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PPP - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2018 COLÉGIO ESTADUAL JOÃO ARNALDO RITT TOLEDO PR – VILA NOVA

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – PPP 2016 · PPP - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2018 COLÉGIO ESTADUAL JOÃO ARNALDO RITT ... 10.14 Semana Estadual Maria da Penha nas escolasL.E.18.447/2015)

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PPP - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

2018

COLÉGIO ESTADUAL JOÃO ARNALDO RITT

TOLEDO PR – VILA NOVA

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Projeto Político Pedagógico – 2018 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

SUMÁRIO

I. INTRODUÇÃO 1

II. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 4

III. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO 5

IV. NÍVEIS E MODALIDADE DE ENSINO OFERTADO 8

V. FUNCIONAMENTO ORGANIZAÇÃO 8

VI. A CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR 10

VII. RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS 30

VIII. OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCIPIOS E CONCEPÇÕES

ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS 31

8.1. Objetivos 31

8.2. Fundamentos Teóricos 34

8.3. Princípios 38

8.4. Concepções 51

8.4.1. Concepções de Homem 51

8.4.2. Concepção de Mundo / Sociedade 52

8.4.3. Concepção de Escola 54

8.4.4. Concepção de Educação 54

8.4.5. Concepção Cultural 56

8.4.6. Concepção de Trabalho e Tecnologia 58

8.4.7. Concepção de Cidadania 60

8.4.8. Concepção de Conhecimento e Ensino Aprendizagem 61

8.4.9. Concepção de Alfabetização e Letramento 62

8.4.10. Concepção de Infância e Adolescência Articulado a Concepção de

Ensino Aprendizagem 63

8.4.11. Concepção Inclusiva e Diversidade 65

8.4.12. Concepção de Gestão Escolar e Instancias Colegiadas 69

8.4.13. Concepção de Avaliação e Recuperação de Estudos 73

IX. CURRÍCULO 76

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9.1. Concepção de Currículo 76

9.2. Flexibilização do Currículo 77

9.3. Matriz Curricular 79

X. DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS / LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA 82

10.1. História do Paraná (lei nº 13381/01) 82

10.2. História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº

11.645/08) 82

10.3. Música (lei nº 11.769/08) 86

10.4. Prevenção ao uso indevido de drogas 86

10.5. Sexualidade Humana 89

10.6. Educação Ambiental (L.F. nº 9795/99, Dec. 4201/02) 91

10.7. Educação Fiscal 94

10.8. Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente 94

10.9. Direito das Crianças e Adolescente L.F. N 11525/07 95

10.10. Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02 95

10.11. Relações Étnico - Raciais - Cultura Afro Brasileira 96

10.12 Direito dos idosos ( L.F.Nº10.741/2003) e Politicas de Proteção ao

Idoso (L.E 17.858/2501311) 96

10.13 Programa de combate ao Bullying ( L.E. 17.335/2012) 98

10.14 Semana Estadual Maria da Penha nas escolasL.E.18.447/2015) 100

10.15 Direitos Humanos – PNEDH3 ( Decreto7037/2009 ) 101

10.16 Educação Alimentar e Nutricional ( L.F11.947/2015 105

10.17 Código do Trânsito Brasileiro – Educação para o Trânsito

(L.F9.503/97 ) 106

XI. AVALIAÇÃO 107

XII. ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS 116

12.1. O Conselho Escolar 116

12.2. Grêmio Estudantil 118

12.3. A Associação de Pais e Mestres e Funcionários 119

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Projeto Político Pedagógico – 2018 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

12.4. Conselho de Classe 122

XIII. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO 123

XIV. PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE 127

XV. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM FAMÍLIA E

COMUNIDADE 130

XVI. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL 134

XVII. PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL 134

XVIII. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA 149

XIX. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 153

XX. PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA

HORÁRIA 153

XXI. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO 154

XXII. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA 155

XXIII. PROGRAMAS / PROJETOS 156

23.1. Brigada Escolar 156

23.2. Salas de Apoio Aprendizagem 157

23.3. LEM – Línguas Estrangeiras Modernas 159

23.4. Projetos desenvolvidos pela escola/colégio 161

23.5. Proposta pedagógica de valorização do profissional 170

23.6. PROEMI 171

23.7. Contra turno 187

XXIV. ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR 188

XXV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 191

XXVI. ANEXOS 194

Anexo I – Plano de Abandono da Brigada Escolar 194

Anexo II – Plano Ação da Equipe Multidisciplinar 199

Anexo III – Proposta pedagógica dos projetos no contra turno e dos projetos

desenvolvidos pela escola 211

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Anexo IV – Calendário Escolar 217

Anexo V – Plano de Ação da Escola 218

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Projeto Político Pedagógico – 2018 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

1

I. INTRODUÇÃO

Os desafios sociais e tecnológicos fazem parte do cotidiano, provocando

mudanças significativas na vida das pessoas, desafiando as instituições de

ensino para avanço em seus propósitos, suas políticas, suas estruturas e seus

procedimentos. O que têm provocado mudanças na organização do processo

de ensino-aprendizagem, buscando atender às complexas necessidades de

uma nova sociedade globalizada em nível de informação e do conhecimento.

Consideramos importante rever todo o processo de formação do

educando, bem como uma nova organização curricular que permita a sua

permanência no sistema para dar conta das necessidades emergenciais

impostas pela sociedade com base em uma reflexão transformadora.

A reestruturação do processo educacional brasileiro vem buscando

significativas mudanças para a melhoria da qualidade de ensino, sucesso e

permanência, redução das taxas de abandono, educação em tempo integral,

passando pela ampliação do ensino fundamental com duração de 09 anos e a

obrigatoriedade a partir dos 06 anos de idade que significa mais que a

ampliação de um ano, inserido no início do 1º segmento do Ensino

Fundamental, tendo em vista a permanência do educando em tempo integral,

da mesma forma esperamos uma reestruturação significativa do Ensino Médio

principalmente do período noturno.

Portanto o Projeto Político Pedagógico deste estabelecimento de ensino

como documento norteador estabelece os princípios, diretrizes e propostas de

ação para melhor organizar, sistematizar e significar as atividades

desenvolvidas pelo colégio como um todo. É resultado de uma construção

coletiva (Direção, Equipe Pedagógica, Corpo Docente e Discente, Agentes

Educacionais I e II, APMF, Grêmio Estudantil, Conselho Escolar, Comunidade)

fruto de uma gestão escolar democrática, aberta que busca a autonomia, o

planejamento participativo, melhoria das relações de ensino-aprendizagem, da

organização curricular e escolar, enfim, da organização do trabalho pedagógico

considerando os elementos inerentes à prática pedagógica.

Reafirma o compromisso definido coletivamente, como documento

norteador nos dará suporte nas tomadas de decisões. As discussões que

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envolveram toda comunidade escolar demonstraram que a intencionalidade

coincide em todos os segmentos escolares preocupados e envolvidos com o

crescimento do cidadão desta comunidade. Portanto, a reflexão e discussão

permanente dos problemas da comunidade escolar será a tônica do processo

na busca de alternativas viáveis à efetivação desta proposta.

O ideal de formação de um cidadão criativo, participativo, responsável,

compromissado com o meio ambiente e com a comunidade, faz parte do

processo pedagógico da instituição que através de suas ações educativas a

levarão a cumprir seus propósitos. A busca pela autonomia e a sua capacidade

de delinear sua própria identidade é um exercício permanente que deverá

apresentar seus resultados através das transformações que a comunidade

escolar irá proporcionar a sociedade/comunidade local e a vida do aluno.

O presente documento se justifica pela necessidade constante de

reorganização do trabalho pedagógico. Através dos princípios da igualdade,

qualidade, liberdade, valorização da educação como elemento fundamental

para a transformação da vida social dos indivíduos. Reafirmamos que é

entendido como instrumento de luta que busca romper com o tradicionalismo,

com a fragmentação do trabalho pedagógico, com a centralização hierárquica

garantindo uma educação de qualidade a gestão democrática que se faz com a

participação de todos.

A partir dele, podemos repensar as metas estabelecidas no Plano de

Ação, as finalidades, os objetivos imediatos, de longo prazo, a estrutura

organizacional, o currículo escolar, o tempo escolar, o processo de decisão, as

relações de trabalho, a avaliação, as necessidades físicas – materiais –

pedagógicas, o envolvimento dos pais – alunos – professores – funcionários na

transformação da situação vivida, o nosso envolvimento comunitário – social –

político – econômico – cultural na sociedade em que estamos inseridos.

“Educação não transforma o mundo.

Educação muda as pessoas. Pessoas

transformam o mundo.”

(Paulo Freire)

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Finalidade do Projeto Político Pedagógico

O Projeto Político Pedagógico como eixo norteador de nossa pratica

educativa e pedagógica em sua essência permeia o objetivo de planejamento e

a reorganização das metas, estando sempre em processo de avaliação, de

acordo com as necessidades da comunidade escolar. Os encaminhamentos

propostos e o desenvolvimento das atividades educacionais, bem como os

procedimentos metodológicos que propiciem uma prática educativa

emancipadora que transforme o ser humano para que de conta das exigências

impostas pela sociedade globalizada.

A construção coletiva de nosso Projeto Político Pedagógico deu-se em

fevereiro de 2004, com os estudos das Diretrizes Curriculares do Ensino

Fundamental e Médio, tendo como objetivo a ação norteadora que permite o

movimento de ação – reflexão – ação, necessário para tomada de decisões,

quanto projeto, a sua reformulação é por conta das mudanças nas ações

escolares tanto nas questões pedagógicas, curriculares, administrativas tão

presentes no nosso cotidiano. Reafirmando o compromisso com a comunidade

escolar em vista de um processo para a construção do conhecimento e de sua

aplicação na vida. Necessário se fez construir algo que atenda as

necessidades dos alunos, dos professores, da sociedade, enfim dos

pertencentes desta comunidade escolar.

Refletiu-se o cotidiano da instituição e da sociedade que nos cerca,

nossas características econômicas, sociais, culturais, políticas e as

perspectivas de mudança na realidade que estamos inseridos, questões

elaboradas, debatidas e questionadas sob a perspectiva da construção da

“escola que queremos” observando “a escola que temos”.

Realizamos o levantamento de nosso ambiente físico (salas, área

coberta, área verde, biblioteca, laboratórios, etc.), visualizamos o quadro de

funcionários (professores, agentes educacionais I e II) de acordo com sua

formação e qualificação profissional, da vida escolar de nossos alunos, das

necessidades que as famílias apontaram e perceberam na vida escolar;

estudamos nossos fundamentos legais (leis, pareceres, decretos, regimento

escolar) enfim, debatemos nossa vida escolar de maneira aberta, democrática

e, com os embates necessários para o crescimento coletivo, porque onde não

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houver discussões, debates, todos pensarão iguais e novos horizontes

passarão despercebidos.

Considerando que o cumprimento da determinação legal, isoladamente,

não garante a aprendizagem dos educandos, é de suma importância que o

colégio desenvolva um trabalho de qualidade, que propicie a aquisição do

conhecimento, respeitando a especificidade da infância e adolescência nos

seus aspectos físicos, psicológico, intelectual, social e cognitivo.

II. IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Denominação: Colégio Estadual João Arnaldo Ritt - Ensino

Fundamental e Médio

Endereço: Rua Bento Gonçalves, 650 – Distrito de Vila Nova

Município: Toledo – Paraná

CEP: 85.926-000

Telefone: (045) 3269-1335 Fax: (45) 3269-1357

E-mail: [email protected]

Site: www.toojoaoarnaldoritt.seed.pr.gov.br

Entidade Mantenedora: Governo do Estado do Paraná

Secretaria de Estado da Educação – SEED

Dependência Administrativa: Estadual

NRE: Toledo PR

Localização do Colégio: Rural - Distrito de Vila Nova

Turnos de funcionamento: Manhã, Tarde e Noite.

Atos e resoluções de Criação e Implantação e Funcionamento

• Criação e autorização de funcionamento do 1º grau: Resolução n.º

3.974/90 de 20 de dezembro de 1990.

• Criação e autorização de funcionamento do Colégio Estadual João

Arnaldo Ritt – Ensino de 2º Grau: Resolução n.º 1.014/91, de 14 de março de

1991.

• Pela Resolução n.º 1.593/91 de 17 de maio de 1991 a escola passa a

denominar-se Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino de 1º e 2º Graus.

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• A Resolução n.º 1.118/94 de 1º de março de 1994 reconhece o curso

de 1º Grau regular e após três prorrogações (Resoluções n.º 2.317/92 de 16

de julho de 1992, n.º 2.475/95 de 19 de junho de 1995 e 4.646/96 de 03 de

outubro de 1996) foi então reconhecido o Curso de 2º Grau Curso de Educação

Geral do Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino de 1º e 2º Graus,

conforme Resolução n.º 3.354/97 de 03 de outubro de 1997.

• Em 11 de novembro de 1998, a Resolução n.º 3.120/98 altera a

nomenclatura do estabelecimento de ensino que passa a denominar-se Colégio

Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino Fundamental e Médio.

• Em 24 de março de 2008, a Resolução nº 1154/08 renova o

reconhecimento do Ensino Fundamental.

• Em 27 de junho de 2008, a Resolução nº 2819/08 renova o

reconhecimento do Ensino Médio.

III. HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Aspectos Históricos

Quando da elaboração do projeto de implantação da Escola de Vila

Nova, (5ª a 8ª) séries, observou-se a necessidade da escolha de um nome

para o estabelecimento de ensino. Optou-se por um nome que de fato

representasse a comunidade de Vila Nova, significando o trabalho, a cultura, o

lazer, a política, a economia e, principalmente, a formação educacional de

nosso distrito.

A escolha deu-se pela personalidade de João Arnaldo Ritt (in

memoriam), nascido em Lageado (RS) no dia 10.04.1914 e falecido no Distrito

de Vila Nova, Toledo, Paraná na data de 19.02.1990.

Necessário se faz um pequeno relato de sua trajetória; João Arnaldo Ritt,

filho de Amália e Jacob Mathias Ritt, demonstrou desde sua adolescência

grande vocação para o serviço comunitário, para a política, destacando - se no

comércio.

Tendo cursado os estudos até a 4ª série primária em sua cidade natal,

aos 16 anos, na função de auxiliar, juntamente com seu irmão, iniciaram suas

atividades no ramo comercial.

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Aos 24 anos de idade, casado com Dona Maria Erica Ritt (in memoriam),

iniciou atividade comercial na cidade de São Luis Gonzaga – RS, onde

trabalhou até 1959, quando nasceram os primeiros filhos do casal: Renate

Maria, Amália, Tarcila, Ivone, Aluísio Waldemar, Antonio Carlos e João Paulo.

Neste mesmo ano, juntamente com seus filhos, acompanhou a

propaganda de “conquista” do Oeste Paranaense vinculado às Empresas

Colonizadoras da região, tinha por sonho “melhorar a vida, crescer, progredir e

desbravar novas terras”.

Mudou-se para Toledo – PR, instalando seu comércio no distrito de Vila

Nova, sendo um de seus pioneiros. Enfrentaram grandes dificuldades pelas

carências de serviços básicos no distrito, difícil acesso às cidades, não mediu

esforços para que Vila Nova e seus moradores fossem o melhor possível

atendido.

Em Vila Nova nasceram outros 05 filhos: Bernadete, José Inácio, Elizete

Marisa, Júlio César e Dinar. Todos eles acompanhados pela sempre materna,

companhia de Dona Érica, que junto de seu esposo, ajudaram a organizar a

vida comunitária do Distrito, destacando-se as potencialidades de João Arnaldo

Ritt, sua capacidade de organização, liderança, iniciativa e visão para

solucionar os problemas da comunidade.

Esteve presente na formação da Cooperativa Agropecuária Mista do

Oeste do Paraná – Coopagro, auxiliando o desenvolvimento agrícola da região.

Oportunizou a vinda do Rio Grande do Sul, de aproximadamente 50 famílias,

às quais, ele próprio, trouxe seus pertences e financiou seus primeiros anos de

trabalho.

Com seu comércio iniciou a compra de cereais e suínos da região,

abrindo para tal diversas estradas, vistas hoje como fundamentais para o

acesso a outros centros urbanos.

João Arnaldo sempre demonstrou grande vivência cristã, auxiliando na

construção da 1ª Igreja católica da localidade, sendo desta diversas vezes

presidente.

Seu carisma de luta oportunizou ainda a formação do Clube para lazer

“14 de Agosto”, hoje, Grêmio E. R. C. Vila Nova aonde crianças, jovens e

adultos buscam a confraternização. Lugar especial para si, João Arnaldo,

gostava de conversar com os amigos e jogar uma boa canastra.

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Apesar da limitada formação escolar, João Arnaldo Ritt, se mostrou um

autodidata. Lia, diariamente, um jornal e possuía em casa uma pequena

biblioteca com livros de diversas nacionalidades (principalmente Alemã).

Possuía conhecimentos linguísticos em Espanhol, Francês, Inglês, Italiano e

Alemão.

Sua dedicação pessoal ao estudo, fez com que ele percebesse quão

grande a necessidade de educação, de formação escolar e discussão cultural.

Oportunizou desta forma a criação e implantação do Colégio Santos Dumont

para Vila Nova, sendo deste estabelecimento de ensino; presidente e membro

da diretoria por 16 anos consecutivos.

Todos os serviços comunitários o levaram a eleição para a função de

vereador representante de Vila Nova, na Câmara Municipal da Toledo,

apoiando ainda mais as iniciativas e necessidades do distrito.

Já estabilizado economicamente, juntamente com seus filhos e esposa,

observando o crescimento estrutural da comunidade, dos serviços prestados

ao comércio local e a organizações comunitárias, bem como instruí-los para o

seu pleno desenvolvimento pessoal, desta forma, ansioso pelo saber, pela

cultura européia, da qual é descendente, conheceu parte da Europa e todo o

território brasileiro, nas suas mais variadas realidades e traduzindo esta

experiência para os amigos e moradores de Vila Nova.

Seus últimos dias foram de paz e harmonia, com a certeza e satisfação

do dever cumprido em prol da comunidade, que por ele sempre demonstrou

respeito, simpatia e consideração. Motivo desta homenagem.

Caracterização do Histórico Educacional

Desde a colonização, com a predominância do ensino tradicional, a

escola servia para ensinar, garantindo a formação integral de seus educandos

e a sua adaptação ao meio.

Já na década de 60, a comunidade sentia a necessidade da formação

escolar e cultural contínua para seus filhos. Para tal, mobilizou-se e criou em

1968 o Ginásio Cenecista Santos Dumont, com apoio da C.N.E.C. onde 68

alunos matricularam-se nas primeiras séries. Em 1981, criou-se o ensino de 2º

Grau, com o curso de Assistente de Administração de forma gradativa. As

condições econômicas e sociais da época permitiram o ensino particular e a

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administração da escola pela própria comunidade. Com o passar dos anos e o

agravamento da crise econômica, o Estado do Paraná obrigou-se a assumir a

folha de pagamento dos professores e então em 1990 optou-se pela Escola

Pública, criada e com autorização de funcionamento do 1º grau pela Resolução

n.º 3.974/90 de 20 de dezembro de 1990. Em 14 de março de 1991 foi criado e

autorizado a funcionar o Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino de 2º

Grau pela Resolução n.º 1.014/91. Pela Resolução nº 1.593/91 de 17 de maio

de 1991 o Colégio passa a denominar-se Colégio Estadual João Arnaldo Ritt –

Ensino de 1º e 2º Graus. A Resolução n.º 1.118/94 de 1º de março de 1994

reconhece o curso de 1º Grau regular e após três prorrogações (Resoluções n.º

2.317/92 de 16 de julho de 1992, n.º 2.475/95 de 19 de junho de 1995 e

4.646/96 de 03 de outubro de 1996) foi então reconhecido o Curso de 2º Grau

– Curso de Educação Geral do Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino de

1º e 2º Graus, conforme Resolução n.º 3.354/97 de 03 de outubro de 1997. Em

11 de novembro de 1998, a Resolução n.º 3.120/98 altera a nomenclatura do

estabelecimento de ensino que passa a denominar-se Colégio Estadual João

Arnaldo Ritt – Ensino Fundamental e Médio.

IV. NÍVEIS E MODALIDADE DE ENSINO OFERTADO

• ENSINO FUNDAMENTAL REGULAR (6º AO 9º ANO)

• ENSINO MÉDIO REGULAR (1ª A 3ª SÉRIE)

• EDUCAÇÃO ESPECIAL – SALA DE RECURSO MULTIFUNCIONAL

V. FUNCIONAMENTO ORGANIZAÇÃO

Critério de Formação de Turmas

A nossa clientela escolar é formada em sua grande maioria por alunos

provenientes da zona rural do distrito que dependem de transporte escolar,

sendo assim a escola atende as necessidades destes alunos no período

diurno. Assim os que frequentam a escola durante o dia geralmente auxiliam

suas famílias em serviços domésticos ou do campo, aproveitando assim

grande parte de seu tempo para desfrutar da companhia de seus pais.

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A escola também possui turmas no período da noite, porém em menor

numero de alunos sendo que sua maioria provém do próprio distrito, muitos

deles trabalham fora para garantir o sustento de suas famílias ou ajudar nas

despesas do lar ocupando-se de atividades comerciais, domésticas ou serviços

rurais.

Organização do Tempo e Uso do Espaço Escolar

Sendo nossa escola localizada no interior e com uma clientela

estabelecida, não temos problemas quanto ao espaço físico. Também esta se

mantem aberta para a comunidade escolar realizar reuniões, palestras, cursos

para os pais entre outros. Principalmente no período noturno onde há um

número reduzido de alunos.

A quadra esportiva também está aberta para a comunidade, dentro de

uma programação estabelecida pela direção.

No período da manhã a escola oferta o Ensino Fundamental e Médio, a

tarde oferta Ensino Fundamental. Já a hora atividade é distribuída dentro de

um cronograma por disciplina para que os professores realizem seus

planejamentos, utilizando como critérios a sugestão enviada pelo NRE. A

equipe pedagógica também usa este período para estudar com os professores

e fazer as intervenções caso necessário.

O Colégio funciona diariamente, nos dias de atividades previstas em

calendário escolar, em regime anual (Ensino Fundamental e Médio), no

seguintes horários:

Manhã: 7h20min às 11h40min;

Tarde: 13h10min às 17h30min;

Noite: 18h55min às 23h15min:

Com 04 (quatro) horas de atividades escolares por turno, totalizando 200

dias letivos, 800 horas anuais ou 1000 horas-aula. Tendo um horário de 15

minutos para a merenda/lanche e intervalo.

O Colégio oferece Almoço das 11h45 às 13h para os alunos

matriculados na sala Multifuncional, oferta no contra turno os Cursos de LEM e

Atividades Complementares.

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VI. A CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR

Realidade educacional do Brasil, Municípios e Distrito

Em um contexto em permanente transformação, o processo de

modernização do país, com o avanço da qualificação em tecnologia, tem

convivido face a face com o aumento da complexidade das relações sociais.

Desigualdade e tensões têm caracterizado a sociedade brasileira, exigindo das

instituições públicas o comprometimento com o bem coletivo. As enormes

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proporções da pobreza tornam necessários projetos coletivos dotados de

sustentação ética e racional. As incertezas que surgem, quando são avaliadas

estratégias para a superação da desumanidade historicamente estabelecida,

são resultantes da percepção da complexidade dos problemas vividos no

contexto com o qual a escola interage. Essas incertezas merecem tanto mais

atenções, quanto mais tomam consciência das responsabilidades diretas e

indiretas associadas às tomadas de posições diante dos problemas com que

nos defrontamos.

Até os nossos dias a escola tem estado a serviço de uma pequena

parcela da sociedade que tenta se perpetuar no poder, e mais, definindo os

meios econômicos, culturais e sociais da população. Percebe-se claramente

que há uma intenção de se servir da escola para atingir o seu intento.

O Projeto para a educação, assim, apresenta-se como econômico,

porque visa à preparação de mão de obra para o trabalho. Educadores fazem

uma análise da escola e de seus condicionantes que nos levam a questionar

ações por parte do Estado nas últimas décadas:

“A história da educação no Brasil tem sido uma história de perdas, de

exclusão e de manutenção dos privilégios de minorias. A herança que hoje, as

crianças e os jovens, enfim, a maioria da população, recebe dessa história,

caracteriza-se pela carência, pelo descrédito e ausência de perspectiva, pela

perplexidade. (...) a crise da educação atinge níveis intoleráveis. A política de

desobrigação do Estado com a educação pública, gratuita e de qualidade cada

vez mais vem excluindo crianças, jovens e adultos da escola e aprofundando

as desigualdades sociais”. (Coned, 1998:7).

Os dilemas e impasses do setor educacional são, inicialmente, um

problema relacionado à crise da própria proposta político-pedagógica para a

formação da população brasileira.

Historicamente, a escola vem relatando e defendendo que seu papel é o

de formar os indivíduos para a sociedade. Essa mesma sociedade da forma

como está estruturada não comporta os homens e mulheres com saberes e

entendimento da vida que na escola aprendem.

O problema está fundamentado num sistema econômico ideológico que,

ironicamente, a própria escola contribui para se propagar. Seu projeto

pedagógico não tem uma análise social do homem na sociedade em que vive.

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Mas sim, a ação humana sobre ou sob a sociedade produtiva. Sabe-se que há

resistências no campo progressista educacional, mas a política que se afirma

na educação nacional não foge à regra do campo ideológico neoliberal.

Nosso Estado e nosso Município como entes federativos, sofreram e

sofrem as consequências das forças políticas educacionais até então

estabelecidas. No entanto, recentemente houve uma tomada de consciência

por parte dos dirigentes, no sentido de reorganizar o sistema educacional no

Estado do Paraná, buscando neutralizar as forças impostas pelas políticas

neoliberais e garantir a inclusão das classes populares, tentando oferecer a

esta uma escola pública de qualidade.

Algumas medidas importantes já foram tomadas como, a valorização

dos profissionais da educação com a estabilidade através de concurso, plano

de carreira, formação continuada. A definição de diretrizes, a melhoria das

condições de trabalho, a orientação para o trabalho coletivo deu a comunidade

escolar um sentido de pertença, o que ainda não é o suficiente para que sirva

como base para as mudanças que precisam ocorrer.

Numa visão mais local, a reorganização das políticas educacionais do

Estado, teve uma resposta positiva no interior da escola, deu ânimo à

professores, funcionários e pais que passaram a se movimentar e fazer a sua

parte na busca de uma qualidade de ensino mais eficaz.

Através de pesquisa realizada junto aos pais, estes aprovam a

organização administrativa e pedagógica da escola, confiam nos professores,

apoiam as medidas de segurança e de disciplina adotadas.

Caracterização do Distrito de Vila Nova

Situado na microrregião 288 (Extremo Oeste Paranaense), ao norte do

município de Toledo, o distrito de Vila Nova tem como limites geográficos: ao

norte – o município de Palotina; ao sul os distritos de São Miguel e Novo

Sobradinho; ao leste – o distrito da sede do município de Toledo e do município

de Palotina e ao oeste – Novo Sarandi e Nova Santa Rosa.

O distrito está situado a 547 metros de altitude formando um rico

espigão com solo lato solo roxo, com uma acidez de índices entre 5,6 e 7,0 de

pH e possuindo terras muito férteis.

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Os colonizadores deste distrito chegaram atraídos pelas “churrascadas”

e promessas de riquezas fáceis propagandeadas pela Colonizadora Maripá,

junto a colonos Gaúchos e Catarinenses de origem alemã e italiana, que aqui

vieram tentar “mudar de vida”.

As terras divididas em pequenos lotes, já exploradas pela Colonizadora,

exigiram muito esforço braçal e comunitário para dar início à exploração da

terra, característica ainda hoje marcante na região, considerando-se a

mecanização.

O distrito administrativo foi criado pela lei Municipal n.º 194, de 30 de

maio de 1960 do município de Toledo e juridicamente pela lei Estadual n.º

5.263 de 13 de janeiro de 1966.

A área geográfica do distrito é de 110,11 Km2, onde se dispõem os

povoados de: Linha Flórida, São Pedro, Linha Arapongas, Dezoito de Abril,

Dois Marcos e Lajeado Grande. A população do distrito apresenta-se com

aproximadamente 3.500 habitantes segundo levantamentos realizados pela

própria comunidade, através da Associação de Moradores.

Economicamente o distrito, integrado a região, se destaca

nacionalmente na suinocultura, bovinocultura e na avicultura com

desenvolvimento tecnológico proporcionado pelas indústrias instaladas na

região, como por exemplo, a Empresa BRF-Sadia, as Cooperativas Coamo,

Coatol e Primato e o Abatedouro Municipal de Vila Nova, atualmente

administrado pela Cooperativa Primato,

Ainda predomina a pequena propriedade rural sustentada pelo tripé de

trigo, soja e milho, apresentando uma diversificação para a produção de

mandioca, piscicultura, pecuária leiteira e de corte, suinocultura, avicultura e

ovinocultura.

Na pequena propriedade, a mão-de-obra utilizada é basicamente

familiar, porém verifica-se um crescente no número de trabalhadores

assalariados ou parceiros no campo, pois a não utilização dos elementos

tecnologia – produtividade -administração, forçam o abandono da atividade

rural do pequeno proprietário que busca seu sustento vendendo a força de

trabalho na cidade, como assalariado urbano.

Na sede do distrito predomina o trabalho assalariado na agroindústria,

nas metalúrgicas, pequenas fábricas, na produção têxtil, que envolvem poucos

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funcionários (de baixa renda e sem qualificação técnica e acadêmica), bem

como o comércio que utiliza mão-de-obra familiar.

Com a falta de emprego para os jovens trabalhadores, está surgindo

uma nova realidade. Muitos se deslocam para a sede do Município de Toledo, e

continuam morando no distrito. Os fatores são: a facilidade do transporte, já

possuírem morada, custo de vida menor e a qualidade de vida para a família,

(segurança, amizade, comodidade).

Existe no distrito infraestrutura para atividades bancárias, de transporte,

de comunicação, de serviços públicos e de saúde entre outros, o que permite a

vida centrada na comunidade.

Desta forma, o distrito busca a cada dia, alternativas e soluções para o

desenvolvimento sócio econômico e cultural da gente que aqui trabalha e

reside com qualidade de vida e amor a terra.

Realidade da Escola

Na área educacional as atividades são realizadas na sede distrital,

ofertadas por este estabelecimento de ensino público, a comunidade escolar é

composta por filhos de agricultores e assalariados que residem nas

propriedades rurais e demais distritos, a maioria dos alunos são usuários do

transporte escolar e colaboram nas atividades desenvolvidas pelos familiares.

No período matutino, os alunos são preferencialmente os que residem no

interior do distrito, por necessitarem do transporte escolar, no vespertino,

grande parte são os alunos que residem na vila e demais propriedades de

outras linhas mais próximas. No período noturno, boa parte dos alunos é

responsável pelo seu próprio sustento, tendo a necessidade de conciliar

trabalho e estudo, fato que muitas vezes justifica o seu desinteresse de

permanência nos bancos escolares.

Quando da conclusão do Ensino Médio observa-se que os alunos

geralmente conseguem emprego e continuam os estudos em Instituições de

Ensino Superior da região. A locomoção normalmente é feita por lotações e

ônibus que permite o retorno para suas residências.

Como destaque, salientamos que as festas organizadas pela

comunidade local é o que oportuniza a população do distrito momentos de

lazer e o seu desenvolvimento cultural.

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A partir desta realidade, a instituição busca ofertar educação com

qualidade, que garanta as aprendizagens essenciais à formação de cidadãos,

entendida como referencial de formação permanente e continuada, como

objetivo o desenvolvimento integral do ser humano, nas suas dimensões ética,

cultural, econômica, social e política, de maneira a preservar a sua dignidade e

orientá-lo nas ações perante a sociedade. Por entender que a educação é

dinâmica e histórica, portanto, precisa ler o mundo, marcado por múltiplas

transformações, somente seres autônomos, críticos e participativos, serão

capazes de atuar com dignidade e responsabilidade na sociedade em que

vivem, de maneira a atender suas necessidades.

Para reconhecer nossa realidade educacional, desenvolvemos a

metodologia de pesquisa com as famílias dos alunos, seguida de reunião com

os pais que responderam ao questionário elaborado pela equipe pedagógica da

escola. Alunos, professores e funcionários também participaram das

discussões sobre nossa realidade escolar com estudos em grupo e seminário

de exposição das conclusões. Após análise dos dados, constatamos que a

crise de identidade e valores presente na sociedade já está refletindo no

cotidiano escolar. O desinteresse pelo estudo, a falta de perspectiva com

relação ao futuro, são alguns dos fatores que justificam o empenho da

comunidade escolar na busca da garantia de acesso e permanência no

processo de ensino e aprendizagem.

As Famílias, a Associação de Pais e Mestres e Suas Expectativas

em Relação à Escola.

As famílias apresentam uma renda familiar de um a três salários

mínimos em 60% dos casos, 17 % tem renda entre quatro e cinco salários

mínimos e apenas 15% recebem mais de seis salários mensais e 8% deixaram

em branco.

A atividade econômica principal é voltada à agricultura e agropecuária

sendo que 48% são proprietários e 27% trabalham como funcionários nas

propriedades, 6% se dedicam ao comércio e 4 % trabalham na prestação de

serviços, 13% são funcionários públicos, 2 % exercem suas atividades na

indústria.

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O lazer preferido das famílias demonstra uma característica comunitária

da população de Vila Nova. 67% das pessoas preferem as festas populares e

33% participam de clube esportivo ou associação recreativa. Percebe-se uma

tendência ao resgate dos costumes mais antigos onde as visitas entre famílias

é a prática constante.

As informações sobre o Brasil e o mundo são obtidas, geralmente, pela

televisão que ocupa 35 % da preferência; as informações regionais aparecem

pelo rádio com 22%, devendo-se a uma programação variada no rádio que vem

agradando o público. O destaque é para a pouca informação através da leitura

de revistas e jornais, que juntas somam 2% da pesquisa, o uso da internet em

torno de 41% pelos estudantes e familiares.

A confissão religiosa é, predominantemente, católica com 68%, seguida

da Evangélica Luterana com 14%, Assembleia de Deus com 7,5 %,

caracterizou-se a presença crescente de outras igrejas como Testemunha de

Jeová, Quadrangular, e outras.

Na pesquisa com as famílias, ficou evidente a necessidade de um

ensino voltado às suas necessidades pessoais, com a participação cada vez

maior do aluno como sujeito do processo de ensino. A comunidade escolar

mostrou que, além dos conteúdos básicos, quer resgatar alguns valores que

foram esquecidos ao longo do tempo.

Através do diagnóstico com as famílias, foram apontados alguns temas

que devem ser trabalhados com mais ênfase, pela escola: saúde 30%,

educação familiar 20%, sexualidade 7%, drogas e violência 36 %, Meio

ambiente 5% e Cidadania 2%,

O nível de escolaridade dos pais ainda é baixo, apenas 3% possui curso

superior completo e 18% dos pais possui ensino Médio completo enquanto que

33% possuem Ensino Fundamental incompleto, 19% possuem ensino

fundamental completo, 3% não frequentaram os bancos escolares.

Quando perguntados sobre os valores mais importantes em suas vidas,

tivemos como resposta que a família, a saúde, a escola e a honestidade estão

nos primeiros lugares. Ao mesmo tempo, citam que é fundamental entender a

política para que se possa construir um país com mais respeito e dignidade.

A reunião com os pais, APMF e Conselho Escolar, de fato confirmou os

resultados obtidos com os questionários enviados às famílias. Através de um

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trabalho em grupo, seguido de plenária, os pais apontaram algumas questões

importantes para o planejamento das atividades escolares e a definição da

identidade de nossa comunidade escolar, tais como:

• Os pais devem estar mais próximos de seus filhos no

acompanhamento das atividades escolares e nas iniciativas da escola,

primando-se pelo clima de amizade e cooperação entre pais, professores e

direção;

• Desenvolver e estimular: a pesquisa, visando superar problemáticas do

ambiente em que se está inserido, fazendo sentido à vida do aluno; o senso

crítico frente os meios de comunicação, a política, a economia, etc.; o

conhecimento pessoal, vocacional e profissional, entre outros;

• Preparar os jovens para a vida, desenvolvendo atitudes e

comportamentos de respeito, solidariedade, afetividade, formação do caráter e

da ética, enfim, resgatando-se os valores humanos.

• Proporcionar atividades de formação, qualificação e treinamento em

diversas áreas do conhecimento, permitindo ao estudante e a sua família o

acesso a novas tecnologias e práticas para a solução de pequenos problemas

e para otimizar os recursos disponíveis nas propriedades rurais e no mercado

urbano.

• Dar ênfase aos temas: agricultura orgânica, vendas, informática,

administração e controle das propriedades rurais, lixo útil, preservação

ambiental, alimentação, sexualidade, etc.

• Formação de novas lideranças, envolvidas em projetos comunitários,

valorizando-se as potencialidades de cada aluno e aproveitando as situações

problema de nosso distrito;

• Valorização de nossa região, por ser um excelente lugar para se morar,

acolhedor para a vida em família, com os amigos e a comunidade. Destaca-se

a tranquilidade, simplicidade e a segurança em relação aos grandes centros

urbanos;

Estas conclusões permitirão a comunidade escolar - principalmente

professores, desenvolver com os alunos atividades em sala de aula, no

ambiente escolar ou na própria comunidade que atendam aos anseios dos

pais, observado o contexto social de transformação e construção em que

estamos inseridos.

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Professores e Funcionários e Suas Expectativas em Relação à

Escola

Os Professores e os funcionários são comprometidos com os problemas

e desafios existentes no ambiente escolar, e no grande grupo, participaram da

discussão: A “escola que queremos” observando a “escola que temos”.

Concluiu-se que buscamos sempre que a escola seja democrática,

participativa e integrada à comunidade local e regional. Onde se valorizem as

opiniões dos pais, alunos, professores e funcionários presentes nas reuniões

periódicas, cursos e palestras. Os profissionais da educação procuram ofertar

conteúdos voltados para a realidade do educando, dentro de seu planejamento,

onde o aluno possa aproveitar os recursos disponíveis na sua propriedade ou

no seu trabalho, gerando mais renda e mais qualidade de vida.

Quanto à metodologia busca-se relacionar os conteúdos com a

realidade, buscando a inserção harmoniosa do aluno no seu próprio meio,

incentivando-o a permanecer, melhorar e/ou buscar alternativas de

desenvolvimento socioeconômicas e culturais que lhe garantirão o exercício de

sua cidadania.

Os professores e os funcionários concordam com os apontamentos

realizados pelos pais e pela APMF, quanto à predominância de alunos do meio

rural e a utilização da mão-de-obra familiar. Quanto aos pais, esperamos uma

participação mais significativa e um comprometimento da maioria em relação

aos estudos de seus filhos.

Buscamos uma escola inovadora, flexível e aberta às mudanças, que

valorize o nosso meio ambiente e vá de encontro à realidade de nossa

comunidade escolar. Almejamos alunos e pais mais conscientes, sensíveis às

mudanças, procuramos desenvolver um trabalho coletivo que facilite a

concretização de projetos que garantam a permanência e o sucesso de seus

filhos no meio em que vivem.

Os Alunos e Suas Expectativas em Relação à Escola

O trabalho de identificação da comunidade escolar, diagnosticando suas

necessidades e apontando as expectativas em relação à mesma, contou com

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efetiva participação dos alunos através do Grêmio Estudantil e de plenárias em

cada sala de aula, orientadas por um questionário base.

Destacamos entre algumas manifestações de nossos educandos com

relação a alguns aspectos considerados importantes: Liberdade de expressão

55% considera bom, 14 % excelente, 31% regular, preocupação da escola com

a resolução de problemas pessoais e relacionamento com os professores e

colegas 47% consideram bom, 28% consideram excelente, 25% consideram

regular.

Se a escola reconhece e valoriza a identidade étnica de seus alunos

54% consideram bom, 24% excelente, 21% regular. Quanto à capacidade de a

escola relacionar os conteúdos das matérias com o cotidiano, 60% dos alunos

considera bom, 20% excelente e 20% regular, perguntados sobre a capacidade

da escola avaliar seu conhecimento, o que você aprendeu 53% consideram

bom, 28% excelente e 19% consideram regular, quanto ao ambiente 70%

considera excelente; e 10% percebe a necessidade constante de atualização

bibliográfica e bem como sua otimização; de acordo com a pesquisa 40% dos

alunos consideram bom os professores e 30% acham que alguns professores

deveriam variar suas metodologias para compreender e enfrentar as mudanças

tecnológicas, sociais, políticas, econômicas e culturais da atualidade, bem

como se destacou o resgate da afetividade e da solidariedade como meios

para a participação dos alunos nas atividades propostas e 30% consideram os

mesmos excelentes sem necessidade de mudança. 56% destacaram a atuação

dos agentes educacionais I e II para que nosso ambiente esteja agradável e

funcionando como apoio indispensável para o pleno êxito das atividades

escolares; 59% percebem que os pais devem se envolver com mais afinco na

vida escolar de seus filhos e da escola.

Quando perguntados sobre a importância da escola, 32% apontaram

que “a escola desenvolve nossas capacidades, preparando nosso futuro para a

vida” e para 23% a escola “é à base da vida, da formação escolar e educação”.

Outros 18% destacaram que a escola é importante para desenvolver o respeito

e a convivência.

As apresentações culturais, atividades extracurriculares (orientações

vocacionais e profissionais, palestras, atividades esportivas), aulas dinâmicas,

agradáveis e práticas para o cotidiano que se está vivendo.

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Da mesma forma, percebemos que 48% gostariam que a escola

realizasse mais excursões, 36% preferem jogos/esporte/lazer, 34% gostam de

dança/música, 22% preferem gincanas.

As avaliações, segundo os alunos, devem considerar o rendimento

escolar do aluno, seu progresso e diversificar as técnicas de verificação da

aprendizagem, através da oralidade, pesquisas, produção de textos, solucionar

problemas, sempre estimulando o aluno a desenvolver sua potencialidade

máxima.

Quanto à realidade regional, 86% gostam de morar no interior do

município, que se justifica pela tranquilidade do lugar, sem a violência dos

grandes centros e as boas amizades que aqui possuem. Quanto à

comunidade, a escola deve continuar promovendo eventos, palestras,

formando cidadãos para atuarem na vida comunitária, política, social, religiosa;

participando ativamente do planejamento urbano e do estudo de problemas

públicos relacionados à saúde, meio ambiente, urbanização, serviços sociais,

etc.

Por fim, 100% disseram que gostam de estudar nesta escola.

Consideram o ambiente agradável, estruturado e aconchegante, onde tem

boas amizades, um bom nível de ensino.

Vínculos funcionais (quadro de funcionários)

O Colégio Estadual João Arnaldo Ritt - Ensino Fundamental e Médio

possui em seu quadro funcional, profissionais que atuam na gestão, ensino e

apoio pedagógico do Ensino Regular, exigir-se-á desse profundo conhecimento

e estudo constante da fundamentação teórica e da função social da escola,

bem como as legislações e suas regulamentações inerentes a esse nível de

ensino, assim também o profundo conhecimento do perfil de seus educandos;

das Diretrizes Curriculares Nacionais, bem como as legislações e suas

regulamentações inerentes à Educação.

Direção:

Nome Formação

Ivete Donin Polachini Pedagogia, com Especialização em

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Orientação Educacional.

Equipe Pedagógica:

Nome Formação

Ursula Marilyn Mousquer

Padilha

Pedagogia – Hab. em Supervisão Escolar e

Empresarial, com Especialização em

Pedagogia Empresarial e Coorporativa.

Ana Claudia Covatti Pedagogia, Pós Graduação em Gestão

Escolar

Maria Soleni Domingos Pedagogia

Agente Educacional II:

Nome Formação

Gilmara Zeferino Kaufert

Bacharel em Ciências Contábeis e

Licenciatura em Pedagogia com

Especialização em Gestão Escolar.

Marinês Kolberg Machado

Licenciatura em Pedagogia, com

Especialização em Gestão Escolar.

Maristela Kolberg

Licenciatura em Educação Física com

Especialização em Educação Especial e

Educação Inclusiva.

Agente Educacional I:

Nome Função

Maicon Kich Agente Educacional I

Denise de Souza Agente Educacional I

Elaide Lindemann Dullius Agente Educacional I

Eliane M Dourado Agente Educacional I

Solange T. Kremer Ducati Agente Educacional I

Luiz Henrique Alves Agente Educacional I

Gracieli Quirino da Silva Agente Educacional I

Marciane R. A. Allebrandt Agente Educacional I

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Quadro de Professores:

Nome Formação

Analine Mafda Zonner Lusa Licenciatura em Letras e Pós Graduação

em Língua Portuguesa.

Anésio Jose Vitto Licenciatura em Filosofia e Pós Graduação

em Gestão Escolar

Betânia da Silva Frez Licenciatura em Educação Física.

Chirlei Debora Pereira Licenciatura em Pedagogia com

Especialização em Educação Especial.

Clarice L. Kich Grochoswski Licenciatura em Ciências Biológicas e

Licenciatura em Matemática.

Claudia Regina M. Kliemann Licenciatura em Química

Cornélia S. Grespan Licenciatura em Geografia, com

Especialização em Análise Ambiental e

Regional em Geografia.

Cristiane Casagrande Licenciatura em Geografia.

Carlito Giacobbo Licenciatura em História e Pós Graduação

em Met. Ens de Historia.

Canisio Frai Licenciatura em Letras e Pós Graduação

em Letras

Daiana Luzza Licenciatura em Letras e Língua

Estrangeira

David Allan Soares Licenciatura em Geografia

Elaine W. Gehlen Licenciatura em Artes Visuais.

Elisley A Rodrigues Licenciatura em Geografia

Denise Beatriz Langer Licenciatura em Letras e Língua

Estrangeira.

Helson Adir Soares Licenciatura Letras/Espanhol e Pós

Graduação em Psicopedagogia

Franciele Alves Pereira Licenciatura em Letras e Mestre em Letras.

Jairo Luiz Hoffmann Licenciatura em Matemática, Física e

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Administração.

Jaqueline Ghellere Licenciatura em Matemática

Janete Maria Reis Dupont Licenciatura em Letras com Especialização

em Educação Especial.

Jaqueline Ghellere Licenciatura em Matemática.

Lara de Fátima Ostroski Bacharel em Secretariado Exec. Bilíngue e

Pós-graduação em Ensino da Língua

Inglesa.

Loreni Aparecida Pedroso Bacharel em Ciências Sociais.

Luiz Vilson Scheid Licenciatura em Matemática.

Maria Luiza Kmetzki Licenciatura em História.

Meri T P Bohn Licenciatura em História e Pós Graduação

em Gestão Escolar

Marcia Maria Phillppsen Licenciatura em Historia/Geografia e Pós

Graduação e Educ Especial

Nanci Nogueira Testa Licenciatura em Ciências Biológicas, com

Especialização em Ciências

Morfofisiológicas

Paulo João Konzen Licenciatura em Filosofia.

Roni Lenon da Silva Licenciatura em Filosofia e Mestre em

Filosofia.

Sandra Marcia Dalanhol Licenciatura em Educação Física, com

Especialização em Interdisciplinaridade na

Escola

Thaisi Francielly Andrade Licenciatura em Artes Visuais.

Veridiane Stefanello Licenciatura em Letras Port/Inglês com

Especialização em Gestão Escolar

Vilma R Fanegas Licenciatura em Artes Visuais.

ORGANOGRAMA

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Resultados Educacionais: Evasão/Abandono, Aprovação e

Reprovação.

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25

79%

7%

14%

6º A

APROVADOS REPROVADOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

73%

18%

9%

6º B

APROVADOS REPROVADOS APROVADO POR CC

76%

3%

21%

7º A

APROVADOS REPROVADOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

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26

90%

5%5%

7º B

APROVADOS REPROVADOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

82%

0%

18%

8º A

APROVADOS REPROVADOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

77%

0%

23%

8º B

APROVADOS REPROVADOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

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27

84%

0%

16%

9º A

APROVADOS REPROVADOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

72%

0%

28%

9º B

APROVADOS REPROVADOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

81%

4%

15%

1ª A

APROVADOS REPROVADOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

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28

89%

0%

11%

1ª B

APROVADOS REPROVADOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

82%

0%

18%

2ª A

APROVADOS REPROVADOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

87%

13%0%

2ª B

APROVADOS REPROVADOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

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29

83%

0%

17%

3ª A

APROVADOS REPROVADOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

100%

0%0%

3ª B

APROVADOS REPROVADOS APROVADOS POR CONSELHO DE CLASSE

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VII. RELAÇÃO DOS RECURSOS FÍSICOS E MATERIAIS

Condições físicas do estabelecimento e recursos materiais

O Colégio Estadual João Arnaldo Ritt conta com prédio amplo, agradável

e que oferece excelentes condições de trabalho, com área de 7.200 m2 e área

construída de 1.265 m2, tendo sido inaugurado em 1997. No dia 15 de

setembro de 2015 a Lei “R” nº 108 o município de Toledo, autorizou a doação

da área de 4.800 m2, matricula nº 64.039-1- Serviço de Registro de Imóveis da

Comarca de Toledo. Dispõe de 08 (oito) salas de aula; 01 (uma) sala de uso

múltiplo; 01 (um) laboratório para química, biologia, física e ciências; 01 (um)

laboratório de informática; 01 (uma) biblioteca; 01 (uma) sala de reuniões; área

administrativa que compõe: sala da direção, secretaria, sala de arquivo, sala da

coordenação, 02 (dois) banheiros, sala de hora atividade e sala dos

professores; conta ainda com almoxarifado; banheiros femininos e masculinos;

cozinha com saguão aberto onde os alunos também utilizam para praticar tênis

de mesa; quadra esportiva coberta (não fechadas as laterais); horta escolar

(cuidada pelos alunos através de trabalhos na disciplina de Geografia); ampla

área coberta, caracterizada por corredores e ampliação do espaço com área

verde, inclusive com árvores nativas e 01 (um) campo de futebol (ainda não

fechadas as laterais).

