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COLÉGIO ESTADUAL
ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Maringá
Junho/2017
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Sumário1.IDENTIFICAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO................................................51.1 Localização e Dependência Administrativa.....................................................................51.2 Aspectos Históricos da Instituição..................................................................................51.3 Caracterização do Atendimento na Instituição e Quantidade de Estudantes................71.4 Estrutura Física, Materiais e Espaços Pedagógicos......................................................91.5 Recursos Humanos......................................................................................................10 1.6 Plano de Trabalho Docente …......................................................................................121.7 Instâncias Colegiadas..................................................................................................131.8 Perfil a Comunidade Escolar........................................................................................152. DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO............................................................172.1 Gestão Escolar .............................................................................................................172.2 Ensino e Aprendizagem................................................................................................182.3 Atendimento Educacional Especializado......................................................................242.4 Articulação entre as Etapas de Ensino.........................................................................242.5 Articulação entre Diretores, Pedagogos, Professores e demais Profissionais ...........252.6 Articulação da Instituição de Ensino com pais/responsáveis.......................................252.7 Formação Continuada dos Profissionais da Educação................................................252.8 Equipe Multidisciplinar ….............................................................................................262.9 Acompanhamento e Realização da Hora Atividade.....................................................262.10 Organização do Tempo e Espaço Pedagógico e Organização das Turmas.............262.11 Índice de Aproveitamento Escolar..............................................................................272.12 Relação entre profissionais da Educação e Discentes..............................................283.FUNDAMENTOS TEÓRICOS.........................................................................................293.1 Filosofia da Escola.......................................................................................................293.2 Diversidade dos Sujeitos Escolares.............................................................................303.3 Tecnologia e Educação................................................................................................313.4 Currículo e Conhecimento...........................................................................................323.5 Cuidar e Educar...........................................................................................................333.6 Educação e Direitos Humanos....................................................................................343.7 Educação Ambiental....................................................................................................353.8 Violência e uso de Álcool e outras Drogas em Âmbito Escolar....................................363.9 Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola...................................................373.10 Educação Especial – Sala de Recursos Multifuncionais............................................393.11 Educação Profissional Integrada ao Ensino Médio....................................................424. PLANEJAMENTO ….....................................................................................................434.1 Calendário Escolar.................................................................................................…....434.2 Ações Didático Pedagógicas....................................................................................….434.2.1 Proemi.......................................................................................................................484.3 Ações Referentes a Flexibilização Curricular ...............................................................494.4 Proposta Pedagógica Curricular ...................................................................................494.4.1 Proposta Pedagógica Curricular – Elementos...........................................................584.4.1.1 Arte ….....................................................................................................................584.4.1.2 Biologia...................................................................................................................67
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4.4.1.3 Ciências..................................................................................................................744.4.1.4 Educação Física.....................................................................................................794.4.1.5 Ensino Religioso...................................................................................................1034.4.1.6 Língua Estrangeira Moderna Espanhol ..............................................................1114.4.1.7 Filosofia.................................................................................................................1184.4.1.8 Física …................................................................................................................1254.4.1.9 Geografia..............................................................................................................1304.4.1.10 História................................................................................................................1364.4.1.11 Língua Estrangeira Moderna – Inglês.................................................................1444.4.1.12 Língua Portuguesa..............................................................................................1524.4.1.13 Matemática.........................................................................................................1634.4.1.14 Química...............................................................................................................1694.4.1.15 Sociologia............................................................................................................1744.4.2 Proposta Pedagógica Curricular do Programa de Ampliação de Jornada..............1774.4.2.1 Sala de Apoio – Língua Portuguesa.....................................................................1774.4.2.2 Sala de Apoio – Matemática................................................................................1804.4.2.3 CELEM – Curso de Espanhol – Básico................................................................1814.4.2.4 Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo..................................................1875. LEGISLAÇÕES ARTICULADAS AO CURRÍCULO....................................................1886. AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL …...............................................................................1897. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP..........................................................1908. REFERÊNCIAS............................................................................................................1909. ANEXOS......................................................................................................................1919.1 Avaliação Diagnóstica.................................................................................................1919.2 Plano de Trabalho Docente........................................................................................1939.3 Conselho de Classe...................................................................................................1949.4 Matriz Curricular …....................................................................................................1999.4.1 Matriz Curricular do Ensino Fundamental................................................................1999.4.2 Matriz Curricular do Ensino Médio – Diurno...........................................................2009.4.3 Matriz Curricular do Ensino Médio – Noturno ….....................................................2019.5 Calendário Escolar …................................................................................................2029.6 Projetos ….................................................................................................................2039.6.1 Meio Ambiente é Vida.............................................................................................2039.6.2 Drogas – Um Olhar Diferenciado............................................................................2089.6.3 Preparatório para Vestibulares................................................................................2119.7 Proemi – PRC – Projeto de Redesenho Curricular................................................... 2129.8 Sala de Recurso – Plano de Trabalho Colaborativo..................................................219
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APRESENTAÇÃO
Com a promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, a constituição “cidadã” que cria o estado de direitos e uma gestão democrática à organização escolar passa a desenvolver em sua política um processo de democratização nas escolas.
Com a Lei de Diretrizes de Bases da Educação 9394/1996, artigo 12, inciso V, se intensificou a elaboração do PPP pelas instituições de ensino.
Desta forma, o PPP passa a representar a gestão democrática, que articula os espaços e as discussões dos segmentos da escola. Tornando assim, todos responsáveis pelo resultado de sua implementação.
O PPP apresenta 3 dimensões: é projeto porque reúne propostas de ação concretas a serem executadas durante um determinado tempo. É político, por considerar a escola como espaço de formação de cidadão consciente, responsável, crítico, que atua individualmente e coletivamente na sociedade. É pedagógico, porque define e organiza as atividades e os projetos educativos necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
Sendo assim a escola pública é um espaço de exercício de direito e de cidadania, também responsável por formar cidadãos, assegurando o acesso ao conhecimento sistematizado, num ambiente propício à aprendizagem significativa e uma convivência democrática.
O PPP deste Colégio constituise em norte orientador de ações, projetos, atividades curriculares e espaços educativos compromissados com o ensino e aprendizagem com qualidade a todos, sem distinção de qualquer natureza.
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1. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
1.1 LOCALIZAÇÃO E DEPENDÊNCIA ADMINISTRATIVA
Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino Fundamental e Médio
Rua Saint Hilaire, 1318 – Zona 05
Código do Estabelecimento: 00310
Município: Maringá Código: 1530
Dependência Administrativa: Estadual
NRE: Maringá Código: 19
Entidade Mantenedora: Seed do Estado do Paraná
Local: Zona Urbana
Distância do Colégio do NRE: aproximadamente 4 Km.
1.2 ASPECTOS HISTÓRICOS DA INSTITUIÇÃO
A escola iniciou suas atividades como grupo escolar Alberto Jackson Byington Júnior, através do decreto n.º 3269/67 de 12/01/67 ,fundada em 1967, levando o nome em homenagem ao colonizador da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, o Sr. Alberto Jackson Byington Júnior.
Em 1975, desmembrouse do Grupo Escolar, e foi reorganizado como Escola Estadual Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino de 1º Grau – 5ª a 8ª séries (Decreto n.º 1405/75 D.O.E. nº 208 de 30/12/75).
Através da Resolução nº 1436/81, publicada em diário oficial n.º 1095 de 27/07/81, página n.º 25, fica constituído o Complexo Escolar Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino de 1º e 2º Graus com os seguintes colégios.
a) Colégio Juscelino Kubistchek de Oliveira – Ensino 1º e 2º Graus
b) Escola Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino 1º Grau
c) Escola Odete Ribaroli Gomes de Castro – Ensino 1º Grau
d) Escola José de Anchieta – Ensino 1º Grau
e) Escola Elvira Balani dos Santos – Ensino 1º Grau
Pela Resolução n.º 2769/81 de 24/11/81, o Curso de 1º Grau Regular é reconhecido, como também é reconhecida a Escola Estadual Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino de 1º Grau. A Resolução n.º 4097/94, publicada em Diário Oficial n.º 4338/94, de 30 de agosto de 1994, autoriza o funcionamento do Ensino de 2º Grau Regular, com o curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal, pelo prazo de 02 anos, com implantação gradativa a partir no início do ano de 1994. A mesma
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Resolução altera a denominação da Escola que passa a ser: Colégio Estadual “Alberto Jackson Byington Júnior” Ensino de 1º e 2º Graus.
A Resolução n.º 3824/95 em 04 de outubro de 1995, prorroga o prazo de autorização de funcionamento do curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal, por mais 02 anos, a partir do ano letivo de 1996.
Em 13 de fevereiro de 1997, foi autorizado o funcionamento do 2º Grau Educação Geral – Preparação Universal no período noturno.
O curso de 2º Grau – Educação Geral – Preparação Universal foi reconhecido pela Resolução nº 1638/98 de 06 de junho de 1998. O Regimento Escolar foi aprovado em 30/03/2005, através do Parecer nº 076/2005.
De acordo com a L.D.B. 9394/96, Deliberação 003/98 – CEE e Resolução nº 3120/98 – SEED o estabelecimento passou à seguinte nomenclatura: “Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino Fundamental e Médio” em setembro de 1998.
Desde a sua criação, o colégio foi dirigido pelos diretores:
Odete Ribarolli Gomes de Castro
Benedita Martins Coelho
Neide Ramos Genta
Dolores Soria Martos Peris
Celso Theodoro da Silva
Maria Mercedes Montoro Taborianski
Mutsumi Koike Shiraishi
Mirian Lago Silva Neves
Ivânia Beghini Ávila Gomes
Aparecida de Lourdes Cordão Fernandes Contardi
Audenir Monezi Calanca
Dentre os vários projetos desenvolvidos pelo colégio, o de maior destaque e valorização pela comunidade escolar foio da Educação Ambiental (paisagismo) que evoluiu para o projeto Reciclar, Recriar e Reviver, e seus subprojetos:
Bemtevi (reciclagem da interação professor X aluno)
Beijaflor ( jardinagem e plantas medicinais)
João de Barro (manutenção do prédio e equipamentos)
Picapau (reciclagem de papel)
CocaCola (reciclagem de Alumínio), passando a “Projeto Vale a Pena Ver de Novo”.
Este projeto visava a melhoria da qualidade de vida e do ambiente desta comunidade, e foi readequado para “Vale a Pena ‘Ver de’ Novo”.
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A preservação do histórico do colégio, garante à comunidade interna e externa, o reconhecimento do trabalho realizado, destacando o envolvimento dos educadores, alunos e comunidade na busca de uma educação de qualidade que valorize os conhecimentos científicos e sociais.
1.3 CARACTERIZAÇÃO DO ATENDIMENTO NA INSTITUIÇÃO E QUANTIDADE DE ESTUDANTES
As turmas do Colégio são organizadas da seguinte forma. Os alunos do 5º ano das escolas municipais recebem uma Carta Matrícula direcionandoos, através do georreferenciamento, à escola mais próxima de sua casa. São esses alunos que formarão as turmas de 6º ano do colégio. O mesmo acontece com as matrículas para a 1ª série do Ensino Médio. Para os demais anos é feito a rematrícula para o ano seguinte, mantendose a mesma turma, o mesmo ocorre com as matrículas por transferências que são recebidas durante o ano letivo. Quando o aluno solicita remanejamento de turma, o pedido é analisado pelo Conselho de Classe e, conforme a necessidade, também pelo Conselho Escolar.
A organização do tempo escolar, no período diurno, é de cinco aulas de cinquenta minutos. O período matutino vai das 07h30min às 11h55min e o vespertino, das 13h15min às 17h40min, com intervalo de 15 (quinze) minutos. No período noturno, são três aulas de 50 (cinquenta) minutos e duas de 45 (quarenta e cinco) minutos com intervalo de 10 (dez) minutos, com início às 18h50min e término às 23horas. No Ensino Fundamental, anos finais têm duração de 4 (quatro) anos e o Ensino Médio de 3 (três) anos, sendo garantidos os 200 (duzentos) dias letivos e o mínimo de 800 (oitocentas) horas.
O regime escolar é anual, tanto nos anos finais (6º ao 9º) do Ensino Fundamental, quanto nas séries do Ensino Médio. O colégio adota o processo de Classificação no Ensino Fundamental e no Médio para posicionar o aluno na etapa de estudos compatíveis com sua idade, experiência e desenvolvimento, adquiridas por processos formais ou informais e também o processo de Reclassificação para avaliar o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano letivo, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhálo à etapa de estudos compatíveis com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre seu histórico escolar, conforme Regimento Escolar.
A Promoção é o resultado do aproveitamento escolar do aluno, aliada a apuração da sua frequência (igual ou superior a 75% das horas letivas). São computados os resultados trimestralmente, expressos em notas por desempenho de 0,0(zero) a 10,0(dez vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido é 6,0 (seis vírgula zero).
O colégio não oferece a Progressão Parcial, mas atende os alunos transferidos com dependência em até três disciplinas e estes devem cumprir um Plano Especial de Estudos.
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1.3.1 Modalidade de ensino
• Ensino Fundamental 6º ao 9º ano
• Ensino Médio 1ª a 3ª série
1.3.2 Número de alunos por curso e período
ANO / SÉRIE MANHÃ TARDE NOITE
TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS TURMAS ALUNOS
Ens. Fundamental anos finais
5 133 6 138
Ensino Médio 7 195 2 47
TOTAL 12 328 6 138 2 47
TOTALEF = 271 Alunos
TOTAL GERAL = 513 AlunosEM = 242 Alunos
1.3.3. Programas e Projetos
Sala de Recurso Multifuncionais tipo I : Manhã e Tarde 29 alunos
Sala de Apoio a Aprendizagem: Língua Portuguesa: 20 alunos e Matemática: 20 alunos
AETE Aulas Especializadas em Treinamento esportivo – 27 alunos
CELEM – Espanhol 1º ano : 24 alunos – 2º ano : 12 alunos
Equipe Multidisciplinar: Formada por quinze profissionais entre professores e funcionários.
PROEMI . Turmas do Ensino Médio Diurno e Noturno
Projeto “ Drogas : Um Olhar Diferenciado” O uso de álcool e outras drogas” para alunos do Ensino Fundamental e Médio.
Projeto “Meio Ambiente é Vida “– A nossa sobrevivência e a do planeta , para alunos do Ensino Fundamental e Médio.
Projeto Conectados – Uso pedagógico de 60 tablets.
Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola Proporcionar aos alunos deste colégio, condições mínimas para o enfrentamento de situações emergenciais. Com dois exercícios simulados durante o ano letivo.
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1.3.4 Números do estabelecimento
Alunos: 513
Turmas: 20
Professores: 71
Professores Readaptados: 05
Pedagogos: 04
Funcionários: 15
Diretor Auxiliar: 01
Turno de funcionamento
Manhã, tarde e noite
1.4 ESTRUTURA FÍSICA, MATERIAIS E ESPAÇOS PEDAGÓGICOS
O espaço do colégio é distribuído entre salas de aula, sala de recursos, sala de apoio à aprendizagem das disciplinas de Matemática e Língua Portuguesa, biblioteca, quadras de esportes, sendo uma coberta e outra descoberta, salão nobre, pavilhão coberto, cozinha, depósito de merenda , depósito de material de limpeza, sala de jogos, laboratório de ciências biológicas, química e física, laboratório de informática, pátio e jardim, secretaria, sala da direção, sala da secretária, duas salas da equipe pedagógica, sala dos professores, sala de mecanografia , dois banheiros para professores e funcionários , um banheiro adaptado e banheiros masculino e feminino para alunos , contando ainda com estacionamento para professores e funcionários.
Salas de aula: 14
Sala de Recursos: 01
Sala de Apoio a aprendizagem: 02
Laboratório de Ciências Biológicas/Química/Física: 01
Laboratório de Informática: 01
Salão Nobre: 01
Biblioteca: 01
Quadra de esportes coberta: 01
Quadra de esportes descoberta: 01
Sala de Jogos: 01
Pavilhão coberto: 01
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ESPAÇO QUANT. MATERIAIS CONDIÇÕES DE USO
Sala de aula 14 1 TV pendrive02 salas com aparelhos de multimídia
bom
Laboratório de Ciências Biológicas/Química/Física
1 Vidraria, reagentes, microscópios, balança,
bom
Laboratório de Informática
1 21 computadores regular
Sala de Recursos 2 2 Computadores ,1 Scanner
1 Impressora laser 1 Notebook
1 TV com legenda 29'
2 Fones de ouvido , 1 DVD
bom
Mecanografia 1 1 copiadora; 02 aparelhos de som , 60 tablets, 02 aparelhos de DVD. 1 data show portátil
bom
Salão Nobre 1 1 Data show regular
Sala dos Professores
1 04 computadores regular
Sala da Equipe Pedagógica
2 03 computadores regular
Sala de Jogos 1 02 mesas de Tênis de Mesa e material esportivo
bom
1.5 RECURSOS HUMANOS
1.5.1 Diretor e Diretor Auxiliar
O Diretor tem habilitação em Educação Física e Pósgraduação em Treinamento Desportivo e PDE, a Diretora Auxiliar tem habilitação em Educação Física e Pósgraduação em Fundamentos da Didática, Supervisão, Orientação e Administração Escolar e PDE. Eles apresentam uma liderança voltada para o auxílio e encorajamento do desenvolvimento profissional para melhorar a qualidade da ação pedagógica do colégio. Buscam exercer seu papel enquanto:
• Líderes motivadores e compromissados;
• Representantes de uma comunidade;
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• Gestores comprometidos com uma educação de qualidade;
• Gestores educacionais, que viabilizam os meios disponíveis com vista aos melhores resultados no processo ensino aprendizagem;
• Educadores que servem de elo entre alunos, professores e pais.
1.5.2 Professores
A formação inicial dos professores deste colégio é na sua totalidade, de curso superior, além disso, com especialização. Sendo que sete professores são mestres , oito professores com PDE e um cursando.
No momento, muitos professores participam de cursos online, GTR e cursos nas instituições de ensino superior.
Alguns professores atuam em escolas particulares e no Ensino Superior.
Do total de 76 professores, 66 são concursados (QPM Quadro Próprio do Magistério) e 10 são contratados pelo PSS (Processo de Seleção Simplificado).
Importante destacar que os professores tomam as decisões que envolvem a organização da escola a partir de discussões coletivas prevalecendo a opinião da maioria.
A maioria dos professores é comprometida com seu trabalho e se envolve com responsabilidade no processo ensino e aprendizagem.
1.5.3 Funcionários
Todos os espaços da escola são espaços educativos e o processo de aprendizagem também se complementa fora da sala de aula. É preciso reconhecer que a educação é um processo coletivo e que, nos demais ambientes escolares, ocorrem contínuos momentos de interação entre os funcionários da educação e os estudantes, e tal interação contribui de forma peculiar e diferenciada para o processo de ensinoaprendizagem e para a formação integral dos alunos. Tendo em vista que todos/as os trabalhadores em educação desempenham este papel de educadores/as, os funcionários do Colégio Byington Jr. têm procurado cada vez mais se imbuir dos saberes necessários à prática educativa. Os Agentes Educacionais I compreendem os/as trabalhadores/as em alimentação escolar, manutenção da Infraestrutura escolar e interação com o educando. A totalidade destes profissionais é escolarizada, variando seus níveis de ensino desde o fundamental até o superior completo. Já os Agentes Educacionais II, que compreendem os trabalhadores na secretaria escolar, laboratórios e biblioteca são, na sua totalidade profissionais com ensino superior completo e alguns possuem título de especialização. Os funcionários efetivos estão contemplados com o plano de carreira (lei 123/2008), que garante valorização, profissionalização e avanço na carreira.
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1.5.4 Equipe Pedagógica
A Equipe Pedagógica é formada por quatro pedagogas, todas do QPM, com formação inicial em pedagogia, sendo uma com habilitação em Orientação Educacional, Pós Graduação em Subsídios em Alfabetização e PDE; a segunda com habilitação em Supervisão Escolar e pós graduada em Psicopedagogia Educacional e PDE; a terceira pedagoga com formação inicial em Pedagogia e pós graduação em Educação Infantil, Psicopedagogia e Neuro educação; a quarta com formação em Geografia e Pedagogia, habilitação em Orientação Educacional , pós graduação em Fundamentos da Educação Brasileira, Neuro pedagogia .
A Equipe Pedagógica atua junto à comunidade escolar, na elaboração, na execução e acompanhamento do Projeto Político Pedagógico orientando as questões pedagógicas e atuando na formação continuada dos professores e funcionários, e especialmente coordena os professores na realização do trabalho docente, bem como, a elaboração do PTD (Plano de Trabalho Docente) e orientação na hora atividade do professor.
Orienta pedagogicamente alunos, pais, responsáveis, quanto ao processo ensino aprendizagem e a avaliação.
CARGO QUANTIDADE TURNO VINCULO
Diretor 1 Manhã Tarde QPM
Diretor Auxiliar 1 Noite QPM
Secretária 1 Manhã Tarde QFEB
Pedagogo 3 (20hs)1 (40hs)
Manhã 2 Tarde 2 Noite 1
QPM
Professores 76 Manhã Tarde Noite 66 QPM10 PSS
Funcionários 15 Manhã Tarde Noite 07 QFEB08 PSS
1.6 PLANO DE TRABALHO DOCENTE
De acordo com a LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional) no artigo 13, II e IV os docentes incumbirseão de elaborar e cumprir o plano de trabalho docente, seguindo a proposta curricular do estabelecimento de ensino.
Sabemos que de forma geral, o ato de planejar está incutido em nosso cotidiano e norteia nossas ações e tomadas de decisões. Sendo que a falta do mesmo, traz consequências prejudiciais para nossa vida pessoal e social. Ao se tratar da educação seria catastrófico pressupor um ensino sem planejamento.
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Neste sentido, o plano de trabalho docente é uma necessidade na organização e desenvolvimento da proposta curricular a ser trabalhada com os alunos em suas diferentes etapas de ensino. Consiste em analisar, refletir, definir, selecionar, estruturar, distribuir o tempo, as formas de agir e avaliar todo o processo de ensino e aprendizagem. Portanto, uma ação intencional na efetivação dos objetivos educacionais. O plano de trabalho docente além de estar integrado ao PPP da escola possui relação com o dia a dia da sala de aula, onde o plano muitas vezes tem que ser revisto, avaliado para que haja um ensino de qualidade , que vise o desenvolvimento de cidadãos capazes de agir com conhecimento e criticidade. Portanto, é um instrumento político além do pedagógico que permite a dimensão transformadora do conteúdo. Neste colégio, os professores realizam todo início do ano letivo uma avaliação diagnóstica em cada turma com o objetivo de levantar as dificuldades e defasagens de conteúdos e a partir deste trabalho elaboram o plano de trabalho por trimestre, de cada série. O plano apresenta a seguinte estrutura: conteúdo estruturante, conteúdo específico, justificativa, encaminhamento metodológico(método, estratégias e recursos) e avaliação(critérios e instrumentos) e referências. Importante a ressaltar que o plano é flexível na medida que haja necessidade de adequação para atender as necessidades reais de aprendizagem dos alunos.
1.7 INSTÂNCIAS COLEGIADAS
APMF –(Associação de Pais Mestres e Funcionários). Representa os reais interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública, gratuita e universal; Promove o entrosamento entre pais, alunos, professores e funcionários e toda a comunidade, através de atividades socioeducativas e culturais e desportivas; administra os recursos financeiros próprios e os que lhes forem repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas em reunião conjunta com o conselho escolar. Neste colégio a APMF desenvolve uma participação ativa junto a comunidades escolar. Participa de todas as reuniões ordinárias e extraordinárias realizadas durante o ano letivo. Procuram acompanhar as atividades culturais, esportivas e inclusive se preocupam com os resultados de aprendizagem dos alunos.
Conselho Escolar – É um órgão colegiado, representativo da Comunidade Escolar, de natureza deliberativa, consultiva, avaliativa e fiscalizadora, sobre a organização e realização do trabalho pedagógico e administrativo da instituição escolar em conformidade com as políticas e diretrizes educacionais da SEED, observando a Constituição, a LDB, o ECA, o Projeto Político Pedagógico e o Regimento da Escola/ Colégio, para o cumprimento da função social e específica da escola. A função deliberativa, referese à tomada de decisões relativas às diretrizes e linhas gerais das ações pedagógicas, administrativas e financeiras quanto ao direcionamento das políticas públicas, desenvolvidas no âmbito escolar. A função consultiva referese à emissão de pareceres para dirimir dúvidas e tomar decisões quanto às questões pedagógicas, administrativas e financeiras, no âmbito de sua competência. A função avaliativa referese ao acompanhamento sistemático das ações educativas desenvolvidas pela unidade escolar, objetivando a identificação de problemas e alternativas para melhoria de seu
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desempenho, garantindo o cumprimento das normas da escola bem como, a qualidade social da instituição escolar. A função fiscalizadora referese ao acompanhamento e fiscalização da gestão pedagógica, administrativa e financeira da unidade escolar, garantindo a legitimidade de suas ações. O nosso Conselho participa das reuniões com objetivo de consultoria e procuram deliberar os assuntos a partir de esclarecimentos dos professores, da direção e da família com objetivo de contribuir para que o aluno tenha um ambiente saudável e produtivo no colégio. Também participam das reuniões da APMF e reunião de pais.
Conselho de Classe Constituise em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo ensinoaprendizagem, seja no pré conselho ou no conselho de classe, discutem alternativas e propõem ações educativas a serem efetivadas no pós conselho, buscando sanar necessidades e dificuldades apontadas no processo ensinoaprendizagem. É formado pelo diretor e/ou diretor auxiliar, professores pedagogos, secretária e docentes da turma, sendo que o pré conselho é feito com toda turma em sala ou com os alunos representantes de cada turma, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelo pedagogo. O conselho de classe é presidido pelo diretor e/ou diretor auxiliar pedagogo. Em caso de recurso, numa convocação extra para o Conselho Escolar de Classe, os pais podem participar. Após o conselho de classe, o pedagogo e o professor representante de turma, retornam às turmas as ações educacionais definidas, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensinoaprendizagem e conscientização dos alunos que apresentam dificuldade. Os professores e equipe pedagógica e diretiva deste colégio entendem a importância das ações planejadas em conselho de classe e todos procuram colocar em prática as mesmas para a melhoria do processo ensino e aprendizagem.
Grêmio Estudantil – Tem os objetivos: Representar condignamente o corpo discente; Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio; Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros; Promover a cooperação entre administradores, funcionários, professores e alunos no trabalho Escolar buscando seus aprimoramentos; Realizar intercâmbio e colaboração de caráter cultural e educacional com outras instituições de caráter educacional, lutar pela democracia permanente na Escola, através do direito de participação nos fóruns internos de deliberação da Escola.
O princípio da gestão democrática estabelecerá na escola um sentido comum de cumplicidade, no desenvolvimento dos objetivos educacionais. Criando oportunidade frequente de trocas de ideias, de inovações, tomadas de decisões entre a APMF, Conselho Escolar, Conselho de Classe e Grêmio Estudantil, promovendo assim, a aprendizagem dos alunos, o desenvolvimento profissional de todos e a integração dos diversos segmentos da comunidade. A equipe de alunos do Grêmio Estudantil procuram constantemente dialogar com a equipe pedagógica e diretiva sobre os problemas que eles percebem no ambiente escolar bem como, sugerem medidas para a solução dos mesmos. São criativos , participativos e procuram sempre a partir das sugestões dos demais alunos da escola , organizar ações esportivas e culturais que possibilitam uma maior integração entre todos os alunos , contribuindo também para um ambiente agradável e motivador para os adolescentes se interessarem mais pela escola .
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1.8 PERFIL DA COMUNIDADE ESCOLAR.
O colégio conta com 504 (quinhentos e quatro) alunos matriculados no Ensino Fundamental e Médio, dispostos em três turnos sendo considerado de porte médio pelo número de alunos, possui um amplo espaço intermo, com área verde, árvores e flores. destes,405(quatrocentos e cinco) alunos participaram de uma pesquisa, para conhecermos o perfil dos mesmos.
A pesquisa foi realizada no mês setembro de 2016. Dos alunos entrevistados, 52,84% são do sexo masculino e 47,16% são de sexo feminino.
A faixa predominante das turmas vai de 10 a 18 anos.
Os alunos são oriundos de diferentes pontos da cidade, desde bairros mais distantes até de outros municípios vizinhos.
Em relação a localização da moradia, pertencem a zona 04; zona 05; da zona 06; Jardim Universo; Jardim Itália; Jardim Guaporé; Jardim Veredas; Conjunto Borba Gato; Distrito de Floriano; Jardim Monções; Zona 07; Zona 20; Parque Itaipu; Jardim Santa Rosa; Jardim Iguaçu; Paiçandu; Jardim Higienópolis; Jardim Industrial; Jardim São Clemente; Jardim Alzira; Jardim Ouro Cola; Jardim Verônica; Jardim Bandeirantes; Jardim Botânico;Vila Santo Antônio; Parque São Paulo; Jardim Cidade Alta; Jardim Paris II; Jardim Olímpico; Jardim Alvorada III.
A partir destes dados, constatamos que a maioria dos alunos são de bairros próximos, nos quais possuem escolas de Ensino Fundamental e alguns também possuem Ensino Médio.
Questionados os motivos pelos quais estudam neste colégio, 47,6% responderam por ser mais perto de casa; 6,6% porque acham a escola boa; 6,3% por opção dos pais; 8,8% porque o ensino é melhor; 5,5% porque familiares estudam no colégio; 3,1% porque os pais “obrigaram”; 5,6% porque gostam do colégio .
Quanto ao estado civil, 98,53% são solteiros; 0,73% casados ou moram com companheiros e 0,2% são separados.
Em relação a naturalidade, 98,8% são brasileiros, sendo que 37,1% se consideram brancos; 49% pardos; 6,48% preto; 5,92% amarelos e 1,2% indígenas.
Com referência ao trabalho, 77,9% apenas estudam e10,7% estudam e trabalham. Destes, 98,4% moram com os pais.
Quanto a renda familiar, 38,83% não sabem; 13,92% ganham até dois salário mínimo; 47.25% de dois a cinco salários mínimos;
Em relação a moradia, 57,87% possuem casa própria; 37,87% casa alugada; 4,26% casa cedida. Em relação ao transporte escolar, 51% utiliza o Passe do Estudante e 49% utiliza outros meios para acesso a escola.
Com relação aos veículos de informação,90% possuem celular; 99% possuem televisão; 86,5% possuem aparelho de som; 89,8% possuem DVD; 60,5% possuem Internet.; 25,1% possuem TV por assinatura; 30% possuem aparelho de telefone fixo.
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Quanto as atividades culturais e esportivas, 56,3% participam de futebol, vôlei, basquete, natação, capoeira e outros esportes; 21,2% participam de atividades artísticas e culturais.
Em relação a quantidade de livros, 25,1% leem durante o ano, livros de ficção, romances, contos e poesia; 83% leem diferentes conteúdos pela internet.
Quanto a religião, 44,9% declaram ser católicos; 33% evangélicos; 2,95% espiritas ;0,25% candomblé ; 7,14% são de outras religiões; 7,63 outras religiões.
O colégio conta com uma equipe de 97 integrantes, sendo 76 professores concursados, graduados em nível superior, com cursos de especialização na área de atuação e alguns professores mestres em educação.
Também há professores contratados pelo Processo de Seleção Simplificado e 15 funcionários PSS.
O perfil socioeconômico dos alunos é diverso, sendo a maioria com renda familiar média baixa, mas tendo acesso às novas tecnologias (internet, redes sociais, celulares) o que permite terem maior contato com amizades virtuais, de regiões diferentes das suas. A maioria dos pais e ou responsáveis estudaram o Ensino Fundamental e poucos concluíram o Ensino Médio e Superior.
As turmas são formadas, dando continuidade com os alunos aprovados do ano anterior e acrescidos os que vão chegando de outras escolas.
Os 6º anos são formados basicamente pelos alunos da Escola Municipal Odete Ribaroli Gomes de Castro e podemos dizer que a grande maioria dos alunos, são comprometidos com as normas da escola, respeitam seus colegas, professores e funcionários. Alguns casos, em torno de 2 a 3%, já tiveram acesso às drogas ilícitas. Os alunos são receptivos às diferenças de etnia, de gênero e cultura. Contudo, a maioria apresenta comportamento agitado em sala de aula, o que dificulta a concentração para um ambiente mais tranquilo de aprendizagem. Constatase também casos de alunos que apresentam carências na sua formação educacional, precisamente defasagem de leitura , escrita e matemática básica. Os quais nem sempre conseguimos atender a curto prazo, pela falta de programas de recuperação desta defasagem, as quais permeiam todas as disciplinas. Essa questão tem preocupado muito e tem sido debatida com alunos e pais em reuniões. O colégio está sempre aberto ao diálogo com os alunos e as instâncias colegiadas.
Quanto ao lazer e cultura, entendemos que o colégio deve investir mais em momentos que o jovem possa participar com músicas, danças, poesias e outros, criando assim um clima propício para o bom desenvolvimento de suas potencialidades e relações inter e intrapessoais.
Os casos de falta de hábito de estudo, postura e limites, bem como problemas disciplinares, são atendidos pela equipe pedagógica com a participação dos pais. Os pais não tem como prática, procurar a escola, mas ao serem convocados, eles comparecem. Embora deixam claro a dificuldade em auxiliar os filhos nas tarefas escolares devido a baixo escolarização. Os pais acreditam no potencial da escola, na competência dos profissionais. E são convictos de que somente os estudos poderão melhorar futuramente as condições socioeconômicas dos filhos.
Os alunos colocam também como função da escola: preparar para o futuro melhor,
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ter um bom trabalho e vencer na vida. Estas colocações evidenciam a crença na escola, como uma instituição, onde o saber sistematizado é fundamental para a formação do cidadão.
Quanto aos professores, colocam a função social do ensino e aprendizagem, para enfrentar o mundo, mas também apontam problemas, tais como: evasão, repetência, dualidade em preparar para a vida e para o vestibular, jornadas longas de trabalho (mais de 2 escolas), pouca presença dos pais no contexto escolar, só comparecem quando são chamados, não veem quando é reuniões coletivas, desinteresse dos alunos pelos estudos, falta de perspectiva com o futuro. Evidenciando com tais posicionamentos a realidade da escola num contexto globalizado.
A comunidade escolar tem claro a importância do professor como principal articulador dos resultados alcançados no processo educativo. Para isso, a escola necessita oferecer uma formação continuada, que propicie aos professores as ferramentas pedagógicas para a construção de uma prática pedagógica de qualidade ao ensino.
O Colégio tem organizado na formação pedagógica, a participação de professores que fizeram o PDE e outras experiências para enriquecer este processo. Mas, ainda seria necessário maior carga horária para estes estudos e também a participação de professores da Universidade. Bem como profissionais de diferentes áreas atuando em conjunto à educação.
Mesmo diante de desafios apresentados quanto ao processo ensino aprendizagem, o colégio discute coletivamente seus problemas e busca ações efetivas para a melhoria do quadro apresentado.
A equipe pedagógica prima pelo diálogo permanentemente com os alunos, a respeito do pouco interesse pelos estudos e trabalha em parceria com os professores, orientando na busca da efetivação da Proposta Curricular e Fundamentação Teóricometodológica organizada no PPP, por acreditar que se trata de um trabalho pensado coletivamente no resultado do entendimento da maioria dos professores da escola. E com o contato direto com pais e responsáveis, trabalhando em conjunto.
2 DIAGNÓSTICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO
2.1 Gestão Escolar
Tendo em vista a gestão democrática , a instituição é planejada de forma conjunta entre todos os segmentos do colégio, buscando sempre a melhoria do ensino aprendizagem de todos os alunos. O que norteia a escola é a qualidade deste ensino que proporcione a formação de cidadãos preparados para participar da vida em sociedade, tanto econômica como social, contribuindo para uma sociedade mais justa. Entendemos e buscamos sempre priorizar a gestão democrática, a pluralidade de ideias e diversidade cultural, tendo como desafio a superação de expectativas e conhecimento de problemas cotidianos da escola, em um processo democrático no qual cada segmento assume suas responsabilidades, integrando assim o trabalho. Tem também o objetivo de acompanhar o processo educacional e garantir a participação efetiva de todos os
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segmentos da comunidade escolar (Apmf, conselho escolar , grêmio estudantil), valorizando os princípios da participação , da autonomia, do pluralismo e da transparência nas práticas escolares(administrativa/pedagógica/financeira)
2.2 Ensino e Aprendizagem
No início de cada ano, os alunos passam por uma avaliação diagnóstica em que os professores verificam o aprendizado dos conteúdos básicos de cada série . De posse desses dados elaboram seu Plano de Trabalho Docente que deve considerar as dificuldades apresentadas pelos alunos e os conteúdos previstos na Matriz Curricular, proposta no PPP do colégio. A equipe pedagógica orienta o roteiro para este Plano (objetivos, conteúdos estruturante, específico,metodologia, critérios de aprendizagem, e avaliação). Também na semana Pedagógica é apresentado o rendimento dos alunos do ano anterior e feita uma análise e discussão sobre os resultados e traçado estratégias para superação das dificuldades no seu Plano de Trabalho Docente. O aluno é avaliado durante todo o processo de ensino aprendizagem através de diferentes instrumentos . No Conselho de Classe são analisados os rendimentos apresentados e acordado coletivamente as medidas e encaminhamentos para solução das dificuldades e oportunidade de recuperação. Estes registros dos alunos são feitos nas fichas que organizam o pré conselho, conselho de classe, no RCO registro de classe online e ficha individual dos alunos que os pais tomam ciência na equipe pedagógica.
Segundo a LDB, a educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios da liberdade e nos ideais da solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando e seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
O ensino deverá ser ministrado com base nos seguintes princípios:
• Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
• Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a arte e o saber;
• Pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
• Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
• Garantia de padrão de qualidade;
• Valorização da experiência extra escolar;
• Vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais;
• Atendimento educacional especializado, gratuito aos educandos com necessidades especiais;
• Os princípios éticos da autonomia, responsabilidade, de solidariedade e do respeito ao bem comum;
• Os princípios políticos dos direitos e deveres da cidadania, do exercício
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da criticidade e do respeito à ordem democrática;
• Os princípios estéticos da sensibilidade, criatividade e diversidade de manifestações artísticas e culturais.
• O princípio da gestão democrática estabelecerá na escola um sentido comum de cumplicidade, no desenvolvimento dos objetivos educacionais. Criando oportunidade frequente de trocas de ideias, inovações, tomadas de decisões, promovendo assim, a aprendizagem dos alunos, o desenvolvimento profissional de todos e a integração dos diversos segmentos da comunidade.
Objetivos do Ensino Fundamental
O ensino fundamental, com duração mínima de oito anos, obrigatório e gratuito na escola pública, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante:
• O desenvolvimento da capacidade de aprender;
• A compreensão do ambiente natural e social;
• O desenvolvimento da aprendizagem;
• O fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca.
Objetivos do Ensino Médio
O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de 3 (três) anos, terá como finalidades:
• A consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
• A preparação básica, para o trabalho e a cidadania do educando para continuar aprendendo de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade às novas condições de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores;
• O aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico;
• A compreensão dos fundamentos científicotecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática no ensino de cada disciplina.
Esta escola tem como objetivo proporcionar um ensino de qualidade para todos. Para tanto, se faz necessário que os alunos adquiram um entendimento crítico de como, por que e para quem ocorrem as mudanças na sociedade e a importância da atuação crítica dos mesmos, contribuindo efetivamente para a melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos.
Essa forma pedagógica de agir propõe o resgate da importância dos conteúdos e a valorização da função básica da escola, que é a apropriação do conhecimento científico para formação necessária ao enfrentamento da realidade social, econômica e política do seu tempo. Nesse sentido, exige que se privilegiem as contradições e as divergências,
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que se interroguem as certezas e as incertezas, despojando os conteúdos de sua forma naturalizada, pronta, imutável, possibilitando assim, uma leitura crítica da realidade e apontando um novo pensar e agir.
2.2.1 Da Avaliação da Aprendizagem
Quanto a sua função, a avaliação pode ser: diagnóstica, formativa e somativa.
Diagnóstica
Prognostica da capacidade em relação a um novo conteúdo a ser abordado, objetivando escolher algumas sequências de trabalho. O diagnóstico é o momento de situar aptidões iniciais, necessidades, interesses do aluno, detectar dificuldades, para que o professor possa definir estratégias de ação.
Somativa
Normalmente é uma avaliação pontual que acontece no final da unidade; procurando determinar o grau de domínio de alguns conteúdos. O balanço somatório do trabalho de formação pode ser cumulativo, situa e classifica, sua principal função é dar certificado.
Formativa
Proporciona informações acerca do desenvolvimento do processo de ensino aprendizagem, para que o professor possa ajustálo às características das pessoas a que se dirige. Não tem finalidade probatória. Principais funções: inventariar, harmonizar, apoiar, orientar, reforçar, corrigir, etc.
A avaliação é um dos aspectos de ensino pela qual o professor estuda e interpreta os dados da aprendizagem, com a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem como diagnosticar resultados e estabelecerlhes valores.
• Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período letivo sobre as de eventuais provas finais;
• A recuperação tem a finalidade de oportunizar ao aluno corrigir e ter corrigidas suas atividades de forma que lhe seja permitido rever suas ações durante o período em que foram trabalhados os conteúdos;
• Fica impedida a prática da Recuperação ou mesmo avaliação somente no final do trimestre, de preferência, diversificar os instrumentos de avaliação, conforme amparo legal (Artigo 13 da LDB nº 9.394/96, inciso III, Parecer 12/97);
• A recuperação será organizada com atividades significativas, diversificada por meio de procedimentos didáticos metodológicos;
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• Instrumentos de avaliação: Trabalho ou Pesquisa Escolar, individual ou em grupo (é um instrumento de avaliação e/ou recuperação tão importante quanto a prova); Avaliação Escrita ou Oral; Entrevistas; Autoavaliação; Sínteses; Resumos; Conceitos, etc.;
Na avaliação devem ser utilizados os seguintes critérios:
• Observação contínua e permanente do desempenho do aluno nas diversas áreas de conhecimento e sua participação nas atividades desenvolvidas;
• Respeito à capacidade individual do aluno;
• Ênfase nos aspectos qualitativos de aprendizagem;
• Ênfase na atividade crítica de síntese e elaboração pessoal de cada aluno;
Na avaliação deverá ser observado os seguintes aspectos:
• Observação da função diagnóstica da avaliação que permitirá traduzir em que nível de aprendizagem que se encontra cada aluno em particular e a classe como um todo para retomada e encaminhamento do processo ensino aprendizagem;
• Na elaboração dos instrumentos avaliativos não poderão ser considerados para sua formação, elementos subjetivos, tais como: comportamento e assiduidade;
• É vedada a avaliação em que o aluno é submetido a uma só oportunidade de aferição.
• O registro da avaliação da aprendizagem será contínuo, permanente e cumulativo, indicando a correspondência da etapa em que o aluno se encontra;
• O tempo de duração das provas deverá ser previsto de forma suficiente para sua realização, conforme o horário de aulas.
• Preparo das provas com clareza.
• Elaboração dos instrumentos de avaliação com antecedência, observando a colocação das questões em ordem crescente de dificuldades, procurando priorizar as questões interpretativas e contextualizadas.
• Depois de registrar todas as notas no Registro de Frequência, o professor devolverá as avaliações e trabalhos aos alunos.
• O professor deverá entregar a avaliação pessoalmente aos alunos, após a correção.
• Na devolução das avaliações aos alunos, discutir e revisar os conteúdos das mesmas.
• O professor deverá estabelecer e comunicar aos alunos valores para cada questão e registrar na prova o valor para toda a avaliação antes de sua realização.
O aluno que perder avaliação deverá requerer a mesma com o professor da respectiva disciplina no prazo de 3 (três) dias úteis, apresentando justificativa.
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Os resultados das avaliações serão computados trimestralmente e expressos em notas, por disciplina, de 0,0 (zero) a 10,0 (dez vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido será 6,0 (seis vírgula zero).
Para obter o resultado trimestral será realizada uma ação somativa, atribuindo pontos para cada avaliação até perfazer, o total de 10,0 (dez vírgula zero), ou, uma média aritmética simples entre o resultado das avaliações realizadas no Bimestre.
Para o cálculo da Média Final deve ser utilizada a seguinte fórmula:
1º Tri + 2º Tri + 3º T ri = Média Anual
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Os resultados serão registrados no RCO Registro de Classe online, na ficha de avaliação e informados através do Boletim Escolar ou Edital e Relatório Final que pode ser acessado via internet.
As disciplinas avaliadas com menção de notas serão as que compõem a Matriz Curricular, com exceção da disciplina de Ensino Religioso.
2.2.2 Recuperação Concomitante
A recuperação de estudos tem por objetivo proporcionar aos alunos estudos complementares, oportunizando melhoria de aproveitamento.
O estabelecimento de Ensino ofertará Recuperação a todos os alunos, com o objetivo de proporcionar nova oportunidade de apropriação do conteúdo e de nota.
O Estabelecimento proporcionará Recuperação de estudos a todos os alunos de forma paralela obrigatória, e será desenvolvida ao longo do ano letivo, devendo ser planejada constituindose um conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar às dificuldades dos alunos.
A Recuperação Paralela deverá assumir várias formas, como: estudos dirigidos, pesquisas orientadas, retomada de conteúdos, bem como prever a aplicação de uma reavaliação.
Na recuperação de estudos, o professor considera a aprendizagem do aluno no decorrer do processo e, para aferição do valor entre as notas de avaliação e as de Recuperação deve prevalecer as notas de maior valor.
2.2.3 Da Promoção
Após a apuração dos resultados de aproveitamento e frequência, serão definidas as situações de aprovação e reprovação do aluno, conforme segue:
• Será considerado aprovado após o ano letivo regular, o aluno que apresentar frequência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e rendimento igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero);
• Estará automaticamente reprovado, após o ano letivo o aluno que apresentar
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frequência inferior a 75 % (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo, com qualquer rendimento anual;
• Será considerado reprovado, o aluno que apresentar frequência igual ou inferior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária do período letivo e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero).
Parágrafo Único
O aluno que apresentar frequência igual ou inferior a 75% (setenta e cinco por cento) e média anual inferior a 6,0 (seis vírgula zero), mesmo após os estudos de recuperação paralela, ao longo da série/Ano ou período letivo, será submetido à análise do Conselho de Classe que definirá pela sua aprovação ou não.
Síntese de Avaliação
FREQUÊNCIA RENDIMENTO RESULTADODE 75% A 100% MÉDIA > 6,0 APROVADODE 75% A 100% MEDIA < 6,0 REPROVADO
MENOR 75% QUALQUER REPROVADO
2.2.4 Conselho de Classe
O Conselho de Classe constituise em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os sujeitos do processo ensinoaprendizagem, seja no pré conselho ou no conselho de classe, discutem alternativas e propõem ações educativas a serem efetivadas no pós conselho, buscando sanar necessidades e dificuldades apontadas no processo ensinoaprendizagem.
O Conselho de Classe é constituído pelo diretor e/ou diretor auxiliar, professores pedagogos, secretária e docentes da turma, sendo que o pré conselho é feito com toda turma em sala ou com os alunos representantes de cada turma, sob a coordenação do professor representante de turma e/ou pelo pedagogo. O conselho de classe é presidido pelo diretor e/ou diretor auxiliar pedagogo. Em caso de recurso, numa convocação extra para o Conselho de Classe, os pais podem participar. Após o conselho de classe, o pedagogo e o professor representante de turma, retornam às turmas as ações educacionais definidas, indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensinoaprendizagem e conscientização dos alunos que apresentam dificuldade.
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2.3 ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO
De acordo com a Política educacional de Educação especializada (AEE) de 2008, esta escola atende os alunos em contra turno levando em conta o laudo médico solicitado e as dificuldades dos mesmos. O decreto 7611 de 2011 regulamenta o atendimento educacional especializado e no Estado do Paraná, a instrução 016/2011, estabelece os critérios para o atendimento na Sala de Recurso.
Percebendo que nossa demanda é grande, e os alunos do ensino médio ficam sem atendimento porque cursam o regular no mesmo horário da sala de recursos, entendemos a necessidade de abertura de mais uma Sala de Recursos em contra turno que que atenda esse nosso público.
Os resultados obtidos pelos alunos frequentadores é muito positivo no sentido que as dificuldades de aprendizagem são identificadas e os professores tanto da sala regular como da sala de recursos estão em constante diálogo para auxiliar os alunos, porém uma das dificuldades que encontramos é a assiduidade dos alunos e a falta de comprometimento dos familiares em enviar seu filhos no contra turno. Pensando em diminuir esse problema, a escola possou a oferecer almoço, evitando que o aluno tenha que retornar para casa e logo em seguida voltar para escola, sendo que o passe do estudante só contempla duas passagens ao dia.
Atendemos também um aluno com professor de Apoio à Comunicação Alternativa e Auxiliar Operacional, para atender adequadamente o estudante com deficiência física neuromotora que demanda apoio de locomoção, higiene amparados pela Instrução nº 002/2012 SUED/SEED um aluno com professor de Apoio Educacional Especializado em TGD (Transtorno global de desenvolvimento)Instrução Normativa nº 001/2016SEED/SUED e três alunas com atendimento domiciliar, pelo SAREH, amparados pela Instrução nº 016/2012SEED/SUED. Com esses atendimentos possibilitamos que esses alunos não necessitem interromper seus estudos, permanecendo com sucesso no processo de ensino aprendizagem.
2.4 ARTICULAÇÃO ENTRE AS ETAPAS DE ENSINO.
Os alunos do 5º ano das escolas municipais recebem uma Carta Matrícula direcionandoos, através do georreferenciamento, à escola mais próxima de sua casa. Esses alunos formarão as turmas de 6º ano do colégio. A equipe entra em contato com a escola de origem desses alunos para tomar conhecimento do processo pedagógico dos mesmos, bem como de outras situações que envolvem o desenvolvimento integral do aluno. Na primeira quinzena de aula , os pais são chamados junto com o filho para uma reunião com a equipe pedagógica. Alunos que apresentarem problemas de aprendizagem , os pais são atendidos individualmente para os devidos encaminhamentos . Uma das dificuldades é que muitas vezes a escola de origem demora a encaminhar as informações dos alunos e também alguns pais não comparecem a reunião. Com relação aos 9ºs anos , que já são alunos da escola , na Semana Pedagógica os professores novos da 1ª série do EM, reúnemse, com os professores lotados na escola e equipe pedagógica para tomar ciência das observações do Conselho de Classe(do ano anterior)referente a aprendizagem e outras particularidades dos alunos.
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2.5 ARTICULAÇÃO ENTRE DIRETORES, PEDAGOGOS, PROFESSORES E DEMAIS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
A dinâmica adotada nesta instituição para que haja integração e articulação entre os setores e se efetive um trabalho fortalecido coletivamente primando pela solidariedade, respeito a diversidade, combate a discriminação , clareza contra deveres e direitos, tem sido o diálogo e auto avaliação. A direção coordena as reuniões de todos os setores para que juntos possam discutir e refletir dando sugestões para a resolução dos problemas apresentados. Todos os profissionais da escola tem total acesso a direção e equipe para compartilhar suas necessidades e dificuldades. Mesmo sendo uma gestão democrática surgem conflito no relacionamento entre os profissionais. Algumas pessoas , muitas vezes não aceitam que suas ideias não sejam acatadas, criando uma situação desagradável perante o grupo. Nem todos se envolvem efetivamente para a solução dos problemas. Bimestralmente o Conselho Escolar e APMF , também se reúnem e participam das decisões da escola.
2.6 ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO COM OS PAIS E/OU RESPONSÁVEIS
No início do ano letivo, a direção , Conselho escolar e equipe convocam os pais para uma reunião de apresentação dos professores e da proposta pedagógica a ser desenvolvida durante o ano. Também, são informados sobre o funcionamento da escola a partir do Regimento Escolar. Esta reunião é realizada por série. Nesta reunião os pais tiram suas dúvidas e fazem sugestões que são votadas pelo grupo presente. Ao final do primeiro e segundo trimestre a equipe pedagógica e professores reúnem os pais e os alunos de cada turma para o acompanhamento do rendimento escolar . Após o Conselho de Classe de cada trimestre os pais dos alunos que apresentam baixo rendimento, dificuldades de aprendizagem e problemas de indisciplina são convocados para atendimento individual e entrega de boletins. Para alunos que apresentam indisciplina, não realizam as atividades, não se dedicam aos estudos os pais são chamados assim que os professores solicitam à equipe pedagógica. Outra forma de contato são os bilhetes e telefonemas.
No entanto, encontramos dificuldades em trazer alguns pais para a escola. Principalmente nas reuniões. O pai justifica sua ausência por motivo de trabalho, mas sabemos que isso não procede, pois as mesmas são realizadas à noite, horário escolhido pelos mesmos na primeira reunião do ano.
2.7 FORMAÇÃO CONTINUADA DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO
A Formação Continuada (Semana Pedagógica e Formação em Ação) ofertada pela Instituição de Ensino segue calendário escolar. A Semana Pedagógica ocorre no início do ano letivo e no início do segundo semestre. A Formação em Ação ocorre em dois momentos, um dia no primeiro e outro dia no segundo semestre. Os temas discutidos são pertinentes as necessidades pedagógicas e profissionais dos docentes e
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funcionários para atuação na realidade escolar . A SEED através do site oficial, disponibiliza materiais e vídeos sobre diversos assuntos que a instituição pode optar para trabalhar na Formação Continuada. A participação é feita através de inscrição realizada pela própria SEED, considerando o estabelecimento de ensino no qual o professor tem a maior carga horária. Portanto, nem todos os professores desta instituição estão presentes na Formação Continuada desta escola.
2.8 EQUIPE MULTIDISCIPLINAR
A Equipe Multidisciplinar oferece uma formação continuada aos profissionais deste colégio sobre o ERER – Educação Entre as Relações Étnico Raciais , e o ensino de história e cultura afro brasileira africana e indígena em consonância com as orientações do Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico Racial do Paraná visando garantir o cumprimento das Leis 10.639/03 e 11.645/08.A formação oferecida aos profissionais da escola possibilita a ampliação do dialogo entre todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem, bem como subsidiar metodologicamente o trabalho sobre a cultura afro brasileira e indígena. Também tem como objetivo a mediação pedagógica necessária frente às situações de preconceito racial, discriminação e racismo no ambiente escolar.
2.9 ACOMPANHAMENTO E REALIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE
A hora atividade desenvolvida nesta instituição segue em conformidade com a Instrução nº 001/2015 SUEDSEED. Todo início do ano ,na elaboração do horário das aulas do professor é respeitado, dentro do possível , o dia definido pela SEED para hora atividade de cada disciplina. Ela é cumprida na Instituição de ensino, com exceção , quando o professor participa de curso na UEM e no NRE. Neste espaço o professor planeja ações de intervenção didático pedagógicas necessárias ao desenvolvimento do seu Plano de Trabalho Docente. Realiza atendimento aos pais sobre a aprendizagem dos alunos. Participa de reuniões de pais e direção por turma de alunos. Atende alunos com dificuldade no desempenho escolar e que necessitam de avaliações mediadas. Realiza pré conselhos com os pedagogos . Atende solicitações da equipe pedagógica. Faz correções de avaliações e discute os baixos rendimentos com pedagogos. Realiza os registros no RCO (registro de classe online). Discute disciplinarmente e interdisciplinarmente ações necessárias ao desenvolvimento pedagógico da instituição.
2.10 ORGANIZAÇÃO DO TEMPO E ESPAÇO PEDAGÓGICO E CRITÉRIOS DE ORGANIZAÇÃO DAS TURMAS
As turmas do Colégio são organizadas da seguinte forma. Os alunos do 5º ano das escolas municipais recebem uma Carta Matrícula direcionandoos, através do georreferenciamento, à escola mais próxima de sua casa. São esses alunos que formarão as turmas de 6º ano do colégio. O mesmo acontece com as matrículas para a 1ª série do Ensino Médio. Para os demais anos é feito a rematrícula para o ano seguinte,
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mantendose a mesma turma, o mesmo ocorre com as matrículas por transferências que são recebidas durante o ano letivo. Quando o aluno solicita remanejamento de turma, o pedido é analisado pelo Conselho de Classe e, conforme a necessidade, também pelo Conselho Escolar.
A organização do tempo escolar, no período diurno, é de cinco aulas de cinquenta minutos. O período matutino vai das 07h30min às 11h55min e o vespertino, das 13h15min às 17h40min, com intervalo de 15 (quinze) minutos. No período noturno, são três aulas de 50 (cinquenta) minutos e duas de 45 (quarenta e cinco) minutos com intervalo de 10 (dez) minutos, com início às 18h50min e término às 23horas. No Ensino Fundamental, anos finais têm duração de 4 (quatro) anos e o Ensino Médio de 3 (três) anos, sendo garantidos os 200 (duzentos) dias letivos e o mínimo de 800 (oitocentas) horas.
O regime escolar é anual, tanto nos anos finais (6º ao 9º) do Ensino Fundamental, quanto nas séries do Ensino Médio. O colégio adota o processo de Classificação no Ensino Fundamental e no Médio para posicionar o aluno na etapa de estudos compatíveis com sua idade, experiência e desenvolvimento, adquiridas por processos formais ou informais e também o processo de Reclassificação para avaliar o grau de experiência do aluno matriculado, preferencialmente no início do ano letivo, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de encaminhálo à etapa de estudos compatíveis com sua experiência e desenvolvimento, independentemente do que registre seu histórico escolar, conforme Regimento Escolar.
A Promoção é o resultado do aproveitamento escolar do aluno, aliada a apuração da sua frequência (igual ou superior a 75% das horas letivas). São computados os resultados trimestralmente, expressos em notas por desempenho de 0,0(zero) a 10,0(dez vírgula zero), sendo que o rendimento mínimo exigido é 6,0 (seis vírgula zero). O colégio não oferece a Progressão Parcial, mas atende os alunos transferidos com dependência em até três disciplinas e estes devem cumprir um Plano Especial de Estudos.
2.11 ÍNDICE DE APROVEITAMENTO ESCOLAR
Ideb observado Metas Projetadas
Escola 2005 2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015 2017 2019 2021
Alberto J.
Byington Jr.
3,8 4,5 4,3 4,0 4,4 4,1 3,8 4,0 4,2 4,7 5,0 5,3 5,5 5,8
2.10.1 Abandono Escolar Prevenção ao Uso de Álcool e outras drogas e Enfrentamento ás Violências na Instituição de Ensino
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O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) – Lei nº 8.069/1990 é um instrumento jurídico, inovador sobre os direitos da criança e do adolescente. A partir do ECA, temos um novo olhar no tratamento à criança e ao adolescente, que passaram a ser considerados pessoas em condição especial de desenvolvimento e sujeitos de direitos.
O Colégio participa da Rede de Atenção a Violência com reuniões mensais, no Posto de Saúde Iguaçu, coordenada pelo município de Maringá. Fazem parte do Grupo, pedagogas dos Centros de Educação Infantil Agmar dos Santos, Cecília Meirelles, José de Anchieta, Luiza Fontes, Beltrame; pedagogas das Escolas Municipais Odilon Túlio Vargas, Odete Ribaroli, Oscar Pereira, Agmar dos Santos; pedagogas dos colégios estaduais Parque Itaipu, Tomas Edison e Byington Júnior; assistente social, psicólogas, enfermeiras e representante ASF dos Postos de Saúde do Jardim Industrial, Jardim Universo, Iguaçu e Maringá Velho e o coordenador do Centro da Juventude do Borba Gato. São convidados representantes do CRAS, CREAS e Conselho Tutelar zona sul.
Para que os direitos à criança e ao adolescente se efetivem, as Redes de Proteção tem sido uma alternativa para resolver os problemas complexos que envolvem a proteção da criança e do adolescente, e a gerência das políticas sociais, permitindo novas formas de coletividade, socialização e coordenação social.
Nestas reuniões são tratados casos de alunos que se encontram em situação de abandono, vivendo sob ameaça, sofrendo violência (física, psicológica, etc); negligencia; agressividade; risco de morte; que necessitam de um atendimento psicológico com urgência e qualquer outra situação em que a criança ou o adolescente esteja sofrendo e que interfira na sua aprendizagem.
