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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PITANGA COLÉGIO ESTADUAL DOM PEDRO I - EFMNP PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PITANGA 2014 1

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · nº 20691 de 27/07/70. Seu funcionamento iniciou em prédio de madeira em 1967, em seguida transferiu- ... pelo Governo Estadual na Rua

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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE PITANGA

COLÉGIO ESTADUAL DOM PEDRO I - EFMNP

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PITANGA

2014

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APRESENTAÇÃO

O presente documento é resultado de uma série de trabalhos coletivos, estudos e

reflexões sobre a realidade e os acontecimentos presentes no colégio, ou seja, um

diagnóstico da situação e as possibilidades de intervenções que venham garantir um

ensino de qualidade, respeitando as diferenças e a individualidade de cada um.

Pretende-se com esta proposta eleger prioridades, definir ações e estabelecer

metas, visando à formação de um cidadão crítico, consciente e participativo com

capacidade de atuar na sociedade promovendo transformações conscientes e

sustentáveis.

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1. IDENTIFICAÇÃO

1.1 Identificação da Escola

Colégio Estadual D. Pedro I –Ensino Fundamental, Médio, Profissionalizante e Normal

Código: 00027

Rua João Gonçalves Padilha,nº 151.

E-mail : [email protected]

Fone: (0xx) 42-3646 1000

Fax: (042) 42-3646-5598

Município: Pitanga

Código: 1980

CEP: 85200-000

Dependência Administrativa: Estado do Paraná

NRE: Pitanga

Código: 24

1.2 Aspectos Históricos

O Colégio Estadual D. Pedro I, atualmente localiza-se no Centro da cidade de

Pitanga, numa distância de aproximadamente 500 metros do Núcleo Regional de

Educação, é mantido pela Secretaria de Estado da Educação. Em 27/07/70, o

estabelecimento passa a ser denominado como Ginásio Estadual D. Pedro I, pelo Decreto

nº 20691 de 27/07/70.

Seu funcionamento iniciou em prédio de madeira em 1967, em seguida transferiu-

se para um prédio de alvenaria, na Rua Quinze de Novembro, 1973 passou a funcionar

em prédio próprio de alvenaria, construído pelo Governo Estadual na Rua Barão do Rio

Branco, atualmente Rua João Gonçalves Padilha nº 151.

Nos termos da Lei Federal nº 8692/71, de 11/07/71, que fixa as Diretrizes e Bases

de Ensino de 1º e 2º Graus e do Parecer nº 008/77, do Departamento de Ensino de 1º

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grau, homologado pela Resolução n° 516/77, e satisfeito os requisitos nas Deliberações

nº 26/72 e 40/78, do Conselho Estadual de Educação decreta que o Ginásio Estadual D.

Pedro I denominar-se-á Escola D. Pedro I - Ensino de 1º grau.

Conforme Resolução nº 209/90, a Escola Estadual D. Pedro I – Ensino de 1º grau,

passa a sua denominação para Colégio Estadual D. Pedro I. Ensino de 1º e 2º Graus.

Com a Resolução nº 5145/94 houve a implantação do curso de Educação Geral. O

mesmo foi gradativo, iniciando em 1990, a 1ª série com 63 alunos.

Em 1998, sob a Resolução Secretarial nº 3120/98, Diário Oficial do Estado de

11/09/98, passa sua denominação para Colégio Estadual D. Pedro I – Ensino

Fundamental e Médio, foi renovado reconhecimento do Colégio, através da Resolução nº

423/033 de 23/04/03 e aprovado alterações do regimento escolar através do Ato

administrativo nº 103/05 de 26/04/05,Autorização de Funcionamento PAR nº 660 /2009,

Autorização do Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil dos Anos Iniciais e

na Modalidade Subsequente,Parecer nº 899/10, Autorizando o Curso Técnicos em

Vendas- Subsequente.

1.3 Caracterização do Atendimento

O Colégio D. Pedro I, oferta anos finais do Ensino fundamental de nove anos, Ensino

Médio, Formação de Docentes para os anos iniciais do Ensino Fundamental,na

modalidade integrado e Aproveitamento de Estudos, Curso Profissionalizante na

Modalidade Subsequente em Técnico em Administração, Profuncionário – Técnico Infra

estrutura escolar, CELEM – Espanhol Básico e Francês Básico. O colégio ainda oferta

atendimento especializado através da sala de Recursos Multifuncional Tipo 1, além de

sala de apoio a aprendizagem. Ainda são desenvolvidas em período intermediário, as

atividades complementares em contraturno – hora treinamento (futsal), Nive (vôlei),

Teatro e Literatura.

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Diurno / matutino

- 2 turmas de 6º ano

- 2 turmas de 7º ano

- 2 turmas de 8º ano

- 2 turmas de 9º ano

- 2 turmas de 1ª série

- 2 turmas de 2ª série

- 2 turmas de 3ª série

- 1 Salas de Recurso Multifuncional tipo 1

- Sala de Apoio a aprendizagem nas disciplinas de Português e Matemática

Diurno / vespertino

- 2 turmas de 6º ano

- 1 turmas de 7º ano

- 2 turmas de 8º ano

- 2 turmas de 9º ano

- 1 turma de 1ª série EM

- 1 turma de 2ª série EM

- 1 turma de 3ª série EM

- Sala de Recurso Multifuncional tipo1

− Sala de Apoio a aprendizagem nas disciplinas de Português e Matemática

− Treinamento. Desportivo

− 1 turma Futsal

− 1 turma Basquete

− 1 turma Teatro

− Programa Precuni Unilever

− 3 Turmas Vôlei

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Noturno

- 1 turma de 1ª série EM

- 1 turma de 2ª série EM

- 1 turma de 3ª série EM

- 2 turmas de Espanhol Básico

- 2 turma de Francês Básico

- Treinamento. Desportivo

- 1 turma vôlei

- Atividade Complementar Periódica

- Futsal

Curso Profissionalizante –

- 8 Turmas de Formação de Docentes da Educação Infantil e dos Anos Iniciais do

Ensino Fundamental,sendo:

- 1 turma de 1ª série do Integrado – tarde

- 1 turma de 2ª série do Integrado – tarde

- 1 turma de 3ª série do Integrado – tarde

- 1 turma de 4ª série do Integrado – tarde

- 1 turma de 4º semestre – Aproveitamento de Estudos - noite

- 1 turma de 5º semestre – Aproveitamento de Estudos - noite

Curso profissionalizante em nível subsequente

- 1 turma de 1º semestre – Curso Técnico em Administração

- 1 turma de 2º semestre – Curso Técnico em Administração

-

-

1.4 Qualificação e Vínculo do Quadro de Pessoal

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Atualmente o quadro de recursos humanos do Colégio está assim composto:

Diretora: Maria José Teigão Lopes

Diretora auxiliar: Sildia Stafim

Secretário: Geraldo wikuats

Equipe Pedagógica:

Ivone Fátima Lara

Janete Dal Santos

Juliana Kovalim

Marcia Dzoba

Marilene Mendes

Rosana Ferreira Ortiz

Roselba Cordeiro de Abreu

Soeli Machado Potocki

Coordenadores de Cursos:

Ivone Fátima Lara - Formação de Docentes

Roseli goncalves de Oliveira - Prática de Formação (estágios)

Ana Lucimara Freitas - Prática de Formação (estágios)

Maristela Meira de Camargo - Técnico em Administração

Total de Professores: 135

Professores QPM: 61

Professores PSS: 28

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Professores readaptados: 05

Agente Educacional I: 17

Agente Educacional II: 10

Formação Agente Educacional I:

Ensino Médio: 14

Cursando Superior: 03

Formação Agente Educacional II:

Ensino Médio: 01

Graduação e/ou Pós-Graduação: 09

2. OBJETIVO GERAL

Documentar as ações desenvolvidas no Projeto Político Pedagógico diagnosticando a

real situação e construindo ações coletivas, a fim de melhorar a qualidade de ensino,

visando atender as necessidades de aprendizagem dos educandos conforme princípios

norteadores da prática educativa, previsto na Constituição Federal e na LDB 9394/96,

tendo como objetivos específicos:

Resgatar a intencionalidade da ação educativa;

Superar o caráter fragmentado das práticas em educação;

Operacionalizar esforços e recursos para atingir fins do processo educacional;

Superar imposições ou disputas de vontades individuais, construindo e assumindo

um referencial;

Fortalecer o grupo para o enfrentamento de conflitos e contradições.

3. MARCO SITUACIONAL

3.1 – Descrição da Realidade (Brasileira, Estado, Município e Escola)

A educação não pode ser tratada como algo isolado, fora de um contexto, pois

educação envolve pessoas, crenças, valores e ideologias, estes são alguns aspectos que

a caracterizam como uma prática essencialmente humana.

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A educação brasileira se dá numa sociedade contraditória, onde um grande

percentual da população apresenta-se à margem da sociedade, sem garantias de suas

necessidades básicas, asseguradas pela Constituição Federal de 1988, como

alimentação, moradia e educação de qualidade.

Atualmente percebe-se preocupação em relação à profissionalização de jovens,

com investimentos através do programa Brasil Profissionalizado com a implantação de

cursos profissionalizantes nas redes de ensino e liberação de equipamentos para os

cursos.

Pitanga esta numa região em desenvolvimento que apresentou nos últimos anos

um avanço considerável na economia, na produção agrícola e principalmente na

educação considerando os últimos índices do IDEB do município. Outro setor que vem

avançando significativamente é o Ensino Superior, o município conta com duas

instituições, oferecendo a comunidade, oportunidade de acesso à formação superior,

além de muitos estudantes que se deslocam para outros municípios.

