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0 GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DO PLANO PILOTO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2018

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO€¦ · escola enfrentou muitas dificuldades, de vários fatores diferentes. Houve uma queda acentuada no número de matrículas, consequentemente, turmas

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GOVERNO DO DISTRITO FEDERAL

SECRETARIA DE ESTADO DE EDUCAÇÃO

COORDENAÇÃO REGIONAL DE ENSINO DO PLANO PILOTO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2018

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Não existe um ver que não seja também um

olhar nem um ouvir que não seja também um

escutar e o modo como olhamos e

escutamos é plasmado pelas nossas

expectativas, pelas nossas posições e pelas

nossas intenções. Jerome Bruner

LUGAR DE GENTE FELIZ

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DIRETORA

MIRIAN CONCEIÇÃO DOS SANTOS TERRA ASSIS

VICE-DIRETORA

DANIELA MEDEIROS B. CARVALHO

SECRETÁRIO

JASIEL CAEIRO NETO

COORDENADORA

RENATA SAYÃO ARAÚJO MANSO

SALA DE RECURSOS

PROFESSORAS

ADRIANA REIS FERNANDES DE SOUSA

ANACELIA CAMPOS FREIRE

DENISE BRANDÃO RIBEIRO DA CRUZ

ERCILIA TEREZA INAJOSA GOMIDE

GRACIELLE CRISTINE A. DE CARVALHO

JANUSSA DE CAMARGO

KELLY DE FREITAS AMORIM BATISTA

MARILUCIA PASSERI VIEIRA

MARINA RIBEIRO DA CUNHA FERNANDES

SILVIA KARINA TOLEDO DORNELLES

WILZA DE FATIMA MATOS

AUXILIARES

CRISTIANE DA MOTA BASTOS

EDNAIDE NASCIMENTO SOARES

HELENA BEZERRA DE LACERDA

JONAS TEIXEIRA DE SOUSA

MARLY SANTOS BARROS

SIENE ANJOS SOUZA

SILVIA KARINA TOLEDO DORNELES

MONITORES E JOVENS EDUCADORES SOCIAS

ALESSANDRO CAVALCANTE OLIVEIRA

DEISE DOS SANTOS BARBOSA

LUIZA AVILA QUEIROZ VALE

MARCIO VINICIUS MOURÃO DA SILVA

MARIA HELENA DE OLIVEIRA RIBEIRO

NATÁLIA DE SOUSA VIEIRA DE SÁ

VIGIAS

FRANCISCO DE ASSIS R. LIMA

JERSON JORGE DOS SANTOS

LÚCIO DE SOUZA FRANÇA

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SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO E DE SEU PROCESSO DE CONSTRUÇÃO 5

2 HISTORICIDADE DA ESCOLA 6

2.1 RECURSOS HUMANOS 8 2.2 RECURSOS FÍSICOS 10

3 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR 11

3.1 INDICADORES E TAXAS 13 3.2 ENSINO E APRENDIZAGEM 13 3.3 GESTÃO 16 3.4 COMUNIDADE ESCOLAR 19 3.5 INFRAESTRUTURA ESCOLAR 19

4 FUNÇÃO SOCIAL 21

4.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES 22

5 PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 23

5.1 GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA 25

6 OBJETIVOS 29

6.1 OBJETIVO GERAL 29 6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS 29

7 CONCEPÇÕES TEÓRICAS QUE FUNDAMENTAM AS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS 31

7.1 EIXOS TRANSVERSAIS 32 7.1.1 EDUCAÇÃO PARA A DIVERSIDADE 32 7.1.2 EDUCAÇÃO PARA A SUSTENTABILIDADE 33 7.1.3 EDUCAÇÃO PARA DIREITOS HUMANOS E EDUCAÇÃO PARA A CIDADANIA 33 7.2 AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS 34

8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA 36

8.1 ESPAÇOS E AMBIENTES 37 8.2 MATERIAIS E ATIVIDADES 38 8.3 PERÍODO DE ADAPTAÇÃO 38 8.4 ACOLHIMENTO 39 8.5 ROTINA 40 8.5.1 MERENDA 40 8.6 DATAS COMEMORATIVAS 41

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8.7 EDUCAÇÃO INCLUSIVA 42 8.7.1 CLASSES ESPECIAIS 44 8.7.2 EQUIPE ESPECIALIZADA DE APOIO À APRENDIZAGEM 45 8.7.3 SALA DE RECURSOS 46

9 CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM 48

9.1 ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA 48 9.1.1 PEDAGOGIA DE PROJETOS 49 9.1.1.1 Projeto Ler para Crescer – Pasta Literária 51 9.1.1.2 Projeto Roda de Poesias 52 9.1.1.3 Projeto Biblioteca 52 9.1.1.4 Projeto Cozinha Mágica 52 9.1.1.5 Projeto Mais Alimentação 53 9.1.1.6 Projeto Educação Financeira 54 9.1.1.7 Projeto Pequenos Grandes Artistas 54 9.1.1.8 Projeto Elmer - Mascote 55 9.1.1.9 Projeto Informática 55 9.1.1.10 Projeto Horta – Sementinha Mágica 55 9.1.2 O UNIVERSO DO BRINCAR 55 9.1.3 PLENARINHA DA EDUCAÇÃO INFANTIL E OS FAZERES PEDAGÓGICOS 58

10 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA 60

10.1 LINGUAGENS E APRENDIZAGENS 62 10.1.1 CUIDADO CONSIGO E COM O OUTRO 62 10.1.2 INTERAÇÕES COM A NATUREZA E A SOCIEDADE 62 10.1.3 LINGUAGEM ORAL E ESCRITA 63 10.1.4 LINGUAGEM MATEMÁTICA 63 10.1.5 LINGUAGEM ARTÍSTICA 63 10.1.6 LINGUAGEM CORPORAL 63 10.1.7 LINGUAGEM DIGITAL 63

11 PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 64

12 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 72

13 PROJETOS ESPECÍFICOS INDIVIDUAIS OU INTERDISCIPLINARES DA ESCOLA 77

14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 91

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1 APRESENTAÇÃO DO PROJETO E DE SEU PROCESSO DE CONSTRUÇÃO

A experiência no dia-a-dia de uma unidade escolar mostra como é importante todos

os segmentos da comunidade escolar (gestores, professores, funcionários, famílias,

comunidade) caminharem juntos. Nesse contexto, o trabalho realizado de forma coletiva

torna-se fundamental, pois, como diz o ditado popular, “uma andorinha só não faz verão”.

Trabalhar coletivamente, apesar de ser muito mais vantajoso para a unidade

escolar como um todo, não é uma tarefa sempre fácil. Mas é pela ação coletiva que a

unidade escolar se fortalece, revela sua capacidade de se organizar e produzir um

trabalho pedagógico legítimo, legal e de qualidade.

A unidade escolar precisa preocupar-se em atender às necessidades específicas

da comunidade na qual está inserida, planejando a médio e a longo prazo, ações cujas

finalidades objetivam construir uma identidade própria. Essa identidade tem um nome:

Projeto Político Pedagógico.

A construção do Projeto Político Pedagógico (PPP) assume papel fundamental em

todas as fases do dia-a-dia de uma unidade escolar, principalmente durante a

elaboração do planejamento das suas práticas pedagógicas. Nesse contexto, é relevante

enfatizar que não se trata de um projeto isolado, mas de uma construção coletiva, que

envolve toda comunidade na busca de objetivos comuns. Nele, se estabelece a vontade

de cada segmento a despeito do que se pretende construir e realizar. É um compromisso

de todos, em que cada parte deve assumir e buscar os meios e os fins necessários para

concretizar e tornar real os desejos e os objetivos estabelecidos que visem o bem da

coletividade.

É uma peça fundamental, também, por ser um elemento norteador da

organização do trabalho escolar, com vistas a garantir o sucesso na aprendizagem das

crianças e sua permanência na unidade escolar – finalidade maior da escola como

instituição social.

Vale ressaltar que a construção deste Projeto Pedagógico não cumpre apenas

uma obrigação legal a que a unidade escolar deve atender, mas uma conquista que

revela o seu poder de organização, procurando cada vez mais autonomia em suas

decisões.

A conquista dessa autonomia é importante porque a Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional (LDB), nº 9394/96, não só reconhece os Estabelecimentos de Ensino

como espaço legítimo para elaboração do seu projeto pedagógico como, também,

assegura a participação dos profissionais da educação no desenvolvimento dessa tarefa.

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A exigência da efetiva elaboração dos Projetos Políticos Pedagógicos se intensificou,

no Brasil, a partir da publicação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (1996),

que em seus artigos 12, 13 e 14 estabelece a obrigatoriedade de uma proposta

pedagógica para as escolas de educação básica.

É no Projeto Político Pedagógico que devem ser evidenciadas o que a escola

idealiza, quais suas metas e objetivos. Ele é um referencial das ações da escola. Reflete

suas escolhas, prioridades e atividades pedagógicas para alcançar seus objetivos.

As características do PPP denunciam suas intenções. Dessa forma, ressalta-se que por

ser projeto apresenta apenas propostas, ou seja, é inacabado, inconcluso, dialético. É

flexível e aceita intervenções sempre que necessário para adequar-se às novas realidades

e contextos durante o ano letivo. Por ter dimensão política está comprometido com a

formação de cidadãos que atuarão individual e coletivamente na sociedade e serão os

responsáveis pela construção de seus rumos. E por ser pedagógico possibilita a efetivação

da intencionalidade da escola, permite a organização de atividades e ações educativas

necessárias para o ensino e aprendizagem

Importante enfatizar que o PPP deve buscar a formação de parcerias no sentido de

promover a articulação dos vários segmentos da sociedade além de assegurar o respeito

pela diversidade.

Assim, o Projeto Político Pedagógico do Jardim de Infância 305 Sul, apresenta o

plano de trabalho a ser desenvolvido no decorrer deste ano, do qual constam:

historicidade da escola, diagnóstico da realidade escolar, missão e visão, princípios

orientadores das práticas pedagógicas e administrativas, objetivos, concepções teóricas,

organização do trabalho pedagógico da escola, projetos pedagógicos internos, plano de

ação e avaliação.

2 HISTORICIDADE DA ESCOLA

O Jardim de Infância 305 Sul, criado pelo Decreto n° 481/66 (GDF) foi inaugurado em

11 de fevereiro de 1965. Localizado numa área nobre de Brasília – a SQS 305 – Área

Especial – faz parte da Rede Oficial de Ensino e está vinculado à Secretaria de Estado de

Educação do Distrito Federal. Nosso e-mail é [email protected] e nosso telefone (61)

3901-2508.

A metragem total da escola é de 1042 m2 e a área construída é de 661,93 m2. Sua

estrutura física é a mesma desde a sua inauguração. Desse modo, possui quatro salas de

aula (todas com banheiros), uma sala de recursos, um refeitório, cozinha, uma secretaria,

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direção, laboratório de informática, um depósito de material, uma quadra de futebol,

parquinho de areia, uma piscina, uma sala de professores, um banheiro para professores,

uma zeladoria, um banheiro para os auxiliares de educação, uma cantina e uma cozinha

experimental.

É importante ressaltar a necessidade da criação de alguns espaços, tais como:

depósito para guarda e conservação da merenda escolar, sala para coordenador.

Ressalta-se, também, que atualmente esses espaços são improvisados.

De acordo com o disposto no artigo 33, da Resolução nº 1/74, do Conselho de

Educação do Distrito Federal, foi estabelecido que alunos de 04 a 06 anos, seriam

escolarizados na Educação Infantil. No entanto, a partir da Lei Federal nº 11.114/2005, o

Ensino Fundamental passa a ser de 9 (nove) anos, o que inclui as crianças de 6 (seis) anos

de idade nessa modalidade de ensino.

Essa nova exigência legal, passou por processo de adaptação e acomodação a

partir do ano de 2008.

Gradativamente, o Jardim de Infância 305 Sul passou a se organizar para adequar-se

à nova norma legal. Mesmo assim, durante esse período de adaptação (2008-2010), a

escola enfrentou muitas dificuldades, de vários fatores diferentes.

Houve uma queda acentuada no número de matrículas, consequentemente, turmas

foram fechadas e professores foram devolvidos. A escola quase fechou, chegando a

funcionar com apenas 3 turmas.

Não havia, nessa época, a obrigatoriedade de escolarização a partir dos 4 anos. Ou

seja, as famílias podiam escolher matricular seus filhos ou não aos 4 anos de idade, sem ser

responsabilizados legalmente por isso. Logo, havia procura suficiente.

Outro fator crítico era que a maioria das escolas de Educação Infantil localizadas na

Asa Sul passavam pelo mesmo problema, ou seja: todas precisavam de alunos. Havia

muita oferta de vagas para pouca procura de matrículas. A demanda do Plano Piloto

para essa faixa etária (4 e 5) era insuficiente para encher as salas de aula.

Na época, houve uma comoção da comunidade escolar para busca de solução.

Foram apresentadas propostas e uma delas referia-se em incluir na Educação Infantil

crianças a partir de 3 anos (Maternal II).

Por fim, com a efetivação dessa proposta (matricular na Educação Infantil –

maternal II) e com a sanção da lei 12.796/ 2012, que ampliou a abrangência do ensino

obrigatório para a faixa etária de quatro anos, definitivamente, a escola voltou a ter

bastante procura por vagas.

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O objetivo da Lei 12.796/12 é elevar o atendimento do zero aos três anos para 50% e

universalizar o acesso dos quatro aos cinco anos até 2020.

A comunidade escolar, de um modo geral, é bastante participativa, estando

constantemente presente nas atividades desenvolvidas pela escola e nas reuniões

pedagógicas de que tratam da vida escolar do educando.

Essa participação é fortalecida através dos eventos promovidos pela escola e que

demandam efetiva participação dos pais, qual seja: reuniões coletivas e individuais,

eventos festivos, mostras pedagógicas, palestras, apresentações dos trabalhos dos alunos,

participação em APM, composição do Conselho Escolar, comunicações escritas via

agendas, bilhetes etc.

Em relação ao apoio às crianças com necessidades educacionais especiais, a

escola dispõe de monitor e de Jovem Educador Social Voluntário. A escola conta ainda

com uma Sala de Recurso Generalista que realiza atendimento dessas crianças, no contra

turno. A sala de recursos atende as crianças da escola e, também, os da JI 108 Sul e do JI

21 de Abril.

Ressalta-se ainda que a escola conta com o auxílio da Equipe de Apoio à

Aprendizagem da criança com necessidades especiais, por meio de um psicólogo e um

pedagogo.

Para melhor visualização, segue abaixo quadros sintéticos que demonstram os

recursos humanos e físicos de que a escola dispõe atualmente:

2.1 RECURSOS HUMANOS

MODULAÇÃO

CARGOS/ESPECIALIDADE

QUANTIDADE REAL

QUANTIDADE DE

CARÊNCIAS

Equipe de Direção

Diretor 1 -

Vice-Diretor 1 -

Chefe de Secretaria 1 -

Carreira Magistério

Sala de Aula 9 -

Coordenador 1 -

Sala de Recursos - 1

Professor readaptado 1 -

Orientação

Educacional

Orientador Educacional

-

1

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Equipe

Especializada de

Apoio e

Aprendizagem

Pedagogo 1 -

Psicólogo 1 -

Monitor de Gestão

Educacional

Monitor 1 -

Jovem Educador Social

Voluntário

5 -

Agente de Gestão

Educacional

Portaria 1 1

Merenda 1 -

Conservação e limpeza 4 -

Vigilância 3 1

Projetos Laboratórios de

Informática

- 1

Biblioteca (professor

readaptado

1 -

O corpo docente da escola, atualmente, está composto por 18 (dezoito) professores- 15

efetivos e 3 de contrato temporário.

Segue quadro com a indicação da formação de cada professor bem como seu

vínculo de trabalho com a SEDF:

NOME DO PROFESSOR FORMAÇÃO VÍNCULO COM A

SEDF

ATUAÇÃO

Cristiane Mendes Fernandes Pós-Graduação Efetivo Pedagoga / AAEE

Daniela Medeiros B.

Carvalho

Pós-Graduação Efetivo Vice Direção

Denise Brandão Ribeiro da

Cruz

Pós-Graduação Efetivo Prof. Readaptada –

proj. biblioteca

Gracielle Cristine Araújo de

Carvalho

Pós-Graduação Efetivo 1º Período Matutino

Mirian Conceição dos S.

Terra Assis

Pós-Graduação Efetivo Diretora

Janussa de Camargo Pós-Graduação Efetivo Classe Especial

Matutino

Silvia Karina Toledo Dorneles Graduação Efetivo 1º Período

Vespertino

Ana Célia Campos Freire Especialização Efetivo Porf. Readaptada

Marina Ribeiro da Cunha

Fernandes

Mestrado Efetivo 2º período matutino

Marilucia Passeri Vieira Pós-Graduação Efetivo 2º Período Matutino

Renata Sayão Araújo Manso Mestrado Efetivo Coordenação

Adriana Reis Fernandes de Pós-Graduação Contrato 2º período

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Sousa Temporário vespertino

Ercilia Tereza Inajosa

Gomide

Pós-Graduação Contrato

Temporário

Classe Especial

Matutino

Wilza de Fatima Matos Graduação Contrato

Temporário

1º Período

Vespertino

Em relação à forma de prestação do serviço de conservação e limpeza e de

cozinha é na modalidade terceirizada. Hoje a escola conta com 4 funcionários de

conservação e limpeza e 1 merendeira. A única porteira que a escola tem é uma

servidora efetiva. Quanto ao serviço de vigilância, está sendo exercido por 3 vigias,

servidores efetivos da SEDF, que trabalham por meio de escala.

Segue quadro com relação dos servidores, sua formação e vínculo de trabalho com

a SEDF:

2.2 RECURSOS FÍSICOS

DEPENDÊNCIAS

QUANTIDADE

UTILIZAÇÃO

ADEQUADA INADEQUADA

NOME DO

SERVIDOR/FUNCIONÁRIO

FORMAÇÃO VÍNCULO DE

TRABALHO

ATUAÇÃO

Alessandro Cavalcante Oliveira Superior Efetivo Monitor

Cristiane da Mota Bastos Médio

incompleto

Terceirizado Conservação e limpeza

Ednaide Nascimento Soares Médio Efetivo Apoio

Francisco de Assis R. Lima Médio Efetivo Vigia

Helena Bezerra de Lacerda Médio

incompleto

Terceirizado Cozinha

Jasiel Caeiro Neto Superior Efetivo Chefe de Secretaria

Jerson Jorge dos Santos Médio Efetivo Vigia

Jonas Teixeira de Sousa Terceirizado Conservação e limpeza

Lúcio de Souza França Fundamental Efetivo Vigia

Marly Santos Barros Médio Efetivo Portaria

Siene anjos Souza Médio Terceirizado Conservação e limpeza

Silvia Cristina Martins Ribeiro Terceirizado Conservação e limpeza

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11

Sala de Aula

4 4 -

Sala de Recursos

1 1 -

Sala de Professores

1 1 -

Secretaria

1 1 -

Direção

1 1 -

Coordenação

1 1 -

Parque Infantil 1 1

Pátio coberto

1 - Piso escorregadio

Banheiro

8 - Falta acessibilidade

+

Cozinha

1 1 -

Laboratório de

Informática

1 1 -

Cozinha

Experimental

1 1 -

Depósito de Guarda

e Conservação de

Alimentos

1 - Adaptado, sem

ventilação,

apertado

Zeladoria 1 - Necessita reforma

urgente

3 DIAGNÓSTICO DA REALIDADE ESCOLAR

O diagnóstico busca verificar o alinhamento estratégico de uma organização com

os recursos existentes, descobrir quais os pontos fortes e vulneráveis, e a melhor forma de

aproveitar as oportunidades e os recursos existentes para superar as dificuldades e

aumentar a competitividade (LIMA, 2010).

Diagnóstico é, portanto, uma radiografia da situação atual da escola e de seu

sistema de gestão. Nesse contexto, o diagnóstico é uma das etapas mais importantes de

todo o processo de planejamento educacional, pois é com base nos dados levantados

nele que é possível compreender a realidade da escola para tomada de decisões (LIMA,

2010).

Nessa perspectiva, o Jardim de Infância 305 Sul tem realizado, periodicamente,

levantamento dos dados de sua clientela com a finalidade de conhecer sua realidade e

identificar os principais problemas e desafios que são demandados ano a ano. Somos

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ainda uma unidade escolar que recebe as crianças oriundas da instituição educativa

Casa da Criança Pão de Santo Antônio e somos tributárias da Escola Classe 305 Sul.

Especificamente neste ano de 2018, nossa unidade escolar que é caracterizada

como inclusiva, está atuando com 9 (nove) turmas, com horário de funcionamento em

dois turnos – matutino (7h30min às 12h30min) e vespertino (13h30min às 18h30min).

