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COLÉGIO ESTADUAL DO INSTITUTO LONDRINENSE DE EDUCAÇÃO DE SURDOS EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO LONDRINA 2010

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO - Notícias · O Uso da LIBRAS pelos Familiares ... 8.3.4 Ensino Religioso ... Ensino orientou a Diretora e, com cinco alunos surdos,

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COLÉGIO ESTADUAL DO INSTITUTO LONDRINENSE DE EDUCAÇÃO DE SURDOS EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

LONDRINA

2010

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COLÉGIO ESTADUAL DO INSTITUTO LONDRINENSE DE EDUCAÇÃO DE SURDOS EDUCAÇÃO INFANTIL, ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLITICO

PEDAGÓGICO

Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual do Instituto Londrinense de Educação de Surdos – educação infantil, Ensino Fundamental e médio de Londrina.

Londrina

2010

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LISTA DE SIGLAS

AASI - Aparelho de Ampliação Sonora Individual

APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários

CBA – Ciclo Básico de Alfabetização

CEE - Conselho Estadual de Educação

CGE – Coordenação/Assessoria de Gestão Escolar

CNE – Conselho Nacional de Educação

CNEB - Conselho Nacional de Educação Básica

DCEs - Diretrizes Curriculares Estaduais

DEE – Departamento de Educação Especial

ECA - Estatuto da Criança e do Adolescente

ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio

IDEB - Índice de Desenvolvimento Educacional Brasileiro

ILES - Instituto Londrinense de Educação de Surdos

INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social

LDB – Lei das Diretrizes e Bases da Educação Nacional

LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais

LP - Língua Portuguesa

LSB - Língua de Sinais Brasileira

NRE - Núcleo Regional de Ensino

PPP – Projeto Político Pedagógico

PTD - Plano de Trabalho Docente

RCNEI - Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil

SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica.

SEED - Secretaria de Estado da Educação do Estado do Paraná

SUED – Superintendência da Educação

SUS - Sistema Único de Saúde

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LISTA DE QUADROS E GRÁFICOS

Número de Alunos por Período ................................................................................. 17

Nível de Escolaridade ............................................................................................... 17

Municípios de Origem das Famílias .......................................................................... 18

Sexo .......................................................................................................................... 18

Faixa Etária dos Alunos ............................................................................................. 19

Com Quem Mora ....................................................................................................... 19

Alunos com Emprego ou Estágio .............................................................................. 20

Faixa Salarial dos Alunos Colocados no Mercado de Trabalho................................. 20

Número de Famílias que Possuem Computador ....................................................... 21

Uso da Internet .......................................................................................................... 21

Locais de Uso do Computador .................................................................................. 21

Monitoramento do Uso do Computador .................................................................... 22

Número de Pais Morando com a Família .................................................................. 22

Idade do Pai ............................................................................................................. 23

Pai – Estado Civil ...................................................................................................... 23

Pai- Situação Laboral ............................................................................................... 24

Pai Escolaridade ....................................................................................................... 24

Pai- Curso de LIBRAS ............................................................................................... 25

Pai- Modalidade de Comunicação com Filho ............................................................ 25

Número de Mães Morando com a Família ................................................................ 26

Idade das Mães ......................................................................................................... 26

Mães – Estado Civil ................................................................................................... 27

Mães - Situação Laboral ........................................................................................... 27

Mães- Escolaridade .................................................................................................. 28

Mães – Curso De LIBRAS ......................................................................................... 28

Mães sem curso de LIBRAS e Nível de Escolaridade ............................................... 29

Mãe- Modalidade de Comunicação com O Filho. ...................................................... 29

Moradia ..................................................................................................................... 30

Número de Pessoas na Casa .................................................................................... 30

Valor do Aluguel Pago ............................................................................................... 31

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Número de Cômodos na Casa .................................................................................. 31

Número de Pessoas na Casa .................................................................................... 32

Número de Filhos por Família ................................................................................... 32

Renda Total da Família .............................................................................................. 33

Membros da Família que Contribuem para a Renda Familiar ................................... 33

Transporte Utilizado para Chegar na Escola ............................................................. 34

Uso da Prótese .......................................................................................................... 34

Quando Usa Prótese AASI ........................................................................................ 35

O Uso da LIBRAS pelos Familiares ......................................................................... 35

Assuntos de Interesse dos Pais ................................................................................ 36

Implantação do Período Integral no ILES na Opinião dos Familiares ....................... 36

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SUMÁRIO

1 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010 ....................................................... 10

1.1 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 10

1.2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA ..................................................................................... 11

1.3 HISTÓRICO DA ESCOLA ........................................................................................... 11

1.4 OFERTA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .................................................................... 14

1.4.1 Oferta ............................................................................................................... 14

1.4.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ................................................................................ 14

1.5 REGIME DE FUNCIONAMENTO .................................................................................. 15

1.6 MANTENEDORA ...................................................................................................... 15

2 PERFIL DA COMUNIDADE ATENDIDA ................................................................ 16

2.1 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 16

2.2 PROCEDIMENTO ..................................................................................................... 16

2.3 PERFIL DA COMUNIDADE - RESULTADOS OBTIDOS ..................................................... 17

2.3.1 Universo Pesquisado........................................................................................ 17

2.3.2 Uso do Computador e da Internet .................................................................... 21

2.3.3 Dados sobre Pais ou Responsáveis ................................................................. 22

2.3.4 Residência e Estrutura Familiar - Moradia ....................................................... 30

2.3.5 Prótese Auditiva – AASI (Aparelho de Ampliação Sonora Individual) ............... 34

2.3.6 O Uso da LIBRAS pelos Familiares ................................................................. 35

2.3.7 Assuntos de Interesse dos Pais ....................................................................... 36

2.3.8 Implantação do Período Integral no ILES na Opinião dos Familiares .............. 36

2.4 CONCLUSÕES ........................................................................................................ 37

2.4.1 Dos Alunos e da Escolaridade .......................................................................... 37

2.4.2 Uso do Computador e da Internet .................................................................... 38

2.4.3 Das Famílias .................................................................................................... 38

2.4.4 Da Moradia ....................................................................................................... 40

2.4.5 Uso do AASI – Aparelho de Ampliação Sonora Individual. ............................... 40

2.4.6 O Uso da LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais – na Família ......................... 41

2.4.7 Assuntos de Interesse dos Pais para Planejamento de Cursos, Palestras ou .

Grupo de Estudos. .......................................................................................... 42

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2.4.8 Implantação do Horário Integral ....................................................................... 42

3 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS ................................................................... 43

3.1 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS .............................................................................. 44

3.1.1 Qualificação dos Espaços e Equipamentos ..................................................... 44

3.1.2 Equipamentos e/ou Materiais Disponíveis à Educação Infantil e Séries Iniciais

do Ensino Fundamental. ................................................................................... 49

4 PRINCÍPIOS LEGAIS E DIDÁTICO – PEDAGÓGICOS DO

ESTABELECIMENTO DE ENSINO ....................................................................... 50

4.1 DOS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ............ 50

4.1.1 Dos Objetivos ................................................................................................... 50

4.1.2 Dos Princípios Legais da Educação Básica ..................................................... 54

4.1.3 Inclusão ............................................................................................................57

4.1.4 Princípios Legais da Educ ação Infantil ............................................................. 59

5 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL ............. 60

5.1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 60

5.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL ................................. 62

5.2.1 Seleção e Organização Curricular. ................................................................... 64

5.3 CONTEÚDOS DA EDUCAÇÃO INFANTIL ....................................................................... 64

5.3.1 Eixo: Movimento ............................................................................................... 65

5.3.2 Eixo: Artes Visuais ............................................................................................ 68

5.3.3 Eixo: Linguagem ............................................................................................... 71

5.3.4 EIXO: Matemática .............................................................................................. 75

5.3.5 Eixo: Natureza e Sociedade ............................................................................. 78

6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DAS CLASSES

DE DUPLA DEFICIÊNCIA ..................................................................................... 82

7 IMPLANTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ................................ 86 7.1 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................ 86

7.2 CRONOGRAMA ....................................................................................................... 86

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7.2.1 Organização Curricular ..................................................................................... 86

7.2.2 Ações de Implantação ...................................................................................... 88

7.2.3 Matriz Curricular ............................................................................................... 89

8 PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO ................. 90

8.1 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS – FASE INTRODUTÓRIA ......................... 90

8.2 CONTEÚDOS DO 1° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS ................................. 92

8.2.1 Arte ................................................................................................................... 92

8.2.2 Ciências ............................................................................................................ 92

8.2.3 Educação Física ............................................................................................... 95

8.2.4 Geografia .......................................................................................................... 96

8.2.5 História ............................................................................................................. 96

8.2.6 Língua Portuguesa - L2 .................................................................................... 97

8.2.7 Matemática ....................................................................................................... 98

8.2.8 LIBRAS .......................................................................................................... 100

8.3 CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª A 8ª SÉRIES E 2° AO 9° ANO ................ 101

8.3.1 Arte ................................................................................................................ 101

8.3.2 Ciências ......................................................................................................... 106

8.3.3 Educação Física ............................................................................................ 114

8.3.4 Ensino Religioso ............................................................................................ 120

8.3.5 Geografia ....................................................................................................... 122

8.3.6 História .......................................................................................................... 130

8.3.7 Língua Portuguesa ........................................................................................ 138

8.3.8 Matemática .................................................................................................... 155

8.3.9 Inglês ............................................................................................................. 165

8.3.10 LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais – L1 ............................................... 169

8.4 CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO ........................................................................... 176

8.4.1 Arte ................................................................................................................ 176

8.4.2 Biologia .......................................................................................................... 180

8.4.3 Educação Física ............................................................................................ 183

8.4.4 Física ............................................................................................................. 187

8.4.5 Geografia ....................................................................................................... 192

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8.4.6 História .......................................................................................................... 198

8.4.7 Língua Portuguesa ........................................................................................ 203

8.4.8 LIBRAS .......................................................................................................... 209

8.4.9 Matemática .................................................................................................... 211

8.4.10 Química ....................................................................................................... 214

8.4.11 Filosofia ....................................................................................................... 218

8.4.12 Inglês ........................................................................................................... 221

8.4.13 Sociologia .................................................................................................... 225

8.4.14 Espanhol ..................................................................................................... 227

9 PROGRAMAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES

DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO ESCOLAR ........................................ 230 9.1 PROGRAMA VIVA ESCOLA .................................................................................... 230

9.1.1 Critérios de Avaliação .................................................................................... 231

9.2 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO ............................................................................... 231

9.2.1 Mais Educação – Esporte e Lazer – Atletismo .............................................. 233

9.2.2 Mais Educação- Esporte e Lazer – Futsal ..................................................... 236

9.2.3 Mais Educação – Prática Circense – Circo na Escola. .................................. 240

9.2.4 Mais Educação- Educação Econômica – Educação e Cidadania. ................ 243

9.2.5 Mais Educação – Letramento- Contação de histórias. .................................. 246

9.2.6 Mais Educação - Acompanhamento Pedagógico - Matemática .................. 250

10 OUTROS ATENDIMENTOS .............................................................................. 259

10.1 OFERTA DO CB – REFORÇO – PARA SERIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL ..... 259

10.2 CURSO DE LIBRAS PARA PAIS, FUNCIONÁRIOS E COMUNIDADE LOCAL ................. 262

10.3 OFICINA DE REDAÇÃO E LEITURA ........................................................................ 265

10.4 CORAL “VOZES” DO ILES .................................................................................. 271

11 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, PROMOÇÂO, RECUPERA ÇÃO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E ADAPTAÇÃO ............................. 273

11.1 AVALIAÇÃO – BASES LEGAIS ................................................................................ 273

11.2 GESTÃO ESCOLAR .............................................................................................. 277

11.3 CONSELHO ESCOLAR .......................................................................................... 278

11.4 CONSELHO DE CLASSE ....................................................................................... 279

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11.5 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONARIOS – APMF ...................................... 280

11.6 FORMAÇÃO CONTINUADA .................................................................................... 281

11.7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL .................................................................................. 283

12 PLANO DE AÇÃO – 2010 ................................................................................ 284

CONCLUSÃO ....................................................................................................... 288

REFERÊNCIAS ..................................................................................................... 289

BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR DAS DISCIPLINAS .................... 293

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1 PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – 2010

1.1 JUSTIFICATIVA

Ao retomar o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual do

Instituto Londrinense de Educação de Surdos – ILES, a comunidade escolar

identifica suas dificuldades, analisa as consequências das mesmas e propõe formas

de enfrentamento, apresentando planos de ação no qual busca executá-los de forma

coletiva, preocupando-se em avaliar continuamente os resultados obtidos desta nova

proposta.

Qualquer projeto educacional só poderá dar certo se tiver o apoio

legítimo da comunidade escolar.

O respaldo teórico à práxis pedagógica está representado através de

várias leituras sobre tendências pedagógicas na atualidade e, o posicionamento

desta Escola encontra seu referencial na pedagogia histórico-crítica.

Assim, para compreender adequadamente o sentido de um projeto

pedagógico este não deve ser considerado como um fim em si mesmo ou algo que

realizamos para cumprir tarefas burocráticas.

Ele se constitui como um processo de permanente reflexão e discussão dos problemas, das propostas, da organicidade, da intencionalidade da escola. Desse modo, subsidiará a organização do trabalho pedagógico, que inclui o trabalho educativo em sala de aula. (SOUZA. et al, 2005, p. 9).

Para melhor compreender a instituição representada por este

documento, passamos agora, à identificação, histórico, oferta e organização

curricular, regime de funcionamento e perfil da comunidade atendida.

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1.2 IDENTIFICAÇÃO DA ESCOLA

Colégio Estadual do Instituto Londrinense de Educação de Surdos.

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.

Rua Madre Tonina Ugolini, 35, Boa Vista.

CEP 86039-160, Londrina - Paraná

1.3 HISTÓRICO DA ESCOLA

O Instituto Londrinense de Educação de Surdos – ILES, foi fundado

no dia 15 de agosto de 1959, pelo casal Rosalina Lopes Franciscão e Odésio

Franciscon, aclamados respectivamente como Diretora e Presidente da Entidade,

por sugestão de D. Geraldo Fernandes, então Bispo da Diocese de Londrina,

também fundador e colaborador da Instituição.

É considerada obra pioneira, em Ensino Especial, no Norte do

Paraná.

Inicialmente funcionou na sala da Diretora no Grupo Escolar

Benjamin Constant, nesta cidade de Londrina, cuja escola tinha como Diretora a

Professora Rosalina Lopes Franciscão e onde estava um surdo; o que motivou a

criação do ILES.

O professor Benedito João Cordeiro então delegado Regional de

Ensino orientou a Diretora e, com cinco alunos surdos, iniciou-se o ILES.

No começo, o ILES recebeu assistência pedagógica do Profº. Jorge

Gadig, na ocasião, Superintendente do Ensino de Surdos de São Paulo.

Deslocava-se, de trem para Londrina, duas vezes por semana, num

período de um ano, a fim de orientar as professoras Olivete Andreatti e Fusako

Maikuma, pioneiras da escola.

Em 1º de agosto de 1969, o ILES transferiu-se para prédio próprio,

em alvenaria, na Rua Asas, 35, Bairro Boa Vista, onde permanece em atividades.

Atualmente essa rua denomina-se Rua Madre Tonina Ugolini, em homenagem

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póstuma à religiosa que dedicou sua vida aos surdos e, que por muitos anos,

trabalhou no ILES.

A partir de dezembro de 1973, o ILES começou a contar com a

assistência religiosa e técnico-pedagógica da Congregação “Pequena Missão para

Surdos”.

Foi reconhecido pelo Estado através do Decreto 20.592/70, de 15 de

julho de 1970. O ato de autorização de funcionamento consta na Resolução

1.901/82 de 19/07/1982. O ato de reconhecimento do Estabelecimento consta na

Resolução 530/87 de 10 de fevereiro de 1987.

Em 1997 a Profª. Rosalina Lopes Franciscão, após completar 70

anos, é aposentada compulsoriamente pela Secretaria da Educação. Assume a

direção a Profª. Marina de Fátima Benedito.

Em 1990, a Resolução 3646/90 fixou normas para a reestruturação

da Escola, que passou a denominar-se Escola Estadual do Instituto Londrinense de

Educação de Surdos – Ensino Especial Pré-Escolar e de 1º grau, ofertando, na

época, a reabilitação e escolaridade à deficientes auditivos nos seguintes níveis:

- Educação precoce;

- Pré – escolar;

- 1ª à 8ª séries;

- Profissionalização.

A Escola Estadual do ILES avança em sua caminhada no firme

propósito de atender as reais necessidades do educando surdo. Assim sendo, foi

implantado o Projeto de Alfabetização do Ciclo Básico de Alfabetização (CBA) em 04

anos, aprovado pelo Parecer nº 196/98 de 30 de junho de 1998, bem como, a partir

deste mesmo ano inicia a oferta de Ensino Médio, depois de atender todas as

exigências para esse fim.

A partir de então, a Instituição passa a denominar-se através da

Resolução 980/98, de 13 de abril de 1998, que autoriza o funcionamento do ensino

de 2º grau – Colégio Estadual do Instituto Londrinense de Educação de Surdos –

Educação Infantil, Ensino Fundamental e Médio.

Em 2001, o Instituto Londrinense de Educação de Surdos consolida-

se também, na área de saúde auditiva. É fundado o Centro Audiológico Professora

Rosalina Lopes Franciscão, que presta serviços de alta complexidade à alunos e

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atende a 22 municípios, por meio de convênio com o Sistema Único de Saúde (SUS)

e outros.

Neste mesmo ano, a professora Marina de Fátima Benedito é

designada pela Resolução nº 125/01de 02/01/2001 a exercer a função de diretora.

Em 19 de outubro de 2005 é reconhecido através da resolução

2634/05 o Ensino Médio, após uma caminhada que buscou constantemente,

alternativas de trabalho que cumprisse metas determinadas, onde a práxis

pedagógica é reavaliada de forma coletiva.

No ano de 2006, com a aposentadoria da professora Marina, a

Diretoria do ILES, após uma consulta à comunidade, indica o nome da professora

Mariza Garbe para exercer a função de Diretora - Res. 00642/06. No ano

subsequente, assume a direção a professora Doralice Dias da Silva, que permanece

até o momento.

O Colégio Estadual do ILES e o Instituto Londrinense de Educação

de Surdos comemorou em 2009 o Jubileu de Ouro.

O ILES é administrado por uma diretoria, eleita a cada dois anos.

Sua presidenta é a Professora Sra. Rosalina Lopes Franciscão. A Instituição atua em

duas grandes áreas: Educação e Saúde Auditiva.

Conta com serviço de profissionais altamente qualificados:

professores especializados, pedagogas, intérpretes e professores de LIBRAS,

assistente social, fonoaudiólogas, psicóloga, terapeuta educacional, fisioterapeuta,

dentista e médicos otorrinolaringologista e neuropediatra.

Observamos que, desde a sua fundação, além da área educacional,

o ILES preocupa-se em oferecer um amplo atendimento ao surdo e deficiente

auditivo, também na área da saúde.

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1.4 OFERTA E ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

1.4.1 Oferta

O Colégio Estadual do Instituto Londrinense de Educação de Surdos

– ILES, oferta Educação Básica, na modalidade de Educação Especial, para alunos

surdos, conforme Deliberação do Conselho Estadual de Educação nº 02/03 Capitulo

III, Seção IV, Art. 19, Parágrafo Primeiro, nas seguintes modalidades:

Educação Infantil;

Ensino Fundamental de 1ª a 8ª séries (em processo de extinção);

Ensino Fundamental do 1º ao 9º ano (em processo de implantação);

Ensino Médio;

Classe de Dupla Deficiência.

1.4.2 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

As turmas da Educação Infantil estão organizadas pela faixa etária

de 0 a 3 anos (Creche) e 4 e 5 anos (Pré-escola).

Os anos iniciais do Ensino Fundamental de 08 anos de duração

estão organizados por um ciclo continuum de 04 anos (Ciclo único), em processo de

extinção.

Os anos iniciais do regime de 09 anos de duração estão

estruturados por dois ciclos: 1º ciclo (1º, 2º e 3º anos) e 2º ciclo( 4º e 5º anos), com a

duração de 05 anos, em processo de implantação progressiva.

As séries finais do Ensino Fundamental,estão organizadas por

seriação.

As turmas do Ensino Médio prosseguem organizadas na forma de

seriação.

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Observamos que, após estudo de caso, serão admitidos alunos com

surdez associada à deficiência mental leve, quando a surdez for severa ou profunda.

Dessa forma serão organizadas turmas, cujas classes serão denominadas de

“Classe Especial de Dupla Deficiência”.

Aos alunos destas classes será dado atendimento pedagógico

diferenciado, respeitando-se a potencialidade e condições cognitivas dos mesmos;

com proposta de terminalidade acadêmica aos 18 anos ou, redirecionamento à outra

instituição, a qualquer tempo, quando for o caso.

1.5 REGIME DE FUNCIONAMENTO

Educação Infantil:

Matutino: das 7 horas e 45 minutos às 11h e 45 minutos

Vespertino: das 13 horas e 30 minutos às 17h e 30 minutos.

Ensino Fundamental – Séries Iniciais

Matutino: das 7 horas e 45 minutos às 11h e 45 minutos

Vespertino: das 13 horas e 30 minutos às 17h e 30 minutos.

Ensino Fundamental – Séries Finais e Ensino Médio

Matutino: das 7 horas e 20 minutos às 11h e 45 minutos

Classes de Dupla Deficiência

Vespertino: das 13 horas e 30 minutos às 17h e 30 minutos.

1.6 MANTENEDORA

O Colégio Estadual do ILES tem como mantenedora a Secretaria de

Estado da Educação do Estado do Paraná (SEED).

Ocupa espaço físico (prédio e quadra poliesportiva) mantido pelo

Instituto Londrinense de Educação de Surdos.

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2 PERFIL DA COMUNIDADE ATENDIDA

Pesquisa Sócio Econômica Cultural Para Atualização do Projeto

Político Pedagógico - 2009

2.1 JUSTIFICATIVA

A equipe técnica do Colégio Estadual do ILES propôs a realização

da presente pesquisa objetivando não só a atualização dos dados sócio, culturais e

econômicos das famílias dos alunos mas, também, obter informações sobre:

O conhecimento e utilização da LIBRAS pela família;

Temas de interesse dos pais para programação de cursos ou palestras;

Nível de interesse pela implantação do período integral;

O uso de aparelho auditivo;

Meios de transporte utilizado para chegar ao Colégio.

2.2 PROCEDIMENTO

Na obtenção dos dados, optou-se pela aplicação de questionário.

Como um dos objetivos seria o envolvimento dos alunos de 5ª série ao Ensino

Médio, os itens do questionário foram analisados e interpretados em sala de aula

antes do envio às famílias.

Os alunos foram orientados a responder o questionário juntamente

com os responsáveis.

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17

2.3 PERFIL DA COMUNIDADE - RESULTADOS OBTIDOS

2.3.1 Universo Pesquisado

Universo Pesquisado

Alunos matriculados: 116

Alunos desistentes: 05

Universo pesquisado: 111 alunos com frequência efetiva

Número de Alunos por Período

Período Nº de alunos %

Matutino 81 73

Vespertino 30 27

Total 111 100

Nível de Escolaridade

O número de alunos de 1ª a 4ª série, de 5ª a 8ª e Ensino Médio, se

equivalem e somados representam 65,77%. A maioria dos alunos concentra-se no

período matutino.

Municípios de Origem das Famílias

Escolaridade Nº de alunos % % Expre ssiva

Creche 4 3,6

Educação Infantil 3 2,7

1ª a 4ª séries 23 20,7248,65

5ª a 8ª séries 31 27,93

Ensino Médio 42 37,84

Salas de Dupla Deficiência 8 7,21

Total 1 1 1 1 0 0

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O maior número de alunos, 69,37%, reside em Londrina vindo em

seguida o município de Cambé com 16,22%.

Sexo

Sexo Nº de alunos %

Masculino 59 53,15

Feminino 52 46,85

Observa-se equivalência entre ambos os sexos.

Município Nº de Famílias % % Expre ssiva

Londrina 77 69,3885,60

Cambé 18 16,22

Rolândia 4 3,60

Ibiporã 2 1,80

Santa Mariana 2 1,80

Faxinal 2 1,80

Bela Vista do Paraíso 2 1,80

Jataizinho 1 0,90

Jaguapitã 1 0,90

Lupianópolis 1 0,90

Tamarana 1 0,90

Total 1 1 1 1 0 0 ,0 0

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Faixa Etária dos Alunos

A maior concentração situa-se nas faixas etárias de 12 a 17 anos

com 45,95% e de 8 a 11 anos com 20,73% as quais, somadas, representam 66,68%

dos alunos.

Com Quem Mora

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Constatamos que 63,96% dos alunos residem com ambos os pais

(ou padrastos/madrastas). 27,03% reside só com o pai ou só com a mãe e 9,01%

reside com outras pessoas.

Alunos com Emprego ou Estágio

Por se encontrarem na faixa etária abaixo de 18 anos, a maioria dos

alunos ainda não está no mercado de trabalho (85,59%). Todos que apresentam pré-

requisitos já estão colocados.

Faixa Salarial dos Alunos Colocados no Mercado de Trabalho

Valores em Reais (R$) Nº de alunos

Até 510 (salário mínimo) 09

De 510 a 600 01

De 601 a 700 03

Acima de 700 -

Total 16

A concentração maior na faixa salarial até um salário mínimo (R$

465,00) refere-se aos alunos que trabalham apenas meio período ou fazem estágio.

Nº de alunos % % Expre ssiva

Emprego e estudo 14 12,6114,41

Estágio e estudo 2 1,8

Só estudo 95 85,59 85,59

Total 1 1 1 1 0 0 1 0 0

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2.3.2 USO DO COMPUTADOR E DA INTERNET

Número de Famílias que Possuem Computador

Respostas Nº de famílias %

Sim 69 62,16

Não 42 37,84

Total 111 100

62,16% das famílias possuem computador.

Uso da Internet

Ligadas na internet Nº de famílias %

Sim 58 84

Não 11 16

Total 69 100

Das 69 famílias que possuem computador, 84% estão ligadas na

internet.

Locais de Uso do Computador

Locais Nº de alunos %

Em sua casa 60 54,05

Na casa de vizinhos - -

Na casa de amigos 02 1,80

Na Lan House 04 3,60

Só no ILES 45 40,55

Total 111 100

54,05% têm computador e o mesmo só é usado em casa. 40,55%

dos alunos não tem computador e fazem uso só no ILES.

Monitoramento do Uso do Computador

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Observa-se que 60,87% das famílias com computador em casa

efetuam monitoramento do seu uso pelo aluno.

2.3.3 DADOS SOBRE PAIS OU RESPONSÁVEIS

Número de Pais Morando com a Família

68,47% dos pais moram com a família e 31,53% não moram. São

pais separados ou caso de mães solteiras.

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Idade do Pai

Observa-se que a maioria dos pais tem idade entre 31 e 50 anos. O

elevado número de “não declarantes” são casos de pais separados, ignorados ou

falecidos.

Pai – Estado Civil

Estado Civil Nº de Pais %

Casado 67 60,36

Solteiro 08 7,21

Separado ou Divorciado 14 12,62

Viúvo 03 2,70

Não declarado 19 17,11

Total 111 100

60,36% dos pais são casados e 12,62% são separados ou

divorciados. O número de “não declarantes” refere-se aos pais que não mantém

contato com a família.

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Pai- Situação Laboral

Mais da metade dos pais estão no mercado de trabalho, 67,57%

embora desse total, 32,43% esteja na informalidade. O número de “não declarantes”

refere-se aos pais que não mantém contato com a família.

Pai- Escolaridade

Pode-se dizer que 50% dos pais (49,55%) cursaram o Ensino

Fundamental sendo que 29,73% somente até a 4ª série. Poucos pais cursaram o

Ensino Médio completo, 9,91% sendo que o índice referente ao curso superior

completo é quase igual, representando 9,00%. O índice referente aos não

alfabetizados é baixo, de apenas 2,72%.

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Pai - Curso de LIBRAS

Apenas 17,11% dos pais fizeram curso de LIBRAS. A grande

maioria, 82,89% não fez e, portanto, embora a pesquisa aponte que 63,96% do

alunos moram com ambos os pais, não há comunicação adequada com seus filhos.

Pai- Modalidade de Comunicação com Filho

Os dados pesquisados demonstram que na comunicação do pai com

o filho, predomina a oralidade e a mímica ou o apoio de outro familiar como

intérprete.“Não declarado” refere-se aos pais que não residem com a família.

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Número de Mães Morando com a Família

2.6 NÚMERO DE MÃES MORANDO COM A FAMÍLIA

A grande maioria, 94,60% das mães moram com seus filhos.

Idade das Mães

A grande maioria das mães, 71,18% situa-se na faixa de 31 a 50

anos.

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Mães – Estado Civil

Estado Civil Nº de Mães %

Casada 69 62,16

Solteira 18 16,22

Separada ou Divorciada

17 15,32

Viúva 07 6,30

Não declarado - -

Total 111 100

Confirmando os dados anteriores 62,16% das famílias estão estruturadas

com a presença da mãe ou madrasta e do pai ou padrasto.

Mães - Situação Laboral

Observa-se que metade das mães estão em casa ou, por opção (do

lar) ou por desemprego. A outra metade está no mercado de trabalho, registradas

em carteira, ou como autônomas.

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Mães - Escolaridade

Só 23,43% das mães tem estudo até a 8ª série. 21,62% só até a 4ª

série num total de 45,05% o que representa a metade das mães. 27,03% possuem

Ensino Médio e 6,31% o ensino superior. O índice de mães não alfabetizadas é de

7,21% (8 mães) mas representam número bem maior que de pais não alfabetizados.

Mães – Curso de LIBRAS

O número de mães com curso de LIBRAS é bem expressivo, 58,56% comprovando

esforço neste sentido, mas ainda, restam 41,44% de mães, que precisam do curso.

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Mães - Sem Curso de LIBRAS e Nível de Escolaridade

Estes dados relacionando escolaridade das mães com as que não

fizeram curso de LIBRAS, são significativos, pois 45,46% delas apresentam baixa

escolaridade (só até a 4ª série) ou não são alfabetizadas.

Mãe- Modalidade de Comunicação com o Filho.

53,16% das mães usam LIBRAS na comunicação e 45,94% usam

outra modalidade.

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2.3.4 RESIDÊNCIA E ESTRUTURA FAMÍLIAR - MORADIA

Moradia

Das famílias pesquisadas, 72,08%não pagam pela moradia, seja

pelo fato da casa ser própria ou cedida. 27,92% pagam aluguel ou financiamento.

Número de Pessoas na Casa

A maioria das famílias com 04 pessoas na casa.

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Valor do Aluguel Pago

Metade dos alugueis pagos chega a R$ 200,00 e a outra metade vai

de R$201,00 a R$400,00, valores bem expressivos se considerarmos que a renda

das famílias é baixa. As três casas financiadas têm parcelas mensais entre

R$200,00 e R$300,00.

Número de Cômodos na Casa

A grande maioria das casas é própria, como vimos anteriormente, e

tem uma média de 4 a 6 cômodos. Observa-se que metade das mães estão em

casa, por opção (do lar) ou por desemprego. A outra metade está no mercado de

trabalho, registradas em carteira ou como autônomas.

Alugue l e m Re ais (R$ ) Nº de casas alugadas % % Expre ssiva

Até 100 2 7,1542,85

De 101 a 200 10 35,7

De 201 a 300 7 2550,00

De 301 a 400 7 25

De 401 a 500 2 7,15

De 501 a 600 - -

Mais de 600 - -

Total 2 8 1 0 0

Nº de cômodos Nº de casas % % Expre ssiva

1 cômodo 1 0,9

9,92 cômodos 3 2,7

3 cômodos 7 6,3

4 cômodos 22 19,82

67,585 cômodos 34 30,64

6 cômodos 19 17,12

Mais de 6 cômodos 21 18,92

Não declarado 4 3,6

Total 1 1 1 1 0 0

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Número de Pessoas na Casa

A

A maioria das famílias é constituída por 4 pessoas (36,94%), mas

observa-se números expressivos de famílias com 3 pessoas (19,82%) e 5 pessoas

(23,42%).

Número de Filhos por Família

Praticamente metade das famílias, 43,25% é constituída de apenas

dois filhos. Os demais índices concentram-se entre um e quatro filhos. Apenas uma

das famílias tem mais de seis filhos.

Nº de pe ssoas Nº de famílias % % Expre ssiva2 8 7,213 22 19,82

80,184 41 36,945 26 23,426 12 10,81

Mais de 6 2 1,8Total 1 1 1 1 0 0

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Renda Total da Família

Observa-se que metade das famílias pesquisadas tem um renda

mensal variando entre o salário mínimo e dois salários e meio, mais ou menos. 26%

das famílias recebem só até um salário mínimo. Esses números somados

representam 77% das famílias.

Membros da Família que Contribuem para a Renda Familiar

Em relação à contribuição de ambos os pais ou só do pai ou só da

mãe, os números são equivalentes, demonstrando que os pais juntos ou separados,

é que mantêm a família. A contribuição de parentes acontece esporadicamente.

Transporte Utilizado para Chegar na Escola

Que m contr ibui Nº de famílias % % Expre ssiva

Só o pai 35 31,53

89,18Só a mãe 27 24,32

Pai e mãe 37 33,33

Só avô 1 3,61

10,82Só avó 3 2,7

Avô e Avó 1 0,9

Outras pessoas 4 3,61

Total 1 1 1 1 0 0 1 0 0

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Tipo de transporte Nº de famílias %

Ônibus urbano gratuito 57 51,30

Carro ou moto da família 13 11,70

Van paga 11 10,00

Van da Prefeitura 24 21,60

A pé 05 4,50

Outros 01 0,90

Total 111 100

Somando-se o número de alunos que usam o ônibus urbano

gratuito, 51,30% com 21,60% daqueles que se utilizam da van oferecida pela

Prefeitura de Cambé, obtêm-se o total de 72,90%. O índice de alunos que pagam

pelo transporte ou usam veículo de família é de 21,70%.

2.3.5 Prótese Auditiva – AASI (Aparelho de Ampliação Sonora Individual)

Uso da Prótese

64% dos alunos declararam utilizar a prótese auditiva mas como o

quadro a seguir, vai mostrar, deste total 53% usa a prótese só de vez em quando.

36% confirmam que não usam a AASI em momento algum.

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Quando Usa Prótese AASI

Observa-se que 71 alunos 64% declararam o uso da prótese

auditiva, mas ao detalharmos se o uso é “sempre” ou “de vez em quando”,

encontramos número expressivo de 53% neste último item sendo que os demais

47%, confirmam que fazem uso “sempre”.

2.3.6 O Uso da Libras pelos Familiares

Os dados mostram que é a mãe quem mais utiliza a LIBRAS. Os

pais e irmãos fazem pouco uso dessa Língua, com certeza utilizando-se de outras

formas de comunicação. Neste quadro não foi possível o cálculo das porcentagens

pelo fato de em casa, mais de um familiar usar a Língua de Sinais.

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2.3.7 Assuntos de Interesse dos Pais

Alguns pais fizeram mais de uma opção e, por este motivo, não foi

possível calcular as porcentagens.

Os temas de maior interesse foram a LIBRAS, o implante coclear e a

surdez. Outros temas sugeridos pelos pais foram: célula tronco e surdez; educação

da criança surda; o surdo na sociedade; adolescência; reunião com outros pais

(possivelmente referindo-se a grupos de estudo).

2.3.8 Implantação do Período Integral no ILES na Opinião dos Familiares

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76,58% das famílias gostariam que seus filhos retornassem ao ILES

no contraturno, objetivando melhoria da qualidade de ensino.

2.4 CONCLUSÕES

2.4.1 Dos Alunos e da Escolaridade

Os dados demonstram que os alunos residem, na maioria, nos

municípios de Londrina, com 69,38% e Cambé, com 16,22% num total de 85,60%.

Os demais, têm residência em nove outros municípios vizinhos de Londrina.

Em relação à frequência, 73% concentra-se no período matutino em

razão das classes de 5ª a 8ª série e Ensino Médio, funcionarem no horário da

manhã.

A característica principal dos alunos neste turno é que na maioria,

45,95% estão na faixa etária de 12 a 17 anos, portanto, em plena adolescência. Na

faixa etária de 8 a 11 anos, o percentual é de 20,73% e na de 18 a 25 anos, é de

22,51%. O índice menor, 10,81%, situa-se na faixa etária de 2 a 7 anos.

Os alunos com mais de 16 anos demonstram grande interesse pelo

mercado de trabalho, principalmente para obtenção de renda, o que se justifica pelo

baixo índice econômico encontrado nas famílias. Alunos com mais de 18 anos que

apresentam os pré-requisitos, já se acham colocados.

A preferência é por estágio remunerado ou trabalho de meio período.

Nota-se forte motivação para essa opção de meio período para assim, disporem de

mais horário para estudo, uma vez que muitos têm perspectivas de cursarem ensino

superior.

Em relação à família, 63,96% dos alunos moram com os

responsáveis (pais, mãe e padrasto ou pai e madrasta). Entretanto, um número

expressivo, 26,13% residem só com a mãe e 9,91% com outros parentes.

Considerando que, praticamente a metade dos alunos, 45,95%, está na

adolescência (de 12 a 17 anos), a falta da figura paterna é preocupante.

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2.4.2 Uso do Computador e da Internet

Mais da metade das famílias já possuem computador em casa

(62,16%) e quase todos, estão conectados na internet.

Como o Colégio está bem equipado com computadores, todos os

alunos são incentivados a utilizá-los como ferramenta complementar da

aprendizagem. A coordenação efetua sistemática orientação aos alunos e pais

quanto ao uso adequado da internet, solicitando que os pais ou responsáveis

monitorem e orientem seus filhos a respeito.

A pesquisa mostra que 60,87% dos responsáveis já fazem o

monitoramento sendo que em relação a 39,13%, será preciso o colégio continuar

insistindo para que o uso do computador seja sempre fator positivo na educação dos

jovens.

2.4.3 Das Famílias

Em relação ao tamanho das famílias, os dados mostram que 43,25%

são constituídas por quatro pessoas caracterizando o casal e dois filhos. O índice de

famílias com três filhos é de 26,13 % e com quatro filhos é de 11,71%.

O número reduzido de filhos por família acompanha a tendência das

estatísticas brasileira e mundial. Apenas uma família tem mais de seis filhos. Como

vimos anteriormente 63,96% das famílias são formadas pelo casal, onde o aluno

encontra as figuras materna e paterna, mas um número expressivo de 26,13%

moram somente com a mãe. É a figura materna que se apresenta constante.

Com relação a faixa etária dos pais, os dados demonstram que as

idades tanto do pai como da mãe concentram-se entre 30 e 50 anos.

Quanto ao nível de escolaridade, metade dos pais, 49,55% e metade

das mães, 45,05%, declaram ter cursado o Ensino Fundamental até a 8ª série.

Entretanto os números mostram que mais ou menos metade desses totais

representam aqueles pais e mães que só cursaram até a 4ª série.

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A questão “nível de escolaridade”, da forma como foi feita, ficou

prejudicada quanto a precisão pois muitos pais e mães, segundo registros no setor

de Serviço Social, cursaram apenas uma ou duas séries e não completaram os

primeiros quatro anos.

Em relação ao Ensino Médio nota-se destaque entre as mães, pois

27,03% concluíram o mesmo, contra 9,91% dos pais.

Os números relacionados ao Ensino Superior giram em torno de

10% tanto pais como de mães.

Quanto à emprego o índice total de pais, inseridos no mercado de

trabalho, é ligeiramente superior ao das mães. O total de pais é de 67,57% sendo

que deste total, 35,14% tem registro em carteira e a outra metade, 32,43%, estão

trabalhando como autônomos, sem registro. O total de mães empregadas é de

46,85% e menos de metade desse total, 18,92% é registrada. As demais, 27,93%

trabalha sem registro, quase sempre, como diarista.

O índice de desemprego das mães é de 19,82% bem alto em

relação ao índice de desemprego dos pais que é de 5,40%. Se somarmos o índice

de desemprego das mães ao número daquelas que se declararam “do lar”,

obteremos o total de 48,64%. portanto, constata-se que metade das mães ficam em

casa pelo desemprego ou por opção.

Os números que apontam para metade dos pais, 32,43%, e mais de

metade das mães, 27,93%, que trabalham, mas que se encontram na informalidade,

sem registro em carteira, são preocupantes quanto ao futuro econômico dessas

famílias. Cabe aqui orientação para contribuírem ao INSS como autônomos.

Outro aspecto econômico demonstrado pela pesquisa é que em

33,33% das famílias é o casal quem contribui para a renda familiar. O número de

35,53% mostra que a contribuição é só do pai e 24,32%, só da mãe. Portanto,

89,18% da renda familiar provém do trabalho dos pais ou responsáveis. A

contribuição de outros parentes (avós, tios, etc.) aparece esporadicamente.

A renda das famílias é baixa. Os dados mostram que, 77% têm

renda de menos de um salário mínimo até dois salários e meio. Na faixa salarial de

dois e meio salários a quatro salários que vai até R$ 2000,00, encontramos apenas

18% das famílias e apenas 5% com renda superior a R$ 2000,00.

Em razão da baixa renda familiar observa-se a importância do

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transporte escolar gratuito que é utilizado por 72,90% dos alunos.

2.4.4 Da Moradia

Felizmente 72,08% das famílias moram em casa própria ou cedida

por parentes.

Pagam aluguel ou financiamento, 27,92% das famílias. Os alugueis

variam de R$100,00 a R$ 400,00.

A maioria das casas, 67,58% possuem de quatro a cinco cômodos,

18,92% têm mais de seis cômodos e apenas 9,90% residem em casas de um a três

cômodos.

2.4.5 Uso do AASI – Aparelho de Ampliação Sonora Individual.

Em relação ao AASI, 71 alunos, representando 64% do total,

confirmaram o uso e 39 alunos, representando 36%, declararam não usar a prótese

auditiva. Apenas um aluno não respondeu este quesito.

No aprofundamento dos dados relacionados a estes 71 alunos,

constatou-se que apenas 33 deles, 47%, ou seja, menos da metade, confirmaram

que o uso é “sempre”. Os demais, 39 alunos, declararam que o uso é apenas “de

vez em quando”.

Será necessário estudo mais adequado neste aspecto, talvez

analisando caso a caso, para estabelecer justificativas de cada aluno e efetuar a

intervenção necessária. O fato pode estar relacionado ao grau de perda auditiva ou

a outros fatores como vaidade (comum na adolescência), não querer se identificar

com a comunidade surda, ou mesmo, ainda, não aceitar sua surdez.

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41

2.4.6 O Uso da Libras – Língua Brasileira de Sinais – na Família

Os dados apontam que 59,46% das mães e 46,54% dos pais

declararam usar LIBRAS com os filhos. Os números relativo às mães, quando

cruzados com o número de mães que declaram ter feito o curso de LIBRAS

(41,44%), são confirmados. Já os números relativos aos pais, quando cruzados, não

se confirmam, isto é, 46,54% declararam usar a LIBRAS com o filho, mas 82,90%

deles não fizeram o curso de LIBRAS.

Outro aspecto, quanto a LIBRAS, mostra que as mães que

declararam não usar a LIBRAS com os filhos (41,44%), apresentam pouca ou

nenhuma escolaridade. Têm o Ensino Fundamental, até a 4ª série (29,55%), não

estando especificados se realmente cursaram os quatro anos e 15,91% não são

alfabetizadas.

Diante destes dados e da importância da LIBRAS na comunicação e

na educação dos filhos, fica a sugestão para o seu aprofundamento e para uma

análise da metodologia no ensino da LIBRAS afim de que essas mães, com pouca

ou nenhuma escolaridade, sintam-se confortáveis na aprendizagem e realmente

dominem essa forma de comunicação.

Também em relação aos pais, cujo percentual dos que não fizeram

curso de LIBRAS é de 65,77%, lembrando que, 32,45% deles tem escolaridade só

até a 4ª série do Ensino Fundamental, isso ressalta a necessidade de maior

conscientização quanto a importância da comunicação adequada com os filhos, de

análise quanto a metodologia do ensino da LIBRAS para pessoas com baixa

escolaridade e uma proposta de horários adequados para as aulas, pois a maioria

está no mercado de trabalho.

A gratuidade dos cursos de LIBRAS oferecidos aos pais, em vista da

baixa renda das famílias, deverá ser mantida .

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2.4.7 Assuntos de Interesse dos Pais para Planejamento de Cursos, Palestras ou

Grupo de Estudos.

Liderando as preferências dos familiares encontramos, empatados,

os temas: Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e implante coclear, seguidos pelo

tema da surdez. Todos esses temas referem-se à deficiência auditiva, preocupação

central dos pais.

Foram, ainda, sugeridos os seguintes temas:

Célula tronco e surdez;

Educação da criança surda;

O surdo na sociedade;

Adolescência;

Sugestão de reunião com outros pais, possivelmente referindo-se

a grupos de estudo.

2.4.8 Implantação do Horário Integral

É bem expressivo o número de pais que optaram pela implantação

do horário integral no Colégio, representando 75,58% das famílias que justificaram

sua opção na melhoria da qualidade do ensino (90,58%). As outras opções,

colocados no questionário, tais como o fato dos pais trabalharem fora e o aluno ficar

brincando na rua, etc., somadas, apresentam o índice de apenas 4,72%.

A pesquisa aponta também, que 64% dos alunos ficam em casa no

contraturno e que apenas 36% fazem, alguma atividade. A maioria pratica um

esporte (alguns dias na semana) e outros fazem curso de informática.

Outras atividades frequentadas pelos alunos são: LIBRAS, redação,

dança, leitura, aulas de Kumon, música, fisioterapia e fonoterapia, as quais, podem

também servir como sugestões de atividades para uma programação futura de

horário integral no Colégio.

A seguir apresentaremos as condições físicas e materiais, bem

como, a qualificação dos espaços e equipamentos do Colégio Estadual do ILES.

