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PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO ESCOLA CLASSE SÍTIO DAS ARAUCÁRIAS Sobradinho-DF 2018 2018

PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO...a revelação da identidade da Instituição. Além da LDB, este PPP define o papel socioeducativo, cultural, político e ambiental da Escola, bem

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PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO

ESCOLA CLASSE SÍTIO DAS ARAUCÁRIAS

Sobradinho-DF 2018

2018

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(...) A Liberdade da Terra não é assunto de lavradores.

A Liberdade da Terra é assunto de todos.

Quantos não se alimentam do fruto da terra.

Do que vive, sobrevive do salário.

Do que é impedido de ir à escola.

Dos meninos e meninas de rua.

Dos ameaçados pela cólera.

Dos que amargam o desemprego.

Dos que recusam a morte do sonho.

A Liberdade da Terra e a Paz no campo tem um nome.

Hoje viemos cantar no coração da cidade para que ela ouça nossas canções.

Pedro Tierra

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Sumário

1 - Apresentação ........................................................................................................... 6

2- Historicidade da escola ............................................................................................ 6

3 - Diagnóstico da realidade escolar .......................................................................... 10

Educação Infantil ..................................................................................................... 13

Ensino Fundamental de 9 anos .............................................................................. 15

4 - Função Social ........................................................................................................ 17

6 - Objetivos ................................................................................................................ 20

8 - Organização pedagógica da educação e do ensino oferecido............................. 25

9 – Concepções práticas e estratégicas de avaliação de ensino e aprendizagem ... 27

10 - Organização curricular da escola ........................................................................ 29

Referencias bibliográficas ........................................................................................... 34

APÊNDICE A .................................................................................................................. 36

Plano de ação para implementação do Projeto Político Pedagógico ........................ 37

Plano de trabalho para a gestão escola 2017/2019................................................... 37

Unidade Escolar: Escola Classe Sítio das Araucárias ........................................... 37

Níveis/Modalidade de Ensino:Educação Infantil, Ensino Fundamental Séries-Anos

Iniciais Localização: DF 440 VC 257 KM 13 Sítio Araucárias- Zona Rural de

Sobradinho .............................................................................................................. 37

Cargo: Professor Classe A ...................................................................................... 37

Cargo: Professor Classe A ...................................................................................... 38

Objetivos .................................................................................................................. 38

Metas ....................................................................................................................... 39

Objetivos .................................................................................................................. 41

Metas ....................................................................................................................... 41

Objetivos .................................................................................................................. 42

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP ........................................................ 43

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Apêndice 2 ...................................................................................................................... 44

1. Objetivo Geral ......................................................................................................... 46

1.1 Objetivos Específicos ........................................................................................ 46

2. Justificativa .............................................................................................................. 47

3. Fundamentação Teórica ......................................................................................... 48

4. Desenvolvimento Metodológico .............................................................................. 49

5. Recursos ................................................................................................................. 51

6. Cronograma ............................................................................................................ 51

9. Avaliação ................................................................................................................. 53

PROJETO SÍTIO ECOLÓGICO.................................................................................. 55

PROJETO RECREIO ANIMADO/LUDOTECA ....................................................... 59

PROJETO DE LEITURA ............................................................................................. 70

Objetivos .................................................................................................................. 71

1 – Justificativa ........................................................................................................ 71

2 – Metas ................................................................................................................. 72

Público-alvo ............................................................................................................. 72

Recursos materiais .................................................................................................. 72

Metodologia ............................................................................................................. 72

Avaliação ................................................................................................................. 73

Abertura do Projeto em 2017 Visita da autora Giulieny .............. 73

PROJETO ................................................................................................................... 75

OBJETIVOS ............................................................................................................ 76

JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 76

METODOLOGIA ...................................................................................................... 77

Planejamento de estudo sobre os ciganos ................................................................ 117

Ao longo do tempo a Região da Rota do Cavalo vem sendo ocupada por outros

Trabalhadores do Campo e Trabalhadores de Movimentos Sociais. Dentre eles estão:

...................................................................................................................................... 118

Ciganos ..................................................................................................................... 118

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Pré-assentamento Renascer (do MATR- Movimento Agrário de Trabalhadores

Rurais): ......................................................................................................................... 124

Produção de Texto do Aluno do 4º Ano (Professora Simone) .................................... 125

Os alunos pesquisaram e conheceram um pouco mais sobre a história da escola e

fizeram atividades como: .............................................................................................. 150

Maquete: .................................................................................................................... 150

Linhas do tempo da escola: ...................................................................................... 150

Desenhos (1º e 2º Perído) ........................................................................................ 152

E produções textuais ................................................................................................ 154

ANEXO 3 ...................................................................................................................... 157

Plano de ação da coordenação pedagógica ............................................................ 158

Plano de ação da sala de recurso ............................................................................ 162

3- OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................ 162

4 - INTRODUÇÃO ................................................................................................. 162

5 - PERÍODO ......................................................................................................... 163

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1 - Apresentação

O Projeto Político-Pedagógico (PPP) da Escola Classe Sítio das

Araucárias, além de ser uma exigência legal, expressa na Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, permite

a revelação da identidade da Instituição. Além da LDB, este PPP define o papel

socioeducativo, cultural, político e ambiental da Escola, bem como sua

organização.

A importância do PPP desta Instituição de Ensino leva em conta a

trajetória da sua comunidade escolar que é rural, sua história e cultura, para

garantir um percurso formativo de sucesso aos alunos, para cumprir o seu

compromisso social. A base teórica deste documento está fundamentada no

Projeto Político Pedagógico da Secretaria de Educação do DF. Esse documento

subsidiou o processo de construção coletiva das ações pedagógicas na escola

e ajudou a ampliar a compreensão sobre os caminhos a serem percorridos na

educação pública, nessa escola do Campo.

Este Projeto Político Pedagógico foi elaborado com objetivos, metas e

estratégias relacionadas às carências diagnosticadas nesta Unidade de Ensino.

As necessidades estão basicamente voltadas à educação ambiental, ao

letramento, à cultura, ciências e informação. Com isso, propomos parcerias com

os produtores locais e órgãos governamentais como o Conselho Tutelar, CRAS,

Secretaria de Saúde, Emater entre outros, para que nossas ações possam

gradativamente atingir o êxito necessário.

2- Historicidade da escola

A Escola Classe Sítio das Araucárias está localizada no Núcleo Rural 1,

Córrego do Meio DF 440 VC257, no Sitio Araucárias na Zona Rural de

Sobradinho é uma Instituição Educacional da Secretaria de Estado de Educação

do Distrito Federal vinculada à Coordenação Regional de Ensino de Sobradinho.

Consta que a data da fundação da escola foi no ano de 1985, funcionava

numa casa de alvenaria cedida pela empresa Mareisa- Materiais de Construção-

LTDA, adaptada para fins escolares.

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O esforço de uma moradora local, Dona Maria Helena, foi fundamental

para a criação desta escola. Ela observou que muitas crianças da região,

inclusive seus filhos, estavam sem estudar, então, decidiu procurar o

Administrador da Cidade de Sobradinho, na época Padre Jonas, e colocou as

necessidades desta comunidade rural. Com empenho, conquistou uma casa,

que adaptada, tornou-se escola.

Dona Maria Helena foi em busca das crianças que não estudavam para

formar as primeiras turmas. Enfim, o sonho foi realizado. A Fundação

Educacional do Distrito Federal fez uma pequena reforma na casa e com o Ato

de Criação-Resolução nº. 1.474-CD, de 28/08/1985 (DODF nº. 172, de

10/09/1985) a escola foi denominada Escola Classe Sítio das Araucárias, devido

a sua localização no Sítio Araucárias, no Núcleo Rural de Sobradinho.

A primeira professora chamava-se Selma, que atendia turmas

multisseriadas, sendo os alunos de 1ª e 2ª séries, no turno matutino, e 3ª e 4ª

séries, no vespertino. A primeira merendeira foi Dona Maria Helena, a mesma

que lutou pelo funcionamento da escola.

A escola funcionou durante muitos anos na casa adaptada. No dia 29

de setembro de 2004, a comunidade recebeu o novo Prédio Escolar, com salas

específicas e ambientes adequados ao atendimento de crianças da Educação

Infantil e do Ensino Fundamental. No entanto, a casa adaptada foi preservada,

recebeu reforma e serve como depósito, como sala de reforço, etc.

São muitos os educadores e líderes locais que fizeram advir esta

conquista, por isso registramos abaixo, os nomes dos Diretores que passaram

pela Escola Sítio das Araucárias. O Diretor é agente que assume papel

relevante, e que deve conjugar o compromisso político que o fazer educativo

exige com a sua competência técnica e de todos os demais agentes

educacionais, como forma de atender bem à comunidade que a busca:

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Nome do Diretor Chegada Saída Motivo

Professora Selma 28/05/1985

Não conta

nos

registros

Diretora Efetiva

Professora Márcia Amaura Araújo

Pinto 13/02/1992 01/02/2001 Diretora Efetiva

Professora Aline Motta Santos 14/04/1999 11/08/1999 Substituição Provisória

Professora Eliana Romão Batista 01/02/2001 27/11/2001 Diretora Efetiva

Professora Josette Rocha Soares 06/08/2001 19/11/2001 Substituição Provisória

Professora Iassana Rodrigues

Soares 28/11/2001 23/02/2006 Diretora Efetiva

Professora Esmeralda Mazaconte

de

S. Oliveira.

24/02/2006 07/01/2008 Diretora Efetiva

Professoras Iassana Rodrigues

Soares e Evaíde Flores Campos 07/01/2008 10/09/2012

Diretoras efetivas

Gestão Compartilhada

Professora Evaíde Flores Campos

e Marcônio de Souza Fonseca

10/09/2012

Diretores eleitos na Gestão

Democrática nas escolas

públicas do DF.

Professora Evaide Flores Campos

e Marcelo Soares de Oliveira

10/09/2012

Em gestão

atual

Diretores eleitos na Gestão

Democrática nas escolas

públicas do DF.

Atualmente esta Instituição de Ensino é composta por:

01 Diretora

01 Vice-Diretor

01 Secretário Escolar

02 Coordenadores Pedagógicos

09 Professores Regentes

01 Professora da Sala de Recursos Itinerante

01 Servidora readaptada em Sala de Leitura

01 Servidora readaptada Apoio Pedagógico

02 Servidora de Copa e Cozinha- Empresas Confere e G&E

03 Servidores de Conservação e Limpeza- Juiz de Fora

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04 Auxiliares de Portaria/ Vigilância-Empresa Global

O ensino ofertado é do 1º Período até o 5º ano do Ensino Fundamental,

sendo que funciona em dois turnos:

Matutino

Educação Infantil- 1º e 2º Período:

1º Período: Hermínia Gomes Guedes – 0206.043-4

2º Período: Iassana Rodrigues Soares – 0039.602-8

Ensino Fundamental 1º, 2º e 3º ano “A”:

1º Ano: professora Marcia da S. Ramos – 0026.833-X

2º Ano: Surama Chalub de Melo – 0023.784-1

3º Ano A: Maria de Fátima de A. Fonseca – 0026.425-3

Vespertino

Ensino Fundamental 4º e 5º anos:

3º Ano “B: Ruth Soares Gonçalves Santos – 0034.959-3

4º Ano “A” : Kelly de Farias Souza – 0205.406-X

4º Ano “B” Kelly Gonçalves A. Teotônio – 6043.764-4

5º Ano: José Guilherme Fernandes Alves – 0239.079-5

A escola possui dois blocos escolares, o primeiro mais antigo, funciona

como Anexo contendo:

2 salas adaptadas para Bazar e Escolas de Pais

2 banheiros;

.

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O Prédio escolar é constituído por:

5 salas de aulas, sendo que 1 sala adaptada para sala de aula, no local

da Direção escolar, para atender à crescente demanda por vagas na

escola no ano de 2018.

Sala de leitura e sala de informática;

Sala de Professores;

Sala de Apoio Especializado;

Sala de Recursos;

Direção;

Secretaria;

Cantina com depósito de alimentos;

Depósitos de Limpeza e Pedagógico;

Banheiros masculino e feminino para alunos, adaptado para ANEEs,

Banheiro masculino e feminino para servidores;

Horta;

Jardim;

Pátio Coberto.

3 - Diagnóstico da realidade escolar

A Escola Classe Sítio das Araucárias é uma Unidade de Ensino que

desde sua criação vem passando por adaptações necessárias para que a

demanda local seja completamente atendida. A escola funciona num bloco

escolar com estrutura própria, mantida anualmente com recursos financeiros do

PDAF e PDDE.

Visando o retorno da interação e participação da comunidade que

originou esta Instituição de Ensino foi sugerida como meta no plano de Ação da

atual Gestão a oferta de uma educação completa, inclusiva, visando formação

cultural, atendendo a proposta de Educação Pública de qualidade. O maior

objetivo desta instituição é o desenvolvimento global dos nossos alunos. Para

isso, não queremos impor nenhum conhecimento. Propomos agregar às nossas

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estratégias diárias ações práticas, necessárias, realistas e funcionais para a

comunidade escolar.

No decorrer dos anos tem sido observado pelo grupo de professores e

direção um grande número de crianças que necessitam de atendimento

especializado para superar as dificuldades de concentração, agressividade,

problemas emocionais, de aprendizagem e de risco social. Diante da

observação destes aspectos foi solicitada junto à CRE de Sobradinho, a

abertura de uma Sala de Recursos nesta Unidade de Ensino e que tenha um

professor que apresenta perfil e a profissionalização necessária para este

atendimento. Até a presente data, a escola não conta com os profissionais de

Atendimento pedagógico, psicólogo ou Orientador Educacional, apesar dos

vários requerimentos solicitando a lotação destes profissionais para atender a

diversidade de alunos da escola, que são comprometidos e necessitam dos

atendimentos com urgência.

A escola acolhe todo ano uma média de 10 alunos oriundos do

Abrigo Jesus Menino, mantido pelo Grupo Luz e Cura. Este faz parte do

Convênio com a Vara de Infância e Juventude, atendendo crianças e

adolescentes em situação de vulnerabilidade social, cujos direitos tenham sido

ameaçados ou violados por ação ou omissão da família, sociedade e do Estado

ou em razão de sua conduta. Estas crianças se encontram acolhidos, em caráter

provisório e excepcional. Todos os alunos do Abrigo Institucional têm

acompanhamento psicológico e assistente social da instituição, que fica próxima

à Escola Sítio das Araucárias.

Atendemos uma comunidade rural, com particularidades e necessidades

específicas de uma clientela economicamente e culturalmente carente, no

entanto, um grupo receptivo e aberto em adquirir conhecimentos e conviverem

harmoniosamente, vários destes alunos, oriundos: das chácaras da vizinhança,

comunidade cigana, dos condomínios Nova Colina, Serra Verde, de

Acampamentos de Sem-Terra e do Abrigo Menino Jesus, que acolhe muitas

crianças e adolescentes em situação de risco, vulnerabilidade social e

abandono familiar, além da precariedade econômica. (Grifo nosso)

Diante da situação socioeconômica da clientela dessa escola rural, desde

o ano de 2012 todos aos alunos fazem duas refeições na escola. Sendo

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atendida, uma média de 180 alunos, que utilizam o transporte escolar locado,

oferecido pela Secretaria de Educação do DF, devido às distâncias e as

dificuldades de acesso à escola serem grandes e o entorno não dispor de linhas

de ônibus do transporte público.

A demanda da escola vem crescendo a cada ano, devido aos vários

Movimentos Sociais que se assentaram na vizinhança da escola. Tanto cresceu

a demanda por vagas que a escola está com espaço de sala de aula limitado,

com o máximo de alunos por turma. Observa-se o fenômeno da rotatividade de

famílias na comunidade, compostas na grande maioria de migrantes (conforme

o censo escolar), destaca-se como fator relevante no rendimento dos alunos. Um

fenômeno influenciador no número de matrículas e até mesmo o causador

principal da evasão e do abandono escolar. Mesmo com esta realidade, nosso

esforço é para que juntos possamos desenvolver estratégias pedagógicas em

conjunto e com o apoio de parceiros da escola, como a própria família,

empreendedores locais, programas de Saúde da Família, para oferecer

melhorias na qualidade de ensino atividades que visem contribuir para tal.

Por vezes muitas crianças que são atendidas nesta Instituição de Ensino

passam por situações de risco. Devido este fato no letivo ano de 2018 a Escola

Classe Sítio das Araucárias participará do Programa Saúde na Escola (PSE). É

uma parceria com a Secretaria de Estado de Saúde que atenderá nossos alunos

aplicando flúor, pesando, promovendo palestras, seminários etc

O Programa Saúde na Escola (PSE) vem contribuir para o fortalecimento

de ações na perspectiva do desenvolvimento integral e proporcionar à

comunidade escolar a participação em programas e projetos que articulem

saúde e educação, para o enfrentamento das vulnerabilidades que

comprometem o pleno desenvolvimento de crianças, adolescentes e jovens

brasileiros. Essa iniciativa reconhece e acolhe as ações de integração entre

saúde e educação já existentes e que têm impactado positivamente na qualidade

de vida dos educandos. A escola é um espaço privilegiado para práticas de

promoção de saúde e de prevenção de agravos à saúde e de doenças. A

articulação entre escola e unidade de saúde é, portanto, uma importante

demanda do Programa Saúde na Escola.

Neste ano esta Instituição de Ensino atenderá a clientela formada por

crianças na faixa etária de 4 a 13 anos, nas modalidades de Educação Infantil e

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Ensino Fundamental, compreendendo um total aproximado de 185 alunos

distribuídos em dois turnos, nas seguintes turmas:

02 turmas e Educação Infantil;

01 turma de 1º. Ano do Ensino Fundamental - Etapa

I- BIA;

01 turma de 2º. Ano do E. Fundamental – Etapa II –

BIA;

02 turmas de 3º. Ano do Ensino Fundamental - Etapa

III- BIA;

02 turma de 4º. Ano do Ensino Fundamental - Ciclos;

01 turma de 5º Ano do Ensino Fundamental - Ciclos

Educação Infantil

A Educação Infantil é a primeira etapa da Educação Básica e tem como

finalidade o desenvolvimento integral da criança de zero a cinco anos de idade

em seus aspectos físico, afetivo, intelectual, linguístico e social,

complementando a ação da família e da comunidade (Lei nº 9.394/96, art. 29).

A criança, no processo de educação, é sujeito histórico e de direitos. Nas

instituições de Ensino, ela desenvolve-se pelas relações e práticas educativas

e pelas nterações estabelecidas com adultos e crianças de diferentes idades.

Essas práticas e interações fundamentam-se na indissociabilidade entre

o cuidar e o educar e na valorização do brincar como meio de expressão e de

crescimento da criança.

A Educação Infantil é ofertada nesta Instituição de Ensino, I e II Período

para crianças de 4 a 5 anos de idade, de acordo com a demanda anual, pois

não existem Centros de Educação Infantil na localidade. Levando-se em conta

ainda que as crianças que eram matriculadas na Etapa I do BIA no Ensino

Fundamental apontavam dificuldades para alfabetização pela falta de uma pré-

escolarização. Por isso, desde as gestões anteriores, houve a sensibilização

quanto à necessidade de abertura de turma de Educação Infantil. A iniciativa já

demonstrou resultados positivo segundo as professoras regentes do 1º Ano do

EF, pois comprovaram isto após testes diagnósticos identificaram avanços

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consideráveis nos alunos que frequentaram a Educação Infantil. Fato

preponderante no processo de alfabetização dos alunos dos Anos Iniciais.

Acreditando que o ingresso no ambiente educacional deve

transcorrer desde os 4 anos de idade de maneira agradável e cuidadosa,

inclusive como preconiza o Referencial Curricular Nacional da Educação Infantil

“ acolher pais e alunos com as suas dúvidas, angústias e ansiedades,

oferecendo apoio e tranquilidade,” para que ambos, mas principalmente a

criança sinta-se segura nos primeiros anos escolares, de maneira que o

acolhimento ofertado nos anos da Educação Infantil favoreça a adaptação à

alfabetização no Ensino Fundamental.

A metodologia de trabalho para o ensino na Educação Infantil

estará voltado para o lúdico, o brincar e o pensar, priorizando as vivências, o

desenvolvimento da psicomotricidade, a socialização, a integração, a

independência, a autonomia, a observação, a experimentação e o respeito às

diversidades, conforme os seguintes princípios norteadores:

Princípios éticos: valorização da autonomia, da

responsabilidade, da solidariedade e do respeito ao bem comum,

ao meio ambiente e às diferentes culturas, identidades e

singularidades.

Princípios políticos: dos direitos de cidadania, do

exercício da criticidade e do respeito à ordem democrática.

Princípios estéticos: valorização da sensibilidade,

da criatividade, da ludicidade e da diversidade de manifestações

artísticas e culturais.

Na perspectiva da gestão democrática, as instituições de Educação

Infantil devem assegurar, em seu projeto político pedagógico, espaços e tempos

para participação, diálogo e a escuta das famílias e responsáveis. Assim, vai

sendo tecida uma relação de respeito entre os adultos que educam e cuidam

das crianças pequenas.

A educação constitui-se como uma das políticas para a Primeira Infância

que tanto a sociedade civil quanto o Estado devem assumir. Ofertar Educação

Infantil de qualidade é um dos caminhos para construir, cotidianamente, um

mundo melhor.

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O desafio é pensar para os alunos do Ensino Fundamental, na forma de

uma prática que garanta a todos a aquisição de conhecimentos nas dimensões

artística, filosófica e científica, papel pedagógico importante da instituição

escolar. Desta forma, propomos análise sistemática do Currículo; reorganização

do Projeto Político Pedagógico; adequação do espaço físico, mobiliário,

equipamentos, acervo bibliográfico e materiais de apoio pedagógico; formação

continuada para os profissionais da educação. Entendemos essas ações como

fundamentais para a compreensão do ensino fundamental de nove anos, mas

para que isso se efetive, é importante ter claro a importância do compromisso

das famílias e dos profissionais da educação, como forma de garantir ao aluno

um aprendizado pautado no entendimento e na seriedade.

Ensino Fundamental de 9 anos

As ações pedagógicas no Ensino Fundamental estão pautadas na

Resolução

CNE/CEB nº 07/2010, que fixa as Diretrizes Curriculares Nacionais para

o Ensino Fundamental de 9 anos (BRASIL, 2010b). De acordo com a Resolução

acima citada, o Ensino Fundamental representa o direito à educação, entendido

como bem inalienável para a formação do Ser Humano, tendo como norteadores

das ações pedagógicas princípios éticos, políticos e estéticos. (BRASIL, 2010b).

Ainda de acordo com os princípios citados e, em conformidade com os

Artigos 22 e 32 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, Lei nº 9.394/96, são

objetivos dessa etapa de escolarização:

I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como

meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político,

das artes, da tecnologia e dos valores em que se fundamenta a sociedade;

III – a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de

atitudes e valores como instrumentos para uma visão crítica do mundo;

IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de

solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.

(BRASIL, 2010; IECLB, 2005; BRASIL, 1996).

