizados com as disciplinas de História e Sociologia. No que diz

respeito à função social, promove, participação em promoções do colégio,

campeonatos, festa junina e comemorações internas (dia das mães, dia do

professor, dia do estudante). Responsáveis: Direção, Direção Auxiliar e

Professoras pedagogas.

TEXTOTECA - Levantamento e organização de textos por disciplina e área de

atuação, para utilização constante dos envolvidos, tendo em vista o incremento

pedagógico, agilizando o uso dos textos, como suporte de qualidade ao processo

de ensino. Responsável: Cristiane Barizon.

VIDEOTECA - Organização de documentários, teleconferências, palestras,

programas da TV – Escola, TV Futura, filmes e outros, em fitas de vídeo, com

catalogação do acervo para divulgação à comunidade interna e externa por

assunto e/ou área de conhecimento, possibilitando a utilização constante dos

envolvidos.

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Para utilização do vídeo é necessária a elaboração de um plano de trabalho,

antecipado e deferido pela equipe técnica, com diversificação de metodologias,

motivando a prática pedagógica para aprimoramento do conteúdo em questão,

tendo em vista o incremento pedagógico. Responsável: Cristiane Barizon.

BIBLIOTECA - Ambiente pedagógico, para utilização do acervo, vinculado à

atuação e coordenação direta de um responsável, levando à qualidade de

atendimento e atualização das fontes de informações, por conceber a biblioteca

escolar um espaço pedagógico gerenciador de informações. Responsável:

Cristiane Barizon.

LABORATORIO PARANÁ DIGITAL – Difusão do uso pedagógico das Tecnologias

da Informação e Comunicação com a ampliação das coordenações regionais de

Tecnologia na Educação com o repasse de computadores com conectividade e a

criação de um ambiente virtual para Criação, Interação e Publicação dos dados

provenientes das Escolas Públicas do Estado do Paraná. Além de desenvolver

ações que visam levar, por meio de uma rede de computadores, o acesso às

Tecnologias de Informação e Comunicação aos professores e alunos da Rede

Pública de Educação Básica do Paraná. Responsável: Mayra Iida Moraes.

LABORATÓRIO DE FÍSICA, QUÍMICA E BIOLOGIA - Desenvolvimento de aulas

práticas laboratoriais de acordo com os espaços adequados, com participação

efetiva dos alunos, numa relação teoria-prática dos conteúdos, objetivando

melhoria do processo de ensino e aprendizagem. Turnos: Matutino, vespertino e

noturno com todas as séries.

MOSTRA PEDAGÓGICA - Os conteúdos elencados no Plano de Ação Docente

são desenvolvidos através de trabalhos e /ou atividades disciplinares e

interdisciplinares, realizados pelos alunos durante o ano letivo. Estes são

organizados, divulgados e apresentados à comunidade interna e externa,

evidenciando assim, o progresso do aluno. Responsáveis: Direção, Direção

Auxiliar, professoras pedagogas e corpo docente.

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186

AGENDA PARANEAENSE DA CONSCIÊNCIA NEGRA – Planejamento e

realização de atividades pedagógicas voltadas à Educação das Relações

Etnicorraciais. Responsável: Equipe Multidisciplinar.

SIMULADO - Possibilitar aos alunos concluintes do colégio, uma auto-avaliação, a

partir dos conhecimentos adquiridos em sua formação básica. Responsáveis:

Professoras pedagogas e corpo docente.

INFLUENZA A – O trabalho de prevenção à Influenza A H1N1 ganha importância

neste ano, pois existem vários casos confirmados no Estado do Paraná. Evidencia-

se ainda a conscientização do cumprimento do calendário de vacinação e dos

grupos de risco.

DENGUE – A prevenção à dengue é de suma importância e é realizada através da

conscientização e mobilização da comunidade escolar, objetivando mudanças de

atitudes inadequadas ao combate ao mosquito transmissor.

DROGAS – O problema do uso de drogas está disseminado em todos os lugares,

tais como: escolas, clubes e comunidades em questão. São necessárias ações

conjuntas de prevenção em diferentes níveis, realizadas e dirigidas para os

diversos grupos que compõem a comunidade. O colégio realiza ações de reflexão

e formação de consciência através de palestras, debates em sala de aula,

conversas informais com os profissionais da educação do colégio para antecipação

à experimentação, cujo objetivo é evitar problemas decorrentes do uso de risco.

EVENTOS

a) EVENTOS ESPORTIVOS:

TORNEIO INTERCLASSE - tem como finalidade a integração e envolvimento da

comunidade escolar, nas modalidades Futsal, Futebol Suíço e Handebol,

atividades estas elencadas no Plano de Ação Docente na Disciplina de Educação

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Física. Responsáveis: professoras de Educação Física. Semana de Integração

Escola Comunidade de 16 a 18 de outubro de 2013.

b) JOGOS INSTITUCIONAIS

Participação dos alunos nos Jogos Escolares do Paraná, para integração

e envolvimento da comunidade interna e externa, conforme cronograma da SEED.

Fase Regional - 26 de abril a 02 de maio de 2013. Município: Cornélio Procópio -

Futsal A Masculino, Handebol Masculino e Voleibol Feminino.

A participação dos alunos nos Jogos Abertos e da Juventude é voluntária, e

ocorre conforme cronograma Fundação de Esportes do Paraná, Fase Regional e

Final.

c) EVENTOS FESTIVOS

Os eventos festivos são realizados em datas efemérides, conforme os

conteúdos elencados no Plano de Ação Docente, através de trabalhos e /ou

atividades disciplinares e interdisciplinares.

- 08/03 – Dia Internacional da Mulher – Realização de atividades internas para o

resgate de sua História nas conquistas de seus direitos na sociedade;

- 27/03 - Aniversário da Escola – 32º - Resgate da história do colégio e

comemoração através de atividades internas diversas;

- 05/05 – Desfile Cívico - Aniversário do Município;

- 18/05 – Dia Nacional contra a Violência e o Abuso Sexual de Crianças e

Adolescentes;

- 06/06 – Exposição de atividades alusivas à Semana de Educação Ambiental;

- 29/06 – Festa Junina;

- 07/08 – Comemoração do Dia do Funcionário da Escola;

- 11/08 – Dia do Estudante – Comemoração interna coordenada pela direção e

equipe, com apoio do Grêmio Estudantil na execução de atividades recreativas.

- 16 a 18/10 – Semana de Integração Escola e Comunidade

- 15/10 – Dia do Professor –

- 09/11 – Festa do Folclore;

- 20/11 – Atividades referentes ao Dia Nacional da Consciência Negra;

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-16/12 – Formatura - Solenidade de colação de grau e confraternização.

d) EVENTOS CULTURAIS: os eventos culturais são realizados, conforme os

conteúdos elencados no Plano de Ação Docente, através de trabalhos e /ou

atividades disciplinares e interdisciplinares.

FESTA DO FOLCLORE - Apresentação de danças folclóricas pelos alunos do

Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino Médio, possibilitando a

demonstração de seus talentos artísticos a toda comunidade externa.

OPINIÃO DA COMUNIDADE

A coleta de dados e divulgação dos resultados dar-se-ão através da

participação da comunidade escolar, na análise dos resultados, em reuniões na

escola, tornando efetiva a participação do colegiado, para definição de ações

conjuntas no processo administrativo e pedagógico.

a) Avaliação Institucional – Coleta de conjunto de informações

correspondentes aos resultados da avaliação do rendimento escolar, dados do

censo escolar, e opiniões dos estudantes, pais e direção sobre diversos aspectos

da vida escolar;

b) Plano de Avaliação Interna e sistemática do Curso – reflexão, análise

e tomada de decisões no desempenho profissional e pedagógico, estabelecendo

metas e implantação de mudanças, quando necessário, levando à qualidade do

ensino.

PARCERIAS INSTITUCIONAIS

a) CIEE/SEED - Convênio Instituição de Ensino e Agente de Integração CIEE/ PR -

O convênio com o CIEE oferece oportunidade de estágio com uma estratégia de

profissionalização, que complementa o processo de ensino e aprendizagem e,

insere o aluno no mundo do trabalho;

b) PREFEITURA MUNICIPAL/SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - O

convênio oferece oportunidade de estágio com uma estratégia de

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profissionalização, que complementa o processo de ensino e aprendizagem e,

insere o aluno no mercado de trabalho;

c) PREFEITURA MUNICIPAL - Parceria com a Prefeitura Municipal dentro de suas

possibilidades, transporte coletivo de alunos da zona rural e para eventos

esportivos, culturais e educacionais e mão-de-obra para eventuais reparos,

conforme solicitações da escola, possibilitando prosseguimento nas ações

escolares;

d) UENP/CRT – Conforme exigências regulamentares do Conselho Nacional de

Educação (CNE) e de acordo com a Lei 9394/96, Artº 61, a Instituição de Ensino

Superior, encaminha alunos matriculados em cursos de ensino superior, para

realização de estágios os quais constam basicamente de atividades diversas,

como: observação, entrevistas, assessoramento e regências de classe.

ENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE

NRE - Reuniões com representantes do NRE, durante o ano letivo, para instruções,

informações e orientações gerais sobre a realimentação do Projeto Político

Pedagógico, Proposta Pedagógica Curricular, Plano de Trabalho Docente, Plano

de Ação e outros, para aprimoramento constante às novas exigências sociais.

CORPO DOCENTE - Reunião com a direção, corpo docente e professores, para

refletir crítica e coletivamente a prática escolar e tratar de assuntos referentes às

ações educacionais da escola, oportunizando a participação democrática dos

envolvidos na gestão pedagógica escolar. Responsáveis: Direção, Direção Auxiliar

e professoras pedagogas.