MATUTINO VESPERTINO

2 turmas de Classe Especial TGD 1 turma de Integração inversa de 1º

período

1 turma de classe comum de 1º período 1 turma de Classe Comum de 1º período

1 turma de Classe Comum 2º período 1 turma de Classe Comum 2º período

1 turma de Classe Inclusiva de 2º período 1 turma de Classe Integração Inversa 2º

período

Segundo dados do censo escolar, as crianças são oriundas do Plano Piloto e das

demais regiões administrativas. A renda per capita varia de 1 (um) a 10 (dez) salários

mínimos, sendo superior a renda do turno matutino em relação ao vespertino.

O total de matrículas, neste ano, no turno matutino é de 62 crianças e no turno

vespertino é de 71, totalizando 133 crianças, com faixa etária entre 4 e 5 anos, de acordo

com dados no quadro abaixo:

CIDADE DE ORIGEM QUANTIDADE

Águas Claras 03

Águas Lindas/GO 02

Ceilândia 04

Cidade Ocidental/GO 01

Estrutural 02

Guará 04

Jardim Mangueiral 02

Lago Sul 02

Paranoá 61

Plano Piloto 45

Recanto das Emas 01

Santa Maria 02

São Sebastião 01

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13

Sobradinho 02

Taguatinga 01

TOTAL 133

3.1 INDICADORES E TAXAS

Indicadores são sinais que revelam aspectos de determinada realidade e que

podem qualificar algo. Os Indicadores da Qualidade na Educação (BRASIL, 2004) foram

criados para ajudar a comunidade escolar na avaliação e na melhoria da qualidade da

escola.

Com um bom conjunto de indicadores tem-se, de forma simples e acessível, um

quadro de sinais que possibilita identificar o que vai bem e o que vai mal na escola, de

forma que todos tomem conhecimento e tenham condições de discutir e decidir as

prioridades de ação para melhorá-lo.

É um instrumento flexível, que pode ser usado de acordo com a criatividade e a

experiência de cada escola.

Quantitativamente, não há um índice legalmente instituído de desempenho que seja

específico para a Educação Infantil. No entanto, nada impede que cada escola elabore

de forma criativa, junto com sua comunidade escolar, indicadores próprios de qualidade.

Nesse contexto, O JI 305 Sul vem estabelecendo indicadores capazes de avaliar suas

práticas nas dimensões relativas à: gestão escolar, ambiente educativo, prática

pedagógica, avaliação, condições de trabalho dos profissionais da escola, espaço físico

escolar, conhecimento dos projetos da escola, e, por fim, participação e envolvimento da

família na escola.

Para isso, a escola usa questionários de avaliação institucional, baseados nos

indicadores de qualidade da Educação Infantil do MEC. A avaliação acontecerá

semestralmente. Os resultados serão analisados segundo A cada resposta enviada há

espaço para uma justificativa. Ressalta-se que os questionários podem ser respondidos

online ou presencial. (Gráfico representativo no final).

3.2 ENSINO E APRENDIZAGEM

A trajetória da educação infantil no Brasil nos remete a um cenário de grandes

conquistas. A Constituição Federal de 1988 (Art. 208, Inciso IV) dispõe que é “dever do

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Estado assegurar atendimento às crianças de até 5(cinco) anos de idade na educação

infantil, ofertados em creches e pré-escola”. Dessa forma, do ponto de vista legal, a

Educação Infantil, passou a ser um dever do Estado e um direito da criança.

A Lei de Diretrizes e Bases (LDB) vem reafirmar o já exposto na constituição. Assim, a

Educação Infantil constitui a primeira etapa da Educação Básica (art. 29) e tem por

finalidade “o desenvolvimento integral da criança em seu aspecto físico, psicológico,

intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. E deve

cumprir duas funções indispensáveis e indissociáveis: educar e cuidar”.

Conforme preconizado no Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil,

educar consiste em proporcionar momentos de cuidados, brincadeiras e aprendizagens

orientadas, de modo a contribuir no desenvolvimento das capacidades infantis e

aquisição das potencialidades corporais, afetivas, emocionais, estéticas e éticas. Cuidar

significa valorizar e ajudar a criança no desenvolvimento de suas capacidades e o

interagir refere-se.

Para se atingir tais objetivos é necessário que as atitudes e conhecimentos estejam

voltados para o desenvolvimento integral da criança, levando em consideração as

diferentes realidades socioculturais. É importante ressaltar que na educação infantil o

cuidar e o educar contribuem para a formação de um ser humano crítico, criativo,

reflexivo e solidário.

Nessa perspectiva, para que as crianças possam exercer sua capacidade criativa é

imprescindível oportunizar momentos de ludicidade. A brincadeira e o jogo proporcionam

benefícios indiscutíveis no desenvolvimento, construção da autonomia e crescimento da

criança.

O trabalho realizado na escola tem como base o Currículo em Movimentos da

Educação Básica da SEEDF e do Projeto Político-Pedagógico, que vem sendo elaborado

com a participação de todos os segmentos da Instituição.

A prática pedagógica se desenvolve por meio de um tema central – Unidade

Didática.

Especificamente, a unidade didática proposta para o ano de 2018 aborda o tema:

O UNIVERSO DO BRINCAR. A partir desse tema, são planejadas atividades a serem

aplicadas por meio dos projetos específicos da escola e das rotinas diárias.

O planejamento das atividades ocorre nos horários de coordenação que se dá no

contra turno ao horário de regência do professor, conforme disposto na Portaria nº 28 de

18 de fevereiro de 2016, que dispõe sobre procedimento de distribuição de Turmas/Carga

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horária e atribuições de Atendimento/Atuação dos servidores integrantes da Carreira

Magistério Público do Distrito Federal em exercício nas unidades escolares da Rede Pública

de Ensino.

Horário de regência e coordenação dos professores que atuam em regência no

turno matutino:

HORÁRIO 2º FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

7h30 às

12h30

Regência

Regência

Regência

Regência

Regência

14h às 17h

Coordenação

Externa

Coordenação

Individual

Coordenação

Coletiva

Coordenação

Individual

Coordenação

externa

Horário de regência e coordenação dos professores que atuam em regência no

turno vespertino:

HORÁRIO 2º FEIRA 3ª FEIRA 4ª FEIRA 5ª FEIRA 6ª FEIRA

13h30 às

18h30

Regência

Regência

Regência

Regência

Regência

9h às 12h

Coordenação

Externa

Coordenação

Individual

Coordenação

Coletiva

Coordenação

Individual

Coordenação

externa

Prioriza-se no fazer pedagógico uma abordagem sócio-histórico-interacionista, que

compreende o processo de aprendizagem do ser humano na interação com o outro. Esse

processo apresenta processos internos e inerentes ao indivíduo, como a sua história e toda

sua experiência de vida, além de processos coletivos de troca com o outro e o meio

(VYGOTSKY, 1998).

Vale destacar que a escola possui projetos específicos, por meio dos quais também

se desenvolvem as atividades pedagógicas. Além disso, a escola realiza passeios diários

na sua circunvizinhança com as crianças e se utiliza de outras situações decorrentes do

dia-a-dia, como um recurso a mais para elaborar o planejamento e desenvolver

aprendizagens significativas.

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3.3 GESTÃO

“O gestor educador, coordenador de um grupo, é o maestro que rege uma

orquestra.

Da coordenação sintonizada com cada diferente instrumento, ele rege a música de

todos.

O maestro sabe e conhece o conteúdo das partituras de cada instrumento e o que

cada um pode oferecer.

A sintonia de cada um com o outro, a sintonia de cada um com o maestro, a

sintonia do maestro com cada um e com todos é o que possibilita a execução da peça

pedagógica.

Essa é a arte de reger as diferenças, socializando os saberes individuais na

construção do conhecimento, para a construção generalizável e do processo

democrático”.

Freire, in: Aguiar, 1999, p.115

O sucesso de uma equipe gestora está na capacidade de liderança. Liderar significa

a habilidade de influenciar pessoas para trabalharem entusiasticamente visando atingir

aos objetivos identificados como sendo para o bem comum. Liderança também se

relaciona à gestão de processos, compartilhamento de responsabilidades, controle,

gestão de recursos e motivação de pessoas.

Para desempenhar bem esse papel, o gestor escolar deve desenvolver tais

habilidades pessoais, das quais dependerão a obtenção de resultados satisfatórios.

O desafio da gestão para o êxito da unidade escolar depende precipuamente da

sua capacidade de garantir o apoio e envolvimento de todos os membros da equipe. Pois

o trabalho em equipe é essencial para o desenvolvimento da proposta pedagógica.

É essencial, no dia-a-dia da unidade escolar que haja interação entre equipe

gestora, professores, servidores e demais membros da comunidade escolar.

Em relação às atividades meio da unidade escolar – administrativas – é função da

equipe gestora cumprir e fazer cumprir as rotinas dentro dos parâmetros legais

predeterminados, para garantir o cumprimento dos prazos e a resolução satisfatórias das

demandas que são fundamentais para o bom andamento da instituição.

Vale o mesmo pensamento para as atividades fim da unidade escolar, quais sejam -

as atividades pedagógicas - as quais representam o foco principal do trabalho escolar,

cujo objetivo é promover o sucesso do aluno e sua permanência num sistema de ensino

público e de qualidade.

Assim, a gestão da unidade escolar prioriza a participação coletiva na construção

do trabalho. Prioriza, ainda, a gestão de pessoas e do conhecimento.

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Nessa perspectiva, acredita que as pessoas são os melhores ativos da organização,

por isso, investe no seu envolvimento e desenvolvimento e satisfação pessoal e coletiva,

proporcionando estudos, palestras, workshop e treinamentos, reuniões, etc.

Outra preocupação da gestão é garantir um clima organizacional agradável, leve e

sustentável, onde os conflitos e as negociações são resolvidos com respeito à diversidade

de opiniões e às diferenças.

O trabalho responsável e em equipe é resultado de mudança de valores.

É necessário entender que a valorização do potencial coletivo não significa a

diminuição do potencial individual. Na verdade, quando há o fortalecimento do outro,

toda unidade escolar se favorece disso porque passa a contar com um interlocutor a

mais. Só que essa mudança de valor não pode ser ensinada, só aprendida! Essa

aprendizagem se faz na ação, na prática reflexiva, na vivência, e nunca no e pelo

discurso.

A equipe gestora é composta por Diretor e Vice-Diretor e Chefe de Secretaria, em

consonância com as deliberações do Conselho Escolar, respeitadas as disposições legais.

De acordo com o Regimento Escolar da Rede Pública de Ensino do DF, são

atribuições da equipe gestora:

● Elaborar e avaliar coletiva e continuamente o Projeto Político Pedagógico - PPP da

unidade escolar, durante a sua gestão;

● Elaborar o Plano de Ação Anual plenamente aliado e integrado ao respectivo

Projeto Político Pedagógico - PPP da unidade escolar;

● Fortalecer o Conselho Escolar da unidade escolar, em conformidade com a

legislação vigente;

● Garantir o cumprimento da carga horária, de acordo com as Matrizes Curriculares,

aprovadas para todas as etapas e modalidades da Educação Básica;

● Fazer cumprir os dias letivos e as horas estabelecidas por turma, separadamente,

conforme legislação vigente;

● Garantir o acesso e a permanência do estudante na unidade escolar visando a

qualidade social da educação, de acordo com as normas estabelecidas pela

SEEDF;

● Garantir a lisura, a transparência e a regularidade da prestação de contas dos

recursos repassados à unidade escolar, e daqueles por ela diretamente

arrecadados;

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● Distribuir a carga horária dos professores, segundo as normas estabelecidas pela

SEEDF;

● Garantir a qualificação das informações declaradas anualmente ao Censo Escolar

nos termos da legislação vigente;

● Assegurar a qualidade das informações educacionais declaradas e atualizá-las,

continuamente, por meio do sistema informatizado, conforme Diretrizes da SEEDF;

● Garantir a prestação de informações, quando solicitadas de maneira tempestiva,

pela Coordenação Regional de Ensino e pelos órgãos próprios da SEEDF;

● Zelar pelo patrimônio, pela limpeza e pela conservação do ambiente escolar, das

instalações, dos equipamentos e dos materiais existentes na unidade escolar;

● Zelar pelo cumprimento do plano de ensino dos docentes;

● Promover e fortalecer a participação das famílias e da comunidade escolar, nos

processos de planejamento e execução da avaliação do trabalho pedagógico, na

perspectiva da corresponsabilidade pelo processo educativo;

● Informar ao estudante, quando maior de idade, às famílias e/ ou responsáveis

legais sobre a frequência e o desempenho dos estudantes e sobre a execução do

Projeto Político Pedagógico - PPP da unidade escolar;

● Notificar ao Conselho Tutelar do Distrito Federal e à Coordenação Regional de

Ensino casos de maus tratos, envolvendo os estudantes da sua unidade escolar;

reiteração de faltas injustificadas e de evasão escolar, uma vez esgotados os

recursos escolares; elevados níveis de repetência.

● Acompanhar sistematicamente o processo de ensino-aprendizagem na unidade

escolar;

● Zelar para que as tarefas pedagógicas de registro da vida escolar do estudante,

sejam rigorosamente atualizadas, não sofrendo interrupção em casos de

movimentação, aposentadoria, licença-prêmio ou outras ausências do professor;

● Assegurar o cumprimento da legislação que dispõe sobre a universalização das

Bibliotecas Escolares;

● Acompanhar, com vistas à proposição de intervenções necessárias, os resultados

das avaliações educacionais realizadas na Rede Pública de Ensino do Distrito

Federal, a saber: da aprendizagem e institucional.

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3.4 COMUNIDADE ESCOLAR

Habitualmente entendemos que a comunidade de uma unidade escolar

compreende o grupo de pessoas que vive ao seu redor, ou que se relacione com ela de

alguma forma, mantendo vínculos mais ou menos próximos. Dessa forma, costumamos

nomear como atores da comunidade escolar: equipe gestora, professores, servidores,

alunos e a comunidade.

Quando os processos da unidade escolar e as mudanças são arquitetadas

coletivamente, o gestor rompe com os conceitos arcaicos de gestão.

Hoje, se faz cada vez mais necessário incrementar uma cultura que possibilite o

desenvolvimento de competências voltadas para a atuação em grupo, com autonomia

das pessoas em relação à tomada de decisões, e responsabilidade por processos e

resultados de trabalho. A melhor forma de se desenvolver essas competências é estar em

um ambiente onde elas sejam vivenciadas e não são simplesmente explicadas.

Abrir mão do individualismo é reescrever uma história de vida que a maioria construiu

dentro do contexto escolar autoritário, tanto em relação ao convívio como em relação ao

conceito de aprendizagem.

Dessa forma, todos os que interagirem dentro do JI 305 Sul são sujeitos de uma

construção coletiva e conclamados a atuarem no organismo escolar.

3.5 INFRAESTRUTURA ESCOLAR

Promover a educação requer a garantia de um ambiente com condições para que

a aprendizagem possa ocorrer. É importante proporcionar um ambiente físico, aqui

denominado infraestrutura escolar, que estimule e viabilize o aprendizado, além de

favorecer as interações humanas. Uma infraestrutura adequada é fundamental para que

uma unidade escolar tenha condições de oferecer uma educação de melhor qualidade.

É de muita importância entender esses fatores para o desenvolvimento de políticas

públicas efetivas no campo da educação.

Conhecer melhor o impacto das condições materiais das unidades escolares nos

resultados educacionais serve até para incluir a infraestrutura escolar como fator

importante que explica os baixos resultados educacionais.

A infraestrutura do JI 305 Sul é um dos aspectos que a equipe gestora e toda

comunidade escolar tem voltado sua atenção. Trata-se de uma unidade escolar com

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instalações antigas e alguns dos seus sistemas – elétrico, hidráulico e estrutural –

permanecem originais desde o ato de sua inauguração.

Segue abaixo quadro com variáveis e avaliação das condições de uso de algumas

instalações, que serve para a montagem de dados que podem ser utilizados para a

análise e futura reestruturação.

Instalação Condição de uso Motivos

Instalações Elétricas Inadequado Antigas, expostas, originais

desde a inauguração da

unidade escolar.

Instalação Hidráulica Inadequado Original desde a

inauguração da unidade

escolar

Zeladoria e seus sanitários Inadequado Pouco higiênica, original

desde a inauguração

Salas de aula – espaço

físico

Satisfatório

Salas de aula – sanitários Inadequado Sem acessibilidade, apenas

1 banheiro para uso de

meninos e de meninas

Salas de aula – elétrica Inadequado Fio exposto, fiação antiga

Salas de aula – hidráulica Satisfatório

Salas de aula – esgoto Inadequado Original e antigo. Não

atende à demanda diária

de crianças.

Parquinho de areia inexistente Com a reforma do parque,

é preciso criar um outro

espaço para o parque de

areia.

Acessibilidade interna Inadequado Os banheiros das salas não

estão adaptados, nem os

demais banheiros da

unidade escolar. Quase

não há rampas

Pátio interno – piso Inadequado Escorregadio, original

Depósito de alimentos Inadequado Espaço improvisado, sem

ventilação, apertado.

Refeitório Inadequado Sem ventilação

Teto Inadequado Possui vazamento, calhas

mal instaladas, escoamento

da água sem vazão,

alagamento da unidade

escolar em época de

chuvas

Biblioteca Inadequado Não há

Armários das salas de aula Inadequado Muito velhos e antigos

Ventiladores das salas de

aula

Inadequado Por causa da parte elétrica,

queimam com frequência

Qualidade da água Adequada A APM realiza troca das

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consumida pelos alunos velas periodicamente

Abastecimento de água Adequado

Esgoto sanitário Inadequado Não há vazão suficiente

Sala de diretoria Adequada

Sala de professor Adequada

Laboratório de informática Adequado

Sala de Recursos Adequada

Quadra de esportes

coberta/descoberta

Inadequada Piso irregular, descoberta

Cozinha Inadequada Pouco espaço

Depósito de material –

almoxarifado

Inadequado Inexistente

4 FUNÇÃO SOCIAL

A sociedade tem avançado em vários aspectos, e mais do que nunca é

imprescindível que a unidade escolar acompanhe essas evoluções, que ela esteja

conectada a essas transformações, favorecendo o acesso ao conhecimento.

Para isso, é importante refletir sobre o tipo de trabalho tem sido desenvolvido em

nossas unidades escolares e qual o efeito e resultados que tem se alcançado.

Nessa esteira, vale as perguntas: Qual é na verdade a função social da escola? A

escola está realmente cumprindo ou procurando cumprir sua função, como agente de

intervenção na sociedade?

A resposta a essas perguntas passa, necessariamente pelos objetivos que a escola

deseja alcançar, que devem ser claros e bem definidos, para que ela cumpra sua função

com sucesso.

Informar e formar precisa estar entre os objetivos explícitos da escola; desenvolver as

potencialidades físicas, cognitivas e afetivas dos alunos, e isso por meio da aprendizagem

dos conteúdos (conhecimentos, habilidades, procedimentos, atitudes e valores), fará com

que se tornem cidadãos participantes na sociedade em que vivem.

Sem dúvida, um dos grandes desafios da escola, hoje, é fazer do ambiente escolar

um meio que favoreça o aprendizado e o desenvolvimento integral do cidadão.

Nessa perspectiva, a escola deve oferecer situações que motivem o aluno, que

despertem nele o desejo em aprender.

Por outro lado, o aluno precisa ver sentido e razão para estudar, precisa significar os

conteúdos aprendido como um meio de prepará-lo para viver em sociedade. O aluno é

parte da escola, é sujeito que aprende, que constrói seu saber, que direciona seu projeto

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de vida, assim sendo a escola lida com pessoas, valores, tradições, crenças, opções e

precisa estar preparada para enfrentar tudo isso.

Partindo do pressuposto de que a escola visa explicitamente à socialização do

sujeito é necessário que se adote uma prática docente lúdica, uma vez que ela precisa

estar em sintonia com o mundo. É preciso que ela se utilize dos benefícios da tecnologia e

da mídia para oferecer informatização e dinamismo.

Nessa perspectiva, o Jardim exerce a sua função social garantindo à comunidade

escolar as condições necessárias para uma aprendizagem significativa, buscando atender

a criança em suas demandas individuais para favorece seu desenvolvimento integral a fim

de prepara-la para o exercício pleno da cidadania.

4.1 MISSÃO, VISÃO E VALORES

Missão é o propósito, é o motivo da existência de uma Organização. Trata-se de um

propósito genérico, mas duradouro, que pretende vigorar por bastante tempo, ainda que

possa ser mudado com o passar dos anos.

Definir a missão e outros elementos da Identidade da unidade escolar é importante

especialmente porque ela possui diversos segmentos e partes interessadas que precisam

conhecer e estar alinhados com sua, para saberem o que dela podem esperar.

A Missão deve ser curta, inspiradora e dar uma clara noção dos procedimentos e

comportamentos esperados.

Já a Visão corresponde à imagem projetada no futuro, ou seja: uma proposta do

que a empresa deseja ser a médio e longo prazo e, ainda, de como ela espera ser vista

por todos.