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No que diz respeito à dimensão do conhecimento, a proposta

pedagógica deve considerar a educação como:

a) integral, porque vê o ser humano como um todo, respeitando-o

como sujeito histórico e relacional;

b) integradora, porque respeita, contextualiza e inter-relaciona

diferentes saberes e conhecimentos;

c) integrada, porque está aberta para a diversidade e a

multiplicidade.

Em conformidade com as Diretrizes Curriculares do Ensino Fundamental

de 9 anos (BRASIL, 2010b), a proposta pedagógica do Ensino Fundamental, na

Escola Sítio das Araucárias, considera essa etapa da educação como aquela

capaz de assegurar a todos o acesso ao conhecimento e aos elementos da

cultura, importantes para o desenvolvimento pessoal e para a vida em

sociedade. Nessa etapa de ensino, o cuidar e o educar também são

considerados indissociáveis nas funções da escola. Ações integradas entre os

diversos setores e os serviços disponíveis na Escola se articulam para

assegurar a aprendizagem, o bem-estar e o desenvolvimento do aluno em todas

as suas dimensões.

Ainda neste ano a escola contará com a parceria da EMATER que

contribuirá com Projeto Horta Verde Saudável: Plantar e Colher, onde eles darão

todo suporte desde o início da preparação de canteiros, plantação até a colheita

ensinando nossos as alunos a preparar a terra, manusear ferramentas, plantar

e cuidar da horta.

Contamos ainda, com o voluntariado do Estudante de Educação do

Campo- UnB, Jaime Taylor, que desenvolve a proposta de Agroecologia

com os alunos e professores da Escola.

Funcionários da EMATER-DF

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4 - Função Social

A Escola Classe Sítio das Araucárias tem certeza de que sua missão é

“educar favorecendo a aprendizagem efetiva e significativa dos alunos,

bem como a construção de valores, por meio de práticas pedagógicas, que

propiciem o exercício da cidadania.” Nosso objetivo é promover uma

educação voltada para a formação da pessoa humana como um ser que se

expressa na sua totalidade, contribuindo para o desenvolvimento integral do

educando na sociedade, oferecendo à comunidade rural uma educação rica em

estímulos, sem ficar devendo a qualquer escola do centro urbano, obviamente

respeitando a cultura local e ampliando no que for possível seu leque de

conhecimento.

A equipe gestora desta Unidade Escolar busca envolver a comunidade

escolar na cultura da participação, do envolvimento e do compartilhamento de

responsabilidades, mediante o redimensionamento de papéis dentro da rotina

escolar oferecendo condições e suporte para uma educação comprometida com

a qualidade. Gerenciando os recursos materiais, financeiros, humanos, de forma

legal e com transparência, de modo a preservar os bens públicos e garantir o

avanço no processo pedagógico. Desta forma, tentamos envolver a comunidade

nos processos decisórios, deixando-a sentir-se usuária e proprietária da coisa

pública.

Diante dos conflitos e tensões que vivemos, a escola deve ter um

ambiente apto a enfrentar esta realidade, de um mundo fragmentado, que ao

mesmo tempo exige dos alunos a aquisição de conhecimentos, tecnologias para

conviver num mundo competitivo. Prima pela formação voltada ao

desenvolvimento dos princípios éticos, o exercício da cidadania com

consciência crítica, liberdade, responsabilidade, fraternidade, consciência

ecológica e responsabilidade esquecendo que muitas vezes, educar é contrariar

interesses.

Princípios orientadores das práticas pedagógicas foram repensados na

escola. Para serem capazes de libertar o homem das relações de opressão e

dominação, a educação escolar, no seu fazer pedagógico, tem o compromisso

político com a formação de sujeitos críticos e reflexivos que, mediante a

apropriação do conhecimento, sejam capazes de perceberem-se como sujeitos

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históricos, imbuídos de um espírito cada vez mais comprometido com a

construção de uma sociedade verdadeiramente democrática e inclusiva.

Considerando ainda que a educação possibilita ao ser humano, em sua

permanente busca do conhecimento, uma relação de autonomia com o mundo

em que vive, então, conhecer é o grande motor do desenvolvimento do homem.

Há conhecimento quando ocorre o fenômeno da apreensão significativa do

objeto cognoscível.

O processo do conhecimento, assim descrito, recebe das diferentes

vertentes filosóficas interpretações diversas. Para a vertente racionalista, o

maior peso dessa interrelação situa-se no sujeito. A verdade é estabelecida pela

razão que determina o objeto. Para a vertente empirista, positivista, por sua vez,

a força está no objeto que se impõe ao sujeito, determinando o conhecimento.

Essas vertentes, ao admitirem uma relação sujeito-objeto sem interferência

mútua, ou seja, ao prescreverem uma relação neutra, recaem no mecanicismo

e, consequentemente, no empobrecimento dessa relação.

Outras perspectivas, como a epistemologia crítica, identificam entre o

sujeito e o objeto uma relação problematizada, denotando que o sujeito reflete

na apreensão do objeto, aspectos psíquicos, sociais e culturais. Colocam o

sujeito “conhecedor” em relação com o objeto do conhecimento em contínuo

processo, em todas as suas dimensões, e admitem que condicionantes

socioculturais e ideológicas marcam a produção do saber sistematizado.

De forma que a Escola Classe Sítio das Araucárias, em sua gestão

democrática, pretende continuar adotando uma filosofia que caracterize a visão

crítica no fazer pedagógico, de modo que os conflitos administrados conduzam

ao desenvolvimento da sociedade, preconizando um fazer educação dialógico.

A educação visa proporcionar ao aluno a compreensão crítica da

realidade, tanto física como social, na busca do significado do conteúdo

apreendido. Assim, além da escola ter a função de transmitir o saber universal

e sistematizado, tem, também, a de proporcionar condições para renovação e

transformação pessoal e social. Nessa perspectiva, o desenvolvimento deve ser

compreendido como um processo contínuo, multidimensional e dinâmico, que

está sempre em movimento.

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Esta Instituição almeja a qualidade de ensino, e para esse fim, há que se

ter clareza acerca do homem que se quer formar para avançar e dos tipos de

aprendizagem que precisam ser desenvolvidos. Obviamente, essa percepção

deve ser compartilhada pelo conjunto da sociedade e, mais especificamente,

por toda a comunidade envolvida no processo educacional de nossa escola.

É necessário identificar as aprendizagens básicas desejáveis. A ideia é

dedicar maior atenção às competências que fundamentam as aprendizagens

consideradas relevantes, que estão vinculadas aos conteúdos fundamentais e

ao domínio das habilidades.

Segundo a UNESCO, outro parâmetro de qualidade de educação está

na pertinência, relacionada à acessibilidade, à disponibilidade e à aceitabilidade.

Entendendo-se por pertinência todos os recursos pedagógicos, administrativos

e funcionais que coloquem o aluno no centro de todo o processo de ensino e de

aprendizagem, flexível e adaptado aos mais diversos contextos educacionais e

às especificidades de cada um.

Enfim, entender que não há professor sem aluno, e que colocar o

educando como centro, não é um exercício de mera retórica, como bem colocou

em sua reflexão crítica, o professor Paulo Freire:

“... ensinar não é transferir conhecimentos,

conteúdos, nem formar, é ação pela qual um sujeito

criador dá forma, estilo ou alma a um corpo indeciso

e acomodado. Não há docência sem discência, as

duas se explicam e seus sujeitos apesar das

diferenças que os conotam, não se reduzem à

condição de objeto, um do outro. Quem ensina

aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao

aprender. Quem ensina, ensina alguma coisa a

alguém. Por isso é que, do ponto de vista

gramatical, o verbo ensinar é um verbo transitivo-

relativo. Verbo que pede um objeto direto – alguma

coisa – e um objeto indireto – a alguém.” (Freire,

Paulo. 2007).

Sabemos que nossos alunos desde a primeira infância devem ter a

oportunidade de vivenciar experiências significativas de aprendizagem adquirindo

experiências e ampliando sua estrutura mental e emocional, apropriando-se de

maneiras novas de pensar e agregar valor ao seu estilo de resolver problemas e

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compartilhar a afetividade. Além disso, devem aprender a utilizar estratégias

metacognitivas e desenvolver habilidades cada vez mais refinadas ao longo do

percurso escolar. Sendo preparados para exercer sua autonomia em direção a tarefas

sociais e afetivas que conduzirão à juventude bem-sucedida e à vida adulta de sucesso.

Durante o percurso educacional, nossos alunos terão oportunidade de se conhecerem,

de manifestarem seus desejos e de alcançá-los de forma ativa. Enfim, que nossos

alunos possam expressar de seus talentos, e afirmar seus valores sociais, sua

criatividade e suas capacidades de criação e crescimento.

6 - Objetivos

Na expectativa de garantir a melhoria e a qualidade do ensino na escola,

sugerimos constante discussão democrática ao longo do ano em busca de

atingir os objetivos propostos. O nosso trabalho busca construir uma educação

de qualidade, oferecendo uma escola de Ensino Fundamental, que atenda

também a Educação Infantil, estruturada em projetos específicos e

interdisciplinares, para execução ao longo do ano letivo. Tendo em vista a

necessidade de incrementar a atuação pedagógica, o desempenho dos alunos,

o prazer de ensinar/aprender possibilitando momentos de auto avaliação, para

verificar o percurso das ações, corrigir rumos, analisar resultados e ampliar

metas. Para isso, serão alguns dos nossos objetivos:

Aperfeiçoar as ações do Conselho Escolar e do Conselho Local de

Promoção da Cidadania e da Cultura da Paz;

Apresentar temas, abordagens e atividades pedagógicas que

contribuam para o desenvolvimento global dos alunos por meio de atividades

didáticas adaptadas;

Reduzir o percentual dos índices de reprovação, distorção

série/idade, evasão e indisciplina;

Fortalecer o atendimento escolar, primando o desenvolvimento

integral do aluno;

Fortalecer a participação dos pais por meio do Projeto Escola de

Pais estabelecendo uma nova relação entre a escola e família;

Fortalecer o compromisso com a proposta educacional

estabelecida pelo Currículo em Movimento e organização em Ciclos;

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Garantir a autonomia da Unidade Escolar em todos os seus

aspectos procurando aperfeiçoar a coletividade em função da sua melhoria;

Incentivar a leitura, oportunizando aos alunos acesso a variados

espaços de leitura: sala de leitura, cantinho da leitura e feiras do livro;

Priorizar projetos escolares específicos para melhorar o

desempenho de nossos alunos quanto às suas dificuldades;

Garantir a inclusão e o acesso do aluno com necessidades

especiais à escola, favorecendo a ele o Atendimento Educacional

Especializado;

Oferecer aos alunos outros espaços e momentos para a

aprendizagem de forma lúdica, sistematizada e complementar;

Promover momentos de estudo, lazer, descontração e reflexão aos

Profissionais de Educação, como forma de reduzir as tensões do trabalho e

melhorar a qualidade

d

e

vida;

Fortalecer as coordenações pedagógicas, oferecendo oficinas,

grupos de estudo e formação continuada, potencializando os conhecimentos

dos docentes;

Valorizar, incentivar, apoiar o professor, chave do sucesso de

qualquer política educacional, oportunizando momentos de reflexões,

aprendizagens e trocas de experiências sobre as questões educacionais;

Viabilizar a prática de Programas Educacionais da SEDF em

consonância com este Projeto Político Pedagógico: Programa Nacional de

Educação do Campo –

PRONACAMPO, Correção de fluxo, Projeto Interventivo, Educação

Integral, Programa Educador Voluntário, etc;

Promover reunião bimestral informativa e de sensibilização com os

pais dos alunos;

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Dinamizar a APAM, Bazares e os Recursos Financeiros

repassados à unidade pelo Governo Federal e Distrital;

Propor experiências culturais simples e diferenciadas (celebração

da páscoa, momento musical: reflexão musical com a comunidade, festa junina,

semana da conscientização do Uso Sustentável da Água, de educação para

vida, da criança e da inclusão, formatura dos alunos, festa da família,

culminância do Projeto de Leitura, etc.).

Discutir e melhorar desempenho quanto aos Sistemas de

Avaliação das Instituições Educacionais da SEDF;

Realizar de Conselhos de Classe bimestrais que possibilitem uma

visualização em conjunto das dificuldades apresentadas pelos alunos;

Resgatar os parceiros da escola: profissionais da Saúde, Serviço

Social, Segurança Pública, Igrejas, Associações e principalmente a família,

desenvolvendo com eles trabalho direcionado à melhoria da estrutura

administrativa e do trabalho pedagógico, visando uma educação de qualidade;

Garantir as condições básicas de infraestrutura, limpeza,

segurança, merenda e transporte, entre outras, para execução do Projeto

Político Pedagógico desta Instituição Educacional.

Concepções teóricas que fundamentam as práticas pedagógicas

Desde 2012, foram realizadas eleições diretas para Diretores e

Conselhos Escolares e instituído o Fórum de Educação do Distrito Federal,

previstos na Lei 4.751 de 2012 – Lei da Gestão Democrática. Assim, em um

processo de reformulação da dinâmica da gestão da educação e defendendo os

princípios da cidadania, da diversidade, da aprendizagem e da sustentabilidade

humana, o Currículo em Movimento passou por um processo de socialização e

validação democrática pela Comunidade Escolar, por meio de curso de

formação continuada, ministrado pelo Professor Marcelo Soares.

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Na perspectiva de Currículo em movimento, o grupo buscou questionar

saberes e práticas pedagógicas; a discutir a função social da escola; a romper

com a concepção conservadora de ciência e currículo e de fragmentação do

conhecimento; a reinventar, compreendendo que a educação é construção

coletiva. [...] o currículo corporifica os nexos entre saber, poder e identidade.

(SILVA, 2003)

O Projeto Político-Pedagógico Carlos Mota (2011) propõe “o currículo

como um instrumento aberto, em que os conhecimentos dialogam entre si, [...].

Que busque estimular a pesquisa, a inovação, à utilização de recursos e práticas

pedagógicas mais criativas, flexíveis e humanizadas [...]”.

Conforme o disposto no Art. 206, VI, da Constituição Federal, nos Art. 3º,

VIII, e 14 da LDB, e no Art. 222 da Lei Orgânica do Distrito Federal, lembrando

o que estabelece a Constituição Federal no art. 205, no que trata da Educação

Integral e o Dec. nº 28.504, de 4 de dezembro de 2007, do GDF. Objetivando

promover a melhoria qualitativa e quantitativa da oferta educacional, orientada

pelas diretrizes curriculares proposta pela Secretaria de Estado de Educação,

no intuito de oferecer uma educação de qualidade, inspirada no currículo da

Educação Básica e em projetos pedagógicos específicos para a nossa clientela.

A Educação Integral e em tempo integral está presente na legislação

brasileira, conforme observamos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação

Nacional – LDB, sendo que a necessidade da oferta de educação em tempo

integral está expressa também na Lei Orgânica do Distrito Federal, em seu

artigo 221, enfatizado no Decreto nº 33.329, de 10/11/2011, que regulamenta a

Lei Federal nº 4.601, de 14 de julho de 2011, instituindo o Plano pela Superação

da Extrema Pobreza – DF sem Miséria, que, em seu art. 43, considera a

necessidade da implantação progressiva da Educação Integral nas regiões de

vulnerabilidade social.

Entretanto, a adequação e o atendimento dos sistemas de ensino ao

conjunto de disposições legais em vigor no país representam um desafio,

considerando que temos diferentes realidades sociais, econômicas e culturais.

Estamos empenhados em consolidar as políticas educacionais

propostas para a Educação no DF. Entendemos que o Bloco Inicial de

Alfabetização (BIA) é uma medida fundamental no processo de ensino-

aprendizagem, diante da necessidade de articular a organização por ciclos de

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aprendizagem, tratando o aluno com condições mais igualitárias e valorizando

a aquisição de hipóteses de leitura, escrita e conhecimento lógico-matemático,

entre outros. A proposta da escola em ciclos está comprometida com a

transformação do sistema educacional. Ela questiona a lógica da escola

graduada, sua estrutura, organização e finalidades. As limitações mais visíveis

da escola graduada são os elevados índices de reprovação, a evasão escolar e

os alunos em situação de distorção idade/série. Assim, a escola em ciclos

propõe uma ruptura com o modelo da escola graduada (considerado excludente

e seletivo).

Segundo Gomes (2004), a opção pela reprovação escolar não é

apenas um procedimento metodológico, mas expressa determinada visão de

homem, mundo e sociedade. Para a autora, um sistema educativo que se

compromete com um conceito amplo de democracia deve utilizar todos os

esforços individuais e coletivos para promover a aprendizagem significativa de

todos os alunos, pois “a aprendizagem significativa dos saberes difundidos pela

escola é uma das condições necessárias para que os indivíduos vivam bem

individual e coletivamente” (Gomes, 2004, p.156).

Segundo a autora, diversos aspectos psicológicos são evocados como

fundamento para a escola em ciclos:

A aprendizagem é um processo contínuo e progressivo que não se

restringe ao tempo de um ano letivo apenas;

A escola precisa atender as diferenças individuais no processo de

aprendizagem;

A eliminação da reprovação e a possibilidade de progressão na

aprendizagem contribuem para a preservação da autoestima dos alunos;

O fato de as classes tornarem-se mais heterogêneas (diversidade)

permite a ampliação das possibilidades de interação na sala de aula;

A escola em ciclo permitiria alterar o foco da transmissão do

conhecimento para a construção, na qual os alunos poderiam assumir um papel

mais ativo.

Neste sentido, consideramos que o trabalho constituir-se-á de

metas e estratégias a serem desenvolvidas a curto e em longo prazo, sendo

fundamental a participação de toda a comunidade escolar.

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As ideias, estratégias e projetos contidos neste Projeto Político

Pedagógico foram debatidos de forma democrática entre os segmentos da

escola, permitindo a sua construção.

Segundo Paulo Freire, tudo o que a gente puder fazer no sentido de

convocar os que vivem em torno da escola e dentro da escola, no sentido de

participarem, de tomarem um pouco o destino da escola na mão, também. Tudo

o que a gente puder fazer nesse sentido é pouco ainda, considerando o trabalho

imenso que se põe diante de nós que é o de assumir este país

democraticamente [...].

8 - Organização pedagógica da educação e do ensino oferecido

A escola deve ser um local destinado à promoção da aprendizagem de

todos os seus alunos. Assegurando a todos o direito a aprender e ter uma vida

de sucesso. A razão principal de nosso trabalho escolar é: ter uma escola

capaz de assegurar a todas as crianças subsídios efetivos para que

possam ajudá-las a transformar suas vidas.

Entendemos a educação como um processo integral, contínuo e

progressivo para o desenvolvimento humano e, consequentemente, visando a

transformação social.

Propor uma educação que promova à justiça, a liberdade, a igualdade,

a convivência pacífica, a vivência da cidadania. Comprometendo-se com a

construção de uma sociedade na qual estes valores, sejam vivenciados e

respeitados.

O nosso aluno será atendido para que saia da escola diferente de como

ingressou nela: que saiba mais sobre si e sobre o meio físico e social; que

respeite a realidade em sua volta, e que consiga discernir, no ambiente em

que vive, o que é aceitável, coerente e preveja as consequências de todos

os seus atos. Este é o motivo pelo qual procuramos uma escola que promova

o desenvolvimento cognitivo, afetivo e moral dos estudantes.

Atendendo às necessidades e expectativas, na construção de sua

identidade.

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Desta forma, concebemos o currículo como um processo coletivo, onde

estão presentes as habilidades e potencialidades humanas, dando à criança

condições para o desenvolvimento e aprimoramento de competências.

Desenvolvendo o pensamento, a consciência crítica e o crescimento das

relações interpessoais.

Nesse contexto, torna-se possível, enxergar a escola, como local de

construção de conhecimentos de forma crítica, criativa e interdisciplinar. Ao

mesmo tempo, oferecedora aos alunos carentes, culturalmente, da igualdade

de condições de acesso ao conhecimento, avanços tecnológicos e de recursos

de qualidade.

Para que a escola seja capaz de cumprir sua função social, de facilitar o

acesso ao conhecimento e promover o desenvolvimento de seus alunos, é

preciso que todos estejam de acordo sobre a maneira como se desenvolve o

processo ensino-aprendizagem. Incentivamos a participação de todos os

seguimentos envolvidos no processo. Promovendo ações de incentivo à

participação da família e de toda a comunidade escolar no compromisso de uma

educação de qualidade.

Diante dos princípios norteadores anunciados pela Secretaria de

Educação do DF e seguidos por esta Unidade de Ensino, temos como foco de

atuação:

Compromisso com a aprendizagem de todos os

alunos;

Gestão democrática, a fim de garantir a participação

de toda comunidade, preocupados com os anseios da

coletividade;

Competência profissional;

Condições propícias de trabalho em todos os

seguimentos;

Projeto pedagógico coletivo e articulado;

Proposta Curricular, baseada no Currículo em

Movimento e Escola do Campo, compatível com o perfil da nossa

clientela atendida;

Equipamentos e materiais de ensino-aprendizagem

diversificados;

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Ambiente escolar motivador, rico em estímulos, que

promova o desenvolvimento de todos;

Capacitação e reflexão continuadas;

Acompanhamento contínuo do processo ensino-

aprendizagem;

Nessa perspectiva, adotaremos um trabalho pedagógico e administrativo,

em busca de uma construção coletiva, que traduza valores assumidos pelo

grupo, suas intenções e seus objetivos em comum. Este será o eixo condutor

do trabalho da nossa escola, e assim estaremos esculpindo a feição de nossa

realidade.

9 – Concepções práticas e estratégicas de avaliação de ensino e

aprendizagem

Partindo do pressuposto de que os princípios defendidos pela Escola

Classe nesse documento, em defesa do desenvolvimento dos alunos no

processo formativo, fazem parte desse contexto, a avaliação poderá revelar o

que está sendo ensinado e aprendido. Assim, as dimensões da avaliação dão-

se, no contexto da escola, a partir da avaliação da aprendizagem, da avaliação

institucional e da avaliação externa. A avaliação da aprendizagem, na Escola

Classe Sítio das Araucárias, é entendida como parte do processo de ensinar e

aprender. Ela é dinâmica e processual. Por isso, ganha um caráter formativo,

uma vez que redimensiona o planejamento do professor e, consequentemente,

sua prática. Por isso, se apresenta como elemento de identificação e

diagnóstico. A aprendizagem é considerada parte de uma ação coletiva que

busca a formação dos estudantes em seu percurso formativo, garantindo o

desenvolvimento em todos os aspectos. Essa concepção parte da premissa de

que todos podem aprender a partir de seu ritmo e no seu tempo. a Escola

oferece oportunidades, ações e estratégias. Por isso, a avaliação é considerada

formativa, uma vez que o foco passa a ser as aprendizagens. Não são os

instrumentos-procedimentos que definem a função formativa, mas a intenção do

avaliador, no caso, o docente, e o uso que faz deles (HADJI, 2001).

Na Educação Infantil, a avaliação está integrada à documentação

pedagógica, sem objetivo de promoção, e busca orientar por meio do registro.

