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COLÉGIO ESTADUAL MARQUÊS DE PARANAGUÁFUNDAMENTAL, MÉDIO E PROFISSIONAL
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
VOLUME I
VERA CRUZ DO OESTE2010
Quem somos nós, quem é cada um de nós, senão a combinatória de experiências, de informações, de leituras, de imaginações?Cada vida é uma enciclopédia, uma biblioteca, um inventário de objetos, uma amostragem de estilos, onde tudo pode ser continuamente remexido e reordenado de todas as maneiras possíveis.
Ítalo Calvino
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É possível formar cidadãs e cidadãos autônomos numa escola onde a autonomia não seja discutida, mas intimamente vivenciada por seus diferentes segmentos.
Sônia Couto
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SUMARIO
APRESENTAÇÃO ......................................................................................................... 5 JUSTIFICATIVA ........................................................................................................... 6 MARCO SITUACIONAL ................................................................................................ 8 IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ........................................... 8 2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR ............................................................ 9
2.1. Modalidades de ensino ....................................................................................... 9 2.2. Turno de Funcionamento .................................................................................. 10 2.3. Organização do Tempo Escolar ........................................................................ 10 2.4. Objetivos do Estabelecimento ........................................................................... 10 Ensino Médio ............................................................................................................ 11 2.5. Número de turmas ............................................................................................ 13 2.6. Número de Alunos ............................................................................................ 14 2.7. Histórico do Estabelecimento ............................................................................ 14 2.8. Profissionais do Estabelecimento (Administrativo e Pedagógico) .................... 18 2.9. Professores do estabelecimento ...................................................................... 19 2.10. Ambientes Pedagógicos .................................................................................. 22 2.11. Caracterização da Comunidade Escolar ........................................................ 25 2.12. Hora-Atividade ................................................................................................. 29 2.13. Proposta de formação continuada .................................................................. 29 2.14. Da aprendizagem ............................................................................................ 29
MARCO CONCEITUAL ............................................................................................... 32 MARCO OPERACIONAL ........................................................................................... 49
Órgãos Colegiados ................................................................................................... 49 PERSPECTIVA PEDAGÓGICA ............................................................................... 54 PERSPECTIVA FINANCEIRA ................................................................................. 56 PERSPECTIVA POLÍTICO-EDUCACIONAL ........................................................... 56
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR .............................................................. 57 Organização do Currículo ........................................................................................ 57 PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES (PPCs) DAS DISCIPLINAS ..... 57 PROPOSTAS DAS ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULAR ........ 58
Sala de Recursos – séries finais, Área da deficiência Intelectual e Transtornos Específicos; ........................................................................................................... 58 Sala de Apoio; ....................................................................................................... 58 CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna): Curso de Espanhol Básico e Aprimoramento; ..................................................................................................... 58 Programa Viva a Escola; ....................................................................................... 58 Projetos Integrados. 606060606060606060606060606060606060606060606060606060606060606060606060606060606060606060606060606060606060606060606060606060606060606060 ........................................................................................................... 58
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 59
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APRESENTAÇÃO
A escola está inserida em uma totalidade social que se constitui
historicamente, com formas de organização, valores, normas e regras. É uma
instituição que tem como função social a apropriação do conhecimento, de forma a
tornar possível a compreensão da realidade e a atuação consciente sobre ela pelos
cidadãos que a compõem. Sua função é acima de tudo política, de formar cidadãos
conscientes de seus deveres e direitos; críticos propositivos e transformadores.
A educação, numa perspectiva de democratização da escola pública, é
direito de todo cidadão, independentemente de sua condição social, econômica,
étnica, de gênero e cultura.
Como resultado de um trabalho/processo participativo que ocorreu através
de inúmeros encontros entre direção, professores e funcionários, discutindo sobre os
compromissos e a efetivação de um ensino voltado às transformações
contemporâneas elaborou-se o presente Projeto Político-Pedagógico - PPP, tendo
com fundamento a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDBEN
9.394/96 e demais legislações pertinentes, tais como: BRASIL. Lei 8069 de 13 de
julho de 1990, Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, Deliberação nº 007/99 -
CEE, Deliberação nº 04/06 – CEE, Resolução Secretarial nº 371/2008, Instrução nº
013/08.
Ao sistematizar o processo participativo, que se aperfeiçoa e se concretiza
na caminhada, o PPP define claramente o tipo de ação educativa a ser realizada,
facilita a organização das atividades, sendo mediador de decisões, da condução das
ações e da análise dos seus resultados.
Através de sua implementação se constitui, na memória histórica construída,
num registro que permite à escola rever a sua intencionalidade e a sua história.
O que se deseja, portanto, é definir as políticas do Colégio Estadual
Marquês de Paranaguá – Ensino Fundamental, Médio e Profissionalizante, que este
atenda às reais necessidades de seus educandos. Todavia, não há aqui, a
pretensão de apresentar uma proposta acabada, mas sim, uma que irá se
construindo, gradativamente, através dos projetos e parcerias com a comunidade,
através da interação e integração dos professores, pais e alunos.
5
Trata-se, enfim, da convicção e do esforço conjugado de nossos
Profissionais da Educação que acreditam em práticas suscetíveis que viabilizem a
consolidação dessa Escola. Uma escola que compartilhe responsabilidades,
dinamize suas ações pedagógico-administrativas, através de uma gestão
democrática e participativa, visando uma educação emancipatória.
JUSTIFICATIVA
Analisar o contexto em que se insere a escola é necessário para que ela
seja permanentemente avaliada e atenda à função educadora.
A crise de paradigmas que também atinge a escola leva a comunidade
escolar a questionar-se sobre o seu papel como instituição educacional numa
sociedade pós–moderna e pós-industrial, caracterizada pela globalização da
economia, das comunicações, da educação e da cultura, pelo pluralismo político,
pela emergência do poder local.
Nessa sociedade cresce a reivindicação pela participação, autonomia e contra
toda forma de uniformização. Cresce também o desejo de afirmação da
singularidade de cada região e de cada língua. A multiculturalidade é a marca mais
significativa do nosso tempo.
Discussões sobre autonomia, ética, cidadania e participação se fazem
presentes no dia-a-dia das escolas e também são temas marcantes no debate
educacional brasileiro hoje. As preocupações com esses temas têm exigido que as
escolas tracem metas e estabeleçam objetivos claros, definindo o seu papel no
contexto da sociedade hoje, identificando que aluno e que homem se quer formar e
em consequência que sociedade se deseja.
Concebe-se que a principal função da escola é formar cidadãos, isso significa
que é, antes de qualquer coisa, uma instituição formadora, cuja tarefa é educar e
não só instruir. Para que a cidadania seja de fato uma realidade na vida das
pessoas, é necessário, entre outras coisas, que além dos governos, os próprios
cidadãos conheçam e pratiquem princípios democráticos (dignidade do ser humano,
igualdade de direitos, participação e co-responsabilidade pela vida social) e valores
6
éticos (respeito mútuo, justiça, solidariedade e diálogo) no convívio social, na
relação entre as pessoas e com seu ambiente.
Se a função da escola é formar cidadãos, então se concebe o educando
como um ser humano e como tal se constitui pelas múltiplas determinações da
realidade. Ou seja, um sujeito ativo, que pela ação se constrói. Que atue como um
membro da sociedade, caracterizando-se com um ser ativo, social, histórico, sendo
capaz de transformar de maneira positiva a realidade em que vive.
Na relação educativa, o educando deve ser o sujeito que busca adquirir um
novo patamar de conhecimentos, de capacidades e modos de agir. E para isso
precisa da mediação do educador, na escola, para entender a sua cultura
espontânea e reorganizá-la com a apropriação da cultura elaborada, possibilitando a
ruptura com seu estado espontâneo, sem deixar de valorizar a diversidade cultural
dos mais variados povos.
Nessa perspectiva, o educando não deve ser considerado, pura e
simplesmente, como sujeito que recebe informações, mas aquele capaz de
construir-se a si mesmo, através da atividade, desenvolvendo seus sentidos,
entendimentos e inteligência, pois são as experiências e desafios que possibilitam
ao ser humano, através da ação, o seu amplo desenvolvimento.
Portanto, percebe-se a necessidade da escola estabelecer os critérios que
nortearão o seu trabalho educativo, definindo os objetivos que se pretende alcançar.
É neste sentido que justifica-se a elaboração do PPP desta instituição, pois este
pressupõe uma ação intencionada com um sentido definido, explícito, sobre o que
se quer inovar. Cada escola é resultado de um processo de desenvolvimento de
suas próprias contradições.
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MARCO SITUACIONAL
IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO
1.1. Nome: Colégio Estadual Marquês de Paranaguá Ensino Fundamental, Médio e
Profissional Código: 310
1.2.Município: Vera Cruz do Oeste Código: 2864
1.3. Entidade Mantenedora: SEED/PR
1.4. Núcleo Regional de Educação: Cascavel Código: 06
1.6. Ato de autorização da Escola/Colégio ou CEI:
Resolução nº 1031/1982 de 13/04/1982
1.7. Ato de reconhecimento da Escola/Colégio:
Resolução nº 2202/1985 de 09/05/1985.
1.8. Atos de renovação do reconhecimento do estabelecimento:
- Renovação do reconhecimento do Ensino Médio:
Resolução nº 1149 de 20/04/2005.
- Renovação do reconhecimento do Ensino Fundamental:
Resolução nº 4504 de 31/10/2007.
1.9. Parecer do NRE de Aprovação do Regimento Escolar: nº 192/1995 de
27/12/1995.
1.10. Distância da Escola/Colégio/CEI do NRE: 60KM
1.11. Local: ( X )Urbana ( )Rural ( )Itinerante
O Colégio Estadual Marquês de Paranaguá localiza-se em Vera Cruz do
Oeste, município com 9.090 habitantes, conforme IBGE 2007. Aproximadamente
dois terços da população residem na zona urbana.
Criado município em 1979, Vera Cruz do Oeste está na sétima gestão
administrativa, através dos os seguintes prefeitos:
• 1983 - 1987: Sr. Nelson Thomazinho;
• 1988 – 1992: Sr. Alfeu José Gonzato;
• 1993 – 1996: Sr. Nelson Thomazinho;
• 1997 – 2000: Sr. Valdecir Teixeira;
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• 2001 – 2004: Sr. Marcos Villas Boas Pescador;
• 2005 – 2008: Sr. Marcos Villas Boas Pescador;
• 2009 – 2012: Sr. Eldon Anschau.
A economia da cidade gira em torno da agricultura, comércio e indústrias de
pequeno e médio porte.
A agricultura, que comporta 90% da área total do município, é rica em
produção de milho, soja e trigo. No entanto, devido aos avanços tecnológicos do
setor, dispensa muita mão-de-obra braçal que, por sua vez, aglomeram-se na
periferia da cidade, formando um grande número de desempregados, e grande parte
dessas pessoas deslocam-se, diariamente, para cidades próximas em busca de
trabalho, mantendo residência neste município.
Na área educacional, o município conta com 5 (cinco) escolas urbanas e 1
(uma) escola rural. Em Regime de Alternância, foi criada no ano de 2008 a Casa
Familiar Rural, cuja Escola Base é o Colégio Marquês de Paranaguá. Além do
Ensino Regular, o município conta com uma Escola de Educação Especial
conveniada - APAE.
Localizado no bairro Jardim Bandeirantes de Vera Cruz do Oeste, na
Avenida Padre Anchieta nº 723, O Colégio recebe alunos tanto da zona urbana
quanto da zona rural que assim delineiam, o perfil deste Estabelecimento de Ensino,
sendo que o mesmo é compartilhado com a Escola Municipal Atílio Carnelose –
Educação Infantil e Ensino Fundamental Pré a 4ª séries.
2. ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR
2.1. Modalidades de ensino
• Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries)
• Ensino Médio
• Sala de Recursos
• Sala de Apoio
• CELEM
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• Casa Familiar Rural
• Educação Profissional, Integrado e subseqüente
2.2. Turno de Funcionamento
(X) manhã (X) tarde (X) noite ( ) integral
2.3. Organização do Tempo Escolar
(X) série ( ) multisseri ( ) projetos ( ) módulo
( ) ciclo-anos (X) outros (semestral-Curso Técnico Subseqüente)
2.4. Objetivos do Estabelecimento
Objetivo Geral do Estabelecimento
Oferecer uma educação de qualidade a todos que nele ingressarem,
respeitando a diversidade étnico-religiosa e de gênero, livre de qualquer tipo de
preconceitos, ou seja, uma educação articulada aos interesses e necessidades da
comunidade local, numa perspectiva emancipatória e transformadora.
Objetivos das Modalidades de Ensino
Ensino FundamentalPriorizar uma prática de ensino que garanta ao aluno, além dos
conhecimentos básicos necessários para sua formação intelectual e cultural, sua
integração, compreensão e inserção na sociedade, portando-se como um cidadão
comprometido e participativo das questões sociais. Para isso, é preciso estimular
nos educandos o compromisso e a responsabilidade com a própria aprendizagem,
desenvolvendo suas diferentes capacidades, enfatizando que a apropriação dos
conhecimentos socialmente elaborados é a base para a construção da cidadania e
da sua identidade.
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Ensino Médio
Consolidar e aprofundar os conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento da aprendizagem, proporcionando a
preparação básica para o trabalho e a cidadania, de modo que continue aprendendo
e sendo capaz de adequar essa aprendizagem às novas condições sociais.
Portanto, faz-se necessário aprimorar o educando como um sujeito cidadão,
comprometido e participativo das questões sociais, através da formação ética e do
desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, além de
proporcionar a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos do processo
produtivo, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.