APMF – As eleições para composição da Diretoria e Conselho Deliberativo e Fiscal

realizar-se-ão bianualmente, podendo ser prorrogada por mais 02 (dois) mandatos,

em Assembléia Geral. As reuniões para análise do processo e tomada de

decisões, quanto aos recursos financeiros e ações administrativas, dar-se-ão com

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a participação efetiva da comunidade escolar. Responsável: Presidente – Nívea

Rosana Sanches Azubris.

PAIS, PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS E ALUNOS - Reuniões para tratar de

assuntos referentes às ações da escola e desempenho escolar do aluno, com

envolvimento e participação de todos na realimentação do Projeto Político

Pedagógico. Responsáveis: Direção, Direção Auxiliar e professoras pedagogas.

CONSELHO ESCOLAR – A eleição para escolha dos conselheiros dar-se-à

através de voto direto e secreto, dos representantes por pares do estabelecimento

de ensino, observando as Diretrizes do sistema de ensino.

CONSELHO TUTELAR - PAIS, PROFESSORES, FUNCIONÁRIOS E ALUNOS -

Reuniões para tratar de assuntos referentes às ações da escola e desempenho

escolar do aluno, com envolvimento e participação de todos na realimentação do

Projeto Político Pedagógico.

FUNCIONÁRIOS, CORPO DOCENTE E DISCENTE – Reuniões sistemáticas e

assistemáticas para busca de soluções contínuas em assuntos pertinentes à

educação.

REPRESENTANTES DE TURMAS - A eleição para escolha dos representantes de

turmas, elemento articulador nos interesses da comunidade escolar, dar-se-à no

início do ano letivo, através de voto direto entre os pares. Tem como objetivo o

incentivo à participação dos alunos na representação deste segmento, propiciando

assim, lideranças em sala de aula. Responsáveis: Professores conselheiros de

turmas.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR – trabalha na Implementação das ações

desenvolvidas, registrando as práticas pedagógicas voltadas à Educação das

Relações Etnicorraciais, ao ensino da Temática História e Cultura Afrobrasileira,

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Africana e indígena e das Múltiplas Diversidades desenvolvidas na escola.

Responsável: Selma Maria Síndici Koga.

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COLÉGIO ESTADUAL PROFESSORA REGINA

TOKANO – ENSINO MÉDIO

Rua Dinamarca, nº 382, - Fone/Fax (43) 3541-1326

e-mail: [email protected]

CEP 86280-000 - Uraí - PR

CÓDIGO DO MEC – 41042344

PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

ANO - 2013

TEMA: HISTÓRIA E CULTURA AFRO- BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

INTRODUÇÃO

O Projeto Político Pedagógico do estabelecimento de ensino consiste numa

ação intencional, compromisso sócio-político com a formação do cidadão, para um

tipo de sociedade, no sentido de definir as ações educativas e as características

necessárias às escolas para que essas cumpram seus propósitos e sua

intencionalidade.

Com a inclusão no currículo oficial da rede de ensino, a temática História e

Cultura Afro-brasileira e Africana, nas disciplinas de História, Arte e Literatura, de

preferência em todas as séries, o Colégio, na realimentação do projeto político

pedagógico, incluiu em sua estrutura organizacional o projeto com o tema ―História

e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena‖, através de ações a serem

desenvolvidas pelos profissionais da educação, visando à mediação para formação

de sociedade inclusiva, no respeito à diversidade da raça humana, atendendo as

necessidades das maiorias e minorias.

Nesse sentido, a equipe multidisciplinar se compromete em assessorar a

continuidade dos trabalhos que serão desenvolvidos nas diversas disciplinas do

currículo do ensino médio, objetivando resgatar, aprofundar conhecimentos,

valorizar e refletir culturalmente sobre os bens acumulados e produzidos

historicamente para a construção da sociedade brasileira.

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JUSTIFICATIVA

Diante da obrigatoriedade da Lei nº 10.639/03 promulgada pelo Presidente

da República, em cumprimento ao artigo 58, Lei nº 9.394/96 de Diretrizes e Bases

da Educação e da Deliberação nº 04/06, aprovada em 02/08/06, e Lei nº 1.645 de

10 de março de 2008, o Colégio Estadual Professora Regina Tokano - Ensino

Médio, compromissado em seu projeto político pedagógico, com a formação

integral do cidadão, procura trabalhar a questão da diversidade cultural, num

processo de identificação com as nossas identidades culturais, promovendo em

suas propostas curriculares ações voltadas para a temática.

Uma sociedade democrática e justa inclui e não exclui, mas promove ações

para a mediação para formação de uma sociedade inclusiva, no respeito à

diversidade da raça humana, seus direitos, atendendo às necessidades das

maiorias e minorias, com intuito de resgatar a cidadania.

Neste contexto, urge a viabilização de um plano de ação da equipe

multidisciplinar que proponha uma discussão séria, comprometida e envolvente

sobre identidade cultural entre culturas diferentes, construindo uma reflexão acerca

do homem, da sociedade, quanto a sua posição no âmbito social, político e

econômico. Dentre as ações a serem desenvolvidas se encontram pesquisas sobre

a cultura afro-brasileira e africana e indígena em suas diversas manifestações

culturais, de modo a articular as diversas áreas do conhecimento, propiciando um

novo olhar sobre essas culturas e os reflexos sobre a vida desses povos em geral,

rompendo assim, com o modelo vigente na sociedade brasileira, garantindo a

cidadania e a igualdade.

OBJETIVOS GERAIS

- Conhecer os aspectos socioculturais de outros povos e nações, posicionando - se

contra qualquer discriminação baseada em diferenças culturais, de classe social,

de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e sociais;

- Sensibilizar para a importância da temática étnico-racial e indígena oportunizando

discussões sobre o reconhecimento e valorização das diversidades culturais;

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- Valorizar o papel do negro e do indígena na definição e na defesa do território, na

questão da posse de terras.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Identificar e analisar de forma crítica os elementos geradores das diferenças,

objetivando o combate ao preconceito, ao racismo, fatores de exclusão do

educando;

Elaborar ações pedagógicas para trabalhar a questão da diversidade cultural

História e Cultura Afro-brasileira, Africana e indígena, num processo de

identificação com as nossas identidades culturais;

Discutir sobre as personalidades negras que deixaram ou estão deixando sua

contribuição nos diversos setores da sociedade, como expressões culturais,

desportivas, artísticas, políticas, musicais, religiosas etc...

Mostrar a africanicidade brasileira em manifestações na arte, esportes, culinária,

língua, religião, como elementos de formação da cidadania.

Pesquisar sobre a divulgação da cultura afro-brasileira e indígena e a sua

importância na formação histórica, cultural, étnica e econômica;

PÚBLICO ALVO

O projeto pretende atingir alunos do Ensino médio, assim como professores

e funcionários.

METODOLOGIA

Implementação de uma proposta de sensibilização e motivação ao corpo

docente sobre a importância de desenvolver ações efetivas em sua prática

pedagógica sobre a temática em todas as disciplinas da Base Nacional Comum,

em consonância com as Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Básica e

Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação das relações Etnico-Raciais e

para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e Africana, com vistas a tratar

da História e Cultura da Africa, dos Africanos, afrodescendentes e Indígenas no

Brasil, na perspectiva de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se

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positivamente, pela valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição

para o país e para a humanidade (Brasil, 2010).

Cada professor utilizará encaminhamentos metodológicos conforme sua

proposta de ações.

ESTRATÉGIAS DE AÇÕES

Reuniões com os elementos da equipe multidisciplinar para reflexão e

discussão para elaboração do plano de ação;

Participação em curso de formação continuada;

Levantamento bibliográfico e sugestões de atividades que abordem a

temática (Textos, filmes, poesias, músicas, jogos, danças, teatro, jornal,

revistas, documentários, artigos, internet, blogs e outros materiais didáticos);

Mobilização da comunidade escolar em função dos assuntos propostos;

Divulgação das leis que amparam a população negra e indígena;

Elaboração do Plano de ação;

Apresentação e debate do Plano de Ação;

Promoção de momentos para discussão sobre as temáticas: indígenas e

cultura afro-brasileira;

Acompanhamento da prática pedagógica realizada durante a execução do

plano de ação;

Reunião para a organização da Semana da Consciência Negra;

Organização e realização de Seminário;

Exposição para apresentação dos trabalhos;

Promoção de concursos (poesias, redações e músicas etc...);

Divulgação na mídia das experiências pedagógicas sobre o tema;

Realimentação do Plano de ação nas semanas pedagógicas, conforme

calendário Escolar 2013.

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AVALIAÇÃO

Avaliação dar-se-á a cada etapa concluída, sendo considerada satisfatória

se todas as atividades forem desenvolvidas, de modo a aperfeiçoar a democracia

representativa e construir uma consciência de igualdade.

CRONOGRAMA DE AÇÕES DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2013

Atividades

Fev

2013

Mar

2013

Abr

2013

Mai

2013

Jun

2013

Jul

2013

Ago

2013

Set

2013

Out

2013

Nov

2013

Encontros para discussão sobre a

efetivação do Plano de ação da

equipe

x

Pesquisa Bibliográfica dos assuntos

inerentes

x x x x x x x x

Elaboração do Plano de ação

Apresentação do plano a

comunidade escolar

Formação Continuada

Relatório dos encontros – NRE e

portal /DEDI

Envio do Plano para EM do NRE

Reunião para organização da

Semana

Organização dos Seminários

II Seminário Educação Consciência

Negra.