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3 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS

As instalações do Colégio Estadual do ILES estão construídas numa

área de 4.082,41 m2, sendo:

1º Bloco – Centro Audiológico Rosalina Lopes Franciscão. 796,00 m2

(2 pisos)

2º Bloco – Ala Administrativa e Escolar 1.523,24 m2 (4 pisos)

Quadra Poliesportiva

Parque Infantil

No 1º Bloco, aonde se encontra o Centro Audiológico Rosalina

Lopes Franciscão, estão instalados a cozinha, o refeitório, a capela, salas para

atendimento psicológico, médico, Serviço Social, secretaria, salas para realização de

exames de audiometria, teste da orelhinha, entre outros; banheiros para funcionários

e pacientes do Centro Audiológico.

No primeiro andar há 8 salas ocupadas pelas fonoaudiólogas,

dentista, ortodontista e administração do Centro Audiológico, dois banheiros e

laboratório de biologia.

No primeiro andar, do 2º Bloco, estão distribuídas as turmas da

educação infantil, anos iniciais do Ensino Fundamental, salas de dupla deficiência e

5ª e 6ª séries. Temos ainda salas de materiais didático-pedagógicos, do tablado

vibrante, dos professores de LIBRAS, da direção, secretaria, de reunião e/ou hora

atividade; arquivo inativo e três banheiros.

No segundo andar estão distribuídas as turmas das séries finais do

Ensino Fundamental e Ensino Médio, laboratório de física, biologia e química e duas

salas de informática, sendo uma para professores e outra para os alunos, sala de

artes, coordenação, biblioteca e videoteca.

No terceiro andar encontram-se dois salões, sendo o maior para

eventos e o menor para realização de reuniões e diversos cursos, como o de

LIBRAS.

No térreo encontra-se um pátio interno com uma área coberta, dois

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banheiros, duas salas para acondicionar materiais da disciplina de Educação Física

e de serviços gerais.

A quadra poliesportiva e o parque infantil da escola estão situados

em terreno mantido pelo Instituto Londrinense de Educação de Surdos, localizado

em frente ao Colégio, do outro lado da rua.

3.1 INSTALAÇÕES E EQUIPAMENTOS

Em 2007 introduziu-se, no ILES, o Programa Paraná Digital do

Governo do Estado do Paraná, cujo objetivo é levar o acesso a internet através de

uma rede de computadores a todas as escolas públicas do Paraná. Através desse

programa, professores, alunos e a comunidade escolar tem acesso ao Portal

Educacional Dia-a-dia Educação, que disponibiliza conteúdos pedagógicos

auxiliando na prática docente, além de diversas informações de interesse da

administração das escolas e da comunidade como um todo.

3.1.1 Qualificação dos Espaços e Equipamentos

Salas de Aula

As salas de aula funcionam de acordo com a capacidade e fins a que

se destinam. Todas as salas são bem iluminadas e possuem boa ventilação natural,

além de artificial, com mobiliário suficiente e adequado aos fins a que se destinam. A

higienização é feita seguindo critérios adequados considerando a segurança pessoal

e de terceiros.

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Biblioteca

A biblioteca conta com um acervo de 4.380 livros didáticos e

paradidáticos cadastrados, periódicos, revistas diversas, gibis, materiais produzidos

pelas professoras e crianças (apostilas, livros de estórias), mapas, globos, maquetes

(Relevo do PR), jogos didáticos (Mapas em madeira), CD-ROM, cartazes do curso

de LIBRAS, entre outros.

As pesquisas, os empréstimos de livros e materiais, enfim, o uso do

espaço para atendimento às necessidades espontâneas e solicitações dos

professores e alunos é realizado de forma simples e eficaz, buscando incentivar o

gosto pela leitura e o prazer do estudo.

O atendimento ocorre de segunda à sexta-feira das 7h20 às 11h40 e

das 13h30 às 17h00.

Laboratório de Informática

Para que o computador seja empregado como ferramenta de

reflexão pedagógica é necessário que o professor faça uma “leitura“ dessa prática,

fundamentado em teorias que lhe permitam identificar os problemas, as limitações e

o estilo assumido em seu modo de agir e buscar formas de atuação que promovam

um maior desenvolvimento de seus alunos.

Os professores poderão fazer uso do Laboratório de Informática

mediante agendamento.

Antes de utilizarem CDs ou disquetes devem tomar as providências

cabíveis evitando danos aos equipamentos; no caso, CDs piratas e disquetes

infectados por vírus, bem como, vírus espalhados na Internet.

Na sala encontra-se afixado em mural (quadro) as normas para uso

da sala de informática, bem como, ficha para agendamento.

Atualmente o setor conta com volumes (CD-ROM) sobre literatura

para o Ensino Médio e literatura infantil, produzidas na Língua Brasileira de Sinais

(LIBRAS).

O uso da Internet será permitido para pesquisas autorizadas pela

SEED.

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Considerando o professor/usuário de informática como um preceptor

no processo ensino-aprendizagem, reconhecemos que seu papel diante desta

proposta é de suma importância à melhoria dos resultados frente ao objeto do

conhecimento. O que nos mobiliza diz respeito à busca de alternativas mediante um

encaminhamento metodológico que atenda as reais necessidades do educandos.

O horário de funcionamento do Laboratório de Informática:

7h20 às 11h40 e das 13h30 às 17h00, de segunda à sexta-feira.

Laboratório de Ciências

O laboratório é utilizado por professores de Ciências, Biologia,

Química e Física e alunos dos Ensinos Fundamental e Médio.

O trabalho desenvolvido pretende esclarecer, aprofundar e analisar

conteúdos das áreas citadas.

Acervo do Laboratório

.1.1 Amarras para telas de amianto

.1.2 armário aberto de aço

.1.3 armários de aço com portas e chave

.1.4 balões volumétricos

.1.5 balança manual

.1.6 balão de fundo chato

.1.7 banquetas

.1.8 bastões em vidro

.1.9 becker

.1.10 bicos de bunsen à gás

.1.11 bureta

.1.12 bússola

.1.13 cadinhos em porcelana

.1.14 cálice de sedimentação em vidro

.1.15 canetas para o quadro branco

.1.16 densitômetro

.1.17 destilador serpenteado de vidro

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.1.18 erlenmeyer

.1.19 erlenmeyer pequenos

.1.20 espátulas em metal

.1.21 esqueleto sintético com tamanho natural

.1.22 estantes para tubos de ensaio

.1.23 extintor de incêndio

.1.24 funil em vidro

.1.25 kit assai

.1.26 lixeira

.1.27 lupa fixa de 110 volts – Coleman

.1.28 lupas manuais – 75 mm de diâmetro

.1.29 microscópio biocular – Coleman

.1.30 pinças de laboratório em inox

.1.31 pipetas graduadas

.1.32 pipetas volumétricas

.1.33 placas de Petri

.1.34 proveta com (pé ou base) fixa

.1.35 quadro branco

.1.36 termômetro de laboratório

.1.37 termômetro simples (corporal)

.1.38 tripé

.1.39 tubos de ensaios em tamanhos variáveis

.1.40 um “boneco” anatômico

.1.41 ventilador de teto

.1.42 vidro relógio

O uso do laboratório de Ciências far-se-á mediante agendamento e

responsabilidade do professor que conduz a turma.

De 2ª à 6ª das 7h30 às 11h30 e das 14h00 às 17h00.

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Sala do Tablado Vibrante

É utilizada para trabalho fonoterápico realizado por fonoaudióloga.

A sala conta com: tablado vibrante, painel de luzes, aparelhagem de

som (portátil), um microfone e diversos instrumentos musicais simples (Bandinha).

Atualmente não está sendo utilizada, haja vista que o atendimento

clínico (abordagem terapêutica) está sendo realizada no outro bloco (ala clínica).

Sala da Videoteca

Atende aos alunos, juntamente com seus professores, no período de

aula. A sala possui catálogos do acervo da própria escola e do NRE e ainda, lista

com sugestões de fitas que acompanham a proposta pedagógica.

Também há no local orientações por escrito de normas para bom uso

dos equipamentos bem como instruções para utilização e organização do espaço.

Estão em funcionamento videocassetes, televisores, codificadores

para TV a cabo e aparelhos de DVD.

O acervo da escola conta atualmente com 883 fitas de videocassete

gravadas na própria escola ou adquiridas, bem como as enviadas pela SEED/NRE .

Há ainda várias revistas recebidas através dos programas TV Escola e TV Futura e

toda documentação (relatórios etc) de acompanhamento desse projeto.

O agendamento é realizado com a funcionária que atua na

biblioteca. A sala está disponível para uso entre os horários das 7h20 às 11h40 e das

13h30 às 17h15; sob a responsabilidade dos próprios docentes contando com apoio

da funcionária que atua na biblioteca.

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3.1.2 Equipamentos e/ou Materiais Disponíveis à Educação Infantil e Séries Iniciais

do Ensino Fundamental.

Jogos Didáticos

QUANTIDADE MATERIAL

14 “Jogos silábicos”: eletrodomésticos, móveis, utensílios domésticos, alimentos, temperos, carnes, frutas, bebidas, verduras, legumes, sobremesas, animais e etc.

12 Unidades de Material Dourado

2 Unidades de escala Cuisinaire

2 Blocos de construção

5 Blocos Lógicos.

1 Conjunto de palitos coloridos

12 Blocos Piaget

5 Dominó Box

4 Dominó de cores, tabuada e palavras

1 Jogo dos cabides

4 Jogos de numeração.

1 Material de contagem

4 Jogos de encaixe

6 Quebra cabeças

2 Carimbos de fração

1 Quadros da operação.

1 Cubo Mágico.

1 Jogo pega varetas.

42 Ábacos (madeira, borracha e plástico).

3 Tangram

9 Jogos de tabuleiros.

9 Sequência lógica.

7 Sequências Piaget.

8 Alfabeto ilustrado.

4 Jogos de memória

4 Alfabeto Móvel

Tendo em vista a preocupação em fundamentar a proposta

educacional, a seguir apresentaremos os princípios legais e didático- pedagógicos

do estabelecimento de ensino.

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4 PRINCÍPIOS LEGAIS E DIDÁTICO – PEDAGÓGICOS DO ESTABELECIMENTO

DE ENSINO

4.1 DOS PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO

4.1.1 DOS OBJETIVOS

O Colégio Estadual do Instituto Londrinense de Educação de Surdos

objetiva atender com qualidade a comunidade surda de Londrina e região.

Consideramos que o papel fundamental da escola é de formar

cidadãos críticos comprometidos com a sociedade, enfim pessoas capazes de

analisar situações e buscar soluções.

A atividade intencional do trabalho pedagógico considera que o

ensino seja sobre a apropriação do conhecimento científico e exercício da cidadania.

“O ato de conhecer, portanto, representa um caminho privilegiado

para a compreensão da realidade; o conhecimento sozinho não transforma a

realidade; transforma a realidade somente a conversão do conhecimento em ação.”

(BOFF, 2009, p. 82)

Assim, a atividade educativa sobre currículo e desenvolvimento

humano nos fala:

“A existência da escola cumpre um objetivo antropológico muito

importante: garantir a continuidade da espécie, socializando para as novas gerações

as aquisições e invenções resultantes do desenvolvimento cultural da humanidade.”

(LIMA, 2008, p. 17)

Como podemos observar, a escola hoje cumpre um papel que vai

muito além de ensinar a leitura, a escrita e os cálculos.

Todas as formas de ação que existirem no meio social são

aprendidas através de padrões de interação entre as pessoas.

As práticas culturais definem os padrões de interação entre as

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pessoas. “Isto significa que a cultura é constitutiva dos processos de

desenvolvimento e de aprendizagem”. (LIMA, 2008, p. 25)

No caso de nossa escola, apontamos que a formação da identidade

cultural surda, o reconhecimento das diferenças entre as comunidades surdas e

ouvintes, garantirão que o desenvolvimento biopsicossocial do aluno surdo seja

saudável e, que reconhecendo as diferenças aprenda o convívio respeitoso e a

valorização da diversidade.

Quando conceituamos ensino e aprendizagem devemos

compreender que o desenvolvimento da função simbólica - que se estabelece a

partir de ações e interações com o mundo, bem como, das práticas culturais –

possibilita ao indivíduo possibilidade de representar mentalmente o que é vivenciado

no real.

Assim sendo,

As aprendizagens escolares são apropriações de conhecimentos formais, ou seja, conhecimentos organizados em sistemas. Sistematizar é estabelecer conceitos, ordená-los em níveis de complexidade com regras internas que regulam a relação entre os elementos que os compõem. Todo conhecimento formal é representado, simbolicamente, pela linguagem de cada sistema. (LIMA, 2008, p. 27)

E assim, compreendemos os homens como sujeitos sociais e

históricos. O homem nasce na natureza e na cultura, sendo assim é fruto e ao

mesmo tempo garantia da continuidade da cultura e da história humana. Esta

continuidade constrói-se através da Educação, assim justificando a importância e a

essencialidade da mesma.

A escola, ainda, concebe e interpreta o sujeito social e, a sociedade

almejada, como justa e igualitária e, mais do que nunca, reconhece, compreende e

respeita a diversidade, refletindo sobre suas temáticas.

Para compreendermos melhor esses conceitos, retomamos

aspectos importantes do desenvolvimento da função simbólica. Como vimos, “as

aprendizagens escolares são apropriação de conhecimentos formais” e a “função

simbólica é a atividade mais básica das ações que acontece na escola [...]”. (LIMA,

2008, p. 27).

Dessa forma, ao utilizar determinadas estratégias para aquisição de

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um conhecimento novo o professor deverá compreender que principalmente a forma

como o professor conduz o trabalho com o conteúdo é que definirá maior ou menor

interesse sobre o que foi percebido.

Segundo Lima (2008), a percepção e a memória estão muito

próxima nas aprendizagens escolares.

Por falar em memória, são três os movimentos da mesma: arquivar,

evocar e esquecer.

Também é sabido que a emoção interfere positiva ou negativamente

para formação de uma memória.

Nós formamos memória de curta e longa duração. O desafio maior

do educador é o de fazer com que as memórias de curta duração se transformem

em memórias de longa duração.

De acordo com Lima (2008, p. 29),

Para a formação de novas memórias dos conteúdos escolares ao aluno precisa, desde o início da escolarização, ser ensinado o que fazer e como para aprender os conhecimentos envolvidos nas aprendizagens escolares. O aluno precisa ser capaz de “refazer” o processo da aprendizagem. Refazer implica tanto em recapitular o conteúdo ensinado, como em retomar as atividades (humanas) que o levaram a “guardar” o conteúdo na memória de longa duração.

Vamos conhecer agora o conceito de memória explícita semântica

para compreendermos com mais clareza o trabalho com o conteúdo. “[...] engloba

aquilo que pode ser lembrado por meio de imagens símbolos ou sistemas

simbólicos.” (LIMA, 2008, p. 30)

A organização de padrões está intimamente relacionada à

capacidade de memória declarativa.

O ser humano se lembra mais facilmente do que esta organizado

segundo regras.

As linguagens: matemáticas, cartografia, da dança entre outras, são

organizadas por padrões. Então, fica mais fácil memorizar quando aplicamos

padrões. “Para as aprendizagens escolares isto é fundamental: o ensino bem

sucedido é aquele que „instrumentaliza‟ a pessoa para construir, aplicar, reconhecer

e „manipular‟ padrões”. (LIMA, 2008, p. 30)

Lima nos fala de outro tipo de memória, a operacional. “Ela se ocupa

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das operações, ou seja, de um sistema de ações organizadas, segundo a natureza

do comportamento”. (LIMA, 2008, p. 30)

Por exemplo, andar, dirigir, dançar. Estas ordens estão fixadas na

memória.

Prosseguindo, consideremos a imaginação como uma das

capacidades mais importantes do ser humano.

Segundo Vygotsky (apud OLIVEIRA, 1993) há uma ligação entre

imaginação e memória. Sem dúvida ao desenvolvermos um trabalho em que

proporcionamos ao educando usar da sua imaginação estaremos criando condições

de aprendizagem e consequentemente, favorecendo a apreensão de aprendizagens

significativas.

Para finalizar, concordamos que a aquisição do conhecimento é

resultado de um trabalho sistemático observando que, “só há situações reais de

aprendizagem onde há o comprometimento de ensinar por parte do professor, e de

aprender por parte do educando”. (PARANÁ, 2009c).

A escola deve tornar-se um espaço às aprendizagens significativas.

Para Alarcão (2001), há necessidade de uma escola reflexiva,

fundamentada no trabalho coletivo.

Ainda, na escola, o profissional da educação precisa comprometer-

se com o estudo e com a pesquisa, bem como posicionar-se politicamente.

Assim, ao optar e explicitar a intencionalidade de um trabalho

voltado ao entendimento de mecanismo de superação aos modelos de opressão, o

educador, enquanto agente transformador, possibilita ao educando refletir e desvelar

contradições.

A ação do docente é direta e intencional, considerando as produções

históricas da humanidade.

A proposta curricular, e de acordo com Sforni (2004), busca

contemplar atividades que valorizem o pensamento.

Os instrumentos de avaliação, visam avaliar de fato, os conteúdos

que foram organizados e sistematizados à garantia da especificidade dos

conhecimentos não incorrendo no erro do mecanicismo e da fragmentação.

Para finalizar, nos posicionamos favoráveis ao ideário de Sforni:

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[...] a escola almejada possui objetivos educacionais voltados ao desenvolvimento das funções cognitivas [...]. É necessário que esta, a partir das potencialidades do aprendiz, permita o amadurecimento intelectual, com um currículo que forneça condições necessárias para desenvolver os conhecimentos científicos. (SFORNI, 2004, p. 79)

Dando continuidade à fundamentação apresentaremos os princípios

legais da educação básica.

4.1.2 Dos Princípios Legais da Educação Básica

São legislações que norteiam a Educação Básica:

Constituição Federal (1988), que apresenta no título II – Dos direitos e garantias

fundamentais, Capítulo II – Dos direitos sociais, art. 6º: “São direitos sociais a

educação, a saúde, o trabalho, o lazer, a segurança, [...], na forma desta

Constituição”. (BRASIL, 1998a, p. 12)

LDB Nº 9.394/96, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

que apresenta no Título I – Da educação, Art. 1º:

A educação abrange os processos formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais. § 2º A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. (BRASIL, 2008a, p. 9).

Diretrizes Curriculares Estaduais (DCEs) que trata da reformulação curricular

nas escolas públicas do Paraná, concebendo o currículo como uma produção

social, construída por pessoas que vivem em determinados contextos históricos

e sociais, devendo ocorrer coletivamente, no qual “tanto o crescimento

individual, quanto o coletivo, é resultante do tratamento e da reflexão sobre as

experiências e conhecimentos acumulados por todos e por cada um.”

(ESTEBAN apud PARANÁ, 2006b, p. 3)

Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA 8069/90), Que apresenta no Livro I –

parte geral, Capítulo IV – Do Direito a Educação, à Cultura, ao Esporte e ao

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Lazer, art. 93:

A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e qualificação para o trabalho [...] Parágrafo único. “É direito dos pais ou responsáveis ter ciência do processo pedagógico, bem como participar da definição das propostas educacionais.” (BRASIL, 2004, p. 18-19)

Apontamos ainda que o Regimento Interno da Escola atende aos

princípios legais emanados pelas Deliberações do Conselho Estadual que normatiza

a oferta do Estabelecimento de Ensino.

Entre outros, sobre o estágio dos estudantes: Lei 11.788/2008,

Deliberação 02/2009 – CEE e, Instrução 006/2009 – SUED/SEED, que orienta os

procedimentos do estágio dos estudantes da Educação Profissional Técnica de Nível

Médio, do Ensino Médio, da Educação Especial e dos anos finais do Ensino

Fundamental, na modalidade profissional da Educação de Jovens e Adultos.

De acordo com a Instrução nº 006/2009 – SUED/SEED, I –

disposições preliminares:

Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem estar adequadas às exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto produtivo. (PARANÁ, 2009a, p. 1).

O Colégio Estadual do ILES acolhe estagiários de cursos diversos,

primando pelo acompanhamento rigoroso efetivado pelos orientadores de estágio

supervisionado, o que possibilita intercâmbio e avanços significativos tanto para os

estagiários quanto para os profissionais e alunos da escola.

Até o momento, o ILES não encaminha alunos para estágio

supervisionado na área acadêmica.

O setor de Serviço Social orienta e encaminha alunos para o

mercado de trabalho, inicialmente na forma de estágio o que poderá efetivar-se,

subsequentemente, como emprego.

Apresentamos a seguir o teor da Lei nº 10.639/2003 – que inclui no

currículo oficial da rede Estadual de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e

Cultura Afro-Brasileira”, e dá outras providências – bem como, da Lei 11.645/08 –

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sobre a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena”,

no Art. 26 – A: “Nos estabelecimentos de Ensino Fundamental e de Ensino Médio,

públicos e privados, torna-se obrigatório o estudo da história e cultura afro-brasileira

e indígena.” (BRASIL, 2008b)

Mediante esta proposição, o conteúdo programático, no art. 26-A:

§ 1º [...] incluirá diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política, pertinentes à história do Brasil. (BRASIL, 2008b)

Para esclarecer, a instrução nº 017/06 SUED/SEED, estabelece

alguns pontos significativos no que diz respeito à implementação da Lei nº 10.639/03

nas Escolas Públicas do Paraná. São eles:

- Garantir, no projeto Político Pedagógico, que a organização dos conteúdos de todas as disciplinas da matriz curricular contemplem, obrigatoriamente, ao longo do ano letivo, a Educação das Relações Étnico-Raciais e ensino da História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, multicultural e pluri-étnica; a) Registrar, no requerimento da matrícula do aluno o seu pertencimento étnico-racial, garantindo-se o registro da sua auto-declaração; b) Compor Equipe Multidisciplinar, que poderá envolver direção, equipe pedagógica, professores e funcionários, para orientar e auxiliar o desenvolvimento de ações relativas à educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, ao longo do período letivo. (PARANÁ, 2010)

É importante ressaltar que, respaldados pela Deliberação 04/06 –

CEE, no art. 3º:

As mantenedoras tomarão providências efetivas e sistemáticas no sentido de qualificar os educadores no que se diz respeito à temática da presente Deliberação, promovendo cursos, seminários, oficinas, durante o período letivo, garantindo-se a participação dos educadores sem nenhum prejuízo funcional ou salarial. (PARANÁ, 2006a).

A seguir, apresentaremos conceitos e reflexões sobre o ato

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educativo considerando o ensino especial.

4.1.3 Educação especializada

A discussão sobre surdez, educação e língua de sinais vem sendo

ampliada nos últimos anos por profissionais envolvidos com a educação de surdos e

pela comunidade surda.

Não há como negar que a tecnologia possibilitou a detecção precoce

da surdez para a intervenção nesse processo. Com o surgimento das emissões

otoacusticas e os programas de screening Auditivo Neonatal Universal é possível

diagnosticar precocemente a surdez e iniciar um trabalho de intervenção precoce,

abrangendo o bebê e a família.

Atualmente, as próteses auditivas digitais possibilitam maior

potência com melhor qualidade sonora para adaptação em crianças

(BUERKLIHALEVY; CHECKLEY, 2002). Os implantes cocleares multicanal também

têm sido uma opção para os que não se beneficiam da prótese auditiva

(KOSLOWSKY, 1997). Além disso, na área de informática, a quantidade de

softwares que exploram a imagem visual é cada vez mais comum no mercado,

facilitando uma série de acessos aos educadores de surdos.

Porém, ainda que toda essa tecnologia fosse acessível, ela por si

não garante o desenvolvimento linguístico, identificatorio e cultural do sujeito surdo.

É preciso aceitar as diferenças existentes entre os surdos com

relação à modalidade de educação utilizada, seja oral ou língua de sinais.

A criança ouvinte desde seu nascimento é exposta a língua oral,

dessa forma é fornecida para ela a oportunidade de adquirir uma língua natural, a

qual irá permitir realizar trocas comunicativas, vivenciar situações do seu meio e,

assim, possuir uma língua efetiva e constituir sua linguagem.

A partir da aquisição de uma língua, a criança passa a construir sua

subjetividade, pois ela terá recursos para sua inserção no processo dialógico de sua

comunidade, trocando ideias, sentimentos, compreendendo o que se passa em seu

meio e adquirindo, então, novas concepções de mundo. No caso de crianças surdas,

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filhas de pais ouvintes, esse processo não irá acontecer naturalmente, já que as

modalidades linguísticas utilizadas nas interações mãe-criança não são facilmente

adquiridas por essas crianças. O processo de aquisição da língua não será natural,

como é para as crianças ouvintes.

Há então a necessidade de colocar a criança surda próxima de seus

pares o mais rápido possível, ou seja, em contato com um adulto surdo, fluente em

LIBRAS, que será para essa criança o meio mais fácil de propiciar a aquisição da

sua língua materna. Nestas condições, adquirindo a LIBRAS, ela se tornara capaz

de significar o mundo.

Essa língua, como qualquer outra, deve ser inserida na vida da

criança nos três primeiros anos de idade, para que a criança a adquira naturalmente.

No entanto, de acordo com a realidade de nosso país, a detecção da

surdez nem sempre ocorre até o primeiro ano de vida, assim como o acesso a

língua de sinais é tardio. Visto a escolaridade “na perspectiva da cidadania que tem

como objetivo educacional a formação de um homem critico e criador, autônomo

quanto aos processos de construção de conhecimento” (FERREIRA e Ferreira,

2005), as escolas devem se organizar para a escolarização do aluno com

necessidades educativas especiais preparando seus educadores de forma reflexiva,

bem como estruturando as escolas para recebê-los, pois sabemos que há, em

alguns casos, salas de apoio e salas do ensino regular para alunos com

necessidades educativas especiais onde o amparo material é deficitário e o humano

apresenta problemas de formação para desempenho da função.

Portanto os cursos de formação universitária, pós-graduação e

outros têm o papel crucial de preparar o educador para trabalhar também com esses

alunos, haja vista que a inclusão não é dar tão somente todo amparo legal e sim,

atender o educando quanto aos aspectos biopsicossocial.

Ainda, “a inclusão educacional implica no reconhecimento e

atendimento às diferenças de qualquer aluno que, seja por causas endógenas ou

exógenas, temporárias ou permanentes, apresenta dificuldades de aprendizagem”

(PARANÁ, 2005).

Ao se tratar dos educandos surdos queremos esclarecer que o

profissional intérprete da LIBRAS não é suficiente para sanar as dificuldades de

aprendizagem do educando, sendo que o mais importante da escolaridade para

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cidadania; “[...] trata de desenvolver a apropriação de linguagens do mundo

contemporâneo como instrumentos de socialização do conhecimento e ferramentas

do pensamento;[...]”. (PARANA, 2005).

O que não se restringe à compreensão e/ou domínio de uma

segunda língua, e que deva sim, ser dominada a norma culta para que não se exclua

os indivíduos (não tão somente surdos) do processo de reconstrução do saber.

Para finalizar, optamos por uma escola que, de fato, proporcione um

atendimento efetivo e de boa qualidade; uma escola que consiga criar situações que

materializem o que o educando é capaz e, enfim, “enxergue” todos os excluídos que

ela contém – não somente os educandos com necessidades educativas especiais –

com olhos que “compreendam” as diferenças como algo a ser respeitado.

Prosseguindo, apresentaremos os princípios legais da Educação

Infantil.

4.1.4 Princípios Legais da Educação Infantil

Atende às determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional (Lei 9.394/96) que estabelece, pela primeira vez na história de nosso país,

que Educação Infantil é a primeira etapa da educação básica (título V, capítulo II,

seção II, art. 29), tendo como finalidade o desenvolvimento integral da criança até

seis anos de idade. (BRASIL, 1996a).

No título III, Do Direito à Educação e do Dever de Educador , art. 4º,

IV, se afirma que “o dever do Estado com a educação escolar pública será efetivado

mediante a garantia de atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças

de zero a seis anos de idade”. (BRASIL, 1996a)

“Tanto as creches para crianças de zero a três anos como as pré-

escolas, para as de quatro a seis anos, são consideradas como Instituições de

Educação Infantil”. (BRASIL, 1996a).

A seguir, passamos à proposta pedagógica curricular, que atende as

Diretrizes Curriculares Estaduais de Ensino do Paraná.

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5 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

5.1 INTRODUÇÃO

Repensar o currículo básico para a escola pública do Estado do

Paraná implica inicialmente em refletir sobre o que é ser professor e,

compreendemos como é imprescindível que se acredite em nossos alunos e em sua

capacidade de aprender.

Dessa forma a especificidade do ensino especial deve seguir as

séries e níveis de educação básica e superior.

A especificidade não implica em alterar essa sequência, mas em

destacar como essencial, a educação infantil.

Constatamos que o ritmo de aprendizagem, decorrente de

impedimentos na comunicação, costuma demandar um período mais longo,

particularmente no período da alfabetização e nas séries iniciais.

Compreendemos que essa necessidade não representa uma

limitação intelectual impeditiva do processo de aprendizagem, e sim uma

especificidade decorrente das implicações impostas pela surdez, pelo não ingresso

ou ingresso tardio nos programas de estimulação precoce e de Educação Infantil

que dificultam o aprendizado da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e no que se

refere à aquisição da Língua Portuguesa (LP).

Assim, ao retomar conceitos básicos da cultura escolar e currículo,

compreendemos que o professor deva comprometer-se com os educandos no

processo de ensino, encontrando estratégias e adaptações e respeitando o ritmo de

aprendizagem dos alunos surdos e as possibilidades cognitivas, em acordo com a

sua faixa etária.

Por ser o currículo adotado, o mesmo currículo da educação comum

ou regular, a escola deve oferecer currículos específicos, com estratégias especiais

para o aprendizado da língua portuguesa, enquanto segunda língua.

Nessa linha de pensamento, ao tratarmos o processo avaliativo em

geral, devemos entendê-lo inicialmente como “feedback” às ações desempenhadas

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por todos (direção, pedagogo, professores, funcionários, família, alunos).

Quanto à especificidade da avaliação acadêmica reforçamos que:

Os critérios de avaliação deva revelar na sua prática a relação coerente com as DCEs, o PPP e o estabelecido no PTD. Os critérios de avaliação devem ser previamente elaborados pelo professor a partir dos conteúdos estruturantes e específicos, propostas no PTD, apresentados aos discentes e, se necessário adequá-los à necessidades educativas apresentadas no decorrer do processo. (PARANÁ, 2009b, p. 8)

Considerando a função social da escola de possibilitar ao aluno o

acesso ao conhecimento – que é via de emancipação humana – destacamos que, à

promoção da aprendizagem devemos ter claro quais instrumentos nos apontam que

conteúdos não foram aprendidos e que deverão ser retomados no processo de

recuperação de estudos.

Ao falarmos de instrumentos utilizados nos processos de avaliação, estaremos falando de tarefas que são planejadas com o propósito de subsidiar, com dados, a análise do professor acerca do momento de

aprendizagem de seus estudantes. (FERNANDES, 2008, p. 27)

O Colégio Estadual do ILES vem trabalhando a Proposta Curricular

desde 2005, tendo como referência o estudo do Referencial Curricular Nacional para

a Educação Infantil, o Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná,

as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná e as inúmeras reflexões

proporcionadas nos encontros e/ou reuniões com representantes da equipe

pedagógica do Núcleo Regional de Ensino de Londrina, buscando assim as

adequações necessárias considerando o contexto escolar da nossa instituição, ou

seja, o desenvolvimento de uma proposta bilíngue de ensino, sendo a L1 – Língua

Brasileira de Sinais (LIBRAS) e L2 – Língua Portuguesa (LP), na modalidade escrita

que atende às reais necessidades dos nossos alunos.

Pontuamos a necessidade de continuidade dos estudos através da

realização de encontros com profissionais na área da surdez, para discussões e

aperfeiçoamento da proposta pedagógica ora apresentada.

A proposta Curricular referente à implantação do Ensino

Fundamental de 09 anos, encaminhada recentemente, aguarda resposta da SEED.

Esta proposta não se encerra neste documento pois é flexível e sujeita à alterações

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durante a sua aplicação.

Passamos agora à apresentação da proposta curricular por níveis e

modalidades de ensino.

5.2 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DA EDUCAÇÃO INFANTIL

As interações são fundamentais no processo de desenvolvimento e

aprendizagem do ser humano. Além da interação com o adulto as interações das

crianças entre si são imprescindíveis.

Considerando-se as especificidades afetivas, emocionais, sociais e

cognitivas das crianças de zero a seis anos, a qualidade das experiências oferecidas

que podem contribuir para o exercício da cidadania devem estar embasadas nos

seguintes princípios:

.O respeito à dignidade, e aos direitos das crianças, consideradas nas suas diferenças individuais, sociais, econômicas, culturais, étnicas, religiosas, etc; .O direito das crianças a brincar, como forma particular de expressão, pensamento, integração e comunicação infantil; .O acesso das crianças aos bens socioculturais disponíveis, ampliando o desenvolvimento das capacidades relativas à expressão, a comunicação, à interação social, ao pensamento, à ética e à estética; .A socialização das crianças por meio de sua participação e inserção nas mais diversificadas práticas sociais, sem discriminação de espécie alguma; .O atendimento aos cuidados essenciais associados à sobrevivência e ao desenvolvimento de sua identidade; .As crianças têm o direito, antes de tudo, de viver experiências prazerosas nas instituições; .É necessário que a educação para as crianças pequenas promova a integração entre os aspectos físicos, emocionais, objetivos, cognitivos e sociais da criança, considerando que esta é um ser

completo e indivisível. (BRASIL, 1998b, p. 13)

As crianças constroem o conhecimento a partir das interações que

estabelecem com outras pessoas e com o meio em que vivem. Segundo Vygotsky, o

conhecimento é fruto de um intenso trabalho de criação, significação e

ressignificação.

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Visando garantir a articulação entre as ações de cuidar e educar,

compreendemos que o papel socializador das instituições de Educação Infantil seja

o de favorecer o desenvolvimento da identidade das crianças, por meio de

aprendizagem variadas, realizadas em situações de interação.

Para efetivar um trabalho educativo de qualidade faz-se necessário

o entendimento das diferenças conceituais entre as ações de Cuidar e Educar, que

apresentamos a seguir.

Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil

(RCNEI), educar significa:

Propiciar situação de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das capacidades infantis de relação interpessoal, de ser e estar com os outros em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança, e o acesso, pelas crianças, aos conhecimentos mais amplos da realidade social e cultural. (BRASIL, 1998b, p. 23).

Assim sendo, fica evidente a necessidade de o professor da

educação infantil, além da competência técnica (formação específica) apresente um

perfil que corresponda ao desempenho dessa função.

Para contemplar o cuidado humano devemos discernir que:

[...] cuidar da criança é sobretudo dar atenção à ela como pessoa qua está num contínuo crescimento e desenvolvimento, compreendendo sua singularidade, identificando e respondendo às suas necessidades. Isto inclui interessar-se sobre o que a criança sente, pensa, o que ela sabe sobre si e sobre o mundo, visando a ampliação deste conhecimento e de suas habilidades, que aos poucos a tornarão mais independentes e mais autônoma. (BRASIL, 1998b, p. 25).

Em acordo com a concepção pedagógica adotada, o professor

organiza situações de aprendizagem orientadas, que exigem a intervenção direta

permitindo que os alunos tenham acesso aos diversos conhecimentos.

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5.2.1 Seleção e Organização Curricular.

A instituição de Educação Infantil deve propiciar o desenvolvimento

da identidade das crianças, por meio de aprendizagem diversificada, realizada em

situações de interação:

Essas interações promovem avanços naquilo que a criança é capaz de realizar com a ajuda dos outros, ou seja, no seu desenvolvimento potencial. A distância entre o nível de desenvolvimento potencial e a real foi conceituada pelo pesquisador russo L. S. Kygotsky (1886-1936), como zona de desenvolvimento proximal. Esta zona é caracterizada pela distância entre o nível de desenvolvimento real, que se costuma determinar por meio da solução independente de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial determinado por meio da solução de problemas sob a orientação de um adulto ou em colaboração com parceiros mais experientes. (BRASIL, 1998b, p. 32)

O trabalho do educador infantil deve estar diretamente relacionado à

contextos cotidianos nos quais tenha uma função real.

5.3 Conteúdos da Educação Infantil

Os conteúdos ofertados estão organizados considerando as idades

das crianças (0-3, 4 e 5) e os eixos de trabalho, organizados por blocos.

Respaldados pelos documentos: “Orientações para elaboração e

execução de proposta na educação infantil”; Cadernos de Estudos da Educação

Infantil nº 1 a 6 e Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (RCNEI)

apresentamos a forma de organização dos trabalhos.

Os eixos a serem trabalhados são:

a) Movimento

b) Artes Visuais

c) Linguagem – Língua 1 – LIBRAS

d) Língua 2 – Língua Portuguesa

e) Ritmo

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f) Matemática

g) Natureza e Sociedade

Apresentaremos a seguir a ementa, objetivos, conteúdos,

metodologia, critérios de avaliação e bibliografia referente à cada eixo trabalhado na

proposta curricular da Educação Infantil.

5.3.1 Eixo: Movimento

Ementa

A Educação Física permite uma abordagem biológica, antropológica,

sociológica, psicológica, filosófica e políticas corporais, justamente por sua

constituição interdisciplinar.

Destacando que as aulas de Educação Física não podem ser um

apêndice das demais disciplinas e atividades escolares, e nem um movimento

subordinado e compensatório para as durezas das aulas em salas.

Assim o papel da Educação Física vai além do que apresenta,

desmistificando formas já arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das

diversas manifestações corporais, proporcionando seu espaço para:

[...] defender a necessidade de se respeitar o direito a alegria, ao prazer, propiciados pelo componente lúdico da cultura, base de sustentação para a efetiva participação cultural crítica, criativa e transformadora. A própria atividade produtiva ganharia, assim, seu sentido, ao permitir a leitura lúdica do mundo, e o prazer permearia realidade. (MARCELLINO, 2005, p.67).

Objetivos

Desenvolver uma imagem positiva de si, atuando de forma cada vez mais

independente, com confiança em suas capacidades.

Descobrir e conhecer o seu próprio corpo, suas potencialidades, desenvolvendo

e valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar.

Estabelecer vínculo afetivo.

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Estabelecer e ampliar as relações sociais.

Observar e explorar o ambiente que convive.

Utilizar diferentes linguagens (gestuais, musicais, plásticas, orais e escritas).

Conhecer manifestações culturais, sempre valorizando as diversidades.

Conteúdos

0 a 3 anos – Creche

Comunicação e expressão.

Conhecimento do próprio corpo.

Identidade pessoal e social.

Iniciativa própria.

Autonomia nas ações do cotidiano escolar e social.

Brincadeiras diversas livres e direcionadas.

Escolha do espaço próprio e objeto de sua preferência.

Respeito à normas de convivência e regras.

Higiene pessoal.

Identificação de situações de risco.

Expressividade.

Teatro/dramatização.

Mímica e gestos.

Pantomima.

Jogos de imitação.

Jogos e brincadeiras

Percepção rítmica (tablado vibrante, entre outros).

Percepção tátil (fluidez, textura, temperatura e plasticidade, pesos, entre outros).

Motricidade – ampla e fina.

4 e 5 anos – Pré Escola

Expressão, manifestação e controle de suas necessidades, desejos e

sentimentos.

Iniciativas para resolver pequenos problemas.

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Participação em situações de brincadeiras.

Valorização do diálogo.

Respeito às características pessoais.

Respeito à cultura de origem e de outros grupos.

Participação em situações que exigir regras.

Valorização e cuidado de materiais de uso individual e coletivo.

Identificação e prevenção de situações de risco.

Expressividade.

Teatro/dramatização.

Mímica e gestos.

Pantomima.

Equilíbrio e coordenação.

Jogos de imitação.

Jogos e brincadeiras.

Percepção rítmica (tablado vibrante, entre outros).

Percepção tátil (fluidez, textura, temperatura e plasticidade, pesos, entre outros).

Motricidade – ampla e fina.

Metodologia

O conhecimento deve ser tratado metodologicamente de forma a

favorecer a compreensão dos princípios básicos, conforme o desenvolvimento

infantil. Isso permite ao educando ampliar sua visão de mundo por meio cultural e

corporal, superando as adversidades.

Critério de Avaliação

A avaliação fará parte de todo processo ensino – aprendizagem, nas

diversas áreas do conhecimento, observando o desenvolvimento do educando nos

aspectos biopsicossocial.

5.3.2 Eixo: Artes Visuais

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Ementa

Na Educação Infantil trabalhar-se-á prioritariamente a educação do

olhar. Olhar todas as coisas como se as tivéssemos vendo pela primeira vez,

entrando em diálogo com elas e, neste diálogo, criar símbolos que expressem o que

sentimos e pensamos.

Objetivos

0 a 03 anos - Creche

Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos

e materiais, explorando suas características, propriedades e possibilidades de

manuseio e entrando em contato com as formas diversas de expressão artística.

Possibilitar a expressão e comunicação utilizando diversos materiais gráficos e

plásticos sobre diferentes superfícies

Desenvolver a forma integrada a sensibilidade, o pensamento, a imaginação, a

percepção, visando favorecer o desenvolvimento das capacidades criativas das

crianças.

04 e 05 anos – Pré Escola

Produzir trabalhos de arte, utilizando a linguagem do desenho, da pintura, da

modelagem, da colagem, da construção, desenvolvendo o gosto, o cuidado e o

respeito pelo processo de produção e criação.

Interessar-se pelas próprias produções, pelas das outras crianças e pelas

diversas obras artísticas, com as quais entram em contato, ampliando seu

conhecimento do mundo da cultura.

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Conteúdos

0 a 03 anos – Creche

Exploração e manipulação de materiais como lápis e pincéis de diferentes

texturas e espessuras, carvão, carimbo, etc. de meios como tintas, água, areia,

terra, argila etc., e de variados suportes gráficos como jornal, papel, papelão,

parede, chão, caixas, madeiras, etc.

Movimentos gestuais

Brinquedos e brincadeiras

Datas comemorativas

04 e 05 anos – Pré Escola

Criação de desenhos, pinturas, colagens, modelagens, a partir de seu próprio

repertório e da utilização dos elementos da linguagem das artes visuais: ponto,

linha, forma, cor, volume, espaço, textura.

Exploração de procedimentos para o desenho, pintura, modelagem.

Espaço bidimensional e tridimensional.

Espaço físico da sala.

Brinquedos e brincadeiras.

Datas comemorativas.

Música (vibrações).

Instrumentos musicais (reconhecendo suas formas e vibrações).

Metodologia

0 a 03 anos – Creche

Utilizar instrumentos, materiais e suportes diversos, para o fazer artístico,

manuseando os diferentes materiais para que percebam marcas, gestos e

texturas.

Explorar o espaço físico e construir objetos variados.

Proporcionar meios como vídeos, figuras, objetos, para enriquecer o olhar do

aluno.

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04 e 06 anos – Pré Escola

Oferecer oportunidades, instrumentos para a criação de desenhos, pinturas,

colagens, modelagens, etc., a partir de seu próprio repertório e da utilização dos

elementos das artes visuais.

Propor as crianças que façam desenhos a partir da observação das diversas

situações oferecidas.

Proporcionar o acesso a sala de ritmo para conhecerem e explorá-la.

Critérios de Avaliação

A avaliação busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o

aluno.

Observar a relação do aluno entre os conhecimentos em arte e a sua realidade na

sua produção individual e coletiva que foi desenvolvida.

Participação do processo de produção.

Espontaneidade.

Bibliografia

BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3 v.

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5.3.3 Eixo: Linguagem

L1 – LIBRAS

L2 - Língua Portuguesa na Modalidade Escrita

Ementa

Cientes da especificidade do trabalho educativo com crianças surdas

na faixa etária de 0 a 05 anos implica entender profundamente que o aprendizado da

segunda língua, Língua Portuguesa, na modalidade escrita, não deva ser descartado

ou desprestigiado. No nosso entendimento, será prioritário desvelar não só dois

códigos linguísticos distintos, mas desvelar o próprio mundo, dando oportunidades

de significação dos conhecimentos de mundo de forma abrangente.

Objetivos

Proporcionar à criança experiências significativas que favoreçam a compreensão

e desenvolvimento linguístico.

Despertar na criança a necessidade de se expressar e de se comunicar com outra

pessoa.

Conteúdos

02 e 03 anos – Creche

Aspectos lexicais:

exploração de palavras em situações cotidianas;

conversação;

prática de vivência;

expressão de desejos, vontades, necessidades e sentimentos.

Aspectos morfossintáticos:

vocabulários e relação conceitual nas diversas situações de interação no dia a

dia;

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Práticas de escrita (L2):

Participação em situações de leitura: manuseio de materiais diversos: gibis, livros,

revistas, etc.

reconhecimento do próprio nome, do nome de seus colegas, de sua professora;

exploração da escrita no meio social.

Leitura de textos:

Imagens: figuras, rótulos, placas.

Produção de texto:

Expressão através do desenho.

Aspectos semânticos pragmáticos: relações de sentido:

chamada;

estimulações diversas que permeiam o conhecimento de mundo.

Conteúdos

04 e 05 anos – Pré Escola

Exploração e enriquecimento conceitual nas diversas formas de interação no dia-

a-dia de forma que contemplem os aspectos lexical, semântico e morfológico da

Língua Portuguesa.

Comunicação natural nas relações sociais;

Interação e interpretação de aspectos de leitura de mundo, acontecimentos

pessoais e sociais.

Exploração nas relações do mundo visual e conceitual informativos e

direcionados.

Interação com histórias da literatura infantil.

Interação com o vocabulário contextualizado da Língua Portuguesa

Alfabeto e alfabeto digital.

Construção de textos significativos do vocabulário da Língua Portuguesa;

Leiturização visualizada de pequenos textos, baseados em situações vivenciadas;

contos de fábulas, comemorações alusivas à datas comemorativas e outras.

Expressão através do desenho em situações livres ou direcionadas.

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Metodologia

A educação bilíngue para surdos impõe aos educadores um novo

olhar não apenas sobre a situação linguística, mas, sobretudo, em relação às

questões ideológicas envolvidas nessa prática.

Nosso objetivo é propor novas práticas e posicionamentos

comprometidos com as necessidades linguísticas de estudantes surdos, o que

envolverá, no mínimo, duas línguas em sua educação.

