54
COLÉGIO ESTADUAL PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I Boa Vista da Aparecida – 2010

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

  • Upload
    buidieu

  • View
    216

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

COLÉGIO ESTADUAL PAULO VI – ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICOVOLUME I

Boa Vista da Aparecida – 2010

Page 2: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

SUMÁRIO

1. Apresentação …........................................................................................................................3

2. Introdução..................................................................................................................................4

3. Identificação..............................................................................................................................5

4. Marco Situacional....................................................................................................................12

5. Marco Conceitual.....................................................................................................................21

6. Marco operacional...................................................................................................................27

Referências.................................................................................................................................54

2

Page 3: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

1. APRESENTAÇÃO

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96, prevê que os

estabelecimentos de ensino respeitadas as normas comuns e os de seu sistema de ensino

terão a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica (artigo 12). Assim

conforme prevê o mesmo documento em seu artigo 13 e 14, a presente proposta pedagógica

foi elaborada com Professores, Equipe Pedagógica, Diretiva, Funcionários.

O Projeto Político Pedagógico em consonância com o princípio da Gestão Democrática,

deverá ser construído de forma coletiva, isto é, com a participação de toda a comunidade

escolar: Professores, funcionários, alunos, pais ou responsáveis, diretores e professores

pedagogos, de acordo com o firmado no art. II da Deliberação nº 14/99 – CEE e no art. IV da

Deliberação nº 16/99 – CEE.

A construção e efetivação do Projeto Político Pedagógico constitui-se em uma das

maneiras de organizar a escola com vista à melhoria do ensino do ensino, contribuindo para a

democratização das relações de poder no âmbito escolar levando seus integrantes à

intervenção no próprio sistema de ensino.

O processo de construção coletiva, perpassa pela gestão democrática e implica na

compreensão sobre a escola e seu papel como instituição educativa numa sociedade pós

-moderna e industrial, caracterizada pela globalização da economia, das comunicações, da

educação da cultura, pelo pluralismo político, pela emergência do poder local, pela

reivindicação por participação, autonomia e contra toda forma de uniformização, e também o

desejo de afirmação da singularidade de cada região, de cada língua.

Como elemento norteador das ações educativas escolares, este projeto foi estruturado

em três etapas: a SITUACIONAL, CONCEITUAL e OPERACIONAL que se constituem em um

processo permanente de reflexão e discussão dos problemas, da organicidade, da

intencionalidade das ações do Colégio Estadual Paulo VI, do Município de Boa Vista da

Aparecida.

3

Page 4: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

2. INTRODUÇÃO

“Ninguém caminha sem aprender a caminhar, sem aprender a fazer o caminho caminhando, refazendo e retocando o sonho pelo qual se pôs a caminhar.” Paulo Freire.

Tendo em vista uma das políticas educacionais da SEED de tornar visível o trabalho

escolar, através da autonomia e visibilidade de suas ações, faz-se necessário organizar o

trabalho pedagógico, planejamento de ações e a efetivação deste Projeto Político Pedagógico,

afim de retrata a identidade da escola, de forma que levante diagnósticos e proponha

mudanças.

Embasados na proposta de estudos das Diretrizes Curriculares Estaduais, nos

encontros pedagógicos e nos grupos de estudo, este projeto tem objetivo principal de resgatar

a qualidade e o interesse no ensino ofertado.

Concebendo o avanço escolar como processo de participação coletiva, proporcionou-se

o envolvimento de todos nas ações da escola, de modo que sejam responsáveis pela definição

e sustentação das metas.

Por isso, a Escola deve vir ao encontro das expectativas dos educandos,

acompanhando os avanços tecnológicos, e, principalmente, com professores conscientes,

compromissados e preparados com metodologias condizentes às novas informações e ao

mundo tecnológico em transformação constante.

A sociedade vive um momento de transição. Há necessidade de romper com os

paradigmas tradicionais desgastados e possibilitar a mudança para uma educação, que

consiste em proporcionar um ensino com qualidade, para isso deve equipar a escola com as

tecnologias disponíveis e possíveis. Essas possibilidades se fazem necessárias para que o

aluno compreenda melhor os conteúdos escolares, associando teoria e prática e que possa

transformar a vida na sociedade.

Porém, diante da necessidade até então vivenciada, com relação ao nível sócio

econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e

pedagógicos, traçamos algumas metas para que possamos desempenhar o papel fundamental

de levar o aluno ao final da escolarização, a compreender as relações sociais e oferecer

condições para que continue a aprimorar e a realizar escolhas conscientes.

4

Page 5: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

3. IDENTIFICAÇÃO

Nome: Colégio Estadual Paulo VI – Ensino Fundamental e Médio

Endereço: Av. Tancredo Neves, nº793 – Centro – Cep: 85780-000

Município: Boa Vista da Aparecida – Estado do Paraná

Tipo de Escola: Pública – porte 5

Localização/Zona: Urbana

Esfera Administrativa: Estadual

Propriedade do Prédio: Estadual

Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Autorização de Funcionamento: Res. Nº14/82 – DOE: 26/04/1982.

Ato de Reconhecimento do Estabelecimento do Ensino Fundamental: Res. nº 4299/83 –

DOE:12/01/1984.

Ato de Reconhecimento do Estabelecimento do Ensino Médio: Res. Nº 2102/91 – DOE:

15/07/1991.

Renovação do Estabelecimento de Res. Nº 3.505/07 – DOE 10/08/2007 e 3.506/07 – DOE:

10/08/2007.

Ato do NRE de aprovação do Regimento Escolar Nº 669/2007 de 17/12/2007.

Distância do Estabelecimento do NRE: 80km

5

Page 6: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

OFERTA DE CURSOS E TURMAS:DADOS DE TURMAS E MATRÍCULAS

Modalidade de

Ensino

Turno Turma5º

Alunos Turma6º

Alunos Turma7º

Alunos Turma8º

Alunos Turma1º

Alunos Turma2º

Alunos Turma3º

Alunos

Ensino fundamental

Manhã * * 02 65 03 89 03 72 * * * * * *

Tarde 05 134 02 66 01 24 01 33 * * * * * *

Noite * * * * 01 21 01 29 * * * * * *

Ensino médio Manhã * * * * * * * 04 125 03 88 02 59

Tarde * * * * * * * * 02 45 * *

Noite * * * * * * * * 01 33 02 54 01 36

Sala de recurso 5º à 8º série

Tarde 01 10 * * * * * * * * * * * *

Total 06 144 04 131 05 134 05 134 07 203 05 142 03 95

ORGANIZAÇÃO DO TEMPO ESCOLAR

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN) dispõe que a “Educação

básica tem por finalidade desenvolver o educando, assegurando-lhe a formação comum

indispensável para o exercício pleno da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no

trabalho e em estudos posteriores” (artigo 22). Fornecer amparo legal para que a escola se

organize de formas variadas, desde que sejam observadas as normas curriculares e os demais

dispositivos da legislação.

Assim, poderá se organizar em séries anuais ou períodos semestrais; em ciclos por

alternância regular de períodos de estudos; por grupos não seriados, com base na idade, na

competência e em outros critérios; e, ainda por formas diversas de organização, sempre que o

interesse do processo ensino aprendizagem recomendar. (art. 23)

Cabe aos Sistemas de Ensino delimitar a forma de organização das escolas conforme

6

Page 7: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

os dispositivos da Lei nº 9.394/96.

Artigo 57. O Regimento da Educação Básica do Colégio Estadual Paulo VI, é de forma

presencial com a seguinte organização:

I – Por série, nos anos finais do Ensino Fundamental

II – Por série, no Ensino Médio.

Art. 60. Parágrafo Único. Os conteúdos curriculares estão organizados por disciplinas

aos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio.

ASPECTOS HISTÓRICOS DO COLÉGIO

O Colégio Estadual Paulo VI passou por várias denominações até chegar à atual. Como

Escola Ciro Maracini, ofertava o ensino de 1ª a 4ª série até 1970, tendo como Diretora a Profª

Leonor Rossoni.

Em 1971 passou a denominar-se Grupo Escolar Sete de Setembro – Ens. de 1º Grau/1ª

à 4ª Série, ofertando também o Ensino de 2º Grau como extensão do Ginásio Estadual Antonio

de Castro Alves, de Capitão Leônidas Marques. Tendo como Diretor Auxiliar o Prof. Franco

Sereni que, juntamente com alguns professores apresentou uma demanda de alunos à SEED,

com a finalidade de atender aos alunos remanescentes do ensino primário.

Boa Vista da Aparecida nessa época, fervilhava de habitantes que vinham de outras

regiões em busca de novas terras. No entanto carecia de estruturas, entre elas, educacional.

Atuou assim, como extensão até 1978.

Em 1979 recebe a denominação de Escola Sete de Setembro – Ens. de 1º Grau/ 1ª a 4ª

série, quando no mesmo ano implanta gradativamente o Ens. de 1º Grau – 5ª a 8ª Série e

assim adota o nome de Escola Boa Vista da Aparecida – Ens. de 1º Grau / 5ª a 8ª Série.

Nessa época, a escola já atendia em torno de 2000 (dois mil) alunos. Com uma equipe

de professores vindos de outros Estados, outras regiões, passou a ofertar em 1980, o Básico

em Administração gradativo. Passa assim, a denominar-se Colégio Sete de Setembro – Ens.

de 2º Grau.

Em 1983, através da Res. Nº 2.293/83, de 16 de junho do mesmo ano, a Escola recebe

o nome Colégio Estadual Paulo VI – Ens. de 1º e 2º Graus. Nome sugerido pela Profª Maria da

Luz Henzeler, ao então Diretor Edgard Santucci, que influenciada por sua crença quis

homenagear o Pontífice, sendo esta uma data especial de comemoração ao seu aniversário.

Em 1988 o Básico em Administração desativa-se gradativamente e implanta-se da

mesma forma o Curso de Educação Geral – 2º Grau, que permanece até o ano 2000 (dois mil)

amparado pela Lei nº 5692/71. O qual extingue-se nesse mesmo ano, com a criação da Lei nº

9394/96, onde o nível de Ensino de 2º Grau passa a denominar-se Ensino Médio, isso em

7

Page 8: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

2001.

Nesse interim, entre 1995 e 2000, o Colégio Estadual Paulo VI sofreu uma decrescência

na clientela. Devido à construção da Usina Hidrelétrica do Salto Caxias, muitas terras foram

desapropriadas e muitas famílias mudaram para outras regiões. Em compensação, o Colégio

Estadual Paulo VI cresceu em estrutura e qualidade. Vários Projetos foram criados e até hoje

são desenvolvidos: o FREMUSE em 1975, no qual professores preparam alunos na

interpretação da Música Sertaneja, para a participação do Festival; o Chá das Mães, evento

que reúne em torno de 700 mães, com o tradicional bolo e chá, além do Bingo com muitos e

ótimos prêmios; o JEMs com o qual vários alunos trouxeram medalhas; a Gincana Inter-séries,

premiando com passeios as turmas com melhor desempenho, entre outros projetos e mostras

que a escola realiza.

Teve como Diretores no decorrer de sua trajetória histórica: Franco Sereni, Vilmar

Zaleski Madalosso, Navílio Antonio Piva, Dalva Alonço dos Reis, Adelino Jorge Dorne, Edgard

Santucci, Maria da Luz Henzeler, Ruth Rozo Piva (1988-1989), Edgard Santucci (1990-1993),

Marcos Antônio Bonatto (1994-2001), Leomar Paulo Granetto (2002-2007) e Glaucia Silvestro

de 2008 até a presente data.

E assim, continua o Paulo VI com a sua trajetória de luta. Momentos difíceis, situações

antagônicas, mas também muitas conquistas e avanços fazem parte da sua história.

QUADRO DE PROFISSIONAIS

EQUIPE DE PROFESSORES

Nome Cargo/Função Vínculo Escolaridade Esp.Adriane Aparecida Monauer Professor QPM Superior SimAna Claudia Colaça Professor REPR Sup.Inc. NãoÂngela Karini Marcon Professor REPR Superior SimAntonio Sidnei Erthal Professor QPM Superior SimClaudia Cristina Reimondi Professor REPR Superior NãoDalva E. Alonço dos Reis Prof.Read. QPM Superior SimDayane da Silva Professor REPR Superior NãoDeisi T. Miotto Madalosso Professor QPM Superior SimDeizimar Ponce Peres Professor S.R. QPM Superior SimDirce L. Bellini Professor QPM Superior SimEliamar Aparecida Granetto Professor QPM Superior SimElizete Garcia de Rezende Professor REPR Superior NãoFernanda Batista Nobre Professor REPR Superior SimFernanda Cristina Caimi Professor REPR Superior Inc. NãoGabrielangela de Oliv. Ramos Professor QPM Superior SimIvete Cecatto Professor REPR Superior SimIvone Fátima Smaniotto Professor QPM Superior Sim

8

Page 9: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

Janete de Fátima Trindade Professor REPR Superior Inc. NãoJanete E. Parizotto Cocco Professor QPM Superior SimJoão Henrique A. dos Santos Professor REPR Superior SimJorgina de Fátima Pinto Professor REPR Superior SimJoceano Setti Professor QPM Superior SimJoceli Fortunatto Professor REPR Superior SimJosé Carnoski Professor QPM Superior SimJosteane Aparecida Signorini Professor REPR Superior SimJucelino Vasco de Almeida Professor REPR Superior SimLeomar Paulo Granetto Professor QPM Superior Sim

Liziane Letícia Kunz Granetto Professor REPR Superior NãoMarcos Antonio Bonatto Professor QPM Superior SimMaria Elenir C. Gugel Professor QPM Superior SimMaria Iraci Granetto Professor QPM Superior SimMaria José da Paz Professor QPM Superior SimMaria Teresinha Horn Professor Read. QPM Superior SimMarilei dos Santos Professor REPR Superior SimMarinês Bellei dos Santos Professor QPM Superior SimMarta Rolim Subtil Professor QPM Superior SimNeide Paula de Lima Professor QPM Superior SimNilson René Vicente Professor REPR Superior SimOlmir Borges dos Santos Professor QPM Superior SimRegini Pastorio Professor REPR Superior SimRildo José Peloso Professor REPR Superior SimRosane Salete Pastório Professor QPM Superior SimRosangela Aparecida Santiago Professor QPM Superior SimRozinete Olveira G. Caimi Professor QPM Superior SimRui Antonio Cocco Professor QPM Superior SimRuth Rozo Piva Professor Read. QPM Superior SimSamara Dalla Costa Professor REPR Superior Inc. Não Sandra Cristina Moretti Iop Professor REPR Superior NãoSonia Maria Canal Professor QPM Superior SimValdeli de Fátima Rodrigues Professor QPM Superior SimVanilde Maria da Cruz Professor REPR Superior SimVânia Regina da Cruz Professor REPR Superior SimVera Aparecida Pinto Professor QPM Superior SimVera Lúcia Bonatto Professor QPM Superior SimVerenice Cericatto Professor REPR Superior NãoViviane Borsatto Professor REPR Superior Inc. NãoVolmir Perin Professor QPM Superior Sim