ISeminário da Cultura Indígena

Atividades Pedagógicas e

formativas na escola

x X X X X x x x x x

Semana de Integração sobre a

temática

- Parcerias com escolas vizinhas do

município, danças e capoeira); -

exposição de obras de arte

confeccionadas (alunos e

comunidade externa).

x

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Exposição para apresentação dos

trabalhos;

x

Divulgação na mídia das

experiências pedagógicas sobre o

tema;

x

Avaliação X

PROPOSTAS DE ATIVIDADES DE INTEGRAÇÃO DAS ÁREAS DE ESTUDO

ARTE

Resgate histórico da arte africana e indígena no contexto brasileiro;

Releitura de obras de artísticas brasileiros;

Apresentação e pesquisa de músicas indígenas e africanas;

Confecção e exposição de objetos, quadros, máscaras e instrumentos musicais

da cultura africana e indígena;

- Pintura Corporal.

BIOLOGIA

Construção da árvore genealógica família (alunos);

Estudo sobre as teorias antropológicas;

Estudo das características biológicas (biotipo) dos diversos povos;

Contribuição dos povos africanos e de seus descendentes para o avanço da

Ciência e da Tecnologia.

EDUCAÇÃO FÍSICA

Construção de uma visão social democrática, sobre as diferenças existentes e a

valorização dos afrodescendentes na construção cultural e identidade do povo

brasileiro, através da dança, do esporte, dos jogos e brincadeiras;

Resgate da origem das danças da cultura afro-brasileira e indígena e suas

contribuições para a sociedade brasileira, através de vídeos, filmes;

Apresentação de danças.

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ESPANHOL

Abordagem de filmes, documentários, textos, refletindo sobre atitudes positivas

dos afro-africanos e indígenas,na sociedade brasileira e internacional;

FILOSOFIA

Identificar os saberes e as verdades dos mitos e do lirismo afro-brasileiro e

indígena;

Estudo das políticas públicas, de ações afirmativas;

Discussão sobre as personalidades negras e indígenas que deixaram ou estão

deixando

sua contribuição nos diversos setores da sociedade;

Questionamentos aos alunos sobre o que sabem, que ideias e opiniões, dúvidas

ou hipóteses sobre o tema em debate, valorizando seus conhecimentos;

Abordagem de filmes, documentários, textos, refletindo sobre atitudes positivas

dos afro-africanos e indígenas,na sociedade brasileira e internacional.

FÍSICA

Estudo da Astronomia Indígena.

GEOGRAFIA

- Localizar em Mapa ou Globo Terrestre, pontos do território nacional localidades

as reservas indígenas nas primeiras séries;

- Localizar no mapa do estado do Paraná as comunidades quilombolas primeiras

séries;

- Pesquisar dados estatísticos a respeito da população negra na escola, município,

estado e país;

- Conhecer os projetos da FUNAI (Fundação Nacional do Índio) Memória Indígena

e Difusão da cultura indígena à sociedade.

- Pesquisa de Campo na região: entrevistas, coleta de dados; tabulação dos dados

comunidade indígena e comunidade quilombolas;

Exposição dos trabalhos realizados a comunidade escolar interna e externa.

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HISTÓRIA

Reconhecimento dos modos de vida dos africanos remanescentes dos

quilombos, comunidade quilombolas: cultura, alimentação, forma de trabalho e

sobrevivência;

Opinião sobre o papel do africano na formação da nação brasileira;

Cinema e educação: filmes ou trechos de filmes para análise e reflexão sobre o

assunto;

Trabalhar com biografias de personalidades afros africanos e indígenas que

influenciam ou influenciaram na formação da sociedade no contexto econômico,

político, religioso, cultural, social etc...

INGLÊS

Abordagem de filmes, documentários, textos, refletindo sobre atitudes positivas

dos afro-africanos e indígenas, na sociedade brasileira e internacional;

LÍNGUA PORTUGUESA

Valorização da análise dos textos literários afro-brasileiros e indígenas a reflexão

sobre conceitos e estereótipos sobre o negro e o indígena;

Releitura de Poemas e Poesias, produção de paródias usando palavras,

vocabulário afro;

Levantamento do vocabulário utilizado pelos afro-brasileiros e africanos, indígenas

e seus significados;

Leitura e exposição de algumas obras clássicas da literatura, cujo seus autores e

obras estão relacionados com o tema;

Debates e produção de textos sobre o tema em questão;

Dramatização ou apresentação de peça teatral.

MATEMÁTICA

- Levantamento para investigação das pessoas no espaço da escola, buscando

identificar a pluralidade cultural;

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- Coleta e tabulação dos dados levantados;

- Confecção de gráfico, tabela e porcentagens referentes aos dados coletados da

região.

QUIMÍCA

- Estudo da Culinária dos africanos e indígenas;

- Plantas Medicinais;

- Pesquisa científica oriunda da cultura africana e indígena;

- Pesquisa sobre técnicas indígenas, extração e uso de substâncias vegetais.

SOCIOLOGIA

- Diversidade Cultural Brasileira, através de texto reflexivo: A importãncia e a

valorização do negro na cultura brasileira;

- Criação de desenhos e frases sobre o respeito com o negro e antirracismo com

exposição em mural no pátio;

- Debate sobre questões do dia a dia dos afros brasileiros e indígenas; (ex: A

política de Cotas, as bolsas e incentivos, a priorização de investimentos para

grupos sociais historicamente discriminados);

- Estudos e reflexão sobre a presença na atualidade de elementos afros brasileiros

e indígenas na localidade;

- Constatação das diferenças e semelhanças de vida entre afro-brasileiros e

indígenas de outros países;

- Promover a formação de opiniões, atitudes e valores que desenvolvem os

cidadãos para a consciência étnico-racial;

- Análise do Movimento Social Negro, no Brasil o qual é o principal protagonista da

ação afirmativa como prática social e como política de combate às desigualdades

sociais;

- Organização social e política das comunidades indígenas.

BIBLIOGRAFIA

BRASIL. Constituição Federal de 1988.

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CAVALLEIRO, Elaine. Do silêncio do Lar ao Silêncio Escolar. 5 ed. Contexto,

2008.

CUNHA JR., Henrique. Africanicidade, afrodescendência e educação. In:

Educação em debate. vol 2, ano 23, nº 42. Fortaleza: Universidade Federal do

Ceará, 2001, pp. 5-15.

CUNHA JR., Henrique. Abordagem dos movimentos negros no Brasil na

década de 70. In: Textos para o movimento negro. São Paulo: Edican, 1992, pp.

19-63.

FANON, Frantz. Pele Negra, Máscaras Brancas. EDUFBA, 2008.

MUNANGA, Kabengele. A identidade negra no contexto da globalização. In:

UNESP/NUPE. Etnos Brasil: cultura e sociedade, 2002.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: História e Cultura

Afro-Brasileira e Africana. Curitiba: 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: Educando para as

Relações Étnico-Raciais II. Curitiba: 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: Educação Escolar

Indígena. Curitiba: 2008.

RAMOS, Silva (org). Mídia e Racismo. Rio de Janeiro: Pallas, 2002.

ROCHA, Rosa Margarida de Carvalho. Educação das relações étnico-raciais:

pensando referenciais para a organização da prática pedagógica. Belo

Horizonte: Mazza Edições, 2007.

RODRIGUES, João C. Novas visões do negro Brasileiro e o Cinema. In: Revista

do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. s/d. pp. 91-99.

SODRÉ, Muniz. A verdade seduzida. 3 ed. DP&A, 2005.

COMPONENTES DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

ANGELA MARIA RODRIGUES Professora

ANGELA TEÓFILO SALGADO ZECHIN Professora

BEATRIZ DOS SANTOS DA SILVA Pres. Grêmio Estudantil

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CELIA SOARES DA COSTA Professora

CLAUDIA KRESSIN CAMARGO Professora

IVANISE APARECIDA GOULART ARAUJO Professora

IRIS CRISTIANE CANDIDA DA SILVA Professora

MARIA DA CONCEIÇÃO BARBOSA OLIVEIRA Professora

REGINA JESUS DE MIRANDA Funcionária

DEFÁTIMA ALVES RODRIGUES DA SILVA Funcionária

OZANA GONÇALVES DANTAS OUTUKA Funcionária

SANDRA REGINA DE SOUZA REGHIN Professora

SELMA MARIA SINDICI KOGA Pedagoga

VALDIRENE MARIA SANTOS DIAS Professora

SISTEMA DE AVALIAÇÃO

Operacionalizar a avaliação numa perspectiva transformadora significa situá-

la como elemento de uma escola democrática, que favorece não só o acesso das

camadas populares, mas, acima de tudo, a sua permanência no processo

educacional.

Esta avaliação é articulada à Proposta Pedagógica do Estabelecimento, no

sentido de formar o aluno como cidadão crítico. Neste foco, o Colégio Estadual

Professora Regina Tokano – Ensino Médio, identifica e reconhece o aluno e

professor como sujeitos sócio-culturais, dotados de identidade própria, com gênero,

raça, classe social, visões de mundo e padrões culturais próprios, a serem levados

em consideração nas práticas docentes e avaliativas, tendo em vista uma

apropriação efetiva e significativa do conhecimento.

Para o caráter científico da avaliação, utilizar-se-ão instrumentos e critérios

diversificados em função da necessidade pedagógica, e também, procedimentos

pedagógicos e administrativos que operacionalizarão uma avaliação

transformadora.

De acordo com a Deliberação nº 007/99, que reformula o caráter do Sistema

de Avaliação, entende-se que é um dos aspectos de ensino pelo qual o professor

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estuda e interpreta os dados da aprendizagem de seu próprio trabalho, com a

finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos,

bem como, diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino -

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno.