Em suma, a visão pode ser percebida como a direção desejada, o caminho que se

pretende percorrer, a situação em que a empresa deseja chegar em período definido de

tempo.

Por fim, os valores incidem nas convicções que fundamentam as escolhas por um

modo de conduta tanto de um indivíduo quanto em uma organização. Assim sendo, os

valores podem ser definidos como princípios que guiam a vida da organização, tendo um

papel tanto de atender seus objetivos quanto de atender às necessidades de todos a sua

volta.

Segue abaixo a missão, a visão e os valores sobre os quais o JI 305 Sul tem baseado

suas práticas pedagógicas e administrativas.

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MISSÃO

Oferecer Educação Infantil

pública de qualidade

estruturada no cuidar,

educar, interagir, e brincar

para desenvolver as

potencialidades da criança

respeitando suas

individualidades.

VISÃO

Ser referência em Educação

Infantil Pública no Distrito

Federal.

VALORES

Integridade

Comprometimento

Responsabilidade

Valorização Humana

Superação de Resultados

Melhoria contínua

Sustentabilidade

Respeito

Ética

Cordialidade

Solidariedade

Profissionalismo

Transparência

5 PRINCÍPIOS ORIENTADORES DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS

Os princípios organizacionais devem ser compreendidos como a representação do

modo de pensar da instituição e diretrizes de atuação que norteiam os comportamentos,

procedimentos e tomadas de decisões.

A partir dos princípios as escolhas são realizadas, o modelo de gestão desenhado e

os processos definidos, ou seja, estes princípios formam um conjunto de aspectos

relevantes que em um plano maior pode e deve orientar a organização.

É importante ressaltar que estes princípios não são impostos ou projetados fora da

organização. Ao contrário, são criados e recriados pelos seres humanos de dentro da

organização à medida que as conversas e interações ocorrem e se descobrem o que

conversa o bem-estar em cada situação, sempre mantendo a coerência indivíduo e

meio.

Os princípios servem como processo organizador de uma complexidade de

interações humanas, servem também para promover uma integração de todas as partes

com o núcleo central e o contexto no qual está inserida.

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Eles contêm nossos acordos e explicitam nossos critérios de validação, ou seja, a

partir de onde refletimos e observamos a realidade.

Todos se guiam pelos princípios, mas a forma de aplicar será descoberta por cada

indivíduo e organização.

Com isto, podemos afirmar que os princípios irão orientar o desenho e/ou escolha do

modelo de gestão da escola de acordo com sua coerência.

Sabe-se que os princípios da aprendizagem significativa se manifestam a partir da

natural potencialidade de aprender do ser humano.

De acordo com a ação pedagógica, são estabelecidas relações cotidianas,

pressupostos básicos e medidas didáticas que facilitem os princípios para a aprendizagem

coletiva e que favoreçam a relação da criança com seus pares, consigo mesma e com o

mundo.

As Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Infantil (DCNEI) define que o

trabalho educativo na educação infantil assenta-se sobre os princípios éticos, políticos e

estéticos (BRASIL, 1999):

➢ Princípios Éticos: referem-se à valorização da autonomia, da responsabilidade, da

solidariedade e do respeito - ao bem comum, ao meio ambiente e às diferenças

culturais. O trabalho visa assegurar às crianças manifestar seus interesses, desejos e

curiosidades, a valorização de suas produções, o apoio à conquista da autonomia

na escolha de brincadeiras e atividades;

➢ Princípios Políticos: referem-se à garantia dos direitos de cidadania, o exercício da

criticidade e do respeito à democracia. O trabalho pedagógico visa incentivar a

formação participativa e crítica, permitindo que a criança expresse sentimentos,

ideias e questionamentos. A escola deve proporcionar experiências e oportunidades

par o alcance de aquisições afetivas e cognitivas do aluno, ampliando as

possibilidades de cuidar e ser cuidado, de se comunicar e criar.

➢ Princípios Estéticos: referem-se à valorização da sensibilidade, da criatividade, da

ludicidade e da pluralidade de manifestações artísticas e culturais, oportunizando o

desenvolvimento da imaginação, de habilidades criativas, da curiosidade e da

capacidade de expressão nas múltiplas linguagens a partir de estímulos sensoriais,

pela leitura e releitura, criação e recriação, apropriando-se de muitos saberes.

É nessa perspectiva que o Jardim de Infância 305 Sul se insere com o intuito de

proporcionar a melhor vivência pelas crianças de tempo e espaço presentes em suas

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vidas, muito além da simples preparação para o ingresso nas demais etapas da Educação

Básica.

5.1 GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

A Lei nº 4.751 de 07/02/2012, que trata do Sistema de Ensino e da Gestão

Democrática da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal, garante a centralidade da

escola no sistema e seu caráter público, conforme os princípios da Gestão Democrática.

Assim, a gestão administrativa e pedagógica do Jardim será exercida pela equipe

gestora da unidade escolar e pelos seus órgãos de apoio, tais como: Conselho Escolar e

Associação de Pais e Mestres.

O Conselho Escolar é um órgão de natureza consultiva, fiscalizadora, mobilizadora,

deliberativa e representativa da comunidade escolar, regulamentado pela mesma Lei

que estabelece o Sistema de Ensino do DF e a Gestão Democrática (Lei nº 4.751 de

07/02/2012).

Ressalta-se que, nos termos dessa lei os membros do Conselho Escolar serão eleitos

por todos os membros da comunidade escolar habilitados, em voto direto, secreto e

facultativo, em pleito único, juntamente com os membros da Equipe Gestora.

Compete ao Conselho Escolar, além de outras atribuições definidas pelo Conselho

de Educação do Distrito Federal - CEDF:

● Elaborar o seu Regimento Interno;

● Analisar, modificar e aprovar o Plano Administrativo Anual elaborado pela equipe

gestora da unidade escolar sobre a programação e a aplicação dos recursos

necessários à sua manutenção e à sua conservação;

● Garantir mecanismos de participação efetiva e democrática da comunidade

escolar na elaboração do Projeto Político Pedagógico - PPP da unidade escolar;

● Divulgar, periódica e sistematicamente, informações referentes ao uso dos recursos

financeiros, à qualidade dos serviços prestados e aos resultados obtidos;

● Atuar como instância recursal das decisões do Conselho de Classe, nos recursos

interpostos por estudantes, famílias e/ou representantes legalmente constituídos e

por profissionais da educação;

● Estabelecer normas de funcionamento da Assembleia Geral e convocá-la nos

termos deste Regimento;

● Participar da elaboração de proposta de Calendário Escolar, a ser encaminhada ao

nível central da SEEDF, observada a legislação vigente;

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● Fiscalizar a gestão da unidade escolar;

● Participar, periodicamente, da avaliação da unidade escolar nos aspectos técnico,

administrativo e pedagógico, considerando, inclusive os indicadores escolares de

rendimento;

● Analisar e avaliar projetos elaborados ou em execução por quaisquer dos

segmentos que compõem a comunidade escolar;

● Intermediar conflitos de natureza administrativa ou pedagógica, esgotadas as

possibilidades de solução pela equipe gestora e pelo Serviço de Orientação

Educacional;

● Propor ações na perspectiva educacional inclusiva, no âmbito de todas as etapas e

modalidades da Educação Básica;

● Debater indicadores escolares de rendimento, evasão e repetência e propor

estratégias que assegurem aprendizagem significativa para todos os estudantes.

O Diretor da unidade escolar integrará o Conselho Escolar como membro nato. Nas

ausências e impedimentos no Conselho Escolar, o Diretor será substituído, com as mesmas

prerrogativas, pelo Vice-Diretor ou, não sendo possível, por outro membro indicado pela

equipe gestora,

A Unidade Executora é uma pessoa jurídica de direto privado, sem fins lucrativos,

criada com o objetivo específico de apoiar a unidade escolar em sua gestão

pedagógica, administrativa e financeira, por meio de sua Associação de Pais e Mestres

(APM).

É regulamentada pela lei civil e possui características próprias do direito privado. É

composta por representantes do segmento dos pais, professores e funcionários.

São finalidades das unidades executoras, dentre outras:

● Interagir com a unidade escolar na busca de maior eficiência e eficácia dos

processos pedagógico, administrativo e financeiro;

● Promover a participação de pais, professores e estudantes nas atividades da

unidade escolar, garantindo a acessibilidade, quando necessário;

● Gerir recursos financeiros oriundos do poder público ou da comunidade escolar, de

forma a garantir a transparência e o controle social, conforme o caso;

● Promover a integração entre a comunidade, o poder público, a unidade escolar e a

família, buscando o desempenho mais eficiente dos processos pedagógico,

administrativo e financeiro;

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● Estabelecer parcerias com órgãos não governamentais e entidades civis, visando

enriquecer a ação educativa da unidade escolar;

● Promover ações de natureza educativa, cultural, comunitária, artística, assistencial,

recreativa, desportiva, científica e outra

Vale ressaltar que a Unidade Executora da APM realiza a gestão financeira e

administrativa dos recursos oriundos do Programa de Descentralização Administrativa e

Financeira – PDAF (recursos do Governo Local), do Programa Dinheiro Direto na Escola –

PDDE (recursos do Governo Federal) e das contribuições e doações oriundas de outras

fontes.

A Equipe da Direção é composta pelo Diretor, Vice-diretor e Chefe de Secretaria,

que são os responsáveis pelo cotidiano da unidade escolar, tanto em seus aspectos

pedagógicos, quanto administrativos e financeiros.

A equipe de Direção ou Equipe Gestora, deve propiciar as condições necessárias

para o funcionamento da unidade escolar como um todo, para o desenvolvimento

pessoal e profissional dos servidores e funcionários.

A coordenação pedagógica da Rede Pública de Ensino do Distrito Federal é

normatizada pela Portaria nº Portaria nº 27, de 18 de fevereiro de 2016, artigo24, a qual

prescreve que coordenação pedagógica local abrigar-se-á no Projeto Político

Pedagógico da unidade escolar, no que se refere às atividades individuais e coletivas,

bem como às atividades internas e externas.

O espaço da coordenação caracteriza-se como um espaço conquistado para

debate, discussão, avaliação e planejamento das práticas pedagógicas.

No JI 305 Sul este espaço –tempo acontece no contra turno, às terças, quartas e

quintas-feiras e tem sido utilizado para promover reflexões, traçar objetivos e metas da

instituição, articular a proposta pedagógica, realizar estudos e preparar material que

subsidiarão a prática em sala de aula.

Essa experiência tem favorecido a troca de experiências prazerosas entre o educar,

o aprender e o planejar o que acaba por favorecer o clima tornando-o propício à criação

de um ambiente onde as relações interpessoais tornam-se maduras e saudáveis.

É de responsabilidade dos Gestores da unidade escolar, bem como do Coordenador

Pedagógico Local, o planejamento e execução da coordenação pedagógica coletiva

na unidade escolar, sob supervisão da Unidade Regional de Educação Básica.

Nessa perspectiva, o coordenador deverá exercer seu papel com muito empenho e

dinamismo, possibilitando uma maior interação entre os professores no planejamento e

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execução das atividades pedagógicas, bem como assumir o papel de facilitador e

promotor de uma boa relação entre os professores e a direção.

Os requisitos necessários para exercer as atividades de Coordenador Local são: o

professor deverá ser efetivo, Integrante da Carreira Magistério Público do DF, ser eleito

pelos professores da unidade escolar, ter, no mínimo, três anos de efetivo exercício em

regência de classe, atender ao Projeto Político Pedagógico da unidade escolar, ter

habilitação compatível com a modalidade da Educação Básica atendida na unidade

escolar.

Conforme o Regimento Interno da Rede Pública de Ensino, as atribuições do

coordenador são:

● Elaborar, anualmente, Plano de Ação das atividades de Coordenação Pedagógica

na unidade escolar;

● Participar da elaboração, da implementação, do acompanhamento e da

avaliação do Projeto Político Pedagógico - PPP da unidade escolar;

● Orientar e coordenar a participação docente nas fases de elaboração, de

execução, de implementação e de avaliação da Organização Curricular;

● Articular ações pedagógicas entre os diversos segmentos da unidade escolar e a

Coordenação Regional de Ensino, assegurando o fluxo de informações e o exercício

da gestão democrática;

● Divulgar e incentivar a participação dos professores em todas as ações pedagógicas

promovidas pela SEEDF;

● Estimular, orientar e acompanhar o trabalho docente na implementação do

Currículo da Educação Básica e das Orientações Pedagógicas da SEEDF, por meio

de pesquisas, de estudos individuais e em equipe, e de oficinas pedagógicas locais,

assegurando a Coordenação Pedagógica como espaço de formação continuada;

● Divulgar, estimular e apoiar o uso de recursos tecnológicos no âmbito da unidade

escolar;

● Colaborar com os processos de avaliação institucional, articulando os três níveis de

avaliação, com vistas à melhoria do processo de ensino e aprendizagem e

recuperação dos rendimentos/ desempenho escolar.

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6 OBJETIVOS

6.1 OBJETIVO GERAL

➢ Oferecer Educação Infantil pública gratuita e de qualidade, por meio de uma

gestão participativa e democrática ,... (Currículo em Movimento, 2014).

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

➢ Promover o desenvolvimento integral da criança, abrangendo os aspectos

físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família,

com ênfase na preparação para a vida através do domínio de

competências e habilidades que facilitem a inserção social da criança.

➢ Promover integração entre escola e família e melhorar a comunicação;

➢ Estimular a participação dos pais no desenvolvimento dos projetos

pedagógicos;

➢ Oportunizar condições de acesso aos profissionais de educação aos cursos

oferecidos e de interesse da instituição;

➢ Oferecer cursos, palestras, seminários e momentos de reflexões no

estabelecimento de ensino;

➢ Garantir a aprendizagem da criança por meio de uma prática pedagógica

comprometida com o brincar, cuidar e o interagir;

➢ Promover o conhecimento de si e do mundo por meio da ampliação de

experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação

ampla, expressão da individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da

criança;

➢ Favorecer a imersão das crianças nas diferentes linguagens e formas de

expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;

➢ Possibilitar experiências de narrativas, de apreciação e interação com a

linguagem oral e escrita;

➢ Recriar relações quantitativas, medidas, formas, e orientações de espaços

temporais em contextos significativos para as crianças;

➢ Ampliar a confiança e a participação das crianças nas atividades individuais

e coletivas;

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➢ Possibilitar situações de aprendizagens mediadas para a elaboração da

autonomia das crianças nas ações de cuidado pessoal, auto-organização,

saúde e bem-estar;

➢ Possibilitar vivências éticas e estéticas com outras crianças e grupos culturais,

que alarguem seus padrões de referência e de identidades no diálogo e

reconhecimento da diversidade;

➢ Incentivar a curiosidade, a exploração o encantamento, o questionamento, a

indagação e o conhecimento das crianças em relação ao mundo físico e

social, ao tempo e a natureza;

➢ Promover o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas

manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, fotografia,

dança, teatro entre outras manifestações culturais e tradicionais;

➢ Promover a interação, o cuidado, a preservação e o conhecimento da

biodiversidade e da sustentabilidade da vida na terra, assim como o não

desperdício dos recursos naturais;

➢ Promover práticas nas quais haja utilização de diversos recursos tecnológicos

e midiáticos;

➢ Coordenar as ações pedagógicas com vistas a atender aos eixos do

currículo, quais sejam: movimento, artes visuais, matemático, linguagem oral e

escrita

➢ Aproveitar, de forma satisfatória, o tempo de coordenação como um espaço

conquistado para elaborar e refletir sobre as atividades que serão propostas;

➢ Estimular o desenvolvimento da criança nos aspectos físicos, psicológico,

social, afetivo, ético, cognitivo, espiritual complementando a ação da família

numa perspectiva de educação para a cidadania;

➢ Desenvolver os projetos específicos da unidade escolar com consistência e

regularidade: cozinha mágica, biblioteca, pasta literária, roda de poesia;

➢ Cumprir com regularidade a coordenação pedagógica;

➢ Encaminhar e acompanhar as crianças com dificuldade de aprendizagem e

comportamento para a Equipe de Atendimento Psicopedagógico;

➢ Promover um ambiente limpo, seguro e agradável, diariamente;

➢ Adaptar o mobiliário e as instalações físicas para se adequarem à estatura

das crianças e proporcionar atividades que desenvolvam sua autonomia;

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➢ Desenvolver em sala de aula as atividades pedagógicas propostas e

planejadas na coordenação;

➢ Estabelecer e firmar parcerias com pessoas de direito público ou privado

com vistas a patrocinar alguns projetos da unidade escolar;

➢ Tratar com isonomia e cortesia os alunos e à comunidade;

➢ Buscar a excelência no atendimento ao público;

➢ Promover avaliações deste plano, bem como de todo o trabalho, sempre

que necessário.

A avaliação dos objetivos específicos e os resultados constarão do plano de ação anexo.

7 CONCEPÇÕES TEÓRICAS QUE FUNDAMENTAM AS PRÁTICAS

PEDAGÓGICAS

O Jardim de Infância 305 Sul tem como linha norteadora para o desenvolvimento de

seu trabalho, as diretrizes emanadas da Constituição, LDB, Currículo em Movimento, Lei de

Gestão Democrática do Sistema de Ensino Público (Lei nº 4.751/2012) e normas legais

vigentes.

A Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal (SEDF) reconhece que a

educação é determinada pela sociedade de forma relativa, pois a educação pode

interferir na sociedade, contribuindo para a sua transformação.

Nesse contexto, a concretização do Currículo em Movimento, como elemento

estruturante das relações sociais que ocorrem na unidade escolar, acontecerá articulada

ao Projeto Político Pedagógico da unidade escolar, instrumento que define caminhos na

busca pela qualidade da educação pública do DF.

Conforme a OP que orientam a elaboração do Projeto Político Pedagógico da

instituição se revela como um documento que define a vontade da unidade escolar e de

seus segmentos para determinado período de tempo. Esse documento encontra suas

bases no Currículo em Movimento da Educação Básica e nas Orientações Pedagógicas

para os PPP, que articular as dimensões humanas com as práticas pedagógicas em busca

de uma escola justa, democrática e de qualidade.

Para isso, privilegia eixos que não devem ser trabalhados de forma fragmentadas e

descontextualizadas, mas transversal, articulando conhecimentos de diferentes áreas.

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7.1 EIXOS TRANSVERSAIS

Os eixos transversais favorecem uma organização curricular mais integrada, focando

temas ou conteúdos atuais e relevantes socialmente.

A transversalidade torna o aprendizado mais reflexivo e menos normativo e

prescritivo, possibilitando o acesso da criança aos diferentes referenciais de leitura do

mundo, com vivências diversificadas, e construção de saberes específicos de cada fase

da Educação Básica.

Com isso, os conteúdos passam a ser organizados em torno de uma de uma

determinada ideia ou eixo que indicam referenciais para o trabalho pedagógico a ser

desenvolvido de forma interdisciplinar, integrada e contextualizada, de forma que os

estudantes percebam as múltiplas relações que todos os fenômenos acomodam e

exercem entre si.

O Currículo em Movimento da Educação Básica elege como eixos transversais:

Educação para a Diversidade, para a Sustentabilidade, Educação para e em Direitos

Humanos e Educação para a Cidadania.

Assim, a proposta pedagógica do JI 305 Sul privilegia, os eixos transversais propostos

pelo Currículo em Movimento.

7.1.1 Educação para a diversidade

A diversidade pode ser entendida como a percepção evidente da variedade

humana, social, física e ambiental presente na sociedade.

Nessa concepção, apresenta-se como um conjunto multifacetado e complexo de

significações que está relacionada à diferença de padrões, saberes e culturas

hierarquizadas e à desigualdade econômica.

A educação para a Diversidade visa o resgate dos direitos humanos, a defesa do

pluralismo, a promoção de igualdade de oportunidades, a valorização das minorias, a

preservação do meio ambiente e do patrimônio cultural.

Sendo assim, a unidade escolar deve buscar a reflexão sobre a exclusão do seu

ambiente de atitudes e pensamentos contra essa diversidade. Pelo contrário, deve

valorizar a diversidade existente na comunidade em que está inserida, dando ênfase aos

diferentes grupos que constituem sua história social, política, cultural e econômica.

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7.1.2 Educação para a sustentabilidade

A história humana é marcada pela relação entre os seres humanos e o meio

ambiente. Com a preocupação sobre a escassez dos recursos naturais, surgiu o conceito

de desenvolvimento sustentável, que conduz ao raciocínio de um desenvolvimento que

uma a sociedade, o meio ambiente e a economia de uma forma equilibrada.

O eixo transversal Educação para a Sustentabilidade sugere um fazer pedagógico

que busque a construção de cidadãos comprometidos com o ato de cuidar da vida, em

todas as fases e tipos, pensando no hoje e nas próximas gerações.

O eixo perpassa o entendimento crítico, individual e coletivo de viver em rede e de

pensar, refletir e agir acerca da produção e consumo consciente, qualidade de vida,

alimentação saudável, economia solidária, cidadania planetária, ética global,

valorização da diversidade entre outros.