A partir de 2012, o Ensino Fundamental começou a receber os alunos da rede

Municipal, já inseridos no Ensino Fundamental de nove anos, e com implantação

simultânea para todo o Ensino Fundamental conforme Instrução nº- 008/2011 da

Secretaria de Estado da Educação. Esse período de transição necessita de

encaminhamentos fundamentados em concepção de adolescência para atender esses

alunos. O Ensino Médio e Formação de Docentes continua organizado de forma seriada

na modalidade integrado e semestral para os Cursos Técnicos na modalidade

subseqüente e Aproveitamento de Estudos.

O Colégio Estadual Dom Pedro I dispõe de dezesseis salas, mas devido à

demanda, a ocupação média é maior em algumas séries/ anos. A disponibilidade de

banheiros na escola é suficiente para o número de alunos, e insuficiente para

professores e funcionários, as adaptações estruturais para atendimento aos alunos com

necessidades especiais, ainda não supre todas as demandas.

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No que se refere ao atendimento aos alunos de sala de Apoio à Aprendizagem, o

Colégio atenderá os alunos nas disciplinas de português e matemática do 6º ano.

A sala dos educadores é bem localizada, com espaço suficiente, com móveis,

armários, mesas que possibilitam a realização da hora atividade, reuniões e acomodação

de material.

O colégio disponibiliza uma sala para a Direção e outra para a equipe pedagógica

ambas em bom estado.

A biblioteca funciona num espaço inadequado devido ao fato de ser de tamanho

insuficiente (sala de aula) para atender a demanda nos diferentes períodos. O Acervo

bibliográfico ainda é insuficiente, principalmente se tratando dos cursos

profissionalizantes, Curso Técnico em Administração e Formação de Docentes. O

laboratório de informática (Paraná Digital) está instalado num local adequado, o qual é

utilizado por professores e alunos, conta também com o Laboratório do Proinfo o qual é

utilizado principalmente por alunos dos cursos profissionalizantes, temos ainda o

laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia e o Laboratório de Matemática, este

último disponibilizado pelo programa Brasil Profissionalizado.

Visando identificar riscos na edificação escolar e nas condutas rotineiras da

comunidade escolar, foi implantado o Programa Brigada Escolar – Defesa civil na

escola com o objetivo de garantir a implementação do plano de abandono, que consiste

na retirada de forma segura de alunos, professores e funcionários de forma segura em

situações de emergência. Para isso a brigada escolar, composta por profissionais da

escola, organizarão simulações no decorrer do período letivo .

3.2 – Perfil da População Atendida pela Escola.

A comunidade atendida pelo Colégio é bastante diversificada tanto nas

características sociais e econômicas, quanto culturais e educacionais.

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Essas características sociais e econômicas é percebida no público assistido pela

instituição, os quais pertencem à diferentes classes sociais, que vão desde as classes

menos favorecidas economicamente até as classes mais abastadas do município.

Percebe-se também as diferentes estruturas familiares que caracterizam o alunado do

colégio, parte deles moram com os avós, ou só com um dos genitores, o que muitas

vezes interfere diretamente na vida do educando, considerando-se a infância e a

adolescência como momentos cruciais na formação humana. Outro fator relevante que

influencia indiretamente no trabalho pedagógico é o baixo índice de acompanhamento da

vida escolar por parte dos responsáveis, deixando para a escola a responsabilidade pela

educação afetiva e moral dos mesmos, e isso é uma questão séria, pois a instituição não

tem condições de realizar um trabalho eficiente sem o auxílio da família.

Quanto às características culturais e educacionais, refere-se a alunos oriundos de

diferentes regiões do município, incluindo aí alunos do espaço rural, com habilidades e

necessidades relativas a conhecimento de sua realidade diferente de um aluno do espaço

urbano; ressalta-se também a diversidade, quanto ao grau de escolaridade dos

familiares, havendo um percentual considerável de pais e/ou responsáveis com pouca

escolaridade, bem como um número considerável de pais com o Ensino Superior.

Essa diversidade sem dúvida constitui numa riqueza para o trabalho pedagógico,

muito embora os docentes e equipe pedagógica encontrem em momentos de suas

práticas, dificuldades em contemplar um campo tão diverso, visto que muitos são frutos

de uma prática pedagógica homogeneizadora, que se procura superar através de estudos

contínuos.

Na questão de trabalho também há uma diversidade grande, com uma parcela

considerável de familiares desempregados ou em subempregos, muitos são donos do seu

próprio negócio ou agricultores, parcela menor, mas considerável, que garantem boa

remuneração.

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Os alunos do período noturno e cursos profissionalizantes apresentam

características próprias. A grande maioria enfrenta jornada de trabalho que muitas vezes

não permite que cheguem no horário previsto para inicio das aulas. Outra dificuldade é

conseguir tempo para fazer os trabalhos solicitados, sendo necessário compreensão do

professor para realizarem em sala de aula. A falta de recursos bibliográficos para

pesquisa, mais especificamente os cursos profissionalizantes, tem dificultado em parte o

trabalho dos docentes e desempenho no processo de aprendizagem dos educandos.

Em relação ao perfil dos alunos atendido pelos cursos profissionalizantes são

egressos do ensino fundamental no caso do Curso de formação de docentes na

modalidade integrado e do Ensino Médio na modalidade subsequente. Muitos alunos

procuram o curso para facilitar o ingresso no mundo do trabalho através de estágios,

alguns são trabalhadores do campo dos quais saem horas antes do início das aulas.

Outra característica importante é que muitos já são pais ou mães responsáveis pelas suas

famílias, e parte deles já estavam por um bom tempo sem estudar e as vezes encontram

dificuldades em adaptação na sala de aula.

Os Cursos Profissionalizantes atendem alunos provenientes do nono ano do ensino

fundamental concluintes em estabelecimentos de ensino regular e em EJAs e

provenientes do Ensino Médio na modalidade Subsequente. O Curso de Formação de

Docentes, ofertado no Colégio Dom Pedro I, dispõe de duas modalidades: Curso

Integrado a nível médio e na Modalidade Normal - Aproveitamento de Estudos.

A relação de trabalho é construída por meio do comprometimento de todos, porém

ainda são percebidas dificuldades em relação à metodologia por parte de alguns

professores o que impulsiona o problema de indisciplina.

A metodologia de trabalho utilizada pelos docentes varia de professor para

professor, bem como de disciplina para disciplina. Nesse sentido tem se discutido nos

momentos de formação a necessidade do Plano de Trabalho Docente atender a proposta

das DCEs e a Tendência Pedagógica que fundamenta a prática docente no Colégio.

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Em relação aos educadores não docentes, nota-se que vislumbram em sua prática

educativa, a superação de obstáculos historicamente construídos na relação entre

educadores. A qualidade da educação passa necessariamente pela construção coletiva e

pela valorização pessoal e profissional de todos os agentes envolvidos, assim percebe-se

que a participação nos encontros de formação continuada é um fator relevante no

crescimento pessoal e profissional.

O Grêmio Estudantil ainda não tem atuação efetiva, embora já tenha tido alguma

movimentação em relação à formação do Grêmio inclusive eleição de membros, mas

ainda não possui estatuto próprio para funcionamento percebe-se que a atuação do grupo

resume-se em algumas reuniões e atividades propostas pelo Colégio.

Observa-se que a participação dos pais é relativamente boa em termos de

presença em reuniões quando são convidados ou convocados, porém percebe-se que a

presença dos mesmos acontece de forma passiva, a presença voluntária de pais que

comparecem a escola e procuram acompanhar seus filhos ainda é relativamente

pequena. No entanto é notável a presença dos representantes dos pais no que se refere à

APMF, mas também ainda de forma passiva no sentido de defender ideias e apresentar

propostas de ações a serem desenvolvidas.

O conselho de classe é realizado bimestralmente, onde se reúnem os professores

da turma juntamente com a equipe pedagógica, direção, representantes dos alunos e

pais, conforme prevê o Regimento Escolar. O objetivo maior do Conselho de Classe é

avaliar a pratica pedagógica desenvolvida, tendo como ponto de partida os resultados

apresentados e buscar coletivamente encaminhamentos que venham de encontro com

as necessidades elencadas, no entanto esse objetivo não esta sendo inteiramente

alcançado, pois percebe-se a desmotivação e o desinteresse no processo de ensino /

aprendizagem.

A formação continuada dos profissionais desta instituição não se restringe aos

cursos oferecidos pela Secretaria de Estado da Educação, que na sua maioria tem sido

na modalidade a Distância, além da formação continuada, periodicamente os profissionais

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participam das reuniões pedagógicas e/ou momentos para estudos, os Agentes

educacionais I e II em sua maioria já concluíram ou estão cursando o Pro - Funcionário.

Assim colocando em prática a proposta do curso conforme suas atribuições descritas no

Plano de Cargo e Salário.

Os Agentes Educacionais I e II compreendem os profissionais não docentes, ou

seja, exercem também a função de educar, pois estão inseridos no contexto escolar, e em

suas práticas cotidianas colaboram para a formação do educando, uma vez que

entendemos o processo ensino-aprendizagem de forma abrangente e não restrito a sala

de aula.

Agentes Educacionais I.