A avaliação é contínua, cumulativa, processual, formativa, quantitativa e

somativa devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as

características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares

cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

Dar-se-à relevância à atividade crítica, a capacidade de síntese e a elaboração

pessoal.

O processo avaliativo analisa o aproveitamento escolar do aluno após

aplicação de instrumentos diversificados, permitindo uma análise mais objetiva do

desenvolvimento do aluno e da prática pedagógica. O resultado é através de

aferição de notas na escala de zero a dez.

A avaliação é realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades educativas

expressas neste Projeto Político-Pedagógico, sendo vedado submeter o aluno a

uma única oportunidade e a um único instrumento de avaliação.

A distribuição de valores das avaliações segue os critérios: avaliação

diagnóstica, processual, qualitativa e formativa, com caráter somativo, refletindo o

estágio de desenvolvimento do aluno e orientando os próximos passos do

processo de avaliação, ou seja, a nota reflete a apropriação apontando para novas

ações pedagógicas, considerando ainda os demais aspectos de formação do

aluno.

Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados em

consonância com a Proposta Pedagógica Curricular descritos no Plano de

Trabalho Docente, elaborados de acordo com a intencionalidade do trabalho de

cada professor em relação a seus objetivos e conteúdos.

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O resultado da avaliação deverá proporcionar dados que permitam a

reflexão sobre a ação pedagógica contribuindo para a reorganização de conteúdos,

métodos de ensino e critérios de avaliação, assegurando o acompanhamento do

pleno desenvolvimento do aluno.

Após a verificação dos resultados das avaliações, e diagnosticando que o

aluno não tenha se apropriado dos conteúdos mínimos ministrados, caberá ao

professor oportunizar a todos os alunos recuperação paralela de conteúdos, a qual

será realizada com a retomada dos conteúdos e posterior avaliação, promovendo a

melhoria do processo ensino aprendizagem. O peso para a recuperação de

estudos deve ser proporcional aos valores das avaliações (como um todo).

Os professores são assessorados pelos professores pedagogos à prática

pedagógica de recuperação de estudos, como também, do rendimento escolar dos

alunos, buscando solucionar os problemas detectados no processo para superação

das defasagens.

Conforme Regimento Escolar – Da Avaliação da Aprendizagem, a promoção

ou certificação para o Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0 (seis

vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei. O aluno que

apresenta frequência igual ou superior a 75% e média anual inferior a 6,0 (seis

vírgula zero), mesmo após os estudos de recuperação paralela, é submetido à

análise do Conselho de Classe, que define pela sua aprovação ou não.

O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor(a) e/ou Diretor(a) auxiliar,

pela equipe pedagógica, por todos os docentes e os alunos representantes que

atuam numa mesma turma e/ou série, por meio de:

I- Pré-conselho de classe com toda a turma em sala de aula, sob a coordenação do

professor representante de turma e/ou pelo(s) pedagogo(s);

II- Conselho de Classe integrado, com a participação da equipe da direção, da

equipe pedagógica, da equipe docente, da representação facultativa de alunos e

pais de alunos por turma e/ ou série.

O Conselho de Classe reunir-se-à ordinariamente em datas previstas pelo

Calendário Escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário e as

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reuniões serão lavradas atas em Livro Ata, pelo(a) secretário(a) da escola, como

forma de registro das decisões tomadas.

Para esta análise, o Conselho de Classe é realizado com a participação do

colegiado, o qual se realiza através de reuniões e encontros para discussão de

propostas, análise dos serviços pedagógicos sobre o trabalho docente e equipe

pedagógica, para a busca conjunta de alternativas de ações com a comunidade

escolar, tendo em vista o avanço na prática pedagógica.

Bimestralmente, é realizado o pré-conselho de classe e, semestralmente o

conselho de classe, em datas previstas no calendário escolar letivo, sendo lavradas

atas pelo secretário do estabelecimento, em livro próprio.

O corpo docente observa em sua prática pedagógica os avanços e as

defasagens dos alunos no bimestre, fazendo apontamentos em fichas específicas

para coleta de dados. O colegiado na reunião pedagógica realiza discussões e

reflexões, que possibilitam o conhecimento da realidade educacional, em sala de

aula e, maior clareza dos fatos para possíveis tomadas de decisões conjuntas, e

estabelecimento de linhas de ações para o bimestre seguinte.

Após os pré-conselhos e conselhos de classe os dados coletados são

repassados aos alunos em sala de aula, pelos professores conselheiros que

retomam a análise com os alunos.

São elaborados Gráficos de Acompanhamento do Rendimento Escolar da

turma, para análise destes pelo corpo docente, equipe técnica e alunos,

possibilitando rever a prática pedagógica para tomada de novas posturas em sala

de aula, como: utilização de novas estratégias, metodologias e instrumentos

avaliativos diversificados.

Os professores pedagogos realizam sessões coletivas e/ou individual com

os alunos e responsáveis, levando-os à reflexão sobre a realidade atual da

sociedade brasileira quanto a importância do estudo para a possibilidade de

formação para o mundo do trabalho e para a vida. Reforça as linhas de ações

estabelecidas em reuniões para superação das situações apresentadas sobre a

classe, buscando assim no coletivo, a melhoria do processo de ensino e

aprendizagem.

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O estabelecimento de ensino oferta matrícula com Progressão Parcial ao

aluno que não obtiver aprovação final em até (02) duas disciplinas, conforme

Adendo Regimental de Acréscimo e Alteração nº 01 – aprovado pelo Parecer nº

091/2010 – SEF/EP/NRE, e homologado pelo Ato Administrativo nº 213/2010, em

18/12/2010.

Os alunos do Ensino Médio serão considerados retidos ao final do ano

letivo quando apresentarem:

I – frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do

aproveitamento escolar;

II – frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis

vírgula zero) em cada disciplina.

O Sistema de Avaliação adotado é o semestral, onde os resultados das

avaliações em cada disciplina, serão registrados semestralmente e, a média anual

(MA) será obtida da média aritmética desses resultados, como segue:

MA = 1º semestre + 2º semestre

2

O Estabelecimento de Ensino adota a Síntese de Avaliação para aprovação

exige-se média igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) e frequência igual ou

superior a 75% (setenta e cinco por cento).

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo serão

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição

de documentação escolar.

Para efeito de promoção ou retenção de alunos, serão considerados todos

os resultados de aprendizagem obtidos no decorrer do ano letivo e, analisados em

Conselho de Classe, que aplicará as ações didático-pedagógicas.

O aluno que não obtiver média, em até 02 (duas) disciplinas, será promovido

parcialmente para a série subsequente, podendo cursar concomitantemente as

disciplinas nas quais não atingiu a média de aprovação.

As disciplinas em dependência serão cursadas, pelo aluno, em turno

contrário ao da série em que foi matriculado. O Regime de Progressão Parcial

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exige, para aprovação na dependência, a frequência determinada em lei e o

aproveitamento escolar estabelecido no Regimento. Havendo incompatibilidade de

horário, será estabelecido plano especial de estudos para a disciplina em

dependência, registrando-se no Livro Registro e em relatório, o qual integrará a

pasta individual do aluno.

A avaliação final considerará, para efeito de promoção e retenção do aluno,

todos os resultados obtidos durante o ano letivo e durante a Recuperação de

Estudos Paralela. Encerrado o processo de avaliação o Estabelecimento, registrará

na documentação escolar do aluno, sua condição de aprovado ou reprovado.

Após 72 horas da divulgação do resultado final só se houver pedido de

revisão, a equipe diretiva e pedagógica deverá analisá-lo e emitir Parecer

devidamente fundamentado através de registros dos conselhos de classe, critérios

estabelecidos, registro de que os alunos/requerentes conhecem as novas contidas

no Regimento Escolar (prazos, critérios de avaliação, sistema de avaliação e

outros), como também a disponibilização de documentos comprobatórios do

processo ensino aprendizagem.

Quanto ao aproveitamento de estudos, os estudos concluídos com êxito

serão aproveitados. A carga horária efetivamente cumprida pelo aluno, no

estabelecimento de ensino de origem, será transcrita no Histórico Escolar, para fins

de cálculo da carga horário total do curso.

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica

Curricular. Para que o aluno possa seguir o novo currículo que far-se-à pela Base

Nacional Comum, o mesmo deverá ter cursado, pelo menos, uma Língua

Estrangeira Moderna.

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe

pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está

sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado, durante o período letivo.

Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os

quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.

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O Aproveitamento de Estudos envolverá a Classificação e Reclassificação,

sendo que a classificação no Ensino Médio é o procedimento que o

estabelecimento de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos

compatíveis com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios

formais ou informais, podendo serem realizados, conforme previsto no Regimento

Escolar.

A reclassificação é o processo pelo qual o estabelecimento de ensino avalia

o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano,

levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de

estudos compatíveis com sua experiência e desenvolvimento, independentemente

do que registre o seu Histórico Escolar, conforme instruções no Regimento Escolar.

O processo de regularização de vida escolar é de responsabilidade do

Diretor do estabelecimento de ensino, sob a supervisão do Núcleo Regional de

Educação, conforme normas no Sistema Estadual de Ensino.

No caso de irregularidade detectada após o encerramento do curso, o aluno

será convocado para exames especiais a serem realizados no estabelecimento de

ensino em que concluiu o curso, sob a supervisão do Núcleo Regional de

Educação.

