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COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Maringá Junho/2017 1

PROJETO POLÍTICO PEDAG...Estadual Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino de 1º Grau – 5ª a 8ª séries (Decreto n.º 1405/75 D.O.E. nº 208 de 30/12/75). Através da Resolução

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COLÉGIO ESTADUAL

ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR

ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Maringá 

Junho/2017

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Sumário1.IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO................................................51.1 Localização e Dependência Administrativa.....................................................................51.2 Aspectos  Históricos da Instituição..................................................................................51.3 Caracterização do Atendimento na Instituição e Quantidade de Estudantes................71.4 Estrutura Física, Materiais e Espaços Pedagógicos......................................................91.5 Recursos Humanos......................................................................................................10 1.6 Plano de Trabalho Docente …......................................................................................121.7 Instâncias Colegiadas..................................................................................................131.8 Perfil a Comunidade Escolar........................................................................................152. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO............................................................172.1 Gestão Escolar .............................................................................................................172.2 Ensino e Aprendizagem................................................................................................182.3 Atendimento Educacional Especializado......................................................................242.4 Articulação entre as Etapas de Ensino.........................................................................242.5 Articulação entre Diretores, Pedagogos, Professores e demais Profissionais ...........252.6 Articulação da Instituição de Ensino com pais/responsáveis.......................................252.7 Formação Continuada dos Profissionais da Educação................................................252.8 Equipe Multidisciplinar ….............................................................................................262.9 Acompanhamento e Realização da Hora Atividade.....................................................262.10 Organização do Tempo e Espaço Pedagógico e Organização das Turmas.............262.11 Índice de Aproveitamento Escolar..............................................................................272.12 Relação entre profissionais da Educação e Discentes..............................................283.FUNDAMENTOS TEÓRICOS.........................................................................................293.1 Filosofia da Escola.......................................................................................................293.2 Diversidade dos Sujeitos Escolares.............................................................................303.3 Tecnologia e Educação................................................................................................313.4 Currículo e Conhecimento...........................................................................................323.5 Cuidar e Educar...........................................................................................................333.6 Educação e Direitos Humanos....................................................................................343.7 Educação Ambiental....................................................................................................353.8 Violência e uso de Álcool e outras Drogas em Âmbito Escolar....................................363.9 Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola...................................................373.10 Educação Especial – Sala de Recursos Multifuncionais............................................393.11 Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio....................................................424. PLANEJAMENTO ….....................................................................................................434.1 Calendário Escolar.................................................................................................…....434.2 Ações Didático Pedagógicas....................................................................................….434.2.1 Proemi.......................................................................................................................484.3 Ações Referentes a Flexibilização Curricular ...............................................................494.4 Proposta Pedagógica Curricular ...................................................................................494.4.1 Proposta Pedagógica Curricular – Elementos...........................................................584.4.1.1 Arte ….....................................................................................................................584.4.1.2 Biologia...................................................................................................................67

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4.4.1.3 Ciências..................................................................................................................744.4.1.4 Educação Física.....................................................................................................794.4.1.5 Ensino Religioso...................................................................................................1034.4.1.6 Língua Estrangeira Moderna ­ Espanhol ..............................................................1114.4.1.7 Filosofia.................................................................................................................1184.4.1.8 Física …................................................................................................................1254.4.1.9 Geografia..............................................................................................................1304.4.1.10 História................................................................................................................1364.4.1.11 Língua Estrangeira Moderna – Inglês.................................................................1444.4.1.12 Língua Portuguesa..............................................................................................1524.4.1.13 Matemática.........................................................................................................1634.4.1.14 Química...............................................................................................................1694.4.1.15 Sociologia............................................................................................................1744.4.2 Proposta Pedagógica Curricular do Programa de Ampliação de Jornada..............1774.4.2.1 Sala de Apoio – Língua Portuguesa.....................................................................1774.4.2.2 Sala de Apoio – Matemática................................................................................1804.4.2.3 CELEM – Curso de Espanhol – Básico................................................................1814.4.2.4 Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo..................................................1875. LEGISLAÇÕES ARTICULADAS AO CURRÍCULO....................................................1886. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL …...............................................................................1897. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP..........................................................1908. REFERÊNCIAS............................................................................................................1909. ANEXOS......................................................................................................................1919.1 Avaliação Diagnóstica.................................................................................................1919.2 Plano de Trabalho Docente........................................................................................1939.3 Conselho de Classe...................................................................................................1949.4 Matriz Curricular …....................................................................................................1999.4.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental................................................................1999.4.2 Matriz Curricular do Ensino Médio – Diurno...........................................................2009.4.3 Matriz Curricular do Ensino Médio – Noturno ….....................................................2019.5 Calendário Escolar …................................................................................................2029.6 Projetos ….................................................................................................................2039.6.1 Meio Ambiente é Vida.............................................................................................2039.6.2 Drogas – Um Olhar Diferenciado............................................................................2089.6.3 Preparatório para Vestibulares................................................................................2119.7 Proemi – PRC – Projeto de Redesenho Curricular................................................... 2129.8 Sala de Recurso – Plano de Trabalho Colaborativo..................................................219

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APRESENTAÇÃO

Com a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a constituição   “cidadã”   que   cria   o   estado   de   direitos   e   uma   gestão   democrática   à organização   escolar   passa   a   desenvolver   em   sua   política   um   processo   de democratização nas escolas.

Com a Lei de Diretrizes de Bases da Educação 9394/1996, artigo 12, inciso V, se intensificou a elaboração do PPP pelas instituições de ensino.

Desta forma, o PPP passa a representar a gestão democrática, que articula os espaços e as discussões dos segmentos da escola. Tornando assim, todos responsáveis pelo resultado de sua implementação.

O   PPP   apresenta   3   dimensões:   é   projeto   porque   reúne   propostas   de   ação concretas a serem executadas durante um determinado tempo. É político, por considerar a escola como espaço de formação de cidadão consciente, responsável, crítico, que atua individualmente e coletivamente na sociedade. É pedagógico, porque define e organiza as   atividades   e   os   projetos   educativos   necessários   ao   processo   de   ensino   e aprendizagem.

Sendo assim a escola pública é um espaço de exercício de direito e de cidadania, também   responsável   por   formar   cidadãos,   assegurando   o   acesso   ao   conhecimento sistematizado, num ambiente propício à  aprendizagem significativa e uma convivência democrática.

O   PPP   deste   Colégio   constitui­se   em   norte   orientador   de   ações,   projetos, atividades   curriculares   e   espaços   educativos   compromissados   com   o   ensino   e aprendizagem com qualidade a todos, sem distinção de qualquer natureza.

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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

1.1  LOCALIZAÇÃO E DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA

Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino Fundamental e Médio

Rua Saint Hilaire, 1318 – Zona 05   

Código do Estabelecimento: 00310 

Município: Maringá         Código: 1530 

Dependência Administrativa: Estadual 

NRE:  Maringá   Código: 19 

Entidade Mantenedora: Seed do Estado do Paraná 

Local: Zona Urbana 

Distância do Colégio do NRE: aproximadamente 4 Km. 

1.2  ASPECTOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO

        A  escola iniciou suas atividades como grupo escolar Alberto Jackson Byington Júnior, através do decreto n.º 3269/67 de 12/01/67 ,fundada em 1967, levando o nome em homenagem   ao   colonizador   da   Companhia   Melhoramentos   Norte   do   Paraná,   o   Sr. Alberto Jackson Byington Júnior.

       Em   1975,   desmembrou­se   do   Grupo  Escolar,   e   foi   reorganizado   como  Escola Estadual Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino de 1º Grau – 5ª a 8ª séries (Decreto n.º 1405/75 D.O.E. nº 208 de 30/12/75). 

        Através da Resolução nº 1436/81, publicada em diário oficial n.º 1095 de 27/07/81, página n.º 25,  fica constituído o Complexo Escolar Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino de 1º e 2º Graus com os seguintes colégios. 

        a) Colégio Juscelino Kubistchek  de Oliveira – Ensino 1º e 2º Graus 

        b) Escola Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino 1º Grau 

        c) Escola Odete Ribaroli Gomes de Castro – Ensino 1º Grau 

        d) Escola José de Anchieta – Ensino 1º Grau 

        e) Escola Elvira Balani dos Santos – Ensino 1º Grau 

         Pela   Resolução   n.º   2769/81   de   24/11/81,   o   Curso   de   1º   Grau   Regular   é reconhecido, como também é reconhecida a  Escola Estadual Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino de 1º Grau.     A Resolução n.º 4097/94, publicada em Diário Oficial n.º 4338/94,  de  30 de agosto  de 1994,  autoriza o  funcionamento  do Ensino de 2º  Grau Regular, com o curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal, pelo prazo de 02 anos,  com  implantação gradativa a partir  no  início do ano de 1994.  A mesma 

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Resolução altera a denominação da Escola que passa a ser: Colégio Estadual “Alberto Jackson Byington Júnior” ­Ensino de 1º e 2º Graus. 

         A   Resolução   n.º   3824/95   em   04   de   outubro   de   1995,   prorroga   o   prazo   de autorização  de   funcionamento  do curso  de  2º  Grau  –  Educação  Geral  –  Preparação Universal, por mais 02 anos, a partir do ano letivo de 1996. 

        Em 13 de fevereiro de 1997, foi autorizado o funcionamento do 2º Grau Educação Geral – Preparação Universal no período noturno. 

         O curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal foi reconhecido pela Resolução nº 1638/98 de 06 de junho de 1998. O Regimento Escolar foi aprovado em 30/03/2005, através do Parecer nº 076/2005. 

         De  acordo  com a  L.D.B.   9394/96,  Deliberação  003/98  –  CEE e  Resolução  nº 3120/98 – SEED o estabelecimento passou à seguinte nomenclatura: “Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino Fundamental e Médio” em setembro de 1998. 

Desde a sua criação, o colégio foi dirigido pelos diretores: 

        ­ Odete Ribarolli Gomes de Castro 

        ­ Benedita Martins Coelho 

        ­ Neide Ramos Genta 

        ­ Dolores Soria Martos Peris 

        ­ Celso Theodoro da Silva 

        ­ Maria Mercedes Montoro Taborianski 

        ­ Mutsumi Koike Shiraishi 

        ­ Mirian Lago Silva Neves 

        ­ Ivânia Beghini Ávila Gomes 

        ­ Aparecida de Lourdes Cordão Fernandes Contardi 

        ­ Audenir Monezi Calanca

Dentre   os  vários  projetos   desenvolvidos   pelo  colégio,  o   de   maior   destaque   e valorização   pela   comunidade   escolar   foio   da  Educação   Ambiental   (paisagismo)   que evoluiu para o projeto Reciclar, Recriar e Reviver, e seus subprojetos: 

          ­ Bem­te­vi (reciclagem da interação professor X aluno) 

­ Beija­flor ( jardinagem e plantas medicinais) 

          ­ João de Barro (manutenção do prédio e equipamentos) 

­ Pica­pau (reciclagem de papel) 

­ Coca­Cola (reciclagem de Alumínio), passando a   “Projeto Vale a Pena Ver de Novo”. 

Este   projeto   visava   a   melhoria   da   qualidade   de   vida   e   do   ambiente   desta comunidade, e  foi readequado para “Vale a Pena ‘Ver de’ Novo”. 

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A preservação do histórico do colégio, garante à comunidade interna e externa, o reconhecimento   do   trabalho   realizado,   destacando   o   envolvimento   dos   educadores, alunos   e   comunidade   na   busca   de   uma   educação   de   qualidade   que   valorize   os conhecimentos científicos e sociais. 

1.3   CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO NA INSTITUIÇÃO E QUANTIDADE DE ESTUDANTES

As turmas do Colégio são organizadas da seguinte forma. Os alunos do 5º ano das escolas   municipais   recebem   uma   Carta   Matrícula   direcionando­os,   através   do georreferenciamento,   à   escola   mais   próxima   de   sua   casa.   São   esses   alunos   que formarão as turmas de 6º ano do colégio. O mesmo acontece com as matrículas para a 1ª série do Ensino Médio. Para os  demais anos é feito a rematrícula para o ano seguinte, mantendo­se a mesma turma, o mesmo ocorre com as matrículas por transferências que são recebidas durante o ano letivo. Quando o aluno solicita remanejamento de turma, o pedido é analisado pelo Conselho de Classe e, conforme a necessidade, também pelo Conselho Escolar.

        A organização do tempo escolar, no período diurno, é de cinco aulas de cinquenta minutos. O período matutino vai das 07h30min às 11h55min e o vespertino, das 13h15min às 17h40min, com intervalo de 15 (quinze) minutos. No período noturno, são três aulas de 50 (cinquenta) minutos e duas de 45 (quarenta e cinco) minutos com intervalo de 10 (dez)  minutos, com início às 18h50min e término às 23horas. No Ensino Fundamental,  anos finais   têm   duração   de   4   (quatro)   anos   e   o   Ensino   Médio   de   3   (três)   anos,   sendo garantidos os 200 (duzentos) dias letivos e o mínimo de 800 (oitocentas) horas.

      O  regime escolar é  anual, tanto nos anos finais (6º ao 9º) do Ensino Fundamental, quanto nas séries do Ensino Médio.  O colégio adota o processo de Classificação no Ensino   Fundamental   e   no   Médio   para   posicionar   o   aluno   na   etapa   de   estudos compatíveis com sua  idade,  experiência e desenvolvimento,  adquiridas por processos formais ou  informais e  também o processo de Reclassificação para avaliar  o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano letivo, levando em conta   as   normas   curriculares   gerais,   a   fim   de   encaminhá­lo   à   etapa   de   estudos compatíveis com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre seu histórico escolar, conforme Regimento Escolar.

    A Promoção é o resultado do aproveitamento escolar do aluno, aliada a apuração da  sua   frequência   (igual   ou  superior   a   75% das  horas   letivas).  São  computados  os resultados trimestralmente, expressos em notas por desempenho de 0,0(zero) a 10,0(dez vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido é 6,0 (seis vírgula zero).

O colégio não oferece a Progressão Parcial,  mas atende os alunos transferidos com  dependência em até três disciplinas e estes devem cumprir um Plano Especial de Estudos.  

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1.3.1 Modalidade de ensino

• Ensino Fundamental  ­ 6º ao 9º ano

• Ensino Médio  ­ 1ª a  3ª série

1.3.2 Número de alunos por curso e período

ANO / SÉRIE MANHÃ TARDE NOITE

TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS

Ens. Fundamental anos finais

5 133 6 138 ­­­ ­­­

Ensino Médio 7 195 ­­­ ­­­ 2 47

TOTAL      12     328 6 138 2 47

TOTALEF  = 271 Alunos

TOTAL GERAL = 513 AlunosEM = 242 Alunos

1.3.3. Programas e  Projetos

          Sala de Recurso Multifuncionais tipo I : Manhã e Tarde ­29  alunos

           Sala de Apoio a Aprendizagem: Língua Portuguesa:  20  alunos e Matemática: 20 alunos

          AETE ­ Aulas Especializadas em Treinamento esportivo – ­ 27 alunos

          CELEM – Espanhol 1º ano : 24 alunos – 2º ano : 12 alunos

       Equipe   Multidisciplinar:   Formada   por   quinze   profissionais   entre   professores   e funcionários.

         PROEMI . Turmas do Ensino Médio Diurno e Noturno

         Projeto “ Drogas : Um Olhar Diferenciado” ­ O uso de álcool e outras drogas” para alunos do Ensino Fundamental e Médio.

        Projeto “Meio Ambiente é Vida “– A nossa sobrevivência e a do planeta , para alunos do Ensino Fundamental e Médio.

         Projeto Conectados – Uso pedagógico de 60 tablets.

        Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola  ­ Proporcionar aos alunos deste colégio, condições mínimas para o enfrentamento de situações emergenciais. Com  dois exercícios simulados durante o ano letivo.             

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1.3.4 Números do estabelecimento                       

Alunos: 513

Turmas: 20

Professores: 71

           Professores Readaptados: 05

Pedagogos: 04 

Funcionários: 15 

Diretor Auxiliar: 01 

Turno de funcionamento

                   Manhã, tarde e noite

1.4  ESTRUTURA FÍSICA, MATERIAIS E ESPAÇOS PEDAGÓGICOS

    O espaço do colégio é distribuído entre salas de aula, sala de recursos, sala de apoio à  aprendizagem das disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, biblioteca, quadras  de  esportes,   sendo  uma  coberta  e  outra  descoberta,   salão  nobre,   pavilhão coberto, cozinha, depósito de merenda , depósito de material de limpeza, sala de jogos, laboratório  de  ciências  biológicas,  química e   física,   laboratório  de  informática,  pátio  e jardim, secretaria, sala da direção, sala da secretária, duas salas da equipe pedagógica, sala   dos   professores,   sala   de   mecanografia   ,   dois   banheiros   para   professores   e funcionários  ,  um banheiro adaptado  e banheiros masculino e  feminino para alunos  , contando ainda com estacionamento para professores e funcionários.   

Salas de aula: 14

Sala de Recursos: 01

Sala de Apoio a aprendizagem: 02 

Laboratório de Ciências Biológicas/Química/Física: 01

Laboratório de Informática: 01 

Salão Nobre: 01

Biblioteca: 01

Quadra de esportes coberta: 01

Quadra de esportes descoberta: 01

           Sala de Jogos: 01

Pavilhão coberto: 01 

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ESPAÇO QUANT. MATERIAIS CONDIÇÕES DE USO

Sala de aula 14 1 TV pendrive02   salas   com   aparelhos   de multimídia

bom

Laboratório   de Ciências Biológicas/Química/Física

1 Vidraria,   reagentes,   microscópios, balança, 

bom

Laboratório   de Informática

1 21 computadores regular

Sala de Recursos 2 2 Computadores ,1 Scanner

1 Impressora laser 1 Notebook

1 TV com legenda 29'

2 Fones de ouvido , 1 DVD 

bom

Mecanografia 1 1 copiadora; 02 aparelhos de som , 60 tablets,  02 aparelhos de DVD. 1 data show portátil

bom

Salão Nobre 1 1 Data show regular

Sala   dos Professores

1 04 computadores regular

Sala   da   Equipe Pedagógica

2 03 computadores regular

Sala de Jogos 1 02   mesas  de  Tênis  de  Mesa   e material esportivo

bom

1.5 RECURSOS HUMANOS

1.5.1 Diretor e Diretor Auxiliar  

       

O Diretor tem habilitação em Educação Física e Pós­graduação em Treinamento Desportivo  e   PDE,    a   Diretora   Auxiliar   tem   habilitação   em   Educação   Física   e  Pós­graduação  em  Fundamentos   da   Didática,   Supervisão,   Orientação   e   Administração Escolar e PDE. Eles apresentam uma liderança voltada para o auxílio e encorajamento do   desenvolvimento   profissional   para   melhorar   a   qualidade   da   ação   pedagógica   do colégio. Buscam exercer seu papel enquanto:

• Líderes motivadores e compromissados; 

• Representantes de uma comunidade; 

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• Gestores comprometidos com uma educação de qualidade; 

• Gestores   educacionais,   que   viabilizam   os   meios   disponíveis   com   vista   aos melhores resultados no processo ensino aprendizagem; 

• Educadores que servem de elo entre alunos, professores e pais. 

1.5.2 Professores       

  A  formação  inicial  dos professores deste colégio é  na sua  totalidade,  de curso superior, além disso, com especialização. Sendo que sete  professores são mestres ,  oito professores com PDE e um cursando.

No momento, muitos professores  participam de cursos online,  GTR e cursos nas instituições de ensino superior.

Alguns professores atuam em escolas particulares e no Ensino Superior.

Do   total   de  76  professores,  66  são   concursados   (QPM   ­   Quadro   Próprio   do Magistério) e 10 são contratados pelo PSS (Processo de Seleção Simplificado).

Importante   destacar   que   os   professores   tomam   as   decisões   que   envolvem   a organização   da   escola   a   partir   de   discussões   coletivas   prevalecendo   a   opinião   da maioria.

A maioria dos professores é  comprometida com seu trabalho e se envolve com responsabilidade no processo ensino e aprendizagem.

1.5.3 Funcionários        

       Todos   os   espaços   da   escola   são   espaços   educativos   e   o   processo   de aprendizagem também se complementa fora da sala de aula. É preciso reconhecer que a educação   é   um  processo   coletivo   e   que,   nos   demais  ambientes  escolares,   ocorrem contínuos momentos de interação entre os funcionários da educação e os estudantes, e tal   interação   contribui   de   forma   peculiar   e   diferenciada   para   o   processo   de   ensino­aprendizagem e para a formação integral dos alunos. Tendo em vista que todos/as os trabalhadores em educação desempenham este papel de educadores/as, os funcionários do Colégio Byington Jr. têm procurado cada vez mais se imbuir dos saberes necessários à prática educativa. Os Agentes Educacionais I compreendem os/as trabalhadores/as em alimentação escolar, manutenção da Infraestrutura escolar e interação com o educando. A totalidade destes profissionais é escolarizada, variando seus níveis de ensino desde o fundamental até o superior completo. Já os Agentes Educacionais II, que compreendem os trabalhadores na secretaria escolar, laboratórios e biblioteca são, na sua  totalidade profissionais  com ensino superior completo e alguns possuem título de especialização. Os  funcionários efetivos estão contemplados com o plano de carreira  (lei 123/2008), que garante valorização, profissionalização e avanço na carreira.

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1.5.4 Equipe Pedagógica 

A   Equipe   Pedagógica   é   formada   por   quatro   pedagogas,   todas   do   QPM,   com formação inicial em pedagogia, sendo uma com habilitação em Orientação Educacional, Pós Graduação em Subsídios em Alfabetização e PDE; a  segunda  com habilitação em Supervisão Escolar e pós graduada em Psicopedagogia Educacional e  PDE; a  terceira pedagoga com formação inicial em Pedagogia  e pós graduação em Educação Infantil, Psicopedagogia e Neuro educação; a quarta com formação em Geografia e  Pedagogia, habilitação em Orientação Educacional , pós graduação em Fundamentos da Educação Brasileira, Neuro pedagogia .

A   Equipe   Pedagógica   atua   junto   à   comunidade   escolar,   na   elaboração,   na execução e acompanhamento do Projeto  Político Pedagógico orientando as questões pedagógicas   e   atuando   na   formação   continuada   dos   professores   e   funcionários,  e especialmente coordena os professores na realização do trabalho docente, bem como, a elaboração  do  PTD  (Plano  de  Trabalho  Docente)  e   orientação  na  hora  atividade  do professor.

Orienta pedagogicamente alunos, pais, responsáveis, quanto ao processo ensino aprendizagem e a avaliação. 

CARGO QUANTIDADE TURNO VINCULO

Diretor 1 Manhã­ Tarde QPM

Diretor Auxiliar 1 Noite QPM

Secretária 1 Manhã­ Tarde QFEB

Pedagogo 3 (20hs)1 (40hs)

Manhã  2  ­   Tarde  2 Noite 1

QPM

Professores 76 Manhã­ Tarde ­Noite 66 QPM10 PSS

Funcionários 15 Manhã­ Tarde ­Noite 07 QFEB08 PSS

1.6  PLANO DE TRABALHO DOCENTE

                      De acordo com  a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional)  no artigo 13, II e IV os  docentes incumbir­se­ão de elaborar e cumprir o plano de trabalho docente, seguindo a proposta curricular do estabelecimento de ensino.

               Sabemos que de forma geral, o ato de planejar está incutido em nosso cotidiano  e  norteia  nossas  ações  e   tomadas  de  decisões.  Sendo  que  a   falta  do  mesmo,   traz consequências prejudiciais para nossa vida pessoal e social. Ao se tratar da educação seria catastrófico pressupor um ensino sem planejamento.

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              Neste sentido, o plano de trabalho docente é uma necessidade  na organização e   desenvolvimento   da   proposta   curricular   a   ser   trabalhada   com   os   alunos   em   suas diferentes etapas de ensino. Consiste em analisar, refletir, definir, selecionar, estruturar,  distribuir o tempo, as formas de agir e avaliar todo o processo de ensino e aprendizagem. Portanto, uma ação intencional na efetivação dos objetivos educacionais.                     O plano de trabalho docente além de estar integrado ao PPP da escola possui relação com o dia a dia da sala de aula, onde o plano muitas vezes tem que ser revisto, avaliado para que haja um ensino de qualidade , que vise o desenvolvimento de cidadãos capazes de agir com conhecimento e criticidade. Portanto,    é  um  instrumento político além do pedagógico que permite a dimensão transformadora do conteúdo.                   Neste colégio, os professores realizam todo início do ano letivo uma avaliação diagnóstica em cada turma com o objetivo de levantar as dificuldades e defasagens de conteúdos  e a partir deste trabalho elaboram o plano de trabalho por trimestre,  de cada  série.   O   plano   apresenta   a   seguinte   estrutura:   conteúdo   estruturante,   conteúdo específico, justificativa, encaminhamento metodológico(método, estratégias e recursos) e avaliação(critérios e instrumentos) e referências.           Importante a ressaltar que o plano é flexível na medida que haja necessidade de adequação para atender as necessidades reais de aprendizagem dos alunos. 

1.7  INSTÂNCIAS COLEGIADAS

      APMF –(Associação de Pais Mestres e Funcionários).  Representa os reais interesses da  comunidade  escolar,  contribuindo,  dessa   forma,  para  a  melhoria  da  qualidade  do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal; Promove o entrosamento entre pais,  alunos,  professores  e   funcionários  e   toda  a  comunidade,  através  de  atividades socioeducativas e culturais e desportivas; administra os recursos financeiros próprios e os que   lhes   forem   repassados   através   de   convênios,   de   acordo   com   as   prioridades estabelecidas   em   reunião   conjunta   com   o   conselho   escolar.  Neste   colégio   a   APMF desenvolve uma participação ativa junto a comunidades escolar. Participa de todas as reuniões   ordinárias   e   extraordinárias   realizadas   durante   o   ano   letivo.  Procuram acompanhar   as   atividades   culturais,   esportivas   e   inclusive   se   preocupam   com   os resultados de aprendizagem dos alunos.

   Conselho Escolar – É um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar,  de natureza   deliberativa,   consultiva,   avaliativa   e   fiscalizadora,   sobre   a   organização   e realização   do   trabalho   pedagógico   e   administrativo   da   instituição   escolar   em conformidade   com   as   políticas   e   diretrizes   educacionais   da   SEED,   observando   a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político­ Pedagógico e o Regimento da Escola/ Colégio,   para   o   cumprimento     da   função   social   e   específica   da   escola.  A   função deliberativa, refere­se à   tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar. A função consultiva refere­se à emissão de pareceres   para   dirimir   dúvidas   e     tomar   decisões   quanto   às   questões   pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência. A função avaliativa refere­se ao  acompanhamento   sistemático   das  ações     educativas   desenvolvidas   pela   unidade escolar,  objetivando a  identificação de problemas e alternativas para melhoria  de seu 

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desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola bem como, a qualidade social   da   instituição  escolar.  A   função   fiscalizadora   refere­se   ao   acompanhamento  e fiscalização   da   gestão   pedagógica,   administrativa   e   financeira   da   unidade   escolar, garantindo a legitimidade de suas ações. O nosso Conselho participa  das reuniões com objetivo de consultoria  e procuram deliberar os assuntos a partir de esclarecimentos dos  professores, da direção e da família com objetivo de contribuir para que o aluno tenha um ambiente saudável e produtivo no colégio. Também participam das reuniões da APMF e reunião de pais.

    Conselho de Classe  ­Constitui­se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo ensino­aprendizagem, seja no pré conselho ou no conselho de classe, discutem alternativas e propõem ações educativas a serem efetivadas no pós conselho, buscando sanar necessidades e dificuldades apontadas no processo ensino­aprendizagem.   É  formado  pelo   diretor   e/ou   diretor   auxiliar,   professores   pedagogos, secretária e docentes da turma, sendo que o   pré conselho é feito com toda turma em sala ou com os alunos representantes de cada turma, sob a coordenação do professor representante  de   turma  e/ou  pelo  pedagogo.  O  conselho  de  classe   é   presidido  pelo diretor e/ou diretor auxiliar pedagogo. Em caso de recurso, numa convocação extra para o Conselho Escolar de Classe, os pais podem participar. Após o conselho de classe, o pedagogo   e   o   professor   representante   de   turma,   retornam   às   turmas   as   ações educacionais   definidas,   indicando   alternativas   que   busquem   garantir   a   efetivação   do processo   ensino­aprendizagem  e   conscientização   dos   alunos   que   apresentam dificuldade.  Os professores e equipe pedagógica e diretiva deste colégio entendem a importância das ações planejadas em conselho de classe e todos procuram colocar em prática as mesmas para a melhoria do processo ensino e aprendizagem.

        Grêmio Estudantil – Tem os objetivos:­ Representar   condignamente   o   corpo discente; Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio; Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros; Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos;  Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras  instituições de caráter educacional,  lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.

           O princípio da gestão democrática estabelecerá na escola um sentido comum de cumplicidade,   no   desenvolvimento   dos   objetivos   educacionais.   Criando   oportunidade frequente   de   trocas   de   ideias,   de   inovações,   tomadas   de   decisões   entre   a   APMF, Conselho   Escolar,  Conselho   de   Classe   e  Grêmio   Estudantil,   promovendo   assim,   a aprendizagem dos alunos, o desenvolvimento profissional de todos e a integração dos diversos segmentos da comunidade. A equipe de alunos do Grêmio Estudantil procuram constantemente dialogar com a equipe pedagógica e diretiva sobre os problemas que eles percebem no ambiente escolar bem como, sugerem medidas para a solução dos mesmos. São criativos ,  participativos e procuram sempre a partir  das sugestões dos demais alunos da escola , organizar ações esportivas e culturais que possibilitam uma maior   integração   entre   todos   os   alunos   ,   contribuindo   também   para   um   ambiente agradável e motivador para  os adolescentes se interessarem mais pela escola .

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1.8  PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR.

O colégio conta com  504  (quinhentos e  quatro) alunos matriculados no Ensino Fundamental e Médio, dispostos em três turnos sendo considerado de porte médio pelo número de alunos, possui um amplo espaço intermo, com área verde,  árvores e flores. destes,405(quatrocentos   e  cinco)   alunos   participaram   de   uma   pesquisa,   para conhecermos o perfil dos mesmos.  

A pesquisa foi   realizada no mês   setembro de 2016. Dos alunos entrevistados, 52,84% são do sexo masculino e 47,16% são de sexo feminino. 

          A faixa predominante das turmas vai de 10 a 18 anos.

        Os alunos são oriundos de diferentes pontos da cidade, desde bairros mais distantes até de outros municípios vizinhos.

Em relação a localização da moradia, pertencem a  zona 04; zona 05;  da zona 06; Jardim Universo;  Jardim Itália;  Jardim Guaporé;  Jardim Veredas; Conjunto Borba Gato; Distrito de Floriano;   Jardim Monções; Zona 07;  Zona 20;  Parque  Itaipu; Jardim Santa Rosa;     Jardim   Iguaçu;  Paiçandu;   Jardim   Higienópolis;   Jardim   Industrial;   Jardim   São Clemente; Jardim Alzira; Jardim Ouro Cola; Jardim Verônica; Jardim Bandeirantes; Jardim Botânico;Vila  Santo  Antônio;  Parque  São  Paulo;   Jardim Cidade  Alta;   Jardim Paris   II; Jardim Olímpico; Jardim Alvorada III.

A  partir   destes  dados,   constatamos  que  a  maioria   dos  alunos   são  de  bairros próximos, nos quais possuem escolas de Ensino Fundamental e alguns também possuem Ensino Médio.

Questionados os motivos pelos quais estudam neste colégio, 47,6% responderam por ser mais perto de casa; 6,6% porque acham a escola boa;  6,3% por opção dos pais; 8,8% porque o ensino é melhor; 5,5% porque familiares estudam no colégio; 3,1% porque os pais “obrigaram”; 5,6% porque gostam do colégio .

Quanto  ao  estado   civil,   98,53% são   solteiros;  0,73% casados   ou  moram com companheiros e 0,2% são separados.

Em relação a naturalidade, 98,8% são brasileiros, sendo que 37,1% se consideram brancos; 49% pardos; 6,48% preto; 5,92% amarelos e 1,2% indígenas.

Com referência ao trabalho, 77,9% apenas estudam e10,7% estudam e trabalham. Destes, 98,4% moram com os pais.

Quanto  a   renda   familiar,   38,83%  não  sabem;  13,92% ganham até  dois  salário mínimo;  47.25% de dois a cinco salários mínimos; 

Em  relação  a    moradia,  57,87% possuem casa  própria;  37,87% casa  alugada; 4,26% casa cedida. Em relação ao transporte escolar, 51% utiliza o Passe do Estudante e 49% utiliza outros meios para acesso a escola.

Com  relação  aos  veículos  de   informação,90% possuem celular;  99% possuem televisão;   86,5%   possuem  aparelho  de   som;  89,8%  possuem  DVD;  60,5%  possuem Internet.;  25,1% possuem TV por assinatura; 30% possuem aparelho de telefone fixo.

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Quanto as atividades culturais  e  esportivas,  56,3% participam de  futebol,  vôlei, basquete, natação, capoeira e outros esportes; 21,2% participam de atividades artísticas e culturais.

Em relação a quantidade de livros,  25,1% leem  durante o ano,  livros de ficção, romances, contos e poesia; 83% leem diferentes conteúdos pela internet.

Quanto a religião, 44,9% declaram ser católicos; 33% evangélicos; 2,95% espiritas ;0,25% candomblé ; 7,14% são de outras religiões; 7,63 outras religiões.

O   colégio   conta   com   uma   equipe   de  97  integrantes,  sendo   76   professores concursados, graduados em nível  superior,  com cursos de especialização na área de atuação e  alguns professores mestres em educação.

Também há professores contratados pelo Processo de Seleção Simplificado e 15 funcionários PSS.

O perfil socioeconômico dos alunos é diverso, sendo a maioria com renda familiar média baixa, mas tendo acesso às novas tecnologias (internet, redes sociais, celulares) o que permite terem maior contato com amizades virtuais, de regiões diferentes das suas. A   maioria   dos   pais   e   ou   responsáveis   estudaram   o   Ensino   Fundamental   e   poucos concluíram o Ensino Médio e Superior.

As turmas são formadas, dando continuidade com os alunos aprovados do ano anterior e acrescidos os que vão chegando de outras escolas.

Os 6º anos são formados basicamente pelos alunos da Escola Municipal Odete Ribaroli   Gomes   de   Castro   e   podemos   dizer   que   a   grande   maioria   dos   alunos,   são comprometidos   com   as   normas   da   escola,   respeitam   seus   colegas,   professores   e funcionários. Alguns casos, em torno de 2 a 3%, já tiveram acesso às drogas ilícitas. Os alunos são receptivos às diferenças de etnia, de gênero e cultura. Contudo, a maioria apresenta comportamento agitado em sala de aula, o que dificulta a concentração para um ambiente mais tranquilo de aprendizagem. Constata­se também casos de alunos que apresentam carências na sua formação educacional, precisamente defasagem de leitura , escrita e matemática básica. Os quais nem sempre conseguimos atender a curto prazo, pela falta de programas de recuperação desta defasagem, as quais permeiam todas as disciplinas. Essa questão tem preocupado muito e tem sido debatida com alunos e pais em reuniões. O colégio está  sempre aberto ao diálogo com os alunos e as instâncias colegiadas.

Quanto   ao  lazer   e   cultura,   entendemos   que   o   colégio   deve   investir   mais   em momentos que o jovem possa participar com músicas, danças, poesias e outros, criando assim um clima propício para o bom desenvolvimento de suas potencialidades e relações inter e intrapessoais.

Os casos de falta de hábito de estudo, postura e limites, bem como problemas disciplinares, são atendidos pela equipe pedagógica com a participação dos pais. Os pais não tem como prática, procurar a escola, mas ao serem convocados, eles comparecem. Embora deixam claro a dificuldade em auxiliar os filhos nas tarefas escolares devido a baixo  escolarização.  Os  pais  acreditam no  potencial  da  escola,   na  competência  dos profissionais. E são convictos de que somente os estudos poderão melhorar futuramente as condições socioeconômicas dos filhos.

Os alunos colocam também como função da escola: preparar para o futuro melhor, 

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ter um bom trabalho e vencer na vida.  Estas colocações evidenciam a crença na escola, como uma instituição, onde o saber sistematizado é   fundamental para a formação do cidadão.

Quanto aos professores, colocam a função social do ensino e aprendizagem, para enfrentar  o  mundo,  mas  também apontam problemas,   tais  como:  evasão,   repetência, dualidade em preparar para a vida e para o vestibular, jornadas longas de trabalho (mais de 2 escolas), pouca presença dos pais no contexto escolar, só comparecem quando são chamados,   não   veem   quando   é   reuniões   coletivas,  desinteresse   dos   alunos   pelos estudos,   falta  de perspectiva com o  futuro. Evidenciando com tais posicionamentos a realidade da escola num contexto globalizado. 

A   comunidade   escolar   tem   claro   a   importância   do   professor   como   principal articulador   dos   resultados   alcançados   no   processo   educativo.   Para   isso,   a   escola necessita   oferecer   uma   formação   continuada,   que   propicie   aos   professores   as ferramentas pedagógicas para a construção de uma prática pedagógica de qualidade ao ensino.

O Colégio tem organizado na formação pedagógica, a participação de professores que fizeram o PDE e outras experiências para enriquecer este processo. Mas, ainda seria necessário   maior   carga   horária   para   estes   estudos   e   também   a   participação   de professores da Universidade. Bem como profissionais de diferentes áreas   atuando em conjunto à educação.

Mesmo   diante   de   desafios   apresentados   quanto   ao   processo   ensino aprendizagem, o colégio discute coletivamente seus problemas e busca ações efetivas para a melhoria do quadro apresentado.

A   equipe   pedagógica   prima   pelo   diálogo   permanentemente   com   os   alunos,   a respeito do pouco interesse pelos estudos e trabalha em parceria com os professores, orientando na busca da efetivação da Proposta  Curricular  e  Fundamentação Teórico­metodológica organizada no PPP, por acreditar que se  trata de um trabalho pensado coletivamente no resultado do entendimento da maioria dos professores da escola. E com o contato direto com pais e responsáveis, trabalhando em conjunto.

2­ DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 

2.1   Gestão Escolar  

           Tendo em vista a gestão democrática ,  a instituição é planejada de forma conjunta entre   todos   os   segmentos   do   colégio,   buscando   sempre   a   melhoria   do   ensino aprendizagem de todos os alunos. O que norteia a escola é a qualidade  deste   ensino que    proporcione  a   formação   de   cidadãos  preparados   para   participar   da   vida   em sociedade, tanto econômica como social, contribuindo para uma sociedade mais justa. Entendemos e buscamos sempre priorizar a gestão democrática, a pluralidade de ideias e diversidade cultural, tendo como desafio a superação de expectativas e conhecimento de problemas cotidianos da escola, em um processo democrático no qual cada segmento assume suas responsabilidades, integrando assim o trabalho. Tem também o objetivo de acompanhar   o   processo   educacional   e   garantir   a   participação   efetiva   de   todos   os 

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segmentos   da   comunidade   escolar   (Apmf,   conselho   escolar   ,   grêmio   estudantil), valorizando   os   princípios   da   participação   ,   da   autonomia,   do   pluralismo   e   da transparência nas práticas escolares(administrativa/pedagógica/financeira)

2.2  Ensino e Aprendizagem  

                  No início de cada ano, os alunos passam por uma avaliação diagnóstica em que os professores verificam o aprendizado dos conteúdos básicos de cada série . De posse desses dados elaboram seu Plano de Trabalho Docente que deve considerar as dificuldades apresentadas pelos alunos e os conteúdos previstos na Matriz Curricular, proposta no PPP do colégio. A equipe pedagógica  orienta    o roteiro para este Plano (objetivos, conteúdos estruturante, específico,metodologia, critérios de aprendizagem, e avaliação). Também na semana Pedagógica é apresentado o rendimento dos alunos do ano anterior e feita uma análise e discussão sobre os resultados e traçado estratégias para superação das dificuldades no seu Plano de Trabalho Docente. O aluno é avaliado durante todo o processo de ensino aprendizagem através de diferentes instrumentos . No Conselho   de   Classe   são   analisados   os   rendimentos   apresentados   e   acordado coletivamente   as   medidas   e   encaminhamentos   para   solução   das   dificuldades  e oportunidade   de   recuperação.  Estes   registros   dos   alunos   são   feitos   nas   fichas   que organizam o pré conselho, conselho de classe, no RCO registro de classe online e ficha individual dos alunos que os pais tomam ciência na equipe pedagógica.

          Segundo a LDB, a educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios da   liberdade   e       nos   ideais   da   solidariedade   humana,   tem   por   finalidade   o   pleno  desenvolvimento   do   educando   e   seu   preparo   para   o   exercício   da   cidadania   e   sua qualificação para  o trabalho. 

         O ensino deverá ser ministrado com base nos seguintes princípios: 

• Igualdade de condições para acesso e permanência na escola; 

• Liberdade   de   aprender,   ensinar,   pesquisar   e   divulgar   a   cultura,   o pensamento, a arte e o saber; 

• Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas; 

• Respeito à liberdade e apreço à tolerância; 

• Garantia de padrão de qualidade; 

• Valorização da experiência extra escolar; 

• Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais; 

• Atendimento   educacional   especializado,   gratuito   aos   educandos   com necessidades especiais; 

• Os princípios éticos da autonomia, responsabilidade, de solidariedade e do  respeito ao bem comum; 

• Os princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania, do exercício 

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da  criticidade e do respeito à ordem democrática; 

• Os princípios  estéticos  da sensibilidade,  criatividade e  diversidade de manifestações artísticas e culturais. 

• O princípio da gestão democrática estabelecerá  na escola um sentido comum   de   cumplicidade,   no   desenvolvimento   dos   objetivos   educacionais. Criando oportunidade  frequente de  trocas de  ideias,   inovações,   tomadas de decisões, promovendo assim, a aprendizagem dos alunos, o desenvolvimento profissional de todos e a integração dos diversos segmentos da comunidade. 

Objetivos do Ensino Fundamental 

         O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: 

• O desenvolvimento da capacidade de aprender; 

• A compreensão do ambiente natural e social; 

• O desenvolvimento da aprendizagem; 

• O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca. 

Objetivos do Ensino Médio 

         O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de 3 (três) anos, terá como finalidades: 

• A consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; 

• A preparação básica, para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores; 

• O aprimoramento  do educando como pessoa humana,   incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico; 

• A   compreensão   dos   fundamentos   científico­tecnológicos   dos   processos produtivos, relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina. 

Esta escola tem como objetivo proporcionar um ensino de qualidade para todos. Para tanto, se faz necessário que os alunos adquiram um entendimento crítico de como, por que e para quem ocorrem as mudanças na sociedade e a importância da atuação crítica dos mesmos, contribuindo efetivamente para a melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos. 

        Essa forma pedagógica de agir propõe o resgate da importância dos conteúdos e a valorização da função básica da escola, que é a apropriação do conhecimento científico para formação necessária ao enfrentamento da realidade social, econômica e política do seu tempo. Nesse sentido, exige que se privilegiem as contradições e as divergências, 

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que se interroguem as certezas e as incertezas, despojando os conteúdos de sua forma naturalizada,  pronta,   imutável,  possibilitando  assim,  uma  leitura  crítica  da  realidade e apontando um novo pensar e agir.

       

2.2.1 Da Avaliação da Aprendizagem

                       

Quanto a sua função, a avaliação pode ser: diagnóstica, formativa e somativa.

        

       Diagnóstica

Prognostica da capacidade em relação a um novo conteúdo a ser abordado, objetivando escolher algumas sequências de trabalho. O diagnóstico é o momento de situar aptidões iniciais, necessidades, interesses do aluno, detectar dificuldades, para   que o professor  possa definir estratégias de ação. 

         Somativa 

Normalmente é     uma avaliação pontual que acontece no final da unidade; procurando determinar o grau de domínio de alguns conteúdos. O balanço somatório do trabalho de formação pode ser cumulativo, situa e classifica, sua principal função é dar certificado. 

        Formativa 

Proporciona   informações  acerca   do   desenvolvimento   do   processo   de   ensino aprendizagem, para que o professor possa ajustá­lo às características das pessoas a que se   dirige.   Não   tem   finalidade   probatória.   Principais   funções:   inventariar,   harmonizar, apoiar, orientar, reforçar, corrigir, etc. 

A avaliação é um dos aspectos de ensino pela qual o professor estuda   e interpreta os dados da aprendizagem,  com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar resultados e estabelecer­lhes valores. 

       

• Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período letivo sobre as de eventuais provas finais;

• A recuperação   tem a finalidade de oportunizar ao aluno corrigir e ter corrigidas suas   atividades   de   forma   que   lhe   seja   permitido   rever   suas   ações   durante   o período em que foram trabalhados os conteúdos;

• Fica impedida a prática da Recuperação ou mesmo avaliação somente no final do trimestre,   de   preferência,   diversificar   os   instrumentos   de   avaliação,   conforme amparo legal (Artigo 13 da LDB nº 9.394/96, inciso III, Parecer 12/97);

• A   recuperação   será   organizada   com   atividades   significativas,   diversificada   por meio de procedimentos didáticos metodológicos;

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• Instrumentos de avaliação: Trabalho ou Pesquisa Escolar, individual ou em grupo (é um instrumento  de avaliação e/ou recuperação tão importante quanto a prova); Avaliação   Escrita   ou   Oral;   Entrevistas;   Autoavaliação;   Sínteses;   Resumos; Conceitos, etc.;

Na avaliação devem ser utilizados os seguintes critérios: 

• Observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas áreas de conhecimento e sua participação nas atividades desenvolvidas; 

• Respeito à capacidade individual do aluno; 

• Ênfase nos aspectos qualitativos de aprendizagem; 

• Ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada aluno; 

Na avaliação deverá ser observado os seguintes aspectos:

• Observação da   função diagnóstica  da  avaliação que  permitirá   traduzir  em que nível de aprendizagem que se encontra cada aluno em particular e a classe como um todo para retomada e encaminhamento do processo ensino aprendizagem; 

• Na elaboração dos instrumentos avaliativos não poderão ser considerados para sua formação, elementos subjetivos, tais como: comportamento e assiduidade; 

• É  vedada a avaliação em que o aluno é  submetido a uma só  oportunidade de aferição. 

• O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e cumulativo, indicando a correspondência da etapa em que o aluno se encontra;

• O tempo de duração das provas deverá ser previsto de forma suficiente para sua realização, conforme o horário de aulas. 

• Preparo das provas com clareza. 

• Elaboração   dos   instrumentos   de   avaliação   com   antecedência,   observando   a colocação das questões em ordem crescente de dificuldades, procurando priorizar as questões interpretativas e contextualizadas. 

• Depois   de   registrar   todas   as   notas   no   Registro   de   Frequência,   o   professor devolverá as avaliações e trabalhos aos alunos. 

• O   professor   deverá   entregar   a   avaliação   pessoalmente   aos   alunos,   após   a correção. 

• Na devolução  das  avaliações  aos  alunos,   discutir   e   revisar   os   conteúdos  das mesmas. 

• O professor deverá estabelecer e comunicar aos alunos valores para cada questão e registrar na prova o valor para toda a avaliação antes de sua realização. 

O   aluno  que   perder   avaliação   deverá   requerer   a   mesma   com  o   professor   da respectiva disciplina no prazo de 3 (três) dias úteis, apresentando justificativa.

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        Os resultados das avaliações serão computados trimestralmente e expressos em notas, por disciplina, de 0,0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero). 

          Para  obter  o   resultado  trimestral  será   realizada uma  ação  somativa,  atribuindo pontos para cada avaliação até perfazer, o total de 10,0 (dez vírgula zero), ou, uma média aritmética simples entre o resultado das avaliações realizadas no Bimestre. 

Para o cálculo da Média Final deve ser utilizada a seguinte fórmula: 

                        1º   Tri    + 2º   Tri    + 3º   T  ri   = Média Anual 

                                        3 

     Os resultados serão registrados no RCO ­ Registro de Classe online, na ficha de avaliação e informados através do Boletim Escolar ou Edital e Relatório Final que pode ser acessado via internet. 

        As disciplinas avaliadas com menção de notas serão as que compõem a Matriz Curricular, com exceção da disciplina de Ensino Religioso. 

2.2.2 Recuperação Concomitante

        A   recuperação   de   estudos   tem   por   objetivo   proporcionar   aos   alunos   estudos complementares, oportunizando melhoria de aproveitamento. 

      O estabelecimento  de  Ensino ofertará  Recuperação a   todos  os  alunos,  com o objetivo de proporcionar nova oportunidade de apropriação do conteúdo e de nota. 

     O Estabelecimento proporcionará Recuperação de estudos a todos os alunos de forma paralela   obrigatória,  e   será   desenvolvida  ao   longo  do  ano   letivo,  devendo  ser planejada  constituindo­se  um conjunto   integrado  ao processo  de ensino,  além de  se adequar às dificuldades dos alunos. 

         A Recuperação Paralela deverá  assumir várias formas, como: estudos dirigidos, pesquisas orientadas,  retomada de conteúdos,  bem como prever a  aplicação de uma reavaliação. 

       Na recuperação de estudos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer  do  processo e,  para  aferição do valor  entre  as notas  de avaliação e  as de Recuperação deve prevalecer as notas de maior valor.

2.2.3 Da Promoção 

        Após a apuração dos resultados de aproveitamento e frequência, serão definidas as situações de aprovação e reprovação do aluno, conforme segue: 

• Será   considerado  aprovado  após  o  ano   letivo   regular,  o  aluno  que  apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e rendimento igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero); 

• Estará   automaticamente   reprovado,   após  o  ano   letivo  o  aluno  que  apresentar 

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frequência inferior a 75 % (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo, com qualquer rendimento anual; 

• Será considerado reprovado, o aluno que apresentar frequência igual  ou inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero). 

       Parágrafo Único

O aluno que apresentar  frequência  igual ou  inferior a 75% (setenta e cinco por cento)   e  média  anual   inferior   a   6,0   (seis   vírgula   zero),  mesmo   após  os   estudos   de recuperação paralela, ao longo da série/Ano ou período letivo, será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não. 

                              

      Síntese de Avaliação 

FREQUÊNCIA RENDIMENTO RESULTADODE 75% A 100% MÉDIA > 6,0 APROVADODE 75% A 100% MEDIA < 6,0 REPROVADO

MENOR 75% QUALQUER REPROVADO

2.2.4 Conselho de Classe

            O Conselho de Classe constitui­se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo ensino­aprendizagem, seja no pré conselho ou no conselho de classe, discutem alternativas e propõem ações educativas a serem efetivadas no pós conselho, buscando sanar necessidades e dificuldades apontadas no processo ensino­aprendizagem.

            O Conselho de Classe é constituído pelo diretor e/ou diretor auxiliar, professores pedagogos, secretária e docentes da turma, sendo que o  pré conselho é feito com toda turma em sala ou com os alunos representantes de cada turma, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelo pedagogo. O conselho de classe é presidido pelo diretor e/ou diretor auxiliar pedagogo. Em caso de recurso, numa convocação extra para o Conselho   de Classe, os pais podem participar. Após o conselho de classe, o pedagogo   e   o   professor   representante   de   turma,   retornam   às   turmas   as   ações educacionais   definidas,   indicando   alternativas   que   busquem   garantir   a   efetivação   do processo   ensino­aprendizagem  e   conscientização   dos   alunos   que   apresentam dificuldade.

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2.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

De acordo com a Política educacional de Educação especializada (AEE) de 2008, esta escola atende os alunos em contra turno levando em conta o laudo médico solicitado e  as  dificuldades  dos  mesmos.  O  decreto  7611  de  2011   regulamenta  o  atendimento educacional especializado e no Estado do Paraná, a instrução 016/2011, estabelece os critérios para o atendimento na Sala de Recurso. 

Percebendo que nossa demanda é  grande, e os alunos do ensino médio ficam sem   atendimento   porque   cursam   o   regular   no   mesmo   horário   da   sala   de   recursos, entendemos a necessidade de abertura de mais uma Sala de Recursos em contra turno que que atenda esse nosso público.

Os resultados obtidos pelos alunos frequentadores é muito positivo no sentido que as dificuldades de aprendizagem são identificadas e os professores tanto da sala regular como da sala de recursos estão em constante diálogo para auxiliar os alunos, porém uma das   dificuldades   que   encontramos   é   a   assiduidade   dos   alunos   e   a   falta   de comprometimento  dos   familiares  em enviar  seu   filhos  no  contra   turno.  Pensando  em diminuir esse problema, a escola possou a oferecer almoço, evitando que o aluno tenha que retornar para casa e  logo em seguida voltar para escola, sendo que o passe do  estudante só contempla duas passagens ao dia.

Atendemos também um aluno com professor de Apoio à Comunicação Alternativa e Auxiliar Operacional,  para atender adequadamente o estudante com deficiência física neuromotora que demanda apoio de locomoção, higiene    amparados pela  Instrução nº 002/2012 SUED/SEED um aluno com professor de Apoio Educacional Especializado em TGD   (Transtorno   global   de   desenvolvimento)Instrução   Normativa   nº   001/2016­SEED/SUED  e   três  alunas com atendimento domiciliar, pelo SAREH, amparados pela Instrução nº 016/2012­SEED/SUED.   Com esses atendimentos possibilitamos que esses alunos   não   necessitem  interromper   seus   estudos,   permanecendo   com   sucesso   no processo de ensino aprendizagem.              

2.4 ARTICULAÇÃO ENTRE AS ETAPAS DE ENSINO. 

                   Os alunos do 5º ano das escolas municipais  recebem uma Carta Matrícula direcionando­os, através do georreferenciamento, à  escola mais próxima de sua casa. Esses alunos  formarão as turmas de 6º ano do colégio. A equipe entra em contato com a escola de origem desses alunos para tomar conhecimento do processo pedagógico dos mesmos, bem como de outras situações que envolvem  o desenvolvimento  integral do aluno. Na primeira quinzena de aula , os pais são chamados junto com o filho para uma reunião   com   a   equipe   pedagógica.   Alunos   que   apresentarem   problemas   de aprendizagem , os pais são atendidos individualmente para os devidos encaminhamentos . Uma das dificuldades é que muitas vezes a escola de origem demora a encaminhar as informações dos alunos e também alguns pais não comparecem a reunião. Com relação aos 9ºs anos , que  já  são alunos da escola , na Semana Pedagógica os professores novos da  1ª série do EM, reúnem­se, com os professores lotados na escola e equipe pedagógica para tomar ciência das observações do Conselho de Classe(do ano anterior)referente a aprendizagem e outras particularidades dos alunos. 

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2.5   ARTICULAÇÃO ENTRE DIRETORES, PEDAGOGOS, PROFESSORES E DEMAIS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO    

        A dinâmica adotada nesta instituição para que haja integração e articulação entre os setores e se efetive um trabalho fortalecido coletivamente primando pela solidariedade,  respeito a diversidade, combate a discriminação , clareza contra deveres e direitos, tem sido o diálogo e auto avaliação. A direção coordena as reuniões de todos os setores para que juntos possam discutir e refletir dando sugestões para a resolução dos problemas apresentados. Todos os profissionais da escola tem total acesso a direção e equipe para compartilhar suas necessidades e dificuldades. Mesmo sendo  uma gestão democrática surgem  conflito   no   relacionamento  entre  os  profissionais.  Algumas   pessoas   ,  muitas vezes   não   aceitam  que  suas  ideias   não   sejam   acatadas,   criando  uma   situação desagradável perante o grupo. Nem todos se envolvem efetivamente para a solução dos problemas.  Bimestralmente   o   Conselho   Escolar   e   APMF   ,   também   se   reúnem   e participam das decisões da escola.

2.6    ARTICULAÇÃO   DA   INSTITUIÇÃO   DE   ENSINO   COM   OS   PAIS   E/OU RESPONSÁVEIS

               No início do ano letivo, a direção , Conselho escolar e equipe convocam os pais para uma reunião de apresentação dos professores e da proposta  pedagógica a ser desenvolvida durante o ano. Também, são informados sobre o funcionamento da escola a partir do Regimento Escolar. Esta reunião é realizada por série. Nesta reunião os pais tiram suas dúvidas e fazem sugestões que são votadas pelo grupo presente. Ao final do primeiro e segundo trimestre a equipe pedagógica e professores reúnem os pais e os alunos de cada turma para o acompanhamento do rendimento escolar . Após o Conselho de  Classe   de   cada   trimestre  os  pais   dos  alunos  que  apresentam baixo   rendimento,  dificuldades   de   aprendizagem   e   problemas   de   indisciplina   são   convocados   para atendimento individual e entrega de boletins.  Para alunos que apresentam indisciplina, não realizam as atividades, não se dedicam aos estudos os pais são chamados assim que   os   professores   solicitam   à   equipe   pedagógica.  Outra   forma   de   contato   são   os bilhetes e telefonemas.

No   entanto,   encontramos   dificuldades   em   trazer   alguns   pais   para   a   escola. Principalmente nas reuniões. O pai  justifica sua ausência por motivo de trabalho, mas sabemos que isso não procede, pois as mesmas são realizadas à noite, horário escolhido pelos mesmos na primeira reunião do ano.

2.7 FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO

        A Formação Continuada (Semana Pedagógica e Formação em Ação) ofertada pela Instituição de Ensino segue calendário escolar. A Semana Pedagógica ocorre no início do ano   letivo  e  no   início   do   segundo   semestre.  A  Formação  em  Ação  ocorre   em  dois momentos, um dia  no primeiro e outro dia  no segundo semestre. Os temas discutidos são   pertinentes  as   necessidades   pedagógicas   e   profissionais    dos   docentes   e 

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funcionários   para   atuação   na   realidade   escolar   .  A   SEED   através   do   site   oficial, disponibiliza materiais e vídeos sobre diversos assuntos que a instituição pode optar para trabalhar na Formação Continuada.  A participação é feita através de inscrição realizada pela própria SEED, considerando o estabelecimento de ensino no qual o professor tem a maior carga horária. Portanto, nem todos os professores desta instituição estão presentes na Formação Continuada desta escola.

2.8 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 

A  Equipe Multidisciplinar oferece uma formação continuada aos profissionais deste colégio sobre  o ERER – Educação Entre as Relações Étnico Raciais  , e o ensino de história e cultura afro brasileira africana e indígena em consonância com as orientações do  Fórum Permanente  de  Educação  e  Diversidade   Étnico  Racial  do  Paraná   visando garantir   o   cumprimento   das   Leis   10.639/03   e   11.645/08.A  formação  oferecida   aos profissionais da escola possibilita  a ampliação do dialogo entre todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem, bem como subsidiar metodologicamente o trabalho sobre a cultura afro brasileira e indígena. Também tem como objetivo a mediação pedagógica necessária   frente   às   situações   de   preconceito   racial,   discriminação   e   racismo   no ambiente escolar.

2.9 ACOMPANHAMENTO E REALIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

             A hora atividade desenvolvida nesta instituição segue em conformidade com   a Instrução nº 001/2015 SUED­SEED. Todo início do ano ,na elaboração do horário das aulas do professor  é respeitado, dentro do possível , o dia definido pela SEED  para hora atividade de cada disciplina.  Ela é  cumprida na  Instituição de ensino,  com exceção  , quando o professor participa de curso na UEM e no NRE. Neste espaço o professor planeja ações de intervenção didático pedagógicas  necessárias ao desenvolvimento do seu Plano de Trabalho Docente. Realiza atendimento aos   pais sobre a aprendizagem dos alunos. Participa de reuniões de pais e direção por turma de alunos. Atende alunos com dificuldade  no  desempenho  escolar   e   que  necessitam de  avaliações  mediadas. Realiza pré conselhos com os pedagogos . Atende solicitações da equipe pedagógica. Faz correções de avaliações e discute os baixos rendimentos com pedagogos. Realiza os registros   no   RCO   (registro   de   classe   online).   Discute   disciplinarmente   e interdisciplinarmente ações necessárias ao desenvolvimento pedagógico da instituição. 

2.10  ORGANIZAÇÃO   DO   TEMPO   E   ESPAÇO   PEDAGÓGICO   E  CRITÉRIOS  DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS

        As turmas do Colégio são organizadas da seguinte forma. Os alunos do 5º ano das escolas   municipais   recebem   uma   Carta   Matrícula   direcionando­os,   através   do georreferenciamento,   à   escola   mais   próxima   de   sua   casa.   São   esses   alunos   que formarão as turmas de 6º ano do colégio. O mesmo acontece com as matrículas para a 1ª série do Ensino Médio. Para os  demais anos é feito a rematrícula para o ano seguinte, 

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mantendo­se a mesma turma, o mesmo ocorre com as matrículas por transferências que são recebidas durante o ano letivo. Quando o aluno solicita remanejamento de turma, o pedido é analisado pelo Conselho de Classe e, conforme a necessidade, também pelo Conselho Escolar.

        A organização do tempo escolar, no período diurno, é de cinco aulas de cinquenta minutos. O período matutino vai das 07h30min às 11h55min e o vespertino, das 13h15min às 17h40min, com intervalo de 15 (quinze) minutos. No período noturno, são três aulas de 50 (cinquenta) minutos e duas de 45 (quarenta e cinco) minutos com intervalo de 10 (dez)  minutos, com início às 18h50min e término às 23horas. No Ensino Fundamental,  anos finais   têm   duração   de   4   (quatro)   anos   e   o   Ensino   Médio   de   3   (três)   anos,   sendo garantidos os 200 (duzentos) dias letivos e o mínimo de 800 (oitocentas) horas.

      O  regime escolar é  anual, tanto nos anos finais (6º ao 9º) do Ensino Fundamental, quanto nas séries do Ensino Médio.  O colégio adota o processo de Classificação no Ensino   Fundamental   e   no   Médio   para   posicionar   o   aluno   na   etapa   de   estudos compatíveis com sua  idade,  experiência e desenvolvimento,  adquiridas por processos formais ou  informais e  também o processo de Reclassificação para avaliar  o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano letivo, levando em conta   as   normas   curriculares   gerais,   a   fim   de   encaminhá­lo   à   etapa   de   estudos compatíveis com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre seu histórico escolar, conforme Regimento Escolar.

    A Promoção é o resultado do aproveitamento escolar do aluno, aliada a apuração da  sua   frequência   (igual   ou  superior   a   75% das  horas   letivas).  São  computados  os resultados trimestralmente, expressos em notas por desempenho de 0,0(zero) a 10,0(dez vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido é 6,0 (seis vírgula zero). O colégio não oferece a Progressão Parcial, mas atende os alunos transferidos com  dependência em até três disciplinas e estes devem cumprir um Plano Especial de Estudos.  

2.11  ÍNDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR 

Ideb observado Metas Projetadas

Escola 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021

Alberto J. 

Byington Jr.

3,8 4,5 4,3 4,0 4,4 4,1 3,8 4,0 4,2 4,7 5,0 5,3 5,5 5,8

2.10.1  Abandono   Escolar  ­    Prevenção   ao   Uso   de   Álcool   e   outras   drogas   e Enfrentamento ás Violências na Instituição de Ensino

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O   Estatuto   da   Criança   e   do   Adolescente   (ECA)   –   Lei   nº   8.069/1990   é   um instrumento jurídico, inovador sobre os direitos da criança e do adolescente. A partir do ECA, temos um novo olhar no tratamento à criança e ao adolescente, que passaram a ser considerados pessoas em condição especial de desenvolvimento e sujeitos de direitos.

O Colégio participa da Rede de Atenção a Violência com reuniões mensais, no Posto de Saúde Iguaçu, coordenada pelo município de Maringá. Fazem parte do Grupo, pedagogas dos Centros de Educação Infantil Agmar dos Santos, Cecília Meirelles, José de Anchieta,  Luiza Fontes,  Beltrame; pedagogas das Escolas Municipais  Odilon Túlio Vargas,   Odete   Ribaroli,   Oscar   Pereira,   Agmar   dos   Santos;   pedagogas   dos   colégios estaduais Parque Itaipu, Tomas Edison e Byington Júnior; assistente social, psicólogas, enfermeiras  e   representante  ASF dos  Postos  de  Saúde  do   Jardim  Industrial,   Jardim Universo, Iguaçu e Maringá  Velho e o coordenador do Centro da Juventude do Borba Gato. São convidados representantes do CRAS, CREAS e Conselho Tutelar zona sul.