Para Fernandes (1998, p.13)

[...] a mudança na língua em que são transmitidos os conteúdos ou critérios de avaliação, mas justos em relações às diferenças linguísticas [...], mas a compreensão do sujeito surdo em sua totalidade sócio-histórico-cultural e a legitimação do seu lugar nas práticas sociais.

Entendemos que o conjunto de ações que contemple a proposta

curricular da Língua Portuguesa seja, essencialmente, trabalhado através de

recursos visuais.

Também é reconhecida a importância da vivência de experiências

por meio de LIBRAS, antecedendo o aprendizado na segunda língua, ou seja, a

língua portuguesa.

Essa vivência deve ocorrer na interação das crianças com seus

pares competentes, seus professores e familiares conhecedores da LIBRAS.

Quanto ao educador ouvinte, este deve buscar o domínio efetivo da

Língua de Sinais, bem como os professores surdos devam dominá-la de forma a

favorecer a formação de identidade, vivência de aspecto cultural da cultura surda,

permeando todo o conhecimento de mundo.

No desenvolvimento de um trabalho voltado as salas de Educação

Infantil, o professor, considerando a complexidade do conteúdo a ser trabalhado com

essas crianças lançará mão de jogos lúdicos linguísticos (bingo, dominó, quebra-

cabeças, caça palavras, alfabeto móvel, memória, etc.), conto e reconto de estórias

infantis, após dramatizadas e recontadas através da LIBRAS, representações

através de desenho livre e texto espontâneo de experimentos e pesquisas de

campo, linguagem informática (uso de softwares educativos); ênfase a arte cênica

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que, enfim, representa significativamente a cultura surda: produções e interpretações

de textos diversos; leitura diversificada de acordo com interesse e adequado a faixa

etária, entre outros.

No trabalho educativo voltado às práticas de letramento ressaltamos

a importância que qualquer atividade de leitura/produção escrita deva ser precedida

de um planejamento que envolva em sua organização os seguintes aspectos:

contextualização visual do texto;

leitura do texto na LIBRAS (conhecimento prévio de elementos intertextuais);

percepção de elementos linguísticos significativos, com funções importantes no -

texto, relacionados à sua tipologia e estilo/registro (elementos intertextuais);

leitura individual/avaliação das hipóteses de leitura;

(re) elaboração escrita com vistas à sistematização.

Critérios de Avaliação

Avaliações continuadas, propiciando ao educando a participação em atividades

individuais e/ou grupo sob o direcionamento do professor, bem como a troca de

informações com seus pares na busca de estratégias e resolução de problemas

do cotidiano.

Incentivo para que o aluno realize registro por escrito ou através de imagens, bem

como a utilização da LIBRAS, como forma de expressão de ideias mais próximas

da realidade vivenciada.

Bibliografia

BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3 v.

FERNANDES, S. Educação bilíngue para surdos: trilhando caminhos para a prática pedagógica. Curitiba: SEED, 1998.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.

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5.3.4 Eixo: Matemática

Ementa

A proposta de trabalho na Educação Infantil na Matemática tem

como fundamento proporcionar um ambiente a ser criado na sala de aula que se

caracterize pela proposição, investigação e exploração de diferentes situações -

problemas por parte dos alunos valorizando variedades de ideias matemáticas não

apenas numéricas, mas também aquelas relativas à geometria, às medidas e as

noções de estatística, de forma que as crianças desenvolvam e conservem com

prazer uma curiosidade acerca da matemática, adquirindo diferentes formas de

perceber a realidade.

Objetivos

Propiciar a criança momentos de brincadeiras no espaço escolar possibilitando

explorar o ambiente e adquirir diferentes formas de construir e interpretar a

realidade vivenciando noções de conceitos matemáticos.

Desenvolver o raciocínio lógico matemático com significado, fazendo com que a

criança resolva seus próprios problemas.

Conteúdos

02 e 03 anos - Creche

Contagem.

Noção de quantidades.

Tempo e espaço (jogos e brincadeiras).

Classificação e seriação.

Empilhar, rolar, transvasar (elemento vazado).

Exploração de objetos e brinquedos, características e propriedades,

possibilidades associativas.

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04 e 05 anos – Pré Escola

História da matemática;

Classificação, seriação e números;

Noções simples e cálculo mental (resolução de problemas);

Relações entre quantificadores: um, nenhum, todos, muito e pouco, o que tem

mais, o que tem a mesma quantidade, o que tem um a mais (sucessor), o que tem

um a menos (antecessor);

Registros de quantidades:

- as diferentes possibilidades de registro e os símbolos numéricos.

Relações entre as quantidades:

- Ideia de juntar quantidades para formar uma quantidade maior (adição);

- Ideia de tirar quantidades de uma quantidade maior (subtração – ideia

subtrativa);

- Ideia de comparar agrupamentos para que fiquem com a mesma quantidade

(subtração/adição – ideia comparativa);

- Ideia de repartir quantidades para que cada grupo fique com a mesma

quantidade (divisão – ideia repartitiva);

- Ideia de distribuir grupos com a mesma quantidade (divisão – ideia subtrativa);

Grandezas e medidas:

- Exploração de diferentes procedimentos para comparar grandezas;

Tempo: dia e noite, manhã, tarde e noite, hoje, ontem e amanhã, dia, semana e

mês – construção do calendário com os dias da semana;

- Duração e sucessão, noções de rápido e lento, marcação de pequenos

intervalos;

Instrumentos de medida de tempo – relógio;

Medida de comprimento: relações entre os objetos a partir de um ponto de

referencia. Noções de tamanho, distancia, altura, largura, comprimento e

espessura;

Massa: relações de objetos a partir de um ponto de referência. Noções

de leve e pesado;

Capacidade: relações de um objeto a partir de um ponto de referência.

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Noção de cheio e vazio;

Espaço e forma: exploração e localização espacial; noções de dentro e

fora, frente e atrás, em cima e embaixo, direita e esquerda; semelhança e

diferença entre as formas geométricas encontradas na natureza;

Figuras geométricas: semelhanças e diferenças entre sólidos geométricos

e figuras planas; quadrado, retângulo, triangulo e círculos.

Metodologia

As crianças na faixa etária de 2 a 5 anos – estão conhecendo e

explorando o mundo, estabelecendo relações com o mesmo.

Uma forma de viabilizar um trabalho prazeroso para criança é

através das brincadeiras infantis, no qual favorece a socialização, cooperação e

respeito mútuo entre os alunos, bem como, incentiva a realização de contagens e

comparações, de forma lúdica. Para tanto, todos os conteúdos serão trabalhados

em situações vivenciadas no seu cotidiano, no qual auxiliarão no processo do

desenvolvimento do raciocínio lógico matemático.

Construção com sucatas, jogos de dramatização, jogos educativos,

blocos lógicos, tangram, o uso do esquema corporal, invenção de situações

problemas, questionamento conduzindo a reflexão das crianças a construírem as

primeiras noções matemáticas, a partir de sua interação com o meio e o objeto nas

relações interpessoais.

Critérios de Avaliação

Cabe ao professor realizar sistematicamente os registros das

observações em sala, referentes aos trabalhos individuais e coletivos, analisando se

a criança propõe e experimenta diferentes formas de registros para comunicar suas

observações, hipóteses e conclusões acerca do conteúdo matemático.

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Bibliografia

CANDIDO, P. (Org.). Coleção matemática de 0 a 6. Porto Alegre: Artes Médicas, 2000. (Brincadeiras infantis nas aulas de matemática, v. 1)

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.

SMOLE, K.S. e Diniz, M.I. (orgs.) Ler, escrever e resolver problemas: habilidades básicas para aprender matemática. Porto Alegre, Artmed, 2001.

5.3.5 Eixo: Natureza e Sociedade

Ementa

O ensino das ciências sociais (disciplina de história e geografia) e

natureza (disciplina de ciências) na Educação Infantil tem como fundamento

desenvolver a identidade e autonomia da criança diante da sociedade e do ambiente

vivido. É a partir dos laços afetivos que elas têm com outras crianças e com os

adultos que se inicia o processo de investigação do mundo. O reconhecimento das

semelhanças e diferenças entre as pessoas contribui para o esclarecimento de si

mesmo.

Objetivos

Encaminhar a criança para a compreensão do seu eu e a percepção do outro e do

ambiente, neste sentido contribuir para uma maior integração da mesma com o

seu ambiente e com a sociedade da qual faz parte.

Explorar o ambiente, relacionando-se com as pessoas, estabelecendo contato

com pequenos animais, com plantas e com objetos diversos, manifestando

curiosidade e interesse.

Levar a criança a perceber sua subjetividade para construção de sua identidade

enquanto grupo escolar, familiar e comunitário.

Levar a criança perceber sentimentos, sensações e valores presentes na cultura

surda e na cultura ouvinte.

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Conseguir perceber através de fontes históricas (fotografias) relações e

representações de grupos.

Conteúdos

02 E 03 Anos – Creche

Identidade pessoal: Identidade e cultura surda.

Grupo familiar: pessoas que formam o grupo familiar.

Grupo escolar: pessoas que formam o grupo da escola.

Organização dos grupos e seu modo de ser.

04 E 05 Anos – Pré Escola

O habitat e seus elementos:

os diferentes tipos de moradia;

as relações sociais;

As necessidades humanas: alimentação, vestuário, transporte, meios de

comunicação, lazer e trabalho, etc.;

O ambiente familiar da criança.

Espaço Escolar:

trajeto escolar/arredores;

espaço físico;

componentes da escola e funções: direção, professores, etc.;

relação intra-escolar – atividades cooperativas.

Elementos da natureza:

O meio natural e cultural (paisagem): ar, água, vegetais, animais, luz e calor do

sol, solo.

Consciência corporal e meio ambiente.

Exploração do meio ambiente: seres vivos, animais, plantas, noções de

preservação.

Relações de interdependência entre seres vivos: alimentação, vestuário, cadeia

alimentar;

Transformação e interação da matéria: água (onde é encontrada, formas que ela

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se apresenta), importância.

Saúde:

Higienização;

saúde mental e psíquica;

alimentação.

Metodologia

As atividades cotidianas das crianças devem ser o suporte para que

ela assimile a ideia de identidade e autonomia, algo que se constrói a partir de

hábitos, valores e tradições.

As atividades referidas a tempo e situações climáticas de acordo

com faixa etária, serão tratadas de maneira lúdica. Partindo das necessidades

humanas básicas, o professor realizará atividades dialógicas, expondo perguntas

sobre moradia, alimentação, vestuário, higiene e lazer.

Para se trabalhar valores diferenciados e hábitos distintos é preciso

que se tome como fonte de aprendizagem tudo o que rodeia a vida da criança:

brinquedos, objetos pessoais, hábitos e costumes e, a partir do exame sobre outros

elementos que são caracteristicamente diferentes, e que pertencem a outro colega,

estabelecer análises e conclusões sobre diferenças biopsicossocial, procurando ter

como resposta a aceitação do outro e de seu universo. Além disso, é necessário

que o professor use estratégias que reforcem noções de cronologia, sucessão e

ordenação temporal, duração, simultaneidade e multilinearidade temporais.

Critérios de Avaliação

Avaliações diagnósticas, contínuas, intrinsecamente relacionadas

aos conteúdos e metodologia.

Quanto à realização de experimentos e pesquisas de campo, faz-se

necessário observações e registros sistemáticos dando “feedback” ao professor e

aluno.

Bibliografia

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BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3 v.

PARANÁ. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.

PARANÁ. Secretaria.-Seminários Regionais de Educação Infantil. Curitiba: SEED, ago. 2006. (Textos de Grupos de Estudos).

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6 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR DAS CLASSES DE DUPLA

DEFICIÊNCIA

Ementa

O programa está voltado aos educandos com surdez associada à

deficiência mental leve, quando a surdez for severa ou profunda. Dessa forma serão

organizadas turmas, cujas classes serão denominadas de “Classe de Dupla

Deficiência”.

A formação da Classe de Dupla Deficiência tem como proposta

acadêmica o desenvolvimento biopsicossocial do educando, considerando suas

limitações e visando garantir o seu desenvolvimento integral.

Há de se observar a necessidade de redirecionamento

paradigmático, apresentando uma proposta aberta, destacando-se aquelas que

enfatizam a interação social, valorizando a pessoa, respeitando suas possibilidades.

Objetivo

A Classe de Dupla Deficiência visa atender educandos com surdez

severa ou profunda associada à deficiência mental leve, proporcionando aos

mesmos uma melhor condição de vida e desenvolvimento de sua capacidade

cognitiva.

Conteúdos

Os conteúdos trabalhados não diferem daqueles propostos para a

Educação Infantil e séries iniciais do Ensino Fundamental, apenas se faz

adaptações, atendendo as necessidades do grupo ou mesmo individuais.

Abordam o domínio de conceitos básicos de leitura,interpretação de

funções cognitivas que propiciem o desenvolvimento do raciocínio mais elaborado

(possíveis) à aplicação no cotidiano. A parte acadêmica considera, como dito

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anteriormente, todos os aspectos das adaptações curriculares e, busca contemplar

uma educação voltada à melhoria da qualidade de vida.

É necessário ressaltar que a linguagem materna do surdo, a

LIBRAS, será respeitada e todos os conteúdos serão trabalhados usando

preponderantemente essa forma de se comunicar.

Metodologia

Para atendimento voltado aos educandos com dupla deficiência

definimos metodologias de trabalho a serem utilizadas, apresentando uma evolução

gradativa de dificuldades e primando pelo trabalho interdisciplinar e pela

contextualização. Assim, teoria e prática são aplicadas ao cotidiano do educando.

O plano de trabalho docente do professor deverá garantir ao

educando a compreensão do “porque” realizar determinadas atividades e em

consequência, ter prazer na sua realização.

Dentre as várias formas de encaminhamento, citamos alguns:

. Na área de ciências, o trabalho deverá organizar-se de forma a garantir o

desenvolvimento por meio de um trabalho integrado, vivo e prático. A parte

experimental leva o educando a trilhar os passos do método científico,

observando, praticando, vivenciando, reconhecendo problemas, formulando

hipóteses, executando experimentos, registrando e se possível, tirando

conclusões, relacionando-os e aplicando-os na vida prática.

. A área de português trabalha de forma interdisciplinar. Dessa forma trabalhará

relatos de experiências pessoais, o vocabulário a ser utilizado, a compreensão e

interpretação do conteúdo exposto.

. Na matemática, o trabalho deverá representar sempre um desafio na resolução de

problemas cotidianos ou situações significativas reais: cores, tamanhos,

quantidade, numerais, medidas, temperaturas, textura, orientação temporal,

espacial, desafios descobrindo a adição, subtração, as ideias de multiplicação e

divisão.

. Na geografia o espaço na sala, grupos sociais, de convívio e o estudo de

temáticas ambientais: reciclagem, preservação da flora e fauna; cuidados com

ambientes através de hábitos saudáveis e comportamentos respeitosos.

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. A área de história trabalhará valores e regras de convivência social; datas

comemorativas; identidade e cultura surda.

Como forma alternativa de encaminhamento, o trabalho com

projetos é uma proposição que representa uma construção prazerosa e dinâmica,

onde o professor irá propor temas relacionados à vivência do educando, podendo

instigar sua curiosidade, a exploração, a pesquisa, possibilitar resoluções de

problemas colocado pela realidade física e social.

Quando ocorrer, os projetos serão aplicados de forma

interdisciplinar, durante o ano letivo, sendo observado a proposta sugerida por

Gandini à execução dos mesmos, ou seja, definindo-se blocos de conteúdos.

Para o sucesso no ensino/aprendizagem, pode-se utilizar atividades

pedagógicas lúdicas diversificadas, visando o desenvolvimento de pensamento, da

imaginação e das experiências criadas e desenvolvimento da capacidade de

reagir,expressar-se, promovendo habilidades intelectuais de compreensão e

interpretação.

Avaliação

A avaliação dos educandos deve ser constante, repensando e

reformulando metodologias de ensino para que os mesmos tenham sucesso na

aprendizagem. É necessário considerar suas necessidades, realidades e

potencialidades, avaliando os seus avanços individuais não deixando que recaia

sobre suas dificuldades – o que caracteriza a educação como um fim em si mesma.

O registro das avaliações será apresentado através de Pareceres

Descritivos Semestrais, semelhantes aos pareceres das séries iniciais do Ensino

Fundamental.

Bibliografia

BRASIL. Ministério da Educação e Desporto. Secretaria de Educação Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF, 1998. 3 v.

PARANÁ. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.

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______. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do Estado do Paraná: Educação Física. Curitiba: SEED, 2006.

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7 IMPLANTAÇÃO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS

7.1 JUSTIFICATIVA

A implantação do Ensino Fundamental de nove anos justifica-se pela

alteração na LDBEN n° 9394/96, em seus artigos 6°, 32 e 87, ocorrida pela Lei

Federal n° 11.274 de 06/02/06, a Resolução n° 03 de 03/08/05 da CNEB, e a

Deliberação n° 03/06 – CEE com a obrigatoriedade do Ensino Fundamental, aos 06

(seis) anos de idade, com duração de nove anos.

7.2 CRONOGRAMA

7.2.1 Organização Curricular:

Nomenclatura indicada pelo CNE para a Educação Infantil e Ensino Fundamental

Etapa de Ensino Faixa Etária Prevista Duração

Educação Infantil Até cinco anos de idade

Creche Até três anos de idade

Pré-Escola 4 e 5 anos de idade

Ensino Fundamental Até 14 anos de idade 9 anos

Anos Iniciais De 6 a 10 anos de idade 5 anos

Anos Finais De 11 a 14 anos de idade 4 anos

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Organização nos Sistemas do Ensino Fundamental

Ensino Fundamental de

Resolução n° 3 CNE/CEB

Organização nos

Sistemas

ANOS

INICIAIS

1º ano

1º Ciclo 2º ano

3º ano

4º ano

2º ciclo 5º ano

ANOS

FINAIS

6º ano 5ª série

7º ano 6ª série

8º ano 7ª série

9º ano 8ª série

ANO ANO ESCOLAR

2010 1º ano

2011 2º ano

2012 3º ano

2013 4º ano

2014 5º ano

2015 6º ano

2016 7º ano

2017 8º ano

2018 9º ano

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7.2.2 Ações de Implantação

CRONOGRAMA DE AÇÕES PARA IMPLANTAÇÃO EM 2010

Ações Prazos

Proposta pedagógica (conteúdos, metodologia e avaliação)

Início do ano letivo de 2010

Reorganização do projeto político-pedagógico setembro de 2010

Adequação do espaço físico 30 de janeiro de 2010

Adequação do mobiliário, equipamentos, acervo bibliográfico, material didático

30 de janeiro de 2010

Formação continuada para os profissionais da educação

Fevereiro de 2010 a dezembro de 2010

Adequação dos Recursos Humanos 30 de janeiro de 2010

Implantação do 1° ano do Ensino Fundamental de 9 anos

1° dia letivo de 2010

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7.2.3 Matriz Curricular

NRE: 18 MUNICÍPIO: 1380- LONDRINA

ESTABELECIMENTO: 03256 – INSTITUTO LOND. EDC. SURDOS, CE-EIFM ENT. Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 0009 – Ensino Fundamental – SÉRIES/ANOS FINAIS TURNO: MANHÃ ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – SIMULTÂNEA (EM TRÂMITE) MÓDULO: 40 SEMANAS

Disciplinas

SÉRIES/ANOS

5ª/6 6ª/7 7ª/8 8ª/9

B A S E N A C I O N A L C O M U M

ARTE CIÊNCIAS EDUCAÇÃO FÍSICA ENSINO RELIGIOSO GEOGRAFIA HISTORIA LINGUA PORTUGUESA MATEMATICA

2 3 2 1 3 2 4 4

2 3 2 1 2 3 4 4

2 3 2 - 3 3 4 4

3 3 2 - 2 3 4 4

SUB-TOTAL 20 20 21 21

P D

L.E.M.- INGLES LIBRAS

2 2

2 2

2 2

2 2

SUB-TOTAL 4 4 4 4

TOTAL GERAL 24 24 25 25

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8 PROPOSTA PEDAGÓGICA DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

8.1 1º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS – FASE INTRODUTÓRIA

Pressupostos Teóricos

O 1° ano do Ensino Fundamental tem como meta ampliar o universo

cultural da criança por meio de ações que lhe estimulem a explorar o mundo,

acendam a sua imaginação com novos conhecimentos e a ajudem a se conhecer e

a conviver melhor ao estabelecer relações cognitivas e sociais.

Criar, imaginar, transformar, transgredir, experimentar, passar do real

para o imaginário, todas são atividades priorizadas nessa etapa da escolaridade. A

aprendizagem se efetiva na medida em que a criança se mobiliza ativamente para

dar significado ao que desconhece, apropriando-se daquilo que faz parte de seu

meio cultural.

Em sintonia com essa perspectiva educacional, o projeto pedagógico

desenvolvido no Colégio Estadual do ILES para o 1° Ano do Ensino Fundamental de

nove anos propõe atividades significativas e desafiadoras, capazes de impulsionar o

desenvolvimento da criança, ampliando suas experiências e práticas sócio-culturais,

intermediando as relações dela com situações que provoquem trocas e descobertas.

Além disso, busca-se favorecer a expressão por meio de diferentes

linguagens e articular as várias áreas do conhecimento de forma flexível e receptiva

ao novo e ao imprevisível.

O currículo do 1° ano está organizado por disciplinas: LIBRAS,

Língua Portuguesa, Matemática, Ciências, Histórias, Geografia, Arte e Educação

Física, numa visão interdisciplinar. A proposta didática de integração de todas as

disciplinas tem por centro a linguagem, em todas as suas formas (verbal,

matemática, escrita gráfica, plástica e corporal), por ser graças a ela que a criança

conhece o mundo e o constrói.

A integração entre as áreas do conhecimento permite ao aluno

fortalecer o seu processo de aprendizagem, ao propiciar uma visão sistêmica da

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realidade.

O conteúdo das Ciências Sociais (história e geografia) ajuda a

criança a refletir sobre os grupos humanos, suas relações, suas histórias, suas

formas de se organizar e de viver em diferentes épocas e locais.

Na área de Ciências Naturais, são propostas atividades que

desafiam e ampliem a curiosidade. A criança é estimulada a observar, levantar

hipóteses, simular, experimentar e debater para construir o seu saber sobre

fenômenos físicos e químicos, sobre os seres vivos e a relação do homem com a

natureza. Amplia, assim, seus conhecimentos científicos, estabelecendo relações

dos conceitos dessa área com suas ações cotidianas.

As Noções Lógico-Matemáticas são construídas com base nas

relações que a criança faz entre todos os tipos de objetos, eventos e ações,

identificando as semelhanças e as diferenças entre eles, classificando, ordenando e

seriando. Ela aprende a operar com quantidades e a registrar situações problema,

sempre de forma espontânea e dirigida, usando a linguagem matemática.

A Educação Física, enquanto ciência, tem no corpo em movimento

as diversas expressões corporais do homem em suas relações sociais. Desta forma

acreditamos que esta disciplina deva trabalhar com o corpo em movimento sob uma

visão histórico crítica, rumo a uma sociedade pretendida, fazendo parte da educação

institucionalizada.

A Arte dará ao aluno as condições de traduzir a leitura da realidade,

o conhecimento, a compreensão do mundo humano que se quer refletir e expressar.

Através da LIBRAS o professor criará situações que favoreçam o

maior contato com a linguagem e por decorrência com o real, visto que a

compreensão que construímos sobre o real se dá linguisticamente.

Alfabetizar e letrar são duas ações distintas, mas inseparáveis. A

criança aprende a ler e a escrever no contexto das práticas sociais da leitura e da

escrita. Ao dominar esta tecnologia que envolve conhecimentos e destrezas do

Sistema Alfabético de Escrita, ela pode se expressar e se comunicar melhor nas

situações em que precisa ler e produzir textos.

As práticas e as concepções adotadas pela proposta pedagógica, ao

introduzir a criança no mundo da escrita procuram garantir a ela o direito de ler,

compreender e produzir textos e os compartilhar socialmente como cidadã.

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8.2 CONTEÚDOS DO 1° ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL DE 9 ANOS

8.2.1 Arte

Leitura das Qualidades Plásticas dos Objetos e da Realidade

1. Análise histórica do modo de relações dos homens com os objetos e a realidade:

Características da Forma e do Espaço em relação à:

Posição:

horizontal,

vertical.

proporção – tamanho.

movimento – repetição.

2. Análise dos Modos de Compor:

Leitura da Composição Plástica: Ilustrações, cartazes, placas, obras de arte, etc.

Saber Estético

Elementos visuais: forma, linha (contorno), cor, textura.

Composição:

- Bidimensional (2 dimensões): desenho, pintura, colagem, etc.

- Tridimensional (3 dimensões): modelagem, maquete, dobradura, etc.

Trabalho Artísticos

Expressar a leitura dos objetos e da realidade através da linguagem plástica.

8.2.2 Ciências

Noções De Astronomia

Sol: fonte primária de energia

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luz

calor

Movimento da Terra

noções de movimento

referencial

com relação ao sol: nascente e poente

Outros corpos celestes

iluminados: satélites/planetas, etc.

estrelas

Como o homem se utiliza do conhecimento do universo para satisfazer sua

necessidade.

Transformação e Interação da Matéria e Energia

Ecossistema: relações de interindependência (sol, água, solo, ar, seres vivos).

Água e Ecossistema:

Onde é encontrada.

Ciclo da água (as diferentes formas em que ela se apresenta).

Água: propriedades e importância.

Como o homem a utiliza para satisfazer suas necessidades.

Solo e Ecossistema:

Composição do solo (rochas, minerais, húmus).

Relações entre o solo e a água (evaporação, dissolução, erosão...)

Relações entre o solo e o ar.

Como o homem utiliza o solo para satisfazer suas necessidades.

Ar e o Ecossistema:

Atmosfera – condição de vida.

Vento – aquecimento/resfriamento.

Ar e os seres vivos: fotossíntese e respiração – cadeia alimentar.

Como o homem utiliza o ar para satisfazer suas necessidades.

Seres Vivos

Vegetais e o Ecossistema.

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Características gerais.

Diversidade

Vegetais superiores

órgãos vegetativos: raiz, caule, folha – relações com o meio e com o homem.

órgão de reprodução: flor, fruto e semente – relações com o meio e com o

homem.

Animais e Ecossistema:

Características gerais.

Diversidade

Grandes grupos: vertebrados/invertebrados

características básicas

relações com o meio

relações com o homem

Homem:

Características gerais

Trabalho (ação do homem na natureza).

Saúde e Melhoria da Qualidade de Vida

O sol e a saúde do homem

Clima: seco/quente - úmido/temperado/frio

Vestuário (necessidade do homem)

Os animais (proteção: pelo, pena...)

Poluição e contaminação da água

Poluição e contaminação do solo

Poluição e contaminação do ar

Os vegetais e a saúde do homem

Os animais e a saúde do homem

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8.2.3 Educação Física

Ginástica – Dança – Jogos

Ginástica de solo: rolamento (cambalhota); roda; vela; avião;

Dança: brinquedos cantados; cantigas de roda; danças populares; organização e

orientação temporal (pressupostos do movimento);

Jogos de imitação: - formas básicas de movimento (pressupostos dos

movimentos); condutas neuro-motoras;

Jogos de construção: coordenação fina

- óculo manual

- óculo pedal

coordenação ampla

coordenação viso-motora (pressupostos do movimento)

- equilíbrio

- lateralidade

- lateralização

- organização e orientação espacial

Jogos simbólicos:

escontração

coordenação fina: músculo facial

organização e orientação temporal

estruturação espaço-temporal

percepções: pressupostos do movimento táteis ; visuais; auditivas; olfativas

habilidades perceptivo-motoras

dramatização

Jogos rítmicos:

o ritmo próprio do corpo

expressão corporal

postura – pressupostos do movimentos

atitude

respiração

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Obs.: Os jogos recreativos poderão ser acrescentados na medida em que haja

necessidade de se intensificar o trabalho com os pressupostos do movimento.

8.2.4 Geografia

O Habitat do Homem

I – A Superfície Terrestre é o Meio Ambiente do Homem.

Os elementos do habitat humano (as águas, atmosfera, litosfera, os seres vivos,

os objetos que são frutos do trabalho humano).

Por que e como os homens modificam e produzem o seu meio ambiente:

- o trabalho social

- a satisfação e criação de necessidades.

- As necessidades humanas: alimentação, vestuário, transporte, abrigo, etc.,

na perspectiva das relações sociais de produção.

2 - Escola como Espaço de Relações

Os elementos que fazem parte da escola.

As relações de trabalho na escola.

O espaço dos arredores da escola.

O trajeto escola-casa.

8.2.5 História

Unidade Temática: Introdução ao Estudo das Sociedades.

Temas: As Relações Individuais e Coletivas.

I – História do aluno: cronologia, criação e satisfação das necessidades; origem das

coisas que o aluno precisa (quem faz, como faz, com o que faz, para que faz).

II – História da família: origem, criação e satisfação das necessidades; origem das

coisas que a família precisa (quem faz, o que faz, como faz, para que faz).

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III – Os homens do nosso tempo: história de diferentes homens: os trabalhadores

anônimos, homens de todas as classes, todos que fazem a história do nosso

tempo; criação e satisfação das necessidades, origem das coisas que os homens

precisam (quem faz, o que faz, como faz, para que faz).

8.2.6 Língua Portuguesa- L2

Comunicação e Expressão

Oralidade: exposição espontânea da Língua Portuguesa na oralidade, em

situações que envolvam a percepção da fala como um todo; movimento labial,

emissão da voz, emissão de palavras; respeitando a predisposição individual e

desenvolvimento da comunicação oral.

Leitura e Escrita

Leitura e escrita de palavras, frases e pequenos textos significativos da Língua

Portuguesa.

Uso do alfabeto digital e do alfabeto da Língua Portuguesa, na construção e

interação com palavras significativas.

Apoio da primeira língua (LIBRAS) e de figuras para expressão do significado do

vocabulário da Língua Portuguesa.

Domínio gradativo dos aspectos formais da escrita da Língua Portuguesa;

formação de palavras e frases e pequenos textos.

Domínio ortográfico da expressão de leitura e escrita apresentadas em letras:

caixa alta, imprensa, cursiva, maiúscula e minúscula.

Leitura e interpretação de pequenos textos com apoio da L1 (LIBRAS).

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8.2.7 Matemática

Classificação , Seriação e Números

Classificações e seriações:

a) segundo critérios das crianças

b) segundo critérios dados pelo professor

Relações entre quantificadores:

um, nenhum, alguns, todos, muito e pouco; o que tem mais, o que tem menos, o

que tem a mesma quantidade; o que tem um a mais (sucessor) o que tem um a

menos (antecessor).

Registro de quantidades:

ideia de juntar quantidades para formar uma quantidades para formar uma

quantidade maior (Adição);

ideia de tirar quantidades de uma quantidade maior (Subtração – Ideia

Subtrativa);

ideia de colocar quantidades para formar uma quantidade dada (Subtração – Ideia

Aditiva);

ideia de comparar agrupamentos para que fiquem com a mesma quantidade

(Subtração – Ideia Comparativa);

ideia de repetição de grupos com a mesma quantidade (Multiplicação);

ideia de repartir quantidades para que cada grupo fique com a mesma quantidade

(Divisão – Ideia Repartitiva);

Ideia de distribuir grupos com a mesma quantidade (Divisão – Ideia Subtrativa).

Medidas

Tempo:

- dia e noite, antes, durante, depois, agora;

- duração e sucessão, noções de rápido e lento; marcação de pequenos intervalos

de tempo – palmas, batidas de pé, etc.;

- dia, semana e mês; construção do calendário com os dias da semana;

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- sequência temporal; logo após, muito depois, muito antes, um pouco antes, agora;

- divisão do tempo: manhã, tarde e noite;

- Hoje, ontem, amanhã:

- instrumentos de medida de tempo (relógio de sol, ampulheta, relógio);

necessidade de padrão: hora.

Valor:

- identificação e uso de cédulas e moedas.

- Comprimento – relações entre os objetos a partir de um ponto de referência: -

noções de tamanho (pequeno, grande, médio), distância (perto e longe), altura

(alto e baixo) largura (largo e estreito), comprimento (curto e comprido),

espessura (fino e grosso) medidas arbitrárias (palmo, pé, passos, etc.),

necessidade de padrão (metro);

- Massa – relações entre os objetos a partir de um ponto de referência: noções de

leve e pesado, medidas arbitrárias (saquinhos, caixas, etc.), necessidade do

padrão (grama).

- Capacidade – relações entre objetos a partir de um ponto de referência: noções de

cheio e vazio, medidas arbitrárias (copinhos, garrafas, etc.), necessidade de

padrão (litro).

Geometria

A Criança e o Espaço:

- Exploração e localização espacial;

- Noções de: dentro, fora, vizinhança, fronteira, atrás, na frente, em cima, embaixo,

à direita, à esquerda, entre e o meio.

- Semelhança e diferença entre as formas geométricas encontradas na natureza,

nos objetos construídos pelo homem e nos sólidos geométricos.

- Classificação dos sólidos geométricos de acordo com sua superfície: plana (não

rolam) e curva (rolam).

- Planificação dos sólidos através do contorno das faces.

- Semelhança e diferenças entre sólidos geométricos e figuras planas.

- Classificação das figuras planas: quadrados, retângulos, triângulos e círculos.

8.2.8 LIBRAS

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Aquisição de conceitos linguísticos, tendo a LIBRAS como primeira língua:

Família

História do ILES

Cuidado com o meio ambiente

Hábitos de higiene

Datas comemorativas

Vestuário

Alimentação

Animais

Natureza

Histórias infantis

Encaminhamentos Metodológicos

A ação pedagógica para o educador e para o aluno passa

necessariamente pela relação que cada um estabelece com o próprio conhecimento.

Sem dúvida, quando o professor ensina algo ele não está somente ensinando um

conteúdo, mas ensina também, a forma pela qual a criança entra em relação com

este conteúdo pela própria maneira como ensina, como avalia, o que considera

como aprendizagem.

Assim, a ação educacional levar-se-á em conta o processo de

aquisição dos conteúdos pelo aluno para que se tenha clareza das atividades

necessárias, bem como os procedimentos fundamentais que possibilitarão esta

aquisição, para que ocorra uma avaliação concreta. Neste enfoque os conteúdos

devem ser selecionados e sistematizados.

Avaliação

A avaliação da aprendizagem deve ser entendida como processo

contínuo, claro, consciente e sistemático de obter informações, que proporcione um

diagnóstico dos processos dos alunos, de seu desenvolvimento.

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Entendemos que esta avaliação diagnóstica e sistemática possa ser

registrada, para acompanhamento do progresso do educando no processo de

investigação de pesquisa, que vise a transformação, perdendo a conotação de

mensuração, de julgamento, que leva às classificações.

Passamos à organização curricular da proposta do Ensino

Fundamental – 1ª a 8ª séries e 2º ao 9º ano quanto: a ementa, os objetivos, os

conteúdos, a metodologia, a avaliação e a bibliografia.

8.3 CONTEÚDOS DO ENSINO FUNDAMENTAL – 1ª A 8ª SÉRIES E 2º AO 9º ANO

8.3.1 Arte

Ementa

A arte é uma área de conhecimento e linguagem expressada por

meios de composições: visuais, musicais e movimentos corporais que levam o

individuo a ter diferentes formas de pensar de acordo com o momento histórico no

qual se desenvolvam com suas relações sócio-culturais, econômicas e políticas.

Objetivos

Compreender o papel da teoria estética, ter uma referência para o pensar a arte e

seu ensino para que gere conhecimento articulado, saberes cognitivo sensíveis e

sócio-históricos.

Propiciar ao aluno o acesso dos conhecimentos presentes nos bens culturais, por

meio de um conjunto de saberes em Arte que lhe permitam utilizar-se desses

conhecimentos na compreensão das realidades e amplie seu modo de vê-las.

Conteúdos

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1ª SÉRIE (2º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Ponto

Linha

Plano

Cor

Composição bidimensional e tridimensional: desenho; pintura; gravura; dobradura;

modelagem.

Experimentação, utilização e pesquisa de materiais e técnicas artísticas: pincéis;

lápis; giz de cera; papéis; tintas e argila.

2ª SÉRIE (3º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Artes Visuais: ponto; linha; plano; ar; textura; forma.

Composição bidimensional e tridimensional

desenho;

pintura;

gravura;

colagem;

dobradura;

modelagem.

3ª SÉRIE (4º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

qualidades plásticas da forma e do espaço: longe – perto; em cima – embaixo;

central – lateral.

Proporção: tamanho; peso;

Movimento: esquerda – direita; frente – trás; cima – baixo;

pontos de vista: frontal – topo – perfil.

Modos de compor: compreensão da realidade expressa da obra.

Elementos Visuais: Linha – plano – volume – textura – cor monocromática e

policromática;

Qualidades plásticas;

Equilíbrio – harmonia – dinâmica;

Composição bidimensional e tridimensional: Desenho – pintura – colagem

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gravura;

Modelagem – maquete – dobradura – escultura.

Datas comemorativas.

4ª SÉRIE (5º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

análise do modo de relação dos homens com os objetos e a realidade.

Qualidades plásticas da Forma e do Espaço:

Posição – sobreposição, justaposição;

Proporção – peso

Movimento – ascendente - descendente

Pontos de Vista: - frontal – topo – perfil;

Modos de compor: apreciação estética da composição; compreensão da

realidade; expressa na obra.

Elementos visuais: Linha – plano – volume – textura – cor (quente, fria, neutra)

Qualidades plásticas: - equilíbrio – harmonia – dinâmica;

Composição bidimensional e tridimensional: desenho – pintura – colagem –

gravura; modelagem – escultura – dobradura – maquete.

Datas comemorativas.

5ª SÉRIE (6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

análise do modo de relação dos homens com os objetos e a realidade.

Qualidades plásticas da Forma e do Espaço:

Posição: anterior – posterior; interior – exterior.

Proporção: relação das partes com o todo.

Movimento: tensão.

Pontos de vista: frontal – topo – perfil.

Análise da arte na consolidação da sociedade brasileira.

Apreciação estética da composição: compreensão da realidade expressa na obra.

Modos de compor:

missão francesa e a importação de modelos estéticos europeus;

a semana de arte moderna de 1922;

movimentos modernistas.

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Elementos visuais: Ponto – linha – plano – volume – luz – cor – textura.

Qualidades plásticas: equilíbrio – harmonia – dinâmica.

Composição bidimensional e tridimensional: desenho – pintura – mural – mosaico

– vitral – gravura – modelagem – escultura – maquete.

6ª SÉRIE (7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

História da Arte – estudo comparativo dos períodos: Pré-história; história antiga:

Egito / Grécia e Roma.

Artes Visuais: serão otimizados os conteúdos formais próprios e seus elementos.

Elementos visuais: ponto / linha / plano / volume / luz / cor / textura.

Qualidades plásticas: equilíbrio / harmonia / dinâmica.

Composição: Bidimensional e tridimensional.

Teatro: Jogos teatrais; Mímica;

Sempre que possível fazer a relação das diferentes linguagens (artes visuais,

música, dança, teatro) nas interfaces da cultura contextualizando-as

historicamente.

7ª SÉRIE (8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

História da Arte – estudo comparativo dos períodos / modo de compor

Arte cristão primitiva;

Bizantina; Românica;

Gótica;

Renascentista

Artes Visuais: serão otimizados os conteúdos formais próprios e seus elementos.

Elementos visuais: ponto / linha / plano / volume / luz / cor / textura.

Qualidades plásticas: equilíbrio / harmonia / dinâmica.

Composição: Bidimensional e tridimensional.

Teatro: Jogos teatrais; Mímica;

Sempre que possível fazer a relação das diferentes linguagens (artes visuais,

música, dança, teatro) nas interfaces da cultura contextualizando-as

historicamente.

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8ª SÉRIE (9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

História da Arte – estudo comparativo dos períodos / modo de compor

Arte neoclássica

Romântica

Movimentos modernistas

Artes Visuais: serão otimizados os conteúdos formais próprios e seus elementos.

Elementos visuais: ponto / linha / plano / volume / luz / cor / textura.

Qualidades plásticas: equilíbrio / harmonia / dinâmica.

Composição: Bidimensional e tridimensional.

Teatro: Jogos teatrais; Mímica

Sempre que possível fazer a relação das diferentes linguagens (artes visuais,

música, dança, teatro) nas interfaces da cultura contextualizando-as

historicamente.

Encaminhamentos Metodológicos

Os conteúdos selecionados serão trabalhados por meio de aulas

expositivas e interativas, através da análise de produções artísticas e

desenvolvimento de atividades práticas diversas, visando a vivência do aluno na

produção artística como realização de experimentos e atividades plásticas,

confecções de cartazes, desenho, pintura, recortes, colagens, leitura de imagens

(obras de arte, propaganda, televisão, cinema e outras), utilização de recursos áudio

visuais, visita em eventos culturais, pesquisa, relatório. Os trabalhos serão

realizados de forma individual e/ou coletiva.

Avaliação

Na avaliação será considerado o histórico pessoal do aluno e sua

relação com as atividades desenvolvidas em sala de aula, ocorrendo através de

conteúdos trabalhados por meio de imagens, expressões artísticas realizadas

durante a própria situação, quando o professor identifica como o aluno interage com

os conteúdos e transforma seu conhecimento. Assim, como também ao término de

um conjunto de atividades que compõem uma unidade temática, para analisar se a

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aprendizagem ocorreu de forma contínua, teórica e prática formativa.

Bibliografia

BRAGA, A.; REGO, L. TARSILA DO AMARAL. SÃO PAULO: MODERNA, 1999. (Coleção Mestres das Artes no Brasil).

BRIOSHI, G. Arte hoje. São Paulo: FTD, 2003.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Arte e Artes - versão preliminar. Curitiba. SEED, 2006.

8.3.2 Ciências

Ementa

A ciência é um modo de buscar princípios de ordem no mundo

natural, tais como a observação, os experimentos e a estruturação dos dados.

Durante e após a formação do educando espera-se que ele

apresente as seguintes capacidades: compreender a natureza como um todo e o ser

humano. Como agente de transmissão no mundo em que vive; identificar as

relações entre o conhecimento científico e produção científica; compreender a

tecnologia como meio para suprir as necessidades humanas; entender a saúde

pessoal. Social e ambiental de sua sobrevivência; saber ler, observar experimentos e

fazer registros para coleta. Organizar, comunicar, discutir fatos e informações, bem

como, valorizar o trabalho em grupo.

O ensino de ciências tem o desafio de contribuir com formação do

cidadão. Num momento de mudanças e incertezas é cada vez mais evidente a

necessidade de resgatar valores importantes além de priorizar novos valores e

atitudes coerentes com os desafios da sociedade contemporânea.

Conteúdos

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Conteúdos Estruturantes

Tais conteúdos podem ser organizados em temas. Definidos pelo

professor ao desenhar seu planejamento na definição dos temas podem articular-se

dos diferentes blocos. Um mesmo tema pode ser tratado de muitas maneiras.

Escolhendo-se abordagens compatíveis com o desenvolvimento da

classe. Com a finalidade de realizar processos consistentes de ensino e

aprendizagem.

Corpo humano e saúde

Alimentação

Toxinas

Higiene

Atividades físicas

Matéria e energia

Teia e cadeia alimentar

Transformações da matéria

Ciclos físicos, químicos e biológicos

Diferenciação entre matéria e energia

Alimentos

Caloria

Astronomia

Tecnologia

Ambiente

Aquecimento global

Desequilíbrio ecológico

Recursos naturais (água, solo e ar)

Conservação do ambiente

Desenvolvimento sustentável

Doenças

Raios solares

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Sexualidade

Medicação natural

Maquinas

Instrumentos (nuclear / radiológico)

Reprodução artificial

Mediação (química / física)

Tratamentos dos recursos naturais

Microscopia

Tecnologia espacial

Conteúdos Específicos Por Série/ Ano

1ª SÉRIE (2º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Noções de Astronomia: Sol; Terra; aspectos do dia e noite;

Transformação e interação de matéria e energia: água; solo; ar respiração – seres

vivos

Saúde – melhoria da qualidade de vida: higiene (pessoal); alimentação; poluição e

contaminação da água, solo e ar; cuidado e preservação do meio ambiente.

2ª SÉRIE (3º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Noções de Astronomia: Sol – fonte de energia primária; movimento da Terra –

rotação dia e noite; pontos cardeais

Transformação e interação de matéria e energia: água – oceanos, mares, rios,

solo – importância e seres vivos; ar - respiração – seres vivos

homem e o uso racional do solo

composição da água e do ar

Saúde – melhoria da qualidade de vida:

higiene pessoal e de ambiente

poluição e contaminação da água, do solo e do ar: onde, como, por que;

saneamento básico;

lixo – origem e destino

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3ª SÉRIE (4º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Noções de Astronomia

Sol, fonte primária de energia;

movimento da Terra – dia / noite;

translação – estações do ano;

corpos celestes – iluminados e luminosos;

referencial.

Transformação e interação de matéria e energia:

relações de interdependência – sol, água, solo. ar, seres vivos;

ecossistema;

vegetais - diversidade

órgãos vegetativos: raiz, caule, folha;

órgãos de reprodução: flor fruto e semente.

animais – vertebrados e invertebrados;

saúde – melhoria da qualidade de vida:

higiene pessoal – ambiente, alimentos;

vegetais e a saúde;

preservação da flora / fauna;

animais e saúde;

lixo – origem e destino (reciclagem).

4ª SÉRIE (5º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Noções de Astronomia: Sol, fonte primária de energia; Sistema solar;

Lua (fases, eclipses, influência).

Transformação e interação de matéria e energia.

Relações de interdependência – sol, solo, água.

Biosfera – seres vivos, homem.

Ecossistema.

Condições básicas de vida: alimentação; nutrição; digestão; respiração;

circulação;

excreção;

sustentação e locomoção (conceitos básicos)

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proteção – imunização (conceitos básicos)

função de perpetuação da espécie (reprodução – conceitos básicos)

Saúde: melhoria da qualidade de vida

Sol – produção de vitamina D;

higiene dos alimentos;

higiene pessoal;

higiene bucal;

saneamento básico

poluição e contaminação do ar.