EQUIPE PEDAGÓGICA

Nome Cargo/Função Vínculo Escolaridade EspecializaçãoAparecida de L.Fernandes

Pedagoga REPE Superior Sim

Geizimar Alves de Araújo

Pedagoga REPE Superior Sim

Silvana Alves Padilha Pedagoga REPE Superior SimValderis Geremia Pedagoga QPM Superior Sim

9

Page 10: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

EQUIPE ADMINISTRATIVA – 2010

Nome Cargo/Função Vínculo Escolaridade EspecializaçãoAlice da Silva Souza Merendeira CLAD Fund.Inc. NãoCladis Zanatta Rayzer Merendeira PEAD Fundamental NãoClaudio Aparecido Reimondi Agente Ed. II QFEB Superior NãoCleunice da Silva Bertolino Agente Ed. I QFEB Fund.Inc. NãoEdite Terezinha Maccari Merendeira PEAD Médio NãoEliane Maria Bordignon Agente Ed. II QFEB Médio NãoKerle M. Dalla Costa Agente Ed. II QFEB Superior SimLeonice Justina Delalibera Agente Ed. I QFEB Médio NãoMaria Aparecida da Silva Aux.Serv.Gerais PEAD Médio NãoMaria Batista Caimi Agente Ed. I QFEB Médio NãoMarlisa Lebelein da Rosa Aux.Serv.Gerais PEAD Médio NãoNeide Elizabete Stüpp Agente Ed. II QFEB Superior SimOilson Raizer Aux.Serv.Gerais PEAD Fund.Inc. NãoRosemari Rizzotto Agente Ed. II QFEB Superior SimSalete Apª.Perin de Medeiros Aux.Serv.Gerais PEAD Médio NãoSoeli Fritsche Aux.Serv.Gerais PEAD Médio NãoValdecir Caimi Secretário QFEB Médio NãoVenilda Doralice dos Santos Aux.Serv.Gerais CLAD Médio NãoVera Carnevalli Aux.Adm. READ Superior Não

DIREÇÃO

Nome Cargo/Função Vínculo Escolaridade EspecializaçãoGlaucia Silvestro Diretora QPM Superior SimLeomar Paulo Granetto Diretor Auxiliar QPM Superior SimRui Antonio Cocco Diretor Auxiliar QPM Superior Sim

ESPAÇO FÍSICO

Dependências Quant.

Condições de Uso

Adequada InadequadaO que está

inadequado?Diretoria 01 X - -

Secretaria 01 X - -Sala de Professores 01 X - -

Sala de Equipe Pedagógica 01 X - -Sala de Recursos 01 X - -

Sala de Leitura ou Sala de apoio

- - - -

Biblioteca 01 X - -Sala de TV e Vídeo - - - -Sala de Informática 01 X - -Sala de Multimeios - - - -

Sala de Ciências/Laboratório - X - -Auditório - - - -

Sala de Aula 18 X - -Almoxarifado 01 X - -

10

Page 11: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

Depósito de Material de Limpeza

01 X - -

Despensa 01 X - -Refeitório - - - -

Recreio coberto 1 X - -Quadra de Esporte

descoberta- - - -

Quadra de Esporte Coberta 01 - X -Circulações internas 03 X - -

Cozinha 01 X - -Área de Serviço - - - -

Sanitário de Funcionários 02 X - -Sanitário dos alunos 04 X - -Vestiários dos alunos - - - -

Sanitário dos portadores de necessidades especiais

01 - X -

11

Page 12: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

4- MARCO SITUACIONAL

CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE (PESQUISA DE CAMPO)

SITUAÇÃO SÓCIO-ECONÔMICA E CULTURAL DA COMUNIDADE ESCOLAR – REALIDADE QUE TEMOS

Índices revelados em pesquisa sócio-econômica e cultural, realizada em 2008, indicam

uma comunidade escolar heterogênea, com os mais diversos problemas oriundos de situação

desigual, que se reflete na situação escolar desfavorável exigindo da escola uma atenção

especial.

Localizado na zona urbana do município, o colégio oferece ensino fundamental, anos

finais e ensino médio. Recebe alunos de todo o município, incluindo os de ensino fundamental

da zona rural com dificuldade de acesso às escolas da localidade onde residem.

Um índice médio de 35% dos alunos são oriundos do campo. A população do município,

emancipado em 1982 é de 7.818 habitantes (IBGE). Sofreu impacto com a construção da

Usina Hidrelétrica Salto Caxias do Rio Iguaçu na metade da década de 1990, acarretando a

diminuição da população, que antes era em torno de 16.000 habitantes, a carência de uma

política pública de proteção e assistência aos que foram afetados diretamente pela perda das

terras, tendo que migrar para as cidades, a ausência de investimentos na qualificação

profissional e de trabalho.

DADOS SOBRE O TRANSPORTE ESCOLAR - 2010

ZONA RURAL

EnsinoN° de

Alunos/Matrículas TransportadosFundamental 533 109

Médio 395 149Atividade Complementar 45 05

TOTAL→ 973 263

Hoje, essas famílias que sobreviviam do campo e da agricultura familiar moram em

casas populares, sem emprego fixo, fazendo “bicos”, alguns pagam aluguel e dependem de

Projetos do Governo.

Apesar da desestrutura econômica e cultural, o turismo e o lazer tornaram-se atividades

a serem exploradas. O comércio expandiu, restando uma população expropriada de suas

raizes.

O dia-a-dia escolar exige maior competência teórico prática para lidar com os conflitos

sociais que geram hostilidade e violência para com colegas, professores e patrimônio da

12

Page 13: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

escola. Problema que atinge todas as camadas sociais.

Dados oficiais sobre a educação apontam problemas muitos sérios, presentes em nossa

comunidade tanto quantitativos (não-presença e matrículas fora da faixa etária) quanto

qualitativos (baixo desempenho e desestrutura da família). Os dados revelam a precariedade

das condições objetivas e denunciam situações de exploração infantil e abandono familiar.

“A escola que não ensina o que é necessário e significativo, não respeita nem integra o

saber do estudante e nem o saber e a cultura da comunidade; é incapaz de educar, porque

reforça a desigualdade e nega a educação para a emancipação” (caderno 3 – CONSELHO

ESCOLAR e o respeito e a valorização do saber e da cultura do estudante da comunidade).

A favor da escola e da democracia, vale reforçar a importância do Conselho Escolar,

órgão responsável pelo estudo e planejamento, debate e deliberação, acompanhamento

controle e avaliação das principais ações do dia-a-dia da escola, tanto no campo pedagógico,

como administrativo e financeiro. “Porém, para alguns significa uma ameaça ou uma instituição

fantasma quando na verdade deveria ser uma ferramenta de superação dos condicionantes

ideológicos, institucionais, político–sociais e materiais” (PARO, 1995), e que pode

verdadeiramente ampliar o sentido da democracia na educação escolar. E isto é possível

através da implementação de propostas para sua organização e funcionamento.

Outras ações que devem estar a favor da escola que temos: reuniões frequentes;

orientação pedagógica; participação na elaboração de normas investimentos do poder público;

capacitação; equipe multidisciplinar.

A comunidade na qual a Escola está inserida, enfrenta dificuldades de uma sociedade

acomodada e desestruturada, formada por famílias de pequenos agricultores, que trabalham

com agricultura familiar de subsistência, muitos carecem de projetos de apoio governamental.

Por ser um município pequeno de baixo IDH, (0,69%) há poucas oportunidades econômicas,

diminuindo a cada ano o número de alunos na escola, sendo esta uma das principais

dificuldades, por isso é importante o resgate do valor da terra, para que estes alunos sintam-se

orgulhosos em permanecerem em suas comunidades.

Na prática educativa, a escola desempenha o papel de formadora de seus cidadãos.

Diante desta realidade de desvalorização e evasão escolar, percebemos problemas como

assistencialismo, estrutura física e financeira. Na maioria das vezes, o conteúdo não está

voltado para educação do campo, que acaba se tornando para o aluno uma educação que não

vai de encontro com sua realidade.

13

Page 14: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

ACOMPANHAMENTO ESCOLAR POR SÉRIE- 2009

ENSINO FUNDAMENTAL

COLÉGIO COLÉGIO ESTADUAL PAULO VI - EFM

NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS NA 5ª SÉRIE: 144

NÚMERO DE ALUNOS TRANSFERIDOS: 23

DISCIPLINAS

ABANDONO

EFETIVAMENTEMATRICULADOS APROVADOS

APROVADOSSEM

CONSELHO

APROVADOSPELO

CONSELHO

REPROVADOS

(*3)

L. PORTUGUESA 2 121 116 109 7 3

MATEMATICA 2 121 116 101 15 3

CIÊNCIAS 2 121 116 107 9 3

GEOGRAFIA 2 121 116 111 5 3

HISTÓRIA 2 121 116 113 3 3

LEM 2 121 116 110 6 2

ENS. RELIGIOSO 2 121 116 116 0 0

ED. FISICA 2 121 116 114 2 2

ARTE 2 121 116 107 9 2

(*) n° total de reprovados.

NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS NA 6ª SÉRIE: 139

NÚMERO DE ALUNOS TRANSFERIDOS: 13

DISCIPLINAS

ABANDONO

EFETIVAMENTEMATRICULADOS APROVADOS

APROVADOSSEM CONSELHO

APROVADOSPELO

CONSELHO

REPROVADOS (*09)

L. PORTUGUESA 1 126 116 102 14 9

MATEMATICA 1 126 116 96 20 7

CIÊNCIAS 1 126 116 112 4 4

GEOGRAFIA 1 126 116 109 7 7

HISTÓRIA 1 126 116 106 10 6

LEM 1 126 116 108 8 6

ENS. RELIGIOSO 1 126 116 116 0 0

ED. FISICA 1 126 116 110 6 4

ARTE 1 126 116 106 10 7

(*) n° total de reprovados.

NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS NA 7ª SÉRIE: 155

NÚMERO DE ALUNOS TRANSFERIDOS: 20

DISCIPLINAS

ABANDONO

EFETIVAMENTEMATRICULADOS APROVADOS

APROVADOSSEM

CONSELHO

APROVADOSPELO

CONSELHO

REPROVADOS (*09)

L. PORTUGUESA 12 135 114 106 8 7

MATEMATICA 12 135 114 107 7 7

CIÊNCIAS 12 135 114 112 2 4

GEOGRAFIA 12 135 114 102 12 9

HISTÓRIA 12 135 114 108 6 6

LEM 12 135 114 108 6 8

14

Page 15: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

ENS.RELIGIOSO 0 0 0 0 0 0

EDUCAÇÃO FISICA 12 135 114 108 6 4

ARTE 12 135 114 105 9 5

(*) n° total de reprovados.

NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS NA 8ª SÉRIE: 156

NÚMERO DE ALUNOS TRANSFERIDOS: 25

DISCIPLINAS

ABANDONO

EFETIVAMENTEMATRICULADOS APROVADOS

APROVADOSSEM

CONSELHO

APROVADOSPELO

CONSELHO

REPROVADOS (*03)

L. PORTUGUESA 15 131 113 109 4 2

MATEMATICA 15 131 113 97 16 3

CIÊNCIAS 15 131 113 104 9 2

GEOGRAFIA 15 131 113 110 3 1

HISTÓRIA 15 131 113 110 3 1

LEM 15 131 113 106 7 1

ENS. RELIGIOSO 0 0 0 0 0 0

ED. FISICA 15 131 113 111 2 0

ARTE 15 131 113 111 2 1

(*) n° total de reprovados.

ACOMPANHAMENTO ESCOLAR POR SÉRIEENSINO MÉDIO

NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS NA 1ª SÉRIE: 204

NÚMERO DE ALUNOS TRANSFERIDOS: 30

DISCIPLINAS

ABANDONO

EFETIVAMENTEMATRICULADOS APROVADOS

APROVADOSSEM

CONSELHO

APROVADOSPELO

CONSELHO

REPROVADOS(*13)

L. PORTUGUESA 25 174 136 134 2 5

MATEMATICA 25 174 136 121 15 13

BIOLOGIA 25 174 136 132 4 4

QUIMICA 25 174 136 118 18 12

FÍSICA 25 174 136 132 4 5

GEOGRAFIA 25 174 136 131 5 6

HISTÓRIA 25 174 136 136 0 6

LEM 25 174 136 122 14 5

ED. FÍSICA 25 174 136 135 1 1

ARTE 25 174 136 131 5 8

SOCIOLOGIA 0 0 0 0 0 0

FILOSOFIA 0 0 0 0 0 0

(*) n° total de reprovados.

NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS NA 2ª SÉRIE: 142

NÚMERO DE ALUNOS TRANSFERIDOS: 13

15

Page 16: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

DISCIPLINAS

ABANDONO

EFETIVAMENTEMATRICULADOS APROVADOS

APROVADOSSEM

CONSELHO

APROVADOSPELO

CONSELHO

REPROVADOS(*07)

L. PORTUGUESA 22 129 100 94 6 5

MATEMATICA 22 129 100 79 21 6

BIOLOGIA 22 129 100 100 0 1

QUIMICA 22 129 100 94 6 4

FÍSICA 22 129 100 91 9 7

GEOGRAFIA 22 129 100 96 4 2

HISTÓRIA 22 129 100 100 0 1

LEM 22 129 100 96 4 4

ED. FÍSICA 22 129 100 97 3 0

ARTE 0 0 0 0 0 0

SOCIOLOGIA 22 129 100 100 0 2

FILOSOFIA 0 0 0 0 0 0

(*) n° total de reprovados.