Para que os direitos à criança e ao adolescente se efetivem, as Redes de Proteção tem sido uma alternativa para resolver os problemas complexos que envolvem a proteção da criança e do adolescente, e a gerência das políticas sociais, permitindo novas formas de coletividade, socialização e coordenação social.

Nestas reuniões são tratados casos de alunos que se encontram em situação de abandono, vivendo sob ameaça, sofrendo violência (física, psicológica, etc); negligencia; agressividade;   risco   de   morte;   que   necessitam   de   um   atendimento   psicológico   com urgência e qualquer outra situação em que a criança ou o adolescente esteja sofrendo e que interfira na sua aprendizagem.

Além dos encaminhamentos via Rede de Proteção, todos os casos de infrequência ao Colégio   é  primeiramente contatado à família e não sendo resolvido o problema, são encaminhados ao Conselho Tutelar zona sul. Quanto a violência(agressão física e outros no ambiente familiar) o Conselho Tutelar é imediatamente acionado assim que tomamos conhecimento do caso. Em relação a brigas e agressões físicas no interior da escola a família  é  convocada e dependendo da gravidade do caso  é  solicitada a presença da patrulha   escolar   para   os   devidos   encaminhamentos.   No   caso   de   abandono,   mesmo encaminhado ao Conselho Tutelar muitos alunos retornam à escola, mas às vezes, esse processo   é   lento  e  acaba   comprometendo  o  ano   letivo.  Outro   fator  que  prejudica  a aprendizagem e a frequência do aluno é a mudança de endereço, para bairros distantes ou cidades vizinhas.

2.12  RELAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E DISCENTES

         No início do ano letivo, cada professor representante de turma, elege com os alunos dois   representantes  em seguida   faz   o  estudo  do   regimento  escolar   sobre  direitos  e deveres   .   Dando   continuidade   elaboram  com   os  alunos  o   contrato  pedagógico,   que deverá ser cumprido durante o ano. Os alunos tem acesso junto a equipe pedagógica e biblioteca   ao regimento escolar.  Durante  o ano a    equipe pedagógica  de  posse dos dados e encaminhamentos do Conselho de Classe e sempre que necessário no decorrer do ano, convoca familiares e responsáveis, conversas individuais com alunos, trabalho em sala  com a   turma apresentando  os   resultados  do  Conselho  de Classe,   traçando metas para solução das dificuldades e problemas. O professor utiliza também o espaço 

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da hora atividade para conversar particularmente com alunos que estejam passando por problemas seja na escola ou particulares, que estejam refletindo na aprendizagem dos mesmos. Cada vez mais investimos nesta prática por surtir um efeito positivo na relação professor e aluno. Também quando necessário, os professores conversam com o aluno e seus  pais  para  acordar  algumas ações  visando  a  melhoria  da  postura  e  o  processo ensino e aprendizagem.

3  ­  FUNDAMENTOS TEÓRICOS

3.1 FILOSOFIA DA ESCOLA

Temos   como  filosofia,   a   busca   contínua   por   uma   pedagogia   voltada   para   a construção   da   autonomia   do   aluno,   respeitando   as   diferenças,   favorecendo   o desenvolvimento e a valorização do conhecimento científico. Nessa perspectiva, a escola busca   acolher   jovens,   independente   de   suas   condições   físicas,   intelectuais,   sociais, emocionais, linguísticas e outras.                 Considerando que vivemos numa sociedade competitiva,  e  seletiva e que exige maior análise crítica, propiciaremos aos alunos a aquisição do saber científico, filosófico e artístico   necessários   à   formação   do   cidadão   crítico   e   consciente,   que   respeita   as diversidades e que contribua para a transformação de uma sociedade mais humana, justa e solidária. 

                 

Concepção de Conhecimento, Educação, Homem, Mundo, Sociedade e Cultura

  Considerando   que,   para   cada   momento   histórico,   a   sociedade   exige   um determinado tipo de homem e delega à educação tal direcionamento, o Paraná, a partir da   definição   dos   fundamentos   políticos   e   filosóficos   necessários   à   formação   de   um homem   crítico   e   consciente   da   sua   ação   como   cidadão,   o   PPP   passa   a   ser   um instrumento   teórico­metodológico   construído   coletivamente,   a   partir   do   diagnóstico   e necessidades da escola para a realização de um trabalho organizado que promova a efetivação   da   função   social   da   escola,   a   saber,   a   socialização   do   conhecimento historicamente produzido pela humanidade. 

        Para a maioria da população, a educação escolar é  a única via de acesso aos conhecimentos culturais, universais, científicos, artísticos e filosóficos.

         Queremos formar em constante desenvolvimento da sua capacidade de pensar, para que possa se tornar um cidadão crítico e participativo no ambiente em que vive, e não apenas preparado para o mercado de trabalho em si. Prepará­lo para a vida; tomar decisões;   integrar   conhecimentos;   agir   e   não   apenas   reagir;   planejar   e   não   apenas executar, contribuindo assim para a transformação da sociedade. 

      Portanto, queremos formar um cidadão consciente de sua cidadania, percebendo a importância   de   sua   participação   ativa   na   melhoria   da   condição   humana   e   de   sua responsabilidade na transformação  da sociedade.

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         Para tanto, a escola deve organizar os conhecimentos a partir  de situações de aprendizagem nas quais a interação entre aluno e conhecimento permita desenvolver sua capacidade de  leitura,  de   interpretação de  texto  e da  realidade,  de  comunicação,  de análise e síntese, de crítica, de criação, de trabalho coletivo, levando assim a superar uma   visão   sincrética   de   mundo   à   uma   visão   sintética,   isto   é,   com   conhecimento elaborado e sistematizado.

          Portanto,  a educação tem um importante papel  democrático na socialização do conhecimento   para   a   compreensão   do   mundo.   É   papel   da   escola   promover   a democratização e a socialização do saber, sendo assim:

O papel da escola não é de preparar mão de obra, não é de formar para o  mercado, não é de dar conta de todos os problemas sociais e econômicos,  mas é  o de possibilitar que através do conhecimento os nossos alunos  possam ter compreensão da sua condição como  sujeito histórico (SEED, 2009).

Princípios  Didático Pedagógicos 

        Enfatizamos   a   didática   da   pedagogia   histórico   crítica   por  referir­se  com   muita propriedade e implicações socais mais ampla, e estabelecer conexão entre educação e sociedade, tendo como marco referencial à teoria dialética do conhecimento.

Para fundamentar a concepção metodológica e à ação docente x discente, essa didática   objetiva   uma   aprendizagem   significativa   dos   conhecimentos   científicos considerando sempre o movimento dialético entre prática x teoria x prática.

A elaboração deste trabalho exige uma reorganização dos espaços e dos tempos escolares,   tanto  na  estrutura   administrativa   quanto  pedagógica,   implicando   em   rever processo de formação dos alunos com uma nova organização curricular, que permita a permanência com qualidade dos alunos no sistema que se propõe inclusivo. 

Para   tanto,   há   a   necessidade  de  um educador   como  mediador,   que  parta  da observação da realidade para que, em seguida, planeje suas aulas propondo respostas que contribuam para formação de cidadãos críticos e participativos.

Neste contexto, é importante destacar que letrar não é apenas função do professor de   Língua   Portuguesa.   Os   alunos   aprendem   através   de   prática   e   leitura   escrita   e interpretação desenvolvidas em todas as disciplinas.

O confronto entre conhecimento cotidiano trazido pelos alunos e o conteúdo das diferentes  disciplinas  apresentadas  pelos  professores  implica  em que  o  aluno   realize operações mentais de analisar, comparar, criticar,  levantar hipóteses,  julgar, classificar, deduzir,   explicar,   generalizar,   conceituar,   etc.,   levando   o   mesmo   a   desenvolver   sua capacidade intelectual para que a aprendizagem ocorra.

3.2 DIVERSIDADE DOS SUJEITOS ESCOLARES         

A declaração mundial sobre Educação para todos (1990), no artigo  3º, declarou que é necessário universalizar o acesso à educação e promover a equidade, melhorando 

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sua qualidade, bem como tomar medidas efetivas para reduzir as desigualdades.Quando falamos em diversidade em educação, nos remetemos a ideia central de 

oportunizar   a   todos   os   alunos,   o   acesso   e   permanência   com   sucesso   na   escola, respeitando as diferenças.

Neste sentido é primordial que os professores, planejem suas aulas considerando as diferentes formas de aprender, pois só assim, atenderá e valorizará as especificidades e potencialidades de todos.

A escola pública trabalha com a diversidade religiosa, étnico­racial e cultural afro­brasileira e africana, indígena, socioeconômica.

O trabalho desenvolvido no espaço escolar, é  considerado fundamental a todos para lutar contra os esteriótipos, as atitudes de preconceito e discriminação. O importante é   reconhecer a  importância do ser humano na formação de valores, que considera a riqueza da diversidade social.

A  escola que nas suas  relações diárias  com  todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem, respeita a diferença, é pluralista e ensina a viver na sociedade que é heterogênea. Daí a necessidade constante de negociações onde todos tenham vez e voz. Observamos se a diversidade é considerada no espaço escolar, se há direito a fala, opinião e participação dos processos decisórios.

Nesta instituição além de considerar as diferenças individuais no processo ensino aprendizagem,   em   seus   momentos   culturais   e   convivência,   possui   uma   equipe multidisciplinar para desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes de Bases Curriculares Nacional para a Educação das Relações Étnico Raciais para o ensino de História  e  Cultura  afro­brasileira  e africana e   Indígena das  leis  nº  10.639/03 e  nº 11.645/08.

Promovendo   assim,   uma   educação   voltada   ao   respeito   de   uma   sociedade multicultural   e   pluri   ética   do   Brasil   e   do   nosso   Colégio,   visando   uma   sociedade democrática e de relações étnico raciais positivas.

3.3 TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO

           As   tecnologias presentes  na escola hoje ampliam as  transformações sociais  e desencadeiam  mudanças na forma da construção do conhecimento.

        Este recurso, além de contribuir para  a inclusão digital deve impulsionar os alunos a se apropriarem criticamente das ferramentas tecnológicas, possibilitando novas formas de interagir com  e no mundo.

Segundo Almeida (2000, p. 14) a escola não pode ignorar as novas tecnologias, bem como, estas não podem significar a “panaceia para os problemas educacionais”.

         Para tanto é necessário um trabalho pedagógico que privilegie um homem crítico e criativo. As tecnologias não substituem a presença e a ação do professor. Para que sejam mediadores  é   necessário   que   o   professor   seja   provocador,   contraditor   e   orientador, assumindo sua responsabilidade social na construção e reconstrução  do  conhecimento científico.

A escola disponibiliza  dispositivos móveis, tablets para que o professor, a partir do 

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seu plano de trabalho docente os utilize em suas aulas com o objetivo de aprofundar os conteúdos , bem como, contextualizar e  interdisciplinas os conhecimentos aos alunos. Também, é muito utilizada a sala de informática e duas salas com recursos multimídias. 

Observamos  que  os  alunos   se   interessam por  estas   ferramentas  e  participam ativamente   dessas   aulas  mas,ainda   há   a   necessidade   de   mais   professores   se capacitarem para esse trabalho. Embora a SEED através do CRTE tenha implementado dois cursos no colégio sobre o uso de mídias.

3.4 CURRÍCULO E CONHECIMENTO                      

A Secretaria de Estado da Educação (SEED) do Paraná, por não concordar com um   currículo   baseado   em   atitudes,   competências   e   habilidades,   desde   2004   vem desenvolvendo ações conjuntas com os profissionais da educação, que culminaram na elaboração de novas diretrizes curriculares para as escolas do  Estado. Nas Diretrizes Curriculares   Estaduais   (DCEs),   houve   opção   pelo   currículo   disciplinar,   superando  a transversalidade existente nos PCNs e ressaltando a  importância do conteúdo para o acesso ao conhecimento.

A opção por um currículo disciplinar é fundamentado nas teorias críticas, onde os conteúdos   de   ensino   nunca   serão   neutros,   ou   seja,   não   estão   excluídos   de   uma intencionalidade,   seja   ela   a   emancipação   dos   sujeitos   da   sua   condição   histórica   de dominação,   de   discriminação   ou   exclusão   social,   possibilitando   o   reconhecimento,   a identidade e a inclusão de todos os sujeitos que fazem a história, seja ela a reprodução do status quo. Os conteúdos propostos na PPC consideram as dimensões científicas, filosóficas   e   artísticas   do   conhecimento,   enfatizando­se   a   importância   de   todas   as disciplinas.

O currículo organizado desta forma é condição fundamental para se estabelecerem as relações interdisciplinares necessárias para a compreensão da totalidade.

Portanto,   esta   concepção   curricular   se   fundamenta  na  necessidade   do   sujeito apreender os conhecimentos históricos e socialmente constituídos pela humanidade. Neste sentido, o trabalho pedagógico como ação intencional e planejada, deve considerar o sentido ampliado da alfabetização e o letramento.

O ingresso do aluno no mundo da escrita perpassa pela aprendizagem de toda a tecnologia  envolvida  neste  processo  de aprendizagem. Ele  precisa   ter  o  e  hábito  de utilização dos diferentes meios que propiciem a leitura e escrita. Segundo SOARES (1998),   “a   criança precisa ser alfabetizada convivendo com material escrito de   qualidade, assim, ela se alfabetiza sendo, ao mesmo tempo, letrada. É possível alfabetizar letrando por meio da prática da leitura e escrita.”

A   partir   deste   entendimento,  o   currículo   da   escola   deve  também   priorizar   as necessidades específicas educativas de seus alunos, mediante adaptações do projeto curricular básico, tendo a avaliação como elemento indispensável para assegurar que a ação pedagógica corresponda às necessidades dos alunos. 

Os   estudos   de   História   e   Geografia   referentes   ao   Estado   do   Paraná   serão 

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efetuados   de   forma   interdisciplinar,   abrangendo   não   só   as   questões   históricas   e geográficas, mas também as questões culturais de cada região. 

O Currículo abrange ainda os desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental;  Educação  Fiscal;  Enfrentamento  à  Violência  na  Escola;  História  e  Cultura Afro­brasileira,   Africana   e   Indígena;   Drogas   e   Sexualidade,Educação   em   direitos humanos  na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, que contempla diferentes culturas e etnias, implementando assim a Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08.

Tais   desafios   educacionais   contemporâneos   contemplados   pelas   políticas educacionais são marcos  legais que têm seus princípios e história determinados pela demanda da sociedade civil organizada e, mais pontualmente, pelos movimentos sociais – entre outros. Sendo assim, tais leis, lutas históricas e coletivas da humanidade não são negadas pela escola, nem trabalhadas de forma fragmentada, mas inseridos no currículo, fazendo parte do recorte do conteúdo e também sempre que for necessário a explicação de fatos sociais, que hoje , envolvem os desafios educacionais contemporâneos, sendo que, a partir da Resolução nº 3399/10 e Instrução nº 10/10 GS/SEED, foi formada uma equipe multidisciplinar da escola para auxiliar especificamente as questões da história e cultura afro­brasileira, africana e indígena.

O currículo do Ensino Médio contempla estudos de Filosofia e Sociologia nas três séries do Ensino Médio, conforme Lei Estadual nº 15.228/06,  Lei Federal nº 11.684/08 e Parecer nº 02/08 CNE/CEB; em relação Língua Estrangeira Moderna, a Língua Inglesa, contemplada   na   matriz   curricular   (LDB   9394/96)   e   Língua   Espanhola,   no   CELEM, conforme Lei Federal nº 11.161/2005. E também a organização do trabalho da Equipe Multidisciplinar da escola, conforme Resolução nº 3.399/10 e Instrução 10/10 GS/SEED.

O currículo contempla ainda, o estágio profissional não obrigatório, que tem como objetivo   contribuir   para   formação   do   aluno   no   desenvolvimento   das   atividades relacionadas ao mundo do trabalho, desenvolvido como atividade opcional para o aluno, acrescida  à   carga  horária   regular  e  obrigatória,   conforme Lei  Federal  nº  11.788/08  e Instrução nº 006/2009 SUED/SEED.

3.5 CUIDAR E EDUCAR

      A constituição Federal (art. 205) e a LDB (art. 2º) contempla o pleno desenvolvimento da pessoa, a preparação para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Tendo também amparo no ECA (Lei nº 8.069/90) assegurando à criança e ao adolescente todos os direitos inerentes à formação do sujeito integral.

Considerando   que   a   Educação   Básica   é   direito   universal   e   indispensável   às transformações   afetivas,   sociais,   cognitivas   e   socioculturais   do   sujeito,   portanto, necessidades  educacionais   essenciais  à  formação   humana  dos   sujeitos,   recuperar   a função   social   da  Educação   Básica   se   faz   necessário,   considerando   a   dimensão   do educador   e   do   cuidar,   em   sua   inseparabilidade,   tornando   assim   o   estudante   como centralidade deste processo formativo e de direitos.

A responsabilidade pela efetivação do cuidar e educar exige do Estado, da escola 

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e da  família,  corresponsabilidade neste processo de enfrentar o desafio de formar os sujeitos neste mundo complexo. Desenvolver a sensibilidade humana na relação consigo e com o outro e suas relações com o ecossistema.

Compreendendo assim a necessidade do acolhimento de todos, independente de idade,   raça,   cor,  crença.   Buscando   sempre   o   respeito   e   atenção   adequada   dos estudantes com deficiências, com defasagens, indígenas, afrodescendentes, quilombolas e outros.

O educar e o cuidar constitui­se como prática pedagógica no cotidiano escolar desde a entrada na escola, em situações de cuidado, auxiliando o desenvolvimento das capacidades   cognitivas,   bem   como   as   potencialidades   afetivas,   emocionais,   sociais, corporais, estéticas e éticas, com o objetivo de desenvolver integralmente o sujeito.

         Com o olhar  atento  ao  Cuidar  e  Educar,   todos  os  profissionais  da  escola,  são orientados a observar o comportamento dos alunos no dia a dia para que possamos intervir efetivamente no acompanhamento ao aluno.

Uma das preocupações hoje é  o  combate  ao bullying  e cyberbullying entre os alunos.

Entendemos que o primeiro passo é admitir que o espaço escolar é um local de convivência de todos e portanto passível de ocorrer tal problema. O qual deve se deixar claro a não admissão do mesmo pois afeta seriamente a vida do outro, seja com danos psicológicos, dor emocional e fisicamente.

Diante desse contexto, há a necessidade, não só de compreender esta violência mas estarmos atentos e discutirmos com todos os envolvidos na escola.

Destaca­se a necessidade de conscientização, diagnóstico, construção de ações preventivas e de atuação a comportamentos de bullying nas escolas.

No   dia   a   dia   intervir   em   atitudes   agressivas   e   antissociais   transformada  em companheirismo, solidariedade, respeito e amizade.

Orientar os alunos quanto ao enfrentamento a esta violência e trabalhando com os agressores para uma convivência social sadia e respeitosa.

O   trabalho   envolvendo   este   tema,   tem   sido   desenvolvido   no   Colégio   com   os professores, utilizando­se de filmes , vídeos e palestras para debater essa temática em sala  de aula,  que    perpassa principalmente  as disciplinas de humanas,  sendo que a disciplina de Língua Portuguesa  se destaca na  realização de  diversos trabalhos,  com produções escritas, apresentações orais e debates.          Promovemos durante o ano letivo, gincana, apresentação cultural, jogos, exposição de trabalhos de Arte, dança, teatro, Halloween, visitas a espaços culturais na cidade, com o objetivo de ampliar o conhecimento e principalmente criar um ambiente agradável, em que os alunos possam interagir saudavelmente e manter bons laços afetivos e sociais.

3.6 EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS

                  A Constituição Federal de 1988, que consagrou o Estado democrático e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN nº 9394/96), a Resolução nº 1 de 2012 –  Diretrizes  Nacionais  em Direitos  Humanos,  o  programa  nacional,   a  Deliberação  nº 02/2015­CEE/PR e outros documentos legais de Direitos Humanos Decreto nº 7.177/10 reconhecem que o ambiente escolar como uma instituição social para a promoção dos 

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Direitos Humanos.

A   educação   em   Direitos   Humanos   tem   como   finalidade   a   mudança   e   a transformação social que visam a promoção, proteção, defesa e aplicação dos direitos e responsabilidades individuais e coletivas para a formação integral do aluno.

Na   escola   convivemos   com   as   diversidades   étnico­raciais,   sociais,   políticas, econômicas, culturais,   religiosas e sexuais,  presentes em toda a sociedade.  Portanto, espaço privilegiado para praticar uma cultura em Direitos Humanos.Quando   falamos   em   Direitos   Humanos  no   processo   educativo   nos   remetemos   em primeiro plano, no direito ao acesso à educação básica, na permanência, na qualidade do ensino, estruturas escolares adequadas, condições básicas de trabalho aos profissionais, tornando as leis um fato.

Considerando que a escola que oferece um ensino­aprendizagem com qualidade, tendo   em   vista   a   constituição   de   uma   sociedade   verdadeiramente   democrática, permitindo aos alunos tornarem­se cidadãos críticos, conscientes e problematizadores da realidade garantirá o direito humano em seu trabalho pedagógico no cotidiano escolar.

A diretrizes Curriculares e o plano de trabalho docente contemplam conteúdos das diversas disciplinas e mais especificamente história, geografia, sociologia r filosofia que possibilitam a compreensão histórica, a construção da cidadania, a tolerância e respeito a diversidade   cultural,   os   direitos   civis,   sociais,   políticos   e   econômicos   no   sistema capitalista.

Também o PPP contempla em sua gestão democrática espaços democráticos que oportunizam   e   reafirmam   os   princípios   da   gestão   democrática,   de   participação   nas tomadas de decisões e transparência.

Esses espaços referem­se a participação do Grêmio Estudantil, Conselho Escolar, APMF,   assembleia   de   pais,   formação   pedagógica   dos   professores   e   funcionários, conselho de classe, reuniões com alunos representantes de turma, equipe multidisciplinar e o regimento escolar.

Segundo Candau (2000)   a educação em direitos humanos  é  essencial  para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática. Desta forma é fundamental incluir e  implementar o tema nos currículos e no cotidiano escolar para que todos os envolvidos   no   espaço   escolar   adotem   atitudes,   comportamentos   voltados   para   a cidadania,  a   tolerância,  o   respeito,  a  solidariedade  que  contribuirão  para  a   formação social, cultural, política, profissional e humana dos alunos.

Desenvolver  no  aluno a capacidade de perceber  as  consequências  pessoais e sociais de cada escolha.  Levar ao senso de responsabilidade de seus direitos e seus deveres, comprometidos com a mudança de práticas que violam ou negam os direitos humanos.

3.7 EDUCAÇÃO AMBIENTAL

        A Lei nº 9.795/99 define educação ambiental como os processos por meio dos quais o   indivíduo   e   a   coletividade   constroem   valores   sociais,   conhecimentos,   habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à qualidade de vida sadia e sua sustentabilidade.

A   Educação   Ambiental,   de   responsabilidade   individual   e   coletiva   pela 

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sustentabilidade,  necessita  vincular os processos ecológicos aos sociais na  leitura de mundo,   na   forma   de   intervir   na   realidade   e   de   existir   na   natureza,   não   cabendo exclusivamente o ensino e conhecimentos biológicos.

Nestes   termos,   a   educação   ambiental   crítica   é   bastante   complexa   em   seu entendimento   de   natureza,   sociedade,   ser   humano   e   educação,   exigindo   amplo movimento   entre   ciências   naturais   e   filosofia,   dialogando,   criando   pontes   e   saberes interdisciplinares.

A   escola   é   um   espaço   apropriado   para   criar   condições   e   alternativas   que estimulem os alunos a adquirirem posturas cidadãs, responsáveis e perceberem­se como integrantes do meio ambiente.

O trabalho educacional deve focar­se na mudança de paradigma, seja na forma de utilizar os recursos naturais e na convivência com o meio ambiente. Ou seja, um ato político, voltado a transformação social, ética, consciente como forma de melhorar a vida de todos.

Desta   forma   o   trabalho   pedagógico   sobre   o   meio   ambiente   neste   colégio concentra­se em ações necessárias ao cuidar do espaço  e das relações no ambiente escolar.   Com  a   realização   da  Conferência   sobre   o  meio   ambiente  no   colégio   foram levantados os problemas aqui existentes e ações para melhorar nosso espaço.

Além do   tema ser  conteúdo  específico  da  área  de  ciências  naturais  e  sociais, perpassa   de   forma   interdisciplinar   em   todas   as   disciplinas,   pois   se   refere   a   nossa sobrevivência neste planeta.

Também temos o projeto “Meio ambiente é vida” em anexo, onde estão previstas várias ações para manutenção do nosso espaço escolar com qualidade de vida.

3.8  VIOLÊNCIA E USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS EM ÂMBITO ESCOLAR 

         A escola ocupa um lugar privilegiado na prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas porque   as   crianças   e   adolescentes   passam   grande   parte   do   tempo   frequentando   e participando ativamente deste processo de formação.

Considerando a prevenção no contexto escolar, deve­se dar ênfase na formação dos professores e escutar o que os alunos tem a dizer sobre sua realidade. Ressaltamos que o foco deve ser a qualidade de vida e não as drogas. 

O  professor  ao  selecionar  os  conteúdos  para  organizar   seu  plano  de   trabalho docente, o faz de determinada forma que contemple as demandas sociais atuais.

Não se trata de negar o trabalho com os conteúdos historicamente acumulados, mas   fazer   a   interdisciplinaridade  e   contextualização,   considerando  a  necessidade  de discutir a vida social e seus desafios, seus problemas, trabalhando a percepção que os alunos tem de si mesmos, da vida e dos valores de sua cultura.

Desta   forma,   favorecemos   que   os   alunos   tenham   consciência   sobre   seus comportamentos e saibam fazer escolhas saudáveis, em qualquer dimensão da vida.

O princípio básico do Colégio e que todas as disciplinas desenvolvam este tema com   os   alunos   e   que   as   disciplinas   de   Ciências   e   Biologia   trabalhem  mais especificamente com projeto “ Um Olhar Diferenciado”.

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3.9 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA

O   Programa   Brigada   Escolar   ­   Defesa   Civil   na   Escola   visa   construir   na   rede estadual de ensino uma cultura de prevenção, conforme Decreto nº 4837, de 04/06/12, com a formação de brigadas escolares em todas as escolas, e adequar as edificações escolares às normas de prevenção contra  incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros. Este programa beneficiará várias pessoas direta e indiretamente, entre profissionais da educação, estudantes e comunidade escolar.

Justificativa  Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após terem 

vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequá­las internamente para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de  riscos,  sejam eles de cunho natural  ou de outra  espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.

Objetivo GeralPromover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado do 

Paraná  para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos  danosos,  naturais  ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas   para   garantir   a   segurança   dessa   população   e   possibilitar,   em   um   segundo momento,  que   tais   temas   cheguem  a   um  grande   contingente  da  população   civil   do Estado do Paraná.

Objetivos Específicos­ levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem uma  cultura 

de prevenção a partir do ambiente escolar; ­  proporcionar   aos  alunos   da  Rede  Estadual   de  Ensino   condições  mínimas   para 

enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, assim com os conhecimentos para se conduzirem frente a desastres; 

­ promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar, com vistas   a  atender   às   recomendações   legais   consubstanciadas  nas   vistorias  do Corpo de Bombeiros; 

­ preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacando­se ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio; 

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­  articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de Bombeiros,  da Polícia  Militar   (Patrulha Escolar  Comunitária)  e  dos Núcleos de Educação; 

­ adequar as edificações escolares estaduais gradualmente às normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos ocupantes desses locais.

EstratégiasOcorrerão   capacitações   contemplando   públicos   diferentes,   com   objetivos 

específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais, outra para a   Brigada   Escolar   e,   finalmente,   uma   capacitação   para   os   alunos   da   rede   pública estadual de ensino.

A capacitação desse público será de responsabilidade da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, representada pelo Corpo de Bombeiros e pela Casa Militar e, versará sobre  temas como:  importância e papel  da defesa civil  e entendimento do Programa, visando sua implementação, desenvolvimento e gerenciamento, além da implementação do   Plano   de   Abandono   nas   edificações   escolares,   consubstanciado   em   simulações semestrais de saída emergencial dos ocupantes dos prédios escolares estaduais.

O Coordenador Local do programa será o Diretor do estabelecimento de ensino e, a ele caberá a responsabilidade de criar formalmente a Brigada Escolar. Trata­se de um grupo de cinco servidores do estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem ações no sentido de:

 ­ identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar; ­  garantir   a   implementação   do   Plano   de   Abandono   por   meio   da   execução   de 

exercícios simulados, no mínimo semestralmente; ­ promover revisões periódicas do Plano de Abandono; ­  apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta 

da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono; ­  promover   reuniões   bimestrais   entre   os   integrantes   da   Brigada   Escolar   para 

discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com registro em livro ata específico ao Programa; 

­  verificar  constantemente  o  ambiente  escolar  e  a   rotina  da escola,  em busca de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências necessárias.

Os   cinco   integrantes   da   Brigada   Escolar,   serão   capacitados   pelo   Corpo   de Bombeiros da Polícia Militar na  modalidade de ensino a distância ­ EAD e PRESENCIAL. 

Atividades PermanentesO   Diretor   desta   unidade   escolar   terá   como   responsabilidade,   desenvolver   o 

trabalho de implantação do Plano de Abandono.Esse   Plano   de   Abandono   consiste   na   retirada,   de   forma   segura   de   alunos, 

professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de exercícios 

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simulados e em tempo razoável.Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por semestre, e as 

datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.

Referências 

http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br

3.10  EDUCAÇÃO ESPECIAL ­ SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS

O Colégio oferece de acordo com a instrução nº 016/2011­SEED/SUED a Sala de Recursos Multifuncional tipo 1, na educação básica, nas áreas da deficiência intelectual, deficiência   física   neuromotora,   transtornos   globais   do   desenvolvimento   e   transtornos funcionais específicos.

Fundamentada   nos   marcos   legais   e   princípios   pedagógicos,   da   igualdade   de condições  de  acesso  à   participação  em um sistema educacional   inclusivo,  a  Política Nacional   de  Educação  Especial   na   Perspectiva   da   Educação   Inclusiva   (MEC,  2008) define a Educação Especial como modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, que disponibiliza recursos e serviços e o atendimento educacional especializado,   complementar   ou   suplementar,   aos   estudantes   com   deficiência, transtornos   globais   do   desenvolvimento   e   altas   habilidades/superdotação   no   ensino regular. Deficiência intelectual:   alunos com deficiência intelectual são aqueles que possuem incapacidade caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento   adaptativo   e   está   expresso   nas   habilidades   práticas,   sociais   e conceituais, originando­se antes dos dezoito anos de idade. Deficiência   física   neuromotora:  aquele   que   apresenta   comprometimento   motor acentuado, decorrente de sequelas neurológicas que causam alterações funcionais nos movimentos, na coordenação motora e na fala, requerendo a organização do contexto escolar   no   reconhecimento   das   diferentes   formas   de   linguagem   que   utiliza   para   se comunicar ou para comunicação. Transtornos  globais  do  desenvolvimento:  aqueles  que   apresentam  um  quadro  de alterações no desenvolvimento neuro psicomotor, comprometimento nas relações sociais, na   comunicação   ou   estereotipias   motoras.   Incluem­se   nessa   definição   alunos   com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicose) e transtornos invasivos sem outra especificação. Transtornos funcionais específicos: Refere­se a funcionalidade específica (intrínsecas) do   sujeito,   sem o   comprometimento   intelectual   do  mesmo.  Diz   respeito   a  um grupo heterogêneo de alterações manifestadas por dificuldades significativas: na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas, na atenção e concentração.

A Sala de Recurso é um serviço de apoio pedagógico especializado, conduzido por professor especializado, que complementa para alunos com dificuldades/deficiências o atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular de ensino. 

São  atendidos   na   Sala   de   Recursos   Multifuncionais   alunos   com   dificuldades 

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acentuadas   de   aprendizagem   ou   limitações   no   processo   de   desenvolvimento   que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares; aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica ou aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências; alunos com dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos; e  que apresentem uma grande dificuldade ou  interesse em relação a algum tema ou grande criatividade ou talento específico. 

Em relação a estes, fica evidente a necessidade de se levar em consideração as diferenças  individuais,  particularmente em se  tratando de pessoas com deficiências e com limitações decorrentes de condutas típicas de síndromes neurológicas, psiquiátricas ou de quadros psicológicos graves Quanto à carga horária: Nas instituições estaduais, cada Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica   terá   autorização   para   funcionamento   de   20   horas/aulas   semanais,   sendo   16 horas/aula para efetivo trabalho pedagógico e 4 (quatro) horas­atividade do professor, de acordo com a legislação vigente. 

Recursos      A SRM possui equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para o atendimento   educacional   especializado     aos   alunos   com   necessidades   educacionais especiais.  Fazemos uso de  estratégias de aprendizagem centradas em um novo fazer pedagógico que favoreçam a construção de conhecimentos pelos alunos, subsidiando­os para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar. 

As SRM dispõem de materiais e recursos pedagógicos como:equipamentos (Televisão, aparelho de DVD, scanner, computadores, impressoras);mobiliário adaptado; jogos pedagógicos adaptados ou não; recursos específicos (reglete, punção, engrossadores de lápis, entre outros)

Este atendimento é realizado no turno oposto da classe comum com atendimentos de 45 minutos (individual) e 1h10 (grupos).

A produção e distribuição de recursos educacionais para a acessibilidade incluem livros   didáticos   e   paradidáticos,   áudio   e  computadores,   softwares   para   comunicação alternativa e outras ajudas técnicas que possibilitam o acesso ao currículo escolar. 

Composição das Salas de Recursos Multifuncionais  

Equipamentos

2 Computadores 1 Scanner

1 Impressora laser  1 Notebook

1 TV com legenda 29' 2 Fones de ouvido

1 DVD 

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Mobiliários 

1 Mesa redonda 2 Cadeiras para digitador

2 Mesas para computador 2 Armários

1 Mesa para impressora 1 Quadro verde

4   Cadeiras   para   mesa redonda 

1 Estante

Conteúdo e Metodologia

O   trabalho   a   ser   desenvolvido  na  Sala   de  Recursos   tipo   1  deverá   partir   dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagens específicas de cada aluno, que contribuirá para aprendizagem dos conteúdos na classe comum.

Portanto para elaborar o planejamento da SRM, o profissional da sala de recursos atua de forma colaborativa com os  professores  da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno.   A partir   daí   e   por   todo   o   período   em   que   o   aluno   frequentar   a   sala   de   recursos,   a comunicação entre os educadores é constante. Se o docente da turma regular perceber que há pouca ou nenhuma evolução, cabe a ele informar o professor da sala de recursos, que deve modificar o plano. Outra atitude importante é transmitir o conteúdo das aulas da sala regular à de recursos com antecedência. 

Encaminhamento MetodológicoO professor da Sala de Recursos deverá  participar das atividades previstas no 

Calendário  Escolar,   especialmente  do  Conselho   de   Classe,   assim   como  organizar   o controle de frequência dos alunos em Livro de Registro de Classe próprio. Cabe à escola na qual está  a Sala de Recursos, a responsabilidade de manter a documentação dos alunos atualizada. A pasta  individual do aluno, além dos documentos exigidos para a classe comum, deverá conter os Relatórios de Avaliação no Contexto Escolar e Relatório de Acompanhamento Trimestral em formulário próprio. 

O professor deve elaborar o planejamento pedagógico individual, com metodologia e estratégias diferenciadas para atender as necessidades de cada aluno. O trabalho na Sala de Recursos deverá ser complementado ainda com orientação aos professores do Ensino Comum  com  a equipe pedagógica,  nas adaptações curriculares,  avaliações e metodologias que serão utilizadas pelos professores. O professor da Sala de Recursos deve   atender   de   forma   individual   o   aluno   com   Deficiência   Mental/Intelectual   e/ou Transtornos   Funcionais   Específicos,   com   ênfase   à   complementação   do   trabalho   do professor   das   disciplinas   e   deve   realizar   a   avaliação   do   aluno   que   apresenta necessidades especiais no contexto escolar

Os avanços e necessidades do aluno devem ser registrados semestralmente, pelo professor da Sala de Recursos com a equipe pedagógica, com o apoio dos professores da classe comum. No relatório de acompanhamento pedagógico devem ser registrados qualitativamente os avanços e necessidades acadêmicas, aspectos relativos à promoção, 

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bem como a  necessidade  de  continuidade  do  apoio  ao aluno  na  Sala  de  Recursos.  Anualmente, será efetuada avaliação do trabalho realizado na Sala de Recursos, através de dados estatísticos. 

O desligamento do aluno da Sala de Recursos deverá ser formalizado por meio de relatório pedagógico elaborado pelo professor,  acompanhado da equipe pedagógica e, sempre que necessário, com o apoio dos professores da classe comum, cujo relatório será arquivado na Pasta Individual do aluno. Avaliação

A proposta de avaliação do Atendimento Educacional Especializado (AEE) será através de registros e anotações diárias do professor, portfólio, relatórios e arquivos de atividades dos alunos, em que vão relacionando dados, impressões significativas sobre o cotidiano do ensino e da aprendizagem.

No caso das necessidades educacionais especiais, os rumos da avaliação devem estar a serviço da implementação dos apoios necessários ao progresso e ao sucesso de todos os alunos,  bem como para  a melhoria  das  respostas  educativas  oferecidas no contexto educacional escolar. 

Assim  para   ingressar   nesta  SRM   tipo  1,   o   aluno  passará   por   avaliação  psico educacional, realizada pelo professor da sala SRM e pelo pedagogo, além dos registros dos  professores  da  sala  comum.  Somam­se  a  estes,   laudos  médicos  e  psicológicos providenciados   pela   família.   Esta   avaliação   é   encaminhada   ao   NRE   para   o   setor Educação especial para análise e complementada quando necessário.

O professor deve registrar sistematicamente, todos os avanços e dificuldades do aluno, conforme planejamento pedagógico. 

O aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar suas dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum. 

3.11 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO

Do estágio não obrigatório

       Estágio  é   o  ato  educativo  escolar   supervisionado,  desenvolvido  no  ambiente  de trabalho que visa à  preparação para o  trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando   o   ensino   regular   em   instituições   de   educação   superior,   de   educação profissional,   de   ensino   médio,   da   educação   especial   e   dos   anos   finais   do   ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.

    O   estabelecimento   de   ensino   oferta   o   Ensino   Médio,   com   duração   de   três   anos, perfazendo um mínimo de 2.400 horas.

 Na organização curricular do ensino médio consta:

I. Base  nacional   comum constituída  pelas  disciplinas  de  Arte,  Biologia,  Química, Física,   História,   Geografia,   Educação   Física,   Filosofia,   Sociologia,   Língua Portuguesa  e  Matemática  e  de  uma  parte  diversificada   constituída  por  Língua Estrangeira Moderna ­ Inglês.

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II. História   e   Cultura   Afro   Brasileira   e   Africana,   Prevenção   ao   Uso   Indevido   de Drogas,   Sexualidade   Humana,   Educação   Ambiental,   Educação   Fiscal   e Enfrentamento  à  Violência   contra  a  Criança  e  o  Adolescente,   como   temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas.

III. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.

         As atividades de estágio não obrigatório,  previstas e desenvolvidas no curso do Ensino Médio são consideradas curriculares, configurando­se Ato Educativo.

        Serão considerados estagiários os alunos matriculados e frequentes no Ensino

       O Estágio não obrigatório, incluído na Proposta Curricular do Curso, opcional para os alunos, terá registrada no Histórico Escolar a carga horária efetivamente realizada.

      O Estágio do Ensino Médio e nas suas modalidades, assumido pela escola a partir da  demanda dos alunos ou de organizações da comunidade, objetivando a participação do Serviço Social, voluntário ou obrigatório, sem fins lucrativos, terá registrada no histórico Escolar do aluno a carga horária efetivamente realizada.

4  ­  PLANEJAMENTO

4.1 Calendário Escolar 

A Lei nº 9394/96 de Diretrizes e Bases da educação nacional, em seu artigo9 nº 24, inciso  I  determina uma carga horária  mínima anual  de  200(duzentos)  dias de efetivo trabalho escolar e 800 horas anuais. A Carga horária deverá ser cumprida pelo Colégio no Ensino Fundamental e Ensino Médio, conforme calendário em anexo.

A  mesma LDBN, no seu artigo 24, inciso VI, vincula o monitoramento obrigatório da   frequência   dos   estudantes   para   evitar   a   descontinuidade   no   processo   de aprendizagem.

O artigo 12, incisos VII e VIII, determina às instituições de ensino que os pais e responsáveis pelos estudantes sejam informados sobre frequência e rendimento escolar.   Também,   notificar   o   Conselho   Tutelar   do   município,   os   alunos   que desistam de frequentar às aulas respeitando os cinquenta por cento do percentual permitido em Lei.

4.2 AÇÕES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS

 PLANO DE AÇÃO

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COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR - PLANO DE AÇÃO 2016

DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA

Desafios Público Alvo AÇÕES CRONOGRAMA META RESULTADO ESPERADO RESPONSÁVEL

Secretaria

Pais de alunos. De 10 a 14 de outubro. Atingir 70% dos pais.

Pais de alunos.

1º Trimestre Atingir 100%.

Trimestralmente. Direção.

Facilitar o fluxo de informações a toda

comunidade escolar.

Pais de aluno. Professores Funcionários

Cadastrar o e-mail dos pais. Atualizar o número de celulares.. Cadastrar Wats Zap

- Durante o 1º semestre. - 1º Trimestre.

1-Atingir 70% dos pais.. 2-Atingir 100% de professores e funcionários

Melhorar o fluxo de informações escola e

comunidade.

Ampliar a participação dos pais nos eventos

escolares.

Inserir atividades envolvendo os pais na semana integração comunidade escola como exemplo: gincana, show de talentos de família, ação global (Ex. corte de cabelo), teatro, dramatizações e outros.

Maior envolvimento dos pais na escola.

Direção. Equipe Pedagógica Professores. Grêmio Estudantil.

Atrair o maior número de pais para reuniões.

1-Promover apresentações de alunos no início das reuniões; 2-Apresentar vídeos motivacionais de orientação familiar; 3-Realizar sorteio de brindes.

Março. Junho. Setembro

- Atingir 70% dos pais.

Maior envolvimento dos pais na

aprendizagem dos filhos.

Direção; Equipe

Pedagógica; Professores;

Dar suporte ao Grêmio Estudantil

Diretoria do Grêmio Estudantil.

Definir o professor orientador. Leitura do estatuto. Planejamento de ações. Reuniões trimestralmente.

Efetivar a gestão democrática.

Equipe Pedagógica e professor orientador.

Incentivar o envolvimento do

coletivo escolar em ações articuladas na

escola.

Conselho Escolar. APMF. Grêmio. Professores. Funcionários. Direção. Equipe Pedagógica.

Reuniões. Conversas. Debates. Participações nas decisões

Apoio às novas ideias.

Atingir 80% da Comunidade Escolar.

Envolvimento de todos os segmentos da escola num trabalho coletivo.

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR – PLANO DE AÇÃO 2016DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA

Desafios PÚBLICO ALVO AÇÕES A SEREM REALIZADAS CRONOGRAMA META RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL

Mensalmente. Equipe pedagógica.

Melhoria da aprendizagem.

Treinar para uso dos equipamentos.

Estudar do PPP. Atingir 100%. Equipe Pedagógica.

Efetivar o assessoramento pedagógico aos

professores.

Professores do Ensino Fundamental

e Médio

Reunir professores por disciplina na hora atividade.

Atingir 100% dos professores.

Melhor acompanhamento do trabalho pedagógico.

Propiciar a todos os alunos equidade no

ensino e aprendizagem

Alunos do Ensino Fundamental e

Médio.

Encaminhar para a Sala de Recurso à Aprendizagem. Encaminhamento para a Sala de Apoio. Monitoria em sala de aula. Avaliações diversificadas.

Durante o ano letivo.

Atingir 100% dos alunos.

Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

Orientar os professores sobre o

uso dos recursos tecnológicos

disponíveis na Escola.

Professores do Ensino Fundamental

e Médio.

21/05/2016 – Reunião

Pedagógica.

Atingir 100% dos professores.

Enriquecimento a prática metodológica do professor,

com uso de recursos disponíveis na escola.

Direção e Equipe Pedagógica.

Promover um espaço para conhecimento do PPP.

Professores novos no colégio.

Hora Atividade do 1º trimestre.

Interação dos professores com o PPP e PPC.

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COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR – PLANO DE AÇÃO 2016

DIMENSÃO: AVALIAÇÃO

DESAFIOS PÚBLICO ALVO Ações a serem realizadas CRONOGRAMA METAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL

Retomar o item avaliação no PPP. Atingir 100% dos professores. Equipe Pedagógica.

Trimestralmente. Atingir 100% dos alunos. Professores.

Trimestralmente.

Professores.

Diversificar os instrumentos avaliativos.

Alunos do Ensino Fundamental e Médio.

Replanejamento dia 02/04/2016. Hora Atividade.

Oportunizar aos alunos diferentes formas de avaliar o processo ensino e aprendizagem.

Propiciar aos alunos com TDAH e outros distúrbios a

avaliação mediada.

Alunos com TDAH e outros distúrbios.

Aplicar a avaliação na hora atividade.

Melhorar o aproveitamento dos alunos com distúrbios de aprendizagem.

Implementar avaliação do trabalho dos profissionais da

Escola.

Professores. Equipe Pedagógica. Funcionários.

Reunir os profissionais por turno para avaliação do trabalho realizado no trimestre.

Atingir 100% dos profissionais da escola.

Melhorar o desempenho de todos os profissionais da escola.

Direção e Equipe Pedagógica.

Trabalhar com os descritores com maior

percentual de erro na Prova Brasil.

Alunos de 7º Ano do Ensino Fundamental e 1º do Ensino Médio que realizaram a Prova Brasil no ano anterior.

Reunir na hora atividade com professores de matemática e português para planejamento e retomada de conteúdo. Aplicação de simulado.

1º Trimestre 3º trimestre

Atingir 100% dos alunos de 7º e 1º Ensino Médio.

Melhorar o desempenho nas avaliações externas.

Equipe Pedagógica Professores de

Língua Portuguesa e Matemática.

Implementar ações a partir de análise do resultado final do ano anterior.

Analisar a estatística final. Reflexões sobre a prática pedagógica. Contemplar no plano de trabalho docente ações visando a melhoria do índice de aprovação.

Replanejamento do dia 02/04.

Melhorar o índice de aprovação do ano anterior.

Diminuir o índice de reprovação.

Equipe Pedagógica e Professores.

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR - PLANO DE AÇÃO 2016

DIMENSÃO: ACESSO E PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA

DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONOGRAMA META RESULTADO ESPERADO RESPONSÁVEL

Alunos Faltosos.

Professores.

Diminuir a evasão escolar.

Contato com a família. Conscientização dos alunos. Encaminhamento ao Conselho Tutelar.

Durante o ano letivo de 2016.

Atingir 100% dos alunos faltosos.

Permanência com sucesso na escola.

Equipe Pedagógica.

Atender os alunos com defasagem de

conteúdo.

Alunos do Ensino Fundamental e

Médio.

1-Encaminhamento para a sala de apoio à aprendizagem. 2 - Aplicação de avaliação diagnóstica. 3 - Retomada de conteúdo. 4 - Monitoria em sala de aula. 5 – Implantar ensino

Início do ano letivo.

Durante todo o ano letivo de 2016.

Diminuir para 10% a reprovação.

Melhorar o índice de aprovação.

Equipe Pedagógica. Professores.

Direção.

Manter os alunos motivados para a aprendizagem.

Alunos do Ensino Fundamental e

Médio.

Palestras. Debates. Apresentação Cultural. Gincanas. Conversas com aluno. Palestra com ex alunos que e

Durante o ano letivo de 2016.

Atingir 80% dos alunos.

Despertar o valor do conhecimento na

vida dos alunos.

Evitar a evasão escolar.

Alunos do Ensino Fundamental e

Médio que apresentarem baixo rendimento escolar.

Adequar a metodologia às necessidades de aprendizagem do

aluno.

Durante o ano letivo de 2016.

Diminuir 100% da evasão.

Dar condições de aprendizagem a todos os alunos.

Equipe Pedagógica. Professores.

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DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)

DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONO- META RESULTADO ESPERADO RESPONSÁVEL

Professores. Equipe Pedagógica

Socializar os conhecimentos adquiridos com o PDE.

Professores e equipe pedagógica.

Trabalhar Práticas metodologias adquiridas com a formação no PDE com os docentes do colégio.

Nas formações continuadas e reuniões pedagógicas previstas em calendário.

Atingir 80% dos professores com PDE.

Ampliar conhecimentos para diversificar a prática pedagógica.

Professores com PDE.

Dar suporte aos professores que apresentem dificuldade na metodologia em sala de aula.

Orientar e sugerir ações e metodologias a ser trabalhados com os alunos.

Durante o ano letivo, na hora atividade.

Assessorar 100% dos professores com mais eficiência.

Melhoria no ensino aprendizagem

Envolver todo o quadro docente na implementação da lei 10.639/07 e 11.645/08.

Professores e equipe pedagógica

Reunião para planejamento de ações multidisciplinares e motivação para que mais professores participem de equipe multidisciplinar.

Reuniões da Equipe Multidisciplinar (durante o ano letivo), Nas reuniões pedagógicas dias 21/05 e 20/08/16

100% dos professores.

Maior envolvimento dos professores na implementação de ações relativas às demandas sociais.

Equipe pedagógica e professores.

Envolver a maioria dos professores na formação para trabalhar com tablet em sala de aula.

Professores e equipe pedagógica

Participar do curso de 32 horas online. Participar do curso de 80 horas e sua implementação.

Março a maio de 2016. Maior a novembro de 2016.

Atingir 60% dos professores em 2016.

Utilizar novos recurso no ensino e aprendizagem.

Direção, Equipe Pedagógica e NRE.

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR – PLANO DE AÇÃO 2016

DIMENSÃO: AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR

DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONGRAMA METAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL

1- Construção de refeitório, adequado da

cozinha e despensa para o armazenamento. adequado de merenda escolar. 2- Revisão em toda a rede

elétrica. 3 - Adequar o corredor de

entrada.

- Todos os alunos do ensino

fundamental e médio.

- Solicitar recursos junto a mantenedora possíveis parceiras. - Instalação de grades, interfone e câmeras.

Durante toda a gestão.

Conclusão em final de 2017.

Não há previsão de percentual para esta ação.

-Atender as necessidades alimentares aos alunos, com produtos armazenados adequadamente. - Oferecer aos alunos um local apropriado para a alimentação. - Obter um ambiente seguro.

Direção. Direção Auxiliar

APMF

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR – PLANO DE AÇÃO 2016

DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO

DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONOGRAMA METAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL

Primeiro Trimestre.

Combater o bullying.

Envolver todos os alunos no uso dos bens comuns adequado.

Alunos do Ensino Fundamental de Médio.

- Conversas. - Campanha do Grêmio. Orientação dos alunos representantes de turma - vídeos para conscientização. - Reunião.

Atingir 100% dos alunos.

Melhorar a organização do ambiente escolar.

Direção. Equipe Pedagógica

Professores. Grêmio Estudantil.

Alunos do Ensino Fundamental e Médio.

Vídeos, filmes e debates. Mediação.

No 1º e 2º trimestre.

Atingir 100% dos alunos.

Manter o ambiente saudável onde haja respeito e tolerância.

Direção, Equipe Pedagógica e

Professores

Conscientizar os alunos para haver mais atenção, concentração e silêncio em sala de aula

Alunos do Ensino Fundamental e Médio.

- Conversas. - Reunião com as turmas mais agitadas. - Painéis com incentivo para melhorar a postura do aluno no ambiente escolar. - Orientação aos monitores de

Durante o ano letivo.

Atingir 100% dos alunos.

Cumprir as regaras quanto a disciplina para favorecer o ambiente de estudo.

Direção. Equipe Pedagógica

Professores. Grêmio Estudantil.

Maior comprometimento por parte dos pais no acompanhamento escolar do filho.

Pais que não comparecem à escola em reuniões tomadas de decisões, entrega de boletins e outros.

-Ligações. -Convocação. -Conversa com pedagoga e

direção. - Encaminhamento ao

Conselho Tutelar.

Durante o ano letivo.

Atingir 80% dos pais.

Melhorar a participação dos pais para um trabalho integrador visando a aprendizagem dos alunos.

Direção. Equipe Pedagógica

Professores.

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Para atingir a qualidade do ensino, a melhoria dos índices do IDEB e diminuir a evasão e repetência escolar, o Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior  se utiliza de : 

• Sala de Apoio; 

• Sala de Recurso; 

• Atendimento no contra turno aos alunos do Ensino Médio, com estagiários do PIBID de Filosofia.

• Avaliação diagnóstica no início do ano letivo;

• Elaboração do Contrato Pedagógico de cada disciplina com os alunos, no início de cada ano letivo, para que os mesmos participem de forma democrática dos “combinados” sobre: avaliação, regras de socialização em sala de aula (direitos e deveres), que envolve a convivência do aluno na escola;

• Trabalho de conscientização sobre comportamento e bulling, a partir de vídeos, discussões, pesquisas e elaboração de trabalhos;

• Palestra com o Conselho Tutelar  e promotor para alunos e pais sobre direitos e deveres pertinentes à convivência no ambiente escolar,

• Contato constante da equipe pedagógica com os responsáveis pelo aluno;

• Durante   a   hora/atividade,   contato   do   professor   com   pais   dos   alunos   que apresentam baixo rendimento e/ou dificuldades de aprendizagem  e aplicação de provas mediadas;

• Realização   de   avaliação   do   contexto   escolar   de   alunos   que   apresentam dificuldade de aprendizagem para serem encaminhados à Sala de recursos;

• Atendimento e acompanhamento aos professores na hora­atividade, e reuniões pedagógicas ;

• Formação continuada;

• Realização do pré Conselho e pós Conselho de Classe;

• Conscientização dos alunos quanto aos resultados das avaliações internas e externas,   apresentando   estatísticas   com   os   rendimentos   bimestrais   por disciplina de cada turma; 

• Implementação dos projetos sobre drogas, meio ambiente e outros;

• Flexibilização curricular aos alunos que apresentam laudos e/ou dificuldade de aprendizagem;

• Reuniões com os pais sobre sistema de avaliação escolar e outros;

• Reposição   de   aula,   aproveitando   a   disponibilidade   do   professor   em   hora atividade e reposição em contra turno;

• Organização do atendimento aos alunos que apresentam baixo rendimento em Língua Portuguesa e Matemática (5ª e 6ª séries) com professor readaptado;

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• Orientação   aos   professores   de   Língua   Portuguesa   e   Matemática   para trabalharem os descritores analisados no IDEB;

• Palestras com pessoas da comunidade e parceria com as faculdades sobre os desafios educacionais contemporâneos;

• Orientação  e simulados aos  alunos a participarem do PAS/UEM ( programa de avaliação seriada);

• Implementação e avaliação de forma coletiva, através de reunião no final do ano letivo para avaliar as metas estabelecidas no PPP;

• Continuação do projeto de leitura (Melhor Leitor), organizado pela biblioteca, no processo ensino­aprendizagem; 

• Trabalho com monitoria de alunos em sala de aula;

• Visitas às exposições de conhecimentos científicos e culturais;

• Participação dos alunos em gincanas e atividades culturais  na escola e em outros locais.

• Parceria   com estagiários   de  Psicologia   da  UNINGA  e  UNICESUMAR,  para realização de intervenções com alunos a partir das dificuldades observadas em sala de aula, relato de professores e equipe pedagógica.

• Orientação   e   utilização   de   recursos   tecnológicos   (tablets   ,   celular, computadores, datashow) , para diversificação da prática pedagógica. 

                     

4.2.1 PROEMI

A partir dos resultados oficiais (BRASIL, 2011) sobre o Ensino Médio no país, o Ministério da Educação (MEC) vem acompanhando suas ações com objetivo de garantir efetivamente o acesso à educação de qualidade aos jovens dessa etapa de ensino.

Sendo  assim,   faz­se  necessário   compreender  os  sujeitos  presentes  no  Ensino Médio brasileiro, seus direitos ao ensino e aprendizagem de qualidade, bem como, seu desenvolvimento integral.

Para tanto, o Programa Ensino Médio Inovador  integra estratégias que  levam à diversificação de práticas pedagógicas que atendam às necessidades e expectativas dos estudantes do Ensino Médio.

As   ações   propostas   no   Programa   de   Redesenho   Curricular   devem   estar   em consonância com o Projeto Político Pedagógico de nossa escola e com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Estas ações estão planejadas a partir de cinco macro campos. O Macro campo compreende  um campo de ação pedagógico curricular, um eixo a   partir   do   qual   se   possibilita   a   integração   curricular,   enfrentando   a   superação   da fragmentação e promovendo atitudes, sendo eles: Acompanhamento Pedagógico; Leitura e Letramento;   Iniciação Científica e Pesquisa;  Comunicação, Cultura Digital  e  uso de Mídias e Participação Estudantil,  que se articulam com as dimensões do trabalho, da 

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cultura, da ciência e da tecnologia. Assim, a organização da prática pedagógica articula­se no currículo de forma interdisciplinar, superando a fragmentação. PROEMI ­Programa Ensino Médio Inovador.

O Projeto  de  Redesenho  Curricular   (PRC) deste  colégio(em anexo),  apresenta ações   que   compõem   o   currículo,   que   serão   trabalhadas   no   espaço   escolar   com pesquisas, trabalhos de campo, oficinas, integrando as diversas disciplinas do currículo escolar de forma interdisciplinar.

4.3 AÇÕES REFERENTES A FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR 

           

O Colégio Estadual Alberto J. Byington Júnior procura, dentro de suas condições físicas e de formação docente ofertada pela SEED, garantir a qualidade de ensino a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo  a cada um de acordo com suas  potencialidades e necessidades, através de participação consciente e  responsável  de   todos os  que atuam no cenário  educacional:  diretores,  pedagogas, professores, funcionários, familiares e membros da comunidade.

Ao   enfatizarmos   a   teoria   histórico­crítica,   priorizamos  a   apropriação   dos conhecimentos  científicos,  colocando a  aprendizagem como eixo  principal,  garantindo tempo e condições para que todos possam aprender de acordo com o perfil de cada um, desaprovando a repetência, buscando a permanência com êxito do aluno na escola.

As   adaptações   curriculares   serão   acrescentadas   à   medida   que   se   fizerem necessárias, de acordo com as necessidades individuais de cada aluno, respeitando essa diversidade.

4.4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR              

          

Concepção de Ensino e Aprendizagem                 

     Aprender e ensinar são processos inseparáveis. Isto acontece porque o ato de ensinar “é o ato de produzir, direta e intencionalmente em cada indivíduo, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens” (SAVIANI,1995 p.17). E o ato   de   aprender   é   o   processo   que   se   efetiva   quando   o   indivíduo   se   apropria   dos elementos culturais necessários a sua formação e a sua humanização.

As profundas mudanças que estão se processando na sociedade podem sugerir que  os  professores   são  dispensáveis  e  podem  ser   substituídos  por   computadores  e outros   equipamentos   tecnológicos,   através   dos   quais   os   educandos   adquirem conhecimento.  Todavia,  quando  se  buscam mudanças efetivas  na  sala  de aula  e  na sociedade,   de   imediato   se   pensa   no   professor,   tanto   do   ponto   de   vista   didático pedagógico, quanto do político.

A escola, em cada momento histórico, constitui uma expressão e uma resposta à sociedade na qual está inserida, portanto ela nunca é neutra, mas sempre ideológica e 

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politicamente comprometida. Porém, o professor precisa conhecer e dominar o conteúdo a ser ensinado para que o transmita significativamente aos alunos.

Nesta   perspectiva,   o   novo   indicador   da   aprendizagem   escolar   constituirá   na demonstração do domínio teórico do conteúdo, por parte do professor, e no seu uso pelos alunos,   em   função   das   necessidades   sociais.   Esse   procedimento   implica   um   novo posicionamento, uma nova atitude do professor e dos alunos em relação à aprendizagem.

Portanto, o professor será o mediador no encaminhamento do processo de ensino, cuja ênfase é a aprendizagem.

Por mediação pedagógica entendemos a atitude, o comportamento do professor que se coloca  como   um   facilitador,   incentivador   ou   motivador   da   aprendizagem,   e   se   apresenta   com   a  disposição de ser uma ponte entre o aprendiz e sua aprendizagem – não uma ponte estática,  mas  uma  ponte   ”rolante”,   onde,  ativamente  colabora  para  que  o  aprendiz   chegue  aos  seus  objetivos. É  a  forma de se apresentar e tratar um conteúdo ou tema que ajuda o aprendiz a  coletar   informações,   relacioná­las,  organizá­las,  manipulá­las,  discutí­las,  debatê­las com seus colegas, com o professor e com outras pessoas (interaprendizagem), até chegar a produzir um conhecimento que seja significativo para ele, incorporando ao seu mundo intelectual e vivencial,  ajudando a compreender sua realidade humana e social, e mesmo a interferir nela   (MASETTO, 2000, p. 144/145). 

O   colégio   enfatiza   a   pedagogia   histórico­crítica   por   entender   que   esta   resgata   a importância da escola, ressaltando o saber sistematizado e valorizando o professor como mediador do processo ensino e aprendizagem.

A  filosofia  que embasa a pedagogia histórico­crítica é  o  materialismo histórico­dialético, preconizado por Marx.

O princípio básico da lógica dialética e a contradição (tese, antítese e síncrese).

O movimento dialético parte da realidade empírica (baseada na experiência, no real aparente), e por meios de abstrações (reflexões, teorias elaboradas do pensamento), chega ao concreto pensado (compreensão elaborada do que há de essencial no objeto síntese de múltiplas determinações).

A psicologia que embasa a pedagogia histórico­crítica é a teoria histórico­cultural de Vigotski, onde o homem é compreendido como um ser histórico, construído através de suas relações com o mundo natural e social.

O conhecimento na perspectiva histórico­cultural é construído na interação sujeito­objeto a partir das ações socialmente mediadas.

Outro ponto importante nesta teoria é o processo de formação de conceitos. Ela é o resultado de uma atividade complexa, em que todas as funções intelectuais básicas (atenção deliberada, memória lógica, abstração, capacidade de comparar e diferenciar) tomam   parte   do   processo   de   formação   dos   conceitos.   Os   conceitos   espontâneos alcançam os conceitos científicos, tornando­se científicos no cotidiano.

Para   explicar   que   a   aprendizagem   gera   desenvolvimento,   Vigotski   construiu   a teoria da zona de desenvolvimento potencial (nível em que as crianças dependem da mediação de outras pessoas para encontrar soluções e a zona de desenvolvimento real 

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(é aquela em que a criança é capaz de solucionar problemas sem ajuda de terceiros).

A didática sugerida para a pedagogia histórico­crítica, foi proposta por Gasparin (2005), que visa estimular a atividade e a iniciativa do professor; favorecer o diálogo dos estudantes entre si e com o professor, sem deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente.

Os   cinco   passos   que   formam   esta   didática,   exigem   que   os   conteúdos   sejam enfocados   de   forma   contextualizada   em   todas   as   áreas   de   conhecimento   humano, evidenciando que este advém da história produzida pelos homens nas relações sociais de trabalho.                                      

Segundo Gasparin (2005) esta didática apresenta cinco passos para a efetivação do processo ensino e aprendizagem:

1º Passo ­  Prática Social Inicial

Nível de desenvolvimento atual do educando: se expressa pela prática social inicial dos conteúdos. Tem seu ponto de partida no conhecimento prévio do professor e dos estudantes. É o que o professor e educandos já sabem sobre o conteúdo, no ponto de partida,   em   níveis   diferenciados.   Esse   passo   desenvolve­se,   basicamente,   em   dois momentos:

a) O   professor   anuncia   aos   alunos   os   conteúdos   que   serão   estudados   e   seus respectivos objetivos;

b) O professor busca conhecer os estudantes através do diálogo, percebendo qual a vivência próxima e remota desse conteúdo antes que lhe seja ensinado em sala de aula,   desafiando­os   para   que   manifestem   suas   curiosidades,   dizendo   o   que gostariam de saber a mais sobre este conteúdo.

c) Realiza um levantamento de questões ou problemas envolvendo essa temática: mostra aos alunos o quanto já conhecem, ainda que de forma caótica, a respeito do   conteúdo   que   será   trabalhado;   evidencia   que   qualquer   assunto   a   ser desenvolvido em aula, já está presente na prática social como parte constitutiva dela.

d) Esta forma de encaminhamento mostra aos educandos que eles já conhecem na prática o conteúdo que a escola pretende ensinar.