5ª SÉRIE (6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Água: Composição química; Utilidade; Ciclo da água

Doenças transmitidas pela água

Poluição / contaminação

Tratamento e preservação

Reciclagem

Estados físicos da água

Composição

Propriedades do ar

Pressão atmosférica

Vento

Previsão do tempo.

Poluição (efeito estufa; aquecimento global; mudanças climáticas)

Doenças transmitidas pelo ar

Camadas atmosféricas – preservação

Utilização do ar e suas camadas

Respiração (fotossíntese – ciclos)

Combustão

Reciclagem

Solo

Regiões da terra

Estrutura da Terra

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Tipos de Rocha

Lixo Orgânico

Compostagem

Componentes do solo

Preservação

Doenças transmitidas pelo solo

Preparo e utilização do solo

Tipos de solo

Intemperismo

Degradação do solo

Poluição / contaminação

Astronomia: Astros; Movimentos terrestres; Movimento Celestes;

Ecologia: Ecossistema;

6ª SÉRIE (7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Origem da Vida

Estrutura dos seres vivos (animal e vegetal)

Diferenciação dos seres (autótrofos e heterótrofos)

Biosfera e ambiente

Cadeia e teia alimentar

Ecossistema (abióticos e bióticos)

Características (células animal e vegetal)

Classificação (vírus e reinos: monera, protista e fungi)

Reino animal (vertebrados e invertebrados)

Reino Plantae (plantas medicinais, fanerógamas e pteridófitos, angiosperma,

gimnosperma)

Espécies exóticas

7ª SÉRIE (8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Diferenças e semelhanças dos sexos

Organização (célula, tecido, órgãos e sistemas)

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Sistema genital

Reprodução (sexuada e assexuada)

Desenvolvimento (mudanças, alimentação, doenças DST)

Métodos anticoncepcionais

Sistema sensorial (5 sentidos), nutrição, coordenação, relação

8ª SÉRIE (9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Química

- Matéria e energia

- Fases da matéria

- Substâncias e misturas

- Propriedades da matéria

- Elementos químicos

- Tabela Periódica

- Ligações químicas

- Funções químicas

- Reaçôes Químicas

- Utilização das substancias químicas no dia dia e nas indústrias.

- Lei das reaçôes químicas (Lavoisier e Proust)

- Radioatividade

- Ácidos

- Bases

- Sais

Física

- Conceitos básicos de energia e suas manifestações

- Movimentos

- Mecânica

- Termologia

- Óptica

- Eletricidade

- Magnetismo

- Ondas

- Acústica

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- Conversão de energia

- Conservação de energia

- Fontes de energias renováveis e não renováveis.

- Propriedades da matéria.

Encaminhamentos Metodológicos

Todo e qualquer conteúdo deverá ser encaminhado por meio de uma

metodologia crítica e histórica de modo a considerar a articulação entre os

conhecimentos físicos, químicos e biológicos. Para isso utilizamos os seguintes

recursos: áudio-visual; exposição dialogada (conversa com os alunos); leitura e

interpretação; trabalho individual e em grupo com exposição de seu trabalho;

laboratório; revistas e jornais; música; teatro; visitas; atividades extraclasse;

palestras; etc.

Avaliação

Para um bom desempenho do aluno e professor a avaliação deverá

ser diagnóstica e contínua:

Observação individual e em grupo

Pesquisa com relatório

Atividades em sala e de casa

Participação em aula e projetos

Avaliação escrita diversas

Maquetes

Cartazes

Seminários

Debates

Feiras culturais

Experiências

Bibliografia

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Ciências para a Educação Básica: ciências. Curitiba: SEED, 2006.

FONSECA, A. Caderno do futuro. São Paulo: IBEP, [s.d].

SALEM, S.; CISCATO, C. A. M.; DE LA LUZ, M. Vivendo ciências. São Paulo: FTD, 2002. v . 1,2,3,4.

VALLE, C. Ciências. Curitiba: Positivo, [s.d.]. (Coleção ciências, 6º, 7º, 8º, 9º).

8.3.3 Educação Física

Ementa

A Educação Física no Brasil está tentando ocupar o lugar que lhe

cabe dentro das ciências.

O caminho não está sendo fácil. Em sua história passou por etapas

filosóficas, como o militarismo e o tecnicismo que lhe deram características de

adestramento e excludente, reflexo da ideologia social de épocas passadas..

Tanto na educação infantil, quanto no Ensino Fundamental e Ensino

Médio, essas transformações históricas propiciam um trabalho mais estruturado,

consciente, maduro e responsável.

Considerando este histórico evolutivo, atualmente a disciplina

Educação Física é a área do conhecimento que se refere a corporalidade.

Firmada no princípio da inclusão voltada para uma consciência

crítica, onde o trabalho, enquanto categoria é também um dos princípios básicos que

garante aos educandos a possibilidade de vivenciar atividades físicas mediante

brincadeiras, jogos, danças,esportes, ginásticas para o benefícios do exercício

crítico da própria cidadania , assim como os ensina a respeitar as limitações de cada

indivíduo e a compreender diferenças de raça, sexo e religião, sempre em favor da

formação humana. Permite uma abordagem biológica, antropológica , sociológica ,

psicológica, filosófica e política das prática corporais justamente por sua constituição

interdisciplinar.

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É parte integrante de uma totalidade composta por interações

sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.

Pretende contemplar a riqueza das manifestações corporais

produzidas, estimulando no aluno à prática de movimentos corporais o

aprimoramento das capacidades cognitivas, objetivas e sociais, promovendo o lazer,

a expressão de sentimento e de emoções, a manutenção, a melhoria da saúde e a

integração social.

Objetivos

Desenvolver habilidades motoras de base;

Aprimorar movimentos corporais;

Vivenciar habilidades esportivas;

Apreciar e participar de trabalhos em grupo e tê-los como fonte de

desenvolvimento social, sem violência, sem preconceito de sexo, raça ou religião,

sempre que possível, mediante atividades lúdicas.

Compreender as possíveis diferenças individuais limitações físicas e ou mentais,

que poderão limitar as atividades em grupo.

Respeitar o próximo e as regras de convivência social.

Adquirir conhecimento básico dos conteúdos teóricos trabalhados;

Reconhecer a necessidade de um estilo de vida ativa, a importância da prática

continuada de atividades física e dos hábitos alimentares saudáveis.

Conhecer as mudanças do próprio corpo, decorrentes do crescimento e do

crescimento motor e sexual.

Conteúdos

Conteúdos Estruturantes – 1ª e 2ª SÉRIES (2º e 3º anos do Ensino Fundamental de

9 anos)

Manifestações esportivas

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Jogos recreativos e cooperativos;

Jogos sensoriais;

Desenvolvimento corporal, construção da saúde elementos articuladores

Jogos populares

Condutas neuro-motoras, condutas motoras de base.

Manifestações ginásticas:

Coordenação motora;

Equilíbrio;

Lateralidade;

Flexibilidade, alongamento;

Postura;

Movimentos naturais

Manifestações estético corporal na dança e no teatro

Atividades rítmicas

Danças folclóricas e populares

Brinquedos cantados

Expressão corporal

mímica

Conteúdos Estruturantes - 3ª e 4ª SÉRIES (4º e 5º anos do Ensino Fundamental de

9 anos)

Esportes / Jogos e Brincadeiras

- Jogos recreativos e cooperativos;

- Jogos sensoriais;

- Desenvolvimento corporal, construção da saúde elementos articuladores

- Jogos populares

- Condutas neuromotoras, condutas motoras de base.

- Esportes recreativos e jogos de destreza.

Ginástica:

- Coordenação motora;

- Equilíbrio;

- Lateralidade;

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- Flexibilidade / alongamento;

- Postura;

- Movimentos naturais e construídos.

Dança

- Atividades rítmicas

- Danças folclóricas e populares

- Brinquedos cantados

- Expressão corporal

- mímica

Conteúdos Estruturantes - 5ª e 6ª SÉRIES (6º e 7º anos do Ensino Fundamental de

9 anos)

Esporte

- Origem dos diferentes esportes e sua mudança na história;

- Princípios básicos dos esportes, regras;

- Elementos básicos constitutivos dos esportes: arremessos, deslocamentos;

passes, fintas;

- O sentido da competição esportiva.

Ginástica:

- Origem da ginástica e sua mudança no tempo;

- Tipos de ginástica.

Brincadeiras, brinquedos e jogos

- Oficina de construção de brinquedos;

- Brinquedos e brincadeiras tradicionais;

- Por que brincamos

- Diferentes manifestações e tipos de jogos.

Dança

- A dança e o teatro como possibilidade de manifestação corporal;

- Diferentes tipos de dança;

- Mímica, imitação e representação;

- Dança popular, regionais e folclóricas;

- Ritmo e suas variações.

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Conteúdos Estruturantes – 7ª e 8ª SÉRIES (8º e 9º anos do Ensino Fundamental de

9 anos)

Esportes:

- Táticas e regras

- Possibilidades dos esportes como atividade corporal

- Práticas esportivas: esportes com e sem materiais e equipamentos

- O esporte como fenômeno de massa

- Ginásticas:

- Cultura da rua, cultura do circo, malabares, acrobacia

- Práticas ginásticas

Brincadeiras, brinquedos e jogos:

- Construção coletiva de jogos e brincadeiras

- Jogos e brincadeiras com e sem materiais

- Diferenças entre jogo e esporte

Dança

- Danças tradicionais e folclóricas

- Desenvolvimento de formas corporais rítmica-expressivas

- Expressão corporal com e sem materiais

Lutas

- Lutas de aproximação

- Capoeira

Encaminhamentos Metodológicos

Mediante aulas práticas, teóricas e eventos, os conteúdos

estruturantes serão aplicados e desenvolvidos pelo método recreativo-formativo.

Com isso, os alunos se desenvolverão naturalmente, harmoniosamente.

Será priorizado a ludicidade, a prática de atividades físicas onde

aprenda a respeitar limites próprios e dos seus próximos.

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Ainda, pretende-se proporcionar ao educando diferentes formas de

comunicação por meio da corporalidade, além de problematizar situações para fazer

com que ele reflita e questione formas de preconceito, domesticação e violência

sobre o corpo.

Avaliação

Inicialmente por meio de testes teóricos e testes motores, será

constatada a base de conhecimento dos alunos, para então, acompanhar a evolução

do processo de ensino/aprendizagem.

A avaliação será um processo contínuo, permanente e cumulativo,

visando identificar os progressos do aluno durante o ano letivo. Para tanto, serão

considerados como critérios de avaliação específicos da disciplina:

Frequentar as aulas teóricas e práticas, demonstrando interesse e colaboração no

decorrer do processo de ensino / aprendizagem

Participar efetivamente das atividades práticas (respeitando suas limitações)

Participar de eventos esportivos e culturais

Elaborar, apresentar e entregar trabalhos de pesquisa e também relatórios de

atividades com argumentação reflexiva e/ou crítica dos respectivos temas

sugeridos

Responder questionamentos escritos que possam refletir à aprendizagem

incorporada pelo aluno

Auto-avaliação para que o próprio aluno possa pensar e avaliar a importância da

atividade física no seu cotidiano

Recuperação paralela: visa recuperar paralelamente os conteúdos trabalhados.

Ocorre durante o processo de ensino / aprendizagem, mas com metodologia

diferenciada, cuja finalidade é oportunizar novamente a compreensão e

apropriação dos temas.

Bibliografia

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental: versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.

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______. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.

8.3.4 Ensino Religioso

Ementa

A disciplina de Ensino Religioso intenciona a compreensão

epistêmica dos aspectos espaciais que configuram a cultura das tradições religiosas.

A partir da concepção e reconhecimento dos dados que estabelecem pontos de

contato entre o homem e suas ideias sobre o divino, caracteriza a forma específica

de cada religião sacralizar o espaço.

Objetivos

Fazer com que compreenda que cada religião se organiza de maneira bastante

especial, peculiar e divide funções e papéis entre as pessoas que fazem parte da

estrutura de sua organização.

Sensibilizar, pelo conhecimento deste aspecto humano, a religiosidade e que as

pessoas dependem umas das outras, interrelacionando-se e organizando-se na

construção dos objetivos arquitetados e postos na realidade escolhida e seguida.

Conteúdos

5ª SÉRIE (6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

PAISAGEM RELIGIOSA - a materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é

aprendida através dos sentidos. É a exterioridade do Sagrado e sua concretude,

os espaços Sagrados.

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO - a apreensão conceitual através da razão,

pela qual concebe-se o Sagrado pelos seus predicados e reconhece-se a sua

lógica simbólica. É entendido como sistema simbólico e projeção cultural.

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TEXTO SAGRADO - a tradição e a natureza do Sagrado enquanto fenômeno.

Neste sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições

Orais Sagradas e dos Mitos.

6ª SÉRIE (7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

UNIVERSO SIMBÓLICO RELIGIOSO: os significados simbólicos dos gestos,

sons, cores e textos; Dos rituais; Dos mitos; Do cotidiano; Arquitetura religiosa, os

mantras, os objetos, etc.

RITOS: celebrações das tradições e manifestações religiosas; Os ritos de

passagem; Os mortuários; Os propiciatórios;

AS FESTAS RELIGIOSAS: eventos organizados por diferentes grupos religiosos

Peregrinações; Festas familiares; Festas dos templos; Datas comemorativas.

VIDA E MORTE: respostas elaboradas para a vida além da morte nas diferentes

tradições e manifestações religiosas e sua relação com o sagrado; O sentido da

vida nas tradições e manifestações religiosas; A reencarnação; A ressurreição;

Além da morte – vida dos antepassados, etc.; Judaísmo; Cristianismo; Islamismo.

Encaminhamentos Metodológicos

Os conteúdos serão ministrados a partir de oficinas, debates, jogos,

textos, dramatização, vídeo, cartazes e outros. Utilizando uma linguagem científica e

não a religiosa, entendendo que os conteúdos de ensino religioso devem ser

trabalhos enquanto conhecimento da diversidade sociopolítico e cultural.

Avaliação

Tomar como critério de avaliação de maneira geral, a resposta à

alguns questionamentos sobre cada educando:

O aluno expressa uma relação respeitosa com os colegas de classe que tem

opções religiosas diferentes da sua?

O aluno aceita as diferenças de credo ou expressão de fé?

O aluno reconhece que o fenômeno religioso é um dado de cultura e identidade

de cada grupo social?

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O aluno emprega conceitos adequados para referir-se às diferentes

manifestações do Sagrado?

Bibliografia

BIACA, V. et al. O sagrado no ensino religioso. Curitiba: SEED, 2006. (Cadernos pedagógicos do Ensino Fundamental, v. 8)

8.3.5 Geografia

Ementa

A Geografia propõe uma análise sobre a ação do homem no espaço

geográfico. O homem realiza o papel de agente transformador da natureza, em prol

de interesses econômicos, sociais e políticos.

A importância dessa disciplina está no fato de que todos os

acontecimentos do mundo têm uma dimensão espacial, onde o espaço é a

materialização dos tempos da vida social. Será tema geral de estudo para o aluno

do Ensino Fundamental o Espaço Geográfico, enquanto o produto social, dado num

tempo, sociedade e lugar específico, que concentram em si, atos da vida cotidiana.

Portanto, o espaço é resultado da integração de elementos físico/natural e

humano/social.

Cabe ao professor o papel de mediador, fornecendo os

conhecimentos específicos da disciplina e criando estratégias que permita ao aluno,

uma leitura crítica e questionadora do meio em que vive no espaço geográfico,

construindo assim a sua aprendizagem.

O professor construirá o seu conhecimento a partir da reflexão de

sua prática pedagógica e na relação aluno-professor.

Por ser uma escola de educação bilíngue, sendo a Língua

Portuguesa a segunda língua e a LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais - a primeira

língua, a língua de instrução será a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Dessa

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forma, o processo ensino-aprendizagem, considerará as especificidades do aluno

surdo, observando o grau de surdez (leve, moderada, profunda), a subjetividade

(história de vida, conflitos, comunicação) e a cultura surda.

A metodologia e a avaliação caracterizam-se como um constante

retomar de conceitos sempre a partir da problematização e sistematização dos

conteúdos. Dar-se-á ênfase no processo, na reelaboração e mudança de atitude na

prática cotidiana.

Objetivos

Enfocar o aluno como cidadão consciente e agente transformador do espaço

geográfico.

Analisar o espaço como resultado da integração de elementos físico/natural e

humana/social.

Fornecer aos alunos conhecimentos específicos da Geografia, respeitando a

LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais.

Ler e interpretar criticamente o espaço sem deixar de considerar a diversidade

das temáticas geográficas e suas diferentes formas de abordagem.

Possibilitar a prática de pensar os fatos e acontecimentos de vários

determinantes, entre os quais se encontra o espacial.

Desenvolver a capacidade de apreensão da realidade do ponto de vista do aluno

e da sua espacialidade.

Utilizar diferentes fontes de informação para a construção da aprendizagem.

Utilizar mapas e globo terrestre para localizar e interpretar a representação do

espaço geográfico.

Conteúdos

1ª SÉRIE (2º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Geopolítica

Meio ambiente e desenvolvimento

A Dimensão sócio-ambiental

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paisagem natural (elementos que compõe o meio ambiente)

paisagem modificada (moradia, vizinhança, espaço escolar);

desmatamento e preservação.

2ª SÉRIE (3º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Geopolítica

Meio ambiente e desenvolvimento

A Dimensão sócio-ambiental

ambiente urbano e rural;

paisagem dos meios ambientes;

desmatamento e preservação

fauna e flora.

A Dinâmica Cultural e Demográfica

a cultura surda;

a cultura afro.

3ª SÉRIE (4º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

A Dimensão Econômica da Produção no Espaço

os setores da economia

A Dimensão sócio-ambiental

espaço do município e sua relação com outros espaços;

localização dos espaços: município, estado e país.

Geopolítica

cartografia: mapa do município e seus distritos;

relevo, hidrografia e vegetação.

4ª SÉRIE (5º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

A Dimensão Econômica da Produção do / no Espaço

a industrialização do Paraná;

a urbanização dos espaços urbanos;

a agroindústria;

relações nos espaços rurais do Paraná;

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Paraná espaço urbano e industrial.

5ª SÉRIE (6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

A Dimensão Econômica da Produção no / do Espaço

os setores da economia

agroindústria

Geopolítica

Meio ambiente e desenvolvimento

As transformações no tempo e a sociedade

A Dimensão Sócio-ambiental

cartografia;

as eras geológicas;

os movimentos da Terra no Universo e suas influências (rotação e translação);

classificação, fenômenos atmosféricos e mudanças climáticas;

a dinâmica da natureza;

paisagem natural e modificada;

rios e bacias hidrográficas.

A Dinâmica Cultural e Demográfica

o homem e a natureza;

o homem transformando a natureza.

6ª SÉRIE (7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

A dimensão econômica da produção do / no Espaço

sistema de produção industrial;

sistema de circulação de mercadorias, pessoas, capitais e informações.

Geopolítica

Estado, Nação e Território;

a construção e a formação do território brasileiro;

cartografia (localização do Brasil e seus estados);

regiões brasileiras.

Dimensão sócio-ambiental

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O ambiente urbano e rural;

Movimentos sócio-ambientais;

Ocupação de áreas irregulares.

Dinâmica Cultural e Demográfica

êxodo rural;

urbanização e favelização;

fatores e tipos de migração e suas influências no espaço geográfico;

estrutura etária;

a identidade nacional;

movimentos sociais.

7ª SÉRIE (8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

a dimensão econômica da produção do / no Espaço

os recursos minerais, a agricultura, a indústria e o trabalho;

os minerais e a produção industrial como uma das formas de dominação.

Geopolítica

desigualdades dos países: Norte e Sul;

recursos energéticos;

políticas ambientais;

as políticas agrícolas e a agroindústria;

cartografia (Continentes e a América);

organização do espaço americano.

A Dimensão sócio-ambiental

as rochas e minerais;

sistemas de energia;

circulação e poluição atmosférica;

desmatamento;

desigualdade social e problemas ambientais;

a estrutura geológica da América;

as diferentes paisagens da América.

A Dinâmica Cultural e Demográfica

processo de urbanização e a organização das cidades;

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imigração e emigração;

diversidade cultural e etnias;

identidade nacional e o processo de globalização.

8ª SÉRIE (9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

A dimensão econômica da produção do/no Espaço

globalização: um mundo sem fronteiras;

acordos e blocos econômicos;

economia e desigualdade social;

dependência tecnológica;

capital financeira.

Geopolítica

blocos econômicos;

órgãos internacionais;

terrorismo e narcotráfico;

circulação de mercadorias;

desenvolvimento e subdesenvolvimento;

países emergentes;

cartografia.

Dimensão sócio-ambiental

uso dos recursos naturais;

desmatamento;

chuva ácida;

buraco na camada de ozônio;

efeito estufa e o aquecimento global;

desigualdade social e problemas ambientais.

A Dinâmica Cultural e Demográfica

histórias das migrações mundiais;

formações e conflitos étnico-religiosos e raciais;

consumo e consumismo;

meios de comunicação e de transportes;

cultura e diversidade.

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população mundial: diferenças culturais e territoriais.

Encaminhamentos Metodológicos

Utilizar estratégias metodológicas diversificadas como: mapas (Atlas,

globo terrestre) maquetes, fotos, textos e imagens, sempre respeitando as

necessidades do aluno surdo. A abordagem de conteúdos que envolvam a história e

cultura afro-brasileira, africana, indígena e a própria cultura surda.

As atividades propostas serão aplicadas nas diferentes séries de

uma forma crítica e dinâmica, interligando prática e realidade.

Portanto, a cartografia é ferramenta essencial para transitar em

diferentes escalas espaciais para que seja compreendido o espaço geográfico como

resultado da integração entre a dinâmica físico/natural e humano/social e como os

fenômenos se distribuem e se relacionam nesse espaço.

O uso da LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais é fundamental para

os professores no processo ensino-aprendizagem e na interação professor-aluno.

Avaliação

O objetivo dos processos avaliativos é avaliar fidedignamente a

aprendizagem.

A metodologia adotada pelo professor deverá estar associada a uma

avaliação contínua, em que além da construção do conhecimento observa-se

desempenho, interação, responsabilidade, criatividade e concentração nos

conteúdos trabalhados, nas atividades e produções desenvolvidas pelos alunos.

Os critérios de avaliação estabelecem atividades desenvolvidas na

sala de aula, trabalhos de pesquisas bibliográficas e de campo, provas objetivas e

subjetivas (respeitando a linguagem surda), que poderão ser individuais ou em

grupo. Sempre que possível estabelecer com os alunos esses critérios.

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Essa interação professor-aluno proporciona informações

necessárias tanto para o aluno, quanto para o professor avaliar e se preciso

modificar a sua metodologia.

Bibliografia

CAVALCANTI, L. S. Geografia, escola e construção de conhecimentos. 8. ed. Campinas: Papirus, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de geografia para o Ensino Fundamental: versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.

RUA, J. et al. Para ensinar geografia. Rio de Janeiro: Access, 2005.

SANTOS, M. A natureza do espaço. 4. ed. São Paulo: USP, 2006.

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8.3.6 História

Ementa

A História propõe a produção de um conhecimento através das

ações dos indivíduos. Um processo que envolve a interrelação entre sujeito do

conhecimento e a dinâmica que envolve as sociedades humanas. As diversas

formas de representações (instituições, discursos, imagens e poderes), o imaginário

compreendendo crenças, mitos, valores, identidades, exclusões e narrativa histórica,

e a memória. O debate historiográfico privilegiará as diferentes interpretações de um

mesmo acontecimento.

Refletir sobre o modo de vida da sociedade contemporânea e

apontar perspectivas de formas e de vida humanizadoras, constitui o grande desafio.

Objetivos

Permitir ao aluno a apropriação de conteúdos, conceitos (históricos e tempo), e a

análise de diferentes contextos a partir das dimensões político-econômica e

cultural.

Apontar a importância do método como forma de problematização de diferentes

fontes documentais das quais serão produzidas as narrativas históricas.

O ensino da história permite a construção de uma consciência histórico crítico

sobre as experiências do passado para formar um ponto de vista histórico.

Levar o aluno a desenvolver atitudes de respeito a grupos étnicos, culturais e

religiosos. Fazer com que perceba sua própria subjetividade para a construção

de sua identidade. O resgate de sua individualidade será elemento primordial

para o processo de construção de uma consciência histórica.

Permitir ao aluno que identifique, através de fatos e documentos históricos,

representações de grupos sociais. Nesse processo, despertar no educando o

desejo por refutar e completar a produção historiográfica da educação de surdos.

Fazer com que o aluno perceba os valores presentes na cultura popular.

Promover o contato com diferentes grupos étnico-raciais, bem como a reflexão

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sobre diversidade cultural e discriminação.

Interligar a história da educação com a de outros grupos étnico/raciais (índio,

negro), destacando: origens, dominação e resistência.

Entender a evolução das diversas sociedades humanas, suas particularidades e

produções narrativas no tempo e espaço.

Compreender dentro do processo histórico: migrações, encontros culturais,

diversidade cultural.

Analisar processo de colonização da América, formação da sociedade brasileira e

americana, identificando ideias de nacionalidade.

Analisar reinos e sociedades africanas em contato com a europeia do século XX.

Perceber a dinâmica mundial e sua temporalidade identificando a existência de

diversos povos em espaço com modos de vida diversos.

Espera-se que ao final do Ensino Médio que os alunos sejam capazes de

identificar os processos históricos, reconhecer criticamente as relações de poder

neles existente e apontar os recursos para intervir no meio em que vivem e assim

perceberem-se como sujeitos da própria história.

Conteúdos

1ª SÉRIE (2º ano do Ensino Fundamental de 9 anos).

Conteúdo estruturante

- Dimensão sociocultural - Identidade / Eu – Outro – Comunidade e Tempo

Conteúdos específicos

- Identidade do aluno surdo: sinal, nome, idade, data de nascimento.

- Relações familiares, sinal das pessoas do grupo familiar. nome, idade, data de

nascimento.

- Sinal das pessoas de convívio do grupo escolar, acontecimentos produzidos na

comunidade escolar, no passado e no presente –

- Fundação: fundadores, primeiros professores e alunos.

- Primeiros professores surdos na comunidade escolar

Conteúdos complementares

- Cultura Surda

- Vida em sociedade: família, sociedade.

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- Diversidade cultural na inter-relação social.

- Cultura étnica da família

2ª SÉRIE (3º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Conteúdo estruturante

- Dimensões Político-econômico e sociocultural

- O surdo e a sua cultura

Conteúdos específicos

- Associação de surdos:

- Fundação – fundadores, associados.

- Acontecimentos na associação de surdos no passado e no presente.

- Grupos comunitários – definição

- Relações de convívio: vizinho, igreja, associação de moradores.

- Diversidade cultural: usos e costumes.

Conteúdos complementares

- Comunidade surda enquanto espaço de produção da cultura surda.

- Vida em sociedade

- Grupos de convívio

3ª SÉRIE (4º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Conteúdo estruturante

- Dimensões políticoeconômico e sociocultural

- O surdo e a história

Conteúdos específicos

- História de Londrina

- grupos étnicos;

- os pioneiros;

- primeiros moradores;

- organização político-administrativa;

- monumentos históricos de Londrina

- Grupos étnicos que compõe a sociedade londrinense: índio, negro, migrante e

imigrante.

- Função administrativa de prefeito, vereadores.

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Conteúdos complementares

- História da LIBRAS: relações humanas na produção e desenvolvimento.

4ª SÉRIE (5º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Conteúdo estruturante

- dimensões políticoeconômico e sociocultural

- Cultura surda, sociedade paranaense, diferentes trajetórias, diferentes culturas

Conteúdos específicos

- Grupos étnicos que compõe a sociedade paranaense: Guarani; Kaigang;

Migrante e imigrante

- Organização Política do Paraná

- Os 3 poderes- executivo, legislativo e judiciário;

- Frentes de colonização do Paraná: índios, portugueses e espanhóis;

- Governo de Manuel Ribas, Moysés Lupion e Bento Munhoz da Rocha.

- Movimentos sociais: Guerra do Contestado; fundação de Curitiba.

Conteúdos complementares

- Definição de cultura.

- A cultura surda.

- Memória e história: relatos.

- A história da Língua Brasileira de Sinais

5ª SÉRIE (6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Das origens do homem ao século XVI – diferentes trajetórias, diferentes culturas

Produção do conhecimento histórico: o historiador e a produção do conhecimento

histórico; tempo, temporalidade; fontes, documentos; patrimônio material e

imaterial; pesquisa.

Articulação da História com outras áreas do conhecimento: arqueologia;

antropologia; paleontologia; geografia; sociologia; etnologia e outras.

Surgimento, desenvolvimento da humanidade e grandes migrações: teorias do

surgimento do homem na América; mitos e lendas da origem do homem;

desconstrução do conceito de pré-história; povos ágrafos, memória e história oral.

África neolítica subsaariana.

as primeiras civilizações na América: olmecas, mochicas, tiwanacus, Maias, Incas,

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astecas, ameríndios da América do Norte.

A chegada dos europeus na América: (des) encontros entre culturas; Resistência

e dominação – escravização, catequização.

Formação da sociedade brasileira e americana: A África e seus habitantes;

América portuguesa; América espanhola; América franco-inglesa;

Organização político-administrativa (capitanias hereditárias, sesmarias);

manifestações culturais (sagrada e profana);

organização social (família patriarcal e escravismo);

escravização de indígenas e africanos;

economia (pau-brasil, cana-de-açúcar e minérios).

Arqueologia no Brasil: Lagoa Santa: Luzia (MG); Serra da Capivara (PI);

Sambaquis (PR).

Povos indígenas no Brasil e no Paraná: Ameríndios do território brasileiro;

Kaingang, Guarani, Xetá e Xokleng.

6ª SÉRIE (7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Das contestações a ordem colonial ao processo de Independência do Brasil –

século XVII ao XIX

Expansão e consolidação do território: missões; bandeiras; invasões estrangeiras.

Revolução Francesa: Comuna de Paris.

Invasão napoleônica na Península Ibérica.

Movimentos de contestação: Quilombos (BR e pr); Irmandades: manifestações

religioso-sincretismo;

Revoltas Nativistas e Nacionalistas: Inconfidência mineira; Conjuração baiana;

Revolta da cachaça; Revolta do maneta; Guerra dos mascates.

Chegada da família real ao Brasil:

de Colônia a Reino Unido; missões artístico-científicas; Biblioteca nacional; Banco

do Brasil; urbanização na capital; imprensa régia.

O processo de Independência do Brasil

Governo de D. Pedro I;

Constituição outorgada de 1824;

unidade territorial;

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manutenção da estrutura social;

confederação do Equador;

província Cisplatina;

Haitianismo;

Revoltas regenciais: Malês, Sabinada, Balaiada, Cabanagem, Farroupilha.

7ª SÉRIE (8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Pensando a nacionalidade: do século XIX ao XX – a Constituição do ideário de

Nação no Brasil

a) A construção da nação: governo de D. Pedro II; criação do IHGB; Lei de terras,

Lei Euzébio de Queiroz – 1850; início da imigração européia; definição do

território; movimento abolicionista e emancipacionista.

b) Emancipação política do Paraná (1853): economia; organização social;

manifestações culturais; organização político-administrativa; migrações: internas

(escravizados, libertos e homens livres pobres) e externas (europeus); os povos

indígenas e a política de terras.

c) A Guerra do Paraguai e/ou a Guerra da Tríplice Aliança.

d) O processo de abolição da escravidão: legislação; resistência e negociação;

discursos:

abolição;

imigração – senador Vergueiro, branqueamento e miscigenação (Oliveira Vianna,

Nina Rodrigues, Euclides da Cunha, Silvio Romero, no Brasil, Sarmiento na

Argentina).

Os primeiros anos da República: ideias positivistas; imigração asiática; oligarquia,

coronelismo e clientelismo;

movimentos de contestação: campo e cidade

movimentos messiânicos;

revolta da vacina e urbanização do Rio de Janeiro;

movimento operário: anarquismo e comunismo;

Paraná: Guerra do contestado; Guerra de 1917 – Curitiba;

Paranismo: movimento regionalista – Romário Martins, Zaco Paraná, Langue de

Morretes, João Turim.

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Primeira Guerra Mundial.

8ª SÉRIE (9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Repensando a Nacionalidade Brasileira do Século XX ao XXI – Elementos

Constitutivos da Contemporaneidade

A Semana de 22 (Semana de Arte Moderna) e o repensar da nacionalidade:

economia; organização social; organização político-administrativa; manifestações

culturais;

coluna Prestes

A Revolução de 30 e o Período Vargas (1930 a 1945): leis trabalhistas; voto

feminino; ordem e disciplina no trabalho; mídia e divulgação do regime; criação do

Serviço de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional IBGE;

futebol e carnaval;contestações à ordem;

integralismo;

participação do Brasil na II Guerra Mundial.

Populismo no Brasil e na América Latina:

Cárdenas – México;

Perón – Argentina;

Vargas, JK, Jânio Quadros e João Goulart – Brasil.

Construção do Paraná Moderno: governos de: Manoel Ribas, Moysés Lupion,

Bento Munhoz da Rocha Netto e Ney Braga; frentes de colonização do Estado,

criação da estrutura administrativa – Copel, Banestado, Sanepar, Codepar;

movimentos culturais; movimentos sociais no campo e na cidade – ex.: revolta

dos colonos década de 50 – Sudoeste; os Xetás.

O Regime Militar no Paraná e no Brasil: repressão e censura, uso ideológico dos

meios de comunicação; o uso ideológico do futebol na década de 70 – o

tricampeonato mundial, a criação da liga nacional (campeonato brasileiro); cinema

novo; teatro; Itaipu, Sete Quedas e a questão da terra.

Movimentos de contestação no Brasil: resistência armada; tropicalismo; jovem

guarda; novo sindicalismo; movimento estudantil.

Paraná no contexto atual.

Redemocratização: constituição de 1988;

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movimentos populares e urbanos: MST (Movimento dos sem Terra), MNLM

(Movimento Nacional de Luta pela Moradia, CUT (Central Única dos

Trabalhadores), Marcha Zumbi dos Palmares, etc.;

Mercosul;

Alca.

O Brasil no contexto atual: a comemoração dos 500 anos do Brasil: análise e

reflexão.

África. Um continente em extinção?; A África e seus habitantes; África,

diversidade de povos; As sociedades Africanas, forma e organização; O africano e

seus descendentes; O negro na sociedade brasileira.

Encaminhamentos Metodológicos

Terá como base a explicação, interpretação, problematização de

fatos históricos através de documentos. Deste processo resultará a narrativa

histórica que será registrada considerando a especificidade do aluno surdo e sua

cultura.

Textos escritos transmitidos com elementos que favoreçam sua

compreensão:

Língua de Sinais.

Materiais visuais e de apoio que favoreçam a apreensão dos conceitos e

conteúdos: imagens diversas e filmes.

Produções narrativas através de desenhos e teatros.

Síntese coletiva de relatos de depoimento: documentos e jornais.

Pesquisa de sinais (com surdos e instrutores surdos) para apreensão de

conteúdos e conceitos.

Pesquisa sobre cultura surda.

Levantamento de histórias de vida, familiar, comunitária, através de fatos e

depoimentos.

Visitas a lugares de memória: museus, praças públicas, etc.

Debates temáticos: crianças, mulheres, violência, etc.

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Avaliação

Terá como ênfase a revisão das práticas metodológicas pelo

professor e aluno.

Terá caráter diagnóstico considerado enquanto um processo para

que os educandos apropriem-se de conceitos e conteúdos históricos a partir de

dimensões: política, econômica, social, cultural, problematizem diferentes fontes

documentais.

A avaliação será organizada mediante seminários, debates ,

pesquisas, provas objetivas e subjetivas .

Bibliografia

ARRUDA, J. J. A.; PILETTI, N. Toda a história. 4. ed. São Paulo: Ática, 1996.

MELLO, L. I. A.; COSTA, L. C. A.. História antiga e medieval. São Paulo: Scipione, 2002. (Construindo consciências)

8.3.7 Língua Portuguesa

Ementa

A língua como prática que se efetiva nas diferentes instâncias

sociais. A disciplina tem como objeto de estudo a Língua e seu conteúdo

estruturante como o discurso, concebido como prática social desdobrada em leitura,

escrita e oralidade.

Objetivos

Empregar a língua expressiva em diferentes situações de uso, sabendo adequá-la

a cada contexto e interlocutor, descobrindo as intenções que estão implícitas nos

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discursos dos cotidianos e posicionando-se diante dos mesmos;

desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio

de práticas sociais, considerando-se os interlocutores, os seus objetivos, o

assunto tratado, os gêneros textuais e o contexto de produção/leitura;

refletir sobre os textos produzidos, lidos , atualizando o gênero e o tipo de texto,

assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização;

aprimorar, pelo contato com os textos literários, a capacidade de pensamento

crítico e a sensibilidade de estética dos alunos, propiciando através da Literatura,

a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho

com as práticas da expressão comunicativa, da leitura e da escrita.

Conteúdos

1ª SÉRIE (2º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Domínio da expressão comunicativa

- Objetivo geral – desenvolver a expressão comunicativa gradativamente, a fim de

permitir ao aluno o uso da linguagem padrão, como entender sua necessidade

de uso em determinados contextos sociais.

- Relatos sobre temas variados (família, comunidade, filme, livro, acontecimentos

significativos, etc.).

- Debate de opiniões sobre temas variados (histórias, defender opinião sobre

decisões tomadas , colher e dar informações, dar avisos, fazer convites, etc.).

- Criação de história (coletiva ou individual), criação de piadas, adivinhações,

entre outros.

- Duas questões devem ser enfatizadas em relação ao discurso expressivo:

saber se expressar – clareza e seqüência de ideias;

- Participar integralmente para que a interação acontece de fato.

- É importante salientar que estes relatos, debates e histórias se darão através da

LIBRAS para uma efetiva compreensão e comunicação.

Domínio da leitura

-Objetivo geral – desenvolver no aluno a interação social que ocorre entre o autor

do texto e o leitor.

- Leitura feita pelo professor de diferentes tipos de texto. Ao participarem

integralmente, os alunos atribuem sentido ao texto e se apropriam de ideias.

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- Leitura de escritas tais como: rótulos, cartazes, placas, avisos, histórias, textos

formais e informais, etc.

- Exposição de ideias a partir dos textos lidos.

Domínio da escrita

- Objetivo geral – desenvolver no aluno a consciência de que a escrita é o registro

da linguagem comunicativa e de que a atividade de escrita pressupõe um leitor,

logo,ser necessário desenvolver uma escrita clara e objetiva, valorizando o papel

do interlocutor.

- Criação de um ambiente alfabetizador.

- Propiciar ao aluno contato com diferentes materiais escritos, variados gêneros.

- Conscientizar através de atividades significativas a função social da escrita.

- Levar o aluno a perceber que tudo que imaginamos, pensamos ou falamos pode

ser escrito.

- Oportunizar ao aluno o registro de suas ideias, suas histórias e desenhos.

- Pesquisa do que há escrito (na rua, televisão, embalagens, livros, revistas, etc.).

- Conscientizar que a Língua escrita é o meio e o suporte para outros

conhecimentos.

2ª SÉRIE (3º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Domínio da expressão comunicativa

- Objetivo geral – desenvolver a expressão comunicativa gradativamente, a fim de

permitir ao aluno o uso da linguagem padrão, como entender sua necessidade

de uso em determinados contextos sociais.

- Relatos sobre temas variados (família, comunidade, filme, livro, acontecimentos

significativos, etc.).

- Debate de opiniões sobre temas variados (histórias, defender opinião sobre

decisões tomadas , colher e dar informações, dar avisos, fazer convites, etc.).

- Criação de história (coletiva ou individual), criação de piadas, adivinhações,

entre outros.

- Duas questões devem ser enfatizadas em relação ao discurso comunicativo:

saber se expressar – clareza e sequencia de ideias;

- Participar integralmente para que a interação acontece de fato.

- É importante salientar que estes relatos, debates e histórias se darão através da

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primeira língua - LIBRAS- para uma efetiva compreensão e comunicação.

Domínio da leitura

- Objetivo geral – desenvolver no aluno a interação social que ocorre entre o autor

do texto e o leitor.

- Leitura feita pelo professor de diferentes tipos de texto. A participarem

integralmente, os alunos atribuem sentido ao texto e se apropria de ideias.

- Leitura rótulos, cartazes, placas, avisos, histórias, textos formais e informais, etc.

- Exposição de ideias a partir dos textos lidos.

- Desenvolver no aluno a capacidade de inferências sobre o texto.

- Localizar informações em um texto.

- Formular e reformular hipóteses.

Domínio da Escrita

- Objetivo geral – desenvolver no aluno a consciência de que a escrita é o registro

da linguagem expressiva e de que a atividade de escrita pressupõe um leitor,

logo,ser necessário desenvolver uma escrita clara e objetiva, valorizando o papel

do interlocutor.

- Criação de um ambiente alfabetizador.

- Propiciar ao aluno contato com diferentes materiais escritos, variados gêneros.

- Conscientizar através de atividades significativas a função social da escrita.

- Levar o aluno a perceber que tudo que imaginamos, pensamos ou falamos pode

ser escrito.

- Oportunizar ao aluno o registro de suas ideias, suas histórias e desenhos.

- Pesquisa do que há escrito (na rua, televisão, embalagens, livros, revistas, etc.).

- Conscientizar que a Língua escrita é o meio e o suporte para outros

conhecimentos.

- Emprego de diferentes tipos de letras em situações adequadas (maiúscula e

minúscula, assim como impressa e cursiva).

- Adequação de pontuação as normas padrão.

- Funções relativas a unidade temática (conteúdo do texto).

- Funções relativas a unidade estrutural (sequência de fatos).

3ª SÉRIE (4º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Domínio da Expressão Comunicativa

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- Objetivo geral – desenvolver a expressão comunicativa gradativamente, a fim de

permitir ao aluno o uso da linguagem padrão, como entender sua necessidade

de uso em determinados contextos sociais.

- Relatos sobre temas variados (família, comunidade, filme, livro, acontecimentos

significativos, etc.).

- Debate de opiniões sobre temas variados (histórias, defender opinião sobre

decisões tomadas, colher e dar informações, dar avisos, fazer convites, etc.).

- Criação de história (coletiva ou individual), criação de piadas, adivinhações,

entre outros.

- Duas questões devem ser enfatizadas em relação à expressão comunicativa:

a) Saber se expressar – clareza e sequência de ideias;

b) Participar integralmente para que a interação acontece de fato.

- É importante salientar que estes relatos, debates e histórias se darão através da

LIBRAS para uma efetiva compreensão e comunicação.

Domínio da Leitura

- Objetivo geral – desenvolver no aluno a interação social que ocorre entre o autor

do texto e o leitor.

- Leitura feita pelo professor de diferentes tipos de texto. A participarem

integralmente,, os alunos atribuem sentido ao texto e se apropria de ideias.

- Leitura de coisas escritas tais como: rótulos, cartazes, placas, avisos, histórias,

textos formais e informais, etc.

- Exposição de ideias a partir dos textos lidos.

- Desenvolver no aluno a capacidade de inferências sobre o texto.

- Localizar informações em um texto.

- Formular e reformular hipóteses.

- Leitura de textos mais complexos, com mais personagens e informações

diversas.

Domínio da Escrita

- Objetivo geral – desenvolver no aluno a consciência de que a escrita é o registro

da linguagem comunicativa e de que a atividade de escrita pressupõe um leitor,

logo,ser necessário desenvolver uma escrita clara e objetiva, valorizando o papel

do interlocutor.

- Criação de um ambiente alfabetizador.

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- Propiciar ao aluno contato com diferentes materiais escritos, variados gêneros.

- Conscientizar através de atividades significativas a função social da escrita.

- Levar o aluno a perceber que tudo que imaginamos, pensamos ou falamos pode

ser escrito.

- Oportunizar ao aluno o registro de suas ideias, suas histórias e desenhos.

- Pesquisa do que há escrito (na rua, televisão, embalagens, livros, revistas, etc.).

- Conscientizar que a Língua escrita é o meio e o suporte para outros

conhecimentos.

- Emprego de diferentes tipos de letras em situações adequadas (maiúscula e

minúscula, assim como impressa e cursiva).

- Adequação de pontuação as normas padrão.

- Funções relativas a unidade temática (conteúdo do texto).

- Funções relativas a unidade estrutural (sequência de fatos).

- Interpretação de textos não verbais tais como: tabelas, gráficos, legendas, etc.

- Escrita de diferentes gêneros tais como: cartas, bilhetes, postais, cartões,

diários, histórias, quadrinhos, anúncios, poemas entre outros, dentro da forma

padrão.

- Domínio de noções gramaticais tais como: pontuação, número do substantivo,

gênero, concordância gramatical.

4ª SÉRIE (5º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Domínio da Expressão Comunicativa

- Objetivo geral – desenvolver a expressão comunicativa gradativamente, a fim de

permitir ao aluno o uso da linguagem padrão, como entender sua necessidade

de uso em determinados contextos sociais.

- Relatos sobre temas variados (família, comunidade, filme, livro, acontecimentos

significativos, etc.).

- Debate de opiniões sobre temas variados (histórias, defender opinião sobre

decisões tomadas , colher e dar informações, dar avisos, fazer convites, etc.).

- Criação de história (coletiva ou individual), criação de piadas, adivinhações,

entre outros.

- Duas questões devem ser enfatizadas em relação ao discurso comunicativa:

- saber se expressar – clareza e sequência de ideias;

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- Participar integralmente para que a interação acontece de fato.

- É importante salientar que estes relatos, debates e histórias se darão através da

LIBRAS para uma efetiva compreensão e comunicação.

Domínio da Leitura

- Objetivo geral – desenvolver no aluno a interação social que ocorre entre o autor

do texto e o leitor.

Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos:

- no que se refere a interpretação:

- identificar a ideia básica de um texto;

- reconhecer nos textos a sua especificidade (textos narrativos ou informativos);

- atribuir significados que extrapolem o texto lido;

- proceder a leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema).

- no que se refere à análise de textos lidos:

- avaliar o texto na perspectiva da unidade temática;

- avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural;

- no que se refere a leitura:

- reconhecer em qualquer atividade de leitura a presença do outro bem como a

sua intenção.

Domínio da Escrita

- Objetivo geral – desenvolver a noção de adequação na produção de texto,

reconhecendo a presença do interlocutor e as circunstancias da produção.