NÚMERO DE ALUNOS MATRICULADOS NA 3ª SÉRIE: 121

NÚMERO DE ALUNOS TRANSFERIDOS: 10

DISCIPLINAS

ABANDONO

EFETIVAMENTEMATRICULADOS APROVADOS

APROVADOSSEM

CONSELHO

APROVADOSPELO

CONSELHO

REPROVADOS(*03)

L. PORTUGUESA 9 111 99 90 9 3

MATEMATICA 9 111 99 95 4 0

BIOLOGIA 9 111 99 99 0 0

QUIMICA 9 111 99 96 3 3

FÍSICA 9 111 99 96 3 3

GEOGRAFIA 9 111 99 94 5 0

HISTÓRIA 9 111 99 99 0 0

LEM 9 111 99 94 5 1

ED. FÍSICA 9 111 99 97 2 0

ARTE 9 111 99 98 1 1

SOCIOLOGIA 0 0 0 0 0 0

FILOSOFIA 9 111 99 98 1 0

(*) n° total de reprovados.

Estudos realizados através da tabela do desempenho dos alunos revelaram famílias

desestruturadas, baixa assiduidade, falta de motivação e interesse, alunos que independente

da classe social estão sem apoio da família, falta de responsabilidade com a realização das

atividades escolares, baixas condições financeiras, alienação, drogadição, promiscuidade,

evasão e desemprego.

Sobre a história de vida desses alunos, busca-se um trabalho de maior interação escola

x família, pois não há um conhecimento profundo da vida familiar. O que sabemos são de

questões como: uso do transporte escolar; nível sócio-econômico; estrutura familiar e

comportamento.

16

Page 17: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

No decorrer das aulas, apresentaram-se desmotivados, indisciplinados e

irresponsáveis com as atividades escolares, sem objetivos futuros, desorganizados,

acarretando uma intensa defasagem de assimilação dos conteúdos.

Dentre as medidas discutidas e adotadas nos Pré-conselhos e Conselhos de Classe

estão: reunião com pais, com a turma; encaminhamento à Sala de Apoio (5ª série); orientação

ao aluno, diálogo professor x aluno; Sala de Recurso (Ensino Fundamental); acompanhamento

diferenciado por parte do professor.

Dados do desempenho acadêmico da Escola:

ENSINO FUNDAMENTAL

IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO2005 2007 2009 2007 2009 2011

Séries Finais Séries Finais Séries Finais

Séries Finais

Séries Finais

Séries Finais

3,4 3,5 4,7 3,4 3,6 3,8Fonte: Prova Brasil e Censo Escolar

ANO: 2008

INDICADORES

SÉRIE

5ª 6ª 7ª 8ª Geral

Taxa de Aprovação 93.3% 81.4% 80.9% 83.0% 84.2%

Taxa de Reprovação 3.8% 11.2% 9.1% 3.6% 7.0%

Taxa de Abandono 0.9% 2.4% 11.4% 3.2% 7.4%Fonte: Censo Escolar

ENSINO MÉDIO:

ANO: 2008

INDICADORES

SÉRIE

1ª 2ª 3ª Geral

Taxa de Aprovação 74,82% 86% 92,2% 84,5%

Taxa de Reprovação 14,96% 7% 3,3% 9,62%

Taxa de Abandono 8,16% 7% 4,4% 6,9%Fonte: Censo Escolar

17

Page 18: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

2) Disciplinas com altas taxas de reprovação, por série, turma e turno:

ENSINO FUNDAMENTAL: ANO: 2008

Disciplina Série Turma Turno Taxa de reprovaçãoLíngua Portuguesa 6ª A Manhã 10,34%Língua Portuguesa 6ª C Manhã 14.81%Matemática 6ª C Manhã 14.81%Inglês 6ª C Manhã 11.11%Matemática 7ª C Manhã 20.68%Educação Física 7ª C Manhã 13.79%História 7ª D Tarde 11.76%Artes/L.P. e Mat. 7ª E Noite 15.38%

Fonte: Mapa de turmas e disciplinas.

ENSINO MÉDIO: ANO: 2008Disciplina Série Turma Turno Taxa de reprovação

Ling.Portuguesa 1° A Manhã 16.66%Matemática 1° A Manhã 20%Química 1° A Manhã 13.33%Matemática 1° B Manhã 13.88%Inglês 1° B Manhã 11.11%Matemática 1° C Manhã 17.14%Ling.Portuguesa 1° D Noite 12.90%Matemática 1° D Noite 12.90%Matemática 2° A Manhã 12%Inglês 2° A Manhã 12%Matemática 2° B Manhã 8.33%Química 2° B Manhã 8.33%Fonte: Mapa de turmas e disciplinas.

3) Séries com altas taxas de distorção idade-série, por série e turno:

ENSINO FUNDAMENTAL: ANO: 2008Série Turno Taxa de Distorção

5ª Vespertino 50.98%7ª Vespertino 41.17%7ª Noturno 92.30%8ª Noturno 80.95%1° Noturno 70.96%2° Noturno 88.88%

Fonte: Lista de turmas e matrículas

ENSINO MÉDIO: ANO: 2008Série Turno Taxa de Distorção

1° Noturno 70.96%2° Noturno 88.88%

Fonte: Lista de turmas e matrículas

Muitos de nossos alunos são procedentes de famílias desestruturadas, carentes no

18

Page 19: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

âmbito financeiro e cultural, sem perspectiva de mudança para o futuro. Desatualizados,

descomprometidos, sem incentivo e desmotivados com os estudos. A escola terá que orientar

e proporcionar novas perspectivas, para que esse aluno possa reconhecer-se em sua própria

sociedade. Nossos educandos não têm perspectivas de um futuro melhor, que venha de

encontro com seus anseios através dos conhecimentos que eles adquirem na escola. Ao

concluírem o Ensino Médio os alunos não têm certeza/segurança de serem inseridos em um

mercado de trabalho que venha dar dignidade e independência financeira através de uma boa

remuneração, visto que na grande maioria das vezes não há oferta de empregos. Existe muito

desemprego por falta de vagas e quando existem, querem pessoas com experiência. Como

esses jovens terão experiências se não lhes dão a oportunidade para adquirirem a mesma, as

iniciativas existentes não dão conta da necessidade.

Diante dos desafios citados nossos professores estão despreparados para trabalhar com

alunos portadores de necessidades especiais e com problemas sociais. Alguns deles,

desmotivados, descompromissados, devido à falta de condições para um trabalho de qualidade

fatores. Há fatores como: econômico, de saúde e falta de capacitação.

Priorizamos relações de trabalho baseadas na troca de experiências e superação das

dificuldades, que estabelecem um clima de interação entre todos.

OBJETIVOS GERAIS

O projeto político pedagógico do Colégio Estadual Paulo VI, pretende favorecer o

exercício da autonomia, da cidadania e da participação, que, como pressupostos do projeto,

aliados à gestão democrática, fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. Na gestão

democrática, alunos, professores, funcionários diretores e pedagogos devem assumir co-

responsabilidade nas ações de construção da identidade da escola pública, popular,

democrática e de qualidade e o projeto representa a oportunidade de tomar essa escola nas

mãos e definir seu papel na formação dos alunos.

Este projeto vem assegurar o enfrentamento das desigualdades, da exclusão do aluno

dos processos educativos e sociais; a compreensão crítica da realidade histórico-social; o

compromisso ético-político com a transformação da realidade social; participação efetiva de

todos, discutindo as diretrizes gerais da política educacional e propondo formas de intervenção

na realidade; valorização dos profissionais da educação em termos de formação continuada,

onde a análise crítica da própria prática ressignifique o seu refazer; a construção coletiva da

concepção de currículo; a elaboração e o cumprimento do plano de trabalho docente.

19

Page 20: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

OBJETIVOS DO COLÉGIO

- Construir o conhecimento crítico, científico necessário para viver em harmonia com a

sociedade na qual está inserido;

- Compreender a cidadania como participação social e política, assim como exercício de

direitos e deveres políticos, civis e sociais. Adotar no dia-a-dia, atitudes de

solidariedade, cooperação e repúdio às injustiças, respeitando o outro e exigido para si o

mesmo respeito;

- Buscar diferentes fontes de informação e recursos tecnológicos para a construção do

conhecimento;

- Questionar a realidade formulando problemas e resolvê-los utilizando o pensamento

lógico, a criatividade, a capacidade de análise crítica através de procedimentos

adequados;

- Aprofundar os conhecimentos adquiridos anteriormente, possibilitando o prosseguimento

de estudos garantindo a qualidade, interesse e a permanência do aluno na escola;

- Interpretar, produzir e expressar produções culturais, através do uso de diferentes

linguagens: verbal, matemática, gráfica, plástica e corporal;

- Argumentar de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações

sociais, utilizando o diálogo como forma de mediar conflitos e tomar decisões.

20

Page 21: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

5 - MARCO CONCEITUAL

PRINCÍPIOS NORTEADORES DA EDUCAÇÃO

Para além da transmissão e assimilação, a escola deve ser preocupar com a formação

de pessoas para o mundo, com um trabalho que vai ao encontro do que é necessário para uma

vida plena, com o conhecimento que amplia o potencial humano para intervir na construção de

um a sociedade igualitária e democrática.

Conforme a LDB e o regimento escolar deste Estabelecimento, o ensino pauta-se no

princípio democrático de igualdade de condições de acesso e de permanência na escola, de

gratuidade, de uma educação de qualidade, vedada qualquer forma de discriminação e

exclusão.

Para que esses princípios sejam garantidos, é preciso compreender os conceitos de

democracia e suas práticas no interior da escola a fim de estabelecer uma ação vinculada aos

objetivos pedagógicos, políticos e culturais da comunidade escolar.

Uma escola de qualidade busca superar as contradições que resultam da sua inserção

no mundo capitalista. Ao oferecer situações de desafio e de aprendizagens que levam ao

desenvolvimento das capacidades de argumentação, de crítica e da criatividade, a escola

possibilita essa mudança.

Nessa perspectiva, torna-se necessário a articulação de todos os segmentos; práticas

coletivas de solidariedade; práticas pedagógicas inovadoras; superação dos preconceitos e da

negação do direito do acesso e da permanência; respeito à dignidade do ser humano;

valorização dos profissionais da educação.

OPÇÃO FILOSÓFICA DO ESTABELECIMENTO (TEORIA FILOSÓFICA)

“A consciência do mundo, que viabiliza a consciência de mim, inviabiliza a imutabilidade do mundo. A consciência do mundo e a consciência de mim me fazem um ser não apenas no mundo mas com o mundo e com os outros. Um ser capaz de intervir no mundo e não só de a ele se adaptar. É neste sentido que mulheres e homens interferem no mundo enquanto os outros animais apenas mexem nele. É por isso que não apenas temos história, mas fazemos a história que igualmente nos faz e que nos torna portanto históricos.” (Freire, 2000, p.40).

É pela educação escolar que os sujeitos terão acesso ao conhecimento e à

compreensão de que são parte determinante da história. Toda ação desenvolvida no espaço

escolar expressa uma intencionalidade, seja ela para a emancipação da condição histórica de

dominação, de discriminação ou exclusão social, seja para pensar na construção do

reconhecimento, da identidade e da inclusão destes sujeitos que fazem a história.

As contradições da sociedade contemporânea e do capitalismo constituem-se no objeto

21

Page 22: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

de estudo em torno do qual, a escola irá definir sua ação pedagógica. As tendências

neoliberais, presentes nas políticas educacionais a partir da década de 90, trouxeram rupturas

e descontinuidades que influenciaram a compreensão sobre os condicionantes sociais,

econômicos, históricos, políticos e culturais sobre a escola. Estudar esses condicionantes

permite que se desvelem a mercantilização de seu papel, o preconceito e a discriminação

presentes nos materiais pedagógicos, no currículo e a distância entre quem pensa e quem faz

na escola e na sociedade, em especial, o papel secundário em que é colocada a função social

da escola.

A partir do desvelamento da lógica capitalista, do debate amplo, poderemos conceber

uma educação pela qual, a partir do conhecimento, seja possível compreender a sociedade e

suas contradições.

Com base no filósofo italiano Antonio Gramsci, as pedagogias progressistas marcam a

busca pela compreensão e enfrentamento do domínio capitalista à classe trabalhadora. Isso se

expressa nas teorias críticas: Pedagogia crítico-social dos conteúdos (Libâneo), a Pedagogia

Histórico-Crítica (Saviani), a Pedagogia Libertadora (Paulo Freire) e a Pedagogia Libertária.

Deve-se considerar que as demandas que incidem sobre a escola geram questões que

estão na escola, mas não são inerentes a ela. É nela que essas questões convivem e colidem.

Expressam desafios a se enfrentar coletivamente, de forma fundamentada e consistente, como

por exemplo: as desigualdades sociais, a falta de emprego, a fome, a miséria, o preconceito, a

discriminação e a exclusão.

O trabalho pedagógico deve fundamentar-se no compromisso de levar seus alunos para

além do senso comum e chegar ao conhecimento mais elaborado sobre a realidade. É preciso

que haja o domínio dos fundamentos explicativos dos objetos do conhecimento e da própria

prática pedagógica, tomar o trabalho como princípio educativo e instrumentalizar o sujeito para

agir no sentido de cumprir e fazer cumprir seus direitos.

OPÇÃO PEDAGÓGICA DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO (TEORIA PEDAGÓGICA)

A opção Pedagógica propõe um currículo disciplinar (não mecanicista) e uma escola

como espaço de trabalho com o conhecimento alicerçada na convicção de que conhecer é

condição para a emancipação humana. Essa opção implica em garantir a especificidade do

conhecimento a partir de cada disciplina, com o cuidado de trabalhá-lo em suas múltiplas

determinações e relações que são históricas, sociais, culturais e políticas numa visão de

totalidade. Assim sendo, destaca-se a opção curricular da SEED PR, 2009:

“Fundamentando-se nos princípios teóricos expostos, propõe-se que o currículo da Educação Básica ofereça, ao estudante, a formação necessária para o enfrentamento com vistas à transformação da realidade social, econômica e política de seu tempo. Esta ambição remete às reflexões de Gramsci em sua

22

Page 23: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

defesa de uma educação na qual o espaço do conhecimento, na escola, deveria equivaler à ideia de atelier-biblioteca-oficina, em favor de uma formação a um só tempo, humanista e tenológica. Esse é o princípio implícito nestas diretrizes quanto se defende um currículo baseado nas dimensões científica, artística e filosófica do conhecimento. A produção científica, as manifestações artísticas e o legado filosófico da humanidade, como dimensões para as diversas disciplinas do currículo, possibilitam um trabalho pedagógico que aponte na direção da totalidade do conhecimento e sua relação com o cotidiano”.

Segundo Sforni (2004), “se a escola tem como horizonte a promoção humana, a ruptura

da alienação e com a barbárie, o desenvolvimento das funções psíquicas não estará voltado

apenas para saberes espontâneos, e sim para a formação do pensamento teórico que se dá de

forma sistemática na escola”.