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No Ensino Fundamental, o processo se dá, também, pela observação e registro,

com a utilização de diferentes instrumentos avaliativos, com critérios definidos

no planejamento de cada professor. Quanto à avaliação externa, a Escola

participa, por sua condição institucional, A Escola ainda se submete a outras

avaliações externas, como Provinha Brasil para o 2º Ano, Avaliação Nacional da

Alfabetização, SAEB, Prova Brasil.

O Conselho de Classe procura ser coerente com o processo de avaliação,

se apresenta como parte importante do processo avaliativo, tem função

mediadora e, no final do ano letivo, assume caráter deliberativo quanto ao

processo de avaliação, não cabendo recurso em outra instância da Escola. Os

profissionais envolvidos com a aprendizagem emitem um diagnóstico

fundamentado nas relações interpessoais, na metodologia, nos conteúdos

desenvolvidos e em outros aspectos considerados importantes da realidade dos

estudantes e dos professores. Essa análise poderá indicar as causas das

dificuldades do processo educativo.

Dessa forma, o Conselho de Classe constitui-se como um espaço de

discussão da comunidade escolar, todas as suas decisões são registradas em

ata, caracterizando-se como documento Orientador da dinâmica educativa.

A Avaliação Institucional dessa Instituição é compreendida como um

instrumento de acompanhamento contínuo e permanente dos processos

administrativos e pedagógicos, bem como das atividades, é compreendida como

processo formativo cujos dados e informações gerados, reorientam a prática dos

envolvidos e orientam propostas de mudanças. A avaliação institucional

identifica problemas, assegura a proposição de soluções mais assertivas,

orienta a tomada de decisões e posições que proporcionem mudanças. Desta

forma, a Escola Classe Sítio das Araucárias concebe a Avaliação Institucional a

partir da perspectiva de transformação da realidade, sendo utilizada com fins e

intenções específicas. Tem como foco principal o questionamento sobre a

maneira que a instituição efetivamente cumpre sua função social. Para tanto,

considera as formas de participação de toda a comunidade escolar,

comprometendo-a com um futuro que pode ser transformado, a partir do

autoconhecimento da própria realidade.

O grupo de professores é consciente das mudanças e adaptações que

foram inseridas na dinâmica educacional em relação à Avaliação, pois esta é

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formativa e processual baseada em observação tanto oral como escrita que

podem ser diversificados como o uso de portfólios, testes, pesquisas, leituras,

provas escritas, enfim, temos uma variedade de alternativas para verificar a

aprendizagem dos alunos. Além de tudo o que foi mencionado, existe os

programas educacionais de avaliação externas como: Avaliações Diagnósticas

para o 1º e 2º ano e para os alunos do 3º ano que não fizeram a Provinha Brasil

em 2017. Provinha Brasil aplicada no 2º Ano, Avaliação Nacional da

Alfabetização (ANA) aplicada no 3º ano, Sistema de Avaliação na Educação

Básica (SAEB) e Prova Brasil aplicadas no 5º Ano. Os professores frequentam

cursos de Formação Continuada, como “EcoAtivos 4º e 5º ano ), PNAIC-Plano

Nacional de Alfabetização Idade Certa (1º ao 3º ano), onde buscam aprimorar

seus conhecimentos, considerando as novas necessidades e demandas que a

Educação enfrenta. Assim o grupo busca inserir o aluno de comunidade rural no

mesmo parâmetro das demais escolas do DF.

10 - Organização curricular da escola

A saber, que a portaria nº 86, de 1º de fevereiro de 2013 instituiu o

Programa Nacional de Educação do Campo - PRONACAMPO, que consiste

em um conjunto articulado de ações de apoio aos sistemas de ensino para a

implementação da política de educação do campo. A política de educação do

campo destina-se à ampliação e qualificação da oferta de educação básica e

superior às populações do campo, e será desenvolvida pela União em regime

de colaboração com os estados, os municípios e o Distrito Federal, de acordo

com as diretrizes e metas estabelecidas no Plano Nacional de Educação.

Segundos tais diretrizes, a concepção de Educação do Campo não

associa a educação apenas ao espaço geográfico, mas aos sujeitos a quem ela

se destina. Assim, essa educação incorpora os espaços da floresta, da pecuária,

das minas e da agricultura, como também acolhe os espaços pesqueiros,

caiçaras, ribeirinhos e extrativistas. Para os educadores, a concepção de

Educação do Campo vai além do senso comum de um perímetro não-urbano.

O campo é definido como um espaço de possibilidades que dinamizam a ligação

dos seres humanos com a própria produção das condições da existência social

e com as realizações da sociedade humana.

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Nossa realidade é bem distinta da demais Escola do Campo do país,

ficamos localizados numa região próxima à cidade de Sobradinho. A maioria de

nossos alunos é filho de caseiros e empregados domésticos, não produzem

produtos agrícolas, apenas hortaliças para revender nas feiras locais. Temos a

presença de um Assentamento Rural- Acampamento Renascer, que busca

receber incentivos da Política de Reforma Agrária. Atualmente, poucos alunos

do movimento frequentam a escola.

Estamos construindo uma proposta de Ação com o coletivo dessa

escola, que pretende inserir o debate sobre a Educação do Campo. Tendo em

vista que essa política nos foi apresentada em meados de abril de 2013, sendo

uma novidade repleta de particularidades e especificidades, próprias da

Educação do Campo.

“O Currículo da Educação Básica inclui desde aspectos básicos

que envolvam os fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação

até marcos teóricos que caracterizam a sala de aula, relacionando

princípios e operacionalização, teoria e prática e planejamento e ação. ”

Diante do exposto, a escola deve se organizar para garantir aos nossos alunos

uma educação de qualidade, que garanta o acesso, a permanência e a

aprendizagem efetiva.

Para tanto, é necessário à organização curricular e o trabalho

pedagógico coletivo, para que os objetivos e metas não se percam no decorrer

do ano letivo.

O Ensino Fundamental à luz dos objetivos do milênio e da concepção

de uma educação igualitária e de qualidade não se limita ao acesso à instituição

educacional, mas se relaciona à preparação da criança para uma trajetória de

sucesso, também fora da escola.

Nesta perspectiva, entendemos que hoje o trabalho escolar deve dar

ênfase ao processo ensino-aprendizagem, finalidade maior de todo esforço a

ser despendido. Essa concepção representa um compromisso com a

aprendizagem de todos os alunos. É uma nova postura, diante da clientela e do

que deve ser realizado, pois subordina o administrativo ao pedagógico. Logo, a

principal razão de ser da escola é a aprendizagem do aluno.

O trabalho coletivo desenvolvido na escola levará em consideração a

LDB (Lei nº. 9.394/96), que fixa diretriz e ao mesmo tempo, organiza o sistema

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de ensino, dando flexibilidade. Desta maneira, nossa escola poderá organizar a

execução do trabalho pedagógico de diversas maneiras, respeitando a

diversidade e a realidade local.

Assim, em conformidade com a legislação possibilitamos a adoção de

alternativas atendendo sempre o processo de ensino-aprendizagem. Hoje, em

nossa escola temos maior autonomia, mais liberdade na tomada de decisão.

Esta autonomia está pautada no trabalho coletivo e diário em nossa escola.

A organização curricular, nos anos iniciais do Ensino Fundamental,

enfatiza a assimilação de conceitos, buscando desenvolver habilidades e

competências que possibilitem aos alunos prosseguir os estudos. Em face dos

princípios de interdisciplinaridade e de contextualização que permeiam todo o

Currículo da Educação Básica, e da forma de habilitação dos professores para

atuar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o tratamento didático

pedagógico dos componentes curriculares será de atividades, não se

justificando preestabelecer número de horas para cada um dos componentes

curriculares.

O Bloco Inicial de Alfabetização tem a dimensão positiva de promover a

progressão continuada do processo de aprendizagem, além de possibilitar a

organização de um tempo maior e mais flexível para o desenvolvimento das

competências que a criança precisa construir. No entanto, a organização do

tempo e do espaço escolar não se dá automaticamente com a implantação do

BIA, como também não é garantia de qualidade do processo de alfabetização.

É preciso, pois, adotar outras medidas e estratégias que promovam o alcance

dos objetivos propostos.

Em fevereiro de 2013 a escola aderiu à proposta de trabalho

organizado em Ciclos. A proposta da escola em ciclos está comprometida com

a transformação do sistema educacional. Segundo Mainardes (2009), a escola

em ciclos questiona a lógica da escola graduada, sua estrutura, organização e

finalidades.

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As limitações mais visíveis da escola graduada são os elevados índices

de reprovação, a evasão escolar e os alunos em situação de distorção

idade/série (em decorrência das reprovações, da evasão ou do ingresso tardio

na escola).

Assim, a escola em ciclos propõe uma ruptura com o modelo da escola

graduada (considerado Excludente e seletivo), com a reprovação e com o

fracasso escolar.

Para Mainardes, a retórica da escola em ciclos é progressista, uma vez

que a sua implementação tem sido justificada como uma possibilidade real de

criação de uma escola democrática, não seletiva, não excludente e que poderia

garantir a todos os alunos o direito de permanecer na escola e de aprender.

Defende ainda, que a escola em ciclos é uma política complexa, e diversas

justificativas têm sido apontadas na constituição de seus fundamentos

principais.

Estas justificativas podem ser enquadradas como filosóficas e políticas,

psicológicas, antropológicas e sociológicas. As justificativas filosóficas e

políticas indicam a organização da escolaridade em ciclos como uma

modalidade de organização que, potencialmente, permite a ampliação do direito

à educação, contribui para a democratização da educação e permite uma

ruptura com as práticas de exclusão dentro da escola.

No caso os alunos do 4º e 5º Anos do ensino fundamental, são vistos de

forma progressiva e ativa, espera-se que já tenham incorporado à rotina

escolar, atuem com maior independência uma série de conhecimentos, uma

vez que suas capacidades cognitivas sofrem avanços significativos. Os alunos

começam a estabelecer relações de causalidade, o que os estimula a buscarem

explicações e tirarem suas próprias conclusões. O pensamento ganha maior

flexibilidade, o que lhes possibilita perceberem as transformações. Ampliam

suas hipóteses, estendendo-as a contextos mais amplos, e têm possibilidades

de maior concentração e capacidade verbal para expressarem com mais

clareza suas ideias e pontos de vista.

Entretanto, é importante destacar que, apesar desses avanços, as

generalizações são ainda bastante elementares e estão ligadas às

possibilidades de observar, experimentar, lidar com representações, sem

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chegar, todavia, a uma formalização de conceitos. Dessa forma, é que o currículo

do Ensino Fundamental dos anos/séries iniciais apresenta como eixo integrador

a Alfabetização/Letramento/Ludicidade, que perpassa todos os componentes

curriculares.

Com isso, a organização do trabalho pedagógico possibilita o

desenvolvimento das dimensões cognitivas, afetivas, sociais e motoras dos

alunos, favorecendo o letramento em seus diversos sentidos: linguístico,

matemático, tecnológico etc. O letramento, portanto, facilita a

interdisciplinaridade dos componentes curriculares, considerando que todas as

áreas do conhecimento se manifestam pela linguagem.

Além disso, o trabalho pedagógico realizado nas séries iniciais do Ensino

Fundamental de 9 anos, prossegue pautado nos princípios teórico-

metodológicos propostos para o Bloco Inicial de Alfabetização no que tange: ao

letramento; à ludicidade; à formação continuada dos professores; à avaliação

formativa dos alunos, a partir da qual podem ser realizados reagrupamentos e

elaborados projetos interventivos. Práticas de alfabetização (leitura e

interpretação, análise linguística, sistematização para o domínio do código e

prática de produção de textos). Difere do BIA no que se refere à formação de

ciclos, uma vez que se organiza por meio de séries, mas dá continuidade à

formação comum para o exercício da cidadania e prosseguimento dos estudos,

finalidade de toda a educação básica.

Dentro do que preconiza a lei n.º 11.645/08, que torna obrigatório estudo

da história e cultura afro-brasileira e indígena, os conteúdos referentes a

temática serão ministrados em todas as turmas da seguinte forma:

No Bloco Inicial de Alfabetização o conteúdo será abordado por

meio da ludicidade, seja com literatura infantil, educação artística, teatro, música,

visita a museus, filmes, de forma a valorizar e caracterizar a formação do povo

brasileiro, respeitando as diferenças e privilegiando a convivência harmônica;

Nos anos iniciais, no âmbito do currículo escolar, em especial nas

áreas de educação artísticas e de literatura e histórias brasileiras, seja por meio

de textos, documentários, visitas a museus, teatro, de forma que o alunado

vivencie e resgatem as contribuições sociais e políticas pertencentes a história

do Brasil.

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Ainda, de acordo com o que determina a Lei 11.525/2007, que trata da

inclusão no conteúdo dos direitos das crianças e do adolescente,

desenvolveremos atividades voltadas à aquisição da consciência e postura do

jovem na sociedade. Seja através de palestras, atividades em sala de aula,

literatura, teatro infantil e música.

Referencias bibliográficas

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica.

Ampliação do Ensino Fundamental para nove anos: 3º relatório do

programa/Secretaria de Educação Básica. – Brasília: Ministério da Educação,

2006.

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DF. Diretrizes

Pedagógicas. Brasília, DF 2009.

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DF/Subsecretaria de

Educação

Pública. Orientações gerais para o ensino fundamental de 9 anos: Bloco

Inicial de Alfabetização. Brasília, DF. 2005

VIDAL. Elaine Cristina Rodrigues Gomes. Caderno de atividades para o

primeiro ano do Ensino Fundamental de nove anos: ferramenta de apoio ao

professor da criança de 6 anos. Gruhbas. Projetos Educacionais e Culturais.

Santos-SP.

VILLAS BOAS, Benigna M. de Freitas. Mimeo. Avaliação no Bloco Inicial

de Alfabetização no DF. Brasília, DF 2007.

EDUCAÇÃO DO CAMPO: marcos normativos/Secretaria de Educação

Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão – Brasília: SECADI, 2012.

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO DO DF. Diretrizes de

Avaliação Educacional. Brasília, DF 2014-2016.

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.

Departamento de Atenção Básica. Instrutivo PSE / Ministério da Saúde.

Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Brasília:

Ministério da Saúde, 2011.

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REFERÊNCIAS BRASIL. Lei nº 9.394, de 23 de dezembro de 1996.

Estabelece as diretrizes e bases da Educação Nacional.

BRASIL. Agenda 21 Brasileira. Vinte e Um Compromissos para o Século

21. Brasília, 2002.

PCN’s Parâmetros Curriculares Nacional

CURITIBA, Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente

GRUDE, Grupo de defesa Ecológica, CREAM, Centro de Referências em

http://portal.barueri.sp.gov.br/materia.asp. Princípios da Agenda 21

Escolar. www.alternex.com.br/`grude/agenda 21.htm. Textos da Agenda 21.

www.ambientebrasil.com.br/compo ser. Agenda 21 Escolar Implantação.

LUCK, Heloisa. A ação Integrada: administração, supervisão e orientação

educacional. Rio deJaneiro: Editora LTDA, 1996.

LUCK, Heloisa; FREITAS, Kátia; Ginling, Rob; KEITH, Sherry. A Escola

participativa: o trabalho do gestor escolar. 4 ed. Rio de Janeiro: DPLA, 2000.

MARQUES, J. C. Proposta básica para gestão 81 – 84. Porto Alegre,

Educação e Realidade 6 (1): 109 – 20 jan. / abr, 1981.

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APÊNDICE A

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Plano de ação para implementação do Projeto Político Pedagógico

Este Projeto visa atender as necessidades de programar uma gestão

escolar participativa, buscando, envolvendo, articulando e promovendo ações

dentro do ambiente escolar.

Os profissionais desta escola pensarão em conjunto a melhor forma

de implementar o projeto político pedagógico, bem como as políticas

educacionais da SEDF. As decisões, as possibilidades e os limites de cada

tomada de decisão serão amplamente discutidos. Ninguém consegue fazer

tudo de uma vez, portanto, será importante estabelecer prioridades a serem

vencidas a cada etapa do ano letivo.

Plano de trabalho para a gestão escola 2017/2019

1. Identificação da Unidade Escolar

Coordenação Regional de Ensino de Sobradinho

Unidade Escolar: Escola Classe Sítio das Araucárias

Níveis/Modalidade de Ensino:Educação Infantil, Ensino

Fundamental Séries-Anos Iniciais Localização: DF 440 VC 257 KM 13

Sítio Araucárias- Zona Rural de Sobradinho

2. Identificação da Chapa

Candidata (o) Diretora (o): Evaide Flores Campos, Matricula: 33437-

5

Cargo: Professor Classe A

Área de Formação: Licenciatura em Letras Português/Literaturas,

Magistério e Especialização em Gestão Educacional.

Candidato (o) a Vice-diretor (o): Marcelo Soares de Oliveira, Matricula:

204321-1

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Cargo: Professor Classe A

Área de Formação: Licenciatura em Pedagogia, Estudos Sociais,

Geografia e História;

Especialização em Gestão Educacional

3. Apresentação

Professora Evaide Flores Campos, ingressou na Secretaria de

Educação no ano de 1997, como professora regente dos Anos Iniciais e

Educação Infantil, por 05 (cinco) anos. Atuou em escolas da Coordenação

Regional do Plano Piloto/ Cruzeiro, até pedir remoção para Sobradinho, onde

atuou no CAIC de Sobradinho 2. Atuou como Coordenadora Intermediária da

Educação Infantil, na CRE Sobradinho. Exerceu a função de vice-diretora, no

Centro de Educação Infantil 01 de Sobradinho pelo período de 5 (cinco) anos.

Em 2007 foi lotada na Escola Classe Sítio das Araucárias, quando atuou como

professora regente, e no período de 2008 a 2012, foi vice-diretora da

Instituição. Em processo da Gestão Democrática, em 2013 foi eleita diretora

da Escola Classe Sítio das Araucárias, e desde 2014 vem exercendo a função

até a presente data, com mandato que se encerra em dezembro de 2019.

Professor Marcelo Soares de Oliveira, ingressou na Secretaria de

Educação no ano de 2002, quando atuou por 3 (três) anos, como professor

regente nos Anos Finais e Ensino Médio. Atuou como Vice-diretor da Escola

Classe Café Sem Troco, por 1(um) ano, de onde foi eleito Diretor por 6(seis)

anos. Exerceu por 1 (um) ano, a função de Professor Especializado da Sala

de Recursos da Escola Classe Sítio das Araucárias.

Em 2014, o professor Marcelo foi eleito Vice-diretor dessa Instituição

de Ensino e vem exercendo a função até a presente data, com mandato que

se encerra em dezembro de 2019.

4. Gestão pedagógica

Objetivos

Garantir os direitos dos educandos, oferecendo uma escola de

qualidade, que atenda às necessidades da clientela rural;

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Buscar oferecer o atendimento individualizado aos educandos

com dificuldade de aprendizagem;

Acompanhar o processo de ensino-aprendizagem dando ênfase

à leitura, escrita e educação matemática;

Oportunizar o espaço da coordenação coletiva para formação

continuada e estudo dos regentes;

Fortalecer e apoiar o professor, oportunizando momentos de reflexão,

aprendizagens e trocas de experiências sobre questões e desafios educacionais;

Propor estratégias e projetos para atingir melhorias na redução de

percentual dos índices de reprovação, distorção idade-série, evasão escolar e

indisciplina

Garantir a autonomia da Instituição Escolar em todos os aspectos,

procurando otimizar a coletividade em função da qualidade de ensino;

Planejar projetos específicos e programas educacionais para a

comunidade rural, visando o respeito à cultura e a diversidade local;

Aperfeiçoar projetos pedagógicos presentes no PPP, envolvendo toda

a comunidade escolar;

Estabelecer estratégias e planejamento coletivos entre equipe

gestora, professores e Equipe de Atendimento Especializado, a fim de oferecer o

acompanhamento e atendimento dos alunos com dificuldade de aprendizagem e /ou

especiais;

Oferecer aos alunos outros espaços e momentos de aprendizagem

lúdica, sistematizada e complementar.

Metas

Minimizar os índices de reprovação, distorção idade-série, evasão e

indisciplina nos próximos 3 (três) anos, buscando a valorização dos estudos, através

da conscientização das famílias e dos grupos sociais atuantes neste processo.

Oferecer atendimento especializado e acompanhamento por Educador

Voluntario, aos alunos portadores de necessidades especiais;

Promover oficinas e reuniões formativas na escola nas coordenações

coletivas;

Aproximar os pais dos seus filhos, buscando momentos de diálogo,

no sentido de despertar a importância do afeto, e do carinho no processo de ensino

aprendizagem;

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Melhorar gradativamente o desempenho de nossos alunos nas

Avaliações Externas (Provinha Brasil, ANA (PNAIC);

Reorganizar o trabalho pedagógico, a fim de superamos as

dificuldades, buscando melhorar as fragilidades e enriquecer as potencialidades.

5. Gestão participativa

Assegurar o cumprimento do Regimento Escolar, por meio de

encontros periódicos com professores e equipe pedagógica para efetivação

da aprendizagem e permanência do aluno.

Promover uma efetiva participação da APAM na escola para

trabalhar em prol do Desenvolvimento dos alunos dentro do processo de

ensino aprendizagem.

Organizar os Conselhos de Classe nos finais de bimestres,

diagnosticando os pontos positivos e negativos, buscando soluções dentro da

proposta pedagógica. Socializar com a equipe pedagógica, funcionários e

professores todas as informações obtidas: Leis, instruções, Normas que

regulamentam o processo educacional.

6. Gestão de pessoas

Incentivar os professores a participar das capacitações à

distância e as oferecidas pela SEEDF, por meio de cursos de formação

continuada para aprimorar seus conhecimentos.

Montar grupos de estudos para discutir as propostas vindas da

SEEDF.

Proporcionar ao corpo docente e funcionários, momentos de

integração para dinâmica de grupo, socialização de experiências para

estimulá-los a buscar sempre novos desafios.

Discutir proposta que contribuía com a melhoria da qualidade de

ensino.

Realizar reuniões pedagógicas, conscientizando os professores

e funcionários da necessidade de encontrar caminhos mais prazerosos para

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concretização do processo ensino aprendizagem, construindo uma pedagogia

centrada no aluno e não só nos conteúdos.

Estabelecer momentos de reflexão e autoestima entre os

profissionais da escola, buscando manter um convívio harmonioso e

respeitador entre os pares;

6. Gestão financeira

Objetivos

Prestar contas com transparência das verbas públicas, bem

como nas arrecadações internas com festas, eventos, doações e outros

recursos financeiros;

Oportunizar a participação do Conselho Escolar e Fiscal na

utilização dos recursos financeiros, estabelecendo prioridades na aplicação

do PDDE, PDAF e outros recursos financeiros;

Elaboração de plano de manutenção, reparos e melhoria na

estrutura física da escola, buscando parcerias e voluntariado;

Aquisição de material pedagógico - recreativo para utilização no

Projeto Recreio Animado;

Metas

Proporcionar à comunidade a participação efetiva no uso dos

recursos públicos;

Incentivar a participação da comunidade no processo decisório

de como utilizar os recursos públicos;

Propiciar um ambiente agradável e acolhedor, prazeroso, e que

faça com que o aluno se sinta bem-sucedido;

Criar um ambiente de recreação e aprendizagem durante o

recreio diário, desenvolvendo a socialização, respeito às regras e a

psicomotricidade.