- Produção de textos ficcionais (narrativos).

- Produção de textos informativos.

- Produção de conteúdo claro e coerente.

- Uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios e pronomes).

- Organização de parágrafos e pontuação.

- Adequação a norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e

nominal, conjugação verbal).

- Organização gráfica quanto a ortografia, acentuação e recursos gráficos –

visuais (margem, títulos, entre outros).

5ª SÉRIE (6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Domínio da Expressão Comunicativa

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- Objetivo geral – desenvolver a expressão comunicativa no sentido da

adequação da linguagem ao assunto, ao objetivo e aos interlocutores.

- Relatos: experiências pessoais, históricas, familiares, brincadeiras,

acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de

TV, filmes, entrevistas, etc.

- Debates: assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,

filmes, programas, etc.

- Criação: histórias, quadrinhos, piadas, charadas, adivinhações, etc.

- No que se refere às atividades de expressão comunicativa:

- clareza na exposição de ideias;

- sequencia na exposição de ideias;

- consistência argumentativa na exposição de ideias;

- adequação vocabular.

- No que se refere à expressão do outro:

- reconhecer as intenções e objetivos;

- julgar o discurso do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da

clareza e consistência argumentativa.

- No que se refere ao domínio da norma padrão:

- concordância verbal e nominal;

- regência verbal e nominal;

- conjugação verbal;

emprego de pronomes, advérbios, conjunções.

Domínio da Leitura

- Objetivo Geral – reconhecer em qualquer atividade de leitura a presença do

outro bem como a sua intenção.

- Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.

- No que se refere à interpretação:

- identificar as ideias básicas apresentadas nos textos;

- reconhecer no texto as suas especificidades (texto narrativo ou informativo);

- identificar o processo e o contexto de produção;

- confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;

- atribuir significados que extrapolem o texto lido;

- proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema

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em línguas diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes; o mesmo

tema sob perspectivas diferentes).

- No que se refere à análise de textos lidos:

- avaliar o nível argumentativo;

- avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos

coesivos.

- No que se refere ao processo de leitura:

- uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);

- a organização de parágrafos;

- pontuação.

- No que se refere à expressão:

- adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e

nominal, conjugação verbal).

- No que se refere à organização gráfica dos textos:

- Ortografia;

- Acentuação;

- recursos gráficos visuais (margem, título, etc.).

Domínio da Escrita

- Objetivo Geral – desenvolver a noção de adequação na produção de textos,

reconhecendo a presença do interlocutor e as circunstâncias da produção.

- No que se refere à produção de textos:

- produção de textos ficcionais (narrativas).

- No que se refere ao conteúdo:

- clareza;

- coerência;

- argumentação.

- No que se refere à estrutura:

- processos de coordenação e subordinação na construção das orações.

6ª SÉRIE (7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Domínio da Expressão Comunicativa

- Objetivo geral – desenvolver a expressão comunicativa no sentido da

adequação da linguagem ao assunto, ao objetivo e aos interlocutores.

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- Relatos: experiências pessoais, históricas, familiares, brincadeiras,

acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de

TV, filmes, entrevistas, etc.

- Debates: assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,

filmes, programas, etc.

- Criação: histórias, quadrinhos, piadas, charadas, adivinhações, etc.

- No que se refere às atividades da expressão da língua:

- clareza na exposição de ideias;

- sequencia na exposição de ideias;

- consistência argumentativa na exposição de ideias;

- adequação vocabular.

- No que se refere à expressão do outro:

- reconhecer as intenções e objetivos;

- julgar o discurso do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da

clareza e consistência argumentativa.

- No que se refere ao domínio da norma padrão:

- concordância verbal e nominal;

- regência verbal e nominal;

- conjugação verbal;

- emprego de pronomes, advérbios, conjunções.

Domínio da Leitura

- Objetivo Geral – reconhecer em qualquer atividade de leitura a presença do

outro bem como a sua intenção.

- Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.

- No que se refere à interpretação:

- identificar as ideias básicas apresentadas nos textos;

- reconhecer no texto as suas especificidades (texto narrativo ou informativo);

- identificar o processo e o contexto de produção;

- confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;

- atribuir significados que extrapolem o texto lido;

- proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema

em línguas diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes; o mesmo

tema sob perspectivas diferentes).

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- No que se refere à análise de textos lidos:

- avaliar o nível argumentativo;

- avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos

coesivos.

- No que se refere ao processo de leitura:

- uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);

- a organização de parágrafos;

- pontuação.

- No que se refere à expressão:

- adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e

nominal, conjugação verbal).

- No que se refere à organização gráfica dos textos:

- Ortografia;

- Acentuação;

- recursos gráficos visuais (margem, título, etc.).

Domínio da Escrita

- Objetivo Geral – desenvolver a noção de adequação na produção de textos,

reconhecendo a presença do interlocutor e as circunstâncias da produção.

- No que se refere à produção de textos:

- produção de textos ficcionais (narrativas).

- No que se refere ao conteúdo:

- clareza;

- coerência;

- argumentação.

- No que se refere à estrutura:

- processos de coordenação e subordinação na construção das orações;

- produção de textos informativos;

- produção de textos dissertativos.

7ª SÉRIE (8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Domínio da Expressão Comunicativa

- Objetivo geral – desenvolver a expressão comunicativa no sentido da

adequação da linguagem ao assunto, ao objetivo e aos interlocutores.

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- Relatos: experiências pessoais, históricas, familiares, brincadeiras,

acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de

TV, filmes, entrevistas, etc.

- Debates: assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,

filmes, programas, etc.

- No que se refere às atividades da expressão comunicativa:

clareza na exposição de ideias;

seqüência na exposição de ideias;

consistência argumentativa na exposição de ideias;

adequação à expressão.

- No que se refere à fala do outro:

reconhecer as intenções e objetivos;

julgar o discurso do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da

clareza e consistência argumentativa.

- No que se refere ao domínio da norma padrão:

- concordância verbal e nominal;

- regência verbal e nominal;

- conjugação verbal;

- emprego de pronomes, advérbios, conjunções.

Domínio da Leitura

- Objetivo Geral – reconhecer em qualquer atividade de leitura a presença do

outro bem como a sua intenção.

- Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.

- No que se refere à interpretação:

identificar as ideias básicas apresentadas nos textos;

reconhecer no texto as suas especificidades (texto narrativo ou informativo);

identificar o processo e o contexto de produção;

confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;

atribuir significados que extrapolem o texto lido;

proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema

em línguas diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes; o mesmo

tema sob perspectivas diferentes).

- No que se refere à análise de textos lidos:

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avaliar o nível argumentativo;

avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos

coesivos.

- No que se refere ao processo de leitura:

uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);

a organização de parágrafos;

pontuação.

- No que se refere à expressão:

adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e

nominal, conjugação verbal).

- No que se refere à organização gráfica dos textos:

Ortografia;

Acentuação;

recursos gráficos visuais (margem, título, etc.).

Domínio da Escrita

- Objetivo Geral – desenvolver a noção de adequação na produção de textos,

reconhecendo a presença do interlocutor e as circunstâncias da produção.

- No que se refere à produção de textos:

produção de textos ficcionais (narrativas).

- No que se refere ao conteúdo:

clareza;

coerência;

argumentação.

- No que se refere à estrutura:

processos de coordenação e subordinação na construção das orações;

produção de textos informativos;

produção de textos dissertativos.

- No que se refere a aspectos da gramática tradicional:

reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a

conectividade seqüencial, e a estrutura temática;

- refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto

indireto e predicativo;

- reconhecer as categorias sintáticas – os constituintes: sujeito e predicado núcleo

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e especificadores;

- posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de inversão;

- a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;

- a sintagma verbal nominal e sua flexão;

- a complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos;

- as sentenças simples e complexas;

- a adjunção;

- a coordenação e subordinação.

8ª SÉRIE (9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Domínio da Expressão Comunicativa

- Objetivo geral – desenvolver a expressão comunicativa no sentido da

adequação da linguagem ao assunto, ao objetivo e aos interlocutores.

- Relatos: experiências pessoais, históricas, familiares, brincadeiras,

acontecimentos, eventos, textos lidos (literários ou informativos), programas de

TV, filmes, entrevistas, etc.

- Debates: assuntos lidos, acontecimentos, situações polêmicas contemporâneas,

filmes, programas, etc.

- No que se refere às atividades da expressão comunicativa:

clareza na exposição de ideias;

seqüência na exposição de ideias;

consistência argumentativa na exposição de ideias;

adequação ao discurso.

- No que se refere à fala do outro:

reconhecer as intenções e objetivos;

julgar a fala do outro na perspectiva da adequação às circunstâncias, da clareza

e consistência argumentativa.

- No que se refere ao domínio da norma padrão:

concordância verbal e nominal;

regência verbal e nominal;

conjugação verbal;

emprego de pronomes, advérbios, conjunções.

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Domínio da Leitura

- Objetivo Geral – reconhecer em qualquer atividade de leitura a presença do

outro bem como a sua intenção.

- Prática de leitura de textos informativos e ficcionais, curtos e longos.

- No que se refere à interpretação:

identificar as ideias básicas apresentadas nos textos;

reconhecer no texto as suas especificidades (texto narrativo ou informativo);

identificar o processo e o contexto de produção;

confrontar as ideias contidas no texto e argumentar com elas;

atribuir significados que extrapolem o texto lido;

proceder à leitura contrastiva (vários textos sobre o mesmo tema; o mesmo tema

em línguas diferentes; o mesmo tema tratado em épocas diferentes; o mesmo

tema sob perspectivas diferentes).

- No que se refere à análise de textos lidos:

avaliar o nível argumentativo;

avaliar o texto na perspectiva da unidade estrutural (paragrafação e recursos

coesivos.

- No que se refere ao processo de leitura:

uso de recursos coesivos (conjunções, advérbios, pronomes, etc.);

a organização de parágrafos;

pontuação.

- No que se refere à expressão:

adequação à norma padrão (concordância verbal e nominal, regência verbal e

nominal, conjugação verbal).

- No que se refere à organização gráfica dos textos:

Ortografia;

Acentuação;

recursos gráficos visuais (margem, título, etc.).

Domínio da Escrita

- Objetivo Geral – desenvolver a noção de adequação na produção de textos,

reconhecendo a presença do interlocutor e as circunstâncias da produção.

- No que se refere à produção de textos:

produção de textos ficcionais (narrativas).

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- No que se refere ao conteúdo:

clareza;

coerência;

argumentação.

- No que se refere à estrutura:

processos de coordenação e subordinação na construção das orações;

produção de textos informativos;

produção de textos dissertativos.

- No que se refere a aspectos da gramática tradicional:

reconhecer e refletir sobre a estruturação do texto: os recursos coesivos, a

conectividade seqüencial, e a estrutura temática;

- refletir e reconhecer as funções sintáticas centrais: sujeito, objeto direto, objeto

indireto e predicativo;

- reconhecer as categorias sintáticas – os constituintes: sujeito e predicado núcleo

e especificadores;

posição na sentença do sujeito, verbo e objeto e as possibilidades de inversão;

a estrutura da oração com verbos, ser, ter e haver;

a sintagma verbal nominal e sua flexão;

a complementação verbal: verbos transitivos e intransitivos;

as sentenças simples e complexas;

a adjunção;

a coordenação e subordinação.

ENCAMINHAMENTOS METODOLÓGICOS

Prática da Expressão Comunicativa

Desenvolver atividades que favoreçam o desenvolvimento das habilidades de

exposição e recepção de ideias em situações de:

apresentação de temas variados;

depoimentos de situações vivenciadas pelo aluno ou pessoas do seu convívio;

uso do discurso para emitir opiniões, justificar ou defender opções, colher e dar

informações, entrevistas, resumos, avisos , convites, exposição de programações,

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etc.

relatos, debates, seminários;

compreensão das diferenças lingüísticas que caracterizam a LIBRAS e a Língua

Portuguesa.

Prática de Leitura

Oferecer livros para serem explorados;

Organizar exposições de livros;

Leitura e ilustração de trechos de obras em cartazes;

Leitura oral de poemas, histórias e troca com professor;

Realizar atividades de leitura extraclasse;

Exposição de ideias, opiniões e experiências de leitura.

Prática da escrita

Produções de textos significativos que permitam ao aluno refletir seus pontos de

vista, fantasias e criatividade:

Relatos (histórias de vida), bilhetes, cartas, cartazes, avisos, poemas, contos,

crônicas, notícia, editoriais, cartas de leitor, entrevistas, relatórios, resumos, verbetes

de dicionários, etc.

Análise lingüística dos textos dos alunos.

Avaliação

A avaliação deverá ser contínua e diagnóstica, priorizando a

qualidade e o processo de aprendizagem através da observação diária pelo

professor e a utilização de instrumentos variados selecionados de acordo com cada

conteúdo e objetivo.

A expressão comunicativa será avaliada através da participação do

aluno nos diálogos, relatos e discussões, clareza e fluência na exposição de ideias e

argumentação, na LIBRAS, sua língua natural.

Na leitura será através de questões abertas, discussões, debates e

outras atividades que demonstrem as estratégias empregadas, a compreensão

textual, posicionamento diante do tema e reflexão.

Na escrita, os textos serão avaliados como processo de produção,

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numa prática reflexiva e contextualizada.

Bibliografia

CEREJA, M. R.; MAGALHÃES, T. C. Português: linguagens. São Paulo: Atual, 2002. v. 5, 6, 7, 8.

PARANÁ. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná: português. Curitiba: SEED/SUED, 1990.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de língua portuguesa para o Ensino Fundamental: versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.

8.3.8 Matemática

Ementa

A matemática é um campo de estudos que fundamenta a ação

reflexiva do professor. Cabe a ciência Matemática a análise da atividade humana

que se constrói no tempo e espaço.

A educação matemática implica um olhar próprio matemático, do

ponto de vista do seu fazer e pensar da sua construção histórica. Isto implica em

buscar transformações que intencionem diminuir problemas sociais. O pensar dos

aspectos pedagógicos e cognitivos da produção do conhecimento matemático

envolve problematização de situações econômico-sociais e até mesmo étnico-

culturais. É um novo pensar da prática docente e entender a prática do ensinar

enquanto ação reflexiva e política. A educação matemática requer um professor que

estabeleça uma postura teórico-metodológica e seja questionador frente às

concepções pedagógicas historicamente difundidas.

É preciso aprender matemática para ampliar o conhecimento do

homem e desenvolvimento da sociedade. O processo de ensino e aprendizagem

em matemática deve contribuir para que o estudante tenha condições de constatar

regularidades matemáticas, generalizações e apropriação de linguagem adequada

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para descrever e interpretar fenômenos ligados à matemática e a outras áreas do

conhecimento. A partir do conhecimento matemático, seja possível o estudante

criticar questões sociais, políticas, econômicas e históricas.

O ensino matemático deve ir além da ótica do cotidiano

(contextualização), ter também caráter científico, pois o papel da teoria científica é

oferecer condições para apropriação dos aspectos que vão alem da aparência da

realidade.

A história da ciência matemática demarca a construção histórica do

objeto matemático.

Objetivos

Transpor para a prática docente o objeto matemático construído historicamente e

possibilitar ao estudante ser um conhecedor desse objeto.

Preparar o aluno para enfrentar os grandes desafios que a vida lhe oferece

despertando-o para o conhecimento científico através das grandes descobertas

feitas pelas pesquisas.

Preparar o aluno para a vida, ampliando seus horizontes na ciência da

matemática e das tecnologias.

Compreender a realidade onde o sujeito está inserido, desenvolvendo suas

capacidades cognitivas e sua confiança em enfrentar desafios.

Estimular o raciocínio lógico dos alunos, através das atividades realizadas a partir

da experiência do mesmo.

Conteúdos

1ª E 2ª SÉRIE (2º e 3º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Classificação, seriação e números.

- Relação entre quantidades: Onde tem menos, onde tem mais, etc.

- Seriação numérica, contagens de um em um, dois em dois, etc.

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- Registro de quantidades.

- Leitura e escrita de números.

- Noções de: antecessor; sucessor; pares / ímpares; igualdade / desigualdade; -

ordem crescente / decrescente.

- Agrupamentos e trocas: formação de dezenas, centenas, etc.

- Valor posicional.

- Operações: Adição, subtração, multiplicação e divisão.

- Construção de algorítimos.

- Cálculo de metade e dobro.

Medidas.

- Tempo: dia e noite, antes, durante e depois.

- Dia, semana, mês, ano.

- Construção do calendário.

- Uso do relógio.

- Seqüência temporal: logo após, muito depois, muito antes, um pouco antes.

- Medida de valor: identificação e uso de cédulas e moedas.

- Composição e decomposição dos valores.

- Comprimento, Massa e Capacidade.

- Unidades: pé, palmo, pitada, xícara, etc.

- Unidade padrão de comprimento, massa, capacidade e tempo.

- Noções de múltiplo e submúltiplo.

Geometria

• A criança e o espaço.

- Semelhanças e diferenças entre as formas geométricas encontradas nos objetos

deste espaço.

- Classificação dos sólidos geométricos e figuras planas.

- Planificação dos sólidos através do contorno das faces.

- Semelhanças e Diferenças entre sólidos geométricos e figuras planas.

- Classificação das figuras planas: quadrados, retângulos, triângulos e círculos.

3ª SÉRIE (4º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

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Números: Classificação e seriação.

- Organização do Sistema de Numeração Decimal:

- Leitura e escrita dos números;

- Noções de: antecessor / sucessor; pares / ímpares; igualdade / desigualdade; -

ordem crescente/decrescente.

- Agrupamento e trocas: formação de dezena, centena, etc.

- Valor posicional.

- Números racionais e medidas.

- Relações entre frações do inteiro: parte menor, parte maior, partes iguais.

- Contagens de meios, quartos, etc.

- Registro de frações do inteiro e maiores que o inteiro.

- Leitura e escrita dos números fracionários.

- Noções de inteiro / parte; igualdade / desigualdade; equivalência.

- Números Mistos: Registro de frações decimais com o uso da vírgula.

Operações

- Adição, subtração, multiplicação e divisão

- Construção de algorítmos

- Cálculo de metade e de dobro, terça parte e triplo, etc.

- Multiplicação e a noção de área

- Adição e subtração de frações homogêneas

- Adição e subtração de números decimais.

Medidas

-Tempo: dia e noite, antes, durante e depois.-

- Dia, semana, mês, bimestre, semestre, ano.

- Hora, minuto e segundo.

- Construção do calendário.

- Uso do relógio.

Valor:

-Identificação do uso de cédulas e moedas.

- Composição e decomposição de valores.

- Leitura e escrita na forma decimal.

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- Comprimento, massa e capacidade.

- Unidades, pé, palmo, pitada, xícara, etc.

- Unidade padrão de comprimento, superfície, massa e capacidade.

- Noções de múltiplo e submúltiplo.

- Noções de perímetro e de área.

Geometria

- Classificação dos sólidos geométricos e figuras planas.

- Planificação dos sólidos através do contorno das faces.

- Semelhança e diferença entre sólidos geométricos e figuras planas.

- Construção de sólidos geométricos através de modelos planificados.

- Identificação do número de faces de um sólido geométrico e do número de lados de

um polígono.

- Noções de paralelismo e perpendicularismo.

- Noções sobre ângulos.

4ª SÉRIE (5º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Números

- Organização do S.D.N.: As contagens, os agrupamentos e trocas e o valor -

posicional.

- Extensão do S.N.D.: Uso dos números decimais e da vírgula.

- Uso das frações e a sua relação com os números decimais (relação parte / todo;

relação fração / divisão).

- Os números naturais, decimais e fracionários em contagens e em medidas.

Operações

- As 4 operações com os números decimais.

- Classes de equivalência e as 4 operações com frações.

- Cálculo de porcentagem e as relações: 50% / metade; 25% / um quarto e 20% / um

quinto.

Medidas

• Organização do Sistema Métrico Decimal e do Sistema Monetário em relação com

- o S.N.D.

- Fracionamento das medidas de tempo.

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- Noções de perímetro, área, volume e as unidades correspondentes.

- Noções de capacidade e volume e as relações existentes.

Geometria

- Classificação e nomenclatura dos sólidos geométricos e figuras planas.

- Planificação dos sólidos através do contorno das faces.

- Construção de sólidos geométricos.

- Noções de paralelismos e perpendicularismo.

- Classificação de poliedros e corpos redondos, polígonos e círculos.

- Noções sobre ângulos.

- Identificação e construção do ângulo reto.

- Poliedros regulares e polígonos regulares.

5ª SÉRIE (6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Número e Álgebra

- Sistema de Numeração

- Números Naturais

- Múltiplos

- Divisores

- MDC e MMDC

- Potenciação

- Radiciação

- Números fracionários

- Números decimais

Geometrias

- Geometria plana.

- Geometria espacial

- Grandezas e medidas

Medidas de comprimento

Medidas de massa

Medidas de área

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Medidas de volume

Medidas de tempo

Medidas de ângulos

Sistema monetário.

Tratamento da informação

- Dados, tabelas e gráficos

- Porcentagem.

6ª SÉRIE (7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

- Número e Álgebra

- Números inteiros

- Números racionais

- Equação e Inequação do 1ª grau

- Razão e proporção

- Regra de três simples.

Geometrias

- Geometria plana

- Geometria espacial

- Geometria não Euclidiana.

Grandezas e medidas

- Medidas de Temperatura

- Ângulos

Tratamento da informação

- Pesquisa estatística

- Média aritmética

- Moda e mediana

- Juros simples.

7ª SÉRIE (8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Número e Álgebra

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- Números racionais e irracionais

- Sistemas de Equações do primeiro grau

- Potências

- Monômios

- Polinômios

- Produtos notáveis

- Fatoração

- Equações fracionárias e algébricas

Geometrias

- Geometria plana

- Geometria Espacial

- Geometria Analítica

- Geometria não Euclidianas-

- Grandezas e medidas

- Medidas de comprimento

- Medidas de área

- Medidas de volume

- Medidas de ângulos.

Tratamento da informação

- Gráfico e informação

- População e amostra.

8ª SÉRIE (9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Números, Álgebra e Funções

- Números reais

- Propriedade dos radicais

- Equação do segundo grau

- Teorema de Pitágoras

- Equações irracionais

- Equações biquadradas

- Regra de três composta

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- Noção intuitiva da função afim

- Noção intuitiva da função quadrática

Geometrias

- Geometria plana

- Geometria espacial

- Geometria analítica

- Geometria não Euclidiana.

Grandezas e medidas

- Relações métricas no triângulo retângulo

- Trigonometria no triângulo retângulo.

Tratamento da informação

- Noções de análise combinatória

- Noções de probabilidade

- Juros composto.

Encaminhamentos Metodológicos

A metodologia visa trabalhar com a etnomatemática enquanto forma

de reconhecer e registrar questões de relevância social que produzem conhecimento

matemático, pois as manifestações matemáticas são percebidas através de

diferentes teorias e práticas, das mais diversas áreas, que emergem dos ambientes

culturais, permitindo ao aluno ser crítico e analista da realidade.

A utilização da modelagem matemática potencializando a

problematização de situações do cotidiano, pois ao mesmo tempo em que ela

propõe a valorização do aluno no contexto social, ela procura levantar problemas

que sugerem questionamentos sobre situações de vida.

Os alunos serão levados a indagar e ou investigar, por meio da

matemática, situações oriundas de outras áreas da realidade, transformando

problemas matemáticos, resolvendo e interpretando-os na linguagem do mundo real.

Os recursos tecnológicos terão como objetivo estimular o processo

de ensino e da aprendizagem, favorecendo as experimentações matemáticas na

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resolução de problemas.

Na prática da tabuada estimulada haverá o uso de jogos

paradidáticos (dominó, material dourado), o lúdico, parlendas, materiais adaptados,

etc.

Avaliação

O que é avaliação – é a verificação do processo ensino /

aprendizagem. Cabe ao professor considerar o contexto das práticas de avaliação,

tais como: observação, intervenção, a revisão de noções e a subjetividade.

O professor fará avaliação considerando as especificidades do aluno

surdo, desta forma no processo de ensino/aprendizagem deve ser considerado

registros na LIBRAS – Língua Brasileira de Sinais, assim o aluno poderá manifestar

seus avanços e dificuldades, de forma que o professor possa redimensionar o

planejamento e o encaminhamento metodológico.

O que avaliar

Atribuir significado ao que aprendeu, materialização de situações problemas

que exigem raciocínio matemático.

Capacidade de interpretação, compreensão, raciocínio lógico e concentração.

Habilidade de vincular conhecimentos matemáticos a outras áreas do

conhecimento.

Como avaliar

Através de atividades individuais e em grupos, a troca de conhecimento, para

que o retorno seja satisfatório, amplo.

Pesquisa e elaboração de gráficos, tabelas, cálculos e interpretação dos

mesmos, com uso da internet.

Experimentos matemáticos.

Atividades de análise de indicadores econômicos divulgados na mídia.

Análise e cálculos dos consumos de água, luz, telefone, frente aos custos e

formas de economia.

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Bibliografia

BONJORNO, J. R.; OLIVARES, A. Matemática: fazendo a diferença. São Paulo: FTD, 2006. 4 v.

PARANÁ. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná: matemática. Curitiba: SEED/SUED, 1990.

8.3.9 Inglês

Ementa

A importância do conhecimento dessa língua, como instrumento que

possibilitará compreender a diversidade linguística e cultural, em processo vivo,

dinâmico, criativo e enriquecedor.

Objetivos

Refletir sobre a língua como um artefato cultural.

Constatar e vivenciar criticamente a diversidade cultural, mantendo a identidade

local.

Ampliar a consciência sobre a língua materna, expandindo as capacidades

interpretativas e cognitivas; levando em consideração o modo como as escolhas

linguísticas definem os significados que se constroem nas interações sociais.

Conteúdos

5ª SÉRIE (6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Greetings

Verbo to be na 1ª e 3ª pessoas do singular ( forma afirmativa do Presente

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simples)

Pronomes pessoais I e you (singular)

Verbo to be na 2ª e na 3ª pessoas do singular (forma interrogativa do Presente

simples)

Pronomes pessoais: I, you, he, she, it, we, you, they.

Family

Animals

Fruit

Numbers

Sports

Parts of the house

Colors

6ª SÉRIE (7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Text: Meeting people I.

Interrogative words ( how, what, who, where)

Text: Meeting people II.

Months (revision)

Verbo to be.

This e That.

Pronomes de tratamento: Miss, Mr.

Vocabulário referente a cumprimentos,

apresentações e despedidas.

Vocabulário referente a objetos escolares e encontrados em sala de aula.

Text: “ Where are you from?” Procedência e nacionalidade.

Text: “Landmarks”.

Text: “What‟s your job?” Profissões.

Text: Part-time jobs.

Text: “ This is my family” Família.

Text: “Do you like tigers?” Animais.

7ª SÉRIE (8º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

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Revisão do verbo to be – presente simples (formas afirmativa, negativa e

interrogativa).

Revisão de pronomes pessoais.

Pronomes possessivos my, your, his, her, its, our, your, their.

Vocabulário referente a: numerais ordinais (de 1 a 100)

Dias da semana.

Meses do ano.

Estações do ano.

Signos do zodíaco.

Text: “Penpals and Keypals.

Can (formas afirmativa, negativa e interrogativa) expressando capacidade.

Plural dos substantivos.

Pronomes demonstrativos: this, that, these, those

Vocabulário referente a esportes.

Datas ( numerais cardinais e ordinais e meses do ano)

Text: “ Sports in the USA”

Text: “ Do You Like Science?”

Horas

Vocabulário referente a matérias escolares.

Expressões interrogativas( which, how, what time)

Text: “The Origin of the Days of the Week.”

8ª SÉRIE (9º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Revisão do verbo to be – presente simples (formas afirmativa, negativa e

interrogativa.

Text: “ I go to school in the morning.” Presente simples (formas afirmativa,

negativa e interrogativa)

Vocabulário referente a atividade de rotina e de lazer.

Text: “A Day in the Life of a DJ.”

Text:” Colorado”s Rocky Mountain National Park.”

Text: “ Education in the USA

Text: “ We are having a great time.” Presente contínuo (formas afirmativa

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negativa e interrogativa).

Vocabulário referente a atividade de rotina e de lazer.

Text: “Hawaii”.

Text: “Wales”.

Text:. “ I‟d like a T-shirt, please .”

Vestuário.

Compras

Encaminhamentos Metodológicos

O trabalho será realizado a partir de textos: pequenas histórias,

quadrinhas, histórias em quadrinhos, instruções de jogos, anúncios, pequenos

diálogos, rótulos de embalagens, cartazes, pequenas notícias.

O texto como unidade de sentido, precisa valorizar o conhecimento

de mundo e as experiências dos alunos, por meio de discussões referentes aos

temas abordados, explorando pressupostos, formulando hipóteses e estabelecendo

situações que os ajudem não apenas a construir expectativas relativas aos sentidos

possíveis de relação com os textos estudados, mas que também possam subsidiá-

los a posicionar em relação a esses sentidos e desenvolver seus próprios sentidos

conscientes dos diferentes contextos que os perpassam.

Avaliação

A avaliação será um instrumento com o propósito de subsidiar

discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas

produções, no processo de ensino e aprendizagem.

Assim, a avaliação não trata de testar conhecimentos linguísticos-

discursivos que possibilitam a leitura, mas sim verificar a construção dos significados

na interação com textos e nas produções textuais dos alunos, tendo em vista que

vários significados são possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados.

Embora as considerações aqui apresentadas evidenciem a

avaliação processual, é importante considerar também a avaliação diagnóstica e a

formativa desde que essas se articulem com os propósitos já mencionados neste

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169

item.

Bibliografia BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: terceiro e quarto ciclos: introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1998.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares de língua estrangeira para o Ensino Fundamental: versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.

8. 3.10 Libras – Língua Brasileira de Sinais – L1

Ementa

O ensino desta disciplina corresponde ao aprimoramento dos

conhecimentos da língua de sinais, à compreensão do processo de construção de

leitura e análise de textos significativos, a tradução de diferentes tipos de textos e

mensagens escritas na língua de sinais, além da apropriação dos aspectos

estruturais e gramaticais da LIBRAS.

Segundo Quadros e Karnopp (2004), a LSB (Língua de Sinais

Brasileira) é uma língua espacial-visual e existem muitas formas criativas de explorá-

la.

A proposta é de tornar rica e lúdica a exploração de tais aspectos da LSB que tornam tal língua um sistema linguístico complexo. As crianças precisam dominar tais relações para explorar toda a capacidade criativa que pode ser expressa através de uma língua e tornar possível o amadurecimento da capacidade lógica cognitiva. Através da língua, as crianças discutem e pensam sobre o mundo. Eslas estabelecem relações e organizam o pensamento. As estórias e a literatura são meios de explorar tais aspectos e tornar acessível à criança todos os recursos possíveis de serem explorados.

(QUADROS; KARNOPP, 2004).

Objetivos

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Desenvolver a qualidade do processo ensino-aprendizagem da LIBRAS.

Despertar o interesse pela leitura de textos escritos na Língua Portuguesa.

Reconhecer-se como cidadão historicamente situado e identificado com a luta da

comunidade surda.

Conteúdos

De acordo com Quadros e Karnopp (2004), eis alguns dos aspectos que precisam

ser explorados no processo educacional, desde a educação infantil:

estabelecimento do olhar;

exploração dos movimentos dos sinais (movimentos internos e externos, ou

seja, movimentos do próprio sinal e movimentos de relações gramaticais no

espaço).

utilização de sinais com uma mão, duas mãos com movimentos simétricos,

duas mãos com movimentos não simétricos, duas mãos com diferentes

configurações de mãos

uso de expressões não manuais gramaticalizadas (interrogativas,

topicalização, focus e negação).

exploração das diferentes funções do aponta;

utilização de classificadores com configurações de mãos apropriadas (incluem

todas as relações descritivas e preposicionais estabelecidas através de

classificadores, bem como, as formas de objetos, pessoas e ações e relações

entre eles, tais como, ao lado de, em cima de, contra, embaixo de, em, dentro

de, fora de, atrás de, em frente de, etc.);

exploração das mudanças perceptivas na produção de sinais;

exploração do alfabeto manual;

estabelecimento de relações temporais através de marcação de tempo e de

advérbios temporais ( futuro, passado, no presente, ontem, semana passada,

mês passado, ano passado, antes, hoje, agora, depois, amanhã, na semana

que vem, no próximo mês, etc.);

Exploração da orientação de mão;

especificação do tipo de ação, duração, intensidade e repetição (adjetivação,

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aspecto e marcação de plural);

Jogos de perguntas e respostas observando o uso dos itens lexicais e

expressões não manuais correspondentes;

utilização de “feedback” (sinais manuais e não-manuais específicos de

confirmação e negação, tais como, o sinal CERTO-CERTO, o sinal NÃO, os

movimentos de cabeça afirmando ou negando);

exploração de relações gramaticais mais complexas (relações de

comparação, tais como, isto e aquilo, isto ou aquilo, este melhor do que este,

aquele melhor do que este, este igual àquele, este com aquele; relações de

condição, tais como, se isto então aquilo; relações de simultaneidade, por

exemplo, enquanto isto acontece, aquilo está acontecendo; relações de

subordinação, como por exemplo, o fulano pensa que está fazendo tal coisa;

aquele que tem isso, está fazendo aquilo);

estabelecimento de referentes presentes e não presentes no discurso, bem

como, o uso de pronominais para retomada de tais referentes de forma

consistente;

exploração da produção artística em sinais usando todos os recursos

sintáticos, morfológicos, fonológicos e semânticos próprios da LSB (tais

recursos incluem, por exemplo, os aspectos mencionados até então);

A seguir apresentamos os conteúdos específicos à cada etapa de

ensino.

Conteúdos

1ª A 4ª SÉRIE (2º ao 5º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Grupos semânticos

Histórias e fábulas

Alfabeto manual

Produção de pequenos textos e desenhos

Narração de fatos vivenciados

Conversação (situações cotidianas)

Recortes de jornais e revistas

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Textos para leitura (compreensão) e interpretação

Textos e brincadeiras.

5ª SÉRIE (6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Grupos semânticos

Família (árvore genealógica)

História do ILES

Histórias e fábulas

Produção de textos

Gramática

Configuração de mão

Notícias de jornal

Teatro

6ª SÉRIE (7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Eletrodomésticos

Móveis em geral

Meios de transporte e comunicação

Profissão

Verbos

Histórias e fábulas (leitura/interpretação)

Notícias de jornais

Textos (diversos)

7ª SÉRIE (6º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Religião

Doenças / corpo humano

Esportes

Natureza/ecologia

Política

Notícias de jornais

Cultura surda

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173

Textos (diversificados)

Produções lingüísticas diferenciadas em consequência de eventos formais e

informais

Fitas/vídeo

Histórias (literatura)

Gramática

Parâmetros

_Configuração de mão

_Ponto articulação

_ Movimentação.

_Orientação

_ Expressão facial e corporal

História da educação de surdos .

Noções de higiene e saúde

Advérbios de tempo

Corpo e espaço na LIBRAS

Sinais icônicos

Sinais arbitrários

Classificadores

Expressão idiomática

Países, /estados brasileiros/ cidades.

Verbos/ frases nas LIBRAS.

8ª SÉRIE (7º ano do Ensino Fundamental de 9 anos)

Economia

Política

Notícias de jornais e TV (debates)

Verbos na LIBRAS

Classificadores

Gramática

Cultura surda

Identidades múltiplas

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Fitas/vídeo

Histórias (literatura)

História na educação dos surdos

Variações linguísticas

Noções de higiene e saúde

Deficiência auditiva e mudez

Os direitos do surdos

Adjetivos da LIBRAS

Frases- Gênero e Número

Literatura surda

Sinais em contextos

Tipos de medidas

Sinônimo

Ética

Personalidade.

Encaminhamentos Metodológicos

O trabalho será realizado com os alunos através de textos diversos,

recortes de notícias de jornais, debates sobre assuntos vistos na televisão que

tratem de temas atuais e significativos e de interesse do próprio aluno. As histórias

serão contadas em língua de sinais, propiciando a troca de ideias e experiência

entre aluno e professor. Este processo permitirá ao aluno desenvolver suas

potencialidades linguísticas e cognitivas, sendo capaz de expressar o pensamento,

comunicar-se com os outros, de persuadir, de divertir ou de informar, entre tantos

outros.

Avaliação

Os surdos são minoria e com diferenças sócio-culturais e linguísticas

nos contextos social e escolar. Verifica-se a necessidade de uma avaliação acerca

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de seu desenvolvimento linguístico, educacional e social dentro de uma perspectiva

bilíngue.

Evidencia-se a importância da avaliação diagnóstica, processual e

formativa.

Bibliografia

FELIPE, T.; MONTEIRO, M. Libras em contexto; curso básico, livro do professor para instrutor – brasileira; Programa Nacional de Apoio à Educação dos Surdos. Brasília: Mec; SEESP, 2001.

KARNOPP, l. B. Língua de sinais e língua portuguesa: em busca de aproximação. In: FÓRUM DE PESQUISA CIENTÍFICA E TECNOLÓGICA, 3., SALÃO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA, 8., 2002, Canoas. Anais... Porto Alegre: Artmed, 2004.

QUADROS, R. M.; KARNOPP, L. B. Língua de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.

STROBEL, K. L. Falando com as mãos. Curitiba, 1998. Apostila.

STROBEL, K. L.; FERNANDES, S. Aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais. Curitiba: SEED/SUEP, 1998.

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8.4 CONTEÚDOS DO ENSINO MÉDIO

8.4.1 Arte

Ementa

Desenvolvimento da capacidade humana de percepção numa

perspectiva estética abrangendo, sempre que possível, os diferentes modos de

compor em suas diferentes linguagens (artes visuais, música, dança, teatro) nas

interfaces da cultura, propiciando a construção de uma visão de mundo ampla.

Objetivos

Instrumentalizar, apreciar, criar trabalhos em gêneros relevantes da própria cultura

e de outras culturas.

Leitura e apreciação da imagem.

Pesquisa de materiais e aquisição de técnicas variadas na produção artística.

Relacionar as produções/modos de compor das diferentes épocas e estilos com

suas próprias vidas e agregarem suas bagagens pessoais à qualquer trabalho

que criarem ou apreciarem.

Desenvolvimento estético, vivência e aplicação dos estímulos sensoriais.

Conteúdos

1ª SÉRIE

Artes visuais: serão otimizados os conteúdos formais próprios e seus elementos

quais sejam:

Elementos Visuais:

Ponto; Linha; Plano; Volume; Luz; Cor; Textura.

História da Arte: Estudo comparativo dos períodos/modos de compor:

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Pré-história;

História Antiga;

Egito e Mesopotâmia;

Arte Greco-Romana;

Arte Cristã Bizantina;

Idade Média;

Renascimento.

Sempre que possível fazer a relação das diferentes linguagens (artes visuais,

música, dança, teatro) nas interfaces da cultura, contextualizando

historicamente.

2ª SÉRIE

Artes visuais: serão otimizados os conteúdos formais próprios e seus elementos

quais sejam:

Elementos Visuais: Ponto; Linha; Plano; Volume; Luz; Cor; Textura.

História da Arte: Estudo comparativo dos períodos/modos de compor:

Barroco;

Rococó;

Neoclassicismo;

Romantismo;

Realismo

Impressionismo;

Arquitetura e escultura precursoras do séc. XX.

Expressionismo;

Cubismo;

Abstracionismo;

Dadaísmo;

Surrealismo;

Pop Arte;

Arte Cinética;

Minimalismo;

Arte Conceitual

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Sempre que possível fazer a relação das diferentes linguagens (artes visuais,

música, dança, teatro) nas interfaces da cultura, contextualizando

historicamente.

3ª SÉRIE

Artes visuais: serão otimizados os conteúdos formais próprios e seus elementos

quais sejam:

Elementos Visuais:

Ponto; Linha; Plano; Volume; Luz; Cor; Textura.

a) História da Arte: Estudo comparativo dos períodos/modos de compor: Uma

breve revisão aos conteúdos abaixo:

Pré-história;

História Antiga;

Egito e Mesopotâmia;

Arte Greco-Romana;

Arte Cristã Bizantina;

Idade Média;

Renascimento.

Arte no séc. XX: principais movimentos:

Expressionismo;

Fauvismo;

Cubismo;

Abstracionismo;

Dadaísmo;

Surrealismo;

_ Pop arte.

Arte no Brasil:

Arte dos índios Brasileiros;

Barroco;

Missão artística francesa;

Arte na mudança dos séculos XIX e XX;

Modernismo; (Semana da Arte Moderna)

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Pós-moderno e Contemporaneidade.

Sempre que possível fazer a relação das diferentes linguagens

(artes visuais, música, dança, teatro) nas interfaces da cultura, contextualizando

historicamente.

Encaminhamento Metodológico

Os conceitos selecionados serão trabalhados de forma expositiva e

interativa, através da análise da produção artística e desenvolvimento de atividades

práticas diversas, visando a vivência do aluno na produção artística e compreensão

de sua vivência como; realização de experimentos e atividades plásticas, relatório,

confecção de cartazes, desenhos, pintura, recortes, colagens, leitura e imagens

(obras de arte, propaganda, televisão, cinema e outras utilizações de recursos

audiovisuais.

Os trabalhos serão realizados de forma individual ou coletiva.

Avaliação

Na avaliação será considerado o histórico pessoal do aluno e a sua

relação com as atividades desenvolvidas em sala de aula, ocorrendo através de

conteúdos trabalhados por meio de imagens e expressões artísticas sendo realizada

durante a própria situação, quando o professor identifica como o aluno interage com

os conteúdos e transforma seu conhecimento, bem como, ao término de um

conjunto de atividades que compõem uma unidade temática, analisa como o

aprendizado ocorreu.

Serão realizadas avaliações diagnóstica, processual e formativa.

Bibliografia

BARBOSA, A. M. A imagem no ensino da arte. São Paulo: Perspectiva, 1991.

BARBOSA, A. M. B. Recorte e colagem: influência de John Dewey no ensino da arte no Brasil. São Paulo: Cortez, 1989.

BOSI, A. Reflexões sobre a arte. São Paulo: Ática, 1991.

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BUORO, A. B. O olhar em construção. São Paulo: Cortez, 1996.

BUORO, A. B. Olhos que pintam: a leitura da imagem e o ensino da arte. São Paulo: EDUC/FABPESP/Cortez, 2002.

FERRAZ, M.; FUSARI, M. R. Metodologia do ensino de arte. 2. ed. São Paulo: Cortez, 1993.

PILAR, A. D. A educação do olhar no ensino da arte. In: BARBOSA, A. M. (Org.). Inquietações e mudanças no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.

ROSSI, M. H. W. Imagens que falam: leitura da arte na escola. Porto Alegre: Mediação, 2003.

8.4.2 Biologia

Ementa

A biologia é uma área de conhecimento da vida expressada por

meios visuais e explicativos que levam os indivíduos a ter diferentes formas de

pensar desenvolvendo a curiosidade e o prazer em aprender; entendendo como a

vida se processa de acordo com a grande diversidade encontrada na natureza

dentro da zoologia, botânica, evolução, genética e citologia.

Objetivos

Desenvolver o questionamento do aluno, o interesse a investigação

dos fatos, propiciando ao aluno o acesso do conhecimento sob o meio em que vive e

que lhe permitam utilizar-se desses conhecimentos na compreensão da vida e

ampliando o seu modo de pensar.

Conteúdos

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1ª SÉRIE

Organização dos seres vivos

Características gerais dos seres vivos: reprodução; hereditariedade; adaptação;

mutação; metabolismo; sensibilidade; evolução; ciclo vital (o caminho para

entender a vida é procurar a natureza dos seres vivos);

Níveis de organização: átomo; molécula; célula; tecido; órgão; sistema ou

aparelho; organismo; população; comunidade; ecossistema;

Biosfera (a divisão do mundo em níveis tem a finalidade de facilitar os estudos e

a sua compreensão. Os níveis de organização, em ordem crescente);

Bactérias e a saúde humana (importância da bactéria para o meio ambiente e

para o homem); o vírus e os protozoários (suas estruturas).

Mecanismos Biológicos

Organização celular (verificar as estruturas existentes em uma célula e as suas

funções: membrana celular; citoplasma; retículo endoplasmático; plastos;

ribossomos; complexa de Golgi; centríolos; lisossomos; mitocôndrias; aparelho

digestório; aparelho respiratório; aparelho locomoção; aparelho circulatório;

diferenças entre células unicelulares e pluricelulares; explicar sobre o

funcionamento do sistema imunológico).

2ª SÉRIE

Biodiversidade dos seres vivos

Relação entre os seres vivos: a) relações harmônicas: sociedades; colônias;

comensalismo; protocooperação; mutualismo. b) relações desarmônicas:

canibalismo; competição intra-específica; competição interespecífica;

amensalismo; predantismo;

Herbivorismo – parasitismo

O vírus e a saúde humana;

Bactérias e a saúde do homem;

Protozoário e a saúde humana: Malária; Doença de Chagas; Toxoplasmose;

Fungos e sua importância na indústria, na produção de produtos farmacêuticos,

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vacinas, alimentos e medicamentos;

Vegetais: fotossíntese; algas; Briófitas; Pteridófitas; Gimnospermas;

Angiospermas (monocotiledôneas e dicotiledôneas); raiz; caule; folha; flor;

frutos;

Animais (Invertebrados): Poríferos; Celenterados; Platelmintos; Nematelmintos;

Anelídeos; Artrópodes; Insetos; Aracnídeos; Crustáceos; Moluscos;

Animais (Vertebrados): Peixes; Anfíbios; Répteis; Aves; Mamíferos.

3ª SÉRIE

Variabilidade Genética

Conceitos de genética; 1ª Lei de Mendel; co-dominância. 2ª Lei de Mendel;

grupos sanguíneos humanos (sistema ABO); genética dos grupos sanguíneos; o

sistema Rh (Eritroblastose fetal); sensibilidade materna.

Ecologia (cadeia e teia alimentar); ciclos Biogeoquímicos; o homem e o

ambiente (poluição da água, poluição do solo, a reciclagem do lixo).

Encaminhamento Metodológico

Possibilitar o acesso para o estudo de Biologia.