No caso de insucesso nos exames especiais, o aluno poderá requerer nova

oportunidade, decorridos, no mínimo, 60 (sessenta) dias, a partir da publicação dos

resultados.

As Bases Conceituais da Avaliação, LDB 9394/96, Deliberação nº 07/99 –

CEE, Projeto Político Pedagógico e o Regimento Escolar, aprovado, conforme

Parecer nº 021/08, de 07/02/2008, Ato Administrativo nº 026/2008 de 07/02/08, o

Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa em

assuntos didático-pedagógicos, momento de discussão coletiva e de articulação de

ações e encaminhamento, visando reavaliar não somente a aprendizagem do

aluno, como também toda a organização do trabalho pedagógico com a

responsabilidade de analisar as ações educacionais, indicando alternativas que

busquem garantir a efetivação do processo ensino e aprendizagem. Após analisar

as informações e dados apresentados, tem a finalidade de intervir em tempo hábil

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no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno formas diferenciadas

de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

Tendo em vista a necessidade do aperfeiçoamento constante dos

profissionais na área da educação e o estímulo à reflexão, o Colégio Estadual

Professora Regina Tokano – Ensino Médio desenvolverá o trabalho de

sensibilização e estímulo à participação dos mesmos na formação continuada.

A formação continuada do Estabelecimento foi desenvolvida mediante a

participação e comprometimento de todos os envolvidos no Projeto Político

Pedagógico e realizada através de Reuniões para Planejamento, Capacitação,

Formação em Ação, Hora Atividade Interativa, Programa de Desenvolvimento

Educacional – PDE, Grupo de Trabalho em Rede/GTR 2013, Profuncionário, Curso

de Extensão e em momentos específicos em reuniões pedagógicas, definidas em

Calendário Escolar.

Esses encontros oportunizarão momentos para discussão, análise e busca

de soluções pertinentes aos problemas enfrentados pela comunidade escolar, tais

como: evasão, atendimento aos alunos com necessidades educacionais especiais

e ao aluno trabalhador, prática pedagógica contextualizada, metodologias

diversificadas e Sistema de Avaliação. Para o primeiro semestre os temas de

estudo propostos serão: evasão escolar, inclusão e sistema de avaliação. Para o

segundo semestre: Prática Pedagógica contextualizada e metodologias

diversificadas. Os estudos serão acompanhados pela direção, professores

pedagogos e funcionários.

Os professores participantes do Programa de Desenvolvimento

Educacional/PDE realizam a implementação do Projeto de Intervenção na Escola

com a comunidade escolar.

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Alguns professores por adesão poderão se aperfeiçoar participando de

projetos, fóruns, seminários, hora atividade interativa, palestras e/ou cursos

independentes.

O cronograma de operacionalização da formação continuada dos

profissionais da educação da Rede Pública do Paraná dividir-se-à por instância

operacional de capacitação. A programação será enviada ao Colégio, os quais

serão afixados em editais, onde os mesmos escolherão os eventos e/ou cursos

adequados aos seus perfis, de acordo com as necessidades definidas no Projeto

Político Pedagógico do Colégio.

A hora-atividade será atribuída no momento da distribuição de aulas, num

total de 20% da carga horária do professor no estabelecimento. Uma das

alternativas propostas para a superação de dificuldades detectadas quanto à

realização desta, para o envolvimento total do corpo docente do colégio, será

através do cronograma da proposta de calendário único enviado pelo NRE de

Cornélio Procópio, por área de ensino.

2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

Matemática

Língua

Portuguesa

L. Estrangeira -

Inglês

História

Geografia

Filosofia

Sociologia

Arte

Educação

Física

Química

Física

Biologia

No entanto, na impossibilidade do cumprimento do cronograma acima

citado, caso os professores das mesmas disciplinas não puderem se reunir no

horário pré-determinado, este quadro será flexível de acordo com a disponibilidade

dos mesmos, possibilitando assim, o cumprimento por todos, levando-os à

realização das atividades propostas.

Para tanto, apresentamos abaixo, o quadro de horário da hora atividade dos

professores:

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HORÁRIO HORA ATIVIDADE - FEVEREIRO / 2013

Nº PROFESSORES TEORIA PRÁTICA

1 ANGELICA DE ASSIS G. LUDOVICO

PDE PDE

2 ANDERSON BENATO MANGANARO

VESP- 5ª F – 1ª E 2ª AULA VESP- 5ªF – 1ª E 2ª AULA

3 ALESSANDRA BABLER GUSMÃO

MAT- 3ºF- 4ª E 5ª AULA VESP- 4ªF- 3ª AULA A/CC MAT- 5ªF – 1ª, 2ª 3ª AULA E-ETC- NOT- 4ª FEIRA

MAT- 3ºF- 4ª E 5ª AULA VESP- 4ªF- 3ª AULA A/CC MAT- 5ªF – 1ª, 2ª 3ª AULA E-ETC- NOT- 4ª FEIRA

4 ALICE AIKO SHIMOMURA

MAT – 5ªF - 3ª, 4ª. 5ª AULA MAT - 6ªF – 1ª E 2ª AULA

MAT – 5ªF - 3ª, 4ª. 5ª AULA VESP - 2ªF – 1ª E 2ª AULA

5 ANA ADELIA CARUANO FRATA

VESP – 5ª F – 3ª AULA NOT – 4ª F – 4ª AULA

VESP – 5ª F – 3ª AULA NOT – 4ª F – 4ª AULA

6 APARECIDA DE CASSIA PEREIRA BUENO

VESP- 2ªF – 2ª AULA VESP- 3ªF – 4ª AULA

VESP- 2ªF – 2ª AULA VESP- 3ªF – 4ª AULA

7 ANGELA MARIA RODRIGUES

MAT – 5ªF – 2ª, 3ª AULA NOT – 3ª F – 1ª,2ª e 3ªAULA

MAT – 5ªF – 2ª, 3ª AULA NOT – 3ª F – 1ª,2ª e 3ªAULA

8 CELIA SOARES DA COSTA

MAT- 4ªF – 2ª,3ªAULA VESP- 5ªF – 3ª AULA NOT- 4ª F – 4ª AULA NOT- 5ªF – 4ª AULA MAT- 6ªF- 3ª AULA

MAT- 4ªF – 2ª,3ªAULA VESP- 5ªF – 3ª AULA NOT- 4ª F – 4ª AULA NOT- 5ªF – 4ª AULA MAT – 6ªF- 3ª AULA

9 CLAUDIA KRESSIN CAMARGO

MAT – 2ª F – 4ª AULA MAT – 3ª F – 1ª,2ª,3ª E 4ª AULA VESP – 4ª F – 1ª E 2ª AULA NOT – 5ª F - 1ª,2ª E 3ª AULA

MAT - 2ª F – 4ª AULA VESP –2ª F– 1ª,4ª e5ª AULA VESP – 3ª F – 2ª e 5ª AULA VESP- 4ª F – 1ª e 2ª AULA VESP-5ª F –1ª e 2ª AULA

10 CLEUZA AMABILE DONEZE MORGADO

NOT – 3ªF – 5ª AULA NOT – 3ªF – 5ª AULA

11 DEBORA CRISTINA MARTINS OLIVEIRA

MAT- 3ªF – 1ª,2ª,3ª AULA MAT- 5ªF - 3ª AULA MAT - 4ªF – 1ª AULA

MAT- 3ªF – 1ª,2ª,3ª AULA MAT- 5ªF - 3ª AULA VESP – 4ªF – 1ª AULA

12 DANIELA

VESP - 3ªF - 4ª aula VESP - 5ªF - 3ª aula MAT - 5ªF - 4ªaula

VESP - 3ªF - 4ª aula VESP - 5ªF - 3ª aula MAT - 5ªF - 4ª aula

13 EDYNÉIA MUNIZ DOS S. PIMENTA

MAT - 5ªFEIRA – 2ª AULA

MAT- 5ªFEIRA – 2ª AULA

14 ELYANE CHRISTINE COLOMBAROLI

NOT- 2ª F – 1ª AULA NOT – 4 F – 3ª AULA NOT – 5ª F – 3ª AULA

NOT- 2ª F – 1ª AULA NOT – 4ª F – 3ª AULA NOT – 5ª F – 3ª AULA

15 GERALDO LUCIANO FERREIRA

MAT- 5ªF – 2ª AULA MAT- 5ªF – 2ª AULA

16 IRIS CRISTIANE CANDIDA DA SILVA

MAT- 2ªF–2ª,3ª,4ª e 5ª AULA MAT- 5ª F – 1ª AULA NOT – 2ª F – 5ª AULA

MAT- 2ªF – 2ª,3ª,4ª AULA NOT – 2ª F – 5ª AULA NOT – 4ª F – 1ª ,2ª AULA

17 IVANISE AP. GOULART DE ARAUJO

MAT – 4ª F – 3ª,4ª,5ª AULA VESP – 3ª F – 3ª AULA VESP- 6ª F - 1ª AULA

VESP – 3ªF – 3ª AULA NOT- 5ªF – 1ª ,2ª,3ª,4ªaula

18 IVANETE OLIVA LOZANO GREGIO

NOT– 3ª F– 1ª e 2ª AULA

NOT– 3ª F– 1ª e 2ª AULA

19 JOSE MARIA DE VESP- 3ªF 3ªAULA VESP- 3ªF - 3ªAULA

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PAULA NOT – 3ªF – 3ª AULA NOT–5ªF–1ªAULA