Além dos encaminhamentos via Rede de Proteção, todos os casos de infrequência ao Colégio é primeiramente contatado à família e não sendo resolvido o problema, são encaminhados ao Conselho Tutelar zona sul. Quanto a violência(agressão física e outros no ambiente familiar) o Conselho Tutelar é imediatamente acionado assim que tomamos conhecimento do caso. Em relação a brigas e agressões físicas no interior da escola a família é convocada e dependendo da gravidade do caso é solicitada a presença da patrulha escolar para os devidos encaminhamentos. No caso de abandono, mesmo encaminhado ao Conselho Tutelar muitos alunos retornam à escola, mas às vezes, esse processo é lento e acaba comprometendo o ano letivo. Outro fator que prejudica a aprendizagem e a frequência do aluno é a mudança de endereço, para bairros distantes ou cidades vizinhas.
2.12 RELAÇÃO ENTRE PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO E DISCENTES
No início do ano letivo, cada professor representante de turma, elege com os alunos dois representantes em seguida faz o estudo do regimento escolar sobre direitos e deveres . Dando continuidade elaboram com os alunos o contrato pedagógico, que deverá ser cumprido durante o ano. Os alunos tem acesso junto a equipe pedagógica e biblioteca ao regimento escolar. Durante o ano a equipe pedagógica de posse dos dados e encaminhamentos do Conselho de Classe e sempre que necessário no decorrer do ano, convoca familiares e responsáveis, conversas individuais com alunos, trabalho em sala com a turma apresentando os resultados do Conselho de Classe, traçando metas para solução das dificuldades e problemas. O professor utiliza também o espaço
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da hora atividade para conversar particularmente com alunos que estejam passando por problemas seja na escola ou particulares, que estejam refletindo na aprendizagem dos mesmos. Cada vez mais investimos nesta prática por surtir um efeito positivo na relação professor e aluno. Também quando necessário, os professores conversam com o aluno e seus pais para acordar algumas ações visando a melhoria da postura e o processo ensino e aprendizagem.
3 FUNDAMENTOS TEÓRICOS
3.1 FILOSOFIA DA ESCOLA
Temos como filosofia, a busca contínua por uma pedagogia voltada para a construção da autonomia do aluno, respeitando as diferenças, favorecendo o desenvolvimento e a valorização do conhecimento científico. Nessa perspectiva, a escola busca acolher jovens, independente de suas condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais, linguísticas e outras. Considerando que vivemos numa sociedade competitiva, e seletiva e que exige maior análise crítica, propiciaremos aos alunos a aquisição do saber científico, filosófico e artístico necessários à formação do cidadão crítico e consciente, que respeita as diversidades e que contribua para a transformação de uma sociedade mais humana, justa e solidária.
Concepção de Conhecimento, Educação, Homem, Mundo, Sociedade e Cultura
Considerando que, para cada momento histórico, a sociedade exige um determinado tipo de homem e delega à educação tal direcionamento, o Paraná, a partir da definição dos fundamentos políticos e filosóficos necessários à formação de um homem crítico e consciente da sua ação como cidadão, o PPP passa a ser um instrumento teóricometodológico construído coletivamente, a partir do diagnóstico e necessidades da escola para a realização de um trabalho organizado que promova a efetivação da função social da escola, a saber, a socialização do conhecimento historicamente produzido pela humanidade.
Para a maioria da população, a educação escolar é a única via de acesso aos conhecimentos culturais, universais, científicos, artísticos e filosóficos.
Queremos formar em constante desenvolvimento da sua capacidade de pensar, para que possa se tornar um cidadão crítico e participativo no ambiente em que vive, e não apenas preparado para o mercado de trabalho em si. Preparálo para a vida; tomar decisões; integrar conhecimentos; agir e não apenas reagir; planejar e não apenas executar, contribuindo assim para a transformação da sociedade.
Portanto, queremos formar um cidadão consciente de sua cidadania, percebendo a importância de sua participação ativa na melhoria da condição humana e de sua responsabilidade na transformação da sociedade.
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Para tanto, a escola deve organizar os conhecimentos a partir de situações de aprendizagem nas quais a interação entre aluno e conhecimento permita desenvolver sua capacidade de leitura, de interpretação de texto e da realidade, de comunicação, de análise e síntese, de crítica, de criação, de trabalho coletivo, levando assim a superar uma visão sincrética de mundo à uma visão sintética, isto é, com conhecimento elaborado e sistematizado.
Portanto, a educação tem um importante papel democrático na socialização do conhecimento para a compreensão do mundo. É papel da escola promover a democratização e a socialização do saber, sendo assim:
O papel da escola não é de preparar mão de obra, não é de formar para o mercado, não é de dar conta de todos os problemas sociais e econômicos, mas é o de possibilitar que através do conhecimento os nossos alunos possam ter compreensão da sua condição como sujeito histórico (SEED, 2009).
Princípios Didático Pedagógicos
Enfatizamos a didática da pedagogia histórico crítica por referirse com muita propriedade e implicações socais mais ampla, e estabelecer conexão entre educação e sociedade, tendo como marco referencial à teoria dialética do conhecimento.
Para fundamentar a concepção metodológica e à ação docente x discente, essa didática objetiva uma aprendizagem significativa dos conhecimentos científicos considerando sempre o movimento dialético entre prática x teoria x prática.
A elaboração deste trabalho exige uma reorganização dos espaços e dos tempos escolares, tanto na estrutura administrativa quanto pedagógica, implicando em rever processo de formação dos alunos com uma nova organização curricular, que permita a permanência com qualidade dos alunos no sistema que se propõe inclusivo.
Para tanto, há a necessidade de um educador como mediador, que parta da observação da realidade para que, em seguida, planeje suas aulas propondo respostas que contribuam para formação de cidadãos críticos e participativos.
Neste contexto, é importante destacar que letrar não é apenas função do professor de Língua Portuguesa. Os alunos aprendem através de prática e leitura escrita e interpretação desenvolvidas em todas as disciplinas.
O confronto entre conhecimento cotidiano trazido pelos alunos e o conteúdo das diferentes disciplinas apresentadas pelos professores implica em que o aluno realize operações mentais de analisar, comparar, criticar, levantar hipóteses, julgar, classificar, deduzir, explicar, generalizar, conceituar, etc., levando o mesmo a desenvolver sua capacidade intelectual para que a aprendizagem ocorra.
3.2 DIVERSIDADE DOS SUJEITOS ESCOLARES
A declaração mundial sobre Educação para todos (1990), no artigo 3º, declarou que é necessário universalizar o acesso à educação e promover a equidade, melhorando
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sua qualidade, bem como tomar medidas efetivas para reduzir as desigualdades.Quando falamos em diversidade em educação, nos remetemos a ideia central de
oportunizar a todos os alunos, o acesso e permanência com sucesso na escola, respeitando as diferenças.
Neste sentido é primordial que os professores, planejem suas aulas considerando as diferentes formas de aprender, pois só assim, atenderá e valorizará as especificidades e potencialidades de todos.
A escola pública trabalha com a diversidade religiosa, étnicoracial e cultural afrobrasileira e africana, indígena, socioeconômica.
O trabalho desenvolvido no espaço escolar, é considerado fundamental a todos para lutar contra os esteriótipos, as atitudes de preconceito e discriminação. O importante é reconhecer a importância do ser humano na formação de valores, que considera a riqueza da diversidade social.
A escola que nas suas relações diárias com todos os envolvidos no processo ensino aprendizagem, respeita a diferença, é pluralista e ensina a viver na sociedade que é heterogênea. Daí a necessidade constante de negociações onde todos tenham vez e voz. Observamos se a diversidade é considerada no espaço escolar, se há direito a fala, opinião e participação dos processos decisórios.
Nesta instituição além de considerar as diferenças individuais no processo ensino aprendizagem, em seus momentos culturais e convivência, possui uma equipe multidisciplinar para desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes de Bases Curriculares Nacional para a Educação das Relações Étnico Raciais para o ensino de História e Cultura afrobrasileira e africana e Indígena das leis nº 10.639/03 e nº 11.645/08.
Promovendo assim, uma educação voltada ao respeito de uma sociedade multicultural e pluri ética do Brasil e do nosso Colégio, visando uma sociedade democrática e de relações étnico raciais positivas.
3.3 TECNOLOGIA E EDUCAÇÃO
As tecnologias presentes na escola hoje ampliam as transformações sociais e desencadeiam mudanças na forma da construção do conhecimento.
Este recurso, além de contribuir para a inclusão digital deve impulsionar os alunos a se apropriarem criticamente das ferramentas tecnológicas, possibilitando novas formas de interagir com e no mundo.
Segundo Almeida (2000, p. 14) a escola não pode ignorar as novas tecnologias, bem como, estas não podem significar a “panaceia para os problemas educacionais”.
Para tanto é necessário um trabalho pedagógico que privilegie um homem crítico e criativo. As tecnologias não substituem a presença e a ação do professor. Para que sejam mediadores é necessário que o professor seja provocador, contraditor e orientador, assumindo sua responsabilidade social na construção e reconstrução do conhecimento científico.
A escola disponibiliza dispositivos móveis, tablets para que o professor, a partir do
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seu plano de trabalho docente os utilize em suas aulas com o objetivo de aprofundar os conteúdos , bem como, contextualizar e interdisciplinas os conhecimentos aos alunos. Também, é muito utilizada a sala de informática e duas salas com recursos multimídias.
Observamos que os alunos se interessam por estas ferramentas e participam ativamente dessas aulas mas,ainda há a necessidade de mais professores se capacitarem para esse trabalho. Embora a SEED através do CRTE tenha implementado dois cursos no colégio sobre o uso de mídias.
3.4 CURRÍCULO E CONHECIMENTO
A Secretaria de Estado da Educação (SEED) do Paraná, por não concordar com um currículo baseado em atitudes, competências e habilidades, desde 2004 vem desenvolvendo ações conjuntas com os profissionais da educação, que culminaram na elaboração de novas diretrizes curriculares para as escolas do Estado. Nas Diretrizes Curriculares Estaduais (DCEs), houve opção pelo currículo disciplinar, superando a transversalidade existente nos PCNs e ressaltando a importância do conteúdo para o acesso ao conhecimento.
A opção por um currículo disciplinar é fundamentado nas teorias críticas, onde os conteúdos de ensino nunca serão neutros, ou seja, não estão excluídos de uma intencionalidade, seja ela a emancipação dos sujeitos da sua condição histórica de dominação, de discriminação ou exclusão social, possibilitando o reconhecimento, a identidade e a inclusão de todos os sujeitos que fazem a história, seja ela a reprodução do status quo. Os conteúdos propostos na PPC consideram as dimensões científicas, filosóficas e artísticas do conhecimento, enfatizandose a importância de todas as disciplinas.
O currículo organizado desta forma é condição fundamental para se estabelecerem as relações interdisciplinares necessárias para a compreensão da totalidade.
Portanto, esta concepção curricular se fundamenta na necessidade do sujeito apreender os conhecimentos históricos e socialmente constituídos pela humanidade. Neste sentido, o trabalho pedagógico como ação intencional e planejada, deve considerar o sentido ampliado da alfabetização e o letramento.
O ingresso do aluno no mundo da escrita perpassa pela aprendizagem de toda a tecnologia envolvida neste processo de aprendizagem. Ele precisa ter o e hábito de utilização dos diferentes meios que propiciem a leitura e escrita. Segundo SOARES (1998), “a criança precisa ser alfabetizada convivendo com material escrito de qualidade, assim, ela se alfabetiza sendo, ao mesmo tempo, letrada. É possível alfabetizar letrando por meio da prática da leitura e escrita.”
A partir deste entendimento, o currículo da escola deve também priorizar as necessidades específicas educativas de seus alunos, mediante adaptações do projeto curricular básico, tendo a avaliação como elemento indispensável para assegurar que a ação pedagógica corresponda às necessidades dos alunos.
Os estudos de História e Geografia referentes ao Estado do Paraná serão
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efetuados de forma interdisciplinar, abrangendo não só as questões históricas e geográficas, mas também as questões culturais de cada região.
O Currículo abrange ainda os desafios Educacionais Contemporâneos: Educação Ambiental; Educação Fiscal; Enfrentamento à Violência na Escola; História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena; Drogas e Sexualidade,Educação em direitos humanos na perspectiva de proporcionar aos alunos uma educação compatível com uma sociedade democrática, que contempla diferentes culturas e etnias, implementando assim a Lei nº 10.639/03 e Lei nº 11.645/08.
Tais desafios educacionais contemporâneos contemplados pelas políticas educacionais são marcos legais que têm seus princípios e história determinados pela demanda da sociedade civil organizada e, mais pontualmente, pelos movimentos sociais – entre outros. Sendo assim, tais leis, lutas históricas e coletivas da humanidade não são negadas pela escola, nem trabalhadas de forma fragmentada, mas inseridos no currículo, fazendo parte do recorte do conteúdo e também sempre que for necessário a explicação de fatos sociais, que hoje , envolvem os desafios educacionais contemporâneos, sendo que, a partir da Resolução nº 3399/10 e Instrução nº 10/10 GS/SEED, foi formada uma equipe multidisciplinar da escola para auxiliar especificamente as questões da história e cultura afrobrasileira, africana e indígena.
O currículo do Ensino Médio contempla estudos de Filosofia e Sociologia nas três séries do Ensino Médio, conforme Lei Estadual nº 15.228/06, Lei Federal nº 11.684/08 e Parecer nº 02/08 CNE/CEB; em relação Língua Estrangeira Moderna, a Língua Inglesa, contemplada na matriz curricular (LDB 9394/96) e Língua Espanhola, no CELEM, conforme Lei Federal nº 11.161/2005. E também a organização do trabalho da Equipe Multidisciplinar da escola, conforme Resolução nº 3.399/10 e Instrução 10/10 GS/SEED.
O currículo contempla ainda, o estágio profissional não obrigatório, que tem como objetivo contribuir para formação do aluno no desenvolvimento das atividades relacionadas ao mundo do trabalho, desenvolvido como atividade opcional para o aluno, acrescida à carga horária regular e obrigatória, conforme Lei Federal nº 11.788/08 e Instrução nº 006/2009 SUED/SEED.
3.5 CUIDAR E EDUCAR
A constituição Federal (art. 205) e a LDB (art. 2º) contempla o pleno desenvolvimento da pessoa, a preparação para o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. Tendo também amparo no ECA (Lei nº 8.069/90) assegurando à criança e ao adolescente todos os direitos inerentes à formação do sujeito integral.
Considerando que a Educação Básica é direito universal e indispensável às transformações afetivas, sociais, cognitivas e socioculturais do sujeito, portanto, necessidades educacionais essenciais à formação humana dos sujeitos, recuperar a função social da Educação Básica se faz necessário, considerando a dimensão do educador e do cuidar, em sua inseparabilidade, tornando assim o estudante como centralidade deste processo formativo e de direitos.
A responsabilidade pela efetivação do cuidar e educar exige do Estado, da escola
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e da família, corresponsabilidade neste processo de enfrentar o desafio de formar os sujeitos neste mundo complexo. Desenvolver a sensibilidade humana na relação consigo e com o outro e suas relações com o ecossistema.
Compreendendo assim a necessidade do acolhimento de todos, independente de idade, raça, cor, crença. Buscando sempre o respeito e atenção adequada dos estudantes com deficiências, com defasagens, indígenas, afrodescendentes, quilombolas e outros.
O educar e o cuidar constituise como prática pedagógica no cotidiano escolar desde a entrada na escola, em situações de cuidado, auxiliando o desenvolvimento das capacidades cognitivas, bem como as potencialidades afetivas, emocionais, sociais, corporais, estéticas e éticas, com o objetivo de desenvolver integralmente o sujeito.
Com o olhar atento ao Cuidar e Educar, todos os profissionais da escola, são orientados a observar o comportamento dos alunos no dia a dia para que possamos intervir efetivamente no acompanhamento ao aluno.
Uma das preocupações hoje é o combate ao bullying e cyberbullying entre os alunos.
Entendemos que o primeiro passo é admitir que o espaço escolar é um local de convivência de todos e portanto passível de ocorrer tal problema. O qual deve se deixar claro a não admissão do mesmo pois afeta seriamente a vida do outro, seja com danos psicológicos, dor emocional e fisicamente.
Diante desse contexto, há a necessidade, não só de compreender esta violência mas estarmos atentos e discutirmos com todos os envolvidos na escola.
Destacase a necessidade de conscientização, diagnóstico, construção de ações preventivas e de atuação a comportamentos de bullying nas escolas.
No dia a dia intervir em atitudes agressivas e antissociais transformada em companheirismo, solidariedade, respeito e amizade.
Orientar os alunos quanto ao enfrentamento a esta violência e trabalhando com os agressores para uma convivência social sadia e respeitosa.
O trabalho envolvendo este tema, tem sido desenvolvido no Colégio com os professores, utilizandose de filmes , vídeos e palestras para debater essa temática em sala de aula, que perpassa principalmente as disciplinas de humanas, sendo que a disciplina de Língua Portuguesa se destaca na realização de diversos trabalhos, com produções escritas, apresentações orais e debates. Promovemos durante o ano letivo, gincana, apresentação cultural, jogos, exposição de trabalhos de Arte, dança, teatro, Halloween, visitas a espaços culturais na cidade, com o objetivo de ampliar o conhecimento e principalmente criar um ambiente agradável, em que os alunos possam interagir saudavelmente e manter bons laços afetivos e sociais.
3.6 EDUCAÇÃO E DIREITOS HUMANOS
A Constituição Federal de 1988, que consagrou o Estado democrático e Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN nº 9394/96), a Resolução nº 1 de 2012 – Diretrizes Nacionais em Direitos Humanos, o programa nacional, a Deliberação nº 02/2015CEE/PR e outros documentos legais de Direitos Humanos Decreto nº 7.177/10 reconhecem que o ambiente escolar como uma instituição social para a promoção dos
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Direitos Humanos.
A educação em Direitos Humanos tem como finalidade a mudança e a transformação social que visam a promoção, proteção, defesa e aplicação dos direitos e responsabilidades individuais e coletivas para a formação integral do aluno.
Na escola convivemos com as diversidades étnicoraciais, sociais, políticas, econômicas, culturais, religiosas e sexuais, presentes em toda a sociedade. Portanto, espaço privilegiado para praticar uma cultura em Direitos Humanos.Quando falamos em Direitos Humanos no processo educativo nos remetemos em primeiro plano, no direito ao acesso à educação básica, na permanência, na qualidade do ensino, estruturas escolares adequadas, condições básicas de trabalho aos profissionais, tornando as leis um fato.
Considerando que a escola que oferece um ensinoaprendizagem com qualidade, tendo em vista a constituição de uma sociedade verdadeiramente democrática, permitindo aos alunos tornaremse cidadãos críticos, conscientes e problematizadores da realidade garantirá o direito humano em seu trabalho pedagógico no cotidiano escolar.
A diretrizes Curriculares e o plano de trabalho docente contemplam conteúdos das diversas disciplinas e mais especificamente história, geografia, sociologia r filosofia que possibilitam a compreensão histórica, a construção da cidadania, a tolerância e respeito a diversidade cultural, os direitos civis, sociais, políticos e econômicos no sistema capitalista.
Também o PPP contempla em sua gestão democrática espaços democráticos que oportunizam e reafirmam os princípios da gestão democrática, de participação nas tomadas de decisões e transparência.
Esses espaços referemse a participação do Grêmio Estudantil, Conselho Escolar, APMF, assembleia de pais, formação pedagógica dos professores e funcionários, conselho de classe, reuniões com alunos representantes de turma, equipe multidisciplinar e o regimento escolar.
Segundo Candau (2000) a educação em direitos humanos é essencial para a construção de uma sociedade verdadeiramente democrática. Desta forma é fundamental incluir e implementar o tema nos currículos e no cotidiano escolar para que todos os envolvidos no espaço escolar adotem atitudes, comportamentos voltados para a cidadania, a tolerância, o respeito, a solidariedade que contribuirão para a formação social, cultural, política, profissional e humana dos alunos.
Desenvolver no aluno a capacidade de perceber as consequências pessoais e sociais de cada escolha. Levar ao senso de responsabilidade de seus direitos e seus deveres, comprometidos com a mudança de práticas que violam ou negam os direitos humanos.
3.7 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
A Lei nº 9.795/99 define educação ambiental como os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à qualidade de vida sadia e sua sustentabilidade.
A Educação Ambiental, de responsabilidade individual e coletiva pela
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sustentabilidade, necessita vincular os processos ecológicos aos sociais na leitura de mundo, na forma de intervir na realidade e de existir na natureza, não cabendo exclusivamente o ensino e conhecimentos biológicos.
Nestes termos, a educação ambiental crítica é bastante complexa em seu entendimento de natureza, sociedade, ser humano e educação, exigindo amplo movimento entre ciências naturais e filosofia, dialogando, criando pontes e saberes interdisciplinares.
A escola é um espaço apropriado para criar condições e alternativas que estimulem os alunos a adquirirem posturas cidadãs, responsáveis e perceberemse como integrantes do meio ambiente.
O trabalho educacional deve focarse na mudança de paradigma, seja na forma de utilizar os recursos naturais e na convivência com o meio ambiente. Ou seja, um ato político, voltado a transformação social, ética, consciente como forma de melhorar a vida de todos.
Desta forma o trabalho pedagógico sobre o meio ambiente neste colégio concentrase em ações necessárias ao cuidar do espaço e das relações no ambiente escolar. Com a realização da Conferência sobre o meio ambiente no colégio foram levantados os problemas aqui existentes e ações para melhorar nosso espaço.
Além do tema ser conteúdo específico da área de ciências naturais e sociais, perpassa de forma interdisciplinar em todas as disciplinas, pois se refere a nossa sobrevivência neste planeta.
Também temos o projeto “Meio ambiente é vida” em anexo, onde estão previstas várias ações para manutenção do nosso espaço escolar com qualidade de vida.
3.8 VIOLÊNCIA E USO DE ÁLCOOL E OUTRAS DROGAS EM ÂMBITO ESCOLAR
A escola ocupa um lugar privilegiado na prevenção ao uso de drogas lícitas e ilícitas porque as crianças e adolescentes passam grande parte do tempo frequentando e participando ativamente deste processo de formação.
Considerando a prevenção no contexto escolar, devese dar ênfase na formação dos professores e escutar o que os alunos tem a dizer sobre sua realidade. Ressaltamos que o foco deve ser a qualidade de vida e não as drogas.
O professor ao selecionar os conteúdos para organizar seu plano de trabalho docente, o faz de determinada forma que contemple as demandas sociais atuais.
Não se trata de negar o trabalho com os conteúdos historicamente acumulados, mas fazer a interdisciplinaridade e contextualização, considerando a necessidade de discutir a vida social e seus desafios, seus problemas, trabalhando a percepção que os alunos tem de si mesmos, da vida e dos valores de sua cultura.
Desta forma, favorecemos que os alunos tenham consciência sobre seus comportamentos e saibam fazer escolhas saudáveis, em qualquer dimensão da vida.
O princípio básico do Colégio e que todas as disciplinas desenvolvam este tema com os alunos e que as disciplinas de Ciências e Biologia trabalhem mais especificamente com projeto “ Um Olhar Diferenciado”.
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3.9 PROGRAMA BRIGADA ESCOLAR – DEFESA CIVIL NA ESCOLA
O Programa Brigada Escolar Defesa Civil na Escola visa construir na rede estadual de ensino uma cultura de prevenção, conforme Decreto nº 4837, de 04/06/12, com a formação de brigadas escolares em todas as escolas, e adequar as edificações escolares às normas de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros. Este programa beneficiará várias pessoas direta e indiretamente, entre profissionais da educação, estudantes e comunidade escolar.
Justificativa Considerando que a população adulta só adquire hábitos preventivos após terem
vivenciado uma situação de crise ou por força de uma legislação pertinente, o Programa opta em trabalhar no ambiente escolar, onde se espera mitigar os impactos, promovendo mudanças de comportamento, visto que crianças e adolescentes são mais receptíveis, menos resistentes a uma transformação cultural e potencialmente capazes de influenciar pessoas, atuando como multiplicadores das medidas preventivas. Ainda mais, a opção de se trabalhar com as escolas da rede estadual de educação tem a ver com a necessidade de adequálas internamente para atender as disposições legais de prevenção de toda a espécie de riscos, sejam eles de cunho natural ou de outra espécie como acidentes pessoais e incêndios, entre outros.
Objetivo GeralPromover a conscientização e capacitação da Comunidade Escolar do Estado do
Paraná para ações mitigadoras e de enfrentamento de eventos danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um grande contingente da população civil do Estado do Paraná.
Objetivos Específicos levar os Estabelecimentos de Ensino Estadual do Paraná a construírem uma cultura
de prevenção a partir do ambiente escolar; proporcionar aos alunos da Rede Estadual de Ensino condições mínimas para
enfrentamento de situações emergenciais no interior das escolas, assim com os conhecimentos para se conduzirem frente a desastres;
promover o levantamento das necessidades de adequação do ambiente escolar, com vistas a atender às recomendações legais consubstanciadas nas vistorias do Corpo de Bombeiros;
preparar os profissionais da rede estadual de ensino para a execução de ações de Defesa Civil, a fim de promover ações concretas no ambiente escolar com vistas a prevenção de riscos de desastres e preparação para o socorro, destacandose ações voltadas ao suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio;
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articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estadual, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos Núcleos de Educação;
adequar as edificações escolares estaduais gradualmente às normas mais recentes de prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do Paraná, acompanhando os avanços legais e tecnológicos para preservação da vida dos ocupantes desses locais.
EstratégiasOcorrerão capacitações contemplando públicos diferentes, com objetivos
específicos, englobando uma capacitação para os gestores regionais e locais, outra para a Brigada Escolar e, finalmente, uma capacitação para os alunos da rede pública estadual de ensino.
A capacitação desse público será de responsabilidade da Coordenadoria Estadual de Defesa Civil, representada pelo Corpo de Bombeiros e pela Casa Militar e, versará sobre temas como: importância e papel da defesa civil e entendimento do Programa, visando sua implementação, desenvolvimento e gerenciamento, além da implementação do Plano de Abandono nas edificações escolares, consubstanciado em simulações semestrais de saída emergencial dos ocupantes dos prédios escolares estaduais.
O Coordenador Local do programa será o Diretor do estabelecimento de ensino e, a ele caberá a responsabilidade de criar formalmente a Brigada Escolar. Tratase de um grupo de cinco servidores do estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem ações no sentido de:
identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade escolar; garantir a implementação do Plano de Abandono por meio da execução de
exercícios simulados, no mínimo semestralmente; promover revisões periódicas do Plano de Abandono; apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na conduta
da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de Abandono; promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino, com registro em livro ata específico ao Programa;
verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as providências necessárias.
Os cinco integrantes da Brigada Escolar, serão capacitados pelo Corpo de Bombeiros da Polícia Militar na modalidade de ensino a distância EAD e PRESENCIAL.
Atividades PermanentesO Diretor desta unidade escolar terá como responsabilidade, desenvolver o
trabalho de implantação do Plano de Abandono.Esse Plano de Abandono consiste na retirada, de forma segura de alunos,
professores e funcionários das edificações escolares, por meio da execução de exercícios
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simulados e em tempo razoável.Exercícios simulados deverão ser realizados no mínimo 01 (um) por semestre, e as
datas deverão estar registradas em Calendário Escolar.
Referências
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br
3.10 EDUCAÇÃO ESPECIAL SALA DE RECURSOS MULTIFUNCIONAIS
O Colégio oferece de acordo com a instrução nº 016/2011SEED/SUED a Sala de Recursos Multifuncional tipo 1, na educação básica, nas áreas da deficiência intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos.
Fundamentada nos marcos legais e princípios pedagógicos, da igualdade de condições de acesso à participação em um sistema educacional inclusivo, a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva (MEC, 2008) define a Educação Especial como modalidade de ensino transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, que disponibiliza recursos e serviços e o atendimento educacional especializado, complementar ou suplementar, aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação no ensino regular. Deficiência intelectual: alunos com deficiência intelectual são aqueles que possuem incapacidade caracterizada por limitações significativas no funcionamento intelectual e no comportamento adaptativo e está expresso nas habilidades práticas, sociais e conceituais, originandose antes dos dezoito anos de idade. Deficiência física neuromotora: aquele que apresenta comprometimento motor acentuado, decorrente de sequelas neurológicas que causam alterações funcionais nos movimentos, na coordenação motora e na fala, requerendo a organização do contexto escolar no reconhecimento das diferentes formas de linguagem que utiliza para se comunicar ou para comunicação. Transtornos globais do desenvolvimento: aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuro psicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras. Incluemse nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicose) e transtornos invasivos sem outra especificação. Transtornos funcionais específicos: Referese a funcionalidade específica (intrínsecas) do sujeito, sem o comprometimento intelectual do mesmo. Diz respeito a um grupo heterogêneo de alterações manifestadas por dificuldades significativas: na aquisição e uso da audição, fala, leitura, escrita, raciocínio ou habilidades matemáticas, na atenção e concentração.
A Sala de Recurso é um serviço de apoio pedagógico especializado, conduzido por professor especializado, que complementa para alunos com dificuldades/deficiências o atendimento educacional realizado em classes comuns da rede regular de ensino.
São atendidos na Sala de Recursos Multifuncionais alunos com dificuldades
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acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que dificultam o acompanhamento das atividades curriculares; aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica ou aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências; alunos com dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos; e que apresentem uma grande dificuldade ou interesse em relação a algum tema ou grande criatividade ou talento específico.
Em relação a estes, fica evidente a necessidade de se levar em consideração as diferenças individuais, particularmente em se tratando de pessoas com deficiências e com limitações decorrentes de condutas típicas de síndromes neurológicas, psiquiátricas ou de quadros psicológicos graves Quanto à carga horária: Nas instituições estaduais, cada Sala de Recursos Multifuncional – Tipo I, na Educação Básica terá autorização para funcionamento de 20 horas/aulas semanais, sendo 16 horas/aula para efetivo trabalho pedagógico e 4 (quatro) horasatividade do professor, de acordo com a legislação vigente.
Recursos A SRM possui equipamentos, mobiliários e materiais didáticos e pedagógicos para o atendimento educacional especializado aos alunos com necessidades educacionais especiais. Fazemos uso de estratégias de aprendizagem centradas em um novo fazer pedagógico que favoreçam a construção de conhecimentos pelos alunos, subsidiandoos para que desenvolvam o currículo e participem da vida escolar.
As SRM dispõem de materiais e recursos pedagógicos como:equipamentos (Televisão, aparelho de DVD, scanner, computadores, impressoras);mobiliário adaptado; jogos pedagógicos adaptados ou não; recursos específicos (reglete, punção, engrossadores de lápis, entre outros)
Este atendimento é realizado no turno oposto da classe comum com atendimentos de 45 minutos (individual) e 1h10 (grupos).
A produção e distribuição de recursos educacionais para a acessibilidade incluem livros didáticos e paradidáticos, áudio e computadores, softwares para comunicação alternativa e outras ajudas técnicas que possibilitam o acesso ao currículo escolar.
Composição das Salas de Recursos Multifuncionais
Equipamentos
2 Computadores 1 Scanner
1 Impressora laser 1 Notebook
1 TV com legenda 29' 2 Fones de ouvido
1 DVD
40
Mobiliários
1 Mesa redonda 2 Cadeiras para digitador
2 Mesas para computador 2 Armários
1 Mesa para impressora 1 Quadro verde
4 Cadeiras para mesa redonda
1 Estante
Conteúdo e Metodologia
O trabalho a ser desenvolvido na Sala de Recursos tipo 1 deverá partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagens específicas de cada aluno, que contribuirá para aprendizagem dos conteúdos na classe comum.
Portanto para elaborar o planejamento da SRM, o profissional da sala de recursos atua de forma colaborativa com os professores da classe comum para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso ao aluno com deficiência ao currículo e a sua interação no grupo, entre outras ações para promover a inclusão deste aluno. A partir daí e por todo o período em que o aluno frequentar a sala de recursos, a comunicação entre os educadores é constante. Se o docente da turma regular perceber que há pouca ou nenhuma evolução, cabe a ele informar o professor da sala de recursos, que deve modificar o plano. Outra atitude importante é transmitir o conteúdo das aulas da sala regular à de recursos com antecedência.
Encaminhamento MetodológicoO professor da Sala de Recursos deverá participar das atividades previstas no
Calendário Escolar, especialmente do Conselho de Classe, assim como organizar o controle de frequência dos alunos em Livro de Registro de Classe próprio. Cabe à escola na qual está a Sala de Recursos, a responsabilidade de manter a documentação dos alunos atualizada. A pasta individual do aluno, além dos documentos exigidos para a classe comum, deverá conter os Relatórios de Avaliação no Contexto Escolar e Relatório de Acompanhamento Trimestral em formulário próprio.
O professor deve elaborar o planejamento pedagógico individual, com metodologia e estratégias diferenciadas para atender as necessidades de cada aluno. O trabalho na Sala de Recursos deverá ser complementado ainda com orientação aos professores do Ensino Comum com a equipe pedagógica, nas adaptações curriculares, avaliações e metodologias que serão utilizadas pelos professores. O professor da Sala de Recursos deve atender de forma individual o aluno com Deficiência Mental/Intelectual e/ou Transtornos Funcionais Específicos, com ênfase à complementação do trabalho do professor das disciplinas e deve realizar a avaliação do aluno que apresenta necessidades especiais no contexto escolar
Os avanços e necessidades do aluno devem ser registrados semestralmente, pelo professor da Sala de Recursos com a equipe pedagógica, com o apoio dos professores da classe comum. No relatório de acompanhamento pedagógico devem ser registrados qualitativamente os avanços e necessidades acadêmicas, aspectos relativos à promoção,
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bem como a necessidade de continuidade do apoio ao aluno na Sala de Recursos. Anualmente, será efetuada avaliação do trabalho realizado na Sala de Recursos, através de dados estatísticos.
O desligamento do aluno da Sala de Recursos deverá ser formalizado por meio de relatório pedagógico elaborado pelo professor, acompanhado da equipe pedagógica e, sempre que necessário, com o apoio dos professores da classe comum, cujo relatório será arquivado na Pasta Individual do aluno. Avaliação
A proposta de avaliação do Atendimento Educacional Especializado (AEE) será através de registros e anotações diárias do professor, portfólio, relatórios e arquivos de atividades dos alunos, em que vão relacionando dados, impressões significativas sobre o cotidiano do ensino e da aprendizagem.
No caso das necessidades educacionais especiais, os rumos da avaliação devem estar a serviço da implementação dos apoios necessários ao progresso e ao sucesso de todos os alunos, bem como para a melhoria das respostas educativas oferecidas no contexto educacional escolar.
Assim para ingressar nesta SRM tipo 1, o aluno passará por avaliação psico educacional, realizada pelo professor da sala SRM e pelo pedagogo, além dos registros dos professores da sala comum. Somamse a estes, laudos médicos e psicológicos providenciados pela família. Esta avaliação é encaminhada ao NRE para o setor Educação especial para análise e complementada quando necessário.
O professor deve registrar sistematicamente, todos os avanços e dificuldades do aluno, conforme planejamento pedagógico.
O aluno frequentará a Sala de Recursos o tempo necessário para superar suas dificuldades e obter êxito no processo de aprendizagem na classe comum.
3.11 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA AO ENSINO MÉDIO
Do estágio não obrigatório
Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.
O estabelecimento de ensino oferta o Ensino Médio, com duração de três anos, perfazendo um mínimo de 2.400 horas.
Na organização curricular do ensino médio consta:
I. Base nacional comum constituída pelas disciplinas de Arte, Biologia, Química, Física, História, Geografia, Educação Física, Filosofia, Sociologia, Língua Portuguesa e Matemática e de uma parte diversificada constituída por Língua Estrangeira Moderna Inglês.
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II. História e Cultura Afro Brasileira e Africana, Prevenção ao Uso Indevido de Drogas, Sexualidade Humana, Educação Ambiental, Educação Fiscal e Enfrentamento à Violência contra a Criança e o Adolescente, como temáticas trabalhadas ao longo do ano letivo, em todas as disciplinas.
III. Conteúdos de História do Paraná na disciplina de História.
As atividades de estágio não obrigatório, previstas e desenvolvidas no curso do Ensino Médio são consideradas curriculares, configurandose Ato Educativo.
Serão considerados estagiários os alunos matriculados e frequentes no Ensino
O Estágio não obrigatório, incluído na Proposta Curricular do Curso, opcional para os alunos, terá registrada no Histórico Escolar a carga horária efetivamente realizada.
O Estágio do Ensino Médio e nas suas modalidades, assumido pela escola a partir da demanda dos alunos ou de organizações da comunidade, objetivando a participação do Serviço Social, voluntário ou obrigatório, sem fins lucrativos, terá registrada no histórico Escolar do aluno a carga horária efetivamente realizada.
4 PLANEJAMENTO
4.1 Calendário Escolar
A Lei nº 9394/96 de Diretrizes e Bases da educação nacional, em seu artigo9 nº 24, inciso I determina uma carga horária mínima anual de 200(duzentos) dias de efetivo trabalho escolar e 800 horas anuais. A Carga horária deverá ser cumprida pelo Colégio no Ensino Fundamental e Ensino Médio, conforme calendário em anexo.
A mesma LDBN, no seu artigo 24, inciso VI, vincula o monitoramento obrigatório da frequência dos estudantes para evitar a descontinuidade no processo de aprendizagem.
O artigo 12, incisos VII e VIII, determina às instituições de ensino que os pais e responsáveis pelos estudantes sejam informados sobre frequência e rendimento escolar. Também, notificar o Conselho Tutelar do município, os alunos que desistam de frequentar às aulas respeitando os cinquenta por cento do percentual permitido em Lei.
4.2 AÇÕES DIDÁTICO PEDAGÓGICAS
PLANO DE AÇÃO
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COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR - PLANO DE AÇÃO 2016
DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Desafios Público Alvo AÇÕES CRONOGRAMA META RESULTADO ESPERADO RESPONSÁVEL
Secretaria
Pais de alunos. De 10 a 14 de outubro. Atingir 70% dos pais.
Pais de alunos.
1º Trimestre Atingir 100%.
Trimestralmente. Direção.
Facilitar o fluxo de informações a toda
comunidade escolar.
Pais de aluno. Professores Funcionários
Cadastrar o e-mail dos pais. Atualizar o número de celulares.. Cadastrar Wats Zap
- Durante o 1º semestre. - 1º Trimestre.
1-Atingir 70% dos pais.. 2-Atingir 100% de professores e funcionários
Melhorar o fluxo de informações escola e
comunidade.
Ampliar a participação dos pais nos eventos
escolares.
Inserir atividades envolvendo os pais na semana integração comunidade escola como exemplo: gincana, show de talentos de família, ação global (Ex. corte de cabelo), teatro, dramatizações e outros.
Maior envolvimento dos pais na escola.
Direção. Equipe Pedagógica Professores. Grêmio Estudantil.
Atrair o maior número de pais para reuniões.
1-Promover apresentações de alunos no início das reuniões; 2-Apresentar vídeos motivacionais de orientação familiar; 3-Realizar sorteio de brindes.
Março. Junho. Setembro
- Atingir 70% dos pais.
Maior envolvimento dos pais na
aprendizagem dos filhos.
Direção; Equipe
Pedagógica; Professores;
Dar suporte ao Grêmio Estudantil
Diretoria do Grêmio Estudantil.
Definir o professor orientador. Leitura do estatuto. Planejamento de ações. Reuniões trimestralmente.
Efetivar a gestão democrática.
Equipe Pedagógica e professor orientador.
Incentivar o envolvimento do
coletivo escolar em ações articuladas na
escola.
Conselho Escolar. APMF. Grêmio. Professores. Funcionários. Direção. Equipe Pedagógica.
Reuniões. Conversas. Debates. Participações nas decisões
Apoio às novas ideias.
Atingir 80% da Comunidade Escolar.
Envolvimento de todos os segmentos da escola num trabalho coletivo.
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR – PLANO DE AÇÃO 2016DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
Desafios PÚBLICO ALVO AÇÕES A SEREM REALIZADAS CRONOGRAMA META RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL
Mensalmente. Equipe pedagógica.
Melhoria da aprendizagem.
Treinar para uso dos equipamentos.
Estudar do PPP. Atingir 100%. Equipe Pedagógica.
Efetivar o assessoramento pedagógico aos
professores.
Professores do Ensino Fundamental
e Médio
Reunir professores por disciplina na hora atividade.
Atingir 100% dos professores.
Melhor acompanhamento do trabalho pedagógico.
Propiciar a todos os alunos equidade no
ensino e aprendizagem
Alunos do Ensino Fundamental e
Médio.
Encaminhar para a Sala de Recurso à Aprendizagem. Encaminhamento para a Sala de Apoio. Monitoria em sala de aula. Avaliações diversificadas.
Durante o ano letivo.
Atingir 100% dos alunos.
Direção, Equipe Pedagógica e Professores.
Orientar os professores sobre o
uso dos recursos tecnológicos
disponíveis na Escola.
Professores do Ensino Fundamental
e Médio.
21/05/2016 – Reunião
Pedagógica.
Atingir 100% dos professores.
Enriquecimento a prática metodológica do professor,
com uso de recursos disponíveis na escola.
Direção e Equipe Pedagógica.
Promover um espaço para conhecimento do PPP.
Professores novos no colégio.
Hora Atividade do 1º trimestre.
Interação dos professores com o PPP e PPC.
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COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR – PLANO DE AÇÃO 2016
DIMENSÃO: AVALIAÇÃO
DESAFIOS PÚBLICO ALVO Ações a serem realizadas CRONOGRAMA METAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL
Retomar o item avaliação no PPP. Atingir 100% dos professores. Equipe Pedagógica.
Trimestralmente. Atingir 100% dos alunos. Professores.
Trimestralmente.
Professores.
Diversificar os instrumentos avaliativos.
Alunos do Ensino Fundamental e Médio.
Replanejamento dia 02/04/2016. Hora Atividade.
Oportunizar aos alunos diferentes formas de avaliar o processo ensino e aprendizagem.
Propiciar aos alunos com TDAH e outros distúrbios a
avaliação mediada.
Alunos com TDAH e outros distúrbios.
Aplicar a avaliação na hora atividade.
Melhorar o aproveitamento dos alunos com distúrbios de aprendizagem.
Implementar avaliação do trabalho dos profissionais da
Escola.
Professores. Equipe Pedagógica. Funcionários.
Reunir os profissionais por turno para avaliação do trabalho realizado no trimestre.
Atingir 100% dos profissionais da escola.
Melhorar o desempenho de todos os profissionais da escola.
Direção e Equipe Pedagógica.
Trabalhar com os descritores com maior
percentual de erro na Prova Brasil.
Alunos de 7º Ano do Ensino Fundamental e 1º do Ensino Médio que realizaram a Prova Brasil no ano anterior.
Reunir na hora atividade com professores de matemática e português para planejamento e retomada de conteúdo. Aplicação de simulado.
1º Trimestre 3º trimestre
Atingir 100% dos alunos de 7º e 1º Ensino Médio.
Melhorar o desempenho nas avaliações externas.
Equipe Pedagógica Professores de
Língua Portuguesa e Matemática.
Implementar ações a partir de análise do resultado final do ano anterior.
Analisar a estatística final. Reflexões sobre a prática pedagógica. Contemplar no plano de trabalho docente ações visando a melhoria do índice de aprovação.
Replanejamento do dia 02/04.
Melhorar o índice de aprovação do ano anterior.
Diminuir o índice de reprovação.
Equipe Pedagógica e Professores.
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR - PLANO DE AÇÃO 2016
DIMENSÃO: ACESSO E PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONOGRAMA META RESULTADO ESPERADO RESPONSÁVEL
Alunos Faltosos.
Professores.
Diminuir a evasão escolar.
Contato com a família. Conscientização dos alunos. Encaminhamento ao Conselho Tutelar.
Durante o ano letivo de 2016.
Atingir 100% dos alunos faltosos.
Permanência com sucesso na escola.
Equipe Pedagógica.
Atender os alunos com defasagem de
conteúdo.
Alunos do Ensino Fundamental e
Médio.
1-Encaminhamento para a sala de apoio à aprendizagem. 2 - Aplicação de avaliação diagnóstica. 3 - Retomada de conteúdo. 4 - Monitoria em sala de aula. 5 – Implantar ensino
Início do ano letivo.
Durante todo o ano letivo de 2016.
Diminuir para 10% a reprovação.
Melhorar o índice de aprovação.
Equipe Pedagógica. Professores.
Direção.
Manter os alunos motivados para a aprendizagem.
Alunos do Ensino Fundamental e
Médio.
Palestras. Debates. Apresentação Cultural. Gincanas. Conversas com aluno. Palestra com ex alunos que e
Durante o ano letivo de 2016.
Atingir 80% dos alunos.
Despertar o valor do conhecimento na
vida dos alunos.
Evitar a evasão escolar.
Alunos do Ensino Fundamental e
Médio que apresentarem baixo rendimento escolar.
Adequar a metodologia às necessidades de aprendizagem do
aluno.
Durante o ano letivo de 2016.
Diminuir 100% da evasão.
Dar condições de aprendizagem a todos os alunos.
Equipe Pedagógica. Professores.
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DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)
DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONO- META RESULTADO ESPERADO RESPONSÁVEL
Professores. Equipe Pedagógica
Socializar os conhecimentos adquiridos com o PDE.
Professores e equipe pedagógica.
Trabalhar Práticas metodologias adquiridas com a formação no PDE com os docentes do colégio.
Nas formações continuadas e reuniões pedagógicas previstas em calendário.
Atingir 80% dos professores com PDE.
Ampliar conhecimentos para diversificar a prática pedagógica.
Professores com PDE.
Dar suporte aos professores que apresentem dificuldade na metodologia em sala de aula.
Orientar e sugerir ações e metodologias a ser trabalhados com os alunos.
Durante o ano letivo, na hora atividade.
Assessorar 100% dos professores com mais eficiência.
Melhoria no ensino aprendizagem
Envolver todo o quadro docente na implementação da lei 10.639/07 e 11.645/08.
Professores e equipe pedagógica
Reunião para planejamento de ações multidisciplinares e motivação para que mais professores participem de equipe multidisciplinar.
Reuniões da Equipe Multidisciplinar (durante o ano letivo), Nas reuniões pedagógicas dias 21/05 e 20/08/16
100% dos professores.
Maior envolvimento dos professores na implementação de ações relativas às demandas sociais.
Equipe pedagógica e professores.
Envolver a maioria dos professores na formação para trabalhar com tablet em sala de aula.
Professores e equipe pedagógica
Participar do curso de 32 horas online. Participar do curso de 80 horas e sua implementação.
Março a maio de 2016. Maior a novembro de 2016.
Atingir 60% dos professores em 2016.
Utilizar novos recurso no ensino e aprendizagem.
Direção, Equipe Pedagógica e NRE.
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR – PLANO DE AÇÃO 2016
DIMENSÃO: AMBIENTE FÍSICO ESCOLAR
DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONGRAMA METAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL
1- Construção de refeitório, adequado da
cozinha e despensa para o armazenamento. adequado de merenda escolar. 2- Revisão em toda a rede
elétrica. 3 - Adequar o corredor de
entrada.
- Todos os alunos do ensino
fundamental e médio.
- Solicitar recursos junto a mantenedora possíveis parceiras. - Instalação de grades, interfone e câmeras.
Durante toda a gestão.
Conclusão em final de 2017.
Não há previsão de percentual para esta ação.
-Atender as necessidades alimentares aos alunos, com produtos armazenados adequadamente. - Oferecer aos alunos um local apropriado para a alimentação. - Obter um ambiente seguro.
Direção. Direção Auxiliar
APMF
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR – PLANO DE AÇÃO 2016
DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
DESAFIOS PÚBLICO ALVO AÇÕES CRONOGRAMA METAS RESULTADOS ESPERADOS RESPONSÁVEL
Primeiro Trimestre.
Combater o bullying.
Envolver todos os alunos no uso dos bens comuns adequado.
Alunos do Ensino Fundamental de Médio.
- Conversas. - Campanha do Grêmio. Orientação dos alunos representantes de turma - vídeos para conscientização. - Reunião.
Atingir 100% dos alunos.
Melhorar a organização do ambiente escolar.
Direção. Equipe Pedagógica
Professores. Grêmio Estudantil.
Alunos do Ensino Fundamental e Médio.
Vídeos, filmes e debates. Mediação.
No 1º e 2º trimestre.
Atingir 100% dos alunos.
Manter o ambiente saudável onde haja respeito e tolerância.
Direção, Equipe Pedagógica e
Professores
Conscientizar os alunos para haver mais atenção, concentração e silêncio em sala de aula
Alunos do Ensino Fundamental e Médio.
- Conversas. - Reunião com as turmas mais agitadas. - Painéis com incentivo para melhorar a postura do aluno no ambiente escolar. - Orientação aos monitores de
Durante o ano letivo.
Atingir 100% dos alunos.
Cumprir as regaras quanto a disciplina para favorecer o ambiente de estudo.
Direção. Equipe Pedagógica
Professores. Grêmio Estudantil.
Maior comprometimento por parte dos pais no acompanhamento escolar do filho.
Pais que não comparecem à escola em reuniões tomadas de decisões, entrega de boletins e outros.
-Ligações. -Convocação. -Conversa com pedagoga e
direção. - Encaminhamento ao
Conselho Tutelar.
Durante o ano letivo.
Atingir 80% dos pais.
Melhorar a participação dos pais para um trabalho integrador visando a aprendizagem dos alunos.
Direção. Equipe Pedagógica
Professores.
Para atingir a qualidade do ensino, a melhoria dos índices do IDEB e diminuir a evasão e repetência escolar, o Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior se utiliza de :
• Sala de Apoio;
• Sala de Recurso;
• Atendimento no contra turno aos alunos do Ensino Médio, com estagiários do PIBID de Filosofia.
• Avaliação diagnóstica no início do ano letivo;
• Elaboração do Contrato Pedagógico de cada disciplina com os alunos, no início de cada ano letivo, para que os mesmos participem de forma democrática dos “combinados” sobre: avaliação, regras de socialização em sala de aula (direitos e deveres), que envolve a convivência do aluno na escola;
• Trabalho de conscientização sobre comportamento e bulling, a partir de vídeos, discussões, pesquisas e elaboração de trabalhos;
• Palestra com o Conselho Tutelar e promotor para alunos e pais sobre direitos e deveres pertinentes à convivência no ambiente escolar,
• Contato constante da equipe pedagógica com os responsáveis pelo aluno;
• Durante a hora/atividade, contato do professor com pais dos alunos que apresentam baixo rendimento e/ou dificuldades de aprendizagem e aplicação de provas mediadas;
• Realização de avaliação do contexto escolar de alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem para serem encaminhados à Sala de recursos;
• Atendimento e acompanhamento aos professores na horaatividade, e reuniões pedagógicas ;
• Formação continuada;
• Realização do pré Conselho e pós Conselho de Classe;
• Conscientização dos alunos quanto aos resultados das avaliações internas e externas, apresentando estatísticas com os rendimentos bimestrais por disciplina de cada turma;
• Implementação dos projetos sobre drogas, meio ambiente e outros;
• Flexibilização curricular aos alunos que apresentam laudos e/ou dificuldade de aprendizagem;
• Reuniões com os pais sobre sistema de avaliação escolar e outros;
• Reposição de aula, aproveitando a disponibilidade do professor em hora atividade e reposição em contra turno;
• Organização do atendimento aos alunos que apresentam baixo rendimento em Língua Portuguesa e Matemática (5ª e 6ª séries) com professor readaptado;
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• Orientação aos professores de Língua Portuguesa e Matemática para trabalharem os descritores analisados no IDEB;
• Palestras com pessoas da comunidade e parceria com as faculdades sobre os desafios educacionais contemporâneos;
• Orientação e simulados aos alunos a participarem do PAS/UEM ( programa de avaliação seriada);
• Implementação e avaliação de forma coletiva, através de reunião no final do ano letivo para avaliar as metas estabelecidas no PPP;
• Continuação do projeto de leitura (Melhor Leitor), organizado pela biblioteca, no processo ensinoaprendizagem;
• Trabalho com monitoria de alunos em sala de aula;
• Visitas às exposições de conhecimentos científicos e culturais;
• Participação dos alunos em gincanas e atividades culturais na escola e em outros locais.
• Parceria com estagiários de Psicologia da UNINGA e UNICESUMAR, para realização de intervenções com alunos a partir das dificuldades observadas em sala de aula, relato de professores e equipe pedagógica.
• Orientação e utilização de recursos tecnológicos (tablets , celular, computadores, datashow) , para diversificação da prática pedagógica.
4.2.1 PROEMI
A partir dos resultados oficiais (BRASIL, 2011) sobre o Ensino Médio no país, o Ministério da Educação (MEC) vem acompanhando suas ações com objetivo de garantir efetivamente o acesso à educação de qualidade aos jovens dessa etapa de ensino.
Sendo assim, fazse necessário compreender os sujeitos presentes no Ensino Médio brasileiro, seus direitos ao ensino e aprendizagem de qualidade, bem como, seu desenvolvimento integral.
Para tanto, o Programa Ensino Médio Inovador integra estratégias que levam à diversificação de práticas pedagógicas que atendam às necessidades e expectativas dos estudantes do Ensino Médio.
As ações propostas no Programa de Redesenho Curricular devem estar em consonância com o Projeto Político Pedagógico de nossa escola e com as Diretrizes Curriculares do Estado do Paraná. Estas ações estão planejadas a partir de cinco macro campos. O Macro campo compreende um campo de ação pedagógico curricular, um eixo a partir do qual se possibilita a integração curricular, enfrentando a superação da fragmentação e promovendo atitudes, sendo eles: Acompanhamento Pedagógico; Leitura e Letramento; Iniciação Científica e Pesquisa; Comunicação, Cultura Digital e uso de Mídias e Participação Estudantil, que se articulam com as dimensões do trabalho, da
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cultura, da ciência e da tecnologia. Assim, a organização da prática pedagógica articulase no currículo de forma interdisciplinar, superando a fragmentação. PROEMI Programa Ensino Médio Inovador.
O Projeto de Redesenho Curricular (PRC) deste colégio(em anexo), apresenta ações que compõem o currículo, que serão trabalhadas no espaço escolar com pesquisas, trabalhos de campo, oficinas, integrando as diversas disciplinas do currículo escolar de forma interdisciplinar.
4.3 AÇÕES REFERENTES A FLEXIBILIZAÇÃO CURRICULAR
O Colégio Estadual Alberto J. Byington Júnior procura, dentro de suas condições físicas e de formação docente ofertada pela SEED, garantir a qualidade de ensino a cada um de seus alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com suas potencialidades e necessidades, através de participação consciente e responsável de todos os que atuam no cenário educacional: diretores, pedagogas, professores, funcionários, familiares e membros da comunidade.
Ao enfatizarmos a teoria históricocrítica, priorizamos a apropriação dos conhecimentos científicos, colocando a aprendizagem como eixo principal, garantindo tempo e condições para que todos possam aprender de acordo com o perfil de cada um, desaprovando a repetência, buscando a permanência com êxito do aluno na escola.
As adaptações curriculares serão acrescentadas à medida que se fizerem necessárias, de acordo com as necessidades individuais de cada aluno, respeitando essa diversidade.
4.4 PROPOSTA PEDAGÓGICA CURRICULAR
Concepção de Ensino e Aprendizagem
Aprender e ensinar são processos inseparáveis. Isto acontece porque o ato de ensinar “é o ato de produzir, direta e intencionalmente em cada indivíduo, a humanidade que é produzida histórica e coletivamente pelo conjunto dos homens” (SAVIANI,1995 p.17). E o ato de aprender é o processo que se efetiva quando o indivíduo se apropria dos elementos culturais necessários a sua formação e a sua humanização.
As profundas mudanças que estão se processando na sociedade podem sugerir que os professores são dispensáveis e podem ser substituídos por computadores e outros equipamentos tecnológicos, através dos quais os educandos adquirem conhecimento. Todavia, quando se buscam mudanças efetivas na sala de aula e na sociedade, de imediato se pensa no professor, tanto do ponto de vista didático pedagógico, quanto do político.
A escola, em cada momento histórico, constitui uma expressão e uma resposta à sociedade na qual está inserida, portanto ela nunca é neutra, mas sempre ideológica e
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politicamente comprometida. Porém, o professor precisa conhecer e dominar o conteúdo a ser ensinado para que o transmita significativamente aos alunos.
Nesta perspectiva, o novo indicador da aprendizagem escolar constituirá na demonstração do domínio teórico do conteúdo, por parte do professor, e no seu uso pelos alunos, em função das necessidades sociais. Esse procedimento implica um novo posicionamento, uma nova atitude do professor e dos alunos em relação à aprendizagem.
Portanto, o professor será o mediador no encaminhamento do processo de ensino, cuja ênfase é a aprendizagem.
Por mediação pedagógica entendemos a atitude, o comportamento do professor que se coloca como um facilitador, incentivador ou motivador da aprendizagem, e se apresenta com a disposição de ser uma ponte entre o aprendiz e sua aprendizagem – não uma ponte estática, mas uma ponte ”rolante”, onde, ativamente colabora para que o aprendiz chegue aos seus objetivos. É a forma de se apresentar e tratar um conteúdo ou tema que ajuda o aprendiz a coletar informações, relacionálas, organizálas, manipulálas, discutílas, debatêlas com seus colegas, com o professor e com outras pessoas (interaprendizagem), até chegar a produzir um conhecimento que seja significativo para ele, incorporando ao seu mundo intelectual e vivencial, ajudando a compreender sua realidade humana e social, e mesmo a interferir nela (MASETTO, 2000, p. 144/145).
O colégio enfatiza a pedagogia históricocrítica por entender que esta resgata a importância da escola, ressaltando o saber sistematizado e valorizando o professor como mediador do processo ensino e aprendizagem.
A filosofia que embasa a pedagogia históricocrítica é o materialismo históricodialético, preconizado por Marx.
O princípio básico da lógica dialética e a contradição (tese, antítese e síncrese).
O movimento dialético parte da realidade empírica (baseada na experiência, no real aparente), e por meios de abstrações (reflexões, teorias elaboradas do pensamento), chega ao concreto pensado (compreensão elaborada do que há de essencial no objeto síntese de múltiplas determinações).
A psicologia que embasa a pedagogia históricocrítica é a teoria históricocultural de Vigotski, onde o homem é compreendido como um ser histórico, construído através de suas relações com o mundo natural e social.
O conhecimento na perspectiva históricocultural é construído na interação sujeitoobjeto a partir das ações socialmente mediadas.
Outro ponto importante nesta teoria é o processo de formação de conceitos. Ela é o resultado de uma atividade complexa, em que todas as funções intelectuais básicas (atenção deliberada, memória lógica, abstração, capacidade de comparar e diferenciar) tomam parte do processo de formação dos conceitos. Os conceitos espontâneos alcançam os conceitos científicos, tornandose científicos no cotidiano.
Para explicar que a aprendizagem gera desenvolvimento, Vigotski construiu a teoria da zona de desenvolvimento potencial (nível em que as crianças dependem da mediação de outras pessoas para encontrar soluções e a zona de desenvolvimento real
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(é aquela em que a criança é capaz de solucionar problemas sem ajuda de terceiros).
A didática sugerida para a pedagogia históricocrítica, foi proposta por Gasparin (2005), que visa estimular a atividade e a iniciativa do professor; favorecer o diálogo dos estudantes entre si e com o professor, sem deixar de valorizar o diálogo com a cultura acumulada historicamente.
Os cinco passos que formam esta didática, exigem que os conteúdos sejam enfocados de forma contextualizada em todas as áreas de conhecimento humano, evidenciando que este advém da história produzida pelos homens nas relações sociais de trabalho.
Segundo Gasparin (2005) esta didática apresenta cinco passos para a efetivação do processo ensino e aprendizagem:
1º Passo Prática Social Inicial
Nível de desenvolvimento atual do educando: se expressa pela prática social inicial dos conteúdos. Tem seu ponto de partida no conhecimento prévio do professor e dos estudantes. É o que o professor e educandos já sabem sobre o conteúdo, no ponto de partida, em níveis diferenciados. Esse passo desenvolvese, basicamente, em dois momentos:
a) O professor anuncia aos alunos os conteúdos que serão estudados e seus respectivos objetivos;
b) O professor busca conhecer os estudantes através do diálogo, percebendo qual a vivência próxima e remota desse conteúdo antes que lhe seja ensinado em sala de aula, desafiandoos para que manifestem suas curiosidades, dizendo o que gostariam de saber a mais sobre este conteúdo.
c) Realiza um levantamento de questões ou problemas envolvendo essa temática: mostra aos alunos o quanto já conhecem, ainda que de forma caótica, a respeito do conteúdo que será trabalhado; evidencia que qualquer assunto a ser desenvolvido em aula, já está presente na prática social como parte constitutiva dela.
d) Esta forma de encaminhamento mostra aos educandos que eles já conhecem na prática o conteúdo que a escola pretende ensinar.