Assim, tanto o trabalho de ensinar quanto a de aprender tem que ser intencional e

consciente com mediação não apenas do professor mas de conteúdos intencionais, sendo que

o acesso ao conhecimento de forma historicizada e contextualizada responde pela

especificidade da função social da escola pública. Para Vygotsky (1995) “a aprendizagem é um

processo histórico, fruto de uma relação mediada e possibilita um processo interno, ativo e

interpessoal”.

Percebemos contudo, que precisamos avançar na compreensão sobre o binômio

ensino-aprendizagem a fim de que não corra o risco de perder a centralidade no trabalho

pedagógico da escola, bem como há que entender as bases conceituais sobre a opção teórico-

prática que defendemos.

Diante desta reflexão, deixamos claro que a concepção até aqui sustentada vai ao

encontro de uma pedagogia crítica, nos indicando a necessidade em compreender que a

abordagem histórico-cultural responde às necessidades históricas de uma “escola que concebe

a existência humana objetivada na apropriação dos conceitos científicos e dos fenômenos

culturais, resultantes da prática social”. (SEED PR, 2009).

A principal referência da abordagem histórico-cultural é a escola de Vygotsky, explicada

por Newton Duarte, de modo especial no seu livro “Educação Escolar, teoria do cotidiano e a

escola de Vygotsky” (2007), composta por um conjunto de trabalhos elaborados por Leontiev,

Lúria, Galperin, davidov, entre outros.

OPÇÃO PSICOLOGICA DO ESTABELECIMENTO (TEORIA DE APRENDIZAGEM)

Para refletir sobre currículo e desenvolvimento humano é necessário recorrer a

psicologia a fim de responder aos desafios de uma escola que promova a formação humana de

todos os educandos e que também amplie a experiência humana de seus educadores. O

sujeito, ser social, histórico e cultural se transforma pela evolução biológica e pela vivência

23

Page 24: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

cultural. As práticas culturais são constitutivas dos processos de desenvolvimento e de

aprendizagem definindo também as estratégias de ação e os padrões de interação entre as

pessoas. Pensadores como Piaget e Vygotsky fundamental as bases da teoria do ensino e da

aprendizagem que defendemos bem como salientamos a contribuição de pensadores como

Lúria, Leotiev, Becker, entre outros.

A instituição escolar é a responsável pela educação formal. Sujeito e objeto são criados

em contínua interação que se realiza na atividade prática, numa relação dialética, iniciando pela

atividade externa, através dos instrumentos mediadores, até a sua “transformação por uma

atividade mental” (Castorina, 1996). Assim o indivíduo internaliza as informações por um

processo de síntese, de transformação, e não por absorção passiva. Para Vygotsky o indivíduo

reelabora, recria e constrói seu próprio significado sobre o conhecimento, transformando-se e

transformando seu contexto numa relação dialética. Salienta que as origens das formas

superiores de comportamento devem ser encontradas nas relações sociais e educacionais que

o indivíduo estabeleceu com o mundo exterior. O autor destaca a importância da educação, de

modo geral, e da educação formal, em específico, para propiciar no enriquecimento da

atividade criativa e a elaboração de funções psicológicas superiores, especificamente

humanas.

Os autores que integram a Psicologia Histórico-cultural não compartilham da concepção

de que o conhecimento é construído na e pela experiência espontânea e imediata dos alunos,

mas faz-se necessário que as condições de educação e de vida possibilitem a transmissão-

apropriação do conhecimento.

A teoria de Vygotsky enfatiza que a aprendizagem e desenvolvimento histórico-social se

encontram e que isso não ocorre sem a presença da aprendizagem, que é a fonte do

desenvolvimento. De acordo com Vygotski (1998) a boa aprendizagem é aquela que se adianta

ao desenvolvimento e, para tanto, é imprescindível que os professores auxiliem os alunos a

desenvolverem o que por si mesmos não podem fazer, intervindo em sua zona de

desenvolvimento próximo, por meio da transmissão – apropriação dos conhecimentos

científicos.

A REALIDADE QUE QUEREMOS, CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE, ESCOLA, ALUNO, PROFESSOR, ENSINO-APRENDIZAGEM E FUNCIONÁRIO

Queremos é uma sociedade justa, igualitária, digna, estruturada, crítica e participativa.

Conhecedora dos direitos e deveres, com salário digno. Direito à saúde, educação, esporte e

lazer de qualidade. Precisamos de mais oportunidades de empregos e qualificação profissional,

que ofereça condições para os cidadãos viverem dignamente, tenham criticidade, e

consciência do contexto. Lutem pelos seus direitos, melhorem a qualidade de vida e exerçam

24

Page 25: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

a cidadania, com ações que influam diretamente na vida em comunidade.

Priorizamos uma escola democrática, cidadã, que tenha autonomia para decidir que os

saberes são mais apropriados para os alunos que recebe. Seja capaz de construir o saber,

atenda as mais diversas ansiedades. Uma educação que valorize a cultura e construa o

conhecimento, com objetivos claros capaz de influenciar o cidadão na construção de uma

sociedade justa para todos. Através de uma prática educativa coerente e ética, contextualizada

na realidade social de onde inserida. Comprometida com a superação do preconceito em todas

as suas formas, trabalhe nas disciplinas as questões étnico-raciais e educação do campo

envolvendo os alunos na aprendizagem desses conceitos que elimine a discriminação de

qualquer natureza.

Formar alunos cidadãos que explorem seus talentos e desenvolvam relações humanas

saudáveis. Que estudem e entendam de várias maneiras o cotidiano e o contexto apresentado.

Sujeitos capazes de criticar a realidade apresentando propostas inovadoras que possibilite a

emancipação humana.

Que os professores, motivados e compromissados, sejam educadores/mediadores do

conhecimento. Promovam uma educação de qualidade, que contribua para desenvolver o

senso crítico, interagir na sociedade, transformando-a. Motive a sensibilidade humana para o

resgate dos valores culturais e sociais esquecidos pelos conflitos econômicos, sociais, políticos

e religiosos.

Desenvolver de forma competente o processo de ensino-aprendizagem, visando o

crescimento individual e coletivo dos alunos, prepará-los para a sociedade em que vivem.

Realizar intervenções pedagógicas, buscando a interação com os meios de comunicação

social dando enfoque aos temas relevantes, que proporcione a desmistificação dos fatores

alienantes, maior conhecimento, desenvolvendo a oralidade e a escrita, que desperte seu

espírito investigativo e senso crítico.

Que os funcionários, ativos, participativos e críticos, tenham aperfeiçoamento em suas

funções, contribuam com a melhoria da qualidade do ensino. Profissionais envolvidos com os

alunos e escola em um todo. Que tenham consciência de fazerem parte da educação de cada

aluno do Colégio Estadual Paulo VI.

AGENTES EDUCACIONAIS I E II NO COMPROMISSO COM A EDUCAÇÃO

A Escola por muito tempo tem recebido funções sociais que interferem no

desenvolvimento do seu papel pedagógico. Assim, busca compreender e resgatar sua

condição de Instituição de Ensino Construtora de Conhecimento.

Da mesma forma, os educadores estão formando sua nova identidade. Romperam com

25

Page 26: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

a condição de trabalhadores braçais, tarefeiros e alienados das ações pedagógicas, para

assumirem funções inerentes à formação de indivíduos cidadãos agentes integrantes e

transformadores da sociedade.

Nesse contexto, os agentes educacionais procuram seu espaço a fim de interferir no

processo educacional e, em conjunto com os demais segmentos da escola, tornar real a prática

educativa.

A partir de momentos destinados à pesquisa, leitura e discussão, como as capacitações,

grupos de estudo entre outros, é que se compreende a importância da sua atuação e

compromisso no ambiente escolar e consequentemente, com a qualidade da educação.

Conforme Monlevade (2008), o que nos torna educadores é o compromisso com o

aprendizado dos alunos, atitudes diante dos valores e a perícia em se atualizar constantemente

buscando aprimoramento dos nossos conhecimentos. Diante dessa necessidade, surgiram

movimentos sociais em busca da conquista de uma legislação que garantisse suporte e

reconhecimento dos funcionários da educação básica como agentes educadores.

A Lei complementar nº 123 09/09/2008, nos garante essa conquista, o artigo 3º do

Capitulo II, rege o “aperfeiçoamento profissional contínuo e a valorização do profissional

mediante a remuneração digna”. Assegura no Inciso VII “atribuições especificas para o

exercício de cada função e qualificação profissional dentro de cada área de atuação”.

De acordo com Silva (2008), é necessário dizer que a educação não é mercadoria. É

sim um direito humano universal e social de homens e mulheres, em todos as idades. Sendo

assim, faz-se necessária a participação e comprometimento de todos na construção de uma

escola gratuita e de qualidade dentro do sistema democrático.

26

Page 27: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

6 - MARCO OPERACIONAL

PROPOSTA DE SUPERAÇÃO E AÇÕES CONCRETAS

Para que aconteça o que queremos, precisamos trazer as famílias à escola a fim de

conscientizá-las do seu papel na educação. Resgatar valores, como o vínculo familiar, através

de palestras, debates, seminários. Cobrar garantias do poder público, ONGs e demais órgãos

competentes, para beneficio dos alunos e comunidade.

Com o comprometimento dos pais, alunos e professores, buscar melhoria na estrutura

pedagógica, física e financeira, desenvolver projetos, buscar recursos do poder público,

envolver a família, para que sejam sujeitos construtores e participativos no processo de

formação da sociedade. Aprimorar o gosto pela busca do conhecimento utilizando as

tecnologias existentes. Atender a diversidade local, caracterizada por alunos provenientes da

zona rural (educação do campo) LDB – 9394/96 (Resolução nº 01 de 03 de abril de

2002/CNE/MEC), contemplando em todas as disciplinas, bem como a Educação das relações

étnico-raciais. Lei nº 10639/2003 (Deliberação nº 04/06 – CEE) e Instrução nº 017/2006 –

SUED.

Estabelecer regras claras que sejam cumpridas independente da estrutura familiar,

através do diálogo, entre professores e alunos. Garantir espaço para o aluno se expressar,

para construir o conhecimento, e resgatar valores. Para isso é preciso que as propostas e

projetos sejam construídos e executados coletivamente, através de seminários para exploração

dos problemas cotidianos, com grupos de apoio especializados. Mobilizar a comunidade na

participação de atividades recreativas.

Pleitear junto aos nossos representantes políticos a implantação de novas indústrias e

outros estabelecimentos que possam ofertar empregos para os habitantes do nosso município.

Faz-se necessário que haja maior investimento em educação para termos cidadãos mais

conscientes. Que suas famílias possam viver dignamente e bem estruturadas. E, quando

falamos em investimentos em educação, não nos referimos a construção de prédios

simplesmente, falamos em formação profissional maciça e também familiar, condições

ambientais reais para que se atinja os objetivos educacionais.

Sensibilizar pais e alunos que é necessário procurar fazer outros cursos, e não só o que

a escola e governo lhes oferece mas o que o mercado exige. Que sempre estejamos

atualizados.

Para que se realize um trabalho de qualidade, precisamos incentivos para a

capacitação e consequentemente a valorização profissional: Integração, compromisso e

respeito da comunidade escolar; formação continuada e grupos de estudos. Através de

palestras, cursos, seminários ministrados por profissionais capazes de motivar, conscientizar

27

Page 28: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

de que o trabalho deve ser feito de forma participativa para uma escola de qualidade. Contribuir

ainda mais para uma boa educação, que oriente nossos alunos para o exercício de sua

cidadania.

A escolha de diretores é através de eleição, envolvendo a comunidade escolar,

conforme as orientações da SEED, prevista na Legislação do Magistério, que, na condição de

diretor desempenha o papel de Professor/Diretor, oportunizando a participação efetiva dos

professores e equipe pedagógica na gestão a fim de cumprir o calendário e melhorar as

condições de ensino preparando para o campo de trabalho, zelando pela integração didática,

científica e criativa do desenvolvimento geral da escola, com aperfeiçoamento das ações.

A finalidade é direcionar a educação para uma sociedade democrática, política e

cultural, onde o cidadão tenha condições de desenvolver-se a partir de uma ação coordenada

pela escola para a sociedade que se quer efetivar.

A participação efetiva, com o objetivo de auxiliar a gestão democrática de acordo com as

propostas deste projeto articulando a integração e a participação dos diversos segmentos da

comunidade escolar, vem ocorrendo por meio do Conselho Escolar, do Conselho de Classe, da

A.P.M.F., do Grêmio Estudantil e do Representante de Turma. A escolha dos representantes

desses órgãos realiza-se através de votação.

A relação de trabalhos na escola compreende, uma ação conjunta no planejamento,

execução, acompanhamento e avaliação das questões administrativas e pedagógicas.

Plano de ação

Tópicos discutidos Problemas levantados Ações da escola em 2010 Período Responsável

Projeto Político-Pedagógico

Falta de adequação e atualização

Fazer adendo e rever o texto 1º semestre Equipe Pedagógica.

Regimento EscolarFalta de conhecimento e

compromissoConhecer e cumprir o que

está no regimentado. Todo período letivo Conselho Escolar (todo o coletivo

escolar).

Instâncias Colegiadas:

Grêmio Estudantil/ APMF/ Conselho

Escolar/Auto defensor/APAF

Falta de comprometimento Motivando a participação e articulação das instâncias

Mensal Direção e Equipe Pedagógica.

Entidades externas Falta de parceria Promover ações de

envolvimento (primeiro emprego)

Bimestral Direção e Equipe Pedagógica.

Planejamento Participativo

Falta de entrosamento entre os segmentos e clareza de proposta

do colégio.

Reuniões, palestras, gincana estudos de documentos.

Bimestral Equipe Pedagógica, Direção.

28

Page 29: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

Cumprimento do Calendário Escolar em dias letivos e

horas-aula

Excesso de atestados médicos do prof.

Falta de compromisso com horário de trabalho

Agendamento para auto organização.

Cumprimento rigoroso

Diário Professor (a)

Relação Escola-Comunidade

Dificuldade para aproximar a família da escola.

Palestra sobre formação familiar, violência, meio

ambiente, reuniões, gincanas, entrega de boletim.

Bimestral Direção, Equipe Pedagógica e Professores

Programa Paraná Alfabetizado

Alto índice de analfabetismo Levantamento sobre o perfil escolar da comunidade, incentivo ao acesso e

permanência

1º bimestre e no período da campanha

Administrativo

Proposta Pedagógica

Curricular/Plano de trabalho docente

Comprometimento na elaboração e execução

Comprometimento de todos com a entrega do PTD para

sua efetivação

Contínuo Professores e Equipe Pedagógica

Avaliação escolar Ação Metodológica.Capacitação e

acompanhamento rever a metodologia.