Este espaço escolar proporciona um ambiente de trabalho e

aprendizado agradável e funcional, dinamizando a vida escolar. Os recursos

materiais e pedagógicos disponíveis são de qualidade para atender os

discentes, entre eles os tecnológicos como: computadores (04 (quatro) em

funcionamento); TV; TV Multimídia; Projetor Multimídia; Pendrive;

Videocassete; CDs e DVDs, a disposição do corpo docente para o

desenvolvimento de aulas e projetos.

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VIII. OBJETIVOS, FUNDAMENTOS, PRINCÍPIOS E CONCEPÇÕES

ORIENTADORAS DAS AÇÕES EDUCACIONAIS.

8.1. Objetivos

Visa o desenvolvimento contínuo da pessoa humana, dos seus saberes

e aptidões, da capacidade de discernir e agir, levando cada um a tomar

consciência de si próprio e do ambiente que o rodeia, desempenhando o papel

social que lhe cabe enquanto trabalhador e cidadão.

É de conhecimento de todos que segundo o Art. 04/98 da LDB em vigor,

e em nível de Constituição Federal, todo cidadão brasileiro tem direito ao

ensino público gratuito sendo este o mesmo obrigatório em nível de Ensino

Fundamental, inclusive aos que não tiveram acesso em idade própria. Em

relação ao ensino médio, o estado deverá ofertar progressiva extensão da

obrigatoriedade e gratuidade.

Está previsto ainda na LDB, segundo Art. 14/98, que os sistemas de

ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na

educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os

seguintes princípios:

I – Participação dos profissionais da educação na elaboração do Projeto

Pedagógico da escola;

II – Participação das comunidades escolar e local em conselhos

escolares ou equivalentes.

O sistema de ensino assegurará as unidades escolares públicas de

educação básica que os integram progressivos graus de autonomia

pedagógica e administrativa e de gestão financeira, observadas as normas

gerais de direito financeiro público.

Conforme Art. 17/98, os sistemas de ensino dos Estados e Distrito

Federal compreendem:

I – As instituições de ensino mantidas respectivamente pelo Poder

Público Estadual e Distrito Federal;

II – As instituições de educação superior mantidas pelo Poder Público

Municipal;

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III – As instituições de Ensino Fundamental e Médio criadas e mantidas

pela iniciativa privada;

IV – Os órgãos de educação estaduais e do Distrito Federal

respectivamente.

Para isso desenvolveremos um trabalho comum em função de um

currículo cuidadosamente planejado e coordenado, que assegure

conhecimentos e habilidades essenciais como condição para participação ativa

e consciente do processo social.

Revestida deste caráter dialógico e participativo a proposta pedagógica

irá conter um poder transformador.

Esta instituição tem como objetivo desenvolver um trabalho educacional

participativo que atenda aos reais interesses e necessidades da comunidade,

respeito e dignidade aos valores do ser humano, despertando suas habilidades

individuais e coletivas.

Analisando o contexto deste estabelecimento, verifica-se a importância

de um trabalho planejado, estruturado, pois não basta oferecer vagas em

número suficiente. O maior desafio é evitar a repetência e a evasão,

assegurando que o aluno aprenda e seja bem sucedido na escola e na vida.

Para isso os passos são os seguintes:

• Buscar um ensino que promova uma educação ao alcance de todos,

com qualidade, através da aquisição, da assimilação e da sistematização do

conhecimento universal.

• Promover atividades extracurriculares aos alunos, estabelecendo um

elo entre teoria e prática, despertando maior participação, entusiasmo e senso

crítico nos alunos.

• Trabalhar com projetos.

• Reformular a metodologia de avaliação, pois percebemos que a

avaliação deve ser entendida num contexto mais amplo, observando o aluno

como um cidadão num processo integral e contínuo de conhecimentos,

minimizando a autoridade das notas para aprovação ou reprovação, uma vez

que a avaliação deve ser diagnóstica, contínua e formativa.

• Buscar a participação dos pais/responsáveis assiduamente, dentro do

processo de ensino-aprendizagem, fazendo com que estes cumpram seu papel

de dirigentes orgânicos da nova escola que se propõe; juntamente com

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professores, pedagogos e diretores, promovendo reuniões, por turma (alunos,

pais, professores e equipe pedagógica) buscando solucionar as dificuldades de

aprendizagem apresentadas pela mesma. Em alguns casos realizar reuniões

por turma (alunos, pais e professores), levantar possíveis soluções aos

problemas apresentados.

• Procurar da melhor forma possível um acompanhamento pedagógico a

todos os professores.

• Aumentar o acervo bibliográfico.

• Organizar salas ambientes para incentivar aos alunos a pesquisarem e

a buscarem novos conhecimentos através de experiências.

• Fazer do espaço físico escolar, um espaço bonito, tranquilo, acolhedor,

onde crianças, pais, enfim toda a comunidade escolar sinta-se bem.

Objetivos do Ensino Fundamental

O Ensino Fundamental, obrigatório e gratuito, tem por objetivo a

formação básica do cidadão, mediante:

I. O desenvolvimento da cognição, tendo como meios básicos o pleno

domínio da leitura, da escrita e do cálculo;

II. A compreensão do ambiente natural e sociocultural, dos espaços e

das relações socioeconômicas e políticas, da tecnologia e seus usos, das artes

e dos princípios em que se fundamentam as sociedades;

III. O fortalecimento dos vínculos de família e da humanização das

relações em que se assenta a vida social;

IV. A valorização da cultura local/regional e suas múltiplas relações com

os contextos nacional/global;

V. O respeito à diversidade étnica, de gênero e de orientação sexual, de

credo, de ideologia e de condição socioeconômica.

Objetivos do Ensino Médio

O Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, com duração mínima

de três anos, tem como finalidade:

I. A consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no

Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

II. A formação que possibilite ao aluno, no final do curso, compreender o

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mundo em que vive em sua complexidade, para que possa nele atuar com

vistas à sua transformação;

III. O aprimoramento do aluno como cidadão consciente, com formação

ética, autonomia intelectual e pensamento crítico;

IV. A compreensão do conhecimento historicamente construído, nas

suas dimensões filosófica, artística e científica, em sua interdependência nas

diferentes disciplinas.

Ao final do Ensino Médio o aluno deve demonstrar:

I. Domínio dos princípios científicos, tecnológicos e do legado filosófico e

artístico da sociedade, que possibilite a compreensão da complexidade

histórico social da mesma;

II. Conhecimento das formas contemporâneas de linguagem;

III. Compreensão crítica das relações e da estrutura social, das

desigualdades e dos processos de mudança, da diversidade cultural e da

ideologia frente aos intensos processos de mundialização, desenvolvimento

tecnológico e aprofundamento das formas de exclusão;

IV. Percepção própria, como indivíduo e personagem social, com

consciência, reconhecimento da identidade social e uma compreensão crítica

da relação homem-mundo.

8.2. FUNDAMENTOS TEÓRICOS

Aspectos Legais

A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB – Lei n.º

9394/96, elaborada em consonância com os princípios da Constituição Federal,

trouxe mudanças para o Sistema Educacional Brasileiro, tanto em relação à

gestão e à organização, quanto à ação educativa, ao apontar como princípios:

a Liberdade, a Autonomia, a Flexibilidade e a Democracia.

A LDB, em seu Art. 1º, aponta que “A educação abrange os processos

formativos que se desenvolvem na vida familiar, na convivência humana, no

trabalho, nas instituições de ensino e pesquisa, nos movimentos sociais e

organizações da sociedade civil e nas manifestações culturais”, observando

ainda que “A educação escolar deverá vincular-se ao mundo do trabalho e à

prática social”. Desta forma, a escola estará se inserindo no conjunto da

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sociedade, elaborando uma Proposta Pedagógica que atenda às necessidades

dos indivíduos que dela participam, bem como divide a responsabilidade de

educar com a sociedade.

O ensino, segundo a LDB, prevê que o ensino seja ministrado com base

nos seguintes princípios:

“I – igualdade de condições . . . para a permanência na

escola;

II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a

cultura, o pensamento, a arte, o saber;

III – pluralismo de ideias . . .;

IV - respeito à liberdade e apreço à tolerância;

. . .

VII – valorização do profissional da educação escolar;

VIII – gestão democrática. . .;

IX – garantia de padrão de qualidade;

. . .

XI – “vinculação entre educação escolar, o trabalho e as

práticas sociais.”

Neste sentido, a escola desenvolveu seu Projeto Político Pedagógico de

forma intencional e diversificada; atendendo à implementação de inovações e

especificidades próprias da Lei; considerando nossa realidade regional e a

formação de um cidadão que possa atuar nesta sociedade; preocupada com a

assimilação do conhecimento elaborado para a construção de novos

conhecimentos direcionados por princípio pedagógico integrador,

interdisciplinar e criativo.

Ainda fundamentam a Proposta Pedagógica o Parecer n.º 04/98 –

CNE/CEB, referente ao Ensino Fundamental; a Resolução n.º 03/98 –

CNE/CEB e a Resolução n.º 3492/98 que tratam do Ensino Médio; a

Deliberação 014/99 – CEE/PR; a Indicação 004/99 – CEE/PR; a Deliberação

016/99, que trata do Regimento Escolar e os encontros pedagógicos realizados

com o NRE – Toledo, com as Escolas Estaduais e com a comunidade escolar,

esta de forma mais intensa.

Aspectos Sociais

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No mundo competitivo em que vivemos, uma das condições impostas

pela sociedade ao ser humano é que exerça uma profissão de maneira criativa,

fazendo a diferença no complexo mundo do trabalho e nas relações sociais. O

processo educacional além da formação do ser humano atende ás

necessidades e exigências sociais em constantes mudanças, para que o

mesmo possa viver em comunidade e atuar no meio em que vive de modo

criativo e inovador.

A prática educativa vem se adequando ao longo de sua trajetória,

através dos movimentos historicamente produzidos pela sociedade e que tem

reproduzido as desigualdades sociais ao invés, de oferecer iguais condições a

todos. Dessa maneira, a educação deve ser democraticamente oferecida a

todos, indistintamente para que não haja prejudicados ou marginalizados. Há

um primeiro passo, fazer a crítica dos currículos denunciando o discurso

enganador das ideologias, colocando o real objetivo, para que servem e o que

pretendem. É importante que os educadores discutam a quem a ciência serve

e que a escola possa de modo positivo, formar um cidadão consciente para

que assuma seu papel na sociedade e queira participar das decisões em sua

comunidade. Assim a emancipação passa por três objetivos fundamentais:

1) Formar o cidadão e prepará-lo para uma profissão em que possa

ganhar honradamente o seu sustento. Não podendo ficar marginalizado com

um ensino, onde o educando não é visto como um ser social, em que não é

formado adequadamente. É processo formá-lo para o trabalho de onde tirará

sua subsistência.

2) Formar o cidadão que saiba “ler o seu tempo”, que tenha condições

de entender a hermenêutica de sua situação e, para isso, é preciso que saiba

se comunicar. Pela comunicação criará um espaço de liberdade. Saber

comunicar-se é saber expressar o que almeja, quais são os seus objetivos e

suas metas.

3) A formação de uma pessoa que saiba decidir livremente após

entender o significado da sua situação e de seu mundo.

Estimular o aluno a que acredite em si, que se sinta seguro, que se

valorize como pessoa, que se aceite plenamente em todas as dimensões da

sua vida. Se o aluno acreditar em si, será mais fácil trabalhar os limites, a

disciplina, o equilíbrio entre direitos e deveres, a dimensão grupal e social .

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Logo, o centro das preocupações devem ser as necessidades do aluno.

Para desenvolvê-lo é imprescindível conhecê-lo e, assim, possibilitar – lhe mais

oportunidades, a fim de que se ajuste à vida e se realize como pessoa. A

escola vive um processo dinâmico, precisa sempre se adequar ao momento de

nossa sociedade, abrindo espaços para a implantação de novas tecnologias e

metodologias de ensino.

Filosofia da Escola

Diante da conjuntura atual, a escola está passando por uma “crise” de

identidade, de valores, em busca da promoção e integração de todos os

indivíduos, voltando-se à construção da cidadania como prática efetiva.

Para tanto, exige-se novas metodologias, procedimentos, estratégicas

de verificação, didáticas e conteúdos que atendam esta demanda e

desenvolvam um espírito crítico capaz de favorecer a criatividade e o

dinamismo, em busca de um ensino de qualidade para todos.

O trabalho na escola, através de uma linha teórica Construtivista –

Histórico Crítico, privilegia o processo de apreender e compreender a realidade

sócio – histórica. É uma postura política epistemológica e existencial, tem

ainda, o propósito de contribuir para que os alunos interajam na sociedade de

maneira crítica e construtiva, exercendo assim, a cidadania, contribuindo para

que haja uma sociedade mais humana e solidária. Em síntese, fica clara a

seguinte ideia: não é possível ensinar diretamente alguém a ser crítico, mas a

atitude crítica pode ser desenvolvida à medida que o indivíduo se instrui.

Adquirindo uma cultura geral solida no que reforça a firmação sobre a ação

formativa da escola.

A partir desta concepção, e conforme anseio dos pais, a escola é um

lugar de grande importância para a formação e para a preparação dos seus

filhos para a vida - “É à base de tudo na sociedade, onde se estrutura o

jovem para analisar o passado, pensar o presente e projetar o futuro”.

Nossa escola tem como filosofia formar cidadãos capazes de atuar com

competência e dignidade na sociedade, buscando selecionar como objetivo de

ensino, conteúdos que estejam em consonância com as questões sociais que

marcam cada momento histórico, para que o aluno possa exercer seus direitos

e deveres.

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8.3. PRINCÍPIOS

A facilidade de acessar, selecionar e processar informações no mundo

atual está permitindo descobrir novas fronteiras do conhecimento, que se

revela cada vez mais integrada. Também são integradas as capacidades

requeridas por uma organização da produção na qual a criatividade e a

autonomia de solucionar problemas serão cada vez mais importantes.

Uma das metas da educação na atualidade é contribuir para construção

de uma sociedade igualitária, com oportunidades para todos. O princípio da

promoção da cidadania sem discriminação cumpre o dispositivo constitucional

que propõe uma Educação de Qualidade como direito de todos. Embora haja

esforços e iniciativas, ainda existem muitas barreiras físicas e sociais que

impedem a efetiva integração de todos os alunos no processo educativo.

Neste sentido busca-se uma proposta de educação inclusiva, que acolha

todas as pessoas, sem exceção. É uma proposta de educação voltada para os

estudantes com necessidades especiais e todas as minorias e também para a

criança que é discriminada por qualquer motivo. Ela permite aos que são

discriminados pelas dificuldades, pela classe social, pela cor, pela crença ou

qualquer outra diferença, ocuparem seu espaço na sociedade. Para isso temos

a sala de recursos que possibilita este trabalho inserindo a pessoa portadora

de alguma necessidade especial no meio escolar procurando amenizar os

traumas vividos e auxiliando os professores nos procedimentos didáticos que

às vezes são diferenciados.

Compreender a diversidade, aceitando e valorizando as diferenças é um

dos princípios que precisam nortear a educação na atualidade. O ser humano é

um ser de relações e cresce na medida em que se relaciona com a natureza e

com os demais. Neste sentido a relação entre os diferentes é fundamental, pois

possibilita a troca de conhecimentos, experiências e saberes que contribuem

com a formação integral do ser humano. As diferenças não só devem ser

aceitas, mas também acolhidas como subsídio para completar o cenário

escolar. Para tanto é necessário oferecer serviços complementares, adotar

práticas criativas na sala de aula, rever posturas e construir uma nova filosofia

educativa pautada pelos princípios da inclusão.

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A diversidade entre os indivíduos é uma condição da natureza humana e

está sempre presente em qualquer abordagem pedagógica. É fundamental

aprender a lidar com a mesma procurando equilibrar objetivos comuns e

necessidades pessoais dos estudantes. Neste aspecto é preciso cultivar

conceitos como flexibilidade e tolerância. Eles são pré-requisitos para a boa

convivência e a adaptação de pessoas diferentes a ambientes e objetivos

comuns.

Em função da dificuldade que os sistemas educacionais encontraram

para lidar com a diversidade, os educandos especiais encontram dificuldade de

participar integralmente neste mundo de todos, visto que os professores não se

sentem preparados para trabalharem com os alunos inclusos. Há necessidade

de maior formação para que o professor venha realizar com êxito e segurança

o trabalho da inclusão.

A educação neste estabelecimento de ensino obedecerá aos seguintes

princípios:

Igualdade – Acesso e Permanência

O acesso é a porta inicial para a democratização mas torna-se

necessário, também garantir que todos os que ingressam na escola tenham

condições de nela permanecer, com sucesso. A concepção de sucesso escolar

não se limita ao desempenho do aluno, significa a garantia do direito à

educação, isto é, uma trajetória escolar sem interrupções, o respeito ao

desenvolvimento humano, à diversidade e ao conhecimento.

O ponto de partida é o reconhecimento dos direitos humanos e o

exercício dos direitos e deveres, da cidadania como fundamento da preparação

do educando para a vida, para o trabalho, para a transformação deste espaço

com geração de renda, riqueza, solidariedade, consciência e qualidade de vida

para todos.

A política da igualdade vai se expressar pela busca da equidade no

acesso à educação, ao emprego, à saúde, ao meio ambiente saudável e no

combate a todo tipo de preconceito e discriminação social, principalmente, o

que se manifesta em relação ao trabalho do meio rural e com as pessoas

marginalizadas do ambiente social.

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É importante que a família cumpra seu papel na educação,

compartilhando com a escola, os objetivos comuns que é a formação de um

cidadão que saiba intervir na sociedade e que ambas caminhem juntas na luta

contra a desigualdade.

Qualidade – Domínio dos Conhecimentos

A educação com qualidade social e a democratização da gestão

implicam na garantia do direito à educação para todos, por meio de políticas

públicas, materializadas em programas e ações articuladas, com

acompanhamento e avaliação da sociedade, tendo em vista a melhoria dos

processos de organização e gestão dos sistemas educativos.

Cabe ao processo educativo favorecer o desenvolvimento e apreensão

de saberes científicos, artísticos, tecnológicos e sócio-históricos,

compreendendo as necessidades do mundo do trabalho, os elementos

materiais e a subjetividade humana.

Identidade

Se expressa por um permanente reconhecimento da identidade própria e

do outro, e tem como fim mais importante o auto conhecimento, a autonomia,

o sentimento de pertencimento no grupo social e a solidariedade.

A escola está inserida num meio social que leva à definição de vocações

próprias, já apontadas no diagnóstico escolar, que se diversificam ao incorporar

as necessidades locais e as características dos alunos e participação dos

professores e das famílias no desenho institucional considerado adequado para

a instituição escolar.

Infância e Adolescência

O conceito (período/etapa) de infância sofreu transformações históricas

e com a implementação do Ensino Fundamental de nove anos, é importante

compreender essas transformações, o que se evidencia tanto na literatura

pedagógica, quanto na legislação e nos debates educacionais, em especial a

partir da década de 1980, no Brasil. Os debates políticos em torno da

constituição de 1988 e os estudos de diversas áreas do conhecimento

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41

contribuíram para o questionamento da concepção de naturalização das

desigualdades sociais e educacionais, até então predominante, para o

reconhecimento de que as condições de desigualdade das crianças eram

determinadas por fatores econômicos, culturais e sociais. Assim, à medida que

a sociedade organizada exerceu pressões sobre o Estado, este passa a

incorporar, nos textos legais, o entendimento da criança como sujeito de

direitos. Exemplos destes textos legais são a Constituição de 1988, o Estatuto

da Criança e do Adolescente, nos anos 1990, a LDB n. 9394/96, além de textos

curriculares que tratam da especificidade da infância (KRAMER, 2006). Se no

contexto político, as diferentes concepções sobre a infância influenciaram ou

justificaram as políticas educacionais, com limites e possibilidades; no contexto

pedagógico, a discussão e definição de uma concepção de infância é

primordial na condução do trabalho. Esta concepção orientará os conceitos

sobre ensino, aprendizagem e desenvolvimento, a seleção dos conteúdos, a

metodologia, a avaliação, a organização de espaços e tempos com atividades

desafiadoras, enfim, o planejamento do trabalho organizado não apenas pelo

professor, mas por todos os profissionais da instituição.

Entre os estudos sobre uma concepção de infância como fase distinta da

vida adulta, ganha destaque o historiador francês Ariès. Em seus estudos,

Ariès analisa diferentes significados atribuído à infância, em especial nos

séculos XVII e XVIII. Segundo este autor, até o fim da Idade Média não existia

um sentimento de infância como etapa específica da vida humana, portanto

com características e necessidades próprias. Ariès afirma que é no fim da

Idade Média que se inicia um processo de mudança, pois a infância passa a

ser encarada como sinônimo de fragilidade e ingenuidade, sendo alvo de

atenção dos adultos. Já no século XVIII, a concepção sobre a infância passa

pelo disciplinamento e pela moral, exercidas especialmente por um processo

educacional impulsionado pela Igreja e pelo Estado. Esta concepção marca a

educação das crianças, particularmente no período do capitalismo industrial, no

século XIX. Embora com ressalvas, sua pesquisa é considerada relevante pelo

fato de que contribuiu para a compreensão da infância como um conceito

construído historicamente.

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Afirmar que a infância é um conceito construído historicamente significa

compreender que esta é uma condição da criança, é uma fase da vida distinta

da fase adulta (KUHLMANN, 1998).

Significa reconhecer que esta condição da criança, a infância, é

resultado de determinações sociais mais amplas do âmbito político, econômico,

social, histórico e cultural. Significa ainda considerar, no contexto da práxis

pedagógica, que a criança emite opiniões desejos de acordo com as

experiências forjadas nos diferentes grupos sociais e de classe social ao qual

pertence. Portanto, é importante perceber que “as crianças concretas, na sua

materialidade, no seu nascer, no seu viver ou morrer, expressam a

inevitabilidade da história e nela se fazem presentes, nos seus mais diferentes

momentos” (KUHLMANN, 1998, p. 32).

Para KRAMER (1995) o conceito de infância se diferencia conforme a

posição da criança e de sua família na estrutura socioeconômica em que se

inserem. Portanto, não há uma concepção infantil homogênea, uma vez que as

crianças e suas famílias estão submetidas a processos desiguais de

socialização e de condições objetivas de vida. Nesse sentido, cabe à escola,

reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender os diferentes

conhecimentos acumulados pela humanidade e sistematizados como

conteúdos pela escola, respeitando a singularidade da infância.

Algumas singularidades que marcam esta fase da vida explicitam as

formas que as crianças desenvolvem, na interação social, para aprender e

relacionar-se com o mundo: a grande capacidade de aprender; a dependência

em relação ao adulto, o que exige proteção e cuidados; o desenvolvimento da

autonomia e auto cuidados; o intenso desenvolvimento físico-motor; a ação

simbólica sobre o mundo e o desenvolvimento de múltiplas linguagens; o

brincar como forma privilegiada de apropriar-se da cultura; a construção da

identidade, por meio do estabelecimento de laços sociais e afetivos (FARIA &

SALLES, 2007).

Pode-se afirmar que têm ocorrido avanços nos estudos sobre a infância

à medida que se destaca esta etapa da vida humana como uma construção

social, o que supera as compreensões de caráter inatista, pois se compreende

que a aprendizagem se dá na interação social, não estando condicionada pela

maturação biológica.

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A concepção de infância e de desenvolvimento infantil como construção

histórica foi uma das grandes contribuições dos estudos de Vygostsky (2007)

que, ao analisar o desenvolvimento humano privilegia a interação social na

formação da inteligência e das características essencialmente humanas. Em

outras palavras, nos tornamos humanos a partir da interação com outros seres

humanos. É, portanto “a partir de sua inserção num dado contexto cultural, de

sua interação com membros de seu grupo e de sua participação em práticas

sociais historicamente construídas, que a criança incorpora ativamente as

formas de comportamento já consolidadas na experiência humana” (REGO,

1995, p. 55). Os estudos de Vygostsky (2007) indicam que é importante

analisar criticamente o contexto social, a fim de compreender com que criança

se está trabalhando, quais suas necessidades e como possibilitar que todas as

crianças se apropriem dos conteúdos organizados no currículo escolar. Isso

significa, por exemplo, que, se vivemos numa sociedade letrada, espera-se que

todas as pessoas, na idade socialmente reconhecida como adequada, tenham

asseguradas as condições para se apropriar deste conhecimento.

A compreensão da infância como historicamente situada implica que a

escola, em seu conjunto, efetive um trabalho articulado e com unidade de

propósitos educativos. Estes propósitos orientarão o trabalho desenvolvido

pelos professores.

Embora se apresentem ainda grandes desafios para que os direitos

sociais da infância materializem-se plenamente, hoje se sabe que o ser

humano, antes mesmo do nascimento, tem direitos historicamente

conquistados e determinados legalmente. A Constituição de 1988, por

exemplo, no art. 208, ao exigir a obrigatoriedade da educação infantil por parte

do Estado, indica o reconhecimento da criança como cidadã, como pessoa em

processo de desenvolvimento e o seu direito de ser educada. Estes direitos

vêm estendendo-se à medida que a sociedade se reorganiza e mobiliza,

reivindicando outras ou melhores formas de educar.

O desafio é pensar não apenas a criança de seis anos que ingressa no

Ensino Fundamental, mas também no conjunto de alunos de sete, oito, nove e

dez anos que integram este nível de ensino. Com dez anos alguns já estão no

inicio das series finais, ou seja, no sexto ano do Ensino Fundamental. Assim,

acredita-se que esta inclusão obrigatória das crianças de seis anos no Ensino

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Fundamental, é uma oportunidade para se refletir e efetivar uma práxis

pedagógica que considere a infância, garantindo a aquisição do conhecimento

nas dimensões artística, filosófica e científica, papel pedagógico essencial da

instituição escolar, aliada à exploração da ludicidade também na escola de

Ensino Fundamental Séries Finais, pois devemos considerar que ainda estão

na infância.

A organização didática impõe certos desafios aos professores como, por

exemplo, a adequação dos diferentes conteúdos no tempo escolar, de modo

que todas as disciplinas tenham a mesma importância e se estabeleçam

interações entre as mesmas. Como essas crianças estão habituadas a

unidocência dos professores que atuam nos Anos Iniciais do Ensino

Fundamental, temos que fortalecer a possibilidade de um trabalho

interdisciplinar, uma vez que agora terão disciplinas e docentes fragmentados

por áreas de conhecimento, devemos impulsionar uma ação de maior

“cooperação e coordenação crescente entre as disciplinas” (FAZENDA, 1992,

p. 38. Apud: SAVIANI, 2006, p. 117), aliando-se ainda a dimensão dos

cuidados pertinentes às crianças recém chegadas a esse “novo” sistema.

Nessa perspectiva, vale destacar que a criança pequena apresenta um

pensamento sincrético, ou seja, não separa os conhecimentos em campos

específicos e se apropria do mundo por meio de diferentes linguagens,

expressando-se através do movimento, da oralidade, do desenho e da escrita.

Esta forma de apreensão da cultura pelas crianças exige atividades

encadeadas e que possibilitem a ampliação do conhecimento, garantindo que a

ludicidade, se efetive também no Ensino Fundamental Séries Finais.

Já em um próximo momento não menos importante, a legislação

brasileira vigente reconhece e preconiza a família, enquanto estrutura vital,

lugar essencial à humanização e à socialização da criança e do adolescente,

espaço ideal e privilegiado para o desenvolvimento integral dos indivíduos.

Contudo, a história social das crianças, dos adolescentes e das famílias

revela que estas encontraram e ainda inúmeras dificuldades para proteger e

educar seus filhos.

Tais dificuldades foram traduzidas pelo Estado em um discurso sobre

uma pretensa “incapacidade” da família de orientar os seus filhos. Ao longo de

muitas décadas, este foi o argumento ideológico que possibilitou Poder Público

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o desenvolvimento de políticas paternalistas voltadas para o controle e a

contenção social, principalmente para a população mais pobre, com total

descaso pela preservação de seus vínculos familiares. Essa desqualificação

das famílias em situação de pobreza, tratadas como incapazes, deu

sustentação ideológica à prática recorrente da suspensão provisória do poder

familiar ou da destituição dos pais e de seus deveres em relação aos filhos.

Essas representações negativas sobre as famílias cujos filhos formavam

o público da assistência social e demais políticas sociais tornaram-se parte

estratégica das políticas de atendimento, principalmente da infância e da

juventude, até muito recentemente.

O aprofundamento das desigualdades sociais, com todas as suas

consequências, principalmente para as condições de vida das crianças e dos

adolescentes, levou à revisão dos paradigmas assistenciais cristalizados na

sociedade. O olhar multidisciplinar e intersetorial iluminou a complexidade e

multiplicidade dos vínculos familiares. O coroamento destas mudanças

aconteceu com a promulgação da Constituição Federal, em 1988, do Estatuto

da Criança e do Adolescente (ECA), em 1990, da Lei Orgânica da Assistência

Social (LOAS), em 1993 e com a ratificação da Convenção sobre os Direitos da

Criança em 1990, provocando rupturas em relação às concepções e práticas

assistencialistas e institucionalizantes.

Trata-se da mudança do olhar e do fazer, não apenas das políticas

públicas focalizadas na infância, na adolescência e na juventude, mas

extensivos aos demais atores sociais do chamado Sistema de Garantia de

Direitos, implicando a capacidade de ver essas crianças e adolescentes como

sujeitos de direitos e de maneira indissociável do seu contexto sócio-familiar e

comunitário.

A promoção, a proteção do direito das crianças e adolescentes à

convivência familiar e comunitária envolvem o esforço de toda a sociedade e o

compromisso com uma mudança cultural que atinge as relações familiares, as

relações comunitárias e as relações do Estado com a sociedade. O respeito à

diversidade cultural não é contraditório com esta mudança que atravessa os

diversos grupos socioculturais, na defesa desses direitos. Pelo contrário, exige

que se amplie a concepção de cidadania para incluir as crianças e

adolescentes e suas famílias, com suas necessidades próprias. Desafio de

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dimensões estratégicas, sem dúvida, de cujo enfrentamento eficaz depende a

viabilidade de qualquer projeto de nação e de país que se deseje construir

agora e no futuro.

As crianças e os adolescentes têm direitos subjetivos à liberdade, à

dignidade, à integridade física, psíquica e moral, à educação, à saúde, à

proteção no trabalho, à assistência social, à cultura, ao lazer, ao desporto, à

habitação, a um meio ambiente de qualidade e outros direitos individuais

indisponíveis, sociais, difusos e coletivos. E conseqüentemente se postam,

como credores desses direitos, diante do Estado e da sociedade, devedores

que devem garantir esses direitos. Não apenas como atendimento de

necessidades, desejos e interesses, mas como Direitos Humanos indivisíveis,

como os qualifica a normativa internacional – como direito a um

desenvolvimento humano, econômico e social. São pessoas que precisam de

adultos, de grupos e instituições, responsáveis pela promoção e defesa da sua

participação, proteção, desenvolvimento, sobrevivência e, em especial, por seu

cuidado.

O reconhecimento da criança e do adolescente como sujeitos de direitos

é resultado de um processo historicamente construído, marcado por

transformações ocorridas no Estado, na sociedade e na família. Do ponto de

vista doutrinário, o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito

de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária incorpora,

na sua plenitude, a “doutrina da proteção integral”, que constitui a base da

Convenção sobre os Direitos da Criança e do Estatuto da Criança e do

Adolescente. De acordo com essa doutrina jurídica, a criança e o adolescente

são considerados “sujeitos de direitos”. A palavra “sujeito” traduz a concepção

da criança e do adolescente como indivíduos autônomos e íntegros, dotados

de personalidade e vontade próprias que, na sua relação com o adulto, não

podem ser tratados como seres passivos, subalternos ou meros “objetos”,

devendo participar das decisões que lhes dizem respeito, sendo ouvidos e

considerados em conformidade com suas capacidades e grau de

desenvolvimento.

O fato de terem direitos significa que são beneficiários de obrigações por

parte de terceiros: a família, a sociedade e o Estado. Proteger a criança e o

adolescente, propiciar-lhes as condições para o seu pleno desenvolvimento, no

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seio de uma família e de uma comunidade, ou prestar-lhes cuidados

alternativos temporários, quando afastados do convívio com a família de

origem, são, antes de tudo e na sua essência, para além de meros atos de

generosidade, beneficência, caridade ou piedade, o cumprimento de deveres

para com a criança e o adolescente e o exercício da responsabilidade da

família, da sociedade e do Estado. Esta noção traz importantes implicações,

especialmente no que se refere à exigibilidade dos direitos.

O artigo 6o do Estatuto da Criança e do Adolescente dispõe que “na

interpretação desta lei levar-se-ão em conta os fins sociais a que ela se dirige,

as exigências do bem comum, os direitos e deveres individuais e coletivos e a

condição peculiar da criança e do adolescente como pessoas em

desenvolvimento”. O desenvolvimento da criança e, mais tarde, do

adolescente, caracteriza-se por intrincados processos biológicos, psico

afetivos, cognitivos e sociais que exigem do ambiente que os cerca, do ponto

de vista material e humano, uma série de condições, respostas e

contrapartidas para realizar-se a contento. O papel essencial desempenhado

pela família e pelo contexto sócio comunitário no crescimento.

Desse modo, a família e a escola têm papel essencial junto ao

desenvolvimento da socialização da criança: é ela quem mediará sua relação

com o mundo e poderá auxiliá-la a respeitar e introjetar regras, limites e

proibições necessárias à vida em sociedade. O modo como os pais e/ou os

educadores reagirão aos novos comportamentos apresentados pela criança

nesse “treino socializador”, em direção à autonomia e à independência,

influenciará o desenvolvimento de seu autoconceito, da sua autoconfiança, da

sua autoestima, e, de maneira global, a sua personalidade.

É essencial mostrar que a capacidade da família e escola para

desempenhar plenamente suas responsabilidades e funções é fortemente

interligada ao seu acesso aos direitos universais de saúde, educação e demais

direitos sociais. Assim, uma família que conta com orientação e assistência

para o acompanhamento do desenvolvimento de seus filhos, bem como acesso

a serviços de qualidade nas áreas da saúde, da educação e da assistência

social, também encontrará condições propícias para bem desempenhar as

suas funções afetivas e socializadoras, bem como para compreender e superar

suas possíveis vulnerabilidades.

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A partir do momento em que começa a freqüentar outros contextos

sociais, além da sua família, como o estabelecimento de educação, a criança

tem os seus referenciais sociais e culturais ampliados. Segundo Mussen

(1977),13 nesse período, ela constrói novos relacionamentos e é influenciada

por novos estímulos: educadores, companheiros da mesma idade, livros,

brinquedos, brincadeiras e mídia. Suas habilidades cognitivas aumentam e

tornam-se mais complexas e diferenciadas. Todavia, apesar dos novos

relacionamentos propiciados por outros contextos sociais, as relações

familiares permanecem centrais para a criança, sendo preponderantes para a

construção de sua identidade e capacidade para se relacionar com o outro e o

meio.

Rumo à adolescência serão desenvolvidas várias habilidades

intelectuais e acadêmicas e ampliadas gradativamente a autonomia e a

independência, bem como as condições para o enfrentamento dos próprios

conflitos e ansiedades, precursores das questões que permearão o

desenvolvimento do adolescente. Seguindo o curso do desenvolvimento, com o

advento da puberdade biológica, por volta dos onze ou doze anos de idade,

inicia-se uma nova etapa.

Entretanto, há processos sociais e culturais que podem apressar este

ritmo de desenvolvimento, lançando o pré-adolescente e o adolescente

precocemente em um mundo de influências e escolhas mais complexas. Trata-

se da situação do trabalho infantil, da trajetória de rua, do acúmulo de

responsabilidades no seio da família, da premência para assumir

responsabilidades e prover por si e por outros e outras situações. Crianças e

adolescentes, muitas vezes, encontram-se precocemente diante dos desafios

do amadurecimento e esta pressão pode ter um impacto negativo sobre o seu

desenvolvimento moral (descrença nos sistemas de valores), cognitivo

(cristalização de conceitos operacionais para se lidar com um cotidiano adverso

que não admite experimentação e flexibilidade) e afetivo (perda de confiança

nas relações de proteção com adultos e instituições). Estas conseqüências são

responsabilidades não apenas da família, mas também do Estado, da

sociedade e de um conjunto de instituições que deveriam considerar o

adolescente como sujeito de processos educativos, também desenvolvidos na

mídia, no mundo trabalho, na comunidade e principalmente na escola.

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Na teoria, a adolescência pode ser descrita como uma etapa do ciclo de

vida caracterizada pelo “desprendimento”, num movimento gradual de

afastamento do núcleo familiar de origem em direção ao mundo da escola, do

bairro e da sociedade. Assim, a referência do grupo de colegas sobrepõe-se ao

mundo da família e dos adultos e constitui aspecto fundamental para o

processo gradativo de identificação e diferenciação em relação ao outro, para a

construção das relações afetivas, amorosas e de amizade, bem como para o

amadurecimento e entrada no mundo do trabalho e na vida adulta. A família e a

escola permanecem, todavia, como uma referência importante nesse momento

em que o adolescente movimenta-se do desconhecido ao conhecido, do novo

ao familiar, vivenciando a alternância entre independência e dependência,

característica dessa etapa. Nessa fase, se o adolescente, ao fazer o

necessário movimento de afastamento da família, não encontra nas demais

instituições sociais um contexto de cuidado e de referências seguras, o seu

desenvolvimento poderá ser prejudicado. A responsabilidade, portanto, é

dividida entre a família, o Estado e a sociedade.

Com as mudanças do corpo, o amadurecimento do aparelho genital e o

aparecimento dos caracteres sexuais secundários, decorrente de processos

psicofisiológicos, o adolescente será confrontado com o desenvolvimento de

sua sexualidade, de sua orientação sexual, da sua

capacidade reprodutiva e das possibilidades de maternidade e paternidade

nela inscritas. Baleeiro (1999) apud Barros( 2002)14 explicam que “a formação

da identidade de gênero é um processo complexo que incorpora elementos

conscientes e inconscientes associados ao sexo biológico e qualidades

estabelecidas pela sociedade como adequadas à condição de masculino ou

feminino”.

A necessidade ou recusa do adolescente de corresponder às

expectativas sociais e familiares em torno de sua sexualidade poderão ser

ainda, fonte de conflitos e angústia.

Cabe enfatizar também que as ideologias e práticas existentes na

sociedade em torno da sexualidade, da vida reprodutiva e das relações de

gênero influenciarão fortemente o desenvolvimento dos adolescentes. É

fundamental, portanto, que as instituições de saúde e de educação, a mídia e

demais atores sociais envolvidos compartilhem com a família a

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responsabilidade pelo desenvolvimento das novas gerações, abordando estas

temáticas de forma adequada e provendo orientação e acesso aos serviços

pertinentes.

A família e a escola estão em constante transformação e evolução a

partir da relação recíproca de influências e trocas que estabelece com o

contexto. As mudanças nas configurações familiares estão diretamente

relacionadas ao avanço científico e tecnológico bem como às alterações

vividas no contexto político, jurídico, econômico, cultural e social no qual a

família está inserida. Historicamente, a família nuclear tem co-existido com

diversas outras formas de organizações familiares – famílias monoparentais,

chefiadas pela mulher ou pelo homem; descasadas; recasadas; com membros

de diferentes gerações; casais homossexuais, entre outros (Symanski,

2004).16 Além dos arranjos familiares, as famílias brasileiras são marcadas,

ainda, por uma vasta diversidade sociocultural. Nesse sentido, vale destacar as

famílias pertencentes aos povos e comunidades tradicionais, como povos

indígenas e comunidades remanescentes de quilombos, cuja organização é

indissociável dos aspectos culturais e da organização do grupo.

A família é, ainda, dotada de autonomia, competências e geradora de

potencialidades: novas possibilidades, recursos e habilidades são

desenvolvidos frente aos desafios que se interpõem em cada etapa de seu

ciclo de desenvolvimento. Como seus membros estão em constante evolução:

seus papéis e organização estão em contínua transformação. Este ponto é de

fundamental importância para se compreender o investimento no fortalecimento

e no resgate dos vínculos familiares em situação de vulnerabilidade, pois cada

família, dentro de sua singularidade, é potencialmente capaz de se reorganizar

diante de suas dificuldades e desafios, de maximizar as suas capacidades, de

transformar suas crenças e práticas para consolidar novas formas de relações.

A escola, os espaços e as instituições sociais são, portanto, mediadores

das relações que as crianças e os adolescentes estabelecem, contribuindo

para a construção de relações afetivas e de suas identidades individual e

coletiva.

A violência, a discriminação, o consumismo veiculado na mídia, a

intolerância e a falta de acesso às políticas sociais básicas – aspectos,

relacionados à própria estruturação da sociedade brasileira - acabam

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repercutindo sobre a possibilidade de uma convivência familiar e comunitária

saudável. Nesse sentido, Szymanski (2002) relembra que a violência é

responsável pela maior parte das mortes entre jovens das camadas mais

empobrecidas da população. A autora afirma que a violência urbana,

fortemente associada ao tráfico e ao consumo de drogas, tem reflexos na vida

das famílias das diferentes classes sociais repercutindo sobre as relações

intrafamiliares, o desenvolvimento de seus membros e a relação com o

contexto social.

Sobre o desenvolvimento da criança e do adolescente, e do modo como

esse processo, numa via de mão dupla, afeta e é afetado pelo ambiente

familiar, escolar e social que lhe é continente, fica demonstrada a importância

de se oferecer à criança e, mais tarde, ao adolescente, um ambiente nutritivo e

estável, do ponto de vista relacional e afetivo, onde se sintam protegidos e

queridos e onde possam encontrar o suporte necessário ao enfrentamento dos

diversos desafios que constituem esta peculiar etapa da vida.

8.4. CONCEPÇÕES

8.4.1. Concepção de Homem

O homem é um ser natural e social, ele age na natureza transformando-

a segundo suas necessidades e para além delas. Nesse processo de

transformação, ele envolve múltiplas relações em determinado momento

histórico, assim, acumula experiências e em decorrência destas, ele produz

conhecimentos. Sua ação é intencional e planejada, mediada pelo trabalho,

produzindo bens materiais e não materiais que serão apropriados de diferentes

formas pelo homem, conforme Saviani (1992) “o homem necessita produzir

continuamente sua própria existência. Para tanto, em lugar de se adaptar a

natureza a si, isto é, transformá-la pelo trabalho”.

Considerando o homem um ser social, ele atua e interfere na sociedade,

se encontra com o outro nas relações familiares, comunitárias, produtivas e

também na organização política, garantindo assim sua participação ativa e

criativa nas diversas esferas da sociedade. O homem, como sujeito de sua

história, segundo Santoro “... é aquele que na sua convivência coletiva

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compreende suas condições existenciais transcendendo-as e reorganizando-

as, superando a condição de objeto, caminhando na direção de sua

emancipação, participante da história coletiva”.

Partindo do pressuposto que o homem constitui-se um ser histórico, faz-

se necessário compreendê-lo em suas relações inerentes a natureza humana.

O homem é, antes de tudo, um ser de vontade, um ser que se pronuncia sobre

a realidade e a transforma.

8.4.2. Concepção de Mundo / Sociedade

De acordo com Gentili e Alencar (2001, p.99), “Melhor do que falar em

natureza humana, portanto, é falar em condição humana. Somos filhos do

tempo, da cultura e... dos processos educativos que as sociedades criam e

recriam”. Para Severino (1998), a sociedade é um agrupamento tecido por uma

série de relações diferenciadas e diferenciadoras. São configuradas pelas

experiências individuais do homem, havendo uma interdependência em todas

as formas da atividade humana, desenvolvendo relações, instaurando

estruturas sociais, instituições sociais e produzindo bens, garantindo a base

econômica e é o jeito do homem realizar sua humildade, sendo que:

“A sociedade configura todas as experiências individuais

do homem, transmite-lhe resumidamente todos os

conhecimentos adquiridos no passado do grupo e recolhe

a contribuição que o poder de cada indivíduo engendra e

que oferece a sua comunidade. Nesse sentido a

sociedade cria o homem para si”. (Pinto, 1994).

Inês B. de Oliveira diz que uma sociedade democrática não é, portanto,

aquela na qual os governantes são eleitos pelo voto. A democracia pressupõe

uma possibilidade do conjunto dos membros da sociedade em todos os

processos decisórios que dizem à sua vida (em casa, na escola, no bairro, no

trabalho).

A sociedade é mediadora do saber e da educação presente no trabalho

concreto dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e de agir

social a partir das contribuições geradas pelo processo de transformação da

base econômica.

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As transformações pelas quais a sociedade brasileira vem passando nos

últimos anos, tem evidenciado que a construção de uma sociedade

democrática impõe o resgate da dívida social, historicamente acumulada com a

maioria da população brasileira, que vem sendo marginalizado dos direitos

sociais básicos, o que pode ser observado também na Educação.

Para se entender o papel da escola na democratização social, é

importante lembrar que a educação escolar constitui instrumento fundamental

para a formação do cidadão, pois tem como função básica à socialização do

saber elaborado, indispensável para a compreensão do mundo e a ação sobre

ele. A escola pode contribuir no processo de transformação histórica em

direção a uma sociedade mais justa, pela participação consciente dos seus

egressos.

A questão central reside em repensar o ensino como condição para

ampliar as oportunidades de acesso ao conhecimento, utilizando-se de projetos

claros e ações coerentes, em que todos participem: alunos, professores e

família trabalhando de forma conjunta, pois as transformações sociais

acontecem com mudanças lentas, mas persistentes. E os projetos podem abrir

caminhos para este trabalho integrado.

No entanto, com base na sociedade, deve-se trabalhar para a mudança

de atitudes, através de ações concretas, mantendo valores permanentes,

respeitando a individualidade de cada aluno e promovendo o trabalho coletivo.

Busca-se formar educandos capazes de se referirem ao nosso presente

de forma menos passiva e mais crítica, para ter alunos com condições de se

relacionar usando da criticidade, sendo participantes e com objetivos definidos,

conhecedores de seus direitos e também de seus deveres, reivindicando

quando necessário, mas também construindo e promovendo o

desenvolvimento, sendo agente de mudança na sociedade em que está

inserido.

8.4.3. Concepção de Escola

Quando se questiona o próprio sentido da escola, a sua função social e

a natureza do trabalho educativo, fundamenta-se pelo princípio da vinculação

da escola com o meio social, com um ideal condicionado pela vida social atual.

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A cada ano que passa, a escola se renova, os problemas que havia algum

tempo atrás não são os mesmo de hoje. A preocupação é evidente quando há

esses questionamentos, porém, há coisas que por mais que a escola queira

ensinar, não consegue... Os alunos terão que aprender com a vida. E esta é a

principal função da escola: formar cidadãos críticos e bem informados, em

condições de compreender e atuar no mundo em que vive.

A escola deve ser um local de apropriação de conhecimentos científicos

construídos historicamente pela humanidade e local de produção de

conhecimento em relações que se dão entre o mundo da ciência e o mundo da

vida cotidiana.

Um dos objetivos da escola é que os indivíduos devam pensar, sentir e

agir no coletivo, buscando o bem comum e estar consciente do seu papel

como cidadão, na transformação de uma sociedade mais justa e humana.

Dentro da proposta de ensino atual, está se caminhando para uma

educação mais igualitária, justa e humana.

Acreditamos num modelo de escola pública emancipadora e de

qualidade, que comportará todas as variáveis essenciais ao seu sucesso, caso

os profissionais da educação e a comunidade escolar participe ampla e

ativamente de sua construção.

8.4.4. Concepção de Educação

A educação é uma prática social, uma atividade específica dos homens

situando-os dentro da história. Para Furtado, (1992, p. 63), “em todo o

processo educativo, o domínio da metodologia pode ajudar-nos a conseguir a

coerência, a clareza na análise dos problemas ou situações, tornando mais

eficientes e eficazes em nosso “fazer educativo”“.

Segundo Kupfer (1992), o ato de aprender sempre pressupõe uma

relação com outra pessoa, a que ensina.