A prática social inicial é sempre uma contextualização do conteúdo. É a conscientização do que ocorre na sociedade relativamente àquele tópico a ser trabalhado.
2º Passo – Problematização
Consiste ma explicação dos principais problemas postos pela prática social, relacionados ao conteúdo que será tratado. Este passo desenvolvese na realização de:
a) Uma breve discussão sobre esses problemas em sua relação com o conteúdo científico do programa, buscando as razões pelas quais o conteúdo escolar deve ser aprendido;
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b) Em seguida, transformase esse conhecimento em questões, em perguntas problematizadoras levando em conta as dimensões científica, conceitual, cultural, histórica, social, política, ética, econômica, religiosa, etc., conforme os aspectos sobre os quais se deseja abordar o tema, considerandoo sob múltiplos olhares;
c) Os principais problemas são as questões fundamentais que foram aprendidas pelo professor e pelos alunos e que precisam ser resolvidas, não pela escola, ou na escola, mas no âmbito da sociedade como um todo. Para isso se torna necessário definir quais conteúdos os educadores e os estudantes precisam dominar para resolver tais problemas, ainda que, inicialmente, na esfera intelectual;
d) A problematização é o fio condutor de todas as atividades que os educandos desenvolverão no processo de construção do conhecimento.
3º Passo – Instrumentalização
Essa se expressa no trabalho do professor e dos estudantes. Para isso. O professor:
a) Apresenta aos alunos através de ações docentes adequadas, o conhecimento científico, formal, abstrato, conforme as dimensões escolhidas nas fase anterior; os estudantes por sua vez, por meio de ações, estabelecerão uma comparação mental com a vivência cotidiana que possuem desse conhecimento, a fim de apropriar do novo conteúdo;
b) Neste processo usase todos os recursos necessários e disponíveis para o exercício da mediação pedagógica;
c) Esta fase, segundo Saviani (1991:103) consiste nas apreensão “dos instrumentos teóricos e práticos necessários ao equacionamento dos problemas detectados na prática social. (…) Tratase da apropriação pelas camadas populares das ferramentas culturais necessárias à luta que travam diuturnamente para se libertar das condições de exploração em que vivem”;
d) Essa etapa consiste em realizar as operações mentais de analisar, comparar, criticar, levantar hipóteses, julgar, classificar, conceituar, deduzir, generalizar, discutir, explicar, etc. Na instrumentalização o educando e o professor efetivam o processo dialético de construção do conhecimento que vai do empírico ao abstrato para o concreto.
4º Passo – Catarse
É a expressão elaborada de uma nova forma para entender a teoria e a prática social. Ela se realiza:
a) Por meio da nova síntese mental a que o educando chegou; manifestase através da nova postura mental unindo o cotidiano ao científico em uma nova totalidade concreta no pensamento. Neste momento o educando faz um resumo de tudo o que aprendeu, segundo as dimensões do conteúdo estudado. É a elaboração mental do novo conceito do conteúdo;
b) Esta síntese se expressa através de uma avaliação oral ou escrita, formal ou
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informal, na qual o estudante traduz tudo o que aprendeu até aquele momento, levando em consideração as dimensões sob as quais o conteúdo foi tratado;
c) O educando mostra que de uma síntese inicial sobre a realidade social do conteúdo que foi trabalhado, chega agora a uma síntese, que é o momento em que ele estrutura, em nova forma, seu pensamento sobre as questões que conduziram a construção do conhecimento. Esta é a nova maneira de entender a prática social. É o momento em que o aluno evidencia se de fato incorporou ou não os conteúdos trabalhados.
5º Passo – Prática social final
Novo nível de desenvolvimento atual do estudante, consiste em assumir uma nova proposta de ação a partir do que foi aprendido. Este passo se manifesta:
a) Pela nova postura prática, pelas novas atitudes, novas disposições que se expressam nas intenções de como o aluno levará à prática, fora da sala de aula, os novos conhecimentos científicos;
b) Pelo compromisso e pelas ações que o educando se dispõe a executar em seu cotidiano pondo em efeito exercício social do novo conteúdo científico adquirido;
c) Professor e alunos se modificam intelectual e qualitativamente em relação às suas concepções sobre o conteúdo que reconstruíram, passando de um estágio de menor compreensão científica, social e histórica a uma fase de maior clareza e compreensão dessas mesmas concepções dentro da totalidade;
d) A prática social final é o momento da ação consciente do educando na realidade em que vive.
PRIMEIRO MOMENTO: Antes da aula
1. Atitudes do professor ao preparar sua aula:
Predisposição mental sobre o que vai executar com seus alunos em relação ao conteúdo, os processos pedagógicos que pretende utilizar, os recursos necessários e as formas de avaliação.
2. Ações do professor ao preparar sua aula:
Estudo e organização do conteúdo que vai trabalhar e preparo de todo o material.
3. Atitudes dos alunos antes da aula:
Postura mental favorável ou não em relação à matéria a ser aprendida.
4. Ações dos alunos antes da aula:
Realização de tarefas, leituras, elaboração de material, pesquisas.
SEGUNDO MOMENTO: Durante a aula
É o momento em que, efetivamente, realizase a mediação pedagógica do
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professor e acontece a aprendizagem dos alunos, que são colocados em contato como objetivo do conhecimento através do exercício didático.
1. Atitudes do professor ao ministrar sua aula:
Manifestações de seu ponto de vista sobre o conteúdo: importância, necessidade, validade, postura em relação à disposição pedagógica em ministrálo; explicitação do referencial teóricometodológico sob o qual o conteúdo será tratado; criação de condições favoráveis à aprendizagem dos alunos.
2. Ações do professor ao ministrar sua aula:
Apresentação gradativa do conteúdo por meio de ações didáticopedagógicas em que os educandos sejam colocados frente a frente com o objetivo do conhecimento. O trabalho do mestre consiste em fazer com que os alunos ajam socialmente (ação interindividual) e individualmente (ação intraindividual) para a apropriação do saber científico sistematizado, integrandoo de forma articulada em suas vidas. O professor, assim, repetindo Vigotsky, ao trabalhar com os alunos deverá: explicar, dar informações, questionar, corrigir e fazêlos explicar, isto é, agir na zona de desenvolvimento imediato dos educandos.
3. Atitudes dos alunos durante a aula:
Demonstração de interesse em aprender, que se traduz na organização de seu material, apresentação das tarefas realizadas, questionamentos dos conteúdos; disposição em manter uma atenção voluntária por longo tempo; aceitação da possibilidade de modificar seu modo de pensar sobre o tema da aula, estando abertos às novidades científicas.
4. Ações dos alunos durante a aula:
Realização de atividades mentais, como:
a) Compreender:
Captar o significado de um material, dizer com as próprias palavras o que ouviu ou leu, interpretar, explicar;
b) Aplicar:
Transferir os conhecimentos adquiridos para situações novas, concretas, particulares, solucionar problemas a partir das regras aprendidas, exemplificar, demonstrar, calcular;
c) Analisar:
Desmontar um todo em suas partes constitutivas percebendo as relações entre elas, distinguir fatos de hipóteses, ideias principais de secundárias, distinguir, discriminar, debater, examinar;
d) Sintetizar:
Reunir ou combinar elementos para formar um todo novo, uma nova estrutura para quem a faz, criar construir, planejar;
e) Avaliar:
Julgar, criticar, comparar, emitir juízo de valor sobre conteúdos relevantes, através de um
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critério, para tomar uma decisão.
Para a realização das atividades mentais, é fundamental que o aluno efetue uma série de atividades de ordem física, tais como: ler um texto, ouvir a exposição do professor ou dos colegas, trabalhar individualmente ou em grupo, fazer anotações, realizar pesquisas, elaborar textos, fazer visitas, entrevistar pessoas, etc.
TERCEIRO MOMENTO: Após a aula
1. Atitudes do professor após a aula: Expressão de agrado ou desagrado pelo trabalho realizado; demonstração de alívio pela aprendizagem dos alunos, ou de apreensão por não ter alcançado os objetivos propostos; expectativa em relação ao que os alunos farão na prática com os conhecimentos teóricos adquiridos; disposição em rever o processo de ensinoaprendizagem, caso seja necessário.
2. Ações do professor após a aula: Revisão do conteúdo ministrado para verificar se foi executado conforme o proposto; análise crítica dos procedimentos didáticopedagógicos utilizados em sala de aula; elaboração de novo plano de trabalho, caso se perceba que a aprendizagem dos alunos não foi alcançada como estava previsto.
3. Atitudes dos alunos após a aula: Disposição em pôr em prática o conteúdo aprendido; vontade de conhecer mais sobre o assunto tratado em aula; demonstração de satisfação pelo trabalho realizado, ou aversão ao tema estudado por ter sido de forma deficiente ou inadequada.
4. Ações dos alunos após a aula: Realização de tarefas sobre o objeto de conhecimento aprendido; busca de novas dimensões do tema, por iniciativa própria; uso do conteúdo adquirido; assistir a um filme relacionado ao assunto da aula, etc.
A mediação pedagógica do professor pode ainda ser explicitada na relação que se estabelece entre os conceitos cotidianos e os conceitos científicos, no processo de aprendizagem dos alunos. Esse esquema evidencia que os educandos levam para a sala de aula seus conceitos cotidianos, onde são apropriados pelo professor. O professor, por sua vez, leva para a escola os conceitos científicos novos que devem ser aprendidos pelos alunos.
Os conceitos cotidianos e os científicos têm seu primeiro encontro no professor como unificador do trabalho pedagógico. A partir desse contato, o professor, caminhando com os alunos, conduz o processo em direção aos conceitos científicos no momento em que os educandos, através da aprendizagem, apropriamse dos conceitos científicos, garantindo seu crescimento intelectual e seu desenvolvimento.
Os conceitos científicos não passam diretamente aos alunos, nem os conceitos cotidianos são subsumidos, automaticamente, pelos científicos. É na caminhada diálogopedagógico que se dá o encontro das duas ordens de conceitos: os conceitos cotidianos são incorporados e superados pelos científicos. Realizamse, através do trabalho coletivo
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e individual, a interaprendizagem e a intraaprendizagem.
Os conceitos cotidianos ou espontâneos são expressos pelo senso comum e pelos conhecimentos empíricos que os alunos adquiriram no seu diaadia, nas vivências fora da escola. São representados por aqueles conhecimentos científicos que foram adquiridos pela via escolar e que já se incorporaram à vida de cada um deles, portanto, também fazem parte do cotidiano.
Os conceitos cotidianos, de certa forma, indicam tudo o que o educando é capaz de realizar sozinho. É o seu nível de desenvolvimento atual. Neste nível ele não necessita da escola. Ele sabe.
A escola, através de seu currículo, representa socialmente a dimensão científica do conhecimento, ou seja, os conceitos científicos. Eles expressam o conjunto de conhecimentos socialmente produzidos e historicamente acumulados, dotados de universalidade e objetividade que permitem sua transmissão e reapropriação; e foram também estruturados com métodos, teorias e linguagens próprias, que visam compreender e, possivelmente, orientar a natureza e as atividades humanas.
O papel do professor, como mediador, é definir e estabelecer a ligação entre os conceitos científicos e os cotidianos. Ora, a mediação somente acontece à medida que ele conhece tanto os conceitos científicos quanto os cotidianos.
Estas duas ações docentes desenvolvemse em tempos e lugares diferentes. A apropriação dos conceitos científicos se dá antes de sua aula, normalmente fora da escola. Já o conhecimento dos conceitos espontâneos é obtido durante a aula, na própria escola, na Prática Social inicial.
Todo o processo pedagógico, envolvendo as ações do professor e dos alunos, desenvolvese através de técnicas específicas, para que o confronto dos conceitos científicos, apresentados pelo professor, com os conceitos cotidianos aprendidos gradativamente avancem e sempre retomem o aprendizado anterior, incorporandoos e superandoos de tal forma que os conceitos cotidianos sejam transformados em científicos, a fim de que estes se tornem cotidianos. Na verdade, os conceitos científicos não perdem sua cientificidade quando incorporam os cotidianos, nem estes deixam de ser cotidianos por serem assumidos por aqueles. A integração entre os dois vai possibilitar o desenvolvimento na perspectiva da cientificidade que necessariamente retornará ao cotidiano dos alunos.
O trabalho do professor desenvolvese através de ações intencionais que conduzem os alunos à reflexão sobre os conceitos que estão sendo propostos. Sua função é apresentar, explicitar, explicar, demonstrar os conceitos científicos, social e historicamente elaborados. Sendo essa caminhada um processo dialético, o professor tanto pode agir partindo do empírico, ascendendo ao abstrato até chegar ao concreto no pensamento, quanto pode apresentar os conceitos já prontos, analisandoos junto com os alunos para que estes os incorporem, tornandoos empíricos, cotidianos, todavia a proposta pedagógica que se defende é partir sempre do aluno, dos conceitos cotidianos, do empírico.
Todo este processo é conduzido pelo professor por meio de novos conceitos
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científicos que os educandos ainda não possuem, mas que, agindo em sua zona de desenvolvimento, eles passarão a dominar através de aproximações sucessivas. Para realização do seu trabalho, o professor elabora esquemas de ações que busquem desenvolver aquelas habilidades e capacidades que ainda não estão desenvolvidas nos educandos, mas encontramse em fase de construção. Conhecendo o cotidiano do aluno e o conteúdo escolar, o professor age no sentido de que o educando, de início, reproduza ativamente para si o conteúdo científico, recriandoo, tornandoo seu e, portanto, novo para ele.
O professor, ao apresentar os conceitos científicos, seleciona entre vários procedimentos pedagógicos os que forem mais adequados para pôr à disposição dos alunos o novo conteúdo. Assim, escolhe um ou vários dos procedimentos apresentados a seguir, ou cria outros:
a) Estabelece um diálogo, realizar uma exposição do conteúdo, dar uma explicação, uma orientação;
b) Indica atividades de raciocínio lógico, de caráter científico, estruturadas intencionalmente;
c) Propõe trabalhos em grupo, pesquisas sobre o tema, seminários, entrevistas com pessoasfonte, debates, discussões, painéis integrados, trabalhos experimentais, demonstrações;
d) Utiliza o computador, a internet, a teleconferência para apresentar, através de vídeo: problemas, desafios e questões novas, cuja solução seja alcançada com a ajuda do mestre.
Vivenciando os procedimentos utilizados pelo professor, os alunos, por sua vez, no processo mental de comparar seus conceitos cotidianos com os científicos apresentados pelo professor, realizam análises, comparações, leituras, pesquisas, interpretações, elaboração e uso intelectual em aula do novo conceito. Neste processo de ações coletivas e individuais, sob a orientação do professor, os alunos vão, aos poucos, refazendo suas concepções dos conceitos cotidianos e apropriandose dos novos conceitos científicos.
Os conceitos científicos não são aprendidos de uma só vez. Envolvem frequentemente, várias apresentações, sob perspectivas diversas por parte do professor. Os alunos, por sua parte, reestruturam em seu pensamento o novo conceito, escrevendoo e reescrevendoo com suas próprias palavras até que, expressando adequadamente o seu significado, incorporemno de maneira pessoal. Isto significa possibilitar ao educando elaborar, através de aproximações sucessivas, uma definição inicial, provisória, seguida de outras mais elaboradas, estruturadas, superiores, abstratas e mais científicas, até chegar à definição concreta no pensamento.
O trabalho pedagógico exige um aluno que se aproprie dos conhecimentos científicos pela mediação do professor, ao término do período escolar, pressupõese que esse aluno apresente a condição de cidadão crítico e participativo, sem a presença e a intermediação do professor. Esperase que tenha atingido, dessa forma, um novo estágio, um nível mais elevado de seu desenvolvimento atual. De aluno tornase cidadão,
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auxiliado pela apreensão dos conceitos científicos que podem ser transpostos para a nova dimensão de sua vida.
4.4.1 Proposta Pedagógica Curricular – Elementos
4.4.1.1 ARTE
Dimensão histórica da disciplina de Arte
O ensino da Arte apresenta um contexto de realização e produção artística, individual ou coletiva, nas áreas da Arte (música, artes visuais, teatro e dança) analisando, refletindo e contrapondo a cultura brasileira e universal, buscando influências e origens, compreendendo os diferentes processos produtivos, de ordem material, como manifestações socioculturais e históricas.
Sendo assim, o ensino de arte deixa de ser coadjuvante no sistema educacional, para se ocupar também do desenvolvimento do sujeito frente a uma sociedade construída historicamente e em constante transformação.
Fundamentos teóricometodológicos
Serão abordadas as formas como a arte é compreendida no cotidiano dos estabelecimentos de ensino e como as pessoas defrontam com o problema de conceituála. Tal abordagem se embasará nos campos de estudo da estética, da história e da filosofia.
Algumas formas de conceituar a arte foram incorporadas pelo senso comum, na qual a concepção de educação em Arte vinculamse:
• Arte como mimésis:
A arte fica, assim reduzida à simples reprodução, à cópia de uma sombra ilusória, sem valor algum como algo verdadeiro.
• Arte como expressão:
A arte passou então, a ser considerada obra de arte, toda expressão concretizada em formas: visível / audível / dramática ou em movimentos de sentimentos e
emoções.
• A arte como técnica (formalismo):
O formalismo na arte supervaloriza a técnica e o fazer do aluno tem origem num movimento artístico do início do século XX, em que o “aspecto essencial” da obra de arte era o “produtivo realizável e executável”.
O artístico era evidenciado e supervalorizado como forma significante, o que resultou no formalismo ou na ideia da forma pela forma.
No ensino da arte na educação básica pretendese que os alunos adquiram conhecimento sobre a diversidade de pensamento e de criação artística para expandir
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sua capacidade de criação e desenvolver o pensamento crítico.
Conteúdo Estruturante
São conhecimentos de grande amplitude, conceitos que se constituem em fundamentos para a compreensão de cada uma das áreas de Arte.
Os conteúdos estruturantes são apresentados separadamente para um melhor entendimento dos mesmos, sendo eles: elementos formais; composição; movimentos e períodos.
Conteúdo Básico para o Ensino Fundamental – Anos Finais
Ano ÁREAELEMENTOS
FORMAISCOMPOSIÇÃO
MOVIMENTOS
E PERÍODOS
6º
A
N
O
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo;
Melodia;
Escalas: diatônica, pentatônica, cromática;
Improvisação.
Grecoromanas
Oriental
Ocidental
Africana
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Textura
Forma
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Figurativa
Geométrica, simetria
Técnicas: Pintura, escultura, arquitetura...
Gêneros: cenas da mitologia...
Arte Grecoromana
Arte Africana
Arte Oriental
Arte Préhistórica
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
Ação;
Espaço.
Roteiro.
Espaço Cênico, adereços
Técnicas: jogos teatrais, teatro indireto e direto, improvisação, manipulação, máscara...
Gêneros: Tragédia, Comédia e Circo.
Grecoromana
Teatro Oriental
Teatro Medieval
Renascimento
DANÇA
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Eixo
Ponto de Apoio
Movimentos articulares
Fluxo (livre e interrompido)
Rápido e lento
Formação
Préhistória
Grecoromana
Renascimento
Dança Clássica
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Níveis (alto, médio e baixo) Deslocamento (direto e indireto)
Dimensões (pequeno e grande)
Técnica: Improvisação
Gênero: Circular
7º
A
N
O
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Escalas
Gêneros: folclórico, indígena, popular e étnico;
Técnicas: vocal, instrumental e mista;
Improvisação
Música popular e étnica (ocidental e oriental)
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Proporção;
Tridimensional;
Figura e fundo;
Abstrata;
Perspectiva;
Técnicas: Pintura, escultura, modelagem, gravura;
Gêneros: Paisagem, retrato, natureza morta.
Arte Indígena;
Arte Popular
Brasileira e Paranaense;
Renascimento;
Barroco.
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Representação; Leitura dramática; Cenografia
Técnicas: jogos teatrais, mímica, improvisação, formas animadas...;
Gêneros: Rua e arena; Caracterização.
Comédia dell'arte;
Teatro Popular
Brasileiro e Paranaense;
Teatro Africano
DANÇA
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Ponto de Apoio
Rotação
Coreografia
Salto e queda
Peso (leve e pesado)
Fluxo (livre, interrompido e conduzido)
Lento, rápido e moderado
Níveis (alto, médio e baixo) Formação
Direção
Gênero: Folclórica, popular e étnica
Dança Popular
Brasileira;
Paranaense;
Africana;
Indígena.
MÚSICA Altura Ritmo; Melodia; Harmonia Indústria Cultural
60
8º
A
N
O
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Tonal, modal e a fusão de ambos
Técnicas: vocal, instrumental e mista
Eletrônica
Minimalista
Rap, Rock, Tecno
ARTES VISUAIS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor / Luz
Semelhanças; Contrastes
Ritmo Visual
Estilização
Deformação
Técnicas: desenho, fotografia, audiovisual e mista...
Indústria Cultural;
Arte no Séc. XX;
Arte Contemporânea.
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
Ação;
Espaço.
Representações no Cinema e Mídias
Texto dramático
Maquiagem
Sonoplastia
Roteiro
Técnicas: jogos teatrais, sombra, adaptação cênica...
Industria Cultural
Realismo
Expressionismo
Cinema Novo
DANÇA
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Giro;
Rolamento;
Saltos;
Aceleração e desaceleração;
Direções (frente, atrás, direita e esquerda;) Improvisação Coreografia; Sonoplastia Gênero: Indústria cultural e espetáculo.
Hip Hop
Musicais
Expressionismo
Indústria Cultural
Dança Moderna
9º
A
N
O
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Gêneros: popular, folclórico e étnico
Técnicas: vocal, instrumental e mista
Música Engajada;
Música Popular Brasileira;
Música Contemporânea.
ARTES VISUAIS
Linha
Forma
Textura
Superfície
Volume
Cor
Luz
Bidimensional
Tridimensional
Figurafundo
Ritmo Visual
Técnica: Pintura, grafitte, performance...
Gêneros: Paisagem urbana, cenas do cotidiano...
Realismo
Vanguardas
Muralismo e Arte LatinoAmericana
Hip Hop
TEATRO Personagem: expressões
Técnicas: Monólogo, jogos teatrais, direção, ensaio, teatroFórum...
Teatro Engajado
61
corporais, vocais, gestuais e faciais
Ação
Espaço
Dramaturgia
Cenografia
Sonoplastia
Iluminação Figurino
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro do Absurdo
Vanguardas
DANÇA
Movimento Corporal
Tempo
Espaço
Kinesfera
Ponto de Apoio
Peso
Fluxo
Quedas
Saltos
Giros
Rolamentos
Extensão (perto e longe)
Coreografia Deslocamento
Gênero: Performance e moderna
Vanguardas;
Dança Moderna;
Dança Contemporânea.
Conteúdo Básico para o Ensino Médio
ÁREAELEMENTOS
FORMAIS COMPOSIÇÃOMOVIMENTOS
E PERÍODOS
1ª SÉRIE
MÚSICA
Altura
Duração
Timbre
Intensidade
Densidade
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal
Modal
Contemporânea
Escalas
Sonoplastia
Estrutura
Gêneros: erudito, folclórico, clássico ...
Técnicas: instrumental, vocal, mista,
improvisação ...
Vanguardas Artísticas
Música Eletrônica
Música Popular Brasileira
Música Clássica
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Figurativa
Abstrata
Figurafundo
Bidimensional
Arte Préhistórica
Arte no Antigo Egito
Arte Grecoromana
Arte Précolombiana
62
Volume
Luz
Cor
Tridimensional
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Gêneros: paisagem, retrato,
naturezamorta...
Técnicas: Pintura, gravura, esculturas, arquitetura, fotografia, vídeo ...
Arte Africana
Arte Bizantina
Arte Romântica
Arte Gótica
Renascimento
Barroco
TEATRO
Personagem: expressões corporais, vocais, gestuais e faciais;
Ação;
Espaço.
Representação;
Texto Dramático;
Dramaturgia;
Roteiro;
Espaço Cênico;
Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, adereços, máscara, caracterização e maquiagem;
Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama, Épico, Rua, etc.;
Técnicas: jogos teatrais, enredo, Teatro direto, Teatro indireto (manipulação, bonecos, sobras …), improvisação, monólogo, jogos dramáticos, direção, produção ...
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro Essencial
Teatro do Absurdo
DANÇA
Movimento
Corporal
Tempo
Espaço
Eixo
Dinâmica
Aceleração
Ponto de apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros: folclóricas, de salão, étnica …
Técnicas: improvisação, coreografia ...
Dança Circular
Dança Clássica
Dança Moderna
Dança Contemporânea
2º SÉRIE
MÚSICA Altura
Duração
Timbre
Ritmo
Melodia
Harmonia
Tonal
Modal
Vanguardas Artísticas
Música Eletrônica
Música Popular
63
Intensidade
Densidade
Contemporânea
Escalas
Sonoplastia
Estrutura
Gêneros: erudito, folclórico, clássico ...
Técnicas: instrumental, vocal, mista,
improvisação ...
Brasileira
Música Clássica
ARTES VISUAIS
Ponto
Linha
Superfície
Textura
Volume
Luz
Cor
Figurativa
Abstrata
Figurafundo
Bidimensional
Tridimensional
Semelhanças
Contrastes
Ritmo Visual
Gêneros: paisagem, retrato,
naturezamorta...
Técnicas: Pintura, gravura, esculturas, arquitetura, fotografia, vídeo ...
Neoclassicismo
Romantismo
Realismo
Impressionismo
Expressionismo
Fauvismo
Cubismo
TEATRO
Personagem: expressões corporais,
vocais, gestuais e
faciais;
Ação;
Espaço.
Representação;
Texto Dramático;
Dramaturgia;
Roteiro;
Espaço Cênico;
Sonoplastia, iluminação, cenografia, figurino, adereços, máscara, caracterização e maquiagem;
Gêneros: Tragédia, Comédia, Drama, Épico, Rua, etc.;
Técnicas: jogos teatrais, enredo, Teatro direto, Teatro indireto (manipulação, bonecos, sobras …), improvisação, monólogo, jogos dramáticos, direção, produção ...
Teatro do Oprimido
Teatro Pobre
Teatro Essenci al
Teatro do Absurdo
DANÇA Movimento
Corporal
Tempo
Eixo
Dinâmica
Aceleração
Ponto de apoio
Salto e queda
Rotação
Formação
Dança Circular
Dança Clássica
Dança Moderna
Dança Contemporânea
64
Espaço
Deslocamento
Sonoplastia
Coreografia
Gêneros: folclóricas, de salão, étnica …
Técnicas: improvisação, coreografia ...
Encaminhamento Metodológico
No encaminhamento metodológico serão trabalhados os movimentos e períodos com os alunos por meio de imagens, filmes, livros, textos, debates para trocas de conhecimentos.
Bem como atividades de compreensão de conteúdo, serão realizados textos coletivos ou individuais, releituras de obras de arte, criações individuais ou coletivas, usando materiais diversos, apreciações e execuções musicais e jogos teatrais. Dessa forma, a prática pedagógica será encaminhada em três diferentes momentos:
Teorizar: Fundamenta e possibilita ao aluno a percepção e apropriação da obra artística, bem como desenvolve um trabalho artístico para formar conceitos artísticos.
Sentir e perceber:São as formas de apropriação, fruição, leitura e acesso à obra de arte.
Trabalho artístico: É a prática criativa, o exercício com os elementos que compõem uma obra de arte.
Avaliação
A concepção de avaliação para a disciplina de Arte proposta no PPP é diagnóstica e processual, conforme as Diretrizes Curriculares. É diagnóstica por ser a referência do professor para planejar as aulas e avaliar os alunos; é processual por pertencer a todos os momentos da prática pedagógica. A avaliação processual deve incluir formas de avaliação da aprendizagem, do ensino (desenvolvimento das aulas), bem como a auto avaliação dos alunos (Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008, p. 81).
De acordo com a LDB (n. 9.394/96, art. 24, inciso V) a avaliação é “contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”. Na Deliberação 07/99 do Conselho Estadual de Educação (Capítulo I, art.8o), a avaliação almeja “o desenvolvimento formativo e cultural do aluno” e deve “levar em consideração a capacidade individual, o desempenho do aluno e sua participação nas atividades realizadas”.
De fato, a avaliação requer parâmetros para o redimensionamento das práticas pedagógicas, pois o professor participa do processo e compartilha a produção do aluno.
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Ou seja, a avaliação permite que se saia do lugar comum, dos gostos pessoais, de modo que se desvincula de uma prática pedagógica pragmatista, caracterizada pela produção de resultados ou a valorização somente do espontaneísmo. Ao centrarse no conhecimento, a avaliação gera critérios que transcendem os limites do gosto e das afinidades pessoais, direcionando de maneira sistematizada o trabalho pedagógico (Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008, p. 81).
Assim, a avaliação em Arte supera o papel de mero instrumento de medição da apreensão de conteúdos e busca propiciar aprendizagens socialmente significativas para o aluno. Ao ser processual e não estabelecer parâmetros comparativos entre os alunos discute dificuldades e progressos de cada um a partir da própria produção, de modo que leva em conta a sistematização dos conhecimentos para a compreensão mais efetiva da realidade.
Segundo as Diretrizes Curriculares, o método de avaliação proposto inclui observação e registro do processo de aprendizagem, com os avanços e dificuldades percebidos na apropriação do conhecimento pelos alunos. O professor deve avaliar como o aluno soluciona os problemas apresentados e como ele se relaciona com os colegas nas discussões em grupo. Como sujeito desse processo, o aluno também deve elaborar seus registros de forma sistematizada. As propostas podem ser socializadas em sala, com oportunidades para o aluno apresentar, refletir e discutir sua produção e a dos colegas.
É importante ter em vista que os alunos apresentam uma vivência e um capital cultural próprio, constituído em outros espaços sociais além da escola, como a família, grupos, associações, religião e outros. Além disso, têm um percurso escolar diferenciado de conhecimentos artísticos relativos à Música, às Artes Visuais, ao Teatro e à Dança.
O professor deve fazer um levantamento das formas artísticas que os alunos já conhecem e de suas respectivas habilidades, como tocar um instrumento musical, dançar, desenhar ou representar. Durante o ano letivo, as tendências e habilidades dos alunos para uma ou mais áreas da arte também devem ser detectadas e reconhecidas pelo professor.
Esse diagnóstico é a base para planejar futuras aulas, pois, ainda que estejam definidos os conteúdos a serem trabalhados, a forma e a profundidade de sua abordagem dependem do conhecimento que os alunos trazem consigo. É por meio desse diagnóstico que as próximas aulas serão planejadas. Isso porque, embora os conteúdos a serem aplicados já estejam definidos, a forma e a profundidade da abordagem devem levar em consideração o conhecimento que os alunos já possuem.
Essa é outra dimensão da avaliação, a zona de desenvolvimento proximal, conceito elaborado por Lev Semenovich Vigotsky que trabalha a questão da apropriação do conhecimento. Vigotsky argumenta que a distância entre o nível de desenvolvimento real, determinado pela capacidade de resolver um problema sem ajuda, e o nível de desenvolvimento potencial, determinado pela resolução de um problema sob a orientação de um adulto ou em colaboração com outro colega, é denominado de zona de desenvolvimento proximal.
66
Portanto, o conhecimento que o aluno acumula deve ser socializado entre os colegas e, ao mesmo tempo, constituise como referência para o professor propor abordagens diferenciadas.
Afim de se obter uma avaliação efetiva individual e do grupo, são necessários vários instrumentos de verificação tais como:
• trabalhos artísticos individuais e em grupo;
• pesquisas bibliográfica e de campo;
• debates em forma de seminários e simpósios;
• provas teóricas e práticas;
• registros em forma de relatórios, gráficos, portfólio, audiovisual e outros.
Por meio desses instrumentos, o professor obterá o diagnóstico necessário para o planejamento e o acompanhamento da aprendizagem durante o ano letivo, visando às seguintes expectativas de aprendizagem:
− A compreensão dos elementos que estruturam e organizam a arte e sua relação com a sociedade contemporânea;
− A produção de trabalhos de arte visando à atuação do sujeito em sua realidade singular e social;
− A apropriação prática e teórica dos modos de composição da arte nas diversas culturas e mídias, relacionadas à produção, divulgação e consumo.
Referências
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008.
4.4.1.2 BIOLOGIA
Dimensão histórica da disciplina de Biologia
Para compreender os pensamentos que contribuíram na construção das diferentes concepções sobre o fenômeno de vida e suas implicações para o ensino, buscouse na história da ciência os contextos históricos aos quais pressões religiosas, econômicas, políticas e sociais impulsionaram mudanças conceituais no modo como o homem passou a compreender a natureza.
Foi através do ensino religioso que houve a necessidade do surgimento das primeiras universidades medievais.
Sobre a influência, ocorreram divergências relativas aos estudos dos fenômenos naturais, que passaram a ter uma nova trajetória na história da humanidade.
Com o rompimento de visão teocêntrica e a concepção filosóficateológica
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medieval, houve o abandono de ideias antigas e preferência por novos modelos.
Vários fatores contribuíram para a mudança do pensamento em relação às ciências, os avanços da navegação e consequentemente o desenvolvimento econômico e político, a quebra do poder arbitrário da Igreja, revoluções industriais do século XVII.
Ainda nos séculos (XV e XVI) ocorreram modificações de Leonardo da Vinci que introduziu o pensamento matemático, como instrumento para interpretar a ordem mecânica da natureza.
Houve mudanças na Zoologia, Botânica e na classificação científica dos organismos (Carl Von Liné) mas manteve o princípio da criação divina.
O pensamento biológico descritivo marcado com o uso do empirismo na observação e descrição, tornou possível a organização da Biologia pela comparação das espécies nos diversos ambientes. No mecanicista Francis Bacon (15611626) – introduziu ideias sobre aplicação prática do conhecimento propondo o método indutivo baseado no controle metódico e sistemático da observação relacionando a forma descritiva e o método científico. Descartes ( 15961650) o pensamento biológico mecanicista foi introduzido utilizando um modelo sobre circulação sanguínea além das ideias sobre biogênese e a invenção e aperfeiçoamento do microscópio. No século XVIII com modificações nas estruturas sociais, políticas, econômicas – Revolução Industrial – conceitos consagrados como Geocentrismo foram derrubados; como as modificações na Astronomia, objeto central do estudo na época de Newton, Descartes. Já Kant e Laplace, no final do século, introduziram a possibilidade de expansão de transformação do Universo, da Terra e dos Seres Vivos.
A extinção das espécies forjaram no pensamento científico europeu propostas para a teoria da evolução. A imutabilidade da vida no século XVIII e início do século XIX foi questionada com evidências do processo evolutivo dos seres vivos.
Erasmus Darwin e JeanBaptiste de Monet, apresentaram estudos sobre a mutação das espécies, ao longo do tempo.
Darwin acreditava na herança de características adquiridas. Para Lamarrck, a classificação era importante mas artificial.
Lamarck criou o sistema evolutivo em constante mudanças, para ele, formas de vida inferiores surgem a partir da matéria inanimado.
No início do século XIX, Charles Darwin, apresentou suas ideias das espécies, mantendose fiel à doutrina da igreja.
A teoria da evolução das espécies foi criada a partir da modificação da ação da seleção natural sobre a ação individual.
A construção do pensamento biológico ocorreu em movimentos não lineares com momento de crise, de mudanças de paradigmas de questionamentos conflitantes, na busca constante por explicações sobre o fenômeno vida.
No Brasil, a primeira tentativa de organização de ensino correspondente ao atual Ensino Médio foi a criação do Colégio D. Pedro II, Rio de Janeiro, em 1838, com poucas
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atividades didáticas nas ciências como a História natural, Química, Física, com adoção de livros didáticas importante da França.
Com o surgimento das primeiras instituições nacionais no Brasil, criouse o Instituto Brasileiro de Educação, Ciência e Cultura (Ibeca) em 1946, cujo objetivo era promover a melhoria da formação científica dos alunos que ingressariam no ensino superior.
Na década de 60 por influência de materiais didático norte americanos deuse a ênfase ao ensino do métodocientífico; a preocupação em criar e manter uma elite intelectual científica e tecnológica.
Conforme Krasilchik a escola secundária deve servir não mais à formação do futuro cientista ou profissional liberal, mas principalmente ao trabalhador, peça essencial para responder às demandas do desenvolvimento.
Os conteúdos eram aprendidos com base na observação, a partir da qual poderiam ser explicados por raciocínios lógicos comprovados pela experimentação.
Em 1980 surgiu no Brasil um movimento pedagógico que reconheceria a análise do processo de produção do conhecimento na Ciência; já na década de 1990 surgiu outro campo de pesquisa: o da mudança conceitual.
Em 1998 com a promulgação das Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, para normatizar a LDB 9394/96, o ensino passou a ser organizado por áreas de conhecimento, ficando a Biologia disposta na área de Ciências da Natureza, Matemática e suas tecnologias.
Dentro dos (PCN) era enfatizado o desenvolvimento de competências e habilidades o que veio prejudicar uma abordagem mais aprofundadas dos conteúdos.
Analisando a situação do ensino público em 2003, percebeuse a descaracterização do objeto de estudo da disciplina de Biologia e a necessidade de sua retomada. Estas Diretrizes Curriculares, portanto, consideram a concepção histórica da Ciência articulada aos princípios da Filosofia da Ciência. Ao partir da dimensão histórica da disciplina de Biologia, foram identificados os marcos conceituais da construção do pensamento biológico. Esses marcos foram adotados como critérios para escolar dos conteúdos estruturantes e dos encaminhamentos metodológicos.
Fundamentos Teóricometodológicos
A reflexão crítica é uma das condições necessárias para entender a realidade na qual o indivíduo está inserido. Através dela, podese questionar de que forma a biologia poderá contribuir para o desenvolvimento do aluno no processo de reelaboração do conteúdo científico, em uma perspectiva crítica.
Nesse sentido, o ensino de biologia contribui significativamente para o desenvolvimento intelectual e ético do indivíduo. Para tanto, é necessário levar o aluno a observar, comparar e classificar fatos e fenômenos, chegando a generalizações e à compreensão, em novo nível de complexidade, de forma mais elaborada, do conhecimento já produzido e, consequentemente, a um aproveitamento mais racional do meio ambiente.
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Nesse contexto, a escola não pode se eximir de apreciar, adequadamente o desenvolvimento integral do educando, ou seja, seu crescimento afetivo social e ético. Sendo assim, deve considerar que a pedagogia históricocrítica valoriza o saber historicamente acumulado pelos homens, saber que gerou o desenvolvimento das sociedades no transcorrer dos séculos. Dessa forma o processo de ensino e aprendizagem deve ser constantemente reorganizado sempre pensando na aprendizagem do aluno.
O professor parte do saber, do conhecimento que os educandos já possuem sobre o conteúdo, ou seja, a aprendizagem do educando iniciase bem antes da escola. Sobre isso Vygotski afirma que, em essência a escola não começa nunca no vazio. Toda a aprendizagem com que a criança se depara na escola tem sempre uma préhistória. (VYGOTSKI, 1994)
O interesse do professo por aquilo que os alunos já conhecem é uma preocupação sobre o tema que será desenvolvido, o que possibilita ao professor um trabalho pedagógico mais adequado, a fim de que os educandos, no decorre do processo, apropriandose de um conhecimento significativo para suas vidas. “conhecer a realidade dos educandos implica em fazer um mapeamento, um levantamento das representações do conhecimento dos alunos sobre o tem de estudo. A mobilização é o momento de solicitar a visão, concepção que os alunos têm a respeito do objeto”. (VASCONCELLOS, 1998)
Para um ensino que dê conta dos aspectos citados é necessário clareza por parte do professor sobre quais são os objetivos da escola, da avaliação e dos instrumentos a serem utilizados. Os objetivos dos conteúdos ensinados e principalmente que haja planejamento da ação educativa subsidiada pela pedagogia históricocrítica.
Conteúdo Estruturante
Conteúdos estruturantes são os saberes, conhecimentos de grande amplitude, que identificam e organizam os campos de estudo de uma disciplina escolar, considerados fundamentais para as abordagens pedagógicas dos conteúdos específicos e consequente compreensão de seu objeto de estudo e ensino.
São apresentados quatro modelos interpretativos do fenômeno VIDA, como base estrutural para o currículo de Biologia no ensino médio. Cada um deles deu origem a um conteúdo estruturante que permite conceituar VIDA em distintos momentos da história e, desta forma, auxiliar para que as grandes problemáticas da contemporaneidade sejam entendidas como construção humana.
Os conteúdos estruturantes foram assim definidos:
• Organização dos Seres Vivos;
• Mecanismos Biológicos;
• Biodiversidade;
• Manipulação Genética.
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Conteúdo Básico
Organização dos Seres Vivos
Mecanismos Biológicos
Biodiversidade Manipulação Genética
1ª
S
É
R
I
E
Introdução, história da Biologia e origem
da vida;
Composição química da célula;
Estrutura celular;
Divisão celular;
Histologia: Organização dos
tecidos;
Os genes e a síntese de proteínas
(estruturas celulares: membrana celular,
citoplasma e núcleo);
Mutações;
Câncer;
Funções celulares;
Seres autótrofos e heterótrofos;
Fotossíntese.
Ambiente
Biosfera;
Níveis de organização dos seres vivos;
Equilíbrio biológico;
Seres produtores, consumidores e decompositores
Sistema nevoso: stress, esclerose múltipla;
Sistema endócrino;
Envelhecimento: radicais livres e vitaminas;
Valorização da vida (reproduçãosexualidade, tabagismo, alcoolismo, drogas);
Colesterol;
Água potável desafio para a humanidade;
Vacinas;
Produção de celulose e ecologia.
2ª
S
É
R
I
E
Classificação dos seres vivos;
Vírus;
Reinos: divisão e características
gerais;
Distribuição dos biomas: aquáticos e
terrestres.
Processo de produção de energia, respiração aeróbica
e anaeróbica;
Fisiologia animal comparada;
Fisiologia vegetal.
Relações ecológicas;
Desequilíbrio ecológico e extinção de espécies.
Produção de remédio: homeopatia e fitoterapia;
Armamento biológico;
Saúde: doenças que acometem o ser humano;
Controle biológico de pragas;
Hidroponia.
3ª
S
É
R
I
E
Evolução e origem da vida;
Origem das espécies;
Núcleo e material genético (estrutura e
função), cariótipo.
Tipos de reprodução;
Reprodução humana;
Embriologia;
Genética.
Mutação;
Evolução;
Interferências humanas nas espécies.
Clonagem;
Manipulação genética e a bioética;
Células tronco;
Terapia genética;
Transgênicos.
Encaminhamentos Metodológicos
O desenvolvimento dos conteúdos estruturantes do ensino de Biologia deve ocorrer de forma integrada, ou seja, sofre a influência do contexto social, histórico e econômico em que o aluno está inserido.
Nesse sentido, deve se considerar que a pedagogia históricocrítica valoriza o saber historicamente acumulado pelos homens. Sendo assim o professor deve contribuir com subsídios para que o aluno construa o seu conhecimento. É importante conhecer e respeitar a diversidade social, cultural e as ideias primeiras do aluno, como elementos que também constitui obstáculos à aprendizagem dos conceitos científicos que levam à
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compreensão do conceito da vida.
Sendo que os conteúdos e temas deverão ser problematizados e o professor a partir da problematização utilizará o método dialético com aula expositiva, onde o professor provoca e mobiliza o aluno na busca da construção do conhecimento necessário para resolução de problemas. Considerando articulações entre conhecimentos físicos, químicos e biológicos. Tendo como subsídios:
• Aula introdutória, destinada a apresentar temas formando uma visão geral;
• Aula expositiva com esquemas no quadro, com a metodologia dialética;
• Aulas que socializa a pesquisa: conferência, preleção e comunicação, o professor exercendo o papel de mediador entre o conhecimento já construído;
• Aulas desenvolvidas junto a comunidade, na participação da discussão dos problemas que envolvem a comunidade;
• Projetos interdisciplinares, ou possibilidade de relação interdisciplinar – relações possíveis com outras disciplinas: (quando uma disciplina oferece subsídio para uma outra disciplina contribuindo na construção do conhecimento, diálogo entre as disciplinas);
• Leitura e discussão de textos complementares (interpretação de textos científicos);
• Discussão de problemas;
• Produção de textos sobre temas específicos, por parte dos alunos;
• Pesquisar em: livros, revistas, internet, televisão, jornais, etc;
• Visitas: estação de tratamento de água, esgotos e outras;
• Montagens de maquetes;
• Estudo dirigido e trabalho em grupo, tanto para atividades práticas como de pesquisa;
• Aula prática utilizando materiais alternativos, equipamentos construídos pelos próprios alunos (material alternativo de laboratório) ou equipamentos mais sofisticados (de laboratório) – elaboração de relatórios de aulas práticas e demonstrações;
• Projeção de transparências visando discussões e entendimento;
• Investigação, pesquisa de campo (entrevistas, observação, etc);
• Filmes, com elaboração de questionamentos para promover a discussão e o entendimento do tema abordado.
Para estabelecer ambiente de pesquisa e elaboração própria, são necessárias algumas condições:
a) Apoio institucional, sobretudo biblioteca, videoteca, banco de dados, informatização, laboratório ou locais de experimentação;
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b) Um número não muito grande por sala;
c) Professor pesquisador cujo argumento essencial é o bom exemplo de produtividade, com qualidade formal e política;
d) Produção de material didático, principalmente textos considerados básicos.
A biologia é uma ciência. Quer quando estuda, em seus aspectos mais abrangentes, os ecossistemas, as populações, os indivíduos e seus órgãos, quer quando enfoca os mecanismos, em seus menores e mais complexos detalhes, em nível celular ou molecular, o biólogo está sempre voltado à compreensão de um único e mesmo fenômeno: a vida.
Como metodologia ou estratégia de ensino usamos a prática social, a problematização, a instrumentalização, a catarse, e o retorno prático social, tendo como instrumento as aulas práticas, expositivas, seminários, estudo de campo, debates, produção de textos, cartazes, etc.
Avaliação
A avaliação é um processo diagnóstico contínuo com a finalidade de assegurar ao aluno a aquisição de conhecimentos que promovam sua transformação e ação no ambiente em que está inserido.
Através da avaliação será possível investigar quais conhecimentos não foram aprendidos pelos alunos que podem impedir e dificultar seu avanço nos conhecimentos da biologia. Nesse sentido a avaliação é uma prática processual onde o indivíduo está inserido.
Para assegurar uma avaliação processual perante a diversidade de apreensão do conhecimento por parte dos nossos educandos, utilizamos os seguintes instrumentos de avaliação:
• Relatório de atividades: laboratório, visitas, seminários.
• Pesquisas; através da observação de Internet, jornais, revistas e outros.
• Desempenho da oralidade do aluno frente às atividades propostas.
• Desempenho do aluno perante a resolução de questões, problemas e exercícios.
• Testes com questões dissertativas, múltipla escolha.
• Participação nos trabalhos em grupo.
• Leitura e interpretação de textos.
• Produção de cartazes, anúncios, frases, maquetes, panfletos, painéis.
• Apresentação de Seminário.
A recuperação deve ser considerada como uma etapa em que o diagnóstico possibilita a revisão e reelaboração de conhecimentos não apreendidos, sendo possível revisar, reforçar ou reorganizar esses conhecimentos através de instrumentos como:
• Participação de aluno monitores em grupos menores, com assessoramento do
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professor mediador na revisão de conteúdos.
• Levantamento de dúvidas com socialização do conhecimento pelo grupo de alunos e professores mediando o conhecimento.
• Leitura e interpretação de textos.
• Pesquisa de assuntos e debate sobre os temas onde o professor mediador verificou maior dificuldade por parte de alunos.
• Relatórios: visitas, palestras, filmes e entrevistas.
• Participação nas práticas: práticas com a apresentação de relatórios.
• Leitura e interpretação de textos.
• Produção de cartazes, anúncios, panfletos, maquetes, painel, etc.
• Testes com questões dissertativas, e questões múltiplas escolha e outras.
• Produção de texto.
• Trabalhos em grupos ou individual.
Recuperação Paralela
Embora a avaliação esteja intimamente relacionada aos objetivos visados, o nível de alcance desses objetivos nem sempre se realiza plenamente para todos os alunos. Sendo assim, o aluno não atingindo o conhecimento é necessário reforçar em forma de revisão de cada tópico.
Referências
ANDERY, M.A. et. Al. Para compreender a ciência. São Paulo: EDUC, 1988.
FREIREMAIA, M.N. A ciência por dentro. Petrópolis:, vozes, 1990.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008.
4.4.1.3 CIÊNCIAS
Apresentação da disciplina de Ciências
A história e a filosofia da ciência mostram que a sistematização do conhecimento científico evoluiu pela observação de regularidades percebidas na natureza, o que permitiu sua apropriação por meio da compreensão dos fenômenos que nela ocorrem. Tal conhecimento proporciona ao ser humano uma cultura científica com repercussões sociais, econômicas, éticas e políticas.
A ciência é uma atividade humana complexa, histórica e coletivamente construída, que influencia e sofre influências de questões sociais, tecnológicas, culturais, éticas e políticas (KNELLER, 1980; ANDERY et al., 1998).
O homem sempre buscou explicar os fenômenos naturais a partir da proposição de
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modelos sob a influência do pensamento mítico e teológico; e modelos científicos que valorizavam a observação das realidades dos fenômenos da natureza para compreendêlos por meio da razão, em contraposição à simples crença (BACHELARD, G. 1996).
No período do estado científico buscouse a universalidade do método cartesiano de investigação dos fenômenos da natureza, com maior divulgação do conhecimento científico em obras caracterizadas por uma linguagem mais compreensível.
O ensino de Ciências, no Brasil, foi influenciado pelas relações de poder que se estabeleceram entre as instituições de produção científica, pelo papel reservado à educação na socialização desse conhecimento e no conflito de interesses entre antigas e recentes profissões, “frutos das novas relações de trabalho que se originaram nas sociedades contemporâneas, centradas na informação e no consumo” (MARANDINO, 2005, p. 162).
De acordo com a Diretriz Curricular, o objeto de estudo é o conhecimento científico que resulta da investigação da natureza. Do ponto de vista científico, entendese por natureza, o conjunto de elementos integradores que constitui o universo em toda sua complexidade. Ao ser humano cabe interpretar racionalmente os fenômenos observados na natureza, resultantes das relações entre elementos fundamentais como: tempo, espaço, matéria, movimento, força, campo, energia e vida.
Fundamentos Teóricometodológicos
A análise da história da ciência permite identificar que não existe um único método científico, mas a configuração de métodos científicos que se modificaram com o passar do tempo.
O processo de construção desse conhecimento escolar se constitui na dialética entre os diferentes saberes sociais e seus respectivos significados. Tal embate, ora contribui para a construção do conhecimento científico pelos estruturantes, ora se configura como obstáculo conceitual à sua (re) elaboração.
Apesar da necessidade de ruptura entre o conhecimento científico e o conhecimento cotidiano, há também a necessidade de não se extrapolarem os limites um do outro. O conhecimento científico e o conhecimento cotidiano são históricos e sofrem interações mútuas.
“Interpretar a ciência como os pressupostos da vida cotidiana é incorrer em erros, assim como é impossível, em cada ação cotidiana tomarmos decisões científicas ao invés de decidirmos com base na espontaneidade e no pragmatismo”. (LOPES, 1999, p.143)
Conteúdo Estruturante
São apresentados cinco conteúdos estruturantes fundamentados na história da ciência, base estrutural de integração conceitual para a disciplina de Ciências no Ensino Fundamental. São eles:
• Astronomia
• Matéria
• Sistemas Biológicos
75
• Energia
• Biodiversidade
Conteúdo Básico
Astronomia:
Este conteúdo estruturante possibilita estudos e discussões sobre a origem e a evolução do Universo. Os conteúdos básicos que envolvem conceitos científicos necessários para o entendimento de questões astronômicas são:
• universo;
• sistema solar;
• movimentos celestes e terrestres;
• astros;
• origem e evolução do universo;
• gravitação universal.
Matéria:
O estudo da matéria permite o entendimento não somente sobre as coisas perceptíveis como também sobre sua constituição, indo além daquilo que num primeiro momento vemos, sentimos ou tocamos.
Os conteúdos básicos são:
• constituição da matéria;
• propriedades da matéria.
Sistema Biológicos:
Aborda a constituição dos sistemas do organismo e suas características específicas de funcionamento.
Apresentando os seguintes conteúdos básicos:
• níveis de organização;
• célula;
• morfologia e fisiologia dos seres vivos;
• mecanismos de herança genética.
Energia:
Aborda o conceito de energia no que se refere às suas várias manifestações. Os conteúdos básicos são:
• formas de energia;
• conservação de energia;
• conversão de energia;
76
• transmissão de energia.
Biodiversidade:
Para o entendimento da biodiversidade são necessários os seguintes conteúdos básicos:
• organização dos seres vivos;
• sistemática;
• ecossistemas;
• interações ecológicas;
• origem da vida;
• evolução dos seres vivos.
Conteúdos Específicos
6º Ano 7º Ano 8º Ano 9º Ano
Astronomia Astronomia Astronomia Astronomia
Movimento de rotação;
Movimento de translação;
Modelos geocêntrico e heliocêntrico;
Origem do Sistema Solar;
Planetas e satélites.
Movimento de translação:
Diferenças nas trajetórias do Sol (movimento aparente) e da lua dependendo do local e da época do ano;
Diferenças de duração dos dias e das noites dependendo da época do ano e do local.
Galáxias;
Constelações.
Modelos específicos que abordam a origem e a evolução do universo.
Gravitação universal:
Leis de Kepler
Leis de Newton
Matéria Matéria Matéria Matéria
Constituição da molécula de água, do ar, do solo;
Transformações químicas do solo, do lixo;
Estados físicos da matéria.
Composição físicoquímica do Sol;
A Terra antes do surgimento da vida;
A origem e a evolução dos primeiros seres vivos.
Conhecimento dos compostos orgânicos e relações destes com a constituição dos organismos vivos;
Vitaminas, sais minerais, carboidratos, lipídios, proteínas.
Propriedades da matéria:
gerais e específicas;
massa, volume, densidade, compressibilidade, elasticidade, divisibilidade, indestrutibilidade, impenetrabilidade, maleabilidade, ductibilidade, flexibilidade,
permeabilidade, dureza, tenacidade, cor, brilho, sabor (propriedades organolépticas).
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Sistemas biológicos
Sistemas biológicos Sistemas biológicos Sistemas biológicos
Componentes e organização do ecossistema;
Relações alimentares nos ecossistemas.
A organização dos seres vivos;
As principais estruturas celulares;
As células procariontes e eucariontes.
Célula:
* núcleo e a informação hereditária; divisão celular; tecidos animais;
Morfologia e fisiologia dos seres vivos:
* Sistema digestivo, respiratório, urinário; Sistema cardiovascular, linfático, nervoso, endócrino, esquelético, muscular, Sistema genital masculino e feminino.
Mecanismos de herança genética:
*gene, genoma;
*cromossomos e cariótipo;
*Mendel e a teoria da Ciência Genética;
*Sistema ABO e Rh.
Energia Energia Energia Energia
Solar
Eólica
O Sol e a energia
O calor e os seres vivos.
Formas de energia: respiração celular (ATP e ADP)
Formas e conservação:
Calor, som, luz;
Eletricidade, magnetismo;
Movimento, força;
Ciclo do Nitrogênio; do oxigênio e do Carbono.
Biodiversidade Biodiversidade Biodiversidade Biodiversidade
Tipos de ecossistemas terrestres e aquáticos.
Interações entre os seres vivos;
Os vírus;
Reino Monera;
Reino Protista;
Reino Fungo;
Reino Planta;
Reino animal.
Evolução dos seres vivos:
teorias evolutivas;
evolução biológica;
evidências da evolução;
seleção e adaptação.
Interações ecológicas:
Ciclo do Nitrogênio;
Ciclo do Oxigênio;
Ciclo do Carbono.
Encaminhamento Metodológico
O encaminhamento metodológico deve ser feito numa abordagem problematizadora e crítica, que considere a prática social do sujeito histórico, priorizando na escola os conteúdos historicamente constituídos.
É importante que o professor de ciências estabeleça as relações entre os conteúdos específicos, promovendo a integração dos mesmos ao longo dos quatro anos do ensino fundamental, desde que respeite o nível cognitivo dos alunos, a realidade local, a diversidade cultural e as diferentes formas de apropriação dos conteúdos pelos alunos.Os conteúdos específicos podem ser tratados por meio de observações, de aulas práticas, jogos, visitas, simulações, relatórios, exercícios promovendo a contextualização e a interdisciplinaridade.
78
Avaliação
A avaliação se dará ao longo do processo de ensinoaprendizagem, por meio de uma interação diária com os alunos, a partir da observação contínua e somatória das atividades desenvolvidas pelos alunos.
Os critérios avaliativos adotados estão ligados à aquisição dos conhecimentos por meio de uma abordagem articulada, em que são avaliadas as formas através dos quais o aluno se apropriou desse conhecimento científico e também a relação da ciência, tecnologia e sociedade com os vários aspectos do conhecimento e do quanto o conteúdo se aplica à sua prática social e às outras disciplinas.
Por meio dos instrumentos avaliativos como: produções de textos individuais e coletivos, relatórios de visitas e experiências, debates, feiras de conhecimento, exercícios de verificação de aprendizagem, os alunos podem expressar os avanços na aprendizagem.
A medida que interpretam, refletem, discutem, emitem opiniões, justificam atitudes, se posicionam e argumentam defendendo o próprio ponto de vista, reelaboram os conteúdos curriculares.
Referências
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008.
4.4.1.4 EDUCAÇÃO FÍSICA
Dimensão histórica da disciplina de Educação Física
A dimensão histórica da disciplina de Educação Física retrata alguns movimentos que a constituíram como componente curricular. A mesma ganha espaço na escola, a partir de uma preocupação com o desenvolvimento da saúde e a formação moral dos cidadãos brasileiros, onde modelo de prática corporal pautavase em prescrições de exercícios visando ao aprimoramento de capacidades e habilidades físicas como a força, a destreza, a agilidade e a resistência, além de visar à formação do caráter, da autodisciplina, de hábitos higiênicos, do respeito à hierarquia e do sentimento patriótico.
Segundo SOARES, (2004), sob uma visão mecanicista e instrumental sobre o corpo, o método ginástico francês priorizava o desenvolvimento da mecânica corporal. Conforme esse modelo, melhorar o funcionamento do corpo e a eficiência do gasto energético dependia de técnicas que atribuíam à Educação Física a tarefa de formar corpos saudáveis e disciplinados, possibilitando a formação de seres humanos aptos para adaptaremse ao processo de industrialização que se iniciava no Brasil.
O método ginástico francês estava fortemente ancorado nos conhecimentos advindos da anatomia e da fisiologia, cunhados de uma visão positivista da ciência, isto é, um conhecimento científico e técnico considerado superior a outras formas de conhecimento, e que deveria ser referência para consolidação de um projeto de modernização do país.
No início do século XX, especificamente a partir de 1929, a disciplina de Educação
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Física tornouse obrigatória nas instituições de ensino para crianças a partir de seis anos de idade e para ambos os sexos, esse período foi marcado pelo esforço de intensificar o forte componente militar nos métodos de ensino da Educação Física nas escolas brasileiras.
No início da década de 1940, o governo brasileiro estabeleceu as bases da organização desportiva brasileira instituindo o Conselho Nacional de Desportos, com o intuito de orientar, fiscalizar e incentivar a prática desportiva em todo o país (LEANDRO, 2002, p. 58).
A partir de 1941 após a criação do Conselho Nacional dos Desportos, o esporte começou a se popularizar e passou a ser um dos principais conteúdos trabalhados nas aulas de Educação Física, com o intuito de promover políticas nacionalistas, houve um incentivo às práticas desportivas para a importação de especialistas que dominavam técnicas de algumas modalidades esportivas e a criação de grandes centros esportivos.
O esporte consolidou sua hegemonia como objeto principal nas aulas de Educação Física, em currículos nos quais o enfoque pedagógico estava centrado na competição e no desempenho dos alunos. Os chamados esportes olímpicos – vôlei, basquete, handebol e atletismo, entre outros – foram priorizados para formar atletas que representassem o país em competições internacionais.