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6- Gestão Administrativa

Objetivos

Divulgar com clareza e no prazo as informações recebidas da

CRE e SEDF;

Estabelecer diálogo contínuo com os professores, servidores,

comunidade escolar e CRE;

Aprimorar a merenda escolar, a fim de oferecer uma alimentação

saudável;

Melhoria e acompanhamento do transporte escolar, observando a

segurança e qualidade dos veículos;

Preservar a limpeza e organização do ambiente escolar,

deixando-a sempre acolhedora à comunidade escolar;

Buscar junto à SEEDF, a manutenção constante e reparadora

das instalações escolares;

Estabelecer reuniões com o Conselho escolar, grupo escolar e

comunidade para estabelecer prioridades para a aplicação dos Recursos

Públicos;

Garantir a pontualidade da prestação de contas da Instituição,

bem como a publicidade na aplicação dos Recursos Públicos;

Realizar reuniões com os encarregados das empresas

terceirizadas, servidores e gestão escolar, para avaliação e melhoria dos

serviços prestados;

Oferecer uma escola com ambiente limpo, organizado e

prazeroso, com manutenção dos bens e realização de serviços;

Proporcionar a nossa comunidade escolar, um ambiente seguro,

saudável e livre de contaminações;

Oferecer a todos os funcionários e servidores condições de

trabalho, acesso à Internet, à materiais pedagógicos e de limpeza e

conservação, a fim de melhorar o ensino

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Metas

Fazer com que a comunidade escolar se torne efetivamente

participativa no uso dos recursos;

Incentivar a participação da comunidade no processo decisório

de como utilizar os recursos;

Propiciar um ambiente agradável, prazeroso e que o aluno se

sinta bem-vindo na escola;

Criar um ambiente de recreação e aprendizagem durante o

recreio diário;

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PPP

A Avaliação do Projeto Político Pedagógico será realizada durante o

ano letivo por meio de encontros e reuniões com os professores, pais

representados pelos membros do Conselho Escolar e comunidade escolar. É

importante a busca constante pelo aprimoramento do Projeto Político

Pedagógico sempre que as ações da escola envolver decisões ou ações que

impliquem no funcionamento da Instituição de Ensino. Será realizada

assembleia com os pais sempre que precisar alterar a rotina. Também serão

realizadas reuniões com pais para participação e envolvimento dos mesmos

nas feiras, festas culturais, entre outras atividades.

No início e final do ano letivo, será realizada reunião com os

professores e demais seguimentos para avaliação e análise das metas,

corrigindo o que for necessário para o bom andamento do processo de Ensino

Aprendizagem traçando novas metas para o ano seguinte.

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Apêndice 2

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PROJETO INTERVENTIVO

Responsáveis: professores e coordenadoras

1. Objetivo Geral

Promover o desenvolvimento das crianças defasadas dentro do Bloco Inicial

de Alfabetização (BIA), utilizando a literatura infantil, jogos matemáticos, dentre

outros recursos, de modo a qualificar o ensino e a aprendizagem dos conteúdos da

alfabetização e do letramento.

1.1 Objetivos Específicos

Oferecer ambiente com materiais variados, estimulando o

conhecimento, a busca de informações e sentimentos por meio de atividades de

leitura e escrita;

Favorecer a expressão oral dos alunos, estimulando a manifestação

dos sentimentos, opiniões aperfeiçoando nas habilidades de leitura e interpretação;

Ler, escrever e produzir, valorizando produções próprias, do outro e

coletiva, com autonomia, nas linguagens: verbais, matemática, artística e corporal

para interagir com o outro, expressando-se e usufruindo de diversas situações de

comunicação;

Compreender diferentes fontes de informação, questionando e sendo

capaz de resolver problemas do cotidiano;

Conhecer e valorizar a diversidade natural e sociocultural dos alunos;

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Reconhecimento do valor da língua escrita como meio de informação,

de transmissão da cultura, fonte de fruição estética e de entretenimento;

Aprender a manusear cuidadosamente os livros e demais materiais;

Desenvolver o raciocínio-lógico matemático, a concentração e a

atenção, através de situações problemas e jogos;

Melhorar a coordenação motora dos alunos, auxiliando na

alfabetização e no letramento.

2. Justificativa

Os alunos da Escola Classe Sítio das Araucárias, em sua grande maioria são

carentes de recursos financeiros, enfrentam grandes dificuldades de acesso à cultura

em geral, como: cinemas, teatros, parques dentre outros, tendo muitas vezes como

único ponto de referência, o ambiente escolar. Além disso, na circunvizinhança

próxima da escola, só existe a sala de leitura e o cantinho de leitura.

Observa-se nas crianças a falta de hábito de leitura e dificuldade de escrita,

seja devido à falta de estímulo em casa, onde os pais apresentam pouca

escolaridade além da carência de recursos financeiros.

41

Em virtude desta realidade, surgiu a necessidade de aplicação imediata de

um projeto específico para a realidade destas crianças. Observou-se nas turmas do

BIA, e após realização de testes da psicogênese que apesar do bom desempenho

existe a necessidade de elaboração do Projeto Interventivo, voltado para a leitura e

escrita. Desta forma, buscaremos resgatar o gosto e a valorização pelo hábito da

leitura desde as séries iniciais. A leitura de textos variados, como fonte de

conhecimento e acima de tudo, fonte de prazer. Incentivando criança na escola, a fim

de refletir em seu desenvolvimento escolar, bem como, na participação de sua

família.

Todo o corpo docente da escola está envolvido no planejamento e na

realização deste projeto, visto que os professores já têm claro o objetivo a ser

alcançado, ou seja, desenvolver a capacidade de raciocinar, articular, com

habilidade, com conhecimentos de todas as áreas, tendo uma compreensão

significativa de seu universo, partindo de um planejamento prévio de cada professor,

que embase a sua prática educativa, bem como estudos sobre a Proposta

Pedagógica do BIA ( Bloco Inicial de Alfabetização).

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Acreditamos que a leitura é muito mais do que apenas a decodificação de

símbolos e letras impressas, e que podemos incentivar com a liberdade de escolha

e com o hábito de leitura, cidadãos críticos, criativos, conscientes e com a capacidade

de sonhar, através do acesso livre e natural aos livros. Criar o horizonte favorável ao

fascinante mundo da Literatura Infantil, propondo uma viagem por um mundo

encantado, colorido, e transformador.

3. Fundamentação Teórica

A LDB, em 1996, já trazia, em suas disposições transitórias, no art. 87, § 3º,

a possibilidade de ampliar a duração do Ensino Fundamental, passando de 08 para

09 anos. O Plano Nacional de Educação, em 2001, estabeleceu a ampliação do

Ensino Fundamental como meta para a Educação Nacional. Assim, a Lei nº

11.114/05, que trata do ingresso das crianças de 06 anos no Ensino Fundamental, e

a Lei nº 11.274/06, que estabelece a ampliação desta etapa de ensino. Entretanto,

isso não evitou que muitos professores, gestores e técnicos educacionais se

deparassem com dúvidas e dificuldades na implementação do Ensino Fundamental

de 9 anos, principalmente no que concerne ao processo pedagógico a ser

desenvolvido com estas crianças. Não foram poucas as tentativas de reduzir este

importante passo da educação nacional a uma mera adaptação de nomenclatura.

Muitas dificuldades surgiram diante da Proposta Pedagógica do Bloco Inicial de

Alfabetização (BIA), uma delas é o grande número de crianças em defasagem

idade/série e pertencentes a comunidades com dificuldades socioculturais.

42

Na escola, crianças pequenas precisam ter contato com diferentes textos,

ouvir histórias, observar adultos lendo e escrevendo. Precisam participar de uma

rotina de trabalho variada e estimulante e, além disso, receber muito incentivo dos

professores e da família para que, na idade adequada, aprendam a ler e escrever. A

leitura e a escrita são fundamentais para o aprendizado de todas as matérias

escolares. Por isso, em cada ano/série, o aluno precisa desenvolver mais e mais sua

capacidade de ler e escrever.

A partir de referenciais teóricos amplamente aceitos no cenário educacional

brasileiro, como Emília Ferreiro, Ana Teberosky, Magda Soares, Ângela Kleiman,

Constance Kamii, Teresinha Nunes, entre outros. O Projeto Interventivo deve

respeitar as fases do desenvolvimento infantil, inserindo as crianças do BIA no

universo letrado, de uma maneira lúdica e atraente.

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As atividades foram pensadas a partir da perspectiva do universo infantil e

incentivam o aluno a construir seu conhecimento, mediado pelo professor, e assim,

suprir as necessidades de cada criança. Conforme observado na Proposta

Pedagógica do BIA, da SEE/DF (pg. 24), citação de Ana Lúcia S. Freitas, deve-se

realizar intervenção que consista em “ato pedagógico fundamental no sentido da

problematização dos conhecimentos produzidos pelo educando, num dado

momento, em sua experiência de vida, desafiando-o à ampliação desses

conhecimentos”. Por isso, o Projeto Interventivo é uma proposta que dá a

atividade de aprender um sentido novo, em que as necessidades de aprendizagem

afloram na tentativa de se resolver situações problematizadoras, e oportunizam aos

alunos a construção de conhecimentos a partir de questões que emergem em seu

contexto social e cultural.

Utilizaremos como fundamento teórico as bases do entendimento da

Secretaria de Educação do DF, sobre alfabetização, no qual o ensino da língua

escrita é percebido como forma de desenvolver nos alunos as competências e

habilidades pertinentes à codificação e a decodificação referentes aos conteúdos

gerais da gramática textual: coesão, coerência e unidade, promovendo a interação

entre a criança e o objeto de conhecimento, através da mediação do professor,

oferecendo um ensino de qualidade, de forma não fragmentada.

4. Desenvolvimento Metodológico

Realizar-se-ão momentos de leitura e escrita, incentivando de forma

prazerosa e lúdica o desenvolvimento da leitura, escrita e raciocínio lógico-

matemático. Serão utilizados livros de literatura infantil, fantoches, jogos, origami,

recorte e colagem, pintura, produção de material individual e coletivo, promovendo

ambientes favoráveis e dinâmicos.

43

Neste Projeto serão ofertados diversos gêneros textuais (listas, poemas,

fábulas, gráficos, etc.), onde o aluno, ouvirá, lerá e produzirá individualmente e

coletivamente, observando a hipótese de escrita que o aluno se encontra.

O aluno encontrará espaço para discutir sobre suas preferências e

curiosidades a respeito do tema; realizando pesquisas em suportes textuais

diferentes (jornais, revistas, enciclopédias, livros diversos etc.). Ele poderá se

expressar de várias maneiras: lendo, cantando, dramatizando, dançando,

construindo brinquedos, etc.

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Leituras coletivas - O professor promoverá sessões de cinema de

histórias reproduzidas em projetor multimídia;

Rodas de leitura - promover rodas de leitura, convidando pessoas, ou

crianças para ler textos, histórias, contos trazidos de casa para o grupo, incentivando

a oralidade, o respeito e a atenção ao ouvir a leitura;

Dramatização de histórias - os alunos dramatizaram uma história

escolhida. Caracterizarão com personagens e interpretarão os textos. De forma, a

vivenciarem a leitura dos textos lidos;

Sequência correta - Desafiando os alunos a colocar em sequência

uma história que foi desmontada, embaralhada. Reunidos em duplas ou trios,

deverão organizar as ideias, reestruturando o texto (começo, meio e fim);

Recontando um conto - Os alunos serão desafiados a recontarem

contos, recitar poemas;

Varal de leitura - exposição da produção escrita, após a leitura de

variados textos.

Sarau literário - momento cultural com exposições e apresentações

de poesia, arte, dança e outros;

Registrando a leitura - uso da linguagem escrita para expor o que foi

lido e apreciado das diversas leituras.

Autores de lindas histórias - desafiando os alunos a escrever e

produzir seus próprios textos. Promover exposição da produção escrita.

Árvore da literatura - a turma é incentivada pela professora a

escolher livros de literatura.

Histórias contadas com fantoches e bonecos - os alunos são

convidados a ouvir histórias infantis através de fantoches ou bonecos.

Desafio da leitura (ficha de leitura) - os alunos são desafiados à

leitura de livros, de acordo com a faixa etária e temas de interesse. Após a leitura o

aluno preenche a ficha de leitura e entrega para a professora, que trabalhará vários

aspectos (estruturais e linguísticos). O maior número de livros lidos vale uma

premiação.

44

Contador (a) de histórias - um profissional traz aos alunos lindas

histórias infantis, contando-as de forma envolvente e contando aos alunos a

importância e o prazer de ler.

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Empréstimo de livros de literatura - os alunos levam para casa livros

de literatura, para leitura e convívio com textos variados, ficando responsáveis pela

conservação dos livros.

Jogos de raciocínio-lógico matemático - atividades oferecidas aos

alunos a fim de desenvolver o raciocínio: quebra-cabeças, montagem, seriação,

classificação e outros;

Circuito legal - atividades onde os alunos são estimulados a

realizarem atividades motoras, tais como: subir, descer, pular, girar, agarrar, etc.

Matemática e arte - estimulando o aluno a realizar diferentes leituras

do meio à sua volta, a unidade explora conceitos da geometria de uma maneira lúdica

e prazerosa, utilizando dobraduras, tangram, leituras de obras de arte, material

dourado, recortes, colagens e pinturas, entre outros.

Aulas de informática- atividades com uso de tecnologia, acesso à

computadores para utilizar jogos, desenhos, leitura, matemática etc

5. Recursos Acervo literário;

Ambiente de leitura - sala de leitura Maria Helena, Cantinho da leitura

na sala de aula;

Equipamentos: computador, data show, som e material esportivo;

Jogos pedagógicos;

Materiais variados: tinta guache, fantoches, papel colorido, bambolê,

bolas etc;

Profissionais qualificados: professor regente, contador de histórias e

Jovens voluntários.

6. Cronograma O Projeto Interventivo será realizado no horário normal de aula, devido à

dificuldade de transporte dos alunos da Zona Rural. O grupo de professoras,

coordenadoras e gestores estarão comprometidos e envolvidos na realização dos

procedimentos pedagógicos, dando prioridade aos alunos da Etapa III do BIA. A

execução do PI ocorrerá nos meses de Abril a Setembro, conforme cronograma

abaixo:

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45

PROJETO INTERVENTIVO

Atividades previstas ABRIL MAIO JUN JUL AGO SET

Oficina de Estudo e Informativa sobre o

BIA: para elaboração do Projeto

Interventivo;

X

X

Diagnóstico das turmas do BIA (testes da

psicogênese)

X

Construção do Projeto Interventivo por

professores, coordenador e gestores;

X

X

Seleção de atividades, organização de

materiais variados e estudos.

X

X

Aquisição de jogos, materiais de

raciocínio-lógico: quebra-cabeças,

dominós, montagem, etc.

X

X

X

Leitura coletiva com uso de projetor:

literatura infantil. Contação de histórias -

um profissional traz aos alunos lindas

histórias infantis.

X

X

X

X

X

Rodas de leitura - promover rodas de

leitura, convidando pessoas, ou crianças

para ler textos e histórias, contos trazidos

de casa.

X

X

X

X

X

Dramatização de histórias, os alunos

dramatizaram uma história escolhida.

X

X

Matemática lúdica por meio de Projeto

Mercadinho no Sítio: construção de

estratégias de uso da moeda,

comercialização de produtos, relações

de consumo,

X

X

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Circuito legal- realizar atividades

motoras: subir, descer, pular, girar,

agarrar.

X

X

Árvore da literatura, os alunos são

incentivados a escolher livros de

literatura infantil.

X

X

Registrando a leitura - uso da linguagem

escrita para expor o que foi lido e

apreciado nas mais variadas leituras.

X

X

X

X

X

Sequência correta - desafiar os alunos a 43

colocar em seqüência uma história que foi

desmontada ou embaralhada.

X X

X

Autores de lindas histórias - desafiar os

alunos a escrever e produzir seus

próprios textos. Promover exposição da

produção escrita.

X

X

X

X

Histórias contadas com fantoches e

bonecos- os alunos são convidados a

ouvir e contar histórias infantis.

X

X

X

Empréstimo de livros de literatura- para

leitura em casa e convívio com textos

variados, ficando responsáveis pela

conservação dos livros.

X

X

X

X

Registro das atividades pelos alunos

utilizando: portfólios e fichas de registro.

X

X

X

X

X

Avaliação das atividades e das

estratégias pelo professor e grupo

escolar.

X

X

X

Parceria com a Professora da Sala de

Recursos

X

X

X

X

X

X

Jogos de raciocínio-lógico matemático:

quebra-cabeças, montagem, seriação,

números, classificação. Cálculos e

situações problemas envolvendo as

quatro operações.

X

X

X

9. Avaliação

A escola realiza seu maior objetivo: fazer com que os alunos

aprendam e adquiram o desejo de aprender cada vez mais e com

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autonomia, por meio de uma ação planejada e refletida do professor no

dia-a-dia da sala de aula. Para atingir esse objetivo, é preciso focar a

prática pedagógica no desenvolvimento dos alunos, o que significa

observá-los de perto, conhecê-los, conhecer suas necessidades e

incentivar suas potencialidades. Quanto à avaliação da aprendizagem no

ensino fundamental de nove anos, faz-se necessário assumir como princípio

que a escola deve assegurar aprendizagem de qualidade a todos; assumir a

avaliação como princípio processual, diagnóstico, participativo, formativo,

com o objetivo de redimensionar a ação pedagógica; elaborar instrumentos e

procedimentos de observação, de registro e de reflexão constante do

processo de ensino-aprendizagem; romper com a prática tradicional de

avaliação limitada a resultados finais traduzidos em notas; e romper, também,

com o caráter meramente classificatório. Esclarecemos ainda que o registro

da aprendizagem em notas, conceitos e relatórios descritivos é uma

consequência da concepção de avaliação adotada e uma decisão dos

sistemas de ensino e se encontrará arquivado em pasta própria por turma.

Porém, é preciso cumprir o previsto na Lei de Diretrizes e Bases no 9.394, de

20 de dezembro de 1996, art. 24, Inciso V, que estabelece que a verificação

do rendimento escolar observará, por exemplo, o critério da alínea a:

“Avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos

resultados ao longo do período sobre os de eventuais provas finais”.

Dessa forma, o papel do professor, numa avaliação formativa

interdisciplinar como esta, passa a ser de orientar, de instigar, de ser

instigado, de crescer e de fazer crescer. O professor é aquele que abre o

espaço da sala de aula para que os alunos vivam, com trabalho, com esforço,

com prazer, o processo de aprender, levando em consideração cada aspecto

progressivo da construção do conhecimento.

Para o alcance destes objetivos no processo avaliativo o professor

poderá utilizar diversos instrumentos, tais como a observação, o registro do

desenvolvimento dos seus alunos, por meio de portfólios, fichas ou anotações

de modo a perceber avanços nos aspectos abaixo:

Produção coletiva e individual dos alunos;

Melhoria na produção escrita, oralidade e criatividade;

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Avanço na leitura, escrita e nas demais áreas do conhecimento;

Interesse pela leitura, demonstrando prazer, gosto e consciência

da importância da leitura na formação acadêmica;

Desenvolvimento de habilidades relacionadas ao raciocínio

lógico-matemático;

Melhora nos aspectos psicomotores.

PROJETO SÍTIO ECOLÓGICO

.

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PÚBLICO ALVO:

Professores, demais profissionais da educação, alunos, pais e toda

a comunidade.

OBJETIVOS:

Despertar em todos os participantes:

A verdadeira consciência ecológica prática e

eficaz;

A necessidade de ações que façam diferença interventiva

positiva ao meio ambiente;

A importância de se praticar, diariamente, ações que garantam

o bem estar escolar e familiar;

A descoberta de que é preciso começar a partir de cada um,

ações que promovam o respeito à natureza e ao ambiente em que vivemos

como garantia de uma vida melhor.

JUSTIFICATIVA

Levando em consideração que o tema sustentabilidade é divulgado e

incentivado em todo o mundo. Tendo como público alvo, na sua maioria

alunos oriundo de uma comunidade rural carente, julgou-se ainda mais

necessário convidar nossos educandos para que juntos, independente da sua

condição social, façamos interferências assertivas e o mesmo funcione como

inquietador dos seus familiares, amigos e vizinhos, na luta pela conservação

do nosso planeta.

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ATIVIDADES GERAIS (TODAS AS TURMAS ENVOLVIDAS):

Visita ao Zoológico;

Zoológico itinerante, com animais que passaram por processo

de taxidermia, na escola;

Passeio ao Parque Jequitibás;

Passeio pelas redondezas da escola para recolher material;

Visita às Chácaras vizinhas;

Produção Individual ou coletiva usando diversos gêneros

literários (relatos, poemas, músicas, paródias, etc.);

Utilização da biblioteca para pesquisa e enriquecimento do

projeto;

Teatro;

Desenhos com tintas diversas, incluindo sementes, plantas,

terra molhada ou barro, galhos, folhas de árvores verdes ou secas, etc;

50

Recolhimento de materiais diversos recicláveis para a confecção

de trabalhos e material que possam ser vendidos;

Criar de bichinhos, fantoches, brinquedos e objetos diversos

com materiais reciclados;

Envolver os pais e a comunidade nos trabalhos a serem

desenvolvidos, seja por meio de pequenos testemunhos ou em oficinas.

Trazer contribuições profissionais que enriqueçam o projeto;

Disponibilizar lixeiras para coleta seletiva de lixo;

CULMINÂNCIA;

NO 2º semestre;

Exposição de todos os trabalhos criados a respeito do projeto,

Convite às autoridades de órgãos públicos que lidam com esse

tema, aos dirigentes da CRE de Sobradinho e às demais escolas;

Plantio de árvores nas imediações da escola por pais, alunos e

distribuição de mudas aos participantes;

Apresentações teatrais, fantoches, músicas, paródias,

produções coletivas ou individuais etc;

As crianças brincarão também com os seus brinquedos criados;

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Turma do II período (Prof. Leila) fazendo atividade na sala de

leitura com Reciclagem .

Turma do 3º ano A (Prof. Fátima) fazendo atividade na sala

de leitura sobre Reciclagem.

Visita do Zoológico com animais em processo de

Taxidermia.

Turma do 2 º ano(Prof. Ruth ) expondo atividade sobre

Reciclagem.

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PROJETO RECREIO ANIMADO/LUDOTECA

Escola Classe Sítio das Araucárias

ESCOLA CLASSE SÍTIO DAS ARAUCÁRIAS

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JUSTIFICATIVA

A Ludoteca ou Brinquedoteca Escolar é um local com material

lúdico especialmente preparado de acordo com as diversas fases de

desenvolvimento infantil, com o objetivo de oportunizar o afloramento das

múltiplas inteligências da criança e do enriquecimento das interações sociais.

Ao oferecer um espaço para a criança experimentar e escolher o brinquedo,

qualquer brinquedoteca ou ludoteca incentiva a autonomia e desenvolve a

capacidade crítica. A Ludoteca é um espaço de aprendizagens significativas,

prazerosas e cooperativas.