20 KÁSSIA ALESSANDRA DA COSTA substituição

VESP - 2ªF - 1ª aula VESP - 3ªF – 1ª aula NOT - 3ª F – 1ª, 2ª e 3ª aula

VESP – 2ª F - 1ª aula VESP - 3ªF - 1ª, 2ª aula VESP - 6ª F - 1ª e 2ª aula

MARIANE CARVALHO

MAT - 6ªF - 4ª aula MAT - 5ªF - 2ª aula

MAT - 6ªF - 4ª aula MAT - 5ªF - 2ª aula

21 MARCOS ANTONIO BERTOLAZI

PDE PDE

22 MARIA ALCI DE ALMEIDA COMAR

VESP- 6ª F – 1ª, 2ª AULA NOT- 4ª F – 3ª,4ª,5ª AULA

VESP- 6ª F – 1ª, 2ª AULA NOT- 4ª F – 3ª,4ª,5ª AULA

23 MARCIA CRISTINA ZANELATO DOS SANTOS

VESP - 4ªF - 5ª aula VESP - 3ªF - 3ªaula 01 em Ed. Fís. completa c/ de outra escola

MAT - 4ªF - 5ª aula VESP - 3ªF - 3ª aula

24 MARINEZ PEREIRA DOS SANTOS

MAT- 3ªF- 4ª E 5ª AULA MAT- 4ªF -4ª E 5ª AULA MAT- 5ª F – 1ª AULA

VESP- 3ªF 1ª,2ª,3ª,4ª,5ª AULA

25 MARIA DA CONCEIÇÃO B. OLIVEIRA

MAT- 3ªF – 4ª AULA VESP – 2ªF – 3ªAULA 4ªF – 3ª AULA 6ª F – 1ª AULA NOT- 2ªF - 5ª AULA 3ªF - 3ª AULA 4ªF - 5ªAULA 5ªF- 3ªAULA VESP- 6ªF - 1ª AULA

MAT – 3ª F –4ª, 5ª AULA MAT- 3ªF – 4ª AULA VESP – 2ªF – 3ªAULA 4ªF – 3ª AULA NOT- 2ªF - 5ª AULA 3ªF- 3ªAULA 4ªF - 5ªAULA 5ª F- 3ª AULA

26 MAYARA FERREIRA DE OLIVEIRA

MAT- 4ª F – 1ª AULA MAT – 5ª F – 4ª e 5ª AULA MAT – 6ª F – 1ª AULA NOT – 2ª F – 1ª e 2ª AULA NOT – 4ª F – 2ª AULA

MAT- 4ª F – 1ª AULA MAT – 5ª F – 4ª e 5ª AULA MAT – 6ª F – 1ª AULA NOT – 2ª F – 1ª e 2ª AULA NOT – 4ª F – 2ª AULA

27 MICHELLI DE ASSIS RIBEIRO

VESP – 4ª F – 2ª AULA VESP–6ªF – 3ª,4ª E 5ª AULA NOT – 3ª F – 3 ª AULA

VESP – 4ª F – 2ª AULA VESP – 6ª F – 3ª AULA NOT – 3ª F– 1ª,2ª e3 ª AULA

28 NEUZA APRECIDA DE ABREU

MAT- 2ª F – 3ª AULA MAT – 4ª F – 3ª AULA MAT – 5ª F – 1ª AULA MAT – 6ª F – 2ª E 5ª AULA VESP – 2ª F – 5ª AULA VESP – 3ª F – 5ª AULA NOT-2ª F- 1ª,2ª e 3ªAULA

MAT- 2ª F – 3ª AULA MAT – 4ª F – 3ª AULA MAT – 5ª F – 1ª AULA MAT – 6ª F – 2ª E 5ª AULA VESP – 2ª F – 5ª AULA VESP – 3ª F – 5ª AULA NOT-2ª F- 1ª,2ª e 3ªAULA

29 PATRICIA GOMES CUSTÓDIO

VESP- 2ªF – 3ª AULA VESP- 2ªF – 3ª AULA

30 ROSE ELAINE BERNARDES

MAT- 2ªF – 5ª AULA MAT- 4ªF – 1ª.2ª.3ª AULA MAT- 5ªF – 3ª AULA NOT – 5ªF – 4ª,5ª AULA NOT- 2ª F – 1ª AULA+

MAT- 2ªF – 5ª AULA MAT- 4ªF – 1ª.2ª.3ª AULA MAT- 5ªF – 2ª,3ª AULA NOT – 5ªF – 4ª,5ª AULA

31 SANDRA REGINA DE SOUZA

NOT- 2ª F – 3ª AULA NOT – 5ª F – 5ª AULA NOT - ETEC – 6ª FEIRA- PERMANÊNCIA

NOT- 2ª F – 3ª AULA NOT – 5ª F – 5ª AULA NOT – 6ª F – E TEC - PERMANÊNCIA

32 SANDRA REGINA L. BARICHELLO

MAT – 4ª F – 2ª AULA MAT- 5ª F – 2ª AULA MAT – 6ª F – 4ª AULA VESP – 6ª F – 1ª e 2ª AULA

MAT – 4ª F – 2ª AULA MAT- 5ª F – 2ª AULA MAT – 6ª F – 4ª AULA VESP – 6ª F – 1ª e 2ª AULA

33 SILVANA BATISTA GODOI

VESP – 5ª F – 2ª e 3ª AULA NOT – 3ª F - 3ª AULA

VESP – 5ª F – 2ª e 3ª AULA NOT – 3ª F - 3ª AULA

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34 TEREZA DE LOURDES PITOLI KONRADO

VESP- 5ª F- 4ª e 5ª AULA NOT- 6ª F – 1ª,2ª,3ª AULA

VESP- 5ª F – 1ª,4ª,5ª AULA VESP- 6ª F – 1ª AULA MAT – 6ª F – 1ª AULA

35 TOSHIMI DOI

VESP – 4ª F – 1ª AULA VESP – 4ª F – 1ª AULA

36 VALDIRENE M. DE PAULA KRESSIN

MAT – 4ª F – 3ª AULA MAT- 6ª F – 3ª e 5ª AULA NOT – 5ª F – 3ª AULA

MAT – 4ª F – 3ª AULA MAT- 6ª F – 3ª e 5ª AULA NOT – 65 F – 3ª AULA

37 VALDIRENE DOS SANTOS DIAS

MAT- 5ª F – 1ª e 2ª AULA VESP – 2ª F – 2ª AULA NOT- 2ª F – 4ª AULA NOT -3ª F – 4ª AULA

MAT- 5ª F – 1ª e 2ª AULA VESP – 2ª F – 2ª AULA NOT- 2ª F – 4ª AULA NOT -3ª F – 4ª AULA

38 VALDECIR ANIZIO ALVES até 27/03 - licença Luciano

MAT - 4ª F - 2ª aula VESP - 5ª F - 3ª e 4ª aula NOT - 5ªF - 1ª,2ª,3ª aula

MAT - 4ª F - 2ª aula VESP - 5ª F - 3ª e 4ª aula NOT - 5ªF - 1ª,2ª,3ª aula

Através da hora atividade existente será possível também, a realização de

estudos e discussões no espaço escolar, sobre questões atuais da educação,

realimentação do Projeto Político Pedagógico, troca de experiências e

interação/integração, possibilitando assim, a interdisciplinaridade. A comunidade

escolar sugere acréscimo na porcentagem da mesma, devido às várias atividades

inerentes ao exercício da prática pedagógica.

Para registro das horas atividades realizadas, o professor assinará o Livro

Ponto e descreverá as ações pedagógicas efetuadas, preenchendo o Relatório de

Acompanhamento destas horas em fichas próprias, por bimestre.

PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL

Far-se-à necessário que o Estado se antecipe na organização das escolas

para a inclusão dos alunos portadores de necessidades educacionais especiais,

tomando medidas, tais como:

. Abertura de demanda, por parte do Estado, para professor especializado em

Educação Especial e psicólogo em cada escola;

. Capacitação de todos os profissionais da escola, oportunizando o atendimento

exclusivo e paralelo aos alunos com necessidades educacionais especiais;

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. Adequação complementar do espaço físico, através do Estado, para o

atendimento de tais alunos (sala de recursos, dentre outros);

. Material didático adequado para as diferentes necessidades;

. Forma de avaliação diferenciada (critérios de avaliação diferenciados);

. Elaboração de parecer descritivo por disciplina;

. Suporte pedagógico através de professor itinerante;

. Maior respaldo do Núcleo Regional de Educação, no setor de Educação Especial.

Os processos de inclusão de déficit de aprendizagem hoje existentes no

Ensino Fundamental deverão ter continuidade no Ensino Médio, pois o que se

observa é um empenho maior, por parte do Estado, no Ensino Fundamental, como

se este fosse uma terminalidade.

Para as demais deficiências, que possam existir no colégio, verificaremos

adequações já realizadas, para possíveis melhoramentos das estruturas físicas,

humanas e materiais.

Com relação à Educação das Relações Etnicorraciais, os conteúdos de

História da Cultura Afro-Brasileira, Africana e indígena, estarão integrados aos

conteúdos estruturantes de todas as disciplinas. Com o apoio da Equipe

Multidisciplinar, as Múltiplas Diversidades estarão sendo desenvolvidas através de

iniciativas e ações sobre as temáticas em questão, como: divulgação e leitura da lei

e de textos informativos, reflexivos, cadernos temáticos e análise de filmes, TV

Paulo Freire, Biblioteca do Professor e Estudo do Caderno Temático: História e

Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena, por toda a comunidade escolar.

Porém, há preocupação por parte dos profissionais de que, ao trabalharem

essa temática, possam despertar sentimentos que prejudicarão o relacionamento

amistoso, hoje existente. Com isso, a Escola cria mecanismos, desenvolvendo

temáticas para conscientização e aceitação principalmente para alunos com opção

sexual diferenciada, enfrentando os preconceitos existentes, garantindo o direito ao

acesso e à permanência de todos.