Concebendo a escola como uma instituição que proporciona a formação
integral do aluno, esta deve possibilitar a ele fazer a relação entre o conhecimento
científico trabalhado na escola e o mundo do trabalho. Pois, é pelo trabalho que o
homem atua no mundo transformando-o e, ao transformá-lo produz conhecimentos,
o que lhe dá a condição de ser histórico, produtor de cultura e de si mesmo.
Uma das finalidades do Ensino Médio constitui-se na “preparação básica
para o trabalho”, definidas na LDB como princípio humano, cidadão. Diante dessa
perspectiva o estágio não obrigatório assumido como parte integrante deste Projeto
Político-Pedagógico, busca a articulação do processo produtivo a atividade
educativa.
Ao ser inserido neste PPP o estágio não obrigatório não se contrapõe a
concepção de escola pública emancipatória, antes vai além da formação articulada
as necessidades do mercado de trabalho, contemplando a formação humana pelo
trabalho partindo da prática cultural. Romper com a dicotomia do mercado, assumida
na sociedade excludente, implica segundo GARCIA (2009) um compromisso de
construir uma articulação e integração orgânica entre trabalho como princípio
educativo a ciência e tecnologia como síntese de toda produção humana com seu
meio e a cultura como síntese da formação geral específica por meio de diferentes
formas de criação existentes na sociedade.
Assim o estágio como atividade que visa a preparação para o trabalho
produtivo, conforme lei nº 11788/2008 vem ao encontro desse projeto societal. Ao
não se contrapor a concepção de escola pública o estágio previsto neste PPP é ato
educativo escolar desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas atividades devem
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estar adequadas as exigências pedagógicas relativas ao desenvolvimento cognitivo,
pessoal e social do educando, de modo a prevalecer sobre o aspecto cognitivo,
tendo como referência seu papel a partir das relações de trabalho diante da
contraditória sociedade atual. O desenvolvimento do estágio está previsto e descrito
no Plano de Estágio desta instituição.
Neste sentido a escola deve proporcionar condições de, quando ingressar
efetivamente no mercado de trabalho, ser um profissional capaz de desempenhar
com competência e de forma consciente a sua função, além de lutar contra qualquer
tipo de exploração nesse trabalho. O estágio não obrigatório, conforme a Lei Nº
11.788 de 25 de setembro de 2008, proporciona ao aluno aprendiz a possibilidade
de aprendizagem enquanto trabalha, na perspectiva do trabalho enquanto princípio
educativo.
Estágio não Obrigatório
Este estabelecimento de ensino oferta a opção aos alunos, devidamente
matriculados e com frequência regular de requererem, junto às empresas, o estágio
não obrigatório, desde que o cumprimento de sua carga horária de aulas e
atividades escolares não sejam prejudicadas.
Para tanto, o aluno que exercer o direito ao estágio deverá apresentar
relatório periódico das atividades realizadas no trabalho, a cada seis meses no
máximo ao professor pedagogo responsável pelo horário no qual este aluno estuda,
a fim de que se faça, juntamente com a empresa concedente do estágio, o
acompanhamento do comprometimento e desempenho deste, tanto no trabalho
quanto na escola. Caso as normas estabelecidas em termo de compromisso próprio
não forem cumpridas, o estagiário será reorientado para a observação e o
cumprimento de suas atribuições, podendo ser este transferido de função no estágio
ou até mesmo desligado deste.
Portanto, aluno estagiário, instituição de ensino e empresa concedente do
estágio devem observar o disposto na Lei Nº 11.7888/08 que trata do estágio não
obrigatório supervisionado e no Plano de Estágio do estabelecimento de ensino, em
anexo ao VOLUME II deste PPP.
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Associação Casa Familiar Rural de Vera Cruz do Oeste
Qualificar os jovens do campo em Agropecuária, por meio de uma proposta
pedagógica com organização curricular integrada ao Ensino Médio, utilizando-se da
Pedagogia da Alternância, objetivando elevar a escolarização, favorecendo o
desenvolvimento produtivo com a utilização de técnicas e inovações tecnológicas de
forma consciente em relação à preservação do meio ambiente nas comunidades
rurais, contribuindo, assim, para a melhoria da qualidade de vida, além de
possibilitar condições necessárias ao exercício da cidadania.
Educação Profissional
Curso Técnico - Integrado e Subsequente
Oferecer um processo formativo que assegure a integração entre a
formação geral e a de caráter profissional de forma a permitir tanto a continuidade
nos estudos como a inserção no mundo do trabalho de modo que venha propiciar
conhecimentos teóricos e práticos amplos para o desenvolvimento de capacidade de
análise crítica, de orientação e execução de trabalho na área de administração.
2.5. Número de turmas
(15) Ens. Fund. 5ª a 8ª
(09)Ens. Médio
(05) Ed. Profissionalizante
(01) Sala de recursos
(10) CELEM
(03) VIVA a ESCOLA
(01) Sala da Apoio à Aprendizagem
(03) Outros: Casa Familiar Rural
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2.6. Número de Alunos
MODALIDADE TURNO SÉRIE TURMAS Nº DE ALUNOS
COMPLEMENTACAO CURRICULAR.EM Manhã 1 1 21Noite 1 2 70
ENS.DE 1 GR-REGULAR 5/8 SERIE
Manhã
5 1 236 1 207 1 288 1 18
Tarde
5 2 376 2 417 2 478 2 38
Noite6 1 117 1 178 1 33
ENSINO MEDIOTarde
1 2 692 2 673 2 47
Noite1 1 202 1 273 1 16
ESPANHOL - APRIMORAMENTO Manhã 1 1 17Noite 1 1 18
ESPANHOL - BASICO Manhã 1 1 30
2 1 20Tarde 2 1 20Noite 1 3 55
2 2 42TEC.EM ADMINISTRACAO-INT ET GN Noite 1 1 23TEC.EM ADMINISTRACAO-SUB ET GN Noite 1 4 120
CASA FAMILIAR RURAL Alternância1 1 152 1 163 1 09
TOTAL 45 1035
2.7. Histórico do Estabelecimento
No ano de 1969, mais precisamente no dia 30 de dezembro, foi criado o
Estabelecimento de Ensino que, de início, recebeu o nome de Ginásio Estadual do
Distrito de Vera Cruz do Oeste, conforme o Decreto N.º 781.
No entanto, suas atividades foram iniciadas somente em 1970, quando
através da Portaria N.º 282/70 de 25/03/70, este Estabelecimento recebeu o nome
de Ginásio Estadual de Vera Cruz. Na época, contava com apenas 81 alunos, os
quais estavam distribuídos em 03 turmas de 5ª Série.
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O professor nomeado para dirigir essa escola foi Ari Jacob Muller, o então
Primeiro Diretor do Ginásio Estadual Marquês de Paranaguá, de acordo com a
Portaria 4.332/70 de 21/04/1970. Nome este escolhido para o estabelecimento,
segundo moradores da época, como sendo uma homenagem a um Nobre da
História brasileira, o “Marquês de Paranaguá”, pois o fundador do Município de Vera
Cruz do Oeste, nominou ruas, avenida e o outro Colégio sempre homenageando
algum vulto da história do Brasil. Porém, em pesquisas constatou-se que existiu
mais que um Marques e não tem-se informações precisas que identifique
exatamente qual deles foi homenageado.
Convém lembrar e registrar também, os primeiros professores que neste
Ginásio lecionaram. Foram eles:
• Ari Jacob Muller (também professor de Português);
• Ilda Maria Dalposso;
• Kazue Koyama;
• Maria Aparecida Carvalho Pinna;
• Maria Estela de Lima Biscaia.
Em 1971, já com 236 alunos distribuídos em 7 turmas, a administração do
Ginásio passou para o Professor Adelar S. Della Torre que exerceu tal função até o
ano de 1973, conforme Resolução N.º 3.784/71.
O Ginásio Estadual Marquês de Paranaguá foi progredindo cada vez mais
em número de alunos e, consequentemente, em dependências físicas. Em 1973, o
número de alunos já era 555, com 15 turmas funcionando.
Em 1974, o Professor Adelar S. Della Torre passou a administração do
então Ginásio para a Professora Terezinha dos Reis Thomazinho que o administrou
até o ano de 1978, quando o número de alunos já era 868, distribuídos em 22
turmas.
A partir daí, as alternâncias na direção do Ginásio ocorreram quase que
anualmente:
• 1979 – Professor Carlos Roberto Pereira como Diretor e 884 alunos em
23 - turmas;
15
• 1980 – Professora Angelina Bernadete T. R.B. Pereira como diretora e
1050 alunos em 27 turmas;
• 1981 e 1982 – Professora Cleusa Pereira Dolci como diretora e 1105
alunos em 27 turmas;
• 1983 e 1984 – Professor Vítor Guércio Filho como diretor e 1078 alunos
em 26 turmas.
No ano de 1982, através da Resolução N.º 031/82 de 13/04/82, Ginásio
Estadual Marquês de Paranaguá, passa a ser nominado de Escola Estadual
Marquês de Paranaguá. Porém, o nome “Ginásio” acabaria somente na
documentação gráfica, pois, para o povo, este nome permaneceu vivo ainda por
mais de uma década.
Em 1984, muda-se o sistema de escolha da direção que passa de
nomeação para eleição. Para concorrer, então, ao cargo de Diretor, dentre outros,
estava o Professor José Oliveira da Rocha que, apoiado pela maioria de pais e
alunos, foi eleito.
Este Diretor administrou a Escola Estadual Marquês de Paranaguá entre os
anos de 1985 e 1993, quando o número de alunos oscilou entre 1000 a 1200 alunos
aproximadamente.
Nestes anos ocorreram muitas mudanças. Em 1989, a Escola deixou de
ofertar só o ensino de 5ª à 8ª série e passou a atender o alunado de 1ª a 4ª séries
também, atendendo a solicitação principalmente dos pais moradores do bairro no
qual a Escola está localizada. No entanto, em 1992, conforme proposta do Governo
Estadual, o ensino de 1ª à 4ª deixou, na maioria das Escolas Estaduais, de ser
administrado pelo Estado e passou a ser responsabilidade dos municípios. Foi a
chamada “Municipalização do Ensino”. Devido a isso, a Escola Estadual Marquês de
Paranaguá deixa de ofertar o ensino de 1ª à 4ª séries, porém propicia para que seja
criada, em suas próprias dependências, a Escola Municipal Atílio Carnelose,
administrada pela mesma direção, sob orientações e assessoria da Secretaria
Municipal de Educação, conforme Resolução N.º 385/92.
Neste mesmo ano de 1992, mais um fato importante marca a história dessa
Escola: foi criado o Curso Técnico com Habilitação de Auxiliar em Contabilidade,
16
como comprova a Resolução N.º 4178/92 de 21/11/92. As aulas desse curso tiveram
início já em 1993 com um total de 323 alunos, preenchendo um número expressivo
de 07 turmas. Era a volta de muitos alunos à escola, com o objetivo de se
aperfeiçoar num curso técnico.
Em 1994, o Professor José Oliveira da Rocha deixa a Direção e o Professor
Adelino Jorge Dorne é eleito com a maioria dos votos, administrando, agora, o então
denominado Colégio Estadual Marquês de Paranaguá – Ensino de 1º e 2º Graus,
com total de 1019 alunos.
Professor Adelino fica por dois anos e, em 1996 concorre ao cargo e é eleita
a Professora Maria Angélica de Mello.
Esta implanta, na administração de 1997, o Curso de Educação Geral.
Ofertando-o tanto no período do noturno quanto no diurno, garantindo, assim, que os
alunos permanecessem neste Colégio depois de terminar o 1º Grau, caso
quisessem continuar estudando no diurno. Também é implantado, neste ano, o
Supletivo Fase II – Suplência de Educação Geral.
No final de 1997, a professora Serli Wichocki Costa e a Professora
Terezinha da Conceição Costa são eleitas respectivamente como Diretora e
Diretora-Auxiliar, com a maioria dos votos, assumindo, então, o cargo em janeiro de
1998.
Em março deste mesmo ano, conforme Projeto elaborado por essa direção,
o Colégio Marquês de Paranaguá recebeu uma considerável verba para reforma que
não acontecia há mais de 10 anos, começa a acontecer, assim como a construção
de mais duas salas: uma biblioteca e uma sala multiuso.
Em janeiro de 2002, a Professora Helena Maria Medina Marques foi
nomeada Diretora, juntamente com a Diretora-Auxiliar, Regina Nery Novais Luz
Trombetta.
No ano de 2003 houve eleição para direção permanecendo a professora
Helena Maria Medina Marques. No ano de 2004 a Diretora-Auxiliar pediu
exoneração do cargo, assumindo a professora Lúcia Regina Teixeira.
A meta da gestão 2002 a 2005, teve por objetivo a busca de parcerias, que
priorizam acima de tudo a constante evolução do educando, bem como do
17
educador, visando também a melhoria e adequação do espaço físico. Além de
trabalhar projetos voltados à valorização do ser humano, procurando desenvolver
neste uma educação emancipatória, na qual o aluno seja capaz de entender a
realidade em que vive, solucionando problemas e objetivando principalmente uma
transformação benéfica na sociedade em que vive.
As novas gestões administrativas com eleições no final do ano letivo de
2005 e de 2008 estiveram sob a responsabilidade da professora Nelma Cardoso de
Oliveira e da Diretora-Auxiliar Marli Kirst no primeiro período e professora Nilva
Cavalli no segundo período, este vigente até 2011.
Com o intuito de conquistar uma educação de qualidade, com a perspectiva
de formar verdadeiros cidadãos, que a gestão deste período de 2005 a 2011 tem
lutado por melhorias tanto nos aspectos físico-estruturais, quanto didático-
pedagógico. Por meio de parcerias fortes com a APMF, Prefeitura Municipal, Núcleo
Regional de Educação e Governo do Estado, foram realizadas reformas nos
banheiros dos alunos, dos professores, ampliação da sala da secretaria e dos
professores, construção de mais duas salas de aula, implantação do CELEM –
Espanhol e Casa Familiar Rural agregada ao Colégio.