A educação acontece por meio de trocas, emocionais e racionais, é

uma mediação entre os homens existentes dentro de uma sociedade, onde a

própria educação habita as diferentes formas que ocorrem. Fazem perceber

que sempre se estará envolvido com educação, quer queira quer não. Está

incutida em todas as partes, basta saber como será desenvolvida, que tipo de

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ser queremos formar. Longe de colocar o problema da aprendizagem

exclusivamente sobre os ombros dos professores, visto que existem inúmeros

fatores envolvidos no processo de ensino e aprendizagem que não perpassam

pela vontade e pelo controle docente, tais como fatores econômicos, sociais,

políticos, afetivos, entre outros, devemos buscar refletir, quais as implicações

que a qualidade das relações afetivas entre professor e aluno tem para o

processo de aprendizagem. Devemos entender por onde é observada essa

questão.

Embora existam fatores que interfiram diretamente no processo

educacional e que fujam ao controle dos docentes, é inegável, a influência das

estratégias de ensino adotadas e da qualidade das relações pedagógicas e

afetivas que são estabelecidos no interior da escola, sobre o ensino e a

aprendizagem, portanto, a importância das relações, pedagógicas e afetivas,

que se estabelecem durante o processo educativo não pode ser minimizada.

Considerar aprendizagem e afetividade como se fossem processos distintos é

negar que as emoções influenciam na maneira como lidamos com os conflitos

presentes no ambiente pedagógico. Nesse sentido, “quem separa desde o

começo o pensamento do afeto fecha para sempre a possibilidade de explicar

as causas do pensamento“ (VYGOTSKY, 2000, p. 16).

Se analisarmos que nenhum individuo chega “vazio” à escola, cada qual

traz consigo suas experiências e vivencias anteriores, já é portadora de certos

conhecimentos que adquiriu junto a sua família e/ou comunidade. Transformar,

mediar os saberes existentes e acrescentar tantos outros conhecimentos é a

tarefa extremamente difícil e complexa, que exige muito do profissional que a

está executando. O aluno necessita complementar sua sabedoria. Sabe-se que

tudo o que envolve uma sociedade é diretamente relacionado à educação.

“Educação é um fenômeno próprio dos seres humanos, significa afirmar que

ela é, ao mesmo tempo, uma exigência do e para o processo de trabalho, bem

como é ela própria, um processo de trabalho” (Saviani, 1992, p.19).

Nesse sentido, a educação visa atingir objetivos que forma o ser

humano para gestar uma vida democrática, apropriando cidadão e comunidade

de instrumentos adequados para pensar a sua prática individual e social

adquirindo uma visão globalizada da realidade que o possa orientar em seu

cotidiano, adquirindo conhecimento científico, político, cultural acumulado pela

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humanidade ao longo da história para garantir-lhe a satisfação de

necessidades e realizar suas aspirações, dando-lhes instrumentos para uma

avaliação crítica do conhecimento acumulado, reciclá-lo e acrescentar novos

conhecimentos através de todas as faculdades cognitivas humanas.

Sendo assim, verificamos que concepção de educação vai muito além

dos “muros escolares”, está intrinsicamente atrelada à vida cotidiana dos

indivíduos e a sociedade em que vivem. Vista como processo de

desenvolvimento da natureza humana, a educação tem suas finalidades

voltadas para o aperfeiçoamento do homem que dela necessita para constituir-

se como pessoa e transformar sua realidade.

A elaboração e desenvolvimento do conhecimento estão ligados ao

processo de conscientização. O conhecimento é elaborado e criado a partir de

mútuo condicionamento, pensamento e prática. Como processo e resultado

consistem da superação da dicotomia sujeito-objeto, não ocorrendo

individualmente.

8.4.5. Concepção de Cultura

Quando falamos em Cultura, evidenciamos a vivência histórica de

significados que um grupo conjuga e com o qual distinguem seus

componentes, as linguagens com as quais se manifestam os identificadores e

as técnicas significativas, os valores, a fé e o gosto com os quais se coligam e

a história que coletivamente constroem. Por esse ângulo, a cultura não se

confunde com as competências que alguns têm e outros não têm, nem com

descrições culturais resguardadas, muitas vezes, de forma dissimulada. Com

essa atitude, a cultura é viva, flexível e plural, associando até mesmos

elementos aparentemente divergentes e díspares.

O conceito de cultura se apresenta como uma análise conservadora da

sociedade, da política e do ser humano. Deste modo, o conceito fica subjugado

à afirmação conservadora e tradicionalista de que a ordem política presente é a

única viável, visto que sua modificação vai de encontro ao patrimônio cultural

herdado dos antepassados.

Até que ponto o indivíduo pode afirmar sua autonomia diante da cultura

transmitida? Somos produto da cultura, ou tramamos de um modo autônomo e

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independente o nosso próprio ambiente cultural? A cultura é tudo o que o

homem adiciona à natureza. Esta é com certeza a citação mais importante para

instituir ou determinar a acepção de cultura. Tudo o que o homem faz na vida e

que lhe não é inato ao nascimento pode ser considerado como ação de cultura.

Cultura é construção.

Assim, dentro de uma mesma sociedade, distintos grupos (classes

sociais, associações profissionais, etc.) podem dar significados diferentes para

um mesmo acontecimento ou dado. Portanto, desenvolvem atitudes distintas

de visão e reação. A organização de significados e métodos de um grupo social

é o que chamamos de cultura.

A cultura é passada de geração em geração de acordo com um

processo designado por ENCULTURAÇÃO (necessidade da constituição de

uma cultura nacional, que unifique o mercado e centralize o poder), passando

por outro denominado de SOCIALIZAÇÃO, que é durável na vida do homem.

Não basta, portanto, ao ser humano estudar, mas é preciso, antes de

tudo, escolher aquilo que estuda, de modo a se conhecer coisas úteis. As

atividades didáticas em sala de aula devem compreender, além da leitura de

textos, a apreciação de materiais procedentes da mídia (televisão, jornais,

revistas, vídeo, internet, etc.), proporcionando aos alunos a possibilidade de

ponderação acerca dos problemas contemporâneos a partir do instrumental

teórico oferecido.

Ainda é necessário preparar os educadores para uma mudança de

postura. É preciso a renovação curricular e um enriquecimento geral da escola,

rumo a padrões mais abertos e flexíveis de ensino e aprendizado. A

comunicação terá que ser de mão dupla, não somente para garantir a

possibilidade da livre expressão, mas também proporcionar o próprio processo

de comunicação humana.

A cultura é o “alimento” da educação. A Educação é transmissora da

cultura. A escola é um espaço de trocas culturais, é um lugar de propagação e

interação da cultura e do conhecimento. A educação não é apenas transmissão

de informações, mas ampliação da capacidade de relacionar os conteúdos e

construção de interpretações pessoais.

8.4.6. Concepção de Trabalho e Tecnologia

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O conceito de trabalho é um conceito histórico, é ao longo da história

que vão se colocando novas determinações para este conceito. O Termo

trabalho se constitui na marca do homem, de tal forma que não dá para

entendê-lo dissociado da noção de trabalho, bem como não é possível

compreender o trabalho sem relacioná-lo ao homem.

Trabalho significa dispêndio de energia, de sangue, de suor e de nervos

humanos na produção dos bens (materiais e intelectuais) necessários à sua

sobrevivência. Isso implica pensar que trabalho não se confunde apenas com

trabalho manual, braçal e físico; significa que também podemos falar de

trabalho imaterial ou intelectual, como veremos adiante.

Trabalho, portanto, é uma condição existencial do homem. É por ele que

o homem consegue produzir as coisas e os bens necessários à sua

sobrevivência. Porém, importa superar a condição de alienação à qual o

trabalho está submetido.

A categoria trabalho é compreendida aqui, na perspectiva marxista,

como sendo a atividade consciente e planejada pela qual o ser humano, ao

mesmo tempo em que extrai da natureza os bens capazes de satisfazer as

suas necessidades de sobrevivência, cria as bases de sua realidade

sociocultural e produz-se a si mesmo, desenvolvendo as capacidades

superiores que o diferenciam dos outros animais.

Como dissemos o homem não nasce pronto e acabado, ou seja, não

aparece da forma como o conhecemos hoje. À medida que passa a interagir

com a natureza, adquire experiências e conhecimentos, desenvolve seu

cérebro que, simultaneamente, lhe permite enfrentar e resolver desafios cada

vez mais exigentes e complexos.

Com isso, não apenas desenvolve sua capacidade cognitiva, como

também adquire a capacidade de produzir instrumentos e bens cada vez mais

aperfeiçoados, atendendo às crescentes e diversificadas necessidades de cada

momento.

Portanto, à medida que o homem vai interagindo com o meio, também

vai sendo transformado, vai sendo produzido como homem, vai humanizando a

natureza, acumulando conhecimentos, produzindo novos instrumentos e

transformando o meio. Isto é, o homem vai se hominizando pelo trabalho.

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Não o faz sempre da mesma forma, mas de acordo com o estágio de

desenvolvimento das forças produtivas materiais, ou seja, de acordo com o

grau de desenvolvimento cognitivo, da ciência e da habilidade técnica. Além

disso, a produção dos bens necessários à sobrevivência não ocorre de forma

individual, pois não conseguimos produzir sozinhos e isolados todos os bens

de que necessitamos para viver. Fazemo-lo socialmente. De acordo com Marx

(1983), os homens se definem pelo trabalho.

A partir do final do século XX, as tecnologias de informação e

comunicação ganham maior inserção na sociedade, desempenhando uma

função relevante na universalização das informações e isso implica numa

formação adequada e mudança de perfil do profissional da educação para

enfrentar esses novos desafios. Diferentemente de outros campos como a

medicina e entidades empresariais, percebeu-se que na área educacional

necessitamos avançar. As tecnologias existem, mas ainda não adentraram os

espaços escolares.

Embora seja consensual que a utilização das tecnologias da informação

e da comunicação na educação seria um marco inovador, entramos no

imaginário humano de que as mesmas poderiam substituir o professor.

Portanto, reconhece-se, que o trabalho docente pode ser apoiado por esses

meios. Referindo-se à informática educativa e, mais recentemente, à utilização

da internet no processo educativo, vários autores discutem de que forma o

papel do professor poderia adequar-se ao uso das novas tecnologias

educacionais na concepção construtivista da aprendizagem, caso tivesse

acesso às mesmas, mantendo a sua importância no processo educativo.

Para tanto, o perfil do professor deve ser aberto, humano, valorizar a

busca, o estímulo, o apoio e ser capaz de estabelecer formas democráticas de

pesquisa e comunicação. Onde o mais importante, é que o ensino além de

repassar os conteúdos historicamente construídos, leva o a aluno a refletir

sobre a sua atuação e interferência no mundo.

8.4.7. Concepção de Cidadania

A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas

pelos direitos humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção;

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é um referencial de conquista da humanidade, através daqueles que sempre

lutam por mais direitos, maior liberdade, melhores garantias individuais e

coletivas, e não se conformam frente às dominações arrogantes, seja do

próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que não desistem de

privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida e que

não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania

plena cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada,

Ser cidadão é ter consciência de que é sujeito de direitos. Direitos à

vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim, direitos civis, políticos e

sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania pressupõe também

deveres. O cidadão tem que ter consciência das suas responsabilidades

enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a

coletividade, a nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar

sua parcela de contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final,

coletivo: a justiça em seu sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.

A educação para a cidadania surge no contexto da gestão flexível do

currículo como componente obrigatória do mesmo e como um espaço de

diálogo e reflexão sobre as experiências vividas, as preocupações sentidas e

os temas e problemas relevantes da comunidade e da sociedade.

Tem como objetivo central, proporcionar a construção de identidade e o

desenvolvimento da consciência cívica dos alunos.

Ser cidadão é, então, também e concomitantemente, construir-se como

sujeito, assumir-se como pessoa. Admite-se como indispensável, nessa

construção, uma fundamentação cujas linhas sejam traçadas numa

antropologia de amplas referências culturais, sociais, filosóficas.

Educar para a cidadania é um processo contrário à rotina, que exige da

escola uma atitude consequente e desmistificadora do que é política, do que é

governo, do significado dos opacos invólucros dos tabus ideológicos e das

suas intenções ambíguas ou distorcidas.

Assim, a escola tem como um de seus objetivos, promover uma

educação que vise capacitar os educandos rumo à cidadania, onde o mesmo

conheça e se reconheça neste meio, entendendo-se como sujeito histórico

participante e envolvido nas questões sociais, com a consciência de que as

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mudanças e/ou permanências da sociedade, em especial da localidade onde

vive, depende de cada sujeito.

Deste modo, consciente de seu papel social, este cidadão irá

desenvolver atividades que demonstrem suas capacidades e seu

conhecimento, estes, aprendidos e aprimorados na escola, que por sua vez,

tem um papel fundamental na construção do ideário social, político e cultural

dos educandos.

8.4.8. Concepção de Conhecimento e Ensino Aprendizagem

Conhecimento é uma atividade humana que busca explicitar as relações

entre os homens e a natureza. Desta forma, o conhecimento é produzido nas

relações sociais mediadas pelo trabalho.

O conhecimento pressupõe as concepções de homem, do mundo e das

condições sociais que o geram configurando as dinâmicas históricas que

representam as necessidades do homem a cada momento, implicando

necessariamente nova forma de ver e interferir na realidade. Essa interferência

traz consequências para a escola, cabendo a ela garantir a socialização do

conhecimento. Conforme Veiga(1995, p.27):

“O conhecimento escolar é dinâmico e não uma mera simplificação do

conhecimento científico, que se adequaria à faixa etária e aos interesses dos

alunos”. Dessa forma, o conhecimento escolar é resultado de fatos, conceitos,

e generalizações, sendo, portanto, o objeto de trabalho do professor.

O conhecimento não ocorre individualmente. Ele acontece no social

gerando mudanças internas e externas no cidadão e nas relações sociais,

tendo sempre uma intencionalidade.

De acordo com Freire, “O conhecimento é sempre conhecimento de

alguma coisa, é sempre “intencionado”, isto é, está sempre dirigido para

alguma coisa” (2003, p. 59). Portanto, há de se ter clareza com relação ao

conhecimento escolar, pois como destaca Severino, “educar contra -

ideologicamente é utilizar, com a devida competência e criatividade, as

ferramentas do conhecimento, as únicas de que efetivamente o homem dispõe

para dar sentido às práticas mediadoras de sua existência real”. (1988, p. 88).

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A organização do trabalho escolar é, por sua vez, mediação entre o

trabalho docente e a prática social. Pelo trabalho docente é que se dá o

encontro formativo entre o aluno e a matéria de ensino, ele é intencional e

sistemático. O Professor desempenha a função de mediação entre o educando

e o mundo social, possibilitando a ele confronto entre ambos, fazendo com que

vá adquirindo a capacidade de compreender e transformar os saberes.

Portanto, para desenvolver um ensino de qualidade, deve-se transmitir

saberes que são investidos na vida cotidiana, como uma formação científica e

tecnológica ligada à luta contra as fontes da desigualdade social, levando o

aluno para a melhor compreensão dos problemas sociais, para intervir nos

mesmos, visando um cidadão consciente de seu papel na sociedade.

8.4.9. Concepção de Alfabetização e Letramento

Desde muito cedo a criança convive com práticas de letramento, pois vê

pessoas lendo ou escrevendo, utilizando o computador, e assim vai se

familiarizando com as práticas de leitura e de escrita; e também desde muito

cedo inicia seu processo de alfabetização – observa textos escritos a sua volta,

e vai descobrindo o sistema de escrita, reconhecendo algumas letras, palavras

e símbolos.

Por isso, os conceitos de alfabetização e letramento se mesclam e se

confundem. A discussão do letramento surge sempre envolvida no conceito de

alfabetização, o que tem levado, a uma inadequada e imprópria síntese dos

dois procedimentos, com prevalência do conceito de letramento sobre a

alfabetização. Sabemos que os dois processos são indissociáveis, pois a

principio o estudo do aluno no universo da escrita se da concomitantemente

por meio desses dois processos: a alfabetização pelo desenvolvimento de

habilidade da leitura e da escrita, e o letramento, nas praticas sociais.

Porém, não basta dominar a leitura e a escrita e apoderar-se da

tecnologia, e necessário desenvolver competências para o uso da tecnologia

da escrita.

Portanto, sendo a escola um dos principais locais onde a criança terá

acesso a essa tecnologia, a mesma deve proporcionar ao aluno oportunidades

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para que ele se aproprie dessas competências e assim consiga ler e escrever

de maneira adequada e eficiente nas distintas situações do seu cotidiano.

8.4.10. Concepção de Infância a Adolescência Articulado a

Concepção de Ensino e Aprendizagem

Em 13 de julho de 1990, foi promulgada a Lei no. 8069 – o Estatuto da

Criança e do Adolescente (ECA). Essa lei representa uma mudança de

paradigma na área da infância e da juventude, incorporando uma nova

concepção de criança e adolescente. De acordo com o Art. 2º é considerado

criança, a pessoa até doze anos de idade incompletos, e adolescentes aquela

entre os doze e dezoito anos de idade.

Estes passam a ser considerados como “sujeitos de direitos”, e não mais

como “menores” objetos da ação do poder público, principalmente em casos de

abandono e/ou delinquência, passíveis de medidas assistencialistas,

segregadoras e repressivas como nos Códigos de Menores de 1927 e 1979.

Trata-se de uma mudança de concepção na qual as crianças e os adolescentes

eram vistas exclusivamente como “portadoras de carências” e, a partir de

então, como cidadãos, sujeitos de direitos.

Pensar a infância e a adolescência nessa nova perspectiva significa

reconhecer que nessa fase da vida os indivíduos encontram-se em pleno

desenvolvimento biopsicossocial e que, portanto, necessitam de atendimento e

cuidados especiais para se desenvolverem plenamente.

Segundo Vygotsky, 1.988, desde o nascimento as crianças estão em

constante interação com os adultos, que ativamente procuram incorporá-las a

sua cultura e à reserva de significados e de modos de fazer as coisas que se

acumulam historicamente. No começo, as respostas que as crianças dão ao

mundo são dominadas pelos processos naturais, especialmente àqueles

proporcionados por sua herança biológica. Mas através da constante mediação

dos adultos, os processos psicológicos instrumentais mais complexos

começam a tomar forma.

Sabendo que o processo ensino-aprendizagem ocorre a todo o momento

e em qualquer lugar questiona-se então neste processo, qual o papel da

escola? Como esta deve ser considerada? E qual o papel do professor?

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É função de a escola realizar a mediação entre o conhecimento prévio

dos alunos e o sistematizado, propiciando formas de acesso ao conhecimento

científico. Nesse sentido os alunos caminham, ao mesmo tempo, na

apropriação do conhecimento sistematizado, na capacidade de buscar e

organizar informações, no desenvolvimento de seu pensamento e na formação

de conceitos. O processo de ensino deve, pois, possibilitar a apropriação dos

conteúdos e da própria atividade de conhecer.

A escola é um palco de ações e reações, onde ocorre o saber-fazer. É

constituída por características políticas, sociais, culturais e críticas. Ela é um

sistema vivo, aberto. E como tal, deve ser considerada como em contínuo

processo de desenvolvimento influenciando e sendo influenciada pelo

ambiente, onde existe um feedback dinâmico e contínuo.

É neste ambiente de construção que se insere o professor, o educador,

não como um indivíduo superior, em hierarquia com o educando, como

detentor do saber-fazer, mas como um igual, onde o relacionamento ente

ambos concretiza o processo de ensinar-aprender.

O papel do professor é o de dirigir e orientar a atividade mental dos

alunos, de modo que cada um deles seja um sujeito consciente, ativo e

autônomo. É seu dever conhecer como funciona o processo ensino-

aprendizagem para descobrir o seu papel no todo e isoladamente. Pois, além

de professor, ele será sempre ser humano, com direitos e obrigações diversas.

Pensar no educador como um ser humano é levar à sua formação o

desafio de resgatar as dimensões culturais, política, social e pedagógica, isto é,

resgatar os elementos cruciais para que se possam redimensionar suas ações

no/para o mundo.

Ainda no processo da história da construção do saber, permanece na

atualidade o desafio de reconhecer estes sujeitos como capazes de aprender

e de construir o seu próprio conhecimento e tornar as práticas educativas mais

condizentes com a realidade, mais humanas e, com teorias capazes de

abranger o indivíduo como um todo, promovendo o conhecimento e a

educação.

8.4.11. Concepção Educação Inclusiva e Diversidade

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“É a preocupação da escola com o atendimento à

diversidade social, econômica e cultural existente que lhe

garante ser reconhecida como instituição voltada,

indistintamente, para a inclusão de todos os indivíduos

(...) o grande desafio dos educadores é estabelecer uma

proposta de ensino que reconheça e valorize praticas

culturais de tais sujeitos sem perder de vista o

conhecimento historicamente produzido, que constituem

patrimônio de todos” (Paraná,2005).

Um dos desafios da inclusão escolar é o repensar e reestruturar políticas

e estratégicas educativas, de maneira a não apenas criar oportunidade efetivas

de acesso para crianças, adolescentes ou jovens, com algum tipo de

necessidade, mas, sobretudo, garantir condições indispensáveis para que

possam manter-se na escola e aprender.

Lutar contra a exclusão escolar é um compromisso não só dos

educadores, mas de toda sociedade. Para que tenhamos êxito nesta iniciativa

devemos unir forças de nossos agentes e instituições se comprometendo a

investigar as causas do problema. Esta tarefa é de grande responsabilidade

social para assegurar a inclusão e a permanência na escola, desenvolvendo as

potencialidades e talentos de nossas crianças e jovens.

É na escola que a criança e o adolescente encontram condições de

aprimoramento no campo das relações interpessoais, de desenvolvimento do

senso crítico, de consciência da responsabilidade social, do sentimento de

solidariedade e de participação, criatividade, da manifestação livre do

pensamento, de desenvolvimento de suas potencialidades e talentos em

preparo ao exercício da cidadania.

É responsabilidade de todos os profissionais ligados direto ou

indiretamente à educação preocuparem-se com a inclusão escolar, por isto

estas não deveriam ficar restritas à escola.

A permanência dos alunos não depende somente da escola, mas

envolvem ações da família e da comunidade onde vivem estes alunos.

Para garantir a permanência o aluno deve ser conscientizado da

importância da educação em sua vida e em seu futuro, mantendo contato

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permanente com pais ou responsáveis, enfatizando a sua responsabilidade na

educação e formação dos filhos.

Vivemos num momento histórico de intensas e rápidas transformações.

Cada vez mais a Educação é exigida a responder efetivamente a este mundo

de mudanças.

A inclusão e diversidade são temas que povoam as discussões na área

educacional nas ultimas décadas. Embora haja uma estreita relação entre as

duas temáticas não significa que, ao se discutir a inclusão na educação, seja

realizada na sociedade, debates sobre diversidade de grupos que se

encontram à margem do processo social, expropriados dos direitos que são

garantidos por lei, a todos os cidadãos independente de suas diferenças.

Ao reconhecer que as dificuldades enfrentadas nos sistemas de ensino

evidenciam a necessidade de confrontar as práticas discriminatórias e criar

alternativas para superá-las, a educação inclusiva assume espaço central no

debate a cerca da sociedade contemporânea e do papel da escola na

superação da lógica da exclusão.

A inclusão educacional é um projeto gradativo, dinâmico e em

transformação, que exige do poder público, o absoluto respeito às diferenças

individuais dos alunos e a responsabilidade quanto à oferta e manutenção dos

serviços mais apropriados ao seu atendimento. O processo de inclusão

educacional exige planejamento e mudanças sistêmicas político-

administrativas, que envolvem desde recursos governamentais, e ainda a

flexibilização curricular.

O desafio da inclusão escolar é enfrentado como uma nova forma de

repensar e re-estruturar políticas e estratégias educativas, de maneira a não

apenas criar oportunidades efetivas de acesso para crianças e adolescentes

com necessidades educacionais especiais, mas, sobretudo, garantir condições

indispensáveis para que possam manter-se na escola e aprender. Para incluir

um aluno com características diferenciadas, há a necessidade de se criar

mecanismos que permitam, com sucesso, que ele se integre educacional,

social e emocionalmente com toda a comunidade escolar e com os objetos do

conhecimento e da cultura. No entanto essa é uma tarefa que não depende

apenas da convicção e do compromisso técnico e político dos governos, mas

de pais, familiares, professores, profissionais, enfim de todos os membros da

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sociedade, sob o risco de termos apenas o efeito de seus benefícios para os

alunos “no discurso” e nenhuma ação concreta e transformadora da realidade

em que se encontram.

Quando se pensa em respeitar as diferenças devemos pensar em

superar a desigualdade étnico-racial presente na educação escolar brasileira,

nos diferentes níveis de ensino.

Para isto, o reconhecimento com justiça e iguais direitos sociais, civis,

culturais e econômicos, com valorização a diversidade. Reconhecimento requer

a adoção de políticas educacionais e estratégias pedagógicas de valorização a

diversidade, a fim de superar a desigualdade étnico-racial.

Assim, a educação como direito de todo cidadão independente de suas

diferenças, deve ser respeitada, na sua real essência.

A escola historicamente se caracterizou pela visão da educação que

delimita a escolarização como privilégio de um grupo, uma exclusão que foi

legitimada nas políticas e práticas educacionais. A partir do processo de

democratização da educação se evidencia o paradoxo inclusão/exclusão,

quando os sistemas de ensino universalizam o acesso, mas continuam

excluindo indivíduos considerados fora dos padrões homogeneizadores da

escola.

A educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento

educacional especializado substitutivo ao ensino comum, evidenciando

diferentes compreensões, terminologias e modalidades que levaram a criação

de instituições especializadas.

Em 1961, o atendimento educacional às pessoas com deficiência passa

as ser fundamentado pelas disposições da Lei de Diretrizes e Bases da

Educação nacional, Lei nº 4024/61, que aponta o direito dos “excepcionais” à

educação, preferencialmente dentro do sistema geral de ensino.

A Lei nº. 5692/71, que altera a LDBEN de 1961, ao definir „tratamento

especial‟ para os alunos com “deficiências físicas, mentais, os que se

encontrem em atrasos considerável quanto à idade regular de matrícula e os

superdotados”, no entanto, esta lei não promove uma organização capaz de

atender as necessidades especiais.

Em função das falhas deixadas pelas Leis anteriores, criou-se então

nova lei (Lei 9394/96 da LDBEN) esta criada para assegurar currículo,

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métodos, técnicas, recursos educativos, organização especifica para atender

as necessidades destes alunos.

A LDB, de 1996 garante a todos os portadores de necessidades

especiais serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às

peculiaridades da clientela de educação especial. No Art. 58 é atribuído aos

sistemas de ensino a função de assegurar métodos, currículos, técnicas e

recursos educativos para atender as necessidades dos educandos. Garante

também o atendimento de professores especializados para a integração destes

estudantes nas classes comuns.

A Deliberação 02/03 do Conselho Estadual e Educação do Paraná, no

Art. 2o, diz que a Educação Especial é dever do Estado e da família e será

oferecida, preferencialmente, na rede regular de ensino. No Art. 13 prevê, entre

outros serviços de apoio, as Salas de Recursos. No Capítulo V, estabelece

orientações referentes a avaliação, que deve ocorrer no contexto escolar em

que o aluno está inserido.

No que se refere à Educação Especial, dentro do processo de ensino-

aprendizagem, faz-se necessário adotar procedimentos educacionais

específicos que auxiliem os portadores de necessidades especiais, visando o

desenvolvimento, dentro de suas capacidades, da inteligência e do

conhecimento como meio de integração social.

Têm direito a educação especial, os portadores de necessidades

educacionais especiais, cujas necessidades são decorrentes de sua elevada

capacidade ou de suas dificuldades para aprender. O foco muda das condições

pessoais do aluno para as respostas educativas que ele requer.

As necessidades educacionais especiais compreendem:

I- Dificuldades de aprendizagem ou limitação no processo de

desenvolvimento;

II- Dificuldades de comunicação e sinalização;

III- Condutas típicas;

IV- Superdotação / altas habilidades.

As atividades educativas devem sempre ser adaptadas as necessidades

específicas de cada criança. Sendo assim o conteúdo a ser ensinado não se

constitui de uma série de noções a serem ensinadas de forma arbitraria pelo

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professor, uma vez que seu papel consiste em propor situações que promovam

a aprendizagem.

Portanto a Educação Especial é entendida como a modalidade de

ensino que tem como objetivo quebrar as barreiras que impedem a criança de

conviver, relacionar-se e exercer a sua cidadania.

8.4.12. Concepção de Gestão Escolar e Instâncias Colegiadas

O conceito de gestão foi criado para superar um possível enfoque

limitado do termo administração escolar. Foi constituído a partir dos

movimentos de abertura política do país, que começaram a promover novos

conceitos e valores, associados, sobretudo à ideia de autonomia escolar, à

participação da sociedade e da comunidade, à criação de escolas

comunitárias, cooperativas e associativas e ao fomento às associações de

pais. Assim, no âmbito da gestão escolar, o estabelecimento de ensino passou

a ser entendido como um sistema aberto, com uma cultura e identidade

própria, capaz de reagir com eficácia às solicitações dos contextos locais em

que se inserem.

É interessante verificar como o conceito evoluiu com o a passar dos

anos do que seria gestão escolar e permitir pensar em gestão no sentindo de

gerir uma instituição escolar, desenvolvendo estratégias no cotidiano com a

finalidade de uma democratização da gestão educacional.

O que era uma administração e gestão centralizada transformou-se

intensivamente em uma gestão descentralizada e vemos que as políticas

educativas estão voltadas para maior autonomia das escolas, isto é,

descentralizar a gestão financeira, gestão curricular, a gestão pedagógica

propriamente dita, gestão de recursos humanos disponíveis, visando

aperfeiçoamento do processo educativo.

Nos dias de hoje podemos ver o perfil do gestor da atualidade, ter a

necessidade de repensar alguns fundamentos na educação, e de como iniciar

conceitos sobre a educação, quebrando novos paradigmas, como relação à

interdisciplinaridade, pedagogia de projetos, temas geradores de pesquisa em

sala de aula, uma construção do conhecimento e habilidades. É visto que para

um bom desempenho desse gestor é preciso traçar estratégias, como: elaborar

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projetos coletivamente, desenvolver projetos de formação continuada, ter um

ambiente de promoção do ser e conviver, do conhecer e fazer.

Há necessidade que a descentralização se materialize no contexto escolar

de forma prática, uma vez que a comunidade escolar deve ampliar as suas

possibilidades de atuação, frente uma estrutura ainda centralizada.

Princípios da gestão escolar

• Liberdade / Autonomia

A autonomia não é um valor absoluto, fechado em si mesmo, mas um

valor que se determina numa relação de interação social. Nesse sentido, a

escola deve alicerçar o conceito de autonomia, enfatizando a responsabilidade

de todos, sem deixar de lado os outros níveis da esfera administrativa

educacional. A autonomia é importante para a criação da identidade da escola.

Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos

centrais e intermediários que definem a sua política da qual ela não passa de

executadora. Ela conhece sua proposta pedagógica e tem Liberdade e

Autonomia para executá-la e avaliá-la ao assumir uma nova atitude de

liderança, no sentido de refletir sobre as finalidades sociopolíticas e culturais.

• Autonomia Administrativa

Consiste na possibilidade de elaborar e colocar em prática seus planos,

programas e projetos. Envolve, inclusive, a possibilidade de adequar sua

estrutura organizacional à realidade e ao momento histórico vivido. Refere-se

também à organização da escola e nela destaca-se o estilo de gestão, a

direção como coordenadora de um processo que envolve relações internas e

externas, ou seja, com o sistema educativo e com a comunidade na qual a

escola está inserida.

A autonomia administrativa traduz a possibilidade de a escola

garantir a indicação dos dirigentes por meio do processo eleitoral, que

realmente verifique a qualificação profissional e a liderança dos candidatos; a

constituição dos conselhos escolares com funções deliberativas, consultiva e

fiscalizadora; a formulação. A aprovação e a implantação do plano de gestão

escolar.

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É um espaço de negociação permanente por parte de todos os

envolvidos no processo educativo. É pela participação ativa da direção, pela

intervenção e pelo diálogo que a autonomia se constrói e internaliza.

• Autonomia Pedagógica

A liberdade de ensino e pesquisa está intimamente ligada à identidade,

à função social, à clientela, à organização curricular, à avaliação, bem como

aos resultados do projeto pedagógico da escola.

A autonomia pedagógica abrange os seguintes aspectos: poder

decisório referente à melhoria do processo ensino aprendizagem, adoção de

critérios próprios de organização da vida escolar e do pessoal docente, a

celebração de acordos e convênios de cooperação técnica, bem como na

liberdade de ensino e pesquisa, em consonância com as políticas públicas

vigentes e as orientações dos sistemas de ensino. Caberá à escola:

- explicitar objetivos filosóficos, pedagógicos, científicos, tecnológicos,

artísticos e culturais;

- selecionar e organizar os conhecimentos curriculares observadas as

diretrizes gerais do Conselho Nacional de Educação e SEED /PR.

- introduzir metodologias inovadoras;

- avaliar desempenhos docentes e discentes;

- tomar decisões relativas à concepção, à execução e à avaliação do

currículo;

- organizar a pesquisa;

- estabelecer cronogramas, calendários, horários;

• Autonomia Financeira

Compreende as competências para elaborar e executar seu orçamento,

com fluxo regular do poder público, permitindo à escola planejar e executar

suas atividades, independentemente de outras fontes de receita com fins

específicos.

O estado como agente central na alocação de recursos obtidos do

financiamento dos serviços educacionais, transferindo essa responsabilidade

aos próprios indivíduos, ás famílias e as empresas.

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• Autonomia Jurídica

Diz respeito às normas e orientações escolares, como, por exemplo,

matrícula, transferência dos alunos, admissão de professores, concessão de

graus etc.

Mesmo estando vinculada à legislação vigente, não tem como prática

transformar numa instância burocrática, por meio de estatutos, regimentos e

outros, proporcionando aos educandos, mediante um ensino efetivo, os

instrumentos que lhes permitam conquistar melhores condições de

participação, cultural, profissional e sócio político. Conforme regimento

escolar vigente caberá à escola quanto às normas e regulamento.

Mecanismos de Gestão Escolar

Gestão em sala de aula: Representante de Sala

O líder de sala é escolhido democraticamente pelos alunos. É o aluno

que representa a classe, sendo incumbido de levar à Direção e Equipe

Pedagógica os anseios, desejos e necessidades dos alunos. O perfil do líder

leva em consideração suas capacidades/potencialidades e seu mandato pode

ser anual, ou de período inferior, caso não esteja desempenhando

condignamente o seu papel.

São atribuições do representante de sala:

• Auxiliar o professor em sala;

• Cumprir exemplarmente suas tarefas, obrigações;

• Coordenar e representar a turma em eventos escolares ou quando

solicitado;

• Auxiliar na organização dos ambientes (sala de aula, biblioteca,

laboratório, etc);

• Ao final da aula desligar as luzes, fechar janelas (cortinas) e portas;

• Coordenar a organização das carteiras na sala de aula, bem como a

sequência dos alunos nas fileiras;

• Acompanhar o aluno que for encaminhado à Orientação pelo professor;

• Cumprir o regulamento e contribuir para que o mesmo se efetive.

8.4.13. Concepção de Avaliação e Recuperação de Estudo

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Mudar uma concepção de avaliação que prevaleceu em tantos períodos

históricos não é, de fato, tarefa simples. Trata-se de superar sua função

classificatória, para função emancipatória, abandonando as crenças arraigadas

segundo a qual a avaliação é o elemento que mede a realização dos objetivos

do currículo.

De acordo com a Instrução nº 15/2017 , a avaliação deve ser entendida

como um dos aspectos do ensino pelo qual o(a) docente estuda e interpreta os

dados de aprendizagem e de seu próprio trabalho, com a finalidade de

acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos(as) estudantes,

bem como diagnosticar seus resultados e atribuir-lhes valor e para que cumpra

a sua finalidade educativa deverá ser contínua, permanente, cumulativa e

diagnóstica.

Portanto, precisa ser redefinida em um projeto de escolarização que

coloca a centralidade no sujeito que aprende, vinculando a prática pedagógica

à vida. Para tanto, também os conteúdos escolares precisam ser revistos,

redefinidos e re significados para que se articulem aos conhecimentos da vida.

Neste sentido, surge a necessidade de incluir como objeto de avaliação,

não somente as questões relacionadas a aprendizagem, sendo necessário

considerar o desenvolvimento humano, nos aspectos cognitivos e sociais.

Ao estudante, deve ser o instrumento para tomada de consciência das

conquistas, das dificuldades, das possibilidades para reorganizar o seu

investimento na tarefa de aprender.

A concepção de avaliação diagnóstica, antes de uma área de

conhecimento, orienta o julgamento do professor para um aspecto mais amplo

do que o circunscrito às disciplinas e seus conteúdos. Essa avaliação fica

definida como produto desejável ao final do curso que tem como pressuposto a

capacidade dos alunos de desenvolvê-las ao longo das experiências oferecidas

nesta e nas demais áreas.

A compreensão do desenvolvimento do aluno, nesta perspectiva, poderá

suscitar estratégias de recuperação muito mais ricas do que a mera repetição

de conteúdos, uma vez que permite planejar atividades interdisciplinares, em

todas as áreas do conhecimento.

A avaliação deve fazer parte do processo de ensinar e aprender,

construir e reconstruir o conhecimento, pois é pela coleta e análise sistemático

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de dados que se pode intervir no momento necessário para que todos os

alunos prossigam aprendendo e consequentemente, o professor possa atingir

as metas propostas. Assim, procura adequar-se à natureza da aprendizagem,

levando em conta não só os resultados das tarefas realizadas, o produto, mas

também o que ocorreu no caminho, uma vez que se trabalha com a

diversidade, onde cada aluno apresenta riquezas, facilidades, conhecimentos,

dificuldades e por isso precisam ser entendidos e percebidos em sua

individualidade.

Para isso é preciso observar: Que tentativas o aluno fez para realizar a

atividade? Que dúvidas manifestaram? Como interagiu com outros alunos?

Demonstrou alguma independência? Revelou progresso em relação ao ponto

em que estava?

Dependendo desse desempenho o professor terá que rever o que foi

inicialmente proposto. Por isso, a avaliação diagnóstica sempre leva à tomada

de decisões, pois faz refletir sobre a ação.

Embora o professor trabalhe os instrumentos avaliativos de forma

coletiva, os critérios para fechamento de nota, devem ser individuais, pois cada

aluno só pode ser comparado consigo mesmo. Faz-se necessário perceber

cada aluno individualmente, analisando seus avanços e necessidades,

percebendo que existem objetivos educacionais comuns, mas que cada aluno

tem seu ritmo, seu tempo e forma de alcançá-los.

Como profissional do ensino temos a clareza que a avaliação deve ser

vista como processo permanente, cumulativo e contínuo, na qual o professor

ao avaliar a aprendizagem do aluno deve também se auto avaliar, refletindo

sobre suas práticas, concepções e mecanismos de avaliação.

A LDB nº. 9394/96 contempla no Art. 24 – A avaliação na educação

básica, nos níveis fundamental e médio, será organizada de acordo com as

seguintes regras comuns:

a) avaliação contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com

prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados

ao longo do período sobre os de eventuais provas finais;

b) possibilidade de aceleração de estudos para alunos com atraso

escolar;

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c) possibilidade de avanço nos cursos e nas séries mediante verificação

do aprendizado;

d) aproveitamento de estudos concluídos com êxito;

e) obrigatoriedade de estudos de recuperação paralelos ao período

letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, a serem disciplinados pelas

instituições de ensino em seus regimentos.

A recuperação de estudos é direito dos alunos, independentemente do

nível de apropriação dos conhecimentos básicos e dos instrumentos de

avaliação usados pelo professor, dar-se-á de forma permanente e

concomitante ao processo ensino e aprendizagem e imediatamente, assim que

o professor perceber ou que o aluno manifestar que não se apropriou do

conteúdo.

Os resultados da recuperação serão incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Registro de Classe

Online (RCO).

Para a efetivação de resultados positivos a todos os alunos, estes

procedimentos estarão explícitos no Regimento Escolar.

IX. CURRÍCULO

9.1. Concepção de Currículo

O termo currículo é encontrado em registros do século XVII, sempre

relacionado a um projeto de controle do ensino e da aprendizagem, ou seja, da

atividade prática da escola. Desde os seus primórdios, o currículo envolvia uma

associação entre o conceito de ordem e método caracterizando-se como um

instrumento facilitador da administração escolar e da organização do

conhecimento.

Há muito tempo o currículo deixou de ser apenas uma área meramente

técnica, voltada para questões relativas a procedimentos, técnicas e métodos.

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Já se pode falar em uma relação crítica do currículo, guiada por questões

sociais. Considerando as concepções históricas e as influências recebidas,

acredita-se que ele deve estar voltado para os fins sociais, políticos e culturais,

como algo que adquire forma e significado educativo.

Sabe-se que as questões relacionadas ao “como” do currículo continuam

tendo sua relevância, porém, elas só adquirem sentido dentro de uma

perspectiva que as considere em sua relação com questões que indagam o

“por que” das formas de organização do conhecimento escolar.

A Liberdade de organização dispensada aos sistemas por meio da

referida Lei 9394/1996, vincula-se à existência de diretrizes que os orientem e

lhes possibilitem a definição de conteúdos de conhecimento em conformidade

à base nacional comum do currículo, bem como a parte diversificada, como

estabelece o Art. 26 da vigente Lei, como segue:

“Os currículos do ensino fundamental e médio devem ter a base nacional

comum, a ser contemplada, em cada sistema de ensino e estabelecimento

escolar, por uma parte diversificada, exigida pelas características regionais e

locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela”.

Além disso, nos artigos 8º, 10º e 11º, definem as competências e as

responsabilidades da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

Disso resulta uma maior autonomia na gestão escolar porque a

legislação permite que cada escola elabore e execute sua proposta

pedagógica, atendendo a diversidade de cada comunidade; o que indica a

necessidade da escola refletir cada vez mais sobre sua organização.

Sendo o currículo dinâmico, um guia para orientar a prática pedagógica,

torna-se imprescindível que a partir dessa discussão, a escola ao elaborar seu

currículo questione quais os objetivos educacionais que a instituição pretende

alcançar? Quais experiências educacionais podem ser oferecidas aos

educandos? Como organizar eficientemente essas experiências? Como a

escola terá a certeza de que conseguira alcançar os objetivos? Considerando

a realidade onde a escola está inserida, tendo como principio estruturante, a

prática social?

Por fim, é indispensável que o currículo seja elaborado, compartilhado e

aceito por toda a comunidade escolar, e ainda, precisa ser revisto

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permanentemente para acompanhar os anseios da sociedade em relação à

Educação.

9.2. Flexibilização do Currículo

Para falar sobre as flexibilizações/ adaptações/ adequações necessárias

e possíveis, lanço mão dos escritos de Beyer:

“O desafio é construir e pôr em prática no ambiente

escolar uma pedagogia que consiga ser comum e válida

para todos os alunos da classe escolar, porém capaz de

atender os alunos cujas situações pessoais e

características de aprendizagem requeiram uma

pedagogia diferenciada. Tudo isto sem demarcações,

preconceitos ou atitudes nutridoras dos indesejados

estigmas.” (2006, p. 76).

Para se desenvolver as referidas adaptações o professor precisa ter

clareza e domínio do que está posto nas Diretrizes Curriculares Nacionais e

Estaduais, para que as ações estabelecidas no processo de flexibilização

favoreçam a aprendizagem do aluno sem, no entanto, configurar desvio na

caminhada da escola.

Com relação à legalidade das flexibilizações/ adequações no currículo,

encontramos respaldo no Art. 5º, Inciso III, da Resolução CNE/CEB Nº 2, onde

podemos ler:

“flexibilizações e adaptações curriculares que considerem

o significado prático e instrumental dos conteúdos

básicos, metodologias de ensino e recursos didáticos

diferenciados e processos de avaliação adequados ao

desenvolvimento dos alunos que apresentam

necessidades educacionais especiais, em consonância

com o projeto pedagógico da escola respeitado a

frequência obrigatória. (MEC, 2001)”.

Ainda, podemos recorrer à LDBEN nº 9394/96, destacando o que reza o

caput do Artigo 59 e seu Inciso I:

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“Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com necessidades

especiais: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização

específica, para atender às suas necessidades”.

A flexibilização curricular também é realizado para os estudantes

público-alvo da educação especial, os estudantes atendidos pelo Serviço de

Apoio à Rede Escolarização Hospitalar/SAREH, estudantes afastados pelo

Decreto-Lei nº 1044/69 e pela Lei nº 6202/75, atendimento aos estudantes em

cumprimento de medida socioeducativa, estudantes do Programa de

Aceleração de Estudos (PAE) e outras situações que requeiram a flexibilização

curricular.

A organização da Proposta Pedagógica Curricular toma como base as

normas e Diretrizes Curriculares Nacionais e Estaduais, observando o princípio

da flexibilização e garantindo o atendimento pedagógico especializado para

atender às necessidades educacionais especiais de seus alunos.

9.3. Matriz Curricular

Matriz Curricular dos Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino

Médio

A matriz curricular decorrente de proposta pedagógica deve ser utilizada

como instrumento gerencial, respeitando a obrigatoriedade do estudo da língua

portuguesa, da matemática, da arte e de educação física, o conhecimento do

mundo físico e da realidade social e política.

A organização do trabalho pedagógico em todos os níveis e modalidades

de ensino segue as orientações expressas nas Diretrizes Curriculares

Nacionais e Estaduais. O regime da oferta da Educação Básica é de forma

presencial, com a seguinte organização:

I. por anos , no Ensino Fundamental;

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II. por séries, no Ensino Médio,

III. por serviços e apoios especializados, na modalidade da Educação

Especial, sempre que houver demanda a ser atendida, espaço físico disponível

e profissional habilitado.

Município : TOLEDO

Estabelecimento : JOAO ARNALDO RITT, C E-EF M

Período Letivo : 2016-1

Curso : ENSINO FUND.6/9 ANO-SERIE (4039) (4039)

Código Matriz : 869901

Matriz Curricular

Organização da Matriz

Visualização da Matriz

Nº Nome da Disciplina

(Código SAE)

Composição

Curricular

Carga Horária

Semanal das

Seriações

Grupo

Disciplina

O

(*)

6 7 8 9

1 ARTE (704) BNC 2 2 2 2 S

2 CIENCIAS (301) BNC 3 3 3 3 S

3 EDUCACAO FISICA

(601)

BNC 2 2 2 2 S

4 GEOGRAFIA (401) BNC 2 3 3 3 S

5 HISTORIA (501) BNC 3 2 3 3 S

6 LINGUA

PORTUGUESA (106)

BNC 5 5 5 5 S

7 MATEMATICA (201) BNC 5 5 5 5 S

8 ENSINO RELIGIOSO

(7502)

BNC 1 1 0 0 S

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80

9 L.E.M.-INGLES

(1107)

PD 2 2 2 2 S

Total C.H.

Semanal

25 25 25 25

Município : TOLEDO

Estabelecimento : JOAO ARNALDO RITT, C E-EF M

Período Letivo : 2016-1

Curso : ENSINO MEDIO (9) (9)

Código Matriz : 869899

Matriz Curricular

Organização da Matriz

Visualização da Matriz

Nº Nome da Disciplina

(Código SAE)

Composição

Curricular

Carga

Horária

Semanal

das

Seriações

Grupo

Disciplina

O

(*)

1 2 3

1 ARTE (704) BNC 2 0 0 S

2 BIOLOGIA (1001) BNC 2 2 2 S

3 EDUCACAO FISICA

(601)

BNC 2 2 2 S

4 FILOSOFIA (2201) BNC 2 2 2 S

5 FISICA (901) BNC 2 2 2 S

6 GEOGRAFIA (401) BNC 2 2 2 S

7 HISTORIA (501) BNC 2 2 2 S

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8 LINGUA

PORTUGUESA

(106)

BNC 3 3 4 S

9 MATEMATICA (201) BNC 4 4 3 S

10 QUIMICA (801) BNC 2 2 2 S

11 SOCIOLOGIA

(2301)

BNC 2 2 2 S

12 L.E.M.-ESPANHOL

(1108)

PD 4 4 4 Língua

Estrangeira

Moderna

S

13 L.E.M.-INGLES

(1107)

PD 0 2 2 S

Total C.H.

Semanal

29 29 29

NOTA: MATRIZ CURRICULAR DE ACORDO COM A LDB N. 9394/96

*Ensino Religioso – Disciplina de Matrícula Facultativa.

*Espanhol e Inglês ofertados no contra turno - CELEM.

X. DESAFIOS SOCIOEDUCACIONAIS / LEGISLAÇÃO OBRIGATÓRIA

Entende-se que há necessidade de um novo olhar sobre a realidade

histórica do país frente às questões sociais, culturais, ambientais e históricas

que ao longo do tempo vem permeando a evolução da sociedade por vezes

frutos das contradições ou oriundos dos anseios do movimentos sociais. É

pertinente e oportuno trabalhar essas questões uma vez que a escola não

sendo alheia aos acontecimentos que se apresentam, age diretamente com os

sujeitos da educação – o aluno.