7.1.3 Educação para direitos humanos e educação para a cidadania

O termo cidadania e direitos humanos são termas utilizados, muitas vezes, para

expressar uma mesma realidade.

A cidadania é uma ideia fundamentada em uma ordem jurídico-política, ou seja, o

cidadão é membro de um determinado estado e seus direitos ficam vinculados a decisões

políticas.

Nesse contexto, destaca-se o desdobramento da cidadania em três tipos de direito:

os civis (ligados à vida, à liberdade, à propriedade e à igualdade diante das leis), os

políticos (referentes à participação do cidadão no governo e nas ações da sociedade

civil, como o direito de votar e ser votado) e os sociais (ligados à riqueza coletiva, como o

direito à educação, ao trabalho, à saúde e outros benefícios).

Os direitos humanos são tidos como o resultado da luta pelo reconhecimento,

realização e universalização da dignidade humana.

Os direitos humanos, são considerados universais e naturais, mas também, são

históricos, pois sofrem alterações, mudanças com o desenvolvimento da sociedade.

A educação em direitos humanos está definida como um processo sistemático e

multidimensional que orienta a formação do sujeito de direitos, promovendo a afirmação

de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a cultura dos direitos humanos na

sociedade, o respeito e a valorização da diversidade, para os conceitos de

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sustentabilidade e de formação da cidadania ativa, desenvolvendo a sensibilidade ética

nas relações interpessoais e com todas as formas de vida.

7.2 AVALIAÇÃO PARA AS APRENDIZAGENS

A avaliação é contínua e processual. É um elemento indissociável do processo

educativo, que possibilita ao professor definir critérios para planejar as atividades e criar

novas situações que gerem avanços na aprendizagem. Tem como função acompanhar,

orientar, regular e redirecionar todo o trabalho.

Estudos contemporâneos remetem à ideia de que a avaliação é um processo

interativo de ação e reflexão, entre educadores e educando, portanto, deve ser

entendida como uma ferramenta a serviço da aprendizagem, cujo objetivo é a melhoria

das práticas educativas e sua constante qualificação, possibilitando identificar problemas,

encontrar soluções e corrigi-las.

O processo avaliativo deve fazer um caminho de mão dupla: ao mesmo tempo que

observa, registra e identifica, também aponta orientações para uma retomada de

caminho, de planejamento, de objetivos e/ou conteúdo. Enfim, ele contribui para

reflexões significativas sobre as condições de aprendizagem e sobro todo o processo

didático pedagógico.

Avaliar requer reflexão de quem avalia e de quem é avaliado, mas, com certeza, o

peso recai muito mais em quem avalia, principalmente em se tratando de crianças

pequenas. Para isso, o professor tem de se despir de preconceitos e aprofundar os seus

olhos sobre o conhecimento significativo do desenvolvimento dessas crianças, sob pena

de prejudicar, para sempre, sua vida escolar, com avaliações severas,

descontextualizadas, pejorativas ou pouco precisas.

A LDB, em seu Art. 31, no tocante à Educação Infantil, estabelece que a avaliação

far-se-á mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo

de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental.

Por meio de observações significativas e do registro diário, o professor documenta,

contextualiza os processos de aprendizagem das crianças, a qualidade das interações

estabelecidas com seus pares, os funcionários, os professores e as demais pessoas

presentes no âmbito escolar, obtendo informações importantes sobre as experiências

vivenciadas pelas crianças, fornecendo ao educador uma visão integral e, ao mesmo

tempo, apontam particularidades das crianças envolvidas no processo educativo.

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É importante que a cada dia seja feito pelo menos um registro, pois isso possibilita ao

professor um retrato dos passos percorridos na construção das aprendizagens pela

criança. Essa forma de registrar diariamente a caminhada da criança tem o objetivo de

mostrar a importância de cada aula, de cada passo como uma situação de

aprendizagem.

Para formalizar essas observações, o Jardim preocupa-se em organizar, por meio de

um portfólio, os trabalhos das crianças. Nele, observa-se o progresso contínuo da criança

em relação à aprendizagem. É um meio de expressar, de forma visual e concreta os

avanços conquistados pela criança, onde o parâmetro de comparação é ela mesma.

Não há sentido de coletar trabalhos somente para mostrar aos pais como

instrumento burocrático. Ele precisa constituir-se em um conjunto de dados que expressem

avanços, mudanças conceituais, novos jeitos de pensar e de fazer, alusivos à progressão

do estudante.

Além disso, são realizados outros dois instrumentos de suporte para a formalização

das avaliações e observações diárias: o Conselho de Classe e o Relatório Descritivo e

Individual do Aluno (RDIA). O primeiro consiste em uma reunião semestral com os

professores e equipe da direção para apontar aquelas observações mais marcantes e

que necessitam de encaminhamentos específicos. O segundo consiste em um documento

da SEDF com edição semestral que aponta as conquistas das crianças com ênfase em

suas possibilidades e, o que ainda não fora apresentado pela criança, é acompanhado

de intervenções feitas pelo professor para alcançar aqueles objetivos.

A proposta avaliativa na dimensão da Educação Especial propõe que a avaliação

de estudantes com necessidades educacionais especiais aconteça durante o processo,

de forma contínua e com intuito formativo. Deve contar com subsídios de uma variedade

de metodologias, situações e instrumentos, como o Portage e o Plano Pedagógico

Individual (PPI).

Dessa avaliação, deverá participar o maior número de pessoas que interagem com

a criança, no interior da unidade escolar e fora dela. Ou seja, o processo avaliativo

perpassa o contexto da sala de aula, organização e metodologia utilizada pelo professor,

proposta pedagógica e atuação do serviço de apoio. Engloba a participação efetiva da

família.

Por fim, é necessário que aconteça uma leitura positiva do professor em relação às

possibilidades apresentadas pela criança.

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Assim, durante o processo de aprendizagem, vão sendo catalogados os trabalhos da

criança num portfólio. Seus avanços vão sendo registradas, em forma de relatório, a fim

de formar material suficiente que comprove a progressão da criança para cada objetivo

proposto. Ao final de cada semestre letivo, é realizada reunião de pais, especificamente

para estabelecer um diálogo reflexivo entre a família e a unidade escolar do desempenho

da criança durante determinado período.

Vale destacar que são muitas as alternativas possíveis para acompanhar a

progressão da criança relacionando-a em diferentes aspectos de sua realidade física e

social, resgatando as raízes culturais de seu meio e de outros.

Fica o desafio e o comprometimento de construir-se conhecimentos que

efetivamente ajudem as crianças da Educação Infantil a avançarem um pouco mais em

relação ao ponto em que se encontram, ou seja, utilizar a Educação Infantil para

promovê-los e não para classificá-los. Nesse percurso, o Currículo é o nosso ponto de

partida e de chegada.

8 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO DA ESCOLA

A Educação infantil tem como objetivo desenvolver a criança em seus aspectos

físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da

comunidade. Deve cumprir duas funções: cuidar e educar.

Durante o seu desenvolvimento, a criança passa por diferentes etapas, diferentes

formas de pensar e agir, que caracterizam suas relações com o mundo físico e social. É um

ser humano que interage ativamente no mundo em que vive, com identidade própria e

que precisa ser visto como ser em desenvolvimento e não um “vir a ser”, em preparação

para saberes futuros. Por isso, a unidade escolar oferece aprendizagens significativas onde

somam-se habilidades e competências aqui compreendidas como atributos intelectuais e

cognitivos aprendidos a partir da ação educativa e disponíveis para o agir eficiente em

qualquer situação de vida de cada ser humano.

É preciso favorecer as relações significativas da criança com os seus pares e consigo

mesma, e medidas didáticas, facilitadoras para a aprendizagem coletiva.

Quando chega à unidade escolar, a criança possui saberes culturais ricos, os quais

devem ser utilizados na aquisição de novos conhecimentos. A partir de estruturas já

construídas, ela assimila e interage.

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A LDB considera a Educação Infantil como a primeira etapa da Educação Básica,

abrangendo desde o nascimento até a idade em que a criança ingressa no Ensino

Fundamental.

Para o desenvolvimento dessa estrutura, a Educação Infantil encontra-se no 1º Ciclo

de Aprendizagem, no entanto, a enturmação dos alunos baseia-se na seriação, propondo

uma organização curricular a partir de faixas etárias, sendo:

➢ Creche: 0 a 2 anos (Berçário I, Berçário II e Maternal I);

3 anos (Maternal I).

➢ Pré-escola: 4 a 5 anos (1º e 2º Períodos).

É importante ressaltar que a educação obrigatória e gratuita deve atender crianças

a partir de 4 anos, resultando na obrigatoriedade das famílias matricularem as crianças na

Pré-escola, segundo a Lei Federal nº 12.796/2013 que altera a LDB 9.394/1996.

Uma criança terá mais oportunidade de se desenvolver integralmente em instituições

educacionais que assumam suas responsabilidades na construção de uma sociedade

livre, justa, solidária, igualitária e que preserve o meio ambiente, que respeite a diversidade

humana e que se edifique sob as ideias universais da igualdade, cidadania, democracia e

justiça.

Diante desse contexto, para mediar as aprendizagens promotoras do

desenvolvimento infantil, é preciso tencionar uma ação educativa, devidamente

planejada, efetiva e avaliada.

8.1 ESPAÇOS E AMBIENTES

Os ambientes físicos da instituição de Educação Infantil devem refletir uma

concepção de educação e cuidado. Deve, sobretudo, respeitar as necessidades de

desenvolvimento da criança, em todos seus aspectos: físico, afetivo, cognitivo, criativo.

Para isso, os espaços internos precisam estar constantemente limpos, bem iluminados

e arejados, com visão ampla do exterior, além de oferecer segurança e ser

aconchegantes. Deve ainda ter seus espaços externos bem cuidados, possuir áreas para

brincadeiras e jogos onde as crianças possam correr, pular, jogar bola, entre outras

atividades livres.

O mobiliário deve ser planejado para o tamanho das crianças. Para isso, é ação do

adulto refletir sobre a altura da visão das crianças, sobre sua capacidade de alcançar e

usar os diversos materiais, arrumando os espaços de forma a incentivar a autonomia

infantil.

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Um ambiente que respeita essas peculiaridades revela a importância conferida às

múltiplas necessidades das crianças e dos adultos que com elas trabalham.

Como listado no quadro do item de Recursos Físicos (2.2) deste PPP (p. 11) , nossa

escola possui vários espaços que refletem nossa concepção de educação, ou seja,

espaços que propiciem à criança se desenvolver e exercitar seu lado criador e criativo.

Porém é importante ressaltar que muitos desses espaços encontram-se inadequados

para atender à criança pequena e necessitam de manutenções e/ou reformas. Estes

espaços estão listados no item Diagnóstico da Realidade Escolar quando trata da

infraestrutura escolar no quadro das páginas 20 e 21.

8.2 MATERIAIS E ATIVIDADES

A instituição de educação infantil deve estar organizada de forma a favorecer e

valorizar a autonomia do aluno. Para isso, os ambientes e os materiais devem estar

dispostos de forma que as crianças possam fazer escolhas desenvolvendo atividades

individualmente, em pequenos grupos ou em um grupo maior.

Os professores devem atuar de maneira a incentivar a busca da autonomia, sem

deixar de estar atentas para interagir e apoiar as crianças nesse processo.

Devem-se planejar atividades variadas disponibilizando os espaços e os materiais

necessários, de forma a sugerir diferentes possibilidades de expressão, de brincadeiras, de

aprendizagens, de explorações, de conhecimentos, de interações.

Dessa forma, a observação e a escuta são importantes para sugerir novas atividades

a serem propostas, assim como ajustes no planejamento e troca de experiências na

equipe.

8.3 PERÍODO DE ADAPTAÇÃO

O ingresso da criança na unidade escolar nem sempre acontece com tranquilidade.

É comum algumas crianças se sentirem inseguras por ficar distantes dos pais por um longo

período de tempo. Por isso é necessário um período de adaptação.

Durante o período de adaptação é fundamental que haja uma parceria entre a

família e a unidade escolar, de modo que esse processo ocorra da melhor maneira

possível. A postura dos pais é muito importante nesse momento e pode ajudar ou

atrapalhar, dependendo das atitudes tomadas.

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Uma adaptação compromissada com o acolhimento significa abrir-se ao

aconchego, ao bem-estar, ao conforto físico e emocional, ao amparo. O ato de educar

não se separa do ato de cuidar. Sendo assim, amplia-se o papel e a responsabilidade da

instituição educacional, neste momento. Por isso, a forma como cada unidade escolar

efetiva o período de adaptação revela a concepção de educação e de criança que

orientam suas práticas.

O planejamento das atividades para esses períodos é fundamental para evitar a

falta de atividades planejadas que favorecem o dinamismo e as interações.

Pensar como se dará a chegada das crianças (novas ou não) nos primeiros dias do

calendário escolar, pensar nos tempos, materiais e espaços, nos profissionais e suas

atribuições, nas famílias e suas inseguranças são aspectos importantes para assegurar a

qualidade da adaptação. Também é bom que as atividades não se distanciem do dia-a-

dia, evitando criar expectativas que não se cumprirão. Na semana Pedagógica os

professores planejam as atividades e estratégias que promovam o acolhimento e a

recepção das crianças neste período.

O período de adaptação no Jardim de Infância 305 Sul acontece nos primeiros

quinze dias do ano letivo, conforme orientação da Circular-SEI-GDF nº02/2018. O horário

de aula neste período é de:

Matutino: 7:30 – 10h

Vespertino: 13:30 – 16h

Os casos específicos serão analisados individualmente entre família e professor.

8.4 ACOLHIMENTO

O momento do acolhimento tem como objetivo promover uma interação entre as

crianças, por meio de um ambiente agradável e acolhedor, estabelecendo um clima de

confiança e troca.

Dá-se início ao dia letivo com uma música infantil que representa o sinal de entrada.

Na sequência, as crianças seguem para as salas, guardam as mochilas e voltam para o

pátio para a acolhida em si. Neste momento, a direção e os professores promovem

brincadeiras, reflexões, incentivam a oralidade e a expressão corporal e cantam músicas

infantis com vistas a estimular a criança, desde sua chegada na unidade escolar, a se

envolver nas atividades propostas dentro de um clima descontraído e lúdico.

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Ressalta-se que às segundas-feiras faz-se o hasteamento das Bandeiras do Brasil, do

Distrito Federal e do Jardim, às 8h da manhã e no final da tarde, faz-se a arreação.

8.5 ROTINA

É praticamente impossível a reflexão sobre a organização do tempo na Educação

infantil sem incluir a rotina pedagógica. Entretanto, é importante enfatizar que a rotina é

apenas um dos elementos que compõem o cotidiano.

Bem elaborada, a rotina é o caminho para evitar a atividade pela atividade, os

rituais repetitivos, a reprodução de regras, os fazeres automáticos.

Para tanto, é fundamental que a rotina seja dinâmica, flexível e surpreendente. É

uma forma de organizar o trabalho coletivo infantil diário e, concomitantemente, espelha

o Projeto Político-Pedagógico da Instituição.

Com o estabelecimento de objetivos claros e coerentes, a rotina promove

aprendizagens significativas, desenvolve a autonomia e a identidade, propicia o

movimento corporal, a estimulação dos sentidos, a sensação de segurança e confiança e

o suprimento das necessidades biológicas.

Geralmente a rotina do JI 305 Sul abrange: acolhimento, roda de conversas,

calendário, passeio nas circunvizinhanças da unidade escolar, hora do lanche, higiene,

atividades de mesa (pintura, desenho e outras), brincadeiras livres ou dirigidas, casinha,

parque de areia, volta a calma e narração de histórias.

Em dias e horários específicos, a rotina ainda inclui: hora cívica, piscina, informática,

psicomotricidade, musicalização, sala multiuso com cozinha experimental e vídeo,

biblioteca, educação financeira, dia do brinquedo, dia da fantasia, cuidados com a horta

e projetos específicos de cada ano.

8.5.1 Merenda

É fundamental que os profissionais orientem as crianças sobre a importância da

alimentação para o desenvolvimento. Por isso, há a necessidade de incentivar uma

alimentação saudável e adequada a faixa etária.

A merenda é fornecida aos alunos diariamente. O cardápio é variado e depende

dos gêneros enviados pela Secretaria de Educação. Quando necessário, o lanche é

enriquecido com recursos da APM.

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A merendeira obedece ao cardápio e prepara os alimentos com carinho dentro das

perspectivas e hábitos de uma alimentares saudáveis. Ressalta-se que há adaptação do

cardápio para os alunos que, com comprovação médica, possuem intolerância ou

alergia a determinados tipos de alimentos.

Quanto aos alunos com necessidades especiais, há envolvimento de profissionais

específicos, além do professor, para atender às suas especificidades e demandas

alimentares.

8.6 DATAS COMEMORATIVAS

A exploração das datas comemorativas do calendário escolar é programada na

semana pedagógica do início do ano letivo com toda a equipe da instituição. Essas datas

geralmente representam a tradição cívica, religiosa e cultural do país.

A Constituição Federal institui um estado laico, mas permite que nas unidades

escolares as crianças conheçam a existência de religiões e crenças diferentes das

praticadas por seus familiares e, com isso, aprendam a respeitá-las.

Em contexto educacional público, necessário se faz respeitar as regras advindas

desse espaço, que não é eclesial, mas escolar público, laico e pluralista.

Desse modo, deve-se buscar desde os primeiros anos de vida, desenvolver atitudes

que viabilizem a existência de um mundo melhor formando crianças capazes,

competentes, ativas e que têm opiniões e escolhas abertas ao diálogo, ao respeito e a

convivência com as diferenças e com a diversidade.

Busca-se, com as datas comemorativas promover vivências, tornando as datas e as

festas culturais significativas e lúdicas para as crianças, que são centro do planejamento

curricular. Nesse contexto, a ênfase deve recair sobre a aprendizagem e o

desenvolvimento da criança.

Busca-se, também, a interação familiar e social, pois propicia o conhecimento de si e

do outro, através do respeito às semelhanças e diferenças que caracterizam cada

indivíduo; versa sobre como os valores religiosos contribuem para a formação das

comunidades; e trata de valores humanos tais como: respeito, convivência,

responsabilidade, autoestima e solidariedade.

No decorrer do ano letivo de 2018, a unidade escolar promoverá 3 (três) eventos

com toda a comunidade escolar: Festa Junina, Festa da Família e Cantata de Natal, além

da Festa de Despedida dos 2º períodos e Classes Especiais e Exposição de artes, chamada

“Pequenos grandes artistas”.

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Esses momentos são fundamentais pois têm em si o condão de aproximar as famílias

da unidade escolar e vice-versa, criando laços importantes para a construção de uma

relação amigável, democrática e de qualidade.

Ao final de cada ano, acontece a solenidade de despedida das crianças de 2º

período e da Classe Especial, que tem por finalidade, entre outras, marcar a passagem da

Educação Infantil para o Ensino Fundamental.

O evento de despedida tem em si o intuito de celebrar com a criança sua história

acadêmica no Jardim de Infância.

O evento consiste em três momentos: uma tarde recreativa numa Casa de Festas,

um dia para a “Noite do Pijama” na unidade escolar, em seguida acontece a solenidade

de formatura em si com a presença da família.

8.7 EDUCAÇÃO INCLUSIVA

Segundo o Seminário Internacional do Consórcio da Deficiência e do

Desenvolvimento (International Disability and Development Consortium - IDDC) realizado

em março de 1998 em Agra, na Índia, a Educação Inclusiva se configura na diversidade

inerente à espécie humana, buscando perceber e atender às necessidades educativas

especiais de todos os sujeitos-alunos, em salas de aulas comuns, em um sistema regular de

ensino, de forma a promover a aprendizagem e o desenvolvimento pessoal de todos

(Educação inclusiva, Wikipedia).

Sobre a educação inclusiva, ainda podemos dizer que um sistema educacional só

pode ser considerado inclusivo quando abrange a definição ampla deste conceito, nos

seguintes termos:

● reconhece que todas as crianças podem aprender;

● reconhece e respeita diferenças nas crianças: idade, sexo, etnia, língua,

deficiência/inabilidade, classe social, estado de saúde;

● permite que as estruturas, sistemas e metodologias de ensino atendam às

necessidades de todas as crianças.

Nesse sentido, percebe-se que a definição de Educação Inclusiva vai além do

atendimento destinado às crianças especiais. Considera-se então a diversidade cultural,

religiosa, de etnia de todos aqueles que são alvo da prática pedagógica. No entanto,

nesta seção, o foco será o atendimento referente à Educação Especial, já que nossa

instituição, por meio das linguagens, objetiva atender às crianças integralmente.

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A Educação Especial, no enfoque da inclusão, possibilita aos alunos com

necessidades educacionais especiais desenvolver suas competências, ultrapassando os

limites de sua situação.

Incluir/integrar os alunos, desde a Educação Infantil, nas classes regulares e propiciar-

lhes suportes especiais para que vençam suas limitações tornam-se objetivos explícitos

dessa modalidade.