Nesse contexto, as aulas de Educação Física assumiram os códigos esportivos do rendimento, competição, comparação de recordes, regulamentação rígida e a racionalização de meios e técnicas. Tratase não mais do esporte da escola, mas sim do esporte na escola. Isto é, os professores de Educação Física se encarregaram de reproduzir os códigos esportivos nas aulas, sem se preocupar com a reflexão crítica desse conhecimento. A escola tornouse um celeiro de atletas, a base da pirâmide esportiva (BRACHT, 1992, p. 22).
A Educação Física tornouse uma prática educativa obrigatória, desta vez com carga horária estipulada de três sessões semanais para meninos e duas para meninas, tanto no ensino secundário quanto no industrial, e com duração de 30 e 45 minutos por sessão (CANTARINO FILHO, 1982).
Na década de 70, a Lei n. 5692/71, por meio de seu artigo 7º e pelo Decreto n. 69450/71, manteve o caráter obrigatório da disciplina de Educação Física nas escolas, passando a ter uma legislação específica e sendo integrada como atividade escolar regular e obrigatória no currículo de todos os cursos e níveis dos sistemas de ensino. “Será obrigatória a inclusão de Educação Moral e Cívica, Educação Física, Educação Artística e Programa de Saúde nos currículos plenos dos estabelecimentos de 1º e 2º graus, observado quanto a primeira o disposto no Decretolei n. 869, de 12 de setembro de 1969” (BRASIL, 1971).
A perspectiva esportiva da Educação Física escolar recebeu uma forte crítica da corrente da psicomotricidade cujos fundamentos se contrapunham às perspectivas teóricometodológicas baseadas no modelo didático da esportivização. Tais fundamentos valorizavam a formação integral da criança, acreditando que esta se dá no desenvolvimento interdependente de aspectos cognitivos, afetivos e motores.
80
Desta maneira a psicomotricidade não estabeleceu um novo arcabouço de conhecimento para o ensino da Educação Física, e as práticas corporais, entre elas o esporte, continuaram a ser tratados, tãosomente, como meios para a educação e disciplina dos corpos, e não como conhecimentos a serem sistematizados e transmitidos no ambiente escolar. Além disso, a Educação Física ficou, em alguns casos, subordinada a outras disciplinas escolares, tornandose um elemento colaborador para o aprendizado de conteúdos diversos àqueles próprios da disciplina (SOARES, 1996, p. 09).
Houve um movimento de renovação do pensamento pedagógico da Educação Física que trouxe várias proposições e interrogações acerca da legitimidade dessa disciplina como campo de conhecimento escolar. Tais propostas dirigiram críticas aos paradigmas da aptidão física e da esportivização (BRACHT, 1999). Entre as correntes ou tendências progressistas, destacaramse as seguintes abordagens:
Desenvolvimentista:
Defende a ideia de que o movimento é o principal meio e fim da Educação Física, constitui o ensino de habilidades motoras de acordo com uma sequência de desenvolvimento. Sua base teórica é, essencialmente, a psicologia do desenvolvimento e aprendizagem.
Construtivista:
Defende a formação integral sob a perspectiva construtivistainteracionista, inclui as dimensões afetivas e cognitivas ao movimento humano. Embora preocupada com a cultura infantil, essa abordagem se fundamenta também na psicologia do desenvolvimento.
Vinculadas às discussões da pedagogia crítica brasileira e às análises das ciências humanas, o que as diferencia daquelas descritas anteriormente é o fato de que as abordagens críticosuperadora e críticoemancipatória, operam a crítica da Educação Física a partir de sua contextualização na sociedade capitalista.
Críticosuperadora:
Baseiase nos pressupostos da pedagogia histórico critica e estipula como objeto da Educação Física, a Cultura Corporal a partir de conteúdos como: o esporte, a ginástica, os jogos, as lutas e a dança.
O conceito de Cultura Corporal tem como suporte a ideia de seleção, organização e sistematização do conhecimento acumulado historicamente, acerca do movimento humano, para ser transformado em saber escolar partindo do pressuposto de que os alunos possuem um conhecimento sincrético sobre a realidade, é função da escola, e neste caso também da Educação Física, garantir o acesso às variadas formas de conhecimentos produzidos pela humanidade, levando os alunos a estabelecerem nexos com a realidade, elevandoos a um grau de conhecimento sintético.
Críticoemancipatória:
O movimento humano em sua expressão é considerado significativo no processo de ensino/aprendizagem, pois está presente em todas as vivências e relações
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expressivas que constituem o “ser no mundo”.
Nesse sentido, parte do entendimento de que a expressividade corporal é uma forma de linguagem pela a qual o ser humano se relaciona com o meio, tornadose sujeito a partir do reconhecimento de si no outro. A principal corrente teórica que sustenta essa abordagem metodológica é a Fenomenologia, desenvolvida por Merleau Ponty.
A concepção críticosuperadora foi criada no início da década de 90 por um grupo de pesquisadores tradicionalmente denominados por Coletivo de Autores. São eles: Carmen Lúcia Soares, Celi Taffarel, Elizabeth Varjal, Lino Castellani Filho, Micheli Ortega Escobar e Valter Bracht. E a concepção críticoemancipatória foi criada, na década de 90, pelo pesquisador Elenor Kunz.
No que se refere à disciplina de Educação Física, a introdução dos temas transversais acarretou, sobretudo, num esvaziamento dos conteúdos próprios da disciplina. Temas como ética, meio ambiente, saúde e educação sexual tornaramse prioridade no currículo, em detrimento do conhecimento e reflexão sobre as práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, entendidos aqui como objeto principal da Educação Física.
Os Parâmetros Curriculares Nacionais de Educação Física para o Ensino Fundamental abandonaram as perspectivas da aptidão física fundamentadas em aspectos técnicos e fisiológicos, e destacaram outras questões relacionadas às dimensões culturais, sociais, políticas, afetivas no tratamento dos conteúdos, baseadas em concepções teóricas relativas ao corpo e ao movimento.
Já nos Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio, os conhecimentos da Educação Física perderam centralidade e importância em favor dos temas transversais e da pedagogia das competências e habilidades, as quais receberam destaque na proposta, sobre a pedagogia das competências e habilidades. ( DUARTE, 2001)
Entendese hoje que a escola como um espaço dentre outras funções, deve garantir o acesso aos alunos ao conhecimento produzido historicamente pela humanidade. Nesse sentido, partindo de seu objeto de estudo e de ensino, Cultura Corporal, a Educação Física deverá garantir o acesso ao conhecimento e à reflexão crítica das inúmeras manifestações ou práticas corporais historicamente produzidas pela humanidade, na busca de contribuir com um ideal mais amplo de formação de um ser social crítico e reflexivo, reconhecendose como sujeito, que é produto, mas também agente histórico, político, social e cultural. Esse entendimento é essencial para compreender que a consciência do homem é determinada pela sociedade e não o contrário.
Dessa forma, as vivências práticas e teóricas da disciplina Educação Física, deverá oportunizar aos alunos o entendimento que a mesma é composta por interações que se concretizam nas relações sociais, políticas e ideológicas.
Pensar a Educação Física a partir de sua importância e contribuição para a formação dos estudantes, é elaborála de forma a articular os seus conteúdos estruturantes e a sociedade capitalista, possibilitando ao aluno o acesso ao conhecimento
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produzido pela humanidade que trás em sua essências as contradições sociais existentes.
Fundamentos Teóricometodológicos
De acordo com as Diretrizes Curriculares do Paraná (2009), a disciplina de Educação Física deverá ser fundamentada nas reflexões e necessidades atuais de ensino, na superação das contradições de uma sociedade capitalista e na valorização da educação. Esse processo pedagógico se concretizará com base no contexto e o cotidiano da comunidade escolar.
A vivência prática e teórica da Educação Física poderá se articular com outras disciplinas e ao projeto políticopedagógico da instituição, desde que permitam entender a Cultura Corporal1 (objeto de ensino) em sua complexidade, ou seja, compreendêla a partir das múltiplas dimensões da vida humana, tratadas tanto pelas ciências humanas, sociais, da saúde e da natureza. Nesse sentido, procurase possibilitar aos alunos o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade, relacionandoo às práticas corporais, ao contexto histórico, político, econômico e social. Caberá ao professor responsável por essa disciplina se comprometer com o projeto de formação humana, trazendo á luz um conhecimento construído historicamente pelos homens considerando que a atual sociedade vive em constante contradição e mudanças. Dessa forma, é importante que o aluno tenha uma atitude crítica perante a Cultura Corporal, com domínio do conhecimento e a possibilidade de sua construção a partir da escola2. Buscase, assim, superar formas anteriores de concepção e atuação na escola pública, visto que a superação é entendida como ir além, não como negação do que precedeu, mas considerada objeto de análise, de crítica, de reorientação e/ou transformação daquelas formas.
O aprofundamento na história leva a compreender que a atividade prática do homem, motivada pelos desafios da natureza, desde o erguerse da posição quadrúpede até o refinamento do uso da sua mão, foi motor da construção da sua materialidade corpórea e das habilidades que lhe permitiram transformar a natureza. Este agir sobre a natureza, para extrair dela sua subsistência, deu início à construção do mundo humano, do mundo da cultura3.
O trabalho4 é, então, constitutivo da experiência humana, concomitante com a
1 A gênese da cultura corporal reside na atividade humana para garantir a existência da espécie e está relacionada à vida em sociedade, desenvolvendo-se, inicialmente, nas relações Homem-Natureza e Homem-Homem, isto é, pelas relações de produção de bens e pelas relações de troca, para garantir a sobrevivência, reprodução e povoamento do Planeta (DCEs 2008).
2 Isso quer dizer que o movimento não é predominantemente um comportamento motor, mas também é histórico e social. Sendo assim, a prática pedagógica vai para além da preocupação com a aptidão física, a aprendizagem motora, a performance esportiva, etc. 3 Cultura implica apreender o processo de transformação do mundo natural a partir dos modos históricos da existência real dos homens nas suas relações na sociedade e com a natureza. (ESCOBAR, 1995, p. 93).4 Nas relações com a natureza e com o grupo social de pertencimento, por meio do trabalho, os seres
humanos desenvolveram habilidades, aptidões físicas e estratégias de organização, fundamentais para superar obstáculos e garantir a sobrevivência. Inicialmente, correr, saltar, rastejar, erguer e carregar peso eram habilidades essenciais para abater uma caça e transportá-la para “casa”, escapar de uma perseguição, alcançar lugares onde os frutos fossem abundantes a humanidade necessitou conhecer a natureza, conquistar diferentes espaços, ocupando-os e explorando-os em sua diversidade de fauna,
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materialidade corporal e como ato humano, social e histórico e assumiu, ao longo da história da humanidade, duplo caráter. Se por um lado, ele é fundamental para a existência humana e nós dependemos dele, por outro, na sociedade capitalista, ocorre um processo de estranhamento, no qual não nos reconhecemos no produto do nosso trabalho. Para manter este segundo caráter – de trabalho alienado5 são necessários mecanismos e mediações referentes à disciplina corporal para atender aos interesses do modo como o capital organiza a vida em sociedade.
Nesse sentido, propõese a discussão a respeito da disciplina de Educação Física, levandose em conta que o trabalho é categoria fundante da relação ser humano/natureza e ser humano/ser humano, pois dá sentido à existência humana e à materialidade corporal. Dessa forma, a materialidade corporal se constitui num longo caminho, de milhares de anos, no qual o ser humano construiu suas formas de relação com a natureza, dentre elas as práticas corporais.
Compreender a Educação Física sob um contexto mais amplo significa entender que ela é composta por interações que se estabelecem nas relações sociais, políticas, econômicas e culturais dos povos.
É partindo dessa posição as Diretrizes Curriculares do Paraná para a Educação Básica, apontam a Cultura Corporal como objeto de estudo e ensino da Educação Física, evidenciando a relação estreita entre a formação histórica do ser humano por meio do trabalho e as práticas corporais decorrentes. A ação pedagógica da Educação Física deve estimular a reflexão sobre o acervo de formas e representações do mundo que o ser humano tem produzido, exteriorizadas pela expressão corporal em jogos e brincadeiras, danças, lutas, ginásticas e esportes. Essas expressões podem ser identificadas como formas de representação simbólica de realidades vividas pelo homem (COLETIVO DE AUTORES, 1992).
Conteúdo Estruturante
◦ Esporte
◦ Jogos e brincadeiras
◦ Dança
◦ Ginástica
◦ Lutas
flora e relevo.5 No trabalho alienado, o objeto produzido pelo trabalho, o seu produto, [...] se lhe opõe como um ser
estranho, como uma força independente do produtor. O trabalho é externo ao trabalhador, ou seja, não faz parte de sua natureza e, por conseguinte, ele não se realiza em seu trabalho, mas nega a si mesmo, tem um sentimento de sofrimento em vez de bem-estar, não desenvolve livremente suas energias mentais e físicas, mas fica fisicamente exausto e mentalmente deprimido. O trabalho exteriorizado, trabalho em que o homem se aliena a si mesmo, é um trabalho de sacrifício próprio, de mortificação. Por fim, o caráter exteriorizado do trabalho para o trabalhador é demonstrado por não ser o trabalho dele mesmo, mas trabalho para outrem, por no trabalho ele não se pertencer a si mesmo, mas sim a outra pessoa (MARX, 2004).
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Ensino Fundamental
6º ANO
Conteúdos Estruturant
es
Conteúdos Básicos Abordagem Teóricometodológica Avaliação
Esportes
Coletivos
Individuais
Pesquisar e discutir questões históricas dos esportes, como: sua origem, sua evolução, seu contexto atual.
Propor a vivência de atividades pré desportivas no intuito de possibilitar o aprendizado dos fundamentos básicos dos esportes e possíveis adaptações às regras.
Esperase que o aluno conheça dos
esportes:
•o surgimento de cada esporte com suas primeiras regras;
•sua relação com jogos populares.
•seus movimentos básicos, seus fundamentos.
Jogos
e
Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares;
Brincadeiras e cantigas de roda;
Jogos de tabuleiro;
Jogos
cooperativos.
Abordar e discutir a origem e histórico dos jogos, brinquedos e brincadeiras.
Possibilitar a vivência e confecção de brinquedos, jogos e brincadeiras com e sem materiais alternativos.
Ensinar a disposição e movimentação básica dos jogos de tabuleiro.
Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos, apropriandose efetivamente das diferentes formas de jogar;
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de brinquedos com materiais alternativos.
Dança
Danças folclóricas;
Danças de rua;
Danças criativas.
Pesquisar e discutir a origem e histórico das danças.
Contextualizar a dança.
Vivenciar movimentos em que envolvam a expressão corporal e o ritmo.
Conhecimento sobre a origem e alguns significados (místicos, religiosos, entre outros) das diferentes danças;
Criação e adaptação tanto das cantigas de rodas quanto de diferentes sequências de movimentos.
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Estudar a origem e histórico da ginástica e suas diferentes manifestações;
Aprender e vivenciar os movimentos básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de mão, roda);
Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas;
Pesquisar a Cultura do Circo;
Estimular a ampliação da Consciência Corporal.
Conhecer os aspectos históricos da ginástica e das práticas corporais circenses;
Aprendizado dos fundamentos básicos da ginástica:
•Saltar;
•Equilibrar;
•Rolar/Girar;
•Trepar;
•Balançar/Embalar;
•Malabares.
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Lutas
Lutas de aproximação
Capoeira
Pesquisar a origem e histórico das lutas; Vivenciar atividades que utilizem materiais alternativos relacionados as lutas;
Experimentar a vivência de jogos de oposição;
Apresentação e experimentação da música e sua relação com a luta;
Vivenciar movimentos característicos da luta como: a ginga, esquiva e golpes.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos, as características das diferentes manifestações das lutas, assim como alguns de seus movimentos característicos.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
7º ANO
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Abordagem Teóricometodológica Avaliação
Esportes
Coletivos
Individuais
Estudar a origem dos diferentes esportes e mudanças ocorridas com os mesmos, no decorrer da história;
Aprender as regras e os elementos básicos do esporte;
Vivência dos fundamentos das diversas modalidades esportivas;
Compreender, por meio de discussões que provoquem a reflexão ao sentido da competição esportiva.
Esperase que o aluno possa conhecer a difusão e diferença de cada esporte, relacionandoas com as mudanças do contexto histórico brasileiro;
Reconheça e se aproprie dos fundamentos básicos dos diferentes esportes.
Conhecimento das noções básicas das regras das diferentes manifestações esportivas.
Jogos
e
Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares;
Brincadeiras e cantigas de
roda;
Jogos de tabuleiro;
Jogos
cooperativos
Recorte histórico delimitando tempos e espaços nos jogos, brinquedos e brincadeiras;
Reflexão e discussão acerca da diferença entre brincadeira, jogo e esporte; Construção coletiva dos jogos, brincadeiras e brinquedos;
Estudar os jogos, as brincadeiras e suas diferenças regionais.
Conhecer difusão dos jogos e brincadeiras populares e tradicionais no contexto brasileiro;
Reconhecer as diferenças e as possíveis relações existentes entre os jogos, brincadeiras e brinquedos;
Construir individualmente ou coletivamente diferentes jogos e brinquedos.
Dança
Danças folclóricas;
Danças de rua;
Danças criativas;
Danças circulares.
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança;
Experimentação de movimentos corporais rítmico/ expressivos;
Criação e adaptação de coreografias;
Construção de instrumentos musicais.
Conhecer a origem e o contexto em que se desenvolveram o Break, Frevo e Maracatu;
Criação e adaptação de coreografia rítmica e expressiva;
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da construção de instrumentos musicais como, por exemplo, o
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pandeiro e o chocalho.
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Estudar os aspectos históricos e culturais da ginástica rítmica e geral;
Aprender sobre as posturas e elementos ginásticos;
Pesquisar e aprofundar os conhecimentos acerca da Cultura Circense;
Aprender e vivenciar os Movimentos Básicos da ginástica (ex: saltos, rolamento, parada de mão, roda);
Construção e experimentação de materiais utilizados nas diferentes modalidades ginásticas;
Pesquisar a Cultura do Circo; Estimular a ampliação da Consciência Corporal.
Conhecer os aspectos históricos da ginástica rítmica (GR);
* Aprendizado dos movimentos e elementos da GR como:
•Saltos;
•Piruetas;
•Equilíbrios.
Lutas
Lutas de aproximação
Capoeira
Pesquisar e analisar a origem das lutas de aproximação e da capoeira, assim como suas mudanças no decorrer da história;
Vivenciar jogos adaptados no intuito de aprender alguns movimentos característicos da luta, como: ginga, esquiva, golpes, rolamentos e quedas.
Apropriação dos aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas de aproximação e da capoeira;
Conhecer a história do judô, Karatê, taekwondo e alguns de seus movimentos básicos como: as quedas,rolamentos e outros movimentos;
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir da utilização de materiais alternativos e dos jogos de oposição.
8º ANO
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Abordagem Teóricometodológica
Avaliação
Esportes
Coletivos
Individuais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, no esporte.
Estudar as diversas possibilidades do esporte enquanto uma atividade corporal, como: lazer, esporte de rendimento, condicionamento físico, assim como os benefícios e os malefícios do mesmo à saúde.
Analisar o contexto do Esporte e a interferência da mídia sobre o mesmo.
Entender que as práticas esportivas podem ser vivenciadas no tempo/ espaço de lazer, como esporte de rendimento ou como meio para melhorar a aptidão física e saúde.
Compreender a influência da mídia no desenvolvimento dos diferentes esportes.
Reconhecer os aspectos
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Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas.
Discutir e refletir sobre noções de ética nas competições esportivas.
positivos e negativos das práticas esportivas.
Jogos
e
Brincadeiras
Jogos e brincadeiras populares;
Jogos de tabuleiro;
Jogos dramáticos;
Jogos cooperativos
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, nos jogos brincadeiras e brinquedos.
Organização de festivais.
Elaboração de estratégias de jogo.
Desenvolver atividades coletivas a partir de diferentes jogos, conhecidos, adaptados ou criados, sejam eles cooperativos, competitivos ou de tabuleiro;
Conhecer o contexto histórico em que foram criados os diferentes jogos , brincadeiras e brinquedos.
Dança
Danças criativas
Danças circulares
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.
Análise dos elementos e técnicas de dança.
Vivência e elaboração de Esquetes (que são pequenas sequências cômicas).
Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos que identificam as diferentes danças;
Montar pequenas composições ; coreográficas.
Ginástica
Ginástica rítmica
Ginástica circense
Ginástica geral
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na ginástica.
Vivência prática da postura e de elementos ginásticos;
Estudar a origem da Ginástica com enfoque específico nas diferentes modalidades, pensando suas mudanças ao longo dos anos.
Manuseio dos elementos da Ginástica Rítmica; Vivência dos movimentos acrobáticos.
Manusear os diferentes elementos da GR como: corda; fita; bola; maças; arco.
Reconhecer as possibilidades de vivenciar o lúdico a partir das atividades circenses como acrobacias de solo e equilíbrios em grupo.
Lutas
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Organização de Roda de Capoeira.
Vivenciar jogos de oposição no intuito de aprender movimentos direcionados à projeção e imobilização.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações de lutas;
Aprofundar alguns elementos da capoeira procurando compreender a constituição, os ritos e os significados da roda;
Conhecer as diferentes projeções e imobilizações das lutas.
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9º ANO
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Abordagem Teóricometodológica
Avaliação
Esportes
Coletivos
Individuais
Recorte histórico delimitando tempos e espaços;
Organização de festivais esportivos;
Análise dos diferentes esportes no contexto social e econômico;
Pesquisar e estudar as regras oficiais e sistemas táticos;
Vivência prática dos fundamentos das diversas modalidades esportivas;
Elaboração de tabelas e súmulas de competições esportivas.
Apropriação acerca das regras de arbitragem, preenchimento de súmulas e confecção de diferentes tipos de tabelas;
Reconhecer o contexto social e econômico em que os diferentes esportes se desenvolveram.
Jogos
e
Brincadeiras
Jogos de tabuleiro
Jogos dramáticos
Jogos cooperativos
Organização e criação de gincanas e RPG (RolePlayng Game, Jogo de Interpretação de Personagem compreendendo que é um jogo de estratégia e imaginação, em que os alunos interpretam diferentes personagens, vivendo aventuras e superando desafios;
Diferenciação dos jogos cooperativos e competitivos.
Reconhecer a importância da organização coletiva na elaboração de gincanas e R.P.G.;
Diferenciar os jogos cooperativos e os jogos competitivos a partir dos seguintes elementos:
*Visão do jogo;
*Objetivo;
*O outro;
*Relação;
*Resultado;
*Consequência;
*Motivação.
Dança
Danças criativas
Danças circulares
Recorte histórico delimitando tempos e espaços, na dança.
Organização de festivais de dança.
Elementos e técnicas constituintes da dança.
Reconhecer a importância das diferentes manifestações presentes nas danças e seu contexto histórico;
Conhecer os diferentes ritmos, passos, posturas, conduções, formas de deslocamento, entre outros elementos presentes no forró, vanerão e nas danças de origem africana;
Criar e vivenciar atividades de dança, nas quais sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas realizadas pelos alunos.
Ginástica Ginástica rítmica
Estudar a origem da Ginástica: trajetória até o surgimento da
Conhecer e vivenciar as técnicas da ginásticas ocidentais e orientais.
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Ginástica geral
Educação Física;
Construção de coreografias;
Pesquisar sobre a Ginástica e a cultura de rua (circo, malabares e acrobacias);
Análise sobre o modismo relacionado a ginástica;
Vivência das técnicas específicas das ginásticas desportivas;
Analisar a interferência de recursos ergogênicos (doping).
Compreender a relação existente entre a ginástica artística e os elementos presentes no circo, assim como, a influência da ginástica na busca pelo corpo perfeito.
Lutas
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Pesquisar a origem e os aspectos históricos das lutas.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes formas de lutas.
Ensino Médio
1ª SÉRIE
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Abordagem teóricometodológica Avaliação
Esportes Coletivos
Individuais
Radicais
Voleibol
Futsal
Basquetebol
Handebol
Tênis de Mesa.
Recorte histórico delimitando tempos e espaços.
Analisar a possível relação entre o esporte de rendimento X qualidade de vida.
Analise dos diferentes esportes no contexto social e econômico.
Estudar as principais regras oficiais e sistemas táticos.
Organização de campeonatos, torneios, elaboração de Súmulas e montagem de tabelas de acordo com os sistemas diferenciados de disputas (eliminatória simples, dupla, entre outros.
Análise de jogos esportivos e confecção de Scalt.
Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento científico sobre o fenômeno Esporte.
Discutir e analisar o Esporte nos seus diferentes aspectos: Esporte nos seus diferentes aspectos: enquanto meio de lazer; sua função social; sua relação com a mídia; relação com a
Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento.
Apropriação acerca das diferentes entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer.
Compreender a função social do esporte.
Reconhecer a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural no esporte.
Compreender as questões sobre o doping, recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas a nutrição.
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ciência; doping e recursos ergogênicos e esporte alto rendimento; nutrição, saúde e prática esportiva.
Analisar a apropriação do Esporte pela Indústria Cultural.
Lutas
Lutas com aproximação
Lutas que mantêm a distância
Lutas com instrumento mediador
Capoeira
Angola e
Regional
Pesquisar, estudar e vivenciar o histórico, filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas, táticas/ estratégias, apropriação da Luta pela Indústria Cultural, entre outros.
Analisar e discutir a diferença entre Lutas X Artes Marciais.
Estudar o histórico da Capoeira; a diferença de classificação de estilos da Capoeira enquanto jogo/luta/dança, musicalização e ritmo, ginga, confecção de instrumentos, movimentação, roda, etc.
Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e as características das diferentes manifestações das lutas.
Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação das lutas pela indústria cultural.
Apropriarse dos conhecimentos acerca da capoeira como: diferenciação da mesma enquanto jogo/ dança/luta, seus instrumentos musicais e movimentos básicos.
Conhecer os diferentes ritmos, golpes, posturas, conduções, formas de deslocamento entre outros.
Organizar um festival de demonstraçõao, no qual os alunos apresentam os diferentes tipos de golpes.
Dança Danças Folclóricas
Danças de Salão
Danças de rua
Maculelê Possibilitar o estudo sobre a dança relacionada a expressão corporal e a diversidade de culturas.
Analisar e vivenciar atividades que representam a diversidade da dança e seus diferentes ritmos.
Compreender a dança como mais uma possibilidade de dramatização e expressão corporal.
Estimular a interpretação e criação coreográfica.
Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento e movimentações; entre outros.
Reconhecer e aprofundar as diferentes formas de ritmos e expressões culturais, por meio da dança.
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Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.
Organização de Festival de Dança.
Discutir e argumentar sobre apropriação das danças pela indústria cultural.
Criação e apresentação de coreografias.
Ginástica
Ginástica Artística /Olímpica
Ginástica de academia
Ginástica geral
Solo;
salto sobre o cavalo;
barra fixa;
argolas;
paralelas
Analisar a função social da ginástica.
Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica.
Pesquisar a interferência da Ginástica no mundo do trabalho (ex. Laboral).
Estudar a relação entre a Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida.
Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da ginástica com: tecido muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e força: tipos de força; fontes energética, frequência cardíaca, fonte metabólica, gasto energético, composição corporal, desvios posturais, LER, DORTT, compreensão cultural a cerca do corpo, apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural entre outros.
Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos, assim como a sistematização e planejamento de treinos.
Organização de festival de ginástica.
Organizar eventos de ginástica, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou sequência de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos.
Aprofundar e conhecer as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas que envolvem a ginástica.
Compreender a função social da ginástica.
Discutir sobre a influência da mídia, da ciência e da indústria cultural na ginástica.
Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e trabalho.
Jogos
e
Brincadeiras
Jogos Cooperativos
Jogo do Muro; Bocha adaptada; Jogo dos pontos; Imagem ação;
Jogos dos palitos.
Analisar a apropriação dos jogos pela Indústria Cultural.
Organização de eventos.
Analisar os jogos e brincadeiras e suas possibilidades de fruição nos espaços e tempos de lazer.
Recorte histórico delimitando tempo e espaço.
Reconhecer a apropriação dos jogos pela indústria cultural, buscando alternativas de superação.
Organizar atividades e dinâmicas que possibilitem apropriação grupos que possibilitem aproximação e considerem individualidades.
2ª SÉRIE
Conteúdos Conteúdos Conteúdos Abordagem teórico
metodológica Avaliação
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Estruturantes Básicos Específicos
Esportes
Esportes Coletivos
e
Individuais
Voleibol
Futsal Basquetebol Handebol
Tênis de Mesa
Relembrar e estudar as principais regras oficiais e sistemas táticos e técnicos
Provocar uma reflexão acerca do conhecimento popular X conhecimento cientifico sobre o fenômeno esporte.
Discutir e analisar o esporte nos seus diferentes aspectos:
Esporte X Mídia; Esporte X Patrocínio/consumo.
Compreender os esportes com base nos estudos da Cultura Corporal; Reconhecer a influência da mídia em relação aos determinantes das modalidades esportivas.
Reconhecer o papel dos patrocinadores em relação à prática dos esportes e formação de jogadores.
Lutas
Lutas com aproximação
Lutas que mantem a distância.
Lutas como instrumento mediador
Judô
Karatê
Esgrima
Pesquisar, analisar, estudar e vivenciar o histórico e filosofia, características das diferentes artes marciais, técnicas / táticas, estratégias e apropriação da luta pela indústria cultural, entre outros.
Vivenciar e interagir com os grupos, utilizando vestimentas improvisadas relacionada as lutas; Conhecer os aspectos históricos, filosóficos e características das diferentes manifestações das lutas; Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação das lutas pela Indústria Cultural.
DançasDanças de Rua
Break;
funk
Provocar a reflexão acerca da apropriação da Dança pela Indústria Cultural.
Estimular a reflexão e a criação coreográfica.
Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento e movimentações; entre outros; Reconhecer e aprofundar as diferentes formas e ritmos e expressões culturais por meio da dança; Discutir e argumentar sobre a apropriação das danças pela industria cultural;
Compreender o papel do Funk atual frente a manifestação corporal e a influência das letras das músicas nos comportamentos de crianças e adolescentes.
GinásticaGinástica de Academia
Alongamentos Analisar os diferentes métodos de avaliação e estilos de testes físicos,
Aprofundar e conhecer as questões biológicas, ergonômicas e fisiológicas
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ginástica
aeróbica
ginástica localizada
rincadeiras
step
core 360°
pular corda
pilates
assim como a sistematização e planejamento de treinos.
Por meio de pesquisas, debates e vivências práticas, estudar a relação da ginástica com: tecido muscular, resistência muscular, diferença entre resistência e força; tipos de força; fontes energéticas, frequência cardíaca, fonte metabólica, gasto energético, composição corporal, desvios posturais, LER, DORT, compreensão cultural acerca do corpo, apropriação da Ginástica pela Indústria Cultural entre outros.
que envolvem a ginástica;
Compreender o papel da mídia e da indústria cultural em relação ao anuncio de produtos milagrosos, para alcance dos padrões de beleza e corpo perfeito.
Jogos
e
Brincadeiras
Jogos Cooperativos
Jogo do Muro; Bocha adaptada; Jogo dos pontos; Imagem ação; Jogos dos palitos.
Analisar as diferentes formas de construir o jogo cooperativo.
Relacionar as diferenças entre o jogo e esporte frente à Sociedade Capitalista.
Reconhecer as possíveis diferenças entre o jogo e o esporte.
Apropriar o jogo com instrumento de inserção social.
3ª Série
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Conteúdos Específicos
Abordagem teóricometodológica
Avaliação
Esportes Esportes Coletivos
Individuais
Voleibol
Futsal
Basquetebol
Handebol
Tênis de Mesa
Organização de campeonatos, torneios, elaboração de Súmulas e montagem de tabelas, de acordo com os sistemas diferenciados de disputa (eliminatória simples, dupla e etc).
Analisar a possível relação entre o Esporte de rendimento X Qualidade de vida; Esporte X Indústria Cultural.
Organizar e vivenciar atividades esportivas, trabalhando com construção de tabelas, arbitragens, súmulas e as diferentes noções de preenchimento;
Apropriação acerca das diferenças entre esporte da escola, o esporte de rendimento e a relação entre esporte e lazer; Compreender a função social do esporte; Compreender o papel da ciência e da indústria cultural frente ao esporte; Compreender as questões sobre o doping,
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recursos ergogênicos utilizados e questões relacionadas a nutrição.
Dominar os esportes.
Lutas
Lutas com aproximação
Lutas que mantêm a distância.
Lutas como instrumento mediador
Judô
Karatê
Esgrima
Aprofundar os estudos da história e filosofia, características das diferentes artes marciais;
Desenvolver as técnicas / táticas, estratégias das lutas.
Verificar qual é o papel da indústria cultural na determinação da cultura e entendimento do ser social frente a manifestação das lutas.
Vivenciar e interagir com os grupos, utilizando vestimentas improvisadas relacionada as lutas;
Compreender a diferença entre lutas e artes marciais, assim como a apropriação das lutas pela Indústria Cultural; Organizar um festival de demonstração no qual os alunos demonstrem e apresentem os diferentes tipos de golpes.
DançasDanças de Salão
Valsa;
merengue; forró;
vanerão; samba; soltinho;
xote;
bolero;
salsa;
swing;
tango.
Analisar e vivenciar atividades que representem a diversidade da dança em seus diferenciados ritmos.
Estimular a reflexão e a criação coreográfica.
Organização de um Festival de Dança.
Conhecer os diferentes passos, posturas, conduções, formas de deslocamento e movimentações; entre outros.
Reconhecer e aprofundar as diferentes formas e ritmos e expressões culturais por meio da dança; Discutir e argumentar sobre a apropriação das danças pela industria cultural; Criação e apresentação das coreografias construídas e vivenciadas pelos alunos.
GinásticaGinástica Geral
Jogos gímnicos; movimentos gímnicos (balancinha, vela, rolamentos, paradas, estrela, rodante, ponte).
Analisar a função social da ginástica; Apresentar e vivenciar os fundamentos da ginástica geral; Pesquisar a interferência da Ginástica no mundo do trabalho (ex. Laboral);
Estudar a relação entre a Ginástica X sedentarismo e qualidade de vida;
Organização de festival de ginástica Geral.
Organizar eventos de ginástica geral, na qual sejam apresentadas as diferentes criações coreográficas ou sequencia de movimentos ginásticos elaborados pelos alunos.
Compreender a função social da ginástica.
Compreender e aprofundar a relação entre a ginástica e mundo do trabalho.
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Jogos
e
Brincadeiras
Jogos Cooperativos
Jogo do Muro;
Bocha adaptada;
Jogo dos pontos
Imagem ação;
Jogos dos palitos.
Analisar as diferentes formas de construir o jogo cooperativo.
Relacionar as diferenças entre o jogo e esporte frente à Sociedade Capitalista.
Reconhecer as possíveis diferenças entre o jogo e o esporte.
Apropriar o jogo com instrumento de inserção social.
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Conteúdos Específicos
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Encaminhamento Metodológico
Considerando o objeto de ensino e de estudo da Educação Física tratado nestas Diretrizes, isto é, a Cultura Corporal, por meio dos Conteúdos Estruturantes propostos – esporte, dança, ginástica, lutas, jogos e brincadeiras –, a Educação Física tem a função social d e contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de reconhecer o próprio corpo, adquirir uma expressividade corporal consciente e refletir criticamente sobre as práticas corporais.
O professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de organizar e sistematizar o conhecimento sobre as práticas corporais, o que possibilita a comunicação e o diálogo com as diferentes culturas. No processo pedagógico, o senso de investigação e de pesquisa pode transformar as aulas de Educação Física e ampliar o conjunto de conhecimentos que não se esgotam nos conteúdos, nas metodologias, nas práticas e nas reflexões. Cabe ressaltar que tratar o conhecimento não significa abordar o conteúdo ‘teórico’, mas, sobretudo, desenvolver uma metodologia que tenha como eixo central a construção do conhecimento pela práxis, isto é, proporcionar, ao mesmo tempo, a expressão corporal, o aprendizado das técnicas próprias dos conteúdos propostos e a reflexão sobre o movimento corporal, tudo isso segundo o princípio da complexidade crescente, em que um mesmo conteúdo pode ser discutido tanto no Ensino Fundamental quanto no Ensino Médio.
Ao trabalhar o Conteúdo Estruturante jogo, o professor do Ensino Fundamental pode apresentar aos seus alunos diversas modalidades de jogo, com suas regras mais elementares, as possibilidades de apropriação e recriação, conforme a cultura local. Pode, ainda, discutir em que o jogo se diferencia do esporte, principalmente quanto à liberdade do uso de regras.
Ao pensar o encaminhamento metodológico para as aulas de Educação Física na Educação Básica, é preciso levar em conta, inicialmente, aquilo que o aluno traz como referência acerca do conteúdo proposto, ou seja, é uma primeira leitura da realidade. Esse momento caracterizase como preparação e mobilização do aluno para a construção do conhecimento escolar.
Após o breve mapeamento daquilo que os alunos conhecem sobre o tema, o professor propõe um desafio remetendoo ao cotidiano, criando um ambiente de dúvidas sobre os conhecimentos prévios. Por exemplo, levantar a seguinte questão sobre o jogo: todo jogo é necessariamente competitivo? Será que existe alguma maneira de jogar sem que exista um vencedor no final?
Posteriormente, o professor apresentará aos alunos o conteúdo sistematizado, para que tenham condições de assimilação e recriação do mesmo, desenvolvendo, assim, as atividades relativas à apreensão do conhecimento através da prática corporal. Ainda neste momento, o professor realiza as intervenções pedagógicas necessárias, para que o jogo não se encaminhe desvinculado dos objetivos estabelecidos. Finalizando a aula, ou um conjunto de aulas, o professor pode solicitar aos alunos que criem outras variações de jogo, vivenciandoas. Neste momento, é possível também a efetivação de um diálogo que permite ao aluno avaliar o processo de ensino/aprendizagem, transformandose intelectual e qualitativamente em relação à prática realizada. O papel
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da Educação Física é desmistificar formas arraigadas e não refletidas em relação às diversas práticas e manifestações corporais historicamente produzidas e acumuladas pelo ser humano. Priorizase na prática pedagógica o conhecimento sistematizado, como oportunidade para reelaborar ideias e atividades que ampliem a compreensão do estudante sobre os saberes produzidos pela humanidade e suas implicações para a vida.
Enfim, é preciso reconhecer que a dimensão corporal é resultado de experiências objetivas, fruto de nossa interação social nos diferentes contextos em que se efetiva, sejam eles a família, a escola, o trabalho e o lazer.
Conforme a Lei nº10.639, nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio é obrigatório o ensino sobre História e Cultura Afro Brasileira. A Educação Física poderá contribuir ao abordar as mais variadas formas de conhecimento referente à Cultura Afro Brasileira por meio do conhecimento da cultura humana, historicamente produzida e repleta de simbologias. Com isso ao apresentar esse conhecimento, o professor deverá valorizar os valores culturais Africanos de forma contextualizada e articulada, sustentada pelas contradições que assolaram tal manifestação no decorrer da história, resgatando a contribuição social, política, econômica, ideológica e social.
Dessa forma, por exemplo, ao trabalhar com o conteúdo estruturante Lutas, especificamente a Capoeira, é importante trazer o entendimento para o aluno, que os escravos utilizaram tal prática para se defenderem dos capitães do mato e também para busca da liberdade.
Com certeza não poderá deixar de ser discutido que com o passar dos anos, as lutas se distanciaram, em grande parte, da sua finalidade inicial ligada às técnicas de ataque e defesa, com o intuito de autoproteção dos escravos. Ao abordar o conteúdo lutas, tornase importante esclarecer aos alunos as suas funções, inclusive apresentando as transformações pelas quais passaram ao longo dos anos (DECS, 2008). Hoje, a Capoeira ainda se caracteriza como uma relevante manifestação da cultura corporal, mas na maioria das vezes, arraigadas em interesses de mercado.
Baseado nisso, o conteúdo estruturante Lutas, poderá oportunizar o trabalho da Lei tal 10.639 por meio de atividades práticas da Capoeira aonde o aluno terá ao final do seu trabalho a objetivação concreta e contextualizada desse assunto, percebendo e vivenciando essa manifestação corporal de maneira crítica, reflexiva e consciente, “procurando, sempre que possível, estabelecer relações com a sociedade em que vive” (DECS, p.69, 2008).
O desenvolvimento de tal conteúdo pode propiciar além do trabalho corporal, a aquisição de valores e princípios essenciais para a formação do ser humano, como, por exemplo: cooperação, solidariedade, o autocontrole emocional, o entendimento da filosofia que geralmente acompanha sua prática e, acima de tudo, o respeito pelo outro, pois sem ele a atividade não se realizará (DCES p.69, 2008).
Por fim, ao estudar e apropriar o conteúdo referente à Cultura Afro Brasileira, o grupo escolar poderá se apresentar nos eventos da escola, acompanhados de um grupo profissional ou fazendo variações ainda, como a manifestação da dança chamada Maculelê. Maculelê é uma dança em que envolve a batida dos bastões, sempre quando
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acaba cada frase da música. Esta dança se assemelha a muitas outras danças brasileiras como: capoeira, moçambique e o frevo.
Já o trabalho com a Lei 9.795, referente à Educação Ambiental, poderá trazer a luz nas vivencias da disciplina Educação Física discussões referentes ao atual problema do meio ambiente, onde cada vez mais os produtos e mercadorias estão sendo trocadas e descartadas para atender os desejos e não necessidades dos sujeitos, desejos sustentados pela sociedade capitalista, como TVs, computadores, celulares, carros, etc.
É necessário discutir e questionar com os alunos a alusão que a mídia juntamente com as grandes empresas investe em propaganda para criar ilusões nas pessoas, aumentando seus lucros. E com isso teremos como resultado a criação de grandes quantidades de lixo sem lugar para destinálos.
Outro tema para discussão seria a questão de escolas que ainda não possuem quadra coberta ou espaços físicos adequados para a vivencia prática das aulas de Educação Física, onde os alunos ficam expostos ao sol. Os alunos poderiam fazer trabalhos de campo em sua cidade para verificar a quantidade de escolas que possuem os espaços adequados da disciplina, além de verificar se os alunos que frequentam locais inadequados usam meios de proteção do sol, como bonés, protetores solar, etc. Com os resultados poderiam verificar os malefícios que a exposição diária ao sol trás para a pele nos dias atuais.
Como vivência prática poderá trazer para turma a produção de brinquedos artesanais com o auxílio de materiais descartáveis como: jornal para barangandã; garrafas pet para jogar bets e vai e vem; cabo de vassoura para produzir bastões do maculelê; papéis de sulfite para produzir helicóptero e bonecas, etc. Essas atitudes dotará aos alunos motivações, engajamento e participação ativa na melhoria do meio ambiente.
Lembrando que de acordo com a Lei 9.795, na seção II, Artigo 9º, Parágrafo único: “Os professores em atividade devem receber formação complementar em suas áreas de atuação, com o propósito de atender adequadamente ao cumprimento dos princípios e objetivos da Política Nacional de Educação Ambiental”. Dessa forma e com base na lei, os professores deverão ter essa capacitação para depois iniciar seus trabalhos embasados teoricamente e sistematicamente.
Avaliação
A avaliação deve se caracterizar como um processo contínuo, permanente e cumulativo, tal qual preconiza a LDB no 9394/96, em que o professor organizará e reorganizará o seu trabalho, sustentado nas diversas práticas corporais, como a ginástica, o esporte, os jogos e brincadeiras, a dança e a luta.
Ainda, estar relacionada aos encaminhamentos metodológicos, constituindose na forma de resgatar as experiências e sistematizações realizadas durante o processo de aprendizagem. Isto é, tanto o professor quanto os alunos poderão revisitar o trabalho realizado, identificando avanços e dificuldades no processo pedagógico, com o objetivo de (re)planejar e propor encaminhamentos que reconheçam os acertos e ainda superem as dificuldades constatadas.
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No primeiro momento da aula, ou do conjunto de aulas, o professor deve buscar conhecer as experiências individuais e coletivas advindas das diferentes realidades dos alunos, problematizandoas. É quando surge uma primeira fonte de avaliação, que possibilita ao professor reconhecer as experiências corporais e o entendimento prévio por parte dos alunos sobre o conteúdo que será desenvolvido. Isso pode ser feito de várias maneiras, como: diálogo em grupos, dinâmicas, jogos, dentre outras. No segundo momento da aula, o professor propõe atividades correspondentes à apreensão do conhecimento. A avaliação deve valerse de um apanhado de indicadores que evidenciem, através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos expressam em relação a sua capacidade de criação, de socialização, os (pré)conceitos sobre determinadas temáticas, a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos inicialmente traçados pelo professor (PALLAFOX E TERRA, 1998).
Na parte final da aula, é o momento em que o professor realiza, com seus alunos, uma reflexão crítica sobre aquilo que foi trabalhado. Isso pode ocorrer de diferentes formas, dentre elas: a escrita, o desenho, o debate e a expressão corporal. Nesse momento, é fundamental desenvolver estratégias que possibilitem aos alunos expressaremse sobre aquilo que aprenderam, ou mesmo o que mais lhes chamou a atenção. Ainda, é imprescindível utilizar instrumentos que permitam aos alunos se autoavaliarem, reconhecendo seus limites e possibilidades, para que possam ser agentes do seu próprio processo de aprendizagem.
Durante estes momentos de intervenção pedagógica, o professor pode utilizar se de outros instrumentos avaliativos, como: dinâmicas em grupo, seminários, debates, júri simulado, (re)criação de jogos, pesquisa em grupos, inventário do processo pedagógico, entre outros, em que os estudantes possam expressar suas opiniões aos demais colegas.
Esse processo se sustentará de forma mais concreta com base nos seguintes recursos:
Recurso didático: artigos, apostilas, livros, softwares, sumários de livros, trabalhos acadêmicos, apresentações, filmes, atividades, exercícios, ilustrações, CDs, DVDs, DCES.
Recurso Pedagógico: As ferramentas didáticas abrangem módulos, aulas e planificações de aulas, exercícios, manuais com todo o tipo de suportes (papel, CD Rom, ...).
Recursos Tecnológicos: Computadores, Notebook, Internet, TV Pen Drive, DVD, Vídeo Cassete, entre outros recursos.
Outra sugestão é a organização e a realização de festivais e jogos escolares, cuja finalidade é demonstrar a apreensão dos conhecimentos e como estes se aplicam numa situação real de atividade que demonstre a capacidade de liberdade e autonomia dos alunos. As provas e os trabalhos escritos podem ser utilizados para avaliação das aulas de Educação Física, desde que a nota não sirva exclusivamente para hierarquizar e classificar os alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas que sirva,
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também, como referência para redimensionar sua ação pedagógica.
Por fim, os professores precisam ter clareza de que a avaliação não deve ser pensada à parte do processo de ensino/aprendizado da escola. Deve, sim, avançar dialogando com as discussões sobre as estratégias didáticometodológicas, compreendendo esse processo como algo contínuo, permanente e cumulativo.
Referências
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BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para o ensino de primeiro e segundo graus, e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, 12 ago. 1971. Disponível em: <http://www. Pedagogiaemfoco.pro.br/l5692 _71.htm>. Acesso em: 10 jan. 2008.
CANTARINO FILHO, M. A Educação Física no Estado Novo: História e Doutrina. 214f. Dissertação (Mestrado en Educação) – Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, Brasília: UnB, 1982.
CASTELLANI FILHO, L. Educação Física no Brasil: história que não se conta. 4 ed. Campinas: Papirus, 1994.
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DUARTE, Newton. As pedagogias do “aprender a aprender” e algumas ilusões da assim chamada sociedade do conhecimento. In.: Revista Brasileira de Educação. n. 18, set/out/nov/dez, 2001.
KUNZ, E. Educação Física: Ensino & Mudança. IJUI: UNIJUI, 1991;
______. KUNZ, E. (Org.) Transformação Didáticopedagógica do Esporte. Ijuí: Unijuí, 1994.
LEANDRO, M. R. Educação física no Brasil: uma história política. 69f. Monografia (Licenciatura em Educação Física) Curso de Educação Física, Centro Universitário Uni FMU, São Paulo, 2002.
MARX, Karl. Manuscritos econômicofilosóficos. São Paulo: Boitempo, 2004.
PALLAFOX, Gabriel Humberto Muñhos; TERRA, Dinah Vasconcellos. Introdução à
avaliação na educação física escolar. In: Pensar a Prática. Goiânia, v. 1. n. 01, jan/dez 1998, p. 2337.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
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SARAIVA, M. do C. et. al. Dança e seus elementos constituintes: uma experiência contemporânea In: SILVA, A. M.; DAMIANI, I. R. (Org.). Práticas Corporais: Gênese de um Movimento Investigativo em Educação Física. 1 ed., v. 03, Florianópolis: Nauemblu Ciência & Arte, 2005, p. 114133.
Cf. SAVIANI, Nereide. Saber escolar, currículo e didática. São Paulo: Autores Associados, 1997 e RODRIGUES, Anegleyce Teodoro. Gênese e sentidos dos parâmetros curriculares nacionais e seus desdobramentos para a Educação Física escolar brasileira. Dissertação (Mestrado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, 2001, 156f
SOARES, C. L. Educação Física escolar: conhecimento e especificidade. In: Revista Paulista de Educação Física, supl. 2, São Paulo, 1996, p. 0612.
______. Educação Física: raízes europeias e Brasil. 3 ed. Campinas: Autores Associados, 2004.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008.
4.4.1.5 ENSINO RELIGIOSO
Dimensão histórica da disciplina de Ensino Religioso
Ao longo da história do Brasil, o Ensino Religioso se fez presente, assumindo diferentes características pedagógicas e legais, de acordo com o período histórico e o contexto de cada momento.
No contexto do Brasil Colônia até a Constituição da República em 1891, pode ser identificada nas atividades de evangelização promovidas pela Companhia de Jesus e outras instituições religiosas de confissão católica, considerada a única verdade absoluta.
Com o advento da República e o ideal positivista de separação entre Estado e Igreja, todas as instituições e assuntos de ordem pública como a educação do povo foram incumbidos da tarefa de se reestruturar de acordo com o critério de laicidade interpretada no sentido de neutralidade religiosa, surgindo uma disputa entre os defensores da manutenção do ensino confessional e os partidários do princípio republicano de educação laica.
Em 1934, o Estado Novo salvaguardou o direito individual de liberdade de credo, garantindo a existência de uma disciplina desse teor na educação pública e que, por outro lado, mantivesse um caráter facultativo para os estudantes não católicos. Isso expressa a abertura exclusiva do espaço público para a religião dominante e a consequente exclusão das religiões minoritárias do quadro da educação, abordando unicamente a doutrina cristã.
Apesar do que acontecia no Brasil, mundialmente os impulsos contrários à perspectiva confessional de ensino se tornavam cada vez mais fortes. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, promulgada em 1948, afirmava em seu XVIII artigo o seguinte:
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Toda pessoa tem o direito à liberdade de pensamento, consciência e religião; este direito inclui a liberdade de mudar de religião ou crença e a liberdade de manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto e pela observância isolada ou coletivamente, em público ou em particular.
No Brasil, em meados da década de 60, quando o aspecto confessional do Ensino Religioso foi suprimido do inciso IV do artigo 168 da Constituição de 1967, foi aberta a possibilidade de reelaboração da disciplina em função de uma perspectiva aconfessional de ensino. Os professores eram voluntários e faziam proselitismo, pois esta disciplina não podia acarretar ônus aos poderes públicos, e segundo a LDB 4.024/61em seu art. 97, mantinha o caráter facultativo do Ensino Religioso.
A possibilidade de um Ensino Religioso aconfessional e público só se concretizou na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional de 1996 e sua respectiva correção, em 1997, pela Lei 9.475. De acordo com o artigo 33 da LDBEN, o Ensino Religioso recebeu a seguinte caracterização:
Art. 33 – O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de Educação Básica assegurado o respeito à diversidade religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
§1º – Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do Ensino Religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão de professores.
§2º – Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.
Foi proposto um modelo laico e pluralista com a intenção de impedir qualquer forma de prática catequética nas escolas públicas, rompendo com o modelo de ensino dos assuntos religiosos, vigente desde as primeiras formas de consideração da religião na educação brasileira.
Surgiram várias propostas pedagógicas para se planejar o Ensino Religioso laico previsto nas leis supracitadas. Uma dessas proposta de Ensino Religioso no Paraná, a Associação Interconfessional de Curitiba (Assintec), em caráter ecumênico, que se preocupou com a elaboração de material pedagógico e cursos de formação continuada. O resultado desse trabalho foi o Programa Nacional de Tele Educação (Prontel), elaborado em 1972, instituindo o Ensino Religioso radiofonizado nas escolas municipais que foi aceita pela SEED. O foco curricular eram as aulas de ensino moralreligioso nas escolas oficiais de primeiro grau. Em 1973, foi firmado um convênio entre a SEED e a Assintec, com a proposta de implementar um Ensino Religioso interconfessional nas escolas públicas de Curitiba. No mesmo ano, a SEED designou a entidade como intermediária entre a Secretaria e os Núcleos Regionais de Educação, nos quais foi instituído o Serviço de Ensino Religioso para orientar a proposta curricular da disciplina.
Em 1976, pela Resolução n. 754/76, foram autorizados cursos de atualização religiosa em quatorze municípios do Estado, com o apoio da Associação das
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Escolas Católicas (AEC).
No ano de 1981, nasceu um novo programa de rádio denominado Diga Sim,dirigido aos professores, como meio para ampliar as possibilidades de uma formação continuada, bem como favorecer a preparação dos temas a serem tratados nas aulas de Ensino Religioso. Além disso, realizouse o Primeiro Simpósio de Educação Religiosa, no Centro de Treinamento de Professores do Estado do Paraná (Cetepar), buscando, assim, definir o papel do Ensino Religioso no processo de escolarização de acordo com o modelo de educação que se pretendia naquele contexto.
Em 1987 teve início o curso de Especialização em Pedagogia Religiosa, com carga horária de 360 h/a, numa parceria da SEED, Assintec e PUC/PR, voltado à formação de professores interessados em ministrar aulas de Ensino Religioso.
Durante o desenvolvimento do curso, ficou evidenciada a preocupação com a formação do professor para a pluralidade religiosa, ainda que, por conta da concepção de Ensino Religioso que vigorava na época, prevalecessem atividades marcadas por celebrações e vivências de valores. Em 1988, por meio da organização de um movimento nacional, que buscou garantir o Ensino Religioso como disciplina escolar. A emenda constitucional para o Ensino Religioso foi a segunda maior emenda popular que deu entrada na Assembleia Constituinte e contou com 78 mil assinaturas. Assim, na década de 1980, no processo de redemocratização do país, as tradições religiosas asseguraram o direito à liberdade de culto e de expressão religiosa.
Em 1992, foi publicado um caderno para o Ensino Religioso, conforme os moldes do Currículo Básico. Sua elaboração ficou sob a responsabilidade da Assintec, com a colaboração da SEED.
No âmbito legal, o Ensino Religioso ofertado na Rede Pública Estadual atendia às orientações da Resolução SEED n. 6.856/93, que, além de reiterar o estabelecido anteriormente entre a SEED e a Assintec, definia orientações para oferta do Ensino Religioso nas escolas. No entanto, esse documento perdeu validade nas gestões que se sucederam, especialmente a partir da promulgação da nova LDBEN 9.394/96.
O passo seguinte foi elaborar uma concepção do Ensino Religioso que legitimasse a perspectiva deste componente curricular, para superar o caráter proselitista que marcou a disciplina historicamente, conforme ficou expresso na LDBEN 9.394/96, no Artigo 33.
O texto da lei em sua redação original não contemplou as demandas da sociedade civil organizada, de modo que foi alterado observando três proposições:
• na primeira proposição, solicitavase a exclusão do texto “sem ônus para os cofres públicos”, baseada no princípio de que o Ensino Religioso é componente curricular da Educação Básica e de importância para a formação do cidadão e para seu pleno desenvolvimento como pessoa. Por consequência, é parte do dever constitucional do Estado em matéria educativa;
• na segunda proposição, indicavase que o Ensino Religioso fosse parte integrante da formação básica do cidadão, vedava qualquer forma de doutrinação ou proselitismo, bem como propunha o respeito à diversidade cultural e religiosa do Brasil;
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• na terceira proposição, solicitavase o caráter laico para o Ensino Religioso, com garantia de acesso a conhecimentos que promovessem a educação do respeito às diferentes culturas.
As três propostas apresentados para a mudança do artigo 33 da LDBEN 9.394/96 adotam o princípio de que o Ensino Religioso é parte integrante da formação do ser humano como pessoa e cidadão e é de responsabilidade do Estado a sua oferta na educação pública.
Desde 1995, os debates instaurados pelo Fonaper (Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso), buscam encaminhamentos para uma nova forma curricular desta disciplina. Depois disso, o Ensino Religioso passou a ser compreendido como disciplina escolar e foi instituída de maneira regulamentada nas escolas públicas do país.
No período entre 1995 a 2002, houve um enfraquecimento da disciplina de Ensino Religioso na Rede Pública Estadual do Paraná, acentuado a partir de 1998, onde havia professor efetivo na disciplina. Na reorganização das matrizes curriculares do Ensino Fundamental, realizada nesse período, o Ensino Religioso foi praticamente extinto, mesmo diante da exigência legal de sua oferta pela LDBEN 9.394/96.
No ano de 1996, o MEC elaborou os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), mas não incluiu, nesse documento, o Ensino Religioso. A seguir, o assunto tornouse tema de discussão pelo Fonaper. Pela primeira vez, educadores de várias tradições religiosas conseguiram elaborar uma proposta educacional e, finalmente, em 1997, foi publicado o PCN de Ensino Religioso.
O Conselho Estadual de Educação do Paraná, em 2002, aprovou a Deliberação 03/02, que regulamentou o Ensino Religioso nas Escolas Públicas do Sistema Estadual de Ensino do Paraná. Assim, a SEED elaborou a Instrução Conjunta n. 001/02 do DEF/SEED, que estabeleceu as normas para esta disciplina na Rede Pública Estadual. No inicio da gestão 20032006, o Estado retomou a responsabilidade sobre a oferta e organização curricular da disciplina no que se refere à composição do corpo docente dos conteúdos da metodologia, da avaliação e da formação continuada de professores, por meio de Encontros, Simpósios, Grupos de Estudo e DEB Itinerante – eventos realizados de 2004 a 2008 – as discussões entre os professores da rede para a elaboração das Diretrizes Curriculares do Ensino Religioso, por meio de Encontros, Simpósios, Grupos de Estudo e DEB Itinerante – eventos realizados de 2004 a 2008 – as discussões entre os professores da rede para a elaboração das Diretrizes Curriculares do Ensino Religioso avançaram em relação à sua fundamentação.
No final de 2005, a SEED encaminhou os questionamentos vindos desse processo de discussão com os Núcleos Regionais de Educação e com os professores ao Conselho Estadual de Educação (CEE). Em 10 de fevereiro de 2006, o mesmo Conselho aprovou a Deliberação n. 01/06, que instituiu novas normas para o Ensino Religioso no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
Entre os notáveis avanços obtidos a partir dessa deliberação, destacamse:
• o repensar do objeto de estudo da disciplina;
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• o compromisso com a formação continuada dos docentes;
• a consideração da diversidade religiosa no Estado frente à superação das tradicionais aulas de religião;
• a necessidade do diálogo e do estudo na escola sobre as diferentes leituras do Sagrado na sociedade;
• o ensino da disciplina em cuja base se reconhece a expressão das diferentes manifestações culturais e religiosas.
Nessa perspectiva, a SEED sustentou um longo processo de discussão que resultou, em fevereiro de 2006, na primeira versão das Diretrizes Curriculares de Ensino Religioso para a Educação Básica. Esse documento foi continuamente submetido a discussões e a apreciação por parte dos professores da Rede Pública Estadual de Ensino, dos representantes dos Núcleos Regionais de Educação para os assuntos pedagógicos e, também, dos professores do Ensino Superior interessados na questão do Ensino Religioso. O resultado final, mas não conclusivo, deste processo é a proposta de implementação de um Ensino Religioso laico e de forte caráter escolar (DCE/PR, 2008).