A   prática   social   inicial   é   sempre   uma   contextualização   do   conteúdo.   É   a conscientização   do   que   ocorre   na   sociedade   relativamente   àquele   tópico   a   ser trabalhado.

2º Passo – Problematização

Consiste   ma   explicação   dos   principais   problemas   postos   pela   prática   social, relacionados ao conteúdo que será tratado. Este passo desenvolve­se na realização de:

a) Uma breve discussão sobre esses problemas em sua relação com o conteúdo científico do programa, buscando as razões pelas quais o conteúdo escolar deve ser aprendido;

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b) Em seguida, transforma­se   esse conhecimento em questões, em perguntas pro­blematizadoras   levando   em   conta   as   dimensões   científica,   conceitual,   cultural, histórica, social,  política, ética, econômica, religiosa, etc., conforme os aspectos sobre os quais se deseja abordar o tema, considerando­o sob múltiplos olhares;

c) Os principais problemas são as questões fundamentais que foram aprendidas pelo professor e pelos alunos e que precisam ser resolvidas, não pela escola, ou na escola, mas no âmbito da sociedade como um todo. Para isso se torna necessário definir  quais conteúdos os educadores e os estudantes precisam dominar para resolver tais problemas, ainda que, inicialmente, na esfera intelectual;

d) A problematização é  o   fio  condutor  de   todas as  atividades que  os  educandos desenvolverão no processo de construção do conhecimento.

3º Passo – Instrumentalização

Essa   se   expressa   no   trabalho   do   professor   e   dos   estudantes.   Para   isso.   O professor:

a) Apresenta  aos  alunos  através  de  ações  docentes  adequadas,  o  conhecimento científico, formal, abstrato, conforme as dimensões escolhidas nas fase anterior; os estudantes   por   sua   vez,   por   meio   de   ações,   estabelecerão   uma   comparação mental   com a   vivência   cotidiana  que  possuem desse   conhecimento,   a   fim  de apropriar do novo conteúdo;

b) Neste   processo   usa­se   todos   os   recursos   necessários   e   disponíveis   para   o exercício da mediação pedagógica;

c) Esta fase, segundo Saviani (1991:103) consiste nas apreensão “dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas  detectados na prática   social.   (…)   Trata­se     da   apropriação   pelas   camadas   populares   das ferramentas culturais necessárias à luta que travam diuturnamente para se libertar das condições de exploração em que vivem”;

d) Essa  etapa   consiste  em  realizar   as  operações  mentais   de  analisar,   comparar, criticar,   levantar   hipóteses,   julgar,   classificar,   conceituar,   deduzir,   generalizar, discutir, explicar, etc. Na instrumentalização o educando e o professor efetivam o processo dialético de construção do conhecimento que vai do empírico ao abstrato para o concreto.                        

4º Passo – Catarse                          

É a expressão elaborada de uma nova forma para entender a teoria e a prática social. Ela se realiza:

a) Por meio da nova síntese mental a que o educando chegou; manifesta­se através da nova postura mental unindo o cotidiano ao científico em uma nova totalidade concreta no pensamento. Neste momento o educando faz um resumo de tudo o que  aprendeu,  segundo  as  dimensões  do  conteúdo  estudado.   É   a  elaboração mental do novo conceito do conteúdo;

b) Esta  síntese  se  expressa  através  de  uma avaliação  oral  ou  escrita,   formal  ou 

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informal, na qual o estudante traduz tudo o que aprendeu até aquele momento, levando em consideração as dimensões sob as quais o conteúdo foi tratado;

c) O   educando   mostra   que   de   uma   síntese   inicial   sobre   a   realidade   social   do conteúdo que foi trabalhado, chega agora a uma síntese, que é o momento em que   ele   estrutura,   em   nova   forma,   seu   pensamento   sobre   as   questões   que conduziram a construção do conhecimento. Esta é a nova maneira de entender a prática social. É o momento em que o aluno evidencia se de fato incorporou ou não os conteúdos trabalhados.

5º Passo – Prática social final 

Novo nível de desenvolvimento atual do estudante, consiste em assumir uma nova proposta de ação a partir do que foi aprendido. Este passo se manifesta:

a) Pela   nova   postura   prática,   pelas   novas   atitudes,   novas   disposições   que   se expressam nas intenções de como o aluno levará à prática, fora da sala de aula, os novos conhecimentos científicos;

b) Pelo compromisso e pelas ações que o educando se dispõe a executar em seu cotidiano pondo em efeito exercício social do novo conteúdo científico adquirido;

c) Professor e alunos se modificam intelectual e qualitativamente em relação às suas concepções  sobre  o  conteúdo  que   reconstruíram,  passando  de  um estágio  de menor compreensão científica, social e histórica a uma fase de maior clareza e compreensão dessas mesmas concepções dentro da totalidade;

d) A prática social final é o momento da ação consciente do educando na realidade em que vive.

PRIMEIRO MOMENTO: Antes da aula 

1. Atitudes do professor ao preparar sua aula: 

Predisposição mental sobre o que vai executar com seus alunos em relação ao conteúdo, os processos pedagógicos que pretende utilizar, os recursos necessários e as formas de avaliação. 

2. Ações do professor ao preparar sua aula: 

Estudo e organização do conteúdo que vai trabalhar e preparo de todo o material. 

3. Atitudes dos alunos antes da aula: 

Postura mental favorável ou não em relação à matéria a ser aprendida. 

4. Ações dos alunos antes da aula: 

Realização de tarefas, leituras, elaboração de material, pesquisas. 

SEGUNDO MOMENTO: Durante a aula

       É   o   momento   em   que,   efetivamente,   realiza­se   a   mediação   pedagógica   do 

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professor e acontece a aprendizagem dos alunos, que são colocados em contato como objetivo do conhecimento através do exercício didático. 

1.  Atitudes do professor ao ministrar sua aula:  

Manifestações   de   seu   ponto   de   vista   sobre   o   conteúdo:   importância,   necessidade, validade,  postura  em relação à  disposição pedagógica em ministrá­lo;  explicitação do referencial   teórico­metodológico   sob   o   qual   o   conteúdo   será   tratado;   criação       de condições favoráveis à aprendizagem dos alunos. 

2. Ações do professor ao ministrar sua aula:  

Apresentação gradativa do conteúdo por meio de ações didático­pedagógicas     em que os   educandos   sejam   colocados   frente   a   frente   com   o   objetivo   do   conhecimento.   O trabalho  do  mestre  consiste  em  fazer   com que  os  alunos  ajam      socialmente   (ação interindividual)   e   individualmente   (ação   intra­individual)   para   a   apropriação   do   saber científico sistematizado, integrando­o de forma articulada   em suas vidas. O  professor, assim,  repetindo Vigotsky, ao trabalhar com os  alunos deverá: explicar, dar informações, questionar, corrigir e fazê­los explicar, isto é, agir na zona de desenvolvimento imediato dos educandos. 

3. Atitudes dos alunos durante a aula: 

Demonstração de interesse em aprender, que se traduz na organização de seu material, apresentação das tarefas realizadas, questionamentos dos conteúdos;     disposição em manter uma atenção voluntária por longo tempo; aceitação da   possibilidade de modificar seu modo de pensar sobre o tema da aula, estando   abertos às novidades científicas. 

4. Ações dos alunos durante a aula: 

Realização de atividades mentais, como: 

a) Compreender: 

Captar o significado de um material, dizer com as próprias palavras o que ouviu ou leu, interpretar, explicar; 

b) Aplicar: 

Transferir os conhecimentos adquiridos para situações novas, concretas,     particulares, solucionar problemas a partir das regras aprendidas, exemplificar, demonstrar, calcular; 

c) Analisar: 

Desmontar um todo em suas partes constitutivas percebendo   as relações entre elas, distinguir   fatos  de  hipóteses,   ideias  principais    de  secundárias,  distinguir,  discriminar, debater, examinar; 

d) Sintetizar:  

Reunir ou combinar elementos para formar um todo novo, uma nova estrutura para quem a faz, criar construir, planejar; 

e) Avaliar: 

Julgar, criticar, comparar, emitir juízo de valor sobre conteúdos relevantes, através de um 

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critério, para tomar uma decisão. 

  Para a realização das atividades mentais, é fundamental que o aluno efetue uma série   de   atividades   de   ordem   física,   tais   como:   ler   um   texto,   ouvir   a   exposição   do professor   ou   dos   colegas,   trabalhar   individualmente   ou   em   grupo,   fazer   anotações, realizar pesquisas, elaborar textos, fazer visitas, entrevistar pessoas, etc. 

TERCEIRO MOMENTO: Após a aula 

1.      Atitudes do professor após a aula:  Expressão de agrado ou desagrado pelo trabalho realizado; demonstração de     alívio pela aprendizagem dos alunos, ou de  apreensão  por   não   ter   alcançado  os   objetivos   propostos;   expectativa   em relação  ao que  os  alunos  farão na  prática       com os conhecimentos   teóricos adquiridos; disposição em rever  o processo de ensino­aprendizagem, caso seja necessário. 

2. Ações do professor após a aula:   Revisão do conteúdo ministrado para verificar se   foi   executado   conforme   o       proposto;   análise   crítica   dos   procedimentos didático­pedagógicos utilizados em   sala de aula; elaboração de novo plano de trabalho, caso se perceba que a aprendizagem dos alunos não foi  alcançada como estava previsto.

3. Atitudes  dos  alunos  após  a  aula:  Disposição  em pôr   em prática  o  conteúdo aprendido;   vontade   de   conhecer   mais   sobre   o   assunto   tratado   em   aula; demonstração   de   satisfação   pelo   trabalho   realizado,   ou   aversão   ao   tema estudado por ter sido de forma deficiente ou inadequada. 

4. Ações   dos   alunos   após   a   aula:   Realização   de   tarefas   sobre   o   objeto   de conhecimento aprendido; busca de     novas dimensões do tema, por  iniciativa própria; uso do conteúdo adquirido;   assistir a um  filme relacionado ao assunto da aula, etc. 

          A mediação pedagógica do professor pode ainda ser explicitada na relação que se estabelece   entre   os   conceitos   cotidianos   e   os   conceitos   científicos,   no   processo   de aprendizagem dos alunos.   Esse esquema evidencia que os educandos levam para a sala de aula seus conceitos cotidianos, onde são apropriados pelo professor. O professor, por sua vez, leva para a escola os conceitos científicos novos que devem ser aprendidos pelos alunos. 

Os conceitos cotidianos e os científicos têm seu primeiro encontro no professor como unificador do trabalho pedagógico. A partir desse contato, o professor, caminhando com os alunos, conduz o processo em direção aos conceitos científicos no momento em que os  educandos,  através da aprendizagem,  apropriam­se dos conceitos  científicos, garantindo seu crescimento intelectual e seu desenvolvimento. 

       Os conceitos científicos não passam diretamente aos alunos, nem os conceitos cotidianos são subsumidos, automaticamente, pelos científicos. É na caminhada diálogo­pedagógico que se dá o encontro das duas ordens de conceitos: os conceitos cotidianos são incorporados e superados pelos científicos. Realizam­se, através do trabalho coletivo 

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e individual, a interaprendizagem e a intra­aprendizagem. 

         Os conceitos cotidianos ou espontâneos são expressos pelo senso comum e pelos conhecimentos empíricos que os alunos adquiriram no seu dia­a­dia, nas vivências fora da   escola.   São   representados   por   aqueles   conhecimentos   científicos   que   foram adquiridos pela via escolar e que já se incorporaram à vida de cada um deles, portanto, também fazem parte do cotidiano. 

         Os conceitos cotidianos, de certa forma, indicam tudo o que o educando é capaz de realizar sozinho. É o seu nível de desenvolvimento atual. Neste nível ele não necessita da escola. Ele sabe. 

         A escola, através de seu currículo, representa socialmente a dimensão científica do   conhecimento,   ou   seja,   os   conceitos   científicos.   Eles   expressam   o   conjunto   de conhecimentos   socialmente   produzidos   e   historicamente   acumulados,   dotados   de universalidade e objetividade que permitem sua transmissão e reapropriação; e  foram também   estruturados   com   métodos,   teorias   e   linguagens   próprias,   que   visam compreender e, possivelmente, orientar a natureza e as atividades humanas. 

         O papel do professor, como mediador, é definir e estabelecer a ligação entre os conceitos científicos e os cotidianos. Ora, a mediação somente acontece à medida que ele conhece tanto os conceitos científicos quanto os cotidianos.  

         Estas duas ações docentes desenvolvem­se em tempos e lugares diferentes. A apropriação  dos  conceitos  científicos  se  dá  antes  de  sua  aula,  normalmente   fora  da escola. Já o conhecimento dos conceitos espontâneos é obtido durante a aula, na própria escola, na Prática Social inicial. 

         Todo o processo pedagógico, envolvendo as ações do professor e dos alunos, desenvolve­se   através   de   técnicas   específicas,   para   que   o   confronto   dos   conceitos científicos,   apresentados   pelo   professor,   com   os   conceitos   cotidianos   aprendidos gradativamente avancem e sempre retomem o aprendizado anterior, incorporando­os e superando­os   de   tal   forma   que   os   conceitos   cotidianos   sejam   transformados   em científicos, a fim de que estes se tornem cotidianos. Na verdade, os conceitos científicos não perdem sua cientificidade quando incorporam os cotidianos, nem estes deixam de ser   cotidianos   por   serem   assumidos   por   aqueles.   A   integração   entre   os   dois   vai possibilitar   o   desenvolvimento   na   perspectiva   da   cientificidade   que   necessariamente retornará ao cotidiano dos alunos. 

         O   trabalho   do   professor   desenvolve­se   através   de   ações   intencionais   que conduzem os  alunos   à   reflexão sobre  os  conceitos  que  estão  sendo  propostos.  Sua função   é   apresentar,   explicitar,   explicar,   demonstrar   os   conceitos   científicos,   social   e historicamente elaborados. Sendo essa caminhada um processo dialético, o professor tanto pode agir partindo do empírico, ascendendo ao abstrato até chegar ao concreto no pensamento, quanto pode apresentar os conceitos já prontos, analisando­os junto com os alunos   para   que   estes   os   incorporem,   tornando­os   empíricos,   cotidianos,   todavia   a proposta pedagógica que se defende é partir sempre do aluno, dos conceitos cotidianos, do empírico. 

         Todo   este   processo   é   conduzido  pelo  professor   por   meio  de   novos   conceitos 

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científicos que os educandos ainda não possuem, mas que,  agindo em sua zona de desenvolvimento,  eles passarão a dominar através de aproximações sucessivas. Para realização   do   seu   trabalho,   o   professor   elabora   esquemas   de   ações   que   busquem desenvolver aquelas habilidades e capacidades que ainda não estão desenvolvidas nos educandos, mas encontram­se em fase de construção. Conhecendo o cotidiano do aluno e o conteúdo escolar, o professor age no sentido de que o educando, de início, reproduza ativamente para si o conteúdo científico, recriando­o, tornando­o seu e, portanto, novo para ele. 

          O   professor,   ao   apresentar   os   conceitos   científicos,   seleciona   entre   vários procedimentos pedagógicos os que forem mais adequados para pôr à  disposição dos alunos o novo conteúdo. Assim, escolhe um ou vários dos procedimentos apresentados a seguir, ou cria outros: 

a) Estabelece um diálogo, realizar uma exposição do conteúdo, dar uma explicação, uma orientação; 

b) Indica   atividades   de   raciocínio   lógico,   de   caráter   científico,   estruturadas intencionalmente; 

c) Propõe trabalhos em grupo, pesquisas sobre o tema, seminários, entrevistas com pessoas­fonte, debates, discussões, painéis integrados, trabalhos experimentais, demonstrações;

d) Utiliza o computador, a  internet,  a  teleconferência para apresentar, através de vídeo: problemas, desafios e questões novas, cuja solução seja alcançada com a ajuda do mestre. 

         Vivenciando os procedimentos utilizados pelo professor, os alunos, por sua vez, no processo mental de comparar seus conceitos cotidianos com os científicos apresentados pelo   professor,   realizam   análises,   comparações,   leituras,   pesquisas,   interpretações, elaboração   e   uso   intelectual   em   aula   do   novo   conceito.   Neste   processo   de   ações coletivas   e   individuais,   sob   a   orientação   do   professor,   os   alunos   vão,   aos   poucos, refazendo   suas       concepções   dos   conceitos   cotidianos   e   apropriando­se   dos   novos conceitos científicos.         

Os   conceitos   científicos   não   são   aprendidos   de   uma   só   vez.   Envolvem frequentemente, várias apresentações, sob perspectivas diversas por parte do professor. Os alunos, por sua parte, reestruturam em seu pensamento o novo conceito, escrevendo­o e reescrevendo­o com suas próprias palavras até que, expressando adequadamente o seu significado, incorporem­no de maneira pessoal. Isto significa possibilitar ao educando elaborar, através de aproximações sucessivas, uma definição inicial, provisória, seguida de outras  mais  elaboradas,  estruturadas,  superiores,  abstratas  e  mais  científicas,  até chegar à definição concreta no pensamento. 

         O   trabalho   pedagógico   exige   um   aluno   que   se   aproprie   dos   conhecimentos científicos pela mediação do professor,  ao término do período escolar, pressupõe­se que esse aluno apresente a condição de cidadão crítico e participativo, sem a presença e a intermediação do professor. Espera­se que tenha atingido, dessa forma, um novo estágio, um   nível   mais   elevado   de   seu   desenvolvimento   atual.   De   aluno   torna­se   cidadão, 

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auxiliado pela apreensão dos conceitos científicos que podem ser  transpostos para a nova dimensão de sua vida. 

4.4.1 Proposta Pedagógica Curricular – Elementos

4.4.1.1 ARTE 

Dimensão histórica da disciplina de Arte 

O   ensino   da   Arte   apresenta   um   contexto   de   realização   e   produção   artística, individual   ou   coletiva,   nas   áreas   da   Arte   (música,   artes   visuais,   teatro   e   dança) analisando, refletindo e contrapondo a cultura brasileira e universal, buscando influências e origens, compreendendo os diferentes processos produtivos, de ordem material, como manifestações socioculturais e históricas. 

Sendo assim, o ensino de arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional, para se ocupar também do desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação. 

Fundamentos teórico­metodológicos

Serão   abordadas   as   formas   como   a   arte   é   compreendida   no   cotidiano   dos estabelecimentos de ensino e como as pessoas defrontam com o problema de conceituá­la.  Tal  abordagem se embasará  nos  campos de estudo da estética,  da história  e  da filosofia. 

Algumas formas de conceituar a arte foram incorporadas pelo senso comum, na qual a concepção de educação em Arte vinculam­se:   

• Arte como mimésis: 

A arte fica, assim reduzida à simples reprodução, à cópia de uma sombra ilusória, sem valor algum como algo verdadeiro.

• Arte como expressão: 

A arte passou então, a ser considerada obra de arte, toda expressão concretizada em formas: visível / audível / dramática ou em movimentos de sentimentos e 

emoções.

• A arte como técnica (formalismo): 

O formalismo na arte supervaloriza a técnica e o fazer do aluno tem origem num movimento artístico do início do século XX, em que o “aspecto essencial” da obra de arte era o “produtivo realizável e executável”.

O   artístico   era   evidenciado   e   supervalorizado   como   forma   significante,   o   que resultou no formalismo ou na ideia da forma pela forma.

No   ensino   da   arte   na   educação   básica   pretende­se   que   os   alunos   adquiram conhecimento sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir 

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sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.

         Conteúdo Estruturante

São   conhecimentos   de   grande   amplitude,   conceitos   que   se   constituem   em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte. 

Os  conteúdos  estruturantes  são  apresentados   separadamente  para  um melhor entendimento dos mesmos, sendo eles: elementos formais; composição; movimentos e períodos.

Conteúdo Básico para o Ensino Fundamental – Anos Finais

Ano ÁREAELEMENTOS 

FORMAISCOMPOSIÇÃO

MOVIMENTOS 

E PERÍODOS

A

N

O

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo;

Melodia;

Escalas: diatônica, pentatônica, cromática;

Improvisação.

Greco­romanas

Oriental

Ocidental

Africana

ARTES VISUAIS

Ponto

Linha

Textura 

Forma

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Figurativa

Geométrica, simetria

Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura...

Gêneros: cenas da mitologia...

Arte Greco­romana

Arte Africana

Arte Oriental

Arte Pré­histórica

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais,   gestuais e faciais;

Ação;

Espaço.

Roteiro. 

Espaço Cênico, adereços

Técnicas:   jogos   teatrais,   teatro   indireto   e direto,   improvisação,   manipulação, máscara...

Gêneros: Tragédia, Comédia e Circo.

Greco­romana

Teatro Oriental

Teatro Medieval

Renascimento

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera

Eixo

Ponto de Apoio

Movimentos articulares

Fluxo (livre e interrompido)

Rápido e lento

Formação

Pré­história

Greco­romana

Renascimento

Dança Clássica

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Níveis   (alto,  médio  e baixo)  Deslocamento (direto e indireto)

Dimensões (pequeno e grande)

Técnica: Improvisação

Gênero: Circular

A

N

O

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Escalas

Gêneros:   folclórico,   indígena,   popular   e étnico;

Técnicas: vocal, instrumental e mista;

Improvisação

Música   popular   e étnica   (ocidental   e oriental)

ARTES VISUAIS

Ponto

Linha

Forma

Textura 

Superfície

Volume

Cor

Luz

Proporção;

Tridimensional;

Figura e fundo;

Abstrata;

Perspectiva;

Técnicas:   Pintura,   escultura,   modelagem, gravura;

Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.

Arte Indígena;

Arte Popular

Brasileira   e Paranaense;

Renascimento;

Barroco.

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais,   gestuais e faciais

Ação

Espaço

Representação;   Leitura   dramática; Cenografia

Técnicas:   jogos   teatrais,   mímica, improvisação, formas animadas...;

Gêneros: Rua e arena; Caracterização.

Comédia dell'arte;

Teatro Popular

Brasileiro   e Paranaense;

Teatro Africano

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Ponto de Apoio

Rotação

Coreografia

Salto e queda

Peso (leve e pesado)

Fluxo (livre, interrompido e conduzido)

Lento, rápido e moderado

Níveis (alto, médio e baixo) Formação 

Direção                            

Gênero: Folclórica, popular e étnica

Dança Popular

Brasileira;

Paranaense;

Africana;

Indígena.

MÚSICA Altura Ritmo; Melodia; Harmonia Indústria Cultural

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A

N

O

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Tonal, modal e a fusão de ambos

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Eletrônica

Minimalista

Rap, Rock, Tecno 

ARTES VISUAIS

Linha

Forma

Textura 

Superfície

Volume

Cor / Luz

Semelhanças; Contrastes

Ritmo Visual

Estilização

Deformação

Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...

Indústria Cultural;

Arte no Séc. XX;

Arte Contemporânea.

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais,   gestuais e faciais;

Ação;

Espaço.

Representações no Cinema e Mídias

Texto dramático

Maquiagem

Sonoplastia

Roteiro

Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...

Industria Cultural

Realismo

Expressionismo

Cinema Novo

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Giro;                      

 Rolamento;                    

Saltos;

Aceleração e desaceleração;

Direções (frente, atrás, direita e esquerda;) Improvisação   Coreografia;   Sonoplastia Gênero: Indústria cultural e espetáculo.

Hip Hop

Musicais

Expressionismo

Indústria Cultural

Dança Moderna

A

N

O

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia

Gêneros: popular, folclórico  e étnico

Técnicas: vocal, instrumental e mista

Música Engajada;

Música   Popular Brasileira;

Música Contemporânea.

ARTES VISUAIS

Linha

Forma

Textura 

Superfície

Volume

Cor

Luz

Bidimensional

Tridimensional

Figura­fundo

Ritmo Visual

Técnica: Pintura, grafitte, performance...

Gêneros:   Paisagem   urbana,   cenas   do cotidiano...

Realismo

Vanguardas

Muralismo   e   Arte Latino­Americana

Hip Hop

TEATRO Personagem: expressões 

Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatro­Fórum...

Teatro Engajado 

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corporais, vocais,   gestuais e faciais

Ação

Espaço

Dramaturgia

Cenografia

Sonoplastia 

Iluminação Figurino

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro do Absurdo

Vanguardas

DANÇA

Movimento Corporal

Tempo

Espaço

Kinesfera                      

Ponto de Apoio              

Peso                              

Fluxo                          

Quedas                        

Saltos                            

Giros                  

Rolamentos             

Extensão (perto e longe)

Coreografia Deslocamento

Gênero: Performance e moderna

Vanguardas;

Dança Moderna;

Dança Contemporânea.

Conteúdo Básico para o Ensino Médio        

ÁREAELEMENTOS 

FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS 

E PERÍODOS

1ª SÉRIE

MÚSICA

Altura

Duração

Timbre

Intensidade

Densidade

Ritmo

Melodia

Harmonia 

Tonal

Modal

Contemporânea 

Escalas 

Sonoplastia

Estrutura                       

Gêneros: erudito, folclórico, clássico ...   

Técnicas:  instrumental, vocal, mista,               

improvisação ...

Vanguardas Artísticas

Música Eletrônica

Música   Popular Brasileira

Música Clássica

ARTES VISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Figurativa

Abstrata

Figura­fundo

Bidimensional

Arte Pré­histórica

Arte no Antigo Egito

Arte Greco­romana

Arte Pré­colombiana

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Volume

Luz

Cor

Tridimensional

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Gêneros: paisagem, retrato, 

natureza­morta...

Técnicas:   Pintura,   gravura,   esculturas,   arquitetura, fotografia, vídeo ...

Arte Africana

Arte Bizantina

Arte Romântica

Arte Gótica

Renascimento

Barroco

TEATRO

Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais   e faciais;

Ação;

Espaço.

Representação;

Texto Dramático; 

Dramaturgia;

Roteiro;

Espaço Cênico;

Sonoplastia,   iluminação,   cenografia,   figurino, adereços, máscara, caracterização e maquiagem;

Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama, Épico, Rua, etc.; 

Técnicas: jogos teatrais, enredo, Teatro direto, Teatro indireto   (manipulação,   bonecos,   sobras   …), improvisação,   monólogo,   jogos   dramáticos,   direção, produção ...

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro Essencial

Teatro do Absurdo

DANÇA

Movimento

Corporal

Tempo

Espaço

Eixo

Dinâmica

Aceleração

Ponto de apoio

Salto e queda

Rotação

Formação

Deslocamento

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros: folclóricas, de salão, étnica …

Técnicas: improvisação, coreografia ... 

Dança Circular

Dança Clássica

Dança Moderna

Dança Contemporânea 

2º SÉRIE

MÚSICA Altura

Duração

Timbre

Ritmo

Melodia

Harmonia 

Tonal

Modal

Vanguardas Artísticas

Música Eletrônica

Música   Popular 

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Intensidade

Densidade

Contemporânea 

Escalas 

Sonoplastia

Estrutura                       

Gêneros: erudito, folclórico, clássico ...   

Técnicas:  instrumental, vocal, mista,               

improvisação ...

Brasileira

Música Clássica

ARTES VISUAIS

Ponto

Linha

Superfície

Textura

Volume

Luz

Cor

Figurativa

Abstrata

Figura­fundo

Bidimensional

Tridimensional

Semelhanças

Contrastes

Ritmo Visual

Gêneros: paisagem, retrato, 

natureza­morta...

Técnicas:   Pintura,   gravura,   esculturas,   arquitetura, fotografia, vídeo ...

Neoclassicismo

Romantismo

Realismo

Impressionismo

Expressionismo

Fauvismo

Cubismo

TEATRO

Personagem: expressões corporais, 

vocais, gestuais e 

faciais;

Ação;

Espaço.

Representação;

Texto Dramático; 

Dramaturgia;

Roteiro;

Espaço Cênico;

Sonoplastia,   iluminação,   cenografia,   figurino, adereços, máscara, caracterização e maquiagem;

Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama, Épico, Rua, etc.; 

Técnicas: jogos teatrais, enredo, Teatro direto, Teatro indireto   (manipulação,   bonecos,   sobras   …), improvisação,   monólogo,   jogos   dramáticos,   direção, produção ...

Teatro do Oprimido

Teatro Pobre

Teatro Essenci al

Teatro do Absurdo

DANÇA Movimento

Corporal

Tempo

Eixo

Dinâmica

Aceleração

Ponto de apoio

Salto e queda

Rotação

Formação

Dança Circular

Dança Clássica

Dança Moderna

Dança Contemporânea 

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Espaço

Deslocamento

Sonoplastia

Coreografia

Gêneros: folclóricas, de salão, étnica …

Técnicas: improvisação, coreografia ... 

Encaminhamento Metodológico

             No encaminhamento metodológico serão trabalhados os movimentos e períodos com   os  alunos   por   meio   de   imagens,   filmes,   livros,   textos,   debates   para   trocas   de conhecimentos.

      Bem como atividades de compreensão de conteúdo, serão realizados textos coletivos ou   individuais,   releituras   de   obras   de  arte,   criações   individuais   ou   coletivas,   usando materiais diversos, apreciações e execuções musicais e jogos teatrais. Dessa forma, a prática pedagógica será encaminhada em três diferentes momentos: 

Teorizar: Fundamenta e possibilita ao aluno a percepção e apropriação da obra artística, bem como desenvolve um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.

Sentir e perceber:São as formas de apropriação, fruição, leitura e acesso à obra de arte.

Trabalho artístico: É a prática criativa, o exercício com os elementos que compõem uma obra de arte.

          Avaliação

A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta no PPP é diagnóstica e processual, conforme as Diretrizes Curriculares. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas), bem como a auto avaliação dos alunos (Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008, p. 81). 

De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é  “contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (Capítulo I, art.8o), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade   individual,   o   desempenho   do   aluno   e   sua   participação   nas   atividades realizadas”. 

De fato, a avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do aluno. 

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Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma prática pedagógica pragmatista, caracterizada pela produção de   resultados   ou   a   valorização   somente   do   espontaneísmo.   Ao   centrar­se   no conhecimento,  a  avaliação gera  critérios  que  transcendem os   limites  do  gosto  e  das afinidades   pessoais,   direcionando   de   maneira   sistematizada   o   trabalho   pedagógico (Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008, p. 81).

Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno.  Ao ser processual e não  estabelecer  parâmetros  comparativos entre os alunos discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade. 

Segundo   as   Diretrizes   Curriculares,   o   método   de   avaliação   proposto   inclui observação e  registro  do  processo de aprendizagem, com os avanços e  dificuldades percebidos na apropriação do conhecimento pelos alunos. O professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo. Como sujeito desse processo, o aluno também deve elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, com oportunidades  para  o  aluno  apresentar,   refletir  e  discutir   sua produção  e  a  dos colegas. 

É  importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivência e um capital cultural próprio, constituído em outros espaços sociais além da escola, como a família, grupos, associações, religião e outros. Além disso, têm um percurso escolar diferenciado de conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes Visuais, ao Teatro e à Dança. 

     O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já conhecem   e   de   suas   respectivas   habilidades,   como   tocar   um   instrumento   musical,  dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais áreas da arte também devem ser detectadas e reconhecidas pelo professor. 

     Esse diagnóstico é  a  base para planejar futuras aulas, pois, ainda que estejam definidos   os   conteúdos   a   serem   trabalhados,   a   forma   e   a   profundidade   de   sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos trazem consigo. É por meio desse diagnóstico que as próximas aulas serão planejadas. Isso porque, embora os conteúdos a serem aplicados já estejam definidos, a forma e a profundidade da abordagem devem levar em consideração o conhecimento que os alunos já possuem.

     Essa   é   outra   dimensão   da   avaliação,   a   zona   de   desenvolvimento   proximal, conceito elaborado por Lev Semenovich Vigotsky que trabalha a questão da apropriação do conhecimento. Vigotsky argumenta que a distância entre o nível de desenvolvimento real,  determinado pela capacidade de  resolver  um problema sem ajuda,  e o nível  de desenvolvimento potencial, determinado pela resolução de um problema sob a orientação de   um   adulto   ou   em   colaboração   com   outro   colega,   é   denominado   de   zona   de desenvolvimento proximal. 

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     Portanto,  o   conhecimento  que  o  aluno  acumula  deve  ser   socializado  entre  os colegas   e,   ao   mesmo   tempo,   constitui­se   como   referência   para   o   professor   propor abordagens diferenciadas. 

      Afim de se obter uma avaliação efetiva  individual  e  do grupo,  são necessários vários instrumentos de verificação tais como: 

     •  trabalhos artísticos individuais e em grupo; 

     •  pesquisas bibliográfica e de campo; 

     •  debates em forma de seminários e simpósios; 

     •  provas teóricas e práticas; 

     •  registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros. 

      Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando  às seguintes expectativas de aprendizagem:

− A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea;

− A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e social; 

− A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo. 

Referências

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008.

      

4.4.1.2  BIOLOGIA

Dimensão histórica da disciplina de Biologia

Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno de vida e suas implicações para o ensino, buscou­se na história  da ciência os contextos históricos aos quais pressões religiosas,  econômicas, políticas e sociais impulsionaram mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a natureza.

Foi   através   do   ensino   religioso   que   houve   a   necessidade   do   surgimento   das primeiras universidades medievais.

Sobre a influência, ocorreram divergências relativas aos estudos dos fenômenos naturais, que passaram a ter uma nova trajetória na história da humanidade.

Com   o   rompimento   de   visão   teocêntrica   e   a   concepção   filosófica­teológica 

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medieval, houve o abandono de ideias antigas e preferência por novos modelos.

Vários   fatores   contribuíram   para   a   mudança   do   pensamento   em   relação   às ciências, os avanços da navegação e consequentemente o desenvolvimento econômico e político, a quebra do poder arbitrário da Igreja, revoluções industriais do século XVII.

Ainda nos séculos (XV e XVI) ocorreram modificações de Leonardo da Vinci que introduziu   o   pensamento   matemático,   como   instrumento   para   interpretar   a   ordem mecânica da natureza.

Houve   mudanças   na   Zoologia,   Botânica   e   na   classificação   científica   dos organismos (Carl Von Liné) mas manteve o princípio da criação divina.

O   pensamento   biológico   descritivo   marcado   com   o   uso   do   empirismo   na observação e descrição, tornou possível a organização da Biologia pela comparação das espécies nos diversos ambientes. No mecanicista Francis Bacon (1561­1626) – introduziu ideias sobre aplicação prática do conhecimento propondo o método indutivo baseado no controle   metódico   e   sistemático   da   observação   relacionando   a   forma   descritiva   e   o método   científico.   Descartes   (   1596­1650)   o   pensamento   biológico   mecanicista   foi introduzido   utilizando   um   modelo   sobre   circulação   sanguínea   além   das   ideias   sobre biogênese   e   a   invenção   e   aperfeiçoamento   do   microscópio.   No   século   XVIII   com modificações   nas   estruturas   sociais,   políticas,   econômicas   –   Revolução   Industrial   – conceitos consagrados como Geocentrismo foram derrubados; como as modificações na Astronomia, objeto central do estudo na época de Newton, Descartes. Já Kant e Laplace, no   final   do   século,   introduziram   a   possibilidade   de   expansão   de   transformação   do Universo, da Terra e dos Seres Vivos.

A extinção das espécies forjaram no pensamento científico europeu propostas para a teoria da evolução. A imutabilidade da vida no século XVIII e início do século XIX foi questionada com evidências do processo evolutivo dos seres vivos.

Erasmus   Darwin   e   Jean­Baptiste   de   Monet,   apresentaram   estudos   sobre   a mutação das  espécies, ao longo do tempo.

Darwin   acreditava  na  herança   de   características  adquiridas.  Para   Lamarrck,   a classificação era importante mas artificial.

Lamarck criou o sistema evolutivo em constante mudanças, para ele, formas de vida inferiores surgem a partir da matéria inanimado.

No início do século XIX, Charles Darwin, apresentou suas  ideias das espécies, mantendo­se fiel à doutrina da igreja.

A teoria da evolução das espécies foi criada a partir da modificação da ação da seleção natural sobre a ação individual.

A construção do pensamento biológico ocorreu em movimentos não lineares com momento  de crise,  de  mudanças de paradigmas de questionamentos conflitantes,  na busca constante por explicações sobre o fenômeno vida.

No Brasil, a primeira tentativa de organização de ensino correspondente ao atual Ensino Médio foi a criação do Colégio D. Pedro II, Rio de Janeiro, em 1838, com poucas 

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atividades didáticas nas ciências como a História natural, Química, Física, com adoção de livros  didáticas importante da França.

Com o surgimento das primeiras instituições nacionais no Brasil, criou­se o Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (Ibeca) em 1946, cujo objetivo era promover a melhoria da formação científica dos alunos que ingressariam no ensino superior.

Na década de 60 por influência de materiais didático norte americanos deu­se a ênfase   ao   ensino   do   método­científico;   a   preocupação   em   criar   e   manter   uma   elite intelectual científica e tecnológica.

Conforme Krasilchik  a  escola  secundária  deve  servir   não  mais   à   formação  do futuro cientista ou profissional liberal, mas principalmente ao trabalhador, peça essencial para responder às demandas do desenvolvimento.

Os   conteúdos   eram   aprendidos   com   base   na   observação,   a   partir   da   qual poderiam ser explicados por raciocínios lógicos comprovados pela experimentação.

Em 1980 surgiu no Brasil um movimento pedagógico que reconheceria a análise do processo de produção do conhecimento na Ciência; já na década de 1990 surgiu outro campo de pesquisa: o da mudança conceitual.

Em 1998 com a promulgação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, para normatizar a LDB 9394/96, o ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento, ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias.

Dentro   dos   (PCN)   era   enfatizado   o   desenvolvimento   de   competências   e habilidades o que veio prejudicar uma abordagem mais aprofundadas dos conteúdos.

Analisando   a   situação   do   ensino   público   em   2003,   percebeu­se   a descaracterização do objeto de estudo da disciplina de Biologia e a necessidade de sua retomada. Estas Diretrizes Curriculares, portanto, consideram a concepção histórica da Ciência articulada aos princípios da Filosofia da Ciência. Ao partir da dimensão histórica da disciplina de Biologia,   foram identificados os marcos conceituais da construção do pensamento biológico. Esses marcos  foram adotados como critérios para escolar dos conteúdos estruturantes e dos encaminhamentos metodológicos.

Fundamentos Teórico­metodológicos

A reflexão crítica é uma das condições necessárias para entender a realidade na qual o indivíduo está inserido. Através dela, pode­se questionar de que forma a biologia poderá   contribuir  para  o  desenvolvimento  do  aluno  no  processo  de   reelaboração  do conteúdo científico, em uma perspectiva crítica.

Nesse   sentido,   o   ensino   de   biologia   contribui   significativamente   para   o desenvolvimento intelectual e ético do indivíduo. Para tanto, é necessário levar o aluno a observar,   comparar   e   classificar   fatos  e   fenômenos,   chegando  a  generalizações  e   à compreensão,   em   novo   nível     de   complexidade,   de   forma   mais   elaborada,   do conhecimento já produzido e, consequentemente, a um aproveitamento mais racional do meio ambiente.

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Nesse   contexto,   a   escola   não   pode   se   eximir   de   apreciar,   adequadamente   o desenvolvimento integral do educando, ou seja, seu crescimento afetivo social e  ético. Sendo   assim,   deve   considerar   que   a   pedagogia   histórico­crítica   valoriza   o   saber historicamente   acumulado   pelos   homens,   saber   que   gerou   o   desenvolvimento   das sociedades   no   transcorrer   dos   séculos.   Dessa   forma   o   processo   de   ensino   e aprendizagem   deve   ser   constantemente   reorganizado   sempre   pensando   na aprendizagem do aluno.

O professor parte do saber, do conhecimento que os educandos já possuem sobre o conteúdo, ou seja, a aprendizagem do educando inicia­se bem antes da escola. Sobre isso Vygotski  afirma que, em essência a escola não começa nunca no vazio. Toda a aprendizagem com que a criança se depara  na escola  tem sempre uma pré­história. (VYGOTSKI, 1994)

O interesse do professo por aquilo que os alunos já conhecem é uma preocupação sobre   o   tema   que   será   desenvolvido,   o   que   possibilita   ao   professor   um   trabalho pedagógico   mais   adequado,   a   fim   de   que   os   educandos,   no   decorre   do   processo, apropriando­se de um conhecimento significativo para suas vidas. “conhecer a realidade dos educandos implica em fazer um mapeamento, um levantamento das representações do conhecimento dos alunos sobre o  tem de estudo. A mobilização é  o momento de solicitar a visão, concepção que os alunos têm a respeito do objeto”. (VASCONCELLOS, 1998)

Para um ensino que dê conta dos aspectos citados é necessário clareza por parte do professor sobre quais são os objetivos da escola, da avaliação e dos instrumentos a serem   utilizados.   Os   objetivos   dos   conteúdos   ensinados   e   principalmente   que   haja planejamento da ação educativa subsidiada pela pedagogia histórico­crítica.

Conteúdo Estruturante

Conteúdos estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande amplitude, que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais   para   as   abordagens   pedagógicas   dos   conteúdos   específicos   e consequente compreensão de seu objeto de estudo e ensino. 

São apresentados quatro modelos interpretativos do fenômeno VIDA, como base estrutural para o currículo de Biologia no ensino médio. Cada um deles deu origem a um conteúdo estruturante que permite conceituar VIDA em distintos  momentos da história e, desta forma, auxiliar para que as grandes problemáticas da contemporaneidade sejam entendidas como construção humana. 

Os conteúdos estruturantes foram assim definidos: 

    •  Organização dos Seres Vivos; 

    •  Mecanismos Biológicos; 

    •  Biodiversidade; 

    •  Manipulação Genética. 

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Conteúdo Básico

Organização dos Seres Vivos

Mecanismos Biológicos

Biodiversidade Manipulação Genética

S

É

R

I

E

Introdução, história da Biologia e origem 

da vida;

Composição química da célula;

Estrutura celular;

Divisão celular;

Histologia: Organização dos 

tecidos; 

Os genes e a síntese de proteínas 

(estruturas celulares: membrana celular, 

citoplasma e núcleo);

Mutações;

Câncer;

Funções celulares;

Seres autótrofos e heterótrofos;

Fotossíntese.

Ambiente

Biosfera;

Níveis   de organização   dos seres vivos;

Equilíbrio biológico;

Seres produtores, consumidores   e decompositores

Sistema   nevoso:   stress,   esclerose múltipla;

Sistema endócrino;

Envelhecimento:   radicais   livres   e vitaminas;

Valorização   da   vida   (reprodução­sexualidade,   tabagismo,   alcoolismo, drogas);

Colesterol; 

Água   potável   ­   desafio   para   a humanidade;

Vacinas;

Produção de celulose e ecologia.

S

É

R

I

E

Classificação dos seres vivos;

Vírus;

Reinos: divisão e características 

gerais;

Distribuição dos biomas: aquáticos e 

terrestres.

Processo de produção de energia, respiração aeróbica 

e anaeróbica; 

Fisiologia animal comparada;

Fisiologia vegetal.

Relações ecológicas;

Desequilíbrio ecológico   e extinção   de espécies.

Produção   de   remédio:   homeopatia   e fitoterapia;

Armamento biológico;

Saúde:   doenças   que   acometem  o   ser humano;

Controle biológico de pragas; 

Hidroponia.

S

É

R

I

E

Evolução e origem da vida;

Origem das espécies;

Núcleo e material genético (estrutura e 

função), cariótipo.

Tipos de reprodução;

Reprodução humana;

Embriologia;

Genética.

Mutação;

Evolução;

Interferências humanas   nas espécies.

Clonagem;

Manipulação genética e a bioética;

Células tronco;

Terapia genética;

Transgênicos.

Encaminhamentos Metodológicos

  O   desenvolvimento   dos   conteúdos   estruturantes   do   ensino   de   Biologia   deve ocorrer  de   forma  integrada,  ou seja,  sofre a  influência do contexto  social,  histórico e econômico em que o aluno está inserido.

Nesse  sentido,  deve  se  considerar  que  a  pedagogia  histórico­crítica  valoriza  o saber historicamente acumulado pelos homens. Sendo assim o professor deve contribuir com subsídios para que o aluno construa o seu conhecimento. É importante conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as ideias primeiras do aluno, como elementos que também constitui obstáculos à aprendizagem dos conceitos científicos que levam à 

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compreensão do conceito da vida.

Sendo que os conteúdos e temas deverão ser problematizados e o professor a partir   da   problematização   utilizará   o   método   dialético   com   aula   expositiva,   onde   o professor   provoca   e   mobiliza   o   aluno   na   busca   da   construção   do   conhecimento necessário   para   resolução   de   problemas.   Considerando   articulações   entre conhecimentos físicos, químicos e biológicos. Tendo como subsídios:

• Aula introdutória, destinada a apresentar temas formando uma visão geral;

• Aula expositiva com esquemas no quadro, com a metodologia dialética;

• Aulas que socializa a pesquisa: conferência, preleção e comunicação, o professor exercendo o papel de mediador entre o conhecimento já construído;

• Aulas   desenvolvidas   junto   a   comunidade,   na   participação   da   discussão   dos problemas que envolvem a comunidade;

• Projetos interdisciplinares, ou possibilidade de relação interdisciplinar – relações possíveis  com outras disciplinas:   (quando uma disciplina  oferece subsídio  para uma outra disciplina contribuindo na construção do conhecimento, diálogo entre as disciplinas);

• Leitura e discussão de textos complementares (interpretação de textos científicos);

• Discussão de problemas;

• Produção de textos sobre temas específicos, por parte dos alunos;

• Pesquisar em: livros, revistas, internet, televisão, jornais, etc;

• Visitas: estação de tratamento de água, esgotos e outras;

• Montagens de maquetes;

• Estudo   dirigido   e   trabalho   em   grupo,   tanto   para   atividades   práticas   como   de pesquisa;

• Aula   prática   utilizando   materiais   alternativos,   equipamentos   construídos   pelos próprios   alunos   (material   alternativo   de   laboratório)   ou   equipamentos   mais sofisticados   (de   laboratório)   –   elaboração   de   relatórios   de   aulas   práticas   e demonstrações;

• Projeção de transparências visando discussões e entendimento;

• Investigação, pesquisa de campo (entrevistas, observação, etc);

• Filmes,   com   elaboração   de   questionamentos   para   promover   a   discussão   e   o entendimento do tema abordado.

Para  estabelecer  ambiente  de  pesquisa  e  elaboração  própria,   são  necessárias algumas condições:

a) Apoio   institucional,   sobretudo   biblioteca,   videoteca,   banco   de   dados, informatização, laboratório ou locais de experimentação;

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b) Um número não muito grande por sala;

c) Professor   pesquisador   cujo   argumento   essencial   é   o   bom   exemplo   de produtividade, com qualidade formal e política;

d) Produção de material didático, principalmente textos considerados básicos.

  A   biologia   é   uma   ciência.   Quer   quando   estuda,   em   seus   aspectos   mais abrangentes, os ecossistemas, as populações, os indivíduos e seus órgãos, quer quando enfoca os mecanismos, em seus menores e mais complexos detalhes, em nível celular ou molecular,   o   biólogo   está   sempre   voltado   à   compreensão   de   um   único   e   mesmo fenômeno: a vida.

Como   metodologia   ou   estratégia   de   ensino   usamos   a   prática   social,   a problematização, a instrumentalização, a catarse, e o retorno prático social, tendo como instrumento   as   aulas   práticas,   expositivas,   seminários,   estudo   de   campo,   debates, produção de textos, cartazes, etc.

Avaliação

  A avaliação é um processo diagnóstico contínuo com a finalidade de assegurar ao aluno   a   aquisição   de   conhecimentos   que   promovam   sua   transformação   e   ação   no ambiente em que está inserido.

Através   da   avaliação   será   possível   investigar   quais   conhecimentos   não   foram aprendidos pelos alunos que podem impedir e dificultar seu avanço nos conhecimentos da biologia. Nesse sentido a avaliação é uma prática processual onde o indivíduo está inserido.

Para assegurar uma avaliação processual perante a diversidade de apreensão do conhecimento por parte dos nossos educandos, utilizamos os seguintes instrumentos de avaliação:

• Relatório de atividades: laboratório, visitas, seminários.

• Pesquisas; através da observação de Internet, jornais, revistas e outros.

• Desempenho da oralidade do aluno frente às atividades propostas.

• Desempenho do aluno perante a resolução de questões, problemas e exercícios.

• Testes com questões dissertativas, múltipla escolha.

• Participação nos trabalhos em grupo.

• Leitura e interpretação de textos.

• Produção de cartazes, anúncios, frases, maquetes, panfletos, painéis.

• Apresentação de Seminário.

  A   recuperação   deve   ser   considerada   como   uma   etapa   em   que   o   diagnóstico possibilita a revisão e reelaboração de conhecimentos não apreendidos, sendo possível revisar, reforçar ou reorganizar esses conhecimentos através de instrumentos como:

• Participação de aluno monitores  em grupos menores,  com assessoramento  do 

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professor mediador na revisão de conteúdos.

• Levantamento de dúvidas com socialização do conhecimento pelo grupo de alunos e professores mediando o conhecimento.

• Leitura e interpretação de textos.

• Pesquisa   de   assuntos   e   debate   sobre   os   temas   onde   o   professor   mediador verificou maior dificuldade por parte de alunos.

• Relatórios: visitas, palestras, filmes e entrevistas.

• Participação nas práticas: práticas com a apresentação de relatórios.

• Leitura e interpretação de textos.

• Produção de cartazes, anúncios, panfletos, maquetes, painel, etc.

• Testes com questões dissertativas, e questões múltiplas escolha e outras.

• Produção de texto.

• Trabalhos em grupos ou individual.

Recuperação Paralela

Embora a avaliação esteja intimamente relacionada aos objetivos visados, o nível de alcance   desses   objetivos   nem   sempre   se   realiza   plenamente   para   todos   os   alunos. Sendo assim, o aluno não atingindo o conhecimento é necessário reforçar em forma de revisão de cada tópico.

Referências

ANDERY, M.A. et. Al. Para compreender a ciência. São Paulo: EDUC, 1988.

FREIRE­MAIA, M.N. A  ciência por dentro. Petrópolis:, vozes, 1990.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008.

4.4.1.3 CIÊNCIAS

Apresentação da disciplina de Ciências

A história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do conhecimento científico   evoluiu   pela   observação   de   regularidades   percebidas   na   natureza,   o   que permitiu sua apropriação por meio da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem. Tal conhecimento   proporciona   ao   ser   humano   uma   cultura   científica   com   repercussões sociais, econômicas, éticas e políticas.

        A   ciência   é   uma   atividade   humana   complexa,   histórica   e   coletivamente construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas (KNELLER, 1980; ANDERY et al., 1998).

O homem sempre buscou explicar os fenômenos naturais a partir da proposição de 

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modelos sob a influência do pensamento mítico e teológico; e modelos científicos que valorizavam a observação das realidades dos fenômenos da natureza para compreendê­los por meio da razão, em contraposição à simples crença (BACHELARD, G. 1996).

No período do estado científico buscou­se a universalidade do método cartesiano de  investigação dos  fenômenos da natureza,  com maior  divulgação do conhecimento científico em obras caracterizadas por uma linguagem mais compreensível.

O ensino de Ciências, no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder que se estabeleceram   entre   as   instituições   de   produção   científica,   pelo   papel   reservado   à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre antigas e recentes   profissões,   “frutos   das   novas   relações   de   trabalho   que   se   originaram   nas sociedades contemporâneas,  centradas na  informação e no consumo”  (MARANDINO, 2005, p. 162).

De acordo com a Diretriz Curricular, o objeto de estudo é o conhecimento científico que resulta da  investigação da natureza.  Do ponto de vista  científico,  entende­se por natureza, o conjunto de elementos  integradores que constitui  o universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na   natureza,   resultantes   das   relações   entre   elementos   fundamentais   como:   tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida. 

Fundamentos Teórico­metodológicos

A análise da história da ciência permite identificar que não existe um único método científico, mas a configuração de métodos científicos que se modificaram com o passar do tempo.

O processo de construção desse conhecimento escolar se constitui na dialética entre  os  diferentes   saberes   sociais   e   seus   respectivos   significados.  Tal   embate,   ora contribui   para   a   construção   do   conhecimento   científico   pelos   estruturantes,   ora   se configura como obstáculo conceitual à sua (re) elaboração.

Apesar   da   necessidade   de   ruptura   entre   o   conhecimento   científico   e   o conhecimento cotidiano, há também a necessidade de não se extrapolarem os limites um do outro. O conhecimento científico e o conhecimento cotidiano são históricos e sofrem interações mútuas.

“Interpretar a ciência como os pressupostos da vida cotidiana é incorrer em erros, assim como é impossível, em cada ação cotidiana tomarmos decisões científicas ao invés de decidirmos com base na espontaneidade e no pragmatismo”. (LOPES, 1999, p.143) 

Conteúdo Estruturante

São apresentados cinco conteúdos estruturantes   fundamentados na história  da ciência, base estrutural de integração conceitual para a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental. São eles:

    •  Astronomia

    •  Matéria

    •  Sistemas Biológicos

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    •  Energia

    •  Biodiversidade

Conteúdo Básico                                              

Astronomia:

Este conteúdo estruturante possibilita estudos e discussões sobre a origem e a evolução   do   Universo.   Os   conteúdos   básicos   que   envolvem     conceitos   científicos necessários para o entendimento de questões astronômicas são: 

•  universo;    

•  sistema solar;    

•  movimentos celestes e terrestres;    

•  astros;    

•  origem e evolução do universo;    

•  gravitação universal.

Matéria:

O   estudo   da   matéria   permite   o   entendimento   não   somente   sobre   as   coisas perceptíveis como também sobre sua constituição, indo além daquilo que num primeiro momento vemos, sentimos ou tocamos.

Os conteúdos básicos são:

•  constituição da matéria;

•  propriedades da matéria.

Sistema Biológicos: 

Aborda   a   constituição   dos   sistemas   do   organismo   e   suas   características específicas de funcionamento. 

Apresentando os seguintes conteúdos básicos:

•  níveis de organização;

•  célula;

•  morfologia e fisiologia dos seres vivos;

•  mecanismos de herança genética.

Energia:

Aborda o conceito de energia no que se refere às suas várias manifestações. Os conteúdos básicos são:

•  formas de energia;

•  conservação de energia;

•  conversão de energia;

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•  transmissão de energia.

Biodiversidade:

Para o entendimento da biodiversidade são necessários os seguintes conteúdos básicos:

•  organização dos seres vivos;

•  sistemática;

•  ecossistemas;

•  interações ecológicas;

•  origem da vida;

•  evolução dos seres vivos.

Conteúdos Específicos  

6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano

Astronomia Astronomia Astronomia Astronomia

Movimento   de rotação;

Movimento   de translação;

Modelos geocêntrico   e heliocêntrico;

Origem do Sistema Solar;

Planetas   e satélites.

Movimento   de translação:

Diferenças   nas trajetórias   do   Sol (movimento aparente) e da   lua   dependendo   do local   e   da   época   do ano;

Diferenças   de   duração dos   dias   e   das   noites dependendo   da   época do ano e do local.

Galáxias;

Constelações.

Modelos   específicos   que abordam   a   origem   e   a evolução do universo.

Gravitação universal:

­ Leis de Kepler

­ Leis de Newton

Matéria Matéria Matéria Matéria

Constituição   da molécula   de   água, do ar, do solo;

Transformações químicas   do   solo, do lixo;

Estados   físicos   da matéria.

Composição   físico­química do Sol;

A   Terra   antes   do surgimento da vida;

A origem e a evolução dos   primeiros   seres vivos.

Conhecimento   dos compostos   orgânicos   e relações   destes   com   a constituição dos organismos vivos;

Vitaminas,   sais   minerais, carboidratos,   lipídios, proteínas.

Propriedades da matéria:

­ gerais e específicas;

­   massa,   volume,   densidade, compressibilidade, elasticidade,   divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade,   ductibilidade, flexibilidade,

permeabilidade,   dureza, tenacidade,   cor,   brilho,   sabor (propriedades organolépticas).

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Sistemas biológicos

Sistemas biológicos Sistemas biológicos Sistemas biológicos

Componentes   e organização   do ecossistema;

Relações alimentares   nos ecossistemas.

A   organização   dos seres vivos;

As principais  estruturas celulares;

As  células  procariontes e eucariontes.

Célula: 

*   núcleo   e   a   informação hereditária;   divisão     celular; tecidos animais;

Morfologia   e   fisiologia   dos seres vivos:

*   Sistema  digestivo, respiratório,   urinário; Sistema   cardiovascular, linfático, nervoso, endócrino, esquelético,   muscular, Sistema genital masculino e feminino.

Mecanismos   de   herança genética:

*gene, genoma;

*cromossomos e cariótipo;

*Mendel e a teoria da Ciência Genética;

*Sistema ABO e Rh.

Energia Energia Energia Energia

­ Solar

­ Eólica

­ O Sol e a energia

­   O   calor   e   os   seres vivos.

Formas   de   energia: respiração   celular   (ATP   e ADP)

Formas e conservação:

Calor, som, luz;

Eletricidade, magnetismo;

Movimento, força;

Ciclo   do   Nitrogênio;   do oxigênio e do Carbono.

Biodiversidade Biodiversidade Biodiversidade Biodiversidade

Tipos   de ecossistemas terrestres   e aquáticos.

Interações   entre   os seres vivos; 

­ Os vírus;

­ Reino Monera; 

­ Reino Protista;

­ Reino Fungo;

­ Reino Planta;

­ Reino animal. 

Evolução dos seres vivos:

­ teorias evolutivas;

­ evolução biológica;

­ evidências da evolução;

­ seleção e adaptação.

Interações ecológicas:

Ciclo do Nitrogênio;

Ciclo do Oxigênio;

Ciclo do Carbono.

Encaminhamento Metodológico

O   encaminhamento   metodológico   deve   ser   feito   numa   abordagem problematizadora e crítica, que considere a prática social do sujeito histórico, priorizando na escola os conteúdos historicamente constituídos.

É   importante   que   o   professor   de   ciências   estabeleça   as   relações   entre   os conteúdos específicos, promovendo a integração dos mesmos ao longo dos quatro anos do ensino fundamental, desde que respeite o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a   diversidade   cultural   e   as   diferentes   formas   de   apropriação   dos   conteúdos   pelos alunos.Os conteúdos específicos podem ser tratados por meio de observações, de aulas práticas, jogos, visitas, simulações, relatórios, exercícios promovendo a contextualização e a interdisciplinaridade. 

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Avaliação

A avaliação se dará ao longo do processo de ensino­aprendizagem, por meio de uma interação diária com os alunos, a partir da observação contínua e somatória das atividades desenvolvidas pelos alunos.

Os critérios avaliativos adotados estão ligados à aquisição dos conhecimentos por meio de uma abordagem articulada, em que são avaliadas as formas através dos quais o aluno   se   apropriou   desse   conhecimento   científico   e   também   a   relação   da   ciência, tecnologia e sociedade com os vários aspectos do conhecimento e do quanto o conteúdo se aplica à sua prática social e às outras disciplinas.

Por  meio  dos  instrumentos avaliativos  como:  produções de  textos   individuais e coletivos, relatórios de visitas e experiências, debates, feiras de conhecimento, exercícios de   verificação   de   aprendizagem,   os   alunos   podem   expressar   os   avanços   na aprendizagem.

A medida que interpretam, refletem, discutem, emitem opiniões, justificam atitudes, se   posicionam   e   argumentam   defendendo   o   próprio   ponto   de   vista,   reelaboram   os conteúdos curriculares. 

Referências

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008.

4.4.1.4  EDUCAÇÃO FÍSICA

Dimensão histórica da disciplina de Educação Física

A dimensão histórica da disciplina de Educação Física retrata alguns movimentos que a constituíram como componente curricular. A mesma ganha espaço na escola, a partir de uma preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos  brasileiros,  onde  modelo  de  prática   corporal  pautava­se  em prescrições  de exercícios visando ao aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como a força, a   destreza,   a   agilidade   e   a   resistência,   além   de   visar   à   formação   do   caráter,   da autodisciplina, de hábitos higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico.

Segundo  SOARES,   (2004),  sob  uma visão  mecanicista  e   instrumental  sobre  o corpo, o método ginástico francês priorizava o desenvolvimento da mecânica corporal. Conforme esse  modelo,  melhorar  o   funcionamento  do  corpo  e  a  eficiência  do  gasto energético dependia de  técnicas que atribuíam à  Educação Física a  tarefa de  formar corpos saudáveis e disciplinados,  possibilitando a  formação de seres  humanos aptos para adaptarem­se ao processo de industrialização que se iniciava no Brasil.

O   método   ginástico   francês   estava   fortemente   ancorado   nos   conhecimentos advindos da anatomia e da fisiologia, cunhados de uma visão positivista da ciência, isto é, um   conhecimento   científico   e   técnico   considerado   superior   a   outras   formas   de conhecimento,   e   que   deveria   ser   referência   para   consolidação   de   um   projeto   de modernização do país.

No início do século XX, especificamente a partir de 1929, a disciplina de Educação 

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Física tornou­se obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de seis anos de idade e para ambos os sexos, esse período foi marcado pelo esforço de intensificar o forte   componente   militar   nos   métodos   de   ensino   da   Educação   Física   nas   escolas brasileiras.

No   início   da   década   de   1940,   o   governo   brasileiro   estabeleceu   as   bases   da organização desportiva brasileira instituindo o Conselho Nacional de Desportos, com o intuito de orientar, fiscalizar e incentivar a prática desportiva em todo o país (LEANDRO, 2002, p. 58).

A partir de 1941 após a criação do Conselho Nacional dos Desportos, o esporte começou a se popularizar e passou a ser um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física, com o intuito de promover políticas nacionalistas, houve um incentivo  às  práticas  desportivas  para  a   importação  de  especialistas  que  dominavam técnicas de algumas modalidades esportivas e a criação de grandes centros esportivos.

O esporte consolidou sua hegemonia como objeto principal nas aulas de Educação Física, em currículos nos quais o enfoque pedagógico estava centrado na competição e no   desempenho   dos   alunos.   Os   chamados   esportes   olímpicos   –   vôlei,   basquete, handebol   e   atletismo,   entre   outros   –   foram   priorizados   para   formar   atletas   que representassem o país em competições internacionais.

Nesse contexto, as aulas de Educação Física assumiram os códigos esportivos do rendimento,   competição,   comparação   de   recordes,   regulamentação   rígida   e   a racionalização de meios e técnicas. Trata­se não mais do esporte da escola, mas sim do esporte   na   escola.   Isto   é,   os   professores   de   Educação   Física   se   encarregaram   de reproduzir  os códigos esportivos nas aulas,  sem se preocupar  com a  reflexão crítica desse   conhecimento.  A   escola   tornou­se   um   celeiro   de  atletas,   a   base   da   pirâmide esportiva (BRACHT, 1992, p. 22).

A Educação Física   tornou­se uma prática educativa obrigatória,  desta  vez com carga horária estipulada de três sessões semanais para meninos e duas para meninas, tanto no ensino secundário quanto no industrial, e com duração de 30 e 45 minutos por sessão (CANTARINO FILHO, 1982).

Na década de 70, a Lei n. 5692/71, por meio de seu artigo 7º e pelo Decreto n. 69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas escolas, passando  a   ter  uma   legislação  específica  e   sendo   integrada  como  atividade  escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de ensino. “Será  obrigatória a  inclusão de Educação Moral e Cívica, Educação Física, Educação Artística e Programa de Saúde nos currículos plenos dos estabelecimentos de 1º e 2º graus, observado quanto a primeira o disposto no Decreto­lei n. 869, de 12 de setembro de 1969” (BRASIL, 1971).

A perspectiva esportiva da Educação Física escolar recebeu uma forte crítica da corrente   da  psicomotricidade  cujos   fundamentos   se   contrapunham   às   perspectivas teórico­metodológicas baseadas no modelo didático da esportivização. Tais fundamentos valorizavam   a   formação   integral   da   criança,   acreditando   que   esta   se   dá   no desenvolvimento interdependente de aspectos cognitivos, afetivos e motores.