Zelar pelo ambiente escolar, preservando, valorizando e integrando o ambiente físi-

co escolar; executar atividades de manutenção e limpeza, tais como: varrer, encerar, lavar

salas, banheiros, corredores, pátios, quadras e outros espaços utilizados pelos estudan-

tes, profissionais docentes e não docentes da educação, conforme a necessidade de

cada espaço; lavar, passar e realizar pequenos consertos em roupas e materiais; utilizar

aspirador ou similares e aplicar produtos para limpeza e conservação do mobiliário esco-

lar; abastecer máquinas e equipamentos, efetuando limpeza periódica para garantir a se-

gurança e funcionamento dos equipamentos existentes na escola; efetuar serviços de em-

balagem, arrumação, remoção de mobiliário, garantindo acomodação necessária aos tur-

nos existentes na escola; disponibilizar lixeiras em todos os espaços da escola, prefe-

rencialmente, garantindo a coleta seletiva de lixo, orientando os usuários – alunos ou ou-

tras pessoas que estejam na escola para tal; coletar o lixo diariamente, dando ao mesmo

o destino correto; executar serviços internos e externos, conforme demanda apresentada

pela escola; racionalizar o uso de produtos de limpeza, bem como zelar pelos materiais

como vassouras, baldes, panos, espanadores, etc.; comunicar com antecedência à dire-

ção da escola sobre a falta de material de limpeza, para que a compra seja providenciada;

abrir, fechar portas e janelas nos horários estabelecidos para tal, garantindo o bom anda-

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mento do estabelecimento de ensino e o cumprimento do horário de aulas ou outras ativi-

dades da escola; guardar sob sua responsabilidade as chaves da instituição, quando for o

caso, ou deixar as chaves nos locais previamente estabelecidos; zelar pela segurança

das pessoas e do patrimônio, realizando rondas nas dependências da instituição, atentan-

do para eventuais anormalidades, bem como identificando avarias nas instalações e soli -

citando, quando necessário, atendimento policial, do corpo de bombeiros, atendimento

médico de emergência devendo, obrigatoriamente, comunicar as ocorrências à chefia

imediata; controlar o movimento de pessoas nas dependências do estabelecimento de en-

sino, cooperando com a organização das atividades desenvolvidas na unidade escolar;

encaminhar ou acompanhar o público aos diversos setores da escola, conforme necessi-

dade; acompanhar os alunos em atividades extra classe quando solicitado; preencher re-

latórios relativos a sua rotina de trabalho; participar de cursos, capacitações, reuniões, se-

minários ou outros encontros correlatos às funções exercidas ou sempre que convocado;

agir como educador na construção de hábitos de preservação e manutenção do ambiente

físico , do meio-ambiente e do patrimônio escolar; efetuar outras tarefas correlatas às ora

descritas; preparar a alimentação escolar sólida e líquida observando os princípios de hi -

giene, valorizando a cultura alimentar local, programando e diversificando a merenda es-

colar; responsabilizar-se pelo acondicionamento e conservação dos insumos recebidos

para a preparação da alimentação escolar; verificar a data de validade dos alimentos es-

tocados, utilizando-os em data própria, a fim de evitar o desperdício e a inutilização dos

mesmos; atuar como educador junto à comunidade escolar, mediando e dialogando sobre

as questões de higiene, lixo e poluição, do uso da água como recurso natural esgotável,

de forma a contribuir na construção de bons hábitos alimentares e ambientais; organizar

espaços para distribuição da alimentação escolar e fazer a distribuição da mesma, incenti-

vando os alunos a evitar o desperdício; acompanhar os educandos em atividades extra-

curriculares e extraclasse quando solicitado; realizar chamamento de emergência de mé-

dicos, bombeiros, policiais, quando necessário, comunicando o procedimento à chefia

imediata; preencher relatórios relativos a sua rotina de trabalho; comunicar ao(à) diretor(a)

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, com antecedência, a falta de algum componente necessário à preparação da alimenta-

ção escolar, para que o mesmo seja adquirido; efetuar outras tarefas correlatas às ora

descritas.

Atribuições dos Agentes Educacionais II.

Realizar atividades administrativas e de secretaria da instituição escolar onde tra-

balha; auxiliar na administração do estabelecimento de ensino, atuando como educador e

gestor dos espaços e ambientes de comunicação e tecnologia; manter em dia a escritura-

ção escolar: boletins estatísticos; redigir e digitar documentos oficiais e redigir e assinar

atas; receber e expedir correspondências em geral, juntamente com a direção da escola;

emitir e assinar, juntamente com o diretor, históricos e transferências escolares; classifi -

car, protocolar e arquivar documentos; prestar atendimento ao público, de forma pronta e

cordial; atender ao telefone; prestar orientações e esclarecimentos ao público em relação

aos procedimentos e atividades desenvolvidas na unidade escolar; lavrar termos de aber-

tura e encerramento de livros de escrituração; manter atualizados dados funcionais de

profissionais docentes e não docentes do estabelecimento de ensino; manter atualizada

lista telefônica com os números mais utilizados no contexto da escola; comunicar à dire-

ção fatos relevantes no dia-a-dia da escola; manter organizado e em local acessível o

conjunto de legislação atinente ao estabelecimento de ensino; acompanhar os alunos,

quando solicitado, em atividades extraclasse ou extracurriculares; participar de reuniões

escolares sempre que necessário; participar de eventos de capacitação sempre que soli-

citado; manter organizado o material de expediente da escola; comunicar antecipadamen-

te à direção sobre a falta de material de expediente para que os procedimentos de aquisi -

ção dos mesmos sejam realizados; executar outras atividades correlatas às ora descritas;

catalogar e registrar livros, fitas, DVD, fotos, textos, CD; registrar todo material didático

existente na biblioteca, nos laboratórios de ciências e de informática; manter a organiza-

ção da biblioteca, laboratório de ciências e informática; restaurar e conservar livros e ou-

tros materiais de leitura; atender aos alunos e professores, administrando o acervo e a

manutenção do banco de dados; zelar pelo controle e conservação dos documentos e

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equipamentos da Biblioteca; conservar, conforme orientação do fabricante, materiais exis-

tentes nos laboratórios de informática e de ciências; reproduzir material didático através

de cópias reprográficas ou arquivos de imagem e som em vídeos, “slides”, CD e DVD; re-

gistrar empréstimo de livros e materiais didáticos; organizar agenda para utilização de es-

paços de uso comum; zelar pelas boas condições de uso de televisores e outros apare-

lhos disponíveis nas salas de aula; zelar pelo bom uso de murais, auxiliando na sua orga-

nização, agir como educador, buscando a ampliação do conhecimento do educando, faci-

litada pelo uso dos recursos disponíveis na escola; quando solicitado; participar das capa-

citações propostas pela SEED ou outras de interesse da unidade escolar; decodificar e

mediar o uso dos recursos pedagógicos e tecnológicos na prática escolar; executar outras

atividades correlatas às ora descritas.

Portanto, nota-se que os educadores – agentes educacionais I e II vislumbram em

sua prática educativa, a superação de obstáculos historicamente construídos na relação

entre professores e funcionários. A qualidade da educação passa necessariamente pela

construção coletiva e pela valorização pessoal e profissional de toda comunidade escolar

(pais, alunos, educadores), assim percebe-se que a participação nos encontros de forma-

ção continuada é um fator relevante no crescimento pessoal e profissional, sendo que

muitos desses educadores já concluíram o curso Profuncionário, graduação e Pós-gra-

duação, com isso a atuação como educadores está cada vez mais presente em suas

ações e práticas educativas dentro e fora do ambiente escolar.

" Os educadores precisam compreender que ajudar as pessoas a se tor-narem pessoas é muito mais importante do que ajudá-las a tornarem-se matemáticos, poliglotas ou coisa que o valha."

(Carl Rogers)

3.3 Organização do Tempo Escolar:

O Colégio Dom Pedro I – EFMPeN organiza se em ano para o Ensino Fundamental

e seriado para o ensino médio e profissionalizante integrado e semestral para curso

técnicos pós médio e Aproveitamento de estudos em Formação de Docentes.

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3.4 Avaliação e aprendizagem

O processo avaliativo deve estar a serviço da aprendizagem de forma que

expresse o desenvolvimento do aluno, avaliando também as ações desenvolvidas pelo

professor. Para o aluno verificar os avanços e para o professor refletir sobre suas ações

desenvolvidas e para ambos, retomar os conteúdos caso a aprendizagem não tenha

ocorrido.

O professor utilizar-se a de instrumentos de avaliação, de acordo com a

especificidade de cada disciplina (Proposta Pedagógica) e seguir os propósitos de

avaliação contida no regimento interno a fim de verificar quais conhecimentos o aluno já

apropriou, e garantir recuperação daqueles (conteúdos) dos quais ainda não possui

domínio.

3.4.1 Comunicação dos Resultados

A comunicação dos resultados acontecem bimestralmente, onde os familiares

devem comparecer na escola para retirar os boletins bem como os trabalhos e avaliações

realizadas pelos alunos no decorrer do bimestre as quais ficam arquivadas em envelopes

próprios para acompanhamento dos pais ou responsáveis e do próprio aluno. A família

também é comunicada quando se faz necessário encaminhamento do aluno, para sala de

apoio à aprendizagem, e avaliação psicoeducacional e se necessário encaminhamento

para sala de recursos, projetos desenvolvidos pela escola, frequência escolar, problemas

de indisciplina, baixo rendimento escolar e outras necessidades que possa ocorrer.

4. MARCO CONCEITUAL

O Marco Conceitual tem como objetivo apresentar a comunidade escolar as

concepções que devem direcionar as ações educativas, a linha filosófica da instituição, a

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Tendência Pedagógica e fundamentar o processo ensino-aprendizagem que queremos

construir.

4.1 Concepção Filosófica

Após estudos realizados em diversos momentos de formação continuada sobre as

Concepções Pedagógicas na história da Educação brasileira, e analisando o contexto em

que a educação vem se processando, a proposta que a SEED apresenta é a de

valorização da escola como espaço de apropriação do saber, a interação entre o

conteúdo e a realidade concreta, visando a transformação da sociedade.