A proposta para se trabalhar tais desafios parte da intencionalidade de

interação de tais fatos dados a sua relevância para a comunidade escolar

devendo ser trabalhados durante os trimestres nas disciplinas as quais se

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contextualizam como condição de compreensão do conhecimento em suas

múltiplas manifestações.

10.1. História do Paraná (lei nº 13381/01)

A orientação da SEED para os estudos sobre o Estado do Paraná é que

sejam contemplados nos Planos de Trabalho Docente de todas as disciplinas

da grade curricular, fazendo com que, além do conhecimento histórico, haja um

maior orgulho pelo cidadão, por fazer parte deste grande Estado.

10.2 História e Cultura Afro-brasileira, africana e indígena (Lei nº

11.645/08)

A inclusão do ensino da História, Cultura Afro-Brasileira e Indígena nos

Currículos do Ensino Fundamental e Médio, foi feita através da Lei n.

10.639/2003 e Lei n. 11.645/2008, que alterou o art. 26-A da LDBEN n.

9394/96. No § 1º deste artigo preceitua que “o conteúdo programático incluirá

diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da

população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da

história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no

Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da

sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social,

econômica e política, pertinente à história do Brasil”.

Essas temáticas deverão ser desenvolvidas no âmbito de todo o

currículo escolar, em especial nas áreas de educação artística, literatura e

histórias brasileiras.

Relações Étnico - Raciais - Cultura Afro Brasileira

Entende-se por raça o conjunto de indivíduos cujos caracteres tais como

a cor e pele, são semelhantes e se transmitem hereditariamente, embora

variem de indivíduo para indivíduo.

Reconhecer é bem valorizar, divulgar e respeitar os processos históricos

de resistência negra desencadeados pelos africanos escravizados no Brasil e

por seus descendentes, desde as formas individuais e coletivas.

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Os diversos temas sobre as Relações Étnico-raciais, na Educação têm

contribuindo de forma efetiva para a superação de práticas preconceituosas

seguidas de racismo e de discriminação no espaço escolar.

Na busca de uma educação anti-racista, na perspectiva do

reconhecimento das diferenças para, a partir daí, construir identidades e

efetivar uma igualdade, tanto de condições, como de direitos e deveres.

A intenção de efetivar uma educação inclusiva que atenda às

diversidades, as expressões particulares da cultura afro-brasileira, os quais

atentam para as representações do/a negro/a que circulam em diferentes

suportes da memória cultural – livros, objetos de arte, espaços territoriais,

criação literária, manifestações religiosas.

Os encaminhamentos metodológicos e sugestões de atividades sobre o

assunto, apontam os caminhos para o ensino da temática ao analisar casos

que remetem a lugares de memórias.

Numa sociedade que se diz “mestiça” e cuja formação é re-significada

pelas intensas transformações e que ao longo da história, aponta exemplos de

conflitos sociais que estas comunidades enfrentaram e continuam enfrentando.

Uma proposta que envolve o ensino de História, que busca romper com

os estereótipos e possibilitando um processo educacional em direção à

igualdade, encontra-se nas Imagens e representações dos afro descendentes:

estudo de caso – livros didáticos de História que analisa o papel de algumas

imagens recorrentes em livros didáticos de História como documentos que

transmitem ideias e contribuem para manter representações discriminatórias.

O Negro como objeto e sujeito de uma escritura, é traçado um paralelo

entre as visões de alguns escritores em cujos textos a figura do/a negro/a é

tratada de forma, além de estereotipada, zoomorfizada, abordada sob prismas

deformantes. Destaca-se também a escritura de autores/as comprometidos/as

com o reconhecimento da identidade afro descendente que em suas obras

apresentam o/a negro/a como homem ou mulher, capaz de todas as ações e

sentimentos que o/a humanizam.

A Religião de matriz africana e/ou afro-brasileira: uma explicitação de

conteúdos teológico e filosófico da sua visão de mundo, o autor discorre sobre

os valores civilizatórios africanos, representações racistas geradoras de

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tolerância, preconceito e discriminação que geralmente se estendem a todas as

vertentes religiosas de matriz africana.

É importante salientar que políticas tenham como metas o direito dos

negros se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo

próprio, manifestar com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos.

Neste sentido é indispensável, a boa formação de professores proporcionando

uma educação de qualidade para todos. Esta formação depende ainda do

trabalho conjunto, de articulação entre processos educativos escolares,

políticas públicas, movimentos sociais, visto que as mudanças étnicas,

culturais, pedagógicos e políticas nas relações étnico–raciais não se limitam a

escola.

A consciência política e histórica da diversidade étnico-racial parte do

princípio que:

- a igualdade básica da pessoa humana como sujeito de direitos,

compreendendo que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a

grupos étnicos raciais distintos, que possuem cultura e história próprias

devendo ser igualmente valorizadas.

- superar a indiferença, injustiça e desqualificação com que os negros e

as classes populares são comumente tratados.

- romper com imagens negativas forjadas por diferentes meios de

comunicação contra os negros.

Devem-se estabelecer estratégias de ensino e atividades, valorizando

aprendizagens vinculadas às suas relações com pessoas negras, brancas,

mestiças e em geral, fazendo com que os professores e alunos enfrentem e

superem discordâncias, conflitos, contestações, valorizando os contrastes das

diferenças, valorizando a oralidade, a corporeidade e a arte.

Estes princípios mostram exigências de mudanças de mentalidades, de

maneira de pensar e de agir dos indivíduos em particular, assim como das

instituições e de suas tradições culturais. Isto pode ser feito por meio da

realização de projetos ou trabalhos no decorrer do ano letivo, visando a

participação dos educandos de todas as raças a valorizar a cultura e a história

do povo afro-brasileiro.

Educação e Cultura Indígena

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A educação escolar indígena tem como objetivo o fortalecimento das

identidades étnicas por meio da valorização e recuperação da memória oral

dos sábios indígenas com relação aos processos históricos vividos, às lutas

empreendidas pela garantia do território e pela resistência às situações de

dominação.

No processo ensino e aprendizagem a escola deve dar um tratamento

aos valores, saberes e conhecimentos tradicionais às práticas sociais de cada

cultura e garantir o acesso de conhecimento e tecnologias da sociedade

nacional, relevantes para o processo de interação e participação cidadã na

sociedade nacional. Com isso as atividades curriculares devem ser

significativas e contextualizadas às experiências dos educandos e de suas

comunidades.

As políticas educacionais atuais para a realidade indígena partem dos

fundamentos legais e conceituais presentes na Constituição de 1988 que

colocou sobre novas bases os direitos indígenas. São direitos constitucionais

dos povos indígenas: o reconhecimento e a garantia de seus territórios, de

suas formas de organização social e de sua produção sociocultural, o ensino

ministrado nas línguas indígenas e o reconhecimento dos processos próprios

de aprendizagem.

As culturas indígenas são patrimônio cultural da nação brasileira e o

nosso sistema educacional deve se reorganizar para a educação em direitos

humanos e respeito às diferenças culturais.

10.3. Música (lei nº 11.769/08)

A Lei nº 11.769, de 18 de agosto de 2008 que dispõe sobre a

obrigatoriedade do ensino da música na educação básica assegura que a

mesma deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo do componente

curricular Arte.

O ensino da música faz parte do Ensino de Arte, tanto no Ensino

Fundamental quanto no Ensino Médio, não se caracterizando como um

componente do Currículo, com professor específico. Ao professor de Arte

caberá incluir em seu planejamento, obrigatoriamente, o ensino da música ao

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lado das outras manifestações culturais que devem ser trabalhadas,

conforme previstos nos conteúdos básicos comuns para os anos finais do

Ensino Fundamental e Médio.

10.4. Prevenção ao uso indevido de drogas

É suma importância o papel do educador no desenvolvimento de

posturas e comportamentos sobre os mais diferentes assuntos: vida social e

familiar, cultura de paz ou de violência, cidadania, ética, relacionamento sexual,

uso de drogas, saúde em geral, vida profissional e projeto de vida.

O objetivo da prevenção é auxiliar as pessoas, a desenvolverem sua

capacidade de decisão para fazerem escolhas que, favoreçam a sua saúde e

segurança ao longo da vida.

O consumo de substâncias psicotrópicas é bastante frequente em nossa

sociedade e a partir de uma revisão histórica da civilização humana, pode-se

observar que a droga se fez presente no cotidiano do homem desde as

primeiras notícias de sua existência. As bebidas alcoólicas estiveram presentes

em quase todas as civilizações.

Nos anos 50, a utilização de drogas sintéticas com efeito tranquilizante,

acentuou-se.

Nos anos 60, o movimento hippie floresce com uma proposta

revolucionária, buscando criar um mundo alternativo e novas formas de pensar,

sentir e perceber a realidade. Os hippies utilizavam drogas psicodélicas e

experiências místicas que proporcionavam efeitos prazerosos e alteravam o

estado de consciência.

A partir dos anos 70 o uso de solventes orgânicos torna-se prática nos

EUA e no Brasil. A faixa etária dos usuários de droga começa a se alargar. O

que até os anos 50 era prática do adulto, nos anos 70 amplia-se tanto para os

adolescentes quanto para os idosos. Enquanto os jovens recorrem com maior

frequência às drogas ilícitas como a cola de sapateiro (solvente), a maconha e

a cocaína, os idosos fazem uso das drogas lícitas como o tabaco, o álcool, a

cafeína e os medicamentos.

Estudos demonstram que o álcool é a substância psicoativa de maior

uso no Brasil. Vários fatores influenciam esse uso, podendo-se destacar o fato

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dela ser uma droga lícita, socialmente aceita e muitas vezes ter seu uso

incentivado pela sociedade (como por exemplo, os chamados "ritos de

passagem" caracterizados pelo primeiro "porre" na adolescência); ser uma

droga de fácil acesso e de baixo preço e ainda apresentar deficiência na

fiscalização (venda para menores de idade, por exemplo). No entanto, família e

instituições enfatizam, quase exclusivamente, o problema das drogas ilícitas,

como a maconha e a cocaína. Isto porque o álcool, o tabaco e, em menor grau

os solventes, estão inseridos nos diversos contextos, com os quais o

adolescente se relaciona, incluindo a própria família e a instituição escolar.

Mesmo conhecendo os efeitos dessas drogas, é possível o uso ocasional, isto

é, o uso relacionado a eventos sociais, como festas, shows, etc.

O uso abusivo de substâncias psicoativas por crianças e adolescentes,

na medida em que interfere na saúde física e mental, no seu desenvolvimento

psicológico, no funcionamento familiar, no desempenho escolar, na participação

social, na habilitação para o exercício profissional, ao lado dos demais

comportamentos de risco associados a este uso, de regra, caracteriza a

situação de risco prevista no artigo 98, inciso, III, do Estatuto da Criança e do

Adolescente, ensejando, por parte do Conselho Tutelar, do Ministério Público e

do Juízo da Infância e Juventude, a aplicação de medidas de proteção

previstas no artigo 101, tanto as de caráter geral, como as de natureza

específica, tais como: (inciso VI) inclusão em programa oficial ou comunitário

de auxílio, orientação e tratamento a alcoólatras e toxicômanos e (inciso V) a

requisição de tratamento médico, psicológico ou psiquiátrico, em regime

hospitalar ou ambulatorial.

Há, notoriamente, uma grande deficiência do Estado na implementação

das políticas públicas e dos programas de atenção aos usuários de

substâncias, em especial, quanto ao atendimento prioritário e especializado a

que crianças e adolescentes têm direito. Todavia, não é menos real a

insuficiência de atenção e conscientização do próprio Sistema de Justiça nos

encaminhamentos que tem sido feitos, sobretudo se considerarmos a condição

peculiar da pré-adolescência e que a nossa intervenção se pretende

especializada.

No momento da educação para a saúde, o resgate da autoridade dos

pais e dos professores constitui uma estratégia de prevenção do uso de

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drogas, pois a criança e o adolescente estarão mais preparados para resolver

as diferentes situações com uma postura reflexiva e de busca de apoio junto

aos adultos nos momentos em que sentirem necessidade.

Para a prevenção do uso de drogas, é fundamental estabelecer uma

relação de confiança mútua entre a escola e a família quanto às competências

no estabelecimento da autoridade.

É preciso dimensionar as disciplinas escolares como uma reconstrução

da autoridade do professor e dos pais e uma permanente construção da

autonomia dos estudantes.

Acreditamos que a escola é um espaço para desenvolver atividades

educativas, visando à qualidade de vida e a educação para a saúde. Portanto

ela tem a responsabilidade da prevenção primária e secundária. A educação

não engloba apenas transmissão de conhecimento é muito mais que informar:

educar é formar, é estar atenta a forma afetiva e social da criança e do jovem.

O Governo do Paraná juntamente com a SEED preocupados com a

disseminação das drogas no ambiente escolar está desenvolvendo juntamente

com todas as escolas projetos de prevenção às drogas. Através de esse

trabalho desenvolver o senso crítico e motivar os alunos a tomar atitudes

responsáveis, sendo também seu papel atingir as famílias que se encontram

despreparadas a lidar com as drogas.

A prevenção na escola significa estar atento ao jovem, abrir um canal de

comunicação, valorizá-lo com se humano, procurando um espaço para a

reintegração social com alternativas de lazer, arte, esporte e profissão.

10.5. Sexualidade Humana

A sexualidade é o que há de mais íntimo nos indivíduos é o que os reúne

globalmente como espécie humana. Está inserida entre as “disciplinas do

corpo” e participa da “regulação das populações”. A sexualidade é um tema de

interesse público e do Estado, pois a conduta sexual da população diz respeito

à saúde pública, à natalidade, à vitalidade das descendências e da espécie, o

que, por sua vez, está relacionado à produção de riquezas, à capacidade de

trabalho, ao povoamento e à força de uma sociedade.

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O adolescente e jovem estão em fase de ebulição de sua sexualidade,

hormônios a flor da pele, assim o tema Orientação Sexual na escola contribui

para a prevenção de problemas graves como o abuso sexual e a gravidez

indesejada, como também na prevenção de doenças sexualmente

transmissíveis, como AIDS e outras. As informações corretas aliadas ao

trabalho de autoconhecimento e de reflexão sobre a própria sexualidade

ampliam a consciência sobre os cuidados necessários para a prevenção

desses problemas.

Diante disto o tema Sexualidade Humana deve impregnar toda a área

educativa da educação básica e ser tratado por diversas áreas do

conhecimento. O trabalho de orientação sexual deve, portanto, ocorrer de duas

formas: dentro da programação, através de conteúdos transversalizados nas

diferentes áreas do currículo, e como extraprogramação, sempre que surgirem

questões relacionadas ao tema.

A escola é uma instituição parte da sociedade e por isso não poderia se

isentar dos benefícios ou das mazelas produzidos por essa mesma sociedade.

É influenciada pelos modos de pensar e se relacionar na sociedade, ao

mesmo tempo em que os influencia, contribuindo para suas transformações.

A escola, por seus propósitos, pela obrigatoriedade legal e por obrigar

distintas diversidades (de origem, de gênero sexual, étnico racial, cultural etc.)

torna-se responsável, juntamente com os estudantes, familiares, comunidade,

organizações governamentais e não governamentais, por construir caminhos

para a eliminação de preconceitos e de práticas discriminatórias. Educar para a

valorização da diversidade não é apenas tarefa do cotidiano da escola é

responsabilidade de toda a sociedade e do estado.

Em sua missão de formadora de pessoas dotadas de espírito crítico e de

instrumentos conceituais para se posicionarem com equilíbrio em um mundo de

diferenças e de infinitas variações. Pessoas que possam refletir sobre o acesso

de todos, a cidadania e compreender que, dentro dos limites da ética e dos

direitos humanos, as diferenças devem ser respeitadas e promovidas e não

utilizadas como critérios de exclusão social e política, portanto, é função da

escola buscar desenvolver uma postura crítica em relação dos processos de

naturalização da diferença. Assim a escola precisa estar sempre preparada

para apresentar não uma verdade absoluta, mas sim uma reflexão que

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possibilite aos alunos compreenderem as implicações éticas e políticas de

diferentes posições sobre o tema e construírem a sua opinião nesse debate.

Pode-se afirmar, contudo, que o preconceito faz parte do comportamento

cotidiano. Frequentemente nos defrontamos com atitudes preconceituosas,

sejam em atos ou gestos, palavras e discursos. A sala de aula não escapa

disso, ainda é bastante preconceituosa em relação aos diferentes grupos

sexuais, pois uma realidade da comunidade em que a escola está inserida.

Esta vem lutando para manter-se um pouco resguardada dos conflitos

decorrentes da intolerância entre os diferentes grupos. Para trabalhar com

estas questões polêmicas, difíceis e um tanto complicadas é preciso

compreendê-las, saber como se manifestam, exigindo naturalidade e subsídios,

tais como materiais, livros, formação, capacitação e outros.

A partir destas reflexões, as ações pedagógicas, não são específicas de

uma única disciplina. As abordagens quando necessárias são resolvidas no

momento em que o aluno se expõe através de gestos, ações, atitudes, dúvidas

e o professor agindo com naturalidade e munido de conhecimento científico e

sensibilidade prática, instrumentaliza o aluno possa compreender, conhecer,

respeitar e tolerar, revendo seu agir.

Outra estratégia pedagógica adotada pela escola é trazer profissionais

como psicólogos, terapeutas, médicos e áreas afins para abordarem o assunto,

investigando a busca da resolução de conflitos.

Quando se trata de orientações individuais o jovem prefere recebê-las e

conversar com as pessoas fora de sua convivência cotidiana. Em nossa

comunidade, a escola conta com o apoio de pastores, padres e demais

profissionais como pedagogos que conseguem orientar fazendo com que o

aluno sinta-se seguro ao expor sua intimidade sem sofrer julgamentos.

10.6. Educação Ambiental (L.F. nº 9795/99, Dec. 4201/02)

A Educação Ambiental deve estar presente em todos os níveis e

modalidades de ensino de forma interdisciplinar, garantindo a diferentes grupos

e faixas etárias, o desenvolvimento da cultura e cidadania ambiental, de modo

que impregne toda a prática educativa e, ao mesmo tempo, crie uma visão

global e abrangente da questão ambiental, visando os aspectos físicos,

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históricos e sociais, assim como a articulação entre a escala local e planetária

desses problemas.

Cada professor, dentro da especificidade de sua área, deve adequar o

tratamento dos conteúdos para contemplar a Educação Ambiental, estes

devem permear todas as disciplinas do currículo e contextualizá-los com a

realidade da comunidade. A escola ajudará o aluno a perceber a correlação dos

fatos e ter uma visão holística, ou seja, integral do mundo em que vive.

A Revolução Industrial intensificou a exploração da natureza pelos

homens. A consolidação da ética antropocêntrica torna a natureza e a cultura

humanas, que antes caminhavam juntas, duas coisas distintas e sem ligação.

Os desequilíbrios se agravam: êxodo rural, desemprego, “inchaço” das

cidades, má distribuição de riquezas etc. Assim como o desequilíbrio social, o

desequilíbrio ambiental é agravado pela poluição, lixo, doenças, prejuízos à

fauna e à flora, entre outros. Essa crise ecológica, isto é, os problemas sociais,

culturais e ambientais, constituem uma crise cultural gerada ao longo dos

séculos com a modernidade.

É neste cenário que na segunda metade do século XX consolida-se o

movimento ambientalista em várias partes do mundo, contribuindo para o

crescimento da consciência ecológica que ganha cada vez mais consistência

política. A preocupação com o meio ambiente não é tão recente como se

imagina. Em 1972, foi realizada a Conferência Mundial sobre Meio Ambiente

Humano, promovido pela ONU em Estocolmo.

A partir da década de 1960, muitos debates, congressos e conferências

surgem com a intenção de trazer à discussão a crise ambiental, consolidando a

ideia de uma Educação Ambiental. Esses eventos vêm sendo marcados por

avanços éticos, metodológicos e conceituais para a Educação Ambiental com

vistas à transformação social. Recentemente, em Johanesburgo, África do Sul,

a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável se reuniu no RIO+10

buscando estabelecer paradigmas, alterar conceitos e princípios que regem

forças políticas, econômicas e sociais, além de colocar em funcionamento

alguns assuntos referentes à agenda 21 (RIO-92) que não estavam

funcionando ainda (RIO+10, 2002).

Sendo uma dimensão da educação, a EA é um processo educativo que

visa formar cidadãos éticos nas suas relações com a sociedade e com a

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natureza. Durante a formação, cada indivíduo é levado a uma reflexão de seus

comportamentos e valores pela aquisição de conhecimentos, compromisso e

responsabilidade com a natureza e com as gerações futuras. A Educação

Ambiental contribui para que o indivíduo seja parte atuante na sociedade,

aprendendo a agir individual e coletivamente na busca de soluções. Esse papel

educacional tem sido cumprido pela educação formal nas escolas, no momento

em que foi criada a Lei N. 9.795/1999 que dispõe referente ao:

Artigo 1º: que se entende por Educação Ambiental os processos por

meios os quais o individuo e as coletividades constroem valores sociais,

conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a

conservação do meio ambiente bem de uso comum do povo, essencial a sadia

qualidade de vida e sua sustentabilidade.

Artigo 2º: A Educação Ambiental é um componente essencial e

permanente da educação nacional, devendo estar presente, de forma

articulada, em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em

caráter formal e não-formal.

Artigo 10º: A educação Ambiental será desenvolvida como uma

educação integrada, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades

do ensino formal.

A Educação Ambiental contribui para desenvolver nos educandos

atitudes de cuidados com o meio onde vivem, proporcionando oportunidades

de aquisição de conhecimentos, valores, atitudes e interesse ativo para

protegê-lo e melhorá-lo.

Sendo uma dimensão da Educação, a Educação Ambiental é um

processo educativo que visa formar cidadãos éticos nas suas relações com a

sociedade e com a natureza. Durante a formação a escola tem a incumbência

de formar e levar o conhecimento para que se possa desenvolver um trabalho

adequado junto aos alunos, levando-os a assumir o compromisso e

responsabilidade com a natureza e com as gerações futuras. A Educação

Ambiental contribui para que o indivíduo assuma posições afirmadas com os

valores referentes à proteção e melhoria.

Objetivos

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• Perceber a responsabilidade do consumismo em relação aos

problemas ambientais locais e internacionais;

• Discutir a relação entre o meio ambiente e interesses econômicos;

• Compreender o desenvolvimento sustentável em todas as suas

implicações para a humanidade;

• Assumir uma posição crítica quanto ao comportamento dos países

desenvolvidos e subdesenvolvidos no que concerne à política do

desenvolvimento sustentável;

• Perceber as implicações de suas atividades relacionadas ao ambiente

que os cerca, promovendo ações que garantam sua preservação.

10.7. Educação Fiscal

As diversas temáticas da Educação Fiscal podem ser contextualizadas

em sala de aula à medida que se aborde assuntos que tratem da prática da

cidadania e controle social, função socioeconômica dos tributos, além de

informações cotidianas do cenário político e social. Todas as áreas de

conhecimento estão envolvidas na construção de ideais de paz, liberdade e

justiça social, sendo a consciência dos direitos e deveres, sua pedra angular.

Além de estar diretamente ligada à cidadania, a Educação Fiscal pode

ser utilizada na matemática, levando o aluno a conhecer e calcular a carga

tributária, o funcionamento do sistema de arrecadação e a maneira como o

dinheiro retorna em forma de serviço à população. Conhecemos a riqueza da

produção de textos que resultam da análise da atuação das autoridades que

fazem uso do dinheiro público. Cabe ao educador contextualizar as

informações nas suas aulas de Língua Portuguesa, Geografia, Meio Ambiente,

Esporte, Moradia e Segurança, pois, tudo isso nos fará refletir na qualidade de

vida da população e como essas questões estão sendo trabalhadas pelos

governantes. Com o tema abordado em sala de aula iremos favorecer não só

uma prática individual do aluno, mas principalmente este mudará hábitos

familiares, como por exemplo, a solicitação da nota fiscal, além de outros meios

de controle social.

Através da Educação Fiscal executada na prática, teremos a certeza da

formação do cidadão atuante e da consolidação da democracia participativa.

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10.8. Enfrentamento a violência contra criança e o adolescente

A violência contra crianças e adolescentes é uma grave violação dos

direitos humanos. Trata-se de um fenômeno complexo e multifacetado, que

ocorre em todo o mundo e está ligado a fatores culturais, sociais e econômicos.

Diariamente atinge milhares de crianças e adolescentes, muitas vezes de

forma silenciosa, comprometendo sua qualidade de vida e seu

desenvolvimento físico, emocional e intelectual.

Destacamos a necessidade dos educadores em todas as áreas,

ultrapassar os limites geográficos da Escola e se tornar uma ferramenta na

proteção integral dos direitos da criança e adolescente. Temos a firme

convicção de que a escola desempenha um papel protagonista na mudança de

atitude frente à violência contra crianças e adolescentes, bem como o de ser

um agente de fortalecimento da rede de proteção no município. Trabalhar o

tema em sala de aula contribuirá para que a escola consolide sua atuação na

promoção e defesa dos direitos da criança e do adolescente.

10.9. Direito das Crianças e Adolescente L.F. N 11525/07

Conforme a lei federal nº 11525/07 o currículo incluirá obrigatoriamente,

conteúdo que trate dos direitos da criança e do adolescente, tendo como

diretriz a Lei 8069/90 que institui o Estatuto da Criança e do Adolescente,

observada a produção e distribuição do material didático adequado.

Todas as disciplinas deverão trabalhar com o tema no decorrer do ano

letivo, e deve estar contemplado no plano de trabalho docente.

10.10. Educação Tributária Dec. Nº 1143/99, Portaria nº 413/02

Educação Tributária é um desafio, quando se trata de um processo de

inserção de valores na sociedade com o retorno de longo prazo: da formação

de futuros cidadãos conscientes do seu dever de cumprimento das obrigações

tributárias, e do seu direito ao exercício da cidadania mediante a cobrança da

coerente destinação dos recursos provenientes dos tributos arrecadados pelo

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Estado.

O educador deve partir do principio de que precisa informar, para que

todos conheçam; educar, para que todos pratiquem. Cabe a Escola esclarecer

aos alunos que o pagamento de tributos é um dos principais deveres do

cidadão, e é dever do Estado arrecadar os tributos e aplicá-los eficientemente

para o desenvolvimento da sociedade. Para assim, despertar no estudante a

consciência quanto à exigência do documento fiscal como mecanismo gerador

de recursos públicos.

10.11. Diversidade Cultural – Etnia

A diversidade cultural está ligada ao processo histórico e de

colonização da região Oeste e da comunidade escolar. A educação escolar

deve considerar a diversidade dos educandos como elemento essencial para a

aprendizagem, atendendo as necessidades singulares dos alunos, analisando

as possibilidades de aprendizagem de cada um e avaliando a eficácia das

medidas adotadas.

Dentro de uma comunidade onde existe uma diversidade cultural deve-

se considerar não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos de que o

aluno dispõe, mas também seus interesses e motivações. Respeitar e valorizar

as diferenças enriquecendo assim a ação educativa.

10.12 Direito dos idosos (L.F.Nº10.741/2003) e Politicas de Proteção ao

Idoso (L.E 17.858/2501311)

Os preconceitos acerca da velhice elucidam as faces da

discriminação e opressão que muitos idosos sofrem, por serem considerados

sujeitos improdutivos e sem capacidade de aprender. As discussões acerca do

envelhecimento e da velhice estão em grande evidência no contexto nacional.

Aponta-se tanto num âmbito social mais amplo, como na própria família, as

condições que os idosos enfrentam, salientando as questões de discriminação,

preconceito e marginalização com relação a essa faixa etária. Nesse sentido, o

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idoso fica caracterizado como um peso para a sociedade, a qual por muitas

vezes o oprime, considerando que seus conhecimentos são ultrapassados e

suas experiências não tem significado. Nas condições em que vive, a pessoa

idosa vivencia, através de suas experiências sociais, um grande detrimento nas

suas relações afetivas, ocasionando dificuldades de englobar-se novamente

num âmbito que a permita desfrutar de uma melhor qualidade de vida. Assim,

observa-se que o idoso tende ao isolamento, pois através dos valores

apresentados pela sociedade em que tudo que é “velho” não tem mais

utilidade, este se considera como um obstáculo para a vida social. No próprio

contexto social no qual o idoso é vitima de discriminações, ele passa também a

se sentir acuado e, como consequência, perde a iniciativa e motivação. Desta

maneira, há um fator de desmotivação, em que a pessoa idosa começa a

perder a sua própria identidade, sendo levada à inatividade, a autocrítica e à

baixa autoestima. Nessas condições, o idoso torna-se cada vez mais oprimido

pela própria sociedade e também, muitas vezes pelos seus pares.

A pessoa idosa deve ser vista como edificadora da sociedade onde se

encontra inserida, e desta forma merece respeito e dedicação pelos anos de

esforços e empenho no passado, considerando que pelo seu trabalho

acumulam-se e transmitem-se vários conhecimentos adquiridos ao longo das

décadas.

A escola, enquanto entidade inserida em uma sociedade, também detém

o dever de despertar em seus alunos o reconhecimento e o respeito pelos

feitos realizados pelas pessoas idosas inseridas neste meio, contribuindo na

formação de uma concepção em que os direitos dos idosos sejam respeitados,

uma vez que a maioria das agressões e ameaças contra os mesmos tem sua

origem na própria família. Despertar no aluno a necessidade de assegurar à

pessoa idosa a dignidade como pessoa humana e sujeito de direitos, é um dos

desafios da educação na atualidade, visto que o idoso muitas vezes é

compreendido como problema.

Por meio da educação, é possível reconhecer as capacidades de

mudança da população que, uma vez instruída, tem capacidade de discernir

entre o que julga correto ou errado, podendo tecer opiniões e propor novas

mudanças para a estruturação de uma sociedade mais digna, justa e

igualitária.

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Este estabelecimento de ensino, buscará estimular e despertar nos seus

alunos o respeito pelos direitos fundamentais inerentes a esta faixa etária, com

intuito de criar uma ampla consciência de proteção à pessoa idosa, partindo da

premissa de que nascemos, crescemos e envelhecemos, e como tal

necessitamos dos cuidados indispensáveis à cada idade.

10.13 Programa de combate ao Bullying (L.E. 17.335/2012)

Conforme a Lei 13.185 /2015 fica assim caracterizado o bullying e o

cybebullying:

Art. 2o Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:

I - ataques físicos;

II - insultos pessoais;

III - comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;

IV - ameaças por quaisquer meios;

V - grafites depreciativos;

VI - expressões preconceituosas;

VII - isolamento social consciente e premeditado;

VIII - pilhérias.

Parágrafo único. Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.

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Art. 3o A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como:

I - verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;

II - moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;

III - sexual: assediar, induzir e/ou abusar;

IV - social: ignorar, isolar e excluir;

V - psicológica: perseguir, amedrontar, aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar;

VI - físico: socar, chutar, bater;

VII - material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;

VIII - virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.

O bullying e do cyberbullying deixaram de serem problemas apenas

comportamentais e agora estão previstos em lei. A prática, conforme

determina a lei 13.185/15, que institui o Programa de Prevenção e Combate

ao Bullying presencial e digital, pode responsabilizar civilmente escolas,

clubes e agremiações recreativas por omissão ou negligência em casos

envolvendo qualquer uma das práticas.

É importante salientar que se a criança ou o adolescente sofrer ou

presenciar o bullying, deve buscar orientação com seus educadores e

familiares, os quais, por sua vez, devem agir promovendo auxílios

psicológico, jurídico e social que demandarem os envolvidos, acolhendo e

orientando vítima e agressor, para cessar, o quanto antes, a prática hostil e

coibir os danos. Sendo assim, envolver todos os profissionais da escola nos

planos de ações preventivas, sejam inspetoras de pátio, merendeiras,

responsáveis pela limpeza ou qualquer outra pessoa que tenha contato com

os alunos, se apresenta como uma excelente estratégia para se evitar a

evolução do problema e consequente a sua judicialização.

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Cabe a Escola, por meio de ações preventivas, que incluem palestras

e campanhas de conscientização sobre as gravidades do bullying e do

cyberbullying, orientar crianças, adolescentes, pais, professores e demais

funcionários sobre os possíveis (e por vezes irreversíveis) desdobramentos

da prática do bullying e do cyberbullying , é crucial na mitigação da

ocorrência de tais agressões.

10.14 Semana Estadual Maria da Penha nas escolas (L.E.18.447/2015)

A lei nº 11.340, de 07 de agosto de 2006, popularmente conhecida

como Lei Maria da Penha, alterou o Código Penal brasileiro, fazendo com que

os agressores sejam presos em flagrante ou que tenham a prisão preventiva

decretada, caso cometam qualquer ato de violência doméstica pré-estabelecido

pela lei.

A cada ano, mais de um milhão de mulheres são vítimas de violência

doméstica no País, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e

Estatística (IBGE). Esse tipo de violência, apesar de sistêmica, tem sido

combatido com a defesa do direito das mulheres.

Lei Maria da Penha é o nome dado a uma legislação brasileira que

garante a proteção das mulheres contra qualquer tipo de violência doméstica,

seja física, psicológica, patrimonial ou moral.

Outra grande alteração que a lei Maria da Penha trouxe foi a eliminação

das penas alternativas para os agressores, que antes eram punidos com

pagamento de cesta básica ou pequenas multas. O agressor também pode

ser condenado a três anos de reclusão, sendo que a pena é aumentada em um

terço caso o crime seja praticado contra uma pessoa portadora de deficiência.

Todos os crimes que se enquadram na lei Maria da Penha deverão ser julgados

pelos Juizados Especializados de Violência Doméstica contra a Mulher, que

foram criados a partir desta legislação. A lei Maria da Penha se aplica também

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para casais homoafetivos, formados por duas mulheres ou transgêneros (que

se identificam com o gênero feminino).De acordo com dados divulgados pelo

Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em 2015, a lei Maria da Penha

ajudou a diminuir cerca de 10% a taxa de homicídios contra as mulheres em

seus lares. A lei Maria da Penha é a base para os compromissos adquiridos

pelo Brasil em resposta à Convenção para Prevenir, Punir e Erradicar a

Violência contra a Mulher (da Organização dos Estados Americanos – OEA) e

à Convenção para Eliminação de Todas as Formas de Discriminação contra a

Mulher (da Organização das Nações Unidas – ONU). A ONU reconhece a lei

Maria da Penha como uma das melhores legislações do mundo para combater

a violência doméstica contra a mulher.

A educação é um fator fundamental para a prevenção e erradicação da

violência, por isso, acreditamos que a escola tem papel fundamental na

desconstrução da violência contra a mulher. Ao levar o conteúdo da Lei Maria

da Penha para o âmbito escolar, principalmente a sala de aula, objetivamos

trabalhar a formação de uma nova consciência com os jovens, torná-los

cidadão com novos comportamentos e verdadeiros agentes transformadores

da realidade.

10.15 Direitos Humanos – PNEDH3 (Decreto7037/2009)

A Declaração Universal dos Direitos Humanos da Organização das

Nações Unidas afirma que todos os seres humanos nascem livres e iguais em

dignidade e em direitos, dotados de razão e de consciência, e devem agir uns

para com os outros em espírito de fraternidade.

Direitos humanos são os direitos e liberdades básicas de todos os

seres humanos.Seu conceito também está ligado com a ideia de liberdade de

pensamento, de expressão, e a igualdade perante a lei. A ONU (Organização

das Nações Unidas) foi a responsável por proclamar a Declaração Universal

dos Direitos Humanos, que deve ser respeitada por todas as nações do mundo.

A ONU adotou a Declaração Universal dos Direitos Humanos com o

objetivo de evitar guerras, promover a paz mundial e de fortalecer os direitos

humanitários. A Declaração Universal dos Direitos Humanos tem uma

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importância mundial, apesar de não obrigar juridicamente que todos os Estados

a respeitem. Para a Assembleia Geral da ONU, a Declaração Universal dos

Direitos Humanos tem como ideal ser atingido por todos os povos e todas as

nações, com o objetivo de que todos tenham sempre em mente a Declaração,

para promover o respeito a esses direitos e liberdades. A origem do conceito

dos direitos humanos está na filosofia que determina os chamados "direitos

naturais", que seriam supostamente atribuídos por Deus. Muitos filósofos dizem

que não existem diferenças entre os direitos humanos e os direitos naturais, e

John Locke foi o mais importante filósofo a desenvolver esta teoria.

Existem várias organizações e movimentos que têm como objetivo

defender os direitos humanos, como por exemplo, a Anistia Internacional.

O Plano Nacional de Educação em Direitos Humanos (PNEDH), de

2006, afirma que a educação em direitos humanos é compreendida como um

processo sistemático e multidimensional que orienta a formação do sujeito de

direitos, articulando as seguintes dimensões:

a) apreensão de conhecimentos historicamente construídos sobre

direitos humanos e a sua relação com os contextos internacional, nacional e

local;

b) afirmação de valores, atitudes e práticas sociais que expressem a

cultura dos direitos humanos em todos os espaços da sociedade;

c) formação de uma consciência cidadã capaz de se fazer presente nos

níveis cognitivo, social, ético e político;

d) desenvolvimento de processos metodológicos participativos e de

construção coletiva, utilizando linguagens e materiais didáticos

contextualizados;

e) fortalecimento de práticas individuais e sociais que gerem ações e

instrumentos em favor da promoção, da proteção e da defesa dos direitos

humanos, bem como da reparação das violações.

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Sendo a educação um meio privilegiado na promoção dos direitos

humanos, cabe priorizar a formação de agentes públicos e sociais para atuar

no campo formal e não formal, abrangendo Cad. Cedes, Campinas, vol. 30, n.

81, p. 233-249, mai.-ago. 2010 241 Disponível em Angela Viana Machado

Fernandes & Melina Casari Paludeto os sistemas de educação, saúde,

comunicação e informação, justiça e segurança, mídia, entre outros. (Brasil,

2006). Na formulação conceitual de Mazzuoli:

O cidadão torna-se, então, aquele indivíduo a quem a Constituição confere

direitos e garantias – individuais, políticos, sociais, econômicos e culturais

– e lhe dá o poder de seu efetivo exercício, além de meios processuais

eficientes contra a violação de seu gozo ou fruição por parte do Poder

Público (2001, p. 10).

Este estabelecimento de ensino realiza um trabalho pedagógico com

efetivação prática, oportunizando ao aluno e comunidade escolar uma atuação

ativa e de participação, fundamentalmente centrada nas competências e nas

atitudes utilizando metodologias e estratégias que permitam a aprendizagem

da autonomia, da responsabilidade, do respeito, da tolerância, da

solidariedade, do consenso e da ação consciente e empenhada de forma

abrangente e integrada, considerado a educação para os direitos humanos

como um todo, sem isolar as questões, uma vez que todas as situações tem

razões e enquadramentos múltiplos, com consequências e implicações

diversas com vistas à ações abertas e flexíveis, sem rigidez, respostas feitas

ou soluções fáceis, até por que surgem todos os dias no cotidiano das turmas,

da escola, , notícias e acontecimentos da Escola, dos bairros, do país e do

mundo que podem e devem ser debatidas e trabalhadas de maneira

Interdisciplinar e transversal, envolvendo todos os professores e todas as

disciplinas, pois a educação para os Direitos Humanos não pode ser reduzida a

um conteúdo programático, integrado numa disciplina ou área curricular,

durante algumas semanas seguidas, é preciso que este trabalho seja

contextualizado e compromissado, tendo em conta a situação envolvente, as

necessidades e os problemas da escola, do meio e da sociedade em geral.

Todos devem comprometer-se em prol de um trabalho conjunto, participado e

de parcerias, com diferentes contributos e participações.

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Cidadania são o exercício dos direitos e deveres civis, políticos e sociais

que estão previstos na constituição. Exercer a cidadania é ter consciência de

seus direitos e obrigações e lutar para que sejam colocados em prática.

Para exercer a cidadania, os membros de uma sociedade devem

usufruir dos direitos humanos, direitos fundamentais tanto no âmbito individual,

coletivo ou institucional. Assim também poderão cumprir os seus deveres para

o bem da sociedade.

Além da preparação para a cidadania e para o trabalho, a função social

da escola de hoje consistiria na formação de seus alunos para a convivência

numa cultura de diversidade e de direitos. Saber conviver com a diversidade

não é uma tarefa fácil, porque nos desafia a questionar constantemente nossos

valores, a rever posicionamentos e a incorporar novas crenças àquelas já

existentes e muitas vezes cristalizadas dentro de nós. Nesse novo modelo de

sociedade, que busca uma cidadania cada vez mais ampliada, temos que ser

capazes de ser reflexivos. Ser reflexivo implica realizar constantes autocríticas,

de se tornar alguém individual e, ao mesmo tempo, que saiba viver em

sociedade. Ou seja, os desafios são muitos na atual sociedade.

Nesse sentido, a escola tem sido cada vez mais demandada e chamada

a rever seu papel na complexa engrenagem social. A escola torna-se um lugar

bastante privilegiado, tanto quanto a família, na preparação do indivíduo para a

convivência nessa sociedade, pois é local da diversidade, da heterogeneidade.

Enquanto na família existe certa uniformidade de valores, crenças e costumes,

na escola as crianças e jovens precisam se defrontar com o diferente e, com

isso, precisam desenvolver valores relativos à coletividade, à resolução de

conflitos e a compreensão das mais diversas formas de ser e existir. Por isso,

os profissionais da educação precisam estar cada vez mais preparados para

construírem junto aos seus alunos modelos de convívio democrático, de

respeito a todos os tipos de diferenças e crenças.

Mais do que ensinar certos conteúdos, os educadores serão

extremamente ativos na construção de um ambiente inclusivo e participativo,

pois são os adultos da escola que devem garantir que todos tenham espaço

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dentro dela. É papel de a escola problematizar temas históricos, sociais e

culturais que levem os alunos a construir uma visão crítica do mundo.

A escola é onde o nós aflora e deve ser cultivado. É um lugar onde

nos construímos individual e coletivamente como cidadãos deste mundo.

O aprender a conviver com o(s) outro(s) e respeitar o(s) seu(s) direito(s) é

um princípio básico da convivência democrática. Isso significa que todos

podem ouvir e ser ouvidos. Se essa aprendizagem começa bem na

escola, prosseguirá ao longo da vida. Novamente, mais importante do que

falar sobre a convivência democrática é vivê-la (Penin, 2009, p. 73).

Somente a vivência dos Direitos Humanos na escola abrirá espaços

para o diálogo, a crítica, a tolerância, a compreensão e o respeito ao outro,

enfim, para a democratização da escola. A afinidade dos Direitos Humanos

com a educação oportuniza a formação de sujeitos autônomos, considerando

que serão educados para a cidadania.

10.16 Educação Alimentar e Nutricional (L.F11.947/2015 )

A educação Alimentar e Nutricional nessa Escola têm ainda, por

finalidade contribuir para a promoção e a proteção da saúde, através de uma

alimentação adequada e saudável, favorecendo seu crescimento e

desenvolvimento humano conforme as políticas públicas em alimentação e

nutrição, contribuindo de maneira significativa no controle do avanço da

prevalência das doenças crônico-degenerativas.

Nas últimas décadas é notável que as mudanças no perfil alimentar,

estilo de vida e o padrão de saúde da população brasileira, tiveram impacto nos

índices de obesidade do país (WENDLING, 2013). A relação entre esses

índices de prevalência não se firmam apenas nessa questão. O excesso de

peso está relacionado com o estilo de vida, o comportamento desiquilibrado no

consumo por alimentos calóricos e o sedentarismo. Posteriormente está

associado às doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), que já alcançou um

total de óbitos em 72% no Brasil (SCHIMIDT, 2011; DUNCAN, 2011).

Diante desse contexto, a necessidade do controle e prevenção da

obesidade infantil, está vinculada às politicas públicas e programas de

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promoção da saúde, que buscam adequar e melhorar os hábitos alimentares

saudáveis e juntamente com a prática de atividades físicas (REIS, 2011;

VASCONCELOS, 2011; BARROS, 2011). Nessa lógica a EAN (Educação

Alimentar Nutricional) tem papel importante em estabelecer ações para o

controle desses avanços e garantir a qualidade e o acesso de uma alimentação

saudável, e promover a participação de demais grupos. (MARCO DE

REFERÊNCIA DE EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL PARA AS

POLÍTICAS PUBLICAS, 2012).

Desse modo, para alcançar melhores resultados para o controle da

obesidade infantil, a atenção está voltada para as instituições escolares. Por se

tratarem de um ambiente ideal para se desenvolver ações de alimentação

saudável, que de maneira coletiva contribuirá para o desenvolvimento de

hábitos saudáveis e refletindo em seu ambiente familiar, assim passando aos

seus responsáveis à importância e o conhecimento adquirido sobre a

alimentação dentro da escola (TODENDI, 2012; BORGES, 2012; SCHWANKE,

2012; GARCIA, 2012; KRUG, 2012).

Sendo assim, Educação Alimentar e Nutricional neste estabelecimento

de ensino têm como objetivo discutir as ações de educação alimentar e

nutricional de modo a ampliar os conhecimentos dos educandos e comunidade

escolar, bem como transformar as suas práticas e rotinas no seu fazer

cotidiano.

10.17 Código do Trânsito Brasileiro – Educação para o Trânsito

(L.F9.503/97 )

O trabalho pedagógico interdisciplinar em nossa Escola tem como

objetivo compreender a importância do Trânsito como parte integrante do

cotidiano das pessoas em relação a sua necessidade de locomoção,

comunicação e, sobretudo, convívio social no espaço público. Buscamos,

ainda, sensibilizar os educandos quanto a importância de agir com consciência

e responsabilidade no ato de transitar tendo como respaldo a aquisição de

valores, posturas e atitudes na conquista de um ambiente solidário e pacífico

entre os indivíduos, uma vez que o trânsito não necessita somente de leis e

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normas, mas também de amor à vida, solidariedade, respeito e amor ao

próximo.

No Brasil, os acidentes no trânsito representam a principal causa de

morte de crianças entre 0 a 14 anos. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de

6 mil crianças até 14 anos morrem e 140 mil são hospitalizadas anualmente no

país, representando 63 milhões de reais, gastos na rede do Sistema Único de

Saúde (SUS).

Posto que a educação é um instrumento primordial para minimizar as

estatísticas negativas em relação à incidência de pessoas lesionadas ou

mortas diariamente nas grandes cidades, a abordagem sobre o Trânsito

necessita ser amplamente difundida nas escolas. De acordo com os dados da

Organização Mundial da Saúde (OMS, 2008), 1 milhão de crianças entre 0 e 14

anos morrem em decorrência de acidentes todos os anos ao redor do mundo e

cerca de cinquenta milhões ficam com sequelas permanentes.

A instituição educativa, como agente de transformação social, tem o

dever de mobilizar-se para resolver situações que interfiram em seu cotidiano,

uma vez que somente buscando culpados para os problemas não iremos

modificar o contexto. Devemos, portanto, intervir na realidade e transformá-la,

visando o bem da coletividade.

XI. AVALIAÇÃO (Critérios e Instrumentos)

Avaliação (critérios, peso e instrumentos adotados)

A avaliação é uma prática pedagógica intrínseca ao processo ensino e

aprendizagem, com a função de diagnosticar o nível de apropriação do

conhecimento pelo aluno.

O reconhecimento do público atendido para saber com quem estamos

lidando, que necessidades e conhecimentos têm o grupo de alunos que

recebemos, é primordial para uma avaliação diagnostica inicial.

São instrumentos da avaliação diagnostica: observação, entrevista,

conversação em que se indaga sobre experiências anteriores: interesses e

dificuldades.

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O objetivo dessa avaliação é dar segurança ao planejamento. Em vez de

planejar para um grupo hipotético, poderemos então pensar num trabalho mais

concreto, realista adaptado àquele grupo que no momento nos cabe atender.

Há, no entanto, uma precaução importante nesse processo: é preciso

evitar que as informações colhidas sirvam para rotular alguns ou criar

preconceitos contra certas turmas. Há que ter bom senso. As pessoas são ricas

de possibilidades e estão sempre em transformação: porque podem ser vistas

de ângulos diferentes. As informações coletadas a partir das manifestações

orais, escritas e simbólicas dos alunos deverão servir para redirecionar o

processo ensino-aprendizagem. Quanto mais informações tivermos dos alunos,

suas famílias e sobre a escola em geral, mais elementos teremos para compor

o diagnóstico.

Portanto é um processo contínuo, permanente, cumulativo e processual

devendo refletir o desenvolvimento global do aluno e considerar as

características individuais deste no conjunto dos componentes curriculares

cursados, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os

quantitativos.

Periodicamente o docente precisar saber como é visto o rendimento do

seu trabalho. O que se pretende não é julgar o aluno, é verificar se os objetivos

estão sendo alcançados, se o método usado está sendo eficiente e bem

recebido. O professor poderá fazer isso com os clássicos meios de “prova”,

“teste” etc., mas há outros instrumentos: a observação da participação de cada

um, os debates e trabalhos em grupo, as declarações espontâneas dos alunos.