A evasão escolar, maior obstáculo enfrentado pela escola, que ocorre com

mais ênfase no período noturno e, para a superação do mesmo deverá ocorrer a

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compreensão da realidade social do educando, a identificação das contradições e

os motivos do problema.

Propõe-se assim, a dar continuidade em algumas alternativas estabelecidas

pelo coletivo para reverter tal situação, sendo elas: Sistema de Avaliação

Semestral, acompanhamento da frequência do aluno através do documento

denominado FICA - Ficha de Comunicação do Aluno Ausente, cartão do aluno

trabalhador, convocação aos pais de alunos com situações-problemas para

participação da vida escolar, adequação de metodologias diferenciadas, troca de

experiências entre os docentes e diálogo quanto à valorização do aluno trabalhador

como pessoa humana, levando-o a refletir sobre o término da educação básica.

Ainda no período noturno ocorre dificuldade de aprendizagem de grande

parte dos educandos, isso devido à heterogeneidade do contexto sócio-político-

econômico-cultural da comunidade local.

Como sugestões propõe-se a realização de grupos de estudos sobre

avaliação, inclusão, metodologias diversificadas, discussões de situações reais das

práticas pedagógicas alternativas, efetivando assim, o processo ensino e

aprendizagem.

Os comportamentos anômalos terão suas causas investigadas, a fim de que

se possam tomar medidas eficazes em ação conjunta com o colegiado, que

envolvam a aplicação de medidas sócio-educativas, com o objetivo de coibir ações

de indisciplina e/ou infrações por parte dos alunos, com observância das normas

vigentes (Regimento Escolar). Essas medidas buscam orientar, esclarecer,

desenvolver valores, amparando e nunca reprimindo pura e simplesmente e sim,

assistindo-os através de linhas de ações concretas estabelecidas em Reuniões

Pedagógicas, como também Reuniões de Classe, de Pais e Aconselhamento pelo

Professor Pedagogo.

As reuniões de pais, acontecerão em cinco momentos específicos, sendo: a)

a primeira no início do período letivo para repasse de informações, sobre a

organização da escola e do trabalho escolar, realimentando assim o Projeto

Político Pedagógico do Estabelecimento; b) a segunda, ao final do primeiro

bimestre para acompanhamento do rendimento escolar; c) a terceira e quarta

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reunião, ao final do 2º e 3º bimestres, respectivamente, onde também serão para

acompanhamento do rendimento escolar, porém divididos por séries, possibilitando

melhor atendimento individual aos pais; d) a última reunião será para divulgação de

resultados e coleta de dados com sugestões para realimentação do Projeto Político

Pedagógico para o próximo ano letivo.

Para os atos de indisciplina em sala de aula, as medidas pedagógicas a

serem utilizadas serão:

a) Orientação disciplinar: atender o aluno em toda e qualquer situação, dentro da

escola, orientando-o na busca de soluções;

b) Correspondências (convocação): que seguem às disposições previstas no

Regimento Escolar vigente, enviadas à família ou responsável, informando sobre

ocorrências disciplinares, devendo os mesmos comparecer à escola, para devidos

esclarecimentos, orientações e acompanhamento da vida escolar de seus filhos;

c) Em casos graves de violência, risco aos demais, danos graves ao patrimônio

público escolar, além da convocação da família e/ou responsável, encaminha-se ao

Conselho Escolar e posteriormente ao Conselho Tutelar.

d) Patrulha escolar – realiza Palestras Interativas para professores sobre situações

que geram indisciplina no espaço escolar e, para alunos, palestras para

conscientização destes, de caráter preventivo de grande importância a estes.

Neste ano letivo foi realizada a palestra sobre o tema: Restaurando a Família.

Os problemas que envolvem nossa sociedade, acabam por refletir no

ambiente escolar, entre eles a Violência, e cabe à escola trabalhar no intuito de

prevenir e conscientizar o educando para um convívio saudável, através de

atividades que envolvam todas as salas, para maior integração e socialização, já

no início do ano letivo, levando-os a se conhecerem mutuamente, principalmente

aqueles oriundos de outras escolas, incentivando práticas que contemplem os

valores morais e éticos, ofertando dinâmicas que desenvolvam a afetividade e

autoestima dos alunos e palestras sobre o tema ―Violência‖, dentro ou fora da

escola, para toda a comunidade escolar.

Com relação às Drogas a extensão e a gravidade do problema mostram

que é preciso encontrar novas formas de tratar a questão. A Droga deixou de ser

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um caso de polícia ou uma prática de grupos marginais para se tornar um problema

da sociedade moderna. Por isso, qualquer ação verdadeiramente comprometida

com a mudança de rumos, supõe não somente a realização sistemática de

levantamentos sobre a população afetada pela droga, mas também um

envolvimento de toda a sociedade brasileira na busca de soluções. Sendo assim, o

foco principal da escola, deve ser de prevenção através de uma reflexão que

contribua para uma visão crítica das situações, problemas e consequências,

levando o aluno a desenvolver autonomia e capacidade de escolha no tocante ao

tema específico.

Para efetivação das ações preventivas ao assunto abordado, o Colégio

realiza o cumprimento à Lei, através de observação e controle maior do espaço

físico (pátio, alambrado, portão), para que os alunos não tragam produtos

estranhos ao ambiente escolar, realização de palestras e debates com profissionais

da saúde, envolvendo pais e alunos e a comunidade escolar como um todo e

procedimentos pedagógicos que desenvolvam a autoestima, a habilidade de

decidir e interagir em grupo, levando-o a identificar fatores de risco.

A escola manter-se-à aberta a pais e alunos, oferecendo oportunidades de

expressarem suas ideias, opiniões e propor soluções conjuntas.

Quanto à infra-estrutura pretende-se para o ano letivo de 2013 com recursos

financeiros oriundos da APMF, a reforma elétrica com aumento da carga de

energia. Além disso, ocorrerão manutenções e reformas do ambiente escolar.

O PLANO DE AVALIAÇÃO INTERNA E SISTEMÁTICA DO CURSO

Partindo do pressuposto que a gestão democrática se efetiva com o trabalho

conjunto, mediante participação voltada para a qualidade do processo ensino e

aprendizagem, propõe-se realizar avaliação interna e sistemática do trabalho da

escola e do Curso Ensino Médio.

A avaliação tem como objetivos:

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buscar a autonomia da escola na elaboração de instrumentos avaliativos, na

análise e tomada de decisões do desempenho profissional e pedagógico, visando a

qualidade do ensino, do curso e desempenho dos alunos;

realizar sua auto-avaliação, através da reflexão sobre a postura ética e

profissional, orientando-se melhor nas escolhas futuras e quanto à continuidade

dos estudos;

avaliar a capacidade de utilizar os conhecimentos adquiridos na escola para

resolução de problemas presentes no seu dia-a-dia, interpretando dados e

informações e promover espaços para análise dos resultados com o Colegiado

para tomada de decisões, sobre o desempenho profissional e processo ensino e

aprendizagem.

Os profissionais da educação serão observados conforme as suas funções:

gestão democrática, liderança administrativa, pedagógica e ética profissional,

tomada de decisões, comprometimento, esforço, cooperação, pontualidade,

assiduidade, bom relacionamento, auto-controle, visão proativa, responsabilidade,

iniciativa, respeito e execução das tarefas inerentes às funções.

ESCRITURAÇÃO ESCOLAR

A escrituração e o arquivamento de documentos escolares têm como

finalidade assegurar, em qualquer tempo, a verificação de:

I- identificação de cada aluno;

II- regularidade de seus estudos;

III- autenticidade de sua vida escolar.

Os livros de escrituração escolar conterão termos de abertura e encerramento,

imprescindíveis à identificação e comprovação dos atos que se registrarem, datas e

assinaturas que os autentiquem.

A legislação sobre o Livro Registro de Classe - a Instrução Conjunta n°02/10 e

a Instrução nº 07/10 – SEED/DAE/CDE, de 25/10/2010, a Resolução 4901/2011 e

a Instrução 015/2011, que estabelece as normas para preenchimento do livro

registro de classe na Rede Estadual de Ensino é o documento oficial e único para o

registro da frequência, do aproveitamento e dos conteúdos ministrados na Rede

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Estadual de Ensino, ficando desautorizados quaisquer outros meios de registro e

de controles não oficiais. Esta instrução, encontra-se disponível em pasta de

Instruções e Orientações, na Sala do Professor e Biblioteca do Estabelecimento de

Ensino para leitura e ciência da mesma.

Os registros a serem efetuados pelos estabelecimentos de ensino devem ser

padronizados de forma que constituam a perfeita escrituração da vida escolar do

aluno e garantam a qualquer tempo, a integridade das informações, sendo que o

mesmo deve permanecer na secretaria escolar, de forma a garantir sua consulta,

quando necessária, para comprovação de atividades escolares realizadas e

resguardar direitos de docentes e discentes.

Os Livros Registros de Classe permanecerão em local adequado e seguro,

pois cada professor possui um escaninho nos armários situados em uma sala

conjugada à sala dos professores, estando disponíveis para consulta do coletivo,

separados por turma e turnos (encapados com plástico transparente de cores

diferentes). Os mesmos são acompanhados periodicamente e vistados ao final de

cada semestre pela Equipe Pedagógica.

A escrituração e o arquivamento de documentos escolares se efetuarão de

forma organizada, seletiva e acondicionadas na sala de almoxarifado tendo como

responsável a secretária do Estabelecimento de Ensino.