Propor relações entre aulas práticas e teóricas.

Apresentar de forma organizada o conhecimento biológico aprendido através de

textos, desenhos, maquetes, etc.

Oferecer oportunidades que prezem pelo direito do aluno ao conhecimento

diferenciado como visitas em laboratórios, palestras, teatros, exposições de

trabalhos, etc.

Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o intendimento de fatos

ou processos biológicos.

Avaliação

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Observar a relação do aluno entre o conhecimento em biologia e a

sua realidade. Analisar sua produção individual e coletiva; observar os avanços e

dificuldades para intervir no processo ensino e aprendizagem.

Constatar sua participação nas atividades propostas, a sua

capacidade de resolver e discutir soluções das problematizações apresentadas. O

aluno deverá aprender valores referentes aos seres humanos e o meio ambiente.

Bibliografia

JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Noções básicas citologia: histologia e embriologia. São Paulo: Nobel, 1971.

SILVA JUNIOR, C.; SASSON, S. Biologia. São Paulo: Saraiva, 2005. v. 1-3.

8.4.3 EDUCAÇÃO FÍSICA

Ementa

A Educação Física permite uma abordagem biológica, antropológica,

sociológica, psicológica, filosófica e política corporal, justamente por sua constituição

interdisciplinar.

O papel da Educação Física vai além do que apresenta,

desmistificando formas já arraigadas e equivocadas sobre o entendimento das

diversas práticas e manifestações corporais.

Segundo o Conselho Federal de Educação Física a atividade física é

todo movimento corporal voluntário humano, que resulta num gasto energético

acima dos níveis de repouso, caracterizado pela atividade do cotidiano e pelos

exercícios físicos. Trata-se de comportamento inerente ao ser humano com

características biológicas e sócio-culturais.

Todo mundo pratica atividade física. Quando bem aproveitada, toda

atividade física pode proporcionar enormes benefícios.

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Sabemos que tem tem a atividade física e o exercício físico sempre presentes em sua rotina e, mais do que isso, sente prazer pela prática, tem mais condições de levar uma vida de maior qualidade. Uma pessoa ativa vive melhor e tem mais chances de ser feliz. (SABA, 2008, p. 48)

A Educação Física escolar faz parte de um processo de ensino-

aprendizagem complexo, fundamentado em teorias da pedagogia, psicologia e de

outros componentes da Educação, estando focada, portanto, na formação global de

um indivíduo. A meta principal da Educação Física escolar é a cidadania, ou seja,

fazer com que os alunos se desenvolvam como cidadãos autônomos e capazes de

assumirem um posicionamento próprio, assumindo uma postura não preconceituosa

e não discriminatória frente a diferenças étnicas e sociais.

De acordo com o Conselho Federal de Educação Física o

profissional de Educação Física desempenha um papel muito importante, dentre eles

[...] contribui para consecução da autonomia, da autoestima, da cooperação, da solidariedade, da integração, da cidadania, das relações sociais e a preservação do meio ambiente, observados os preceitos da responsabilidade, segurança, qualidade técnica e ética no atendimento individual e coletivo. (CFEF apud SABA, 2008, p. 63)

Para finalizar, ao ampliar o campo das reflexões sob uma ótica

crítica, apontamos que a proposta desta disciplina atende as Diretrizes Curriculares

Estaduais (DCEs) e sua abordagem considera que

A escola é um lugar de contraponto onde os sujeitos do processo pedagógico podem refletir e perceber como a sociedade se organiza em função de escolhas mais ou menos conscientes de sujeitos e grupos. A disciplina de Educação Física contribui para a efetividade dessa abordagem. (PARANÁ, 2006b, p. 32)

Objetivos

Refletir sobre as possibilidades de cada aluno, bem como, o desenvolvimento da

autonomia;

Desenvolver a cooperação, a participação social e a afirmação de valores e

princípios democráticos;

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Propiciar ao aluno, visão crítica do mundo e da sociedade a qual está inserido.

Conteúdos

Conteúdos Estruturantes – 1ª, 2ª e 3ª Séries

Ginástica

Geral

Escolar

Artística

Esporte

Futsal

Handebol

Voleibol

Basquetebol

Atletismo

Dança

Danças populares

Danças folclóricas

Lutas

Capoeira

Judô

Karatê

Sumô

Jogos

Brincadeiras de rua populares

Brinquedos

Construção de brinquedos alternativos com sucata.

Jogos de salão

Jogos dos esportes pré-desportivos.

Jogos de raquete e peteca.

Jogos dramáticos e de interpretação.

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Jogos cooperativos.

Encaminhamento Metodológico

O conhecimento deve ser tratado de forma a favorecer a

compreensão dos princípios da lógica dialética materialista: totalidade, movimento,

mudança qualitativa e contradição.

Esta metodologia permite ao educando ampliar sua visão de mundo

por meio da cultura corporal, superando a perspectiva anterior, pautada no

tecnicismo e na esportivização das práticas corporais.

Portanto, serão valorizadas as atividades práticas e teóricas,

destacando-se que as aulas de Educação Física , não podem ser um apêndice das

demais disciplinas e atividades escolares, nem um momento subordinado e

compensatório para as durezas das aulas em sala .

A Educação Física é parte do projeto geral de escolarização e, como

tal deve estar articulada ao projeto político pedagógico da escola. Pontuamos que a

instrumentalização dada será o caminho por meio do qual o conteúdo sistematizado

é posto a disposição dos alunos para que o assimilem e o recriem e ao incorporá-lo,

transforme-o em instrumento de construção pessoal.

Avaliação

De acordo com as especificidades da disciplina de Educação Física

a avaliação deve estar vinculada ao projeto pedagógico da escola, com critérios

estabelecidos de forma clara , a fim de priorizar a qualidade e o processo de ensino

e aprendizagem, sendo contínua , identificando, dessa forma , os progressos do

aluno durante o ano letivo.

Bibliografia

ASSIS, S. Reinventando o esporte. 2. ed. Campinas: Autores Associados, 2005.

BARRETO, D. Dança. 2. ed. Campinas: Autores associados, 2004.

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MARCELINO, N. C. Lúdico, educação e Educação Física. 2. ed. Ijuí: Ed. da Unijuí, 2005.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Educação Física para o Ensino Fundamental: versão preliminar. Curitiba: SEED, 2006.

______. Currículo Básico Para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.

SABA, F. Mexa-se: atividade física, saúde e bem-estar. 2. ed. São Paulo: Phorte, 2008.

8.4.4 Física

Ementa

Considerar a história da Física como ponto relevante para sua

compreensão. A proposta é o estudo do universo em toda a sua complexidade, sua

evolução, suas transformações e suas interações, no sentido da realidade material

sensível.

O processo de ensino–aprendizagem deve partir do conhecimento

prévio trazido pelo aluno e de suas experiências, relacionando o contexto social,

econômico, cultural e histórico.

Objetivos

Obter o conhecimento científico;

Educar para a cidadania, contribuindo para o desenvolvimento do sujeito crítico;

Criar e aperfeiçoar as tecnologias;

Estudar o universo, ou seja, as elaborações e experimentações humanas para

seu próprio benefício.

Conteúdos

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1ª SÉRIE

Mecânica

- Conservação e variação de movimentos

- “Algo” que se conserva constante nos movimentos:

- caráter vetorial e a expressão matemática da quantidade de movimento e sua

conservação;

- variação da quantidade de movimento;

- leis de Newton e suas aplicações;

- a energia e sua Lei de Conservação:

- transformações e transferências de energia;

- força e variação de energia;

- medida de variação de energia;

- medida de variação de potência;

- energia potencial;

- energia cinética;

- energia mecânica;

- toque e variação de energia cinética.

- descrição dos movimentos

- diferentes maneiras de fazer localização;

- posição, deslocamento, velocidade e aceleração;

- grandezas físicas vetoriais;

- representações gráficas;

- movimento em queda livre.

2ª SÉRIE

• Ondas

- Classificação;

- Velocidade de propagação;

- Ondas periódicas;

- Reflexão e refração ou impulso numa corda;

- Ondas estacionárias;

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- Leis de reflexão e refração.

• Acústica

- Produção de som;

- Transmissão de som;

- Qualidades de som;

- Fenômenos sonoros e efeito Doppler.

•Termodinâmica e Óptica

- 1ª Lei da Termodinâmica (calor)

- Calor;

- Quantidade de calor;

- Calor latente, sensível e específico;

- Capacidade térmica;

- Trocas de calor;

- Efeitos das trocas de calor (variação de temperatura, dilatação, mudança de

estados e transição de fase);

- Tipos de vaporização;

- Transmissão de calor.

- 2ª e 3ª Lei da Termodinâmica (máquinas térmicas)

- Máquinas, aparelhos e máquinas térmicas;

- Produção de movimento em máquinas térmicas;

- Trabalho realizado no motor;

- Rendimento em máquinas térmicas;

- Processos térmicos nos ciclos de ar e água.

• Óptica

- Processos luminosos na máquina fotográfica

- Natureza da luz

- Olho humano e os defeitos da visão

- Formação de imagens e os defeitos de visão

- Obtenção de imagem e equações das lentes e espelhos esféricos

- Equação da óptica geométrica

- Leis de refração e reflexão da luz.

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3ª SÉRIE

Electromagnetismo

- Fusíveis, lâmpadas, chuveiros e fios de ligação: aparelhos resistivos

- Aparelhos elétricos: condição de funcionamento;

- Fusíveis, lâmpadas e chuveiros: estudo dos aparelhos resistivos

- As partes metálicas dos aparelhos elétricos

- Corrente elétrica

- Intensidade da corrente elétrica

- Intensidade do campo elétrico e força elétrica

- Potência elétrica

- Resistência elétrica.

. Dínamo de bicicleta, gerador de usina, motor gerador, pilha e bateria:

- Dínamos e geradores, a corrente elétrica

- geração de corrente: a física do dínamo de bicicleta e do gerador de usina

hidroelétrica;

- geração de corrente: a física do motor-gerador;

- corrente elétrica a partir do campo magnético.

- Pilhas e baterias: seu interior, carga elétrica e suas propriedades e Lei de Coulomb

- Rádio, TV, gravador e toca-discos: elementos de sistemas de comunicação e

informação

- o microfone e o altofalante;

- o rádio;

- A televisão;

- a natureza das radiações eletromagnéticas

- armazenamento e reprodução de informatização: fita magnética e disco.

- Componentes elétricos e eletrônicos

- coisas cujo funcionamento é fisicamente explicado pela força magnética

(mediadores de corrente, tensão e resistência elétrica) e disjuntores magnéticos;

- indução eletromagnética (Lei de Faraday);

- carga elétrica (Leis de Gauss elétrica e Coulomb);

- sistemas elétricos do automóvel.

Encaminhamento Metodológico

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Começar cada assunto pelo desenvolvimento de uma temática e de uma

linguagem comum ao professor e aos alunos.

Fazer levantamento de “coisas” que o professor e o aluno associem aos

conteúdos e classificá-las.

Serão desenvolvidos exercícios, atividades de observação e experimentação,

questões e problemas que abordem situações práticas.

Avaliação

O objetivo de avaliação é buscar continuamente o sucesso do aluno

na aprendizagem, não apenas quantificando mas principalmente qualificando essa

aprendizagem ao final do processo.

O aluno é um ser ativo e dinâmico construtor do seu próprio

conhecimento. Portanto a avaliação abrange todos os objetivos traçados no

processo do ensino-aprendizagem, assumindo um sentido orientador e cooperativo

possibilitado pela orientação do professor.

Ao longo do ano, deve-se avaliar de maneira diversificada, tais

como: provas escritas, práticas, trabalhos realizados em grupo ou individualmente,

bem como na realização de atividades em laboratório; retomando as intervenções

que fizerem-se necessárias.

A avaliação também se dará por meio de observações de diferentes

habilidades e procedimentos utilizados pelos alunos para resolver suas atividades,

suas atitudes com relação ao professor e aos alunos, bem como sua participação

efetiva na sala de aula.

As capacidades específicas que pretende-se avaliar é se o aluno:

- Trabalha em grupo e individualmente, demonstrando compreensão de conteúdos e

realizando trocas de informações entre seus colegas e professor.

- Realiza atividades práticas sempre que possível, demonstrando a aplicabilidade

dos conteúdos apreendidos teoricamente.

- Pesquisa assuntos indicados que auxiliem na aquisição de conhecimentos,

demonstrando maior interesse pela disciplina.

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Bibliografia

BONJORNO, R. A. Física fundamental: 2º grau: volume único. São Paulo: FTD, 1993.

FEYNMAN, R. P. Física: em seis lições Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

GRUPO DE REELABORAÇÃO do Ensino de Física. Física 1: mecânica/GREF. 7. ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006.

______. Física 2: física térmica/óptica/ GREF. 5. ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006.

______. Física 3: eletromagnetismo/ GREF. 5. ed. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2006.

8.4.5 Geografia

Ementa

O estudo de Geografia para o Ensino Médio direciona seu estudo

para a questão da ocupação urbana/rural, a ocupação urbana/rural, os movimentos

sociais do campo, a Industrialização, consequências econômica, política e social e

para o meio ambiente.

Preocupa-se em discutir temáticas atuais como: a globalização, a

diversificação do trabalho, as questões sociais e políticas, a questão das grandes

instituições financeiras mundiais; questões direcionadas a geografia do Brasil, pela

perspectiva social, política, cultural e econômica no que diz respeito à urbanização,

migração rural, urbana e internacional, industria e agroindústria, etc; problemas

sociais, relacionados à falta de moradia, educação, saúde, emprego; questões do

sem-terra, entre outras.

Objetivos

O objetivo do ensino da geografia, para o Ensino Médio, visa

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estimular as reflexões à respeito do estudo crítico problematizando a abrangência

dos conteúdos desse campo do conhecimento, necessário para a compreensão do

espaço geográfico no atual período histórico.

Conteúdos

1ª SÉRIE

Espaço geográfico, lugar e paisagem

Localização dos lugares no espaço geográfico;

As coordenadas geográficas.

A representação do espaço geográfico: Cartografia.

A formação do espaço natural: Placas tectônicas.

A formação do espaço natural: Placas tectônicas e estruturas geológicas.

A formação do espaço natural: Dinâmica externa e interna.

O espaço brasileiro: relevo e estrutura geológica.

A erosão e a contaminação do solo.

As fronteiras naturais do mundo.

Domínio morfoclimático do Brasil.

- Da perspectiva Cultural e Demográfica

Movimentos migratórios e ocupação urbana/movimentos sociais urbanos;

Densidade demográfica;

A primeira, segunda e terceira Revolução Industrial;

Novos métodos de trabalho;

A utilização da mão-de-obra;

Trabalho infantil;

O trabalho para os diferentes – com necessidades especiais, gênero.

- Da perspectiva Social-ambiental

Os problemas ambientais urbanos e industriais;

Os problemas ambientais rurais;

A ocupação urbana de encostas e várzeas;

O lixo urbano – formas de recolhimento e contaminações;

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Os diferentes tipos de lixo e o destino deles;

Soluções para o problema do lixo;

Poluição das águas subterrâneas, rios, lagos, mares e oceanos;

Política de saneamento básico nas cidades;

Poluição atmosférica nas cidades.

- Da perspectiva Geopolítica

Conflitos territoriais urbanos e rurais;

Os sem-terra, os sem-teto ( as ruas, as favelas);

Problemas com o narcotráfico, prostituição, disputas por espaços físicos,

econômicos e comerciais;

O trabalho informal, o desemprego.

2ª SÉRIE

- Da Perspectiva Econômica

A Indústria Multinacional.

Países altamente industrializados.

Países industrializados.

Países com centros industriais.

Países de industrialização parcial (zonas francas).

As grandes instituições financeiras mundiais (FMI, BIRD, BID).

A formação dos Blocos Econômicos (CEE, EFTA, NAFTA, PNB, MERCOSUL,

GATT, OCDE, AELC, PACTO ANDINO, MECA, COMECON, COMESA).

- Da Perspectiva Cultural e Demográfica

Problemas sociais.

As novas migrações internacionais e a xenofobia.

Êxodo rural e urbano.

As comunidades de estados independentes.

A exploração do trabalho nos países industriais emergentes.

- Da perspectiva Social-ambiental

Desníveis sociais.

Conflitos internos.

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Crescimento da fome e da pobreza.

Desemprego e subemprego.

- Da perspectiva Geopolítica

A Globalização.

A mundialização do Capitalismo.

A expansão geográfica das Multinacionais.

A nova Divisão Internacional do Trabalho.

Os Blocos Econômicos.

As formações no Leste Europeu.

A formação territorial do mundo no final do século XX.

3ª SÉRIE

- Da perspectiva Econômica

Urbanização – a formação e expansão do território brasileiro.

A Industrialização no Brasil.

Brasil, país subdesenvolvido industrializado.

Comércio exterior brasileiro.

A industrialização da agricultura.

A estrutura fundiária brasileira.

A estrutura agrária no Brasil, as relações de produção e de trabalho no campo.

Produção agropecuária no Brasil.

Novas fronteiras agrícolas.

- •Da perspectiva Cultural e Demográfica

O Estatuto da Terra.

Outras formas de trabalho no campo.

O trabalho assalariado temporário.

As relações de trabalho no campo.

O Estatuto do Índio.

Migrações intra-regionais e inter-regionais.

- Da perspectiva Social-ambiental

Poluição industrial.

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O uso de agrotóxicos nas lavouras.

Ocupação desordenada das áreas agrícolas pelos movimentos rurais, falta de

estradas para escoar os produtos.

Crescimento populacional.

Impactos ambientais.

Política de preservação ambiental.

Impactos ambientais em sistemas urbanos.

Movimento da população brasileira – brasileiros em fuga.

- Da perspectiva Geopolítica

A estrutura fundiária e os conflitos de terra no Brasil.

Conflitos rurais e a posse da terra.

Recursos energéticos do Brasil, petróleo, produtos da cana, hidráulica, lenha, gás

natural, urânio, carvão mineral e outros.

Os movimentos sociais no campo e a Reforma Agrária no Brasil.

Os complexos regionais e industriais no Brasil.

A população brasileira – crescimento e formação étnica.

A população indígena.

Encaminhamento Metodológico

Algumas práticas de ensino consideradas fundamentais para o trabalho

pedagógico da disciplina e para a aprendizagem em Geografia;

- o uso da linguagem dos sinais, já que estamos trabalhando esses conteúdos para

alunos com necessidades especiais – Surdos;

- o uso de recursos audiovisuais, como: filmes, trechos de filmes, documentários,

programas de reportagem, imagens em geral (fotografias, slides, charge, outdoors

e outros);

- o uso da cartografia e sua linguagem cartográfica;

- confeccionar maquetes;

- aula de campo como prática de ensino de geografia;

- croquis, maquetes, desenho, produção de textos, fotos, filmagem, figuras, etc.

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Avaliação

É imprescindível que a avaliação seja contínua e priorize a qualidade

do processo de ensino-aprendizagem.

A avaliação será diagnóstica, processual e formativa; registrada de

maneira organizada e criteriosa cumprindo o papel de redirecionamento das ações

quando se fizer necessário.

Bibliografia

ARCHELA, R. S. Geografia para o Ensino Médio: manual das aulas práticas. Londrina: EDUEL, 1999.

CASTROGIOVANNI, A. C. (Org.). Geografia em sala de aula: práticas e reflexões. Porto Alegre: UFRGS; Associação dos Geógrafos Brasileiros – Seção Porto Alegre, 2003. (Biblioteca do Professor).

OLIVEIRA, A. U. Repensando a geografia das lutas no campo. São Paulo: Universidade de São Paulo, 1988. (Biblioteca do Professor).

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares de Geografia para Ensino Médio: versão preliminar. Curitiba: SEED, jul. 2006.

SANCHES, J. L. R. Geografia do Brasil. São Paulo: Universidade de São Paulo, 2005. (Biblioteca do Professor).

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8.4.6 História

Ementa

Ao repensar o projeto pedagógico e a ementa da disciplina de

História, vários questionamentos e desafios se apresentam. Dentre eles apontamos

a necessidade de se construir um currículo que prepare o aluno para o

enfrentamento das transformações sociais e a efetiva formação para o mercado de

trabalho que contemple a reflexão acerca da sociedade envolvente.

A análise destas indagações é pensar o papel da escola e do Ensino

Médio.

Neste processo cabe ao professor de História a análise de seu papel

na comunidade escolar e na vida do educando. O grande desafio está no processo

de construção da consciência histórica.

O aluno surdo iniciará uma nova etapa de sua escolaridade. Sua

maturidade possibilita o aprofundamento de temas que envolvam cidadania e

problemas do Brasil contemporâneo. Os conteúdos privilegiarão as relações

culturais de trabalho e de poder.

Objetivos

Levar o aluno a compreender que as relações de poder são exercidas nas várias

instâncias sócio-históricas: mundo do trabalho, políticas públicas e instituições

presentes no seu cotidiano.

Permitir a investigação sobre as relações de trabalho a partir das problemáticas

do presente tais como: meio ambiente, movimentos sociais e culturais,

desigualdades sociais, fome, violência, etc.

Oportunizar o estudo das relações culturais considerando a especificidade de

cada sociedade e a relação entre elas.

Levar o aluno a perceber que os historiadores constroem narrativos históricos que

incorporam olhares alternativos em relação as ações dos sujeitos ao produzir e

vivenciar o processo histórico da constituição da humanidade.

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Levar o aluno a entender que as temporalidades históricas devem ser escolhidas

de acordo com o objeto a ser pesquisado e os questionamentos feitos ao

passado.

Levar o aluno a compreender a localização que a relação entre seres humano e

meio ambiente são categorias de análise espacial, que em conjunto com a

categoria tempo, permite a delimitação de marcos históricos.

Fomentar a discussão sobre relações de gênero e relações étnico-culturais,

globalização, economia e exclusão social.

Conteúdos

1ª SÉRIE

Unidade Temática – Cultura, Trabalho e Poder.

. Da ocupação territorial ao Processo de Independência do Brasil séc. XVI ao XIX.

- Tempo e Cultura

Tempo e temporalidade.

Patrimônio material e imaterial.

A história da Língua Brasileira de Sinais.

As primeiras civilizações da América.

As primeiras civilizações na África, Europa e Ásia.

Diversidade cultural.

Diferentes culturas: cultura Surda, Árabe e Afro-brasileira.

Formação do povo brasileiro: trocas culturais.

Chegada dos portugueses na América: encontro entre culturas.

Escravidão, catequização, resistência e dominação.

- Trabalho e Resistência

Colonização brasileira e o trabalho escravo (índio e negro).

Trabalho escravo, artesanal e assalariado.

Movimentos de contestação: Quilombos e Revoltas Nativistas, Inconfidência

Mineira e Baiana, Revolta da Cachaça, Guerra dos Mascates.

- Poder

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Formação da sociedade brasileira, América portuguesa, espanhola e franco

inglesa.

As Capitanias Hereditárias.

Organização política administrativa das sociedades africanas.

2ª SÉRIE

Unidade Temática – Cultura, Trabalho e Poder.

. As Contestações do Brasil colonial e o Processo de Independência Brasileira séc.

XVII ao XIX.

- Cultura

A colonização do Paraná – contribuições étnico-culturais, negro e índio.

A expansão do território brasileiro.

Bandeiras, missões e invasões estrangeiras.

As migrações no território paranaense: internos, escravos libertos, homens livres

e pobres.

O carnaval na América Latina.

Movimentos messiânicos no Brasil Republicano.

- Trabalho e Resistência

A questão da terra na América Latina;

Trabalho livre e trabalho escravo. A abolição da escravatura e migrações;

Os primeiros anos da República: movimentos de contestação, anarquismo e

comunismo;

Paraná – Guerra do Contestado e as Greves de 1917.

- Poder

A organização política-administrativa do território paranaense. Povos indígenas e

a política de terras.

A Emancipação Política do Paraná – 1953.

Brasil: A República dos Coronéis.

3ª SÉRIE

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Unidade Temática – O Mundo Moderno: Cidadania e Exclusão.

. A Nação Brasileira séc. XIX e XX.

- Cultura

A Semana de Arte Moderna de 1922 – Manifestações culturais.

Futebol e Carnaval – 1930 a 1945.

Paraná Moderno – Movimentos Culturais, os Xitá.

Regime militar – futebol, cinema novo, teatro.

Tropicalismo, Jovem Guarda.

- Trabalho e Resistência

Industrialização brasileira os primeiros movimentos sociais e as conquistas de

direita.

Movimentos populares na América Latina.

A Revolução de 1930, Leis Trabalhistas, Voto feminino.

Paraná Moderno – Movimentos sociais, campo/cidade.

Movimento de Contestação: Negro, Hippie, feminista, ambiental.

Década de 80, movimentos urbanos e rurais, CUT (Central Única dos

Trabalhadores).

Marcha Zumbi dos Palmares.

Mercosul e Alca.

- Poder

A crise de 1929.

A Revolução de 1930.

Regimes Totalitários.

A Segunda Guerra Mundial e o Brasil.

Frentes de colonização do Paraná – estrutura administrativa.

Guerra Fria e Regimes Militares na América Latina.

O Golpe de 1964 e as repressões políticas.

Década de 80 e a Abertura Política.

As Constituições brasileiras.

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Encaminhamento Metodológico

Terá como base a problematização de conteúdos dos temas poder,

trabalho e cultura. Serão utilizados:

Textos transcritos com elementos que favoreçam sua compreensão na Língua

Brasileira de Sinais;

materiais visuais e de apoio: imagens e filmes;

transcrição de textos literários e jornalísticos;

pesquisa de sinais com os instrutores surdos;

debates e visitas a lugares de memória.

As narrativas, descrição e argumentação, explicação e

problematização serão realizadas na Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS).

Avaliação

Será considerada a especificidade do aluno surdo. Terá como

característica uma reflexão da prática cotidiana.

Terá como finalidade uma reflexão sobre método e a relação

aluno/professor/escola.

O que avaliar?

A apropriação de conceitos históricos, o aprendizado dos conteúdos

estruturantes e específicos.

Como avaliar?

Diferentes atividades como: leitura, interpretação e análise de textos

historiográficos, mapas, pesquisas bibliográficas, apresentação de seminários,

debates, atividades em grupo e teatros.

Bibliografia

BRASIL. Ministério da Educação. Lei n. 10.639/03. Estabelece as Diretrizes e Bases da educação nacional, para incluir no Currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-Brasileira” e da outra providência. Brasília, 2003.

FONSECA, S. G. Didático e a prática de ensino de história: experiências,

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reflexões e aprendizados. Campinas: Papirus, 2003.

GINSBURG, C. O queijo e os vermes. São Paulo: Companhia das letras, 1987.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares de História Para o Ensino Médio: versão preliminar. Curitiba: SEED, jul. 2006.

8.4.7 Língua Portuguesa

Ementa

A concepção de língua como prática que se efetiva nas diferentes

instâncias sociais, acorda-se que o objeto de estudo da disciplina é a Língua e o

conteúdo estruturante de Língua Portuguesa e Literatura é o discurso enquanto

prática social (leitura, escrita e oralidade).

Objetivos Gerais

Empregar a língua portuguesa em diferentes situações de uso, sabendo adequá-

la a cada contexto e interlocutor, posicionando-se diante das intenções implícitas

nos discursos.

Desenvolver o uso da língua escrita através de práticas sociais, considerando-se

os interlocutores, os seus objetivos, o assunto tratado, os gêneros e suportes

textuais e o contexto de produção/leitura.

Refletir sobre os textos produzidos e lidos atualizando o gênero e tipo de texto,

assim como os elementos gramaticais empregados na sua organização.

Desenvolver a capacidade de pensamento crítico no aluno e a capacidade

estética, propiciando através da Literatura, a construção de um espaço dialógico

que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura

e da escrita.

Objetivos Específicos

Produzir e reproduzir textos comunicativos de diferentes gêneros, selecionando e

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utilizando recursos linguísticos e discursivos em função de objetivos da situação

do interlocutor, das características dos interlocutores.

Criar situações em que os alunos tenham oportunidades de refletir sobre o texto

lido, intuindo de forma generalizada, a gramática na língua, as características de

cada gênero e tipos de texto. Despertar no aluno o gosto pela leitura através da

escolha de textos atuais e de seu interesse de forma contextualizada.

Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio

de práticas sociais.

Conteúdos

1ª, 2ª e 3ª SÉRIES

Conteúdo estruturante da comunicação

No processo de ensino e aprendizagem da língua, compete à escola tomar como

ponto de partida, os conhecimentos linguísticos dos alunos, promovendo

situações que os incentivem a se expressar, fazendo uso da variedade de

linguagem que eles usam no dia a dia.

Análise e compreensão dos gêneros próprios de situações de interação oral mais

formais e estruturadas, próprias de instâncias públicas: debates (argumentação).

seminários; exposições; relatos de experiências; notícias e informações;

apresentação de regras e instruções; entrevistas; depoimentos; teatros

(Literatura); interpretação de textos variados ; variação lingüística.

Prática da Leitura

A leitura precisa ser entendida como um processo de produção de

sentido que acontece a partir de interações sociais ou relações dialógicas entre o

texto e o leitor. É necessário que a leitura compreenda o contato do aluno com uma

ampla variedade de textos que desenvolvam uma atitude crítica de leitura, que o

leve a perceber o sujeito presente nos textos.

O trabalho com textos midiáticos, emissões televisivas, virtuais,

proporciona aos alunos uma visão de mundo mais ampliada e significativa, dando a

eles a liberdade de pensar, formular e reformular hipóteses, aceitando ou rejeitando

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conclusões, utilizando estratégias baseadas no seu conhecimento lingüístico e na

sua vivencia sócio-cultural.

A formação do leitor, na escola, tem dois lados: um, é o

desenvolvimento sistemático de leitura-compreensão, interpretação, inferência,

avaliação. O outro lado é o incentivo à leitura como prazer e lazer, o que se faz

promovendo o convívio dos alunos com livros e textos de diferentes gêneros como

narrativas, poemas, histórias em quadrinhos, propagandas, charges, teatros,

crônicas, piadas, romances, artigos científicos.

Fazer uso de linguagem verbal e não verbal como a leitura de

imagens (fotos, out doors, imagens virtuais e digitais, filmes, programas de TV) que

nos cercam com intensidade crescente e fazem parte de nosso cotidiano.

Os alunos surdos que usam o português como segunda língua,

constroem conhecimento pela experiência visual. Esse canal sensorial é a porta de

entrada para o processo cognitivo e deve ser explorado em todas as suas

possibilidades.

Aspectos da complexidade da atividade de leitura:

a) reconhecimento e identificação de símbolos gráficos – por meio do uso de um

código sensorial (oral/visual) que traduz os signos lingüísticos lidos;

b) entrada lexical – associação de símbolos e significados já interiorizados em

nossa mente (léxico interno – dicionário mental, formado por palavras

conhecidas);

c) compreensão – processo em que as palavras são agrupadas em unidades

significativas para que haja atribuição do sentido ao que foi lido;

d) leitura de textos dentro da tipologia: narração, descrição, dialogo, dissertação,

poesia e estilo/ registro (diferentes níveis de formalidade e informalidade).

Língua Escrita

Em relação à escrita, ressalta-se que as condições em que a

produção acontece (quem escreve, o que, para quem, para que, por que, quando,

onde e como se escreve) é que determinam o texto. Cada gênero textual tem suas

peculiaridades: a composição, a estrutura e o estilo do texto variam conforme a

produção da história, um poema, um bilhete, uma receita, um texto de opinião ou

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qualquer outro texto. É preciso que os alunos tenham experiências com estes tipos

de textos, que são de uso real.

A ação com a escrita deve valorizar a experiência lingüística do

aluno em situações especificas, e não a língua ideal. A norma real, aquela usada

socialmente (norma padrão ou culta), aprende-se lendo e escrevendo. Produzir

textos argumentativos, descritivos, de notícias, narrativos, cartas ou memorandos,

abaixo-assinados, crônicas ou textos de humor, informativos ou literários, quaisquer

que possam ser os gêneros, devem sempre constituir uma resposta a uma intenção

e a uma situação. O professor deve trabalhar de tal forma que o aluno possa

perceber se seu texto está coerente e coeso e durante as atividades de escrita e re-

escrita levar o aluno a refletir sobre seu texto e reelaborá-lo.

Também em relação à escrita, fazem parte atividades que resultem

em um conhecimento prático, aplicável à vida cotidiana do aluno. Escrever uma lista

de compras, ler uma bula de remédio ou uma reportagem de jornal, saber como

funcionar um eletrodoméstico seguindo instruções de um manual, preencher uma

ficha funcional ou fazer um currículo para emprego, são atividades de leitura e

escrita significativas para o aluno.

Literatura

O trabalho pedagógico que é feito atualmente com a Literatura tem

sido insatisfatório visando apenas o uso do livro didático que substitui a riqueza

potencial da literatura, pela historiografia literária, preocupada com dados biográficos

dos autores, lista de obras, produzidas e resumos, que privam o aluno do contato

com a integralidade da obra de arte literária.

É fundamental que o professor selecione textos e obras,

fundamentando o percurso da leitura estimulando as relações dos textos com o

presente. A leitura do texto literário será experiência que mostrará ao aluno as

especificidades desse texto na sua criação de mundos, nos recursos de linguagem

presentes em cada obra.

Devemos ensinar Literatura sem ficarmos presos na linha do tempo

da historiografia literária, a estética da recepção, a lingüística textual, a análise do

discurso, a psicanálise entre tantos outros métodos. É necessário atender as

reações do aluno partindo de textos literários integrais, aceitando textos sugeridos

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pelos alunos (a lembrança de um filme, de uma letra de música, de outras leituras

relacionadas com fatos vividos, levando o aluno a pensar e a aperfeiçoar o manejo

que ele terá de suas habilidades de leitor e escritor. Reservar um espaço nas aulas,

toda semana, para a leitura, é essencial.

Pode-se fazer relação de Literatura e Arte; Literatura e Biologia;

Literatura e Antropologia; Literatura e Religião; Literatura e Psicanálise entre tantas

outras.

O trabalho com a Literatura potencializa uma prática diferenciada

com os conteúdos estruturantes elencados acima (oralidade, leitura e escrita) e se

constitui num forte influxo capaz de fazer aprimorar o pensamento, trazendo sabor

ao saber.

O professor de Língua Portuguesa e Literatura deve usar de todos

os meios para aperfeiçoar a expressão e a compreensão dos alunos nos níveis da

oralidade, leitura e escrita fazendo que estes façam suas próprias escolhas e

caminhem para a criatividade e para a liberdade.

Encaminhamento Metodológico

Prática da Comunicação

Desenvolvimento de atividades que favoreçam a habilidade de expressão em

língua de sinais.

Apresentação de temas variados.

Situações vivenciadas pelo aluno em forma de depoimento.

Uso do discurso para emitir opiniões, justificar ou defender opções, colher e dar

informações, entrevistas, relatos e debates.

Ensino bilíngue respeitando todas as etapas. Vislumbra-se a educação bilíngue

para os surdos como um espaço de aproximação entre diferenças socioculturais

de grupos distintos, revertendo as práticas de exclusão, rejeição, preconceito e

marginalização a que os surdos estiveram relegados historicamente.

Prática da Leitura

Oferecer livros para serem explorados;

Organizar exposições de livros;

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Dramatizações de obras literárias com debates para a emissão de opiniões e

exposições de ideias.

Como escola de ensino bilíngue é necessário que a língua

portuguesa seja aprendida com base em metodologias voltadas ao ensino de

segundas línguas envolvendo aspectos como código sensorial e entrada lexical.

Prática da Escrita

Produção de textos significativos que permitam ao aluno uma

reflexão sobre seus pontos de vista e criatividade. Relatos, bilhetes, cartas, avisos,

notícias, crônicas e análise linguística do texto dos alunos.

A metodologia que se apresenta deverá se constituir em objeto de

ação do professor em níveis de complexidade e interesse adequados ao

conhecimento linguístico prévio do aluno, para que este tenha a escrita sempre

como ação social.

Avaliação

A avaliação deverá ser diagnóstica, processual, formativa,

apontando as dificuldades, possibilitando que a intervenção pedagógica aconteça e

ajude os alunos a refletirem e tomarem decisões. O aluno poderá avaliar os textos

que o rodeiam como também seu próprio texto, adquirindo assim maior autonomia.

Considerando as especificidades na educação de surdos, a

oralidade poderá ser avaliada através de debates, numa entrevista, numa troca

informal de ideia ou contação de história.

A avaliação da leitura deve visar a compreensão do texto lido, o

sentido do texto, sua reflexão e suas respostas ao texto.

A avaliação da escrita será feita considerando os aspectos textuais e

gramaticais, lembrando que, neste contexto, a língua portuguesa é a segunda

língua, portanto, atendendo as especificidades metodológicas.

Bibliografia

FERNANDES, S. Educação bilíngüe para surdos: trilhando caminhos para a prática pedagógica. Curitiba: Universidade Estadual do Paraná, 2004.

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PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes Curriculares de Língua Portuguesa para Ensino Médio: versão Preliminar. Curitiba: SEED, jul. 2006.

8.4.8 LIBRAS

Ementa

Estudo e a apresentação da proposta contida no material intitulado

“LIBRAS em Contexto”:

Como planejar um curso;

O que é metodologia e método;

Qual deve ser postura ética do instrutor;

Organização dos surdos e história da cultura surda.

Objetivos

Compreender aspectos da comunidade e da cultura surda;

Conhecer os aspectos sintáticos, morfológicos e fonológicos da LIBRAS;

Formar instrutores surdos.

Conteúdos

1ª, 2ª e 3ª SÉRIES

História da educação de surdos.

Metodologia para o ensino de línguas

Tradução do português para Libras

Linguística aplicada

Prática de ensino

Comunidade e cultura surda

Gramática

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Aspectos linguísticos da Libras.

Aquisição da língua de sinais por crianças surdas.

Encaminhamento Metodológico

Serão trabalhados os textos do livro “Libras em Contexto”. O

professor apresentará também a gramática em Libras de cada unidade do livro.

Os alunos terão desenvolverão aulas práticas seguindo a proposta

do livro.

Serão utilizadas dinâmicas de grupo e jogos didáticos que

favoreçam a desinibição, a criatividade e práticas de ensino.

Avaliação

O aluno deverá organizar e apresentar as aulas das unidades do

livro para a turma. As aulas deverão ser criativas e dinâmicas, dando ênfase às

expressões faciais e classificadores da Libras, oportunizando ao professor avaliar o

conhecimento e a apropriação dos conteúdos de forma processual e formativa.

Bibliografia

FELIPE, T. A. Libras em contexto: curso básico. Livro do Professor Instrutor. Brasília: Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos; MEC; SEESP, 2001.

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8.4.9 Matemática

Ementa

Considerar a história da Matemática como um elemento orientador

na elaboração de seus conteúdos, reconhecendo como ponto relevante o seu

contexto.

Cabe também à disciplina de Matemática, a criação de situações

problemas, a partir do cotidiano do aluno.

O ensino da matemática deve ser visto como um saber vivo,

dinâmico e que, historicamente, vem sendo construído, atendendo a estímulos

externos e internos. O professor é alguém capaz de fazer com que o estudante

estabeleça relações. Portanto, o professor tem o papel de organizar o processo de

ensino e aprendizagem a partir de atividades significativas. As questões relevantes

são: Para que ensinar matemática? Quais os objetivos dessa disciplina? Que

matemática ensinar?

A matemática deve contribuir para o desenvolvimento da atual

ciência e da tecnologia, além de preparar o aluno como cidadão para a vida e a

sociedade.

Lembramos a importância da modelagem matemática e da

etnomatemática quanto aos aspectos qualitativos do processo ensino e

aprendizagem.

Objetivos

Preparar o aluno para a vida, abrindo-lhe novos horizontes para a ciência da

Matemática e da tecnologia.

Desenvolver a capacidade de comunicação e representação, lendo e

interpretando corretamente situações matemáticas, utilizando diversas

ferramentas de aprendizagem como: tabelas; gráficos; equações; diagramas;

fórmulas, para comunicar matematicamente.

Estimular o raciocínio lógico dos alunos, através das atividades realizadas a partir

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da experiência dele.

Resolver os problemas propostos, com os recursos adquiridos, formulando

hipóteses e prevendo resultados, interpretando, criticando e generalizando os

resultados, elaborando por si só, novos raciocínios indutivo e dedutivo,

argumentando logicamente cada um.

Compreender a realidade onde está inserido, desenvolvendo suas

capacidades cognitivas e sua confiança em enfrentar desafios.

Conteúdos

1ª SÉRIE

HISTÓRIA DA MATEMÁTICA

Conjuntos dos números Reais e Complexos.

Função Modular.

Função Quadrática.

Função Exponencial.

Função Logarítmica.

Função Trigonométrica.

Sucessão ou seqüência.

2ª SÉRIE

Progressão Aritmética.

Progressão Geométrica.

Matrizes.

Determinantes.

Sistemas Lineares.

Análise Combinatória.

Binômio de Newton.

Probabilidades.

Polinômios.

Equações Polinomiais.

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3ª SÉRIE

Estatística

Matemática Financeira

Geometria Plana

Geometria Espacial

Geometria Analítica

Geometria não euclidiana.

Encaminhamento Metodológico

Os conteúdos serão trabalhados de forma que o aluno compreenda

a matemática como um instrumento na resolução das situações problemas do seu

cotidiano, portanto, o dinamismo entre os alunos é essencial, partindo das

experiências adquiridas e que os levem a ampliar ou inovar seus conceitos.

As atividades deverão ser motivadoras, para isso o professor poderá

e deverá priorizar os trabalhos com jogos, pesquisas, desafios, calculadoras,

computadores e outros recursos que forem possíveis.

A história da matemática será sempre um recurso didático que

permitirá a interdisciplinaridade dos conteúdos.

Avaliação

Apontamos a avaliação e a mediação do processo de ensino e

aprendizagem para posterior intervenção, revisão de noções e subjetividades.

Como prática avaliativa pressupõe discussões dos processos de

ensino e aprendizagem caracterizadas pela reflexão sobre a formação do aluno

enquanto cidadão atuante numa sociedade que agrega problemas complexos.

Avaliar é estar atento ao desenvolvimento e as dificuldades do aluno

ao realizar determinadas tarefas. Isto significa que a medida em que o aluno

materializa situações consegue raciocinar matematicamente.

O que avaliar: raciocínio lógico, tomada de decisões (autonomia), na

realização de situação problema, compreensão dos dados matemáticos.

Como Avaliar: atividades de sala de aula, coleta, organização e

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descrição de dados, elaboração e interpretação de gráficos, compreensão dos

cálculos, uso de tecnologia no desenvolvimento das atividades, pesquisas e análises

das pesquisas, opiniões, conclusões.

Bibliografia

BARBOSA, J. C. Modelagem Matemática e os professores: a questão da formação. Bolema - Boletim de Educação Matemática, Rio Claro, n. 15, p. 5-23, 2001.

CARAÇA, B. J. Conceitos fundamentais da matemática. 4. ed. Lisboa: Portugal, 1963.

DANTE, L. R. Didática da resolução de problemas de matemática. 2. ed. São Paulo: Ática, 1991.

BARROS, J. P. D.; D'ÁMBROSIO, U. Computadores, escola e sociedade. São Paulo: Scipione, 1998. (Coleção Informática & Educação).

GRAVINA, M. A.; SANTAROSA, L. M. A Aprendizagem da matemática em ambientes informatizados. In: CONGRESSO IBERO-AMERICANO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 4., Brasília-DF, 1998. Anais.. Brasília, 1998.

8.4.10 Química

Ementa

Considerar a história da Química como ponto relevante à

compreensão dos conteúdos, considerando os fatos políticos, religiosos e sociais.

A busca pelos conhecimentos da Química surgiu das necessidades

humanas, em viver cada vez mais, através da cura das doenças.

O avanço da Química favoreceu em muito o desenvolvimento das

indústrias químicas, transformando a economia mundial.

A Química é essencial na vida dos seres vivos, pois toda alteração

pode ser benéfica ou maléfica, destruindo, ou não, os seres vivos, principalmente o

humano.

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O uso adequado da Química favorece o bem estar do homem e da

natureza como um todo, portanto, o ensino de Química auxilia diretamente na

formação do cidadão.

Objetivos

Ampliar a interação do cidadão com a ciência tecnológica e social;

Proporcionar à sociedade maior conhecimento científico e incentivo para estudos

profundos;

Formação do cidadão;

Facilitar decisões sensíveis e razoáveis em um mundo conflitante;

Fazer com que a sociedade atue de modo produtivo em todos os níveis;

Melhorar a perspectiva da sobrevivência, tanto da pessoa, quanto da sociedade;

Auxiliar as pessoas à compreenderem, estimarem e avaliarem as decisões dos

outros;

Capacitar os estudantes a compreenderem que a química é produto do trabalho e

imaginação de muitos homens e que a história da descoberta e do pensamento

da química está intimamente ligada à história social da humanidade;

Despertar nos estudantes o desejo de fazer cada vez mais experiências;

Proteger a humanidade dos efeitos nocivos da química no meio ambiente;

Refletir sobre os problemas ambientais.

Conteúdos

1ª SÉRIE - Química Geral

Matéria e sua natureza.

Matéria e Energia.

Estrutura Atômica.

Classificação Periódica.

Ligações Químicas.

Funções Orgânicas.

Reações Químicas.

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Leis das Reações Químicas.

Cálculos Químicos.

Química Inorgânica descritiva.

2ª SÉRIE - Biogeoquímica (Química dos organismos vivos e minerais)

Química Inorgânica e suas Funções.

Introdução à Química Orgânica.

Cadeias Carbônicas.

Funções orgânicas e suas nomenclaturas.

Estrutura e propriedade dos Compostos Orgânicos.

Equilíbrios Químicos.

Eletroquímica.

3ª SÉRIE - Físico-Química

Soluções.

Coloides.

Propriedades Coligativas.

Termoquímica.

Cinética.

Isomeria na Química Orgânica.

Reações Orgânicas.

Compostos Orgânicos Naturais.

Compostos Orgânicos Sintéticos.

Reações Nucleares.

Encaminhamento Metodológico

Exposição dos conteúdos históricos (teoria).

Exposição dos conteúdos químicos propriamente dito.

Elaboração dentro do possível das experiências com elementos químicos.