Todas as especificidades da Educação Especial, que sempre fizeram do Distrito

Federal um modelo nacional de trabalho exitoso, são enfocadas como instrumentos para

conseguir que cada aluno, em particular, procure se superar e desenvolver competências

que lhe possibilite autonomia em sua situação de vida diária e, também, em situação de

trabalho, favorecendo o resgate da dignidade de vida.

A instituição educacional é o espaço onde a diversidade e a inclusão tornam-se

reais, materializam-se a partir das relações que acontecem e são partilhadas entre todos

os seguimentos que compõem a comunidade escolar.

A LDB consolidou a Educação Especial como sendo uma modalidade da Educação

Básica. Nesse contexto, propõe a adequação curricular como uma resposta às demandas

apresentadas em virtude das dificuldades e da homogeneização da ação pedagógica e

da rigidez que pode caracterizar o currículo.

É importante destacar que o atendimento especializado não pode ser restrito às

salas de recursos; ele é abrangente em termos de estratégias pedagógicas, ações

políticas e diversidade de recursos acessíveis, didáticos e pedagógicos que, juntos,

possibilitam efetivação da proposta curricular para esse grupo de estudantes.

Especificamente no ano de 2016, a unidade escolar está funcionando com quatro

turmas inclusivas de Integração Inversa e duas Classes Especiais.

As crianças que estão incluídas nas classes regulares, frequentam atendimento

semanal na Sala de Recursos, no contra turno ao horário de aula. Elas recebem, ainda, o

apoio da Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem, que ajudam na adequação

curricular e no acompanhamento de seu desenvolvimento.

O trabalho pedagógico privilegia a adaptação do Currículo como o objetivo de

adequar as atividades pedagógicas de modo que atenda ao aluno especial nas suas

especificidades e individualidades, respeitando seu ritmo e tempo de aprendizagem.

Vale enfatizar que, segundo a Resolução CNE/CEB nº 2/2001, em seu artigo 8º, incisos

VIII e IX, as unidades escolares da rede regular de ensino devem prever e prover na

organização de suas classes comuns temporalidade flexível do ano letivo, para atender às

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necessidades educacionais especiais de estudantes com deficiência mental ou com

graves deficiências múltiplas, de forma que possam concluir em tempo maior o currículo

previsto para a série/etapa escolar, principalmente nos anos finais do Ensino Fundamental,

conforme estabelecido por normas dos sistemas de ensino, procurando-se evitar grande

defasagem idade/série.

Assim, a unidade escolar prevê, por meio de sua Proposta Pedagógica, a

possibilidade de o aluno especial que se enquadrem nas características acima,

permaneçam no Jardim, a fim de que seja resguardado seu direito às adequações na

temporalidade referente à flexibilização do tempo previsto para a conclusão de

determinados conteúdos, objetivos ou unidades curriculares.

8.7.1 Classes Especiais

Segundo as Diretrizes Nacionais da Educação Especial na Educação Básica

(CNE/CEB, 2001), a lei brasileira de inclusão da pessoa com deficiência (2016) e a

Orientação Pedagógica da Educação Especial ( 2010), a classe especial é uma sala de

aula, em instituição educacional de ensino regular, em espaço físico e modulação

adequada, regida por professor especializado na educação de estudantes com

deficiência intelectual/mental ou transtorno global do desenvolvimento.

Destinam-se a atender, extraordinária e temporariamente, as necessidades dos

estudantes com deficiências e com TGD, quando as condições não puderem ser

atendidas adequadamente por propostas, programas ou espaços inclusivos da rede de

ensino.

A abertura de classe especial ocorrerá mediante solicitação da Diretoria Regional de

Ensino à Subsecretaria de Gestão Pedagógica e Inclusão Educacional. Entretanto, essa

solicitação somente poderá ser feita nos casos de estudantes com transtorno global do

desenvolvimento, deficiência auditiva e visual.

O encaminhamento de estudantes para classe especial decorrerá de indicação da

equipe pedagógica da instituição educacional, bem como dos profissionais de apoio

existentes na instituição. A quantidade de estudantes na classe especial deve atender à

modulação específica definida no documento Estratégia de Matrícula da rede pública de

ensino do Distrito Federal.

É importante considerar que, a partir do desenvolvimento apresentado pelo

estudante e das condições para o atendimento inclusivo, a equipe pedagógica deve

decidir conjuntamente, baseada em avaliação pedagógica, quanto ao retorno do

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estudante à classe comum. A família deve acompanhar todo esse processo, dando sua

anuência quanto aos procedimentos adotados.

O JI 305 Sul possui aberta, desde 2017, duas Classes Especiais (CE) para estudantes

com Transtorno Global do Desenvolvimento, cada uma com dois alunos matriculados.

Vale ressaltar que, conforme o documento de Orientações Pedagógicas do Ensino

Especial (2010), um dos critérios de observação para composição dessas Classes foi a

proximidade de idade entre os estudantes.

Entre outros aspectos, recomenda-se observar alguns critérios para o

encaminhamento do estudante da classe comum para a classe especial:

• esgotar as possibilidades e as oportunidades indicadoras de inclusão escolar;

• avaliação da competência acadêmica/curricular e funcional do estudante;

• parecer clínico de psiquiatra, de neurologista e/ou de psicólogo;

• análise circunstanciada das condições contextuais familiares e escolares, com

participação da equipe pedagógica da instituição educacional e Equipe Especializada

de Apoio à Aprendizagem e com indicadores precisos que justifiquem esse

encaminhamento, que estejam fundamentados por estudo de caso.

Esses indicadores devem especificar as medidas pedagógicas procedimentais,

inclusive de adaptações curriculares, e de descrição dos comportamentos que justificam

o atendimento às necessidades identificadas no estudante, visando à superação das

dificuldades.

8.7.2 Equipe Especializada de Apoio à Aprendizagem

A Concepção de atuação das Equipes Especializadas de Apoio à Aprendizagem

(EEAA), no contexto da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, considera

de fundamental importância a identificação dos diversos aspectos do contexto que

podem interferir no processo de ensino e aprendizagem, distanciando-se da concepção

centrada exclusivamente no aluno como o portador de problemas, distúrbios ou

transtornos, como causa do fracasso escolar.

Nessa esteira, a EEAA realiza seus trabalhos de apoio junto ao Jardim e, preocupa-se,

não só com os alunos com necessidades especiais, mas também, com as demais crianças

do contexto escolar, procurando identificar aquelas que estão com dificuldades de

aprendizagens e comportamentais.

Sendo assim, a equipe busca interagir com a família, com professores, direção, sala

de recursos e com a própria criança a fim de identificar possíveis causas que interferem na

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aprendizagem e no comportamento, sugerindo algumas providências e soluções, além

dos encaminhamentos.

8.7.3 Sala de Recursos

O atendimento educacional especializado realizado nas salas de recursos é definido

nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica

(CNE/CEB, 2001) e no documento de Orientações Pedagógicas do Ensino Especial (2010)

como um serviço de natureza pedagógica, conduzido por professor especializado, que

suplementa(no caso de estudantes com altas habilidades/superdotação) e complementa

(para estudantes com deficiência e TGD) as orientações curriculares desenvolvidas em

classes comuns em todas as etapas e modalidades da Educação Básica.

As atividades realizadas na sala de recursos diferenciam-se das realizadas na sala de

aula comum, não sendo substitutivas à escolarização.

O professor especialista dispõe de recursos que, por vezes, não é possível serem

utilizados pelo professor regente, devido a várias questões como: quantidade de alunos

em sala, espaço físico, tempo etc.

A organização funcional das salas de recursos da Secretaria de Estado de Educação

do Distrito Federal obedece a dois modelos básicos: salas de recursos generalistas e

específicas.

Nas salas generalistas, são atendidos, individualmente ou em grupos, estudantes com

deficiência intelectual/mental, deficiência física, deficiência múltipla e transtorno global

do desenvolvimento.

Os tipos de salas de recursos específicas são três: sala de recursos para deficientes

auditivos, sala de recursos para deficientes visuais e para estudantes com altas

habilidades/superdotação.

O JI 305 Sul possui sala de recurso generalista, que é um espaço adequado para o

atendimento das crianças com necessidades especiais diagnosticadas com: deficiência

intelectual/mental, deficiência física, deficiência múltipla ou TEA.

No ambiente, encontram-se materiais didáticos adequados e diversificados para o

atendimento das crianças.

Vale enfatizar que a sala de recursos do Jardim atendia às crianças da própria

unidade escolar e também de outras unidades escolares da circunvizinhança. O

atendimento era realizado no contra turno do horário de aula da criança. Desde abril,

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quando a professora que atuava na sala de recursos se aponsentou, a sala encontra-se

fechada aguardando outra professora para assumir os trabalhos.

Por fim, seguem algumas das principais atribuições do profissional que atua na sala

de recurso, neste estabelecimento de Ensino:

• atuar como docente nas atividades de complementação curricular específica;

• atuar de forma colaborativa com o professor da classe comum para a definição de

estratégias pedagógicas que favoreçam o acesso do estudante com deficiência, TGD ao

currículo e a sua interação no grupo;

• promover as condições de inclusão desses estudantes em todas as atividades da

instituição educacional;

• orientar as famílias para o seu envolvimento e a sua participação no processo

educacional;

• informar à comunidade escolar acerca da legislação e das normas educacionais

vigentes que asseguram a inclusão educacional;

• participar do processo de identificação e de avaliação pedagógica das necessidades

especiais e tomadas de decisões quanto ao apoio especializado necessário para o

estudante;

• preparar material específico para o uso dos estudantes na sala comum e na sala de

recursos;

• orientar a elaboração de material didático-pedagógico que possam ser utilizados pelos

estudantes nas classes comuns do ensino regular;

• indicar e orientar o uso de equipamentos e de materiais específicos, bem como de

outros recursos existentes na família e na comunidade e articular, com gestores e com

professores, para que a proposta pedagógica da instituição educacional seja organizada

coletivamente em prol de uma educação inclusiva.

Por fim, ressalta-se que segundo a Portaria nº 27 de fevereiro/2016 que dispõe sobre

os critérios referentes à atuação dos servidores integrantes da Carreira Magistério Público

do DF nas escolares, a jornada de trabalho do professor da sala de recursos corresponde a

20 horas no turno matutino e 20 horas no turno vespertino. Portanto, o professor da sala de

recurso não segue o horário de jornada ampliada.

Ainda segundo a mesma Portaria, o exercício do professor da sala de recursos é

assim estabelecido:

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HORÁRIO 2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

MATUTINO

20 Horas

Coordenação

externa

Atendiment

o

Ao Aluno na

Sala de

recursos

Coordenação

Coletiva

Com a Equipe

de Apoio à

Aprendizagem

Atendiment

o

Ao Aluno na

Sala de

recursos

Atendimento

Ao Aluno na

Sala de

recursos

VESPERTIN

O

20 Horas

Atendimento

Ao Aluno na

Sala de

recursos

Atendiment

o

Ao Aluno na

Sala de

recursos

Atendimento

Ao Aluno na

Sala de

recursos

Atendiment

o

Ao Aluno na

Sala de

recursos

Coordenação

externa

9 CONCEPÇÕES, PRÁTICAS E ESTRATÉGIAS DE AVALIAÇÃO DO

PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM

9.1 ESTRATÉGIAS PARA A IMPLEMENTAÇÃO PEDAGÓGICA

Sabe-se que ao longo do tempo, em diferentes contextos e culturas, surgiram

diferentes concepções acerca do desenvolvimento humano, em decorrência das

diferentes visões de sociedade e de homem que sobressaíram em cada contexto sócio-

histórico-cultural e que influenciaram as práticas pedagógicas adotadas pela unidade

escolar como detentora do saber institucionalizado.

Estudiosos das áreas de desenvolvimento e educação têm se concentrado em

matérias e assuntos que promovam o desenvolvimento de habilidades intelectuais

fundamentais, como capacidade de desenvolver o pensamento lógico, de buscar

soluções eficientes para problemas e tomar decisões afetivas.

As concepções de Piaget, Vygotsky e Wallon se fazem muito presentes, hoje, na

educação brasileira e consequentemente, nas mudanças pedagógicas que estão

ocorrendo nas unidades escolares, tendo em vista a LDB, em vigor a partir de dezembro

de 1996.

Estudos, reflexões e discussões sobre a teoria construtivista de Piaget e do sócio-

interacionismo de Vygotsky expandem-se cada vez mais no universo educacional

brasileiro e mundial.

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Embora nenhum desses teóricos tenha pretendido elaborar uma pedagogia

propriamente dita, deixaram contribuições incalculáveis para a educação. As ideias e

descobertas de ambos nos impulsionam a buscar mudanças significativas e urgentes no

fazer pedagógicos das salas de aulas em toda modalidade e grau de ensino e, em

especial em classes de alfabetização.

A Pedagogia de Projetos surge da necessidade de desenvolver uma metodologia de

trabalho pedagógico que valorize a participação do educando e do educador no

processo ensino-aprendizagem, tornando-os responsáveis pela elaboração e pelo

desenvolvimento de cada projeto de trabalho. Os projetos constituem uma forma de dar

significado aos espaços-tempo de aprendizagem de tal forma que as crianças assimilem o

conhecimento por meio da prática e da experiência.

Esta proposta tem como objetivo, inspirar o trabalho dentro da pedagogia de

projetos, o que favorece a criação de estratégias de organização dos conhecimentos

escolares, e a compreensão das estruturas internas que, intencionalmente são ensinadas

às crianças.

9.1.1 Pedagogia de projetos

Projetos de trabalho é a denominação de uma prática educacional que está sendo

associada a algumas propostas de reformas na escola brasileira. Tais reformas pretendem

favorecer mudanças nas concepções e no modo de atuar dos professores.

Os projetos aparecem como veículo para melhorar o ensino e como distintivo de

uma unidade escolar que opta pela atualização de seus conteúdos e pela adequação às

necessidades dos alunos e dos diversos setores da sociedade.

A finalidade é recriar o papel da escola, levando-se em conta as mudanças sociais e

culturais que acontecem em cada época. Nos últimos vinte anos, o que mais têm-se

evidenciado são as transformações no universo da socialização, sobretudo fora da escola,

dos alunos que seguem a educação obrigatória (desde a educação infantil ao ensino

médio) e que afetam não só o que têm de saber para compreender o mundo, mas

também o que têm de saber para compreender a si mesmos.

Nossa instituição percebe que o interesse por temas que ultrapassam âmbitos

disciplinares (a exploração espacial, os dinossauros, a ecologia, o aquecimento global),

sua relação natural com as novas tecnologias (desde os jogos de vídeo game à Internet)

e outras transformações mostram a ampliação da bagagem informativa e o substancial

aumento do repertório cultural por parte das crianças.

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A investigação na ação é uma estratégia que permite melhorar o conhecimento das

situações-problema e introduzir decisões para as mudanças da prática. Trata-se de um

olhar que, acima das modas e releituras, está presente na maneira de encarar algumas

das situações produzidas na unidade escolar.

Transformar em conhecimentos públicos essa indagação, quer dizer, compartilhá-la

com outros membros do conjunto da unidade escolar e da comunidade mediante murais,

painéis, conferências, debates, intercâmbios e/ou publicações.

O conhecimento é visto sob uma perspectiva construtivista, na qual se procura

estudar e pesquisar com as crianças, de forma lúdica e prazerosa, respeitando as

características internas das áreas de conhecimento envolvidas no trabalho.

Ao planejar a realização de um projeto, o professor deve ter claro qual o objetivo a

ser alcançado, ou seja, o que quer realmente que as crianças aprendam. Para tanto, será

necessário um planejamento prévio, que embase a sua prática educativa, bem como

pesquisas sobre o assunto.

É necessário que o professor esteja atento, pois um projeto, além de ter o propósito

de ensinar, precisa ter um sentido imediato para a criança e seu objetivo compartilhado

com os alunos.

Um projeto pode ter média ou longa duração, conforme o seu objetivo, o desenrolar

das várias etapas, o desejo e o interesse das crianças pelo assunto estudado. Suas

diferentes etapas devem ser planejadas e negociadas com os alunos, de modo que eles

tenham clareza de qual será o percurso para chegar-se ao produto final e sintam-se

motivados a participar intensamente do trabalho.

Inicialmente, deve-se fazer o levantamento dos conhecimentos prévios das crianças

sobre o assunto a ser estudado e, posteriormente, a sua socialização, prosseguindo com o

levantamento dos anseios e questionamentos dos alunos e suas dúvidas.

O registro dos conhecimentos que vão sendo construídos pelas crianças deve

permear todo o trabalho, podendo incluir relatos escritos, fitas gravadas, fotos, produção

das crianças, desenhos, etc.

Pretende-se assim, a construção de mentes mais ágeis, que executem com

facilidade articulações entre todas as áreas do conhecimento tendo, assim, uma

compreensão significativa de seu universo.

A pedagogia de projetos, portanto, “vê a criança como alguém que se interessa,

pensa, duvida, procura soluções, tenta outra vez, quer compreender o mundo a sua volta

e dele participar, alguém aberto ao novo e ao diferente” (BARBOSA e HORN, 2008, p. 87) e

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é nesse sentido, que nossa instituição entende ser esta a prática pedagógica mais

conectada com as crianças, o espaço e o tempo no qual vivem.

Assim, durante o primeiro semestre, as professoras buscam conduzir as curiosidades,

questionamentos e inquietações das crianças para que algumas delas se transformem em

projetos estruturados de investigação.

Nessa perspectiva também fazem parte do fazer pedagógico do Jardim os projetos

específicos. Eles são desenvolvidos periodicamente, de acordo com a rotina de trabalho

estabelecida na coordenação pedagógica.

Como em anos anteriores, em 2018, a escolha por trabalhar com determinados

projetos deu-se a partir das necessidades da unidade escolar e da importância/relevância

que alguns temas exigem para que sejam melhores aprendidos e assimilados. A proposta

é que os projetos ocorram de forma interdisciplinar e que estejam contextualizados com a

unidade didática proposta.

Neste ano, o Jardim está desenvolvendo os seguintes projetos: Pasta Literária, Roda

de Poesia, Biblioteca, Cozinha Mágica, Mais Alimentação, Educação Financeira,

Pequenos Grandes Artistas, Educação Financeira, Elmer – Mascote, Informática e Horta.

Segue a descrição de cada um dos projetos desenvolvidos na escola e em anexo

(anexo 1) o quadro síntese dos projetos individuais, em grupos e/ou interdisciplinares

desenvolvidos na escola

9.1.1.1 Projeto Ler para Crescer – Pasta Literária

A cada semana, uma criança é sorteada para levar para casa a Pasta Literária.

Dentro da pasta há três livros de literatura infantil e um caderno. A criança sorteada, ficará

com a Pasta por uma semana. Durante esse tempo, um integrante da família será o leitor

e fará a leitura dos três livros para a criança. Após a leitura, a criança escolherá a história

que mais gostou para que o leitor responsável responda as perguntas do caderno e juntos

preparem, de forma criativa, a apresentação da história, que será contada na rodinha,

em sala de aula, para os amigos.

No dia da apresentação a criança e alguém da família, contarão a história,

entregarão para a turma uma lembrancinha que represente a história contada, deixarão

um recadinho carinhoso para a turma.

Ao final, a Pasta é entregue para a professora que a sorteará para a próxima

criança.

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9.1.1.2 Projeto Roda de Poesias

Um dos objetivos do projeto é proporcionar aos alunos a oportunidade de estar em

contato com os diversos gêneros literários e poéticos, de diferentes épocas e autores.

Além de estimular a imaginação e a criatividade, o gosto e o interesse pela apreciação.

Ao longo de determinado período, a professora faz narração, dramatização e leitura

de tipos e gêneros literários distintos entre si, inclusive musical. A professora aproveita a

oportunidade para apresentar a vida dos autores, os contextos que as obras foram feitas e

seus significados.

Nesse contexto, as crianças são desafiadas a recitar, representar por meio de dança

e/ou dramatização as obras que mais gostaram.

O projeto ainda proporciona percepção de ritmo, sonoridade das palavras, rimas,

oralidade, expressão corporal, nova produção a partir do texto.

A culminância do projeto se faz com as apresentações das crianças.

No primeiro semestre o tema da roda de poesia contempla o tema da plenarinha,

que este ano é o Universo do Brincar. A roda de poesia será um convite a olhar o

brinquedo e a brincadeira pela lente das rimas, da brincadeira com as palavras e textos.

9.1.1.3 Projeto Biblioteca

Este projeto será desenvolvido por uma professora lotada em nossa escola, onde

todas as crianças serão atendidas. O projeto encontra-se descrito na seção 13 – Projetos

Específicos deste documento.

9.1.1.4 Projeto Cozinha Mágica

A Cozinha Mágica se realiza, mensalmente, em espaço apropriado e consiste na

preparação, pelas crianças, com a ajuda do professor, de receitas, que, geralmente,

guardam relação com a unidade didática/tema que está sendo proposto.