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Desta   maneira   a   psicomotricidade   não   estabeleceu   um   novo   arcabouço   de conhecimento para o ensino da Educação Física, e as práticas corporais, entre elas o esporte,   continuaram   a   ser   tratados,   tão­somente,   como   meios   para   a   educação   e disciplina dos corpos, e não como conhecimentos a serem sistematizados e transmitidos no ambiente escolar. Além disso, a Educação Física ficou, em alguns casos, subordinada a outras disciplinas escolares, tornando­se um elemento colaborador para o aprendizado de conteúdos diversos àqueles próprios da disciplina (SOARES, 1996, p. 09).

Houve  um movimento  de   renovação  do  pensamento  pedagógico  da  Educação Física   que   trouxe   várias   proposições   e   interrogações   acerca   da   legitimidade   dessa disciplina como campo de conhecimento escolar.  Tais propostas dirigiram críticas aos paradigmas da aptidão física e da esportivização (BRACHT, 1999). Entre as correntes ou tendências progressistas, destacaram­se as seguintes abordagens:

Desenvolvimentista: 

Defende a ideia de que o movimento é o principal meio e fim da Educação Física, constitui   o   ensino   de   habilidades   motoras   de   acordo   com   uma   sequência   de desenvolvimento. Sua base teórica é, essencialmente, a psicologia do desenvolvimento e aprendizagem.

Construtivista: 

Defende a formação integral sob a perspectiva construtivista­interacionista, inclui as dimensões afetivas e cognitivas ao movimento humano. Embora preocupada com a cultura   infantil,   essa   abordagem   se   fundamenta   também   na   psicologia   do desenvolvimento.

Vinculadas às discussões da pedagogia crítica brasileira e às análises das ciências humanas,   o   que  as  diferencia  daquelas  descritas  anteriormente   é   o   fato  de  que  as abordagens   crítico­superadora  e   crítico­emancipatória,   operam a   crítica  da  Educação Física a partir de sua contextualização na sociedade capitalista.

Crítico­superadora: 

Baseia­se nos pressupostos da pedagogia histórico­ critica e estipula como objeto da   Educação   Física,   a   Cultura   Corporal   a   partir   de   conteúdos   como:   o   esporte,   a ginástica, os jogos, as lutas e a dança.

O conceito de Cultura Corporal tem como suporte a ideia de seleção, organização e   sistematização   do   conhecimento   acumulado   historicamente,   acerca   do   movimento humano, para ser  transformado em saber escolar partindo do pressuposto de que os  alunos possuem um conhecimento sincrético sobre a realidade, é  função da escola, e neste   caso   também   da   Educação   Física,   garantir   o   acesso   às   variadas   formas   de conhecimentos produzidos pela humanidade, levando os alunos a estabelecerem nexos com a realidade, elevando­os a um grau de conhecimento sintético.

Crítico­emancipatória: 

O movimento humano em sua expressão é considerado significativo no processo de   ensino/aprendizagem,   pois   está   presente   em   todas   as   vivências   e   relações 

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expressivas que constituem o “ser no mundo”.

Nesse sentido, parte do entendimento de que a expressividade corporal  é  uma forma de  linguagem pela a  qual  o  ser  humano se  relaciona com o meio,   tornado­se sujeito a partir do reconhecimento de si no outro. A principal corrente teórica que sustenta essa abordagem metodológica é a Fenomenologia, desenvolvida por Merleau Ponty.

A concepção crítico­superadora foi criada no início da década de 90 por um grupo de   pesquisadores   tradicionalmente   denominados   por   Coletivo   de   Autores.   São   eles: Carmen Lúcia Soares, Celi Taffarel, Elizabeth Varjal, Lino Castellani Filho, Micheli Ortega Escobar e Valter Bracht.   E a concepção crítico­emancipatória foi criada, na década de 90, pelo pesquisador Elenor Kunz.

No   que   se   refere   à   disciplina   de   Educação   Física,   a   introdução   dos   temas transversais   acarretou,   sobretudo,   num   esvaziamento   dos   conteúdos   próprios   da disciplina.  Temas como   ética,  meio  ambiente,   saúde  e  educação  sexual   tornaram­se prioridade  no currículo,  em detrimento  do  conhecimento  e   reflexão  sobre  as  práticas corporais   historicamente   produzidas   pela   humanidade,   entendidos   aqui   como   objeto principal da Educação Física.

Os   Parâmetros   Curriculares   Nacionais   de   Educação   Física   para   o   Ensino Fundamental   abandonaram   as   perspectivas   da   aptidão   física   fundamentadas   em aspectos   técnicos   e   fisiológicos,   e   destacaram   outras   questões   relacionadas   às dimensões culturais, sociais, políticas, afetivas no tratamento dos conteúdos, baseadas em concepções teóricas relativas ao corpo e ao movimento.

Já nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, os conhecimentos da   Educação   Física   perderam   centralidade   e   importância   em   favor   dos   temas transversais   e   da   pedagogia   das   competências   e   habilidades,   as   quais   receberam destaque na proposta, sobre a pedagogia das competências e habilidades. ( DUARTE, 2001)

Entende­se   hoje   que   a   escola   como   um   espaço   dentre   outras   funções,   deve garantir   o   acesso   aos   alunos   ao   conhecimento   produzido   historicamente   pela humanidade.  Nesse   sentido,   partindo  de   seu  objeto  de  estudo  e  de  ensino,  Cultura Corporal,  a  Educação Física  deverá  garantir  o  acesso ao conhecimento  e  à   reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser social  crítico e  reflexivo,   reconhecendo­se como sujeito,  que  é  produto,  mas  também agente   histórico,   político,   social   e   cultural.   Esse   entendimento   é   essencial   para compreender   que   a   consciência   do   homem   é   determinada   pela   sociedade   e   não   o contrário.

Dessa   forma,   as   vivências   práticas   e   teóricas   da   disciplina   Educação   Física, deverá oportunizar aos alunos o entendimento que a mesma é composta por interações que se concretizam nas relações sociais, políticas e ideológicas.

Pensar   a   Educação   Física   a   partir   de   sua   importância   e   contribuição   para   a formação   dos   estudantes,   é   elaborá­la   de   forma   a   articular   os   seus   conteúdos estruturantes e a sociedade capitalista, possibilitando ao aluno o acesso ao conhecimento 

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produzido   pela   humanidade   que   trás   em   sua   essências   as   contradições   sociais existentes.

Fundamentos Teórico­metodológicos

De   acordo   com   as   Diretrizes   Curriculares   do   Paraná   (2009),   a   disciplina   de Educação   Física   deverá   ser   fundamentada   nas   reflexões   e   necessidades   atuais   de ensino, na superação das contradições de uma sociedade capitalista e na valorização da educação. Esse processo pedagógico se concretizará com base no contexto e o cotidiano da comunidade escolar. 

A vivência prática e teórica da Educação Física poderá  se articular com outras disciplinas e ao projeto político­pedagógico da instituição, desde que permitam entender a Cultura Corporal1  (objeto de ensino) em   sua complexidade, ou seja, compreendê­la a partir das múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais,  da  saúde e da natureza.  Nesse sentido,  procura­se possibilitar  aos alunos o acesso   ao   conhecimento   produzido   pela   humanidade,   relacionando­o   às   práticas corporais,   ao   contexto   histórico,   político,   econômico   e   social.    Caberá   ao   professor responsável  por  essa disciplina se comprometer com o projeto de  formação humana, trazendo á luz um conhecimento construído historicamente pelos homens considerando que  a   atual   sociedade   vive   em   constante   contradição   e   mudanças.  Dessa   forma,   é importante que o aluno tenha uma atitude crítica perante a Cultura Corporal, com domínio do  conhecimento  e  a  possibilidade  de sua construção  a  partir  da  escola2.  Busca­se, assim, superar formas anteriores de concepção e atuação na escola pública, visto que a superação   é   entendida   como   ir   além,   não   como   negação   do   que   precedeu,   mas considerada objeto de análise, de crítica, de reorientação e/ou transformação daquelas formas.     

O  aprofundamento  na  história   leva  a   compreender   que  a  atividade  prática  do homem, motivada pelos desafios da natureza, desde o erguer­se da posição quadrúpede até  o  refinamento do uso da sua mão,  foi  motor da construção da sua materialidade corpórea e das habilidades que lhe permitiram transformar a natureza. Este agir sobre a natureza, para extrair dela sua subsistência, deu início à construção do mundo humano, do mundo da cultura3. 

O   trabalho4  é,  então,  constitutivo  da  experiência  humana,   concomitante  com a 

1 A gênese da cultura corporal reside na atividade humana para garantir a existência da espécie e está relacionada à vida em sociedade, desenvolvendo-se, inicialmente, nas relações Homem-Natureza e Homem-Homem, isto é, pelas relações de produção de bens e pelas relações de troca, para garantir a sobrevivência, reprodução e povoamento do Planeta (DCEs 2008).

2 Isso quer dizer que o movimento não é predominantemente um comportamento motor, mas também é histórico e social. Sendo assim, a prática pedagógica vai para além da preocupação com a aptidão física, a aprendizagem motora, a performance esportiva, etc. 3 Cultura implica apreender o processo de transformação do mundo natural a partir dos modos históricos da existência real dos homens nas suas relações na sociedade e com a natureza. (ESCOBAR, 1995, p. 93).4 Nas relações com a natureza e com o grupo social de pertencimento, por meio do trabalho, os seres

humanos desenvolveram habilidades, aptidões físicas e estratégias de organização, fundamentais para superar obstáculos e garantir a sobrevivência. Inicialmente, correr, saltar, rastejar, erguer e carregar peso eram habilidades essenciais para abater uma caça e transportá-la para “casa”, escapar de uma perseguição, alcançar lugares onde os frutos fossem abundantes a humanidade necessitou conhecer a natureza, conquistar diferentes espaços, ocupando-os e explorando-os em sua diversidade de fauna,

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materialidade corporal e como ato humano, social  e histórico e assumiu, ao longo da história   da   humanidade,   duplo   caráter.   Se   por   um   lado,   ele   é   fundamental   para   a existência humana e nós dependemos dele, por outro, na sociedade capitalista, ocorre um processo de estranhamento, no qual não nos reconhecemos no produto do nosso trabalho. Para manter este segundo caráter – de trabalho alienado5  ­ são necessários mecanismos e mediações referentes à disciplina corporal para atender aos interesses do modo como o capital organiza a vida em sociedade.

Nesse sentido, propõe­se a discussão a respeito da disciplina de Educação Física, levando­se   em   conta   que   o   trabalho   é   categoria   fundante   da   relação   ser humano/natureza e ser humano/ser humano, pois dá sentido à existência humana e à materialidade corporal.  Dessa  forma,  a  materialidade corporal  se  constitui  num  longo caminho, de milhares de anos, no qual o ser humano construiu suas formas de relação com a natureza, dentre elas as práticas corporais.

Compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos. 

É partindo dessa posição as Diretrizes Curriculares do Paraná para a Educação Básica, apontam a Cultura Corporal como objeto de estudo e ensino da Educação Física, evidenciando a relação estreita entre a formação histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais decorrentes.  A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças,  lutas, ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser  identificadas como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992).

Conteúdo Estruturante

◦ Esporte

◦ Jogos e brincadeiras

◦ Dança

◦ Ginástica

◦ Lutas

flora e relevo.5 No trabalho alienado, o objeto produzido pelo trabalho, o seu produto, [...] se lhe opõe como um ser

estranho, como uma força independente do produtor. O trabalho é externo ao trabalhador, ou seja, não faz parte de sua natureza e, por conseguinte, ele não se realiza em seu trabalho, mas nega a si mesmo, tem um sentimento de sofrimento em vez de bem-estar, não desenvolve livremente suas energias mentais e físicas, mas fica fisicamente exausto e mentalmente deprimido. O trabalho exteriorizado, trabalho em que o homem se aliena a si mesmo, é um trabalho de sacrifício próprio, de mortificação. Por fim, o caráter exteriorizado do trabalho para o trabalhador é demonstrado por não ser o trabalho dele mesmo, mas trabalho para outrem, por no trabalho ele não se pertencer a si mesmo, mas sim a outra pessoa (MARX, 2004).

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Ensino Fundamental

6º ANO

Conteúdos Estruturant

es

Conteúdos Básicos Abordagem Teórico­metodológica Avaliação

Esportes

Coletivos

Individuais

Pesquisar   e   discutir   questões históricas dos esportes,  como:  sua origem, sua evolução, seu contexto atual.

Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o   aprendizado   dos   fundamentos básicos   dos   esportes   e   possíveis adaptações às regras.

Espera­se que o aluno conheça dos

 esportes:  

•o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;

•sua relação com jogos populares.

•seus   movimentos   básicos,   seus fundamentos.

Jogos 

Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares;

Brincadeiras e cantigas de roda;

Jogos de tabuleiro;

Jogos

cooperativos.

Abordar   e   discutir   a   origem   e histórico   dos   jogos,   brinquedos   e brincadeiras.

Possibilitar  a   vivência   e   confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.

Ensinar   a   disposição   e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.

Conhecer   o   contexto   histórico   em que   foram   criados   os   diferentes jogos,   apropriando­se   efetivamente das  diferentes formas de jogar;

Reconhecer   as     possibilidades   de vivenciar   o   lúdico   a   partir   da construção   de   brinquedos   com materiais alternativos.

Dança

Danças folclóricas;

Danças de rua;

Danças criativas.

Pesquisar   e   discutir   a   origem   e histórico das danças. 

Contextualizar a dança.

Vivenciar   movimentos   em   que envolvam a expressão corporal e o ritmo.

Conhecimento   sobre   a   origem   e alguns   significados   (místicos, religiosos,   entre   outros)   das diferentes danças; 

Criação   e   adaptação   tanto   das cantigas   de   rodas   quanto   de diferentes   sequências   de movimentos.

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Estudar   a   origem   e   histórico   da ginástica   e   suas   diferentes manifestações;

Aprender e vivenciar os movimentos básicos   da   ginástica   (ex:   saltos, rolamento, parada de mão, roda);

Construção   e   experimentação   de materiais   utilizados   nas   diferentes modalidades ginásticas; 

Pesquisar a Cultura do Circo; 

Estimular   a   ampliação   da Consciência Corporal.

Conhecer os aspectos históricos da ginástica   e   das   práticas   corporais circenses;

Aprendizado   dos   fundamentos básicos da ginástica: 

•Saltar; 

•Equilibrar; 

•Rolar/Girar; 

•Trepar; 

•Balançar/Embalar;

•Malabares.

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Lutas

Lutas de aproximação

Capoeira

Pesquisar a origem e histórico das lutas;   Vivenciar   atividades   que utilizem     materiais   alternativos relacionados as lutas; 

Experimentar a vivência de jogos de oposição;  

Apresentação e  experimentação da música e sua relação com a luta;

Vivenciar   movimentos característicos   da   luta   como:   a ginga, esquiva e golpes.

Conhecer   os   aspectos   históricos, filosóficos,   as   características   das diferentes manifestações das  lutas, assim   como   alguns   de   seus movimentos característicos.

Reconhecer   as   possibilidades   de vivenciar   o   lúdico   a   partir   da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

 7º ANO

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Abordagem Teórico­metodológica Avaliação

Esportes

Coletivos

Individuais

Estudar   a   origem   dos   diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história;

Aprender   as   regras   e   os   elementos básicos do esporte;

Vivência   dos   fundamentos   das diversas modalidades esportivas;

Compreender,   por   meio   de discussões que provoquem a reflexão ao sentido da  competição esportiva.

Espera­se   que   o   aluno   possa conhecer a difusão e diferença de cada   esporte,   relacionando­as com   as   mudanças   do   contexto histórico  brasileiro; 

Reconheça   e   se   aproprie   dos fundamentos   básicos   dos diferentes esportes.

Conhecimento   das     noções básicas das  regras das diferentes manifestações esportivas.

Jogos 

Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares;

Brincadeiras e cantigas de 

roda;

Jogos de tabuleiro;

Jogos

cooperativos

Recorte histórico delimitando tempos e   espaços   nos   jogos,   brinquedos   e brincadeiras;

Reflexão   e   discussão   acerca   da diferença   entre   brincadeira,   jogo   e esporte;   Construção   coletiva   dos jogos, brincadeiras e brinquedos;

Estudar   os   jogos,   as   brincadeiras   e suas  diferenças regionais.

Conhecer   difusão   dos   jogos   e brincadeiras   populares   e tradicionais no contexto brasileiro;

Reconhecer   as   diferenças   e   as possíveis   relações   existentes entre   os   jogos,   brincadeiras   e brinquedos; 

Construir   individualmente   ou coletivamente   diferentes   jogos   e brinquedos.

Dança

Danças folclóricas;

Danças de rua;

Danças criativas;

Danças circulares.

Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança;

Experimentação   de     movimentos corporais rítmico/ expressivos; 

Criação e adaptação de coreografias;

Construção de instrumentos musicais.

Conhecer  a  origem e  o contexto em   que   se   desenvolveram   o Break, Frevo e Maracatu; 

Criação   e   adaptação   de coreografia rítmica e expressiva;

Reconhecer   as   possibilidades   de vivenciar   o   lúdico   a   partir   da construção   de   instrumentos musicais   como,   por   exemplo,   o 

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pandeiro e o chocalho. 

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Estudar   os   aspectos   históricos   e culturais da ginástica rítmica e geral; 

Aprender   sobre   as   posturas   e elementos  ginásticos; 

Pesquisar   e   aprofundar   os conhecimentos   acerca   da   Cultura Circense;

Aprender e vivenciar  os Movimentos Básicos   da   ginástica   (ex:   saltos, rolamento, parada de mão, roda);

Construção   e   experimentação   de materiais   utilizados   nas   diferentes modalidades ginásticas; 

Pesquisar   a   Cultura   do   Circo; Estimular a ampliação da Consciência Corporal.

Conhecer   os   aspectos   históricos da ginástica rítmica (GR);

*  Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como:

•Saltos;

•Piruetas;

•Equilíbrios.

Lutas

Lutas de aproximação

Capoeira

Pesquisar   e   analisar   a   origem   das lutas de aproximação e da capoeira, assim   como   suas   mudanças   no decorrer da história; 

Vivenciar   jogos   adaptados  no   intuito de   aprender   alguns   movimentos característicos  da   luta,   como:  ginga, esquiva,   golpes,   rolamentos   e quedas.

Apropriação   dos   aspectos históricos,   filosóficos   e   as características   das   diferentes manifestações   das   lutas   de aproximação e da capoeira;

Conhecer   a   história   do   judô, Karatê,   taekwondo   e   alguns   de seus   movimentos   básicos   como: as   quedas,rolamentos   e   outros movimentos;

Reconhecer   as   possibilidades   de vivenciar   o   lúdico   a   partir   da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.

               

 8º ANO

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Abordagem Teórico­metodológica

Avaliação

Esportes

Coletivos

Individuais

Recorte   histórico   delimitando tempos e espaços, no esporte.

Estudar   as  diversas  possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal,   como:   lazer,   esporte   de rendimento, condicionamento físico, assim   como   os   benefícios   e   os malefícios do mesmo à saúde.

Analisar o contexto do Esporte e a interferência   da   mídia   sobre   o mesmo.

Entender   que   as   práticas esportivas   podem   ser vivenciadas no tempo/ espaço de lazer,   como   esporte   de rendimento  ou  como  meio   para melhorar   a   aptidão   física   e saúde.

Compreender   a   influência   da mídia   no   desenvolvimento   dos diferentes esportes.

Reconhecer   os   aspectos 

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Vivência   prática   dos   fundamentos das   diversas   modalidades esportivas.

Discutir  e   refletir   sobre  noções de ética nas competições esportivas.

positivos   e   negativos   das práticas esportivas.

Jogos 

Brincadeiras

Jogos e brincadeiras populares; 

Jogos de tabuleiro; 

Jogos dramáticos;

 Jogos cooperativos

Recorte   histórico   delimitando tempos   e   espaços,   nos   jogos brincadeiras e brinquedos.

Organização de festivais.

Elaboração de estratégias de jogo.

Desenvolver  atividades coletivas a   partir   de   diferentes   jogos, conhecidos,   adaptados   ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro; 

Conhecer o contexto histórico em que foram criados os   diferentes jogos   ,   brincadeiras   e brinquedos.

Dança

Danças criativas

Danças circulares

Recorte   histórico   delimitando tempos e espaços, na dança.

Análise   dos   elementos   e   técnicas de dança.

Vivência e elaboração de Esquetes (que   são   pequenas   sequências cômicas).   

Conhecer   os   diferentes   ritmos, passos,   posturas,   conduções, formas   de   deslocamento,   entre outros elementos que identificam as diferentes danças; 

Montar pequenas composições ; coreográficas. 

Ginástica

Ginástica rítmica

Ginástica circense

Ginástica geral

Recorte   histórico   delimitando tempos e espaços, na ginástica.

Vivência   prática   da   postura   e   de elementos ginásticos; 

Estudar a origem da Ginástica com enfoque   específico   nas   diferentes modalidades,   pensando   suas mudanças ao longo dos anos.

Manuseio   dos   elementos   da Ginástica   Rítmica;   Vivência   dos movimentos acrobáticos.

Manusear   os   diferentes elementos  da   GR  como:   corda; fita; bola; maças; arco. 

Reconhecer as possibilidades de vivenciar   o   lúdico   a   partir   das atividades   circenses   como acrobacias  de solo  e  equilíbrios em grupo.

Lutas

Lutas   com instrumento mediador

Capoeira

Organização de Roda de Capoeira.

Vivenciar   jogos   de   oposição   no intuito   de   aprender   movimentos direcionados   à   projeção   e imobilização. 

Conhecer os aspectos históricos, filosóficos   e   as   características das diferentes manifestações de lutas;

Aprofundar alguns elementos da capoeira   procurando compreender   a   constituição,   os ritos e os significados da roda;

Conhecer   as   diferentes projeções   e   imobilizações   das lutas. 

 

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 9º ANO

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Abordagem Teórico­metodológica

Avaliação

Esportes

Coletivos

Individuais

Recorte   histórico   delimitando tempos e espaços; 

Organização   de   festivais esportivos;

Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico;

Pesquisar   e   estudar   as   regras oficiais e sistemas táticos;

Vivência  prática  dos   fundamentos das   diversas   modalidades esportivas;

Elaboração  de   tabelas  e   súmulas de competições esportivas.

Apropriação   acerca   das   regras   de arbitragem,   preenchimento   de súmulas   e   confecção   de   diferentes tipos de tabelas;

Reconhecer   o   contexto   social   e econômico   em   que   os   diferentes esportes se desenvolveram.

Jogos 

Brincadeiras

Jogos de tabuleiro

Jogos dramáticos

Jogos cooperativos

Organização   e   criação   de gincanas   e   RPG   (Role­Playng Game,   Jogo   de   Interpretação   de Personagem   compreendendo que é   um   jogo   de   estratégia   e imaginação,   em   que   os   alunos interpretam   diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios;

Diferenciação   dos   jogos cooperativos e competitivos.

Reconhecer   a     importância   da organização   coletiva   na   elaboração de gincanas e R.P.G.; 

Diferenciar  os   jogos  cooperativos  e os   jogos   competitivos   a   partir   dos seguintes elementos: 

*Visão do jogo; 

*Objetivo; 

*O outro;

*Relação; 

*Resultado;

*Consequência; 

*Motivação. 

Dança

Danças criativas

Danças circulares

Recorte   histórico   delimitando tempos e espaços, na dança.

Organização de festivais de dança.

Elementos e técnicas constituintes da dança.   

Reconhecer   a     importância   das diferentes   manifestações   presentes nas danças e seu contexto histórico;

Conhecer   os   diferentes   ritmos, passos, posturas, conduções, formas de   deslocamento,   entre     outros elementos   presentes   no   forró, vanerão   e   nas   danças   de   origem africana; 

Criar e vivenciar atividades de dança, nas   quais   sejam   apresentadas   as diferentes   criações   coreográficas realizadas pelos alunos.

Ginástica Ginástica rítmica

Estudar   a   origem   da     Ginástica: trajetória   até   o   surgimento   da 

Conhecer e vivenciar as técnicas da ginásticas ocidentais e orientais.

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Ginástica geral

Educação Física; 

Construção de coreografias; 

Pesquisar   sobre   a   Ginástica   e   a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias);

Análise   sobre   o   modismo relacionado a ginástica; 

Vivência   das   técnicas   específicas das ginásticas desportivas; 

Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).

Compreender   a   relação   existente entre   a   ginástica   artística   e   os elementos presentes no circo, assim como,   a   influência   da   ginástica   na busca pelo corpo perfeito.

Lutas

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.

Conhecer   os   aspectos   históricos, filosóficos   e   as   características   das diferentes formas de lutas.

Ensino Médio

1ª SÉRIE

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

Abordagem teórico­metodológica Avaliação

Esportes  Coletivos

Individuais

Radicais

Voleibol 

Futsal 

Basquetebol

 Handebol 

Tênis de Mesa.

Recorte  histórico  delimitando  tempos e espaços.

Analisar   a   possível   relação   entre   o esporte  de   rendimento    X  qualidade de vida.

Analise   dos   diferentes   esportes   no contexto social e econômico.

Estudar as principais regras oficiais e sistemas táticos. 

Organização   de   campeonatos, torneios,   elaboração   de   Súmulas   e montagem de tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de disputas (eliminatória   simples,   dupla,   entre outros.

Análise   de   jogos   esportivos   e confecção de Scalt.

Provocar   uma   reflexão   acerca   do conhecimento   popular   X conhecimento   científico   sobre   o fenômeno Esporte.

Discutir e analisar o Esporte nos seus diferentes aspectos: Esporte nos seus diferentes   aspectos:   enquanto   meio de   lazer;   sua   função   social;   sua relação com a mídia;   relação com a 

Organizar   e   vivenciar atividades   esportivas, trabalhando   com construção   de   tabelas, arbitragens,   súmulas   e as diferentes noções de preenchimento.

Apropriação acerca das diferentes entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer.

Compreender  a função social do esporte.

Reconhecer a influência da  mídia,  da  ciência  e da  indústria cultural  no esporte.

Compreender   as questões   sobre   o doping,   recursos ergogênicos utilizados e questões   relacionadas a nutrição.

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ciência;   doping   e   recursos ergogênicos   e   esporte   alto rendimento; nutrição, saúde e prática esportiva.

Analisar   a   apropriação   do   Esporte pela Indústria Cultural.

Lutas

Lutas com aproximação

Lutas que mantêm a distância

Lutas com instrumento mediador

Capoeira

Angola  e 

Regional

Pesquisar,   estudar   e   vivenciar   o histórico,   filosofia, características das diferentes   artes   marciais,   técnicas, táticas/   estratégias,   apropriação   da Luta   pela   Indústria   Cultural,   entre outros.

Analisar   e   discutir   a   diferença   entre Lutas X Artes Marciais.

Estudar   o   histórico   da   Capoeira;   a diferença   de   classificação   de   estilos da   Capoeira   enquanto jogo/luta/dança,   musicalização   e ritmo,   ginga,   confecção   de instrumentos,   movimentação,   roda, etc. 

Conhecer   os   aspectos históricos,   filosóficos   e as   características   das diferentes manifestações   das lutas.

Compreender   a diferença   entre   lutas   e artes   marciais,   assim como   a   apropriação das lutas pela indústria cultural.

Apropriar­se   dos conhecimentos   acerca da   capoeira   como: diferenciação   da mesma   enquanto   jogo/ dança/luta,   seus instrumentos   musicais e movimentos básicos.

Conhecer os diferentes ritmos,   golpes, posturas,   conduções, formas   de deslocamento   entre outros.

Organizar   um   festival de   demonstraçõao,   no qual   os   alunos apresentam   os diferentes   tipos   de golpes.

Dança Danças Folclóricas 

Danças de Salão

Danças de rua

Maculelê Possibilitar   o   estudo   sobre   a   dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas.

Analisar   e   vivenciar   atividades   que representam a diversidade da dança e seus diferentes ritmos.

Compreender   a   dança   como   mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal.

Estimular   a   interpretação   e   criação coreográfica.

Conhecer os diferentes passos,   posturas, conduções,   formas   de deslocamento   e movimentações;   entre outros.

Reconhecer   e aprofundar   as diferentes   formas   de ritmos   e   expressões culturais,   por   meio   da dança.

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Provocar   a   reflexão   acerca   da apropriação da  Dança  pela   Indústria Cultural.

Organização de Festival de Dança.

Discutir   e   argumentar sobre   apropriação   das danças   pela   indústria cultural.

Criação e apresentação de coreografias.

Ginástica

Ginástica Artística /Olímpica

Ginástica de academia

Ginástica geral 

Solo;

salto   sobre o cavalo;

barra fixa; 

argolas; 

paralelas

Analisar a função social da ginástica.

Apresentar   e   vivenciar   os fundamentos da ginástica.

Pesquisar a interferência da Ginástica no mundo do trabalho (ex. Laboral).

Estudar a relação entre a Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida.

Por   meio   de   pesquisas,   debates   e vivências  práticas,  estudar  a   relação da   ginástica   com:   tecido   muscular, resistência   muscular,   diferença   entre resistência   e   força:   tipos   de   força; fontes   energética,   frequência cardíaca,   fonte   metabólica,   gasto energético,   composição   corporal, desvios   posturais,   LER,   DORTT, compreensão   cultural   a   cerca   do corpo, apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural entre outros.

Analisar   os   diferentes   métodos   de avaliação e estilos  de   testes   físicos, assim   como   a   sistematização   e planejamento de treinos.

Organização de festival de ginástica.

Organizar   eventos   de ginástica, na qual sejam apresentadas   as diferentes   criações coreográficas   ou sequência   de movimentos   ginásticos elaborados   pelos alunos.

Aprofundar  e   conhecer as questões biológicas, ergonômicas   e fisiológicas   que envolvem a   ginástica.

Compreender  a   função social da ginástica.

Discutir   sobre   a influência  da  mídia,  da ciência   e   da   indústria cultural na ginástica.

Compreender   e aprofundar   a   relação entre   a   ginástica   e trabalho. 

Jogos 

Brincadeiras

Jogos Cooperativos 

Jogo do Muro; Bocha adaptada; Jogo dos pontos; Imagem ação; 

Jogos dos palitos.

Analisar a apropriação dos jogos pela Indústria Cultural.

Organização de eventos.

Analisar   os   jogos   e   brincadeiras   e suas   possibilidades   de   fruição   nos espaços e tempos de lazer. 

Recorte histórico delimitando tempo e espaço.

Reconhecer   a apropriação   dos   jogos pela   indústria   cultural, buscando   alternativas de superação.

Organizar   atividades   e dinâmicas   que possibilitem apropriação grupos que possibilitem aproximação   e considerem individualidades.  

2ª SÉRIE

Conteúdos  Conteúdos  Conteúdos Abordagem teórico­

metodológica Avaliação

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Estruturantes Básicos Específicos

Esportes 

Esportes Coletivos

Individuais

Voleibol

Futsal Basquetebol Handebol  

Tênis de Mesa

Relembrar   e   estudar   as principais   regras   oficiais   e sistemas táticos e técnicos

Provocar   uma   reflexão acerca   do   conhecimento popular   X   conhecimento cientifico sobre o  fenômeno esporte.

Discutir e analisar o esporte nos   seus   diferentes aspectos:

Esporte X Mídia; Esporte X Patrocínio/consumo. 

Compreender   os   esportes com   base   nos   estudos   da Cultura   Corporal; Reconhecer   a   influência  da mídia   em   relação   aos determinantes   das modalidades esportivas.

Reconhecer   o   papel   dos patrocinadores em relação à prática   dos   esportes   e formação de jogadores.

Lutas

Lutas com aproximação

Lutas que mantem a distância.

Lutas como instrumento mediador

Judô

Karatê 

Esgrima 

Pesquisar, analisar,  estudar e   vivenciar   o   histórico   e filosofia,       características das   diferentes   artes marciais,   técnicas   /   táticas, estratégias   e     apropriação da   luta   pela   indústria cultural, entre outros.

Vivenciar e interagir com os grupos,   utilizando vestimentas     improvisadas relacionada   as   lutas; Conhecer   os   aspectos históricos,     filosóficos   e características   das diferentes   manifestações das   lutas;   Compreender   a diferença entre lutas e artes marciais,   assim   como   a apropriação   das   lutas   pela Indústria   Cultural.   

DançasDanças de Rua

Break; 

funk

Provocar  a  reflexão acerca da   apropriação   da   Dança pela Indústria Cultural.

Estimular   a   reflexão   e   a criação coreográfica. 

Conhecer   os   diferentes passos,   posturas, conduções,   formas   de deslocamento   e movimentações;   entre outros;   Reconhecer   e aprofundar   as   diferentes formas   e   ritmos   e expressões   culturais   por meio   da   dança;   Discutir   e argumentar   sobre   a apropriação das danças pela industria cultural;

Compreender   o   papel   do Funk   atual   frente   a manifestação   corporal   e   a influência   das   letras   das músicas     nos comportamentos de crianças e adolescentes.

GinásticaGinástica de Academia 

Alongamentos Analisar   os   diferentes métodos   de   avaliação   e estilos   de   testes   físicos, 

Aprofundar   e   conhecer   as questões   biológicas, ergonômicas   e     fisiológicas 

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ginástica 

aeróbica 

ginástica localizada

rincadeiras

step 

core 360°

pular corda 

pilates

assim   como   a sistematização   e planejamento de treinos.

Por   meio   de   pesquisas, debates   e   vivências práticas, estudar a   relação da   ginástica   com:   tecido muscular,   resistência muscular,   diferença   entre resistência e força; tipos de força;   fontes     energéticas, frequência   cardíaca,   fonte metabólica,   gasto energético,   composição corporal,   desvios posturais,   LER,   DORT, compreensão   cultural acerca   do   corpo, apropriação   da   Ginástica pela Indústria Cultural entre outros.

que envolvem a ginástica;

Compreender   o   papel   da mídia  e da indústria cultural em   relação   ao   anuncio   de produtos   milagrosos,     para alcance   dos   padrões   de beleza e corpo perfeito.

Jogos 

e

Brincadeiras

Jogos Cooperativos 

Jogo do Muro; Bocha adaptada; Jogo dos pontos; Imagem ação; Jogos dos palitos.

Analisar   as   diferentes formas  de  construir   o   jogo cooperativo.

Relacionar   as   diferenças entre o jogo e esporte frente à Sociedade Capitalista.

Reconhecer   as   possíveis diferenças entre  o   jogo e o esporte.

Apropriar   o   jogo   com instrumento   de   inserção social.

3ª Série

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Conteúdos Específicos

Abordagem teórico­metodológica

Avaliação

Esportes  Esportes Coletivos

 Individuais

Voleibol

Futsal

Basquetebol

Handebol 

Tênis de Mesa

Organização   de campeonatos, torneios, elaboração de Súmulas e   montagem   de tabelas, de acordo com os   sistemas diferenciados   de disputa   (eliminatória simples, dupla e etc).

Analisar   a   possível relação entre o Esporte de   rendimento   X Qualidade   de   vida; Esporte   X   Indústria Cultural.

Organizar  e   vivenciar  atividades esportivas,   trabalhando   com construção   de   tabelas, arbitragens,   súmulas   e   as diferentes   noções   de preenchimento;

Apropriação   acerca   das diferenças   entre   esporte   da escola, o esporte de  rendimento e a relação entre esporte e  lazer; Compreender a função social do esporte; Compreender o papel da ciência   e   da   indústria   cultural frente  ao  esporte;  Compreender as   questões   sobre   o   doping, 

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recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas a nutrição.

Dominar os esportes.

Lutas

Lutas com aproximação

Lutas que mantêm a distância.

Lutas como instrumento mediador

Judô

Karatê 

Esgrima 

Aprofundar os estudos da   história   e   filosofia, características   das diferentes   artes marciais; 

Desenvolver     as técnicas   /   táticas, estratégias das lutas.

Verificar qual é o papel da indústria cultural na determinação   da cultura e  entendimento do   ser   social   frente   a manifestação   das lutas.

Vivenciar   e   interagir   com   os grupos,   utilizando   vestimentas improvisadas   relacionada   as lutas;

Compreender   a   diferença   entre lutas   e   artes   marciais,   assim como   a   apropriação   das   lutas pela Indústria Cultural; Organizar um festival  de demonstração no qual   os   alunos   demonstrem     e apresentem   os   diferentes   tipos de golpes.

DançasDanças de Salão 

Valsa;

merengue; forró; 

vanerão; samba; soltinho; 

xote; 

bolero;

salsa; 

swing; 

tango.

Analisar   e     vivenciar atividades   que representem   a diversidade   da   dança em seus  diferenciados ritmos.

Estimular a reflexão e a criação coreográfica. 

Organização   de   um Festival de Dança.

Conhecer   os   diferentes   passos, posturas,  conduções,   formas  de deslocamento e movimentações; entre outros.

Reconhecer   e   aprofundar   as diferentes   formas   e   ritmos   e expressões culturais por meio da dança;   Discutir   e   argumentar sobre a  apropriação das danças pela  industria cultural;  Criação e apresentação   das   coreografias construídas  e  vivenciadas  pelos alunos.

GinásticaGinástica Geral 

Jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).

Analisar   a   função social   da   ginástica; Apresentar   e   vivenciar os     fundamentos     da ginástica   geral; Pesquisar   a interferência   da Ginástica no mundo do trabalho (ex. Laboral); 

Estudar a relação entre a   Ginástica   X sedentarismo   e qualidade de vida;

Organização de festival de ginástica Geral.

Organizar   eventos   de   ginástica geral,   na     qual   sejam apresentadas   as   diferentes criações   coreográficas   ou sequencia   de   movimentos ginásticos   elaborados   pelos alunos.

Compreender a função social da ginástica.

Compreender   e   aprofundar   a relação   entre   a   ginástica   e mundo do trabalho.

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Jogos 

Brincadeiras

Jogos Cooperativos 

Jogo do Muro;

Bocha adaptada;

Jogo dos pontos

Imagem ação;

Jogos dos palitos.

Analisar   as   diferentes formas   de   construir   o jogo cooperativo.

Relacionar   as diferenças entre o jogo e   esporte   frente   à Sociedade Capitalista.

Reconhecer   as   possíveis diferenças   entre   o   jogo   e   o esporte.

Apropriar o jogo com instrumento de inserção social.

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 Conteúdos Específicos

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Encaminhamento Metodológico

Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física tratado nestas Diretrizes, isto é, a Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função social  d e contribuir para que os alunos se  tornem sujeitos capazes de reconhecer o  próprio   corpo,   adquirir   uma   expressividade   corporal   consciente   e   refletir   criticamente sobre as práticas corporais.

O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões. Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo ‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a  construção   do   conhecimento   pela   práxis,   isto   é,   proporcionar,   ao   mesmo   tempo,   a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre                                                   o movimento corporal, tudo isso segundo o  princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio.

Ao trabalhar o Conteúdo Estruturante  jogo, o professor do Ensino Fundamental pode apresentar aos seus alunos diversas modalidades de jogo, com suas regras mais  elementares,   as  possibilidades  de  apropriação  e   recriação,   conforme  a   cultura   local. Pode, ainda, discutir em que o jogo se diferencia do esporte, principalmente quanto  à liberdade do uso de regras.

Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é  uma primeira  leitura da realidade. Esse   momento   caracteriza­se   como   preparação   e   mobilização   do   aluno   para   a construção do conhecimento escolar.

Após  o  breve  mapeamento  daquilo  que  os  alunos  conhecem sobre  o   tema,  o  professor propõe um desafio remetendo­o ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que exista um vencedor no final?

Posteriormente,   o   professor  apresentará   aos  alunos  o   conteúdo   sistematizado, para   que   tenham   condições   de   assimilação   e   recriação   do   mesmo,   desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos. Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos que criem outras variações de jogo, vivenciando­as.  Neste momento, é possível também a efetivação de um   diálogo   que   permite   ao   aluno   avaliar   o   processo   de   ensino/aprendizagem, transformando­se intelectual e qualitativamente em relação à prática realizada. O papel 

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da Educação Física é  desmistificar  formas arraigadas e não  refletidas em relação às diversas  práticas  e  manifestações  corporais  historicamente  produzidas  e  acumuladas pelo ser humano. Prioriza­se na prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade   para   reelaborar   ideias   e   atividades   que   ampliem   a   compreensão   do estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.

Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas,  fruto de nossa  interação social  nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.

Conforme a Lei nº10.639, nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio é obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro­ Brasileira. A Educação Física poderá contribuir ao abordar as mais variadas formas de conhecimento referente à Cultura Afro­ Brasileira   por  meio  do  conhecimento  da   cultura  humana,   historicamente  produzida  e repleta de simbologias. Com isso ao apresentar esse conhecimento, o professor deverá valorizar os valores culturais Africanos de forma contextualizada e articulada, sustentada pelas contradições que assolaram tal manifestação no decorrer da história, resgatando a contribuição social, política, econômica, ideológica e social.

Dessa   forma,   por   exemplo,   ao   trabalhar   com   o   conteúdo   estruturante   Lutas, especificamente a Capoeira, é   importante trazer o entendimento para o aluno, que os escravos utilizaram tal prática para se defenderem dos capitães do mato e também para busca da liberdade. 

Com certeza não poderá deixar de ser discutido que com o passar dos anos, as lutas se distanciaram, em grande parte, da sua finalidade inicial  ligada  às técnicas de ataque e defesa, com o intuito de autoproteção dos escravos. Ao abordar o conteúdo lutas, torna­se importante esclarecer aos alunos as suas funções, inclusive apresentando as   transformações  pelas  quais   passaram ao   longo  dos  anos   (DECS,  2008).  Hoje,   a Capoeira ainda se caracteriza como uma relevante manifestação da cultura corporal, mas na maioria das vezes, arraigadas em interesses de mercado. 

Baseado nisso, o conteúdo estruturante Lutas, poderá oportunizar o trabalho da Lei tal 10.639 por meio de atividades práticas da Capoeira aonde o aluno terá ao final do seu   trabalho  a  objetivação   concreta  e   contextualizada  desse  assunto,   percebendo   e vivenciando   essa   manifestação   corporal   de   maneira   crítica,   reflexiva   e   consciente, “procurando, sempre que possível, estabelecer relações com a sociedade em que vive” (DECS, p.69, 2008). 

O   desenvolvimento   de   tal   conteúdo   pode   propiciar   além   do   trabalho  corporal, a aquisição de valores e princípios essenciais para a formação do   ser   humano,   como,   por   exemplo:   cooperação,   solidariedade,   o  autocontrole   emocional,   o   entendimento   da   filosofia   que   geralmente  acompanha sua prática e, acima de tudo, o respeito pelo outro, pois sem  ele a atividade não se realizará (DCES p.69, 2008).

Por fim, ao estudar e apropriar o conteúdo referente à Cultura Afro Brasileira, o grupo escolar poderá se apresentar nos eventos da escola, acompanhados de um grupo profissional   ou   fazendo   variações   ainda,   como   a   manifestação   da   dança   chamada Maculelê. Maculelê é uma dança em que envolve a batida dos bastões, sempre quando 

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acaba cada frase da música. Esta dança se assemelha a muitas outras danças brasileiras como: capoeira, moçambique e o frevo.

Já o trabalho com a Lei 9.795, referente à Educação Ambiental, poderá trazer a luz nas vivencias da disciplina Educação Física discussões referentes ao atual problema do meio ambiente, onde cada vez mais os produtos e mercadorias estão sendo trocadas e descartadas   para   atender   os   desejos   e   não   necessidades   dos   sujeitos,   desejos sustentados pela sociedade capitalista, como TVs, computadores, celulares, carros, etc. 

É necessário discutir e questionar com os alunos a alusão que a mídia juntamente com   as   grandes   empresas   investe   em   propaganda   para   criar   ilusões   nas   pessoas, aumentando  seus   lucros.  E  com  isso   teremos  como  resultado  a  criação  de  grandes quantidades de lixo sem lugar para destiná­los.

Outro tema para discussão seria a questão de escolas que ainda não possuem quadra   coberta  ou  espaços   físicos  adequados  para  a   vivencia  prática  das  aulas  de Educação   Física,   onde   os   alunos   ficam   expostos  ao   sol.  Os  alunos  poderiam   fazer trabalhos de campo em sua cidade para verificar a quantidade de escolas que possuem os espaços adequados da disciplina, além de verificar se os alunos que frequentam locais inadequados usam meios de proteção do sol, como bonés, protetores solar, etc. Com os resultados poderiam verificar os malefícios que a exposição diária ao sol trás para a pele nos dias atuais.     

Como   vivência   prática   poderá   trazer   para   turma   a   produção   de   brinquedos artesanais   com   o   auxílio   de   materiais   descartáveis   como:   jornal   para   barangandã; garrafas pet para jogar bets e vai e vem; cabo de vassoura para produzir bastões do maculelê;   papéis   de   sulfite   para  produzir   helicóptero   e  bonecas,   etc.   Essas  atitudes dotará  aos alunos motivações, engajamento e participação ativa na melhoria do meio ambiente.    

Lembrando que de acordo com a Lei 9.795, na seção II, Artigo 9º, Parágrafo único: “Os professores em atividade devem receber formação complementar em suas áreas de atuação, com o propósito de atender adequadamente ao cumprimento dos princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental”. Dessa forma e com base na lei, os   professores   deverão   ter   essa   capacitação   para   depois   iniciar   seus   trabalhos embasados teoricamente e sistematicamente.

Avaliação

A   avaliação   deve   se   caracterizar   como   um   processo   contínuo,   permanente   e cumulativo,   tal   qual   preconiza  a  LDB no  9394/96,   em que  o  professor  organizará   e reorganizará   o   seu   trabalho,   sustentado   nas   diversas   práticas   corporais,   como   a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.

Ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos, constituindo­se na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é,   tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o  trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.

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No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve buscar  conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos,   problematizando­as.   É   quando   surge   uma   primeira   fonte   de   avaliação,   que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias maneiras,   como:   diálogo   em   grupos,   dinâmicas,   jogos,   dentre   outras.   No   segundo momento   da   aula,   o   professor   propõe   atividades   correspondentes   à   apreensão   do conhecimento.   A   avaliação   deve   valer­se   de   um   apanhado   de   indicadores   que evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão  dos  objetivos   inicialmente   traçados  pelo  professor   (PALLAFOX E TERRA, 1998).

Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus alunos, uma  reflexão  crítica  sobre  aquilo  que   foi   trabalhado.   Isso  pode  ocorrer  de  diferentes formas,   dentre  elas:   a   escrita,   o   desenho,   o  debate  e  a   expressão   corporal.  Nesse momento,   é   fundamental   desenvolver   estratégias   que   possibilitem   aos   alunos expressarem­se sobre aquilo que aprenderam, ou mesmo o que mais  lhes chamou a atenção.   Ainda,   é   imprescindível   utilizar   instrumentos   que   permitam   aos   alunos   se autoavaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem.

Durante  estes  momentos de  intervenção pedagógica,  o  professor  pode utilizar­ se de outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri   ­   simulado,   (re)criação   de   jogos,   pesquisa   em   grupos,   inventário   do   processo pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais colegas. 

Esse processo se  sustentará  de  forma mais concreta  com base nos seguintes recursos: 

Recurso didático: artigos, apostilas, livros, softwares, sumários de livros, trabalhos acadêmicos,   apresentações,   filmes,   atividades,   exercícios,   ilustrações,   CDs,   DVDs, DCES. 

Recurso   Pedagógico:    As   ferramentas   didáticas   abrangem   módulos,   aulas   e planificações  de  aulas,   exercícios,  manuais   com  todo  o   tipo  de   suportes   (papel,  CD Rom, ...). 

Recursos Tecnológicos:   Computadores, Notebook, Internet, TV Pen Drive, DVD, Vídeo Cassete, entre outros recursos.

Outra  sugestão é  a  organização e  a  realização de  festivais  e   jogos escolares, cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de liberdade e autonomia dos alunos. As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das aulas  de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas que sirva, 

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também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica.

Por   fim,  os  professores precisam ter  clareza de que a avaliação não deve ser pensada   à   parte   do  processo  de  ensino/aprendizado  da  escola.  Deve,   sim,   avançar dialogando   com   as   discussões   sobre   as   estratégias   didático­metodológicas, compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.

Referências

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______.  A constituição das teorias pedagógicas da educação física.  In.:  Caderno CEDES, Campinas, v. 19, n. 48, 1999. 

______. Sociologia crítica do esporte: uma introdução. 3 ed. Ijuí: Unijuí, 2005.

BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para o ensino de  primeiro  e  segundo  graus,  e  dá   outras  providências.  Diário  Oficial   [da]  República Federativa   do   Brasil,   12   ago.   1971.   Disponível   em:   <http://www. Pedagogiaemfoco.pro.br/l5692 _71.htm>. Acesso em: 10 jan. 2008.

CANTARINO FILHO, M. A Educação Física no Estado Novo: História e Doutrina. 214f. Dissertação   (Mestrado   en  Educação)   –  Faculdade  de  Educação  da  Universidade  de Brasília, Brasília: UnB, 1982. 

CASTELLANI FILHO, L.  Educação Física no Brasil:  história que não se conta. 4 ed. Campinas: Papirus, 1994. 

COLETIVO DE AUTORES.  Metodologia  do ensino da educação física.  São Paulo: Cortez, 1992.

DUARTE,  Newton.  As pedagogias do “aprender a aprender”  e  algumas  ilusões da assim chamada sociedade do conhecimento. In.: Revista Brasileira de Educação. n. 18, set/out/nov/dez, 2001.

KUNZ, E. Educação Física: Ensino & Mudança. IJUI: UNIJUI, 1991;     

 ______. KUNZ, E. (Org.) Transformação Didático­pedagógica do Esporte. Ijuí: Unijuí, 1994.

LEANDRO,  M.  R.  Educação  física  no  Brasil:  uma história  política.  69f.  Monografia (Licenciatura em Educação Física) ­ Curso de Educação Física, Centro Universitário Uni FMU, São Paulo, 2002.

MARX, Karl. Manuscritos econômico­filosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.

PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução à

avaliação na educação física escolar. In:  Pensar a Prática.  Goiânia, v. 1. n. 01, jan/dez 1998, p. 23­37.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.

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SARAIVA, M. do C. et.  al.  Dança e seus elementos constituintes:  uma experiência contemporânea In: SILVA, A. M.; DAMIANI, I. R. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física. 1 ed., v. 03, Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, p. 114­133.

Cf. SAVIANI, Nereide. Saber escolar, currículo e didática. São Paulo: Autores Associados, 1997   e   RODRIGUES,   Anegleyce   Teodoro.  Gênese   e   sentidos   dos   parâmetros curriculares   nacionais   e   seus   desdobramentos  para  a  Educação  Física  escolar brasileira. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2001, 156f

SOARES, C.  L.  Educação Física  escolar:  conhecimento  e especificidade.   In:  Revista Paulista de Educação Física, supl. 2, São Paulo, 1996, p. 06­12. 

______.  Educação   Física:  raízes  europeias  e   Brasil.   3   ed.   Campinas:   Autores Associados, 2004.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008.

4.4.1.5  ENSINO RELIGIOSO

Dimensão histórica da disciplina de Ensino Religioso

Ao  longo da história  do  Brasil,  o  Ensino Religioso se   fez  presente,  assumindo diferentes características pedagógicas e legais, de acordo com o período histórico e o contexto de cada momento.

No contexto do Brasil Colônia até a Constituição da República em 1891, pode ser identificada nas atividades de evangelização promovidas pela Companhia de Jesus e outras instituições religiosas de confissão católica, considerada a única verdade absoluta. 

Com o advento da República e o ideal positivista de separação entre Estado e Igreja, todas as instituições e assuntos de ordem pública como a educação do povo foram incumbidos da tarefa de se reestruturar de acordo com o critério de laicidade interpretada no   sentido   de   neutralidade   religiosa,   surgindo   uma   disputa   entre   os   defensores   da manutenção   do   ensino   confessional   e   os   partidários   do   princípio   republicano   de educação laica. 

Em 1934, o Estado Novo salvaguardou o direito individual de liberdade de credo, garantindo a existência de uma disciplina desse teor na educação pública e que, por outro   lado,  mantivesse  um caráter   facultativo  para  os  estudantes  não  católicos.   Isso expressa   a   abertura   exclusiva   do   espaço   público   para   a   religião   dominante   e   a consequente   exclusão   das   religiões   minoritárias   do   quadro   da   educação,   abordando unicamente a doutrina cristã.

Apesar   do   que   acontecia   no   Brasil,   mundialmente   os   impulsos   contrários   à perspectiva  confessional  de  ensino  se   tornavam cada  vez  mais   fortes.  A  Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, afirmava em seu XVIII artigo o seguinte:

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Toda pessoa tem o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito  inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou  crença pelo ensino,  pela prática,  pelo culto e pela observância  isolada ou coletivamente,  em  público ou em particular.

No Brasil, em meados da década de 60, quando o aspecto confessional do Ensino Religioso foi suprimido do inciso IV do artigo 168 da Constituição de 1967, foi aberta a possibilidade de reelaboração da disciplina em função de uma perspectiva aconfessional de ensino. Os professores eram voluntários e faziam proselitismo, pois esta disciplina não podia acarretar ônus aos poderes públicos, e segundo a LDB 4.024/61em seu art. 97, mantinha o caráter facultativo do Ensino Religioso.    

A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se  concretizou na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e sua respectiva correção, em 1997,  pela Lei  9.475.  De acordo com o artigo 33 da LDBEN, o Ensino Religioso recebeu a seguinte caracterização:

Art. 33 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante  da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de Educação Básica assegurado o  respeito   à   diversidade   religiosa   do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.

§1º   –   Os   sistemas   de   ensino   regulamentarão   os   procedimentos   para   a definição dos conteúdos do Ensino Religioso e estabelecerão as normas   para   a habilitação e admissão de professores.

§2º   –   Os   sistemas   de   ensino   ouvirão   entidade   civil,   constituída   pelas diferentes  denominações   religiosas,  para  a  definição  dos  conteúdos  do  ensino religioso.

Foi  proposto um modelo  laico e  pluralista  com a  intenção de  impedir  qualquer forma de prática catequética nas escolas públicas, rompendo com o modelo de ensino dos assuntos religiosos, vigente desde as primeiras formas de consideração da religião na educação brasileira.

Surgiram várias propostas pedagógicas para se planejar o Ensino Religioso laico previsto nas leis supracitadas. Uma dessas proposta de Ensino Religioso no Paraná, a Associação   Interconfessional   de   Curitiba   (Assintec),   em   caráter   ecumênico,   que   se preocupou com a elaboração de material pedagógico e cursos de formação continuada. O   resultado   desse   trabalho   foi   o   Programa   Nacional   de   Tele   Educação   (Prontel), elaborado em 1972, instituindo o Ensino Religioso radiofonizado nas escolas municipais que foi aceita pela SEED. O foco curricular eram as aulas de ensino moral­religioso nas escolas oficiais de primeiro grau. Em 1973, foi firmado um convênio entre a SEED e a Assintec,   com a  proposta  de   implementar  um Ensino  Religioso   interconfessional  nas escolas   públicas   de   Curitiba.   No   mesmo   ano,   a   SEED   designou   a   entidade   como intermediária  entre  a  Secretaria  e  os  Núcleos  Regionais  de  Educação,  nos  quais   foi instituído o Serviço de Ensino Religioso para orientar a proposta curricular da disciplina. 

Em  1976,   pela   Resolução  n.   754/76,   foram  autorizados   cursos   de  atualização religiosa   em   quatorze   municípios   do   Estado,   com   o   apoio   da   Associação   das 

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Escolas Católicas (AEC). 

    No ano de 1981, nasceu um novo programa de rádio denominado Diga Sim,dirigido aos professores, como meio para ampliar as possibilidades de uma formação continuada, bem como  favorecer  a  preparação dos  temas a serem tratados nas aulas de Ensino Religioso. Além disso, realizou­se o Primeiro Simpósio  de Educação Religiosa, no Centro de Treinamento de Professores do Estado do Paraná (Cetepar), buscando, assim, definir o papel do Ensino Religioso no processo de escolarização de acordo com o modelo de educação que se pretendia naquele contexto.

        Em 1987 teve início o curso de Especialização em Pedagogia Religiosa, com carga horária de 360 h/a, numa parceria da SEED, Assintec e PUC/PR, voltado à formação de professores interessados em ministrar aulas de Ensino Religioso.

Durante  o  desenvolvimento  do  curso,   ficou  evidenciada  a  preocupação  com a formação   do   professor   para   a   pluralidade   religiosa,   ainda   que,   por   conta   da concepção   de   Ensino   Religioso   que   vigorava   na   época,   prevalecessem   atividades marcadas por celebrações e vivências de valores. Em 1988, por meio da   organização de um movimento nacional, que buscou garantir o Ensino Religioso como disciplina escolar. A emenda constitucional para o Ensino Religioso foi a segunda maior emenda popular que deu entrada na Assembleia Constituinte e contou com 78 mil assinaturas. Assim, na década   de   1980,   no   processo   de   redemocratização   do   país,   as   tradições   religiosas asseguraram o direito à liberdade de culto e de expressão religiosa. 

Em 1992, foi publicado um caderno para o Ensino Religioso, conforme os  moldes do Currículo Básico. Sua elaboração ficou sob a   responsabilidade da Assintec, com a colaboração da SEED.

No âmbito legal, o Ensino Religioso ofertado na Rede Pública Estadual atendia às orientações   da   Resolução   SEED   n.   6.856/93,   que,   além   de   reiterar   o   estabelecido anteriormente  entre  a  SEED e a  Assintec,  definia  orientações  para  oferta  do  Ensino Religioso nas escolas. No entanto, esse documento perdeu validade nas gestões que se sucederam, especialmente a partir da promulgação da nova LDBEN 9.394/96.

O passo seguinte foi elaborar uma concepção do Ensino Religioso que legitimasse a perspectiva deste componente curricular, para superar o caráter proselitista que marcou a disciplina historicamente, conforme ficou expresso na LDBEN 9.394/96, no Artigo 33. 

O texto da lei em sua redação original não contemplou as demandas da sociedade civil organizada, de modo que foi alterado observando três proposições:

    •   na  primeira  proposição,   solicitava­se  a  exclusão  do   texto   “sem  ônus  para  os cofres   públicos”,   baseada   no   princípio   de   que   o   Ensino   Religioso   é   componente curricular da Educação Básica e de importância para a formação do cidadão e         para seu   pleno   desenvolvimento   como   pessoa.   Por   consequência,   é   parte   do           dever constitucional do Estado em matéria educativa;

    •   na   segunda   proposição,   indicava­se   que   o   Ensino   Religioso   fosse   parte integrante  da  formação básica do cidadão, vedava qualquer   forma de doutrinação ou proselitismo, bem como propunha o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil;

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    •   na   terceira   proposição,   solicitava­se   o   caráter   laico   para   o   Ensino   Religioso, com garantia de acesso a conhecimentos que promovessem a educação do       respeito às diferentes culturas.

As três propostas apresentados para a mudança do artigo 33 da LDBEN 9.394/96 adotam o princípio de que o Ensino Religioso é  parte integrante da   formação do ser humano como pessoa e cidadão e é  de responsabilidade do Estado a sua oferta na educação pública.

Desde 1995, os debates instaurados pelo Fonaper (Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso), buscam encaminhamentos para uma nova forma curricular desta disciplina. Depois disso, o Ensino Religioso passou a ser compreendido como disciplina escolar e foi instituída de maneira regulamentada nas escolas públicas do país.

No período entre 1995 a 2002, houve um enfraquecimento da disciplina de Ensino Religioso na Rede Pública Estadual do Paraná, acentuado a partir de 1998, onde havia professor  efetivo  na  disciplina.  Na  reorganização das matrizes  curriculares  do Ensino Fundamental,   realizada   nesse   período,   o   Ensino   Religioso   foi   praticamente   extinto, mesmo diante da exigência legal de sua oferta pela LDBEN 9.394/96.

No ano de 1996, o MEC elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), mas não incluiu, nesse documento, o Ensino Religioso. A seguir,  o assunto tornou­se tema  de  discussão  pelo  Fonaper.  Pela  primeira  vez,  educadores  de  várias   tradições religiosas conseguiram elaborar uma proposta educacional e,   finalmente, em 1997,  foi  publicado o PCN de Ensino Religioso. 

O Conselho Estadual de Educação do Paraná, em 2002, aprovou a Deliberação 03/02, que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de   Ensino   do   Paraná.   Assim,   a   SEED   elaborou   a   Instrução   Conjunta   n.   001/02   do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta disciplina na Rede Pública Estadual. No inicio da gestão 2003­2006, o Estado retomou a responsabilidade sobre a oferta e organização curricular da disciplina no que se refere à composição do corpo docente dos conteúdos da metodologia, da avaliação e da formação continuada de professores, por meio de Encontros, Simpósios, Grupos de Estudo e DEB Itinerante – eventos realizados de 2004 a 2008 – as discussões entre os professores da rede para a elaboração das Diretrizes   Curriculares do Ensino Religioso, por meio de Encontros, Simpósios, Grupos de Estudo e DEB Itinerante – eventos realizados de 2004 a 2008 – as discussões entre os professores da rede para a elaboração das Diretrizes Curriculares do Ensino Religioso avançaram em relação à sua fundamentação.

No   final   de   2005,   a   SEED   encaminhou   os   questionamentos   vindos   desse processo de discussão com os Núcleos Regionais de Educação e com os  professores ao Conselho Estadual de Educação (CEE). Em 10 de fevereiro de 2006, o mesmo Conselho aprovou a Deliberação n. 01/06, que instituiu novas normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

Entre os notáveis avanços obtidos a partir dessa deliberação, destacam­se:

• o repensar do objeto de estudo da disciplina; 

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• o compromisso com a formação continuada dos docentes;

• a   consideração   da   diversidade   religiosa   no   Estado   frente   à   superação   das tradicionais aulas de religião;

• a necessidade do diálogo e do estudo na escola sobre as diferentes leituras do Sagrado na sociedade;

• o ensino da disciplina em cuja base se  reconhece a expressão das diferentes manifestações culturais e religiosas.

Nessa   perspectiva,   a   SEED   sustentou   um   longo   processo   de   discussão   que resultou, em fevereiro de 2006, na primeira versão das Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso   para   a  Educação  Básica.   Esse   documento   foi   continuamente   submetido  a discussões   e  a   apreciação   por   parte   dos   professores   da  Rede  Pública  Estadual   de Ensino,   dos   representantes   dos   Núcleos   Regionais   de   Educação   para   os   assuntos pedagógicos e, também, dos professores do Ensino Superior  interessados na questão do Ensino Religioso. O resultado final, mas não conclusivo, deste processo é a proposta de implementação de um Ensino Religioso laico e de forte caráter escolar (DCE/PR, 2008).

Fundamentos Teórico­metodológicos

O trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para o Ensino Religioso baseia­se na superação das práticas tradicionais que marcaram o ensino escolar. Pressupõe­se um constante repensar em novos métodos de investigação, análise e ensino. A disciplina deve  orientar  para  a  apropriação  dos  saberes,   sobre  as  expressões  e  organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos de conhecimento, sendo leiga e pluralista.

Como no Brasil temos uma diversidade cultural e religiosa, temos que efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso e desestimulando concepções de mundo excludente e atitudes de desrespeito   às diferenças culturais  e religiosas.

Assim,   a   disciplina   de   Ensino   Religioso   deve   oferecer   subsídios   para   que   os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por ela produzidos, em suas marcas de religiosidade,  ou seja, possibilita a reflexão sobre a realidade contida na pluralidade desse assunto, o Sagrado, numa perspectiva de compreensão sobre a sua religiosidade e a do outro, na diversidade universal do conhecimento humano e suas diferentes formas de ver o sagrado.

Com isso, a disciplina pretende contribuir  para o conhecimento e o respeito  às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como possibilitar   o   acesso   às   diferentes   fontes   da   cultura   sobre   o   fenômeno     religioso, construindo   as   condições   para   melhorar   a   convivência   entre   as   pessoas   pelo conhecimento e valorização da diversidade em todas as suas formas, pois a sociedade brasileira, como já dissemos anteriormente, é composta por grupos muito diferentes e, é propiciando a visão na amplitude da própria cultura em que se inserem, para que possam 

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refletir   e   entender   como   os   grupos   sociais   se   constituem   culturalmente   e   como   se relacionam com o “Sagrado” na diversidade das manifestações religiosas, de seus ritos, das   suas   paisagens   e   símbolos   na   compreensão   dos   conceitos   básicos   no   campo religioso  e  na   forma   como  a   sociedade   sofre   interferências  das   tradições   religiosas, destacando que os conhecimentos relativos ao sagrado e as suas manifestações são significativas em suas vidas por propiciarem subsídios para a compreensão de uma das interfaces da cultura e da constituição da vida em sociedade, tanto na afirmação, quanto à negação do Sagrado.