Quando algum conhecimento é indispensável para o próximo passo, é

preciso verificar, antes de prosseguir se ele foi atingido. Por exemplo, um aluno

que não conseguiu aprender determinado conteúdo, precisa de um tempo, uma

oportunidade para adequar-se, antes de poder enfrentar as tarefas que exijam

o domínio desse, para a resolução do conteúdo seguinte. Nesse caso entra o

bom senso do educador em quais estratégias utilizará para que essa

adequação se dê. Em geral as coisas não são apresentadas desse jeito.

Consideramos o aluno “incompetente”, e isto soa como punição ou um

atestado de fracasso. Perdem-se o sentido da ajuda, de buscar o melhor para o

aluno, e esse tipo de avaliação virou um sistema classificatório, em que os

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alunos se sentem aprovados ou rejeitados de acordo com a nota recebida nas

provas, numa corrida em que há vencedores e vencidos.

Sabemos que o maior interessado no progresso do aluno deve ser ele

mesmo, porem, ao comemorar suas conquistas, e ao pedir ajuda no que está

difícil, ele está se avaliando, tomando consciência de seus avanços e limites.

Isso deve ficar explicito a ele pelo docente, para que ocorra plenamente essa

reflexão. As informações obtidas dos diversos trabalhos apresentados pelos

alunos e de suas histórias de vida deverão ser traduzidas em práticas que

informarão ao aluno a sua situação em relação à aprendizagem, é preciso

empenhar-se mais, rever métodos de estudo. Essas informações também

orientarão o professor no sentido de mudar estratégias de ensino, como por

exemplo, incluir atividades mais significativas.

Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à

elaboração pessoal, sobre a memorização.

A avaliação do rendimento escolar proporcionará condições para

assegurar o acesso ao saber nos seus conteúdos necessários e será

determinada pelos seguintes critérios:

• Somatória da nota 3,0 (três vírgula zero) referente a atividades

diversificadas, mais a nota 7,0 (sete vírgula zero) resultante de no mínimo 02

avaliações totalizando nota final de 10,0 (dez vírgula zero), todos os

componentes curriculares, independentemente de respectivo tratamento

metodológico.

• É vedada a Avaliação em que os alunos são submetidos a uma só

oportunidade de aferição ou ao um único instrumento para tal.

• A avaliação deve utilizar procedimentos que se assegurem a

comparações com os parâmetros indicados pelos conteúdos necessários de

ensino. Deve ser realizada em função dos conteúdos, utilizando métodos e

instrumentos diversificados, coerentes com as concepções e finalidades

educativas inerentes à escola.

• Os critérios de avaliação do aproveitamento escolar serão elaborados

em consonância com a organização curricular vigente.

• Buscando os resultados dessa avaliação, proporcionar dados que

permitam a reflexão sobre a ação pedagógica, contribuindo para que a escola

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possa reorganizar conteúdos/instrumentos/métodos de ensino sempre que

necessário.

• Na avaliação do aluno são considerados os resultados obtidos durante

todo o período letivo, num processo contínuo, expressando o seu

desenvolvimento escolar, tomado na sua melhor forma.

Recuperação de Estudos

O Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino Fundamental e Médio,

adotar a modalidade de Recuperação Concomitante ao período letivo, como

forma de suprir deficiências de aprendizado e garantir o aproveitamento maior

para os de baixo rendimento, e o qual obedecerá aos seguintes critérios:

Compreende-se que a recuperação de estudos é composta de dois

momentos obrigatórios: retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando

vedada a aplicação de instrumentos de reavaliação sem a retomada dos

conteúdos:

a) Considerando que o processo de ensino e aprendizagem visa o

pleno desenvolvimento do estudante e que o processo de

recuperação de estudos visa recuperar 100%(cem por cento) dos

conteúdos trabalhados, é vedado oportunizar um único momento de

recuperação de estudos ao longo do período avaliativo trimestral.

b) Fica vedado realizar apenas a recuperação das provas escritas.

A recuperação de estudos é obrigatória e visa garantir a efetiva

apropriação dos conteúdos básicos, portanto deve ser oportunizada a todos(as)

independentemente de estarem ou não com o rendimento acima da média.

A recuperação será organizada com atividades significativas, por meio

de procedimentos didático-metodológicos diversificados.

• O professor acompanhará as produções do aluno durante todos os

trimestres sempre atribuindo uma nota de 0,0 a 10,0 (zero vírgula zero a dez

vírgula zero) que será inclusa nas demais avaliações desenvolvidas durante o

ano letivo. Caso o aluno tenha obtido, no processo de recuperação, um valor5

acima daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma vez

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que o maior valor expressa o melhor momento do aluno em relação à

aprendizagem dos conteúdos.

Os resultados das recuperações deverão ser tomados na sua melhor

forma e registrado no Livro Registro de Classe on line (RCO):

I - registro dos conteúdos recuperados;

II - pontuação;

III - data da avaliação.

Na proposta de recuperação de estudos está indicada a área de

estudos e os conteúdos da disciplina.

A avaliação da aprendizagem terá os registros de notas expressos em

uma escala de 0,0 (zero vírgula zero) a 10,0 (dez vírgula zero).

Os resultados das avaliações dos alunos são registrados em

documentos próprios, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e

autenticidade de sua vida escolar.

• Os resultados da recuperação são incorporados às avaliações

efetuadas durante o período letivo, constituindo-se em mais um componente do

aproveitamento escolar, sendo obrigatória sua anotação no Registro de Classe

Online (RCO). Soma-se à média das avaliações trimestrais e da recuperação e

divide por dois prevalecendo a maior nota.

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do

aluno, aliada à apuração da sua frequência.

Na promoção ou certificação de conclusão, para os anos finais do

Ensino Fundamental e Ensino Médio, a média final mínima exigida é 6,0 (seis

vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio,

que apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média

anual igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão

considerados aprovados ao final do ano letivo.

Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio

serão considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:

I. Frequência inferior a 75% do total de horas letivas,

independentemente do aproveitamento escolar;

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II. Frequência superior a 75% do total de horas letivas e média

inferior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina.

• Ao final do ano letivo será calculada a média anual dos alunos através

da seguinte fórmula:

MA = 1ºT + 2ºT + 3ºT = 6,0

3

OBS: Soma-se à média das avaliações trimestrais e da recuperação e

divide por dois prevalecendo a maior nota.

• A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção

do aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar.

Os resultados obtidos pelo aluno no decorrer do ano letivo são

devidamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e

expedição de documentação escolar. Entende-se por período ano letivo a

carga horária mínima de 800 (oitocentas) horas, distribuídas por um mínimo de

200 (duzentos) dias letivos no trabalho escolar.

Conselho de Classe

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado da escola e no

Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais,

indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e

aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as

informações e dados apresentados de forma coletiva, é de intervir em tempo

hábil no processo ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno, formas

diferenciadas de apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e

dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

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A reunião do Conselho de Classe deve ser registrada em Ata pela

secretaria, a qual deve expressar os dados, avanços, dificuldades/necessidade

e os encaminhamentos definidos coletivamente.

• A organização do Conselho de Classe compreende três etapas: Pré –

conselho (levantamento de dados), reunião do Conselho de Classe

(proposição) e Pós- conselho(encaminhamentos das ações previstas na

reunião do Conselho de Classe.

• Os encaminhamentos demandados na reunião do Conselho de

Classe podem implicar em ações pertinentes:

• Para a equipe pedagógica, como orientação aos estudantes,

orientação ou retorno aos pais ou responsáveis, subsídios aos planejamentos

dos docentes, entre outras.

• Aos docentes, como retomada do Plano de Trabalho Docente

(conteúdos, encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e

instrumentos de avaliação), na gestão da sala de aula, em encaminhamentos

para situações específicas ou individuais.

• A equipe diretiva, dando suporte para as decisões tomadas pelo

colegiado.

É constituído pelo (a) diretor (a), pela equipe pedagógica, por todos os

docentes e por meio de:

I. Pré-Conselho de Classe com toda a turma em sala de aula, sob a

coordenação do professor representante de turma e/ou pelo(s)

pedagogo(s).

II. O Conselho de Classe final é o momento em que o colegiado retoma

as ações e registros realizados (Pré-Conselho, Conselho e Pós

conselhos) para fundamentar, avaliar e definir, dentre os alunos

com rendimentos insuficiente, aqueles que possuem ou não

condições para prosseguir e acompanhar o ao subsequente,

desde que apresentem frequência igual ou superior à

75%(setenta e cinco por cento) no computo geral do total de

horas letivas.

a) Neste momento, os conselhos de classe anteriores e os resultados

dos encaminhamentos realizados são referenciais que devem servir

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para definir parâmetros- que não são quantitativos, mas sim

qualitativos.

b) O registro na Ata final deve expressar a relação entre os parâmetros,

as discussões e os encaminhamentos realizados durante o ano

letivo.

c) O aluno aprovado por deliberação do colegiado no Conselho de

Classe Final não terá a sua nota alterada no RCO.

• A convocação, pela direção, das reuniões ordinárias ou

extraordinárias do Conselho de Classe, deve ser divulgada em edital, com

antecedência de 48 (quarenta e oito) horas.

• O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em datas previstas

em calendário escolar e, extraordinariamente, sempre que se fizer necessário.

➢ Conforme a Instrução nº 015/2017-SUED/SEDD que orienta as

escolas quanto aos procedimentos de registro quanto a Promoção,

Classificação, Reclassificação, Adaptação e Progressão Parcial, adotamos os

seguintes procedimentos:

Promoção

A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar dos

alunos, aliada à apuração da sua frequência, conforme o Sistema de Avaliação

da mantenedora. Na promoção o certificado de conclusão, para os anos finais

do Ensino Fundamental, Ensino Médio, a média final mínima exigida é de 6,0

observando a frequência mínima exigida por lei de 75%.

Poderão ser promovidos por conselho de classe os alunos que

demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos exigidos e condições de

dar continuidade de estudos nas séries/anos seguintes desde que tenham

frequência superior à 75%(setenta e cinco por cento) do cômputo geral do total

de horas letivas.

A disciplina de Ensino Religioso e os componentes curriculares eletivos

do Ensino Fundamental, anos finais, e do Ensino Médio não se constituem

objetos de aprovação e reprovação dos alunos, no entanto, suas frequências

deverão ser consideradas no cômputo geral mínimo de 75%para aprovação.

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Os alunos que retornarem á instituição de ensino após as ações de

combate ao abandono escolar, e que não apresentarem frequência igual ou

superior a 75%(setenta e cinco por cento), no cômputo geral de todas as horas

letivas, ainda que com média final igual ou superior a 6,0(seis virgula zero),

serão retidos no ano. A estes deverá ser ofertado um Plano de Estudos

Especiais para recuperação dos conteúdos. Àqueles que obtiverem rendimento

satisfatório deverão ser ofertados os processos de Reclassificação no ano

seguinte, conforme preceitos legais.

Classificação

A Classificação do aluno em qualquer série/ano/período/semestre/etapa/

clo/fase/bloco do Ensino Fundamental e Médio, exceto para a 1ª série do

Ensino Fundamental, independente de escolaridade anterior, prevista na alínea

c, do Artigo 22, da Del. n.º 09/01 - CEE, exige as medidas administrativas

contidas no Artigo 23, da mesma Deliberação.

O resultado da avaliação será registrado em ata. As cópias das atas de

classificação e das avaliações deverão ser arquivadas na Pasta Individual do

aluno, dispensando-se o envio de cópia da ata à CDE/SEED. A idade do aluno

deverá ser compatível com a série/ano/período/semestre/etapa/fase/bloco,

para a qual for declarado apto a cursar. A classificação do aluno não vinculado

a estabelecimento de ensino poderá ser realizada em qualquer época do ano,

sendo que o controle da frequência dar-se-á a partir da data efetiva da

matrícula, de acordo com o Parágrafo Único do Art. 5º, da Del. n.º 09/01 - CEE.

Reclassificação

A Reclassificação destina-se ao aluno com matrícula e frequência no

estabelecimento de ensino, que avaliará o seu grau de desenvolvimento e

experiência, levando em conta as normas curriculares gerais, a fim de

encaminhá-lo à etapa de estudos compatível com sua experiência e

desempenho, independentemente do que registre o seu histórico escolar. A

reclassificação dar-se-á de acordo com a Proposta Pedagógica, o Regimento

Escolar do Estabelecimento de Ensino e ao disposto na Instrução Conjunta nº

20/08-SUED/SEED. O resultado da avaliação deverá ser registrado em ata. A

cópia da ata e as avaliações serão arquivadas na Pasta Individual do aluno,

dispensando-se o envio de copias a DAE/CDE.

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115

Este procedimento é acompanhado pelo Núcleo Regional de Educação.

Adaptação

A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica

desenvolvida sem prejuízo na proposta pedagógica Curricular pra que o aluno

possa seguir o novo currículo. Seguirá a Base Nacional Comum.

A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da

equipe pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o

auno está sujeito elaborando um plano próprio.

Ao final do processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os

quais serão registrados no Histórico Escolar do aluno e no relatório final.

Progressão Parcial

A matrícula com progressão parcial é aquela por meio da qual o aluno,

não obtendo aprovação final em até 03 (três) disciplinas, em regime seriado,

poderá cursá-las subsequente e concomitantemente às séries seguintes,

conforme artigo 17 da Deliberação nº 09/01-CEE.

O Colégio não oferta a matrícula com progressão parcial.

XII. ATUAÇÃO DAS INSTÂNCIAS COLEGIADAS;

12.1. O Conselho Escolar

O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza deliberativa,

consultiva, avaliativa e fiscalizadora sobre a organização e a realização do

trabalho pedagógico e administrativo deste estabelecimento de ensino, em

conformidade com a legislação educacional vigente e orientações da SEED.

É composto por representantes da comunidade escolar e representantes

de movimentos sociais organizados e comprometidos com a educação pública,

presentes na comunidade, sendo presidido por seu membro nato, o (a) diretor

(a) escolar.

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116

A comunidade escolar é compreendida como o conjunto dos

profissionais da educação atuantes neste estabelecimento de ensino, alunos

devidamente matriculados e frequentando regularmente, pais e/ou

responsáveis pelos alunos.

A participação dos representantes dos movimentos sociais organizados,

presentes na comunidade, não ultrapassará um quinto (1/5) do colegiado.

O Conselho Escolar poderá eleger seu vice-presidente dentre os

membros que o compõem, maiores de 18 (dezoito) anos. Tendo como principal

atribuição, aprovar e acompanhar a efetivação do Projeto Político-Pedagógico

deste estabelecimento de ensino.

Os representantes do Conselho Escolar são escolhidos entre seus

pares, mediante processo eletivo, de cada segmento escolar, garantindo-se a

representatividade dos níveis e modalidades de ensino.

As eleições dos membros do Conselho Escolar, titulares e suplentes,

realizar-se-ão em reunião de cada segmento convocada para este fim, para um

mandato de 02 (dois) anos, admitindo-se uma única reeleição consecutiva.

O Conselho Escolar, de acordo com o princípio da representatividade e

da proporcionalidade, é constituído pelos seguintes conselheiros: (ver quais

segmentos a escola possui e ver o estatuto do conselho escolar)

I. Diretor (a);

II. Representante da equipe pedagógica;

III. Representante da equipe docente (professores);

IV. Representante da equipe técnico-administrativa;

V. Representante da equipe auxiliar operacional;

VI. Representante dos discentes (alunos);

VII. Representante dos pais ou responsáveis pelo aluno;

VIII. Representante do Grêmio Estudantil;

IX. Representante dos movimentos sociais organizados da comunidade

(APMF, Associação de Moradores, Igrejas, Unidades de Saúde etc.).

O Conselho Escolar é regido por Estatuto próprio, aprovado por 2/3

(dois terços) de seus integrantes.

O que compete o Conselho Escolar:

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• Realizar a gestão escolar numa perspectiva democrática,

contemplando o coletivo, de acordo com as propostas educacionais contidas

no Projeto Político Pedagógico da Escola;

• Constituir-se em instrumento de democratização das relações no

interior da escola, ampliando os espaços de efetiva participação da

comunidade escolar nos processos decisórios sobre a natureza e a

especificidade do trabalho pedagógico escolar.

• Promover o exercício da cidadania no interior da escola, articulando a

integração e a participação dos diversos segmentos da comunidade escolar na

construção de uma escola pública de qualidade, gratuita e universal.

• Estabelecer políticas e diretrizes norteadoras da organização do

trabalho pedagógico na escola, a partir dos interesses e expectativas histórico

– sociais, em consonância com as orientações da SEED e a legislação vigente.

• Acompanhar e avaliar o trabalho pedagógico desenvolvido pela

comunidade escolar, realizando as intervenções necessárias, tendo como

pressuposto o Projeto Político Pedagógico da escola.

• Garantir o cumprimento da função social e da especificidade do

trabalho pedagógico da escola, de modo que as organizações das atividades

educativas escolares estejam pautadas nos princípios da gestão democrática.

12.2. Grêmio Estudantil

O Grêmio é o órgão máximo de representação dos estudantes do

Colégio Estadual João Arnaldo Ritt.

Entre outras atividades, o grêmio:

• Promovem atividades culturais e esportivas;

• Adquire materiais de esportes para a prática esportiva;

• Adquire material de leitura para a biblioteca escolar;

• Adquire material pedagógico;

• Promove integração de alunos e professores;

• É composto por alunos de todas as turmas e turnos.

Objetivos

• Representar condignamente o corpo discente;

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• Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos do Colégio;

• Incentivar a cultura literária, artística e desportiva;

• Promover a cooperação entre administradores, funcionários,

professores e alunos no trabalho escolar buscando seus aprimoramentos;

• Realizar intercâmbios com outras instituições de ensino;

• Lutar pela democracia na escola.

A Diretoria do Grêmio Estudantil é eleita democraticamente, pelo voto

direto, e seu mandato é pelo prazo de um ano, a contar da data da posse.

A Diretoria do Grêmio é composta pelos seguintes cargos:

• Presidente

• Vice-presidente

• Secretário-Geral

• 1º Secretário

• Tesoureiro

• 1º Tesoureiro

• Diretor Social

• Diretor de Imprensa

• Diretor de esportes

• Diretor de Cultura

• Diretor da Saúde e Meio Ambiente

12.3. APMF - A Associação de Pais e Mestres e Funcionários

É um órgão de representação dos Pais, Mestres e Funcionários do

estabelecimento de Ensino, não tendo caráter político – partidário, religioso,

social e nem fim lucrativos, não sendo remunerados os seus dirigentes e

conselheiros e sua duração é por tempo determinado com possibilidade de

reeleição.

Os objetivos da APMF são:

• Discutir, no seu âmbito de ação, sobre ações de assistência ao

educando, de aprimoramento do ensino e integração família – escola -

comunidade, enviando sugestões, em consonância com a Proposta

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Pedagógica, para apreciação do Conselho Escolar e equipe – pedagógica –

administrativa;

• Prestar assistência aos professores e funcionários, assegurando-lhes

melhores condições de trabalho, em consonância com a Proposta Pedagógica

do Estabelecimento de Ensino;

• Buscar a integração dos segmentos da sociedade organizada, no

contexto escolar, discutindo a política educacional, visando sempre a realidade

dessa comunidade;

• Proporcionar condições ao educando para participar de todo o

processo escolar, estimulando sua organização em Grêmio Estudantil com o

apoio da APMFs e do Conselho Escolar;

• Representar os interesses da comunidade escolar, contribuindo, dessa

forma, para a melhoria da qualidade do ensino, visando uma escola pública,

gratuita e universal;

• Promover o entrosamento entre pais, alunos, professores e

funcionários e toda a comunidade, através de atividades sócias e educativas,

culturais e desportivas, ouvindo o Conselho Escolar;

• Gerir e administrar os recursos financeiros próprios e os que lhes forem

repassados através de convênios, de acordo com as prioridades estabelecidas

em reunião conjunta com o Conselho Escolar, com registro em livro ata;

• Colaborar com a manutenção e conservação do prédio escolar e suas

instalações, conscientizando sempre a comunidade sobre a importância desta

ação.

Compete à APMF

• Acompanhar o desenvolvimento da Proposta Pedagógica, sugerindo as

alterações que julgar necessárias ao Conselho Escolar do Estabelecimento de

Ensino, para deferimento ou não;

• Observar as disposições legais e regularmente vigentes, inclusive

Resoluções emanadas da Secretaria de Estado da Educação, no que concerne

à utilização das dependências da Unidade Escolar para a realização de

eventos próprios do Estabelecimento de Ensino;

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120

• Estimular a criação e o desenvolvimento de atividades para pais,

alunos, professores, funcionários, assim como para a comunidade, após

análise do Conselho Escolar;

• Promover palestras, conferências e grupos de estudos envolvendo

pais, professores, alunos, funcionários e comunidade, a partir de necessidades

apontadas por esses segmentos, podendo ou não ser emitido certificado, de

acordo com os critérios da SEED;

• Colaborar, de acordo com as possibilidades financeiras da entidade,

com as necessidades dos alunos comprovadamente carentes;

• Convocar, através de edital e envio de comunicado para Assembleia

Geral Ordinária e Assembleia Geral Extraordinária;

• Reunir-se com o Conselho Escolar para definir o destino dos recursos

advindos de convênios públicos mediante a elaboração de planos de aplicação,

bem como reunir-se para a prestação de contas desses recursos, com registro

em ata;

• Apresentar balancete semestral aos integrantes da comunidade

escolar, através de editais e em Assembleia;

• Registrar em livro de ata da APMF, com assinaturas dos presentes, as

reuniões de Diretoria, Conselho Deliberativo e Fiscal e as Assembleias

Ordinária e Extraordinária, preferencialmente com a participação do Conselho

Escolar;

• Registrar em livro próprio a prestação de contas de valores e

inventários de bens da associação, sempre que uma nova diretoria e Conselho

Deliberativo e Fiscal tomarem posse, dando-se conhecimento à direção do

Estabelecimento de Ensino;

• Receber doações e contribuições voluntárias, fornecendo o respectivo

recibo preenchido em 02 vias;

• Mobilizar a comunidade escolar, na perspectiva de sua organização,

para que esta comunidade expresse suas expectativas e necessidades;

• Enviar cópia da prestação de contas da Associação à Direção do

Estabelecimento de ensino, depois de aprovada pelo Conselho Deliberativo e

fiscal e em seguida torná-la pública;

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121

• Manter atualizada, organizada e com arquivo correto toda a

documentação referente à APMF, obedecendo a dispositivos legais e normas

do Tribunal de Contas.

O quadro da APMF será constituído com número ilimitado de pais, ou

responsáveis legais, Mestres e Funcionários da Unidade Escolar.

12.4. Conselho de Classe

O Conselho de Classe é órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos, fundamentado da escola e no

Regimento Escolar, com a responsabilidade de analisar as ações educacionais,

indicando alternativas que busquem garantir a efetivação do processo ensino e

aprendizagem.

A finalidade da reunião do Conselho de Classe, após analisar as

informações e dados apresentados, é a de intervir em tempo hábil no processo

ensino e aprendizagem, oportunizando ao aluno, formas diferenciadas de

apropriar-se dos conteúdos curriculares estabelecidos.

É da responsabilidade da equipe pedagógica organizar as informações e

dados coletados a serem analisados no Conselho de Classe.

O Conselho de Classe:

• Cabe verificar se os objetivos, conteúdos, procedimentos

metodológicos, avaliativos e relações estabelecidas na ação pedagógico-

educativa, estão sendo cumpridos de maneira coerente com o estabelecimento

de ensino.

• Constitui-se em um espaço de reflexão pedagógica, onde todos os

sujeitos do processo educativo, de forma coletiva, discutem alternativas e

propõem ações educativas eficazes que possam vir a sanar

necessidades/dificuldades apontadas no processo ensino e aprendizagem.

São atribuições do Conselho de Classe:

I. Analisar as informações sobre os conteúdos curriculares,

encaminhamentos metodológicos e práticas avaliativas que se referem ao

processo ensino e aprendizagem;

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122

II. Propor procedimentos e formas diferenciadas de ensino e de estudos

para a melhoria do processo ensino e aprendizagem;

III. Estabelecer mecanismos de recuperação de estudos, concomitantes

ao processo de aprendizagem, que atendam às reais necessidades dos alunos,

em consonância com a Proposta Pedagógica Curricular da escola;

IV. Acompanhar o processo de avaliação de cada turma, devendo

debater e analisar os dados qualitativos e quantitativos do processo ensino e

aprendizagem;

V. Atuar com co-responsabilidade na decisão sobre a possibilidade de

avanço do aluno para série subsequente ou retenção, após a apuração dos

resultados finais, levando-se em consideração o desenvolvimento integral do

aluno.

XIII. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DE TRANSIÇÃO

Ensino Fundamental: Anos Iniciais e do Ensino Fundamental Anos

Finais.

Ensino Fundamental Anos Finais e Ensino Médio.

Transição do 5º para o 6º ano.

Participantes: Professores, equipe pedagógica, direção e alunos;

Introdução/Justificativa:

No intuito de fazer com que o aluno tenha uma transição tranquila,

mantendo a motivação para os estudos, é preciso repensar o papel da escola

nas duas pontas do processo. Isso, muitas vezes, envolve um trabalho

conjunto entre unidades e redes de ensino distintas, já que, em geral, o jovem

cursa o Fundamental em uma instituição Municipal e o Médio em uma

Estadual. A iniciativa de alguns gestores tem mostrado que ações simples são

bastante eficazes para amenizar a mudança.

Objetivos:

- Promover atividades de adaptação aos alunos egressos do 5º ano, a

fim de que, no 6º ano os mesmos continuem tendo avanços em sua

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aprendizagem, no seu desenvolvimento pessoal e nas suas relações com a

coletividade.

- Desenvolver nos professores a conscientização a respeito das

peculiaridades desta faixa etária, da necessidade de um olhar pedagógico

diferenciado, com vistas ao maior conhecimento do aluno e à adequação

metodológica.

- Permitir e viabilizar o desenvolvimento de ações voltadas a melhor

adaptação possível do aluno do 6º ano, com ações por parte dos professores,

da equipe pedagógica e diretiva e dos pais.

Desenvolvimento:

Após o encontro inicial sobre a transição, aproveitamos a Semana

Pedagógica de julho, para discutirmos a respeito de possíveis ações voltadas a

minimizar os impactos destas duas etapas. Tais discussões foram embasadas

nos dados trazidos pelo NRE, no primeiro encontro, e também com

informações que obtivemos junto a outras instituições municipais e estaduais

que passavam pelo processo, relativos ao fluxo, especificamente informações

sobre aprovação e reprovação, bem como a partir do relato oral fornecido por

coordenações dessas instituições a respeito dos alunos, seu desenvolvimento,

suas dificuldades e a respeito do trabalho dos professores.

Nosso referencial teórico foi também o material oferecido pelo NRE,

intitulado: Indagações sobre currículo (ARROYO, 2007). Também nos

embasamos no editorial da Revista Nova Escola a respeito da temática,

intitulada: Como promover uma transição tranquila do 5º para o 6º ano, material

que nos forneceu ideias práticas para a problemática, especialmente ações de

integração.

Elaboramos, na sequência, com todo o coletivo de professores, o nosso

Plano de Ação, prevendo ações de acompanhamento aos alunos no 6º ano e

dos próximos que ingressarão.

Posteriormente, novamente tivemos a preocupação de ouvir sugestões

de instituições que passavam pelo processo, trabalhando com 5º ano, para nos

inteirarmos de alguns materiais, como livros didáticos do 5º ano e o currículo

da AMOP, para que, juntamente com nossos professores, pudéssemos

conhecer melhor quais são os conteúdos previstos e como são trabalhados.

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Como parte do Plano de Ação, a equipe pedagógica do Colégio CEJAR

realizou encontros com alguns pais e alunos do 5º ano, oportunizados pela

escola municipal, onde tiveram um momento de troca com os mesmos,

esclarecendo dúvidas e repassando informações importantes sobre o

processo. Alguns alunos do 5º ano vieram até o Colégio CEJAR para conhecer

as instalações físicas, conversar com professores e colegas, bem como terem

informações com a equipe pedagógica e diretiva.

Foi realizada também uma reunião com os pais dos 6ºs anos, onde a

equipe pedagógica apresentou quais eram e quais ainda poderiam ser as

dificuldades sentidas por ambas as partes, professores e alunos, e como

poderiam fazer para auxiliá-los.

Resultados:

Seria no momento muito difícil, dimensionar ou quantificar por meios

estatísticos, os resultados obtidos. Sabemos que a própria mobilização em

torno da questão, por si só, já faz com que a problemática receba um novo

olhar e também que nem todos os fatores envolvidos podem ser resolvidos

pelo colégio, afinal, a própria fase do desenvolvimento na qual estes alunos se

encontram trazem a tona determinados comportamentos, medos,

inseguranças, com visíveis conflitos com o mundo interno e externo, muitos dos

quais são resolvidos por meio da própria experiência, vivenciada diante de

cada situação e pelo passar de cada fase em si.

De acordo com o relato dos professores, a evolução destes alunos, em

relação ao início do ano, é notória. A adaptação à escola aconteceu dentro da

normalidade, gradativamente e sem maiores dificuldades. A relação aluno-

aluno e professor-aluno também avançaram. Os alunos já estão adaptados à

rotatividade dos professores, à troca das disciplinas, ao horário. Já conseguem

organizar os seus materiais. A maior dificuldade sentida é quanto ao

comportamento. Há bastante conversa paralela e agitação durante a aula,

sendo que os professores acabam perdendo muito tempo para chamar a

atenção dos mesmos.

Considerações Finais/Conclusão

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Acreditamos que o trabalho iniciado neste ano, visando minimizar os

impactos da transição do 5º para o 6º ano, será mais bem percebido no

próximo ano, já que as ações se darão de forma contínua.

Plano de ação para os 6ºs Anos

Elaborado a partir das discussões da semana pedagógica sobre a

transição, ficou decidido trabalhar as responsabilidades dos alunos, ensinar a

verificar o horário e organização do material, como primeiro passo. Cada

professor em sua disciplina, reforçando assim essa rotina.

Professores / Pedagogos comprometeram-se a agilizar e manter o

processo de comunicação constante com os pais destes alunos;

Também em um primeiro momento manter a questão dos bilhetes sobre

trabalhos e avaliações dos 6ºs anos, até que adquiram autonomia necessária;

Intensificar em todas as disciplinas a leitura e a escrita;

Projeto de leitura: agendar um dia específico (quinzenal), para realizar o

momento de leitura e para discussão da leitura feita com orientação e

coordenação do professor;

Professores / Pedagogos / Direção

Inserir na capacitação o tema “transição do 5º ano para o 6ºano” a fim de

definir estratégias e organizar o ano letivo;

Pedagogos/Direção

Realizar avaliação diagnóstica no início do 6º ano;

Transição do 9º para o Ensino Médio

Justificativa

Embora a fragmentação das disciplinas já tenha se iniciado no

Fundamental, a sensação dos estudantes é que o único contato com o docente

se dá durante a aula, sem haver acompanhamento em caso de dúvidas e

dificuldades. Some-se a tudo isso o período conturbado que a adolescência

representa, com mudanças físicas e emocionais que podem interferir no

comportamento dos alunos. "Para alguns, a passagem é uma conquista, com

mais liberdade e autonomia. Para outros, ela representa a quebra de amizades

e rotinas".

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Para o aluno ter uma transição tranquila, mantendo a motivação para os

estudos, é preciso repensar o papel da escola nas duas pontas do processo.

Isso, muitas vezes, envolve um trabalho conjunto entre unidades e redes de

ensino distintas, já que, em geral, em alguns casos os jovens cursam os Anos

Finais do Ensino Fundamental em uma instituição e o Ensino Médio em outra.

A iniciativa de alguns gestores tem mostrado que ações simples são bastante

eficazes para amenizar a mudança.

Objetivos

Oferecer situações de vivência para os estudantes, informando a ele e à

família sobre a realidade e rotina do Ensino Médio e mediando o contato com

pais e estudantes que ingressam no Ensino Médio.

Ações

- Reunião de pais com a equipe dos 9ºs anos (coordenadores,

professores, pais e estudantes);

- Durante a primeira etapa do projeto, os educandos do 9º ano terão um

acompanhamento mais individualizado por parte de toda a equipe

(coordenadores, professores e direção), para avaliarmos a adaptação no

processo;

Resultados

Dimensionar ou quantificar por meios estatísticos torna-se inviável nesse

momento inicial do processo, porém, temos como finalidade a redução da

evasão e repetência escolar na 1ª Série do Ensino Médio. Sabemos que a

mobilização de toda a equipe fará a diferença, para termos resultados positivos

em torno da questão, que por si já é uma problemática com vários pontos a

organizar e direcionar, e deve receber um novo olhar, nova perspectiva,

permanecendo o comprometimento constante nas ações desenvolvidas.

XIV. PROPOSTA DA ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE

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Conforme o que prevê o ofício circular nº 72/2013 – NRE de Toledo, a

escola sempre que possível proporciona a realização da hora atividade dos

professores concentrada, por área de conhecimento para o melhor

aproveitamento de estudo do professor. Esse é um momento para o professor

planejar suas aulas, fazer correção das atividades realizadas pelos seus alunos

e pesquisar sobre os conteúdos propostos.

A Equipe Pedagógica aproveita esse momento para sugerir, orientar

possíveis soluções às necessidades dos professores e dos educandos.

Hora – Atividade

A LDBEN, no artigo 67, inciso VI, embora não traga a expressão hora-

atividade, determina que os professores tenham em sua carga horária semanal

um percentual dedicado a estudos, planejamento e avaliação. A formação

continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade do conhecimento e

no mundo do trabalho, será preciso achar formas de continuar aprendendo

sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do professor, a escola é o

contexto privilegiado da formação continuada, o lugar para continuar

aprendendo. No entanto, esta condição privilegiada só será eficaz se o

professor puder ser protagonista do projeto pedagógico da escola em que

trabalha e da sua formação, a partir da consciência das suas reais e concretas

necessidades para exercer o papel de gestor do ensino e da aprendizagem dos

alunos. Todos os professores têm por espaço formador e articulador, a “Hora-

atividade”., que permite tempo para organização do seu trabalho pedagógico.

Como princípio, a escola entende que a “hora-atividade” deve ser distribuída de

forma a favorecer o trabalho coletivo dos professores que atuam na mesma

área de conhecimento ou que favoreçam o trabalho interdisciplinar. A hora-

atividade é de responsabilidade do conjunto de professores que vão

desempenhar as ações, sob a orientação, supervisão e acompanhamento da

equipe pedagógica e/ou diretor. A hora-atividade, tempo reservado ao professor

em exercício de docência – itens 01 e 02 de instrução N.º 02/2004 – SUED é

destinada a:

• A hora-atividade é o tempo reservado ao Professor em exercício de

docência, para estudos, avaliação e planejamento.

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• A organização da hora-atividade deverá favorecer o trabalho coletivo

dos professores, priorizando-se: o coletivo de professores que atuam na

mesma área do conhecimento e/ou módulos, tendo em vista a implementação

do processo de elaboração das diretrizes curriculares para a rede pública

estadual de Educação Básica;

• O coletivo dos professores que atuam na(s) mesma(s) turma(s),

série(s), etapa(s) do ciclo o ano(s) dos diferentes níveis e modalidades de

ensino;

• A formação de grupos de professores para o planejamento e para o

desenvolvimento de ações necessárias ao enfrentamento de problemáticas

específicas diagnosticadas no interior do estabelecimento;

• A correção de atividades discentes, estudos e reflexões a respeito de

atividades que envolvam a elaboração e implementação de projetos e ações

que visem à melhoria da qualidade de ensino, propostos por professores,

direção, equipe pedagógica e/ou NRE/SEED, bem como o atendimento de

alunos, pais e (outros assuntos de interesse da) comunidade escolar.

A Instituição Escolar tem cultura própria, produzida pelos profissionais e

agentes da escola, que desenvolvem atividades práticas com inovações na

área pedagógica, apropriando-se de recursos e linguagens construídos em

diversos campos e vínculos entre o moderno trabalho capitalista e as

necessidades emergentes do cotidiano da vida social. A educação é

determinada pela sociedade. Contudo, essa determinação é relativa e, na

forma de ação, é recíproca. O determinado também reage sobre o

determinante. Desse modo, a educação também pode contribuir para as

mudanças sociais. (Saviani,1991). Como os problemas da escola são também

problemas da sociedade em geral, e, como a busca de métodos mais

abrangentes é a condição básica para a compreensão desses problemas, nada

mais lógico do que a união dos interessados na tentativa de solução dos

impasses. Se a educação traz a perspectiva clara de reconstrução social, todas

as práticas escolares deverão acompanhar essa perspectiva. A reconstrução

social não pode ser um ideal, para uma prática concreta, diária, comunitária,

assumida pelo maior número de pessoas que a escola tenha capacidade de

congregar.

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129

A capacidade de organizar e trabalhar coletivamente são a grande meta

da escola, que, ao ser objetivado, ao longo do tempo, da história, quer provocar

transformações necessárias para o estabelecimento da dignidade.

Entendemos que a democratização não é conquista por lutas individuais,

mas é um processo coletivo de aprendizado. As transformações das práticas

pedagógicas só se efetivam na medida em que os educadores ampliam sua

consciência sobre a própria prática, a de sala de aula e a do espaço

educacional como um todo no colégio, a organização do horário da hora -

atividade procura-se propiciar o encontro dos professores das mesmas áreas

do conhecimento, porém, a falta de professores e a oferta de ampliação de

carga horária e/ou professores que completam seu padrão em outras escolas,

não conseguem conciliar os horários e isso acaba por prejudicar esta

organização. A organização funcionaria de forma satisfatória se todos os

professores tivessem seu padrão completo em uma única instituição de ensino.

A Equipe Pedagógica aproveita esse momento para sugerir, orientar

possíveis soluções às necessidades dos professores e dos educandos, através

de textos dirigidos, reflexões e discussão. Procura-se fazer a elaboração de

ações pedagógicas bimestrais, compartilhar experiências a fim de melhorar as

ações pedagógicas com o registro de todas as informações.

XV. PROPOSTA DE ARTICULAÇÃO DA INSTITUIÇÃO COM A

FAMÍLIA E COMUNIDADE

É imprescindível que haja articulação entre Instituição, família e

comunidade é imprescindível para a melhoria da qualidade na educação. Em

seu artigo primeiro, a LDB trata da educação de uma forma muito ampla, no

qual família e escola compartilham a responsabilidade pela educação. Ela

reconhece que a responsabilidade de educar as novas gerações (crianças,

adolescentes), jovens e adultos com várias outras instituições da sociedade; a

família, a convivência humana, o trabalho, as instituições de ensino e pesquisa,

os movimentos sociais, as organizações da sociedade civil e as manifestações

culturais, devem ser compartilhados.

A educação é um fator indispensável para que a humanidade possa

alcançar seus ideais de paz, liberdade, inclusão e justiça social.

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A escola não caminha separadamente, sem influenciar a sociedade, é

preciso buscar solidariedade das famílias. Por isso cabe à escola formar

sujeitos comprometidos com os valores da família e do homem, para que os

mesmos exerçam cidadania. Tendo como maior objetivo promovermos a

inclusão da família na escola.

Para o maior envolvimento, no desejo de alcançarmos os objetivos,

fazem-se necessários desenvolvermos e promovermos constantemente

projetos, palestras, mostra cultural, chá das mães, gincanas, jogos, reuniões e

outros eventos envolvendo as datas comemorativas e assuntos informativos,

sempre dando continuidade aos projetos já existentes, de acordo com a

necessidade da escola e da comunidade.

Parceria escola e família

A parceria entre escola e família, baseada na cooperação, no respeito e

na confiança, é imprescindível para o sucesso da educação dos alunos, uma

vez que nossos objetivos são comuns: a formação do caráter, a construção de

conhecimentos e a auto realização de cada um deles. A família exerce papel

importante, quando procura conhecer a proposta pedagógica da escola,

participa das reuniões e dos eventos promovidos pela escola, contribui na

construção de leitores incentivando e acompanhando seus filhos para a criação

de hábitos de leitura, orientando nos deveres de casa, a fim de criar hábitos de

estudos, propiciando local adequado aos filhos para tal, estabelecendo horários

para estudos todos os dias.

Educadores e pais devem tornar-se aliados no processo de construção

de conhecimentos dos alunos.

Formas de comunicação entre escola e família

• Ampliar o uso da informática e multimídias diminuindo assim o uso do

papel;

• Comunicar-se com professores, funcionários, pais e estudantes através

de diversos meios de comunicação disponíveis no CEJAR, periodicamente;

• Reuniões com os pais e comunidade em geral, sempre que necessário;

• Bilhetes e comunicados encaminhados às famílias;

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• Telefonemas convocando os pais para tratarmos de assuntos

individuais de seus filhos, entre outros atendimentos de pais e responsáveis

que procuram a escola;

• Manter e-mail coletivo atualizado;

• Capacitação para uso da internet;

• Mural do aluno, onde são afixadas informações como: orientações

diversas, programação de eventos, horários atualizados de aulas, calendário

de provas e de atividades extraclasse, sempre que são programados, entre

outros avisos relevantes ao conhecimento de nossos alunos;

• Mural atualizado na sala dos professores, onde são afixadas

informações como: orientações diversas recebidas do NRE, programação de

eventos, horários atualizados de aulas, calendário de provas e de atividades

extraclasse sempre que programadas, cronograma semestral de eventos

(conforme acordado em reunião de planejamento do calendário escolar), entre

outros avisos relevantes ao conhecimento de nossos docentes;

• Criação de uma página do CEJAR em uma rede social (extensiva a

toda a comunidade escolar e publico em geral);

• Criação de grupos na internet (das áreas específicas separadamente

professores e alunos);

• Manter boletim informativo mensal do CEJAR nos murais internos

(diversos locais);

• Atendimento da direção e equipe pedagógica, quando solicitada, por

questões de indisciplina e pouco rendimento dos estudantes, entre outros;

• Reequipar os diversos setores com computadores que incorporem as

recentes tecnologias, dentro do orçamento possível;

• Elaboração de um cronograma semestral de divulgação das atividades

complementares como: esportes, arte, línguas CELEM, eventos culturais,

confraternizações, entre outras;

• Realizar periodicamente reuniões da direção e equipe pedagógica com

professores e funcionários;

Programa de Combate a Evasão Escolar

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O programa é um plano de ação destinado a combater o abandono

escolar nas instituições de ensino da Rede Estadual de Educação. Seu objetivo

principal é resgatar estudantes com 5 (cinco) faltas/dias consecutivas ou

7(sete) faltas/dias alternados por meio de ações integradas entre a escola e a

Rede de Proteção à criança e ao adolescente, para evitar que essas faltas se

efetivem como evasão escolar.

Para que a evasão não aconteça, a instituição escolar deve ficar atenta,

a fim de perceber em que momento as causas que levam à infrequência

extrapolam a sua competência, para então acionar as demais instituições que

compõem a Rede de Proteção da criança e do adolescente para promover a

reintegração escolar do estudante infrequente.

Equipe Multidisciplinar

A necessidade de regulamentar a composição e o funcionamento das

Equipes Multidisciplinares no âmbito da Secretaria de Estado da Educação do

Paraná (SEED), dos Núcleos Regionais de Educação - NREs, nos

Estabelecimentos da Rede Estadual de Educação Básica e nas conveniadas;

afirma que as Equipes Multidisciplinares são instâncias de organização do

trabalho escolar, preferencialmente coordenadas pela equipe pedagógica, e

instituídas por Instrução da SUED/SEED, de acordo com o disposto no art. 8º

da Deliberação nº 04/06 – CEE/PR, com a finalidade de orientar e auxiliar o

desenvolvimento das ações relativas à Educação das Relações Étnico-

Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena,

ao longo do período letivo e, constituindo-se por meio da articulação das

disciplinas da Base Nacional Comum, em consonância com as Diretrizes

Curriculares Estaduais da Educação Básica e Diretrizes Curriculares Nacionais

para a Educação das Relações Etnico-Raciais e para o Ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira e Africana, com vistas a tratar da História e Cultura da

África, dos Africanos, Afrodescendentes e Indígenas no Brasil, na perspectiva

de contribuir para que o aluno negro e indígena mire-se positivamente, pela

valorização da história de seu povo, da cultura, da contribuição para o país e

para a humanidade.

A Equipe Multidisciplinar será composta a cada dois anos, até um mês

após o início do ano letivo, e tomará posse no mesmo ano letivo em que

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ocorreram as indicações, e nunca poderá ocorrer após o encerramento do

período letivo segundo Calendário Escolar.

Em anexo encontra-se o plano de ação da equipe multidisciplinar.

XVI. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL

A Avaliação Institucional constitui-se um processo sistemático de

discussão permanente sobre as práticas vivenciadas na escola, intrínseco à

construção de sua autonomia, já que fornece subsídios para a melhoria e o

aperfeiçoamento da qualidade do trabalho no contexto escolar.

Será realizada por mecanismos próprios ocorrerá anualmente, de

preferência ao término do ano letivo, com o intuito de subsidiar a organização

do Plano de Ação da Escola para o ano subsequente. Sua elaboração será

anual com base nas seguintes dimensões: Órgãos colegiados de gestão;

Profissionais da educação; condições físicas e materiais; Prática Pedagógica;

Ambiente Educativo e Acompanhamento e Avaliação do desenvolvimento

educacional.

XVII. PROPOSTA DE INCLUSÃO EDUCACIONAL

Proposta Pedagógica de Inclusão e os serviços especializados ofertados

pela mantenedora

A sociedade brasileira é marcada pela presença de diferentes etnias,

grupos culturais, descendentes de imigrantes de diversas nacionalidades,

religiões e línguas. Essa diversidade, frequentemente é alvo de preconceito e

discriminação, atingindo a escola e reproduzindo-se em seu interior. A

desigualdade, que não se confunde com a diversidade, também está presente

em nosso país como resultado da injustiça social. Ambas as posturas exigem

ações efetivas de superação. Infelizmente, muitas vezes, a escola é permeável

aos mecanismos de discriminação e exclusão que existem na sociedade.

Diante disso, não basta igualdade de acesso e permanência, requer mais que a

expansão quantitativa de ofertas requer, portanto a ampliação do atendimento

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com simultânea manutenção da qualidade, garantindo a permanência dos

alunos menos favorecidos.

A escola deve ser a mediadora, respeitando e valorizando a diversidade

étnica e cultural que constitui, a fim de formar cidadãos que saibam viver

democraticamente em uma sociedade.

Nesse sentido, a escola deve ser local de aprendizagem, de que as

regras do espaço público democrático garantam a igualdade do ponto de vista

da cidadania, e ao mesmo tempo a diversidade como direito.

O princípio de igualdade deve ser vivenciado no interior da escola, no

trabalho cotidiano de buscar a superação de todo e qualquer tipo de

discriminação e exclusão social, valorizando cada indivíduo e todos os grupos

que compõem a sociedade em que a escola está inserida.

Com a mudança de concepção sinalizada na Lei de Diretrizes e Bases

da Educação Nacional nº. 9394/96, reflexo dos movimentos internacionais pela

inclusão social, aponta-se uma ressignificação da Educação Especial,

ampliando-se não apenas a sua abrangência - desde a Educação Infantil até o

Ensino Superior -, bem como o público alvo a que se destina: alunos com

necessidades educacionais especiais.

Entende-se Educação Especial como uma modalidade da educação

escolar definida em uma proposta pedagógica, que assegura um conjunto de

recursos, apoios e serviços educacionais especiais, organizados para

apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos, substituir os

serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e

promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que

apresentam necessidades educacionais especiais, em todos os níveis, etapas

e modalidades da educação.

A adoção da terminologia necessidades educacionais especiais para

referir-se às crianças, adolescentes, jovens e adultos cujas necessidades

decorrem de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender,

tem o propósito de deslocar o foco das condições pessoais do aluno, que

possam interferir em sua aprendizagem, para direcioná-lo às respostas

educativas que ele requer.

As necessidades educacionais especiais são definidas pelos problemas

de desenvolvimento da aprendizagem apresentados pelo aluno, em caráter

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temporário ou permanente, bem como pelos recursos e apoios que a

escola deverá proporcionar, objetivando a remoção das barreiras para a

aprendizagem, que compreendem:

I - dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo

de desenvolvimento que dificultem o acompanhamento das atividades

curriculares, não vinculadas a uma causa orgânica específica ou relacionadas

a distúrbios, limitações ou deficiências;

II - dificuldades de comunicação e sinalização, demandando a utilização

de outras línguas, linguagens e códigos aplicáveis;

III - condutas típicas de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos

ou psiquiátricos;

IV – superdotação /altas habilidades.

No Estado do Paraná, o Departamento de Educação Especial é o órgão

responsável pela orientação da política de atendimento às pessoas com

necessidades educacionais especiais, em cumprimento aos dispositivos legais

e filosóficos estabelecidos na esfera federal e em consonância com os

princípios norteadores da Secretaria de Estado da Educação – SEED.