A criança aprende pelo manuseio de materiais, de cores, de

tamanhos, de formas, de sons, de texturas e resistências diferentes. Com a

riqueza do material lúdico e de sucata, reconhece, identifica as semelhanças

e diferenças, abstrai, classifica, simboliza. Cada uma dentro de seu ritmo e à

sua maneira.

Um ambiente lúdico contribuirá para o desenvolvimento de

experiências de sucesso dentro do espaço escolar. Mas, sobretudo,

oportuniza a criança desenvolver a iniciativa, a autonomia, enriquecer as

interações sociais e assim exercer sua Cidadania.

Em nossa prática pedagógica é percebido a existência de uma nova

estrutura familiar, convivendo em moradias com espaço físico reduzido, que

muitas vezes não tem o básico para viver e devido a crescente violência

urbana, as famílias estão confinadas em suas residências. As escolas, muitas

vezes, ainda priorizam muito os conteúdos a serem trabalhados. Como

contribuir para atender a esta nova realidade social? Foi criado o Projeto

Ludoteca e Recreio animado.

Um projeto criado com a

intenção de oportunizar o desenvolvimento:

Das interações sociais;

Das múltiplas inteligências;

Da Psicomotricidade (concepção de movimento organizado e

integrado, em função das experiências vividas pelo sujeito cuja ação é

resultante de sua individualidade, sua linguagem e sua socialização);

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Dos limites básicos indispensáveis para o convívio em grupo;

Da responsabilidade coletiva;

Do prazer de brincar, explorar, descobrir, criar, etc.;

De habilidades e competências por meio dos jogos.

PROCEDIMENTOS

O PROJETO RECREIO ANIMADO/LUDOTECA serão realizados em

espaços como: pátio da escola, campinho de futebol, casinha de brinquedo e

espaço em frente ao bloco B (do prédio antigo).

O PROJETO RECREIO ANIMADO/LUDOTECA acontecerá no

horário de recreio geral e no horário de recreação de cada turma, onde os

alunos serão levados pelos (as) professores (as) para realizarem atividades

com jogos e brinquedos. Nas atividades poderão ser usados o próprio corpo,

brinquedos como mesa de totó, cama elástica, bicicletas, corda, elástico,

bonecas, carrinhos, pião, futebol, etc. Dentro do mesmo Projeto serão

ministradas aulas de Capoeira pelo Professor estagiário voluntário da UNB.

As crianças brincarão em pequenos grupos por afinidade, de acordo

com a brincadeira que se quer realizar. Elas deverão cuidar dos brinquedos,

conservando-os e guardando-os após as brincadeiras.

Tempo da atividade: 01 vez por semana, por 50 min e diariamente no

Recreio por 20 min.

00

DURAÇÃO

Durante o ano letivo

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54

AVALIAÇÃO

Mudança de comportamento dos alunos agitados ou agressivos;

Melhoria nas interações sociais;

Desenvolvimento das múltiplas inteligências;

Aquisição de limites básicos indispensáveis para o convívio em

grupo;

Demonstração de responsabilidade coletiva (cuidado com o

colega, com o brinquedo);

Demonstração do prazer de brincar, explorar, descobrir, criar,

etc;

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PROJETO VERDE SAUDÁVEL: PLANTAR E COLHER

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Responsáveis: Turmas do 4º Ano e 5º Ano

Justificativa

A horta escolar tem como foco principal integrar as diversas fontes e

recursos de aprendizagem, integrando ao dia a dia da escola gerando fonte

de observação e pesquisa exigindo uma reflexão diária por parte dos

educadores e educandos envolvidos.

O projeto Horta Escolar visa proporcionar possibilidades para o

desenvolvimento de ações pedagógicas por permitir práticas em equipe

explorando a multiplicidade das formas de aprender, e estará incluso no

projeto Sítio Ecológico.

Objetivos:

Valorizar a importância do trabalho e cultura do homem do campo;

Identificar técnicas de manuseio do solo e da cultura orgânica, assim

como o manuseio correto dos vegetais;

Estabelecer relações entre o valor nutritivo dos alimentos cultivados;

Compreender a relação entre solo, água e nutrientes;

Identificar processos de semeadura, adubação e colheita;

Conhecer pela degustação os diferentes alimentos cultivados bem

como nomeá-los corretamente;

Cooperar em projetos coletivos;

Buscar informações em diferentes fontes de dados para propor

avanços a desenvolvimento de técnicas;

Análise e refletir sobre prejuízos dos desperdícios de alimentos,

reaproveitando sempre;

Compreender a importância de uma alimentação equilibrada para a

saúde; Procedimentos

A horta escolar será

cultivada pelas as turmas da escola, durante o ano letivo.

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Instalação e Manejo da Horta

A escolha do local está vinculada à disponibilidade de sol, água,

condições de terreno e proteção de ventos fortes e frios. Deve-se observar

que o acesso das crianças à horta não oferece risco algum de acidentes.

Critérios para escolha do local para implantação da Horta

Local Ensolarado: as hortaliças são plantas de crescimento rápido,

mas precisam de muita luz para crescer sadia e rapidamente.

Local próximo à água: água de boa qualidade e abundante é muito

importante para a horta.

Terreno bem drenado: as raízes das hortaliças não respiram em

terrenos compactados ou encharcados. A quantidade de ar disponível no solo

é insuficiente para a respiração das raízes, atrasando o crescimento e

ocasionando em muitos casos o aparecimento de doenças nas raízes.

Composição do solo: analisando o solo, encontramos quatro

elementos (argila, areia, a e matéria orgânica).

Local protegido: mesmo as plantas que vegetam na época fria, não

apreciam ventos fortes e frios: o vento além de estragar folhas e frutos,

aumenta muito o consumo de água.

Materiais necessários

Os materiais básicos definidos para um manejo adequado são:

Ancinho – utilizado para nivelar o terreno e retirada do mato

capinado;

Colher de Jardineiro – utilizado em operações de transplante de

plantas;

Enxada – usada para misturar adubos, terra e nas capinações;

Garfo – coleta de mato e folhagem;

Regadores de diferentes tamanhos permitindo manuseio das

crianças; Sacho – para aforamento da terra a capina entre linhas de

plantas.

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Semeadura ou Plantio

Sementeira – A sementeira pode ser de material reutilizável.

Como regra, a profundidade das sementes das hortaliças a serem semeadas

dependerá do tamanho da semente. A sementeira deve ser mantida úmida

com regas pela manhã e tarde.

Transplante – O transplante é feito após as mudas da

sementeira apresentarem 4 a 6 folhas. Observar que a sementeira deve ser

molhada para a retirada das mudas.

Seleção de Hortaliças para Plantio - Classificação segundo o

consumo (alguns exemplos):

a) Hortaliças Folhas – alface, almeirão, couve, chicória, repolho,

acelga;

b) Hortaliças Frutos – tomate, berinjela, pimentão, pepino, quiabo,

abobrinha;

c) Hortaliças Flores - couve flor, brócolos, alcachofra;

d) Hortaliças Raízes – cenoura, beterraba, rabanete, nabo;

e) Hortaliças Condimentos – alho, cebolinha, salsa, coentro.

Manejo da Horta

Serão levadas a efeito no manejo da horta:

Irrigar diariamente observado o melhor horário para sua

efetivação;

Retirar plantas invasoras;

Afofar a terra próxima ás mudas;

Completar nível de terra em plantas descobertas;

Observar fitossanidade da horta (Estado de saúde ou de

preservação das plantas), evitando insetos e pragas, fungos, bactérias e

vírus).

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Colheita, Higienização e Consumo

A colheita será feita obedecendo ao período de maturação das

hortaliças. Será realizada a higienização com auxílio das merendeiras, que

servirão como parte da merenda escolar reforçando a alimentação das

crianças e proporcionando maior variedade nas opções presentes.

TABELA INFORMATIVA

HORTALIÇA

VALOR NUTRICIONAL

COMBATE

Tomate Vitamina A, C, E, Ferro e

Potássio.

Maior resistência aos vasos

sanguíneos, combate a infecções.

Cenoura Vitamina A, vitaminas do

complexo B, cálcio, fósforo.

Regula o aparelho digestivo, purifica

a bile e fortalece a pele.

Cebolinha Cálcio, ferro, niacina. Estimula o apetite, ajuda na

formação de ossos e dentes.

Abobrinha Cálcio, ferro, vitaminas do

complexo B e fósforo.

Contra a fadiga mental, ajuda na

formação de glóbulos vermelhos.

Salsa Ferro, vitamina A. Diurético, revitalizante

Alface Ferro, cálcio, niacina, vitamina

C.

Combate insônia, ajuda na

cicatrização dos tecidos.

Almeirão Vitaminas do complexo B e

vitamina A

Protege a pele

Beterraba Vitamina C, açúcar, vitamina do

complexo B e vitamina A.

Laxante, combate anemia e

descongestionante das vias

urinárias.

Couve Ferro, Vitamina A, cálcio,

fósforo. Tônico, cicatrizante, estimulante do

fígado.

Repolho Vitamina A e C Combate infecções, depurativo do

sangue, estimula a produção de

hormônios.

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Rúcula Iodo, Vitamina A e C. Combate a fadiga, depura o

sangue.

Manjerona Sais Minerais Estimula a eliminação de muco nas

vias respiratórias

Erva Cidreira Sais Minerais Tônico calmante, combate cólicas

intestinais.

Hortelã Sais Minerais Analgésico, vermífugo,

Brócolis Sais minerais Flatulência, cólicas abdominais,

diarreia.

Espinafre Vitamina A, tianina, potássio,

ferro

Combate à desnutrição, manchas

na pele e diabete.

Berinjela Sais minerais sódio, vitamina

A

Antioxidante, baixa colesterol atua

no fígado.

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TABELA DE SELEÇÃO DE HORTALIÇAS

Família Hortaliças Época de Plantio

J F M A M J J A S O N D

Apiácea CENOURA x x x X x x x x x x x x

COENTRO x x x x x x

SALSA x x x X x x x x x x x x

FUNCHO x x X x x x

Aliácea CEBOLINHA x x x X x x x x x x x X

Brassicácea AGRIÃO x X x x x

COUVE x x x X x x x x x x x x

COUVE – FLOR x x x x

RABANETE x x x X x x x x x x x x

REPOLHO – INVERNO x x x X x x x

REPOLHO – VERÃO x x x x x

BROCOLI x x X x x x x x x x X

Malvácea QUIABO x x x x x x x x

Fabácea VAGEM x x x X x x x x x X

ERVILHA x X x x x

ESPINAFRE x x x X x x x x x x x x

BETERRABA x x X x x x x

ACELGA x x X x x x x x 60

cucurbitácea PEPINO x x x x x x x x

ABOBRINHA ITALIANA x x x X x x x x x x x x

ABOBRINHA MENINA x x x x x x x

Solonácea PIMENTÃO x x x x x x x

TOMATE x x x X x x x x x x x x

BERINJELA x x x x x x

Compositae ALCACHOFRA x x X x

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PROJETO DE LEITURA

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PROJETO LÊ SÍTIO

Sala de Leitura: Maria Helena

Responsável: Professora Luzinete Ribeiro - Matrícula: 31.602-4

Objetivos

Desenvolver gosto pela leitura e pelo prazer de ler; aquisição de

vocabulário;

Melhorar a interpretação de texto e o rendimento escolar por

meio da leitura semanal de livros de acordo com a turma ou com as

necessidades de cada aluno.

1 – Justificativa

O Projeto LÊ SÍTIO tem como base a frase de Nelson Mandela: “A

educação é a arma mais poderosa que você pode usar para transformar o

mundo”. Acreditamos que somente através da educação, poderemos

melhorar a vida de nossos alunos, em sua maioria em situação de

vulnerabilidade, provenientes de assentamentos e abrigo judicial. A leitura

será nosso instrumento para promover essa transformação. Por meio dela, os

alunos terão acesso a realidades diferentes, que abrirão novas perspectivas

de vida. Os livros nos proporcionam isso, o viajar sem sair do lugar, a

esperança de finais felizes e justos. Para torná-los cidadãos capazes de

questionar e propor mudanças que tornarão nossa sociedade mais justa e

pacífica. O que buscaremos é fomentar em nossos alunos o prazer pela

leitura, enriquecer seu vocabulário, melhorar seu desempenho, evitar a

evasão escolar, levá-los a compreender e a questionar o que leem.

Haverá um concurso com o mesmo nome do projeto. O Melhor Leitor

não será aquele que lê mais livros, mas o que demonstrar por escrito ou

oralmente que entendeu os vários livros que leu. Trabalharemos a autoestima

deles, enfatizando seu potencial e a sua capacidade em suas visitas semanais

à biblioteca.

A premiação será dada ao Melhor Leitor da turma e do turno, para

incentivar a competição entre os alunos leitores e para atrair os que não

demonstraram interesse.

Para tornar mais atraente o ato de ler serão distribuídas sacolinhas

personalizadas aos nossos alunos leitores. Além de promover o empréstimo

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de livros, as sacolinhas ajudarão na conservação dos livros e preservação do

acervo.

Os alunos que não são alfabetizados participarão do Projeto Melhor

Leitor através da sua família, que deverá ler o livro e incentivá-los a

compreender a história lida. Estes alunos serão avaliados através de

desenho, confecção de objeto usando materiais reciclados ou apresentação

oral do livro lido. Serão enviados livros apenas com imagens para os

responsáveis que não forem alfabetizados, desta forma todos os que

desejarem participar do Projeto Melhor Leitor, poderão fazê-lo sem prejuízo.

63

2 – Metas

Este projeto visa principalmente formar leitores, despertar neles o gosto

pela leitura, enriquecer o seu vocabulário, melhorar a sua compreensão de

texto, a sua criatividade e o seu rendimento escolar.

Levar o aluno a inferir a mensagem contida em cada livro e a

posicionar-se criticamente diante do livro lido, dessa forma melhorar sua

autoestima e o seu rendimento escolar.

Público-alvo

Educação Infantil: 1º período e 2º período

Séries iniciais: 1º ano, 2º ano, 3º ano, 4º ano e 5º ano.

Recursos materiais

Livros do acervo da Sala de Leitura, folhas brancas, lápis, borracha,

apontador, lápis de cor, tinta guache, cola, tesoura, materiais recicláveis

(revista, garrafa plásticas) e premiação aos vencedores.

Metodologia

Visitas agendadas semanalmente à biblioteca, com empréstimo de

livro. O aluno terá Carteirinha de Leitor onde serão registrados os livros

emprestados. Para participar da premiação o aluno deverá responder por

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escrito, quando alfabetizado, questões sobre o livro lido para a confirmação

da leitura. Os alunos não alfabetizados poderão responder oralmente ou

confeccionar algum objeto ou desenho sobre o livro emprestado. Em caso de

empate na quantidade de livros lidos, os critérios para desempate serão a

conservação e a pontualidade dos livros devolvidos à Sala de Leitura.

Avaliação

A cada bimestre, será feito acompanhando desenvolvimento do aluno

junto ao professor regente.

Projeto LÊ SÍTIO torna-se realidade...

Abertura do Projeto em 2017 Visita da autora

Giulieny

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CANTINHOS DA LEITURA

Locais implantados desde o ano de 2013, em todas as Salas de

Aula da escola, com acervo disponibilizado pelo MEC- PNAIC- Programa

Nacional de Alfabetização na Idade

Certa.

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PROJETO

INCLUSÃO CULTURAL /TECNOLÓGICA, CIDADANIA, LAZER,

VALORES ÉTICOS E MORAIS

Autores do Projeto: Equipe da escola, professores, funcionários e

alunos

.

O Cinema faz sucesso e a garotada está preparada para as

produções preparar. Pensem que acabou. As luzes apenas apagaram, mais

um filme vai estrear!

Atenção, Atenção: Pipoca e Guaraná, a aula vai começar!

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OBJETIVOS

Incluir no cotidiano escolar as novas tecnologias: computador,

internet, câmeras, celular, produzindo vídeos com os alunos, editando as

criações próprias e reproduzindo ao público escolar.

Apresentar às crianças produções profissionais, que tratam de temas

atuais e significativos dentro da proposta pedagógica dos Anos Iniciais.

JUSTIFICATIVA

Durante esta década de trabalho de muitos de nossa equipe na Escola

Classe Sítio das Araucárias, observamos e vivenciamos a dificuldade ao

acesso à cultura por parte dos alunos e seus familiares. A carência financeira,

desde então sempre se mostrou o maior empecilho para que pudéssemos

com nossos alunos conhecer e apreciar a 7ª Arte dentro de uma sala de

cinema. Por isso, visando inserir nossos alunos dentro do mundo cultural, bem

como a aprendizagem efetiva e significativa, juntamente com a construção de

valores, por meio de práticas pedagógicas, que propiciem o exercício da

cidadania, nos esforçamos intensamente para reunir dentro de nosso espaço

escolar aparato tecnológico com a função de trazer a mesma emoção que

sentimos quando assistimos filmes no cinema.

Percebemos que a cada ano, nosso alcance se prolonga, desde

então os pais também participam de atividades em nossas reuniões onde

utilizamos recursos informáticos em palestras, informes, prestação de contas,

formaturas, hora cívica e dentre outras. E assim, sentimos que a nossa

intenção de promover uma educação voltada para a formação da pessoa

humana como um ser que se expressa na sua totalidade, contribuindo para o

desenvolvimento integral do educando na sociedade, se concretiza cada vez

mais. .

O projeto Telinha de Cinema no Sítio vem relacionar tecnologias e

temas da atualidade, o uso do cinema como ferramenta pedagógica,

oferecendo à comunidade rural uma educação rica em estímulos,

oportunidades de conhecer, produzir seu próprio conhecimento. Além de

interagir através da tecnologia com o mundo, por meio da internet e das novas

tecnologias trabalhamos campanhas de saúde, cidadania, valores éticos e

morais, teatro, músicas e principalmente o lazer. Sabemos que as escolas

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rurais têm muita dificuldade de acesso a apresentações culturais e que ao

mesmo tempo anseiam pelo acesso à cultura e ao lazer. Diante dessa

realidade, o grupo escolar pensou em instalar na própria escola um

“cineminha”, o que encantou e vem trazendo resultados

impressionantes nos alunos.

METODOLOGIA

Basta uma tela e um projetor de imagens (data show) para a aula

começar. Estou falando da “Telinha de Cinema no Sítio”, atividade que

envolve os alunos no fantástico mundo da 7ª arte, sendo uma nova forma de

trabalhar temas variados utilizando esta manifestação artística: o cinema. Os

alunos se envolvem com as produções audiovisuais, que costumam serem

filmes curtos, abordando temas importantes, campanhas de prevenção, saúde

e cidadania, como: Dengue, Desidratação, Gripe H1N1, como evitar acidentes

domésticos e cuidados e preservação do ambiente escolar.

Em 2009, iniciamos com filmes para apreciar as datas comemorativas:

páscoa, dia mundial da água, hora cívica, prestação de recursos financeiros,

semana da inclusão, e as apresentações dramatúrgicas de nossos alunos

além da esperada formatura do 5º ano. Em 2010 além dos mesmos aspectos

de 2009, trabalhamos na “Semana de Educação para a

Vida”, filmes e clipes que tratavam temas como família, amizade,

criança e idosos, além de campanhas de prevenção a acidentes e doenças.

Durante o ano entram em cartaz também filmes infanto-juvenis, com

mensagens que trabalham valores étnicos e morais: amor, amizade, união,

paz, etc. Estas atividades desenvolvem nos alunos, de maneira prazerosa,

habilidades de leitura, escrita e a capacidade de compreender diversas

linguagens. Trabalhando ainda, o lazer, a cultura, visto que comunidades com

pouco acesso a instrumento de produção cultural possam ampliar suas

realidades através do fascínio do vídeo. Esperamos que assim nos próximos

anos “O Telinha” possa continuar sendo útil em todos os nossos projetos.

Outra modalidade que faz sucesso com a garotada é a de vídeos

produzidos na própria escola, que têm como protagonistas, heróis e vilões, os

nossos alunos. E como não pode faltar em qualquer sessão de cinema é

servido pipoca e refrigerante para todos os entusiasmados espectadores.

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RECURSOS HUMANOS

O projeto envolve toda escola. O trabalho começa em sala de aula e

envolvem os demais servidores, que apoiam os alunos.

RECURSOS NECESSÁRIOS

Microcomputadores, impressora, internet o, DVD’s educativos, pen

drive, data show, tela para projeção, máquina fotográfica, celular, CD, etc.

AVALIAÇÃO

O Trabalho com as TIC’s encantam e produzem resultados

surpreendentes para toda equipe escolar. Observa-se nos alunos um grande

interesse desde a produção de vídeos até a exibição das produções. O cinema

na escola consegue transmitir conhecimentos e orientações de forma rápida

e precisa. Não resta dúvida de que o professor deve associar à sala de aula

as novas tecnologias. Esse projeto traz uma metodologia participativa,

interativa e que produz sempre ótimos resultados. Os alunos tornam-se

protagonistas de seu conhecimento, ampliam horizontes, viajam a lugares

fantásticos diante de uma simples Telinha de Cinema.

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Telinha sobre Valores e Virtudes

Telinha sobre alimentação saudável

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INVENTÁRIO DO CAMPO DA

ESCOLA CLASSE SÍTIO DAS

ARAUCÁRIAS EM

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SOBRADINHO - DF

NOVEMBRO 2017

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NOVEMBRO 2017

Inventário

Do

Campo

Proposta Didática para Construção de

Inventário Social, Histórico e Cultural

das Escolas do Campo da SEEDF

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Diretrizes Operacionais para a Educação

Básica nas Escolas do Campo

(Resolução nº 1/2002 do CNE/CEB)

Artigo 2º, parágrafo único declara:

[...] A identidade da escola do campo é definida pela sua vinculação

às questões inerentes à sua realidade, ancorando-se na temporalidade e

saberes próprios dos estudantes, na memória coletiva que sinaliza futuros,

na rede de ciência e tecnologia disponível na sociedade e nos movimentos

sociais em defesa de projetos que associem as soluções exigidas por

essas questões à qualidade social da vida coletiva no país.

(...) A Liberdade da Terra não é assunto de lavradores.

A Liberdade da Terra é assunto de todos.

Quantos não se alimentam do fruto da terra.

Do que vive, sobrevive do salário.

Do que é impedido de ir à escola.

Dos meninos e meninas de rua. Das prostitutas.

Dos ameaçados pelo Cólera.

Dos que amargam o desemprego.

Dos que recusam a morte do sonho.

A liberdade da Terra e a Paz do campo tem um nome.

Hoje viemos cantar no coração da cidade para que ela ouça nossas

canções (...)

PEDRO TIERRA

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Apresentação

O Inventário do Campo é uma Proposta Didática que tem o intuito

de descrever em detalhe o patrimônio Social, Histórico e Cultural da

comunidade do Campo onde a Escola está inserida, sendo assim, a

comunidade passa a conhecer e reconhecer que a escola também faz

parte dela. Os Inventários precisam ser elaborados por cada escola,

convertendo-a assim, numa pequena instituição que pesquisa e produz

conhecimento etnográfico sobre seu entorno, sua realidade atual,

apropriando-se, portanto, de sua materialidade, da vida, da prática social.