Para  se  chegar  a  bom  termo nesse  trabalho  pedagógico  será  necessário  uma criteriosa definição dos conteúdos escolares, produção de materiais didático­pedagógico e  científicos,  bem como contínua   formação  dos  professores,  ações  que  em conjunto podem orientar a disciplina de Ensino Religioso, como “objeto de estudo”, seja tratado como “saber”.

Conteúdo Estruturante

O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a partir de seus conteúdos estruturantes, que são os conhecimentos  de grande amplitude que envolvem conceitos, teorias e práticas de uma disciplina escolar, identificam e organizam seus campos de estudos e se vinculam ao seu objeto de estudo.

Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes, a saber: 

• Paisagem Religiosa; 

• Universo Simbólico Religioso e 

• Texto Sagrado.

1. Paisagem Religiosa – é a materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é apreendida através   dos   sentidos.   É   a   exterioridade   do   Sagrado   e   sua   concretude,   os   espaços Sagrados.

2. Universo Simbólico Religioso ­ à apreensão conceitual através da razão, pela qual

concebe­se o Sagrado pelos seus predicados e reconhece­se a sua lógica simbólica.

É entendido como sistema simbólico e projeção cultural.

3.  Texto  Sagrado   ­   à   tradição  e  à   natureza  do  Sagrado  enquanto   fenômeno.  Neste sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos Mitos.    

Tais conteúdos não devem ser abordados isoladamente, pois são referências que se   relacionam  intensamente,  contribuem para  a  compreensão do  objeto  de estudo  e orientam a definição dos conteúdos básicos e específicos de cada série.

Conteúdo Básico

CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICO­METODOLÓGICA

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5ª Série

Organizações ReligiosasSerão   destacados:   os   fundadores   e/ou   líderes   religiosos   e   as   estruturas hierárquicas.

Lugares Sagrados

Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência,   de   culto,   de   identidade,   principais   práticas   de   expressão   do Sagrado nestes locais.

Lugares na Natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc...

Lugares Construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc...

Textos Sagrados orais ou escritos

Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas.

Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.). 

Destacando textos grafados tal como o dos Vedas, o Velho e Novo Testamento, o Torá, o Alcorão e também os textos sagrados das tradições orais das culturas africana e indígena.

Símbolos Religiosos

Trabalhados conforme os aspectos: ­ dos ritos;

                                           ­ dos mitos;

                                    ­ do cotidiano.

6ª Série

Temporalidade Sagrada

Tempo Sagrado e profano;

Ideia da eternidade. Vida pós morte;

O evento da criação das diversas tradições religiosas;

Calendários e seus tempos sagrados.

Festas Religiosas

São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com o objetivo da reatualização de um acontecimento primordial: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas  importantes, destacando­se: peregrinações; festas familiares; festas nos templos e datas comemorativas.

Entre os exemplos a serem apontados estão: Festa do Dente Sagrado (Budista);  Ramadã   (Islâmica);  Kuarup  (Indígena);  Festa  de  Iemanjá   (Afro­brasileira); Pessach (Judaica); Natal (Cristã).

Ritos

São práticas celebrativas das tradições /  manifestações religiosas,  formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e preservação da   identidade   de   diferentes   tradições   /   manifestações   religiosas   e   também podem remeter às possibilidades futuras a partir de transformações presentes.

− Ritos de passagem;

− Os mortuários;

− Os propiciatórios, entre outros.

Ex.:   a  dança   (Xire);  o  Cambomblé;   o  Kiki   (Kaingang,   ritual   fúnebre);   a  Via Sacra; o festejo indígena de colheita, etc...

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Vida e Morte

As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições / manifestações religiosas;

O sentido da vida nas tradições / manifestações religiosas;

A reencarnação;

Ressurreição – ação voltada à vida além da morte;

Ancestralidade – vida dos antepassados, espíritos dos antepassados se tornam presentes;

Outras interpretações;

Apresentação da  forma como cada cultura   /  organização religiosa encara a questão da morte e a maneira como lidam com o culto dos mortos, finados e dias especiais para tal relação.

Encaminhamento Metodológico

Os   Conteúdos   Básicos   devem   ser   tratados   sob   a   ótica   dos   três   conteúdos Estruturantes em suas respectivas séries: 

− A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião; 

− É vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos   do   Ensino   Religioso   devem   ser   trabalhados   enquanto   conhecimento   da diversidade sócio­político e cultural, respeitando o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do educando.

− Para  a  efetividade  do  processo  pedagógico  na  disciplina  de  Ensino  Religioso, propõe­se  que   seja   destacado   o   conhecimento  das   bases   teóricas   que   compõem   o Universo  das diferentes  culturas,  nas quais  se  firmam o Sagrado e suas expressões coletivas.

Propõe­se um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, ou seja, partindo   da   experiência   religiosa   do   estudante   e   de   seus   conhecimentos   prévios, compostos normalmente por uma visão de senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece como natural, como afirma Saviani (1991, p.80), para, em seguida,  apresentar o conteúdo que será   trabalhado. O professor deve posicionar­se de  forma clara,  objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu papel  sócio­cultural.

Primeiramente   o   professor,   após   expor   o   conteúdo   a   ser   trabalhado   aos estudantes,   verifica   o   que   conhecem   sobre   o   assunto   e   que   uso   fazem   desse conhecimento em sua prática social cotidiana, levanta questões ou problemas envolvendo essa temática, para que eles identifiquem o quanto já conhecem a respeito do conteúdo e, que relação há entre o assunto abordado e a prática social de cada um.

O segundo momento,  trata­se da “identificação dos principais problemas postos pela prática social. […] de detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da Prática Social  e,  em consequência, que conhecimento é  necessário dominar (Saviani, 1991, 80). 

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A abordagem teórica do conteúdo, em sua contextualização, estabelece relações entre  o  que  ocorre  na sociedade,  o  objeto  de estudo  da disciplina  e  os    conteúdos estruturantes,   pois   o   conhecimento   só   faz   sentido   quando   associado   ao   contexto histórico, político e social.

Para  efetivar  esse  processo  de  ensino­aprendizagem com  êxito   faz­se       cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religioso.

Assim,   o   professor   estabelecerá   uma   relação   pedagógica   frente   ao   universo   das manifestações   religiosas,   tomando­o   como   construção   histórico­social   e   patrimônio cultural da humanidade.

É  preciso respeitar  o  direito  à   liberdade de consciência e a opção religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão

  aspectos   reconhecidos   como  pertinentes  ao   universo  do  Sagrado  e  da  diversidade sociocultural.

Avaliação

Espera­se   que   o   aluno   apresente   atitudes   diferenciadas   como:   estabelecer discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica. Desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural e reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social.

Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem em aprovação ou reprovação do aluno, a avaliação deverá ser diagnóstica, com observação constante e registro do processo avaliativo através de instrumentos que permitam a identificação dos progressos   obtidos   na   disciplina   e,   que   permita   diagnosticar   o   quanto   o   aluno   se apropriou  do conteúdo,  como  resolveu as  questões propostas,  como reconstituiu  seu processo de concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em   torno   do   objeto   de   estudo   do   Ensino   Religioso,   o   Sagrado,   sua   complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade.

Referências

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394 de   20/12/1996; Lei nº 4024 de 20/12/1961; Lei nº 9475 de 22/07/1997.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008.

4.4.1.6  ENSINO DE L.E.M./CELEM – ESPANHOL 

 

 Dimensão histórica da L.E.M./CELEM – Espanhol 

A   língua   espanhola   é   uma   fonte   de   riqueza   linguística   e   cultural   de   valor inquestionável. A língua de Cervantes já ocupa a quarta posição entre as línguas mais faladas   do   mundo   (chinês,   inglês,   hindu,   espanhol)   e   alcançará,   em   breve,   a representativa cifra de 500 milhões de falantes. Esse crescimento constante (e mundial) do interesse pelo idioma é motivado pelo fato de essa língua ter se tornado, sobretudo a 

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partir   da   última   década   do   século   XX,   em   umas   das   línguas   mais   importantes   da atualidade. Como língua de comunicação internacional, o espanhol já ocupa uma posição determinante.

Em   decorrência   da   organização   social   no   decorrer   da   história   a   estrutura   do currículo escolar sofreu constantes mudanças alterando o cenário de ensino de Línguas Estrangeiras. Como resultado, em 2005, com a sanção da Lei Federal 11.161, essa Lei tornou obrigatória a oferta dessa disciplina para o Ensino Médio. A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa para o aluno. Visando a atender aos interesses sociais, políticos e econômicos. É  inegável a atual  importância de se saber língua estrangeira e, entre elas, destacamos o espanhol. 

   Justificativa

O   aprendizado   da   Língua   espanhola   responde   à   necessidade   de   assegurar melhores   condições   de   inserção   na   sociedade   atual.   Estudar   o   Espanhol   abrem relevantes   portas   para   um   mundo   profissional,   acadêmico   e   cultural   em   constante transformação. São mais de vinte países cuja língua oficial (ou co­oficial) é o espanhol. Isso proporciona a quem essas várias possibilidades culturais e profissionais. Questões referentes à globalização e, no caso do Brasil, possibilidades de intercâmbios políticos, econômicos, comerciais e culturais motivados pelo MERCOSUL também incentivam o crescimento do interesse pela língua espanhola.

   Objetivo

  Propor   a   aprendizagem   da   Língua   Espanhola,   relacionando   com   outras aprendizagens que permita uma formação mais ampla do individuo através das relações com as demais áreas de conhecimento, com o outro e com o mundo.

Estudar  uma  língua estrangeira,  o  aluno sujeito  aprende  também como atribuir significados para entender melhor a realidade. A partir  do confronto com a cultura do outro, torna­se capaz de delinear um contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente social.

   Conteúdo Estruturante

Os  conteúdos  estruturantes   se  constituem através  da  história,   são   legitimados socialmente e,  por  isso,  são provisórios e processuais.    O conteúdo estruturante é  o Discurso como prática social,  a   língua será   tratada de  forma dinâmica,  por  meio das práticas de LEITURA, de ORALIDADE e de ESCRITA. Nesta perspectiva, a proposta de construção de significados por meio do engajamento discursivo. Seu desdobramento se dará a partir dos gêneros discursivos, compreendida na esfera social de circulação e seus gêneros textuais e de acordo com o Projeto Político Pedagógico. 

O ensino da Língua Espanhola estará contemplando a Lei 11645/08, referente à História   e   Cultura   Afro­brasileira   e   Africana   e   Indígena,   relacionando   os   vários conhecimentos.   Proporcionando   ao   aluno   que   esses   conhecimentos   podem   estar relacionados entre si. 

A seguir apresentamos os conteúdos para o Curso Básico do CELEM (02 anos de duração):

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   Conteúdos Básicos: P1– Esfera social de circulação e seus gêneros textuais

Esferas   Sociais de Circulação

Exemplos de Gêneros

 Textuais

Cotidiana Bilhete; Carta Pessoal; Cartão de Felicitações; Cartão postal; Convite; Placa; Letra de música; Receita culinária. 

Publicitária Anúncio; Comercial para radio; Folder; Paródia; Placa; Publicidade comercial; Slogan.

Produção Bula; Embalagem; Placa; Regra de jogo; Rótulo.

Jornalística Anúncio classificados; Cartum; Charge; Entrevista; Horóscopo; Reportagem; Sinopse de filme.

Artística Autobiografia; Biografia.

Escolar Cartaz; Diálogo; Exposição oral; Mapa; Resumo.

Literária  Conto; Crônica; Fábula; Historia em quadrinhos; Poema.

Midiática Correio   eletrônico   (e­mail);   Mensagem   de   texto   (SMS);   Telejornal;   Telenovela; Videoclipe.

Prática Discursiva

Fatores de textualidade centrados no leitor Fatores   de   textualidade   centrados   no texto

Oralidade

Tema do texto; 

Aceitabilidade do texto; 

Finalidade do texto; 

Informatividade   do   texto;   Intecionalidade   do texto; Situcionalidade do texto; 

Papel do locutor e interlocutor;   Conhecimento de mundo;

Elementos  extralinguísticos:  entonação,  pausa e gestos;  Adequação do  discurso  ao  gênero; Turnos da fala;     

Variações linguísticas.

Marcas   linguísticas:   coesão,   coerência, repetição, recursos semânticos; 

Adequação   da   fala   ao   contexto   (uso   de distintivos   formais   e   informais   como conectivos, gírias, expressões, repetições;

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

Leitura

Tema do texto; 

Conteúdo   temático   do   gênero;   Elementos composicionais do gênero; 

Propriedades estilísticas do gênero; 

Aceitabilidade do texto; 

Finalidade   do   texto;   Informatividade   do   texto; Intencionalidade  do   texto;  Situacionalidade   do texto; 

Papel  do  locutor  e  interlocutor;  Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual.

Intertextualidade; 

Léxico:   repetição,   conotação,   denotação, polissemia; 

Marcas   linguísticas:   Coesão,   coerência, função   das   classes   gramaticais   no   texto, pontuação,   figuras   de   linguagem,   recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); 

Partículas conectivas básicas do texto.

Escrita Tema do texto; 

Conteúdo   temático   do   gênero;   Elementos 

Intertextualidade; 

Partículas conectivas básicas do texto; 

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composicionais do gênero; 

Propriedades estilísticas do gênero; 

Aceitabilidade do texto; 

Finalidade   do   texto;   Informatividade   do   texto; Intencionalidade  do   texto;  Situacionalidade   do texto; 

Papel  do  locutor  e  interlocutor;  Conhecimento de mundo; Temporalidade; 

Referência textual.

Vozes do discurso: direto e indireto; 

Léxico:  emprego   de   repetições,   conotação, denotação,   polissemia,   formação   de palavras, figuras de linguagem; 

Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas; 

Marcas   linguísticas:   coesão,   coerência, função   das   classes   gramaticais   no   texto, pontuação,   figuras   de   linguagem,   recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito; 

Acentuação gráfica; 

Ortografia; 

Concordância verbal e nominal.

  Conteúdos Básicos: P2– Esfera social de circulação e seus gêneros textuais

Esferas Sociais de Circulação

Exemplos de Gêneros

 Textuais

Cotidiana Comunicação;   Curriculum   vitae;   Exposição   oral;   Ficha   de   inscrição;   Lista   de compras; Piada; Telefonema.

Publicitária Anúncio;   Comercial   de   televisão;   Folder;   Inscrições   em   muro;   Propaganda; Publicidade Institucional.

Produção Instrução de montagem; Instrução de uso; Manual técnico; Regulamento.

Jornalística Artigo de opinião; Boletim do tempo; Carta do leitor; Entrevista; Noticia; Obituário; Reportagem.

Jurídica Boletim de ocorrência; Contrato; Lei; Ofício; Procuração; Requerimento.

Escolar Aula em vídeo; Ata de reunião; Exposição oral; Palestra; Resenha; Texto de opinião.

Literária  Contação de história; Conto; Peça de teatro; Romance; Sarau de poema;

Midiática Contação de história; Conto; Peça de teatro; Romance; Sarau de poema;

Prática Discursiva 

Fatores  de   textualidade  centrados  no leitor

Fatores de textualidade centrados no texto

Oralidade Tema do texto; 

Aceitabilidade do texto; 

Finalidade   do   texto;   Informatividade   do texto;   Intencionalidade   do   texto; Situacionalidade do texto; 

Papel   do   locutor   e   interlocutor; Conhecimento de mundo;

Elementos   extralinguísticos:   entonação, pausa e gestos;  Adequação do discurso ao gênero; Turnos da fala; 

Marcas   linguísticas:   coesão,   coerência, repetição, recursos semânticos; 

Adequação   da   fala   ao   contexto   (uso   de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);

Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.

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Variações linguísticas.

Leitura

Tema do texto; 

Conteúdo   temático   do   texto;   Elementos composicionais do gênero; 

Propriedades estilísticas do gênero; 

Aceitabilidade do texto; 

Finalidade   do   texto   Informatividade   do texto; 

Intencionalidade   do   texto; Situacionalidade do texto; 

Papel   do   locutor   e   interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; 

Referência textual.

Intertextualidade; 

Léxico:   repetição,   conotação,   denotação, polissemia;

Marcas   linguísticas:   coesão,   coerência,   função das   classes   gramaticais   no   texto,   pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão,   negrito);   Partículas   conectivas básicas do texto.;

Elementos   textuais:   levantamento   lexical   de palavras   italicizadas,   negritadas,   sublinhadas, números, substantivos próprios; 

Interpretação   da   rede   de   relações   semânticas existentes   entre   itens   lexicais   recorrentes   no título, subtítulo; legendas e textos.

Escrita

Tema do texto; 

Conteúdo   temático   do   texto;   Elementos composicionais do gênero; 

Propriedades estilísticas do gênero; 

Aceitabilidade do texto; 

Finalidade   do   texto;   Informatividade   do texto;   Intencionalidade   do   texto; Situacionalidade do texto; 

Papel   do   locutor   e   interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; 

Referência textual.

Intertextualidade; 

Partículas conectivas básicas do texto;

Vozes do discurso: direto e indireto;                    

Léxico:   emprego   de   repetições,   conotação, denotação,   polissemia,   formação   de   palavras, figuras de linguagem;   

Emprego   de   palavras   e/ou   expressões   com mensagens implícitas e explícitas;                 

Marcas   linguísticas:   coesão,   coerência,   função das   classes   gramaticais   no   texto,   pontuação, figuras  de   linguagem,   recursos  gráficos   (como aspas, travessão, negrito; 

Acentuação gráfica; 

Ortografia;     

Concordância verbal e nominal.

  Metodologia 

A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social será trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso   da   língua:   leitura,   oralidade   e   escrita.   O   ponto   de   partida   de   aula   de   Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidade de linguagem em uso. Propõe­se a abordagem de vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o   grau   de   informações   ali   presentes,   a   intertextualidade,   os   recursos   coesivos,   a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. É necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores.  Por   isso  os  gêneros  discursivos   têm um papel   tão   importante  para  o trabalho na escola. 

Os gêneros do discurso organizam as falas e se constituem historicamente a partir 

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de novas situações de  interação verbal,  por  isso as mudanças nas  interações sociais geram mudança de gênero, bem como o surgimento de novos gêneros. O acesso a texto de várias esferas sociais terá o objetivo de interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais

 O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por sua solução deverá  despertar  o   interesse dos alunos para  que desenvolvam uma prática analítica   e   crítica,   ampliem   seus   conhecimentos   linguísticos­culturais   e   percebam   as implicações   sociais,   históricas   e   ideológicas   presentes   num   discurso   aos   quais   se revelem o respeito às diferenças culturais, crenças e valores.

As atividades serão abordadas a partir  de   textos,  e  o professor  poderá  utilizar recursos disponíveis na escola: livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, CD­ROM, Internet, TV multimídia, etc. Esses recursos constituem suporte valoroso e ponto de partida para um trabalho bem sucedido em sala de aula.

   Abordagem Teórica ­ metodológica

Através de  leituras, pesquisas e estudos de textos de diferentes gêneros serão encaminhadas   discussões   e   atividades,   propondo   o   relacionamento   do   tema   com   o contexto   atual.   A   escala   sempre   deverá   partir   do   mais   simples   ao   mais   elaborado, utilizando os mecanismos envolvidos no processo de interação.

Oralidade: Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos; Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado; Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais  dos alunos;  Preparar  apresentações que explorem as marcas   linguísticas   típicas   da   oralidade   em   seu   uso   formal   e   informal;   Estimular   a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados,   utilizando­se   dos   recursos   extralinguísticos   como:   entonação,   expressão facial, corporal e gestual, pausas e outros: Selecionar os discursos de outros para análise dos   recursos   da   oralidade,   como   cenas   de   desenhos,   programas   infanto­juvenis,  entrevistas, reportagens entre outros.

Leitura:  Propor práticas de  leitura de  textos de diferentes gêneros atrelados à  esfera social   de   circulação;   Considerar   conhecimentos   prévios   dos   alunos;   Desenvolver atividades de  leitura em três etapas: pré­leitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes à temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo   da   leitura);   leitura   comprovar   ou   desconsiderar   as   hipóteses   anteriormente construídas;  pós­leitura   (explorar  as  habilidades  de  compreensão  e  expressão  oral  e escrita   objetivando   a   atribuição   e   construção   de   sentidos   com   o   texto).   Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhar as discussões sobre:   tema,   intenções,   intertextualidade;   Contextualizar   a   produção:   suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos   não­verbais,   como:   gráficos,   fotos,   imagens,   mapas;   Socializar   as   ideias   dos alunos   sobre   o   texto;   Estimular   leituras   que   suscitem   no   reconhecimento   das propriedades próprias de diferentes gêneros; entre outros.

Escrita:  Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero,   da   finalidade:   Estimular   a   ampliação   de   leituras   sobre   o   tema   e   o   gênero 

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proposto;   Acompanhar   a   produção   do   texto;   Encaminhar   e   acompanhar   a   re­escrita textual: revisão de argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero: Analisar a  produção  textual  quanto  à  coerência e coesão, continuidade  temática,  à   finalidade, adequação da  linguagem ao contexto; Conduzir à   reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para  estabelecer  a   referência   textual;  Estimular  as  produções  nos diferentes  gêneros trabalhados;   Atividade   de   tradução   livre   de   expressões   utilizadas   em   determinado contexto para que o aluno compreenda que se pode interpretar uma expressão tendo em conta seus aspectos sociais e culturais.

   Avaliação

A avaliação acontece em todo processo ensino­aprendizagem e tem por finalidade a verificação do processo de construção do conhecimento.

Na avaliação de oralidade é esperado que o aluno: 

• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

• Apresente suas ideias com clareza e coerência; 

• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos; 

• Organize a sequência de sua fala; 

• Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto; 

• Exponha seus argumentos; 

• Compreenda os argumentos no discurso do outro; 

• Participe   ativamente  dos  diálogos,   relatos,   discussões   (quando   necessário   em língua materna; 

• Utilize   expressões   faciais   corporais   e   gestuais,   pausas   e   entonação   nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que fizer necessário. 

Na avaliação de leitura espera­se que o aluno: 

• Realize leitura compreensiva do texto; 

• Identifique o conteúdo temático, a ideia principal do texto; 

• Analise   as   intenções   do   autor;   Faça   o   reconhecimento   de   palavras   e/ou expressões que estabelecem a referência textual; 

• Amplie  seu  léxico,  bem como as estruturas da  língua (aspectos gramaticais)  e elementos culturais; etc.

Na avaliação de escrita espera­se que o aluno: 

• Expresse as ideias com clareza; 

• Elabore   e   reelabore   textos   de   acordo   com   o   encaminhamento,   atendendo   às situações propostas (gênero, interlocutor, finalidade); 

• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;

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• Use recursos textuais como: coesão e coerência, etc.; 

• Utilize recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, etc.; 

• Use   apropriadamente   elementos   discursivos,   textuais,   estruturais   e   normativos atrelados aos gêneros trabalhados etc..

Avaliação da Aprendizagem, Recuperação de Estudos e Promoção

A   avaliação   é   contínua,   cumulativa   e   processual,   devendo   refletir   o desenvolvimento  global  do  aluno  e  considerar  as  características   individuais  deste  no conjunto   dos   componentes   curriculares   cursados,   com   preponderância   dos   aspectos qualitativos sobre os quantitativos.  Abrangendo todas as atividades desenvolvidas em sala de aula, extraclasse, individual ou em grupo. 

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de   0,0   (zero   vírgula   zero)   a   10,0   (dez   vírgula   zero).     Sendo   a   média   mínima   para aprovação 6,0 (seis vírgula zero) para cada trimestre.

A   recuperação   de   estudos   dar­se­á   de   forma   permanente   e   concomitante   ao processo ensino e aprendizagem, oportunizando desta forma ao aluno, recuperar seus conhecimentos, através de retomada de conteúdos.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência igual ou superior a 75% do total de horas letivas.

Na promoção e certificação de conclusão a média final mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), conforme o disposto na Resolução 3794/2004.

Nos cursos do CELEM a promoção será ao final de cada ano letivo.

   Referências

SEED. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira e Moderna. Curitiba, 2008.

PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO: Conteúdos Básicos – P1 – CELEM

                                                       Conteúdos Básicos – P2 – CELEM

Lei 11645/08, História e Cultura Afro­brasileira e Africana e Indígena.

SILVA,   Odair   L.   N.   da   ­   Informativo   UEM   ­   Departamento   de   Letras   ­   Artigo, Professor de Língua Espanhola. Maringá, 2010.

4.4.1.7  FILOSOFIA

Dimensão histórica da disciplina de Filosofia

A filosofia surge no momento em que alguns pensadores gregos se dão conta que a verdade do mundo e dos homens era algo que só podia ser visto como algo secreto e misterioso   quase   que   incompreensível,   revelado   apenas   pelas   divindades   a   alguns escolhidos, com o advento da filosofia o raciocínio passa a ser o objeto, instrumento que 

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utilizado corretamente permite que a verdade possa ser conhecida por todos.

No Brasil a filosofia fazia parte do curso de arte oferecido pelos jesuítas que aqui chegaram, sendo ministrado para a elite do Brasil ­ Colônia. Curso que estava a “mão” da Igreja católica, sobretudo para a formação de homens letrados e eruditos, e, acima de tudo  católicos.  No  século  XVIII,  mesmo após  a  expulsão  dos   jesuítas,  permanece  o ensino ainda no período do Império e da República, sendo esta de caráter aristotélico tomista, sendo ainda elitista, desfocada da realidade geral brasileira. Somente no século XIX, na década de 20, a disciplina passa a ser obrigatória no ensino médio. Em 1915 a disciplina   de   filosofia   passa   a   ser   facultativa,   e   alguns   pensadores   como   Francisco Campos, Fernando de Azevedo, e Anísio Teixeira estão empenhados em reverter essa situação. Mas somente em, 1942 ressurge com a reforma de Capanema como disciplina obrigatória novamente. Já em 1961 promulgada a primeira Lei de Diretrizes e Bases, a de nº   4.024,   e   o   ensino   de   filosofia   perde   novamente   a   obrigatoriedade,   tornando­se disciplina complementar, era incorporada mediante indicação de cada Conselho Estadual de   Educação.   Em   1968,   torna­se   disciplina   optativa,   e   finalmente   é   extinta   pela   Lei 5692/71.  Lei  esta  que  introduziu o  ensino  profissionalizante  com  tendência  tecnicista. 1982,   a   Lei   7.044   permitiu   a   reinserção   da   filosofia   no   currículo   a   critério   do estabelecimento de ensino, com 1 hora semanal, procedimento que dificulta em muito o  aproveitamento dos conteúdos.

Estamos num momento histórico de retorno da filosofia no Brasil proporcionado pela Lei federal 11.684/08, fazendo­se presente de forma gradual ano a ano, somente no ano de 2011 se tornará presente nas três séries do ensino médio. O Paraná, porém, saiu à frente de muitos outros Estados, proporcionando o ensino da filosofia até mesmo antes de sua obrigatoriedade oficial pela Lei 11.684/08. Acreditamos que a formação filosófica tem muito a contribuir no pensar e no agir de cidadãos realmente livres e condutores de seu destino. A declaração de Paris nos dá uma idéia geral de como deve ser tratada a filosofia no ensino médio:

[...] ação filosófica formando espíritos livres e reflexivos capazes de resistir às  diversas   formas  de  propaganda,   fanatismo,   exclusão  e   intolerância, contribui   para   a   paz   e   prepara   cada   um   para   assumir   suas responsabilidades   face   às   grandes   interrogações   contemporâneas   [...] Consideremos   que   a   atividade   filosófica  ­­­   que   não   deixa   de   discutir livremente   nenhuma   idéia,   que   se   esforça   em   precisar   as   definições exatas das noções utilizadas, em verificar a validade dos raciocínios, sem examinar com atenção os argumentos dos outros ­­­ permite a cada um aprender e pensar por si mesmo [...] (UNESCO, 1995).

Se   faz   necessário   que   tenhamos   o   ensino   de   filosofia   como   nos   propõe   as Diretrizes Curriculares de Filosofia do Ensino Médio do Estado do Paraná pautada   na capacidade de indagação e crítica ; qualidades de sistematização; de fundamentação; rigor conceitual; combate a qualquer forma de dogmatismo e autoritarismo; disposição para levantar novas questões, para repensar, imaginar e construir conceitos, além de sua defesa radical da emancipação humana, do pensamento e da ação, livres de qualquer forma de dominação.

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Objetivos Gerais da disciplina

− Entender a importância da Filosofia e seus objetivos.

− Relacionar a filosofia à vida prática e utilizá­la como elemento de análise e crítica da realidade.

− Desenvolver o senso crítico a fim de superar o senso comum. Compreender a si mesmo como resultado na sociedade cultural a que pertence. 

− Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo. 

− Debater, tomando uma posição, defendendo­a argumentativamente e mudando de posição em face de argumentos mais consistentes. 

− Informar, provocar o raciocínio, a reflexão crítica, cultivar o interesse pela cultura, o prazer da interrogação. 

− Fazer   a   compreensão,   desconstrução   do   conceito   criando   novos   conceitos percebendo as mudanças na apreensão do objeto.

Fundamentos Teórico­metodológicos

A fundamentação teórico­metodológica desta proposta pedagógica curricular está pautada nas Diretrizes Curriculares de Filosofia do Ensino Médio do Estado do Paraná. As Diretrizes Curriculares de Filosofia Concebem a Filosofia enquanto espaço de análise e criação de conceitos.

Nesse sentido a Filosofia no Ensino Médio visa fornecer aos estudantes uma a formação pluridimensional  e  democrática,   tendo em conta  a possibilidade de que ele compreenda a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e especializações. Nesse mundo, que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por questionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o espaço­temporal e sócio histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana.

O ensino de filosofia deve ser visto como um espaço para análise e criação de conceitos, que une a filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.

Nas   Diretrizes   Curriculares   de   Filosofia   e   também   nós   fazemos   opção   pela dimensão pedagógica do conceito no sentido de que a Filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço de provocação do pensamento original,  da busca, da compreensão, da investigação, da análise e da criação de conceitos. 

Segundo Deleuze e Guattari (1992), todo conceito tem componentes e se define por eles. Não há conceito de um só componente e não há conceito que se disponha de todos os componentes no momento de sua erupção. Todo conceito é ao menos duplo ou triplo e remete a um problema ou a problemas sem os quais não teria sentido, e que só podem ser isolados ou compreendidos na medida de sua solução.

Conforme esses autores,   todo conceito   tem uma história,  embora  a história  se desdobre em ziguezague, embora cruze com outros problemas ou com outros planos. Os 

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conceitos   jamais   são   criados   do   nada.   Em  cada   um   deles   há,   no  mais   das   vezes, pedaços   ou   componentes   vindos   de   outros   que   respondiam   a   outros   problemas   e supunham outros planos em momentos históricos diversos. Cada conceito opera um novo corte, assume novos contornos, deve ser reativado ou recortado. É o devir do conceito.

Em   suma,   a   natureza   do   conceito   ou   o   conceito   de   conceito   “define­se   pela inseparabilidade de um número finito de componentes heterogêneos percorridos por um ponto de sobrevôo absoluto, a velocidade infinita” (DELEUZE; GUATTARI), 1992, p. 33.

Não há  nenhuma  razão para  que os  conceitos  se  sigam,  eternizem­se.  Nesse sentido,   “um  filósofo  não para  de  remanejar  seus conceitos,  e  mesmo de mudá­los”. (DELEUZE; GUATTARI), 1992, p. 34). Assim, o ensino da filosofia deve proporcionar que o aluno alce vôo sobre o vivido, afim de que consiga também recortar, cortar, recortar a realidade e criar conceitos.

                 Ao deparar­se com os problemas e por meio da leitura dos textos filosóficos, espera­se que o estudante possa pensar, discutir, argumentar, e que, nesse processo crie  e recrie para si os conceitos filosóficos, ciente de que não há conceito simples.

A abordagem teórico­metodológica deve ocorrer em quatro momentos:­ A mobilização para o conhecimento;­ A problematização;­ A investigação­ A criação de conceitos.

Trabalhar a filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo, procurando levar o aluno a compreensão do objeto/conceito estudado, muitas vezes fazendo a sua desconstrução para poder então compreendê­lo melhor.

A mobilização pode ocorrer por exemplo pela exibição de um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música.

A problematização ocorre quando o professor e estudantes  levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É  imprescindível recorrer à  história da filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento   filosófico,   com   diferentes   maneiras   de   enfrentar   o   problema   e,   com   as possíveis  soluções  já  elaboradas,  as  quais  orientam e dão qualidade à  discussão.  É importante a perspectiva de diálogo com a vida, por isso a importância da preocupação com uma análise da atualidade, que remeta o estudante à sua própria realidade. Dessa forma o estudante poderá formular conceitos e construir um discurso filosófico.

O  caráter   investigativo   é   imprescindível,   permeado  de   atividades   investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico, dando­lhe um caráter dinâmico   e   investigativo.   Ao   trabalhar   determinado   conteúdo   a   partir   de   problemas significativos para estudantes do Ensino Médio, é importante evitar a superficialidade e o reducionismo e possibilitar as mediações necessárias para realizar o processo de ensino proposto nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná.

A criação de conceitos como resultado de atividade filosófica no ensino médio não deve ser confundida com a perspectiva acadêmica de alta especialização, ou seja o que se pretende é o trabalho com o conceito na dimensão pedagógica. É importante que se 

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vá ao texto filosófico ou a história da filosofia, mas não deve ser a única preocupação do ensino da filosofia. Sua importância está em atualizar a partir da realidade dos estudantes os problemas filosóficos presentes em suas vidas e no mundo.  

Quanto   aos   recursos   didáticos   aos   possíveis   encaminhamentos   pedagógicos poderão ser: vídeos de documentários,  textos filosóficos, revistas  jornais,  reportagens, filmes, antologia de textos filosóficos, livro didático público de Filosofia, livros de filosofia presentes na biblioteca, etc.

Conteúdos Estruturantes e Básicos

Os conteúdos estruturantes devem ser trabalhados na perspectiva de fazer com que os estudantes pensem os problemas com significado histórico e social e analisem a partir  dos   textos   filosóficos  que   lhes  forneçam subsídios  para  que  pesquisem,   façam relações e criem conceitos.

O trabalho do professor poderá assegurar a experiência daquilo que é específico da atividade filosófica, ou seja, a criação de conceitos. Esse exercício poderá manifestar­se   ao   refazer   o  percurso   filosófico.  O  professor   propõe   problematizações,   leituras  e análise de textos, organiza debates, sugere pesquisas e sistematizações.

Os conteúdos serão ministrados por série na divisão abaixo:

1ª série – Conteúdo Estruturante: Mito e Filosofia.

Conteúdos Básicos:

­Saber mítico;

­Saber filosófico;

­Relação Mito e Filosofia;

­Atualidade do Mito;

­O que é Filosofia.

Conteúdo Estruturante: Teoria do Conhecimento.

Conteúdos Básicos:

­Possibilidade do Conhecimento;

­As formas de Conhecimento;

­O problema da verdade;

­A questão do método;

­Conhecimento e Lógica.

2ª série – Conteúdo Estruturante: Ética.

Conteúdos Básicos:

­Ética e moral;

­Pluralidade ética;

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­Ética e violência;

­Razão, desejo e vontade;

­Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade de normas;

Conteúdo Estruturante: Filosofia Política.

Conteúdos Básicos:

­Relações entre comunidade e poder;

­Liberdade e igualdade política;

­Política e ideologia;

­Esfera pública e privada; 

­Cidadania formal e/ou participativa;

3ª série – Conteúdo Estruturante:Filosofia da Ciência.

Conteúdos Básicos:

­Concepções de ciência;

­A questão do método científico;

­Contribuições e limites da ciência;

­Ciência e ideologia.

Ciência e ética;

Conteúdo Estruturante: Estética.

Conteúdos Básicos:

­Natureza da arte;

­Filosofia e arte;

­Categorias estéticas – feio,belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;

­Estética e sociedade.

Avaliação 

A   avaliação   ocorrerá   conforme   a   LDB   nº   9394/96,   em   seu   artigo   24:   que estabelece que ela deve ser concebida na  sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo de ensino e aprendizagem.

A   filosofia   como   prática,   como   discussão   com  o  outro  e   como   construção   de conceitos encontra seu sentido na experiência do pensamento  filosófico.  Ao avaliar  o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que ele não concorde com elas, pois o que está  em questão é  a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições.

O que  deve  ser   levado  em conta  no  critério  de  avaliação  é     a  atividade  com conceitos,   a   capacidade   de   construir   e   tomar   posições,   de   detectar   os   princípios   e 

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interesses subjacentes aos temas e discursos. Assim, os pressupostos que devem ser observados serão os seguintes: qual discurso tinha antes; qual conceito trabalhou; qual discurso   tem   após;   qual   conceito   trabalhou.   O   ponto   de   partida   poderá   ser   o conhecimento  do  aluno,  mas  é   imprescindível  o  contato  com os  conceitos   filosóficos presente na história da filosofia para que se construam novos conceitos. 

A avaliação de filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, torna­se possível entender a avaliação como um processo.

Instrumentos   de   avaliação:   prova   escrita,   seminário,   debate,   produção   textual, pesquisas, trabalho escrito, análise de trecho de filme ou documentários.

Critérios de avaliação para cada conteúdo estruturante:

Mito   e   Filosofia  –   compreender   historicamente   como   surgiu   o   pensamento racional, conceitual entre os gregos, como compreensão decisiva do desenvolvimento da civilização ocidental. Perceber que o agir fundamentado propicia consequências melhores e mais racionais que o agir  sem razões e  justificativas. Refletir  acerca   do agir  e do pensar realmente livre, autônomo.

Teoria do Conhecimento  – reconhecer os critérios de verdade, ou seja o que permite  que se afirme que algo é  verdadeiro.  Evidenciar  os  limites do conhecimento, presentes no contexto histórico e no cotidiano, e que mais importante que a totalidade do conhecimento é  a busca correta do conhecimento dos objetos, e o que fazer dele ou perante ele, muitas vezes buscando soluções para o seu tempo, em especial aos seus problemas imediatos.

Ética – Compreender que a ética deve ser o fundamento de toda ação humana, e que o enfrentamento entre o sujeito e as normas e regras levam a uma maior liberdade. Refletir a ação individual e coletiva na perspectiva da filosofia enfrentando os desafios contemporâneos   na   perspectiva   da   construção   de   uma   sociedade   realmente   livre   e democrática.

Filosofia   Política  –   problematizar   e   investigar   conceitos   como   democracia, cidadania,   soberania,   justiça,   igualdade,   liberdade,   etc.   formulando   respostas  quando toma posições  e  de  forma escrita  ou  oral,   argumenta,  cria  novos conceitos.  Visando preparar o estudante para uma ação consciente e efetiva e eficaz.

Filosofia da Ciência – refletir acerca de uma ciência que deve estar realmente a serviço   de   toda   a   humanidade.   Conhecer   como   se   da   o   produto   do   conhecimento científico, seu método, conhecer o modo como os cientistas trabalham.

Estética – possibilitar compreender a  realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento  não   é   resultado  apenas  do  conhecimento   intelectual,  mas   também da imaginação, da  intuição e da fruição, que contribuem para construir sujeitos críticos e criativos.

Referências

­ CHAUI, M. Convite a Filosofia. São Paulo: editora Ática 2004.

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­ PORTA, Mario Ariel  Gonzáles.  A filosofia a partir de seus problemas.  São Paulo: edições Loyola, 2004.

­ Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008.

­ Filosofia/vários autores – Curitiba: SEED­PR, 2006. ­336p.

­REZENDE, Antonio.  Curso de Filosofia: para professore e alunos dos cursos de segundo grau e de graduação – 13.ed. Rio de Janeiro:Jorge Zahar Ed., 2005.

­JAPIASSÚ,   Hilton/MARCONDES,   Danilo.  Dicionário   Básico   de   Filosofia.   Rio   de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006.

­DELEUZE,  Gilles;  GUATTARI,  Félix;   Tradução  de  Bento  Prado  Jr.  E  Alberto  Alonso Munõz. – Rio de Janeiro: Ed 34, 1992.

– Marçal,   Jairo   (org.).  Antologia   de   Textos   Filosóficos.   Curitiba:   SEED   – PR.,2009. – 736p.

4.4.1. 8 FÍSICA

Dimensão histórica da disciplina de Física

Epistemologicamente, física é  a ciência que estuda a natureza. Este significado indica, na verdade, a maneira pela qual a física surgiu, com a preocupação de nos levar ao conhecimento dos fenômenos naturais. Em sua origem, os objetivos da física eram, portanto,  os  mesmos de  outras  ciências,  hoje  conhecidas  com nomes diferentes   tais como   biologia,   zoologia,   botânica,   geologia,   química,   física,   sociologia,   psicologia, história,  etc.  não havia   fronteiras definidas entre  os campos dessas ciências  e  todos procuravam desvendar a natureza: a denominação “filosófica natural” abrangia quaisquer estudos feitos na tentativa de melhor descrever os fenômenos que ocorriam na terra ou que aqui podiam ser observados. Pouco a pouco a física passou a ter seu próprio campo de   estudo   mas,   seu   relacionamento   com   outras   ciências   continua   muito   forte.   Os fenômenos nela estudados estão presente em todo momento, em todos os lugares, no cotidiano das pessoas, na terra, em outras galáxias, em fim, em todo universo.

Nos fenômenos naturais que vão sendo descobertos e também os conhecimentos referentes a um novo mundo que vem sendo criado pelo homem ampliam cada vez mais o campo da física, tornando nossas vidas profundamente envolvidas por ela.

A física foi inaugurada por Galileu no século XVI, através da descrição matemática dos fenômenos físicos. Galileu Galileu busca descrever um fenômeno partindo de uma situação particular, por exemplo, a queda de um corpo sobre a gravidade.

Inaugura­se, então, as bases das ciências modernas,que apartir de uma situação particular, chega ao geral, tornando possível construir leis universais,

No século XVII Bacon, Galileu e descartes instituíram o método e retiraram das autoridades   eclesiásticas   o   controle   sobre   o   conhecimento   e   iniciaram   um   período moderno, abrindo caminho para Isaac Newton que fez a primeira unificação da física.

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A Revolução industrial e o advento das máquinas a vapor transformaram a vida social e econômica. Nesse contexto houve um favorecimento do avanço do conhecimento físico e a termodinâmica evoluiu. Passando o calor a ser entendido como uma forma de energia relacionada ao movimento, surgindo, então, outra grande unificação da física.

No   século   XIX   ocorre   uma   outra   unificação   na   física,   cabendo   a   Maxwel   a sistematização, quando da formulação da teoria eletromagnética da luz.

Einstein,   em   1905,   propõe   a   teoria   da   Relatividade   Especial,   alterando   os fundamentos   da   mecânica  e  apresentando  uma  nova   visão  do   tempo  e   do   espaço. Abrindo caminho para o desenvolvimento da mecânica quântica.

No Brasil a intensificação do processo de industrialização, a partir dos anos 1950, tornou a física parte do currículo do ensino secundário, hoje Ensino Médio.

A disciplina de  física propõe o estudo do universo em  toda sua complexidade. Nesse   sentido   a   física   abrange   os   seguintes   conteúdos   estruturantes:   Estudo   dos movimentos, Termodinâmica, Eletromagnetismo.

O   estudo   dos   movimentos   permite   a   compreensão   de   fenômenos   ligados   ao cotidiano do estudante como caminhar, movimento dos automóveis e projéteis, equilíbrio dos corpos, movimento de planetas e satélites, etc.

O   estudo   da   termodinâmica   baseia­se   nos   conceitos   de   temperatura,   calor, entropia e pela etimologia da palavra, das relações entre calor e trabalho mecânico.

O eletromagnetismo unifica os campos de estudo da eletricidade, do magnetismo e da ótica favorecendo a compreensão de numeras inovações tecnológicas surgidas nos últimos anos.

Fundamentos Teórico­metodológicos

A   síntese   apresentada   na   primeira   parte   deste   documento,   teve   por   objetivo identificar  os  conteúdos estruturantes  que seja  capaz de abordar  o  objeto  de estudo desta ciência, bem como, sua evolução, suas transformações e as interações que nele ocorrem.

Os resultados desta busca são apresentados em três campos de estudo da Física e que completam o quadro teórico desta ciência no final do século XIX:

 A mecânica e a gravitação, elaboradas por Newton;●

 A termodinâmica, elaborada por autores como Mayer, Carnot, Joule, Clausius,●  Kelvin, Helmholtz e outros;

  O   eletromagnetismo,   síntese   elaborada   por   Maxwell,   mas   que   contou   com●  estudos de Ampère e Faraday.

A primeira síntese refere­se ao campo de estudo dos movimentos (mecânica e gravitação) presente nos trabalhos de Newton e desenvolvida posteriormente por outros cientistas,  como Lagrange,  Laplace e Hamilton.  Basea­se nas  leis do movimento dos corpos materiais, sua descrição e suas causas.

Os   conceitos   de   massa,   espaço   e   tempo   que   antes   não   era   ainda   tão   bem 

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definido,   passam   a   ter   uma   “concepção   científica”,   elaborada   pela   primeira   vez   por Newton.

Já no campo da termodinâmica, deu­se a partir do estudo dos fenômenos térmicos e sua axiomatização. É resultante da integração entre os estudos da mecânica e do calor, de onde se desenvolveu o Princípio da Conservação da Energia.

O   estabelecimento   do   princípio   da   conservação   da   energia   se   expressa   na primeira lei da termodinâmica por meio do conceito de energia interna de um sistema. Entretanto, a irreversibilidade dos fenômenos espontâneos exigia a formulação de outra lei,   pois,   aparentemente,   existia   uma   violação   da   primeira   lei,   não   era   possível   a informação integral de calor em trabalho. A constatação da aparente violação da primeira levou à   formulação da segunda  lei  da   termodinâmica e  à   construção do conceito  de entropia.

  O   calor   antes   entendido   como   uma   das   várias   manifestações   da   energia,   o conceito   de   temperatura  e  a  entropia   são  essenciais  para  a   compreensão  do  corpo teórico da termodinâmica, uma vez que, fazem parte das entidades fundamentais.

Por fim, a síntese do eletromagnetismo, deu­se a partir dos estudos e pesquisas sobre os fenômenos   elétricos   e   magnéticos,   que   contou   com   grandes   cientistas,   entre   eles Ampère,   Faraday   e   Lenz.   Os   resultados   desses   estudos   permitiram   a   Maxwell  sistematizar as quatro leis do eletromagnetismo.

Após um período de prevalência do método indutivo de Newton, com a publicação dos   Principia,   no   século   XVIII,   o   método   hipotético   voltou   à   tona   para   explicar   os fenômenos ligados à gravitação, à eletricidade, ao magnetismo e à óptica, entre outros. Uma série   de   fluidos  sutis   (por  exemplo,  o   éter)   foi   considerada  para  explicar  estes fenômenos (BEZERRA,2006).

Algumas   ideias   mecanicistas   começaram   a   ser   abalada   com   as   experiências   de Michelson. A (1852­1931) e Morley E. (1838­1923), que fez surgir à ideia do principio da relatividade   para   os   fenômenos   ópticos   e   eletromagnéticos,   embora   nem   todos concordassem.

Por último, mas não menos importante, Einstein, em 1905, escreveu o artigo “sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimentos” no qual preservava a equação de Maxwel e postulava a invariância da velocidade da luz, possibilitando assim, uma redefinição do conceito de espaço e o tempo.

Conteúdo Estruturante

Os conteúdos que  fundamentam a abordagem pedagógica no estudo de Física baseiam­se em três sínteses: Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo.

MOVIMENTO 

No estudo dos movimentos, é indispensável trabalhar as idéias de conservação de movimento e energia, pois elas pressupõem o estudo de simetrias e leis de conservação, em   particular   da   Lei   de   Conservação   da   Energia,   desenvolvida   nos   estudos   da termodinâmica, no século XIX, e considerada uma das mais importantes leis da Física. 

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Os   conceitos   de   movimento   e   impulso   carregam   as   idéias   fundamentais   de espaço, tempo e matéria (massa). Também são fundamentais os conceitos de referencias da mecânica clássica e da relativística. 

Outro   importante   conceito   a   ser   trabalhado   é   o   de   força,   definido  a  partir   da variação temporal da quantidade de movimento, que constitui a segunda lei de Newton.  Ainda no contexto do estudo de movimento, é   importante a abordagem da gravitação universal.

TERMODINÂMICA 

A   Lei   Zero   da   Termodinâmica   é   um   bom   enfoque   como   energia   em   trânsito, equilíbrio   térmico,   propriedades   termométricas   e   até   uma   breve   discussão   sobre   as medidas de temperatura. 

A primeira Lei da Termodinâmica, que também porta a idéia de calor como forma de energia, permite identificar sistemas termodinâmicos postos a realizar trabalho.

O estudo da Segunda Lei da Termodinâmica é importante para a compreensão das máquinas   térmicas,  conceitos  de entropia,  processos   irreversíveis  e   reversíveis.  Além disso, os conceitos de entropia têm papel importante, pois sua interpretação estatística, apresentada por Boltzmann, fortalece as hipóteses da terceira lei da termodinâmica.

ELETROMAGNETISMO 

No   estudo   do   eletromagnetismo   um   dos   resultados   mais   importantes   são   os trabalhos   de   Maxwell,   que   consiste   na   apresentação   da   luz   como   uma   onda eletromagnética   e   o   estudo   das   suas   equações   que   levam   às   quatro   leis   do Eletromagnetismo Clássico.

Estudar Eletromagnetismo possibilita compreender os conceitos de carga elétrica, Força Elétrica, Campo Elétrico, Potencial Elétrico e Campos Magnéticos. Além disso, a variação da quantidade de cargas no tempo leva à ideia de corrente elétrica e a variação da corrente no tempo produz campo magnético, o que leva às equações de Maxwell.

Para uma abordagem em Física Moderna, é importante, também, o trabalho com o efeito  fotoelétrico e a compreensão que a descoberta elas  quanta  de luz deu  início à mecânica quântica e à   imitabilidade da velocidade da luz, como um dos princípios da relatividade.

Conteúdo Básico

Conteúdos básicos

1° Série

Movimento Uniforme e Uniformemente Variado;

Leis de Newton;

Quantidade de Movimento e Impulso;

Conservação da Quantidade de Movimento;

Trabalho e Energia Mecânica;

Conservação da energia mecânica.

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2° Série

Fluidos;

Gravitação;

Oscilações.

Termometria;

Calorimetria;

Teoria cinética dos gases;

Leis da Termodinâmica.

3° Série

Carga elétrica;

Corrente elétrica;

Força elétrica (Lei de Coulomb);

Campo elétrico;

Força eletromagnética;

Campo magnético;

Lei de Faraday;

Ótica Física;

Ótica Geométrica.

Encaminhamento Metodológicos

O processo de ensino e aprendizagem deve partir do conhecimento prévio que os estudantes adquirem no seu dia a dia e devem culminar no saber socialmente constituído e sistematizado.

Para   isso,  professor  e  estudante  devem compartilhar  a  busca  da  aprendizagem que ocorre quando novas  informações  interagem com o conhecimento prévio do sujeito  e simultaneamente adicionam, diferenciam, integram, modificam e enriquecem o saber já existente, inclusive com a possibilidade de substituí­lo. 

A metodologia do ensino de física deve ser diversificada, não se baseando apenas no  livro didático que deve ser,  apenas, mais um  instrumento.  Essa metodologia deve abranger:   textos  científicos e históricos visando demonstrar  a  evolução dos conceitos físicos, a experimentação como complemento da teoria, e a informática e as tecnologias modernas como TV multimídia e DVD para demonstrações e simulações. Todos esses recursos devem ser explorados, intercalados ou não, dependendo da realidade de cada sala de aula, visando uma maior clareza dos conteúdos e uma melhor apropriação dos mesmos pelos estudantes.

Objetivos

Contribuir   para   a   formação   de   uma   cultura   científica   efetiva,   permitindo   ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionado sua relação com a natureza em transformação.

Mostrar aos alunos as relações de produção na sociedade onde o conhecimento em estudo foi produzido. 

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Mediar o conhecimento através de situações e exemplos do cotidiano e mostrar a relação  que  este  estudo exerce nas pesquisas  realizadas nas demais   instituições de ensino.

Avaliação

A avaliação deve ser essencialmente formativa, continuada e processual, devendo ser descrito a partir da observação continuada em sala de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupos, da elaboração de seminários sobre assuntos pesquisados e de relatórios  de  atividade  e   experiências   vivenciadas   em classe  ou  no   laboratório   e   de provas ou testes que sintetizem um determinado assunto.

Deve­se também incentivar a auto­avaliação, oral ou escrita, para o aluno refletir sobre   sua   evolução   no   conhecimento   científico.   Mas,   para   isso,   é   preciso   um planejamento do que ensinar (conteúdos), para que ensinar (o que se espera do aluno ao final de cada unidade de conteúdo, a cada ano, ao final do ensino médio) e que é  o resultado esperado desse ensino (que sujeito pretende formar).

Assim,   do   ponto   de   vista   específico,   a   avaliação   deve   levar   em   conta   os pressupostos teóricos adotados no plano docente, ou seja, a apropriação dos conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico da Física pelos estudantes.

Referências

BRASIL/MEC – Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9394/96.

BRASIL/MEC – Parâmetros Curriculares Nacionais: PCN + Ensino Médio.  Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC, 2002.

PARANÁ/SEED   –  Reestruturação   do   ensino   de   2°   Grau   –   Física.   Curitiba: SEED/DESG, 1993.

PARANÁ/SEED   –  Programa   Expansão   Melhoria   e   Inovação   no   Ensino   Médio. Curitiba: SEED, 1994. 

Penteado, Paulo César M. Física –  Ciência e tecnologia volume 1/Paulo César M. Pen­teado, Calos Magno A. Torres – São Paulo: Moderna, 2005.

4.4.1.9 GEOGRAFIA

Dimensão histórica da disciplina de Geografia

As   relações   entre   a   sociedade   e   a   natureza   sempre   permearam   os   estudos geográficos, pois a compreensão desses fenômenos era e são essenciais para garantir a sobrevivência do homem.

O século XV é o século das grandes viagens marítimas e da descoberta de novos mundos. Com o desenvolvimento da navegação houve uma maior exatidão dos mapas, cada vez mais exatos, que abrangem o mundo inteiro.

Somente  no  século  XIX  é   que  os  conhecimentos  geográficos  passaram a  ser 

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sistematizados.   Neste   período,   surgiram   as   sociedades   geográficas   que   através   de expedições   buscavam   conhecer   novas   áreas   continentais.   Os   conhecimentos   eram utilizados pelas classes dominantes para conquistar novas possessões territoriais.

No Brasil, a institucionalização da Geografia se consolidou a partir de 1930, sendo esta, descritiva e decorativa, a chamada Geografia Tradicional.

As   transformações   políticas,   econômicas   e   sociais   após   a   Segunda   Guerra Mundial, interferiram no pensamento geográfico sobre diversos aspectos, promovendo a reformulação do ensino da Geografia e nas novas abordagens para os campos de estudo desta ciência.

Esta nova concepção geográfica propôs uma análise social, política e econômica sobre o espaço geográfico trazendo para as discussões geográficas, assuntos ligados à degradação da natureza, a intensa exploração dos recursos naturais, as desigualdades sociais   e   injustiças  da  produção  e   organização  do   espaço,   bem como,   as  questões culturais, políticas e econômicas mundiais, como objetivo de desenvolver no educando uma visão critica do mundo que o cerca.

Hoje,  o  ensino  da geografia  está   inserido numa abordagem critica segundo as DCEs,   com   ênfase   nos   seguintes   conteúdos   estruturantes:   Dimensão   econômica   do espaço   geográfico;   Dimensão   política   do   espaço   geográfico;   Dimensão   cultural   e demográfica do espaço geográfico e a Dimensão socioambiental do espaço geográfico, considerando os conceitos de sociedade, natureza, território, região, paisagem e lugar.

Fundamentos Teórico­metodológicos

A   Geografia   busca   analisar   um   amplo   campo   de   investigação   que   engloba diferentes   relações  e  articulação  que  se  dão  entre  a  natureza  e  sociedade,   entre  o homem e o ambiente. Longe de reforçar aqui a dicotomia entre sociedade e natureza, tanto criticada na busca da unidade da ciência geográfica, estas considerações têm o intuito de mostrar e reforçar como é amplo o campo de atuação da Geografia.

Compreende­se   que   a   dinâmica   ambiental   e   a   dinâmica   social   encontram­se fortemente articuladas e relacionadas no espaço geográfico, compreendendo assim os aspectos culturais, econômicos, políticos, sociais, naturais, entre outros.

Para   dar   conta   deste   amplo   campo   de   investigação,   a   Geografia   conta   com algumas categorias analíticas principais que buscam abordar as diferentes dimensões da realidade.  O  lugar,  a  paisagem,  o   território,  a   região,  a  natureza  e  a  sociedade  são trabalhados   por   diferentes   perspectivas,   influenciados   por   diferentes   correntes   do pensamento geográfico. Independente da opção metodológica é fundamental que estas categorias   consigam   dar   conta   das   dimensões   analíticas   da   Geografia,   englobando aspectos  importantes como a relações sociedade­natureza, o econômico, o cultural, o político e o social.  Principalmente,  no contexto atual,  em que as dimensões sociais e ambientais tornam­se cada vez mais complexas, às possibilidade de inter­relação  entre diferentes escalas (local, regional, nacional e global).

Assim, as categorias analíticas devem buscar abordar estas diferentes dimensões de análise geográfica. Porém, isto não significa que cada categoria de análise precisa dar 

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conta de uma dimensão especifica apenas, de acordo com suas especificidades.

A dimensão cultural e o papel dos sujeitos sociais, por exemplo, não podem ser explicados e compreendidos apenas por meio do estudo do lugar. A dimensão política, as instituições   e   as   forças   políticas   não   podem   ser   apreendidas   somente   a   partir   da discussão  do   território.  A  dimensão  econômica  não   se   limita   somente   à   questão  da região.

Enfim, para se compreender as diferentes dimensões analíticas da Geografia é fundamental  que  se  aborde  as  categorias  de   forma articulada,  avaliando e  utilizando aquelas que mais se adequam para a compreensão de cada realidade. No ensino de Geografia, a região deve ser trabalhada a partir das determinações políticas, econômicas e culturais, que aliadas com as características naturais e técnicas do espaço, acabam por definir, formar e redefinir a extensão das regiões nas varias escalas geográficas.

Já  o  lugar,  o professor deve abordar o espaço onde o particular,  o histórico, o cultural e a identidade permanece presente, revelando especificidades, subjetividades e racionalidade, mostrando os interesses dos grandes grupos hegemônicos. A paisagem deve ser trabalhada a partir da percepção, ela é  a materialização de um determinado momento histórico. Na escola, a paisagem deve ser tratada como par dialético do espaço geográfico.   O   território   deve   ser   abordado   a   partir   das   relações   políticas   em   várias escalas,  delimitados  ou  não,  desde  os  que  se  manifestam no  espaço  urbano,  como regionais e internacionais.

Objetivos

­ Reconhecer o processo de formação e transformação das paisagens geográficas.

­ Localizar e orientar­se no espaço através da leitura cartográfica.

­ Reconhecer as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico;

­   Apropriar­se   dos   conceitos   de   paisagem,   lugar,   região,   território,   natureza   e sociedade e contextualize­os de acordo com a necessidade de cada conteúdo.

­ Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial.

­   Compreender   o   processo   de   formação,   transformação   e   diferenciação   das paisagens mundiais;

­  Reconhecer  o processo de  industrialização e a produção agropecuária  e sua relação com a apropriação dos recursos naturais.

­ Identificar a configuração sócio espacial mundial por meio da leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens.

­ Compreender a constituição dos blocos econômicos considerando a influência política e econômica na regionalização do espaço mundial.

­ Compreender que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e política global, mas também apresentam particularidades.

Conteúdo Estruturante

­ Dimensão econômica do espaço geográfico

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­ Dimensão política do espaço geográfico

­ Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico

­ Dimensão socioambiental do espaço geográfico

Conteúdo Básico Ensino Fundamental

  6º ANO

­ Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.

­ Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

­ A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

­ A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.

­ As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.

­ A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

­ A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

­ As diversas regionalizações do espaço geográfico.

  7º ANO

­ A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.

­ A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.

­ As diversas regionalizações do espaço brasileiro.

­ As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.

­ A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores  estatísticos.

­ Movimentos migratórios e suas motivações.

­ O espaço rural e a modernização da agricultura.

­ A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.

­ A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

­ A circulação de mão­de­obra, das mercadorias e das informações.

 8º ANO

­ As diversas regionalizações do espaço geográfico.

­ A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.

­ A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

­ O comércio em suas implicações socioespaciais. 

­ A circulação da mão­de­obra, do capital, das mercadorias e das informações.

­ A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.

­ As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.

­ O espaço rural e a modernização da agricultura.

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­A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.

­ Os movimentos migratórios e suas motivações.

­ As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

­ Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

 9º ANO

­ As diversas regionalizações do espaço geográfico. 

­ A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

­ A revolução tecnicocientífico­informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

­ O comércio mundial e as implicações socioespaciais.

­ A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

­ A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.

­ As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

­ Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.

­ A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico. 

­ A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e  produção.

­ O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.

Conteúdo Básico do Ensino Médio 

1ª série

­ A formação e transformação das paisagens.

­ Conceitos de paisagem, lugar, região, país, fronteira, nação, território, natureza e sociedade.

­ Leitura e representação do espaço geográfico.

­   A   dinâmica   da   natureza   e   sua   alteração   pelo   emprego   de   tecnologias   de   exploração   e produção.

­ A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço  geográfico.

­ A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.

­ A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.

­ Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.

2ª série

­ A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos do Brasil.

­ As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista brasileira.

­ A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos do Brasil.

­ A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais brasileiros.

­ Os movimentos migratórios brasileiros e suas motivações.

­ A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço   geográfico brasileiro.

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­ A circulação de mão­de­obra, do capital, das mercadorias e das informações no Brasil.

­ O espaço rural e a modernização da agricultura brasileira.

3ª série

­ A revolução técnico­científica­informacional e os novos arranjos no espaço da produção.

­ As implicações socioespaciais do processo de mundialização.

­ As diversas regionalizações do espaço geográfico.

­ Os movimentos migratórios e suas motivações.

­ A circulação de mão­de­obra, do capital, das mercadorias e das informações.

­ O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.

­ As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.

­ O comércio e as implicações socioespaciais.

­ A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.

­ A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.

Encaminhamento Metodológico

A metodologia possui papel central na prática pedagógica, permitindo assim, que os  alunos  se  apropriem dos  conceitos   fundamentais  da  Geografia  compreendendo  a produção e transformação do espaço geográfico. Para tanto, os conteúdo devem estar o mais próximo possível da realidade vivenciada pelo educando.

Para que consigamos atingir  o  objetivo proposto,   é  necessário  contextualizar  o conteúdo e relacioná­lo à realidade vivida pelo educando e situando­o principalmente nas relações   políticas,   sociais,   econômicas,   culturais,   ambientais,   nas   diversas   escalas geográficas.   O   processo   de   aprendizagem   será   conduzido   de   forma   dialogada, envolvendo a participação dos alunos, possibilitando o questionamento, a análise e a compreensão dos conteúdos, para que haja uma aprendizagem crítica.

Para  que  essa  metodologia  de   fato  se   torne  efetiva,  utilizaremos os  seguintes recursos:   quadro   e   giz,   Tv   Pen­drive,   vídeos,   músicas,   livro   didático,   textos complementares,   mapas,   gráficos,   tabelas,   imagens   de   satélites,   laboratório   de informática,   internet   e   aulas   de   campo.   Para   que   ocorra   a   efetiva   aprendizagem,   é necessário o envolvimento da equipe pedagógica e família.

Avaliação

A avaliação é  uma ferramenta primordial para mostrar se o trabalho do professor está  sendo bem conduzido,  servindo   também para  acompanhar  a  aprendizagem dos alunos.  Para   tanto,   deve   constituir­se  numa  ação   contínua  e   reflexiva   sobre  o   fazer pedagógico.   Com   essa   interpretação,   é   necessário   considerar   que   os   educandos possuem ritmos diferentes de aprendizagem, identificando assim, as dificuldades, onde a mesma possibilitará uma intervenção pedagógica mais eficiente.