Nesse contexto, as crianças têm a possibilidade de observar/explorar o local, os

objetos, mantimentos e utensílios que fazem parte do cenário da cozinha. Além disso, as

crianças experimentam sabores, texturas dos alimentos, tipos e cores, estado físico,

capacidade de transformação, além de estabelecerem preferências. Desta forma, as

atividades realizadas neste projeto favorecem a formação de práticas alimentares

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saudáveis dos alunos, além de desenvolver a autonomia física ao manusear os utensílios

de cozinha e de alimentação.

É possível também que as crianças façam leitura de imagens, percebam as unidades

de medidas dos alimentos, etc.

Por fim, o projeto também possibilita desenvolver atividades que contemplem todos

os eixos integradores do currículo, leva a criança a adquirir gosto e interesse por diversos

alimentos, aprender a arte de cozinhar e a descobrir que a preparação de alimentos

exige envolvimento de todos os órgãos sensórios motores

9.1.1.5 Projeto Mais Alimentação

O projeto Mais Alimentação surge este ano como sistematização de uma série de

ações que já aconteciam na escola de forma transversal. O Projeto Alimentação Na

Educação Infantil, Mais Que Cuidar: Educar, Brincar e Interagir, apresentado pela SUBEB -

SEEDF

“tem por objetivo incentivar a autonomia alimentar das crianças, a

conscientização e o envolvimento acerca dos aspectos sociais,

pedagogicos e nutricionais que o momento da refeição propicia,

integrando as áreas do Currículo da Educação Infantil ao Programa

Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que tem como diretriz a inclusão

da Educação Alimentar e Nutricional (EAN) no processo de ensino e

aprendizagem. (...) Entre as ações do projeto, implementa-se o

autosservimento das crianças e ressignifica a alimentação escolar como

atividade pedagógica; promove, cuidadosamente e gradualmente, a troca

dos utensílios de plástico por utensílios de vidro e de inox, uma vez que, estes

promovem melhor qualidade e segurança alimentar e higiênico-sanitária;

realiza uma discussão da alimentação na perspectiva da agricultura familiar,

visando maior qualidade de vida na sustentabilidade.” (Catálogo -

Programas e Projetos - 2018, SUBEB, SEEDF)

Na escola este projeto é contemplado nas ações de autosservimento que estão

sendo implementadas paulatinamente nos momentos de lanche e nas atividades da

cozinha mágica, como também, as atividades do projeto Horta. Nos planejamentos dos

professores também são contemplados aspectos da alimentação numa perspectiva do

valor nutricional, importância da alimentação saudável, ampliação de paladar, além do

desenvolvimento da autonomia física no momento da alimentação.

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9.1.1.6 Projeto Educação Financeira

O projeto tem por finalidade ensinar nossas crianças a conhecer dinheiro; lidar com

dinheiro, saber o preço das coisas, planejar, orçar, negociar preço, poupar, ser antes de

ter, sonhar, realizar e empreender.

Atualmente a Educação financeira se mostra muito mais que apenas um termo da

moda e passa a ser uma necessidade para todos os consumidores.

Assim, os objetivos desse projeto são, entre outros:

● Levar nossas crianças a experimentar e a vivenciar a realidade financeira, de uma

forma lúdica, prática e sistemática;

• Promover a reflexão e possibilitar que as crianças tomem decisões financeiras

inteligentes, hoje e no futuro;

• Incentivar as crianças a sonharem e mostrar que sonhos não são apenas os

pensamentos que temos durante o sono;

• Refletir sobre alguns princípios e conceitos financeiros;

• Aproveitar a fase da infância, que é uma fase rica de aprendizagem, para ensinar

as crianças a terem uma relação saudável com o dinheiro;

• Desenvolver a noção de desejo e necessidade; consumo e consumismo, formas de

financiamentos;

• Desenvolver, de forma lúdica, a noção de orçar, planejar, poupar, preservar e

executar.

Para tanto, realizamos atividades como levantamento de preços, poupança,

escolha de desejos, ida à loja com o objetivo de fixar conceitos financeiros importantes e

que fazem parte da vida da criança, afinal, atualmente a criança é um indivíduo ativo na

economia.

9.1.1.7 Projeto Pequenos Grandes Artistas

O cotidiano da escola de Educação Infantil é permeado por práticas expressivas

com linguagens artísticas. Essas linguagens são instrumentos de comunicação usuais na

ação da criança sobre o mundo e no fazer pedagógico do professor. Os professores, para

atender às demandas de comunicação com as crianças, fazem usos das linguagens

artísticas voltadas para os mais variados objetivos.

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Este projeto tem a finalidade de expressar, de forma concreta, os trabalhos artísticos

das crianças que já fazem parte da realidade e que tomam vida durante todo o

processo. São expostos trabalhos como releitura de artistas, utilização de diferentes

técnicas com temas livres, enfim, aquilo que fora produzido durante o ano letivo.

9.1.1.8 Projeto Elmer - Mascote

O Projeto Mascote é específico das turmas do 1º período.

Desde 2016, adotou-se como mascote “ELMER- O ELEFANTE XADREZ”, .

Á cada sexta-feira, uma criança leva o Elmer, que é um elefantinho de tecido, para

casa. O mascote vai sacolinha contendo um livro que conta sua história.

A criança que levar o mascote e passa o final de semana com ele.

A família, junto com a criança, faz o registro dos momentos mais significativos de

convivência com o Elmer. O registro é feito na folha “Diário do Elmer”, todos os dias, com a

possibilidade de ser feito também por meio de desenho e foto.

No dia da devolução do mascote para a sala de aula (terça-feira), a criança relata

como foi cuidar do mascote e conviver com ele no final de semana.

9.1.1.9 Projeto Informática

Este projeto será desenvolvido por uma professora lotada em nossa escola, onde todas as

crianças serão atendidas. O projeto, com base na portaria nº 444, encontra-se descrito na

seção 13 – Projetos Específicos deste documento.

9.1.1.10 Projeto Horta – Sementinha Mágica

Este projeto será realizado por todas as turmas, semanalmente, conforme

cronograma específico. O projeto encontra-se descrito na seção 13 – Projetos Específicos

e terá uma professora lotada em nossa escola que coordenará as ações e orientará o

trabalho das professoras regentes.

9.1.2 O universo do Brincar

A brincadeira permeia a própria existência humana, porém, durante os seis primeiros

anos, a criança utiliza-se dessa linguagem para se expressar e para compreender o

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mundo e as pessoas. Desenvolve, gradativamente, competências para compreender

e/ou atuar sobre o mundo.

O brincar é para a criança uma possibilidade de se ter um espaço em que a ação

ali praticada é de seu domínio, isto é, ela é seu próprio guia, age em função de sua

própria iniciativa.

Através do brincar as crianças aprendem com alegria e prazer. As situações de

aprendizagem acontecem de forma integrada e contribuem para o desenvolvimento das

diversas capacidades.

A aprendizagem em sala de aula acontece através de vivências significativas.

A função do brincar na infância é tão importante e indispensável quanto comer,

dormir, falar. É por meio dessa atividade que a criança alimenta seu sistema emocional,

psíquico e cognitivo.

A criança elabora e reelabora toda sua existência por meio da linguagem do

brincar, do lúdico e das interações com seus pares.

Esse é sem dúvida um elemento importante: a criança toma a decisão para si (vai ou

não brincar), isso lhe dá a chance de experimentar sua autonomia perante o mundo.

Forma de comunicação integrada, a brincadeira é marcada pelo faz-de-conta e

pela magia. É uma atividade que contribui para uma passagem harmoniosa da criança

pelo mundo das atividades reais da vida cotidiana, com outros significados.

Ao brincar, a criança entra definitivamente no mundo das aprendizagens concretas.

Elabora hipóteses e as coloca em prática, constrói objetos, monta e desmonta

geringonças, enfim, ela manipula todas as possibilidades dos objetos de seu universo de

acesso.

No faz-de-conta, ela realmente tem a chance de construir sua própria realidade,

utiliza-se de elementos concretos, da sua realidade cotidiana e lhes atribui outro sentido.

Na esfera do faz-de-conta, uma pedra vira um chocolate, a boneca vira um nenê de

verdade, com o qual se conversa. A criança sabe que não é um nenê de verdade, mas

faz-de-conta.

Segundo Gardner, tratar um objeto como se fosse um outro (jogo simbólico) é uma

forma de interrepresentação, já que a criança conhece o objeto, mas atribui a ele outras

propriedades para obter os efeitos desejados; pode pensar mais além do mundo da

experiência direta, sendo capaz de imaginar, ao mesmo tempo que põe a prova seus

conhecimentos.

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O brinquedo é realmente o caminho pelo qual as crianças compreendem o mundo

em que vivem e que serão chamadas a mudar.

É aí que se estabelece a forma de comunicação que pressupõe um aprendizado,

que permite entender diferentes tipos de comunicação (reais, realistas ou fantasiosas) em

um mundo de invenção e de imaginação.

Ao mesmo tempo em que o brincar permite que a criança construa e domine cada

vez melhor sua comunicação, faz com que ela entre em um mundo de comunicações

complexas, que mais tarde serão utilizadas na educação formal.

Brincando, a criança toma decisões, desenvolve sua capacidade de liderança e

trabalha de forma lúdica seus conflitos. Ela decide se está na hora do nenê/boneca

dormir, acordar ou comer. No jogo da brincadeira, a criança toma suas próprias decisões.

Na Educação Infantil, a criança se percebe como sujeito de direitos e de deveres;

ela está num grupo, tem que conviver e negociar com ele o tempo todo e as brincadeiras

e as interações, dirigidas ou não, se misturam num eterno novo fazer todos os dias.

É importante que o adulto saiba e compreenda que a criança tem necessidade de

brincar, de jogar por jogar, pelo simples prazer, não por obrigação, nem com hora

marcada ou para conseguir objetivos alheios.

É essa liberdade, essa ausência de exigências externas que faz com que se aflore e

estimule a iniciativa, a criatividade e a invenção.

A brincadeira e/ou o jogo proporciona benefícios indiscutíveis no desenvolvimento e

no crescimento da criança. Por seu intermédio, ela explora o meio, as pessoas e os objetos

que a rodeiam, aprende a coordenar variáveis para conseguir um objetivo, aprende e

aproxima os objetivos com intenções diversas e com fantasia.

Segundo Vygotsky, o jogo cria uma zona de desenvolvimento própria na criança, de

maneira que, durante o período em que joga, ela está sempre além da sua idade real. O

jogo é uma fonte muito importante de desenvolvimento.

O brincar proporciona esse desenvolvimento, por tratar-se de uma atividade que

possibilita espaço para ensaiar, provar, explorar, experimentar e, ao final, interagir com as

pessoas e com os objetos que estão ao redor.

Os jogos vão se estruturando conforme o estágio evolutivo da criança. No começo,

predominam os jogos sensório-motores de caráter manipulativo e exploratório; com o

passar do tempo, mudam-se os jogos, seus objetivos e seus fins (jogos de construção, de

simulação e de ficção). Mais adiante ainda, a criança será capaz de participar de jogos

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que envolvem regras; neles, poderão coordenar suas próprias ações com a dos

companheiros de jogo (jogos esportivos, de cooperação, de competição).

Os jogos sociais favorecem e incrementam novos repertórios e novas aprendizagens.

Assim, a criança passa pela infância, chega na vida adulta, dando e imprimindo sua

própria marca e significado à vida.

Nessa perspectiva, o Jardim prioriza a brincadeira como um meio de aprendizado e

para isso, proporciona oportunidades e espaços para que isso aconteça.

Assim, geralmente são desenvolvidas atividades com intenção de aprendizagem nos

momentos de brincadeiras direcionadas e livres, de casinha, do parquinho, dos

brinquedos no pátio interno, das atividades com bola, corda, bambolê, cama elástica,

psicomotricidade, etc. Este ano, motivados pelo tema da plenarinha, foram também

planejadas outras atividades e eventos que tragam como tema como mote.

9.1.3 Plenarinha da Educação Infantil e os fazeres pedagógicos

A Plenarinha da Educação Infantil é um projeto pedagógico da Diretoria de

Educação Infantil da Subsecretaria de Educação Básica/SEDF que abrange todas as

unidades escolares públicas e conveniadas que ofertam Educação Infantil. A Plenarinha é

“a culminância de um processo pedagógico no qual todas as

crianças participam ativamente das reflexões em torno de seus

direitos e necessidades. Este projeto materializa-se por meio da

escuta sensível e atenta às crianças, de forma a considerar a sua

percepção sobre as situações que vivenciam na escola, na

comunidade, na cidade e no campo, traduzindo-se em

contribuições relevantes para melhor compreensão de suas

aprendizagens e do seu desenvolvimento, vislumbrando um trabalho

pedagógico de qualidade no atendimento a todas as crianças da

Primeira Etapa da Educação Básica.” (GUIA DA PLENARINHA 2016,

pág. 8).

Com base nesse pensamento e na crença de que as crianças são ativas e

produtoras de cultura que o Jardim de Infância 305 Sul abraçou o projeto e se dedicou

intensamente nas quatro edições.

A edição inaugural, ocorrida em 2013 e com o objetivo de incluir as vozes das

crianças na construção do Currículo da Educação Infantil, contou com a participação de

uma turma de Maternal II do nosso Jardim, representante das unidades escolares da

Regional do Plano Piloto e Cruzeiro na exposição de culminância do Projeto. Nossa turma

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foi escolhida por já desenvolver um trabalho de escuta sensível antes mesmo da

implementação do projeto. Nosso estande expôs, de forma criativa, o que as crianças

gostavam de fazer no ambiente escolar: jogar bola, pintar, brincar no parque entre tantas

outras atividades lúdicas.

A segunda edição, que culminou na elaboração do documento Eu-Cidadão da

Plenarinha à Participação, trabalhou com temáticas oriundas do Plano Distrital pela

Primeira Infância (PDPI). O JI 305 Sul deu continuidade ao trabalho realizado no ano

anterior principalmente com a escuta sensível e atenta das crianças, fortalecendo essa

prática e tornando a criança cada vez mais o foco da organização do trabalho

pedagógico.

A terceira edição, que teve a ousada proposta de discutir com as crianças a

reestruturação do PPP do Jardim, contou com a nossa participação por meio de uma

construção de escola e com um tapete contador de histórias: “Era uma vez um Jardim de

Infância, que tinha muitas crianças, que desejavam (...)”. As falas das crianças foram

registradas e expostas também por meio de balões com os seus desenhos. Algumas dessas

produções foram para o Currículo em Movimento nas páginas 44 e 70.

A quarta edição extrapolou os muros das instituições educativas e começou a

explorar o conceito de cidade com as crianças. Nossa unidade escolar já apresentava o

hábito de realizar passeios próximos à instituição, então o nosso desafio foi outro: o de

construir juntamente com as crianças o sentimento de pertencimento ao lugar que

frequentamos e vivemos. Começamos com temáticas de espaços menores, como “A sala

que queremos”. Depois fomos para “A escola que queremos”, “A cidade que queremos”

e, por fim, “O mundo que queremos”, ocorrida na confraternização de fim de ano.

Trabalhamos com temas relativos à sustentabilidade, à convivência, ao compartilhamento

de espaços, aos direitos e deveres das crianças sobre a cidade. Foi um trabalho rico e

diverso que possibilitou múltiplas aprendizagens. Toda a comunidade escolar se envolveu

e colheu frutos interessantes para a reflexão sobre a utilização de espaços da nossa

cidade.

Ano passado, com tema da quinta plenarinha, a criança na natureza - por um

mundo sustentável, tivemos a oportunidade de pensar e agir, em formas de cuidar melhor

do nosso planeta e como interagir com suas riquezas e elementos. Pudemos observar o

espaço que convivemos e pensar sobre ações locais, em cuidar da nossa escola, da

nossa casa e da nossa quadra.

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Este ano, a sexta plenarinha traz o tema O UNIVERSO DO BRINCAR, elemento

constituinte da educação infantil. Como citado no item 10.1.2, o brincar faz parte do

cotidiano da nossa escola e, motivados por este tema, foram planejadas outras ações-

eventos que privilegiem o universo do brincar. Desta forma, o projeto Roda de Poesia e a

festa da família trarão este tema. Neste último, a festa será constituida de oficinas que

trarão a experiência do brincar dos pais. Serão realizadas pesquisas sobre as brincadeiras

de suas famílias, como também as regras delas, como forma de ampliar o conhecimento

das crianças sobre a cultura de brinquedos e brincadeiras.

O projeto pedagógico Plenarinha da Educação Infantil proporcionou ao nosso jardim

focar na escuta sensível das crianças sobre qualquer assunto a ser trabalhado. Isso ficou

mais forte com a implementação do projeto. Atualmente, desde a definição da rotina do

dia até o trabalho com os objetivos do currículo passam pelas crianças. O foco está nelas

e em seus interesses. Além disso, o escutar de forma sensível atingiu até mesmo a equipe

gestora, seus servidores e as famílias que fortaleceram seus laços de convivência

profissional ao se preocuparem com os interesses uns dos outros. Foi um avanço sentido

por toda a comunidade escolar e que refletiu até mesmo na construção deste PPP.

10 ORGANIZAÇÃO CURRICULAR DA ESCOLA

As Diretrizes Pedagógicas da Secretaria de Educação do Distrito Federal (2008)

consideram a criança como um ser original e criativo, que aprende na vida social e no

espaço escolar, que tem potencialidade e necessidade de interagir e de refletir sobre a

diversidade do conhecimento humano, que tem direito de ter acesso ao conhecimento

na sua complexidade, prática e teórica, que modifica o que sabe, constantemente, que

participa da construção do saber escolar e que é um produtor de cultura.

O direito a uma vida plena, ao usufruto da cidadania não pode ser negado à

criança. À Unidade escolar cabe a responsabilidade de fazer valer esse direito; e o

Currículo, enquanto instrumento de construção de competências, deve orquestrar as

ações para sua total consecução. Para os alunos, será também a oportunidade de

conviver com as diferenças e aprender a respeitá-las, fortalecendo os valores humanos

como a solidariedade e a cooperação.

O Currículo da Educação Infantil inclui desde os aspectos básicos, que envolvem os

fundamentos filosóficos e sociopolíticos da educação, até os marcos teóricos que a

concretizam na sala de aula, relacionando princípios e operacionalização, teoria e

prática, planejamento e ação.

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Nesse contexto, o trabalho da Educação Infantil deve estar pautado em atitudes

como afeto, segurança, interação, estimulação, brincadeira, respeito à diversidade,

dentre outros, integrados à perspectiva do cuidar e educar, brincar e interagir, que é o

eixo integrador do Currículo nessa etapa.

O ato de cuidar vai além da atenção aos aspectos físicos e educar é muito mais do

que garantir à criança acesso a certos conhecimentos. Todas as relações humanas

pressupõem a necessidade do cuidado, assim, os processos educacionais implicam no

cuidar. O cuidado é uma postura ética de quem educa.

Os profissionais devem exercer os cuidados educacionais que é quando o cuidado

com o corpo é associado à cultura e às relações sociais, ou seja, são conhecimentos

interdisciplinares, como alimentação, aprendizagem das diferentes linguagens,

brincadeiras, higiene e controle corporal, movimento, repouso e descanso, cultura

popular, recepção e despedida. Essas práticas sociais devem ser problematizadas e

orientadas na Educação Infantil a fim de garantir o desenvolvimento integral da criança.

Já as interações são ações sociais que podem motivar modificações no

comportamento dos envolvidos, como resultado do contato e da comunicação que se

estabelece entre eles. Envolvem comunicação gestual, corporal e verbal e podem ser

harmoniosas ou antagônicas, imitativas ou de oposição.

As interações no espaço escolar constituem-se como possibilidades de ouvir o outro,

conversar e trocar experiências e a maneira como ocorrem, influencia a qualidade do

processo de aprendizagem e desenvolvimento, contribuindo decisivamente para a

construção de vínculos com o outro e com o conhecimento.

Brincar é condição de aprendizagem e de socialização. É a atividade que contribui

de modo mais decisivo no processo de desenvolvimento infantil. Pela brincadeira, as

crianças se inserem e se relacionam com a sociedade, cultura e natureza. Está inserido no

lúdico, que é um elemento inerente às rotinas educativas.

A ludicidade, como prática pedagógica, possibilita que as interações entre as

crianças e seus pares e entre elas e os adultos se constituam como um instrumento de

promoção da imaginação, da exploração e da descoberta.

A organização desse Projeto adotará a estrutura proposta pelo Currículo em

Movimento da Educação Básica.

Este elege a abordagem por linguagens, através de uma tentativa de não

fragmentar os conhecimentos e de considerar a multidimensionalidade das crianças.

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Espera-se que as linguagens subsidiem o planejamento dos objetivos, das condições e das

aprendizagens que devem ser trabalhadas.