Os principais dispositivos legais e político-filosóficos que possibilitam

estabelecer o horizonte das políticas educacionais asseguram o atendimento

educacional especializado, com oferta preferencial na rede regular de ensino,

de modo a promover a igualdade de oportunidades e a valorização da

diversidade no processo educativo.

A oferta de atendimento educacional aos educandos com necessidades

educacionais especiais no Estado vem sendo orientada de acordo com a

legislação vigente, com destaque aos documentos:

§ Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº 9394/96 – Capítulo

V –art. 58, 59 e 60.

§ Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica –

Parecer n° 17/01 CNE e Resolução CNE nº 02/01.

§ Deliberação nº 02/03 – CEE.

Sala de Recursos Multifuncional

Diante do cenário da educação inclusiva, onde importantes mudanças

conceituais são pautadas nas potencialidades e capacidades do grupo de

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estudantes com deficiência intelectual, não mais nos aspectos negativos e de

incapacidade, este departamento adotou a terminologia deficiência intelectual,

anteriormente denominada de deficiência mental. A expressão deficiência

intelectual foi oficialmente utilizada em 1995, no simpósio “Deficiência

Intelectual: Programas, Políticas e Planejamento”, promovido pela Organização

das Nações Unidas, em Nova York. Mas, somente em 2004, após a publicação

da “Declaração de Montreal sobre Deficiência Intelectual” (link 7) pela

Organização Pan-Americana de Saúde e a Organização Mundial de Saúde é

que esta terminologia foi divulgada. Outra referência na substituição dos termos

foi a modificação do nome da respeitada American Association of Mental

Retardation (AAMR) para American Association on Intelectual and

Developmental Disabilities (AAIDD), recomendando o uso da expressão

Deficiência Intelectual – DI.

O Conselho Nacional de Educação, por meio da Resolução CNE/CEB

nº 4/2009, estabelece as Diretrizes Operacionais para o Atendimento

Educacional Especializado na Educação Básica, definindo que:

Art. 5º O AEE é realizado, prioritariamente, nas salas de recursos

multifuncionais da própria escola ou em outra de ensino regular, no turno

inverso da escolarização, não sendo substitutivo às classes comuns, podendo

ser realizado, em centro de atendimento educacional especializado de

instituição especializada da rede pública ou de instituição especializada

comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos, conveniadas

com a secretaria de educação ou órgão equivalente dos estados, do Distrito

Federal ou dos municípios.

O Decreto n° 7.611/2011 corrobora as orientações para a construção de

sistemas educacionais inclusivos, que garantam às pessoas com deficiência o

acesso ao sistema regular de ensino. Para a efetivação do direito inalienável à

educação, este Decreto, em seu art. 1º, incisos I e III, dispõe:

O dever do estado com a educação das pessoas público alvo da

educação especial será efetivado de acordo com as seguintes diretrizes: I -

garantia de um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem

discriminação e com base na igualdade de oportunidades; III - não exclusão do

sistema educacional geral sob alegação de deficiência.

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137

A concepção da educação inclusiva compreende o processo educacional

como um todo, pressupondo a implementação de uma política estruturante nos

sistemas de ensino que altere a organização da escola, de modo a superar os

modelos de integração em escolas e classes especiais. A escola deve cumprir

sua função social, construindo uma proposta pedagógica capaz de valorizar as

diferenças, com a oferta da escolarização nas classes comuns do ensino

regular e do atendimento as necessidades educacionais específicas dos seus

estudantes.

Essa concepção está expressa nas Diretrizes Nacionais da Educação

Básica, instituídas pela Resolução CNE/CEB nº 4/2010, conforme disposto no

seu Parágrafo 1ºdo Art. 29:

§ 1º Os sistemas de ensino devem matricular os estudantes com

deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas

habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no

atendimento educacional especializado (AEE), complementar ou suplementar à

escolarização ofertado em sala de recursos multifuncionais ou em centros de

AEE da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou

filantrópicas sem fins lucrativos.

Portanto, todos os estudantes público alvo da educação especial devem

ser matriculados nas classes comuns, em uma das etapas, níveis ou

modalidade da educação básica, sendo o atendimento educacional

especializado – AEE ofertado no turno oposto (contra turno) ao do ensino

regular. As salas de recursos multifuncionais cumprem o propósito da

organização de espaços, na própria escola comum, dotados de equipamentos,

recursos de acessibilidade e materiais pedagógicos que auxiliam na promoção

da escolarização, eliminando barreiras que impedem a plena participação dos

estudantes público alvo da educação especial, com autonomia e

independência, no ambiente educacional e social.

Critérios da Sala de Recursos Multifuncional

O ensino especializado ofertado pela instituição é de modalidade sala de

recurso Multifuncional, que é um serviço especializado de natureza

pedagógica, destinado aos alunos do 6º ao 9º ano, que apoia e complementa o

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atendimento educacional para aqueles que apresentam problemas de

aprendizagem com atraso acadêmico significativo, distúrbio de aprendizagem

e/ou deficiência mental para que possam lograr sucesso de aprendizagem na

sala de aula.

Este atendimento acontece vinte horas semanais com o número máximo

de trinta alunos com atendimento intermediário de cronograma ocorrendo isso

sempre no contra turno. O aluno da sala de recursos deverá ser atendido

individualmente ou em grupo de até dez alunos, organizados preferencialmente

por faixa etária ou conforme as necessidades pedagógicas. O atendimento

deverá ocorrer até quatro vezes por semana, não ultrapassando duas horas

diárias sendo que a frequência deverá ser preenchida num formulário.

O professor deve participar do conselho de classe, estar em contato

periódico com a equipe técnica – pedagógica e professores da sala regular.

O aluno deverá ter uma pasta individual além dos documentos exigidos

para a classe comum deverá conter relatórios da avaliação pedagógica no

contexto escolar e de acompanhamento semestral, elaborados pelo professor

da sala de recurso e equipe técnica pedagógica da escola.

No histórico escolar não deverá constar que o aluno frequentou sala de

recursos.

O aluno deve:

- Estar matriculado e frequentar o Ensino Fundamental de 6º a 9ª anos.

- A avaliação pedagógica de ingresso deverá ser realizada no contexto

do Ensino Regular, pelo professor da classe comum, professor especializado e

equipe técnico-pedagógica da Escola, com assessoramento de uma

multiprofissional (externa) e equipe do NRE e/ou SME, quando necessário.

- A avaliação pedagógica de ingresso realizada no contexto do Ensino

Regular deverá enfocar conteúdos de Língua Portuguesa e Matemática das

séries iniciais, além das áreas do desenvolvimento.

- A avaliação pedagógica no contexto escolar deverá estar registrada em

relatório, com indicação dos procedimentos de intervenção e

encaminhamento(s).

Quando o aluno da Sala de Recursos frequentarem a Classe Comum

em outro estabelecimento deverá apresentar relatório de avaliação pedagógica

no contexto, declaração e matricula e encaminhamento.

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O aluno egresso da Classe Especial e Sala de Recursos de 1ª ao 5º ano

do Ensino Fundamental deverá apresentar o último relatório semestral da

avaliação do professor especializado.

O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos Multifuncional deverá

partir dos interesses, necessidades e dificuldades de aprendizagem específicas

de cada aluno, oferecendo subsídios pedagógicos e contribuindo para a

aprendizagem dos conteúdos na classe comum.

A programação a ser elaborada deverá observar as áreas do

desenvolvimento (cognitiva, motora, sócio afetivo-emocional) de forma a

subsidiar os conceitos e conteúdos defasados no processo de aprendizagem,

para atingir o currículo da classe comum.

Os conteúdos pedagógicos defasados, das séries iniciais, deverão ser

trabalhados com metodologias e estratégias diferenciadas.

O trabalho desenvolvido na Sala de Recursos não deve ser confundido

com reforço escolar (repetição de conteúdo da prática educativa da sala de

aula).

O professor da Sala de Recursos deverá apoiar e orientar o professor da

Classe Comum, quanto às adaptações curriculares, avaliação e metodologias

que poderão ser utilizadas na sala de aula, em atendimento aos alunos com

necessidades educacionais especiais.

Estudantes Público Alvo do Atendimento Educacional Especializado

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação

Inclusiva tem como objetivos, a oferta do atendimento educacional

especializado, a formação dos professores, a participação da família e da

comunidade e a articulação Inter setorial das políticas públicas, para a garantia

do acesso dos estudantes com deficiência, transtornos globais do

desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, no ensino regular.

Os estudantes público-alvo do AEE são definidos da seguinte forma:

• Estudantes com deficiência - aqueles que têm impedimentos de longo

prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em

interação com diversas barreiras, podem ter obstruída sua participação plena e

efetiva na escola e na sociedade;

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•Estudantes com transtornos globais do desenvolvimento - aqueles que

apresentam quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,

comprometimento nas relações sociais, na comunicação e/ou estereotipias

motoras. Fazem parte dessa definição estudantes com autismo infantil,

síndrome de Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância;

• Estudantes com altas habilidades ou superdotação - aqueles que

apresentam potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do

conhecimento humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica,

liderança, psicomotora, artes e criatividade.

Segundo a classificação pedagógica proposta pela Política Nacional de

Educação Especial na Perspectiva da Educação inclusiva (MEC – 2008), no

grupo de estudantes com dificuldades de aprendizagem classificados como

Transtornos Funcionais Específicos estão: os distúrbios de aprendizagem -

dislexia, disortografia, disgrafia, discalculia - e transtornos de atenção e

hiperatividade, entre outros. (Texto extraído do portal dia-a-dia educação)

A aprendizagem dos alunos que apresentam deficiência intelectual

processa-se de forma mais lenta, visto que a sua metacognição e sua auto-

regulação cognitiva é construída de forma diferente, acarretando muitas vezes

dificuldades para elaborar, por conta própria, estratégias para assimilação dos

conceitos e conhecimentos mais complexos.

Neste sentido entende-se a necessidade de um olhar diferenciado, no

que tange ao atendimento de necessidades educacionais especiais, busca-se

combater atitudes discriminatórias e criar uma comunidade acolhedora,

construindo uma sociedade inclusiva com qualidade para todos. Como a

educação é uma prática social na busca da promoção do indivíduo faz-se

necessário trabalhar a individualidade do sujeito, partindo desse princípio,

entendemos que a escola regular seja o local preferencial para a promoção da

aprendizagem e inclusão dos alunos.

Para isso a escola está se organizando, de forma que este aluno tenha

acesso ao conhecimento usando uma forma diferenciada com metodologia

variada, muitas vezes com materiais concretos e que oportunize a reflexão

sobre os conteúdos no qual ele apresenta maior defasagem.

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141

Assim entendemos que estamos respeitando o direito constitucional da

pessoa com necessidades educacionais especiais e de sua família,

promovendo assim um processo de inclusão responsável e cidadã.

Professor do Atendimento Educacional Especializado - AEE

Conforme Resolução CNE/CEB n.4/2009, art. 12, para atuar no

atendimento educacional especializado, o professor deve ter formação inicial

que o habilite para exercício da docência e formação continuada na educação

especial.

O professor do AEE tem como função realizar esse atendimento de

forma complementar ou suplementar à escolarização, considerando as

habilidades e as necessidades educacionais específicas dos estudantes

público alvo da educação especial.

As atribuições do professor de AEE contemplam:

• Elaboração, execução e avaliação do plano de AEE do estudante;

• Definição do cronograma e das atividades do atendimento do

estudante;

• Organização de estratégias pedagógicas e identificação e produção de

recursos acessíveis;

• Ensino e desenvolvimento das atividades próprias do AEE, tais como:

Libras, Braille, orientação e mobilidade, Língua Portuguesa para alunos surdos;

informática acessível; Comunicação Alternativa e Aumentativa - CAA,

atividades de desenvolvimento das habilidades mentais superiores e atividades

de enriquecimento curricular;

• Acompanhamento da funcionalidade e usabilidade dos recursos de

tecnologia assistida na sala de aula comum e demais ambientes escolares;

• Articulação com os professores das classes comuns, nas diferentes

etapas e modalidades de ensino;

• Orientação aos professores do ensino regular e às famílias sobre a

aplicabilidade e funcionalidade dos recursos utilizados pelo estudante;

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• Interface com as áreas da saúde, assistência, trabalho e outras.

Professor de Apoio Educacional Especializado – PAEE

(INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 001/2016 – SEED/SUED)

A SUPERINTENDENTE DA EDUCAÇÃO, no uso das atribuições legais

que lhe confere o Decreto n.º 1473, de 25/05/2015, e considerando:

• A Lei n.º 9394/96, de 20/12/1996, que estabelece as Diretrizes e Bases

da Educação Nacional;

• O Decreto Federal n.º 8.368, de 02/12/2014, que regulamenta a Lei n.º

12.764, de 27/12/2012, que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos

da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista;

• A necessidade de implementação do atendimento especializado aos

estudantes que apresentam Transtorno do Espectro Autista, emite a presente

INSTRUÇÃO

1. Definição

Professor de Apoio Educacional Especializado é um profissional com

habilitação comprovada para atuar nas instituições de ensino da Educação

Básica e na Educação de Jovens e Adultos, da Rede Pública de Ensino do

Estado do Paraná, para atender os estudantes com diagnóstico médico de

Transtorno do Espectro Autista, com comprovada necessidade relacionada à

sua condição de funcionalidade para a escolarização e não relacionada à

condição de deficiência, sendo agente de mediação do aprendizado e

escolarização.

2. Oferta

2.1 A necessidade do Professor de Apoio Educacional Especializado se

efetivará após comprovação, por estudo de caso, conforme a situação escolar

do estudante. A medida visa avaliar, com outros profissionais envolvidos, se a

melhor opção para o estudante é o trabalho desse profissional ou a adoção de

outros procedimentos, tais como: sala de recursos multifuncional, flexibilização

curricular que atenda às necessidades educacionais especiais, ou, ainda,

atendimentos intersecretariais envolvendo a participação da família, saúde e

assistência social.

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143

2.2 O Estudo de Caso será realizado por uma equipe de profissionais

composta por especialista do Núcleo Regional da Educação, pedagogo da

instituição de ensino, especialista em Educação Especial da instituição de

ensino e professores da turma do estudante para avaliar as intervenções

pedagógicas e apoios já realizados voltados à aprendizagem e proporem novas

estratégias de trabalho.

2.3 O serviço de Apoio Educacional Especializado não é substitutivo à

escolarização ou ainda à frequência na Sala de Recursos Multifuncional, mas

articula-se de forma colaborativa com o currículo proposto para a sala de aula

comum, Sala de Recursos Multifuncional e outras atividades previstas na

escola.

3. Organização

3.1 O Professor de Apoio Educacional Especializado estará subordinado

à instituição em que estiver lotado.

3.2 A efetividade da oferta e o trabalho do Professor de Apoio

Educacional Especializado deverão ser avaliados periodicamente pelo

pedagogo da instituição de ensino, técnicos responsáveis do Núcleo Regional

da Educação – NRE e técnicos da Secretaria de Estado da Educação –

SEED/DEE.

3.3 A frequência do estudante na instituição de ensino não deverá estar

vinculada à presença do Professor de Apoio Educacional Especializado

3.4 O trabalho pedagógico do Professor de Apoio Educacional

Especializado dependerá de decisão da direção e equipe técnico-pedagógica

da instituição de ensino, em conformidade com o contexto escolar, e será

executado por cronograma de atendimento.

3.5 O cronograma de atendimento será elaborado em conjunto com a

equipe técnico-pedagógica, para orientar os professores das diferentes

disciplinas sobre as adaptações/flexibilizações curriculares necessárias que

oportunizem ao estudante o acesso à aprendizagem.

3.6 Na pasta individual do estudante deverão estar arquivados: uma

cópia da avaliação de ingresso, os relatórios semestrais vistados pela equipe

técnico pedagógica e a frequência em formulário próprio elaborado pela

SEED/DEE.

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3.7 A instituição de ensino garantirá, no cronograma de atendimento,

horários próprios para contatos com os profissionais da saúde e outros que

prestam atendimento ao estudante e orientações aos familiares conforme a

necessidade.

4.Recursos humanos

Para atuar como Professor de Apoio Educacional Especializado (PAEE),

o professor deverá ter:

a. disponibilidade para cumprir carga horária de 20 (vinte) horas

semanais, que deve compreender os 05 (cinco) dias da semana de segunda a

sexta-feira;

b. especialização em cursos de pós-graduação em Educação Especial,

Licenciatura Plena ou Ensino Médio com habilitação em Magistério e Estudos

Adicionais na área da deficiência mental;

c. formação em cursos de licenciatura em Educação Especial,

preferencialmente de modo concomitante e associado à licenciatura para

Educação Infantil e Anos Iniciais do Ensino Fundamental;

d. complementação de estudos ou pós-graduação em áreas específicas

da Educação Especial, posterior à licenciatura nas diferentes áreas do

conhecimento, para atuação na Educação Básica.

5. Atribuições do professor

5.1 Atuar em caráter (intra) itinerante, ou seja, dentro da própria escola,

podendo atender a mais de um estudante, ou em diferentes escolas.

5.2 Atuar de forma colaborativa com os professores das diferentes

disciplinas, para a definição de estratégias pedagógicas que favoreçam o

acesso do estudante ao currículo e sua interação com os colegas, desde a

promoção de condições de acessibilidade no contexto escolar até as

modificações mais significativas na organização da sala de aula, dos materiais

e recursos pedagógicos utilizados pelo estudante e pelo professor.

5.3 Registrar as ações efetivadas na interação com o estudante,

semanalmente, em formulário próprio, que deverá ser entregue à direção da

instituição de ensino, para acompanhamento e visitas semestrais do NRE.

5.4 Fornecer as informações e esclarecimentos necessários, a respeito

dos estudantes, a todos os profissionais envolvidos no processo educacional.

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5.7 Trabalhar com toda a comunidade escolar na perspectiva da inclusão

do estudante com Transtorno do Espectro Autista.

5.8 Ampliar e possibilitar situações de aprendizagem e autonomia sem

retirar o estudante para atividades isoladas do contexto da sala de aula.

5.9 Orientar o NRE para o encaminhamento do estudante em caso de

licença médica que prescreva afastamento para o Serviço de Atendimento à

Rede Hospitalar – SAREH.

5.10 Participar do Projeto Político-Pedagógico da(s) instituição

(instituições) de ensino, assegurando ações e apoios necessários voltados ao

atendimento, respeito e valorização da diferença enquanto condição humana e

participar dos Conselhos de Classes.

5.11 Definir com os professores e equipe técnico-pedagógica

procedimentos de avaliação que atendam cada estudante em suas

características, interesses, capacidades e necessidades de aprendizagem,

acompanhando a evolução de suas potencialidades, com vistas ao progresso

global: cognitivo, emocional e social do mesmo.

5.12 Participar e organizar grupos de estudos com os professores da

instituição de ensino, além de encontros sistemáticos para reflexão, construção

e socialização de experiências e de formação continuada promovida pela

SEED/DEE.

5.13 Oportunizar autonomia, independência e valorizar as ideias dos

estudantes desafiando-os a empreenderem o planejamento de suas atividades.

5.14 Programar ações e estruturar o uso do tempo, do espaço, dos

materiais e da realização das atividades.

5.15 Orientar e incentivar as famílias para o seu envolvimento e

participação no processo educacional, demonstrando a importância do

tratamento em saúde mental e do uso da medicação adequada a seguir,

conforme orientações médicas, bem como a continuidade em outros

atendimentos necessários.

5.16 Realizar contatos com os profissionais que fazem atendimento ao

estudante nas diferentes áreas (saúde, ação social, entre outras), bem como

atendimento aos familiares.

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146

5.17 Elaborar relatório de acompanhamento contendo informações dos

professores das diferentes disciplinas, da equipe pedagógica e demais

profissionais envolvidos no processo de aprendizagem.

5.18 É vedado ao Professor de Apoio Educacional Especializado

“construir” currículo paralelo em sala de aula, ou seja, trabalhar conteúdos não

previstos para o ano ao qual o estudante está matriculado.

5.19 Reorganizar o cronograma com a equipe técnico-pedagógica, na

falta do estudante, e executar outras ações programadas.

5.20 O Professor de Apoio Educacional Especializado não deverá

exercer outras funções que não estejam contempladas nesta Instrução.

5.21 O Professor de Apoio Educacional Especializado deverá justificar

eventual ausência para que a instituição de ensino possa reorganizar o

atendimento ao estudante.

6. Tempo Diferencial

O tempo diferencial é entendido como a necessidade de um horário

extraclasse destinado ao Professor de Apoio Educacional Especializado, para o

trabalho colaborativo com os professores das diferentes disciplinas, a fim de

realizar contatos com os profissionais que fazem atendimento ao estudante nas

diferentes áreas (saúde, ação social, entre outras), bem como para orientações

aos familiares.

6.1 O horário de trabalho do Professor de Apoio Educacional

Especializado estará vinculado às especificidades de cada estudante, não

podendo ultrapassar 04 (quatro) horas semanais.

6.2 O tempo diferencial estará previsto em cronograma, organizado com

o pedagogo da instituição de ensino.

7. Demanda e Suprimento

Quanto à solicitação da abertura de demanda para o suprimento do

Professor de Apoio Educacional Especializado aos estudantes com diagnóstico

de Transtorno do Espectro Autista, público alvo da área de Transtornos Globais

do Desenvolvimento, deverão ser anexados os seguintes documentos:

7.1 Pelo Núcleo Regional da Educação

a. Documentação do professor com o perfil adequado para o

desempenho da função requerida.

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b. Análise (visita in loco) e Parecer da equipe técnico-pedagógica da

Educação Especial do Núcleo Regional da Educação sobre a necessidade do

atendimento.

c. Relatório dos profissionais relacionados no item 2.2 desta Instrução no

Estudo de Caso.

7.2 Pela instituição de ensino

a. Requerimento do (a) diretor (a) da instituição de ensino endereçado

ao Secretário de Estado da Educação, com devida justificativa da necessidade

do atendimento, e onde constem também os códigos do município e da

instituição, o nome do estudante, CGM, série/turma/turno da oferta.

b. Relato dos procedimentos já adotados anteriormente pela instituição

de ensino.

c. Avaliação pedagógica realizada no contexto escolar pelo professor da

classe comum com o apoio do professor especializado e equipe pedagógica da

instituição, complementada por psicólogo e equipe de Educação Especial do

NRE e, quando necessária, pelo Departamento de Educação Especial – DEE

da SEED.

d. Comprovante de matrícula do estudante na Educação Básica (ensino

regular ou Educação de Jovens e Adultos) na Rede Pública de Ensino do

Estado do Paraná.

e. Laudo psiquiátrico ou neurológico atualizado constando Transtorno do

Espectro Autista.

f. Relatório sobre Sala de Recursos Multifuncional que deverá conter

informações e considerações técnicas sobre procedimentos e avanços na

execução do que foi programado no Plano de Atendimento Individual.

g. Copia do Estudo de Caso.

7.3 Pelo DEE/SEED

a. Análise e Parecer da equipe técnico-pedagógica da área dos

Transtornos Globais do Desenvolvimento sobre a necessidade do atendimento.

8. Renovação

A instituição de ensino deverá solicitar anualmente ao NRE, logo após a

oficialização da matrícula do estudante, a renovação de abertura de demanda,

por meio de ofício, onde constem: nome do estudante, ano/turma/turno da

oferta, diagnóstico, nome da instituição de ensino, nome do professor e carga

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horária a ser suprida, com seus referidos códigos (NRE, município, escola),

justificativa da necessidade de continuidade do atendimento. Ainda, anexar

laudo médico atualizado declarando que o estudante continua recebendo

atendimento na saúde mental (terapêutico e medicamentoso).

8.1 É de responsabilidade da SEED/DEE orientar, no término de cada

ano letivo, os procedimentos para a renovação da abertura de demanda para o

ano letivo subsequente.

9. Cessação

A cessação de demanda do Professor de Apoio Educacional

Especializado poderá ser solicitada quando: a. as dificuldades no aprendizado

do estudante estiverem superadas; b. ocorrer transferência que resulte (em) na

ausência de demanda de estudante(s) com necessidade do Apoio Educacional

Especializado.

10. Fica revogada a Instrução n.º 04/2012-SUED/SEED, de 17/02/2012.

XVIII. PROPOSTA DE FORMAÇÃO CONTINUADA

O desenvolvimento profissional dos educadores e dos demais

profissionais da escola, deve constituir-se em objetivo de propostas

educacionais que valorizem a sua formação, baseando-a não mais na

racionalidade técnica, que os reduz a meros executores de decisões alheias,

mas numa perspectiva que reconhece sua capacidade de participar, analisar,

propor e decidir. Ao confrontar as ações cotidianas com as produções teóricas,

os profissionais da educação, precisam rever as práticas e as teorias que as

informam, pesquisando a prática e produzindo novos conhecimentos para

transformá-las e aprimorá-las.

A formação continuada não abrange apenas o professor, mas também

inclui a formação dos componentes dos órgãos colegiados e os outros

profissionais da educação, como os diretores, os pedagogos, os

administradores e funcionários da escola.

A formação continuada busca propor novas metodologias e colocar os

profissionais e pessoas que participam através dos órgãos colegiados, para

ficar a par das discussões teóricas atuais, com a intenção de contribuir para as

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mudanças que se fazem necessárias para a melhoria da ação pedagógica na

escola e, consequentemente, da educação. É certo que conhecer novas

teorias, faz parte do processo de construção profissional, mas não bastam, se

estas não possibilitam ao professor, relacioná-las com seu conhecimento

prático, construído no seu dia-a-dia (NÓVOA, 1995, PERRENOUD, 2000).

Hoje a (re) significação da atuação profissional em qualquer área, é uma

necessidade imposta pelas mudanças de paradigmas, no avanço tecnológico,

nas descobertas científicas e na evolução dos meios de comunicação. Não faz

mais sentido o profissional pensar que, ao terminar sua formação escolar,

estará acabado e pronto para atuar na sua profissão. As exigências, na área

educacional, apesar da finalidade diferenciada, são afirmadas pelas entidades

e profissionais que buscam a qualidade social, como também nos documentos

oficiais que definem os encaminhamentos para a educação.

Procura-se uma formação que articule a reflexão, a investigação e os

conhecimentos teóricos requeridos para promover uma transformação na ação

pedagógica, e não um acúmulo de teorias e técnicas procura-se uma

articulação, o que auxiliará a utilização pelos alunos das teorias nas ações

diárias, pois a teoria é um instrumento que ajuda apreender o real, e a prática é

de onde emergem as questões.

A formação continuada deve constituir-se em espaço de produção de

novos conhecimentos, de troca de diferentes saberes, de repensar e refazer a

prática do professor, da construção de competências do educador.

Considerando o conhecimento como uma construção social, a linguagem tem

importante papel no aspecto da interação e mediação na formação do

professor (Vygotsky, 1994). O que geralmente acontece é que este espaço não

é percebido “(...) como espaço de produção coletiva: neles a linguagem é

propriedade de uns e deve ser comprada por outros (...) nos cursos de

formação de professores a linguagem é pedaço... é eco” (Kramer, 1995,p.85).

A palavra tomada como movimento, que constrói, não pode ser

encarada em significados estanques e contraditórios. Compreender e captar o

significado em cada uma das enunciações, em sentido mais restrito, “o

contexto imediato.” (ORLANDI, 1999), que é o momento histórico, o contexto

social, e a ideologia que perpassa todo o discurso. Também Bakhtin considera

a palavra como “fenômeno ideológico por excelência” (BAKHTIN, 1992, p.36), e

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que ao ser separada do contexto sócio histórico, pode assumir o discurso de

qualquer ideologia.

Os contextos não são imobilizados e não se repetem. Estão sempre em

movimento e “encontram-se numa situação de interação e conflito tenso e

ininterrupto” (BAKHTIN, 1992,p. 107). A memória do discurso tem

características importantes e é definida por Orlandi (1999, p. 31) como: “o

saber discursivo que torna possível todo dizer e que retorna sob forma do pré-

construído, o já-dito que está na base do dizível, sustentando cada tomada da

palavra”. Todo saber que retorna o que já foi dito em outro tempo e lugar,

também é parte essencial da linguagem.

Há uma questão essencial para a formação continuada para os

educadores: A relação entre a teoria e a prática, uma ação consciente que

estabelecemos como “práxis”. Levar o professor a identificar as concepções

que embasam as teorias discutidas nos encontros de formação e relacioná-las

com a sua ação na escola é diferenciar o “saber” da “ideologia” (CHAUÍ, 1997).

É necessário compreendermos que as teorias são a base para as

concepções que direcionam o trabalho em sala de aula.

Hoje vale tudo para aprender. Isso vai além da “reciclagem” e da

atualização de conhecimentos e muito mais além da “assimilação” de

conhecimentos. A sociedade do conhecimento é uma sociedade de múltiplas

oportunidades de aprendizagem. As consequências para a escola, para o

professor e para a educação em geral, são enormes: ensinar a pensar; saber

comunicar-se; saber pesquisar; ter raciocínio lógico; fazer síntese e

elaborações teóricas; saber organizar o seu próprio trabalho; ter disciplina para

o trabalho; ser independente e autônomo; saber articular o conhecimento com

a prática.

Nesse contexto, o professor é muito mais um mediador do

conhecimento, diante do aluno que é o sujeito da sua própria formação. O

aluno precisa construir e reconstruir conhecimento a partir do que faz. Para

isso o professor também precisa ser curioso, buscar sentido para o que faz e

apontar novos sentidos para o que fazer dos seus alunos. Em resumo,

poderíamos dizer que o professor se tornou um aprendiz permanente, um

construtor de sentidos, um cooperador.

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Em sua essência, ser professor hoje, não é nem mais difícil, nem mais

fácil do que era há algumas décadas atrás. É diferente. Diante da velocidade

com que a informação se desloca, envelhece e morre, diante de um mundo em

constante mudança, seu papel vem mudando, senão na essencial tarefa de

educar, pelo menos na tarefa de ensinar, de conduzir a aprendizagem e na sua

própria formação que se tornou permanentemente necessária.

As novas tecnologias criaram novos espaços do conhecimento. Agora,

além da escola, também o espaço domiciliar e o espaço social tornaram-se

educativos. Cada dia mais, pessoas estudam em casa, pois podem, de lá,

acessar o ciberespaço da formação e da aprendizagem a distância, buscar

“fora” - a informação disponível nas redes de computadores interligados –

serviços que respondem às suas demandas de conhecimento. Por outro lado, a

sociedade civil (ONGs, associações, sindicatos, igrejas...) está se fortalecendo,

não apenas como espaço de trabalho, mas também como espaço de difusão e

de reconstrução de conhecimentos.

A formação continuada vem de encontro ao fato de que, na sociedade

do conhecimento e no mundo do trabalho, será preciso achar formas de

continuar aprendendo sempre e desenvolver-se profissionalmente. No caso do

professor, a escola é o contexto privilegiado da formação continuada, o lugar

para continuar aprendendo. No entanto, esta condição privilegiada só será

eficaz se o professor puder ser protagonista do projeto pedagógico da escola

em que trabalha e da sua formação, a partir da consciência das suas reais e

concretas necessidades para exercer o papel de gestor do ensino e da

aprendizagem dos alunos.

A proposta de Formação Continuada acontece do âmbito de Estado,

oferecida pela Secretaria de Educação e Núcleo Regional de Educação através

das capacitações, grupos de estudos, simpósios, jornadas pedagógicas,

seminários regionais e outros.

O Colégio realiza com os professores estudos dirigido de textos, visando

à construção da identidade da escola e o desenvolvimento teórico, à

implementação prática.

Investimento em formação continuada dos profissionais da educação é

de responsabilidade direta do sistema estadual de Ensino e indiretamente do

Estabelecimento de Ensino e do próprio profissional. Conforme a Lei de

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Diretrizes e Bases da Educação, Lei 9394/96, Art. 67, “Os sistemas de Ensino

promoverão a valorização dos profissionais da educação, assegurando-lhes,

inclusive, nos termos dos estatutos e dos planos de carreira do magistério

público (...)

II - aperfeiçoamento profissional, continuado, inclusive com

licenciamento remunerado para esse fim; (...)

IV – progressão funcional baseada na titulação ou habilitação, e na

avaliação do desempenho;

V – período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na

carga de trabalho. De acordo com o Estatuto do Magistério, artigo 82, inciso I,

alínea m: O professor especialista da educação tem o constante dever de

observar a relevância das suas atribuições [...] observando as normas

seguintes: frequentar, quando designado, cursos legalmente instituídos para

aperfeiçoamento profissional. Ainda nos artigos 83 e 84, rezam que: é dever

inerente ao professor ou especialista da educação diligenciar seu constante

aperfeiçoamento profissional ou cultural; o professor ou especialista da

educação é obrigado a frequentar cursos de aperfeiçoamento ou de

especialização profissional para os quais seja expressamente designado ou

convocado pela secretaria de Estado da educação e da Cultura. Indiretamente

a formação Continuada também se dá por meio das Reuniões Pedagógicas,

onde assuntos relacionados a dimensões científicas, teóricas e práticas do

trabalho, na elaboração do Projeto Político Pedagógico e do Regimento

Escolar.

XIX. PROPOSTA DE AVALIAÇÃO DAO PROJETO POLÍTICO

PEDAGÓGICO

O Projeto Político Pedagógico será submetido a uma avaliação

anual, a cargo de toda comunidade escolar, sendo Direção, Equipe

Pedagógica, Professores, Conselho Escolar e Funcionários.

Após análise crítica, o mesmo sofrerá alterações e complementações de

dados tanto quanto forem necessários, e estará disponível no Portal Dia a Dia

Educação e no site deste estabelecimento de ensino.

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XX. PROPOSTA PEDAGÓGICA DA COMPLEMENTAÇÃO DE CARGA

HORÁRIA

Conforme a legislação Estadual vigente sobre a complementação de

carga horária a Instrução nº 05/2014 SEED/SUED esclarece que as atividades

de cunho pedagógico incluídas no PPP da instituição de ensino e exijam

frequência dos alunos sob a efetiva orientação dos professores podendo ser

realizadas em sala de aula ou outros locais pedagogicamente adequados ao

processo de ensino aprendizagem.

A Deliberação 02/2000 CEE/PR e o Parecer nº 631/97 CEE/PR trata

sobre o trabalho escolar dos docentes que não pode ser contado como horas

letivas pela exigência da presença física dos alunos. Portanto para garantir a

carga horária mínima exigida que seja de 800 horas segue o calendário próprio

previsto com devidas atividades e datas a serem cumpridas por esta instituição

de ensino.

Conforme Instrução o colégio organiza a complementação de carga

horária com atividades de cunho pedagógico em que o aluno participe sob a

efetiva orientação dos professores podendo ser realizadas em sala de aula

e/ou outros locais pedagogicamente adequados ao processo de ensino

aprendizagem.

Nessa perspectiva, o colégio oferece durante o ano letivo alguns eventos

como: Palestras sobre temas relevantes aos discentes (com temas definidos

pelos docentes e equipe pedagógica); Festa Junina, Chá das Mães; Jogos do

Campo, Café Colonial, Festa da Comunidade. É necessário reiterar que podem

acontecer outros eventos no decorrer do ano, conforme a necessidade da

comunidade escolar.

XXI. ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

Conceber trabalho como princípio educativo pressupõe oferecer

subsídios, a partir das diferentes disciplinas, para se analisar as relações e

contradições sociais, as quais se explicam a partir das relações de trabalho.

Isto implica em oferecer instrumentos conceituais ao aluno para analisar as

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relações de produção, de dominação, bem como as possibilidades de

emancipação do sujeito a partir do trabalho.

Apesar de nossa instituição não ofertar nenhum curso que necessite do

estagio obrigatório, como em alguns cursos que formam para o mundo do

trabalho, portanto, requer o acesso aos conhecimentos produzidos

historicamente pelo conjunto da humanidade, a fim de possibilitar ao futuro

trabalhador se apropriar das etapas do processo de forma conceitual e

operacional. Isto implica em ir para além de uma formação técnica que

secundariza o conhecimento, necessário para se compreender o processo de

produção em sua totalidade, ou seja, a pratica do estagio.

Acreditamos que o acesso aos conhecimentos universais possibilita ao

aluno estagiário, não somente sua integração nas atividades produtivas, mas a

sua participação nela, de forma plena, integrando as práticas aos

conhecimentos teóricos que as sustentam.

Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as

ações desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e

vice-versa, relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para

compreendê-las a partir das relações de trabalho.

É função de o pedagogo acompanhar as práticas de estágio

desenvolvidas pelo aluno, ainda que em via não presencial, para que este

possa mediar à natureza do estágio e as contribuições do aluno estagiário com

o plano de trabalho docente, de forma que os conhecimentos transmitidos

sejam instrumentos para se compreender de que forma tais relações se

estabelecem histórica, econômica, política, cultural e socialmente. Cabe ao

pedagogo, também, manter os professores das turmas, cujos alunos

desenvolvem atividades de estágio, informados sobre as atividades

desenvolvidas, de modo que estes possam contribuir para esta relação prática.

A escola em sua função social vai para além do aprendizado de

competências próprias da atividade profissional e, nesta perspectiva, vai para

além da formação articulada às necessidades do mercado de trabalho.

XXII. PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

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O Plano de Ação da escola consiste em um instrumento de trabalho

dinâmico com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais

problemas e os objetivos dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de

acompanhamento e avaliação pelo trabalho desenvolvido. A elaboração do

Plano de Ação da escola também é o momento de planejar para rever a prática

educativa por todo o coletivo escolar. Nesse sentido, o planejamento dos

objetivos, metas, ações e resultados esperados devem ser seguidos pela

equipe de gestão, no início do ano letivo, prevendo os desafios a serem

enfrentados no decorrer do ano, em conformidade com o diagnóstico dos

indicadores da qualidade da educação.

Na pesquisa com a comunidade escolar a grande maioria dos pais

solicitaram cursos para aperfeiçoamento técnico profissionalizante e/ou

temporários que atendam as necessidades da população na área agrícola e

comercial. No período noturno o colégio dispõe de espaços que poderiam ser

ocupados para este fim.

No contra turno:

• Sala Multifuncional, para atender os alunos com dificuldades na

aprendizagem e egressos de sala especial e de apoio.

• Línguas CELEM;

• Mostra Cultural (interna);

• Projeto de Leitura;

• Feira do Conhecimento;

• Orientação Profissional;

• Jogos do Campo e Torneios inter séries.

• Atividades Complementares – Clube de Ciências e Hora Treinamento.

• Critérios de Formação de Turma (flexível): O transporte escolar nem

sempre passa por todos os locais da comunidade em todos os turnos;

• Também a necessidade de alguns alunos em frequentar a sala de

multifuncional.

Linhas de Ação – busca constante da melhoria da qualidade de

ensino.

Segue em anexo o Plano de Ação de nossa instituição.

XXIII. PROGRAMAS / PROJETOS

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23.1. Brigada Escolar – Defesa Civil na Escola

O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria

da Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria –

Divisão de Defesa Civil, que visa promover a conscientização e a capacitação

da Comunidade Escolar do Estado do Paraná, para ações de enfrentamento de

eventos danosos, naturais ou antropogênicos, bem como o enfrentamento de

situações emergenciais no interior das escolas.

Objetivos:

Construir uma cultura de prevenção a partir do ambiente escolar;

• Proporcionar aos alunos condições mínimas para enfrentamento de

situações emergenciais no interior das escolas;

• Promover o levantamento das necessidades de adequação do

ambiente escolar;

• Articular os trabalhos entre os integrantes da Defesa Civil Estaduais,

do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar (Patrulha Escolar Comunitária) e dos

Núcleos de Educação;

• Adequar edificações escolares às normas mais recentes de

prevenção contra incêndio e pânico do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar

do Paraná.

No dia 15 de março de 2013 foi constituído o primeiro grupo de Brigada

Escola do Colégio Estadual João Arnaldo Ritt, sendo assim constituído:

23.2. Salas de Apoio à Aprendizagem - SAA

O Programa Salas de Apoio à Aprendizagem tem o objetivo de atender

às dificuldades de aprendizagem das crianças que frequentam as séries finais

do Ensino Fundamental. Para os alunos da 6º e 7º Anos, a abertura da Sala de

Apoio se dá de forma automática. Para as demais séries, a abertura deve ser

solicitada.

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Esses alunos participam de aulas de Língua Portuguesa e Matemática

no contra turno, participando de atividades que visam à superação das

dificuldades referentes aos conteúdos dessas disciplinas.

Secretaria de Estado da Educação promove ações e eventos de

formação continuada para professores, diretores e equipe pedagógica,

buscando esclarecer os objetivos das Salas de Apoio e promovendo

discussões sobre metodologias. Além disso, o Programa é permanentemente

avaliado pela Secretaria, procurando sempre seu melhor funcionamento e

eficiência.

O programa Sala de Apoio à Aprendizagem (SAA) se justifica em nosso

estabelecimento de ensino uma vez que atende os alunos com dificuldades nas

disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática. O atendimento ocorre de

forma presencial, no contra turno, com carga horária de quatro horas semanais,

para cada disciplina.

Todos os avanços obtidos pelos alunos, no decorrer do período das

aulas de apoio, são apurados e repassados aos professores regentes, com o

intuito de decidir pela manutenção, ou não, do aluno, na sala de apoio. O

retorno do aluno para a sala de apoio dar-se-á, sempre que o grupo de

professores considere necessário.

Objetivo Geral:

Flexibilizar o tempo de aprendizagem através da ação pedagógica

visando o alcance da totalidade do processo formativo, assegurando o direito à

aprendizagem com a qualidade, considerando a ampliação do tempo para

aprender.

Objetivos Específicos:

• Ofertar conteúdo básico das disciplinas de Língua Portuguesa e

Matemática.

• Usar de diferentes encaminhamentos metodológicos que levem em

consideração as necessidades individuais dos alunos que frequentam o

programa.

• Utilizar de materiais didáticos pedagógicos adequados à situação de

cada aluno Ex: Os alunos não devem fazer as mesmas atividades.

(planejamentos individualizados).

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• Melhorar o rendimento escolar dos alunos, sistematizar conceitos,

noções e conteúdos dos anos anteriores.

• Trabalhar de forma efetiva para reverter à situação de defasagem

escolar dos frequentadores das SAA.

• Incentivar o trabalho em equipe;

• Socializar dificuldade de relacionamento;

• Desenvolver o potencial.

• Promover reconhecimento de valores humanos.

• Estimular a atenção, concentração, reflexão e memória.

• Desenvolver diferentes formas de linguagem oral, escrita, estética e

artística;

• Trabalhar para a promoção do letramento.

23.3. LEM – Línguas Estrangeiras Modernas

O Centro de Línguas Estrangeiras Modernas (CELEM), criado no ano de

1986 pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná (SEED-PR), integra o

Departamento de Educação Básica (DEB) e tem por objetivo ofertar o ensino

gratuito de idiomas aos alunos da Rede Estadual de Educação Básica

matriculados no Ensino Fundamental (anos finais), no Ensino Médio, na

Educação Profissional e na Educação de Jovens e Adultos (EJA), aos

professores e funcionários que estejam no efetivo exercício de suas funções na

rede estadual e também à comunidade. Além de promover o conhecimento do

idioma das etnias formadoras do povo paranaense, contribui para o

aperfeiçoamento cultural e profissional de seus alunos.

De acordo com a Resolução n. 3.904/2008 – SEED/PR, que

regulamenta o funcionamento do CELEM, considera "a importância que a

aprendizagem de Línguas Estrangeiras Modernas (LEM) têm no

desenvolvimento do ser humano quanto a compreensão de valores

sociais e a aquisição de conhecimento sobre outras culturas”.

Salientamos que as atividades do LEM são integradas ás demais

atividades do estabelecimento, subordinando-se a todas as suas instâncias

pedagógicas e administrativas, de acordo com as normas e resolução nº

3977/2006 de 24.08.2006.

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Dando continuidade a proposta da SEED, estamos ofertando o Curso

Básico de Língua Estrangeira Moderna -LEM – nos idiomas de Espanhol e

Inglês para os alunos do Ensino Fundamental e Médio, como ensino

extracurricular e plurilinguísta de LEM, no contra turno, em sala de aula

adequada, visando o desenvolvimento do Ser Humano quanto a compreensão

de valores sociais, a aquisições de conhecimento sobre as diferentes culturas e

que se sinta parte integrante da comunidade.

Propõe-se que a aula de língua estrangeira constitua um espaço para

que o aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de

modo que se engaje discursivamente. A proposta curricular obedecerá aos

critérios estabelecidos na regulamentação dos Centros de Línguas

Estrangeiras Modernas- CELEM, com a seguinte estrutura;

O estabelecimento de ensino, oferta na modalidade Curso Básico,

aberto para os alunos matriculados no Ensino Fundamental, no Ensino Médio,

para todos os funcionários e professores que estejam no efetivo exercício de

suas funções (num total de até 10% das vagas sobre o número máximo de

alunos por turma.) e a comunidade desde que se obedeça a um total de 20%. A

carga horária de 320 horas/aula e 480 horas/aula, organizado em dois anos de

160 horas/aula cada, carga horária semanal de 4 horas/aula, distribuídas em 2

dias letivos; turmas formadas com um mínimo de 15 e máximo de 30 alunos.

A equipe pedagógica e administrativa prestará assessoramento aos

professores do LEM, na formação, desenvolvimento e no acompanhamento

das turmas, bem como na organização e documentação dos alunos.

Ao ensinar e aprender uma língua estrangeira, alunos e professores

percebem ser possível construir significados além daqueles permitidos pela

língua materna. Os sujeitos envolvidos no processo pedagógico não aprendem

apenas novos significados nem produzi-los, mas sim aprendem outras

maneiras de produzir sentidos, outros procedimentos interpretativos, que

alargam suas possibilidades de entendimento do mundo.

“...aprender uma língua estrangeira é um empreendimento

essencialmente humanístico e não uma tarefa afeta às

elites ou estritamente metodológica, e a força da sua

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importância deve decorrer da relevância de sua função

afirmativa, emancipadora e democrática.”

Henry A. Giroux, 2004

23.4. Projetos desenvolvidos pela escola/colégio

Festa Junina

É um dos projetos mais tradicionais da escola, e tem como objetivo

repassar para os alunos, como os trabalhadores festejavam a colheita e os

“Santos” referendados no mês de junho. Para isso os professores e alunos

pesquisam as danças, as músicas, as crendices, as comidas típicas e num

momento de confraternização a escola, alunos, pais, professores e

comunidade se reúnem representam a situação festiva vivida por estes

trabalhadores.

Esporte e Lazer – Jogos Coletivos

Justificativa Pedagógica

A prática esportiva faz parte da cultura popular da comunidade, sendo

assim optamos em valorizar e incentivar esta prática esportiva e com isso a

transmissão de habilidades e técnicas, portanto, deverá ser incluída uma

reflexão crítica nas aulas.

Através da prática esportiva queremos dar oportunidades a todos os

alunos para que possam vencer o preconceito racial, étnico, discriminação

entre gêneros, violência moral de corrente de singularidade entre o grupo e

com isso garantir como direito do cidadão uma educação igualitária.

O esporte coletivo é uma atividade teórico - prática e um fenômeno

social. Em suas várias manifestações e abordagem pode contribuir para

aprimorar a saúde bem como integrar os sujeitos em suas relações sociais.

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Fundamentação Teórica

Envolvido no processo educacional estamos cientes da necessidade de

levar aos alunos a importância da expressão corporal nas atividades esportivas

e recreativas. Para tanto ao desenvolver atividades que faz parte o movimento

devemos compreender e respeitar cada indivíduo na sua totalidade para que

possamos dar a ele condições para assimilação das atividades propostas. Ao

trabalhar com o aluno hoje podemos conscientizar que suas ações estão

relacionadas com as demais disciplinas e tudo que o cerca. Portanto ao

praticar uma modalidade esportiva e devemos analisar profundamente, pois

temos responsabilidade sócio educacional que esteja ligado à formação do

aluno e este tenha atitudes que venham beneficiar o meio que mora, estuda e

trabalha.

Objetivos Gerais e Específicos

Dar condições para o desenvolvimento de diferentes modalidades

esportivas.

Oportunizar o acesso, e a permanência dos educandos em atividades

socioeducativa.

Possibilitar a integração e interação de Estudantes e Professores;

Fazer com que os alunos aprendam a conviver com situações diversas

além de lidar com a perda.

Oportunizar o desenvolvimento de atividades esportivas no contra turno

nas diversas modalidades

Participar de eventos esportivos

Pressupostos Teórico – Metodológico

Por meio do conteúdo proposto esporte a prática esportiva tem a função

social de contribuir para que os alunos se tornem sujeitos capazes de

reconhecer o próprio corpo, ter autonomia sobre ele, e adquirir uma

expressividade corporal consciente.

Encaminhamento Metodológico

Apresentar os conteúdos para que possamos a partir daí organizar uma

sequência lógica que abrange todos os alunos. Tal procedimento acontecerá

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com informações repassadas pelos alunos; Ao desenvolver atividades

poderemos adotar praticas que facilitem a assimilação principalmente para

aqueles alunos com maiores dificuldades. É necessário que na prática de

atividades esteja presente os valores morais para que tenhamos um cidadão

consciente de seus deveres e direitos tanto na pratica esportiva como na

convivência no dia a dia na comunidade onde esta inserida.