No segundo mandato também estão acontecendo grandes conquistas, como
uma reforma geral nas instalações físicas, a reconstrução da quadra de esportes, a
construção do salão de reuniões, suprimento do quadro pedagógico que estava
defasado e implantação do Curso Técnico em Administração Integrado e
Subsequente ao Ensino Médio, objetivando atender a comunidade veracruzense e
região.
Conquistas estas que vêm ao encontro à constante busca, desta
comunidade escolar, por uma educação democrática na perspectiva da Pedagogia
Progressista, objetivando formar cidadãos com autonomia de pensamento, capazes
de lutar por uma sociedade mais justa e igualitária.
2.8. Profissionais do Estabelecimento (Administrativo e Pedagógico)
NOME C.H.
SEMANAL
FUNÇÃO FORMAÇÃO
ANA SCHLINDWEIN 40 Agente Educacional I Cursando Ens.
18
Fundamental
CLEUZA BORGES GRAZILIO 40 Agente Educacional I Ens. Médio Incompleto
DIVA LUCIA CAOVILLA ROVANI 20 Equipe Pedagógica Pedagogia
HELENA APª DE O. MACEDO 40 Agente Educacional I Ensino Médio
IRIA WENGRAT 40 Agente Educacional ll Ensino Médio
ISMAEL LAURINDO COSTA JUNIOR
20 Coordenador de Curso Tecnologia Amb./ Química
JUSTINA INES D. MENEGHETTI 20 Equipe Pedagógica Pedagogia
LEONI VENITES 40 Agente Educacional ll Ciênc. Biológicas
LUCIANE FONTANA GUGEL 40 Agente Educacional ll Ensino Médio
MARCIELLI ABREU 16 Agente de Execução Ciências-Biologia
MARIA DA GLORIA ABRAHAO 40 Agente Educacional I E. F. Incompleto
MARIA MALACARNE REBELATTO 40 Agente Educacional I E.F. Incompleto
MARIA MARGARIDA R. LOPES 40 Agente Educacional I Ensino Médio
MARILI PALACIO BURIN 20 Equipe Pedagógica Pedagogia
MAURA PRADO DOS SANTOS 40 Agente Educacional I E.F. Incompleto
NELMA CARDOZO DE OLIVEIRA 40 Diretora Letras
NILVA APª LOPES CAVALLI 20 Diretora Auxiliar Letras
ROGERIO FERREIRA ROSA 40 A. Educacional ll (Secret) Ciências da Computação
SOLANGE APª. B. FORGIARINI 40 Equipe Pedagógica Pedagogia
SONIA DAS NEVES RODRIGUES 40 Agente Educacional I Pedagogia
THEREZINHA DE J. FERREIRA 40 Agente Educacional I Pedagogia
VERA LUCIA QUEIROZ PEREIRA 40 Equipe Pedagógica Pedagogia
2.9. Professores do estabelecimento
NOME CH DICIPLINA DE ATUAÇÃO FORMAÇÃOADENIR MICHAELSEN
15Adminstração Da ProduçãoComp. Organizacional
Administração/ Pós Graduação
ALAIR OESTERREICH DE Educação Física Lic. Educação Física/ Pós
19
FREITAS 41 GraduaçãoALESSANDRA ALEIXO BASTOS 20
Lingua Portuguesa Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
ALICE KAZUE TAKAHASHI LOPES 40
Professor Da Lei 15308/06 Lic. Ciências - Hab. Matemática/ Pós Graduação
AMANDA TEREZA CELANTE 26 Arte Lic. Artes VisuaisAMILTON SERGIO DE ALMEIDA 40
Professor Da Lei 15308/06 Lic. Ciências - Hab. Física/ Pós Graduação
ANA LUIZA MOREIRA DO NASCIMENTO 20
Professor Da Lei 15308/06 Lic. Artes - Hab. Música/Pós Graduação
ANTONIO CARLOS DAPIEVE 7
Educação Física Lic. Educação Física/ Pós Graduação
CLAUDINEIA APARECIDA TARDIVO 20
Docencia Sala De Recurso Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
DUALSEI AGUILAR CHIDICHIMA
38 Geografia Lic. Geografia/ Pós Graduação
ELENICE APARECIDA TOMASIN AOKI 20
Biologia Lic. Ciências - Hab. Biologia/Pós Graduação
HELENA MARIA MEDINA MARQUES 40
Lingua Portuguesa Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
HENIO LUIS MENEGUETTI 20
Professor Da Lei 15308/06 Lic. Estudos Soc.- Hab. História/ Pós Graduação
HOSANA APARECIDA AITE5
Lingua Portuguesa Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
ISABEL BERNARDO 20
Lem - InglêsSala De Apoio
Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
ISMAEL LAURINDO COSTA JUNIOR 20
QuímicaCiências
Tecnol. Ambiental/ Lic.Química/ Pós Graduação
IVANILDA BARDUSCO BRUINSMA 40
Professor Da Lei 15308/06 Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
JOANITA MAURICEIA SILVA NAKKA 27
MatemáticaPreparatorio Vestibular
Lic. Ciências - Hab. Matemática/ Pós Graduação
JONATAN MIOTTO
28
Matemática FinanceiraMatemáticaGestão De PessoasAdministração FinanceiraTeoria Geral Da Administração
Administração/ Pós Graduação
JOSIANE PAULA MALTAURO LOPES
10 Arte Lic. Música/ Pós Graduação
KARLA TAYSE DORNE 25
Sociologia Lic. Estudos Soc.- Hab. História/ Pós Graduação
KETLEN LUYSE DORNE 5
Ciências Lic. Ciências Biológicas/ Pós Graduação
LAERCIO KLIEMANN 40
FilosofiaHistóriaFundamentos Do TrabalhoEnsino Religioso
Lic. Filosofia - Hab História/Pós Graduação
LIDIANE PARDINHO DE OLIVEIRA
20 Geografia Lic. Geografia/ Pós Graduação
LUIZ CARLOS DE SOUZA 40
Professor Casa Familiar Rural
Lic. Estudos Soc.- Hab. História/ Pós Graduação
MARA TERESINHA PEREIRA KLIEMANN 40
Professor Casa Familiar Rural
Lic. Ciências - Hab. Biologia/Pós Graduação
MARCIA CRISTINA Ciências Lic. Ciências Biológicas/
20
RODRIGUES FERREIRA 22 Pós GraduaçãoMARCIA NATALIA CARNELOSSI PONCIANO 30
Celem - Epanhol Lic. Letras Port/ Espanhol/ Pós Graduação
MARCIA REGINA MOTA20
Professor Da Lei 15308/06 Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
MARIA APARECIDA MARCOS 20
Lem - Inglês Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
MARIA CRISTINA VERDERIO 40 HistóriaEnsino Religioso
Lic. Estudos Soc.- Hab. História/ Pós Graduação
MARIA DE FATIMA GALVAO GAESKI 40
Professor Da Lei 15308/06 Lic. Estudos Soc.- Hab. História/ Pós Graduação
MARILENE DA SILVA 20
Lingua Portuguesa Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
MARLI KIRST 40
Matemática Lic. Ciências - Hab. Matemática/ Pós Graduação
MARTA PEREIRA 7
Ciências Lic. Ciências - Hab. Biologia/Pós Graduação
MELANI TERESINHA BORCHARTT
10 Organização Sist. E Métodos Administração/ Pós Graduação
MICHEL TRENTIN DA SILVA 12 Informática Administração/ Pós Graduação
NEUSA CASAGRANDE 40
Professor Casa Familiar Rural
Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
NILCEA SILVA CARDOSO 5
Educação Física Lic. Educação Física/ Pós Graduação
NILVA APARECIDA LOPES CAVALLI 20
Lingua Portuguesa Lic. Letras Port/ Espanhol/ Pós Graduação
PATRICIA LOURENCO MADEIRA 10
Celem - Epanhol Lic. Letras Port/ Espanhol/ Pós Graduação
RAFAELLY OLIVEIRA DOS SANTOS
22 Geografia Lic. Geografia/ Pós Graduação
REGINA NERY NOVAIS LUZ TROMBETTA 40
Matemática Lic. Ciências - Hab. Matemática/ Pós Graduação
REJANE BRAJAK DE ALMEIDA 40
Matemática Lic. Ciências - Hab. Matemática/ Pós Graduação
RICARDO ANTONIO PEREIRA DA CRUZ 40
Professor Da Lei 15308/06 Lic. Estudos Soc.- Hab. História/ Pós Graduação
RODRIGO SOARES CORREA 20
Educação Física Lic. Educação Física/ Pós Graduação
RONALDO ADRIANO RIGON ROSALEN 22
Introdução A EconomiaMatemática
Administração
ROSANGELA DE FATIMA MORVAN 20
Lingua PortuguesaTeatro
Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
ROSINEIA SARAGOZA COSTA 20
QuímicaBiologiaCiências
Lic. Ciências - Hab. Biologia/Pós Graduação
SERLI WICHOCKI COSTA 30
MatemáticaCiências
Lic. Ciências - Hab. Biologia/Pós Graduação
SILVANA APARECIDA COSTA 21
Lingua Portuguesa Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
SIRLENE FERREIRA PIRES 38
MatemáticaIntrodução A EstatísticaFísica
Lic. Matemática/ Pós Graduação
SIRLENE MACARI CAOVILLA 5
Celem - Epanhol Lic. Letras Port/ Espanhol/ Pós Graduação
21
SUELI FIRMINA DE PAULA 40
História Lic. Estudos Soc.- Hab. História/ Pós Graduação
SUZANA APARECIDA BURIN 7
Contabilidade Ciencias Contábeis/ Pós Graduação
TATIANE APARECIDA DA SILVA 15
ArteLingua PortuguesaTeatro
Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
TEREZINHA MACIESKI 20
Lem - Ingles Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
VALDECI DA SILVA FERMINO 10
GeografiaHistória
Lic. Estudos Soc.- Hab. Geografia/ Pós Graduação
VALDIR FERMINO 15
Educação Física Lic. Educação Física/ Pós Graduação
VERA LUCIA VIEIRA SALDEIRA 40
Professor Casa Familiar Rural
Lic. Letras Port/ Ingles/ Pós Graduação
Destes, 8 (oito) estão readaptados de suas funções, fato que ocorre
relacionado à saúde do professor, É frequente também o afastamento de
professores com Atestado Médico de até 03 (três) dias ou mais – o que gera
prejuízos à aprendizagem do aluno, pois no primeiro caso, não gera substituição e
nem sempre o professor repõe essas aulas ou conteúdos, no segundo caso,
necessita-se de professor substituto e muitas vezes acontece de na mesma turma
entrar vários professores durante o ano, da mesma disciplina dificultando a
sequência e continuidade dos conteúdos e relacionamento entre professor-aluno,
inclusive o acompanhamento da Equipe Pedagógica, pelo fato de ainda não ser uma
prática efetiva o PTD(Plano de Trabalho Docente) pelos professores e as PPC
(Proposta Pedagógica Curricular) das disciplinas estarem em fase de reestruturação
de acordo com as DCEs (Diretrizes Curriculares da Educação Básica), definindo-se,
os conteúdos específicos de cada área, ressalta-se como é um processo de
construção enfrenta-se alguns problemas nas definições desses conteúdos em
algumas áreas.
2.10. Ambientes Pedagógicos
( 1 ) Sala de Recursos
( 1 ) Sala de Apoio Pedagógico
( 1 ) Laboratório de Informática
( 1 ) Auditório
( ) Sala de Contra-Turno
( ) Sala de Multimídia
22
( 1 ) Biblioteca
( 1 ) Laboratório de Ciências/ Física/Química/Biologia
(17) Salas de Aula
(1) Outros:Quadra de Esportes
Os ambientes pedagógicos que colaboram para a promoção educacional, se
constituem em:
Sala de Recursos – séries finais, Área da deficiência Intelectual e Transtornos Específicos: esta funciona em ambiente improvisado, porém ao ser liberada a
construção de mais 2(duas) salas de aula, já autorizada, se organizará espaço
próprio para esse atendimento. É um acompanhamento pedagógico para alunos de
5ª à 8ª séries e, tem como objetivo encontrar estratégias para trabalhar as
dificuldades nas áreas do desenvolvimento e conteúdos defasados; são atendidos
alunos avaliados e encaminhados pelos professores das classes regulares e pela
equipe pedagógica. O trabalho baseia-se no desenvolvimento da área cognitiva,
sócio – afetivo – emocional e motora, com atividades diferenciadas, duas vezes por
semana com, no máximo, duas aulas diárias por aluno, em contra – turno. Este
atendimento é realizado por uma professora formada em Letras, com especialização
em Educação Especial.
Sala de Apoio: tem como objetivo o desenvolvimento de atividades diferenciadas,
buscando sempre metodologias que atendam as diferenças individuais dos alunos
das 5ªs séries e, que possam contribuir de forma decisiva para a superação das
defasagens de aprendizagem identificadas nas áreas de Língua Portuguesa e
Matemática, sendo duas aulas geminadas de cada disciplina, ofertadas duas vezes
por semana, em contra-turno. Ao superar as dificuldades, o aluno é dispensado
podendo retornar se necessário. As aulas são ministradas por professores com
formação específica nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática,
preferencialmente que tenham experiência nas séries iniciais do Ensino
Fundamental.
CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna): Curso de Espanhol ofertado
duas vezes por semana, com periodicidade anual, em contra turno escolar, sendo
23
60% das vagas destinadas para alunos da Educação Pública, 10% para funcionários
e 30% para a comunidade. Curso este que oportuniza aos interessados a opção de
conhecer mais uma Língua Estrangeira, além da ofertada na Matriz Curricular.