Fundamentos Teóricometodológicos
O trabalho pedagógico proposto nestas diretrizes para o Ensino Religioso baseiase na superação das práticas tradicionais que marcaram o ensino escolar. Pressupõese um constante repensar em novos métodos de investigação, análise e ensino. A disciplina deve orientar para a apropriação dos saberes, sobre as expressões e organizações religiosas das diversas culturas na sua relação com outros campos de conhecimento, sendo leiga e pluralista.
Como no Brasil temos uma diversidade cultural e religiosa, temos que efetivar uma prática de ensino voltada para a superação do preconceito religioso e desestimulando concepções de mundo excludente e atitudes de desrespeito às diferenças culturais e religiosas.
Assim, a disciplina de Ensino Religioso deve oferecer subsídios para que os estudantes entendam como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o Sagrado. Essa abordagem possibilita estabelecer relações entre as culturas e os espaços por ela produzidos, em suas marcas de religiosidade, ou seja, possibilita a reflexão sobre a realidade contida na pluralidade desse assunto, o Sagrado, numa perspectiva de compreensão sobre a sua religiosidade e a do outro, na diversidade universal do conhecimento humano e suas diferentes formas de ver o sagrado.
Com isso, a disciplina pretende contribuir para o conhecimento e o respeito às diferentes expressões religiosas advindas da elaboração cultural dos povos, bem como possibilitar o acesso às diferentes fontes da cultura sobre o fenômeno religioso, construindo as condições para melhorar a convivência entre as pessoas pelo conhecimento e valorização da diversidade em todas as suas formas, pois a sociedade brasileira, como já dissemos anteriormente, é composta por grupos muito diferentes e, é propiciando a visão na amplitude da própria cultura em que se inserem, para que possam
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refletir e entender como os grupos sociais se constituem culturalmente e como se relacionam com o “Sagrado” na diversidade das manifestações religiosas, de seus ritos, das suas paisagens e símbolos na compreensão dos conceitos básicos no campo religioso e na forma como a sociedade sofre interferências das tradições religiosas, destacando que os conhecimentos relativos ao sagrado e as suas manifestações são significativas em suas vidas por propiciarem subsídios para a compreensão de uma das interfaces da cultura e da constituição da vida em sociedade, tanto na afirmação, quanto à negação do Sagrado.
Para se chegar a bom termo nesse trabalho pedagógico será necessário uma criteriosa definição dos conteúdos escolares, produção de materiais didáticopedagógico e científicos, bem como contínua formação dos professores, ações que em conjunto podem orientar a disciplina de Ensino Religioso, como “objeto de estudo”, seja tratado como “saber”.
Conteúdo Estruturante
O trabalho pedagógico da disciplina de Ensino Religioso será organizado a partir de seus conteúdos estruturantes, que são os conhecimentos de grande amplitude que envolvem conceitos, teorias e práticas de uma disciplina escolar, identificam e organizam seus campos de estudos e se vinculam ao seu objeto de estudo.
Para a disciplina de Ensino Religioso, três são os conteúdos estruturantes, a saber:
• Paisagem Religiosa;
• Universo Simbólico Religioso e
• Texto Sagrado.
1. Paisagem Religiosa – é a materialidade fenomênica do Sagrado, a qual é apreendida através dos sentidos. É a exterioridade do Sagrado e sua concretude, os espaços Sagrados.
2. Universo Simbólico Religioso à apreensão conceitual através da razão, pela qual
concebese o Sagrado pelos seus predicados e reconhecese a sua lógica simbólica.
É entendido como sistema simbólico e projeção cultural.
3. Texto Sagrado à tradição e à natureza do Sagrado enquanto fenômeno. Neste sentido é reconhecido através das Escrituras Sagradas, das Tradições Orais Sagradas e dos Mitos.
Tais conteúdos não devem ser abordados isoladamente, pois são referências que se relacionam intensamente, contribuem para a compreensão do objeto de estudo e orientam a definição dos conteúdos básicos e específicos de cada série.
Conteúdo Básico
CONTEÚDOS BÁSICOS ABORDAGEM TEÓRICOMETODOLÓGICA
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5ª Série
Organizações ReligiosasSerão destacados: os fundadores e/ou líderes religiosos e as estruturas hierárquicas.
Lugares Sagrados
Caracterização dos lugares e templos sagrados: lugares de peregrinação, de reverência, de culto, de identidade, principais práticas de expressão do Sagrado nestes locais.
Lugares na Natureza: rios, lagos, montanhas, grutas, cachoeiras, etc...
Lugares Construídos: templos, cidades sagradas, cemitérios, etc...
Textos Sagrados orais ou escritos
Ensinamentos sagrados transmitidos de forma oral e escrita pelas diferentes culturas religiosas.
Literatura oral e escrita (cantos, narrativas, poemas, orações, etc.).
Destacando textos grafados tal como o dos Vedas, o Velho e Novo Testamento, o Torá, o Alcorão e também os textos sagrados das tradições orais das culturas africana e indígena.
Símbolos Religiosos
Trabalhados conforme os aspectos: dos ritos;
dos mitos;
do cotidiano.
6ª Série
Temporalidade Sagrada
Tempo Sagrado e profano;
Ideia da eternidade. Vida pós morte;
O evento da criação das diversas tradições religiosas;
Calendários e seus tempos sagrados.
Festas Religiosas
São eventos organizados pelos diferentes grupos religiosos, com o objetivo da reatualização de um acontecimento primordial: confraternização, rememoração dos símbolos, períodos ou datas importantes, destacandose: peregrinações; festas familiares; festas nos templos e datas comemorativas.
Entre os exemplos a serem apontados estão: Festa do Dente Sagrado (Budista); Ramadã (Islâmica); Kuarup (Indígena); Festa de Iemanjá (Afrobrasileira); Pessach (Judaica); Natal (Cristã).
Ritos
São práticas celebrativas das tradições / manifestações religiosas, formadas por um conjunto de rituais. Podem ser compreendidos como recapitulação de um acontecimento sagrado anterior, é imitação, serve à memória e preservação da identidade de diferentes tradições / manifestações religiosas e também podem remeter às possibilidades futuras a partir de transformações presentes.
− Ritos de passagem;
− Os mortuários;
− Os propiciatórios, entre outros.
Ex.: a dança (Xire); o Cambomblé; o Kiki (Kaingang, ritual fúnebre); a Via Sacra; o festejo indígena de colheita, etc...
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Vida e Morte
As respostas elaboradas para a vida além da morte nas diversas tradições / manifestações religiosas;
O sentido da vida nas tradições / manifestações religiosas;
A reencarnação;
Ressurreição – ação voltada à vida além da morte;
Ancestralidade – vida dos antepassados, espíritos dos antepassados se tornam presentes;
Outras interpretações;
Apresentação da forma como cada cultura / organização religiosa encara a questão da morte e a maneira como lidam com o culto dos mortos, finados e dias especiais para tal relação.
Encaminhamento Metodológico
Os Conteúdos Básicos devem ser tratados sob a ótica dos três conteúdos Estruturantes em suas respectivas séries:
− A linguagem utilizada deve ser a científica e não a religiosa, a fim de superar as tradicionais aulas de religião;
− É vedada toda e qualquer forma de proselitismo e doutrinação, entendendo que os conteúdos do Ensino Religioso devem ser trabalhados enquanto conhecimento da diversidade sóciopolítico e cultural, respeitando o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do educando.
− Para a efetividade do processo pedagógico na disciplina de Ensino Religioso, propõese que seja destacado o conhecimento das bases teóricas que compõem o Universo das diferentes culturas, nas quais se firmam o Sagrado e suas expressões coletivas.
Propõese um encaminhamento metodológico baseado na aula dialogada, ou seja, partindo da experiência religiosa do estudante e de seus conhecimentos prévios, compostos normalmente por uma visão de senso comum, empírica, sincrética, na qual quase tudo, aparece como natural, como afirma Saviani (1991, p.80), para, em seguida, apresentar o conteúdo que será trabalhado. O professor deve posicionarse de forma clara, objetiva e crítica quanto ao conhecimento sobre o Sagrado e seu papel sóciocultural.
Primeiramente o professor, após expor o conteúdo a ser trabalhado aos estudantes, verifica o que conhecem sobre o assunto e que uso fazem desse conhecimento em sua prática social cotidiana, levanta questões ou problemas envolvendo essa temática, para que eles identifiquem o quanto já conhecem a respeito do conteúdo e, que relação há entre o assunto abordado e a prática social de cada um.
O segundo momento, tratase da “identificação dos principais problemas postos pela prática social. […] de detectar que questões precisam ser resolvidas no âmbito da Prática Social e, em consequência, que conhecimento é necessário dominar (Saviani, 1991, 80).
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A abordagem teórica do conteúdo, em sua contextualização, estabelece relações entre o que ocorre na sociedade, o objeto de estudo da disciplina e os conteúdos estruturantes, pois o conhecimento só faz sentido quando associado ao contexto histórico, político e social.
Para efetivar esse processo de ensinoaprendizagem com êxito fazse cada expressão do Sagrado do ponto de vista laico, não religioso.
Assim, o professor estabelecerá uma relação pedagógica frente ao universo das manifestações religiosas, tomandoo como construção históricosocial e patrimônio cultural da humanidade.
É preciso respeitar o direito à liberdade de consciência e a opção religiosa do educando, razão pela qual a reflexão e a análise dos conteúdos valorizarão
aspectos reconhecidos como pertinentes ao universo do Sagrado e da diversidade sociocultural.
Avaliação
Esperase que o aluno apresente atitudes diferenciadas como: estabelecer discussões sobre o Sagrado numa perspectiva laica. Desenvolva uma cultura de respeito à diversidade religiosa e cultural e reconheça que o fenômeno religioso é um dado de cultura e de identidade de cada grupo social.
Apesar de não haver aferição de notas ou conceitos que impliquem em aprovação ou reprovação do aluno, a avaliação deverá ser diagnóstica, com observação constante e registro do processo avaliativo através de instrumentos que permitam a identificação dos progressos obtidos na disciplina e, que permita diagnosticar o quanto o aluno se apropriou do conteúdo, como resolveu as questões propostas, como reconstituiu seu processo de concepção da realidade social e, como, enfim, ampliou o seu conhecimento em torno do objeto de estudo do Ensino Religioso, o Sagrado, sua complexidade, pluralidade, amplitude e profundidade.
Referências
BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9394 de 20/12/1996; Lei nº 4024 de 20/12/1961; Lei nº 9475 de 22/07/1997.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008.
4.4.1.6 ENSINO DE L.E.M./CELEM – ESPANHOL
Dimensão histórica da L.E.M./CELEM – Espanhol
A língua espanhola é uma fonte de riqueza linguística e cultural de valor inquestionável. A língua de Cervantes já ocupa a quarta posição entre as línguas mais faladas do mundo (chinês, inglês, hindu, espanhol) e alcançará, em breve, a representativa cifra de 500 milhões de falantes. Esse crescimento constante (e mundial) do interesse pelo idioma é motivado pelo fato de essa língua ter se tornado, sobretudo a
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partir da última década do século XX, em umas das línguas mais importantes da atualidade. Como língua de comunicação internacional, o espanhol já ocupa uma posição determinante.
Em decorrência da organização social no decorrer da história a estrutura do currículo escolar sofreu constantes mudanças alterando o cenário de ensino de Línguas Estrangeiras. Como resultado, em 2005, com a sanção da Lei Federal 11.161, essa Lei tornou obrigatória a oferta dessa disciplina para o Ensino Médio. A oferta dessa disciplina é obrigatória para a escola e de matrícula facultativa para o aluno. Visando a atender aos interesses sociais, políticos e econômicos. É inegável a atual importância de se saber língua estrangeira e, entre elas, destacamos o espanhol.
Justificativa
O aprendizado da Língua espanhola responde à necessidade de assegurar melhores condições de inserção na sociedade atual. Estudar o Espanhol abrem relevantes portas para um mundo profissional, acadêmico e cultural em constante transformação. São mais de vinte países cuja língua oficial (ou cooficial) é o espanhol. Isso proporciona a quem essas várias possibilidades culturais e profissionais. Questões referentes à globalização e, no caso do Brasil, possibilidades de intercâmbios políticos, econômicos, comerciais e culturais motivados pelo MERCOSUL também incentivam o crescimento do interesse pela língua espanhola.
Objetivo
Propor a aprendizagem da Língua Espanhola, relacionando com outras aprendizagens que permita uma formação mais ampla do individuo através das relações com as demais áreas de conhecimento, com o outro e com o mundo.
Estudar uma língua estrangeira, o aluno sujeito aprende também como atribuir significados para entender melhor a realidade. A partir do confronto com a cultura do outro, tornase capaz de delinear um contorno para a própria identidade. Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente social.
Conteúdo Estruturante
Os conteúdos estruturantes se constituem através da história, são legitimados socialmente e, por isso, são provisórios e processuais. O conteúdo estruturante é o Discurso como prática social, a língua será tratada de forma dinâmica, por meio das práticas de LEITURA, de ORALIDADE e de ESCRITA. Nesta perspectiva, a proposta de construção de significados por meio do engajamento discursivo. Seu desdobramento se dará a partir dos gêneros discursivos, compreendida na esfera social de circulação e seus gêneros textuais e de acordo com o Projeto Político Pedagógico.
O ensino da Língua Espanhola estará contemplando a Lei 11645/08, referente à História e Cultura Afrobrasileira e Africana e Indígena, relacionando os vários conhecimentos. Proporcionando ao aluno que esses conhecimentos podem estar relacionados entre si.
A seguir apresentamos os conteúdos para o Curso Básico do CELEM (02 anos de duração):
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Conteúdos Básicos: P1– Esfera social de circulação e seus gêneros textuais
Esferas Sociais de Circulação
Exemplos de Gêneros
Textuais
Cotidiana Bilhete; Carta Pessoal; Cartão de Felicitações; Cartão postal; Convite; Placa; Letra de música; Receita culinária.
Publicitária Anúncio; Comercial para radio; Folder; Paródia; Placa; Publicidade comercial; Slogan.
Produção Bula; Embalagem; Placa; Regra de jogo; Rótulo.
Jornalística Anúncio classificados; Cartum; Charge; Entrevista; Horóscopo; Reportagem; Sinopse de filme.
Artística Autobiografia; Biografia.
Escolar Cartaz; Diálogo; Exposição oral; Mapa; Resumo.
Literária Conto; Crônica; Fábula; Historia em quadrinhos; Poema.
Midiática Correio eletrônico (email); Mensagem de texto (SMS); Telejornal; Telenovela; Videoclipe.
Prática Discursiva
Fatores de textualidade centrados no leitor Fatores de textualidade centrados no texto
Oralidade
Tema do texto;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto;
Informatividade do texto; Intecionalidade do texto; Situcionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausa e gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos da fala;
Variações linguísticas.
Marcas linguísticas: coesão, coerência, repetição, recursos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições;
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
Leitura
Tema do texto;
Conteúdo temático do gênero; Elementos composicionais do gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade; Referência textual.
Intertextualidade;
Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
Marcas linguísticas: Coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
Partículas conectivas básicas do texto.
Escrita Tema do texto;
Conteúdo temático do gênero; Elementos
Intertextualidade;
Partículas conectivas básicas do texto;
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composicionais do gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade;
Referência textual.
Vozes do discurso: direto e indireto;
Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação de palavras, figuras de linguagem;
Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
Conteúdos Básicos: P2– Esfera social de circulação e seus gêneros textuais
Esferas Sociais de Circulação
Exemplos de Gêneros
Textuais
Cotidiana Comunicação; Curriculum vitae; Exposição oral; Ficha de inscrição; Lista de compras; Piada; Telefonema.
Publicitária Anúncio; Comercial de televisão; Folder; Inscrições em muro; Propaganda; Publicidade Institucional.
Produção Instrução de montagem; Instrução de uso; Manual técnico; Regulamento.
Jornalística Artigo de opinião; Boletim do tempo; Carta do leitor; Entrevista; Noticia; Obituário; Reportagem.
Jurídica Boletim de ocorrência; Contrato; Lei; Ofício; Procuração; Requerimento.
Escolar Aula em vídeo; Ata de reunião; Exposição oral; Palestra; Resenha; Texto de opinião.
Literária Contação de história; Conto; Peça de teatro; Romance; Sarau de poema;
Midiática Contação de história; Conto; Peça de teatro; Romance; Sarau de poema;
Prática Discursiva
Fatores de textualidade centrados no leitor
Fatores de textualidade centrados no texto
Oralidade Tema do texto;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo;
Elementos extralinguísticos: entonação, pausa e gestos; Adequação do discurso ao gênero; Turnos da fala;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, repetição, recursos semânticos;
Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);
Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e escrito.
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Variações linguísticas.
Leitura
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto Informatividade do texto;
Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade;
Referência textual.
Intertextualidade;
Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito); Partículas conectivas básicas do texto.;
Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;
Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título, subtítulo; legendas e textos.
Escrita
Tema do texto;
Conteúdo temático do texto; Elementos composicionais do gênero;
Propriedades estilísticas do gênero;
Aceitabilidade do texto;
Finalidade do texto; Informatividade do texto; Intencionalidade do texto; Situacionalidade do texto;
Papel do locutor e interlocutor; Conhecimento de mundo; Temporalidade;
Referência textual.
Intertextualidade;
Partículas conectivas básicas do texto;
Vozes do discurso: direto e indireto;
Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação de palavras, figuras de linguagem;
Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explícitas;
Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito;
Acentuação gráfica;
Ortografia;
Concordância verbal e nominal.
Metodologia
A partir do Conteúdo Estruturante Discurso como prática social será trabalhadas questões linguísticas, sociopragmáticas, culturais e discursivas, bem como as práticas do uso da língua: leitura, oralidade e escrita. O ponto de partida de aula de Língua Estrangeira Moderna será o texto, verbal e não verbal, como unidade de linguagem em uso. Propõese a abordagem de vários gêneros textuais, em atividades diversificadas, analisando a função do gênero estudado, sua composição, a distribuição de informações, o grau de informações ali presentes, a intertextualidade, os recursos coesivos, a coerência e, somente depois de tudo isso, a gramática em si. É necessário provocar uma reflexão maior sobre o uso de cada um deles e considerar o contexto de uso e os seus interlocutores. Por isso os gêneros discursivos têm um papel tão importante para o trabalho na escola.
Os gêneros do discurso organizam as falas e se constituem historicamente a partir
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de novas situações de interação verbal, por isso as mudanças nas interações sociais geram mudança de gênero, bem como o surgimento de novos gêneros. O acesso a texto de várias esferas sociais terá o objetivo de interagir com a infinita variedade discursiva presente nas diversas práticas sociais
O trabalho pedagógico com o texto trará uma problematização e a busca por sua solução deverá despertar o interesse dos alunos para que desenvolvam uma prática analítica e crítica, ampliem seus conhecimentos linguísticosculturais e percebam as implicações sociais, históricas e ideológicas presentes num discurso aos quais se revelem o respeito às diferenças culturais, crenças e valores.
As atividades serão abordadas a partir de textos, e o professor poderá utilizar recursos disponíveis na escola: livros didáticos, dicionários, livros paradidáticos, vídeos, DVD, CDROM, Internet, TV multimídia, etc. Esses recursos constituem suporte valoroso e ponto de partida para um trabalho bem sucedido em sala de aula.
Abordagem Teórica metodológica
Através de leituras, pesquisas e estudos de textos de diferentes gêneros serão encaminhadas discussões e atividades, propondo o relacionamento do tema com o contexto atual. A escala sempre deverá partir do mais simples ao mais elaborado, utilizando os mecanismos envolvidos no processo de interação.
Oralidade: Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos; Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado; Propor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos; Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal; Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizandose dos recursos extralinguísticos como: entonação, expressão facial, corporal e gestual, pausas e outros: Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagens entre outros.
Leitura: Propor práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação; Considerar conhecimentos prévios dos alunos; Desenvolver atividades de leitura em três etapas: préleitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes à temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura); leitura comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas; pósleitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto). Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto; Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade; Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época; Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos nãoverbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas; Socializar as ideias dos alunos sobre o texto; Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros; entre outros.
Escrita: Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade: Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero
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proposto; Acompanhar a produção do texto; Encaminhar e acompanhar a reescrita textual: revisão de argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero: Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto; Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos; Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual; Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados; Atividade de tradução livre de expressões utilizadas em determinado contexto para que o aluno compreenda que se pode interpretar uma expressão tendo em conta seus aspectos sociais e culturais.
Avaliação
A avaliação acontece em todo processo ensinoaprendizagem e tem por finalidade a verificação do processo de construção do conhecimento.
Na avaliação de oralidade é esperado que o aluno:
• Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);
• Apresente suas ideias com clareza e coerência;
• Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
• Organize a sequência de sua fala;
• Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
• Exponha seus argumentos;
• Compreenda os argumentos no discurso do outro;
• Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna;
• Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que fizer necessário.
Na avaliação de leitura esperase que o aluno:
• Realize leitura compreensiva do texto;
• Identifique o conteúdo temático, a ideia principal do texto;
• Analise as intenções do autor; Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
• Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais; etc.
Na avaliação de escrita esperase que o aluno:
• Expresse as ideias com clareza;
• Elabore e reelabore textos de acordo com o encaminhamento, atendendo às situações propostas (gênero, interlocutor, finalidade);
• Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
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• Use recursos textuais como: coesão e coerência, etc.;
• Utilize recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, etc.;
• Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados etc..
Avaliação da Aprendizagem, Recuperação de Estudos e Promoção
A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Abrangendo todas as atividades desenvolvidas em sala de aula, extraclasse, individual ou em grupo.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Sendo a média mínima para aprovação 6,0 (seis vírgula zero) para cada trimestre.
A recuperação de estudos darseá de forma permanente e concomitante ao processo ensino e aprendizagem, oportunizando desta forma ao aluno, recuperar seus conhecimentos, através de retomada de conteúdos.
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno, aliada à apuração da sua frequência igual ou superior a 75% do total de horas letivas.
Na promoção e certificação de conclusão a média final mínima exigida é 6,0 (seis vírgula zero), conforme o disposto na Resolução 3794/2004.
Nos cursos do CELEM a promoção será ao final de cada ano letivo.
Referências
SEED. Diretrizes Curriculares de Língua Estrangeira e Moderna. Curitiba, 2008.
PORTAL DIA A DIA EDUCAÇÃO: Conteúdos Básicos – P1 – CELEM
Conteúdos Básicos – P2 – CELEM
Lei 11645/08, História e Cultura Afrobrasileira e Africana e Indígena.
SILVA, Odair L. N. da Informativo UEM Departamento de Letras Artigo, Professor de Língua Espanhola. Maringá, 2010.
4.4.1.7 FILOSOFIA
Dimensão histórica da disciplina de Filosofia
A filosofia surge no momento em que alguns pensadores gregos se dão conta que a verdade do mundo e dos homens era algo que só podia ser visto como algo secreto e misterioso quase que incompreensível, revelado apenas pelas divindades a alguns escolhidos, com o advento da filosofia o raciocínio passa a ser o objeto, instrumento que
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utilizado corretamente permite que a verdade possa ser conhecida por todos.
No Brasil a filosofia fazia parte do curso de arte oferecido pelos jesuítas que aqui chegaram, sendo ministrado para a elite do Brasil Colônia. Curso que estava a “mão” da Igreja católica, sobretudo para a formação de homens letrados e eruditos, e, acima de tudo católicos. No século XVIII, mesmo após a expulsão dos jesuítas, permanece o ensino ainda no período do Império e da República, sendo esta de caráter aristotélico tomista, sendo ainda elitista, desfocada da realidade geral brasileira. Somente no século XIX, na década de 20, a disciplina passa a ser obrigatória no ensino médio. Em 1915 a disciplina de filosofia passa a ser facultativa, e alguns pensadores como Francisco Campos, Fernando de Azevedo, e Anísio Teixeira estão empenhados em reverter essa situação. Mas somente em, 1942 ressurge com a reforma de Capanema como disciplina obrigatória novamente. Já em 1961 promulgada a primeira Lei de Diretrizes e Bases, a de nº 4.024, e o ensino de filosofia perde novamente a obrigatoriedade, tornandose disciplina complementar, era incorporada mediante indicação de cada Conselho Estadual de Educação. Em 1968, tornase disciplina optativa, e finalmente é extinta pela Lei 5692/71. Lei esta que introduziu o ensino profissionalizante com tendência tecnicista. 1982, a Lei 7.044 permitiu a reinserção da filosofia no currículo a critério do estabelecimento de ensino, com 1 hora semanal, procedimento que dificulta em muito o aproveitamento dos conteúdos.
Estamos num momento histórico de retorno da filosofia no Brasil proporcionado pela Lei federal 11.684/08, fazendose presente de forma gradual ano a ano, somente no ano de 2011 se tornará presente nas três séries do ensino médio. O Paraná, porém, saiu à frente de muitos outros Estados, proporcionando o ensino da filosofia até mesmo antes de sua obrigatoriedade oficial pela Lei 11.684/08. Acreditamos que a formação filosófica tem muito a contribuir no pensar e no agir de cidadãos realmente livres e condutores de seu destino. A declaração de Paris nos dá uma idéia geral de como deve ser tratada a filosofia no ensino médio:
[...] ação filosófica formando espíritos livres e reflexivos capazes de resistir às diversas formas de propaganda, fanatismo, exclusão e intolerância, contribui para a paz e prepara cada um para assumir suas responsabilidades face às grandes interrogações contemporâneas [...] Consideremos que a atividade filosófica que não deixa de discutir livremente nenhuma idéia, que se esforça em precisar as definições exatas das noções utilizadas, em verificar a validade dos raciocínios, sem examinar com atenção os argumentos dos outros permite a cada um aprender e pensar por si mesmo [...] (UNESCO, 1995).
Se faz necessário que tenhamos o ensino de filosofia como nos propõe as Diretrizes Curriculares de Filosofia do Ensino Médio do Estado do Paraná pautada na capacidade de indagação e crítica ; qualidades de sistematização; de fundamentação; rigor conceitual; combate a qualquer forma de dogmatismo e autoritarismo; disposição para levantar novas questões, para repensar, imaginar e construir conceitos, além de sua defesa radical da emancipação humana, do pensamento e da ação, livres de qualquer forma de dominação.
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Objetivos Gerais da disciplina
− Entender a importância da Filosofia e seus objetivos.
− Relacionar a filosofia à vida prática e utilizála como elemento de análise e crítica da realidade.
− Desenvolver o senso crítico a fim de superar o senso comum. Compreender a si mesmo como resultado na sociedade cultural a que pertence.
− Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.
− Debater, tomando uma posição, defendendoa argumentativamente e mudando de posição em face de argumentos mais consistentes.
− Informar, provocar o raciocínio, a reflexão crítica, cultivar o interesse pela cultura, o prazer da interrogação.
− Fazer a compreensão, desconstrução do conceito criando novos conceitos percebendo as mudanças na apreensão do objeto.
Fundamentos Teóricometodológicos
A fundamentação teóricometodológica desta proposta pedagógica curricular está pautada nas Diretrizes Curriculares de Filosofia do Ensino Médio do Estado do Paraná. As Diretrizes Curriculares de Filosofia Concebem a Filosofia enquanto espaço de análise e criação de conceitos.
Nesse sentido a Filosofia no Ensino Médio visa fornecer aos estudantes uma a formação pluridimensional e democrática, tendo em conta a possibilidade de que ele compreenda a complexidade do mundo contemporâneo, suas múltiplas particularidades e especializações. Nesse mundo, que se manifesta quase sempre de forma fragmentada, o estudante não pode prescindir de um saber que opere por questionamentos, conceitos e categorias e que busque articular o espaçotemporal e sócio histórico em que se dá o pensamento e a experiência humana.
O ensino de filosofia deve ser visto como um espaço para análise e criação de conceitos, que une a filosofia e o filosofar como atividades indissociáveis que dão vida ao ensino dessa disciplina juntamente com o exercício da leitura e da escrita.
Nas Diretrizes Curriculares de Filosofia e também nós fazemos opção pela dimensão pedagógica do conceito no sentido de que a Filosofia na escola pode significar o espaço de experiência filosófica, espaço de provocação do pensamento original, da busca, da compreensão, da investigação, da análise e da criação de conceitos.
Segundo Deleuze e Guattari (1992), todo conceito tem componentes e se define por eles. Não há conceito de um só componente e não há conceito que se disponha de todos os componentes no momento de sua erupção. Todo conceito é ao menos duplo ou triplo e remete a um problema ou a problemas sem os quais não teria sentido, e que só podem ser isolados ou compreendidos na medida de sua solução.
Conforme esses autores, todo conceito tem uma história, embora a história se desdobre em ziguezague, embora cruze com outros problemas ou com outros planos. Os
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conceitos jamais são criados do nada. Em cada um deles há, no mais das vezes, pedaços ou componentes vindos de outros que respondiam a outros problemas e supunham outros planos em momentos históricos diversos. Cada conceito opera um novo corte, assume novos contornos, deve ser reativado ou recortado. É o devir do conceito.
Em suma, a natureza do conceito ou o conceito de conceito “definese pela inseparabilidade de um número finito de componentes heterogêneos percorridos por um ponto de sobrevôo absoluto, a velocidade infinita” (DELEUZE; GUATTARI), 1992, p. 33.
Não há nenhuma razão para que os conceitos se sigam, eternizemse. Nesse sentido, “um filósofo não para de remanejar seus conceitos, e mesmo de mudálos”. (DELEUZE; GUATTARI), 1992, p. 34). Assim, o ensino da filosofia deve proporcionar que o aluno alce vôo sobre o vivido, afim de que consiga também recortar, cortar, recortar a realidade e criar conceitos.
Ao depararse com os problemas e por meio da leitura dos textos filosóficos, esperase que o estudante possa pensar, discutir, argumentar, e que, nesse processo crie e recrie para si os conceitos filosóficos, ciente de que não há conceito simples.
A abordagem teóricometodológica deve ocorrer em quatro momentos: A mobilização para o conhecimento; A problematização; A investigação A criação de conceitos.
Trabalhar a filosofia sem doutrinação, dogmatismo e niilismo, procurando levar o aluno a compreensão do objeto/conceito estudado, muitas vezes fazendo a sua desconstrução para poder então compreendêlo melhor.
A mobilização pode ocorrer por exemplo pela exibição de um filme ou de uma imagem, da leitura de um texto jornalístico ou literário ou da audição de uma música.
A problematização ocorre quando o professor e estudantes levantam questões, identificam problemas e investigam o conteúdo. É imprescindível recorrer à história da filosofia e aos textos clássicos dos filósofos, pois neles o estudante se defronta com o pensamento filosófico, com diferentes maneiras de enfrentar o problema e, com as possíveis soluções já elaboradas, as quais orientam e dão qualidade à discussão. É importante a perspectiva de diálogo com a vida, por isso a importância da preocupação com uma análise da atualidade, que remeta o estudante à sua própria realidade. Dessa forma o estudante poderá formular conceitos e construir um discurso filosófico.
O caráter investigativo é imprescindível, permeado de atividades investigativas individuais e coletivas que organizem e orientem o debate filosófico, dandolhe um caráter dinâmico e investigativo. Ao trabalhar determinado conteúdo a partir de problemas significativos para estudantes do Ensino Médio, é importante evitar a superficialidade e o reducionismo e possibilitar as mediações necessárias para realizar o processo de ensino proposto nas Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná.
A criação de conceitos como resultado de atividade filosófica no ensino médio não deve ser confundida com a perspectiva acadêmica de alta especialização, ou seja o que se pretende é o trabalho com o conceito na dimensão pedagógica. É importante que se
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vá ao texto filosófico ou a história da filosofia, mas não deve ser a única preocupação do ensino da filosofia. Sua importância está em atualizar a partir da realidade dos estudantes os problemas filosóficos presentes em suas vidas e no mundo.
Quanto aos recursos didáticos aos possíveis encaminhamentos pedagógicos poderão ser: vídeos de documentários, textos filosóficos, revistas jornais, reportagens, filmes, antologia de textos filosóficos, livro didático público de Filosofia, livros de filosofia presentes na biblioteca, etc.
Conteúdos Estruturantes e Básicos
Os conteúdos estruturantes devem ser trabalhados na perspectiva de fazer com que os estudantes pensem os problemas com significado histórico e social e analisem a partir dos textos filosóficos que lhes forneçam subsídios para que pesquisem, façam relações e criem conceitos.
O trabalho do professor poderá assegurar a experiência daquilo que é específico da atividade filosófica, ou seja, a criação de conceitos. Esse exercício poderá manifestarse ao refazer o percurso filosófico. O professor propõe problematizações, leituras e análise de textos, organiza debates, sugere pesquisas e sistematizações.
Os conteúdos serão ministrados por série na divisão abaixo:
1ª série – Conteúdo Estruturante: Mito e Filosofia.
Conteúdos Básicos:
Saber mítico;
Saber filosófico;
Relação Mito e Filosofia;
Atualidade do Mito;
O que é Filosofia.
Conteúdo Estruturante: Teoria do Conhecimento.
Conteúdos Básicos:
Possibilidade do Conhecimento;
As formas de Conhecimento;
O problema da verdade;
A questão do método;
Conhecimento e Lógica.
2ª série – Conteúdo Estruturante: Ética.
Conteúdos Básicos:
Ética e moral;
Pluralidade ética;
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Ética e violência;
Razão, desejo e vontade;
Liberdade: autonomia do sujeito e a necessidade de normas;
Conteúdo Estruturante: Filosofia Política.
Conteúdos Básicos:
Relações entre comunidade e poder;
Liberdade e igualdade política;
Política e ideologia;
Esfera pública e privada;
Cidadania formal e/ou participativa;
3ª série – Conteúdo Estruturante:Filosofia da Ciência.
Conteúdos Básicos:
Concepções de ciência;
A questão do método científico;
Contribuições e limites da ciência;
Ciência e ideologia.
Ciência e ética;
Conteúdo Estruturante: Estética.
Conteúdos Básicos:
Natureza da arte;
Filosofia e arte;
Categorias estéticas – feio,belo, sublime, trágico, cômico, grotesco, gosto, etc.;
Estética e sociedade.
Avaliação
A avaliação ocorrerá conforme a LDB nº 9394/96, em seu artigo 24: que estabelece que ela deve ser concebida na sua função diagnóstica e processual, isto é, tem a função de subsidiar e mesmo redirecionar o curso da ação no processo de ensino e aprendizagem.
A filosofia como prática, como discussão com o outro e como construção de conceitos encontra seu sentido na experiência do pensamento filosófico. Ao avaliar o professor deve ter profundo respeito pelas posições do estudante, mesmo que ele não concorde com elas, pois o que está em questão é a capacidade de argumentar e de identificar os limites dessas posições.
O que deve ser levado em conta no critério de avaliação é a atividade com conceitos, a capacidade de construir e tomar posições, de detectar os princípios e
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interesses subjacentes aos temas e discursos. Assim, os pressupostos que devem ser observados serão os seguintes: qual discurso tinha antes; qual conceito trabalhou; qual discurso tem após; qual conceito trabalhou. O ponto de partida poderá ser o conhecimento do aluno, mas é imprescindível o contato com os conceitos filosóficos presente na história da filosofia para que se construam novos conceitos.
A avaliação de filosofia se inicia com a mobilização para o conhecimento, por meio da análise comparativa do que o estudante pensava antes e do que pensa após o estudo. Com isso, tornase possível entender a avaliação como um processo.
Instrumentos de avaliação: prova escrita, seminário, debate, produção textual, pesquisas, trabalho escrito, análise de trecho de filme ou documentários.
Critérios de avaliação para cada conteúdo estruturante:
Mito e Filosofia – compreender historicamente como surgiu o pensamento racional, conceitual entre os gregos, como compreensão decisiva do desenvolvimento da civilização ocidental. Perceber que o agir fundamentado propicia consequências melhores e mais racionais que o agir sem razões e justificativas. Refletir acerca do agir e do pensar realmente livre, autônomo.
Teoria do Conhecimento – reconhecer os critérios de verdade, ou seja o que permite que se afirme que algo é verdadeiro. Evidenciar os limites do conhecimento, presentes no contexto histórico e no cotidiano, e que mais importante que a totalidade do conhecimento é a busca correta do conhecimento dos objetos, e o que fazer dele ou perante ele, muitas vezes buscando soluções para o seu tempo, em especial aos seus problemas imediatos.
Ética – Compreender que a ética deve ser o fundamento de toda ação humana, e que o enfrentamento entre o sujeito e as normas e regras levam a uma maior liberdade. Refletir a ação individual e coletiva na perspectiva da filosofia enfrentando os desafios contemporâneos na perspectiva da construção de uma sociedade realmente livre e democrática.
Filosofia Política – problematizar e investigar conceitos como democracia, cidadania, soberania, justiça, igualdade, liberdade, etc. formulando respostas quando toma posições e de forma escrita ou oral, argumenta, cria novos conceitos. Visando preparar o estudante para uma ação consciente e efetiva e eficaz.
Filosofia da Ciência – refletir acerca de uma ciência que deve estar realmente a serviço de toda a humanidade. Conhecer como se da o produto do conhecimento científico, seu método, conhecer o modo como os cientistas trabalham.
Estética – possibilitar compreender a realidade pela sensibilidade, perceber que o conhecimento não é resultado apenas do conhecimento intelectual, mas também da imaginação, da intuição e da fruição, que contribuem para construir sujeitos críticos e criativos.
Referências
CHAUI, M. Convite a Filosofia. São Paulo: editora Ática 2004.
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PORTA, Mario Ariel Gonzáles. A filosofia a partir de seus problemas. São Paulo: edições Loyola, 2004.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008.
Filosofia/vários autores – Curitiba: SEEDPR, 2006. 336p.
REZENDE, Antonio. Curso de Filosofia: para professore e alunos dos cursos de segundo grau e de graduação – 13.ed. Rio de Janeiro:Jorge Zahar Ed., 2005.
JAPIASSÚ, Hilton/MARCONDES, Danilo. Dicionário Básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2006.
DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix; Tradução de Bento Prado Jr. E Alberto Alonso Munõz. – Rio de Janeiro: Ed 34, 1992.
– Marçal, Jairo (org.). Antologia de Textos Filosóficos. Curitiba: SEED – PR.,2009. – 736p.
4.4.1. 8 FÍSICA
Dimensão histórica da disciplina de Física
Epistemologicamente, física é a ciência que estuda a natureza. Este significado indica, na verdade, a maneira pela qual a física surgiu, com a preocupação de nos levar ao conhecimento dos fenômenos naturais. Em sua origem, os objetivos da física eram, portanto, os mesmos de outras ciências, hoje conhecidas com nomes diferentes tais como biologia, zoologia, botânica, geologia, química, física, sociologia, psicologia, história, etc. não havia fronteiras definidas entre os campos dessas ciências e todos procuravam desvendar a natureza: a denominação “filosófica natural” abrangia quaisquer estudos feitos na tentativa de melhor descrever os fenômenos que ocorriam na terra ou que aqui podiam ser observados. Pouco a pouco a física passou a ter seu próprio campo de estudo mas, seu relacionamento com outras ciências continua muito forte. Os fenômenos nela estudados estão presente em todo momento, em todos os lugares, no cotidiano das pessoas, na terra, em outras galáxias, em fim, em todo universo.
Nos fenômenos naturais que vão sendo descobertos e também os conhecimentos referentes a um novo mundo que vem sendo criado pelo homem ampliam cada vez mais o campo da física, tornando nossas vidas profundamente envolvidas por ela.
A física foi inaugurada por Galileu no século XVI, através da descrição matemática dos fenômenos físicos. Galileu Galileu busca descrever um fenômeno partindo de uma situação particular, por exemplo, a queda de um corpo sobre a gravidade.
Inaugurase, então, as bases das ciências modernas,que apartir de uma situação particular, chega ao geral, tornando possível construir leis universais,
No século XVII Bacon, Galileu e descartes instituíram o método e retiraram das autoridades eclesiásticas o controle sobre o conhecimento e iniciaram um período moderno, abrindo caminho para Isaac Newton que fez a primeira unificação da física.
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A Revolução industrial e o advento das máquinas a vapor transformaram a vida social e econômica. Nesse contexto houve um favorecimento do avanço do conhecimento físico e a termodinâmica evoluiu. Passando o calor a ser entendido como uma forma de energia relacionada ao movimento, surgindo, então, outra grande unificação da física.
No século XIX ocorre uma outra unificação na física, cabendo a Maxwel a sistematização, quando da formulação da teoria eletromagnética da luz.
Einstein, em 1905, propõe a teoria da Relatividade Especial, alterando os fundamentos da mecânica e apresentando uma nova visão do tempo e do espaço. Abrindo caminho para o desenvolvimento da mecânica quântica.
No Brasil a intensificação do processo de industrialização, a partir dos anos 1950, tornou a física parte do currículo do ensino secundário, hoje Ensino Médio.
A disciplina de física propõe o estudo do universo em toda sua complexidade. Nesse sentido a física abrange os seguintes conteúdos estruturantes: Estudo dos movimentos, Termodinâmica, Eletromagnetismo.
O estudo dos movimentos permite a compreensão de fenômenos ligados ao cotidiano do estudante como caminhar, movimento dos automóveis e projéteis, equilíbrio dos corpos, movimento de planetas e satélites, etc.
O estudo da termodinâmica baseiase nos conceitos de temperatura, calor, entropia e pela etimologia da palavra, das relações entre calor e trabalho mecânico.
O eletromagnetismo unifica os campos de estudo da eletricidade, do magnetismo e da ótica favorecendo a compreensão de numeras inovações tecnológicas surgidas nos últimos anos.
Fundamentos Teóricometodológicos
A síntese apresentada na primeira parte deste documento, teve por objetivo identificar os conteúdos estruturantes que seja capaz de abordar o objeto de estudo desta ciência, bem como, sua evolução, suas transformações e as interações que nele ocorrem.
Os resultados desta busca são apresentados em três campos de estudo da Física e que completam o quadro teórico desta ciência no final do século XIX:
A mecânica e a gravitação, elaboradas por Newton;●
A termodinâmica, elaborada por autores como Mayer, Carnot, Joule, Clausius,● Kelvin, Helmholtz e outros;
O eletromagnetismo, síntese elaborada por Maxwell, mas que contou com● estudos de Ampère e Faraday.
A primeira síntese referese ao campo de estudo dos movimentos (mecânica e gravitação) presente nos trabalhos de Newton e desenvolvida posteriormente por outros cientistas, como Lagrange, Laplace e Hamilton. Basease nas leis do movimento dos corpos materiais, sua descrição e suas causas.
Os conceitos de massa, espaço e tempo que antes não era ainda tão bem
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definido, passam a ter uma “concepção científica”, elaborada pela primeira vez por Newton.
Já no campo da termodinâmica, deuse a partir do estudo dos fenômenos térmicos e sua axiomatização. É resultante da integração entre os estudos da mecânica e do calor, de onde se desenvolveu o Princípio da Conservação da Energia.
O estabelecimento do princípio da conservação da energia se expressa na primeira lei da termodinâmica por meio do conceito de energia interna de um sistema. Entretanto, a irreversibilidade dos fenômenos espontâneos exigia a formulação de outra lei, pois, aparentemente, existia uma violação da primeira lei, não era possível a informação integral de calor em trabalho. A constatação da aparente violação da primeira levou à formulação da segunda lei da termodinâmica e à construção do conceito de entropia.
O calor antes entendido como uma das várias manifestações da energia, o conceito de temperatura e a entropia são essenciais para a compreensão do corpo teórico da termodinâmica, uma vez que, fazem parte das entidades fundamentais.
Por fim, a síntese do eletromagnetismo, deuse a partir dos estudos e pesquisas sobre os fenômenos elétricos e magnéticos, que contou com grandes cientistas, entre eles Ampère, Faraday e Lenz. Os resultados desses estudos permitiram a Maxwell sistematizar as quatro leis do eletromagnetismo.
Após um período de prevalência do método indutivo de Newton, com a publicação dos Principia, no século XVIII, o método hipotético voltou à tona para explicar os fenômenos ligados à gravitação, à eletricidade, ao magnetismo e à óptica, entre outros. Uma série de fluidos sutis (por exemplo, o éter) foi considerada para explicar estes fenômenos (BEZERRA,2006).
Algumas ideias mecanicistas começaram a ser abalada com as experiências de Michelson. A (18521931) e Morley E. (18381923), que fez surgir à ideia do principio da relatividade para os fenômenos ópticos e eletromagnéticos, embora nem todos concordassem.
Por último, mas não menos importante, Einstein, em 1905, escreveu o artigo “sobre a eletrodinâmica dos corpos em movimentos” no qual preservava a equação de Maxwel e postulava a invariância da velocidade da luz, possibilitando assim, uma redefinição do conceito de espaço e o tempo.
Conteúdo Estruturante
Os conteúdos que fundamentam a abordagem pedagógica no estudo de Física baseiamse em três sínteses: Movimento, Termodinâmica e Eletromagnetismo.
MOVIMENTO
No estudo dos movimentos, é indispensável trabalhar as idéias de conservação de movimento e energia, pois elas pressupõem o estudo de simetrias e leis de conservação, em particular da Lei de Conservação da Energia, desenvolvida nos estudos da termodinâmica, no século XIX, e considerada uma das mais importantes leis da Física.
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Os conceitos de movimento e impulso carregam as idéias fundamentais de espaço, tempo e matéria (massa). Também são fundamentais os conceitos de referencias da mecânica clássica e da relativística.
Outro importante conceito a ser trabalhado é o de força, definido a partir da variação temporal da quantidade de movimento, que constitui a segunda lei de Newton. Ainda no contexto do estudo de movimento, é importante a abordagem da gravitação universal.
TERMODINÂMICA
A Lei Zero da Termodinâmica é um bom enfoque como energia em trânsito, equilíbrio térmico, propriedades termométricas e até uma breve discussão sobre as medidas de temperatura.
A primeira Lei da Termodinâmica, que também porta a idéia de calor como forma de energia, permite identificar sistemas termodinâmicos postos a realizar trabalho.
O estudo da Segunda Lei da Termodinâmica é importante para a compreensão das máquinas térmicas, conceitos de entropia, processos irreversíveis e reversíveis. Além disso, os conceitos de entropia têm papel importante, pois sua interpretação estatística, apresentada por Boltzmann, fortalece as hipóteses da terceira lei da termodinâmica.
ELETROMAGNETISMO
No estudo do eletromagnetismo um dos resultados mais importantes são os trabalhos de Maxwell, que consiste na apresentação da luz como uma onda eletromagnética e o estudo das suas equações que levam às quatro leis do Eletromagnetismo Clássico.
Estudar Eletromagnetismo possibilita compreender os conceitos de carga elétrica, Força Elétrica, Campo Elétrico, Potencial Elétrico e Campos Magnéticos. Além disso, a variação da quantidade de cargas no tempo leva à ideia de corrente elétrica e a variação da corrente no tempo produz campo magnético, o que leva às equações de Maxwell.
Para uma abordagem em Física Moderna, é importante, também, o trabalho com o efeito fotoelétrico e a compreensão que a descoberta elas quanta de luz deu início à mecânica quântica e à imitabilidade da velocidade da luz, como um dos princípios da relatividade.
Conteúdo Básico
Conteúdos básicos
1° Série
Movimento Uniforme e Uniformemente Variado;
Leis de Newton;
Quantidade de Movimento e Impulso;
Conservação da Quantidade de Movimento;
Trabalho e Energia Mecânica;
Conservação da energia mecânica.
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2° Série
Fluidos;
Gravitação;
Oscilações.
Termometria;
Calorimetria;
Teoria cinética dos gases;
Leis da Termodinâmica.
3° Série
Carga elétrica;
Corrente elétrica;
Força elétrica (Lei de Coulomb);
Campo elétrico;
Força eletromagnética;
Campo magnético;
Lei de Faraday;
Ótica Física;
Ótica Geométrica.
Encaminhamento Metodológicos
O processo de ensino e aprendizagem deve partir do conhecimento prévio que os estudantes adquirem no seu dia a dia e devem culminar no saber socialmente constituído e sistematizado.
Para isso, professor e estudante devem compartilhar a busca da aprendizagem que ocorre quando novas informações interagem com o conhecimento prévio do sujeito e simultaneamente adicionam, diferenciam, integram, modificam e enriquecem o saber já existente, inclusive com a possibilidade de substituílo.
A metodologia do ensino de física deve ser diversificada, não se baseando apenas no livro didático que deve ser, apenas, mais um instrumento. Essa metodologia deve abranger: textos científicos e históricos visando demonstrar a evolução dos conceitos físicos, a experimentação como complemento da teoria, e a informática e as tecnologias modernas como TV multimídia e DVD para demonstrações e simulações. Todos esses recursos devem ser explorados, intercalados ou não, dependendo da realidade de cada sala de aula, visando uma maior clareza dos conteúdos e uma melhor apropriação dos mesmos pelos estudantes.
Objetivos
Contribuir para a formação de uma cultura científica efetiva, permitindo ao indivíduo a interpretação de fatos, fenômenos e processos naturais, redimensionado sua relação com a natureza em transformação.
Mostrar aos alunos as relações de produção na sociedade onde o conhecimento em estudo foi produzido.
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Mediar o conhecimento através de situações e exemplos do cotidiano e mostrar a relação que este estudo exerce nas pesquisas realizadas nas demais instituições de ensino.
Avaliação
A avaliação deve ser essencialmente formativa, continuada e processual, devendo ser descrito a partir da observação continuada em sala de aula, da produção de trabalhos individuais ou em grupos, da elaboração de seminários sobre assuntos pesquisados e de relatórios de atividade e experiências vivenciadas em classe ou no laboratório e de provas ou testes que sintetizem um determinado assunto.
Devese também incentivar a autoavaliação, oral ou escrita, para o aluno refletir sobre sua evolução no conhecimento científico. Mas, para isso, é preciso um planejamento do que ensinar (conteúdos), para que ensinar (o que se espera do aluno ao final de cada unidade de conteúdo, a cada ano, ao final do ensino médio) e que é o resultado esperado desse ensino (que sujeito pretende formar).
Assim, do ponto de vista específico, a avaliação deve levar em conta os pressupostos teóricos adotados no plano docente, ou seja, a apropriação dos conceitos, leis e teorias que compõem o quadro teórico da Física pelos estudantes.
Referências
BRASIL/MEC – Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9394/96.
BRASIL/MEC – Parâmetros Curriculares Nacionais: PCN + Ensino Médio. Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/SENTEC, 2002.
PARANÁ/SEED – Reestruturação do ensino de 2° Grau – Física. Curitiba: SEED/DESG, 1993.
PARANÁ/SEED – Programa Expansão Melhoria e Inovação no Ensino Médio. Curitiba: SEED, 1994.
Penteado, Paulo César M. Física – Ciência e tecnologia volume 1/Paulo César M. Penteado, Calos Magno A. Torres – São Paulo: Moderna, 2005.
4.4.1.9 GEOGRAFIA
Dimensão histórica da disciplina de Geografia
As relações entre a sociedade e a natureza sempre permearam os estudos geográficos, pois a compreensão desses fenômenos era e são essenciais para garantir a sobrevivência do homem.
O século XV é o século das grandes viagens marítimas e da descoberta de novos mundos. Com o desenvolvimento da navegação houve uma maior exatidão dos mapas, cada vez mais exatos, que abrangem o mundo inteiro.
Somente no século XIX é que os conhecimentos geográficos passaram a ser
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sistematizados. Neste período, surgiram as sociedades geográficas que através de expedições buscavam conhecer novas áreas continentais. Os conhecimentos eram utilizados pelas classes dominantes para conquistar novas possessões territoriais.
No Brasil, a institucionalização da Geografia se consolidou a partir de 1930, sendo esta, descritiva e decorativa, a chamada Geografia Tradicional.
As transformações políticas, econômicas e sociais após a Segunda Guerra Mundial, interferiram no pensamento geográfico sobre diversos aspectos, promovendo a reformulação do ensino da Geografia e nas novas abordagens para os campos de estudo desta ciência.
Esta nova concepção geográfica propôs uma análise social, política e econômica sobre o espaço geográfico trazendo para as discussões geográficas, assuntos ligados à degradação da natureza, a intensa exploração dos recursos naturais, as desigualdades sociais e injustiças da produção e organização do espaço, bem como, as questões culturais, políticas e econômicas mundiais, como objetivo de desenvolver no educando uma visão critica do mundo que o cerca.
Hoje, o ensino da geografia está inserido numa abordagem critica segundo as DCEs, com ênfase nos seguintes conteúdos estruturantes: Dimensão econômica do espaço geográfico; Dimensão política do espaço geográfico; Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico e a Dimensão socioambiental do espaço geográfico, considerando os conceitos de sociedade, natureza, território, região, paisagem e lugar.
Fundamentos Teóricometodológicos
A Geografia busca analisar um amplo campo de investigação que engloba diferentes relações e articulação que se dão entre a natureza e sociedade, entre o homem e o ambiente. Longe de reforçar aqui a dicotomia entre sociedade e natureza, tanto criticada na busca da unidade da ciência geográfica, estas considerações têm o intuito de mostrar e reforçar como é amplo o campo de atuação da Geografia.
Compreendese que a dinâmica ambiental e a dinâmica social encontramse fortemente articuladas e relacionadas no espaço geográfico, compreendendo assim os aspectos culturais, econômicos, políticos, sociais, naturais, entre outros.
Para dar conta deste amplo campo de investigação, a Geografia conta com algumas categorias analíticas principais que buscam abordar as diferentes dimensões da realidade. O lugar, a paisagem, o território, a região, a natureza e a sociedade são trabalhados por diferentes perspectivas, influenciados por diferentes correntes do pensamento geográfico. Independente da opção metodológica é fundamental que estas categorias consigam dar conta das dimensões analíticas da Geografia, englobando aspectos importantes como a relações sociedadenatureza, o econômico, o cultural, o político e o social. Principalmente, no contexto atual, em que as dimensões sociais e ambientais tornamse cada vez mais complexas, às possibilidade de interrelação entre diferentes escalas (local, regional, nacional e global).
Assim, as categorias analíticas devem buscar abordar estas diferentes dimensões de análise geográfica. Porém, isto não significa que cada categoria de análise precisa dar
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conta de uma dimensão especifica apenas, de acordo com suas especificidades.
A dimensão cultural e o papel dos sujeitos sociais, por exemplo, não podem ser explicados e compreendidos apenas por meio do estudo do lugar. A dimensão política, as instituições e as forças políticas não podem ser apreendidas somente a partir da discussão do território. A dimensão econômica não se limita somente à questão da região.
Enfim, para se compreender as diferentes dimensões analíticas da Geografia é fundamental que se aborde as categorias de forma articulada, avaliando e utilizando aquelas que mais se adequam para a compreensão de cada realidade. No ensino de Geografia, a região deve ser trabalhada a partir das determinações políticas, econômicas e culturais, que aliadas com as características naturais e técnicas do espaço, acabam por definir, formar e redefinir a extensão das regiões nas varias escalas geográficas.
Já o lugar, o professor deve abordar o espaço onde o particular, o histórico, o cultural e a identidade permanece presente, revelando especificidades, subjetividades e racionalidade, mostrando os interesses dos grandes grupos hegemônicos. A paisagem deve ser trabalhada a partir da percepção, ela é a materialização de um determinado momento histórico. Na escola, a paisagem deve ser tratada como par dialético do espaço geográfico. O território deve ser abordado a partir das relações políticas em várias escalas, delimitados ou não, desde os que se manifestam no espaço urbano, como regionais e internacionais.
Objetivos
Reconhecer o processo de formação e transformação das paisagens geográficas.
Localizar e orientarse no espaço através da leitura cartográfica.
Reconhecer as diferentes formas de regionalização do espaço geográfico;
Apropriarse dos conceitos de paisagem, lugar, região, território, natureza e sociedade e contextualizeos de acordo com a necessidade de cada conteúdo.
Entenda o espaço brasileiro dentro do contexto mundial.
Compreender o processo de formação, transformação e diferenciação das paisagens mundiais;
Reconhecer o processo de industrialização e a produção agropecuária e sua relação com a apropriação dos recursos naturais.
Identificar a configuração sócio espacial mundial por meio da leitura dos mapas, gráficos, tabelas e imagens.
Compreender a constituição dos blocos econômicos considerando a influência política e econômica na regionalização do espaço mundial.
Compreender que os espaços estão inseridos numa ordem econômica e política global, mas também apresentam particularidades.
Conteúdo Estruturante
Dimensão econômica do espaço geográfico
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Dimensão política do espaço geográfico
Dimensão cultural e demográfica do espaço geográfico
Dimensão socioambiental do espaço geográfico
Conteúdo Básico Ensino Fundamental
6º ANO
Formação e transformação das paisagens naturais e culturais.
Dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre campo e a cidade na sociedade capitalista.
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.
A mobilidade populacional e as manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
7º ANO
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração do território brasileiro.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
As diversas regionalizações do espaço brasileiro.
As manifestações sócio espaciais da diversidade cultural.
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e indicadores estatísticos.
Movimentos migratórios e suas motivações.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
A circulação de mãodeobra, das mercadorias e das informações.
8º ANO
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios do continente americano.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
O comércio em suas implicações socioespaciais.
A circulação da mãodeobra, do capital, das mercadorias e das informações.
A distribuição espacial das atividades produtivas, a (re)organização do espaço geográfico.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista.
O espaço rural e a modernização da agricultura.
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A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
9º ANO
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A revolução tecnicocientíficoinformacional e os novos arranjos no espaço da produção.
O comércio mundial e as implicações socioespaciais.
A formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
A evolução demográfica da população, sua distribuição espacial e os indicadores estatísticos.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
Os movimentos migratórios mundiais e suas motivações.
A distribuição das atividades produtivas, a transformação da paisagem e a (re)organização do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicações na atual configuração territorial.
Conteúdo Básico do Ensino Médio
1ª série
A formação e transformação das paisagens.
Conceitos de paisagem, lugar, região, país, fronteira, nação, território, natureza e sociedade.
Leitura e representação do espaço geográfico.
A dinâmica da natureza e sua alteração pelo emprego de tecnologias de exploração e produção.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico.
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais.
Formação, mobilidade das fronteiras e a reconfiguração dos territórios.
2ª série
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos do Brasil.
As relações entre o campo e a cidade na sociedade capitalista brasileira.
A evolução demográfica, a distribuição espacial da população e os indicadores estatísticos do Brasil.
A formação, localização, exploração e utilização dos recursos naturais brasileiros.
Os movimentos migratórios brasileiros e suas motivações.
A distribuição espacial das atividades produtivas e a (re)organização do espaço geográfico brasileiro.
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A circulação de mãodeobra, do capital, das mercadorias e das informações no Brasil.
O espaço rural e a modernização da agricultura brasileira.
3ª série
A revolução técnicocientíficainformacional e os novos arranjos no espaço da produção.
As implicações socioespaciais do processo de mundialização.
As diversas regionalizações do espaço geográfico.
Os movimentos migratórios e suas motivações.
A circulação de mãodeobra, do capital, das mercadorias e das informações.
O espaço em rede: produção, transporte e comunicação na atual configuração territorial.
As manifestações socioespaciais da diversidade cultural.
O comércio e as implicações socioespaciais.
A nova ordem mundial, os territórios supranacionais e o papel do Estado.
A formação, o crescimento das cidades, a dinâmica dos espaços urbanos e a urbanização recente.
Encaminhamento Metodológico
A metodologia possui papel central na prática pedagógica, permitindo assim, que os alunos se apropriem dos conceitos fundamentais da Geografia compreendendo a produção e transformação do espaço geográfico. Para tanto, os conteúdo devem estar o mais próximo possível da realidade vivenciada pelo educando.
Para que consigamos atingir o objetivo proposto, é necessário contextualizar o conteúdo e relacionálo à realidade vivida pelo educando e situandoo principalmente nas relações políticas, sociais, econômicas, culturais, ambientais, nas diversas escalas geográficas. O processo de aprendizagem será conduzido de forma dialogada, envolvendo a participação dos alunos, possibilitando o questionamento, a análise e a compreensão dos conteúdos, para que haja uma aprendizagem crítica.
Para que essa metodologia de fato se torne efetiva, utilizaremos os seguintes recursos: quadro e giz, Tv Pendrive, vídeos, músicas, livro didático, textos complementares, mapas, gráficos, tabelas, imagens de satélites, laboratório de informática, internet e aulas de campo. Para que ocorra a efetiva aprendizagem, é necessário o envolvimento da equipe pedagógica e família.
Avaliação
A avaliação é uma ferramenta primordial para mostrar se o trabalho do professor está sendo bem conduzido, servindo também para acompanhar a aprendizagem dos alunos. Para tanto, deve constituirse numa ação contínua e reflexiva sobre o fazer pedagógico. Com essa interpretação, é necessário considerar que os educandos possuem ritmos diferentes de aprendizagem, identificando assim, as dificuldades, onde a mesma possibilitará uma intervenção pedagógica mais eficiente.