A Eliminação de Documentos Escolares segue a Deliberação n° 031/86,

de 05/12/86, Parecer n° 004/86 de 04/12/86.

Esta eliminação de documentos efetuar-se-à num período de 03 (três) em

03 (três) anos, podendo este prazo ser flexível devido às necessidades do

Estabelecimento de Ensino, sendo que tal procedimento foi realizado com os

documentos até o ano de 2006, lavrado em ata em 05 de março de 2012.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Avaliar significa descrever, atribuir valor, analisar, levantar hipóteses e

compreender. Deve ser gradual, constante, cumulativa e abordar o todo e suas

partes.

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A avaliação institucional é um processo que tem objetivos claros negociados

pelos interessados e transparência nas ações e continuidade. O compromisso

principal dessa avaliação emancipatória, é o de fazer com que as pessoas direta

ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional escrevam a sua própria

história e gerem as suas próprias alternativas de ações. É importante para a

comunidade escolar e para o conjunto da sociedade que a mantém, pois através

dela serão identificadas as qualidades, as fragilidades, os fatores que facilitam ou

dificultam a democratização e a qualificação do sistema e das instituições da Rede

Estadual, com o objetivo não apenas de tomada de consciência, mas de correção

de rumos e comprometimento com ações inovadoras que visem o avanço da

Educação Básica.

Para isso, devem existir etapas concretas que realmente efetivem esta

avaliação, que abrangerá toda a comunidade escolar, sejam pais, alunos,

professores, funcionários, direção e equipe pedagógica.

Assim, a avaliação institucional traz uma melhor compreensão da realidade

das escolas e do sistema educacional e, como consequência, elementos que

facilitarão a promoção das transformações necessárias para o avanço da qualidade

do ensino público e da gestão educacional.

É importante pensar a avaliação institucional como um processo sistemático

de discussão permanente sobre as práticas vivenciadas na escola.

A avaliação institucional, numa primeira instância, será realizada através de

uma auto-avaliação, por meio de questionários, envolvendo professores,

funcionários, direção, pais e equipe pedagógica, direcionados a sua área de

atuação. As respostas dadas serão tabuladas, mapeadas e direcionadas a fim de

que os problemas e as dificuldades surgidas sejam trabalhadas e implementadas

por ações corretivas que possibilitem a melhoria e o aperfeiçoamento da qualidade

do trabalho na escola.

Quanto ao aluno, em relação à avaliação institucional, utilizar-se-ão

informações já existentes, de fontes como, SAEP, Censo Escolar, SERE/SAE,

trazendo uma melhor compreensão da realidade da escola e do sistema

educacional.

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Com relação ao corpo discente o mesmo participa de avaliação – Exame

Nacional do Ensino Médio (ENEM) que objetiva a melhoria da qualidade da escola

pública e o aproveitamento escolar para a inserção do mesmo em instituições de

ensino superior particular e/ou pública. No ano de 2013, no primeiro bimestre,

houve a participação das 1ª Séries do Ensino Médio na SAEP.

A escola oportuniza momentos de análise das questões e dos resultados

obtidos na avaliação já citada, objetivando um melhor preparo e consequentemente

melhor resultado.

Por fim, o Colegiado divulgará os resultados do processo educativo à

comunidade escolar, promovendo contatos regulares e contínuos a fim de informar

sobre ações pedagógicas, eventos festivos e culturais, aproveitamento escolar do

aluno, ações didático-administrativas e avaliação institucional na escola. Por meio

destas ações, oportunizar-se-à maior rapidez no intercâmbio das informações e

demonstração das atividades e práticas pedagógicas na comunidade escolar.

ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Consideramos a inclusão do estágio não-obrigatório como um ato educativo

escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho que visa a

preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o

ensino regular em instituições de educação de Ensino Médio.

O estágio não obrigatório segue a Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008

que dispõe sobre o estágio de estudantes, alterando a redação do art.428 da

Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, aprovada pelo Decreto Lei nº 5.452, de

1º de maio de 1943, e a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 que revoga as

Leis nº 6.494, de 7 de dezembro de 1977 e 8.859 de 23 de março de 1994, o

parágrafo único do art.82 da Lei nº 9.394/96.

Este Estabelecimento de Ensino desenvolve o estágio não-obrigatório sob a

mediação do professor orientador, designado especificamente para essa função

além de um supervisor. Esses profissionais são responsáveis pelo

acompanhamento e avaliação das atividades semestrais.

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É preciso que ocorra o Termo de Compromisso, onde serão indicados as

condições de adequação do estágio à Proposta Pedagógica, entre a instituição de

ensino e a parte concedente, além da contratação pela parte concedente de seguro

contra acidentes pessoais em favor do estagiário.

Os alunos matriculados neste Estabelecimento de Ensino poderão realizar

estágio não-obrigatório em atividades que possibilitem a integração social, o uso de

novas tecnologias, produção de textos, aperfeiçoamento do domínio do cálculo e

da oralidade, compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como:

Planejamento;

Organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,

documentação comercial e rotinas afins.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

O presente Projeto Político Pedagógico, resultado de uma ação colegiada,

de todas as instâncias escolares: Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil,

Equipe Multidisciplinar e comunidade escolar exigiu profunda reflexão sobre as

finalidades da escola, que tem como parâmetro a explicitação do seu papel social e

a clara definição dos caminhos, formas operacionais e ações a serem

empreendidas por todos os envolvidos com o processo educativo, elementos estes

que facilitarão a promoção das transformações necessárias para o avanço da

qualidade do ensino público e da gestão educacional.

O processo de construção aglutinou crenças, convicções, conhecimentos da

comunidade escolar, do contexto social e científico, constituindo-se em

compromisso político e pedagógico coletivo. Para isso, foi necessária a

compreensão e análise do processo que ocorre no interior da escola e das salas de

aula e, as relações pedagógicas, como são concebidas, executadas e avaliadas no

Currículo Escolar.

Tais dados serviram para clarificar as questões prioritárias e propor

alternativas de solução, pois conhecer a escola mais de perto significa colocar uma

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lente de aumento na dinâmica das relações e interações que constituem seu dia-a-

dia, apreendendo as forças que a impulsionam ou que a retêm, identificando as

estruturas de poder e os modos de organização do trabalho escolar e analisando a

dinâmica de cada sujeito neste complexo interacional.

Num trabalho e esforço coletivo de construção foram tomadas decisões

sobre a seleção de valores a serem consolidados, a busca de pressupostos

teórico-metodológicos postulados por todos, a identificação das maiores aspirações

das famílias em relação à escola na educação de seus filhos e da população e na

contribuição específica que será oferecida ―para o desenvolvimento do educando,

seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho‖.

Desta forma, por meio do Projeto Político Pedagógico em ação, formam-se

as personalidades dos alunos fortalecendo cada um dos membros da escola que,

consciente dos objetivos a serem alcançados, o seu significado e os valores que

os sustentam, podendo reavaliar a própria prática, as suas vidas e as suas

prioridades.

Assim sendo, o Projeto Político Pedagógico em questão, concebido,

executado e avaliado na perspectiva do coletivo, constitui-se na ferramenta por

excelência na construção da autonomia da escola a partir da ressignificação de

suas práticas e de todo o trabalho escolar, em um instrumento valioso de mediação

entre ansiedades, desejos e intenções dos sujeitos escolares e o planejamento

concreto de suas ações cotidianas.

O Projeto Político Pedagógico foi realimentado em reunião pedagógica no

primeiro semestre e encaminhado para aprovação e homologação do Núcleo

Regional de Educação.

Considerando a necessidade do acompanhamento, avaliação e realimentação

do Projeto Político Pedagógico pelas instâncias escolares (Conselho Escolar,

APMF, Grêmio Estudantil, Equipe Multidisciplinar, Técnico-Administrativa e Corpo

Docente do Colégio) este processo deu-se em momentos específicos de

capacitação, em reuniões pedagógicas do corrente ano letivo, conforme Calendário

Escolar/2013.

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Temos claro, que sua efetivação só dar-se-à na condição de assumir

coletivamente o que aqui se propõe, e a certeza única da necessidade de que

―rever sempre‖ é fundamental no processo de envolver o homem em sociedade

como papel central.

CONSELHO ESCOLAR:

01- Presidente: Tatiane Rodrigues da Silva

02- Representante da Equipe Pedagógica: Raia Zebian

04- Representante do Corpo Docente: Alice Aiko Shimomura

05- Representante dos Func. Administrativos/T: Tânia Regina de Camargo

Gusmão

06- Representante dos Func. Serviços Gerais/G./T: Regina Jesus de Mirnada

07 - Representante do Corpo Discente/T: Daniel Yuiti Tagame

08- Representante dos Pais de alunos/T: Aparecido Cecílio da Cruz

08- Representante do Grêmio Estudantil: Gabriel Gomes Estopa

09 - Representante do Mov. Soc. da Comunidade: Silvania Adriana Moreira

Miasaki

________________________________

Tatiane Rodrigues da Silva

Diretora

____________________________________

Marinez Pereira dos Santos

Diretora Auxiliar

____________________________________

Andréa Panfieti

Professora Pedagoga

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_____________________________________

Maria Inês Campos Lima Moreira

Professora Pedagoga

______________________________________

Raia Zebian

Professora Pedagoga

______________________________________

Selma Maria Sindici Koga

Professora Pedagoga

_______________________________________

Ariadne Rodrigues Passos Geraldo

Presidente da APMF

________________________________________

Luciana Cristina Cano Picone

Agente Educacional II – Técnico Administrativa.

Uraí, 17 de junho de 2013