Através da prática esportiva queremos adaptar o esporte à realidade

escolar. Os valores que privilegiam o coletivo pressupõem o compromisso com

a solidariedade e o respeito humano, a compreensão de que o jogo se faz a

dois ou a mais, e de que é diferente jogar com o companheiro e jogar contra o

adversário.

Resultado Esperado

Esperamos que com a realização das diversas modalidades esportiva os

alunos se sintam capazes de reconhecer e exercer sua função social que é

contribuir para que ampliem sua consciência sobre si mesmo, e sobre o outro e

alcancem novos horizontes, como sujeitos singulares e coletivos.

Encaminhamentos Metodológicos e Infra Estrutura

O Professor de Educação Física tem, assim, a responsabilidade de

organizar e sistematizar essas práticas esportivas que possibilitem a

comunicação com as diferentes culturas conforme Projeto Político Pedagógico

da escola.

Jogos Escolares

1 LINHA DE AÇÃO

Desenvolver atividades que proporcionem aos alunos bem estar - lazer

afim de que haja uma integração melhorando as condições físicas e de vida de

cada um.

2 OBJETIVO

- Proporcionar melhores condições de convívio entre os alunos.

- Fazer com que os alunos aprendam a lidar com situações diversas.

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3 DETALHAMENTO DA AÇÃO

- A programação será realizada juntamente com a coordenação e

professores que poderão participar da programação sugerindo atividades.

4 CONDIÇÕES

- Será estipulado que todos os alunos participem das atividades

podendo desempenhar diversas tarefas afim de que não deixem de participar

da programação.

5 RECURSOS

- Cartazes informativos, divulgação em sala de aula pelos professores,

bolas, tintas e outros.

6 RESPONSÁVEL

- Direção, Coordenação e Professores.

7 CRONOGRAMA

- Estas atividades serão estabelecidas conforme o calendário escolar.

Projeto de Leitura

1 LINHA DE AÇÃO

Incentivar a importância da Leitura no seu dia-a-dia.

2 OBJETIVO

- Conscientizar os alunos da necessidade da leitura para a

aprendizagem e desenvolvendo a oralidade e a escrita.

3 DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Uma vez por semana 30 (trinta) minutos de leitura e 15 (quinze)

minutos de discussão dias alternados, o aluno deverá ler o que têm.

4 CONDIÇÕES

- Todos os alunos participarão em suas salas com os professores,

criando assim o hábito à leitura.

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5 RECURSOS

- Salas de aula, livros de leitura diversos gêneros, jornais revistas Gibis e

outros.

6 RESPONSÁVEL

- Direção, Equipe Pedagógica.

7 CRONOGRAMA

- Estabelecido no inicio do ano, para ser desenvolvido durante o mesmo.

Orientação Profissional

1 LINHA DE AÇÃO

- Orientação Profissional direcionando aos alunos do 3º Série do Ensino

Médio.

2 OBJETIVO

Subsidiar o jovem com informações sobre campos de trabalho, as

tendências de mercado, abrindo espaço de análise sobre o assunto, apontando

os interesses pessoais aptidões, autoconhecimento como primeiro passo para

uma escolha profissional bem sucedida.

3 DETALHAMENTO DA AÇÃO

- Palestras com profissionais de diversas áreas.

- Visitas a universidades.

4 CONDIÇÕES

- Os encontros serão em forma de dinâmicas de grupos, teste

Vocacional, aulas expositivas, atividades lúdicas, entrevistas, reflexão.

5 RECURSOS

- Sala de aula, multimídia.

6 RESPONSÁVEL

- Direção e Equipe Pedagógica.

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7 CRONOGRAMA

- No segundo semestre do ano.

Sessão Cívica

1 LINHA DE AÇÃO

• Conscientizar os alunos sobre a importância de se celebrar e

comemorar as datas comemorativas que marcam nossa História, bem como o

respeito e o amor à Pátria e ao Estado.

2 OBJETIVO

• Resgatar o civismo e o amor à Pátria e ao Estado.

• Oportunizar a lembrança das datas comemorativas de nosso

calendário e o que elas representam.

• Desenvolver a criatividade, espontaneidade e expressão oral e

corporal.

3 DETALHAMENTO DA AÇÃO

• Cada mês será selecionado as datas comemorativas e repassadas

para os alunos e professores regentes.

• Cada semana entoação dos Hinos Nacional e Paranaense.

• Uma turma ficará responsável pelas apresentações.

4 CONDIÇÕES

• Todos participam da organização das atividades com a orientação do

professor regente.

5 RECURSOS

• Jornais, músicas, livros, revistas, rádio, poesia, textos.

6 RESPONSÁVEL

• Coordenação e professores regentes de classe.

7 CRONOGRAMA

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166

• Durante o ano letivo.

Projeto Jogos Entre Escolas do Campo

Modalidade FUTSAL E XADREZ

1. Identificação

Campeonato Entre Escolas do Campo de Toledo tem suas atividades

desenvolvidas nas Escolas Estaduais de Dez de Maio, Concórdia do Oeste,

São Luiz D’Oeste, Novo Sobradinho, Vila Nova desde o ano de 2004.

Realização de atividades esportivas, nas modalidades de Futsal e

Xadrez e direcionadas para os alunos das escolas participantes.

2. Justificativa

Hoje, o esporte é um fenômeno de vendas, trata-se de um dos melhores

veículos de comercialização, pelo simples fato de conseguir “vincular a imagem

do patrocinador com o prazer sem similar da vitória” e por estar correlacionada

com a saúde e educação.

Entretanto na maioria dos casos, os investimentos são todos destinados

às equipes adultas, sendo que as crianças e adolescentes não recebem

nenhum tipo de benefício ou incentivo.

Dar continuidade ao Campeonato Entre Escolas do Campo, que desde

2004 é desenvolvido pelas Escolas dos distritos de Toledo, beneficiando os

alunos e alunas visando oportunizar aos mesmos condições de praticar Futsal

e Xadrez.

3. Objetivo Geral

• Um maior congraçamento sócio-esportivo entre as Escolas do Campo

de Futsal.

• Proporcionar integração entre Diretores, Professores, Funcionários,

Alunos, Pais e Comunidade em Geral, exaltando a prática desportiva.

• Salientar a boa relação de amizade entre os participantes.

• Dar continuidade ao Campeonato de Futsal e Xadrez Entre Escolas

do Campo;

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• Fomentar a prática do Futsal e Xadrez nos distritos de Toledo;

• Fornecer condições para que crianças e adolescentes alunos das

escolas participantes praticarem Futsal e Xadrez;

• Divulgar e propagar o nome/marca da empresa patrocinadora nas

comunidades onde são desenvolvidas as etapas do campeonato.

4. Objetivo Social

• Favorecer a correta formação social da juventude, expondo a imagem

dos alunos e alunas como referência de comportamento, acreditando no

esporte como agente transformador;

• Através da prática do esporte estimular crianças e jovens a seguirem

um caminho saudável.

5. Objetivo Específico

• Contribuir para a aprendizagem e desenvolvimento do Futsal e

Xadrez numa pedagogia do esporte;

• Acompanhar o desenvolvimento de crianças e adolescentes, através

da prática esportiva visando crescimento e desenvolvimento adequado;

• Oportunizar a prática desportiva sob orientação de profissionais

qualificados;

• Fomentar o convívio sócio desportivo;

• Incentivar a iniciativa própria;

• Iniciar um processo de revelação de futuros atletas;

• Criar e desenvolver a disciplina para coloca-la em prática no dia a dia.

6. Deve ser

• Vinculação da marca/nome do patrocinador com o campeonato;

• Divulgação da marca do patrocinador nos distritos de Toledo, onde

serão realizadas as etapas do campeonato;

• Fixação da marca/nome do patrocinador;

• Simpatia em relação à marca/nome do patrocinador que investe no

esporte escolar;

• Conquista de novos consumidores dos produtos e ou serviços do

patrocinador.

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7. Do Desenvolvimento do Campeonato

• O Campeonato Entre Escolas do Campo de Toledo, será

desenvolvido em cinco etapas sendo uma cada escola participante (Dez de

Maio, Concórdia do Oeste, São Luiz D’Oeste, Novo Sobradinho, Vila Nova) sob

responsabilidade e coordenação das comunidades escolares (Associação de

Pais, Mestres e Funcionários, Conselhos Escolares e Grêmios Estudantis) de

cada participante. O número de envolvidos em cada etapa é de

aproximadamente 300 alunos, mais comunidade escolar e local.

Dos participantes

Divulgar a marca/nome do patrocinador:

• Através de fotos e matérias em jornais;

• Meios de comunicação;

• Banners nos locais do evento;

• No dia a dia para os alunos e comunidade escolar.

Projeto Comunitário em Parceria Com a PUC-PR

Tendo em vista que em suas linhas de ação o Projeto Comunitário veem

de encontro com a Filosofia deste estabelecimento de ensino, quando busca a

promoção e integração de todos os indivíduos, voltando-se à construção da

cidadania como prática efetiva, cujos procedimentos desenvolvem o espírito

crítico capaz de favorecer a criatividade e o dinamismo em busca de ensino de

qualidade para todos. As atividades serão ofertadas de forma conjunta visando

integrar o aluno à realidade social de bem com a da comunidade escolar. A

escola tem como função, contribuir para que o aluno supere o estado de

sobrevivência, se apropriando dos conteúdos curriculares e extracurriculares,

com isso reelaborando novos conhecimentos, compreendendo cientificamente

o real. Portanto a escola propõe trabalhar temas que vem de encontro ao

anseio da comunidade escolar como valores, aptidões, limites e escolha

profissional. Sendo a escola um espaço destinado aos propósitos de formação,

valorização e respeito ao ser humano acolhe a criança e o adolescente, como a

responsabilidade de todos os profissionais da educação a preocupação em

criar condições de aprimoramento no campo das relações interpessoais, de

consciência social, do sentimento, de solidariedade e da participação.

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169

Em linhas gerais a parceria, proporciona a realização de projetos

do colégio, através da participação efetiva dos estagiários, encaminhados e

disponibilizados pela PUC PR, dentre os diversos cursos ofertados por esta.

23.5. Proposta pedagógica de valorização do profissional

O mercado de trabalho evoluiu, e agora ter somente um diploma

universitário já não é mais o suficiente. As exigências são muitas, vão de um

segundo idioma, até especialização. Graças às novas tecnologias, novas

profissões surgiram, mas também diversas ocupações tradicionais foram e

estão sendo transformadas, substituídas e até mesmo extintas.

Hoje em dia é preciso saber se adequar à nova lei de sobrevivência do

atual mercado de trabalho. Para isso, são exigidos uma constante atualização

e desenvolvimento de habilidades e competências, de modo a atender aos

novos requisitos técnicos/ econômicos e a aumentar a sua empregabilidade.

Muitas vezes, o mercado de trabalho não consegue encontrar um profissional

com o perfil adequado para determinado cargo ou área e sendo assim, as

empresas são obrigadas a treinarem profissionais com o perfil exigido. Hoje, o

profissional considerado moderno deve possuir em seu perfil algumas

características básicas, veja a seguir: iniciativa, criatividade, liderança,

aprendizagem continua, boa comunicação, agilidade e flexibilidade,

habilidade para lidar com pessoas, trabalho em equipe e estar atualizado

com as novas tecnologias.

Estas são apenas algumas habilidades exigidas pelo mercado de

trabalho. São infindáveis e retratam um perfil em aberto e podemos sempre

incluir novas características, habilidades e conhecimentos. A pessoa que

possui estas habilidades pode fazer parte de uma organização moderna.

Se fizermos uma análise do perfil do mercado de trabalho, poderemos

constatar que a grande maioria dos empregos existente são considerados

temporários. Há empresas que delegam tarefas a pessoas que não fazem

parte de seu corpo funcional, estes profissionais são os consultores

independentes que comercializam seus talentos sem nenhum vínculo

empregatício com a empresa.

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As empresas estão cada vez mais dinâmicas, e isso está mudando

completamente a relação entre empregado e empregador.

Na área da educação não é diferente, os educadores devem estar em

constante atualização, informados para poderem conversar/ dialogar com seus

alunos e dominarem os conteúdos básicos.

23.6. PROEMI

O Programa Ensino Médio Inovador-PROEMI, integra as ações do Plano

de Desenvolvimento da Educação–PDE, como estratégia do Governo Federal

para induzir a reestruturação dos currículos do Ensino Médio.

O objetivo do PROEMI é apoiar e fortalecer o desenvolvimento de

propostas curriculares inovadoras nas Escolas de Ensino Médio, ampliando o

tempo dos estudantes na escola e buscando garantir a formação integral com a

inserção de atividades que tornem o currículo mais dinâmico, atendendo

também as expectativas dos estudantes do Ensino Médio e às demandas da

sociedade contemporânea.

Os projetos de reestruturação curricular possibilitam o desenvolvimento

de atividades integradoras que articulam as dimensões do trabalho, da ciência,

da cultura e da tecnologia, contemplando as diversas áreas do conhecimento a

partir de macro campos como: Acompanhamento Pedagógico; Iniciação

Científica e Pesquisa; Cultura Corporal; Cultura e Artes; Comunicação e uso de

Mídias; Cultura Digital; Participação Estudantil e Leitura e Letramento.

No Colégio Estadual João Arnaldo Ritt iniciou-se o programa no 1º

semestre do ano de 2014, juntamente com os professores do ensino médio,

onde foram realizadas reuniões e discussões sobre as metodologias utilizadas

para a implantação, além das definições técnicas do mesmo para os dois

decorrentes anos letivos.

O Programa Ensino Médio Inovador é um investimento em recursos,

eventos, espaços pedagógicos, palestras educativas de diversos profissionais,

visitas em ambientes formadores, entre outros. Promovendo a reestruturação

curricular no sentido de viabilizar a melhoria da qualidade no processo de

ensino-aprendizagem que envolve os alunos e professores do Ensino Médio

Regular em consonância com às transformações da sociedade contemporânea

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e do mercado de trabalho, buscando melhorar o desempenho escolar dos

alunos.

Assim sendo, serão responsáveis diretos e envolvidos na execução do

Programa Ensino Médio Inovador-PROEMI no Colégio Estadual João Arnaldo

Ritt a direção escolar – Jairo Luiz Hoffmann e os pedagogos Adair Martins,

Ivete Donin Polachini e Sandra Inês Lindner.

TABELA DE PROFESSORES E DISCIPLINAS ENVOLVIDAS

ENSINO MÉDIO

Professores Disciplinas

Ademar Tomcix Filosofia

Ademir de Oliveira Pereira Matemática

Adenilson de Barros de Albuquerque Língua Portuguesa

Alan Ricardo Lorenzon Física

Angela Maria Calca Língua Portuguesa

Ariana Santos de Moura Arte

Claudia Regina Machado Kliemann Química

Cleonice Alves Lopes Flois L E M Inglês

Cornelia Schneider Grespan Geografia

Cristiane Casagrande Geografia

Denis Adriano Corazza da Silva Biologia

Denis Rogerio Sanches Alves Matemática

Elisa Andreia Vincenzzi Educação Física

Everaldo Cesar Adorno Carvalho L E M Inglês

Fabia Ferreira Filosofia

Helson Adir Soares Língua Portuguesa

Loreni Aparecida Pedroso Sociologia

Luiz Vilson Scheid Matemática

Nanci Nogueira Teste Biologia

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Naudiele Fatima Slongo Biologia

Paulo Reinaldo Schommer História

Vilma Ramos Pereira Soares História

24. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

• Sessões cívicas – Todas as disciplinas;

• Danças Folclóricas – Educação Física;

• Palestra sobre "A identidade do estudante contemporâneo:

Reflexões";

Colégio Estadual João Arnaldo Ritt.

Histórico

Quando da elaboração do projeto de implantação da Escola de Vila

Nova, (5ª a 8ª) séries, observou-se a necessidade da escolha de um nome

para tal estabelecimento de ensino. Optou-se por um nome que de fato

representa a comunidade de Vila Nova, que signifique o trabalho, a cultura, o

lazer, a política, a economia e, principalmente, a formação educacional de

nosso distrito, ora emancipado.

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A opção deu-se por a personalidade de João Arnaldo Ritt (in memorian),

personalidade do município, nascido em Lageado (RS) no dia 10.04.1914 e

falecido no Distrito de Vila Nova, Toledo, Paraná na data de 19.02.1990.

João Arnaldo Ritt, filho de Amália e Jacob Mathias Ritt, demonstrou,

desde sua adolescência grande vocação para o serviço comunitário, para a

política, destacando - se no comércio.

Tendo cursado seus estudos na cidade Natal, as possibilidades o

limitaram a conclusão da 4ª série primária, fato que não o impediu de, que com

16 anos, juntamente com seu irmão, iniciar suas atividades no ramo comercial

como auxiliar.

Aos 24 anos de idade, casado com Dona Maria Erica Ritt (in memorian),

iniciou atividade comercial na cidade de São Luis Gonzaga – RS, onde

trabalhou até 1959, quando nasceram os primeiros filhos do casal: Renate

Maria, Amália, Tarcila, Ivone, Aluísio Waldemar, Antonio Carlos e João Paulo.

Neste mesmo ano, juntamente com seus filhos, acompanhou a

propaganda de “conquista” do Oeste Paranaense vinculado às Empresas

Colonizadoras da região. Era o sonho de “melhorar a vida, crescer, progredir

desbravar novas terras”.

Mudou-se para Toledo – Pr, instalando seu comércio no distrito de Vila

Nova, sendo um de seus pioneiros. Enfrentando grandes dificuldades pelas

carências de serviços básicos no distrito, difícil acesso às cidades, não mediu

esforços para que Vila Nova e seus moradores fossem o melhor possível

atendidos.

Em Vila Nova nasceram outros 05 filhos: Bernadete, José Inácio, Elizete

Marisa, Júlio César e Dinar. Todos eles acompanhados pela sempre materna

companhia de Dona Êrica, que junto de seu esposo, ajudaram a organizar a

vida comunitária do Distrito. Em Vila Nova, melhor se destacaram as

potencialidades de João Arnaldo Ritt, sua capacidade de organização,

liderança, iniciativa e visão para solucionar os problemas da comunidade.

Esteve presente na formação da Cooperativa Agropecuária Mista do

Oeste do Paraná – Coopagro, auxiliando o desenvolvimento agrícola da região.

A Região, oportunizou a vinda do Rio Grande do Sul, de aproximadamente 50

famílias, às quais, ele próprio, trouxe às mudanças e financiou seus primeiros

anos de trabalho.

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Com seu comércio iniciou a compra de cereais e suínos da região,

abrindo para tal diversas estradas, vistas hoje como fundamentais para o

acesso a outros centros urbanos.

João Arnaldo sempre demonstrou grande vivência cristã, auxiliando na

construção da 1ª Igreja católica da localidade , sendo desta diversas vezes

presidente.

Seu carisma de luta oportunizara ainda a formação do Clube para lazer

“14 de Agosto”, hoje, Grêmio E. R. C. Vila Nova onde crianças, jovens e

adultos, buscavam a confraternização. Lugar especial para si João Arnaldo

conversar com os amigos e jogar uma boa canastra.

Apesar da limitada formação escolar, João Arnaldo Ritt, se mostrou um

autodidata. Lia, diariamente, um jornal e possuía em casa uma pequena

biblioteca com livros de diversas nacionalidades (principalmente Alemã).

Possuía conhecimentos linguísticos em Espanhol, Francês, Inglês, Italiano e

Alemão.

Sua dedicação pessoal ao estudo, fez com que ele percebe quão grande

a necessidade de educação, de formação escolar e discussão cultural.

Oportunizou desta forma a criação e implantação do Colégio Santos Dumont

para Vila Nova, sendo deste estabelecimento de ensino; presidente e membro

da diretoria por 16 anos consecutivos. Razão fundamental para destacar seu

nome nesta Escola Estadual ora proposta.

Todos estes serviços comunitários o levaram a eleição para a função de

vereador representante de Vila Nova, na Câmara Municipal da Toledo,

apoiando ainda mais as iniciativas e necessidades do distrito.

Já estabilizado economicamente, juntamente com seus filhos e esposa,

observando o crescimento estrutural da comunidade dos serviços prestados ao

comércio local e a organizações comunitárias, bem como instruí-los para o seu

pleno desenvolvimento pessoal, desta forma, ansioso pelo saber, pela cultura

europeia, da qual é descendente, conheceu parte da Europa e todo o território

brasileiro, nas suas mais variadas realidades e traduzindo esta experiência

para os amigos e moradores de Vila Nova.

Seus últimos dias foram de paz e harmonia, com a certeza e satisfação

do dever cumprido em prol da comunidade, que por ele sempre demonstrou

respeito, simpatia e consideração. Motivo desta homenagem.

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A Natureza no CEJAR

Projeto "Sessões Cívicas"

O Colégio Estadual João Arnaldo Ritt preserva o civismo, o respeito

pela pátria e busca a melhoria das boas maneiras através das sessões cívicas

que ocorrem mensalmente no três períodos de ensino da instituição.

Além, de ouvir e cantar o Hino Nacional, Hino do Paraná entre outros,

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também ocorrem apresentações sobre assuntos de interesse dos alunos e

também esses, são responsáveis pela elaboração e apresentação para os

demais alunos, professores e funcionários do colégio.

Assim sendo, entre as sessões cívicas realizadas destacamos alguns

momentos das sessões realizadas nos períodos diurno e noturno do ensino

médio, abrangendo também o ensino fundamental anos finais no caso do

diurno.

DIURNO

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NOTURNO

Apresentação sobre o Dia da Mulher e Símbolos da Páscoa – 2ª Série B.

Palestra “O Jovem na Atualidade".

No dia 23/06/2014 às 19 hora e 30 minutos, realizou-se uma Palestra

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sobre "A identidade do estudante contemporâneo: reflexões" com a educadora

e assistencial Simone Beatriz Ferrari.

A palestrante iniciou a reflexão colocando para os jovens estudantes

desta instituição como era a juventude no seu tempo, fazendo um resgate

histórico para depois na sequência descrever vários fatos com os quais está

trabalhando e observa durante o cotidiano do município de Toledo/Pr.

Também foram observados por ela vários índices e gráficos onde

destacou as regiões com o maior e o menor números de jovens, mulheres e

pessoas alfabetizadas, bem como a região brasileira com maior potencial de

emprego e trabalho para esses jovens.

Foram também colocados alguns dados sobre a violência e a drogadição

existente em todo o território brasileiro, bem como várias orientações sobre os

relacionamentos que estão crescentes entre os jovens e que destes são

gerados vários filhos com famílias desestruturadas e sem estrutura nenhuma

para manutenção da mesma.

A palestrante destacou o trabalho que é realizado por intermédio do ECA

– Estatuto da Criança e do Adolescente, como também destacou alguns artigos

da Lei da Palmada que está em discussão e passando por um processo de

aprovação em instâncias judiciais. Neste momento então, destacou que a

imprensa vem de certa forma distorcendo o real objetivo e função dessas leis e

assim, caem em descredito da população em geral.

Assim ela finalizou incentivando e motivando os alunos presentes para o

estudo, respeito com o seu corpo, respeito as mais velhos, bem como os

professores, amigos e familiares. Ressaltou o exame do ENEM que na

atualidade é um dos principais meios de ingresso para as universidades

brasileira e acessível a todos.

O objetivo de realizar este encontro foi atingida de forma lúdica e divertida,

atingindo todos os alunos, pais, professores e equipe diretiva e pedagógica da

escola.

Palestra aos pais e responsáveis

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179

Palestrante Ladir Zonin

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Reuniões realizadas com a APMF

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181

Visitas técnicas – Amostra de Profissões

FASUL/TOLEDO-PR

Apresentações de trabalhos e experimentos

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Intervenções culturais

Festival de Atletismo

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Dia das Mães

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Dia do Desafio

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Dia do Estudante

23.7. Contra turno

• Sala Multifuncional, para atender os alunos com dificuldades na

aprendizagem e egressos de sala especial e de apoio.

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• Sala de Apoio para alunos do 6º e 7º anos;

• Línguas (CELEM);

• Programa Jovem Aprendiz – SENAR;

• Critérios de Formação de Turma (flexível): O transporte escolar nem

sempre passa por todos os locais da comunidade em todos os turnos;

XXIV. ATA DE APROVAÇÃO DO PPP PELO CONSELHO ESCOLAR

ATA Nº 072/2017 NO DIA TRINTA DE NOVEMBRO DO ANO DOIS MIL E DEZESSETE, AS NOVE HORAS E QUINZE MINUTOS, REUNIRAM-SE NAS DEPENDÊNCIAS DO COLÉGIO ESTADUAL JOÃO ARNALDO RITT- ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO, SITO A RUA BENTO GONÇALVES, 650, NO DISTRITO DE VILA NOVA, MUNICÍPIO DE TOLEDO-ESTADO DO PARANÁ, CONFORME CONVOCAÇÃO DA DIREÇÃO, MEMBROS DO CONSELHO ESCOLAR, REPRESENTANTES DO GRÊMIO ESTUDANTIL, PARA A APROVAÇÃO DA REFORMULAÇÃO DO PR OJETO POLITICO PEDAGÓGICO CONFORME INSTRUÇÃO 015/2017-SUED/SEED. INICIALMENTE A DIRETORA SAUDOU E AGRADECEU A PRESENÇA DE TODOS, SALIENTOU A IMPORTÂNCIA DA REUNIÃO E CONVIDOU A SENHORA ÚRSULA M.M. PADILHA PEDAGOGA PARA APRESENTAR O PROJETO POLITICO PEDAGÓGICO 2018, COM AS REFORMULAÇÕES NECESSÁRIAS UMA VEZ QUE O MESMO DEVE ATENDER A ATUAL REALIDADE SOCIO EDUCACIONAL DA COMUNIDADE ESCOLAR E A LEGISLAÇÃO VIGENTE. APÓS A LEITURA, O DOCUMENTO FOI APROVADO POR TODOS OS PRESENTES. NADA MAIS HAVENDO A RELATAR, EU JAIROLUIZ HOFFMANN, ASSINO A PRESENTE ATA JUNTAMENTE COM OS DEMAIS PRESENTES. JAIRO LUIZ HOFFMANN, IVETE DONIN POLACHINI, GILMARA Z. KAUFERT, MARISTELA KOLBERG, JAQUELINE GHELLERE, CLARICE LUIZA GROCHOWSKI, ELAIDE L.DULLIUS, SOLANGE T. DUCATI, MARCOS VINICIUS SIMON, URSULA M.M.PADILHA E CELSO MIGUEL HAMMES, JULIANO MEURER BACKES.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

Enquanto educadores devemos considerar que, no aluno a elaboração

pessoal de representação do objeto de estudo, os saberes espontâneos devem

ser entendidos como ponto de partida da construção do conhecimento

sistematizado, aonde o professor e o aluno assumem suas posições de

agentes do processo. O aluno como centro, já que o seu aprendizado está na

dependência direta de sua atuação sobre o conteúdo a ser aprendido.

O processo ensino-aprendizagem não é uma caminhada solitária,

percorrida pelo aluno, como um ser capaz de desenvolver-se em sociedade,

que se apropria de conhecimentos importantes, dependentes de esforços do

professor, da escola e da família.

O trabalho pedagógico tem conteúdos conceituais (objetos de

aprendizagem), conteúdos procedimentais (como se organizar para se

apropriar dos objetos de aprendizagem) e conteúdos atitudinais (normas,

valores e atitudes adequadas para conseguir se organizar na apropriação dos

objetos de aprendizagem). Para que os alunos compreendam conceitos e se

apropriem de procedimentos, é necessário considerar as interpretações, já que

tal situação nos permite conhecer o repertório, seu referenciais, colocá-los

diante de um problema cuja superação exige mais informação e visa mudança

de referencial.

Nesta proposta curricular foram feitas reflexões muito significativas pelos

docentes, equipe técnica-administrativa e pedagógica e, todas essas reflexões

encaminharam o trabalho para a transformação da realidade, dando-se um

tratamento científico ao conhecimento existente, função básica da escola.

Concluímos, portanto que, realmente cabe ao ensino dotar jovens e

adultos, com ferramentas de pensamentos necessários para que todos se

tornem cidadãos capazes de lutar por seus direitos em condições de contribuir

para realização de um projeto de sociedade, cuja meta seja torná-la mais justa.

Acreditamos na seriedade desta proposta e tendo a mais absoluta certeza de

sua efetivação prática e concreta na direção da solução dos problemas, é que

nos propomos a vivenciá-la, proposta esta, não acabada e completa, mas em

constante processo de construção.

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Elaboramos uma proposta democrática, flexível, com o objetivo de ser

vivenciada em uma escola que deverá ser aberta a todos que nela quiserem

permanecer.

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190

XXV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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Porto Alegre: Artes médicas, 1996.

Conhecer e intervir. O desafio da metodologia da problematização.

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Alegre, Artes Médicas, 1996.

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ESTATUTO DO CONSELHO ESCOLAR.

ESTATUTO DO GRÊMIO ESTUDANTIL.

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LURIA, A. R. Linguagem, desenvolvimento e aprendizagem. São

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educação infantil e ensino fundamental: um balanço. Estudos em avaliação

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da vara, onze teses sobre educação e política. São Paulo: Cortez: Autores

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__________.Educação: Do senso comum à consciência filosófica.

São Paulo: Cortez Editora: Autores Associados, 1991.

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unidade conteúdo-método no processo pedagógico. 5ª 488d. Campinas:

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VIGOTSKY, L.S. A formação social da mente: o desenvolvimento

dos processos psicológicos superiores. 7ª edição. São Paulo: Martins

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Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de

Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária –2004.

FREIRE, P. & SHOR, I. Medo e ousadia: o cotidiano do professor.

São Paulo: Paz e TERRA, 1996.

GASPARIN, J.L. Uma didática para a Pedagogia Histórico-Crítica. 2ª

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KUENZER, A.Z. Conhecimento e competências no

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MAZZEU, F. J. C. Uma proposta metodológica para a formação

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193

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FERREIRA, L.H. Os mecanismos de controle da organização

capitalista

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PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Diretrizes Curriculares

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XXVI. ANEXOS

ANEXO I

Plano de Abandono da Brigada Escolar

Suporte básico de vida e combate a princípios de incêndio

Responsável: Jairo Luiz Hoffmann

Brigada Escolar:

• Marinês Kolberg Machado

• Ivete D. Polachini

• Solange T. K. Ducati

PLANO DE

AÇÃO

PÚBLICO

ALVO

RESPONSÁV

EL

DATA/LOCAL

- Aplicação do

Programa das

escolas por meio do

Plano Docente.

- Noções de

análise de risco,

prevenção contra

incêndio, prevenção

e preparo contra

desastres e noções

de primeiros

socorros.

Alunos

Profissionais

da escola:

-Professores

-Equipe

pedagógica

-Ag.

Educacionais I e II

Diretor, Diretor

Auxiliar, Pedagogo,

Coordenação Reg.

Do PDCE e

Voluntários parceiros

Data:

28/05/13

Local:

Dependências do

estabelecimento de

ensino.

Ampliação do

Programa/Comunida

de Escola. Defesa

Civil” Semana de

Comunidade

Escolar, pais e

comunidade em

geral.

Coordenação

Estadual e Regional,

equipe diretiva e

pedagógica.

Data:17/09/13

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Prevenção -A

comunidade na

Escola”.

-professores

-agente

educacionais I e II

-alunos

-voluntários

parceiros

Local: Salão

do estabelecimento

de ensino.

Justificativa

Atendendo o disposto na instrução nº024/2012 sobre a implantação do

Programa Brigada Escolar nas Escolas Públicas do Estado do Paraná, num

primeiro momento a Direção, Equipe pedagógica e Agentes Educacionais II

participaram do curso de capacitação nas modalidades presencial e a

distância, num trabalho coletivo foi elaborado o Plano de Abandono deste

estabelecimento de ensino. A implementação de um plano de abandono numa

unidade escolar tem como meta principal a desocupação do prédio visando

minimizar e prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam

provocar danos pessoais aos ocupantes do espaço físico.

O Colégio Estadual João Arnaldo Ritt- EFM, está localizado na sede do

Distrito de Vila Nova no Município de Toledo, sito à Rua Bento Gonçalves nº

650, com um total de 441 alunos nos períodos matutino, vespertino e noturno,

e em seu quadro funcional 53 professores e agentes educacionais I e II .

O plano de abandono foi desenvolvido com base na planta da edificação

que é somente de área térrea, composta de 04 (quatro) blocos, no primeiro

bloco (Administrativo, secretaria, sala dos professores, equipe pedagógica,

biblioteca e laboratório de Informática) no segundo bloco (Salão de Reunião e

Laboratório de Ciências), no terceiro bloco (2 salas de aula, Bwc, lavanderia,

cozinha e refeitório aberto), no quarto bloco (6 salas de aula).

De acordo com as orientações foram escolhidos como ponto de encontro

nº 01 a quadra central e nº 02 a quadra coberta.

Responsável pelo Ponto de Encontro: Jairo Luiz Hoffmann

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25. Organiza a chegada e a formação dos alunos, professores e

funcionários no ponto de encontro. Recomenda-se que sejam designados pelo

menos dois auxiliares para ajudar a organizar as filas dos alunos.

26. Os dois auxiliares devem estar em condições de assumir a

função, caso o responsável não esteja na escola no momento do sinistro.

Auxiliares:

• Professor Pedagogo do turno

• Presidente do Grêmio Estudantil /Agente de Leitura

A Rota de Fuga:

• Trajeto a ser percorrido pelos alunos.

Equipe de Apoio:

• Agentes Educacionais I e II:

➢ Organiza o fluxo de alunos nos corredores das salas de aula. Deve

ficar atento para liberar uma turma de cada vez, de modo a não haver filas

duplas.

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➢ Ao encerrar a saída de seu bloco e/ou corredor, deverá conferir se

todas as salas estão vazias e marcadas com um traço na diagonal, só então

deve se deslocar até o Ponto de Encontro.

➢ Nos pontos de conflito (cruzamentos, corredores, etc.), orientar as

filas que devem avançar de acordo com a prioridade da emergência, não

permitindo cruzamentos das filas nem correria. Importante não esquecer de

verificar os banheiros. Concluída a verificação em todo o bloco e salas, segue

atrás da fila de alunos para o Ponto de Encontro.

➢ O bom desempenho desta função é fundamental para a execução e

sucesso do abandono das instalações.

Alunos monitores:

• Será o aluno que estiver sentado na 1ª fileira próximo a porta da sala

de aula.

• Sua função: conduzir a turma do ambiente onde estiver até o Ponto

de Encontro seguindo a Rota de Fuga contida na Planta de Emergência ou

orientada pelo responsável do bloco. Se houver na turma alunos com

necessidades especiais, deverão ser escolhidos dois alunos para acompanhá-

los.

Professores Regentes de cada turma ou/da disciplina que estiver em

aula no momento da simulação.

Alarme/Telefonista/Porteira:

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• Gilmara Kaufert ou/ Marines Kolberg Machado

Vista Aérea do Estabelecimento de Ensino

Fonte: Google Earth

Estratégia de Ação

Através de palestras, apresentação de vídeos em todos os turnos,

simulação semestral de acordo com nosso Plano de Abandono.

Trabalho em sala de aula (Concurso de Estória em quadrinhos para

alunos do 6º, 7º, 8º Anos) sobre o tema.

Conscientização através da confecção de cartazes, produção de vídeos,

blogs, etc... divulgação através da imprensa falada e escrita.

Conclusão

De acordo com o Programa da Brigada Escolar no Estado do Paraná,

através de ações preventivas, consolidam-se nas comunidades escolares as

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diversas formas de proteção, buscando-se ações para minimizar os impactos

desastrosos de um sinistro de origem natural, humano ou misto.

Após a aplicação de nosso Plano de Abandono acreditamos que nossos

alunos serão multiplicadores das medidas preventivas e estarão preparados

para enfrentamento de situações de risco de qualquer natureza na

comunidade, na família, exercendo o seu papel como agente transformador

consolidando desta forma os princípios de cidadania, consciente e responsável

pela vida em nosso planeta.

Os exercícios de plano de abandono são realizada duas vezes por ano,

de acordo com o calendário escolar.

ANEXO II

PLANO DE AÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO

Instituição de Ensino: COLÉGIO ESTADUAL JOÃO ARNALDO RITT – ENSINO FUNDAMENTAL II E MÉDIO Município: TOLEDO - PR NRE: TOLEDO - PR Coordenador da Equipe Multidisciplinar: JAIRO L. HOFFMANN

Componentes da Equipe Multidisciplinar: ➢ CLARICE LUIZA KICH GROCHOWSKI ➢ CLAUDIA REGINA MACHADO KLIEMANN ➢ CRISTIANE CASAGRANDE ➢ DAIANA LUZZA ➢ IVETE DONIN POLACHINI ➢ JAIRO LUIZ HOFFMANN ➢ JAQUELINE GHELLERE ➢ LARA DE FATIMA OSTROSKI ➢ MARIA LUIZA KMETZKI ➢ JULIANO MEURER BACKES ➢ MARCOS VINICIUS SOMIN

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200

➢ URSULA M MOUSQUER PADILHA ➢ BETANIA DA SILVA ➢ FRANCIELE ALVES PERREIRA

2. JUSTIFICATIVA

O Colégio Estadual João Arnaldo Ritt – Ensino Fund. II e Médio, por parte de

sua equipe multidisciplinar, se propõe a implementar as ações propostas pela SEED para o ano letivo de 2017, no desenvolvimento da proposta pedagógica de formação continuada, com o intuito de problematizar o reconhecimento e a valorização dos sujeitos negros e indígenas, trazer para a sala de aula e para o cotidiano dos educandos e da comunidade em geral, os temas como: a História e Cultura Afro-Brasileira e Africana; a luta dos negros e dos Povos Indígenas no Brasil; a cultura Negra e Indígena brasileira; o Negro e o Índio na formação da sociedade nacional. Resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e políticas, pertinentes à história do Brasil.

Além disso, pretende-se:

• Garantir o desenvolvimento de ações que fortaleçam o diálogo e a disseminação

de conhecimentos relacionados ao continente africano, seu povo, cultura e contribuição econômica, social e cultural na construção do Brasil.

• Promover a discussão sobre o currículo, valorização e reconhecimento étnico-racial, como instituição social responsável pela formação ética e cultural de nossos educandos.

• Subsidiar a inserção de conteúdos de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena, no plano de Trabalho Docente-PTD, em todas as disciplinas, níveis e modalidades da educação básica.

• Reconhecer o legado cultural do povo afrodescendente, quilombolas e indígenas visando o rompimento de estereótipos sobre o continente africano.

• Definir metodologia de ensino que possibilite aos estudantes a compreensão do processo histórico, dos aspectos: econômico, social, político e cultural, e acontecimentos da atualidade, ligados à presença dos negros e dos indígenas na sociedade brasileira.

• Promover uma reflexão dos efeitos da escravidão e da discriminação racial, as manifestações culturais e religiosas africanas, procurando colaborar para a construção de uma sociedade menos preconceituosa que valorize a pluralidade étnica, o respeito às diferenças e o reconhecimento da sua história e cultura africana e indígena na construção das identidades e das historias nacionais.

• Criar condições para os professores e alunos pensarem, decidirem, agirem, assumindo responsabilidade por relações étnico-raciais positivas, enfrentando e superando discordâncias, conflitos, contestações, valorizando os contrastes das diferenças.

• O povo brasileiro é resultante do encontro de culturas e civilizações oriundas dos demais continentes e tiveram suas identidades construídas historicamente a partir da presença do europeu, do índio e do negro. Os povos africanos e indígenas contribuíram para a formação da história da cultura e da sociedade,

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201

enfim, da identidade do Brasil.

Essas etnias ficaram privadas dos costumes e valores de seus ancestrais. Foram escravizados e viveram em condições precárias econômicas e socialmente. Questões estas que contribuíram para a construção de uma imagem negativa desses indivíduos.

O Plano de Ação visa além de despertar no educando o senso crítico sobre os

problemas socioculturais, afrodescendentes e indígenas, estudar a história e a cultura desses povos, os efeitos perversos da escravidão e da exclusão dos negros e seus descendentes no Brasil, colaborando para superação de qualquer tipo de preconceito e valores excludentes que ainda persistem em nossa sociedade, bem como a busca de um modelo mais justo de convivência social.

Dentro deste contexto faz-se necessário também voltar nosso olhar e ações às

questões da diversidade religiosa, da boa convivência entre todas as pessoas num clima de respeito, garantindo as individualidades em sociedade que supera as diferenças, o preconceito de gênero e diversidade sexual, tendo à compreensão de que a sociedade é formada por pessoas que pertencem a grupos étnicos raciais distintos, que possuem cultura e historia próprias, igualmente valiosas e que em conjunto constroem, na nação brasileira, sua historia.

No início das atividades da Equipe Multidisciplinar em 2017, constatamos que na sua grande maioria a comunidade onde estamos inseridos é de origem ítalo-germânica.

Destacamos de um total de 267alunos(as), 198 são brancos, 61 alunos (as) pardos, 2alunos(as) amarelo, 6representam alunos(as) da raça negra.

No ato da matrícula já é um procedimento normal à identificação do pertencimento étnico racial, percepção dos índices de aprovação, reprovação e abandono em relação à população negra, indígena e branca. As questões são trazidas ao conhecimento da direção/equipe pedagógica onde se estabelece discussão e análise dos documentos, adequação/socialização do ingresso na turma e ano, repasse para o corpo docente visando um diagnóstico do nível de aprendizado, dificuldades a serem vencidas, questões familiares relevantes e o motivo de sua transferência para o estabelecimento (trabalho/emprego de familiares, distância, transporte escolar, entre outros). Portanto não basta elaborar projetos que promovam a valorização da diversidade cultural ou trabalhar a cultura afro-brasileira e indígena e sua importância na construção do País, sem antes analisar as variedades culturais que inclua as informações fornecidas pelos alunos em relação a sua cultura.

Havendo ainda atitudes de discriminação étnicas raciais, religiosas, social, bem como de gênero e diversidade sexual. Cabe a nossa instituição de ensino dedicar-se ao máximo para alterar essa realidade através deum trabalho de conscientização as novas gerações para minimizar, ou até extinguir a discriminação, sejam elas explicitas ou não.

Nosso Estado conseguiu alguns avanços nessa área, através das ações da SEED/PR quando da construção das Diretrizes Curriculares pelos professores das diversas disciplinas e a obrigatoriedade da aplicação desses temas em sala de aula, também diretamente nas escolas através de cursos, nas discussões da Semana Pedagógica, na atuação das equipes multidisciplinares e no envolvimento da comunidade.

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3. OBJETIVO GERAL

Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes Curriculares

Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08.

Dentro de uma perspectiva politica curricular, fundada em dimensões históricas, sociais, antropológicas oriundas da realidade brasileira, buscando combater o racismo e a discriminação que atinge principalmente e particularmente os negros. Propõem-se para tal, a divulgação e produção de conhecimentos, formando atitudes, posturas e valores que eduquem cidadãos orgulhosos de seu pertencimento étnico racial, sendo esses africanos, indígenas, europeus ou asiáticos, interagindo assim na construção de uma comunidade democrática, em que todos tenham igualmente seus direitos garantidos e sua identidade valorizada.

Rompendo em definitivo com possíveis percepções estereotipadas e estigmatizadas que permeiam as relações nos espaços escolares, desenvolvendo ações pedagógicas que positivem a presença, a história e a cultura do povo africano, afro-brasileiro e indígena, na construção histórica e cultural do Brasil.

Implementação da Lei nº 10.639/03 e da Lei nº 11.645/08, bem como das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnicos Raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro Brasileira no currículo escolar. Salientando que tais politicas têm como meta o direito dos negros, assim como de todos os cidadãos brasileiros, se reconhecerem na cultura nacional, expressarem visões de mundo próprias, manifestarem com autonomia, individual e coletiva, seus pensamentos.

De acordo com a Lei nº 11.645, de 10 de março de 2008, promulgada pelo Presidente da República, que estabelece a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro – Brasileira Africana e Indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos ou privados. Esta nova lei altera a lei nº 9.394/96, reformulada por forma da Lei nº 10.639/2003, no que diz respeito ao ensino sistemático de História e Cultura Afro-Brasileira e Afro-Brasileira e Africana, em especial em conteúdos de Educação Artística, Literatura e História do Brasil sem prejuízo das demais, em atividades curriculares ou não, trabalhos em sala de aula, laboratórios de ciências e informática, na utilização da biblioteca, áreas de recreação, quadra de esportes e outros ambientes escolares. Esta temática foi incorporada às discussões e contemplada nas Diretrizes Curriculares com o objetivo de combater as desigualdades sociais, as discriminações e os preconceitos Étnico-Raciais que ainda permeiam a sociedade brasileira.

4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES

Ações Práticas didático-pedagógicas para efetivar o ensino de História e

Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares.

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O sucesso das praticas didático pedagógicas dentro do tema da educação das

relações étnico raciais, depende necessariamente de condições físicas, materiais, intelectuais e afetivas favoráveis para o ensino e para a aprendizagem, pois todos os alunos negros e não negros, bem como professores precisam sentir-se valorizados e apoiados. Devemos desta forma, trabalhar para a reeducação das relações entre negros e brancos, dependendo de um trabalho conjunto, de articulação entre processos educativos escolares, politicas publicas, movimentos sociais entre outros, visto que as mudanças éticas, culturais, pedagógicas e politicas nas relações étnico raciais não devem se limitar à escola.

➢Estudar a história do Brasil, compreendendo a importância da presença do negro e do índio no espaço brasileiro, evitando distorções, envolvendo articulação entre passado, presente e futuro no âmbito de experiências, construções e pensamentos produzidos em diferentes circunstâncias e realidades do povo negro; ➢Constituir um espaço democrático de produção e divulgação de conhecimentos e de posturas que visam a uma sociedade justa, tendo a escola papel preponderante para eliminar as discriminações e para emancipar grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à conquista da racionalidade que rege as relações sociais e raciais, a conhecimentos avançados, indispensáveis para consolidação e concerto das instituições como espaços democráticos e igualitários. ➢Para obtenção de êxito, a escola e seus educadores não podem improvisar, devendo desfazer-se da mentalidade racista e discriminatória secular, superando o etnocentrismo europeu, reestruturando relações étnico-socais, desalienando processos pedagógicos. Isso não pode ficar reduzido a palavras e a raciocínios desvinculados da experiência de ser inferiorizados, vividas pelos negros, tampouco das baixas classificações que lhe são atribuídas nas escalas de desigualdades sociais, econômicas, educativas e politicas. ➢Trabalhar intensamente o diálogo, com estudos que analisem essas realidades e fazem propostas, bem como grupos de movimentos negros, presentes nas diferentes regiões, são imprescindíveis para que se vençam discrepâncias entre o que se sabe e a realidade, se compreendam concepções e ações, uns dos outros, se elabore projetos comuns de combate ao racismo e a discriminação. ➢Desenvolver planos e projetos de combate ao racismo e a discriminação, elaborados com o objetivo de educar positivamente, fortalecendo entre os negros o orgulho de sua descendência e despertar entre os brancos a consciência negra. Entre os negros poderão oferecer conhecimento e segurança para orgulharem-se da sua origem africana e para os brancos permitir que identifiquem as influencias dos negros no jeito de ser, viver, de se relacionar com outras pessoas, notadamente as negras. ➢ Inteirar nossa comunidade, nossos professores, educadores e alunos da divida social que temos em relação ao segmento negro da população. ➢ Verificar por meio da história, a contribuição cultural trazida para o Brasil pelo povo africano e indígena; ➢ Conhecer a origem e o preparo de pratos típicos da cozinha brasileira originada da cultura africana e indígena.

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Práticas didático-pedagógicas: Condução de debates e discussões sobre o Reconhecimento e Valorização da cultura Afro Brasileira, Quilombola e Indígena;

➢ Descobrir e valorizar o significado e a origem das manifestações populares afro-brasileiras e indígenas. Resgatar a importância do negro e dos índios na formação da cultura brasileira, despertando o interesse pela influencia afro e indígena em nossa sociedade.

➢ Fortalecer a abordagem na sala de aula aliada a uma ação mobilizadora. Permitir que os conhecimentos da cultura afro-brasileira nos transformassem inteiramente, ou seja, que as informações trazidas pelo projeto se espalhem por toda a escola, família e comunidade.

Ação Mobilizadora de Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira,

Quilombola e Indígena.

➢Produção de materiais artísticos (murais e exposições entre outros) sobre temática da História e Cultura Afro-Brasileira, Quilombola, Africana e Indígena;

➢Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena.

➢Elaboração de material didático pedagógico sobre o tema;

➢Exposição de trabalhos artísticos sobre temática da História e Cultura Afro-Brasileira, Quilombola, Africana e Indígena na Noite Cultural;

Palestras e debates em sala de aula sobre o Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena.

Ação de incentivo à autodeclaração.