O educando deverá ser avaliado através de diversas técnicas e instrumentos, tais como:
interpretação e produção de textos;
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interpretação de fotos, imagens, gráficos, tabelas e mapas;
pesquisas bibliográficas;
relatório de aula de campo;
apresentação e discussão de temas em seminários;
construção, representação e análise do espaço através de maquetes, entre outros.
O processo pedagógico deverá acompanhar o ritmo de aprendizagem dos alunos, onde permitirá uma reflexão maior sobre as metodologias utilizadas, estabelecendo assim como referencial para o trabalho pedagógico.
Referências
ALMEIDA, Lúcia Marina Alves & RIGOLIN, Tércio Barbosa. Geografia Geral e do Brasil. 1ª Ed. São Paulo:Ática, 2005.
BOLIGIAN, Levon. Geografia Espaço e Vivência. Ensino Médio. São Paulo:Atual, 2004.
Diretrizes Curriculareas da Educação Básica de Geografia. Curitiba. SEED. 2008.
4.4.1.10 HISTÓRIA
Dimensão histórica da disciplina de História
O histórico da disciplina de História no Brasil, iniciase com a fundação do colégio Pedro II, onde os materiais didáticos e as orientações dos conteúdos a serem ensinados, eram influenciados pela história metódica e do positivismo, fazendose uma história estritamente eurocêntrica, onde a História do Brasil ficou relegada a um espaço restrito do currículo.
A partir da Era Vargas, a História do Brasil é inserida no currículo, vinculado ao projeto político nacionalista do Estado Novo (19371945), e se ocupava em reforçar o caráter moral e cívico dos estudos escolares.
Durante o regime militar, a partir de 64, o ensino de História manteve seu caráter estritamente político, pautado no estudo de fontes oficiais e narrado apenas do ponto de vista factual. Sendo assim, o ensino não tinha espaço para análise crítica e interpretação dos fatos.
Ainda no Regime Militar, o Estado organizou o primeiro grau de 8 anos e o segundo grau profissionalizante. O ensino de centrouse numa formação tecnicista, voltada para a preparação de mão de obra para o mercado de trabalho, nesse contexto a disciplina de História perdeu espaço, sendo condensada na área de Estudos Sociais, junto com Geografia.
Ao final do Regime Militar, durante o processo de redemocratização, o Paraná lança o Currículo básico, em uma tentativa de aproximar a produção acadêmica de história ao ensino desta disciplina no primeiro grau.
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Após as reformas educacionais da década de 90 do século XX, o governo lança os PCNs, mantendo a especificidade da disciplina e integrando aos demais pelos temas transversais. No entanto os PCNs apresentavam a disciplina de forma pragmática, com a função de resolver problemas imediatos e próximos ao aluno. Essa perspectiva abriu espaço para uma visão presentista da história, porque não contextualizava os períodos históricos estudados.
A partir de 2003 iniciase o processo de construção das diretrizes curriculares, que busca quebrar alguns paradigmas curriculares, principalmente os voltados a linearidade temporal. Esse novo documento busca despertar reflexões a respeito de aspectos políticos econômicos, culturais, sociais, e das relações entre o ensino da disciplina e a produção do conhecimento histórico.
Fundamentos Teóricometodológicos
A disciplina de História se baseia no fato de que a História tem como objeto de estudo os processos históricos relativos às ações e às relações humanas pratica cadas no tempo. Assim fazse necessário a compreensão das varias temporalidades históricas, já que os sujeitos históricos fazem relação passado/presente o tempo to do em sua vida cotidiana.
Uma outra especificidade da História, segundo as Diretrizes Curriculares, é a noção de provisoriedade histórica, pois as verdades prontas e definidas não tem lu gar, porque o trabalho pedagógico na disciplina deve dialogar com várias vertentes tanto quanto recusar o ensino de história marcado pelo dogmatismo e pela ortodoxia.
Sendo assim, o papel educativo dessa disciplina deve possibilitar um ensino de caráter humanista que impede a constituição de uma visão apenas utilitária e profissional. Para isso, a História deve ser analisada enquanto um processo social, político, econômico e cultural, demonstrando a presença e a participação dos diversos sujeitos históricos na construção histórica.
Os fundamentos teóricos metodológicos da disciplina de História se baseiam numa nova abordagem social e cultural, possibilitando o resgate de grupos sociais antes marginalizados pela história tradicional. A ação desses grupos sociais na história podem ser abordados com a utilização de novas fontes e metodologias, tais como: oralidade, imagética, documentos não oficiais, literatura entre outras.
Assim, a disciplina de história contribuiu para a formação/transformação de um individuo engajado na sociedade, ou seja, um cidadão consciente de que ele é um sujeito histórico.
Objetivos
• Compreender as várias temporalidades históricas.
• Formar alunos pesquisadores, cientes das varias fontes existentes, tais como: documental, imagética, oral, e também das varias vertentes historiográficas.
• Incutir a noção de processualidade histórica, não perdendo de vista que os
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processos históricos, não podem ser entendidos como uma sucessão de fatos na ordem de causa e consequência.
Conteúdo Estruturante
Entendese por conteúdos estruturantes os conhecimentos de grande amplitude que identificam e organizam os campos de estudos de uma disciplina escolar, considerado fundamentais para a compreensão de seu objeto de estudo e ensino.Considerase Conteúdos Estruturantes da disciplina de História:
• Relações de trabalho;
• Relações de poder;
• Relações culturais.
Conteúdo Básico
Tema 01: Trabalho escravo. Servil, assalariado e o trabalho livre;
Tema 02 : Urbanização e industrialização;
Tema 03 : O Estado e as relações de poder;
Tema 04 : Os sujeitos, as revoltas e as guerras;
Tema 05 : Movimento sociais, políticos e culturais e as guerras e revoluções;
Tema 06 : Cultura e religiosidade.
Conteúdos do Ensino Fundamental
AnoConteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos Conteúdos específicos
6º ANO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
A experiência humana no tempo;
Os sujeitos e suas relações com o outro no tempo;
As culturas locais e a cultura comum.
A humanidade no tempo;
As origens da humanidade;
Civilizações do antigo Oriente;
O mundo Grego;
O mundo Romano;
A alta Idade Média;
O Império Bizantino e o Islã;
Renascimento Reforma e contra Reforma;
As Monarquias absolutistas e o Mercantilismo;
7º ANO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
As relações de propriedade;
A constituição histórica do mundo do campo e do mundo da cidade;
As relações entre o campo e a cidade;
Conflitos e resistências e
As Grandes navegações;
Os povos indígenas no Brasil;
Colonização da América;
A África e os africanos no Brasil;
O ouro no Brasil colonia;
A crise do Antigo Regime;
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produção cultural campo/cidade
A Revolução Francesa;
8º ANO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
História das relações da humanidade com o trabalho;
O trabalho e as contradições da modernidade;
O trabalho e a conquistas de direito.
Processo de independência do Brasil;
A América Latina no século XIX;
O período Imperial do Brasil;
A República no Brasil;
O Imperialismo no século XIX;
As cidades e as fábricas;
9º ANO
Relações de trabalho
Relações de poder
Relações culturais
A constituição das instituições sociais;
A formação do Estado;
Sujeitos, Guerras e revoluções.
Primeira Guerra;
Revolução Russa;
Período entre Guerras;
Segunda Guerra;
A Era Vargas;
Processo de ocupação do Paraná;
Economia no Paraná Colonial. Tropeirismo e Erva Mate;
Processo de emancipação política;
Contestado, movimentos de sociais no campo e na cidade;
O Indígena Paranaense;
Populismo na América Latina;
A Guerra Fria;
A ditadura militar no Brasil;
A Nova Republica;
A Nova Ordem Mundial;
Conteúdos do Ensino Médio
Série Abordagem TeóricoMetodológico
1ª SÉRIE As Civilizações Clássicas: relações de trabalho , poder e cultura;
O Trabalho Escravo no Mundo Antigo;
O fim do Império Romano e Ruralizações;
As Invasões Bárbaras e a Organização da sociedade feudal;
Religião e Cultura na ordem feudal;
Crise no sistema feudal;
Formação do Estado Moderno;
O processo das grandes navegações europeias, como a ocupação das Américas;
Renascimento;
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Reforma Protestante;
As sociedades Pré colombianas ;Maias, Astecas e Incas;
A Colonização espanhola e portuguesa na América;
A África antes dos europeus: Os reinos Africanos;
Os laços entre os africanos e os Afrobrasileiros;
Economia e Sociedade no Brasil Colônia: economia açucareira e Escravidão;
Os reinos e as sociedades africanas e seu impacto na Europa e América.
2ª SÉRIE
Brasil e a descoberta de Ouro nas Gerais;
União Ibérica e Portugal sobre a proteção Inglesa;
As Revoluções Inglesas: Puritana e Gloriosa;
A Revolução Industrial;
O Iluminismo;
Independência da América do Norte;
A Revolução Francesa;
Ascensão e queda de Napoleão Bonaparte;
Inconfidência Mineira e Revoltas na América Portuguesa;
A vinda da família real portuguesa para o Brasil;
O Independência do Brasil;
Europa do século XIX: a restauração Francesa e luta de Classes;
Processo de unificação da Itália e da Alemanha;
Primeiro Reinado;
Período Regencial;
Segundo Reinado;
Proclamação da República;
Diversidade Étnico Racial: Cultura Afrobrasileira e Africana;
Resistência do povo Negro ( quilombos, Revoltas do Meles etc.).
3ª SÉRIE Imperialismo e Neocolonialismo;
A Primeira Guerra Mundial;
A Revolução Russa;
Brasil: a política na Republica do Café com Leite;
Revoltas na Republica Velha: Canudos, Contestado, Juazeiro e Revoltas Urbanas;
O período entre Guerras: Totalitarismo e Autoritarismo;
Revolução de 30;
A Segunda Guerra Mundial;
A Era Vargas;
Processo de ocupação e colonização do Litoral, primeiro e segundo planalto;
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Economia no Paraná Colonial. Tropeirismo e Erva Mate;
Processo de emancipação política;
Processo de ocupação da Região Norte, Oeste e Sudeste;
Contestado, movimentos de sociais no campo e na cidade;
O Indígena Paranaense;
O Regime Militar no Paraná;
Bipolarização do Mundo: A Guerra Fria;
O Socialismo no Mundo: A Revolução Chinesa, O leste Europeu, A Guerra do Vietnã;
As lutas de libertação da África e da Ásia;
Redemocratização do Brasil;
O Golpe Militar de 64;
Fim do Regime Militar, As Diretas Já, e a Nova Republica;
A Desintegração da União Soviética;
A Globalização.
Encaminhamento Metodológico
O trabalho pedagógico com os conteúdos estruturantes, básicos e específicos tem como finalidade a formação do pensamento histórico dos estudantes. Os alunos perceberão que a história está narrada em diferentes fontes (livros, cinema, canções, palestras, relatos de memória, etc.) sendo que os historiadores se utilizam dessas fontes para construírem suas narrativas históricas.
Esperase que, ao concluir a educação básica, o aluno entenda que não existe uma verdade histórica única, e sim que verdades são produzidas a partir de evidencias que organizam diferentes problematizações fundamentadas em fontes diversas, promovendo a consciência da necessidade de uma contextualização social política e cultural em cada momento histórico.
Sobre o método da História
Para o aluno compreender como se dá a construção do conhecimento histórico, o professor deve organizar seu trabalho pedagógico por meio:
• Do trabalho com vestígios e fontes históricas diversas;
• Da fundamentação na historiografia;
• Da problematização do conteúdo;
• Essa organização deve ser estruturada por narrativas históricas produzidas pelos sujeitos.
Sobre o trabalho com vestígios e fontes históricas
Recorrer ao uso de vestígios e fontes históricas nas aulas de história é desenvolver a autonomia intelectual adequada, que permita ao aluno realizar analises criticas da
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sociedade por meio de uma consciência histórica. Ao trabalhar com vestígios na aula de história, é indispensável ir além dos documentos escritos, trabalhando com os iconográficos, os registros orais, os testemunhos de história local, além de documentos contemporâneos, como: fotografia, cinema, quadrinhos, literatura e informática.
Para fazer analise e comentários dos documentos, segue a seguinte metodologia:
1. Descrever os documentos, ou seja, destacar e indicar as informações que eles contem;
2. Mobilizar os saberes e conhecimentos prévios dos alunos para que eles possam explicálos e associálos às informações dadas;
3. Situar o documento no contexto e em relação ao autor;
4. Identificar sua natureza e também explorar essa característica para chegar a identificar os interesses.
O trabalho com documentos e fontes históricas pode levar uma analise critica sobre o processo de construção do conhecimento histórico. Tal abordagem é fundamental para que os alunos entendam:
1. Os limites do livro didático;
2. As diferentes interpretações de um mesmo conhecimento histórico;
3. A necessidade de ampliar o universo de consultas para entender melhor diferentes contextos;
4. A importância do trabalho do historiados e da produção do conhecimento histórico para compreensão do passado;
5. Que o conhecimento histórico é uma explicação sobre o passado que pode ser complementada com novas pesquisas e pode ser refutada ou validada pelo trabalho de investigação do historiador.
Então ao adotar esse encaminhamento metodológico, o professor precisa relativizar o livro didático, uma vez que as explicações nele apresentadas são limitadas, seja pelo numero de paginas, pela vinculação do autor a uma determinada concepção historiográfica, seja pela tentativa de abarcar uma grande quantidade de conteúdos em atendimento às demandas do mercado editorial. Isso não significa que o livro didático deva ser abandonado, mas problematizado, junto aos alunos, de modo que se identifique seus limites e possibilidades.
Abordagem dos conteúdos no Ensino Fundamental
Essa abordagem parte da história local/Brasil para o mundo;
• deverão ser considerados os contextos relativos às histórias local, da América Latina, da África e da Ásia;
• os conteúdos básicos pretendem desenvolver a análise das temporalidades (mudanças, permanências, simultaneidades e recorrências) e das periodizações;
• os conteúdos específicos devem estar articulados aos conteúdos básicos e
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estruturantes;
• confronto de interpretações historiográficas e documentos históricos permitem aos estudantes formularem ideias históricas próprias e expressálas por meio de narrativas históricas.
Abordagem dos conteúdos no Ensino Médio
As ações e relações humanas no tempo são os acontecimentos históricos relacionados aos conteúdos específicos, os quais comporão o plano de trabalho docente e servirão de instrumentos para responder a problemática estabelecida. O que define esta demarcação do espaçotemporal é a historiográfica especifica escolhida e as fontes histórica disponíveis, nessa concepção o trabalho com documentos na aula de historia bem como os demais recursos já citados, a produção do conhecimento histórico quando usado como fonte, em que se buscam respostas para as problematizações formuladas. Assim, os documentos permitem a criação de conceitos sobre o passado e o questionamento dos conceitos já construídos.
Avaliação
Esses conteúdos devem ser avaliados processualmente, na expectativa de que os alunos:
compreendam a formação do pensamento histórico e cultural que orienta o agir dos sujeitos históricos no tempo;
percebam sua condição de sujeitos históricos;
compreendam a formação da cultura local e das diversas culturas que com ela se relacionam e que instituem um processo histórico distinto;
identifiquem as narrativas e documentos históricos como fundamentação do estudo da história e como elementos que demarcam a relação espaço temporal dos processos históricos, verifiquem e confrontam os vestígios dos eventos que produziram esses processos, constituídos pelas relações de poder, de trabalho e culturais;
compreendam que as relações entre o mundo do campo e o mundo da cidade e a constituição da propriedade foram instituídas por um processo histórico;
considerando o conhecimento das ações políticas, sociais, trabalhistas que os sujeitos históricos promovem em relação ao mundo do trabalho e às lutas pela participação política;
compreendam a produção das várias formações sociais, tais como a escravidão, o feudalismo, o capitalismo e as promessas socialistas que foram instituídas por um processo histórico;
conheçam as estruturas que simultaneamente inibem e possibilitam as ações políticas que os sujeitos históricos promovem em relação às lutas pela participação no poder;
compreendam a formação do Estado, das outras instituições sociais e dos movimentos sociais que foram instituídos por um processo histórico.
Para tanto o professor e alunos precisão entender que os pressupostos da avaliação
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tais como finalidade, objetivos, critérios e instrumentos, podem permitir rever o que precisa ser melhorado ou o que já foi apreendido. O professor poderá lançar mão de várias formas avaliativas, tais como:
• Avaliação diagnostica – permite ao professor identificar o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos para pensar em atividades didáticas que possibilitem a compreensão dos conteúdos a serem trabalhados;
• Avaliação formativa – ocorre durante o processo pedagógico e tem por finalidade retomar os objetivos de ensino propostos para, a partir dos mesmos, identificar a aprendizagem alcançada desde o inicio até o momento avaliado;
• Avaliação somativa – permite ao professor tomar uma amostragem dos objetivos propostos no inicio do trabalho e identificar se eles estão em consonância com o perfil dos alunos e com os encaminhamentos metodológicos utilizados para compreensão dos conteúdos. Esta avaliação é aplicada em período distante um do outro, como por exemplo o bimestre, o trimestre ou semestre.
Referências
PARANÁ, SEED. Diretriz Curricular de Língua Portuguesa. Curitiba, 2008.
BRASIL, Ministério da Educação. Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico raciais e para o ensino de história e cultura afrobrasileira e africana. Brasília: MEC, Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade.
PARANÁ, Lei 13.381, de 18 de dezembro de 2001 Torna obrigatório, no ensino fundamental e médio da rede pública estadual de ensino, conteúdos da disciplina de história do Paraná. Diário Oficial do Paraná. N. 6134 de 18/12/2001.
4.4.1.11 LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS
Dimensão histórica da disciplina de L.E.M. – Inglês
No Brasil o ensino de língua estrangeira sofreu constantes mudanças em decorrência da organização social, política e econômica ao longo da história. As propostas curriculares e os métodos de ensino são instigadas a atender às expectativas e demandas sociais contemporâneas e a propiciar a aprendizagem dos conhecimentos historicamente produzidos às novas gerações.
Os linguistas têm estudado e pesquisado novos referenciais teóricos que atendam as demandas da sociedade brasileira e contribuam para a consciência crítica da aprendizagem, mais especificamente, da língua estrangeira.
Para Henry A. Giroux (?ano, p.?):
[…] aprender uma língua estrangeira é um empreendimento essencialmente humanístico e não uma tarefa afecta às elites ou estritamente metodológica, e a força da sua importância deve decorrer da relevância de sua função afirmativa, emancipadora e democrática.
A língua estrangeira tem vistas a um ensino que contribua para reduzir as
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desigualdades sociais e desvelar as relações de poder que as apoiam.
Ao contextualizar o ensino da língua estrangeira, pretendeuse problematizar as questões que envolvem o ensino da disciplina, nos aspectos que o tem marcado, sejam eles políticos, econômicos, sociais, culturais e educacionais. A partir dessa análise, serão apresentados os fundamentos teóricosmetodológicos que orientarão o ensino de língua estrangeira na rede pública estadual.
Fundamentos Teóricometodológicos
De acordo com as Diretrizes Curriculares os fundamentos teóricosmetodológicos propõe que a aula de Língua Estrangeira Moderna constitua um espaço para que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se envolva discursivamente e perceba possibilidades de construção de significados em relação ao mundo em que vive. Esperase que o aluno compreenda que os significados são sociais e historicamente construída e, portanto, passíveis de transformação na prática social.
Esta proposta pedagógica curricular baseiase na corrente sociológica e nas teorias do Círculo de Bakhtin, que concebem a língua como discurso.
Buscase, dessa forma, estabelecer os objetivos de ensino de uma língua estrangeira moderna e resgatar a função social e educacional.
Conteúdo Estruturante
Os conteúdos estruturantes se constituem através da história, são legitimados socialmente e, por isso, são provisórios e processuais.
O conteúdo estruturante é o Discurso como prática social, a língua será tratada de forma dinâmica, por meio das práticas de Leitura, de Oralidade e de Escrita. Nesta perspectiva, a proposta de construção de significados por meio do engajamento discursivo.
Seu desdobramento se dará a partir dos gêneros discursivos, compreendida na esfera social de circulação e seus gêneros textuais e de acordo com o Projeto Político Pedagógico.
O ensino da Língua Estrangeira Moderna estará contemplando a Lei 11.645/08, referente à História e Cultura Afrobrasileira e Africana e Indígena, relacionando os vários conhecimentos. Proporcionado ao aluno que esses conhecimentos possam estar relacionados entre si.
Conteúdo Básico
Os conteúdos básicos advêm do conteúdo estruturante que é o discurso como prática social.
As práticas discursivas serão trabalhadas através dos gêneros discursivos, assim como os conteúdos básicos que pertencem às práticas da oralidade, leitura e escrita.
Os conteúdos devem ser abordados a partir de um gênero, conforme as esferas sociais de circulação: cotidiana, científica, escolar, imprensa, política, literária, artística,
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produção e consumo, publicitária, midiática e jurídica.
Ensino Fundamental
Leitura Oralidade Escrita Análise linguística
6º Ano
Identificação de tema, do argumento principal;
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto Linguagem não verbal.
Variedades linguísticas.
intencionalidade do texto. Exemplos de pronúncias e do uso de vocabulários da língua estudada em diferentes países.
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.
Clareza de ideias.
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, substantivos, verbos, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Vocabulário.
7º
Ano
Identificação de tema, do argumento principal;
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto. Linguagem não verbal.
Variedades linguísticas.
intencionalidade do texto. Exemplos de pronúncias e do uso de vocabulários da língua estudada em diferentes países.
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.
Clareza de ideias.
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, advérbios, preposições, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto.
Vocabulário.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
8º
Ano
Identificação de tema, do argumento principal e dos secundários;
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto. Linguagem não verbal.
Variedades linguísticas.
intencionalidade do texto. Exemplos de pronúncias e do uso de vocabulários da língua estudada em diferentes países.
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.
Clareza de ideias.
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, advérbios, preposições, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, locuções adverbiais , question tags falsos cognatos, conjunções e outras categorias como elementos do texto.
Vocabulário.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
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9º
Ano
Identificação de tema, do argumento principal;
Interpretação observando: conteúdo veiculado, fonte, intencionalidade e intertextualidade do texto Linguagem não verbal; Realização de leitura não linear dos diversos textos.
Variedades linguísticas.
intencionalidade do texto. Exemplos de pronúncias e do uso de vocabulários da língua estudada em países diversos
Finalidade do texto oral.
Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos.
Adequação ao gênero: elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas.
Clareza de ideias.
Paragrafação.
Adequar o conhecimento adquirido à norma padrão.
Coesão e coerência.
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, palavras interrogativas, advérbios, preposições, substantivos, substantivos contáveis e incontáveis, concordância verbal e nominal e outras categorias como elementos do texto.
Vocabulário.
Pontuação e seus efeitos de sentido no texto.
Encaminhamento Metodológico do Ensino Fundamental
Leitura Oralidade Escrita Análise linguística
6ºAno
Prática de leitura de textos de diferentes gêneros;
Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação de textos; Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e as relações dialógicas; Questões que levem o aluno a interpretar e compreender o texto; Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
Seleção de discursos de outros como: entrevistas, cenas de desenhos, reportagem
Análise dos recursos próprios da oralidade. Dramatização de pequenos diálogos.
Discussão sobre o tema a ser produzido.
Leitura de textos sobre o tema.
Revisão textual.
Reestrutura e reescrita textual.
Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir: de gêneros selecionados para leitura ou escrita; das dificuldades apresentadas pela turma.
Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
7º
Ano
Prática de leitura de textos de diferentes gêneros;
Inferência de informações implícitas. Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para
Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
Seleção de discursos de outros como: entrevista,
Discussão sobre o tema a ser produzido.
Leitura de textos sobre o tema.
Revisão
Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir: de gêneros selecionados para leitura ou escrita; de textos produzidos pelos alunos; das dificuldades apresentadas pela turma.
Leitura de textos diversos
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interpretação de textos. Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e as relações dialógicas. Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto. Leitura de outros textos para observação da intertextualidade.
cenas de desenhos, reportagem. Análise dos recursos próprios da oralidade.
textual.
Reestrutura e reescrita textual.
que permitam ampliar o domínio da língua.
8º
Ano
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
Inferências de informações implícitas. Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação de textos. Análise dos textos visando reflexão e transformação. Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto. Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos, reportagem, recortes de filmes. Análise dos recursos próprios da oralidade.
Discussão sobre o tema a ser produzido.
Leitura de textos sobre o tema.
Revisão textual.
Reestrutura e reescrita textual.
Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir: de gêneros selecionados para leitura ou escrita; de textos produzidos pelos alunos; das dificuldades apresentadas pela turma.
Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
9º
Ano
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros.
Inferências de informações implícitas. Utilização de materiais diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação de textos. Análise dos textos levando em consideração a complexidade dos mesmos e as relações dialógicas. Questões que levam o aluno a interpretar e compreender o texto. Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade.
Apresentação de textos produzidos pelos alunos.
Seleção de discursos de outros como: entrevista, cenas de desenhos, recortes de filmes, documentários, reportagem, etc. Análise dos recursos próprios da oralidade.
Discussão sobre o tema a ser produzido.
Leitura de textos sobre o tema.
Revisão textual.
Reestrutura e reescrita textual.
Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir: de gêneros selecionados para leitura ou escrita: de textos produzidos pelos alunos; das dificuldades apresentadas pela turma.
Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua.
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Avaliação do Ensino Fundamental
A avaliação é contínua, cumulativa e processual, devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Abrangendo todas as atividades desenvolvidas em sala de aula, extraclasse, individual ou em grupo.
A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressas em uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero). Sendo a média mínima para aprovação 6,0 (seis vírgula zero) para cada trimestre.
A recuperação de estudos darseá de forma permanente e concomitante ao processo de ensino e aprendizagem, oportunizando desta forma ao aluno recuperar seus conhecimentos, através da retomada de conteúdos.
Leitura Oralidade Escrita Análise linguística
6º
Ano
Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de produção
Localizar informações explícitas no texto. Emitir opiniões a respeito do que leu. Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais.
Utilizar seu discurso de acordo a situação de produção formal e informal;
Aprender clareza nas ideias.
Produzir diálogos, cartão postal, formulários..., atendendo as circunstâncias de produção propostas;
Diferenciar a linguagem formal da informal.
Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos pronomes, etc.;
Conhecer e ampliar o vocabulário.
7º
Ano
Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de produção;
Localizar informações explícitas no texto;Emitir opiniões a respeito do que leu;Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais;Refletir e transformar o seu conhecimento, relacionando as novas informações aos saberes já adquiridos.
Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);
Apresentar clareza nas ideias.
Produzir diálogos, propagandas, bilhetes, cartas..., atendendo as circunstâncias de produção propostas;
Diferenciar a linguagem formal da informal.
Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos pronomes, etc.;
Ampliar o vocabulário;
Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo.
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8º
Ano
Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de produção;
Localizar informações explicitas e implícitas no texto;Emitir opiniões a respeito do que leu;Ampliar no indivíduo, o seu horizonte de expectativas;Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais;Refletir e transformar o seu conhecimento, relacionando as novas informações aos saberes já adquiridos.
Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);
Apresentar clareza nas ideias;Desenvolver a oralidade através da sua prática.
Produzir diálogos, reportagem, anúncios, slogans, atendendo as circunstâncias de produção propostas;
Diferenciar a linguagem formal da informal.
Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos pronomes, etc.;
Ampliar o léxico;
Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo.
9º
Ano
Realizar leitura compreensiva do texto, levando em consideração a sua condição de produção;
Localizar informações explicitas e implícitas no texto;Emitir opiniões a respeito do que leu;Ampliar no indivíduo, o seu horizonte de expectativas;Conhecer e utilizar a língua estudada como instrumento de acesso a informações de outras culturas e de outros grupos sociais.
Reconhecer as variedades lexicais;
Utilizar seu discurso de acordo com a situação de produção (formal e informal);Apresentar clareza nas ideias; Desenvolver a oralidade através da sua prática.
Produzir diálogos, anúncios, cartas, cartão postal.., atendendo as circunstâncias de produção proposta;
Diferenciar a linguagem formal da informal;
Estabelecer relações entre partes do texto, identificando repetições ou substituições.
Utilizar adequadamente recursos linguísticos, como o uso da pontuação, do artigo, dos pronomes, etc.;
Ampliar o vocabulário;
Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo.
Ensino Médio (1ª e 3ª Série)
Conteúdo BásicoEncaminhamento Metodológicos
Avaliação
Leitura Identificação do tema
Intertextualidade
Intencionalidade
Coesão e coerência
Léxico
Prática de leitura de textos de diferentes gêneros
Inferências sobre o texto
Textos não verbais
Leitura compreensiva do texto
Localização de informações explícitas e implícitas no texto
Posicionamento argumentativo
Ampliação do léxico
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Elementos semânticos
Variedade linguística
Recursos estilísticos
Ortografia
Discurso direto e indireto
diversos
Reflexões sobre: tema, intenções, intertextualidade …
Leitura de outros textos para a observação da intertextualidade
Identificação da ideia principal do texto e intenções do autor
Dedução do sentido das palavras e expressões a partir do contexto
Oralidade
Variedades linguísticas
Elementos extralinguísticos
Coesão, coerência, gírias, repetição
Diferenças entre discurso oral e escrito
Pronúncia
Análise sobre o contexto social de uso do gênero oral selecionado
Apresentação de textos produzidos pelos alunos
Análise dos diferentes gêneros, por meio dos recursos extralinguísticos
Reconhecimento de palavras/expressões que estabelecem a referência textual
Apresentação de ideias com clareza
Compreensão de argumentos no discurso do outro
Exposição objetiva de argumentos
Organização da sequência da fala
Escrita
Tema do texto
Finalidade e intencionalidade do texto
Intertextualidade
Coesão e coerência
Adequação ao gênero:
elementos e marcas linguísticas
Condições de produção
Clareza de ideias
Reconhecer as variedades lexiais
Diferenciação do contexto de uso da linguagem formal e informal
Uso dos recursos textuais: coesão, coerência, intertextualidade...
Uso adequado dos recursos linguísticos: pontuação, artigos, pronomes ...
Análise Linguística
Coesão e coerência
Uso dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos
Função dos pronomes, artigos, numerais, adjetivos, advérbios, preposições, substantivos, tempos verbais e outras categorias do texto
Vocabulário
Pontuação
Estudos dos conhecimentos linguísticos a partir dos gêneros
Leitura de textos diversos que permitam ampliar o domínio da língua
Conhecer e ampliar o vocabulário
Utilizar as flexões verbais para indicar diferenças de tempo e modo
Utilizar adequadamente recursos linguísticos
Referências
Diretrizes Curriculares da Língua Estrangeira Moderna. Seed Curitiba, 2008.
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4.4.1.12 LÍNGUA PORTUGUESA
Apresentação da disciplina de Língua Portuguesa
Na linguagem, o homem se reconhece, interage e troca experiências. É na escola que o aluno, e mais especificamente o da escola pública, deveria encontrar o espaço para as práticas de linguagem que lhe possibilitem interagir na sociedade, nas mais diferentes circunstâncias de uso da língua, em instâncias públicas e privadas. Nesse ambiente escolar, o estudante aprende a ter voz e fazer uso da palavra, numa sociedade democrática, mas plena de conflitos e tensões.
A Proposta Pedagógica do Colégio com relação ao ensino de Língua Portuguesa, enfatiza o caráter social da linguagem, que nasce da necessidade de interação entre os homens. Os processos educativos fundamentamse nos conceitos de dialogismo e de gêneros discursivos de Bakhtin e dos teóricos do Círculo de Bakhtin, visando aprimorar a competência linguística dos estudantes, capacitandoos a interagir na sociedade de maneira ativa e crítica.
O trabalho pedagógico será desenvolvido através de práticas discursivas de oralidade, leitura e escrita, que proporcionem aos estudantes o contato com a linguagem nas diferentes esferas sociais e em variadas situações reais de uso.
Dessa forma, toda reflexão com e sobre a língua, somente tem sentido se considerados como ponto de partida, a dimensão dialógica da linguagem, presentes em atividades que possibilitam, aos alunos e professores, experiências reais de uso da linguagem. Os conceitos de texto e de leitura não se restringem à linguagem escrita; abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com as outras linguagens.
Entendese, assim, que as práticas da linguagem, como um fenômeno de uma interlocução viva, perpassam todas as áreas do agir humano, potencializando, na escola, a perspectiva interdisciplinar.
Fundamentos Teóricometodológicos
Refletir sobre o ensino da Língua e da Literatura implica pensar também as contradições, as diferenças e os paradoxos do quadro complexo da contemporaneidade. Mesmo vivendo numa época denominada “era da informação”, a qual possibilita acesso rápido à leitura de uma gama imensurável de informações, convivemos com o índice crescente de analfabetismo funcional, e os resultados das avaliações educacionais revelam baixo desempenho do aluno em relação à compreensão dos textos que lê.
A Proposta Pedagógica do Colégio assume uma concepção de linguagem que não se fecha “na sua condição de sistema de formas (...), mas abrese para a sua condição de atividade e acontecimento social, portanto estratificada pelos valores ideológicos” (RODRIGUES, 2005, p. 156). Dessa forma, a linguagem é vista como fenômeno social, pois nasce da necessidade de interação (política, social, econômica) entre os homens. Tendo como base teórica as reflexões do Círculo de Bakhtin a respeito da linguagem, defendese que:
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A verdadeira substância da língua não é constituída por um sistema abstrato de formas linguísticas nem pela enunciação monológica isolada, nem pelo ato psicofisiológico de sua produção, mas pelo fenômeno social da interação verbal, realizada através da enunciação ou das enunciações. A interação verbal constitui assim a realidade fundamental da língua (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 123).
É no processo de interação social que a palavra significa, o ato de fala é de natureza social (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 109). Isso implica dizer que os homens não recebem a língua pronta para ser usada, eles “penetram na corrente da comunicação verbal; ou melhor, somente quando mergulham nessa corrente é que sua consciência desperta e começa a operar”, postula Bakhtin/Volochinov (1999, p. 108). Ensinar a língua materna, a partir dessa concepção, requer que se considerem os aspectos sociais e históricos em que o sujeito está inserido, bem como o contexto de produção do enunciado1, uma vez que os seus significados são sociais e historicamente construídos. A palavra significa na relação com o outro, em seu contexto de produção:
[...] Toda palavra comporta duas faces. Ela é determinada tanto pelo fato de que procede de alguém, como pelo fato de que se dirige a alguém. Ela constitui justamente o produto da interação do locutor e do ouvinte. Toda palavra serve de expressão a um em relação ao outro. [...] A palavra é território comum do locutor e do interlocutor (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 113).
As palavras estão carregadas de conteúdo ideológico, elas “são tecidas a partir de uma multidão de fios ideológicos e servem de trama a todas as relações sociais em todos os domínios” (BAKHTIN/VOLOCHINOV, 1999, p. 41).
Sob essa perspectiva, o ensinoaprendizagem de Língua Portuguesa visa aprimorar os conhecimentos linguísticos e discursivos dos alunos, para que eles possam compreender os discursos que os cercam e terem condições de interagir com esses discursos. Para isso, é relevante que a língua seja percebida como uma arena em que diversas vozes sociais se defrontam, manifestando diferentes opiniões. A esse respeito, Bakhtin/Volochinov (1999, p. 66) defende: “(...) cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revelase, no momento de sua expressão, como produto de relação viva das forças sociais.”
Esta é a Proposta Pedagógica Curricular da escola, considerase o processo dinâmico e histórico dos agentes na interação verbal, tanto na constituição social da linguagem, que ocorre nas relações sociais, políticas, econômicas, culturais, etc., quanto dos sujeitos envolvidos nesse processo.
Pensar o ensinoaprendizagem de Língua Portuguesa, tendo como foco essa concepção de linguagem, implica:
[...] saber avaliar as relações entre as atividades de falar, de ler e de
1 Enunciado: de acordo com Bakhtin (1992), é através dos enunciados que o emprego da língua se efetua, sejam eles orais e/ou escritos.
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escrever, todas elas práticas discursivas, todas elas usos da língua, nenhuma delas secundária em relação a qualquer outra, e cada uma delas particularmente configurada em cada espaço em que seja posta como objeto de reflexão [...] (NEVES, 2003, p. 89).
O professor de Língua Portuguesa precisa propiciar ao educando a prática, a discussão, a leitura de textos das diferentes esferas sociais (jornalística, literária, publicitária, digital, etc). Sob o exposto, defendese que as práticas discursivas abrangem, além dos textos escritos e falados, a integração da linguagem verbal com outras linguagens (multiletramentos).
Assim, temos que um texto não é um objeto fixo num dado momento no tempo, ele lança seus sentidos no diálogo2 intertextual, ou seja, o texto é sempre uma atitude responsiva a outros textos, desse modo, estabelece relações dialógicas. Na visão de Bakhtin (1992, p. 354), “mesmo enunciados separados um do outro no tempo e no espaço e que nada sabem um do outro, se confrontados no plano de sentido, revelarão relações dialógicas”. Bakhtin/Volochinov (1999, p. 123) compreende a palavra “diálogo” num sentido mais amplo: “não apenas como a comunicação em voz alta, de pessoas colocadas face a face, mas toda a comunicação verbal, de qualquer tipo que seja”. Sobre as relações dialógicas, Faraco acrescenta:
Para haver relações dialógicas, é preciso que qualquer material linguístico (ou de qualquer outra materialidade semiótica) tenha entrado na esfera do discurso, tenha sido transformado num enunciado, tenha fixado a posição de um sujeito social. Só assim é possível responder (em sentido amplo e não apenas empírico do termo), isto é, fazer réplicas ao dito, confrontar posições, dar acolhida fervorosa à palavra do outro, confirmála ou rejeitála, buscarlhe um sentido profundo, ampliála. Em suma, estabelecer com a palavra de outrem relações de sentido de determinada espécie, isto é, relações que geram significado responsivamente a partir do encontro de posições avaliativas (FARACO, 2003, p. 64).
Para Bakhtin (1992), os tipos relativamente estáveis de enunciados são denominados gêneros discursivos. A definição de gênero, em Bakhtin, compreendendo a mobilidade, a dinâmica, a fluidez, a imprecisão da linguagem, não aprisiona os textos em determinadas propriedades formais:
O enunciado reflete as condições específicas e as finalidades de cada uma das esferas, não só por seu conteúdo (temático) e por seu estilo verbal, ou seja, para seleção operada nos recursos da língua – recursos lexicais, fraseológicos e gramaticais, mas também, e sobretudo, por sua construção composicional. Estes três elementos (conteúdo temático, estilo e construção composicional) fundemse indissoluvelmente no todo do enunciado e todos eles são marcados pela especificidade de uma esfera de comunicação. Qualquer enunciado considerado isoladamente, é, claro, individual, mas cada esfera de utilização da língua elabora seus tipos relativamente estáveis de enunciados, sendo isso que denominamos
2 “[...] o diálogo no sentido amplo do termo (‘o simpósio universal’), deve ser entendido como um vasto espaço de luta entre as vozes sociais (uma espécie de guerra dos discursos) [...]” (FARACO, 2003, p. 67)
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gêneros do discurso (BAKHTIN 1992, p. 279).
Bakhtin (1992) dividiu os gêneros discursivos em primários e secundários. Os primários referemse às situações cotidianas; já os secundários acontecem em circunstâncias mais complexas de comunicação (como nas áreas acadêmicas, jurídicas, artísticas, etc.). As duas esferas são interdependentes.
Há diferentes esferas de comunicação, e cada uma delas produz os gêneros necessários a suas atividades, tendose, por exemplo: os gêneros da esfera jornalística (notícia, reportagem, editorial, classificados...); da esfera televisiva (novela, telejornal, entrevistas...), da esfera cotidiana (listas de supermercado, receitas, recados...), da esfera digital (email, batepapo virtual, lista de discussão...), e assim por diante.
Alguns gêneros são adaptados, transformados, renovados, multiplicados ou até mesmo criados a partir da necessidade que o homem tem de se comunicar com o outro, tendo em vista que “todos os diversos campos da atividade humana estão ligados ao uso da linguagem” (BAKHTIN, 1992, p. 261). Um exemplo dessa necessidade é o surgimento dos gêneros do discurso eletrônico (email; chat; lista de discussão; videoconferência interativa; fórum de discussão; blog), que são criados e transformados pela cultura tecnológica na qual estamos inseridos.
O aprimoramento da competência linguística do aluno acontecerá com maior propriedade se lhe for dado conhecer, nas práticas de leitura, escrita e oralidade, o caráter dinâmico dos gêneros discursivos. O trânsito pelas diferentes esferas de comunicação possibilitará ao educando uma inserção social mais produtiva no sentido de poder formular seu próprio discurso e interferir na sociedade em que está inserido. Bakhtin (1992, p. 285) afirma que “quanto melhor dominamos os gêneros tanto mais livremente os empregamos, tanto mais plena e nitidamente descobrimos neles a nossa individualidade (onde isso é possível e necessário) (...)”.
O trabalho com os gêneros, portanto, deverá levar em conta que a língua é instrumento de poder e que o acesso ao poder, ou sua crítica, é legítimo e é direito para todos os cidadãos. Para que isso se concretize, o estudante precisa conhecer e ampliar o uso dos registros socialmente valorizados da língua, como a norma culta.
É na escola que um imenso contingente de alunos que frequentam as redes públicas de ensino tem a oportunidade de acesso à norma culta da língua, ao conhecimento social e historicamente construído e à instrumentalização que favoreça sua inserção social e exercício da cidadania.
Objetivo Geral
Aprimorar a competência linguística do estudante, proporcionando acesso aos conhecimentos linguísticodiscursivos, através das práticas discursivas de leitura, escrita e oralidade.
Objetivos Específicos
− Empregar a linguagem oral em diferentes situações, adequandoa ao contexto e ao interlocutor, identificando as intenções implícitas nos discursos do
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cotidiano e posicionandose diante dos mesmos;
− Desenvolver o uso da língua escrita em situações discursivas realizadas por meio de práticas sociais, considerandose os interlocutores, os seus objetivos, o assunto, os gêneros discursivos e suportes textuais e o contexto de produção e leitura;
− Refletir sobre os textos produzidos, lidos ou ouvidos, atualizando o gênero e tipo de texto, ampliando conhecimentos linguísticosdiscursivos e apropriandose também da norma culta;
− Aprimorar, pelo contato com textos literários, a capacidade de pensamento crítico e a sensibilidade estética dos alunos, propiciando, através da Literatura, a constituição de um espaço dialógico que permita a expansão lúdica do trabalho com as práticas da oralidade, da leitura e da escrita.
Conteúdo Estruturante
Discurso enquanto prática social
Na disciplina de Língua Portuguesa, assumese a concepção de linguagem como prática que se efetiva nas diferentes instâncias sociais, sendo assim, o Conteúdo Estruturante da disciplina que atende a essa perspectiva é o discurso como prática social, entendido como resultado de interação – oral ou escrita – entre sujeitos, é “a língua em sua integridade concreta e viva”. (BAKHTIN, 1997, p.181). Dessa forma, a Língua será trabalhada a partir da linguagem de uso, levandose em conta os gêneros discursivos que circulam socialmente, com especial atenção àqueles de maior exigência na sua elaboração formal. E na abordagem de cada gênero, serão considerados o tema (conteúdos ideológicos), a forma composicional e o estilo (marcas linguísticas e enunciativas, contemplando as práticas de leitura, oralidade, escrita e a análise linguística.
Ensino Fundamental
6ª Ano 7ª Ano 8ª Ano 9ª Ano
Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos
Gêneros Discursivos Gêneros Discursivos Gêneros Discursivos Gêneros Discursivos
Contos (em prova e verso); Contos de Fada; Fábulas; Histórias em quadrinhos; Carta pessoal; Textos instrucionais; Lendas.
Crônicas; Relatos (diário, biografia e autobiografia; Narrativas de ficção; Cartuns, tiras; Fotos, pinturas; Notícias, reportagens.
Crônica argumentativa; Romances; Publicidade (anúncio publicitário); Exposição oral (seminário, debate); Gráficos e mapas; Resumos e esquemas; Poemas;Filmes.
Entrevistas; Editorial; Artigo de opinião; Manifesto; Letras de músicas; Júri simulado; Relatos de experiências científicas; Resenha crítica.
Leitura Leitura Leitura Leitura
Tema do texto; Interlocutor; Finalidade; Argumentos do texto;
Tema do texto; Interlocutor;Finalidade do texto; Argumento do texto; Contexto de
Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Argumentos do texto; Vozes sociais presentes no
Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Argumentos do texto;
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Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Léxico; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito, etc.), figuras de linguagem.
produção; Intertextualidade; Informações explícitas e implícitas; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Repetição proposital de palavras; Léxico; Ambiguidade; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito) e figuras de linguagem.
texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito, etc.); Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade; sentido figurado, expressões que denotam ironia e humor no texto.
Contexto de produção; Intertextualidade; Discurso ideológico presente no texto; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito); Semântica: operadores argumentativos, polissemia, expressões que denotam ironia e humor no texto.
Escrita Escrita Escrita Escrita
Contexto de produção; Interlocutor; Finalidade, Informatividade, Argumentatividade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Divisão do texto em parágrafos; Marcas linguísticas: coesão, coerência, fundo das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito, etc) figura de linguagem; Processo de formação de palavras; Acentuação gráfica; Ortografia; Concordância verbal/nominal.
Contexto de produção; Interlocutor; Finalidade do texto; Informatividade; Discurso direto e indireto; Elementos composicionais do gênero; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito) e figuras de linguagem; Processo de formação das palavras, Acentuação gráfica; Ortografia e Concordância verbal/nominal.
Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Contexto de produção; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Concordância verbal e nominal; Papel sintático e estilístico dos pronomes na organização, retomadas e sequenciação do texto; Semântica: operadores argumentativos, ambiguidade, significado das palavras, sentido figurado, expressões que denotam ironia e humor no texto.
Conteúdo temático; Interlocutor; Intencionalidade do texto; Informatividade; Contexto de produção; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Elementos composicionais do gênero; Relação de causa e consequência entre as partes e elementos do texto; Partículas conectivas do texto; Progressão referencial no texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Sintaxe de concordância; Sintaxe de regência; Processo de formação das palavras; Vícios de linguagem; Semântica: operadores argumentativos, modalizadores, polissemia.
Oralidade Oralidade Oralidade Oralidade
Tema do texto; Tema do texto; Conteúdo temático; Conteúdo temático;
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Finalidade; Argumentos; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos (entonação, pausas, gestos...); Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas; Marcas linguísticas (coesão,
coerência, gírias, repetição, recursos semânticos).
Finalidade; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos, etc.; Adequação do discurso ao gênero; Variações linguísticas; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição e Semântica.
Finalidade; Argumentos; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas …; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos semânticos; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Finalidade; Argumentos; Papel do locutor e interlocutor; Elementos extralinguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas …; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras); Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, conectivos; Semântica; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Cultura africana, afrobrasileira e indígena
Cultura africana, afrobrasileira e indígena
Cultura africana, afrobrasileira e indígena
Cultura africana, afrobrasileira e indígena
Leitura e análise de textos narrativos sobre a questão racial no Brasil;
Estudos sobre os instrumentos musicais africanos (maracá, cuíca, atabaque, etc.);
Estudo sobre lendas indígenas.
A presença de termos indígenas e africanos na língua portuguesa;
Análise das ampliações da carga pejorativa atribuída ao termo “negro” e outras expressões de vocabulário.
Estudo e análise de filmes que abordam a questão racial.
Leitura e interpretação de letras de músicas relacionadas à questão racial.
Estudo sobre s questões raciais apresentadas na mídia.
Ensino Médio
1ª SÉRIE 2ª SÉRIE 3ª SÉRIE
Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos Conteúdos Básicos
Gêneros Discursivos Gêneros Discursivos Gêneros Discursivos
Resposta de questão interpretativaargumentativa; Relato; Resumo; Bilhete; Carta pessoal.
Resposta de questão interpretativaargumentativa; Relato; Resumo; Bilhete; Carta pessoal; Crônica: Texto institucional.
Resposta de questão interpretativaargumentativa; Relato; Resumo; Bilhete; Crônica; Artigo de opinião; Carta ao leitor; Carta réplica; Carta de reclamação; Texto institucional.
Leitura Leitura Leitura
Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Contexto de
Contexto de produção; Intertextualidade; Vozes sociais presentes no texto; Discurso
Argumentos do texto; Contexto de produção da obra literária; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das
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produção da obra literária; Semântica: operadores argumentativos, modalizadores e figuras de linguagem.
ideológico presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Contexto de produção da obra literária.
classes gramaticais no texto, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito; Progressão referencial; Partículas conectivas do texto; Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto.
Escrita Escrita Escrita
Conteúdo temático; Interlocutor; Finalidade do texto; Intencionalidade; Semântica: operadores argumentativos, modalizadores e figuras de linguagem; Vícios de linguagem.
Informatividade; Contexto de produção; Intertextualidade; Referência textual; Vozes sociais presentes no texto; Ideologia presente no texto; Elementos composicionais do gênero; Progressão referencial.
Relação de causa e consequência entre partes e elementos do texto; Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, conectores, pontuação, recursos gráficos como aspas, travessão, negrito, etc.; Sintaxe de concordância; Sintaxe de regência.
Oralidade Oralidade Oralidade
Conteúdo temático; Finalidade; Intencionalidade; Argumentos; Papel do locutor e interlocutor; Elementos linguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas …; Adequação do discurso ao gênero; Turnos de fala; Variações linguísticas (lexicais, semânticas, prosódicas, entre outras).
Conteúdo temático; Finalidade; Intencionalidade; Argumentos; Papel do locutor e interlocutor; Elementos linguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas …; Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição; Elementos semânticos.
Conteúdo temático; Finalidade; Intencionalidade; Argumentos; Papel do locutor e interlocutor; Elementos linguísticos: entonação, expressões faciais, corporal e gestual, pausas …; Adequação da fala ao contexto (uso de conectivos, gírias, repetições, etc.); Diferenças e semelhanças entre o discurso oral e o escrito.
Cultura africana, afrobrasileira e indígena
Cultura africana, afrobrasileira e indígena
Cultura africana, afrobrasileira e indígena
Pesquisa e análise a partir dos primeiros contatos dos portugueses com índios, na época do descobrimento, até a presença destes na sociedade atual.
A presença do índio na literatura (Arcadismo).
Estudo sobre o espaço dos afrodescendentes e de sua cultura nos meios de comunicação.
A presença do índio e do negro na literatura (Romantismo).
Estudo de obras literárias de escritores negros (Cruz e Souza, Machado de Assis).
Estudo sobre o racismo no Brasil.
Estudo de obras literárias que abordem questões relacionadas à cultura afrobrasileira (“Macunaína”, de Mário de Andrade; “A cidade de Deus”, de Paulo Lins, entre outros.
Estudo sobre políticas africanas, como por exemplo o sistema de cota racial.
Encaminhamento Metodológico
LEITURA
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• Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros;
• Consideração dos conhecimentos prévios dos alunos;
• Questionamentos que possibilitem inferências a partir de pistas textuais;
• Encaminhamento de discussões e reflexões sobre: tema, finalidade, intenções, intertextualidade, aceitabilidade, informatividade, situacionalidade, temporalidade, vozes sociais e ideologia;
• Contextualização de produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época referente a obra literária, explore os estilos do autor, da época, situe o momento de produção da obra e dialogue com o momento atual, bem como com outras áreas do conhecimento;
• Utilização de textos verbais diversos que dialoguem com nãoverbais, como gráficos, fotos, imagens, mapas e outros;
• Relação entre o tema e o contexto atual;
• Socialização das ideias dos alunos sobre o texto;
• Entendimento/reflexão das palavras em sentido figurado;
• Leituras que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;
• Percepção dos recursos utilizados para determinar causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Análises para estabelecer a progressão referencial do texto;
• Leituras para a compreensão das partículas conectivas.
LITERATURA
• Observação das marcas linguísticas na leitura de obras literárias, considerando as estruturas de apelo;
• Desenvolvimento da sensibilidade estética na leitura de textos poéticos, considerando o ritmo, escolha lexical, condições de produção e o contexto históricocultural;
• Análise contextualizada das obras literárias, reconhecendo o momento de produção e recepção (historicidade).
ESCRITA
• Planejamento de produção textual com delimitação do tema, do interlocutor, intenções, contexto de produção do gênero;
• Uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;
• Utilização adequada dos conectivos;
• Ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
• Acompanhamento da produção de texto;
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• Uso de palavras e/ou expressões no sentido conotativo;
• Produções que suscitem o reconhecimento do estilo, que é próprio de cada gênero;
• Utilização de recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Reescrita textual: revisão dos argumentos/das ideias, dos elementos que compõe o gênero (por exemplo: se for um artigo de opinião, observar se há uma questão problema, se apresenta defesa de argumentos, se a linguagem está apropriada, se há continuidade temática, etc.);
• Análise da produção textual, verificando coerência e coesão.
ANÁLISE LINGUÍSTICA
• Análise das diferenças lexicais, sintáticas e discursivas que caracterizam a fala formal e informal;
• Emprego dos conectivos como mecanismos que colaboram com a coesão e coerência do texto;
• Reconhecimentos das particularidades (lexicais, sintáticas e textuais) do texto em registro formal e do texto em registro informal;
• Compreensão do efeito do uso das figuras de linguagem e de pensamento;
• Análise dos recursos gráficos e efeitos de uso (aspas, travessão, parênteses, etc.);
• Análise da pontuação como recurso sintático e estilístico;
• Papel sintático e estilístico em função dos efeitos de sentido, entonação e ritmo;
• Valor sintático e estilístico dos modos e tempos verbais;
• Análise dos procedimentos de concordância verbal e nominal;
• Análise da função da conjunção, das preposições, dos advérbios na conexão do sentido de um texto.
ORALIDADE
• Apresentações de textos produzidos pelos alunos, levando em consideração a: aceitabilidade, informatividade, situacionalidade e finalidade do texto;
• Reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos, e sobre a utilização dos recursos de causa e consequência entre as partes e elementos do texto;
• Orientações sobre o contexto de uso do gênero oral selecionado;
• Apresentações, que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
• Contação de histórias de diferentes gêneros, utilizandose dos recursos extralinguísticos, como entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e
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outros;
• Seleção de discursos diversos para análise dos recursos da oralidade, como seminários, telejornais, entrevistas, reportagens, entre outros;
• Análise e comparação dos recursos veiculados em diferentes fontes como jornais, emissoras de TV, emissoras de rádio, etc., a fim de perceber a ideologia dos discursos dessas esferas.
Avaliação
É imprescindível que a avaliação em Língua Portuguesa e Literatura seja um processo de aprendizagem contínuo e dê prioridade à qualidade e ao desempenho do aluno ao longo do ano letivo, observando:
• Leitura: serão avaliadas as estratégias que os estudantes empregam para a compreensão do texto lido, o sentido construído, as relações dialógicas entre textos, relações de causa e consequência entre as partes do texto, o reconhecimento de posicionamentos ideológicos no texto, a identificação dos efeitos de ironia e humor em textos variados, a localização das informações tanto explícitas quanto implícitas, o argumento principal, entre outros.
• Escrita: é preciso ver o texto do aluno como uma fase do processo de produção, nunca como produto final. O que determina a adequação do texto escrito são as circunstâncias de sua produção e o resultado dessa ação. É a partir daí que o texto escrito será avaliado nos seus aspectos discursivotextuais, verificando: a adequação à proposta e ao gênero solicitado, se a linguagem está de acordo com o contexto exigido, a elaboração de argumentos consistentes, a coesão e coerência textual, a organização dos parágrafos.
• Análise Linguística: é no texto – oral e escrito – que a língua se manifesta em todos os seus aspectos discursivos, textuais e gramaticais. Por isso, nessa prática pedagógica, os elementos linguísticos usados nos diferentes gêneros precisam ser avaliados sob uma prática reflexiva e contextualizada que lhes possibilitem compreender esses elementos no interior do texto.
Para que esta proposta se efetive na sala de aula, é imprescindível a participação próativa do professor. Engajado com as questões de seu tempo, tal professor respeitará as diferenças e promoverá uma ação pedagógica de qualidade a todos os alunos, tanto para derrubar mitos que sustentam o pensamento único, padrões préestabelecidos e conceitos tradicionalmente aceitos, como para construir relações sociais mais generosas e includentes.
• Oralidade: será avaliada em função da adequação do discurso/texto aos diferentes interlocutores e situações. Num seminário, num debate, numa troca informal de ideias, numa entrevista, num relato de história, as exigências de adequação da fala são diferentes e isso deve ser considerado numa análise da produção oral.
Referências
BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1999.
162
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
CEREJA, William. Português: linguagens: ensino médio/ William Roberto Cereja, Thereza Cochar Magalhães. 5. ed. São Paulo: Atual, 2005.
PARANÁ, SEED. Currículo básico para a escola pública do Paraná. Curitiba, 1997.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa. SEED. Pr., 2008.
4.4.1.13 MATEMÁTICA
Dimensão histórica da disciplina de Matemática
A matemática é uma ciência com características próprias, que se organiza via teoremas e demonstrações. Desta perspectiva, propõe se que tais conhecimentos contribuam para resolver problemas práticos do cotidiano, para modelar fenômenos em outras áreas do conhecimento social e historicamente construído para um desenvolvimento cientifico e tecnológico.
Os conteúdos devem sempre agregar um valor formativo no que diz respeito ao desenvolvimento do pensamento matemático, isto é, colocar os alunos em um processo de aprendizagem que valorize o raciocínio matemático em vários aspectos como, formular questões, pergunta se sobre a existência de soluções, estabelecer hipóteses e tirar conclusões, apresentar exemplos e contra exemplos, generalizar situações, abstrair regularidades, criar modelos, argumentar com fundamentação lógico dedutivo.
Um projeto educativo, nessa direção, precisa atender igualmente aos sujeitos, seja qual for sua condição social e econômica, seu pertencimento étnico e cultural e as possíveis necessidades especiais para a aprendizagem. Essas características devem ser tomadas como potencialidades para promover a aprendizagem dos conhecimentos que cabe a escola ensinar.
Os conteúdos disciplinares devem ser tratados na escola, de modo contextualizado, estabelecendose entre eles relações interdisciplinares e colocados sobre suspeita tanto a rigidez com quem se apresentam quanto o estatuto de verdade temporal dada a eles.
Fundamentos Teóricometodológicos
Nas diretrizes assumese a educação matemática como campo de estudos que possibilita ao professor realizar sua ação docente, fundamentado numa ação critica que conceba a matemática como atividade humana em construção.
A aprendizagem matemática darseá pela apresentação de uma situação problema ao aluno, ficando a formatização do conceito como a ultima etapa do processo de aprendizagem. Possibilitando aos estudantes analises, discussões, conjecturas, apropriação de conceitos e formulação de ideias. Aprende se matemática não somente por sua beleza ou pela consistência de suas teorias, mas para que a partir delas o
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homem amplie seu conhecimento e por conseguinte contribua para o desenvolvimento da sociedade.
Para desenvolver essas habilidades o professor deve adotar a metodologia do trabalho com projetos estabelecendo os objetivos educativos e de aprendizagem, selecionar os conteúdos conceituais e procedimentos a serem trabalhados, pré estabelecer atividades, provocar reflexões, facilitar recursos, materiais e informações e analisar o desenvolvimento individual de cada aluno. Dando espaço para os alunos construírem e socializarem conhecimentos relacionados a situações problemáticas significativas, considerando suas vivencias, observações, experiencias, interferências e interpretações. Passarão a perceber a matemática como uma construção sócio histórica, impregnada de valores que influenciam a vida humana, aprenderão a valorizar o processo de criação do saber.
Na utilização de recursos tecnológicos para o aprendizado da matemática, a escolha de um programa tornase um fato que determina a qualidade do aprendizado. É com a utilização de programas que a exploração de conceitos e ideias matemáticas devem ser trabalhados, onde o professor deve estar preparados para interessantes surpresas e as variedades de soluções que podem ser dadas para um mesmo problema, indicando que a forma de pensar dos alunos podem ser distintas, o entusiástico engajamento dos alunos nos trabalhos, produzindo discussões e trocas de ideias que revelam uma intensa atividade intelectual.