Após reflexão das grandes Linhas Filosóficas existentes O Liberalismo e o

Materialismo Histórico, concluiu-se que diante da sociedade atual e das necessidades

existentes, o Materialismo histórico mais se aproxima do que almejamos para a

sociedade que queremos construir e também para a escola que sonhamos. Nesse sentido

a Corrente Filosófica Histórico-Crítica ou Crítico Social dos Conteúdos nos orienta para

direcionar as ações que se configuram como meio de obter informações de uma prática

social existente, de conhecimentos do senso comum, e por meio dos conceitos científicos

construídos historicamente, tendo como resultado final uma nova prática social, que não

será o ponto final do processo ensino/aprendizagem, mas o ponto inicial de uma nova

problematização.

Para isso, faz-se necessário expor o que se entende por homem, Educação,

conhecimento, trabalho e avaliação dentro da concepção escolhida.

4.1.1 Concepção de Homem

É importante considerarmos o homem não somente como natural, mas um ser

social e principalmente histórico capaz de agir na natureza, transformando-a pelo seu

trabalho.

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Por esta razão devemos compreender o homem como um ser em transformação, e

isso acontece pela apropriação de conhecimentos historicamente produzida, em suas

relações e reflexões, pois é através delas que problematizam sua existência material,

percebe suas necessidades e pode interagir positivamente com o meio onde vive.

De acordo com Paro (2004) é na existência material que o homem produz

conhecimentos, técnicas, valores, comportamentos, atitudes bem como acumula saberes

produzidos historicamente.

Todavia no relacionamento que o homem estabelece com o seu semelhante e com

a natureza, não deve fugir do caráter humano, prevalecendo a solidariedade, a

cooperação, o respeito a individualidade, a liberdade, evitando qualquer relação de

dominação, pois essa seria a negação da condição humana. Com a proposta de formar o

homem não apenas para o mercado de trabalho e sim um ser ativo, emancipado, crítico e

participativo. É na contradição vivida na sociedade que se deve iniciar a reflexão, porém

não se pode ficar só na realidade, a reflexão deve servir para situar o aluno e a proposta

de uma sociedade capitalista que vivenciamos, mas mostrar propostas que se contrapõe

a esse modelo de sociedade, por meio principalmente das organizações e movimentos

sociais.

Nesse sentido faz se necessário entender a infância e adolescência como fase

distinta da vida adulta, e não há uma única definição para o conceito de infância e

adolescência, mas que os conceitos construídos historicamente precisam ser

considerados se quisermos formar uma sociedade de pessoas com ideologia,as quais

percebam sua capacidade transformadora,entendendo que o homem não é um ser

pronto, mas um indivíduo que se constrói na interação social, e que o processo de

construção do conhecimento não é igual para todos, pois estes se diferenciam conforme a

posição da criança e de sua família, seja em aspectos sociais ou culturais. Por tanto

entender como a criança aprende, o que ela já sabe, quais suas necessidades e

possibilidades e as características de desenvolvimento e aprendizagem das crianças e

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adolescentes que compõe cada nível de ensino é fundamental para o professor organizar

seu Plano de Trabalho Docente e legitimar a ação pedagógica de cada disciplina.

4.1.2 Concepção de Educação

Historicamente a educação transmitia a ideia que a seleção era um processo

natural, quase que inquestionável e o papel da escola consistia em reproduzir conforme

os interesses da classe dominante. O que ainda, acontece nos dias de hoje quando se

acredita numa concepção que vê a alienação como meio para deter ou manter um certo

poder sobre os demais.

Por uma outra via o materialismo dialético, toma como ponto de partida a história

dos indivíduos, suas ações e suas condições de existência em que elas se encontram,

considerando os avanços culturais e a condição humana do indivíduo. Nesse sentido se

contrapõe a classe dominante, reconhece a luta de classe como expressão material da

dialética.

Se entendermos que queremos formar o homem como cidadão crítico e

participativo, com possibilidades de entender a contradição existente na sociedade, refletir

sobre ela e encontrar mecanismo para intervir no meio onde esta inserido, então

acreditamos que a educação entendida como uma prática social nos possibilita por meio

dos elementos culturais que devem ser assimilados pelos homens (conhecimento

clássico) apropriação do saber sistematizado e assim produzir sua própria existência.

“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem como é ele próprio, um processo de trabalho.” (SAVIANI, 1992, p. 19)

Vista como processo de desenvolvimento da natureza humana, a educação tem

suas finalidades voltadas para construção de uma sociedade mais justa e participativa.

4.1.3 Concepção de Conhecimento

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Compreende-se que o conhecimento é produzido nas relações culturais e sociais

mediadas não só pelo trabalho, sendo assim, tem se claro que o conhecimento não

ocorre individualmente e por acaso. Ele acontece no social gerando mudanças internas e

externas ao cidadão.

Segundo Leonardo Boff: (2000, p.82)

“Conhecer implica pois, fazer uma experiência e a partir dela ganhar

consciência e capacidade de conceptualização. O ato de conhecer,

portanto, representa um caminho privilegiado para a compreensão da

realidade, o conhecimento sozinho não transforma a realidade; transforma

a realidade somente a conversão do conhecimento em ação”.

Dessa forma, o conhecimento esta diretamente ligado a experiência do indivíduo e

a sua capacidade de compreender a realidade, portanto, cabe a escola possibilitar esta

mediação.

4.1.4 Concepção de Trabalho

O trabalho deve ser entendido como uma ação transformadora do homem sobre a

natureza modifica também a maneira de pensar agir e sentir de modo que nunca

permanecemos os mesmos ao fim de uma atividade, qualquer que ela seja. É nesse

sentido que dizemos que pelo trabalho o homem se auto produz e ao mesmo tempo, que

produz sua própria cultura.

4.1.5 Concepção Ensino/Aprendizagem

O ensino-aprendizagem precisa confrontar os saberes trazidos pelos alunos com o

saber elaborado, na perspectiva da apropriação de uma concepção científico/filosófica da

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realidade social e incorporar a dialética como teoria de compreensão da realidade e

como método de intervenção nesta realidade.

A problematização ser entendida como momento para detectar as questões que

precisam ser resolvidas no âmbito da prática social, e que conhecimentos são necessário

a serem dominados, instrumentalizar por meio da apropriação dos conhecimentos

culturais necessários a luta social e construir um novo caminho ou seja um novo retorno

à prática social, com o saber concreto pensado para atuar e transformar as relações de

produção.

A experiência da pesquisa durante a vida escolar torna-se algo essencial, pois o

educando necessita buscar o saber constantemente entre a realidade na qual está

inserida e a realidade dos referenciais bibliográficos, desenvolvendo, desta forma,

questionamentos sobre os conceitos do senso comum e internalizar conceitos científicos.

O papel do professor nesse processo de aprendizagem é proporcionar aos seus

alunos, motivação em prol da criatividade dos mesmos, para que, adquiram capacidades

de construir seu conhecimento que deve partir de dentro para fora.

O professor deve ser aquele que está em sintonia com os conhecimentos, a fim

de demonstrar a importância de ser um pesquisador, que busca o aperfeiçoamento de

conteúdos e de práticas didáticas e pedagógicas que venham ao encontro com a

realidade dos alunos,supondo-se que ele apenas conseguiu o título por meio da ocupação

de um espaço acadêmico que lhe atribuiu condições de transmitir conhecimentos sobre

sua disciplina.

“Os conceitos científicos não se aprendem ou assimilam de maneira

simples, como hábito mentais, uma vez que são exigidas relações mais

complexas entre o ensino e o desenvolvimento destes conceitos. Assim,o

ensino desempenha um papel primordial no surgimento e na

aprendizagem dos conceitos científicos (GASPARIM,2003, p. 65).

Assim, por meio de pesquisas orientadas as possibilidades dos alunos perceberem

e confrontarem os conhecimentos são maiores.

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4.1.6 Avaliação

Avaliar é uma atividade complexa e requer especial atenção, reflexão e tomada de

decisão consciente e legal. Precisa ser entendida como ajuste na condução do processo

de ensino aprendizagem. Cabe ao professor reavaliar sua prática de trabalho

constantemente, verificando assim se a aprendizagem de todos está sendo garantida, ao

aluno fazer uma análise do que já aprendeu e quais ações necessárias para superar

suas dificuldades. A escola traçar metas e direcionar encaminhamentos para que o

conhecimento se concretize.

“Há que se distinguir, inicialmente, ‘avaliação’ e ‘nota’, avaliação é um processo abrangente da existência humana, que implica uma reflexão crítica sobre a prática, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisão sobre o que fazer para superar obstáculos.” (Vasconcellos 2005)

Nesse sentido a avaliação se distancia da função classificatória e passa a assumir

a função emancipadora, orientando dessa forma todo o processo de ensino

aprendizagem. Assim a proposta de avaliação da escola permite condições de igualdade,

de oportunidade e aprendizagem a todos, utilizando-se dos seguintes processos

avaliativos.

Avaliação Diagnóstica: tem dois objetivos básicos, identificar os conhecimentos do

aluno e adequar ao nível de aprendizagem. A partir do momento que o professor está

ciente do que o seu aluno realmente sabe, ou o que ainda não aprendeu, tem condições

de planejar, organizar o seu trabalho tendo como base os conhecimentos prévios do

aluno.

“A avaliação formativa considera que os alunos possuem ritmos e processos de

aprendizagem diferente e por ser continua e diagnóstica, aponta dificuldades,

possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça todo tempo”.(DCE,LÍNGUA

Portuguesa, p. 305). Quando se opta por esta modalidade de avaliação pode-se fazer uso

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de várias técnicas como, observação sistemática por parte dos professores, trabalhos em

grupo, avaliação escrita, relatórios, debates que permitirão recolher dados relativos aos

vários domínios da aprendizagem que revelam os conhecimentos adquiridos, as

capacidades e atitudes desenvolvidas.