Bimestral Docentes.

Conselho de ClasseRever o conceito de ética

profissional, método e avaliaçãoElaborar pauta de discussão

para busca de soluções Bimestral Docentes, Agentes I e II.

Hora-atividade Falta de compromisso

profissional.Aproveitar o tempo para

estudo e planejamento de aula.

Semanal Coletivo escolar.

Recuperação de estudos

Banalização Estudos da deliberação, LDB e Regimento Escolar pelos

professores e alunos.

Bimestral Equipe Pedagógica e Professores.

Sala de Apoio/ Sala de Recursos

Falta de carga horária para coordenação.

Acompanhamento efetivo para garantir resultados,capacitação

para Professores e Equipe

Semanal Equipe Pedagógica e Professores

Registro e acompanhamento de

alunos incluídos

Falta de acompanhamento, ausência de laudo médico.

Criar estratégias de acompanhamento

Semanal Equipe Pedagógica

Reuniões Pedagógicas/

Semanas Pedagógicas

Reclamação sobre o aproveitamento, falta de

resultados práticos.

Identificar as necessidades, grupos de estudos sobre as

mesmas

Bimestral Coletivo escolar, Equipe Pedagógica

Enfrentamento à evasão

Dificuldade de comunicação e retorno do aluno

Parcerias com entidades externas

Diariamente Coletivo escolar, Equipe Pedagógica

Jornadas Pedagógicas

Falta de ações envolvendo os assuntos estudados

Propor momentos para a prática

Bimestral Equipe Pedagógica

Grupos de EstudosMaior comprometimento quanto

ao dia do encontroComprometimento com o

horário e o estudoCronograma da

SEEDProfessores

Simpósios/ Seminários/ Encontros/

Cursos/NRE etinerante

Não há socialização no coletivo. Elaboração de relatos e socialização.

Semanalmente Equipe pedagógicas, coletivo escolar.

PDE/GTRFalta de informação Interesse e comprometimento

pessoal Anual Docentes

Produção de material

(Folhas/OAC)

Falta de informação Interesse e comprometimento pessoal

Anual Docentes

Programas Institucionais da SEED: FERA/ ComCiência/

JOCOPs/ CELEM

Falta de apoio e incentivo da escola e da família.

Divulgar e incentivar e apoiar a participção.

Conforme o cronograma do

evento

Direção coordenação e docentes.

29

Page 30: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

Desafios educacionais

contemporâneos: Educação Ambiental,

sexualidade, enfrentamento à

violência nas escolas, prevenção ao uso indevido de drogas, educação fiscal, História e

Cultura Afro-brasileira e Africana, educação do campo.

Práticas pedagógicas desvinculadas da realidade das classes populares, não tendo

clareza em relação ao método.

Adotar a metodologia histórico- critíca

Bimestral Professores e equipe.

Materiais e ambientes didático-

pedagógicos: Laboratório de Ciências e de

Informática/ TV Paulo Freire, TV

Pendrive, acervo da biblioteca, Livro Didático Público

Pouca utilização dos recursos, falta de compromisso na utilização

dos mesmos

Inserir no plano e utilizar os recursos.

Diariamente Todo coletivo escolar

Recursos financeiros: Fundo

Rotativo/ PDDE

Excesso de burocracia e limitações na aquisição/cotas

Rever excesso de burocracia Mensal Direção, coletivo escolar

Chá das Mães Falta incluir atividade de

integração e conhecimento Palestra, lembrancinha, poema Semana do dia das

mães.Direção, coletivo escolar.

Hora da LeituraFalta de comprometimento do

coletivo escolar Rever as regras e divulgar o

projetoQuinzenal Coletivo escolar

FREMUS ( festival regional estudantil

da música sertaneja)

Falta de comprometimento do coletivo escolar, incluir Atividade de complementação curricular

Oficina de música maior trabalho sobre o conteúdo com

Metodologias de incentivo

Conforme previsto no Plano docente

da área

Área de códigos e linguagens Coletivo escolar.

Gincana interclasse Dificuldades no ensaio das

danças rever as provas rever a escolhas das danças

Trabalho integrado , conselheiro artes educação

física.Defenir critérios aos

jurados.Incluir provas de conhecimento e habilidades

junho Aréa de ciências humanas e coletivo escolar

Conselho representante de

turma

Falta de clareza da função do representante pelo coletivo

escolar

Estudo a escolha e função,Maior envolvimento nas ações

da escola

Bimestral Professor conselheiro

Grêmio estundantilMelhorar atuação Eleger um professor

representante,Desenvolver ações para o uso

do som e reciclagem do lixo

Mensal Grêmio Estudantil

Jogos dos PaisFalta de integração e

conhecimento na vida escolarAtividade: jogos,

gincanas,apresentaçõesAgosto Coletivo escolar

Semana cultural esportiva JEM'S

Falta de comprometimento e esclarecimento dos crirterios de participação do coletivo escolar

Comprometimento e clareza nos críterios de participação

Setembro Coletivo escolar

FormaturaFalta de participação e de

significado pedagógicoTrabalho significativo ao tema Dezembro Aréa de ciências da natureza e

coletivo escolar

Dia do Estudante Falta de estímulos e motivação Atividades de valorização e

estímulos: sorteio de brindes, lanche

Agosto Coletivo escolar

FORMAÇÃO CONTINUADA

O processo de formação continuada de profissionais da educação implica uma reflexão

sobre o próprio significado do processo educativo, na sua relação com o processo mais amplo

30

Page 31: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

de constituição e desenvolvimento histórico-social do ser humano.

A formação continuada dos profissionais da educação tornou-se meta fundamental de

políticas educacionais nos últimos 20 anos. A lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,

lei nº 9394/96, ao tratar dos profissionais da educação estabelece no artigo 67 que: os

sistemas de ensino promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando –

lhes inclusive nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério público(...) II

aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado

para esse fim(...) IV- progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na avaliação

do desempenho : V – período reservados a estudos, planejamento e avaliação, incluindo na

carga de trabalho.

Conforme o estatuto do magistério, artigo 82, inciso I, alínea m : O professor ou

especialista da educação tem o constante dever de observar a relevância de suas atribuições,

{...} observando as normas seguintes: frequentar, quando designado cursos legalmente

instituídos para aperfeiçoamento profissional. Os artigos 83 e 84 rezam que : é dever inerente

ao professor ou especialista da educação diligenciar seu constante aperfeiçoamento

profissional ou cultural; o professor ou especialista da educação é obrigado a fraquentar cursos

de aperfeiçoamento ou de especialização profissional para os quais seja expressamente

designado ou convocado pela Secretaria de Estado da Educação e da Cultura.

Assim pensar a formação continuada dos profissionais da educação constitui em

considerar as dimensões científicas , teóricas e práticas do trabalho, uma vez que a política de

formação em serviço passa a considerar o conhecimento e a experiência vinculados a

realidade educacional que se situa no contexto histórico, político, social e econômico.

A rede pública estadual de ensino do Paraná tem um amplo programa de formação

continuada, sob as formas centralizada, e descentralizada, presencial e a distância , por meio

de cursos simpósios, seminários, grupos de estudos, com a utilização de diferentes recursos

tecnológicos e com apoios de materiais impressos, uso de mídias como a WEB, TV Paulo

Freire, Portal dia-a-dia educação, etc.

De acordo com o calendário escolar os encontros pedagógicos acontecem em dois

momentos, proporcionando estudos e reflexões assim contribuindo com a práxis educativa,

sendo discutido assuntos pertinentes a realidade escolar, sob orientação e coordenação da

equipe pedagógica, PDE on-line, grupo de trabalho em rede - GTR - coordenada pelo professor

tutor do PDE que promove encontros de acordo com o calendário definido previamente.

- Palestras com profissionais qualificados na área da Educação;

- Grupos de estudo, para troca de idéias e experiências, por área e no coletivo;

- Eventos como: Conferências, Simpósios, Seminários, Cursos de aperfeiçoamento,

atividades culturais como olimpíada, gincana, mostra e outras.

31

Page 32: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

A aplicação de novos conhecimentos favorece a adaptação e a integração às mudanças

necessárias bem como às atividades propostas pela escola e comunidade escolar. O trabalho

exige contínua capacitação proporcionada pelo desenvolvimento de uma cultura no interior da

instituição que estimule tal prática.

HORA-ATIVIDADE

A hora-atividade é um período reservado para a formação dos docentes, por meio da

realização de estudos, planejamentos e elaboração dos meios para melhoria da aprendizagem.

De acordo com a Instrução nº 02/04 a organização da hora-atividade deverá favorecer o

trabalho coletivo dos professores, priorizando-se:

− O coletivo de professores que atuam na mesma área do conhecimento e/ou módulos,

tendo em vista a implementação do processo de elaboração das diretrizes curriculares

para a rede pública estadual de Educação Básica;

− O coletivo dos professores que atuam nas mesmas turmas, séries, etapas do ciclo de

anos dos diferentes níveis e modalidades de ensino;

− A formação de grupos de professores para o planejamento e para o desenvolvimento de

ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas específicas diagnosticadas no

interior do Estabelecimento;

− A correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de atividades que

envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações que visem a melhoria da

qualidade de ensino, propostos por professores, direção, equipe pedagógica e/ou

NRE/SEED, bem como o atendimento de alunos, pais e outros assuntos de interesse da

comunidade escolar.

O Colégio Estadual Paulo VI, enfrenta dificuldades para garantia da lei, pois temos

professores com aulas em várias escolas do Município, ainda precisamos refletir essa prática a

fim de que possamos torná-la significativa. Para além de horas voltadas apenas à correção e

ao preenchimento dos livros de registro de classe, priorizar a preparação de estratégias e

atividades que melhores a qualidade das aulas, o conhecimento do professor, quanto à

metodologia e consequentemente o ensino e aprendizagem.

EQUIPE PEDAGÓGICA

Na coordenação do processo educativo da escola, a meta é desenvolver um trabalho

colegiado em função do ensino-aprendizagem, de forma integrada com a direção, professores,

funcionários e comunidade escolar.

O objetivo maior será no sentido de envolver esses profissionais na valorização do

homem e do trabalho acreditando na promoção do aluno, pois é na escola que ele adquire os

32

Page 33: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

instrumentos para compreender as relações sociais, agindo e intervindo no meio em que vive.

Portanto, faz-se necessário, garantir um espaço para reflexões, discussões e questionamentos

sobre a prática pedagógica, desenvolvida por todos os profissionais.

O professor pedagogo, busca resgatar o papel primordial da escola como local

destinado à construção do saber sistematizado. Sua ação consiste em ampliar os

questionamentos e encontrar alternativas coletivas diante dos mesmos. Esta atuação não está

pronta nem acabada, mas, se constitui numa prática coletiva diária dinamizando o cotidiano

escolar.

Procurando desenvolver um trabalho onde haja o envolvimento de todos, a equipe

pedagógica está comprometida com a classe popular e com o desenvolvimento das múltiplas e

complexas relações no interior da escola. Dessa forma, mantém um relacionamento com os

professores e pessoal de apoio, buscando alternativas para o enfrentamento e combate aos

problemas comuns a todas as escolas, como evasão, indisciplina , exclusão, violência,

desestrutura familiar, exploração sexual, drogas , reprovação e outros.

PLANEJAMENTO: EQUIPE PEDAGÓGICA

OBJETIVO: Coordenar e acompanhar o processo pedagógico estabelecendo interações com a direção, os professores, o administrativo, os serviços gerais, os pais e os alunos com o intuito de promover a participação coletiva dos profissionais da educação nas atividades diárias e nos projetos desenvolvidas, tornando conhecido e efetivo o Projeto Político Pedagógico da escola.

AÇÕES METODOLOGIA E RECURSOS PEDAGÓGICOS

AVALIAÇÃO/REAVALIAÇÃO

- Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto político pedagógico e do plano de ação da escola;

- Fitas de vídeo, leitura de texto, em grupos com elaboração de trabalhos escritos.

- Reuniões, assembléias.

- Ler os trabalhos escritos e os registros em livro ata.

- Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola, a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das Diretrizes Curriculares Nacionais do Conselho Nacional de Educação;

- Fitas de vídeo de comentários cedidos pelo NRE – leitura de textos.

- Estudar as Diretrizes através, elaboração do documento.

- Produção de relatos escritos analisar as propostas.

- Promover e Coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração de propostas

- Calendário Escolar (orientação, Resolução nº 3927/04) e promover debates sempre que se fizer necessário, por disciplina, áreas afins, lei;

- Análise os relatórios produzidos;

- Reler as atas;

- Retomar os compromissos acordados;

33

Page 34: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

de intervenção na realidade da escola;

- Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação escolar;

- Participar de reuniões periódicas entre equipe e direção ou quando necessário.

- Verificar o acordado e repassá-los aos interessados;

- Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar;

- Elaborar cronograma de distribuição de grupos de estudo, para seminários, simpósio, reuniões técnicas, etc...

- repassar aos demais professores, em encontros pedagógicos.

- Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na escola;

- Emitir parecer e/ou sugestões, priorizando projetos coletivos.

- Mapear as atividades desenvolvidas pela escola e verificar os resultados como melhoria para a instituição e comunidade escolar;

- Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto político-pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;

- Calendário Resolução nº 3927/04, mapas de turma, distribuição de aulas Resolução 4106/04 e 472/05, horário, projeto para harmonização do espaço recreio, hora-atividade Resolução nº 03/97 CNE; Orientar e coordenar grupos de apoio (alunos, professores e funcionários da escola);

- Registrar por escrito, as decisões tomada no coletivo ;

- Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplina a partir de critérios legais, didáticos - pedagógico e da proposta pedagógica da escola;

- Participar da distribuição de aulas (Resolução 4106/04 e 472/05 Altera, Lei Complementar 103 cargos e salários, 101 aplicação de jornada e 106 promoção e progressão) opinando, levantando questionamentos e apontamentos pedagógicos;

- Acompanhar a atuação dos profissionais.

- Responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na escola pelo coletivo dos profissionais

- Acompanhar o dia-a-dia das turmas e do trabalho docente e discente mantendo registro próprio;

- Analisar se houve ou não mudanças de atitudes dos alunos após atividades desenvolvidas nas turmas;

34

Page 35: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

que nela atuam;

- Implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico escolar pela comunidade interna e externa;

- Manter registro dos resultados de avaliação (pode ser o SERE) e estabelecer método de comunicação com a comunidade, para promover melhoria de ensino;

- Utilizar a ficha - FICA – Programa de Mobilização para inclusão Escolar;

- Preencher a ficha de acompanhamento;

Avisar o conselho tutelar;

- Observar se o trabalho está mantendo e resgatando os alunos que estão evadindo;

- Pesquisa e análise do grau de satisfação.

- Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o projeto político-pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da escola e as políticas educacionais da SEED;

- Retomar junto aos professores às diretrizes curriculares, o processo de avaliação, estabelecendo relação entre ensino e aprendizagem;

- Verificar se as propostas alternativas e sugestões/críticas surtiram o “efeito” desejado e se o mesmo promoveu mudanças e melhorias para a instituição e comunidade escolar;

- Coordenar a elaboração de critérios para a aquisição, empréstimo e seleção de materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da proposta curricular e do projeto político-pedagógico da escola;

- Estabelecer junto a(o) bibliotecária(o) sistema para registro de empréstimo de materiais a professores e alunos;

- Registro por escrito;

- Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do processo de livros e periódicos;

- Em conjunto com a bibliotecária criar normalização para uso da biblioteca pela comunidade escolar mantendo professores e alunos informados em relação a novidades, bem como recebendo sugestões de novas aquisições;

- Observar durante o ano letivo o envolvimento dos professores e dos alunos na efetivação do planejamento;

- Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo de professores da escola;

- Diretrizes Curriculares; - Verificar se está sendo seguido pelo Livro Registro.

35

Page 36: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da escola, promovendo estudos sistemáticos, troca de experiências, debates e oficinas pedagógicas;

- Apresentar sugestões de metodologias e/ou de materiais que os professores possam utilizar revistas, sites, videoteca, biblioteca, divulgar trabalhos de colegas, etc...

- Através do trabalho pedagógico realizado.

- Elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e promover ações para sua efetivação;

- Hora atividade Resolução nº 03/97 CNE, organizar espaço para estudo;

- Acompanhar através do relatório das ações desenvolvidas pelo professor.

- Organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo pedagógico desenvolvido em sala de aula;

- Acompanhar a hora-atividade dos professores e subsidiá-los sugerindo textos, filmes, sites de Internet que possam enriquecer e incrementar a prática do professor;

- Verificar se as sugestões fizeram a diferença na prática diária do coletivo da escola;

- Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para que o processo de socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente se efetive;

- Sala de apoio Resolução nº 208/04, sala de recursos Instrução nº 05/04, recuperação paralela Del 07/99 e 09/01;

- Acompanhar os relatórios e as atividades desenvolvidas;

- Relacionar os alunos que apresentam dificuldades ou defasagem de aprendizagem;

- Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um processo coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção decorrentes desse processo;

- Promover a participação de alunos nas discussões do Conselho de Classe;

- Ata de Conselho de Classe;

- Verificar como está sendo a participação e o retorno dos alunos nas discussões do Conselho de Classe;

- Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar, de forma a promover o processo de reflexão-ação sobre os mesmo para garantir a

- Através de gráficos e tabelas, relatórios e leitura da ata do conselho em sala de aula feito pelo professor regente da classe.

- Observar os acordos do Conselho de Classe e mobilizar para efetividade destes;

36

Page 37: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

aprendizagem de todos os alunos;

- Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento Escolar da escola, garantindo a participação democrática de toda a comunidade escolar;

- Discutir e organizar por escrito as fragilidades do atual documento e reescrevê-lo junto a comunidade escolar observando a legislação;

- Observar o cumprimento, decisões tomadas pelo coletivo.

- Orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo pedagógico numa perspectiva transformadora;

- Debates com a comunidade de assuntos importantes para a escola. Escolher um tema, por exemplo, nas reuniões de pais;

- Verificar se os temas propostos nesses “encontros” com pais e alunos refletem em melhoria para eles e a comunidade escolar como um todo;

- Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de acesso ao saber e de melhoria das condições de vida da população;

- Projetos como Meio Ambiente, Paz, Segurança na escola, Liderança, Discriminação, desigualdades sociais;

Reuniões periódicas da Equipe Pedagógica, unindo os turnos;

- Observar as mudanças de atitudes dos alunos;

- Verificar resultados após a realização dos projetos.

- Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho pedagógico escolar;

- Sugerir implementações, propor aquisição de material, sempre que professores indicarem...

- Para auxiliar melhor desenvolvimento em sala e na formação continuada de professores.

- Verificar o rendimento e aproveitamento dos alunos em sala.

- Propiciar o desenvolvimento da representatividade dos alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;

- Fortalecer os Grêmios Estudantis e acompanhar suas ações orientando-os pedagogicamente;

- Líderes de turmas.

- Reuniões periódicas rever os acordados e a atuação dos mesmos.

- Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do compromisso ético-político com todas as categorias e classes sociais;

- Texto sobre a discriminação... (Textos História e Cultura), conteúdos desenvolvidos em sala em diversas disciplinas, Diretrizes Curriculares.

- Observar as práticas de socialização, cooperação, aceitação, inclusão convivendo com a diversidade.

37

Page 38: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

- Observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.

- LDB 9394/96, Constituição Federal e Estadual, ECA, Resolução nº 3927/04, Deliberações nº 07/99 e 09/01, Resolução 4106/04 e 472/05 Altera, Lei Complementar 103 cargos e salários, 101 ampliação de jornada e 106 promoção e progressão, Educação Especial Deliberação02/03 CEE.

- Observar a prática diária que envolve esses preceitos no interior da escola.

PROPOSTA DE ADEQUAÇÃO CURRICULAR VISANDO À INCLUSÃO DE ALUNOS QUE NECESSITAM DE AÇÕES EDUCACIONAIS DIFERENCIADAS

O Projeto Político Pedagógico, deve promover a ação coletiva voltada a inclusão, para

que forme pessoas críticas e que reconheçam sua cidadania.

O aluno com necessidades educacionais especiais deve ser inserido com currículo

adaptado para atender às suas necessidades individuais (Resolução 7.853/89) e as gerais da

classe. O Colégio prevê a rede de apoio à inclusão através da sala de recursos. Porém, apesar

da importância da inclusão, falta condições para que o professor regular realize o atendimento

individual de qualidade.

Há necessidade de profissionais para assumir as funções de suporte e apoio, como

intérprete de libras. Os desafios dessa demanda são muitos, como a capacitação dos

profissionais e a adaptação do espaço físico.

GESTÃO DEMOCRÁTICA E PLANEJAMENTO PARTICIPATIVO

A escola pública tem o papel de construir a democracia social e política, tendo como

norte relações internas e externas, pois articula o plano macro e micro de sua realidade, tendo

que para ser de qualidade, pensar a escola em sua totalidade e em sua materialidade, levando

em conta uma sociedade dualista e seletiva. Em nosso cotidiano nos deparamos com dois

tipos básicos de educação/escola: Uma que propõe uma formação fragmentada onde estão

subdivididos os sujeitos e suas determinações futuras dependendo de sua origem social, e

finalmente uma proposta democrática que vê a escola como espaço de socialização dos

conhecimentos, liberdade e igualdade para todos, independente de sua origem sócio

econômica.

Assim, o coletivo escolar entende que a função social da escola pública é proporcionar

condições adequadas de desenvolvimento dos educandos, democratizando o acesso à cultura,

igualdade social (romper com as classes), autonomia econômica. A partir de planejamento e

38

Page 39: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

da avaliação de suas ações a escola pública deve se estruturar sobre reflexões e estudos da

realidade social a fim de promover ações que possam eliminar o individualismo, a desestrutura

econômica o preconceito de raça, crença, sexo, entre outros.

O determinismo imposto pelo tradicional sistema de ensino regrou a educação escolar,

que após a década de 80, novas mentalidades passam a analisar a escola como um espaço a

ser construído por diversos segmentos. É aí que se situa a gestão democrática com a

participação de toda a comunidade escolar, tendo sua política norteada por esses segmentos.

Democracia pressupõe autonomia quando a escola define seus objetivos, sua forma de

avaliação, toma decisões em conjunto, favorecendo o crescimento e o desenvolvimento,

fazendo necessário diagnóstico contínuo e constante discussão em âmbito escolar a fim de

que o planejamento democrático garanta tais ações, tendo em vista que: planejamento é

pensar as ações de forma racional, intencional, estruturada e coordenada proporcionando

objetivos, ações, provimento, avaliações para a transformação escolar e social .

GESTÃO

Entre os caminhos tomados para a democratização da gestão escolar destacam-se: a

atuação de entidades que exercem o poder representativo, tanto interno como externo no

espaço escolar, tais como APP, APMF, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil.

Esses segmentos buscam a interação comunitária assim como a luta por melhorias nas

políticas educacionais, além da descentralização do poder e das atividades administrativas.

Para que a democratização se efetive é preciso por em prática a representatividade de cada

órgão, buscando o envolvimento participativo e coletivo da comunidade nas projeções de

melhorias educacionais, a fim de proporcionar um serviço público.

A gestão do colégio tem como objetivo contribuir para proporcionar um ensino de

qualidade, sempre defendendo os interesses dos alunos e comunidade escolar, dando

condições de trabalho, promovendo a integração entre corpo docente, discente, funcionários e

pais.

A gestão atual tem como sua melhor habilidade as relações humanas com a

comunidade escolar, preocupação com o pedagógico, com a estrutura física do

estabelecimento, zelo pela pontualidade, cumprir com os deveres de sua função ativamente e

sempre defender os interesses do ensino, sendo uma gestão democrática.

A escola é vista pela direção como uma estrutura que precisa constantemente de

mudanças para acompanhar a evolução social, industrial e tecnológica do país, sendo que o

ponto de partida é a união entre os membros da comunidade escolar e a disposição dela para

mudar.

39

Page 40: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

O Colégio Estadual Paulo VI, como as escolas públicas, tem dificuldades financeira e

pedagógica, mas busca resgatar o ensino público de qualidade. Prioriza a capacitação de

professores e projetos que venham ampliar o conhecimento e o desenvolvimento dos alunos.

LÍNGUA ESTRANGEIRA MODERNA OFERTADA

A Língua Estrangeira Moderna contribui muito para a formação do indivíduo quanto ao

conhecimento e a reflexão sobre as civilizações estrangeiras e tradições de outros povos.

De acordo com as Diretrizes Curriculares:

Em 1996, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9.394/96, determinou a oferta obrigatória de pelo menos uma língua estrangeira Moderna no Ensino Fundamental, a partir da quinta série, e a escolha do idioma foi atribuída à comunidade escolar, conforme suas possibilidades de atendimento (art. 26). Para o Ensino Médio, a Lei determinou que fosse excluída uma Língua Estrangeira Moderna como disciplina obrigatória, escolhida pela comunidade escolar, e uma segunda, em caráter optativo, dentro das possibilidades da instituição (art. 36, inciso III). (DCE, 2008, p.218).

O objetivo da LEM é possibilitar que os envolvidos no processo pedagógico façam uso

das línguas estrangeiras que estão aprendendo em situações significativas das práticas

sociais. Assim, a língua estrangeira no contexto escolar apresenta-se como espaço para

ampliar o contato com outras formas de conhecer, com outros procedimentos interpretativos de

construção da realidade. A Matriz Curricular garante a Língua Inglesa da 5ª ao 2º ano do

Ensino Médio. No 3º ano é ofertado Espanhol.

ESTUDOS SOBRE O ESTADO DO PARANÁ

De acordo com a Lei 13.381 de 18 de dezembro de 2001, no seu Artigo 1º, torna

obrigatório um novo tratamento, na Rede Pública Estadual de Ensino, dos conteúdos da

disciplina História do Paraná, no Ensino Fundamental e Médio, objetivando a formação de

cidadãos conscientes da identidade potencial e valorização do nosso Estado. No inciso 2º, a

aprendizagem dos conteúdos curriculares deverão oferecer abordagens e atividades, que

promovam a incorporação dos elementos formadores da cidadania paranaense, partindo do

estudo das comunidades, municípios e microrregiões do Estado.

A introdução de temas sobe a História do Paraná, nas diversas áreas humanas norteiam

princípios da memória e da identidade regional, procurando assim inserir o indivíduo em um

contexto próprio.

40

Page 41: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

Além da introdução de temas oficiais vigorados na Lei citada, os conteúdos devem

pretender à análise da História social que busca a representação do homem em seu cotidiano,

envolvendo temas da História oral, da Literatura Regional, da Geografia local e ainda a análise

dos reflexos, dos conflitos regionais na formação da sociedade atual.

Para tanto, os conteúdos devem estar atrelados com o objetivo pretendido pela

instituição , o ensino de formar um cidadão crítico conhecedor de sua realidade e de seu

contexto histórico, constituídos de valores morais para serem reconstrutores de uma sociedade

justa e igualitária.

ESTUDOS DA AGENDA 21

Agenda 21 é um documento que tem sua origem na Conferência das Nações Unidas

para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada na cidade do Rio de Janeiro em 1992 –

Rio 92.

De acordo com a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999, a Educação Ambiental é um

componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar presente de forma

articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo em caráter formal e não-

formal.

“Com a expansão da Educação Ambiental no cenário mundial e nacional, observa-se um avançar na discussão de uma Educação Ambiental como prática educativa socioambiental crítica, que seja capaz de apreender a complexidade ambiental, reconhecendo que o ato de perceber o mundo parte do próprio ser de cada sujeito, reconhece o conhecimento, contempla o mundo como potência e possibilidade e entende a realidade como construção social”. (LEFF, 2002. p.218)

É por meio da Agenda 21 global que 179 países assumiram um compromisso de

incorporar em suas políticas públicas, princípios capazes de conduzir na construção de uma

sociedade sustentável em diferentes bases geográficas. Foi através da agenda 21 global que

definiu o que deve ser uma agenda 21 local ou nacional, ou seja, um processo participativo

para planejar, decidir, avaliar a implantação de ações transformadoras de nossa sociedade

para respeitar o Meio Ambiente.

Através dessas Agendas, que se inseriu na Agenda 21 Escolar (A21E), a qual

apresenta-se como um instrumento de planejamento que requer o envolvimento da

comunidade escolar em um processo de construção coletiva colocada no princípio da Gestão

Democrática. Essas ações na escola podem ser problematizadas a partir de diagnósticos que

levem em consideração o cotidiano escolar e a estrutura da escola, a mesma possui um caráter

interdisciplinar relacionados aos conteúdos escolares de acordo com as Diretrizes Curriculares

da Educação.