Objetivos Gerais da disciplina
• procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da situaçãoproblema;
• utilizar instrumentos de medição e de cálculo;
• ler e interpretar textos de interesses científicos e tecnológicos;
• interpretar e utilizar diferentes formas de representação (tabela, gráficos, expressões, ícones...);
• exprimirse oralmente com correções e clareza usando a terminologia correta;
• utilizar as tecnologias básicas de redação e informação, como computadores;
• identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para aperfeiçoamento de leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade;
• desenvolver a capacidade de utilização a matemática na intervenção do real;
• aplicar conhecimento e métodos em situações reais, em especial em outras áreas de conhecimento;
• relacionar etapas da história da matemática com a evolução e a necessidade da humanidade;
• desenvolver a capacidade de investigação e de produção do conhecimento (natureza científica).
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Conteúdo Estruturante
Ensino Fundamental
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico
6º Ano
numero e álgebra
grandezas e medidas
geometria
*sistemas de numeração
*números naturais
*múltiplos e divisores
*potenciação e radiciação
*números fracionários
*números decimais
*medidas de comprimento
*medidas de massa
*medidas de área
*medidas de volume
*medidas de tempo
*medidas de ângulos
*sistema monetário
*geometria plana
*geometria espacial
7º Ano
números e álgebra
grandezas e medidas
geometria
tratamento da informação
*números inteiros
*números racionais
*equação e inequação do primeiro grau
*razão e proporção
*regra de três simples
*medidas de temperatura
*medidas de ângulos
*geometria plana
*geometria espacial
*geometrias nãoeuclidianas
*pesquisa estatística
*média aritmética
*moda e mediana
*juros simples
*dados, tabelas e gráficos
*porcentagem
8ª Ano números e álgebra
geometria
*números racionais e irracionais
*sistemas de equações do primeiro grau
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tratamento da informação
*potências
*monômios e polinômios
*produtos notáveis
*medidas de comprimento
*medidas de área
*medidas de volume
*medidas de ângulos
*geometria plana
*geometria espacial
*geometria analítica
*geometria nãoeuclidiana
*gráfico informação
*população e amostra
9º Ano
números e álgebra
geometria
funções
tratamento da informação
*números reais
*propriedades dos radicais
*equação do segundo grau
*teorema de Pitágoras
*equações irracionais
*equações biquadradas
*regra de três composta
*relações métricas no triângulo retângulo
*trigonometria no triângulo retângulo
*noção intuitiva de função afim
*noção intuitiva de função quadrática
*geometria plana
*geometria espacial
*geometria analítica
*geometria nãoeuclidiana
*noções de análise combinatória
*noções de probabilidade
*estatística
*juros compostos
Ensino Médio
Conteúdo Estruturante Conteúdo Básico
1ª Série números e álgebra *números reais
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funções
*números complexos
*polinômios
*equações e inequações exponenciais,
*logarítmicas e modulares
*função afim
*função quadrática
*função polinomial
*função exponencial
*função logarítmica
*função modular
*progressão aritmética
*progressão geométrica
2ª Série
números e álgebra
grandezas e medidas
tratamento de informação
*sistemas lineares
*matrizes e determinantes
*trigonometria
*função trigonométrica
*análise combinatória
*binômio de newton
*estudo das probabilidades
3ª Série geometrias
tratamento de informações
*geometria plana
*geometria espacial
*geometria analítica
*geometria nãoeuclidiana
*estatística
*matemática financeira
Conteúdo Básico
− Vide tabela acima.
Encaminhamento Metodológico
Sendo o ensino aprendizado um processo ativo e coletivo deve estar fundamentado por meio de uma visão histórica (conhecimento prévio), a qual seja discutida, construídos e reconstruídos para formação do conhecimento.
Trabalhar com uma metodologia de articulação entre os conteúdos específicos, vinculando conceitos já adquiridos possibilitando ao educando explorar e interagir os conteúdos de uma maneira que essas interações podem se dar por ler e interpretar textos matemáticos, onde o importante é:
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− A discussão de ideias;
− Contextualizar, na medida do possível os conteúdos construídos historicamente, acumulados pela humanidade, porém, com temas da atualidade;
− Adotar prioridades pedagógicas para encaminhar o trabalho em sala de aula o espirito críticoreflexivo, os conhecimentos e experiências provenientes das vivências dos alunos, aprofundandoos e sistematizandoos, utilizando recursos pedagógicos e tecnológicos como instrumentos de aprendizagem;
− Trabalhar a interdisciplinariedade;
− Trabalhar a investigação matemática, envolvendo, conceitos, procedimentos e representação matemática.
Os conteúdos propostos devem ser abordados por meio de tendências metodológicas da Educação Matemática que fundamentam a prática docente, das quais destacamos:
• resolução de problemas;
• modelagem matemática;
• mídias tecnológicas;
• etnomatemática;
• história da Matemática;
• investigações matemáticas.
Avaliação
É preciso que o professor estabeleça critérios de avaliação claros e que os resultados sirvam para intervenções no processo ensinoaprendizagem, quando necessárias. Assim, a finalidade da avaliação é proporcionar aos alunos novas oportunidades para aprender e possibilitar ao professor refletir sobre seu próprio trabalho, bem como fornecer dados sobre as dificuldades de cada aluno (ABRANTES, 1994, p. 15).
Alguns critérios devem orientar as atividades avaliativas propostas pelo
professor. Essas práticas devem possibilitar ao professor verificar se o aluno:
• comunicase matematicamente, oral ou por escrito (BURIASCO, 2004);
• compreende, por meio da leitura, o problema matemático;
• elabora um plano que possibilite a solução do problema;
• encontra meios diversos para a resolução de um problema matemático;
• realiza o retrospecto da solução de um problema.
A avaliação tem um papel de mediação no processo de ensinoaprendizagem e deve ser vista de forma integrada na prática docente observando, intervindo e revisando as noções e subjetividade (formas escritas, orais e demonstrações), considerando os
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registros e as manifestações orais de seu aluno, os erros de raciocínio e de cálculos do ponto de vista de processos de aprendizagem.
O professor deve considerar as noções que o estudante traz decorrentes da sua vivência de modo a relacionálas com os novos conhecimentos abordados nas aulas de matemática. Assim, será possível que as práticas avaliativas finalmente supera a pedagogia do exame para se basearem numa pedagogia do ensino e da aprendizagem .
Referências
Diretrizes Curriculares da Educação Básica Matemática SEED Paraná 2008.
_______Fundamentação Teórico Metodológico Ministério da Educação INP.
YOUSSEF, A. N., SOARES, E., FERNANDES, V. P., Matemática, EditoraScipione.
4.4.1.14 QUIMICA
Dimensão histórica da disciplina de Química
O desenvolvimento de saberes e de práticas ligadas à transformação da matéria e presentes na formação das diversas civilizações foi estimulado por necessidades humanas, tais como: a comunicação, o domínio do fogo e, posteriormente, o domínio do processo de cozimento.
Esses saberes e/ou práticas (manipulação dos metais, vitrificação, feitura dos unguentos, chás, remédios, iatroquímica, entre outros), em sua origem, não podem ser classificados como a ciência moderna denominada Química, mas como um conjunto de ações e procedimentos que contribuíram para a elaboração do conhecimento químico desde o século XVII. (DCE/ 2008 p.38)
Considerando ainda as DCEs 2008, página 41 em diante, no século XIX, essa química pautouse num corpus teórico de explicações atômicomoleculares com os estudos de Dalton, Avogadro, Berzelius, entre outros. Foi nesse cenário que a Química ascendeu ao fórum das Ciências. O avanço desse conhecimento estava vinculado às investigações sobre a composição e estrutura da matéria, estudos estes partilhados com a Física, que investigava as forças internas que regem a formação da matéria. Isso ocorreu para atender ao desenvolvimento da própria Ciência, no século XIX, que tinha como um dos focos de investigação a composição dos materiais e a descoberta de novos elementos químicos.
O experimentalismo marcou a ciência moderna e esteve presente no avanço da Química dos séculos XVIII e XIX em inúmeras investigações. Dentre as realizações dos químicos, nesse período, destacaramse o isolamento de algumas substâncias gasosas (nitrogênio, cloro, hidrogênio e oxigênio) e a descoberta de muitos outros elementos metálicos: cobalto, platina, zinco, níquel, bismuto, manganês, molibdênio, telúrio, tungstênio e cobre. Com a Revolução Industrial, o modo de produção capitalista expandiuse, o que teve como uma, dentre outras consequências, o impulso ao desenvolvimento da indústria química.
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Um dos químicos mais influentes da França nesse período foi Antonie Laurent Lavoisier que colaborou com a consolidação dessa ciência no século XVIII e elaborou o Traité Elementaire de Chimie (Tratado Elementar da Química), publicado em março de 1789, referência para a química moderna da época. Lavoisier propôs uma nomenclatura universal para os compostos químicos, que foi aceita internacionalmente. A Química ganhou não apenas uma linguagem universal quanto à nomenclatura, mas também, quanto aos seus conceitos fundamentais.
Outros feitos trouxeram inúmeros avanços para a incipiente indústria química da época, especialmente a da Inglaterra, entre eles: a solução para problemas das indústrias de tecido (Bertholet), a construção de torres para fabricação contínua de ácido sulfúrico (GayLussac), os estudos sobre corantes e modificação substancial dos processos na indústria têxtil (Henry Perkins), o que era de fundamental importância política e econômica para a Inglaterra.
No século XIX, finalmente a ciência moderna se consolidou. John Dalton apresentou sua teoria atômica em uma série de conferências realizadas na Royal Institution de Londres. Baseado em muitas medidas das quantidades das massas dos elementos químicos que se combinavam para formar compostos, Dalton configurou um modelo para o átomo semelhante a pequenas partículas esféricas maciças e indivisíveis. Diferentemente dos filósofos Demócrito e Leucipo, que somente pensaram na divisão da matéria em pequenos pedaços até a menor unidade, Dalton avançou e elaborou sua hipótese atômica com base em dados experimentais.
Em 1860, foi realizado o primeiro Congresso Mundial de Química, em Karlsruhe, no território da atual Alemanha. A partir de uma proposta de Friedrich August Kekulé, apoiado por Charles Adolphe Wurtz, 140 eminentes químicos se reuniram para discutir os conceitos de átomo, molécula, equivalente, atomicidade e basicidade .
Neste período, vários químicos tentaram organizar e sistematizar os elementos químicos, dentre eles, destacaramse Julius Lothar Meyer e Dimitri Ivanovitch Mendeleev. Esse último organizou uma classificação dos elementos químicos seguindo o mesmo princípio da periodicidade de propriedades em função dos pesos atômicos. Mendeleev, porém, chegou a um grau de precisão científica que seus contemporâneos não atingiram e talvez por isso a “lei periódica das propriedades dos elementos” e a respectiva tabela ficaram indelevelmente ligados a seu nome.
Os interesses da indústria da segunda metade do século XIX impulsionaram pesquisas e descobertas sobre o conhecimento químico; dentre eles, os avanços da eletricidade trouxeram significativas contribuições, como o conceito de eletrólise e as propostas de modelos atômicos que contribuíram para o esclarecimento da estrutura da matéria.
No final do século XIX, com o surgimento dos laboratórios de pesquisa, a Química se consolidou como a principal disciplina associada aos efetivos resultados na indústria.
No século XX, a Química e todas as outras Ciências Naturais tiveram um grande desenvolvimento, em especial nos Estados Unidos, Inglaterra e Alemanha. Esses países destacaramse no desenvolvimento da Ciência, no intuito de estabelecer e,
170
posteriormente, manter influência científica que pudesse garantir diferentes formas de poder e controle bélico mundial, essenciais nas tensões vividas no século XX.
Dentre as descobertas e avanços científicos, nas últimas quatro décadas do século XX passouse a conviver com a crescente miniaturização dos sistemas de computação, com o aumento de sua eficiência e ampliação do seu uso, o que constitui uma era de transformações nas ciências que vêm modificando a maneira de se viver.
Dessa forma, a abordagem dos conteúdos no ensino da Química será norteada pela construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos, vinculada a contextos históricos, políticos, econômicos, sociais e culturais, e estará fundamentada em resultados de pesquisa sobre o ensino de ciências, tendo como alguns de seus representantes: Chassot (1995, 1998, 2003, 2004); Mortimer (2002, 2006); Maldaner (2003); Bernardelli (2004)9.
Fundamentos Teóricometodológicos
De acordo com a DCE 2008, p.51, o conhecimento químico não é algo pronto, acabado e inquestionável, mas em constante transformação. Esse processo de elaboração e transformação do conhecimento ocorre em função das necessidades humanas, uma vez que a ciência é construída por homens e mulheres, portanto, falível e inseparável dos processos sociais, políticos e econômicos.
“A ciência já não é mais considerada objetiva nem neutra, mas preparada e orientada por teorias e/ou modelos que, por serem construções humanas com propósitos explicativos e previstos, são provisórios” (CHASSOT, 1995, p. 68).
A abordagem de ensino de Química voltada à construção e reconstrução de significados dos conceitos científicos nas atividades em sala de aula (MALDANER, 2003, p. 144). O ensino de Química, na perspectiva conceitual, retoma a cada passo o conceito estudado, na intenção de construílo com a ajuda de outros conceitos envolvidos, dandolhe significado em diferentes contextos.
Segundo as DCEs 2008 p.53, na abordagem conceitual do conteúdo químico, considerase que a experimentação favorece a apropriação efetiva do conceito e “o importante é a reflexão advinda das situações nas quais o professor integra o trabalho prático na sua argumentação” (AXT, 1991, p. 81). Na proposta de Axt, a experimentação deve ser uma forma de problematizar a construção dos conceitos químicos, sendo ponto de partida para que os alunos construam sua própria explicação das situações observadas por meio da prática experimental.
Esses fundamentos buscam dar sentido aos conceitos químicos, de modo que se torna muito importante a experimentação na atividade pedagógica.
A importância da abordagem experimental está no seu papel investigativo e na sua função pedagógica de auxiliar o aluno na explicitação, problematização, discussão, enfim, na significação dos conceitos químicos.
Encaminhamento Metodológico
A abordagem teóricometodologica mobilizará para o estudo da química presente
171
no cotidiano dos alunos, evitando que ela se constitua meramente em uma descrição dos fenômenos, repetição de fórmulas, números e unidades de medidas.
Quando o conteúdo for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Biogeoquímica, é preciso relacionálo com a atmosfera, hidrosfera e litosfera.
Quando o conteúdo for abordado na perspectiva do conteúdo estruturante Química Sintética, o foco deverá ser a produção de novos materiais e transformações de outros, na formação de compostos artificiais.
Os conteúdos químicos serão explorados na perspectiva do conteúdo estruturante Matéria e sua Natureza por meio de modelos ou representação.
O conteúdo básico Funções químicas não deve ser apenas explorado descritivamente ou classsificatoriamente. Este conteúdo básico deve ser explorado de maneira relacional porque o comportamento das espécies químicas são sempre relativos à outras espécies com a qual a interação é estabelecida.
Conteúdo Estruturante
São conteúdos estruturantes de química:
• Matéria e sua natureza;
• Biogeoquímica;
• Química sintética.
MATÉRIA E SUA NATUREZA
É o conteúdo estruturante que dá início ao trabalho pedagógico da disciplina de Química por se tratar especificamente de seu objeto de estudo: a matéria e sua natureza. É ele que abre o caminho para um melhor entendimento dos demais conteúdos estruturantes.
A abordagem da história da Química é necessária para a compreensão de teorias e, em especial, dos modelos atômicos. A concepção de átomo é imprescindível para que se possam entender os aspectos macroscópicos dos materiais com que o ser humano está em contato diário e perceber o que ocorre no interior dessas substâncias, ou seja, o comportamento atômicomolecular.
BIOGEOQUÍMICA
É a parte da Geoquímica que estuda a influência dos seres vivos sobre a composição química da Terra, caracterizase pelas interações existentes entre hidrosfera, litosfera e atmosfera e pode ser bem explorada a partir dos ciclos biogeoquímicos (RUSSEL, 1986, p. 02)..
Adotase o termo biogeoquímica como forma de entender as complexas relações existentes entre a matéria viva e não viva da biosfera, suas propriedades e modificações ao longo dos tempos para aproximar ou interligar saberes biológicos, geológicos e químicos.
QUÍMICA SINTÉTICA
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Esse conteúdo estruturante tem sua origem na síntese de novos produtos e materiais químicos e permite o estudo dos produtos farmacêuticos, da indústria alimentícia (conservantes, acidulantes, aromatizantes, edulcorantes), dos fertilizantes e dos agrotóxicos.
Conteúdo Básico
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Matéria e sua natureza
Biogeoquímica
Química Sintética
Matéria Constituição da matéria; Estados de agregação; Natureza elétrica da matéria; Modelos atômicos; Estudos dos metais; Tabela periódica
Solução Substância: simples e composta; Mistura; Métodos de separação; Solubilidade; Concentração; Forças intermoleculares; Temperatura e pressão; Densidade; Dispersão e suspensão; Tabela Periódica
Velocidade das Reações Reações químicas; Lei das reações químicas; Lei das reações químicas; Representação das reações químicas; Condições para ocorrência de uma reação; Fatores que interferem na velocidade das reações; Lei da velocidade das reações químicas; Tabela periódica
Equilíbrio Químico Reações químicas reversíveis; Concentração; Relação matemática e o equilíbrio químico; Deslocamento de equilíbrio; Equilíbrio químico em meio aquoso; Tabela periódica
Ligação Química Tabela periódica; Propriedade dos materiais; Tipo de ligações químicas; Solubilidade e as reações químicas; Interações moleculares e as propriedades das substâncias moleculares; Ligação de hidrogênio; Ligação metálica; Ligação sigma e pi; Ligações polares e apolares; Alotropia
Reações Químicas Reação de óxidoredução; Reações exotérmica e endotérmica; Diagrama das reações exotérmicas e endotérmicas; Variação de entalpia; Calorias; Equações termoquímicas; Princípios da termodinâmica; Lei de Hess; Entropia e energia livre; Calorimetria; Tabela Periódica
Radiatividade Modelos atômicos; Elementos radioativos; Tabela Periódica; Reações químicas; Velocidade das reações; Emissões radioativas; Leis da radioatividade;
Cinética das reações químicas; Fenômenos radioativos
Gases – Estados físicos da matéria; Tabela Periódica; Propriedade dos gases; Modelo de partículas para os materiais gasosos; Misturas gasosas; Diferença entre gás e vapor; Lei dos gases
Funções Químicas Funções Orgânicas; Funções Inorgânicas; Tabela Periódica
Avaliação
Por meio dos processos de construção e reconstrução , esperasse desta forma que o aluno:
• Entenda e questione a ciência de seu tempo e os avanços tecnológicos na área de Química.
• Construa e reconstrua os significados dos conceitos químicos.
• Problematize a construção dos conceitos químicos.
• A avaliação deverá ser de forma processual e formativa, sob as condições
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diagnosticadas.
O processo deverá ocorrer por meio de interações recíprocas, no dia a dia, no transcorrer da própria aula e não apenas de modo pontual, portanto sujeita a alteração no seu desenvolvimento.
Os instrumentos utilizados na avaliação deverão ser leitura e interpretação de textos, produção de textos, leitura e interpretação de tabelas, pesquisas bibliográficas, relatórios de aulas experimentais, apresentação de seminários entre outras. Esses instrumentos devem ser selecionados de acordo com cada conteúdo e objetivo de ensino.
Referências
____SEED, Diretrizes Curriculares de Química para Educação Básica, Curitiba Pr, 2008.
____Projeto Político Pedagógico, Colégio Estadual Alberto J. Byington Junior, MaringáPr,
4.4.1.15 SOCIOLOGIA
Dimensão histórica da disciplina de Sociologia
A Sociologia tem como origem histórica um momento onde ocorreu várias transformações sociais decorrentes de várias revoluções, principalmente a revolução burguesa, onde o sistema capitalista se firmara como o modelo de organização social, tornando a racionalidade o novo modo de interpretar o mundo, tomando lugar das explicações místicas e metafísica.
Nesse contexto a burguesia se firma como classe dominante, imprimindo uma nova dinâmica na sociedade, acarretando transformações no pensamento e comportamento social. Desta forma a Sociologia surge como meio de compreender estas transformações de forma racional.
Como disciplina científica e curricular a sociologia se firma devido ao trabalhado de Émile Durkheim, que imbuído de um pensamento positivista, cria um método científico de investigação social, dando início a essa ciência da sociedade que inserindo no contexto universitário a princípio.
Fundamentos Teóricometodológicos
A disciplina Sociologia no Ensino Médio é fundamentada em alguns grandes campos teóricos respaldados pelo pensamento de autores considerados os clássicos da Sociologia.
Considerando esses clássicos e suas teorias percebe se que a sociedade pode ser interpretada ou analisada de formas diferentes.
Entre os clássicos destacase Émile Durkein, onde compreenderemos o pensamento positivista e a visão conservadora dos fatos sociais. Outro modo de ver os acontecimentos sociais é proposto por Max Weber, onde teremos uma concepção
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individualista da sociedade com possibilidade de interpretação dos acontecimentos sociais, tendo a realidade como algo relativo e não absoluto.
Por fim, compreenderemos a sociedade de uma crítica, acompanhando o pensamento de Karl Marx, onde percebese que a realidade é consequência de lutas sociais, portanto é possível ser transformada de acordo com o momento histórico e com as classes sociais conscientes envolvidas.
Todos esses clássicos têm em comum a análise da sociedade capitalista em ascendência, porém com visões diferentes de seu funcionamento e consequências.
Conteúdo Estruturante
O surgimento da Sociologia e as teorias.
O processo de socialização e as instruções sociais.
Trabalho produção e classes sociais.
Poder, política e ideologia.
Direito, cidadania e movimentos sociais.
Cultura e Indústria Cultural.
Conteúdos Básicos
CONTEÚDOS
ESTRUTURANTESCONTEÚDOS BÁSICOS
1ª SÉRIE
O surgimento da Sociologia e as teorias
O processo de socialização e as instituições sociais
Trabalho, produção e classes sociais
Auguste Comte e a filosofia positivista
Emile Durkheim e o pensamento positivista
Max weber e a legitimação da sociedade burguesa
Karl Marx e a critica a sociedade burguesa
Instituições familiares.
Instituições escolares.
Instituições religiosas.
Instituições de reinserção.
O conceito de trabalho e o trabalho das diferentes sociedades;
Desigualdades sociais: estamentos, castas e classes sociais;
Organização do trabalho nas sociedades capitalistas e suas contradições;
Globalização e Neoliberalismo;
Trabalho no Brasil;
Relações de trabalho.
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2ª SÉRIE
O surgimento da Sociologia e as teorias sociológicas
Poder, política e ideologia
Direitos, cidadania e movimentos sociais
Auguste Comte e a filosofia positivista
Emile Durkheim e o pensamento positivista
Max weber e a legitimação da sociedade burguesa
Karl Marx e a critica a sociedade burguesa
Formação e desenvolvimento do Estado Moderno.
Maquiavel
Thomas Hobbes
John Locke
JeanJacques Rousseau
As teorias sociológicas clássicas e os diversos:
Conceitos do poder;
Conceitos de ideologia;
Conceitos de dominação e legitimidade.
Estado no Brasil.
Desenvolvimento da sociologia no Brasil.
Democracia, autoritarismo, totalitarismo.
As expressões da violência nas sociedades contemporâneas.
Conceitos de cidadania
Direitos civis, políticos e sociais
Direitos humanos
Movimentos sociais
Movimentos sociais no Brasil
Questões ambientais e movimentos ambientais
Questão das ONG's
3ª SÉRIE
O surgimento da Sociologia e as teorias sociológicas
Auguste Comte e a filosofia positivista
Emile Durkheim e o pensamento positivista
Max weber e a legitimação da sociedade burguesa
Karl Marx e a critica a sociedade burguesa
Os conceitos de culturas e as escolas antropológicas
Antropologia brasileiras
Diversidade e diferença cultural
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Cultura e Indústria Cultural
Relativismo, etnocentrismo, alteridade
Culturas indígenas
Roteiro para pesquisa de campo
Identidades como projeto e/ou processo, sociabilidades e globalização
“Minorias”, preconceito, hierarquia e desigualdades
Questões de gênero e a construção social do gênero
Cultura afrobrasileira e a construção social da cor. Identidades e movimentos sociais; dominação, hegemonia e contramovimentos
Indústria Cultural
Meios de comunicação de massa
Sociedade de consumo, indústria Cultural no Brasil.
Encaminhamento Metodológico
A disciplina Sociologia deverá ser estudada de forma contextualizada, para que o Estudante possa entender a dinâmica histórica das relações sociais. Assim desenvolvendo uma consciência crítica e se ver como sujeito transformador da sociedade. O debate em sala de aula será valorizado, para que não tenhamos respostas contextualizadas. Os estudantes também serão avaliados em seminários e debates, onde será percebido a criticidade do aluno, a elaboração de proposições de problemas sociais, a desnaturalização da realidade, a capacidade de elaborar pesquisas, enfim, será avaliado no todo, formalmente será feito duas avaliações.
Avaliação
A avaliação será feita de forma continuada, levando em consideração a expressão oral do estudante, bem como a produção de textos, para que seja observado no estudante a capacidade de compreender as teorias estudadas e contextualizadas.
Os estudantes também serão avaliados em seminários e debates, onde será percebido a criticidade do aluno, a elaboração de proposições de problemas sociais, a desnaturalização da realidade, a capacidade de elaborar pesquisas, enfim, será avaliado no todo, formalmente será feito duas avaliações.
Referências
Diretrizes Curriculares da Educação Básica – SEED Pr., 2008.
4.4.2 Proposta Pedagógica Curricular do Programa de Ampliação de Jornada
4.4.2.1 SALA DE APOIO LÍNGUA PORTUGUESA
Objetivos
1 Contribuir para a superação das dificuldades dos alunos que não estão acompanhando o processo ensino e aprendizagem;
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2 Motivar a autocorreção, a releitura, a reescrita textual, o interesse em avançar e a busca do entendimento do poder advindo com a aquisição e domínio da língua padrão – nível culto – e a adequação da mesma às várias situações vivenciadas pelos alunos;
3 Diferenciar a língua oral e a língua escrita, promovendo o entendimento das principais causas dos problemas ortográficos no registro das palavras e ideias, bem
como o trabalho com as variações linguísticas e a noção do que seja o preconceito linguístico;
4 Incentivar a leitura, a compreensão e a extrapolação da mesma, bem como a oralidade e a desinibição ao ler;
5 Contribuir para a percepção da ideia central no texto informativo e/ou científico; da intencionalidade e os objetivos dos autores de todos os textos.
Conteúdo/Metodologia
Quanto à gramática e à estruturação dos textos
a) Ortografia (uso do dicionário; alfabeto, maiúsculas e minúsculas; fonema e letra);
b) Concordância verbal e Nominal;
c) Acentuação/Pontuação, analisando os efeitos de sentido;
d) Substantivo/Adjetivo/Verbo, contextualizadas nos textos;
e) Gêneros textuais: descrição, crônicas, artigo de opinião, cartas, resumo etc.;
f) Narrador de 1ª pessoa e 3ª pessoas.
Quanto à leitura
1 Fluência/Entonação/Ritmo;
2 Compreensão e interpretação textual;
3 Localização da ideia central e de informações explícitas e implícitas;
4 Identificação da finalidade, intenções, objetivos do texto e do autor;
5 Intertextualidade;
6 Leitura de texto nãoverbal;
7 Oralidade e posicionamento crítico.
Quanto à escrita
1. Adequação ao gênero, observando elementos composicionais, elementos formais e marcas linguísticas;
2. Paragrafação;
3. Clareza das ideias, coerência e coesão;
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4. Adequação vocabular;
5. Adequação da linguagem de acordo com a mensagem e ao interlocutor;
6. Reestrutura e refacção textual;
7. Eliminação de marcas da oralidade;
8. Emprego de elementos coesivos.
Encaminhamento Metodológico
• Práticas de leitura de textos de diferente gêneros;
• Inferências de informações implícitas;
• Utilização de materiais gráficos diversos (fotos, gráficos, quadrinhos...) para interpretação de textos;
• Discussão sobre: finalidade do texto, fonte, interlocutor...;
• Leitura de outros textos para a observação das relações dialógicas;
• Contação de histórias;
• Análise dos recursos próprios da oralidade;
• Discussão sobre o tema a ser produzido;
• Leitura de textos do mesmo gênero;
• Leitura de textos de gêneros diferentes sobre o mesma tema;
• Produção textual e revisão textual;
• Reestrutura e reescrita textual;
• Estudo dos conhecimentos linguísticos a partir de gêneros selecionados para leitura ou escuta, textos produzidos pelos alunos e das dificuldades apresentadas pela turma.
Recursos
1. Textos xerocopiados;
2. Livros didáticos, literários etc;
3. Revistas, jornais, gibis;
4. Filmes;
5. Atividades no quadro ou em apostilas.
Avaliação
Diagnóstica, contínua e interventiva, analisando individualmente os avanços obtidos pelos alunos, diante de cada proposição de atividades. Ocorrerá também de forma coletiva, com a participação da professora regente e da equipe pedagógica, para analisar de forma efetiva o rendimento dos alunos em sala regular.
179
4.4.2.2 SALA DE APOIO – MATEMÁTICA
Ao aluno deverá ser dado a oportunidade de acesso aos conteúdos dos quais ele não se apropriou.
A matemática não é apenas repetição e construção de símbolos .Encontrar sentido para a matemática é ajudar o ser humano a compreender mais e melhor o mundo em que vive.
Objetivos da disciplina
O ensino da matemática nas salas de apoio, devem contribuir para o desenvolvimento do raciocínio crítico, da lógica formal e dialética, da coerência e consistência teórica da ciência o que trans cede os aspectos práticos. Prover meios para o desenvolvimento da capacidade de, aprender a dominar a leitura, escrita e cálculos.
Conteúdos
Os conteúdos presentes no ensino fundamental, a serem ensinadas nas escolas do ensino fundamental , são eles :
Números e álgebra, geometrias, grandezas e medidas e tratamento de informação, que compreendem os elementos essenciais da organização curricular:
Seriação numérica e classificação: Números naturais (leitura e escrita).
Sistema de numeração decimal.
Operações numéricas.
Comparação envolvendo diferentes significados ( números ).
Número racional.
Sistemas monetário brasileiro.
Operações com os números decimais. Representações .
Porcentagens.
Unidades de medidas padronizadas ( cumprimento).
Medidas de tempo , incluindo leitura do calendário.
Figuras planas – perímetro / área / malha
Poliedros e corpos redondos – Propriedades comuns
Quadriláteros – posições relativas (paralelos e perpendiculares
Noções de equivalências e proporcionalidade.
Encaminhamento Metodológico
Os conteúdos estruturantes e seus respectivos conteúdos deverão ser trabalhados de forma articulada, esta relação pode ser viabilizada entre os eixos e/ou entre os
180
conteúdos, permitindo que os alunos vivenciem e construam os conceitos matemáticos com a compreensão dos algoritmos, estabelecendo interrelações entre o conhecimento matemático e o contexto social.
Avaliação
O processo avaliativo deve ser um recurso pedagógico, que considera erros e acertos como sinalizadores para seu replanejamento, ou seja, tomar o erro como ponto de partida para rever caminhos, pra compreender e agir sobre o processo de construção do conhecimento matemático. Devemos considerar todas as formas de raciocínio, ou seja, os procedimentos/métodos utilizados pelo educando para resolver uma determinada situaçãoproblema.
O processo avaliativo tem como finalidade fornecer informações de desenvolvimento do educando a ele mesmo e ao educador. Essas informações permitem ao educador, uma reflexão critica sobre sua prática pedagógica, no sentido de captar seus avanços, suas resistências, suas dificuldades e possibilitar uma tomada de decisões sobre o que fazer para superar os obstáculos, uma vez que os educadores possuem diferentes tempos de aprendizagem.
A avaliação deverá possibilitar uma constante elaboração e reelaboração não só, do conhecimento produzido, mas da ação pedagógica como um todo.
Referências
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed,2008
4.4.2.3 CURSO BÁSICO ESPANHOL – CELEM
Conteúdos P1 (Primeiro ano) 160 horas aula
Esfera Social de Circulação e seus Gêneros Textuais
Esfera cotidiana de circulação:
Ficha de inscrição
Cartão postal
Receita culinária
Cartão de Visitas
Agenda Telefônica
Esfera publicitária de circulação:
Anúncio Comercial para radio;
Placa;
Publicidade Comercial.
Esfera produção de circulação:
Regra de jogo
Esfera jornalística de circulação:
Anúncio classificados;
Entrevista;
Horóscopo;
Sinopse de filme.
Esfera artística de circulação:
Autobiografia
Biografia
Esfera escolar de circulação:
Cartaz
Diálogo
Exposição oral
Esfera literária de circulação:
Filme
Crônica
Poema
Esfera midiática de circulação:
Correio eletrônico (emai pessoal);
Fórum de discussão;
Blog.
181
“Profiltemoignage” Mapa Curta metragem
PRÁTICA DISCURSIVA
Oralidade Leitura Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor:
∙Tema do texto;
∙Aceitabilidade do texto;
∙Finalidade do texto;
∙Informatividade do texto;
∙Intencionalidade do texto;
∙Situacionalidade do texto;
∙Papel do locutor e interlocutor;
∙Conhecimento de mundo;
∙Elementos extralinguísticos: entonação, pausas, gestos;
∙Adequação do discurso ao gênero;
∙Turnos de fala;
∙Variações linguísticas.
Fatores de textualidade centradas no texto:
∙Marcas linguísticas: coesão, coerência, gírias, repetição, recursos semânticos;
∙Adequação da fala ao contexto (uso de distintivos formais e informais como conectivos, gírias, expressões, repetições);
∙Diferenças e semelhanças entre o discurso oral ou escrito.
Fatores de textualidade centradas no leitor:
∙Tema do texto;
∙Conteúdo temático do texto;
∙Elementos composicionais do gênero;
∙Propriedades estilísticas do gênero;
∙Aceitabilidade do texto;
∙Finalidade do texto;
∙Informatividade do texto;
∙Intencionalidade do texto;
∙Situacionalidade do texto;
∙Papel do locutor e interlocutor;
∙Conhecimento de mundo;
∙Temporalidade;
∙Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
∙Intertextualidade;
∙Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
∙Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
∙Partículas conectivas básicas do texto;
∙Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;
∙Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título,
Fatores de textualidade centradas no leitor:
∙Tema do texto;
∙Conteúdo temático do texto;
∙Elementos composicionais do gênero;
∙Propriedades estilísticas do gênero;
∙Aceitabilidade do texto;
∙Finalidade do texto;
∙Informatividade do texto;
∙Intencionalidade do texto;
∙Situacionalidade do texto;
∙Papel do locutor e interlocutor;
∙Conhecimento de mundo;
∙Temporalidade;
∙Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
∙Intertextualidade;
∙Partículas conectivas básicas do texto;
∙Vozes do discurso: direto e indireto;
∙Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;
∙Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
∙Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos
182
subtítulo, legendas e textos. gráficos (como aspas, travessão, negrito);
∙Acentuação gráfica;
∙Ortografia;
∙Concordância verbal e nominal
Conteúdos P2 (Segundo ano) 160 horas aula
Esfera Social de Circulação e seus Gêneros Textuais
Esfera cotidiana de circulação:
Receita
Exposição oral
Lista de compras
Telefonema
Esfera publicitária de circulação:
Folder;
Propaganda;
Publicidade.
Esfera produção de circulação:
Instrução de uso;
Manual técnico;
Regulamento.
Esfera jornalística de circulação:
Boletim do tempo
Reportagem
“Faitsdivers”
Crítica de Filme
Esfera jurídica de circulação:
Lei (Direitos Humanos)
Esfera escolar de circulação:
Exposição oral
Palestra
Resumo
Mapa (o mundo francófono)
Esfera literária de circulação:
Quadro (pintura)
Conto
Peça de teatro
Romance
Sarau de poema
Esfera midiática de circulação:
Mensagem de texto (SMS);
Videoclipe.
PRÁTICA DISCURSIVA
Leitura Escrita
Fatores de textualidade centradas no leitor:
∙Tema do texto;
∙Conteúdo temático do texto;
∙Elementos composicionais do gênero;
∙Propriedades estilísticas do gênero;
∙Aceitabilidade do texto;
∙Finalidade do texto;
∙Informatividade do texto;
∙Intencionalidade do texto;
∙Situacionalidade do texto;
∙Papel do locutor e interlocutor;
∙Conhecimento de mundo;
∙Temporalidade;
Fatores de textualidade centradas no leitor:
∙Tema do texto;
∙Conteúdo temático do texto;
∙Elementos composicionais do gênero;
∙Propriedades estilísticas do gênero;
∙Aceitabilidade do texto;
∙Finalidade do texto;
∙Informatividade do texto;
∙Intencionalidade do texto;
∙Situacionalidade do texto;
∙Papel do locutor e interlocutor;
∙Conhecimento de mundo;
∙Temporalidade;
183
∙Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
∙Intertextualidade;
∙Léxico: repetição, conotação, denotação, polissemia;
∙Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (aspas, travessão, negrito);
∙Partículas conectivas básicas do texto;
∙Elementos textuais: levantamento lexical de palavras italicizadas, negritadas, sublinhadas, números, substantivos próprios;
∙Interpretação da rede de relações semânticas existentes entre itens lexicais recorrentes no título, subtítulo, legendas e textos.
∙Referência textual.
Fatores de textualidade centradas no texto:
∙Intertextualidade;
∙Partículas conectivas básicas do texto;
∙Vozes do discurso: direto e indireto;
∙Léxico: emprego de repetições, conotação, denotação, polissemia, formação das palavras, figuras de linguagem;
∙Emprego de palavras e/ou expressões com mensagens implícitas e explicitas;
∙Marcas linguísticas: coesão, coerência, função das classes gramaticais no texto, pontuação, figuras de linguagem, recursos gráficos (como aspas, travessão, negrito);
∙Acentuação gráfica;
∙Ortografia;
∙Concordância verbal e nominal.
Metodologia da disciplina
Toda a metodologia terá como base os gêneros textuais apontados nos conteúdos básicos. As funções sociais, a organização textual, os aspectos linguísticos e discursivos pertinentes a cada gênero permearão as aulas.
Os estudos deverão ir além reconhecimento e re(produção) de cada gênero, o interesse maior é a função social do gênero e a reflexão sobre os discursos que circulam através dos gêneros. Para tanto a análise da fonte do texto, dos autores, da posição políticosocial da fonte e dos autores, do confronto das informações de fontes diferentes, do momento histórico da produção do texto, enfim todas as informações subjacentes do contexto de produção do texto e, por consequência, do gênero.
A escola conta com o laboratório de informática, TV pendrive, salas multimídia, recursos que garantem o acesso a documentos reais, sejam eles escritos, orais ou visuais, que serão utilizados como recursos didáticos utilizados.
Abordagem teóricometodológica oralidade
Oralidade Leitura Escrita
Organizar apresentações de textos produzidos pelos alunos;
Práticas de leitura de textos de diferentes gêneros atrelados à esfera social de circulação;
Considerar os conhecimentos prévios dos alunos;
Planejar a produção textual a partir da delimitação do tema, do interlocutor, do gênero, da finalidade;
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Orientar sobre o contexto social de uso do gênero oral trabalhado;
Ppropor reflexões sobre os argumentos utilizados nas exposições orais dos alunos;
Preparar apresentações que explorem as marcas linguísticas típicas da oralidade em seu uso formal e informal;
Estimular a expressão oral (contação de histórias), comentários, opiniões sobre os diferentes gêneros trabalhados, utilizandose dos recursos extralinguísticos, como: entonação, expressões facial, corporal e gestual, pausas e outros;
Selecionar os discursos de outros para análise dos recursos da oralidade, como: cenas de desenhos, programas infantojuvenis, entrevistas, reportagem entre outros.
Desenvolver atividades de leitura em três etapas: préleitura (ativar conhecimentos prévios, discutir questões referentes a temática, construir hipóteses e antecipar elementos do texto, antes mesmo da leitura); leitura (comprovar ou desconsiderar as hipóteses anteriormente construídas); pósleitura (explorar as habilidades de compreensão e expressão oral e escrita objetivando a atribuição e construção de sentidos com o texto);
Formular questionamentos que possibilitem inferências sobre o texto;
Encaminhar as discussões sobre: tema, intenções, intertextualidade;
Contextualizar a produção: suporte/fonte, interlocutores, finalidade, época;
Utilizar de textos verbais diversos que dialoguem com textos nãoverbais, como: gráficos, fotos, imagens, mapas;
Socializar as ideias dos alunos sobre o texto;
Estimular leituras que suscitem no reconhecimento das propriedades próprias de diferentes gêneros: temáticas (o que é dito nesses gêneros), estilísticas (o registro das marcas enunciativas do produtor e os recursos linguísticos), composicionais (a organização, as características e a sequência tipológica).
Estimular a ampliação de leituras sobre o tema e o gênero proposto;
Acompanhar a produção do texto;
Encaminhar e acompanhar a reescrita textual: revisão dos argumentos (ideias), dos elementos que compõem o gênero;
Analisar a produção textual quanto à coerência e coesão, continuidade temática, à finalidade, adequação da linguagem ao contexto;
Conduzir à reflexão dos elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos;
Oportunizar o uso adequado de palavras e expressões para estabelecer a referência textual;
Conduzir a utilização adequada das partículas conectivas básicas;
Estimular as produções nos diferentes gêneros trabalhados.
AvaliaçãoOralidade Escrita Leitura
Esperase que o aluno:
Utilize o discurso de acordo com a situação de produção (formal e/ou informal);
Apresente suas ideias com clareza, coerência;
Utilize adequadamente entonação, pausas, gestos;
Organize a sequência de sua fala;
Respeite os turnos de fala;
Esperase que o aluno:
Expresse as ideias com clareza;
Elabore e reelabore textos de acordo com o encaminhamento do professor, atendendo:
*às situações de produção propostas (gênero, interlocutor, finalidade),
*à continuidade temática;
Diferencie o contexto de uso da linguagem formal e informal;
Use recursos textuais como: coesão
Esperase que o aluno:
Realize leitura compreensiva do texto com vista a prever o conteúdo temático, bem como a ideia principal do texto através da observação das propriedades estilísticas do gênero (recursos como elementos gráficos, mapas, fotos, tabelas);
Localize informações explícitas e implícitas no texto;
Deduza os sentidos das palavras e/ou expressões a partir do contexto;
185
Explore a oralidade, em adequação ao gênero proposto;
Exponha seus argumentos;
Compreenda os argumentos no discurso do outro;
Participe ativamente dos diálogos, relatos, discussões (quando necessário em língua materna);
Utilize expressões faciais corporais e gestuais, pausas e entonação nas exposições orais, entre outros elementos extralinguísticos que julgar necessário.
e coerência, informatividade, etc;
Utilize adequadamente recursos linguísticos como: pontuação, uso e função do artigo, pronome, numeral, substantivo, adjetivo, advérbio, etc.;
Empregue palavras e/ou expressões no sentido conotativo e denotativo, em conformidade com o gênero proposto;
Use apropriadamente elementos discursivos, textuais, estruturais e normativos atrelados aos gêneros trabalhados;Reconheça palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
Defina fatores de contextualização para o texto (elementos gráficos).
Perceba o ambiente (suporte) no qual circula o gênero textual;
Reconheça diversos participantes de um texto (quem escreve, a quem se destina, outros participantes);
Estabeleça o correspondente em língua materna de palavras ou expressões a partir do texto;
Analise as intenções do autor;
Infira relações intertextuais;
Faça o reconhecimento de palavras e/ou expressões que estabelecem a referência textual;
Amplie seu léxico, bem como as estruturas da língua (aspectos gramaticais) e elementos culturais.
Instrumentos de Avaliação
A avaliação darseá em todo processo de ensino e tem por finalidade a verificação do processo de construção do conhecimento. Os instrumentos de avaliação terão por objetivo averiguar a utilização do discurso no de acordo com a situação de produção e de acordo com os diferentes gêneros textuais de diversas situações comunicativas.
As avaliações terão médias trimestrais, sendo compostas de três instrumentos avaliativos:
Produções em sala de aula, no mínimo três (valor zero a quatro) + Avaliação oral (zero a três) + Avaliação escrita (zero a três). As recuperações serão feitas trimestralmente.
A avaliação escrita poderá ser substituída pela “produção final” mencionada no quadro de conteúdos.
Caso o aluno não compareça em uma “produção em sala de aula” poderá obter a nota, através da execução de uma outra atividade escolhida pelo professor. Respeitando o prazo estabelecido para a entrega da atividade substitutiva.
Média de Aprovação:
A média para aprovação darseá de acordo com a síntese do Sistema de Avaliação do Estabelecimento, a saber:
Médias Trimestrais : 1º + 2º + 3º = maior/igual a 6,0
3
Para aprovação, combinase o valor da média anual do aluno, com uma frequência mínima de 75%.
186
Referências
SEED. Diretrizes Curriculares da Educação Básica. Língua Estrangeira Moderna. Curitiba, 2008.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência da Educação. Instrução n. 019/2008SUED/SEED. Curitiba, 2008.
BRASIL. Lei n. 10.639, de 9 de janeiro de 2003 e Lei nº 11645/08, de 10 de Março / 2008.
4.4.2.4 AULAS ESPECIALIZADAS DE TREINAMENTO ESPORTIVO AETE
A prática do futsal se torna importantíssima no desenvolvimento global dos alunos, pois tratase de uma prática da Cultura Corporal do Movimento, além de fazer parte da organização curricular da Diretrizes Curriculares Estaduais da Educação Física, como sendo conteúdo específico dos esportes coletivos. Com a prática de atividades extracurriculares, esperase que os alunos melhores o seu desempenho escolar, bem como entendam a importância de ser agente ativo nas relações sociais promovidas pelo esporte.
Conteúdos Domínio, controle, condução, chute, passe, drible, finta, marcação individual e sistemas táticos de ataque e defesa, regras oficiais, noção de arbitragem, jogos pré desportivos.
Objetivos Proporcionar o máximo de conhecimento possível acerca da prática do futsal, respeitando a individualidade biológica e o desenvolvimento físico e intelectual dos alunos, bem como promover a socialização e a disciplina. Contribuir para sua formação global dos alunos atletas, no sentido de ampliar seus conhecimentos acerca das relações sociais, políticas, econômicas e culturais por meio da ampliação das práticas corporais. Proporcionar a aprendizagem e o aprimoramento dos fundamentos técnicos de base da modalidade em questão, sob as condicionantes das habilidades e capacidades físicas exigidas. Facilitar o desenvolvimento e o interesse pela modalidade, a cooperação e integração dos alunos antes, durante e após os conteúdos trabalhados, de modo a fazer com que eles entendam e reflitam sobre as conquistas, fracassos e melhorem assim seu convívio social.
Encaminhamentos Metodológicos
Serão ofertadas aulas especializadas de treinamento esportivo da modalidade coletiva futsal em horário contra turno. As aulas serão práticas, visando o primoramento dos fundamentos técnicos de base, as qualidades físicas, bem como a aprendizagem dos sistemas táticos de defesa e ataque, de modo a contribuir para o desenvolvimento global dos participantes. Além disso, as atividades planejadas serão de cunho informativas e lúdicas, buscando assim, atingir a aquisição dos conhecimentos básicos da modalidade em questão por parte dos educandos. Ao final de cada aula, será proposto roda de conversa, a fim de realizar um feedback acerca do trabalhado realizado durante o período
187
de treino, assim, levando os alunos a refletirem sobre seus desempenhos individuais e coletivos.
Avaliação
A avaliação será realizada de forma contínua a partir de observações em diário nos diversos aspectos, dentre eles destacamos o respeito, a cooperação, a organização e a disciplina durante os treinamentos específicos de fundamentos e nos momentos de jogo propriamente dito.
Referências Bibliográficas:
BARROS NETO, Turíbio Leite de. Início da Criança no Esporte In: Exercício, Saúde e Desempenho Físico. São Paulo: Atheneu, 1997. CUNHA, M.I. A relação professoraluno. In: VEIGA, I.P. de A. (coord.) Repensando a Didática. 11 e.,Campinas: Papirus,1996. Diretrizes Curriculares de Educação Física do Estado do Paraná. FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro. São Paulo: Scipioni, 1989. GADOTTI, MOACIR. Escola Cidadã. 10ª edição, São Paulo, Ed. Cortez, 200
5 LEGISLAÇÕES ARTICULADAS AO CURRÍCULO
Constituição da República Federativa do Brasil 1988Lei Federal n° 9.394/96 Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional.Lei Federal n° 8.096/1990 Estatuto da Criança e do AdolescenteLei Federal nº 9.795/99 Educação Ambiental.Lei nº 17505/2013 – Política Estadual de educação AmbientalLei nº 11343/2006 – Sistema Nacional de Políticas sobre Drogas.Lei Federal nº 10.639/2003 Altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura AfroBrasileira”, e dá outras providências.Lei Federal n° 11.525/2007 Acrescenta §5º ao art. 32 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, para incluir conteúdo que trate dos direitos das crianças e dos adolescentes no currículo do ensino fundamental.Lei Federal n° 11.645/2008 Altera a Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, modificada pela Lei no 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro Brasileira e Indígena”.Lei nº11525/2007 , Enfrentamento a Violência contra crianças e adolescentes.Lei nº 17335/2012 , Programa de Combate ao Bullying.Lei Federal nº 7037/2009 – Educação e Direitos Humanos.
188
Lei Estadual nº 18424/2015 – Brigada Escolar.Lei Federal nº 11.947/2009 Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Instituição de ensino aos alunos da educação básica; altera as Leis nos 10.880, de 9 de junho de 2004, 11.273, de 6 de fevereiro de 2006, 11.507, de 20 de julho de 2007; revoga dispositivos da Medida Provisória no 2.17836, de 24 de agosto de 2001, e a Lei no 8.913, de 12 de julho de 1994; e dá outras providências.Lei Estadual nº 17.335/2012 Institui o Programa de Combate ao Bullying, de ação interdisciplinar e de participação comunitária, nas Escolas Públicas e Privadas do Estado do Paraná.Lei Estadual nº 18.424/2015 Instituição do Programa Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola.Resolução n.º 2/2001 CNE/CEB Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica.Resolução nº 07/2010 CNE/CEB – Educação par o Consumo, Educação Fiscal, Trabalho, Ciência e tecnologia e Diversidade CulturalResolução nº 03/2005 – CNE/CEB Define normas nacionais para a ampliação do Ensino Fundamental para nove anos de duração.Resolução Conjunta nº 03/2014 – SEED/SESA Resolve regulamentar o Serviço de Atendimento à Rede de Escolarização Hospitalar (SAREH)Instrução nº 10/2010 – SUED/SEEDEquipes Multidisciplinares para tratar da Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura Afrobrasileira, Africana e Indígena.Deliberação CEE/PR nº 02/2003 Fixa normas para a Educação Especial, modalidade da Educação Básica, para o Sistema de Ensino do Estado do Paraná, para alunos com necessidades educacionais especiais, aqui denominada Educação Especial.Deliberação CEE/PR 04/2006, artigo 6º. Formação de equipes multidisciplinares para atender as Normas Complementares às Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações ÉtnicoRaciais e para o Ensino de História e Cultura AfroBrasileira e Africana, a serem desenvolvidas pelas instituições de ensino públicas e privadas que atuam nos níveis e modalidades do Sistema Estadual de Ensino no Paraná.Parecer 130/2010CEE/PR Diretrizes Curriculares Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual de EnsinoParece nº 07/2010 – CNE/CEB – Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica.Parecer nº 05/2011 – CNE/CEB – Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio.Parecer nº 11/2009 – CNE/CP – Proposta de Experiência Curricular para o Ensino Médio.Portaria nº 971/2011, que institui o Programa de Ensino Médio Inovador.
6 AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Entendemos a Avaliação Institucional como um processo para a melhoria do ensino aprendizagem, do ambiente educativo mediante uma gestão democrática. Oportuniza aos
189
envolvidos a melhoria de sua produção, socialização do conhecimento e das relações.Neste processo contínuo de aperfeiçoamento e melhorias, todos os envolvidos
analisam criticamente o resultado de seu desempenho, o trabalho coletivo na implementação de uma prática pedagógica voltada para o crescimento do grupo.
A cada semestre, os professores, pedagogos e funcionários são avaliados pela SEED que encaminha à escola, uma ficha contendo itens a serem avaliados pelo Colegiado. Cada professor recebe uma nota que implicará em seu Plano de Carreira. Ao final de cada ano letivo a direção coordena uma reunião com todos os profissionais da escola para uma autoavaliação do trabalho realizado e levantamento de ações para melhoria da qualidade do trabalho, a ser implementado no Plano de Ação do Colégio para o ano seguinte.
7 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP A avaliação e acompanhamento do PPP é um instrumento importantíssimo, de gestão democrática que possibilita a identificação de problemas e acertos que possibilitam o aperfeiçoamento das ações planejadas coletivamente.
No início de cada ano letivo, no período da semana pedagógica, são revistos os planos de ação e são incluídas as novas necessidades pedagógicas, para a efetivação do ensino e aprendizagem com qualidade. O grêmio estudantil também participa deste momento. Na primeira reunião do ano letivo com o Conselho Escolar, são expostas as propostas dos professores e equipe pedagógica, para sanar as dificuldades referentes à aprendizagem, avaliação, metodologia, acompanhamento pedagógico, gestão democrática e ambiente educativo. O conselho é ouvido podendo fazer também considerações.
Na semana pedagógica de julho, as propostas são discutidas para acompanhamento das metas em andamento no semestre.
Tanto na elaboração, quanto na implementação das ações, todos os segmentos participam dando sugestões e críticas, que objetivam uma gestão democrática para a efetivação de uma prática pedagógica, que atenda as reais necessidades dos alunos.
8 REFERÊNCIAS
Almeida, M. E. Informática e formação de professores. Brasília, Ministério da Educação, 2000.
Masetto, M. T. Mediação pedagógica e uso da tecnologia. Campinas, SP: Papirus, 2000.
SOARES, M. B. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 1998.
190
Vygotsky, L. S. A formação social da mente. São Paulo, SP:Editora Martins Fontes, 1998.
Gasparin, J. L. Uma didática para a pedagogia históricocrítica. Campinas: Autores associados, 2005.
Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Paraná, Seed, 2008.
CAMPIANI, Maximiano César. Os temas transversais na educação. São Paulo, Códex, 2001.CARVALHO, I.C.M. Educação ambiental: A formação do sujeito ecológico, 2 ed. São Paulo, Cortez, 2006.
GUIMARÃES, M.A. A dimensão ambiental na educação. 5.ed. Campinas, Papirus,1995.
9 – ANEXOS
9.1 Avaliação Diagnóstica
191
9.2 Plano de Trabalho Docente
192
Ano: 2016 Período: 29/02 a 18/03/15
Disciplina: Turma(s): Série(s)/ Ano(s):
Professor(es):
Conteúdos Estruturantes Conteúdos Específicos Metodologia
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA – Parecer da Turma:
Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior
Ensino Fundamental e Médio
PLANO DE TRABALHO DOCENTE 2016Curso: Ano/Série: Trimestre: Semestre:
Professor(a/es):
Conteúdos Estruturantes
Conteúdos Básicos
Objetivos / justificativas Procedimentos Metodológicos
Avaliação
Recursos Critérios Instrumentos / Valores Referências
193
9.3 Conselho de Classe
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR
PRÉCONSELHO DE CLASSE / 2016 trimestre
Professor monitor: _________________________Ano/Série:___Turma:____
Alunos representantes: _________________________________________
1. Quais os problemas em relação a aprendizagem da turma no geral?
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
2. Quais os problemas em relação a disciplina da turma no geral?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
3. Que ações a turma sugere para resolver as dificuldades citadas?
___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
194
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR
PRÉCONSELHO DE CLASSE QUADRO GERAL trimestre
Professor monitor: _______________________Ano/ série____ turma_____
Quanto à aprendizagem: _______________________________________________________________________ ______________________________________________________________________________________________________________________________________________
Quanto à disciplina:______________________________________________________________________________________________________________________________Ações a serem desenvolvidas: ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
QUADRO INDIVIDUALnº nome faltas dificuldades ações
Maringá, _____/_____/2016. Assinatura do professores monitores:
195
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR
Ensino Fundamental e Médio
ATA DE CONSELHO DE CLASSE – ENSINO FUNDAMENTAL
Aos___ dias do mês de _________ de dois mil e dezesseis, reuniramse nas dependências do Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino Fundamental e Médio, o ( )Diretor Audenir Monezi Calanca, ( )Diretora Auxiliar Ivânia Beghini Ávila Gomes, a equipe pedagógica ___________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ e os professores do ______, turma______ para realizar o Conselho de Classe referente ao 2º trimestre. Após a abertura da reunião, os (as)professores monitores e demais professores fizeram a seguinte análise diagnóstica da turma:
1. Problemas de aprendizagem e/ou disciplina:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
2. Ações educativas e pedagógicas a serem desenvolvidas no trimestre:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Diretor: _____________________________ Diretoraauxiliar: _________________Pedagogo(a):________________________ Pedagogo(a):___________________
01.Arte______________________________ 06.História: ____________________02.Ciências__________________________ 07.Língua Portuguesa____________03.Educação Física____________________ 08. Matemática_________________04.Ensino Religioso___________________ 09.Inglês______________________05.Geografia_________________________
Secretária __________________________Maringá, ___ de ___________ 2016.
196
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR
Ensino Fundamental e Médio
ATA DE CONSELHO DE CLASSE – ENSINO MÉDIO
Aos___ dias do mês de _________ de dois mil e dezesseis, reuniramse nas dependências do Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior – Ensino Fundamental e Médio, o ( )Diretor Audenir Monezi Calanca, ( )Diretora Auxiliar Ivânia Beghini Ávila Gomes, a equipe pedagógica ____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ e os professores da _______, turma _____ para realizar o Conselho de Classe referente ao 2º trimestre. Após a abertura da reunião, os(as) professores monitores e demais professores fizeram a seguinte análise diagnóstica da turma:
1. Problemas de aprendizagem e/ou disciplina:
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
2. Ações educativas e pedagógicas a serem desenvolvidas no trimestre:
____________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________
Diretor: _____________________________ Diretoraauxiliar: __________________Pedagogo(a):________________________ Pedagogo(a):____________________
01.Arte__________________________ 06.História _____________________________02.Biologia______________________ 07.Língua Portuguesa_____________________03.Educação Física________________08. Matemática___________________________04.Sociologia_____________________09.Inglês________________________________05.Geografia____________________ 10.Filosofia______________________________11.Física______________________ 12.Química______________________________
Secretária ____________________________ Maringá, ___ de ___________ 2016.
197
198
Turma: 9 Ano C 3º Trimestre
Nº NOME DO ALUNO
ARTE
CIÊ
N
E FÍ
S
E R
EL
GEO
G
HIS
T
POR
T
MAT
ING
L PROBLEMAS APRESENTADOS / OBSERVAÇÕES
1AMANDA CRISTINA PEZINI DA FONSECA
2ANNY GABRIELLE FRANCISCO DE OLIVEIRA
3ANTONIO LUCAS AMADEU DE ALMEIDA
4ANY CAROLINE SANGALI BODNARI UC
5BIANCA MARTINS MIRANDA
6BRENDA LARISSA LUCIDIO DA SILVA
7DAIANA CRISTINA BEZERRA DOS SANTOS
8ERICK GUSTAVO DE OLIVEIRA
9GABRIEL NERILLO DA SILVA Reman
REMANEJADO 9ºA
10IZABELA DONADI MUNIZ
11JANICE DE SOUZA GONÇALVES
12JESSICA SIBALDELI SABO
13LARISSA MILENA CAMPOS DA SILVA
14LUAN DE FREITAS
REMANEJADO 9ºB
Turma: 9 Ano C 3º Bimestre
Nº NOME DO ALUNO
ARTE
CIÊ
N
E FÍ
S
E R
EL
GEO
G
HIS
T
POR
T
MAT
ING
L
PROBLEMAS APRESENTADOS
15LUAN GABRIEL BARBOSA PRUDENCIO
TRANSFERDIDO
16NICOLE VANESSA MASCIA BARBEZANI
TRANSFERIDO
17PAULO HENRIQUE REZENDE DA SILVA
18SABRINA DOS REIS VIANA
TRANSFERIDO
19THIAGO DE LIMA FERNANDES
REMANEJADO 9ºB
20VERÔNICA DA SILVA TEIXEIRA
21VITÓRIA GROSSI DOS SANTOS
TRANSFERIDA
22ALVARO LÚCIO ARNEIRO DO NASCIMENTO
23JOÃO LUCAS DE PAULA GOMES
24JACKSON DA SILVA PEREIRA
25RICARDO GABRIEL LIMA DOS SANTOS
ASSINATURA
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR - Ensino Fundamental e MédioATA DE CONSELHO DE CLASSE
Data: / /
COLÉGIO ESTADUAL ALBERTO JACKSON BYINGTON JÚNIOR - Ensino Fundamental e MédioATA DE CONSELHO DE CLASSE
Data: / /
9.4 Matriz Curricular
9.4.1 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO FUNDAMENTAL
NRE: 19 MARINGÁ MUNICÍPIO: 1530 MARINGÁ
ESTABELECIMENTO: 0310 – Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior Ensino Fundamental e Médio
ENDEREÇO: Rua Saint Hilaire, 1.318 – Zona 05 – CEP: 87.015160
FONE: (44) 32221233 / (44) 32241016
ENTIDADE MANTENEDOR: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 4039 ENSINO FUNDAMENTAL 6º / 9º ANO
TURNO: NOITE MODULO: 40 SEMANAS
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2012 FORMA: SIMULTÂNEA
BASE
NACIONAL
COMUM
Disciplinas / Anos 6º 7º 8º 9º
ARTE 2 2 2 2
CIÊNCIAS 3 4 3 4
EDUCAÇÃO FÍSICA 3 3 3 2
ENSINO RELIGIOSO * 1 1
GEOGRAFIA 4 3 4 3
HISTÓRIA 3 3 3 4
LÍNGUA PORTUGUESA 4 4 4 4
MATEMÁTICA 4 4 4 4
SUBTOTAL 24 24 23 23
PARTE
DIVERSIFICADA
L. E. M. INGLÊS 2 2 2 2
SUBTOTAL 2 2 2 2
TOTAL GERAL 26 26 25 25Matriz Curricular de acordo com a LDB Nº 9394/96*Ensino Religioso – disciplina de matrícula facultativa.