A avaliação contínua, precisa fazer parte do planejamento diário do professor: o

que nos coloca que ela deve ser realizada sempre que possível em situações normais,

evitando a exclusividade da rotina artificial das situações de provas, somente naquela

situação específica, abandonando-se tudo aquilo que foi realizado em sala de aula antes

da prova. A observação, registrada, é de grande ajuda para o professor na realização de

um processo de avaliação contínua.

Entendendo a avaliação como uma prática emancipadora, encerra a compreensão

de que esta é mais uma etapa do processo de aprendizagem. Avaliar é diagnosticar a

realidade, verificar o que foi aprendido e a partir desta constatação “tomar uma

decisão”,ou seja repensar a prática pedagógica para que o educando possa efetivamente

atingir as aprendizagens necessárias para o seu desenvolvimento. Assim a avaliação é

um processo que emancipa educandos e educadores, todos precisam ser avaliados e

avaliar seus processos, comprometendo-se em buscar a superação das dificuldades

encontradas no percurso de aprender e ensinar.

4.1.7 Recuperação de estudos

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de

apropriação dos conhecimentos básicos, deverá acontecer sempre que for constada a

necessidade ou quando o aluno não atingir a média vigente na legislação,

preferencialmente de forma concomitante e com o objetivo de recuperar a aprendizagem

dos conteúdos, deverá ser ofertada também ao aluno que atingir a média, mas que deseja

melhorar seu desempenho quantitativo. A proposta de recuperação de estudos deverá

indicar os conteúdos da disciplina que serão avaliados, os procedimentos didático-

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metodológicos, conforme a especificidade da disciplina e em consonância com as

Diretrizes Curriculares , Proposta Curricular e Plano de Trabalho Docente .

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações efetuadas durante

o período letivo (sempre prevalecendo a maior nota), constituindo-se em mais um

componente do aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Livro Registro

de Classe, e arquivadas todas as avaliações realizadas durante o ano letivo.

4.2 Princípio de Gestão Democrática e Instrumentos de Ação Colegiada

4.2.1 Concepção de Gestão

A gestão da escola é entendida como um ato político, pois implica sempre uma

tomada de posição dos participantes no processo educativo. Mas também estamos,

através da prática da gestão, mostrando que modelos de sociedade defendem e têm

como objetivo construir.

Se defendermos uma sociedade democrática e participativa, é necessário que o

modelo de gestão da escola rompa com os modelos de administração empresarial e

busque no dia-a-dia, nas relações, a construção de uma Gestão Democrática

participativa.

Segundo Vitor Paro ( 1997) quando falamos ‘gestão democrática da escola’ ,

parece já estar necessariamente implícita a participação da população em tal processo,

no entanto observamos como essa participação é limitada. O autor ainda afirma que a

participação da comunidade na escola, como todo processo democrático se faz ao

caminhar, e podemos acrescentar que os instrumentos de ação colegiada devem ser a

estrada para esse caminhar.

A gestão democrática para efetivar-se nas práticas dentro da escola, além de

primar pela participação da comunidade nas decisões de âmbito pedagógico e

administrativo, também deve, segundo PARO (1997), romper com práticas autoritárias no

processo de ensino/aprendizagem.

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Diante dos princípios de gestão democrática, o aluno deve ser afirmado

constantemente como sujeito do ato de aprender, e não responsabilizado pelo seu

fracasso escolar. Por esta razão, a escola, que tem como princípio a gestão democrática,

deve garantir o acesso, a permanência e qualidade do processo educacional para todos

os alunos que a frequentam.

Para isso, é necessário a efetiva participação das instâncias colegiadas. A seguir

estaremos expondo as atividades e objetivos de cada instância colegiada dentro da

instituição escolar.

4.2.2 Conselho de Classe

Entendemos Conselho de Classe como um órgão colegiado, que permite o debate

permanente e à ideias relacionadas a questões pertinentes ao processo

ensino/aprendizagem. A Dimensão dos espaços coletivos é essencial para o

estabelecimento de uma relação social transformadora e democrática.

Segundo DALBEN (1995),

“Conselho de Classe é um dos poucos organismos na escola, talvez o único, que permite a discussão do trabalho pedagógico em sua especificidade, de forma espontânea e natural, já que discute o próprio resultado do aluno, a própria relação que tem sido estabelecida entre aluno, professor e conteúdo, no momento de análise e decisão para a tomada de novos rumos desse mesmo processo. É uma relação imediata, direta que orienta novas relações próximas e futuras”.

Segundo Zilah ( 1994 ) o Conselho de Classe é uma instância colegiada

contraditória, pois, é nesse espaço que as contradições e conflitos aparecem, além de

reforçar uma estrutura de fragmentação e burocratização do processo do trabalho

pedagógico. No entanto, quando busca superar essas limitações, assume um papel de

preocupar-se com processos avaliativos capazes de reconfigurar o conhecimento, de

rever relações pedagógicas alternativas e contribuir para alterar a própria organização do

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trabalho pedagógico, conforme organização juntamente com os professores na semana

pedagógica de sugestões para um conselho de classe mais efetivo e que esta proposta

no marco operacional.

4.2.3 Conselho Escolar

Entendemos que o Conselho Escolar é um órgão colegiado composto por

representantes da comunidade escolar e local, que tem como atribuição deliberar sobre

questões políticas pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito da escola. Cabe

ao Conselho escolar também, analisar as ações e empreender e os meios necessários ao

cumprimento das finalidades da escola, possibilitando a participação social e promovendo

a gestão democrática.

Conselho Escolar deve atuar na sustentação do Projeto Político Pedagógico, bem

como na sua construção e avaliação constante.

Além disso, o Conselho Escolar deve contribuir decisivamente para a criação de

um novo cotidiano escolar, onde escola e comunidade convergem no enfrentamento não

só dos desafios escolares imediatos, mas dos graves problemas sociais vividos na

realidade local e brasileira.

É importante destacar que o Conselho Escolar deve desenvolver na escola as

seguintes funções:

Deliberativas: Quando decidem sobre o Projeto Político Pedagógico e outros

assuntos da escola, aprovam encaminhamentos de situações problemas, a fim de garantir

o cumprimento das normas dos sistemas de ensino e decidem sobre a organização e o

funcionamento geral das escolas, propondo à direção escolar, ações a serem

desenvolvidas. Devem participar da elaboração das normas internas da escola sobre

questões referentes ao seu funcionamento nos aspectos pedagógicos, administrativo ou

financeiro.

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Consultivas: quando tem caráter de assessoramento, analisando as questões

encaminhadas pelos diversos segmentos da escola e apresentando sugestões e/ou

soluções, que poderão ou não ser acatadas pela direção escolar.

Fiscais: Devem acompanhar a execução das ações pedagógicas, principalmente

no que se refere ao Projeto Político Pedagógico. Também as ações administrativas e

financeiras, avaliando e garantindo o cumprimento das normas da escola e qualidade

social do cotidiano escolar.

Mobilizadoras: No sentido de promover a participação, de forma integrada, dos

segmentos representativos da escola e da comunidade local em diversas atividades,

contribuindo assim para a efetivação da democracia participativa

4.2.4 APMF – Associação de Pais, mestres e Funcionários.

A APMF (pessoa jurídica de direito privado) é um órgão de representação dos pais,

mestres e funcionários do estabelecimento de ensino, não tendo caráter político-

partidário, religioso, racial e nem fins lucrativos.

Tem como objetivo segundo estatuto, discutir no seu âmbito de ação, sobre ações

de assistência ao educando, de aprimoramento de ensino e integração da família – escola

– comunidade, enviando sugestões, em consonância com o Projeto Político Pedagógico,

para apreciação do Conselho Escolar e Equipe pedagógica-administrativa.

Essa instância colegiada, também pode prestar assistência aos educandos,

professores e funcionários, assegurando-lhes melhores condições de trabalho e

integração dos segmentos da sociedade organizada. Discutindo a política educacional,

visando sempre a realidade da comunidade para proporcionar oportunidades ao

educando em participar do processo como um todo, incentivar sua participação em

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grêmio estudantil e ainda, promover o entrosamento entre pais, alunos, professores,

educadores não docentes e toda a comunidade escolar.

A APMF deve gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes

forem repassados através de convênios, conforme prioridades estabelecidas em

coletividade, assim como, colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar

e suas instalações. Sobre as demais atribuições da APMF deve-se verificar o estatuto da

APMF do Col. Dom Pedro I – EFMPeN.

4.2.5 Grêmio Estudantil

O movimento estudantil historicamente teve e tem uma função social

importantíssima para a democratização da sociedade (Diretas Já, Impeachment.. ) e

também para a democratização da escola.

A participação do Corpo Discente, representados pela Instituição Grêmio

Estudantil, garante autonomia e espaço de atuação direta nas decisões em relação à

defesa dos interesses coletivos dos alunos do Colégio, visando a democracia

permanente no espaço escolar, através do direito de participação nos fóruns internos de

deliberação da Escola. Além disso, o grêmio poderá contribuir para a promoção em

relação à cooperação entre administradores, funcionários, professores e alunos no

trabalho escolar buscando seus aprimoramentos. Poderá também, buscar intercâmbios e

colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições de mesmo cunho, e

estar em contato com entidades como: UMES ( União Municipal dos Estudantes

Secundaristas), UBES ( União Brasileira dos Estudantes Secundaristas e UPES (União

Paranaense dos Estudantes Secundaristas). O funcionamento do Grêmio Estudantil fica

assegurado pela lei 7.398, como entidade autônoma de representação dos estudantes.