O Inventário deve identificar as lutas sociais e as principais contradições

vivenciadas e as fontes educativas disponíveis na vida local, nacional e

mundial no meio de caráter natural, histórico, social e cultural, incluindo a

identificação das variadas agências educativas existentes no meio social;

as formas de trabalho socialmente úteis. (SEEDF, 2014, P. 49). O Plano

Distrital de Educação, em sua meta 8, aponta que devemos:

Garantir a Educação Básica a toda população

camponesa do DF, em Escolas do Campo, de modo a

alcançar no mínimo 12 (doze) anos de estudos, no

último ano de vigência deste Plano, com prioridade em

áreas de maior vulnerabilidade social, incluindo

população de baixa renda, negros, indígenas e ciganos,

declarados à Fundação Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE) e/ou a Companhia de Planejamento

do Distrito Federal (CODEPLAN), conforme Resolução

nº 1, de 3 de abril de 2002 – MEC/CNE/CEB, que institui

as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas

Escolas do Campo.

Nesta perspectiva a Comunidade da Escola Classe Sítio das

Araucárias buscou conhecer um pouco mais sobre a comunidade Rota do

Cavalo, onde ela está inserida. Os educadores orientaram e estimularam seus

educandos a conhecer melhor a comunidade por meio:

De pesquisas aos pais;

Entrevistas aos primeiros moradores e empreendedores

da região;

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Visita e entrevista a pequenos produtores que plantam e

fornecem seus produtos em feiras da região;

Visita e entrevista a moradores dos movimentos de

trabalhadores do Campo (MST (Movimento de Trabalhadores Sem

Terra), FNL (Frente Nacional para Luta Campo e Cidade), MALT,

MATR (Movimento Agrário de Trabalhadores Rurais)); Dentre

outras.

A importância do Inventário desta Instituição de Ensino leva em conta a

trajetória da sua comunidade escolar que é campesina, sua história e cultura, para

garantir um percurso formativo de sucesso aos alunos, onde ele conheça a

comunidade onde está inserida para cumprir o seu compromisso social. A base

teórica deste Inventário do Campo esta fundamentada na Proposta Didática para

Construção de Inventário Social, Histórico e Cultural da Secretaria de Educação do

DF. Esse documento subsidiou o processo das ações pedagógicas na escola e

ajudou a ampliar a compreensão sobre os caminhos a serem percorrido para a

construção coletiva do Inventário do Campo nesta Unidade de Ensino.

A educação do campo tratada como educação rural

na legislação brasileira, tem um significado que incorpora os

espaços da floresta, da pecuária, das minas e da agricultura,

mas os ultrapassa ao acolher em si os espaços pesqueiros,

caiçaras, ribeirinhos e extrativistas. O campo, nesse sentido,

mais do que um perímetro não urbano, é um campo de

possibilidades que dinamizam a ligação dos seres humanos

com a própria produção das condições da existência social e

com as realizações de sociedade humana. (Brasil, 2001, p.

1)

É necessário lembrar que não houve tempo hábil para que a

comunidade escolar em conjunto com seus estudantes conhecesse toda a

Região da Rota do Cavalo e também não teve condições de discorrer

minuciosamente sobre tudo que foi visto e conhecido a respeito da região e

de seus sujeitos do campo. As palavras se tornam insuficientes para

descrever tanta beleza e riqueza que os nossos olhos viram, nosso nariz

sentiu, nossas mãos tocaram e nossos ouvidos ouviram.

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Neste Inventário do Campo foi intercalados Planejamentos, texto,

produções dos alunos, fotos, etc.

O Inventário do Campo da Escola Classe Sítio das Araucárias está em

construção e terá continuidade no ano de 2018 para concluir sobre os

Acampamentos e os Condomínios existentes na Rota do Cavalo.

Quando tudo começou...

O Inventário da Escola Classe Sítio das Araucárias deu início no ano

de 2016 quando a Comunidade escolar juntamente com seus educandos

organizou uma homenagem à Dona Maria Helena, responsável por mobilizar

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os pais para que seus filhos tivessem oportunidade de estudarem ainda em

1985. A Biblioteca leva o nome da Dona Maria Helena, em homenagem a

sensibilidade, garra e coragem dessa senhora que viu além do horizonte.

Falaremos um pouco mais sobre Dona Maria Helena quando falaremos sobre

a Historicidade da escola.

Neste ano de 2017 demos continuidade depois das primeiras palestras

e reuniões sobre a importância do Inventário do Campo nas escolas que

atendem alunos do Campo.

A Coordenadora Hermínia, hoje substituta do vice-diretor Marcelo

apresentou a Proposta aos professores, explicou que o objetivo principal era

o de conhecer sobre o perfil dos educandos que nossa escola atende, suas

raízes, sua cultura, sua história e a história dos seus familiares, além disso,

enfatizou a importância de conhecermos a Região e comunidade onde esta

localizada a escola e que seria importante visitarmos a comunidade,

entrevistá-la para conhecê-la melhor. Foi dito também a importância de toda

esta experiência ser contextualizada com o nosso currículo. Com parceria da

Coordenadora Josimara onde trouxe alguns estudos sobre gêneros textuais,

Inventário Patrimonial, dentre outros. Pode-se então desenvolver um

riquíssimo trabalho planejando passos do Inventário do Campo nesta Unidade

de Ensino.

Uma das maiores problemáticas encontradas na comunidade é a

questão entre os moradores mais antigos e os sujeitos do campo que ao longo

do tempo vem ocupando as terras da Rota do Cavalo. Os primeiros alegam

que estes outros sujeitos precisam respeitar mais quem já estava lá há mais

tempo e por outro lado os ocupantes alegam que também não são

respeitados, que às vezes levam a culpa de coisas que não fizeram.

A escola por sua vez vem tentando na medida do possível intermediar

a conversar com as partes envolvidas no conflito, ouvindo-os, orientando-os a

ouvir um ao outro e se colocarem no lugar do outro. A conversa da escola com

os estudantes sobre as questões de conflito entre os moradores da

comunidade também é constante, por isso a importância de trabalhar sobre

valores, resiliência, etc.

Percebeu-se a necessidade não só de visitar a comunidade, mas

também de ouvir esses sujeitos do campo e que eles dessem suas

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contribuições. Então resolveu-se convidar representantes e moradores à

escola para que falassem sobre a vida de cada comunidade. Assim

conheceriam a realidade e particularidade um do outro, buscando colocar-se

no lugar, respeitando-os nas suas individualidades.

Devido à curiosidade e interesse dos estudantes ao decorrer do tempo

foi percebido que era necessário estudar sobre cada comunidade. O

planejamento foi tomando rumo próprio. Apesar de não ter sido concluído já

houve muito avanço. Percebemos o interesse dos moradores em participar da

escola, os pais serem mais ativos, dando sugestões e se posicionando.

Pensando como seria iniciado os estudos sobre o Inventário em

Meados de Abril, no Planejamento foi abordado o gênero textual Conto, a

história dos três porquinhos, tipos de moradias existentes, moradias dos

estudantes, localização da moradia dos estudantes na Rota do Cavalo em

Sobradinho, assuntos sobre Brasília, dentre outros. Geralmente busca-se

trabalhar com a interdisciplinaridade, contemplando os eixos integradores e

os transversais.

No mês de Maio o gênero textual abordado foi Poema Música:

Cidadão (Zé Ramalho), assuntos sobre Profissões dos pais e familiares, entre

outras habilidades. Em junho decidimos junto com os estudantes pesquisar

sobre as Regiões do País para sabermos de qual Região do Brasil os pais dos

alunos vieram, como viviam na comunidade, etc. Como sempre foi riquíssimo

aprendermos um pouco mais sobre a cultura do nosso Brasil e sobre as

famílias que atendemos na nossa Escola. Como culminância aconteceu a

Festa Julina sobre as Regiões do Brasil e Festa da Família em Setembro.

No mês de Agosto o planejamento abordou assunto sobre a escola Os

alunos expressaram-se por meio de desenhos, maquetes, linha do tempo,

produções de textos sobre a história da escola que eles estudam atualmente

e sobre a escola que eles sonham estudar, dentre outros assuntos.

Lembrando sempre que o Planejamento Coletivo é flexível, cada

professora na sua sala pode desenvolvê-lo acrescentando suas impressões a

respeito do assunto que foi planejado e de acordo com a necessidade dos

alunos.

Em Setembro trabalhou-se o tema Família, onde foi enviada uma

pesquisa para casa, depois de recolhida, as informações foram exploradas

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em sala pelas professoras. Estas puderam explorar várias informações

contidas na pesquisa e trabalhar em sala muitas habilidades e conteúdos

como tabelas e gráfico, dentre outras questões.

Em Outubro foi trabalhado o tema Comunidade onde os alunos

puderam pesquisar e conhecer um pouco mais sobre as comunidades

existentes dentro da Região da Rota do Cavalo. Visitamos alguns moradores

locais, produtores, comunidade cigana e moradores de acampamentos.

Em Novembro os alunos puderam também conhecer por meio dos

educadores sobre o Abrigo de crianças “Jesus Menino” localizado na Rota do

Cavalo. Conheceram como acontece o funcionamento e o porquê de algumas

crianças irem morar num abrigo.

O estudo sobre os sujeitos do campo que moram na Rota do Cavalo

será retomado no ano de 2018 para que sejam estudado e pesquisado a

respeitos de outros acampamentos mencionados neste Inventário do Campo

e para que os educandos deem continuidade às suas pesquisas sobre os

Condomínios que são muitos e não houve templo hábil para pesquisar,

estudar sobre este tema.

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Período 24 a 28/04

2017

Tipologia/Gênero Textual: Narrativa – Contos

Objetivos: Representação da localização e deslocamentos por meio de mapas, desenhos e plantas (para o reconhecimento do espaço e localização nele)

• Estabelecimento de comparações entre objetos do espaço físico e entre objetos geométricos. Localizar espaços, acontecimentos, épocas e períodos da

história de sua cidade e do Brasil, reconhecendo-se como sujeito desse contexto.

Entender a organização do espaço geográfico e o funcionamento da natureza em suas manifestações cotidianas, reconhecendo-se responsável pela

preservação do ambiente.

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

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Título da história apresentado (livro): - Qual é o título da história? - Sobre o que será que ela fala? - Onde ela acontece? - Quem são os personagens? Conversa dirigida: (3 Níveis de Leitura) Leitura destacando a estrutura do texto:

• Onde aconteceu a história? (Cenário);

• Quem participa dela? (Personagens);

• Quando vocês acham que ela aconteceu? (Tempo);

• Quem conta a história? (Narrador);

• O que aconteceu?

(Enredo); • O que aprendemos

com a história? (Moral).

Produção de texto coletiva

(reconto da história) –

Foco na estrutura do texto

narrativo: parágrafos,

pontuação adequada (uso

de travessão, ponto final, de

Imagens: Tipos de moradia; - Lista. (Brasília como referência: planejamento e organização). Obs.: Foco nos diversos tipos e não qualidade, beleza ou segurança. Saneamento Básico - O que é?

- Qual é a importância para a nossa vida?

- Higiene do ambiente e saúde; - Responsáveis? - Nosso papel para a limpeza dos ambientes que transitamos;

- Rotina e

colaboração em casa

e na escola.

Mapa do DF, imagem das formas de Brasília. (Relembrar história).

- Regiões Administrativas; - Localização de Sobradinho no mapa;

- Pontos de referência; - Legenda.

- Pesquisa sobre os tipos de construções das moradias dos alunos. Matemática:

- Tabela e gráfico. - Situações problema com foco em adição (ideia de juntar e acrescentar) e subtração (ideia de tirar, comparar e completar). - Figuras geométricas identificadas nos mapas e nos tipos de moradia.

- Cores.

Matéria prima utilizada na construção civil - Matérias primas utilizadas em diferentes regiões do Brasil; - Exploração de recursos naturais e impactos ao meio ambiente.

- Materiais utilizados na construção de Brasília. Brasília:

- O tempo histórico e social;

- Os três poderes;

- Problemas: crescimento desordenado, alagamentos, desemprego;

- Cenário político. Destacar letras, sílabas,

palavras, buscar palavras

no dicionário, sinônimo e

antônimo, formação de

frases.

Revisão de

conteúdos da semana - Atividade artística: releitura de construções e monumentos de Brasília utilizando técnicas diversificadas (pintura, mosaico, maquetes, etc.). Filme:

- Curtas sobre Brasília.

- Saneamento básico.

- Degradação do meio ambiente.

- Produção de texto Individual.

*Curiosidades sobre a cidade. *Histórias de

família.

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exclamação, de

interrogação e vírgula).

Atividade Permanente

Trabalho texto coletivo 1. Leitura do texto 2. Conversa dirigida

Oralidade (ilustração, objeto,

imagens...).

Foco nas ideias ...Leitura e Interpretação (anotar no

caderno).

Foco Gramatical Produção Individual

(texto e/ou frases) Restruturação de

Texto (Foco nas ideias);

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Reestruturação de

Texto (Foco

gramatical).

MATEMÁTICA: - Espaço e Forma. Músicas: Hino oficial de Brasília, Brasília Capital da Esperança, Te Amo

Brasília, Construção, A casa.

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Período 29/05 a 02/06

2017

Tipologia/Gênero Textual: Injuntiva – Receita Valor: COLABORAÇÃO

Objetivos: compreender a estrutura e a função do texto instrucional (receita); interpretar e elaborar receitas; analisar a diferença entre receita falada e receita

escrita; conhecer e utilizar de forma adequada as unidades de medida; identificar diferentes instrumentos de medidas utilizados para fins culinários; desenvolver

atitudes de interação, de colaboração e de troca de experiências em grupos. Utilização de instrumentos não convencionais e convencionais na comparação de

grandezas (tempo, massa, comprimento e capacidade).

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

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Título da história apresentado (livro): - Qual é o título da história? - Sobre o que será que ela fala? - Onde ela acontece? - Quem são os personagens? Conversa dirigida: (3 Níveis de Leitura) Leitura destacando a estrutura do texto:

• Onde aconteceu a história?

(Cenário);

• Quem participa dela? (Personagens);

• Quando vocês acham

que ela aconteceu?

(Tempo);

• Quem conta a história?

(Narrador);

• O que aconteceu? (Enredo);

• O que aprendemos com a

história? (Moral:

Colaboração).

- Levantamento de palavras desconhecidas.

Produção de texto coletiva (reconto da história)

– Foco na estrutura do texto

narrativo: parágrafos, pontuação

Em uma caixa colocar várias receitas. Passa a caixa e cada criança retira uma.

• O que é isso que você retirou de dentro da caixa?

• Há palavras escritas?

• Que tipo de texto você acha que é?

• Para que você acha que serve esse texto?

• Você já viu um texto como esse?

• Onde? Imagens: Bolo de milho; - Apresentação da

Receita: Foco na estrutura (explorar): - Ingredientes (e quantidade); - Modo de preparo; - Tempo de preparo; - Rendimento. Alfabetização: - Verbos; - Dígrafos.

Foco na Matemática: - Medidas e instrumentos (convencionais e não convencionais de medidas de massa, capacidade, tempo e temperatura); - Instrumentos de medida utilizados na culinária (colher, xícara, pitada, punhado, etc.); - Dobro; - Terço; - Metade; - Tabela da gincana; - Situações problema. - Quilograma, grama. - Litro, mililitro. - Hora, minutos. - Graus. *Trazer imagens dos instrumentos convencionais para medir as grandezas.

Geografia agrária: - Agricultura familiar;

- Agricultura orgânica;

- Medidas na agricultura;

- Desmatamento e

agricultura;

- Agroecologia:

produção sustentável;

- Agricultura de

transgênicos.

- Agricultura na

América do Sul.

Alfabetização: - Pontuação; - Tipos de frases; - Dígrafo; - Encontro

consonantal; - Encontro

vocálico.

Revisão de

con teúdos da semana - Atividade artística: cores secundárias (pintura, mosaico, maquetes, etc.). Filme: - Ratatoulle. - Produção de

texto Individual.

*Curiosidades sobre a história. Reforçando o COLABORAÇÃO

valor:

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adequada (uso de travessão,

ponto final, de exclamação, de

interrogação e vírgula).

Atividade

Permanente

Trabalho texto coletivo 3. Leitura do texto 4. Conversa dirigida

Oralidade (ilustração, objeto, imagens...)

Foco nas ideias ...Leitura e Interpretação (formalizar no caderno)

Foco Gramatical

Produção Individual (texto e/ou

frases) Restruturação de Texto (Foco

nas ideias); Reestruturação de Texto

(Foco gramatical) MATEMÁTICA: - Grandezas e medidas: capacidade, massa, temperatura, tempo.

Músicas: O que é que tem na sopa do neném?

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Região da Rota do Cavalo onde está localizada

a Escola Sítio das Araucárias

A Região da Rota do Cavalo está localizada na Df 440 - Vc 257, em

Sobradinho a 20km do Plano Piloto, sentido Paranoá. A Região é cheia relevo e

reentrâncias, o Bioma é o cerrado com muitas árvores sinuosas como pequizeiro,

jabuticaba, cagaita, araça, jambo, jamelão, amoreira, etc. Aqui também temos

uma imensa variedade de plantas ornamentais como o flamboyant, sucupira

branca, ciganinha ou flor do cerrado, lobeira, dentre outras maravilhas do

cerrado.

A Região é banhada pelo Ribeirão Sobradinho e Córrego do Meio, onde

a mina d‟água fica no Racho São Jorge onde é preservada.

Atendendo a uma demanda antiga do turismo rural do Distrito Federal, a

Rota do Cavalo recebeu sinalização turística. As placas localizadas desde as

proximidades do Atacadão DIA-A-DIA, DF 440, na VC 257 até a Torre Digital de

Sobradinho, orientam o visitante que pretendem, por meio das visitas às

propriedades rurais, entrar em contato com a natureza e praticar esportes

equestres. A proposta tem por base o fortalecimento do turismo no Distrito

Federal, visando o desenvolvimento do segmento rural e, também, melhorias na

qualidade de vida dos moradores da região.

São muitas propriedades participantes. Para isso, a Setur-DF e outros

órgãos e entidades do DF apoiam o projeto de forma a oferecer melhorias de

infraestrutura para que a comunidade local e os visitantes sejam recebidos com

a qualidade necessária.

Além do investimento nas instituições participantes, outras ações estão

sendo realizadas para promover esse desenvolvimento da região como o

recapeamento da DF-440, melhorias na iluminação pública, instalação de um

Centro de Atendimento ao Turista, entre outras.

É uma região habitada há mais de um século. Antes do surgimento do

Distrito Federal, a região pertencia a Planaltina de Goiás. As marcas de forte

religiosidade, comum ao sertão goiano, estão presentes na Chácara Califórnia.

Comprada pela família da brasiliense Vera Fernandes Dias. A chácara guarda

um registro da fé dos sertanejos que habitaram a pré-história de Brasília: dentro

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da capelinha dedicada ao Menino Jesus, há um oratório de aproximados 200

anos.

O cruzeiro em frente à capela, de aroeira, é considerado o mais antigo da

região.

Na Rota do Cavalo existem vários tipos de moradia como: sítios,

chácaras,

Mapa da Rota do Cavalo Confeccionado pela Prof.ª Iassana e estudantes

do 3º ano

Haras, Abrigo Judicial , Acam pamentos , ciganos, condomínios, etc .

Anna Clara 1º P

Samuel Xavier 1º P

Ítalo 1º P

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Morro favela-Tarsila do Amaral (1º ano fez a Releitura abaixo)

Planejamento Profª. Márcia ( - ) º Ano 1 1 - Observar a obra Morro da Favela ( Tarsila do Amaral) ; 2 - Questionar aos alunos sobre o lugar representado na obra e suas características ; 3 - Indagar a t urma sobre o conceito de favela ; 4 - Conversar sobre a organização e estrutura das favelas ; 5 - favelas com os locais onde Comparar as

( acampamentos e assentamentos), moram obse rvando semelhanças e diferenças ; 6 - Biografia da artist a; 7 - Releitura.

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5º ano descobrindo cores na natureza próximo à E.C. Sítio das Araucárias

A comunidade

Na Rota do Cavalo há vários espaços como o Centro Equestre Santa

Paulina, Parque Hípico de Brasília, onde acontecem hipismo clássico e enduro

equestre. Há muito Haras, onde acontecem treinamentos de prova três

tambores, criação de cavalos crioulos, quarto de milha, paint house, manga larga

marchador; aluguel de baias, venda de sêmem e potros, produção e venda de

feno, etc. Na comunidade há uma Clínica para tratamento de dependentes

químicos (antigo RM Hotel Fazenda), onde atende equivalente a 140 pessoas e

tem em torno de 120 trabalhadores direto e indiretamente, dentre estes, há

médicos, enfermeiros, psicólogos, cozinheiros, arrumadeiras, passadeiras,

diaristas, atendentes, cuidadores, tratadores, etc.). Existem aproximadamente

200 Chácaras e Ranchos, dentre estes vários são restaurantes de comida de

várias regiões do Brasil, além se serem espaço para eventos. Dentre outros.

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Além dos espaços relacionados aos cavalos, na Rota do Cavalo também

há um abrigo judicial Lar Jesus Menino, onde recebe crianças da Vara de

Infância.

No dia 26 de Setembro recebemos na escola Raad, 60 anos. É casado,

tem 4 filhos e 4 netos. Raad foi deputado do Distrito Federal, dono do antigo RM

Hotel Fazenda onde hoje funciona uma Clínica para reabilitação de dependentes

químicos. Os alunos tiraram suas dúvidas a respeito das drogas, de como ser

empresário, dono de fazenda. Raad falou que chegou à Região há 45 anos

quando seus pais mudaram para cá. Falou que era cheia de árvores e bichos do

cerrado.

Segundo Raad, antes de ser administrador, empreendedor e deputado

ganhava a vida trabalhando como tratorista, caminhoneiro, leiteiro, dentre outras

atividades realizadas no campo.

No mesmo dia recebemos Jorge, 51 anos, do Rancho São Jorge seu pai

José, 88 anos. Jorge mora na Rota do Cavalo desde os 8 anos de idades. Ele

falou que participou de muitos torneios de cavalo, já foi campeão em muitas

modalidades no Brasil e na América Latina. Por isso o grande amor por cavalo e

fez disso a sua profissão.

Os estudantes puderam aprender sobre corrida de cavalo, prova dos três

tambores, sobre os cuidados que devem ter com os animais, como o cavalo

precisa ser tratado, sobre alimentação adequada, o treino para cada tipo de

cavalo, etc.

O Senhor José falou sobre o início de da construção de Brasília, morou

na parte urbana de Sobradinho e que desde 1995 mora na Rota do Cavalo.

Jorge e Raad convidaram a escola para um dia de passeio e diversão no

Rancho. Os educandos e educadores foram muito bem acolhidos por todos da

família e pelos trabalhadores. Os estudantes puderam andar a cavalo, brincar

em alguns brinquedos, jogar bola, tomar banho no córrego e na piscina.