O educando deverá ser avaliado através de diversas técnicas e instrumentos, tais como:

­ interpretação e produção de textos;

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­ interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;

­ pesquisas bibliográficas;

­ relatório de aula de campo;

­ apresentação e discussão de temas em seminários;

­   construção,   representação   e   análise   do   espaço   através   de   maquetes,   entre outros.

O processo pedagógico deverá acompanhar o ritmo de aprendizagem dos alunos, onde permitirá uma reflexão maior sobre as metodologias utilizadas, estabelecendo assim como referencial para o trabalho pedagógico.

Referências

ALMEIDA, Lúcia Marina Alves & RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia Geral e do Brasil. 1ª Ed. São Paulo:Ática, 2005.

BOLIGIAN, Levon. Geografia­ Espaço e Vivência. Ensino Médio. São Paulo:Atual, 2004.

Diretrizes Curriculareas da Educação Básica de Geografia. Curitiba. SEED. 2008.

4.4.1.10 HISTÓRIA

Dimensão histórica da disciplina de História

O histórico da disciplina de História no Brasil, inicia­se com a fundação do colégio Pedro II, onde os materiais didáticos e as orientações dos conteúdos a serem ensinados, eram   influenciados   pela   história   metódica   e   do   positivismo,   fazendo­se   uma   história estritamente eurocêntrica, onde a História do Brasil ficou relegada a um espaço restrito do currículo.

A partir da Era Vargas, a História do Brasil é inserida no currículo, vinculado ao projeto político nacionalista do Estado Novo (1937­1945),  e se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos estudos escolares.

Durante o regime militar, a partir de 64, o ensino de História manteve seu caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual.  Sendo assim, o ensino não tinha espaço para análise crítica e interpretação dos fatos.

Ainda  no  Regime   Militar,   o   Estado   organizou   o   primeiro  grau  de  8   anos  e   o segundo   grau   profissionalizante.   O   ensino   de   centrou­se   numa   formação   tecnicista, voltada para a preparação de mão de obra para o mercado de trabalho, nesse contexto a disciplina de História perdeu espaço, sendo condensada na área de Estudos Sociais, junto com Geografia.

Ao  final  do Regime Militar,  durante  o  processo de redemocratização, o  Paraná lança  o  Currículo  básico,  em uma   tentativa  de  aproximar  a  produção  acadêmica  de história ao ensino desta disciplina no primeiro grau.

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Após as reformas educacionais da década de 90 do século XX, o governo lança os PCNs, mantendo a especificidade da disciplina e  integrando aos demais pelos  temas transversais. No entanto os PCNs apresentavam a disciplina de forma pragmática, com a função de resolver problemas imediatos e próximos   ao aluno. Essa perspectiva   abriu espaço para uma visão presentista da história, porque não contextualizava os períodos históricos estudados.

A partir de 2003 inicia­se o processo de construção das diretrizes curriculares, que busca quebrar alguns paradigmas curriculares, principalmente os voltados a linearidade temporal.   Esse   novo   documento   busca   despertar   reflexões   a   respeito   de   aspectos políticos econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico.

Fundamentos Teórico­metodológicos

A disciplina de História se baseia no fato de que a História tem como objeto   de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas pratica­ cadas no tempo. Assim faz­se necessário a compreensão das varias temporalidades históricas, já que os sujeitos históricos fazem relação passado/presente o tempo to­ do em sua vida cotidiana.

Uma   outra   especificidade   da   História,   segundo   as   Diretrizes   Curriculares,   é   a noção de provisoriedade histórica, pois as verdades prontas e definidas não tem lu­ gar, porque o   trabalho pedagógico  na disciplina  deve  dialogar  com várias  vertentes   tanto quanto recusar o ensino de história marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.

Sendo assim, o papel educativo dessa disciplina deve possibilitar um ensino de caráter humanista que impede a constituição de uma visão apenas utilitária e profissional. Para isso, a História deve ser analisada enquanto um processo social, político, econômico e cultural,  demonstrando a presença e a participação dos diversos sujeitos históricos na construção histórica.

Os fundamentos teóricos metodológicos da disciplina de História se baseiam numa nova   abordagem   social   e   cultural,   possibilitando   o   resgate   de   grupos   sociais   antes marginalizados pela história  tradicional. A ação desses grupos sociais na história  podem ser abordados com a utilização de novas fontes e metodologias, tais como: oralidade, imagética, documentos não oficiais, literatura entre outras.

Assim, a disciplina de história contribuiu para a  formação/transformação de um individuo engajado na sociedade, ou seja, um cidadão consciente de que ele é um sujeito histórico. 

Objetivos

• Compreender as  várias temporalidades históricas.

• Formar   alunos   pesquisadores,   cientes   das   varias   fontes   existentes,   tais como:   documental,   imagética,   oral,   e   também   das   varias   vertentes historiográficas.

• Incutir a noção de processualidade histórica, não perdendo de vista que os 

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processos históricos, não podem ser entendidos como uma sucessão de fatos na ordem de causa e consequência.

Conteúdo Estruturante

Entende­se por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que   identificam   e   organizam   os   campos   de   estudos   de   uma   disciplina   escolar, considerado fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.Considera­se Conteúdos Estruturantes da disciplina de História:

• Relações de trabalho;

• Relações de poder;

• Relações culturais.

Conteúdo Básico

Tema 01: Trabalho escravo. Servil, assalariado e o trabalho livre;

Tema 02 : Urbanização e industrialização;

Tema 03 : O Estado e as relações de poder;

Tema 04 : Os sujeitos, as revoltas e as guerras;

Tema 05 : Movimento sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;

Tema 06 : Cultura e religiosidade.

Conteúdos do Ensino Fundamental

 AnoConteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos Conteúdos específicos 

6º ANO

Relações   de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A   experiência   humana   no tempo;

Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;

As culturas locais e a cultura comum.

­ A humanidade no tempo;

­ As origens da humanidade;

­ Civilizações do antigo Oriente;

­ O mundo Grego;

­ O mundo Romano;

­ A alta Idade Média;

­ O Império Bizantino e o Islã;

­ Renascimento Reforma e contra Reforma;

­   As   Monarquias   absolutistas   e   o Mercantilismo;

7º ANO

Relações   de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

As relações de propriedade;

A   constituição   histórica   do mundo   do   campo   e   do mundo da cidade;

As relações entre o campo e a cidade;

Conflitos   e   resistências   e 

­ As Grandes navegações;

­ Os povos indígenas no Brasil;

­ Colonização da América;

­ A África e os africanos no Brasil;

­ O ouro no Brasil colonia;

­ A crise do Antigo Regime;

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produção   cultural campo/cidade

­ A Revolução Francesa;

8º ANO

Relações   de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

História   das   relações   da humanidade com o trabalho;

O trabalho e as contradições da modernidade;

O trabalho e a conquistas de direito.

­ Processo de independência do Brasil;

­ A América Latina no século XIX;

­ O período Imperial do Brasil;

­ A República no Brasil;

­ O Imperialismo no século XIX;

­ As cidades e as fábricas;

9º ANO

Relações   de trabalho

Relações de poder

Relações culturais

A   constituição   das instituições sociais;

A formação do Estado;

Sujeitos,   Guerras   e revoluções.

­ Primeira Guerra;

­ Revolução Russa;

­ Período entre Guerras;

­ Segunda Guerra;

­ A Era Vargas;

­ Processo de ocupação do Paraná;

­ Economia no Paraná Colonial. Tropeirismo e Erva Mate;

­ Processo de emancipação política;

­   Contestado,   movimentos   de   sociais   no campo e na cidade;

­ O Indígena Paranaense;

­ Populismo na América Latina;

­ A Guerra Fria;

­ A ditadura militar no Brasil;

­ A Nova Republica;

­ A Nova Ordem Mundial;

Conteúdos do Ensino Médio

Série Abordagem Teórico­Metodológico

1ª SÉRIE  ­ As Civilizações Clássicas: relações de trabalho , poder e cultura;

­ O Trabalho Escravo no Mundo Antigo;

­ O fim do Império Romano e Ruralizações;

­ As Invasões Bárbaras e a Organização da sociedade feudal;

­ Religião e Cultura na ordem feudal;

­ Crise no sistema feudal;

­ Formação do Estado Moderno;

­ O processo das grandes navegações europeias, como a ocupação das Américas;

­ Renascimento;

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­ Reforma Protestante;

­ As sociedades Pré colombianas ;Maias, Astecas e Incas;

­ A Colonização espanhola e portuguesa na América;

­ A África antes dos europeus: Os reinos Africanos;

­ Os laços entre os africanos e os Afro­brasileiros;

­ Economia e Sociedade no Brasil Colônia: economia açucareira e Escravidão;

­ Os reinos e as sociedades africanas e seu impacto na Europa e América.

2ª SÉRIE

­ Brasil e a descoberta de Ouro nas Gerais;

­ União Ibérica e Portugal sobre a proteção Inglesa;

­ As Revoluções Inglesas: Puritana e Gloriosa;

­ A Revolução Industrial;

­ O Iluminismo;

­ Independência da América do Norte;

­ A Revolução Francesa;

­ Ascensão e queda de Napoleão Bonaparte;

­ Inconfidência Mineira e Revoltas na América Portuguesa;

­ A vinda da família real portuguesa para o Brasil;

­ O Independência do Brasil;

­ Europa do século XIX: a restauração Francesa e luta de Classes;

­ Processo de unificação da Itália e da Alemanha;

­ Primeiro Reinado;

­ Período Regencial;

­ Segundo Reinado;

­ Proclamação da República;

­ Diversidade Étnico Racial: Cultura Afrobrasileira e Africana;

­ Resistência do povo Negro ( quilombos, Revoltas do Meles etc.).

3ª SÉRIE ­ Imperialismo e Neocolonialismo;

­ A Primeira Guerra Mundial;

­ A Revolução Russa;

­ Brasil: a política na Republica do Café com Leite;

­ Revoltas na Republica Velha: Canudos, Contestado, Juazeiro e Revoltas Urbanas;

­ O período entre Guerras: Totalitarismo e Autoritarismo;

­ Revolução de 30;

­ A Segunda Guerra Mundial;

­ A Era Vargas;

­ Processo de ocupação e colonização do Litoral, primeiro e segundo planalto;

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­ Economia no Paraná Colonial. Tropeirismo e Erva Mate;

­ Processo de emancipação política;

­ Processo de ocupação da Região Norte, Oeste e Sudeste;

­ Contestado, movimentos de sociais no campo e na cidade;

­ O Indígena Paranaense;

­ O Regime Militar no Paraná;

­ Bipolarização do Mundo: A Guerra Fria;

­ O Socialismo no Mundo: A Revolução Chinesa, O leste Europeu, A Guerra do Vietnã;

­ As lutas de libertação da África e da Ásia;

­ Redemocratização do Brasil;

­ O Golpe Militar de 64;

­ Fim do Regime Militar, As Diretas Já, e a Nova Republica;

­ A Desintegração da União Soviética;

­ A Globalização.

Encaminhamento Metodológico

O trabalho pedagógico com os conteúdos estruturantes, básicos e específicos tem como   finalidade   a   formação   do   pensamento   histórico   dos   estudantes.   Os   alunos perceberão que a história está  narrada em diferentes  fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc.) sendo que os historiadores se utilizam dessas fontes para construírem suas narrativas históricas. 

Espera­se que, ao concluir a educação básica, o aluno entenda que não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir de evidencias que   organizam   diferentes   problematizações     fundamentadas   em   fontes   diversas, promovendo  a  consciência  da  necessidade  de uma contextualização social  política  e cultural em cada momento histórico.

         Sobre o método da História

Para o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento histórico, o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio: 

• Do trabalho com vestígios e fontes históricas diversas;

• Da fundamentação na historiografia;

• Da problematização do conteúdo;

• Essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas pelos sujeitos.

Sobre o trabalho com vestígios e fontes históricas

Recorrer ao uso de vestígios e fontes históricas nas aulas de história é desenvolver a  autonomia   intelectual  adequada,  que  permita  ao  aluno   realizar  analises  criticas  da 

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sociedade por meio de uma consciência histórica. Ao trabalhar com vestígios na aula de história,   é   indispensável   ir   além   dos   documentos   escritos,   trabalhando   com   os iconográficos, os registros orais, os testemunhos de história local, além de documentos contemporâneos, como: fotografia, cinema, quadrinhos, literatura e informática.

Para fazer analise e comentários dos documentos, segue a seguinte metodologia:

1. Descrever os documentos, ou seja, destacar e  indicar as  informações que eles contem;

2. Mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que eles possam explicá­los e associá­los às informações dadas;

3. Situar o documento no contexto e em relação ao autor;

4. Identificar   sua   natureza   e   também   explorar   essa   característica   para   chegar   a identificar os interesses.

O trabalho com documentos e fontes históricas pode levar uma analise critica sobre o processo de construção do conhecimento histórico. Tal abordagem é fundamental para que os alunos entendam:

1. Os limites do livro didático;

2. As diferentes interpretações de um mesmo conhecimento histórico;

3. A necessidade de ampliar o universo de consultas para entender melhor diferentes contextos;

4. A importância do trabalho do historiados e da produção do conhecimento histórico para compreensão do passado;

5. Que o conhecimento histórico é  uma explicação sobre o passado que pode ser complementada   com   novas   pesquisas   e   pode   ser   refutada   ou   validada   pelo trabalho de investigação do historiador.

Então   ao   adotar   esse   encaminhamento   metodológico,   o   professor   precisa relativizar o livro didático, uma vez que as explicações nele apresentadas são limitadas, seja pelo numero de paginas, pela vinculação do autor a uma determinada concepção historiográfica, seja pela tentativa de abarcar uma grande quantidade de conteúdos em atendimento às demandas do mercado editorial.  Isso não significa que o livro didático deva ser abandonado, mas problematizado, junto aos alunos, de modo que se identifique seus limites e possibilidades.

Abordagem dos conteúdos no Ensino Fundamental

Essa abordagem parte da história local/Brasil para o mundo;

• deverão  ser  considerados os  contextos   relativos   às histórias   local,  da  América Latina, da África e da Ásia;

• os   conteúdos   básicos   pretendem   desenvolver   a   análise   das   temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;

• os   conteúdos   específicos   devem   estar   articulados   aos   conteúdos   básicos   e 

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estruturantes;

• confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes   formularem   ideias   históricas   próprias   e   expressá­las   por   meio   de narrativas históricas.

Abordagem dos conteúdos no Ensino Médio

As   ações   e   relações   humanas   no   tempo   são   os   acontecimentos   históricos relacionados aos conteúdos específicos, os quais comporão o plano de trabalho docente e servirão de  instrumentos para responder a problemática estabelecida. O que define esta demarcação do espaço­temporal é a historiográfica especifica escolhida e as fontes histórica disponíveis, nessa concepção o trabalho com documentos na aula de historia bem como os demais recursos já citados, a produção do conhecimento histórico quando usado como fonte, em que se buscam respostas para as problematizações formuladas. Assim,   os   documentos   permitem   a   criação   de   conceitos   sobre   o   passado   e   o questionamento dos conceitos já construídos.

Avaliação

           Esses conteúdos devem ser avaliados processualmente, na expectativa de que os alunos:

­ compreendam a formação do pensamento histórico e cultural que orienta o agir dos sujeitos históricos no tempo;

­ percebam sua condição de sujeitos históricos;

­  compreendam a  formação da cultura   local  e  das diversas culturas  que com ela  se relacionam e que instituem um processo histórico distinto;

­ identifiquem as narrativas e documentos históricos como fundamentação do estudo da história  e  como elementos que demarcam a  relação espaço   temporal  dos  processos históricos,   verifiquem   e   confrontam   os   vestígios   dos   eventos   que   produziram   esses processos, constituídos pelas relações de poder, de trabalho e culturais;

­ compreendam que as relações entre o mundo do campo e o mundo da cidade e a constituição da propriedade foram instituídas por um processo histórico;

­ considerando o conhecimento das ações políticas, sociais, trabalhistas que os sujeitos históricos  promovem em  relação  ao  mundo  do   trabalho  e   às   lutas  pela  participação política;

­  compreendam a produção das várias   formações sociais,   tais  como a  escravidão,  o feudalismo,   o   capitalismo   e   as   promessas   socialistas   que   foram   instituídas   por   um processo histórico;

­ conheçam as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as ações políticas que os sujeitos históricos promovem em relação às lutas pela participação no poder;

­ compreendam a formação do Estado, das outras instituições sociais e dos movimentos sociais que foram instituídos por um processo histórico. 

Para tanto o professor e alunos precisão entender que os pressupostos da avaliação 

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tais   como   finalidade,   objetivos,   critérios   e   instrumentos,   podem   permitir   rever   o   que precisa ser melhorado ou o que já   foi  apreendido. O professor poderá   lançar mão de várias formas avaliativas, tais como:

•   Avaliação diagnostica – permite ao professor identificar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;

•   Avaliação  formativa  –  ocorre  durante  o  processo  pedagógico  e   tem por finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o inicio até o momento avaliado;

•  Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem dos objetivos propostos no inicio do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o perfil   dos   alunos   e   com   os   encaminhamentos   metodológicos   utilizados   para compreensão dos conteúdos. Esta avaliação é aplicada em período distante um do outro, como por exemplo o bimestre, o trimestre ou semestre. 

Referências

PARANÁ, SEED. Diretriz Curricular de Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.

BRASIL, Ministério da Educação.  Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico raciais e para o ensino de história e cultura afro­brasileira e africana.  Brasília:  MEC,  Secretaria  Especial  de  Políticas  de  Promoção  da   Igualdade Racial/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.

PARANÁ,   Lei   13.381,  de  18  de   dezembro  de  2001  Torna  obrigatório,  no   ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina de história do Paraná. Diário Oficial do Paraná. N. 6134 de 18/12/2001.

4.4.1.11 LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS 

                     Dimensão histórica da disciplina de L.E.M. – Inglês

No   Brasil   o   ensino   de   língua   estrangeira   sofreu   constantes   mudanças   em decorrência   da   organização   social,   política   e   econômica   ao   longo   da   história.   As propostas curriculares e os métodos de ensino são instigadas a atender às expectativas e demandas  sociais  contemporâneas  e  a  propiciar  a  aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações.

Os linguistas têm estudado e pesquisado novos referenciais teóricos que atendam as   demandas   da   sociedade   brasileira   e   contribuam   para   a   consciência   crítica   da aprendizagem, mais especificamente, da língua estrangeira.

Para Henry A. Giroux (?ano, p.?):

[…] aprender uma língua estrangeira é um empreendimento essencialmente humanístico e  não uma tarefa afecta às elites ou estritamente metodológica, e a força da sua importância  deve decorrer da relevância de sua função afirmativa, emancipadora e democrática.

A   língua   estrangeira   tem   vistas   a   um   ensino   que   contribua   para   reduzir   as 

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desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que as apoiam.

Ao contextualizar o ensino da língua estrangeira, pretendeu­se   problematizar as questões que envolvem o ensino da disciplina, nos aspectos que o tem marcado, sejam eles políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais. A partir dessa análise, serão apresentados os fundamentos teóricos­metodológicos que orientarão o ensino de língua estrangeira na rede pública estadual.

 Fundamentos Teórico­metodológicos

De acordo com as Diretrizes Curriculares os fundamentos teóricos­metodológicos propõe que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Espera­se que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construída e, portanto, passíveis de transformação na prática social.

Esta   proposta   pedagógica   curricular   baseia­se   na   corrente   sociológica   e   nas teorias do Círculo de Bakhtin, que concebem a língua como discurso.

Busca­se,   dessa   forma,   estabelecer   os   objetivos   de   ensino   de   uma   língua estrangeira moderna e resgatar a função social e educacional. 

 Conteúdo Estruturante

Os  conteúdos  estruturantes   se  constituem através  da  história,   são   legitimados socialmente e, por isso, são provisórios e processuais.

O conteúdo estruturante é o Discurso como prática social, a língua será tratada de forma dinâmica,  por  meio  das  práticas  de  Leitura,  de  Oralidade  e  de  Escrita.  Nesta perspectiva,   a   proposta   de   construção   de   significados   por   meio   do   engajamento discursivo.

Seu desdobramento se dará  a partir dos gêneros discursivos, compreendida na esfera social de circulação e seus gêneros textuais e de acordo com o Projeto Político Pedagógico.

O ensino da Língua Estrangeira Moderna estará  contemplando a Lei 11.645/08, referente à História e Cultura Afro­brasileira e Africana e Indígena, relacionando os vários conhecimentos.   Proporcionado   ao   aluno   que   esses   conhecimentos   possam   estar  relacionados entre si.

  

Conteúdo Básico

Os conteúdos básicos advêm do conteúdo estruturante que é  o  discurso como prática social.

As práticas discursivas serão trabalhadas através dos gêneros discursivos, assim como os conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.

Os conteúdos devem ser abordados a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica, escolar,  imprensa, política, literária, artística, 

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produção e consumo, publicitária, midiática e jurídica.

Ensino Fundamental

Leitura Oralidade Escrita Análise linguística 

6º Ano

­   Identificação   de tema, do argumento principal;

­ Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto­ Linguagem não verbal.

­   Variedades linguísticas.

­ intencionalidade do texto.­ Exemplos de pronúncias e do uso de vocabulários da língua estudada em diferentes países.

­   Adequação   ao gênero:   elementos composicionais, elementos   formais e     marcas linguísticas.

­ Clareza de ideias.

­ Coesão e coerência.

­   Função   dos   pronomes,   artigos, numerais,   adjetivos,   palavras interrogativas,   substantivos,   verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto.

­  Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

­ Vocabulário.

Ano

­   Identificação   de tema, do argumento principal;

­ Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.­ Linguagem não verbal.

­   Variedades linguísticas.

­ intencionalidade do texto.­   Exemplos   de pronúncias e do uso de   vocabulários   da língua   estudada   em diferentes países.

­   Adequação   ao gênero:   elementos composicionais, elementos   formais e   marcas linguísticas.

­ Clareza de ideias.

­   Adequar   o conhecimento adquirido   à   norma padrão.

­ Coesão e coerência.

­   Função   dos   pronomes,   artigos, numerais,   adjetivos,   palavras interrogativas,   advérbios,   preposições, substantivos,   substantivos  contáveis  e incontáveis,   concordância   verbal   e nominal   e   outras   categorias   como elementos do texto.

­ Vocabulário.

­  Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

Ano

­   Identificação   de tema, do argumento principal   e   dos secundários;

­ Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto.­ Linguagem não verbal.

­   Variedades linguísticas.

­ intencionalidade do texto.­   Exemplos   de pronúncias e do uso de   vocabulários   da língua   estudada   em diferentes países.

­   Adequação   ao gênero:   elementos composicionais, elementos   formais e   marcas linguísticas.

­ Clareza de ideias.

­   Adequar   o conhecimento adquirido   à   norma padrão.

­ Coesão e coerência.

­   Função   dos   pronomes,   artigos, numerais,   adjetivos,   palavras interrogativas,   advérbios,   preposições, substantivos,   substantivos  contáveis  e incontáveis,   locuções   adverbiais   , question   tags  falsos   cognatos, conjunções   e   outras   categorias   como elementos do texto.

­ Vocabulário.

­  Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

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Ano

­   Identificação   de tema, do argumento principal;

­ Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto­ Linguagem não verbal;­ Realização de leitura não linear dos diversos textos.

­   Variedades linguísticas.

­ intencionalidade do texto.­   Exemplos   de pronúncias e do uso de   vocabulários   da língua estudada   em países diversos

­ Finalidade do texto oral.

­   Elementos extralinguísticos: entonação,   pausas, gestos. 

­   Adequação   ao gênero:   elementos composicionais, elementos   formais e   marcas linguísticas.

­ Clareza de ideias.

­ Paragrafação.

­   Adequar   o conhecimento adquirido   à   norma padrão.

­ Coesão e coerência.

­   Função   dos   pronomes,   artigos, numerais,   adjetivos,   palavras interrogativas,   advérbios,   preposições, substantivos,   substantivos  contáveis  e incontáveis,   concordância   verbal   e nominal   e   outras   categorias   como elementos do texto.

­ Vocabulário.

­  Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.

Encaminhamento Metodológico do Ensino Fundamental

Leitura Oralidade Escrita Análise linguística 

6ºAno

­   Prática   de   leitura   de   textos   de diferentes gêneros;

­ Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação de textos;­ Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e as relações dialógicas;­ Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto;­ Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.

­   Seleção   de discursos   de   outros como:   entrevistas, cenas de  desenhos, reportagem

­ Análise dos recursos próprios da oralidade.­   Dramatização   de pequenos diálogos.

­   Discussão sobre o tema a ser produzido.

­   Leitura   de textos   sobre  o tema.

­   Revisão textual.

­ Reestrutura e reescrita textual.

­ Estudo dos conhecimentos linguísticos   a   partir:   ­de gêneros   selecionados   para leitura   ou   escrita;   ­das dificuldades   apresentadas pela turma.

­ Leitura de textos diversos que   permitam   ampliar   o domínio da língua.

Ano

­   Prática   de   leitura   de   textos   de diferentes gêneros;

­ Inferência de informações implícitas.­ Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para 

­   Apresentação   de textos   produzidos pelos alunos.

­ Seleção de discursos de outros como: ­entrevista, 

­   Discussão sobre o tema a ser produzido.

­   Leitura   de textos   sobre  o tema.

­   Revisão 

­ Estudo dos conhecimentos linguísticos   a   partir:   ­de gêneros   selecionados   para leitura ou escrita; ­de textos produzidos   pelos   alunos; ­das   dificuldades apresentadas pela turma.

­ Leitura de textos diversos 

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interpretação de textos.­ Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e as relações dialógicas.­ Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.­   Leitura   de   outros   textos   para observação da intertextualidade.

cenas de desenhos, reportagem.­   Análise   dos recursos próprios  da oralidade.

textual.

­ Reestrutura e reescrita textual.

que   permitam   ampliar   o domínio da língua.

Ano

­   Práticas   de   leitura   de   textos   de diferentes gêneros.

­ Inferências de informações implícitas.­ Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação de textos.­ Análise dos textos visando reflexão e transformação.­ Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.­ Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.

­   Apresentação   de textos   produzidos pelos alunos.

­ Seleção de discursos de outros como: ­entrevista, cenas de desenhos, reportagem, recortes de filmes. ­   Análise   dos recursos próprios da oralidade.

­   Discussão sobre o tema a ser produzido.

­   Leitura   de textos   sobre  o tema.

­   Revisão textual.

­ Reestrutura e reescrita textual.

­ Estudo dos conhecimentos linguísticos   a   partir:   ­de gêneros   selecionados   para leitura ou escrita; ­de textos produzidos   pelos   alunos; ­das   dificuldades apresentadas pela turma.

­ Leitura de textos diversos que   permitam   ampliar   o domínio da língua.

Ano

­   Práticas   de   leitura   de   textos   de diferentes gêneros.

­ Inferências de informações implícitas.­ Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação de textos.­ Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e as relações dialógicas.­ Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto.­   Leitura   de   outros   textos   para   a observação da intertextualidade.

­   Apresentação   de textos   produzidos pelos alunos.

­ Seleção de discursos de outros como: ­entrevista, cenas de desenhos, recortes de filmes, documentários, reportagem, etc.­ Análise dos recursos próprios da oralidade.

­   Discussão sobre o tema a ser produzido.

­   Leitura   de textos   sobre  o tema.

­   Revisão textual.

­ Reestrutura e reescrita textual.

­ Estudo dos conhecimentos linguísticos   a   partir:   ­de gêneros   selecionados   para leitura ou escrita: ­ de textos produzidos   pelos   alunos; ­das   dificuldades apresentadas pela turma.

­ Leitura de textos diversos que   permitam   ampliar   o domínio da língua.

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Avaliação do Ensino Fundamental

A   avaliação   é   contínua,   cumulativa   e   processual,   devendo   refletir   o desenvolvimento  global  do  aluno  e  considerar  as  características   individuais  deste  no conjunto   dos   componentes   curriculares   cursados,   com   preponderância   dos   aspectos qualitativos sobre os quantitativos. 

Abrangendo   todas   as   atividades   desenvolvidas   em   sala   de   aula,   extraclasse, individual ou em grupo.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressas em uma escala de   0,0   (zero   vírgula   zero)   a   10,0   (dez   vírgula   zero).   Sendo   a   média   mínima   para aprovação 6,0 (seis vírgula zero) para cada trimestre.

A   recuperação   de   estudos   dar­se­á   de   forma   permanente   e   concomitante   ao processo de ensino e aprendizagem, oportunizando desta forma ao aluno recuperar seus conhecimentos, através da retomada de conteúdos.

Leitura Oralidade Escrita Análise linguística 

Ano

­ Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de produção

­ Localizar informações explícitas no texto.­ Emitir opiniões a respeito do que leu.­ Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais.

Utilizar   seu discurso   de acordo   a situação   de produção formal e informal;

Aprender clareza   nas ideias.

Produzir diálogos,   cartão postal, formulários..., atendendo   as circunstâncias de   produção propostas;

Diferenciar   a linguagem formal   da informal.

Utilizar   adequadamente recursos   linguísticos, como   o   uso   da pontuação,   do   artigo, dos pronomes, etc.;

Conhecer   e   ampliar   o vocabulário.

Ano

Realizar   leitura   compreensiva   do   texto, levando em consideração a sua condição de produção;

Localizar informações explícitas no texto;Emitir opiniões a respeito do que leu;Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais;Refletir e transformar o seu conhecimento, relacionando as novas informações aos saberes já adquiridos.

Utilizar   seu discurso   de acordo   com   a situação   de produção (formal   e informal);

Apresentar clareza   nas ideias.

Produzir diálogos, propagandas, bilhetes, cartas..., atendendo   as circunstâncias de   produção propostas;

Diferenciar   a linguagem formal   da informal.

Utilizar   adequadamente recursos   linguísticos, como   o   uso   da pontuação,   do   artigo, dos pronomes, etc.;

Ampliar o vocabulário;

Utilizar   as   flexões verbais   para   indicar diferenças   de   tempo   e modo.

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Ano

Realizar   leitura   compreensiva   do   texto, levando em consideração a sua condição de produção;

Localizar informações explicitas e implícitas no texto;Emitir opiniões a respeito do que leu;Ampliar no indivíduo, o seu horizonte de expectativas;Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais;Refletir e transformar o seu conhecimento, relacionando as novas informações aos saberes já adquiridos.

Utilizar   seu discurso   de acordo   com   a situação   de produção (formal   e informal);

Apresentar clareza nas ideias;Desenvolver a oralidade através da sua prática.

Produzir diálogos, reportagem, anúncios, slogans, atendendo   as circunstâncias de   produção propostas;

Diferenciar   a linguagem formal   da informal.

Utilizar   adequadamente recursos   linguísticos, como   o   uso   da pontuação,   do   artigo, dos pronomes, etc.;

Ampliar o léxico;

Utilizar   as   flexões verbais   para   indicar diferenças   de   tempo   e modo.

Ano

Realizar   leitura   compreensiva   do   texto, levando em consideração a sua condição de produção;

Localizar informações explicitas e implícitas no texto;Emitir opiniões a respeito do que leu;Ampliar no indivíduo, o seu horizonte de expectativas;Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais.

Reconhecer   as variedades lexicais;

Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);Apresentar clareza nas ideias;­ Desenvolver a oralidade através da sua prática.

Produzir diálogos, anúncios, cartas, cartão   postal.., atendendo   as circunstâncias de   produção proposta;

Diferenciar   a linguagem formal   da informal;

Estabelecer relações   entre partes   do   texto, identificando repetições   ou substituições.

Utilizar   adequadamente recursos   linguísticos, como   o   uso   da pontuação,   do   artigo, dos pronomes, etc.;

Ampliar o vocabulário;

Utilizar   as   flexões verbais   para   indicar diferenças   de   tempo   e modo.

Ensino Médio (1ª e 3ª Série)

Conteúdo BásicoEncaminhamento Metodológicos

Avaliação

Leitura Identificação do tema

Intertextualidade

Intencionalidade

Coesão e coerência

Léxico

Prática   de   leitura   de textos   de   diferentes gêneros

Inferências   sobre   o texto

Textos   não   verbais 

Leitura compreensiva do texto

Localização   de   informações explícitas e implícitas no texto

Posicionamento argumentativo

Ampliação do léxico

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Elementos semânticos

Variedade linguística

Recursos estilísticos

Ortografia

Discurso direto e indireto

diversos

Reflexões   sobre: tema,   intenções, intertextualidade …

Leitura   de   outros textos   para   a observação   da intertextualidade

Identificação da ideia principal do texto e intenções do autor

Dedução   do   sentido   das palavras   e   expressões   a   partir do contexto

Oralidade

Variedades linguísticas

Elementos extralinguísticos

Coesão,   coerência,   gírias, repetição

Diferenças   entre   discurso   oral   e escrito

Pronúncia

Análise   sobre   o contexto social de uso do   gênero   oral selecionado

Apresentação   de textos   produzidos pelos alunos

Análise dos diferentes gêneros, por meio dos recursos extralinguísticos

Reconhecimento   de palavras/expressões   que estabelecem a referência textual

Apresentação   de   ideias   com clareza

Compreensão de argumentos no discurso do outro

Exposição   objetiva   de argumentos

Organização   da   sequência   da fala

Escrita

Tema do texto

Finalidade   e   intencionalidade   do texto

Intertextualidade

Coesão e coerência

Adequação ao gênero: 

­ elementos e marcas linguísticas

Condições de produção

Clareza de ideias

Reconhecer   as   variedades lexiais

Diferenciação   do   contexto   de uso   da   linguagem   formal   e informal

Uso   dos   recursos   textuais: coesão,   coerência, intertextualidade...

Uso   adequado   dos   recursos linguísticos:   pontuação,   artigos, pronomes ...

Análise Linguística

Coesão e coerência

Uso   dos   elementos   discursivos, textuais, estruturais e normativos

Função   dos   pronomes,   artigos, numerais,   adjetivos,   advérbios, preposições, substantivos, tempos verbais   e   outras   categorias   do texto

Vocabulário

Pontuação

Estudos   dos conhecimentos linguísticos   a   partir dos gêneros

Leitura   de   textos diversos   que permitam   ampliar   o domínio da língua

Conhecer   e   ampliar   o vocabulário

Utilizar   as   flexões   verbais   para indicar   diferenças   de   tempo   e modo

Utilizar adequadamente recursos linguísticos

Referências

Diretrizes Curriculares da Língua Estrangeira Moderna. Seed  Curitiba, 2008.

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4.4.1.12   LÍNGUA  PORTUGUESA

Apresentação da disciplina de Língua Portuguesa

Na linguagem, o homem se reconhece, interage e troca experiências. É na escola que o aluno, e mais especificamente o da escola pública, deveria encontrar o espaço para  as  práticas  de  linguagem que  lhe  possibilitem  interagir  na  sociedade,  nas  mais diferentes  circunstâncias de uso da  língua,  em  instâncias públicas e privadas.  Nesse ambiente escolar, o estudante aprende a ter voz e fazer uso da palavra, numa sociedade democrática, mas plena de conflitos e tensões.

A Proposta Pedagógica do Colégio com relação ao ensino de Língua Portuguesa, enfatiza o caráter social da linguagem, que nasce da necessidade de interação entre os homens. Os processos educativos fundamentam­se nos conceitos de dialogismo e de gêneros discursivos de Bakhtin e dos teóricos do Círculo de Bakhtin, visando aprimorar a competência   linguística   dos   estudantes,   capacitando­os   a   interagir   na   sociedade   de maneira ativa e crítica.

O   trabalho   pedagógico   será   desenvolvido   através   de   práticas   discursivas   de oralidade, leitura e escrita, que proporcionem aos estudantes o contato com a linguagem nas diferentes esferas sociais e em variadas situações reais de uso.

Dessa   forma,   toda   reflexão   com   e   sobre   a   língua,   somente   tem   sentido   se considerados como ponto de partida, a dimensão dialógica da linguagem, presentes em atividades  que   possibilitam,   aos   alunos   e  professores,   experiências   reais   de   uso  da linguagem. Os conceitos de texto e de  leitura não se restringem à   linguagem escrita; abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com as outras linguagens.

Entende­se, assim, que as práticas da  linguagem, como um fenômeno de uma interlocução viva, perpassam todas as áreas do agir humano, potencializando, na escola, a perspectiva interdisciplinar.

Fundamentos Teórico­metodológicos

Refletir   sobre   o   ensino   da   Língua   e   da   Literatura   implica   pensar   também   as contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”, a qual possibilita acesso rápido à   leitura de uma gama  imensurável  de  informações,  convivemos com o  índice crescente   de   analfabetismo   funcional,   e   os   resultados   das   avaliações   educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à compreensão dos textos que lê. 

A Proposta Pedagógica do Colégio  assume   uma concepção de linguagem que não  se   fecha   “na  sua  condição  de  sistema de  formas  (...),  mas  abre­se  para  a  sua condição   de   atividade   e   acontecimento   social,   portanto   estratificada   pelos   valores ideológicos”   (RODRIGUES,   2005,   p.   156).   Dessa   forma,   a   linguagem   é   vista   como fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação (política, social,  econômica) entre os homens. Tendo como base teórica as reflexões do Círculo de Bakhtin a respeito da linguagem, defende­se que:

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        A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema  abstrato de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada,  nem pelo ato  psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social  da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações.  A   interação   verbal   constitui   assim   a   realidade   fundamental   da   língua  (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 123).

É  no  processo  de   interação  social  que  a  palavra  significa,  o  ato  de   fala   é  de natureza   social   (BAKHTIN/VOLOCHINOV,   1999,   p.   109).   Isso   implica   dizer   que   os homens não recebem a  língua pronta para ser usada, eles “penetram na corrente da comunicação verbal; ou melhor, somente quando mergulham nessa corrente é que sua consciência  desperta  e  começa  a  operar”,  postula  Bakhtin/Volochinov  (1999,  p.  108). Ensinar  a   língua  materna,  a  partir   dessa  concepção,   requer  que  se     considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem   como o contexto de produção do enunciado1, uma vez que os seus significados são sociais e historicamente construídos. A palavra significa na relação com o outro, em seu contexto de produção:

       [...] Toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo  fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige a alguém.  Ela constitui     justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte.  Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro. [...] A palavra  é território comum do locutor e do interlocutor (BAKHTIN/VOLOCHINOV,  1999, p. 113).

As palavras estão carregadas de conteúdo ideológico, elas “são tecidas a partir de uma multidão de fios ideológicos e servem de trama a todas as relações sociais em todos os domínios” (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 41).

Sob   essa   perspectiva,   o   ensino­aprendizagem   de   Língua   Portuguesa   visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e  terem condições de  interagir  com esses discursos. Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes  opiniões. A esse respeito, Bakhtin/Volochinov (1999,  p.  66)  defende:   “(...)  cada palavra se apresenta como uma arena   em   miniatura   onde   se   entrecruzam   e   lutam   os   valores   sociais   de   orientação contraditória.  A  palavra   revela­se,   no  momento  de   sua  expressão,   como  produto  de relação viva das forças sociais.”

Esta  é  a  Proposta    Pedagógica  Curricular  da  escola,  considera­se  o  processo dinâmico e histórico dos agentes  na  interação verbal,   tanto  na constituição social  da linguagem, que ocorre nas relações sociais, políticas, econômicas, culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse processo.

Pensar   o   ensino­aprendizagem   de   Língua   Portuguesa,   tendo   como   foco   essa concepção de linguagem, implica:

       [...] saber avaliar as relações entre as atividades de falar, de ler e de  

1 Enunciado: de acordo com Bakhtin (1992), é através dos enunciados que o emprego da língua se efetua, sejam eles orais e/ou escritos.

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escrever,   todas   elas   práticas   discursivas,   todas   elas   usos   da   língua,  nenhuma delas secundária em relação a qualquer outra, e cada uma delas  particularmente  configurada em cada espaço em que seja  posta  como  objeto de reflexão [...] (NEVES, 2003, p. 89).

O professor  de  Língua  Portuguesa  precisa  propiciar  ao  educando  a  prática,   a discussão,   a   leitura   de   textos   das   diferentes   esferas   sociais   (jornalística,   literária, publicitária, digital, etc). Sob o exposto, defende­se que as práticas discursivas abrangem, além   dos   textos   escritos   e   falados,   a   integração   da   linguagem   verbal   com   outras linguagens (multiletramentos). 

Assim, temos que um texto não é um objeto fixo num dado momento no   tempo, ele lança seus sentidos no diálogo2  intertextual, ou seja, o texto é sempre uma atitude responsiva a outros textos, desse modo, estabelece relações   dialógicas. Na visão de Bakhtin   (1992,  p.  354),   “mesmo enunciados separados um   do outro no  tempo e no espaço e que nada sabem um do outro, se confrontados  no plano de sentido, revelarão relações dialógicas”. Bakhtin/Volochinov (1999, p. 123) compreende a palavra “diálogo” num sentido mais amplo: “não apenas como a comunicação em voz alta, de pessoas colocadas face a face, mas toda a comunicação verbal, de qualquer tipo que seja”. Sobre as relações dialógicas,  Faraco acrescenta:

       Para   haver   relações   dialógicas,   é   preciso   que   qualquer   material  linguístico (ou de qualquer outra materialidade semiótica) tenha entrado na  esfera do discurso, tenha sido transformado num enunciado, tenha fixado  a posição de um sujeito social. Só assim é possível responder (em sentido  amplo e não apenas empírico do  termo),   isto é,   fazer   réplicas ao dito,  confrontar posições, dar acolhida fervorosa à palavra do outro, confirmá­la  ou   rejeitá­la,   buscar­lhe   um   sentido   profundo,   ampliá­la.   Em   suma,  estabelecer com a palavra de outrem relações de sentido de determinada espécie, isto é, relações que geram significado responsivamente a partir  do encontro de posições avaliativas (FARACO, 2003, p. 64).

Para   Bakhtin   (1992),   os   tipos   relativamente   estáveis   de   enunciados   são denominados gêneros discursivos. A definição de gênero, em Bakhtin, compreendendo a mobilidade, a dinâmica, a fluidez, a imprecisão da linguagem,  não aprisiona os textos em determinadas propriedades formais: 

     O enunciado reflete as condições específicas e as finalidades de cada  uma das esferas,  não só  por  seu conteúdo (temático)  e por  seu estilo  verbal, ou seja, para seleção operada nos recursos da língua – recursos  lexicais, fraseológicos e gramaticais, mas também, e sobretudo, por sua construção composicional. Estes três elementos (conteúdo temático, estilo  e   construção   composicional)   fundem­se   indissoluvelmente   no   todo   do  enunciado e todos eles são marcados pela especificidade de uma esfera  de comunicação. Qualquer enunciado considerado isoladamente, é, claro,  individual,  mas  cada  esfera  de  utilização  da   língua elabora  seus   tipos  relativamente   estáveis   de   enunciados,   sendo   isso   que   denominamos 

2 “[...] o diálogo no sentido amplo do termo (‘o simpósio universal’), deve ser entendido como um vasto espaço de luta entre as vozes sociais (uma espécie de guerra dos discursos) [...]” (FARACO, 2003, p. 67)

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gêneros do discurso (BAKHTIN 1992, p. 279).

Bakhtin   (1992)   dividiu   os  gêneros  discursivos  em primários  e   secundários.  Os primários   referem­se   às   situações   cotidianas;   já   os   secundários   acontecem   em circunstâncias mais complexas de comunicação (como nas áreas acadêmicas,  jurídicas, artísticas, etc.). As duas esferas são interdependentes.

Há   diferentes  esferas  de   comunicação,   e   cada  uma  delas  produz  os  gêneros necessários a suas atividades, tendo­se, por exemplo: os gêneros da esfera jornalística (notícia,   reportagem,  editorial,   classificados...);   da  esfera   televisiva   (novela,   telejornal,  entrevistas...), da esfera cotidiana (listas de supermercado, receitas, recados...), da esfera digital (e­mail, bate­papo virtual, lista de discussão...), e assim por diante. 

Alguns gêneros são adaptados, transformados, renovados, multiplicados ou   até mesmo criados a partir da necessidade que o homem tem de se comunicar com o outro, tendo em vista que “todos os diversos campos da atividade humana estão ligados ao uso da linguagem” (BAKHTIN, 1992, p. 261). Um exemplo dessa  necessidade é o surgimento dos gêneros do discurso eletrônico (e­mail;  chat;  lista   de discussão; videoconferência interativa;   fórum de  discussão;  blog),  que  são     criados  e   transformados  pela  cultura tecnológica na qual estamos inseridos. 

O   aprimoramento   da   competência   linguística   do   aluno   acontecerá   com   maior propriedade  se   lhe   for  dado  conhecer,  nas  práticas  de   leitura,  escrita  e  oralidade,  o caráter   dinâmico   dos   gêneros   discursivos.   O   trânsito   pelas   diferentes   esferas   de comunicação possibilitará ao educando uma inserção social mais produtiva no sentido de poder   formular   seu  próprio   discurso  e   interferir   na   sociedade   em  que  está   inserido. Bakhtin   (1992,  p.  285)  afirma que  “quanto  melhor  dominamos os gêneros  tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e nitidamente descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso é possível e necessário) (...)”.

O   trabalho   com   os   gêneros,   portanto,   deverá   levar   em   conta   que   a   língua   é instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua crítica, é legítimo e é direito  para todos os cidadãos. Para que isso se concretize, o estudante precisa conhecer e ampliar o uso dos registros socialmente valorizados da língua, como a norma culta.

É   na  escola  que  um  imenso   contingente  de  alunos   que   frequentam as   redes públicas   de   ensino   tem   a   oportunidade   de   acesso   à   norma   culta   da   língua,   ao conhecimento social e historicamente construído e à instrumentalização que favoreça sua inserção social e exercício da cidadania.

Objetivo Geral 

Aprimorar   a   competência   linguística  do  estudante,   proporcionando   acesso   aos conhecimentos linguístico­discursivos, através das práticas discursivas de leitura, escrita e oralidade.

Objetivos Específicos

−   Empregar   a   linguagem oral  em diferentes  situações,   adequando­a  ao contexto e ao interlocutor, identificando as intenções implícitas nos discursos do 

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cotidiano e posicionando­se diante dos mesmos; 

−    Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por   meio   de   práticas   sociais,   considerando­se   os   interlocutores,   os   seus objetivos, o assunto, os gêneros discursivos e suportes textuais e o contexto de produção e leitura; 

−     Refletir   sobre   os   textos   produzidos,   lidos   ou   ouvidos,   atualizando   o gênero   e   tipo   de   texto,   ampliando   conhecimentos   linguísticos­discursivos   e apropriando­se também da norma culta;  

−     Aprimorar,   pelo   contato   com   textos   literários,   a   capacidade   de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando, através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.

Conteúdo Estruturante 

           Discurso enquanto prática social

Na disciplina de Língua Portuguesa, assume­se a concepção de linguagem como prática   que   se   efetiva   nas   diferentes   instâncias   sociais,   sendo   assim,   o   Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso como prática social, entendido como resultado de interação – oral ou escrita – entre  sujeitos, é “a língua em sua integridade concreta e viva”. (BAKHTIN, 1997, p.181). Dessa forma, a Língua será trabalhada a partir da linguagem de uso, levando­se em conta os gêneros discursivos que circulam   socialmente,   com   especial   atenção   àqueles   de   maior   exigência   na   sua elaboração   formal.   E   na   abordagem   de   cada   gênero,   serão   considerados   o   tema (conteúdos   ideológicos),   a   forma   composicional   e   o   estilo   (marcas   linguísticas   e enunciativas,   contemplando   as   práticas   de   leitura,   oralidade,   escrita   e   a   análise linguística.

Ensino Fundamental

6ª Ano 7ª Ano 8ª Ano 9ª Ano

Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos

Gêneros Discursivos Gêneros Discursivos Gêneros Discursivos Gêneros Discursivos

Contos   (em   prova   e verso);   Contos   de Fada;   Fábulas; Histórias   em quadrinhos;   Carta pessoal;   Textos instrucionais; Lendas.

Crônicas;   Relatos (diário,   biografia   e autobiografia; Narrativas   de   ficção; Cartuns,   tiras;   Fotos, pinturas;   Notícias, reportagens.

Crônica   argumentativa; Romances;   Publicidade (anúncio   publicitário); Exposição   oral   (seminário, debate);   Gráficos   e   mapas; Resumos   e   esquemas; Poemas;Filmes.

Entrevistas;  Editorial;  Artigo de   opinião;   Manifesto; Letras   de   músicas;   Júri simulado;   Relatos   de experiências   científicas; Resenha crítica.

Leitura Leitura Leitura Leitura

Tema   do   texto; Interlocutor; Finalidade; Argumentos do texto; 

Tema   do   texto; Interlocutor;Finalidade do   texto;   Argumento do texto; Contexto de 

Conteúdo   temático; Interlocutor;   Intencionalidade do texto; Argumentos do texto; Vozes   sociais   presentes   no 

Conteúdo   temático; Interlocutor; Intencionalidade   do   texto; Argumentos   do   texto; 

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Discurso   direto   e indireto;   Elementos composicionais   do gênero;     Léxico; Marcas   linguísticas: coesão,   coerência, função   das   classes gramaticais   no   texto, pontuação,   recursos gráficos   (aspas, travessão,   negrito, etc.),   figuras   de linguagem.

produção; Intertextualidade; Informações explícitas e implícitas; Discurso   direto   e indireto;   Elementos composicionais   do gênero;   Repetição proposital   de palavras;   Léxico; Ambiguidade;   Marcas linguísticas:   coesão, coerência, função das classes   gramaticais no   texto,   pontuação, recursos   gráficos (aspas,   travessão, negrito)   e   figuras   de linguagem.

texto;   Elementos composicionais   do   gênero; Relação   de   causa   e consequência entre as partes e elementos do texto; Marcas linguísticas:   coesão, coerência, função das classes gramaticais   no   texto, pontuação,   recursos   gráficos (aspas, travessão, negrito, etc.);   Semântica:   operadores argumentativos,   ambiguidade; sentido   figurado,   expressões que   denotam  ironia   e   humor no texto.

Contexto   de   produção; Intertextualidade;   Discurso ideológico   presente   no texto;   Vozes   sociais presentes   no   texto; Elementos   composicionais do   gênero;   Relação   de causa e consequência entre as   partes   e   elementos   do texto;  Partículas   conectivas do   texto;   Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas:   coesão, coerência,   função   das classes   gramaticais   no texto,   pontuação,   recursos gráficos   (como   aspas, travessão,   negrito); Semântica:   operadores argumentativos,   polissemia, expressões   que   denotam ironia e humor no texto.

Escrita Escrita Escrita Escrita

Contexto   de produção; Interlocutor; Finalidade, Informatividade, Argumentatividade; Discurso   direto   e indireto;   Elementos composicionais   do gênero;   Divisão   do texto   em   parágrafos; Marcas   linguísticas: coesão,   coerência, fundo   das   classes gramaticais   no   texto, pontuação,   recursos gráficos   (aspas, travessão, negrito, etc) figura de linguagem; Processo   de formação   de palavras;  Acentuação gráfica;   Ortografia; Concordância verbal/nominal. 

Contexto   de produção; Interlocutor; Finalidade   do   texto; Informatividade; Discurso   direto   e indireto;   Elementos composicionais   do gênero;   Marcas linguísticas:   coesão, coerência, função das classes   gramaticais no   texto,   pontuação, recursos   gráficos (aspas,   travessão, negrito)   e   figuras   de linguagem;   Processo de   formação   das palavras,   Acentuação gráfica;   Ortografia   e Concordância verbal/nominal.

Conteúdo   temático; Interlocutor;   Intencionalidade do   texto;   Informatividade; Contexto   de   produção; Intertextualidade;   Vozes sociais   presentes   no   texto; Elementos  composicionais  do gênero;   Relação   de   causa   e consequência entre as partes e elementos do texto; Marcas linguísticas:   coesão, coerência, função das classes gramaticais   no   texto, pontuação,   recursos   gráficos como   aspas,   travessão, negrito; Concordância verbal e nominal;   Papel   sintático   e estilístico   dos   pronomes   na organização,   retomadas   e sequenciação   do   texto; Semântica:   operadores argumentativos,   ambiguidade, significado   das   palavras, sentido   figurado,   expressões que   denotam  ironia   e   humor no texto.

Conteúdo   temático; Interlocutor; Intencionalidade   do   texto; Informatividade;   Contexto de   produção; Intertextualidade;   Vozes sociais   presentes   no   texto; Elementos   composicionais do   gênero;   Relação   de causa e consequência entre as   partes   e   elementos   do texto;  Partículas   conectivas do   texto;   Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas:   coesão, coerência,   função   das classes   gramaticais   no texto,   pontuação,   recursos gráficos   como   aspas, travessão,   negrito;   Sintaxe de concordância; Sintaxe de regência;   Processo   de formação   das   palavras; Vícios   de   linguagem; Semântica:   operadores argumentativos, modalizadores, polissemia.

Oralidade Oralidade Oralidade Oralidade

Tema   do   texto;  Tema   do   texto;  Conteúdo   temático;  Conteúdo   temático; 

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Finalidade; Argumentos;   Papel do   locutor   e interlocutor; Elementos extralinguísticos (entonação,   pausas, gestos...); Adequação do   discurso   ao gênero;   Turnos   de fala;   Variações linguísticas;   Marcas linguísticas (coesão,

coerência,   gírias, repetição,   recursos semânticos).

Finalidade;   Papel   do locutor   e   interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação,   pausas, gestos,   etc.; Adequação   do discurso   ao   gênero; Variações linguísticas; Marcas   linguísticas: coesão,   coerência, gírias,   repetição   e Semântica.

Finalidade; Argumentos; Papel do   locutor   e   interlocutor; Elementos   extralinguísticos: entonação,   expressões faciais,   corporal   e   gestual, pausas   …;   Adequação   do discurso ao gênero; Turnos de fala;   Variações   linguísticas (lexicais,   semânticas, prosódicas,   entre   outras); Marcas   linguísticas:   coesão, coerência,   gírias,   repetição; Elementos   semânticos; Adequação   da   fala   ao contexto   (uso   de   conectivos, gírias,   repetições,   etc.); Diferenças   e   semelhanças entre   o   discurso   oral   e   o escrito.

Finalidade;   Argumentos; Papel   do   locutor   e interlocutor;   Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e   gestual,   pausas   …; Adequação   do   discurso   ao gênero;   Turnos   de   fala; Variações   linguísticas (lexicais,   semânticas, prosódicas,   entre   outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência,  gírias,   repetição, conectivos;   Semântica; Adequação   da   fala   ao contexto (uso de conectivos, gírias,   repetições,   etc.); Diferenças   e   semelhanças entre   o   discurso   oral   e   o escrito.

Cultura africana, afro­brasileira e indígena

Cultura africana, afro­brasileira e indígena

Cultura   africana,   afro­brasileira e indígena

Cultura   africana,   afro­brasileira e indígena

Leitura   e   análise   de textos   narrativos sobre a questão racial no Brasil;

Estudos   sobre   os instrumentos musicais   africanos (maracá,   cuíca, atabaque, etc.);

Estudo   sobre   lendas indígenas.

A presença de termos indígenas e africanos na língua portuguesa;

Análise   das ampliações   da   carga pejorativa atribuída ao termo   “negro”   e outras  expressões de vocabulário.

Estudo e análise de filmes que abordam a  questão racial.

Leitura   e   interpretação   de letras   de   músicas relacionadas   à   questão racial.

Estudo   sobre   s   questões raciais   apresentadas   na mídia.

Ensino Médio

1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE

Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos

Gêneros Discursivos Gêneros Discursivos Gêneros Discursivos

Resposta   de   questão interpretativa­argumentativa;   Relato; Resumo;   Bilhete;   Carta pessoal.

Resposta   de   questão interpretativa­argumentativa; Relato;   Resumo;   Bilhete;   Carta pessoal;   Crônica:   Texto institucional.

Resposta   de   questão   interpretativa­argumentativa;   Relato;   Resumo;   Bilhete; Crônica; Artigo de opinião; Carta ao leitor; Carta réplica; Carta de reclamação; Texto institucional.

Leitura Leitura Leitura

Conteúdo   temático; Interlocutor;   Finalidade   do texto;   Contexto   de 

Contexto   de   produção; Intertextualidade;   Vozes   sociais presentes   no   texto;   Discurso 

Argumentos   do   texto;   Contexto   de produção   da   obra   literária;   Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das 

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produção da obra  literária; Semântica:   operadores argumentativos, modalizadores e figuras de linguagem.

ideológico   presente   no   texto; Elementos   composicionais   do gênero; Contexto de produção da obra literária.

classes   gramaticais   no   texto,   pontuação, recursos  gráficos  como aspas,   travessão, negrito;  Progressão   referencial;  Partículas conectivas  do   texto;  Relação de  causa  e consequência entre partes e elementos do texto.

Escrita Escrita Escrita

Conteúdo   temático; Interlocutor;   Finalidade   do texto;   Intencionalidade; Semântica:   operadores argumentativos, modalizadores e figuras de linguagem;   Vícios   de linguagem.

Informatividade;   Contexto   de produção;   Intertextualidade; Referência textual; Vozes sociais presentes   no   texto;   Ideologia presente   no   texto;   Elementos composicionais   do   gênero; Progressão referencial.

Relação   de   causa   e   consequência   entre partes   e   elementos   do   texto;   Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes   gramaticais   no   texto,   conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão,   negrito,   etc.;   Sintaxe   de concordância; Sintaxe de regência.

Oralidade Oralidade Oralidade

Conteúdo   temático; Finalidade; Intencionalidade; Argumentos;   Papel   do locutor   e   interlocutor; Elementos   linguísticos: entonação,   expressões faciais,  corporal  e  gestual, pausas   …;  Adequação  do discurso ao gênero; Turnos de   fala;   Variações linguísticas   (lexicais, semânticas,   prosódicas, entre outras).

Conteúdo   temático;   Finalidade; Intencionalidade;   Argumentos; Papel   do   locutor   e   interlocutor; Elementos   linguísticos: entonação,   expressões   faciais, corporal   e   gestual,   pausas   …; Marcas   linguísticas:   coesão, coerência,   gírias,   repetição; Elementos semânticos.

Conteúdo   temático;   Finalidade; Intencionalidade;   Argumentos;   Papel   do locutor   e   interlocutor;   Elementos linguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas …; Adequação da   fala   ao   contexto   (uso   de   conectivos, gírias,   repetições,   etc.);   Diferenças   e semelhanças   entre   o   discurso   oral   e   o escrito.

Cultura   africana,   afro­brasileira e indígena

Cultura africana, afro­brasileira e indígena

Cultura africana, afro­brasileira e indígena

­   Pesquisa   e   análise   a partir   dos   primeiros contatos   dos   portugueses com   índios,   na   época   do descobrimento,   até   a presença   destes   na sociedade atual.

­   A   presença   do   índio   na literatura (Arcadismo).

­   Estudo   sobre   o   espaço dos afrodescendentes e de sua   cultura   nos   meios   de comunicação.

­ A presença do índio e do negro na literatura (Romantismo).

­   Estudo   de   obras   literárias   de escritores negros (Cruz e Souza, Machado de Assis).

­   Estudo   sobre   o   racismo   no Brasil.

­  Estudo de obras  literárias que abordem questões   relacionadas   à   cultura   afro­brasileira   (“Macunaína”,   de   Mário   de Andrade;   “A   cidade   de   Deus”,   de   Paulo Lins, entre outros.

­   Estudo   sobre   políticas   africanas,   como por exemplo o sistema de cota racial.

Encaminhamento Metodológico 

LEITURA

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• Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;

• Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos;

• Questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais;

• Encaminhamento  de discussões  e   reflexões  sobre:   tema,   finalidade,   intenções, intertextualidade, aceitabilidade,  informatividade, situacionalidade,  temporalidade, vozes sociais e ideologia;

• Contextualização   de   produção:   suporte/fonte,   interlocutores,   finalidade,   época referente a obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento de produção da obra e dialogue com o momento atual, bem como com outras áreas do conhecimento;

• Utilização   de   textos   verbais   diversos   que   dialoguem   com   não­verbais,   como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;

• Relação entre o tema e o contexto atual;

• Socialização das ideias dos alunos sobre o texto;

• Entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado; 

• Leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;

• Percepção dos recursos utilizados para determinar causa e  consequência entre as partes e elementos do texto;

• Análises para estabelecer a progressão referencial do texto;

• Leituras para a compreensão das partículas conectivas.

LITERATURA

• Observação das marcas linguísticas na leitura de obras literárias, considerando as estruturas de apelo;

• Desenvolvimento   da   sensibilidade   estética   na   leitura   de   textos   poéticos, considerando   o   ritmo,   escolha   lexical,   condições   de   produção   e   o   contexto histórico­cultural;

• Análise   contextualizada   das   obras   literárias,   reconhecendo   o   momento   de produção e recepção (historicidade).

ESCRITA

• Planejamento   de   produção   textual   com   delimitação   do   tema,   do   interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero;

• Uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a  referência textual;

• Utilização adequada dos conectivos;

• Ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;

• Acompanhamento da produção de texto;

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• Uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;

• Produções   que   suscitem   o   reconhecimento   do   estilo,   que   é   próprio   de   cada gênero; 

• Utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;

• Reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos  elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, etc.);

• Análise da produção textual, verificando coerência e coesão.

ANÁLISE LINGUÍSTICA

• Análise das diferenças  lexicais,  sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;

• Emprego   dos   conectivos   como   mecanismos   que   colaboram   com   a   coesão   e coerência do texto;

• Reconhecimentos das particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e do texto em registro informal;

• Compreensão do efeito do uso das figuras de linguagem e de pensamento;

• Análise dos recursos gráficos e efeitos de uso (aspas, travessão, parênteses, etc.);

• Análise da pontuação como recurso sintático e estilístico;

• Papel sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo;

• Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;

• Análise dos procedimentos de concordância verbal e nominal;

• Análise da função da conjunção, das preposições, dos advérbios na conexão do sentido de um texto.

ORALIDADE

• Apresentações de  textos produzidos pelos alunos,   levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;

• Reflexões   sobre  os  argumentos  utilizados  nas  exposições  orais  dos  alunos,   e sobre   a   utilização   dos   recursos   de   causa   e   consequência   entre   as   partes   e elementos do texto;

• Orientações sobre o contexto de uso do gênero oral selecionado;

• Apresentações, que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;

• Contação   de   histórias   de   diferentes   gêneros,   utilizando­se   dos   recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e 

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outros;

• Seleção   de   discursos   diversos   para   análise   dos   recursos   da   oralidade,   como seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;

• Análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV,  emissoras  de  rádio,  etc.,  a   fim de perceber  a   ideologia  dos discursos dessas esferas.

 Avaliação

É   imprescindível   que  a  avaliação  em Língua  Portuguesa  e  Literatura  seja  um processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo, observando:

•   Leitura:   serão  avaliadas  as  estratégias  que  os  estudantes  empregam para  a compreensão do  texto   lido,  o  sentido  construído,  as   relações dialógicas entre   textos, relações   de   causa   e   consequência   entre   as   partes   do   texto,   o   reconhecimento   de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos   variados,   a   localização   das   informações   tanto   explícitas   quanto   implícitas,   o argumento principal, entre outros.

•  Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção, nunca   como   produto   final.   O   que   determina   a   adequação   do   texto   escrito   são   as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É  a partir  daí  que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivo­textuais, verificando: a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos.

•   Análise Linguística: é  no texto – oral e escrito – que a língua se manifesta em todos   os   seus   aspectos   discursivos,   textuais   e   gramaticais.   Por   isso,   nessa   prática pedagógica,   os   elementos   linguísticos   usados   nos   diferentes   gêneros   precisam   ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem compreender esses elementos no interior do texto.

Para que esta proposta se efetive na sala de aula, é imprescindível a participação pró­ativa do professor. Engajado com as questões de seu tempo, tal professor respeitará as diferenças e promoverá uma  ação pedagógica de qualidade a todos os alunos, tanto para derrubar mitos que sustentam o pensamento  único, padrões pré­estabelecidos e conceitos tradicionalmente aceitos, como para construir relações sociais mais generosas e includentes.

•   Oralidade:   será   avaliada   em   função   da   adequação   do   discurso/texto   aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca   informal de ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de  adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise  da produção oral. 

 Referências

BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1999.

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BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

CEREJA,   William.  Português:   linguagens:   ensino   médio/   William   Roberto   Cereja, Thereza Cochar Magalhães. ­ 5. ed. ­ São Paulo: Atual, 2005.