Ainda na perspectiva democrática da educação, faz-se necessário o envolvimento

de várias outras instâncias como: Familiar, Governamentais, Conselhos

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Municipais/Estaduais, ONGs entre outros, no sentido de apoio nas resoluções dos

problemas vivenciados na escola.

4.3 Princípios de Inclusão e Adaptação Curricular

A escola publica de acordo com os princípios legais devem garantir não apenas a

matricula e a permanência do aluno na escola, mas sim garantir a aprendizagem de

todos independente das diferenças individuais inerentes a todo ser humano.

“A filosofia da inclusão defende uma educação eficaz para todos,

sustentada em que as escolas, enquanto comunidades educativas, devem

satisfazer as necessidades de todos os alunos, sejam quais forem as suas

características pessoais, psicológicas ou sociais (com independência de

ter ou não deficiência). Trata-se de estabelecer os alicerces para que a

escola possa educar com êxito a diversidade de seu alunado e colaborar

com a erradicação da ampla desigualdade e injustiça social."

(SANCHEZ, 2005)

Ocorre aí, um fenômeno chamado inclusão, dando ênfase ao absoluto respeito e

reconhecimento as diferenças individuais, se demonstra tal respeito através de

atendimento apropriado.

Para CARVALHO (2000), é importante destacar que “especiais” devem ser

consideradas as alternativas e as estratégias que a prática pedagógica deve assumir

para remover barreiras para a aprendizagem e participação.

Com este objetivo, busca-se que o processo de inclusão educacional seja efetivo,

assegurando o direito a igualdade com equidade de oportunidades. Isso não significa

um modo igual de educar a todos, mas uma forma de garantir os apoios e serviços

especializados para que cada um aprenda, resguardando suas singularidades.

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Todas os educadores, das diferentes disciplinas devem garantir a flexibilização

curricular e o atendimento pedagógico especializado para atender as necessidades

educacionais especiais de seus alunos.

4.4 Princípios de Educação do Campo

A Educação do Campo, mais do que uma política publica do estado do Paraná, é o

resultado de uma luta histórica dos povos do campo representados pelos diferentes

Movimentos Sociais, que tem como objetivo, segundo Roseli Salete Caldart (2005),

pensar a Educação do Campo como processo de construção de um Projeto de

Educação dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Campo. Ou seja, pensar o homem e a

mulher do campo, o aluno e aluna como sujeitos concretos que se movimentam dentro de

determinadas condições sociais de existência em um dado tempo histórico.

É importante a escola ter claro, que quando se fala de educação do campo, não

estamos falando de um modelo pedagógico, mas sim de uma construção coletiva de

referencias pedagógicas.

Alguns aspectos são importantes para o trabalho desenvolvido na escola –

- Socialização – Tarefa específica da escola, pois a escola socializa a partir das práticas

que desenvolve, pelo tipo de organização do trabalho pedagógico que seus sujeitos

vivenciam, pelas formas de participação que constituem seu cotidiano. Nesse ponto

é importante a escola ter claro que socializar não é adequar os alunos num modelo de

sociedade pré-estabelecida, mas compreender que é na escola que a criança

experimenta, as relações sociais mais amplas, por isso a instituição escolar interfere

diretamente na formação de valores do sujeito participante. Dessa maneira, se

pensamos na construção de uma sociedade mais justa e democrática, é importante,

que esses valores e princípios estejam presentes nas relações sociais dentro da

escola.

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- Construção de uma visão de mundo - CALDART ( 2005) diz que: “ ajudar a construir

uma visão de mundo significa em primeiro lugar, fazer o inventário das concepções

que educandos e educadores carregam em si, significa também enraizar as pessoas

na história, para que se compreendam como parte de um processo histórico. Para

que isso se cumpra, faz-se necessário repensar a escolha dos conteúdos, de modo

que não seja aleatório, mas dentro de uma estratégia mais ampla de formação

humana. Um bom critério para a escolha dos conteúdos pode ser, analisar em que

medida o conteúdo escolhido se relaciona ou se constituem ferramentas para a

construção de uma visão de mundo, um ideário de vida. Também se os conteúdos

permitem aos educandos aprenderem como pensar sobre o que fazem, sobre o que

estudam, sobre o que pensam.

- Cultivo de Identidades – É papel da escola ajudar o aluno a construir uma identidade

pessoal e coletiva. Saber quem e quais memórias, culturas, modo de vida e valores e

a que grupo pertence, qual organização social. Para trabalhar bem o aspecto da

identidade, segundo CALDART, é necessário considerar três aspectos:

- Auto –estima – Questão importante para a educação do campo, já que em muitas

comunidades camponesas existe um traço cultural de baixa auto-estima, frutos de

processos de dominação e alienação cultural muito forte, que precisa ser superado em

uma formação emancipatória dos sujeitos do campo. Para isso, além de todo um

trabalho ligado a memória, a cultura, aos valores do grupo, é preciso pensar

especialmente na postura dos professores, e também na transformação da didática,

do jeito de conduzir as atividades escolares;

- Memória e resistência cultural – Esse item trata especificamente de ajudar os

educandos a valorizarem seu local de origem, a história de seus antepassados, tendo

uma visão critica sobre ela, aprender do passado para saber projetar o futuro. Um bom

jeito de trabalhar isso na escola é, por exemplo, contar histórias e estórias que tenham

a memória do grupo como referência, assim como trabalhar com diferentes linguagens

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artísticas que expressem a cultura camponesa e a coloquem em diálogo com outras

culturas.

- Militância Social - Quando falamos de militância, falamos em um sentido amplo, de

engajamento em torno de grandes causas, ações pelo bem de outras pessoas,

envolvimento em processos de transformação social, que também podem desembocar

na militância política ou na participação direta em organizações, movimentos sociais,

partidos políticos. Certamente a escola não consegue realizar por si mesma e

isoladamente um tipo de aprendizado como este, mas se ela entrar neste movimento

pedagógico e ajudar a construir este tipo de convicção e de sentimento, desde a

infância, certamente prestará um grande serviço a humanidade, tão carente hoje de

pessoas dispostas a solidariedade e a militância.

É importante destacar, que esses são alguns indicativos de um trabalho que deve

ser realizado com afinco e comprometimento pelos educadores e educadoras.

4.5 Diversidade Cultural

Há muito tempo tem sido falado sobre Cultura, Diversidade, Preconceito,

Discriminações e essas indagações e questionamentos estão presentes na sociedade.

São inúmeros casos de exclusões e discriminações que ocorrem no dia-a-dia, como

discriminações de Gênero, Étnico-Raciais, Orientação Sexual, são estereótipos

formulados na sociedade. Cabe também aos profissionais da educação proporcionar que

todos respeitem e aprendam a respeitar o outro, respeitando as diversidades.

Na sociedade, brancos, negros, heterossexuais, homossexuais, todos parecem

querer construir imagens de perfeição, intituladas normais ou anormais, julgando o outro e

sua pessoa, esses estereótipos acabam se transformando em exclusão e discriminação.

A escola pode agir, transformando estas situações através de seus educandos que

inseridos no meio social também podem ser agentes de transformação social, tendo

aprendido na escola a fazer reflexões, partindo de concepções do senso comum e

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conseguindo conceituar tais questões com uma consciência filosófica, crítica e autônoma,

não preconceituosa e excludente.

É necessário agir coletivamente ajudando o ambiente escolar a ser compreensivo,

conhecedor, abrangente, diverso e respeitador. Pois através dessas transformações,

acredita-se, que, será possível construir uma sociedade livre do preconceito.

É fundamental entender sobre os conceitos e aspectos do preconceito e

da discriminação para despertar o interesse no outro em conhecer a Cultura de

cada um. Fazendo com que a escola seja promotora de conhecimentos e não

promotora da exclusão.

Para tanto, entender e promover o entendimento sobre a causa dos

LGBT's (lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros), se faz

necessário para que o respeito a diversidade de gênero e orientação sexual aconteça de

fato.

Cabe pautar sobre a necessidade de formação para os profissionais da educação,

ocorrendo a socialização de informações sobre o assunto, para saberem conduzir

diversas situações que possam ocorrer no âmbito escolar, em relação à diversidade de

gênero e orientação sexual, promovendo relações de convivência harmoniosa, respeitosa

e bem informada, negando assim, a formulação de pré-conceitos, incoerentes e

descontextualizados.

Para Ana Lúcia Valente (1999), o conhecimento da Diversidade das culturas

existentes e o caminho necessário para a superação de conflitos ancorados na

percepção das diferenças étnicas, raciais, de gênero, nacionais, visando a construção e

consolidação de uma sociedade democrática.

Em busca dessa sociedade mais justa e igualitária, o Colégio Dom Pedro I, tem

como principio norteador de sua pratica pedagógica, o respeito à Diversidade Cultural.

Além de estar cumprindo com a Lei 10.639 – 2003, que estabelece a obrigatoriedade do

trabalho, especificamente da cultura Afro-Brasileira e Africana na Educação Básica, com

o objetivo de reconhecer, valorizar a identidade da cultura e da historia dos negros,

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permitindo o intercâmbio de aprendizagens, troca de experiências, quebra de

desconfianças, projeto conjunto para a construção de uma sociedade mais igualitária.

4.6 Princípios da educação profissional

A educação profissional assume uma concepção que rompe com a dimensão que

articula diretamente ao mercado de trabalho e a empregabilidade e assume o

compromisso com a formação humana dos alunos, requer uma nova ênfase na

apreensão dos conhecimentos científicos e tecnológicos construídos historicamente.