Maringá, 23 de agosto de 2011.
199
9.4.2 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO DIURNONRE: 19 MARINGÁ MUNICÍPIO: 1530 MARINGÁ
ESTABELECIMENTO: 0310 – Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior
Ensino Fundamental e Médio
ENDEREÇO: Rua Saint Hilaire, 1.318 – Zona 05 – CEP: 87.015160
FONE: (44) 32221233 / (44) 32241016
ENTIDADE MANTENEDOR: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 9000 – Ensino Médio TURNO: Manhã
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 FORMA: SIMULTÂNEA MODULO: 40 Semana
BASE
NACIONAL
COMUM
Disciplina
Série
1ª 2ª 3ª
ARTE 2
BILOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 3 4 4
MATEMÁTICA 4 3 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUBTOTAL 23 25 23
PARTE
DIVERSIFICADA
L. E. M. ESPANHOL (*) 4 4 4
L. E. M. INGLÊS 2 2
SUBTOTAL 6 4 6
TOTAL GERAL 29 29 29NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96.
(*) Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.
DATA DE EMISSÃO: 04 de Novembro de 2010
200
9.4.3 MATRIZ CURRICULAR DO ENSINO MÉDIO NOTURNO
NRE: 19 MARINGÁ MUNICÍPIO: 1530 MARINGÁ
ESTABELECIMENTO: 0310 – Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior
Ensino Fundamental e Médio
ENDEREÇO: Rua Saint Hilaire, 1.318 – Zona 05 – CEP: 87.015160
FONE: (44) 32221233 / (44) 32241016
ENTIDADE MANTENEDOR: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ
CURSO: 9000 – Ensino Médio TURNO: Noturno
ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2011 FORMA: SIMULTÂNEA MODULO: 40 Semanas
BASE
NACIONAL
COMUM
Disciplina
Série
1ª 2ª 3ª
ARTE 2
BILOGIA 2 2 2
EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2
FILOSOFIA 2 2 2
FÍSICA 2 2 2
GEOGRAFIA 2 2 2
HISTÓRIA 2 2 2
LÍNGUA PORTUGUESA 3 4 4
MATEMÁTICA 4 3 3
QUÍMICA 2 2 2
SOCIOLOGIA 2 2 2
SUBTOTAL 23 25 23
PARTE
DIVERSIFICADA
L. E. M. ESPANHOL (*) 4 4 4
L. E. M. INGLÊS 2 2
SUBTOTAL 6 4 6
TOTAL GERAL 29 29 29NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB Nº 9394/96.OBS: SERÃO MINISTRADAS 03 AULAS DE 50 MINUTOS E 02 AULAS DE 45 MINUTOS.
(*) Disciplina de matrícula facultativa ofertada no CELEM, ministrada em turno contrário.
DATA DE EMISSÃO: 28 de Janeiro de 2010.
201
9.5 Calendário Escolar
202
9.6 Projetos
9.6.1 “ MEIO AMBIENTE É VIDA”
“O convívio escolar será um fator determinante para a aprendizagem dos valores e atitudes. Considerando a escola como um dos ambientes mais imediatos do aluno, relação a elas se darão a partir do próprio cotidiano da vida escolar do aluno. (PCN’s2.001) Cuidar do destino do nosso meio ambiente é responsabilidade de todos. A escola é um lugar favorável à Educação Ambiental pelo fato de ser grande geradora de resíduos. Então, é importante que trabalhemos no sentido de envolver nossos alunos, pais, educadores e funcionários para que esta situação modifique, formando novos hábitos.Partindo do princípio que a educação ambiental é um processo longo e contínuo, devemos mudar nossos hábitos e atitudes de maneira espontânea.A Educação Ambiental é muito mais do que conscientizar sobre o lixo, a reciclagem e a poluição. É trabalhar situações que possibilitem a comunidade escolar pensar propostas de intervenção na realidade nos cerca. Ela será o elo entre todas as disciplinas que favorecerá a valorização da vida e, consequentemente do meio ambiente.Entretanto, na criança é mais fácil desenvolver a sensibilidade, o gosto e o amor pela natureza, já no adulto, algumas vezes, é preciso desenvolver o respeito.Sabemos que o que o meio ambiente não é destruído por falta de conhecimento, mas sim devido ao estágio de desenvolvimento existente no mundo.O trabalho de conscientização da destruição do meio ambiente na escola, será para resgatar a necessidade de conciliar a teoria com a prática no dia a dia, garantindo, o futuro do planeta e da humanidade.Desta forma, teremos uma noção que tudo está interligado. Somos parte da natureza e não devemos esquecer isto.Este projeto contempla a necessidade de pequenos atos, que serão responsáveis por grandes transformações que devem ser assumidas por nós, para o resto de nossas vidas e assim estaremos garantindo o futuro de nossas gerações com fraternidade e sustentabilidade.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:•Educar para conquistar um vínculo amoroso com a Terra, não para explorála, mas para amála.•Conviver num ambiente agradável onde um possa respeitar o outro e todos respeitem a natureza.•Compreender o sentido de ser um cidadão consciente e participativo nas ações de preservação do meio ambiente.•Adotar posturas pessoais e comportamentos sociais construtivos, baseados na prática das virtudes, colaborando para a construção de uma sociedade justa, em um ambiente saudável.•Repensar e avaliar as atitudes diárias e a suas conseqüências no meio ambiente em que vivemos.
203
•Despertar o interesse pelos diferentes tipos de leitura.Produzir textos e histórias matemáticas utilizando assuntos e dados sobre as questões ambientais.•Estimular a mudança na prática de atitudes e a formação de novos hábitos com relação à utilização dos recursos naturais.•Favorecer a reflexão sobre a responsabilidade ética de nossa espécie e planeta para garantir um ambiente sustentável.•Participar de ações sociais que resgatem valores humanos como respeito pela vida, responsabilidade, solidariedade, amizade e ética.•Envolver a comunidade escolar e família neste processo de relações fraternas e preservação do meio ambiente.•Conhecer a realidade da sala de aula e pátio da escola para busca coletiva de soluções.. (desperdício ou economia de papel, destino correto do lixo, torneiras abertas ou fechadas, lanche saudável ou prejudicial à saúde, preservação das árvores ou destruição, etc.)•Estabelecer diferença entre separar, reciclar e reutilizar.
CRONOGRAMA DE ATIVIDADES:•Confecção da logomarca do projeto com os alunos. (concurso de desenhos)•Questões elaboradas pela turma, sobre lixo, animais, economia de luz e água, etc. para aplicar na vizinhança da escola e suas famílias e, posteriormente criar um gráfico e/ou tabela sobre o assunto em questão, para estudo em sala de aula.•Construção do Alfabeto Ecológico•Coleta seletiva do lixo. (Os três R’s da Educação Ambiental: Redução, Reutilização e Reciclagem.)•Montagem de painel•Produção de texto•Teatro•Música•Passeios Ecológicos•construção minhocário e horta;
AVALIAÇÃO:A avaliação deverá ser contínua, através de observação e registro da participação e envolvimento de cada aluno.
APRENDENDO ATRAVÉS DAS CORES DO JARDIM∙Sensibilização e mobilização permanente em relação ao meio ambiente e a necessidade de participação de todos e todas na construção da Sustentabilidade em suas várias dimensões.Os alunos são incentivados, através de cartazes, a manter a sala limpa, colocar o lixo na lixeira, cuidar dos materiais escolares e cultivar hábitos de higiene com o corpo.∙Oficina de desenho∙Rodas de Leituras∙Músicas
204
∙Pesquisa sobre as diversas paisagens que o homem precisa modificar o meio ambiente∙Produção de mudas
ÁGUA, ESPERANÇA E FUTURO. ATÉ QUANDO?∙Rodas de Conversa sobre o meio ambiente e seus problemas.∙Oficinas de desenho, colagem e pinturas∙Pesquisas envolvendo o tema
DEIXANDO DE SE LIXAR PARA O LIXO∙Realização de rodas de conversas∙Oficinas de desenho, colagem e pintura∙Montagem de uma peça teatral∙Pesquisas relacionadas ao tema∙Sensibilização e mobilização em relação ao meio ambiente e seus problemas através da confecção de cartazes e de uma maquete apresentando um rio limpo e um outro poluído.∙Oficinas de musica onde aprenderam diversas músicas que abordam o meio ambiente.
EDUCAÇÃO E VIDA: COMPROMISSO COM O PLANETA.∙Sensibilização e mobilização em torno do meio ambiente e seus problemas através da colocação de cartazes em sala de aula.∙Roda de conversa sobre o meio ambiente e seus problemas∙Pesquisa sobre animais em risco de extinção∙Produção de texto∙Implantação de uma campanha de alerta sobre o uso da água na escola∙Implantação de uma campanha de alerta sobre a limpeza na escola
Objetivos•Geral:Implantar práticas sustentáveis na escola.•Para a direção, a coordenação pedagógica, os professores e os funcionários:Identificar e promover atitudes sustentáveis no coletivo e, individualmente, agir coerentemente com elas.•Para os alunos:Desenvolver atitudes diárias de respeito ao ambiente e à sustentabilidade, apoiadas nos conteúdos trabalhados em sala de aula.•Para a comunidade do entorno:Ampliar o interesse por projetos ambientais e se integrar em sua organização e implantação.
Conteúdos de Gestão Escolar•Administrativo:Levantamento da demanda dos recursos naturais que entram na escola (água, energia, materiais e alimentos), dos resíduos e da situação estrutural do edifício (instalações elétricas e hidráulicas).•Comunidade:Envolvimento na questão ambiental, com construção de novas práticas e valores e a realização de interferências na paisagem.•Aprendizagem:Desenvolvimento de habilidades que contemplem a preocupação ambiental nos âmbitos de energia, água, resíduos e biodiversidade.
205
Tempo estimadoO ano todo.Material necessárioContas de luz e água, plantas do projeto da escola, planilhas para a anotação de dados sobre o consumo de recursos naturais, cartazes de papel reciclado para a confecção de avisos sobre desperdício, papeis para mapas e croquis e material escolar em geral.Desenvolvimento1ª etapa Planejamento em equipeReúna os funcionários e inicie uma conversa sobre a importância de criar um ambiente voltado à sustentabilidade ambiental. Proponha a formação de grupos que avaliarão como a escola lida com os recursos naturais, o descarte de resíduos e a manutenção de áreas verdes ou livres de construção. É importante que a composição das equipes esteja acordada por todos, assim haverá motivação e interesse. Você, gestor, pode organizar a formação dos grupos, estimar os tempos e objetivos das tarefas e sugerir parcerias. Por exemplo, funcionários da secretaria que cuidam da compra de alimentos podem atuar com a equipe da cozinha.
2ª etapa Diagnóstico inicialOriente cada grupo a fazer uma avaliação atenta do assunto escolhido. Por exemplo, a equipe que analisará o uso da energia deve levantar informações sobre a distribuição de luz natural, os períodos e locais em que a energia artificial fica ligada, as luminárias usadas e a sobrecarga de tomadas. Já o grupo que cuidará da água levantará o consumo médio na escola e verificará as condições de caixas d água, canos e mangueiras. No� fim, os resultados devem ser compartilhados com a comunidade escolar.
3ª etapa ImplantaçãoCom base no diagnóstico inicial, monte com os grupos um projeto que contemple os principais pontos a serem trabalhados. Algumas soluções são:
•Energia Incentivar a todos, com conversas e avisos perto de interruptores, a desligar a energia quando houver luz natural ou o ambiente estiver vazio; efetuar a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, mais econômicas e eficientes, e fazer a manutenção periódica de equipamentos como geladeiras e freezers.•Água Providenciar o conserto de vazamentos e disseminar, com lembretes nas paredes, a prática de fechar torneiras durante a lavagem da louça, a escovação dos dentes e a limpeza do edifício. Se houver espaço e recursos, construir cisternas é uma boa opção para coletar a água da chuva, que pode servir para lavar o chão e regar áreas verdes.•Resíduos Caso não haja coleta seletiva pelo serviço público, devese buscar parcerias com cooperativas de catadores. Além disso, é possível substituir, sempre que possível, sulfite, cartolina, isopor e EVA por papel craft reciclado e trocar o cimento pela terra prensada na construção de alguns equipamentos, como bancos no jardim. Outras iniciativas: manter composteiras para a destinação do lixo orgânico e a produção de adubo, implantar programas contra o desperdício de comida e promover o uso e o descarte corretos dos produtos de limpeza.
206
•Biodiversidade Investir no aumento da superfície permeável e de áreas verdes cria espaços para o desenvolvimento de espécies animais e vegetais, além de refrescar o ambiente, diminuir a poeira e aumentar a absorção de água da chuva.
4ª etapa Definição de conteúdos disciplinaresEm reuniões com coordenadores e professores, levante os conteúdos pedagógicos que podem receber o apoio do projeto ao ser trabalhados em sala, como:
•A importância da água para a vida na Terra;•O desenvolvimento dos vegetais;•A dinâmica da atmosfera terrestre;•As transformações químicas;•Os tipos de poluição;•Os combustíveis renováveis e não renováveis;•As cadeias alimentares;•Os ciclos do carbono e do nitrogênio;•A importância dos aquíferos;•O estudo das populações, entre outros.
5ª etapa Sensibilização da comunidadePara aproximar as famílias e permitir que elas também apliquem as ações sustentáveis do projeto em seu dia a dia, é preciso envolvêlas desde o início. Nesse sentido, o diretor pode convocálas a participar de reuniões e eventos sobre o tema, expor as mudanças implantadas na escola em painéis, apresentar as reduções nas contas de água e de luz e convidálas a ver de perto a preocupação ambiental aplicada nos diferentes locais da escola.
6ª etapa Manutenção permanente das açõesAcompanhe o andamento das mudanças, anotando os resultados e as pendências. Reúna os envolvidos para fazer as avaliações coletivas das medidas adotadas. Não hesite em reforçar os princípios do projeto sempre que julgar necessário e procure levar em consideração novas sugestões e soluções propostas por alunos, educadores ou famílias. É importante ter em mente que essa manutenção deve ser permanente e não apenas parte isolada do projeto.
AvaliaçãoRetome os objetivos do projeto, recordando o que a escola espera alcançar, e questione se eles foram atingidos, total ou parcialmente. Monte uma pauta de avaliação sobre cada item trabalhado e retome aqueles que merecem mais aprofundamento. Avalie também o envolvimento da equipe e dos alunos, se todos estão interessados na questão ambiental e se eles mudaram as atitudes cotidianas em relação ao desperdício e ao consumo.
207
9.6.2 DROGAS: UM OLHAR DIFERENCIADO
Justificativa
O uso de drogas é um fenômeno sociocultural complexo, o que significa dizer que sua presença em nossa sociedade não é simples. Não só existem variados tipos de drogas, mas também são diferentes os efeitos por elas produzidos e a adolescência, que é um período marcado por mudanças e curiosidades sobre um mundo que existe além da família, representa um momento especial no qual a droga exerce forte atrativo.
Considerando o aumento da frequência do uso de drogas e sua consequência direta no aproveitamento escolar, é necessário uma postura diferenciada na abordagem desse tema. É necessário uma educação preventiva e a conscientização de todos: alunos, professores, pais, enfim, toda a comunidade sobre os efeitos e consequências maléficas causadas por essas substâncias à vida humana em todos os seus aspectos físico, psíquico e social.
O desafio deste projeto é a luta pela valorização da vida como um bem social a serviço da construção de uma sociedade mais digna e fraterna. Nesse contexto de banalização, o despreparo e preconceitos sobre a temática, o debate sobre as drogas é essencial para esclarecer, instigar reflexões e ferramentas para que o aluno tenha elementos para uma melhor compreensão sobre a utilização das drogas.
Público alvo
Alunos, professores, pais, e comunidade escolar.Objetivo geral
Redução dos danos ocasionados no ambiente escolar pelo aumento do uso de drogas, compartilhando informações para desmistificar preconceitos. E para instigar a reflexão e o debate na intenção de revisar os modelos de prevenção do uso indevido de drogas em ambiente escolar, relacionandoos aos conceitos de “promoção de saúde” e “escola promotora de saúde”.
Objetivos específicos Sensibilizar os professores para a abordagem da questão Facilitar às famílias a conversação com as crianças e com os jovens. Desenvolver a espontaneidade e a autoestima dos alunos para facilitar a comunicação com os pais, não só de modo geral, mas em especial sobre a questão das drogas. Mobilizar a comunidade com campanhas de alerta. Proporcionar momentos de discussão entre alunos, professores, pais e comunidade escolar no intuito de sairmos do senso comum e criarmos ações efetivas possíveis. Apresentar e discutir informações históricas, químicas, efeitos físicos e sociais. Conceituar elementos do debate como: drogas, vício... O contexto da sociedade contemporânea: a falta de afeto, o vazio... Conhecer a legislação, questões que estão por trás do uso: tráfico...
208
Promover o desenvolvimento de parcerias entre a escola, os familiares dos alunos e os dispositivos de atenção à saúde da comunidade, as instituições de ensino e organizações governamentais e não governamentais. Reafirmar a inclusão social de todos os alunos, bem como toda a comunidade escolar: corpo discente e docente, familiares e funcionários de apoio devem ser incluídos no objetivo de “uma vida cada vez mais saudável”. Incentivar as atividades artístico culturais e esportivas, de forma adaptada e coerente com o contexto sociocultural da escola, e integrando toda a comunidade escolar. A exclusão e a má adaptação social são fatores relacionados ao risco do uso indevido de substâncias. Acompanhar mais atentamente o cotidiano do aluno, que pode até incluir reunião com os pais e visitas domiciliares, se a situação se agrava ou se perpetua. Em paralelo, este aluno, assim como todos os outros, devem continuar a ser estimulados a participar de atividades que ampliem seu leque de opções e incentivem sua autonomia, em vez de o aluno ser excluído de tais atividades como possível punição. Enfim, o objetivo final das intervenções deve ser a compreensão do que está acontecendo com o aluno e o reforço dos vínculos saudáveis. Levar em conta a dimensão emocional, oferecendo, ao jovem, opções culturais que permitam canalizar o turbilhão de emoções que habitam o adolescente, para se contrapor à intensidade das emoções que a droga propicia (participação em atividades esportivas, desenvolvimento de expressões artísticas, atividades culturais);
MetasEfetivar um trabalho preventivo na escola.Envolver toda a comunidade escolar nesse trabalho.Reduzir fatores de risco e aumentar a proteção.Realizar um trabalho interdisciplinar sobre o tema que informe, conscientize, crie um debate saudável e reflexões para que o jovem tenha mais elementos para pensar e fazer suas próprias escolhas.
MetodologiaReunião com os pais para discussão sobre as formas de abordagem desse
assunto em casa, na escola e outros espaços oportunizando debates e atividades diversificadas, dando prioridade à participação dos alunos.
Desenvolvimento de estudos que abordem informações explícitas sobre drogas, efeitos, riscos e usos ,tendo uma utilização intensiva do Laboratório de Informática para a execução de cartazes, murais e pesquisas.
Utilização de filmes, vídeos e outros recursos tecnológicos como a Internet para promover através de pesquisa, a orientação, a prevenção e a conscientização contra o uso abusivo de drogas.
Abordagem interdisciplinar, dialógica, que dê autonomia para o aluno pesquisar e sintetizar o conteúdo trabalhado por meio da linguagem artística, escrita e esportiva (jogos cooperativos)
As classes envolvidas trabalharão individualmente e em grupos para pesquisas e
209
debates. Os alunos usarão a Internet para comentar e conversar sobre suas descobertas com especialistas no assunto.
Cronograma Durante o ano letivo nas disciplinas do currículo.Equipe e parcerias
Direção escolar juntamente com a equipe pedagógica e funcionários da escola.Conselho tutelar.Equipe de saúde.Pessoas da comunidade interessadas em atuar e professores de todas as áreas que desejarem participar.Alunos de todas as séries e períodos.
Avaliação
A avaliação deverá acontecer durante todo o processo de realização do projeto, através da observação dos professores baseada em critérios preestabelecidos.
Durante o desenvolvimento dos trabalhos é importante que o professor esteja presente para interagir com o processo de trabalho dos alunos, diagnosticando diferenças e conquistas, proporcionando uma análise das etapas do projeto.
Os professores deverão encorajar os participantes do projeto a dizerem "NÃO" a qualquer espécie de droga.
Na conclusão final o professor poderá propor uma avaliação geral de todo o processo.
Recursos necessáriosMúsicasRevistasDocumentáriosAula expositivaFilmesInternet
Estratégias de abordagemMultidisciplinar e dialógica
BibliografiaBUCHER R. A abordagem preventiva. In: Bucher R, organizador. As drogas e a vida. São Paulo: Pedagógica e Universitária; 1988. p. 5568. 4. Costa ACLL, Gonçalves EC. A sociedade, a escola e a família diante das drogas. In: Bucher R, organizador. As drogas e a vida. São Paulo: Pedagógica e Universitária; 1988. p. 4754.CARLINIMarlatt B. Estratégias preventivas nas escolas. In: Seibel SD, Toscano Jr. A, organizadores. Dependência de drogas. São Paulo: Atheneu; 2001. p. 1917.
210
CARLINICotrim B. A escola e as drogas: o Brasil no contexto internacional [tese]. São Paulo (SP): Faculdade de Psicologia, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo; 1992.MARLATT GA. Redução de danos: estratégias práticas para lidar com comportamentos de alto risco. Porto Alegre: Artes Médicas Sul; 1999.NOTO Moreira FG. Prevenção ao uso indevido de drogas: conceitos básicos e sua aplicação na realidade brasileira. In: Silveira DX, Moreira FG, organizadores. Panorama atual de drogas e dependências. São Paulo: Atheneu, 2006. p. 31318.
9.6.3 PREPARATÓRIO PARA VESTIBULARES
Justificativa
Este projeto tem sua justificativa apoiada na necessidade dos educandos do Terceiro ano do Ensino Médio de se prepararem para os concursos de vestibular, PAS e ENEM.
Conteúdos
Deverão ser trabalhados todos os conteúdos básicos das disciplinas da matriz curricular da educação básica do Estado do Paraná.
Objetivos
Proporcionar as condições adequadas e necessárias para que o educando ingresse em instituições de nível superior, através de concursos de vestibular e/ou ENEM.
Encaminhamentos Metodológicos
• Serão utilizadas as vídeoaulas preparadas por professores das diferentes disciplinas , para estudos complementares em casa,
• Deverão ser organizadas monitorias com os professores em hora atividade para eventuais duvidas;
• Simulados organizados com questões dos principais vestibulares do Estado do Paraná e instituições de renome nacional;
• Promover parcerias com instituições de ensino superior para a participação de acadêmicos em estágio supervisionado.
Infraestrutura
Laboratório de Informática, Sala de aula e demais dependências do colégio.
Resultados esperados
Um maior numero de aprovados em concursos de vestibular e bom resultados no ENEM.
Critérios de participação
Alunos do Terceiro ano do ensino médio.
211
9.7 PROEMI – PRC – Projeto de Redesenho Curricular
Macrocampo Objetivo DetalhamentoÁrea de
Conhecimento1.
Acompanhamento Pedagógico
FÍSICA e MATEMÁTICA
Transformar unidades de medidas de distância e de velocidade;
Compreender a aceleração como fator responsável pela variação da velocidade;
Calcular velocidades;
Aplicar a função do primeiro grau no movimento uniforme;
Descrever e interpretar o Movimento Uniformemente Variado (MUV);
Confeccionar gráficos representativos do Movimento.
Pesquisa online;
Simulação de movimento;
Determinação da velocidade;
Debates sobre responsabilidade no trânsito;
Simulação de movimentos e gráficos no computados;
Experimentos sobre plano inclinado;
Confecção de gráficos MUV;
Apresentação / conclusão.
Matemática - Matemática
Ciências da Natureza - Física
HISTÓRIA: 1° Momento: Entender as causas da neocolonização e as consequências da descolonização na África;
Citar as causas principais da I Guerra Mundial;
Compreender a inserção do continente africano no cenário mundial.
HISTÓRIA: 2° Momento: Analisar o contexto histórico da Proclamação da República de 1889;
Conhecer o modo de vida dos imigrantes que vieram para o Brasil no final do século XIX.
LÍNGUA PORTUGUESA: 1° Momento: Identificar através de textos e poemas o Pré-Modernismo Brasileiro.
LÍNGUA PORTUGUESA: 2° Momento: Relatar as condições sociais do povo do Nordeste, Sudeste e Sul do país através de textos e obras dos autores Modernistas;
Contextualizar o conhecimento adquirido com outras formas de arte produzidas neste período.
GEOGRAFIA: 1° Momento: Compreender as questões mundiais referentes à geografia europeia e africana.
GEOGRAFIA: 2° Momento: Compreender o processo de regionalização do país;
Compreender as diferenças sociais e econômicas entre as diversas regiões do Brasil.
Leitura, discussão e produção textual de temas relacionados às questões da I Guerra Mundial e Era Vargas; Pré-Modernismo e Modernismo no Brasil;
Aquisição do conhecimento geográfico da Europa e África, e do conhecimento regional do Brasil.
Linguagens - Língua Portuguesa
Ciências Humanas - Geografia - História
HISTÓRIA, SOCIOLOGIA e GEOGRAFIA
Reconhecer as transformações socioambientais;
Identificar a segregação espacial, pobreza urbana e ineficiência de políticas públicas para as áreas periféricas;
Entender da melhor maneira as formas e os processos sociais que ocorrem no espaço geográfico;
Analisar o crescimento urbano e desordenado, observando os problemas socioambientais presentes;
Compreender as diferentes formas de divisão social do trabalho nas sociedades industriais e como essas formas interferem nas relações socioeconômicas;
Analisar a influência do impacto ambiental na relação do homem e sua qualidade de vida;
Refletir sobre causa e consequências das condições socioeconômicas da população brasileira.
Questionamentos junto aos alunos sobre problemas socioambientais;
Observação de campo dos processos sociais que ocorrem no espaço geográfico;
Organização de excursão;
Registro de observações e constatações; exposição de fotos; vídeos e produção textual.
Ciências Humanas - Geografia- Sociologia - História
MATEMÁTICA e BIOLOGIA
Recolher, interpretar e analisar dados através de cálculos,
Pesquisa no laboratório de informática e acessar 1° lei
Matemática - Matemática
212
permitindo uma leitura crítica dos mesmos;
Compreender a ideia de probabilidade;
Realizar estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas;
Perceber através da leitura, a interpretação e construção de gráficos, a transição para representação gráfica e vice-versa;
Compreender o processo de transmissão, características hereditárias entre os seres vivos;
Identificar algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação;
Analisar e discutir interesses econômicos, políticos, aspectos étnicos e bioétnicos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
de Mendel (animação e simulação);
Proposições de questões;
Utilização fotografias, tabelas e gráficos;
Simulação de cruzamentos;
Debate;
Mapa conceitual;
Jogos interativos e manuais.
Ciências da Natureza - Biologia
QUÍMICA, FÍSICA e BIOLOGIA
Verificar a transferência de quantidades de calor nos processos físicos, químicos e biológicos;
Relacionar as diversas unidades de medidas de quantidades de calor;
Entender o calor como uma forma de energia.
Leitura, interpretação de texto sobre consumo de energia no corpo humano;
Pesquisa e montagem de uma tabela nutricional;
Pesquisa sobre reação química;
Realização de experiências endotérmicas e exotérmicas;
Simulações sobre a velocidade média das reações químicas
Ciências da Natureza - Biologia - Física - Química
LÍNGUA PORTUGUESA, QUÍMICA, HISTÓRIA, BIOLOGIA, SOCIOLOGIA e EDUCAÇÃO FÍSICA
Discutir sobre os principais motivos que levam os adolescentes a consumirem drogas;
Conhecer o gênero artigo de opinião;
Perceber os conectivos presentes no gênero artigo de opinião;
Reconhecer a argumentação e a linguagem discursiva do gênero artigo de opinião;
Reconhecer a importância de expor seu ponto de vista em relação aos temas polêmicos;
Perceber a importância da adequação linguística do gênero;
Identificar a existência de distintas funções químicas a partir dos exemplos apresentados;
Compreender as implicações sociais decorrentes da manipulação de tais substâncias;
Identificar as diferentes culturas e as possibilidades de interação a partir do tabaco, no passado e no presente;
Observar a forma como os viajantes europeus percebiam a utilização do tabaco por parte das populações indígenas nas Américas;
Perceber os problemas com drogas atualmente na população indígena;
Compreender que o Brasil gasta muito dinheiro para tratar doenças decorrentes das drogas;
Perceber os graves problemas de saúde ocasionados pelo uso do cigarro no metabolismo humano;
Discutir e compreender que o sujeito em vulnerabilidade social tem maior probabilidade de se aproximar das drogas lícitas e ilícitas;
Discutir sobre a relação de crianças, adolescentes, jovens
Discussão, debate, leitura, imagens, análises e produção de artigo de opinião;
Levantamento de preposições;
Vídeos e filmes;
Notícias de jornal sobre o assunto;
Pesquisa de campo;
Elaboração de glossário;
Elaboração e aplicação de questionário;
Pesquisa na internet.
Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física
Ciências da Natureza - Biologia - Química
Ciências Humanas - Sociologia - História
213
e as drogas no contexto urbano;
Compreender as consequências socioeconômicas referentes ao uso de drogas lícitas e ilícitas;
Conhecer dados referentes ao doping na história;
Analisar como a escola e o esporte podem auxiliar na prevenção do uso de drogas.
2.
Leitura e
Letramento
HISTÓRIA: 1° Momento: Entender as causas da neocolonização e as consequências da descolonização na África;
Citar as causas principais da I Guerra Mundial;
Compreender a inserção do continente africano no cenário mundial.
HISTÓRIA: 2° Momento: Analisar o contexto histórico da Proclamação da República de 1889;
Conhecer o modo de vida dos imigrantes que vieram para o Brasil no final do século XIX.
LÍNGUA PORTUGUESA: 1° Momento: Identificar através de textos e poemas o Pré-Modernismo Brasileiro.
LÍNGUA PORTUGUESA: 2° Momento: Relatar as condições sociais do povo do Nordeste, Sudeste e Sul do país através de textos e obras dos autores Modernistas;
Contextualizar o conhecimento adquirido com outras formas de arte produzidas neste período.
GEOGRAFIA: 1° Momento: Compreender as questões mundiais referente a geografia europeia e africana.
GEOGRAFIA: 2° Momento: Compreender o processo de regionalização do país;
Compreender as diferenças sociais e econômicas entre as diversas regiões do Brasil.
Leitura, discussão e produção textual de temas relacionados as questões da I Guerra Mundial e Era Vargas;
Pré-Modernismo e Modernismo no Brasil;
Conhecimento geográfico da Europa e África, e conhecimento regional do Brasil;
Excursão e painel de fotos.
Linguagens - Língua Portuguesa
Ciências Humanas - Geografia - História
FILOSOFIA/SOCIOLOGIA
Buscar a compreensão histórica de como surgiu a ciência e qual o papel da filosofia dentre e diante da ciência;
Refletir acerca da importância de estudar Filosofia da ciência para questionar e reivindicar uma ciência que esteja a serviço de toda a humanidade atendendo suas reais necessidades;
Possibilitar uma análise crítica acerca do conhecimento científico;
Perceber as relações entre filosofia, ciência e senso comum.
Sensibilização dos alunos com imagens, notícias, músicas e fatos relevantes;
Pesquisa no laboratório de informática, estudo de textos, pesquisa de campo;
Socialização de resultados.
Ciências Humanas - Filosofia - Sociologia
LÍNGUA PORTUGUESA E INGLESA
Possibilitar ao aluno a compreensão do sentido conotativo e denotativo da linguagem musical;
Discutir e analisar letras de músicas desenvolvendo a capacidade de leitura crítica e interpretativa desse gênero, destacando seus elementos composicionais;
Mostrar que a música expressa a relação entre as diferentes formas sociais da cultura;
Conhecer e valorizar a cultura musical brasileira e internacional.
Levantamento de interesses musicais valorizando a diversidade;
Definir o que pode ser considerado música, suas origens e manifestações artísticas;
Pesquisas sobre diferentes ritmos musicais;
Excursão, exposição de fotos e vídeos da participação do evento.
Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física
LÍNGUA PORTUGUESA, QUÍMICA, HISTÓRIA, BIOLOGIA, SOCIOLOGIA e EDUCAÇÃO FÍSICA
Discutir sobre os principais motivos que levam os adolescentes a consumirem drogas;
Conhecer o gênero artigo de opinião;
Perceber os conectivos presentes no gênero artigo de opinião;
Discussão, debate, leitura, imagens, análises, produção de artigo de opinião;
Levantamento de preposições;
Vídeos e filmes;
Notícias de jornal sobre o assunto;
Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física
Ciências da Natureza - Biologia
214
Reconhecer a argumentação e a linguagem discursiva do gênero artigo de opinião;
Reconhecer a importância de expor seu ponto de vista em relação aos temas polêmicos;
Perceber a importância da adequação linguística do gênero;
Identificar a existência de distintas funções químicas a partir dos exemplos apresentados;
Compreender as implicações sociais decorrentes da manipulação de tais substâncias;
Identificar as diferentes culturas e as possibilidades de interação a partir do tabaco, no passado e no presente;
Observar a forma como os viajantes europeus percebiam a utilização do tabaco por parte das populações indígenas nas Américas;
Perceber os problemas com drogas atualmente na população indígena;
Compreender que o Brasil gasta muito dinheiro para tratar doenças decorrentes das drogas;
Perceber os graves problemas de saúde ocasionados pelo uso do cigarro no metabolismo humano;
Discutir e compreender que o sujeito em vulnerabilidade social tem maior probabilidade de se aproximar das drogas lícitas e ilícitas;
Discutir sobre a relação de crianças, adolescentes, jovens e as drogas no contexto urbano;
Compreender as consequências socioeconômicas referentes ao uso de drogas lícitas e ilícitas;
Conhecer dados referentes ao doping na história;
Analisar como a escola e o esporte podem auxiliar na prevenção do uso de drogas.
Pesquisa de campo;
Elaboração de glossário;
Elaboração e aplicação de questionário;
Pesquisa na internet.
- Química
Ciências Humanas - Sociologia - História
3.
Iniciação
Científica e
Pesquisa
QUÍMICA, FÍSICA e BIOLOGIA
Verificar a transferência de quantidades de calor nos processos físicos, químicos e biológicos;
Relacionar as diversas unidades de medidas de quantidades de calor;
Entender o calor como uma forma de energia.
Leitura e interpretação de texto sobre consumo de energia no corpo humano;
Pesquisar e montar uma tabela nutricional;
Pesquisar a reação química;
Realizar experiências endotérmicas e exotérmicas;
Simulações sobre a velocidade média das reações químicas.
Ciências da Natureza - Biologia - Física - Química
SOCIOLOGIA / FILOSOFIA
Compreender que a Ética deve ser o fundamento de toda ação humana;
Entender que se faz necessário o enfrentamento entre o sujeito e a norma para maior liberdade humana;
Possibilitar uma análise crítica para a atribuição de valores embasados na razão;
Perceber que o agir fundamentado propicia consequências melhores e mais racionais que o agir sem razões e justificativas;
Refletir acerca do agir e do pensar realmente livre, autônomo;
Identificar os principais métodos de pesquisa de campo utilizados na pesquisa sociológica e reconhecer sua relevância na pesquisa social;
Analisar a ética e a moral estabelecidas no contexto
Sensibilização dos alunos com imagens, notícias, músicas e fatos relevantes;
Estudo dirigido sobre os principais métodos de pesquisa de campo;
Pesquisa no laboratório de informática, estudo de textos e pesquisa de campo;
Socialização de resultados.
Ciências Humanas - Filosofia - Sociologia
215
escolar bem como no contexto social em que a escola está inserida.MATEMÁTICA e BIOLOGIA
Recolher, interpretar e analisar dados através de cálculos, permitindo uma leitura crítica dos mesmos;
Compreender a ideia de probabilidade;
Realizar estimativas, conjecturas a respeito de dados e informações estatísticas;
Perceber através da leitura, a construção e interpretação de gráficos, a transição para representação gráfica e vice-versa;
Compreender o processo de transmissão, características hereditárias entre os seres vivos;
Identificar algumas técnicas de manipulação do material genético e os resultados decorrentes de sua aplicação;
Analisar e discutir interesses econômicos, políticos, aspectos étnicos e bioétnicos da pesquisa científica que envolvem a manipulação genética.
Pesquisa no laboratório de informática;
Proposições de questões;
Utilizar fotografias, tabelas e gráficos;
Simulação de cruzamentos;
Debate;
Mapa conceitual;
Acessar 1° lei de Mendel (animação e simulação);
Jogos interativos e manuais.
Matemática - Matemática
Ciências da Natureza - Biologia
LÍNGUA PORTUGUESA, QUÍMICA, HISTÓRIA, BIOLOGIA, SOCIOLOGIA e EDUCAÇÃO FÍSICA
Discutir sobre os principais motivos que levam os adolescentes a consumirem drogas;
Conhecer o gênero artigo de opinião;
Perceber os conectivos presentes no gênero artigo de opinião;
Reconhecer a argumentação e a linguagem discursiva do gênero artigo de opinião;
Reconhecer a importância de expor seu ponto de vista em relação aos temas polêmicos;
Perceber a importância da adequação linguística do gênero;
Identificar a existência de distintas funções químicas a partir dos exemplos apresentados;
Compreender as implicações sociais decorrentes da manipulação de tais substâncias;
Identificar as diferentes culturas e as possibilidades de interação a partir do tabaco, no passado e no presente;
Observar a forma como os viajantes europeus percebiam a utilização do tabaco por parte das populações indígenas nas Américas;
Perceber os problemas com drogas atualmente na população indígena;
Compreender que o Brasil gasta muito dinheiro para tratar doenças decorrentes das drogas;
Perceber os graves problemas de saúde ocasionados pelo uso do cigarro no metabolismo humano;
Discutir e compreender que o sujeito em vulnerabilidade social tem maior probabilidade de se aproximar das drogas lícitas e ilícitas;
Discutir sobre a relação de crianças, adolescentes, jovens e as drogas no contexto urbano;
Compreender as consequências socioeconômicas referentes ao uso de drogas lícitas e ilícitas;
Conhecer dados referentes ao doping na história;
Analisar como a escola e o esporte podem auxiliar na prevenção ao uso de drogas.
Discussão, debate, leitura, imagens, análises, produção de artigo de opinião;
Levantamento de preposições;
Vídeos e filmes;
Notícias de jornal sobre o assunto;
Pesquisa de campo;
Elaboração de glossário;
Aplicação de questionário;
Pesquisa na internet.
Linguagens - Língua Portuguesa
Ciências da Natureza - Biologia - Química
Ciências Humanas - Sociologia - História
ARTE, MATEMÁTICA e GEOGRAFIA
Identificar elementos geométricos utilizados na arte Conhecer diferentes
Linguagens - Língua
216
indígena;
Construir o conceito de simetria a partir da arte indígena guarani;
Aplicar conceitos de planificação, textura e cor a partir da arte indígena;
Aprender a importância da população indígena na nação brasileira, o reconhecimento desse povo no cenário nacional, analisar povos indígenas, entender essa realidade complexa.
artesanatos da cultura indígena; Laboratório de informática;Comparação com figuras geométricas;Apresentação das observações;Atividades online;Construção de figuras geométricas;Explorar conceitos geométricos;Pesquisa;Visita à Associação Indígena (ASSIND).
Estrangeira, Arte e Educação Física
Matemática - Matemática
Ciências Humanas - Geografia
4.
Comunicação, Cultura e uso de Mídias
FILOSOFIA / ARTE e SOCIOLOGIA
Ler e interpretar textos jornalísticos que abordam o conteúdo;
Compreender o conceito de arte, identificando, historicamente, aspectos relativos à sua natureza e ao papel que as manifestações artísticas assumem nas diversas dimensões humanas;
Identificar e compreender como a cultura e a ideologia podem ser utilizadas como formas de dominação na sociedade contemporânea;
Compreender como os meios de comunicação são instrumentos que influenciam a formação, bem como e padronizam os gostos, opiniões e comportamento;
Compreender o consumismo como comportamento que está relacionado a um sistema econômico, político e social.
Fundamentação teórica (conceitos), trabalhos de grupo, seminários, visita ao museu da UEM e UniCesumar e outras exposições artísticas;
Filmes, materiais de revistas e jornais, análises de propagandas de televisão e vídeos.
Linguagens - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física
Ciências Humanas - Filosofia - Sociologia
LÍNGUA PORTUGUESA, INGLÊS e ARTES
Possibilitar ao aluno a compreensão da linguagem visual, do sentido conotativo e denotativo da linguagem;
Promover situações de leitura e desenvolvimento da criticidade dos estudantes;
Conhecer e valorizar a cultura musical brasileira e internacional.
Levantar interesses musicais, valorizando a diversidade musical;
Definir o que pode ser considerado música;
Pesquisar a origem da música;
Pesquisa sobre diferentes ritmos musicais;
Seminário e exposição do conteúdo adquirido;
Apresentação musical.
Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física
LÍNGUA PORTUGUESA e SOCIOLOGIA
Propiciar a formação de leitores críticos a partir de diversos gêneros discursivos;
Estabelecer relações entre conteúdos e informações de diversas áreas do conhecimento de forma contextualizada.
Leitura de notícias em jornais online no laboratório de informática;
Estudo sobre o contexto da notícia;
Socialização na turma de notícias pesquisadas;
Exploração do gênero textual notícia;
Relação de notícias/política;
Análise crítica de notícias.
Linguagens - Língua Portuguesa
Ciências Humanas - Sociologia
HISTÓRIA: 1° Momento: Entender as causas da neocolonização e as consequências da descolonização na África;
Citar as causas principais da I Guerra Mundial;
Compreender a inserção do continente africano no cenário mundial.
HISTÓRIA: 2° Momento: Analisar o contexto histórico da Proclamação da República de 1889;
Leitura, discussão e produção textual de temas relacionados às questões da I Guerra Mundial e Era Vargas;
Pré-Modernismo e Modernismo no Brasil;
Conhecimento geográfico da Europa e África, e conhecimento regional do
Linguagens - Língua Portuguesa
Ciências Humanas - Geografia - História
217
Conhecer o modo de vida dos imigrantes que vieram para o Brasil no final do século XIX.
LÍNGUA PORTUGUESA: 1° Momento: Identificar através de textos e poemas o Pré-Modernismo Brasileiro.
LÍNGUA PORTUGUESA: 2° Momento: Relatar as condições sociais do povo do Nordeste, Sudeste e Sul do país através de textos e obras dos autores Modernistas;
Contextualizar o conhecimento adquirido com outras formas de arte produzidas neste período.
GEOGRAFIA: 1° Momento: Compreender as questões mundiais referente a geografia europeia e africana.
GEOGRAFIA: 2° Momento: Compreender o processo de regionalização do país;
Compreender as diferenças sociais e econômicas entre as diversas regiões do Brasil.
Brasil;
Leitura poema;
Excursão;
Painel.
FÍSICA e MATEMÁTICA
Transformar unidades de medidas de distância e de velocidade;
Compreender a aceleração como fator responsável pela variação da velocidade;
Calcular velocidades;
-Aplicar a função do primeiro grau no movimento uniforme;
Descrever e interpretar o Movimento Uniformemente Variado;
Confeccionar gráficos representativos do Movimento.
Pesquisa online; Simulação de movimento; Determinação da velocidade;Debates sobre responsabilidade no trânsito; Simulação de movimentos e gráficos no computados; Experimento sobre plano inclinado; Confecção de gráficos MUV (Movimento Uniformemente Variado); Apresentação / conclusão.
Matemática - Matemática
Ciências da Natureza - Física
5.
Participação Estudantil
HISTÓRIA, SOCIOLOGIA, FILOSOFIA e ARTE
Os alunos deverão compreender o conceito de juventude em diferentes temporalidades e culturas;
Relacionar a teoria com a prática social;
Interpretar a partir das investigações os dados relacionando-os com o cotidiano;
Identificar como a sociedade constrói ideias, atitudes e ações ao longo do tempo a partir das mais variadas experiências;
Compreender que o conhecimento científico adquirido é construído constantemente de forma dinâmica.
A partir de filmes, documentários, músicas, histórias em quadrinhos, revistas, jornais, imagens, fotografias, pinturas e gravuras:
1. Realizar trabalho de campo com jovens de 50,60 e 70 anos;
2. Analisar o resultado da pesquisa;
3. Produzir jornal mural como trabalho final.
Linguagens - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física
Ciências Humanas - Filosofia - Sociologia - História
LÍNGUA PORTUGUESA, INGLESA e BIOLOGIA
Debater sobre a alimentação saudável, refletindo sobre os hábitos alimentares dos jovens;
Refletir a influência da propaganda na aquisição dos hábitos alimentares;
Refletir sobre palavras (fast food) presentes da língua inglesa no contexto da alimentação, principalmente dos jovens;
Refletir sobre os hábitos alimentares dos alunos;
Pesquisar sobre alimentação saudável e seus benefícios para sua saúde das pessoas;
Plantio de legumes e verduras para consumo na merenda.
Debate sobre a obesidade e a má alimentação dos jovens;
Leitura crítica e interpretação de propagandas relacionadas à alimentação;
Vídeos e filmes;
Pesquisa;
Estudo sobre o gênero propaganda;
Produção textual;
Excursão e oficina sobre alimentação saudável.
Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física
Ciências da Natureza - Biologia
LÍNGUA PORTUGUESA e INGLESA
Entender a participação juvenil como forma de transformação social;
Refletir sobre sua participação na comunidade onde mora e na escola;
Apropriar-se de vocabulário e expressões específicas sobre o tema.
Apresentação de reportagens sobre protestos e reivindicações de direitos;
Leitura e discussão;
Apresentação de preposições;
Pesquisa sobre a
Linguagens - Língua Portuguesa - Língua Estrangeira, Arte e Educação Física
218
participação do jovem na política;
Resultado da pesquisa;
Montagem de texto coletivo;
Painel com textos traduzidos.
9.8 Sala de Recursos -Plano de Trabalho Colaborativo 2016.
Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior Ensino Fundamental e Médio
Disciplina de: MATEMÁTICA E LINGUA PORTUGUESA. SALA DE R.M.F.1
Planejamento ( ) Mensal ( ) Bimestral ( x) Semestral
Diretor: Audenir Monezi Calanca
Pedagogo: Mariane Abreu Aquarone e Josiane Aparecida Dutra Sanches.
Professor da Ed. Especial: Yara Rocha.
Vínculo:PSS.
Professor do Ensino Regular: Mat. Sônia Gaspar. Port. Dinara.
Vínculo: QPM
Aluno:Artur Pinto de Lima.
Data de Nascimento: 05-06-1998
Ano em que está matriculado: 6ºB Nº de reprovas: 00
Data da avaliação de ingresso na SRM:
1- Conhecimentos que o aluno demonstrou ter em relação aos conteúdos escolares durante a Avaliação no Contexto Escolar.Observou-se que o aluno não separa as atividades de forma organizada, deixa de colocar títulos nos diferentes conteúdos, não respeita margens, faz rabiscos durante a realização das atividades,sua letra é média e angulosa, dificilmente separa as palavras adequadamente. Demonstra muita resistência para realizar as atividades propostas e mesmo insistindo tem vezes que não realiza o que se pede.
2. Dificuldades apresentadas pelo aluno em relação a leitura, interpretação, escrita e cálculos na Avaliação no Contexto Escolar.
Sua leitura é regular, necessitando melhorar o ritmo e entonação, na ortografia observa-se troca de letras { t/ d; s/z; x/c; u/l;m/n}. Não usa a parte gramatical adequadamente e quando produz texto não apresenta uma estrutura lógica de ideias, a introdução, o desenvolvimento e a conclusão não tem desenvolvimento e o texto não evolui.Na matemática apresenta inversão na escrita dos numerais, não estabelece relação de números
219
e quantidades, resolve adições sem reagrupamentos, demonstra bastante dificuldade para realizar as operações de subtração, necessitando sempre do apoio de material concreto para realizar as mesmas além da ajuda da professora. Le s situações problemas, porém, não faz a interpretação ou compreensão dos mesmos e não constrói o significado das quatro operações.
3. Plano de ação para o atendimento do aluno na Sala de Recursos Multifuncional a partir do trabalho colaborativo com o professor do ensino comum.
PLANO DE AÇÃO E ATIVIDADES. Matemática
Números e algoritmos.Revisão das quatro operaçõesConjunto dos números Naturais, Reais.Resolução de problemasTratamento de InformaçãoJogos .Coleta organização e descrição de dados; leitura e interpretação e representação de dados.Jogos, dominó de tabuadas, dominó de soma e subtração, Uno, soletrando.Atividades contextualizadas com a realidade do aluno, utilização do livro didático e paradidático para introduzir o conteúdo a ser trabalhado.Uso d os Jogos caça palavras, Lince, Perfil, trabalhar no ambiente informatizado. Quinzenalmente trabalhar atividades que envolvam raciocínio lógico.
Língua Portuguesa.
Prática da Oralidade:Conteúdo temático, finalidade do texto ; elementos do texto; entonação, pausa,a) O aluno ainda se encontra no nível de 4º ano conforme for se aprimorando dos conteúdos trabalhados a professora aumentará o grau de dificuldade em todas as áreas de conhecimento.- Ordenar Sílabas, para formar palavras.- Manuseio de livros despertando o interesse pela leitura.- Exploração de jornais, revistas e livros.- Realizar leituras (músicas, rótulos, poemas, trava-língua, parlendas e etc).- Textos memorizados, parlendas, trava-línguas, poemas, versos e músicas.- Produção de texto utilizando gravuras de quadrinhos.- Trabalho em grupo ou em dupla para a promoção da aprendizagem colaborativa.- Trabalho contextualizando as palavras, frases interpretação de texto facilitando a aprendizagem da escrita e da leitura.- Folhas impressas ou cópias com atividades ortográficas, caças palavras, registrar nomes nas gravuras etc.
b) 4. Plano de adaptações/flexibilizações curriculares para serem realizadas pelo professor do ensino comum na disciplina de:c)
Matemática e Língua Portuguesa
- Estimular a linguagem oral e a organização de pensamento.
220
- Participação de atividade em grupos.- Leitura de pequenos textos individual.- Avaliação será contínua conforme o conhecimento específico do aluno.
5. 5. Resultados esperados
Espera-se que o aluno supere suas dificuldades no conteúdo que ainda estão em defasagens compreensão de textos, melhore a leitura, a compreensão de texto, além de realizar produções com coerência e através da leitura, aumentar e diversificar o vocabulário. Mediar o aluno para acelerar o processo de aprendizagem das atividades e aumentar assim a autoestima, autonomia e a vontade de aprender mais e superar as limitações.
d)e) 6. Resultados obtidos.
Houve avanços na leitura. Necessita de auxilio permanente para realizar as atividades propostas. O aluno iniciou em junho pois foi transferido de outra escola, portanto, ainda estamos na sondagem.
7. Dificuldades encontradas na aplicação do presente planejamento.
A maior dificuldade foi conseguir reunir-se com os professores das áreas,pois os alunos da S.R.M, estão inseridos em salas diferentes e com professores diferentes, portanto durante o dia de planejamento não foi possível interagir com todos os professores.
Apontamentos discutidos no Conselho de ClasseO aluno está com mais entusiasmo depois de receber a professora que o acompanha em sala regular. Demonstra que gosta de ler, porém necessita de auxilio permanente para realizar a atividades sugeridas. Na matemática está realizando operações de adição e subtração simples, com ajuda do material concreto.
Colégio Estadual Alberto Jackson Byington Júnior
221
Ensino Fundamental e Médio
Plano de Trabalho Colaborativo 2016.
Disciplina de: MATEMÁTICA E LINGUA PORTUGUESA. SALA DE R.M.F.1Planejamento ( ) Mensal ( ) Bimestral ( x) Semestral
Diretor: Audenir Monezi Calanca
Pedagogo: Mariane Abreu Aquarone e Josiane Aparecida Dutra Sanches.
Professor da Ed. Especial: Yara Rocha.
Vínculo:PSS.
Professor do Ensino Regular: Mat. Sonia Gaspar. Port. Dinara.
Vínculo: QPM
Aluno:José Pedro Yastrebov SilvaData de Nascimento: 27-01-2003
Ano em que está matriculado: 6º B Nº de reprovas: 02
Data da avaliação de ingresso na SRM: 27-05-2014
1. Conhecimentos que o aluno demonstrou ter em relação aos conteúdos escolares durante a Avaliação no Contexto Escolar.
Leitura acelerada, com trocas de palavras, apresentou interpretação nas questões explícitas do texto. Na produção escrita foi bastante sucinto ao expor suas ideias, escrita com pouca estrutura e pontuação.Na matemática, utilizou-se do material concreto para fazer contagens, interpretou e resolveu as situações problemas simples. Resolveu operações simples e com reservas e recurso de adição e subtração. Resolveu operações simples de multiplicação e divisão com um número.
2. Dificuldades apresentadas pelo aluno em relação a leitura, interpretação, escrita e cálculos na Avaliação no Contexto Escolar.
As dificuldades demonstradas na leitura são reflexos da grande ansiedade e agitação para concentrar-se o que leva o aluno a realizar uma leitura acelerada, sem ritmo, sem pontuação e consequentemente sem compreensão daquilo que leu. Na produção escrita de textos os mesmos se apresentam com pouca estrutura e pontuação adequada. Apresentou dificuldades nos conceitos de adjetivos, artigos, diferenciação de acentuações. Para interpretar textos necessita de mediação pois não conseguiu encontrar as informações implícitas no texto. Nas exatas tem dificuldades para cálculo mental necessitando da ajuda dos dedos para realizar as contagens, não conseguiu resolver situações problemas um pouco mais complexos, nas operações de divisão e multiplicação teve dificuldades para realizar as de dezenas, demonstrando dificuldades na compreensão e memorização das tabuadas.
3. Plano de ação para o atendimento do aluno na Sala de Recursos Multifuncional a partir do trabalho colaborativo com o professor do ensino comum.
PLANO DE AÇÃO E ATIVIDADES.
222
Matemática
Números e Álgebra.Revisão das quatro operaçõesConjunto dos números Naturais, Reais.Resolução de problemas Expressões numéricasTratamento de InformaçãoJogos.Coleta organização e descrição de dados; leitura e interpretação e representação de dados.Jogos, dominó de tabuadas, dominó de soma e subtração, Uno, soletrando.Atividades contextualizadas com a realidade do aluno, utilização do livro didático e paradidático para introduzir o conteúdo a ser trabalhado.
Uso d Jogos caça palavras, Lince, Perfil, trabalhar no ambiente informatizado. Quinzenalmente trabalhar atividades que envolvam raciocínio lógico.
Língua Portuguesa.
Prática da Oralidade:Conteúdo temático, finalidade do texto ; elementos do texto; entonação, pausa,Relato de experiências;Prática da leitura- entonação e ritmo;Análise linguísticaEstudos do vocabulário; substantivos/ classificação; adjetivos e locuções adjetivas; flexão de nº e gêneros dos substantivosProdução de Texto;Contemplar momento quinzenais de produção de textos;Trabalhar com gênero fabulas; bilhetes e convites.
PLANO DE AÇÃO NA S.R.M.
Auxiliar as atividades revendo os conteúdos básicos solicitadas pelos professores da sala comum, revendo os conteúdos básicos e fazendo retomadas de conteúdos através da leitura e compreensão oral e escrita. Fazer uso de material concreto principalmente na matemática.Auxiliar nas dúvidas das tarefas, nas pesquisas dos trabalhos e montagens dos mesmos. Estudar para as provas. Atender a solicitação dos professores para eventualmente terminar com o aluno, a avaliação que não foi possível terminar a tempo na sala de aula. Participar dos conselhos de classe e trabalhar sempre em parceria com os professores da sala comum.Quinzenalmente trabalhar atividades que envolvam raciocínio lógico. Sugerir para o trabalho em sala regular que a avaliação seja realizada de forma diferenciada podendo o professor utilizar da prova oral, em duplas, com consultas e uso d a tabuada ou calculadora, individual com mediação.
4. Plano de adaptações/flexibilizações curriculares para serem realizadas pelo professor do ensino comum na disciplina de Português e Matemática.
Trabalhar com textos diversificados, realizar leituras, compreensão e interpretação. Produção e reestruturação de textos de várias tipologias. Palavras cruzadas, exercícios de fixação e memorização de conteúdos, mediação para a execução das atividades, desenvolver uma rotina de estudos. Orientar o aluno nas composições de textos, oralmente e na escrita. Questionamentos individuais como prática diária
Matemática.
223
Análise, interpretação e resolução de situações problemas que envolvam diferentes significados das operações, leitura e interpretação de dados gráficos e tabelas, retomadas de conteúdo. Atividades envolvendo cálculo mental.
- Trabalhar atividades em grupos para melhorar a socialização dos alunos- A professora da S.R.M. realiza avaliação em partes quando necessário. Questionamentos individuais como prática diária. Avaliação diferenciada, avaliação realizada em dupla, prova oral, ou individual com consultas e uso da tabuada ou calculadora, individual com mediação.
5. Resultados esperados.
Com o uso das medidas de intervenções sugeridas, com atividades que desenvolvam a atenção, concentração, interesse e hábitos de estudos, espera-se que o aluno supere as defasagens dos conteúdos, adquira hábitos de leitura, responsabilidades acadêmicas, e autonomia para melhorar e acelerar o processo de aprendizagem, aumentando a autoestima, a confiança em si acreditando ser capaz.
6. Resultados obtidos
O O aluno é agitado, ansioso, dificilmente termina uma atividade iniciada, necessita da mediação da professora. Seus cadernos das matérias demonstram muitos deveres iniciados, porém poucos acabados, principalmente as tarefas de casa.
7.Dificuldades encontradas na aplicação do presente planejamento.
A maior dificuldade foi conseguir reunir-se com os professores das áreas, pois os alunos da S.R.M, estão inseridos em salas diferentes e com professores diferentes, portanto durante o dia de planejamento não foi possível interagir com todos os professores.
8. Apontamentos discutidos no Conselho de Classe.
O O aluno é bem inquieto, desorganizado, tem dificuldade de concentração e de interpretação de textos e enunciados. Houve poucas melhoras na sala regular. Deixa de realizar as tarefas de casa. Necessita sempre da mediação da professora para que se organize e realize as atividades, as quais muitas vezes não são terminadas9.Observações.
A pedido da mãe foi realizada alteração no cronograma do aluno, para que assim ele tenha mais frequências nas aulas da S.R.M.1
____________________________Profª. S.R.M.1 Yara Ruhe Rocha ________________________________ ___________________________ Prof.º Ensino Comum Matemática Prof.º Ensino Comum Português
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Diretor (a) Pedagogo (a)
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