PARANÁ, SEED. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba, 1997.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. SEED. Pr., 2008.

4.4.1.13 MATEMÁTICA

               Dimensão histórica da disciplina de Matemática

A matemática  é  uma ciência  com características  próprias,  que se  organiza  via teoremas   e   demonstrações.   Desta   perspectiva,   propõe   ­se   que   tais   conhecimentos contribuam para resolver problemas práticos do cotidiano, para modelar fenômenos em outras   áreas   do   conhecimento   social   e   historicamente   construído   para   um desenvolvimento cientifico e tecnológico.

Os conteúdos devem sempre agregar um valor formativo no que diz respeito ao desenvolvimento do pensamento matemático, isto é, colocar os alunos em um processo de   aprendizagem   que   valorize   o   raciocínio   matemático   em   vários   aspectos   como, formular questões, pergunta ­se sobre a existência de soluções, estabelecer hipóteses e tirar conclusões, apresentar exemplos e contra exemplos, generalizar situações, abstrair regularidades, criar modelos, argumentar com fundamentação lógico dedutivo.

Um projeto educativo, nessa direção, precisa atender igualmente aos sujeitos, seja qual   for   sua   condição  social   e   econômica,   seu  pertencimento   étnico  e   cultural   e   as possíveis necessidades especiais para a aprendizagem. Essas características devem ser tomadas como potencialidades para promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe a escola ensinar.

Os   conteúdos   disciplinares   devem   ser   tratados   na   escola,   de   modo contextualizado,   estabelecendo­se   entre   eles   relações   interdisciplinares   e   colocados sobre suspeita tanto a rigidez com quem se apresentam quanto o estatuto de verdade temporal dada a eles.

 Fundamentos Teórico­metodológicos

Nas diretrizes assume­se a educação matemática como campo de estudos que possibilita ao professor realizar sua ação docente, fundamentado numa ação critica que conceba a matemática como atividade humana em construção.

A   aprendizagem   matemática   dar­se­á   pela   apresentação   de   uma   situação problema ao aluno, ficando a formatização do conceito como a ultima etapa do processo de   aprendizagem.   Possibilitando   aos   estudantes   analises,   discussões,   conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende ­se matemática não somente por  sua beleza ou pela  consistência  de suas  teorias,  mas para que a partir  delas  o 

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homem amplie seu conhecimento e por conseguinte contribua para o desenvolvimento da sociedade.

Para  desenvolver  essas habilidades o  professor  deve adotar  a  metodologia  do trabalho   com   projetos   estabelecendo   os   objetivos   educativos   e   de   aprendizagem, selecionar   os   conteúdos   conceituais   e   procedimentos   a   serem   trabalhados,   pré estabelecer atividades, provocar reflexões, facilitar recursos, materiais e  informações e analisar   o   desenvolvimento   individual   de   cada  aluno.  Dando  espaço  para  os  alunos construírem   e   socializarem   conhecimentos   relacionados   a   situações   problemáticas significativas, considerando suas vivencias, observações, experiencias,  interferências e interpretações. Passarão a perceber a matemática como uma construção sócio ­histórica, impregnada   de   valores   que   influenciam   a   vida   humana,   aprenderão   a   valorizar   o processo de criação do saber.

Na   utilização   de   recursos   tecnológicos   para   o   aprendizado   da   matemática,   a escolha de um programa torna­se um fato que determina a qualidade do aprendizado. É com a  utilização  de  programas que  a  exploração  de  conceitos  e   ideias  matemáticas devem   ser   trabalhados,   onde   o   professor   deve   estar   preparados   para   interessantes  surpresas e as variedades de soluções que podem ser dadas para um mesmo problema, indicando   que   a   forma   de   pensar   dos   alunos   podem   ser   distintas,   o   entusiástico engajamento dos alunos nos trabalhos, produzindo discussões e trocas de  ideias que revelam uma intensa atividade intelectual.

 Objetivos Gerais da disciplina

• procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da situação­problema;

• utilizar instrumentos de medição e de cálculo;

• ler e interpretar textos de interesses científicos e tecnológicos;

• interpretar   e   utilizar   diferentes   formas   de   representação   (tabela,   gráficos, expressões, ícones...);

• exprimir­se oralmente com correções e clareza usando a terminologia correta;

• utilizar as tecnologias básicas de redação e informação, como computadores;

• identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para  aperfeiçoamento de leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade;

• desenvolver a capacidade de utilização a matemática na intervenção do real;

• aplicar conhecimento e métodos em situações reais, em especial em outras áreas de conhecimento;

• relacionar etapas da história da matemática com a evolução e a necessidade da humanidade;

• desenvolver   a   capacidade   de   investigação   e   de   produção   do   conhecimento (natureza científica).

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 Conteúdo Estruturante

Ensino Fundamental

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico

6º Ano

­ numero e álgebra

­ grandezas e medidas

­ geometria

*sistemas de numeração

*números naturais

*múltiplos e divisores

*potenciação e radiciação

*números fracionários

*números decimais

*medidas de comprimento

*medidas de massa

*medidas de área

*medidas de volume

*medidas de tempo

*medidas de ângulos

*sistema monetário

*geometria plana

*geometria espacial 

7º Ano

­ números e álgebra

­ grandezas e medidas

­ geometria

­ tratamento da informação

*números inteiros

*números racionais

*equação e inequação do primeiro grau

*razão e proporção

*regra de três simples

*medidas de temperatura

*medidas de ângulos

*geometria plana

*geometria espacial

*geometrias não­euclidianas

*pesquisa estatística

*média aritmética

*moda e mediana

*juros simples

*dados, tabelas e gráficos

*porcentagem

8ª Ano ­ números e álgebra

­ geometria

*números racionais e irracionais

*sistemas de equações do primeiro grau

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­ tratamento da informação

*potências

*monômios e polinômios

*produtos notáveis

*medidas de comprimento 

*medidas de área

*medidas de volume

*medidas de ângulos

*geometria plana

*geometria espacial

*geometria analítica

*geometria não­euclidiana

*gráfico informação

*população e amostra

9º Ano

­ números e álgebra

­ geometria

­ funções

­ tratamento da informação

*números reais

*propriedades dos radicais

*equação do segundo grau

*teorema de Pitágoras

*equações irracionais

*equações biquadradas

*regra de três composta

*relações métricas no triângulo retângulo

*trigonometria no triângulo retângulo

*noção intuitiva de função afim

*noção intuitiva de função quadrática

*geometria plana

*geometria espacial

*geometria analítica

*geometria não­euclidiana

*noções de análise combinatória

*noções de probabilidade

*estatística

*juros compostos

Ensino Médio

Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico

1ª Série ­ números e álgebra *números reais

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­ funções 

*números complexos

*polinômios

*equações e inequações exponenciais, 

*logarítmicas e modulares

*função afim

*função quadrática

*função polinomial

*função exponencial

*função logarítmica

*função modular

*progressão aritmética

*progressão geométrica

2ª Série

­ números e álgebra

­ grandezas e medidas

­ tratamento de informação

*sistemas lineares

*matrizes e determinantes

*trigonometria

*função trigonométrica

*análise combinatória

*binômio de newton

*estudo das probabilidades

3ª Série­ geometrias

­ tratamento de informações

*geometria plana

*geometria espacial

*geometria analítica

*geometria não­euclidiana

*estatística

*matemática financeira

           Conteúdo Básico  

− Vide tabela acima.

Encaminhamento Metodológico

Sendo   o   ensino     aprendizado   um   processo   ativo   e   coletivo   deve   estar fundamentado   por   meio   de   uma   visão   histórica   (conhecimento   prévio),   a   qual   seja discutida, construídos e reconstruídos para formação do conhecimento.

Trabalhar  com uma metodologia de articulação entre os conteúdos específicos, vinculando conceitos  já  adquiridos possibilitando ao educando explorar   e  interagir os conteúdos de uma maneira que essas    interações podem se dar por  ler e  interpretar textos matemáticos, onde o importante é:

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− A discussão de ideias;

− Contextualizar, na medida do possível os conteúdos construídos historicamente, acumulados pela humanidade, porém, com temas da atualidade; 

− Adotar prioridades pedagógicas para encaminhar  o  trabalho em sala de aula o espirito   crítico­reflexivo,   os   conhecimentos   e   experiências   provenientes   das vivências  dos alunos,  aprofundando­os e sistematizando­os,  utilizando  recursos pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem;

− Trabalhar a interdisciplinariedade;

− Trabalhar   a   investigação   matemática,   envolvendo,   conceitos,   procedimentos   e representação matemática.

Os   conteúdos   propostos   devem   ser   abordados   por   meio   de   tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente,  das quais destacamos:

    •  resolução de problemas;

    •  modelagem matemática;

    •  mídias tecnológicas;

    •  etnomatemática;

    •  história da Matemática;

    •  investigações matemáticas. 

 Avaliação

É   preciso   que   o   professor   estabeleça   critérios   de   avaliação   claros   e   que   os resultados   sirvam   para   intervenções   no   processo   ensino­aprendizagem,   quando necessárias.   Assim,   a   finalidade   da   avaliação   é   proporcionar   aos   alunos   novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).

Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo

 professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:

    •  comunica­se matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);

    •  compreende, por meio da leitura, o problema matemático;

    •  elabora um plano que possibilite a solução do problema;

    •  encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;

    •  realiza o retrospecto da solução de um problema.

A avaliação tem um papel de mediação no processo de ensino­aprendizagem e deve ser vista de forma integrada na prática docente observando, intervindo e revisando as noções e subjetividade  (formas escritas,  orais  e  demonstrações),  considerando os 

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registros  e as manifestações orais de seu aluno, os erros de raciocínio e de cálculos do ponto de vista de processos de aprendizagem.

O professor deve considerar as noções que o estudante traz decorrentes da sua vivência de modo a relacioná­las com os novos conhecimentos abordados nas aulas de matemática.   Assim,   será   possível   que   as   práticas   avaliativas   finalmente   supera   a pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem .

 Referências

Diretrizes Curriculares da Educação Básica Matemática­ SEED ­ Paraná 2008.

_______Fundamentação Teórico ­  Metodológico ­ Ministério da Educação ­ INP.

YOUSSEF, A. N., SOARES, E., FERNANDES, V. P., ­ Matemática, Editora­Scipione.

4.4.1.14    QUIMICA

                          Dimensão histórica da disciplina de Química

O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da matéria e presentes   na   formação   das   diversas   civilizações   foi   estimulado   por   necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de cozimento. 

Esses   saberes   e/ou   práticas   (manipulação   dos   metais,   vitrificação,   feitura   dos unguentos, chás, remédios, iatroquímica, entre outros), em sua origem, não podem ser classificados como a ciência moderna denominada Química, mas como um conjunto de ações e procedimentos que contribuíram para a elaboração do conhecimento químico desde o século XVII. (DCE/ 2008 p.38)

Considerando ainda as DCEs 2008,  página 41 em diante,  no século XIX,  essa química   pautou­se   num   corpus   teórico   de   explicações   atômico­moleculares   com   os estudos de Dalton, Avogadro, Berzelius, entre outros. Foi nesse cenário que a Química ascendeu ao  fórum das Ciências. O avanço desse conhecimento estava vinculado às investigações sobre a composição e estrutura da matéria, estudos estes partilhados com a Física,  que   investigava  as   forças   internas  que   regem a   formação  da  matéria.   Isso ocorreu para atender ao desenvolvimento da própria Ciência, no século XIX, que tinha como um dos focos de investigação a composição dos materiais e a descoberta de novos elementos químicos. 

O experimentalismo marcou a ciência moderna e esteve presente no avanço da Química dos séculos XVIII e XIX em inúmeras investigações. Dentre as realizações dos químicos, nesse período, destacaram­se o isolamento de algumas substâncias gasosas (nitrogênio,  cloro,  hidrogênio  e  oxigênio)  e  a  descoberta  de  muitos  outros  elementos metálicos:   cobalto,   platina,   zinco,   níquel,   bismuto,   manganês,   molibdênio,   telúrio, tungstênio   e   cobre.   Com   a   Revolução   Industrial,   o   modo   de   produção   capitalista expandiu­se,   o   que   teve   como   uma,   dentre   outras   consequências,   o   impulso   ao desenvolvimento da indústria química. 

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Um dos químicos mais  influentes da França nesse período  foi  Antonie Laurent Lavoisier que colaborou com a consolidação dessa ciência no século XVIII e elaborou o Traité Elementaire de Chimie (Tratado Elementar da Química), publicado em março de 1789, referência para a química moderna da época. Lavoisier propôs uma nomenclatura universal  para  os  compostos  químicos,  que   foi  aceita   internacionalmente.  A  Química ganhou  não  apenas  uma  linguagem universal   quanto   à   nomenclatura,  mas   também, quanto aos seus conceitos fundamentais. 

Outros feitos trouxeram inúmeros avanços para a incipiente indústria química da época, especialmente a da Inglaterra, entre eles: a solução para problemas das indústrias de tecido (Bertholet), a construção de torres para fabricação contínua de ácido sulfúrico (Gay­Lussac), os estudos sobre corantes e modificação substancial  dos processos na indústria   têxtil   (Henry   Perkins),   o   que   era   de   fundamental   importância   política   e econômica para a Inglaterra. 

No   século   XIX,   finalmente   a   ciência   moderna   se   consolidou.   John   Dalton apresentou   sua   teoria   atômica   em   uma   série   de   conferências   realizadas   na   Royal Institution de Londres. Baseado em muitas medidas das quantidades das massas dos elementos químicos que se combinavam para formar compostos, Dalton configurou um modelo para o átomo semelhante a pequenas partículas esféricas maciças e indivisíveis. Diferentemente dos filósofos Demócrito e Leucipo, que somente pensaram na divisão da matéria  em pequenos pedaços até  a menor unidade, Dalton avançou e elaborou sua hipótese atômica com base em dados experimentais. 

Em 1860, foi realizado o primeiro Congresso Mundial de Química, em Karlsruhe, no território   da   atual   Alemanha.   A   partir   de   uma   proposta   de   Friedrich   August   Kekulé, apoiado por Charles Adolphe Wurtz, 140 eminentes químicos se reuniram para discutir os conceitos de átomo, molécula, equivalente, atomicidade e basicidade .

Neste  período,  vários químicos  tentaram organizar  e  sistematizar  os elementos químicos, dentre eles, destacaram­se Julius Lothar Meyer e Dimitri Ivanovitch Mendeleev. Esse último organizou uma classificação dos elementos químicos seguindo o mesmo princípio da periodicidade de propriedades em função dos pesos atômicos. Mendeleev, porém, chegou a um grau de precisão científica que seus contemporâneos não atingiram e talvez por isso a “lei periódica das propriedades dos elementos” e a respectiva tabela ficaram indelevelmente ligados a seu nome. 

Os   interesses   da   indústria   da   segunda   metade   do   século   XIX   impulsionaram pesquisas e  descobertas  sobre o  conhecimento  químico;  dentre  eles,  os  avanços da eletricidade  trouxeram significativas  contribuições,  como o  conceito  de  eletrólise  e  as propostas de modelos atômicos que contribuíram para o esclarecimento da estrutura da matéria. 

No final do século XIX, com o surgimento dos laboratórios de pesquisa, a Química se consolidou como a principal disciplina associada aos efetivos resultados na indústria. 

No século XX, a Química e todas as outras Ciências Naturais tiveram um grande desenvolvimento, em especial nos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha. Esses países destacaram­se   no   desenvolvimento   da   Ciência,   no   intuito   de   estabelecer   e, 

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posteriormente,  manter   influência científica que pudesse garantir  diferentes  formas de poder e controle bélico mundial, essenciais nas tensões vividas no século XX. 

Dentre as descobertas e avanços científicos, nas últimas quatro décadas do século XX passou­se a conviver com a crescente miniaturização dos sistemas de computação, com o aumento de sua eficiência e ampliação do seu uso, o que constitui uma era de transformações nas ciências que vêm modificando a maneira de se viver. 

Dessa forma, a abordagem dos conteúdos no ensino da Química será norteada pela  construção  e   reconstrução  de significados  dos  conceitos  científicos,  vinculada  a contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, e estará fundamentada em resultados   de   pesquisa   sobre   o   ensino   de   ciências,   tendo   como   alguns   de   seus representantes:  Chassot   (1995,   1998,   2003,   2004);   Mortimer   (2002,   2006);   Maldaner (2003); Bernardelli (2004)9. 

         Fundamentos Teórico­metodológicos

De acordo com a DCE 2008, p.51, o conhecimento químico não é  algo pronto, acabado   e   inquestionável,   mas   em   constante   transformação.   Esse   processo   de elaboração   e   transformação   do   conhecimento   ocorre   em   função   das   necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos.

“A   ciência   já   não   é   mais   considerada   objetiva   nem   neutra,   mas   preparada   e orientada por teorias e/ou modelos que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68). 

A   abordagem   de   ensino   de   Química   voltada   à   construção   e   reconstrução   de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula (MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a cada passo o conceito estudado, na intenção de construí­lo com a ajuda de outros conceitos envolvidos, dando­lhe significado em diferentes contextos. 

Segundo  as  DCEs 2008  p.53,  na  abordagem conceitual  do  conteúdo  químico, considera­se  que  a  experimentação   favorece  a  apropriação  efetiva  do   conceito   e   “o importante é a reflexão advinda das situações nas quais o professor integra o trabalho prático na sua argumentação” (AXT, 1991, p. 81). Na proposta de Axt, a experimentação deve ser uma forma de problematizar a construção dos conceitos químicos, sendo ponto de   partida   para   que   os   alunos   construam   sua   própria   explicação   das   situações observadas por meio da prática experimental. 

Esses fundamentos buscam dar sentido aos conceitos químicos, de modo que se torna muito importante a experimentação na atividade pedagógica. 

A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo e na sua função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, problematização, discussão, enfim, na significação dos conceitos químicos. 

Encaminhamento Metodológico

A abordagem teórico­metodologica mobilizará para o estudo da química presente 

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no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medidas.

Quando   o   conteúdo   for   abordado   na   perspectiva   do   conteúdo   estruturante Biogeoquímica, é preciso relacioná­lo com a atmosfera, hidrosfera e litosfera.

Quando   o   conteúdo   for   abordado     na   perspectiva   do   conteúdo   estruturante Química Sintética, o foco deverá ser a produção de novos materiais e transformações de outros, na formação de compostos artificiais.

Os conteúdos químicos serão explorados na perspectiva do conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza por meio de modelos ou representação.

O   conteúdo   básico   Funções   químicas   não   deve   ser   apenas   explorado descritivamente ou classsificatoriamente.  Este conteúdo básico deve ser explorado de maneira relacional porque o comportamento das espécies químicas são sempre relativos à outras espécies com a qual a interação é estabelecida.

Conteúdo Estruturante

São conteúdos estruturantes de química: 

 •  Matéria e sua natureza; 

 •  Biogeoquímica; 

 •  Química sintética. 

MATÉRIA E SUA NATUREZA

É o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É   ele   que   abre   o   caminho   para   um   melhor   entendimento   dos   demais   conteúdos estruturantes. 

A abordagem da história da Química é necessária para a compreensão de teorias e, em especial, dos modelos atômicos. A concepção de átomo é imprescindível para que se possam entender os aspectos macroscópicos dos materiais com que o ser humano está em contato diário e perceber o que ocorre no interior dessas substâncias, ou seja, o comportamento atômico­molecular. 

BIOGEOQUÍMICA

É   a   parte   da   Geoquímica   que   estuda   a   influência   dos   seres   vivos   sobre   a composição química da Terra, caracteriza­se pelas interações existentes entre hidrosfera, litosfera   e   atmosfera   e   pode   ser   bem   explorada   a   partir   dos   ciclos   biogeoquímicos (RUSSEL, 1986, p. 02)..

Adota­se o termo biogeoquímica como forma de entender as complexas relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao   longo   dos   tempos   para   aproximar   ou   interligar   saberes   biológicos,   geológicos   e químicos. 

QUÍMICA SINTÉTICA

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Esse   conteúdo   estruturante   tem   sua   origem   na   síntese   de   novos   produtos   e materiais   químicos   e   permite   o   estudo   dos   produtos   farmacêuticos,   da   indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), dos fertilizantes e dos agrotóxicos. 

Conteúdo Básico

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Matéria   e   sua natureza

Biogeoquímica

Química Sintética

Matéria ­ Constituição da matéria; Estados de agregação; Natureza elétrica da matéria; Modelos atômicos; Estudos dos metais; Tabela periódica

Solução  ­   Substância:   simples   e   composta;   Mistura;   Métodos   de   separação; Solubilidade;   Concentração;   Forças     intermoleculares;   Temperatura   e   pressão; Densidade; Dispersão e suspensão; Tabela Periódica

Velocidade   das   Reações  ­   Reações   químicas;   Lei   das   reações   químicas;   Lei   das reações químicas; Representação das reações químicas; Condições  para ocorrência de uma reação; Fatores que interferem na velocidade das reações; Lei da velocidade das reações químicas; Tabela periódica

Equilíbrio Químico ­ Reações químicas reversíveis; Concentração; Relação matemática e o equilíbrio químico; Deslocamento de equilíbrio; Equilíbrio químico em meio aquoso; Tabela periódica

Ligação   Química  ­   Tabela   periódica;   Propriedade   dos   materiais;   Tipo   de   ligações químicas; Solubilidade e as reações químicas; Interações moleculares e as propriedades das substâncias moleculares; Ligação de hidrogênio; Ligação metálica; Ligação sigma e pi; Ligações polares e apolares; Alotropia

Reações Químicas  ­  Reação de óxido­redução; Reações exotérmica e endotérmica; Diagrama   das   reações   exotérmicas   e   endotérmicas;   Variação   de   entalpia;   Calorias; Equações termoquímicas; Princípios da termodinâmica; Lei de Hess; Entropia e energia livre; Calorimetria; Tabela Periódica

Radiatividade  ­ Modelos atômicos; Elementos radioativos; Tabela Periódica; Reações químicas; Velocidade das reações; Emissões radioativas; Leis da radioatividade;

 Cinética das reações químicas; Fenômenos radioativos

Gases – Estados físicos da matéria; Tabela Periódica; Propriedade dos gases; Modelo de partículas para os materiais gasosos; Misturas gasosas; Diferença entre gás e vapor; Lei dos gases

Funções Químicas ­ Funções Orgânicas; Funções Inorgânicas; Tabela Periódica

Avaliação

Por meio dos processos de construção e reconstrução , esperasse desta forma que o aluno:

• Entenda e questione a ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área de Química.

• Construa e reconstrua os significados dos conceitos químicos.

• Problematize a construção dos conceitos químicos.

• A   avaliação   deverá   ser   de   forma   processual   e   formativa,   sob   as   condições 

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diagnosticadas.

O processo deverá  ocorrer por meio de  interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto sujeita a alteração no seu desenvolvimento.

Os   instrumentos  utilizados  na  avaliação  deverão  ser   leitura  e   interpretação  de textos, produção de textos,  leitura e interpretação de tabelas, pesquisas bibliográficas, relatórios   de   aulas   experimentais,   apresentação   de   seminários   entre   outras.   Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.

Referências

____SEED, Diretrizes Curriculares de Química para Educação Básica, Curitiba ­Pr, 2008.

____Projeto   Político   Pedagógico,   Colégio   Estadual   Alberto   J.   Byington   Junior, Maringá­Pr, 

4.4.1.15       SOCIOLOGIA

                 Dimensão histórica da disciplina de Sociologia

A   Sociologia   tem   como   origem   histórica   um   momento   onde   ocorreu   várias transformações   sociais   decorrentes   de   várias   revoluções,   principalmente   a   revolução burguesa, onde o sistema capitalista se firmara como o modelo de organização social, tornando   a   racionalidade   o   novo   modo   de   interpretar   o   mundo,   tomando   lugar   das explicações místicas e metafísica.

Nesse  contexto  a  burguesia  se   firma como classe  dominante,   imprimindo  uma nova   dinâmica   na   sociedade,   acarretando   transformações   no   pensamento   e comportamento social. Desta forma a Sociologia surge como meio de compreender estas transformações de forma racional.

Como disciplina científica e curricular a sociologia se firma devido ao trabalhado de Émile Durkheim, que imbuído de um pensamento positivista, cria um método científico de investigação social, dando início a essa ciência da sociedade que inserindo no contexto universitário a princípio.

Fundamentos Teórico­metodológicos

A   disciplina   Sociologia   no   Ensino   Médio   é   fundamentada   em   alguns   grandes campos teóricos respaldados pelo pensamento de autores considerados os clássicos da Sociologia.

Considerando esses clássicos e suas teorias percebe se que a sociedade pode ser interpretada ou analisada de formas diferentes.

Entre   os   clássicos   destaca­se   Émile   Durkein,   onde   compreenderemos   o pensamento positivista e a visão conservadora dos fatos sociais. Outro modo de ver os acontecimentos   sociais   é   proposto   por   Max   Weber,   onde   teremos   uma   concepção 

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individualista   da   sociedade   com   possibilidade   de   interpretação   dos   acontecimentos sociais, tendo a realidade como algo relativo e não absoluto.

Por   fim,   compreenderemos   a   sociedade   de   uma   crítica,   acompanhando   o pensamento de Karl  Marx, onde percebe­se que a realidade  é  consequência de lutas sociais, portanto é possível ser transformada de acordo com o momento histórico e com as classes sociais conscientes envolvidas.

Todos   esses   clássicos   têm  em  comum  a   análise  da   sociedade   capitalista   em ascendência, porém com visões diferentes de seu funcionamento e consequências.

Conteúdo Estruturante

O surgimento da Sociologia e as teorias.

O processo de socialização e as instruções sociais.

Trabalho produção e classes sociais.

Poder, política e ideologia.

Direito, cidadania e movimentos sociais.

Cultura e Indústria Cultural. 

Conteúdos Básicos

CONTEÚDOS 

ESTRUTURANTESCONTEÚDOS BÁSICOS

1ª SÉRIE

­   O   surgimento   da Sociologia e as teorias

­   O   processo   de socialização   e   as instituições sociais

­   Trabalho,   produção   e classes sociais

­Auguste Comte e a filosofia positivista

­Emile Durkheim e o pensamento positivista

­Max weber e a legitimação da sociedade burguesa

­Karl Marx e a critica a sociedade burguesa 

­ Instituições familiares.

­ Instituições escolares.

­ Instituições religiosas.

­ Instituições de reinserção.

­ O conceito de trabalho e o trabalho das diferentes sociedades;

­ Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais;

­   Organização   do   trabalho   nas   sociedades   capitalistas   e   suas contradições;

­ Globalização e Neoliberalismo;

­ Trabalho no Brasil;

­ Relações de trabalho.

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2ª SÉRIE

­   O   surgimento   da Sociologia   e   as   teorias sociológicas

­ Poder, política e ideologia

­   Direitos,   cidadania   e movimentos sociais

­Auguste Comte e a filosofia positivista

­Emile Durkheim e o pensamento positivista

­Max weber e a legitimação da sociedade burguesa

­Karl Marx e a critica a sociedade burguesa 

­ Formação e desenvolvimento do Estado Moderno.

­Maquiavel

­Thomas Hobbes

­John Locke

­Jean­Jacques Rousseau

­ As teorias sociológicas clássicas e os diversos:

Conceitos do poder;

Conceitos de ideologia;

Conceitos de dominação e legitimidade.

­ Estado no Brasil.

­ Desenvolvimento da sociologia no Brasil.

­ Democracia, autoritarismo, totalitarismo.

­ As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.

­ Conceitos de cidadania

­ Direitos civis, políticos e sociais

­ Direitos humanos

­ Movimentos sociais

­ Movimentos sociais no Brasil 

­ Questões ambientais e movimentos ambientais

­ Questão das ONG's

3ª SÉRIE 

­   O   surgimento   da Sociologia   e   as   teorias sociológicas

­Auguste Comte e a filosofia positivista

­Emile Durkheim e o pensamento positivista

­Max weber e a legitimação da sociedade burguesa

­Karl Marx e a critica a sociedade burguesa 

­ Os conceitos de culturas e as escolas antropológicas

­ Antropologia brasileiras

­ Diversidade e diferença cultural

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­   Cultura   e   Indústria Cultural

­ Relativismo, etnocentrismo, alteridade

­ Culturas indígenas

­ Roteiro para pesquisa de campo

­ Identidades como projeto e/ou processo, sociabilidades e globalização

­ “Minorias”, preconceito, hierarquia e desigualdades

­ Questões de gênero e a construção social do gênero

­   Cultura   afro­brasileira   e   a   construção   social   da   cor.   Identidades   e movimentos sociais; dominação, hegemonia e contramovimentos

­ Indústria Cultural

­ Meios de comunicação de massa

­ Sociedade de consumo, indústria Cultural no Brasil.

Encaminhamento Metodológico

A disciplina Sociologia deverá ser estudada de forma contextualizada, para que o Estudante   possa   entender   a   dinâmica   histórica   das   relações   sociais.   Assim desenvolvendo   uma   consciência   crítica   e   se   ver   como   sujeito   transformador   da sociedade. O debate em sala de aula será valorizado, para que não tenhamos respostas contextualizadas. Os estudantes também serão avaliados em seminários e debates, onde será percebido a criticidade do aluno, a elaboração de proposições de problemas sociais, a   desnaturalização   da   realidade,   a   capacidade   de   elaborar   pesquisas,   enfim,   será avaliado no todo, formalmente será feito duas avaliações.

Avaliação

A avaliação será feita de forma continuada, levando em consideração a expressão oral   do   estudante,   bem   como   a   produção   de   textos,   para   que   seja   observado   no estudante a capacidade de compreender as teorias estudadas e contextualizadas.

Os   estudantes   também   serão   avaliados   em   seminários   e   debates,   onde   será percebido a criticidade do aluno, a elaboração de proposições de problemas sociais, a desnaturalização da realidade, a capacidade de elaborar pesquisas, enfim, será avaliado no todo, formalmente será feito duas avaliações.

Referências

Diretrizes Curriculares da Educação Básica – SEED Pr., 2008.

4.4.2  Proposta Pedagógica Curricular do Programa de Ampliação de Jornada 

4.4.2.1     SALA DE APOIO ­ LÍNGUA PORTUGUESA

Objetivos

1­  Contribuir para a superação das dificuldades dos alunos que não estão acompanhando o processo ensino e aprendizagem;

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2­  Motivar a autocorreção, a releitura, a reescrita textual, o  interesse em avançar e a busca do entendimento do poder advindo com a aquisição e domínio da língua padrão – nível culto – e a adequação da mesma às várias  situações vivenciadas pelos alunos;

3­  Diferenciar a língua oral e a língua escrita, promovendo o entendimento das principais causas dos problemas ortográficos no registro das palavras e ideias, bem 

como o trabalho com as variações linguísticas e a noção do que seja o preconceito linguístico;

4­  Incentivar a leitura, a compreensão e a extrapolação da mesma, bem como a oralidade e a desinibição ao ler;

5­  Contribuir para a percepção da ideia central no texto informativo e/ou científico; da intencionalidade e os objetivos dos autores de todos os textos.

Conteúdo/Metodologia

Quanto à gramática e à estruturação dos textos

a) Ortografia (uso do dicionário; alfabeto, maiúsculas e minúsculas; fonema e letra);

b) Concordância verbal e Nominal;

c) Acentuação/Pontuação, analisando os efeitos de sentido;

d) Substantivo/Adjetivo/Verbo, contextualizadas nos textos;

e) Gêneros textuais: descrição, crônicas, artigo de opinião, cartas, resumo etc.;

f) Narrador de 1ª pessoa e 3ª pessoas.

Quanto à leitura

1 Fluência/Entonação/Ritmo;

2 Compreensão e interpretação textual;

3 Localização da ideia central e de informações explícitas e implícitas;

4 Identificação da finalidade, intenções, objetivos do texto e do autor;

5 Intertextualidade;

6 Leitura de texto não­verbal;

7 Oralidade e posicionamento crítico.

Quanto à escrita

1. Adequação ao gênero, observando elementos composicionais, elementos formais e marcas  linguísticas;

2. Paragrafação;

3. Clareza das ideias, coerência e coesão;

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4. Adequação vocabular;

5. Adequação da linguagem de acordo com a mensagem e ao interlocutor;

6. Reestrutura e refacção textual;

7. Eliminação de marcas da oralidade;

8. Emprego de elementos coesivos.

Encaminhamento Metodológico

• Práticas de leitura de textos de diferente gêneros;

• Inferências de informações implícitas;

• Utilização  de  materiais  gráficos  diversos   (fotos,  gráficos,  quadrinhos...)  para interpretação de textos;

• Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...;

• Leitura de outros textos para a observação das relações dialógicas;

• Contação de histórias;

• Análise dos recursos próprios da oralidade;

• Discussão sobre o tema a ser produzido;

• Leitura de textos do mesmo gênero;

• Leitura de textos de gêneros diferentes sobre o mesma tema;

• Produção textual e revisão textual;

• Reestrutura e reescrita textual;

• Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir de gêneros selecionados para leitura     ou   escuta,   textos   produzidos   pelos   alunos   e   das   dificuldades apresentadas pela turma.

Recursos

1. Textos xerocopiados;

2. Livros didáticos, literários etc;

3. Revistas, jornais, gibis;

4. Filmes;

5. Atividades no quadro ou em apostilas.

Avaliação

Diagnóstica,   contínua   e   interventiva,   analisando   individualmente   os   avanços obtidos  pelos  alunos,  diante  de cada  proposição de atividades.  Ocorrerá   também de forma coletiva, com a participação da professora regente e da equipe pedagógica, para analisar de forma efetiva o rendimento dos alunos em sala regular. 

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4.4.2.2      SALA DE APOIO – MATEMÁTICA

     Ao aluno deverá ser dado a oportunidade de acesso aos conteúdos dos quais ele não se apropriou.

A   matemática   não   é   apenas   repetição   e   construção     de   símbolos   .Encontrar sentido para a matemática é ajudar o ser humano a compreender mais e melhor o mundo em que vive.

Objetivos da disciplina

  O   ensino   da   matemática   nas   salas   de   apoio,   devem   contribuir     para   o desenvolvimento   do   raciocínio   crítico,   da   lógica   formal   e   dialética,   da   coerência   e consistência teórica da ciência ­ o que trans cede os   aspectos práticos. Prover meios para  o  desenvolvimento  da  capacidade    de,   aprender   a  dominar   a   leitura,  escrita   e cálculos.

Conteúdos 

Os conteúdos presentes no ensino fundamental, a serem ensinadas nas escolas do ensino fundamental , são eles :

Números e álgebra, geometrias, grandezas e medidas e tratamento de informação, que compreendem os elementos essenciais da organização curricular:

   ­ Seriação numérica e classificação: Números naturais (leitura e escrita).

   ­ Sistema de numeração decimal.

   ­ Operações numéricas.

   ­ Comparação ­ envolvendo diferentes significados  ( números ).

   ­ Número racional. 

   ­ Sistemas monetário brasileiro.

   ­ Operações com os números decimais. Representações .

   ­ Porcentagens. 

   ­ Unidades de medidas padronizadas ( cumprimento).

   ­ Medidas de tempo , incluindo leitura do calendário.

   ­ Figuras planas – perímetro / área / malha 

   ­ Poliedros e corpos redondos – Propriedades comuns  

   ­ Quadriláteros – posições relativas (paralelos e perpendiculares

   ­ Noções de equivalências e proporcionalidade.

Encaminhamento Metodológico

Os conteúdos estruturantes e seus respectivos conteúdos deverão ser trabalhados de   forma   articulada,   esta   relação  pode   ser   viabilizada  entre   os   eixos   e/ou  entre   os 

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conteúdos, permitindo que os alunos vivenciem e construam os conceitos matemáticos com a compreensão dos algoritmos, estabelecendo inter­relações entre o conhecimento matemático e o contexto social.

Avaliação

O processo avaliativo  deve ser  um recurso pedagógico,  que considera  erros  e acertos como sinalizadores para seu replanejamento, ou seja, tomar o erro como ponto  de partida para rever caminhos, pra compreender e agir sobre o processo de construção do conhecimento  matemático.  Devemos considerar   todas as   formas de  raciocínio,  ou seja, os procedimentos/métodos utilizados pelo educando para resolver uma determinada situação­problema.

O   processo   avaliativo   tem   como   finalidade   fornecer   informações   de desenvolvimento do educando a ele mesmo e ao educador. Essas informações permitem ao educador, uma reflexão critica sobre sua prática pedagógica, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisões sobre o que fazer para superar os obstáculos, uma vez que os educadores possuem diferentes tempos de aprendizagem.

A avaliação deverá possibilitar uma constante elaboração e reelaboração não só, do conhecimento produzido, mas da ação pedagógica como um todo.

Referências 

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed,2008

4.4.2.3   CURSO BÁSICO ESPANHOL – CELEM

   Conteúdos P1 (Primeiro ano)  ­ 160 horas aula 

Esfera Social de Circulação e seus Gêneros Textuais

Esfera   cotidiana   de circulação:

Ficha de inscrição

Cartão postal

Receita culinária

Cartão de Visitas

Agenda Telefônica

Esfera   publicitária   de circulação:

Anúncio Comercial para radio;

Placa;

Publicidade Comercial.

Esfera   produção   de circulação:

Regra de jogo

 

Esfera   jornalística   de circulação:

Anúncio classificados;

Entrevista;

Horóscopo;

Sinopse de filme.

Esfera   artística   de circulação:

Autobiografia

Biografia

Esfera   escolar   de circulação:

Cartaz

Diálogo

Exposição oral

Esfera   literária   de circulação:

Filme

Crônica

Poema 

Esfera   midiática   de circulação:

Correio   eletrônico   (e­mai pessoal);

Fórum de discussão;

Blog.

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“Profil­temoignage” Mapa Curta metragem

PRÁTICA DISCURSIVA

Oralidade Leitura Escrita

Fatores   de     textualidade centradas no leitor:

∙Tema do texto; 

∙Aceitabilidade do texto;

∙Finalidade do texto;

∙Informatividade do texto;

∙Intencionalidade do texto;

∙Situacionalidade do texto;

∙Papel do locutor e interlocutor;

∙Conhecimento de mundo;

∙Elementos   extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;

∙Adequação   do   discurso   ao gênero; 

∙Turnos de fala;

∙Variações linguísticas.

Fatores   de   textualidade centradas no texto:

∙Marcas   linguísticas:   coesão, coerência,   gírias,   repetição, recursos semânticos;

∙Adequação da fala ao contexto (uso   de   distintivos   formais   e informais   como   conectivos, gírias, expressões, repetições);

∙Diferenças   e   semelhanças entre o discurso oral ou escrito.

Fatores de textualidade centradas no leitor:

∙Tema do texto;

∙Conteúdo temático do texto;

∙Elementos   composicionais   do gênero;

∙Propriedades estilísticas do gênero;

∙Aceitabilidade do texto;

∙Finalidade do texto;

∙Informatividade do texto;

∙Intencionalidade do texto;

∙Situacionalidade do texto;

∙Papel do locutor e interlocutor;

∙Conhecimento de mundo;

∙Temporalidade; 

∙Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

∙Intertextualidade;

∙Léxico:   repetição,   conotação, denotação, polissemia;

∙Marcas   linguísticas:   coesão, coerência,   função   das   classes gramaticais   no   texto,   pontuação, figuras   de   linguagem,   recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);

∙Partículas   conectivas   básicas   do texto;

∙Elementos   textuais:   levantamento lexical   de   palavras   italicizadas, negritadas,   sublinhadas,   números, substantivos próprios;

∙Interpretação   da   rede   de   relações semânticas   existentes   entre   itens lexicais   recorrentes   no   título, 

Fatores   de   textualidade centradas no leitor:

∙Tema do texto;

∙Conteúdo temático do texto;

∙Elementos   composicionais   do gênero;

∙Propriedades   estilísticas   do gênero;

∙Aceitabilidade do texto;

∙Finalidade do texto;

∙Informatividade do texto;

∙Intencionalidade do texto;

∙Situacionalidade do texto;

∙Papel do locutor e interlocutor;

∙Conhecimento de mundo;

∙Temporalidade; 

∙Referência textual.

Fatores   de   textualidade centradas no texto:

∙Intertextualidade;

∙Partículas   conectivas   básicas   do texto;

∙Vozes   do   discurso:   direto   e indireto;

∙Léxico:   emprego   de   repetições, conotação,   denotação,   polissemia, formação das  palavras,   figuras  de linguagem;

∙Emprego   de   palavras   e/ou expressões   com   mensagens implícitas e explicitas;

∙Marcas   linguísticas:   coesão, coerência,   função   das   classes gramaticais   no   texto,   pontuação, figuras   de   linguagem,   recursos 

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subtítulo, legendas e textos. gráficos   (como   aspas,   travessão, negrito);

∙Acentuação gráfica;

∙Ortografia;

∙Concordância verbal e nominal

Conteúdos P2 (Segundo ano)  ­  160 horas aula

Esfera Social de Circulação e seus Gêneros Textuais

Esfera   cotidiana   de circulação:

Receita

Exposição oral

Lista de compras

Telefonema

Esfera   publicitária   de circulação:

Folder;

Propaganda;

Publicidade. 

Esfera   produção   de circulação:

Instrução de uso;

Manual técnico;

Regulamento. 

Esfera   jornalística   de circulação:

Boletim do tempo

Reportagem

“Faits­divers”

Crítica de Filme

Esfera   jurídica   de circulação:

Lei (Direitos Humanos)

Esfera   escolar   de circulação:

Exposição oral

Palestra

Resumo

Mapa   (o   mundo francófono) 

Esfera   literária   de circulação:

Quadro (pintura) 

Conto

Peça de teatro

Romance

Sarau de poema

Esfera   midiática   de circulação:

Mensagem de texto (SMS);

Videoclipe.

PRÁTICA DISCURSIVA

Leitura Escrita

Fatores de textualidade centradas no leitor:

∙Tema do texto;

∙Conteúdo temático do texto;

∙Elementos composicionais do gênero;

∙Propriedades estilísticas do gênero;

∙Aceitabilidade do texto;

∙Finalidade do texto;

∙Informatividade do texto;

∙Intencionalidade do texto;

∙Situacionalidade do texto;

∙Papel do locutor e interlocutor;

∙Conhecimento de mundo;

∙Temporalidade; 

Fatores de textualidade centradas no leitor:

∙Tema do texto;

∙Conteúdo temático do texto;

∙Elementos composicionais do gênero;

∙Propriedades estilísticas do gênero;

∙Aceitabilidade do texto;

∙Finalidade do texto;

∙Informatividade do texto;

∙Intencionalidade do texto;

∙Situacionalidade do texto;

∙Papel do locutor e interlocutor;

∙Conhecimento de mundo;

∙Temporalidade; 

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∙Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

∙Intertextualidade;

∙Léxico:   repetição,   conotação,   denotação, polissemia;

∙Marcas   linguísticas:   coesão,   coerência,   função das   classes   gramaticais   no   texto,   pontuação, figuras  de   linguagem,  recursos  gráficos   (aspas, travessão, negrito);

∙Partículas conectivas básicas do texto;

∙Elementos   textuais:   levantamento   lexical   de palavras   italicizadas,   negritadas,   sublinhadas, números, substantivos próprios;

∙Interpretação   da   rede   de   relações   semânticas existentes   entre   itens   lexicais   recorrentes   no título, subtítulo, legendas e textos.

∙Referência textual.

Fatores de textualidade centradas no texto:

∙Intertextualidade;

∙Partículas conectivas básicas do texto;

∙Vozes do discurso: direto e indireto;

∙Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia,   formação   das   palavras,   figuras   de linguagem;

∙Emprego   de   palavras   e/ou   expressões   com mensagens implícitas e explicitas;

∙Marcas   linguísticas:   coesão,   coerência,   função   das classes   gramaticais   no   texto,   pontuação,   figuras   de linguagem, recursos gráficos  (como aspas,  travessão, negrito);

∙Acentuação gráfica;

∙Ortografia;

∙Concordância verbal e nominal.

  Metodologia da disciplina

Toda a metodologia terá como base os gêneros textuais apontados nos conteúdos básicos. As funções sociais, a organização textual, os aspectos linguísticos e discursivos pertinentes a cada gênero permearão as aulas. 

Os estudos deverão  ir  além reconhecimento e  re(produção) de cada gênero,  o interesse maior é a função social do gênero e a reflexão sobre os discursos que circulam através dos gêneros. Para tanto a análise da fonte do texto, dos autores, da posição político­social da fonte e dos autores, do confronto das informações de fontes diferentes, do momento histórico da produção do texto, enfim todas as informações subjacentes do contexto de produção do texto e, por consequência, do gênero. 

A escola conta com o laboratório de  informática, TV pendrive,  salas multimídia, recursos  que  garantem  o   acesso  a   documentos   reais,   sejam eles   escritos,   orais   ou visuais, que serão utilizados como recursos didáticos utilizados.  

   Abordagem teórico­metodológica oralidade    

Oralidade Leitura Escrita

Organizar apresentações de textos produzidos   pelos alunos;

Práticas   de   leitura   de   textos   de   diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação;

Considerar   os   conhecimentos   prévios   dos alunos;

Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;

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Orientar   sobre   o contexto   social   de   uso do   gênero   oral trabalhado;

Ppropor reflexões sobre os   argumentos utilizados   nas exposições   orais   dos alunos;

Preparar  apresentações que explorem as marcas linguísticas   típicas   da oralidade   em   seu   uso formal e informal;

Estimular   a   expressão oral   (contação   de histórias),   comentários, opiniões   sobre   os diferentes   gêneros trabalhados,   utilizando­se   dos   recursos extralinguísticos,   como: entonação,   expressões facial,   corporal   e gestual,   pausas   e outros;

Selecionar os discursos de   outros   para   análise dos   recursos   da oralidade,   como:   cenas de   desenhos, programas   infanto­juvenis,   entrevistas, reportagem   entre outros.

Desenvolver atividades de leitura em três etapas: ­   pré­leitura   (ativar   conhecimentos   prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo   da   leitura); ­   leitura   (comprovar   ou   desconsiderar   as hipóteses   anteriormente   construídas); ­   pós­leitura   (explorar   as   habilidades   de compreensão   e   expressão   oral   e   escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);

Formular   questionamentos   que   possibilitem inferências sobre o texto;

Encaminhar   as   discussões   sobre:   tema, intenções, intertextualidade;

Contextualizar   a   produção:   suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;

Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com   textos   não­verbais,   como:   gráficos,   fotos, imagens, mapas;

Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;

Estimular   leituras   que   suscitem   no reconhecimento   das   propriedades   próprias   de diferentes   gêneros:   temáticas   (o   que   é   dito nesses   gêneros),   estilísticas   (o   registro   das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos), composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).

Estimular   a   ampliação   de leituras   sobre   o   tema   e   o gênero proposto;

Acompanhar   a   produção   do texto;

Encaminhar e acompanhar a re­escrita textual: revisão dos argumentos     (ideias),   dos elementos   que   compõem   o gênero; 

Analisar   a   produção   textual quanto à coerência e coesão, continuidade     temática,   à finalidade,   adequação   da linguagem ao contexto;

  Conduzir   à   reflexão   dos elementos   discursivos, textuais,   estruturais   e normativos;

Oportunizar o uso adequado de   palavras   e   expressões para estabelecer a referência textual;

Conduzir   a   utilização adequada   das   partículas conectivas básicas;

Estimular   as   produções   nos diferentes   gêneros trabalhados.

 AvaliaçãoOralidade Escrita Leitura

Espera­se que o aluno:

Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);

Apresente   suas   ideias   com clareza, coerência;

Utilize   adequadamente entonação, pausas, gestos;

Organize   a   sequência   de sua fala;

Respeite os turnos de fala;

Espera­se que o aluno:

Expresse as ideias com clareza;

Elabore   e   re­elabore   textos   de acordo   com   o   encaminhamento   do professor, atendendo: 

*às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade),

*à continuidade temática;

Diferencie   o   contexto   de   uso   da linguagem formal e informal;

Use recursos textuais como: coesão 

Espera­se que o aluno:

Realize   leitura   compreensiva  do   texto com vista a prever o conteúdo temático, bem   como   a   ideia   principal   do   texto através   da   observação   das propriedades   estilísticas   do   gênero (recursos   como   elementos   gráficos, mapas, fotos, tabelas);

Localize   informações   explícitas   e implícitas no texto;

Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;

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Explore   a   oralidade,   em adequação   ao   gênero proposto;

Exponha seus argumentos;

Compreenda os argumentos no discurso do outro;

Participe   ativamente   dos diálogos, relatos, discussões (quando   necessário   em língua materna);

Utilize   expressões   faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais,   entre   outros elementos   extralinguísticos que julgar necessário.

e coerência, informatividade, etc;

Utilize   adequadamente   recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;

Empregue palavras e/ou expressões no   sentido   conotativo   e   denotativo, em   conformidade   com   o   gênero proposto;

Use   apropriadamente   elementos discursivos,   textuais,   estruturais   e normativos   atrelados   aos   gêneros trabalhados;Reconheça   palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;

Defina   fatores   de   contextualização para o texto (elementos gráficos).

Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;

Reconheça   diversos   participantes   de um  texto   (quem   escreve,   a   quem  se destina, outros participantes);

Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto;

Analise as intenções do autor;

Infira relações intertextuais;

Faça   o   reconhecimento   de   palavras e/ou   expressões   que   estabelecem   a referência textual;

Amplie   seu   léxico,   bem   como   as estruturas   da   língua   (aspectos gramaticais) e elementos culturais.

  Instrumentos de Avaliação

A avaliação dar­se­á em todo processo de ensino e tem por finalidade a verificação do processo de construção do conhecimento.   Os instrumentos de avaliação terão por objetivo averiguar a utilização do discurso no de acordo com a situação de produção e de acordo com os diferentes gêneros textuais de  diversas situações comunicativas. 

As  avaliações   terão  médias  trimestrais,   sendo  compostas  de   três   instrumentos avaliativos: 

Produções   em   sala   de   aula,   no   mínimo   três   (valor   zero   a   quatro)     + Avaliação   oral   (zero   a   três)     +   Avaliação   escrita   (zero   a   três).   As recuperações serão feitas trimestralmente.

A avaliação escrita poderá  ser substituída pela “produção final”  mencionada no quadro de conteúdos.  

Caso o aluno não compareça em uma “produção em sala de aula” poderá obter a nota, através da execução de uma outra atividade escolhida pelo professor. Respeitando o prazo estabelecido para a entrega da atividade substitutiva. 

Média de Aprovação: 

A   média   para   aprovação   dar­se­á   de   acordo   com   a   síntese   do   Sistema   de Avaliação do Estabelecimento, a saber:

Médias Trimestrais :    1º + 2º + 3º  = maior/igual a 6,0

     3 

Para aprovação, combina­se o valor da média anual do aluno, com uma frequência mínima de 75%.  

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  Referências

SEED.  Diretrizes Curriculares da Educação Básica.  Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.

PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Instrução n. 019/2008­SUED/SEED. Curitiba, 2008. 

BRASIL. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003 e Lei nº 11645/08, de 10 de Março / 2008.

 

4.4.2.4       AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO ­ AETE

A prática do futsal se torna importantíssima no desenvolvimento global dos alunos, pois trata­se  de  uma  prática  da  Cultura  Corporal   do   Movimento,   além  de   fazer   parte  da organização curricular  da Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Física,  como sendo   conteúdo   específico   dos   esportes   coletivos.   Com   a   prática   de   atividades extracurriculares,  espera­se que os alunos melhores o seu desempenho escolar,  bem como entendam a importância de ser agente ativo nas relações sociais promovidas pelo esporte.

Conteúdos­ Domínio, controle, condução, chute, passe, drible, finta, marcação individual e sistemas táticos de ataque e defesa, regras oficiais, noção de arbitragem, jogos pré­ desportivos. 

Objetivos ­ Proporcionar o máximo de conhecimento possível acerca da prática do futsal, respeitando   a   individualidade   biológica   e   o   desenvolvimento   físico   e   intelectual   dos alunos, bem como promover a socialização e a disciplina. ­ Contribuir para sua formação global   dos   alunos­   atletas,   no   sentido   de   ampliar   seus   conhecimentos   acerca   das relações sociais, políticas, econômicas e culturais por meio da ampliação das práticas corporais. ­ Proporcionar a aprendizagem e o aprimoramento dos fundamentos técnicos de   base   da   modalidade   em   questão,   sob   as   condicionantes   das   habilidades   e capacidades físicas exigidas. ­Facilitar o desenvolvimento e o interesse pela modalidade, a cooperação e integração dos alunos antes, durante e após os conteúdos trabalhados, de modo a fazer com que eles entendam e reflitam sobre as conquistas, fracassos e melhorem assim seu convívio social. 

Encaminhamentos Metodológicos 

Serão ofertadas aulas especializadas de treinamento esportivo da modalidade coletiva futsal  em horário  contra   turno.  As  aulas  serão práticas,  visando o  primoramento  dos fundamentos técnicos de base, as qualidades físicas, bem como a aprendizagem dos sistemas táticos de defesa e ataque, de modo a contribuir para o desenvolvimento global dos participantes. Além disso, as atividades planejadas serão de cunho informativas e lúdicas, buscando assim, atingir a aquisição dos conhecimentos básicos da modalidade em questão por  parte  dos educandos.  Ao  final  de  cada aula,  será  proposto  roda de conversa, a fim de realizar um feedback acerca do trabalhado realizado durante o período 

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de treino, assim, levando os alunos a refletirem sobre seus desempenhos individuais e coletivos. 

Avaliação 

A avaliação será   realizada de  forma contínua a  partir  de observações em diário  nos diversos aspectos, dentre eles destacamos o respeito, a cooperação, a organização e a disciplina durante os treinamentos específicos de fundamentos e nos momentos de jogo propriamente dito.

Referências Bibliográficas:

 BARROS NETO, Turíbio Leite de. Início da Criança no Esporte In: Exercício, Saúde e Desempenho Físico. São Paulo: Atheneu, 1997. CUNHA, M.I. A relação professor­aluno. In:  VEIGA,   I.P.  de  A.   (coord.)  Repensando a  Didática.  11  e.,Campinas:  Papirus,1996. Diretrizes   Curriculares   de   Educação   Física   do   Estado   do   Paraná.   FREIRE,   J.   B. Educação   de   corpo   inteiro.   São   Paulo:   Scipioni,   1989.   GADOTTI,   MOACIR.   Escola Cidadã. 10ª edição, São Paulo, Ed. Cortez, 200

5 ­   LEGISLAÇÕES ARTICULADAS AO CURRÍCULO 

­Constituição da República Federativa do Brasil 1988­Lei Federal n° 9.394/96 ­ Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.­Lei Federal n° 8.096/1990 ­ Estatuto da Criança e do Adolescente­Lei Federal nº 9.795/99 ­  Educação Ambiental.­Lei nº 17505/2013 – Política Estadual de educação Ambiental­Lei nº 11343/2006 – Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas.­Lei Federal nº 10.639/2003  ­Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e  Cultura Afro­Brasileira”, e dá outras providências.­Lei  Federal   n°   11.525/2007  ­Acrescenta   §5º   ao  art.   32  da   Lei   nº   9.394,   de   20   de dezembro   de   1996,   para   incluir   conteúdo  que   trate  dos   direitos   das   crianças   e   dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.­Lei  Federal   n°   11.645/2008  ­Altera  a   Lei   no     9.394,   de  20  de  dezembro  de  1996, modificada pela Lei no  10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases   da   educação   nacional,   para   incluir   no   currículo   oficial   da   rede  de   ensino   a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro ­Brasileira e Indígena”.­Lei nº11525/2007 , Enfrentamento a Violência contra crianças e adolescentes.­Lei nº 17335/2012 , Programa de Combate ao Bullying.­Lei Federal nº 7037/2009 – Educação e Direitos Humanos.

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­Lei Estadual nº 18424/2015 – Brigada Escolar.­Lei Federal nº 11.947/2009­  Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Instituição de ensino aos alunos da educação básica; altera as Leis nos 10.880, de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de  julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória no 2.178­36, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências.­Lei  Estadual  nº  17.335/2012  ­  Institui  o  Programa de  Combate  ao  Bullying,  de  ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas Escolas Públicas e Privadas do Estado do Paraná.­Lei Estadual nº 18.424/2015 ­ Instituição do Programa Brigada Escolar –  Defesa Civil na Escola.­Resolução n.º 2/2001­ CNE/CEB ­ Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.­Resolução   nº   07/2010   CNE/CEB   –   Educação   par   o   Consumo,   Educação   Fiscal, Trabalho, Ciência e tecnologia e Diversidade Cultural­Resolução  nº  03/2005  –  CNE/CEB  ­  Define  normas  nacionais  para  a  ampliação  do Ensino Fundamental para nove anos de duração.­Resolução Conjunta nº 03/2014  –   SEED/SESA  ­   Resolve regulamentar o Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH)­Instrução nº 10/2010 –  SUED/SEEDEquipes Multidisciplinares para tratar da Educação das Relações Étnico­Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro­brasileira, Africana e Indígena.­Deliberação CEE/PR nº 02/2003 ­  Fixa normas para a Educação Especial, modalidade da Educação Básica, para o Sistema de Ensino do Estado do Paraná, para alunos com necessidades educacionais especiais, aqui denominada Educação Especial.­Deliberação CEE/PR 04/2006, artigo 6º.  ­  Formação de equipes multidisciplinares para atender   as   Normas   Complementares   às   Diretrizes   Curriculares   Nacionais   para   a Educação   das   Relações   Étnico­Raciais   e   para   o   Ensino   de   História   e   Cultura   Afro­Brasileira   e   Africana,   a   serem desenvolvidas  pelas   instituições  de  ensino  públicas  e privadas que atuam nos níveis e modalidades do Sistema Estadual de Ensino no Paraná.­Parecer 130/2010­CEE/PR  ­  Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de Ensino­Parece   nº   07/2010   –   CNE/CEB   –   Diretrizes   Curriculares   Nacionais   Gerais   para   a Educação Básica.­Parecer nº 05/2011 – CNE/CEB – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.­Parecer   nº   11/2009   –  CNE/CP  –  Proposta  de  Experiência  Curricular   para  o  Ensino Médio.­Portaria nº 971/2011, que institui o Programa de Ensino Médio Inovador.

6 ­  AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

       Entendemos a Avaliação Institucional como um processo para a melhoria do ensino aprendizagem, do ambiente educativo mediante uma gestão democrática. Oportuniza aos 

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envolvidos a melhoria de sua produção, socialização do conhecimento e das relações.Neste  processo contínuo de aperfeiçoamento  e  melhorias,   todos os  envolvidos 

analisam   criticamente   o   resultado   de   seu   desempenho,   o   trabalho   coletivo   na implementação de uma prática pedagógica voltada para o crescimento do grupo.

A cada semestre, os professores, pedagogos e funcionários são avaliados pela SEED   que   encaminha   à   escola,   uma   ficha   contendo   itens   a   serem   avaliados   pelo Colegiado. Cada professor recebe uma nota que implicará em seu Plano de Carreira. Ao final de cada ano letivo a direção coordena uma reunião com todos os profissionais da escola  para  uma  autoavaliação  do   trabalho   realizado  e   levantamento  de  ações  para melhoria da qualidade do trabalho, a ser  implementado no Plano de Ação do Colégio para o ano seguinte.

7  ­ ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP               A avaliação e acompanhamento do PPP é um instrumento importantíssimo, de gestão   democrática   que   possibilita   a   identificação   de   problemas   e   acertos  que possibilitam o aperfeiçoamento das ações planejadas coletivamente.

No início de cada ano letivo, no período da semana pedagógica, são revistos os planos de ação e são incluídas as novas necessidades pedagógicas, para a efetivação do ensino   e   aprendizagem   com   qualidade.   O   grêmio   estudantil   também   participa   deste momento. Na primeira reunião do ano letivo com o Conselho Escolar, são expostas as propostas dos professores e equipe pedagógica, para sanar as dificuldades referentes à aprendizagem,   avaliação,   metodologia,   acompanhamento   pedagógico,   gestão democrática   e   ambiente   educativo.   O   conselho   é   ouvido   podendo   fazer   também considerações.

Na   semana   pedagógica   de   julho,   as   propostas   são   discutidas   para acompanhamento das metas em andamento no semestre.

Tanto na elaboração, quanto na implementação das ações, todos os segmentos participam dando sugestões e críticas, que objetivam uma gestão democrática para a efetivação de uma prática pedagógica, que atenda as reais necessidades dos alunos.

8   ­  REFERÊNCIAS 

Almeida,   M.   E.   ­  Informática   e   formação   de   professores.   Brasília,   Ministério   da Educação, 2000.

Masetto, M. T. ­  Mediação pedagógica e uso da tecnologia. Campinas, SP: Papirus, 2000.

SOARES,   M.   B.   ­  Letramento:   um   tema   em   três   gêneros.   Belo   Horizonte,   MG: Autêntica, 1998.

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Vygotsky, L. S. ­  A formação social da mente. São Paulo, SP:Editora Martins Fontes, 1998.

Gasparin, J. L. ­  Uma didática para a pedagogia histórico­crítica. Campinas: Autores associados, 2005.

Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008.

CAMPIANI, Maximiano César. Os temas transversais na educação. São Paulo, Códex, 2001.CARVALHO, I.C.M. Educação ambiental: A formação do sujeito ecológico, 2 ed. São Paulo, Cortez, 2006.

GUIMARÃES, M.A. A dimensão ambiental na educação. 5.ed. Campinas, Papirus,1995.

9 –  ANEXOS

9.1  Avaliação Diagnóstica

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9.2   Plano de Trabalho Docente

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Ano: 2016 Período: 29/02 a 18/03/15

Disciplina: Turma(s): Série(s)/ Ano(s):

Professor(es):

Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos Metodologia

AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA – Parecer da Turma:

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Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior

Ensino Fundamental e Médio 

PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2016Curso: Ano/Série: Trimestre: Semestre:

Professor(a/es):

Conteúdos Estruturantes

Conteúdos Básicos

Objetivos / justificativas Procedimentos Metodológicos

Avaliação

Recursos Critérios Instrumentos / Valores Referências

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9.3 Conselho de Classe

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR

PRÉ­CONSELHO DE CLASSE  /   2016            trimestre

Professor monitor:  _________________________Ano/Série:___Turma:____                            

Alunos representantes:  _________________________________________           

1. Quais os problemas em relação a aprendizagem da turma no geral?

____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

2. Quais os problemas em relação a disciplina da turma no geral?

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

3. Que ações a turma sugere para  resolver as dificuldades citadas?

___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

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COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR

PRÉ­CONSELHO DE CLASSE                                         QUADRO GERAL                         trimestre

Professor monitor: _______________________Ano/ série____  turma_____                                                

Quanto à aprendizagem: _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________

Quanto à disciplina:______________________________________________________________________________________________________________________________Ações a serem desenvolvidas: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

QUADRO INDIVIDUALnº nome faltas dificuldades ações

Maringá, _____/_____/2016.               Assinatura do professores monitores: 

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COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR

Ensino Fundamental e Médio

ATA DE CONSELHO DE CLASSE – ENSINO FUNDAMENTAL

Aos___  dias  do  mês  de  _________  de  dois  mil  e  dezesseis,   reuniram­se  nas dependências   do   Colégio   Estadual   Alberto   Jackson   Byington   Júnior   –   Ensino Fundamental e Médio, o (   )Diretor Audenir Monezi Calanca, ( )Diretora Auxiliar Ivânia Beghini   Ávila   Gomes,   a   equipe   pedagógica ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________  e  os  professores  do  ______,  turma______  para realizar o Conselho de Classe referente ao 2º trimestre. Após a abertura da reunião, os (as)professores monitores e demais professores fizeram a seguinte análise diagnóstica da turma:

1. Problemas de aprendizagem e/ou disciplina: 

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

2. Ações educativas e pedagógicas a serem desenvolvidas no trimestre: 

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________ 

Diretor: _____________________________ Diretora­auxiliar: _________________Pedagogo(a):________________________ Pedagogo(a):___________________

01.Arte______________________________ 06.História: ____________________02.Ciências__________________________  07.Língua Portuguesa____________03.Educação Física____________________ 08. Matemática_________________04.Ensino Religioso___________________   09.Inglês______________________05.Geografia_________________________

Secretária __________________________Maringá, ___ de ___________ 2016.