41

Page 42: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM E DA ESCOLA

A avaliação deve ser entendida como um dos aspectos de ensino pelo qual o professor,

estuda e interpreta os dados da aprendizagem e de seu próprio trabalho, com as finalidades de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de ensino-aprendizagem, bem como, diagnosticar os

conhecimentos assimilados e atribuir-lhes valor.

A avaliação assume funções: diagnóstica; somativa; qualitativa; formativa; contínua;

permanente e cumulativa, levando em consideração as atividades críticas, a capacidade de

síntese e a elaboração pessoal sobre a memorização.

Os resultados obtidos no processo de avaliação servirão de parâmetro para análise,

reflexão e aperfeiçoamento de todo o processo, incidindo sobre a diversidade de aspectos que

integram o desenvolvimento do ser humano nas três dimensões: cognitiva, social e afetiva.

O professor deverá perceber ao longo do processo educativo, mudanças

comportamentais e de atitudes do aluno, em relação ao corpo, suas argumentações diante das

expressões artísticas produzidas por si mesmo, pelas pessoas a sua volta e pelas já

produzidas no decorrer da história.

Devemos ter clareza de que a avaliação só tem eficiência social quando está

intimamente vinculada a um projeto de vida para os homens.

Em suma, a avaliação não se aplica apenas ao aluno. Considerando as expectativas de

aprendizagem, implica também, avaliar o ensino oferecido; se, por exemplo, não houver a

aprendizagem esperada, significa que a avaliação não cumpriu com sua finalidade: a de fazer

aprender, pois, a avaliação faz parte da atividade humana, da relação reflexiva do homem

sobre a natureza e com os outros homens. É um processo de análise, de interação, que gera

conhecimentos, os quais geram novos processos interativos. É por intermédio da avaliação da

aprendizagem que se concretizam as concepções de educação, explicitam-se as direções

privilegiadas pelo professor e pela escola, nas questões ligadas ao processo de ensino-

aprendizagem. Com as informações decorrentes da avaliação da aprendizagem temos também

informações sobre o ensino, uma vez que na escola, a aprendizagem está conjugada ao

ensino.

A avaliação procura dar uma base mais sólida para que os problemas sejam resolvidos,

sejam eles os que ocorrem em uma classe, ou os que ocorrem na escola, ou no sistema de

ensino.

A avaliação institucional deve ser construída de forma coletiva, capaz de identificar as

qualidades e fragilidades das instituições. Sinaliza os fatores que facilitam ou dificultam a

democratização e a qualificação, com o objetivo não apenas de tomada de consciência, mas

de correção de rumos e comprometimentos com ações inovadores que visem o avanço da

42

Page 43: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

Educação Básica. É fundamental em seus aspectos políticos, técnicos, sociais e simbólicos.

“A avaliação Institucional precisa ser um empreendimento que busque e possibilite a tomada de consciência sobre a instituição, precisa ser um processo voltado à instrumentalização dos tomadores de decisão tanto em nível da própria instituição quanto em nível da gestão do sistema e da formulação de políticas públicas; não pode prescindir do caráter formativo e do aperfeiçoamento individual e institucional bem como da participação coletiva em todo o processo avaliativo.” (Cadernos Temáticos, avaliação institucional p.12).

O Conselho Escolar é responsável pela avaliação institucional da escola, tendo a tarefa

de reunir anualmente a comunidade escolar para debater os problemas e encontrar soluções

coletivas para a escola. Este procedimento, está situado entre o que se espera da escola e o

que ela tem conseguido fazer.

CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação será diagnóstica, valorizando o aspecto qualitativo e o processo de

crescimento do aluno na interação com o grupo.

Será dada mais importância à atividade crítica, capacidade de síntese e a elaboração

pessoal, deixando de ser a avaliação um momento isolado, propiciando uma unicidade

entre teoria e prática.

Como instrumento técnico de avaliação, serão utilizados: testes, pesquisas, debates,

trabalhos individuais ou em grupos, exercícios orais, observação de comportamento, etc.,

sempre articulados às situações concretas na qual o aluno se insere.

Será respeitado e valorizado o acervo cultural do aluno, enquanto resultado de sua

trajetória social, permitindo que o mesmo tenha acesso ao saber sistematizado. Com essa

perspectiva oportunizamos ao cidadão espaço para a crítica, a tomada de consciência e a

transformação. Toda a comunidade escolar deve conhecer o processo avaliativo.

Nesta perspectiva:

- Evitar a comparação entre alunos;

- Proceder à avaliação contínua, permanente e cumulativa;

- Observar as orientações do currículo, tendo em vista a flexibilidade de adaptações e

implementações.

A avaliação deverá ser somatória respeitando os seguintes critérios:

As avaliações escritas que devem ter somatória final no valor de 7,0 (setenta) pontos, de

cada bimestre.

Trabalhos, tarefas e desenvolvimento em sala deverão ser somados, totalizando no

máximo 3,0 (trinta) pontos, em cada bimestre.

A média do bimestre, será composta pela soma das avaliações e trabalhos totalizando

43

Page 44: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

10,0 (dez) pontos.

PROPOSTA DE RECUPERAÇÃO DE ESTUDOS

Será proporcionada recuperação de estudos a todos os alunos, independente do

aproveitamento, uma oportunidade no encerramento de cada bimestre, mediante a observação

do professor e da equipe pedagógica quanto ao cumprimento dos seus deveres, devidamente

registrada. A recuperação possui valor substitutivo, valendo sempre o maior. A aprendizagem

será recuperada através da retomada dos conteúdos e de instrumentos variados como:

pesquisas, exercícios, testes escritos, orais e debates entre outros.

As médias finais dos bimestres serão somadas e deverão totalizar 240 (duzentos e

quarenta pontos);

SÍNTESE DA AVALIAÇÃO

Freqüência Aproveitamento Resultado 75% 6,0 Aprovado - 75% Qualquer Reprovado

M.a =1 o B + 2 o B + 3 o B + 4 o B = 240 = 6,04 4

CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe será composto pela Direção, Equipe Pedagógica, professores de

cada série e alunos líderes de turma (opcional).

Terá entre outras atribuições analisar a postura do corpo docente, os instrumentos e

critérios adotados com o aluno, buscando nesta atitude, novas idéias, metodologias mais

condizentes com a realidade vivida na escola, tendo em vista o aluno como um ser que cresce

individualmente, embora pertencendo à comunidade escolar, evitando nesta avaliação a

comparação, dos alunos entre si.

O Conselho de Classe possui as seguintes funções:

- Deliberativa

- Consultiva

- Avaliativa

Tendo em vista as suas funções e a síntese de avaliação deste estabelecimento de

ensino o conselho de classe se dá de forma bimestral onde, os presentes discutem as

dificuldades apresentadas pelos alunos buscando formas para que ocorra a aprendizagem.

Tem como pressuposto possibilitar a articulação dos diversos segmentos da escola e

44

Page 45: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

tem por objeto de estudo a avaliação da aprendizagem e do ensino, para superar a simples

dimensão de transmissão/assimilação além de permitir a leitura crítica da realidade,

oportunizar a transformação da própria realidade, processos coletivos de reflexão para a

construção de um projeto político pedagógico de ação transformadora.

Ocorre em quatro momentos interdependentes entre si:

1º momento: Conselho de Classe Participativo, realizado na sala de aula com os alunos e

professor(a) conselheiro(a) sob orientação da Equipe Pedagógica antes do Conselho de

Classe;

2º momento: Avaliação individual dos alunos realizada no pré-conselho pelos professores de

todas as disciplinas, juntamente com a Equipe Pedagógica observando critérios em relação às

dificuldades apresentadas, bem como sugestões e constatação da evolução do desempenho;

3º momento: realizado em Conselho de Classe pelos professores, equipe pedagógica,

direção, funcionários e alunos representantes de turma a fim de fazer um diagnóstico, sugerir

atividades para superação das dificuldades;

4º momento: realizado pelo professor conselheiro, equipe e direção, após o conselho de

classe, com os pais e/ou turma com o objetivo de tomarem conhecimento do desenvolvimento

da aprendizagem e sugerirem ações e/ou reclamações.

INTERVENÇÕES PEDAGÓGICAS PARA ATENDIMENTO À ALUNOS COM DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM

SALA DE APOIO À APRENDIZAGEM

Ação pedagógica desenvolvida a partir de 2004 para enfrentamento de problemas

relacionados à aprendizagem de Língua Portuguesa e Matemática dos alunos matriculados na

5ª série do Ensino Fundamental face à necessidade de ampliarmos o processo de

democratização, universalização e acesso a um ensino de qualidade.

A normatização da Sala de Apoio é feita pela Instrução 022/2008-SUED/SEED, sendo

que a demanda para uma turma de Língua Portuguesa e uma de Matemática é aberta

automaticamente no sistema, a cada três turmas de 5ª série, por turno e por estabelecimento

de ensino. O funcionamento está condicionado à existência de espaço físico adequado,

professor e Plano de Trabalho Docente integrado ao Projeto Político-Pedagógico da escola.

As salas de apoio funcionam com no máximo 15 alunos, que devem freqüentar as aulas

em turno contrário ao qual estão matriculados, participando de atividades com metodologias

diferenciadas desenvolvidas, especificamente, para o domínio dos conteúdos de oralidade,

leitura, escrita, bem como às formas espaciais e quantidades nas suas operações básicas e

45

Page 46: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

elementares, essenciais para a continuidade do processo educativo nas séries finais do Ensino

Fundamental. Ao constatar-se a aprendizagem o aluno deve ser dispensado do programa, o

que confere caráter dinâmico às Salas de Apoio à Aprendizagem, determinado pelos processos

de ensino e aprendizagem de cada estabelecimento.

SALA DE RECURSOS

O Programa foi instituído nas escolas da rede estadual para ser um serviço de apoio

pedagógico especializado, conduzido por professor especializado, que suplementa (no caso

dos superdotados) e complementa (para os demais alunos) o atendimento educacional

realizado em classes comuns da rede regular de ensino nos anos finais do Ensino

Fundamental. Esse serviço realiza-se na escola, em local dotado de equipamentos e recursos

pedagógicos adequados às necessidades educacionais dos alunos que frequentam, podendo

estender-se a alunos de escolas próximas, nas quais ainda não exista esse atendimento. Pode

ser realizado individualmente ou em pequenos grupos, para alunos que apresentem

necessidades educacionais especiais semelhantes, em horário diferente daquele em que

frequentam a classe comum. (Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação

Básica , 2001, p.23).

O trabalho desenvolvido na sala de recurso parte dos interesses, necessidades e

dificuldades de aprendizagem, específicas de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e

contribuindo para a aprendizagem dos conteúdos em sua classe comum.

O resultado tem sido, a melhor participação dos alunos e pais dos mesmos,

apresentando um bom desempenho no seu aprendizado, melhor interesse aos estudos,

melhorando sua autoestima, oralidade e socialização.

A formação do profissional é específica em Pedagogia com especialização em curso de

pós- graduação em educação especial.

Nessa sala é desenvolvido trabalhos individuais e coletivos,também atividades com

materiais concretos para subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de

aprendizagem.

TABELA COMPARATIVA

EDUCAÇÃO ESPECIAL

SALA DE RECURSOSENSINO FUNDAMENTAL

SALA DE APOIO

5ª SÉRIE

1- Deliberação 02/03 – CEE

Instrução 05/04 –DEE

1- Resolução 371/08 - SEED

Instrução 022/08 – SUED/SEED2- Alunos de 5ª a 8ª séries 2- Alunos da 5ª série

46

Page 47: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

3- Alunado: Deficiência Intelectual,

Transtornos funcionais Específicos

3- Alunado: Defasagem de aprendizagem

na leitura, na escrita e/ou cálculos

essenciais.4- Professor especializado em Educação

Especial.

4- Professor de Língua Portuguesa

Professor de Matemática.5- Máximo de 20 alunos com atendimento

por cronograma.

5- Máximo de 15 alunos.

6- Atendimento em horário contrário ao

qual o aluno está matriculado na

classe comum.

6- Atendimento em horário contrário ao qual o

aluno está matriculado na 5ª série.

7- Atendimento em grupos de até 10

alunos, não ultrapassando 02 horas

diárias.

7- Carga horária disponível para cada uma das

disciplinas será de 4 horas-aulas semanais.

8- Encaminhamento do aluno a partir da

avaliação pedagógica e psicológica,

realizada no contexto escolar pelos

professores, professor especializado e

equipe técnico-pedagógica.

8- Encaminhamento do aluno a partir de

avaliação diagnóstica e descritiva, realizada

pelos professores de sala de aula.

9- Acompanhamento pedagógico do aluno

deverá ser registrado em relatório

semestral (formulário próprio).

9- Registrar os avanços obtidos pelo aluno na

avaliação em fichas próprias.

10- A programação a ser desenvolvida

deverá contemplar as áreas do

desenvolvimento (cognitiva, motora,

socioafetiva-emocional) e conteúdos

defasados das séries iniciais (5ª a 8ª

séries)

10- Estender o tempo escolar dos alunos de 5ª

série com defasagem de aprendizagem na

leitura, escrita e cálculos.

PROJETO VIVA A ESCOLA

Aprovado pela resolução nº3683/2008, o programa Viva a escola assume como política

publica as atividades pedagógicas de complementação curricular, contempladas na proposta

curricular e desenvolvidas pelas escolas da rede Publica Estadual do parana.

A instrução acima citada pressupõe que a elaboração de tais atividades seja feita pelo

coletivo escolar, considerando assim as necessidades pedagógicas e sociais dos alunos e da

escola, expõe ainda que as atividades devem ser contempladas na Proposta Pedagógica

Curricular, sendo esta uma ponte do Projeto Político Pedagógico.

As atividades Pedagógicas de complementação curricular são organizadas, a partir de

47

Page 48: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

quatro núcleos de conhecimento: expressivos – corporal, devem ser desenvolvidas atividades

pedagógicas curricular tais como esportes, ginásticas, leitor, jogos, teatros,danças, brinquedos

e brincadeiras. A realização das atividades tem como objetivo dar condições para que os

profissionais da educação alunos e comunidade escolar desenvolva diferentes atividades

pedagógicas no contra turno possibilitando maior integração na comunidade escolar também

motivando o adolescente para um futuro promissor.

DIVERSIDADE EDUCACIONAL INCLUSÃO EDUCACIONAL Lei nº 11.189/95CULTURA AFRO-BRASILEIRA E AFRICANA Lei nº 10.639/03EDUCAÇÃO INDÍGENA Lei nº 11.645/08EDUCAÇÃO DO CAMPO Res. Nº 01/2002 CEE/CEB

O Projeto Político Pedagógico contempla o atendimento a todos os sujeitos que,

historicamente, encontravam-se situados na exclusão social, política e econômica, por diversos

fatores.