As diversas linguagens não são ilhas entre si, conectam-se e complementam-se. O

modo de organização das atividades pode colaborar para que a criança experimente

diferentes linguagens, preferencialmente de maneira articulada, como também viva

situações de aprendizagens coletivas e ou individuais, onde a emergência dos conflitos e

dos consensos coexiste como parte dos processos.

Segundo o Currículo em Movimento, essa abordagem sistematiza as intenções

educacionais e ações pedagógicas por meio das aprendizagens e linguagens em um

sentido mais ampliado, que inclui o Cuidado Consigo e com o Outro, as Interações com a

Natureza e a Sociedade, Linguagem Oral e Escrita, Linguagem Matemática, Linguagem

Artística, Linguagem Corporal e Linguagem Digital.

10.1 LINGUAGENS E APRENDIZAGENS

A unidade escolar deve proporcionar às crianças uma formação integral através de

aprendizagens, tendo na ação pedagógica a necessidade, interesse, realidade e os

conhecimentos infantis como ponto de partida.

10.1.1 Cuidado consigo e com o outro

Esta linguagem manifesta-se por sociabilidade, formação da conduta arbitrada,

desenvolvimento das instâncias morais e éticas dos comportamentos, capacidade para

análises, sínteses e generalizações primárias, percepção mais acurada de si e de seu

entorno, aprimoramento da capacidade de estabelecer conexões entre motivos,

finalidades e sentimentos, tendo como objetivo ampliar a capacidade de

autoconhecimento e, consequentemente, de comunicar-se e interagir socialmente,

estabelecendo vínculos afetivos positivos com outras crianças e adultos.

10.1.2 Interações com a natureza e a sociedade

Possibilitam à criança estabelecer relações entre o meio social e natural do qual faz

parte, proporcionando, assim, a compreensão da importância dos cuidados com a

saúde, preservação do meio ambiente, bem como o respeito e a construção dos vínculos

afetivos para uma boa convivência, tendo como objetivo aproximar o conhecimento das

diversas formas de representação e explicação do mundo social e natural para que possa

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ser estabelecida progressivamente a diferenciação entre as explicações do senso comum

e do conhecimento científico.

10.1.3 Linguagem oral e escrita

É fundamental a aplicação da capacidade de inserção e comunicação no mundo

letrado pelas crianças, elemento fundamental para a formação do sujeito crítico que se

encontra em constante processo de construção do conhecimento e desenvolvimento.

10.1.4 Linguagem matemática

Proporciona condições de aprendizagem em situações com números, relações de

quantidade e noções de tempo e espaço, entre outras, tornando a criança autônoma na

resolução de problemas de sua vida cotidiana.

10.1.5 Linguagem artística

As crianças conhecem e exploram diversas possibilidades e diferentes materiais com

a intenção de ampliar a capacidade de expressão e comunicação. A arte proporciona

aos alunos situações que favoreçam o desenvolvimento da observação, percepção e

criatividade na perspectiva não somente da apreciação, mas também da produção.

10.1.6 Linguagem corporal

As crianças vão adquirindo maior controle com o corpo, desenvolvendo formas de

ação, conhecimento e interação. As atividades rítmicas e expressivas são incorporadas às

brincadeiras e jogos com regras, como temas a serem trabalhados, pois as crianças já

possuem a capacidade de representação mental para entenderem regras simples.

Explora, também, as habilidades físicas, motoras e perspectivas do próprio corpo, afim de

adquirir a independência nos movimentos e na expressão corporal.

10.1.7 Linguagem digital

Vem para favorecer a inclusão digital, propiciando a interatividade, a liberdade de

criação e compartilhamento de novas informações e conhecimentos através de

atividades pedagógicas. Oportuniza que a criança veja o computador e outros

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equipamentos da tecnologia como novos brinquedos possíveis de serem descobertos,

explorados, manipulados e serem utilizados como instrumentos de novas aprendizagens.

11 PLANO DE AÇÃO PARA IMPLEMENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO

O Plano de Trabalho é essencial como ferramenta de gestão, possibilitando meios,

materiais, oportunidades e condições para que a equipe, juntamente com a comunidade

escolar possa desenvolver um trabalho com qualidade e eficiência.

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65

Dimensão Objetivos Metas

Responsáveis Cronograma G

est

ão

pe

da

gic

a

• Garantir a todos os alunos

condições de construção do

conhecimento;

• Incentivar a formação de uma

consciência ecológica,

buscando-se compreender as

possibilidades e os limites de

transformar os comportamentos

individuais e sociais, no sentido

de valorização da vida, das

relações sociais e destas com a

natureza.

• Envolver a comunidade escolar

nas decisões e nas ações

relacionadas à garantia do

direito à educação de

qualidade;

• Oportunizar atividades criativas e projetos

onde a criança tenha a capacidade de

construir o seu conhecimento de maneira

participativa e ativa;

• Seguir parâmetros, currículo e programas

estabelecidos para Educação Infantil;

• Adquirir excelente acervo de literatura

infantil;

• Manter em bom estado os materiais

pedagógicos e os brinquedos da unidade

escolar;

• Manter inter-relação com as crianças

tornando-as cientes de que este vínculo

representa, para elas, uma fonte contínua

de afetividade;

• Observar a criança na sua individualidade

e conhecer suas necessidades e anseios;

• Conscientizar a todos da unidade escolar,

da necessidade de racionamento de todos

os recursos naturais utilizados pela unidade

escolar;

• Realizar coleta seletiva;

• Utilizar a horta como recursos de interação

da criança com a natureza;

• Estimular atitudes sustentáveis nas

atividades diárias.

• Estimular a participação da comunidade

escolar na construção do Projeto

Pedagógico da unidade escolar, bem

como em sua aplicação e avaliação.

• Melhorar a comunicação entre a unidade

escolar e a comunidade;

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66

• Promover a avaliação semestral do

trabalho pedagógico e administrativo;

• Incentivar a participação da comunidade

escolar nos eventos promovidos pela

unidade escolar.

Todos os

segmentos

Continuamen

te G

est

ão

ad

min

istr

ativ

a

• Possibilitar e incentivar a

formação continuada dos

profissionais em educação;

• Promover ações para a

conservação do patrimônio

escolar e fazer levantamento

de materiais necessários ao

funcionamento da unidade

escolar;

• Praticar atos relativos ao

desenvolvimento da

documentação escolar;

• Garantir o pleno

funcionamento dos órgãos

consultivos e deliberativos da

instituição educacional.

• profissionais de educação aos cursos,

palestras, exposições, encontros e fóruns

oferecidos pela SEEDF e de interesse da

instituição;

• Viabilizar momentos de estudo e

reflexões no período de coordenação

pedagógica semanalmente;

• Promover encontros dos profissionais de

educação para valorização dos

mesmos.

• Estimular a parceria entre unidade

escolar x comunidade em pequenos

reparos;

• Proporcionar um ambiente escolar

limpo, seguro e agradável diariamente;

• Realizar levantamento das necessidades

para aquisição de materiais de

consumo e permanente para o

funcionamento das atividades

escolares.

• Garantir o pleno funcionamento da

secretaria escolar dentro de suas

atribuições;

Gestores,

Secretário e

Representant

es dos

Segmentos

Continuamen

te

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67

• • Oportunizar condições de acesso dos

• Organizar o processo eleitoral da APM e

do Conselho Escolar, sob orientação da

SEEDF e legislação vigente, garantindo o

direito de participação da comunidade.

• Reunir APM e Conselho Escolar sempre

que necessário para consultas e

deliberações diante de impasses

existentes no âmbito escolar;

• Garantir a execução das decisões

tomadas pelos órgãos em questão.

Ge

stã

o f

ina

nc

eira

• Estimular a aquisição de

recursos financeiros para a

manutenção das atividades

administrativas e

pedagógicas;

• Garantir a adimplência da

Associação de Pais e

Mestres (APM) junto aos

órgãos fiscais federais assim

como com a Secretaria de

Estado de Educação do

DF.

• Buscar parcerias com empresas

públicas, privadas e outras instituições;

• Estimular a contribuição mensal

voluntária da APM e estabelecer novas

fontes de receitas,

• Utilizar os recursos financeiros disponíveis

para compra de materiais ou

pagamento de serviços que visem a

manutenção da estrutura física e o

suprimento de materiais pedagógicos e

administrativos;

• Manter atualizadas as prestações de

contas dos recursos federais, do Distrito

Federal e da APM;

• Realizar, obedecendo os prazos legais,

as Declarações de Imposto de Renda

de Pessoa Jurídica (DIPJ), de Débitos e

Créditos Tributários Federais (DCTF) e

Relação Anual de Informações Sociais

(RAIS);

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68

Ge

stã

o d

e

Re

sulta

do

s

Ed

uc

ac

ion

ais

• Conscientizar os pais

acerca da importância

da Educação Infantil no

desenvolvimento pleno

do cidadão, para que

não haja constante

faltas;

• Aprimorar o

desempenho da escola

• Garantir 80% de assiduidade dos alunos;

• Realizar avaliação institucional anual

com os diversos segmentos.

Gestores ,

professores e

secretários

Semestral,

conforme a

demanda

escolar

Ge

stã

o P

art

icip

ativ

a • Integrar os diversos

segmentos nas decisões

escolares;

• Promover,

semestralmente reuniões

de pais ou conforme

surgimento de

demanda;

• Promover reuniões com

os segmentos.

• Ouvir e registrar, com frequência

definida, os diversos segmentos acerca

das decisões escolares;

• Garantir que a maioria dos pais

participem de reuniões convocadas

pela escola;

• Garantir que todos os segmentos

participem de reuniões que visem

discutir pontos importantes do PPP para

que se sintam comprometidos com o

processo pedagógico da escola

Pais,

Gestores,

Professores,

Coordenador

es,

Secretários e

Auxiliares

Continuamen

te

Ge

stã

o d

e P

ess

oa

s

• Incentivar e promover a

formação continuada

dos profissionais de

educação;

• Aprimorar as relações

profissionais;

• Respeitar e executar

ideias diferentes das que

já deram certo.

• Garantir que funcionários e professores

participem de cursos ofertados pela

EAPE;

• Oportunizar momentos de

conhecimento e estudo coletivo

durante as coordenações;

• Convidar palestrantes para ministrarem

conteúdo do interesse institucional e do

grupo;

• Promover encontros coletivos para

definições importantes;

• Inovar com diferentes ideias para testar

e avaliar resultados.

Gestores,

Professores e

Palestrantes

Continuamen

te

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69

objetivos

específicos

ações/estratégias parcerias

envolvidas

nas ações

público cronograma avaliação das ações

- Promover

momentos de

formação

continuada

- Levantar junto ao corpo

docente temas pertinentes

para estudo;

- Organizar os estudos e/ou

convidar especialista no

assunto

- Corpo

docente

- palestrante

s

convidados

- corpo

docente

- Uma vez por

mês

- No final do semestre,

avaliação por meio

escrito

Organizar

objetivos,

temas e

atividades

para quinzena

por período.

- Reunir os professores do

mesmo período

quinzenalmente para

organizar os objetivos, temas e

atividades, por meio de troca

de ideias e sugestões.

- Discutir dificuldades vividas e

momentos/atividades

significativos da quinzena

anterior como

_______ - professores de

1º período; 2º

período e classe

especial

-

quinzenalmente

em dias

diferentes

(terças ou

quintas) a

combinar com

os grupos

- No meio e fim do

semestre realizar uma

roda de conversa com

os professores para

avaliar a medida em

que tais encontros tem

favorecido a construção

de um planejamento

rico e que alcance os

objetivos do currículo.

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70

- Organizar

eventos,

atividades e

demandas

encaminhadas

pela SEDF

- Nas reuniões coletivas

organizar pauta com as

informações de todos

assuntos pertinentes ao

cotidiano pedagógico, bem

como, as atas destas reuniões.

- Conduzir, juntamente com a

Direção da escola, as

reuniões nas coletivas, de

forma objetiva e clara, para

discussão e encaminhamento

de questões relativas ao

cotidiano pedagógico (

eventos, atividades,

demandas da SEDF e outros)

- corpo

docente

-

Semanalmente,

em função das

demandas que

surgirem

- No final do semestre,

avaliação por meio

escrito

- Subsitutir

professor

- Na impossibilidade de se ter

um professor substituto na

ausência do professor regente,

substitui-lo, para que não haja

prejuízos aos alunos

- alunos da

escola

- Quando

necessário.

- Após as substituições,

juntamente com

professor regente e

direção.

- Realizar

atividades de

acolhida no

início dos

turnos algumas

vezes na

semana

- Preparar repertório de músicas

e brincadeiras para se realizar

no momento da acolhida das

crianças no pátio da escola

- Professores - Alunos da

escola

- Duas vezes por

semana em

cada turno

- No final do semestre,

avaliação por meio

escrito

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71

- Organização

e

encaminhame

ntos de festas

e eventos da

escola

- planejamento juntamente

com o corpo docente e

direção dos eventos e festas

da escola.

- Organização e

encaminhamento das

decisões tomadas pelo grupo

- Participação na confecção

de murais e afins para os

eventos e festas da escola

- corpo

docente

- direção

- alunos

- Conforme

calendário

específico da

escola

- Após os eventos,

avaliação com os

professores e direção

- Coordenar

ações

pedagógicas

garantindo a

execução do

Projeto Político

da Escola

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12 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-

PEDAGÓGICO

A criança deve ser compreendida como centro da organização do PPP da Unidade

Escolar, de modo que o adulto que lida com ela, seja capaz de observar e traduzir os

anseios e singularidades que possuem no planejamento pedagógico. Em função disso,

devemos estar atentos e valorizar os materiais produzidos pelas crianças, sejam eles: orais,

escritos, gráficos, fotográficos, audiovisuais e outros.

Os registros das atividades pedagógicas e as escutas nas rodas informais de

conversas, dentre outros momentos, servirão de subsídio para a reestruturação do PPP,

pois é imprescindível dar efetividade aos questionamentos positivos e, também, propor

soluções às fragilidades levantadas pelas crianças, para que suas vozes sejam ouvidas de

forma prática em todos os espaços pedagógicos.

Durante o ano, a comunidade escolar pode acompanhar a realização das ações

planejadas no PPP através do site, onde encontra-se o Projeto na íntegra e os principais

informes da Instituição, do informativo semanal, encaminhado na agenda dos alunos, e

nos murais da unidade escolar.

Ao final de cada semestre letivo, é enviado aos pais e/ou responsável uma pesquisa

de opinião, que serve de subsídio para o contínuo crescimento enquanto instituição de

ensino e comunidade integradora e para reestruturação do Projeto Político-Pedagógico.

A avaliação de cada item é instrumento norteador para reflexão e tomada de

decisões.

A pesquisa contém perguntas diretas e de fácil entendimento. É solicitado às famílias

que sejam respondidas com muita atenção e consideração.

Sugere-se que façam sugestões, pois são muito importantes para o enriquecimento

do trabalho.

É facultativa a identificação do portador da avaliação.

Segue abaixo gráficos que demonstram a avaliação, pela comunidade escolar, do

desempenho da instituição em alguns dos seus mais relevantes.

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1. Qualidade da educação infantil prestada pelo Jardim de Infância 305 Sul

2. Qualidade do serviço prestado pela sala de recursos

3. Qualidade do serviço prestado pela equipe de conservação e limpeza

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4. Qualidade do serviço prestado pela portaria/recepção da unidade escolar

5. Qualidade do serviço prestado pela Direção

6. Qualidade do serviço pelos professores

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75

7. Opinião quanto aos projetos desenvolvidos pela unidade escolar (Ciranda,

Roda de Poesia, Cozinha Mágica, Pasta Literária e Educação Financeira)

8. Atuação da Associação de Pais e Mestres

9. Atuação do Conselho Escolar

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10. Participação da Família na unidade escolar

INFORMAÇÕES COMPLEMENTARES:

Do total de 128 questionários, 69 foram devolvidos devidamente respondidos,

conforme gráfico abaixo:

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13 PROJETOS ESPECÍFICOS INDIVIDUAIS OU INTERDISCIPLINARES DA

ESCOLA

13.1 - O MUNDO MÁGICO DA LEITURA

CRE: Plano Piloto

Título do Projeto: Vivenciando a leitura

Unidade escolar proponente: Jardim de Infância 305 sul

Tema do projeto: A importância da leitura na Educação Infantil

Etapa/Modalidade da Educação Básica atendida: Educação Infantil

Número de estudantes atendidos: Todos os alunos da escola

Espaços utilizados para desenvolver as atividades do projeto: Biblioteca

Período de Execução: Durante todo o ano letivo.

Responsável pela execução do Projeto: Professora Denise Brandão Ribeiro da Cruz

TÍTULO DO PROJETO

“O MUNDO MÁGICO DA LEITURA”

PROBLEMATIZAÇÃO

Atualmente o nosso Jardim de Infância possui duas atividades voltadas para a leitura.

Uma delas é a SACOLA LITERÁRIA, em que o aluno escolhe um livro do acervo da

biblioteca (uma vez por semana) e o leva para casa dentro de uma sacola de pano,

decorada pela criança no início do ano letivo. Após 3 (três) dias, o aluno devolve a sacola

com o livro para trocá-lo por outro e levar novamente para casa.

Outra atividade é a PASTA LITERÁRIA. Todas às sextas-feiras, a professora regente da sala

de aula sorteia o nome de um aluno que levará, para casa, a Pasta Literária contendo 03

(três) livros infantis. Em casa, a família lerá os livros para a criança que deverá escolher um

deles para apresentá-lo à turma da escola. Além disso, a família e o aluno deverão

confeccionar lembrancinhas referentes ao tema do livro para entregar aos demais

colegas no dia da apresentação. No dia da leitura, um dos familiares deverá apresentar a

história do livro, juntamente com o aluno e, ao final, entregar as lembrancinhas aos

colegas.

Na escola há um espaço reservado para biblioteca, conhecida como Cozinha Literária,

local em que ocorre, também, atividades culinárias. Ocorre que, não há servidor

disponível para trabalhar na biblioteca. Sendo assim, até hoje a escola não tem os seus

livros catalogados. Não há controle sobre os empréstimos e devoluções dos livros que

acabam sendo extraviados. Alguns livros encontram-se pendentes de reparos.

Por falta de servidor específico, não há atividades diárias de leitura no espaço da

biblioteca que está sendo subutilizada.

Visando sanar tais problemas que se arrastam durantes anos, surgiu a ideia de montarmos

um projeto literário mais robusto para os alunos aproveitarem melhor o que uma biblioteca

pode oferecer.

TEMA GERADOR

Vivenciando a magia da leitura na biblioteca.

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PÚBLICO ALVO

Todos os alunos da escola.

JUSTIFICATIVA

O Currículo da Educação Infantil do DF, destaca a Linguagem Oral e Escrita de suma

importância à formação da criança. Vejamos um trecho do Currículo acerca dessa

afirmação:

“A linguagem verbal necessita ser intencionalmente trabalhada com os bebês e as

crianças pequenas. Ao ingressar na Educação Infantil, a criança traz conhecimentos

linguísticos que devem ser considerados e trabalhados. Todavia, é responsabilidade da

escola promover momentos de aprendizagem da língua, oral ou escrita, para que a

criança tenha condições de ampliar suas competências linguísticas iniciais (manifestadas

no falar e no escutar). Isto porque, quanto maior for o desenvolvimento da linguagem,

maior é o desenvolvimento do pensamento.”

Com base nesse trecho, faz-se necessário ampliar as atividades literárias na escola,

promovendo atividades extraclasse a serem desenvolvidas na biblioteca, a qual está

sendo subutilizada.

O incentivo à leitura na Educação Infantil desperta na criança a curiosidade, amplia o

vocabulário, facilita a compreensão e a atenção, além de fomentar as produções orais

dos alunos.

Neste sentido, a escola tem que proporcionar aos alunos o resgate da importância do

ambiente da biblioteca e o valor da leitura que deverá ser um ato de prazer e requisito

para emancipação social e promoção da cidadania.

A literatura na formação do aluno é essencial à Educação Infantil, conforme contribuições

do Psicólogo Bettelheim. A seguir vejamos o entendimento desse autor quanto à leitura de

livros:

“... a observação de como a criança se perde no mundo e esquecem todas as suas

preocupações quando está lendo uma história que a fascina, como ela vive, em fantasia,

o mundo dessa história mesmo bem depois que ela terminou de ler a história, isto tudo nos

mostra como é fácil para as crianças ficarem presas aos livros, contanto que eles sejam os

livros apropriados.”

Por fim, cremos que a literatura infantil pode ser um instrumento pedagógico

extremamente relevante durante todo o período que antecede o processo formal da

alfabetização. A literatura influencia a criança na sua aprendizagem, tornando-a leitora

da sua realidade, ouvindo histórias ela fará comparações, descobertas e vai

compreendendo o mundo em que está inserida.

OBJETIVO GERAL

Expressar desejos, pensamentos e sentimentos através da interação com a literatura

infantil, tendo a oportunidade de frequentar a biblioteca e conhecer seus

encantamentos, a fim de despertar, desde os primeiros anos de vida, o estímulo e o gosto

pelos livros.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Apreciar, pela escuta, as obras literárias lidas na biblioteca, uma vez na semana para

cada turma da escola.