Laboratório de Ciências, Química, Física e Biologia: ambiente utilizado nas aulas
das disciplinas afins com agendamento prévio; tem por objetivo complementar a
parte teórica com o desenvolvimento de atividades práticas. Espaço este muito
pouco utilizado, pois os professores enfrentam a dificuldade da falta de material e de
uma pessoa especificamente para organizá-lo e organizar as práticas, como por
exemplo um laboratorista.
Laboratório de Informática: funciona em sala adaptada e é um espaço destinado
à pesquisas na Internet e principalmente para o professor trabalhar o conteúdo de
sua disciplina de uma forma diversificada, exigindo-se uma preparação prévia.
Conta-se neste espaço com um professor, na condição de readaptado, exercendo a
função de ADM local, que auxilia os professores no uso da tecnologia.
Biblioteca: é utilizada pelos alunos, professores e comunidade para pesquisas
bibliográficas das diferentes disciplinas, bem como para aulas específicas de leitura
no trabalho em Língua Portuguesa, objetivando o incentivo e o gosto pela leitura, a
partir de um cronograma elaborado pelos bibliotecários.
Programa Viva a Escola: Atividade de Complementação Curricular com o objetivo
de atender as necessidades pedagógicas e sociais dos alunos e da escola, o
estabelecimento desenvolve as seguintes atividades, as quais serão melhor
detalhadas após as Propostas Pedagógicas das disciplinas, são elas:
a) Conhecimento Expressivo-corporal: Karatê Shotokan;
b) Conhecimento Científico Cultural: Teatro;
c) Integração Comunidade Escola: Preparatório para o Vestibular.
24
2.11. Caracterização da Comunidade Escolar
Conforme questionários aplicados no período de outubro a novembro de
2009, o perfil das famílias que compõem esta comunidade escolar apresenta as
seguintes características: no que se refere ao nível de escolarização 6.3% se
declaram analfabetos, 38.4% cursaram as série iniciais do Ensino Fundamental,
26.8% as séries finais do Ensino Fundamental , 22.5% têm o Ensino Médio, 3.0%
com Ensino Superior, 3.0% cursaram Pós Graduação.
Observa-se que as famílias se estruturam da seguinte forma: 68.5% são
casados, 12.6% amasiados, 13.2% separados, 3.5% divorciados, 1.2% são mães
solteiras e 1.0% viúvas. Nessa configuração familiar a responsabilidade quanto a
criação e educação das crianças está assim distribuída: 74% pai e mãe são
responsáveis, 1.1% o pai, 14.6% as crianças ficam sob a responsabilidade da mãe,
5% com os avós, 1.3% com parentes ou outras pessoas como por exemplo tios e
madrastas. No que se refere ao número de pessoas que residem na casa, 40.5%
tem entre 5 ou mais pessoas morando na casa, 38.5% 4 pessoas, 18.4% 3 pessoas
e 2.6% 2 pessoas.
Em relação à renda familiar esta provém em sua grande maioria do trabalho
assalariado. Significativo número do trabalho rural. Outros recebem renda das
atividades de funcionalismo público, bancário, propriedades rurais, pensões,
atividades autônomas como empresários, caminhoneiros, diaristas entre outros. Um
número considerável, 44% das famílias, residem na Zona Rural e um total de 56%
residem na Zona Urbana.
Percebe-se que a renda total da maioria das famílias não melhorou muito
nos últimos anos. Do total pesquisado 12.6% declararam receber menos que 1(um)
salário mínimo, 28.6% recebem 1(um) salário, 26.5% 2(dois) salários, 26.2% entre
2(dois) a 5(cinco) salários e 6.1% acima de 5(cinco) salários. Destes 72% moram em
casa própria, 10.5% em casa alugada, 17% em moradia cedida e 0.5% residem em
conjunto com parentes ou outras pessoas. Nessas moradias, 86.4% possuem
eletricidade, 94% água encanada, 37% telefone fixo, 87% tem celulares, 95% tem
televisor a cores, 37.5% tem computador e destes 28.3% conectados à Internet.
Os pais são bastante participativos e se interessam pela vida educacional de
seus filhos. Exemplo disto é que 60% deles participam sempre ou quase sempre das
25
reuniões realizadas pelo Colégio, quando não podem comparecer no dia marcado
procuram vir nos próximos dias; 33% comparecem de vez em quando e 7% nunca
comparecem. A grande maioria destes pais destacam que o melhor horário para
comparecerem na escola é durante o período da tarde (44%) e da noite (32%). Os
alunos relatam que 95% de seus pais ou responsáveis incentivam os filhos a irem
para escola e a estudar e a grande maiores destes (84%) conversam com seus
filhos sobre o que acontece na escola.
São utilizadas diferentes estratégias para possibilitar a participação dos pais
ou responsáveis no Colégio, como: reuniões de acompanhamento, em diferentes
horários, palestras, festividades para promover uma maior articulação com a família
o que tem dado resultados satisfatórios.
É interessante ressaltar que há um grande número de alunos, filhos de pais
separados, ou moram com avós ou ainda vivem com pai/mãe numa nova união
conjugal. Percebe-se que, com as várias mudanças ocorridas historicamente na
estrutura familiar e social, há necessidade de enfocar temas que busquem o resgate
de valores, tais como: respeito, alegria, cooperação, responsabilidade, tolerância,
comprometimento, altruísmo e sensibilidade.
Porém, observa-se uma dificuldade na educação dos filhos. Recebe-se um
grande número de alunos com problemas comportamentais característicos de falta
de imposição de limites enquanto menores, o que interfere diretamente no
aproveitamento escolar destes alunos, pois estes problemas configuram-se na
escola, em atos indisciplinares. Atos estes, que os professores e a escola têm feitos
várias tentativas para solucioná-los, mas com resultados aquém dos esperados.
Dos alunos matriculados 53% são do sexo feminino e 47% do sexo
masculino. Cerca de 38,4% destes recebem benefício do Programa Bolsa Família e
6,8% dos adolescentes recebem benefício Variável Jovem (PROJOVEM).
Praticamente a metade dos alunos é da Zona Rural, sendo que 49% utilizam
transporte escolar.
Do total de alunos, 41% sempre estudaram neste Colégio, lembrando que a
escolaridade destes nos anos iniciais do Ensino Fundamental foram realizados na
Escola Municipal Atílio Carnelose, escola esta que é compartilhada com o Colégio
26
Marquês; 54% dos alunos estudaram em outras escolas, mas sempre em escola
pública e apenas 0.5% já estudaram em escola particular.
Quanto ao desempenho escolar durante todo o período de escolaridade
constata-se que 70% dos alunos nunca reprovaram; 18% reprovaram pelo menos
uma vez e 12% duas ou mais vezes. No que se refere ao compromisso com a
própria aprendizagem 67% dos alunos afirmam que fazem sempre ou quase sempre
as tarefas que os professores enviam para casa; 25% fazem de vez em quando; 4%
dizem que nunca ou quase nunca fazem e 4% alegam que os professores não
passam tarefas para casa.
Um dos grandes problemas que tem afetado a aprendizagem dos alunos é o
uso abusivo de drogas e envolvimento em atos infracionais, desencadeando em
baixo rendimento escolar e até mesmo em evasão, pois se percebe que o foco de
atenção destes não está voltado para a escola e esta tem dificuldade de trabalhar
com esses alunos. As ações junto aos órgãos competentes, como por exemplo
Conselho Tutelar e Ação Social do Município têm sido um tanto truncadas.
Como forma de tentar amenizar tal situação a escola procura oferecer
palestras relacionadas ao tema, seminários, trabalhos interdisciplinares em sala de
aula; conversa com os responsáveis; além de apoiá-los no sentido de envolvê-los no
Grêmio Estudantil, na conquista do primeiro trabalho e em projetos sociais, tais
como: Agente Jovem e Projeto Piá.
Outra situação que tem interferido no desempenho educacional dos alunos é
um número considerável destes com dificuldades de aprendizagem, muitos
apresentam características de déficit de atenção e temos apenas uma Sala de
Recurso no período da tarde e precisaríamos de outra no período da manhã. E
contamos também com apenas uma Sala de Apoio à Aprendizagem para as 5ªs
séries no período da manhã que atende os alunos da tarde, pois temos 3 (três) 5ªs
séries, (1 de manhã e 2 à tarde), porém a 5ª série da manhã fica sem atendimento e
muitos de seus alunos apresentam defasagem de conteúdos.
A diversidade Étnica, religiosa e cultural também se faz presente neste
Colégio. Sendo que 60.7% dos alunos se declaram brancos, 32.4% pardos, 5.3%
negros, 0.8% amarelos e 0.8% descendentes de indígenas. No que se refere à
religiosidade 84% são Católicos, 14.1% são Protestantes ou Evangélicos, 1.4%
27
outras religiões e 0.5% afirmam não possuir nenhuma religião. O que se pode
perceber em relação à cultura um número considerável desses alunos têm acesso a
diversos meios de informação.
Os alunos concluintes do Ensino Médio procuram ingressar imediatamente no
mercado de trabalho, pois dependem diretamente da renda deste para terem
condições de cursar o Ensino Superior, sendo que, em sua maioria seus pais não
possuem condições financeiras suficientes para garantir o acesso e a permanência
em um curso universitário, pois em nosso município não tem nenhuma Instituição de
Ensino Superior, contamos apenas com alguns Cursos à Distância. A maioria dos
jovens que cursam o Ensino Superior o faz em Instituições Particulares nos
Municípios Vizinhos, mas continuam morando aqui nesta cidade, portanto, têm
despesas com transporte escolar e mensalidades das Faculdades.
Por meio de uma Gestão Democrática, a comunidade escolar tem
colaborado significativamente na luta por uma melhor qualidade da educação neste
colégio, por intermédio dos Órgãos Colegiados, como: APMF (Associação de Pais,
Mestres e Funcionários), Clube de Mães, Conselho Escolar e Grêmio Estudantil,
participando das decisões, promoções e projetos pedagógicos desenvolvidos na
Escola.
Tendo em vista que, faz parte da comunidade escolar também o corpo
docente, salienta-se que praticamente todos são graduados e a maioria com pós-
graduação específica na área de graduação e estão constantemente em formação
continuada, procurando novos encaminhamentos metodológicos, buscando articular
sua prática pedagógica em prol da aprendizagem dos alunos.
Observa-se que muitos desses professores avançaram teoricamente em
relação às práticas diversificadas de trabalho e o conceito de avaliação como um
processo contínuo, diagnóstico e redimensionador do trabalho pedagógico, bem
como a retomada de conteúdos por meio da recuperação paralela de estudos.
Contudo, alguns, ainda não estão conseguindo fazer a relação teoria e prática no
que se refere a mediação de problemas comportamentais, dificuldades de
aprendizagem e o processo avaliativo, incluindo neste a Recuperação Paralela.
28
A maioria dos funcionários tanto Agentes Educacionais I quanto os Agentes
Educacionais II participam de capacitações, o que tem contribuído com o objetivo
comum da escola, ou seja, uma educação de qualidade.
2.12. Hora-Atividade
Uma conquista da classe dos educadores foi a hora/atividade, momento este
que procurou-se organizar de forma concentrada, porém devido ao grande número
de professores que atuam em mais de uma escola isso não foi possível em sua
totalidade. Durante as horas/atividade os professores desenvolvem atividades tais
como: preparação de aulas, correção de atividades e avaliações, atendimento
individualizado a alunos e pais, de forma bastante acanhada, estudos com a equipe
para aprofundamento teórico metodológico entre outras discussões.
2.13. Proposta de formação continuada
Mediante a necessidade constante de aprofundamento teórico dos
profissionais da educação, tem-se como Proposta de Formação Continuada a
Semana de Capacitação Fevereiro e Julho; Grupo de Estudos aos Sábados; Grupo
de Trabalho em Rede (GTR), momentos estes organizados pela SEED, mas que a
Direção e a Equipe Pedagógica incentivam, organizam e acompanham a realização
destes para que haja um bom aproveitamento. Proporciona-se também esta
formação por meio de nas Reuniões Pedagógicas, durante as horas atividades do
professor e na Continuidade do Projeto de Implementação da Professora Pedagoga
PDE-2007 que é o Enfrentamento do Fracasso Escolar.
2.14. Da aprendizagem
O educador atual precisa buscar constantemente o aperfeiçoamento
pessoal e profissional, calcando o seu trabalho na ética, sendo sujeito ativo e
mediador do processo ensino-aprendizagem, utilizando-se de recursos didático-
29
pedagógicos que possibilitem a aprendizagem e garanta o sucesso escolar de seus
aprendizes.
Concernente ao acompanhamento de educandos que apresentam
dificuldades de aprendizagem, a escola necessita do acompanhamento mais
próximo de profissionais habilitados como psicopedagogos e psicólogos, que estes
façam parte de uma rede de apoio à escola objetivando a permanência com
qualidade dos educandos na escola.