Contextualização da teoria com a prática no cotidiano do aluno.

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Avaliação

Verificar os avanços adquiridos pelo aluno e as dificuldades apresentadas para

retomada do conteúdo;

Mensurar os resultados do trabalho do professor/educador, em relação à

aprendizagem do aluno;

Obtenção dos resultados da aprendizagem claramente definidos, que esteja em

harmonia com os objetivos instrucionais;

Avaliação diagnóstica dos pré-requisitos do aluno;

Observação do interesse e desempenho do aluno em relação às tarefas

atribuídas;

Retorno dado pelo aluno do conhecimento adquirido;

Autonomia do aluno ao realizar as atividades.

Bibliografia

BAIRD, C. Química ambiental. 2. ed. Porto Alegre: Bookman, 2002.

BRADY, J. E.; HUMISTON, G. E. Química geral. 2. ed. São Paulo: LTC, 1986. v. 1.

FELTRE, R. Química. 6. ed. São Paulo: Moderna, 2004.

GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. 6. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1995.

SANTOS, W. L. P.; MOL, G. S. Química na sociedade: cálculos, soluções e estética. São Paulo: Nova Geração, 2004.

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8.4.11 Filosofia

Ementa

O estudo da filosofia possibilita ao aluno desenvolver estilo próprio

de pensamento, pois sendo um espaço para criação de conceitos une a filosofia e o

filosofar, inseparáveis, que dará vida ao ensino de filosofia.

Objetivos

Despertar o interesse dos alunos pela Filosofia, partindo de indagações e de

problemas, questionados pela experiência cotidiana.

Conhecer a história e a necessidade da filosofia para a compreensão dos

acontecimentos relacionados a problemática do mundo moderno.

Interpretar fatos e acontecimentos políticos, sociais, morais, científicos, religiosos

e artísticos que aparecem e se transformam de forma filosófica.

Despertar no aluno a capacidade de filosofar para compreender as questões do

mundo moderno, o qual está inserido, respeitando e valorizando as diferenças.

Conteúdos

Os conteúdos estruturantes são: Teoria do conhecimento, Mito e

Filosofia, Ética, Filosofia Política, Filosofia da Ciência, Estética e seus conteúdos

específicos.

1ª SÉRIE

Mito e Filosofia

O deserto do Real.

Ironia e Filosofia

O problema do conhecimento.

Filosofia e Método

Perspectivas do conhecimento.

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2ª SÉRIE

A virtude em Aristóteles e Sêneca.

Amizade.

Liberdade.

Liberdade em Sartre.

Em busca da Essência do Político

A Política em Maquiavel

Política e Violência

A Democracia em questão.

3ª SÉRIE

O progresso da ciência

Pensar a ciência

Bioética

Pensar a Beleza

A Universalidade do Gosto

Necessidade ou Fim da Arte?

O Cinema e uma Nova Percepção

Encaminhamento Metodológico

Dentro da metodologia sugerida pela Diretriz Curricular é necessário

que se torne claro que será respeitada a linguagem dos surdos, a LIBRAS, como

meio de comunicação.

O ensino da Filosofia pode começar pela sensibilização, que poderá

ser através de um filme ou uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou

literário – motivar as relações entre o cotidiano do aluno e o conteúdo filosófico a ser

desenvolvido.

Após a sensibilização inicia-se o trabalho propriamente filosófico – à

problematização, a investigação, a criação de conceitos. Nesse momento serão

levantadas as questões, identificando os problemas e investigando o conteúdo.

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Partindo de problemas atuais estudados a partir da história da Filosofia, do estudo

dos textos clássicos, de interpretação cientifica e de sua abordagem contemporânea,

o aluno poderá formular seus conceitos, construir seu discurso filosófico.

Ao final desse processo, o estudante encontrar-se-á apto a elaborar

em texto, terá condições de ser construtor de ideias com caráter inusitado e criativo.

Avaliação

Respeitar a argumentação do aluno, o que deverá ser levado em

consideração e a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar

posições, de detectar os princípios e interesses aos temas e discursos.

Avaliar a capacidade do estudante do Ensino Médio de trabalhar e

criar conceitos: qual conceito trabalhou e criou; qual discurso tinha antes e qual o

discurso tem após o estudo da Filosofia.

A avaliação de Filosofia tem início com a sensibilização, coletando o

que o estudante pensava antes e o que pensa após o estudo.

A avaliação deverá ocorrer como um processo que se dá no

desenvolvimento e não como um momento separado, portanto, diagnóstica,

processual e formativa.

Bibliografia

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares do Ensino Médio. Brasília, 2006. 3 v. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book_volume_03_internet.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2010.

CHAUI, M. Convite a filosofia. São Paulo: Ática, 2000.

CHAUI, M. Filosofia. São Paulo: Ática, 2004. (Série Novo Ensino Médio, v único).

PARANÁ. Departamento de educação básica – DEB. Orientações Curriculares do Ensino Médio (S.N.T.). Disponível em: <http://www.diaadia.pr.gov.br/.../Materiaisdiscutidoscomprofessoresdefilosofiaem2008.ppt>. Acesso em: 26 ago. 2010.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes curriculares de filosofia para o Ensino Médio: versão preliminar. Curitiba: SEED, jul. 2006.

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PORTA, M. A. G. A filosofia a partir de seus problemas: didática e metodologia do estudo filosófico. São Paulo: Loyola, 2002.

8.4.12 Inglês

Ementa

A relevância do aprendizado dessa língua possibilitará a

compreensão da diversidade linguística e cultural, oportunizando, ao educando,

engajar-se discursivamente, bem como, perceber as possibilidades de construção

de significados que são sociais e historicamente construídos.

Objetivos

Ensinar e aprender percepções de mundo e maneiras de construir sentidos.

Proporcionar uma aprendizagem pautada em situações significativas, isto é,

reconhecidamente relevante.

Constatar e vivenciar criticamente a diversidade cultural, mantendo a identidade

local.

Conteúdos

1ª SÉRIE - Literatura

Gêneros Textuais;

Percepção do conteúdo vinculado, interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais

representados, intencionalidade, valor estético e condições de produção;

Elementos coesivos e marcadores do discurso responsáveis pela progressão

textual, encadeamento das ideias e coerência do texto.

- Variedades linguísticas, diferentes registros.

- Diversidade Cultural, interna e externa, ou seja, entre as comunidades de língua

estrangeira e/ou de língua materna e, ainda, no âmbito de uma mesma

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comunidade;

Conhecimento linguístico: ortografia, elementos gramaticais.

Greetings

What are they?

At the bus station

On the farm

Love

A trip

How many

What time is it?

What can you see in the picture?

An interview

Imperative

What is Jack doin?

...going to catch some fish

My office

Can Can not

Why? Because

2ª SÉRIE

To save money

Seasons

Dates

Where are they from?

Running after the hats

Who‟s the owner?

Betty‟s house

Betty‟s house

Young people

Richard‟s farm

Traveling

Yesterday and today

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Dialogue

In a restaurant

A thief

Catching a thief

A marriage

What would you

With friends

Famous movie stars

A populous countrie

Garden and gardeners

At a library

In a shop

3ª SÉRIE

Coming back home

Friends

Stars

If you

Prepositions

Vacation

True or false

Technology

The world Trade Center

What I do every morning

Relative pronouns

Where‟s Lucy?

Agricultural products

A party

Coming back from California

Stop speaking

Idiomatic expressions with the prepositions in – on – by

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Encaminhamento Metodológico

As atividades serão desenvolvidas a partir da familiarização do aluno

com os diferentes gêneros textuais, provenientes das várias práticas sociais de uma

determinada comunidade que utiliza a língua que se está aprendendo: literatura,

publicidade, jornalismo, mídia etc.

O trabalho mediado por um texto, estará proporcionando ao aluno

condições para assumir uma postura crítica e transformadora com relação aos

discursos que se lhe apresentam.

Avaliação

A avaliação será um instrumento com o propósito de subsidiar

discussões acerca das dificuldades e avanços dos alunos, a partir de suas

produções, no processo de ensino e aprendizagem.

Assim, a avaliação não trata de testar conhecimentos linguísticos -

discursivos que possibilitam a leitura, mas sim verificar a construção dos significados

na interação com textos e nas produções textuais dos alunos, tendo em vista que

vários significados são possíveis e válidos, desde que apropriadamente justificados.

É importante considerar a avaliação diagnóstica, processual,

formativa. Estas devem se articular com os propósitos já mencionados neste item.

Bibliografia

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Diretrizes curriculares de língua estrangeira para Ensino Médio: versão Preliminar. Curitiba: SEED, jul. 2006.

SILVA, A. S.; BERTOLIN, R. Língua inglesa novo Ensino Médio. São Paulo: IBEP, 2005.

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8.4.13 Sociologia

Ementa

Compreendendo que,

A sociologia é uma forma de saber científico […]. Como qualquer ciência, ela não é fruto do mero acaso, mas responde às necessidades do seu tempo. […] Compreender o contexto no qual a sociologia nasceu é fator fundamental para se entender as suas características atuais. (SELL apud PARANÁ, 2006c, p. 12)

O trabalho com o objeto do conhecimento no campo da sociologia

objetiva a compreessão das diferentes formas de sociedade e as diversas formas

pelas quais os homens vivem em grupo e suas relações.

O tratamento dos conteúdos pertinentes à Sociologia se fundamenta e sustenta-se em teorias originárias de diferentes tradições sociológicas, cada uma com seu potencial explicativo. A ciência, dessa forma, pode ser moblilizada para a conservação ou para a transformação da sociedade, para a melhoria ou para a degradação humana. Como disciplina escolar, a Sociologia deve acolher essa particularidade – das diferentes tradições – e, ao mesmo tempo, recusar qualquer espécie de síntese teórica, assim como encaminhamentos pedagógicos de ocasião, carentes de método e rigor. (PARANÁ, 2006c, p. 20)

Objetivos

Compreender os problemas atuais de nossa sociedade.

Conhecer e entender as causas das desigualdades e dos problemas sociais.

Compreender que todos fazemos parte de uma sociedade que é constantemente

transformada e que somos, em grande parte, autores dessas mudanças.

Compreender e valorizar todas as formas de trabalho humano e ter postura crítica

na abordagem das relações de trabalho.

Adquirir conhecimentos sociológicos e posicionamento político.

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Conteúdos

1ª SÉRIE

O surgimento da sociologia.

As teorias sociológicas na compreensão do presente

A produção sociológica brasileira.

A instituição escolar.

A instituição religiosa.

A instituição familiar.

2ª SÉRIE

Diversidade Cultural

Cultura: criação ou apropriação?

O processo de trabalho e a desigualdade social.

Globalização

3ª SÉRIE

Ideologia

Formação do Estado Moderno.

Movimentos sociais

Movimento Estudantil

Encaminhamento Metodológico

É fundamental a adoção de múltiplos instrumentos metodológicos, os quais devem adequar-se aos objetivos pretendidos, seja a exposição, a leitura e o esclarecimento do significado dos conceitos e da lógica dos textos (teóricos, temáticos, literários), a análise, a discussão, a pesquisa de campo e bibliográfica ou outros.” (PARANÁ, 2006c, p. 35)

Entre outros, dois encaminhamentos metodológicos são próprios do

ensino da Sociologia:

Pesquisa de campo;

Recursos audiovisuais, especialmente vídeos e filmes.

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Avaliação

As formas de avaliação em sociologia acompanham as próprias

práticas de ensino e aprendizagem da disciplina, reflexão crítica nos debates que

acompanham os textos ou filmes, sejam as pesquisas de campo ou a produção de

texto.

Bibliografia

AZEVEDO, F. Princípios de sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1973.

CHAUI, M. S. O que é ideologia. São Paulo: Brasiliense, 1980.

PARANÁ. Secretaria da Educação. Superintendência da Educação. Diretrizes curriculares de sociologia para educação básica. Curitiba: SEED, 2006.

SELL, C. E. Introdução à sociologia política: política e sociedade na modernidade tardia. Petrópolis: Vozes, 2006.

TOMASSI, N. Iniciação a sociologia. São Paulo: Atual, 2006.

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Pioneira, 1996.

8.4.14 Espanhol

Ementa

Ao tomar a língua como interação verbal, como espaço de produção

de sentidos marcado por relações contextuais de poder, o conteúdo estruturante

DISCURSO como prática social a tratará de forma dinâmica, por meio da leitura e da

escrita.

Objetivo

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O ensino da língua estrangeira deve possibilitar ao aluno uma visão

de mundo mais ampla para que avalie os paradigmas já existentes e crie novas

maneiras de construir sentidos do e no novo mundo, considerando as relações que

podem ser estabelecidas entre a língua estrangeira e a inclusão social; o

reconhecimento da diversidade cultural e do processo de construção das

identidades transformadoras.

Conteúdos

1ª SÉRIE

Gêneros Textuais;

Percepção do conteúdo vinculado, interlocutores, assunto, fonte, papéis sociais

representados, intencionalidade, valor estético e condições de produção;

Elementos coesivos e marcadores do discurso responsáveis pela progressão

textual, encadeamento das ideias e coerência do texto;

- Variedades linguísticas, diferentes registros;

- Diversidade cultural, interna e externa, ou seja, entre as comunidades de língua

estrangeira, e/ou de língua materna e, ainda no âmbito de uma mesma

comunidade;

Conhecimento linguístico: ortografia, elementos gramaticais.

Encaminhamento Metodológico

É importante trabalhar a partir de textos de diferentes gêneros

discursivos, abordando assuntos relevantes presentes na mídia internacional e no

mundo editorial. O uso de recursos visuais é fundamental para o aprendizado de

uma nova língua.

O texto como unidade de linguagem em uso, ou seja, de

comunicação escrita ou visual – será o ponto de partida da aula de língua

estrangeira. Esse texto trará uma problematização em relação a um tema. A busca

por suas soluções deverá despertar o interesse do alunos, para que desenvolvam

uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguístico e percebam

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as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso.

Avaliação

A avaliação deverá ser processual, diagnóstica e formativa,

articulada com objetivos específicos e conteúdo definido, de modo que sejam

respeitadas as diferenças individuais e escolares.

Bibliografia

BAKHTIN, M. A estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1992.

GARCIA, M. L. A. J.; HERNANDEZ, J. S. Español sin fronteras. São Paulo: Scipione, 2005.

JORDÃO C. M. O ensino de línguas estrangeiras em tempos pós-modernos. Curitiba: Ed. da UFPR, 2004.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.

SILVEIRA, M. I. M. Línguas estrangeiras: uma visão histórica das abordagens, métodos, técnicas de ensino. Maceió: Catavento, 2006.

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9 PROGRAMAS E ATIVIDADES COMPLEMENTARES CURRICULARES

DESENVOLVIDAS DURANTE O TEMPO ESCOLAR

9.1 PROGRAMA VIVA ESCOLA

O Programa Viva Escola, instituído pela Resolução nº 3.683/08 e

regulamentada pela instrução Normativa nº 017/08, concebe como política pública

as Atividades Pedagógicas de Complementação Curricular.

A finalidade das atividades de complementação curricular visam a

investigação do conhecimento produzido historicamente, envolvendo professor,

aluno e comunidade, bem como a socialização do conhecimento construído nas

várias instâncias de divulgação, como exemplo o Fera Com Ciência.

O Programa Viva Escola têm por objetivos:

Dar condições para que os profissionais da educação, os alunos da Rede Pública

Estadual e a comunidade escolar, desenvolvam diferentes atividades pedagógicas

no estabelecimento de ensino ao qual estão vinculados, além do turno escolar.

Viabilizar o acesso, permanência e participação dos alunos;

Possibilitar maior integração na comunidade escolar (colegas, professores e

comunidade).

Conforme instrução nº 017/06 SUED/SEED o Programa Viva a

Escola (PARANÁ, 2006d) contempla 17 atividades relativas aos possíveis recortes

do conteúdo disciplinar, previsto no Projeto Político Pedagógico da escola que estão

distribuídas e organizadas em quatro núcleos de conhecimento a saber.

I- Expressivo Corporal;

II- Científico Cultural;

III- Apoio à Aprendizagem;

IV- Integração Comunidade e Escola.

O plano de trabalho docente será elaborado semestralmente pelo

professor da atividade com acompanhamento da equipe pedagógica da escola, e

assessorado pela equipe pedagógica do NRE.

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9.1.1 Critérios de Avaliação

O registro, o acompanhamento e avaliação da Atividade Pedagógica

de Complementação Curricular, de responsabilidade do diretor e da equipe

pedagógica da escola, serão realizados periodicamente, através do Portal Dia-a-dia

Educação, inclusive as atividade do núcleo Apoio à Aprendizagem.

Serão considerados, para avaliação, os seguintes critérios:

- frequência dos alunos;

- frequência do docente;

- critérios estabelecidos na proposta pedagógica da Atividade;

- cumprimento do cronograma;

- atendimento às necessidades sócio educacionais dos participantes;

- produção de materiais didáticos, científicos, culturais e/ou

informativos para divulgação e socialização.

Atentamos para o fato de que a partir de 2010 o Programa Viva

Escola deixará de existir, sendo substituído pelo Programa Mais Educação.

Apresentamos a seguir o programa Mais Educação que passa a

fazer parte do tempo e espaço escolar deste estabelecimento de ensino.

9.2 PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO

O Programa Mais Educação é uma estratégia do governo Federal

para induzir a ampliação da jornada escolar e a organização curricular, na

perspectiva da Educação Integral.

Este programa objetiva a diminuição das desigualdades

educacionais; valorização da diversidade cultural brasileira.

A estratégia utilizada pelo programa Mais Educação promove a

ampliação de tempo, espaços, oportunidades educativas e o compartilhamento da

tarefa de educar entre os profissionais da educação e de outras áreas, as famílias e

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diferentes fatores sociais, sob a coordenação da escola e dos professores.

Fica evidente que o ideal da educação integral seja a compreensão

do direito de aprender como inerente ao direito à vida, à saúde, à liberdade, ao

respeito, à dignidade e à convivência familiar e comunitária e como condição para o

próprio desenvolvimento de uma sociedade republicana e democrática.

O Programa Mais Educação surge para atender, prioritariamente, as

escolas de baixo IDEB- Índice de Desenvolvimento Educacional Brasileiro,- bem

como, as territórios marcados por situação de vulnerabilidade social.

Neste programa, as atividades fomentadas foram organizadas em

macro campos. Cada macro campo sugere o estudo e o aprofundamento em

diversas áreas do conhecimento científico.

A proposta de atendimento no programa está voltada,

preferencialmente à crianças e jovens do 4º, 5º 8º e 9º anos; aqueles que

apresentem defasagem série/idade e; aos estudantes de séries já detectados

índices de evasão e/ou repetência.

Os profissionais e agentes corresponsáveis pelo desenvolvimento

das atividades de educação integral são:

os profissionais da educação;

os educadores populares;

os estudantes e agentes culturais (monitores), observando Lei

9.608/1998, que dispõe sobre serviço voluntário e os estudantes

universitários.

Poderão acompanhar as atividades aqueles que apresentarem

formação específica nos macro campos e com habilidades reconhecidas pela

comunidade.

Nesta proposta a função do professor basear-se á na constituição de

coletivos escolares, no auxílio quanto a coordenação do processo de articulação

com a comunidade, seus agentes e seus saberes, ao mesmo tempo em que ajuda

na articulação entre os novos saberes, os novos espaços, as políticas públicas e o

currículo escolar.

A escola designará dentre os docentes nela lotados, um professor

com 40 horas semanais, que coordenará a oferta e a execução das atividades de

Educação Integral.

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Entre outras qualidades, o professor comunitário será aquele que

apoiará novas ideias, transformará dificuldades em oportunidades e se dedicará a

cumprir o que foi proposto coletivamente.

Mediante esclarecimento e garantia de apoio/respaldo à execução

de projetos no Programa Mais Educação o Colégio Estadual do ILES passa a ofertar

no ano letivo de 2010 as atividades abaixo relacionadas.

9.2.1 Mais Educação – Esporte e Lazer - Atletismo

Justificativa

O trabalho da Educação Física nas séries iniciais do Ensino

Fundamental ocorre de forma natural e espontânea através de brincadeiras, pois

sabemos que a criança aprende brincando. Esse projeto é de suma importância para

oportunizar os educandos o desenvolvimento de habilidades corporais como:

caminhar, correr, saltar, lançar, trepar(galgar) e arremessar; utilizadas na prática do

atletismo brincando.

O atletismo na escola deverá ser desenvolvido de forma lúdica,

favorecendo a autonomia dos educandos, o reconhecimento das potencialidades e

limitações, distinguir situações do trabalho corporal e a socialização.

Objetivos Gerais

Propiciar aos educandos através do esporte escolar habilidades específicas do

atletismo, o interesse pela atividade através de jogos e brincadeiras para que os

mesmos aprendam de forma prazerosa o atletismo, ou seja, aprendam o

atletismo brincando;

Promover através do esporte um entrosamento dos educandos, respeitando a

corporalidade individual.

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Objetivos Específicos

Melhorar habilidades específicas para o atletismo (correr, saltar, arremessar,

receber e galgar);

Conhecer suas potencialidades e limitações corporais ao desenvolver atividades

específicas da modalidade atletismo;

Reconhecimento das alterações provocadas pelo esforço físico.

Conteúdos

Jogos de imitação e construção;

Jogos pré-desportivos;

Esporte - Atletismo:

Caminhadas;

Trabalho de resistência e velocidade através de corridas;

Corridas curtas(velocidade), corridas com obstáculos;

Aplicação de revezamento;

Saltos em distância, salto em altura;

Iniciação de arremessos enfatizando a pelota.

Encaminhamento Metodológico

As aulas serão desenvolvidas com jogos recreativos, de forma lúdica

levando ao aprendizado de habilidades específicas do atletismo.

Entendemos que a Educação Física consciente é aquela

que contribui para a educação do indivíduo através do ato educativo, que o resultado de um processo de ação dinâmica, onde os envolvidos no processo ensino-aprendizagem estão conscientes e exercitam sua criticidade durante todo o processo (TOLKMITT apud

PARANÁ, 1990, p. 184).

Na modalidade Atletismo, os ensinamentos serão gradativos,

buscando elevar a autoconfiança e autoestima do educando. Dessa forma, as

conquistas (avanços) dos educandos por mínimos que sejam necessitam de

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reconhecimento e incentivo, não pensando em premiações e avaliações por padrões

técnicos, mas para o desenvolvimento das potencialidades, busca da autonomia e

superação de desafios individuais e coletivos.

Avaliação

A avaliação nas primeiras aulas servirá para diagnosticar a condição

em que o aluno se encontra e a adequação dos conteúdos a serem trabalhados.

A avaliação será contínua, através de instrumentos que avaliem

aquisições teóricas e práticas.

Infraestrutura

Quadra poliesportiva, pátio da escola e arredores (rua mais próxima)

Cronômetro, Dardo de bambu,

Caixa de areia, Arcos de PVC, Medicinebol de borracha 1kg,

Barreiras (obstáculos), Bolsa de massagem,

Bastões calistêmico (para revezamento)

Pelotas de couro,

Cones,

Cordas,

Colchonetes;

TV Pendrive,

Pendrive,

Aparelho DVD e DVD-R

Datashow,

Livros didáticos e paradidáticos

Enciclopédia do Esporte,

Revistas especializadas.

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Resultados Esperados

Proporcionar - através da prática de atividades físicas - melhorias

em relação à saúde e quanto a socialização; que ocorra participação efetiva dos

inscritos, ou seja, que eles venham para a escola e realizem todos os trabalhos

propostos, para que ocorra melhorias quanto ao aprendizado e aprimoramento de

conteúdos referentes à essa modalidade esportiva.

Critérios de Participação

Participarão das atividades de Atletismo, alunos em situação de

vulnerabilidade social, matriculados nos anos iniciais e finais do Ensino

Fundamental.

Bibliografia

KIRSCH, A. Atletismo: metodologia para iniciação em escolas e clubes. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1983.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.

______. Diretrizes curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Educação Física. Curitiba: SEED, 2006.

TOLKMITT, V. M. Educação Física. In: PARANÁ.Secretaria de Estado da Educação. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba, 1990.

9.2.2 Mais Educação- Esporte e Lazer – Futsal

Justificativa

O futsal é um esporte que exige cooperação de equipe, lógica e

precisão. O futsal se assemelha ao futebol de campo, um dos fenômenos mundial.

É uma modalidade fácil de treinar, que ocupa espaço menor que o

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futebol de campo, ocorre um desgaste físico menor, demanda um tempo menor para

um jogo, entre outros fatores.

É um esporte que fortalece a saúde, possibilita ganho de força física,

resistência cardiovascular e muscular, desenvolve panturrilhas, coxas, glúteos,

costas e abdômen. Sem contar que as habilidades exigidas pelos dribles, passes

rápidos são fortemente estabelecidas, necessárias e treinadas, melhoram as

capacidades físicas básicas e a cooperação entre os jogadores.

A Educação Física por meio dos jogos e dos esportes consegue

alcançar resultados satisfatórios para a faixa etária do Ensino Fundamental, pois,

apesar de serem pré-adolescentes e adolescentes, estarem muito ligados a TV, aos

acontecimentos esportivos, ainda não perderam o gosto por alguns jogos da menor

infância.

Este projeto vem por meio do esporte futsal, desenvolver melhor as

capacidades físicas e perceptivo-motora dos alunos, seu desenvolvimento e

crescimento motor reconhecendo e respeitando as limitações de cada indivíduo,

bem como, visa melhorias da qualidade de vida.

Objetivos

Promover através do futsal um melhor entrosamento dos educandos, respeitando

a corporalidade individual.

Propiciar o conhecimento e a vivência do esporte futsal, de suas regras,

fundamentos e técnicas, enquanto esporte fenômeno.

Conteúdos

Jogos de imitação, construção e cooperação;

Jogos pré-desportivos;

Trabalho de resistência, velocidade, coordenação, força e agilidade;

Controle e condução de bola;

Chutes e passes;

Dribles;

Regras e fundamentos;

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Esporte futsal.

Encaminhamento Metodológico

A aplicação das aulas acontecerá com iniciação em uma avaliação

diagnóstica, para avaliar o conhecimento dos alunos sobre o esporte futsal.

A partir desta aula, se darão as seqüências das outras, sendo que,

para a iniciação, será trabalhado com jogos, variações de jogos e reelaborações

propostas pelos alunos, que permitam a vivência dos movimentos, regras e

capacidades exigidas no esporte futsal.

Também utilizaremos revistas, vídeos e uma hipótese de assistir um

jogo ao vivo, para conhecer melhor o esporte, suas regras, seus astros, times que

jogam futsal entre outros. Em seguida, será aplicado de forma mais direta o esporte

futsal, aplicando suas regras e fundamentos.

Avaliação

Ocorrerá uma avaliação diagnóstica para detectar o conhecimento

do esporte futsal. Partindo disto, o processo será permeado pela avaliação formativa

e contínua, sendo avaliado os alunos na participação das aulas e presença.

Infraestrutura

Quadra poliesportiva,

Traves e redes,

Bolas de futsal, bolas menores para jogos,

Bambolês, cones, colchonetes,

TV, DVD, DATASHOW, pendrive,

Revistas, jornais.

Resultados Esperados

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Espera-se que ao término do projeto no ano letivo, os alunos

tornem-se mais cooperativos. Que seus gestos motores, suas habilidades e

capacidades físicas e perceptivo-motoras tenham sido aperfeiçoadas de forma

visível e satisfatória, assim como um maior conhecimento sobre o esporte futsal.

Critérios de Participação

O público a ser atendido em princípio são crianças de terceiras e

quartas séries, na faixa etária entre 09 e 12 anos, sendo 4 aulas por semana, 2

aulas para cada turma. Horários: Segundas-feiras no período vespertino.

Bibliografia

ARAUJO, P. F.; JUNIOR, L.S; SILVA, R. F. Educação Física adaptada: da história à inclusão educacional. São Paulo: Phorte, 2008.

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação Especial. Deficiência Auditiva. MEC: Brasília, 1997.

GOMES, A. C. Futsal: metodologia e planejamento na infância e na adolescência. Londrina: Midiograf, 2001.

PARANÁ. Diretrizes curriculares da rede pública de Educação Básica do Estado do Paraná: Educação Física. Curitiba: SEED, 2006.

PARANÁ. Secretaria Estadual de Educação. Currículo básico para a escola pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED/SUED, 1990.

SANTANA, W. C. Futsal: metodologia da participação. Londrina: Lido, 2001.

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9.2.3 Mais Educação – Prática Circense – Circo na Escola.

Justificativa

O circo é, antes de tudo, um espetáculo visual. O palhaço faz tudo seriamente. Ele não precisa falar e sim fazer graciosos trejeitos. Sua mímica ingênua sempre consegue fazer rir. (ENGIBAROV, 2010)

Hoje tem espetáculo? Tem sim senhor! Hoje tem marmelada? Tem

sim, senhor! E tem também palhaço, malabaristas, equilibristas, domadores,

ilusionistas, trapezistas, globistas e ainda muitos animais.

O circo é uma das mais antigas e completas manifestações

populares e artísticas, pois durante o espetáculo, sob uma lona colorida, tem

música, teatro, dança, cenografia e figurino apropriado que encantam a platéia, um

espetáculo de magia que faz até hoje a alegria não só das crianças, como também

de muitos adultos.

Pouco a pouco o circo foi perdendo espaço para o cinema, a

televisão, vídeo-game e outros, a infância ficou mais curta e a ingenuidade virou um

fator de risco.

Preservar, apoiar e estimular a magia do circo é manter viva essa

criança que temos dentro de nós.

Tendo a Educação Física função social de contribuir para que os

alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir

expressividade corporal consciente e reflexão sobre a prática corporal e tendo a

ginástica como um conteúdo estruturante da Educação Física, que tem como

conteúdo básico a ginástica circense visamos proporcionar a nossas crianças uma

prática corporal e uma oportunidade de vivenciar o lúdico através da atividade

circense “malabares”.

Objetivo Geral

Este projeto tem por objetivo permitir as crianças vivenciar

individualmente e em grupo a aquisição de habilidades e destrezas, sobretudo

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mediante exercícios, jogos e técnicas reunidos em proposições didáticas. Estas

práticas possibilitam o desbloqueio de movimentos corporais, possibilidades de

expressão, incorporação de novos gestos, estimulando desinibições no convívio

social e facilitando a harmonização entre desenvolvimento físico, psicológico e

social.

Objetivo Específico

Proporcionar as crianças conhecer, valorizar e se interessar pela arte circense,

trabalhar e desenvolver a criatividade com malabares.

Conteúdos

A identidade, autonomia, corpo e movimento

1. O Circo;

2. Malabares;

3. Expressividade;

4. Noções de formas e quantidades;

5. Noções de diferenças e igualdade.

Encaminhamento Metodológico

As aulas teóricas serão ministradas nas salas com intuito de maior

compreensão do tema circo, será usado como recursos: livros de história, filmes

(Xuxa o Circo, Dumbo, Circo de Soleil) e visita à Escola de Circo.

Nas aulas práticas os alunos terão a oportunidade de confeccionar

as bolinhas de painço e a clave. As aulas terão toda uma sequência pedagógica:

trabalhando com vários materiais, de pesos e tamanhos diferenciados.

Gradativamente será introduzido as bolinhas (treino com uma bola, duas,

cruzamento das bolas no ar) respeitando a aprendizagem de cada aluno, noções de

tempo-espaço, força, agilidade, velocidade, equilíbrio (estático e dinâmico),

lateralidade.

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Avaliação

A avaliação será realizada permanentemente comprometida com o

desenvolvimento e participação das crianças. Será observado o processo de

aprendizagem do malabares, e a melhora significativa na coordenação motora global

e específica, óculo-manual, atenção, concentração, noção tempo-espaço,

lateralidade, controle de força, consciência corporal.

Infraestrutura

Sala de aula com DVD, TV pendrive, pátio e quadra poliesportiva;

10 Diabolo Samba 100mm (malabaris);

10 Flower Stick (malabaris);

30 bolas 100mm (malabaris);

30 claves Peça Única (malabaris);

01 monociclo;

01 perna de pau de alumínio 60 cm.

Resultados Esperados

Esperamos que as atividades do Mais Educação permita as crianças

vivenciarem a aquisição de habilidades e destrezas com o “malabares”, sobretudo

mediante exercícios, jogos e técnicas reunidos em proposições didáticas,

respeitando-se o desenvolvimento da criança.

Critérios de Participação

Idade: a partir de 06 anos.

Número de participantes: 11 alunos dos anos iniciais do Ensino Fundamental.

Tempo de execução: 4 horas semanais no contraturno.

Bibliografia

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ENGIBAROV, L. Projeto circo. Disponível em: <http://campobelo.apaebrasil.org.br/noticia.phtml/21933/DIA+DO+CIRCO.html>. Acesso em: 25 maio 2010.

9.2.4 Mais Educação- Educação Econômica – Educação e Cidadania.

Justificativa

Muito se tem discutido, no Brasil sobre questões relacionadas à

cidadania, o que implica necessariamente em direitos e deveres. Exigir direitos é

parte da cidadania e respeitar as regras de convivência é sua contrapartida.

A economia de um país, implica diretamente na arrecadação de

impostos, que por sua vez é distribuído para a população afim de promover o bem

estar social.

A introdução do ensino, nas escolas, do programa de

conscientização tributária é muito importante porque desperta nos jovens, a prática

da cidadania, o respeito ao bem comum e a certeza de que o bem- estar social

somente se consegue com a conscientização de todos.

Objetivo Geral

Orientar e incentivar a busca de uma cidadania plena que se

direciona à solidariedade ,à ética , à transparência , o respeito e a responsabilidade

de suas atitudes diante da sociedade em que vive.O conjunto dessas atitudes levará

à formação de um ser humano integral , cidadão capaz de transformação social tão

necessário e urgente nos dias atuais.

Objetivos Específicos

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Estimular o cidadão a participar individualmente e coletivamente na definição de

políticas públicas e na elaboração das leis a serem executadas.

Conscientizar seus direitos e deveres no tocante ao valor social do tributo e ao

controle social do Estado.

Levar conhecimento aos cidadãos sobre administração pública.

Conteúdos

Conceitos e noções sobre a educação fiscal.

Educação para a cidadania

Direitos Humanos

A Constituição e a Cidadania.

Respeito ao Meio Ambiente.

Código de Defesa do Consumidor.

Cidadania e Família.

Encaminhamento Metodológico

Visitas à supermercados afim de pesquisar preços e conhecer prazos de validade

dos produtos.

Conhecer os mecanismos que envolvem a venda de combustíveis, (pureza e

preços).

Conhecer o código do consumidor.

Objetivos da existência do PROCON.

Palestras sobre os impostos.

Vendinha do Fisco.

Mesa redonda- discussões sobre a cidadania.

Assistir vídeos referentes ao tema da cidadania.

Teatro sobre o tema do fisco.

Vídeos e palestras sobre Economia Familiar.

Laboratório de Informática.

Outros recursos audiovisuais.

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Avaliação

Participação ativa dos alunos em todas as atividades feitas durante o

projeto:

Finalização de atividades em sala;

Entrega de tarefas;

Realização de pesquisa orientada e acompanhada pelo professor;

Entrega de materiais solicitados;

Dramatização de assuntos discutidos.

Serão avaliados de acordo com orientações constantes no

regimento através de instrumentos diversos: observação sistemática, relatório

descritivo.

Infraestrutura

- Jogos Pedagógicos relacionados com a Educação Econômica;

- Datashow, TV Pendrive, DVD;

Papéis diversos: sulfite, cartolina, papel Paraná;

Tesoura, cola, pincel atômico, lápis de cor;

-Sala de aula.

-Sala de vídeo

-Pátio da escola.

Resultados Esperados

Espera-se que o aluno possa melhorar o seu nível de compreensão

sobre o mundo, caracterizando-se como um cidadão que irá contribuir na construção

de uma sociedade mais justa e menos violenta.

Critérios de participação

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Alunos dos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental.

Bibliografia

GRUPO DE EDUCAÇÃO FISCAL DO PARANÁ - GEFE. Cartilha educação fiscal no Paraná. Curitiba: SEED, 2004. (Experiências e Possibilidades, v. 1).

9.2.5 Mais Educação – Letramento- Contação de histórias.

Justificativa

Este projeto decorre da percepção de que os alunos necessitam

conhecer diferentes histórias da literatura infantil através da língua de sinais.

O trabalho com contação de histórias possibilita aos alunos usarem

a imaginação e, através da contação de histórias conhecer, reconhecer e

demonstrar um pouco do que sentem, como pensam, enfim, esta será uma

estratégia de ensino que oportunizará ao aluno extravasar os sentimentos, explicitar

aprendizagens através de uma relação dialógica e demonstrar atos criativos.

Objetivos Gerais

Proporcionar aos alunos surdos o acesso a literatura infantil;

Despertar o interesse pelas histórias e pelo momento da contação das histórias;

Compreender que as histórias podem ser contadas de diversas formas;

Desenvolver o imaginário do aluno surdo;

Desenvolver as diferentes linguagens;

Desenvolver a noção da importância da leitura.

Objetivos específicos

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Desenvolver a atenção no momento da história, perceber detalhes, ser capaz de

recontar fatos;

. Enriquecer e ampliar o vocabulário tanto na Língua Brasileira de Sinais

(LIBRAS), quanto no português escrito;

. Criar histórias a partir de um contexto pré-apresentado;

. Compreender através de diversas atividades que as histórias possuem começo

meio e fim;

. Produzir textos coletivos a partir de pistas visuais (imagens, gravuras, figuras);

. Levar o aluno a ser capaz de escrever um bom texto, expressando suas ideias

de modo claro e adequado.

Conteúdos

Apresentação de histórias da literatura infantil.

Familiarização de diversos tipos de histórias do universo infantil.

Visualização de fatos que compõem o enredo da história.

Recontagem das histórias utilizando a língua de sinais e ilustrações.

Conhecimento de diversas histórias da literatura infantil.

Estudo do vocabulário

Leitura e compreensão do texto

Criação de histórias a partir de um roteiro

Criação do começo da história

Criação do meio da história

Criação do final da história

Produção de histórias a partir de uma sequência de cenas com o roteiro

Compreensão e/ou interpretação de texto

Diálogo e leitura sistemática

Produção de texto escrito.

Encaminhamento Metodológico

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Uso de fantasias para caracterização de personagem principal

visando a fantasia, o faz de conta.

Apresentação dos livros de histórias infantis e de ilustrações sobre a

história, para que o aluno se familiarize.

Uso da língua de sinais e seus recursos para uma melhor

compreensão e interesse por parte dos alunos.

Uso de TV pendrive para apresentação das filmagens das histórias e

de filmes clássicos da literatura infantil (DVDs).

Manuseio de livros referentes as histórias trabalhadas.

Emprego de flanelógrafos, uso de câmera fotográfica, filmadora,

dedoches, avental de contação de histórias, entre outros.

As atividades serão apresentadas de forma sistemática, visando a

compreensão da língua portuguesa como segunda língua. Como

reconhecimento prévio, o vocabulário será estudado de várias maneiras, sempre

contextualizado, explicitando a relação entre significado e significante.

Avaliação

Sobre os critérios de avaliação, os alunos serão avaliados

continuamente através:

de atividades que propiciem o diálogo com a história;

da recontagem e/ou dramatização de fatos importantes apresentados na história;

do envolvimento, interesse e compreensão do aluno nas histórias;

da emissão de opiniões e ideias a respeito da história, bem como a associação

com o seu cotidiano.

da continuidade que o aluno dá à história, após ser apresentado uma cena com

início da mesma;

da participação em jogos didáticos e resolução de atividades no caderno, onde o

aluno organiza as cenas de acordo com a ordem dos acontecimentos.

do interesse pela leitura de livros apresentados, fazendo seu empréstimo na

biblioteca.

Infraestrutura

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Livros de histórias, flanelógrafo, fantasias, tv pendrive, câmera

fotográfica, DVDs, filmadora, fitas 8mm, jogos didáticos, dedoches, avental de

contação de histórias, quadro de giz, giz, apagador, material fotocopiado, cadernos,

lápis de cor, e carteiras.

Resultados Esperados

Que no decorrer e ao final do projeto os educandos passem a se

interessar mais por literatura infantil, seja ela contada e recontada através da Libras,

da leitura de um livro, da dramatização, de um vídeo, de brincadeiras, entre outros.

Critérios de Participação

Alunos da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino

Fundamental.

Bibliografia

CIRANDA CULTURAL. Os Mais Belos Contos de Perrault. São Paulo: Ciranda Cultural, 2008. (Coleção Mais Belos Contos).

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9.2.6 Mais Educação - Acompanhamento Pedagógico - Matemática

Justificativa

A presente proposta objetiva ofertar apoio metodológico,

procedimentos e materiais, voltados às atividades pedagógicas e lúdicas para o

ensino e a aprendizagem da matemática, contextualizada em um projeto de trabalho

educacional de acordo com a necessidade e respeitando-se o tempo de aprendizado

de cada criança, adolescente e jovem.

Pretende-se compreender a construção do conhecimento científico,

como uma forma de atividade humana o qual tenta explicar através de modelos

concretos a realidade humana, por isso faz-se necessário sua problematização

envolvendo as várias disciplinas do currículo para que o conhecimento produzido

através das experiências vivenciadas pelo educando, tenham como objetivo de

sanar as dúvidas e dificuldades que os alunos apresentam na matemática

conceitual, operações básicas, trabalhando em conjunto com a professora regente

dos alunos para que eles possam buscar sempre evoluir educacionalmente.

Esta evolução permite-lhes que se desenvolvam como cidadãos,

agentes transformador de sua própria história, da comunidade em que vive e da

sociedade em geral, por isso o processo de escolha dos conteúdos e de assuntos a

serem desenvolvidos no projeto será com a plena participação dos alunos.

Objetivos Gerais e Específicos:

As atividades serão desenvolvidas considerando o contexto sócio-

cultural em que a comunidade está inserida. Ressaltamos a necessidade de um

trabalho conjunto com o(a) professor(a) regente de acordo com seu plano de

trabalho docente. Dessa forma, objetivamos que o aluno possa:

Identificar os conhecimentos matemáticos como meios para compreender e

transformar o mundo à sua volta e perceber o caráter de jogo intelectual,

característico da Matemática, como aspecto que estimula o interesse, a

curiosidade, o espírito de investigação e o desenvolvimento da capacidade para

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resolver problemas;

Fazer observações sistemáticas de aspectos quantitativos e qualitativos do ponto

de vista do conhecimento e estabelecer o maior número possível de relações

entre eles, utilizando para isso o conhecimento matemático (aritmético,

geométrico, métrico, algébrico, estatístico, combinatório, probabilístico);

selecionar, organizar e produzir informações relevantes, para interpretá-las e

avaliá-las criticamente;

Resolver situações-problema, sabendo validar estratégias e resultados,

desenvolvendo formas de raciocínio e processos, como dedução, indução,

intuição, analogia, estimativa, e utilizando conceitos e procedimentos

matemáticos, bem como instrumentos tecnológicos disponíveis;

Comunicar-se matematicamente, ou seja, descrever, representar e apresentar

resultados com precisão e argumentar sobre suas conjecturas, fazendo uso da

linguagem oral e estabelecendo relações entre ela e diferentes representações

matemáticas;

Estabelecer conexões entre temas matemáticos de diferentes campos e entre

esses temas e conhecimentos de outras áreas curriculares;

Sentir-se seguro da própria capacidade de construir conhecimentos matemáticos,

desenvolvendo a auto-estima e a perseverança na busca de soluções;

Interagir com seus pares de forma cooperativa, trabalhando coletivamente na

busca de soluções para problemas propostos, identificando aspectos consensuais

ou não na discussão de um assunto, respeitando o modo de pensar dos colegas e

aprendendo com eles.

Conhecer os diferentes sistemas de numeração.

Identificar o conjunto dos números naturais, comparando e reconhecendo seus

elementos.

Realizar operações com números naturais.

Estabelecer relação de igualdade e transformação entre: fração e número

decimal; fração e número misto;

Relacionar as potências e as raízes quadradas e cúbicas com padrões numéricos

e geométricos.

Identificar o metro como unidade padrão de medida de comprimento;

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Reconhecer e compreender os diversos sistemas de medidas;

Operar com múltiplos e submúltiplos do quilograma;

Calcular o perímetro, usando unidades de medida padronizadas;

Compreender e utilizar o metro cúbico como padrão de medida de volume;

Realizar transformações de unidades de medida de tempo envolvendo seus

múltiplos e submúltiplos;

Reconhecer e classificar ângulos (retos, agudos, obtusos);

Relacionar a evolução do Sistema Monetário Brasileiro com os demais sistemas

mundiais.

Calcular a área de uma superfície usando unidades de medida de superfície

padronizada;

Reconhecer e representar ponto, reta, plano, semi-reta e segmento de reta;

Conceituar e classificar polígonos;

Identificar corpos redondos;

Diferenciar círculo e circunferência, identificando seus elementos;

Reconhecer os sólidos geométricos em sua forma planificada e seus elementos.

Interpretar e identificar os diferentes tipos de gráficos e compilação de dados,

sendo capaz de fazer a leitura desses recursos nas diversas formas em que se

apresentam;

Resolver situações-problema que envolvam porcentagem e relacioná-las com os

números na forma decimal e fracionária.

Reconhecer números inteiros em diferentes contextos;

Realizar operações com números inteiros;

Reconhecer uma função afim e sua representação gráfica, inclusive sua

declividade em relação ao sinal da função;

Relacionar gráficos com tabelas que descrevem uma função;

Reconhecer a função quadrática e sua representação gráfica e associar a

concavidade da parábola em relação ao sinal da função;

Verificar se dois polígonos são semelhantes, estabelecendo relações entre eles;

Compreender e utilizar o conceito de semelhança de triângulos para resolver

situação problemas;

Conhecer e aplicar os critérios de semelhança dos triângulos;

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Conteúdos

Números e Álgebra

Processos de contagem;

Sistemas de Numeração;

- Representação dos sistemas de numeração.

Números Naturais;

- Resignificação dos números naturais.

c) Múltiplos e divisores;

- Resolução de problemas aplicados .

d) Potenciação e radiciação;

- Operações.

e) Números Fracionários;

- Operações e aplicações

f) Números decimais.