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Jorge, Raad e Sr. José falando sobre a Rota do Cavalo

Entrevista com Raad, e Jorge, pioneiros da Rota do Cavalo

Turno Matutino

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Turno vespertino

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Passeio ao Rancho São Jorge

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Além de alguns trabalhadores listados acima, a Rota do Cavalo conta com

homens e mulheres do Campo que criam galinhas, porcos e cultivam suas

pequenas plantações de mandioca, hortaliças, laranjas, bananas, etc. Muitos

deles vendem seus produtos em comércios e em feiras da cidade de Sobradinho,

região e entorno do DF.

Os alunos do 4º e 5º ano tiveram o privilégio de ir á Chácara da produtora

Gislene, mãe e tia de alunos da escola. Lá eles puderam ver de perto como é o

plantio, o cuidado de limpar e colher as hortaliças.

Depois do passeio à chácara da Gislene os alunos do 4º e 5º ano

produziram desenhos e textos coletivos e individuais sobre o que observaram e

ouviram sobre a

vida dela e da família no campo, na Rota do Cavalo.

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ESCOLA CLASSE SÍTIO DASARAUCÁRIAS

PROFESSORA; KELLY

Visita à casa da Sra. Gislene (vizinha da escola)

Para sabermos mais sobre a Rota do Cavalo, área rural de Sobradinho

D.F., fomos visitar alguns moradores. Iniciamos pela agricultora que produz

próximo à nossa escola.

Numa quinta-feira, dia vinte e oito de setembro de dois mil e dezessete,

fomos visitar A Sra. Gislene, tia da aluna Leila do 5 º ano. O dia estava nublado

e, por isso, pegamos guardachuvas emprestados no bazar. Nos encontramos

com a turma do 4º ano no pátio da escola e fomos até a chácara. O caminho foi

divertido porque fomos conversando e brincando, vimos pessoas, natureza e

animais.

Educadamente, a Sra. Gislene nos recebeu no lavatório de verduras

e respondeu às nossas perguntas, as quais havíamos produzido e selecionado

antes em sala de aula. Tudo era registrado com vídeos e fotos feitos pela diretora

Evaíde.

Na terra que é arrendada, ela relatou ter sete funcionários, não plantar

a mesma verdura no mesmo lugar após sua colheita, comprar adubo e semente

numa loja chamada Araguaia em Sobradinho e que, o que mais planta é cheiro

verde por ser mais vendido. Disse ainda que o solo do lugar foi escolhido por ser

bom para o plantio, ou seja, é fértil. Explicou que, quando necessário, a EMATER

aplica agrotóxico.

Gislene disse que teve a iniciativa de produção por influência do pai,

que gosta do que faz e que é o suficiente para um bom sustento à família.

Logo, fomos convidados a conhecer a plantação. Alguns alunos até

colheram e comeram alface e couve.

Nos despedimos e voltamos para a escola. Chuviscou no caminho,

mas foi bom para refrescar e ainda deu tempo de irmos conversando sobre a

experiência, o conhecimento de um pedacinho da área rural Rota do Cavalo, de

como é feito o plantio e a importância de trabalhadores como a Sra. Gislene.

Turma do 5º ANO

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Abrigo Judicial Lar Jesus Menino

Foto do site do abrigo

O Grupo Luz & Cura foi fundado em 13.09.1994, em Brasília (DF), por

um grupo de pessoas interessadas em desenvolver trabalhos sociais, tendo,

inicialmente, direcionado seus esforços na assistência psicológica e espiritual de

pessoas portadoras do vírus HIV. É uma Associação sem fins lucrativos e sem

vínculo religioso, com personalidade jurídica própria e independente, prestadora

de serviços de forma gratuita e permanente.

Em setembro de 1997, recebeu, em doação, uma área de 7 hectares,

Chácara Jesus Menino de Praga, 33-C na Rota do Cavalo, onde hoje funciona a

sede da instituição.

Em dezembro de 1998, iniciou as obras da construção das dependências

do Abrigo com recursos obtidos por doações e levantados por meio de eventos

beneficentes. Foram construídos um pequeno prédio de dois andares para

moradia e atividades dos abrigados e outra edificação voltada para o apoio.

No período de 2001 a 2003, a instituição abrigou e amparou pessoas

portadoras do vírus HIV/AIDS, tendo assistido a 35 portadores carentes ao longo

desse tempo, concedendo-lhes abrigamento, alimentação, orientação

psicológica, atividades ocupacionais diárias, extração de documentos pessoais

e transporte até os Centros de Referência em DST / AIDS do DF para

atendimento na área de saúde, entre outros.

Em agosto de 2004, a instituição alterou o seu estatuto e criou o Lar Jesus

Menino, para abrigar crianças carentes e em situação de risco. Adequou suas

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instalações para o novo público e, atualmente, possui capacidade para acolher

até 20 crianças.

O Lar Jesus Menino é uma instituição não governamental que acolhe

crianças carentes em situação de risco, assegurando-lhes moradia, alimentação,

educação, lazer e tratamentos médico, psicológico e odontológico.

As crianças são encaminhadas pela Vara da Infância e da Juventude do

DF e, em caráter emergencial, pelos Conselhos Tutelares do Distrito Federal.

O Lar pode acolher simultaneamente até 20 crianças de zero a seis anos, mas

podendo permanecer na Instituição até completar a sua maioridade civil.

O Lar Jesus Menino tem como missão ser um agente capaz de acolher

criança carente em situação de risco social, promover sua formação psicossocial

e garantir seus direitos, minimizando impactos e ou sofrimento emocional.

Os objetivos do Lar Jesus Menino são:

• Proteger a/o criança/adolescente acolhido e garantir-lhe os direitos

fundamentais à saúde, educação, convivência familiar e comunitária, cultura,

esporte e lazer, tendo em vista o resgate da cidadania e a conquista da

autonomia dos acolhidos;

• Realizar trabalho com as famílias, em conjunto com a rede sócio

assistencial, com vistas à superação dos motivos geradores do acolhimento,

viabilizando direitos, fortalecendo potencialidades, estimulando o fortalecimento

dos vínculos e cuidados com seus filhos, para possibilitar o retorno mais breve

ao convívio familiar;

• Subsidiar a Vara da Infância e da Juventude na definição da

situação jurídica do acolhido, com a indicação de reintegração familiar ou

necessidade de sua inserção em família substituta, caso o retorno à família de

origem não seja possível ou conveniente.

Hoje o Lar Jesus Menino atende 6 crianças, na faixa etária de de 3 a 12

anos

DIRETORIA EXECUTIVA (Mandato Dez. 2016-2018)

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• Presidente: Vilmar Valim Ribeiro

• Vice Presidente: Júlio de Castilhos Matzenbacher Machado

• 1º Tesoureiro: Celso Marcus Alvarenga de Castro

• 2º Tesoureiro: Alfredo Carlos Cavedal

• 1º Secretária: Márcia Ruperto Souza das Chagas

• 2º Secretário: Renato José Barbosa Bahia

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Planejamento de estudo sobre os ciganos

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Ao longo do tempo a Região da Rota do Cavalo vem sendo ocupada por

outros Trabalhadores do Campo e Trabalhadores de Movimentos Sociais.

Dentre eles estão:

Ciganos

Roupas coloridas, tendas alegres e olhares atentos ao destino alheio.

A maneira como o povo cigano se relaciona com a história brasileira o coloca

na condição de agente e vítima das impressões que governantes, policiais e

toda a sociedade criam sobre homens que tinham suas vidas alteradas pelo

deslumbramento que causavam.

[...]

Dos debates acadêmicos às conversas informais, os ciganos são

retratados a partir de sentimentos que oscilam entre o fascínio que suas

tradições exercem e os temores alimentados por estigmas e superstições

atrelados ao seu estilo livre.

[...] Perseguidos ou incorporados à nossa hierarquia social, os ciganos

são mais do que leitores do futuro, podendo ser considerados também

escritores do nosso passado. [...]

(Dossiê Medo e Sedução, Revista de História, Biblioteca Nacional, n.

14, 2006, p. 15.)

Tendas onde moram as famílias calons,

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Em Setembro de 2017 algumas a coordenadora Hermínia, conselheiro

escola Roberto e monitora Valclécia foram até a Comunidade Cigana

agendar uma entrevista em que os alunos seriam os entrevistadores e

conheceriam sobre a história dos ciganos. A visita foi agendada para o dia

05 de Outubro.

Os ciganos foram convidados a ir à escola para falar sobre a vida deles

na comunidade e fazerem uma apresentação de dança cigana.

Senhor Wanderley com 2 filhas e 1 neta na escola

No dia 05 de Outubro de 2017 os estudantes e comunidade da Escola

Classe Sítio das Araucárias tiveram a oportunidade de conhecer mais de perto

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sobre a realidade do povo cigano que moram na Rota do Cavalo e entenderem um

pouco sobre a história deste povo no Brasil.

Chegada da escola à comunidade cigana

Os estudantes e educadores tiveram a oportunidade de conversar com o

Senhor Wanderley, líder do acampamento, seu irmão Artur responsável pela parte

financeira da Associação cigana no Brasil, Dona Maria, esposa do Artur e demais

familiares, alguns jovens e crianças que estudam na escola.

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Originários provavelmente da Índia, os ciganos chegaram ao Brasil na segunda

metade do século XVI.

É provável que os primeiros ciganos de Portugal tenham chegado ao Brasil nos anos

de 1560 e 1570. Por não conseguir êxito na integração dos ciganos à sociedade portuguesa,

Portugal enviou vários indivíduos e suas famílias, primeiro para a África e depois para o

Brasil. Esperava-se que os ciganos ajudassem a povoar áreas dos sertões nordestinos,

ocupadas por índios.

A comunidade cigana em Brasília está representada, em sua maioria,

pela etnia Calon, a mais numerosa do país. O grupo chegou a capital federal

por volta de 1974.

Desde 2014 os ciganos moram na Rota do Cavalo em Sobradinho-DF.

A comunidade é chamada de Nova Canaã e hoje tem 15 famílias, sendo 74

pessoas, a maioria com laços familiares. O grupo adquiriu terras cedidas em

2015 pelo Governo Federal, para fixar residência e prover a subsistência da

comunidade.

Antes de escolher o DF como residência fixa, a comunidade passou por

mais de 15 estados. O líder da Associação Cigana no Distrito Federal,

Wanderley da Rocha, conta que encontrou em Brasília condições para se sentir

protegido. “De onde viemos, desse mundão por aí, entendíamos que Brasília

seria a capital das leis." E disse também que se sentia muito honrado de ter

sido convidado para falar sobre seu povo na escola e feliz também porque a

escola foi até a comunidade conhecer melhor o cotidiano deles.

Senhor Wanderley da Rocha informa que esta é a primeira cessão de

uso de terra pública para uma comunidade cigana no Brasil”.

No espaço conquistado, o grupo afirma que pretende reforçar a

infraestrutura para criar condições de desenvolvimento. ”O objetivo é servir de

„terra prometida‟ para todos os ciganos do país."

O sonho dos ciganos é construir o primeiro centro de resgate da cultura

cigana do Brasil para que daqui saiam homens e mulheres capacitados e

preparados para o mercado de trabalho."

O desejo do Sr. Wanderley tem fundamentos e é baseado na realidade

difícil da comunidade cigana. De acordo com um levantamento da Codeplan,

43% dos ciganos do DF são analfabetos, sendo que grande parte deles (80%)

têm até 34 anos. Porém a maioria dos jovens e crianças da Rota do Cavalo

estudam, inclusive na nossa escola. Além de participar das atividades da

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cultura cigana, eles ajudam nos serviços com os pais, andam a cavalo, jogam

futebol, brincam de bola, brincam de

Os ciganos da Rota do Cavalo moram no terreno de 3,5 hectares, vivem

em tendas feitas com lona e dispostas em formato da letra “C”, de cigano. Eles

plantam alimentos e criam animais como galinhas e perus para o próprio

consumo.

pique - pega, pipa, dentre outras brincadeiras.

Rayssa Lorrane 4º Ano

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Horta comunitária na Comunidade Cigana

A rotina da comunidade considera a divisão de trabalhos por gênero. Os

homens são negociantes e vivem muitas vezes da troca de mercadorias e as

mulheres têm a missão de cuidar das tarefas da casa e também saem para

vender panos de prato e toalhas em locais de grande movimento.

Dona Maria mãe dos alunos Natanael, 4º ano e Beatriz, 1º Ano lavando

roupa

Por costume, os ciganos casam entre si. O objetivo é manter a cultura e não

permitir que os membros deixem o grupo. A tradição orienta que a mulher seja pedida

em casamento, às vezes por primos de primeiro ou segundo grau. Eles não se

aproximam um do outro, são seis meses cada um em sua casa. “O rapaz que se diz

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noivo pede a um mais velho da família para vir falar com os pais”, explicou o líder da

comunidade.

A festa de casamento, dura de três a quatro dias. “É muito bonita, são dias de

muita união, com ciganos de todos os lados. Os noivos recebem dotes que as pessoas

dão a eles”.

A cultura cigana, atualmente, ainda é confundida com religião, ao invés de

ser considerada uma etnia. Isso se deve, segundo o historiador Jonatas Alexandre, ao

desconhecimento e ao romantismo que é atribuído a este povo. “O preconceito veio

de uma literatura, novelas e filmes que criaram estereótipos socialmente negativos

sobre os ciganos."

"É um preconceito enraizado e ainda oculto. Tem que se perder o romantismo

em relação a esta cultura."

Na comunidade cigana da Rota do Cavalo, grande parte dos membros do grupo

se autodeclaram pertencentes a religiões evangélicas. Eles se reúnem todas as terças-

feiras e realizam cultos sob a tenda, com músicas e orações.

O líder Wanderley conta que não acreditar na „leitura da sorte‟. Ele diz que “a

lida de mão seria uma forma de sobrevivência da época para as mulheres. Ler a sorte

é uma questão de crença. Sou cigano calon e, com todo o meu respeito, não acredito”.

Obs. : A reportagem do SINPRO esteve presente nesta visita.

Pré-assentamento Renascer (do MATR- Movimento Agrário de

Trabalhadores Rurais):

Os alunos fizeram uma entrevista com o Senhor Sabino Francisco Sales,

líder e morador Eles fizeram algumas perguntas como:

Há quanto tempo estavam naquele local?

O que eles faziam?

Como é viver debaixo de lona, debaixo de madeirite?

Como e de que viviam?

O que eles faziam para si divertir?

Como as crianças se divertiam?

Segundo o líder do Acampamento Sr. Sabino Francisco Sales eles ficaram na

beira da estrada uns 4 (quatro anos) e há 9 (nove) estão pré-assentados na região

cedida pelo INCRA, tem aproximadamente 74 famílias. Muitos dos moradores

trabalham de guarda noturno, diaristas, empregadas domésticas, etc. Eles plantam

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mandioca, milho, feijão, hortaliças para consumo próprio. Em meados de Março para

Abril eles fazem a Festa da Pamonha, aonde vão amigos e o povo da região. Tem uma

pequena Capela onde as pessoas reúnem para fazer suas orações e também serve

de suporte para reuniões da Comunidade. Os nossos estudantes Welison, 4º ano,

Vanessa, 3º ano e Welbert, 1º ano moram na comunidade. Eles disseram que lá eles

brincam de pique-pega, pipa, esconde-esconde, andam a cavalo, futebol, etc.

A reportagem do SINPRO esteve presente na visita ao Pré-Assentamento

Renascer.

Produção de Texto do Aluno do 4º Ano (Professora Simone)

Sr. Sabin o conversando com os estudantes Vanessa do 3º ano B e seu cavalo

Estudantes na casa de Sr. Sabino Visita a morador do acampamento

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Ônibus quebrado ao retornar do Pre - assentamento Renascer

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MST (Movimento Sem-Terra)

Período 30/10 a 03/11

2017

Tipologia/Gênero Textual: Expressão Poética/Poema Valor: Respeito/Cidadania.

Objetivos: Identificar o contexto histórico de espaços de convivência como elementos constituintes de sua identidade; conhecer e respeitar

diferentes modos de vida social; conhecer a realidade de comunidade do campo/rurais; compreender a relevância da luta dos grupos sociais

na democratização dos direitos políticos, dos avanços tecnológicos e das melhores condições de vida; reconhecer lugares por meio de

mapas.

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

Poema de uma Menina Sem-terrinha.

Conversa dirigida: (3 Níveis de Leitura):

Destacar aspectos curiosos do texto:

- O que vocês acharam do poema?

- Qual é o assunto? - Como é a vida da menina?

- E se fosse com vocês?

- O que aprendemos com o poema?

(Moral/valor).

O que é movimento dos

trabalhadores rurais? Quais são as suas reivindicações?

Levantamento de palavras

desconhecidas e pesquisa no

dicionário.

.Foco na estrutura do texto: rimas,

versos, estrofes.

Produção de texto coletiva.

REAGRUPAMENTO

- Apresentação do mapa da

rota do cavalo;

- Identificação dos

acampamentos (localização,

nome, história das

personalidades que deram

origem aos nomes);

- Regras sociais;

- 4° e 5° ano: Formação

política, movimentos sociais,

questão agrária no Brasil e

reforma agrária.

Foco na Alfabetização:

- Verbos: presente,

passado e futuro; - Lista de

palavras: substantivos e adjetivos

(adjetivação: atribuir

qualidade/características); -

Manuseio de dicionário; -

Vocabulário: ampliação de

significação, sinônimos e antônimos; - palavras que rimam;

Símbolos dos movimentos:

bandeiras, hinos, outros símbolos.

Produção agrícola: agricultura

familiar (produtos, estrutura,

características e objetivos) e

agronegócio (produtos, estrutura,

características e objetivos);

Cultura, arte, educação, e tecnologia.

(garantia de direitos). Foco na matemática:

- Representar lugares,

orientações e deslocamento por meio de mapas; - identificar figuras

espaciais por meio da vista superior

(mapa);

- Números (resgate da contagem por

agrupamento): porcentagem;

- tabelas e gráficos;

- Situações-problema

envolvendo interpretação de tabelas

e gráficos;

Dia Móvel

Horário

Compactado

de 8h às 11h.

Integrantes

dos MST

apresentação.

(Não

confirmado)

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– Foco na estrutura do gênero poema.

- Modos de nasalação. - registro de referência: casa

escola.

Atividade Permanente

Produção coletiva com foco nas

ideias e na estrutura do gênero.

Trabalho texto coletivo 5. Leitura do texto 6. Conversa dirigida

Oralidade (ilustração, objeto, imagens...)

Foco nas ideias ...Matemática

(formalizar no caderno)

Produção

Individual

(texto e/ou

frases). com foco nas

ideias e na

estrutura do

gênero.

MATEMÁTICA:- Espaço e forma. Música: Para não dizer que falei das flores (Geraldo Vandré).

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Bandeira pintada por Juliana 3º B (Prof. Iassana) Acampamento Maria da Terra

O acampamento Marias da Terra está na região da Rota do Cavalo desde 08

de Março de 2016. Segundo a moradora Isabela, uma das líderes da área da Educação,

o acampamento leva este nome em homenagem às mulheres, pois elas foram as

primeiras a adentrar, ocupar o espaço, a Gleba. Elas levaram a sério o um ditado que

existe no meio sobre “Sem feminismo não há Socialismo”. Isabela disse que com auxílio

Hermínia , Isabela, do Setor de Educação e outros integrantes do Acamp amento Marias da Terra

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de alguns voluntários, estudantes de cursos superiores e em conjunto com a

SEEDF foi implantado a EJA (Educação de Jovens e Adultos). Eles tem tentado

implementar um espaço lúdico para as crianças, chamado de CIRANDA, pois

assim, enquanto os pais estudam, as crianças ficam no espaço acompanhado

por adultos brincando, desenhando, se divertindo e conhecendo mais sobre a

vida da comunidade.

No acampamento, os lotes são chamados de Mandalas. Os moradores

plantam árvores próximo às suas casas que são feitas de madeirite, para

refrescar o ambiente. Alguns plantam hortas, criam galinhas para sua própria

alimentação. Conversamos com o morador Maílson, pai da aluna Maria Clara do

2º Período. Ele disse que planta hortaliças para o próprio consumo e divide com

os vizinhos. Muitos trabalhadores são garis, empregadas domésticas, vigias,

bordadeiras, tratadores, lavam roupas para outros, etc.

No acampamento acontecem várias atividades entre os moradores. Eles

se reúnem para montar estratégias para fortalecer os laços entre os

companheiros de luta, fazem encontros para arrecadarem dinheiro para a

manutenção do acampamento. Um destes encontros é o dos “Sem-terrinhas.

Eles se identificam e são identificados pelo nome próprio a partir das

mobilizações de Encontros dos Sem Terrinha, criados pelo Movimento para

crianças e adolescentes manifestarem-se na luta pela Reforma Agrária e direitos

sociais como escola e educação. Assim, o nome Sem Terrinha identifica um

sujeito próprio e representa um sentimento de pertença e formação de

identidade.

Acampamento Dorothy Stang ( da FNL - FRENTE NACIONAL PARA

LUTA, CAMPO E CIDADE )

O acampamento Doroty Stang, leva este nome em homenagem à freira

Dorothy que estava presente na Amazônia. “Sua atividade pastoral e missionária

buscava a geração de emprego e renda com projetos de reflorestamento em

áreas degradadas, junto aos trabalhadores rurais da área da rodovia

Transamazônica. Seu trabalho focava-se também na minimização dos conflitos

fundiários na região.

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Atuou ativamente nos movimentos sociais no Pará. A sua participação

em projetos de desenvolvimento sustentável ultrapassou as fronteiras da

pequena Vila de Sucupira, no município de Anapu, no Estado do Pará, a 500

quilômetros de Belém do Pará, ganhando reconhecimento nacional e

internacional.

Defensora de uma reforma agrária justa e consequente, Irmã Dorothy

mantinha intensa agenda de diálogo com lideranças camponesas, políticas e

religiosas, na busca de soluções duradouras para os conflitos relacionados à

posse e à exploração da terra na Região Amazônica.

Irmã Dorothy recebeu diversas ameaças de morte, sem deixar intimidar-

se. Pouco antes de ser assassinada declarou: «Não vou fugir e nem abandonar

a luta desses agricultores que estão desprotegidos no meio da floresta. Eles têm

o sagrado direito a uma vida melhor numa terra onde possam viver e produzir

com dignidade sem devastar.»

A Irmã Dorothy Stang foi assassinada aos 73 anos de idade, no dia 12

de fevereiro de 2005, às sete horas e trinta minutos da manhã, em uma estrada

de terra de difícil acesso, a 53 quilômetros da sede do município de Anapu, no

Estado do Pará, Brasil”.

Retomando sobre o Acampamento Doroty Stang localizado na Rota do

Cavalo, próximo ao Condomínio Nova Colina. Estão desde 2015, tem

aproximadamente 600 famílias.

Neste acampamento, as construções são simples e a energia elétrica vem

de gambiarras. Segundo Fred, um dos coordenadores a área da Nova Colina

pertence à Terracap e é destinada a habitação social e regularização. O grupo

afirma que está inscrito no cadastro da Codhab

Uma das coordenadoras do MST disse que o objetivo é que a área – que

pertence à União, segundo ela – se torne assentamento para as famílias.