Mediante os dados apresentados neste Marco Situacional, o desempenho
educacional deste estabelecimento tem se apresentado com os seguintes índices de
aprovação, repetência, e abandono nas diferentes modalidades de ensino nos
últimos 5(cinco) anos conforme quadros abaixo:
Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2005Fonte:
SERE/ABC
Ensino/SérieRendimento EscolarTaxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
FUNDAMENTAL - TOTAL 92,20% 5,80% 1,90% 5ª SERIE 93,00% 6,00% 1,00% 6ª SERIE 87,00% 10,70% 2,10% 7ª SERIE 95,90% 1,30% 2,70% 8ª SERIE 95,30% 2,30% 2,30% MEDIO REGULAR - TOTAL 84,70% 4,80% 10,30% 1ª SERIE 76,80% 7,30% 15,80% 2ª SERIE 84,60% 5,10% 10,20% 3ª SERIE 100,00% 0,00% 0,00%
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2006Fonte:
SERE/ABC
Ensino/SérieRendimento EscolarTaxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
FUNDAMENTAL - TOTAL 83,10% 8,10% 8,60% 5ª SERIE 86,90% 8,60% 4,30% 6ª SERIE 76,20% 6,50% 17,20% 7ª SERIE 83,30% 10,70% 5,90% 8ª SERIE 90,10% 7,00% 2,80% MEDIO REGULAR - TOTAL 82,20% 3,30% 14,40% 1ª SERIE 75,50% 5,80% 18,60% 2ª SERIE 87,30% 0,00% 12,60% 3ª SERIE 90,30% 3,20% 6,40%
30
Rendimento/Movimento Escolar – Ano 2007Fonte:
SERE/ABC
Ensino/SérieRendimento EscolarTaxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
FUNDAMENTAL - TOTAL 86,20% 3,00% 10,70% 5ª SERIE 94,50% 4,10% 1,30% 6ª SERIE 85,10% 3,70% 11,10% 7ª SERIE 86,80% 1,60% 11,40% 8ª SERIE 80,20% 3,10% 16,60% MEDIO REGULAR - TOTAL 85,40% 3,50% 11,00% 1ª SERIE 80,80% 4,40% 14,70% 2ª SERIE 81,00% 5,00% 13,90% 3ª SERIE 98,00% 0,00% 1,90%
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2008Fonte:
SERE/ABC
Ensino/SérieRendimento EscolarTaxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
FUNDAMENTAL - TOTAL 77,40% 7,10% 15,30% 5ª SERIE 78,50% 4,60% 16,80% 6ª SERIE 77,60% 10,50% 11,70% 7ª SERIE 76,20% 8,90% 14,80% 8ª SERIE 77,40% 5,60% 16,90% MEDIO REGULAR - TOTAL 78,70% 7,00% 14,10% 1ª SERIE 74,40% 11,70% 13,80% 2ª SERIE 75,00% 6,20% 18,70% 3ª SERIE 88,20% 1,40% 10,20%
Rendimento/Movimento Escolar - Ano 2009Fonte:
SERE/ABC
Ensino/SérieRendimento EscolarTaxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono
FUNDAMENTAL - TOTAL 82,00% 3,40% 14,40% 5ª SERIE 89,50% 5,90% 4,40% 6ª SERIE 77,20% 3,60% 19,00% 7ª SERIE 82,50% 4,60% 12,70% 8ª SERIE 81,80% 0,90% 17,20% MEDIO REGULAR - TOTAL 80,50% 4,30% 15,10% 1ª SERIE 83,60% 5,40% 10,90% 2ª SERIE 78,00% 2,70% 19,10% 3ª SERIE 77,00% 4,10% 18,70%
Fonte: http://www4.pr.gov.br/escolas/rendimento.jsp - Acesso em 30/06/2010
31
Resultados estes que demonstram certa dificuldade de enfrentamento do
fenômeno do fracasso escolar que atinge também, como em grande parte das
escolas públicas brasileiras, este estabelecimento.
Entendendo-se, aqui o fracasso escolar como um fenômeno que surgiu no
Brasil nas últimas décadas do século XX, quando a maioria da população
pertencente às classes populares teve acesso à escola e de acordo com Patto
(1999) tem persistido ao longo da história da escola pública e parece estar imune às
tentativas de sua superação.
Em contra partida o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica deste
estabelecimento em 2009 teve uma significativa melhora em relação ao ano de
2007, conforme dados do INEP, passando de 3.7 para 4.7, o que consideramos ser
resultado do esforço e da preocupação dos professores em se trabalhar com o
conteúdo científico produzido historicamente.
MARCO CONCEITUAL
Na medida que a sociedade humana foi adquirindo a forma de divisão
de classes, sentiu-se a necessidade de institucionalizar um meio eficiente de
transmissão da cultura acumulada no decorrer da história, necessária à sua
sobrevivência, pois, na comunidade primitiva, a educação acontecia pela
convivência entre crianças e adultos, entre jovens e adultos, de uma forma
espontânea e assistemática.
A Escola nasce como uma instância elitista, erigida pela sociedade para a
educação e instrução das novas gerações, direcionada aos interesses dessa elite.
Nesse contexto tinham acesso ao ensino escolarizado principalmente os indivíduos
provenientes da classe social privilegiada.
Foi em decorrência da Revolução Industrial que a classe popular começou a
ter acesso ao ensino escolarizado, pois havia necessidade de mão-de-obra
qualificada. Mais uma vez a escola serve aos interesses da elite. A partir de 1948 a
escola, segundo Patto, passa a ter diferentes significados para os diferentes grupos
32
e segmentos de classes em função do lugar que ocupam nas relações sociais de
produção:
[...] a escola é valorizada como instrumento real de ascensão e de prestígio social pelas classes médias e pelas elites emergentes. Como instituição a serviço do desenvolvimento tecnológico necessário para enfrentar as primeiras crises do novo modo de produção, de modo a racionalizar, aumentar e acelerar a produção, ela interessa aos empresários. Como manutenção do sonho de deixar a condição de trabalhador braçal desvalorizado e de vencer na vida, ela é almejada pela grande maioria de trabalhadores miseráveis de uma forma ainda frágil e pouco organizada. (PATTO, 1999, p.46).
Portanto, o acesso à educação escolarizada pela classe trabalhadora foi
também uma conquista deste segmento da sociedade e a pressão exercida por eles
desempenhou um papel importante na expansão da rede escolar.
Sabendo-se que a escola pública brasileira atende em sua quase que
totalidade alunos oriundos das classes assalariadas, essa é a sua função, se faz
necessário então, esclarecer qual o papel dessa instituição diante do que se almeja
para a sociedade futuramente, ou seja, o projeto que se tem para essa sociedade.
Partindo do pressuposto de que a educação escolar é um fenômeno social
e, como tal, não é isolada das demais relações sociais, ela reflete, portanto as
relações existentes nessa sociedade. Numa perspectiva de educação progressista,
essa influência é recíproca. Embora a escola não tenha o poder de transformar
sozinha a sociedade, ela pode sim interferir, contribuindo para que haja
transformações em sua forma de organização.
A sociedade capitalista em que vivemos é excludente, caracterizada pela
exploração do homem pelo homem. A escola que está situada neste contexto sócio-
histórico reflete as contradições presentes neste contexto e, pode servir de espaço
onde se cristaliza essa exclusão ou pode se posicionar, lutando para tornar-se
efetivamente um espaço de aprendizagem para todos que nela ingressam. Esse é o
papel político da escola pública.
Diante deste contexto, almejamos uma sociedade mais justa, fraterna,
igualitária e organizada, na qual todos os seres humanos possam ter direito de viver
de forma democrática e em equilíbrio com o meio ambiente, desenvolvendo-se de
forma sustentável.
33
Mediante as afirmações anteriores, concebe-se como função social da
escola pública, garantir o acesso ao conhecimento de forma sistematizada. Essa
garantia é que dará a condição de uma formação integral do sujeito por meio da
educação, ou seja, possibilitar a formação de alunos críticos, atuantes e
participativos, capazes de transformar positivamente a realidade em que vivem,
atendendo desta forma, as necessidades históricas da classe trabalhadora.´
Concebemos a educação não apenas aquela restrita ao ato de ensinar, um
dos aspectos desta, mas a uma ação que visa à formação do homem, na sua
totalidade, onilateral (MARX apud MANACORDA, 2006), ou ainda, como Gramsci
propõe, formação unitária (GRAMSCI apud NOSELLA, 2006).
Por meio da educação, esperamos que o homem possa ser plenamente
livre, no sentido de ser capaz de fazer suas próprias escolhas, conscientemente; que
seja sujeito, exercendo a condição de autor, agindo por sua vontade, acenando para
a possibilidade de ter condições de lutar por uma sociedade democrática, uma
sociedade diferente daquela atrelada ao modo de produção capitalista que, ao
contrário, aliena o homem, tirando-lhe a possibilidade de ser sujeito.
Portanto, entendemos a escola pública como espaço vivo e democrático
privilegiado da ação educativa que:
• garanta a todos o acesso ao ensino de qualidade que favoreça a
permanência do aluno;
• seja gratuita, laica e pluralista;
• voltada ao trabalho com as classes populares uma vez que estas foram
historicamente excluídas dos bens produzidos pela sociedade como um todo;
• propicie práticas coletivas de discussão, garantindo a participação de toda a
comunidade escolar;
• viabilize a descentralização do poder no que se refere às definições do seu
projeto de escola, tanto na relação governo/escola como descentralização
das responsabilidades da busca de soluções;
• contribua, através de objetivos estratégicos e articulada com outras
organizações da comunidade, para a construção de uma sociedade igualitária
na justiça social, na igualdade e na Democracia;
34
• oportunize o acesso ao conhecimento, sua construção e recriação
permanente envolvendo a realidade dos alunos, suas experiências, saberes e
cultura.
Neste sentido, o objetivo da escola, “é o de possibilitar a apropriação dos
conhecimentos produzidos nas relações humanas e históricas e de promover a
formação do pensamento teórico e dos processos intelectuais necessários para o
desenvolvimento psíquico”. (Fragmento do texto 1: Retorno da Semana Pedagógica
de Fevereiro de 2009: perfazendo o caminho do currículo – CGE/SEED, p. 9). Pois,
entende-se que o acesso ao conhecimento é condição para a emancipação humana.
Para desempenhar esta função, tanto precisa ensinar bem os conteúdos
“clássicos” das áreas como sensibilizar os educandos para participarem da solução
dos problemas de sua comunidade e até mesmo do seu país. E, essa formação
deve ser baseada em princípios democráticos (dignidade do ser humano, igualdade
de direitos, participação e co-responsabilidade pela vida social) e em valores éticos
(respeito mútuo, justiça, solidariedade e diálogo).
Portanto, é indispensável que a opção da escola seja por um currículo
disciplinar que mantém a especificidade do conhecimento de cada disciplina de
forma contextualizada, contemplando, desta forma, as relações históricas, sociais,
culturais e políticas que permeiam esses conteúdos, estabelecendo-se relações
interdisciplinares, promovendo o diálogo entre as áreas, abordando as dimensões
científica, artística, filosófica, política, econômica, ideológica e social do
conhecimento garantindo, assim, a perspectiva de totalidade deste conhecimento.
Entendendo currículo como define Saviani:
Um currículo é, pois, uma escola funcionando, quer dizer, uma escola desempenhando a função que lhe é própria” [...] Currículo entendido como a organização das atividades nucleares distribuídas no espaço e tempo escolares. Implica, também em organizar os meios pelos quais cada indivíduo realize em si, a humanidade produzida historicamente, ou seja, assimile o saber sistematizado. (1991, p. 25).
O currículo deve também ser formativo ao invés de instrutivo, vincular teoria
e prática, estudo e prática, escola e comunidade e nele estarem presentes os
elementos constituidores do trabalho pedagógico, desde a concepção de mundo, de
escola e de homem, a abordagem sobre ciência, conhecimento, cultura, trabalho,
35
bem como a identificação da escola pública e sua função na sociedade, todos estes
entendidos como elementos fundantes da práxis educativa.
Concomitante a essa opção curricular por disciplina, concebe-se o ensino-
aprendizagem numa abordagem histórico-cultural, baseada nos estudos da
Psicologia Soviética, cuja referência é a escola de Vygotsky. Esta concepção
psicológica de ensino-aprendizagem está de acordo com a opção da SEED e indica
“uma opção por uma escola que concebe a existência humana objetivada na
apropriação dos conceitos científicos e dos fenômenos culturais, resultantes da
prática social” (fragmento do texto da semana de capacitação de julho de 2009, p.7).
As próximas 3(três) páginas são cópias na integra das páginas 8 a 11, do
Artigo Final da Professora Pedagoga PDE 2007, Solange Aparecida Bianchini
Forgiarini, in: Fracasso Escolar no Contexto da Escola Pública: entre mitos e
realidades. Tal cópia se justifica, porque traduz o resultado de discussões realizadas
junto aos professores, durante o projeto de implementação desta professora e,
reflete a opção de método de ensino e a opção pedagógica deste estabelecimento
de ensino. Esta citação inicia e termina com aspas.
“Paulo Freire (1979) defende que é preciso pensar em uma educação que
lute para a libertação do homem de sua condição de oprimido, atribuindo-lhe maior
autonomia intelectual, a fim de que deixe de ser mero objeto de manipulação e
resgate a sua condição de sujeito, de “Ser Mais”. Portanto, a educação deve ser
respaldada em uma “Pedagogia do Diálogo”. Nessa pedagogia muda-se a relação
de poder do professor sobre o aluno e estabelece uma relação educador-educando,
em que ambos se entendem e se fazem simultaneamente educadores e educandos.
Entendemos que os homens se educam entre si mediatizados pelo mundo e são
seres inconclusos, inacabados, históricos.
Para o mesmo autor, torna-se necessário também, a superação da
concepção de educação bancária, ou seja, uma educação em que o educador
deposita, transfere, transmite conhecimentos e valores para os educandos, sem uma
participação na construção e re-construção do conhecimento. A opção por tal
concepção implica em estar trabalhando para a manutenção e não para a libertação
da situação de opressão, colocando-se a serviço da desumanização, do opressor,
porque adequa os educandos ao mundo.
36
Necessitamos, ao contrário, de uma educação que seja pautada no diálogo
e na reflexão verdadeira da situação concreta de opressão em que vive os
oprimidos, o que levará à prática, à ação, a uma autêntica práxis, a uma prática
refletida; ação-reflexão como unidade que não deve ser dicotomizada.