➢Durante as aulas, os professores de todas as disciplinas irão introduzir os temas pertinentes a “Promoção de Igualdade Racial”, devendo esses fazer a conexão dos objetivos, estratégias de ensino e atividades com experiências de vida dos alunos, valorizando aprendizagens vinculadas às suas relações com pessoas negras, brancas, mestiços, assim como as vinculadas às relações entre negros, indígenas e brancos no conjunto da sociedade; ➢Debate sobre as possíveis ações para minimizar e posteriormente erradicar com a desigualdade racial; ➢Dinâmicas sobre rótulos, discriminação e desigualdade racial; ➢Valorização e a importância da cultura Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena para a formação da cultura brasileira;

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Ações para a Promoção de Igualdade Racial garantindo a participação e atuação

multiplicadora dos Agentes Educacionais e Estudantes integrantes da EM.

Durante a Semana de Integração da Família com a escola serão realizadas as seguintes atividades; ➢Seminário de o Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena; ➢Noite Cultural com exposição de trabalhos relacionados à cultura Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena; (distribuição de pequenas amostras do tempero Ras el hanout – mistura de especiarias marroquina), preparados pelos alunos durante as aulas. ▪Ras el hanout (mistura de especiarias marroquina) - Tempero à base de sal, cominho, gengibre, açafrão, canela, coentro, noz-moscada, cravo-da-índia e quatro tipos de pimenta? Essa mistura de especiarias é típica da região do Magreb – parte ocidental do mundo árabe, localizada no norte da África. Em geral, é usada em muitos pratos marroquinos. Ingredientes - Pronto em 5 minutos. Rende: 8 colheres de chá

✓ 1 colher (chá) de sal ✓ 1 colher (chá) de cominho em pó ✓ 1 colher (chá) de gengibre em pó ✓ 1 colher (chá) de açafrão em pó ✓ 3/4 de colher (chá) de canela em pó ✓ 3/4 de colher (chá) de pimenta-do-reino moída na hora ✓ ½ colher (chá) de pimenta branca em pó ✓ 1/2 colher (chá) de semente de coentro moída ✓ 1/2 colher (chá) de pimenta-caiena em pó ✓ 1/2 colher (chá) de pimenta-da-jamaica em pó ✓ 1/2 colher (chá) de noz-moscada em pó ✓ 1/4 de colher (chá) de cravo-da-índia em pó

Modo de preparo: Em uma tigela, junte o sal com o cominho, o gengibre, o açafrão, a canela, os 4 tipos de pimenta, o coentro, a noz-moscada e os dentes de alho. Combine bem os ingredientes. Guarde esse tempero em um recipiente hermético por até 1mês.

✓ Degustação de pratos típicos da cultura Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena, como receitas abaixo descritas, para os alunos nos períodos matutino, vespertino e noturno.

✓ Sopa de carne ao curry - Esta sopa aromática é originária da África do Sul. É uma sopa de carne simples com um toque especial de curry e um toque de vinagre para aguçar o sabor.

Ingredientes - Prep: 15 min |Cozimento: 1 hora 30 min. Serve: 6

✓ 2 colheres (sopa) de manteiga ✓ 2 cebolas picadas ✓ 450 g de carne de segunda cortada em cubos ✓ 1,5 litros de caldo de carne ✓ 2 colheres de (sopa) de curry em pó

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✓ 2 folhas de louro ✓ 2 batatas em rodelas ✓ 2 colheres (sopa) de vinagre ✓ 2 colheres (chá) de sal

Modo de preparo: Derreta a manteiga em uma panela grande. Cozinhe as cebolas e a carne até a carne ficar dourada e as cebolas macias. Adicione o caldo de carne, curry e folhas de louro. Cozinhe em fogo baixo por 30 minutos. Adicione as batatas, vinagre e sal. Cozinhe por 45 minutos à uma hora até que tudo esteja macio. Retire as folhas de louro e sirva quente.

• Sopa africana de batata-doce com amendoim - Uma sopa da culinária africana deliciosa que mistura os sabores da batata-doce como do amendoim e um toque de pimenta caiena.

Ingredientes - Prep: 20 min |Cozimento: 55 min (Serve: 6)

✓ 1 colher (sopa) de óleo ✓ 1 cebola grande, picada ✓ 2 dentes de alho, picados ✓ 2 colheres (chá) de gengibre fresco picado ✓ 1 1/2 colher (chá) de cominho em pó ✓ 1 1/2 colher (chá) de coentro em pó ✓ 1/2 colher (chá) de canela em pó ✓ 1 pitada de cravo em pó ✓ 3 tomates médios, picados ✓ 2 batatas-doces grandes, descascadas e picadas ✓ 1 cenoura, sem casca e picada ✓ 1 litro de água ✓ 1 colher (chá) de sal ✓ 4 colheres (sopa) (40 g) de amendoim sem sal, picado ✓ 1 pitada de pimenta-caiena ✓ 2 colheres (sopa) de pasta de amendoim cremosa ✓ 1 maço de coentro fresco picado

Modo de preparo - Em uma panela grande, esquente o óleo em fogo médio. Refogue a cebola durante 10minutos ou até ficar dourada. Acrescente o alho, o gengibre, o cominho, o coentro, acanela e o cravo. Misture tudo e acrescente o tomate, a batata-doce e a cenoura. Mexa os legumes por aproximadamente 5 minutos. Na panela com os legumes, adicione água e também ponha sal. Quando a sopa ferver, abaixe o fogo e deixe-a cozinhando por 30 minutos. Retire a sopa do fogo. Em um processador de alimentos ou em um liquidificador, bata a sopa junto com o amendoim, até ficar um pouco cremosa. Acrescente a pimenta-caiena. Retorne a sopa para o fogo. Adicione a pasta de amendoim e misture-a vigorosamente. Deixe a sopa esquentando. Servir quente coberta com coentro fresco.

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Realização do seminário na Semana da Consciência Negra.

➢Seminário de o Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena;

➢Noite Cultural com exposição de trabalhos relacionados à cultura Afro-Brasileira, Quilombola e Indígena; (distribuição de pequenas amostras do tempero Ras el hanout – mistura de especiarias marroquina), preparados pelos alunos durante as aulas.

Ações pedagógicas o assessoramento e monitoramento das EM das instituições de ensino.

CAMPO A SER PREENCHIDO SOMENTE PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DOS NRE.

5. CRONOGRAMA

Ação Objetivo Data/Período Responsáveis

Planejamento das atividades a serem desenvolvidas durante o ano letivo de 2017 na Semana Pedagógica.

Elaborar o PDT atendendo as ações previstas pela Equipe Multidisciplinar, e o cumprimento das exigências legais e institucionais relativas ao tema.

13 e 14 de Fevereiro Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

Composição da Equipe multidisciplinar.

Tomar conhecimento da proposta, reflexões e mobilização.

06 de Março Direção, Equipe Pedagógica e Professores.

Encontro I Povos Africanos, Afro- brasileiros e Indígenas: direitos e conquistas na educação.

05 de Julho Componentes da equipe multidisciplinar.

Encontro II África: Belezas e Riquezas Ocultas na História Universal. Povos indígenas: saberes e cores

23 de agosto Componentes da equipe multidisciplinar.

Encontro III Heranças Africanas no Brasil: diversidade cultural. Os modos próprios de aprendizagem indígenas.

20 de setembro Componentes da equipe multidisciplinar.

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Encontro IV Movimentos de Resistencia dos Africanos e dos Afro-brasileiros. A arte, a cultura e a politica como representações do povo.

25 de outubro Componentes da equipe multidisciplinar.

Encontro V Consciência Negra: Memória e Visibilidade Seminário na Semana da Consciência Negra-Dia Nacional da Consciência Negra 20/11 – Noite Cultural com Exposição de trabalhos, comidas típicas da Cultura Afro, oficinas de danças.

22 de novembro Toda a comunidade escolar.

Elaboração Memorial Descritivo

Avaliação das atividades realizadas em 2017. Elaboração do Memorial Descritivo conforme Plano Nacional de Politicas de Promoção da Igualdade Racial.

até 22 de novembro Componentes da equipe multidisciplinar.

CRONOGRAMA – ETAPA PRESENCIAL

DATA ENCONTRO

• 10 de julho I - Povos africanos, afro-brasileiros e indígenas: direitos

e conquistas

na educação.

• 23 de agosto II - Belezas e riquezas ocultas na história dos povos

africanos e

indígenas.

• 20 de setembro III - Diversidade cultural.

• 25 de outubro IV - Organização social e movimentos de resistência.

• 22 de novembro Seminário - Consciência Negra: Memória e

Visibilidade

CRONOGRAMA – ETAPA A DISTÂNCIA

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DATA ENCONTRO ATIVIDADES

• De 10/07 a 22/08 I - Povos africanos, afro-brasileiros e indígenas:

direitos e conquistas na educação.

➢ Atividade avaliativa

• De 23/08 a 19/09 II - Belezas e riquezas ocultas na história dos

povos africanos e indígenas.

• Atividade avaliativa

➢ Wiki – Plano de Ação

• De 20/09 a 24/10 III - Diversidade cultural. Atividade avaliativa

• De 25/10 a 22/11 IV - Organização social e movimentos de

resistência.

• Atividade avaliativa

➢ Wiki – Memorial Descritivo

6. AVALIAÇÃO

Os avanços e limites identificados, através da mudança comportamental, no

fortalecimento de identidade étnica, no reconhecimento individual e valorização social , o comprometimento do professor e da equipe multidisciplinar, o envolvimento de toda a comunidade, as atividades desenvolvidas, servirão como indicadores para avaliar as ações propostas durante a implementação neste ano letivo.

Esta avaliação servira de subsídios para os trabalhos do próximo ano letivo, bem como, possibilitará uma adequação no plano de ação do estabelecimento de ensino.

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7. REFERÊNCIAS

➢ Lei n.º 11645, de 10 de março de 2008,que estabelece a obrigatoriedade o ensino da história e cultura afro-brasileira, africana e indígena nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos ou privados.

➢ Brasil Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Étnico-Raciais e para o ensino de história e cultura afro-brasileira e africana. Secretaria especial de políticas de promoção da igualdade racial. Brasília: Mec, 2005. Pág.35.

➢ Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação.

Departamento de ensino fundamental. Cadernos temáticos: História e cultura afro-brasileira e africana: educando para as relações étnico-raciais Curitiba: SEED/PR., 2008.

➢ Paraná. Secretaria de Estado da Educação. Departamento da Diversidade.

Diálogo dos textos e contextos da realidade escolar, 2014.

➢ Paraná. Secretaria de estado da educação. Superintendência de educação.

Departamento de ensino fundamental. Cadernos temáticos: educação escolar indígena.Curitiba: SEED/PR., 2008

➢ Paraná. Secretaria de estado da educação. Superintendência de educação. Diretoria de políticas e programas educacionais. Coordenação de desafios educacionais contemporâneos. Cadernos temáticos: educando para as relações étnico-raciais II. Curitiba: SEED/PR., 2008.

➢ GOMES, Nilma Lino. A cor da Cultura: educação, relações étnico-raciais e a Lei 10.639/03. Disponível em: http://antigo.acordacultura.org.br/artigo-25-08-2011.

➢ Parecer nº CNE/CP 003/2004 aprovado em 10/03/2004-Conselho Nacional de Educação.

➢ Paraná. Secretaria de Estado da Educação. DEDI/CERDE/CEIC/DPTE/CFC-

2016.Cadernos para formação Continuada.

➢ Relações étnico-raciais e de gênero. Modulo 4 Inclusão Social –Brasília 2007.Ministério da Educação.

Data: 03/04/2018.

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ANEXO III

Proposta pedagógica dos projetos no contra turno e dos projetos

desenvolvidos pela escola.

Proposta Pedagógica 01

Conteúdos

Estudo histórico da modalidade e sua evolução, futsal no contexto social

e esportivo, fundamentos básicos e específicos, sistema tático de ataque e

defesa, capacidades físicas, jogos recreativos, cooperativos e desportivos,

regras da modalidade.

Objetivos

- Propiciar aos educandos atividades de prática esportiva visando o seu

desenvolvimento integral tanto individual como coletivamente;

- Oportunizar o acesso e a permanência dos educandos em atividades

sócio-educativas;

-Estimular a prática do esporte (futsal)

-Integrar alunos de diferentes séries e idades, bem como alunos de

outras escolas.

- Propiciar aos educandos a possibilidade de participação ativa nas

atividades desenvolvidas, promovendo a inclusão na escola e o respeito as

diferenças individuais.

- Promover atividades visando o resgate da auto-estima do educando,

bem como a colaboração com o outro.

- Desenvolver a criatividade e o prazer pela prática esportiva e a

aquisição de padrões saudáveis de comportamento em relação à saúde.

- Estimular e valorizar a busca do conhecimento nas demais disciplinas

escolares.

Encaminhamentos Metodológicos

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As atividades serão realizadas de forma lúdica e aberta com aulas

teóricas e práticas. O estudo teórico será através de pesquisas em sites,

vídeos, filmes, documentários, grupo de discussões, palestra e outros

pertinentes ao foco de estudo. Nas aulas práticas as atividades serão

desenvolvidas seguindo uma sequência pedagógica de atividades para

aquisição, assimilação e execução dos fundamentos da modalidade para

finalizar em uma melhor dinâmica do jogo. Além do domínio do conteúdo da

modalidade de futsal as aulas teóricas e práticas serão desenvolvidas

buscando a aplicação dos valores morais, sociais e éticos de todos os

envolvidos no processo ensino aprendizagem.

Local de Realização

Quadra de Esportes, sala de aula, sala de multiuso, biblioteca e

laboratório de informática.

Resultados Esperados

Para o aluno: Através do envolvimento nas atividades propostas, espera-

se que os educandos tenham uma melhor interação, proporcionando um

melhor convívio e troca de experiências, passem a respeitar normas e regras

de convivência e de esportividade, incorporem o espírito de superação,

tornando-os mais compromissados com o rendimento escolar.

Para a escola: Através do projeto, aumentar o tempo de permanência do

aluno na escola com atividades orientadas, diminuir o desinteresse nas

atividades cotidianas, evasão, abandono, desistência e repetência escolar, que

os educandos valorizem mais a escola, respeitando e ajudando a preservar

todos os materiais do projeto e da escola como um todo. Participação e

representação em eventos esportivos.

Para a comunidade: Proporcionar uma interação entre escola e

comunidade através de uma atividade esportiva orientada, prazerosa e

saudável, preenchendo o tempo ocioso dos educandos e afastando-os da

violência, de vícios e da marginalidade reforçando a aplicação dos valores

morais, éticos e sociais na transformação cidadã de cada um dos indivíduos

preparando-os para um melhor convívio com a comunidade.

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Referências Bibliográficas

ANTUNES, Celso. Trabalhando Habilidades: construindo idéias. São

Paulo: Scipione, 2001.

APOLO, A. Futsal: Metodologia e didática na aprendizagem. 2ª edição.

São Paulo. Editora Phorte,

2008.

Assis de Oliveira, Sávio. A Reivenção do Esporte: possibilidades da

prática pedagógica. Campinas: Autores Associados, 2001.

COSTA, CF. Futsal: Aprenda a ensinar. Florianópolis, . Bookstore, 2003.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Etnicoraciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

FONSECA, GM. SILVA, Ma. Jogos de Futsal: da aprendizagem ao

treinamento. Caxias do Sul,Educs, 2002

GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto

Alegre: Artes Médicas,

1995.

MALINA R.M., BOUCHARD C. & BAR-OR O. Crescimento, maturação e

atividade física. 2ª

edição. São Paulo. Editora Phorte, 2009.

Secretaria de Estado da Educação do Paraná – Diretrizes Curriculares

da Educação Básica – Educação Física, Paraná, 2008.

Avaliação

A avaliação será diagnóstica, contínua e permanente avaliando a

participação dentro do trabalho deste projeto será avaliada a participação, o

envolvimento, o respeito, as atitudes, levando o aluno a refletir sobre os

aspectos inerentes ao trabalho que está sendo desenvolvido, possibilitando

assim, a mensuração efetiva dos objetivos que foram propostos. Nesse

contexto a avaliação tem um papel importantíssimo em todo processo de

elaboração, planejamento, execução e avaliação do projeto, devendo ser um

meio e não uma finalidade, constituindo-se num dos pontos principais da

prática educativa.

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Proposta Pedagógica 02

Conteúdos

Esporte – Jogos coletivos (Futebol, Futsal, vôlei, basquete e handebol)

Objetivos

- Propiciar aos educandos atividades de prática esportiva visando o seu

desenvolvimento integral tanto individual como coletivamente- Oportunizar o

acesso e a permanência dos educandos em atividades sócio-educativas;

- Propiciar aos educandos a possibilidade de participação ativa nas

atividades desenvolvidas, promovendo a inclusão na escola e o respeito as

diferenças individuais.

- Promover atividades visando o resgate da auto-estima do educando,

bem como a colaboração com o outro.

- Desenvolver a criatividade e o prazer pela prática esportiva e a

aquisição de padrões saudáveis de comportamento em relação à saúde.

- Estimular e valorizar a busca do conhecimento nas demais disciplinas

escolares.

Encaminhamentos Metodológicos

Através da prática esportiva queremos adaptar o esporte à realidade

escolar. Os valores que privilegiam o coletivo pressupõem o compromisso com

a solidariedade e o respeito humano, a compreensão de que o jogo se faz a

dois ou a mais, e de que é diferente jogar com o companheiro e jogar contra o

adversário.

É de fundamental importância o caminho metodológico a ser seguido

leve em conta o estágio de desenvolvimento, obedecendo a uma cronologia de

execução, devendo os esportes serem participativos, cooperativos e de

incentivo à socialização de todos.

As aulas serão teóricas e práticas e pretendem levar o alunos a

desenvolver valores morais, formando cidadãos conscientes de direitos e

deveres tão necessários no dia a dia em comunidade e a superação de

dificuldades, sejam elas físicas, coordenativas ou psicomotoras. Os conteúdos

obedecerão uma sequência lógica que abrange todos os alunos. Tal

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procedimento acontecerá com informações repassadas pelos alunos; Ao

desenvolver atividades poderemos adotar praticas que facilitem a assimilação

principalmente para aqueles alunos com maiores dificuldades.

Local de Realização

Quadra de Esportes, sala de aula, biblioteca e laboratório de informática.

Resultados Esperados

Para o aluno: Melhor relacionamento entre colegas, superação de suas

dificuldades, criação de espírito de cooperação, de respeito às normas do

colégio.

Para a escola: Aumentar o interesse e ser mais atrativa para o aluno,

melhora na qualidade de ensino e rendimento escolar, bem como diminuição

da taxa de abandono e repetência. Diminuição de casos de violência nos

espaços escolares.

Para a comunidade: Menos adolescentes expostos às ruas, cuja

necessidade obriga a família trabalhar e reduzir o seu tempo para com os

filhos. Formação de indivíduos conscientes e direitos e deveres, redução do

índice de violência, drogadição e vulnerabilidade destes jovens.

Referências Bibliográficas

ANTUNES, Celso. Trabalhando Habilidades: construindo ideias. São

Paulo: Scipione, 2001.

APOLO, A. Futsal: Metodologia e didática na aprendizagem. 2ª edição.

São Paulo. Editora Phorte,

2008.

Assis de Oliveira, Sávio. A Reivenção do Esporte: possibilidades da

prática pedagógica. Campinas: Autores Associados, 2001.

BOTA, I. e COLIBABA, Evolut D. Jogos Desportivos Coletivos: teoria e

metodologia. Lisboa:

Instituto Piaget, 2001.

CARVALHO, Walter. Basquetebol – Sistema de Ataque e Defesa. Rio de

Janeiro: Sprint, 2001.

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Diretrizes Curriculares da Educação Básica do Estado do Paraná -

Educação Física.

Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação das Relações

Etnicoraciais e para o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Africana.

EHRET, Arno et. al. Manual de handebol: treinamento de base para

crianças e adolescentes.

São Paulo: Phorte, 2002.

FRISELLI, Ariobaldo e MANTOVANI, Marcelo. Futebol: teoria e prática.

São Paulo: Phorte, 1999.

GARDNER, Howard. Inteligências Múltiplas: a teoria na prática. Porto

Alegre: Artes Médicas,

1995.

MALINA R.M., BOUCHARD C. & BAR-OR O. Crescimento, maturação e

atividade física. 2ª

edição. São Paulo. Editora Phorte, 2009.

MARCHI Jr., Wanderley. “Sacando” o voleibol. São Paulo: Hucitech,

2004.

Avaliação

Dentro do trabalho deste projeto será avaliada a participação, o

envolvimento, o respeito, as atitudes, levando o aluno a refletir sobre os

aspectos inerentes ao trabalho que está sendo desenvolvido, possibilitando

assim, a mensuração efetiva dos objetivos que foram propostos. Nesse

contexto a avaliação tem um papel importantíssimo em todo processo de

elaboração, planejamento, execução e avaliação do projeto, devendo ser um

meio e não uma finalidade, constituindo-se num dos pontos principais da

prática educativa.

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ANEXO IV

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO

ANEXO DA RESOLUÇÃO Nº 4.685 - GS/SEED

CALENDÁRIO ESCOLAR - 2018

Efetivo trabalho escolar - Delib. 02/02 - CEE/PR: Semana Pedagógica (04 dias); Formação em ação (01 dia); Planejamento (02 dias); Formação em Ação Disciplinar (01 dia); Fechamento do ano letivo (02 dias). Dias e horas não computados para cumprimento da

exigência legal para os alunos.

Janeiro

Fevereiro

Março

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6

1 2 3

1 2 3

7 8 9 10 11 12 13

4 5 6 7 8 9 10

4 5 6 7 8 9 10

14 15 16 17 18 19 20

11 12 13 14 15 16 17 11 11 12 13 14 15 16 17 21

21 22 23 24 25 26 27

18 19 20 21 22 23 24

18 19 20 21 22 23 24

28 29 30 31

25 26 27 28

25 26 27 28 29 30 31

1 Confraternização universal

13 Carnaval; 14 Cinzas

30 - Paixão

Abril

Maio

Junho

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 7

1 2 3 4 5

1 2

8 9 10 11 12 13 14

6 7 8 9 10 11 12

3 4 5 6 7 8 9

15 16 17 18 19 20 21 20 13 14 15 16 17 18 19 20 10 11 12 13 14 15 16 20

22 23 24 25 26 27 28

20 21 22 23 24 25 26

17 18 19 20 21 22 23

29 30

27 28 29 30 31

24 25 26 27 28 29 30

1 Páscoa; 21 Tiradentes

1 Dia do Trabalho; 31 Corpus Christi

Julho

Agosto

Setembro

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6 7

1 2 3 4

1

8 9 10 11 12 13 14 10 5 6 7 8 9 10 11

2 3 4 5 6 7 8

15 16 17 18 19 20 21

12 13 14 15 16 17 18 23 9 10 11 12 13 14 15 18

22 23 24 25 26 27 28 5 19 20 21 22 23 24 25

16 17 18 19 20 21 22

29 30 31

26 27 28 29 30 31

23 24 25 26 27 28 29

30

7 Dia do Funcionário de Escola

7 Independência

Outubro

Novembro

Dezembro

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

D S T Q Q S S

1 2 3 4 5 6

1 2 3

1

7 8 9 10 11 12 13

4 5 6 7 8 9 10

2 3 4 5 6 7 8

14 15 16 17 18 19 20 21 11 12 13 14 15 16 17 19 9 10 11 12 13 14 15 14

21 22 23 24 25 26 27

18 19 20 21 22 23 24

16 17 18 19 20 21 22

28 29 30 31

25 26 27 28 29 30

23 24 25 26 27 28 29

30 31

12 N. S. Aparecida

2 Finados

14 Feriado Municipal

15 Dia do Professor

15 Proclamação da República

19 Emancipação Política do PR

28 Dia do Servidor Público

20 Dia Nac. da Consciência Negra

25 Natal

Início/Término das aulas Férias Discentes

Férias/Recesso/Docentes

Semana Pedagógica MÊS DIAS

MÊS DIAS

Planejamento janeiro/fev 48

janeiro/ férias 30

Férias julho 14

fev/recesso 14

Recesso

dezembro 12

julho/recesso 10

Feriados

recessos 3 dez/recesso 8

Formação em Ação

Total 77 outros recessos 3

Form. em Ação Disciplinar (1 dia a ser determinado DEB/NRE)

Total 65

Fechamento do ano letivo

Conselho de Classe

Plano de abandono

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ANEXO V

Proposta de Plano de Ação - Gestão – 2016 a 2019

Dime

nsão

Problema/

desafio

Causa do

problema

Ações Recursos Cro

nograma

Envol

vidos

Metas ou

resultados

esperados.

Gestã

o Escolar

Democrática

1. Au

mentar a

participação

efetiva do

Conselho

Escolar, da

APMF e do

Grêmio

Estudantil.

1. Acom

odação na

participação, que

se restringe a

convocações para

reuniões da

Direção Escolar.

Sobrecargas de

tarefas dos

membros da

APMF e Conselho

Escolar, pois os

que se dispõe a

colaborar também

participam de

outras diretorias

1. Promover

uma

conscientização

para uma

participação mais

efetiva, sem a

necessidade de

convocação.

Realização

de

reuniões/encontros

em horários

flexíveis, que

atendam as

necessidades dos

integrantes.

1.

Materiais e

financeiros.

Filmes, vídeos,

visitas a órgãos

administrativos-

políticos e o

informativo do

Grêmio.

1.

2016 à

2019

1.

Direção,

equipe

pedagógica,

professores,

funcionários

, APMF,

Grêmio

Estudantil e

Conselho

Escolar.

1.

Participação mais

efetiva dos

integrantes dos

órgãos colegiados.

Promoção de

espírito coletivo, da

iniciativa.

Estudo

coletivo dos

Estatutos da APMF,

Conselho Escolar e

Grêmio Estudantil.

Criação de um

informativo escolar

para divulgação das

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no distrito (Clube,

Igreja, etc.)

2.Despolitiz

ação do corpo

discente e falta de

organização dos

estudantes no

processo

organizativo.

Promover

um maior

envolvimento dos

estudantes com o

processo de

representação

estudantil e de

seus interesses.

Debates sobre a

história e

importância da

mobilização

estudantil, auxiliar

na compreensão

da entidade.

Designar um

professor

acompanhar de

perto o Grêmio

Estudantil, dando

o suporte

atividades realizadas

e valorização da

relação ensino

aprendizagem.

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220

necessário para o

fortalecimento

deste.

2. Pouca

participação dos

pais na escola.

2.

Desestruturação

familiar,

sobrecarga do dia

a dia, ou por falta

de

interesse/indiferen

ça com os

assuntos

escolares.

Confiança total na

equipe escolar a

ponto de não se

envolver no

processo.

2. Promover

uma maior

participação dos

pais na vida

escolar dos filhos,

garantindo o seu

sucesso escolar.

Estimular e

valorizar a

participação dos

pais.

Organizar

feiras, exposições,

apresentações

culturais que

valorizem e

divulguem

2.

Palestras,

reuniões,

homenagem

dias das

mães/pais,

semana da

Integração

família escola.

2.

Nos

meses de

Fevereiro.

Março,

maio e

agosto e

Setembro/

ou de

acordo

com

cronogram

a definido

pela

comunida

de escolar.

2.

Direção

equipe

pedagógica,

APMF,

famílias dos

alunos.

2. Realização

de um trabalho que

valorize a questão

do que é positivo, o

chamamento dos

pais para elogiar os

avanços de seus

filhos, não apenas

com intuito de

repreender e

resolver situações

problemas.

Aumento do

número de

participação das

pais/famílias no

colégio e

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221

trabalhos

realizados no

colégio.

Conscienti-zação

de que a família e

escola deve estar

em união para que

de fato o sucesso

escolar ocorra.

estreitamento de

laços entre estes e a

escola (Direção,

equipe pedagógica,

professores e

funcionários).

3.

Desafio: Gestão

escolar

democrática

comprometida

com a qualidade

e

responsabilidade

.

Problema:

ausência de

3.

Diminuição da

demanda desde

fevereiro de 2014.

Grande

número de

solicitações/respon

sa-bilidades para

atendimento da

gestão escolar o

que as vezes

3. Viabilizar

a participação da

comunidade

escolar na

implementação

das políticas

educacionais.

Promover

eleições da cada

Instância

Colegiada

3.

Recursos

materiais,

didáticos e

financeiros.

3.

Cronogra

ma a ser

definido

conforme

a

necessida

de.

Perí

odo 2016

à 2019.

3.

Direção e

equipe

pedagógica,

APMF,

NRE,

SEED/PR.

3. Promover

uma gestão escolar

democrática, com

transparência.

Aquisição de

materiais,

equipamentos para

as demandas do

colégio, recursos

pedagógicos a

disposição dos

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222

direção auxiliar

com três turnos

de

funcionamento

no

estabelecimento

de ensino.

compromete a

qualidade do

trabalho

desenvolvido

devido a escassez

de tempo para

atendimento de

toda a demanda.

conforme previsão

nos estatutos

próprios. Trabalho

coletivo para o

alcance dos

objetivos

propostos neste

plano de ação.

Adequação

e reformulação

dos documentos

oficiais do colégio

PPP, PPC,

Regimento

Escolar.

Promover

integração com

toda a comunidade

do distrito.

Promover

atividades

professores, alunos

e comunidade em

geral.

Eleição e

posse da diretoria do

Grêmio Estudantil.

Eleição e

posse da diretoria do

Conselho Escolar.

Eleição e

posse da diretoria da

APMF.

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223

pedagógicas,

culturais,

esportivas, feiras,

amostras.

Form

ação e

Condições

de Trabalho

dos

profissionais

do Colégio.

1.

Desafio:

Motivação

constante dos

profissionais e

busca de

cooperação,

formação

continuada.

1. Falta de

motivação do

grupo, dificuldade

em criar um

espírito de equipe

e o

comprometimento

do coletivo para a

consecução dos

objetivos

propostos.

Professores

que cumprem sua

função em várias

escolas com

pouca carga

1.

Encontros de

estudo. Discussão

e participação

efetiva de todos os

segmentos da

escola. Assegurar

o cumprimento do

calendário escolar

bem como a

efetivação do

currículo escolar.

Promover

uma convivência

de respeito e

solidariedade entre

1.

Recursos

materiais,

financeiros .

1 .

Fevereiro

a

Novembro

.

1.

Direção,

equipe

pedagógica

e Instâncias

Colegiadas.

1.

Desenvolvimento de

uma gestão

democrática, com a

participação efetiva

de toda comunidade

escolar. Possibilitar

oportunidades de

formação continuada

e capacitação de

todo o quadro

profissional do

colégio. Busca

constante de

cooperação para o

alcance dos

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horária em cada

uma delas.

Dificuldades

em reunir 100% do

quadro de

professores/funcio

ná-rios em

reuniões/capacitaç

ões

Rotatividade

de professores.

todos os

segmentos da

escola.

Estimular e

oferecer formação

continuada para

professores e

funcionários.

Permanente

manutenção/atuali

za-ção de todos os

recursos,

instalações,

laboratórios,

materiais e

bibliografias.

Reuniões e

encontros

pedagógicos.

Ações de

valorização do

objetivos

estabelecidos,

valorização do

trabalho de todos e o

estímulo para o

fortalecimento do

espírito de equipe e

superação das

dificuldades

individuais.

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225

esforço e a

dedicação,

incentivando a

melhoria contínua.

Promoção

de Cursos,

palestras,

reuniões.

Prátic

a

Pedagógica

1.

Desafio:

Atendimento de

fato à inclusão

escolar.

Problema:

dificuldades de

relacionamento

entre

professores e

alunos.

2.

Problema:

1. Falta de

conhecimento dos

professores para

lidar com a

educação

inclusiva,

resistências a

mudanças. Falta

de diálogo em sala

de aula,

supremacia na

visão do professor

em relação à

1.

Compreender e

trabalhar com as

diferenças

individuais. Aceitar

que cada qual tem

o seu tempo

aprendizagem.

Compreender que

nem todos

aprendem da

mesma forma, que

as metodologias

1.

Acessibilidade.

2.

Materiais

pedagógicos,

jogos,

laboratório de

informática

Perí

odo 2016

à 2019.

1.

Direção,

equipe

pedagógica,

professores,

funcionários

, NRE e

SEED.

2.

Direção,

equipe

1. Cursos de

aperfeiçoamento

para os professores,

redução de alunos

por turma e

professor auxiliar

para alunos com

grandes dificuldades

de aprendizagem,

diagnosticadas por

laudo médico.

Manter um

clima de auto ajuda,

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226

dificuldade de

aprendizagem

de alguns

alunos.

Defasagem

escolar na

aprendizagem.

Desafio:

criar situações

no âmbito

escolar que

diminuam a

defasagem e as

dificuldades de

aprendizagem.

opinião/ponto de

vista do aluno/ ou

vice-versa.

2.

Dificuldades no

diagnóstico das

individualidades e

um trabalho

específico visando

suprir as

deficiências na

aprendizagem.

devem ser

diversificadas,

bem como os

recursos didáticos.

Acreditar

que a

aproximação, a

convivência com o

aluno não irá tirar

a autoridade do

professor, mas sim

contribuirá no

processo de

ensino e

aprendizagem.

2. Oferta de

sala de recursos,

sala de apoio.

pedagógica,

professores,

funcionários

, NRE,

APMF e

SEED.

troca de

experiências entre o

grupo de

professores/funcioná

-rios/equipe

pedagógi-ca e

Direção.

Estabelecime

nto de diálogo

constante.

Fazer com

que o grupo acredite

na mudança do ser

humano e na

atenção voltada no

presente e futuro,

desconsiderando

fatos ocorridos no

passado.

(Relacionamento

professor/aluno).

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227

2. Oferta de

sala de recursos

Multifuncional I para

alunos com

distúrbios de

aprendizagem.

Oferta de

Salas de Apoio à

Aprendizagem para

alunos com

dificuldades de

escrita, leitura,

interpretação, bem

como dificuldades de

raciocínio lógico-

matemático.

2.

Desafios:

Melhoria da

qualidade do

2. Falta de

envolvimento da

família e o

desinteresse pelos

2. Motivar

os educandos e

familiares quanto à

importância da

2-

Recursos

materiais e

financeiros.

2

Fevereiro

a

Dezembro

2

Direção,

equipe

pedagógica,

2 Aumentar a

participação dos

alunos e

comunidade escola a

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228

processo de

ensino

aprendizagem.

Continuidade

dos programas

de contra turno e

projetos

previstos no

Projeto Político

Pedagógico.

Contemplar de

fato a questão

da História e

cultura afro-

brasileira e

indígena.

Realizar ajustes

no Projeto de

Orientação

Profissional.

Problema:

estudos do corpo

discente. A

indiferença de

alguns em relação

às atividades

propostas pelos

professores, sejam

estas para casa ou

durante as aulas.

Dificuldade na

implementação de

fato nas questões

da diversidade, a

relação direta com

os conteúdos

escolares de todas

as disciplinas.

Muitas vezes

temos a impressão

que cumprimos

uma legislação,

participação em

todas as

atividades

ofertadas no

contra turno, uma

vez que

oferecemos uma

diversidade de

ações

relacionadas ao

esporte, teatro,

sala de apoio,

línguas

estrangeiras.

Acompanha

r o ingresso dos

alunos no 6º ano

do ensino

fundamental bem

como sua

adaptação.

Recursos

pedagógicos.

Informática e

internet

.Período

2016 à

2019.

corpo

docente e

comunidade

escolar

como um

todo.

Profissionai

s das

universidad

es que

atuarão

como

parceiros

nas

atividades

programada

s à

Orientação

Vocacional

e

Profissional.

fim de que os

programas tenham

continuidade.

Promover

reuniões com os

pais dos alunos e

professores e

reunião com a

equipe pedagógica

da escola municipal.

Realizar

Exposição de

trabalhos e

apresentações

culturais.

Realizar a

Mostra Cultural e a

Feira do

Conhecimento

valorizando todas as

culturas de nosso

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

229

falta de interesse

e desmotivação

pelo estudo de

um número

crescente de

alunos.

mas ainda não

internalizamos a

proposta como um

todo na sua

essência.

Fortalecer

a identidade e

direitos do negro,

o

afrodescendente,

indígena através

do reconhecimento

das diferenças

Étnico-Raciais.

Resgatar a história

dos povos, suas

contribuições para

a sociedade atual.

Promover a

inclusão e

combater o

preconceito e a

discriminação

racial.

Subsidiar o

jovem com

Equip

e

Muldisciplin

ar.

distrito, dentro da

Semana de

integração escola

comunidade.

Visita de

estudos a Aldeia

Indígena em

Diamante D`Oeste

com professores e

alunos .

Confecção de

cartazes e materiais

com alunos e

exposição dos

mesmos no espaço

escolar.

Oferta do

projeto de

Orientação

Vocacional e

Profissional.

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

230

informações sobre

Mercado de

Trabalho e suas

tendências.

Promover

dinâmicas de

Grupos, testes

vocacionais,

palestras sobre o

mercado de

trabalho e o 1º

emprego.

Estabelecime

nto de parcerias com

as Universidades.

Vivencia profissional

dentro do espaço

escolar.

Avalia

ção

1.

Desafios:

Melhoria nos

índices das

avaliações

externas: Ideb,

Enem, Saep.

Melhoria

no processo de

1. No que

se refere ao IDEB,

à última avaliação

demonstrou um

retrocesso, após

uma análise

observamos que

houve um

aumento no índice

1.

Reuniões com a

equipe pedagógica

e professores para

um trabalho

voltado às

avaliações

externas.

Solicitação

1.

Recursos

materiais e

financeiros para

as campanhas

de divulgação,

confecção de

cartazes,

banners.

1.

Ano letivo.

Perí

odo 2016

à 2019.

1.

Direção,

equipe

pedagógica,

professores

e instâncias

colegiadas.

1. Estabelecer

ações conjuntas

tendo em vista a

ampliação do índice

do IDEB para

5,4 e melhoria dos

resultados nas Prova

Brasil, Saep e Enem

Socializar os

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

231

avaliação

escolar com

base numa

análise do

processo de

ensino e

aprendizagem.

2. Problemas:

Diminuição do

conceito obtido

no Ideb 2011 (

de 5,2 para 4,7).

Houve

uma piora no

desempenho do

Enem nas

últimas edições.

de reprovação o

que justifica a

queda do índice.

Quanto ao

Enem estamos

estudando as

possíveis causas,

da diminuição do

desempenho. Não

há um diagnóstico

fechado uma vez

que os alunos

realizam a prova

no ano em que

concluem os

estudos e quando

obtivemos os

resultados não

estão mais

presentes no

ambiente escolar.

de provas mistas

com questões de

vestibular/Enem,

visando uma

familiarização com

o processo.

Convocaçõe

s das famílias para

conscientização de

realização de uma

boa prova, além

do

comparecimento

nos dias das

avaliações.

Discussão,

análise e

divulgação dos

resultados obtidos

para toda a

comunidade

resultados das

avaliações

institucionais, sendo

elas internas ou

externas.

Socializar os

resultados no

coletivo da escola e

comunidade.

Mobilizar as

famílias para que

acompanhem o

desenvolvimento do

processo de ensino

e aprendizagem de

seus filhos.

Continuar no

trabalho de incentivo

e divulgação dos

resultados das

avaliações. Melhorar

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

232

escolar.

Divulgação

das avaliações em

reuniões, cartazes,

site do colégio.

o desempenho no

Enem.

Acess

o,

permanênci

a e sucesso

escolar

1.

Desafio: Reduzir

o número de

reprovação no

Ensino

Fundamental.

Reduzir o

número de

alunos

aprovados pelo

Conselho de

Classe, tanto no

Ensino

Fundamental

como no Ensino

Médio.

1. A falta de

interesse/comprom

eti-mento escolar é

a grande causa da

repetência escolar,

bem como a pouca

participação de

pais.

Isto também

se evidencia na

evasão escolar do

turno noturno.

1.

Trabalhar os

conteúdos

relacionados com

o dia a dia, o

cotidiano do aluno.

Temas de

interesse, tais

como, agricultura,

desenvolvimento

sustentável,

horticultura, meio

ambiente, dengue,

prevenção da

gravidez na

adolescência e

1

Recursos

financeiros para

aquisição de

materiais

pedagógicos,

passeios.

1.

fevereiro

a

dezembro

. Período

2016 a

2019.

1. 3.

Direção,

professores,

equipe

pedagógica,

pais e

alunos da

comunidade

escolar.

Acadêmicos

das

Universidad

es que

procuram o

colégio para

o

1. Diminuir o

índice de alunos

reprovados no

Ensino Fundamental.

Diminuir o

índice de alunos

aprovados por

conselho de classe

nos Ensinos

Fundamental e

Médio.

Diminuir o

índice de distorção

idade/série.

Resgatar a

tradição da horta

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

233

Diminuir o

índice de evasão

do turno noturno.

Problema

s: Índice de

reprovação nas

turmas do

Ensino

Fundamental

acima do

desejado.

doenças

sexualmente

transmissíveis.

Projetos variados

nas áreas de

esportes,

Informática, teatro,

. Projeto

Comunitário – em

Parceria com

PUC-PR., bem

como a promoção

de Palestras,

vídeos,

distribuição de

folhetos o

momento cívico e

a participação em

jogos, torneios,

onde enfatizamos

os Jogos das

desenvolvim

ento de

estágios .

Seed/PR –

MEC.

escolar e relação da

mesma com os

hábitos de

alimentação

saudáveis. Utilização

dos alimentos

produzidos na

merenda escolar.

Possibilitar ao

aluno o ser sujeito e

contribuir com

aprendizagens.

Conscientizar os

alunos sobre a

importância da

celebração das

datas

comemorativas que

marcam nossa

história, bem como

promover uma

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

234

Escolas do Campo

nas modalidades

de Futsal e xadrez.

Redesenho

Curricular com a

adesão ao

Programa Ensino

Médio Inovador –

PROEMI.

Resgatar o

civismo e o amor à

pátria.

Desenvolver

a criatividade,

espontaneidade

expressão oral e

corporal.

Conscientização da

importância da

celebração de datas

comemorativas e o

exercício da

cidadania.

Promover a

questão da

ampliação de

conteúdos no contra

turno escolar.

Promover

campanhas

educativas/preventi-

vas

1. Falta de

adequação das

Instalações para

deficientes

1.Encaminh

amento do pedido

de elaboração de

projeto de

1.Melhoria

do espaço físico.

1.Recurso

s Financeiros da

Seed/PR/APMF

Orçament

1.

2016 a

2019.

1.Dir

eção,

Equip

e

1.Melhoria

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

235

Ambi

ente

Físico

e Educativo

Físicos.

(Acessibili

dade)

2.Piso das

salas de aula

com falta de

tacos de

madeira(antigos)

Difícil

manutenção e

conservação.

3.Estrago

s na lateral da

cobertura da

quadra, sem

fechamento

lateral e palco de

reforma/construçã

o.

2.Substituiç

ão de piso de

tacos de madeira

por cerâmica.

3-Estudos

de viabilidade para

fechamento lateral

em alvenaria com

arquibancadas e

palco.

2.Melhoria

do espaço físico.

3.Melhoria

do espaço físico.

4.Melhoria

do espaço físico.

o elaborado

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

2.Recurso

s Financeiros da

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

3.Recurso

s Financeiros da

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

pelos

engenheiros do

2.

2016 a

2019.

3.

2016 a

2019.

4.

2016 a

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

2.Dir

eção,

Equip

e

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

3.Dir

eção,

Equip

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.

2.Melhoria

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.

3.Melhoria

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

236

apresentações

culturais.

4.

Desnível das

calhas e

rufos.Escoament

o de água

pluvial.

5.BWC

masculino e

feminino dos

discentes e

docentes(Parte

Hidraúlica e

substituição de

portas)

4.Reparos

no desnível e

substituição de

calhas e rufos.

5. Reforma

e substituição de

vasos sanitários,

pisos, portas e

parte hidráulica.

5.Melhoria

do espaço físico.

6.Melhoria

do espaço físico.

NRE-Toledo/PR.

4.Recurso

s Financeiros da

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

5.Recurso

s Financeiros da

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

2019.

5.

2016 a

2019.

6.

2016 a

2019.

e

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

4.Dir

eção,

Equip

e

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

5-

Direção,

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.

4.Melhoria

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

237

6.Demoliç

ão e ampliação

ao lado da

cozinha em

madeira utilizada

para guardar o

material

esportivo.

7.

Construção de

Muro na lateral e

fundos do

colégio.

6.

Readequação do

espaço em

alvenaria.

7.Construçã

o de muro .

7.Melhoria

do espaço físico.

8.Melhoria

do espaço físico.

6.Recurso

s Financeiros da

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

7.Recurso

s Financeiros da

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

7.

2016 a

2019.

8.

2016 a

2019.

Equip

e

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

6-

Direção,

Equip

e

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

aprendizagem.

5.Melhoria

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.

6.Melhoria

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

238

8. Falta de

armários na sala

dos professores,

bancada para o

filtro de água.

9.Equipa

mentos de

informática

ultrapassados.

8.Pedido já

encaminhado.

9.Buscar a

substituição dos

equipamentos.

10.Buscar a

substituição das

mesas e bancos.

9.Melhoria

do espaço físico.

10.Melhoria

do espaço físico.

11.Melhoria

do espaço físico.

8.Recurso

s Financeiros da

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

9.Recurso

s Financeiros da

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

10.Recurs

os Financeiros

da

9.

2016 a

2019.

10.

2016 a

2019.

11.

2016 a

2019.

7-

Direção,

Equip

e

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

8-

Direção,

Equip

e

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

munidade

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.

7.Melhoria

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.

8.Melhoria

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

239

10. Mesa

e Bancos para

alunos sentarem

na hora do

recreio.

11.Adequ

ação do salão

para reuniões e

projeções.

12.Horta

Escolar

11. Planejar

a execução.

12.

Readequar ao

novo espaço

físico.

13.

12.Melhoria

do espaço físico.

13.Melhoria

do espaço físico.

14.Melhoria

do espaço físico.

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

11.Recurs

os Financeiros

da

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

12.Recurs

os Financeiros

da

Seed/PR/APMF

Orçament

12.

2016 a

2019.

13.

2016 a

2019.

14.

2016 a

escolar e

instâncias

colegiadas.

9-

Direção,

Equip

e

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

10-

Direção,

Equip

e

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.

9.Melhoria

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.

10.Melhoria

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

240

13.

Atletismo e Tên

nis de Mesa.

14. Sala

Multifuncional

Readequar ao

novo espaço

físico.

14. Novo

espaço físico.

15- Buscar

novos

equipamentos.

15.Melhoria

do espaço físico.

16.Melhoria

do espaço físico.

o elaborado

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

13.Recurs

os Financeiros

da

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

14.Recurs

os Financeiros

da

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

2019.

15.

2016 a

2019.

16.

2016 a

2019.

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

11-

Direção,

Equip

e

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

12-

Direção,

Equip

e

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.

11.Melhoria

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

241

15.Inform

atização da

Biblioteca.

16.Interne

t Lenta

17.

Pintura .

16.Melhoria

no sinal.

17.Conserv

ação Manutenção

da Edificação.

16.Melhoria

do espaço físico.

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

15.Recurs

os Financeiros

da

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

16.Recurs

os Financeiros

da

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

pelos

engenheiros do

17.

2016 a

2019.

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

13-

Direção,

Equip

e

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

14-

Direção,

Equip

e

Ped.NRE/S

aprendizagem.

12.Melhoria

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.

13.Melhoria

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

242

NRE-Toledo/PR.

17.Recurs

os Financeiros

da

Seed/PR/APMF

Orçament

o elaborado

pelos

engenheiros do

NRE-Toledo/PR.

eed/PR.Co

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

15-

Direção,

Equip

e

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

16-

Direção,

Equip

e

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.

14.Melhoria

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.

15.Melhoria

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

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Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

243

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

17-

Direção,

Equip

e

Ped.NRE/S

eed/PR.Co

munidade

escolar e

instâncias

colegiadas.

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.

16.Melhoria

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.

17.Melhoria

Page 249: PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO – PPP 2016 · PPP - PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 2018 COLÉGIO ESTADUAL JOÃO ARNALDO RITT ... 10.14 Semana Estadual Maria da Penha nas escolasL.E.18.447/2015)

Projeto Político Pedagógico – 2016 Colégio Estadual João Arnaldo Ritt

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QUADRO DEMONSTRATIVO PARA AS PROPOSTAS

Todas as ações propostas serão discutidas com a comunidade escolar e visam dar continuidade ao trabalho

desenvolvido pelas Gestões Anteriores sempre realizadas com apoio da comunidade escolar e das Instâncias

Colegiadas.

Toledo, 03 de novembro de 2015.

Referências Bibliográficas:

Resolução nº 3373/2015-GS/SEED-Decreto nº 1307-06.05.2015 –Lei Estadual nº 18.590/2015.

Projeto Politico Pedagógico-Colégio Estadual João Arnaldo Ritt-EFM- Ano 2012.

dos ambientes físico

e educativo visando

o bem estar, a saúde

e o desenvolvimento

das práticas

educativas

garantindo sucesso

no processo de

ensino e

aprendizagem.