Requer também o cuidado para se tomar como ponto de partida a concepção de

educação, de modo a incorporar todas as dimensões educativas que ocorrem no âmbito

das relações sociais, que objetivam a formação humana.

O Colégio oferta curso profissionalizante na modalidade subseqüente em Técnico

em Administração, Curso de Formação de Docentes da Educação Infantil e Anos Iniciais

do Ensino Fundamental, na modalidade integrado e na modalidade normal -

aproveitamento de estudos.

No ano de 2007 o Colégio iniciou o programa de formação curso PróFuncionário,

curso esse destinado a atender os Funcionários efetivos da Rede Estadual.

5. MARCO OPERACIONAL

5.1 Ações Gerais:

A lei máxima que rege a Educação Brasileira, a 9394/96 prevê em seu artigo 3º a

garantia de igualdade de condições e permanência na escola, bem como a garantia de

um ensino de qualidade para aprender, ensinar e pesquisar. Visando atender a essas

garantias , pretende-se desenvolver este projeto e assim melhorar a qualidade de ensino

no Colégio Estadual D. Pedro I.

Na construção deste documento, através do ato conceitual, foi possível elencar

alguns aspectos que precisam ser atingidos de forma direta com práticas conscientes

visando o aprimoramento da prática educativa nesta instituição.

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Eixo Ação

Ensino

aprendizagem

Analise dos conceitos escrito pelos professores do 5º ano do ensino fundamental de nove anos se estes forem disponibilizados pelas escolas de origem;

Proporcionar atividades lúdicas para todas as turmas e especificamente para os alunos do 6º ano,considerando que o aluno necessita manipular as variáveis para formar os conceitos científicos;

Trabalhar as medidas que antecedem a avaliação psicoeducacional;

Trabalhar atividades práticas que visam o desenvolvimento de exercícios de coordenação motora global, principalmente nas aulas de educação física e arte;

Promover a amostra dos trabalhos que os alunos estão desenvolvendo na sala de aula;Incentivar por meio de Certificação (Documento interno) pela participação de alunos em trabalhos, projetos, atividades, eventos e outros;

Diversificar a metodologia de trabalho, utilizando-se de recursos (entrevistas, análise de atividades, interesses dos alunos) com o objetivo de entender como se dá a aprendizagem de cada individuo, dedicando-se, principalmente àqueles com maiores dificuldades de aprendizagem.

Motivar para a leitura, empréstimos do acervo bibliográfico e utilização da biblioteca em todas as disciplinas;

Envolver a família com a aprendizagem dos alunos, através de reuniões bimestrais, apresentando a família as dificuldades encontradas no processo ensino aprendizagem e quais medidas estão sendo tomadas;

Promover palestras, para alunos, pais e responsáveis a fim de conscientizar sobre o papel da escola e a importância da participação direta da família no processo ensino/aprendizagem;

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Promover curso com pais ou responsáveis com objetivo de conhecerem o funcionamento do colégio, conhecerem os direitos e os deveres dos pais e dos alunos, as dificuldades e possibilidades de contribuírem para a melhoria do colégio, conhecerem os documentos que norteiam as ações e como se dá a representatividade dos pais (Conselho Escolar, APMF)

Avaliação diagnóstica no Ensino Fundamental, a fim de detectar possíveis dificuldades de aprendizagem e fazer encaminhamentos para Sala de Apoio;

Avaliar no contexto escolar ou alunos que mesmo frequentando a Sala de Apoio à Aprendizagem, apresentam dificuldades de aprendizagem ou então com Laudo médico indicando a necessidade em frequentar Sala de Recursos.

Avaliação Estudo e discussão de documentos e Deliberação sobre a avaliação;

Considerar o processo de aprendizagem dos alunos principalmente no 6ºano, pois estes eram habituados com uma outra organização (ficavam maior tempo com um ou dois professores);

Aplicar avaliação diagnóstica nas turmas de 6º ano, a fim de melhor definir estratégias pedagógicas que atendam as necessidades desses alunos;

Professor juntamente com os alunos definir critérios de avaliação para o bimestre;

Solicitar requerimento para avaliação em época especial em caso de faltas na data prevista;

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Recuperação

concomitante

Estudos dos documentos que orientam a recuperação concomitante ;

Respeitar as Instruções do Regimento.Observar e fazer cumprir a proposta de avaliação contida no Regimento Escolar;

Conscientizar alunos e família sobre a função e objetivo da Recuperação concomitante bem como a importância de se respeitar as normas referentes a mesma, como prazos, ausência, e quais as consequências dessas ações.

Distribuição de

turmas

Evitar que os alunos que apresentam maiores dificuldades seja de aprendizagem, retenção ou disciplina, sejam colocados na mesma turma;

Propiciar oportunidade para escolha nos diferentes turnos de funcionamento do Colégio, conforme a disponibilidade de vagas, respeitando a ordem de chegada dos responsáveis ou do próprio aluno quando maior de idade, evitando a homogeneização da turma;

Hora atividade Construir junto com os professores um cronograma para estudos , na medida do possível utilizando se das horas atividades concentradas , seguindo as orientações do NRE;

Deixar o cronograma de hora atividade disponível na sala dos professores, para o acesso de todos;

Maior acompanhamento do professor pedagogo(a) nas horas atividades;

Formação

continuada dos

educadores

Buscar parcerias com Universidades visando melhor

aperfeiçoamento, especificamente em relação ao processo de

aprendizagem dos alunos do ensino fundamental de nove anos;

Propiciar a reflexão sobre a função de cada educador, no

ambiente escolar e suas contribuições para a prática educativa.

Promover grupos de estudos e reuniões pedagógicas.

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Palestras e seminários;

Maior comprometimento por parte dos envolvidos no processo

educativo;

Gestão

democrática

Promover uma efetiva relação escola/comunidade buscando a construção gradativa de uma cultura que valorize a escola pública;

Amostra dos trabalhos desenvolvidos na escola - teatros, danças, exposições, atividades esportivas, trabalhos científicos - por meio de atividades de cunho pedagógico que visem a compreensão de igualdade de direitos;

Conscientização coletiva quanto ao compromisso de cada membro no setor de trabalho e com a coletividade;

Relação de

trabalho

Facilitar o envolvimento de todos no processo, evidenciar os seus direitos e enfatizar a necessidade de seus deveres para que o respeito mútuo possa acontecer.

Participação em

projetos internos e

externos a escola

Implantar a Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola e propiciar

orientação em relação ao Plano de Abandono, saída de

emergência, primeiros socorros e outros;

Realizar o plano de abandono conforme data prevista em

calendário. (10/04/13 e 27/09/13)

Conscientizar os alunos sobre a importância da conservação do

ambiente escolar(carteiras , paredes e dependências do Colégio)

e a preservação ambiental;

Por meio de ações da APMF buscar recursos do Poder Público

para Conservação e melhoria dos aspectos físicos do ambiente

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escolar;

Participar de Olimpíadas e Orientação Profissional para alunos concluintes do Ensino Médio. Implementar as atividades complementares em contra turno: teatro e literatura, futsal, tênis de mesa e voleibol (NIV)

Adaptação

curricular

Trabalho em parceria entre professores da classe comum com os de sala de recursos ou apoio.

Estudos que subsidiem o trabalho docente;Considerar assiduidade e melhorias que o aluno teve na Sala de Apoio Aprendizagem e Sala de Recursos;

Adaptações

físicas

Trabalho coletivo entre direção e colegiado, a fim de promover ações que viabilizem as adaptações.

Evasão Processo de conscientização do corpo docente em relação à motivação para a aprendizagem, através dos grupos de formação continuada.

Efetivação da Ficha FICA;

Encaminhamento de alunos que apresentem pouco rendimento para a equipe pedagógica, antes do término do bimestre;

Acompanhar os alunos com médias baixas nas primeiras avaliações; Reunião com alunos e posteriormente com os pais dos alunos que passaram em conselho de classe no ano anterior visando melhor acompanhamento durante o ano letivo.Estar atento ao desenvolvimento do aluno por meio de relatório de notas bimestrais;

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Indisciplina Reunião com pais para esclarecer providências que podem ser tomadas em relação aos alunos que praticam atos infracionais;Professor em sala de aula diversificar sua forma de trabalho para que haja motivação para a aprendizagem;

Auxilio da equipe pedagógica, família e outros profissionais especializados em casos distúrbios de comportamento;

Conselho de

classe

Realizar pré-conselho, com acompanhamento da Equipe Pedagógica, e Pós Conselho com a turma, a fim de verificar quais foram os avanços e as dificuldades do bimestre.

Promover Auto-avaliação com os alunos com objetivo de conscientização em relação a seus limites e possibilidades;

Promover a participação efetiva dos docentes no conselho de classe;

Promover a participação de alunos e pais nos Conselhos de Classe;

Organizar os dados de aprendizagem para facilitar a discussão no Conselho de Classe;Encaminhar ações que visem a solução dos problemas apontados no conselho;

Discutir problemas relacionados à aprendizagem;

Registro formal referente a não entrega de livros de registro por parte dos professores no prazo estipulado;

Semana de

Estudos dos

Cursos

Profissionalizantes

Em parcerias com Universidades e Instituições promover momentos de estudos e reflexão sobre os cursos e profissões;Envolvimento dos Cursos Profissionalizantes com o setor empresarial;

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Feira do

empreededor

Amostras organizadas pelos Cursos Profissionalizantes;

Avaliação do PPP Anualmente acontecerá estudo e reflexão para alterações que se fizerem necessário;

6 . AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação do PPP, realizar-se-á periodicamente visando não apenas o

cumprimento das ações previstas, mas os resultados que poderão apresentar e a

necessidade de novas ações, a fim de concretizar melhoria no processo de ensino

aprendizagem no colégio, bem como a satisfação de professores, funcionários, pais e

alunos, cuja intencionalidade prioriza garantir um Ensino público de qualidade conforme

prevê a Lei de Diretrizes Base Educação.