Entendemos, nesta perspectiva, que o fracasso escolar impede o homem de
ser mais, pois lhe é negado o acesso ao saber, sem o qual não terá condições de
lutar por sua libertação.
Libâneo (1989) compreende que a democratização da escola pública vai
além da democratização ao acesso. Passa pela adequação pedagógico-didática ao
alunado majoritário que frequenta essa escola para garantir a democratização do
conhecimento. Para isso, a escola deve cumprir com sua função primordial, isto é, o
ensino na perspectiva de construção do conhecimento e não apenas como
transmissora deste.
O acesso à escola está democratizado, mas, mesmo assim, não temos uma
verdadeira escola democrática, pois esta escola ainda tem um longo caminho a
percorrer, no sentido de democratizar o conhecimento, o que podemos perceber
pelos elevados índices de evasão, repetência e aprovação efetuada pelo Conselho
de Classe.
Então, qual seria a concepção pedagógica que mais se aproxima das
necessidades da escola pública brasileira? Aquela que venha ao encontro dos
interesses daqueles que a frequenta, os filhos dos trabalhadores? Aquela que possa
contribuir para o enfrentamento da problemática do fracasso escolar e, por
consequência, com a verdadeira democratização da escola pública?
A concepção histórico-crítica surgiu da busca de alternativas teóricas para
os seguintes questionamentos: como atuar de modo crítico no campo pedagógico?
Como ser um professor que, ao agir, desenvolve uma prática de caráter crítico?
Essa concepção, então, parte da abordagem dialética da educação, em que esta é
analisada como um processo contraditório e admite que a escola possa ser um
instrumento do proletariado na luta contra a burguesia.
Contribuições, no sentido de valorizar a luta pela humanização do homem,
sem perder de vista a especificidade da educação escolar, tem sido dadas por
educadores brasileiros como: Saviani (1991) em Pedagogia Histórico-Crítica:
primeiras aproximações e por Gasparin (2003) em sua obra Uma Didática para a
Pedagogia Histórico-Crítica.
37
A ação pedagógica que poderia contribuir para a prática educativa se elevar
no sentido da práxis e em direção à humanização do homem e que vem de acordo
com nossa intenção em relação à escola pública, é aquela respaldada, de acordo
com a concepção de Saviani, e por ele denominada como Pedagogia Histórico-
Crítica, que implica:
A clareza dos determinantes sociais da educação, a compreensão do grau em que as contradições da sociedade marcam a educação e, consequentemente, como é preciso se posicionar diante dessas contradições e desenredar a educação das visões ambíguas, para perceber claramente qual a direção que cabe imprimir à questão educacional (SAVIANI, 1991, p. 103).
Essa pedagogia valoriza, portanto, a forma, o método, considerando o
conteúdo já produzido socialmente; a socialização e elaboração do saber;
consciência e saber – a própria expressão elaborada da consciência de classe
passa pela questão do domínio do saber; o saber em processo, considerando os
saberes já produzidos; e o saber popular como ponto de partida e o saber erudito
como ponto de chegada.
Considerar o saber erudito como ponto de chegada não significa, como
afirma o autor, estar se posicionando em favor da cultura dominante. Nesse sentido,
Saviani destaca:
[...] o saber é histórico e como tal é apropriado pelas classes dominantes,
mas isso não significa que ele seja inerentemente dominante. O que hoje
se chama de “saber burguês” é um saber do qual a burguesia se apropriou
e colocou a serviço de seus interesses (idem, p. 83).
O autor defende a idéia de que o povo precisa da escola para ter acesso ao
saber erudito, ao saber sistematizado e, em conseqüência, para expressar, de forma
elaborada, os conteúdos da cultura popular que correspondem a seus interesses.
Os princípios da Pedagogia Histórico-Crítica, traduzidos de forma didática
por Gasparin (2003), consideram que o processo de aquisição do conhecimento
científico realiza-se por meio da aprendizagem significativa. Para que ocorra esta
aprendizagem, faz-se necessário que sejam desenvolvidas atitudes e atividades de
investigação, reflexão crítica e participação ativa dos educandos na articulação dos
conteúdos novos com os anteriores que eles já trazem. Essa proposta defende
38
serem pontos de partida para o trabalho pedagógico, o próprio aluno, os conceitos
cotidianos, o empírico.
O trabalho com essa pedagogia, que é um método dialético de construção
do conhecimento escolar, respaldado no Materialismo Histórico-Dialético de Marx e
envolve três fases: prática; teoria (problematização, instrumentalização e catarse); e
prática. Parte do nível de desenvolvimento atual dos alunos (prática inicial),
trabalhando na zona de desenvolvimento imediato - próximo ou proximal (teoria),
para chegar a um novo nível de desenvolvimento atual (prática final), rompendo,
dessa forma, com a concepção bancária de educação, denominada por Paulo Freire
(1979) como aquela que apenas deposita conhecimentos na cabeça do aluno”.
Sendo assim, este estabelecimento de ensino optou pelas seguintes
concepções de ensino aprendizagem, para respaldar o seu trabalho educativo:
opção Pedagógica a Pedagogia Histórico-Crítica; opção Filosófica, o Materialismo
Histórico Dialético; e opção de teoria de Aprendizagem, o Construtivismo ou
Psicologia Sócio-Histórica, pois estas concepções vêm de encontro com as
intenções deste coletivo escolar.
Considerando ser estas as opções do estabelecimento, já está inerente a
proposta de inclusão educacional de alunos que necessitam de ações educacionais
diferenciadas, pois as mesmas estão respaldadas no princípio da Democratização
da Educação que prevê o Direito à Educação para todos
Sendo a Educação um direito de todos se faz necessário a educação
inclusiva na perspectiva da educação especial para atender as necessidades
individuais dos alunos, no sentido de assegurar as condições de acesso,
participação e aprendizagem de todos esses alunos nas escolas regulares, em
igualdade de condições, vindo de encontro à Declaração Universal dos Direitos
Humanos de 1948 e à Declaração de Salamanca de 1994.
Além de se eliminar as barreiras arquitetônicas para que se garanta a
acessibilidade, é essencial que se organizem os recursos pedagógicos como
atendimentos diferenciados no ambiente escolar: Sala de Recursos, Sala de Apoio
à Aprendizagem quando necessário e adaptações curriculares nas salas de aula
regular para garantir a aprendizagem e aproveitamento escolar desses alunos.
39
Ao se tratar de garantir o direito de todos à Educação está implícito o
atendimento à diversidade etnicorracial presente na escola como as diferentes
culturas das quais os alunos são pertencentes como por exemplo a Cultura
Afrobrasileira, Africana e Indígena e demais etnias, alunos oriundos do campo, as
questões de gênero e diversidade sexual, alunos com defasagens série/idade,
aqueles tidos que “não tem interesse, não querem aprender, a família não
acompanha”.
Inerente ao processo de ensino aprendizagem, que envolve também os
aspectos da educação inclusiva, está a avaliação. Concebe-se esta como um
processo contínuo e diagnóstico, que se utiliza de diversos instrumentos para
alcançar seu fim maior, que é fornecer subsídios para o repensar constante do
trabalho educativo, buscando a aprendizagem e a formação integral do aluno,
acompanhando-o em relação ao seu tempo de aprendizagem.
O processo ensino aprendizagem se complementa com a avaliação. E a
avaliação do desempenho do aluno, de acordo com a LDB 9394/96, no Art. 24 é
concebida como um processo contínuo e cumulativo, no qual deve prevalecer os
aspectos qualitativos sobre os quantitativos, além de prevalecer os resultados ao
longo do período sobre os de eventuais provas finais.
A avaliação numa perspectiva crítica deve se respaldar na concepção de
que o desenvolvimento da aprendizagem é um processo dinâmico, só assim se
poderá avaliar no sentido defendido por Luckesi, 2009, p.100 como sendo a
avaliação “a retomada do curso de ação, se ele não tiver sido satisfatório, ou a sua
reorientação, caso esteja se desviando”. Ele defende ainda que “de fato, se
ensinamos, os alunos não aprenderam e estamos interessados que aprendam, há
que se ensinar até que aprendam; há que se investir na construção dos resultados
desejados”.
Para tanto, ao se avaliar se faz necessário utilizar diversos instrumentos
para alcançar seu fim maior, que é fornecer subsídios para o repensar constante do
trabalho educativo, exercendo assim a função de diagnosticar o que se faz
necessário mudar, intervir, para que se busque a aprendizagem e a formação
integral do aluno, comparando o desenvolvimento deste aluno em relação ao seu
estado anterior e não em relação a outro.
40
Conforme a Deliberação Nº 007/99, do Conselho Estadual de Educação em
seu Art. 1º:
A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos pelo qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como de diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor.
O sentido fundamental da avaliação é o movimento, a transformação, a
busca constante da aprendizagem e, neste sentido a recuperação paralela de
estudos é inerente a uma prática avaliativa mediadora, com intenção de provocar e
promover novas situações que subsidiem o desenvolvimento do aluno em todas as
áreas indo ao encontro à prevalência de resultados da avaliação ao longo do
período defendido na LDB.
A avaliação é um dos aspectos do ensino pelo qual o professor estuda e
interpreta os dados da aprendizagem dos alunos e do próprio trabalho, com a
finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem, diagnosticar
seus resultados e atribuir-lhes valor, como registro necessário, não como
classificação sucessiva do estudante, bem como, orientar as ações da própria
escola.
Os resultados da avaliação devem ser registrados em campo próprio do
Livro de Registro de Classe. No campo de registro do conteúdo neste livro deve-se
especificar o número da avaliação; o conteúdo avaliado; o instrumento utilizado e o
valor das avaliações.
Antes de elaborar os instrumentos de avaliação, cada disciplina deve ter
bem definido os critérios a serem considerados em cada conteúdo específico,
explicitados no PTD. Instrumentos estes que por sua vez devem ser diversificados
contemplando e valorizando as mais diferentes formas e ritmos de aprendizagem de
cada aluno, proporcionando, assim, um diagnóstico do processo ensino
aprendizagem, levando a uma intervenção que vise a melhoria deste. Estes
instrumentos podem ser:
• Trabalhos em grupo ou individual;
41
• Pesquisas bibliográficas ou de campo e apresentação das mesmas;
• Atividades diárias;
• Participação ativa nas aulas;
• Produção de texto e relatórios;
• Debates;
• Seminários;
• Participação em teatros e mostras;
• Provas orais e escritas, com ou sem auxílio de pesquisa.
Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos
qualitativos da aprendizagem sobre os quantitativos, considerando a
interdisciplinaridade e a apropriação do conteúdo na perspectiva de totalidade. Ao
professor cabe o papel de observador e mediador, em todo o processo de
aprendizagem no qual estão implicados, além da inteligência, o desejo e o corpo,
então, aprender é, essencialmente, vida, um princípio relacionado com essência do
estar vivo, sinônimo de estar interagindo. “O aluno que não aprende não pode ser
empurrado, mas bem cuidado, de tal forma que possa resgatar suas oportunidades”.
(DEMO, 2004, p.27). A tendência a querer igualar todos, não considerando os ritmos
diferentes na aprendizagem, são um dos determinantes do fracasso escolar.
O professor deve ousar muito mais no campo da avaliação conforme as
diversas capacidades, para que possa exigir mais dos alunos onde são mais
capazes, evitando, portanto, a repetência escolar. É por meio da avaliação faz uma
reflexão sobre a aprendizagem e sobre os métodos de ensino, estabelecendo-se
uma práxis educativa: agir,refletir sobre esta ação e voltar a agir.
Recuperação de Estudos
Inerente a esse processo se faz necessário a recuperação de estudos, a
qual consiste na retomada imediata dos conteúdos, ou parte deles, após a
verificação de sua não apropriação pelo educando, utilizando-se de
encaminhamentos metodológicos e instrumentos diferenciados daqueles utilizados
no processo inicial de avaliação. Os resultados da recuperação de estudos são
incorporados aos resultados das avaliações. Ações estas que buscam garantir ao
42
aluno a aprendizagem dos conteúdos científicos produzidos historicamente.
Na atividade de Recuperação paralela de conteúdos são desenvolvidas
atividades diferenciadas das utilizadas anteriormente para avaliar e as respostas e
manifestações são analisadas com frequência pelo professor, pois uma turma não
se desenvolverá de forma homogênea a um conteúdo em estudo. Assim, as ações
de recuperação paralela de estudos deverão ser direcionadas à recuperação dos
conteúdos não aprendidos, não se tratando de repetir uma explicação do conteúdo
da mesma forma que já fora feito, mas, buscar, através das indagações dos alunos
novas formas de aprendizagem desse conteúdo não aprendido naquele momento.
Para o desenvolvimento da recuperação paralela de conteúdos deve-se
propor aos alunos gradativos desafios e tarefas articuladas com as etapas
anteriores, buscando um maior entendimento, uma maior precisão de suas
respostas e uma maior diversidade de argumentos em relação ao aprendizado
proposto e isso pode ser feito de forma coletiva, pois os próprios alunos poderão
auxiliar atuando como agentes colaboradores para a superação das dificuldades dos
colegas.
A recuperação será desenvolvida concomitante ao horário normal das aulas
e/ou disciplinas (de forma paralela), imediatamente a verificação da não
aprendizagem dos conteúdos, através de tarefas, atividades, respostas e
manifestações que são analisadas com frequência pelo professor, pois uma turma
não se desenvolverá de forma homogênea a um conteúdo em estudo,
compreendendo todos ao mesmo tempo o tema proposto. Assim, as ações de
recuperação paralela de estudos deverão ser direcionadas à aquisição e
compreensão do conteúdo, não se tratando de repetir uma explicação da mesma
forma que fora feito anteriormente, mas, buscar, através das indagações dos alunos
novas formas de aprendizagem do conteúdo não apreendido naquele momento,
visando atingir os objetivos previstos para a série e disciplina.