MATL (Margarida Alves Terra Livre)

Acampamento Margarida Alves

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Os acampados do Acampamento Margarida Alves chegaram a

Região da Rota do Cavalo no ano de 2016. Segundo o morador Antônio padrasto

do aluno Erik, 4º ano, pais dos alunos Alexandre, 1º Período e Nayla, do 1º Ano

o acampamento Margarida Alves na Rota do Cavalo há por volta de 250 famílias

busca de terra para morar e plantar.

Este acampamento leva este nome em homenagem a uma

camponesa paraibana morta lutando por igualdade social. Segue um pouco

sobre a vida e a morte de Margarida Alves.

Luta de Margarida Alves serve de inspiração aos movimentos sociais do

campo “É melhor morrer na luta do que morrer de fome”, anunciou Margarida

Alves em um discurso de comemoração pelo 1° de Maio (Dia do Trabalhador),

três meses antes de morrer.

Por Solange Engelmann

Da Página do MST

“É melhor morrer na luta do que morrer de fome”, anunciou Margarida

Alves em um discurso de comemoração pelo 1° de Maio (Dia do Trabalhador),

três meses antes de morrer.

Primeira mulher a presidir o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de

Alagoa Grande, na Paraíba, a líder sindical paraibana Margarida Maira Alves,

assassinada em 12 de agosto de 1983, na porta de casa, em frente ao marido e

o filho pequeno, tinha voz forte e peito aberto. Sua baixa estatura física não

refletia o tamanho da sua força e da sua coragem. Cresceu, e como cresceu na

luta por uma sociedade mais justa e igualitária.

Margarida tornou-se conhecida por sua luta pelo reconhecimento dos

direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores do campo e pela denúncia de

abusos por fazendeiros da região. Sua história e luta inspira a Marcha das

Margaridas, criada em 2000 e serve de exemplo para os movimentos sociais do

campo no Brasil, na luta contra a violência e por melhores condições de vida e

trabalho.

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Após trinta e quatro anos da sua morte, os culpados ainda não foram

punidos. Mas, o legado de Margarida Alves representa um símbolo de força para

a luta das mulheres do campo, contra à violência do capital e do patriarcado e

por reconhecimento e representatividade na sociedade.

* Acampamento Pôr do Sol

Estão acampados em direção à DF 330 próximo à Rota do Cavalo

há 4 anos.

* Acampamento Sobradinho ou Renascer II

Estão acampados à beira da DF 330 há 2 anos.

* Acampamento Primavera

Os moradores estão acampados bem próximo à escola e próximos

também do Acampamento Margarida Alves, do abrigo e da RM Clínica.

Não há muita informação sobre este acampamento.

Na Rota do Cavalo contamos também com a presença de vários

moradores de *Condomínios. Alguns destes condomínios são grandes e muito

conhecidos na Região. São:

• Serra Verde com aproximadamente 102 famílias;

• Nova Colina; Uberaba;

• Dentre outros.

Obs.:

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* Não aprofundamos sobre estes acampamentos e condomínios, por

isso foi mencionado poucos dados. Nosso Inventario ainda esta em

construção. Daremos continuidade em 2018.

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Família

A escola enviou uma pesquisa para que os estudantes e a comunidade

escolar conheçam mais sobre as famílias que vivem na Rota do Cavalo, assim

conheceriam melhor a Região de origem dos pais e familiares, quantos membros

moram na residência, entre outras perguntas. A maioria das famílias têm mais

de 5 integrantes. Muitas não participam das reuniões da comunidade, não

conhecem a história da comunidade e nem como era a Região antes de virem

para cá. A maioria é de baixa renda, recebem ajuda de programa de governo,

bolsa família, vivem de trabalhos domésticos, etc. Muitos plantam para própria

subsistência, apesar de ter pequenos produtores na região. Alguns fazem uso

de agrotóxico orientado por órgãos reguladores como a EMATER. O lixo que as

famílias produzem geralmente é recolhido pelo SLU (Sistema de Lixo Urbano),

apesar de que alguns queimam.

Apenas 55 famílias da Escola Classe Sítio das Araucárias entregaram a

pesquisa, mas mesmo assim alguns sem que as respostas estivessem

completas e algumas vezes não eram condizentes com o que o estudante fala

na escola. No dia 16 de Setembro de 2017 houve a Festa da Família onde

aconteceu a culminância sobre os temas pesquisados: Família e Escola.

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Escola Classe Sítio das Araucárias - Planejamento Período 12 a 16/06

2017

Tipologia Textual: INFORMATIVO / Gênero Textual: REPORTAGEM, NOTÍCIA.

Objetivos: Reconhecer a localização e deslocamentos por meio de mapas, desenhos e plantas (para o reconhecimento do

espaço e localização nele). Localizar espaços reconhecendo-se como sujeito desse contexto. /Ler e escrever textos

observando diversas estruturas silábicas. Consultar dicionário ampliando o vocabulário, ampliar regras de acentuação e

pontuação. Explorar vários Suportes Textuais: jornal, revista, etc./ Conhecer o Bioma e a cultura de cada Região./ Interpretar

dados transformando-os em tabelas e gráficos. /Respeitar o outro.

SEGUNDA TERÇA QUARTA QUINTA SEXTA

Globo Terrestre, Mapa do Brasil. Título da história

apresentado (livro):

- Qual é o título da história?

- Sobre o que será que ela fala?

Conversa dirigida:

- Produção de texto coletiva (reconto);

- Foco na estrutura do texto informativo: paragrafação, pontuação adequada.

Localização Espacial (no pátio ou em sala). A

Professora, a criança como referência: - Mão

direita: Leste;

- Mão Esquerda: Oeste; - frente: Norte; -

Atrás: Sul.

Obs. : I e II Período foco na lateralidade.

ENSAIO DA FESTA JULINA

Gráficos,

tabelas, dados

do Texto, etc.;

Naturalidade;

Preferências

na

alimentação;

ENSAIO DA

FESTA JULINA

Trabalhar a

região de cada

turma (I e II

período:

Centro-Oeste / 1º e 2º Ano:

Nordeste/3º Ano: Sudeste/ 4º

Ano: Sul e 5º Ano: Norte);

Cultura de cada

região:

Culinária

(Produção);

Alimentação;

Vestuário.

Pesquisa sobre a

Região de origem dos pais.

Bioma das

Regiões:

Texto e

Interpretação;

Consulta no

dicionário;

ENSAIO DA

FESTA

JULINA

Mapa das regiões.

Curiosidades

Filme sobre

regiões

ENSAIO DA FESTA

JULINA

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ENSAIO DA FESTA

JULINA

Foco na Oralidade, Leitura e

escrita. MÚSICA: da Dança da

Festa

Foco na leitura e

Intepretação de

dados. Foco na Produção

Culinária

Foco Leitura,

Interpretação

e Gramática.

Foco na

escuta,

oralidade e escrita.

MATEMÁTICA: Tratamento da Informação. Quatro Operações e Situações problemas. VALOR: Respeito à diversidade

INVENTARIO DO CAMPO DA ESCOLA CLASSE SÍTIO DAS ARAUCÁRIAS

ESTUDANTES DA ROTA DO CAVALO

- CONDOMÍNIOS/CHACARAS/ASSENTAMENTOS/ACAM

PAMENTOS/ABRIGO

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P

P

1º ANO

2º ANO

3º ANO

A

3º ANO

B

ANO

ANO

TOTAL

PORCENTAGEM

ABRIGO

0 1

1

0

1

0

1

1

5

2,97%

ACAMP. DOROTY STANG 1 0 0 0 2 0 1 1 5 2.97%

ACAMP. MARGARIDA ALVES 8 1 4 2 3 4 5 2 29 17,30%

ACAMP. MARIAS DA TERRA 0 5 3 0 1 1 1 0 11 6,54%

ACAMP. PÔR DO SOL 0 1 0 1 0 0 0 0 2 1,20%

ACAMP. PRIMAVERA 0 3 0 0 0 0 0 0 3 1,78%

ACAMP. SOBRADINHO 0 0 1 0 0 0 0 0 1 0,60%

COND. NOVA COLINA 0 0 0 1 0 1 0 1 3 1,78%

COND. (OUTROS) 0 0 4 2 0 1 4 2 13 7,80%

COND SERRA VERDE 3 1 3 3 2 1 3 4 20 12,00%

PRÉ-ASSENT. RENASCER 1 0 1 0 0 1 2 0 5 2.97%

CHÁCARAS/FAZ./SÍTIO 6 9 6 14 5 8 8 7 63 37,50%

COMUNIDADE CIGANA 1 0 1 0 1 1 1 0 5 2.97%

VILA NOVA 0 0 0 1 0 2 0 0 3 1,78%

TOTAL 11 21 24 24 15 20 26 18 168

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COND SERRA VERDE

12 %

COND. NOVA COLINA 1,78%

COND. (OUTROS)

,8% 7

ABRIGO

2 ,97%

CHÁCARAS/FAZ./SÍTIO

37 ,5%

COMUNIDADE CIGANA

% 2.97

PRÉ - ASSENT. RENASCER

2 ,97%

ACAMP. DOROTY STANG 2,97%

ACAMP. MARIAS DA TERRA

,54% 6

ACAMP. PÔR DO SOL

1 ,2%

ACAMP. SOBRADINHO

% 0.6

ACAMP. MARGARIDA ALVES

17 %

ACAMP. PRIMAVERA 1,78%

VILA NOVA

1 ,78%

INVENTARIO DO CAMPO DA E. C. SÍTIO DAS ARAUCÁRIAS

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Murais confeccionado por estudantes e professores para a

culminância na Festa da Família da Escola Classe Sítio das

Araucárias.

Mural do 1º Período

Mural do 2º Período

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Mural do 1º Ano

Mural do 2º ano Mural do 4º Ano

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Mural feito pelos 3º ano A e B

Mural do 5º Ano

Escola Classe Sítio das Araucárias

A Escola Classe Sítio das Araucárias está localizada no Núcleo Rural 1,

Córrego do Meio DF 440 VC257, na Rota do Cavalo, é uma Instituição

Educacional que faz parte da Secretaria de Estado de Educação do Distrito

Federal vinculada à Coordenação Regional de Ensino de Sobradinho.

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A escola foi fundação no ano de 1985, funcionava numa casa de alvenaria

cedida pela empresa Mareisa-Materiais de Construção-LTDA, adaptada para fins

escolares. A Fundação Educacional do Distrito Federal fez uma pequena reforma

na casa e com o Ato de Criação-Resolução nº. 1.474-CD, de 28/08/1985 (DODF

nº. 172, de 10/09/1985) a escola foi denominada Escola Classe Sítio das

Araucárias em homenagem ao nome do Sítio do doador das terras que era do

Sul do Brasil, onde a araucária é uma planta nativa. Quem doou o terreno para

a construção da escola foi o pai do Senhor Flávio, este ainda mora num sítio

próximo à escola com a esposa Dona Nelma. Senhor Flávio tem uma pequena

fábrica de produtos feitos da mandioca.

O esforço de uma moradora local, Dona Maria Helena, foi fundamental

para a criação desta escola. Ela observou que muitas crianças da região,

inclusive seus filhos, estavam sem estudar, então, decidiu procurar o

Administrador da Cidade de Sobradinho, na época Padre Jonas, e colocou as

necessidades desta comunidade.

Dona Maria Helena foi em busca das crianças que não estudavam para

formar as primeiras turmas. Enfim, o sonho foi realizado.

A primeira professora chamava-se Selma, que atendia turmas

multisseriadas. A primeira merendeira foi Dona Maria Helena, a mesma que lutou

pelo funcionamento da escola.

A escola funcionou durante muitos anos na casa adaptada. No dia 29 de

setembro de 2004, a comunidade recebeu o novo Prédio Escolar, com salas

específicas e ambientes adequados ao atendimento de crianças da Educação

Infantil e do Ensino Fundamental. No entanto, a casa adaptada foi preservada,

recebeu reforma e serve como depósito, sala de reforço, etc.

Os atuais Diretores eleitos na Gestão Democrática das escolas públicas

do DF são Professora Evaide Flores Campos e o professor Marcelo Soares de

Oliveira, que se encontra de Licença para Tratamento de Saúde.

Atualmente esta Instituição de Ensino é composta por:

. 01 Diretora (Evaíde)

. 01 Vice-Diretora (Hermínia), substituta do vice Marcelo

. 01 Secretário Escolar (Marcônio)

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. 01 Coordenador Pedagógico (Josimara)

. 08 Professores Regentes (listados na parte que fala do ensino

ofertado)

. 01 Pedagoga Itinerante (Rosa Késia)

. 01 Psicóloga Itinerante (Natália, de Licença para estudo)

. 01 Professora da Sala de Recursos Itinerante (Alessandro)

. 01 Servidora readaptada em Sala de Leitura (Luzinete)

. 01 servidora readaptada Apoio Administrativo (Rosana)

.02 Servidoras de Copa e Cozinha – Empr. terceirizadas (Luzenira

e Marinalva)

.03 Servidores de Cons. e Limpeza – Empr. Terc. (Cleia, Eva,

Roberto Carlos)

.04 Auxiliares de Portaria/ Vigilância-Empresa Global

O ensino ofertado é do 1º e 2º (Educação Infantil) e 1º ao 5º ano do

Ensino Fundamental, sendo que funciona em dois turnos:

Matutino (Ensino Fundamental: 1º, 2º e 3º anos)

1º Ano: professora Marcia da S. Ramos – 0026.833-X

2º Ano: Ruth Soares Gonçalves – 0034.959-3

3º Ano A: Maria de Fátima – 0026.425-3

3º Ano B: Iassana Rodrigues – 0039.602-8

Vespertino (Ensino Fundamental: 4º e 5º anos)

4º Ano: Simone Martins – 6033.403-7

5º Ano: Kelly de Farias Souza – 0205.406-X

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Educação Infantil (1º e 2º Período)

1º Período: Eveline Jéssica – 6033.411-8

2º Período: Leila de Sousa. Camargo – 6036.188-3

O Prédio escolar é constituído por:

. 4 salas de aulas;

. Sala de leitura e sala de informática;

. Sala de Professores;

. Sala de Apoio Especializado;

. Sala de Recursos;

. Direção;

. Secretaria;

. Cantina com depósito de alimentos;

. Depósitos de Limpeza e Pedagógico;

. Banheiros masculino e feminino para alunos, adaptado para

ANEEs,

. Banheiro masculino e feminino para servidores;

. Horta;

. Jardim;

. Pátio Coberto.

A escola tem uma pequena horta que é plantada e cultivada pelos alunos

sob orientação inicialmente por técnicos da Emater e atualmente pelo professor

de capoeira Jaime que é faz Faculdade em Licenciatura em Educação do

Campo e é estagiário da UNB.A escola desenvolve vários projetos como: o

Melhor Leitor da Sala de Leitura, Sítio ecológico (aborda temas ambientais e

sobre saúde), Telinha de Cinema (aborda filmes relevantes sobre os projetos),

dentre outros.

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Téc nico da Emater A lunos do 5 º Ano na horta

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Os alunos pesquisaram e conheceram um pouco mais sobre a história da

escola e fizeram atividades como:

Maquete:

Maquete confeccionada pelo 3º ano B (Prof.ª Iassana)

Linhas do tempo da escola:

Confeccionado pelo 3º Ano B (Prof.ª Iassana)

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Linha do Tempo C. Sítio das Araucárias (3º B – Profª Iassana)

Linha do tempo do estudante:

Linha do tempo da Aluna Mariana 3º Ano

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Desenhos (1º e 2º Perído)

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E produções textuais

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Referências Bibliográficas

MEC – Conselho Nacional de Educação. Diretrizes Operacionais para a

Educação Básica nas escolas do Campo. Processo n°: Parecer n 36/2001.

Brasil. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Continuada,

Alfabetização, Diversidade e Inclusão - SECADI. Educação do Campo: marcos

normativos/Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e

Inclusão – Brasília: SECADI, 2012.

Proposta Didática para Construção de Inventário Social, Histórico e

Cultural das Escolas do Campo da SEEDF: Inventário Do Campo.

http://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2014/10/13/inter

na_cidadesdf,45

2120/rota-do-cavalo-em-sobradinho-reune-turismo-e-reliquias-

historicas.shtml

http://larjesusmenino.org.br/ https://www.brasiliaeaqui.com.br/.../ciganos-

comemoram-mais-de-400-anos-no-brasil.

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ANEXO 3

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Plano de ação da coordenação pedagógica

INTRODUÇÃO/APRESENTAÇÃO

A Coordenação Pedagógica, que é elemento fundamental no processo de

construção da organização pedagógica da Instituição Educacional, tem como

finalidade, segundo o regimento escolar das Instituições Educacionais da Rede

Pública de Ensino do Distrito Federal, planejar, orientar e acompanhar as

atividades didático-pedagógicas, a fim de dar suporte à proposta pedagógica.

Nesta perspectiva, a coordenação pedagógica está sob a

responsabilidade do coordenador pedagógico, sendo este imprescindível na

organização do trabalho da escola, fazendo com que o currículo seja vivenciado

e reconstruído no cotidiano escolar.

Portanto, entendemos a coordenação pedagógica como espaço e tempo

de trabalho coletivo.

JUSTIFICATIVA:

Para que o trabalho pedagógico de uma escola seja eficiente é

necessário que haja uma organização dos espaços e tempos escolares, bem

como do trabalho coletivo e integrado entre todos os sujeitos participantes no

processo de ensino e aprendizagem dos alunos.

Partindo desta premissa foi elaborado este Plano de Ação, onde

apresentaremos os objetivos e metas a serem alcançadas a partir da

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sistematização do trabalho pedagógico, tendo como produto final o sucesso na

aprendizagem dos nossos alunos.

OBJETIVO GERAL:

Planejar, orientar e acompanhar as atividades didático-

pedagógicas da Escola Classe Sítio das Araucárias, promovendo um espaço de

reflexão das práticas pedagógicas, e articulando para que haja uma troca de

experiências entre os seus profissionais.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Desencadear ações, para a efetivação da formação em serviço;

Valorizar os profissionais como protagonistas do trabalho

colaborativo;

Socializar as experiências educativas significativas a fim de favorecer

a integração entre os professores, bem como a avaliação das práticas

pedagógicas;

Promover análise das aprendizagens para a reorganização da prática

docente;

Participar da elaboração, implementação, acompanhamento e da

avaliação da Proposta Pedagógica da escola.

Divulgar e incentivar a participação dos professores em todas as

ações promovidas pela SEDF.

Ser educador junto aos professores, auxiliando nas dificuldades do

cotidiano;

Acompanhar os resultados, propondo a reflexão avaliativa da equipe,

objetivando redimensionar as ações pedagógicas da escola.

METAS:

Integrar todos os envolvidos no processo de ensino-aprendizagem

dos alunos;

Organizar o trabalho pedagógico;

Contribuir para a melhoria dos índices de desenvolvimento escolar;

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Implementar a formação continuada em serviço na rotina da

coordenação pedagógica.

Estimular a coletividade e o trabalho colaborativo no ambiente

escolar;

Estabelecer parceria com o corpo docente da escola no cotidiano

de suas atribuições;

Propor momentos de reflexão e reavaliação da prática educativa

junto aos docentes.

Realizar estudos para apropriação do Currículo em Movimento.

ESTRATÉGIAS :

Convidar profissionais de áreas específicas para a Formação

Continuada;

Integrar com a EEAA para a formação em serviço;

Realizar estudos sistematizados do Currículo para a sua correta

aplicabilidade;

Acompanhar a aplicabilidade do Currículo vigente;

Acompanhar de forma sistemática os conteúdos selecionados na

quinzena junto aos professores;

Propor atividades diversificadas de acordo com o tema trabalhado;

Realizar bimestralmente diagnóstico de leitura e escrita em todas

as turmas;

Promover momentos culturais na entrada dos alunos, realizando

contação de histórias, músicas diversificadas e psicomotricidade;

Valorizar a autoestima dos alunos realizando a comemoração dos

aniversariantes do mês.

Orientar o corpo docente acerca do planejamento pedagógico;

Disponibilizar para o corpo docente recursos pedagógicos

possíveis para a sua utilização em sala de aula.

Sistematizar as atividades relacionadas ao projeto de literatura

constante no PPP;

Organizar o espaço e tempo escolar;

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Produzir um portifólio com todas as atividades realizadas na

coordenação pedagógica.

CRONOGRAMA:

Partindo dos objetivos pretendidos, bem como das metas a serem

alcançadas no presente plano de ação as atividades propostas estão previstas

para serem realizadas ao longo do ano letivo.

AVALIAÇÃO:

A implementação do Plano de Ação será avaliada nos momentos de

Avalições institucionais/dia letivo temático. Lembramos que a avaliação é

constante e que as datas ou períodos sugerem um marco temporal; contudo nas

Coordenações Pedagógicas, nas reuniões ordinárias do conselho de classe

serão oportunizados tempo, espaço, momentos e dados que servem para a

avaliação.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB 9.394, de 20

de dezembro de 1996.

Currículo em Movimento da Educação Básica – Pressupostos

Teóricos. SEEDF – Brasília, 2014.

Currículo em Movimento da Educação Básica – Caderno 1 –

Educação Infantil. SEEDF – Brasília, 2014.

Currículo em Movimento da Educação Básica – Caderno 2 –

Ensino Fundamental – Anos Iniciais. SEEDF – Brasília, 2014.

Regimento Escolar das Institucionais Educacionais da Rede

Pública de Ensino do Distrito Federal. SEEDF, 5a Ed – Brasília, 2009.

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Plano de ação da sala de recurso

1- DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

Unidade Escolar: Escola Classe Sítio das Araucárias

CRE: Sobradinho

Profissional:

2- OBJETIVO GERAL:

Contribuir com a construção de um processo de prevenção e intervenção

que melhore o desempenho dos alunos e que possibilite a concretização de uma

cultura de sucesso escolar, em parceria com os atores envolvidos no processo

educativo. Esse plano terá duração de um ano letivo sendo revisto e adaptado

sempre que necessário. Caso haja mudanças na Instituição ou demandas que

reportem a uma alteração, o plano poderá sofrer modificações.

3- OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum para

definir estratégias pedagógicas que favoreçam o desenvolvimento do estudante.

Mediar ações juntos aos professores para garantir o direito de

aprendizagem do aluno. Identificar o melhor recurso que atenda às

necessidades dos estudantes é que promova sua aprendizagem.

Mostrar para comunidade escolar que todos são dignos de respeito e são

capazes de aprender independente das suas limitações.

Esclarecer os direitos e deveres que os estudantes têm na sociedade.

4 - INTRODUÇÃO

A sala de recursos atua na promoção de ações que viabilizem a reflexão

e a conscientização de funções, orientar famílias acerca das necessidades

pedagógicas específicas de seus filhos, atendimento do aluno visando garantir

a permanência do mesmo na escola e seu direito de aprendizagem.

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5 - PERÍODO

Este plano entrará em vigor de fevereiro a dezembro do ano letivo de

2018. Podendo sofrer alterações caso haja alguma necessidade ou nova

demanda.

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