Operações e aplicações

Números Inteiros;

- Conceituação de números negativos;

- Operações e resolução de problemas.

Razão e proporção;

- Aplicações na matemática áurea;

- Resolução de problemas de semelhança de segmentos.

Grandezas e Medidas

Medidas de comprimento;

- Estimativas e cálculos

- Resolução de problemas

Medidas de massa;

- Estimativas e cálculos

- Resolução de problemas

Medidas de área;

- Estimativas e cálculos

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- Resolução de problemas

Medidas de volume;

- Estimativas e cálculos

- Resolução de problemas

Medidas de tempo;

- Estimativas e cálculos

- Resolução de problemas

Medidas de ângulos;

- Estimativas e cálculos

- Resolução de problemas

Sistema Monetário.

- História de moedas antigas até a atual.

- Reconhecimento de cédulas e moedas relacionadas ao seu valor.

- Troco

Medidas de temperatura;

- Breve pesquisa histórica;

- Estimativas, verificação e cálculo de temperatura;

Geometrias

Geometria Plana;

- Reconhecimento das figuras e seus elementos;

- Linhas e curvas;

- Centro de gravidades das figuras.

Geometria Espacial;

- Formas geométricas;

- Elementos dos sólidos geométricos.

Tratamento da Informação

Gráfico e Informação;

- Leitura e interpretação de textos

- Organizar as informações em tabelas e gráficos (barras e colunas)

População e amostra.

- Coleta de dados de uma amostra:

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- Planejamento de ação;

- Cálculos estatísticos.

Moda e mediana;

- Explicação sobre essas medidas.

- Teorema de Pitágoras.

Encaminhamento Metodológico

Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de

tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática

docente, das quais destacamos:

a) resolução de problemas;

b) modelagem matemática;

c) mídias tecnológicas;

d) Etnomatemática;

e) história da Matemática;

f) investigações matemáticas.

As aulas serão desenvolvidas utilizando espaços como sala de aula,

laboratórios de informática e de física, pátio da escola, quadra esportiva e outros

espaços dentro ou fora da escola, sendo próximo à comunidade e na cidade.

Apresentamos alguns encaminhamentos:

a) Trabalho com atividades práticas diferenciadas (problemas e aplicações),

tornando a aprendizagem mais agradável e dinâmica, mostrando a aplicabilidade

dos conteúdos sempre que possível para que possamos cada vez mais diminuir

o distanciamento de muitos alunos pela disciplina, que muitas vezes é gerado

pela forma como a disciplina é apresentada.

b) Pesquisa de assuntos que auxiliem na aquisição de conhecimentos, despertando

nos alunos maior interesse pelo saber.

c) Realização de atividades individuais para analisar a evolução dos alunos com

relação as dificuldades apresentadas e atividades em grupos para

compartilharmos ideias e os conhecimentos obtidos com uma rica troca de

experiências.

d) As aulas além de serem trabalhadas em sala de aula de maneira estratégica e

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diferente, faremos o uso dos laboratórios de informática e física e outros espaços

propícios ao aprendizado tanto dentro com fora da escola.

e) Utilização de recursos como: TV pendrive, vídeos, quadro negro, materiais

lógicos, materiais dourados, jogos matemáticos e jogos de xadrez que

desenvolve a concentração e o raciocínio estratégico, necessário para solução

de determinadas situações problema.

Avaliação

Práticas de atividades avaliativas em grupo e individual por meio de

discussões, atividades práticas na forma de situações problemas de forma a

possibilitar que o professor verifique se o aluno:

comunica-se matematicamente, oral ou por escrito;

compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

elabora um plano que possibilite a solução do problema;

encontra meios diversos para resolução de um problema matemático;

realiza o retrospecto da solução de um problema.

Dessa forma, no processo pedagógico, o aluno deve ser estimulado a:

- partir de situações-problema internas ou externas à matemática;

- pesquisar acerca de conhecimentos que possam auxiliar na solução dos

problemas;

- elaborar conjecturas, fazer afirmações sobre elas e testá-las;

- perseverar na busca de soluções, mesmo diante de dificuldades;

- sistematizar o conhecimento construído a partir da solução encontrada,

generalizando, abstraindo e desvinculando-o de todas as condições particulares;

- socializar os resultados obtidos, utilizando, para isso, uma linguagem adequada;

- argumentar a favor ou contra os resultados.

Infraestrutura

Laboratório de informática- microcomputadores com acesso à internet, cdroom e

impressora;

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Videoteca - datashow, TV, DVD player e DVDs;

Sala de aula- Quadro de giz, giz colorido e réguas; TV Pendrive e pendrive.

Jogos didático-pedagógicos: Torre de Hanoi, Material Dourado, Tangran, Blocos

Lógicos, Kit de círculos fracionários, Kit com sólidos geométricos, Material

Cusinaire, Ábaco, Trena, Folhas de papel milimetrado e quadriculado, Cédulas de

dinheiro – Sistema Monetário.

Resultados Esperados

Esperamos que este projeto possa ajudar os alunos a sanar suas

deficiências nos conteúdos. Para tal propomos um trabalho interdisciplinar partindo

do saber que o aluno possui, desenvolvendo-o de forma sólida e estruturada, para

que o mesmo assuma uma condição de cidadão responsável conhecedor de seus

direitos e deveres, perante a si mesmo, sua comunidade e a sociedade em geral.

Critérios de Participação

Participarão alunos do Ensino Fundamental das séries iniciais (2ª, 3ª

e 4ª séries) e de (5ª, 6ª, 7ª e 8ª séries)

Bibliografia

BONJORNO, J. R.; BONJORNO, R. A.; OLIVARES, A. Matemática: fazendo a diferença. São Paulo: FTD, 2006.

GIOVANNI, J. R.;GIOVANNI JR, J. R. Matemática pensar e descobrir. São Paulo: FTD, 1998.

LIMA, A. B. Registrando descobertas: matemática nos novos tempos. São Paulo: Ediouro. 2001.

PARANÁ. Dia-a-dia Educação: Portal de Educação do Estado do Paraná. Educadores. Disponível em: <http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/diaadia/educadores/>. Acesso em: 31 ago. 2010.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 2006.

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ZASLAVSKY, C. Jogos e atividades matemáticas do mundo inteiro: diversão multicultural para idades de 8 a 10 anos. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.

Conclusão

Mediante propostas inscritas no Programa Mais Educação, este

estabelecimento de ensino inicia mais uma etapa que inclui estratégias voltadas ao

enfrentamento de problemas relacionados ao fracasso escolar.

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10 OUTROS ATENDIMENTOS

10.1 OFERTA DO CB – REFORÇO – PARA SERIES INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL

Justificativa

A proposta pedagógica para atendimento no contraturno – CB

reforço- está embasada na concepção de que:

“A partir desse ensino os alunos deverão incorporar novos

conhecimentos e experiências de forma a irem gradativamente, ampliando,

aprofundando e articulando sua compreensão da prática social.”(SANTOS, apud

PARANÁ, 1990, p. 17).

Mais especificamente, esta proposta deverá atender as reais

necessidades e dificuldades com o aprendizado da Língua Portuguesa enquanto

segunda língua para os educandos surdos, bem com, as dificuldades de raciocínio

lógico-matemático.

Objetivos

Ampliar e aprofundar conhecimentos na língua Portuguesa e

matemática.

Retomar os conteúdos trabalhados pela professora regente

atendendo as dificuldades e especificidades de cada aluno.

Trabalhar interdisciplinar e diferenciadamente com temáticas atuais,

dando ênfase à cultura visual.

Resgatar a auto-estima e a auto-confiança, bem como, desenvolver

a autonomia do educando.

Conteúdos:

Os conteúdos serão aqueles apresentados no Plano de Trabalho

Docente (PTD) do professor regente que após ter avaliado, indica quais alunos

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serão encaminhaminhados às aulas de reforço, mediante o preenchimento de ficha

própria, denominada: “Ficha de Encaminhamento para Contraturno” - elaborada e

encaminhada pela Secretaria de Estado da Educação, Superintendência da

Educação, Departamento de Educação Básica - que apresenta a indicação dos

conteúdos básicos de Língua Portuguesa e Matemática, onde o professor aponta a

situação em que o aluno se encontra em relação a cada conteúdo.

Encaminhamento Metodológico

Cabe ao professor regente, co-regente e/ou auxiliar e professora

contraturnista recorrerem à atividades diversificadas para descobrir qual delas

melhor se adapta a cada situação e a cada estudante.

Dever-se-á considerar o interesse dos alunos, porém, garantir um

roteiro de trabalho construído com base na relação entre a proposta pedagógica e a

realidade.

Considerando o desenvolvimento da capacidade de aprender tendo

como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, torna-se

imprescindível que os professores dominem e explorem, inicialmente, todo conteúdo

na língua de sinais.

Dessa forma, no ensino do português, que o professor explore

inicialmente a temática/texto através de dramatizações e LIBRAS.

Num segundo momento, releitura coletiva através da língua

portuguesa, compreensão do vocabulário e informações contidas no texto,

concluindo o trabalho com estudo gramatical. Há de se garantir que o texto dê

ênfase à cultura visual e à contextualização. Isso significa colocar o objeto de estudo

dentro de um universo em que ele faça sentido, bem como trazer o assunto para o

cotidiano dos alunos.

A sequência didática, deve priorizar um planejamento conjunto entre

os professores regente e contraturnista, assessorados pelo coordenador do CBA,

que visa proporcionar ao aluno desafios cada vez maiores para que ele se

desenvolva, respeitando seu desenvolvimento cognitivo, sob a ótica vigotskyana.

No ensino de matemática, o professor deverá dar ênfase a

compreensão de enunciados pois o surdo encontra significativa dificuldade na

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compreensão/interpretação de texto.

Dessa forma, antes de propor que o aluno opere, deverá ser

trabalhado na língua de sinais tudo o que lhe for proposto: desafios matemáticos,

situações problema, pesquisa, elaboração e análise de gráficos e tabelas, entre

outros.

Na matemática, o melhor caminho para garantir o aprendizado é

relacionar os conteúdos matemáticos à outros conteúdos e vivência (situações

cotidianas), ou seja, dar significado ao estudo, mostrar que os conteúdos tem

ligação entre si.

Para concluir, ressaltamos que o aluno compreenda que um mesmo

assunto pode ser estudado sob vários aspectos e que a teoria fundamenta a sua

aplicabilidade.

Cronograma

Os alunos das séries iniciais do Ensino Fundamental frequentarão

08 hs semanais de aula de reforço, no contraturno, sendo inserido e retirado pelo

professor regente, a qualquer momento.

Avaliação

Os instrumentos de avaliação vem atender aos princípios

norteadores da proposta pedagógica da instituição.

No cumprimento da Instrução Conjunta nº 01/03-SEED/SUED/DEF,

que trata das atribuições dos profissionais que atuam no ciclo básico de

alfabetização, compete ao professor:

- Realizar avaliação diagnóstica, contínua, cumulativa, formativa e processual,

evitando a classificação e compreendendo a importância de se realizar avaliação

descritiva.

Nesse sentido, evitar a elaboração de pareceres padrão que

estigmatizem os alunos em categoria como: “fracos, médios e fortes”.

Ainda, compete ao professor co-regente:

“Entender que é tão responsável quanto o regente pelo processo

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ensino-aprendizagem, respondendo pelo sucesso ou fracasso dos alunos”.

(PARANÁ, 2003b).

Deverá, portanto, registrar os avanços individuais obtidos pelos

alunos e apresentar os resultados em reuniões do Conselho de Classe.

Os registros são realizados em ficha própria denominada: Ficha de

Acompanhamento do Aluno - Contraturno CBA.

Nesta ficha o professor contraturnista após receber a “Ficha de

encaminhamento para o contraturno” devidamente preenchida pelo professor

regente, que assinala a situação do aluno em relação aos conteúdos de língua

portuguesa e matemática, pontua as dificuldades, apresenta o encaminhamento

metodológico e os resultados alcançados.

Este documento deve permanecer sobre a responsabilidade da equipe pedagógica

da escola e ao final do ano letivo deverá ser arquivado na pasta individual do aluno.

O professor contraturnista também preenche, no final de cada

semestre, uma ficha de avaliação (própria da SEED) que será encaminhada ao

Núcleo Regional de Ensino(NRE) para conhecimento das ações e devidas

providências quando necessárias.

10.2 CURSO DE LIBRAS PARA PAIS, FUNCIONÁRIOS E COMUNIDADE LOCAL

Justificativa

A necessidade dos pais e comunidade em aprender a LIBRAS para

através de uma comunicação efetiva, contribuir com o desenvolvimento sadio da

pessoa surda, possibilitando, através da Língua de sinais, a percepção e

compreensão global das situações que ocorrem no ambiente, mantendo-a informada

do que está acontecendo no mundo.

O ingresso no mundo dos surdos nos oportuniza diálogos através da

LIBRAS e a linguagem nos permite ir além dos nossos limites individuais, indo ao

encontro do outro, o que significa sair do nosso mundo particular, expressar nossa

individualidade acolhendo a diferença e quebrando barreiras.

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Transpor essa fronteira significa superar a indiferença e o

individualismo da vida moderna, descobrindo que na interação, podemos construir e

compartilhar um mundo melhor.

Objetivos

a) Estabelecer a comunicação efetiva entre a comunidade surda e ouvinte.

b) Possibilitar às pessoas ouvintes o acesso à cultura surda.

c) Quebrar as barreiras da comunicação entre surdos e ouvintes.

d) Permitir a troca de experiências entre pais e comunidade à respeito da educação

dos surdos.

e) Incentivar os pais e comunidade a participar de atividades sócio-culturais

realizadas pela comunidade surda.

Conteúdos

Apostila da FENEIS: LIBRAS em Contexto - dividido em 2 módulos:

Básico:

Unidade I

a) Apresentações (Nome / Sinal)

b) Gramáticas (Pronomes)

c) Mundo dos Surdos – texto

Unidade II

ONDE? LUGARES

Gramática (Tipos de frases na LIBRAS)

Mundo dos Surdos – texto

Unidade III

Profissão

Meio de comunicação

Verbos – Frases

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Gramática (Numerais)

Mundo dos Surdos – texto

INTERMEDIÁRIO: Unidade IV

Família

Cores / Vestuário

Gramática (Grau Comparativo e Advérbios de Tempo)

Mundo dos Surdos

Unidade V

Ir às compras ?

Valores Monetários

Transações comerciais e Bancárias

Parâmetro da LIBRAS

Sinais em Contextos

No Mundo dos Surdos

Unidade VI

a) Viajar ir ?

b) Gramática: - os processos de formação de Sinais na Libras – tipos de verbos na

Libras

c) Classificadores

d) Cultura dos Estados Brasileiros e Países do Mundo

e) No Mundo dos Surdos

Encaminhamento Metodológico

Para melhor aproveitamento do processo de ensino e aprendizado

das LIBRAS é preciso seguir alguns princípios:

Despertar a segurança nos alunos, reduzindo, ao máximo, as correções, quando

estes estiverem tentando comunicar-se.

Quando realizar uma atividade individual, solicitar primeiro os alunos mais

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desinibidos ou aos que demonstrarem maior compreensão da atividade.

Esclarecer aos alunos que não devem fazer anotações durante a aula, pois isso

desvia a atenção visual.

Incentivar os alunos a participarem de encontros sócio-recreativos e culturais

realizados na comunidade surda, para que possam comunicar-se através da

Libras.

Recursos Materiais

Cartazes

Quadro e giz

Vídeos em DVD

TV e DVD player

Jogos didáticos na LIBRAS.

Avaliação

Acompanhamento sistemático através de avaliações práticas.

10.3 OFICINA DE REDAÇÃO E LEITURA

Justificativa

No ensino da língua portuguesa para os ouvintes, partimos do

pressuposto que quando a criança chega à escola já é falante da língua nativa e a

domina numa determinada variedade.

Ao contrário, o surdo geralmente, mesmo nas formas mais básicas,

não tem domínio algum ou quase nenhum da língua portuguesa. e, mesmo mais

tarde, quando já desenvolveu competência linguística em português, seja através da

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educação infantil, educação fundamental, contatos sociais, observações e outros

estudos formais e/ou informais, o surdo continua a apresentar defasagem de

expressão da linguagem.

O processo mental pode estar bem construído, nos parâmetros da

cultura surda, porém, as formas de expressão (seja escrita ou oral), ainda

necessitarão do desenvolvimento e aperfeiçoamento de competências próprias para

aproximar-se da linguagem padrão ou de uso da cultura do ouvinte. Tratar-se-ia

então de desvalorizar a cultura surda? A princípio, parece-nos que sim, porém ao

analisarmos a questão mais profundamente, perceberemos que, para o surdo

comunicar-se com um ouvinte, o ideal é apresentar a maior competência e

habilidade possível no sistema linguístico do ouvinte.

A comunicação do surdo com outro surdo ou mesmo com um

ouvinte que domine a linguagem de sinais poderá ser em qualquer das línguas (de

sinais ou portuguesa), a critério de ambos.

Ao aprendermos uma segunda língua, por exemplo, a inglesa, e, ao

fazermos uso dela com ingleses ou com pessoas que a utilizam não é desejável que

tenhamos o maior domínio possível dela? Pois então, o mesmo aplica-se aos

surdos, ao utilizarem a língua portuguesa, como uma segunda língua. Neste

contexto, a atividade de produção de texto privilegiará a elaboração de textos, num

trabalho integrado, principalmente com os professores regentes de língua

portuguesa e instrutor da língua de sinais, visando criar condições para que o aluno

construa discurso próprio, articularizando seu estilo e expressando com objetividade

suas ideias.

Objetivos

Compreender a ideia principal do conceito a ser desenvolvido, destacando-a;

Analisar diversos tipos de textos, opinando com o senso crítico, as ideias e

valores neles expressos;

Escrever textos a partir de situações vivenciadas, presenciadas ou de que teve

conhecimento através de terceiros ou dos meios de comunicação, inclusive da

internet;

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Relatar, expor ideias, oralmente ou através da Libras, de fatos ocorridos e/ou de

textos lidos;

Realizar trabalho com estrutura do texto (próprio e de outros autores),

dissecando-o, no que se refere a sua organização (análise linguística);

Recorrer a outros textos, quando precisar utilizar fontes escritas para sua própria

produção;

Demonstrar respeito diante da colocação de outras pessoas, no que se refere às

ideias, quanto ao modo de expressá-las;

Apresentar interesse pelas ideias dos outros e manifestar sentimentos, ideias e

opiniões;

Ter segurança na defesa de argumentos próprios e flexibilidade para modificá-los,

quando for o caso.

Considerando as condições de produção estabelecidas pela própria tarefa

(finalidade, gênero, interlocutor) redigir os seguintes tipos de textos:

1. Narrativa ficcional (conto curto, crônica, paródia)

2. Notícia

3. Carta argumentativa/persuasiva

4. Texto dissertativo, expositivo ou polêmico (dissertação, artigo de opinião,

crônica)

Conteúdos

Texto dissertativo expositivo, ou polêmico (dissertação, artigo de

opinião, crônica).

Narração (contos, acontecimentos, anedotas, fábulas).

Descrição de cenários, figuras e ideias.

Bilhetes.

Telegramas.

Cartas.

Ideia central.

Resumo.

Entrevista.

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Produção de texto narrativo em 1a pessoa.

Criação de propagandas.

Comentários de textos jornalísticos informativos, opinativos e de entretenimento.

Nota.

Notícia.

Poesias.

Crônica.

Reportagem.

Elementos da Narrativa:

Narrador.

Enredo.

Partes do enredo: introdução, desenvolvimento, climas e desfecho.

Conflito.

Personagens primárias, secundárias, entre outras.

Desfecho.

Tempo cronológico e psicológico.

Elementos da Descrição:

Descrição física e psicológica das personagens.

Descrição com comparação: semelhanças e diferenças.

Caracterização da personagem por sua fala ou ação.

Descrição do ambiente.

Elementos da Dissertação:

Introdução: apresentação da ideia central.

Desenvolvimento: elaboração de argumentos que desenvolvem a ideia central.

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Conclusão: confirmação da ideia central.

Dinâmica da construção do texto dissertativo: causa/ consequência,

exemplificação, confronto.

Dinâmica da construção do texto dissertativo: efeito/causa, causa/efeito.

Argumentação.

Teatro.

Reportagem.

Entrevista.

Elaboração de um jornal.

Encaminhamento Metodológico

O ensino da Língua Portuguesa deve propiciar ao aluno o contato

com diferentes tipos de textos: poemas, textos jornalísticos, teatros, crônicas,

piadas, reportagens, propagandas; charges, romances, contos, etc., sempre

ressaltando suas diferenças estruturais e funcionais. Outra prática a ser

desenvolvida é possibilitar ao aluno expressar-se através dos diferentes gêneros e

até mesmo exercer sua criatividade criando seu próprio gênero.

Sempre com o apoio da Libras, deve-se ensinar a Língua

Portuguesa como uma possibilitadora de competências linguísticas no sentido de

inserir o aluno num contexto globalizador. Ao mesmo tempo que deve proporcionar

meios generalizantes de leitura de textos produzidos pelos formadores de opinião, o

ensino deve também, valorizar uma variedade linguística que reflita as diferenças

regionais. Além das variedades linguísticas que reflitam diferentes valores sociais, o

ensino da Língua Portuguesa deve contemplar os diferentes gêneros literários,

buscando dar ao aluno condições de ler/entender os tipos de discursos bem como

produzi-los a partir de suas necessidades reais. Ele precisa ter consciência dos

diferentes níveis de linguagem e saber utilizar, a cada situação concreta, o padrão

linguístico mais adequado.

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Recursos Materiais

Livros didáticos e paradidáticos

TV Pendrive

Datashow,

Microcomputadores

Impressora

Quadro de Giz

• cartazes, folders, entre outros.

AVALIAÇÃO

Contínua, proporcionando ao aluno a participação em atividades

coletivas e individuais, a troca de experiências e/ou de conhecimentos com seus

pares em situações de comunicação natural ou hipotética, propondo estratégias aos

desafios existentes.

Bibliografia

FARACO, C.; MOURA, F. Língua e literatura: 1; 2º Grau. São Paulo: Ática, 1993.

NICOLA, J. Língua, literatura e redação.. São Paulo: Scipione, 1993. v. 1, 2, 3.

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10.4 CORAL “VOZES” DO ILES

Justificativa

As atividades do coral proporcionam o enriquecimento da L1-Libras

e L2- Língua Portuguesa através dos estudos das letras das músicas e interpretação

das mesmas através da língua de sinais e da expressão corporal.

Observamos que o mais importante à proposta das atividades do

coral é levar ao conhecimento da comunidade externa a existência da LIBRAS como

língua dos surdos, bem como mostrar sua beleza ao traduzir para a língua de sinais

os “sons da vida”.

Objetivos

Promover a socialização da Libras, conhecendo suas formas de expressão dos

sentimentos e a linguagem poética.

Contribuir para o aprendizado da Língua 1- Libras e Língua 2- Língua Portuguesa.

Integrar o educando à comunidade, através de apresentações junto aos diversos

setores da sociedade.

Despertar no educando o espírito cívico, através da aprendizagem de hinos

cívicos, contribuindo assim para a sua formação e a sua cidadania.

Conteúdos

Hinos Cívicos

MPB

Gospel

Encaminhamento Metodológico

Através de ensaios, os alunos aprendem as letras das músicas e

fazem a sua interpretação. São estimulados a desenvolver a expressão corporal e

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facial, nas interpretações musicais.

Recursos Materiais -

Aparelhagem de som;

Retroprojetor;

Rádio gravador;

DataShow;

Cd e DVD.

Luvas (vestuário)

Becas

Avaliação

O grande interesse, envolvimento e participação demonstrado pelos

alunos garantem o bom resultado do trabalho proposto.

Os convites recebidos para eventos culturais da cidade e região

demonstram claramente o bom desempenho do Coral “Vozes” do ILES.

Bibliografia

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes curriculares da rede pública de educação básica do Estado do Paraná: Arte e Artes. Curitiba: SEED, 2006.

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11 PROCESSOS DE AVALIAÇÃO, PROMOÇÂO, RECUPERA ÇÃO DE ESTUDOS, CLASSIFICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E ADAPTAÇÃO.

11.1 AVALIAÇÃO – BASES LEGAIS

Esclarecemos que consta no Regimento Escolar toda orientação

para o processo de avaliação dos alunos da Educação Infantil e séries iniciais do

Ensino Fundamental, cujo resultado deverá constar nos Pareceres Semestrais, bem

como, o processo avaliativo dos alunos das séries finais do Ensino Fundamental e

do Ensino Médio, cujo resultado deverá constar nos Boletins, que traduzirá

quantitativamente - através de uma nota – o aproveitamento acadêmico do

educando.

A Deliberação nº 007/99 que fala das normas gerais para avaliação

do aproveitamento escolar, recuperação de estudos e promoção de alunos do

sistema estadual de Ensino Médio e fundamental, concebe a avaliação no seu Art.1º:

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu trabalho, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor. (PARANÁ, 1999).

De acordo com o Art.2º:

“Os critérios de avaliação, de responsabilidade dos

estabelecimentos de ensino, devem constar do regimento escolar, obedecida a

legislação existente.” (PARANÁ, 1999).

Sobre a elaboração de um instrumento de avaliação usados no

processo de avaliação, o professor deverá considerar os seguintes aspectos:

a) a linguagem a ser utilizada: clara, esclarecedora, objetiva; b) a contextualização daquilo que se investiga: em uma pergunta sem contexto podemos obter inúmeras respostas e, talvez, nenhuma relativa ao que, de fato, gostaríamos de verificar; c) o conteúdo deve ser significativo, ou seja, deve ter significado para quem está sendo avaliado; d) estar coerente com os propósitos do ensino; e) explorar a capacitação de leitura e de escrita, bem como o

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raciocínio. (FERNANDES, 2008, p. 29)

Além das avaliações internas há diversos instrumentos de avaliação

escolar externa. São avaliações o ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio; a

Provinha Brasil (2º série/2º ano). A prova Brasil (4ª série/5ª ano e 8ª série/9º ano) e

SAEB – Sistema de Avaliação da Educação Básica.

Acreditamos que programas como “Eu acompanho a avaliação

escolar do meu filho e você” (PARANÁ, 2008, p.1-4), que convoca os pais a

participarem do processo de avaliação comparecendo à escola seja uma estratégia

de aproximação, entendimento e cooperação mútua. Destacamos um fator

importante:

“A participação dos pais no acompanhamento da aprendizagem,

considerando suas condições concretas e objetivas, situadas nas contradições

sociais, que condicionam esta possibilidade de acompanhamento.” (PARANÁ, 2008,

p. 4)

Traduzindo em ações concretas, os pais necessitam estabelecer

uma rotina de acompanhamento acadêmico dos filhos, orientando-os quando

necessário. Para tal, deverão efetivar através da Libras – a comunicação com seus

filhos.

É imprescindível que a família acompanhe a avaliação escolar de

seus filhos participando das reuniões realizadas na escola.

Os processos avaliativos estão em consonância com as diretrizes

curriculares considerando as especificidades quanto aos critérios de avaliação da

língua portuguesa – enquanto 2ª língua para surdos.

Considerando a complexidade desta temática e para que não haja

dúvidas em relação ao processo avaliativo, esta leitura poderá ser complementada e

ou aprofundada no texto do Regimento Escolar que segue em anexo, item

Avaliação.

Passamos agora aos critérios de promoção, recuperação de

estudos, classificação, reclassificação e adaptação, adotados pela escola de acordo

com a Deliberação 09/01 do Estado do Paraná. (PARANA, 1999)

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DA PROMOÇÃO

Será promovido o aluno que obtiver nota igual ou superior a 6,0 e

frequência igual ou superior à 75%.

DA RECUPERAÇÃO DOS ESTUDOS

De acordo com Vasconcellos (2003) a Recuperação de Estudos

consiste na retomada de conteúdos durante o processo de ensino e aprendizagem

permitindo que todos os alunos tenham oportunidade de apropriar-se do

conhecimento historicamente acumulado, por meio de metodologia diversificada e

participativa. (VASCONCELLOS apud PARANÁ, 2008, p. 8)

Quanto à recuperação de estudos, deverá ser proporcionado

obrigatoriamente pelo estabelecimento de ensino em acordo com o Regimento

Escolar:

Art. 140 A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do nível de apropriação dos conhecimentos básicos. Art. 141 A recuperação de estudos dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem.

DA CLASSIFICAÇÃO

A classificação está em consonância com a Deliberação nº09/01:

Art. 21 – Classificação é o procedimento que o Estabelecimento adota, segundo critérios próprios, para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais ou informais. Art. 22 – A classificação pode ser realizada: a) por promoção, para alunos que cursaram com aproveitamento, a série, etapa, ciclo, período ou fase anterior na própria escola; b) por transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país ou do exterior, considerando a classificação na

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escola de origem; c) independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pela escola, que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada. Parágrafo Único – Fica vedada a classificação para o ingresso na primeira série do Ensino Fundamental.

DA RECLASSIFICAÇÃO

A reclassificação está em consonância com a Deliberação nº09/01:

Art. 24 – Reclassificação é o processo pelo qual a escola avalia o grau de experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e desempenho, independentemente do que registre o seu histórico escolar. Art. 25 O resultado do processo de reclassificação realizada pela escola, devidamente documentada, será encaminhada à SEED para registro. Art. 26 Caberá ao órgão competente da SEED, acompanhar durante dois anos, o aproveitamento escolar do aluno beneficiado por processo de reclassificação, nos casos que julgar necessário. Art. 27 Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior

à anterior cursada. DAS ADAPTAÇÕES

Em consonância com a Deliberação nº09/01:

Art. 28 – Adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático-pedagógicas desenvolvidas, sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica da escola em que o aluno se matricular, para que este possa seguir o novo currículo. § 1.º - A adaptação far-se-á, pela base nacional comum. § 2.º - A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os

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períodos letivos ou entre eles, a critério da escola. Art. 29 – Para efetivação do processo de adaptação, o setor responsável do estabelecimento de ensino deverá comparar o currículo, especificar as adaptações a que o aluno estará sujeito, elaborar um plano próprio, flexível e adequado a cada caso e, ao final do processo, elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final encaminhado à SEED.

A seguir apresentaremos algumas reflexões sobre: Gestão Escolar,

Conselho Escolar, Conselho de Classe, Associação de Pais, Mestres e Funcionários

(APMF), Formação Continuada e Avaliação Institucional.

11.2 GESTÃO ESCOLAR

Ao se pensar sobre o coletivo escolar e as ações definidas no

projeto político pedagógico, há de se reconhecer:

“A importância de compreender que o projeto político pedagógico

traz as marcas da concepção de mundo, humanidade e educação dos gestores de

escola, dos educadores, uma vez que não existe neutralidade no fazer pedagógico”

(SOUZA et al, 2005, p. 7)

Assim sendo, todas as ações, coletivamente pensadas, devem ir de

encontro as reais necessidades da comunidade pois é importante termos clareza de

que este projeto expressa a identidade da escola.

A seguir apresentaremos a forma de organização das diversas

instâncias existentes na escola.

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11.3 CONSELHO ESCOLAR

Segundo o Estatuto do Conselho Escolar, título I, capítulo II- da

“Natureza dos Fins”; Art.4º

O Conselho Escolar é um órgão colegiado, representativo da comunidade escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição , a LDB, o ECA, o projeto Político Pedagógico e o Regimento da função social e específica da escola. (PARANÁ, 2010a)

O capítulo III, dos Objetivos, Art.13, nos aponta que os objetivos do

conselho escolar são:

I- realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática,

contemplando o coletivo, de acordo coma as propostas educacionais contidas no Projeto Político Pedagógico.

II- constituir-se em instrumento de democratização das relações no interior da escola, ampliando os espaços de efetiva participação da comunidade escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a especificidade do trabalho pedagógico escolar;

III- promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a integração e a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na construção de uma escola pública de qualidade, laica, gratuita e universal.

IV- Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do trabalho pedagógico na escola, a partir dos interesses e expectativas histórico-sociais, em concordância com as orientações da SEED e a legislação vigente.

V- Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo como pressuposto o “Projeto Político Pedagógico” da escola;

VI- garantir o cumprimento da função social e da especificidade do trabalho pedagógico da escola, de modo que a organização das atividades educativas escolares estejam sempre pautadas nos princípios da gestão democrática. (PARANÁ, 2010 a).

Ainda, sobre as atividades do Conselho de Classe, estreitamente

relacionadas às atividades do Conselho Escolar, estão apresentadas no capítulo III

das atribuições do Conselho Escolar. Artigos 42 e 43 - incisos I à XXI e Art. 44.

Passamos agora à constituição e funcionamento do Conselho de

Classe.

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11.4 CONSELHO DE CLASSE

Participam das Reuniões do Conselho de Classe: professores,

professores representantes das turmas, equipe-pedagógica, psicóloga e assistente

social, fonoaudióloga e instrutoras de Língua de Sinais.

Os pré-conselhos são realizados pelos professores representantes

com suas turmas. As dificuldades dos alunos são apresentadas; os professores

buscam alternativas de trabalho, visando saná-las.

Assim, nas reuniões do Conselho de Classe os professores

representantes de turma expõem as dificuldades dos alunos, bem como levam ao

conhecimento dos alunos as decisões tomadas pela equipe de educadores e

técnicos presentes na reunião.

A equipe pedagógica, sistematiza as informações e as decisões

tomadas, que são registradas em uma ata observando-se o que cada profissional:

professor, pedagogo, fonoaudiólogo, assistente social e direção, irá desenvolver em

conjunto.

Dessa forma, entra em contato com pais ou responsáveis buscando

conscientizá-los da importância na participação no processo ensino-aprendizagem e

de quais os desafios e abordagens terão de enfrentar à melhoria acadêmica.

A direção, a coordenação, psicóloga e pedagogo promoverão

através de palestras, a discussão de assuntos que sejam de interesse dos

envolvidos – professores, pais e alunos – contando com a contribuição de

palestrantes de diferentes áreas e instituições, que oportunizará a troca de vivências

e informações.

Por fim, o setor pedagógico orienta os professores quanto ao

encaminhamento metodológico, bem como, quanto ao uso de materiais

diferenciados.

Os alunos assumem compromissos diante de seus responsáveis e

escola.

O processo ensino aprendizagem é incessantemente reavaliado não

só nas reuniões bimestrais como também, nas horas atividades do professor, nos

cursos ofertados pelo NRE – que proporcionam trocas e ampliação de

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conhecimentos - entre outros.

Apontamos no Regimento Escolar de nossa escola, na seção IV, do

Conselho de Classe, Art.26:

Ao Conselho de Classe, cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos metodológicos qualitativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-educativa, estão sendo cumpridas de maneira coerente com o Projeto Político Pedagógico desenvolvido no estabelecimento de ensino.” (REGIMENTO ESCOLAR, 2008, p. 9)

As atribuições do conselho Conselho de Classe- Seção IV, Art. 32,

incisos I ao VII estão descritas no Regimento Escolar.

10.5 ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF

APMF – O que é?

APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários, e similares, -

pessoa jurídica de direito privado, é um órgão de representação dos pais e

profissionais do estabelecimento, não tendo caráter político partidário, religioso,

racial e nem fins lucrativos, não sendo remunerados os seus Dirigentes e

Conselheiros, sendo constituído por prazo indeterminado. (ASSOCIAÇÃO DE PAIS,

MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF).

Sobre as APMFs - Um espaço de todos os envolvidos na

comunidade escolar.

O Governo do Estado do Paraná, entendendo a importância do papel das APMFs, viabiliza a participação de um número crescente de cidadãos paranaenses na implementação das políticas educacionais. Possibilita por meio das APMFs, a aproximação da Comunidade com o Projeto-Político-Pedagógico da escola principalmente no suporte aos Programas Culturais, Esportivos e de Pesquisa. Esse elo de ligação constante entre pais, professores e funcionários com a Comunidade, prima também pela busca de soluções equilibradas para os problemas coletivos do cotidiano escolar, dando suporte a Direção e Equipe, visando o bem estar e formação integral dos alunos. Todos os envolvidos no processo, são igualmente responsáveis pelo sucesso da educação gratuita e com qualidade nas Escolas Públicas

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Estaduais do Paraná. As Associações de Pais, Mestres e Funcionários, têm o apoio e acompanhamento da Secretaria de Estado da Educação, por meio da Coordenação de Assuntos da Comunidade Escolar (CACE), que através dos trabalhos de capacitação que vem desenvolvendo, tem conscientizado a importância da Comunidade de ir às escolas, para discutir, participar, colaborar e avaliar as decisões coletivas.

(ASSOCIAÇÃO DE PAIS, MESTRES E FUNCIONÁRIOS – APMF).

A Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) tem por

finalidade promover a articulação entre vários segmentos organizados da sociedade

e vários setores da escola, afim de garantir a eficiência e a qualidade do seu

funcionamento.

11.6 FORMAÇÃO CONTINUADA

Para efetivar um trabalho educativo na Proposta Bilíngue (L1-Libras

e L2-Língua Portuguesa), o educador deve ser competente nas duas línguas, pois,

somente a efetivação da comunicação garantirá e assegurará a aquisição de

conhecimento. Portanto, é necessário que a formação inicial e continuada dos

diferentes profissionais que atuam na Escola seja através de cursos permanentes,

na própria instituição.

O diagnóstico das necessidades dos professores, será motivo de

reflexão, discussão e de busca de soluções no processo das atividades escolares. A

escola é um espaço comprometido com o pensar sobre as ações pedagógicas, com

as trocas de experiências, com a construção dos conhecimentos, e nós educadores

estamos em contínua formação, quando paramos para refletir sobre a nossa prática

pedagógica.

As temáticas de maior interesse do corpo docente refere-se ao

aprofundamento sobre a alfabetização e o letramento.

A comunidade escolar tem no Projeto Político Pedagógico, em livros

e textos pesquisados na internet, em arquivos adquiridos em seminário e outros, a

oportunidade de conhecer e analisar este objeto de estudo nas suas horas-atividade,

contando ainda com os esclarecimentos por parte da equipe pedagógica da escola.

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A participação em cursos e eventos atende aos critérios de oferta de

vagas determinado pelo NRE, os cursos são repassados, integral ou sinteticamente

nas reuniões pedagógicas da escola.

A escola conta ainda com o apoio e assessoria da SEED/NRE para

a realização de encontros na própria escola, para atualizações no que se refere ao

aprendizado da língua portuguesa como segunda língua, entre outros assuntos,

eleitos pelo grupo.

O grupo também participa de encontros regionais em outras

instituições do Paraná, sempre na área da surdez.

A formação de grupos de estudo da LIBRAS é uma dinâmica

realizada durante o ano letivo, já que a escola oferta o Curso em dois períodos e

diferentes níveis (básico, intermediário e avançado).

Nas reuniões pedagógicas previstas em calendário, o grupo tem a

oportunidade de debater sistematicamente as medidas a serem tomadas

coletivamente, após fundamentação teórica consistente.

Há professores que também participam da formação de grupos de

estudo em outras escolas, quando este é a continuidade de algum curso que esteja

realizando através do NRE ou outro.

A SEED desenvolve anualmente um programa de formação

continuada para profissionais da educação em duas etapas; uma no início do

primeiro semestre e outro no início do segundo semestre, além de ofertar cursos de

formação a todos os profissionais da sua rede.

Os cursos são realizados dentro e fora do horário do professor

envolvendo todas as áreas do conhecimento, níveis e modalidades de modo a

oportunizar a participação de todos.

A escola, dentro do calendário escolar também promove estudos e

reflexões sobre as práticas pedagógicas desenvolvidas no contexto escolar.

Sendo assim é assegurado aos profissionais, desenvolvimento de

atitudes investigativas, de alternativas pedagógicas e metodológicas na busca de

uma educação de qualidade.

De acordo com as necessidades diagnosticadas, organizam-se

grupos de estudo após horário de aulas e mesmo nas horas-atividade, como

exemplo, os grupos formados para aperfeiçoamento na LIBRAS e na área da

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informática ministrado por representantes do CRTE-LDA.

Ainda vários professores realizam sistematicamente cursos online

oferecido pela SEED, instituições de ensino superior, entre outros.

11.7 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

Em acordo com o Regimento Escolar na seção XVII – Da avaliação

Institucional,

Art.183: “A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pelo estabelecimento de ensino/ou por meio de mecanismos criados pela SEED. [...] Parágrafo único - A avaliação institucional ocorrerá anualmente,preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do plano de ação da escola no ano subseqüente. (REGIMENTO ESCOLAR, 2008, p.48)

Prosseguimos com a apresentação do Plano de Ação proposto para

o ano letivo de 2010.

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12 PLANO DE AÇÃO - 2010

Tendo como base o estudo da análise situacional do nosso Colégio, foi proposto um plano de ação geral visando a superação dos problemas apresentados, desta forma, garantindo um ensino de qualidade.

Objetivos

Promover uma gestão participativa visando o pleno desenvolvimento do processo

educativo, o qual só é possível com engajamento de todos os segmentos que

compõe a comunidade escolar e também a sociedade na qual está inserida.

Buscar a formação dos nossos alunos preparando-os para o pleno exercício da

cidadania, tanto no tocante aos conteúdos específicos de cada disciplina como na

construção de valores éticos sociais e morais, tão carentes na sociedade atual.

Valorizar o papel dos membros da equipe técnico-pedagógica, ressaltando a

importância do trabalho desenvolvido por cada segmento no processo educativo.

Incentivar o pleno exercício de cidadania, através das práticas pertinentes ao

Conselho Escolar e APMF, estimular lideranças, promovendo atividades

esportivas, culturais e pedagógicas com o intuito de integrar a comunidade

escolar e promover um ambiente escolar saudável no qual seus integrantes

sintam satisfação em desenvolver suas respectivas funções.

Princípios Norteadores

Utilizar-se adequadamente dos princípios norteadores como a ética,

a transparência das ações, o respeito à legislação vigente, o respeito à

individualidade , às diferentes culturas e a cultura da paz.

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Ações a Serem Desenvolvidas

Buscar junto às instituições de Ensino Superior a implantação de projetos de

parcerias nas mais diferentes áreas .

Promover mostra cultural e artística, com a apresentação dos trabalhos

desenvolvidos pelos alunos.

Inscrever e incentivar a participação de professores e alunos nas atividades do

FERA, nos Jogos Colegiais e em outras atividades que venham a ser promovidas

pela SEED-PR.

Empenhar-se na cobrança junto aos órgãos competentes a realização das obras

de reforma da escola.

Manter atualizados os dados dos alunos no ato da matrícula, afim de fornecer

dados aos professores e equipe técnico-pedagógica do perfil de nossos alunos,

visando adotar estratégias que resultem em um melhor aproveitamento escolar.

Promover eventos voltados para os pais dos alunos da Educação Infantil, do

Ensino Fundamental e Médio, palestras sobre assuntos relacionados às fases de

desenvolvimento da criança, suas características, comportamentos e

direcionamentos a serem dados; confraternização do Dia das Mães, Dia dos Pais,

Festa Junina, Dia do Surdo, entre outros.

Zelar pelos alunos enquanto estiverem participando das atividades propostas

tanto no turno quanto no contraturno, oferecendo apoio quando necessário e/ou

possível, independente da função.

Apoiar a comunidade escolar, o uso e a difusão de LIBRAS entre professores,

alunos, funcionários, direção da escola e familiares, inclusive por meio de oferta

de cursos.

Manter convênio com o Centro Audiológico Rosalina Franciscão, conforme

capítulo VII do Decreto Nº 5.626 de 22 de dezembro de 2005.

Articular a criação do Centro de Línguas para ofertar o curso de LIBRAS (básico,

intermediário e avançado) para toda a comunidade interessada, bem como o

curso de Língua portuguesa para a comunidade surda e para profissionais que

atuam nessa área.

Com a adesão do Programa Mais Educação, organizar e executar as atividades,

revendo-as e alterando-as a qualquer momento, desde que atenda aos princípios

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legais e embasamento pedagógico emanados pela SEED.

Dar continuidade aos projetos executados e explicitados neste P.P.P, como por

exemplo, Oficina de Redação, entre outros.

Mediante resultados de pesquisa realizada em 2008, há a necessidade de pais

ingressarem no programa Paraná Alfabetizado, devido ao considerável índice de

analfabetos.

Adequar o curso de LIBRAS às dificuldades avaliativas encontradas pelos

familiares e/ou responsáveis, com base na pesquisa acima citada.

Considerando informações obtidas em questionário de pesquisa (2009), há a

necessidade de instrumentalizar o educando quanto ao uso apropriado da

internet, bem como orientar os pais para que possam acompanhar seus filhos no

uso dessa ferramenta em casa.

Quanto ao plano de ação continuada, dar continuidade ao curso/oficina de

matemática com encontros mensais e temas definidos pelos próprios docentes

da escola.

Propiciar nas reuniões pedagógicas, um amplo debate sobre a temática

“Alfabetização/Letramento”. e Aspectos Linguísticos da LIBRAS.

Aprofundar o estudo sobre encaminhamento metodológico no ensino da língua

portuguesa para surdos (L2).

Promover palestras de interesse dos pais que, de acordo com pesquisa

realizada(análise situacional) os temas referem-se: Língua Brasileira de Sinais

(LIBRAS); implante coclear; célula tronco e surdez; educação da criança surda; o

surdo na sociedade; adolescência.

Implantar o período integral pois, segundo o resultado de pesquisa com familiares

é bem expressivo o número de pais que optaram pela implantação do horário

integral no Colégio, representando 75,58% das famílias, que justificaram sua

opção na melhoria da qualidade do ensino (90,58%).

Avaliação do Plano de Ação - 2010

A avaliação dar-se-á através das reuniões realizadas com os

representantes dos diferentes segmentos escolares analisando as atividades

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implementadas e desenvolvidas durante o período, sinalizando os objetivos

alcançados, traçando novas metas e direcionando esforços para o cumprimento

daquelas ainda não foram implementadas ou que ainda não alcançaram êxito

desejado.

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CONCLUSÃO

Para concluir, acordamos que, a retomada do Projeto Político

Pedagógico oportunizou a revisão teórica que o embasa, reflexões sobre as práticas

educativas e, a elaboração de novas propostas de enfrentamento aos desafios que

ora nos são apresentados.

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