A Recuperação dos conteúdos é a reflexão transformada em ação, um
processo interativo entre educador e educando, um acompanhamento do educando
em sua trajetória de construção da aprendizagem. E os instrumentos de verificação
da aprendizagem durante a recuperação devem ser diferentes daqueles utilizados
na avaliação, possibilitando ao aluno demonstrar a aprendizagem por outros meios.
43
Os resultados da recuperação paralela deverão incorporar-se aos das
avaliações efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um
componente do aproveitamento escolar. Estes resultados devem ser registrados no
Livro de Registro de Classe, tanto no campo da avaliação, após cada atividade
avaliativa ou após o término de cada conteúdo trabalhado, quanto descritos no
campo de registro do conteúdo.
Sobre a recuperação de estudos na Deliberação Nº 007/99 também consta:
Cap II parágrafo único: “a proposta de recuperação de estudos deverá indicar a área
de estudos e os conteúdos da disciplina em que o aproveitamento do aluno foi
considerado insuficiente”. A recuperação permite apreensão dos conteúdos básicos;
Art: 12 — O estabelecimento de ensino deverá proporcionar recuperação de estudos
preferencialmente concomitante ao período letivo.
Art: 13 — a recuperação de estudos deverá constituir um conjunto integrado ao
processo de ensino além de se adequar às dificuldades dos alunos.
Além de instrumentos bem elaborados, para que a avaliação cumpra seu
papel diagnóstico, os critérios avaliativos precisam estar bem definidos, ou seja,
cada disciplina deve ter bem claro para si o que esperam do aluno ao se trabalhar
com aquela área de conhecimento e o que ela entenda em cada conteúdo. Ou seja,
“os critérios subsidiarão a valoração em forma de pesos a partir da intenção que se
tinha em trabalhar algum determinado conteúdo desta ou daquela forma, bem como
trata-se da expectativa de aprendizagem sobre o conteúdo trabalhado”. (fragmento
do texto: O que são critérios de avaliação? CGE/CADEP-2009).
Pois só assim, será possível definir encaminhamentos metodológicos
adequados para o processo de ensino aprendizagem e organizar coerentemente os
instrumentos que verificarão se ocorreram a aprendizagem desejada, caso contrário,
corre o risco de se agir contra o que se está propondo para a escola pública.
Este acompanhamento se dá por meio do trabalho efetivo do Conselho de
Classe, o qual tem as seguintes atribuições:
a) estudar e interpretar os dados da aprendizagem na sua relação com o trabalho
do professor, na direção do processo ensino aprendizagem, proposto pelo Plano
Curricular;
44
b) acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos;
c) analisar os resultados da aprendizagem na relação com o desempenho da turma,
com a organização dos conteúdos e o encaminhamento metodológico e processo de
avaliação que afetem o rendimento escolar;
d) estabelecer planos viáveis de recuperação de estudos dos alunos que não
atingiram os objetivos propostos;
e) decidir sobre a aprovação ou reprovação do aluno que, após os resultados finais,
não atinja o mínimo solicitado, levando em consideração o desenvolvimento desse
até então.
E será organizado da seguinte forma:
• Pré-Conselho – será organizado em dois momentos:
Em um deles: Reunião com a turma em sala de aula com a presença do
professor regente, pedagogo e Direção, para realizar a auto avaliação da turma, das
atividades desenvolvidas pelos professores e da aprendizagem; para a definição de
ações juntamente com a turma a serem desenvolvidas – visando à melhoria do
processo de aprendizagem. É também um momento em que os alunos fazem
reivindicações que vêm ao encontro de uma melhoria do processo pedagógico.
Em outro: Reunião da equipe pedagógica com professores durante a hora
atividade deles para tratar das dificuldades que estão enfrentando nas turmas, os
encaminhamentos já realizados e os principais avanços conseguidos, a fim de
subsidiar o momento do Conselho de Classe.
• Conselho – Reunião trimestral com participação dos professores que
ministram aulas na turma, secretário, pedagogo e direção. Nesta reunião o professor
regente expõe a discussão que foi realizada em sala de aula durante o Pré-
Conselho e a Equipe expõe o resultado do Pré-Conselho com os professores para
apreciação do Conselho; discussão da situação em que se encontra a turma e
estabelecimento de ações a serem desenvolvidas para o enfrentamento dos
problemas.
• Pós – Conselho: Professor Regente juntamente com a turma expõe o
resultado do Conselho de Classe. A Equipe e/ou Direção, dependendo da situação,
conversa com os alunos; reorienta professores; convoca pais/responsáveis para
45
reunião coletiva ou para conversa individuais; aciona órgãos competente, ou seja,
fazem os encaminhamentos necessários.
Os resultados da avaliação da aprendizagem são cumulativos, somando-se
os resultados parciais das avaliações, que não devem ser menos 4 (quatro)
oportunidades por disciplina durante o período e, registrados no Livro de Registro de
Classe, por meio de notas, numa escala de 0,0 (zero vírgula zero) à 10,0 (dez
vírgula zero), com periodicidade trimestral, exceto no Curso Técnico Subsequente
ao Ensino Médio, cujos registros das notas são bimestrais, pois o curso se organiza
em três semestres.
No Regimento Escolar do Estabelecimento não contempla a Progressão
Parcial. No Entanto, a escola se organiza interna e pedagogicamente para que o
aluno não fique retido na mesma série em menos de três disciplinas. Mediante a
análise destes resultados são realizadas algumas intervenções no sentido de
proporcionar a aprendizagem dos conteúdos não apropriados, como por exemplo:
Recuperação Paralela, em sala, imediatamente após a verificação da não
aprendizagem; encaminhamento do aluno para a Sala de Apoio à Aprendizagem de
5ª série para a superação das defasagens de aprendizagem tendo como foco as
disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática; encaminhamento para a Sala de
Recursos quando se constata que a não aprendizagem decorre de dificuldades
psicomotora e cognitivas; orientação para que o aluno frequente uma das atividades
de complementação curricular do Programa Viva a Escola; atendimento
individualizado durante a hora atividade do professor.
A avaliação é uma questão constante nas discussões entre os professores e
objeto de estudo permanente, dado a sua importância no processo ensino e
aprendizagem. Nessas discussões trabalha-se a importância das práticas avaliativas
contemplarem a aprendizagem do aluno, respeitando as especificidades individuais.
No processo de avaliação da aprendizagem dos alunos percebe-se a necessidade
de especificar melhor os critérios a serem considerados nesse processo nos Planos
de Trabalho Docente (PTD) de cada disciplina, pois essa falta de clareza interfere
diretamente no desempenho escolar dos alunos.
Considerando a intenção de dar conta de uma formação integral do aluno,
há a necessidade da gestão escolar ser democrática, numa administração
colegiada, a qual conte com a participação efetiva de todos os segmentos da escola
46
na construção da concepção, na execução e avaliação da proposta pedagógica,
subsidiados por uma formação continuada que garanta essa efetiva participação de
todos os envolvidos.
Para que se cumpra a função de uma gestão democrática, faz-se necessário
uma organização, redimensionamento e avaliação contínua dos mecanismos dessa
gestão; sendo eles Conselho Escolar, Conselho de Classe, APMF, Grêmio
Estudantil, Aluno Representante de Turma e Clube de Mães. Considera-se como
papel dos envolvidos, refletir, avaliar e se necessário sugerir e colaborar para que
ocorram as mudanças sempre almejando o cumprimento da função da escola.
Enfim, a escola que queremos é aquela que propicia a formação integral do
aluno, extrapolando a mera transmissão de conhecimentos, e que esse passe a ter
condições de receber na escola, Educação Plena, baseada numa pedagogia que
amplie seu horizonte existencial, cultural e crítico, por meio do currículo, preparando-
o para o efetivo exercício da cidadania, buscando uma educação emancipadora.
Avaliação Institucional do Projeto Político-Pedagógico
O processo de avaliação carrega em si uma força transformadora que deve
ser reconhecida, mobilizada e explorada. A natureza das ações de descrever,
analisar, levantar hipótese, compreender, inerentes ao ato de avaliar, traz consigo o
primeiro passo das transformações a serem realizadas. Quando se compreende o
problema, as soluções se iluminam.
O desempenho de uma escola depende do grau de articulação entre os
setores e ou comunidade que a compõe e da coesão em torno dos princípios
adotados por ela. Assim, cada escola deve ser vista e tratada como uma totalidade
dinâmica, única, interdependente e inserida em um sistema maior de educação.
Nesse sentido, a avaliação dessa comunidade deve ser uma prática
rotineira, pois é por meio da avaliação que se analisa, compreende, desvela,
pesquisa, estabelece correlações, amplia a visão, aprofunda questões, dialoga,
constrói significados para os sujeitos e para a coletividade.
Qualquer instituição educacional que prime pela qualidade e pelos princípios
democráticos deve incorporar a prática avaliativa no seu cotidiano, como um
processo natural da organização do trabalho.
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Avaliação do PPP
E a avaliação do Projeto Político-Pedagógico deverá ser feita no coletivo,
envolvendo, portanto, Direção, Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil,
Professores, Funcionários, pais e alunos representantes de turma, permitindo assim,
que se detecte os pontos positivos e negativos em todos os aspectos contemplados
por ele a fim de redimensionar as ações na busca da qualidade, sendo que a mesma
deverá ser realizada a cada semestre do ano letivo, verificando se ocorre:
• Discussão coletiva, durante a semana pedagógica, do PPP;
• Identificação da concepção de educação que fundamenta o PPP objetivando
a aquisição crítica o conhecimento científico pelo educando;
• Conhecimento e valorização da história da instituição pela comunidade
escolar;
• Registro dos eventos mais relevantes de sua história atual;
• Discussão coletiva da prática pedagógica;
• Decisões coletivas que orientem o planejamento das atividades
desenvolvidas pela escola;
• Verificação se o planejamento das atividades de sala de aula é fundamentado
no PPP;
• Análise do processo pedagógico quanto a consideração e valorização do
conhecimento trazido pelo aluno, como ponto de partida do trabalho
educativo;
• Trabalhos com questões sociais (violência, drogas, sexualidade e outras);
• Parcerias com pais e/ ou familiares na busca de soluções dos problemas
disciplinares;
• Consideração da disciplina como uma questão pedagógica. Somente como
último recurso recorre-se a elementos externos à escola (Conselhos
Tutelares, policiais...);
• Utilização do Conselho de Classe para discussão dos avanços e dificuldades
verificados no processo ensino-aprendizagem, na busca de soluções;
• Os alunos ou seus representantes participam de discussões e decisões
relativas ao processo ensino-aprendizagem, principalmente no momento do
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Pré-Conselho, preparando-se para uma futura participação no Conselho de
classe propriamente dito ;
• As questões pedagógicas são priorizadas na aplicação dos recursos físicos e
financeiros;
• Os alunos têm oportunidade de propor e realizar atividades pedagógicas na
escola;
• A hora-atividade garante o tempo necessário ao professor para o trabalho
individual e ou coletivo e para o trabalho teórico – prático.
Sendo, portanto o PPP o norteador das ações e intenções do
estabelecimento, a sua implementação é sempre necessária. Conforme se avança
teoricamente e na prática se faz necessário redefinir novos rumos, traçar novas
metas, estabelecer outras intenções. É um documento que está em constante
construção e sempre passível de mudanças, se constituindo, assim, na memória
histórica construída pela coletividade, num registro que permite à escola rever sua
intencionalidade e a sua prática.
MARCO OPERACIONAL
Quando se pretende formar sujeitos críticos, participativos, comprometidos
com a melhoria de sua realidade se faz necessário definir linhas de ação que
reorganizem o trabalho pedagógico escolar tanto na perspectiva administrativa,
pedagógica, financeira quanto na político-educacional.
Deve-se primar pelas ações no sentido de uma Gestão Democrática,
garantindo o acompanhamento, manutenção e participação dos órgãos colegiados
da escola, tais como:
Órgãos Colegiados
Conselho Escolar: Garantir que aconteça: as reuniões ordinárias e quando
necessárias extraordinárias para que se efetive a participação desse órgão no
acompanhamento e decisões da comunidade escolar no que se refere ao PPP;
Regimento Escolar; avaliação do desempenho da escola no aspecto pedagógico e
físico; acompanhamento do Plano Anual de Trabalho; aprovação de Calendário
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Escolar e Prestação de Contas; além das outras atribuições que compete a esse
órgão constante em regimento próprio.
Membros do Conselho Escolar – Gestão Setembro 2010 à Setembro 2012:
REPRESENTAÇÃO NOME
Direção Nelma Cardozo de Oliveira
Direção-auxiliar Nilva Lopes Cavalli
Equipe Pedagógica Solange Apª Bianchini Forgiarini, Vera Lúcia Q. Pereira
Agente Educacional II Rogério Ferreira Rosa
Agente Educacional I Sônia das Neves Rodrigues
APMF Cleusa Elias da Silva
Professores Ismael Laurindo Costa Junior, Maria Cristina Verdério
Bianco
Conselho Tutelar Milton Ramiro da Silva
Documentador Escolar Carlos Alberto Tolovi
Pais Diva Lúcia Caovilla Rovani
Grêmio Estudantil Augusto Rossi
Ensino Fundamental Mariana Karina Tasca
Ensino Médio Larissa Thays Barth
Conselho de Classe: É um órgão colegiado de natureza consultiva e deliberativa
em assuntos didáticos pedagógicos tendo por objetivo avaliar o processo ensino
aprendizagem na relação professor-aluno, aluno-aluno e aluno-família, os
procedimentos adequados a cada caso, encontrando mecanismos que ajudem no
sucesso escolar do estudante, com participação dos professores de cada turma e
com acompanhamento do secretário dando suporte com informações de sua vida
acadêmica, da Direção dando respaldo necessário e interferindo nas decisões, e
ainda, organizar ações para que se prepare a participação efetiva de representantes
de turma e pais, neste momento, garantindo a verdadeira democratização do
processo ensino aprendizagem.