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COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR

Ensino Fundamental e Médio

ATA DE CONSELHO DE CLASSE – ENSINO MÉDIO

Aos___  dias  do  mês  de  _________  de  dois  mil  e  dezesseis,   reuniram­se  nas dependências   do   Colégio   Estadual   Alberto   Jackson   Byington   Júnior   –   Ensino Fundamental e Médio, o (   )Diretor Audenir Monezi Calanca, ( )Diretora Auxiliar Ivânia Beghini   Ávila   Gomes,   a   equipe   pedagógica ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________  e  os  professores  da  _______,  turma  _____  para realizar o Conselho de Classe referente ao   2º  trimestre. Após a abertura da reunião, os(as) professores monitores e demais professores fizeram a seguinte análise diagnóstica da turma:

 1.  Problemas de aprendizagem e/ou disciplina: 

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

2. Ações educativas e pedagógicas a serem desenvolvidas no trimestre: 

 ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Diretor: _____________________________ Diretora­auxiliar: __________________Pedagogo(a):________________________ Pedagogo(a):____________________

01.Arte__________________________ 06.História _____________________________02.Biologia______________________  07.Língua Portuguesa_____________________03.Educação Física________________08. Matemática___________________________04.Sociologia_____________________09.Inglês________________________________05.Geografia____________________  10.Filosofia______________________________11.Física______________________    12.Química______________________________

Secretária ____________________________                                                                                   Maringá, ___ de ___________ 2016.

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Turma: 9 Ano C 3º Trimestre

Nº NOME DO ALUNO

ARTE

CIÊ

N

E FÍ

S

E R

EL

GEO

G

HIS

T

POR

T

MAT

ING

L PROBLEMAS APRESENTADOS / OBSERVAÇÕES

1AMANDA CRISTINA PEZINI DA FONSECA

2ANNY GABRIELLE FRANCISCO DE OLIVEIRA

3ANTONIO LUCAS AMADEU DE ALMEIDA

4ANY CAROLINE SANGALI BODNARI UC

5BIANCA MARTINS MIRANDA

6BRENDA LARISSA LUCIDIO DA SILVA

7DAIANA CRISTINA BEZERRA DOS SANTOS

8ERICK GUSTAVO DE OLIVEIRA

9GABRIEL NERILLO DA SILVA Reman

REMANEJADO 9ºA

10IZABELA DONADI MUNIZ

11JANICE DE SOUZA GONÇALVES

12JESSICA SIBALDELI SABO

13LARISSA MILENA CAMPOS DA SILVA

14LUAN DE FREITAS

REMANEJADO 9ºB

Turma: 9 Ano C 3º Bimestre

Nº NOME DO ALUNO

ARTE

CIÊ

N

E FÍ

S

E R

EL

GEO

G

HIS

T

POR

T

MAT

ING

L

PROBLEMAS APRESENTADOS

15LUAN GABRIEL BARBOSA PRUDENCIO

TRANSFERDIDO

16NICOLE VANESSA MASCIA BARBEZANI

TRANSFERIDO

17PAULO HENRIQUE REZENDE DA SILVA

18SABRINA DOS REIS VIANA

TRANSFERIDO

19THIAGO DE LIMA FERNANDES

REMANEJADO 9ºB

20VERÔNICA DA SILVA TEIXEIRA

21VITÓRIA GROSSI DOS SANTOS

TRANSFERIDA

22ALVARO LÚCIO ARNEIRO DO NASCIMENTO

23JOÃO LUCAS DE PAULA GOMES

24JACKSON DA SILVA PEREIRA

25RICARDO GABRIEL LIMA DOS SANTOS

ASSINATURA

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR - Ensino Fundamental e MédioATA DE CONSELHO DE CLASSE

Data: / /

COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR - Ensino Fundamental e MédioATA DE CONSELHO DE CLASSE

Data: / /

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9.4  Matriz Curricular

9.4.1           MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL

 NRE: 19 ­ MARINGÁ MUNICÍPIO: 1530 ­ MARINGÁ

ESTABELECIMENTO: 0310 – Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior                                                 Ensino Fundamental e Médio

ENDEREÇO: Rua Saint Hilaire, 1.318 – Zona 05 – CEP: 87.015­160

FONE: (44) 3222­1233 / (44) 3224­1016

ENTIDADE MANTENEDOR: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 4039   ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO          

TURNO: NOITE MODULO: 40 SEMANAS

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA

BASE

NACIONAL

COMUM

Disciplinas / Anos    6º 7º 8º 9º 

ARTE 2 2 2 2

CIÊNCIAS  3 4 3 4

EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 2

ENSINO RELIGIOSO * 1 1 ­ ­

GEOGRAFIA 4 3 4 3

HISTÓRIA 3 3 3 4

LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4

MATEMÁTICA 4 4 4 4

SUB­TOTAL 24 24 23 23

PARTE

DIVERSIFICADA

L. E. M.  ­  INGLÊS 2 2 2 2

SUB­TOTAL 2 2 2 2

TOTAL GERAL 26 26 25 25Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96*Ensino Religioso – disciplina de matrícula facultativa.

 Maringá, 23 de agosto de 2011.

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9.4.2           MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO ­  DIURNONRE: 19 ­ MARINGÁ MUNICÍPIO: 1530 ­ MARINGÁ

ESTABELECIMENTO: 0310 – Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior

                                                 Ensino Fundamental e Médio

ENDEREÇO: Rua Saint Hilaire, 1.318 – Zona 05 – CEP: 87.015­160

FONE: (44) 3222­1233 / (44) 3224­1016

ENTIDADE MANTENEDOR: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 9000 – Ensino Médio                                                 TURNO: Manhã

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011    FORMA: SIMULTÂNEA       MODULO: 40 Semana

BASE

NACIONAL

COMUM

Disciplina               

Série

1ª 2ª 3ª

ARTE ­ 2 ­

BILOGIA  2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA  2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 3 4 4

MATEMÁTICA 4 3 3

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB­TOTAL 23 25  23

PARTE

DIVERSIFICADA

      L. E. M.  ­ ESPANHOL (*) 4 4 4

L. E. M.  ­  INGLÊS 2 ­ 2

SUB­TOTAL 6 4 6

TOTAL GERAL 29 29 29NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96.

(*) Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário. 

DATA DE EMISSÃO: 04 de Novembro de 2010 

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9.4.3        MATRIZ  CURRICULAR DO  ENSINO MÉDIO ­  NOTURNO

NRE: 19 ­ MARINGÁ MUNICÍPIO: 1530 ­ MARINGÁ

ESTABELECIMENTO: 0310 – Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior

                                                 Ensino Fundamental e Médio

ENDEREÇO: Rua Saint Hilaire, 1.318 – Zona 05 – CEP: 87.015­160

FONE: (44) 3222­1233 / (44) 3224­1016

ENTIDADE MANTENEDOR: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ

CURSO: 9000 – Ensino Médio                                                     TURNO: Noturno

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011       FORMA: SIMULTÂNEA       MODULO: 40 Semanas

BASE

NACIONAL

COMUM

Disciplina               

Série

1ª 2ª 3ª

ARTE ­ 2 ­

BILOGIA  2 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2

FILOSOFIA  2 2 2

FÍSICA 2 2 2

GEOGRAFIA 2 2 2

HISTÓRIA 2 2 2

LÍNGUA PORTUGUESA 3 4 4

MATEMÁTICA 4 3 3

QUÍMICA 2 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2

SUB­TOTAL 23 25  23

PARTE

DIVERSIFICADA

     L. E. M. ­ ESPANHOL (*) 4 4 4

     L. E. M.  ­  INGLÊS 2 ­ 2

SUB­TOTAL 6 4 6

TOTAL GERAL 29 29 29NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96.OBS: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45 MINUTOS.  

(*) Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.

DATA DE EMISSÃO: 28 de Janeiro de 2010.

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9.5 Calendário Escolar

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9.6  Projetos

9.6.1             “ MEIO AMBIENTE É VIDA”

“O   convívio  escolar   será   um  fator   determinante  para  a  aprendizagem dos   valores  e atitudes.   Considerando   a   escola   como   um   dos   ambientes   mais   imediatos   do   aluno, relação   a   elas   se   darão   a   partir   do   próprio   cotidiano   da   vida   escolar   do   aluno. (PCN’s2.001) Cuidar do destino do nosso meio ambiente é responsabilidade de todos. A escola é um lugar   favorável  à  Educação Ambiental  pelo  fato de ser grande geradora de resíduos. Então,   é   importante   que   trabalhemos   no   sentido   de   envolver   nossos   alunos,   pais,  educadores e funcionários para que esta situação modifique, formando novos hábitos.Partindo   do   princípio   que   a   educação   ambiental   é   um   processo   longo   e   contínuo, devemos mudar nossos hábitos e atitudes de maneira espontânea.A Educação Ambiental é muito mais do que conscientizar sobre o lixo, a reciclagem e a poluição. É trabalhar situações que possibilitem a comunidade escolar pensar propostas de  intervenção na realidade nos cerca.  Ela será  o elo entre  todas as disciplinas que favorecerá a valorização da vida e, consequentemente do meio ambiente.Entretanto, na criança é  mais fácil desenvolver a sensibilidade, o gosto e o amor pela natureza, já no adulto, algumas vezes, é preciso desenvolver o respeito.Sabemos que o que o meio ambiente não é destruído por falta de conhecimento, mas sim devido ao estágio de desenvolvimento existente no mundo.O  trabalho de conscientização da destruição do meio  ambiente  na escola,  será  para resgatar a necessidade de conciliar a teoria com a prática no dia a dia, garantindo, o futuro do planeta e da humanidade.Desta forma, teremos uma noção que tudo está interligado. Somos parte da natureza e não devemos esquecer isto.Este projeto contempla a necessidade de pequenos atos, que serão responsáveis por grandes transformações que devem ser assumidas por nós, para o resto de nossas vidas e   assim   estaremos   garantindo   o   futuro   de   nossas   gerações   com   fraternidade   e sustentabilidade.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:•Educar para conquistar um vínculo amoroso com a Terra, não para explorá­la, mas para amá­la.•Conviver num ambiente agradável onde um possa respeitar o outro e todos respeitem a natureza.•Compreender  o  sentido  de  ser  um cidadão  consciente  e  participativo  nas ações  de preservação do meio ambiente.•Adotar posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, baseados na prática das virtudes, colaborando para a construção de uma sociedade justa, em um ambiente saudável.•Repensar e avaliar as atitudes diárias e a suas conseqüências no meio ambiente em que vivemos.

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•Despertar o interesse pelos diferentes tipos de leitura.Produzir textos e histórias matemáticas utilizando assuntos e dados sobre as questões ambientais.•Estimular a mudança na prática de atitudes e a formação de novos hábitos com relação à utilização dos recursos naturais.•Favorecer a reflexão sobre a responsabilidade ética de nossa espécie e planeta para garantir um ambiente sustentável.•Participar de ações sociais  que  resgatem valores humanos como respeito  pela vida, responsabilidade, solidariedade, amizade e ética.•Envolver   a   comunidade   escolar   e   família   neste   processo   de   relações   fraternas   e preservação do meio ambiente.•Conhecer a realidade da sala de aula e pátio da escola para busca coletiva de soluções.. (desperdício   ou   economia   de   papel,   destino   correto   do   lixo,   torneiras   abertas   ou fechadas,   lanche   saudável   ou   prejudicial   à   saúde,   preservação   das   árvores   ou destruição, etc.)•Estabelecer diferença entre separar, reciclar e reutilizar.

CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:•Confecção da logomarca do projeto com os alunos. (concurso de desenhos)•Questões elaboradas pela turma, sobre lixo, animais, economia de luz e água, etc. para aplicar na vizinhança da escola e suas famílias e, posteriormente criar um gráfico e/ou tabela sobre o assunto em questão, para estudo em sala de aula.•Construção do Alfabeto Ecológico•Coleta seletiva do lixo. (Os três R’s da Educação Ambiental: Redução, Reutilização e Reciclagem.)•Montagem de painel•Produção de texto•Teatro•Música•Passeios Ecológicos•construção minhocário e horta;

AVALIAÇÃO:A avaliação deverá  ser  contínua,  através de observação e   registro  da  participação e envolvimento de cada aluno.

APRENDENDO ATRAVÉS DAS CORES DO JARDIM∙Sensibilização e mobilização permanente em relação ao meio ambiente e a necessidade de participação de   todos  e   todas na construção da  Sustentabilidade em suas  várias dimensões.Os alunos são incentivados, através de cartazes, a manter a sala limpa, colocar o lixo na lixeira, cuidar dos materiais escolares e cultivar hábitos de higiene com o corpo.∙Oficina de desenho∙Rodas de Leituras∙Músicas

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∙Pesquisa sobre as diversas paisagens que o homem precisa modificar o meio ambiente∙Produção de mudas

ÁGUA, ESPERANÇA E FUTURO. ATÉ QUANDO?∙Rodas de Conversa sobre o meio ambiente e seus problemas.∙Oficinas de desenho, colagem e pinturas∙Pesquisas envolvendo o tema

DEIXANDO DE SE LIXAR PARA O LIXO∙Realização de rodas de conversas∙Oficinas de desenho, colagem e pintura∙Montagem de uma peça teatral∙Pesquisas relacionadas ao tema∙Sensibilização e mobilização em relação ao meio ambiente e seus problemas através da confecção de cartazes e de uma maquete apresentando um rio limpo e um outro poluído.∙Oficinas de musica onde aprenderam diversas músicas que abordam o meio ambiente.

EDUCAÇÃO E VIDA: COMPROMISSO COM O PLANETA.∙Sensibilização e mobilização em torno do meio ambiente e seus problemas através da colocação de cartazes em sala de aula.∙Roda de conversa sobre o meio ambiente e seus problemas∙Pesquisa sobre animais em risco de extinção∙Produção de texto∙Implantação de uma campanha de alerta sobre o uso da água na escola∙Implantação de uma campanha de alerta sobre a limpeza na escola

Objetivos•Geral:Implantar práticas sustentáveis na escola.•Para a direção, a coordenação pedagógica, os professores e os funcionários:Identificar e promover atitudes sustentáveis no coletivo e, individualmente, agir coerentemente com elas.•Para os alunos:Desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente e à sustentabilidade, apoiadas nos conteúdos trabalhados em sala de aula.•Para a comunidade do entorno:Ampliar o interesse por projetos ambientais e se integrar em sua organização e implantação.

Conteúdos de Gestão Escolar•Administrativo:Levantamento da demanda dos recursos naturais que entram na escola (água, energia, materiais e alimentos), dos resíduos e da situação estrutural do edifício (instalações elétricas e hidráulicas).•Comunidade:Envolvimento na questão ambiental, com construção de novas práticas e valores e a realização de interferências na paisagem.•Aprendizagem:Desenvolvimento de habilidades que contemplem a preocupação ambiental nos âmbitos de energia, água, resíduos e biodiversidade.

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Tempo estimadoO ano todo.Material necessárioContas de luz e água, plantas do projeto da escola, planilhas para a anotação de dados sobre o consumo de recursos naturais, cartazes de papel reciclado para a confecção de avisos sobre desperdício, papeis para mapas e croquis e material escolar em geral.Desenvolvimento1ª etapa ­ Planejamento em equipeReúna os funcionários e inicie uma conversa sobre a importância de criar um ambiente voltado  à   sustentabilidade  ambiental.  Proponha  a   formação  de  grupos  que  avaliarão como a escola lida com os recursos naturais, o descarte de resíduos e a manutenção de áreas verdes ou livres de construção. É importante que a composição das equipes esteja acordada por todos, assim haverá motivação e interesse. Você, gestor, pode organizar a formação dos grupos, estimar os tempos e objetivos das tarefas e sugerir parcerias. Por  exemplo, funcionários da secretaria que cuidam da compra de alimentos podem atuar com a equipe da cozinha.

2ª etapa ­ Diagnóstico inicialOriente cada grupo a fazer uma avaliação atenta do assunto escolhido. Por exemplo, a equipe que analisará o uso da energia deve levantar informações sobre a distribuição de luz natural,  os períodos e  locais em que a energia artificial   fica  ligada,  as  luminárias usadas e a sobrecarga de tomadas. Já o grupo que cuidará da água levantará o consumo médio na escola e verificará as condições de caixas­ d água, canos e mangueiras. No�  fim, os resultados devem ser compartilhados com a comunidade escolar.

3ª etapa ­ ImplantaçãoCom base no diagnóstico  inicial,  monte com os grupos um projeto que contemple os principais pontos a serem trabalhados. Algumas soluções são:

•Energia   ­Incentivar  a   todos,  com conversas  e  avisos perto  de   interruptores,  a desligar a energia quando houver luz natural ou o ambiente estiver vazio; efetuar a troca   de   lâmpadas   incandescentes   por   fluorescentes,   mais   econômicas   e eficientes, e  fazer a manutenção periódica de equipamentos como geladeiras e freezers.•Água ­Providenciar o conserto de vazamentos e disseminar, com lembretes nas paredes, a prática de fechar torneiras durante a lavagem da louça, a escovação dos   dentes   e   a   limpeza   do   edifício.   Se   houver   espaço   e   recursos,   construir cisternas é uma boa opção para coletar a água da chuva, que pode servir para lavar o chão e regar áreas verdes.•Resíduos  ­Caso  não haja  coleta  seletiva  pelo  serviço público,  deve­se  buscar parcerias com cooperativas de catadores. Além disso, é possível substituir, sempre que possível, sulfite, cartolina, isopor e EVA por papel craft reciclado e trocar o cimento pela terra prensada na construção de alguns equipamentos, como bancos no   jardim.   Outras   iniciativas:   manter   composteiras   para   a   destinação   do   lixo orgânico e a produção de adubo,  implantar programas contra o desperdício de comida e promover o uso e o descarte corretos dos produtos de limpeza.

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•Biodiversidade ­Investir no aumento da superfície permeável e de áreas verdes cria  espaços para o desenvolvimento de espécies animais e vegetais,  além de refrescar o ambiente, diminuir a poeira e aumentar a absorção de água da chuva.

4ª etapa ­ Definição de conteúdos disciplinaresEm reuniões com coordenadores e professores, levante os conteúdos pedagógicos que podem receber o apoio do projeto ao ser trabalhados em sala, como:

•A importância da água para a vida na Terra;•O desenvolvimento dos vegetais;•A dinâmica da atmosfera terrestre;•As transformações químicas;•Os tipos de poluição;•Os combustíveis renováveis e não renováveis;•As cadeias alimentares;•Os ciclos do carbono e do nitrogênio;•A importância dos aquíferos;•O estudo das populações, entre outros.

5ª etapa ­ Sensibilização da comunidadePara aproximar as famílias e permitir que elas também apliquem as ações sustentáveis do projeto em seu dia a dia, é preciso envolvê­las desde o início. Nesse sentido, o diretor pode convocá­las a participar de reuniões e eventos sobre o tema, expor as mudanças implantadas na escola em painéis, apresentar as reduções nas contas de água e de luz e convidá­las a ver de perto a preocupação ambiental aplicada nos diferentes locais da escola.

6ª etapa ­ Manutenção permanente das açõesAcompanhe   o   andamento   das   mudanças,   anotando   os   resultados   e   as   pendências. Reúna  os  envolvidos  para   fazer  as  avaliações  coletivas  das  medidas  adotadas.  Não hesite em reforçar os princípios do projeto sempre que julgar necessário e procure levar em consideração  novas   sugestões  e   soluções  propostas   por   alunos,   educadores  ou famílias. É importante ter em mente que essa manutenção deve ser permanente e não apenas parte isolada do projeto.

AvaliaçãoRetome os objetivos do projeto, recordando o que a escola espera alcançar, e questione se eles foram atingidos, total ou parcialmente. Monte uma pauta de avaliação sobre cada item trabalhado e retome aqueles que merecem mais aprofundamento. Avalie também o envolvimento da equipe e dos alunos, se todos estão interessados na questão ambiental e se eles mudaram as atitudes cotidianas em relação ao desperdício e ao consumo.

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9.6.2 DROGAS: UM OLHAR DIFERENCIADO

Justificativa

O uso de drogas é um fenômeno sociocultural complexo, o que significa dizer que sua presença em nossa sociedade não é  simples.  Não só  existem variados  tipos de drogas, mas também são diferentes os efeitos por elas produzidos e a adolescência, que é um período marcado por mudanças e curiosidades sobre um mundo que existe além da família, representa um momento especial no qual a droga exerce forte atrativo.

Considerando o aumento da frequência do uso de drogas e sua consequência direta no aproveitamento escolar,  é  necessário uma postura diferenciada na abordagem desse  tema.  É necessário  uma educação preventiva e a conscientização de todos: alunos, professores, pais, enfim, toda a comunidade sobre os efeitos e consequências maléficas causadas por essas substâncias à vida humana em todos os seus aspectos físico, psíquico e social. 

O desafio deste projeto é a luta pela valorização da vida como um bem social a serviço   da   construção   de   uma   sociedade   mais   digna   e   fraterna.  Nesse  contexto   de banalização,    o  despreparo   e   preconceitos   sobre   a   temática,   o   debate   sobre   as   drogas  é essencial para esclarecer, instigar reflexões e ferramentas para que o aluno tenha elementos para uma melhor compreensão sobre a utilização das drogas.

Público alvo

Alunos, professores, pais, e comunidade escolar.Objetivo geral

Redução dos  danos ocasionados no ambiente escolar pelo aumento do uso de drogas,  compartilhando  informações para desmistificar preconceitos.  E  para  instigar  a reflexão e o debate na intenção de revisar os modelos de prevenção do uso indevido de drogas em ambiente escolar, relacionando­os aos conceitos de “promoção de saúde” e “escola promotora de saúde”.

Objetivos específicos­ Sensibilizar os professores para a abordagem da questão­ Facilitar às famílias a conversação com as crianças e com os jovens.­  Desenvolver   a   espontaneidade   e   a  autoestima  dos   alunos   para   facilitar   a comunicação   com  os  pais,   não   só   de  modo   geral,   mas   em  especial   sobre   a questão das drogas.­ Mobilizar a comunidade com campanhas de alerta.­  Proporcionar   momentos   de   discussão   entre   alunos,   professores,   pais   e comunidade  escolar  no   intuito  de  sairmos  do  senso  comum e  criarmos  ações efetivas possíveis.­ Apresentar e discutir informações históricas, químicas, efeitos físicos e sociais.­ Conceituar elementos do debate como: drogas, vício... O contexto da sociedade contemporânea: a falta de afeto, o vazio...­ Conhecer a legislação, questões que estão por trás do uso: tráfico...

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­  Promover   o   desenvolvimento   de   parcerias   entre   a   escola,  os   familiares  dos alunos e os dispositivos de atenção à  saúde da comunidade, as instituições de ensino e organizações governamentais e não governamentais.­  Reafirmar a inclusão social de todos os alunos, bem como toda a comunidade escolar: corpo discente e docente, familiares e funcionários de apoio devem ser incluídos no objetivo de “uma vida cada vez mais saudável”.­  Incentivar  as  atividades  artístico  culturais  e  esportivas,  de   forma adaptada  e coerente com o contexto sociocultural da escola, e integrando toda a comunidade escolar. A exclusão e a má adaptação social são fatores relacionados ao risco do uso indevido de substâncias.­ Acompanhar mais atentamente o cotidiano do aluno, que pode até incluir reunião com os pais e visitas domiciliares, se a situação se agrava ou se perpetua. Em paralelo,   este   aluno,   assim   como   todos   os   outros,   devem   continuar   a   ser estimulados   a   participar   de   atividades   que   ampliem   seu   leque   de   opções   e incentivem sua autonomia, em vez de o aluno ser excluído de tais atividades como possível punição. Enfim, o objetivo final das intervenções deve ser a compreensão do que está acontecendo com o aluno e o reforço dos vínculos saudáveis.­  Levar em conta a dimensão emocional, oferecendo, ao  jovem, opções culturais que permitam canalizar o turbilhão de emoções que habitam o adolescente, para se contrapor à   intensidade das emoções que a droga propicia (participação em atividades   esportivas,   desenvolvimento  de   expressões   artísticas,   atividades culturais);

MetasEfetivar um trabalho preventivo na escola.Envolver toda a comunidade escolar nesse trabalho.Reduzir fatores de risco e aumentar a proteção.Realizar um trabalho interdisciplinar sobre o tema que informe, conscientize, crie um debate saudável e reflexões para que o jovem tenha mais elementos para pensar e fazer suas próprias escolhas.

MetodologiaReunião   com   os   pais   para   discussão   sobre   as   formas   de   abordagem   desse 

assunto   em   casa,   na   escola   e   outros   espaços  oportunizando   debates   e   atividades diversificadas, dando prioridade à participação dos alunos.

Desenvolvimento de estudos que abordem informações explícitas sobre drogas, efeitos, riscos e usos ,tendo uma utilização intensiva do Laboratório de Informática para a execução de cartazes, murais e pesquisas.

Utilização de filmes, vídeos e outros recursos tecnológicos como a Internet para promover através de pesquisa, a orientação, a prevenção e a conscientização contra o uso abusivo de drogas.

Abordagem interdisciplinar, dialógica, que dê autonomia para o aluno pesquisar e sintetizar  o  conteúdo   trabalhado  por  meio  da   linguagem artística,  escrita  e  esportiva (jogos cooperativos)

As classes envolvidas trabalharão individualmente e em grupos para pesquisas e 

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debates. Os alunos usarão a Internet para comentar e conversar sobre suas descobertas com especialistas no assunto.

Cronograma            Durante o ano letivo nas disciplinas do currículo.Equipe e parcerias

Direção escolar juntamente com a equipe pedagógica e funcionários da escola.Conselho tutelar.Equipe de saúde.Pessoas da comunidade interessadas em atuar e professores de todas as áreas que desejarem participar.Alunos de todas as séries e períodos.

Avaliação

A avaliação deverá acontecer durante todo o processo de realização do projeto, através da observação dos professores baseada em critérios preestabelecidos.

Durante  o  desenvolvimento  dos   trabalhos   é   importante  que  o  professor  esteja presente para interagir com o processo de trabalho dos alunos, diagnosticando diferenças e conquistas, proporcionando uma análise das etapas do projeto.

Os professores deverão encorajar os participantes do projeto a dizerem "NÃO" a qualquer espécie de droga.

Na   conclusão   final   o   professor  poderá  propor   uma   avaliação   geral   de   todo   o processo.

Recursos necessáriosMúsicasRevistasDocumentáriosAula expositivaFilmesInternet

Estratégias de abordagemMultidisciplinar e dialógica

BibliografiaBUCHER R. A abordagem preventiva. In: Bucher R, organizador. As drogas e a vida. São Paulo: Pedagógica e Universitária; 1988. p. 55­68. 4. Costa ACLL, Gonçalves EC. A sociedade, a escola e a família diante das drogas. In: Bucher R, organizador. As drogas e a vida. São Paulo: Pedagógica e Universitária; 1988. p. 47­54.CARLINI­Marlatt B. Estratégias preventivas nas escolas. In: Seibel SD, Toscano Jr. A, organizadores. Dependência de drogas. São Paulo: Atheneu; 2001. p. 191­7.

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CARLINI­Cotrim B. A escola e as drogas: o Brasil no contexto internacional [tese]. São Paulo (SP): Faculdade de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 1992.MARLATT GA. Redução de danos: estratégias práticas para lidar com comportamentos de alto risco. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 1999.NOTO Moreira FG. Prevenção ao uso indevido de drogas: conceitos básicos e sua aplicação na realidade brasileira. In: Silveira DX, Moreira FG, organizadores. Panorama atual de drogas e dependências. São Paulo: Atheneu, 2006. p. 313­18.

  

9.6.3  PREPARATÓRIO PARA VESTIBULARES

Justificativa

Este   projeto   tem   sua   justificativa   apoiada   na   necessidade   dos   educandos   do Terceiro ano do Ensino Médio de se prepararem para os concursos de vestibular, PAS e ENEM.

          Conteúdos

Deverão  ser   trabalhados   todos os  conteúdos  básicos das disciplinas  da matriz curricular da educação básica do Estado do Paraná.

Objetivos

Proporcionar   as   condições   adequadas   e   necessárias   para   que   o   educando ingresse em instituições de nível superior, através de concursos de vestibular e/ou ENEM.

Encaminhamentos Metodológicos 

• Serão   utilizadas   as   vídeo­aulas  preparadas   por   professores   das   diferentes disciplinas , para estudos complementares em casa, 

• Deverão ser organizadas monitorias com os professores em hora atividade para eventuais duvidas; 

• Simulados organizados com questões dos principais  vestibulares  do Estado do Paraná e instituições de renome nacional; 

• Promover parcerias com  instituições de ensino  superior  para a participação de acadêmicos em estágio supervisionado.

Infraestrutura

Laboratório de Informática, Sala de aula e demais dependências do colégio.

Resultados esperados

Um maior numero de aprovados em concursos de vestibular e bom resultados no ENEM.

Critérios de participação

Alunos do Terceiro ano do ensino médio.

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9.7  PROEMI – PRC – Projeto de Redesenho Curricular

Macrocampo Objetivo DetalhamentoÁrea de

Conhecimento1.

Acompanhamento Pedagógico

FÍSICA e MATEMÁTICA

Transformar unidades de medidas de distância e de velocidade;

Compreender a aceleração como fator responsável pela variação da velocidade;

Calcular velocidades;

Aplicar a função do primeiro grau no movimento uniforme;

Descrever e interpretar o Movimento Uniformemente Variado (MUV);

Confeccionar gráficos representativos do Movimento.

Pesquisa online;

Simulação de movimento;

Determinação da velocidade;

Debates sobre responsabilidade no trânsito;

Simulação de movimentos e gráficos no computados;

Experimentos sobre plano inclinado;

Confecção de gráficos MUV;

Apresentação / conclusão.

Matemática - Matemática

Ciências da Natureza - Física

HISTÓRIA: 1° Momento: Entender as causas da neocolonização e as consequências da descolonização na África;

Citar as causas principais da I Guerra Mundial;

Compreender a inserção do continente africano no cenário mundial.

HISTÓRIA: 2° Momento: Analisar o contexto histórico da Proclamação da República de 1889;

Conhecer o modo de vida dos imigrantes que vieram para o Brasil no final do século XIX.

LÍNGUA PORTUGUESA: 1° Momento: Identificar através de textos e poemas o Pré-Modernismo Brasileiro.

LÍNGUA PORTUGUESA: 2° Momento: Relatar as condições sociais do povo do Nordeste, Sudeste e Sul do país através de textos e obras dos autores Modernistas;

Contextualizar o conhecimento adquirido com outras formas de arte produzidas neste período.

GEOGRAFIA: 1° Momento: Compreender as questões mundiais referentes à geografia europeia e africana.

GEOGRAFIA: 2° Momento: Compreender o processo de regionalização do país;

Compreender as diferenças sociais e econômicas entre as diversas regiões do Brasil.

Leitura, discussão e produção textual de temas relacionados às questões da I Guerra Mundial e Era Vargas; Pré-Modernismo e Modernismo no Brasil;

Aquisição do conhecimento geográfico da Europa e África, e do conhecimento regional do Brasil.

Linguagens - Língua Portuguesa

Ciências Humanas - Geografia - História

HISTÓRIA, SOCIOLOGIA e GEOGRAFIA

Reconhecer as transformações socioambientais;

Identificar a segregação espacial, pobreza urbana e ineficiência de políticas públicas para as áreas periféricas;

Entender da melhor maneira as formas e os processos sociais que ocorrem no espaço geográfico;

Analisar o crescimento urbano e desordenado, observando os problemas socioambientais presentes;

Compreender as diferentes formas de divisão social do trabalho nas sociedades industriais e como essas formas interferem nas relações socioeconômicas;

Analisar a influência do impacto ambiental na relação do homem e sua qualidade de vida;

Refletir sobre causa e consequências das condições socioeconômicas da população brasileira.

Questionamentos junto aos alunos sobre problemas socioambientais;

Observação de campo dos processos sociais que ocorrem no espaço geográfico;

Organização de excursão;

Registro de observações e constatações; exposição de fotos; vídeos e produção textual.

Ciências Humanas - Geografia- Sociologia - História

MATEMÁTICA e BIOLOGIA

Recolher, interpretar e analisar dados através de cálculos,

Pesquisa no laboratório de informática e acessar 1° lei

Matemática - Matemática

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permitindo uma leitura crítica dos mesmos;

Compreender a ideia de probabilidade;

Realizar estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas;

Perceber através da leitura, a interpretação e construção de gráficos, a transição para representação gráfica e vice-versa;

Compreender o processo de transmissão, características hereditárias entre os seres vivos;

Identificar algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação;

Analisar e discutir interesses econômicos, políticos, aspectos étnicos e bioétnicos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

de Mendel (animação e simulação);

Proposições de questões;

Utilização fotografias, tabelas e gráficos;

Simulação de cruzamentos;

Debate;

Mapa conceitual;

Jogos interativos e manuais.

Ciências da Natureza - Biologia

QUÍMICA, FÍSICA e BIOLOGIA

Verificar a transferência de quantidades de calor nos processos físicos, químicos e biológicos;

Relacionar as diversas unidades de medidas de quantidades de calor;

Entender o calor como uma forma de energia.

Leitura, interpretação de texto sobre consumo de energia no corpo humano;

Pesquisa e montagem de uma tabela nutricional;

Pesquisa sobre reação química;

Realização de experiências endotérmicas e exotérmicas;

Simulações sobre a velocidade média das reações químicas

Ciências da Natureza - Biologia - Física - Química

LÍNGUA PORTUGUESA, QUÍMICA, HISTÓRIA, BIOLOGIA, SOCIOLOGIA e EDUCAÇÃO FÍSICA

Discutir sobre os principais motivos que levam os adolescentes a consumirem drogas;

Conhecer o gênero artigo de opinião;

Perceber os conectivos presentes no gênero artigo de opinião;

Reconhecer a argumentação e a linguagem discursiva do gênero artigo de opinião;

Reconhecer a importância de expor seu ponto de vista em relação aos temas polêmicos;

Perceber a importância da adequação linguística do gênero;

Identificar a existência de distintas funções químicas a partir dos exemplos apresentados;

Compreender as implicações sociais decorrentes da manipulação de tais substâncias;

Identificar as diferentes culturas e as possibilidades de interação a partir do tabaco, no passado e no presente;

Observar a forma como os viajantes europeus percebiam a utilização do tabaco por parte das populações indígenas nas Américas;

Perceber os problemas com drogas atualmente na população indígena;

Compreender que o Brasil gasta muito dinheiro para tratar doenças decorrentes das drogas;

Perceber os graves problemas de saúde ocasionados pelo uso do cigarro no metabolismo humano;

Discutir e compreender que o sujeito em vulnerabilidade social tem maior probabilidade de se aproximar das drogas lícitas e ilícitas;

Discutir sobre a relação de crianças, adolescentes, jovens

Discussão, debate, leitura, imagens, análises e produção de artigo de opinião;

Levantamento de preposições;

Vídeos e filmes;

Notícias de jornal sobre o assunto;

Pesquisa de campo;

Elaboração de glossário;

Elaboração e aplicação de questionário;

Pesquisa na internet.

Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física

Ciências da Natureza - Biologia - Química

Ciências Humanas - Sociologia - História

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e as drogas no contexto urbano;

Compreender as consequências socioeconômicas referentes ao uso de drogas lícitas e ilícitas;

Conhecer dados referentes ao doping na história;

Analisar como a escola e o esporte podem auxiliar na prevenção do uso de drogas.

2.

Leitura e

Letramento

HISTÓRIA: 1° Momento: Entender as causas da neocolonização e as consequências da descolonização na África;

Citar as causas principais da I Guerra Mundial;

Compreender a inserção do continente africano no cenário mundial.

HISTÓRIA: 2° Momento: Analisar o contexto histórico da Proclamação da República de 1889;

Conhecer o modo de vida dos imigrantes que vieram para o Brasil no final do século XIX.

LÍNGUA PORTUGUESA: 1° Momento: Identificar através de textos e poemas o Pré-Modernismo Brasileiro.

LÍNGUA PORTUGUESA: 2° Momento: Relatar as condições sociais do povo do Nordeste, Sudeste e Sul do país através de textos e obras dos autores Modernistas;

Contextualizar o conhecimento adquirido com outras formas de arte produzidas neste período.

GEOGRAFIA: 1° Momento: Compreender as questões mundiais referente a geografia europeia e africana.

GEOGRAFIA: 2° Momento: Compreender o processo de regionalização do país;

Compreender as diferenças sociais e econômicas entre as diversas regiões do Brasil.

Leitura, discussão e produção textual de temas relacionados as questões da I Guerra Mundial e Era Vargas;

Pré-Modernismo e Modernismo no Brasil;

Conhecimento geográfico da Europa e África, e conhecimento regional do Brasil;

Excursão e painel de fotos.

Linguagens - Língua Portuguesa

Ciências Humanas - Geografia - História

FILOSOFIA/SOCIOLOGIA

Buscar a compreensão histórica de como surgiu a ciência e qual o papel da filosofia dentre e diante da ciência;

Refletir acerca da importância de estudar Filosofia da ciência para questionar e reivindicar uma ciência que esteja a serviço de toda a humanidade atendendo suas reais necessidades;

Possibilitar uma análise crítica acerca do conhecimento científico;

Perceber as relações entre filosofia, ciência e senso comum.

Sensibilização dos alunos com imagens, notícias, músicas e fatos relevantes;

Pesquisa no laboratório de informática, estudo de textos, pesquisa de campo;

Socialização de resultados.

Ciências Humanas - Filosofia - Sociologia

LÍNGUA PORTUGUESA E INGLESA

Possibilitar ao aluno a compreensão do sentido conotativo e denotativo da linguagem musical;

Discutir e analisar letras de músicas desenvolvendo a capacidade de leitura crítica e interpretativa desse gênero, destacando seus elementos composicionais;

Mostrar que a música expressa a relação entre as diferentes formas sociais da cultura;

Conhecer e valorizar a cultura musical brasileira e internacional.

Levantamento de interesses musicais valorizando a diversidade;

Definir o que pode ser considerado música, suas origens e manifestações artísticas;

Pesquisas sobre diferentes ritmos musicais;

Excursão, exposição de fotos e vídeos da participação do evento.

Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física

LÍNGUA PORTUGUESA, QUÍMICA, HISTÓRIA, BIOLOGIA, SOCIOLOGIA e EDUCAÇÃO FÍSICA

Discutir sobre os principais motivos que levam os adolescentes a consumirem drogas;

Conhecer o gênero artigo de opinião;

Perceber os conectivos presentes no gênero artigo de opinião;

Discussão, debate, leitura, imagens, análises, produção de artigo de opinião;

Levantamento de preposições;

Vídeos e filmes;

Notícias de jornal sobre o assunto;

Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física

Ciências da Natureza - Biologia

214

Page 215: PROJETO POLÍTICO PEDAG...Estadual Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino de 1º Grau – 5ª a 8ª séries (Decreto n.º 1405/75 D.O.E. nº 208 de 30/12/75). Através da Resolução

Reconhecer a argumentação e a linguagem discursiva do gênero artigo de opinião;

Reconhecer a importância de expor seu ponto de vista em relação aos temas polêmicos;

Perceber a importância da adequação linguística do gênero;

Identificar a existência de distintas funções químicas a partir dos exemplos apresentados;

Compreender as implicações sociais decorrentes da manipulação de tais substâncias;

Identificar as diferentes culturas e as possibilidades de interação a partir do tabaco, no passado e no presente;

Observar a forma como os viajantes europeus percebiam a utilização do tabaco por parte das populações indígenas nas Américas;

Perceber os problemas com drogas atualmente na população indígena;

Compreender que o Brasil gasta muito dinheiro para tratar doenças decorrentes das drogas;

Perceber os graves problemas de saúde ocasionados pelo uso do cigarro no metabolismo humano;

Discutir e compreender que o sujeito em vulnerabilidade social tem maior probabilidade de se aproximar das drogas lícitas e ilícitas;

Discutir sobre a relação de crianças, adolescentes, jovens e as drogas no contexto urbano;

Compreender as consequências socioeconômicas referentes ao uso de drogas lícitas e ilícitas;

Conhecer dados referentes ao doping na história;

Analisar como a escola e o esporte podem auxiliar na prevenção do uso de drogas.

Pesquisa de campo;

Elaboração de glossário;

Elaboração e aplicação de questionário;

Pesquisa na internet.

- Química

Ciências Humanas - Sociologia - História

3.

Iniciação

Científica e

Pesquisa

QUÍMICA, FÍSICA e BIOLOGIA

Verificar a transferência de quantidades de calor nos processos físicos, químicos e biológicos;

Relacionar as diversas unidades de medidas de quantidades de calor;

Entender o calor como uma forma de energia.

Leitura e interpretação de texto sobre consumo de energia no corpo humano;

Pesquisar e montar uma tabela nutricional;

Pesquisar a reação química;

Realizar experiências endotérmicas e exotérmicas;

Simulações sobre a velocidade média das reações químicas.

Ciências da Natureza - Biologia - Física - Química

SOCIOLOGIA / FILOSOFIA

Compreender que a Ética deve ser o fundamento de toda ação humana;

Entender que se faz necessário o enfrentamento entre o sujeito e a norma para maior liberdade humana;

Possibilitar uma análise crítica para a atribuição de valores embasados na razão;

Perceber que o agir fundamentado propicia consequências melhores e mais racionais que o agir sem razões e justificativas;

Refletir acerca do agir e do pensar realmente livre, autônomo;

Identificar os principais métodos de pesquisa de campo utilizados na pesquisa sociológica e reconhecer sua relevância na pesquisa social;

Analisar a ética e a moral estabelecidas no contexto

Sensibilização dos alunos com imagens, notícias, músicas e fatos relevantes;

Estudo dirigido sobre os principais métodos de pesquisa de campo;

Pesquisa no laboratório de informática, estudo de textos e pesquisa de campo;

Socialização de resultados.

Ciências Humanas - Filosofia - Sociologia

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escolar bem como no contexto social em que a escola está inserida.MATEMÁTICA e BIOLOGIA

Recolher, interpretar e analisar dados através de cálculos, permitindo uma leitura crítica dos mesmos;

Compreender a ideia de probabilidade;

Realizar estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas;

Perceber através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a transição para representação gráfica e vice-versa;

Compreender o processo de transmissão, características hereditárias entre os seres vivos;

Identificar algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação;

Analisar e discutir interesses econômicos, políticos, aspectos étnicos e bioétnicos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.

Pesquisa no laboratório de informática;

Proposições de questões;

Utilizar fotografias, tabelas e gráficos;

Simulação de cruzamentos;

Debate;

Mapa conceitual;

Acessar 1° lei de Mendel (animação e simulação);

Jogos interativos e manuais.

Matemática - Matemática

Ciências da Natureza - Biologia

LÍNGUA PORTUGUESA, QUÍMICA, HISTÓRIA, BIOLOGIA, SOCIOLOGIA e EDUCAÇÃO FÍSICA

Discutir sobre os principais motivos que levam os adolescentes a consumirem drogas;

Conhecer o gênero artigo de opinião;

Perceber os conectivos presentes no gênero artigo de opinião;

Reconhecer a argumentação e a linguagem discursiva do gênero artigo de opinião;

Reconhecer a importância de expor seu ponto de vista em relação aos temas polêmicos;

Perceber a importância da adequação linguística do gênero;

Identificar a existência de distintas funções químicas a partir dos exemplos apresentados;

Compreender as implicações sociais decorrentes da manipulação de tais substâncias;

Identificar as diferentes culturas e as possibilidades de interação a partir do tabaco, no passado e no presente;

Observar a forma como os viajantes europeus percebiam a utilização do tabaco por parte das populações indígenas nas Américas;

Perceber os problemas com drogas atualmente na população indígena;

Compreender que o Brasil gasta muito dinheiro para tratar doenças decorrentes das drogas;

Perceber os graves problemas de saúde ocasionados pelo uso do cigarro no metabolismo humano;

Discutir e compreender que o sujeito em vulnerabilidade social tem maior probabilidade de se aproximar das drogas lícitas e ilícitas;

Discutir sobre a relação de crianças, adolescentes, jovens e as drogas no contexto urbano;

Compreender as consequências socioeconômicas referentes ao uso de drogas lícitas e ilícitas;

Conhecer dados referentes ao doping na história;

Analisar como a escola e o esporte podem auxiliar na prevenção ao uso de drogas.

Discussão, debate, leitura, imagens, análises, produção de artigo de opinião;

Levantamento de preposições;

Vídeos e filmes;

Notícias de jornal sobre o assunto;

Pesquisa de campo;

Elaboração de glossário;

Aplicação de questionário;

Pesquisa na internet.

Linguagens - Língua Portuguesa

Ciências da Natureza - Biologia - Química

Ciências Humanas - Sociologia - História

ARTE, MATEMÁTICA e GEOGRAFIA

Identificar elementos geométricos utilizados na arte Conhecer diferentes

Linguagens - Língua

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indígena;

Construir o conceito de simetria a partir da arte indígena guarani;

Aplicar conceitos de planificação, textura e cor a partir da arte indígena;

Aprender a importância da população indígena na nação brasileira, o reconhecimento desse povo no cenário nacional, analisar povos indígenas, entender essa realidade complexa.

artesanatos da cultura indígena; Laboratório de informática;Comparação com figuras geométricas;Apresentação das observações;Atividades online;Construção de figuras geométricas;Explorar conceitos geométricos;Pesquisa;Visita à Associação Indígena (ASSIND).

Estrangeira, Arte e Educação Física

Matemática - Matemática

Ciências Humanas - Geografia

4.

Comunicação, Cultura e uso de Mídias

FILOSOFIA / ARTE e SOCIOLOGIA

Ler e interpretar textos jornalísticos que abordam o conteúdo;

Compreender o conceito de arte, identificando, historicamente, aspectos relativos à sua natureza e ao papel que as manifestações artísticas assumem nas diversas dimensões humanas;

Identificar e compreender como a cultura e a ideologia podem ser utilizadas como formas de dominação na sociedade contemporânea;

Compreender como os meios de comunicação são instrumentos que influenciam a formação, bem como e padronizam os gostos, opiniões e comportamento;

Compreender o consumismo como comportamento que está relacionado a um sistema econômico, político e social.

Fundamentação teórica (conceitos), trabalhos de grupo, seminários, visita ao museu da UEM e UniCesumar e outras exposições artísticas;

Filmes, materiais de revistas e jornais, análises de propagandas de televisão e vídeos.

Linguagens - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física

Ciências Humanas - Filosofia - Sociologia

LÍNGUA PORTUGUESA, INGLÊS e ARTES

Possibilitar ao aluno a compreensão da linguagem visual, do sentido conotativo e denotativo da linguagem;

Promover situações de leitura e desenvolvimento da criticidade dos estudantes;

Conhecer e valorizar a cultura musical brasileira e internacional.

Levantar interesses musicais, valorizando a diversidade musical;

Definir o que pode ser considerado música;

Pesquisar a origem da música;

Pesquisa sobre diferentes ritmos musicais;

Seminário e exposição do conteúdo adquirido;

Apresentação musical.

Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física

LÍNGUA PORTUGUESA e SOCIOLOGIA

Propiciar a formação de leitores críticos a partir de diversos gêneros discursivos;

Estabelecer relações entre conteúdos e informações de diversas áreas do conhecimento de forma contextualizada.

Leitura de notícias em jornais online no laboratório de informática;

Estudo sobre o contexto da notícia;

Socialização na turma de notícias pesquisadas;

Exploração do gênero textual notícia;

Relação de notícias/política;

Análise crítica de notícias.

Linguagens - Língua Portuguesa

Ciências Humanas - Sociologia

HISTÓRIA: 1° Momento: Entender as causas da neocolonização e as consequências da descolonização na África;

Citar as causas principais da I Guerra Mundial;

Compreender a inserção do continente africano no cenário mundial.

HISTÓRIA: 2° Momento: Analisar o contexto histórico da Proclamação da República de 1889;

Leitura, discussão e produção textual de temas relacionados às questões da I Guerra Mundial e Era Vargas;

Pré-Modernismo e Modernismo no Brasil;

Conhecimento geográfico da Europa e África, e conhecimento regional do

Linguagens - Língua Portuguesa

Ciências Humanas - Geografia - História

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Conhecer o modo de vida dos imigrantes que vieram para o Brasil no final do século XIX.

LÍNGUA PORTUGUESA: 1° Momento: Identificar através de textos e poemas o Pré-Modernismo Brasileiro.

LÍNGUA PORTUGUESA: 2° Momento: Relatar as condições sociais do povo do Nordeste, Sudeste e Sul do país através de textos e obras dos autores Modernistas;

Contextualizar o conhecimento adquirido com outras formas de arte produzidas neste período.

GEOGRAFIA: 1° Momento: Compreender as questões mundiais referente a geografia europeia e africana.

GEOGRAFIA: 2° Momento: Compreender o processo de regionalização do país;

Compreender as diferenças sociais e econômicas entre as diversas regiões do Brasil.

Brasil;

Leitura poema;

Excursão;

Painel.

FÍSICA e MATEMÁTICA

Transformar unidades de medidas de distância e de velocidade;

Compreender a aceleração como fator responsável pela variação da velocidade;

Calcular velocidades;

-Aplicar a função do primeiro grau no movimento uniforme;

Descrever e interpretar o Movimento Uniformemente Variado;

Confeccionar gráficos representativos do Movimento.

Pesquisa online; Simulação de movimento; Determinação da velocidade;Debates sobre responsabilidade no trânsito; Simulação de movimentos e gráficos no computados; Experimento sobre plano inclinado; Confecção de gráficos MUV (Movimento Uniformemente Variado); Apresentação / conclusão.

Matemática - Matemática

Ciências da Natureza - Física

5.

Participação Estudantil

HISTÓRIA, SOCIOLOGIA, FILOSOFIA e ARTE

Os alunos deverão compreender o conceito de juventude em diferentes temporalidades e culturas;

Relacionar a teoria com a prática social;

Interpretar a partir das investigações os dados relacionando-os com o cotidiano;

Identificar como a sociedade constrói ideias, atitudes e ações ao longo do tempo a partir das mais variadas experiências;

Compreender que o conhecimento científico adquirido é construído constantemente de forma dinâmica.

A partir de filmes, documentários, músicas, histórias em quadrinhos, revistas, jornais, imagens, fotografias, pinturas e gravuras:

1. Realizar trabalho de campo com jovens de 50,60 e 70 anos;

2. Analisar o resultado da pesquisa;

3. Produzir jornal mural como trabalho final.

Linguagens - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física

Ciências Humanas - Filosofia - Sociologia - História

LÍNGUA PORTUGUESA, INGLESA e BIOLOGIA

Debater sobre a alimentação saudável, refletindo sobre os hábitos alimentares dos jovens;

Refletir a influência da propaganda na aquisição dos hábitos alimentares;

Refletir sobre palavras (fast food) presentes da língua inglesa no contexto da alimentação, principalmente dos jovens;

Refletir sobre os hábitos alimentares dos alunos;

Pesquisar sobre alimentação saudável e seus benefícios para sua saúde das pessoas;

Plantio de legumes e verduras para consumo na merenda.

Debate sobre a obesidade e a má alimentação dos jovens;

Leitura crítica e interpretação de propagandas relacionadas à alimentação;

Vídeos e filmes;

Pesquisa;

Estudo sobre o gênero propaganda;

Produção textual;

Excursão e oficina sobre alimentação saudável.

Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física

Ciências da Natureza - Biologia

LÍNGUA PORTUGUESA e INGLESA

Entender a participação juvenil como forma de transformação social;

Refletir sobre sua participação na comunidade onde mora e na escola;

Apropriar-se de vocabulário e expressões específicas sobre o tema.

Apresentação de reportagens sobre protestos e reivindicações de direitos;

Leitura e discussão;

Apresentação de preposições;

Pesquisa sobre a

Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física

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participação do jovem na política;

Resultado da pesquisa;

Montagem de texto coletivo;

Painel com textos traduzidos.

9.8 Sala de Recursos -Plano de Trabalho Colaborativo 2016.

Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior Ensino Fundamental e Médio

Disciplina de: MATEMÁTICA E LINGUA PORTUGUESA. SALA DE R.M.F.1

Planejamento ( ) Mensal ( ) Bimestral ( x) Semestral

Diretor: Audenir Monezi Calanca

Pedagogo: Mariane Abreu Aquarone e Josiane Aparecida Dutra Sanches.

Professor da Ed. Especial: Yara Rocha.

Vínculo:PSS.

Professor do Ensino Regular: Mat. Sônia Gaspar. Port. Dinara.

Vínculo: QPM

Aluno:Artur Pinto de Lima.

Data de Nascimento: 05-06-1998

Ano em que está matriculado: 6ºB Nº de reprovas: 00

Data da avaliação de ingresso na SRM:

1- Conhecimentos que o aluno demonstrou ter em relação aos conteúdos escolares durante a Avaliação no Contexto Escolar.Observou-se que o aluno não separa as atividades de forma organizada, deixa de colocar títulos nos diferentes conteúdos, não respeita margens, faz rabiscos durante a realização das atividades,sua letra é média e angulosa, dificilmente separa as palavras adequadamente. Demonstra muita resistência para realizar as atividades propostas e mesmo insistindo tem vezes que não realiza o que se pede.

2. Dificuldades apresentadas pelo aluno em relação a leitura, interpretação, escrita e cálculos na Avaliação no Contexto Escolar.

Sua leitura é regular, necessitando melhorar o ritmo e entonação, na ortografia observa-se troca de letras { t/ d; s/z; x/c; u/l;m/n}. Não usa a parte gramatical adequadamente e quando produz texto não apresenta uma estrutura lógica de ideias, a introdução, o desenvolvimento e a conclusão não tem desenvolvimento e o texto não evolui.Na matemática apresenta inversão na escrita dos numerais, não estabelece relação de números

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e quantidades, resolve adições sem reagrupamentos, demonstra bastante dificuldade para realizar as operações de subtração, necessitando sempre do apoio de material concreto para realizar as mesmas além da ajuda da professora. Le s situações problemas, porém, não faz a interpretação ou compreensão dos mesmos e não constrói o significado das quatro operações.

3. Plano de ação para o atendimento do aluno na Sala de Recursos Multifuncional a partir do trabalho colaborativo com o professor do ensino comum.

PLANO DE AÇÃO E ATIVIDADES. Matemática

Números e algoritmos.Revisão das quatro operaçõesConjunto dos números Naturais, Reais.Resolução de problemasTratamento de InformaçãoJogos .Coleta organização e descrição de dados; leitura e interpretação e representação de dados.Jogos, dominó de tabuadas, dominó de soma e subtração, Uno, soletrando.Atividades contextualizadas com a realidade do aluno, utilização do livro didático e paradidático para introduzir o conteúdo a ser trabalhado.Uso d os Jogos caça palavras, Lince, Perfil, trabalhar no ambiente informatizado. Quinzenalmente trabalhar atividades que envolvam raciocínio lógico.

Língua Portuguesa.

Prática da Oralidade:Conteúdo temático, finalidade do texto ; elementos do texto; entonação, pausa,a) O aluno ainda se encontra no nível de 4º ano conforme for se aprimorando dos conteúdos trabalhados a professora aumentará o grau de dificuldade em todas as áreas de conhecimento.- Ordenar Sílabas, para formar palavras.- Manuseio de livros despertando o interesse pela leitura.- Exploração de jornais, revistas e livros.- Realizar leituras (músicas, rótulos, poemas, trava-língua, parlendas e etc).- Textos memorizados, parlendas, trava-línguas, poemas, versos e músicas.- Produção de texto utilizando gravuras de quadrinhos.- Trabalho em grupo ou em dupla para a promoção da aprendizagem colaborativa.- Trabalho contextualizando as palavras, frases interpretação de texto facilitando a aprendizagem da escrita e da leitura.- Folhas impressas ou cópias com atividades ortográficas, caças palavras, registrar nomes nas gravuras etc.

b) 4. Plano de adaptações/flexibilizações curriculares para serem realizadas pelo professor do ensino comum na disciplina de:c)

Matemática e Língua Portuguesa

- Estimular a linguagem oral e a organização de pensamento.

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- Participação de atividade em grupos.- Leitura de pequenos textos individual.- Avaliação será contínua conforme o conhecimento específico do aluno.

5. 5. Resultados esperados

Espera-se que o aluno supere suas dificuldades no conteúdo que ainda estão em defasagens compreensão de textos, melhore a leitura, a compreensão de texto, além de realizar produções com coerência e através da leitura, aumentar e diversificar o vocabulário. Mediar o aluno para acelerar o processo de aprendizagem das atividades e aumentar assim a autoestima, autonomia e a vontade de aprender mais e superar as limitações.

d)e) 6. Resultados obtidos.

Houve avanços na leitura. Necessita de auxilio permanente para realizar as atividades propostas. O aluno iniciou em junho pois foi transferido de outra escola, portanto, ainda estamos na sondagem.

7. Dificuldades encontradas na aplicação do presente planejamento.

A maior dificuldade foi conseguir reunir-se com os professores das áreas,pois os alunos da S.R.M, estão inseridos em salas diferentes e com professores diferentes, portanto durante o dia de planejamento não foi possível interagir com todos os professores.

Apontamentos discutidos no Conselho de ClasseO aluno está com mais entusiasmo depois de receber a professora que o acompanha em sala regular. Demonstra que gosta de ler, porém necessita de auxilio permanente para realizar a atividades sugeridas. Na matemática está realizando operações de adição e subtração simples, com ajuda do material concreto.

Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior

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Ensino Fundamental e Médio

Plano de Trabalho Colaborativo 2016.

Disciplina de: MATEMÁTICA E LINGUA PORTUGUESA. SALA DE R.M.F.1Planejamento ( ) Mensal ( ) Bimestral ( x) Semestral

Diretor: Audenir Monezi Calanca

Pedagogo: Mariane Abreu Aquarone e Josiane Aparecida Dutra Sanches.

Professor da Ed. Especial: Yara Rocha.

Vínculo:PSS.

Professor do Ensino Regular: Mat. Sonia Gaspar. Port. Dinara.

Vínculo: QPM

Aluno:José Pedro Yastrebov SilvaData de Nascimento: 27-01-2003

Ano em que está matriculado: 6º B Nº de reprovas: 02

Data da avaliação de ingresso na SRM: 27-05-2014

1. Conhecimentos que o aluno demonstrou ter em relação aos conteúdos escolares durante a Avaliação no Contexto Escolar.

Leitura acelerada, com trocas de palavras, apresentou interpretação nas questões explícitas do texto. Na produção escrita foi bastante sucinto ao expor suas ideias, escrita com pouca estrutura e pontuação.Na matemática, utilizou-se do material concreto para fazer contagens, interpretou e resolveu as situações problemas simples. Resolveu operações simples e com reservas e recurso de adição e subtração. Resolveu operações simples de multiplicação e divisão com um número.

2. Dificuldades apresentadas pelo aluno em relação a leitura, interpretação, escrita e cálculos na Avaliação no Contexto Escolar.

As dificuldades demonstradas na leitura são reflexos da grande ansiedade e agitação para concentrar-se o que leva o aluno a realizar uma leitura acelerada, sem ritmo, sem pontuação e consequentemente sem compreensão daquilo que leu. Na produção escrita de textos os mesmos se apresentam com pouca estrutura e pontuação adequada. Apresentou dificuldades nos conceitos de adjetivos, artigos, diferenciação de acentuações. Para interpretar textos necessita de mediação pois não conseguiu encontrar as informações implícitas no texto. Nas exatas tem dificuldades para cálculo mental necessitando da ajuda dos dedos para realizar as contagens, não conseguiu resolver situações problemas um pouco mais complexos, nas operações de divisão e multiplicação teve dificuldades para realizar as de dezenas, demonstrando dificuldades na compreensão e memorização das tabuadas.

3. Plano de ação para o atendimento do aluno na Sala de Recursos Multifuncional a partir do trabalho colaborativo com o professor do ensino comum.

PLANO DE AÇÃO E ATIVIDADES.

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Matemática

Números e Álgebra.Revisão das quatro operaçõesConjunto dos números Naturais, Reais.Resolução de problemas Expressões numéricasTratamento de InformaçãoJogos.Coleta organização e descrição de dados; leitura e interpretação e representação de dados.Jogos, dominó de tabuadas, dominó de soma e subtração, Uno, soletrando.Atividades contextualizadas com a realidade do aluno, utilização do livro didático e paradidático para introduzir o conteúdo a ser trabalhado.

Uso d Jogos caça palavras, Lince, Perfil, trabalhar no ambiente informatizado. Quinzenalmente trabalhar atividades que envolvam raciocínio lógico.

Língua Portuguesa.

Prática da Oralidade:Conteúdo temático, finalidade do texto ; elementos do texto; entonação, pausa,Relato de experiências;Prática da leitura- entonação e ritmo;Análise linguísticaEstudos do vocabulário; substantivos/ classificação; adjetivos e locuções adjetivas; flexão de nº e gêneros dos substantivosProdução de Texto;Contemplar momento quinzenais de produção de textos;Trabalhar com gênero fabulas; bilhetes e convites.

PLANO DE AÇÃO NA S.R.M.

Auxiliar as atividades revendo os conteúdos básicos solicitadas pelos professores da sala comum, revendo os conteúdos básicos e fazendo retomadas de conteúdos através da leitura e compreensão oral e escrita. Fazer uso de material concreto principalmente na matemática.Auxiliar nas dúvidas das tarefas, nas pesquisas dos trabalhos e montagens dos mesmos. Estudar para as provas. Atender a solicitação dos professores para eventualmente terminar com o aluno, a avaliação que não foi possível terminar a tempo na sala de aula. Participar dos conselhos de classe e trabalhar sempre em parceria com os professores da sala comum.Quinzenalmente trabalhar atividades que envolvam raciocínio lógico. Sugerir para o trabalho em sala regular que a avaliação seja realizada de forma diferenciada podendo o professor utilizar da prova oral, em duplas, com consultas e uso d a tabuada ou calculadora, individual com mediação.

4. Plano de adaptações/flexibilizações curriculares para serem realizadas pelo professor do ensino comum na disciplina de Português e Matemática.

Trabalhar com textos diversificados, realizar leituras, compreensão e interpretação. Produção e reestruturação de textos de várias tipologias. Palavras cruzadas, exercícios de fixação e memorização de conteúdos, mediação para a execução das atividades, desenvolver uma rotina de estudos. Orientar o aluno nas composições de textos, oralmente e na escrita. Questionamentos individuais como prática diária

Matemática.

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Análise, interpretação e resolução de situações problemas que envolvam diferentes significados das operações, leitura e interpretação de dados gráficos e tabelas, retomadas de conteúdo. Atividades envolvendo cálculo mental.

- Trabalhar atividades em grupos para melhorar a socialização dos alunos- A professora da S.R.M. realiza avaliação em partes quando necessário. Questionamentos individuais como prática diária. Avaliação diferenciada, avaliação realizada em dupla, prova oral, ou individual com consultas e uso da tabuada ou calculadora, individual com mediação.

5. Resultados esperados.

Com o uso das medidas de intervenções sugeridas, com atividades que desenvolvam a atenção, concentração, interesse e hábitos de estudos, espera-se que o aluno supere as defasagens dos conteúdos, adquira hábitos de leitura, responsabilidades acadêmicas, e autonomia para melhorar e acelerar o processo de aprendizagem, aumentando a autoestima, a confiança em si acreditando ser capaz.

6. Resultados obtidos

O O aluno é agitado, ansioso, dificilmente termina uma atividade iniciada, necessita da mediação da professora. Seus cadernos das matérias demonstram muitos deveres iniciados, porém poucos acabados, principalmente as tarefas de casa.

7.Dificuldades encontradas na aplicação do presente planejamento.

A maior dificuldade foi conseguir reunir-se com os professores das áreas, pois os alunos da S.R.M, estão inseridos em salas diferentes e com professores diferentes, portanto durante o dia de planejamento não foi possível interagir com todos os professores.

8. Apontamentos discutidos no Conselho de Classe.

O O aluno é bem inquieto, desorganizado, tem dificuldade de concentração e de interpretação de textos e enunciados. Houve poucas melhoras na sala regular. Deixa de realizar as tarefas de casa. Necessita sempre da mediação da professora para que se organize e realize as atividades, as quais muitas vezes não são terminadas9.Observações.

A pedido da mãe foi realizada alteração no cronograma do aluno, para que assim ele tenha mais frequências nas aulas da S.R.M.1

____________________________Profª. S.R.M.1 Yara Ruhe Rocha ________________________________ ___________________________ Prof.º Ensino Comum Matemática Prof.º Ensino Comum Português

____________________________________________________

Diretor (a) Pedagogo (a)

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