- Mostrar à criança os cuidados com os livros literários.

- Despertar na criança a imaginação e a criatividade com a exploração das ilustrações

dos livros.

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- Realizar leituras por meio de gravuras, ilustrações e imagens.

- Informar à criança que os livros possuem autor, ilustrador e capa.

- Desenvolver alguns comportamentos leitores como: manusear livros, virando as páginas

do modo correto e fazer a criança perceber a orientação para a leitura: da esquerda

para a direita, de cima para baixo.

- Proporcionar às crianças momentos de dramatização das histórias escutadas.

CONTEÚDOS

O presente projeto, além de englobar a Linguagem Oral e Escrita, abordará conteúdos

relativos à Linguagem Corporal, Linguagem Artística, Linguagem Matemática, O Cuidado

consigo e com o outro e Interação com a natureza e sociedade.

Tendo em vista a variedade de temas constantes nos livros literários, a cada livro

explorado, a responsável pelo projeto poderá explorar os conteúdos referentes as

linguagens elencadas no Currículo em Movimento.

METODOLOGIA

- Catalogação dos livros no sistema eletrônico, durante o decorrer do ano letivo.

- Semanalmente, o professor do projeto fará um levantamento com a coordenadora para

selecionar histórias de acordo com os temas trabalhados pela escola.

- Após a escolha do livro, o professor planejará como será a contação de história

(fantoches, dedoches, máscaras, leitura de imagens, dramatização, etc).

- Diariamente, a responsável pelo projeto, receberá na biblioteca uma turma por turno

para leitura de histórias. Após a leitura, os alunos terão a liberdade de escolher o livro que

levará para casa na Sacola Literária. O professor do projeto registrará o empréstimo do

livro para controle de entrada e saída do acervo da biblioteca.

- Diariamente, o professor do projeto dará suporte aos professores regentes da sala de

aula, na escolha de livros que farão parte da Pasta Literária.

- O professor do projeto contactará as bibliotecas vizinhas à escola (Bibliotecas da 104/304

sul e 108/308 sul), com o objetivo de proporcionar visitação dos alunos à essas bibliotecas,

bem como participar de projetos existentes nas bibliotecas mencionadas.

CRONOGRAMA

O projeto funcionará diariamente durante todo o ano letivo.

BIBLIOGRAFIA

- Currículo em Movimento da Educação Básica – Educação Infantil – Secretaria de Estado

de Educação do Distrito Federal.

- Diretrizes Nacionais Curriculares para a Educação Infantil – MEC/2010.

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

- O professor do projeto deverá elaborar, mensalmente, um relatório com as atividades

propostas para o mês que deverá ser avaliado pelo coordenador.

- Mensalmente, durante uma das quartas-feiras de coordenação coletiva, o professor do

projeto exporá aos professores regentes de sala de aula as atividades que foram

desenvolvidas no mês anterior, e dará oportunidade para esses professores avaliarem se

as atividades realizadas na biblioteca colaboraram, ou não, para o desenvolvimento da

aprendizagem dos alunos. Nessa reunião, os professores também poderão sugerir e indicar

conteúdos que o professor do projeto deverá incluir no mês seguinte.

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- Mensalmente, durante os encontros com os alunos, o professor do projeto deverá

questioná-los sobre as atividades desenvolvidas, se estão gostando, o que mais gostam na

biblioteca, etc. De acordo com as repostas, o professor deverá fazer as mudanças

necessárias para que os alunos se sintam mais envolvidas com as atividades realizadas na

biblioteca.

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13.2 - INFORMÁTICA

CRE: Plano Piloto

Título do Projeto: Inclusão Digital Unidade escolar proponente: Jardim de Infância 305 sul

Tema do projeto: Informátaica para crianças pequenas

Etapa/Modalidade da Educação Básica atendida: Educação Infantil

Número de estudantes atendidos: Todos os alunos da escola

Espaços utilizados para desenvolver as atividades do projeto: Laboratório de

Informática

Período de Execução: Durante todo o ano letivo.

Responsável pela execução do Projeto: Professora Claci Maria Strieder

TÍTULO DO PROJETO

“INCLUSÃO DIGITAL”

PROBLEMATIZAÇÃO

Pretende-se alcançar com o projeto a inclusão da tecnologia como elemento

estruturante na vida das crianças, pela presença e facilidade de acesso nas suas casas e

na escola, com experiências de aprendizagem que possibilitam o descobrimento de

potencialidades e capacidades

TEMA GERADOR

Inclusão digital, propiciando a interatividade, a liberdade de criação e

compartilhamento de novas informações e conhecimentos, por meio de atividades

pedagógicas que envolvem o computador e equipamentos de tecnologia.

PÚBLICO ALVO

Todos os alunos da escola.

JUSTIFICATIVA

O Currículo da Educação Infantil enfatiza práticas que articulem experiências e saberes

das crianças que permeiem todas as linguagens para desenvolver o pensamento crítico

e a autonomia. Desde cedo as crianças observam e interagem com as Tecnologias de

Informação e Comunicação. Desta forma, a utilização de tecnologias na sala de

informática da escola poderá contribuir com o desenvolvimento de potencialidades e

capacidades.

OBJETIVO GERAL

Permitir o acesso das crianças à sala de informática para interagirem com diferentes

recursos tecnológicos e midiáticos.

tos, a fim de despertar, desde os primeiros anos de vida, o estímulo e o gosto pelos livros.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Introduzir o uso do computador e permitir manuseio de mouse e teclado.

- Desenvolver a coordenação motora com os jogos do GCompris e diferentes sites da

internet.

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- Oportunizar aprendizagens que - Proporcionar às crianças momentos de dramatização

das histórias escutadas.

CONTEÚDOS

Serão desenvolvidos conteúdos relacionados à Linguagem Digital e que envolvem o uso

de diferentes recursos tecnológicos e midiáticos:

. Jogos Educacionais para Crianças (GCompris);

. Atividades relacionadas aos demais projetos desenvolvidos na escola.

METODOLOGIA

Pretende-se desenvolver o projeto de inclusão digital durante o ano letivo de 2018, com

aulas semanais, proporcionando ações que possibilitem interação das crianças com

diferentes recursos tecnológicos e midiáticos. Para tanto, serão planejadas e realizadas

atividades específicas que permeiam a Linguagem Digital.

. Organização de horário de atendimento: Todas as turmas serão atendidas, sendo que

turmas grandes serão divididas em dois tempos e atendidas em 30 minutos cada, em

função do número de computadores na sala de informática que totalizam dezesseis.

Turmas com menos de dezesseis crianças matriculadas poderão ser atendidas em 40

minutos, de acordo com o interesse e disponibilidade de tempo. Concluída adequação

de horário para cada turma, será afixado cronograma na sala de informática e o mesmo

será entregue aos professores.

. Pesquisa junto aos professores: Troca constante com os professores na coordenação

coletiva, para verificar quais as principais atividades trabalhadas em sala de aula, de

modo que a tecnologia contribua para o seu desenvolvimento.

. Planejamento semanal: Na coordenação individual será realizado planejamento das

atividades e organização de material para as aulas que serão desenvolvidas.

. Realização das atividades:

Atividades em roda: . Aquecimento: brincadeiras, músicas e exercícios que envolvam o aquecimento dos

braços, mãos e dedos antes de entrar na sala de informática.

. Informações importantes sobre a utilização da sala: ressaltar a importância da

Linguagem Digital e nas primeiras aulas dar explicações sobre o que é e como é utilizada

a tela, o mouse, o teclado e sobre curiosidades das crianças. Fazer combinados sobre o

uso adequado dos equipamentos e procedimentos ao utilizar a sala.

. Planejamento coletivo das atividades do dia: a atividade principal será sugerida pela

professora a partir dos Jogos Educacionais para Crianças (GCompris) ou pesquisa na

internet e, após realizar a atividade principal, cada criança escolhe atividade preferida e

já aprendida como prêmio do dia.

. Identificação da Criança: Serão confeccionados crachás pela professora de

informática e utilizados nas respectivas aulas para proporcionar à criança identificação e

reconhecimento de si como membro do grupo.

Atividades na sala de informática: . Realização das atividades: serão planejadas atividades específicas para cada turma,

de acordo com o interesse, capacidade e necessidade das crianças. As atividades serão

escolhidas e graduadas a partir dos Jogos Educacionais para Crianças (GCompris) em

que elas manipulam mouse e teclado. Da mesma forma, serão realizadas pesquisas em

sites sobre assuntos específicos e jogos na internet (Senninha, Smartkids, Discovery kids,

Danoninho, Lego virtual, etc), vindo de encontro com os demais projetos desenvolvidos

na escola.

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CRONOGRAMA

O projeto funcionará diariamente durante todo o ano letivo, com organização de horários

específicos

BIBLIOGRAFIA

Curso PROINFO 2014;

. Currículo Em Movimento da Educação Infantil da Secretaria de Estado de Educação do

Distrito Federal (GDF, 2013);

. Jogos Educacionais para Crianças (GCompris);

. Diferentes Sites na Internet

. Reuniões mensais com a equipe do Centro de Referência em Tecnologia Educacional

(CRTE)

. Portaria 444 (Diário Oficial do Distrito Federal, número 239, de 21 de dezembro de 2016).

ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

. O acompanhamento e avaliação do projeto serão realizados de forma processual e

contínua.

Acompanhamento

Em tabela específica será registrada a presença da criança, no caderno de

planejamento constarão atividades realizadas no dia e, posteriormente será

repassado ao professor regente, de acordo com o interesse.

Instrumentos de avaliação que serão utilizados.

. Será oportunizado espaço, antes das crianças voltarem para a sala de aula, para

comentários sobre o que mais gostaram de realizar no computador, o que não

gostaram de fazer, o que foi fácil realizar, em que tiveram mais dificuldade, etc.

. Para o professor regente de cada período será informado a atividade

desenvolvida e sugerido questionar as crianças sobre o que fizeram na sala de

informática, o que mais gostaram de realizar e oportunizar mais atividades que

integre o conteúdo envolvido.

Avaliação:

. No final do semestre será elaborado e repassado ao professor regente de cada

turma resumo das atividades desenvolvidas e objetivos alcançados

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13.3 - PROJETOS CONSTANTES NO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO DE 2018

QUADRO PARA SÍNTESE DOS PROJETOS INDIVIDUAIS, EM GRUPOS E OU INTERDISCIPLINARES DESENVOLVIDOS

NA ESCOLA

PROJETO OBJETIVOS PRINCIPAIS AÇÕES PROFESSOR

RESPONSÁVE

L

AVALIAÇÃO DO

PROJETO E NO

PROJETO

Projeto Ler

para

Crescer –

Pasta

Literária

-Apreciar diversas obras

literárias, como fonte de

prazer e

entretenimento.

-Vivenciar momentos de

leitura com os membros

da família.

-Ampliar as relações

sociais entre os colegas

e os parentes dos

colegas.

-Desenvolver a atenção

de escuta ao ouvir

histórias.

-A criança reunirá com a

família para ouvir as três

histórias e fazer a escolha

do livro que será

apresentado em sala de

aula.

-Vivenciar, com a família, o

planejamento da

apresentação do livro para

a turma, bem como a

confecção das

lembrancinhas.

Professor

regente da

turma.

-A avaliação será

feita com os alunos e

pais sobre a

experiência que

viveram em casa e

durante a

apresentação em

sala de aula.

-Com base nas

respostas acima, o

professor deverá

avaliar o projeto.

Projeto

Roda de

Poesias

-Proporcionar aos

alunos a oportunidade

de estarem em contato

com os diversos gêneros

literários e poéticos, de

diferentes épocas e

autores.

-Estimular a imaginação

e a criatividade.

-Estimular o gosto, o

interesse e apreciação

-Escuta e apreciação de

poesias.

-Exploração oral de poesias.

-Dramatização de poesias

-Apresentação da poesia

escolhida pelas crianças

para toda escola e pais

presentes.

Professor

regente da

turma.

-A avaliação será

realizada com as

crianças sobre a

poesia escolhida e

sobre a

apresentação

realizada.

-Após cada

apresentação da

roda de poesia, os

professores regentes

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pela literatura. avaliarão o interesse

e participação dos

alunos em todas as

etapas de

exploração da

poesia.

Projeto

Cozinha

Mágica

-Manusear utensílios de

cozinha e de

alimentação.

-Experimentar sabores,

texturas dos alimentos,

tipos e cores, estado

físico, capacidade e

transformação.

-Reconhecer e vivenciar

o passo a passo de uma

receita.

-Conhecer e vivenciar

práticas alimentares

saudáveis.

-Preparação de receitas

pelos alunos com a ajuda

do professor regente.

-Manuseio de alimentos e

utensílios de cozinha.

-Degustação da receita

realizada.

-Construção de texto

coletivo sobre a atividade

realizada na Cozinha

Mágica.

Professor

regente da

turma.

-A avaliação será

realizada com as

crianças sobre a

receita realizada na

cozinha mágica e

sobre os sabores

degustados.

-Ao final de cada

receita realizada, os

professores discutirão,

durante as

coordenações,

acerca da

participação dos

alunos durante as

atividades na

Cozinha Mágica.

Projeto

Mais

Alimentaç

ão

-Incentivar a autonomia

alimentar das crianças.

-Reconhecer a

importância da refeição

na escola.

-Vivenciar o

autosservimento do

próprio alimento

durante a refeição.

-Autosservimento da

refeição pelas crianças.

-Utilização de vasilhames

de vidro.

-Reconhecimento do valor

nutricional e saudável dos

alimentos ofertados nas

refeições da escola.

Professor

regente de

cada turma.

-A avaliação será

realizada com os

alunos, mensalmente,

visando avaliar as

conquistas e

dificuldades com o

autosservimento.

-Com base na

avaliação acima, os

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-Explorar e experimentar

os alimentos produzidos

na horta, utilizados nas

refeições da escola.

professores,

mensalmente,

discutirão novas

estratégias para que

os alunos se sintam

mais seguros ao se

servirem e

reconheçam a

importância de uma

alimentação

saudável.

Projeto

Educação

Financeira

-Conhecer o dinheiro.

-Saber o preço das

coisas.

-Saber planejar e

poupar para adquirir as

coisas.

-Levantamento das coisas

que os alunos pretendem

adquirir para a sala de

aula.

-Pesquisa de preço de

cada coisa pretendida (ida

com as crianças às lojas).

-Compra dos objetos

possíveis de acordo com o

valor poupado e

arrecadado por cada

turma.

Professor

regente da

turma.

A avaliação será

realizada de forma

periódica através de

observações e rodas

de conversa

Projeto

Pequenos

Grandes

Artistas

-Realizar releitura de

obras artísticas.

-Criar produções

artísticas.

-Exteriorizar impressões,

ideias e interpretações

de variadas obras

artísticas.

-Conhecer a história e o

-Apresentação dos diversos

artistas plásticos e suas

obras aos alunos.

-Escolha de uma técnica

artística para produção

individual.

-Confecção de produção

artística, em tela de pintura,

utilizando diferentes

Professor

regente da

sala de aula.

-A avaliação será

feita com os alunos

que poderão

expressar o que

observaram, o que

gostaram ou não

gostaram e o que

sentiram ao

confeccionar e

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estilo de pintura de

alguns artistas plásticos.

-Experimentar e utilizar

diferentes técnicas com

materiais de pintura.

-Expor produção

individual em evento na

escola.

-Apreciar e valorizar a

produção artística dos

colegas.

materiais de pintura.

-Exposição das obras

artísticas dos alunos em

evento aberto à

comunidade.

apreciar a sua obra

de arte.

-Avaliação dos

professores a ser

realizada ao final do

projeto, levando em

consideração o

envolvimento dos

alunos, observações

importantes durante

o trabalho realizado

e percepções e

sugestões para os

próximos anos.

Projeto

Elmer -

Mascote

-Apreciar e escutar

história.

-Acolher o visitante

(Elmer) na casa durante

alguns dias.

-Construir relação de

amizade e cuidado

(criança e o Mascote

Elmer).

- Participar de

atividades de faz de

conta, de modo que a

criança vivencie papéis

sociais ao cuidar do

Mascote Elmer.

-Manusear e perceber a

textura do Mascote

Elmer.

-Apreciação e escuta da

história do Elmer, o Elefante

Xadrez.

-Acolhimento do Mascote

Elmer na casa de cada

criança.

-Construção de vínculo de

amizade e cuidado do

aluno com o Masote Elmer.

-Registro, através de

desenhos ou fotos, das

experiências vividas com o

Elmer.

-Professor

regente da

turma.

-A avaliação será

feita,

semestralmente, pelo

professor regente

acerca das

conquistas dos

alunos, através do

cuidado com o

Mascote Elmer.

-Semestralmente, os

pais serão

questionados sobre

os benefícios trazidos

com o projeto, com o

intuito de avaliar a

continuidade e

eventuais

reformulações ao

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-Relatar experiências

vividas com o Elmer.

-Expor, em sequência,

ideias e fatos com e

sem mediação de

adultos, acerca dos

momentos vividos com

o Mascote Elmer.

-Descrever as

características do

Mascote Elmer.

projeto.

Projeto

Amigo do

Coração

-Conhecer e

reconhecer a história de

vida de cada aluno.

-Conhecer a história do

nome de cada aluno.

-Reconhecer as

mudanças ocorridas nas

características de cada

aluno, desde o

nascimento até hoje, a

fim de perceberem as

transformações.

-Expressar oralmente e

conhecer as

necessidades, desejos e

sentimentos de cada

aluno.

-Exploração da história de

vida e do nome do aluno,

através de fotos de quando

era bebê e na atualidade,

identificando as

transformações existentes.

-Momento da entrevista,

onde a criança sorteada

como o Amigo do Coração

responderá aos

questionamentos dos

demais colegas, acerca de

suas preferências e desejos.

-Reconhecimento e registro

do nome do Amigo do

Coração sorteado.

-Confecção de desenho

realizado por cada aluno

ao Amigo do Coração.

-Professor

regente da

turma.

-Ao final de cada

mês, o professor

questionará os alunos

sorteados sobre o

projeto, deixando-os

expor suas críticas

positivas e negativas.

-Semestralmente, os

professores avaliarão

o projeto, com o

intuito de verificar se

os objetivos estão

sendo atingidos pelos

alunos.

Projeto

Informátic

-Permitir o acesso das

crianças à sala de

-Uso do computador e

manuseio do mouse pelos

Professor

específico do

. Será oportunizado

espaço, antes das

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a informática para

interagirem com

diferentes recursos

tecnológicos e

midiáticos.

alunos, uma vez por

semana, no Laboratório de

Informática.

–Desenvolvimento da

coordenação motora com

os jogos do GCompris e

diferentes sites da internet.

Projeto. crianças voltarem

para a sala de aula,

para comentários

sobre o que mais

gostaram de realizar

no computador, o

que não gostaram

de fazer, o que foi

fácil realizar, em que

tiveram mais

dificuldade, etc. .

Para o professor

regente de cada

período será

informado a

atividade

desenvolvida e

sugerido questionar

as crianças sobre o

que fizeram na sala

de informática, o que

mais gostaram de

realizar e oportunizar

mais atividades que

integre o conteúdo

envolvido.

Projeto

Horta –

Sementinh

a Mágica

-Permitir o acesso das

crianças ao

desenvolvimento de

práticas de plantio em

horta e jardineiras,

visando

Professor

regente da

sala de aula.

A avaliação do

projeto será realizada

de forma processual

e contínua,

permeando aspectos

positivos, negativos e

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acompanhamento do

processo de

crescimento das plantas

e incentivo a

preservação ambiental.

mudanças

necessárias. Neste

sentido, poderá ser

oportunizado espaço

para comentários

das crianças sobre o

que mais gostaram

de realizar, o que

não gostaram de

fazer, etc. Nas

coordenações de

professores trocas

constantes serão

favorecidas. Poderão

ser estabelecidos

momentos com

funcionários

administrativos da

escola envolvidos no

projeto.

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14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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1988. Contém as emendas constitucionais posteriores. Brasília, DF: Senado Federal, 1988.

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servidores públicos civis do Distrito Federal, das autarquias e das fundações públicas

distritais.

______________. Lei n° 12.796 de 04 de abril de 2013. Altera a lei 9.394 de 20/12/1996, que

estabelece as Diretrizes e Bases da Educação.

______________. Lei n° 4.751, de 07 de fevereiro de 2012. Dispõe sobre o Sistema de Ensino e

a Gestão Democrática Público do Distrito Federal.

______________. Lei n° 5.106 de 3 de maio de 2013. Reestruturação da carreira Assistência à

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______________. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria de Educação

Fundamental. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília: MEC/SEF.

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______________. Ministério da Educação. Indicadores da Qualidade na Educação Infantil.

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BARBOSA, M. C. S.; HORN, M. D. G. Projetos Pedagógicos na educação infantil. Porto

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