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Grêmio Estudantil: Trata-se de um colegiado formado por alunos de todas as
séries do Fundamental e Médio, sendo um grupo ativo e participante dentro do meio
estudantil, pois integra-se à escola desde 1999 como grupo estudantil, porém foi
institucionalizado como Grêmio em 2005 por meio de seu Estatuto e tem por objetivo
ajudar, apoiar, defender os interesses estudantis numa parceria entre
direção/equipe/escola/comunidade, preocupando-se e envolvendo-se com todos os
aspectos do âmbito escolar, entre suas ações permanentes, cita-se:
• Projetos de luta pela preservação ambiental.
• Grupos de estudos sobre assuntos de interesse tais como, AIDS, DST,
GRAVIDEZ NA ADOLESCÊNCIA, DROGAS e outros.;
• Reuniões periódicas com a direção/equipe para sugestões, críticas, auxílio
aos problemas escolares;
• Promoção de Campanhas de agasalhos, campanhas de solidariedade;
• Apoio nas promoções com fins lucrativos, sabendo que são necessárias para
melhorar a escola;
• Participação nos eventos do NRE/SEED tais como: FERA, COM CIÊNCIA,
MOSTRA DE TALENTOS DAS ESCOLAS ESTADUAIS entre outros.
Membros do Grêmio – Gestão 2010 a 2012
FUNÇÃO ALUNO
Presidente RENATA APARECIDA SLUZALA
Vice-Presidente DAIANE MARIA DE JESUS MELO
Secretária Geral ANGELA CRISTINA BEZERRA
1º Secretário MICHAEL AUGUSTO DE SANTANA
Tesoureira CARLA DAIANE NEILAND
Diretor de Imprensa AUGUSTO ROSSI
Diretor de Esportes RAFAEL ALVES RABELO
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Diretora de Cultura SHEILA ALVES DE NORONHA
Diretoras de Saúde KELLY CRISTINA DE LIMA PINTO
Diretora de Meio
Ambiente
ANTUNIETA FANTINEL CARNELOSE
Aluno Representante de Turma: Garantia de escolha do aluno representante, de
forma democrática, consciente da responsabilidade dos mesmos no auxílio do bom
andamento da turma, além de representar os interesses desta perante a
comunidade escolar, no Conselho de Classe e participação no Grêmio Estudantil.
Essa participação ainda não acontece, embora entende-se a necessidade, porém os
alunos estão sendo preparados para a participação efetiva no Conselho. Uma
dessas preparações é a realização do Pré-Conselho em sala. Serão proporcionadas
reuniões periódicas para capacitação e também garantir participação desses em
eventos promovidos pelo NRE, para que os mesmos possam aprimorar a sua
participação na escola.
APMF - Associação de Pais, Mestres e Funcionários e Clube de Mães:
Tem por finalidade em nosso colégio apoiar, ajudar e integrar-se em muitas decisões
da comunidade escolar. Voltada também ao pedagógico escolar, entre suas ações,
destacamos algumas:
Participação em tomadas de decisões pedagógicas;
Incentivadores, colaboradores no FESTIVAL DE MÚSICA DO MARQUÊS-
FEMARQ, ORATÓRIA, GAROTO e GAROTA MARQUÊS e entre outros;
Participação em eventos com fins lucrativos, entendendo que são
necessários para melhorar o espaço físico,
Colaboradores nos eventos do NRE/SEED que necessitem de verbas;
Colaboradores em datas comemorativas: dias das mães, pais, professores
e funcionários, alunos entre outros.
Membros da APMF – Gestão Maio 2009 a Maio 2011:
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FUNÇÃO NOME
Presidente Adelir Rovani
Vice-presidente Ari Tasca
1ª Secretária Sandra Rossi
2ª Secretária Ilda Klein
Tesoureira Diva L. C. Rovani
Diretor Esportivo Éderson Maccari
Bibliotecário Vera Lucia C. Sarmento
Conselho Fiscal Adenilson de Melo, Albertino Rossi, Altair B. Malaquias,
Antonio A. V. da Silva (Tota), Antonio Medina, Cleusa Elias,
Danilo, Dirceu Tasca, Donizete Santana, Edson Machado,
Eduardo Marcelo Hespanhol, Edvaldo de Souza, Itacir Lira,
João de Freitas Filho, Leoclides Timbol, Paulo Augusto
Grazílio, Sergio Binachini, Silvana Grazílio, Marcelo Lopes,
Claudemir Storchio, Rubens Insenha, Adelar, Cidinha,
Raquel, Nara Cristina Vasconselos, Nésia L. Bianchini, Ivair
Pereira, Elizabet Teodoro.
Membros do Clube de Mães:
NOME
Elizabete Rovani, Célia Sott, Cleonice Maccari, Eloneide Mailho, Leni Moreira
Mendes, Margarete Aparecida de Oliveira, Nelci Terezinha Lucas, Cleide Pelin.
Objetiva-se desenvolver um trabalho de equipe integrando escola-família e
sociedade, com comprometimento e envolvimento de cada segmento, buscando
reformular o sistema escolar, no qual o atendimento ao aluno seja particularizado e
com profissionais capacitados, que atendam a proposta de uma escola democrática.
Dando suporte necessário à sua aprendizagem ou à superação de sua dificuldade.
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Outro aspecto que deve ser considerado é a manutenção das salas de aula,
biblioteca, laboratórios e pátios adequados e qualificados para o trabalho
pedagógico. Além de garantir espaço pelo menos bimestral para a formação
continuada de professores, funcionários, aluno, representantes de turmas,
conselheiros e pais a fim de atender as especificidade e necessidade de cada um
desses segmentos.
PERSPECTIVA PEDAGÓGICABusca-se uma nova forma do trabalho pedagógico investindo e apostando
na cultura do sucesso escolar, concebendo a escola como um centro de cidadania,
objetivando alcançar ao proposto no Marco Conceitual deste Projeto Político-
Pedagógico da escola, procurando superar as dificuldades demonstradas no Marco
Situacional deste projeto.
Nesta perspectiva as atenções devem estar centradas para o acesso, a
permanência e o sucesso do aluno na escola. E envolve ações, tais como:
• Aplicação do disposto no Regimento Escolar no que se refere aos aspectos
da avaliação;
• Valorização dos profissionais da educação enquanto homens e mulheres que,
pelo seu trabalho, estão formando novas gerações;
• Luta pela defesa de melhores salários, melhores condições de trabalho e
qualificação permanente para a o cumprimento da função de educador;
• Garantia do debate coletivo, no estabelecimento de ensino para a aprovação
ou não de políticas/ou projetos pedagógicos demandados pelo Estado, ou
ainda outros;
• Assegurar a realização de estudos dirigidos, para funcionários(as) e
professores(as), previstos em calendário, em articulação com a Equipe
Pedagógica, além dos temas propostos pela mantenedora, também temas
que vem ao encontro das necessidades da escola;
• Garantia de espaço para o repasse de informações de cursos e similares,
bem como de questões de interesse de classe (sindicato).
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• Garantia de construção coletiva do planejamento, dentro do Projeto Político-
Pedagógico da Escola;
• Organização do cronograma das atividades em conjunto entre Direção e
Equipe Pedagógica, a fim de agilizar sua ação na escola e possibilitar aos
Professores organizarem-se para os encaminhamentos que necessitem,
incluindo nesta a organização da hora atividade da Equipe, para que haja um
planejamento efetivo das ações que devem estar descritos no Plano de
Trabalho desta Equipe;
• Garantir momentos de atendimento aos professores, pela Equipe
Pedagógica, durante a hora atividade deles para aprimoramento do PTD,
principalmente na definição com mais clareza dos critérios de avaliação,
incluindo neste a organização da oferta da recuperação paralela de estudos;
• Intensificar ações junto à órgãos competentes, como o objetivo de diminuir os
casos de evasão e repetência de alunos que apresentam dificuldade de
aprendizagem, envolvimento em atos infracionais ou uso indevido de drogas.
Nos casos em que se faça necessário, utilizar a Ficha FICA, acompanhando a
evolução de cada caso;
• Agilizar a avaliação de contexto dos alunos que vêm apresentando
dificuldades ou distúrbios na aprendizagem, com o objetivo de solicitar junto
ao órgão competente a abertura de mais uma turma de Sala de Recursos;
• Propor, discutir e aprovar coletivamente os critérios para a distribuição de
aulas nas turmas, garantindo a imparcialidade, objetividade e consenso no
que diz respeito à afinidade de professores com determinadas séries,
respeitando a Instrução da mantenedora;
• Debate coletivo para escolha de representação de professores e funcionários
para participação nos cursos da SEED e outros;
• Realização de debate permanente das políticas e dos projetos da SEED para
implementação e avaliação.
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PERSPECTIVA FINANCEIRA
Algumas ações devem nortear o trabalho para que se garanta uma Gestão
Democrática, tais como:
• Definição coletiva das prioridades dos gastos da Escola, por meio da
implementação do orçamento participativo, que envolve:
• Organização de assembleias, com os segmentos da comunidade, veiculadas
a periodicidade do repasse de verbas, para a construção e apresentação de
projetos e discussão de prioridades. Construção de um calendário com
seminários para a formação da comunidade escolar, a fim de que ela possa
efetivamente participar, discutindo, apresentando e aprovando projetos da
escola.
• Realização de prestação de contas à comunidade escolar mensalmente/
bimestralmente e que esta esteja sob a responsabilidade do Conselho
Escolar.
• Organização da APMF para cobrarem os recursos necessários à manutenção
da escola.
PERSPECTIVA POLÍTICO-EDUCACIONAL
O trabalho pedagógico escolar será organizado considerando alguns
aspectos:
• Respeito aos vários órgãos de representação da escola, permitindo que estes
tenham autonomia para encaminhar suas questões específicas;
• Compromisso com o projeto coletivo;
• Garantia a democracia e representatividade;
• Direito ao debate;
• Garantia das condições de trabalho, para que todos se comprometam em
realizar suas funções;
• Respeito, incentivo e garantia da participação de professores e funcionários;
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• Respeito ao Regimento Escolar como lei maior da escola;
• Garantia de participação do colegiado e da comunidade escolar na
elaboração do Projeto Político-Pedagógico e do Regimento Escolar.
PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
Organização do Currículo
O currículo está organizado por disciplinas, sendo que dessas, acima de
85% são da Base Nacional Comum e a parte diversificada é composta por - LEM
Inglês, tanto no Ensino Fundamental como no Ensino Médio. A Filosofia e a
Sociologia são ofertadas em disciplinas específicas. Já os conteúdos da Agenda 21
Escolar por meio de projeto e os Desafios Educacionais Contemporâneos: Educação
Ambiental, Educação Fiscal, Enfrentamento à Violência na Escola, Prevenção ao
Uso Indevido de Drogas e Cidadania e Educação em Direitos Humanos são
contemplados de forma interdisciplinar, conforme existe relação entre os conteúdos
trabalhados e os respectivos temas. Os Estudos sobre a História do Paraná são
trabalhados de forma interdisciplinar, principalmente nas disciplinas de História,
Geografia, Língua Portuguesa e Artes.
As Propostas Pedagógicas Curriculares das Disciplinas (PPCs) e das
Atividades de Complementação Curricular estão disponíveis no Volume II deste
PPP. Para acessa-las click nos Linkes abaixo:
PROPOSTAS PEDAGÓGICAS CURRICULARES (PPCs) DAS DISCIPLINASArte
Biologia
Ciências
Educação Física
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Ensino Religioso
Filosofia
Física
Geografia
História
Língua Estrangeira Moderna – Inglês
Língua Portuguesa
Matemática
Química
Sociologia
EMENTAS DAS DISCIPLINAS DO CURSO TÉCNICO
PROPOSTAS DAS ATIVIDADES DE COMPLEMENTAÇÃO CURRICULARProcurando atender a função social da escola pública, este estabelecimento
oferta atividades de Complementação Curricular, tais como:
Sala de Recursos – séries finais, Área da deficiência Intelectual e Transtornos Específicos;
Sala de Apoio;
CELEM (Centro de Língua Estrangeira Moderna): Curso de Espanhol Básico e Aprimoramento;
Programa Viva a Escola;
Projetos Integrados.
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REFERÊNCIAS
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______. Lei Nº 9.795, de 27 de abril de 1999.
______. Lei Nº 10.639 de 9 de janeiro de 2003.
______. Lei Nº 11.645 de 10 de março de 2008.
______. Lei Nº 11.788 de 25 de setembro de 2008.
DEMO, Pedro. Ser professor é cuidar que o aluno aprenda. Porto Alegre: mediação, 2004.
FREIRE, Paulo, Educação como Prática da Liberdade. 9. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
_______. Pedagogia do Oprimido. 17. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987.
FORGIARINI, Solange Aparecida Bianchini. Escola Pública: fracasso escolar numa perspectiva histórica. Anais do Simpósio de Educação. Cascavel, 2007.
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GASPARIN, João Luiz. Uma Didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2. ed. Campinas, São Paulo: Autores Associados, 2003.
LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública: a pedagogia crítico-social dos conteúdos. 8. ed. São Paulo: Edições Loyola, 1989.
LUCKESI, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar. 20ª ed.São Paulo: Cortez, 2009.
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NOSELLA, Paolo. Trabalho e Perspectivas de Formação dos Trabalhadores: para além da politecnia. Conferência realizada no I Encontro Internacional de Trabalho e Perspectivas de Formação dos Trabalhadores, LABOR, Universidade Federal do Ceará, 7-9 de setembro, 2006.
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