Nesta margem, situam-se os segmentos das populações do campo, negros e negras,

povos indígenas, lésbicas, gays, travestis e transexuais, entre outras.

As políticas públicas voltaram-se para a inclusão destes membros no ambiente escolar.

Porém, a escola a inda não reconhece esses diferentes sujeitos e seus condicionantes sociais.

Fica evidente a distância entre a forma de transmissão do conhecimento do conhecimento

praticado e o indivíduo em suas relações e diferenças. Não é dado, por exemplo, incentivo aos

alunos filhos de agricultores, para que eles continuem com a forma de trabalho deles, que é

muito importante para a conservação da sociedade, porém, não vêem neste ambiente algo

integrador.

Cabe à escola criar mecanismos de enfrentamento aos diversos preconceitos

existentes. Pautar e debater essas questões. Fazer valer os direitos conquistados por todos,

onde sejam, também, cumpridos os deveres. Resgatar os valores que possibilitem aos

indivíduos compreensão das contradições da sociedade capitalista, seus processos de

exclusão e exploração de trabalho e instrumentalizá-los para agir de forma consciente sobre

sua prática social.

DESAFIOS EDUCACIONAIS CONTEMPORÂNEOS

Partindo do pressuposto de que a escola tem como principio o atendimento escolar as

diferenças e à diversidade, na perspectiva da inclusão e da igualdade de oportunidade,

garantindo possibilidades de reconhecimento, valorização e manutenção do patrimônio cultural,

histórico, ambiental e linguístico das populações indígenas, dos afrodescendentes, dos

jovens,dos adultos e idosos em processo de alfabetização e escolarização, das populações do

48

Page 49: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

campo, da criança,da mulher.

Tais aspectos vem sendo considerados no trabalho de todas as disciplinas, que buscam

inserí-los nos conteúdos das mesmas, através de um espirito investigador, pesquisador e

transformador, de forma a promover a reflexão e a ação tendo como principio a não

secundarização dos conteúdos. O mesmo encaminhamento se dá, quanto aos Desafios

Contemporâneos: Educação Ambiental, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos,

Enfrentamento à violência na Escola, e Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, embasados

pelas respectivas Leis.

EQUIPE MULTIDISCIPLINAR

A Equipe Multidisciplinar se faz necessária devido às temáticas contemporâneas a

serem trabalhadas no âmbito escolar, assim procura atribuir valores para a (re)construção da

identidade étnica, bem como a valorização da história e da influência das etnias que ficaram à

margem do processo de construção da identidade nacional nos contextos social, cultural,

político e econômico brasileiro. Promove, desta forma, a articulação da Legislação que ampara

a Educação para as Relações Étnico-Raciais e seus princípios norteadores com a prática

cotidiana da escola.

Verificamos que os conteúdos relacionados ao tema ERER estão inseridos de forma

estruturante nas disciplinas da área de ciências humanas, fazendo parte da construção do

currículo. No entanto, nas áreas das ciências exatas e biológicas os temas aparecem de forma

descontextualizada, o que nos leva a compreender as dificuldades enfrentadas para relacionar

temas e desafios contemporâneos diante de um currículo historicamente formulado através da

formação de um conhecimento eurocentrista o que, possivelmente, incorrerá na estruturação

de projetos paralelos ao currículo.

ESTÁGIO NÃO-OBRIGATÓRIO DE ALUNOS QUE CURSAM O ENSINO MÉDIO

A inserção do estágio no Projeto Político Pedagógico da escola não pode contrapor-se à

própria concepção de escola pública, ainda que o estágio seja uma atividade que vise a

preparação para o trabalho produtivo, conforme Lei nº 11.788/2008. A função social da escola

vai para além do aprendizado de competências próprias da atividade profissional e, nesta

perspectiva, vai para além da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho.

Formar para o mundo do trabalho, requer o acesso aos conhecimentos produzidos

historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro trabalhador se

apropriar das etapas do processo de forma conceitual e operacional. Isto implica em ir para

49

Page 50: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

além de uma formação técnica que secundariza o conhecimento, necessário para se

compreender o processo de produção em sua totalidade.

O acesso aos conhecimentos universais possibilita ao aluno estagiário, não somente sua

integração nas atividades produtivas, mas a sua participação nela, de forma plena, integrando

as práticas aos conhecimentos teóricos que as sustentam.

O estágio deve permitir ao estagiário que as ações desenvolvidas no ambiente de

trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos

universais necessários para compreendê-las a partir das relações de trabalho.

Cabe ao pedagogo acompanhar as práticas de estágio desenvolvidas pelo aluno, a fim

de mediar a natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com o plano de

trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos sejam instrumentos para se

compreender de que forma tais relações se estabelecem histórica, econômica, política, cultural

e socialmente.

ESTRATÉGIAS DO ESTABELECIMENTO PARA ARTICULAÇÃO COM A FAMÍLIA E A COMUNIDADE

O Colégio Estadual Paulo VI, diante do desafio de promover a interação entre o

cotidiano escolar e a sua comunidade local, procura promover através de eventos culturais e

reuniões sociais a participação de todos os agentes na construção do indivíduo conhecedor de

sua realidade. Por meio de iniciativas como a realização anual e previamente agendada em

calendário do Bingo das Mães, e gincana com jogos para os pais, a escola busca reforçar os

laços de afetividade dentro do ambiente escolar, proporcionando o reafirmamento da instituição

familiar e seu papel fundamental na formação do sujeito social.

Outro evento de real importância, é a entrega de boletins pelos professores regentes aos

pais ou responsáveis, com a finalidade de esboçar a vida escolar do aluno para que seus

responsáveis possam desde do primeiro momento acompanhar os avanços ou eventuais

retrocessos e debater com os professores suas causas e as melhores formas de solucionar

problemas que possam surgir no decorrer do ano.

Tendo ainda como vinculo as instancias colegiadas que representam a real participação

social na construção de uma escola democrática. As instancias se fazem presente através de

reuniões mensais, que procuram sintonizar os membros das realidades enfrentadas pela

escola, e construir em conjunto a solução das adversidades encontradas. Visto que essa

participação esta em si mesma sendo construída, e sua efetivação encontra ainda resistência

pois,

50

Page 51: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

Ela exige, em primeiro lugar, uma mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar. Mudança que implica deixar de lado o velho conceito de que escola pública é apenas um aparelho burocrático do Estado e não uma conquista da comunidade.(Gadotti, 35, 2004)

Sendo assim o objetivo é ir muito além do poder de deliberar, mas conceitualizar esses

órgãos da sua responsabilidade de participar e compreender os mecanismos existentes na

formação escolar de seus filhos.

A escola busca promover e realizar a participação da comunidade na construção do

saber, mas mais do isso é preciso ter em mente que “a atitude democrática é necessária, mas

não é suficiente. Precisamos de métodos democráticos de efetivo exercício da democracia. Ela

também é um aprendizado, demanda tempo, atenção e trabalho.” (Gadotti, 36, 2004) E esse

aprendizado segundo Paro, deriva da aquisição de uma visão não muito otimista a respeito da

função desempenhada pela escola na sociedade atual. Sendo assim a desconstrução é

primordial para reconstruirmos juntos e escola que queremos, no entanto precisamos antes

reconhecer e conhecer a educação que temos. O que leva a concluirmos que a participação da

comunidade é antes de mais nada um aprendizado que deve ser construído, tendo em mente o

objetivo principal de fazer com que a comunidade compreende a importância que tem a

formação escolar na construção de uma nação democrática e principalmente como a escolar

pública e gratuita formaliza os seus saberes.

INSTÂNCIAS COLEGIADAS

GRÊMIO ESTUDANTIL

Órgão máximo de representação dos estudantes do Estabelecimento de Ensino, tem o

objetivo de defender os interesses individuais e coletivos dos alunos, incentivando a cultura

literária, artística e desportiva de seus membros (diaadiaeducacao.pr.gov.br).

Nesta perspectiva, é preciso situar a fundamental participação dos jovens no debate

político, social e pedagógico. O jovem organizado fez e continuará fazendo a história das

conquistas sociais do país.

A escola é espaço de formação de uma cidadania que, quando efetiva, deve, não

somente promover o processo de tomadas de decisões coletivas, como desenvolver um

exercício democrático de representação e cidadania. Por esta via, se concilia a Gestão

Democrática como concepção e método.

Assim como política de gestão, defende-se a participação juvenil, inclusive como

membros do Conselho Escolar.

51

Page 52: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar, implantado a partir da década de 80, com a inclusão do inciso VI do

Art. 206 pela Constituição Federal, que garante a organização democrática do Ensino Público.

E, mais recentemente, com a Lei de Diretrizes e Bases Nacionais da Educação (LDBEN), Lei

nº 9.394/96, que aponta no seu Artigo 3º, inciso VIII, a “Gestão Democrática do Ensino

Público”.

No Paraná, instituídos através da Deliberação 020/91 do Conselho Estadual da

Educação, estabelece no seu Art. 6º que todas as escolas devem ter um órgão máximo de

decisões coletivas.

O Colegiado, que deve abranger representantes de todos os segmentos da Comunidade

Escolar, reforçando o princípio constitucional da Democracia.

O Estatuto do Conselho Escolar vem fortalecer a construção da cultura democrática,

rompendo com uma cultura autoritária e centralizadora de educação. Não basta, contudo, uma

legislação, é necessário que a gestão democrática seja vivenciada no dia a dia das escolas e

incorporada ao cotidiano escolar.

Como instância máxima, o Conselho Escolar, é de natureza deliberativa, consultiva,

avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do trabalho pedagógico e

administrativo do Estabelecimento de Ensino, em conformidade com a legislação educacional

vigente e orientações da Secretaria do Estado da Educação.

O C.E. do Colégio Estadual Paulo VI do Município de Boa Vista da Aparecida, é

composto por membros da Comunidade Escolar: professores, pedagogos e funcionários na

proporção de 50%. Compõe os outros 50%, a comunidade atendida pela escola: alunos, pais e

movimentos sociais organizados da comunidade.

Não obstante, algumas ações e atitudes tomadas sejam em últimas instâncias, claro é

que reuniões para estudo, consultas e deliberações devam acontecer periodicamente, pois

como órgão máximo para tantas funções deve conhecer também teoricamente a sua

composição.

APMF

Por intermédio do Decreto nº 5.123/01, criou-se a área de mobilização educacional,

tendo como papel estimular e promover a mudança de visão, comportamento da comunidade e

da sociedade, de que a escola pública não é somente do governo e sim de todos nós.

Passa a denominar-se no ano de 2003, Assessora de Relações Externas e

Institucionais, que por intermédio da Divisão de Apoio e Acompanhamento, atende às

Associações de Pais e Mestres, envolvendo os pais em um trabalho de colaboração no

52

Page 53: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

aprimoramento do processo educacional, na assistência à escola e na integração da família-

escola-comunidade.

Durante todo o segundo semestre do ano de 2003, com a participação dos Núcleos

Regionais da Educação do Paraná e após ampla discussão com os representantes dos

segmentos da escola e da comunidade, foi construída uma nova sugestão de Estatuto, onde foi

contemplado o segmento dos funcionários, passando a ser intitulada APMF (Associação de

Pais, Mestres e Funcionários) em 06 de dezembro de 2003.

Assim, o Colégio Estadual Paulo VI, de Boa Vista da Aparecida, amparado neste

documento procura desenvolver e efetivar suas ações, tendo como parâmetro, o constante no

Estatuto da APMF. É de consciência coletiva que a cada nova gestão, tome conhecimento,

estude esses documentos e construa o seu plano de ação para cada instância.

AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

A avaliação é uma das fases mais importantes do P.P.P. porque é a partir daí que será

analisado todo o processo transcorrido durante sua construção e verificado seus erros e

acertos, e, consequentemente fazer mudanças necessárias. O P.P.P. é um processo sempre

em construção, ele precisa ser reavaliado pela comunidade escolar durante todo o ano sempre

que possível quando paramos para o conselho de classe, reuniões para estudo, sempre

dispostos a complementar no que for necessário.

Deve ser uma ferramenta diagnóstica para perceber se as ações desempenhadas no

meio escolar estão sendo eficientes, para isso é importante a participação de entidades e

segmentos que compõe ou integram a escola. É através dela que se tornará possível firmar ou

refutar ações desejáveis ou indesejáveis, eficientes ou deficitárias.

53

Page 54: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO VOLUME I - Notícias · econômico da comunidade, índice de matrículas, reprovação, evasão, recursos físicos e pedagógicos, traçamos algumas

7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

BRASIL. Ministério de Educação. Diretrizes Nacionais para a educação especial na

educação básica/ Secretaria de Educação Especial. MEC/SEESP, 2001.

CADERNOS TEMÁTICOS: Avaliação Institucional / Thelma Alves de Oliveira et al. Curitiba:

SEED-PR, 2004.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. Rio de

Janeiro: Paz e Terra, 1996.

GADOTTI, M. e ROMÃO, J.E. Autonomia da escola: princípios e propostas. São Paulo:

Cortez, 2004.

GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ. Diretrizes Curriculares da Educação Básica

– DCE. Secretaria da Educação do Paraná. Paraná, 2008.

KUENZER, A. Z. Da dualidade assumida à dualidade negada: o discurso da flexibilização

justifica a inclusão excludente. Educ. Soc. v.28 n.100 Campinas out. 2007.

LEITE, S.A.S; PERÓN, S.C. O Projeto Pedagógico na Escola Democrática: avaliação das

condições institucionais. In: Ensaio: Avaliação e políticas públicas em Educação; Rio de

Janeiro, v11, nº38, p 15-32, jan/mar2003.

OLIVEIRA, R. P. Da universalização do ensino fundamental ao desafio da qualidade: uma

análise histórica. Educ. Soc. v.28 n.100 Campinas out. 2007.

SAVIANI, D. As concepções Pedagógicas na História da Educação Brasileira. Campinas,

2005.

SAVIANI, D. Sobre a natureza e a especificidade da educação. In: SAVIANI, D. Pedagogia

Histórico-Crítica: primeiras aproximações. São Paulo: Cortez, 1992.

SEED/PR. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Curitiba: Seed, 2008.

SFORNI, Marta Sueli de Faria. Aprendizagem Conceitual e Organização do Ensino:

Contribuições da Teoria da Atividade. Araraquara: JM Editora, 2004.

54