Acontecerá sempre que possível no coletivo da Escola considerando que a

efetivação do PPP depende da participação de todos.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS

GASPARIN,J.L. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ª ed.Campinas:

Autores Associados,2003.

... PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: Educação do

Campo – Curitiba – SEED, 2005

... PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de Ensino Fundamental. Cadernos Temáticos: História e Cultura

Afro Brasileira e Africana – Curitiba – SEED, 2005/2008.

… PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação: Ensino Fundamental de nove anos

- Curitiba, 2010.

PARO, Vitor Henrique. Gestão Democrática da Escola Pública. Editora Ática, 3ª

ed. SP. 2004

VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Projeto Político Pedagógico da Escola:

Uma Construção Possível. Editora Papirus, 20ª ed. Campinas – SP 1995.

VALENTE, Ana Lúcia. Educação e Diversidade Cultural: Um desafio da

Atualidade. Editora Moderna. SP, 1999

WEISS, Donald H., 1936 – Como se relacionar bem no trabalho/ Donald H. Weiss:

tradução Reinaldo Guarany. – São Paulo: Nobel, 1994.

Proposta pedagógica do Curso Técnico em Administração – Subsequente ao Ensino

Médio.

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ANEXO

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MATRIZ CURRICULAR

Município : PITANGAEstabelecimento : PEDRO I, C E D-EF M PROFIS NPeríodo Letivo : 2014Curso : ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE (4039) (4039)Turno : Manhã / Tarde/Noite Código Matriz : 352170

Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações

GrupoDisciplina O (*)

6 7 8 9

1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S

2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S

4 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3 3 S

5 HISTORIA (501) BNC 3 2 3 3 S

6 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 5 5 5 5 S

7 MATEMATICA (201) BNC 5 5 5 5 S

8 ENSINO RELIGIOSO (7502) BNC 1 1 0 0 S

9 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 2 S

Total C.H. Semanal 25 25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

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Município : PITANGAEstabelecimento : PEDRO I, C E D-EF M PROFIS NPeríodo Letivo : 2014-1Curso : ENSINO MEDIO (9) (9)Turno : Manhã/Tarde /NoiteCódigo Matriz : 352165

Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações

GrupoDisciplina O (*)

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 2 0 S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 S

4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S

5 FISICA (901) BNC 2 2 2 S

6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S

7 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S

8 LINGUA PORTUGUESA (106) BNC 3 2 3 S

9 MATEMATICA (201) BNC 2 3 4 S

10 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S

11 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 2 S

12 L.E.M.-INGLES (1107) PD 2 2 2 S

Total C.H. Semanal 25 25 25

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

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Município : PITANGAEstabelecimento : PEDRO I, C E D-EF M PROFIS NPeríodo Letivo : 201341Curso : FORM.DOC.ED.INF.ANOS IN.EN.FUN (489) (489)Turno : Tarde

Código Matriz : 352168

Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

GrupoDisciplina O (*)

1 2 3 4

1 LINGUA PORT. E LITERATURA (104)

BNC 2 3 2 3 S

2 ARTE (704) BNC 2 0 0 0 S

3 EDUCACAO FISICA (601) BNC 2 2 2 2 S

4 MATEMATICA (201) BNC 2 2 4 2 S

5 FISICA (901) BNC 0 0 3 2 S

6 QUIMICA (801) BNC 0 0 2 2 S

7 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 0 0 S

8 HISTORIA (501) BNC 2 2 0 0 S

9 GEOGRAFIA (401) BNC 3 0 0 0 S

10 SOCIOLOGIA (2301) BNC 2 2 0 0 S

11 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 0 0 S

12 L.E.M.-INGLES (1107) PD 0 0 2 2 S

13 FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO (1743)

FE 2 0 0 0 S

14 FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO (1786)

FE 0 0 2 0 S

15 FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO (1742)

FE 0 2 0 0 S

16 FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO (1710)

FE 2 0 0 0 S

17 FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF (1712)

FE 0 2 0 0 S

18 CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. (1725)

FE 0 2 0 0 S

19 TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI (1726)

FE 0 2 2 0 S

20 ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO (1803)

FE 2 2 0 0 S

21 LITERATURA INFANTIL (108) FE 0 0 2 0 S

22 METODOLOGIA DO ENS.PORT.ALFAB. (1635)

FE 0 0 2 2 S

23 METODOL.ENS.MATEMATICA (1637)

FE 0 0 2 0 S

24 METODOL.ENS.HISTORIA (1638) FE 0 0 0 2 S

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25 METODOL.ENS.GEOGRAFIA (1639) FE 0 0 0 2 S

26 METODOL.ENS.CIENCIAS (1640) FE 0 0 0 2 S

27 METODOL.ENS.DE ARTE (1642) FE 0 0 0 2 S

28 METODOL.ENS.EDUC.FISICA (1641)

FE 0 0 0 2 S

29 PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) (1669)

FE 5 5 5 5 S

Total C.H. Semanal 30 30 30 30

(*) Indicativo de Obrigatoriedade

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Município : PITANGAEstabelecimento : PEDRO I, C E D-EF M PROFIS NPeríodo Letivo : 2014 1Curso : FOR.DOC.ED.INF.A.I.E.F.N.M-APR (592) (592)Turno : NoiteCódigo Matriz : 352174

Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular

Carga Horária Semanal das Seriações

GrupoDisciplina O (*)

1 2 3 4 5

1 FUNDAMENTOS HIST.EDUCACAO (1743)

FE 3 3 0 0 0 S

2 FUNDAMENTOS FILOS.EDUCACAO (1786)

FE 3 3 0 0 0 S

3 FUNDAMENTOS SOCIOL.EDUCACAO (1742)

FE 3 3 0 0 0 S

4 FUNDAMENTOS PSICOL.DA EDUCACAO (1710)

FE 3 3 0 0 0 S

5 FUNDAMENTOS HIST.POL.DA ED INF (1712)

FE 3 3 0 0 0 S

6 CONCEPCOES NORTEADORAS ED.ESP. (1725)

FE 2 2 0 0 0 S

7 TRABALHO PEDAG.NA EDUC.INFANTI (1726)

FE 3 3 2 0 0 S

8 ORGANIZACAO DO TRAB.PEDAGOGICO (1803)

FE 3 3 2 2 0 S

9 LITERATURA INFANTIL (108) FE 2 2 0 0 0 S

10 FUNDAMENTOS DA EDUC.JOV E ADUL (1813)

FE 0 0 2 3 0 S

11 METODOL.ENS.PORT.E ALFABETIZ. (1608)

FE 0 0 2 3 2 S

12 METODOL.ENS.MATEMATICA (1637)

FE 0 0 2 2 3 S

13 METODOL.ENS.HISTORIA (1638) FE 0 0 2 2 3 S

14 METODOL.ENS.GEOGRAFIA (1639)

FE 0 0 2 2 3 S

15 METODOL.ENS.CIENCIAS (1640) FE 0 0 2 2 3 S

16 METODOL.ENS.DE ARTE (1642) FE 0 0 2 2 3 S

17 METODOL.ENS.EDUC.FISICA (1641)

FE 0 0 2 2 3 S

18 PRATICA DE FORMACAO (EST.SUPE) (1669)

FE 5 5 10 10 10 S

Total C.H. Semanal

30 30 30 30 30

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Município : PITANGAEstabelecimento : PEDRO I, C E D-EF M PROFIS NPeríodo Letivo : 2014-1Curso : TEC.EM ADMINISTRACAO-SUBSEQUEN (807) (807)Turno : NoiteCódigo Matriz : 276254

Nº Nome da Disciplina (Código SAE) Composição Curricular Carga Horária Semanal das Seriações

GrupoDisciplina O (*)

1 2 3

1 TEORIA GERAL DA ADMINISTRACAO (1474)

FE 4 0 0 S

2 FUND.PSICOSSOCIAIS DA ADMINIST (4169)

FE 2 0 0 S

3 MATEMATICA FINANCEIRA (206) FE 3 0 0 S

4 SISTEMAS DE INFORM.GERENCIAIS (4167)

FE 3 0 0 S

5 CONTABILIDADE GERAL (1809) FE 4 0 0 S

6 NOCOES DE DIREITO (4024) FE 4 0 0 S

7 ESTATISTICA APLICADA (4303) FE 0 2 0 S

8 ADM.DA PRODUCAO E MATERIAIS (4190)

FE 0 4 0 S

9 ADM.FINANC.E ORCAMENTARIA (4191) FE 0 3 0 S

10 FINANCAS PUBLICAS (4192) FE 0 2 0 S

11 TEORIA ECONOMICA (4172) FE 0 4 0 S

12 METODOL.E TEC.DE PESQUISA (1496) FE 0 2 0 S

13 LEGISLACAO SOCIAL DO TRABALHO (4037)

FE 0 3 0 S

14 ADM.DE MARKETING E VENDAS (4175) FE 0 0 4 S

15 ADM.ESTRATEGICA E PLANEJAMENTO (4176)

FE 0 0 4 S

16 ADMINISTRACAO DE PESSOAL (4102) FE 0 0 4 S

17 ELABORACAO E ANALISE PROJETOS (4177)

FE 0 0 4 S

18 CONTABILIDADE GERENCIAL (4193) FE 0 0 4 S

Total C.H. Semanal 20 20 20

(*) Indicativo de Obrigatoriedade